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Introdução à

Higiene e Segurança do Trabalho

Sidney Vieira Camargo


Sidney Vieira Camargo
Conceito de
Perigo e Risco
O que é Perigo?

É uma fonte ou situação com potencial para


provocar danos em termos de lesão, doença, danos
à propriedade, danos ao meio ambiente, ou uma
combinação destes.

O perigo é inerente a qualquer situação ou


atividade. É algo que não podemos mudar.
O que é
Risco?

É relação entre a probabilidade de algo acontecer


errado e a conseqüência que isso pode trazer.

Saber lidar com essa relação é fundamental para


minimizar o risco, ou seja, é possível controlá-lo.
Perigo
X Perigo
X
Risco Risco
O que é Sistema de
Avaliação de Riscos?

É a prática sistemática de ações como:


 Identificação dos perigos
 Avaliação da exposição aos riscos
O que é Sistema de
Gestão de Riscos?

É a prática sistemática de ações como:


 Identificação dos perigos
 Avaliação da exposição aos riscos

 Tomada de decisão sobre as medidas de


controle a serem adotadas
 Implementação de medidas de controle
 Monitoramento das medidas de controle
adotadas.
Avalie o Perigo
e o Risco ...
Avalie o Perigo
e o Risco ...
Avalie o Perigo
e o Risco ...
Avalie o Perigo
e o Risco ...
O que são
Riscos Ocupacionais?

São os riscos inerentes ao


desempenho das atividades laborais do
trabalhador.
Como estão Classificados
os riscos ocupacionais?

Riscos de operação Riscos de ambiente


ou operacionais. ou ambientais.
Riscos de operação Riscos de ambiente
ou operacionais ou ambientais

São os que podem São os que podem


afetar a integridade afetar a saúde do
física do trabalhador. trabalhador.

São estudados pela São estudados pela


Segurança do Trabalho Higiene do Trabalho
Exemplos de riscos de
operação ou operacionais

Que podem afetar a integridade


física do trabalhador.
 Sinalização deficiente.
 Utilização de ferramentas, máquinas ou
equipamentos inadequados.
 Falta de proteção em máquinas.
 Manutenção deficiente em máquinas.
 Operação de empilhadeira com excesso de
velocidade ou excesso de carga.
 Piso escorregadio ou esburacado.
 Escadas sem corrimão.
 Falta de aterramento em dispositivos
elétricos.
 Arranjo físico inadequado.
Exemplos de riscos de
ambiente ou ambientais

Que podem afetar a saúde


do trabalhador.
Agentes Físicos

 Ruído
 Temperaturas extremas
 Vibrações
 Pressões anormais
 Radiações ionizantes
 Radiações não ionizantes
 Umidade
Agentes Químicos

 Aerodispersóides
 poeiras
 fumos
 névoas
 neblinas.

 Gases e vapores
Agentes Biológicos

 Bactérias
 Fungos
 Bacilos
 Parasitas,
 Protozoários
 Vírus
Como controlar os
Riscos Ocupacionais

Quando identificado um risco, pode-se controlá-lo


das seguintes formas:

 Sinalizando os riscos - ex: placas, cones, fitas.


 Isolando os riscos - ex: EPC’s.
 Eliminando os riscos - ex: automação do
processo.
 Neutralizando os riscos - ex: EPI’s.
Exemplos de medidas
para controlar os
riscos ocupacionais
Sinalizando o risco
Padrão internacional da ONU

33
1263
33
1263

33
3 1263
Sinalizando o risco
Padrão internacional da ONU
Sinalizando o risco
Padrão internacional da ONU
Sinalizando o risco
Padrão internacional da ONU
Placa de HOMMEL
Código padrão de sinalização de riscos químicos
elaborado pelo NFPA (USA)

É um código padrão
de sinalização de
riscos químicos
elaborado pelo NFPA
(USA) onde estão
identificadas as
características da
substância química
e os riscos à saúde.
Placa de HOMMEL
Código padrão de sinalização de riscos químicos
elaborado pelo NFPA (USA)
Placa de HOMMEL
Código padrão de sinalização de riscos químicos
elaborado pelo NFPA (USA)
Isolando o risco - EPC’s.
Eliminando o risco
Automação de processo
Eliminando o risco
Automação de processo
Neutralizando o risco - EPI’s
Neutralizando o risco - EPI’s
Exercícios sobre
Riscos Ocupacionais
Um analista de laboratório retira uma amostra de
ácido sulfúrico com uma pipeta, conforme se
observa na figura abaixo.

Como os riscos poderiam ser controlados?


Um operador executa um operação em uma
válvula de um processo químico, conforme se
observa na figura abaixo.

Como os riscos poderiam ser controlados?


Dois operadores executam o armazenamento
manual de pallets de 28 kg cada um, conforme se
observa na figura abaixo.

Como os riscos poderiam ser controlados?


Um ajudante de cozinheiro efetua a limpeza da
coifa de exaustão, conforme se observa na figura
abaixo.

Como os riscos poderiam ser controlados?


Um operador movimenta a carga (produto químico
barrilha) na carroceria de um caminhão com uma
enxada, conforme se observa nas figuras abaixo.

Como os riscos poderiam ser controlados?


Um operador de máquina efetua o carregamento de
vagões com enxofre, conforme se observa nas figuras
abaixo.

Como os riscos poderiam ser controlados?


O funcionário solta os parafusos de fixação da roda de
um veiculo com parafusadeira pneumática, cujo nível
de ruído é de 92 dB(A), conforme se observa na figura
abaixo.

Como os riscos poderiam ser controlados?


Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho – SESMT
De acordo com a NR-4
Quem deve
constituir o SESMET?

Devem constituir o SESMT - Serviços


Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho as empresas privadas e
públicas, os órgãos públicos da administração
direta e indireta e dos poderes Legislativo e
Judiciário, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
Quais os objetivos do
SESMT?

O SESMET - Serviços Especializados em


Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho tem a finalidade de promover a saúde e
proteger a integridade do trabalhador no
local de trabalho.
Como é composto
o SESMT

O SESMT deverá ser composto pelos seguintes


profissionais especializados:

I) De nível superior:

a) Engenheiro de Segurança do Trabalho;


b) Médico do Trabalho;
c) Enfermeiro do Trabalho.

II) De nível médio:

a) Técnico em Segurança do Trabalho;


b) Auxiliar de Enfermagem do Trabalho.
Como é dimensionado
o SESMT?

O dimensionamento dos Serviços Especializados


em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho vincula-se à gradação do risco da
atividade principal e ao número total de
empregados do estabelecimento, constantes
dos Quadros I e II, anexos, observadas as exceções
previstas nesta NR.
NR- 4 - Quadro II
Dimensionamento do SESMT

Grau Número de 50
a
101
a
251
a
501
a
1001
a
2001
a
3501
a
Acima de 5000,
para cada grupo
de empregados
Risco 100 250 500 1000 2000 3500 5000 de 4000, ou fração
acima de 2000
Técnico Segur. do Trabalho - - - 1 1 1 2 1
Engenheiro Segur. Trabalho - - - - - 1 (*) 1 1 (*)
1 Auxiliar Enferm. do Trabalho
Enfermeiro do Trabalho
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
-
1
1 (*)
1
-
Médico do Trabalho - - - - 1 (*) 1 (*) 1 1 (*)

Técnico Segur. do drabalho - - - 1 1 2 5 1


Engenheiro Segur. Trabalho - - - - 1 (*) 1 1 1 (*)
2 Auxiliar Enferm. do Trabalho
Enfermeiro do Trabalho
-
-
-
-
-
-
-
-
1
-
1
-
1
1
1
-
Médico do Trabalho - - - - 1 (*) 1 1 1

Técnico Segur. do Trabalho - 1 2 3 4 6 8 3


Engenheiro Segur. Trabalho - - - 1 (*) 1 1 2 1
3 Auxiliar Enferm. do Trabalho
Enfermeiro do Trabalho
-
-
-
-
-
-
-
-
1
-
2
-
1
1
1
-
Médico do Trabalho - - - 1 (*) 1 1 2 1

Técnico Segur. do Trabalho 1 2 3 4 5 8 10 3


Engenheiro Segur. Trabalho - 1 (*) 1 (*) 1 1 2 3 1
4 Auxiliar Enferm. do Trabalho
Enfermeiro do Trabalho
-
-
-
-
-
-
1
-
1
-
2
-
1
1
1
-
Médico do Trabalho - 1 (*) 1 (*) 1 (*) 1 2 3 1

(*) Tempo parcial, mínimo de 3 horas


NR 4 - Quadro I - CNAE
Classificação Nacional das Atividades Econômicas
Grau
24 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS de
Risco
24.1 Fabricação de Produtos Químicos Inorgânicos
24.11-2 Fabricação de Cloro e Álcalis 3
24.12-0 Fabricação de Intermediários para Fertilizantes 3
24.13-9 Fabricação de Fertilizantes, Fosfatados
Nitrogenados e Potássicos
3

25.1 Fabricação de Artigos de Borracha


25.11-9 Fabricação de Pneumáticos e Câmaras-de-Ar 4
25.12-7 Recondicionamento de Pneumáticos 4
25.19-4 Fabricação de Artefatos Diversos de Borracha 3
NR 4 - Quadro I - CNAE
Classificação Nacional das Atividades Econômicas

Grau
80 EDUCAÇÃO de
Risco
80.1 Educação Pré-Escolar e Fundamental
80.11-0 Educação Pré-Escolar 2
80.12-8 Educação Fundamental 2

80.2 Educação Média de Formação Geral,


Profissionalizante ou Técnica
80.21-7 Educação Média de Formação Geral 2
80.22-5 Educação Média de Formação Técnica e 2
Profissional
Sistema de Gestão de
Saúde e Segurança do Trabalho
Política de
Saúde e Segurança do Trabalho
Política de Saúde e
Segurança do Trabalho

É a declaração formal da organização sobre as


intenções e os princípios que regem o desempenho
do Sistema de Segurança
e Saúde no Trabalho.

É um documento de importância estratégica.


Política de Saúde e
Segurança do Trabalho

Deve conter, no mínimo, três compromissos


fundamentais:

 Atendimento à legislação e outros


requisitos pertinentes.
 Identificação e controle de riscos.
 Processo de melhoria contínua.
Política de Segurança e Saúde
Ocupacional

Sustentada na Filosofia Empresarial da Cetrel, a


Política de Segurança e Saúde Ocupacional
direciona as ações da Organização para práticas
modernas visando a proteção de seus
empregados, parceiros e prestadores de serviços,
buscando sempre o aprimoramento contínuo do
desempenho nas áreas de segurança e saúde
ocupacional, bem como o alcance de padrões
superiores aos legislados.
Princípios
1 - Responsabilidade Compartilhada

Todo empregado tem a responsabilidade de


contribuir para assegurar as condições de
segurança e saúde ocupacional para si e para os
seus colegas de trabalho.

2 - Educação e Conscientização

A Cetrel deve implementar ações educativas de


modo a contribuir para o desenvolvimento de
atitudes prevencionistas em cada empregado,
parceiro ou prestador de serviço.
3 - Prevenção de Riscos Ocupacionais

A Cetrel deve atuar em sintonia com as melhores


práticas de gestão, sempre orientadas para a
prevenção de riscos ocupacionais que possam
comprometer a integridade das pessoas que
trabalham na Empresa e dos seus visitantes.

4 - Promoção da Saúde

A gestão da saúde do trabalhador deve ser


pautada em diagnósticos, enfocando o ambiente
de trabalho e outros aspectos da saúde integral
das pessoas. Para tanto, as ações devem estar
integradas com os Programas de Gestão de
Segurança e Saúde Ocupacional.
5 - Aprimoramento Contínuo

A gestão de segurança e saúde ocupacional da Cetrel deve ser


voltada para a melhoria contínua de suas práticas, sempre
envolvendo e consultando sua força de trabalho. Para tanto,
serão observadas: a evolução da legislação, os melhores
referenciais de excelência, bem como a avaliação dos
resultados da gestão, através da análise crítica das ações de
segurança e saúde ocupacional.

6 - Cumprimento de Objetivos e Metas

Os Programas de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional,


que consolidam os Objetivos e Metas nessa área, são
estabelecidos com base na identificação dos perigos/riscos
significativos, levando em consideração a legislação pertinente
e a busca da melhoria contínua de desempenho em segurança
e saúde ocupacional.

Van Denn Dorfen


Diretor Presidente
Elementos do Sistema de
Gestão de Saúde e
Segurança do Trabalho
Elementos do Sistema de
Gestão de Saúde e
Segurança do Trabalho

É um conjunto de atividades planejadas que


visam atender aos objetivos da Política de
Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional.
Elementos do Sistema de
Gestão de Saúde e
Segurança do Trabalho

O Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do


Trabalho deve conter os seguintes tópicos:

1. Liderança e Administração.
2. Treinamento da Gerência e Supervisão.
3. Treinamento de funcionários.
4. Comunicações Pessoais.
5. Comunicações em Grupo (Diálogo de Segurança).
6. Inspeções Planejadas.
7. Análise de Riscos em Tarefas Críticas.
8. Investigação de Acidentes e Incidentes.
9. Análise de Acidentes e Incidentes.
10. Observação de Tarefas.
11. Regras e Licenças de Trabalho.
12. Equipamentos de Proteção Individual - EPI’s.
13. Controle de Condições Ambientais (PPRA).
14. Controle de Engenharia.
15. Preparação para Emergências.
16. Contratação e Colocação.
17. Administração de Materiais e Serviços.
18. Segurança Fora do Trabalho.
19. Promoção Geral do Programa.
20. Auditoria do Sistema de Gestão de Segurança do
Trabalho e Saúde Ocupacional.
1. Liderança e Administração.

A liderança e administração eficientes são vitais para o


êxito da Gestão de Segurança do Trabalho e Saúde
Ocupacional.

Todos os níveis gerenciais, de Supervisor a Diretor, devem


estar comprometidos com o programa.

Este elemento considera esta atividade como parte


integrante de um programa efetivo.
2. Treinamento da
Gerência e Supervisão.

Os níveis gerenciais necessitam de treinamento para


capacitá-los adequadamente na administração do sistema
de Gestão de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional.

O treinamento dos níveis gerenciais fornece o


conhecimento que cada gerente deve possuir para
desenvolver seu trabalho adequadamente.
2. Treinamento da
Gerência e Supervisão.

Os gerentes médios devem saber como organizar e


controlar.

Os supervisores necessitam saber como colocar em


operação o programa e como motivar a participação dos
funcionários.

Todos os níveis gerenciais devem conhecer suas funções


para que possam cumpri-Ias adequadamente. O
treinamento adequado é o que melhor pode satisfazer estas
necessidades.
3. Treinamento
de funcionários.

O Treinamento fornece aos funcionários a habilidade e


perícia para desempenhar o trabalho de acordo com os
padrões de produção, qualidade e segurança.

Para conseguir isto, o programa deve assegurar que as


necessidades de treinamento para cada ocupação e
funcionário sejam identificadas e o treinamento seja
dirigido para o conhecimento e a destreza requerida e que
se leve a cabo o treinamento de qualidade de maneira
adequada.
4. Comunicações Pessoais.

As comunicações pessoais visam fomentar intercâmbios


de informação entre as pessoas.

Isto pode ser entre a gerência de primeira linha e um


funcionário, ou entre os funcionários, um dos quais tem um
conhecimento maior sobre um tema em particular.

As comunicações pessoais são o meio pela qual o pessoal


desenvolve níveis maiores de conhecimentos e habilidades
e compartilha o conhecimento de outros.
5. Comunicações em Grupo
Diálogo de Segurança

Este elemento assegura que as reuniões de segurança


sejam utilizadas como um meio para aumentar ou colocar
em dia o conhecimento dos funcionários sobre como
trabalhar com segurança.

A intenção deste programa é que os supervisores


executem palestras formais sobre segurança com todos os
seus funcionários e com uma freqüência aceitável.
6. Inspeções Planejadas.

As inspeções planejadas levam a um exame sistemático


das diversas áreas físicas da organização, equipamentos,
ferramentas, materiais e da sua utilização.

A inspeção planejada é um elemento básico de um sistema


de Gestão de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional.

Estas ajudam a identificar os problemas antes da


ocorrência de uma perda acidental.
6. Inspeções Planejadas.

Também são utilizados como uma referência para


melhorias dos sistemas de compras, engenharia, métodos
e procedimentos de trabalho e outros aspectos do sistema
de Gestão de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional.
7. Análise de Riscos
em Tarefas Críticas.

A Análise de Riscos em Tarefas Críticas é um sistema que


se utiliza para examinar as tarefas e apoiar o
desenvolvimento de procedimentos e "práticas de
trabalho" efetivas.

Isto inclui, observar e discutir como se realiza uma tarefa,


anotar os passos incluídos, identificar as exposições
potenciais para cada passo, efetuar uma verificação da
eficiência e estabelecer controles para a prevenção de
perdas potenciais.
7. Análise de Riscos
em Tarefas Críticas.

Os “procedimentos” e as "prática de trabalho"


estão direcionadas a descrever a maneira adequada
de como uma tarefa deve ser realizada, levando-se
em consideração produção, qualidade, saúde, segurança e
meio ambiente.

Um “procedimento” estipula as ações específicas que


devem ser realizadas, passo a passo.

Uma "prática de trabalho" estipula guias generalizadas


ou métodos a seguir quando se está desempenhando uma
tarefa.
8. Investigação de
Acidentes e Incidentes.

A metodologia de investigação de acidentes e incidentes é


utilizada para examinar metodicamente um evento não
desejado que resultou ou poderia resultar em danos físicos
às pessoas, danos à propriedade, danos ao meio ambiente
ou perdas no processo.

É um instrumento eficaz para implementar as ações


corretivas que resultem destas investigações.
8. Investigação de
Acidentes e Incidentes.

As investigações de Acidentes e Incidentes devem definir


os dados e circunstâncias em que o evento ocorreu,
determinar as causas e desenvolver as ações corretivas
correspondentes para estabelecer os controles
necessários para eliminar ou reduzir as causas.
9. Análise de Acidentes
e Incidentes.

A análise de acidentes e incidentes inclui o exame


metódico das causas e conseqüências reais de eventos
não desejados.

Fornece informações sobre os efeitos dos acidentes e


incidentes e sobre o programa mediante a medição dos
resultados relacionados.

Ao estruturar os dados sobre acidentes e incidentes e suas


causas, os gerentes podem identificar as tendências que
apresentam exposições a perdas repetidas, riscos
avaliados incorretamente e controles inadequados.
10. Observação de Tarefas.

A observação de tarefas é urna técnica que permite que os


gerentes se assegurem de que as tarefas sejam realizadas
eficientemente e cumprindo com os padrões.

A observação pode confirmar ou identificar deficiências no


treinamento dos funcionários, nos procedimentos de
tarefas, na adequação do equipamento e no uso de
materiais apropriados.

Além disso, é um excelente meio para avaliar o


desempenho e o potencial para melhoria de
“procedimentos” e “práticas de trabalho”.
11. Regras e Licenças
de Trabalho.

A lógica e o sentido comum nos dizem que as perdas


acidentais estão relacionadas com um número
relativamente reduzido de atividades críticas que podem
ser minimizadas mediante o cumprimento de regras pré-
estabelecidas.

Este elemento cobre as regras gerais, regras para trabalhos


especializados, as permissões e procedimentos para
trabalhos especializados e o uso de avisos e etiquetas.
12. Equipamentos de
Proteção Individual - EPI’s

Estes equipamentos oferecem barreiras contra os riscos


físicos, químicos, biológicos e de acidentes e podem
prevenir ou reduzir a transferência de várias
formas de energia ao corpo humano.
O EPI é um dos quatro enfoques comuns para controlar os
riscos ocupacionais, conjuntamente com os controles de
engenharia, controles administrativos
e“procedimentos” e “práticas de trabalho”.
12. Equipamentos de
Proteção Individual - EPI’s

O EPI deve ser considerado como o último recurso de


controle a ser implementado.

Entretanto, freqüentemente é uma necessidade para o


controle de riscos. Por esta razão, deve ser administrado
apropriadamente.

As áreas críticas dentro de um programa de EPI’s efetivos


são a seleção, o ajuste e a manutenção.
13. Controle de Condições
Ambientais (PPRA).

O programa de Controle de Condições Ambientais


assegura que todos os riscos potenciais à saúde sejam
reconhecidos, avaliados e controlados.

Os riscos à saúde podem ser difíceis de detectar, dai


requerer um enfoque sistemático completo.

Este elemento cria condições favoráveis para proteger os


funcionários de lesões e enfermidades que podem resultar
de situações perigosas existentes no meio ambiente de
trabalho.
14. Controles de Engenharia .

Os controles de engenharia são essenciais para identificar


e controlar os riscos na fase de pré-contato.

Estes controles podem identificar e eliminar os riscos


antes que os mesmos ocasionem situações de perdas.

Os custos destes controles são mínimos, se comparados


com os custos de re-projeto ou o potencial de perda de
vida ou danos à propriedade.
15. Preparação para
Emergências.

A preparação para emergências estabelece planos de ação


adequados para situações específicas de emergências.

Este elemento é de suma importância devido aos riscos


inerentes a operação.
16. Contratação e Colocação.

Este elemento requerer que se identifiquem as


necessidades físicas básicas e que as pessoas possuam a
capacidade para trabalhar de forma segura em um trabalho
específico para que não se exponham ao perigo, nem as
demais pessoas ou a propriedade.
17. Administração de
Materiais e Serviços.

Este elemento oferece uma excelente oportunidade de se


controlar as perdas no posto de trabalho no momento da
compra de equipamento, materiais e serviços.

Está desenhado para avaliar os programas e


procedimentos formais implementados para assegurar que
as exposições a perdas relacionadas com as compras
sejam controladas antes que os produtos e serviços sejam
entregues no local.
18. Segurança Fora do Trabalho.

Um programa de segurança fora do trabalho identifica os


tipos de acidentes fora do trabalho que os funcionários ou
seus familiares possam estar envolvidos e que tenham um
impacto sobre o desempenho de seu trabalho.

Os estudos realizados demonstram que os custos dos


acidentes com funcionários fora do trabalho são
significativos.
18. Segurança Fora do Trabalho.

Em realidade, muitas organizações descobriram que estão


perdendo de três a oito vezes mais pelos acidentes
fora do trabalho que de aqueles que ocorreram no trabalho.

Os programas formais devem estar dirigidos para


problemas que tenham sido identificados fora do trabalho,
a fim de, através de ações, reduzir a oportunidade de que
estes resultem em perdas futuras.
19. Promoção Geral do Programa.

Este elemento compreende todas as atividades para


reforçar o conhecimento sobre segurança e saúde,
mediante incentivos aos funcionários, exposições, eventos
especiais e publicações.

Este é o elemento que enfoca os programas dirigidos para


as mudanças das atitudes e comportamentos dos
funcionários.
20. Auditoria do Sistema de
Gestão de Saúde e
Segurança do Trabalho.

As auditorias são necessárias para verificar se o sistema


de Gestão de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional,
assim como o ambiente físico de trabalho, estão atendendo
aos padrões e regulamentos da organização.
Atribuições do
Técnico em Segurança do Trabalho
Portaria no 3.275, de 21 de setembro de 1.989
Portaria no 3.275
de 21 de setembro de 1.989

A MINISTRA DE ESTADO DO TRABALHO, no uso


de suas atribuições, considerando o disposto no
art. 62 do Decreto no 92.530, de 9 de abril de 1986,
que dá competência ao Ministério do Trabalho
para definir as atividades do Técnico de
Segurança do Trabalho, resolve:
Art. 1o - As atribuições do Técnico de
Segurança do Trabalho são as seguintes:

I - Informar o empregador, através de parecer


técnico, sobre os riscos existentes nos ambientes
de trabalho, bem como orientá-Ios sobre as
medidas de eliminação e neutralização;

II - Informar os trabalhadores sobre os riscos da


sua atividade, bem como as medidas de
eliminação e neutralização;
III - Analisar os métodos e os processos de
trabalho e identificar os fatores de risco de
acidentes do trabalho, doenças profissionais e do
trabalho e a presença de agentes ambientais
agressivos ao trabalhador, propondo sua
eliminação ou seu controle;

IV - Executar os procedimentos de segurança e


higiene do trabalho e avaliar os resultados
alcançados, adequando-os às estratégias
utilizadas de maneira a integrar o processo
prevencionista em uma planificação, beneficiando
o trabalhador;
V - Executar programas de prevenção de
acidentes do trabalho, doenças profissionais e do
trabalho nos ambientes de trabalho, com a
participação dos trabalhadores, acompanhando e
avaliando seus resultados, bem como sugerindo
constante atualização dos mesmos e
estabelecendo procedimentos a serem seguidos;

VI - Promover debates, encontros, campanhas,


seminários, palestras, reuniões, treinamentos e
utilizar outros recursos de ordem didática e
pedagógica com o objetivo de divulgar as normas
de segurança e higiene do trabalho, assuntos
técnicos, administrativos e prevencionistas,
visando evitar acidentes do trabalho, doenças
profissionais e do trabalho;
VII - executar as normas de segurança referentes
a projetos de construção, ampliação, reforma,
arranjos físicos e de fluxos, com vistas à
observância das medidas de segurança e higiene
do trabalho, inclusive por terceiros;

VIII - encaminhar aos setores e áreas


competentes normas, regulamentos,
documentação, dados estatísticos, resultados de
análises e avaliações, materiais de apoio técnico,
educacional e outros de divulgação para
conhecimento e autodesenvolvimento do
trabalhador;
IX - Indicar, solicitar e inspecionar equipamentos
de proteção contra incêndio, recursos
audiovisuais e didáticos e outros materiais
considerados indispensáveis, de acordo com a
legislação vigente, dentro das qualidades e
especificações técnicas recomendadas, avaliando
seu desempenho;

X - Cooperar com as atividades do meio ambiente,


orientando quanto ao tratamento e destinação
dos resíduos industriais, incentivando e
conscientizando o trabalhador da sua importância
para a vida;
XI - Orientar as atividades desenvolvidas por
empresas contratadas, quanto aos procedimentos
de segurança e higiene do trabalho previstos na
legislação ou constantes em contratos de
prestação de serviço;

XII- Executar as atividades ligadas à segurança e


higiene do trabalho utilizando métodos e técnicas
científicas, observando dispositivos legais e
institucionais que objetivem a eliminação, controle
ou redução permanente dos riscos de acidentes do
trabalho e a melhoria das condições do ambiente,
para preservar a integridade física e mental dos
trabalhadores;
XIII - Levantar e estudar os dados estatísticos de
acidentes do trabalho, doenças profissionais e do
trabalho, calcular a freqüência e a gravidade
destes para ajustes das ações prevencionistas,
normas, regulamentos e outros dispositivos de
ordem técnica, que permitam a proteção coletiva e
individual;

XIV - Articular-se e colaborar com os setores


responsáveis pelos recursos humanos,
fornecendo-Ihes resultados de levantamentos
técnicos de riscos das áreas e atividades para
subsidiar a adoção de medidas de prevenção a
nível de pessoal;
XV - informar os trabalhadores e o empregador
sobre as atividades insalubres, perigosas e
penosas existentes na empresa, seus riscos
específicos, bem como as medidas e alternativas de
eliminação ou neutralização dos mesmos;

XVI - Avaliar as condições ambientais de trabalho e


emitir parecer técnico que subsidie o planejamento
e a organização do trabalho de forma segura para o
trabalhador;

XVII - Articular-se e colaborar com os órgãos e


entidades ligados à prevenção de acidentes do
trabalho, doenças profissionais e do trabalho.
XVIII - Participar de seminários, treinamentos,
congressos e cursos visando o intercâmbio e o
aperfeiçoamento profissional.

Art. 2o - As dúvidas suscitadas e os casos


omissos serão dirimidos pela Secretaria de
Segurança e Medicina do Trabalho.
Art. 3o - Esta Portaria entra em vigor na data de
sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

DOROTHEA WERNECK
Ministra do Trabalho

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