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TRANSFORMADORES

1
Introdução
O transformador opera segundo o princípio da indução mútua, ou seja, o
campo magnético produzido por um indutor pode induzir uma tensão em
outro indutor, e esta indução pode ser mais forte se estes indutores forem
enrolados sobre uma mesma forma ou núcleo que ofereça baixa Relutância.

Dependendo do grau de acoplamento de um indutor ao outro (acoplamento


magnético), temos a transferência de energia de um circuito ao outro.
Normalmente o circuito que transfere a energia é chamado de primário e o
que recebe a energia é chamado de secundário.

O principal fator que determina o grau de acoplamento magnético é o meio


onde se dá a interação do campo magnético gerado pelo circuito primário
sobre o circuito secundário.

Dependendo então, do grau de acoplamento magnético (tranferência de


energia, temos aplicações diferentes para estes tipos de circuitos que
formam os tipos de transformadores e suas aplicações

2
Perdas

Além das perdas no cobre dos


enrolamentos por dissipação de calor
(devida a circulação de corrente elétrica
sobre os condutores que possuem uma
certa resistência ohmica), os
transformadores e bobinas apresentam
também perdas magnéticas no núcleo.
As perdas são acentuadas em núcleos de
ferro e são as seguintes:
3
Perdas no núcleo dos transformadores

• Histerese:
• Os materiais ferromagnéticos são passíveis de
magnetização, através do realinhamento dos domínios,
o que ocorre ao se aplicar um campo magnético ou
eletromagnético (como o gerado por um indutor ou seja,
no caso dos transformadores pelo o primário do
transformador). Este processo consome energia, e ao se
aplicar um campo eletromagnético variável de sentido e
intensidade no tempo, o material tenta acompanhar
estas variações, sofrendo sucessivas imantações e de
características opostas, ora num sentido e ora no outro,
o que provoca aquecimento do núcleo. Ao se
interromper o campo, o material geralmente mantém
uma magnetização residual, chamada campo
remanecente.
4
Perdas no núcleo dos transformadores

• Perdas por correntes parasitas ou de Foucault:


São devidas à condutividade elétrica do núcleo, que
forma, no caminho fechado do núcleo, uma espira em
curto, que consome energia do campo. Para minimizá-
las, usam-se materiais de baixa condutividade elétrica,
como a ferrite e laminação do núcleo através de chapas
de aço-silício, isoladas uma das outras por verniz. Em
vários casos, onde não se requer grandes indutâncias, o
entreferro contém uma separação ou abertura no
caminho do núcleo, chamada de GAP, que minimiza
esta perda.

5
Tipos de transformadores
• A utilização de recursos de transformação de energia se dá em
função da natureza da aplicação. Assim, algumas aplicações
necessitam de alta transferência de energia e outras não. Logo o
que está envolvido é o caminho onde se dá a troca de energia entre
o primário e o secundário.
• Transformadores que têm acoplamento fraco (núcleo de ar, por
exemplo) são usados em comunicação de rádio freqüências (RF) e
em circuitos eletrônicos.
• Praticamente todos os transformadores usados em aplicações
relativas a máquinas e potência, entretanto, são transformadores
com núcleo de ferro, fortemente acoplados.
• A seguir veremos alguns tipos de transformadores fortemente
acoplados

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Transformador monofásicos para comando, a seco,
para instalação em painéis.

- Classe de Tensão: 0,6 KV


- Classe Térmica: A (105º C) ou B (130º C)
- Frequência: 50 Hz ou 60 Hz
- Instalação: abrigada
- Normas: NBR 5356 / 5380

Aplicação: alimentação de contatores, isolação elétrica de circuitos,


circuitos auxiliares.
- Grau de Proteção: IP -00.
- Construção e ensaio conforme normas ABNT NBR 10295 e NBR 5380.
- Bobinas enroladas com cobre eletrolítico com 99,9% de pureza.
- Versões especiais sob consulta.
- Potência de 50 a 1000VA

7
Transformador para instalação em área classificada e
ambientes com atmosfera corrosiva
Transformador monofásico, a seco, montado em
tanque selado IPW -55
- Classe de Tensão: 1,2 Kv ou 7,2 Kv
- Classe Térmica: Classe B (130º C), F (155º C) ou H
(180º C)
- Frequência: 50 Hz ou 60 Hz
- Isolação: bobina de cobre e revestidas com resina
epoxi
- Involucro: Chapa do tanque em aço tratado contra
ferrugem e pintura com tinta epoxi.
- Normas: NBR 5356 / 5380
- Construção e ensaio conforme normas ABNT NBR 10295 e NBR 5380
- Bobinas enroladas com cobre eletrolítico com 99,9% de pureza
-Aplicação: iluminação, distribuição de força, alimentação de máquinas e
motores em geral em ambientes de área classificada ou com atmosfera
corrosiva.
-Potência de 3,5 a 300KVA
8
Transformadores trifásicos, a seco e aberto
Para instalação em painéis ou cubículos especiais
para as mais diversas aplicações em indústrias.
- Classe de Tensão: 0,6Kv, 1,2 Kv ou 7,2 KV
- Classe Térmica: Classe B (130º C), F (155º C) ou H
(180º C)
- Frequência: 50 Hz ou 60 Hz
- Instalação: abrigada
- Normas: NBR 5356 / 5380 / 1095
- Grau de Proteção: IP -00.
- Construção e ensaio conforme normas ABNT NBR 10295 e NBR 5380.
- Bobinas enroladas com cobre eletrolítico com 99,9% de pureza.
-Aplicação: iluminação, distribuição de força, alimentação de máquinas e
motores em geral.
-Potência de 5 a 500 KVA

9
Transformador trifásico, a seco, com caixa metálica de
proteção
- Classe de Tensão: 0,6 Kv, 1,2 Kv, 7,2 Kv ou 15 Kv (moldado
em epoxi)
- Classe Térmica: "B" (130º C), "F" (155º C), "H" (180º C)
- Frequência: 50 Hz ou 60 Hz
- Grau de Proteção: IPW -20 a IPW -65 (uso interno e externo)
- Normas: NBR 5356 / 5380 / 10295
- Grau de Proteção: IP -20 / 21 / 23 / 41 / 44 / 54 / 55 / 65.
- Construção e ensaio conforme normas ABNT NBR 10295
e NBR 5380.

-Aplicação: iluminação, distribuição de força, alimentação de máquinas e motores


em geral, usados normalmente em ambientes poluídos ou corrosivos.
-Potência de 5 a 500KVA

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Mold Epoxi - moldado em resina epoxi
- Classe de Tensão da AT: 15 Kv
- Classe de Tensão da BT: 1,2 Kv
- Elevação de Temperatura na AT: Classe F (105º C)
- Elevação de Temperatura na BT: Classe B (80º C)
- Material Isolante: Classe F (155º C) ou H (180º C)
- Freqüência: 50 Hz ou 60 Hz.
- Grupo de Ligação: Dyn1. Triângulo / Estrela com
neutro acessível
- Grau de Proteção: IPW-00 ou IPW 23 (outros sob
consulta)
- Utilizado em Shopping Centers, hospitais, edifícios residenciais, aeroportos,
plataformas marítimas, metrôs, minas e bancos.
- Borne de aterramento para terra acessível.
- Construção e ensaio conforme norma internacional IEC 726 e normas da ABNT
10295.

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Mold Epoxi - moldado em resina epoxi

Vantagens sobre transformadores isolados em líquidos isolantes diversos:


- Não requer manutenção periódica.
- Ocupa menor espaço físico na planta de fábrica.
- Não propagam chamas ou explosão em caso de incêndio ou queima por curto
circuito.
- Fácil instalação, operação e transporte.
- Podendo ser instalado próximo aos centros de cargas e resultando em grande
economia de cabos de baixa tensão e apólice de seguro.
- Economia em custos de equipamentos de segurança como portas corta fogo e
outros.
Potência de 15 a 1000KVA
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Autotransformador trifásico, a seco
Para elevação ou rebaixamento de tensão, montado em
caixa de proteção IPW 23 ou fornecido aberto IPW-00 para
instalação abrigada em painel.
- Classe de Tensões: 0,6 Kv ou 1,2 Kv
-Tensão de operação trifásica: 208V / 220V / 380V / 440V /
480V (outras sob consulta)
- Material Isolante: Classe B (130º C) ou F (155º C)
- Frequência: 50 Hz ou 60 Hz
- Classe de Tensão: 0,6 Kv ou 1,2 Kv
- Grupo de ligação: Yn0 estrela com neutro acessível.
- Grau de proteção: IPW-00 ou IPW 23
São indicados para alimentação de maquinas, motores, sistemas de ar
condicionado e distribuição geral de energia.

- Borne de aterramento para terra acessível.


- Construção e ensaio conforme normas da ABNT NBR 10295 / 5380 / 5356

13
Autotransformador trifásico, a seco

Este tipo de equipamento por possuir enrolamentos contínuos não isolados


galvanicamente entre si, não é recomendado sua utilização para
alimentação em iluminação, tomadas e equipamentos sensíveis sem
proteção auxiliar.

Potência de 5 a 500 KVA

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Transformador de separação de circuito de ultra
isolação, trifásico ou monofásico, a seco

Recomendado em instalações hospitalares e redes de informática e CPD's,


por amenizarem as correntes de harmônicas presentes nas instalações que
serão somadas as correntes de fases e neutro causando danos aos cabos
de transmissão de energia, djuntores térmicos e transformadores comuns.

- Classe de Tensão: 1,2 KV


- Material Isolante: Classe F (155º C) ou H (180º C).
- Grau de Proteção: IPW -00 ou IPW 23

15
Transformador de separação de circuito de
ultra isolação, trifásico ou monofásico, a seco

Transformador trifásico ou monofásico - recomendado em instalações


hospitalares e redes de informática.
-Uso em hospitais (UTI), CPD's e redes de informática, centrais telefônicas,
equipamentos de iluminação. É recomendado para instalações elétricas que
possuem correntes de harmônicas.
- Sensor Térmico opcional conforme especificação do cliente.
- Shield entre primário e secundário fazendo a função de filtro de linha aterrada.
- Borne de aterramento para terra acessível.
- Construção e ensaio conforme norma internacional IEC 742 e normas da
ABNT.
-Potência de 5 a 500KVA
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Autotransformador trifásico, a seco, compensador de
partida de motores, trifásico
provido de proteção térmica tipo NF 120º C na bobina
central, montagem aberta para instalação em painel IPW
00

-Classe de Tensão: 1,2 Kv ou 7,2 Kv


- Tensão de Operação Nominal Trifásica: 220 / 380 /
440 / 480 V
- Tap's de Regulação: 65% e 80% da tensão de operação
nominal (outros sob consulta)
- Material Isolante: Classe F (155º C)
- Frequência: 50 Hz ou 60 Hz
- Potência: 15 a 500 HP

17
Autotransformador trifásico, a seco,
compensador de partida de motores, trifásico

Autotransformador trifásico, compensador de partida de motores, modelo


ATP.

- Tem como sua principal aplicação amenizar a corrente de partida dos


motores trifásicos, fazendo com que a tensão de alimentação seja
compensada evitando o aumento de corrente de consumo na partida.
- Borne de aterramento para terra acessível.
- Construção e ensaio conforme as normas da ABNT NBR 5380 / 5356.
- Regime de Trabalho do motor: 5 partidas por hora, ou 10 partidas por hora
sendo com duração de 15 segundos cada e distribuídas em intervalos iguais
no período de uma hora 18
Transformador Trifásico a Óleo
• Transformador de distribuição cabine ou plataforma
trifásico 225 a 500 kVA.
• Classes de Tensão: 15 kV e 25 kV.
• Normas utilizáveis: NBR 5356 e NBR 5440 da
ABNT.

19
Um pequeno transformador

20
Tipos de transformadores
Em termos gerais, podemos classificar os
transformadores segundo sua aplicação
em:
• Transformador de energia:
– Para fontes de alimentação (tipo seco)
– De distribuição (seco ou a óleo)
• Monofásicos
• Trifásicos

21
Tipos de transformadores
Transformador de áudio:
Usado em aparelhos de som a válvula e certas
configurações a transistor, no acoplamento entre
etapas amplificadoras e saída ao auto-falante.
Geralmente é semelhante ao transformador de
alimentação em forma e no núcleo de aço-silício,
embora também se use a ferrite. Sua resposta de
freqüência dentro da faixa de áudio, 20 a 20000 Hz,
não é perfeitamente plana, mesmo usando materiais
de alta qualidade no núcleo, o que limita seu uso.

22
Tipos de transformadores
• Transformador de RF:
Empregam-se em circuitos de rádio-frequência (RF,
acima de 30kHz), no acoplamento entre etapas dos
circuitos de rádio e TV. Sua potência em geral é baixa, e
os enrolamentos têm poucas espiras. O núcleo é de
ferrite, material sintético composto de óxidos de ferro,
níquel, zinco, cobalto e magnésio em pó, aglutinados
por um plastificante. Esta se caracteriza por ter alta
permeabilidade, que se mantém em altas frequências (o
que não acontece com chapas de aço-sílicio).
Costumam ter blindagem de alumínio, para dispersar
interferências, inclusive de outras partes do circuito.

23
Tipos de transformadores
• Transformadores de pulso:
São usados no acoplamento, isolando o
circuito de controle, de baixa tensão e
potência, dos tiristores, chaves
semicondutoras, além de isolarem um
tiristor do outro (vários secundários). Têm
núcleo de ferrite e invólucro plástico, em
geral.

24
Tipos de transformadores
• Transformadores de potencial:
Encontra-se nas cabines de entrada de energia,
fornecendo a tensão secundária de 220V, em geral,
para alimentar os dispositivos de controle da cabine -
relés de mínima e máxima tensão (que desarmam o
disjuntor fora destes limites), iluminação e medição. A
tensão de primário é alta, 13.8Kv ou maior. O núcleo é
de chapas de aço-sílicio, envolvido por blindagem
metálica, com terminais de alta tensão afastados por
cones salientes, adaptados a ligação às cabines. Podem
ser mono ou trifásicos.

25
Tipos de transformadores
• Transformador de corrente:
Usado na medição de corrente, em cabines e painéis de
controle de máquinas e motores. Consiste num anel
circular ou quadrado, com núcleo de chapas de aço-
sílicio e enrolamento com poucas espiras, que se instala
passando o cabo dentro do furo, este atua como o
primário. A corrente é medida por um amperímetro
ligado ao secundário (terminais do TC). É especificado
pela relação de transformação de corrente, com a do
medidor sendo padronizada em 5A, variando apenas a
escala de leitura e o número de espiras do TC.

26
Tipos de transformadores
• Transformadores de pulso:
São usados no acoplamento, isolando o circuito
de controle de baixa tensão da parte de
potência de circuitos que usam por exemplo os
tiristores, chaves semicondutoras, além de
isolarem um tiristor do outro (vários
secundários). Têm núcleo de ferrite e invólucro
plástico, em geral.

27
Tipos de transformadores
• Autotransformadores:
Se aplicarmos uma tensão a uma parte de um enrolamento (uma
derivação), o campo induzirá uma tensão maior nos extremos do
enrolamento. Este é o princípio do autotransformador.
Uma característica importante dele é o menor tamanho, para certa
potência, que um transformador. Isto não se deve apenas ao uso de uma
só bobina, mas ao fato da corrente de saída ser parte da da corrente
fornecida pelo lado da alimentação (não existe primário e secundário), o
que reduz o campo magnético, permitindo um núcleo menor, mais leve e
mais barato. A desvantagem é não ter isolação elétrica entre entrada e
saída, limitando as aplicações.
São muito usados em chaves de partida compensadoras, para motores
(circuitos que alimentam motores com tensão reduzida fornecida pelo
autotransformador, por alguns segundos, reduzindo o pico de corrente
durante a aceleração) e em estabilizadores de tensão (autotransformador
com várias derivações - taps - , acima e abaixo do ponto de entrada, o
circuito de controle seleciona uma delas como saída, elevando ou
reduzindo a tensão, conforme a entrada).

28
Relações no transformador ideal

Transformador de núcleo de ferro, caso ideal

29
Relações no transformador ideal

Relações com
Relações a vazio
transformador com carga
I1 é apenas Im = indutiva
corrente magnetizante

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Relações nos transformadores
• Os Ampère-espiras secundários N2I2, tendem a produzir
um fluxo desmagnetizante, reduzindo o Øm e as
tensões E1 e E2, instantâneamente.
• A redução de E1 produz uma componente da corrente
primária I’1 que circula no primário, tal que I’1N1=I2N2,
restabelecendo o Øm em seu valor original.
• A corrente total do primário se dá pela soma vetorial de
I’1 e Im, fazendo com que o ângulo de defasagem entre a
corrente e a tensão no primário seja diferente do ângulo
de defasagem entre a corrente e a tensão no secundário
Θ1≠Θ2

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Relações fundamentais
A igualdade entre a fmm desmagnetizante do secundário N2I2 e a
componente primária da fmm que circula somente no primário N1I1, cujo o
sentido é equilibrar ou anular a ação desmagnetizante do secundário
pode ser sumarizada e rearranjada como:

I '1 N1 = I 2 N 2
ou
I '1 N 2
= =α
I 2 N1
α = relação _ de _ transformação

32
Relações fundamentais
Usando a quantificação de Neumann para a lei de Faraday, temos a
inserção na relação de transformação do fator tensão, vejamos:
A lei de Faraday nos diz o seguinte: O valor da tensão induzida em uma
simples espira de fio é proporcional à razão de variação das linhas de
força que passam através daquela espira (ou se concatenam com ela).
Então por Neumann, temos:
φ
Emédia _ induzida = x108 (V )
t
φ = linhas _ de _ força _ concatenadas
108 = número _ de _ linhas _ que _ deve
concatenar _ uma _ espira _ para _ gerar _ 1 _ Volt
t = tempo _ em _ segundo
33
Relações fundamentais
Então, temos:
dφm
E1 = N1 x
t
dφm
E2 = N 2 x
t
assim :
E1 N1
=
E2 N 2
34
Relações fundamentais
N1 I 2 E1 V1
α= = = =
N 2 I '1 E2 V2
Se a componente de carga I’1 for muito maior que a componente
de magnetização, podemos considerar apenas I1.

Considerando um transformador ideal sem perdas


(reatâncias de dispersão nulas) podemos considerar:

V1I1=V2I2
Esta equação nos permite especificar um transformador em
função da potência aparente (VA).

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Exercício
Um transformador de 4,6 kVA, 13800/220V. 60Hz foi projetado para ter
uma fem induzida de 2,5 Volts/espira. Desconsiderando as perdas,
calcule:
2. O número de espiras do enrolamento de alta (Na).
3. Idem para a baixa (Nb).
4. A corrente nominal no enrolamento da alta (Ia).
5. Idem para a baixa (Ib).
6. A relação de transformação, considerando um trafo elevador.
7. Idem, considerando abaixador.

36
E a freqüência, é importante?
SIM, ela afeta diretamente a relação volts/espiras. Porém devemos
estar atentos pois, igualmente a fem induzida é diretamente
proporcional ao valor de pico do fluxo magnético mútuo, presente no
núcleo.
Então por Neumann, temos:
N
Emed _ induzida = φm x10 (V )
8

t
Por nossas redes de energia elétrica trafegarem energia senoidal,
podemos constatar que o fluxo máximo (Øm) se dá no tempo (t) igual
a ¼ do período da onda, logo:
1
t=
4f
37
Substituindo t, temos:
Nφ m 8 Nφ M
Emed = 10 = = 4 fNφm
t 1
4f
Como não estamos interessado no valor médio da tensão induzida e sim
no valor eficaz, temos a seguinte relação:

Vef 0,707
= = 1,11
Vmed 0.636
Então,
E = 1,11Emed = 1,11* 4 fNφm108 = 4,44 fNφm108
Se dividirmos E por N, temos o valor da fem ou seja a relação volts/espira

E Ea
= 4,44 fφm10 =
8

N Na
38
E Ea
= 4,44 fφ m10 =
8

N Na
Fazendo 4,44 *108 = k Constante e substituindo o valor de pico do

tluxo magnetizante pela sua relação de densidade de fluxo por área,


teremos uma fórmula mais enxuta e prática para usos práticos:
Ea
= k * f * ( Bm * A)
Na
Onde,
Bm é a máxima densidade de fluxo permitido em função do
material do núcleo
A é a área do núcleo
NOTE QUE A fem INDUZIDA É DIRETAMENTE PROPORCIONAL A
FREQUENCIA DA TENSÃO PRESENTE
39
Impedância refletida

ZL
Fonte
CA

40
Sabemos pela lei de Ohm que a impedância é dada por:

V
Z = (Ω)
I
Se no transformador apresentado, retirássemos a carga, o valor da
impedância do secundário do transformador seria infinita, Z2=∞.
O valor da impedância presente no secundário é refletida no
primário e vice-versa, mas normalmente só o primeiro caso é
interessante, vejamos:
V1 V1 I2
Z1 = Como =α e =α
I '1 V2 I '1
Substituindo,
Esta relação nos indica que transformadores
αV2 2 V2
Z1 = =α podem ser utilizados como dispositivos
I2 I2 casadores de impedância em circuitos
elétricos/eletrônicos (acoplamento)
α
41

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