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à  

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| 
 
  |
  
   Marcus A.M. de Aguiar
½ 

  ± O que é Caos?

 2 ± Um exemplo de sistema caótico:


÷  


 - ± Caos e Fractais
|    
   

 Calendário (anos  Clima


bissextos, eclipses)  Fluidos turbulentos

 Pêndulos (relógio)  Mesa de pregos

 Sistema massa-
massa-  Mesa de bilhar
mola
   

   
  
 „             

  

 


dadas as forcas agindo sobre um sistema de partículas e
as condições iniciais devemos ser capazes de determinar
o movimento do sistema.

 Se jogamos as bolinas (aproximadamente) do mesmo


modo, porque elas não caem (aproximadamente) no
mesmo lugar?

 Condições iniciais muito parecidas podem provocar


efeitos dinâmicos muito diferentes!

 Surpresa: sistemas muito simples podem ter


comportamentos complexos, onde pequenas diferenJ
diferenJas
iniciais são amplificadas, levando a um comportamento
aleatório.
| 
 
|    

Sistema massa-mola
)

Pêndulo simples
2)

-) Sistema Terra-Sol

4) O pendulo duplo com molas


   
1.5

1.0

0.5
Preto: x(0)=0.480 v(0)=0.-
ermelho: x(0)=0.48 v(0)=0.-
0.0 erde: x(0)=0.482 v(0)=0.-
x(t)
-0.5

-1.0

-1.5

0 10 20 30 40 50 60 70
t

O movimento é tão complicado que torna-se imprevisível!

CAOS = sensibilidade à condiJões iniciais


=
imprevisibilidade
½ |

 Caos = sensibilidade às condições iniciais

 Condições iniciais muito próximas separam-


separam-se
exponencialmente rápido: (efeito borboleta)

 Existe um tempo característico


dentro do qual
previsões são possíveis. Alem desse tempo o sistema
torna--se imprevisível. O fator 

torna 
é chamado de
expoente de Lyapunov.
Lyapunov.
  

 Porque alguns sistemas determinísticos se


comportam de forma simples e outros de
forma quase aleatória (caótica)?

 Qual o mecanismo responsável pelo


aparecimento de dinâmica caótica?

 Quais as implicações do movimento caótico?

 Quão raros ou freqüentes são sistemas


caóticos?
|  

Sistemas físicos como o oscilador de Duffing ou o sistema


Sol-Terra-Lua são complicados do ponto de vista matemático.

amos considerar aqui apenas sistemas dinâmicos simples, que


servirão como modelos para o estudo de sistemas realistas.
Y   
6  6 6

x0 = 49.0 x0 = 0.0-0 x0 =  x0 = 0
x = 7.0 x = 0.7-... x =  x = 0
x2 = 2.646... x2 = 0.46... x2 =  x2 = 0
x- = .627... x- = 0.64 ... x- =  x- = 0
x4 = .27 ... x4 = 0.80-... x4 =  x4 = 0
x = .29... x = 0.896... x =  x = 0
x6 = .06-... x6 = 0.947... x6 =  x6 = 0
x7 = .0-... x7 = 0.97-... x7 =  x7 = 0

i 
Ponto fixo Ponto fixo
instável estável
Y  
6 
R
6 6 

x0 = 2.0 x0 = 0.8 x0 =  x0 = 0
x = 4.0 x = 0.64 x =  x = 0
x2 = 6 x2 = 0.4096 x2 =  x2 = 0
x- = 2 6 x- = 0.677... x- =  x- = 0
x4 = 6 -6 x4 = 0.028... x4 =  x4 = 0
x = 4294967296 x = 0.0008... x =  x = 0

i 
Ponto fixo Ponto fixo
estável instável
Pontos fixos são como pontos de equilíbrio. No caso do primeiro
exemplo podemos encontrá-los da seguinte forma:

6  6 6

f(x) ‰ë

‰ë

x
m



f(x)

x0 x x2 x- x
Y     


Motivação:

Seja Xn a população de uma determinada espécie na geração n.

A cada geração uma parte da população morre e filhotes nascem.


O número de indivíduos na geração seguinte deve ser aproximadamente
proporcional ao número de indivíduos na geração anterior:

Xn+ =  Xn onde o parâmetro  >  mede a taxa de crescimento

Se a população fica muito grande pode faltar comida. Então a taxa


de crescimento não pode ser constante. Substituímos  por

XnXc)

onde Xc é o maior número de indivíduos que pode sobreviver com os


recursos existentes.
   6 
eja que  ë   6    
   6   

Então a equação que descreve a população fica:

6   6 ë  6  

Dividindo os dois lados por Xc e definindo uma nova variável xn = XnXc

6  6 6
 ë 
  

6   6 ë  6
6   6 ë  6  6   R

Pontos fixos: xn+ = xn


Soluções: x=0 e x 

1.00

x0 = 0. µ = 2.7
x = 0.67 0.80
x2 = 0. 97...
x- = 0.6 0... 0.60
x4 = 0.6 ...
x
x = 0.640...
x6 = 0.622... 0.40
x7 = 0.6-4...
0.20

0.00
0.0 20.0 40.0 60.0 80.0 100.0
n
1.00

µ = 2.9
0.80

0.60
x
0.40

0.20

0.00
0.0 20.0 40.0 60.0 80.0 100.0
n
1.00

µ = 3.1
0.80

0.60
x
0.40

0.20

0.00
0.0 20.0 40.0 60.0 80.0 100.0
n
1.00

µ = 3.3
0.80

0.60
x
0.40

0.20

0.00
0.0 20.0 40.0 60.0 80.0 100.0
n
1.00
µ = 3.5

0.80

0.60
x
0.40

0.20

0.00
0.0 20.0 40.0 60.0 80.0 100.0
n
1.00
µ = 3.7

0.80

0.60
x
0.40

0.20

0.00
0.0 20.0 40.0 60.0 80.0 100.0
n
1.00

0.80

0.60
x
0.40

0.20

µ = 3.9
0.00
0.0 50.0 100.0 150.0 200.0
n
½ota para o caos por duplicação de período
 
 |

 
 
  



     


  

  

  ‰ë  ë  6  ‰ë 6

 

  
‰
 

0 0. 
 ± O intervalo [0, 0.  é levado pelo mapa no intervalo [0,

2 ± O intervalo [0. ,  é levado pelo mapa no intervalo [,0

0 0. 

0   0
0 0. 

0 
0 0. 

0 
0 0. 

0 
0 0. 

0 
0 0. 

0 
A cada passo do processo pontos inicialmente muito próximos
vão se afastando devido ao esticamento.

Se a distancia entre dois pontos representa um erro na condição


inicial, esse erro acaba ficando do tamanho do espaço todo, e
perdemos o poder de previsão:

No caso da previsão do tempo, um erro de medida de 0. grau,


por exemplo, no dia seguinte representa 0. grau e cinco dias
depois 0 graus, perdendo totalmente o significado.

O processo de esticar e dobrar é o mecanismo


fundamental da geração de caos.
   
>



0 0. 
Pontos que permanecem no intervalo
[0, após uma aplicação
>



0 0. 
Pontos que permanecem no intervalo
[0, após duas aplicações
Pontos que permanecem no intervalo
[0, após N aplicações
N


2
-
x
Auto-similar x
x

Poeira de Cantor

Conjunto fractal
÷ Y  ÷ !"„„#

 $ ! 
  %   &

  ampliações
sucessivas do conjunto reproduzem exatamente o mesmo
conjunto.

 $ ! 
  %    &

  ampliações
sucessivas são parecidas com o conjunto inicial, mas não idênticas.
O importante é que cada ampliação revele novas estruturas.

 

   %  ' 
 

  '

(
YY÷ mY !"„„ Y„„YY „÷&„"Y
„ )  * +  !    )
  

,

Y%    
 YY÷ mY !"„„ „Y „÷&„"

÷ ÷-÷ mY „mY"÷
    

y
(xn+ yn+)
6  ‰ ë 6  6
6   ë 6  6
(xn yn)

6  ‰ 6 
Mapas Quadráticos 6   R
6

6 
R
6    
R
6

6  R 6 6  R

½egra do jogo:

 ± ponto inicial é z0=0 [ou (x0,y0)= (0,0)

2 ± para cada valor de c [ou de (c,c2) verificamos quantos passos


são necessários para que |zn|2 > 4 [ou xn2 + yn2 > 4

- ± de acordo com esse numero de passos associamos uma cor


diferente ao ponto representado pela constante c. Por exemplo,
vermelho de são necessários três passos, verde para quatro
passos etc.
÷ %    .
Cálculo da Dimensão Fractal

.
     
           

Tamanho Número
u u
 
Tamanho Número
u u
 

 2
Tamanho Número
u u
 

 2
Tamanho Número
u u
 

 2

¼ 4

Dividindo o lado do segmento por 2, o número de segmentos


multiplica por 2. eja que N(u) = u.
.
          

Tamanho Número
u u
 
Tamanho Número
u u
 

 4=22
Tamanho Número
u u
 

 4=22
¼ 6=4*4=42
Tamanho Número
u u
 

 4=22
¼ 6=42

2k (2k)2 = (u)2

Dividindo o lado por 2, o número de quadrados multiplica por 4 = 22.

eja que N(u) = (u)2 .


.
 .     .   

Tamanho Número
u u
 
Tamanho Número
u u
 

 8=2-
Tamanho Número
u u
 

 8=2-

¼ 64=4-

2k (2k)- = (u)-

Dividindo o lado por 2, o número de cubos multiplica por 8 = 2-.

Agora temos que N(u) = (u)- .


     '

  
   
'
  .    


V ëu  
u 
  
  
   
 


 
 ëu *     
u  u 

 V ëu *
  u *
m
   )  * +

Tamanho Número
u u
 

- 4
9 6=42

27 64=4-

-k 4k

 V ëu *   $ $    


R
  u *  $ $    
Y  
    
   %    x

 R
"    RR
 

A esponja tem volume zero, pois d < -, mas tem superfície


infinita, pois d > 2.

Quando colocada em um copo com água o nível da água não muda.

Mas se você quiser pintar a esponja, você precisa de uma quantidade


infinita de tinta!
  |  
  
Problemas de três corpos

 Cinturão de asteróides
entre Marte e Júpiter

 Anéis de Saturno
Meteorologia:
o atrator de Lorenz

Ecologia:
modelos predador-
predador-presa com - espécies

OUT½OS EXEMPLOS:
Pêndulo duplo com hastes rígidas ou com molas
Osciladores acoplados não-
não-lineares (redes atômicas)
Movimento de partículas em redes cristalinas
Movimento de elétrons em algumas estruturas mesoscopicas
Fluidos turbulentos
  
 Caos = sensibilidade a condições iniciais
(efeito borboleta). Apesar do determinismo
das equações de movimento nosso poder de
previsão é limitado.

 Esticar e Dobrar é o mecanismo dinâmico


que produz caos (dinâmica do padeiro).

 Onde há caos há fractais.


  ½ 
 Nível introdutório:
± à 
   
    ± James Gleick
± Acaso e caos ±   


 Nível intermediário:
± à 




 N. Fiedler-
Fiedler-Ferrara e C.P.C. de Prado
± à     
  Edward Ott

 Nível avançado:
± „
       
  ½.L. Devaney

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