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Traumatismo Crânio

Encefálico

TC
E
TCE

 O traumatismo Cranioencefálico (TCE) é um evento responsável por inúmeras


mortes e causa de deficiência físicas e mentais, produzindo grandes limitações
na qualidade de vida. A ocorrência de lesões cerebrais abrange todas as faixas
etárias, sendo mais comuns em adultos jovens, na faixa entre 15 e 24 anos. A
incidência é três a quatro vezes maior nos homens do que nas mulheres. Os
acidentes de trânsito são a principal causa de lesão cerebral vindo em seguida
a violência pessoal. Os mecanismos responsáveis pelos TCEs são lesões
corto-contusas, perfurações, fraturas de crânio, movimentos bruscos de
aceleração e desaceleração e estiramento da massa encefálica, dos vasos
intracranianos e das meninges (membranas que revestem o cérebro). As lesões
podem ser focais ou generalizadas. As focais localizam-se próximas à área do
trauma ou em áreas mais distantes.
 Os TCEs podem ser classificados em três tipos, de acordo com a natureza do
ferimento do crânio: traumatismo craniano fechado, fratura com afundamento
do crânio, e fratura exposta do crânio. O traumatismo craniano fechado
caracteriza-se por ausência de ferimentos no crânio ou, quando muito, fratura
linear.
TCE
 Quando não há lesão estrutural macroscópica do encéfalo, o traumatismo
craniano fechado é chamado de concussão. Contusão, laceração, hemorragias,
e edema (inchaço) podem acontecer nos traumatismos cranianos fechados
com lesão do parênquima cerebral. Os traumatismos cranianos com fraturas
com afundamento caracterizam-se pela presença de fragmento ósseo fraturado
afundado, comprimindo e lesando o tecido cerebral adjacente e o prognóstico
depende do grau da lesão provocada no tecido encefálico. Quando é
secundário a traumatismos cranianos abertos, com fratura exposta do crânio,
ocorre laceração dos tecidos pericranianos e comunicação direta do couro
cabeludo com a massa encefálica através de fragmentos ósseos afundados ou
estilhaçados. Este tipo de lesão é, em geral, grave e há grande possibilidade de
complicações infecciosas intracranianas.
 Os TCEs podem acometer a pele da cabeça, o crânio, ou o cérebro, sendo que
as lesões cutâneas têm pouca importância clínica por si só, mas em geral estão
associadas a lesões do crânio e do tecido cerebral, além de poderem ser causa
freqüente de hemorragia e infecção. As fraturas do crânio podem ser da
convexidade do crânio ou da base.
 As da convexidade podem ser lineares, deprimidas, ou compostas. As fraturas
lineares são comuns e não requerem tratamento específico, porém podem ser
indicativas de que o TCE teve certa gravidade, antevendo a necessidade de
observação por 12 a 24 horas na fase aguda.
TCE
 Exames neurológicos devem ser feitos periodicamente neste período, e
deterioração do nível de consciência ou alterações ao exame físico podem ser
indicativos da presença de hematoma intracraniano. As fraturas deprimidas do
crânio são o resultado de lesões provocadas por objetos de baixa velocidade. A
tábua interna do crânio sofre maior dano do que a tábua externa. Essas
fraturas podem determinar laceração da membrana de revestimento externa do
cérebro ou do tecido cerebral. O tratamento cirúrgico deve ser considerado,
sobretudo se a depressão for maior que a espessura do osso do crânio. As
fraturas compostas são caracterizadas pela laceração do osso. O tratamento é
essencialmente o mesmo das fraturas simples, lineares: tratamento adequado
das feridas cutâneas com fechamento da laceração. As fraturas da base do
crânio são as mais freqüentes e, como as fraturas lineares, são indicativas de
que o TCE foi intenso.
 Elas podem levar a fístulas liqüóricas, sendo fontes potenciais de meningite,
abscesso, e outras infecções intracranianas. As fraturas da base também
podem lesar os nervos cranianos, cujos forames estão aí localizados. As
lesões encefálicas podem ser classificadas em primárias e secundárias. As
lesões primárias são o resultado do impacto, e geralmente estão presentes já
no momento do acidente. As lesões secundárias são aquelas de curso
progressivo, ocorrendo como conseqüência de hematoma, edema, isquemia ou
hipóxia, podendo levar a lesões neurológicas tardias.

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