Vous êtes sur la page 1sur 98

Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Eletrobrás

Eletrobrás

EFICIÊNCIA INDUSTRIAL
EM SISTEMAS MOTRIZES
Norberto Augusto Júnior
Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Consultor Certificado FIESP / Eletrobrás-Procel
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

MÓDULO:
Eletrobrás Motores
Trifásicos

Convênio
FIESP - PROCEL
Industriais
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Objetivos:
 Apresentar as principais características de

operação e desempenho;
 Analisar o potencial de conservação de energia;
Eletrobrás
 Apresentar critérios para análise do carregamento;
 Discutir aspectos econômicos para escolha da

melhor alternativa:

Motores Standard ou Alto Rendimento.

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

MOTORES:
25 % - Consumo Anual de
Energia Elétrica
100 TWh Energia
ILUMINAÇÃO 12 Bi R$
2%

FORNOS ELETROQUÍMICA
Eletrobrás
32% 7%

CALDEIRAS FORÇA
10% MOTRIZ
49%
Convênio
FIESP - PROCEL
Consumo Industrial = 51% do Consumo Total
ECV 012/2004
Eficiência Industrial
MOTORES em Sistemas Motrizes
ELÉTRICOS

CORRENTE
CORRENTEALTERNADA CORRENTECONTÍNUA
PULSANTE

RELUT. VARIÁVEL • IMÃ PERMANENTE


MOTOR DE PASSO( MOTORUNIVERSAL
IMÃ PERMANENTE • CAMPO SÉRIE
Step Motor )
HÍBRIDO • CAMPO PARALELO
• COMPOSTO
Eletrobrás

MOTORMONOFÁSICO MOTORLINEAR MOTORTRIFÁSICO

SÍNCRONO INDUÇÃO SÍNCRONO


INDUÇÃO - MTI

• IMÃ PERMANENTE ROTOR GAIOLA • IMÃ PERMANENTE


BOBINADO DE ESQUILO
• HISTERESE GAIOLA DE ESQUILO • ROTOR BOBINADO

• RELUTÂNCIA • FASE DIVIDIDA ROTOR BOBINADO • RELUTÂNCIA


• INDUTOR
Convênio • CAP. PARTIDA
FIESP - PROCEL • CAP. PERMANENTE
ECV 012/2004 • DUPLO CAPACITOR
• CAMPO DISTORCIDO
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

PRODUÇÃO NACIONAL DE MTI


Aumento de 213 % (1990-2005) Fonte: ABINEE

1,800,000

4. Acima de 40 cv até 100 cv


1,600,000
5. Acima de 100 cv até 300 cv
1,400,000

Eletrobrás De 10 - 40 cv
1,200,000

1,000,000

800,000

600,000
De 1 - 10 cv
400,000

200,000 Até 1 cv

Convênio 0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Campo Girante Trifásico - Conceito

Rotor Nr

Eletrobrás

Estator Ns

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Motores Assíncronos Trifásicos –
Conceitos
Nr (rpm) = rotação mecânica do rotor;
Ns (rpm) = rotação do campo síncrono no estator;
p = número de pólos;
f ( Hz ) = freqüência da rede ou do Inversor;
Eletrobrás s (%) = escorregamento dos Motores, s ≈ 0,5 a 5 %

120 • f Ns − Nr 120 • f • (1 − s )
Ns = s(%) = • 100 N r =
p Ns p

Motor 15 cv: 4 pólos / 60 Hz / s = 2,5 %

Convênio
FIESP - PROCEL
Ns = 1800 rpm / Nr = 1.755 rpm
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Motor Trifásico de Indução - MTI


Motor de Gaiola

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Rotor Bobinado

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Motor de Indução Trifásico de Gaiola

Vantagens:
 Robusto - requer pouca manutenção;
Eletrobrás
 Baixo custo de aquisição;
 Estável nas variações de carga.

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Motor de Indução Trifásico de Gaiola

Desvantagens
 Corrente Partida Elevada - Queda de
Eletrobrás Tensão na Rede;
 Com pouca carga apresenta baixo Fator de
Potência e reduzido Rendimento;
 Variação de Velocidade – requer alteração
do número de pólos, ou variação da
freqüência de alimentação.
Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Dados de Placa

Eletrobrás Norma NBR 7094

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Dados de Placa - Norma NBR 7094

No

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Dados de Placa - Norma NBR 7094

No

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Dimensões conforme NBR 5432

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Dimensões conforme NBR 5432

Eletrobrás

Exemplo: Carcaça 132 M corresponde aos motores:


Convênio
FIESP - PROCEL 15 cv / 4 pólos ; 7,5 cv / 6 pólos ou 4 cv / 8 pólos
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

No

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

No

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

No

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

No

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

No

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Curvas Torque / Corrente x Velocidade
Potência (W ) = TMotor ( N .m ) • 2 • π • N rotor ( rpm ) / 60

TMotor ( N .m) = K C • VL2 (Volt )

Eletrobrás

I abs ( A) = K C • VL (Volt )

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

No

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Classes de Isolamento
COMPOSIÇÃO DOS LIMITES DE ELEVAÇÃO DE
TEMPERATURAS
Classe de isolamento A E B F H
Temperatura ambiente 40º 40º 40º 40º 40º
Eletrobrás Temperatura máxima de 60º 75º 80º 100º 125º
operação (ΔT ºC)
Diferença entre o ponto 5º 5º 10º 15º 15º
mais quente e a carcaça
Temperatura máxima 105º 120º 130º 155º 180º
suportada pelo isolamento

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

No

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Categorias de Desempenho

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

No

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Regimes de Serviço

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL Regime S1
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Regimes de Serviço

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL Regime S3
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

No

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Proteção Mecânica do Envólucro

 Indica a proteção contra a penetração


Eletrobrás prejudicial de corpos sólidos e líquidos;
 É definida pelas letras, seguidas de dois

numerais.

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Proteção Mecânica do Envólucro

PRIMEIRO NUMERAL
CONTRA CONTATOS ACIDENTAIS E PENETRAÇÃO PREJUDICIAL
DE CORPOS SÓLIDOS
Numeral Indicação

Eletrobrás
0 Não protegido.
1 Protegido contra objetos sólidos maiores que 50 mm.
2 Protegido contra objetos sólidos maiores que 12 mm.
3 Protegido contra objetos sólidos maiores que 2.5 mm.
4 Protegido contra objetos sólidos maiores que 1.0 mm.
5 Protegido contra poeira prejudicial ao motor.
6 Totalmente protegido contra poeira.

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Proteção Mecânica do Envólucro
SEGUNDO NUMERAL
GRAU DE PROTEÇÃO CONTRA A PENETRAÇÃO PREJUDICIAL DE
LÍQUIDOS
Numeral Indicação
0 Não protegido.
1 Protegido contra quedas verticais de gotas de água.
Eletrobrás 2 Protegido contra quedas de gotas de água para uma inclinação
máxima de 15 graus.
o
3 Protegido contra água aspergida de um ângulo de 60 da vertical
(chuva).
4 Protegido contra projeções de água de qualquer direção.
5 Protegido contra jato de água de qualquer direção.
6 Protegido contra ondas do mar ou da água projetada em jatos
potentes.
7 Protegido contra imersão em água, sob condições definidas de tempo e
pressão.
Convênio 8 Protegido para submersão contínua em água nas condições
FIESP - PROCEL especificadas pelo fabricante.
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

No

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

No

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

No

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

No

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Rendimento

η = Ps
Eletrobrás a s Pe
rd
Pe

Ps

Pe Ps (W ) = TMotor ( N .m) • wM (rad / s )

Convênio
FIESP - PROCEL Pe = 3 • VL (V ) • I L ( A) • cos ϕ
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

No

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Curvas de Desempenho
15 cv - 4 pólos

Eletrobrás

Motores Sobre Dimensionados


Convênio
FIESP - PROCEL Apresentam: Menor Fator de Potência /
ECV 012/2004
Menor Rendimento.
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Redução das Perdas na Instalação com
a Correção do Fator de Potência

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004 Fonte: Catálogo de Capacitores WEG
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Eficiência no uso de
motores elétricos na
Eletrobrás

indústria
PERDAS DE ENERGIA

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Motores Elétricos
Desperdícios e suas Causas

 Perdas Internas - Rendimento;

Eletrobrás
 Fator de Potência - Instalação;
 Rede de Alimentação - Tensão;
 Manutenção - Perdas Mecânicas;
 Recondicionamento.

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Perdas Internas

Perdas no Ferro:
 Histerese;
 Correntes Induzidas (PARASITAS)
Eletrobrás

Perdas nos Enrolamentos (Condutores)


 Perdas no Cobre do Estator – I2 R
 Perdas na Gaiola do Rotor – I2 R

Perdas por Atrito e Ventilação.


Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Motores de Alto Rendimento

Conceito
Eletrobrás  Menor consumo de energia para o mesmo
trabalho;
 Maior vida útil;
 Norma Brasileira (NBR 7094)

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Motor Industrial de Alto Rendimento

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL Fonte: Cortesia WEG
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Velocidade síncrona
Potência nominal
rpm

3600 1800 1200 900


kW cv
Rendimento nominal

ABNT NBR 7094 0,75

1,1
1,0

1,5
77,0

78,5
78,0

79,0
73,0

75,0
66,0

73,5

1,5 2,0 81,0 81,5 77,0 77,0

Máquinas Elétricas 2,2

3,0
3,0

4,0
81,5

82,5
83,0

83,0
78,5

81,0
78,0

79,0

Motores de Indução - 3,7 5,0 84,5 85,0 83,5 80,0

Especificação
4,4 6,0 85,0 85,5 84,0 82,0

5,5 7,5 86,0 87,0 85,0 84,0

7,5 10,0 87,5 87,5 86,0 85,0

Eletrobrás Rendimentos 9,2

11,0
12,5

15,0
87,5

87,5
87,5

88,5
87,5

89,0
86,0

87,5

Mínimos Linha 15,0 20,0 88,5 89,5 89,5 88,5

Standard 18,5

22,0
25,0

30,0
89,5

89,5
90,5

91,0
90,2

91,0
88,5

90,2

30,0 40,0 90,2 91,7 91,7 90,2

37,0 50,0 91,5 92,4 91,7 91,0

45,0 60,0 91,7 93,0 91,7 91,0

55,0 75,0 92,4 93,0 92,1 91,5

75,0 100,0 93,0 93,2 93,0 92,0

90,0 125,0 93,0 93,2 93,0 92,5

110 150,0 93,0 93,5 94,1 92,5

130 175,0 93,5 94,1 94,1 -


Convênio
150 200,0 94,1 94,5 94,1 -
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004 185 250,0 94,1 94,5 - -
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Velocidade síncrona
Potência nominal
rpm

3600 1800 1200 900


kW cv
Rendimento nominal

ABNT NBR 7094 0,75 1,0 80,0 80,5 80,0 70,0

1,1 1,5 82,5 81,5 77,0 77,0

Máquinas Elétricas 1,5

2,2
2,0

3,0
83,5

85,0
84,0

85,0
83,0

83,0
82,5

84,0

Motores de Indução 3,0 4,0 85,0 86,0 85,0 84,5

3,7 5,0 87,5 87,5 87,5 85,5

Especificação 4,4 6,0 88,0 88,5 87,5 85,5

5,5 7,5 88,5 89,5 88,0 85,5

Eletrobrás
Rendimentos 7,5

9,2
10,0

12,5
89,5

89,5
89,5

90,0
88,5

88,5
88,5

88,5

Mínimos Linha Alto 11,0 15,0 90,2 91,0 90,2 88,5

15,0 20,0 90,2 91,0 90,2 89,5


Rendimento 18,5 25,0 91,0 92,4 91,7 89,5

22,0 30,0 91,0 92,4 91,7 91,0

30,0 40,0 91,7 93,0 93,0 91,0

37,0 50,0 92,4 93,0 93,0 91,7

45,0 60,0 93,0 93,6 93,6 91,7

55,0 75,0 93,0 94,1 93,6 93,0

75,0 100,0 93,6 94,5 94,1 93,0

90,0 125,0 94,5 94,5 94,1 93,6

110 150,0 94,5 95,0 95,0 93,6

130 175,0 94,7 95,0 95,0 -


Convênio
150 200,0 95,0 95,0 95,0 -
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004 185 250,0 95,4 95,0 - -
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Análise de Investimentos

Oportunidades na Aplicação de Motores

Eletrobrás

de Alto Rendimento

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Fluxo de Caixa do Projeto

Investimento inicial do projeto ( II )

II = CIAR - CIST ( R$ )

Eletrobrás
Receita anual do projeto (RI)
RI (R$ / Ano) = CE (R$ / kWh). ∆EEanual (kWh/Ano)

RI RI RI RI RI RI

1º A 2º A 3º A 4º A 5º A Aº A
Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
II
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Avaliação Econômica do Projeto


Vantagem Financeira
VF = CTST - CTAR = RI . A - II ( R$ )
VF ( R$ )

Eletrobrás VF > 0

Início do
Projeto 0 VF < 0 anos
“PAY - BACK”

II ( R$ )

Convênio T “pay-back” = A “pay-back” = II / RI ( ANOS )


FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Fonte: Catálogo de Motores Alto Rendimento - WEG

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL Valores de Agosto/2.004
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Fonte: Catálogo de Motores Alto Rendimento - EBERLE

Tempo de Retorno - 4 pólos

Eletrobrás

Valores de Novembro/2.005 – Custo da Energia = 0,32 R$ /KWh


Convênio
FIESP - PROCEL Regime de Operação: 24 horas/dia
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Desperdício pelo
Sobredimensionamento

EXEMPLO: Motor Industrial: 100 cv,


Eletrobrás
4 pólos, categoria N, linha Standard, fabricante
Weg aciona carga constante de 25 cv.

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Potência Nominal 100 cv c/ 25 c.v η = 81,10%

Pabs 100 = [ 25 x 0,736 ] / 0,811 = 22,69 kW


Eletrobrás

Potência Nominal 25 cv c/ 25 c.v η = 91,00%

Pabs 25 = [ 25 x 0,736 ] / 0,91 = 20,22 kW

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

 Energia Anual Evitada, ∆EE

 Períodos de 24 hs/dia, 26 dias/mês:


Eletrobrás
∆EE = ( 22,69 kW – 20,22 kW) x (24 hs/dia) x
(26 dias/mês) x (12 meses) = 18.495,36 kWh

 Custo Médio da Energia = 0,17 R$ / kWh s/ ICMS;

Nota: Custo Médio da Energia Elétrica na EMBRAER.

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Custo Anual da Energia Evitada - CEE = RI

RI = CEE = 18.495 kWh x 0,17 R$ / kWh =


RI = 3.144,21 R$ / Ano;
Eletrobrás

Preço de Aquisição do Motor Standard de


25 cv , s / ICMS: R$ 1.484,00

“Pay Back” = R$ 1.484,00/ 3.144,21 ➨ ~ 6 meses

Convênio
VF (5 anos) = {(60 – 6) / 12} anos x R$ 3.144,15 ~ R$ 14.000,00
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Oportunidades na Aplicação de Motores

Eletrobrás
de Alto Rendimento

Alternativa: Substituir o Motor Linha

Standard pela Linha de Alto Rendimento

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Potência Nominal Alto Rendimento 25 cv


c/ 100% de carga η = 92,60%

Eletrobrás
Preço de Aquisição do Motor Alto Rendimento
de 25 cv , s / ICMS: R$ 2.188,00

PabsAR 25 = [ 25 x 0,736 ] / 0,926 = 19,87 kW

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

 Energia Anual Evitada, ∆EE

 Períodos de 10 hs/dia, 26 dias/mês:

∆EE = ( 20,22 kW – 19,87 kW) x (24 hs/dia)


Eletrobrás
x (26 dias/mês) x (12 meses)

∆EE = 2.620 kWh

 Custo Médio da Energia = 0,17 R$ / kWh;

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Custo anual da energia evitada - CEE = RI

RI = CEE = 2.620 kWh x 0,17 R$ / kWh =

445,40 R$ / ano
Eletrobrás Investimento:

Diferença de Preços de Aquisição, s / ICMS:

R$ 2.118,00 - R$ 1.484,00 = 634,00

“Pay Back” = R$ 634,00 / 445,40 ~ 17 meses

Convênio VF (5 Anos) = {(60 - 17) / 12} anos x R$ 445,40 ~ R$ 1.600,00


FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

 A garantia do motor novo é de dois anos;

 O motor usado, em qualquer estado de


Eletrobrás
conservação, eqüivale a 10% de desconto na

compra de um motor de Alto Rendimento.

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Diagnóstico e recomendações para a


Eletrobrás
otimização do uso de motores
elétricos na indústria

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Recomendações:
1) Identificar as possíveis causas do desperdício;
2) Quantificar o desperdício;
3) Analisar a viabilidade técnica / econômica de
Eletrobrás redução do desperdício;
4) Modificar a situação e reduzir o desperdício;
5) Acompanhar os resultados obtidos;
6) Fixar metas de redução de consumo de
energia ou de aumento de produtividade.
Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Como identificar as causas do


desperdício por super
Eletrobrás

dimensionamento nos motores?

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Aplicações de CARGA CONTÍNUA E


PRATICAMENTE CONSTANTE:

Medir uma das seguintes grandezas:


Eletrobrás
 Corrente de cada fase: Amperímetro;
 Rotação do eixo: Tacômetro;
 Potência elétrica de entrada: Wattímetro.

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Aplicações de CARGA CONTÍNUA E
PRATICAMENTE CONSTANTE:
Amperímetro Wattímetro Tacômetro
Alicate Alicate Contato/Ótico

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Aplicações de CARGA CONTÍNUA E


PRATICAMENTE CONSTANTE:

 Analisar e comparar as medições com os


dados de placa ou com os dados do catálogo
Eletrobrás
eletrônico do fabricante;

 O software BDMotor apresenta banco de


dados dos fabricantes de motores nacionais e
recursos para a análise técnica e econômica.
Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
BD MOTOR
Potência de Saída x Corrente de Linha

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
BD MOTOR
Potência de Saída x Potência de Entrada

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
BD MOTOR
Potência de Saída x Escorregamento

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

CRITÉRIOS DE ANÁSILE DO
CARREGAMENTO DO MOTOR
 Potência de Saída:
■ ≤ 50 % Motor Superdimensionado;
Eletrobrás

■ > 50 % e ≤ 75 % Analisar a Viabilidade

Econômica da Substituição;
■ > 75 % ≤ 100 % Bem Dimensionado;
Convênio
FIESP - PROCEL
■ > 100 % Motor Sub Dimensionado.
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Aplicações com CARGA VARIÁVEL OU


INTERMITENTE

Medir as seguintes grandezas com o


Analisador de Energia por período que
Eletrobrás
complete um ciclo de trabalho:
 Corrente;
 Potência Elétrica de entrada;
 Fator de Potência.

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Analisadores de Energia Trifásicos :

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
EXEMPLO DE SOBREDIMENSIONAMENTO
Exaustor da Central de Areia - Motor Eberle 100cv, 4p, 380V
90
Motor de 100 cv Inominal = 138,9 A
80

70

60
Corrente (A)

50
Imáx = 80 A Motor de 60 cv: Inominal = 81,3 A
Eletrobrás 40

30

20

10

0
3: 00
3: 00

4: 00

6: 00
0: 00
0: 00
1: 00
1: 00
1: 00
2: 00
2: 00
2: 00
3: 00

4: 00

4: 00
5: 00
5: 00
5: 00
6: 00
6: 00

7: 00
7: 00
7: 00
8: 00
0
:0
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
40

00
20

00

40
00

20
40
00
00
20

00
20
40
00
20
40

40

20

20
40
00

20
40
00
0:

Horário

Sobredimensionamento = ( 100 c.v. - 60 c.v.) / 60 c.v. =


Convênio 0,666 ou 66,6%
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
EXEMPLO DE SOBREDIMENSIONAMENTO
Motor Misturador – Central de Areia - Motor Eberle-250 cv- 4p-380V

90 Pmáx = 80 kW = 110 cv
80

70

60
Potência (KW)

50

Eletrobrás 40

30

20

10

0
11 :00
11 :00
12 :00
12 :00
13 :00
14 :00
14 :00
15 :00
15 :00
16 :00
17 :00
17 :00
18 :00
18 :00
19 :00
19 :00
20 :00
21 :00
21 :00
22 :00
22 :00
23 :00
00
9: 00
10 : 00

5:
:

5
0
5
0

0
5
0
5

0
5
0
5

5
0
5
0
5

0
5

5
0
15
50

:1
:4
:2

:4
:1

:3
:1
:4

:0
:4
:3

:3
:0

:0

:3

:2
:5

:5
:2

:2
:5

:1
:5
9:

Horário

Sobre dimensionamento = ( 250 c.v. - 125 c.v.) / 125 c.v. = 1


Convênio ou 100 %
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
EXEMPLO DE SOBREDIMENSIONAMENTO
Motor Misturador - Central de Areia - Motor Eberle-250 cv- 4p-380 V

1
F.P.máx = 0,70
0.8

0.6
Fator de Potência

0.4
Eletrobrás

0.2

-0.2
11 :00

12 :00

12 :00

14 :00

14 :00

15 :00

16 :00

17 :00

18 :00

18 :00

20 :00

21 :00

22 :00

22 :00

23 :00
00
9: 0
10 : 00

13 :00

16 :00

19 :00

20 :00
:0

5:
5

5
15

55
:4

:2

:0

:4

:2

:0

:4

:2

:0

:4

:2

:0

:4

:2

:0

:4

:2

:0

:4

:2
9:

Horário

Motor de 250 cv: Inominal = 332,7 A - F. P. nominal = 0,89


Convênio
FIESP - PROCEL Motor de 125 cv: Inominal = 171,2 A - F. P. nominal =
ECV 012/2004
0,87
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Efeito das Tensões Com


Conteúdo Harmônico no
Eletrobrás

Rendimento do Motor

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
EficiênciaQualidade
Industrial em
de Sistemas
Energia Motrizes
Conceito de Harmônicas

Eletrobrás

n
∑ V22 + V32 + V42 ......Vn2 FHV = Factor Harmonic
FHV =
2

V1
Voltage,
Convênio Fator de Harmônico
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Analisadores de Energia
derealizam
Tensão a
medição de FHV
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Qualidade
Industrial em
deSistemas
Energia Motrizes

■ Harmônicas

– Causas: cargas não-lineares. Exemplo: fontes

chaveadas, PCs, PLCs, Fornos a Arco, Fornos de

Eletrobrás Indução, “No Break”, etc

– Conseqüências: mal funcionamento de dispositivos,


falha no chaveamento de semi-condutores,
aquecimento, aumento das perdas na instalação,

aumento das perdas nos motores e

Convênio
conseqüente queda de rendimento.
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Redução do Rendimento X Harmônicas de Tensão

0,95

DFH 2
ηH =
1
+ DFH 2 − 1
η
Eletrobrás

n
∑V22 + V32 + V42......Vn2 FHV = Factor Harmonic
FHV = 2

V1 Voltage,
Analisadores de Energia realizam aFator de Harmônico
Convênio medição de FHV
FIESP - PROCEL de Tensão;
Fonte: Catálogo WEG de Motores Industriais
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Efeito das Tensões


Desequilibradas na
Eletrobrás

Potência Motor

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Norma Americana NEMA MG 1 – 1993

TM = Tensão Média das três Fases

TM = ( UAB + UBC + UCA) / 3


Eletrobrás

TM = (230V + 220 V + 210 V) / 3 = 220 V

TMD = Maior valor de (UAB, UBC, UCA) – TM

TMD = 230 V – 220 V = 10 V


TD % = (TMD / TM) .100
Convênio
FIESP - PROCEL
TD % = 10 V / 220 V = 4,54 %
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

NEMA MG 1 – 1993

80%
Eletrobrás

4,54%

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Recomendações para uso eficiente

de ENERGIA em motores elétricos


Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Instalação - Manutenção

 Utilize sistema de partida adequado de redução


de corrente para motores acima de 7,5 cv.
 Chave Estrela-Triângulo;
Eletrobrás
 Chave Compensadora;
 Chave de Partida Eletrônica (Soft - Start);
 Inversor de Freqüência (Velocidade Variável);
 Instale motores adequados ao regime de trabalho;
 Evite motores operando em vazio (sem carga).
Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Instalação - Manutenção
Instalação

 Verifique se os condutores estão de acordo


com a tensão e a corrente do motor;
 Instale sistema de proteção adequado.
Eletrobrás
 Fusíveis;
 Relé térmico;
 Proteção contra sub e sobre tensões;
 Falta de fase;
 Proteção interna opcional;
 Protetores térmicos (bimetálicos);
Convênio
FIESP - PROCEL  Termistores (semicondutores).
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Instalação - Manutenção

Eletrobrás

Alinhamento entre sistemas de acionamento


Convênio
FIESP - PROCEL de cargas e motores.
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Instalação - Manutenção

Eletrobrás

Evite deslizamento das correias (perda de


Convênio potência), respeitando o diâmetro mínimo de polias.
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Instalação - Manutenção
 Verifique e evite desequilíbrios de tensão;

 Programe corretamente o número de partidas por hora;

 Se possível, evite partidas com carga;


Eletrobrás
 Execute balanceamento de polias (evite vibrações);
 Verifique ruídos e vibrações (folga nos mancais);

 Efetue periodicamente Manutenção Preventiva:


- limpeza das superfícies das aletas e entrada de ventilação;
- verificação da isolação, limpeza e secagem dos enrolamentos;
- fixação de partes mecânicas e dos contatos elétricos;
Convênio - verificação dos mancais.
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Instalação - Manutenção

 Lubrifique periodicamente os mancais


(maior o rendimento e vida útil).

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Instalação - Manutenção
 Verifique o alinhamento de polias
e condições das correias.

Eletrobrás

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Recomendações Finais
 Evite rebobinamento de motores antigos
(vida útil superior a 10 anos)
A perda de rendimento poderá ser de até 3%;

Eletrobrás
 Analise a utilização Motores de Alto Rendim.
(Operação > 160 hs / mês ≈ 2.000 hs / ano);
 Verifique as condições da instalação e do
motor;
 Verifique o dimensionamento do motor afim
de evitar operação com reduzido rendimento
Convênio
FIESP - PROCEL e baixo fator de potência.
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes
Conclusão
 Os motores elétricos possuem relevante
potencial de conservação de energia elétrica e

Eletrobrás apresentam significativa vantagem financeira


para os usuários e sociedade quando:
 Corretamente dimensionados;
 Adequadamente instalados/assistidos;
 Devidamente aplicados:
Convênio
FIESP - PROCEL Alto Rendimento / Standard.
ECV 012/2004
Eficiência Industrial em Sistemas Motrizes

Obrigado !!!!
Norberto Augusto Júnior
Eletrobrás

Consultor Certificado FIESP / Eletrobrás-Procel


(0 XX 11) - 6169 3131 / 9608 5416)
norberto@mspgeradores.com.br

Convênio
FIESP - PROCEL
ECV 012/2004

Vous aimerez peut-être aussi