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1 D 2 C 3 A 4 A 5 D 6 B 7 B 8 D 9 D 10 B 11 A 12 B 13 A

14 A 15 A 16 * 17 B 18 * 19 * 20 D 21 C 22 C 23 C 24 B 25 D 26 B

27 A 28 C 29 A 30 D 31 C 32 B 33 D 34 C 35 C 36 D 37 A 38 E 39 C

40 C 41 D 42 E 43 D 44 D 45 D 46 A 47 B 48 B 49 B 50 B 51 B 52 C

53 C 54 D 55 B 56 C 57 C 58 C 59 A 60 C 61 C 62 A 63 C 64 D 65 B

66 C 67 B 68 D 69 C 70 C 71 A 72 C 73 A 74 B 75 D 76 A 77 B 78 B

79 C 80 C 81 D 82 B 83 D 84 C 85 C 86 D 87 A 88 C 89 B 90 C 91 B

92 A 93 A 94 D 95 D 96 A 97 A 98 B 99 A 100 B 101 C 102 B 103 D 104 D

105 C 106 D 107 C 108 B 109 C 110 A 111 A 112 D 113 B 114 A 115 C 116 C 117 D

118 C 119 A 120 E 121 D 122 A 123 B 124 A 125 C 126 C 127 B 128 D 129 D 130 E

131 B 132 E 133 A 134 A 135 B 136 A 137 B 138 E 139 D 140 C 141 C 142 B 143 B

144 D 145 C 146 C 147 E 148 E 149 B 150 E 151 D 152 D 153 D 154 C 155 A 156 D

157 B 158 C 159 A 160 C 161 D 162 B 163 C 164 D 165 D 166 B 167 E 168 C 169 B

170 C 171 D 172 B 173 E 174 B 175 A 176 E 177 C 178 C 179 D 180 B 181 A 182 C

183 B 184 A 185 D 186 C 187 A 188 B 189 C 190 C 191 B 192 D 193 C 194 C 195 B

196 A 197 B 198 C 199 D 200 D 201 C 202 D 203 B 204 E 205 D 206 A 207 E 208 A

209 B 210 D 211 A 212 C 213 C 214 B 215 A 216 B 217 A 218 B 219 D 220 C 221 B

222 B 223 D 224 C 225 C 226 C 227 C 228 C 229 D 230 D 231 C 232 E 233 A 234 B

235 A 236 D 237 A 238 C 239 B 240 B 241 D 242 A 243 * 244 A 245 C 246 A 247 B

248 C 249 B 250 C 251 A 252 D 253 B 254 A 255 A 256 C 257 B 258 A 259 B 260 E

261 A 262 C 263 C 264 A 265 B 266 E 267 B 268 C 269 E 270 B 271 D 272 C 273 B

274 A 275 B 276 C 277 D 278 B 279 B 280 A 281 D 282 A 283 C 284 B 285 B 286 A

287 C 288 A 289 C 290 C 291 E 292 A 293 D 294 D 295 B 296 C 297 A 298 B 299 A

300 A 301 D 302 A 303 D 304 D 305 B 306 D 307 C 308 B 309 D 310 D 311 C 312 C

313 A 314 A 315 A 316 C 317 A 318 A 319 A 320 E 321 A 322 D 323 C 324 A 325 E

326 C 327 B 328 A 329 C 330 A 331 * 332 D 333 D 334 E 335 B 336 D 337 B 338 C

339 C 340 C 341 B 342 A 343 B 344 D 345 D 346 D 347 C 348 D 349 A 350 C 351 B

352 A 353 D 354 C 355 C 356 C 357 C 358 A 359 D 360 D 361 A 362 B 363 A 364 C

365 C 366 D 367 E 368 A 369 E 370 C 371 D 372 D 373 B 374 C 375 A 376 A 377 E

378 B 379 D 380 A 381 C 382 A 383 A 384 E 385 E 386 A 387 E 388 D 389 C 390 E

391 A 392 C 393 A 394 D 395 B 396 C 397 D 398 D 399 D 400 B 401 E 402 A 403 D

404 E 405 A 406 B 407 A 408 B 409 D 410 C 411 A 412 C 413 C 414 A 415 D 416 A

417 A 418 C 419 B 420 C 421 D 422 B 423 B 424 D 425 C 426 D 427 C 428 A 429 D

430 C 431 D 432 B 433 C 434 A 435 A 436 C 437 B 438 B 439 C 440 B 441 C 442 D

443 D 444 B 445 C 446 B 447 A 448 D 449 A 450 A 451 D 452 A

Legenda:

! Questão Anulada
* Questão Dissertativa
Comentários da equipe acadêmica
Confira os comentários da nossa equipe acadêmica

1 - 2021 USP - SP

»Clássica questão de prova! Temos um mesmo teste sendo realizado em duas populações
diferentes… A primeira tem uma probabilidade pré-teste (ou prevalência) de 10% e a
segunda tem uma probabilidade pré-teste de 20%. O que acontecerá com as
probabilidades pós-teste (valores preditivos) e a especificidade? 
Valor preditivo positivo:
Corresponde a chance de um teste positivo estar certo. Logo, se a prevalência aumenta, o
VPP também aumentará. 
Valor preditivo negativo: Corresponde a chance de um teste
negativo estar certo. Logo, se a prevalência aumenta, o VPN diminui. 
Especificidade: A
especificidade, bem como a sensibilidade, é uma característica inerente ao teste e não se
altera com a prevalência. Lembrando que a definição da especificidade é a chance de um
teste ser negativo dentre os não-doentes. 
Resposta: letra D.
Video comentário: 270205

2 - 2021 USP - SP

»Questão difícil aqui! Mas note que o enunciado fala, inúmeras vezes, em “resposta
comunitária” no enunciado. E fala-se também da implementação de um programa e,
depois, ainda é falado que alguns locais sofreram uma “intervenção”. 
Logo, trata-se de um
ensaio de comunidade (ou ensaio comunitário). 
Mas qual é a definição exata de um
ensaio de comunidade?
Nos ensaios comunitários os grupos de tratamento são
comunidades ao invés de indivíduos. Este delinamento é particularmente apropriado para
doenças (ou condições) que tenham suas origens nas condições sociais (como a própria
violência doméstica) e que possam ser facilmente influenciadas por intervenções dirigidas
ao comportamento do grupo ou do indivíduo. No entanto, existem algumas limitações
para este estudo… Como eu vou fazer uma intervenção em uma comunidade, a
randomização é bem mais difícil, além disso outro desafio é isolar as comunidades onde a
intervenção está sendo conduzida devido as mudanças sociais e migrações em curso. 
Em
contrapartida, nos ensaios clínicos as intervenções são individuais e não na comunidade. 
Desse modo, há um trecho no enunciado que “matava” a questão: “Quando os resultados
dos locais que implantaram o programa foram comparados com os resultados dos locais
que não implantaram”. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 270206
3 - 2021 USP - SP

»Questão sobre análise de valor unitário de medida de associação em comparação com seu
respectivo intervalo de confiança! 
Note que a pergunta é sobre os “fatores
significativamente associados à incidência de dengue sintomática confirmada
laboratorialmente”. Ou seja, pode ser um fator de risco ou de proteção, mas
obrigatoriamente com significância estatística. 
Letra A: Sim! Perceba que o RR de “morar
em apartamento” teve um valor abaixo de 1,0 (0,3) e com significância estatística, porque
todo o IC está incluído abaixo de 1,0 (0,1 - 0,93). CORRETA
Letra B: Não. Foi um fator de
proteção, pois o RR teve um valor abaixo de 1,0 (0,73) e com significância estatística,
porque todo o IC está incluído abaixo de 1,0. INCORRETA
Letra C: A sorologia prévia
reagente não teve associação com o desfecho, pois o valor unitário do RR foi de 1,0.
INCORRETA
Letra D: Frequentar escola não teve associação com o desfecho, pois o valor
unitário do RR foi de 1,0. INCORRETA
Resposta: letra A.
Video comentário: 270208
4 - 2021 USP - SP

»Agora, antes de revisarmos ambos os viéses, muita atenção ao que foi pedido… O efeito
esperado dos viéses nos valores do OR EM ESTUDOS DE CASO-CONTROLE SOBRE
MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS!
 
Agora, relembremos da tabela clássica de estudos de
caso-controle e do cálculo do odds ratio:
 
OR = AxD/BxC
 
→ Viés de memória: Clássico dos
estudos de caso-controle, diz respeito ao fato dos controles tenderem a lembrar menos de
possíveis exposições no passado em comparação com os casos. Mães de bebês sem
malformações tendem a esquecer possíveis fatores de risco retrospectivos. Já mães de
bebês com malformações tendem a lembrar mais. Desse modo, como sabemos que o OR
mede a razão entre a chance de doença entre indivíduos expostos, pela chance de doença
entre não-expostos, e os doentes vão se lembrar melhor da exposição, o numerador dessa
divisão será superestimado, superestimando também o resultado! 
Não entendeu? 
Olhe
para a tabela… e veja que o viés de memória vai aumentar o valor de A e reduzir o valor B.
Na divisão, qual será a consequência natural? 
Uma superestimação do valor do quociente,
que, no caso, é o OR! 
 
 
→ Viés de seleção: Este viés diz respeito a uma seleção errada dos
indivíduos que irão participar do estudo. Como o próprio enunciado diz, em estudos sobre
malformações congênitas não há um consenso sobre a seleção correta dos controles que
irão participar. Logo, selecionando equivocadamente há a possibilidade de se subestimar a
associação real. Isso por que, se indivíduos com uma malformação qualquer forem
selecionados como controles há a possibilidade de minimizar o viés de memória entre os
controles, subestimando a associação. Ou seja, os controles vão passar a lembrar mais da
exposição. Olhando para a tabela, o B vai aumentar e o D vai reduzir. Desse modo, o
quociente vai reduzir… 
Resposta: letra A

Video comentário: 270209


5 - 2021 USP - SP

»Boa questão aqui! Bem “ao nosso estilo”! 


Reparem que a questão já nos coloca que o
estudo foi de caso-controle e nos fornece a tabela. 
Pergunta: Qual a medida de associação
clássica dos estudos de caso-controle? 
Odds-ratio ou razão de chances ou razão de
produtos cruzados! 
OR = AxD/BXC
Repare que a banca fez uma maldade… no canto
esquerdo da tabela colocou os expostos embaixo e os não-expostos em cima. 
A → Casos
com história de exposição = 44
B → Controle com história de exposição = 18
C → Casos
sem história de exposição = 279
D → Controle sem história de exposição = 305
 
OR =
44x305 / 18x279 = 13.420/5.022 = 2,67
 
Resposta: letra D.

Video comentário: 270211

6 - 2021 USP - SP

»Essa questão aborda o princípio bioético da autonomia do paciente! Vamos lembrar que os
outros princípios são: a beneficência, a não maleficência e a justiça.
Segundo este
princípio, ao paciente deve ser dado o poder de tomar as decisões relacionadas ao seu
tratamento - e isso inclui a decisão sobre realizar ou não determinados exames
complementares, desde que o mesmo esteja ciente, a partir das informações transmitidas
pelo médico ou outro profissional de saúde, dos riscos e benefícios de sua realização.
Desse modo, nesta situação em que uma série de exames deve ser solicitado é imperativo
que o paciente deva ser informado o que é e para que serve cada um dos exames
solicitados, devendo consentir fazê-los ou não. 
Resposta: letra B. 
Letra A: INCORRETA. O
consentimento é mandatório.
Letra C: INCORRETA. Necessitam sim de consentimento. 
Letra D: INCORRETA. É sim necessário.
Video comentário: 270213
7 - 2021 UNIFESP

»Primeira “coisa” a fazer aqui é classificar ambas as variáveis. Relembrando…


Óbito (sim ou
não) → Variável qualitativa (categórica) nominal, pois aqui não é estimada quantidade,
mas sim uma categoria.
Faixa etária → Variável qualitativa (categórica) ordinal, pois aqui
também não é estimada uma quantidade.
Como assim? A faixa etária não é uma variável
quantitativa?
Não. Lembre-se que uma variável originalmente quantitativa pode ser
coletada de forma qualitativa.
Por exemplo, a variável idade, medida em anos completos, é
quantitativa (contínua); mas, se for informada apenas a faixa etária (0 a 5 anos, 6 a 10
anos, etc...), é qualitativa (ordinal). Outro exemplo é o peso dos lutadores de boxe (ou UFC),
uma variável quantitativa (contínua) se trabalhamos com o valor obtido na balança, mas
qualitativa (ordinal) se o classificarmos nas categorias do boxe (peso-pena, peso-leve,
peso-pesado, etc.).
Voltando a questão, esta nos pede um teste estatístico que relacione
duas variáveis categóricas estimando proporção (de óbito por faixa etária)?
Agora ficou
mais fácil… O nome deste teste é qui-quadrado.
Resposta: letra B.
Letras A e B:
INCORRETAS. O teste t de student relaciona uma variável qualitativa com uma
quantitativa. 
Letras D: INCORRETA.
Video comentário: 263630

8 - 2021 UNIFESP

»Questão clássica aqui… Vamos a nossa “receitinha de bolo”. 


1- Separar os dados
fornecidos;
2- Montar a tabela e
3- Encontrar o que foi pedido. 
 
1- Separar os dados:
Sensibilidade = 90% 
Especificidade = 80%
Total de indivíduos = 1.000
Total de testes + =
340
 
2- Montar a tabela:
 
tabela 1
 
Sensibilidade = VP/Total de doentes = VP/X = 90%
VP =
0,9X
FN = 0,1X
 
Especificidade = VN/Total de sadios = VN/Y = 80%
VN = 0,8Y
FP = 0,2Y
 
tabela 2
 
Notem que agora temos duas variáveis (X e Y) e duas expressões! 
 
X + Y = 1000
0,9X + 0,2Y = 340
 
Como deseja-se encontrar X (a prevalência), vamos substituir Y ou X…
 
Y
= 1000 - X
 
0,9X + 0,2 (1000 - X) = 340
0,9X + 200 - 0,2X = 340
0,7X = 340 - 200
0,7X = 140 
X =
200 
 
Prevalência = 200 casos
200 / 1000 = 20%
Resposta: letra D.

Video comentário: 263631


9 - 2021 UNIFESP

»Vamos separar o que nos foi fornecido.


Mortalidade por CA de mama no grupo rastreado
→ 5 óbitos por 10.000 mulheres a cada ano.
Mortalidade por CA de mama no grupo sem
rastreamento → 2,5 óbitos por 10.000 mulheres a cada ano.
NNR = 1/RAR
RAR = Redução
absoluta do risco = 5/10.000 - 2,5/10.000 = 2,5/10.000 = 0,00025
NNR = 1/0,00025 = 4.000
Resposta inicial da banca: letra D.
Entretanto... houve um problema nessa questão! Repare
que os dados de mortalidade foram por ano. Entretanto, foi pedido o NNR "em quatro
anos". E exatamente por conta desse erro no enunciado a questão acabou sendo
acertadamente anulada.
Video comentário: 263632

10 - 2021 HIAE

»Vamos relembrar os conceitos e marcar a assertiva correta:


A) e E) Incorretas. Sensibildade
é a  capacidade de um teste diagnóstico identificar os verdadeiro-positivos nos indivíduos
verdadeiramente doentes.
B) Correta e C) Incorreta. O valor preditivo positivo é
a proporção de indivíduos verdadeiramente positivos (doentes), entre aqueles com
diagnóstico positivo realizado pelo teste. Ou seja, é a probabilidade de um indivíduo com
teste positivo estar, realmente, doente.
D) Incorreta. O valor preditivo negativo é
a proporção de indivíduos verdadeiramente negativos (não doentes), entre aqueles com
diagnóstico negativo realizado pelo teste.
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 269875
11 - 2021 UNIFESP

»Boa questão sobre viéses em estudos epidemiológicos. 


Situação 1: Nesta situação houve
erro na seleção e alocação dos indivíduos escolhidos para o grupo intervenção e grupo
controle. Se este processo não ocorre de forma aleatória, outros fatores podem interferir e
influenciar nesta seleção, enviesando os resultados. Ou seja, trata-se de um tipo de VIÉS
DE SELEÇÃO, que resulta do modo como os indivíduos são selecionados para compor a
população do estudo. Para evitar esse viés, basta realizamos o que é chamado de
RANDOMIZAÇÃO. 
Situação 2: Em situações em que outras variáveis não foram controladas
para que se pudesse analisar adequadamente o desfecho, podemos ter o chamado fator
de CONFUNDIMENTO OU VIÉS DE CONFUSÃO, que decorre da presença de outras variáveis
que estão associadas tanto com a exposição (uso de hidroxicloroquina, como no caso do
enunciado) como com o desfecho que se quer analisar (mortalidade por COVID), porém,
que não foram controladas ou excluídas na análise do desfecho. No caso, o efeito do
medicamento. 
Situação 3: Nesta situação vemos o VIÉS DE INFORMAÇÃO OU AFERIÇÃO,
pois este se refere à distorção da estimativa de efeito devido a erros de mensuração ou
erros de classificação dos indivíduos, em termos de sua exposição e/ou desfecho no
estudo.
Resposta: letra A.
Video comentário: 263634

12 - 2021 HIAE

»Vamos relembrar as recomendações que existem na Medicina Baseada em Evidências:


A)
Incorreta e B) Correta. Classe I: condições para as quais há evidências conclusivas, ou, na
sua falta, consenso geral de que o procedimento é seguro, e útil/eficaz.
C) Incorreta. Classe
III: condições para as quais há evidências e/ou consenso de que o procedimento não é útil/
eficaz e, em alguns casos, pode ser prejudicial.
D) Incorreta.  Classe II: condições para as
quais há evidências conflitantes e/ou divergência de opinião sobre segurança, e
utilidade/eficácia do procedimento. Classe IIa: peso ou evidência/opinião a favor do
procedimento. A maioria aprova.E) Incorreta. Classe IIb: segurança e utilidade/eficácia
menos bem estabelecida, não havendo predomínio de opiniões a favor.Portanto, a única
correta é a letra B, nosso gabarito.
Video comentário: 269876
13 - 2021 USP - SP

»Questão muito difícil aqui… Note que foi pedido como reduzir o viés de seleção em um
ensaio clínico. Ou seja, como reduzir possíveis erros na seleção dos participantes de um
ensaio clínico! 
Qual a primeira coisa que vem na nossa cabeça? 
RANDOMIZAÇÃO, sem
dúvida… embora existam outras formas de reduzirmos a possibilidade do viés de seleção.
Afinal, quando olhamos as opções, não há randomização. 
Letra A: CORRETA. Repare que
aqui o foco já foi na análise. Mas vamos entender se isso reduz ou não o viés de seleção. 
Em primeiro lugar, o que é essa tal análise por intenção de tratamento? 
Vamos entender
com uma exemplo: Quando eu inicio o meu estudo para analisar o efeito da droga A na
doença X eu separei 200 indivíduos no grupo experimento e 200 no placebo. Os grupos
são estáveis, comparáveis e foram separados de maneira randomizada.  
Mas, como
sabemos, nada é estável e tudo é dinâmico. Assim, o estudo foi “rolando” e, ao final de 5
anos só tinham 130 indivíduos remanescentes no grupo do experimento e 140 no grupo
placebo. 
Mas o que houve? 
Ué, os indivíduos podem ter morrido, podem ter saído do
estudo… muitas coisas podem ter acontecido e, se eu simplesmente desconsiderar esses
130 indivíduos que não concluíram a análise eu posso acabar tendo um viés de seleção
que eu tanto quis evitar ao início do estudo! 
O que eu faço então? 
Incluo todos os que
saíram também na minha análise. Se o indivíduo emigrou do país, mas até a data da
emigração ele não estava curado, eu calculo! O indivíduo morreu por uma causa externa,
mas até a data do óbito ele havia se curado da doença, eu calculo também…. Ou seja, eu
calculo todo mundo que começou o meu estudo, para que o final do estudo respeite a
separação do início e, assim evite o viés de seleção. 
Letra B: INCORRETA. Se eu início o
meu estudo com dois grupos de 100 pessoas e estipulo que, ao final, eu tenho que ter
pelo menos 60 pessoas (número mínimo) nas duas amostras eu quero reduzir o viés de
aferição. 
Letra C: INCORRETA. Essa gerou todo o problema… Mas está mesmo errada.
Quando eu realizo a sequência alternada de entrada de indivíduos na alocação dos grupos
eu torno a alocação aleatória? Exatamente o contrário… seu eu fizer isso, eu já saberei
exatamente onde cada indivíduo vai ficar. Separação aleatória é quando todos tem a
chance idêntica (50%) de cair em cada um dos grupos. 
Letra D: INCORRETA. Cegamento é
essencial para reduzir outros vieses, como viés de aferição.
Resposta: letra A.
Video comentário: 270228
14 - 2021 UNIFESP

»Note que o estudo foi feito da seguinte maneira: Os pesquisadores iam ligando para as
pessoas para saber sobre a existência de sintomas de COVID-19, sua relação com os
serviços de saúde e os impactos da pandemia no mercado de trabalho. 
Ou seja, foi um
estudo: 
INDIVIDUADO → cada participante foi avaliado de maneira individual; 
TRANSVERSAL → desfecho e fatores associados vistos em um só momentos; 
OBSERVACIONAL → não houve qualquer intervenção. 
Resposta: Estudo transversal ou
seccional ou de prevalência ou corte transversal ou inquérito. 
E este estudo avalia qual
medida de morbidade? 
A prevalência. 
Resposta: letra A.
Video comentário: 263636

15 - 2021 HIAE

»Vamos analisar o desenho do estudo: individuado (analisou indivíduo por indivíduo),


INTERVENCIONISTA (há intervenção) e longitudinal prospectivo (desfecho avaliado
posteriormente). Ou seja, trata-se do clássico estudo do tipo Ensaio Clínico. Como as
pacientes foram agrupadas por sorteio, ou seja, ao acaso, é chamado de randomizado.
Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Vamos aproveitar para analisar as demais
assertivas:
B) Incorreta. Estudo do tipo: individuado, observacional e longitudinal
retrospectivo.
C) Incorreta.  Estudo do tipo: observacional e prospectivo.
D) Incorreta. 
Estudo do tipo: agregado, observacional e transversal.
E) Incorreta. Estudo do tipo:
transversal e retrospectivo.
Atente ao fato de que o enunciado logo no início afirma que é
um estudo INTERVENCIONISTA e dentre, os citados, somente o ensaio clínico randomizado
possui essa característica.
Video comentário: 269878
16 - 2021 UNICAMP

»Vamos separar os dados fornecidos:


Prevalência = 10%
Sensibilidade = 80%
Especificidade
= 90%
População = 1.000 pessoas
 
Montar a tabela: 
 
Tabela 1
S = 80% = VP/total de
doentes = VP / 100 = 80%
VP = 80
FN = 100 - 80 = 20
 
E = 90% = VN/total de sadios = VN/900
= 90% 
VN = 810
FP = 900 - VN = 90
 
Tabela 2
 
VPP = VP/Total de testes + = 80/170 = 0,47 =
47%. 
Gabarito da banca: CORRETO

Video comentário: 282107

17 - 2021 UNIFESP

»Revisando os testes:
Letra A: INCORRETA. Teste de Pearson → Compara duas variáveis
qualitativas (categóricas) em amostras de grupos diferentes, para se saber o quão
provável é que diferença encontrada decorra do acaso. Exemplo: Avaliar se houve cura (ou
não) com o tratamento proposto para hepatite C no município de Feira de Santana e no
município de Campina Grande e o quanto deste resultado se deveu ao acaso.
Letra B:
CORRETA. Teste T de student pareado → Compara duas variáveis (categórica e
quantitativa) usando-se o mesmo grupo em momentos distintos. Exemplo: Exatamente
como vimos na questão… em que a capacidade física (algo avaliado de maneira
quantitativa - exemplo: tempo menor de corrida nos 800 metros) foi comparada antes e
depois da hiperventilação (variável qualitativa).
Letra C: INCORRETA. Teste T de student
para amostras independentes → A mesma idéia e exemplo acima, mas aqui os grupos não
tem relação entre si. São diferentes.
Letra D: INCORRETA. Teste de Kolmogorov-Smirnoff ->
Não compara duas variáveis, mas sim avalia a distribuição dos dados de uma amostra
apenas. Exemplo: Pega 1000 indivíduos de Porto Alegre e meço a PA deles, buscando
avaliar se a distribuição da PA é de acordo com a curva de Gauss.
Resposta: letra B.
Video comentário: 263638
18 - 2021 UNICAMP

»Vamos começar separando os dados fornecidos pela questão: 


Prevalência: 10% = 10% de
1.000 = 100
População total: 1.000
Sensibilidade = 80%
Especificidade = 90%
 
tabela 1
 
S =
A/100 = 80%
A = 80
C = 20
 
E = D/900 = 90%
D = 810
B = 90
 
tabela 2
 
Total de falsos
positivos = 90.

Video comentário: 282108

19 - 2021 UNICAMP

»A questão nos pediu os fatores estatisticamente associados à asma no estudo. Ou seja,


nos bastava olhar para a imagem e buscar aqueles fatores em que o intervalo de
confiança ratifica o que fora colocado na medida de associação. 
1- Morador de zona rural:
NÃO, pois o OR tem um valor acima de 1,0; mas a medida de associação engloba valores
acima de abaixo de 1,0. 
2- Tabagismo: SIM, pois o OR tem um valor acima de 1,0 e a
medida de associação engloba apenas valores acima de 1,0. 
3- IMC < 18,5: NÃO, pois o OR
tem um valor acima de 1,0; mas a medida de associação engloba valores acima de abaixo
de 1,0.
4- IMC entre 18,5 e 24,9: NÃO HÁ ASSOCIAÇÃO, pois o OR tem valor de 1,0. 
5- IMC >
ou = a 25: NÃO, pois o OR tem um valor acima de 1,0; mas a medida de associação engloba
valores acima de abaixo de 1,0.
6- Antecedente familiar: SIM, pois o OR tem um valor
acima de 1,0 e a medida de associação engloba apenas valores acima de 1,0.
7- Mofo
visível na residência: NÃO, pois o OR tem um valor acima de 1,0; mas a medida de
associação engloba valores acima de abaixo de 1,0.
 
Resposta: Tabagismo e antecedente
familiar.
Video comentário: 282109
20 - 2021 UNIFESP

»No estudo apresentado foi feita uma coorte retrospectiva (ou histórica ou não-
concorrente) em que mulheres amamentadas pela mãe (expostas) foram comparadas com
não-amamentadas (não-expostas) em relação ao desfecho: incidência de câncer de mama. 
A medida de associação foi de 0,69 com significância estatística, pois todo o intervalo de
confiança incluiu valores abaixo de 1,0. 
Mas qual foi a conclusão exata? 
Que a exposição
reduziu o risco do desfecho em 31% (100-69 = 31). 
Resposta: letra D.
Video comentário: 263643

21 - 2021 UNESP

»Questão simples e conceitual: em 1979, Tom Beauchamp e James Childress apresentam,


pela primeira vez, os quatro princípios bioéticos: Beneficência, Não Maleficência,
Autonomia e Justiça.
Ou seja, exatamente como descrito na letra C, nosso gabarito. Vamos
aproveitar para relembrá-los:
Não maleficência:  esse princípio estabelece que a ação do
médico sempre deve causar o menor prejuízo ou agravos à saúde do paciente (ação que
não faz o mal). É universalmente consagrado através do aforismo hipocrático primum non
nocere (primeiro não prejudicar), cuja finalidade é reduzir os efeitos adversos ou
indesejáveis das ações diagnósticas e terapêuticas no ser humano.
Beneficência:
o princípio da beneficência refere-se à obrigação ética de maximizar o benefício e
minimizar o prejuízo. O profissional deve ter a maior convicção e informação técnica
possíveis que assegurem ser o ato médico benéfico ao paciente (ação que faz o bem).
Autonomia: o princípio da autonomia requer que os indivíduos capacitados de
deliberarem sobre suas escolhas pessoais, devam ser tratados com respeito pela sua
capacidade de decisão. As pessoas têm o direito de decidir sobre as questões relacionadas
ao seu corpo e à sua vida. Quaisquer atos médicos devem ser autorizados pelo paciente.
Justiça: o princípio da justiça estabelece como condição fundamental a eqüidade:
obrigação ética de tratar cada indivíduo conforme o que é moralmente correto e
adequado, de dar a cada um o que lhe é devido.
Video comentário: 276808
22 - 2021 UNICAMP

»Temos aqui o clássico gráfico em floresta (ou forest plot). 


Letra A: INCORRETA. Descarta
não… confirma a associação entra a exposição e o desfecho. Isso por que o valor sumário
(conclusão final), representado pelo losango na última linha, mostra que o intervalo de
confiança (linhas dos lados do losango) não ultrapassam o valor urinário. Ou seja, há
significância estatística e o fator é de risco. 
Letra B: INCORRETA. O de maior peso nos
resultados é o estudo que tem menor intervalo de confiança, demonstrando que foi feita
com uma amostra maior. Logo, trata-se do estudo 2. 
Letra C: CORRETA. Sim… Perceba que
na maior dos estudos as linhas ao redor da esfera hachurada cruzam o valor unitário. Só o
estudo 6 que não…
Letra D: INCORRETA. Não. Menor, pois o IC é menor. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 282183

23 - 2021 HSJC - SP

»Essa questão foi corretamente anulada pela banca avaliadora simplesmente por um erro
de digitação no enunciado, que impossibilitou ao aluno chegar ao gabarito correto. Pelo
gabarito liberado pela banca, letra c, provavelmente o enunciado correto deveria ser: “Em
relação aos erros em teste de hipóteses, o erro tipo I (ou α) habitualmente se estabelece
um risco aceitável de:”. Vamos aproveitar para relembrar...
Quando a hipótese nula é
verdadeira e você a rejeita, comete um erro do tipo I. A probabilidade de cometer um erro
do tipo I é α, que é o nível de significância que você definiu para seu teste de hipóteses.
Um α de 0,05 indica que você quer aceitar uma chance de 5% de que está errado ao
rejeitar a hipótese nula. Para reduzir este risco, você deve usar um valor inferior para α.
Entretanto, usar um valor inferior para alfa significa que você terá menos probabilidade de
detectar uma diferença verdadeira, se existir uma realmente.
Video comentário: 279217
24 - 2021 UNICAMP

»A pesquisa clínica é usualmente classificada em 4 fases: I, II, III e IV. Devemos, antes,
lembrar que, para se estudar clinicamente um medicamento, ele já deverá ter sido
aprovado em testes pré-clínicos, ou seja, aspectos de segurança são avaliados em animais
de experimentação antes da aplicação dessa droga em seres humanos. Quando essa
medicação está pronta para ser testada no ser humano, as fases de investigação clínica
iniciam-se e seguem uma após a outra, até que o maior volume possível de informações
sobre o medicamento seja obtido.
Considerando os aspectos mais importantes e seus
principais objetivos, cada fase de uma pesquisa clínica está resumida abaixo:
Fase I: refere-
se ao uso do medicamento pela primeira vez em um ser humano, geralmente um
indivíduo saudável e que não tem a doença para a qual o medicamento está sendo
estudado. Nesta fase serão avaliadas diferentes vias de administração e diferentes doses,
realizando-se testes iniciais de segurança e de interação com outras drogas ou álcool.
Cerca de 20 a 100 indivíduos participam dessa fase.
Fase II: cerca de 100 a 300 indivíduos
que têm a doença ou condição para a qual o procedimento está sendo estudado
participam desta fase, que tem como objetivo estabelecer a segurança do produto a curto
prazo e a dose-resposta para avaliar sua eficácia. Geralmente diferentes dosagens assim
como diferentes indicações do novo medicamento também são avaliadas nesta fase.
Fase
III: depois de concluído o estudo piloto, grandes estudos multicêntricos acompanham
milhares de pacientes, 5 a 10 mil, em geral, dependendo da doença em questão, por um
período maior de tempo, geralmente sendo comparados a outros tratamentos existentes
e recomendados para o mesmo problema. Durante esta fase se espera obter maiores
informações sobre segurança, eficácia e interação de drogas. Ao participar de uma
pesquisa em fase III, o voluntário poderá receber ou o novo tratamento ou o tratamento
habitual (ou placebo). Recebendo o tratamento habitual, o paciente será tratado com a
qual os especialistas avaliam como o melhor tratamento da atualidade. Se o paciente
receber o novo tratamento, será tratado com uma alternativa de tratamento que os
especialistas esperam obter vantagens significativas sobre o habitual. O objetivo desta
fase de estudo é comparar ambos os tratamentos e estabelecer a superioridade de um
sobre o outro. Os testes de fase III devem fornecer todas as informações necessárias para
a elaboração do rótulo e da bula do medicamento. A análise dos dados obtidos na fase III
pode levar ao registro e aprovação para uso comercial do novo medicamento ou
procedimento, pelas autoridades sanitárias.
Fase IV: após um medicamento ou
procedimento diagnóstico ou terapêutico ser aprovado e levado ao mercado, testes de
acompanhamento de seu uso são elaborados e implementados em milhares de pessoas,
possibilitando o conhecimento de detalhes adicionais sobre a segurança e a eficácia do
produto. Um dos objetivos importantes dos estudos fase IV é detectar e definir efeitos
colaterais previamente desconhecidos ou incompletamente qualificados, assim como os
fatores de risco relacionados. Esta fase é conhecida como Farmacovigilância.
Letra A:
INCORRETA. Na verdade, é na fase II que se avaliam a segurança e as doses mais eficazes
da vacina.
Letra B: CORRETA.
Letra C: INCORRETA. Ensaios clínicos de fase III necessitam
aleatorização de pacientes para avaliar a eficácia final da vacina.
Letra D: INCORRETA. A
fase III é a que permite a liberação da vacina para comercialização e uso para a população.
25 - 2021 HSJC - SP
Resposta: letra B.
»O intervalo de confiança representa o intervalo dos valores da medida de associação
Video comentário: 282184
naquela porcentagem das vezes que o estudo foi replicado. Por exemplo: Um estudo tem
RR de 1,5 e (IC 95%; 1,2 - 1,9). Isso significa dizer que em 95% das vezes que o estudo é
replicado os valores do RR vão de 1,2 a 1,9. Ou seja, indica o grau de concordância que há
entre o resultado da medição (a estimativa do intervalo da medida de associação) e o dito
valor verdadeiro (aquele que é aceito como o valor estático da medida de associação), e
isto representa a idéia de ACURÁCIA. 
Resposta: letra D.
Video comentário: 279218
26 - 2021 HSJC - SP

»Questão sem noção pois exigia um conhecimento prévio do aluno.


Um dos maiores
estudos de coorte já conduzido foi o Nurses Health Study, que recrutou 127 mil
enfermeiras com idades entre 30 e 55anos. Avaliou entre as enfermeiras, por meio de
questionários enviados a cada dois anos, diversas variáveis tais como: condições de saúde,
a prescrição e uso de medicação sem receita, os hábitos sociais, hábitos alimentares e
físicos, entre outros.
Este projeto de estudo de coorte aberta permitiu a criação de
múltiplos estudos de coorte que avaliaram fatores de risco para uma ampla gama de
doenças, incluindo: câncer, doenças cardíacas e fraturas, entre diversos outros desfechos.
Esses estudos têm a capacidade de discernir a relação temporal entre exposição e
desfecho.
Ou seja, o gabarito correto é a letra B. Vamos aproveitar para relembrar os
demais delineamentos:
A) Incorreta. Individuado, observacional e longitudinal
retrospectivo. Parte do desfecho para avaliar os fatores de risco no passado.
B) Correta.
Individuado, observacional e longitudinal prospectivo.
C) Incorreta. Individuado,
intervencionista e longitudinal prospectivo.
D) Incorreta. Agregado, observacional e
transversal.
Video comentário: 279219

27 - 2021 HSJC - SP

»Vamos analisar as assertivas, relembrar os conceitos e marcar o gabarito correto:


A)
Correta. A especificidade é a capacidade de um teste diagnóstico identificar os verdadeiro-
negativos nos indivíduos verdadeiramente não doentes. É calculada pela seguinte fórmula:
d/b+d. 
B) Incorreta. A sensibilidade é a capacidade de um teste diagnóstico identificar os
verdadeiro-positivos nos indivíduos verdadeiramente doentes. É calculada pela seguinte
fórmula: a/a+c. 
C) Incorreta. O valor preditivo positivo é a proporção de indivíduos
verdadeiramente positivos (doentes), entre aqueles com diagnóstico positivo realizado
pelo teste. É calculado pela seguinte fórmula: a/a+b. "c"/a+b não é a definição de nenhuma
validação de teste diagnóstico.
D) Incorreta. A acurácia é a proporção de exames
corretos/acertos (verdadeiros positivos + verdadeiros negativos) em relação à amostra
toda. É calculada pela seguinte fórmula: a+d/a+b+c+d.
Portanto, o nosso gabarito é a letra
A.
Video comentário: 279220
28 - 2021 IAMSPE

»O enunciado cita a referência de Rouquayrol et al. 


Tomando como base o livro desta
autora denominado “Epidemiologia e Saúde”, a Epidemiologia pode ser conceituada como:
“ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a
distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos
associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou
erradicação de doenças, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao
planejamento, administração e avaliação das ações de saúde”.
Mas não era necessário
conhecer a referência para acertarmos. 
Lembre-se que a epidemiologia tem 3 objetivos:
1-
Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde na população humana;
2-
Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de
prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como para estabelecer prioridades;
3-
Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades.
Letra A: INCORRETA. A idéia é o
foco na coletividade.
Letra B: INCORRETA. Errada a idéia de um único agente causal para a
doença. A idéia é entender possíveis fatores etiológicos que juntos levam a doença. 
Letra
C: CORRETA. 
Letra D: INCORRETA
Letra E: INCORRETA. Essa não é a descrição da visão
epidemiológica das doenças. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 265766

29 - 2021 HSJC - SP

»Vamos analisar as assertivas, relembrar os conceitos e marcar o gabarito correto:


A)
Correta. O valor preditivo negativo é a proporção de indivíduos verdadeiramente
negativos (sadios), entre aquelas com diagnóstico negativo realizado pelo testo. É
calculado pela seguinte fórmula: d/c+d.
B) Incorreta. O valor preditivo positivo é
a proporção de indivíduos verdadeiramente positivos (doentes), entre aqueles com
diagnóstico positivo realizado pelo teste. É calculado pela seguinte fórmula: a/a+b. "
C)
Incorreta. A especificidade é a capacidade de um teste diagnóstico identificar os
verdadeiro-negativos nos indivíduos verdadeiramente não doentes. É calculada pela
seguinte fórmula: d/b+d. 
D) Incorreta. A sensibilidade é a capacidade de um teste
diagnóstico identificar os verdadeiro-positivos nos indivíduos verdadeiramente doentes. É
calculada pela seguinte fórmula: a/a+c. 
Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 279221
30 - 2021 IAMSPE

»Lembrando: variável discreta - aquela que só permite números inteiros, não permite
número fracionado. Exemplo: número de filhos, número de irmãos…; variável contínua:
aquela que admite número fracionado. Exemplo: peso, idade, altura…
Voltando a questão:
Número de filhos: discreta; peso: contínua; idade: contínua.
Portanto, resposta letra D.
Video comentário: 265767

31 - 2021 UNICAMP

»Conclusão objetiva do estudo: pessoas com maior escolaridade e/ou maior poder
aquisitivo tendem a ter menos fatores de risco e um estilo de vida mais saudável. 
Agora,
vamos ver a opção que ratifica isso. 
Letra A: INCORRETA. Não podemos afirmar isso. Até
por que a campanha serviu exatamente para informar e persuadir as pessoas a terem
uma vida mais saudável. Logo, se os grupos foram informados por igual, não faltou
informação. 
Letra B: INCORRETA. Não há qualquer problema nessa divulgação. 
Letra C:
CORRETA. O que é iniquidade? Guarde: é exatamente o contrário da equidade. Ou seja,
pessoas privilegiadas ficam ainda mais privilegiadas devido a política públicas voltadas
para elas. E como se combate isso? Com equidade… com políticas públicas que atendam
de maneira desigual casos desiguais. 
Letra D: INCORRETA. Quanto MAIOR a desigualdade
econômica, piores as condições de saúde da população.
Resposta: letra C.
Video comentário: 282194
32 - 2021 IAMSPE

»Estudos ecológicos: são aqueles estudos descritivos, agregados, observacionais e


transversais. Aqui, a análise é coletiva descrevendo os achados e levantando hipóteses
sem, no entanto, testá-las. 
Letra A: INCORRETA. As correlações são bem mais elevadas
(boas correlações, confiáveis…) do que nos estudos individuais, pois, como análise é
coletiva, pequenos desvios são pouco influenciados na avaliação final. 
Exemplo: Em uma
turma de 10 alunos, 9 tiraram nota dez e 1 tirou nota zero! Se a minha análise for
agregada eu vou ver que a nota média da turma foi 9,0! Ou seja, de um modo geral eu
posso dizer que a turma foi muito bem e foi mesmo. Assim, a minha conclusão (a minha
correlação) é bem fiel. No entanto, se a minha análise foi individual o indivíduo que tirou
zero passará a chamar muito mais atenção, talvez, inclusive, fazendo eu mudar a minha
percepção do resultado geral da turma. 
Letra B: CORRETA. Perfeito… as conclusões são
generalizáveis, pois a visão é coletiva. 
Mas e a falácia ecológica? 
A falácia ecológica é um
viés clássicos dos estudos ecológicos que mostra que estes estudos são generalizáveis,
mas que não podemos fazer a mesma análise de maneira individual. 
Exemplo: Vamos
supor que eu tire uma foto de todos os alunos que estão lendo esse comentário. Total de
100 alunos. E vejo que dos 100, 10 mexem no celular durante a leitura. Numa análise
agregada eu posso afirmar que 10% dos alunos do MEDGRUPO tem o hábito de mexer no
celular durante o estudo. 
Mas vamos tentar individualizar esse achado… pegando agora
1.000 alunos eu fui vendo 1 a 1 e ao final vi que 98 alunos mexeram no celular durante as
aulas e que 900 não mexeram. Eu não posso simplesmente dizer que obrigatoriamente os
dois alunos que faltam vão mexer no celular, pois a análise agregada é estatística, é
generalizável, mas nem sempre é corresponde a realidade na análise minuciosa pessoa
por pessoa. 
Letra C: INCORRETA. Os fatores de confusão são controlados classicamente
quando há randomização dos participantes, o que não é possível em estudos ecológicos. 
Letra D: INCORRETA. A análise estatística de observações é bem mais fácil em estudos
individuais e longitudinais. 
Letra E: INCORRETA. Não. Técnicas de aferição de informações
de maneira coletiva é muito mais complicado. 
Resposta: letra B.
Video comentário: 265775

33 - 2021 IAMSPE

»Pelas alternativas: 
Letra A: incorreta, pois são necessários para doenças graves, na qual
você deve confiar no resultado negativo, afastando a possibilidade da doença;
Letra B:
incorreta, pois testes sensíveis dão poucos resultados falsos negativos;
Letra C: incorreta,
pois testes específicos dão muitos resultados verdadeiros positivos;
Letra D: correta;
Letra
E: incorreta, pois o valor preditivo negativo é útil para o resultado negativo, assim como o
valor preditivo positivo é útil para o resultado positivo;
Portanto, resposta letra D.
Video comentário: 265776
34 - 2021 IAMSPE

»A melhor forma de acertar essa questão é montando a tabela de validação, a famosa


tabela 2 x 2. Vamos colocar uma população hipotética de 1.000. pessoas testadas. Vamos a
tabela (vide figura):
VPP = VP / (VP+FP) = 160 / 400 = 0,4 = 40%
VPN = VN / (VN+FN) = 560 /
600 = 0,93 = 93%
Resposta letra C.

Video comentário: 265777

35 - 2021 UNESP

»Questão que nos pergunta sobre a randomização, que se trata apenas da alocação
aleatória dos indivíduos participantes de um estudo entre o grupo intervenção
(tratamento) e o grupo controle. Isso é feito para reduzir o viés de seleção, assegurando
que os grupos de estudo sejam comparáveis nas suas características iniciais. 
Letra A:
INCORRETA. Quem ajuda a assegurar a representatividade da população nos grupos
tratamento e placebo é o tipo de amostragem. 
Letra B: INCORRETA. Não é esse o objetivo
da randomização. 
Letra C: CORRETA. 
Letra D: INCORRETA. Na verdade, reduzir o viés de
seleção tanto na alocação do tratamento, quanto na alocação do placebo. 
Resposta: letra
C.
Video comentário: 276832

36 - 2021 UNESP

»Este viés (FALÁCIA ECOLÓGICA) é bem mais clássico em estudos ecológicos e ocorre
quando se individualiza uma observação feita de forma coletiva (ou agregada). 
No
entanto, o exemplo fornecido no enunciado também está certo… Aqui ele citou um tipo de
amostragem chamada de amostragem probabilística por conglomerados. Ela é realizada
quando os grupos que compõe uma população são muito similares. Assim, podemos fazer
o que chamamos de amostragem por conglomerados (ou aglomerados). A principal
vantagem desta técnica é a parte operacional, porque selecionar um conglomerado
costuma ser mais fácil e mais barato do que fazer uma amostra aleatória ou sistemática.
Desse modo, dividimos a população, fisicamente, em conglomerados (como se fossem
bairros em uma cidade) e escolhemos os participantes do estudo de cada um desses
conglomerados. A escolha pode ser SIMPLES ou em etapas (ou estágios).
Resposta: letra D.
Video comentário: 276833
37 - 2021 UNESP

»Boa e difícil questão aqui… Repare que ela perguntou sobre os critérios de causalidade de
Hill. Vamos, antes de tudo, relembrá-los: 1- Sequência cronológica (ou temporalidade): O
fato causal tem que obrigatoriamente surgir antes da doença. 2- Força de associação: A
incidência da doença deve ser maior nos indivíduos expostos ao fator em relação aos não
expostos. Perceba que é o risco relativo (ou ODDS RATIO). 3- Relação dose-resposta (ou
gradiente biológico): Quanto maior o nível de exposição ao fator, maior a ocorrência da
doença. 4- Consistência de associação: Outros estudos semelhantes ao meu, feitos por
diferentes pesquisadores, utilizando diferentes métodos e diferentes populações,
mostraram resultado iguais ao meu estudo. 5- Plausibilidade biológica: A história natural e
o mecanismo fisiopatológico da doença estão coerentes com a exposição ao fator de risco.
6- Analogia com outras situações: A literatura sobre o tema em estudo mostra dados que
permitem estabelecer associação causal, ou seja, analogia com situações conhecidas.
Exemplo: um vírus pode causar câncer? A literatura confirma que sim. 7- Especificidade:
Um fator de risco específico vai causar um agravo específico, e se esse fator for retirado,
vai implicar na não ocorrência desse agravo. 8- Coerência: É satisfeito quando a associação
encontrada não entra em conflito com o que é conhecido sobre a história natural e a
biologia da doença. 9- Evidência experimental: Poder de experimentação, ou seja, realizar
experimentos em animais e/ou humanos na avaliação da causalidade. Voltando a
questão… Se o estudo foi de coorte, fica lógico que o fator de risco ocorreu antes do
desfecho. TEMPORALIDADE foi o primeiro critério. A maldade foi o segundo critério… ao
invés de usar o “nome mais famoso” que seria RELAÇÃO DOSE-RESPOSTA, a banca usou o
nome menos conhecido: GRADIENTE BIOLÓGICO. Resposta: letra A.
Video comentário: 276834
38 - 2021 SCMSP

»Note o que foi feito aqui: “um trabalho para verificar a frequência do novo vírus em
pacientes com e sem pneumonia no hospital municipal de Wuhan”. 
Ou seja, foi um estudo
individuado, transversal e observacional. Logo, um estudo seccional (ou inquérito ou
transversal ou corte transversal ou de prevalência). 
Letra A: INCORRETA. A medida de
associação desse estudo é a razão de prevalências.
Letra B: INCORRETA. Para obter a
medida de frequência desse estudo teríamos que fazer um estudo diferente? Repare como
a frase não faz sentido… Para obter a medida de frequência desse estudo teríamos que
calcular a razão de prevalência que é exatamente ao que o estudo se propõe… Repare que
em nenhum momento o estudo se propôs a avaliar incidência. 
Letra C: INCORRETA. Se a
intenção é saber a frequência do novo vírus em pacientes com e sem pneumonia no
hospital municipal de Wuhan o estudo é perfeito para isso. 
Letra D: INCORRETA. Trata-se
de um estudo que demanda um curto período de observação.
Letra E: CORRETA.
Lembrando dos critérios de causalidade de Hill, o critério de sequência cronológica (mais
importante dos critérios) não pode ser garantido aqui. Inclusive, a isso damos um nome:
CAUSALIDADE REVERSA. 
Resposta: letra E.
Video comentário: 269014

39 - 2021 HSL - SP

»A sensibilidade é a capacidade de um teste diagnóstico identificar os verdadeiro-positivos


nos indivíduos verdadeiramente doentes. É calculada pela seguinte fórmula: a/a+c. 
Dito
isso, vamos analisar os dados citados no enunciado e montar a nossa clássica tabela 2x2:
Doentes: a+c = 2.500.
Não doentes: b+d = 5.000
"Os resultados do exame físico foram
positivos em 1.800 casos", ou seja, a = 1800. Logo, c = 700.
" e em 800 controles nos quais
não houve evidência de câncer na biópsia", ou seja, b = 800. Logo, d = 4.200.
Utilizando os
dados acima temos que a sensibilidade (a/a+c) é de: 1.800/2.500 = 72%.
Portanto, o nosso
gabarito é a letra C.
Video comentário: 271774
40 - 2021 SCMSP

»Vamos analisar o delineamento do estudo citado no enunciado: individuado (analisa


indivíduo por indivíduo), observacional (não há intervenção) e longitudinal
RETROSPECTIVO. Parte do desfecho (GBM) para analisar um fator no passado (AME).
Separa indivíduos em dois grupos: com GBM e sem GBM e analisa a exposição no passado
ao AME.
Ou seja, trata-se de um estudo clássico do tipo CASO-CONTROLE e a medida de
associação é a razão de chances ou Odds Ratio.
Portanto, gabarito correto letras A e C que
são idênticas! A banca anulou essa questão possivelmente devido ao erro de digitação que
duplicou as assertivas A e C e também as assertiva B e E.
Video comentário: 269015

41 - 2021 HSL - SP

»A especificidade é a capacidade de um teste diagnóstico identificar os verdadeiro-


negativos nos indivíduos verdadeiramente não doentes. É calculada pela seguinte fórmula:
d/b+d. 
Dito isso, vamos analisar os dados citados no enunciado e montar a nossa clássica
tabela 2x2:
Doentes: a+c = 2.500.
Não doentes: b+d = 5.000
"Os resultados do exame físico
foram positivos em 1.800 casos", ou seja, a = 1800. Logo, c = 700.
" e em 800 controles nos
quais não houve evidência de câncer na biópsia", ou seja, b = 800. Logo, d = 4.200.
Utilizando os dados acima temos que a especificidade (d/b+d) é de: 4.200/5.000 = 84%.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 271775

42 - 2021 HSL - SP

»O valor preditivo positivo é a proporção de indivíduos verdadeiramente positivos


(doentes), entre aqueles com diagnóstico positivo realizado pelo teste. É calculado pela
seguinte fórmula: a/a+b. 
Dito isso, vamos analisar os dados citados no enunciado e
montar a nossa clássica tabela 2x2:
Doentes: a+c = 2.500.
Não doentes: b+d = 5.000
"Os
resultados do exame físico foram positivos em 1.800 casos", ou seja, a = 1800. Logo, c =
700.
" e em 800 controles nos quais não houve evidência de câncer na biópsia", ou seja, b =
800. Logo, d = 4.200.
Utilizando os dados acima temos que o valor preditivo positivo
(a/a+b) é de: 1.800/2.600 = 69%.
Portanto, o nosso gabarito é a letra E.
Video comentário: 271776
43 - 2021 HSL - SP

»Vamos relembrar! 
Risco atribuível → É a parcela da incidência da doença decorrente
unicamente da exposição a um determinado fator de risco em análise. No caso em tela,
vemos que 80% dos casos de câncer de pulmão tem relação unicamente com o tabagismo.
Resposta: letra D. 
Mas existe apenas 1 risco atribuível? 
Não… além do citado acima, que
seria o risco atribuível ao fator, e é calculado pela subtração entre a incidência nos
expostos pela incidência nos não expostos, existe o risco atribuível na população! Este
representa a redução a nível populacional da ocorrência de uma doença se fosse possível
eliminar totalmente a exposição em análise.
Video comentário: 271777
44 - 2021 SCMSP

»Devemos, antes de iniciar as 4 fases de um Ensaio Clínico, lembrar que, para se estudar
clinicamente um medicamento, ele já deverá ter sido aprovado em testes pré-clínicos, ou
seja, aspectos de segurança são avaliados em animais de experimentação antes da
aplicação dessa droga em seres humanos. Após “passarem” nessa fase as intervenções são
testadas nas 4 fases do Ensaio.
Fase I: refere-se ao uso do medicamento pela primeira vez
em um ser humano, geralmente um indivíduo saudável e que não tem a doença para a
qual o medicamento está sendo estudado. Nesta fase serão avaliadas diferentes vias de
administração e diferentes doses, realizando-se testes iniciais de segurança e de interação
com outras drogas ou álcool. Cerca de 20 a 100 indivíduos participam dessa fase.
Fase II:
cerca de 100 a 300 indivíduos que têm a doença ou condição para a qual o procedimento
está sendo estudado participam desta fase, que tem como objetivo obter mais dados de
segurança (segurança de curto prazo) e começar a avaliar a eficácia do novo medicamento
ou procedimento. Os testes de fase II, geralmente diferentes dosagens assim como
diferentes indicações do novo medicamento também são avaliadas nesta fase. 
Fase III:
depois de concluído o estudo piloto, grandes estudos multicêntricos acompanham
milhares de pacientes, 5 a 10 mil, em geral, dependendo da patologia em questão com a
doença em questão, por um período maior de tempo, geralmente sendo comparados a
outros tratamentos existentes e recomendados para o mesmo problema. Durante esta
fase se espera obter maiores informações sobre segurança, eficácia e interação de drogas.
Ao participar de uma pesquisa em fase III, o voluntário poderá receber ou o novo
tratamento ou o tratamento habitual (ou placebo).
Fase IV: após um medicamento ou
procedimento diagnóstico ou terapêutico ser aprovado e levado ao mercado, testes de
acompanhamento de seu uso são elaborados e implementados em milhares de pessoas,
possibilitando o conhecimento de detalhes adicionais sobre a segurança e a eficácia do
produto. Um dos objetivos importantes dos estudos fase IV é detectar e definir efeitos
colaterais previamente desconhecidos ou incompletamente qualificados, assim como os
fatores de risco relacionados. Esta fase é conhecida como Farmacovigilância e avalia a
eficiência.
Letra A: INCORRETA. Começou bem… Realmente, após aprovação em estudos
clínicos de fase III, a vacina é liberada para que seja utilizada pela população em geral. No
entanto, é muito comum o descobrimento de riscos e efeitos adversos apenas na fase IV
(pós-comercialização). 
Letra B: INCORRETA. Na fase II ainda estudamos muitos aspectos
da segurança de curto prazo da vacina. Embora também seja feita a avaliação da sua
eficácia e imunogenicidade.  
Mas então a opção está correta?
Não, pois a
imunogenicidade não é DEFINIDA aqui, mas sim na fase III. Nesta fase temos a avaliação
inicial da imunogenicidade. 
Letra C: INCORRETA. Isso é feito, de forma obrigatória, apenas
na fase III. 
Letra D: CORRETA. O NNT costuma ser obtido na fase IIB (avalia a dose
terapêutica ideal) e III. Já o NNH já pode ser visto na fase inicial de segurança. Ou seja, na
fase I. 
Letra E: INCORRETA. A fase I tradicionalmente usa apenas voluntários saudáveis. 
Resposta: letra D.
Video comentário: 269018

45 - 2021 HSL - SP

»Essa questão teve seu gabarito alterado, da letra E para a letra D após recurso feito pela
equipe Medgrupo. Vamos entender:
o modelo de camadas de Dahlgren e Whitehead inclui
os determinantes sociais de saúde (DSS) dispostos em diferentes camadas, desde uma
camada mais próxima dos determinantes individuais até uma camada distal, onde se
situam os macrodeterminantes.Na base do modelo (primeira camada) estão as
características individuais de idade, sexo e fatores genéticos que, evidentemente, exercem
influência sobre seu potencial e suas condições de saúde. Na camada imediatamente
externa (segunda camada) aparecem o comportamento e os estilos de vida individuais. 
A
camada seguinte (TERCEIRA CAMADA) destaca a influência das redes comunitárias e de
apoio, cuja maior ou menor riqueza expressa o nível de coesão social que, como vimos, é
de fundamental importância para a saúde da sociedade como um todo.Perceba que o
enunciado fala em “que buscam estabelecer redes de apoio e fortalecer a organização e a
participação das pessoas e das comunidades”, ou seja, trata-se da terceira camada ou
terceiro nível do modelo de Dahlgren e Whitehead.A banca prontamente acatou o recurso
e mudou para a letra D, correta!
Video comentário: 271778
46 - 2021 HSL - SP

»Vamos relembrar os clássicos critérios de causalidade de Hill:- Força da associação: quanto


mais forte uma associação, maior será a possibilidade de se tratar de uma relação
causal.- Consistência ou replicação: o mesmo resultado é obtido em diferentes
circunstâncias.- Especificidade: causa leva a um só efeito e o efeito tem apenas uma
causa.- Temporalidade: a causa deve sempre preceder o efeito.- Gradiente biológico: curva
de dose-resposta.- Plausibilidade: existe plausibilidade biológica para o efeito existir?
- Coerência: ausência de conflitos entre os achados e o conhecimento sobre a história
natural da doença.- Evidência experimental: estudos experimentais em populações
humanas.- Analogia: efeitos de exposições análogas existem? Replicação de dados.Perceba
que apenas o valor preditivo positivo (é a proporção de indíviduos verdadeiramente
doentes dentre todos aqueles com o teste positivo) não faz parte desses critérios e o
nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 271779

47 - 2021 HSL - SP

»Pelas alternativas:
 
Letra A: força da associação diz respeito ao risco relativo ou ao odds
radio, quanto maior for o risco relativo, maior será a força de associação. Incorreta, pois
não temos esses dados na questão;
 
Letra B: Um fator de risco específico vai causar um
agravo específico, e se esse fator for retirado, vai implicar na não ocorrência desse agravo.
É a especificidade entre fator (exposição) e doença. E isso acontece na úlcera duodenal, já
que praticamente 100% dessas úlceras são H. Pylori positivas. Correta;
 
Letra C: não existe
esse critério de associação. Incorreta;
 
Letra D: esse critério diz que quanto maior o nível
de exposição, maior a ocorrência da doença. O enunciado não falou de nível de exposição.
Incorreta;
 
Letra E: esse critério indica que o fator causal deve estar presente antes do
surgimento da doença. O enunciado não falou sobre isso. Incorreta.
 
Portanto, resposta
letra B.
Video comentário: 271780
48 - 2021 SCMSP

»Vamos analisar o delineamento do estudo citado no enunciado: individuado (analisou


indivíduo por indivíduo), observacional (não houve intervenção) e longitudinal. Parte do
fator de risco (uso da medicação durante a gestação) para analisar o desfecho no futuro
(malformação fetal). Ou seja, trata-se de um clássico estudo do tipo COORTE. 
Mas e agora
? ficamos entre as letras B e D. Qual a diferença entre elas ?
Um estudo de coorte
retrospectiva é aquele que segue o delineamento clássico da coorte mas o desfecho já
ocorreu no passado (após a exposição) enquanto que a coorte prospectiva é aquela na
qual o desfecho ainda irá ocorrer no futuro (analisaremos a incidência do desfecho).
Lembre-se: nem todo estudo de coorte é prospectivo. Existem os estudos de coorte
retrospectivos ou históricos ou não concorrentes, em que exposição e tempo de
seguimento aconteceram no passado.
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 269021

49 - 2021 HSL - SP

»Essa questão foi corretamente anulada pois com as informações do enunciado é


impossível chegar ao gabarito oficial da banca (eficácia - letra B). Como os conceitos de
eficácia, efetividade e eficiência são similares, precisamos que a situação em que a
intervenção foi testada seja bem explicada. Vamos relembrar: - A eficácia dimensiona se
um tratamento, serviço, procedimento, programa ou outra intervenção de saúde
específica produz um benefício esperado em SITUAÇÃO IDEAL. - A efetividade dimensiona
se um tratamento, serviço, procedimento, programa ou outra intervenção de saúde
específica produz um benefício esperado em SITUAÇÃO REAL. - A eficiência dimensiona se
um tratamento, serviço, procedimento, programa ou outra intervenção de saúde
específica produz um benefício esperado no que tange a custo-benefício. Perceba que
faltou no enunciado dizer se foi em uma situação REAL, IDEAL ou relacionar ao CUSTO-
BENEFÍCIO.
Video comentário: 271781
50 - 2021 SCMSP

»Temos 2 testes disponíveis para o mesmo fim. Mas antes de analisá-los, entenda o que a
questão quer. A doença é não letal e não transmissível e o tratamento é caro! Logo,
pensando como gestor, não devemos ter falso positivo para não gerar gasto
desnecessário. Logo, eu tenho que ter ALTA ESPECIFICIDADE, para poder confiar no teste
positivo. 
Teste A: 
Custo → 10 reais;
S → 90%;
E → 70%;
VPP → 75% e
VPN → 12,5%. 
 
Teste
B: 
Custo → 10 reais;
S → 70%;
E → 90%;
VPP → 87,5% e
VPN → 25%. 
O quadro grave custa
25 mil e ocorre em 10% dos sintomáticos. Já o tratamento custa 1.000  e o NNT para evitar
1 quadro grave é de 10. Ou seja, a cada 10 tratados (10 mil reais gastos), 9 iriam evoluir
para quadros graves. Mas, destes, apenas 1 evolui - 10%- (gasto de 25.000). 
Em resumo, se
fizermos o tratamento de sintomáticos gastaríamos 35.000 reais. Além disso, 0,5 casos em
10 tratados, vão ter anafilaxia, o que leva a um gasto de 5.000. Logo, o gasto total será de
40.000 se tratarmos todos os sintomáticos. 
Caso não tratemos nenhum dos sintomáticos,
o gasto seria de 25.000, pois só 1 a cada 10 evolui para a forma grave. 
Conclusão: é
melhor tratar apenas os casos graves!
Letra A: INCORRETA. O gasto total será maior pois
eu terei mais falsos positivos usando o teste A, pois este tem a sensibilidade maior e a
especificidade menor. 
Letra B: CORRETA. E segue o que dissemos… o ideal é tratar só
casos graves. 
Letra C: CORRETA. Novamente, o ideal é tratar só casos graves. 
Letra D:
INCORRETA. Há sim diferença. 
Letra E: INCORRETA. É sim possível. 
Questão anulada por
possui 2 opções certas. 
Outro ponto que justifica a anulação… Se usarmos o valor
preditivo positivo para o cálculo da prevalência no teste A chegamos a uma prevalência de
150.000, mas se usarmos o VPN, chegamos a prevalência de 294.000.
Video comentário: 269022
51 - 2021 SCMSP

»Questão sobre validação de testes diagnósticos. 


Letra A: INCORRETA. Quando se pensa
em confirmar um diagnóstico, traduz-se a idéia de ESPECIFICIDADE. Afinal, lembre-se que
a especificidade corresponde a probabilidade do teste ser negativo nos não-doentes.
Logo, um teste muito específico tem muito resultado negativo em não-doentes e
pouquíssimo resultado positivo nos não-doentes. Sendo assim, quando o teste for positivo
eu tenho praticamente certeza que o indivíduo é doente! Assim, os melhores para
confirmar um diagnóstico são os testes C e D, pois tem maior especificidade. 
Letra B:
INCORRETA. Pelo motivo exposto acima. 
Letra C: CORRETA. Os testes A e E tem alta
sensibilidade, logo são ótimos para se excluir um diagnósticos e não para confirmá-lo. 
Para resumirmos, guarde o seguinte: 
Alta especificidade: confia-se no resultado positivo e
é ótimo para se confirmar um diagnósticos; 
Alta sensibilidade: confia-se no resultado
negativo e é ótimo para se excluir um diagnóstico e, por isso, é usado em testes de
rastreamento.
Letra D: INCORRETA. 
Letra E: INCORRETA. 
Resposta do MEDGRUPO: letra
C. 
Mas banca, de maneira absurda, liberou como gabarito a letra B.
Video comentário: 269023

52 - 2021 HSL - SP

»Vamos analisar o delineamento do estudo citado no enunciado: individuado (analisou


indivíduo por indivíduo), observacional (não houve intervenção) e longitudinal prospectivo
(acompanhou os indivíduos ao longo do tempo). Partiu do fator de risco (tabagismo) para
analisar o desfecho (câncer de pulmão) no futuro. Portanto, trata-se do clássico estudo de
COORTE.
Vamos aproveitar para relembrar:
A) Incorreta. Séries de casos incluem a
descrição das características e desfechos entre indivíduos de um grupo com uma doença
ou exposição (que pode ser uma intervenção) durante um período de tempo e sem grupo
controle. Os dados são coletados retrospectivamente ou prospectivamente, e não há
randomização. O objetivo é descrever a população e os desfechos, e não comparar riscos
entre grupos. Portanto, séries de casos diferem de estudos de coorte, pois estes
comparam o risco entre dois grupos (exposto e não exposto) e permitem estimar o risco
absoluto de ocorrência de um determinado desfecho no grupo exposto e o risco relativo
em comparação ao grupo não exposto.
B) Incorreta. São estudos do tipo: individuado,
observacional e longitudinal RETROSPECTIVO. Partem do desfecho para analisar os fatores
de risco no passado.
C) Correta. Como citado anteriormente.
D) Incorreta. São estudos do
tipo: AGREGADO, observacional e TRANSVERSAL.
E) Incorreta. São estudos do tipo:
individuado, INTERVENCIONISTA e longitudinal prospectivo.
Ou seja, o nosso gabarito é a
letra C.
Video comentário: 271783
53 - 2021 SCMSP

»Em estudos de eficácia de vacinas,  esse valor é calculado pela redução do risco relativo
(RRR), ou seja, 1-RR.
O risco relativo (RR) é nada mais que a divisão da incidência nos
expostos (20/20.000 = 0,001) pela incidência nos não-expostos (80/10.000 = 0,008). O
resultado é 0,001/0,008 = 0,125. 
Portanto, RRR = 1 - RR = 1 - 0,125 = 0,875 = 87,5%
Resposta letra C
Video comentário: 269024

54 - 2021 HSL - SP

»Vamos analisar o delineamento do estudo citado no enunciado: individuado (analisou


indivíduo por indivíduo), observacional (não houve intervenção) e TRANSVERSAL (fator de
risco e desfecho analisados no mesmo momento). Ou seja, trata-se do clássico estudo do
tipo TRANSVERSAL ou SECCIONAL.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D. 
Vamos
aproveitar para relembrar os demais delineamentos:
A) Incorreta. Estudo do tipo:
agregado, observacional e transversal.
B) Incorreta. Estudo do tipo: individuado,
observacional e longitudinal prospectivo.
C) Incorreta. Estudo do tipo: individuado,
observacional e longitudinal retrospectivo.
D) Correta. Como citado anteriormente.
E)
Incorreta. Estudo do tipo: individuado, intervencionista e longitudinal prospectivo.
Video comentário: 271784

55 - 2021 SCMSP

»Vamos relembrar os conceitos:


Eficácia: grau no qual uma intervenção, procedimento,
regime ou serviço produz um efeito benéfico sob condições ideais. A eficácia, em linhas
gerais, é determinada pelos resultados de um estudo randomizado controlado. 
Efetividade: grau no qual uma intervenção, procedimento, regime ou serviço específico
executa o que foi previsto sob condições reais. A efetividade se expressa com relação à
eficácia. 
Eficiência: é o efeito ou resultado do esforço realizado, expresso sob a forma de
recursos e tempo. Refere-se mais como medida de economia, obtenção de maiores
resultados com menos dispêndios de recursos.
Dito isso, vamos analisar o texto e
encontrar esses conceitos:
"Relatou que não faz o uso da medicação por causa dos efeitos
colaterais" = condição REAL = EFETIVIDADE.
"O médico informou que outra medicação teve
resultados parecidos nos estudos clínicos" = condição IDEAL = EFICÁCIA.
"não está na lista
do Rename por ter um custo um pouco mais alto." = custo/benefício = EFICIÊNCIA.
Portanto, a ordem correta é: efetividade, eficácia e eficiência e o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 269025
56 - 2021 USP - RP

»A questão pediu a “sensibilidade e especificidade do teste rápido fração IgM e IgG são,
respectivamente”, mas não forneceu os dados da fração IgG. Só IgM. Por isso, foi
acertadamente ANULADA. 
Mas vamos montar a tabela, pelo menos, com o que achamos
que questão queria. Ou seja, que o candidato preenchesse a tabela:
 
IgM:
Sensibilidade =
VP/Total de doentes = 850/1500 = 56,6%
Especificidade = VN/Total de sadios = 1250/1500 =
83,3%
 
IgG: 
Sensibilidade = VP/Total de doentes = 500/1500 = 33,3%
Especificidade =
VN/Total de sadios = 1400/1500 = 93,3%

Video comentário: 284934


57 - 2021 USP - RP

»Questão bem interessante aqui. Mas antes de avaliarmos as opções, note com calma o
que foi falado no enunciado… Com a pandemia da COVID-19 testes com sensibilidade 60-
70% e especificidade de 99% começaram a ser usados para “rastreios populacionais”. 
Mas
espera aí… qual o grande problema disso? 
Simples… testes com especificidade muito alta
são aqueles em que se confia muito no resultado positivo (muitos verdadeiros positivos e
poucos falsos positivos). Logo, são usados para confirmação de diagnóstico e não para
afastar um diagnóstico. Olhando do ponto de vista da sensibilidade, a mesma idéia… mas
em relação ao fato de não podermos confiar muito no teste negativo (porque a
sensibilidade é baixa). Assim, acabam tendo muitos resultados falsos negativos. Ou seja,
não se confia no resultado negativo. 
Letra A: INCORRETA. Com alta especificidade temos
poucos falsos positivos. 
Letra B: INCORRETA. A conduta não será efetiva, pois para um
rastreamento o ideal é uma ALTA SENSIBILIDADE, para que se confie no resultado
negativo. 
Letra C: CORRETA. 
Letra D: INCORRETA. Explicação que não faz sentido do ponto
de vista de validação de testes. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 284936

58 - 2021 HSL - SP

»Segundo a I  DIRETRIZ BRASILEIRA DE PREVENÇÃO CARDIOVASCULAR, referência utilizada


na construção da tabela, temos a seguinte classificação:
Nível A: dados obtidos a partir de
múltiplos estudos randomizados de bom porte, concordantes e/ou de metanálise robusta
de estudos clínicos randomizados. Nível B: dados obtidos a partir de metanálise menos
robusta, a partir de um único estudo randomizado ou de estudos não randomizados
(observacionais).
Nível C: dados obtidos de opiniões consensuais de especialistas.
Vale
salientar que níveis de evidência classificados como B ou C não podem ser interpretados
como recomendações fracas. Existem muitas recomendações consensuais, portanto com
grau de recomendação I, com nível de evidência C (opiniões de experts). Por outro lado,
algumas indicações consideradas controversas (grau de recomendação II) poderão estar
alicerçadas em ensaios clínicos randomizados (nível de evidência A).
Portanto, o nosso
gabarito é a letra C.
Video comentário: 271790
59 - 2021 USP - RP

»Nem precisava da tabela para chegarmos a resposta aqui… 


Note que o estudo separou os
CASOS (crianças com microcefalia) dos CONTROLES (crianças sem microcefalia) e, sem
seguida, avaliou se houve ou não exposição ao fator de risco em análise (Zika vírus) no
passado. 
Logo, trata-se de um estudo individuado, longitudinal, retrospectivo e
observacional. Seu nome: CASO-CONTROLE. 
Resposta: letra A. 
Para terminar, vamos ao
cálculo do odds ratio (OR). 
OR = AxD/BxC = 170x215/55x100 = 36550/5500 = 6,64
Logo, é
mesmo um fator de risco e, como o IC só inclui valores acima de 1,0, concluímos que há
significativa estatística.
Video comentário: 284944

60 - 2021 HNMD

»Questão absurda! Mas que foi retirada de um trecho muito polêmico do livro
Epidemiologia e Saúde – Fundamentos, Métodos e Aplicações. 1ª ed, que é a ÚNICA
BIBLIOGRAFIA DA PROVA!. 
Neste trecho, o autor diz o seguinte: “Estudos epidemiológicos
procuram descrever padrões de doenças na população ou testar hipóteses relacionadas
com o processo saúde-doença. Para tais finalidades, o desenho mais comum disponível é
o estudo transversal.”
Este considera que o estudo transversal é um estudo descritivo e
que, portanto, gera e teste hipóteses. 
Em relação a disponibilidade bibliográfica,
realmente o estudo transversal é o de maior disponibilidade. 
Mas tinha algum jeito de
acertar sem conhecer essa descrição confusa do autor? 
Até tinha… por eliminação, uma
vez que os estudos de caso-controle e coorte são longitudinais. Logo, as opções A, B e E se
anulavam. A letra D também estava errada pois a metanálise não serve para descrever
padrões de doenças na população. Desse modo, por eliminação até conseguíamos
chegar… 
Vale lembrar que existe uma gama de autores mais modernos que consideram
estudos transversais e ecológicos, como descritivos e que, portanto, teriam a capacidade
de gerar hipótese e de testá-las. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 259147
61 - 2021 UNIRIO

»Boa questão sobre validação de teste diagnósticos. 


1- Separar os dados fornecidos: 
Total
de indivíduos: 400
Total de doentes: 400/2 = 200
Total de verdadeiros positivos: 180
Total
de verdadeiros negativos: 120
 
2- Montar a tabela:
 
3- Entender o que foi pedido:
Probabilidade de um teste positivo estar certo → Valor preditivo positivo! 
VPP =
Verdadeiros positivos/Total de testes positivos = 180/260 = 0,69 = 70%. 
 
Resposta: letra C.

Video comentário: 275682

62 - 2021 UNIRIO

»Essa questão é sobre a interpretação do intervalo de confiança em comparação com o


valor pontual da uma medida de associação. Lembre-se que para haver significância
estatística e concluirmos que a associação entre o fator e o desfecho, de fato, existe é
essencial que o IC ratifique o valor pontual da medida de associação. 
Aqui, temos um
valor pontual do risco relativo de 0,5. Logo, podemos dizer que o fator em estudo, a
princípio, é um fator de proteção! No entanto, não há significância estatística pois o IC
inclui valor acima e abaixo de 1,0. 
Assim, não foi possível atribuir efeito protetor à nova
vacina.
Resposta: letra A. 
Letra C: INCORRETA. O estudo de fase III é tão importante e
permite obtermos resultados tão conclusivos que este é o último antes da liberação para
comercialização da intervenção. 
Letra D: INCORRETA. Isso não é uma conclusão do
estudo. No grupo controle, a princípio, não se faz a intervenção em estudo. 
Letra E:
INCORRETA. O estudo teve sua validade interna comprometida.
Video comentário: 275684

63 - 2021 HNMD

»Letra A: incorreta, pois o erro aleatório é o acaso. É o erro presente em todos os estudos e
observações;
Letra B: incorreta, pois o erro sistemático é o erro obtido na coleta, na
análise, na interpretação ou na revisão dos dados, gerando conclusões não verdadeiras.
Ele tem uma causa que pode ser eliminada;
Letra C: correta, conceitual;
Letra D: incorreta,
pois quanto maior for a amostra, menor o erro aleatório, pois dessa forma estamos
aproximando a amostra da população real;
Letra E: incorreta, pois erro causado por um
instrumento de medição é o erro sistemático, um erro que pode ser evitado e eliminado.
Portanto, resposta letra C.
Video comentário: 259151
64 - 2021 UNIRIO

»Aproveitando essa questão para fazermos uma revisão sobre 3 termos que parecem
sinônimos, mas que, em epidemiologia, possuem diferenças: eficácia, efeitividade e
eficiência. 
- Eficácia: Diz respeito ao efeito de determinada intervenção em condições
ideais. Ou seja, em condições extremamente rigorosas. Exemplo: O efeito de uma
medicação em laboratório na fase II de um ensaio clínico. 
Mas como calcular a eficácia? 
Através da redução do risco relativo (RRR).
Efetividade: Diz respeito ao efeito de
determinada intervenção em condições reais. Exemplo: Avaliar o efeito de uma medicação
na fase III de um ensaio clínico. Em grandes estudos multicêntricos. 
Mas como calcular a
efetividade? 
Através da redução absoluta do risco. (RAR).
- Eficiência: Analisa o efeito de
determinada intervenção sob a ótica do custo. Ou seja, compara custo-benefício (ou custo-
efetividade). Exemplo: Avaliar o efeito de alguma intervenção pós comercialização na fase
IV de um ensaio clínico. 
Mas como calcular a eficiência? 
Através do número necessário
para se tratar (NNT).
Resposta: letra D.
Video comentário: 275688

65 - 2021 UNIRIO

»Temos dois grupos: 


Grupo A → é constituído por pacientes acima de 40 anos e com
história familiar de neoplasia maligna de mama. 
Grupo B → é composto por mulheres
entre 20-40 anos, sem história familiar de câncer de mama. 
Agora a pergunta: Em qual
dos grupos é maior a probabilidade pré-teste de se encontrar um câncer de mama? Ou
seja, em qual dos dois grupos deve ser mais elevada a prevalência da neoplasia?
Certamente no grupo A! 
Desse modo, ao aplicar o mesmo teste em ambos os grupos, a
única diferença é que a prevalência é maior no grupo A, dado que o teste é o mesmo. 
Letras A e D: INCORRETAS, pois a sensibilidade e a especificidade não variam com a
prevalência. 
Letra B: CORRETA. Quanto maior a prevalência, maior a probabilidade de um
teste positivo estar certo (maior o VPP) e menor a probabilidade de um teste negativo
estar certo (menor o VPN). 
Letra C: INCORRETA. 
Letra E: INCORRETA. Se há um aumento
do VPP, há uma maior frequência de verdadeiros positivos. 
Resposta: letra B.
Video comentário: 275691
66 - 2021 UNIRIO

»Vamos começar revisando que os estudos de caso-controle são INDIVIDUADOS,


ANALÍTICOS, LONGITUDINAIS E RETROSPECTIVOS. A ideia aqui é muito simples… separar
casos (doentes) e sadios (não-doentes), analisando a exposição, ou não, ao fator de risco
no passado!
Letra A: INCORRETA. É o melhor estudo para desfechos raros.
Letra B:
INCORRETA. Ele é eficiente para desfechos com longo período de latência pois parte do
desfecho para analisar os fatores de risco no passado.
Letra C: CORRETA. Realmente, este
é um dos maiores problemas dos estudos do tipo caso-controle! A seleção dos grupos de
comparação, que é muito difícil. Afinal, precisa de um exame diagnóstico com elevada
acurácia para se colocar casos verdadeiros entre os doentes e controles entre os não-
doentes.
Um outro viés bem comum neste estudo é o viés de MEMÓRIA!
Letra D:
INCORRETA. Permite avaliar diversas exposições.
Letra E: INCORRETA. Não requer amostra
maior comparado com outros estudos analíticos.
Resposta: letra C.
Video comentário: 275692

67 - 2021 UFF

»Questão difícil aqui. Note que foi feito um ensaio clínico multicêntrico, randomizado,
aberto com pacientes hospitalizados com quadro leve a moderado de COVID-19. 
Bem, se
o estudo foi randomizado, certamente minimizou o viés de seleção e também o viés de
confusão pois em todos os indivíduos acabou tendo o mesmo efeito. 
Entretanto, o estudo
foi aberto! Ou seja, não houve cegamento algum. Desse modo, a possibilidade de uma
aferição tendenciosa aumenta muito. Logo, pode ter ocorrido esse viés e isso pode intervir
no fator de que não houve diferença significante entre as opções de tratamento. Ao
analisar, rapidamente, os intervalos de confiança, ficou claro que todos incluíram o valor
unitário. 
Resposta: letra B.
Video comentário: 284136
68 - 2021 UFF

»Temos alguns dados aqui: 


→ teste de IgM (sorológico): Sensibilidade = 82% //
Especificidade = 97%;
→ teste de detecção do antígeno SARS-Cov2 (PCR): Sensibilidade =
97% // Especificidade = 99%. 
Letra A: INCORRETA. Na análise das curvas ROC, espera-se
que a área sob a curva seja MAIOR para os testes de antígeno que para os testes
sorológicos. Isso por que a sensibilidade e a especificidade deste teste são maiores. 
Letra
B: INCORRETA. 
Vamos aos cálculos: 
Prevalência = 10%, supondo uma população de 1.000
 
Tabela 1
 
 
S = X/100 = 82%
X = 82
E = Y/900 = 97%
Y = 873
Tabela 2
 
 
VPP = 82/109 = 75%
VPN = 873/901 = 96%
 
Agora no PCR:
Tabela 3
 
 
S = X/100 = 97%
X = 97
E = Y/900 = 99%
Y =
891
Tabela 4
 
 
VPP = 97/106 = 91%
VPN = 891/894 = 99%
 
 
Letra C: INCORRETA. Vamos
pela especificidade… Lembre-se que a especificidade corresponde a chance de um teste
ser negativo no indivíduo não doente. Logo, 97% é chance do teste de IgM ser negativo
dentre os não doentes e 3% é a chance deste teste ser positivo nos não doentes. Assim,
3% é a probabilidade do teste ser falso positivo. 
Já no teste de detecção do antígeno SARS-
Cov2 (PCR) esta probabilidade é de 1% (100% - 99%). 
Seguindo a mesma ideia, o teste
sorológico tem probabilidade de 18% de ser falso negativo (100% - sensibilidade) e o PCR
apenas 3% de ser falso negativo. Logo, o teste sorológico tem mais falso negativo!
Letra D:
CORRETA. 
Letra E: INCORRETA. Conforme dito na letra A. 
Resposta: letra D.

Video comentário: 284137


69 - 2021 HNMD

»Pelas alternativas:
 
Letra A: incorreta, pois são de baixo custo;
Letra B: incorreta, pois
como partem das doenças e olham para trás para avaliação dos fatores de risco, eles têm
a vantagem de buscar as doença na população, e não esperar acontecer, e isso é ótimo
para doença raras;
Letra C: correta, pois uma doença tem vários fatores e isso é buscado
no passado com esses estudos;
Letra D: incorreta, pois são estudos rápidos, já partindo
dos doentes. A perda de seguimento é limitada;
Letra E: incorreta, pois os estudos que
avaliam a incidência são os longitudinais prospectivos, aqueles que esperam a doença
surgir.
Portanto, resposta letra C.
Video comentário: 259172

70 - 2021 SES - RJ

»Temos duas características importantes e inerentes ao teste quando o assunto é a


validação de testes diagnósticos: a sensibilidade e a especificidade! Que tal entender
melhor isso?!
Sensibilidade: Lembre-se que um teste muito sensível é aquele em que se
confia muito no resultado negativo. Logo, é péssimo para se confirmar uma doença
(muitos falso positivos); mas ótimo para se excluir um diagnóstico (poucos falso
negativos). Assim, é muito bom para rastreamento. 
Especificidade: Lembre-se que um
teste muito específico é aquele em que se confia muito no resultado positivo. Logo, é
ótimo para se confirmar uma doença (poucos falso positivos); mas péssimo para se excluir
um diagnóstico (muitos falso negativos). Assim, é muito bom para confirmação de um
diagnóstico.
Voltando a questão… quando vamos confirmar um diagnóstico (e não
rastrear) de uma condição tão relevante na vida de uma pessoa como um câncer, o que é
mais importante? Confiar no resultado positivo ou negativo? 
Confiar no resultado positivo!
Logo, temos que ter alta especificidade. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 273660
71 - 2021 FJG

»Vamos relembrar:
O viés de seleção ocorre quando a amostra da população escolhida não
é representativa da população exposta ao risco e pode acabar influenciando o desfecho do
estudo. São tipos de vieses de seleção: viés de autosseleção, viés do trabalhador saudável,
viés de Berkson, perda seletiva de seguimento, viés de sobrevida seletiva, viés de
detecção, viés de temporalidade.
Para resolver o viés de seleção comumente se realiza a
RANDOMIZAÇÃO que é a alocação dos pacientes AO ACASO nos grupos de estudo.
Dito
isso, vamos analisar as assertivas:
A) Correta. Como citado anteriormente, no viés de
seleção as amostras que são comparadas durante o estudo possuem características
diferentes que podem influenciar no desfecho.
B) Incorreta. Definição aleatória que está
longe de ser a correta para viés de seleção.
C) Incorreta. Também sem correlação com a
correta definição do viés de seleção.
D) Incorreta. Apesar de inicialmente aparentar estar
correta, essa assertiva encontra-se errada pelo fato de que por definição o viés de seleção
ocorre quando a AMOSTRA é desigualmente distribuída nos grupos e não as variáveis.
Extremamente maldosa essa assertiva, porém incorreta.
Portanto, o nosso gabarito é a
letra A.
Video comentário: 287711

72 - 2021 FJG

»Vamos a classificação:
 
Nível I: evidências obtidas de, pelo menos, um estudo controlado e
apropriadamente aleatorizado ou metanalise bem conduzida desses mesmos tipos de
estudo;
 
Nível II - 1: evidências obtidas de estudos controlados e bem elaborados sem
aleatorização;
 
Nível II - 2: evidências obtidas de estudos de coorte ou de caso-controle
bem planejados, de preferência de mais de um centro ou grupo de pesquisa;
 
Nível II - 3:
evidências obtidas de múltiplas séries de estudos com ou sem intervenção. Resultados
inesperados em experiências sem controle (como resultado da introdução do tratamento
com penicilina da década de 1940) também podem ser encarados como esse tipo de
evidência; 
 
Nível III: opiniões de autores no assunto, respeitadas e com base em
experiência clínica, estudos descritivos e relatos de caso ou relatos de especialistas. 
 
Portanto, resposta letra C.
Video comentário: 287712
73 - 2021 UERJ

»Temos uma paciente jovem e “sem fatores de risco para doença cardíaca isquêmica” que
chega por demanda espontânea apresentando dor precordial aos esforços que melhora
em repouso. 
Primeira “coisa”: Qual a probabilidade pré-teste dessa moça ter alguma
doença coronariana? Ou seja, se pegarmos 100 mulheres iguais a ela, qual seria a
prevalência de doença coronariana nesta amostra? 
Muito pequena, certo? 
Mas e se o
teste ergométrico for positivo? 
Bem, diante de uma baixa probabilidade pré-teste, um
resultado positivo tem grande possibilidade de se tratar de um falso-positivo, não levando
a confirmação do diagnóstico. Ou seja, o teste tem baixo valor preditivo positivo. 
Já se o
teste for negativo, a probabilidade de se tratar de um verdadeiro negativo é alta,
afastando-se o diagnóstico. Logo, tem alto valor preditivo negativo. 
Resposta: letra A.
Video comentário: 263186

74 - 2021 SES - RJ

»Perceba que temos dois momentos do estudo:


O primeiro momento reflete o ano de 2018
onde "observou-se" que 900 pessoas eram hipertensas em uma população de 3 mil
habitantes. 
E um segundo momento em que essas 3 mil pessoas, das quais 900 já eram
hipertensas, foram acompanhadas por um período de 1 ano para avaliar o surgimento de
novos pacientes hipertensos.
Nesse segundo momento estamos diante de um estudo com
o seguinte delineamento:
INDIVIDUADO (analisou individuo por individuo),
OBSERVACIONAL (não houve intervenção) E LONGITUDINAL (acompanhou os pacientes ao
longo do tempo). Ou seja, trata-se de um clássico estudo de coorte prospectivo.
É um
excelente estudo para calcular a taxa de incidência ou risco absoluto da doença  (casos
novos/população exposta):
Incidência: 20/2100 = 0,095 ou 9,5 por 1 mil pessoas. O
denominador utilizado foi 2.100 pois perceba que o estudo começou em 2018 já sabendo
que temos 3 mil pessoas e dessas 900 são hipertensas. Portanto, a população exposta que
poderia se tornar hipertensa era de 2.100 pessoas.
 
Perceba que com esses dados
conseguimos extrair que a incidência é de 9,5 por 1 mil pessoas em risco e o estudo é de
coorte e condiz com a segunda parte da assertiva B (gabarito inicial da banca). Mas, a letra
B diz que a primeira parte, um estudo nitidamente de prevalência é uma coorte
transversal e os estudos de coorte por definição são longitudinais. Na verdade, a parte
inicial do estudo foi um corte transversal (ou transversal ou seccional). 
Por isso, a questão
foi anulada.
Video comentário: 273668
75 - 2021 SES - RJ

»Vamos relembrar os conceitos sobre os tipos de amostragem:


Amostragem Probabilística
(ou aleatória): todos os elementos da população têm chances conhecidas, não-nulas, de
serem selecionados para a amostra. No geral, todos os indivíduos da população em foco
tem chances iguais de serem selecionados! 
Exemplos: 
Amostra Aleatória simples: A
amostra aleatória simples é um dos métodos de amostra probabilística mais utilizados.
Nessa forma de amostragem, os indivíduos de uma população têm uma chance igual ou
maior que zero de serem selecionados para a compor a amostra. Ela é chamada de
amostra aleatória simples pois, a seleção de elementos é feita em forma de sorteio, dessa
forma, não há critério ou filtro no processo de amostragem. (letra C - INCORRETA)
Amostra
Sistemática: A amostra sistemática, assim como a amostra aleatória simples, é um método
de amostra probabilística que seleciona indivíduos dentro de uma população já
determinada. Contudo, há um fator matemático de seleção que as diferencia.
Na amostra
sistemática os elementos do universo a ser pesquisado são divididos em grupos
numericamente iguais, assim, após essa segmentação é definido um “ponto de partida”,
de modo a estabelecer um número que se repetirá, em sequência, dentro de todos os
grupos determinados, até que toda a amostragem seja selecionada. Ou seja, especifica-se
algum critério de seleção (pode ser intervalo de seleção) preestabelecido que se repetirá
de maneira sistemática. (letra D - CORRETA)
Amostra Estratificada: Consiste em dividir a
população em subgrupos (estratos) que denotem uma homogeneidade maior que a
homogeneidade da população toda, sob a análise de variáveis de estudo. Uma vez
selecionados os estratos, sobre cada um deles são realizadas seleções aleatórias de forma
independente, obtendo-se amostras parciais, que agregadas representam a amostra
completa. Uma amostra estratificada proporcional garante que cada elemento da
população tenha a mesma probabilidade de pertencer à amostra. (letra B - INCORRETA)
Amostra por Conglomerado: diferenterente das amostras probabilísticas anteriormente
citadas, que selecionam primeiro o indivíduo, a amostra por conglomerados tem como
fase inicial a seleção de um grupo grande (cidade ou estado em um país) para compor a
amostragem. Desse modo, a amostra é realizada em mais de uma etapa, assim como a
amostra estratificada. No primeiro estágio, os grupos (ou conglomerados) são definidos.
Assim, somente no último estágio os indivíduos que participarão da entrevista serão
sorteados. 
A diferença para a amostra estratificada é que os “estratos” são representativos
de um conglomerado!
Amostra em múltiplos estágios: Utiliza os tipos de amostragem
acima selecionados em estágios. (letra A - INCORRETA)
Resposta: letra D. 
Relembrando, na
amostragem não probabilística não há como todos terem a mesma chance de serem
escolhidos por quaisquer motivos. Assim, pré-definimos critérios de seleção dos indivíduos
e há um conhecimento prévio da probabilidade de se escolher um ou outro indivíduo.
Exemplos: 
Amostra por conveniência;
Amostra por julgamento;
Amostra por cotas;
Amostra bola de neve e 
Amostra desproporcional.
Video comentário: 273670
76 - 2021 UFRJ

»Primeiro vamos responder algumas perguntas:


O estudo foi um retrato da situação? Não,
pois houve um acompanhamento de 30 anos. Portanto, é longitudinal;
Começa do
desfecho ou do risco? Começa do risco (tabagismo) para avaliar o desfecho (câncer de
pulmão);
Sofre alguma intervenção? Não, só acompanha a exposição ao tabagismo.
Observacional + longitudinal + começa do risco = COORTE. Agora, preste bastante atenção:
como o risco foi buscado no passado e o desfecho está acontecendo agora, não
começamos o estudo a partir desse momento, o estudo é chamado de coorte não
concorrente ou coorte histórica ou ainda coorte retrospectiva. 
Resposta letra A.
Video comentário: 266297

77 - 2021 UFRJ

»O que a questão disse, de maneira não tão clara assim, no enunciado?! 


Que havia uma
associação possível entre analgesia peridural e infarto pós-operatório. Contudo, após
ajuste para insuficiência renal prévia foi visto que essa associação era falsa e que, na
verdade, não há associação entre analgesia peridural e infarto pós-operatório e que a
associação antes encontrada havia sido enviesada pela ocorrência prévia de insuficiência
renal. 
Logo, a insuficiência renal, que não estava sendo estudada inicialmente, provocou
interferência na associação encontrada por certamente ter relação com o desfecho. 
É,
portanto, um fator de confundimento e levou ao viés de confusão. 
Resposta: letra B.
Video comentário: 266298

78 - 2021 UFRJ

»A questão é sobre a interpretação da curva ROC, a forma de representar a relação entre a


sensibilidade e a especificidade de um teste diagnóstico. Uma das formas que se tem para
avaliar o teste que acerta mais (maior acurácia) é através da área sob a curva. O teste com
maior área sob a curva é o teste com maior acurácia. Na questão, o teste A. 
Resposta letra
B.
Video comentário: 266299
79 - 2021 UFRJ

»A melhor forma de acertar esse tipo que questão é montando a tabela de validação dos
testes de diagnóstico, a famosa tabela 2 x 2. Vamos colocar uma população hipotética de
1.000 pessoas testadas. Vamos a tabela (vide figura): VPP = VP / (VP+FP) = 80 / 440 = 0,18 =
18%; VPN = VN / (VN+FN) = 540 / 560 = 0,96 = 96%. Resposta letra C.

Video comentário: 266302

80 - 2021 UFRJ

»Clássica questão de análise de medida de associação em comparação com o seu


respectivo intervalo de confiança. 
Letra A: INCORRETA. Paridade se mostrou como um
fator de risco (OR > 1,0) com significância estatística, uma vez que todo o IC inclui valores
acima de 1,0. 
Letra B: INCORRETA. A cor de pele branca autorreferida se mostrou sem
significância estatística, pois o IC englobou valores acima e abaixo de 1,0. 
Letra C:
CORRETA. O tabagismo também se mostrou sem significância estatística, pois o IC
englobou valores acima e abaixo de 1,0. 
Letra D: INCORRETA. Papanicolau alguma vez na
vida foi considerado um fator protetor, pois o OR tem valor abaixo de 1,0 e o IC todo
engloba valores abaixo de 1,0. Mas o tabagismo não, conforme dito acima. 
Resposta: letra
C.
Video comentário: 266303

81 - 2021 UFRJ

»Temos um exemplo de um estudo longitudinal, prospectivo, individuado e


intervencionista. Logo, um ensaio clínico! Aqui, a idéia é simples… separar os indivíduos
em dois grupos (controle e experimento) e usar a droga e um placebo. 
A questão então,
explicou que seria usada uma técnica que reduz muito viés de seleção chamada
RANDOMIZAÇÃO. 
Mas qual o benefício disso? 
Simples! Reduzir possíveis diferenças entre
os grupos, tornando-os comparáveis e com risco similar de apresentar o possível desfecho
estudado (hemorragia). 
Resposta: letra D.
Video comentário: 266305
82 - 2021 UFRJ

»A idéia do estudo é muito simples: “Tirar uma foto” de uma amostra representativa da
população, avaliando-se a prevalência de Sars-CoV-2. Logo, trata-se de um estudo
individuado, observacional e transversal. Um estudo seccional (ou transversal ou inquérito
ou corte transversal ou de prevalências). 
Resposta: letra B. 
Letra A: INCORRETA, pois a
medida de frequência é a prevalência. 
Letra C: INCORRETA. Em nenhum momento foi
falado em randomização aqui. 
Letra D: INCORRETA. O risco atribuível ao fator (diferença
de incidências ou diferença de riscos) é uma medida de associação ou de efeito
caracterizada pela diferença entre as incidências de um determinado evento em um grupo
de expostos e um grupo de não expostos. É a parcela do risco a que está exposto um
grupo da população, atribuível, exclusivamente, ao fator estudado, e não a outros fatores.
Mas aqui foi vista a prevalência e não incidência.
Video comentário: 266306
83 - 2021 SES - PE

»Excelente questão, que caiu dentro da prova de Clínica, embora se encaixasse melhor na
prova de Preventina... A fase clínica dos estudos científicos corresponde à fase de testes
em seres humanos. É composta por quatro fases sucessivas e somente depois de
concluídas todas elas o medicamento poderá ser liberado para comercialização e
disponibilizado para uso da população. As sucessivas fases são:
Fase I
Um estudo de fase I
testa o medicamento pela primeira vez. O objetivo principal é avaliar a segurança do
produto investigado. Nesta fase a medicação é testada em pequenos grupos, geralmente,
de voluntários sadios. Podemos ter exceções se estivermos avaliando medicamentos para
câncer ou portadores de HIV-aids. Assertiva D incorreta.
Se tudo ocorrer de acordo com o
esperado, ou seja, se o produto se mostrar seguro, podemos passar para a Fase II.
Fase II
O número de pacientes que participam desta fase é maior. Aqui, o objetivo é avaliar a
eficácia da medicação ou vacina, isto é, se ela funciona para tratar ou prevenir
determinada doença, a curva dose-resposta e também obter informações mais detalhadas
sobre a segurança (toxicidade). Somente se os resultados forem bons é que o
medicamento será estudado sob forma de um estudo clínico fase III. Logo, a opção C está
correta.
Fase III
Nesta fase, o novo tratamento é comparado com o tratamento padrão
existente (no caso de teste de vacina contra doença nova ou na ausência de outro
tratamento, a comparação é com placebo). O número de pacientes aumenta. Geralmente,
os estudos desta fase são randomizados, isto é, os pacientes são divididos em dois grupos:
o grupo controle (recebe o tratamento padrão ou placebo) e o grupo investigacional
(recebe a nova medicação). Preferencialmente são multicêntricos e duplo-cegos. A partir
da aprovação em estudos de fase III é que geralmente os fármacos são liberados pelos
órgãos regulatórios competentes (ANVISA, FDA, etc). Opções A e E corretas.
Fase IV
Estes
estudos são realizados para se confirmar que os resultados obtidos na fase anterior (fase
III) são aplicáveis em uma grande parte da população doente e observação de efeitos
adversos raros, que possam não ter ocorrido nas fases anteriores. Nesta fase, o
medicamento já foi aprovado para ser comercializado. A vantagem dos estudos fase IV é
que eles permitem acompanhar os efeitos dos medicamentos a longo prazo. Opção B
correta.
A opção claramente incorreta é a letra D.
Video comentário: 277873
84 - 2021 UFMA

»Boa questão sobre estudos epidemiológicos. 


O tipo de estudo epidemiológico que PARTE
DA DOENÇA em busca da exposição, no passado, é o estudo de caso-controle. Por isso, é
ótimo para estudar doenças raras.
O estudo que parte DA EXPOSIÇÃO e acompanha os
pacientes ao longo do tempo, observando a ocorrência (incidência) da doença, são os
estudos de COORTE. Por isso, é ótimo para estudar exposições raras.
Os estudos em que
não é possível determinar o que ocorreu primeiro, se exposição ou desfecho, pois ambas
as informações são coletadas no mesmo momento o tempo são os estudos
TRANSVERSAIS. Lembre-se que o nome desse viés é causalidade reversa. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 273947

85 - 2021 UFMA

»Um teste diagnóstico é um instrumento capaz de diagnosticar a doença com determinada


precisão. Para cada teste diagnóstico existe um valor de referência que determina a
classificação do resultado do teste como negativo ou positivo. Letra A: incorreta. Quanto
mais específico for um determinado teste, menor a quantidade de falso positivo, ou seja,
maior redução de falsos positivos. Letra B: incorreta. Quanto mais sensível, maior a
redução de falsos negativos. Por isso nós confiamos em um resultado negativo de um
teste muito sensível. Logo, é um teste muito utilizado em rastreamento. Letra C: correta.
Porque quanto menor a prevalência, menor o valor preditivo positivo. Menor quantidade
de doentes na população, menor a quantidade de verdadeiros positivos. Letra D: incorreta.
Quanto maior a prevalência, maior o valor preditivo positivo. Apesar da banca ter
considerado certa a letra D no concurso, a verdadeira alternativa está na letra C.
Resposta:
Letra C
Video comentário: 273950

86 - 2021 UFMT

»Vamos analisar cada alternativa:


letra A: Incorreta. Quanto menos invasivo for, maior a
adesão por parte do paciente. Exames invasivos, como uma biópsia, geralmente são
confirmatórios.
Letra B: Incorreta. O objetivo do exame de rastreio é diagnosticar os casos
em estágios iniciais, para aumentar sobrevida.
Letra C: Incorreta. Doenças raras não
podem ter rastreio, porque o custo/benefício será baixo, já que terá que gastar com
exames de rastreio para diagnosticar poucos casos.
Letra D: Correta. A alta sensibilidade e
especificidade são essenciais para exame de rastreio, para evitar falso negativo e falso
positivo. Também precisa ser de mais baixo custo possível e rastrear uma patologia rara
com benefício de tratamento precoce.
Resposta: letra D.
Video comentário: 267300
87 - 2021 UFES

»A questão quer saber qual característica do teste nos permite dizer que um resultado
positivo está, de fato, correto. Esta corresponde ao VALOR PREDITIVO POSITIVO. 
Resposta:
letra A. 
Letra B: INCORRETA. A sensibilidade diz respeito a probabilidade de um teste ser
positivo dentre os doentes. 
Letra C: INCORRETA. A especificidade diz respeito a
probabilidade de um teste ser negativo dentre os não-doentes. 
Letra D: INCORRETA. O
valor preditivo negativo diz respeito a probabilidade de um teste negativo estar correto.
Video comentário: 266391

88 - 2021 UFES

»O risco relativo (ou razão de riscos ou razão de riscos absolutos) é a medida de associação
mais utilizada em estudos do tipo coorte. É nosso dever lembrar do cálculo correto.
 
Ao
fim do acompanhamento em um estudo de coorte, é possível calcular o risco (incidência
do desfecho) no grupo exposto, no grupo não-exposto, e a partir desses valores calcular o
RR.
RR = Incidência nos expostos / Incidência nos não expostos 
RR = 10/100/5/200 
RR =
10/100 x 200/5
RR = 10 x 2/5 
RR = 20/5 = 4,0
 
Resposta : letra C.
Video comentário: 266392
89 - 2021 UFES

»Em outras palavras… em um estudo de intervenção (estudo experimental), qual


característica metodológica é fundamental para maior segurança da eficácia da terapia? 
A
separação aleatória dos participantes, pois isso reduz o viés de seleção. 
Resposta: letra B. 
A) A análise multivariada visa identificar e separar as variáveis que possuem baixo ou alto
impacto nos resultados de um estudo. Raras vezes trabalhamos com variáveis totalmente
independentes umas das outras, por isso a importância e utilidade da análise multivariada
de dados. Contudo, a presença de análises multivariadas complexas não é necessária para
um adequado estudo de eficácia de um novo tratamento. Embora o ajuste por variáveis
possa alterar a força de associação entre exposição e desfecho, um ensaio bem conduzido,
com tamanho adequado e atenção ao controle de vieses e fatores de confundimento pode
oferecer razoável certeza sobre a eficácia de uma intervenção (INCORRETA)
C) Em resumo,
enquanto a validade interna demonstra se o estudo conseguiu representar a verdade
sobre os resultados para o grupo estudado, a validade externa avalia se é possível a
generalização dos resultados para a prática clínica. É possível, portanto, que uma
intervenção apresente segurança e eficácia comprovadas em um estudo com grande
validade interna, mas com validade externa prejudicada pela dificuldade de gerar os
mesmos resultados na população geral. Sendo assim, a validade externa, embora
desejada, não é imprescindível para a comprovação da eficácia. (INCORRETA)
D) Embora o
financiamento público seja interessante para evitar que estímulos financeiros possam
influenciar na imparcialidade dos examinadores, não é imprescindível para a comprovação
da eficácia que a verba de um estudo seja de origem pública. Grandes estudos financiados
por entidades com fins lucrativos já foram capazes de apresentar resultados com
imparcialidade. (INCORRETA)
Video comentário: 266393

90 - 2021 HCG

»Questão clássica em que temos que avaliar o valor pontual da medida de associação (no
caso, o risco relativo) e comparar com o intervalo de confiança. 
Bem, o RR apresenta um
valor de 0,53 (abaixo de 1,0). Desse modo, trata-se de um fator de  proteção! O intervalo
de confiança inclui apenas valores abaixo de 1,0. Logo, há significância estatística. Por fim,
o valor de “p” (valor matemático do acaso) está abaixo de 0,05. Logo, o acaso não tendeu a
explicar o efeito protetor. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 258197
91 - 2021 HCG

»Vamos revisar o assunto! 


1) Variáveis Quantitativas: são as características que podem ser
medidas em uma escala quantitativa, ou seja, apresentam valores numéricos que fazem
sentido. Podem ser discretas ou contínuas.
a) Variáveis discretas: características
mensuráveis que podem assumir apenas um número INTEIRO de valores. Geralmente são
o resultado de contagens. Exemplos: número de filhos, número de indivíduos que compõe
a família, (letra C - INCORRETA) número de cigarros fumados por dia ou Número de
pessoas na fila de espera para cirurgia eletiva.
b) Variáveis contínuas, características
mensuráveis que assumem valores em uma escala contínua (na reta real), para as quais
valores fracionais fazem sentido. Usualmente devem ser medidas através de algum
instrumento. Exemplos: peso (balança), altura (régua), tempo (relógio), pressão arterial,
(letra D - INCORRETA) idade.
 
2) Variáveis Qualitativas (ou categóricas): são as
características que não possuem valores quantitativos, mas, ao contrário, são definidas
por várias categorias, ou seja, representam uma classificação dos indivíduos. Podem ser
nominais ou ordinais.
a) Variáveis nominais: não existe ordenação dentre as categorias.
Exemplos: sexo, (letra B - CORRETA) cor dos olhos, fumante/não fumante, doente/sadio.
b)
Variáveis ordinais: existe uma ordenação entre as categorias. Exemplos: estágio da doença
(inicial, intermediário, terminal), (letra A - INCORRETA) mês de observação (janeiro,
fevereiro,..., dezembro).
Resposta: letra B.
Video comentário: 258198

92 - 2021 HCG

»O enunciado deseja saber qual é a proporção de falsos positivos. Ou seja, qual a


proporção entre o número de falsos positivos dentre todos os pacientes que tiveram o
teste positivo. Vamos lá:Falsos positivos: 102Testes positivos: 146Proporção: 102/146 =
0,6986Além disso, deseja saber qual é a proporção de falsos negativos. Ou seja, qual a
proporção entre o número de falsos negativos dentre todos os pacientes que tiveram o
teste negativo. 
Falsos negativos: 16Testes negativos: 3494Proporção: 16/3494 =
0,0045.Portanto a proporção de falso positivo é 0,6986 e a de falso negativo é 0,0045 e o
nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 258201
93 - 2021 HCG

»Vamos analisar os dados fornecidos pelo enunciado:2400 crianças: 800 não fazem uso de
água encanada e 1600 fazem uso de água encanada.150 com giárdia: 60 não fazem uso de
água encanada e 90 fazem uso de água encanada.A medida de associação que calcula o
risco de se adquirir giardíase quando se usa água não encanada é o risco relativo,
calculado da seguinte fórmula:Risco relativo: incidência dos expostos/incidência dos não
expostos: (60/800)/(90/1600) = 1,33.O risco atribuído (ao uso da água não encanada) é
calculado por: incidência dos expostos - incidência dos não expostos: 60/800 - 90/1600 =
0,075 - 0,056 = 0,019.Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 258204

94 - 2021 HC - UFPR

»Questão que mostra um ensaio clínico randomizado feito para se avaliar a eficácia de duas
vacinas. 
Letra A: INCORRETA. Esses sorotipos não foram testados e não podemos fazer
essa afirmação. 
Letra B: INCORRETA. Não… Só se conseguiria calcular o NNT se houvesse
um grupo controle que não tivesse recebido vacina. Pois só assim seria possível o cálculo
da redução absoluta do risco. 
Letra C: INCORRETA. A fórmula de cálculo da eficácia é
exatamente essa. A redução do risco relativo (RRR). Vamos ao cálculo: 
RR = incidência
expostos a nonavalente/incidência expostos a quadrivalente
RR = 0,1/1000/1,6/1000 
RR =
0,1/1,6 = 0,0675 
RRR = 1 - RR = 0,9375 = 93,75%
Desse modo, o certo seria dizer que para
os sorotipos 31, 33, 45, 52 ou 58, a eficácia da vacina nonavalente é de 93,75% quando
comparada à vacina quadrivalente.
Letra D: CORRETA
Letra E: INCORRETA, conforme
mostrado acima. 
Resposta: letra D.
Video comentário: 269592
95 - 2021 SCMBH

»Variável é a característica de interesse que é medida em cada elemento da amostra ou


população. Como o nome diz, seus valores variam de elemento para elemento. As
variáveis podem ter quantitativas ou qualitativas!
1) Variáveis Quantitativas: são as
características que podem ser medidas em uma escala quantitativa, ou seja, apresentam
valores numéricos que fazem sentido. Podem ser discretas ou contínuas.
a) Variáveis
discretas: características mensuráveis que podem assumir apenas um número INTEIRO de
valores. Geralmente são o resultado de contagens. Exemplos: número de filhos, número
de bactérias por litro de leite, número de cigarros fumados por dia ou Número de
pacientes diabéticos.
b) Variáveis contínuas, características mensuráveis que assumem
valores em uma escala contínua (na reta real), para as quais valores fracionais fazem
sentido. Usualmente devem ser medidas através de algum instrumento. Exemplos: peso
(balança), altura (régua), tempo (relógio), pressão arterial, idade.
2) Variáveis Qualitativas
(ou categóricas): são as características que não possuem valores quantitativos, mas, ao
contrário, são definidas por várias categorias, ou seja, representam uma classificação dos
indivíduos. Podem ser nominais ou ordinais.
a) Variáveis nominais: não existe ordenação
dentre as categorias. Exemplos: sexo, cor dos olhos, fumante/não fumante, doente/sadio.
b) Variáveis ordinais: existe uma ordenação entre as categorias. Exemplos: estágio da
doença (inicial, intermediário, terminal), mês de observação (janeiro, fevereiro,...,
dezembro).
Resposta: letra D. 
Para a resposta ser a letra A, a questão deveria se referir a
variável “pacientes diabéticos e não diabéticos”. Quando a questão fala apenas em
“PACIENTES DIABÉTICOS” fica claro que esta é uma variável sozinha e se refere ao total de
pacientes diabéticos que só pode ser representada por um número inteiro.
Video comentário: 260291

96 - 2021 SUS - BA

»Qual é o melhor modelo de estudo para se testar a eficácia de uma droga nova no
tratamento de uma doença, imediatamente após ultrapassada a fase de segurança? Ou
seja, a fase pré-clínica do estudo, que é aquela em que a droga é testada em animais. 
Certamente o ENSAIO CLÍNICO. 
É assim, inclusive, que são testados medicamentos,
vacinas, exames… etc. 
Resposta: letra A.
Video comentário: 284625
97 - 2021 SUS - BA

»Desfechos (também denominados eventos) são variáveis que são monitorizadas durante
um estudo para documentar o impacto que uma dada intervenção ou exposição tem na
saúde de uma determinada população. Exemplos típicos de desfechos são cura, piora
clínica e mortalidade. O desfecho primário é a variável que é a mais relevante para
responder a questão da pesquisa.
Resposta: letra A.
Mas por que não a letra B?
Por um
motivo simples… nem sempre o desfecho primário será publicado! Isso, inclusive, leva a
um famoso viés. O viés de publicação, que é quando o estudo não é publicado, pois o
desfecho primário não foi aquele que os autores esperavam.
Video comentário: 284626

98 - 2021 PSU - MG

»Vamos analisar as alternativas em relação às características do estudo clínico randomizado


controlado:A) Incorreta. A randomização é um método de alocação ALEATÓRIA dos
indivíduos, que garante que todos os participantes tenham a mesma chance de serem
incluídos em qualquer um dos grupos do estudo.B) Correta. A randomização é um método
de alocação aleatória e permite que o acaso selecione os indivíduos para compor os
grupos do estudo. Sendo assim, presume-se que os grupos formados sejam comparáveis,
mas essa comparabilidade não é absoluta, pois podem haver diferenças residuais entre os
grupos, que fogem ao controle do pesquisador.C) Incorreta.  O termo controlado diz
respeito à existência de um grupo controle, que possui, a princípio, as mesmas
características do grupo da intervenção, exceto pelo fato de que não recebe a medicação
sob teste, mas sim um placebo.D) Incorreta. Os desfechos intermediários são importantes
e devem ser considerados. Inclusive, em alguns casos, os ensaios clínicos podem
interromper antes do prazo final devido a esses desfechos intermediários, quando, por
exemplo, existe a comprovação de evidente benefício do grupo testado,
comparativamente ao grupo controle.Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 263068

99 - 2021 SURCE

»Questão que nos apresenta uma série de valores relativos a validação de testes
diagnósticos e que nos faz a seguinte pergunta: “Se o PSO for positivo, qual a chance de o
paciente ter a doença?”
Vamos, então, lembrar que a chance de um indivíduo ter a doença
dado que seu teste foi positivo corresponde ao valor preditivo positivo. E, este valor, já foi
dado no enunciado. 
Resposta: letra A.
Video comentário: 259755
100 - 2021 SCMBH

»Vamos relembrar alguns conceitos importantes:A sensibilidade é a capacidade de um teste


diagnostico identificar os verdadeiros positivos dentre todos os doentes. 
A especificidade
é a capacidade de um teste diagnóstico identificar os verdadeiros negativos dentre todos
os sadios (não doentes).
Imagine essaa população hipotética de 2.000.000 habitantes. Se a
prevalência da Covid-19 nessa população é de 0,5%, temos que 10.000 pessoas são
doentes. E 1.990.000 são sadias.
A sensibilidade é de 100%, Ou seja, A/A+C = 1, onde A+C =
10.000. Logo, A = 10.000 e C = 0.
A especificidade é de 80%. Ou seja, D/B+D = 0,8, onde D =
1.990.000. Logo, B = 398.000.
O número de verdadeiros positivos é A = 10.000 e o número
de falsos positivos é B = 398.000
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 260296

101 - 2021 SURCE

»Temos aqui uma tabela com vários dados referentes a razão de prevalências com seu
respectivo intervalo de confiança. Vamos, então, avaliar cada uma das opções. 
A)
INCORRETA - O valor da razão de prevalências para não realização de tomografia foi de 1,1,
o que sugere que essa conduta é fator de risco para o desfecho. Contudo, podemos
observar que o intervalo de confiança desse resultado (0,66-1,85) ultrapassa o valor
unitário, e portanto não tem significância estatística.
B) INCORRETA - Pelo contrário, ter
idade menor do que 60 anos representa o grupo não exposto (RP = 1), enquanto o grupo
de maiores de 60 anos teve maior chance de óbito (RP = 1,42, com significância estatística).
C) CORRETA - O risco de óbito em homens foi maior, com RP = 1,84 para o desfecho de
óbito. O intervalo de confiança (1,46 - 2,32) corrobora o resultado, evidenciando
significância estatística (todos os valores do intervalo são maiores do que o valor unitário).
D) INCORRETA - Não somente o NÃO-uso da azitromicina foi relacionado ao desfecho com
significância estatística, como também uma intervenção medicamentosa como esta é
melhor estudada em um estudo de intervenção, como um ensaio clínico controlado e
randomizado, e não em um estudo transversal.
Resposta: letra C.
Video comentário: 259757

102 - 2021 SCMBH

»Nesse tipo de questão que pede média, mediana ou moda, em primeiro lugar devemos
colocar em ordem crescente de valores:57,6 - 62,9 - 62,9 - 64,1 - 66,1 - 67,1 e 73,6.Como a
quantidade dos valores numéricos é impar, a mediana será o valor central do conjunto
numérico. Ou seja, 64,1.Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 260301
103 - 2021 SCMBH

»Questão retirada na íntegra do Caderno de Atenção Básica 29 do Ministério da Saúde,


intitulado " RASTREAMENTO". Vamos analisar as assertivas e marcar o gabarito correto:I)
Correta. "DOE (Disease Oriented Evidence – evidência orientada à doença). Abordam
desfechos intermediários, tais como a redução de colesterol, da pressão, dos níveis de
TSH, do controle de arritmia etc. São importantes principalmente dentro do contexto da
pesquisa e não deveriam influenciar nossa mudança na prática diária no sentido da
tomada de decisões e adoção de novas tecnologias ou medicamentos."II) Correta. "POEM
(Patient Oriented Evidence that Matters – a evidência de que tem importância para o
paciente (ROSSER; SHAFIR, 1998)). Medem o impacto da intervenção em termos de
redução de mortalidade, de custos para o paciente, de tempo de internação e de ganho
em qualidade de vida etc. "III) Correta. É um dos três princípios básicos da medicina
baseada em evidências.Portanto, todas as assertivas encontram-se corretas e o nosso
gabarito é a letra D.
Video comentário: 260302

104 - 2021 PSU - MG

»Essa questão foi motivo de discussão e acreditamos que ela possui 2 gabaritos corretos (B
e D) ou, no máximo, a letra B como correta, mas não a letra D. Vamos analisar as assertivas
e entender o motivo:
A) Incorreta. A capacidade do teste detectar falso positivo é de
85,63%. Calculado por meio de 1-Especificidade. B) Correta. No momento em que
diminuímos o ponto de corte de um exame, aumentados a quantidade de resultados
positivos (falsos positivos e verdadeiros positivos). Aumentando a quantidade de
verdadeiros positivos, aumentamos a sensibilidade. C) Incorreta. A probabilidade de uma
pessoa com teste negativo não ter câncer é o valor preditivo negativo. No caso d/c+d =
14,37/8,7 +14,37 = 62,2%. D) Correta. A razão de probabilidade para o teste positivo é a
razão de verossimilhança positiva. É calculada por: S/1-E = 91,3/1-14,37 = 1,06. Perceba que
1,06, aproximando é 1,1. Portanto, poderia ser considerada correta essa assertiva. Dessa
forma, acreditamos que a questão deveria ter sido anulada pelo fato de termos 2 (dois)
gabaritos corretos ou ter seu gabarito trocado de letra D para letra B caso não fosse
considerada aproximação decimal.
Video comentário: 263077
105 - 2021 SCMBH

»Essa questão teve, corretamente, seu gabarito trocado após recurso feito pela Equipe
MEDGRUPO. 
Vamos entender:
I) Correta. Um estudo de coorte é do tipo individuado,
observacional e longitudinal prospectivo, exatamente como descrito no exemplo dado
pela assertiva.
II) Incorreta. Um estudo ecológico é do tipo agregado, observacional e
transversal e a assertiva II traz um estudo com características de individuado (o que seria
um estudo do tipo TRANSVERSAL), o que torna INCORRETA essa assertiva. Além disso,
ainda fala em "acompanhamento" o que caracteriza um estudo longitudinal.III) Correta. A
assertiva III nos traz um estudo do tipo individuado, observacional e transversal,
exatamente como descrito no exemplo citado, onde há uma análise das de prevalência das
gestantes com ZICA e dos bebes com microcefalia. 
IV) Incorreta. Por fim, um clássico
estudo do tipo caso-controle usa um grupo de casos e outro de controles, o que não ficou
claro no enunciado.
Ou seja, as assertivas corretas são a I e a III e o gabarito é a letra C. A
banca inicialmente liberou letra B porém após recurso voltou atrás e alterou para letra C.
Video comentário: 260303

106 - 2021 UFMT

»Questão clássica de prova! O melhor estudo para analisar associações possíveis com
DOENÇAS RARAS é o estudo de caso-controle. Lembre-se que este estudo já se inicia com
os casos previamente separados. Ou seja, mesmo que seja uma condição muito rara, a
seleção já precede o estudo. 
Resposta: letra D. 
O pior estudo para doenças raras é o de
coorte! Esse é ótimo para fatores de risco raros.
Video comentário: 267353

107 - 2021 HC - UFPR

»Repare que o estudo separou pacientes com diferentes fatores de risco (pressão arterial,
história de diabetes, tabagismo e doença coronária) em grupos de expostos e não
expostos. Após, acompanhou esses indivíduos em busca da incidência do desfecho
(comprometimento isquêmico). 
Trata-se, portanto, de um estudo longitudinal,
individuado, prospectivo e observacional. Uma COORTE. 
Letra A: INCORRETA. O risco
relativo ajustado não possui o objetivo de controlar o viés de seleção. A análise
multivariada serve para minimizar o viés de confusão. 
Letra B: INCORRETA. A associação
positiva mais forte foi a hipertensão arterial resistente.
Letra C: CORRETA. Estudo de
coorte, e a hipertensão arterial resistente foi a mais forte (maior RR), e estatisticamente
significante (RR em intervalo acima de 1 e com valor p <0,05).
Letra D: INCORRETA. Foi uma
coorte prospectiva e não retrospectiva.
Letra E: INCORRETA. Foi um estudo do tipo COORTE
e não transversal.
Resposta: letra C.
Video comentário: 269607
108 - 2021 UFMT

»Questão sobre testes diagnósticos. Com base nos dados da tabela, vamos calcular:
A
sensibilidade é a proporção de resultados positivos do teste entre aqueles que têm a
doença. Sendo assim: S = 76/83 = 91,56%
A especificidade é a proporção de resultados
negativos do teste entre aqueles sem a doença. Sendo assim: E =  63/67 = 94%
O valor
preditivo positivo (VPP) é a probabilidade de o indivíduo ter a doença dado que o teste foi
positivo. Ou seja, é calculado por: VPP = 76/80 = 95%
O valor preditivo negativo (VPN) é a
probabilidade de o indivíduo não ter a doença dado que o teste foi negativo. Ou seja, é
calculado por: VPN = 63/70 = 90%
Resposta: letra B.
Video comentário: 267354
109 - 2021 UFSC

»A equação da curva normal de Gauss (ou curva Gaussiana), que é uma curva matemática
teórica, baseia-se em dois parâmetros: a média e o desvio-padrão que são os elementos
que definem uma determinada população em relação a uma característica qualquer,
estudada e medida em integrantes dessa população. Na verdade, porém, em Estatística,
quando se usa o termo população, esta se refere mais ao conjunto de valores numéricos
que serviram para estudar essa característica, do que propriamente ao conjunto de
indivíduos nos quais ela foi investigada e medida. Como na maior parte das vezes é
impossível estudar toda a população, essa avaliação se faz a partir de um número
reduzido de elementos a ela pertencentes, e é a esses pequenos subconjuntos do universo
populacional que se dá o nome de amostras.
Letra A: Incorreta. A confecção de uma curva
de distribuição normal se baseia exatamente em estatística. 
Letra B: Incorreta. A ideia não
é predizer o resultado de intervenções clínicas, mas sim os resultados de alguma variável
numérica na população, como variáveis antropométricas, demográficas e clínicas,
incluindo parâmetros sorológiocos. 
Letra C: CORRETA
Letra D: Incorreta. Não… Os
pacientes em situações extremas encontram-se à esquerda e à direita de –1 e +1 desvio-
padrão da média, respectivamente. 
Letra E: Incorreta. Como se comportam não. A idéia é
avaliar os valores de alguma determinada característica com distribuição normal na
população.
Resposta: letra C.

Video comentário: 258399

110 - 2021 HCPA

»A banca divulga uma tabela que representa um estudo de caso-controle. Lembre-se que o
cálculo do odds ratio (razão de produtos cruzados ou razão de chances) é calculada da
forma que foi descrita no enunciado: OR = A x D/B x C, por isso a resposta está na letra A.
Resposta: letra A.
Video comentário: 257880
111 - 2021 UFSC

»Quando um estudo epidemiológico é realizado, utiliza-se uma amostra da população


estudada chegando-se a uma conclusão através da medida de associação com seu valor
unitário. No entanto, para se estabelecer a precisão de uma medida estimada no contexto
de uma amostra realiza-se o INTERVALO DE CONFIANÇA, que nada mais é que um
intervalo de valores da medida de associação estimado em 95% das vezes que o estudo
fosse repetido. 
Resposta, portanto: letra A.
Video comentário: 258400

112 - 2021 HCPA

»Os estudos que mais estão suscetíveis ao viés de memória são os estudos retrospectivos
(caso-controle e coorte retrospectiva ou histórica ou não-concorrente) em que os
participantes precisam lembrar de possíveis exposições ou desfechos no passado. Como
sabemos o maior problema disso é o paciente não se lembrar de determinado
acontecimento… Daí o nome: VIÉS DE MEMÓRIA.
Lembre-se que este viés é ainda maior
em grupos de não-doentes (controles nos estudos de caso-controle ou que não
desenvolveram a doença nos estudos de coorte retrospectiva).
Resposta: letra D.
Video comentário: 257881
113 - 2021 HCPA

»Questão sobre conceitos de epidemiologia usados na prática clínica. Vamos analisar cada
alternativa:
A – Correta: essa é justamente a proposta de um teste diagnóstico
B –Correta:
segundo a maior parte das referências bibliográficas sobre o assunto, sensibilidade e
especificidade são características inerentes ao método, e independem da prevalência na
população testada.
C – Correta:  Valor preditivo de fato avalia a probabilidade pós-teste de
um exame, seja ele positivo (proporção de verdadeiros positivos entre os testes com
resultado positivo) ou negativo (proporção de verdadeiros negativos entre todos os testes
com resultado negativo).
D – Incorreta: conforme o exposto na alternativa B,
especificidade e sensibilidade para uma determinada doença são características inerentes
ao método e não variam de acordo com a probabilidade prevalência da doença, diferente
dos valores preditivos.
Contudo, mesmo após solicitação de recurso, a banca manteve
como gabarito a alternativa B, baseando-se em um trecho do Harrison 20ª edição, Capítulo
3 (Decision-Making in Clinical Medicine): “Finally, many texts assert that sensitivity and
specificity are prevalence-independent parameters of test accuracy. This statistically useful
assumption, however, is clinically simplistic. A treadmill exercise test, for example, has a
sensitivity of ~30% in a population of patients with 1-vessel CAD, whereas its sensitivity in
patients with severe 3-vessel CAD approaches 80%. Thus, the best estimate of sensitivity to
use in a particular decision may vary, depending on the severity of disease in the local
population. A hospitalized, symptomatic, or referral population typically has a higher
prevalence of disease and, in particular, a higher prevalence of more advanced disease
than does an outpatient population. Consequently, test sensitivity will likely be higher in
hospitalized patients, and test specificity higher in outpatients.”
Trata-se de uma referência
bibliográfica que vai contra a noção predominante na literatura. A questão mereceria ter
sido anulada.
Video comentário: 257882
114 - 2021 UFSC

»Que tal fazermos uma revisão sobre o tema? 


Eficácia: Diz respeito ao efeito de
determinada intervenção (preventiva,  curativa ou diagnóstica) em condições ideais.
Exemplo: O efeito de uma medicação em laboratório. Para o seu cálculo, é medido a
redução do risco relativo - RRR. 
Efetividade: Diz respeito ao efeito de determinada
intervenção em condições reais (preventiva,  curativa ou diagnóstica). Exemplo: Avaliar o
efeito de uma medicação após ela ser comercializada. Para o seu cálculo, é medido a
redução absoluta do risco - RAR. 
Eficiência: Analisa o efeito de determinada intervenção
sob a ótica do custo. Ou seja, compara custo-benefício (ou custo-efetividade). Para o seu
cálculo, é medido o número necessário para tratamento - NNT. 
Resposta: letra A. 
Letra B:
Incorreta. Não só em termos monetários, como também de benefício a nível de
morbimortalidade. 
Letra C: Incorreta. A ideia não é comparar diferentes intervenções,
mas sim uma só intervenção pensando em custo e efetividade. 
Letra D: Incorreta.
Diferentes não, a mesma intervenção… E não é só calculado o benefício, mas o custo
também. 
Letra E: Incorreta. Preocupa-se com os custos também.
Video comentário: 258402

115 - 2021 HCPA

»Boa questão sobre estudos de caso-controle. Relembrando… estes estudos são


longitudinais (o fator de risco e desfecho são vistos em momentos distintos), individuados
(cada pessoa é vista individualmente), retrospectivos (a análise é feita com base em dados
dos passado) e observacional (não há intervenção). 
Letra A: CORRETA. A comparação é
entre casos (doentes) e controles (não-doentes) de maneira retrospectiva, pois avaliam a
exposição no passado. 
Letra B: CORRETA. Estes estudos são ótimos para doenças raras,
pois “partem” da doença. Ou seja, mesmo que seja uma condição rara, o estudo já começa
com os casos “em mãos”.   
Letra C: INCORRETA. Quem estima incidência são os estudos de
coorte. 
Letra D: CORRETA. O viés de amostragem é bastante comum neste tipo de estudo,
uma vez que a separação entre casos e controles depende de exames que, como bem
sabemos, nunca tem sensibilidade e especificidade de 100%. O viés de informação
também é comum, pois a informação colhida com os controles classicamente tende a ser
subestimada em relação aos casos. Inclusive, o nome melhor desse viés nesse caso é viés
de memória. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 257883
116 - 2021 HCPA

»Devemos, antes de iniciar as 4 fases de um Ensaio Clínico, lembrar que, para se estudar
clinicamente um medicamento, ele já deverá ter sido aprovado em testes pré-clínicos, ou
seja, aspectos de segurança são avaliados em animais de experimentação antes da
aplicação dessa droga em seres humanos. Após “passarem” nessa fase as intervenções são
testadas nas 4 fases do Ensaio.
Fase I: refere-se ao uso do medicamento pela primeira vez
em um ser humano, geralmente um indivíduo saudável e que não tem a doença para a
qual o medicamento está sendo estudado. Nesta fase serão avaliadas diferentes vias de
administração e diferentes doses, realizando-se testes iniciais de segurança e de interação
com outras drogas ou álcool. Cerca de 20 a 100 indivíduos participam dessa fase. (letra A -
INCORRETA)
Fase II: cerca de 100 a 300 indivíduos que têm a doença ou condição para a
qual o procedimento está sendo estudado participam desta fase, que tem como objetivo
obter mais dados de segurança (segurança de curto prazo) e começar a avaliar a eficácia
do novo medicamento ou procedimento. Os testes de fase II, geralmente diferentes
dosagens assim como diferentes indicações do novo medicamento também são avaliadas
nesta fase. (letra B - INCORRETA)
Fase III: depois de concluído o estudo piloto, grandes
estudos multicêntricos acompanham milhares de pacientes, 5 a 10 mil, em geral,
dependendo da patologia em questão com a doença em questão, por um período maior
de tempo, geralmente sendo comparados a outros tratamentos existentes e
recomendados para o mesmo problema. Durante esta fase se espera obter maiores
informações sobre segurança, eficácia e interação de drogas. Ao participar de uma
pesquisa em fase III, o voluntário poderá receber ou o novo tratamento ou o tratamento
habitual (ou placebo). (letra C - CORRETA)
Fase IV: após um medicamento ou procedimento
diagnóstico ou terapêutico ser aprovado e levado ao mercado, testes de acompanhamento
de seu uso são elaborados e implementados em milhares de pessoas, possibilitando o
conhecimento de detalhes adicionais sobre a segurança e a eficácia do produto. Um dos
objetivos importantes dos estudos fase IV é detectar e definir efeitos colaterais
previamente desconhecidos ou incompletamente qualificados, assim como os fatores de
risco relacionados. Esta fase é conhecida como Farmacovigilância e avalia a eficiência.
(letra D - INCORRETA)
Voltando a questão, vemos que estamos em fase III já que temos
6.564 pacientes submetidos a revascularização periférica cirúrgica ou endovascular que
receberam ou a nova droga ou um placebo. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 257884
117 - 2021 UFSC

»Conforme o exposto no Programa de Avaliação de Desempenho do Sistema de Saúde


(PROADESS), da Fundação Oswaldo Cruz: ‘Dadas as características especificas da área de
saúde, SUA EFICIÊNCIA NÃO PODE SER DIMENSIONADA A PARTIR DO RESULTADO DA
RELAÇÃO INSUMO-PRODUTO, como ocorre em outros setores. Assim, A EFICIÊNCIA EM
SAÚDE É PENSADA COMO A RELAÇÃO ENTRE O CUSTO E O VOLUME DE SERVIÇOS DE
SAÚDE PRODUZIDOS, OU ENTRE O CUSTO E IMPACTO DOS SERVIÇOS SOBRE A SAÚDE DA
POPULAÇÃO, MANTIDO UM NÍVEL DE QUALIDADE DETERMINADO.
Entendendo a eficiência
como a relação entre o custo e o volume de serviços produzidos ou o impacto dos serviços
sobre a saúde da população, e não apenas como resultado da relação insumo-produto
(como descrito na opção C), entre as opções de resposta a essa questão, a letra D seria
mais apropriada.
Além disso, o próprio autor Donabedian, referência em estudos de
qualidade do cuidado na área da saúde, em seu artigo de 1990, define EFICIÊNCIA como ‘a
relação entre o impacto real de um serviço ou programa em funcionamento (efetividade) e
o seu custo’. Podemos analisar que, no caso da presente questão, o anestésico X traz um
impacto real para o serviço traduzido, dentre outros parâmetros, em termos da redução
do tempo de UTI, o que permitirá melhor utilização dos leitos
Portanto, a escolha pelo
anestésico Y é ruim pois, embora seja mais barato, a utilização de outros serviços
hospitalares bastante onerosos, como o próprio CTI, aumentaram com essa droga. 
Resposta: letra D. 
Letra A: INCORRETA. A eficiência se preocupa com custo e benefício. 
Letra B: INCORRETA. Não é só o custo que deve ser avaliado. 
Letra E: INCORRETA. Não são
equivalentes conforme discutimos acima.
Video comentário: 258404
118 - 2021 AMRIGS

»Essa é uma questão sobre testes diagnósticos. O enunciado fornece o cálculo da


especificidade do teste (proporção de resultados negativos entre os não-doentes), que é
de 287/289 = 99,31% (ALTA ESPECIFICIDADE).
Um teste ALTAMENTE ESPECÍFICO tem
POUCA CHANCE de ser POSITIVO NA AUSÊNCIA DE DOENÇA, ou seja, ele dá POUCOS
FALSO-POSITIVOS. Esses testes costumam ser usados para CONFIRMAR um diagnóstico
(porque, se ele der positivo, esse resultado é altamente confiável). Esses testes altamente
específicos também são usados naquelas situações em que um resultado falso-positivo de
um diagnóstico leva a consequências físicas, emocionais ou financeiras muito negativas
para o paciente.
Voltando à questão, podemos perceber que, para chegar ao gabarito,
dependemos apenas da interpretação da primeira assertiva, pois somente a letra C não
inclui essa assertiva entre as opções. Mas vamos analisar todas as assertivas:
I – Errada.
Essas etapas envolvidas com a realização de um teste diagnóstico (coleta, transporte e
processamento de amostras) realmente podem levar a um resultado errado (seja ele falso-
positivo ou falso-negativo). Então, a primeira parte da assertiva está correta. O problema é
a segunda parte: “entretanto não interferem na especificidade”.
A especificidade é uma
das propriedades intrínsecas de um teste diagnóstico. Esses problemas envolvidos com as
etapas de coleta, transporte e processamento das amostras PODEM LEVAR A RESULTADOS
FALSO-POSITIVOS JUSTAMENTE PORQUE INTERFEREM NA ESPECIFICIDADE DO TESTE,
reduzindo a especificidade. Todas essas etapas fazem parte da aplicação do teste
diagnóstico e devem ser bem conduzidas, pois podem interferir nas suas propriedades
psicométricas (sensibilidade e especificidade).
II – Essa assertiva está mal formulada, mas
está correta. A ideia aqui seria de mostrar que um teste altamente específico tem a função
de CONFIRMAR UM DIAGNÓSTICO (por isso o “nas situações indicadas”). Mas ficou confusa
essa redação e, por isso, nossa equipe solicitou recurso nesta questão!
III – Correta. Como
a especificidade é a proporção de resultados negativos de um teste na ausência de doença
(ou, no caso, em comparação ao padrão-ouro de diagnóstico, que é o PCR), é calculada
por: d (nº de testes negativos pelo teste rápido que também foram negativos pelo PCR)
dividido por b+d (nº resultados negativos pelo PCR). Se d é igual a 287 e b+d é igual a 289,
então b é igual a 2. E quem é b na tabela 2x2? É o número de falsos positivos, ou seja,
aqueles casos em que o resultado com o teste rápido foi positivo, mas em que o PCR foi
negativo.
O gabarito original da banca foi letra C, mas a questão acabou acertadamente
anulada.
Video comentário: 259505
119 - 2021 AMRIGS

»Essa questão é sobre testes estatísticos. Em estudos epidemiológicos, o objetivo final será,
na maior parte das vezes, o de identificar a presença (ou não) de associações entre as
variáveis de interesse (de exposição e desfecho). Para verificar essas associações em
Estatística, existem diversos testes, cuja aplicação irá depender do tipo de variável que se
está avaliando.
Com base nas informações do enunciado, o teste mais comumente usado
em estudos deste tipo (ensaios clínicos randomizados, com dois grupos independentes), é
o teste t.
O teste t de Student baseia-se na distribuição t de Student e é usado quando se
quer verificar a associação entre uma variável numérica (quantitativa) e outra categórica,
esta última frequentemente dicotômica (ou binária). Por exemplo, quando se quer
comparar a média de PA (variável numérica) em indivíduos diabéticos e não-diabéticos
(variável categórica dicotômica).
A letra B não poderia ser a resposta porque o teste de
Wilcoxon é um tipo de teste de hipóteses utilizado quando as amostras são pareadas (ou
dependentes) e o enunciado diz que são dois grupos de pacientes (ou amostras)
independentes.
Letra C: INCORRETA. Utiliza dois grupos independentes (não pareados)
para associar uma variável qualitativa com uma quantitativa! Mas aqui há um problema…
Este teste não é tão “poderoso” quanto o teste T, pois só é usado quando o teste T não
pode ser feito. Isso acontece em grupos pequenos e/ou em que a variável quantitativa
apresenta valores muito discrepantes. Ou seja, não tem variação normal. 
Letra D:
INCORRETA. O “p” valor representa uma estimativa do erro decorrente do acaso e não tem
nada a ver aqui. 
Resposta: letra A.
Video comentário: 259506

120 - 2021 UFSC

»Perceba que a questão já fornece a incidência do desfecho (no caso, a morte) nos dois
grupos: expostos (rastreados) e não expostos (não rastreados).
Dito isso, vamos analisar as
opções:
1. O cálculo do risco relativo é realizado dividindo o risco em expostos (0,4%) pelo
risco em não-expostos (0,5%) à intervenção. 0,4/0,5 = 0,8 ou 80%. 
Ou seja, o rastreamento
é um fator de proteção. Mas qual foi o RRR? Basta calcularmos 1 - RR = 100% - 80% = 20%.
CORRETA
2. A Redução Absoluta do Risco é calculada subtraindo o risco dos não-expostos
(controle) do risco em expostos (grupo da intervenção). 0,5%-0,4% = 0,1%. CORRETA
3. O
NNT, ou, no caso, o NNR é um valor derivado do cálculo do RAR. Lembre-se que o cálculo é
NNT = 1/RAR = 1/0,001 = 1.000. Assim, é necessário rastrear 1.000 para evitar um desfecho
negativo. 
Resposta: letra E.
Video comentário: 258408
121 - 2021 SES - PE

»O autor da questão deseja saber sobre conceitos de validação dos testes diagnósticos em
medicina preventiva. Esse enunciado diz sobre ponto de corte, relacionando sensibilidade
e especificidade. Sendo com 03 semanas ou mais de tosse igual a tuberculose, abaixo
disso não tuberculose. Se reduzir para 02 semanas, muitas pessoas sem tuberculose vão
ser enquadradas como doentes positivos. O ponto de corte fica tão baixo, que quando cair
no negativo, tem-se a certeza de ser negativo mesmo, isso aumenta a confiabilidade
negativa do teste. Logo, aumento sensibilidade do teste. Porém, com essa estratégia,
aumenta os casos de positivos e consequentemente falsos positivos, portanto, reduzo a
especificidade. I: incorreto. II: incorreto. III: correto. IV: correto.  
Letra A: incorreta. Letra B:
incorreta. Letra C: incorreta. Letra D: correta. Letra E: incorreta.  
Resposta: Letra E.
Video comentário: 277964

122 - 2021 UFSC

»Variável é a característica de interesse que é medida em cada elemento da amostra ou


população. Ou seja, com elas consegue-se escolher os melhores recursos para análise de
sua distribuição. Como o nome diz, seus valores variam de elemento para elemento. As
variáveis podem ter quantitativas ou qualitativas!
1) Variáveis Quantitativas (ou
numéricas): são as características que podem ser medidas em uma escala quantitativa, ou
seja, apresentam valores numéricos que fazem sentido. Podem ser discretas ou contínuas.
2) Variáveis Qualitativas (ou categóricas): são as características que não possuem valores
quantitativos, mas, ao contrário, são definidas por várias categorias, ou seja, representam
uma classificação dos indivíduos. Podem ser nominais ou ordinais.
Mas para que serve a
classificação das variáveis? 
Além de escolher os melhores recursos para análise de sua
distribuição, conforme dito acima, e seleciona-se os testes estatísticos que serão
empregados no estudo.
Resposta: letra A.
Video comentário: 258411
123 - 2021 UFSC

»Relembrando as fases dos ensaios clínicos:


Fase I - avalia a segurança da droga em teste e
não a eficácia, com objetivo de determinar a dose que não causa efeitos colaterais sérios.
Inclui um pequeno número de pacientes sem a doença e sem grupo-controle. (Letra A:
INCORRETA)
Fase II - fase inicial da investigação clínica do efeito do tratamento. Fornece a
relação entre a dose e eficácia e também da segurança. Ainda inclui um número pequeno
de pacientes, mas agora já doentes. (Letra B: CORRETA) 
Fase III - avaliação em larga escala
do tratamento. Nessa fase o estudo é randomizado com grandes ensaios multicêntricos
(logo, já há grupos controle e experimento com características similares), fornecendo
evidências definitivas entre a eficácia e os efeitos colaterais. É a fase da publicação em
revistas médicas e, após esta fase que hevará (ou não) autorização para comercialização.
(Letras C e E: INCORRETA)
Fase IV - é a fase de vigilância pós-comercialização. Mesmo após
a comercialização, ainda se mantém a vigilância para efeitos adversos e estudos
adicionais, a respeito da morbidade e mortalidade. (Letra D: INCORRETA)
Resposta: letra B.
Video comentário: 258412

124 - 2021 UFSC

»Neste tipo de questão sempre pense assim: se o ponto de corte está mudando para que
possamos confiar mais no teste positivo, ou seja, querendo “pegar” mais os doentes e
diagnosticar melhor o agravo, estou elevando a ESPECIFICIDADE! 
Em contrapartida, se o
ponto de corte está mudando para que possamos confiar mais no teste negativo, ou seja,
querendo “pegar” mais os não-doentes, afastando-se o diagnóstico melhor, estou
elevando a SENSIBILIDADE. 
Voltando a questão… quando se coloca o ponto de corte tão
alto (130) se tem a certeza que os testes positivos certamente serão verdadeiros positivos.
Logo, confia-se mais no resultado positivo e eleva-se a ESPECIFICIDADE. 
De modo
contrário, quando eu abaixo o ponto de corte (para 90) se tem certeza que os testes
negativos estão corretos. Logo, confia-se mais no resultado negativo e eleva-se a
SENSIBILIDADE. 
Resposta: letra A.
Video comentário: 258413
125 - 2021 SES - PE

»Vamos analisar cada uma das opções sobre as fases do Ensaio Clínico. 
Fase I – é a fase de
avaliar a segurança, tolerabilidade e farmacocinética da droga em teste e não a eficácia.
Inclui um pequeno número de pacientes sem a doença e sem grupo-controle. (Item II -
CORRETO)
Fase II – é a fase inicial da investigação clínica do efeito do tratamento. O
objetivo é estabelecer tanto a segurança a curto prazo quanto a dose-resposta e a eficácia
do produto. (Item III - CORRETO)
Fase III – avaliação em larga escala do tratamento após a
droga ter sido demonstrada como razoavelmente segura e eficaz. Nessa fase o estudo é
randomizado e o objetivo principal é determinar a relação risco/benefício (eficiência) a
curto e longo prazo e o valor terapêutico do produto. (Item IV - CORRETO)
Fase IV – é a
fase de vigilância pós-comercialização. Mesmo após um medicamento ter sido aprovado
para comercialização, ainda se mantém a vigilância para efeitos adversos e estudos
adicionais, a respeito da morbidade e mortalidade. (Item V - CORRETO)
Resposta: letra C. 
Item I: A fase mencionada é a fase pré-clínica que se inicia antes do ensaio clínico.
Video comentário: 277967

126 - 2021 HUOL

»Temos aqui um forest-plot, que corresponde ao gráfico de uma metanálise. Note que o
gráfico é dividido em pacientes com ventilação mecânica invasiva, que utilizam somente
oxigênio, que não recebem oxigênio e em todos os grupos. 
Dito isso, note que o
enunciado nos pede a redução do risco relativo. 
Letra A: INCORRETA. Risco relativo de
quem não recebeu oxigênio: 1,19. Logo, não houve redução e sim incremento de risco. 
Letra B: INCORRETA. Risco relativo de quem só recebeu oxigênio: 0,82. RRR = 1 - RR = 0,18 =
18%. 
Letra C: CORRETA. Risco relativo de quem teve ventilação mecânica invasiva: 0,64.
RRR = 1 - RR = 0,36 = 36%. 
Letra D: INCORRETA. Risco relativo de todos os grupos: 0,83.
RRR = 1 - RR = 0,17 = 17%.
Resposta: letra C.
Video comentário: 270396

127 - 2021 SES - PE

»Para analisar fatores de risco que geram doenças após um tempo, é ideal que o estudo
seja observacional e longitudinal (letras C, D e E incorretas). Para os fatores de risco raros é
preferível que o estudo parta da presença ou ausência deles (letra B correta). A análise
partindo do desfecho não é indicada porque será mais difícil encontrar entre os
participantes aqueles que sofreram a exposição do fator de risco raro (letra A incorreta). 
Resposta: letra B. 
Portanto, não esqueça: 
Melhor estudo para doenças raras → Caso-
controle.
Melhor estudo para fatores de risco raros → Coorte.
Video comentário: 277968
128 - 2021 HUOL

»Vamos separar os dados já fornecidos:


Sensibilidade (S) = 100%
Especificidade (E) = 95%
Total de pessoas = 1.000
Prevalência = 4% = 0,04 x 1.000 = 40
 
Agora, montar a tabela:
 
 
 
S
= A/40 = 100%
A = 40
C = 0
 
E = D/960 = 95%
D = 960 x 0,95 = 912
B = 48
 
Agora vamos ao
cálculo do VPP:
VPP = 40/88 = 0,45 = 45%
 
Resposta: letra D.

Video comentário: 270397

129 - 2021 UFSC

»Temos uma pessoa, durante a pandemia de COVID-19, que chega à UBS com história de
coriza, dor na garganta, febrícula, mialgia e cansaço. Ou seja, altíssima probabilidade pré-
teste de COVID-19. Em outras palavras, se pegarmos 1.000 pessoas exatamente com esses
sintomas, a prevalência de COVID-19 certamente será alta, correto? 
Então agora você
entendeu por que probabilidade pré-teste e prevalência apresentam a mesma idéia. 
Ok,
dito isso, vamos avaliar as opções. 
Letra A: INCORRETA
Letra B: INCORRETA. A prevalência
de COVID-19 na população daquela área é igual a probabilidade pré-teste da doença na
população daquela área que, neste caso, certamente está bem mais baixa do que no
“nosso” paciente que tem sintomas! Então o certo era dizer que a probabilidade pré-teste
deste paciente ter COVID-19 é maior que a probabilidade pré-teste (ou prevalência) de se
encontrar a doença na população geral daquela área da Saúde da Família. 
Resposta: letra
D.
Video comentário: 258416
130 - 2021 SES - PE

»Vamos revisar que, em um projeto de pesquisa, busca-se responder às seguintes


perguntas:
O que pesquisar? → É a definição do problema, a base teórica, ou seja, o marco
teórico e conceitual; 
Por que pesquisar? → É a justificativa da escolha do problema;
Para
que pesquisar? → É o propósitos do estudo, seus objetivos…
Como pesquisar? → É a
metodologia, o tipo de estudos e as questões éticas envolvidas e
Quando ou por quanto
tempo pesquisar? → É o cronograma de execução. 
Resposta: letra E.
Video comentário: 277970

131 - 2021 UFSC

»Vamos avaliar as opções: 


1) INCORRETA. O conhecimento da distribuição dos agravos de
saúde na população de origem dos pacientes de um consultório é totalmente necessário
para conhecer a probabilidade de acerto diagnóstico. Trata-se de sempre analisar a
probabilidade pré teste.
2) CORRETA. Se não levarmos nenhuma outra informação em
consideração, a probabilidade de uma pessoa qualquer ter uma determinada doença é
igual à prevalência da doença na população de origem. Contudo, obviamente que maior
será essa probabilidade se a pessoa se encontrar com sinais ou sintomas da doença, por
exemplo.
3) INCORRETA. Lembre-se: os valores preditivos (probabilidades pós-teste) não
variam de acordo com a sensibilidade e especificidade (que são características intrínsecas
dos testes diagnósticos). Os valores preditivos variam de acordo com a prevalência
(probabilidade pré-teste) da doença na população.
Resposta: letra B.
Video comentário: 258417
132 - 2021 UFSC

»Lembre-se que todo o estudo epidemiológico pode ter dois diferentes erros: 
1º Erro
sistemático: Erro decorrente de problemas na elaboração do estudo. 
2º Erro aleatório:
Erro decorrente do acaso e que vai sempre ocorrer independente das mudanças
realizadas no estudo. E exatamente para calcular o valor matemático do acaso surgiu o
valor de “p” que pode atingir, no máximo, 0,05 para que haja significância estatística. 
O
erro aleatório pode ser caracterizado pela variação na medida de efeito, devido ao erro de
amostragem. O erro aleatório reflete a precisão do estudo. Por outro lado, o erro
sistemático expressa a diferença entre a medida real de efeito e aquela obtida no estudo.
Pode ser devido а existência de vieses e de fatores de confusão. Os dois grandes tipos de
vieses incluem o viés de seleção e o viés de informação. O erro aleatório nunca pode ser
completamente eliminado porque quase sempre o estudo é conduzido em uma pequena
amostra da população. O erro de amostragem decorre, geralmente, da falta de
representatividade da amostra, que não contempla toda a variabilidade da população. A
melhor forma de reduzir o erro de amostragem é aumentar o tamanho amostral. A
variação individual sempre ocorre e nenhuma medida é perfeitamente precisa.
Desse
modo, melhor opção: letra E.
Video comentário: 258418

133 - 2021 SES - PE

»Existem dois grandes grupos de amostragens: probabilísticas e não probabilísticas.


Amostragem Probabilísticas são amostragens em que a seleção é aleatória de tal forma
que cada elemento da população tem uma probabilidade conhecida de fazer parte da
amostra. São métodos rigorosamente científicos.
TIPOS DE AMOSTRAGEM
PROBABILÍSTICAS: amostragem Aleatória Simples; amostragem Sistemática; amostragem
Estratificada; amostragem por Conglomerados.
 
Amostragem Não Probabilística: São
amostragens em que há uma escolha deliberada dos elementos da amostra. Depende dos
critérios e julgamento do pesquisador. 
TIPOS DE AMOSTRAGEM NÃO PROBABILÍSTICAS:
amostragem intencional; amostragem por cotas e amostragem por acessibilidade ou por
conveniência.
 
Dito isso, vamos analisar as assertivas:
A) CORRETA. Amostragem por
conglomerados é uma amostragem probabilística.
B) INCORRETA. Essa é a amostragem
não probabilístsica.
C) INCORRETA. O sorteio é um dos mecanismo mais consistentes.
D)
INCORRETA. Amostragem estratificada é probabilística.
E) INCORRETA. Amostragem por
cotas é não probabilística.
 
Resposta: letra A.
Video comentário: 277972
134 - 2021 SES - DF

»Atenção às palavras chave! Um estudo “ACOMPANHOU” grupos de pacientes (denotando


longitudinalidade), dividiu os pacientes em grupo exposto (uso de medicação) e não
exposto (não uso de medicação), “OBSERVANDO” o desfecho.
Notem que não houve em
nenhum momento afirmação de que a intervenção foi imposta pelos examinadores, ou
seja, o estudo foi de fato observacional, longitudinal, e prospectivo. Trata-se de um
perfeito exemplo de estudo de coorte.
Resposta: letra A.
Video comentário: 261310

135 - 2021 SES - DF

»Cuidado com este conceito! O estudo de coorte sempre parte do fator de risco para o
desfecho, mas nem sempre é prospectivo, ou seja nem sempre parte do presente para o
futuro. Existe também a coorte histórica, ou RETROSPECTIVA ou não concorrente, que
embora possua o mesmo desenho (divide os grupos pela exposição e segue até o
desfecho) é realizada com dados ja coletados no passado (exposição e desfechos que ja
aconteceram), acompanhando os indivíduos até o presente.
Já o estudo caso-controle, por
definição, sempre utiliza dados de exposição passados, por isso é sempre retrospectivo.
Resposta: letra B.
Video comentário: 261311

136 - 2021 SES - DF

»Para que um estudo seja VÁLIDO, é necessário que suas medidas tenham boa acurácia, e
portanto que sua conclusão represente a VERDADE para aquela população. Para isso, deve
haver poucos erros sistemáticos, ou viéses, nas medidas realizadas.
Para que um estudo
seja CONFIÁVEL, é importante que a precisão das medidas seja constante, e portanto que
haja pouca incidência de erro aleatório. Com esse intuito, devemos atentar para o
tamanho da amostra utilizada, e para a existência de significância estatística. Uma das
formas de garantir significância estatística é pelo cálculo do valor P < 0,05, que representa
o valor matemático do acaso.
Resposta: letra A.
Video comentário: 261312
137 - 2021 SES - DF

»Vamos aproveitar essa questão para relembrar dos 4 princípios bioéticos fundamentais:
AUTONOMIA, BENEFICÊNCIA, NÃO-MALEFICÊNCIA e JUSTIÇA. 
Falando especificamente da
beneficência, este refere-se à obrigação ética de maximizar o benefício e minimizar o
prejuízo. O profissional deve ter a maior convicção e informação técnica possíveis que
assegurem ser o ato médico benéfico ao paciente (ação que faz o bem).
Como o princípio
da beneficência proíbe infligir dano deliberado, esse fato é destacado pelo princípio da
não-maleficência. Esse, estabelece que a ação do médico sempre deve causar o menor
prejuízo ou agravos à saúde do paciente (ação que não faz o mal). É universalmente
consagrado através do aforismo hipocrático primum non nocere (primeiro não prejudicar),
cuja finalidade é reduzir os efeitos adversos ou indesejáveis das ações diagnósticas e
terapêuticas no ser humano.
Voltando a questão, é notável que os dois princípios devem
nortear qualquer atendimento. 
Resposta: letra B.
Video comentário: 261323

138 - 2021 SCML

»Vamos analisar as alternativas no tocante à produção de vacinas:


A) Incorreta. Mesmo em
casos de urgência, como a pandemia da COVID-19, não é possível pular fase alguma dos
estudos clínicos. Todas as fases (I, II e III), que antecedem o pedido de registro junto à
ANVISA devem ser executadas pelas indústrias farmacêuticas.B) Incorreta. Todas as fases
são importantes e necessárias. Apenas é possível passar de uma fase para a outra quando
são cumpridos os requisitos e a vacina demonstra bom perfil de segurança e eficácia.C)
Incorreta. A OMS definiu em 50% a EFICÁCIA mínima exigida para a vacina para COVID-19
ser disponibilizada à população. Eficácia é a capacidade da vacina prevenir a enfermidade
contra a qual se destina. Já imunogenicidade, é a capacidade que uma vacina tem de
estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos.
D) Incorreta. O desenvolvimento
de vacinas é um processo complexo e de altíssimo custo principalmente no
desenvolvimento de tecnologias cada vez mais modernas para a fabricação de vacinas.E)
Correta. Uma das fases do estudo clínico é a do estabelecimento da capacidade da vacina
estimular o sistema imune a produzir anticorpos (imunogenicidade). É um dos parâmetros
de eficácia, avaliado sobretudo nas fases II e III.
Portanto, o nosso gabarito é a letra E.
Video comentário: 280857
139 - 2021 FAMERP

»O enunciado nos faz três perguntas em relação ao grupo de fumantes de 25 e mais


cigarros/dia. Vamos respondê-las uma a uma:
Qual é o modelo do estudo ? Ora, estamos
diante de um estudo do tipo individuado (analisou indivíduo por indivíduo), observacional
(não houve intervenção) e longitudinal prospectivo (acompanhou os pacientes ao longo do
tempo). Partiu dos fatores de risco para analisar o desfecho no futuro. Ou seja, trata-se de
um estudo do tipo COORTE PROSPECTIVA.
Qual o risco relativo (rr) ? O RR é a medida de
associação que é calculada a partir da razão entre a incidência do desfecho entre os
expostos e a incidência do desfecho entre os não expostos. Sua fórmula é: Incidência
expostos/Incidência não exposto.
Utilizando os dados do enunciado temos: Incidência nos
expostos (grupo 25 cigarros ou mais) = 2,27. Incidência nos não expostos = 0,07Logo,
2,27/0,07 = 32,4.Qual o risco atribuível proporcional ? O Risco atribuível proporcional é
calculado pela diferença de riscos (Incidência dos expostos - incidência dos não expostos),
dividida pelo risco de ter o desfecho entre os expostos (incidência dos expostos),
multiplicada por 100.Ou seja, RAP = 2,2 / 2,27= 0,969 = 97%.Portanto, o nosso gabarito é a
letra D.
Video comentário: 271796

140 - 2021 SCML

»Vamos relembrar os seguintes conceitos:


Eficácia: quando uma intervenção específica
funciona em condições ideias. Em relação à vacinação, é a capacidade de uma vacina
prevenir a doença para a qual se destina.
Efetividade: quando uma intervenção específica
funciona em condições habituais. Em relação à vacinação, é o impacto real da vacinação na
redução de casos, mortalidade ou hospitalizações por determinada doença.
Eficiência: quando uma intervenção específica funciona em condições habituais, mesmo
levando em consideração os custos e os riscos.
Ou seja, quando falamos que o número de
registros de uma doença caiu 70% após a introdução vacinal estamos falando sobre a
EFETIVIDADE da vacina.
Portanto, o nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 280858
141 - 2021 FAMERP

»Vamos construir uma tabela 2x2 para a melhor compreensão desta questão.
 
O padrão-
ouro que está sendo considerado é o teste RT-PCR e o teste que está sendo avaliado é o
teste rápido.
 
O enunciado diz que, pelo teste padrão-ouro, houve 100 casos positivos
(“doentes”) e 400 casos negativos (“sadios”). Ele também diz que, entre os 100 positivos
pelo PCR, 80 foram positivos para o teste rápido. E que, entre os 400 casos negativos pelo
PCR, 300 foram negativos pelo teste rápido (vide tabela).
 
Assim, podemos perceber que a
sensibilidade, que é a proporção de resultados positivos para o teste entre os doentes é 80
/ 100 = 80%.
 
Ao analisarmos a tabela, vemos que os falsos positivos são aqueles que
foram positivos para o teste rápido, mas negativos para o padrão-ouro, ou seja, 100.
 
Resposta certa: letra C.

Video comentário: 271797

142 - 2021 SMS - SANTOS

»Segundo a RESOLUÇÃO Nº 466, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012 do Ministério da Saúde,


temos o seguinte trecho:
"A presente Resolução incorpora, sob a ótica do indivíduo e das
coletividades, referenciais da bioética, tais como, autonomia, não maleficência,
beneficência, justiça e equidade, dentre outros, e visa a assegurar os direitos e deveres
que dizem respeito aos participantes da pesquisa, à comunidade científica e ao Estado."
Dito isso, vamos achar a alternativa que contempla esses princípios:
A) Incorreta. Sigilo e
moral não estão nesse grupo.
B) Correta. Exatamente como descrito na resolução.
C)
Incorreta. Liberdade, igualdade, sigilo e unanimidade não estão nesse grupo.
D) Incorreta.
Sigilo não está nesse grupo.
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 268535
143 - 2021 PMSO

»Essa questão é complicada... O enunciado descreve um estudo tipo ensaio clínico em que
não houve randomização. Nenhuma alternativa está totalmente certa. Vamos analisar com
cuidado:
 
Letra A – errada. O problema nesta afirmativa está em dizer “não há risco de
confusão”. Como nesse estudo não houve randomização, muito provavelmente esse
estudo possui vários vieses de seleção, pois a randomização é um procedimento de
alocação aleatória dos indivíduos nos dois grupos (grupo que recebe o medicamento que
está sendo testado e grupo controle), que visa aumentar a comparabilidade desses
grupos, reduzindo a interveniência de outros fatores que possam confundir ou enviesar os
resultados.
 
Letra B – parcialmente certa. O fato de não ter havido a randomização nesse
estudo, não significa dizer que não se pode inferir a causalidade. O critério mais
importante de causalidade de Bradford Hill é a sequência temporal, portanto, estudos
longitudinais, em geral, possibilitam a avaliação da causalidade. Este estudo é um ensaio
clínico com dois grupos comparativos, portanto, é um desenho adequado para inferir
causalidade. O que é importante considerar nesse caso, pela ausência de randomização, é
que esse estudo está muito sujeito a vieses (erros sistemáticos).
 
Letra C – errada. A
justificativa para o desenho estar adequado não é baseada somente na existência e no
preenchimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
 
Letra D – também
incorreta. São desenhos adequados e necessários para esta finalidade.
 
Letra E – não
necessariamente são necessárias revisões sistemáticas; os ensaios clínicos bem
conduzidos já cumprem esta tarefa.
 
Gabarito fornecido pela banca: resposta certa, letra
B.
Video comentário: 268838

144 - 2021 FAMERP

»Este enunciado tem duas perguntas que devem ser respondidas separadamente. Vamos
relembrar os conceitos, para então realizar os cálculos:
Em primeiro lugar, relembrando a
definição de coeficiente de mortalidade infantil: trata-se do total de óbitos em menores de
1 ano (5), dividido pelo total de nascidos vivos (300). Lembrando que nesse caso contamos
apenas o grupo com menor renda familiar. 5/300 = 0,0166 ou 1,66% ou 16,6 por mil.
Agora, partimos para a definição de risco atribuível. Trata-se apenas da diferença de risco
entre os dois grupos (a diferença que pode ser atribuída apenas à diferença de renda).
Basta calcular o risco do grupo de baixa renda (5/300) e o risco do grupo de mais alta
renda (1/300). Depois, basta subtrair 5/300 - 1/300 = 4/300 = 0,0133 ou 1,33% ou 13,3 por
mil.
Resposta correta letra D
Video comentário: 271798
145 - 2021 SCMRP

»Um enunciado bastante direto! Vamos avaliar cada alternativa:


A) Na verdade o estudo de
caso-controle  (INCORRETA)
B) O estudo de Coorte é, por definição, LONGITUDINAL, o que
significa que acompanha a população estudada até a observação do desfecho clínico
esperado. O tempo de duração depende então da doença e da população, e pode durar
muitos anos. (INCORRETA)
C) Perfeitamente, já que o estudo de coorte é longitudinal,
permite a observação da frequencia dos desfechos de interesse ao longo do tempo, ou
seja, permite calcular a incidência do desfecho observado. A partir dessa informação
podemos então calcular o RISCO que aquele evento específico tem de acontecer.
(CORRETA)
D) Como visto acima, quanto maiores as populações estudadas, maior a
probabilidade de observação do desfecho esperado em uma parcela dos indivíduos.
Estudos de coorte devem utilizar o maior número de sujeitos possivel. (INCORRETA)
E) A
palavra "instantâneos" remete a imagens estáticas, de estudos transversais, que avaliam
situações momentâneas da saúde da população. Como, ja vimos acima, os estudos de
Coorte tem como caracteristica o aspecto longitudinal, ao longo do tempo, e não de forma
instantânea. (INCORRETA)
Resposta correta letra C
Video comentário: 264614

146 - 2021 SMS - SANTOS

»O Relatório de Belmont apresenta os princípios éticos, considerados básicos, que deveriam


nortear a pesquisa biomédica com seres humanos. Vamos definir cada um deles:
-O
princípio do respeito às pessoas ou autonomia, determina que as pessoas têm o direito de
decidir sobre as questões relacionadas ao seu corpo e à sua vida, e quaisquer atos
médicos devem ser autorizados pelo paciente. (D INCORRETA)
-O princípio da beneficência:
obrigação ética de maximizar o benefício e minimizar o prejuízo. O profissional deve ter a
maior convicção e informação técnica possíveis que assegurem o ato benéfico ao paciente.
Esse princípio engloba o que foi posteriormente chamado de princípio da não-
maleficência, que determina que, além de fazer o bem a ação do médico sempre deve
causar o menor prejuízo ou agravos à saúde do paciente(ação que não faz o mal). (A
INCORRETA, C CORRETA)
O princípio da justiça estabelece como condição fundamental a
eqüidade: obrigação ética de tratar cada indivíduo conforme o que é moralmente correto
e adequado, de dar a cada um o que lhe é devido. (B INCORRETA)
Resposta letra C
Video comentário: 268539
147 - 2021 HSL - RP

»Vamos analisar as assertivas em relação aos ensaios clínicos:


A) Incorreta. O pareamento é
uma técnica muito utilizada para reduzir potenciais vieses de seleção, principalmente nos
estudos do tipo caso-controle.B) Incorreta. A Validade externa é a capacidade de
extrapolação/generalização dos resultados obtidos por determinado estudo para além
daquela população.C) Incorreta. A técnica de mascaramento (cegamento) é utilizada para
reduzir a ocorrência de vieses no momento do delineamento do estudo. Não há restrições
para sua utilização em patologias com desfechos fatais. D) Incorreta. O ajuste multivariável
é um tipo de análise estatística que tem por objetivo reduzir o viés de confundimento.E)
Correta. O efeito Hawthorne ocorre quando os indivíduos mudam o seu comportamento
por acharem que são alvo de tratamento ou interesse especial, não importando a natureza
da intervenção que estão recebendo. O mascaramento é uma excelente técnica de
controle desse efeito.
Portanto, o nosso gabarito é a letra E.
Video comentário: 278706

148 - 2021 HSL - RP

»O enunciado deseja saber a redução relativa do risco da nova medicação. Primeiramente,


devemos calcular o risco relativo, que é dado pela seguinte fórmula: incidência dos
expostos/incidência dos não expostos. Dito isso, vamos calcular:
Incidência dos expostos:
3/250
Incidência dos não expostos: 15/250
Calculando temos que: (3/250)/(15/250) = 3/15 =
0,2.
A redução do risco relativo é dada por: 1 - 0,2 = 0,8 = 80%.
Portanto, o nosso gabarito é
a letra E.
Video comentário: 278707

149 - 2021 HBP - RP

»Temos um estudo caso-controle com os dados já expostos em tabela. 


Letra A: Incorreta.
Lembre-se que os estudos de caso-controle não avaliam incidência. O estudo que faz isso
é o coorte. 
Letra B: Correta. Vamos ao cálculo do odds ratio (ou razão de produtos
cruzados ou razão de chances)
OR = AxD/BxC = 40x20/60x80 = 800/4.800 = 0,16
Logo,
como o OR está abaixo do valor unitário (1,0), trata-se de um fator de proteção. 
Letra C:
Incorreta, porque vale 0,16. 
Letra D: Incorreta. Uma razão de chances inferior a 1 (um)
significa, no estudo, que a exposição reduz a chance de apresentar a doença. 
Resposta:
letra B.
Video comentário: 265961
150 - 2021 HAOC

»Vamos relembrar o delineamento dos estudos epidemiológicos transversais: individuado


(analisa indivíduo por indivíduo), observacional (não há intervenção) e transversal (fator de
risco e desfecho analisados no mesmo momento). Dito isso, vamos analisar as assertivas:
A) Incorreta. Os estudos indicados para estudar doenças raras é o de caso-controle pois
"controla" (parte da) doença.
B) Incorreta. São estudos baratos e relativamente rápidos.
C)
Incorreta. Não serve para medir a incidência pois analisa fator de risco e desfecho no
mesmo momento. Consegue estimar a prevalência.
D) Incorreta. São bons estudos para
análise exploratórias e formulação de hipóteses causais.
E) Correta. Como citado
anteriormente, o fator de exposição e o desfecho são analisados no mesmo momento.
Isso faz com que esse estudo não seja bom para estabelecer relações causais por
justamente não provar a existência de uma sequência temporal entre exposição e
desfecho.
Portanto, o nosso gabarito é a letra E.
Video comentário: 268082

151 - 2021 HPEV

»Vamos relembrar os clássicos critérios de causalidade de Bradford Hill:1) TEMPORALIDADE


(ou Sequência Temporal): a exposição deve preceder a doença no tempo. É o critério mais
importante;2) FORÇA DA ASSOCIAÇÃO: a incidência da doença deve ser significativamente
mais elevada nos indivíduos expostos do que nos não expostos (significância estatística).
Também pode ser avaliada pela magnitude da medida de associação;3) RELAÇÃO DOSE-
RESPOSTA (ou GRADIENTE BIOLÓGICO): quanto maior o gradiente de exposição, maior a
probabilidade de adoecer;4) CONSISTÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO: os resultados podem ser
confirmados por diferentes pesquisadores, com diferentes métodos, em diferentes
populações;5) PLAUSIBILIDADE DA ASSOCIAÇÃO: a associação a ser testada é compatível
com o conhecimento existente e/ou com a história natural da doença?6) ANALOGIA COM
OUTRAS SITUAÇÕES: há antecedentes na literatura que permitiram estabelecer
causalidade?7) ESPECIFICIDADE DA ASSOCIAÇÃO: se a exposição ao fator de risco pode ser
isolada das outras exposições e ser capaz de produzir mudanças na incidência da
doença.8) EVIDÊNCIA EXPERIMENTAL (Reversibilidade): é obtida quando se observa uma
redução da ocorrência de uma doença ou agravo à saúde, em consequência à redução ou
eliminação de um fator de risco/exposição.Dentre todos esses critérios, o mais importante
é a TEMPORALIDADE pois a exposição deve preceder a doença no tempo para que a
exposição possa ser considerada como CAUSA da doença.
Portanto, o nosso gabarito é a
letra D.
Video comentário: 280988
152 - 2021 HBP - RP

»Vamos relembrar:
Um exame de rastreamento deve ter ótima sensibilidade e
especificidade, para que resulte em pequenas taxas de falso-positivo e para que dê
segurança de que a pessoa realmente não tem a doença quando o resultado for negativo.
A sensibilidade e a especificidade são propriedades inerentes a cada um dos testes
diagnósticos. Estes possuem uma sensibilidade (capacidade de detectar indivíduos com
aquela doença) e uma especificidade (capacidade de excluir o diagnóstico nos casos dos
não doentes) que nunca são simultaneamente 100%.
Ao selecionarmos um exame de
rastreamento, a característica mais importante é a sensibilidade, que deve ser muito alta,
a fim de termos uma baixa taxa de falso-negativos, já que a confirmação da doença e a
exclusão dos falso-positivos virão por meio do exame confirmatório, segundo passo na
cadeia de um programa de rastreamento que, necessariamente, precisa ser de alta
especificidade. 
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 265964

153 - 2021 HBP - RP

»Vamos relembrar:
O risco é a probabilidade de ocorrência de certo desfecho. O risco
relativo (RR) é uma medida estatística que expressa a proporção de incidência do agravo
(doença, causa de morte etc) entre os que apresentam o fator (ou fatores) de risco em
determinada população. É calculado por: incidência dos expostos/incidências dos não
expostos. A redução relativa do risco, também conhecida como eficácia, é calculada pela
seguinte fórmula: 1- RR.
Agora, vamos utilizar os dados do enunciado:
Risco relativo:
incidência dos expostos: (8/500)/(32/500) = 1/4 = 0,25 = 25%.
A redução relativa do risco é:
1-0,25 = 0,75 = 75%.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 265965

154 - 2021 HBP - RP

»Vamos analisar o desenho do estudo:


Individuado (analisou indivíduo por indivíduo),
observacional (não há intervenção) e longitudinal prospectivo (acompanha ao longo do
tempo). Prte da exposição para analisar o desfecho no futuro! Ou seja, trata-se de um
clássico estudo de COORTE.
Vamos aproveitar para relembrar os outros estudos citados:
A)
Incorreta. Individuado, observacional e TRANSVERSAL.
B) Incorreta. Individuado,
observacional e longitudinal RETROSPECTIVO.
D) Incorreta. AGREGADO, observacional e
transversal.
Portanto, o nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 265966
155 - 2021 HPEV

»Vamos relembrar:
Um exame de rastreamento deve ter ótima sensibilidade e
especificidade, para que resulte em pequenas taxas de falso-positivo e para que dê
segurança de que a pessoa realmente não tem a doença quando o resultado for negativo.
A sensibilidade e a especificidade são propriedades inerentes a cada um dos testes
diagnósticos. Estes possuem uma sensibilidade (capacidade de detectar indivíduos com
aquela doença) e uma especificidade (capacidade de excluir o diagnóstico nos casos dos
não doentes) que nunca são simultaneamente 100%.
Ao selecionarmos um exame de
rastreamento, a característica mais importante é a sensibilidade, que deve ser muito alta,
a fim de termos uma baixa taxa de falso-negativos, já que a confirmação da doença e a
exclusão dos falso-positivos virão por meio do exame confirmatório, segundo passo na
cadeia de um programa de rastreamento que, necessariamente, precisa ser de alta
especificidade. 
Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 280991

156 - 2021 HPEV

»Os estudos do tipo caso-controle possuem o seguinte delineamento: individuado (analisa


indivíduo por indivíduo), observacional (não há intervenção) e longitudinal
RETROSPECTIVO. Parte do desfecho para analisar os fatores de risco no passado.
Dito isso,
vamos analisar as assertivas:
A) Incorreta. Como parte do desfecho, não há necessidade de
acompanhar os casos durante período algum.
B) Incorreta. Uma das dificuldades dos
estudos do tipo caso-controle é na seleção do grupo controle, para ser o mais parecido
possível com o grupo de casos.
C) Incorreta. Na verdade é um desvantagem não poder
calcular o risco relativo e ter que estimá-lo por meio da razão de chances.
D) Correta.
Como nesse tipo de estudo partimos dos casos, ele é ótimo para doenças raras. Lembre-se
que estudos de coorte são péssimos para doenças raras pois pode ser que a doença seja
tão rara que o estudo demore anos e não apareça nenhum caso.
Portanto, o nosso
gabarito é a letra D.
Video comentário: 280992
157 - 2021 HPEV

»Vamos analisar o delineamento desse estudo: individuado (analisou indivíduo por


indivíduo), observacional (não houve intervenção) e transversal (analisou "exposição" e
"desfecho" em um único momento). Ou seja, trata-se do clássico estudo do tipo
TRANSVERSAL.
Vamos aproveitar para relembrar os demais estudos:
A) Incorreta. Estudos
longitudinais acompanham os pacientes ao longo do tempo.
C) Incorreta. Trata-se de um
estudo individuado, observacional porém longitudinal retrospectivo.
D) Incorreta. A série
de casos é um estudo que como o próprio nome diz reúne uma série de casos iguais sobre
determinada doença.
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 280993

158 - 2021 HPEV

»A equipe medgrupo discorda do gabarito liberado pela banca avaliadora.


Vamos decifrar a
clássica tabela 2x2 utilizando os dados do enunciado:
"Um estudo foi realizado em 100
pessoas ": a+b+c+d= 100.
"40 doentes" = a+c = 40.
" 60 não doentes" = b+d = 60.
" O exame
deu positivo para 50 pessoas " = a+b = 50.
" 15 pessoas com exame positivo não eram
doentes" = b = 15.
Logo, a = 35, b = 15, c = 5 e d = 45.
A especificidade é dada por: d/b+d =
45/60 = 0,75 = 75%.
Portanto, para a equipe MEDGRUPO o gabarito correto é a letra D.
Entramos com recurso porém a banca avaliadora não aceitou.

Video comentário: 280994


159 - 2021 HPEV

»Se um pesquisador possui pouco tempo e pouca verba para realizar uma pesquisa a
característica fundamental do desenho do estudo é ser TRANSVERSAL (ou seja, analisar
fator de risco e desfecho no mesmo momento). Estudos longitudinais (coorte; caso-
controle e ensaio clínico) necessitam acompanhar os pacientes ao longo do tempo, o que
demanda tempo e também dinehrio.
Portanto, o estudo TRANSVERSAL (individuado,
transversal e observacional) é o melhor delineamento nesse caso e o nosso gabarito é a
letra A.
Video comentário: 280995

160 - 2021 HBP - RP

»Para resolver essa questão precisamos relembrar dois conceitos importantíssimos que são
cobrados todo ano nas provas de residência médica:
1) A sensibilidade e a especificidade
são características intrínsecas dos testes diagnósticos e não variam de acordo com a
prevalência da doença.
2) Os valores preditivos variam de acordo com a prevalência da
doença: quanto maior a prevalência da doença, maior é o valor preditivo positivo e menor
é o valor preditivo negativo. Ao contrário, quanto menor a prevalência da doença, menor é
o valor preditivo positivo e maior é o valor preditivo negativo.
Se temos duas amostras,
uma com valor preditivo positivo de 54% e outra de 86%, a diferença se encontra no fato
da prevalência da doença ser maior na segunda amostra (86%).
Portanto, o nosso gabarito
é a letra C.
Lembre-se: o valor preditivo positivo é a proporção de verdadeiros positivos
dentre todos os pacientes que tiveram o teste positivo. Ou seja, é lógico que em uma
amostra com mais doentes, teremos mais pacientes testando positivo.
Video comentário: 265971

161 - 2021 HPEV

»Vamos relembrar:
O Número necessário para tratar (NNT) representa o número de
pacientes que se precisa tratar para se prevenir um evento indesejado (ex: morte, recaída).
O NNT é calculado como o inverso da RAR. Se temos um NNT= 10, significa dizer que
previne-se um caso em cada dez pacientes tratados. Em outras palavras, é necessário
tratar 10 pessoas com o novo medicamento para que ocorra 1 cura adicional às que já
ocorriam com o tratamento antigo (dado que o efeito foi comparado ao tratamento
antigo).
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 280996
162 - 2021 PMF

»Vamos analisar o delineamento do estudo citado no enunciado:


Agregado (analisou um
agregado de indivíduos com dados ambientais médios), observacional (não houve
intervenção) e transversal (fatores de risco e desfecho analisados em um mesmo
momento). Ou seja, trata-se do clássico estudo do tipo ECOLÓGICO onde um dos
problemas é o viés ecológico que ocorre exatamente pelo fato de se avaliar os
participantes em agregados, o que não nos permite inferir que ocorre a nível individual o
que observamos a nível agregado.
Portanto, o nosso gabarito é a letra B. vamos aproveitar
para relembrar os demais desenhos.
A) Incorreta. Individuado, observacional e
longitudinal. Parte dos fatores de risco para analisar o desfecho no futuro.
C) Incorreta.
Individuado, observacional e transversal.
D) Incorreta. Individuado, observacional e
longitudinal RETROSPECTIVO. Parte do desfecho para analisar os fatores de risco no
passado.
Video comentário: 282713

163 - 2021 HSA - GUARUJÁ

»Questão sobre os estudos de caso-controle. 


Letra A: CORRETA. Exato… a seleção dos
participantes pode seguir o pareamento. 
Pareamento por grupo → % de casos e controles
com a característica é similar (p. ex. 25% casados). Casos selecionados antes para cálculo
das proporções das características. 
Pareamento individual → para cada caso → seleção de
controle com base nas variáveis específicas de interesse (p. ex. sexo, idade, NSE).
Letra B:
CORRETA. Embora a visão dos casos e controles seja única (em um só momento inicial); o
estudo pode se basear em casos incidentes ou prevalentes.
Letra C: INCORRETA. Lembre-
se que os estudos de caso-controle são os melhores para doenças raras. 
Letra D:
CORRETA. Só para lembrarmos… viés de seleção, viés de aferição…
Letra E: CORRETA. Sim,
a medida de associação mais clássica dos estudos de caso-controle é a razão de chances
(ou razão de produtos cruzados ou odds ratio). 
Resposta: letra C.
Video comentário: 283814
164 - 2021 HIS

»Excelente questão e muito comum nos consultórios médicos nos dias de hoje: estamos
diante de uma jovem hígida, sem comorbidades ou fatores de risco (nega tabagismo e
IMC normal) com queixa de dor torácica em aperto associada à aumento da frequência
respiratória e sensação de mal-estar geral. Ou seja, provavelmente uma crise do
pânico/transtorno de ansiedade. 
A paciente deseja realizar teste ergométrico por pensar
que pode estar infartando. Qual a conduta do médico ?
NÃO SOLICITAR O TESTE
ERGOMÉTRICO! E por quê?
A probabilidade pré teste (prevalência) de uma paciente com
essas características realmente estar infartando é muito baixa. Com isso, caso o teste
venha positivo, provavelmente será um falso positivo e caso o teste venha negativo,
provavalmente realmente a paciente não está infartando.
Lembre-se que quanto menor
for a probabilidade pré teste (prevalência), menor é o valor preditivo positivo e maior é o
valor preditivo negativo. 
Portanto, não há necessidade, devido ao baixo valor preditivo
positivo do exame para essa paciente.
Gabarito letra D.
Por fim, vamos relembrar dois
conceitos:
Valor preditivo positivo: é a proporção de testes verdadeiros positivos dentre
todos os testes que deram positivos.
Os valores preditivos variam de acordo com a
prevalência da doença. A sensibilidade e a especificidade não!
Video comentário: 259955

165 - 2021 PUC - SP

»Temos aqui uma tabela que compara a média de escores de qualidade de vida por idade
em 4 domínios: físico, psicológico, social e ambiental. 
Letra A: Incorreta, pois a a diferença
se expressa também no escore QV global. Além disso,  não há diferença significante nos
escores de qualidade de vida entre as idades para o domínio social, pois o “p” deste
domínio é maior que 0,05… Logo, não há significância estatística devido ao elevado erro
aleatório. 
Letra B: Incorreta, pois não há diferença significante nos escores de qualidade
de vida entre as idades para o domínio social.
Letra C: INCORRETA
Letra D: CORRETA
Resposta: letra D.
Video comentário: 268614
166 - 2021 PMF

»Perceba que o estudo feito analisou a história clínica de 240 pacientes com diagnóstico de
meningite bacteriana aguda. Vamos relembrar: um relato de caso é uma descrição
detalhada de um ou alguns casos clínicos, geralmente de um evento clínico raro ou uma
nova intervenção. A série de casos é um estudo com maior número de participantes (mais
de 10) e pode ser retrospectivo ou prospectivo.
E foi exatamente esse o delineamento do
estudo do enunciado: revisão de um número grande de casos ou seja, uma série de casos. 
Portanto, o nosso gabarito é a letra B. Vamos aproveitar para analisar o delineamento dos
outros estudos:
A) Incorreta. Individuado, longitudinal prospectivo e intervencionista.
C)
Incorreta. Individuado, longitudinal RETROSPECTIVO e observacional. Parte do desfecho
para analisar fator de risco no passado.
D) Incorreta. Individuado, longitudinal prospectivo
e observacional. Parte do fator de risco para analisar o desfecho.
Video comentário: 282715

167 - 2021 HSA - GUARUJÁ

»Que questão legal sobre validação de testes diagnósticos! Vamos relembrar… 


Valor
preditivo positivo → Probalidade de uma pessoa ser doente dado que seu teste foi
positivo. 
Valor preditivo negativo → Probabilidade de uma pessoa não ser doente dado
que seu teste foi negativo. 
Resposta: letra E.
Video comentário: 283815

168 - 2021 REVALIDA - USP SP

»Questão que descreve no enunciado o conceito exato do NNT. Vamos rever o cálculo dessa
variável tão importante.Primeiramente, devemos calcular a diferença do risco de desfecho
entre o grupo exposto e o grupo não-exposto ao tratamento estudado. Esse valor é
também conhecido como Redução Absoluta do Risco (RAR) ou Risco Atribuível.O RAR nos
diz qual porcentagem do risco pode ser atribuído ao fator estudado. O resultado do
inverso desse valor (1/RAR), corresponde ao NNT, que responde a pergunta: "quantos
pacientes devem ser tratados para que, estatísticamente, evitemos o desfecho em um
paciente?"
Por exemplo, se o RAR = 5%, ou 5/100, o NNT é o inverso desse número (100/5 =
20). Um RAR de 5% significa que 20 pacientes devem receber a intervenção para que um
desfecho seja evitado.
Resposta: letra C
Video comentário: 261781
169 - 2021 HBP - RP

»Vamos analisar os conceitos citados nas alternativas e ver em qual deles se situa o
ocorrido com o estudo TIP:
A) Incorreta. O erro tipo I, ou erro alfa, consiste em uma
conclusão FALSO-POSITIVA. Exemplo: dizer que um novo tratamento é mais eficaz, quando
na verdade não o é.
B) Correta. O erro tipo II, ou erro beta, é o inverso do erro tipo I,
consistindo em uma conclusão FALSO-NEGATIVA. Exemplo: dizer que um novo
medicamento não resolveu, quando na verdade ele resolveu. Exatamente o que ocorreu
com o estudo TIP.
C) Incorreta. O viés de seleção ocorre quando a amostra da população
escolhida não é representativa da população exposta ao risco. São tipos de vieses de
seleção: viés de autosseleção, viés do trabalhador saudável, viés de Berkson, perda
seletiva de seguimento, viés de sobrevida seletiva, viés de detecção, viés de
temporalidade;
D) Incorreta. Um fator de confusão distorce uma associação real entre uma
exposição e um desfecho. Em outras palavras, o efeito real de uma exposição sobre um
desfecho pode estar aumentado ou diminuído devido à ação de outras variáveis (as
chamadas confundidoras). Por exemplo, um estudo transversal mostrou que a presença
de forno de micro-ondas no domicílio estava associada com maiores prevalências de
obesidade infantil. Porém, famílias com alta renda têm maior probabilidade de possuir
forno de micro-ondas, além de possuírem maior frequência de crianças obesas. De forma
que a alta renda familiar não fazia parte da cadeia causal que ligaria forno de micro-ondas
à obesidade. Portanto, a alta renda familiar pode confundir a associação entre forno de
micro-ondas e obesidade infantil.
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 265975

170 - 2021 HSA - GUARUJÁ

»Questão sobre os conceitos de alguns vieses. 


Letra A: INCORRETA. O viés de confusão
pode ocorrer quando o fator de confusão está distribuído de maneira desigual. 
Letra B:
INCORRETA. O viés de aferição acontece quando o processo de coleta das variáveis do
estudo é sistematicamente desigual nos dois grupos.
Letra C: CORRETA. Exatamente esse
o conceito de viés de seleção. 
Letra D: INCORRETA. O erro tipo I ou alfa acontece quando o
teste mostra significância quando na verdade não existe. 
Letra E: INCORRETA. O erro tipo
II ou beta acontece quando o teste estatístico não mostra diferença quando na verdade
ele existe.
Resposta: letra C.
Video comentário: 283816
171 - 2021 REVALIDA - USP SP

»Vamos avaliar cada alternativa separadamente:A) O ano de 2003 foi o do início do estudo.
Nesse momento, segundo o enunciado, havia de 56 casos de epilepsia em um grupo de
3110 crianças. 56/3110 = 1,8% (INCORRETA)B) No início do estudo, havia 32 casos de
epilepsia no grupo de 1875 crianças com maior escolaridade. 32/1875 = 1,7%
(INCORRETA)C) A incidência é calculada pelo número de novos casos na população
exposta. Entre as crianças com mães de menor escolaridade, ja haviam 56 casos prévios de
epilepsia, ou seja, apenas 3054 (3110 - 56) eram expostos (suscetíveis a desenvolver
epilepsia). Portanto, a incidência foi de 22/3054. (INCORRETA)D) Utilizando apenas os
dados de casos novos, podemos ver que, entre os suscetíveis do grupo de menor
escolaridade, houve 22 novos casos. O risco de epilepsia corresponde à incidência de
epilepsia nesse grupo, ou seja, 22/3054 = 0,7%. Já entre os suscetíveis do grupo de maior
escolaridade (1875-32 = 1843), houve 13 novos casos. A incidência é portanto 13/1843 =
0,7%. Sendo assim, o risco relativo (risco nos expostos/risco nos não-expostos) é igual a
0,7%/0,7% = 1. (CORRETA)Resposta letra D
Video comentário: 261782

172 - 2021 HSA - GUARUJÁ

»Vamos relembrar:
A Média, Moda e a Mediana são medidas de tendências centrais em um
conjunto de dados numéricos utilizadas na estatística.
A média de um conjunto de dados
(elementos) é a razão entre a soma de todos os elementos deste conjunto e o total de
elementos. É uma medida muito influenciada pelos extremos, já que é uma média
aritmética de todos os valores encontrados e portanto, não é indicada para representar a
tendência central.
A Moda é o valor que aparece com mais frequência em um conjunto de
dados, ou seja, o valor que aparece um maior número de vezes. Também não é a mais
indicada por apenas ser o número que aparece mais frequentemente.
A Mediana é o valor
de centro de um conjunto de dados. É a medida que está no centro da amostra, dividindo
os valores 50% maiores dos 50% menores, sendo menos sensível a ação dos valores
extremos do que a média e portanto, a mais indicada para representar a tendência central.
Dito isso, vamos calcular as 3:
Moda: 4,3.
Média: (3,8 + 4,1 + 4,3 + 4,3 + 4,3 + 4,5 + 4,5 + 4,8
+ 5,0)/9 = 4,4.
Mediana: 4,3.
Ou seja, a moda e a mediana são iguais e o nosso gabarito é a
letra B.
Video comentário: 283817
173 - 2021 HIS

»Vamos relembrar a clássica definição do Número Necessário para Tratar, ou "NNT":O NNT
(número necessário para tratar) reflete quantos pacientes devem ser expostos ao fator
para que 1 paciente seja beneficiado. Ou seja, quanto maior for o NNT, menor é o
benefício, dado que muitos deverão se expor para que apenas 1 receba o benefício.
Em
relação ao exposto ao enunciado, a interpretação é que precisamos rastrear 219 pessoas
com tomografias computadorizadas de tórax para que 1 pessoa seja realmente
beneficiada.Portanto, o nosso gabarito é a letra E.
Video comentário: 259958

174 - 2021 REVALIDA - USP SP

»Excelente questão sobre os critérios de Hill, que foram propostos com intuito de
caracterizar uma associação entre uma exposição e uma doença como CAUSAL. Vamos
rever os 9 critérios:
1. Força da associação: quanto mais forte uma associação, mais
provável que seja causal. A força da associação é medida, por exemplo, pelo risco relativo
ou pelo odds ratio.2. Consistência: a relação deve ser condizente com os achados de
outros estudos3. Especificidade: quanto mais específica a exposição, masior a chance de
causar a doença4. Temporalidade: a causa deve ser anterior à doença5. Gradiente
biológico (efeito dose-resposta): após uma variação de intensidade da exposição há
variação proporcional na doença?6. Plausibilidade biológica: A associação deve ter uma
explicação plausível, concordante com o nível atual de conhecimento do processo
patológico7. Coerência: os achados devem seguir o paradigma da ciência atual8.
Evidências experimentais: Mudanças na exposição mudam o padrão da doença9. Analogia:
a associação pode ser comparada com outra doença ou com outra exposição.Voltando ao
enunciado, podemos ver que, primeiramente, temos a informação de que existem estudos
epidemiológicos em várias partes do mundo que confirmaram a hipótese (critério de
CONSISTÊNCIA). Em segundo lugar, existe um odds ratio de um estudo específico, com
significância estatística, associando a infecção por H pylori e a úlcera gástrica (critério de
FORÇA DE ASSOCIAÇÃO). Em seguida, existe a informação de que fisiológicamente, há
uma explicação para a associação, relacionada ao efeito da bactéria na secreção ácida do
estômago (critério da PLAUSIBILIDADE BIOLÓGICA). A alternativa que reúne os 3 critérios
corretos é a letra B.
Resposta letra B
Video comentário: 261783
175 - 2021 PMF

»Vamos analisar as assertivas em relação ao valor preditivo positivo de um teste (proporção


de verdadeiros positivos dentre todos aqueles com teste positivo).A) Correta. Os valores
preditivos variam de acordo com a prevalência da doença (ou probabilidade pré teste).
Quanto maior a probabilidade pré teste, maior é o valor preditivo positivo.B) Incorreta. Os
valores preditivos não variam nem com a sensibilidade nem com a especificidade que são
características intrínsecas dos testes diagnósticos.C e D) Incorretas. O valor preditivo
positivo é a proporção de indivíduos doentes dentre todos aqueles com teste
positivo.Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 282718

176 - 2021 HSA - GUARUJÁ

»Vamos responder essa questão sem montar a nossa clássica tabela 2x2, somente
utilizando os dados do enunciado:
Total de pessoas com teste aplicado: 100 (a+b+c+d).
Sensibilidade: capacidade de detectar os verdadeiros positivos dentre todos os doentes =
0,9% = a/a+c.
Especificidade: capacidade de detectar os verdadeiros negativos dentre
todos os sadios. Se a especificidade é de 100%, não temos nenhum paciente falso positivo.
Ou seja, B = 0.
Atente ao fato de que a probabilidade de doença na verdade é a
prevalência, que são as pessoas que realmente estão doentes, ou seja, a+c.
Se temos 27
pessoas com o teste positivo, temos que a+b = 27, onde b = 0 e a = 27.
 
Agora ficou fácil:
a/a+c = 0,9 = 27/27+c = 0,9. Logo, c = 3.
Portanto, a prevalência é A+C = 27+3 = 30 pessoas =
30% e o nosso gabarito é a letra E.
Video comentário: 283818
177 - 2021 REVALIDA - USP SP

»Questão difícil, porém interessante, que cobrou o conhecimento de um termo utilizado em


estudos de sobrevida. Nesse tipo de estudo em que há seguimento, na análise de
sobrevida, os dados referentes aos participantes que não desenvolveram o evento até o
final do estudo ou tiveram perda de acompanhamento (viés de perda de seguimento) são
censurados! 
Logo, a censura pode ocorrer quando os indivíduos permanecem sem
mudança de estado ao término do estudo, ou falecem por causas não relacionadas com a
doença de interesse, ou abandonam o estudo, ou fogem à observação. Por vezes, a cura
e/ou recuperação também podem ser consideradas como censura na observação. Agora,
de posse desse conhecimento, ficou simples: A paciente Ana perdeu o seguimento porque
faleceu de outra causa antes do término do estudo. Carla também não foi observada
durante todo o período pois se mudou. Silvia e sofia foram observadas durante todo o
período mas não desenvolveram o desfecho. Todas elas, portanto, foram censuradas. A
única que atingiu o desfecho após 3 anos foi Paula.
Resposta letra C
Video comentário: 261784

178 - 2021 HSA - GUARUJÁ

»Os estudos epidemiológicos podem ser classificados com base em diferentes


características:
 
ANALÍTICOS OU DESCRITIVOS: os estudos analíticos são capazes de testar
hipóteses de causa efeito, de exposição de desfecho, hipóteses de causalidade. São
estudos deste tipo: os de coorte, caso-controle, ensaios clínicos, pois nesses estudos, é
possível identificar a TEMPORALIDADE da associação, ou seja, que a exposição precedeu o
desfecho no tempo ou, ao menos, que ambas as informações ocorreram em momentos
diferentes no tempo. Os estudos descritivos, por outro lado, permitem APENAS GERAR
HIPÓTESES, mas não testá-las, como nos estudos transversais ou ecológicos, em que se
avalia um único momento no tempo.
 
LONGITUDINAL OU TRANSVERSAL: se há
acompanhamento no tempo dos indivíduos (estudos longitudinais) ou se apenas um
momento no tempo é observado (transversais).
 
OBSERVACIONAL OU DE INTERVENÇÃO:
estudos observacionais são aqueles em que o pesquisador não realiza nenhuma
intervenção nos participantes do estudo, mas apenas observa, estuda os fenômenos de
interesse (ex: fatores de exposição e/ou a ocorrência de uma determinada doença). Já os
estudos de intervenção ou estudos experimentais, como os ensaios clínicos, envolvem a
realização de algum experimento, como a introdução de uma vacina ou medicamento em
um grupo testado, em comparação a um grupo controle.
 
Voltando à questão, entre as
opções de resposta, a única que descreve um tipo de classificação de estudos
epidemiológicos e que está relacionado ao estabelecimento de correlação de causa e
efeito é a letra C (analíticos).
 
Resposta certa: letra C.
Video comentário: 283819
179 - 2021 IOVALE

»Vamos analisar o delineamento do estudo citado no enunciado: 


Individuado (analisou
indivíduo por indivíduo), observacional (não houve intervenção) e longitudinal
RETROSPECTIVO. Partiu do desfecho (câncer de laringe) para avaliar os fatores de risco NO
PASSADO. Separou inicialmente dois grupos: um de casos e outro controle.
Ou seja, trata-
se do clássico estudo do tipo CASO-CONTROLE e o nosso gabarito é a letra D. 
Vamos
aproveitar para relembrar os demais delineamentos:
A) Incorreta. Individuado,
observacional e longitudinal prospectivo. Parte do fator de risco para analisar o desfecho
no futuro.
B) Incorreta. Individuado, INTERNVECIONISTA e longitudinal prospectivo.
C)
Incorreta. Individuado, observacional e transversal.
Video comentário: 287831

180 - 2021 IOVALE

»Excelente revisão!!! Relembrou, inclusive o critério de causalidade de Hill mais importante


de todos que é o da sequência cronológica (ou temporalidade) e que não pode ser
comprovado nos estudos TRANSVERSAIS, uma vez que nestes estudos risco e desfecho são
vistos simultaneamente. A isso damos um nome: CAUSALIDADE REVERSA. 
Resposta: letra
B.
Video comentário: 287832

181 - 2021 PUC - SP

»Vamos analisar as assertivas de acordo com a classificação de Oxford Center for Evidence-
Based Medicine:
A) Correta. Revisão sistemática de ensaios clínicos controlados e
randomizados é grau de recomendação A, nível de evidência 1-A para tratamento,
prevenção ou etiologia.
B) Incorreta. Revisão sistemática de estudos de coorte é grau de
recomendação A, nível de evidência 1-A para prognóstico, diagnóstico
diferenciado/prevalência de sintomas e grau de recomendação B, nível de evidência 2-A
para tratamento, prevenção e etiologia.
C) Incorreta. Revisão sistemática de estudos de
caso-controle é grau de recomendação B, nível de evidência 3-A para tratamento,
prevenção e etiologia.
D) Incorreta. Relatos de casos é grau de recomendação C, nível de
evidência 4.
Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 268623
182 - 2021 PUC - SP

»Vamos analisar o tipo de estudo: Individuado (analisou indivíduo por indivíduo),


longitudinal (acompanhou os pacientes ao longo do tempo) e INTERVENCIONISTA (houve
intervenção - vacina). Ou seja, trata-se de um clássico estudo do tipo Ensaio Clínico e como
o próprio enunciado citou, duplo cego e randomizado.Portanto, o nosso gabarito é a letra
C.  
Vamos aproveitar para relembrar os demais desenhos:
A) Incorreta. Individuado,
longitudinal e observacional.
B) Incorreta. Individuado, longitudinal retrospectivo e
observacional.
D) Incorreta. O ensaio na comunidade envolve a intervenção em nível de
comunidades, ao invés de indivíduos.
Video comentário: 268625

183 - 2021 PUC - SP

»Vamos relembrar:
O risco relativo é uma medida estatística que expressa a proporção de
incidência do agravo (doença, causa de morte etc) entre os que apresentam o fator (ou
fatores) de risco em determinada população. Constitui, portanto, uma medida da força da
associação entre o fator de risco e a ocorrência do agravo. É calculado por: incidência nos
expostos/incidência nos não expostos. utilizando os dados do enunciado temos que o
risco relativo é = (1/2000)/(4/2000) = 0,25.Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 268626

184 - 2021 PUC - SP

»Questão simples e conceitual:Vamos encontrar a maior eficácia naquele estudo que


apresenta maiores níveis de sensibilidade e especificidade,  ou seja, naquele estudo que
erra menos. Analisando a curva ROC em questão, percebemos que isso ocorre no estudo
sCD14-ST. Outra forma clássica de analisar é ver qual estudo apresenta maior área abaixo
da curva no gráfico.Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 268627
185 - 2021 SCMA - SP

»Para fazermos esse tipo de questão há uma “receitinha de bolo” infalível: 


1- Separar os
dados fornecidos no enunciado;
2- Montar a tabela e
3- Encontrar o que foi pedido. 
 
1-
Vamos aos dados: 
Total de pacientes: 200
Total de doentes pelo PO: 100
Total de não-
doentes pelo PO: 100
Total de testes positivos: 120
Total de verdadeiros positivos (VP): 90
Total de falsos positivos (FP): 30
Total de testes negativos: 80
Total de verdadeiros
negativos (VN): 70
Total de falsos negativos (FN): 10
 
2- Mantemos a tabela: 
 
3-
Sensibilidade = VP/Doentes = 90/100 = 90%
Especificidade = VN / Não-doentes = 70/100 =
70%
 
Resposta: letra D.

Video comentário: 261898

186 - 2021 ISCMSC

»Questão baseada, integralmente, nos Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-


2020. 
Vamos, então, revisar um trecho do documento que respondia a questão: “Vários
estudos epidemiológicos sugerem um importante papel do meio ambiente nos períodos
iniciais da vida, tanto na fase intrauterina como nos primeiros anos de vida. Indivíduos
com baixo peso ao nascer apresentam níveis plasmáticos mais elevados de pró-insulina,
indicativo de maior risco para o desenvolvimento futuro de diabetes tipo 2 ou de síndrome
metabólica. Estudos mais recentes evidenciam uma relação na forma de U, em que o risco
de desenvolver diabetes tipo 2 é maior nos nascidos com baixo peso como nos com peso
elevado (≥ 4 kg).”
Resposta: letra C.
Video comentário: 277637
187 - 2021 SCMSJC

»Questão clássica que cai ano sim ano também. E, acreditem, a banca se equivocou, liberou
como gabarito a letra B e somente após recurso feito pela equipe MEDGRUPO alterou para
a letra A, gabarito correto. Vamos relembrar:
a probabilidade de obtermos uma média tão
ou mais extrema do que a média da amostra observada, dado que a hipótese nula é
verdadeira, é chamada de p-valor do teste, ou simplesmente, p. O p-valor É COMPARADO
AO NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA alfa PREDETERMINADO PARA DECIDIR SE A HIPÓTESE NULA
DEVE SER REJEITADA. SE P FOR MENOR OU IGUAL A alfa, REJEITAMOS A HIPÓTESE
NULA.Portanto, o resultado que apresenta significância estatística (ou estatisticamente
significativo) é aquele em que o valor de p é MENOR que alfa e o nosso gabarito é a letra
A.

188 - 2021 CVV - FJ

»Analisando cada uma das letras segundo níveis de evidência temos que: revisão
sistemática > ensaio clínico > coorte prospectivo > guidelines (opinião de especialistas). 
Resposta: letra B.
Video comentário: 285621

189 - 2021 UNITAU

»Vamos avaliar cada opção. 


Letra A: INCORRETA. A cor de pele parda/preta foi bem mais
referida que a branca em ambos os grupos. 
Letra B: INCORRETA. Não houve análise em
relação a cor de pele pardo/preto, mas sim em relação a cor de pele branca. 
Letra C:
CORRETA. Note que o OR foi maior que 1,0, indicando que há um fator de risco e com
significância estatística, pois todo o IR está acima de 1,0. 
Letra D: INCORRETA. 
Letra E:
INCORRETA. Ao analisar o gráfico, vemos que a baixa escolaridade apresenta um OR de
2,72 (acima de 1,0 = fator de risco) com significância estatística, pois todo o IR inclui
valores acima de 1,0. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 286320
190 - 2021 UAM

»Vamos relembrar os conceitos citados no enunciado e descobrir qual parâmetro deve ser
avaliado na população:
A) Incorreta. A eficácia é o grau no qual uma intervenção,
procedimento, regime ou serviço produz um efeito benéfico sob condições ideais. A
eficácia, em linhas gerais, é determinada pelos resultados de um estudo randomizado
controlado. A eficácia é expressa em porcentagem (%). A eficácia da vacina antissarampo é
de 95%, ou seja, 95% das crianças vacinadas têm proteção contra o sarampo, produzida
pela vacina.
B e D) Incorretas. A eficiência é o efeito ou resultado do esforço realizado,
expresso sob a forma de recursos e tempo. Refere-se mais como medida de economia,
obtenção de maiores resultados com menos dispêndios de recursos.
C) Correta. A
efetividade é o grau no qual uma intervenção, procedimento, regime ou serviço específico
executa o que foi previsto sob condições reais. A efetividade se expressa com relação à
eficácia. No caso da vacina contra o sarampo, a efetividade seria 95% de proteção
específica nas crianças realmente vacinadas conforme a técnica e as disposições técnicas.
Ou seja, o parâmetro que deve ser avaliado na população em relação a vacinação para
COVID é a EFETIVIDADE e portanto, o nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 287088

191 - 2021 SCMA - SP

»Para fazermos esse tipo de questão há uma “receitinha de bolo” infalível: 


1- Separar os
dados fornecidos no enunciado;
2- Montar a tabela e
3- Encontrar o que foi pedido. 
 
1-
Vamos aos dados: 
Total de pacientes: 200
Total de doentes pelo PO: 100
Total de não-
doentes pelo PO: 100
Total de testes positivos: 120
Total de verdadeiros positivos (VP): 90
Total de falsos positivos (FP): 30
Total de testes negativos: 80
Total de verdadeiros
negativos (VN): 70
Total de falsos negativos (FN): 10
 
2- Mantemos a tabela: 
 
3- Agora
note o que foi perguntado: Probabilidade de um teste positivo estar certo. Logo, nos foi
perguntado o valor preditivo positivo. 
VPP = VP/Total de testes positivos = 90/120 = 0,75 =
75%
 
Resposta: letra B.

Video comentário: 261899


192 - 2021 ABC

»Vamos relembrar:
Um exame de rastreamento deve ter ótima sensibilidade e
especificidade, para que resulte em pequenas taxas de falso-positivo e para que dê
segurança de que a pessoa realmente não tem a doença quando o resultado for negativo.
A sensibilidade e a especificidade são propriedades inerentes a cada um dos testes
diagnósticos. Estes possuem uma sensibilidade (capacidade de detectar indivíduos com
aquela doença) e uma especificidade (capacidade de excluir o diagnóstico nos casos dos
não doentes) que nunca são simultaneamente 100%. 
Ao selecionarmos um exame de
rastreamento, a característica mais importante é a sensibilidade, que deve ser muito alta,
a fim de termos uma baixa taxa de falso-negativos, já que a confirmação da doença e a
exclusão dos falso-positivos virão por meio do exame confirmatório, segundo passo na
cadeia de um programa de rastreamento que, necessariamente, precisa ser de alta
especificidade. 
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 272896

193 - 2021 SCMSJC

»Excelente questão aqui! A pergunta, disfarçadamente, quer saber o seguinte: Qual é o


melhor estudo para avaliar um desfecho raro! 
E o melhor estudo é o de caso-controle.
Seria mais rápido, mais barato, mais curto e responderia melhor a pergunta da existência
da associação entre o fator de risco (ZIKa) e o desfecho (microcefalia) que qualquer
coorte. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 280378

194 - 2021 CVV - FJ

»Lembre-se que o intervalo de confiança corresponde ao intervalo de valores da medida de


associação caso o estudo fosse repetido. Lembre-se também que, caso este intervalo
inclua o valor unitário (1,0) podemos afirmar que o estudo não tem significância
estatística! 
Resposta: letra C.
Video comentário: 285622
195 - 2021 UNITAU

»Vamos analisar cada uma das opções. 


Letra A: INCORRETA. O OR dos indivíduos que
fumaram mais de 20 anos foi de 7,24 (acima de 1,0 = fator de risco) com IC todo incluído
em valores acima de 1,0. Logo, tem um risco MAIOR de desenvolver câncer de boca. 
Letra
B: CORRETA. 
Letra C: INCORRETA. Indivíduos que fumaram cigarros sem filtro (cigarro de
palha, charuto, cachimbo) tiveram MAIS chances (OR = 5,06; IC95% 3,20 - 8,00) de
desenvolver câncer de boca, com significância estatística. 
Letra D: INCORRETA. Não, pois o
intervalo de confiança incluiu o valor unitário (0,66-1,8). 
Letra E: INCORRETA, conforme
explicado na letra C. 
Resposta: letra B.
Video comentário: 286321

196 - 2021 SCMA - SP

»Vamos avaliar cada um dos estudos. 


I - Esse é mais fácil… Note que o estudo foi
longitudinal, prospectivo e intervencionista. Trata-se, portanto, de um ensaio clínico
randomizado, conforme bem descrito. 
II - Note que a análise foi feita toda em um só
momento. Os indivíduos com COVID-19 foram separados em grupos e comparados a
dados de prevalência de comorbidades. Perceba, portanto, que não houve nenhum
acompanhamento e a análise do fator de risco e desfecho foi toda vista em um só
momento. 
Mas por que não podemos dizer que se trata de uma coorte retrospectiva? 
Seria coorte retrospectiva se os pesquisadores tivessem analisados dados no passado
(exemplo: separado os indivíduos com COVID-19 de acordo com as comorbidades) e
acompanhado estes indivíduos em busca da incidência do desfecho (óbito ou alta) no
futuro, sendo que este futuro também estaria no passado. 
Mas por que não podemos
dizer que se trata de uma coorte prospectiva?
Seria coorte prospectiva se os
pesquisadores tivesse, nop início do estudo, separado os indivíduos com COVID de acordo
com as suas comorbidades. Após, acompanhado estes indivíduos em busca da incidência
do desfecho no futuro.
Resposta: letra A.
Video comentário: 261900
197 - 2021 ABC

»Excelente questão... 
Se temos um grupo de mil pessoas e a prevalência da doença é de
0,5%, temos que ao final do rastreamento teremos 5 portadores da doença.
Agora a
questão deseja saber o número falsos positivos, ou seja, pessoas que não possuem a
doença mas o teste vem positivo.
E como calcular ? Perceba que o enunciado deu a
sensibilidade (100%) e a especificidade (80%). Vamos montar nossa clássica tabela 2x2:
Perceba que não sabemos o B (falso positivo) e o D (verdadeiro negativo) mas sabemos
que a especificidade é D/B+D e que B+D = 995. Portanto, D/995 = 0,8, ou seja, D = 796. Ora,
se B+D = 995 e D = 796, logo, B = 199
Portanto, temos 5 portadores da doença e 199 falsos
positivos e a nossa resposta é a letra B.

Video comentário: 272897

198 - 2021 SCMSJC

»Questão muito clássica aqui! A escolha e divisão aleatória dos sujeitos participantes de um
estudo entre grupos de intervenção, minimizando o viés de seleção é conseguida com a
RANDOMIZAÇÃO! 
Resposta: letra C.
Video comentário: 280379
199 - 2021 CVV - FJ

»Lembre-se que os critérios de Bradford Hill servem para avaliar se há uma associação
causal ou não! Para isso, 9 critérios são citados: 
Sequência Cronológica;
Força de
associação;
Relação dose-resposta;
Consistência de associação;
Plausibilidade da
associação;
analogia com outras situações;
especificidade da associação;
coerência e 
evidência experimental. 
Resposta: letra D. 
Cuidado apenas com a letra C, pois lembre-se
que uma associação pode ser não causal.
Video comentário: 285623

200 - 2021 UNITAU

»Vamos analisar o delineamento do estudo citado no enunciado:


Individuado (analisou
indivíduo por indivíduo), observacional (não houve intervenção) e longitudinal
RETROSPECTIVO. Perceba que partiu do desfecho (doença X) para analisar a exposição no
passado. Além disso, selecionou um grupo controle (sem doença) e falou em calcular "a
chance de adoecer". Ou seja, trata-se do clássico estudo do tipo CASO-CONTROLE cuja
medida de associação é o Odds Ratio (razão de chances).
Portanto, o nosso gabarito é a
letra D.
Video comentário: 286322
201 - 2021 HMASP

»Questão bem tranquila. A partir dos dados fornecidos no enunciado, conseguimos


construir uma tabela 2x2, com os resultados do teste diagnóstico e do padrão-ouro.
A
partir desta tabela, conseguimos calcular o valor da SENSIBILIDADE do teste.
Sabemos que
a sensibilidade é a probabilidade de o teste ser positivo entre os doentes. Ou seja, é
calculada pela proporção de indivíduos com resultado positivo pelo teste diagnóstico entre
os indivíduos positivos pelo padrão-ouro.
Nesse caso, a sensibilidade (S) será igual a:
S = 40
/ 90 = 0,44 (x 100) = 44%.
Resposta certa: letra C.

Video comentário: 265333


202 - 2021 SCMMA

»Questão sem noção retirada, na íntegra, da Atualização da Diretriz de Prevenção


Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia - 2019. 
Neste material há um trecho
que respondia a questão! Vamos revisá-lo: 
“Qualquer estimativa de risco CV baseada em
achados de estudos observacionais padece inevitavelmente de limitações vinculadas a
calibração e poder discriminatório: a tentativa de atribuir um determinado percentual de
risco a cada paciente esbarra em aspectos individuais, não capturados pelas equações de
previsão de risco. A fim de obter algum tipo de aprimoramento na personalização dos
algoritmos criados a partir de grandes amostras populacionais, ganha força a ideia de
restaurar o conceito dos agravantes de risco, entendidos como expressões fenotípicas
individuais causalmente relacionadas a maiores chances de ocorrência de um desfecho
CV”. 
Resposta: letra D.
Video comentário: 265663

203 - 2021 CVV - FJ

»Clássica questão aqui! O gráfico que representa uma metanálise é o gráfico em floresta
(ou forest plot). 
Resposta: letra B.

Video comentário: 285624


204 - 2021 UNITAU

»Estamos diante de um estudo do tipo caso-controle: individuado, observacional e


longitudinal retrospectivo. Partiu do desfecho (diarreia) para analisar o fator de risco no
passado (alimento com molho importado). E o enunciado deseja a sua clássica medida de
associação: o odds ratio ou razão de chances, que é dada pela seguinte fórmula: (axd) x
(bxc). Vamos montar nossa clássica tabela 2x2...
Utilizando os dados da tabela, temos que
a razão de chances é: (20x25)/(5x20) e portanto, o nosso gabarito é a letra E.

Video comentário: 286323


205 - 2021 HMASP

»A partir dos dados descritos na tabela, podemos calcular o valor da especificidade.


Sabemos que a especificidade é a proporção de indivíduos com resultado negativo para o
teste entre os SADIOS (ou, entre os indivíduos com teste negativo para o padrão-ouro). Em
outras palavras, a especificidade mede a capacidade de um teste ser negativo na ausência
de doença.
No caso da questão, a especificidade (E) será calculada da seguinte maneira:
E
= 20 / 180 = 0,11 (x 100) = 11%.
Resposta certa: letra D.

Video comentário: 265334


206 - 2021 UNITAU

»Vamos analisar o delineamento do estudo: individuado (analisa indivíduo por indivíduo),


observacional (não há intervenção) e longitudinal prospectivo (acompanha o paciente ao
longo do tempo). Parte do fator de risco (gestantes tabagistas) para analisar o desfecho no
futuro (prematuridade).
Ou seja, é o clássico estudo de Coorte.
Portanto, o nosso gabarito
é a letra A.
Vamos aproveitar e analisar as demais assertivas:
B) Incorreta. Individuado,
observacional e longitudinal retrospectivo.
C) Incorreta. Individuado, intervencionista e
longitudinal prospectivo.
D) Incorreta. Agregado, observacional e transversal.
E) Incorreta.
Série de casos é como o próprio nome diz: uma série de casos iguais.
Video comentário: 286324
207 - 2021 HMASP

»O Valor Preditivo Positivo (VPP) é a probabilidade de um indivíduo TER A DOENÇA, dado


que o teste foi POSITIVO. Também é chamado de probabilidade pós-teste.
Então, a partir
dos dados fornecidos no enunciado, e da construção da tabela, o VPP será calculado da
seguinte maneira:
VPP = 40 / 200 = 0,20 (x 100) = 20%.
Resposta certa: letra E.

Video comentário: 265335


208 - 2021 ABC

»Excelente questão que cobra um conceito clássico que cai ano sim ano também nos
concursos de residência médica. Vamos relembrar:
Os valores preditivos variam de acordo
com a prevalência da doença: quanto maior for a prevalência de uma doença maior será o
valor preditivo positivo e menor o valor preditivo negativo, pois se temos mais doentes,
maior é a probabilidade de um resultado positivo ser realmente verdadeiro.
Ou seja, no
caso de Carlos, se a prevalência de isquemia miocárdica é alta, o valor preditivo positivo
para os exames também é alto.
Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Vale lembrar que a
sensibilidade e a especificidade são características intrínsecas dos testes diagnósticos e
portanto não variam de acordo com a prevalência da doença.
Video comentário: 272900
209 - 2021 HMASP

»O Valor Preditivo Negativo (VPN) é a probabilidade de um indivíduo ser sadio ou NÃO TER
A DOENÇA dado que um teste deu NEGATIVO.
Sendo assim, a partir dos dados fornecidos
no enunciado (e descritos na tabela), o VPN será igual a:
VPN = 20 / 70 = 0,286
(arredondando e multiplicando por 100) = 29%.
Resposta certa: letra B.

Video comentário: 265336


210 - 2021 ABC

»Estamos diante de uma paciente jovem sem comorbidades, não fumante e nem história
familiar de doença coronariana.
Considerando que a prevalência de isquemia coronariana
para essa faixa etária e perfil é extremamente baixa, não devemos solicitar o teste de
esteira pois se vier positivo, a probabilidade de ser um falso positivo é grande e um teste
de esforço positivo levará a paciente à realização de um outro exame mais invasivo como o
cateterismo com chance de 1% de ir à óbito.
Assim, não solicitar o teste, dado seu baixo
valor preditivo positivo, é uma medida de prevenção quaternária importante pois evita
iatrogenias.
Exatamente como descrito na letra D, nosso gabarito.
Video comentário: 272901
211 - 2021 HMASP

»A acurácia (A) de um teste diagnóstico é calculada pelo somatório dos resultados


VERDADEIROS POSITIVOS e VERDADEIROS NEGATIVOS, dividido pelo número total de
observações.
No caso do enunciado, a acurácia será igual a:
A = (40 + 20) / 270 = 60 / 270 =
0,22 (x 100) = 22%.
Resposta certa: letra A.

Video comentário: 265337


212 - 2021 ABC

»Questão conceitual:
A Redução Absoluta de Risco (RAR) representa a redução, em termos
absolutos, do risco no grupo que sofreu a intervenção de interesse, em relação ao grupo
controle (placebo). É calculada pela seguinte fórmula: RAR = [R(c) – R(t)] x 100, onde R(c) é o
grupo controle e R(t) é o grupo tratado.
Utilizando os dados do enunciado temos que a
RAR é: 33%-9%=24%.
Portanto, o nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 272902

213 - 2021 UAM

»Vamos analisar o delineamento do estudo acima: agregado (analisou um agregado de


indivíduos), observacional (não há intervenção) e transversal (exposição e desfecho
analisados em um único momento).
Ou seja, trata-se de um estudo do tipo ecológico,
onde o que ocorre à nível agregado não pode ser extendido à nível individual.
Portanto, o
nosso gabarito é a letra C.
Vamos aproveitar e analisar os demais desenhos:
A) Incorreta.
Individuado, observacional e longitudinal prospectivo.
B) Incorreta. Individuado,
observacional e transversal.
D) Incorreta. Individuado, observacional e longitudinal
retrospectivo.
Video comentário: 287095

214 - 2021 ABC

»Vamos relembrar:
O Número necessário para tratar (NNT) representa o número de
pacientes que se precisa tratar para se prevenir um evento indesejado (ex: morte, recaída).
O NNT é calculado como o inverso da RAR. Se temos um NNT= 4, significa dizer que
previne-se um caso em cada quatro pacientes tratados. Em outras palavras, usando os
dados do enunciado, a clorpromazina tem o poder real de evitar sintomas psicóticos em 1
de cada 4 pacientes tratados.
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 272903
215 - 2021 UAM

»O enunciado fala sobre um estudo individuado (analisa indivíduo por indivíduo),


observacional (não há intervenção) e longitudinal prospectivo (acompanha os indivíduos
ao longo do tempo). Separa dois grupos (um de expostos e outro de não expostos ao fator
de risco) e acompanha ao longo do tempo para analisar o desfecho. Ou seja, trata-se de
um clássico estudo do tipo COORTE.
Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Vamos analisar
as demais assertivas:
B) Incorreta. Individuado, observacional e longitudinal retrospectivo.
C) Incorreta. Individuado, intervencionista e longitudinal prospectivo.
D) Incorreta.
Individuado, observacional e transversal.
Video comentário: 287096

216 - 2021 FAMEMA

»Analisando cada uma das alternativas:


Letra A - Incorreta. Ensaios clínicos são caros.
Letra
B - Correta. Os participantes vão ser avaliados ao longo do tempo e serão coletados dados
de exposição ao coronavírus e o desenvolvimento de sintomas. Estudos desse tipo
estudam a incidência e a história natural das doenças.
Letra C - Incorreta. O estudo C é
prospectivo, visto que irá acompanhar ao longo do tempo os indivíduos que tiveram alta
do hospital. Estudos caso-controle são retrospectivos
Letra D - O estudo D parte do
desfecho (DM com covid) para o risco (ter ou não acompanhamento na atenção básica), ou
seja, é retrospectivo, não podendo ser de coorte.
 
Resposta: letra B
Video comentário: 273524
217 - 2021 UAM

»Questão simples e conceitual que cai ano sim ano também:


Randomização é a alocação
aleatória dos indivíduos aos grupos de comparação, geralmente realizada através de uma
tabela de números aleatórios. Garante a comparabilidade dos grupos – todos os
indivíduos têm a mesma probabilidade de estar no grupo exposto ao fator profilático ou
terapêutico em teste ou ao grupo controle. Garante a seleção não enviesada dos
participantes – não há autoseleção nem interferência do investigador.
Portanto, o nosso
gabarito é a letra A. Vamos aproveitar e analisar as demais assertivas:
B) Incorreta.
Acreditamos que aqui a banca quis dizer pareamento: é outra forma de construção de
grupos semelhantes. Para cada indivíduo de um grupo, seleciona-se um ou mais
indivíduos com as mesmas características (exceto a que está sendo investigada) para o
grupo comparação. Os indivíduos de ambos os grupos são pareados em relação às demais
características (ex: demográficas, socioeconômicas), exceto o fator que está sendo
investigado (exposição). Evita o viés de seleção.
C) Incorreta. A estratificação é um método
para controlar o viés de seleção que compara os resultados dentro de subgrupos (ex:
estratificação por sexo) com possibilidades de desfecho iguais. Esse método é escolhido
quando se verifica que a análise dentro de subgrupos evita a ocorrência de viés no
resultado, diferentemente do que seria observado na análise do conjunto desse subgrupo.
D) Incorreta. O ajuste multivariável serve para controlar o efeito de muitas variáveis e para
determinar o efeito independente de uma delas. Permite inclusive organizar as variáveis
de acordo com a sua importância na contribuição do desfecho Em outras palavras,
determina as diferenças em um grande número de fatores relacionados aos desfechos,
utilizando técnicas de modelamento matemática.
Video comentário: 287097

218 - 2021 FAMEMA

»Considerando como desfecho a morte e como exposição o rastreamento, temos que:


-
para o câncer de pulmão, a incidência nos expostos é 60% e nos não expostos é 80%.
Calculando o Risco Relativo (RR) temos: Ie/Ine = 0,6/0,8 = 0,75. Já a Redução do Risco
Relativo (RRR) = 1-RR = 1-0,75 = 0,25
A cada 100 pessoas rastreadas, 20 pessoas são salvas,
já que a diferença de mortalidade é de 20% (letra C incorreta)
- para o câncer colorretal, a
incidência nos expostos é 30% e nos não expostos é 40%. Fazendo o mesmo cálculo, o RR =
Ie/Ine = 0,3/0,4 = 0,75; O RRR = 1-RR = 1-0,75 = 0,25.
A cada 100 pessoas rastreadas, 10 são
salvas, ou seja, a cada 10 pessoas, uma é salva! (letra B correta)
Portanto, vemos que a
redução do risco relativo foi igual nas duas situações (letra A incorreta)
Vale lembrar que o
custo benefício de um rastreamento e/ou tratamento deve ser sempre levado em
consideração para sua implementação (letra D incorreta)
 
Resposta: Letra B
Video comentário: 273525
219 - 2021 UAM

»Um estudo de coorte possui o seguinte delineamento: individuado, observacional e


longitudinal prospectivo. Separam os pacientes em dois grupos (expostos e não expostos)
para analisar o desfecho nesses grupos no futuro. É ótimo para analisar a história natural
da doença e a incidência. Dito isso, vamos analisar os vieses citados e classificar o exemplo
do enunciado: A) Incorreta. O viés de aferição ocorre quando as variáveis são medidas de
um modo sistematicamente diferente entre os grupos de indivíduos B) Incorreta. O viés de
seleção ocorre quando grupos de comparação não são semelhantes em relação a todas as
variáveis que determinam o resultado da associação, exceto naquele estudo. C) Incorreta.
Os fatores que influenciam o curso e a evolução de uma doença, para melhor ou para pior,
são conhecidos como fatores prognósticos. D) Correta. O fator de confusão
(confundimento) ocorre quando uma terceira variável (variável confundidora) está
associada com a exposição e, independentemente da exposição, é um fator de risco para a
doença. Perceba que é exatamente isso que ocorre quando o enunciado cita que o nível
socioeconômico está associado ao tabagismo e a aterosclerose. Portanto, o nosso gabarito
é a letra D.
Video comentário: 287098
220 - 2021 FAMEMA

»Vamos revisar alguns conceitos:


As recomendações podem ser divididas em:
Classe I:
Condições para as quais há evidências conclusivas, ou, na sua falta, consenso geral de que
o procedimento é seguro, e útil/eficaz.
Classe II: Condições para as quais há evidências
conflitantes e/ou divergência de opinião sobre segurança, e utilidade/eficácia do
procedimento.
Classe IIa: Peso ou evidência/opinião a favor do procedimento. A maioria
aprova.
Classe IIb: Segurança e utilidade/eficácia menos bem estabelecida, não havendo
predomínio de opiniões a favor.
Classe III: Condições para as quais há evidências e/ou
consenso de que o procedimento não é útil/eficaz e, em alguns casos, pode ser prejudicial.
Já os níveis de evidências são:
Nível A: Dados obtidos a partir de múltiplos estudos
randomizados de bom porte, concordantes e/ou de meta-análise robusta de estudos
clínicos randomizados.
Nível B: Dados obtidos a partir de meta-análise menos robusta, a
partir de um único estudo randomizado ou de estudos não-randomizados
(observacionais).
Nível C: Dados obtidos de opiniões consensuais de especialistas.
Voltando para a questão...
AAS: É recomendado e baseado em metanálise menos robusta,
a partir de um único estudo randomizado ou de estudos não-randomizados (letra A
incorreta)
Cálcio: Não é recomendado, baseado em estudos randomizados de bom porte,
concordantes e/ou de meta-análise robusta de estudos clínicos randomizados (letra B
incorreta)
Exames complementares: Recomendados baseados em opiniões de
especialistas (letra C correta)
Tratamento não medicamentoso: Não recomendado,
baseado em metanálise menos robusta, a partir de um único estudo randomizado ou de
estudos não-randomizados (letra D incorreta)
Resposta: Letra C!
221 - 2021 UAM

»Vamos pensar com calma aqui… Lembre-se que, quando vamos realizar um estudo
epidemiológico qualquer, no qual queremos avaliar se há uma relação de causa-efeito;
devemos sempre partir do pressuposto que NÃO HÁ RELAÇÃO ALGUMA e que o nosso
objetivo final é afastar isso e provar que há relação! O nome que damos a essa “ausência
de relação de causa-efeito” é HIPÓTESE NULA. 
Assim, quando realizamos o estudo
podemos ter 2 erros: 
Erro tipo 1 (alfa): Aqui afastamos a hipótese nula e demonstramos
que há uma relação de causa-efeito. Entretanto, erramos nisso… Pois na verdade não há
essa relação. Ou, usando outro exemplo, em um estudo de duas intervenções diferentes
eu encontro uma diferença final, mas na realidade não há diferença alguma. Logo, é uma
conclusão falso-positiva. 
Erro tipo 2 (beta): Aqui confirmamos a hipótese nula e
demonstramos que não há uma relação de causa-efeito. Entretanto, erramos nisso… Pois
na verdade há essa relação e a hipótese nula deveria ter sido afastada e não foi. Logo, é
uma conclusão falso-negativa. 
Voltando a questão… perceba que a conclusão foi: não há
diferença entre duas intervenções! Mas na verdade não há diferença mesmo… Logo, não
há erro! 
O enunciado correto deveria ser: “Um estudo randomizado que compara a
eficácia de duas intervenções cirúrgicas mostrou uma diferença entre as duas. Na
realidade, as duas intervenções não são diferentes.”
Como a banca não liberou gabarito
pós-recurso não sabemos se o mesmo foi aceito. 
De todo o modo… gabarito inicial: letra
B. 
Gabarito medgrupo: questão sem resposta.
Video comentário: 287099

222 - 2021 HMASP

»Vamos relembrar:
Para estudarmos doenças com baixa prevalência, ou seja, doenças
raras, é melhor "termos a doença na mão". Ou seja, devemos escolher um estudo que
parte da doença para analisar os fatores de risco no passado (antes do surgimento da
doença). Esse é o clássico estudo do tipo CASO-CONTROLE, um estudo do tipo individuado,
observacional e longitudinal RETROSPECTIVO. Parte da doença para analisar os fatores de
risco no passado.
Lembre-se que o estudo do tipo coorte parte dos fatores de risco e
acompanham os pacientes ao longo do tempo para "ver" o aparecimento da doença. Se a
doença for rara (baixa prevalência) pode ser que sigamos os pacientes ao longo da vida
toda e a doença nunca se desenvolva nesses pacientes.
O estudo ecológico é um estudo
do tipo agregado, observacional e transversal e não permite dizer a nível individual o
resultado do estudo dado que é ele analisa um agregado de indivíduos.
Portanto, o nosso
gabarito é a letra B.
Video comentário: 265343
223 - 2021 HMASP

»Questão conceitual e difícil que passa por um tema estatístico de definição matemática


que é "Curtose".
Denomina - se curtose ao grau de “achatamento” de uma distribuição de
freqüências, geralmente unimodal, medido em relação ao de uma distribuição normal (de
Gauss) que é tomada como padrão.
Traduzindo: normalmente utilizamos a curva de Gauss
(conhecida como distribuição normal) para determinar a média e o desvio padrão da
distribuição de frequências de uma amostra. A curtose seria uma variação da curva de
Gauss que busca indicar o grau de concentração de valores da distribuição em torno do
centro desta distribuição.
Perceba que a banca, na verdade, deseja saber quais os tipos de
classificação possíveis quanto à curtose. Então vamos lá: ela pode ser classificada em
mesocúrtica, platicúrtica e leptocúrtica. Dito isso, vamos analisar as assertivas:
A) Correta.
Mesocúrtica – quando apresenta uma medida de curtose igual à da distribuição normal.
B)
Correta. Platicúrtica – quando apresenta uma medida de curtose menor que a da
distribuição normal.
C) Correta. Leptocúrtica - quando apresenta uma medida de curtose
maior que a da distribuição normal.
D) Incorreta. Epicúrtica não é uma classificação de
curtose.
Ou seja, somente o termo "epicúrtica" não é uma classificação de curtose e o
nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 265344

224 - 2021 ABC

»Vamos relembrar:
Segundo a Lei 8.080 que rege o Sistema Único de Saúde (SUS), temos 3
princípios éticos/doutrinários:
Universalidade (acesso a todo e qualquer cidadão),
equidade e o conceito de INTEGRALIDADE DE ASSISTÊNCIA, entendida como conjunto
articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos,
exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema. Ou seja, o direito
dos pacientes deve ser garantido em TODOS OS NÍVEIS DE ATENDIMENTO, inclusive nos
paliativos.
Portanto, a única assertiva correta é a letra C.
Video comentário: 272909
225 - 2021 ABC

»Pessoal, o estudo de Framingham é provavvelmente o estudo epidemiológico mais famoso


e classicamente sabemos que ele é um estudo de COORTE.Mesmo que não soubéssemos
disso, vamos analisar o desenho desse estudo citado no enunciado: individuado (analisa
indivíduo por indivíduo), observacional ( não há intervenção) e longitudinal prospectivo (
acompanha os pacientes ao longo do tempo). Parte do fator de risco para avaliar o
desfecho no futuro. Ou seja, trata-se de um clássico estudo de COORTE.Portanto, o nosso
gabarito é a letra C. 
Vamos aproveitar para relembrar os demais estudos:
A) Incorreta.
Individuado, observacioanal e transversal.
B) Incorreta. Individuado, observacional e
longitudinal RETROSPECTVIO. Parte do desfecho para analisar os fatores de risco no
passado.
D) Incorreta. Individuado, intervencionista e longitudinal prospectivo.
Video comentário: 272910

226 - 2021 FMJ

»Vamos tirar de uma vez por todas as dúvidas sobre esses dois conceitos importantíssimos
para as provas de residência médica!
A sensibilidade e especificidade são características de
um determinado teste, que independem da população testada. Esses valores são
determinados estatisticamente na criação do teste, e mudanças só ocorrem se houver
também mudança na técnica do teste em si.
Por definição, a sensibilidade é a capacidade
do teste de identificar corretamente os indivíduos doentes, ou seja, de atribuir aos
doentes um resultado positivo. (A INCORRETA). Sendo assim, quando a sensibilidade é alta,
existe razoável certeza de que os doentes estão entre os positivos, e portanto os
resultados negativos realmente devem ser verdadeiros negativos. Por isso, um exame
sensível é útil para excluir a presença de uma doença, principalmente na forma de um
exame de triagem. (E CORRETA)
Já a especificidade representa a capacidade do teste de
identificar corretamente os indivíduos saudáveis, ou seja, de atribuir aos não-doentes um
resultado negativo. Dessa forma, com alta especificidade existe maior certeza de que os
não doentes estarão entre os negativos, aumentando o valor dos resultados positivos. Isso
significa que exames específicos são exames confirmatórios. (B INCORRETA, C e D
CORRETAS)
 
Ora, podemos perceber que há várias respostas corretas! Mesmo assim,
apesar dos pedidos de recurso realizados pela equipe MEDGRUPO, a banca incrivelmente
optou por manter o gabarito oficial.
Resposta letra C
Video comentário: 262056
227 - 2021 SCMV

»Questão absurdamente difícil aqui… 


Vamos, então, lembrar que o coeficiente de
dispersão expressa o desvio-padrão como uma porcentagem do que está sendo medido,
pelo menos em média. 
Como assim? 
Uma desvantagem considerável do desvio-padrão
como medida de dispersão é que ele depende das unidades de medida. Por exemplo, os
pesos de determinados objetos podem ter um desvio-padrão de 1 grama, mas não
sabemos se isso reflete uma variação grande ou pequena. Se estivéssemos pesando um
pouco de algodão, um desvio-padrão de 1 grama refletiria uma variação considerável, mas
isso não ocorreria se estivéssemos pesando 50 kg de chumbo! O que nos interessa numa
situação dessas é uma medida de dispersão relativa, como o coeficiente de dispersão, que
é calculado pela fórmula: desvio-padrão / média x 100. 
8/180 = 0,0444 = 4,4%
Resposta:
letra C.
Video comentário: 283502

228 - 2021 FMJ

»As avaliações de impacto das ações de saúde são usualmente classificadas em três
categorias: eficácia, efetividade e eficiência. Vamos relembrar os conceitos:
Eficácia: quando uma intervenção específica funciona em condições ideias.
Efetividade: quando uma intervenção específica funciona em condições habituais.
Eficiência: quando uma intervenção específica funciona em condições habituais, mesmo
levando em consideração os custos e os riscos.
Ou seja, exatamente como descrito na letra
C, nosso gabarito.
Video comentário: 262058
229 - 2021 SCMV

»O enunciado fornece uma tabela com os resultados mensais de perda de peso, com
cálculos de média, mediana e desvio-padrão para dois pacientes: João e Gustavo.
 
O
paciente que teve a MAIOR REGULARIDADE na perda de peso deveria ser contemplado
com a cirurgia bariátrica.
 
Maior regularidade diz respeito à MENOR VARIABILIDADE nos
resultados alcançados. Ou seja, nas opções de medidas estatísticas fornecidas, devemos
buscar aquela cuja interpretação está relacionada ao conceito de variabilidade ou
dispersão.
 
Sabemos que média aritmética e mediana não fornecem informações sobre a
regularidade. São medidas de tendência central. A média é um somatório dos valores,
dividido pelo número de observações e a mediana é aquele valor que divide a amostra em
duas partes iguais.
 
Para avaliarmos a regularidade, temos que olhar para uma medida de
DISPERSÃO dos valores; neste caso, o DESVIO-PADRÃO. Ele, sim, mede o grau de
variabilidade na perda de peso.
 
Portanto, vamos analisar as alternativas:
 
Letra A –
errada. Não faz sentido: mediana não mede variação e quem teve MENOR VARIAÇÃO foi
João, e não Gustavo (pois seu desvio-padrão foi MENOR).
 
Letra B – errada. Essa
alternativa poderia induzir ao erro, mas o fato de a média e a mediana serem iguais não é
o melhor indicador da regularidade da perda de peso. O indicador estatístico mais
adequado para medir essa regularidade, a dispersão dos dados, é o desvio-padrão.
 
Letra
C – incorreta. João teve maior regularidade ao longo de todo o período de avaliação.
 
Letra
D – correta. João foi o que apresentou maior regularidade e isso foi demonstrado pelo seu
menor valor de desvio-
 
Resposta certa: letra D.
Video comentário: 283503

230 - 2021 SCMV

»Vamos recordar:
Variável é a característica de interesse que é medida em cada elemento
da amostra ou população. Como o nome diz, seus valores variam de elemento para
elemento. As variáveis podem ter valores numéricos ou não numéricos.
Variáveis podem
ser classificadas da seguinte forma: 
1) Variáveis Quantitativas: Variáveis discretas
e Variáveis contínuas.
2) Variáveis Qualitativas (ou categóricas): Variáveis nominais
e Variáveis ordinais.
Ou seja, as variáveis qualitativas podem ser nominais ou ordinais e o
nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 283504
231 - 2021 FMJ

»Vamos relembrar:
Variável é a característica de interesse que é medida em cada elemento
da amostra ou população. Como o nome diz, seus valores variam de elemento para
elemento. As variáveis podem ter valores numéricos ou não numéricos.
As variáveis são
classificadas em:
1) Variáveis Quantitativas: são as características que podem ser medidas
em uma escala quantitativa, ou seja, apresentam valores numéricos que fazem sentido.
Podem ser contínuas ou discretas.
1a) Variáveis discretas: características mensuráveis que
podem assumir apenas um número finito ou infinito contável de valores e, assim, somente
fazem sentido valores inteiros. Geralmente são o resultado de contagens. Exemplos:
número de filhos, número de bactérias por litro de leite, número de cigarros fumados por
dia.
1b) Variáveis contínuas, características mensuráveis que assumem valores em uma
escala contínua (na reta real), para as quais valores fracionais fazem sentido. Usualmente
devem ser medidas através de algum instrumento. Exemplos: peso (balança), altura
(régua), tempo (relógio), pressão arterial, idade.
2) Variáveis Qualitativas (ou categóricas):
são as características que não possuem valores quantitativos, mas, ao contrário, são
definidas por várias categorias, ou seja, representam uma classificação dos indivíduos.
Podem ser nominais ou ordinais.
2a) Variáveis nominais: não existe ordenação dentre as
categorias. Exemplos: sexo, cor dos olhos, fumante/não fumante, doente/sadio.
2b)
Variáveis ordinais: existe uma ordenação entre as categorias. Exemplos: escolaridade (1o,
2o, 3o graus), estágio da doença (inicial, intermediário, terminal), mês de observação
(janeiro, fevereiro,..., dezembro).
Portanto, concluímos que peso, idade e altura são
variáveis CONTÍNUAS e o nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 262062
232 - 2021 FMJ

»Vamos tentar decifrar o conceito apresentado pelo enunciado.Qualquer medida efetuada


por um estudo epidemiológico pode ser avaliada em termos de validade e confiabilidade.
A validade corresponde a quão próximo da verdade as medidas se situam. Já a
CONFIABILIDADE corresponde à consistência das medidas, ou seja, quanto menos as
medidas variam, ou quão próximas estão umas das outras (independente se validas ou
não) melhor a confiabilidade da amostra. Este é o conceito apresentado acima (E
CORRETA)Vamos avaliar as outras opções:-A validade de critério de um teste consiste no
grau de eficácia que ele tem em predizer um desempenho específico de um indivíduo (A
INCORRETA)-A validade de conteúdo determina o quanto as perguntas do instrumento são
representativas dentro do universo de todas as questões que poderiam ser elaboradas
sobre o tópico. (D INCORRETA)-A variabilidade (simples e de conteúdo) é um conceito que
se aplica à variedade de achados na população estudada (ex: variações anatômicas), mas
não é uma característica da medida realizada, e sim do grupo de indivíduos estudado (B e
C INCORRETAS)Resposta correta letra E
Video comentário: 262063
233 - 2021 HOS

»Vamos relembrar as características de um estudo do tipo Caso-Controle: Trata-se de um


estudo do tipo longitudinal, individuado e retrospectivo, onde primeiramente o
examinador seleciona um determinado número de casos da doença a ser estudada, e
pareia com um grupo controle de indivíduos sem a doença. Posteriormente, cada
participante do estudo é avaliado retrospectivamente em relação a exposições prévias, na
tentativa de identificar possíveis fatores de risco para a doença. O cálculo da força de
associação utiliza mais frequentemente como medida a Razão de Chances, ou Odds Ratio,
que fornece uma estimativa do risco do desfecho em relação à exposição avaliada. Por não
haver necessidade de acompanhamento dos pacientes estudados (os dados são obtidos
retrospectivamente por meio de registros ou entrevistas) os estudos caso-controle tem
custo relativamente BAIXO, quando comparados aos estudos do tipo coorte, sem grande
perda de seu potencial analítico (C, D e E INCORRETAS, A CORRETA). Por selecionar
diretamente os casos da doença, não sendo necessario aguardar sua ocorrência natural, o
estudo caso-controle é especialmente útil para doenças ou desfechos raros, a partir dos
quais é possível avaliar uma série de exposições. Ao contrário da metodologia coorte, aqui
não é possível calcuJar coeficientes de incidência, uma vez que se parte de doentes e não-
doentes. Assim, não há possibilidade de comparar riscos diferentes e calcular diretamente
o risco relativo. Todavia, em estudos caso-controle, pode-se utilizar uma medida indireta
de risco relativo, conhecida como odds ratio (OR) (B CORRETA). Na opinião da equipe
MEDGRUPO, tanto a alternativa A quanto a alternativa B estão corretas. Contudo, mesmo
após pedidos de recurso, a banca manteve o gabarito oficial letra A
Video comentário: 267597

234 - 2021 FMJ

»Questão muito mal feita e preguiçosa retirada diretamente do livro texto "Epidemiologia e
Saúde", de Zélia Rouquayrol, que cobrou a definição da autora para "Epidemiologia Social".
Sem tentar decifrar o texto complexo, vamos definir de forma simplificada:A epidemiologia
social é proposta pela autora como uma nova epidemiologia, cuja visão se posiciona
contra a fatalidade do “natural” e do “tropical”, ou seja, contra o determinismo,
acreditando na sociedade como causa dos problemas (C e D INCORRETAS). Nessa nova
epidemiologia existe uma crítica permanente ao capitalismo por considerá-lo um
mecanismo de desigualdade e doença. Segundo a autora, a idéia da epidemiologia social é
composta por conceitos BÁSICOS de sociologia, economia, ciência política e antropologia
médica (B CORRETA, E INCORRETA). É considerada por isso um instrumento de
transformaçåo SOCIAL, e não individual (A INCORRETA)Resposta letra B
Video comentário: 262064
235 - 2021 FMJ

»Vamos explorar rapidamente o conceito de randomização em pesquisa clínica:A melhor


maneira de explicar a randomização simples é: o processo de atribuir um indivíduo a um
grupo, de forma ALEATÓRIA (C e D INCORRETAS), de maneira que os participantes tenham
igual chance de serem alocados em qualquer um dos grupos.A randomização é a melhor
maneira de formar grupos com características SEMELHANTES (E INCORRETA, para que eles
sejam diferenciados apenas pela intervenção controlada pelo estudo.Melhor dizendo,
estamos tentando eliminar ou neutralizar todas as influências EXTERNAS ao estudo que
poderiam gerar falsas diferenças entre os dois grupos (A CORRETA, B
INCORRETA)Observem que a alternativa não determina que a randomização é suficiente
para eliminar definitivamente todos os viéses de um estudo, mas sim que tem como
objetivo neutralizar as variáveis externas, o que está correto!Resposta letra A
Video comentário: 262065

236 - 2021 FMJ

»Vamos relembrar:
A pesquisa científica deve ser imparcial. A falta de cuidado desse item
pode gerar a afirmações incorretas. O cegamento é um ponto, dentre outros necessários,
que se caracteriza por evitar erros de aferição de dados e consequentemente tendecias
indesejaveis. Pode-se classificar o cegamento nos estudos em mono-cego, duplo-cego e
triplo-cego. O mono-cego ocorre quando o observado OU observador não conhece a
intervenção nos grupos. No duplo-cego, o observado E o observador não conhecem a
intervenção nos grupos.
Nono triplo-cego o observado, o observador e o estatístico
(analista de dados) não conhecem a intervenção nos grupos.
Como o enunciado deseja
saber sobre o "duplo-cego", o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 262069

237 - 2021 HOS

»O estudo realizado é do tipo transversal ou de prevalência. Como trata-se de um resultado


preocupante e com alto impacto no bom funcionamento das escolas, antes de traçar
planos e estratégias de intervenção, o ideal seria entender melhor os participantes, suas
condições de vida e trabalho, os fatores de risco e determinantes prévios que possam ter
culminado no desfecho encontrado, os possíveis vieses que podem estar envolvidos, entre
outros. Uma boa forma de chegar a esse melhor entendimento seria, por exemplo, um
estudo longitudinal.
 
Portanto, resposta letra A
Video comentário: 267603
238 - 2021 SCMV

»O ramo da medicina que trata da metodologia da pesquisa é conhecido como


Epidemiologia Clínica. Sua contribuição reside na procura de respostas para as questões
clínicas (hipóteses), assim como conduzir decisões baseadas nas melhores evidências
disponíveis.  A bioestatística introduziu a análise estatística para a confirmação de
achados, assim como para a avaliação de tratamentos médicos, fornecendo, assim, dados
relevantes para a tomada de decisão na prática médica.
Dessa forma, a solidez de uma
evidência é dependente tanto do rigor metodológico quanto do tipo de estudo planejado.
Neste sentido, vamos citar alguns bons estudos: estudos observacionais (coorte, caso-
controle) e intervencionistas (ensaio clínico randomizado).
Resposta: letra C, afinal, não
existe estudo descritivo e experimental e randomizado.
Video comentário: 283514

239 - 2021 FMJ

»Vamos relembrar:
Acurácia é a probabilidade do teste fornecer resultados corretos, ou
seja, ser positivo nos doentes e negativo nos não doentes.
Dito isso, vamos analisar a
questão com base nos enunciados e montando nossa tabela 2x2:Total de testes:
200.Doentes: 100.Não doentes: 100.Resultados positivos: a+b = 75.Resultados negativos:
c+d = 125.Falso positivos: 25 (b).Verdadeiros positivos: 50 (a).Falso negativos: 50
(c).Verdadeiros negativos: 75 (d).A Acurácia é pode ser calculada pela seguinte fórmula:
a+d/a+b+c+d = 50+75/200 = 125/200 = 62,5%.Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 262070

240 - 2021 SCMV

»Questão conceitual:
O enunciado nos descreve de maneira holísticas os ESTUDOS
OBSERVACIONAIS em que não há intervenção.Os estudos de coorte e caso controle
também são observacionais. Contudo, não se limitam a descrever a ocorrência de uma
doença na população. (A e D Incorretas).
Os estudos experimentais randomizados são
estudos intervencionistas. (C incorreta)Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 283515
241 - 2021 FMJ

»Vamos calcular os valores solicitados com os dados do enunciado:


Risco absoluto: O
chamado Risco Absoluto, nada mais é que a ocorrência de um fenômeno na população,
isto é, o coeficiente incidência de determinado fenômeno em determinada população. Ou
seja, o risco de contrair a doença devido ao fator Y. No caso, 20/1000.Risco relativo:
Incidência expostos (20/1000)/incidência não expostos (4/1000): 20/4 = 5.Risco atribuível:
incidência expostos (20/1000) - incidência não expostos (4/1000): 20-4 = 16.Portanto, o
nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 262071

242 - 2021 FMJ

»A maneira mais fácil para resolver uma questão como essa é montar a nossa clássica
tabela 2x2:
Imagina uma população de 100 habitantes, onde a prevalência é de 40%. Ou
seja, existem 40 doentes. A+C = 40. Logo, 60 habitantes são saudáveis, ou seja: B+D = 60.A
sensibilidade é de 75%. Ou seja: A/A+C = 0,75.A/40 = 0,75. Logo, A= 30. E C = 10.A
especificidade é de 67%. Ou seja, D/B+D = 60.D/60 = 0,67. Logo, D = 40,2 e B = 19,8.O valor
preditivo positivo = a/a+b = 30/30+19,8 = 60%.O valor preditivo negativo = d/c+d =
40,2/10+40,2 = 40,2/50,2 = 80%.Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 262073
243 - 2021 CHN

»Questão sobre interpretação do Risco Relativo e do Intervalo de Confiança do estudo 1:


O
Risco relativo é uma medida de associação, também conhecida por razão de riscos, e
corresponde à razão entre os riscos ou incidências cumulativas dos indivíduos expostos e
a dos não expostos. Responde a questão "QUANTAS VEZES MAIS PROVÁVEL SÃO OS
INDIVÍDUOS EXPOSTOS VIREM A DESENVOLVER A DOENÇA EM RELAÇÃO AOS INDIVÍDUOS
NÃO EXPOSTOS?"
Se temos um risco relativo de 1,1, significa que o grupo que usou a
metade da dose obteve uma probabilidade 1,1 vezes maior de soroconverter quando
comparado ao grupo que usou a dose padrão.
Já o Intervalo de Confiança (IC) nos dá a
seguinte ideia: se eu reproduzir o experimento retirado de um estudo cem vezes, em
noventa e cinco vezes o valor verdadeiro estará em um determinado intervalo, o IC 95%. E
se este intervalo não apresentar o valor unitário (o valor = 1 – que me informaria não
existir associação entre fator e efeito) poderei fazer a inferência e usar o mesmo resultado
no meu cotidiano.
Se temos um intervalo de confiança de 0,9-1,2, significa que o valor
unitário (1) está dentro desse intervalo e podemos concluir que esse efeito não foi
estatisticamente significativo pois ora foi proteção, ora não teve associação e ora foi fator
de risco.
Ou seja, temos uma chance 1,1 vezes maior de soroconversão no grupo que usou
a metade da dose quando comparado ao grupo que usou a dose inteira porém esse
resultado não foi estatisticamente significante.
Video comentário: 286457

244 - 2021 CHN

»Vamos analisar as assertivas em relação aos estudos epidemiológicos:


A) Correta. Os
estudos transversais e ecológicos estão expostos a fatores de confundimento.
B) Incorreta.
Estudos ecológicos e observacionais são por definição observacionais e não há
intervenção. Dessa forma, não são estudos de intervenção.
C) Incorreta. O estudo de
coorte é um tipo de estudo LONGITUDINAL.
D) Incorreta. O estudo do tipo caso-controle é
observacional e não intervencionista. Portanto, não avalia efetividade de fármacos.
E)
Incorreta. O estudo caso-controle é tipo de estudo LONGITUDINAL.
Portanto, o nosso
gabarito é a letra A.
Video comentário: 286420
245 - 2021 UNIMED - RJ

»A questão já começa falando sobre a existência de um ensaio clínico realizado para


comparar tratamentos em pacientes hospitalizados com COVID-19. A seguir faz 4
afirmativas… 
Letra A: INCORRETA. Estudo aberto é o oposto de cegamento. Ou seja, é o
estudo no qual todas as partes envolvidas (paciente, médico e coordenador) são
informadas sobre qual a droga e a dose utilizada por cada um dos participantes. É possível
sim haver randomização e o estudo ser aberto. 
Letra B: INCORRETA. Pode haver
mascaramento e serem utilizadas duas diferentes drogas, sem a utilização de um placebo. 
Letra C: CORRETA. Exatamente isso que a randomização faz. 
Letra D: INCORRETA. Para
minimizar o viés de seleção. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 278043

246 - 2021 UNIMED - RJ

»Questão difícil sobre estudos de intervenção. 


Letra A: CORRETA. Exatamente isso… Vamos
relembrar que a análise por intenção de tratar corresponde a estratégia para analisar os
dados de todos os participantes incluídos no grupo para o qual eles foram selecionados,
independentemente de terem completado a intervenção. A análise por intenção de tratar
evita viés causado por perda de participantes (viés de perda de seguimento), os quais
podem romper a equivalência basal estabelecida pela seleção randomizada e podem
refletir a não-aderência ao protocolo. 
Letra B: INCORRETA. Essa análise têm maior risco no
impacto da avaliação do resultado e como os tamanhos de amostras em análise de
subgrupos são frequentemente menores, as análises de subgrupos geralmente perdem
em poder estatístico.
Letra C: INCORRETA. Essa análise é sim importante.
Letra D:
INCORRETA. Qualquer outra análise que não seja por intenção de tratar (ou seja, as que
excluem os participantes não aderentes – análise por protocolo – ou que analisa os
pacientes pelo tratamento que foi realmente utilizado, em caso de cross-over) introduz
viés e tende a superestimar o efeito do tratamento.
Resposta: letra A. 
Só lembrando,
cross-over acontece quando os indivíduos do estudo recebem, ora o tratamento, ora o
placebo. 
Como assim?
Trata-se de um delineamento no qual a metade de um grupo de
pacientes recebe um tratamento, como um fármaco, e a outra metade o tratamento
controle (placebo). Após uma pausa temporal (washout period), faz-se uma inversão, com
a primeira metade recebendo o placebo e a segunda o tratamento em estudo. Este tipo de
estudo permite comparar os resultados em conjunto, ou seja, todos os que foram
submetidos ao tratamento contra todos os que receberam o placebo. Como cada indivíduo
participa duas vezes no experimento, pode-se no ensaio clínico cruzado reduzir pela
metade o número da casuística em relação ao ensaio clínico controlado. Porém, deve-se se
afastar a possibilidade que o tratamento ou sua falta na primeira fase, não tenha
repercussão na segunda fase.
Video comentário: 278044
247 - 2021 UNIMED - RJ

»Essa questão é sobre delineamento de estudos epidemiológicos.


 
O enunciado descreve
um tipo de estudo que tem como objetivo comparar os desfechos em saúde entre
indivíduos que mudaram de endereço com aqueles que não mudaram de endereço
(exposição).
 
Apesar de o enunciado não dizer claramente que houve ACOMPANHAMENTO
dos indivíduos ao longo do tempo, ele diz que há dois grupos comparativos: EXPOSTOS e
NÃO EXPOSTOS. Fica implícito, pela forma como o enunciado descreve o estudo, que os
indivíduos são acompanhados em relação à ocorrência de desfechos em saúde.
 
Portanto,
o tipo de estudo epidemiológico que é longitudinal, retrospectivo, individuado e analítico é
o estudo de COORTE (resposta certa: letra B).
 
Não poderia ser a letra A (estudo ecológico)
porque pressupõe-se que há acompanhamento dos indivíduos no estudo e o estudo
ecológico é um estudo transversal (analisa um único ponto no tempo). Pelo mesmo
motivo, a letra D (transversal) está incorreta.
 
Não poderia ser a letra C (estudo de caso-
controle) porque, pelos dados fornecidos no enunciado da questão, parte-se da exposição
(e não da doença) e os indivíduos são acompanhados a fim de se identificar a ocorrência
de desfechos em saúde.
 
Resposta certa: letra B.
Video comentário: 278045

248 - 2021 SEMAD

»A bioética clínica surge com Andre Hellegers, relacionada às decisões éticas na prática
médica, e a partir da concepção principialista da bioética vem se expandindo em virtude
de outras alternativas de análise moral. 
Letra A: CORRETA. Apesar dessa abrangência,
percebe-se que os conceitos ética clínica e bioética clínica se entrelaçam. No entanto, a
bioética clínica se diferencia porque diz respeito a todas as situações que exigem uma
tomada de decisão, quer na prática médica, no cotidiano das demais profissões da saúde
ou em situações particulares em comitês de ética. Essas características indicam que se por
um lado a bioética abrange todos os campos de atuação, por outro, demonstra que a
história clínica também é objeto da ética.
Letra B: CORRETA. 
Letra C: INCORRETA. A ética
clínica não pode ser entendida como mera aplicação dos princípios estabelecidos pela
bioética fundamental.
Letra D: CORRETA. Os problemas éticos consistem sempre em
conflitos de valores, que têm como suporte os fatos. Por essa razão, entende que os
procedimentos de análise devem sempre partir de estudo minucioso dos fatos clínicos. 
Letra E: CORRETA. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 262627
249 - 2021 UNIMED - RJ

»Veja que não existe alternativa correta para essa questão. Vamos analisar as alternativas:
 
Letra A – incorreta. A sensibilidade avalia a capacidade de o teste ser POSITIVO NA
PRESENÇA DE DOENÇA.
 
Letra B – incorreta. O problema nesta alternativa é que ela não
diz a qual o valor preditivo do teste se refere. Em situações de prevalência BAIXA, o valor
preditivo POSITIVO (VPP) do teste DIMINUI e o valor preditivo NEGATIVO (VPN) do teste
AUMENTA. Quando a prevalência da doença é muito baixa, o VPP tende a ser baixo
também, mesmo se a sensibilidade e a especificidade do teste sejam altas.
 
Letra C –
incorreta. Quando maior a especificidade de um teste (capacidade de ele ser negativo na
ausência de doença), MAIOR o seu VPP. Um resultado positivo de um teste altamente
específico tem grande utilidade, pois o seu VPP é alto. Por isso, são testes utilizados para
confirmação diagnóstica.
 
Letra D – incorreta. Por outro lado, testes altamente sensíveis
possuem alto VPN. Os resultados negativos de testes sensíveis são mais úteis pois têm
elevado VPN.
 
Questão sem gabarito (anulada pela banca após recurso).
Video comentário: 278046
250 - 2021 UNIMED - RJ

»Vamos avaliar cada alternativa, a respeito da ética em pesquisa clínica, para selecionar a
alternativa INCORRETA:
A) Sim! O termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) deve
ser assinado por todos os participantes de pesquisas clínicas. Esse documento deve conter
todas as informações necessárias, em linguagem clara e objetiva, de fácil entendimento,
para o mais completo esclarecimento sobre a pesquisa a qual se propõe participar.
(CORRETA)
B) Alternativa que pode parecer estranha à primeira vista, mas que é
verdadeira. Nos procedimentos metodológicos, deve-se explicar omodo como se calcula o
número de participantes (n) da pesquisa a ser realizada, pois antes de se iniciar o trabalho
de coleta, o pesquisador responsável faz a análise estatística de quantos participantes
serão necessários para se ter atingido o objetivo final da pesquisa. Essa análise do (n) é
importante para que o Comitê de Ética avalie a quantidade de pessoas que serão
submetidas aos riscos do estudo, pois em alguns casos há uma superestimação de uma
amostra, ou seja, pessoas que não precisariam estar expostas a tal risco podem estar
devido à falta de cuidado do pesquisador. (CORRETA)
C) Segundo a legislação vigente, tão
logo constatada a superioridade de um método em estudo sobre outro, o projeto deverá
ser suspenso, oferecendo-se a todos os sujeitos os benefícios do melhor regime.
(INCORRETA)
D) O comitê de monitoramento de ensaio é um comitê independente
estabelecido pelo patrocinador para verificar, em intervalos regulares, o andamento
científico e a integridade ética de um estudo, o que é feito através da revisão e da
avaliação de dados e de relatórios. Ele fornece recomendações não obrigatórias ao
patrocinador no que diz respeito à modificação, suspensão ou encerramento do estudo.
(CORRETA)
Resposta letra C
Video comentário: 278047
251 - 2021 FMC

»Vamos analisar o delineamento do estudo citado no enunciado: Individuado (analisou


indivíduo por indivíduo), observacional (não houve intervenção) e longitudinal prospectivo
(acompanhou os pacientes ao longo do tempo). Ou seja, trata-se de um clássico estudo de
COORTE que parte dos fatores de risco para analisar o desfecho no futuro e é capaz de
gerar informações importantes sobre incidência das doenças. Vamos aproveitar para
relembrar os demais estudos:
A) Correta. Como explicado acima.
B) Incorreta. Agregado,
observacional e transversal.
C) Incorreta. Individuado, observacional e transversal.
D)
Incorreta. Individuado, observacional e longitudinal RETROSPECTIVO.
E) Incorreta.
Pesquisa-ação é uma forma de investigação baseada em uma autorreflexão coletiva
empreendida pelos participantes de um grupo social de maneira a melhorar a
racionalidade e a justiça de suas próprias práticas sociais e educacionais, como também o
seu entendimento dessas práticas e de situações onde essas práticas acontecem.
Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 265053

252 - 2021 UHG

»Essa é uma questão interessante. Vamos analisar.


A paciente do enunciado chega com
quadro clínico característico de enxaqueca. Mas pede ao médico da UBS que lhe seja
solicitada uma tomografia de crânio para investigar a ocorrência de um AVC.
Sabe-se que
o diagnóstico de enxaqueca é a primeira hipótese para esta paciente, visto que, um
diagnóstico de AVC com este quadro clínico e na faixa etária da paciente, sem
comorbidades e sem outros fatores associados, é altamente improvável. Em outras
palavras, a prevalência de AVC nesta paciente é muito baixa.
Em situações de baixa
prevalência, o valor preditivo NEGATIVO de um teste diagnóstico AUMENTA e o seu valor
preditivo POSITIVO DIMINUI. Isso porque o valor preditivo, também denominado de
probabilidade pós-teste, é INFLUENCIADO PELA PREVALÊNCIA DA DOENÇA.
Portanto,
entre as alternativas, aquela mais apropriada para a conduta do médico da UBS é a letra D.
Video comentário: 278491
253 - 2021 FMC

»Questão que pode ser respondida utilizando apenas o bom senso. A medicina baseada em
evidências pode ser definida como “o uso consciente, explícito e judicioso da melhor
evidência clínica disponível ao tomar decisões sobre o tratamento de um paciente”.
Utilizar
a medicina baseada em evidências não significa que o médico deve tornar-se um
pesquisador e fabricar as próprias evidencias. Se fosse esse o caso, talvez sim, seria mais
importante o domínio da informática e de programas estatísticos (A e C INCORRETAS).
O
uso correto das evidências significa justamente ter a capacidade de utilizar a análise crítica
para distinguir QUAIS são as de maior qualidade, e quais são aplicáveis para determinadas
situações clínicas, pois nem sempre as evidências mais recentes são as de melhor
qualidade (B CORRETA, E INCORRETA). Dessa forma, afastamos a prática médica da
repetição de rotinas possivelmente antiquadas, e da passagem de conhecimento pela
“experiência” sem a reavaliação constante do conhecimento (D INCORRETA)
Resposta letra
B
Video comentário: 265055

254 - 2021 UHG

»Essa questão deveria ter sido anulada pela banca. Vamos analisar.
O enunciado pergunta
qual o tipo de estudo epidemiológico (desenho) mais adequado para estimar a presença
de sintomas crônicos posteriores à infecção por COVID-19.
O delineamento mais
apropriado neste caso deveria ser um estudo LONGITUDINAL e PROSPECTIVO, como o
estudo de COORTE PROSPECTIVA ou somente estudo de COORTE.
Isso porque, para saber
se o indivíduo teve SINTOMAS CRÔNICOS APÓS a COVID-19, é necessário ACOMPANHAR
os indivíduos que tiveram a covid-19 por um período o suficiente para que se possa
detectar a presença desses sintomas crônicos. A cronicidade de uma doença ou condição
por si só já se caracteriza pela sua duração mais prolongada no tempo, então, É
NECESSÁRIO ACOMPANHAR os indivíduos, logo, estamos falando de um estudo
longitudinal (e não transversal, conforme o gabarito concedido pela banca).
Até poderia
ser feito um outro tipo de delineamento, como caso-controle, mas, nesse caso, o
enunciado precisaria ter dado mais informações para que essa alternativa fosse a
resposta. Com os dados fornecidos, a resposta certa deveria ser a letra C (Coorte).
Gabarito Medgrupo: letra C.
Video comentário: 278493
255 - 2021 IDOR

»Para responder a essa questão, vamos fazer a diferenciação de duas características dos
estudos epidemiológicos: serem observacionais ou experimentais.
 
Estudos
observacionais são aqueles em que o pesquisador não realiza nenhuma intervenção nos
participantes do estudo, mas apenas observa, estuda os fenômenos de interesse (ex:
fatores de exposição e/ou a ocorrência de uma determinada doença). São exemplos de
estudos observacionais: coorte, caso-controle, transversais (seccionais), ecológicos.
 
Já os
estudos de intervenção ou estudos experimentais, como os ensaios clínicos, envolvem a
realização de algum experimento, como a introdução de uma vacina ou medicamento em
um grupo testado, em comparação a um grupo controle. É exatamente a descrição do
enunciado.
 
Portanto, entre as opções, a resposta certa é a letra A.
Video comentário: 274576

256 - 2021 PRONTOBABY

»Essa questão foi anulada pela banca após pedido de recurso. Vamos ver por que.
O
enunciado descreve um tipo de estudo em que HÁ INTERVENÇÃO nos sujeitos da pesquisa.
São analisados pelo pesquisador dois grupos: pacientes que receberam um fármaco para
tratamento da COVID-19 e pacientes que receberam placebo. Esse é um estudo
EXPERIMENTAL, um tipo de ensaio clínico.
Sendo assim, o gabarito divulgado pela banca
(caso-controle), como se trata de um estudo observacional, não poderia ser a resposta. E,
como em nenhuma das alternativas disponíveis foi mencionado ensaio clínico, estudo
experimental ou estudo de intervenção, a questão FOI ANULADA.
Essa questão foi anulada
pela banca após pedido de recurso. Vamos ver por que.
O enunciado descreve um tipo de
estudo em que HÁ INTERVENÇÃO nos sujeitos da pesquisa. São analisados pelo
pesquisador dois grupos: pacientes que receberam um fármaco para tratamento da
COVID-19 e pacientes que receberam placebo. Esse é um estudo EXPERIMENTAL, um tipo
de ensaio clínico.
Sendo assim, o gabarito divulgado pela banca (caso-controle), como se
trata de um estudo observacional, não poderia ser a resposta. E, como em nenhuma das
alternativas disponíveis foi mencionado ensaio clínico, estudo experimental ou estudo de
intervenção, a questão FOI ANULADA.
Video comentário: 281227
257 - 2021 PRONTOBABY

»Essa é uma questão bem prática em relação aos pré-requisitos para que uma pesquisa
envolvendo seres humanos possa ser desenvolvida.
Todas as pesquisas envolvendo seres
humanos (exceto aquelas envolvendo bases de dados secundárias, em que não é possível
identificar a origem daqueles dados, associando-a a um indivíduo, como em estudos
ecológicos) devem ser submetidas e aprovadas por um Comitê de Ética em Pesquisa.
Esses
comitês são “centralizados” por uma plataforma nacional, chamada de Plataforma Brasil.
Os projetos de pesquisa, com os termos necessários (TCLEs e demais autorizações) são
anexados e enviados através dessa plataforma, que direciona o projeto para ser avaliado
pelo seu CEP correspondente.
Sendo assim, vamos analisar as opções:
Letra A – incorreta.
Não inclui a etapa de submissão do projeto à plataforma Brasil.
Letra B – correta. A
pesquisa somente pode iniciar após a aprovação do projeto pelo CEP.
Letra C – incorreta. A
coleta de dados somente é permitida APÓS A APROVAÇÃO PELO CEP.
Letra D – incorreta.
Também não mencionou a etapa de submissão do projeto à plataforma Brasil.
Resposta
certa: letra B.
Video comentário: 281228

258 - 2021 HAS

»Questão que extraiu o conceito de epidemiologia presente em uma série de documentos


do Ministério da Saúde e bibliografias conhecidas… 
“A Epidemiologia é definida como o
estudo da distribuição e dos determinantes das doenças ou condições relacionadas à
saúde em populações especificadas. Mais recentemente, foi incorporada à definição de
Epidemiologia a “aplicação desses estudos para controlar problemas de saúde”. 
Resposta:
letra A.
Video comentário: 281698

259 - 2021 HAS

»Questão que fala especificamente sobre estudos descritivos… Ou seja, aqueles que apenas
descrevem hipóteses sem, no entanto, testá-las. Servem apenas para descrever a
distribuição de doenças ou condições relacionadas à saúde, segundo o tempo, o lugar
e/ou as características dos indivíduos. Exemplo: estudo seccional ou estudo ecológico. 
Letra A: INCORRETA. Não é possível determinar relação de causa-efeito em estudos
descritivos. 
Letra C: INCORRETA. Para se determinar as consequências de doenças
segundo família, genética e características dos indivíduos também é necessário um
acompanhamento e uma análise e teste de hipóteses. 
Letra D: INCORRETA. Esse passou
mais longe… Os estudos descritivos não tem por objetivo determinar a saúde dos
indígenas. 
Resposta: letra B.
Video comentário: 281699
260 - 2021 HAS

»Existem dois grandes grupos de estudos: os descritivos e os analíticos.


Os estudos
descritivos são os estudos que fornecem informações sobre a distribuição das doenças e
suas características. Podem gerar hipóteses, mas não as testam (baixo poder analítico).
Como exemplos podemos citar: estudo ecológico e estudo seccional (transversal).
Já os
estudos analíticos são aqueles que testam hipóteses. Como exemplos podemos citar:
estudo de coorte, estudo de caso-controle e ensaio clínico randomizado.
Ou seja, a equipe
MEDGRUPO discorda do gabarito liberado pela banca avaliadora pois somente os estudos
de coorte e caso-controle são considerados analíticos.
Video comentário: 281700

261 - 2021 INTO

»Vamos analisar as assertivas e marcar o gabarito correto:


A) Correta. Pesquisa
experimental ou fase pré-clínica: Antes de começar os testes em seres humanos, os
pesquisadores realizam testes em células e em animais.
B) Incorreta. Fase I: o produto é
avaliado num pequeno grupo (de 20 a 100 pessoas) de voluntários, geralmente sadios,
embora, em raras ocasiões, possa envolver indivíduos com doenças específicas como
câncer ou AIDS, por exemplo. O objetivo é estabelecer segurança, tolerabilidade e
farmacocinética do produto e, quando possível, determinar seu perfil farmacodinâmico.
C)
Incorreta. Os estudos de fase II são realizados em pacientes portadores de determinadas
doenças, com o objetivo de estabelecer tanto a segurança a curto prazo quanto a dose-
resposta e a eficácia do produto. Uma quantidade maior de pacientes participa desta fase,
mas esse número (de 70 a 200 de pessoas, em média) ainda é considerado pequeno.
Somente se os resultados forem promissores é que o produto seguirá para estudo clínico
na fase III.
D) Incorreta. Nesta fase, o novo produto ou tratamento é comparado com os
padrões já existentes. O número de pacientes pesquisados varia de 300 a 3.000 e o
objetivo principal é determinar a relação risco/benefício a curto e longo prazo e o valor
terapêutico do produto. Exploram-se nesta fase o tipo e o perfil das reações adversas mais
frequentes. É muito comum que esses estudos sejam randomizados, ou seja, os pacientes
são divididos aleatoriamente, por sorteio, para os grupos controle (produto/tratamento
padrão) ou grupo experimental (produto/tratamento em teste).
E) Incorreta. Nesta
fase verificam se os resultados obtidos na fase anterior são aplicáveis a uma grande parte
da população doente. Nesta fase, o medicamento já foi aprovado para ser comercializado.
A vantagem dos estudos da fase IV é que eles permitem acompanhar os efeitos dos
medicamentos a longo prazo, incluindo o acompanhamento de novas reações adversas.
Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 262117
262 - 2021 HAS

»Questão simples e conceitual. É importante lembrar que o desenvolvimento de um estudo


epidemiológico envolve, pelo menos, seis etapas: 1. definição dos objetivos;
2. escolha do
delineamento adequado, segundo a viabilidade do estudo e os recursos disponíveis; 3.
identificação da população de estudo;
4. planejamento e condução da pesquisa; 5. coleta,
análise e interpretação dos dados; e 6. divulgação dos resultados.
Ou seja, exatamente
como descrito na letra C, nosso gabarito.
Video comentário: 281701

263 - 2021 INTO

»Temos no enunciado um estudo que concluiu que determinada droga era eficaz para
reduzir a evolução para formas graves de COVID-19 e logo depois outros estudos
chegaram a uma conclusão diferente, de que a droga não era eficaz para reduzir a
evolução para formas graves de COVID-19.
Ou seja, o primeiro estudo chegou a uma
conclusão falsa positiva. Vamos recordar:
A) Incorreta. O viés de aferição (ou avaliação) se
dá quando os métodos de medida diferem entre os grupos.
B) Incorreta. O efeito
Hawthorne é o fenômeno causado pelo fato do sujeito de pesquisa identificar qual o
interesse do estudo e melhorar sua atuação sem que isso tenha a ver com alguma variável
do experimento.
C) Correta. O erro tipo I, ou erro alfa, consiste em uma conclusão FALSO-
POSITIVA. Exemplo: dizer que um novo tratamento é mais eficaz, quando na verdade não o
é.
D) Incorreta. Viés de publicação é a tendência em publicações científicas de evidências
positivas terem maior probabilidade de serem publicadas do que evidências negativas,
tornando tendencioso os resultados disponíveis para análise.
E) Incorreta. O erro tipo II,
ou erro beta, é o inverso do erro tipo I, consistindo em uma conclusão FALSO-NEGATIVA.
Exemplo: dizer que um novo medicamento não resolveu, quando na verdade ele resolveu.
Exatamente o que ocorreu com o estudo TIP.
Portanto, o nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 262118
264 - 2021 HAS

»Pergunta difícil! Vamos revisar cada tipo de viés, para então responder:
A) O estudo caso-
controle é bastante sensível ao viés de seleção, principalmente na seleção do grupo
controle. É necessário que o grupo controle seja uma amostra representativa da mesma
população da qual saíram os casos. A escolha de controles hospitalares, algo comum
nesse tipo de estudo pode ser um grande fator causador de viés de seleção. Ao selecionar
indivíduos internados por outros motivos, estamos utilizando uma amostra de uma
população mais doente, ou com exposições diferentes da população dos casos, e não da
população real que produziu os casos. (CORRETA)
B) O estudo do tipo caso-controle
também pode ser afetado pelo viés de memória, um tipo de viés de informação. Nem
sempre indivíduos são capazes de recordar com clareza os acontecimentos prévios,
quando vão preencher um inquérito, por exemplo. Esse viés, embora presente no estudo
caso-controle, é mais clássico nos estudos transversais. (INCORRETA)
C) O pareamento não
é um viés em si, e sim uma forma de evitar viés, principalmente no estudo caso-controle. A
ideia é aumentar o grau de semelhança entre os casos e os controles, pareando um caso
com um controle de mesma idade, sexo, etc (ou outras características que não tem a ver
com a exposição sendo estudada. (INCORRETA)
D) Viés de resultado é a tendência para
julgar uma decisão em função do seu resultado final, em vez de julgá-la a partir do
contexto do momento em que a decisão foi tomada. Isso é principalmente importante em
ensaio clínicos randomizados, e é o motivo pelo qual calculamos os resultados desses
estudos pela “intenção de tratar”. (INCORRETA)
E) O viés de comparação consiste no
engano causado em achar que uma intervenção foi responsável por melhorar o risco de
um grupo, quando na verdade, o risco do grupo controle é que era maior por outro
motivo, causando falsa sensação de melhora no grupo intervenção. É um viés mais típico
de estudos prospectivos, como a coorte ou o ensaio clínico. (INCORRETA)
Resposta letra A
Video comentário: 281702

265 - 2021 HSL - RJ

»Vamos analisar as assertivas relembrando os delineamentos dos estudos e marcar àquele


que é descrito no enunciado:
A) Incorreta. Individuado, intervencionista e longitudinal
prospectivo. 
B) Correta. Trata-se de um estudo que é uma revisão de uma série de casos,
no caso do enunciado 240 pacientes com diagnóstico de meningite bacteriana aguda.
C)
Incorreta. Individuado, observacional e longitudinal retrospectivo. Selecionam-se dois
grupos (casos e controles) e parte do desfecho para analisar os fatores de risco no
passado.
D) Incorreta. Individuado, observacional e longitudinal prospectivo.
E) Incorreta.
Agregado, observacional e transversal.
Portanto, o enunciado descreve corretamente um
estudo do tipo série de casos e o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 280268
266 - 2021 HAS

»O estudo de coorte é individuado, longitudinal e observacional, dividindo inicialmente os


grupos entre expostos e não expostos, e então acompanhando a incidência do desfecho
pesquisado em ambos os grupos (C CORRETA). Isso permite que seja medido o RISCO do
desfecho em cada grupo, resultando no cáculo de medidas de associação como risco
relativo e risco atribuível (D CORRETA). Esse tipo de medida tem como objetivo estabelecer
uma associação CAUSAL entre a exposição e o desfecho (A CORRETA). Vários desfechos
diferentes podem ser estudados, pois a divisão dos grupos ocorre pela exposição. (B
CORRETA)
Contudo, por ser um estudo longitudinal onde há acompanhamento dos
grupos, também tende a ser bastante longo (E INCORRETA)
Resposta letra E
Video comentário: 281703

267 - 2021 INTO

»O trecho em caixa alta, "OLFATIVOS OU DISTÚRBIOS GUSTATIVOS", confere


ESPECIFICIDADE à definição apresentada, dado que diversos quadros respiratórios agudos
cursam com todos os sintomas citados (febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça,
tosse, coriza) MAS distúrbios olfativos ou gustativos são ESPECÍFICOS do COVID-19.
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 262122

268 - 2021 HAS

»Resumidamente, o Intervalo de Confiança (IC) nos dá a seguinte ideia: se eu reproduzir o


experimento retirado de um estudo cem vezes, em noventa e cinco vezes o valor
verdadeiro estará em um determinado intervalo, o IC 95%. E se este intervalo não
apresentar o valor unitário (o valor = 1 – que me informaria não existir associação entre
fator e efeito) poderei fazer a inferência e usar o mesmo resultado no meu cotidiano.
Em
outras palavras, o intervalo de confiança é definido pelo intervalo em que a média de um
parâmetro de uma amostra estudada tem uma probabilidade de 95% de acontecer e com
isso conseguimos quantificar a incerteza (ou a precisão) do resultado de um estudo.
Portanto, o nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 281706
269 - 2021 HSL - RJ

»Resumidamente, o Intervalo de Confiança (IC) nos dá a seguinte ideia: se eu reproduzir o


experimento retirado de um estudo cem vezes, em noventa e cinco vezes o valor
verdadeiro estará em um determinado intervalo, o IC 95%. E se este intervalo não
apresentar o valor unitário (o valor = 1 – que me informaria não existir associação entre
fator e efeito) poderei fazer a inferência e usar o mesmo resultado no meu cotidiano. Em
outras palavras, o intervalo de confiança é definido pelo intervalo em que a média de um
parâmetro de uma amostra estudada tem uma probabilidade de 95% de acontecer. Ou
seja, o nosso gabarito é a letra E.
Video comentário: 280272

270 - 2021 SMA - VR

»A qualidade de um indicador depende das propriedades dos componentes utilizados em


sua formulação (freqüência de casos, tamanho da população em risco etc.) e da precisão
dos sistemas de informação empregados (registro, coleta, transmissão dos dados etc.). O
grau de excelência de um indicador deve ser definido por sua validade (capacidade de
medir o que se pretende) e confiabilidade (reproduzir os mesmos resultados quando
aplicado em condições similares). Em geral, a validade de um indicador é determinada por
sua sensibilidade (capacidade de detectar o fenômeno analisado) e especificidade
(capacidade de detectar somente o fenômeno analisado). Outros atributos de um
indicador são: mensurabilidade (basear-se em dados disponíveis ou fáceis de conseguir),
relevância (responder a prioridades de saúde) e custo-efetividade (os resultados justificam
o investimento de tempo e recursos).Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 286554
271 - 2021 SCM - BM

»O enunciado traz a seguinte frase, que é a chave para a resposta dessa questão: “Talvez o
procedimento laparoscópico seja oferecido a pacientes que estejam em melhor estado ou
que pareçam ter maior resistência tecidual devido à idade ou estado geral de saúde".
O
que se quer avaliar, no estudo, são os benefícios (menos dor pós-operatória e retorno
mais rápido ao trabalho) para os pacientes com hérnia inguinal que realizaram o
procedimento laparoscópico em comparação à cirurgia aberta tradicional.
Ao lermos a
última frase do enunciado, a pergunta que se segue é: “os benefícios observados foram
devidos SOMENTE ao procedimento laparoscopia ou podem ter sido decorrentes da
MANEIRA COMO OS PACIENTES FORAM SELECIONADOS PARA ESTE PROCEDIMENTO?”
Esta
pergunta refere-se ao tipo de viés epidemiológico VIÉS DE SELEÇÃO, que indica que a
forma como os indivíduos são selecionados para o estudo afeta os resultados.
De
qualquer forma, o enunciado ficou um pouco confuso e induz o candidato ao erro,
primeiro, ao descrever o tipo de estudo que foi realizado (a redação ficou confusa) e, em
seguida, quando menciona “Os resultados da cirurgia laparoscópica são realmente
melhores ou eles podem parecer melhores COMO RESULTADO DE VIESES NA FORMA
COMO AS INFORMAÇÕES FORAM COLETADAS”. Esse trecho do enunciado descreve o VIÉS
DE INFORMAÇÃO ou VIÉS DE AFERIÇÃO.
No entanto, a resposta certa ficou a letra D.
Video comentário: 283691

272 - 2021 SMA - VR

»O viés de seleção ocorre quando a amostra do estudo não é representativa da população.


Ele é resultante da maneira como os indivíduos foram selecionados para o estudo. Por
exemplo, dois grupos de pacientes diferem entre si, quanto aos fatores prognósticos para
os desfechos clínicos finais do estudo.Em outras palavras, o viés de seleção ocorre quando
são feitas comparações entre grupos de pacientes que diferem em outros determinantes
de desfecho, além do que está sendo estudado.Portanto, o nosso gabarito é a letra C. 
Perceba ainda que a letra A nos traz o conceito de viés de confusão e as letras D e E o
conceito de viés de aferição.
Video comentário: 286556
273 - 2021 SEMAD

»Vamos começar entendo o tipo de estudo… Note que os pesquisadores pegaram 2 grupos
de crianças internadas por motivos diferentes. Após, avaliou a existência ou não de fatores
de risco no passado. Logo, trata-se de um estudo individuado, retrospectivo, observacional
e longitudinal. Um estudo de caso-controle, embora seja o mais clássico. 
Item I: CORRETA.
Lembre-se que a falácia de Berkson (ou o paradoxo de Berkson ou o viés de Berkson)
corresponde a um tipo de viés de seleção que afeta geralmente estudos de caso-controle
nos quais a amostragem é feita a partir de pacientes hospitalizados. Esse tipo de erro
pode levar a associação distorcida entre variáveis, o que pode viabilizar uma generalização
incongruente para a população geral a partir dos resultados obtidos na amostra. 
Item II:
CORRETA. Outro viés clássicos dos estudos de caso-controle é o viés de memória, pois as
pessoas podem simplesmente não lembrar do que ocorreu no passado, pois não
esperavam que aquilo fosse ser um fator de risco para algo no futuro. 
Item III:
INCORRETA. Os estudos de caso-controle são ótimos para desfechos raros e péssimos para
fatores de risco raros. Já os estudos de coorte são ótimos para fatores de risco raros e
péssimos para desfechos raros. 
Resposta: letra B.
Video comentário: 262687

274 - 2021 SEMAD

»Para responder a essa questão, vamos analisar as afirmativas descritas no enunciado:


I –
Correta. O estudo descrito no enunciado possui ACOMPANHAMENTO PROSPECTIVO dos
pacientes, ou seja, trata-se de um estudo longitudinal – uma coorte prospectiva.
II –
Correta. Essa afirmativa é uma pegadinha. Sabemos que o Odds Ratio (ou razão de
chances) é a medida de associação mais adequada para estudos do tipo caso-controle, e
não estudos de coorte, em que normalmente se calcula o risco relativo. No entanto, o que
a afirmativa diz é que “é possível” calcular o OR da exposição. A razão de chances (OR), por
sua vez, pode ser calculada em qualquer desenho de estudo.
III – Correta. O estudo de
coorte parte da exposição, em busca do desfecho (diferentemente dos estudos de caso-
controle); portanto, é adequado para analisar exposições raras e desfechos frequentes.
Como todas as afirmativas estão corretas, a resposta certa é a letra A.
Video comentário: 262688
275 - 2021 SEMAD

»De acordo com a Resolução nº 196, de 10 de Outubro de 1996, “toda pesquisa envolvendo
seres humanos deverá ser submetida à apreciação de um Comitê de Ética em Pesquisa” e
cabe à instituição onde se realizam pesquisas a constituição do CEP. Portanto, seja
envolvendo intervenções como placebo ou procedimentos, seja realizando pesquisas via
internet, correio, telefone ou pessoalmente, a pesquisa deve ser analisada pelo
CEP.CONTUDO, como toda regra, há exceções! Pesquisas realizadas pelo Poder Público,
para que melhor se conheçam as características de uma população específica, visando a
melhoria das ações em benefício dessa população, não necessitam análise pelo CEP.
Exemplo disso são as pesquisas censitárias, realizadas pelo IBGE. Da mesma forma,
pesquisas envolvendo apenas dados de domínio público que não identifiquem os
participantes da pesquisa, ou apenas revisão bibliográfica, sem envolvimento de seres
humanos, também não necessitam aprovação por parte do CEP.
Sendo assim, apenas a
afirmativa III está correta
Resposta letra B
Video comentário: 262692

276 - 2021 IBAP

»Vamos analisar o delineamento do estudo: Individuado (analisou indivíduo por indivíduo),


observacional (não houve intervenção) e TRANSVERSAL (fator de risco e desfecho
analisados em um único momento). 
Ou seja, trata-se de um clássico estudo do tipo
TRANSVERSAL e portanto, o nosso gabarito é a letra C. Vamos aproveitar para relembrar as
demais assertivas:
A) Incorreta. Individuado, observacional e longitudinal prospectivo.
Parte do fator de risco para analisar o desfecho no futuro.
B) Incorreta. Individuado,
observacional e longitudinal retrospectivo. Parte do desfecho para analisar o fator de risco
no passado. Começa separando dois grupos: Casos e Controles para analisar a exposição
no passado.
D) Incorreta. O estudo é TRANSVERSAL e não longitudinal (coorte é sempre
longitudinal).
Video comentário: 287012
277 - 2021 IBAP

»O Risco Relativo (RR) é uma medida de associação, também conhecida por razão de riscos,
e corresponde à razão entre os riscos ou incidências cumulativas dos indivíduos expostos
e a dos não expostos. Responde a questão "QUANTAS VEZES MAIS PROVÁVEL SÃO OS
INDIVÍDUOS EXPOSTOS VIREM A DESENVOLVER A DOENÇA EM RELAÇÃO AOS INDIVÍDUOS
NÃO EXPOSTOS?".
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Vamos aproveitar para analisar
as demais assertivas:
A) Incorreta. O risco relativo é calculado pela divisão e não pela
diferença entre grupos.
B) Incorreta. Não se relaciona com a letalidade.
C) Correta. O risco
relativo relaciona a ocorrência do agravo entre os expostos e não expostos ao fator de
risco por meio de uma divisão entre eles.
D) Incorreta. O risco atribuível é uma medida que
corresponde à diferença de riscos, ou Incidências Cumulativas (IC), entre os indivíduos
expostos e os não expostos ao fator em estudo. Responde a questão "QUAL É O RISCO
(INCIDÊNCIA CUMULATIVA) ADICIONAL DE VIR A DESENVOLVER A DOENÇA DEVIDO À
EXPOSIÇÃO AO FATOR EM CAUSA?". Ou seja, essa assertiva traz mais o conceito de risco
atribuível do que de risco relativo.
Ou seja, acreditamos que a letra C responde melhor ao
gabarito do que a letra D.
Video comentário: 287013

278 - 2021 SEMAD

»Exames de triagem ou de rastreamento tem por objetivo captar o máximo possível de


indivíduos portadores de uma doença específica, cujo diagnóstico se deseja fazer
precocemente.
Nesses casos, o ideal é que o teste diagnóstico possua ALTA SENSIBIIDADE
(que é a probabilidade de um teste ser positivo entre os doentes), pois, testes com elevada
sensibilidade, costumam dar POUCOS FALSOS NEGATIVOS. Ou seja, dificilmente um teste
altamente sensível dá negativo na presença de doença.
Resposta certa: letra B.
Video comentário: 262694
279 - 2021 IBAP

»Vamos analisar as assertivas e marcar a correta:


A) Incorreta. Ocorre quando a amostra da
população escolhida não é representativa da população exposta ao risco. São tipos de
vieses de seleção: viés de autosseleção, viés do trabalhador saudável, viés de Berkson,
perda seletiva de seguimento, viés de sobrevida seletiva, viés de detecção, viés de
temporalidade;
B) Correta. Ocorre quando uma terceira variável (variável confundidora)
está associada com a exposição e, independentemente da exposição, é um fator de risco
para a doença. É exatamente o que ocorre nesse exemplo, onde o fumo é um fator de
confusão.
C) Incorreta. É o erro que acontece ao acaso. O acaso ocorre devido à variação
aleatória. As características das pessoas de uma determinada amostra são diferentes
daquelas da população da qual a amostra foi tirada. Como qualquer associação entre dois
fenômenos tem uma possibilidade de ser devido ao acaso, torna-se necessário mensurar,
de forma sistemática e padronizada, qual o grau de certeza de que determinado achado
corresponda à realidade.
D) Incorreta. Ocorre quando as variáveis são medidas de um
modo sistematicamente diferente entre os grupos de indivíduos.
Portanto, o nosso
gabarito é a letra B.
Video comentário: 287014

280 - 2021 SEMAD

»Enquanto os testes altamente sensíveis são úteis para o rastreamento de doenças, os


testes com ALTA ESPECIFICIDADE são bons para se CONFIRMAR UM DIAGNÓSTICO.
Os
testes altamente específicos dão POUCOS FALSOS POSITIVOS. Ou seja, quando esses
testes são positivos, existe alta probabilidade de um indivíduo ter a doença (alto Valor
Preditivo Positivo).
Por isso, quando o objetivo é CONFIRMAR UM DIAGNÓSTICO, como no
caso descrito no enunciado, deve-se optar por um teste com ALTA ESPECIFICIDADE.
Resposta certa: letra A.
Video comentário: 262695
281 - 2021 IBAP

»Vamos analisar as assertivas em relação às variáveis:


A) Correta. A variável Independente
(ou de exposição) é a causa, ou seja, o risco para determinado agravo. Já a variável
dependente (ou de desfecho) é o agravo pesquisado, ou seja, o desfecho. Ou seja, a
independente é aquela candidata a explicar a dependente.
B) Correta. As variáveis
qualitativas representam as características das amostras: sexo, cor, profis­são, bairro, etc.
C) Correta. As variáveis quantitativas são as que se diferenciam apenas pelo grau
(quantidade de algo), ou seja, são medidas por valores numéricos. As contínuas, admitem
valores fracionários entre os valores consecutivos, por exemplo: peso, temperatura
corporal, pressão arterial, etc;
D) Incorreta. A variável quantitativa descontínua ou discreta,
não se admite valores fracionários entre os valores consecutivos, por exemplo: número de
batimentos cardíacos.
Portanto, a única incorreta é a letra D, nosso gabarito.
Video comentário: 287015

282 - 2021 SEMAD

»A Curva ROC é uma representação gráfica usada para analisar as propriedades


psicométricas de um teste diagnóstico. Pode ser utilizada para auxiliar na definição do
melhor ponto de corte ou na comparação de dois ou mais testes diagnósticos.
 
É
construída a partir dos valores de sensibilidade do teste (eixo vertical) e do complemento
da especificidade (1-Especificidade), no eixo horizontal.
 
Desta forma, os testes situados
no canto SUPERIOR ESQUERDO do gráfico possuem maiores valores de sensibilidade e
especificidade e, portanto, possuem melhor desempenho e maior acurácia.
 
Voltando à
questão, o enunciado quer saber qual o teste que apresenta a MAIOR ESPECIFICIDADE.
Como o eixo horizontal é formado pelo COMPLEMENTO DA ESPECIFICIDADE, o ponto
situado mais à ESQUERDA será o de MAIOR ESPECIFICIDADE. Este é o ponto A.
 
Resposta
certa: letra A.
Video comentário: 262696
283 - 2021 IBAP

»Perceba que a primeira parte do enunciado nos serve para fornecer a sensibilidade e a
especificidade do teste que são características intrínsecas e não variam de acordo com a
prevalência do mesmo e por isso, serão utilizadas no cálculo da segunda população. 
Vamos calcular:
População A: total de 1.000 pessoas.
Doentes: 100 (a+c).
Não doentes: 900
(b+d).
Resultados verdadeiros positivos: 80 (a).
Resultados verdadeiros positivos: 630 (d).
Com isso calculamos a sensibilidade do teste (a/a+c) = 80/100 = 80%. E a especificidade
(d/b+d) = 630/700 = 70%.
Agora, vamos usar esses dados para calcular o que o enunciado
pede "probabilidade do resultado positivo estar correto", ou seja, o valor preditivo positivo.
População B: total de 800 pessoas.
Doentes: 200 (a+c).
Não doentes: 600 (b+d).
Se a
sensibilidade (a/a+c) = 0,8, temos que a/200 = 0,8. Ou seja, a = 160. E c = 40.
Se a
especificidade (d/b+d) = 0,7, temos que d/600 = 0,7. Ou seja, d = 420. E b = 180.
O valor
preditivo positivo é dado por: a/a+b = 160/160+180 = 160/340 = 0,47.
Portanto, o nosso
gabarito é a letra C.

Video comentário: 287016


284 - 2021 SEMAD

»Essa é uma questão sobre tipos de vieses epidemiológicos. Para respondê-la, vamos
analisar as opções:
 
Letra A (Viés de detecção): O viés de detecção ou viés de diagnóstico
ocorre quando existe diferença na forma como a exposição ou o desfecho são coletados
entre os grupos. É um tipo de viés de mensuração ou informação.
 
Letra B (Perda seletiva
de seguimento): Esse é um tipo de viés que costuma ocorrer em estudos de coorte ou de
intervenção, em que os indivíduos que deixam de ser acompanhados podem diferir
daqueles que são efetivamente estudados O viés ocorre quando essa perda está
relacionada tanto com a exposição como com o desfecho.
 
Letra C (Viés de informação): é
o tipo de viés que ocorre na etapa de coleta, mensuração e análise dos dados.
 
Letra D
(Viés de seleção): é o tipo de viés que ocorre na etapa de seleção dos indivíduos para
participarem do estudo.
 
Letra E (Viés de Berckson): esse tipo de viés, também
denominado de viés da hospitalização, ocorre quando pacientes com uma determinada
característica podem ser hospitalizados mais frequentemente do que pacientes sem esta
característica.
 
Voltando à questão, o enunciado fala em perda de acompanhamento.
Portanto, ele descreve o tipo de viés epidemiológico “perda seletiva de seguimento”.
 
Resposta certa: letra B.
Video comentário: 262697

285 - 2021 SCM - BM

»Dentro da hierarquia proposta para os níveis de evidência científica, sabemos que os


estudos com maior grau de qualidade são as metanálises e as revisões sistemáticas de
ensaios clínicos controlados e randomizados.
Mas a questão não pergunta
especificamente sobre essa pirâmide de evidência. Então, vamos às opções:
A – errada.
Estudos mais robustos baseiam-se em desfechos finais ou definitivos, pois houve o
acompanhamento dos indivíduos até o final de estudo. 
B – correta. Faz sentido o que está
descrito nesta alternativa, pois as pesquisas de qualidade reconhecida obviamente devem
ter sido realizadas em seres humanos e terem analisado desfechos significativos, como
mortalidade, sobrevida, etc.
C – errada. Intervenções “limitadas”, efeitos adversos “comuns
e de curto prazo” não fazem sentido.
D – errada. Também não resume adequadamente
características que seriam consideradas importantes num estudo.
E – errada. Os desfechos
maiores ou mais importantes são os definitivos, e não os intermediários ou os substitutos.
Resposta certa: letra B.
Video comentário: 283702
286 - 2021 SMA - VR

»Vamos analisar as assertivas em relação ao termo "Medicina Baseada em Evidências":


A)
Correta. Por definição, a Prática Baseada em Evidências (PBE) compreende "o uso
consciente, explicito e judicioso da melhor evidência atual para a tomada de decisão sobre
o cuidar individual do paciente".
B) Incorreta. A medicina baseada em evidências leva mais
em consideração os resultados de estudos controlados, randomizados e duplo-cegos do
que o estudo da fisiopatologia da doença e da experiência clínica em si.
C e D) Incorreta.
Vamos lembrar que a opinião dos especialistas é considerada o nível mais baixo de
evidência. Ou seja, apesar de se levar em consideração, a opinião de especialistas fica em
segundo plano dando-se mais importância às investigações clínicas.
E) Incorrta. O relato
de experiência e o conhecimento clínico assim como as evidências de investigações clínica
fazem parte da Medicina Baseada em Evidênciais. 
Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 286567

287 - 2021 SEMAD

»Em estudos de caso-controle, que partem da doença, separando os indivíduos em dois


grupos: casos e controles, a informação sobre a exposição é buscada de forma
RETROSPECTIVA. Com isso, esse tipo de estudo fica muito sujeito a um tipo de viés de
informação, chamado de VIÉS DE MEMÓRIA. O viés de memória ocorre quando os casos
possuem mais chance de lembrar da sua história de exposição do que os controles. Sendo
assim, a resposta certa é a letra C, mas vamos continuar a analisar as opções:
 
Letra A –
errada. O viés de detecção (ou de diagnóstico) ocorre quando existe diferença na forma
como a exposição ou o desfecho são coletados entre os grupos. No caso do enunciado, é
mencionado especificamente a questão da memória.
 
Letra B – errada. A perda seletiva de
seguimento é um tipo de viés que costuma ocorrer em estudos de coorte, em que alguns
indivíduos podem ir a óbito e não comparecerem ao seguimento. O viés ocorre quando
essa perda está relacionada tanto com a exposição como com o desfecho.
 
Letra D –
errada. O viés mencionado no enunciado é um tipo de viés de informação ou de
mensuração, e não de seleção.
 
Letra E – errada porque a letra C é a correta.
 
Resposta
certa: letra C.
Video comentário: 262698
288 - 2021 SCM - BM

»O Risco Relativo (RR) é uma medida de associação calculada em estudos em que há


acompanhamento prospectivo dos participantes (como nos estudos de coorte e nos
ensaios clínicos), em que existem dois grupos comparativos (um submetido à exposição de
interesse e outro não exposto ou controle).
No caso dos estudos que avaliam a eficácia de
um tratamento, os grupos a serem comparados são: indivíduos que foram submetidos ao
tratamento que está sendo testado versus indivíduos que receberam o placebo ou outro
tratamento já existente.   
O RR chama-se risco porque baseia-se na INCIDÊNCIA DO
DESFECHO nos dois grupos de comparação. E chama-se relativo porque é uma RAZÃO
entre as duas incidências, a saber:
RR = (Incidência do desfecho entre os indivíduos que
receberam o tratamento) / (Incidência do desfecho entre os indivíduos que não receberam
o tratamento).
Resposta certa: letra A.
Video comentário: 283703

289 - 2021 SMA - VR

»O Risco Relativo (RR) é uma medida de associação comumente calculada em estudos em


que há acompanhamento prospectivo dos participantes (como nos estudos de coorte e
nos ensaios clínicos), em que existem dois grupos comparativos (um submetido à
exposição de interesse e outro não exposto ou controle).
O RR chama-se risco porque
baseia-se na INCIDÊNCIA DO DESFECHO nos dois grupos de comparação. E chama-se
relativo porque é uma RAZÃO entre as duas incidências, a saber:
RR = (Incidência do
desfecho entre os indivíduos que receberam o tratamento) / (Incidência do desfecho entre
os indivíduos que não receberam o tratamento).
Portanto, o enunciado descreve o
conceito do RISCO RELATIVO (resposta certa: letra C).
As demais alternativas medem
outros parâmetros que podem ser calculados nos estudos epidemiológicos. Vamos
analisar:
A Redução Relativa do Risco (RRR) também é conhecida como Eficácia, que é dada
por: (1-RR) x 100
A Redução Absoluta do Risco (RAR) é dada pela redução absoluta do risco
no grupo que sofreu a intervenção em relação ao grupo controle. O Número Necessário a
Tratar (NNT) é o inverso da RAR. 
O NNH (Number Needed to Harm) representa o número
necessário para causar dano. É uma medida epidemiológica que se torna importante em
contextos em que uma terapia aumenta o número de efeitos adversos ou complicações. É
calculada pelo inverso da diferença entre o risco de danos no grupo tratado e o risco de
danos no grupo controle.
Resposta certa: letra C.
Video comentário: 286568
290 - 2021 SEMAD

»Vamos analisar o desenho desse estudo:


Individuado, longitudinal e INTERVENCIONISTA.
OU seja, trata-se de um clássico estudo do tipo Ensaio Clínico randomizado duplo-cego. O
outro nome desse estudo é INTERVENTIVO pois há uma intervenção (fornecimento de
amoxicilina aos pacientes).
Portanto, o nosso gabarito é a letra C.
Vamos relembrar:
A)
Incorreta. Estudo do tipo: individuado, observacional e longitudinal retrospectivo.
B)
Incorreta. Estudo do tipo: agregado, observacional e transversal.
D) Incorreta. Estudo do
tipo: individuado, observacional e longitudinal prospectivo.
E) Incorreta. Como o próprio
nome diz trata-se de uma série de casos.
Video comentário: 262699

291 - 2021 SEMAD

»Vamos analisar as assertivas e marcar a opção correta:


A) Incorreta. Enquanto que a
sensibilidade e a especificidade de um teste não se alteram por conta da probabilidade pré
teste (prevalência), os valores preditivos variam de acordo com a probabilidade pré teste.
Quanto maior a probabilidade pré teste (prevalência) maior será o valor preditivo positivo
dado que maior é a chance de um resultado positivo ser verdadeiro e menor será o valor
preditivo negativo. O contrário também é verdade: quanto menor a probabilidade pré
teste menor é o valor preditivo positivo e maior é o valor preditivo negativo.
B) Incorreta. A
acurácia de um teste é dada pela capacidade de reconhecer os verdadeiros positivos e os
verdadeiros negativos. A acurácia não depende da prevalência.
C) Incorreta. A
probabildiade pré teste (prevalência) é importante na prescrição de exames. Obviamente
se temos uma doença rara em uma dada população, o exame deve ser prescrito em caso
de uma certeza maior que a simples suspeição.
D) Incorreta. Rastrear por extrema
ansiedade? com certeza não. Deve haver indicação clínica.
E) Correta. O NNT (número
necessário para tratamento) deve ser considerado para analisar o beneficio de um
medicamento. Quanto menor o NNT maior o benefício.
Portanto, o nosso gabarito é a
letra E.
Video comentário: 262700

292 - 2021 SEMAD

»Vamos correlacionar os conceitos com suas definições:


Valor preditivo negativo: Proporção
de não doentes corretamente identificados como não doentes entre os testes com valor
negativo.Especificidade: Capacidade de um teste de identificar os não doentes.Acurácia:
Proporção de testes positivos e negativos com resultados corretos sobre o total.Ou seja, a
sequencia correta é: I-II-III e o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 262701
293 - 2021 SEMAD

»O gráfico representado na figura (gráfico em floresta ou forest plot) consiste na


representação gráfica dos resultados de uma metanálise. Essa representação é elaborada
de modo a comparar os efeitos de tratamentos (medicamentosos ou não) em estudos
quantitativos, especialmente do tipo ensaios clínicos controlados e randomizados. O
termo "forest" vem da ideia de que o gráfico se assemelha a uma floresta de linhas.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 262702

294 - 2021 PUC - RS

»Se a relação é causal, há 4 tipos possíveis:


- Causa necessária e suficiente.
- Causa
necessária, mas não suficiente.
- Causa suficiente, mas não necessária.
- Causa nem
suficiente, nem necessária.
 A causa necessária retrata uma condição sem a qual não se
produzirá o efeito. Por outro lado, sua presença não resulta, de modo inequívoco, na
ocorrência do evento.
Causas suficientes são constituídas por um número de causas
componentes que, isoladamente, não são suficientes para a ocorrência do evento adverso.
Perceba que o fator tabagismo é causa não suficiente nem necessária dado que sozinho
não leva às complicações do procedimento cirúrgico (necessita de "presenca de doença
cardiovascular" associada para causar a alteração) e a própria "presença de doença
cardiovascular" individualmente não causa a complicação cirúrgica.
Video comentário: 272741

295 - 2021 UDI

»Questão sobre estudos epidemiológicos. 


Item I: CERTO. Os delineamentos observacionais
analíticos tentam quantificar a relação entre dois fatores, ou seja, o efeito de uma
exposição sobre um desfecho. Estes incluem estudos observacionais do tipo caso-controle,
de coorte e ensaios clínicos. 
Item II: CERTO. Os estudos descritivos têm por objetivo
determinar a distribuição de doenças ou condições relacionadas à saúde, segundo
o tempo, o lugar e/ou as características dos indivíduos. Ou seja, responder à
pergunta: quando, onde e quem adoece? A epidemiologia descritiva pode fazer uso de
dados secundários (dados pré-existentes de mortalidade e hospitalizações, por exemplo) e
primários (dados coletados para o desenvolvimento do estudo). São exemplos: seccional,
ecológico, série de casos, relato de caso. 
Item III: ERRADO. Os estudos de coorte, também
denominados estudos de incidência, são indicados para exposições de baixa prevalência e
doenças de curta duração. Já os estudos transversais, também denominados estudos de
prevalência, são indicados para doenças ou exposições de alta prevalência e doenças de
longa duração.
Resposta: letra B.
Video comentário: 278884
296 - 2021 HSD - MA

»Questão clássica! O pesquisador “pegou” indivíduos expostos a certo fator de risco e os


acompanhou em busca da incidência do desfecho. Logo, trata-se de um estudo
longitudinal, prospectivo e observacional. Seu nome: estudo de COORTE.
Resposta: letra C.
Video comentário: 281459

297 - 2021 SMS - JP

»Questão bem específica de um trecho do Tratado de Medicina de Família e Comunidade


(Gusso). No capítulo de epidemiologia clínica do tratado é relatado que estudos realizados
na Inglaterra, nos anos de 1970, já mostravam a importância da anamnese e do exame
clínico para o diagnóstico: "Hampton e colaboradores, no cenário da APS inglesa,
mostraram que a anamnese isolada foi responsável por 82,5% dos diagnósticos, a
associação do exame físico contribuiu com mais 8,75% dos diagnósticos e a associação dos
exames complementares contribuiu com mais 8,75%" (letra A correta).
Sobre os exames
complementares, diz-se: "A conclusão do estudo é que não se deve pedir uma cota fixa de
exames, e sim dirigir a solicitação de exames complementares em função do grau de
certeza da hipótese diagnóstica construída pela anamnese e pelo exame físico. Esta visão
a respeito da importância da anamnese é defendida de forma clara pelo epidemiologista
David Sackett, que tem lutado pela revalorização da anamnese e do exame físico. Ele
aponta que anamnese e exame físico, além de serem essenciais para estabelecer uma boa
relação médico-pessoa, permitem a elaboração de hipóteses diagnósticas e de
diagnósticos diferenciais, economizam custos e permitem o diagnóstico em fases iniciais
da doença" (letras B e C incorretas). 
A experiência vivida pelo doente com a doença é a
"illness", enquanto a doença em si como compreendida pelos médicos e outros
profissionais da saúde é a "disease" (letra D incorreta)

298 - 2021 SESAP

»Vamos lembrar que o intervalo de confiança nada mais é que a estimativa dos valores da
medida de associação em caso de repetição do estudo nas mesmas condições! Ou seja,
serve para estabelecer a precisão de uma medida estimada no contexto de uma amostra.
Como assim? 
Vamos supor que em uma amostra qualquer deseja-se estimar o risco da
incidência de um desfecho com base no fator de risco exposto. Para isso é feito uma
coorte com valor de RR de 1,6 e IC95% (1,1 - 2,4). O que isso significa? Que em 95% das
vezes que o estudo fosse repetido, o valor do RR iria de 1,1 até 2,4. Ou seja, todos os
valores acima 1,0! Logo, há significância estatística. 
Resposta: letra B.
Video comentário: 280756
299 - 2021 SESAP

»Vamos relembrar três conceitos básicos antes de respondermos à questão:


1) Redução do
Risco Relativo (eficácia) é calculada pela seguinte fórmula: 1 - Risco Relativo (RR), onde
o RR, quer dizer, o risco de morrer, nos pacientes submetidos ao tratamento experimental
com relação ao risco de morrer nos pacientes no grupo controle: risco na população
rastreada/risco na população não rastreada. Utilizando os dados do enunciado temos: 1 -
(0,004/0,005) =  1 - 0,8 = 0,2 = 20%.
2) Redução do Risco Absoluto (RRA): A diferença
absoluta (ou a Redução do Risco Absoluto – RRA), se obtém ao subtrair a proporção dos
indivíduos que morreram no grupo não rastreado da proporção dos indivíduos que
morreram no grupo rastreado. Utilizando os dados do enunciado temos que: 0,005-0,004 =
0,001 = 0,1%.
3) Número Necessário a Rastrear (NNR, equivalente ao NNT): o Número
Necessário ao Tratamento (NNT) indica se o benefício oferecido pela nova terapia retribui
ao esforço e custo em sua aquisição ou implantação. O NNR é para um teste de rastreio e
não tratamento. É calculado pela seguinte fórmula: 1/RRA = 1/0,001 = 1.000.
Ou seja, as
três assertivas encontram-se corretas e o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 280757

300 - 2021 HSD - MA

»A estratégia de testagem por screening ou rastreio tem como um dos principais


problemas o viés de auto-seleção. Esse viés pode ocorrer nos dois sentidos, ou seja: tanto
os pacientes mais assintomáticos podem aceitam participar mais dos programas de
rastreio, como aqueles que estão em maior risco podem ter maior vontade de realizar o
exame. Por isso, a seleção voluntária sempre vai ser mais propensa a esse viés (B, D e E
INCORRETAS)
O termo “anônima correlata” sequer é utilizado nesse contexto, portanto não
faz nenhum sentido.
Logicamente, não é permitido por lei a testagem compulsória de
indivíduos, contudo, a única maneira de eliminar esse tipo de viés seria testar a todos, sem
depender de voluntários.
Resposta letra A
Video comentário: 281462
301 - 2021 UEPA - BELÉM

»Essa é uma questão sobre desenho de estudos epidemiológicos. Vamos rever um trecho
do enunciado: “A equipe programou SEGUIMENTO POR TRÊS ANOS A FIM DE ESTABELECER
CORRELAÇÕES DE CAUSALIDADE E RISCO de sequelas clínicas ou novos quadros mórbidos
com a gravidade do quadro da COVID -19 apresentado, comorbidades, idade e
sintomatologia”. 
O enunciado descreve um tipo de delineamento, composto por
indivíduos que tiveram Covid-19 (sujeitos da pesquisa), a fim de identificar sequelas
clínicas ou outros quadros mórbidos associados. Ou seja, HÁ ACOMPANHAMENTO DOS
PACIENTES AO LONGO DO TEMPO (“a equipe programou seguimento por três anos”), a fim
de identificar relações de exposição e desfecho, a partir das variáveis mencionadas (como
idade, comorbidades, etc).
Ou seja, o delineamento do estudo é LONGITUDINAL,
PROSPECTIVO e OBSERVACIONAL. Portanto, trata-se de um estudo de COORTE.
Dito isso,
vamos analisar as alternativas:
Letra A – incorreta. O delineamento é adequado para o
objetivo do estudo, que é estabelecer relações de causalidade e risco.
Letra B – incorreta.
Delimitando a população do estudo entre aqueles que tiveram COVID é muito mais
eficiente do que analisar a cada internação se o paciente teve ou não COVID. Isso sim seria
menos eficiente e mais custoso. Uma estratégia é já selecionar indivíduos que já tiveram
COVID.
Letra C – incorreta. O delineamento é um estudo de coorte.
Letra D – correta. Esse
é o delineamento do presente estudo.
Letra E – incorreta. É uma coorte prospectiva, e não
retrospectiva.
Resposta certa: letra D.
Video comentário: 276657

302 - 2021 HSD - MA

»A Mediana é o valor que separa a metade maior e a metade menor de uma amostra. A
informação que queremos, portanto, é um valor de tendência central de um grande
grupo: o de portadores de HIV.
Só podemos incluir no grupo “portador de HIV” pacientes
soropositivos, ou seja, já com diagnóstico sorológico. (B, C e E INCORRETAS)
Uma vez que
queremos um valor médio da sobrevida, devem ser incluídos todos os perfis de pacientes,
e não apenas os mais graves (esses vão apresentar uma tendência a menor sobrevida). (D
INCORRETA)
Resposta letra A
Video comentário: 281463
303 - 2021 HSD - MA

»Vamos relembrar a história da construção dos princípios éticos em pesquisas:


O Código de
Nuremberg (1947) consiste em um documento internacional que compreende um
conjunto de princípios de essência ética e que regem as experiências com seres humanos,
observando o tratamento digno dos indivíduos que servem como elementos para
experimentação médica. Foi escrito no pós Segunda Guerra Mundial como uma repúdia à
todas as formas de torturas/experimentos médicos feito pelos nazistas.
A Declaração de
Helsinque (1964) é uma declaração de princípios éticos para fornecer orientações aos
médicos e outros participantes em pesquisas clínicas envolvendo seres humanos.
Contudo, foi no Belmont Report (1979) que, pela primeira vez, foi estabelecido o uso
sistemático de princípios (respeito às pessoas, beneficência e justiça) na abordagem de
dilemas bioéticos.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 281464

304 - 2021 FUBOG

»Bioética é o estudo sistemático das dimensões morais – incluindo visão moral, decisões,
condutas e políticas – das ciências da vida e atenção à saúde, utilizando uma variedade de
metodologias éticas em um cenário interdisciplinar. As condutas humanas, são
dependentes das normas morais que existem na consciência de cada um. Como
consequência, diferentes pontos de vista determinam as diversas respostas das pessoas
frente aos semelhantes. O nascimento da Bioética tem suas raízes ideológicas nas ruínas
da 2ª Guerra Mundial quando se estimulou a consciência dos homens a uma profunda
reflexão, com o intuito de se estabelecer uma fronteira entre a ética e o comportamento.
Dito isso, vamos analisar as assertivas:
A e B) Incorretas. No domínio da bioética, o
princípio da justiça se baseia na justiça distributiva e na equidade.Ele defende que a
distribuição dos serviços de saúde deve ser feita de forma justa e que deve haver
igualdade de tratamento para todos os indivíduos. Lembre-se que a equidade não é um
princípio bioético (não maleficência, beneficência, autonomia e justiça).
C) Incorreta. O
princípio da não maleficência se baseia na ideia de que nenhum mal deve ser feito ao
outro. Assim, não é permitida nenhuma ação que consista em malefício intencional a
cobaias ou a pacientes.
D) Correta. A ideia central desse princípio é de que todos têm
capacidade e liberdade de tomar suas próprias decisões.Assim, qualquer tipo de
procedimento a ser realizado no corpo de um indivíduo e/ou que tenha relação com a sua
vida, deve ser autorizado por ele. Perceba que o trecho citado permite interpretar que é
por meio dessas informações às quais o paciente deve ter acesso é que o mesmo toma as
suas próprias decisões.
Portanto, o princípio bioético que mais chega perto do exemplo do
enunciado é o da AUTONOMIA e o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 273128
305 - 2021 SESAP

»O primeiro pesquisador considera diabético todo paciente possui média de glicemia de


130mg/dl enquanto que o segundo pesquisador considera diabético a partir de 100 mg/dl.
Com isso, perceba que os pacientes com glicemia de 120 mg/dl, por exemplo, serão
considerados como diabéticos pelo pesquisador 2 porém não serão diabéticos para o
pesquisador 1. 
Ou seja: o pesquisador 1 aumenta o ponto de corte do teste diagnóstico e
quando aumentamos o ponto de corte de um teste diagnóstico temos mais
resultados negativos (verdadeiros e falsos negativos) e menos resultados positivos
(verdadeiros e falso positivos). Isso faz com que haja um aumento da ESPECIFICIDADE e
uma diminuição da sensibilidade.
O raciocínio contrário serve para o pesquisador 2 (ponto
de corte menor): quando diminuimos o ponto de corte de um teste diagnóstico temos
mais resultados positivos (verdadeiros e falsos positivos) e menos resultados negativos
(verdadeiros e falso negativos). Isso faz com que haja um aumento da SENSIBILIDADE e
uma diminuição da especificidade.
Portanto, o pesquisador 1 privilegia a ESPECIFICIDADE
e o pesquisador 2 privilegia a SENSIBILIDADE e o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 280760

306 - 2021 UEPA - BELÉM

»Vamos avaliar cada afirmativa em relação à Medicina Baseada em Evidências:


I - Atenção à
sempre cobrada diferença entre eficácia (desfecho clínico adequado) e eficiência (custo-
benefício) das intervenções! Houve uma inversão na afirmativa! (INCORRETA)
II - A
estratégia PICO (do inglês Patient, Intervention, Comparison and Outcome) é muito
utilizada na pesquisa clínica. Esses quatro componentes são os elementos fundamentais
da construção da pergunta para a busca bibliográfica de evidências, ou para a construção
da pergunta que deve ser respondida pelo estudo na formação de novas evidências.
(CORRETA)
III - Embora as diretrizes clínicas possam descrever a prática convencional, não
podem determinar sozinhas o padrão de tratamento de cada paciente.
Algumas diretrizes
clínicas seguem regras “se isso, então aquilo”, formando múltiplas etapas formalizadas
como algoritmos. As diretrizes e os algoritmos, em geral, são diretos e de fácil utilização,
mas devem ser aplicados apenas aos pacientes cujas características (demografia,
comorbidades, características clínicas) são similares às dos grupos de pacientes analisados
na criação das diretrizes. Esta tem sido de fato uma grande limitação da MBE (CORRETA)
IV
- As revisões sistemáticas de ensaios clínicos, principalmente aquelas que se propõem a
realizar uma metanálise combinando os resultados de diversos ensaios clínicos
semelhantes, representam atualmente o mais alto nível de evidência científica, ajudando a
nortear as recomendações de diversos tipos de intervenção. (CORRETA)
Consideramos
corretas as afirmativas II, III e IV, por isso:
Resposta letra D
Video comentário: 276660
307 - 2021 FHEMIG

»A forma mais direta de calcular o Odds Ratio de um conjunto de dados é montando a


respectiva tabela 2 x 2.
Com os dados acima, podemos montar uma tabela em que a linha
superior corresponde aos jovens, a linha inferior aos idosos, a coluna da esquerda aos que
não mantiveram isolamento social e a coluna da direita aos que mantiveram.
Temos
portanto:
Jovens A = 80 B = 20
Idosos C = 20 D = 80
Agora, a conta é facil: Odds Ratio = (A x
D) / (B x C) = (80 x 80) / (20 x 20) = 6400 / 400 = 16
 
Resposta letra C
Video comentário: 262913

308 - 2021 FHEMIG

»Vamos relembrar:
O delineamento de um estudo do tipo caso-controle é: individuado,
observacional e longitudinal RETROSPECTIVO. Parte do desfecho para analisar os fatores
de risco no passado, selecionando dois grupos, um de caso e outro controle.
A sua medida
clássica de associação é o Odds Ratio que é uma estimativa do risco relativo e nos diz a
razão de chances do desfecho no grupo exposto em relação ao grupo não exposto.
Perceba que as letras A e D falam sobre incidência e risco relativo, que são clássicos dos
estudos do tipo COORTE (individuado, observacional e longitudinal prospectivo, partindo
dos fatores de risco para avaliar o desfecho no futuro) enquanto a letra C fala de
prevalência que é característica dos estudos transversais.
Portanto, a única correta é a
letra B, nosso gabarito.
Video comentário: 262914

309 - 2021 CESUPA

»Temos um teste rápido com os seguintes achados: 


sensibilidade: 91,8% e
especificidade:
99,4%. 
Letra A: Como a especificidade é mais alta, é de se esperar que o teste detecte
mais falsos negativos. INCORRETA
Letra B: Não é verdade… Podemos sim afirmar uma
série de informações só com os dados fornecidos. INCORRETA
Letra C: Com estes dados de
especificidade e sensibilidade, podemos sim utilizar o teste para o diagnóstico de COVID-
19. INCORRETA
Letra D: Sim. Note que o estudo foi realizado em “voluntários”. Logo, é
esperado um tipo de viés de seleção devido à autoreferência, superestimando a
soroprevalência. Ou seja, pessoas que acreditam que já tiveram a doença estarão mais
dispostas a fazer o teste. CORRETA
Resposta: letra D.
Video comentário: 259969
310 - 2021 SESAP

»O enunciado nos diz em relação ao PCR-RT para Covid-19 que "A sensibilidade desse teste
é maior se realizado no 7º dia de sintomas, quando se compara ao 2º ou 14º dia" e nos
pede para analisar as assertivas. Antes disso, vamos relembrar:
A sensibilidade é a
capacidade de um teste diagnóstico identificar os verdadeiros positivos dentre os doentes.
A especificidade é a capacidade de um teste diagnóstico identificar os verdadeiros
negativos dentre os sadios.
O valor preditivo positivo é a probabilidade do paciente estar
doente dado que seu teste é positivo.
O valor preditivo negativo é a probabilidade do
paciente estar saudável dado que seu teste é negativo.
A sensibilidade e a especificidade
são características intrínsecas dos testes diagnósticos e não variam de acordo com a
prevalência da doença.
A prevalência (probabilidade pré teste) influencia nos valores
preditivos: quanto maior a prevalência maior o valor preditivo positivo.
Dito isso, perceba
que as assertivas I, II e III encontram-se incorretas pois não sabemos se a especificidade
se altera ou não ao realizarmos os teste no dia 7 em comparação aos dias 2 e 14 do início
dos sintomas.
Resumindo: faltou informação sobre a variação da especificidade para
sabermos o que acontece com as probabilidades citadas nas assertivas e portanto os 3
itens encontram-se incorretos e o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 280763

311 - 2021 CESUPA

»Vamos pensar juntos aqui… 


Originalmente o ponto de corte é 24, sendo que: 
uma
pontuação acima de 24 é normal e
uma pontuação abaixo de 24 é doente. 
É aqui que
estava a chave da questão, e o que dificultava a sua realização, pois é diferente da maioria
dos casos em que se elevando o ponto de corte eu aumento a probabilidade de um teste
positivo estar certo. 
Aqui é o contrário! Se eu abaixo o ponto de corte para 17 eu estou
aumentando a chance de um teste positivo (abaixo de 17) estar certo, ou seja, eu estou
confiando mais no teste positivo e estou aumentando a chance do teste ser negativo nos
não-doentes. Desse modo, como: 
um exame muito sensível é aquele em que eu confio
muito no resultado negativo, pois aumenta-se muito a chance do teste ser positivo nos
doentes (aumentando também os falsos positivos) e 
um exame muito específico é aquele
em que eu confio muito no resultado positivo, pois aumenta-se muito a chance do teste
ser negativo nos não-doentes (aumentando também os falsos negativos). 
Conclui-se que,
neste caso, uma redução do ponto de corte AUMENTA A ESPECIFICIDADE. 
Resposta: letra
C.
Video comentário: 259970
312 - 2021 CESUPA

»Questão conceitual:
A eficácia vacinal em um estudo de ensaio clínico randomizado duplo-
cego é calculada através da redução do risco relativo (RRR ou 1 - RR), onde o risco relativo
(rr) é a razão entre o risco no grupo tratado e o risco no grupo controle (RR = Rt/Rc). A
Redução Relativa do Risco (RRR) expressa a redução percentual de eventos no grupo
tratado em relação aos controles.Ou seja, exatamente como descrito na letra C, nosso
gabarito.
Video comentário: 259972

313 - 2021 SESAP

»Questão simples e conceitual:


O valor de p refere-se à probabilidade de uma diferença
encontrada ter ocorrido ao acaso, na hipótese de o fator estudado não ser uma causa da
doença em questão.
Ou seja, exatamente como descrito na letra A, nosso gabarito.
Video comentário: 280766

314 - 2021 PUC - PR

»Questão longa e cansativa aqui… 


1- Vamos analisar primeiro o Risco Relativo, comparando
os valores unitários desta medida de associação com o seu respectivo intervalo de
confiança! Lembrem-se: caso o intervalo de confiança englobe o valor unitário (1,0) não há
significância estatística. Agora ficou fácil… Como vemos, o uso de hidroxicloroquina com
azitromicina apresentou-se como um fator de risco em “todos os estudos” e nos “estudos
não randomizados” com significância estatística. INCORRETA
2- Conforme vemos no risco
diferencial metanalisado, foi exatamente isso… Em “todos os estudos” com
hidroxicloroquina com azitromicina atribuiu-se 7% óbitos adicionais (podendo variar de 1%
a 14%) à intervenção proposta, com maior influência dos “estudos não randomizados”.
CORRETA
3- Não… Note que nos estudos randomizados o intervalo de confiança do RR
englobam o valor unitário. Logo, não há associação significativa. INCORRETA
Resposta:
letra A.
Video comentário: 261928
315 - 2021 CESUPA

»O Odds Ratio (OR) é a medida de associação que nos permite interpretar se um fator
analisado exerceu risco ou proteção sobre o desfecho. Quando maior que 1 (como no
enunciado para ambas as análises), é fator de risco. Já quando menor que 1, é fator de
proteção. Para avaliarmos a significância estatística, devemos observar o intervalo de
confiança, que não deve conter o valor unitário. Dizemos, portanto, que o resultado é
estatisticamente significativo. Por isso, a letra A está correta e a letra B incorreta.
Em uma
interação entre dois fatores, os OR se aproximam, o que não ocorre com os dados no
enunciado (Letra C incorreta). 
O viés de confundimento ocorre quando uma terceira
variável interfere na relação entre as outras duas, ou seja, a há relação causal entre as
duas variáveis além da que existe entre elas e o desfecho. Não há como saber, pelos dados
do enunciado, se houve ou não esse viés. 
Resposta, então, letra A
Video comentário: 259973

316 - 2021 SESAP

»Vamos avaliar as assertivas em relação à um estudo randomizado, duplo- cego para avaliar
a eficácia de uma vacina contra o papilomavírus humano (HPV):I) Correta. A eficácia da
vacina se dá pela redução do risco relativo, que é 1-RR. O risco relativo é a razão da
incidência nos expostos e nos não-expostos. Ou seja, a eficácia é de : 1 - (0,1/16) = 93,7%;II)
Incorreta. O enunciado nos diz que a vacina nonavalente possui o mesmo efeito que a
quadrivalente. Contudo, não podemos dizer que a nonavalente não é eficaz. Para saber a
eficácia da nonavalente para os subtipos 6, 11, 16 e 18, seria necessário ter a incidência
desses subtipos na população não vacinada.III) Incorreta. A taxa de doença 14 por 1.000
pessoas é a incidência da doença. O Número Necessário para Tratar é calculado por
1/Redução absoluta do risco (RAR). O RAR é calculado pela diferença entre a incidência de
eventos no grupo controle e a incidência no grupo testado. Não é possível calcular o RAR
pois não temos a informação de qual é a incidência de HPV na população em geral, sem a
vacina.IV) Incorreta. Em relação aos subtipos 31, 33, 45, 52 ou 58, a redução relativa do
risco foi 93,7%, como citado na letra A.Portanto, apenas a afirmativa I está CORRETA e o
nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 280767
317 - 2021 PUC - PR

»Questão excelente que nos pede o NNT! Vamos, então, ao trecho mais importante do
enunciado para chegarmos a resposta: “No grupo de dexametasona, a incidência de morte
foi menor do que no grupo de tratamento usual entre os pacientes que receberam
ventilação mecânica invasiva (29,3% vs. 41,4%; taxa de razão, 0,64; IC de 95%, 0,51 a
0,81)”. 
Agora sim… 
NNT = 1/RAR
RAR = Incidência do desfecho negativo no grupo controle
- incidência do desfecho negativo no experimento = 41,4% - 29,3% = 12,1% = 0,121
NNT =
1/0,121 = 8,26 
Resposta: letra A.
Video comentário: 261929

318 - 2021 AMS - LONDRINA

»Os níveis de evidência científica dos estudos se divide da seguinte forma, segundo a
classificação de Oxford:
Grau de recomendação A - Engloba os níveis 1A (revisão
sistemática de ensaios clínicos controlados e randomizados, 1B (ensaio clínico controlado e
randomizado com intervalo de confiança estreito) e 1C (resultados terapêuticos do tipo
“tudo ou nada”)
Grau de recomendação B -  São os níveis 2A (revisão sistemática de
estudos de coorte), 2B (Estudos de coorte), 2C (estudos ecológicos e observação de
resultados terapêuticos), 3A (revisão sistemática de estudos caso-controle) e 3B (estudos
de caso controle).
Grau de recomendação C - Nível 4 (relato de casos)
Grau de
recomendação D - Nível 5 (opinião de especialista)
 
Portanto, única alternativa que traz
conceitos corretos é a letra A, resposta e gabarito da questão
Video comentário: 261580

319 - 2021 UEPA - BELÉM

»Vamos analisar o delineamento desse estudo: Agregado ("ao final do estudo verificaram as
capitais" ou seja, analisaram o agregado apesar da informação ser colhida à nível
individual), observacional (não houve inervenção) e transversal (fator de risco e desfecho
analisados em um mesmo momento). Ou seja, trata-se de um clássico estudo do tipo
ECOLÓGICO. Trata-se um estudo analítico para avaliar a frequencia entre a exposição e o
desfecho. Por ser um estudo ecológico, existe o risco do viés ecológico onde não podemos
afirmar que está ocorrendo a nível individual o que foi encontrado como resultado do
estudo. Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Vamos aproveitar para analisar as demais
assertivas:
B) Incorreta. Trata-se de um estudo analítico e não descritivo.
C) Incorreta.
Apesar de realmente ser obervacional e analítico não é individualizado.
D) Incorreta. Por
definição, os estudos ecológicos são TRANSVERSAIS e não longitudinais.
E) Incorreta. O
estudo é transversal e não prospectivo.
Video comentário: 276668
320 - 2021 UDI

»Vamos analisar o desenho do estudo:


Individuado (analisou indivíduo por indivíduo),
observacional (não houve intervenção) e longitudinal RETROSPECTIVO. Partiu do desfecho
(malformação) para avaliar fator de risco (exposição ao COVID) no passado. Ou seja, trata-
se do clássico estudo do tipo CASO-CONTROLE. Portanto, o nosso gabarito é a letra E.
Vamos aproveitar para relembrar os outros desenhos:
A) Incorreta. Individuado,
observacional e transversal.
B) Incorreta. Individuado, intervencionista e longitudinal
prospectivo.
C) Incorreta. Agregado, observacional e transversal.
D) Incorreta. Individuado,
observacional e longitudinal PROSPECTIVO.
Video comentário: 278899

321 - 2021 FHEMIG

»Perceba que primeiro foi utilizado um tipo de estudo transversal que analisou individuo
por individuo. Mas o estudo que a banca se refere e deseja como resposta é aquele feito
por Pinto e Giovanella que "evidenciaram a redução em 45% das taxas padronizadas de
ICSAB por 10.000 hab, que passaram de 120 para 66, no período de 2001 a 2016." Ou seja,
trata-se de um estudo ecológico pois trouxe dados da população como um todo
(agregado) e não podemos tirar conclusões individuais desse estudo.Portanto, o nosso
gabarito é a letra A. 
Vamos aproveitar para relembrar os outros desenhos:
B) Incorreta.
Individuado, observacional e longitudinal retrospectivo.
C) Incorreta. Individuado,
observacional e transversal.
D) Incorreta. Individuado, observacional e longitudinal
prospectivo.Não confundir a característica do estudo transversal (exposição e desfecho
analisados em um único momento) com o nome do estudo chamado TRANSVERSAL.
Video comentário: 262921

322 - 2021 UEPA - BELÉM

»Se queremos estabelecer uma associação causal entre um fator de risco e o aparecimento
de um desfecho utilizando o critério da temporalidade, ou seja, o fator de risco vem antes
do desfecho, precisamos de um estudo do tipo LONGITUDINAL PROSPECTIVO. Dentre
todos os citados, apenas os estudos do tipo COORTE são longitudinais prospectivos e
portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Perceba que os estudos de prevalência, série de
casos e ecológico transversal são estudos transversais e o estudo do tipo caso-controle é
longitudinal porém RETROSPECTIVO. Parte do desfecho para avaliar o fator de risco no
passado, o que não permite levar em consideração o critério da temporalidade que é
justamente o risco vir antes do desfecho.
Video comentário: 276669
323 - 2021 UDI

»Essa questão foi anulada após recurso da Equipe Medgrupo. Vamos entender o motivo:
Duzentos e cinquenta crianças com defeito de palato foram comparadas com 250 crianças
normais ao nascimento, quanto à exposição pré-natal ao novo coronavírus. Das crianças
com malformação, 50% foram expostas no período pré-natal ao SARS COV2, e, entre
crianças normais 30% foram expostas. Assinale a alternativa correta sobre a razão de
chances (OR - odds ratio) de uma criança ter defeito no palato após exposição gestacional
ao SARS COV2.
Temos 250 crianças com defeito de palato e 250 crianças sem defeito de
palato.
Das 250 crianças com defeito de palato, 50%, ou seja, 125, foram expostas no
período pré-natal ao SARS COV2. E as outras 125 não foram expostas.Entre crianças
sem defeito de palato, 30%, ou seja, 75, foram expostas no período pré-natal ao SARS
COV2. E 70%, ou seja, 175 não foram expostas. Dito isso, ao montar a clássica tabela 2x2,
temos que o cálculo é do Odds Ratio é dado por: axd/bxc = 125x175/125x75 = 175/75 = 2,3.
Como não há essa opção, a questão foi devidamente anulada pela banca avaliadora.

Video comentário: 278900


324 - 2021 SESAP

»Se queremos um estudo bom para analisar doenças raras, temos que pensar em um
estudo que parte da doença para analisar os fatores de risco no passado. Mas por qual
motivo? Se a doença é rara, ou seja, possui baixa incidência e prevalência, se partimos de
grupos expostos e não expostos à algum fator de risco de estudo para avaliar o
aparecimento da doença, pode ser que a doença nunca se manifeste ou que demore anos
e anos, o que torna o estudo dispendioso e longo. 
Nesse casos, optamos por um estudo
que parte da doença para analisar os fatores de risco no passado. Ou seja, um estudo
individuado, observacional e longitudinal RETROSPECTIVO, conhecido classicamente como
estudo do tipo CASO-CONTROLE.
Portanto, o nosso gabarito é a letra A. Vamos aproveitar
para analisar os demais estudos:
B) Incorreta. Estudo do tipo individuado, longitudinal
PROSPECTIVO e intervencionista.
C) Incorreta. Estudo agregado, observacional e
transversal.
D) Incorreta. Estudo do tipo individuado, observacional e longitudinal
PROSPECTIVO.
Video comentário: 280770

325 - 2021 FESF - SUS

»Essa questão aborda os princípios da bioética, que são: a autonomia do paciente, a


beneficência, a não maleficência e a justiça.
Vamos analisar as assertivas do enunciado:
Primeira assertiva: FALSA. O problema aqui é que nenhum princípio precede o outro, todos
são importantes. 
Segunda assertiva: VERDADEIRA. A equidade (dar a cada um segundo
suas necessidades) dialoga com a justiça social, com o próprio conceito de justiça.
Terceira
assertiva: FALSA. Esse não é o conceito de objeção de consciência, que consiste na recusa
em se fazer ou deixar de fazer algo invocando razões filosóficas, religiosas ou políticas. Por
exemplo, no caso das Testemunhas de Jeová em não aceitar receber transfusões de
sangue.
Quarta assertiva: VERDADEIRA. Aqui não é exatamente o conceito de beneficência,
que seria maximizar o benefício e minimizar o prejuízo, mas o que se quer mostrar aqui é
que a consideração a respeito da dignidade do paciente perpassa por TODOS OS
PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA.
Portanto, a sequência correta é: F-V-F-V.
Resposta certa: letra E.
Video comentário: 283863
326 - 2021 SESAP

»Vamos aproveitar para relembrar alguns conceitos:


Sensibilidade é a capacidade de um
teste diagnosticar os verdadeiros positivos dentre todos os doentes. É calculado por a/a+c.
Especificidade é a capacidade de um teste diagnosticar os verdadeiros negativos dentre
todos os não doentes (sadios). É calculado por d/b+d.
O valor preditivo positivo é a
proporção de verdadeiros positivos dentre todos aqueles com teste positivo. É calculado
por a/a+b.
O valor preditivo negativo é a proporção de verdadeiros negativos dentre todos
aqueles com teste negativo. É calculado por d/c+d.
Dito isso, perceba que a banca já nos
forneceu a tabela 2x2 e só nos resta calcular, vamos lá:Sensibilidade: 152/166 =
91,5%Especificidade: 126/134 = 94%Valor preditivo positivo = 152/160 = 95%Valor preditivo
negativo = 126/140 = 90%Ou seja, a única assertiva que está correta é a letra C pois o valor
preditivo positivo é 95% e o valor preditivo negativo é 90%.
Video comentário: 280772

327 - 2021 SCMGO

»Notem que o estudo foi realizado com objetivo de associar um fator de risco e o
desenvolvimento (INCIDÊNCIA) de um desfecho. Logo, foi longitudinal, prospectivo,
individuado e observacional. 
Seu nome: COORTE. 
E qual a medida de associação clássica
deste estudo? 
Risco relativo. 
Resposta: letra B.
Video comentário: 281819
328 - 2021 SCMGO

»As variáveis categóricas (qualitativas) nominais ou ordinais podem ser visualizadas


graficamente por diagramas que fornecem a contagem (frequência) ou as proporções de
cada categoria da variável no conjunto de dados. Um dos diagramas mais utilizados com
esta finalidade é o diagrama de barras, o qual mostra para cada categoria uma barra
proporcional à frequência ou proporção da respectiva categoria, como mostrado no
exemplo em anexo. 
Resposta: letra A. 
Letra B: INCORRETA. Os histogramas, ao lado dos
boxplots, são os gráficos mais utilizados para visualizar dados numéricos. Os histogramas
são construídos, agrupando os valores numéricos da variável em faixas de valores e
desenhando uma barra com largura igual ao tamanho da faixa e com altura, por exemplo,
igual à frequência relativa de valores (percentual de valores) na faixa correspondente. As
faixas são contíguas e o conjunto de barras compõem o histograma. O histograma fornece
uma ideia da distribuição dos valores da variável.
Letra C: INCORRETA. No histograma, se
ligarmos os pontos médios (obtidos através das classes) da parte superior de cada
retângulo e “fecharmos” essa curva poligonal, obteremos um polígono de frequência.
Letra D: INCORRETA. Quando são representadas as frequências acumuladas de uma tabela
de dados agrupados, obtém-se um histograma de frequências acumuladas, que permite
dispor em diagrama o seu polígono correspondente.
O gráfico de frequência acumulada,
ou ogiva, também é utilizado para dados contínuos.
O principal uso é para encontrar
medidas como medianas e intervalos interquartis.

Video comentário: 281820


329 - 2021 FBHC

»Vamos relembrar que a sensibilidade corresponde a probabilidade de um teste ser


positivo em um indivíduo doente. Ou seja, a capacidade de um teste detectar os indivíduos
com uma determinada doença. Uma outra forma de explicar é dizer que a sensibilidade
corresponde a proporção de verdadeiros positivos dentre o total de doentes. 
Resposta:
letra C. 
Aproveitando para revisar… 
Letra A: INCORRETA. Esta é a definição de
patogenicidade. 
Letra B: INCORRETA. Esta é a definição de morbidade. 
Letra D:
INCORRETA. Esta é a definição de especificidade. 
Letra E: INCORRETA. Isso é o coeficiente
de mortalidade geral.
Video comentário: 275579

330 - 2021 SCMGO

»Em primeiro lugar sabemos que existem dois tipos de erro: I e II. Isso já nos facilita ao
eliminarmos as letras C e D da questão. Agora vamos relembrar os conceitos:
Erro tipo I:
consiste em uma conclusão FALSO-POSITIVA. Em outras palavras, consiste em, num testes
de hipóteses, REJEITAR A HIPÓTESE NULA (HO) QUANDO ELA É VERDADEIRA. Comete-se
um erro do tipo I quando se diz que um novo tratamento é mais eficaz, quando na
verdade não o é. Erro tipo II: é o inverso do erro tipo I, aqui consiste de uma conclusão
FALSO-NEGATIVA. Em outras palavras, é o erro que ocorre quando a análise estatística dos
dados não consegue rejeitar uma hipótese, no caso desta hipótese ser falsa. Comete-se
um erro tipo II quando se dizer que um novo medicamento não resolveu, quando na
verdade ele resolveu. Portanto, rejeitar a HO quando ela é verdadeira é um erro do TIPO I
e o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 281821
331 - 2021 REVALIDA UFMT

»Para responder a essa questão, vamos primeiro rever o conceito de MEDIANA.


Mediana é
uma medida de tendência central, muito utilizada em estatística descritiva, que representa
o valor que divide a amostra (ou a série de observações) no meio, ou seja, é o valor que
ocupa a posição central da série de observações, quando estas estão ordenadas de forma
crescente ou decrescente.
Agora, vamos voltar à questão. O enunciado quer saber qual é a
mediana do tempo de incubação da Covid-19 no grupo de indivíduos que se infectaram
após o contato com o caso-índice. Ao analisarmos o gráfico, podemos perceber que o
valor do tempo de incubação que divide a amostra ao meio (ou seja, a MEDIANA) fica entre
o 2º e o 3º dia (2 dias e meio ou 2,5 dias ou 60 horas). Isso porque é exatamente neste
valor em que a distribuição assume duas partes iguais, ou seja: metade dos indivíduos
teve menos de 2,5 dias como tempo de incubação e a outra metade teve mais de 2,5 dias.
Resposta certa: 2,5 dias ou 60 horas.
Video comentário: 274336

332 - 2021 SCMGO

»Vamos analisar o delineamento desse estudo: Agregado (analisou um agregado de


indivíduos), observacional (não houve intervenção) e transversal (fator de risco e desfecho
foram avaliados no mesmo momento). Ou seja, trata-se de um clássico estudo do tipo
ECOLÓGICO. Perceba que não podemos afirmar que ocorre à nível individual o resultado
encontrado à nível agregado e tal fato configura o que chamamos de viés ecológico.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Perceba que todos os outros estudos citados são do
tipo INDIVIDUADO: coorte (observacional e longitudinal prospectivo), caso-controle
(observacional e longitudinal retrospectivo) e prevalência (observacional e transversal).
Video comentário: 281826

333 - 2021 SCMGO

»A questão nos traz a clássica tabela 2x2 já montada e solicita que seja marcado como
correto o conceito de probabilidade pré-teste.
Ora, a probabilidade pré-teste nada mais é
do que a prevalência da doença, em outras palavras, o total de paciente doentes dentro da
população. 
E isso é dado pela seguinte fórmula: A+C/N, onde A+C é o número de doentes
e N é o número total da população.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 281827
334 - 2021 SMS - PATOS

»Questão que cai ano sim ano também. Vamos relembrar: ao selecionarmos um exame de
rastreamento, a característica mais importante é a sensibilidade, que deve ser muito alta,
a fim de termos uma baixa taxa de falso-negativos, já que a confirmação da doença e a
exclusão dos falso-positivos virão por meio do exame confirmatório, segundo passo na
cadeia de um programa de rastreamento que, necessariamente, precisa ser de alta
especificidade.
Ou seja, a principal característica para um teste de rastreamento é a ALTA
SENSIBILIDADE e portanto, o nosso gabarito é a letra E.
Video comentário: 284481

335 - 2021 SMSCG

»Vamos relembrar:
Efetividade: quando uma intervenção específica funciona em condições
habituais.
Eficácia: quando uma intervenção específica funciona em condições ideais.
Eficiência: quando uma intervenção específica funciona em condições habituais, mesmo
levando em consideração os custos e os riscos.
Portanto, quando falamos de uma
intervenção (tratamento) em condições experimentais rigorosas e em ensaios clínicos
randomizados, estamos falando em condições IDEAIS e o nosso gabarito é EFICÁCIA, letra
B.
Video comentário: 286115
336 - 2021 HSM - MT

»A questão nos pergunta sobre o desenho do estudo que está sendo realizado sobre o uso
de medicamentos para a COVID-19. 
Vamos às características que devemos sempre nos
atentar:
Individuado ou agregado? No estudo indiividuado cada participante terá seus
dados anotados individualmente e esses dados serão analisados em estatística. Num
estudo agregado, são considerados dados de uma população geral. No estudo recovery é
deixado claro que cada indivíduo será submetido ou não a uma intervenção. Portanto, é
um estudo INDIVIDUADO.
Longitudinal ou Tranversal? Essa característica diz respeito ao
fato de o estudo ser realizado ao longo de um tempo, com observação dos resultado ou se
as características e dados serão avaliados apenas naquele momento. Como o enunciado
nos deixa claro, os participantes receberão os medicamentos em um grupo ou outro e o
desfecho será avaliado em até 28 dias (ou seja, haverá um acompanhamento). Por isso, ele
é LONGITUDINAL
Observacional ou de Intervenção? Nos estudos observacionais apenas
estudamos a relação que existe entre fatores de risco e desfecho. Já nos estudos de
intervenção, será oferecido ao participante um medicamento, uma vacina, uma nova
modalidade de tratamento e etc. Este é exatamente o caso do estudo recovery, em que um
grupo receberá um novo possível tratamento para o coronavírus e o outro receberá os
tratamentos convencionais. Assim, é um estudo de INTERVENÇÃO
Para completar, qual o
estudo que contém todas essas características? É o ensaio clínico!! (letras A e C incorretas)
Não há como garantir que o estudo recovery foi duplo-cego porque não temos a
informação no enunciado se os participantes e examinadores sabiam ou não quem estava
em qual grupo (letra B incorreta)
Resposta: letra D!
Video comentário: 283972

337 - 2021 HSM - MT

»Vamos avaliar as alternativas:


Letra A - Incorreta. Em pacientes que estavam em uso de
oxigênio, apresentou um RR de 0,82, mostrando-se como fator de proteção para
mortalidade.
Letra B - Correta! O Risco Relativo (RR) no grupo em uso de oxigênio foi de
0,82. A Redução do Risco Relativo foi, portanto: 1-RR = 1-0,82 = 0,18 = 18%
Letra C -
Incorreta. A definição de Risco Relativo é: quantas vezes foi mais provável os indivíduos
expostos a dexametasona virem a desenvolver o desfecho (mortalidade) em relação aos
não expostos a dexametasona. Esse RR foi de 0,64, mostrando-se como fator de proteção,
ou seja, o grupo exposto tem menos probabilidade de morte do que o grupo não exposto.
Letra D - Incorreta. No grupo que não estava em uso de oxigênio, o RR foi maior que 1,
indicando que a dexametasona foi um fator de risco para mortalidade.
Resposta: letra B!
Video comentário: 283973
338 - 2021 HPM - MG

»Questão clássica de estudos epidemiológicos! 


1- Um estudo que produz medidas de
incidência e avaliações diretas de risco é o estudo de COORTE. 
2- Se a avaliação é da
doença para a causa, trata-se de um estudo retrospectivo, como o CASO-CONTROLE. 
3- O
melhor estudo para avaliar hipótese é o estudo intervencionista. Como o ENSAIO
CLÍNICO. 
4- Repare como este item ainda citou um dos principais viéses dos estudos
TRANSVERSAIS… a famosa causalidade reversa. 
Desse modo, a sequência ficou 4, 2, 1, 3. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 259411

339 - 2021 HSM - MT

»Vamos analisar as assertivas em relação aos estudos de fase:


A) Incorreta. Fase I: é o
primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por objetivo principal
demonstrar a segurança da vacina. 
B) Correta. Fase II: tem por objetivo estabelecer a sua
imunogenicidade. 
C) Incorreta. Fase III: é a última fase de estudo antes da obtenção do
registro sanitário e tem por objetivo demonstrar a sua eficácia. Somente após a finalização
do estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a nova vacina poderá ser
disponibilizada para a população.
D) Incorreta. Fase IV: Vacina disponibilizada para a
população.
A banca liberou inicialmente como gabarito a letra B (de acordo com a equipe
MEDGRUPO) porém depois alterou para a letra C, onde não concordamos dado que a fase
I é para demonstrar a segurança e não a fase III. Acreditamos que a banca alterou talvez
por acreditar que a frase tenha dado a entender que o objetivo é demonstrar a segurança
para se obter o registro sanitário, o que a tornaria correta mas isso não altera a letra B que
também está correta e portanto discordamos dessa troca.
Video comentário: 283974

340 - 2021 HSM - MT

»A eficácia é o grau no qual uma intervenção, procedimento, regime ou serviço produz um


efeito benéfico sob condições ideais. É calculada pela redução do risco relativo (RR): 1- RR,
onde o risco relativo é a razão entre a incidência do desfecho nos expostos pela incidência
do desfecho nos não expostos. Utilizando os dados do enunciado temos que a eficácia é
de:
1 - RR, onde RR = (58/10.000)/(163/10.000) = 1 - (58/163) = 1 - 0,3558 =  0,644 = 64,4%.
Portanto, o nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 283975
341 - 2021 HPM - MG

»Questão que pode ser respondida com uso do bom senso. Vamos avaliar cada assertiva:
I -
CORRETA - Logicamente, a MBE é um poderoso guia para nortear as condutas médicas.
Mas os dados estatísticos não podem ser utilizados cegamente para a tomada de decisão
a respeito de um indivíduo específico, que poder apresentar nuances, desejos e
características que o tornam único em relação à população de qualquer estudo clínico. A
individualidade de cada paciente deve ser respeitada acima do conhecimento médico.
II -
INCORRETA - Ora, um estudo que possua todas as características que conferem
credibilidade ao método baseado em evidencias, justamente um ensaio clínico
randomizado bem feito, represetaria apenas moderado grau de qualidade? Certamente
não, um estudo como esse seria considerado de alta qualidade. Só seria possível obter
nível mais elevado que o descrito, se reuníssemos diversos desses estudos sobre o mesmo
tema, como em uma metanálise.
III - CORRETA - Diretrizes devem ser interpretadas com
muita cautela. Não apenas uma intervenção altamente eficaz em teoria pode ser pouco
eficiênte, reduzindo sua replicabilidade, como pode não haver fundamento real para a
recomendação. Cabe ao médico avaliar as referências criticamente
IV - CORRETA - Aqui
temos os conceitos explicados perfeitamente. Validade interna é o que determina que o
resultado do estudo diz a verdade sobre a população estudada. A validade externa permite
que o mesmo resultado seja obervado em populações distintas, embora semelhantes à do
estudo.
Estão corretas as afirmativas I, III, e IV
Resposta letra B
Video comentário: 259414

342 - 2021 SMS - PR

»Questão baseada no livro-texto "Tratado de Medicina de Família e Comunidade", de


Gustavo Gusso. Vamos avaliar cada alternativa:
A) Exato! Nas palavras do livro-texto, as
revisões sistemáticas "devem ser abrangentes e não tendenciosas em seu preparo"
(CORRETA)
B) Segundo a referência, os princípios da MBE são:
-Não existe um mesmo nível
de evidência - há necessidade de identificar a hierarquia de evidências para a tomada de
decisão
-Somente o nível de evidências nunca é suficiente - há necessidade de fazer um
contrabalanço entre o risco e o benefício das estratégias alternativas no contexto dos
valores e preferências das pessoas. (INCORRETA)
C) A MBE tem como objetivo a tomada de
decisões médicas com uso das melhores informações disponíveis sobre o assunto, e isso
não se restringe apenas à saúde coletiva, podendo e devendo ser utilizada no âmbito do
cuidado individual. (INCORRETA)
D) Alternativa extensa, mas que termina com uma
afirmativa claramente falsa. Um indivíduo doente com teste positivo é um VERDADEIRO
positivo, e um indivíduo não-doente com teste negativo é um VERDADEIRO negativo
(INCORRETA)
Resposta letra A
Video comentário: 280309
343 - 2021 SMS - VITÓRIA

»Vamos utilizar os dados no enunciado para montar nossa clássica tabela 2x2:
População
total (a+b+c+d) = 1.000
Doentes (a+c) = 100.
Não doentes (b+d) = 900.
"Das 100 pessoas
com a doença, 80 foram positivas (a) e 20 foram negativas (c)".
Somente com esses dados,
já conseguimos responder a questão pois ela pede a sensibilidade do teste, ou seja, a
capacidade do teste detectar os verdadeiros positivos (80) dentre todos os doentes (100).
O cálculo é a/a+c = 80/100 = 80%.
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Para completar a
tabela vamos continuar:
"Das 900 pessoas sem doença, 800 foram negativa (d) e 100
foram positivas (b)".

Video comentário: 287361


344 - 2021 HSM - MT

»Vamos analisar os dados fornecidos pelo enunciado para montarmos a nossa clássica
tabela 2x2: Total de pacientes (a+b+c+d): 1.100.
Doentes (a+c): 100.
Não doentes ou sadios
(b+d) = 1.000.
Agora, em relação ao novo teste: "30 dos pacientes com COVID-19 eram
positivos". Ou seja, a = 30 e c = 70.
"o teste foi positivo em 10 pacientes sadios". Ou seja, b
= 10 e d = 990.
Logo, a sensibilidade (a/a+c) foi de 30% e a especificidade (d/b+d) é de:
990/1000 = 99%. Portanto, o nosso gabarito é a letra D.

Video comentário: 283980


345 - 2021 SMS - PATOS

»Os estudos de coorte se caracterizam pelo seguinte delineamento: individuado (analisa


indivíduo por indivíduo), observacional (não há intervenção) e longitudinal prospectivo
(acompanha os indivíduos ao longo do tempo). Separa dois grupos, um de expostos ao
fator de risco e outro de não expostos e acompanha ao longo do tempo para avaliar o
surgimento do desfecho.
Dito isso, vamos analisar as assertivas:
A) Incorreta. É ruim para
doença rara pois a doença pode ser tão rara que se passam anos e ela "nunca aparece". O
estudo bom para doenças raras é o do tipo CASO-CONTROLE que parte do desfecho, ou
seja, você parte da doença (controla o desfecho).
B) Incorreta. Como é um estudo
longitudinal prospectivo, acompanha os pacientes ao longo do tempo, o que exige tempo
para sua execução.
C) Incorreta. São estudos caros devido ao tempo que se gasta para sua
realização.
D) Correta. Como citado anteriormente, o estudo de coorte "vê" a doença
surgir, por isso é o melhor para avaliar a incidência de uma doença. Ele reflete a história
natural da doença, o prognóstico.
E) Incorreta. Deve utilizar um grande número de
participantes para a amostra ser a mais próxima possível da população a ser estudada.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 284490

346 - 2021 SMS - VITÓRIA

»Estamos diante de um estudo clínico randomizado duplo-cego para avaliar uma


medicação para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica que está intimamente relacionada
ao ato de fumar (tabagismo) e nesse estudo "observou-se que a proporção de pacientes
atualmente fumantes não era semelhante entre os grupos...". Ou seja, ocorreu um erro na
hora da seleção dos grupos provavelmente na randomização onde deveríamos ter uma
chance igual de um indivíduo tabagista ser alocada em um ou em outro grupo, o que
levaria à uma amostra mais homogênea nos grupos, com provavelmente a mesma
proporção de indivíduos tabagistas nos grupos.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Vamos aproveitar para analisar as demais assertivas:
A) Incorreta. A definição de critérios
de inclusão e exclusão é uma etapa anterior ao processo de seleção dos pacientes para os
grupos.
B) Incorreta. Pelo enunciado, não há nenhuma referência aos cálculos desse
estudo.
C) Incorreta. O estudo foi duplo cego e o problema não possui relação com a
intervenção mas sim com os grupos selecionados.
Video comentário: 287362
347 - 2021 HPM - MG

»Questão que gerou muitas dúvidas sobre o Nomograma de Fagan. Como usamos esse
nomograma ?Devemos traçar uma linha que se inicia na probabilidade pré-teste, passando
pela Razão de Verossimilhança (Likelihood ratio) e terminar na probabilidade pós-teste.
Dito isso, vamos analisar as assertivas:A) Incorreta. Ao traçarmos uma linha da
probabilidade de RISCO BAIXO (3,6% na primeira "coluna" - probabilidade pré teste),
passando pela razão de verossimilhança positiva (19,6), temos uma probabilidade de ter o
diagnóstico INFERIOR à 50% (cerca de 35%).B) Incorreta. Ao traçarmos uma linha da
probabilidade de RISCO MODERADO (20,5% na primeira "coluna" - probabilidade pré
teste), passando pela razão de verossimilhança negativa (0,18), temos uma probabilidade
de ter o diagnóstico INFERIOR à 20% (cerca de 5%).C) Correta. Ao traçarmos uma linha da
probabilidade de RISCO BAIXO (3,6% na primeira "coluna" - probabilidade pré teste),
passando pela razão de verossimilhança negativa (0,18), temos uma probabilidade de ter o
diagnóstico é de cerca de 1%.D) Incorreta. Ao traçarmos uma linha de probabilidade de
RISCO ALTO (66,7% na primeira "coluna" - probabilidade pré teste), passando pela razão de
verossimilhança negativa (0,18), temos uma probabilidade de ter o diagnóstico é
INFERIROR À 50% ( cerca de 35%).Portanto, a única correta é a letra C, nosso gabarito.
Video comentário: 259418

348 - 2021 FHSTE

»Vamos analisar o desenho do estudo:


Individuado (analisou indivíduo por indivíduo),
observacional (não houve intervenção - "foi observado") e longitudinal prospectivo
(acompanhados ao longo do tempo - "eram acompanhados da sua internação até a sua
alta ou óbito"). Partiu dos fatores de risco para avaliar o desfecho no futuro. Ou seja, trata-
se do clássico estudo do tipo COORTE. E qual sua medida clássica de associação ? Ora, é o
risco relativo, que nos traz a incidência dos expostos/incidência dos não expostos.
Somente com essa informação já é possível gabaritar a questão mas vamos calcular o
risco relativo.
Utilizando os dados da tabela temos que: 
Incidência nos expostos: 80/200.
Incidência nos não expostos: 40/200.
Dividindo um pelo outro temos que o risco relativo é
de : (80/200)/(40/200) = 2.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 278192
349 - 2021 FHSTE

»Estamos diante de um estudo que chega à conclusão que o medicamento A afeta a


glicemia mais que o placebo MAS na realidade sabe-se que isso não ocorre. Ou seja, temos
um resultado FALSO-POSITIVO. E que tipo de erro estatístico é esse? A) Correta. O erro tipo
I (alfa) é a probabilidade de se rejeitar a hipótese nula (afirmando que existe diferença
entre os grupos), quando esta é verdadeira (isto é, na realidade não existe essa diferença).
É conhecido como FALSO POSITIVO. B) Incorreta. O erro tipo II (beta) é a probabilidade de
se aceitar a hipótese nula (afirmando que não existe diferença entre os grupos), quando
esta é falsa (isto é, na realidade existe diferença). É conhecido como FALSO NEGATIVO. C)
Incorreta. O viés de seleção ocorre quando a amostra do estudo não é representativa da
população. Ele é resultante da maneira como os indivíduos foram selecionados para o
estudo. Por exemplo, dois grupos de pacientes diferem entre si, quanto aos fatores
prognósticos para os desfechos clínicos finais do estudo. D) Incorreta. O viés de medição
(aferição) ocorre quando as variáveis são medidas de um modo sistematicamente
diferente entre os grupos de indivíduos. Portanto, o nosso gabarito é a letra A.

350 - 2021 HECI

»Questão clássica de validação de testes diagnósticos aqui em que já nos foi fornecida a
tabela que compara doentes e não doentes com o resultado do teste. Só um cuidado…
Notem que a tabela está invertida do “clássico”, em que acima ficam os doentes e não
doentes e ao lado esquerdo o resultado do teste!
Letra A: Incorreta. Sensibilidade
corresponde a chance de um teste ser positivo dentre os doentes. Logo: S = a/a + b.
Letra
B: Incorreta. Na verdade VPP corresponde a probabilidade de o paciente estar doente
quando o resultado do teste é positivo. 
Letra C: Correta. Exatamente isso… A
especificidade corresponde a chance de um teste ser negativo dentre os não doente. Logo:
E = d/c + d.
Letra D: Incorreta. A acurácia corresponde a chance de um teste estar certo
dentre o total de testes. Logo, A = a + d/a + b + c + d.
Resposta: letra C.
Video comentário: 257379
351 - 2021 SES - GO

»Questão muito difícil aqui. Note que o pesquisador selecionou vários CASOS de certa
doença e decidiu avaliar o passado destes casos. Descobriu, desse modo, que havia um
fator de risco possivelmente associado. O fato das mães terem apresentado rubéola no
ano anterior. Note, portanto, que o estudo foi observacional, retrospectivo, individuado e
longitudinal! Caso-controle? Seria, caso o pesquisador tivesse selecionado “controles” para
serem comparados aos “casos”. O que não aconteceu! Coorte retrospectiva? Também não,
pois não houve a avaliação dos fatores de risco previamente ao desfecho. Ecológico?
Também não, pois o estudo foi longitudinal. Aqui temos o raro ESTUDO DE CASOS. A
melhor forma de fazer era mesmo por eliminação. Resposta: letra B.
Video comentário: 257739

352 - 2021 HECI

»Relembrando aqui… As medidas de dispersão (ou de variabilidade) são: 


Amplitude →
Diferença entre o maior e o menor valor; (letra B - CERTA)
Desvio padrão → Raiz quadrada
da variância; (letra C - CERTA)
Desvio → diferença entre um valor e a média e
Variância →
média dos quadrados dos desvios. (letra D - CERTA)
Resposta: letra A, porque a MODA
corresponde a uma medida de tendência central.
Video comentário: 257380

353 - 2021 SES - GO

»Temos duas perguntas aqui. Mas um cuidado inicial que tínhamos que ter é perceber que
a tabela está invertida com os doentes e não doentes na esquerda e com o resultados do
teste acima! 
Nenhum problema… Vamos lá. 
1- “A probabilidade de um paciente, atendido
nessa clínica e que não tenha câncer no pulmão, ter um resultado positivo no teste”. Ou
seja, ele está me pedindo a chance de um resultado ser positivo dentre o total de não-
doentes. 
Logo → Falsos positivos/Total de não doentes = 78/4236 = 0,01841. 
 
2- “O valor
da predição negativa”. Ou seja o valor preditivo negativo… 
VPN = Total de verdadeiros
negativos/Total de testes negativos = 4158/4192 = 0,992. 
 
Resposta: letra D.
Video comentário: 257740
354 - 2021 CEPT

»Estudo clássico aqui… perceba que foram selecionados um grande grupo de pacientes em
VM em busca do surgimento, ou não, de pneumonia (desfecho). Assim, a ideia era avaliar
se diversos fatores de risco estavam associados à incidência da condição. 
Foi um estudo
LONGITUDINAL, PROSPECTIVO, INDIVIDUADO e OBSERVACIONAL. O nome deste estudo é
COORTE. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 273352

355 - 2021 HECI

»Excelente e atual questão! Se o estudo se propõe a realizar uma nova intervenção, trata-se,
portanto, de um estudo intervencionista como um ensaio clínico, por exemplo! 
Resposta:
letra C. 
Note que todas as outras opções incluem estudos observacionais.
Video comentário: 257381

356 - 2021 SES - GO

»Questão muito clássica aqui! Para que os grupos de tratamento e controle sejam
comparáveis é essencial que seja feita a RANDOMIZAÇÃO! Ou seja, a alocação aleatória
dos pacientes participantes no experimento aos grupos de controle e de tratamento.
Resposta: letra C. 
Letra A: Errado. O mascaramento é ideal para minimizar o viés de
aferição de não de seleção. 
Letra B: Errado. O tamanho da amostra melhora a
significância estatística do estudo, mas atua pouco sobre o viés de seleção. 
Letra D:
Errado. O item está certo, mas não explica o que foi perguntado.
Video comentário: 257741

357 - 2021 CEPT

»Questão sobre características de alguns estudos epidemiológicos. 


Letra A: INCORRETA. Os
estudos de coorte são MAIS relevantes em termos metodológicos que os relatos de caso,
pois são analíticos, enquanto os relatos de caso são descritivos.
Letra B: INCORRETA. As
revisões sistemáticas de ensaio clínicos controlados e randomizados é que representam o
mais alto nível da pirâmide de evidência encontrada.
Letra C: CORRETA. 
Letra D:
INCORRETA. Os ECR são intervencionistas (ou experimentais). 
Resposta: letra C.
Video comentário: 273353
358 - 2021 HCB - RO

»Segundo o documento do Ministério da Saúde intitulado "MANUAL TÉCNICO PARA O


DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO PELO HIV EM ADULTOS E CRIANÇAS" temos o seguinte trecho
em sua página "São vários os desafios associados à implementação de novos fluxogramas
que visem caracterizar com acurácia e precisão uma amostra biológica submetida a testes
para o diagnóstico da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV; do inglês
human immunodeficiency virus). Esses desafios abrangem o planejamento de políticas
públicas e incluem desde questões estruturais (políticas, legais, de custo-efetividade, etc.)
até as operacionais (formação de pessoal, validação dos testes e boas práticas de
laboratório). Alguns desafios permanecem constantes: a evolução tecnológica que
introduz, periodicamente, novas metodologias no mercado de testes, sua aprovação pelas
agências reguladoras e, ainda, sua aceitação para uso na rotina diária do diagnóstico em
diferentes situações e instalações. Resultados indeterminados ou inconclusivos, falso-
reagentes ou falso-não reagentes, podem surgir com a utilização de qualquer teste ou
metodologia, independentemente do fluxograma utilizado, seja devido à limitação da
própria metodologia e do que ela é capaz de detectar na amostra analisada, seja pela
característica singular com que a infecção pode progredir em diferentes indivíduos." Ou
seja, exatamente como descrito na letra A, nosso gabarito.
Video comentário: 278255
359 - 2021 SES - GO

»Variável é a característica de interesse que é medida em cada elemento da amostra ou


população. Como o nome diz, seus valores variam de elemento para elemento. As
variáveis podem ter quantitativas ou qualitativas!
1) Variáveis Quantitativas: são as
características que podem ser medidas em uma escala quantitativa, ou seja, apresentam
valores numéricos que fazem sentido. Podem ser discretas ou contínuas.
a) Variáveis
discretas: características mensuráveis que podem assumir apenas um número INTEIRO de
valores. Geralmente são o resultado de contagens. Exemplos: número de filhos, número
de bactérias por litro de leite, número de cigarros fumados por dia ou Número de pessoas
na fila de espera para cirurgia eletiva.
b) Variáveis contínuas: características mensuráveis
que assumem valores em uma escala contínua (na reta real), para as quais valores
fracionais fazem sentido. Usualmente devem ser medidas através de algum instrumento.
Exemplos: peso (balança), altura (régua), tempo (relógio), pressão arterial, idade.
 
2)
Variáveis Qualitativas (ou categóricas): são as características que não possuem valores
quantitativos, mas, ao contrário, são definidas por várias categorias, ou seja, representam
uma classificação dos indivíduos. Podem ser nominais ou ordinais.
a) Variáveis nominais:
não existe ordenação dentre as categorias. Exemplos: sexo, cor dos olhos, fumante/não
fumante, doente/sadio, estado civil das pessoas…
b) Variáveis ordinais: existe uma
ordenação entre as categorias. Exemplos: estágio da doença (inicial, intermediário,
terminal), mês de observação (janeiro, fevereiro,..., dezembro).
 
Resposta: letra D.
Video comentário: 257742

360 - 2021 REVALIDA UFMT

»Essa questão foi bem específica, pois trata de um conceito em estatística chamado de
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO.
O coeficiente de variação (CV) é o desvio-padrão que é
expresso como uma porcentagem média. Ele é calculado da seguinte maneira:
CV = (DP /
média) x 100,  onde: DP = desvio-padrão
Agora, vamos voltar ao enunciado. A partir dos
dados fornecidos, precisamos calcular o CV dos analgésicos A e B.
CV (analgésico A) =
(10/100) x 100 = 10%
CV (analgésico B) = (5/50) x 100 = 10%
Vamos às alternativas:
Letra A –
errada. Os coeficientes de variação são iguais entre os medicamentos.
Letras B e C –
incorretas. Tanto o analgésico A como o analgésico B possuem o mesmo grau de
regularidade, pois possuem o mesmo CV.
Letra D – correta. Como o coeficiente de variação
é uma medida de dispersão, ou seja, pode-se traduzir nesse caso como a distribuição do
tempo de eficácia.
Resposta certa: letra D.
361 - 2021 UNIRG

»Vamos analisar o delineamento citado pelo enunciado: Individuado (analisa indivíduo por
indivíduo), observacional (não há intervenção) e longitudinal prospectivo (acompanha
durante um determinado período de tempo). Ou seja, trata-se do clássico estudo do tipo
COORTE, que é excelente para verificar a incidência da doença. Esse é o desenho correto
do estudo, partindo-se de dois grupos (expostos e não expostos) para avaliar o desfecho
no futuro. Portanto, o nosso gabarito é a letra A. Vamos aproveitar para relembrar os
demais desenhos: B) Incorreta. Individuado, observacional e longitudinal retrospectivo.
Parte do desfecho (casos) para analisar os fatores de risco no passado. C) Incorreta.
Individuado, longitudinal prospectivo e INTERVENCIONISTA. D) Incorreta. A revisão
sistemática da literatura é um estudo secundário, que tem por objetivo reunir estudos
semelhantes, publicados ou não, avaliando-os criticamente em sua metodologia e
reunindo-os numa análise estatística, a metanálise, quando isto é possível.
Video comentário: 280556

362 - 2021 SES - GO

»Vamos relembrar: O boxplot (gráfico de caixa) é um gráfico utilizado para avaliar a


distribuição empírica do dados. O boxplot é formado pelo primeiro e terceiro quartil e pela
mediana.
Quartil são valores que dividem um conjunto de elementos ordenados em
quatro partes iguais, ou seja, cada parte contém 25% desses elementos.
 Há, portanto, três
quartis: Q1, Q2 e Q3.
 Q1 – é chamado de primeiro quartil, ou seja, valor que deixa 25%
dos elementos à sua esquerda e 75% dos elementos à sua direita. Q1 significa um quarto.
Q2 – é chamado de segundo quartil e coincide com a mediana (Q2 = Md), ou seja, 50% dos
elementos estão à sua esquerda e 50% à sua direita. Q3 – é chamado de terceiro quartil,
ou seja, valor que deixa 75% dos elementos à sua esquerda e 25% à sua direita. Q3
significa três quartos.
 Ou seja, por definição a mediana é o segundo QUARTIL e o nosso
gabarito é a letra B.
Video comentário: 257743
363 - 2021 UNIRG

»Para responder a essa difícil questão. vamos relembrar cada tipo de teste e sua melhor
aplicação:
A) O teste de qui-quadrado é melhor utilizado para dados categóricos (não
numéricos), com objetivo de avaliar a probabilidade de que qualquer diferença observada
aconteça ao acaso. Ora é exatamente o que o enunciado pediu. (CORRETA)
B) O teste T de
student é um teste de hipótese para rejeitar ou não uma hipótese nula quando os
conjuntos avaliados seguem distribuição normal. Em resumo, serve para comparar as
médias de dois conjuntos numéricos. (INCORRETA)
C) Em estatística, a palavra correlação
significa qualquer relação estatística (causal ou não causal) entre duas variáveis. Isso inclui
variáveis categóricas ou numéricas (INCORRETA)
D) A regressão estatística é uma técnica
que permite quantificar e inferir a relação de uma variável dependente (desfecho) com
variáveis independentes (fatores de risco). Também são utilizadas variáveis numéricas.
(INCORRETA)
Resposta letra A
Video comentário: 280557

364 - 2021 UNCISAL

»Percebam que o estudo acima se inicia pela divisão de dois grupos. Um grupo que morreu,
e outro que não morreu. Ora, a morte é sempre um desfecho (não há como dizer que é
um fator de risco!). Portanto, já de cara podemos afirmar que o estudo se inicia do
desfecho, e retrospectivamente observa os fatores que podem ter contribuído para o
óbito. O tipo de estudo longitudinal retrospectivo que parte do desfecho para investigar
uma ou mais exposições é o CASO-CONTROLE (A e E CORRETAS).
Esse tipo de estudo não
tem o poder de observar a incidência do desfecho, pois já se inicia após a ocorriencia do
desfecho. Por isso, não podemos utilizar cálculos de risco. A medida de associação
utilizada é portanto a razão de CHANCES, uma estimativa do risco. (D CORRETA)
Sua
característica retrospectiva, embora permita um estudo mais rápido, também causa um
problema. É necessário depender da memória dos pacientes que preenchem os
questionários, ou nos registros em prontuário de atendimentos passados, para coletar as
informações. Por isso, existe a possibilidade de erro derivado das falhas de recordaçnao
pelos pacientes e anotações mal feitas pela equipe no passado. (B CORRETA)
Só nos resta
então uma alternativa que está totalmente incompatível com o enunciado:
Resposta letra
C
Video comentário: 276012
365 - 2021 HSM - DF

»Vamos analisar as assertivas e identificar o melhor estudo para levantarmos hipóteses


iniciais sobre essa misteriosa doença:
A) Incorreta. Estudos ecológicos são estudos
agregados, ou seja, não conseguimos inferior a nível individual o que ocorre a nivel
populacional. Além disso, são estudos transversais e portanto exposição e desfecho são
analisados em um único momento o que não permite inferir sobre a cronologia dos fatos.
B) Incorreta. Estudo Transversal, apesar de ser individuado, é, como o próprio nome
sugere, TRANSVERSAL, ou seja, exposição e desfecho são analisados em um único
momento o que não permite inferir sobre a cronologia dos fatos.
C) Correta. Como não foi
identificada muita coisa a respeito da história natural da doença até o momento, inclusive,
fator etiológico e nem fatores de exposição, o melhor é partir dos pacientes doentes e de
um grupo similar de não doentes e analisar no passado próximo a que fatores foram
expostos esses grupos, para termos uma "luz" sobre a possível história natural da doença.
D) Incorreta. Como não temos ideia da história natural e nem de fatores de exposição, não
conseguimos selecionar grupos para acompanhar ao longo do tempo e ver o
aparecimento da doença de acordo com a exposição.
E) Incorreta. Uma série de casos é
um estudo de menor valor do que o estudo do tipo caso-controle, ideal para a ocasião.
Portanto, o nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 268927

366 - 2021 CEPT

»Vamos relembrar: uma curvca ROC representa graficamente a sensibilidade (ou taxa de
verdadeiro-positivos) no eixo Y e 1 - especificidade (ou taxa de falso-positivos) no eixo X (C
CORRETA). Cada ponto da curva representa um ponto de corte de sensibilidade e 1-
especificidade, e esses pontos de corte são utilizados para selecionar o valor limiar para
um exame diagnóstico que produza a melhor medida entre exames verdadeiro-positivos e
falso-positivos (B CORRETA).
A área sob a curva pode ser usada como medida quantitativa
do conteúdo informativo de um exame. Os valores variam de 0,5 (uma linha de 45 graus),
representando ausência de informação diagnóstica, a 1,0 para um exame ideal. Na
literatura médica, as curvas ROC são frequentemente utilizadas para comparar exames
diagnósticos alternativos, porém a interpretação de um exame específico e da curva ROC
não é tão simples na prática clínica.
Uma crítica feita à curva ROC é o fato de que ela avalia
apenas um parâmetro do exame, com exclusão de outros dados clínicos potencialmente
relevantes. Além disso, é preciso considerar a população subjacente em que a curva ROC
foi validade e a magnitude da generalização para a população inteira com a doença (A
CORRETA).
Portanto, a única INCORRETA é a letra D pois a curva ROC ideal possui um valor
de 1 e assim é o nosso gabarito.
Video comentário: 273357
367 - 2021 UNCISAL

»Estamos diante de um estudo que demonstrou a eficácia de um medicamento porém que


depois foi percebido que ocorreu um equívoco e o medicamento não é mais eficaz. Ou
seja, diante de um resultado FALSO POSITIVO. Vamos relembrar:
A e B) Incorretas. O erro
tipo II, ou erro beta, é o inverso do erro tipo I, consistindo em uma conclusão FALSO-
NEGATIVA. Exemplo: dizer que um novo medicamento não resolveu, quando na verdade
ele resolveu.
C) Incorreta. O viés de memória é um erro sistemático que ocorre quando os
participantes não se lembram de eventos ou experiências prévias de forma acurada ou
omitem detalhes.
D) Incorreta. O confundimento (ou confusão) ocorre quando uma
terceira variável (variável confundidora) está associada com a exposição e,
independentemente da exposição, é um fator de risco para a doença.
E) Correta.  O erro
tipo I, ou erro alfa, consiste em uma conclusão FALSO-POSITIVA. Exemplo: dizer que um
novo tratamento é mais eficaz, quando na verdade não o é.
Portanto, o nosso gabarito é a
letra E.
Video comentário: 276013

368 - 2021 REVALIDA UFMT

»Conceito que cai ano sim, ano também:


A randomização é um processo de seleção em que
cada paciente tem a mesma probabilidade de ser sorteado para formar a amostra ou para
ser alocado em um dos grupos de estudo. E esse processo que garante a semelhanca
entre os grupos de comparacao quando os pacientes sao alocados aleatoriamente nos
grupos.
Ou seja, exatamente como descrito na letra A, nosso gabarito.
Vamos aproveitar
para relembrar as demais assertivas
B) Incorreta. Evitar a utilização de grupo placebo não
garante que haja comparação entre outros grupos.
C e D) Incorretas. As técnicas de
mascaramento tanto do pesquisador quanto do paciente não garantem semelhança entre
os grupos pois a seleção e alocação dos pacientes em grupos e realizada em um estagio
anterior a esse.
369 - 2021 UNCISAL

»Essa questão nos solicita o Odds Ratio, ou razão de chances, de uma criança míope fazer
uso excessivo de aparelhos eletrônicos. Vamos montar a nossa clássica tabela 2x2:a = 70
usam óculos e fazem uso excessivo.b = 40 não usam óculos e fazem uso excessivo.c = 5
usam óculos e não fazem uso excessivo.d = 20 não usam óculos e não fazem uso
excessivo.
O Odds Ratio é calculado pela seguinte fórmula: axd/bxc = 70x20/40x5 = 7.
Portanto, o nosso gabarito é a letra E.

Video comentário: 276014

370 - 2021 PMC

»Essa questão foi corretamente anulada pela banca avaliadora após recurso feito para
equipe MEDGRUPO. Vamos entender:
nesse tipo de questão, devemos primeiramente
ordenar a sequência em ordem crescente: 1-1-1-2-2-3-3-3-3-3-4-4-5-6-6-6-7-8. Dito isso,
vamos analisar as assertivas:
A) Incorreta. A mediana é a medida que está no centro da
amostra, dividindo os valores 50% maiores dos 50% menores. No caso, temos que a
mediana é: (3+3)/2 = 3.
 B) Correta. A moda é o valor que mais aparece na amostra; no caso
em questão é valor 3.
C e D) Incorretas. A média é a média aritmética dos valores
encontrados. Soma todos os valores da amostra e divide pela quantidade da amostra. No
caso, a média é (1+1+1+2+2+3+3+3+3+3+4+4+5+6+6+6+7+8)/18 3,7.
E) Correta. O valor da
moda e da mediana são iguais, 3.
A banca inicialmente liberou como gabarito a letra C
mas depois do recurso optou por anular a questão.
Video comentário: 283417
371 - 2021 SES - GO

»Vamos analisar o desenho do estudo citado no enunciado:


Individuado, longitudinal
prospectivo e INTERVENCIONISTA. Ou seja, trata-se de uma estudo do tipo Ensaio Clínico
ou Estudo de Intervenção. Agora, é controlado ou não controlado ?
Estudo controlado
significa que um grupo (de intervenção) vai receber o tratamento que se quer testar e o
outro (controle) receberá placebo ou alguma terapia já consagrada para a doença em
questão.
Perceba que o pesquisador trata todo mundo (não há controle).
Dessa forma,
estamos diante de um estudo do tipo INTERVENÇÃO NÃO CONTROLADO e o nosso
gabarito é a letra D.
Vamos aproveitar para rever as outras assertivas:
A) Incorreta. Como
dito acima, o estudo é não controlado.
B) Incorreta. Trata-se de um estudo individuado,
observacional e longitudinal prospectivo.
C) Incorreta. Trata-se de um estudo individuado,
observacional e longitudinal retrospectivo.
Video comentário: 257747

372 - 2021 REVALIDA UFMT

»Vamos relembrar:Um teste para o diagnóstico inicial de uma doença deve ter alta
sensibilidade para que nenhum paciente doente seja dado como não doente.Já um teste
confirmatório deve ter ALTA ESPECIFICIDADE. Dessa forma, com um teste negativo eu
consigo excluir a doença e com um teste positivo, confirmar a doença.
Ou seja, se temos
um teste confirmatório e que não deve ser utilizado para diagnóstico inicial da doença,
estamos diante de um teste com ALTA ESPECIFICIDADE.Portanto, o nosso gabarito é a
letra D.
Vale lembrar que os valores preditivos variam de acordo com a prevalência da
população enquanto que a sensibilidade e a especificidade são características intínsecas
dos testes e não variam de acordo com a prevalência.
Video comentário: 274149
373 - 2021 UNCISAL

»Essa questão foi anulada pela banca avaliadora após recurso feito pela equipe Medgrupo.
Vamos entender o motivo:Utilizando os dados citados no enunciado em relação ao uso
excessivo de aparelhos eletrônicos e miopia, temos os seguintes números:a = 70 usam
óculos e fazem uso excessivo.
b = 40 não usam óculos e fazem uso excessivo.c = 5 usam
óculos e não fazem uso excessivo.d = 20 não usam óculos e não fazem uso
excessivo.Quando vamos analisar a pergunta da banca avaliadora, ela nos deixa margem a
interpretação, sem estar claro o que a banca deseja. Teoricamente, pelo que a banca
solicita, temos que a probabilidade de selecionar um indivíduo que não faz uso excessivo
de aparelhos eletrônicos que não utiliza óculos (20) não fazer uso excessivo de aparelhos
eletrônicos (25) é de 20/25, ou 80%.
Contudo, como não ficou claro no enunciado o que a
banca desejava, a banca aceitou o pleito e anulou a questão.
Video comentário: 276015
374 - 2021 PUC - RS

»Vamos analisar os dados citados no enunciado levando-se em consideração uma


população hipotética de 1.000 pessoas pós traumamtismo:
- temos que a prevalência é de
2% nessa situação, ou seja, 2% de 1.000 =  20 crianças. Logo, a+c = 20.A sensibilidade é
dada por a/a+c = 20. Como a sensibilidade é de 73%, temos que: 0,73 = a/20, onde a = 14,6
e c = 5,4.Se a+c = 20, temos que b+d = 980.E a especificidade é dada por d/b+d = 96%.
Logo, d/980= 0,96. d = 940,8 e b = 39,2.O enunciado deseja saber a probabilidade de uma
criança com teste positivo não ter a doença. Ou seja, qual a probabilidade de um falso
negativo..É dado pela seguinte fórmula: 1 - VPP, onde VPP é o valor preditivo positivo
(a/a+b). Utilizando os dados do enunciado temos que; 1 - (14,6/14,6+39,2)= 1- 0,27 =
0,73.Portanto, o gabarito é a letra C.

Video comentário: 272790

375 - 2021 REVALIDA UFMT

»Questão bem tranquila aqui… Se o estudo é caso-controle e se dispõe a avaliar a


associação entre o tabagismo e o câncer de pulmão, devemos ter um grupo de casos
(pacientes com câncer de pulmão) e um grupo de controles (pacientes sem câncer de
pulmão). Após, devemos avaliar a exposição ou não ao tabagismo no passado nestes dois
grupos. 
Resposta: letra A.
Video comentário: 258948
376 - 2021 UNCISAL

»Para responder à essa questão precisamos montar a clássica tabela 2x2 onde teremos
a miopia e uso excessivo de aparelhos eletrônicas como principais elementos:
Não míopes
(b+d) = 60.
Verdadeiro negativo (d) = 20. Logo, b = 40.
Míopes e usuários excessivos de
aparelhos eletrônicos (a): 70
Míopes (a+c) = 135 - 60 = 75. Onde a = 70 e c = 5.Dessa forma, temos que:a = 70b = 40c =
5d = 20Utilizando esses dados, temos que a sensibilidade (a/a+c) é de = 70/75 = 93%.
E a
especificidade (d/b+d) é de: 20/60 = 33,3%.
Ao retornarmos para o gráfico, percebemos
que apenas o ponto A possui sensibilidade de 93% e especificidade de 33,3% e portanto, é
o nosso gabarito.

Video comentário: 276016


377 - 2021 IOG

»Vamos analisar as assertivas em relação aos conceitos sobre validação de testes de


diagnósticos:A) Incorreta. Testes sensíveis são úteis quando positivos pois não queremos
que nenhum paciente doente seja "testado" como negativo.B) Incorreta. O valor preditivo
negativo é a probabilidade do paciente estar sadio dado o resultado do teste negativo.C)
Incorreta. O valor preditivo tem sempre relevância clínica e ele varia de acordo com a
prevalência da doença.D) Incorreta. A sensibilidade e a especificidade são características
intrínsecas dos testes diagnósticos e não são determinadas pelo valor preditivo
negativo.E) Correta. Se temos um teste com grande chance de ser falso positivo, ele pode
gerar exames desnecessários invasivos que podem colocar o paciente em risco. Nesses
casos, devemos realizar testes específicos para evitar iatrogenias.Portanto, o nosso
gabarito é a letra E.
Video comentário: 285106

378 - 2021 REVALIDA UFMT

»Perceba que as 3 curvas são simétricas! E, como bem sabemos, em curvas simétricas a
moda, mediana e a média são coincidentes no ponto central que, inclusive, é igual nas 3
curvas! 
Desse modo, as Médias, as medianas e as modas são iguais para A, B e C.
Resposta: letra B.
Video comentário: 258949

379 - 2021 UESPI

»Perceba que estamos diante de um estudo do tipo Observacional (não há intervenção),


Transversal (fator de risco e desfecho são analisados em um único momento) e
AGREGADO (é analisado um agregado populacional e não indivíduos). Ou seja, estamos
diante de um clássico estudo do tipo Ecológico, onde temos o famoso viés ecológico que
não nos permite dizer que o que ocorre a nível do agregado está ocorrendo à nível
individual.
As letras C e E são o mesmo tipo de estudo: Seccional ou Transversal
(individuado, observacional e transversal).
Vamos analisar as outras assertivas:
A)
Incorreta. A pesquisa translacional na saúde é entendida como pesquisa científica que
objetiva reduzir o distanciamento entre a produção do conhecimento nos laboratórios e a
aplicação prática na medicina, nos serviços de saúde, por meio de intervenções inovadoras
para a população.
B) Incorreta. A econometria é um estudo que utiliza métodos
matemáticos e estatísticos para que se possam avaliar teorias sobre economia e finanças.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 282819
380 - 2021 PSU - AL

»Essa é uma questão sobre as fases ou etapas da pesquisa clínica até que um medicamento
seja aprovado e possa ser comercializado na população geral. Vamos relembrar:
Fase I – é
aquela que avalia diferentes vias de administração e diferentes doses, realizando-se testes
iniciais de segurança e de interação com outras drogas. Cerca de 20 a 100 indivíduos
participam dessa fase.
Fase II - cerca de 100 a 300 indivíduos que têm a doença ou
condição para a qual o tratamento está sendo estudado participam desta fase, que tem
como objetivo obter mais dados de segurança e começar a avaliar a eficácia do novo
medicamento ou procedimento. Os testes de fase II, geralmente diferentes dosagens
assim como diferentes indicações do novo medicamento também são avaliadas nesta
fase. 
Fase III – esta é a fase dos grandes estudos multicêntricos, que acompanham um
número bem mais expressivo de pacientes, 5 a 10 mil, em geral, por um período maior de
tempo, geralmente sendo comparados a outros tratamentos existentes e recomendados
para o mesmo problema. Durante essa fase, ainda podem ser avaliados dados de
segurança ou sobre a interação de drogas, mas sobretudo, o objetivo desta fase é avaliar a
EFICÁCIA do medicamento. Ao participar de uma pesquisa de fase III, o voluntário poderá
receber ou o novo tratamento ou o tratamento habitual (ou placebo), pois são estudos
comparativos, em que se objetiva avaliar a eficácia do tratamento sob estudo em
comparação ao tratamento convencional ou ao placebo.
Sendo assim, vamos analisar as
opções:
Letra A – correta. A Fase III de um estudo clínico visa avaliar a eficácia da droga
sob estudo, de forma comparativa ao tratamento convencional ou ao placebo.
Letra B –
incorreta. O problema aqui é que o objetivo principal da Fase III não é verificar a ausência
de efeitos colaterais, mas sim avaliar a EFICÁCIA.
Letra C – incorreta. Não são pequenos
grupos, mas são grandes estudos multicêntricos.
Letra D – incorreta. Eficiência é testar o
efeito real na população, são os estudos de fase IV, de pós-comercialização.
Resposta
certa: letra A.
Video comentário: 283759
381 - 2021 UEM

»Vamos analisar as assertivas em relação aos estudos epidemiológicos:


A) Incorreta. As
revisões sistemática (com homogeneidade) de ensaios clínicos controlados e
randomizados são os estudos de maior evidência científica.
B) Incorreta. Os estudos de
coorte são de nível de evidência II.
C) Correta. Na hierarquia da medicina baseada em
evidências, realmente os estudos transversais possuem menor peso que os estudos do
tipo caso controle. Vamos relembrar: metanálise > ensaio clínico randomizado > estudo de
coorte > estudo caso controle > estudos transversais > opinião de especialistas.
D)
Incorreta. A revisão sistemática com metanálise é de nível de evidência I.
E) Incorreta. O
estudo de coorte é o melhor delineamento para avaliar incidência de uma doença. Em
relação aos níveis de evidência no enfoque diagnóstico o nível I é considerado: estudo
diagnóstico ou Revisão Sistemática (RS) de ECR de alta qualidade metodológica sobre
testes/regras de predição clínica previamente avaliados.
Portanto, o nosso gabarito é a
letra C.
Video comentário: 265467

382 - 2021 REVALIDA UFMT

»Vamos analisar as assertivas em relação ao teste rápido citado no enunciado:


A) Incorreta.
Os testes diagnósticos não nos permitem inferir sobre a prevalência de uma doença. A
prevalência é o número total de casos e ela "existe" antes do teste diagnóstico.
B) Correta.
A sensibilidade desse teste é de 60/90 = 66,6%. A especificidade é de 90/110 = 81,8%. OU
seja, a sensibilidade é menor que a especificidade.
C) Correta. O valor preditivo positivo é
de 60/80 = 75%. O valor preditivo negativo é de 90/120 = 75%. Ou seja, ambos são iguais.
D) Correta. A acurácia é de 60+90/200 = 150/200 = 75%. OU seja, é igual ao valor preditivo
negativo. 
Portanto, a única incorreta é a letra A, nosso gabarito.
Video comentário: 258950

383 - 2021 UESPI

»Vamos analisar o delineamento desse estudo:


Individuado (analisou indivíduo por
indivíduo), Longitudinal prospectivo (acompanhou ao longo do tempo) e
INTERVENCIONISTA (houve intervenção que foi a vacinação). Os participantes foram
alocados ao acaso (aleatorizados). Ou seja, trata-se de um clássico estudo do tipo Ensaio
Clínico Randomizado ou Intervenção aleatorizada (randomizada).
Perceba que as letras
C,D e E nos trazem estudos OBSERVACIONAL onde não ocorre intervenção e a letra B fala
em Ensaio Comunitário onde ao invés de indivíduos, a intervenção ocorre em toda a
comunidade.
Portanto, a única correta é a letra A, nosso gabarito.
Video comentário: 282820
384 - 2021 UEM

»Vamos aproveitar para relembrar alguns conceitos utilizando os trechos do enunciado: "
condições ideais": Eficácia: grau no qual uma intervenção, procedimento, regime ou
serviço produz um efeito benéfico sob condições ideais. " circunstâncias reais": Efetividade:
grau no qual uma intervenção, procedimento, regime ou serviço específico executa o que
foi previsto sob condições reais. "com boa relação custo benefício": Eficiência: é o efeito ou
resultado do esforço realizado, expresso sob a forma de recursos e tempo. Refere-se mais
como medida de economia, obtenção de maiores resultados com menos dispêndios de
recursos. Ou seja, o enunciado fala de um ensaio eficaz, efetivo e eficiente,
respectivamente e o nosso gabarito é a letra E.
Video comentário: 265468

385 - 2021 UESPI

»Excelente questão pois trata de um tema bastante em voga que é a eficácia das vacinas
contra COVID-19. Quando falamos em eficácia de uma vacina, em outras palavras,
estamos falando na redução do risco relativo. Ou seja, a eficácia é calculada por 1 - Risco
Relativo (que nos diz quantas vezes é maior o risco do desfecho nos expostos em relação
aos não expostos). Dito isso, vamos voltar ao enunciado que nos pede para calcular o risco
relativo: 
Risco relativo: (incidência nos expostos)/(incidência nos não expostos)
Incidência
de covid-19 em quem tomou a vacina: 10/1000 = 0,01.
Incidência de covid-19 em quem não
tomou a vacina: 50/1000 = 0,05.
Ao dividirmos os valores, temos que o risco relativo é de:
0,01/0,05 = 0,2.
Portanto, o risco relativo (clássica medida de associação) é de 0,2 e o nosso
gabarito é a letra E.
Se a banca solicitasse a eficácia da vacina, ela é de 1-0,2 = 0,8 ou 80%.
Video comentário: 282822

386 - 2021 UESPI

»Questão clássica sobre nossa tabela 2x2 que inclusive a banca avaliadora já nos deu no
enunciado. Vamos lá:
A sensibilidade é a capacidade de um teste diagnóstico detectar os
verdeiros positivos dentre todos os doentes. É dada pela seguinte fórmula: a/a+c.
Utilizando os dados da tabela temos que a sensibilidade é: 56/104.
Já a especificidade é a
capacidade de um teste diagnóstico detectar os verdadeiros negativos em quem é sadio. É
dada pela seguinte fórmula: d/c+d. Utilizando os dados da tabela temos que a
especificidade é: 302/307.
Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 282823
387 - 2021 HEVV

»Vamos analisar as assertivas em relação ao valor preditivo de um teste diagnóstico:


I)
Correta. O valor preditivo de um teste varia de acordo com a prevalência (probabilidade
pré teste). Quanto maior a prevalência de uma doença, maior é o valor preditivo positivo.
Lembre-se que a sensibilidade e a especificidade são características intrínsecas dos testes
diagnósticos e diferentemente do valor preditivo, não variam de acordo com a prevalência.
II) Correta. Como citado anteriormente, quanto maior a prevalência de uma doença maior
é o valor preditivo positivo e menor o valor preditivo negativo.
III) Correta. Quanto mais
sensível for um teste, maior é a sua capacidade de detectar os indivíduos realmente
doentes e portanto menor é a quantidade de falsos negativos. Com um número menor de
falsos negativos, melhor é o valor preditivo negativo (probabilidade de não ter a doença
dentre os pacientes com teste negativo).
IV) Correta. Quanto mais específico for um teste,
maior é a sua capacidade de detectar os indivíduos realmente sadios e portanto menor é a
quantidade de falsos positivos. Com um número menor de falsos positivos, melhor é o
valor preditivo positivo (probabilidade de ter a doença dentre os pacientes com teste
positivo).
Portanto, todos os itens encontram-se corretos e o nosso gabarito é a letra E.
Video comentário: 283936

388 - 2021 UEM

»Vamos analisar as assertivas em relação à validação dos testes diagnósticos:


I) Correta. A
sensibilidade e a especificidade são características intrínsecas dos testes diagnósticos e
portanto não variam de acordo com a prevalência da doença. Quem varia de acordo com a
prevalência é o valor preditivo.
II) Incorreta. Diante da necessidade de se estabelecer um
diagnóstico conclusivo da doença precisamos de um teste de ALTA ESPECIFICIDADE pois se
o teste vier negativo, confiamos que o paciente realmente não tem a doença. Os testes de
alta sensibilidade são ótimos para rastreio mas não para confirmação da doença.
III)
Incorreta. Como citado acima, no rastreamento ou screening de uma doença de alta
prevalência, deve ser escolhido o teste com maior SENSIBILIDADE possíveil.
IV) Correta.
Quanto menor a prevalência de uma doença (raridade), menor é o valor preditivo positivo
e maior é o valor preditivo negativo. Ou seja, se o resultado for positivo "desconfiamos" e
se vier negativo "acreditamos" mais.
V) Correta. Conceitual! Traz corretamente as
definições de sensibilidade e especificidade.
Portanto, os itens I, IV e V encontram-se
corretos e o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 265471
389 - 2021 REVALIDA UFMT

»Essa questão deveria ter sido anulada pela banca pela ausência de alternativa correta.
Segundo a tabela de Oxford, para os níveis de hierarquia de evidência científica, os níveis
são números seguidos de letras (ex: 1-A, 1-B, 1-C, 2-A, 2-B, etc).
Portanto, para o caso do
estudo descrito no enunciado, que consiste numa REVISÃO SISTEMÁTICA de ESTUDOS DE
COORTE, o nível de evidência correspondente, pela classificação de Oxford, é o 2-A.
Os
níveis de evidência anteriores seriam o 1-A (revisão sistemática de ensaios clínicos
controlados e randomizados), 1-B (ensaios clínicos controlados e randomizados com
intervalo de confiança estreito) e 1-C (série de casos do tipo “tudo ou nada”).
No entanto, a
banca não mudou o gabarito e a resposta final ficou mesmo a letra C.
Video comentário: 258954

390 - 2021 UESPI

»As avaliações de impacto das ações de saúde são usualmente classificadas em três
categorias: eficácia, efetividade e eficiência. Vamos relembrar os conceitos:Eficiência:
quando uma intervenção específica funciona em condições habituais, mesmo levando em
consideração os custos e os riscos.Eficácia: quando uma intervenção específica funciona
em condições ideias.Efetividade: quando uma intervenção específica funciona em
condições habituais.Portanto, a sequencia correta é: 3-1-2-1 e o nosso gabarito é a letra E.
Video comentário: 282828
391 - 2021 UEL

»Questão confusa aqui e vamos entender o porquê.


Realmente, de uma maneira geral,
estudos de revisão sistemática tem um nível de evidência mais elevado que todos os
outros assinalados no caso. A sequência, a grosso modo, seria: revisões sistemáticas >
ensaio clínicos randomizados > estudo de coorte > estudos de casos e controle > série de
casos. 
No entanto, quando analisamos algumas bibliografias, como a classificação de
Nível de Evidência Científica por Tipo de Estudo da “Oxford Centre for Evidence-based
Medicine”, vemos que o ideal mesmo era dizer qual foi a base que originou a revisão
sistemática. Uma revisão de estudos de coorte, por exemplo, tem menor nível de evidência
do que um ensaio clínico randomizado. Inclusive, por conta disso, na época do concurso
pedimos recurso. Em vão… 
A banca manteve como gabarito a letra A.

Video comentário: 264051


392 - 2021 UEVA

»Vamos usar os dados fornecidos no enunciado para montar nossa clássica tabela 2x2:
50
gestantes tinham urucultura positiva, ou seja, possuiam a "doença". A+C = 50Logo, 950
gestantes não possuem "a doença". B+D = 950.O nitrito (teste realizado) foi detectado em
115 gestantes e 95 eram "falsos positivos". OU seja, 20 eram verdadeiros positivos. A = 20
e C = 30.885 gestantes eram nitrito negativa, sendo que 30 eram falso negativos. Ou seja,
855 são verdadeiras negativas (D).Se B+D = 950, temos que B = 950-855 = 95.Dito isso,
vamos analisar as assertivas:
A) Incorreta. A acurácia é dada por a+d/a+b+d+c =
20+855/20+855+95+30 = 875/1000 = 87,5%
B) Incorreta. A especificidade é dada por: d/b+d
= 855/855+95 = 90%.
C) Correta. O valor preditivo positivo é dado por: a/a+b = 20/20+95 =
17%.
D) Incorreta. A sensibilidade é dada por: a/a+c = 20/20+30 = 40%.
Portanto, o nosso
gabarito é a letra C.

Video comentário: 274799

393 - 2021 AMS - APUCARANA

»Excelente questão sobre uma das técnicas para se reduzir a possibilidade de viés em
estudos de intervenção. Trata-se do CEGAMENTO. 
Pode-se classificar o cegamento nos
estudos em mono-cego (ou simples-cego), duplo-cego e triplo-cego. O mono-cego ocorre
quando o examinado ou examinador (classicamente o examinado) não conhece a
intervenção nos grupos. No duplo-cego, o examinado e o examinador não conhecem a
intervenção nos grupos. Entretanto no triplo-cego o examinado, o examinador e o
estatístico (analista de dados) não conhecem a intervenção nos grupos. Neste terceiro
caso apenas o pesquisador principal sabe a qual grupo os participantes pertencem.
Resposta: letra A.
394 - 2021 IPSEMG

»Note a maldade desta questão… A tabela apresentada está invertida do que estamos
acostumados com a prevalência à esquerda e o resultado do teste acima! Problema
alguma… Vamos lá. Mas, primeiro, que tal colocarmos a tabela da forma mais fácil! 
 
 
 
Letra A: INCORRETA. Sensibilidade = verdadeiros positivos/total de doentes = 5600/7000 =
80% 
Letra B: INCORRETA. Especificidade = verdadeiros negativos/total de não-doentes =
2.220/3000 = 74%
Letra C: INCORRETA. Valor preditivo positivo = verdadeiros
positivos/total de testes positivos = 5600/6380 = 87%
Letra D: CORRETA. Valor preditivo
negativo = verdadeiros negativos/total de testes negativos = 2220/3600 = 61%
Resposta:
letra D. ‘’’’’

Video comentário: 266621

395 - 2021 AMS - APUCARANA

»Clássica questão aqui… Em primeiro lugar, se o enunciado se refere a “capacidade de um


teste diagnóstico”, já podemos eliminar as letras C e D, pois os valores preditivos
correspondem às probabilidades pós-teste e não são características do teste. Assim,
ficamos entre as opções A e B. 
Sensibilidade → Capacidade de um teste ter resultado
positivo dentre o total de doentes. Ou seja, a capacidade de um teste diagnóstico
identificar corretamente os indivíduos doentes. 
Especificidade → Capacidade de um teste
ter resultado negativo dentre o total de não-doentes. Ou seja, a capacidade de um teste
diagnóstico identificar corretamente os indivíduos não-doentes. 
Resposta: letra B.

396 - 2021 UNIRV

»O tema da questão é saúde baseada em evidências. 


Letra A: INCORRETA. A opinião dos
autores? Não. A melhor orientação é extraída de estudos com grande nível de evidência
científica. 
Letra B: INCORRETA. Contribui muito para que o processo de formulação de
políticas seja sistemático e transparente, visto que a justificativa para a escolha é
claramente explicitada.
Letra C: CORRETA. A saúde baseada em evidências serve bem para
isso. 
Letra D: INCORRETA. Aplicabilidade e custo-efetividade sim. Mas o que a “equidade”
está fazendo nessa “lista”. 
Resposta: letra C,
Video comentário: 282022
397 - 2021 IPSEMG

»O enunciado pergunta sobre estratégias AINDA NA ETAPA DO DESENHO DO ESTUDO que


são utilizadas para se evitar a ocorrência de vieses de confundimento em estudos
epidemiológicos e pede a única alternativa INCORRETA, ou seja, que não se aplica a essa
etapa.
Observe que, entre as opções de resposta, as letras A, B e C referem-se a técnicas
realizadas ainda na fase inicial de seleção dos participantes para o estudo, a fim de evitar a
ocorrência de vieses. 
A restrição é quando se limita a população do estudo a uma
categoria/nível da variável de confusão. O pareamento ocorre quando se busca formar
grupos semelhantes, comparáveis, entre as mais variadas características exceto a
exposição. Já a randomização, é uma estratégia de seleção aleatória dos indivíduos entre
os grupos.
Portanto, a única alternativa que é executada em um período POSTERIOR ao do
desenho do estudo, ou seja, a etapa de ANÁLISE DOS DADOS, é a letra D – Análise
multivariada, que é um tipo de recurso estatístico para controlar o efeito do
confundimento, e, por isso, é a resposta da questão. 
Resposta: letra D.
Video comentário: 266622

398 - 2021 AMS - APUCARANA

»Vamos analisar o desenho desse estudo:


Individuado, longitudinal e INTERVENCIONISTA
(existe a administração de óleo de peixe x placebo). Ou seja, trata-se do clássico ENSAIO
CLÍNICO.
Vamos aproveitar para relembrar os demais estudos:
A) Incorreta. Estudo do
tipo: agregado, observacional e transversal.
B) Incorreta. Estudo do tipo: individuado,
observacional e transversal.
C) Incorreta. Estudo do tipo: individuado, observacional e
longitudinal prospectivo.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 261168
399 - 2021 UEVA

»A partir dos dados fornecidos no enunciado, vamos calcular alguns parâmetros:


RISCO
RELATIVO
Risco Relativo (RR): é a razão de riscos = R exp / R nexp, sendo:
R exp - o risco de
ter o desfecho (óbito) entre os expostos à intervenção (dexametasona) = 95/324 = 0,29
R
nexp - o risco de ter o desfecho (óbito) entre os não expostos (placebo) = 283/683 = 0,41
RR
= 0,29/0,41 = 0,70.
REDUÇÃO DO RISCO RELATIVO
A Redução do Risco Relativo (RRR) é
dada por: (1-RR) x 100. O seu resultado é dado em percentual (%): (1-0,70) x 100 = 30%.
REDUÇÃO DO RISCO ABSOLUTO
A Redução do Risco Absoluto (RRA) é calculada da
seguinte maneira: (R nexp – R exp) x 100, ou seja = (0,41 – 0,29) x 100 = 0,12 x 100 = 12%.
NÚMERO NECESSÁRIO A TRATAR
O Número Necessário a Tratar (NNR) é o inverso do RRA,
ou seja = 1/0,12 = 8,3.
Agora, vamos às alternativas:
Letra A – errada. Esse valor
corresponde à RRR (redução do risco relativo);
Letra B – errada. Foi aproximadamente
igual a 8,3.
Letra C – errada. Sim, houve redução tanto no risco relativo como no risco
absoluto (RRA igual a 12%).
Letra D – correta, vide cálculos acima.
Resposta certa: letra D.
Video comentário: 274803

400 - 2021 CCANSPS

»Perceba que o enunciado solicita que o aluno detenha o conhecimento da divisão entre
a "proporção de testes negativos em pessoas comprovadamente doentes" e a "proporção
de verdadeiros negativos". Usando a nossa clássica tabela 2x2 fica mais fácil de entender o
conceito:"Proporção de testes negativos em pessoas comprovadamente doentes" =
c/a+c."Proporção de verdadeiros negativos" = d/d+b.Quando dividimos um pelo outro
temos: (C/A+C)/(D/D+B). Ou seja, trata-se da razão de verossimilhança negativa que em
outras palavras é a probabilidade de um resultado negativo em pacientes com a doença
dividida pela probabilidade de um resultado negativo em pacientes sem a doença.
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Vamos aproveita para relembrar:
A sensibilidade é a
capacidade de um teste diagnóstico detectar os verdadeiros positivos dentre os pacientes
doentes enquanto que o valor preditivo positivo indica qual a probabilidade de uma
pessoa com teste negativo realmente não tenha a condição.
Video comentário: 260598
401 - 2021 UEL

»Questão clássica de prova aqui! A dica é uma só: analisar o valor da medida de associação
e comparar este valor com o seu respectivo intervalo de confiança. 
Letra A: INCORRETA.
Menor escolaridade → RR ajustado = 1,99 (1,32 - 3,00). Trata-se, portanto, de um fator de
risco. 
Letra B: INCORRETA. Não… Na verdade o risco de dependência funcional é 1,99
vezes maior em indivíduos com baixa escolaridade em relação aos indivíduos com alta
escolaridade. 
Letra C: INCORRETA. É maior nos idosos com significância estatística, pois o
RR tem valor de 1,87 e o IC vai de 1,25 até 2,80. 
Letra D: INCORRETA. Na verdade o risco
foi 1,49 vezes maior ou 49% maior. 
Letra E: CORRETA. O risco de dependência foi de 0,73
vezes em homens em comparação com as mulheres ou 27% menor. 
Resposta: letra E.
Video comentário: 264060

402 - 2021 HUSE

»Na verdade a banca já nos forneceu todos os dados para montarmos nossa clássica tabela
2x2. Vamos lá:
Verdadeiro-positivos (VP) = a = 6.
Falso-positivos (FP) = b =199.
Falso-
negativos (FN) = c = 0.
Verdadeiros negativos =d = 795.
Dito isso, vamos analisar as
assertivas:
A) Correta. O valor preditivo negativo é dado por d/c+d = 795/795= 1 = 100%.
B)
Incorreta. A sensibilidade é dada por: a/a+c = 6/6 = 1 = 100%.
C) Incorreta. A especificidade
é dada por: d/b+d = 795/795+199 = 80%.
D) Incorreta. O valor preditivo positivo é dado
por: a/a+b = 6/6+199 = 3%.
E) Incorreta. Ambos estão calculados nas assertivas anteriores.
Portanto, o nosso gabarito é a letra A.

Video comentário: 272660


403 - 2021 HUSE

»Vamos avaliar cada alternativa separadamente:


A) Para cálculo de risco, é necessário
observar a INCIDÊNCIA do desfecho, o que só é possível em estudos que partem do fator
de risco para o desfecho, como a coorte. Os estudos tipo caso-controle partem do
desfecho para o fator de risco, não permitindo essa medida (INCORRETA)
B) Como vimos
acima, a incidência não pode ser avaliada em estudos caso-controle (INCORRETA)
C) A
coorte, ao contrário do estudo caso-controle, parte do fator de risco (causa) para o
desfecho (efeito). (INCORRETA)
D) é exatamente pela incidência maior no grupo exposto
que podemos confirmar a associação POSITIVA entre exposição e a dornça, por meio de
um risco relativo > 1 com significância estatística. Contudo, nada impede que a associação
seja de proteção, e não de risco! Nesse caso, o risco relativo seria < 1. (INCORRETA)
E)
Como não há acompanhamento, não ocorre perda no estudo caso-controle. (INCORRETA)
Embora oficialmente a letra D tenha sido considerada correta, para haver associação não é
necessário haver maior frequência da doença nos expostos, pois o fator avaliado pode ser
considerado protetor, e ainda assim haver associação, embora positiva. Após pedido de
recurso, a questão foi devidamente anulada.
Video comentário: 272661

404 - 2021 UEL

»Questão para descrever as características dos estudos de coorte! Vamos relembrar:


-
Unidade de análise INDIVIDUADA.
- Posição do pesquisador de OBSERVAÇÃO.
- Eixo
temporal LONGITUDINAL.
Ou seja, exatamente como descrito na letra E, nosso gabarito.
Vamos aproveitar para relembrar alguns dos estudos citados no enunciado:
B) Incorreta.
Delineamento de um estudo ECOLÓGICO.
C) Incorreta. Delineamento de um estudo
TRANSVERSAL.
D) Incorreta. Delineamento de um estudo do tipo Ensaio Clínico.
Video comentário: 264062

405 - 2021 UNIRV

»Questão sobre a nomenclatura da nossa clássica tabela 2x2. Vamos relembrar:A:


verdadeiro-positivo.B: falso-positivo.C: falso-negativo.D: verdadeiro-positivo.
Dito isso,
vamos analisar as assertivas:
A) Correta. A é verdadeiro-positivo, C é falso-negativo e com
a/a+c temos a sensibilidade.
B) Incorerta. B é falso-positivo, D é verdadeiro-negativo
porém com B e D calculamos a especificidade e não a sensibilidade.
C) Incorreta. B é falso-
positivo.
D) Incorreta. C é falso-negativo.Portanto, a única assertiva correta é a letra A,
nosso gabarito.
Video comentário: 282030
406 - 2021 UEL

»Vamos analisar as assertivas em relação aos estudos epidemiológicos:


I) Correta.
Realmente, nos ensaios clínicos, os grupos experimental e controle são facilmente
comparáveis pois as variáveis de confundimento são bem controladas.
II) Incorreta. A
falácia ecológica é uma limitação do estudo ecológico. Como o estudo ecológico é de base
agregada, não podemos dizer que os resultados encontrados para a base agregada está
ocorrendo à nível individual.
III) Incorreta. O estudo de caso-controle é que é bom para
doenças raras. O estudo de coorte, como acompanha o paciente ao longo do tempo, não é
bom para doenças raras, dado que a doença pode nunca aparecer (surgir).
IV) Correta. Nos
estudos transversais a exposição e o desfecho são analisados em um mesmo momento.
Portanto, as assertivas I e IV encontram-se corretas e o nosso gabarito letra B.
Video comentário: 264064

407 - 2021 AMS - APUCARANA

»Vamos relembrar os conceitos e calcular a sensibilidade e especificidade de acordo com os


dados da tabela:
Sensibilidade é a capacidade de um teste diagnóstico detectar os
verdadeiros positivos dentre todos os doentes. É calculado por: a/a+c = 450/500 = 90%.
Especificidade é a capacidade de um teste diagnóstico detectar os verdadeiros negativos
dentre todos os pacientes não doentes (saudáveis). É calculado por: d/b+d = 200/500 =
40%.
Portanto a sensibilidade é de 90% e a especificidade é de 40% e o nosso gabarito é a
letra A.
Video comentário: 261178

408 - 2021 UNIRV

»O modelo de análise bioética comumente utilizado e de grande aplicação na prática clínica


na maioria dos países é o "principalista", introduzido por Beauchamp e Childress, em 1989.
Esses autores propõem quatro princípios bioéticos fundamentais: autonomia,
beneficência, não-maleficência e justiça..
Ou seja, somente a letra B encontra-se
INCORRETA pois o princípio é o da NÃO-MALEFICÊNCIA e portanto, é o nosso gabarito.
Video comentário: 282033
409 - 2021 IPSEMG

»Vamos analisar o delineamento do estudo citado no enunciado:


Individuado: analisou
indivíduo por indivíduo.
Observacional: não houve intervenção.
Longitudinal
PROSPECTIVO: acompanhou os pacientes ao longo do tempo.
Perceba que inclusive o
enunciado já deu o nome desse estudo: "é um investigação multicêntrica de COORTE".
Ou
seja, é o clássico estudo de coorte, que por definição é OBSERVACIONAL e PROSPECTIVO.
Portanto, o nosso gabarito é a letra D. Vamos analisar as demais assertivas:
A) Incorreta.
Não é experimental pois não há intervenção.
B) Incorreta. Não é retrospectivo pois parte
da pesquisa de fatores de risco para analisar o desfecho no final.
C) Incorreta. Não é
ecológico pois é individuado e não agregado.
Video comentário: 266633

410 - 2021 IPSEMG

»Vamos analisar as assertivas em relação à Medicina Baseada em Evidências (MBE):I e II)


Corretas. Por definição, a Prática Baseada em Evidências (PBE) compreende "o uso
consciente, explicito e judicioso da melhor evidência atual para a tomada de decisão sobre
o cuidar individual do paciente". Ou seja, busca a melhor conduta assim como a avaliação
do paciente.III) Incorreta. Para qualquer conduta clínica não. Obviamente que outros
preceitos devem ser analisados além de se avaliar apenas o nível de evidências, como os
possíveis efeitos colaterais, sem falar dos preceitos éticos e morais relacionados aos
pacientes.IV) Incorreta. A MBE não leva necessariamente à uma melhora do desfecho. Ela
apenas relata cientificamente qual é a "verdade" (melhora ou piora ou não faz diferença).
Pode ser que a MBE descubra que não há melhora do desfecho com qualquer tratamento
proposto. Além disso, o custo não é mais elevado pois as determinações são mais
efetivas.Ou seja, apenas as assertivas I e II encontram-se corretas e o nosso gabarito é a
letra C.
Video comentário: 266637

411 - 2021 UNB

»Para responder, basta lembrarmos do conceito de valor preditivo positivo, que é a


proporção de verdadeiros positivos, entre todos os resultados positivos obtidos pelo teste.
Diferente da sensibilidade e especificidade, que representam características inerentes ao
teste, os valores preditivos positivos e negativos são afetados também pela PREVALÊNCIA
da doença na população. Em uma situação onde a doença é muito prevalente, a chance de
um resultado positivo ser verdadeiro é muito maior. Por isso, em uma situação de
pandemia, com alta prevalência da doença, o valor preditivo positivo do teste rápido se
torna maior do que em uma situação fora desse período.
Afirmativa CORRETA
Video comentário: 266488
412 - 2021 ENARE

»Muito legal essa questão… Note que o enunciado compara a probabilidade de um teste
positivo estar certo, em uma população com baixa prevalência (probabilidade pré-teste),
em relação a outra com alta prevalência de doença. Como bem sabemos, quanto menor a
prevalência, menor será esta probabilidade. 
Mas que conceito é esse? 
Probabilidade de
um teste positivo estar certo…Ou seja, probabilidade de um indivíduo ser doente dado que
seu teste foi positivo! Esse é o conceito de VALOR PREDITIVO POSITIVO. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 274419

413 - 2021 IHOA

»Questão bem tranquila aqui pois a tabela já nos foi fornecida. 


Vamos, então, aos cálculos: 
Sensibilidade → Chance de um teste ser positivo dentre os doentes = 67/67+23 = 67/90 =
0,7444 = 74,44%
Especificidade → Chance de um teste ser negativo dentre os sadios =
65/65 + 27 = 65/92 = 0,7065 = 70,65%
VPP → Chance de um teste positivo estar certo =
67/67 + 27 = 67/94 = 0,7128 = 71,28%
VPN → Chance de um teste negativo estar certo =
65/65 + 23 = 0,7386 = 73,86%
Resposta: letra C.
Video comentário: 277473

414 - 2021 SMS - PATOS

»Vamos analisar as assertivas e relembrar os conceitos: A) Correta. A especificidade é a


capacidade de um teste diagnóstico detectar os verdadeiros negativos dentre os
indivíduos saudáveis. B) Incorreta. A acurácia é a A acurácia é a proporção de acertos, ou
seja, o total de verdadeiramente positivos e verdadeiramente negativos, em relação à
amostra estudada. C) Incorreta. O valor preditivo negativo é a proporção de indivíduos
verdadeiramente negativos (não doentes), entre aqueles com diagnóstico negativo
realizado pelo teste. D) Incorreta. A sensibilidade é a capacidade de um teste diagnóstico
detectar os verdadeiros positivos dentre os indivíduos doentes. E) Incorreta. O valor
preditivo positivo é a proporção de indivíduos verdadeiramente positivos (doentes), entre
aqueles com diagnóstico positivo realizado pelo teste. Portanto, o nosso gabarito é a letra
A.
Video comentário: 284532
415 - 2021 CERMAM

»Questão simples e conceitual sobre a definição do Número Necessário a Tratar (NNT).


Vamos relembrar:
O NNT siginifca o número de pacientes que precisamos tratar para
evitar um desfecho favorável. Portanto, um NNT de 200 significa que precisamos tratar
200 pacientes para se evitar um desfecho desfavorável.Ou seja, exatamente como descrito
na letra D, nosso gabarito.
Video comentário: 286779

416 - 2021 UNB

»Questão interessante, em que era importante conhecer tanto o conceito quanto o cálculo
da especificidade e da sensibilidade. Devemos lembrar então que:
-a sensibilidade é a
capacidade do teste de identificar corretamente os indivíduos doentes como positivos.
Quanto maior a sensibilidade, menor é o número de falsos-negativos
-a especificidade é a
capacidade do teste de identificar corretamente os indivíduos não-doentes como
negativos. Quanto maior a especificidade, menor e o número de falsos-positivos
Já que a
especificidade está relacionada inversamente aos falsos-positivos, podemos utilizá-la no
cálculo: JA prevalência da doença é de 5%, logo sabemos que dos 200.000 pacientes
testados, apenas 10.000 tem a doença. Os 190.000 restantes são indivíduos não-doentes.
Caso a especificidade fosse 100%, todos os 190.000 não-doentes teriam resultado
negativo, porém a especificidade é apenas 90%, ou seja, apenas 171.000 terão resultado
verdadeiramente negativo. Os 19.000 não-doentes restantes terão resultado positivo,
mesmo sem ter a doença, ou seja, serão falsos-positivos.
Afirmativa CORRETA
Video comentário: 266489
417 - 2021 ENARE

»Vamos relembrar quais são os 4 princípios bioéticos fundamentais: AUTONOMIA,


BENEFICÊNCIA, NÃO-MALEFICÊNCIA e JUSTIÇA.  
O princípio da autonomia requer que os
indivíduos capacitados de deliberarem sobre suas escolhas pessoais, devam ser tratados
com respeito pela sua capacidade de decisão. As pessoas têm o direito de decidir sobre as
questões relacionadas ao seu corpo e à sua vida. Quaisquer atos médicos devem ser
autorizados pelo paciente.
O princípio da beneficência refere-se à obrigação ética de
maximizar o benefício e minimizar o prejuízo. O profissional deve ter a maior convicção e
informação técnica possíveis que assegurem ser o ato médico benéfico ao paciente (ação
que faz o bem).
Como o princípio da beneficência proíbe infligir dano deliberado, esse fato
é destacado pelo princípio da não-maleficência. Esse, estabelece que a ação do médico
sempre deve causar o menor prejuízo ou agravos à saúde do paciente (ação que não faz o
mal). É universalmente consagrado através do aforismo hipocrático primum non nocere
(primeiro não prejudicar), cuja finalidade é reduzir os efeitos adversos ou indesejáveis das
ações diagnósticas e terapêuticas no ser humano.
O princípio da justiça estabelece como
condição fundamental a equidade: obrigação ética de tratar cada indivíduo conforme o
que é moralmente correto e adequado, de dar a cada um o que lhe é devido. O médico
deve atuar com imparcialidade, evitando ao máximo que aspectos sociais, culturais,
religiosos, financeiros ou outros interfiram na relação médico-paciente. Os recursos devem
ser equilibradamente distribuídos, com o objetivo de alcançar, com melhor eficácia, o
maior número de pessoas assistidas.
Resposta: letra A.
Video comentário: 274420
418 - 2021 IHOA

»Boa questão para relembrarmos da curva de distribuição normal (ou curva de Gauss).
Lembre-se que:
A porcentagem de dados que está a 1 DP da média (para mais ou para
menos) é 68,26%;
A porcentagem de dados que está a 2 DP da média (para mais ou para
menos) é 95,44%;
A porcentagem de dados que está a 3 DP da média (para mais ou para
menos) é 99,73%;
A porcentagem de dados que está a 4 DP da média (para mais ou para
menos) é 99,994%. 
Resposta: letra C.

Video comentário: 277474

419 - 2021 FUBOG

»Questão que diferenciou os estudos em observacionais e intervencionistas (ou


experimentais) e que fez 4 afirmações sobre os observacionais. 
Letra A: INCORRETA. Esses
estudos são experimentais, pois há uma intervenção do investigador.
Letra B: CORRETA.
Exato… aqui o pesquisador só observa o que está acontecendo. 
Letra C: INCORRETA. A
presença de grupo de comparação pode ocorrer tanto em estudos observacionais, como
em intervencionistas.
Letra D: INCORRETA. Estes são experimentais. 
Resposta: letra B.
Video comentário: 273204

420 - 2021 HOB - DF

»A questão já começa nos dizendo que trata-se de um estudo observacional. Após, explica
que neste estudos os indivíduos expostos (que estão submetidos à exposição passiva da
fumaça de cigarro) foram separados dos não-expostos em busca da INCIDÊNCIA do
desfecho (câncer de pulmão). Ou seja, a questão está falando sobre um estudo
LONGITUDINAL e PROSPECTIVO (só assim para se obter a incidência), INDIVIDUADO E
OBSERVACIONAL. 
Trata-se portanto de um estudo de coorte. 
Resposta: letra C.
Video comentário: 274672
421 - 2021 HOB - DF

»Esta questão é muito mais de epidemiologia do que de asma! Vamos, então, relembrar o
que são estes tais determinantes. O assunto, portanto, é a CAUSALIDADE EM SAÚDE. 
A
determinação da causalidade passa por níveis hierárquicos distintos, sendo que alguns
desses fatores causais estão mais próximos do que outros em relação ao desenvolvimento
da doença. Por exemplo, fatores biológicos, hereditários e socioeconômicos podem ser os
determinantes distais da asma infantil, ou seja, são fatores a distância que, através de sua
atuação em outros fatores, podem contribuir para o aparecimento da doença. 
Por outro
lado, alguns fatores chamados determinantes intermediários podem sofrer tanto a
influência dos determinantes distais como agir em fatores próximos à doença, como seria
o caso dos fatores gestacionais, ambientais, alérgicos e nutricionais na determinação da
asma. 
Os fatores que estão próximos à doença – os determinantes proximais –, por sua
vez, também podem sofrer a influência daqueles fatores que estão em nível hierárquico
superior (determinantes distais e intermediários) ou agirem diretamente na determinação
da doença. No exemplo da asma, o determinante proximal mais clássico é um evento
infeccioso prévio. 
Resposta: letra D.
Video comentário: 274673

422 - 2021 CERMAM

»Questão sobre a definição conceitual de valor preditivo positivo (vpp):


O VPP é a
probabilidade de um paciente realmente ter a doença dado que o teste (ou no caso em
questão, o conjunto de sinais e sintomas) foi positivo.  
Em outras palavras, nessa questão,
é a probabilidade de 95% de Marlene apresentar o diagnóstico de cistite (doença) diante
dos sintomas citados (usualmente "teste diagnóstico").
Portanto, o nosso gabarito é a letra
B. 
Vale lembrar que os valores preditivos são a probabilidade PÓS TESTE. A probabilidade
PRÉ TESTE é a prevalência da doença.
Video comentário: 286783
423 - 2021 SMS - PATOS

»Questão simples e conceitual..


O estudo de Framingham é o exemplo clássico de estudo
de coorte observacional (individuado, observacional e longitudinal prospectivo). Parte dos
fatores de risco para analisar o desfecho no futuro. 
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Vamos aproveitar e aprender um pouco mais sobre ele..
Em 1948, sob a direção do
National Heart Lung and Blood Institute, iniciou-se, na cidade de Framingham, próxima a
Boston, o Framingham Heart Study, com o objetivo de identificar fatores ou características
comuns que contribuiriam para o aparecimento das doenças cardiovasculares, utilizando
um delineamento até então exclusivo das doenças infecciosas, o acompanhamento por
um longo período de tempo de um grande número de indivíduos que ainda não haviam
desenvolvido sintomas de doenças cardiovasculares nem apresentado infarto agudo do
miocárdio ou acidente vascular cerebral.
A metodologia do exame inicial no Framingham
Heart Study consistiu em exame físico e história cardiovascular detalhados, entrevistas
sobre hábitos de vida e exames laboratoriais e mensurações de pressão arterial,
capacidade vital e outras variáveis fisiológicas. A cada dois anos, esses dados eram
novamente colecionados e os eventos cardiovasculares e a mortalidade eram identificados
por meio da confirmação de dados hospitalares, do serviço de verificação de óbitos, como
também com os familiares e médicos do participante do estudo.
Ou seja, seu
delineamento é exatamente como descrito anteriormente.
Video comentário: 284537

424 - 2021 IHOA

»Vamos analisar as assertivas em relação aos estudo do tipo CASO-CONTROLE (individuado,


observacional e longitudinal RETROSPECTIVO).
A) Incorreta. Como parte do desfecho para
analisar os fatores de risco no passado é extremamente susceptível ao viés de memória.
B)
Incorreta. Não permite a randomização dado que partimos dos casos, ou seja, já sabemos
os doentes e não doentes.
C) Incorreta. Não é bom para analisar a incidência pois não "vê"
o aparecimento da doença. Ele já parte da doença.
D) Correta. É útil para doenças raras
pois "controla" a doença, ou seja, parte da doença e não precisa esperar anos para ver o
aparecimento da doença.
Portanto, a única correta é a letra D, nosso gabarito.
Video comentário: 277479
425 - 2021 HEDA

»Vamos analisar o delineamento do estudo citado no enunciado:


Agregado (analisou um
agregado de pessoas por meio de dados secundários/agregados), observacional (não
houve intervenção) e transversal (exposição e desfecho analisados em um único
momento). Ou seja, trata-se do clássico estudo do tipo ECOLÓGICO e portanto, o nosso
gabarito é a letra C. Vamos aproveitar para relembrar os demais desenhos:
A) Incorreta.
Estudo do tipo individuado, observacional e longitudinal retrospectivo. Parte do desfecho
para analisar os fatores de risco no passado.
B) Incorreta. Estudo do tipo individuado,
observacional e transversal.
D) Incorreta. Estudo do tipo individuado, observacional e
longitudinal prospectivo. Parte dos fatores de risco para analisar o desfecho no futuro.
Video comentário: 286660

426 - 2021 HPP

»Em relação ao estudo citado no enunciado, conseguimos perceber duas características


marcantes: 
1) Trata-se de um estudo observacional onde não há intervenção.
2) Trata-se
de um estudo transversal dado que exposição e desfecho são analisados no mesmo
momento.
Ou seja, ficamos entre estudo Transversal e estudo Ecológico.
Agora perceba
que o estudo é baseado em dados secundários, que se utilizam de bases de dados
nacionais, a partir dos sistemas de informação... Portanto, temos um esutdo com DADOS
AGREGADOS,
O estudo que é observacional, transversal e agregado é conhecido como
estudo ECOLÓGICO e dessa forma, o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 262841

427 - 2021 HPP

»Vamos prestar atenção nas palavras chave. Um estudo que ACOMPANHOU pacientes é um
estudo LONGITUDINAL, e PROSPECTIVO (A INCORRETA, estudos caso-controle são
retrospectivos). Não houve intervenção, apenas observação por parte dos examinadores,
portanto não estamos falando de um ensaio clínico (B INCORRETA). O desfecho avaliado
foi o óbito, e potenciais fatores de risco foram avaliados individualmente em sua relação
com o desfecho, em um estudo com delineamento de COORTE. Logicamente, ter menos
de um ano e mães com baixa escolaridade não são CAUSAS de morte em si, portanto não
são fatores etiológicos, e sim PROGNÓSTICOS (C CORRETA, D INCORRETA)
Resposta letra C
Video comentário: 262843
428 - 2021 HPP

»Questão tranquila sobre cálculo do Risco Relativo (RR).


Antes de irmos para o seu cálculo
propriamente dito, vamos lembrar que a incidência (casos novos) é uma medida de RISCO.
Então, o RR é a medida de associação que é calculada pela relação (divisão) entre: a
incidência do desfecho nos expostos (Ie) e a incidência do desfecho nos não expostos (Ine).
No caso descrito no enunciado, a exposição que se quer avaliar é a presença de
obesidade. O desfecho é a ocorrência de IAM. O enunciado também diz que se quer
avaliar esse RR na faixa etária de 60 a 69 anos. Então, o RR a ser calculado será igual a:
RR
= Ie / Ine = 110,4 / 80,2 (veja que vamos olhar apenas para a linha da faixa de 60 a 69 anos
na tabela)
RR = 1,38 = aproximadamente igual a 1,4.
Resposta certa: letra A.
Video comentário: 262844

429 - 2021 HEDA

»Vamos relembrar o delineamento dos estudos do tipo caso-controle:


Individuado (analisa
indivíduo por indivíduo), observacional (não há intervenção) e longitudinal
RETROSPECTIVO. Parte do desfecho para analisar os fatores de risco no passado.
Como
parte do desfecho, esse estudo não "vê" a doença surgir, ou seja, não é bom para analisar
a incidência nem o risco relativo. 
A clássica medida de associação desse estudo é o Odds
Ratio, ou razõ de chances, que estima o risco relativo.
Portanto, o nosso gabarito é a letra
D.
Video comentário: 286664

430 - 2021 HPP

»O risco atribuível que indica o que se pode esperar que aconteça com a ocorrência geral
do agravo na comunidade, caso o fator de risco seja eliminado. É calculado pela seguinte
fórmula: Incidência nos expostos - incidência nos não expostos). Dito isso, vamos utilizar
os dados da questão:
Incidência nos obesos : 29,7/1000
Incidência nos não obesos:
7,4/1000
Logo, temos que o risco atribuível para cada 1.000 indivíduos é de: 29,7/1.000 -
7,4/1.000 = 22,3/1.000
Portanto, o nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 262845
431 - 2021 IHOA

»Vamos primeiro relembrar o significado de cada tipo de variável, para então responder o
enunciado:
 
Variáveis qualitativas ou categóricas:
-Nominal: não existe ordenação dentre
as categorias. Exemplos: cor dos olhos, ocupação
-Ordinal: existe uma ordenação entre as
categorias (ex: meses do ano, estágio da doença (inicial, intermediário, terminal), etc
-
Binária ou dicotômica: Onde há apenas duas alternativas (masculino/feminino,
portador/não portador, etc.)
 
Variáveis quantitativas ou numéricas
-Contínua: Formada
por números inteiros e decimais, possibilitando um número infinito de valores. Ex: peso,
altura, tempo, etc.
-Discreta: Formada por números inteiros, sem subdivisões. Ex: número
de filhos, cigarros fumados em um dia, etc.
 
Variáveis numéricas podem ser
transformadas em qualitativas, ao dividir os números em grupos, e foi o que aconteceu
acima. Dessa forma, temos a variável faixa etária (ordinal), sexo (binária ou dicotômica),
peso ao nascer (originalmente contínuo, mas a separação em alto/baixo o transforma em
binário ou dicotômico) e cor da pele (nominal)
Caso não existisse a observação "alto ou
baixo", a alternativa D seria perfeitamente correta. Contudo, da forma que foi escrito, o
enunciado transmite a ideia de que a variável está sendo interpretada como uma divisão
entre dois grandes grupos, tornando-a qualitativa, e não quantitativa.
Infelizmente, apesar
dos pedidos de recurso, a banca optou por manter o gabarito oficial
Resposta letra D
Video comentário: 277484

432 - 2021 SMS - PATOS

»Vamos relembrar sobre as características de exames sensíveis... Sensibilidade é


capacidade de um teste diagnóstico identificar os verdadeiro-positivos nos indivíduos
verdadeiramente doentes (A e E corretas).Quando um teste é sensível, raramente deixa de
encontrar pessoas com a doença (baixo índice de falso-negativos). Mas está sujeito a
encontrar falso-positivos, ou seja, indivíduos com teste positivo, mas que não apresentam
a doença (D correta). Utilizamos um teste mais sensível possível quando:1.A doença é
grave (e não pode passar des-­­percebida);2.A doença é tratável (existe chance de cura);3.Os
resultados errados (falsos) não provocam traumas psicológico, econômico ou social para o
indivíduo;4.Triagem em bancos de sangue; 5.Outras triagens diagnósticas (C correta). Ou
seja, todas as alternativas estão corretas e o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 284543
433 - 2021 HPP

»O enunciado quer saber qual é a clássica medida de associação que é a mais útil para
avaliar o impacto do tabagismo como fator de risco para uma determinada população.
Ora, se queremos avaliar o impacto do tabagismo, o ideal seria utilizar uma medida que
calculasse o que ocorreria caso não tivéssemos tabagismo nessa população. E qual é essa
medida ?
É o risco atribuível que indica o que se pode esperar que aconteça com a
ocorrência geral do agravo na comunidade, caso o fator de risco seja eliminado. O risco
atribuível combina três idéias: a freqüência da ocorrência indesejável, quando o fator de
risco está presente; a freqüência da ocorrência quando o fator está ausente e a freqüência
da presença do fator de risco na comunidade.
Portanto, o nosso gabarito é a letra C.
Vamos aproveitar para rever outros conceitos:
A) Incorreta. o Olds-Ratio (OR) é um
indicador que estima o risco relativo a determinado fator (mede seu efeito no
desenvolvimento clínico da doença ou problema) a partir de valores encontrados em
estudos de “Caso Controle”, isto é, “representa a razão entre as chances em favor da
exposição nos casos (doentes) e as chances em favor da exposição nos não casos
(indivíduos sadios).
B) Incorreta. A prevalência é um valor bruto e não consegue nos dar a
ideia do que ocorre se retirarmos o fator de risco da população.
D) Incorreta. RISCO
RELATIVO (RR): ou razão de incidências é uma medida estatística que expressa a proporção
de incidência do agravo (doença, causa de morte etc) entre os que apresentam o fator (ou
fatores) de risco em determinada população. Constitui, portanto, uma medida da força da
associação entre o fator de risco e a ocorrência do agravo.
Video comentário: 262846

434 - 2021 FUBOG

»Pelos dados fornecidos no enunciado, com relação ao estudo realizado, a variável


dependente (ou desfecho) analisado foi o aleitamento materno. A variável independente
(ou de exposição) foi a musicoterapia.
O enunciado fornece alguns resultados para a
medida de associação RR – Risco Relativo, com intervalo de confiança e valor de p. Vamos
analisar as alternativas:
Letra A – correta. Aqui apenas faltava detalhar que esse
incremento ocorreu na primeira consulta de seguimento, pois foi nesse momento que o
RR foi 1,26, ou seja, o risco de aleitamento materno foi 26% maior no grupo que realizou a
musicoterapia, comparado ao grupo que não realizou, na primeira consulta de
seguimento.
Letra B – incorreta. A variável de resposta (ou desfecho) é o aleitamento
materno.
Letra C – incorreta. No momento da alta, não houve significância estatística, pois,
além do p-valor ser maior que 0,05, o intervalo de confiança incluiu a unidade (1,0).
Letra D
– incorreta. Não existe essa informação no enunciado de que o estudo foi realizado com
grupos.
Resposta certa: letra A.
Video comentário: 273213
435 - 2021 HPP

»Vamos relembrar:
A sensibilidade é a capacidade de um teste detectar os verdadeiros
positivos dentre todos aqueles que são doentes.
Perceba que o Teste RT-PCR é o padrão
ouro e que temos 65 pacientes com Teste RT-PCR positivo, ou seja: a+c = 65.
E que 27
tiveram o resultado positivo pelo teste rápido (teste que está em análise). Ou seja, a = 27.
A
sensibilidade é calculada por a/a+c = 27/65 = 41,5%.
Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 262847

436 - 2021 HEDA

»Perceba que estamos diante de um estudo do tipo caso controle (individuado,


observacional e longitudinal retrospectivo) que parte do desfecho (COVID-19) para analisar
fator de risco no passado (ausência de distanciamento social). E a banca pede a sua
clássica medida de associação: odds ratio ou razão de chances. Vamos montar nossa
tavela 2x2. Ou seja, a razão de chances de um jovem não ter mantido o distanciamento
social em relação a um idoso é de: 80x80/20x20 = 16. Portanto, o nosso gabarito é a letra
C.

Video comentário: 286667


437 - 2021 HPP

»Vamos relembrar:
A acurácia é a proporção de resultados verdadeiros (verdadeiros
positivos + verdadeiros negativos) dentro de toda a amostra.
É calculado por: VP + VN /
VP+VN+FP+FN ou: a+d/a+b+c+d.
Dito isso, vamos usar os dados do enunciado:
a+c = 65. a
= 27 e c = 38.
b+d = 85. b = 45 e d = 40.
Ao colocarmos os dados na fórmula, temos que a
acurácia = 27+40/150 = 0,4467 = 44,7%.
Portanto, o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 262848

438 - 2021 IHOA

»Vamos analisar o delineamento do estudo citado no enunciado:


Agregado (analisou um
agregado de indivíduos e não os indivíduos um a um), observacional (não houve
intervenção) e transversal (fator de risco e desfecho analisados em um mesmo momento).
Ou seja, trata-se do clássico estudo do tipo ECOLÓGICO que possui o clássico viés
ecológico (não podemos dizer que está ocorrendo a nível individual os achados do
estudo).
Portanto, o nosso gabarito é a letra B. Vamos aproveitar para relembrar os
demais estudos:
A) Incorreta. Individuado, observacional e longitudinal prospectivo.
C)
Incorreta. Individuado, observacional e longitudinal retrospectivo.
D) Incorreta.
Individuado, observacional e transversal.
Video comentário: 277487

439 - 2021 HPP

»Vamos relembrar os conceitos de cada assertiva para responder à questão: A) Incorreta. A


sensibilidade é a capacidade de um teste diagnóstico detectar os verdadeiros positivos
dentre todos os doentes. B) Incorreta. A especificidade é a capacidade de um teste
diagnóstico detectar os verdadeiros negativos dentre todos aqueles não doentes (sadios).
C) Correta. O valor preditivo positivo é a proporção de verdadeiros positivos entre todos os
indivíduos com teste positivo. Expressa a probabilidade de um paciente com o teste
positivo ter a doença. D) Incorreta. O valor preditivo negativo é a proporção de
verdadeiros negativos entre todos os indivíduos com teste negativo. Como o enunciado
deseja saber qual é o cálculo utilizado para identificar a probabilidade da existência da
doença em um paciente com resultado positivo, ele nos remete ao conceito de valor
preditivo positivo e portanto, o nosso gabarito é a letra C.
Video comentário: 262849
440 - 2021 UNB

»O processo de pesquisa e desenvolvimento de uma nova vacina é constituído de diversas


etapas tratando-se, portanto, de um processo demorado, de alto investimento e associado
a riscos elevados, particularmente quando se tratam das doenças negligenciadas.
A
primeira etapa corresponde à pesquisa básica e é onde novas propostas de vacinas são
identificadas. A segunda etapa é realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo) que
têm por objetivo demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da vacina. A Terceira
etapa é quando ocorrem os ensaios clínicos, que é a mais longa e a mais cara do processo.
Os estudos clínicos de uma nova vacina são classificados em estudos de Fase I, Fase II,
Fase III e Fase IV.
Fase I: é o primeiro estudo a ser realizado em seres humanos e tem por
objetivo principal demonstrar a segurança da vacina. 
Fase II: tem por objetivo estabelecer
a sua imunogenicidade. 
Fase III: é a última fase de estudo antes da obtenção do registro
sanitário e tem por objetivo demonstrar a sua eficácia. Somente após a finalização do
estudo de fase III e obtenção do registro sanitário é que a nova vacina poderá ser
disponibilizada para a população.
Fase IV: Vacina disponibilizada para a população.
Perceba, portanto, que a assertiva encontra-se ERRADA e o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 266503

441 - 2021 IHOA

»Vamos relembrar:
A Média, Moda e a Mediana são medidas de tendências centrais em um
conjunto de dados numéricos utilizadas na estatística.
A média de um conjunto de dados
(elementos) é a razão entre a soma de todos os elementos deste conjunto e o total de
elementos. É uma medida muito influenciada pelos extremos, já que é uma média
aritmética de todos os valores encontrados e portanto, não é indicada para representar a
tendência central.
A Moda é o valor que aparece com mais frequência em um conjunto de
dados, ou seja, o valor que aparece um maior número de vezes. Também não é a mais
indicada por apenas ser o número que aparece mais frequentemente.
A Mediana é o valor
de centro de um conjunto de dados. É a medida que está no centro da amostra, dividindo
os valores 50% maiores dos 50% menores, sendo menos sensível a ação dos valores
extremos do que a média e portanto, a mais indicada para representar a tendência central.
Portanto, a medida mais indicada para ser utilizada para representar a tendência central é
a MEDIANA e o nosso gabarito é a letra A.
Video comentário: 277488
442 - 2021 EMCM

»Vamos aproveitar para relembrar alguns conceitos:


Sensibilidade é a capacidade de um
teste diagnosticar os verdadeiros positivos dentre todos os doentes. É calculado por a/a+c.
Especificidade é a capacidade de um teste diagnosticar os verdadeiros negativos dentre
todos os não doentes (sadios). É calculado por d/b+d.
O valor preditivo positivo é a
proporção de verdadeiros positivos dentre todos aqueles com teste positivo. É calculado
por a/a+b.
O valor preditivo negativo é a proporção de verdadeiros negativos dentre todos
aqueles com teste negativo. É calculado por d/c+d.
Dito isso, perceba que a banca já nos
forneceu a tabela 2x2 e só nos resta calcular, vamos lá:
A) Incorreta e D) Correta. O valor
preditivo positivo (conceito aqui descrito) foi de 8/1000 que é 0,008 ou 0,8%. É considerado
muito baixo, devido à baixa prevalência na população estudada.
B) Incorreta. Trata-se do
conceito de sensibilidade que é de 8/10 = 80%.
C) Incorreta. Apresenta sim, dado que sua
sensibilidade é de 80% e a especificidade é de 8998/9990 = 90%.
Portanto, o nosso
gabarito é a letra D.
Video comentário: 279528

443 - 2021 SUS - RR

»Essa questão versa sobre os três princípios básicos da medicina baseada em evidências.
Vamos relembrar:
A) Correta. "Quando possível, o profissional de saúde deve utilizar
informações provenientes de estudos sistemáticos, reprodutíveis e sem tendenciosidade,
de forma a aumentar a confiança no prognóstico, na eficácia da terapia e na utilidade dos
testes diagnósticos."
B) Incorreta. A compreensão da fisiopatologia é necessária, mas
insuficiente para a prática clínica.
C) Correta. "A compreensão de determinadas regras de
evidência é necessária para avaliar e aplicar de forma efetiva a literatura médica."
D)
Correta. Apenas as letras A e C estão corretas e portanto a letra D é o nosso gabarito.
Video comentário: 281603
444 - 2021 HPP

»Vamos analisar as assertivas em relação aos estudos de metanálise:


I) Correta e II)
Incorreta. Quando buscamos informações científicas da maior confiabilidade e precisão
em condutas terapêuticas e preventivas, recomenda-se que de preferência identifiquemos
evidências de nível I, ou seja, revisões sistemáticas e metanálises, que avaliando todos os
ensaios clínicos de bom nível, publicados ou não, dão cmbasamento para determinada
conduta ser tomada ou não e qual o grau de certeza ela dará àquela decisão. Lembre-se
que na Medina Baseada em Evidência, o estudo de metanálise é o de maior importância.
III) Correta. O forest plot ("gráfico de florest) é uma representação gráfica resultado de
revisões sistemáticas quantitativas, cuja abordagem estatística é a meta-análise.
Ou seja,
as assertivas I e III encontram-se corretas e o nosso gabarito é a letra B.
Video comentário: 262850

445 - 2021 HOB - DF

»Vamos relembrar…
Risco relativo → É a medida de associação que mede a relação entre
incidência do desfecho entre expostos (risco absoluto entre expostos) e não-expostos a
certo fator de risco. 
Avalia, portanto, o risco de desenvolver a doença nos expostos em
comparação com os não-expostos ao fator. É muito utilizada em estudos tipo COORTE,
embora também possa ser útil nos ensaios clínicos. 
Com o seu valor conseguimos
entender a força de associação entre a exposição e a doença. 
Peraí… força de associação?
Esse nome soa familiar, certo? 
Exatamente! Esse é um dos critérios de Hill. 
Resposta: letra
C. 
Letra A: INCORRETA. Não é diferença e sim fração. RR = Incidência expostos / Incidência
não-expostos. 
Letra B: INCORRETA. Esse é o conceito de risco atribuível. 
Letra D:
INCORRETA. Quem permite avaliar o impacto de intervenção em situações ideais (eficácia)
é a redução do risco relativo. Já em situações reais (efetividade) é a redução absoluta do
risco.
Video comentário: 274685

446 - 2021 IHOA

»Boa questão que começou relembrando dos erros sistemáticos e perguntou qual está
presente quando “diferentes grupos de indivíduos estudados são submetidos a critérios
diagnósticos diferentes entre si e que, portanto, apresentam qualidade diagnóstica
variável”. 
Bem, nestes casos, a aferição dos grupos será diferente, o que pode levar a um
viés homônimo. 
Resposta: letra B.
Video comentário: 277489
447 - 2021 SUS - RR

»Vamos analisar as assertivas em relação aos estudos epidemiológicos.A) Incorreta. O


relato de caso refere-se a apresentação oral e/ou escrita de um caso clínico (e não de
várias unidades), onde os detalhes da apresentação clínica, das condutas (diagnósticas e
terapêuticas) e da evolução são apresentados em detalhes.
B) Correta. Conceitual sobre os
estudos do tipo CASO-CONTROLE: individuado, observacional e longitudinal
retrospectivo.C) Correta. Conceitual sobre os estudos do tipo COORTE: individuado,
observacional e longitudinal prospectivo.D) Correta. Conceitual sobre os estudos de
metanálise.Portanto, a única INCORRETA é a letra A, nosso gabarito.
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448 - 2021 HPP

»Na Medicina Baseada em Evidências (MBE) existe uma ordem crescente de força de
evidência dos estudos epidemiológicos. Vamos relembrar:Ordem crescente de
importância:(1) Relato de caso.(2) Estudo Observacional Transversal.(3) Estudo
Observacional de Caso Controle.(4) Estudo Observacional de Coorte.(5) Ensaio Clínico
Randomizado.Ou seja, a ordem correta é: 2-5-1-3-4 e o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 262851

449 - 2021 FUBOG

»Para responder a essa questão, vamos relembrar o conceito de Epidemiologia: é a “ciência


que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a distribuição
e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à
saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de
doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração
e avaliação das ações de saúde”. A área de atuação da epidemiologia é bastante ampla e
compreende em linhas gerais:
- o ensino e pesquisa em saúde; 
- a descrição das condições
de saúde da população;
- a investigação dos fatores determinantes da situação de saúde; e
- a avaliação do impacto das ações para alterar a situação de saúde.
Analisando as
alternativas de resposta, a única que NÃO se enquadra adequadamente na definição e
objetivos do campo da Epidemiologia é a letra A (única opção incorreta). Todas as outras
estão corretas (diagnóstico dos níveis de saúde das comunidades, riscos individuais e
avaliação de indicadores relacionados ao funcionamento de serviços de saúde) e estão
contempladas no campo de atuação da Epidemiologia.
Resposta certa: letra A.
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450 - 2021 HOB - DF

»Vamos analisar as assertivas e relembrar alguns conceitos epidemiológicos:


A) Correta e B)
Incorreta. FATORES DE RISCO são componentes que podem levar à doença ou contribuir
para o risco de adoecimento e manutenção dos agravos de saúde. Podem, também, ser
definidos como: “atributos de um grupo da população que apresenta maior incidência de
uma doença ou agravo à saúde em comparação com outros grupos que não o tenha ou
com menor exposição a tal característica”. Em outras palavras, é quando uma exposição
apresenta associação causal com um doença, ou seja, pessoas expostas ao fator de risco
têm maior probabilidade de desenvolver a doença do que as pessoas não expostas a tal
fator.
C) Incorreta. O indivíduo que paresenta a doença usualmente é chamado de CASO.
D) Incorreta. Essa descrição está mais similar com a definição de DESFECHO CLÍNICO:
refere-se ao evento de investigação que é supostamente causado pelo fator em estudo.
Reconhecimento da doença, limitação, cura e morte, isto é, evento de investigação
supostamente causado pelo fator em estudo (medida quantitativa). Ex: doença,
complicação, efeito terapêutico.Portanto, o nosso gabarito é a letra A.
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451 - 2021 FUBOG

»Vamos analisar as assertivas e descobrir qual delas traz o conceito citado no enunciado:
A)
Incorreta. Chance é possibilidade, probabilidade. Não possui correlação com a definição
do enunciado.
B e C) Incorretas. O erro sistemático, ou viés (bias, do inglês) é definido
como qualquer processo, em qualquer estágio da inferência, que tende a produzir
resultados e conclusões, que diferem sistematicamente da verdade. É um termo genérico
e inclui diversos tipos como: viés de seleção, viés de aferição e viés de confundimento.
D)
Correta. O confundimento (ou confusão) ocorre quando uma terceira variável (variável
confundidora) está associada com a exposição e, independentemente da exposição, é um
fator de risco para a doença. Ou seja, exatamente como descrito no enunciado.
Portanto,
o nosso gabarito é a letra D.
Video comentário: 273219
452 - 2021 HPP

»Essa questão foi devidamente anulada pela banca avaliadora que inicialmente liberou
como gabarito correto a letra A (I e II verdadeiras). Vamos analisar as assertivas:I) Correta.
O risco relativo e o Odds Ratio realmente apontam para a mesma direção e o valor
numérico em si é bastante similar.II) Incorreta. Odds Ratio pode ser traduzido como razão
de chances. Indica quantas vezes mais chances os individuos expostos tem de vir a
desenvolver a doença em relação aos indivíduos não expostos.III) Incorreta. Quanto mais
forte for a associação, maior será o risco relativo e o Odds Ratio.Quando a banca coloca
que "OR é definido como as chances de um caso exposto dividido pelas chances de um
controle ser exposto" ela já considera que existe um caso e um controle, ou seja, um
indivíduo previamente doente e outro não e isso deixa margem a interpretação dúbia
sobre a definição clássica de Odds Ratio supracitada.Com essa justificativa a questão foi
devidamente anulada pela banca avaliadora.
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