Cortinas de Estacas Moldadas

DECivil
GESTEC
CORTINAS DE
ESTACAS MOLDADAS
Licenciatura em Engenharia Civil
Processos de Construção
Autora: Eng.ª Sandra Lopes
Coordenação: Prof. F. A. Branco, Prof. Jorge de Brito,

Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Pedro Correia
1/55
ÍNDICE
DECivil 1. INTRODUÇÃO
GESTEC
2. ESCOLHA DO TIPO DE CONTENÇÃO

3. ESTACAS MOLDADAS EM CORTINAS

4. PROCESSOS EXECUTIVOS CORRENTES
5. APÓS A EXECUÇÃO
6. REFERÊNCIAS
7. EMPRESAS ESPECIALIZADAS
CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 2/55

DECivil
GESTEC
1. INTRODUÇÃO

1. INTRODUÇÃO
• cortina de estacas - parede descontínua de
DECivil
estacas pouco distanciadas entre si (podendo
GESTEC mesmo intersectar-se);
Cortina de estacas com 2 níveis de

Cortina de estacas enterrada ancoragens
• estacas moldadas - as estacas moldadas

contra o terreno são aquelas em que é o
próprio terreno que enforma as estacas,
independentemente de se utilizar ou não tubo
moldador, neste caso recuperável.
Pormenor de uma estaca moldada
DECivil
GESTEC
2. ESCOLHA DO TIPO
DE CONTENÇÃO

DECivil A escolha do tipo de parede de contenção depende de vários

GESTEC factores, nomeadamente:
• necessidade de impermeabilização;
• características do terreno (peso específico, coesão, ângulo de
atrito interno, posição do nível freático, ...);

• limitações construtivas - local de implantação, espaço disponível

para execução da solução construtiva, custo de execução, meios
disponíveis;
• solicitações da estrutura (contenção provisória ou definitiva);
• análise da envolvente (construções vizinhas e circulações de
trânsito a considerar);
• economia;
• tempo de execução.

SOLUÇÕES ALTERNATIVAS
DECivil
CONTENÇÕES PERIFÉRICAS:
GESTEC
• paredes moldadas
• cortinas de estacas-prancha
• muros tipo Berlim

Parede moldada
Cortinas estacas-prancha
Muros tipo Berlim

DECivil CONTENÇÕES PERIFÉRICAS:

GESTEC
• muros de suporte em betão armado

• muros tipo Munique
• cortinas de estacas moldadas

Muros de suporte em betão armado
Muros tipo Munique
Cortina de estacas moldadas

SOLUÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS
• método que pode ser utilizado • em terrenos rijos, a execução é
DECivil praticamente em qualquer mais difícil e conduz a menores
circunstância (mesmo com nível rendimentos
GESTEC
freático elevado, percolação de
• exigem equipamento e mão de
água e/ou terrenos incoerentes
PAREDES obra especializados
ou moles)
MOLDADAS • exige grande espaço de estaleiro
• é possível atingir elevadas
profundidades • solução relativamente onerosa -
lamas bentoníticas (fabrico,

• alguma estanqueidade à
recuperação e reciclagem) / recurso a
passagem de água do exterior
ancoragens na fase provisória)
• permite grande maleabilidade na

programação da obra (painéis)
• a cravação das estacas pode

• facilidade em trabalhar abaixo do
originar muito ruído e vibrações,
nível freático e mesmo dentro de
assim como a danificação da
água
própria estaca
• oferecem ao terreno superfícies
• têm problemas de corrosão a
CORTINAS DE contínuas
longo prazo
ESTACAS- • são praticamente estanques à
• é difícil garantir a verticalidade e
PRANCHA água e a terrenos muito
as consequências da não vertica-
coerentes
lidade são difíceis de corrigir
• é possível recuperar as estacas
• não podem ser empregues em
terrenos com camadas ou blocos
dispersos de rochas
• economia (se as ancoragens • processo muito moroso e fracos
DECivil
forem substituídas por rendimentos diários em área
escoramentos)
GESTEC • mau desempenho para nível
• permitem em simultâneo a freático elevado, não garantindo
MUROS TIPO realização da escavação e a por si sós, impermeabilidade a
execução da contenção longo prazo
MUNIQUE
• não exigem grande área de • exigem terrenos com alguma
estaleiro nem pessoal e consistência
tecnologia especializados
• a cravação dos perfis metálicos
• propiciam acabamento aceitável, pode produzir vibrações
por serem cofrados interiormente indesejáveis
• mau desempenho para nível

• economia, sobretudo para freático elevado, devido à
contenções provisórias percolação dos finos e à erosão
interna do solo; a água passa
• facilidade de manobrar e livremente entre os elementos
MUROS TIPO construir, com bons rendimentos
• exigem terrenos com alguma
diários em área de parede
BERLIM consistência
• permite em simultâneo a
realização da escavação e a • estão relativamente limitadas em
execução da contenção termos de profundidade
• não exige grande área de • a cravação dos perfis metálicos

estaleiro nem pessoal e pode produzir vibrações
tecnologia especializados indesejáveis
10/55
• não permite profundidades
elevadas
DECivil
• solução económica • mau desempenho para nível
GESTEC
• não exige equipamento e mão de freático elevado, não garantindo
MUROS DE obra especializados por si sós, impermeabilidade a
longo prazo
SUPORTE EM • propiciam acabamento aceitável,
por serem cofrados interiormente • exigem terrenos com alguma
BETÃO ARMADO consistência
• não garantem por si sós

impermeabilidade a longo prazo • os muros de grande porte são de
difícil execução em terrenos
limitados em área
• é possível atingir elevadas

profundidades • possibilidade de se dar
estrangulamento em solos moles
• pode-se dispensar o recurso a
ou soltos
fluidos estabilizadores, caso o
CORTINA DE terreno seja coesivo • é difícil garantir a verticalidade
das estacas
ESTACAS • não há vibrações importantes
associadas ao processo de • a entrada e/ou percolação de
MOLDADAS execução (excepto no recurso ao água pode causar anomalias no
trépano) betão antes da presa
• existe uma grande variedade de • exigem equipamento e mão de
diâmetros disponíveis obra especializados

11/55
RECONHECIMENTO E PROSPECÇÃO GEOTÉCNICA
Antes do início de qualquer trabalho de fundações / contenção
DECivil periférica, deve ser efectuado o reconhecimento do terreno (estudo
GESTEC
geológico) que permita identificar em termos geotécnicos as
formações encontradas, principalmente no que se refere a
características de resistência e deformabilidade.
Os ensaios mais frequentes são executados para determinação da

coesão, ângulo de atrito interno e módulo de deformabilidade do

terreno.
Os mais utilizados são:
• sondagens de furação
ensaios de penetração (S.P.T.)
Amostrador SPT

12/55
DECivil • ensaios de corte

GESTEC
pás rotativas ou colheita de amostras

para ensaios laboratoriais
Vane Test à direita e esquema do

pressiómetro de Ménard à esquerda
• sondagens de penetração
penetrómetros dinâmicos ou
estáticos tipo holandês
CPT: Ponteira cónica

móvel simples
13/55
DECivil
NOTAS:
GESTEC
Os ensaios de sondagem deverão indicar a altura do nível

freático.
Devem ainda ser analisadas as condições de circulação da água

subterrânea, a natureza e localização das formações aquíferas,

níveis piezométricos e influência de marés de forma a poder ser
determinado o seu caudal.
Pretendendo-se executar elementos de betão enterrados, é

prudente que a água existente no solo seja analisada
quimicamente para ser detectada a presença de agentes químicos
responsáveis pela deterioração do betão. Os ensaios devem ser
realizados sobre amostras colhidas no campo.

14/55
CONJUGAÇÃO DE SOLUÇÕES
CORTINA DE
DECivil ESTACAS
GESTEC
MOLDADAS
MURO
TIPO
MUNIQUE
Muro de suporte tipo Munique e cortina de estacas

15/55
CONJUGAÇÃO DE SOLUÇÕES
DECivil Muro de suporte em betão armado e cortina de

estacas
GESTEC
MURO DE
SUPORTE EM
BETÃO ARMADO
CORTINA
DE ESTACAS
Pormenor

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DECivil
GESTEC
3. ESTACAS
MOLDADAS EM
CORTINAS

17/55
CAMPO DE APLICAÇÃO
DECivil A técnica das cortinas de estacas moldadas tem

GESTEC essencialmente dois tipos de utilização:
• elemento resistente
de contenção periférica
• elemento de fundação
de estruturas
Cortina de estacas como contenção periférica e estacas alinhadas

como elemento de fundação
É bastante corrente o recurso a cortinas de estacas servindo

numa mesma obra como solução de contenção periférica e
fundações.

18/55
DECivil
GESTEC
CORTINAS DE
ESTACAS

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CORTINAS DE ESTACAS ESPAÇADAS

DECivil
GESTEC
A
ESTACA ANCORAGEM ABÓBADA

MOLDADA DE BETÃO

20/55
CORTINAS DE ESTACAS TANGENTES (OU
CONTÍGUAS)
DECivil
GESTEC
ESTACA ANCORAGEM
MOLDADA

21/55
CORTINAS DE ESTACAS SECANTES

DECivil
GESTEC
ESTACAS ESTACA ESTACAS PERFIL

MACHO MOLDADA FÉMEA METÁLICO

22/55
ACÇÕES
DECivil
GESTEC
Para determinação das solicitações de um maciço
homogéneo de peso sobre um suporte vertical, há que
considerar a sobreposição de três parcelas:
• impulsos da água (considera-se que não existe escoamento ou se existir, que é de

pequena velocidade) ;
• impulsos do maciço;
• impulsos das sobrecargas aplicadas.

23/55
ACÇÕES
DECivil
DIAGRAMAS TRIANGULARES DE IMPULSO
GESTEC
P
Y
NÍVEL
Y FREÁTICO
NÍVEL
FREÁTICO
Y’
Y’
ÁGUA MACIÇO SOBRECARGA TOTAL
Solicitações de carga a estacas

24/55
FASEAMENTO CONSTRUTIVO
DECivil
GESTEC • preparação da plataforma de trabalho;
• execução das estacas com a profundidade necessária, recorrendo
a tecnologia adequada, a partir da cota da plataforma de trabalho;
• realização de ensaios nas estacas;

• demolição do encabeçamento das estacas em betão armado;

• execução da viga de coroamento;
• realização do primeiro nível de ancoragens na viga de coroamento
(se aplicável);
• realização de ensaios de recepção em todas as ancoragens;

25/55
FASEAMENTO CONSTRUTIVO
DECivil • escavação até cerca de 0.5 m abaixo da cota do segundo nível de

GESTEC
ancoragens / tirantes, compatibilizada com o projecto de betão
armado e colocação de malhasol;
• realização de ancoragens / tirantes e realização de ensaios de
recepção em todas as ancoragens;

• execução dos restantes níveis de ancoragens e respectiva

escavação, segundo o processo de escavação referido;
• conclusão da escavação até à cota da fundação correspondente à
profundidade máxima definida no projecto de estabilidade;
• execução de drenos sub-horizontais;
• execução do revestimento definitivo, conforme projecto (betão
projectado, painéis pré-fabricados, paredes de alvenaria, …).

26/55
DECivil
GESTEC
4. PROCESSOS
EXECUTIVOS
CORRENTES

27/55
4. PROCESSOS EXECUTIVOS
CORRENTES
DECivil
GESTEC
ESTACAS
MOLDADAS
NÃO
RECUPERÁVEL RECUPERÁVEL
COM SEM
EXTRACÇÃO EXTRACÇÃO
DO TERRENO DO TERRENO

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CORRENTES
COM TUBO MOLDADOR RECUPERÁVEL
DECivil
GESTEC MÉTODO CONSTRUTIVO
• implantação do eixo da estaca;

• início do furo pelo equipamento de furação, ainda sem recurso a
entubamento;
• colocação do tubo (pé de coluna) e aferição do seu posicionamento;

• continuação da furacão com trado curto ou balde suspenso na vara
telescópica, devendo o mastro da máquina estar devidamente
verticalizado;
• remoção do material fragmentado resultante da furacão, por meio de
baldes de fundo rotativo ou grab;
• colocação da armadura (com espaçadores) dentro do entubamento,
com recurso a meios de elevação necessários;
• betonagem da estaca.

29/55
CORRENTES
PREPARAÇÃO DA PLATAFORMA DE TRABALHO
DECivil
GESTEC • desmatação e decapagem da área de
implantação das estacas;
• nivelamento do terreno envolvente;
• implantação topográfica das estacas;
MARCO DE IMPLANTAÇÃO DA ESTACA
Implantação topográfica
Marcas de implantação das estacas Nivelamento do terreno

30/55
CORRENTES
DECivil
GESTEC
Posicionamento da máquina de estacas
Primeira fase de execução das estacas

31/55
CORRENTES
DECivil
GESTEC
Início da furação “Sacudir” as terras Retirar da terras

32/55
CORRENTES
DECivil
GESTEC
Verificação da verticalidade
Introdução do tubo moldador Introdução do tubo moldador
Verificação da profundidade

33/55
CORRENTES
DECivil
GESTEC
Pormenor do espaçador
utilizado
Posicionamento para empalme
Erguer armadura
Preparação do empalme
Empalme da armadura
34/55
CORRENTES
Final da betonagem
DECivil
GESTEC
Colocação da trémie
CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS Betonagem da estaca 35/55

35/55
CORRENTES
COM RECURSO A TRADO CONTÍNUO
DECivil
• após a implantação topográfica das estacas e o posicionamento da

máquina, dá-se início à furacão;
• o trado contínuo, formado por uma hélice que se desenvolve ao longo

de um tubo central de 10 cm de diâmetro, é introduzido no terreno de
uma só vez, com saída do material escavado à superfície do solo

(efeito do parafuso de Arquimedes);
• atingida a profundidade necessária, a betonagem executa-se a partir
do fundo do furo; paralelamente, é necessário que se proceda à
elevação da hélice, sem rotação;
• terminada a betonagem, e imediatamente após a sua conclusão,
procede-se à introdução da armadura, utilizando prato e tubo
acoplado a vibrador, os quais ajudarão a descida dessa armadura
pelo betão mantido ainda fluido, para além do próprio peso da
armadura.

36/55
CORRENTES
DECivil
GESTEC
Pormenor dos trados
Máquina de trado contínuo

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CORRENTES
DECivil
GESTEC
Processo de execução de estacas moldadas com recurso a trado contínuo

38/55
CORRENTES
COM RECURSO A LAMAS BENTONÍTICAS
DECivil
• montagem e instalação da central de fabrico, distribuição, recuperação

e reciclagem das lamas bentoníticas;
• após a implantação topográfica, inicia-se a furação;
• através de sucessivos movimentos de introdução e extracção do balde

escavador no furo, o terreno é progressivamente extraído;

• os detritos do terreno que vão sendo produzidos, são bombeados
através da lama bentonítica, que é mantida no furo, para o estabilizar
e assegurar o transporte dos detritos do solo que vão sendo
produzidos;
• colocação da armadura e betonagem;
• o preenchimento do furo, com betão, será efectuado até à cota
definida no projecto, acrescida de cerca de um diâmetro, altura
correspondente à cabeça da estaca destinada a ser saneada para
integração no maciço de encabeçamento.

39/55
CORRENTES
DECivil
GESTEC
Continuação da furação com limpadeira
Início da furação com trado curto

40/55
CORRENTES
DECivil
GESTEC
Aspecto geral de uma central de

fabrico de lamas bentoníticas
Furação com lamas bentoníticas

41/55
DECivil
GESTEC
5. APÓS A
EXECUÇÃO

42/55
SANEAMENTO
DECivil
GESTEC
Escavação da zona envolvente à cabeça das estacas Zona escavada
Saneamento de uma cabeça de estaca Cabeça de estaca saneada e cabeça de estaca por
sanear

43/55
VIGA DE COROAMENTO
DECivil
GESTEC
Armadura colocada com espaçadores Cabeça de estacas betonadas
Pormenor
Colocação de armadura
44/55
ESCAVAÇÃO
DECivil
GESTEC
Pormenor da escavação
Escavação da cortina

45/55
ANCORAGENS
Pormenor de três níveis de
ancoragens, segundo projecto
DECivil
GESTEC
Pormenor da cabeça da ancoragem, segundo projecto

46/55
ANCORAGENS
DECivil
GESTEC
Cortina de estacas ancorada
Pormenor da ancoragem

47/55
DECivil
GESTEC
Cortina de estacas executada, com viga de coroamento

48/55
DRENAGEM
Pormenor de um tipo de revestimento exterior
da cortina de estacas, segundo projecto
DECivil
GESTEC
Pormenor de outro tipo de revestimento exterior da

cortina de estacas, segundo projecto
DRENAGEM-PORMENOR

49/55
ACABAMENTO FINAL
DECivil
GESTEC
Revestimento de uma cortina de estacas por painéis Projecção de betão na viga de coroamento
pré-fabricados
Projecção de betão Viga de coroamento revestida

50/55
DECivil
GESTEC
6. REFERÊNCIAS

51/55
6. REFERÊNCIAS
DECivil
• de Brito, Jorge, Elementos da disciplina de “Tecnologia de
GESTEC
Contenções e Fundações”, IST - 2002/2003
• Brito, Jorge; “Cortinas de Estacas Moldadas”; IST - 2002

• Brito, Jorge; “Estacas Moldadas no Terreno”; IST -1999
• Coelho, Silvério; “Tecnologia de Fundações”, Edições

E.P.G.E., 1996
• Castro, Guy de; “Acerca do projecto de fundação em

estacas de betão armado”; LNEC - 1977.

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DECivil
GESTEC
7. EMPRESAS
ESPECIALIZADAS

53/55
7. EMPRESAS ESPECIALIZADAS
DECivil
GESTEC
• ENGIL FUNDAÇÕES
• TECNASOL
• RODIO
• TEIXEIRA DUARTE

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DECivil
GESTEC
Trabalho realizado com o apoio do Programa

Operacional Sociedade da Informação - POSI
55/55

Cortinas de Estacas Moldadas

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Autora: Eng.ª Sandra Lopes

Coordenação: Prof. F. A. Branco, Prof. Jorge de Brito,

2. ESCOLHA DO TIPO DE CONTENÇÃO

3. ESTACAS MOLDADAS EM CORTINAS

4. PROCESSOS EXECUTIVOS CORRENTES

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 2/55

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 3/55

Cortina de estacas com 2 níveis de

• estacas moldadas - as estacas moldadas

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 5/55

DECivil A escolha do tipo de parede de contenção depende de vários

atrito interno, posição do nível freático, ...);

• limitações construtivas - local de implantação, espaço disponível

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 6/55

• muros tipo Berlim

Muros tipo Berlim

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 7/55

DECivil CONTENÇÕES PERIFÉRICAS:

• muros de suporte em betão armado

• cortinas de estacas moldadas

Muros tipo Munique

Cortina de estacas moldadas

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 8/55

lamas bentoníticas (fabrico,

• permite grande maleabilidade na

• a cravação das estacas pode

por serem cofrados interiormente indesejáveis

• mau desempenho para nível

• não exige grande área de • a cravação dos perfis metálicos

• não garantem por si sós

• é possível atingir elevadas

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 11/55

Os ensaios mais frequentes são executados para determinação da

coesão, ângulo de atrito interno e módulo de deformabilidade do

ensaios de penetração (S.P.T.)

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 12/55

DECivil • ensaios de corte

pás rotativas ou colheita de amostras

Vane Test à direita e esquema do

CPT: Ponteira cónica

Os ensaios de sondagem deverão indicar a altura do nível

Devem ainda ser analisadas as condições de circulação da água

subterrânea, a natureza e localização das formações aquíferas,

Pretendendo-se executar elementos de betão enterrados, é

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 14/55

Muro de suporte tipo Munique e cortina de estacas

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 15/55

DECivil Muro de suporte em betão armado e cortina de

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 16/55

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 17/55

DECivil A técnica das cortinas de estacas moldadas tem

Cortina de estacas como contenção periférica e estacas alinhadas

É bastante corrente o recurso a cortinas de estacas servindo

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 18/55

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 19/55

CORTINAS DE ESTACAS ESPAÇADAS

ESTACA ANCORAGEM ABÓBADA

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 20/55

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 21/55

CORTINAS DE ESTACAS SECANTES

ESTACAS ESTACA ESTACAS PERFIL

CORTINAS DE ESTACAS MOLDADAS 22/55

• impulsos da água (considera-se que não existe escoamento ou se existir, que é de