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His t ória d o Di re it o e An tr op ol ogia

Pro f. ª A na P aul a L ib er ato

Direito no Antigo Egito

Produzido por
Erick Russ
Jedaías da Silva
Reinaldo de Sousa Borges Sérgio
Pereira Borges
O Eg ito na His t ória do
Direito
Classificação de Niklas Luhmann em três estilos:
2) Direito Arcaico: povos sem escrita;
3) Direito Antigo: primeiras civilizações urbanas, e
4) Direito Moderno: sociedades posteriores às
revoluções Francesa e Americana.

O Egito encontra-se na transição entre o primeiro e a


segundo estilos, apresentando características de
ambos.
O Eg ito na His t ória do
Direito
Transição do Direito Arcaico ao Direito Antigo
Nas sociedades arcaicas o direito era ainda incipiente,
somente podia ser conhecido pelo costume e se
confundia com a religião.

Para uma sociedade urbana, aberta a trocas materiais


e com relativa divisão do trabalho se fazia
necessário um novo direito.

No Egito a transição do direito arcaico para o direito


antigo se deu no período entre 3100 e 2890 a.C.,
quando sugiram as primeiras cidades e a escrita.
O Eg ito na His t ória do
Direito
Organização Política
Sistema teocrático, monarquia unificada com poder
central exercido pelo faraó em todos os âmbitos,
era a própria encarnação dos deuses.

Faraó era a fonte do direito, e como era o próprio


Deus, não havia como questionar.

Divisão administrativa em nomos (espécie de distritos)


que possuíam um governador nomeado pelo faraó,
mas sem pretensões maiores de poder.
O Eg ito na His t ória do
Direito
Organização Política
Havia a presença de forte estrutura burocrático-
profissional a serviço do estado.

Sociedade dividida em castas: sacerdotes, guerreiros e


agricultores, artesãos e comerciantes.
O Eg ito na His t ória do
Direito
MAAT
Princípio de justiça simbolizado por uma deusa de
mesmo nome.
Tem por essência o equilíbrio, ou seja, tentar fazer
com que as duas partes saiam satisfeitas do
tribunal.
O Eg ito na His t ória do
Direito
O Direito no Antigo Egito
Não há nenhum texto legal do Egito Antigo, apenas
excertos de contratos, testamentos, decisões
judiciais e atos administrativos.

Entretanto são feitas referências indiretas a normas


jurídicas encontradas nos textos sagrados e
narrativas literárias.

Junto a um direito consuetudinário existiram corpos


de lei, de direito substantivo e direito adjetivo.
O Eg ito na His t ória do
Direito
O Direito no Antigo Egito
Jurisdição titularizada pelo faraó, podendo o mesmo
delegar funcionários para decidir questões
concretas

Normalmente o funcionário escolhido era o vizir,


espécie de primeiro-ministro, alto sacerdote da
deusa Maat e somente abaixo do faraó na
hierarquia.
O Eg ito na His t ória do
Direito
Possível legado
É consenso entre os historiadores que a cultura
egípcia trouxe numerosas contribuições aos povos
da Europa clássica.

O contato dos gregos e romanos com esta cultura, fez


Roma adotar o calendário solar no lugar do
calendário lunar.

O Egito foi conquistado por Alexandre Magno e


também pelos romanos.
O Eg ito na His t ória do
Direito
Possível legado
A civilização Hitita teve contato com os Egito,
entrando em conflito armado com os mesmos e
celebrando um tratado de paz, no ano de 1270 a.C.
Trata-se de um dos primeiros documentos do
Direito Internacional.

Muitos historiadores afirmam que institutos jurídicos


egípcios teriam sido absorvidos pelos hititas e
posteriormente transferidos para as sociedades do
mundo grego.
O Eg ito na His t ória do
Direito
Possível legado
A influência sobre os romanos para elaborar uma
administração centralizada apoiada em um corpo
burocrático estável também é considerada.
O Eg ito na His t ória do
Direito
Referências Bibliográficas
GILISSEN, John. Introdução Histórica ao Direito. 4. ed. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.

NASCIMENTO, Walter Vieira do. Lições de história do


direito. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

LUHMANN, Niklas. Sociologia do Direito I. Rio de Janeiro:


Tempo Brasileiro, 1983.

PAIXÃO, Cristiano. Direito e Sociedade no Oriente Antigo:


Mesopotâmia e Egito. In: WOLKMER, Antonio Carlos.
(Org.). Fundamentos da História do Direito. 4ª ed. Belo
Horizonte: Del Rey, 2007, v. v.1, p. 13-39.

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