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Albumina do sangue
PROTEÍNAS
I-Percentagem dos elementos constituinrtes
As proteínas possuem os elementos constituintes numa
média de:
C = média 52,5 %
H = média 6,9 %
O = média 21,5%
N = média 16%
S = média 1,35 %
O teor médio do elemento N em todas as proteínas de
origem animal é de 16% e por isso pode determinar-se
o teor proteico fazendo a determinação do azoto total
expresso em N pela equação
Proteína total (g) =Teor em N x100/16 = Teor em
Nx6,25
PROTEÍNAS
II-Hidrólise ácida
Por acção de uma solução de ácido clorídrico
5,6N, no intervalo entre 105 ºC-110ºC, as
proteínas sofrem hidrólise libertando os
aminoácidos constituintes.
Os aminoácidos constituintes são depois
separados por cromatografia troca-iónica e
doseados.
Por este processo o aminoácido triptofano é
destruído.
Em vez de se proceder a uma hidrólise total
pode, por este processo, fazer-se uma hidrólise
parcial que permite a determinação da estrutura
da proteína.
PROTEÍNAS
III-Hidrólise alcalina
A hidrólise alcalina origina a destruição dos
amnoácidos cisteína, cistina e arginina eracemiza
todos os outros aminoácidos
IV-Hidrólise enzimática
As enzimas proteolíticas ou proteínases
catalisam a hidrólise proteicos com libertação ou
de cadeias poliptídicas ou aminoácidos, a 37ºC e
a um pH típico de cada proteína.
As proteínases são de dois tipos
1-Endopeptidases
2-Exopeptidases
PROTEÍNAS
1-As endopeptidases hidrolisam as
proteínas em polipéptidos de tamanho
variável, actuando em ligações peptídicas
específicas.
2-As exopeptidases hidrolisam as
proteínas libertando aminoácidos, quer
começando pela extremidade N-terminal
ou C-terminal.
PROTEÍNAS
V-Reacções químicas resultantes da presença de
certos aminoácidos
Nos grupos
Acetilação
Fixação de radicais ácidos Benzoilação
Trifluoroacetilação
-NH2
-OH
Acção do ácido iodoacético
-SH Substituição dos H p-cloromercurobenzoato
por radicais alifáticos Dinitrof enilação
ou aromáticos Metilação
Etileno-iminação
-SH-Oxidação
-COOH-Esterificação
-NH2-Desaminação seguida de diazotação
PROTEÍNAS
O conjunto de reacções químicas permite determinar a
estrutura proteica e estabelecer a relação actividade
fisiológica-estrutura.
VI-Reacções corada das proteínas
1-Reacção de biureto
2-Fixação selectiva de corantes
2.1 Negro amidado (Amidoschwarz)
2.2 Azul de bromofenol
3-Reacção Xantoproteica
4-Reacção de Millon
5-Outras
PROTEÍNAS
DESNATURALIZAÇÃO PROTEICA
A desnaturalização de uma proteína é a
modificação das suas propriedades físico-
químicas por intermédio dos chamados
Agentes de Desnaturalização.
Os agentes desnaturalizantes mais comuns
são: calor, radiações ultra-violeta, ácidos,
bases, sais de metais pesados, solventes
orgânicos, ureia e guanidina.
PROTEÍNAS
Estes agentes destróiem essecialmente as ligações
hidrofóbicas, por pontes de hidrogénio e ligações iónicas
que se estabelecem para originar as estruturas
secondária, terceária e quaternária das proteínas.
A desnaturalização pode ser:
1-Reversível
2-Irreversível
1-A ribonuclease pode ser desnaturalizada
reversivelmente reduzindo as quatro pontes dissulfureto
por acção da ureia a oito grupos tiol.
Quando se oxida por meio de oxigénio do ar a enzima
volta a apresentar a sua actividade normal.
PROTEÍNAS
2-A insulina ao produzir-se a quebra das suas
pontes dissulfureto desnaturaliza-se
irreversivelmente.
Os principais efeitos da desnaturalização são:
A) Diminuição da solubilidade no ponto
isoeléctrico
B) Perda de actividade biológica
C) Reactividade aumentada dos grupos químicos
que estavam inibidos pela estrutura terceária da
proteína
PROTEÍNAS