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LABORATORIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL COEFICIENTES DE TRANSMISSAO TERMICA DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFICIOS. Versao actualizada 2006 Carlos A. Pina dos Santos Investigadr Principal, INE Luis Matias Assstente de Investigago, LNEC LISBOA + 2006 ICT INFORMACAO TECNICA. EDIFICIOS - ITE 50 SANTOS, Pina dos Engenhiro Civ Departamento de Eidos MATIAS, Luts Mestre em Engenharia Fisica Departamento de Ediicos Feprodugo integral da edo de 2006 Copyright © Laboratorio Nacional de Engenharia Ci Dito de Eigbese tes raficas vas, 101 1700066 Lisboa ee: bwariaplnec pt roan Editor INEC Coleg: Infrae Cintas eTeeicas sie TESO 1 edi: 2008 24 edge: 2005 “ager: 200 exemplars Deserts: Coeficents 6 transmis térmica / Enolvente deedio Desolnor: Usralues / Bulging envelope elements re esr 972-49-2065-8 COEFICIENTES DE TRANSMISSAO TERMICA DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFICIOS RESUMO Na presente publicagdo que se destina a apoiar a realizagao de estudos no ambito do desempenho térmico dos edificios e a aplicagéo do Regulamento das Caracteristicas de Comportamento Térmico dos Edificios (RCCTE), apresentam-se, sob forma tabular, valores convencionais de calculo, por um lado, de condutibilidades térmicas de materiais e de resisténcias térmicas superfi is, de espagos de ar ndo-ventilados e de alguns elementos ‘opacos de construgao (Anexo !) e, por outro lado, dos coeficientes de transmisséo térmica de solugées correntes das envolventes opaca (Anexo II) e envidragada (Anexo Ill) dos edificios, Os vinte e dois quadros do Anexo I correspondentes aos elementos opacos da envolvente ~ paredes, pavimentos e coberturas inclinadas — so apoiados em figuras que ilustram, esquematicamente, os diversos tipos de solugdes consideradas. Num texto prévio, referem-se as fontes da informagao facultada nos Anexos, e definem-se @ descrevem-se as solugées construtivas objecto de caracterizacdo, justificando-se as opgdes tomadas, Esta nova e ampliada verso da anterior ITE 28, cuja primeira edigao data de 1990, justifica- se pela utilizagao de procedimentos de cdlculo mais detalhados de valores convencionais actualizados de caracteristicas relevantes (condutibilidades térmicas dos materiais, resisténcias térmicas superficiais e de espagos de ar), ambos entretanto consagrados em normalizagao europeia (e internacional) e j4 adoptados, ou em vias de adopgao, pelos diversos Estados-membros. U-VALUES OF BUILDING ENVELOPE ELEMENTS SUMMARY This publication, which intends to support studies in the scope of the thermal performance of buildings and the application of the Portuguese building thermal regulations, presents, in a tabular format, conventional design values, on the one hand, of thermal conductivities and thermal resistances of surface air film, non-ventilated air spaces and opaque structural elements (APPENDIX |), and, on the other hand, U-values of common opaque (APPENDIX Il) and glazed (APPENDIX II!) elements, Twenty two tables of APPENDIX II, corresponding to opaque building envelope elements = walls, floors and horizontal and pitched roofs - are illustrated by schematic figures representing adopted constructive solutions. Previously, data sources are referred to and solutions considered are defined and described, assumed options being justified. This new and expanded version of the previous ITE 28, whose first edition dates back from 1990, is justified by the use of more detailed calculation methods and updated conventional values of relevant properties (thermal conductivities of materials, surface and air spaces thermal resistances), both meanwhile prescribed by European (and intemational) standards) and adopted, or to be adopted, by the different Member-states. COEFFICIENTS DE TRANSMISSION SURFACIQUE DES PAROIS DE L'ENVELOPPE DES BATIMENTS RESUME. Cette publication, qui a été préparée avec l'objectif d’appuyer le développement d'études sur le comportement thermique des batiments et I'application du réglement thermique des batiments portugais, présente, dans divers tableaux, des valeurs conventionnelles de calcul, d’une part, des conductivités thermiques des matériaux et des résistances thermiques d’échanges superficiels, des lames d’air et de quelques éléments constitutifs des parois, opaques (ANNEXE 1) et, d’autre part, des coefficients de transmission surfacique des parois. courants de I'enveloppe opaque (ANNEXE Il) et vitrée (ANNEXE III) des batiments. Vingt deux tableaux de I'ANNEXE Il, correspondant aux parois opaques de l’enveloppe = murs, planchers et toitures horizontales et inclinées — sont accompagnés de figures schématiques illustratives des différents types e solutions considérées. Dans un texte initial, on référe les sources de l'information présentée, et on définit et décrit les solutions constructives qui sont objet de caractérisation, en justifiant les options pris Cette renouvelée et augmentée version de la précédente ITE 28, dont la premiére édition date de 1990, se justifie par I'emploi de méthodes de calcul plus détaillées et de valeurs conventionnelles actualisées des caractéristiques pertinentes (conductivités thermiques des matériaux, résistances surfaciques et de lames d’air), les unes et les autres prescrites dans les normes européennes (et internationales) adoptées ou qui deviendront adoptées par les divers Etats-membres. COEFICIENTES DE TRANSMISSAO TERMICA, DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFICIOS INDICE DE TEXTO Pag. 1— _ INTRODUGAO. - eee ee coopers 2~ CONDUTIBILIDADE TERMICA DOS MATERIAIS 2 2.1 — Valor declarado da condutibilidade térmica, 2 2.2 Valor de célculo da condutbilidade térmica 3 RESISTENCIAS TERMICAS, sn 5 3.1 Resisténcias térmicas superficais (interior © exterior). 5 I 3.2- _ Resisténcias térmicas de espagos de ar. i 3.2.1 Espagos de ar nao-ventitados .. 7 3.2.2~ Espagos de ar ventilados. 8 3.3- _ Resisténcias térmicas de elementos de construgao. 8 3.3.1 Resisténcias térmicas de elementos opacos da envolvente dos edificios............9 3.3.2— Resisténcias térmicas de vaios envidragados....... oe 10) 4 COEFICIENTES DE TRANSMISSAO TERMICA DE SOLUGOES CONSTRUTIVAS vesosooos 4 AA— — Generalidades ccm ee a 1" 42— Paredes de fachada iru Sere ent) 4.2.1 Paredes SIMBIOS seeerinensnmnnnnssinn oe od 4.2.2— Paredes duplas..ernnnees . cee ea) 43- — Pavimentos.... 44— Coberturas.. 4.4.1- Generalidades 4.4.2— Coberturas horizontais (em terrago).... 4.4.3~ Coberturas inclinadas.... 4.5- Vaos envidragados. 33 BIBLIOGRAFIA ..cocnsinnnmnenen = 39 ANEXOI - VALORES CONVENCIONAIS DE CALCULO : DE CONDUTIBILIDADES (A) E DE RESISTENCIAS TERMICAS (R)...... 43 ANEXO II - VALORES CONVENCIONAIS DE CALCULO DO COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA (U) DE ELEMENTOS OPACOS DA ENVOLVENTE ...0.0-ssnnsmmmnneunnnnerceccll3 ANEXO Il - VALORES CONVENCIONAIS DE CALCULO DO COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA (U) DE VAOS ENVIDRACADOS....ccsoencoulll 3 aM COEFICIENTES DE TRANSMISSAO TERMICA DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFICIOS INDICE DE QUADROS ANEXO1 Pag. QUADRO!.1 — Condutibilidades térmicas. Isolantes térmicos 13 QUADRO12 — Condutibilidades térmicas. Diversos materiais 14 QUADROL3 - Resisténcias térmicas superfCials ..neeenoosooe. eld QUADRO I.4 — Resisténcias térmicas. Espagos de ar ndo-ventilados........ cece h A QUADROI.5 — Resisténcias térmicas. Paredes simples de alvenaria....... wh QUADRO 1.6 - Resisténcias térmicas, Paredes duplas 113 QUADROI.7 — Resisténcias térmicas. Pavimentos aligeirados. Blocos cermicos......1.14 QUADROLB — Resisténcias térmicas, Pavimentos aligeirados Blocos de betao normal... 115 QUADRO 1.9 — Resisténcias térmicas. Pavimentos aligeirados Blocos de betdo leve ae 115 ANEXO II PAREDES SIMPLES DE FACHADA QUADRO Il.t ~ Paredes simples de fachada, Sem isolamento t8¢MiC0 coo... M3 QUADROIL2~ Paredes simples de fachada. Isolamento térmico pelo exterior... ns QUADRO 3 ~ Paredes simples de fachada, Isolamento térmico pelo inteior.... ho PAREDES DUPLAS DE FACHADA QUADROIl4 — Paredes duplas de fachada. Sem isolamento t&rMiCO esos. 13 QUADRO IIS ~ Paredes duplas de fachada 'solante preenchendo totalmente 0 espago d@ AF eccesneeoneeneclhAS QUADROIL6 - Paredes duplas de fachada 'solante preenchendo parcialmente 0 espago de af oo.esemnecsoos24 v QUADROIL7 QUADRO ILE — QUADROII.9 — QUADRO II.10 — QUADRO II.11 — QUADRO 11.12 - QUADRO 11.13 — QUADRO 1.14 — QUADRO 11.15 — QUADRO 1.16 — QUADRO 11.17 — QUADRO 11.18 — QUADRO 1.19 — QUADRO 11.20 ~ QUADRO 11.21 — QUADRO 1.22 - PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES, Pavimentos sobre espagos exteriores Sem isolamento térmico (fluxo descendente).. Pavimentos sobre espacos exteriores Isolamento térmico pelo exterior (fluxo descendente) Pavimentos sobre espagos exteriores Isolamento térmico pelo interior (fluxo descendente) Pavimentos sobre espacos exteriores ‘Sem isolamento térmico (fluxo ascendente) Pavimentos sobre espagos exteriores Isolamento térmico pelo exterior (fluxo ascendente)...... Pavimentos sobre espagos exteriores Isolamento térmico pelo interior (fluxo ascendente) COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAGO) Coberturas horizontais (em terraco) ‘Sem isolamento térmico (fluxo ascendente)..... Coberturas horizontais (em terraco) Isolamento térmico pelo exterior (fluxo ascendente) .... Coberturas horizontais (em terraco) ‘Sem isolamento térmico (fluxo descendente) Coberturas horizontais (em terrago) solamento térmico pelo exterior (fluxo descendente)..... COBERTURAS INCLINADAS Coberturas inclinadas ‘Sem isolamento térmico (fluxo ascendente) Coberturas inclinadas Isolante nas vertentes (fluxo ascendente) .... Coberturas inclinadas Isolante sobre a esteira horizontal (fluxo ascendente). Coberturas inclinadas Sem isolamento térmico (fluxo descendente). Coberturas inclinadas Isolante nas vertentes (fluxo descendente) Coberturas inclinadas Isolante sobre a esteira horizontal (fluxo descendente). Pag. N27 M34 437 M43 a7 163 N69 ell. 61 67 1.69 W758 W77 181 11.87 1.89 11.93 QUADRO IIL1 QUADRO II.2 QUADRO IIL.3 QUADRO IIL.4 QUADRO ILS vl ANEXO Ill VAOS ENVIDRACADOS — Vaos envidragados verticais. Caixilharia de madeira - Vos envidragados verticais. Caixilharia metalica .... — Vas envidragados verticais. Caixilharia de plastico — Vaos envidragados verticais Em contacto com local nao-aquecido = Vaos envidragados horizontais Pag. m3. m4 ANG ww? WL? Simbolo e a do p Abreviatura cE DA DH EOTA EPS ETA ETics IcB Ina LNEC lows mw PIR PUR Pvc RCCTE XPS Designagao Unidade 2 rea (de um pavimento ou cobertura) mi ‘comprimento (de uma parede) m resisténcia térmica (valor de calculo) (nm? CW resisténcias térmicas dum espaco de ar (mi CW resisténcia térmica (valor declarado) (mm? CW resisténcia térmica superficial exterior (m? CW resisténcia térmica superficial interior (mi? scyw area das aberturas de ventilagao (de um pavimento ou cobertura)_ mm? Coeficiente de transmissao térmica Wim. c) Coeficiente de transmissao térmica (de um elemento separando — W/m* “C) um espago util de um local ndo-aquecido) Coeficiente de transmissao térmica (de um envidragado vertical) W/(m?.°C) Coeficiente de transmissao térmica médio dia-noite (de um Wim. Cc) envidragado vertical) Coeficiente de transmissao térmica (de um envidragado wam?.*c) horizontal) emitancia de uma superficie - condutibilidade térmica (valor de célculo) wim.) condutibilidade térmica (valor declarado) wim. °C) massa volimica aparente gin? Deno! Comissao Europeia (marcacao CE) Documento de Aplicagao Documento de Homologacao Organizagao Europeia de Aprovagao Técnica (European Organisation for Technical Approvals) Poliestireno expandido moldado Aprovago Técnica Europeia (European Technical Approval) External Thermal Insulation Composite Systems aglomerado de cortica expandida local ndo-aquecido Laboratorio Nacional de Engenharia Civil (envidragado com) baixa emissividade | mineral espuma rigida de poli-isocianurato espuma rigida de poliuretano cloreto de polivinilo Regulamento das Caracteristicas de Comportamento Térmico dos Edificios Poliestireno expandido extrudido vil vit COEFICIENTES DE TRANSMISSAO TERMICA DE ELEMENTOS DA ENVOLVENTE DOS EDIFICIOS 4- INTRODUGAO Na presente publicagao, que se destina a apoiar a realizagao de estudos no ambito do desempenho térmico dos edificios ¢ a aplicagdo do novo Regulamento das Caracteristicas de Comportamento Térmico dos Edificios (RCCTE) [1], apresentam-se os coeficientes de transmissao térmica de solucdes correntes da envolvente dos edificios e indicam-se ainda ‘os valores convencionais de célculo de condutibilidades térmicas de materiais e de resisténcias térmica superficiais, de espacos de ar nao-ventilados e de alguns elementos de construgao. A informagéo que € apresentada nesta publicacdo, incluindo os quadros dos Anexos, representa uma actualizagao (¢ ampliagéo) da anterior ITE 28 [1], cuja primeira edig&o, datada de 1990, se destinou a apoiar a aplicacao do anterior RCCTE [3], Entre os aspectos determinantes que levaram a preparagdo desta nova publicagao salientam-se a utilizagdo de procedimentos de calculo mais detalhados e de valores convencionais actualizados de caracteristicas relevantes (condutibilidades térmicas dos Materials, resisténcias térmicas superficiais e de espagos de ar), ambos entretanto consagrados em normalizagao europeia (e intemacional) [4 a 11] ¢ jé adoptados, ou em vias de adopgdo, pelos diversos Estados-membros " Pelas razées apontadas, e embora em alguns casos nao sejam evidentes diferengas Rotérias, todos as solugées quantificadas nesta publicagéo foram objecto de célculo especifico. No que se refere as solugdes de vaos envidragados (vd. 4.5) adaptou-se e complementou-se a informagao actualizada disponivel num outro trabalho do LNEC {13} Descrever-se, em termos gerais, as solugées construtivas caracterizadas, justificando-se algumas opgdes tomadas na sua escolha, e sistematizam-se os valores dos diversos Parametros considerados ‘sob forma tabular em trés anexos. Do ANEXO | constam 9 quadros com os valores convencionais tteis (valores de cdlculo) 8 sequintes caracteristicas: condutbilidades térmicas dos principais isolantes térmicos © 4° dlversos outros materiais © produtos de construgdo; resisténcias térmicas superficiais ¢ ee Nomeadamente no ambito da transposigao da Directva Europela relatva ao desempenho Snergético dos edificios [12] que entrou em vigor no inicio de 2006. de espagos de ar nao-ventilados; e resisténcias térmicas de paredes de alvenaria e de pavimentos aligeirados. No ANEXO II incluem-se 22 quadros com os coeficientes de transmisséo térmica de elementos opacos da envolvente dos edificios: paredes de fachada simples e duplas; Pavimentos sobre espacos exteriores; e coberturas horizontais e inclinadas, No ANEXO III apresentam-se 5 quadros com os coeficientes de transmissdo térmica dos vaos envidragados mais representativos das solugdes correntemente utilizadas em Portugal. Quando relevante, no texto desta publicacao, ou nos quadros dos anexos, presta-se informagéo complementar necessaria para a quantifiagio das seguintes situagées: resistencia térmica de espagos de ar com diferentes graus de ventilacdo; coeficiente de transmissdo térmica para outras condicées de transferéncia de calor, associadas, quer ao sentido do fluxo térmico (ascendente ou descendente), quer aos ambientes ou locais (interior/exterior ou interior/ocal néo-aquecido) que o elemento construtivo separa. 2 — CONDUTIBILIDADE TERMICA DOS MATERIAIS 2.1 — Valor declarado da condutibilidade térmica A condutibiidade térmica (4, expressa em [W/(m.K)] ou (W/(m.*C)}) 6 uma propriedade que caracteriza os materiais ou produtos termicamente homogéneos, e que representa a quantidade de calor (expressa em [WJ por unidade de drea [m*}) que atravessa uma ‘espessura unitaria ([m]) de um material, quando entre duas faces planas e paralelas se estabelece uma diferenga unitaria de temperatura (1 °C ou 1 K). No ambito da marcagao CE dos produtos de construgao, em particular no que respeita aos isolantes térmicos, os fabricantes declaram um valor da condutibilidade térmica ou da resisténcia térmica, que se denominam valores declarados (Ap ou Rp). © valor declarado dp (ou Re) representa [10] um valor expectavel da condutibiidade (ou a resisténcia) térmica de um material ou produto, nas seguintes condigées convencionais: — determinado com base em resultados de ensaios realizados em condigées definidas de referéncia (temperatura média e teor de agua de equilibrio em ambiente normalizado); ~ _ correspondente a um percentil e nivel de confianga definidos; — _fepresentativo de uma vida util aceitavel, em condigdes normais de utilizagao. ~ Na realidade, os fabricantes devem, obrigatoriamente, dectarar o valor da resistencia térmica (Ro) correspondente a cada uma das espessuras dos produtos colocados no mercado. No caso dos isolantes térmicos, os valores declarados pelos fabricantes no ambito da marcagao CE sao os valores da condutibilidade térmica que, com um nivel de confianga de 90 %, em média nao sao ultrapassados por 90 % do produto colocado no mercado. Os valores de base sao referenciados a uma temperatura média de ensaio de 10°C, e a um teor de gua de equilibrio num ambiente com 23°C de temperatura e 50% de humidade relativa, A vida util assumida 6 de 25 anos, pelo que o valor declarado, Rp ou Ap, de alguns produtos de isolamento térmico que perdem caracteristicas ao logo do tempo é definido com base em resultados de ensaios realizados sobre amostras submetidas a um “envelhecimento acelerado” prévio, nomeadamente definido em normalizacao europeia relevante. 2.2 — Valor de célculo da condutibilidade térmica ‘Alem do eventual “envelhecimento”, nas condigdes normais de utllizagdo, os produtos de construgao utilizados na envolvente dos edificios estdo sujeitos a condigées tipicas de temperatura e de humidade relativa (ou mesmo ao contacto intencional e prolongado com a gua) diferentes dos adoptados na determinagao do valor declarado, Ao. © valor calculado da resisténcia térmica dos elementos de construgéio deve, portanto, ter em consideragao os agravamentos resultantes das condigbes especificas da utilizacao prevista. Nesse sentido, utilizam-se valores convencionais de cé/culo da condutibilidade térmica, A, ©s quais podem ser obtidos a partir dos correspondentes valores deciarados (Ap) e do conhecimento das condigdes de utilizagdo previstas. Os valores convencionais de célculo, 4, da condutibilidade térmica dos principais materiais @ produtos de construgao so apresentados em duas tabelas distintas, correspondendo, respectivamente, aos seguintes grupos: - _ isolantes térmicos (quadro |.1 do Anexo |); — __festantes materiais e produtos de construgao correntes (quadro |.2 do Anexo 1). Convencionalmente [1], consideraram-se como isolantes térmicos os materiais e produtos Que apresentam uma condutibilidade térmica inferior a 0,065 W/(m.‘C) e uma resisténcia térmica superior a 0,030 (m?. C)/W. Todavia, outros materiais ou produtos nao incluidos no quadro |.1 do Anexo |, nomeadamente, grénulos leves soltos e betées leves (quadro 1.2 do Anexo I), podem contribuir de forma significativa para o nivel desejado de isolamento térmico dos elementos da envolvente opaca dos edificios, ou, mesmo, em casos particulares e recorrendo a espessuras superiores as dos produtos correntes de isolamento térmico, assegurar de per si aquele nivel No que respeita aos isolantes térmicos, os valores de cdlculo tabelados nesta publicagao foram definidos com base, quer na actividade desenvolvida pelo LNEC neste dominio nos Ultimos vinte anos “, quer em valores adoptados em outros paises comunitarios [14, 15,16]. Por sua vez, para os restantes materiais recorreu-se a valores consensuais constantes na recente normalizagao europeia [9, 11], os quais foram complementados com valores adoptados em outros paises comunitarios (14, 15,16] Os valores de céiculo (A) indicados no Anexo | so valores convencionais, em geral por excesso “!, da condutibilidade térmica dos materiais, que podem ser adoptados para a determinagao das resisténcias (R) ou dos coeficientes de transmissao térmica (U) dos elementos correntes da envolvente dos edificios. No entanto, sempre que se opte por recorrer a materiais, a produtos ou a sistemas colocados no mercado que estejam numa das circunstancias a seguir referidas: = produtos ou sistemas dispondo de marcagao CE; = _ sistemas detentores de uma apreciagdo técnica idénea, nomeadamente um Documento de Homologagao (DH) ou de Aplicagao (DA) emitidos pelo LNEC, ou uma Aprovagao ‘Técnica Europeia (ETA) emitida por um organismo membro da EOTA ©); = produtos ou sistemas objecto de certificago ou de comprovagéo de qualidade efectuadas por entidade reconhecida; 08 valores de calculo a adoptar podem ser, quer determinados a partir dos correspondentes valores declarados (produtos com marcagao CE ou com qualidade comprovada por terceira parte), quer 0 constantes nos documentos acima indicados (nomeadamente, DH, DA ou ETA), 3. Tiveram-se em consideragao_as caracteristicas dos isolantes térmicos comercializados em Portugal e ensaiados pelo LNEC, ¢ os procedimentos de calculo especificados na normalizagso ‘uropeia relevante (9, 10}, *- Para ter em consideragao a variabilidade e a dispersao dos valores correspondentes aos produtos colocados no mercado. 5 - Organizagao Europeia de Aprovagao Técnica (European Organisation for Technical Approvals) A determinacéo do valor de célculo, a, da condutibilidade térmica a partir dos valores declarados (4p), ou certificados, deve ser efectuada de acordo com os procedimentos constantes na normalizagao europeia relevante (9, 10, 11], considerando-se agravamentos realistas (devidos, designadamente, ao teor de agua, ao “envelhecimento”, & temperatura ‘média), que traduzam as condigdes de aplicagao e a vida util dos produtos nas obras. 3 — RESISTENCIAS TERMICAS 3.1 ~ Resisténcias térmicas superficiais (interior e exterior) Os valores convencionais das resisténcias térmicas superfciais, interior (Ru) @ exterior (Ree), @ adoptar no céilculo dos coeficientes de transmisséo térmica (U) de elementos de construgao correntes de edificios séo apresentados no quadro |. 3 do Anexo | Os valores das resisténcias térmicas superficiais indicados nesse quadro s4o os constantes na norma europeia EN 6946:1996 [4]; nas aplicagdes correntes, nomeadamente, no ambito da verificagao regulamentar, no se justifica 0 célculo mais detalhado de valores daqueles parametros, Em casos particulares devem ser adoptados os valores das resisténcias térmicas Superficiais que melhor traduzam as condigées registadas na superficie dos elementos a caracterizar (nomeadamente, em termos de velocidade do ar ou das caracteristicas de emissividade da superficie), apresentando-se a seguir os casos mais relevantes: a) elementos da envolvente que separam um espago uti interior © do ambiente exterior Os valores das resistencias térmicas superticiais exterior (Ree) € interior (Ry) a adoptar 40 08 indicados no quadro |.3 do Anexo |, correspondentes ao elemento considerado (Parede, vao envidragado, pavimento ou cobertura) e, se relevante, ao sentido do fluxo (ascendente ou descendente). 4) elementos da envolvente (paredes, vaos envidragados ou pavimentos) que separam um espago util interior de um local interior n&o-aquecido (nomeadamente, garagens, ‘Também por vezes denominade “espago aquecido” ou “espago habitado’, ‘Também por vezes denominado “espaco ndo-tti” (1] ou “espago néio-habitado’. armazéns, arrecadagdes, zonas comuns de circulagao, varandas ou marquises fechadas, ...) A resisténcia térmica superficial exterior (Rse) adopta um valor igual ao da resisténcia térmica superficial interior (Ri), Reo= Ri correspondente ao elemento considerado (parede, vao envidragado, pavimento ou cobertura) e, se relevante, ao sentido do fluxo de calor (quadro 1.3 do Anexo 1). ¢) pavimentos sobre espago de ar (ou espaco técnico) ventilado De modo idéntico ao caso anterior a resisténcia térmica superficial exterior toma um valor igual ao da resisténcia térmica superficial interior = 0,10 (m? °C/W Rai = 0,17 (m?.°C)/W fluxo ascendente ®!: Ry, = R fluxo descendente ™: Re qd) elementos de construcdo (verticais ou horizontais) que incluam um espago de ar fortemente ventilado com ar exterior ©, e esteiras inclinadas ou sob desvao ventilado (no-habitado) de coberturas inclinadas A resisténcia térmica superficial exterior (Rse) adopta um valor igual ao da resisténcia térmica superficial interior (Rei) Roe = Ra Neste caso particular, no calculo da resisténcia térmica do elemento de construgao considerado desprezam-se as resisténcias térmicas do espaco de ar fortemente ventilado (Rar = 0) € do revestimento exterior (vd. 3.2.2). O sentido do fluxo, ascendente ou descendente, depende das convengées apliciveis aos valores das temperaturas dos ambientes (ou das superficies) interior e exterior, nomeadamente definidas na regulamentacao relevante {1}. *- Por exemplo: uma parede com um revestimento exterior descontinuo independente formando um espago de ar fortemente ventilado (quadros Il1-B2 ¢ Il.2-B do Anexo Il); uma cobertura em terrago ‘com uma protecgao mecainica realizada por lajetas sobre apoios pontuais (quadros Il.13, I 14-A2 ©B, Il. 15 € 1116-2 B do Anexo Il). 3.2 - Resistén is térmicas de espacos de ar 3.2.1-Espagos de ar nao-ventilados Consideram-se espacos de ar ndo-ventilados aqueles que nao dispdem de aberturas (ou orificios) de ventilagao para o exterior, ou em que a relagdo entre a respectiva rea das aberturas de ventilagao (s {mm*]) e o comprimento da parede (L {m)) ou a area de um pavimento ou cobertura (A [m*)) é igual ou inferior aos seguintes valores: ‘s/L < 500 mm*/m, no caso de paredes; s/A = 500 mmi/m’, no caso de elementos horizontais ou inclinados. Para as resisténcias térmicas de espagos de ar (Ry) ndo-ventilados de elementos de construgao adoptam-se os valores preconizados na norma europeia EN ISO 6946:1996 [4], ‘08 quais se apresentam no quadro I.4 do Anexo |. Os espagos de ar ndo-ventilados a que se aplicam os valores referidos nesse quadro devem, ainda, satisfazer as seguintes condigdes apresentarem espessura nominal superior a 5 mm no caso de elementos prefabricados, a 15 mm no caso de elementos construtivos realizados em obra; — _serem delimitados por duas superficies com valores de emitancias (e) proximos de 0,9 (caso dos materiais correntes de construcao), paralelas entre si e Perpendiculares a direcgdo do fluxo de calor; ~ _terem uma espessura (na direcgo do fluxo de calor) inferior a 1/10 de qualquer das outras duas dimensées, e ndo superior a 300 mm; — no apresentarem trocas de ar com o ambiente interior. lo. de exemplo, os valores do quadro |.4 do Anexo | aplicam-se, em geral, aos espacos ndo-preenchidos formados pelos elementos que constituem a solucéo construtiva que se pretende caracterizar, nomeadamente: = _ espaco de ar entre panos de paredes duplas; "°- 0 caleulo dos valores das resisténcias térmicas de espacos de ar que nao satisfazem as exigéncias referidas deve ser efectuado de acordo com o método desorito na norma europeia EN ISO 6946 [4]. ~ Em casos particulares, nomeadamente, espagos de ar delimitados por superficies com baixa emissividade (espagos de ar com uma ou ambas as superficies delimitadas por solugdes reflectantes), 0s correspondentes valores das resisténcias térmicas podem ser calculados com base na EN ISO 6946 [4]; os valores de célculo das emitancias, @ devem ser fidedignos fepresentar as condigdes reais de conservacao e de “envelhecimento” das superficies pouco emissivas, ~ espagos de ar entre revestimentos continuos ou descontinuos (com baixa permeabilidade ao ar), exteriores ou interiores, e a parede de suporte; — espagos de ar em tectos falsos ou pavimentos sobrelevados (ambos com baixa permeabilidade ao ar); — _ espagos de ar entre duas janelas (dupla janela)"”. 3.2.2—Espacos de ar ventilados Os valores a adoptar para as resisténcias térmicas de espagos de ar ventilados dependem do grau de ventilagao do espago de ar. A caracterizagao do grau de ventilagao dos espacos de ar faz-se de forma idéntica a referida om 3.2.1: — para os elementos verticais (paredes e vaos envidragados), a partir do quociente s/L entre a area total de orificios de ventilagéo, s, em milimetros quadrados [mm’] e o comprimento da parede, L, em metros [m}; — para elementos horizontais (¢ inclinados até + 60° com a horizontal), como pavimentos, coberturas e vos envidragados, a partir do quociente s/A entre a area total de orificios de ventilagao, s, em [mm*], e a area do elemento em estudo, A, em [m*]. a) Espagos de ar fracamente ventilados Um espaco de ar considera-se fracamente ventilado desde que: = a relago s/L seja superior a 500 mm*/m e igual ou inferior a 1500 mm/m, no caso de paredes; = arelago s/A seja superior a 500 mm*/m’ e igual ou inferior a 1500 mm*/m’, no caso de ‘elementos horizontais ou inclinados. Nestas circunsténcias a resisténcia térmica do espago de ar (Rey) fracamente ventilado é igual a metade do valor correspondente indicado no quadro I.4 do Anexo |. Todavia se a resisténcia térmica do elemento construtivo localizado entre 0 espago de ar e 0 ambiente exterior for superior a 0,15 (m*. ‘C)/W a resisténcia térmica do espago de ar, Ror, deve tomar 0 valor de 0,15 (m?. *C)/W. ?. Com afastamento entre janelas de 50 a 100 mm. b) Espagos de ar fortemente ventilados Um espago de ar considera-se fortemente ventilado desde que: — @relagao s/L seja superior a 1500 mm’/m, no caso de paredes; = a felagéio s/A seja superior a 1500 mm*/m?, no caso de elementos horizontais, ou inclinados. Nestes casos a resisténcia térmica do espaco de ar considera-se nula (Re = 0). Relembra-se (vd. 3.1) que no célculo da resisténcia térmica (R) ou do coeficiente de ransmissao térmica (U) do elemento com um espago de ar fortemente ventilado se adoptam as seguintes convences: — nao se considera a resisténcia térmica das camadas que se localizam entre o espaco de are o ambiente exterior, ~ a Fesisténcia térmica superficial exterior (R,.) toma o valor correspondente da resisténcia térmica superficial interior (Ry), indicado no quadro |.3 do Anexo |. 3.3 — Resisténcias térmicas de elementos de construgao 3.3.1 — Resisténcias térmicas de elementos opacos da envolvente dos edificios As resisténcias térmicas (R) dos elementos opacos de uso mais corrente na constituigo da envolvente dos edificios — paredes, pavimentos e coberturas — foram determinados com base no método de calculo preconizado na norma europeia EN ISO 6946:1996 [4] Para a determinacao destas resisténcias térmicas adoptaram-se os seguintes valores convencionais: ~ valores de calculo das condutibilidades térmicas dos materiais constituintes indicadas os quadros |.1 ¢ I.2 do Anexo |; ~ valores das resisténcias térmicas de alvéolos (pequenos espagos de ar) de tijolos e de blocos que integram aqueles elementos determinados com base no método de célculo Preconizado na norma europeia EN 6946:1996 [4], 0 qual tem em conta a geometria outras caracteristicas relevantes desses alvéolos; ~ valores das resisténcias térmicas de espagos de ar ndo-ventilados (espaco intermédio entre panos de paredes duplas) indicadas no quadro |.4 do Anexo | Tabelam-se em cinco quadros do Anexo | os valores convencionais das resisténcias térmicas de alguns dos principais tipos de elementos opacos de construgéo que podem integrar a constituigao da envolvente dos edificios, a saber: —_ parédes simples de alvenaria (quadro 1.5 do Anexo 1); ~ _paredes duplas de alvenaria, ou de alvenaria e betdo (quadro |,6 do Anexo |); = pavimentos aligeirados com blocos cerémicos (quadro I.7 do Anexo I); — pavimentos aligeirados com blocos de beto normal (quadro I,8 do Anexo |); — pavimentos aligeirados com blocos de betdo leve (quadro I.9 do Anexo |). Para a obtengao destes valores consideraram-se as geometrias correntes actuais dos elementos constituintes — tijolos e blocos -, as quais foram definidas com base em informagao recente disponibilizada pelos fabricantes e respectivas associagées e, ainda, no caso dos pavimentos aligeirados, em documentos de homologagao emitidos pelo LNEC. Os valores tabelados ~ os quais nao incluem resisténcias térmicas, quer superficiais (Ree © Ry), quer de quaisquer revestimentos exterior e interior - podem considerar-se representativos das solug6es construtivas correntes. Em casos particulares de elementos ou de solugdes pouco correntes ou inovadoras poderd efectuar-se 0 calculo ") das respectivas resisténcias térmicas com base nos pressupostos atras referidos ou, ainda, recorrer-se a informacao disponivel em documentos idéneos de apreciagao técnica especificos (nomeadamente, DHs, DAs e ETAs).. Os valores das resisténcias térmicas (R) indicados nos quadros do Anexo | so, de acordo com o prescrito na EN 69461996 [4], apresentados com duas casas decimais. 3.3.2 —Resisténcias térmicas de vaos envidracados Nao se justifica a apresentagao de valores convencionais das resisténcias térmicas dos vaos envidracados correntes, nem dos elementos que constituem esse vaos (caixilhos, vidros, dispositivos de oclusao). © calculo dos coeficientes de transmissao térmica dos vaos envidragados, que se apresentam mais adiante (quadros III.1 a III.5 do Anexo III), foi efectuado com base em caracteristicas geométricas, dimensionais e térmicas convencionais, representativas das solugées mais comuns no mercado, nomeadamente, no que respeita a dimensées dos vaos, '°. Em altemativa pode recorrer-se & determinagao experimental da resisténcia térmica da solugao. construtiva com base nos métodos de ensaio prescritos na normalizacao europeia [17, 18] 10 fracgdo envidragada, secedo transversal dos perfis, condutibilidades e resisténcias térmicas de materiais, de alvéolos (perfis celulares) e de espagos de ar (entre vidros ou janelas) [13] Nas aplicagées correntes, o cdlculo de soluges ndo contempladas no Anexo Ill poder ser efectuado'de acordo com as indicacdes dadas nesse sentido no capitulo 4 (vd. 4.5), 4— COEFICIENTES DE TRANSMISSAO TERMICA DE SOLUGOES CONSTRUTIVAS 4.1 - Generalidades As solug6es caracterizadas abrangem os seguintes elementos opacos da envolvente dos edificios (vd. Anexo Il): — Paredes de fachada '’, simples e duplas; — pavimentos sobre espagos exteriores (); ~ _coberturas horizontais e inclinadas, com ou sem desvéo (ndo-habitado) sobre esteira horizontal; lispostos nas fachadas ‘"®) 8, ou nas coberturas dos edificios. inda, 0 vaos envidragados (vd. Anexo III), simples ou duplos, Nos quadros apresentados nao esto incluidas algumas solugdes construtivas que, embora Possam ter, ainda, uma certa divulgagdo no nosso Pais, ndo se consideram satisfatorias do Ponto de vista do respectivo desempenho global. Referem-se, a titulo de exemplo, as Paredes duplas de alvenaria de tijolo ou de blocos de betao com panos de espessura inferior a 0,11 m; as coberturas com isolamento térmico aplicado pelo interior e fixado directamente, quer ao tecto das lajes de cobertura em terrago e de esteira de coberturas inclinadas, quer a0 revestimento exterior da cobertura inclinada; e, ainda, as coberturas inclinadas com desvao (nao-habitado) néo-ventilado. Os coeficientes de transmissao térmica (U) das solugées representadas nos quadros do ‘Anexo Il referem-se a superficie corrente dos elementos opacos da envolvente. De acordo ‘com 0 prescrito na EN ISO 6946:1996 [4] os valores de U sdo apresentados com dois algarismos significativos. "“~ Indica-se, ainda, 0 procedimento para obtencao dos valores de Up, correspondentes a paredes ‘Separando um espago util interior de um local ndo-aquecido (espace interior "ndo-habitado%) ~ Indica-se ainda o procedimento para obtengao dos valores de Ue correspondentes a Pavimentos sobre um local néo-aquecido (espace interior “nao-habitado”) ~ Indica-se, ainda, o procedimento para obtengo dos valores de Uyiny correspondentes @ vos envidragados verticais separando um espago ttl de um local ndo-aquecido (espaco interior “ndo- habitado”) " No caso de solugdes construtivas que incluem elementos de fixagéo ou de suporte, nomeadamente, de revestimentos independentes ou de tectos falsos (vd. quadros e figuras do Anexo Il), as perdas térmicas tipicas, lineares ou pontuais, resultantes daqueles elementos foram consideradas na elaboragao dos quadros apresentados ‘” Todavia, no foi quantificada a influéncia de eventuais heterogeneidades térmicas, designadamente, devidas a elementos estruturais (vigas e lintéis, pilares, topos de lajes,... ) e a caixas de estore, as quais devem ser consideradas na concepgao e na avaliagdo da qualidade térmica da envolvente, de acordo com a regulamentagao relevante [1] Do mesmo modo, devem, adicionalmente, ser contabilizadas, de acordo com os procedimentos regulamentares [1], as perdas térmicas lineares existentes, quer nas ligagdes entre elementos construtivos "*!, quer em elementos (paredes ou pavimentos) em contacto com o terreno. Os coeficientes de transmissdo térmica (Uy ¢ Uwar) das solugdes de vaos envidracados que constam dos quadros do Anexo Ill referem-se a area total do vo, incluindo as contribuicdes da area envidragada, do caixilho opaco e, se relevante (vd. 4.5), do eventual dispositivo de oclusao noctuma, Nos casos dos pavimentos, das coberturas e dos vaos envidragados horizontais (ou inclinados), admitem-se duas hipéteses de transmissao térmica diferenciadas pelo sentido do fluxo de calor (ascendente ou descendente). Qs quadros que cobrem as diversas solugdes de pavimentos (quadros I1L7 a 11.12 do Anexo Il), e de coberturas (quadros II.13 a II.22 do Anexo |), encontram-se desdobrados em conformidade com a dupla caracterizacao de que essas solugdes sao objecto. Para os vaos envidragados horizontais (ou com inclinago inferior a +60°), indica-se um modo expedito de obtengao dos coeficientes de transmissao térmica (Un) em condicdes de fluxo ascendente e descendente (quadro IIl.5 do Anexo II) No Ambito regulamentar, 0 campo de aplicagao dos quadros dos Anexos II ¢ Il referentes a elementos horizontais 6 determinado pelos pressupostos de transmissao térmica de Inverno (estago de aquecimento) e de Verdo (estagao de arrefecimento) definidos na - Em alternativa, para cada caso particular o caloulo das pontes térmicas lineares ou pontuais deve ser efectuado de acordo com os princfpios da norma europeia EN 10211 [19, 20} ". Nomeadamente [1], as ligagdes entre paredes de fachada, entre paredes de fachada e pavimentos ou coberturas, as ligagSes com caixas de estore e com elementos de guamecimento de vaos. 12 regulamentagao em vigor [1] ‘"®) ‘Alem de se caracterizarem os elementos construtivos opacos sem qualquer camada de isolamento térmico (quadros 11.4, 11.4, IL7, 1.10, 1L413, 1118, 1117 1120 do Anexo Il) funcionando como solugdo de referéncia, apresentam-se os coeficientes de transmissao térmica de diversas solugdes correspondentes a aplicagao de isolantes térmicos com as seguintes espessuras: - Paredes de fachada: 30 mm, 40 mm, 60 mm e 80 mm; - _ coberturas ¢ pavimentos: 30 mm, 40 mm, 60 mm, 80 mm e 100 mm. A determinagao do coeficiente de transmissao térmica de solugées que recorram a isolantes com espessuras intermédias pode ser efectuada, sem grande margem de erro, por simples interpolagao linear entre os valores tabelados nos quadros correspondentes. Os coeficientes de transmissao térmica apresentados nos quadros II.1 a IIl4 do Anexo Ill correspondem a vos envidragados verticais de edificios ou de zonas destes, com padrées de ocupagao distintos. Assim, nesses quadros indicam-se os valores dos coeficientes de transmissao térmica Uy, € icios (ou a fracg6es auténomas), respectivamente, sem e com Uwan, Correspondentes a e ocupagao nocturna significativa, As solugdes construtivas apresentadas e caracterizadas nos quadros dos Anexos II ¢ Ill podem considerar-se representativas das solug6es mais correntes utilizadas na construgao de edificios no nosso Pais. A caracterizagdo dessas solugées foi efectuada com base em valores convencionais das propriedades dos materiais, produtos e elementos de construcao (vd. 2 e 3) € em constituigses (¢ dimensées, no caso dos vaos envidragados) tipicas dos elementos construtivos. ~ De notar que no novo RCCTE [1], 0 fluxo de transferéncia de calor ~ devido a diferenga de temperatura (média) entre os ambientes interior e exterior — 6 sempre ascendente nas coberturas e descendente nos pavimentos, visto se admitir que, quer no Invemno, quer no Verao, a temperatura (média) do ar exterior € sempre inferior a temperatura de referéncia do ar interior (20°C no Inverno @ 25°C no Verao). Todavia, 6 descendente o fluxo de transferéncia de calor devido a0 aquecimento pela radiagao solar da superficie exterior dos elementos opacos das coberturas (no Vera (1). 3 Em termos praticos, os valores dos coeficientes de transmissao térmica apresentados sao aplicaveis, com razoavel margem de seguranga, as solugdes correntes, nao sendo, em geral, significativa a influéncia das variagdes encontradas na geometria dos elementos (tipo de furacdo. por exemple) © nos diversos tipos, suportes ou fixagdes dos revestimentos de protec¢ao e de acabamento No caso particular de elementos ou de solugdes ndo-tradicionais (inovadoras) ou muito diferentes das apresentadas, poderé ser efectuado 0 célculo, ou a determinacdo experimental em laboratério, dos respectivos coeficientes de transmissao térmica superficial com base na normalizagao europeia relevante (vd. 3.3). Em geral havera todo interesse em recorrer-se a informagao relativa a soluges comerciais claramente identificadas e avaliadas, constante de documentos idéneos de caracterizagéo ou de apreciagao técnica, designadamente, Documentos de Homologagao (DH), Documentos de Aplicagao (DA) ou Aprovagdes Técnicas Europeias (ETA), ou, ainda, de documentos visando a caracterizaco ou a comprovagao da qualidade de solugées especificas, quer tradicionais, quer inovadoras Convém, entretanto, chamar a atengao para o facto de as indicagbes constantes dos capitulos seguintes e os esquemas construtivos das figuras do Anexo II nao pretenderem cobrir de modo exaustivo todos os aspectos relevantes para o desempenho global de elemento correspondente. A nivel de projecto deverd ser verificada a satisfagao de outras exigéncias aplicaveis, prevendo-se, se necessario, disposigdes construtivas complementares, designadamente, barreiras para-vapor, camadas de separagao, solugdes de ventilagao ou de drenagem, e solugées de proteceao face & acgao da agua ou do fogo. 4.2 - Paredes de fachada 4.2.1 —Paredes simples A caracterizacao das paredes simples de fachada (quadros II.1 a Il.3 do Anexo I!) abrange varias solugées, definidas em fungao dos seguintes elementos constituintes: = solugo construtiva da parede; % Em geral as caracteristicas térmicas das solugdes objecto de apreciagao técnica especifica so ‘mais favoraveis do que as indicadas nos Anexos Ile Ill, os quais tém de abranger a variabilidade de caracteristicas inerente a diversidade de solugdes colocadas no mercado. 14 — _ Solugdes de isolamento térmico Indicam-se seguidamente as diversas opg6es consideradas para cada um desses elementos. a) Solugdo construtiva da parede Consideram-se dois tipos basicos de parede simples, em fungdo da solugdo construtiva adoptada: = alvenaria simples; ~ _ Parede moldada de betdo simples ou armado, de inertes correntes (betéo normal), com 0,10 ma 0,20 m de espessura, Dentro do primeiro tipo, consideram-se quatro solugées diferenciadas pelas caracteristicas dos materiais utiizados: — alvenaria de tijolo furado de barro vermetho, com 0,20 a 0,24 mde espessura; ~ _alvenaria de blocos de betao de inertes correntes (beto normal), com 0,20 a 0,30 m de espessura; — alvenaria de blocos de betdéo leve com inertes de argila expandida, com 0,20 a 0,30 m de espessura; — alvenaria de pedra (granito), com 0,40 a 0,60 mde espessura. Em qualquer das solugdes acima referidas, consideraram-se duas alternativas de revestimentos superficiais: ~_ revestimentos aderentes em ambas as faces da parede; — _ fevestimento independente numa das faces da parede, formando um espago de ar. +b) Solugées de isolamento térmico A caracterizagao efectuada abrange as solugdes de paredes desprovidas de qualquer isolante térmico (quadro 11.1 do Anexo II) e solugdes de isolamento térmico aplicado pelo exterior (quadro II.2 do Anexo II) e pelo interior (quadro 1.3 do Anexo I!) *- Na caracterizagao efectuada consideraram-se os isolantes térmicos mais. trequentemente utilizados, ou cuja utilizagéo ¢ considerada mais adequada, o que nao exclui a possibildade de cexistirem, quer limitagoes ao seu uso, quer outras alternativas cuja adequacdo ao uso seja justificada por uma apreciagao técnica especitica 15 b.1) Sem isolante térmico — _revestimentos interior e exterior aderentes Em termos praticos os valores tabelados (quadro II.1 do Anexo II) podem considerar-se apliééveis a paredes com revestimentos correntes, com base em cimento, gesso, cerdmica ou pedra, e ainda a paredes com uma ou ambas as faces néo-revestidas, nomeadamente, paredes de betdo, de pedra ou de tijolo macigo aparentes. — _revestimento independente, continuo ou descontinuo, formando um espago de ar Nesse caso os valores tabelados (quadro Ii1 do Anexo Il) podem considerar-se aplicéveis a solugdes de revestimento independente, nomeadamente, de gesso cartonado, de madeira ou derivados, de pedra, e ceramica e metalic. O espago de ar formado no tardoz do revestimento independente considera-se nao-ventilado ou ventilado, consoante se trate, respectivamente, de um revestimento independente interior ou exterior. b.2) Isolamento térmico pelo exterior — revestimento delgado ou espesso aplicado sobre placas de isolante térmico fixadas directamente a parede (solugao denominada ETICS ) (quadro I1.2-A do Anexo Il); — revestimento exterior independente, continuo ou descontinuo, com isolante térmico no espago de ar fortemente ventilado criado entre 0 revestimento eo isolante térmico (quadro 11.2-B do Anexo Il). Nesta ultima solugao, admite-se que o isolante térmico é fixado directamente a parede, sendo interrompido pela estrutura de suporte, pontual ou linear, do revestimento exterior. Entre este revestimento e o isolante térmico mantém-se um espago de ar fortemente ventilado (e drenado), de modo a minimizar os riscos de ocorréncia de condensagées e de acumulagao de dgua nas superficies e materiais que delimitam esse espago de ar”. O revestimento exterior pode ser constituldo por elementos descontinuos, designadamente, de pedra, ceramicos, metélicos, de material plastico ou de madeira. = Da designagao inglesa External Thermal Insulation Composite Systems. Estes sistemas nao- -tradicionais de isolamento térmico devem ser avaliados na sua globalidade (isolante térmico, revestimento, fixagdes e outros elementos e disposigdes construtivas complementares). A corespondente apreciagao técnica traduz-se pela emisséio de uma Apreciagao Técnica Europeia {ETA - European Technical Approval) - Por razbes de seguranga contra incéndio este espago poderd ter de ser seccionado, horizontal ou verticalmente, a espagamentos definidos 16 Os isolantes térmicos considerados na caracterizagéo destas duas solugdes séo os seguintes *: = na 1? solugao (ETICS) placas de poliestireno expandido moldado (EPS); placas de ld mineral de massa voltimica elevada (MW); = na 2* solucdo (revestimento independente) placas de Ia mineral (MW); placas de poliestireno expandido moldado (EPS); placas de poliestireno expandido extrudido (XPS); placas de aglomerado de cortica expandida (ICB); espuma rigida de pol-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR). b.3) Isolamento térmico pelo interior = _revestimento sobre isolante sem espago de ar (quadros II,3-A1 © A2 do Anexo I!) — revestimento independente, com isolante no espaco de ar nao-ventilado formado, quer entre 0 isolante térmico e a parede (quadro 1.3-B1 do Anexo Il), quer entre o revestimento interior e a parede (quadro II.3-B2 do Anexo II). Em termos praticos os valores tabelados (quadro |I.3 do Anexo II) podem considerar-se aplicaveis a solugdes de revestimentos correntes, com base em placas de gesso cartonado ou de madeira (e derivados). Nesse quadro consideram-se, ainda, varias hipoteses de fixagao da solucao de revestimento e de isolamento térmico. Na caracterizagao efectuada admite-se 0 uso dos seguintes isolantes térmicos: — _ placas de poliestireno expandido moldado (EPS); — _placas de poliestireno expandido extrudido (XPS); = placas de la mineral (MW); = Os isolantes devem ter caracteristicas (no apenas térmicas) adequadas a cada aplicagao especifica a que se destinam. Algumas solugdes podem, quer impor restrigdes ao uso de alguns dos isolantes térmicos indicados, quer exigir a adopgao de disposigées construtivas e de medidas de protec¢ao complementares. 7 = espuma rigida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR); ~_ placas de aglomerado de cortiga expandida (ICB). ‘Chamazse a atengao para o facto de a aplicagao dos diferentes isolantes térmicos acima indicados em solugdes de isolamento térmico, quer pelo exterior, quer pelo interior, poder ser condicionada ou limitada por exigéncias, nomeadamente regulamentares, de seguranca contra incéndio *! ou de comportamento face a acgéo da agua. Os riscos envolvidos devem ser convenientemente avaliados com base em regulamentagao relevante, ou em critérios técnicos idéneos e responsaveis, de modo a fundamentar a escolha de opgdes seguras e que apresentem um desempenho global adequado e duravel De qualquer modo, tratando-se em geral de solugées ndo-tradicionais, os sistemas de isolamento térmico referidos devem ser objecto de uma apreciagao técnica especifica realizada por uma entidade de reconhecida competéncia. 4.2.2 Paredes duplas A caracterizagao das paredes duplas de fachada (quadros 14 a II.6 do Anexo I) abrange varias solugdes, definidas em fungdo dos seguintes elementos constitui — _ solugao construtiva da parede; = solugdes de isolamento térmico. Indicam-se, em seguida, as diversas opg5es consideradas para cada um desses elementos: a) Solugao construtiva da parede Consideram-se dois tipos basicos de parede dupla, em fungao da constituiggo dos respectivos panos exterior e interior: —_parede dupla com panos de alvenaria; — parede dupla com um pano de betdo de inertes correntes e outro de alvenaria. No primeiro tipo consideram-se por sua vez quatro solugdes, consoante o material de alvenaria utilizado na execugao dos panos: %~ Apesar de os isolantes térmicos combustiveis (poliestirenos expandidos, espumas rigidas de Poliuretano) utiizados nessas solugdes terem, necessariamente, de incluir aditivos com vista a melhorar 0 respectivo comportamento ao fogo, as caracteristicas especificas destas solucées podem dar origem a riscos inaceitaveis de propagacao do fogo pelo exterior das fachadas, de produgao de fumos e de toxicidade. 18 = ambos os panos de alvenaria de tiolo de barro vermelho; ambos os panos de alvenaria de blocos de betdo de inertes correntes (betao normal); = ambos os panos de alvenaria de blocos de betdo leve de inertes de argila expandida; — Pano de alvenaria de pedra e pano de alvenaria de tijolo ou de blocos de betao. Dentro de cada uma destas solugées, consideram-se varias alternativas diferenciadas pela espessura dos panos e ainda, no caso dos tijolos de barro vermelho, pelas respectivas caracteristicas de furacao (tijolo furado ou tijolo macigo). No caso das paredes que integram um pano de alvenaria de pedra (granito) assume-se que ‘@ espessura deste esté compreendida entre 0,40 e 0,60 m. No segundo tipo de parede dupla ~ constituida por um pano (parede) de betdo e outro de alvenaria — assume-se que a espessura da parede de betéo esta compreendida entre 0.10 © 0.20 m, @ consideram-se duas solugdes distintas para a realizago do pano de alvenaria: — _alvenaria de tijolo furado ou macigo; ~ alvenaria de blocos de betdo, de inertes correntes (betéo normal) ou de argita expandida. Os valores apresentados nos quadros II.4 a 1,6 do Anexo Il sao aplicaveis a paredes com solugdes correntes de revestimentos exterior e interior, designadamente, rebocos de ligantes hidraulicos ou mistos, revestimentos com base em gesso, ou, simplesmente, com Paramentos de alvenaria aparente. De referir, ainda, que os valores de U apresentados aplicam-se independentemente da ordem (exterior / interior) dos panos constituintes, b) Solugées de isolamento térmico A caracterizagao efectuada abrange as seguintes solugées: ~ _ Parede dupla desprovida de qualquer isolante térmico (quadro Il.4 do Anexo Il); ~ _Isolante térmico preenchendo totalmente o espago intermédio entre os panos da parede (quadro IL5 do Anexo II); 19 — _ Isolante térmico preenchendo parcialmente ®"' aquele ‘espago intermédio (quadro 11.6 do Anexo il) Recomenda-se a manutengéo de um espaco de ar muito fracamente ventilado 2” @ drenado, com uma espessura minima de 30 mm (50 mm, preferencialmente), nas paredes duplas, quer sem isolamento térmico, quer com isolante térmico preenchendo parcialmente © espago entre os panos da parede. Os isolantes térmicos considerados nas paredes duplas so os seguintes: — Placas de poliestirend expandido moldado (EPS); — placas de poliestirena expandido extrudido (XPS); — Placas (rigidas ou serhi-rigidas) de 1a mineral (MW); ~ placas de aglomerado de cortica expandida (ICB); — _espuma rigida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR), projectada, ou em placas. Devido ao comportamento sob a aco da agua de alguns destes isolantes, nomeadamente, agao exige a as placas de ICB, de MW e algumas espumas de poliuretano, a sua adopgao de disposiges complementares assegurando a protec face aos riscos de Contacto prolongado do isolante com a agua, e de infitrago de agua da chuva para o interior. | 4.3 Pavimentos A caracterizagao de pavimentos (quadros IL7 a 1.12 do Anexo ll) refere-se as seguintes situagoes de localizagao destes elementos construtivos na envolvente dos edificios: — Pavimentos sobre espacos exteriores; ~ Pavimentos sobre locais interiores néo-aquecidos ou “néo-titeis” [1] (nomeadamente, Saragens, arrecadagées, armazéns, zonas de circulagao comum, varandas e marquises fechadas....), | ~ _Pavimentos sobre outros espagos nao-aquecidos ou ventilados (designadamente, caixas de ar sobre o terreno, pisos técnicos, lojas ndo-climatizadas abertas para o exterior) *- 0 isolante térmico deve ser adequadamente fxado (preferencialmente, Por fixagao mecdnica) & face exterior (em contacto com 0 espaco de ar) do pano interior da parede dupla. *'- Neste caso a relagso s/L devera ser inferior a 500 mm’/m (vd. 3.2.2) de modo a poder considerar-se que 0 espago de ar tem uma resisténcia térmica idéntica a de um espago de ar ndo-ventilado (vd. 3.2.1). Os pequenos furos de ventilagao e de drenagem habitusimente realizados nas paredes duplas satisfazem a este requisito. 20 Atendendo a orientagao (horizontal) dos pisos apresentam-se, para qualquer daquelas localizagées e para todas as solugées construtivas consideradas, os coeficientes de transmissao térmica sob condigdes de fluxo de calor descendente “! (quadros 1.7 a 11.9 do ‘Anexo ll) @ ascendente (quadros II.10 a 1.12 do Anexo I) No que respeita ao revestimento interior de piso, os valores tabelados podem ser usados, sem incorreceao significativa, para qualquer das solugdes correntes, designadamente, madeira, alcatifa, pedra e ladrilhos plasticos, de cortica, ceramicos ou hidraulicos. A caracterizago efectuada abrange varias solugdes, definidas em funcdo dos seguintes elementos constituintes: — estrutura resistente; ~ _solugées de isolamento térmico, Indicam-se em seguida as diversas opg5es consideradas para cada um daqueles elementos: 4) Solugao de estrutura resistente Consideram-se dois tipos de solug6es correntes de estrutura resistente: ~_ laje maciga de betdo armado, com 0,10 m a 0,20 m de espessura; — _Pavimentos aligeirados, com espessuras ™ de 0,13 / 0,15 m e 0,33 / 0,35 m, integrando Vigotas prefabricadas de betio armado ou pré-esforgado e blocos de cofragem. Dentro do segundo tipo, consideram-se trés solugdes diferenciadas pelas caracteristicas dos blocos de cofragem de utilizago mais comum: ~ blocos cerdmicos com uma a quatro fiadas de furos, dependendo da espessura total do Pavimento (quadro 1.7 do Anexo 1); ~ _blocos de betdo de inertes correntes ou de argila expandida, com uma ou duas fiadas de furos, dependendo da espessura total do pavimento (quadros |.8 e 1.9 do Anexo I). +b) Solugées de isolamento térmico Para além de solugdes de pavimentos nao-isolados termicamente (quadros 1.7 € II.10 do Anexo Il), a caracterizagao efectuada respeita a pavimentos em que o isolante térmico’ é *- Condigdo aplicével aos pavimentos no Ambito da verificagéo regulamentar [1] * Incluindo a camada superior de betao complementar aplicado em obra, com 0,03 m a 0,05 m de espessura, 2 colocado em posigao inferior (isolamento exterior) ou superior (isolamento interior) a estrutura resistente, b.1) Sem isolante térmico = revestimentos aderentes Em termos praticos os valores tabelados podem considerar-se aplicaveis a pavimentos com revestimentos interiores e exteriores correntes e, ainda, a pavimentos com a face inferior (exterior) ndo-revestida — _tecto falso, continuo ou descontinuo, formando um espago de ar, ventilado ou ndo Neste caso os valores tabelados podem considerar-se aplicéveis a solugdes correntes de tectos falsos, nomeadamente, metalicos, de madeira, de fibrocimento ou de gesso cartonado. Consoante a permeabilidade ao ar do tecto falso, 0 espago de ar formado no respectivo tardoz considera-se nao-ventilado ou ventilado. O grau de ventilago do espago de ar do tecto falso depende da sua propria geometria (tipo placa, grelha ou placa com superficie perfurada ou porosa, por exemplo), ou do facto de as juntas entre os elementos constituintes no serem concebidas e realizadas de modo a assegurar a respectiva estanquidade ao ar”, b.2) Isolamento térmico pelo exterior Nesta solugao 0 isolante térmico € colocado sob 0 pavimento, e consideraram-se duas opgdes de aplicagao: — isolante preenchendo totalmente o espago formado entre 0 revestimento exterior e a base do pavimento (quadros II.8-A e II.11-A do Anexo II); — isolante térmico preenchendo parcialmente o espago de ar existente entre o revestimento exterior (tecto falso) e a face inferior do elemento resistente (quadros II.8- -B e Ce ll.11-Be C do Anexo Il). © revestimento exterior pode ser constituido por diversas solugdes correntes: reboco armado, aderente ao isolante (e com fixago mecdnica pontual complementar), ou fixado a uma estrutura independente; por um tecto falso de placas metdlicas, de madeira, de *°. Os valores tabelados no quadros II.7-C, I8-C1 a C3, II.10-C e I.11-C1 a C3, do Anexo Il correspondem a tectos falsos permeaveis a0 ar, formando tum espago de ar fortemente ventilado de acordo com o critério definide em 3.2.2 (elagéo S/A superior a 1500 mm’/m’) 22 fibrocimento ou de gesso cartonado (adequado a aplicagdes no exterior) suspensas ou fixadas a uma estrutura independente, de madeira ou metélica. Em termos praticos os valores correspondentes a primeira solugdo (preenchimento total) também se podem aplicar a solugdes constituidas por placas de um produto de isolamento jonal inferior térmico fixado a face inferior do pavimento e desprovido de revestimento a (ou com um revestimento do tipo folha, filme ou feltro aderentes, por exemplo). Nesta alternativa 0 isolante deve apresentar rigidez e outras caracteristicas apropriadas a esse tipo de aplicagao °” (em particular se aparente em locais acessiveis), e é fixado ao pavimento por colagem, por fixagéo mec&nica, ou por ambas Nas solugdes de preenchimento parcial do espaco de ar consideram-se duas opgdes de tecto falso em fungao da respectiva permeabilidade ao ar: = tecto falso estanque ao ar, realizado por elementos sem furagdo, rasgos ou outras aberturas, € assegurando 0 tratamento (selagem) das juntas entre elementos; = tecto falso permeavel ao ar, devido as caracteristicas geométricas intrinsecas aos elementos constituintes ou as juntas entre elementos. No primeiro caso 0 isolante poderd ser aplicado directamente na face inferior do elemento resistente ou ser apoiado sobre 0 tecto falso (quadros II.8-B e II.11-B do Anexo I). No segundo caso o isolante térmico deverd ser fixado directamente a face inferior do pavimento resistente ”, considerando-se que o espago de ar é ventilado (quadro II.8-C 11.41-C do Anexo Il) Os isolantes considerados para as solugdes de isolamento térmico pelo exterior S40 os seguintes — placas de poliestireno expandido moldado (EPS); — placas de poliestireno expandido extrudido (XPS): = Nomeadamente devem considerar-se 0s aspectos relacionados com a seguranga contra incéndio, higiene e saide. 5 = No caso de fixagdes por colagem ou mecanica (pontual) podem utlizar-se os valores de U correspondentes a solugdo A1 dos quadros 1I.8 (fluxo descendente) ¢ Il.11 (fluxo ascendente) do ‘Anexo I ~ De contrério poderd ser dificil assegurar a estanquidade ao ar da solugao, facto que faré com que 0 espaco de ar acima do isolante térmico seja ventiiado, comprometendo desse modo a eficdcia térmica da solugdo construtiva. 23 — placas e mantas “! de I mineral (MW); fa (ICB); — _espuma rigida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR). ~ placas de aglomerado de cortiga expan b.3} Isolamento térmico pelo interior Em geral, a aplicagao do isolante térmico sobre o pavimento, portanto do lado do espaco interior habitado, s6 6 interessante em intervengées de reabilitagdo. Na realidade, a redugdo da inércia térmica interior a que esta solugo conduz, 0 custo mais elevado que pode apresentar, e 0 "consumo" de espago util interior, s6 se justificam em situagées em que nao exista alternativa. Nesta solugao 0 isolante térmico é colocado sobre o elemento resistente, e consideraram-se duas opgées de aplicagao: = solugdo do tipo pavimento flutuante (quadros I1.9-A € II.12-A do Anexo Il) em que o isolante deve apresentar caracteristicas adequadas para suportar, durante um periodo de vida economicamente razoavel, quer 0 peso proprio da solugao de proteccao mecanica e de revestimento de piso, quer as cargas permanentes e sobrecargas adicionais associadas a utilizagao prevista para o espaco interior; = solugo de revestimento de piso interior (com base em elementos de madeira ou derivados, com revestimentos aparentes correntes) suportado por uma estrutura intermédia, em que 0 isolante térmico preenche total ou parcialmente o espaco de ar existente entre aquele revestimento e a face superior do elemento resistente (quadros 11,9-B e I1.12-B no Anexo II). Nesta ultima solugao admite-se que 0 eventual espaco de ar criado entre o isolante e 0 revestimento de piso nao é ventilado “*!. Alem disso, para a quantificago dos valores de U apresentados nos quadros 1.9 e II.12 do Anexo II considerou-se que o revestimento de piso interior € suportado pela habitual estrutura linear de madeira. Relativamente ao revestimento exterior do pavimento, os valores indicados podem ser usados, sem grande incorrecgéio, com ou sem qualquer das solugdes correntes (em geral reboco aderente a face inferior da laje de pavimento). “Se apoiadas no tecto falso. %. No caso de solugdes em que 0 espaco de ar seja ventilado é sempre possivel calcular 0 coeficiente de transmissao térmica correspondente com base nos elementos constantes dos Anexos | (quadro 1.4) e I! (quadros I1.9-B2 e II.12-B2) e as indicacdes dadas em 3.2.2 24 Os isolantes considerados na solugao de pavimento flutuante sdo os seguintes: = placas de aglomerado de cortiga expandida (ICB). — _ placas de poliestireno expandido moldado (EPS) ou extrudido (XPS); = placas de Id mineral de massa volumica elevada (MW); — _ placas de espuma rigida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR) Na solugdo de revestimento suportado por uma estrutura independente, a gama de produtos considerados é idéntica: = placas e mantas de I mineral (MW); — placas de poliestireno expandido moldado (EPS), — placas de poliestireno expandido extrudido (XPS): — placas de aglomerado de cortiga expandida (ICB); — placas de espuma rigida de polisocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR). Para além de outros requisites ja referidos, nestas aplicagdes merecem particular aten¢ao ‘os aspectos relacionados com a seguranga contra incéndio e como o risco de ocorréncia de condensagées no interior do elemento construtivo, 0s quais podem conduzir & adop¢ao de disposigdes construtivas complementares, ou mesmo & excluso do uso de alguns dos isolantes referidos. 4.4 Coberturas 4.4.1 -Generalidades A caracterizagao das coberturas dos edificios (quadros II.13 a 11.22 do Anexo II) abrange os dois tipos correntes: — coberturas horizontals (em terrago), acessiveis ou nao; ~ coberturas inclinadas, com ou sem desvao. Os valores tabelados no Anexo II respeitantes as coberturas inclinadas aplicam-se a coberturas com vertentes com inclinagao inferior a 60° com a horizontal. 25 Atendendo a orientagéo das coberturas apresentam-se, para qualquer daqueles tipos, e para todas as solugdes construtivas consideradas, os coeficientes de transmissao térmica sob condigdes de fluxo de calor ascendente (quadros 11.13, 11.14 € II.17 a I.19 do Anexo Il) € descendente (quadros 11.15, 11.16 e II.20 a 11.22 do Anexo Il). 4.4.2 Coberturas horizontais (em terrago) A caracterizagao das coberturas horizontais (em terrago) (quadros II.13 a II.16 do Anexo I!) abrange varias solugGes, definidas em funcao dos seguintes elementos constituintes: — estrutura resistente; — solugdes de isolamento térmico; — _solugdes de proteceao exterior. Em face da razoavel diversidade de constituigéo assumida na pratica pela camada de forma, destinada a regularizar a superficie superior do elemento resistente e a criar a pendente de escoamento duma cobertura em terrago, optou-se por uma solugao convencional de referéncia. Assim, na generalidade dos casos, considera-se que as coberturas esto providas com uma camada de forma de betéo cavernoso de inertes de argila expandida (quadro I.2 do Anexo |) com massa vollmica seca da ordem de 600 a 800 kg/m? e uma espessura médi de 0,10 m. Na solugéo de estrutura resistente metdlica, assume-se que a pendente é dada pela prépria inclinagao da chapa, nao existindo camada de forma, Os valores tabelados do coeficiente de transmissao térmica das coberturas em terrago (quadros 1I.13 a 1.16 do Anexo I!) podem ser usados, indiferentemente, se o revestimento interior da cobertura (ou do tecto sob a cobertura) @ constituido por um revestimento tradicional de ligantes hidraulicos ou mistos, por um estuque de gesso tradicional ou Projectado, ou, ainda, por uma simples pintura. Indicam-se em seguida as diversas opgdes consideradas para cada um dos outros elementos constituintes acima referidos: + O sentido do fluxo, ascendente ou descendente, depende das convengées aplicaveis aos valores das temperaturas dos ambientes (ou das superficies) interior e exterior, nomeadamente definidas na regulamentacao relevante [1]. 26 a) Estrutura resistente ‘A semelhanga dos pavimentos (vd. 4.3) consideram-se dois tipos genéricos de solugdes de estrutura resistente: — laje maciga de betao armado, com 0,10 m a 0,20 m de espessura; - lajes aligeiradas, com espessuras “' de 0,13 / 0,15 m e 0,33 / 0,35 m, integrando vigotas prefabricadas de betdo armado ou pré-esforgado e blocos de cofragem; e, ainda, uma solucao constituida por: — chapa metalica nervurada, com utilizacao limitada, praticamente, a edificios industriais Dentro do segundo tipo de estrutura resistente (lajes aligeiradas), consideram-se trés, solugdes diferenciadas pelas caracteristicas dos blocs de cofragem de utilizagao mais comum: — blocos cerémicos com uma a quatro fiadas de furos, dependendo da espessura total do pavimento (quadro 1.7 do Anexo | ); = blocos de betdo de inertes correntes ou de argila expandida, com uma ou duas fiadas de furos (quadros |.8 € |.9 do Anexo !). b) Solugées de isolamento térmico Para além de solugdes de cobertura desprovidas de qualquer isolante térmico (quadros 11,13 € 11.15 do Anexo 11), a caracterizagao efectuada respeita apenas a coberturas em que © isolante € aplicado pelo exterior, em posigdo superior a estrutura resistente, de forma a Protegé-la contra as variagdes térmicas de origem climética. Com efeito, a aplicagdo do isolante pelo interior, sob a estrutura resistente, 6 fortemente desaconselhada, em virtude de agravar, com frequéncia, as solicitagdes termo-mecanicas Raquela estrutura e no revestimento exterior da cobertura a ~ Incluindo a camada superior de betéo complementar aplicado em obra, com 0,03 m a 0,05 m de espessura, ‘Além de conduzir a uma redugao sensivel da inércia térmica interior, e ao risco de ocorréncia de Condensagdes de humidade no interior do elemento construtivo. s ar Consideram-se dois tipos de solugdes para a referida camada de isolamento térmico’ — camada desempenhando a fungao de suporte de impermeabilizagao (quadros 14-A e 1.16-B do Anexo II) © ; — camada aplicada sobre a impermeabilizagao, definindo uma solugao correntemente designada de cobertura invertida (quadros II.14-B e II.16-B do Anexo Il). Os isolantes térmicos considerados no primeiro tipo de solugao 40 os seguintes: — placas de aglomerado de cortiga expandida (ICB); — _placas de Id mineral de massa volimica elevada (MW); — placas de poliestireno expandido moldado (EPS); — placas de espuma rigida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR). Neste tipo de solugao, a localizagao do revestimento de impermeabilizagao e a correspondente permeabilidade ao vapor de agua praticamente nula conduz, em geral, necessidade de colocacao de uma barreira para-vapor sob 0 isolante térmico. Na solugao de cobertura invertida considera-se apenas a utilizagao de placas de poliestireno expandido extrudido (XPS), que ainda detém a quase exclusividade das aplicagées em tal solucdo. Na determinagao dos valores do coeficiente de transmissao térmica (U) correspondente as condigées tipicas de Invero (fluxo ascendente), para a solugo de cobertura invertida (quadro II.14-8 do Anexo II) considerou-se um agravamento convencional daquele parametro, 0 qual traduz os efeitos resultantes, quer da absorgao de agua pelo isolante ‘térmico, quer do escoamento da agua da chuva sob as placas desse isolante “”) ¢) Revestimentos de protec¢ao exterior No que respeita & protecgao exterior (mecdnica e climética) das coberturas em terrago consideram-se duas solugdes correntes: — proteceao leve, constituida por uma “auto-protecgo” (particulas de xisto ou cermicas, - Os valores constantes dos quadros II.14-A e II.16-A do Anexo II sao igualmente aplicaveis aos casos em que 0 isolante térmico é colocado sob a camada de forma. - © agravamento considerado, AU, foi calculado com base no preconizado na EN 6946/A1 [4] & hos valores normais da precipitagao de chuva no Pais. Valores mais favoraveis dessa cotreccao (AU) podem ser obtidos em documentos de apreciagdo técnica de solugdes comerciais especificas. 28 folhas metélicas) da camada superior do sistema de impermeabilizago, ou revestimentos de impermeabilizagao sem necessidade de protecgao climatica complementar; estas solugdes sao apenas utilizadas em coberturas ndo-acessiveis, - protecgéo pesada “”, constituida por uma camada de seixo ou de brita sem finos, por lajetas sobre apoios pontuais ou por outras soluges de massa unitéria, relativamente, elevada; a espessura destas protecgdes ¢ em geral igual a espessura do isolante térmico, com um minimo de 50 mm; — no caso das coberturas invertidas, além destas protecgdes pesadas considera-se ainda uma outra solugdo constituida por uma camada de protecgao mecanica aplicada em fabrica e aderente as placas do isolante térmico, em geral realizada por um revestimento de ligantes mistos e agregados minerais de pequena ou média dimensao (areia ou gravitha) 4.4.3 -Coberturas inclinadas 4.4.3.1— Generalidades A caracterizagao térmica das coberturas inclinadas (quadros 1.17 a 1.22 do Anexo I!) divide- -se em dois grupos, diferenciados pelo elemento da cobertura no qual se aplica o isolante: — coberturas inclinadas com isolamento térmico nas vertentes; — coberturas inclinadas com isolamento térmico sobre a esteira horizontal. A solugo de isolamento térmico das vertentes duma cobertura inclinada s6 tera interesse se estas constituirem 0 tecto dum espago habitado, ou porque nao existe uma esteira horizontal, ou porque o proprio desvao da cobertura é habitado (espago util aquecido). Se 0 desvao no é habitado (ndo-acessivel ou utilizado apenas para arrumos) a aplicacao do isolante nas vertentes apresenta alguns inconvenientes, nomeadamente: conduz a uma rea maior (maior custo) da respectiva aplicag4o; define um volume ndo-habitado, desnecessariamente climatizado (aquecido, arrefecido ou ambos e, portanto, maior consumo de energia); e, sem perda da eficdcia do isolamento térmico, ndo permite a adequada e benéfica ventilagao do desvao. "- Devido ao seu elevado peso proprio, nao se considera esta solugao em coberturas em que 0 da. ‘lemento resistente é realizado por uma chapa metalica nervureda * Esta solugao nao representa a betonitha continua de cimento e areia (eventualmente revestida com ladrilhos ceramicos ou hidréulicos), aplicada em obra directamente sobre as placas do isolante térmico, a qual no se considera aceitavel face ao elevado risco de provocar anomalias No revestimento e degradagdes do desempenho do isolante térmico. 29 Nestas circunstancias deveré ser adoptada a solugao de isolamento térmico aplicado sobre a esteira horizontal, a qual, pelo contrario, nao se justifica numa situagéo de desvao habitado. Relativamente a0s dois grupos de coberturas referem-se em seguida as opgdes consideradas para 0s respectivos elementos constituintes, 443.2- Coberturas com isolamento térmico nas vertentes a) Solucées de realizacao das vertentes Para estas coberturas (sobre desvao habitado ou local habitado) consideram-se trés solugées genéricas de realizagao das vertentes: laje maciga de betdo armado, com 0,10 m a 0,20 m de espessura; laje aligeirada com espessuras “* de 0,13 / 0,15 m e de 0,33 / 0,35 m, integrando vigotas prefabricadas de betéo armado ou pré-esforgado e blocos de cofragem (ceramicos, de betdo de inertes correntes ou de argila expandida); esteira leve constituida por placas de gesso, de madeira ou derivados, de fibrocimento, ou por fasquiado revestido com argamassa, fixados a uma estrutura descontinua (de madeira ou metalica). b) Solugées de isolamento térmico Nas vertentes realizadas com estrutura em laje (maciga ou aligeirada), além de solugées desprovidas dé qualquer apenas a localizagao do isolante térmico em posi¢ao superior a laje “”, assumindo-se que solante térmico (quadros II.17 e 11.20 do Anexo Il), considera-se existe um espace de ar drenado e ventilado, com cerca de 30 a 50 mm de espessura, acima do isolante (quadros 1.18 e 11.21 do Anexo tl) —— > incuindo @ camada superior de betao complementar aplicado em obra, com 0,03 m a 0,05 m de cespessura 44. elas mesmas raz6es assinaladas para o caso das coberturas em terrago (vd. 4.4.2). 30 Na solugao de esteira leve com estrutura de suporte descontinua, de madeira ou metélica, considera-se que 0 isolante é aplicado, quer ao nivel da estrutura, interrompendo esta o isolante (quadros ||.18-A e B e I1.21-A e B do Anexo Il), quer em posicao inferior, garantindo-se a continuidade da camada isolante (quadros II.18-C e II.21-C do Anexo Il) e assumindo-se que existe, em ambos os casos, um espago de ar drenado e ventilado, com cerca de 30 a 50 mm de espessura, acima do isolante. Os isolantes térmicos considerados nas coberturas deste tipo sao os seguintes: — mantas ou placas de la mineral (MW); - placas de aglomerado de cortiga expandida (ICB); = _placas de poliestireno expandido moldado (EPS); ~ placas de poliestireno expandido extrudido (XPS); = espuma rigida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR). Devido ao comportamento face a acgéo da agua de alguns destes isolantes, nomeadamente, as placas de ICB, de MW e algumas espumas de poliuretano, a sua utiizagao exige a adopgao de disposigdes complementares assegurando a respectiva proteceao face ao risco de contacto prolongado com a agua, causado, quer pela ocorréncia de condensagées significativas na face inferior do revestimento exterior da cobertura, quer pela eventual infiltragdo de agua da chuva através dele. Outro aspecto que ndo pode deixar de merecer atengéio, em particular no caso de soluges de esteira leve, diz respeito ao comportamento ao fogo dos isolantes combustiveis, mesmo que nao existam exigéncias regulamentares especificas. Neste caso, apesar daqueles isolantes deverem incluir aditivos com vista a melhorar o respectivo comportamento ao fogo, devem, adicionalmente, adoptar-se medidas especificas de proteccfo adequada (por exemplo, revestimentos interiores com produtos com caracteristicas e espessura adequadas) ou, em alternativa, deve optar-se por isolantes com melhor desempenho face a acgao do fogo. ¢) Revestimentos interiores No caso das solugées de isolamento das vertentes inclinadas com estrutura descontinua os 'solantes térmicos nao devem ficar aparentes, devido a aspectos relacionados, quer com a Seguranga contra incéndio, quer com a higiene e a satde. O8 valores tabelados (quadros 1.18 e 11.21 do Anexo Il) aplicam-se as solugbes correntes Ge revestimentos de tecto com base em ligantes hidraulicos ou mistos (rebocos e 34 ‘ou derivados. No caso das estuques), em placas de gesso cartonado, de madeit vertentes realizadas por lajes macigas ou aligeiradas, os valores tabelados podem igualmente ser aplicados quando os tectos ndo so revestidos ou quando 0 revestimento € realizado por uma simples pintura. 4.4.3.3- Coberturas inclinadas com isolamento térmico sobre esteira horizontal a) Solugées de realizacao da esteira horizontal {As solugdes genéricas consideradas para a realizacao da esteira horizontal das coberturas inclinadas com desvao (ndo-habitado) sao idénticas as descritas para as vertentes inclinadas acima referidas (vd. 4.4.3.2): laje macica, laje aligeirada e esteira leve. b) Solugées de isolamento térmico No caso das esteiras horizontais com estrutura em laje ou esteira leve, além de solugdes desprovidas de qualquer isolante térmico (quadros 1.17 e II.20 do Anexo II), considera-se apenas a localizagao do isolante térmico em posigo superior esteira (quadros I19 11.22 do Anexo Il). Em qualquer das solugées de esteira considera-se a possibilidade de o isolante térmico ser continuo (quadros II.19-A e D e I1.22-A e D do Anexo Il), ou interrompido pelas estruturas de suporte da esteira ou de um revestimento de piso complementar (quadros: 1.19-B e Ce I1.22-B e C do Anexo Il). Nas solugées com laje de esteira haverd também que considerar, em cada caso particular, a eventual existéncia de elementos, quer integrados na estrutura de suporte do revestimento descontinuo da cobertura (asnas, muretes, etc.), quer de compartimentacao de espagos, os quais introduzem descontinuidades na camada de isolamento térmico e, consequentemente, provocam 0 aumento do coeficiente de transmissao térmica médio da cobertura. Em qualquer das solugées caracterizadas assume-se sempre que 0 desvao € ventilado, facto que apresenta vantagens significativas ao nivel do desempenho termo-higrotérmico desse espago ao longo de todo 0 ano, Pelas razées ja referidas anteriormente (vd. 3.1 € 3.2.2 ) 0s valores dos coeficientes de transmissao térmica U destas solugdes consideram apenas as resisténcias térmicas inerentes a solugao de esteira (isolada termicamente ou nao) e as resisténcias térmicas superficiais (Ree © Rai) adequadas (vd. 3.1 e [1)) 32 Como 0 desvao ndo-habitado da cobertura é com frequéncia utiizado para arrumos, como espago técnico ou para actividades pontuais, em qualquer das solugdes de esteira também se considerou a existéncia de um revestimento de piso adequado, suportado por uma estrutura de madeira ou metalica “* (interrompendo ou nao o isolante). © espago de ar criado entre aquele revestimento de piso € 0 isolante térmico deve ser ventilado, e como tal foi considerado (Rs, = 0). Por essa razo, os valores do coeficiente de transmissao térmica, U, apresentados nos quadros II. 19-B a D e 1I.22-B a D do Anexo Il sao. aplicaveis aos desvaos com ou sem revestimento de piso. Os isolantes térmicos considerados nas coberturas deste tipo sdo os seguintes: — mantas ou placas de Ia mineral (MW); — placas de poliestireno expandido moldado (EPS); — placas de poliestireno expandido extrudido (XPS); ~ placas de aglomerado de cortiga expandida (ICB); - espuma ida de poli-isocianurato (PIR) ou de poliuretano (PUR). Os cuidados a ter nesta solugdo face, quer ao risco de contacto acidental dos isolantes termicos com a gua, quer & acgdo de um eventual fogo referidos (vd. 4.4.3.2) quando se abordaram as coberturas com isolamento térmico nas vertentes, terior, so os ja anteriormente 4.5 - Vaos envidragados A caracterizagao dos vaos envidragados “*) (quadros III.1 a III.5 do Anexo Ill) — traduzida pelos coeficiente de transmisséo térmica, Uy, @ coeficiente de transmisséio térmica médio dia-noite Usan, ~ recorre a uma anterior publicago do LNEC [13] e tem em atengéo os seg ites padrdes de ocupagdo dos espagos interiores em que se integram: ~ Uy aplicavel a janelas de locais com ocupagao predominantemente diurna, no se considerando a utilizagao de eventuais dispositivos de oclusdo noctuma dos vaos ‘”, 2 ~ No caso das esteiras leves a estrutura destas suporta, em geral, 0 revestimento de piso do desvao. ~ Pode admiti-se que a caracterizacao apresentada no Anexo Ill se aplica a janelas de peitoril e de sacada, a vaos envidragados de coberturas, e a portas envidracadas providas de caixilhos. Naluralmente que, durante a estagao de arrefecimento, a utllizagdo diuma dos dispositivos de Oclusao (nesse caso, desempenhando a fungao de proteccao solar) deve ser considerada no Géleulo dos ganhos solares de Verdo, de acorio com as disposiges regulamentares aplicaveis (1) 33 — Unde, aplicével a janelas de locais com utilizagéo diuma e nocturna importantes, considerando-se neste caso a contribuigéo de eventuais dispositivos de oclusao, exteriores ou interiores (cortinas opacas, persianas, portadas, estores, ou dispositivos similares), 0S quais ¢ licito assumir que sejam totalmente fechados durante a noite Nesta Ultima hipstese, prevé-se ainda que os dispositivos de oclusao (ou de ocultagao) correntes se diferenciem pela estanquidade ao ar que podem assegurar, quando totalmente fechados: — com permeabilidade ao ar baixa (boa estanquidade), com formago dum espaco de ar no ventilado, ou muito fracamente ventilado, entre o dispositive e a janela; ~ com permeabilidade ao ar elevada (sem boa estanquidade), com formacao dum espago de ar ventitado entre 0 dispositive e a janela. A permeabilidade ao ar do dispositive de oclusdo é determinada pelas larguras e estanquidade a0 ar das varias juntas construtivas e de montagem existentes entre eventuais elementos méveis, ou no contorno do dispositive. Em geral, podem considerar-se como exemplos de dispositivos de ocluséo que, se devidamente concebidos e instalados, apresentam boa estanquidade: as portadas opacas de madeira ou metalicas e os estores exteriores enrolaveis, ndo-projectaveis, de réguas horizontais de plastico, madeira ou metal. Como exemplos de dispositivos sem boa estanquidade podem referir-se as persianas, as portadas e os estores venezianos, e todos 08 dispositivos com aberturas permanentes. As cortinas, transllicidas ou opacas, e outros dispositivos que nao podem assegurar a estanquidade ar no respectivo contomo devem ser considerados elementos com permeabilidade ao ar muito elevada, oferecendo uma fel de isolamento térmico proporcionado pelo vao contribuigéo muito limitada para o envidracado. Informagao adicional e mais especifica sobre a contribuigao (e respectiva quantificagao) dos dispositivos de oclusdo dos vaos envidragados deve ser obtida na normalizagao europeia relevante {6, 7, 8], ou em documentos idéneos, nacionais ou europeus, de apreciagao técnica, ou de caracterizagéo analitica ou experimental “* de solugdes particulares. “*. As caracterizagdes analitica ou experimental devem ser efectuadas de acordo com a normalizago europeia relevante [6, 7, 8, 21], 34 Os valores tabelados no Anexo III dizem respeito a vaos envidragados verticais (ou com inclinagao superior a 460°) da envoivente dos edificios, Nesse anexo presta-se, ainda, informagéo complementar sobre 0 modo pratico € simplificado de obter os valores correspondentes, quer a envidracados verticals separando um espaco util interior de um local néo-aquecido (quadro II.4 do Anexo Ill), quer a envidragados horizontais “* correntes (quadro III.5 do Anexo Ill). No caso de ser significativa a area correspondente aos vaos envidragados horizontais (em particular se utiizando solugdes de vidros duplos), os respectivos coeficientes de transmissao térmica devem ser determinados com maior exactidéo de acordo com a normalizagao europeia relevante [5, 6, 7, 21] Para a elaboragéo do Anexo III consideram-se diferentes solugées de vaos envidracados, ‘em fungao dos seguintes elementos constituintes: — tipo de vao envidracado; — _ndmero e tipo de vidros; material da caixilharia, Indicam-se a seguir as diversas opgdes tomadas para esses elementos. a) Tipo de vao envidragado Para além de vaos envidragados simples (uma janela), caracteriza-se uma outra solugéo correspondente a vaos envidragados duplos (janelas duplas) “, com um espagamento entre caixilhos de pelo menos 50 mm. A solugo de janela dupla é de resto utilizada sobretudo quando se pretende melhorar substancialmente o isolamento sonoro dos vaos para os sons de condugao aérea, caso em que se recomenda que o espagamento entre os caixilhos exterior e interior nao deve ser inferior a 100 mm. As solugées de janelas duplas incluldas no Anexo Ill consideram apenas as situagdes em ‘que ambas as janelas so do mesmo tipo, nomeadamente, caixilhos do mesmo material e Preenchimento com vidro simples corrente (espessura de 3 a 10 mm). No que respeita aos valores tabelados do coeficiente de transmissao térmica médio dia-noite, Uwan, de janelas Guplas assume-se que o dispo: ivo de ocluséo noctuma é exterior ou terior (nao no espago de ar criado entre janelas). sq OUCOM inclinagao inferior a 260°, ~ Em geral, esta solugao ¢ adoptada apenas em intervencées de reabiltacao. 35 i i Caso se utilzem janelas de materiais ou de tipos diferentes, 0 correspondente valor de Uy Pode ser calculado pela seguinte expressao: em que: Uw — coeficiente de transmissao térmica da janela dupla, [Wm’.°C)], Uys € Usa - coeficientes de transmisséo térmica de cada uma das janelas simples, [WAm?.°C)] (quadros do Anexo III); Rue Ree — resisténcias térmicas superficiais interior e exterior, {(m*.°C)/W] (quadro 1.3 do ‘Anexo |); a do espago de ar criado entre as duas janelas, [(m?.°C)/W] (vd. 3.2 R, — resistencia tér e quadro I.4 do Anexo 1'*) Nesta publicagdo nao se apresenta informagdo sobre a caracterizagao térmica de solugdes Particulares de realizagao de fachadas envidragadas, nomeadamente, do tipo fachada- -cortina ou dupla fachada envidragada e ventilada. No caso de fachadas-cortina envidracadas a publicagao do LNEC jé referida [13] quantifica algumas solugdes usuais deste tipo com base em pré-normalizagao europeia existente [22]. A caracterizagao analitica destes e doutros tipos de solugSes nao-tradicionais de fachadas envidragadas deve, ainda, recorrer a documentos idéneos de apreciagao técnica de solugdes particulares. b) Numero e tipo de vidros No caso dos vaos envidragados (janelas) simples consideram-se duas solugdes de Constituigao da respectiva area transparente: ~ uma folha de vidro (vidro simples); — duas folhas de vidro separadas por um espaco de ar selado, com espessuras nominais de 6 ¢ 16 mm (vidro duplo); °1 - Aplicavel a duas janelas afastadas entre 50 a 100 mm, 36 - vidro duplo com baixa emissividade (correntemente designados por vidros low ¢ ou /ow «), composto por duas folhas de vidro, uma delas com uma superficie revestida por um material com caracteristicas de baixa emissividade “?, separadas por um espago de ar selado, com espessura nominal de 16 mm. Em termos praticos, os valores de Uy ou de Uris indicados no Anexo Ill para os vos envidragados com caixilhos preenchidos com vidro simples podem considerar-se aplicaveis, quer as espessuras (4 a 10 mm), quer aos vidros correntes incolores (transparentes ou transiticidos) ou colorides (na massa). No caso do vidro duplo considera-se a solugo mais usual de duas folhas de vidro separadas por um perfil intercalar perimetral metalico, formado um espago intermédio selado € preenchido com ar desidratado. Outras solugdes de vidro duplo recorrendo, quer a perfis intercalares, quer a gases (érgon, xénon, cripton) com condutibilidade térmica inferior & do ar (quadro |.2 do Anexo |), podem ser caracterizados com base em métodos analiticos ou em ensaios realizados segundo a normalizagao europeia relevante [5, 6, 7, 21, 23, 24] ©. Considera-se que nas solugdes de vidro duplo com baixa emissividade (low «) 0 valor assumido para a emitancia da superficie revestida 6 de 0,40. A caracterizagao de vaos envidragados com vidros com e1 incias (e) diferentes, facto que se traduz por valores dos coeficientes Uy. Uwan também diferentes, pode ser consultada em [13] ou efectuada, analitica ou experimentalmente, com base na normalizagdo europeia relevante [5, 6, 7, 21, 23, 24) Diferenciam-se as solugées de caixilhos, em fungéo dos materiais de utilizagéo mais corrente no respectivo fabrico: ~ caixilho metalico (aluminio ou ferro), eventualmente com desempenho térmico melhorado, de que so paradigma os caixilhos ditos com corte térmico “); ee * Para © calculo dos valores apresentados nos quadros do Anexo Ill considerou-se que 0 , 5 f2¥estimento apresenta uma emitancia, «, igual a 0,40. > Ou, eventualmente, pode recorrer-se a documentos idéneos de caracterizacao ou de apreciagao ‘écnica nacionais ou europeus referentes a solugdes comerciais especificas Caixithos constituidos por duas pecas metélicas, uma exterior e outra interior, interigadas por uma pega dum material com caractersticas mais isolantes — em regra de material plastico ~ que © material constituinte dos caixlhos. 37 caixilho de madeira (pinho ou outras espécies) *"; caixilho de plastico (em geral PVC), executado com perfis uni- e multicelulares. ‘As solugdes dos vaos envidragados caracterizados pretendem representar a pratica corrente no nosso Pais [13], em termos de dimensdes dos vaos, de geometria e caracteristicas dos perfis, e de percentagem da area do envidracado que estes ocupam. ‘Assume-se que a area de vidro corresponde a, aproximadamente: 70 a 80% da drea total do vo, no caso de janelas com caixilho metalico; cerca de 70 a 75%, nas janelas de madeira; ¢ cerca de 65 a 70% nas janelas com perfis plasticos. Diferengas significativas em relagéo a estes valores podem ser, nomeadamente, justificados por razdes de ordem estética (perfis com expressao mais significativa, caixilhos quadriculados) ou de resisténcia mecanica. Como ja se referiu anteriormente, a quantificagéo térmica de outras solugées pode ser efectuada com base na anterior publicaggo do LNEC [13], na normalizagao europe documentos idéneos de apreciagao e de caracterizagao técnicas. ee tente, ou em eventuais Refira-se que apenas no caso dos caixilhos com perfis metalicos correntes se justificou a discriminagao dos valores de U, © Unis Consoante os trés tipos de movimento das folhas: {olha fixa, folhas de correr ou giratérias (quadro Ill.2 do Anexo Il). ——_—____——_. > Os valores apresentados no Anexo Ill so também aplicéveis a solugées de caixiharia de madeira com a face exterior revestida por um perfil metalico (em geral de aluminio) 38 10, "1 12 13. 14, 16. 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ANEXOI VALORES CONVENCIONAIS DE CALCULO DE CONDUTIBILIDADES (A) E DE RESISTENCIAS TERMICAS (R) QUADRO 1.4 CONDUTIBILIDADES TERMICAS ISOLANTES TERMICOS A pwm-20)} —T— a Mase votimien | ogreubiiaae Material aparente seca,p | ae céiculo, A me Imin-"0)) TSOLANTES TERMICOS a Ta mineral (MW) (20-35 0,045 1a de rocha 35-100 0.040 100-180 0.042 i 8-15 0,045 1a de vidro on oss ‘aglomerado de corti¢a expandida (ICB) 90-140 0,045 aglomerado de cortiga natural | 100 ~ 750 0,050 com ligantes betuminosos ou sintsticos | 150-250 0.055 20 0.037 oliestireno expandido extrudido (XPS) | 25 ~ 40 0.037 ‘espuma rigida de poliuretano (PUR) ‘ou de poliisocianurato (PIR) em placas_ 20-50 0,040 Projectado ou injectado in situ 20-50 0,042 entre paramentos metaicos {painéis sanduiche) ane ee espuma de polieleno expandido extrudida (PEF) | 2050 0050 grénulos leves ou fibras soltas (sem igante) Sranulos de argila, de vermiculite ou de perlite expandidas < 400 0,16 Outros tipos de granulos leves ou de fibras soltas 20 - 100 0,060 ‘espuma elastomérica flexivel (FEF) 60-60 0,050 13 CONDUTIBILIDADES TERMICAS QUADRO 1.2 DIVERSOS MATERIAIS A [wamecy) ee ndutibilida Massa voliimica Priester) Material aparente seca.p | de calculo, A kgm’) | wim. *0)) PEDRAS (naturais) (incluindo juntas de assentamento) rochas pluténicas e metamorficas gneisse 2400 - 2700 36 granito 2500 - 2700 28 xisto, ardésia (em paredes, fluxo de calor paralelo aos 2000 - 2800 22 estratos) Tochas vulcanicas basalto 2700 - 3000 11 traquito, andesito 2000 - 2700 44 rochas porosas (p. ex. lava vulcénica) $1600 0.55 pedra-pomes $400 012 Tochas calcarias mérmore 2600 - 2800 38 pedras calcdrias muito duras 2200 - 2590 23 pedras caledrias duras 2000 - 2190 47 pedras calcarias densas 1800 - 1990 14 pedras calcarias macias 1600 - 1790 1 pedras calcarias muito macias $1590 0.85 ores grés quartzoso 2600 - 2800 26 ares silicioso 2200 - 2590 23 gr6s caleario 2000 - 2700 19 sitex | 2600-2800 26 PEDRAS (artificiais) {incluindo juntas de assentamento) 1750 13 MATERIAL CERAMICO ‘= 1000 034 1000 - 1200 0.41 1200 - 1400 0,50 1400 - 1600 0,60 ‘material ceramico para tijolos, blocos, telhas e ladrithos fue eas ia 1800 - 2000 077 2000 - 2200 0,92 2200 - 2400 1,04 ————________| La QUADRO 1.2 (cont.) CONDUTIBILIDADES TERMICAS DIVERSOS MATERIAIS A [Wim°C)] Marea votimica | ogndutidade oe ee li i pwtin.*C)) BETOES Detio de inaries corrontes(calearos, tlcfoses e silico-alcarios) betdo normal 2000 - 2300 1,65 2300 - 2600 2.0 betdo cavernoso 1600 - 1800 1,15 1800-2000, 4136, ‘betéo armado de inertes correntes (calcarios, siliciosos e silico-calcarios) com percentagem de armadura < 1% (em volume) 2300 - 2400 2.0 com perceniagem signfcatva de ermadura paralela 20 fuxo de calor percentagem de armadura: 1 — 2% (em volume) 2300 - 2400 23 percentagem de armadura: > 2% (em volume) > 2400 25 ‘peti de nares de argila expandida betio estrutural dosagem em cimento 2 300 kg/m? e massa volimica dos granules de argila expandida > 300 kg/m? om area do ro @ area ove 1400 - 1600 oss com areia do rio e sem areia leve 1600 - 1800 1,05 betao isolante “resistente” dosagem em cimento > 300 kg/m® e massa volimica aparente dos granules de argla expancida entre 300 © 550 kg/m? com areia leve e sem areia do rio wa tea 1200, 0,46 ‘com areia leve @ areia do rio (< 10%) 7200 - 1400 0,70 betdo cavernoso ou semi-cavernoso dosagem em cimento < 250 kg/m’ e massa volumica aparente dos granulos de argila expandida < 350 kg/m’, ou entre 350 e 550 kg/m’ para os beldes de massa volimica ene 600 e 1000 kan com areia leve e sem areia do rio 800 - 1000 0,33 400 014 ‘sem areia (leve ou do rio) e com fraca dosagem de cimento 600 0,20 600 - 800 0,25. betao de inertes de perlite ou de vermiculite expandida (3.2 6 mm) fabricado em obra ‘dosagem cimento/ inertes 1/6 400 - 600 0,24 Hosagem imento/ inertes 1/3. 600 - 800 QUADRO 1.2 (cont) CONDUTIBILIDADES TERMICAS DIVERSOS MATERIAIS Massa volumica aparente seca, p A [wam.°C)] Condutibilidade térmica, valor Material : de calculo, 2 me wen. 0)) BETOES (cont.) betao de inertes de pedra-pomes massa volumica aparente dos inertes 950 - 1150, 0,46 de aprox. 600 kg/m 300 O16 700 0.21 betao de inertes de pedra-pomes 900 0,28 para blocos de alvenaria . 1100 0.37 1300 0.47 500 0.18 i A : 600 0,22 betao de inertes de poliestireno expandido 700 0.25 800 028 450 0,16 550, 0,19 betéo celular autoclavado res ae 750 o27 betao de terra estabilizada 4770 - 2200 i) ‘GESSOS (ESTUQUES) estuques som inerios < 1000 0,40 estuque traccional eee ee = 600 0,18 estuque projectad, estuque fino, estuque de elevada 600 - 900 0.30 Gureza 00 - 1200 os 1200-1500 0.56 fugue de gessoe arela |< 1600 QUADRO 1.2 (cont) CONDUTIBILIDADES TERMICAS DIVERSOS MATERIAIS A fwimscy Massa voliimica | Condutibilidade : aparente seca, p | térmica, valor Material de céleulo, A [kgm*} [Wim.C)} (GESSOS (ESTUQUES) (cont) ‘estuques com inertes leves e/ou fibras minerals estuque com grénuios de perlite ou de vermiculite 500 - 600 0,18 expandidas (11a 2 mm) 600-900 0.30 placas de gesso cartonado | 750-1000 0.25 "ARGAMASSAS (cimento ou cal) de reboco e de assentamento de tijolos e de blocos 7 7800-2000 73 argamassas @ rebocostradicionais | "80020 Ws 500 - 750 0.30 750 - 1000 040 - 1000 - 1250 os argamassas e rebocos néo-tradicionals | {00 1250 aa 1450 - 1600 0.80 1600 - 1800 1.0 ‘argamassas e rebocos de cal e arela 08 ou de argamassa bastarda cae dian FIBROGIMENTO ; 7400-1800 085 placas de fibrocimento com fibras de amianto | 1400" 1800 a : ; 1000-1400 0.35 Placas de fibrocimento com fibras colulésicas | 1000 "400 aa MADEIRA E DERIVADOS ‘madeiras macigas balsa < 200 0.087 madeiras muito leves (excl. balsa) 200-435 0.13, madeiras leves 435 - 565 0.15 madeiras semi-densas) 565-750 0.18 madeiras densas. 750 -870 023 madeiras muito densas > 870 029 resinosas leves 5435 013, resinosas semi-densas 435 -520 0.15 Fesinosas densas 520-610 018 fesinosas muito densas >610 023 300 0.09 500 0.13, ainéis de contraplacado ised ne 1000 0.24 QUADRO 1.2 (cont) CONDUTIBILIDADES TERMICAS DIVERSOS MATERIAIS A (Wi(m2c)} : Massa volimica | Condutibilidade . aparente seca, p | térmica, valor Material de calculo, 2 lkgim* [wim.C)} MADEIRA E DERIVADOS (cont) 300 0.10 painéis de aglomerado de particulas de madeira 600 014 00 0,18 250 0.07 painéis de fibras de madeira 400 0,10 (incluindo MOF) 600 014 800 0.18 Painéis de lamelas longas orientadas (OSB) = 650 0,13 ainéis de particulas de madeira aglomeradas ean ca ‘com cimento (EN 634) s : pais Pras madera agtonaace com um| 2-3 Ba ligante hidraulico ("Ia de madeira") : 450 - 550 0.15 MATERIAIS PLASTICOS (Mmateriais sélidos nao-expandidos) acriicos 1050 0,20 polimetacrilato de metilo (PMMA) 1180 0.18 policarbonato 1200 0.20 cloreto de polivinilo (PVC) 1390 017 polietileno de baixa densidade 920 033 polietilono de alta densidade 980 0,50 poliamida (nylon) 1150 025 poliamida com 25% de fibra de vidro 1450 0,30 polipropileno 910 022 Polipropiteno com 25% de fibra de vidro 1200 025 resina de poliester 1400 0.19 resina epoxidica 1200 0,20 resina fendlica 1300 0,30 turetano/poliuretano (perfis de corte térmico para caixihos) baa oa QUADRO 1.2 (cont) CONDUTIBILIDADES TERMICAS DIVERSOS MATERIAIS A wan2C)] — Massa voli ‘Condutibilidade aparente seca, p | térmica, valor Material de calculo, 4 kg/m") Wim. C)} BORRACHAS ‘porracha natural 310 0.13 rneopreno (policioropreno) 1240 0.23 borracha butiica (isobuteno) 1200 0.24 ‘monémero de etileno propileno dieno (EPDM) 1150 0.25 poli-isobutileno 930 0.20 polisulfureto 1700 0.40 butadieno 980 0,25 MATERIAIS DE IMPERMEABILIZAGAO E MASTIQUES ‘asfallo puro ‘= 2100 070 asfalto areado 2100 445 betume puro = 1050 0.17 membranas flexiveis impregnadas eat ete prea 1000 - 1100 0.23 PVC flexivel (40% de plastificante) 1200 0.14 mastique de silicone puro 1200 0.35 mastique de silicone 1450 0,50 INERTES, SOLOS E TERRAS. areia, gravilha, seixo, brita 1700 - 2200 20 argila ov lodo 1200 - 1800 15 adobe, taipa, blocos de terra comprimida 41770 - 2000 4A METAIS ‘ago 7800 50 ago inoxidavel 7900 7 aluminio 2700 230 ligas de aluminio 2800 160 bronze 8700 65 chumbo, 11300 35 cobre 8900 380 ferro 7870 72 ferro fundido 7500 50 latao 8400 120 zinco 7200 110 Ce ———— 19 QUADRO 1.2 (cont) CONDUTIBILIDADES TERMICAS DIVERSOS MATERIAIS Massa volimica aparente seca, p Atwimc)] Condutibilidade térmica, valor Material de calculo, 2 kgm") (Wim. C)} REVESTIMENTOS DE PISOS OU DE PAREDES, Tadrilhos ou rolos borracha 1200 17 plastico 1000 0,20 1700 0.25 aglomerado de cortiga > 400 0,085 revestimento téxtil (carpete, alcatifa) 200 0,060 lin6leo 1200 0,17 ceramica vidradalgrés ceramico 2300 13 ‘subcamadas (underiays) subcamada de feltro 120 0,050 subcamada de aglomerado de cortiga < 200 0,050 subcamada de espuma de borracha ou de plistico celular 270 0,10 subcamada de Id 200 0,060 VIDROS ‘sédico-caleario (incluindo vidro foal) 2500 70 Vidro de quartzo 2200 14 mosaico de vidro 2000 42 ‘GASES ar 123 0,025 anidrido carbénico (COz) 1.95 0,014 argon 4,70 0.017 cripton 3.56 0.0090 xenon 5,68 0,054 ‘AGUA a 10°C 7000 0160 a40°C 990 0.63 110 QUADRO 1.3 RESISTENCIAS TERMICAS SUPERFICIAIS Rees Res [(m?. CY] Resistencia térmica superficial ‘Sentido do fluxo de calor (rm? SCY) exterior interior R R, ——— Horizontal 0,04 0.13 Vertical ® ascendente 0,04 0,10 descendente 0.04 017 1— Paredes (até +!- 30° com a vertical) 2— Coberturas e pavimentos (até +/- 60° com a horizontal) QUADRO 1.4 RESISTENCIAS TERMICAS ESPAGOS DE AR NAO-VENTILADOS Rar [(m?. CW] Espessura do espaco de ar Re Sentido do fluxo do calor <5 0,00 3 ont Horizontal © 10 0,15 15, 017 25.8300 8 33 00 Vertical S ont ascendente 10 0,15 15.2900 o8 3 0.00 $ ot Verte i aus descendente 25 019 50 0,21 ito a2 300 0,23 1 Para espagos de ar realizados in situ s6 se considera a respectiva resisténcia térmica se a espessura for igual ou superior a 15 mm. 2— Ambas as superficies confinantes do espago de ar com emitancia elevada (¢ = 0.9), 0 que corresponde as ‘Superficies dos materiais correntes. 3— Paredes (até + 30° com a vertical 4~ Coberturas e pavimentos (até « 60° com a horizontal), ut QUADRO 1.5 RESISTENCIAS TERMICAS PAREDES SIMPLES DE ALVENARIA Rim. CMW Espessura da alvenaria Tipo de tat elemento 0,10 019 | 24 0,03 | 0,04 | 0,07 | 0,09 | 5’ | 0.15 | 0,20 | 95 | 0,30 0,22 : ee 0,52 | 0.56 8 8 & | (romay | 07 | 0.10 | 0.19 | 023 | 027 | 0,90 = Se 8 macigo. - - 0,08 | — 0,13 - - = = 3 ca normal = - - - 0,16 0,20 0,30 0,33 0,37 28 B'S) eve | — | — | — | — | 027 | 031 | 0.49 | 0,54 | 050 NOTA: = As resisténcias térmicas indicadas no QUADRO 1.5 correspondem a panos simples de alvenaria simples, sem quaisquer revestimentos, e nao incluem resisténcias térmicas superficiais (exterior e interior), Laz QUADRO 1.6 RESISTENCIAS TERMICAS PAREDES DUPLAS Ri(m*. CW) oe Espessuras das alvenarias [m] 0,15 015 tiolo furado tiolo furado 072 0.84 0,96 tiiolo macigo tito furado 0,88 9.70 = bloco de betao normal bloco de betao normal oe Ont 0.68 bloco de betao leve bloco de betdio leve O72 oie 0.80 ——— ole Espessura ‘ano de betdo ura : ou de pedra Im] Pano de alvenaria im) 011 0,15 ——+ tiolo furado 0.58 0.65 tik 0.39 — betao normal | 0,10 20,20 Holo macigo bloco de betéo normal 0.42 0.46 bloco de betéo love 0.88 0.87 tile furado 0,63 0,75 tijolo maci 0.49) i pedra 0,40 a 0,60 ee bloco de betéo normal 052 0,56 bloco de betéo leve 0,63 0.67 NoTAs: 1— As resisténcias térmicas indicadas no QUADRO 1.6 correspondem a paredes duplas com panos de alvenaria simples, sem quaisquer revestimentos, @ nao incluem resisténcias térmicas superficiais exterior © interior, 2— Aeespessura do espago de ar entre 0s dois panos de alvenaria é igual ou superior a 25 mm. 113 QUADRO 1.7 RESISTENCIAS TERMICAS PAVIMENTOS ALIGEIRADOS BLOCOS CERAMICOS Ry(m’. CM] ‘Altura total do pavimento Base im} dos N° de wit, | aden do 0,13. 0,15 0,23 a 0,25 0,33 0,35 furos rm) Sentido do fluxo de calor asc. | dese. | ase. | dese. | ase. | desc. 0.30 : ors | on | — = = = > 0.30 ors | 076 | — = = = 50,30 : o13 | ors | 023 | o24 | ose | 036 >0,30 016 | ai | 027 | 020 | oa7 | 043 0,30 : = Se ee ee > 030 = Sa ee ee ee 50,30 : = = = = 03a | 0.36 > 030 = = oat 45 NoTA: + As resisténcias térmicas indicadas no QUADRO I.7 correspondem a pavimentos, com uma camada de belo ‘armado (belo complementar) com espessura de 30 a 50 mm, @ nao inciuem, quer quaisquer revestimentos ‘ou camadas de forma adicionais, quer resistencias térmicas superficiais (exterior e interior). ta QUADRO 1.8 RESISTENCIAS TERMICAS PAVIMENTOS ALIGEIRADOS BLOCOS DE BETAO NORMAL Rim’. CM Altura total do pavimento | Base [ny dos Nee blocos | fiadasde 0,13 20,15 0,23 a 0,25 0,33 a 0,35 furos Sentido do fluxo de calor desc. | asc. | desc. | ase. dese. on | ote | 079 0,22 0.26 014 | 019 | 023 0,23 0,29 | €0,30 . = = 0,20 0,21 0,27 0,29 | > 0,30 = = 0.23 0.25 034 0,35 QUADRO 1.9 RESISTENCIAS TERMICAS PAVIMENTOS ALIGEIRADOS BLOCOS DE BETAO LEVE Ri(m*. cy — Altura total do pavimento Base ua dos Ne de i iboese ||) nadac de 0,13 20,15 0,23 a 0,25 0,33. 0,35 furos Im} ‘Sentido do fluxo de calor asc. | desc. | asc. | desc. | ase. 50,30 1 0.14 014 | 022 | 024 > 0,30 0.17 ore | 025 | 029 50,30 i = = 025 | 026 > 0.30 30 33 Ee Nota: As resisténcias térmicas ingicadas nos QUADROS |.8 e L.9 correspondem a pavimentos, com uma camada de beldio armado (belo complementar) com espessura de 30 a 50 mm, e nao incluem, quer quaisquer revestimentos ou camadas de forma adicionais, quer resisténcias termicas superficiais (exterior e interior) 145, 116 ANEXO Il VALORES CONVENCIONAIS DE CALCULO DO COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA (U) DE ELEMENTOS OPACOS DA ENVOLVENTE. wa FIGURA ext, ext. Wt int. COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA, PAREDES SIMPLES DE FACHADA ‘SEM ISOLAMENTO TERMICO. 1- Revestimento exterior aderente (reboco, pedra, ceramica, ...) Pano de alvenaria (de tijolo, de blocos ou de pedra) ou parede de betéo 3— Revestimento interior (reboco, estuque placa de gesso, pedra, ...) 4~ Estrutura de suporte (metal, madeira) do revestimento independente 5— Espago de ar ndo-ventilado (interior) 6 ~ Espaco de ar ventilado (exterior) 7 ~ Revestimento interior independente (placa de gesso cartonado, madeira, ...) 8 ~ Revestimento exterior independente (pedra, madeira, chapa metalica, ...) Coeficiente de transmissao térmica, Une, de paredes de separacao entre um ‘espago util interior (aquecido) e um local ndo-aquecido (Ina) O valor de Unscalcula-se através das expressées: Solugoes Ae B1 Una = Solugao B2 Yona =U Wir?.°C)) (War. c)) 2 QUADRO IL.1 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES SIMPLES DE FACHADA ‘SEM ISOLAMENTO TERMICO U Wim’. c)] @®- Paredes simples com revestimentos aderentes em ambas as faces Pano de alvenaria 7 oe Parede e locos de locos de tijoloturado | setsononmal | bate lens pedra de betao Espessura da alvenaria Im} 0,2020,24 | 0,2020,30 | 0,20a0,30 | 0,4020,60 | 0,10a0,20 13 19 13 29 3.6 NoTA: = Os valores de U apresentados podem ser utlizados para solugdes de paredes sem revestimento ‘numa ou em ambas as faces, i B ~ Paredes simples com revestimento independerite numa das faces Pano de alvenaria blocos de Parede _ : tijolo Betas” | Plocosde | sur | de betdo Solugdo de revestimento furado pment betdo leve independente Espessura da alvenaria [ra] 0,20 a 0,24 | 0,20. 0,30 | 0,20 20,30 | 0,40 20,60 | 0,100;20 @-Revestimentointenore espago de ar ndo-ventilado 12 15 12 19 22 (@}-Revestimento exterior e espago & de ar ventilado 1.2 16 12 23 28 Nota: ~ Para 0 célculo dos valores tabelados no quadro II.1-B, solugio B2, considerou-se que 0 espaco de ar 6 fortemente ventlado e, portanto, desprezou-se a ret 3 (mr? ® CYW (vd. texto 3.2.2) Kl sisténcia térmica do revestimento exterior © assumiu-se que Ry = 0 © na COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES SIMPLES DE FACHADA ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR FIGURA 11.2 ext. int. ~ Revestimento exterior aderente Isolante térmico Pano de alvenaria (de tijolo, de blocos ou de pedra) ou parede de betao Revestimento interior (reboco, estuque placa de gesso, pedra, ...) Fixagéio mecanica pontual (eventual) Uipn de paredes de separagao entre um ‘espago util interior (aquecido) e um local ndo-aquecido (Ina) 0 valor de Una calcula-se através da expresso: Ung =q—"— [Wi *C)] F009 Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS —Poliestieno expandido moldado MW La mineral Wa QUADRO 11.2 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES SIMPLES DE FACHADA ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR U Wane. 0) Sistema de isolamento térmico pelo exterior ‘com revestimento aplicado sobre o isolante (ETICS) ss Pano de alvenaria ce sito | 2eeit | ataeite | peace | detete furado | “normal ve re : - Espessura da avon txginey | Mim*0)) | lr) T y29 024 | 0200030 | 020030 | 0400060 | 0.400020 30 | 067 0.78 67 0,90 0,98 ay oo | | 988 065 08 0.74 079 60 | 045 0.49 045 054 056 so | 07 0,40 07 042 044 0,69 0,80 0,69 0,93 1,0 mami es | | 068 059 076 082 60 | 046 ost 046 0,56 059 so | 038 oat 0,38 044 0.46 NOTA + Os sistemas deste tipo (ETICS) devem ser objecto de uma apreciagio técnica que avalie 0 respective desempenho global. Os aspectos relacionados com o desempenho face a aco do fogo (exterior) podem impor, quer caracteristicas especiicas aos produtos ullizados, quer a adopcéo de medidas de proteccao ‘compiementares (vd. texto 4.21, us FIGURA 112 (cont) ext. int. COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES SIMPLES DE FACHADA ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR 1— Revestimento exterior independente (pedra, ceramica, madeira, chapa metalica, ...) 2- Espago de ar ventilado 3 Isolante térmico 4— Suporte pontual (pernos ou gatos metalicos) 5 ~ Pano de alvenaria (de tijolo, de blocos ‘ou de pedra) ou parede de betéo 6 — Revestimento interior (reboco, estuque, placa de gesso, pedra, ...) 7— Estrutura de suporte (metal, madeira) do revestimento exterior Coeficiente de transmissao térmica, Uns, de paredes de separacao entre um ‘espaco itil interior (aquecido) ¢ um local nao-aquecido (Ina) O valor de Ua calcula-se através da expressdo: Ug =U [Wi(m’.°C)] Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS — Poliestireno expandido moldado PIR. — Espuma rigida de polrisocianurato ICB —Aglomerado de cortica expancida PUR - Espuma rigida de poliuretano MW LA mineral XPS - Poliestireno expandido extrudido QUADRO IL2 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES SIMPLES DE FACHADA ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR U Wim’. C)] B - Revestimento independente continuo ou descontinuo @- Fixacao com suportes pontuais (pemnos ou gatos) Pano de alvenaria Parede Isolante térmico blocos de tilolo 2s de | locos de nome furado | Pet8, | petaoleve | Pedra | de bet normal Produto : Espessura da alvenaria cmassavoy | A | ‘inl Ekgimn"] imc) | ml F920 a0,24 202 0,30 | 0,400.60 | 0,1020,20 30 087 087 086 092 oo oe 40 059 059 o72 o76 60 047 oa7 057 oss 80 040 040 0.46 oa ers 1620) 30 0,70 0.70 0.80 0.96 MW 35-100) | g.549 40 ost ost 076 080 PIRIPUR : 60 0.49 049 058 0.60 (2050) a0 oat 047 048 EPS (13-15) 30 ot 0.98 0.99) MW (100-180) |g 4 40 0.62 092 o7e 02 PIRIPUR Pr, 60 0.50 050 060 062 (2050) 80 0.43 0.43 0.49 0.50 30 073 073 0.98 10 40 06s 085 ot os 14 r 1 cee | aa 60 os2 02 062 085 80 0.44 oa ost 0.53 Valores de U indicados no quadro Estrutura de suporte do . revestimento exterior anterior acrescidos de yim, °C) - Perfis de madeira interrompendo ‘002 o isolante termico “@)- Perlis metalicos interrompendo een oisolante térmico ‘ “@)- Perlis de madeira ou metalicos ca fixados a suportes metalicos pontuais NoTAS: 1 Para o calculo dos valores tabelados no quadro II2-B considerou-se que o espago de ar é fortemente ventilado e, portanto, desprezou-se a resisténcia térmica do revestimento exterior e assumiu-se Ry = 06 Rae = Ras= 0,13 (m? CW (vd. texto 3.2.2) 2+ Os aspectos do desempenho face as acrdes do fogo e da aqua podem impor, quer limitagdes aos tipos de isolante térmico e de revestimento exterior, quer a adope’o de medidas de proteceo complementares (vd. texto 4.2.1). 7 FIGURA 11.3 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES SIMPLES DE FACHADA ISOLAMENTO TERMICO PELO INTERIOR ext, int. Revestimento exterior aderente (reboco, pedra, ... ) Pano de alvenaria (de tijolo, de blocos. ou de pedra) ou parede de betao 3- Isolante térmico Revestimento interior (placa de gesso, ‘de madeira ou de derivados de madeira, ...) Estrutura de suporte (metal, madeira) ext, Coeficiente de transmisséo térmica, Uns, de paredes de separagao entre um ‘espaco util interior (aquecido) e um local nao-aquecido (Ina) a mam. 20)) 7909 O valor de Una caloula-se através da expresso: Up, Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS ~ Poliestireno expandido moldado PIR. — Espuma rigida de poltisocianyrato ICB ~ Aglomerado de cortica expandida PUR - Espuma rigida de poliuretano MW -LA mineral XPS ~ Poliestieno expandido extrudido QUADRO 11.3 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES SIMPLES DE FACHADA ISOLAMENTO TERMICO PELO INTERIOR U Wan.C)) A-Sem espaco de ar @- Fixagao a parede sem estrutura de suporte (colagem ou fixagao pontual) Pano de alvenaria — Isolante térmico tiolo | blocos de | blocos de i. furado_| betdonormal | betdoleve | Pedra nee Produto Espessura da alvenaria (massa vol) | 4 | asp. inl gin} __ | Men0)) | mI T2024] 0.20030 | 020000 | 0408060] 0100020 3] 08 078 088 08 088 eee) | ae | | ost ose 068 o7z co | 042 046 oaz 0.50 osz s0_| oss oat 034 0.39 040 sec 30 | 0.8 076 0.86 087 0.98 Mw 5-100) | go) | 40 | 056 04 056 or o76 PIRPUR ; co | ose 048 044 083 oss. (20-50) 80 0,36 0,38 0,36 0,42 0.43, 30 | 087 078 087 0.90 0.98 4 | ose 066 058 o7a 079 ee | ee |e |) oe 050 ous oss osa so | 037 oa 037 ous 045 30 | oe oat 0.69 O98 10 40 | 060 069 0.60 o78 ons ee | ee | et om 0.53 047 oss. ost ao [039 043 0.30 04s. 048 @)- Fixagao a estrutura de madeira Os valores de U correspondentes a cada soluglio so os indicados no quadro At acrescidos de 0,13 [W(m'.C)] Fixagdo a estrutura metalica Os valores de U correspondentes a cada solugao S40 os indicados no quadro At acrescidos de 0,25 (Wi(m?.C)) NoTA = A utilizagao de isolantes térmicos combustivels pode impor limitagSes ao seu tipo e exige medidas especificas de protecgao adequada (vd. texto 4.2.1) ng COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA. PAREDES SIMPLES DE FACHADA. ISOLAMENTO TERMICO PELO INTERIOR FIGURA II.3 (cont.) ext. int 1 Revestimento exterior aderente (reboco, pedra, ...) 2 Pano de alvenaria (de tjolo, de blocos ou de pedra) ou parede de betao 3~ Estrutura de suporte (metal, madeira) 4 Isolante térmico 5~ Revestimento interior (placa de gesso, de madeira ou de derivados de madeira, ...) ~ Espago de ar ndo-ventilado ext. int. 7 ~ Paingis do tipo sanduiche Coeficiente de transmissao térmica, Um, de paredes de separagao entre um espago util interior (aquecido) e um local ndo-aquecido (Ina) 1 Una =4—— [Win °C)} 7 +9, 7009 O valor de Ups calcula-se através da expresso: Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS ~ Poliestireno expandido moldado ICB ~ Agiomerado de cortiga expandida MW =L2 mineral PIR. — Espuma rigida de pol-isocianurato PUR - Espuma rigida de poliuretano XPS - Poliestireno expandido extrudido 410 QUADRO 11.3 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES SIMPLES DE FACHADA ISOLAMENTO TERMICO PELO INTERIOR U Wim’. Cy] B - Com espago de ar Estrutura de suporte nao interrompendo 0 isolante térmico Pano de alvenaria an ‘aolanta térmico tijolo | blocosde | _blocos de a furado_| betdo normal | betdoleve | Pedra | de betio Produto Espessura da alvenaria (massa vol.) a ee (ol txgim'y | m°0I! | loml V9.2000,24| 0208030 | 0.202030 | 0402060] 0100020 ae ‘30 | os7 064 057 072 O77 eee | oor | 2 | 08 085 0.49 0.60 064 60 | 029 042 039 045 047 so | 032 034 032 037 0.38 EPS (15-20) 30 | 0.59 0.87 059 O75 081 MW (5-100) | ggg | 40 | 051 087 ost 0.83 087 PIRIPUR ‘ so | oat 045, oat 048, 050 eooD) 80 0,34 0:36 0.94 0,39 0.40 30] 0,60 0.69 0.60 077 083 40 | 052 059 os2 065 069 EPS (13-15) 0.042 60 0.42 046 0.42 0.50 082 so_| 035 0,38 0.35 0.40 042 30 | 062 o7t 0.62 0.80 0.87 ao | 054 ost 054 0.68 0.73 ee | ee |e | on oad 052 055 80 7 037, 0.42 a estrutura de madeira interrompendo 0 isolante térmico © Finas Os valores de U correspondentes a cada solugdo sao os indicados no quadro B1 acrescidos de 0,13 [W/(m*. C)] ©) Fixacdo a estrutura metalica interrompendo o isolante térmico Os valores de U correspondentes a cada solugao so os indicados No quadro B1 acrescidos de 0,25 (W/(m*. °C)] NoTA: ~ A utiizagao de isolantes térmicos combustivels pode impor limitagdes 20 seu tipo e exige medidas especificas de protecgdo adequada (vd. texto 4.2.1). wat ee FIGURA 1.4 int. COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES DUPLAS DE FACHADA SEM ISOLAMENTO TERMICO 1- Revestimento exterior aderente (reboco, pedra, ...) Pano exterior de alvenaria (de tijolo, de blocos ou de pedra) ou parede de betdo Estribo de ligagao dos panos 4~ Espago de ar com drenagem Pano interior de alvenaria (de tjolo, de blocos ou de pedra) ou parede de betao Revestimento interior (reboco, estuque, placa de gesso, pedra, ..) Coeficiente de transmisséo térmica, Uns, de paredes de separacao entre um ‘espago util interior (aquecido) e um local néo-aquecido (Ina) O valor de Unscalcula-se através da expressao 1 Una =F Wn? °C)) G+009 maz QUADRO 11.4 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES DUPLAS DE FACHADA SEM ISOLAMENTO TERMICO U Wim. C)) Espessura dos panos Ue Constituigéo dos panos rai [Wim?.C)] 0,11 +0,11 14 Tijolo furado 0.11 +015 0,96 Tijolo furado 0,15 +015 0,86 . 11 +0, 13 Tijolo macigo ease ont fa Biocos de betio | Blocos de betéo mots ia normal normal neat is Blocos de betéo | Blocos de betéio oan cas ia tee ane 0,15 +015 0,99 (0.40 a 0,60) + 0.11 12 ee (0.40 a 0,60) + 0,15 1 Tijolo mac + 15 4 ijolo macigo (0.40 a 0,60) + 0.11 pedra Blocos de betéio (0,40 a 0,60) + 0,11 14 normal (0,40 a 0,60) + 0,15 13 Blocos de betao (0,40 a 0,60) +0,11 12 leve (0,40 a 0,60) + 0,15 12 : (0.10 20,20) +0,11 14 eee (0.10 a 0,20) +0,15 42 Tijolo macigo (0,10. a0,20)+0,11 47 Parede de bet8o | Biocos de betéo (0,10 a 0,20) + 0,11 16 normal (0,10 a 0,20) + 0,15 15 Blocos de betao (0,10 0,20) +0,11 14 leve (0.10.2 0,20) +0,15 13 NoTas. 10s valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior / interior) dos panos ‘constituintes, 2- 0s valores de U apresentados podem ser utiizados para solugdes de paredes sem revestimento ‘numa ou em ambas as faces, be W413 FIGURA 11.5 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES DUPLAS DE FACHADA ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE 0 ESPACO DE AR ext. int. Revestimento exterior aderente {reboco, pedra, ..) 2- Pano exterior de alvenaria de tijolo ou de blocos de betao 3 ~ Estribo de ligacao dos panos 4 Isolante térmico 5 Pano interior de alvenaria de tiolo ou de blocos de betao 6— Revestimento interior (reboco, estuque, placa de gesso, de madeira, pedra, ...) —o ® | —_@ 6) Ea Coeficiente de transmissao térmica, Uns, de paredes de separacao entre um espago util interior (aquecido) e um local nao-aquecido (Ina) 7 omini-20)) 7009 valor de Uns calcula-se através da expressdo: Ung Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS - Poliestiteno expandide moldado PIR. ~Espuma rigida de poli-isocianurato ICB Aglomerado de cortiga expandida PUR - Espuma rigida de poliuretano (MW —La mineral XPS — Poiiestireno expandido extrudido nag QUADRO 1.5 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES DUPLAS DE FACHADA ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE 0 ESPACO DE AR U Win? cy) Q)- Panos de alvenaria de tijolo ou de blocos de betéo Panos de alvenaria Isolante térmico anos de ah de toto de blocos do betdo furado cone normal leve Produto 4 | esp. (massa vol) Espessura dos panos rm] | ptmecy)| fmm I} od OMT Oft O15 OM O18] Off On OE ort 0.15 0.61 49 |055 051 048} 0.60 056] 062 ost 059] 055 054 0.52 x3 (25-40) | 0.037 60 |042 040 0,98] 045 043] 047 046 045] 0.42 oat 80} 036 0930.32] 096 0.25 | 037 037 0,36 | 0.34 033 i 30 | 067 062 ose [07s oa |o7e o76 074] o67 0.83 | eps (15-20) tev G0) oo | 4 | 257 054 050] 063 058] 066 064° 062°} 057 05, cone ° 60 } 045 0.42 040] 048 045] 049 048° 047 | 0.45 043 g0_| 0.36 035 0.93 | 0,39 037 | 040 029 038 | 0.36 035 30 [068 063 059 [077 070] 081 076 076 | 068 085, EPS (13-15) 49 | 059 055 082] 065 0.60 059 0.56 PRIPUR Proj. | 0,042 (20-50) 60 | 046 044 041} 050 47 046 044 80 | 038 0.26 0.35 | 040 038 038 037 30 fort ost | 080 073 ov 087 40 | 061 063 ost ose te (90-140) | 0,048 60 | 048 o4s | 0: 0.48 a0 | 040 038 0,36 | 042 040 42 | 040 0,39 0.38 1 A utlizagao de isolantes térmicos sensiveis ao contacto com a agua impde a adopgao de medidas de proteccao. © solugbes especificas visando limitar a presenea de gua liquida, ou sob a forma de vapor, no espaco Intermécio preenchido pelo isolante (vd. texto 4 2 2) 2- A base do espaco intermédio da parede deve ser drenada para o exterior, qualquer que seja o tipo de isolante que preencha esse espaco, WAS Ju FIGURA IL.5 (cont,) ext, COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES DUPLAS DE FACHADA ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE 0 ESPAGO DE AR int. | Revestimento exterior aderente (reboco, pedra, .. ) 2 Pano exterior de alvenaria (de tijolo, de blocos ou de pedra) ou parede de betdo 3 Estribo de ligagao dos panos 4- Isolante térmico 5 — Pano interior de alvenaria (de tijolo, de blocos ou de pera) ou parede de betdo 6 — Revestimento interior (reboco, estuque, placa de gesso, de madeira, pedra, ..) ° Coeficiente de transmissao térmica, Una de paredes de separacao entre um ‘espa¢o uit interior (aquecido) e um local nao-aquecido (Ina) 1 wm) valor de Une calcula-se através da expresso: Uing == 1.009 U Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS - Poliestieno expandido moldado ICB —Aglomerado de corti expandida MW =a mineral PIR. ~ Espuma rigida de polrisocianurato PUR ~ Espuma rigida de poliuretano XPS ~ Poliestireno expandido extrudido W416 QUADRO IL.5 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES DUPLAS DE FACHADA ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE 0 ESPAGO DE AR U Wim’. C)} Pano de alvenaria de pedra e pano de alvenaria de tjolo ou de blocos de betéo leolante térmico Pano de alvenaria de pedra (esp, = 0,40 a 0,60 m Pano de alvenaria ira tijolo blocos de blocos de Produto a esp. |_‘uotetireade | maci¢o | _ betdo normal betio leve (massa vol, Espessura Ekg’) | pwmscy | fmm) ton) oat ons [| oat | ott 048 | on oss 30 [00s oes | 078 | 075 072 | 069 087 40 | 056 oss | 062 ost | 058 087 i r r . . x ame oe 60 0.44 042 0.48 0.46 0.46 0,44 0.43 ao_| 036 os | 038 | 037 a7 _| 0a 035, EPS (1520) 30 [072 066] 081 | 078 076 | 072 0.70 Mw35-100) | gag | 40 | o6t 087 | 068 | 065 064 | 061 0160 PIRIPUR : 60 | 047 044 | 051 | 049 048 | 047 0.46 (20-50) go | 038 036 | 040 | 040 039 | 038 0,37 EPS (13-15) 30, 0.74 0,68 0,84 0,80 0,78 0,74 0,72 40 | 063 058 | 070 | 063 066 | 069 ot PIR . . . . fos | °° | 60 | 043 4s | ose | os: 080 | os oar so | o39 os | o42 | 041 040 | 039 039 30 | 077 0,70 |~0a7 | 0.84 081] a7? 0.74 40 | 065 061 | 073 | 071 069 | 065 064 lop oo ‘ . ‘ ‘ lea) coe 60 051 048 0.55 0,54 0,53 051 0,50 ao_| os 039 | o4s | 043 043 | ost ot $$$ Lato | ome | nas ogg | ost oat NoTas 1 Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior / interior) dos panos constitutes. 2-08 valores de U apresentados podem ser utllizados para solugées de paredes sem revestimento ‘numa ou em ambas as faces, 3 - A utlizagao de isolantes térmicos sensiveis a0 contacto com a agua impSe a adopeao de medidas de Protec¢ao e solugdes especiticas visando limitar a presenca de agua liquida, ou sob a forma de vapor, no ‘espago interméaio preenchido pelo isolante (vd. texto 4.2.2) war FIGURA II.5 (cont,) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES DUPLAS DE FACHADA. ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE O ESPAGO DE AR ext. int. 1 Revestimento exterior aderente (reboco, pedra, ... ) Pano exterior de alvenaria (de tioto, de blocos ou de pedra) ou parede de betao 3~ Estribo de ligagao dos panos Isolante térmico 5 ~ Pano interior de alvenarra (de tijolo, de blocos ou de pedra) ou parede de betao Revestimento interior (reboco, estuque, placa de gesso, de madeira, pedra, ...) Coeficiente de transmissao térmica, Uns, de paredes de separagao entre um ‘espaco util interior (aquecido) e um local néo-aquecido (Ina) O valor de Unycaloulase através da express80: Ung = 7 1 pwam?ecy 1.009 U Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS — Poliestireno expandido moldado PIR. —Espuma rigida de poltisocianurato ICB ~ Aglomerado de cortica expandida PUR — Espuma rigida de poliuretano MW ~La mineral XPS — Poliestiteno expandido extrudido 0.18 r QUADRO 1.5 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES DUPLAS DE FACHADA ISOLANTE PREENCHENDO TOTALMENTE 0 ESPACO DE AR U [Wan?.-c)) © Pano de betio e pano de alvenaria de tiolo ou de blocos de betdo Isolante térmico Pano de betdo (esp. Pano de alvenaria 3,40 2 0,20 m) i tijolo blocos de locos de wwe | lon Lorem [ate] tiene, | Se (massa vol) Espessura ain?) | tnmscy | frm fn, ont eas | ont [ont one ant | 30 | 078 oar | 08s | 080 077 | 075 40 | 061 057 | 06s | o6s 064 | ot | beamed) oe @ | oe (044 | O90 | ofs §=6oa7 | Ons a | 037035 | 030 | 098 038 _| os7 eacea 30 | 077 070 | 087 | oa 081 | —o77 MW (35-100) | gay | 40 | 064 060 | 072 | 069 067 | oes PIRPUR ; eo | 049 48 | 053 | 051 0.50 | 049 (20-50) so | 039 037 | o42 | o41 0.40 | 0.39 | 30 | 079072 | 090 }—0as 0.83] 0.79 | ete |e | oe oe em jon oe | te | oe eo | 050 048 | oss | 053 ose | 00 so_| o41 039 | 04s | 043 042 | oat 30 | 082 074] 098 090 0.87 | og 40 | 06 064 | 078 | 075 073 | 049 tee(enn4o) | 0048 | to | oss oso | ose | ose oes | oss so_| 04s ost | 4s | ons 04s | os NoTAs: 1 Os valores do quadro aplicam-se independentemente da orcem (exterior / interior) dos panos constituntes, 2- Os valores de U apresentados podem ser utlizados para solugées de paredes sem revestimento 3-A utlizagao de isolantes térmicos sensiveis ao contacto com a gua impSe a adop¢do de medidas de protecrao ¢ solugdes especificas visando limitar a presenca de agua liquida, ou sob a forma de vapor, no €espago intermédio preenchido pelo isolante (vd. texto 4.2 2), > W419 FIGURA 11.6 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA| PAREDES DUPLAS DE FACHADA ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPACO DE AR, int. ee 1 Revestimento exterior aderente ur Yi Z a (reboco, pedra, ... ) ) 2- Pano exterior de alvenaria de tijolo 04 de blocos de belo & 3 Espago de ar com drenagem ® 4— Estribo de ligagdo dos panos ® 5 — Isolante térmico fixado ao pano interior ® 6 Pano interior de alvenaria de toto |__ ‘ou de blocos de betao 7 — Revestimento interior (reboco, estuque, placa de gesso, de madeira, pedra, ...) Coeficiente de transmissao térmica, Uns, de paredes de separacao entre um ‘espago itil interior (aquecido) e um local néo-aquecido (Ina) O valor de Un, calcula-se através da expresso: Uns 1 (Wim?sc)y 7 G7 0.09 MW —L2 mineral EPS — Poliestireno expandido moldado PIR. Espuma rigida de poltisocianurato ICB —Aglomerado de cortica expandida PUR — Espuma rigida de polluretano Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico XPS — Poliestireno expandido extrudido 20 QUADRO 11.6 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES DUPLAS DE FACHADA ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAGO DE AR U Wan’.c)] | @) Panos de alvenaria de tijolo ou de blocos de betao : Panos de alvenaria Isolante térmico de tjolo de blocos de betio furado/ furado normal leve | produto A | esp. — (massa vol.) Espessura dos panos aim’) | pwc | ton} In} OT OMT O15, OTT OAS] O11 Off O05] 011 015 0,18 O44 oft |ott 015015 | ot 041015 9.11015 0.15 | 014 30 | 058 054 051/063 059 | 066 064 063] 058 0.56 055 40 | 050 047 045] 0,54 051] 056 055 0,54] 0.50 049 048 wesc) | coar so 0s» 037 o36| 42 oao| 04s a2 o42| 030 029 ace so_[os2 os om | om oz| 03s ost a3e| os oa2_aae ae 3 [000 050 o=2 [ose ear] 08s 067 oss pos oss oar | marr so Jos ose ose | ass ova] o4s 04s o4¢}os1 ast ado | to_|ose 035 022/036 035 | 037 020 036 {034 034 om | 30 | ost 057 083/067 062]070 068 067] 061 060 058 EPS (13-15) 40/053 0,50 0.47] 0,58 0,54] 0,60 059 058/053 052 051 marten, | om (20-50) 60 ] 042 040 0,39) 045 043] 047 046 045] 042 042 041 80 [035 0.34 0.33] 0.97 036} 0.38 038 097] 095 035 034 30 [063 058 0.55] 0.70 0641073 071 069] 063 061 060 40 | 055 052 049} 060 056] 063 061 060] 055 054 053 60 [044 042 040] 0.48 045] 049 048 047] 044 043 043 80 | 037 0.38 0,34 | 0,39 040 0.40 039 | 037 036 0,36 "B90-140) | 0,045 naa FIGURA ext. 1.6 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES DUPLAS DE FACHADA ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE 0 ESPACO DE AR int, 1— Revestimento exterior aderente (eboco, pedra, ...) 2~ Pano exterior de alvenaria (de tijolo, de blocos ou de pedra) ou parede de betéo 3- Espago de ar com drenagem 4~ Estribo de ligagao dos panos 5 Isolante térmico fixado ao pano interior 6~ Pano interior de alvenaria (de tijolo, - de blocos ou de pedra) ou parede de betao 7— Revestimento interior (reboco, estuque, placa de gesso, de madeira, pedra,...) ° Coeficiente de transmissao térmica, Uns, de paredes de separagao entre um ‘espaco util interior jor (aquecido) e um local néo-aquecido (Ina) 1 pwim20 valor de Unscalcula-se através da expresso: Ung = G+0.09 Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS — Poliestireno expandido moldado ICB ~ Aglomerado de cortica expandida MW —L2 mineral PIR. — Espuma rigida de pol-isocianurato PUR - Espuma rigida de poliuretano XPS — Poliestireno expandido extrudido QUADRO II.6 (cont,) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES DUPLAS DE FACHADA ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE 0 ESPAGO DE AR U Wir?.c)) Pano de alvenaria de pedra e pano de alvenaria de tijolo ou de blocos de betéo —— ee —— Pano de alvenaria de pedra (esp. = 0,40 a 0,60 m) Pano de alvenaria ticle | blocos de blocos de Produto 4a cosp. |_1Hote fered | macigo | _betéo normal betio leve (massa vol.) Espessura kg’) | pwns | mm) fon) oat 01s | ott | 011 048 | oat 0,8 30 | 061 os7 | 068 | 066 oss | oer 060 xps (25-40, | 0037 | 4 | 053 050 | 057 | oss 055 | 053 082 i 60 | o41 030 | o44 | 043 042 | 041 040 i so | o31 _os2 | 035 | 035 oa | om 033 [| eal a Pee tes Po] ssn nate | MW (35-100) | go4q | 40 | 055 052 | 060 | 059. 057 | 055 054 PIRPUR ‘ 60 / 043 041 | 046 | 045 044 | 043 0.42 (20-50) 80 0,35 0,34 0,38 0,37, 0.36 0,36 0.35. EPS (13-15) 30 0,65 0,60 0,73 0,70 0,68 0,65 0,64 PIRPUR Ps. | oo4 | 4 | 056 053 | 062 | 060 59 | 058 056 (2050) 60 | 044 042 | 048 | 047 046°] 0.44 0.44 so _| os7 035 | 030 | 038 038 | 037 036 30 | 067 062 | 075 | 073 0.71 | 067 086 | repeo-r40) | 004 | 4 | 059 055 | 06s | 063 061 | 059 087 60 | 046 044 | 050 | 049 048 | 046 0.46 go_| 039 037 | 041 | 040 040 | 030 38 Lt tr | ott | oto 40} 0,39 0.38 | NOTAS: ' 1 05 valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior / interior) dos panos constituntes, 2- Os valores de U apresentados podem ser utlizados para solugdes de paredes sem revestimento ‘numa ou em ambas as faces. 23 24 [FIGURA 116 (cont.) ext. COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES DUPLAS DE FACHADA ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE 0 ESPAGO DE AR 4- Revestimento exterior aderente (reboco, pedra, -.) Pano exterior de alvenaria (de tijolo, de blocos ou de pedra) ou parede de belao 3 Espago de ar com drenagem 4 Estibo de ligagae dos panos 5 — Isolante termico 6 ~ Pano interior de alvenaria (de tito, de blocos ou de pedra) ou parede de betao Revestimento interior (reboco, estuaue, placa de gesso, de madeira, pedra, .) Coeficiente de transmissao térmica, Uw ‘ospaco util interior (aquecide) e um focal ‘nao-aquecido (Ina) © valor de Unacalcula-se através da expressao: ide paredes de separa¢ao entre um Una = WA? °C) 7 +009 “Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS - Poliestireno expandido moldado 1CB — Agiomerado de cortiga expandida MW -LA mineral PIR. — Espuma rigida de poliisocianurato PUR — Espuma rigida de poliuretano XPS —Poliestireno expandido extrudido QUADRO IL.6 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAREDES DUPLAS DE FACHADA ISOLANTE PREENCHENDO PARCIALMENTE O ESPAGO DE AR U WA?) © Pano de betao e pano de alvenaria de tijolo ou de blocos de betao Tsolante termico Pano de betio (esp. = 0,102 020 m) ‘locos de blocos do Produto a haaedenteeed betdo normal betdo leve (massa vol.) Espessura tkgim'} | Dam. ecy | Imm) fn) oat ons | ont | 041 0f5 | 041 0,18 30 0,65 0,60 0,72 0,70 0,68 0,65, 0,63 xpss40o) | oar | % | 055 052 | a0 | 069 057 | 055 0,54 60 | o42 040 | 046 | 044 0.44 | 042 0,42 so | 035 033 | os7 | 036 035 | 035 034 EPS (1520) 30 | 067 062 | 075 | 073 071 | 067 066 MW (35-100) | go4 | 4° | 0.58 0,54 | 0.63 | 062 0.60 | 058 0.56 PIR/PUR 60 0.45 042 0.48 047 0.46 0.45, 0,44 eer so _| o37 035 | 030 | 038 038 | 037 0.36 30 | 069 064 | 078 | 075 0,72 | 069 067 SPECS) | one | 4 | 060 055 | 065 | 069 o6z | 059 058 (20-50) 60 0,46 044 0,50 0,49 048 0,46 0.45 80 0,38 0,36 0,40 0.40. 0,39 0,38 0,37, 30] 071 068 | 081 | 0.77 075 | 071 0.69 108,(@0-140) | ooas | 4° | 262 087 | 068 | 060 064 | 062 0.0 60 | 04s 046 | 052 | 051 050 | 048 0.47 80 0,40 038 0,42 0.42. Oat 0.40 0,39 Notas. 1- Os valores do quadro aplicam-se independentemente da ordem (exterior / interior) dos panos constituites, 2- Os valores de U apresentados podem ser utlizados para solugtes de paredes sem revestimentos uma ou em ambas as faces. 1.25 FIGURA 11.7 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPACOS EXTERIORES SEM ISOLAMENTO TERMICO FLUXO DESCENDENTE) 1— Revestimento de piso (ladrilho, madeira, revestimento téxtll,... ) 2~ Betonitha de assentamento ou de reguiarizacao 3 Estrutura continua (laje maciga ou aligeirada) Revestimento de tecto (reboco, estuque, pintura, ...) 5 ~ Estrutura de suporte de madeira 6 — Estrutura de suporte do tecto falso (pendurais metalicos ou perfis de de madeira ou metalicos) Espago de ar ndo-ventilado Tecto falso impermedvel ao ar (placas de madeira, de gesso, de fibrocimento, metalicas, ....com juntas seladas) Coeficiente de transmissao térmica, Um, de pavimentos de separacao entre ‘um espaco itil interior (aquecido) e um local ndo-aquecido (Ina) 1 pam 09 Ovalor de Uns calcula-se através da express8o: Ung = tons 0.26 r QUADRO 11.7 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES SEM ISOLAMENTO TERMICO (FLUXO DESCENDENTE) | ° U Wir? Cc) A- Pavimento sem tecto falso SSS Estrutura resistente Laje aligeirada locos blocos de ‘locos de ‘Aplicagaio do revestimento ceramicos | betao normal | _betdo leve de piso Espessura dalaje fen} 033 [043 033] 013 033 015 0135 Directamente sobre @rocumsnae [aa [ve ar fas aa pas a B - Pavimento com tecto falso (i | permeavel ao ar) Tecto falso suportado por pendurais Estrutura resistente Lajealigeirada biocos | blocos de | blocos cerdmicos | batdo normal | _ batio eve | Espessura dalle | in) a0 [013 033 | 013 033 [ ona os o20 | o1s 03s | ots 035 | 045 35 | w fis )ts ais 12 |- Tecto falso fixado a estrutura de madeira Os valores de U correspondentes a cada solugo so 0s indicados no quadro B1 acrescidos de 0,05 [W/(m*. °C)) Os valores de U correspondentes a cada solugao so os indicados No quadro B1 acrescidos de 0,20 (Wim. C) Tecto falso fixado a estrutura metalica Nar FIGURA IL-7 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ‘SEM ISOLAMENTO TERMICO (FLUXO DESCENDENTE) int 4 11~ Revestimento de piso (ladrilho, madeira, revestimento téxtil, ... ) 2 3 2 Betonina de assentamento ou de regularizagao 6 3 3 Estrutura continua (ale maciga ou aligeirada) 2 4~ Revestimento de tecto (reboco, . estuque, pinta, ..) > 8~ Estrutura de suporte de madeira % 6 Estrutura de suporte do tecto falso (pendurais metalics ou peris de 8 de madeira ou metalicos) 8 T= Espago de ar ventilado 8 — Tecto falso permeavel ao ar (placas de madeira, de gesso, de fibrocimento, metalicas, ...) Coeficiente de transmissao térmica, Uns, de pavimentos de separacao entre um espago util interior (aquecido) e um local ndo-aquecido (Ina) valor de Uma calcula-se através da expresso: Ujpg =U [Wim*.°C)] N28 | | | | QUADRO IL.7 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPACOS EXTERIORES ‘SEM ISOLAMENTO TERMICO (FLUXO DESCENDENTE) U Wim? Cy C — Pavimento com tecto falso (permeavel ao ar) Estrutura resistonte Laje aligeirada Laje macica | _blocos bblocos de locos de ceramicos | betdonormal | _ betdoleve Espessura da laje fe) 013033 [013 0,33 015 035 | 015 0,35 Nota: 1 Para 0 célculo dos valores tabelados no quadro II.7-C considerou-se que 0 espago de ar & fortemente ventilado e, portanto, desprezou-se a resisténcia térmica do revestimento exterior © assumiu-se Ry Ree = Rar= 0.17 (m*° CW (vd. texto 3.22). 1.29 FIGURA 11.8 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR: (FLUXO DESCENDENTE) 1~ Revestimento de piso (ladritho, 2 madeira, revestimento text.) 3 2~ Betoniiha de assentamento ou de 4 regularizago 5 “§ —3~ Estrutura continua (lje maciga ou aligeirada) 4— Estrutura de suporte do tecto falso (pendurais metalicos ou perfis de de madeira ou metalicos) ene 5— Tecto falso (placas de madeira, de gesso, de-fibrocimento, metalicas, ..) aan 6 ~ Isolante térmico Coeficiente de transmissao térmica, Ups, de pavimentos de separacdo entre um espaco util interior (aquecido) e um local nao-aquecido (Ina) O valor de Una caloulase através da expresso: Ug = -—"— [Wim*C)) Fe 0n9 Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS — Poliestireno expandido moldado PIR. ~ Espuma rigida de pol-isocianurato ICB — Aglomerado de cortica expandida PUR - Espuma rigida de poliuretano MW La mineral XPS ~ Poliestireno expandido extrudido 0.30 QUADRO 1.8 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES. ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR {FLUXO DESCENDENTE) U Wn?C)] A-Isolante preenchendo totalmente o espaco intermédio entre a estrutura continua e o tecto falso @)- Tecto falso suportado por pendurais Estrutura resistente Isolante térmico Laje aligeirada mmocga | _blocoe blocos de biocos de oo oi corimicos | betdo normal betio leve (massa vol.) a Espessura da laje tkgim'} | wamecyy | fmm) fon) OAS eer 991 | edsieeanosy 015 035 | 015 0.35 | wo] 08s [ost 08s} as 07 | a | 07 | oer os | ces 082 | 087 050 | xps 25-40) | 0.037 | 60 | o52 | 051 046 | 051 047 | 060 046 | a | oa | om as | oat 030 | 041 038 too | oas | os 22 | oss os | oss 02s 30] 030] 085 —a7t | ose —a76 | oa 073 EPS (15-20) 40 0,74 071 0.61 0,72 0,64 0,70 0,62 , MME | oo | go | ose | oss 04s | ose 050 | 05s one oun so | cas | oxs 040 | om cat | on 0¥0 soo | 037 _| 037 034 [037 035 | 036 034 30 [093 | 087 072 | 088 078 | 0,86 0,74 40 | 077 | 073 063 | 074 066 | o72 64 eps(i31s) | 0.08 | 60 | os8 | 055 049 | 056 052 | 055 050 so | 046 | 045 041 | 045 043 | 045 0,42 | too | 039 | 0.38 035 | 038 036 | 0.98 0.36 30 | 097 [0.90 075 | 092 080 | 090 0,77 EPS (11-13) 40 | 080 | 076 065 | 077 069 | 076 0.66 1B (90-140) | 0,085 | 60 | 061 | 058 062 | 069 054 | 058 053 MW (20-95) a0 | o49 | 047 043 | 048 045 047 044 | too | o41 | 040 0.37 | 040 0.98 | 040 037 @- Tecto falso fixado a estrutura de madeira Os valores de U correspondentes a cada solugao sao os indicados No quadro A1 acrescidos de 0,05 (Wi(m".C)] @)- Tecto falso fixado a estrutura metélica Os valores de U correspondentes a cada solugao so os indicados no quadro A1 acrescidos de 0,20 (w/(m’.°C)] 31 ee FIGURA II. 8 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA int, PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR (FLUXO DESCENDENTE) Revestimento de piso (ladrilho, madeira, revestimento téxtil, ..) Betonilha de assentamento ou de regularizacao Estrutura continua (laje maciga ou aligeirada) Estrutura de suporte do tecto falso (pendurais metalicos ou perfis de de madeira ou metalicos) on Espaco de ar nao-ventilado 6 — Isolante térmico Tecto falso impermedvel ao ar (placas de madeira, de gesso, de fibrocimento, metalicas, ..,com juntas seladas) Oa e Coeficiente de transmisséo térmica, Ui, de pavimentos de separacao entre um espaco titi interior (aquecido) e um local ndo-aquecido (Ina) Wim? °C)} 1 © valor de Unycalcula-se através da expresso: Uing = fears Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS — Poliestireno expandido moldado PIR. ~ Espuma rigida de poltisocianurato ICB ~ Aglomerado de cortica expandida PUR - Espuma rigida de poliuretano MW La mineral XPS - Poliesteno expandido extrudido 32 QUADRO 11.8 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA, PAVIMENTOS SOBRE ESPACOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR (FLUXO DESCENDENTE) U Wn? Cy) B - Isolante preenchendo parcialmente o espaco intermédio (nao-ventilado) entre a estrutura continua e 0 tecto falso Tecto falso suportado por pendurais Isolante térmico Estrutura resistente ‘locos locos do ceramicos betéo love Produto a (masea vo.) Espessura dalajo tkgin'} | pmo | mm Lea). 070 | 043 033 | 013 og3 | of8 038 o20 | os 035 | ots 035 | ois 035 30 | 073 | 0700.60 | 071 068 | 0.69 087 40 | 062 | 060 053 | 060 055 | 050 ose XPS (25-40) 0,037 60 0,48 0.46 042 047 0,44 0.46 043 ao | 020 | 038 035 | 038 036 | 038 036 soo | 033 | 033 030 | 033 031 _| 032 031 aan 30/076 | 073 02 | 074 066 | 0.72 084 ; oss | 062 055 | 0, 57 | 062 os meso | oom | oo | ts | ov oa | avo os | aco one PIRPUR ; . . . (20-50) so | o41 | 040 037 | 041 098 | 040 098 soo | 025 | 034 032 | 035 093 | 0m 032 30 | 078 | 0.74 064 | 075 067 | 074 085 EPS (13-15) 40 | o67 | o6¢ 088 | 065 059 | 06 — os7 PIRPURP ri. | 0042 | 60 | 052 | 050 4s | 051 047 | 060 046 (20-50) eo | o43 | 042 038 | 042 099 | 041 038 soo | 026 | 036 033 | 036 034 | 095 094 30 | 081 | 077 065 | 078 070 | 076 087 EPS (11-13) 40 | 070 | 068 088 | 067 061 | 066 — o50 tepio0-14) | oo1s | 60 | 054 | 053 047 | 053 049 | 082 4s Mw (20-35) 80 | o45 | 044 040 | 048 041 | 043 040 joo | o38_| 037035 | 038 036 | 037 095 Tecto falso fixado a estrutura de madeira Os valores de U correspondentes a cada solugao sao os indicados no quadro B1 acrescidos de 0,05 (W/(m*. °C) (@3- Tecto falso fixado a estrutura metalica Os valores de U correspondentes a cada solugao so 0s indicados No quadro B1 acrescidos de 0,20 (W/(m?. °C) 33 FIGURA 11.8 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR (FLUXO DESCENDENTE) int. 4) 1 Revestimento de piso (ladritho, madeira, revestimento txt. ) 2 3 2~ Betoniha de assentamento ou de regularizacao 4 5 3 Estrutura continua (lale maciga ou : aligeirada) z 4 Estrutura de suporte do tecto falso (pendurais metalicos ou pers de 1 de madeira ou metalicos) Espago de ar ventilado 6 — Isolante térmico (acima do espago de ar) 7— Tecto falso permeavel ao ar (placas ou elementos de madeira, de gesso, de fibrocimento, metalicas, ...) Voae Coeficiente de transmissao térmica, Uns, de pavimentos de separa¢ao entre um espaco util interior (aquecido) e um local ndo-aquecido (Ina) © valor de Uip calcula-se através da expresséo: Ug = U [Wi.°C)] Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS - Poliestireno expandido moldado PIR. ~ Espuma rigida de pol-isocianurato ICB ~Aglomerado de cortiga expandida PUR ~ Espuma rigida de poliuretano MW LA mineral XPS ~ Poliestireno expandido extrudido N34 QUADRO 1.8 (cont) C - Isolante preenchendo parcialmente o espaco intermédio (ventilado) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA. PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR (FLUXO DESCENDENTE) U Wim'.c)) entre a estrutura continua e o tecto falso @©- Testo falso suportado por pendurais Estrutura resistente Isolante térmico ae Lj aligeirada maciga | __blocos locos de tlocos de cordmicos | betionormal | _betdoleve Produto aoe (car) Espessura da ajo tkotm} | pmscy | tmp os 038 oa ose 013 035 Os 035 Te as ove 086 40 oss oss 06s 056 xps(254o) | 0037 | 60 | 050 | o48 048 048044 ao | 040 | 029 026 039 037 too_| oss | 033 031 033 02 = 30] 082] 078 0.86 077 088 40 | 069 | oss 058 oso, ws 109) | oa | Go | oss | ost ose ost oa? PIRIPUR : ; ; ; (oreo) a | o43 | o42 - 028 042 029 100 | 036 | oas 023 035033 30] 0@s | 080088 078069 EPS (13-15) 40 | o71 | 068 os9 068 060 PIRPUR Pr) | 0042 | 60 | 055 | 053 047 os2 04a (20-50) wo | oa | 43 040 043040 soo | 038 | 037 0.34 0x7 04 30 | 088 | 0830.70 082 ot EPS (11-19) 40 | 075 | 071 061 0.70 02 tcp (90-140) | oss | 60 | os7 | 085 049 055 050 MW (20-36) ao | o47 | 04s oat 04s 042 100 039 036 036 @©- Tecto falso fixado a estrutura de madeira Os valores de U correspondentes a cada solugao s&o os indicados no quadro Ct acrescidos de 0,05 /Wi(m?.°C)] @- Tecto falso fixado a estrutura metalica Os valores de U correspondentes a cada solugo sao os indicados no quadro C1 acrescidos de 0,20 (Wi(m*. ‘C)] 135 FIGURA 11.9 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO INTERIOR (FLUXO DESCENDENTE) 1— Revestimento de piso (ladrilho, madeira, revestimento téxiil,...) Betonilha de assentamento ou de regularizagao ou de reparti¢ao de cargas (armada) Camada de desolidarizagao (folha de material plastica, ...) Isolante térmico Estrutura resistente (laje maciga ou aligeirada) Revestimento de tecto (reboco, estuque, pintura, ...) Coeficiente de transmissao térmica, Una. de pavimentos de separagao entre um espace util interior (aquecido) e um local néo-aquecido (Ina) 1 ware? sc) O valor de Uin.calcula-se através da expresso: Up, 1013 u Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS ~ Poliestireno expandido moldado PIR. ~ Espuma rigida de poliisocianurato ICB ~Aglomerado de cortiga expandida PUR - Espuma rigida de poluretano MW =L3 mineral XPS — Poliestirono expancio extrudido 1.36 QUADRO 11.9 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA | PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO INTERIOR (FLUXO DESCENDENTE) U Wm?.C)) @® Directamente sob a betonitha Estrutura resistente Lae aligeirada Laje st maciga blocos blocos de ‘locos de ceramicos batio normat betio leve Espessura da Isolante térmico Produto 4 | esp. (massa vol) - kg/m’) wen.2c)} | frm] oo ane! o40 [043 033 | 013 033 ] 013 033 o20 | ots 035 | ots 035 | ots 035 3] 083 | 078 085 | 079 070 | 078 067 — wo | 068 | ccs oss | o6s oa | ose 087 | xPs (6540) | 2087 60 | 050 | 048 043 | 048 045 | 048 0,43 zw | 030 | 038 025 | 028 oss | oss 03s 100 0,32 0,32 0,29 0,32 0,30 0,31 0.30 30 0,87 0,82 0,68 0,83 0,73 0,81 0,70 wo | 072 | 068 ose | cco oe | oes O60 BREN | ow | so | oss | ost cas | ost oar | ost o4e 80 | 042 | 041 037 | 041 0,38 | 040 0,37 100 | 035 | 034 0,31 | 034 032 | 034 0.31 30 [0,90 [0.85 0,70 | 086 0,75 | 084 072 40 | 0,74 | 0,70 0,60 | 0,71 064 | 0.70 061 mw (100-180) | 0.042 | 60 | 055 | 053 047 | 053 049 | 052 047 80 | 043 | 042 0,38 | 042 040 | 042 0,39 100 | 036 | 035 032 | 035 033 | 035 0,33 30 [094 [088 0,72 | 090 0,78 | 087 0,74 40 | 0,78 | 0,74 062 | 0,75 066 | 073 064 1B (90-140) | 0.045 | 60 | 0,58 | 0.55 049 | 056 051 | 055 050 80 | 046 | 045 040 | 045 042 | 044 0,41 soo | 038 | 037 034 | 0370.35 | 037 0.34 NOTA: + A ulizago de isolantes térmicos combustiveis ou sensiveis & acgdo da aqua (devida a ocorréncia de ccondensagdes de humidade) pode impor limtagdes a0 Seu uso OU exigir medidas especificas de protecgao adequada (vd. texto 43) 437 FIGURA 11.9 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO INTERIOR (FLUXO DESCENDENTE) 1~ Revestimento de piso (madeira ou derivados) 2 Isolante térmico 3 Estrutura continua resistente (laje maciga ou aligeirada) 4— Revestimento de tecto (reboco, estuque, pintura, ..) 5 — Estrutura intermédia de madeira 6 — Betonilha de regularizago Coeficiente de transmissao térmica, Uins, de pavimentos de separacao entre um espaco util interior (aquecido) e um local nao-aquecido (Ina) 1 2 js bi? 203) tots U O valor de Uns calcula-se através da expresso: Ua Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS - Polestireno expandido moldado PIR. — Espuma rigida de polvisocianurato ICB — Agiomerado de cortica expandida PUR - Espuma rigida de poliuretano MW ~La mineral XPS — Poliestireno expandido extrudido 0.38 QUADRO IL.9 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO INTERIOR (FLUXO DESCENDENTE) U [Wim?.C)] B - Com estrutura intermédia de madeira — Isolante preenchendo totalmente o espaco intermédio entre a estrutura continua e o revestimento interior Est : Se utura resistente Laje aligeirada Laje maciga locos blocos de blocos de ceordmicos betdo normal betio leve Produto tl (massa vol) Espessura da lajo tkaim'y | pwaimscyy | fmm} fm) 043 033 | 013 033 | 013 039 ots 035 | 015 035 | 015 0.35 30 Oe 072 | 085 076 | 088 O73 40 071 062 | 072 065 | 070. 064 xps (2540) | 0037 | 60 oss 050 | 055 052 | 055 ost 80 04s 042 | 046 0.43 | 045 0.43 100 os9 _o37_| 039 038 | 039 037 30 087 0,74 | 089 078 | 087 0.76 eee 40 074 86065 | O75 0,68 0,74 0,66 Pour 0040 | 60 058 052 | 058 054.| 057 083 (2050) 80 o4s 044 | 048 © 046 | 048 0,45 100 oat 039 | 041 040 _| 041 0,30 30 090076 | 091 081 | 069 078 40 076 066 | 077 0,70 | 076 068 eps(13-15) | 0042 | 60 060 054 | 060 056 | 059 055 80 049 046 | 050 047 | 049 046 100 043040 | 043 041 | 042 040 30 093078 | 094 083 | 0.82 0.80 EPS (11-13) 40 073 069 | 080 0,73 | 0,79 070 icp (90-140) | 0,045 | 60 o62 oss | 063 058 | o62 087 MW (20-35) 20 osz o47 | 052 o49 | 052 048 100 45042 | 045 043 | 044 0.42 $$ an 2 1 nis ota oss 03 | oad 02 NOTA: - A utlizagao de isolantes térmicos combustiveis ou sensiveis a acgo da agua (devida ocorréncia de ‘condensagées de humidade) pode impor lmitagdes a0 sou uso ou exigir medidas especificas de protecgao adequada (vd. texto 4.3). 139 FIGURA II.9 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO INTERIOR (FLUXO DESCENDENTE) Revestimento de piso (madeira ou derivados) 2~ Isolante térmico 3~ Estrutura continua resistente (laje maciga ou aligeirada) Revestimento de tecto (reboco, estuque, pintura, ..) Estrutura intermédia de madeira Espago de ar ndo-ventilado Betonitha de regularizagao Coeficiente de transmissao térmica, Une, de pavimentos de separagao entre um espago util interior (aquecido) e um local nao-aquecido (Ina) 1 wmin.2c)1 valor de Uinscalcula-se através da expresso: Uing => rons ‘Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS — Poliestireno expandido moidado PIR. — Espuma rigida de pollisocianurato ICB —Aglomerado de conica expandia PUR - Espuma rigida de poliuretano MW -L3 mineral XPS — Poliestireno expandido extrudido 1.40 QUADRO 11.9 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO INTERIOR (FLUXO DESCENDENTE) U Wir? c)p B Com estrutura intermédia de madeira @- 'solante preenchendo parcialmente o espaco intermédio entre a estrutura continua e o revestimento interior Isolante térmico — = a eo ermatg | | oa. mn a ] (m. [ram ae fammccyy | Fem 0,10 013 0,33 0,13 0,33 0,13 0,33 BED | oy [SL 8E fee oe foe oe | ae ae (20-50) 80 0.47 0.46 0.43 0.46 044 046 0.43 MW (20-35) 80 0.49 0.48 044 048 0.46 0.48 045 A ullizagao de isolantes térmicos combustiveis ou sensiveis @ acgao da agua (devida a ocorréncia de Condensagdes de humidade) pode impor limitagdes a0 seu uso ou exigit medidas especificas de protece3o adequada (vd. texto 4.3), mat FIGURA 11.10 ‘COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ‘SEM ISOLAMENTO TERMICO. (FLUXO ASCENDENTE) 11- Revestimento de piso (ladritho, ‘madeira, revestimento taxi 2~ Betonitha de assentamento ou de regularizagao ext. ® 3- Estrutura continua resistente (laje maciga ou aligeirada) Revestimento de tecto (reboco, estuque, pintura, ...) Estrutura intermédia de madeira 6 — Estrutura de suporte do tecto falso (pendurais metalicos ou perfs de de madeira ou metalicos) Espago de ar ndo-ventilado Tecto falso impermedvel ao ar (placas de madeira, de gesso, de fibrocimento, ‘metalicas, ...com juntas seladas) Coeficiente de transmissao térmica, Une, de pavimentos de separacéo entre um espaco titil interior (aquecido) e um local ndo-aquecido (Ina) 1 pm? cy © valor de Unscalcula-se através da expressé0: Ung = +006 u a2 QUADRO 11.10 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES SEM ISOLAMENTO TERMICO (FLUXO ASCENDENTE) U pmo) A-Pavimento sem tecto falso Eotutura resiatorta Lajealigerada i je alige macga | _blocos | blocos de] bloces de ae ceramicos | bette normal | _betiotove de piso Espessura da laje fm) 010 [019 033] 013 033 | 013 033 020 | 015 035 | 015 035 | 0.15 035 d)- directa a betonilha Can de suporte de madeira 2,0 af 13 1,8 us 1,8 14 na aoe! a1 | 26 16] 27 20) 25 18 B - Pavimento com tecto falso (impermeavel ao ar) })- Tecto falso suportado por pendurais Estrutura resistente Laje aligeirada Laje maciga | _ blocos | blocosde ] locos de cerémicos | betdo normal | _betdo leve Espessura da laje fm} oto [013 033 [013° 033 | 013 039 020 [015 0,35 | 015 035 | 015 035 ieee to to eto ered Tecto falso fixado a estrutura de madeira Os valores de U correspondentes a cada solucdo s40 os indicados no quadro B1 acrescidos de 0,05 (W/(m".C)} Tecto falso fixado a estrutura metalica Os valores de U correspondentes a cada solugao sao os indicados no quadro B1 acrescidos de 0,20 [Wim’.°C)) 43 FIGURA 11.10 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPACOS EXTERIORES SEM ISOLAMENTO TERMICO (FLUXO ASCENDENTE) int 1 Revestimento de piso ladriho, = [ madeira, revestimento t€xtl,..) 3 Betonitha de assentamento ou de regularizagao 8 - 8 Estrutura continua (laje maciga ou aligeirada) ext 7 Revestimento de tecto (reboco, estuque, pintura,..) int. 1 F = 2 Estrutura de suporte de madeira 3 6 Estrutura de suporte do tectofalso (pendurais metalicos ou perfs de § de madeira ou metalicos) Espago de ar ventilado Tecto falso permeavel ao ar (placas de madeira, de gesso, de fibrocimento, metalicas, ..) Coeficiente de transmissao térmica, Uins, de pavimentos de separacao entre um espaco util interior (aquecido) e um local ndo-aquecido (Ina) valor de Uns calcula-se através da expressao: Uj,g =U [Wi(m?.°C)] ag | QUADRO 11.10 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA, PAVIMENTOS SOBRE ESPACOS EXTERIORES, ‘SEM ISOLAMENTO TERMICO (FLUXO ASCENDENTE) U Win? cy) C~ Pavimento com tecto falso (permedvel ao ar) | Estrutura resistente i Laje aligeirada | blocos blocos de blocos de ceramicos | betdo normal | _betao leve Espessura da laje Lm} o10 [013 033] 013 033] 043 0,33 020 | 015 0.35 | 015 0,35 | 018 0:35 Zia |e to eee ees te NOTA: 1 Para o célculo dos valores tabelados no quadro II.10-C considerou-se que 0 espago de ar & fortemente ventilado e, portanto, desprezou-se a resistencia térmica do revestimento exterior e assumiu-se Ryr = 0 Rae = Ras = 0,10 (m?* C)/W (vd, texto 3.2.2) M45 FIGURA 11.14 ext. @ int COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPACOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR (FLUXO ASCENDENTE) © valor de Um calcula-se através da expresso: Ung = -—— [Wim *0)] 1,006 u 1- Revestimento de piso (ladriho, 2 madeira, revestimento téxtil, .. ) 3 2~ Betonilha de assentamento ou de 4 regularizagao 8 37 Estrutura continua (laje maciga ou aligeirada) 4 Estrutura de suporte do tecto falso (pendurais metdlicos ou perfis de de madeira ou metalicos) 5 ~ Tecto falso (placas de madeira, de fibrocimento, de gesso, metalicas, — Isolante térmico @O8 won a EPS - Poliestireno expandido moldado ICB — Aglomerado de cortiga expandida MW La mineral Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico PIR_~ Espuma rigida de pol-isocianurato PUR - Espuma rigida de poluretano XPS ~ Poliesteno expandido extrudido 1.46 QUADRO 11.11 Isolante térmico COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR (FLUXO ASCENDENTE) A- Isolante preenchendo totalmente o espaco intermédio entre a estrutura continua e o tecto falso @)- Tecto falso suportado por pendurais Estrutura resistente U Wan’.c)) | Laje aligeirada | Laje maciga | __blocos blocos de blocos de ceramicos betdo normal betio leve (rnasea vol) |e Espessura da laje mm im. oy tn) eS [ete ae gose| one ost | on o20 | ois 03s | 015 035 | os 0136 30 [ost [086 073] 087 078 | 08s avs 40 | 074 | o71 062 | 0.72 066 | 070 063 xPS(2640) | 0037 | 60 | 054 | 053 048 | 053 050 | 052 048 80 | 043 | 042 029 | 042 040 | 042 040 soo | 036 | 035 033 | 035 034 | 035 033 30 | 095 [090 076 | 092 02 | 0.80 078 EPS (15-20) 40 | o7e | 075 065 | 076 069 | 074 0.66 pipur | 904 | 60 | 058 | 058 oso | oss 058 | 085 asi (20-50) a0 | 045 | 045 . 041 | 045 043. | 045. 042 too | 038 | 038 095 | 038 036 | 037 0.36 30 | 099 [093078 | 0.95 0.88 [092 0.80 40 | ost | o77 067 | 078 071 | 077 068 EPS(13-15) | 0.042 | 60 | 060 | oss os | 058 054 | 057 053 0 | 048 | 046 043 | 0.47 0.44 | 048 0.43 too | 040 | 030 096 | 039 038 | 039 037 30 | 10 [097 ost | 099 08s | 096 0.89 EPS (11-19) 40 | 085 | 081 069 | 082 074 | 080 ot te g0-140) | 004 | 69 | 063 | 061 054 | 061 057 | 060 055 MW (20-35) 30 | os0 | 049 045 | 049 0.47 | 049 048 100 | 042 1038 | ost 040 | 0410.39 @- Testo falso fixado a estrutura de madeira Os valores de U correspondentes a cada solugao sao os indicados no quadro A1 acrescidos de 0,05 [W/(m’.“C)] @- Teco falso fixado a estrutura metalica Os valores de U correspondentes a cada solugdo so os indicados No quadro At acrescidos de 0,20 (Wim*.°C)} jo 4.47 FIGURA 11.14 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPACOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR (FLUXO ASCENDENTE) 1— Revestimento de piso (ladrilho, madeira, revestimento téxti, .. ) en 2~ Betonitha de assentamento ou de regularizagao Estrutura continua (laje maciga ou aligeirada) soa 8 Estrutura de suporte do tecto falso (pendurais metalicos ou perfis de de madeira ou metalicos) en o 5~ Espago de ar néo-ventilado 6 ~ Isolante térmico Tecto falso impermedvel ao ar (placas de madeira, de gesso, de fibrocimento, metélicas, ....com juntas seladas) Loa s 7 Coeficiente de transmissao térmica, Uns, de pavimentos de separagao entre um espago util interior (aquecido) e um local néo-aquecido (Ina) © valor de Up, calcula-se através da expresséo: 1 1006 (Wim’ec)) Une = Abreviaturas dos produtos de Isolamento térmico EPS — Poliestireno expandido moldado ICB —Aglomerado de cortica expandida MW —L2 mineral PIR. ~ Espuma rigida de polrisocianurato PUR ~ Espuma rigida de poliuretano XPS - Poliestireno expandido extrudido 1.48 QUADRO 1.11 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES: ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR (FLUXO ASCENDENTE) U Wim'.c)) B - Isolante preenchendo parcialmente o espago intermédio (nao-ventilado) entre a estrutura continua e o tecto falso Tecto falso suportado por pendurais Estrutura resistente Isolante | Laje mach locos blocos de | cerdmicos betao leve (masea vol) |e Espessura da lajo kai} | pwm.cyy | fmm) fe) oto | 043 033 | 013 033 | 013 033 020 | 015035 | 015 035 150,35 080] 076 066 | 077 070 | 076 068 40 | 067 | 064 057 | 065 060 | 064 058 XPS (25-40) 0.037 60 | 050 | 049 045 | 049 047 | 049 048 80 | 041 | 040 0,37 | 040 0,98 | 040 037 joo | 034 | 034 032 | 034 033 | 034 032 | 30 [084 | 080 069 | 081 0,73 | 079 070 EPS (15-20) 0 | 070 059 63 | 067 06 PIRIPUR ‘ : ; . (2050) so | 043 | 042 029 | o42 040 | 042 0.40 soo | 036 | 036 038 | 036 094 | 036 04 30] 086 | 082 070 | os 075] os1 072 EPS (1:15) 40 | 072 | 069 061 | 070 064 | 069 ose | PIRIPURP® | 0042 | 60 | 055 | 053 048 | 054 051 | 053 049 | 0-60) ao | 045 | 048 040 | 044 042 | 043 ot too | 028 | 037 035 | 037 036 | 037 05 30088 | 085 072 | o@6 077 | 084 074 EPS (11-13) 40 | 075 | 072 063 | 073 067 | 072 065 tcp (0-140) | 004 | 60 | ose | 056 050 | 056 053 | 056 051 Mw (20:35) 80 | o47 | 04s 042 | 046 044 | 046 0.43 too | 04 | 039 036 | 039 037 037 Tecto falso fixado a estrutura de madeira Os valores de U correspondents a cada solugo sao os indicados no quadro B1 acrescidos de 0,05 (W/(m’.-C)) (G)- Tecto falso fixado a estrutura metalica Os valores de U correspondentes a cada solugao so os indicados no quadro B1 acrescidos de 0,20 (Wim?.°C)] 1.49 Se eee FIGURA 1.11 (cont) int COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR {FLUXO ASCENDENTE) = Sous on 1— Revestimento de piso (ladrilho, madeira, revestimento téxti, ..) 2~ Betonilha de assentamento ou de regularizagao 3— Estrutura continua (laje maciga ou aligeirada) 4— Estrutura de suporte do tecto falso (pendurais metalicos ou perfis de de madeira ou metalicos) 5 Espago de ar ventilado 6 ~ Isolante térmico (acima do espago de ar) 7 ~ Tecto falso permeavel ao ar (placas ou elementos de madeira, de gesso, de fibrocimento, metalicas, ..) Cosficiente de transmissao térmica, Ura de pavimentos de separacéo entre ‘um espaco itil interior (aquecido) e um local néo- O valor de Uipecalcula-se através da expresséo: quecido (Ina) Ung =U [WArn’°c)) Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS — Poliestireno expandido moldado ICB —Aglomerado de cortica expandida MW —La mineral PIR. ~ Espuma rigida de pol-isocianurato PUR - Espuma rigida de poluretano XPS ~ Poliestreno expandido extrudido 150 QUADRO 11.14 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPACOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR {FLUXO ASCENDENTE) U Wim.c)) ido) C - Isolante preenchendo parcialmente o espaco intermédio (vent entre a estrutura continua e 0 tecto falso @©- Tecio falso suportado por pendurais Estrutura resistente Isolante térmico Late Lae aligeirada maciga | __blocos ‘locos de blocos de an A ic eramicos | _betdo normal botio leve (massa vol) Espessura da laje tkgi't | pwrenscy) | fmmy ea) 010 | 013 033 | 013 033 | 013 os o20 | 015 035 | 015 035 | 015 0,35 30] 088 | 083 071 | 085 076 | 083 O73 40 | 072 | 069 061 | 070 064 | 069 062 XPS (25-40) | 0037 | 60 | 053 | 052 047 | 052 049 | 051 048 80 | 043 | 042 099 | 042 040 | 041 0,39 too | 036 | 035 033 | 035 034 | 0.35 0,33, 30] 092 | 087 074 | 089 080 | 087 0,76 ww bea 40 076 0,73 0,63 0,74 0,67 0,72 0,65 wwice0 | ooo | oo | oar | oss ae | ass ose | os aso (20-50) ao | o45 | 0, o41 | 046 042 | 044 041 too | 098 | 037 095 | 037 036 | 037 035 30 [095 | 00 0.76 | 092 082 | 089 0,78 EPS (13-15) 40 | 079 | 075 065 | 076 069 | 075 67 PIRIPURPr. | 0.042 | 60 | 059 | 057 051 | o57 053 | 056 os (20-50) 80 | o47 | 046 042 | 046 044 | 046 0.43 io | 039 | 039 036 | 039 037 | 098 036 30 [10 [094 079 | 096 085 | 093 081 EPS (11-13) 40 | 083 | 079 068 | 080 072 | 078 070 'eB (90-140) | 0045 | 6o | 062 | 060 053 | 060 056 | o59 54 MW (20-35) 80 | 050 | 048 044 | 049 046 | 048 0.45 soo | o42 | 041 098 | 041 039 | 041 038 @ Tecto faso fxado a estrutura de madeira Os valores de U correspondentes a cada solugao sao os indicados no quadro C1 acrescidos de 0,05 (W/m. ‘C)] @- Testo falso ixado a estrutura metalica Os valores de U correspondents a cada solugo s&o os indicados no quadro C1 acrescidos de 0,20 (w/m’. C)} ust FIGURA 1.12 ‘COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO INTERIOR (FLUXO ASCENDENTE) 11- Revestimento de piso (ladrilho, madeira, revestimento téxtil, ... ) 2~ Betonitha de assentamento ou de regularizago ou de repartigo de cargas (armada) 3~ Camada de desolidarizagao (folha de material plastico, ...) 4~ Isolante térmico 5— Estrutura resistente (laje maciga ou aligeirada) 6 — Revestimento de tecto (reboco, estuque, pintura, ..) Coeficiente de transmissao térmica, Uns, de pavimentos de separacao entre um espago util interior (aquecido) e um local nao-aquecido (Ina) 1 > in’ 20) 1 +006 uv O valor de Uinscalcula-se através da expresso: Ung Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS — Poliestireno expandido moldado PIR. — Espuma rigida de polvisocianurato ICB ~ Aglomerado de cortga expandida PUR - Espuma rigida de poliuretano MW —L2 mineral XPS — Poliestieno expandido extrudida s2 QUADRO 11.12 COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO INTERIOR (FLUXO ASCENDENTE) U Win? Cy) @® Directamente sob a betoniiha Estrutura resistente Isolante térmico se isco | tee (ee Produto a SS eae ceramicos betdo normal betdo leve (massa vol) Espessura da laje begin’) | poaimecyy | fmm] fre) 010 | 013 093 ] 013 03 | 013 033 020 | 015 035 | 015 035 | 018 0.35 30 [oss | 083 070 | 085 076 | 083 072 ooa 40 | o71 | 068 059 | 069 063 | 068 061 xps (25-40) | 9937 | 60 | 051 | 050 045 | 050 047 | 049 0.46, 30 | o40 | 039 096 | 040 037 | 039 037 100 | 033 | 032 0.30 | 033 031 | 032 031 30083} 08s 07a | 089 079 | 087 076 eer —C= eee ers wo | os | os 03s | 042 cao | oa 039 wo | oss | ass os | oss oss | os 033 30 | 096 [091 076 | 092 082 | 090 078 40 | 078 | 075 064 | 076 068 | 074 066 mw (100-180) | 0.042 | 60 | os7 | 055 049 | 056 052 | 055 050 80 | 045 | 044 040 | 044 0.41 | 0.43 0.40 100 | 037 | 036 093 | 036 0.35 | 036 034 30° | 10 | 095 0.78 | 097 085 | 094 081 40 | 082 | 078 067 | 079 072 | 0.78 0.69 'eB 90-140) | 0.045 | 60 | o60 | 058 051 | 059 054 | 058 053 80 | 048 | 046 042 | 047 044 | 046 0.43 100 | 039 | 038 35_| 039 037 | 038 036 NoTA: 1 A utlizacao de isolantes térmicos combustiveis ou sensiveis ao contacto com a agua (devida ocorréncia {de condensacdes de humidade) pode impor limitagdes a0 seu uso ou exigir medidas especificas de proteccdo adequada (vd. texto 4.3). 183 FIGURA Il.12 (cont.) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO INTERIOR (FLUXO ASCENDENTE) 11— Revestimento de piso (madeira ou derivados) 2~ Isolante térmico 3— Estrutura continua resistente (Iaje maciga ou aligeirada) 4~ Revestimento de tecto (reboco, estuque, pintura, ...) 5 — Estrutura intermédia de madeira 6 ~ Betonitha de regularizagao Coeficiente de transmissao térmica, Uins, de pavimentos de separa¢ao entre um espao util interior (aquecido) e um local ndo-aquecido (Ina) 1 pwn? sc (valor de Uipscalcula-se através da expresso: Ung +0,06 ‘Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS — Poliestireno expandido moldado PIR. ~ Espuma rigida de pol-isocianurato ICB ~ Aglomerado de cortica expandida PUR - Espuma rigida de poliuretano MW ~L3 mineral XPS ~Poliestireno expandido extrudido 54. QUADRO 1.12 (cont) B — Com estrutura intermédia de madeira COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO INTERIOR {FLUXO ASCENDENTE) U [Win?C)) Isolante preenchendo totalmente o espaco intermédio entre a estrutura continua e 0 revestimento interior Estrutura resistente Isolante térmico i Lae Laje aligeirada maciga | _ blocos ‘locos de blocos de ceramicos | _betdo normal betio love Produto a | esp. one Espessura da aje koi’) | wamecyy | emmy Lue O70 033] 043 038 020 o3s_ | os 035 30] 083] 089 076 os1 | 088 oe 40 | o77 | 074 066 oso | 074 067 xps2s-40) | 0037 | 60 | 058 | 057 — os2 oss | 058 083 ao | oa | 047 044 04s] 048 044 too | 041 | 040 038 030 | 040 038 30 | 098] 0.93 0,79 cs ay on ee ee 077 0,70 ww0510.) gow | go | ose | aco oss | 090 or | om oss (2050) so | 050 | 049 048 | 049 047 | 049 0.46 +oo | o4s | 042 oo | o42 041 | 042 040 30 | 10 | 095 081 | 0.7 087 | 095 083 40 | oss | 080 0.70 | 081 075 | og 072, epsii3s) | oo12 | 60 | 06s | 062 056 | 062 059 | a2 087 20 | os | 05: 047 | 051 049 | 051 048 soo | oa | ose 41 | 044 042 | 049 ot 30 | 11 | 099 084] 10 090] 098 096 EPS (11-13) 40 | oa | oss 073 | oa 077 | 083 os. eB (00-140) | 04s | 60 | 067 | 065 058 | 06s 061 | 064 050 Mw (20-35) so | oss | 053 04a | os 051 | 053 080 too | o47 | 04s 043 | 046 044 | 046 049 Nota’ ~ A ultilizagao de isolantes térmicos combustiveis ou sensiveis ao contacto com @ agua (devida a ocorréncia dde condensagdes de humidade) pode impor limitagdes ao seu uso ou exigir medidas especificas de protecedo adequada (vd, texto 4.3), 155 FIGURA 11.12 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPAGOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO INTERIOR {FLUXO ASCENDENTE) aay 11— Revestimento de piso (madeira ov beers 2- Isolante térmico 3 Estrutura continua resistente (laje maciga ou aligeirada) 4— Revestimento de tecto (reboco, estuque, pintura, ..) £e INES 3 5 ~ Estrutura intermédia de madeira 6 Espago de ar nao-ventilado 7— Betonitha de regularizagao O valor de Una calcula-se através da expresso: Ung = -—— [Wi(m?°C)] Coeficiente de transmissao térmica, Uns, de pavimentos de separacao entre um espaco util interior (aquecido) e um local ndo-aquecido (Ina) 7 7.006 u EPS - Poliestireno expandido moldado PIR. — Espuma rigida de pollisocianurato ICB — Aglomerado de cortica expanaida PUR - Espuma rigida de poliuretano MW ~La mineral XPS — Poliestino expandido extrudido Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico 56 QUADRO 11.12 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA PAVIMENTOS SOBRE ESPACOS EXTERIORES ISOLAMENTO TERMICO PELO INTERIOR (FLUXO ASCENDENTE) U [Wir 20) 0.037 | 60 | 044 }o4s 039] 043 041 | 043 040) 057 8 | 026 |035 032] 035 034 | oas 033} 043 4o0_| 030 |029 028/030 0,28 [029 028 | 035 30 | 072 [oss o60fo.70 064 | 069 061 | 11 40 | 061 |o59 052] 060 055 } 059 063 | 088 eae 040 | 60 | 047 Jose 041] 046 043 | 045 042 | 081 8 | 038 |037 094] 037 035 | oar o35| o47 100 | 032 |o31 o29} 031 030 | 031 030 | oe 30 | 074 [o71 061} 072 065 | 070 083 | 1.1 40 | 063 [ost os3}as1 056 | 060 055 | 092 mw (100-180) | 908 | 0 | o49 Joa? o43| 047 045 | 047 043) 064 0 | 039 |0.38 095] 039 037 Jose 036] o49 1o0_| 033 [032 030/033 0.31 [032 031 | 040 30 | 077 [073 063,074 067 [073 065 | 1.2 40 | 065 Joes os5|a6¢ 059 | 063 057 | og7 teB e040) | 008 | 60 | 051 Jos o44| 050 046 |049 045) 068 0 | 041 Jo4o 037] 041 039 | o4o 038) ose soo | 035 [03s 032] 034 033 [03s 032 | 042 NoTA: ~ Aslevada impermeabilidade ao vapor de agua do sistema de impermeabilizagao pode impor a utlizagao de ‘uma barreira péra-vapor (vd.4.4.2) het FIGURA Il.14 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRAGO) ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR {FLUXO ASCENDENTE) ~ Protecedo exterior da cobertura (seixo, betonilha esquartelada, lajetas sobre apoios pontuais, ...) 2- Camada de proteccao/ dessolidarizagao eventual (geotexti, 3- Sistema de impermeabilizagao Camada de forma (betdo leve, med = 0,10 m) o aavens Estrutura resistente (Iaje maciga ou aligeirada) Revestimento interior (reboco, estuque, pintura, ...) Isolante térmico (suporte de impermeabilizacao) Abreviaturas dos produtos de isolamento térmico EPS ~ Poliestireno expandido moldado PIR. ~Espuma rigida de pol-isocianurato ICB ~ Agiomerado de cortica expandida PUR - Espuma rigida de poluretano MW ~La mineral 62 QUADRO 11.14 (cont) COEFICIENTE DE TRANSMISSAO TERMICA COBERTURAS HORIZONTAIS (EM TERRACO) ISOLAMENTO TERMICO PELO EXTERIOR {FLUXO ASCENDENTE) U [Win?.c)) A- Isolante suporte de impermeabilizacao @J- Proteccao de impermeabilizacdo pesada Estrutura resistente Isolante térmico Laje aligeirada Lale maciga locos locos de blocos de corémicos. betéo normal betio leve Produto a esp. (massa vol) Espessura da laje tkgim’} | pwtenecy) | fmmy fon) 040 [013 033 | 013 033 | 013 033 ozo | ots 0.35 | 015 035 | 015 0,35 30 | 067 | 064 056 | 065 059 | 063 O57 40 | 056 | 054 049 | 055 051 | 054 050 EPS (> 20) 0037 | 60 | 043 | 042 0,58 | 042 40 | 042 0,39 8 | 035 | 034 032 | 034 033 | 034 032 joo | 029 | 0209 027 | 029 028 | 029 027 30] 060] ose oss] -uat —aor | ose 0a 40 0,59 057 0.51 0.58 0,53 0,57 0,52 mmr | ow | Go | cae | ov ono | os ow | on cin 2 | osr | os ost | cor oss | tos ose fos] oat cate ace toot oss ast tla 30 | o71 | 068059 | ~0.69 063 | 067 061 40) 061 | 058 052 | 059 055 | 058 053 Mw (100-180) | 0,082 | 60 | 047 | 046 042 | 046 043 | 046 042 80 | 030 | 038 035 | 038 036 | 037 0.35 too | 033 | 032030 | 032 031 | 032 030 30] 074 | 070 061 | 071 085 | 070 062 40 | 063 | 061 054 | 061 087 | 060 85 'eB(oor4) | oss | eo | o49 | of 04a | 048 045 | 048 0.44 80 | 040 | 039 036 | 040 098 | 039 027 too | 034 | 034 031 | 034 032 | 033 0.32 NOTA + Aelevada impermeabilidade ao vapor de agua do sistema de impermeabilizagao pode impor a utiizagaio de uma barreira para-vapor (vd.4.4.2), N63

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