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Taylor Ford
Sociologia da Administração
Numa das primeiras teorias sociológicas desenvolvidas no
universo da gestão empresarial, proposta por Fredench Taylor
ficou conhecida como "TAYLORISMO".
O "TAYLORISMO" parte da concepção de que a natureza
humana é má e negligente, portanto, sujeita a todos os tipos de
influência principalmente negativa.
Essas influencias negativas fizeram com que o ser humano
exteriorizasse a preguiça, o desinteresse e outras atitudes
inconvenientes em seu trabalho.
A solução TAYLORISTA propõe vigilância absoluta. É preciso
emitir estímulos inibidores da ação contraproducente individual
para que essa não se torne coletiva.
Vigiar e punir, eis os dois grandes pilares sobres os quais
está assentado o "TAYLORISMO", pois a reação e o
comportamento dos seres humanos está diretamente
relacionada aos estímulos que o mesmo receber.
FUNDAMENTOS do "Taylorismo"
A natureza humana é má = precisa ser punida para ser educada.
Educa-se através de exemplo = o exemplo é contagiante.
A vigilância mantém o comportamento desejado = quando mais vigilância , maior a
eficiência.
O padrão adequado = o emprego deve ser estimulado a provar que não é negligente.
Taylorismo
• Ênfase em precisão, velocidade, clareza, regularidade, confiabilidade e
eficiência
• Separação entre trabalho mental e físico
• Fragmentação das tarefas
• Divisão rígida do trabalho
• Trabalho individual
• Supervisão hierárquica
• Unidade de comando – foco no controle
• Regras e regulamentos detalhados
• Definição de responsabilidades, disciplina e autoridade
Fordismo
Fordismo é um sistema produtivo baseado numa linha de montagem, tendo como
objetivo a produção industrial elevada. Esse conjunto de princípios foi criado pelo
americano Henry Ford em 1909. Sua meta principal era buscar o aumento da produção
no menor espaço de tempo, utilizando o trabalhador que reproduzia mecanicamente a
mesma ação durante todo o dia.
Na verdade ocorria a mecanização do trabalho, visto que, o operário apenas
executava ordens sem participar do planejamento intelectual da atividade. Os veículos
eram colocados numa esteira e passavam de um operário a outro para que cada um
fizesse sua parte no serviço. Assim, ele não visualizava o trabalho, tornando-se
alienado diante da sua obra.
Tinha como principais características a separação entre projeto e execução,
iniciativa e atendimento a comando, liberdade e obediência, invenção e determinação.
Havia também homogeneização da mão-de-obra, produção e consumo em massa,
rotina de trabalho, controle de tempo, adaptação do homem ao ritmo da máquina.
O Fordismo tem seu ápice no período posterior à Segunda Guerra Mundial nas
décadas de 1950 a 1960. Essa fase ficou conhecida no capitalismo como Anos
Dourados.
Uma crise sofrida pelos EUA em 1970, foi considerada uma crise do próprio
modelo, apresentando quedas na produtividade e queda nas margens de lucro. A
sociedade começa a mudar. O mercado já não aceita produtos feitos em série. O
consumidor começa a exigir produtos diferenciados e maior exclusividade.
A linha de montagem, criada por Henry Ford (1863-1947) na fabricação em massa
de automóveis, seguiu a trilha aberta por Taylor. Essa atividade em cadeia elevou o
grau de mecanização no trabalho, reduzindo ainda mais a iniciativa e a autonomia
dos operários.
Ao ditar a cadência do trabalho, a linha de montagem permite um grau de
padronização da mão-de-obra que elimina o operário zeloso ou o preguiçoso, pois
ambos retardariam a marcha da produção. Através da esteira transportadora o
fordismo fixa o operário em seu posto, fazendo com que as peças e os componentes
venham até ele, para que “nenhum homem precise dar um passo”, diz Ford.
linha de montagem, efetivada em 1909 na indústria Ford, fez com que a
rotatividade da mão-de-obra (turn-over) se aproximasse da surpreendente marca de
380 % ao ano. Para evitar esse alto índice de pedidos de demissão, Henry Ford
triplicou os salários, medida considerada um marco nas remunerações de trabalho.
Entretanto, a repetição das atividades e o tédio de um trabalho no qual os operários
passavam a maior parte do tempo calados, segundo observação do próprio Ford,
faziam com que os trabalhadores (principalmente os mais inteligentes) não
suportassem por muito tempo essa atividade. De fato, em momentos de pleno
emprego, esse modelo clássico de produção não consegue manter o operário
“amarrado” à bancada de operações, pois ele perde o medo do chamado “chicote da
demissão e do desemprego”. Assim, a rotatividade da mão-de-obra em algumas
indústrias automobilísticas americanas nos anos 60 chegou à marca de 100 % ao
ano. A seleção e o recrutamento de novos empregados elevam o custo das
companhias. Portanto, o taylorismo não se mostra o método mais adequado em
determinadas épocas.
Modelo da Produção em Massa - O Fordismo
Ford foi o primeiro a perceber que o aumento da produtividade e a produção em massa
através de linhas de montagens requeria também o aumento dos mercados. A idéia
central do fordismo reside na organização do trabalho em cadeia como o apresentado
nas linhas de montagens fabris. Este novo paradigma permitiu o aumento da produção
e uma espetacular redução nos custos de fabricação beneficiados pelas economias de
escala.
O fordismo foi, portanto, o princípio de uma articulação entre o processo de produção e
o consumo que levou a produção em massa, "alavanca da universalização do trabalho
assalariado".
Uma das principais críticas ao fordismo sob sua identificação como uma extensão
natural do taylorismo que acabou por enfraquecer ainda mais a participação do
trabalhador nos modelos de gestão empresarial. Pode-se ressaltar que as
conseqüências do modelo fordista de organização do trabalho foi a desqualificação
profissional.
Apesar das críticas algumas interpretações mais recentes assinalam que as inovações
trazidas para o cenário
empresarial com o fordismo anteciparam, ainda que
somente para as linhas de montagem, alguns dos
conceitos que mais tarde seriam encontrados no
modelo japonês - Kanban ou como é conhecido no
ocidente: Just in Time.
FORDISMO-criticas
Padrão de produção que vigorou na Grande Indústria a partir da década de 20 até década
de 60/70
- Iniciou nas indústrias automobilísticas dos EUA ( Henry Ford) e expandiu para os
principais países capitalistas, atingindo também os setores de serviços.
- Características:
· Produção em massa de mercadorias;
· Produção mais homogeneizada;
· Salários que pudessem consumir os carros;
· Fabricação automobilística toda interna;
· Ritmo e Tempo controlados;
· Intensificação das formas de exploração, extração de
mais valia relativa;
· Trabalho parcelar e fragmentado; divisão de tarefas
· Ação reduzida e repetitiva do operário;
· Trabalhador como apêndice da máquina;
· Separação entre elaboração e execução;
· Trabalhadores semiqualificados.
· Desenvolvimento do operário-massa.