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DLRcQ
DNDWKDUVËnDDNDnWKDUWRVoNDWKDURnVDNDËnURVoNDLURnVDnNDNRVoNDNRnVDnNDUSRV
o NDUSRnV DNDnWDJQRVWRV o JLQRVNR DNDWDnNULWRV o NUËnQR DNDWDnO\WRV o O\nR
DNDWDVWDVËnDDNDWDnVWDWRVoNDWKËnVWHPL
Os sentidos originais de DNHnUDLRV são: a. “Intacto”, “ileso” para uma cidade, mura-
lhas, campo; b. “Intacto”, “inocente”. c. “Puro”, p. ex., para o vinho, para o ouro.
O sentido é sempre figurativo no NT. Os cristãos devem ser sinceros (inocentes) (Fp
2.15); para manter a integridade diante do mal (Rm 16.19). [G. Kittel, I, 209-10]
DNRORXWKHnR
B. Discipulado no AT e no judaísmo.
1. Deus é seguido pelos justos. A frase mais comum aqui é “foram-se após outros
deuses” (Jz 2.12; Dt 4.3; Jr 11.10, etc.), e está relacionada com o adultério em Oseias
(1.2; 2.7, 13). Seguir o Senhor ocorre em Deuteronômio (1.36, etc.), mas não recebe ên-
fase (exceto em 1Rs 18.21), por causa da associação do termo com a idolatria. Mesmo
quando Jr 2.2 fala de andar após o Senhor no deserto (Êx 13.21-22), tem em mente o
matrimônio. “Andar no caminho de Deus” é a expressão predileta (Dt 5.30, etc.). Para
os rabinos, é difícil conceber a ideia de seguir a Deus, somente as suas qualidades po-
dem ser seguidas (conforme no presente isso é possível). Filo adota o uso grego, e Jose-
fo relaciona o termo DNRORXWKËnD à lei, no sentido de cumpri-la.
2. Os discípulos são seguidos. Seguir é o sentido literal no AT (cf. Jz 9.4; Jr 2.2). Isso
se aplica quando Eliseu passa a seguir Elias, em 1Rs 19.20-21. O mesmo vale para os ra-
binos e seus discípulos; os rabinos vão na frente e os discípulos os seguem; mas não há
nisso nenhum sentido figurado.
sentido figurado pode ser vista na presença de ditados como Mt 10.38, a possibilidade
de o discipulado não acompanhar Jesus literalmente, e na ênfase no ativo, que rejeita o
uso de um substantivo para expressar o conceito. Uma vez que é o Jesus histórico quem
é seguido, é natural que outros termos devam ser encontrados em outros escritos do
NT para descrever a relação com o excelso Senhor e seu Espírito. Ap 14.4 simplesmente
aplica Mt 10.38 em um grupo particular.
HSDNRORXWKHnR Esse termo também tem sentido figurado: a. “seguir”. p. ex., os sinais
que se seguiam em Mc 16.20, o pecado em 1Tm 5.24, os passos de Cristo em 1Pe 2.21;
b. perseguir uma boa obra em 1Tm 5.10.
B. A audição divina. DNRXnHLQ também se refere ao ato de Deus ouvir as preces, em-
bora HLVDNRXnR seja mais comum nessa acepção. Evita-se o uso de HSDNRXnR e HSHcNRRV,
que eram comuns no helenismo, significando ouvir uma divindade. Para exemplos de
Deus ou Jesus ouvindo, cf. Jo 11.41-42; At 7.34; 2Co 6.2; Hb 5.7; 1Jo 5.14-15.
DNRHc Esse termo comum tem sentido ativo 1. “sentido da audição” e passivo de
2. “relato”. No NT, pode significar “pregação” com ênfase no ouvir (cf. 1Ts 2.13; Rm
10.16ss.; Hb 4.2). Em Gl 3.2, o ponto não é “audição com fé” mas “pregação da fé”, ou
seja, fé como conteúdo e objetivo. No mundo pagão, DNRDËn era usado, também, para de-
signar os ouvidos colocados nas paredes do santuário para simbolizar que a divindade
era ouvida. O singular DNRHc podia também ser o lugar em que se ouvia vozes misterio-
sas nos templos.
K\SDNRXnR (oSHLWKDUFKHnR).
1. “Ouvir à porta”, ou seja, “abrir” (At 12.13).
2. “Obedecer”. O termo é usado nesse sentido em referência às esposas, filhos e ser-
vos (Ef 6.1, 5; Cl 3.20, 22), a demônios e à natureza (Mc 1.27; 4.41), à humanidade em
geral, relativamente às forças morais boas ou más (At 6.7; Rm 6.12, 16-17; 2Ts 1.8), e à
comunidade (Fp 2.12; cf. At 5.32). O uso do termo na LXX mostra o quanto era forte o
papel da audição na obediência (cf. Gn 22.18; Jr 13.10).
DNURE\VWËnD [prepúcio]
DNURJRQLDËnRVoJRQËnDDN\URnRoN\URnRDnNRQoKHNRcQ
O DOD]RcQ é “aquele que faz de si mais do que é”, ou que “promete o que não pode
cumprir”; o termo se refere muitas vezes a oradores, filósofos, médicos, cozinheiros e
autoridades. Encontramos algumas vezes uma relação entre esse termo e orgulho; por
conseguinte, em Hc 2.5 o DOD]RcQ é aquele que não acredita em Deus. O termo ocorre
nas listas de epítetos de Rm 1.30 e de 2Tm 3.2, em seu sentido habitual, mas com uma
nuança religiosa. Essa nuança é mais forte no caso de DOD]RQHËnD em 1Jo 2.16 (“acreditar
que se pode moldar a própria vida sem necessidade de Deus”) e Tg 4.16 (“acreditar que
se pode controlar o futuro”). [G. Delling, I, 226-27]