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06/12/2011

Cientistas desenvolvem técnica para criar proteínas arti ciais


Com informações da Ciência Viva

Criação de proteínas

As proteínas são as moléculas mais abundantes e importantes


de qualquer organismo, participando numa variedade imensa
de tarefas e sendo essenciais para a vida.

Esta capacidade de intervir em quase todos os processos


biológicos signi ca que, no dia em que aprendermos a
sintetizá-las em laboratório, teremos em mãos um instrumento A nova técnica já foi usada para sintetizar uma
de extraordinário potencial. nova proteína especificamente projetada para
ajudar a desenvolver uma vacina mais eficaz
contra o vírus da imunodeficiência humana
Infelizmente, isto não tem-se mostrado ser muito fácil. (HIV). Na imagem, particulas de HIV-1 (ponto
verdes) juntam-se à superfície de uma celula
infectada. [Imagem: Gross et al./PLOS]
Mas agora tudo pode mudar com um estudo publicado na
revista Science por pesquisadores portugueses do Instituto
Gulbenkian de Ciência.

A equipe desenvolveu uma nova técnica para criar proteínas e demonstrou sua e ciência sintetizando
uma nova proteína especi camente projetada para ajudar a desenvolver uma vacina mais e caz contra
o vírus da imunode ciência humana (HIV).

"O protocolo poderá agora ser usado no design de qualquer proteína, incluindo medicamentos, novos
biocombustíveis e até proteínas com funções nunca antes observadas na natureza," disse Bruno
Correia, coordenador da equipe.

Proteínas arti ciais

Aprender a criar proteínas em laboratório tem sido, nas últimas décadas, uma espécie de "santo graal"
da biologia molecular, mais especi camente de uma área emergente chamada biologia sintética.

A função de uma proteína é determinada pela sua estrutura tridimensional (3D), e esta pela sequência
dos seus aminoácidos (os "tijolos" que a constituem) que, ao interagir entre si, como resultado das suas
diferentes características físico-químicas, formam a tal estrutura tridimensional.

Mas entender como se forma uma estrutura 3D que é biologicamente ativa a partir de uma sequência
linear de aminoácidos tem sido extremamente problemático, já que as interações entre estes são
complexas e difíceis de prever.

A abordagem desenvolvida por Correia e seus colegas para resolver isto inova ao combinar o melhor de
dois métodos já existentes.

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O primeiro é o chamado método evolutivo, quando onde proteínas com funções semelhantes àquela
que queremos criar são mutadas com o objetivo de levar à "evolução" da proteína com a função
desejada.

O segundo é o design computacional, no qual programas de computador tentam prever a combinação


de diferentes aminoácidos que leva à estrutura 3D com a função pretendida.

Proteína contra o HIV

Como o pesquisador explica: "individualmente cada um destes métodos tem limitações que têm sido
impossíveis de ultrapassar. Mas a estratégia agora publicada funciona porque tira o melhor de ambos,
usando a capacidade dos programas computacionais para explorar um espaço enorme de sequências e
a e cácia da evolução de proteínas para selecionar aquelas que desempenham a função pretendida".

No caso da molécula agora desenhada - cuja função é servir como base para uma nova e mais e caz
vacina contra o HIV - a ideia era ter uma proteína para onde seriam transplantados "pedaços" essenciais
do HIV (essenciais no sentido de que nunca são mutados/alterados) para que a proteína resultante
pudesse ser usada para produzir anticorpos altamente e cazes contra o HIV.

Assim, a nova abordagem começa usando os métodos computacionais para procurar a melhor proteína
para receber/hospedar estes "pedaços" essenciais do HIV (uma que não perturbe a estrutura 3D
destes).

A seguir, uma vez feito o transplante, a molécula criada é submetida a uma série de mutações.

As novas versões (mutadas) são então analisadas por computador para escolher aquela com a estrutura
3D mais semelhante ao que é visto no vírus real.

"E embora estejamos ainda numa fase muito embrionária do processo, a ideia é que a proteína agora
obtida vai servir para desenvolver uma vacina mais e caz contra o vírus" - conclui Correia.

Vacinas antivirais

O grande problema das vacinas antivirais - e a razão por que há tão poucas e porque todos os anos se
lança uma nova vacina contra a gripe - é que estas tendem a perder a e ciência rapidamente devido à
alta taxa de mutação/transformação dos vírus.

Ao tentar assegurar que os anticorpos formados são contra-partes essenciais do vírus, a ideia é ter uma
vacina mais e caz e de longa duração.

"E agora que o novo protocolo mostrou sua e cácia," diz Correia, "as possibilidades são enormes. A nal
do diabetes à hemo lia, a doença da vaca louca, câncer ou mesmo Alzheimer, o problema é um só -
proteínas defeituosas ou ausentes."

Fonte: Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

URL:  https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=tecnica-criar-proteinas-arti ciais&id=7209

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