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1 C 2 B 3 A 4 B 5 * 6 A 7 * 8 * 9 A 10 * 11 A 12 B 13 *

14 A 15 B 16 D 17 B 18 * 19 B 20 D 21 E 22 A 23 D 24 E 25 B 26 D

27 A 28 C 29 A 30 B 31 B 32 E 33 C 34 D 35 E 36 C 37 A 38 E 39 C

40 C 41 D 42 C 43 D 44 B 45 A 46 A 47 A 48 B 49 D 50 A 51 A 52 C

53 C 54 C 55 E 56 D 57 B 58 A 59 E 60 C 61 D 62 B 63 C 64 C 65 C

66 C 67 A 68 B 69 D 70 C 71 C 72 D 73 B 74 C 75 A 76 E 77 ! 78 E

79 B 80 D 81 A 82 B 83 A 84 B 85 B 86 D 87 B 88 A 89 C 90 A 91 B

92 B 93 B 94 D 95 B 96 C 97 D 98 E 99 C 100 B 101 C 102 B 103 A 104 C

105 A 106 B 107 B 108 B 109 A 110 A 111 B 112 B 113 A 114 C 115 B 116 A 117 C

118 A 119 C 120 B 121 C 122 D 123 D 124 A 125 B 126 A 127 C 128 C 129 B 130 D

131 D 132 B 133 C 134 C 135 C 136 A 137 A 138 D 139 C 140 B 141 D 142 B 143 B

144 C 145 D 146 A 147 C 148 D 149 C 150 A 151 C 152 B 153 A 154 E 155 A 156 D

157 E 158 A 159 E 160 B 161 B 162 A 163 A 164 B 165 D 166 A 167 D 168 A 169 A

170 A 171 A 172 A 173 B 174 D 175 D 176 A 177 A 178 C 179 C 180 A 181 A 182 D

183 B 184 C 185 D 186 C 187 B 188 C 189 E 190 D 191 B 192 A 193 D 194 A 195 C

196 D 197 D 198 D 199 C 200 C 201 C 202 A 203 D 204 E 205 C 206 A 207 C 208 A

209 D 210 D 211 D 212 D 213 C 214 D 215 A 216 D 217 A 218 B 219 C 220 C 221 B

222 A 223 B 224 E 225 A 226 D 227 E 228 C 229 D 230 C 231 B 232 D 233 E 234 C

235 B 236 B 237 E 238 B 239 C 240 E 241 D 242 E 243 C 244 C 245 B 246 D 247 C

248 B 249 D 250 D 251 A 252 D 253 E 254 A 255 A 256 A 257 C 258 B 259 B 260 C

261 D 262 D 263 C 264 B 265 B 266 D 267 D 268 D 269 E 270 B 271 B 272 C 273 B

274 D 275 D 276 B 277 C 278 A 279 C 280 C 281 D 282 D 283 A 284 D 285 D 286 A

287 B 288 C 289 C 290 D 291 * 292 A 293 A 294 A 295 D 296 * 297 C 298 * 299 C

300 B 301 B 302 B 303 C 304 * 305 * 306 A 307 D 308 B 309 * 310 * 311 E 312 D

313 C 314 B 315 B 316 * 317 C 318 A 319 B 320 D 321 E 322 * 323 A 324 E 325 B

326 C 327 C 328 C 329 A 330 B 331 C 332 C 333 B 334 D 335 B 336 B 337 B 338 A

339 D 340 B 341 A 342 C 343 C 344 A 345 A 346 C 347 B 348 A 349 C 350 A 351 A

352 C 353 A 354 C 355 A 356 B 357 C 358 B 359 D 360 D 361 B 362 C 363 E 364 B

365 D 366 D 367 B 368 C 369 D 370 B 371 B 372 D 373 C 374 B 375 A 376 C 377 A

378 A 379 C 380 A 381 E 382 D 383 B 384 E 385 B 386 B 387 D 388 B 389 D 390 D

391 E 392 C 393 A 394 D 395 D 396 A 397 C 398 B 399 A 400 C 401 B 402 C 403 D

404 D 405 D 406 C 407 B 408 C 409 C 410 C 411 B 412 E 413 C 414 C 415 B 416 A

417 B 418 A 419 D 420 A 421 C 422 C 423 D 424 B 425 B 426 E 427 B 428 D 429 D

430 C 431 D 432 B 433 D 434 C 435 E 436 C 437 B 438 B 439 D 440 D 441 C 442 C

443 C 444 D 445 A

Legenda:

! Questão Anulada * Questão Dissertativa


Comentários da equipe acadêmica
Confira os comentários da nossa equipe acadêmica

1 - 2021 USP - RP

» Vamos analisar as alternativas: A) Incorreta. A alta na pressão "cuff" promove maior dano na parede da traqueia e, por isso, acarreta
maior risco de estenose na mesma. B) Incorreta. A cânula metálica é de mais fácil manuseio e mais confortável ao paciente. C) Correta.
Antes de realizarmos a decanulação, devemos checar se o paciente se mantém confortável com a cânula ocluída por pelo menos 24h. A
decanulação consiste basicamente em retirar a cânula e ocluir o orifício com gaze estéril e micropore. D) Incorreta. A traqueostomia
realizada em anéis mais inferiores tem maior risco de estenose, sobretudo em crianças. Gabarito: letra C.

Video comentário: 284837

2 - 2021 USP - RP

» Diante de um paciente traqueostomizado que apresenta sangramento vivo quando realizada a aspiração pela cânula de traqueostomia
ou desinsuflação do balonete, a principal hipótese é a fístula traqueoinominada. Esta é a complicação mais temida da traqueostomia!
Consiste em uma fístula direta entre o tronco braquicefálico (artéria inominada) e a traqueia. Manifesta-se como sangramento intenso
pelo tubo de traqueostomia e insuficiência respiratória por broncoaspiração maciça de sangue! Pode ser precedida por um pequeno
sangramento sentinela semanas, dias ou mesmo horas antes do sangramento principal. Frente a essa complicação, não devemos retirar
a cânula de traqueostomia! Pelo contrário: inflamos o máximo possível o "cuff" e contatamos o serviço de cirurgia de cabeça e pescoço.
O procedimento a ser realizado é a ligadura distal e proximal do tronco braquicefálico com correção cirúrgica da fístula. Gabarito: letra B.

Video comentário: 284840


3 - 2021 USP - SP

» Questão direta sobre a interpretação da Tomografia Computadorizada (TC) de crânio no contexto de trauma. Em primeiro lugar, vamos
lembrar que na TC sem contraste o sangue agudo fica HIPERDENSO, fica branco na imagem. Letra A: correta. Existe hemorragia
intraparenquimatosa na região dos núcleos da base à esquerda. Há hemorragia intraventricular, com sangue dentro dos ventrículos
laterais e do terceiro ventrículo, e vemos achados da Lesão Axonal Difusa (LAD): pequenos pontos hemorrágicos na junção entre a
substância branca e a substância cinzenta (corticossubcortical) na região frontal direita e temporal esquerda. A presença da LAD justifica
a perda da consciência no momento do trauma. Existe ainda um hematoma subgaleal à esquerda. Letra B: incorreta. O hematoma
extradural, também chamado de epidural, tem a história clínica típica de intervalo lúcido com perda tardia da consciência. E na imagem,
apresenta o formato de lente biconvexa. Letra C: incorreta. A hemorragia subaracnoide seria vista dentro do espaço subaracnoide: nos
sulcos, fissuras e/ou cisternas da base. Letra D: incorreta. A apresentação clássica das metástases seria a presença de múltiplos nódulos
com efeito expansivo, caracterizados por centro hipodenso, realce periférico pelo contraste e edema em volta. Resposta: letra A.

Video comentário: 270191

4 - 2021 USP - RP

» Estamos diante de um paciente que apresenta traumatismo raquimedular cervical por espancamento há aproximadamente 8 horas.
Após o atendimento inicial, o paciente apresentou insuficiência respiratória, muito provavelmente, devido à lesão cervical alta. Neste
caso, como houve perda do controle da musculatura acessória e diafragmática, a fadiga será progressiva e, sem dúvidas, a melhor
conduta imediata é estabelecer a via aérea definitiva que pode ser por intubação orotraqueal ou, como não há sinais suspeitos de
fratura de base de crânio, por intubação nasotraqueal. Posteriormente, o melhor manejo será a confecção de traqueostomia, mas,
agora, a melhor conduta, de fato, está na alternativa B. Gabarito: letra B

Video comentário: 284847


5 - 2021 UNICAMP

» Paciente com história de fratura dechada da diáfise do fêmur e fíbula, com 18 horas de evolução que evolui com confusão mental,
insuficiência respiratória e com petequias (de acordo com a imagem), isso nos faz pensar obrigatoriamenteem embolia gorduros. Temos
o grande fator de risco: fraturas de ossos longos, o tempo e os achados característicos. Gabarito: Síndrome da embolia gordurosa.

Video comentário: 282069

6 - 2021 HIAE

» Paciente vítima de lesão por arma branca na região cervical. Como o paciente está estável e não apresenta nenhum sinal inicial de lesão
óbvia, foi realizada a investigação com endoscopia e esofagograma que identificaram lesão esofágica. Na presença de lesão esofágica, a
exploração cirúrgica vai estar indicada, com isso já excluimos as opções que não incluem uma abordagem cirúrgica. Como o paciente
está bem, estável e a lesão é de 1/3 da circunferência, podemos realizar a sutura primária desta leão. Este paciente deve ser nutrido de
alguma forma, ou por uma gastro ou jejunostomia, ou por uma sonda nasoenteral, que já é passada durante o ato cirúrgico.

Video comentário: 269842

7 - 2021 UNICAMP

» Estamos diante de um paciente vítima de explosão que está hemodinamicamente estável, porém com oximetria de 91% e murmúrio
vesicular diminuído à direita. Com a máscara de oxigênio a 12L/min, o paciente apresentou melhora discreta na saturação, mais ainda
permanece diminuída. Isso indica que muito provavelmente, sem o oxigênio suplementar, a saturação volta a ficar em torno de 90%. Na
radiografia de tórax, podemos evidenciar que a grande causa desta queda na saturação é a presença de um pneumotórax à direita. Sem
dúvidas, neste contexto clínico, a melhor conduta é realização de drenagem torácica em selo d'água em hemitórax direito. GABARITO
OFICIAL: Drenagem torácica. GABARITO PÓS OFICIAL: DRENAGEM TORÁCICA./TORACOSTOMIA/ DRENAGEM TORÁCICA EM SELO
D’AGUA/DRENAGEM PLEURAL.

Video comentário: 282072

8 - 2021 UNICAMP

» Estamos diante de um paciente vítima de colisão frontal contra um anteparo fixo com aprisionamento dos membros inferiores. Além
disso, apresenta deformidade no joelho com ausência de pulso no dorso do pé. Pela radiografia, podemos observar uma luxação de
joelho, neste contexto, a principal artéria que pode ser lesionada neste tipo de lesão é artéria poplítea, como há ausência de pulsos
distais, de fato, muito provavelmente a lesão vascular ocorreu nesta artéria. Gabarito oficial: poplítea.

Video comentário: 282073

9 - 2021 USP - RP

» Estamos diante de um paciente vítima de trauma torácico, que após a drenagem evoluiu com hemotórax retido! Guarde este conceito:
diante de um quadro de hemotoráx retido ou hemotórax coagulado, a melhor conduta é a extração mecânica deste coágulo. Esta pode
ser realizada através de toracotomia ou videotoracoscopia. Evidentemente, a conduta preferencial é a videotoracoscopia por ser um
procedimento com menos complicações, pouco invasivo e com baixa morbimortalidade em relação à toracotomia. Portanto, a melhor
conduta está descrita na letra A. Gabarito: letra A.

Video comentário: 284854

10 - 2021 UNICAMP

» Questão sobre o Score "ABC" Vamos lembrar: o ABC de Assessment of Blood Consumption, leva em consideração os seguintes fatores:
Tipo de trauma - penetrante; FAST + (evidência de hemorragia); PAS < 90mmHg; FC > 120 Bpm. A cada parâmetro acrescentamos 1 ponto
e valores > 2 pontos, tendem a indicar transfusão maciça. GABARITO OFICIAL: FAST positivo / Líquido livre.

Video comentário: 282076


11 - 2021 UNICAMP

» Estamos dainte de uma mulher, 27 anos, com 38 semanas de gestação, vítima de acidente automobilístico que está
hemodinamicamente instável. Diante deste contexto, além da ressuscitação volêmica, outro passo fundamental, diante de um gestante
no terceiro trimestre, seria desviar manualmente o útero para esquerda ou elevar o lado direito do dorso ou mesmo colocar a paciente
em decúbito lateral esquerdo. Estas manobras servem para descomprimir a veia cava (que fica à direita da aorta), aumentar o retorno
venoso da paciente e otimizar a resposta hemodinâmica da nossa paciente. Portanto, as manobras corretas estão descritas na
alternativa A. Gabarito: letra A.

Video comentário: 282136

12 - 2021 USP - RP

» Vamos lembrar as medidas que devemos realizar no paciente vítima de TCE grave. O objetivo é evitar a ocorrência de lesões secundárias,
seja por hipoxemia ou isquemia. Drenagem de liquor através da ventriculostomia; Elevação da cabeceira do leito (30 a 45º);
Osmoterapia, que pode ser feita com manitol 25-100 mg até de 4/4h (mantendo osmolaridade sérica < 320 mOsm/L), ou solução salina
hipertônica 25-100 mg até de 4/4h (mantendo osmolaridade sérica < 320 mOsm/L), ou solução salina hipertônica; Corticoide
(dexametasona 4 mg de 6/6h): nos casos associados a tumor e abscesso - o que não é o nosso caso; Sedação (com midazolam, propofol
ou opioides): a agitação pode aumentar a PIC; Hiperventilação transitória (manter PaCO2 entre 30-35 mmHg): deve ser feita
transitoriamente a fim de não causar ou agravar isquemia cerebral. A hiperventilação exige que o paciente esteja intubado; Volume e
vasopressores, em caso de hipotensão arterial. Em relação a hipotermia, sabemos que A indução de hipotermia apresenta algum
potencial em reduzir a PIC e em promover neuroproteção, contudo, não demonstrou melhorar o prognóstico de pacientes com TCE
grave. É uma medida que pode ser tentada somente quando outras falharem, mas a equipe médica deve expor os potenciais riscos e
questionáveis benefícios aos familiares da vítima. Por isso, a melhor resposta, como medida mais adequada é a letra B.

Video comentário: 284855

13 - 2021 UNICAMP

» Vamos lembrar do fluxograma. Paciente com trauma contuso do abdome, estável, mesmo com FAST + deve ser submetido a TC para
avaliarmos a presença e o grau da lesão, até para avaliarmos se vamos realizar tratamento conservador ou não. GABARITO OFICIAL:
Tomografia computadorizada de abdome com contraste GABARITO PÓS OFICIAL: TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE ABDOME COM
CONTRASTE

Video comentário: 282077

14 - 2021 UNICAMP

» Questão que acabou sendo anulada após os recursos, não pelo conteúdo em sí, mas pela baixa qualidade das imagens. Vamos lembrar
que a USG é examinador dependete e as imagens devem ser, no mínimo, claras. Imagem 1: Espaço hepatorrenal. Há presença de
estreita faixa anecóica entre o fígado e o rim, sugerindo líquido livre no local. Imagem POSITIVA para líquido. Imagem 2: Espaço
esplenorrenal. Diferentemente da imagem anterior, não há presença de imagem anecóica sobreposta entre o baço e o rim. Imagem
NEGATIVA para líquido. Imagem 3: Fundo de saco. Sem presença de imagem anecóica fora da topografia vesical. Imagem NEGATIVA para
líquido.Assim sendo, melhor sequência é positivo, negativo, negativo. Gabrito letra A. No entanto, a questão foi anulada.

Video comentário: 282138

15 - 2021 UNICAMP

» Paciente vítima de colisão frontal de auto, a 100 Km/hora, estável hemodinamicamente, com Sat O2 em 90%, mesmo com oxigênio
suplementar, além de Glasgow de 5, com anisocoria. Foi realizada a IOT e administração de 1000 ml de RL. As radiograifas e FAST não
identificaram alterações, qual é a conduta? A grande preocupação neste caso é o TCE. No entanto, lembre-se que paciente vítima de
trauma contuso de abdome, que não podemos confirar no exame, que está estável, deve ser avaliado através de tomografia. Entre as
opções encontramos tomografia de crânio e tomografia de corpo interio. Qual vamos marcar? Tomografia de corpo inteiro. Vamos
entender? O nome diz tudo, é realizarmos uma tomografia indiscriminada, avaliando o corpo como um todo e não somente a realização
da tomografia direcionada de acordo com as lesões. Apesar de não ser um consenso e os estudos ainda serem contraditórios, alguns
autores e na prática alguns serviços indicam a realização de tomografia de corpo inteiro para aqueles pacientes gravemente feridos e
que apresentam alteração no nível de consciência. Geralmente são paciente vítimas de explosões, acidentes automobilísticos em alta
velocidade ou queda de grandes alturas. Gabarito letra B.

Video comentário: 282140


16 - 2021 HSL - SP

» Paciente vítima de trauma, estável hemodinamicamente que apresenta dor em região do hipogástrio e hematúria. Ou seja, na presença
de hematúria, devemos pensar em lesão do trato urinário. A TC identificou líquido livre na pelve e fratura estável de bacia. Qual a
provável lesão? Lesão de uretra? Não, lembre-se que os achados são retenção urinária, hematoma perineal e sangramento no meato
uretral, não hematúria. Trauma renal? Também não, a TC não identificou lesão renal. Lesão de bexiga? Provável. Agora, intra ou extra
peritoneal? Intra, veja que a presença de liquido livre em cavidade fala a favor do acúmulo de urina. Nestes casos, a conduta é a
exploração cirúrgica para a rafia da lesão. Gabarito letra D.

Video comentário: 271713

17 - 2021 HSJC - SP

» Estamos diante de uma mulher, 30 anos, vítima de acidente de moto, que apresenta instabilidade hemodinâmica, taquidispneia e queda
na saturação (SO2 90%), mesmo com máscara de O2 a 50%. Ao exame, apresenta murmúrio abolido em hemitórax esquerdo,
hipertimpanismo à esquerda e bulhas cardíacas normais. Pelos indícios do exame do tórax associado à instabilidade hemodinâmica,
muito provavelmente, estamos diante de um pneumotórax hipertensivo. Este consiste em um pneumotórax que vai, progressivamente,
comprimindo os grandes vasos, desviando traqueia e, até mesmo, levando à compressão do mediastino. Diante deste contexto, a
conduta inicial deve ser a realização uma toracocentese de alívio à esquerda imediatamente e, posteriormente, realização de drenagem
torácica no mesmo hemitórax (tratamento definitivo do pneumotórax). Caso a paciente esteja com saturação razoável (> 90%) e boa
condição hemodinâmica, ela pode ser submetida de cara à drenagem pleural esquerda. Gabarito: letra B.

Video comentário: 279175

18 - 2021 UNICAMP

» Pacientecom sinais de lesão de uretra. Vamos lemnrar que o trauma uretral é mais frequente em homens sendo comuns tanto os
traumas fechados quanto penetrantes. As lesões da uretra anterior estão associadas a trauma contuso, fratura peniana, queda à
cavaleiro (esmagamento da uretra bulbar) e lesões iatrogênicas. A lesão de uretra posterior é causada por traumatismo de grande
impacto, geralmente associados a fratura pélvica. Nesses traumas a próstata é tracionada superiormente, rompendo a uretra na altura
da de sua parte membranosa. O paciente apresenta fraturade pelve, por isso, devido ao mecanismo, pensamos em lesão de uretra
POSTERIOR, notadamente a uretra membranosa. GABARITO OFICIAL: Membranosa GABARITO PÓS OFICIAL: MEMBRANOSA/POSTERIOR.

Video comentário: 282082

19 - 2021 UNICAMP

» Estamos diante de um menino de 8 anos, vítima de atropelamento e que, para os percentis de uma criança de 8 anos, está
hemodinamicamente estável. Apresenta Glasgow 15, porém, com hemoglobina de 9,4 g/dL. Além disso, foi detectada uma lesão
esplênica grau III e moderada quantidade de líquido na cavidade. Em pacientes com lesões esplênicas de grau I a grau III, sem
instabilidade hemodinâmica e sem sinais de irritação peritoneal, o manejo preferencial é conservador. Naturalmente, pela cinemática do
trauma, pela probabilidade de se tornar um abdome cirúrgico e pela necessidade de uma monitorização mais vigilante, o manejo deve
ser realizado em uma unidade de terapia intensiva. Por ser um paciente vítima de trauma, devemos realizar a reposição volêmica e, além
disso, como há queda da hemoglobina, devemos realizar também um controle rigoroso deste parâmetro. Portanto, a melhor conduta
neste momento está descrita na letra B. Gabarito: letra B.

Video comentário: 282143


20 - 2021 SCMSP

» Em relação ao trauma renal, vamos avaliar as alternativas: A- incorreta: a hematúria é a grande manifestação clínica, no entanto, não
está presente em todos os casos e tem baixa especificidade, não estando relacionada à gravidade do quadro. No entanto, a presença de
hematúria, associada a uma história compatível, fala muito a favor de uma lesão renal. B- incorreta: em um cenário de trauma sim. Ela
pode não ser causada por lesão renal, mas por alguma lesão ao nível do trato urinário sim. C- Incorreta: as lesões que não atingem o
sistema coletor, graus I, II e III, representam a maioria dos casos. D- Correta: A hematúria microscópica em um paciente com trauma
contuso sem choque não é uma indicação para a realização de exame de imagem, lesões com este quadro são leves e não requerem
intervenção, apenas tratamento conservador. Porém, se a cinemática do trauma ou mesmo o exame clínico for sugestivo de trauma
renal, o exame de imagem deve ser prontamente realizado. E- Incorreta: Lesão cortical menor do que 1 cm, sem extravasamento
urinário é uma lesão grau II, ou seja, uma lesão de baixo grau. Estas, em sua maioria, são tratadas de maneira conservadora. Repare que
não estamos falando em hematoma na zona. II, mas sim, lesão renal. Gabarito letra D.

Video comentário: 268956

21 - 2021 IAMSPE

» Paciente com história de trauma de tórax, crepitação ao nível de 3 arcos costais, resultando em respiração paradoxal, nos faz pensar
obrigatoriamente no tórax instável. A conduta deve ser analgesia e suporte de oxigênio. Devemos observar este devido o risco de
contusão pulmonar associada. Gabarito letra E.

Video comentário: 265724

22 - 2021 HSL - SP

» Paciente vítima de politrauma que apresenta lesão esplênica grau IIe lesão renal grau II, estável hemodinamicamente, sem indicios de
abdome cirúrgico. Qual deve ser a nossa conduta? Como o paciente está estável e estamos diante de lesões de baixo grau, o ideal é
adotarmos uma abordagem conservadora em terapia intensiva. Como não há extravazamento de contraste, a arteriografia não se faz
necessária.

Video comentário: 271717

23 - 2021 HSL - SP

» Questão sobre pneumotórax oculto! Pneumotórax oculto é aquele que não é visto na radiografia de tórax, porém, é visto na tomografia.
Portanto, estamos diante de um pneumotórax muito discreto e sem qualquer repercussão clínica. Diante deste cenário, a conduta mais
adequada é apenas observar. Gabarito: letra D.

Video comentário: 271718

24 - 2021 SCMSP

» Vamos avaliar as alternativas: A- Incorreta: a causa mais comum é a ruptura de blebes pulmonares. B- Incorreta: o dreno deve ser
inserido ao nível do 5o EIC, entre as linhas axilares média e anterior. C- Incorreta: a exploração digital é indicada nos casos de
pnumotórax. D- Incorreta: na imensa maioria das vezes a pressão negativa não é necessária em quadros de pneumotórax. E- Correta: o
pulmão deve está expandido, não deve haver borbulhas no selo d'água. Neste momento, fecha-se o dreno, espera-se cerca de 24 horas.
Se tudo se mantiver normal, aí sim retira-se o dreno. Gabarito letra E.

Video comentário: 268959

25 - 2021 HSL - SP

» Perceba que o enunciado não está falando sobre o colar cervical, mas sim a prancha rígida. Lembre-se que ela deve ser retirada o mais
raído possível, não encessitando de TC ou avaliação neurocirúrgica. O contato com superfície rígida pode levar a formação de áreas de
isquemia e úlceras de pressão. Agora, a imobilização deverá ser mantida.

Video comentário: 271719


26 - 2021 HSL - SP

» Atualmente no paciente vítima de trauma, exceto nos pacientes com TCE, buscamos o conceito de hipotensão permissiva. Neste sentido,
não devemos mais enxarcar o paciente. De acordo com o ATLS, devemos realizar a reposição com 1000 ml de cristaloide aquecido e, se
necessário, hemotransfusão, podendo até mesmo indicar a transfusão maciça, mas a etapa inicial de cristaloide acaba sendo indicada.
Melhor resposta: 1 litro de SF. aquecido, seguido de transfusão sanguínea tipo específica.

Video comentário: 271720

27 - 2021 SUS - SP

» Um idoso com história de febre há 4 dias, tosse produtiva com secreção amarelada, queda do estado geral, taquicardia, dispneia,
taquipneia e com sinais de esforço para respirar pelo uso da musculatura acessória. Nossa suspeita é de um quadro de pneumonia. Foi
realizada uma radiografia que mostra o achado de um pneumotórax à direita. Repare que há uma lâmina hipertransparente na periferia
do hemitórax direito. Essa imagem toda preta representa o ar livre na cavidade pleural. Como consequência, aconteceu a atelectasia
pulmonar, que podemos reconhecer assim: a pleura visceral (representada pela fina linha branca) está deslocada medialmente e os
vasos que saem do hilo não chegam próximo da periferia. Letra A: correta. Na presença do pneumotórax, a conduta será a drenagem do
tórax em selo d`água. Letra B: incorreta. A trombólise com alteplase estaria indicada no caso de trombose. Letra C: incorreta. O quadro
não justifica uma infecção bacteriana que teria um fungo associado. Letra D: incorreta. O diagnóstico não é de hipervolemia para fazer
diurético. Letra E: incorreta. O caso não é de insuficiência renal aguda. Resposta: letra A.

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28 - 2021 SCMSP

» Paciente vítima de trauma, que foi operada pela ortopedia para a fixação das fraturas 12 horas após o trauma e evolui com redução do
nível de consciência, insuficiência respiratória e com petéquias em conjuntiva e no tórax, nos faz pensar obrigatoriamente em embolia
gordurosa. Uma característica importante é que a clínica geralmente se manifesta 24-72 horas após o insulto inicial e raramente ocorre
antes de 12 horas. A tríade clássica é composta por: hipoxemia, alterações neurológicas e petéquias. Estes achados, apesar de não serem
específicos, quando presentes falam muito a favor do diagnóstico. Manifestações pulmonares: hipoxemia, dispneia e taquipneia.
Alterações neurológicas: geralmente se manifestam após as manifestações respiratórias. As manifestações vão desde confusão mental
até alterações do nível de consciência, convulsões e déficits focais. As petéquias costumam ser o último componente da tríade e ocorrem
em cerca de 20-50% dos casos. Os locais mais característicos são: cabeça pescoço, tórax anterior, axilas e conjutivas. Gabarito letra C.

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29 - 2021 SCMSP

» Estamos diante de um paciente vítima de trauma e sempre devemos seguir o ABCDE. O paciente já está com a coluna cervical
estabilizada, agora, a via aérea está pérvia? Está segura? Vamos perceber que não. Por mais que não seja mencionada a valiação do
Glasgow do paciente, podemos inferir que estamos diante de um TCE grave e que a via aérea não está segura. Veja alguns achados: 1-
não utilizava cinto de segurança e presença do sinal do alvo: o que indica que o paciente colidiu contra o para brisas. 2- arresponsivo,
respiração ruidosa e com oximetria em 85%. 3- equimose periorbitária bilateral (sinal do guaxinim - fratura de base de crânio), lacerações
em face e fratura no ramo direito da mandíbula. Conclusões 1- ele precisa de uma via aérea artificial definitiva. 2- Qual éo método mais
utilizado? IOT. Mas e a fratura de. base de crânio (contraindica a intubação nasotraqueal) e a fratura de mandíbula? É um fator
dificultador, mas devemos tentar a IOT. Se não for possível, aí sim pensamos em outros métodos como a crico cirúrgica. Gabarito letra A.

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30 - 2021 SCMSP

» Estamos diante de um paciente vítima de trauma de tórax que apresenta provável quadro de contusão pulmonar com tórax instável.
Qual é a conduta inicial? Analgesia e suporte de oxigênio. Gabarito letra B.

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31 - 2021 SCMSP

» A presença de lesão esplência grau III, em um paciente estável e sem outra indicação de laparotomia, nos permite pensar em
tratamento conservador. Agora, veja que a. tomografia evidencia a presença de extravasamento de contraste na fase arterial, mas sem
repercussões e sem líquido na cavidade. Nestes casos, ao invés de uma abordagem cirúrgica, podemos e devemos indicar uma
arteriografia com angioembolização. Gabarito letra B.

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32 - 2021 HSL - SP

» Ótima questão. Veja que situação caótica. Para conter o sangramento, o ideal é realizarmos a compressão. Agora, a compressão digital
neste caso é impossível, veja o local da lesão, região retroclavicular, o dedo, literalmente não chega. Como podemos fazer esta
compressão: Através de um balão. Introduzimos uma sonda, aí sim, mais fina e maleável e quando chegarmos no ponto exato do
sangramento, insufalmos o balão para gerar a compressão. Gabarito letra E.

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33 - 2021 SCMSP

» Paciente vítima de politrauma e TCE, com perda de consciÊncia momentânea no local do acidente. Ou seja, o paciente perdeu e
recuperou a consciência e, na sala de trauma, evoluiu comrebaixamento, ECG = 8. No que devemos pensar? Veja a descrição do intervalo
lúcido, clínica típica dos hematomas extradurais. O sangramento geralmente decorre da lesão da artéria meníngea. E a midríase em
pupila direita? Lesões expansivas cerebrais (hematomas) graves levam ao aumento da pressão intracraniana e fazem com que a parte
medial do lobo temporal, conhecido como úncus, sofra herniação através da tenda do cerebelo e comprima o III par craniano
(oculomotor) no mesencéfalo; este fenômeno ocasiona midríase (e perda da resposta à luz) ipsilateral à lesão do III par e, portanto,
ipsilateral à lesão expansiva. Como a midríase é ipslateral a lesão, a descompressão deve ser feita à direita. Gabarito letra C.

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34 - 2021 HSL - SP

» Vamos avaliar as alternativas: A lesão esplênica grau IV é definida como: Laceração com comprometimento de vasos segmentares ou
hilares produzindo desvascularização de > 25% do baço. Tradicionalmente essas lesões eram abordadas cirurgicamente. No entanto,
hoje em dia, com o uso da angioembolização, elas podem ser conduzidas de maneira conservadora. A- Incorreta: a idade do paciente
não entra na decisão sobre abordagem cirúrgica ou conservadora. Vamos avalair a estabilidade hemodinâmica, o grau da lesão e a
capacidade estrutural (equipe à disposição, tomografia, terapia intensiva, angioembolização...). B- Incorreta: como vimos, atualmente, no
paciente estável, podemos tentar o tratamento conservador nas lesões grau IV. C- Incompleta: por isso tida como incorreta. Não
somente a arteriografia e angioembolização, mas outras condições devem ser garantidas. D- Correta: no paciente instável, não podemos
tentar o tratamento conservador. A estabilidade é um dos principais pontos para indicarmos o tratamento conservador. E- Incorreta: este
conceito do número de concentrado de hemácias vem caindo em desuso, mas o valor seria maior do que 4-6 bolsas.

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35 - 2021 HSL - SP

» Questão direta e tranquila. Paciente com pneumotórax hipertensivo. Após a conduta imediata (toracocentesede alívio ou finger
descompression), pensamos na condutadefinitiva que é a drenagem em selo d'água. Sempre após a drenagem o ideal é realizarmos um
exame radiográfico para avaliarmos a posição do dreno.

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36 - 2021 USP - SP

» Na pediatria, diante de uma criança que sofreu um traumatismo cranioencefalico, a conduta será determinada pela idade e gravidade do
quadro. No caso em tela, podemos afirmar que a pré-escolar apresentou um TCE leve, que é quando o escore de Glasgow é superior a
13, além de não apresentar sinais de risco, como alteração do nível de consciência, mudanças comportamentais ou fratura de crânio
palpável. Você pode estar se perguntando: mas não tem um hematoma subgaleal, que é o famoso "galo", que é a coleção sanguínea
decorrente de laceração de partes moles? Tem sim, conforme as figuras fornecidas no enunciado! No entanto, para ser considerado fator
de risco, ele tem que ocorrer em topografia parietal, occipital ou temporal, diferentemente do ocorrido com esta pré-escolar, que foi em
localização frontal. Outro fator que pode ter ocasionando dúvidas foram os vômitos, só que estes só são considerados fatores de risco
em crianças maiores e 2 anos. Sendo assim, a pré-escolar em tela é classificada como de baixo risco e não necessita de tomografia de
crânio ou quaisquer investigações adicionais. No geral, com a paciente assintomática e decorridas pelo menos 2 horas do trauma, ela
poderá ser liberada para observação domiciliar. Resposta: letra C.

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37 - 2021 SUS - SP

» Estamos diante de um paciente vítima de politrauma, que se apresenta estável hemodinamicamente. Na admissão, apresenta FAST
positivo em lojaesplenorrenal. Neste momento, a melhor conduta é realizar uma tomografia abdominal com contraste endovenoso para
avaliarmos a presença e definir o grau da lesão esplênica. Em lesões graus I a III, em pacientes estáveis e sem peritonite, a conduta
poderá ser conservadora (melhor resposta: letra A). No entanto, o enunciado trouxe erros na digitação e este motivo, a questão foi
devidamente anulada.

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38 - 2021 SUS - SP

» Vamos avalair as alternativas" A incorreta e E correta: os hematomas na zona I, zona mais central decorrem de lesões da aorta ou da veia
cava e sempre devem ser explorados, sejam decorrentes de trauma penetrante ou trauma fechado. B, C e D incorretas: os hematomas
das zonas II (rim e supra renal) e III (pelve) nem sempre são explorados. Eles devem ser explorados no trauma penetrante e nos casos de
trauma contuso em que há a exsanguinação ou hematoma em expansão, que justifica a instabilidade. Gabarito letra E.

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39 - 2021 SUS - SP

» Estamos diante de um paciente, vítima de agressão física, que apresenta, ao exame tomográfico, uma laceração entre a cabeça e o corpo
do pâncreas, com lesão parenquimatosa e transecção distal, com lesão do ducto pancreático principal. De acordo com American
Association for the Surgery of Trauma (imagem), se tem lesão do ducto pancreático principal, devemos pensar em lesão pancreática grau
III em diante. Se for uma transecção distal, é uma lesão grau III, se for proximal, grau IV, e se for uma lesão maciça, evidentemente,
pensaremos na lesão mais avançada, grau V. Como o paciente apresenta uma transecção distal com lesão de ductal pancreático
principal, trata-se de uma lesão grau III. Gabarito: letra C.

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40 - 2021 SUS - SP

» Estamos diante de uma lesão pancreática grau III (imagem). No trauma pancreático grau III com envolvimento do ducto pancreático
principal, a abordagem é mais agressiva. Nas lesões distais, que se localizam na região corpocaudal – portanto, à esquerda dos vasos
mesentéricos –, o tratamento é pancreatectomia distal (ressecção do corpo e cauda). A realização da pancreatectomia corpocaudal
permite a retirada do tecido pancreático desvitalizado e a ligadura do ducto pancreático principal, diminuindo muito o risco de fístula
pancreática pós-operatória. Porém, a questão gerou polêmica e acabou tendo seu gabarito alterado. Inicialmente, a banca liberou como
gabarito a letra A, pancreatectomia caudal, e, como vimos, o tratamento é realizado através de uma pancreatectomia corpocaudal e não
somente caudal. Além disso, repara que no final do enunciado está descrito "melhor opção terapêutica, neste momento", o que dá
margens para realizarmos uma medida provisória, menos invasiva, até a realização do tratamento definitivo: pancreatectomia
corpocaudal. Portanto, neste cenário, uma medida provisória que poderia ser lançada seria a CPRE com passagem de prótese para a
canalização da lesão ductal até a cirurgia definitiva. Por isso, a banca acabou cedendo e alterando o gabarito oficial para a alternativa C.
Gabarito: letra C.

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41 - 2021 USP - SP

» Questão que gerou muita discussão e que deveria ter sido anulada. Estamos diante de um paciente vítima de trauma, que apresenta
choque hemorrágico com perda volêmica classe III (hipotensão e FC de 120 bpm), que apressentou resposta parcial a reposição inicial
com 1 litro de cristaloide. Ou seja, a paciente continua sangrando. Nestes casos, devemos iniciar a reposição com hemoconcentrados o
mais rapidamente possível. Além disso, o uso do ácido tranexâmico é preconizado para pacientes vítimas de trauma com hemorragia e
instabilidade. Agora, veja que o enunciado teve o cuidado em mencionar o tempo desde o acidente, 30 minutos. Isso é importante pois o
ácido tranexâmico não deve ser feito após 3 horas do evento traumático. O problema da questão fica em relação ao cálcio. A reposição
não deve ser feita de maneira rotineira! O ATLS afirma que "A maioria dos doentes que recebem transfusão de sangue não necessita de
reposição de cálcio. Quando for necessária, a administração de cálcio deve ser guiada pela dosagem do cálcio ionizado. A suplementação
excessiva de cálcio pode ser nociva." A banca liberou como gabarito a letra D. No entanto, como vimos, ela não está 100% correta.

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42 - 2021 USP - SP

» Questão muito interessante e que narra uma situação que realmente acontece no dia a dia. A drenagem foi feita de maneira correta,
veja que o selo d'água está funionando. A paciente ficou estável e até pelo TCE, a tomografia foi indicada. Agora, após a realização da
tomografia, a paciente apresentou queda importante da saturação e, além disso, hipotensão. Na tomografia de tórax, foi evidenciado
um volumoso pneumotórax com desvio de mediastino, ou seja, a paciente evoluiu com um pneumotórax hipertensivo à direita. Qual a
nossa conduta? Nestes casos, principalmente com essa história de transorte, devemos pensar em alguma obstrução do dreno
(clampeamento do dreno, acotovelamento, obstrução, etc.) e ele deve ser reavaliado. A- Incorreta: um segundo dreno estaria indicado na
suspeita de lesão de grande via aérea. B- Incorreta: paciente já está drenada. D- Incorreta: não temos indicação de toracotomia de
urgência. Gabarito letra C.

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43 - 2021 USP - SP

» O primeiro aprendizado dessa questão é… às vezes a banca traz um caso clínico de 20 linhas e no final toda a história é "desnecessária",
porque o que ela quer saber só está na última linha. Ou seja, a melhor estratégia para ganhar tempo é ler a questão inteira antes de
parar para interpretar cada informação em separado… Nesse caso, por exemplo, a questão poderia ser simplesmente: interprete a
tomografia e dê a conduta. Mas como o caso clínico está aí, vamos aproveitá-lo como forma de estudo. Uma vítima de trauma foi
encontrada inconsciente e trazida intubada para o tratamento hospitalar. Nosso passo a passo no atendimento inicial ao trauma será o
ABCDE. "A" de avaliação e manutenção das vias aéreas com restrição de movimento da coluna cervical. "B" de respiração e ventilação. "C"
de circulação com controle da hemorragia, "D" de incapacidade, estado neurológico e "E" de exposição e controle do ambiente
(prevenção da hipotermia). Com a intubação, a saturação está satisfatória. Na avaliação do pulmão, o murmúrio vesicular está diminuído
na base direita (será que existe um hemotórax?). A pressão e a frequência cardíaca estão normais. O FAST deu positivo, o que significa
que existe líquido livre no abdome, há hemoperitônio. A escala de coma de Glasgow foi de 3, ou seja, a menor pontuação possível,
indicando um trauma grave. Como o paciente estava hemodinamicamente estável, foi solicitada a tomografia de corpo inteiro. Na
tomografia de crânio foi vista uma contusão e foi optado pelo tratamento conservador. Mas na tomografia computadorizada de abdome
com contraste… e agora sim vem o objetivo da questão… existe um achado importantíssimo! Foram dadas 3 imagens nos cortes axiais. À
esquerda, em um nível mais superior, vemos uma lesão hipodensa no fígado, indicando uma laceração hepática. Existe ainda uma linha
hipodensa peri-hepática, que é o líquido livre, o hemoperitônio. Na imagem do meio e à direita vemos cortes mais baixos, ao nível dos
rins. A do meio é uma janela de abdome (para avaliar os órgãos) e a da direita, de pulmão (o que facilita a visualização do ar). Nessas
duas imagens vemos que há ar livre na cavidade peritonial, que pela própria gravidade, sobe e fica entre a parede abdominal e as
vísceras. Existe ainda, hemoretroperitônio, visto ali em volta do rim direito: o nível hidroaéreo representa o ar livre em cima e o líquido (o
sangue) embaixo. Concluindo… existe pneumoperitônio… sendo assim, a conduta é a laparotomia exploradora para detectar o local da
lesão de víscera oca, o que torna a alternativa D correta e invalida as outras opções. Resposta: letra D.

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44 - 2021 UNIFESP

» Um ponto importante no enunciado é a realização de uma EDA há mais de 24 horas. Provavelmente o paciente apresentou uma
perfuração iatrigênica do esôfago durante a EDA e evoluiu com mediastinite. Repare a presença de pneumomedisastino e alargamento
mediastinal. Ao se realizar a TC, a presença de coleção líquida e ar na região mediastinal corrobora esta nossa hipótese e já indica um
quadro complicado. O manejo conservador até pode ser tentado nas perfurações iatrogênicas desde que sejam pequenas e sem
repercussões, o que não é o caso. O que encontramos é uma contaminação franca que deve ser amplamente drenada através de
toracotomia e drenagem ampla. Gabarito letra B.

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45 - 2021 UNIFESP

» Paciente traqueostomizada há 12 horas que apresenta perda da cânula durante o banho! Veja que cenário desesperador. Qual deve ser a
nossa conduta? Se você pensou na recolocação da cânula, o seu raciocínio até estaria correto caso o procedimento tivesse sido realizado
a mais tempo (5-7 dias pelo menos) e o trajeto já estivesse sido estabelecido. Neste caso, a tentativa de reintrodução pode ser
catastrófica e gerar falso trajeto. O ideal é garantirmos e proteger a via aérea desta paciente através da IOT, que é mais imediata do que
uma cricotireoidistimia cirúrgica. Gabarito letra A.

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46 - 2021 UNIFESP

» O tratamento da bexiga hipotônica ou acontrátil é realizado com o cateterismo vesical intermitente, que pode ser realizado pelo próprio
paciente ou pelo cuidador, sem necessidade de algo mais invasivo como a cistostomia. Gabarito letra A.

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47 - 2021 UNIFESP

» Questão direta. Quando pensamos na toracotomia de emergência (ou de reanimação), realizada ainda na sala de trauma, o acesso mais
clássico é através de uma toracotomia ântero-lateral esquerda (anterior esquerda). A esternotomia também pode ser realizada, mas não
é a via de escolha e nem consta entre as opções. Gabarito letra A.

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48 - 2021 UNIRIO

» Vamos avaliar as alternativas: A- Correta: a prórpia REMIT pode levar a um quadro de imunossupressão. Por isso podem ser
considerados POTENCIALMENTE imunodeprimidos. B- Incorreta: vamos lembrar que o paciente apresenta risco de evolui com a tríade
letal. Nestes casos devemos evitar ao máximo qualquer procedimento. A homeostase demora a se reestabelecer pois as respostas já
foram deflagradas antes da estabilização. C- Correta: mesmo atualmente a indicação de hemotransfusão estar bem estabelecida, ainda é
item de conflito como ela deve ser realizada, com inúmeros protocolos diferentes, a depender do serviço. Essa pluralidade de protocolos
se deve muito ao fato das consequências imunológicas advindas da transfusão; D- Correta: mesmo sendo uma definição antiga, a
síndrome de choque apresenta 3 estágios clássicos:1. A fase inicial, precoce e reversível aonde os mecanismos compensatórios,
mediados pelos sistemas renina-angiotensina-aldosterona e arginina-vasopressina, sistema nervoso autônomo e a permeabilidade
transcapilar, ainda estão intactos, não havendo lesão tissular;2. No 2º estágio, inicia-se o desarranjo celular microvascular, sendo, ainda
possível nesse estágio, reversão do quadro, apesar da existência de disfunção de 1 ou mais órgãos (disfunção renal e dismotilidade
intestinal são os mais comuns);3. No 3º estágio, chamado fase tardia ou irreversível, as lesões teciduais estão estabelecidas e a evolução
para o óbito é inexorável. Esta fase tardia do choque ocorre por alterações vasomotoras, interação endotélio-neutrófilos, deformidade
nos eritrócitos, modificações na despolarização celular, bradiarritmias e falência miocárdica, podendo manifestar sinais e sintomas de
disfunção multiorgânica (pulmões , coração, rins, tubo digestivo, fígado, sistema nervoso central, sistema retículoendotelial e sistema
imune); Vemos então que na fase II do choque o paciente realmente pode cursar com diminuição débito urinário (comparado ao débito
normal) e má distribuição de fluidos, pois o metabolismo contrarregulatório já estava em atividade, demorando um pouco para
normalizar as funções orgânicas.E- Correta: febre e calafrios podem ocorrer na reação transfusional. Gabarito letra B. Vemos então que o
gabarito permanece letra B, não cabendo recurso.

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49 - 2021 HNMD

» Questão bem decoreba. Por sorte, é a classificação IV das lesões esplênicas a única que decoramos, em trauma de baço, para as provas -
justamente porque é aquela a partir da qual se indica cirurgia com maior grau de recomendação. Mas vamos revisar (ver imagem).
Resposta: D.

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50 - 2021 UNIRIO

» Paciente vítima de trauma, sempre deve ser atendido de acordo com o ATLS, seguindo o ABCDE. Além disso, temos um paciente com
abdome cirúrgico. Trauma contuso de abdome + irritação peritoneal. Neste caso, a cirurgia é mandatória. Gabarito letra A.

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51 - 2021 UFRJ

» Esse caso clínico é bem sucinto. Vemos um paciente com dispneia e dor torácica à esquerda, o que nos faz pensar que a alteração está
desse lado. Mas para acertar a questão, precisamos interpretar a imagem… então vamos lá! Essa é uma radiografia de tórax na
incidência em posteroanterior (PA) e o diagnóstico é o de pneumotórax à esquerda. O pneumotórax, por definição, é a presença de ar
livre na cavidade pleural. Sabendo que o ar fica hipertransparente (preto) no RX, vemos que existe ar livre no hemitórax esquerdo, o que
causou a atelectasia do pulmão desse lado. Para ajudar no diagnóstico, sempre compare um lado do tórax com o outro… à direita vemos
que existem os vasos saindo do hilo e indo para a periferia do pulmão, o que é normal; já, à esquerda, isso não acontece, justamente
porque o pulmão não está mais no seu lugar, ele foi "empurrado" para perto do mediastino. Mas atenção… o mediastino está centrado,
o que significa que esse pneumotórax não é hipertensivo. E voltando ao enunciado, por que será que ele fez questão de dizer que o
paciente tem síndrome de Marfan? Porque essa é uma das causas de pneumotórax espontâneo. As outras alternativas estão incorretas.
O pneumomediastino apareceria como ar livre dentro do mediastino. A consolidação apareceria como uma opacidade no pulmão, seria
uma imagem branca. E por fim, o enfisema de partes moles seria a presença de ar nas partes moles, por exemplo, no subcutâneo.

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52 - 2021 FJG

» Vamos recapitular as zonas no trauma cervical? Zona 1 - Aquela que se estende da fúrcula esternal até a cartilagem cricoide; Zona 2 -
Estende-se da cartilagem cricoide ao ângulo da mandíbula; Zona 3 - Vai do ângulo da mandíbula até a base do crânio. Como podemos
perceber, o enunciado está se referindo à zona 3. Gabarito: letra C.

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53 - 2021 UERJ

» Para estimarmos a perda volêmica do paciente devemos levar em consideração alguns parâmetros. Os principais são: PA e FC. Temos
uma PA limítrofe, de 90x60 mmHg, o que pode até gerar alguma discusão, afinal, pacientes hipotensos são classificados como classes III
ou IV e normotensos como I ou II. No entanto, uma FC entre 120-140 indica um paciente na classe III. Gabarito letra C.

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54 - 2021 UNIRIO

» Questão decoreba que pede a interpretação de um epônimo… com essa abordagem, só acerta quem já ouviu falar nesse nome alguma
vez na vida. E se você nunca ouviu, guarda mais essa informação para as próximas provas... O sinal de Battle é o hematoma na ponta da
mastoide. Ele indica a presença de um trauma no osso temporal, ou seja, é um sinal de fratura da base do crânio. Consequentemente,
nossa resposta será a letra C, a condição clínica na qual esse sinal aparece é o traumatismo cranioencefálico (TCE). Outros sinais clínicos
do trauma de osso temporal são: fratura ao longo do teto do canal auditivo externo, rotura de membrana timpânica com otorreia e
otorragia, hemotímpano, fístula liquórica, perda auditiva e paralisia facial. Resposta: letra C.

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55 - 2021 HNMD

» O FAST (Focused Assessment with Sonography for Trauma) é o exame de escolha para avaliação de pacientes em choque hipovolêmico
hemorrágico em trauma fechado. Consiste na avaliação da presença de líquido (sangue) das seguintes janelas: Saco pericárdico
Quadrante superior esquerdo (espaço esplenorrenal) Quadrante superior direito (espaço hepatorrenal/Morrison) Pelve/fundo de saco
Resposta: Letra E.

56 - 2021 FJG

» Questão mais tranquila do que você imagina, bastava lembrar da nota máxima de cada parâmetro da escala de coma de Glasgow (escala
em anexo) para chegar na resposta correta. Perceba que o paciente apresenta abertura ocular espontânea (4 pontos), resposta verbal
orientada (5 pontos) e obedece a comandos (6 pontos). Portanto, 4 + 5 + 6, logo, Glasgow de 15 pontos. Gabarito: letra D.

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57 - 2021 FJG

» Vamos analisar as alternativas: A) Incorreta. As lesões por arma de fogo são muito mais graves do que uma lesão por arma branca,
consequentemente, o traumatismo torácico em vítimas de lesão por arma de fogo tem pior prognóstico. B) Correta. As lesões por arma
branca são lineares ou mesmo puntiformes, em geral, durante a toracotomia de reanimação, são mais facilmente reparadas do que as
lesões por arma de fogo. C) Incorreta. Além da massagem cardíaca, como vimos, a toracotomia tem como objetivo acessar e reparar
rapidamente uma lesão cardíaca ou de grande vaso (ex: realizar a sutura de uma laceração em átrio esquerdo). D) Incorreta. A
toracotomia de reanimação é uma medida heroica que é realizada em pacientes que apresentam parada circulatória traumática
ocasionada por uma traumatismo grave de tórax, portanto, este procedimento pode ser realizado até mesmo em uma sala de
emergência. Gabarito: letra B.

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58 - 2021 UFRJ

» Veja os sinais apresentados: turgência jugular, dispneia, taquicardia e pulso paradoxal, em um paciente vítima de trauma. Inicialmente,
vamos lembrar da definição do pulso paradoxal: é a redução em mais de 10 mmHg na PA sistólica durante a inspiração. Estes achados
são compatíveis de tamponamento cardíaco. No choque hipovolêmico o paciente não apresenta turgência de jugular. Gabarito: letra A.

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59 - 2021 HNMD

» A abordagem ao trauma na região do pescoço vem se alterando ao longo dos anos. Veja a imagem em anexo com a divisão e algumas
características. A- Incorreta: como vimos, são 3 zonas. B- Incorreta: Base do pescoço e desfiladeiro torácico. Fúrcula esternal à
cartilagem cricoide. C- Incorreta: Essas estruturas pertencem a zona II. D- Incorreto e E correta: Tradicionalmente, as lesões nas zonas I
e III deveriam ser avaliadas por métodos complementares, enquanto as lesões na zona II requeriam cirurgia imediata. No entanto, esta
conduta vem sofrendo alterações e atualmente temos: 1- Pacientes instáveis ou com sangramento ativo, ou hematoma em expansão, ou
que apresentem lesão aerodigestiva óbvia = EXPLORAÇÃO CIRÚRGICA; 2- Paciente estável e sem outra indicação cirúrgica = avaliação
complementar antes de uma possível intervenção cirúrgica: os principais exames incluem Tomografia Computadorizada (TC),
Angiografia por Tomografia Computadorizada (Angio-TC), ultrassom-Doppler, arteriografia por subtração digital, laringoscopia,
broncofibroscopia, Endoscopia Digestiva Alta (EDA) e esofagografia. Veja que a letra E expressa o termo TRADICIONALMENTE, por isso
aceitamos como melhor resposta.

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60 - 2021 UFRJ

» Paciente vítima de acidente em corrida de bicicleta, que apresenta intensa vontade de urinar e com bexiga palpável, ou seja, bexigoma,
que é um sinal de lesão de uretra e esta é a nossa hipótese. Somente com isso já chegamos a uma resposta. O ideal é realizarmos uma
uretrocistografia retrógrafa para avaliar o tipo e o local da lesão. Não devemos sondar este paciente. Por isso, para lidarmos com este
bexigoma, devemos realizar uma cistotosmia. Seja cirúrgica ou por punção. Gabarito letra C.

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61 - 2021 UFRJ

» O enunciado nos apresenta vários achados compatíveis com pneumotórax hipertensivo: hipotensão, turgência de jugular e ausência de
murmúrio. Lembre-se que o diagnóstico é clínico e a conduta deve ser imediata com a toracocentese de alívio. Analisando as alternativas
não encontramos esta opção. OK, de fato seria a melhor resposta, mas veja que a toracocentese de alívio é um tipo de drenagem
torácica. Não em selo d'água, mas uma drenagem. Gabarito letra D.

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62 - 2021 UFF

» Em relação ao TCE, vamos avaliar as alternativas: A- Incorreta: o mais comumente lesado é o oculomotor: Lesões expansivas cerebrais
(hematomas) graves levam ao aumento da pressão intracraniana e fazem com que a parte medial do lobo temporal, conhecido como
úncus, sofra herniação através da tenda do cerebelo e comprima o III par craniano (oculomotor) no mesencéfalo; este fenômeno
ocasiona midríase (e perda da resposta à luz) ipsilateral à lesão do III par e, portanto, ipsilateral à lesão expansiva. B- Correta. Ao
reduzirmos a PaCO2diminuímos a PIC devido à vasoconstrição de artérias cerebrais. Por outro lado, a redução de fluxo sanguíneo para o
sistema nervoso central acaba levando a redução da PPC e isquemia do encéfalo. Sendo assim, em casos de deterioração neurológica
aguda, períodos breves de hiperventilação com níveis de PaCO2 de 25 a 30 mmHg são permitidos até a realização de outras medidas,
como administração de altas doses de barbitúricos ou craniotomia emergencial descompressiva. C- Incorreta: a PPC é inversamente
proporcional a PIC. D- Incorreta: a tríade é formada pela HIPERTENSÃO e não HIPOTENSÃO. E- Incorreta: são manifestações mais tardias.
Melhor resposta letra B.

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63 - 2021 UFRJ

» A síndrome da cauda equina pode ser de causa traumática e não traumática, tendo como etiologias mais comuns: hérnia distal lombar
extrusa, hematoma, neoplasia espinhal, fratura lombrar, espondilite anquilosante, abscesso espinhal. Não há predileção por gênero,
podendo ocorrer em qualquer faixa etária (sendo mais comum em adultos). É caracterizada pela presença de lombalgia, dor em
membros inferiores associado à déficit motor e sensitivo (inclusive com hipo/arreflexia e flacidez muscular), disfunção genitourinária,
incontinência fecal e anestesia em sela.
A: Incorreta: não costuma cursar com hiperreflexia, pelo contrário, comumente os reflexos e tônus muscular permanecem diminuídos ou
ausentes;B: Incorreta: como dito acima, não costuma cursasr com hiperreflexia;C: Correta: todas características da síndrome;D:
Incorreta: como já dito, não costuma cursar com hiperreflexia. Gabarito letra C.

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64 - 2021 UFF

» Vítima de trauma com história de ter batido o abdome no guidão da moto. Esse mecanismo é o mesmo do "sinal do cinto de segurança",
que indica lesão do duodeno. E agora, precisamos revisar uma parte de anatomia sobre o duodeno: 1) ele faz parte do intestino delgado,
ou seja, é um segmento de víscera oca que contém ar; 2) ele é um órgão retroperitoneal. Sendo assim, quando ocorre a sua rotura,
haverá escape de ar para o compartimento retroperitoneal. Outros órgãos que também estão nesse compartimento são os rins. Dito
isso, vamos para a nossa questão. Já que encontramos ar desenhando a sombra renal direita, nossa suspeita é de rotura de uma víscera
oca retroperitoneal, ou seja, do duodeno. Isso torna a letra A correta e invalida as outras alternativas. Resposta: letra A.

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65 - 2021 HNMD

» Vamos analisar as alternativas: Letra A: Incorreta. O ureter apresenta três pontos de estreitamento: junção ureteropiélica, cruzamento
com os vasos ilíacos e junção ureterovesical. Letra B: Incorreta. O ureter recebe irrigação de pequenos ramos da aorta medialmente,
antes do cruzamento com os vasos ilíacos. Após o cruzamento, a irrigação é lateral através de vasos pélvicos como artérias ilíacas,
espermáticas e vesical. Letra C: Correto. O tratamento de escolha para lesão ureteral de terço inferior é o reimplante ureteral. Pode ser
realizado através de diversas técnicas, inclusive bexiga psoica, onde a bexiga é fixada ao músculo psoas para alívio de tensão da
anastomose entre bexiga e ureter. Letra D: Em lesões de ureter alto (terço proximal), as opções são autotransplante ou interposição de
íleo entre o rim e a bexiga. Letra E: Situam-se mediais aos psoas, passando medialmente às articulações sacroilíacas e cruzam os vasos
ilíacos. Resposta: letra C.
66 - 2021 UFRJ

» O nome é um tanto quanto "dramático", mas fato é que a tríade fatal é composta por acidose, hipotermia e coagulopatia, sendo achado
comum nos pacientes com sangramento, em vítimas de trauma ou até mesmo em quadros de choque por outras etiologias. Como que
essa tríade se instala? A hipoperfusão tecidual gera aumento da lactatemia e, como consequência, acidose. Além disso, o aporte celular
de nutrientes reduz com a hipoperfusão, diminuindo também a produção de ATP e causando, assim, hipotermia. Essa hipotermia, por
sua vez, impacta na função das diferentes enzimas presentes no corpo (que funcionam melhor a uma temperatura de 37°C), mas em
particular naquelas que atuam na cascata de coagulação, levando a coagulopatia. A coagulopatia gera mais sangramento, o
sangramento piora a hipoperfusão que resulta em mais acidose, em mais hipotermia e mais coagulopatia. O Sabiston chama esse ciclo
de "vicious circle of death" ou círculo vicioso da morte. Para interrompê-lo, precisamos agir nas causas do sangramento e da hipotermia.
Resposta: letra C.

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67 - 2021 HNMD

» Vamos analisar as alternativas: Letra A: Correta. Lesões renais grau III e IV podem ser tratadas de maneira conservadora, desde que o
paciente esteja estável. Letra B: Incorreta. O sintoma mais sugestivo de lesão traumática do trato urinário é a hematúria, lembrando que
a ausência de hematúria não exclui lesão de trato urinário. Letra C: Incorreta. O extravasamento de urina não indica exploração cirúrgica,
desde que o paciente esteja estável. Letra D: Incorreta. Hematoma pulsátil perinéfrico ou expansivo é indicação absoluta de abordagem
cirúrgica. Letra E: Incorreta. Deve-se focar em comprimir a lesão parenquimatosa, para logo após, obter o controle do hilo. Resposta:
Letra A.

68 - 2021 HUBFS/HUJBB

» Estamos diante de um paciente jovem, vítima de traumatismo craniano contuso e que apresentou grave rebaixamento do nível de
consciência. Diante deste contexto, as hipóteses mais comuns são as lesões cerebrais focais (hematoma subdural ou mesmo extradural).
O grande dado clínico que nos ajuda muito na diferenciação do tipo de hematoma é a presença do intervalo lúcido (intervalo consciente
entre dois episódios de rebaixamento do nível de consciência). Este dado fala fortemente a favor de hematoma extradural. A questão
não trouxe esse dado clássico, mas, ainda assim, a nossa principal hipótese continua sendo o hematoma extradural por 2 motivos: piora
progressiva em um breve intervalo de tempo e por ser um paciente jovem. Vale a pena lembrar que o grande fator de risco para o
surgimento de hematoma subdural é a presença de atrofia cortical, alteração mais comumente vista nos pacientes idosos e naqueles
que fazem uso abusivo de álcool (letra A - Incorreta). A lesão axonal difusa já se apresentaria como um rebaixamento do nível de
consciência grave já desde o início do acidente, assim como uma contusão cerebral (letra C e E - Incorretas). A hemorragia sub
aracnoidea é um evento raro associado ao trauma e se apresentaria como uma cefaleia intensa que surgiria de forma abrupta e que
imediatamente também evoluiria com rebaixamento do nível de consciência (letra D - Incorreta). Por todo esse contexto clínico, a melhor
hipótese diagnóstica é, de fato, o hematoma extradural. Gabarito: letra B.

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69 - 2021 HUBFS/HUJBB

» Estamos diante de paciente de 52 anos, vítima de ferimento por arma de fogo em hemitórax esquerdo apresentando dor torácica,
instabilidade hemodinâmica, dessaturação, turgência jugular bilateral e hipertimpanismo ipsilateral. Devemos pensar, obrigatoriamente,
em pneumotórax hipertensivo. Vamos analisar as alternativas: Letra A: Incorreto. Toracotomia é ideal para hemotórax maciço com
drenagem imediata de 1500 ml de sangue ou 200 ml/h nas primeiras 2-4 horas. Letra B: Incorreto. Não se realiza Rx em suspeita de
pneumotórax hipertensivo, visto que o atraso na conduta levará ao óbito. Letra C: Incorreto. Se intubar e ventilar o paciente, a pressão
pleural aumentará ainda mais e o paciente ficará mais instável, evoluindo pra óbito. Letra D: Correto. O tratamento para pneumotórax
hipertensivo é a drenagem torácica em selo d'água, precedida ou não, por toracocentese de alívio. Resposta: letra D.

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70 - 2021 HCG

» Avaliando a radiografia conseguimos identificar um contúdo abdominal dentro da cavidade torácica, o que nos faz pensar em uma
hérnia diafragmática. Das opções apresentadas, qual é a melhor conduta? Redução do conteúdo e a realização de hiatoplastia.

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71 - 2021 UFPB

» Vamos analisar as alternativas; A) Incorreto. O trauma abdominal deve ser valorizado pelo cirurgião, principalmente em casos com cinto
de segurança, escoriações abdominais ou trauma de grande energia. B) Incorreto. Traumas de grande energia estão associados com
lesões graves de orgãos intra-cavitários, principalmente visceras sólidas, conferindo uma maior mortalidade. C) Correta. Lesões
diafragmáticas aguda tem a via abdominal como primeira escolha, que permite inclusive avaliar e reparar outras lesões concomitantes.
Em casos crônicos, a via torácica ou abdominal podem ser escolhidas. A via torácica tende ter menos aderências. D) Incorreta. Pacientes
com trauma abdominal fechado e FAST positivo, devem ser melhores avaliados com tomografia se alcançarem estabilidade
hemodinâmica. E) Incorreta. Pacientes vítimas de trauma instáveis apresentam contraindicação para realização de tomografia.
Alternativa C está correta.

72 - 2021 SURCE

» Vamos somando as informações: paciente submetido a aneurismectomia e bypass aorto-bifemoral, que evolui no 2o dia de pós
operatório com distensão abdominal, desconforto respiratório e oligúria. No que devemos pensar? Veja o tamanho do procedimento
cirúrgico realizado neste paciente. Provavelmente ele está evoluindo com uma síndrome compartimental abdominal. E qual deve ser a
conduta diagnóstica INICIAL? Mensurar esta PIA de maneira indireta através de um cateter vesical. Gabarito letra D.

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73 - 2021 HC - UFPR

» Paciente vítima de trauma que apresenta diversos sinais de lesão de uretra: impossibilidade para urinar, sangue no meato uretral,
hematoma perineal e deslocamento cranial da próstata. Nestes casos devemos investigar esta possibilidade com uma uretrocistografia
retrógrada. Atenção a um ponto. O ATLS 10a edição não cita mais o deslocamento cefálico da próstata. Gabarito letra B.

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74 - 2021 SURCE

» Questão que versa sobre o PHTLS, que colocou na sua 9a edição que o atendimento inicial deve seguir, não mais o ABCDE, mas sim o X-
ABCDE. Este "X" representa a preocupação que devemos ter no atendimento pré-hospitalar com as hemorragias exsanguinantes.
De acordo com o PHTLS, este tipo de hemorragia é tão grave que, mesmo antes de estabilzar a coluna cervical ou avaliar a via aérea,
devemos realizar a compressão para controlar esta hemorragia. Após a compressão deste sangramento, seguimos o ABCDE
normalmente. Logo, a primeira conduta é confirmar o posicionamento do torniquete. Gabarito letra C.

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75 - 2021 SURCE

» Paciente vítima de lesão por PAF em hipocôndrio E. Apesar de não constar a PA, conseguimos definir que a paciente apresenta choque
hemorrágico e hipovolêmico! Veja as características: "respiração rápida (FR = 27 irpm) e superficial, murmúrio vesicular presente
bilateral, pele pálida, fria e úmida. O pulso radial não é palpável e há sangramento mínimo pela lesão abdominal, sem evidência de outro
ferimento". No abdome, apesar da presença de dor, ainda não se identifica irritação peritoneal e na avaliação torácica, o murmúrio é
presente bilateralmente. O que devemos e podemos fazer para esta paciente em uma UPA? Seguir o ABCDE e tentar estabilizar
clinicamente com reposição volêmica, oferecer oxigênio (não temos indicação de via aérea artificial), como temos menos de 3 horas de
evolução, caso seja possível, devemos administrar o ácido tranexâmico, controlar o ambiente e aguradar a transferência para uma
unidade capaz de propor o tratamento definitivo. Gabarito letra A.

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76 - 2021 HC - UFPR

» Paciente vítima de trauma abdominal complexo, que foi submetido a múltiplas rafias de alças intestinais e que teve o seu abdome
fechado após a cirurgia. Na UTI, o paciente apresenta distensão abdominal e sinais de insuficiências como hipotensão, insufucência
respiratória e oligúria, que são achados compatíveis com o diagnóstico de síndrome compartimental abdominal. Vamos lembrar? Com o
aumento da PIA, ocorre compressão dos vasos renais podendo levar a insuficiência renal aguda, o deslocamento cefálico do diafragma
decorrente do aimento da PIA, acaba dificultando a ventilação, aumentando as pressões de pico, levando a insuficiência respiratória e
com a compressão vascular, o débito cardíaco também se reduz e o paciente apresenta hipotensão. O que devemos fazer para confirmar
esta hipótese diagnóstica? Identificar o aumento da PIA com aferição indireta através da sondagem vesical. Gabarito letra E.

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77 - 2021 SURCE

» Questão que acabou sendo anulada. A banca menciona uma imagem que não foi impressa na prova. Em relação a ECG: Apresenta
resposta ocular ao comando verbal (3 pontos); resposta verbal confusa (4 pontos); e resposta motora obedecendo comandos (6 pontos).
Total de 13 pontos.Para determinar a hipotese diagnóstica, o enunciado refere presença de equimose em faixa na região cervical a ser
visualizado em imagem que não foi impressa.

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78 - 2021 AMP

» Paciente vítima de TCE. Assertiva I: incorreta: não vamos fazer restrição hidrica. A hipotensão permissiva é contraindicada no TCE.
Devemos manter uma PAM adequada para manter a PPC. Assertiva II: incorreta: a restrição é contraindicada no TCE, notadamente no
grave. Ambas incorretas, gabarito letra E.

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79 - 2021 HCG

» Paciente vítima de queda de andaime, com cerca de 4 metros de altura. Nota-se a presença de creptação em hemitóraz esquerdo,
ausculta abolida, com macicez à percussão e ausência de turgência de jugular. Paciente encontra-se taquicárdico e hipotenso. No que
vamos pensar? Na contusão pulmonar, não teríamos hipotensão e nem macicez à percussão. No pneumotórax hipertensivo, o paciente
apresentaria turgência de jugular e hipertimpanismo. No tamponamento, não encontramos alterações pulmonares. O esperado é a
tríade de Beck: hipotensão, turgência de jugular e abafamento de bulhas. A única possibilidade é de hemotórax, como o paciente está
instável, possivelemnte maciço. Gabarito letra B.

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80 - 2021 SUS - BA

» Questão que deveria ter sido anulada. Em relação ao quadro torácico do paciente! Tamponamento cardíaco não está entre os possíveis
diagnóstics diferenciais, uma vez que as bulhas são ritmicas e normofonéticas (ausência de abafamento). Ao exame, o murmúrio
vesicular está diminuido, isso pode decorrer de um pneumotórax ou hemotórax. Analisando a radiografia (de péssima qualidade),
conseguimos excluir penumotórax e hemotórax, sobrando somente a possibilidade de tórax instável. OK, mas não conseguimos
idenitifcar a presença de fraturas em 2 ou mais arcos costais consecutivos, em pelo menos dois arcos, somente sinais de contusão
pulmonar, o que até justificaria o quadro ventilatório do paciente. Gabarito liberado pela banca, letra D, mas fica a crítica em relação a
questão.

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81 - 2021 SURCE

» Estamos diante de um paciente vítima de trauma abdominal fechado. Se há sinais de peritonite, não tem discussão, o paciente apresenta
lesão de órgão com importante derramento de conteúdo intra-abdominal (fezes, sangue, etc.) e, neste caso, a conduta deve ser
intervenção cirúrgica de cara. Caso o exame físico do abdome não fosse confiável, aí sim, lançaríamos mão de um exame complementar
para avaliar a presença de lesão intra-abdominal. Se estável hemodinamicamente, a conduta seria tomografia, se instável, LPD ou FAST.
Como o nosso paciente apresenta descompressão brusca dolorosa e difusa, a conduta, sem dúvidas, é realização de laparotomia
exploradora. Gabarito: letra A.

Video comentário: 259704

82 - 2021 SUS - BA

» Em relação ao quadro torácico do paciente! Tamponamento cardíaco não está entre os possíveis diagnóstics diferenciais, uma vez que as
bulhas são ritmicas e normofonéticas (ausência de abafamento). Ao exame, o murmúrio vesicular está diminuido, isso pode decorrer de
um pneumotórax ou hemotórax. Analisando a radiografia (de péssima qualidade), conseguimos excluir penumotórax e hemotórax,
sobrando somente a possibilidade de tórax instável. OK, mas não conseguimos idenitifcar a presença de fraturas em 2 ou mais arcos
costais consecutivos, em pelo menos dois arcos, somente sinais de contusão pulmonar, o que até justificaria o quadro ventilatório do
paciente. No mais, não identificamos alargamento e nem desvio do mediastino. Gabarito letra B.

Video comentário: 284578

83 - 2021 SES - DF

» Paciente vítima de queda de moto. Não estava utilizando capacete e com relato de PERDA MOMENTÂNEA da consciência. No
atendimento inicial identificamos um paciente com Glasgow de 7, ou seja, TCE grave, o que indica a necessidade de proteção da via
aérea com a IOT. Apesar da possibilidade de um pneumotórax hipertensivo, a IOT deve ser a medida realizada, ainda no A do ABCDE.
Assertiva correta. Gabarito letra A.

Video comentário: 261220

84 - 2021 SUS - BA

» Questão que deveria ter sido anulada. Em relaçao ao caso apresentado. Tamponamento cardíaco não está entre os possíveis diagnóstics
diferenciais, uma vez que as bulhas são ritmicas e normofonéticas (ausência de abafamento). Ao exame, o murmúrio vesicular está
diminuido, isso pode decorrer de um pneumotórax ou hemotórax. Analisando a radiografia (de péssima qualidade), conseguimos excluir
penumotórax e hemotórax, sobrando somente a possibilidade de tórax instável. OK, mas não conseguimos idenitifcar a presença de
fraturas em 2 ou mais arcos costais consecutivos, em pelo menos dois arcos, somente sinais de contusão pulmonar, o que até justificaria
o quadro ventilatório do paciente. Nestes casos, o tratamento inicial seria com analgesia e suporte ventilatório, sendo a IOT e a VM
indicada somente na hipoxemia refratária. A banca liberou como gabarito a letra B, no entanto esta não é a melhor conduta e a questão
deveria ter sido anulada.

Video comentário: 284579

85 - 2021 SES - DF

» O paciente apresenta provável quadro de PNEUMOTÓRAX, não HEMOTÓRAX. Perceba a presença de HIPERTIMPANISMO e ausência do
murmúrio vesicular. Assertiva incorreta. Resposta: letra B.

Video comentário: 261221

86 - 2021 SUS - BA

» Esta questão depende de conhecimentos anatômicos da face associado a leitura cuidadosa: observe que a questão pede a estrutura
anatômica a ser reparada para que não haja sequela FUNCIONAL da região oral. Ora, a mucosa oral e a pele do lábio inferior não são
essenciais para a função da região oral. Nos sobram o musculo bucinador e o orbicular da boca. O primeiro fica na região lateral, logo
abaixo da maxila. O orbicular circunda toda a boca. Ao analisar o ferimento, podemos deduzir que o musculo afetado é o orbicular (visto
que a lesão acomete lábio inferior). Desta forma, este é o musculo a ser reparado com cuidado para evitar sequelas funcionais. Resposta:
musculo orbicular da boca.

Video comentário: 284580


87 - 2021 UFPB

» Estamos diante de uma paciente vítima de trauma de grande energia apresentando dispneia intensa, turgor de veias jugulares e
diminuição de murmúrios respiratórios à direita, com alargamento dos espaços intercostais, portanto, um provável pneumotórax
hipertensivo. Vamos avaliar as alternativas: O diagnóstico do penumotórax hipertensivo deve ser clínico e um exame de imagem está
proscrito, visto que atrasa o tratamento e aumenta a mortalidade. Uma percussão evidenciando hipertimpanismo no hemitórax direito
sela o diagnístico de penumotórax hipertensivo, indicando drenagem torácica imediata, precedida ou não por toracocentese de alívio. A
hipotensão arterial, nessa condição, é causada por acotovelamento dos vasos mediastinais e só melhora com o tratamento do
pneumotórax. Essa condição deve ser diagnosticada e tratada por qualquer médico que atenda em serviços de emergência. O
tamponamento cardíaco não apresenta diminuição de ausculta apenas no lado acometido e pode apresentar hipofonese de bulhas.
Resposta: "A percussão desse tórax pode definir o diagnóstico, indicando tratamento de emrgência."

Video comentário: 257217

88 - 2021 SES - DF

» Assertiva correta. Paciente vítima de queda de moto, com ECG de 7, o que nos indica um TCE grave. Agora, qual a lesão que devemos
encontrar durante a TC de crânio? Veja o início do enunciado: o paciente apresentou perda momentânea da consciência. Ou seja, ou
estamos diante de uma concussão, o que é bem pouco provável, ou de um hematoma extra ou epidural, que tem como marca clíncia a
presença do intervalo lúcido. Assertiva corrreta. Gabarito letra A.

Video comentário: 261222

89 - 2021 SUS - BA

» A lesão é de espessura total, expondo mucosa. Desta forma, deve-se aproximar a musculatura, tecido subcutâneo e a pele, totalizando
03 planos mínimos de aproximação. Resposta: 3.

Video comentário: 284581

90 - 2021 SES - DF

» Paciente vítima de queda de moto, com ECG de 7, o que nos indica um TCE grave. Agora, qual a lesão que devemos encontrar durante a
TC de crânio? Veja o início do enunciado: o paciente apresentou perda momentânea da consciência. Ou seja, ou estamos diante de uma
concussão, o que é bem pouco provável, ou de um hematoma extra ou epidural, que tem como marca clíncia a presença do intervalo
lúcido. O sangramento ocorre no espaço epidural e o vaso lesado, na imensa maioria das vezes é a artéria meníngea média. Assertiva
correta. Gabarito letra A.

Video comentário: 261223

91 - 2021 SES - DF

» Neste caso sim. Paciente vítima de trauma de abdome, instável hemodinamicamente, com exame físico não confiável (hálito etílico). Ou
seja, não podemos realizar uma TC. Como o FAST foi positivo, a conduta deve incluir a laparotomia. Assertiva correta. Gabarito letra A.

Video comentário: 261224


92 - 2021 SES - DF

» O rim é o órgão mais acometido no trauma urogenital, a hematúria é a manifestação mais frequente. Ela não está presente em todos
os casos e tem baixa especificidade, não estando relacionada à gravidade do quadro. No entanto, a presença de hematúria, associada a
uma história compatível, como é o nosso caso, fala muito a favor de uma lesão renal. Agora, somente com o FAST, fica difícil definir qual
o grau exato da lesão, no entanto na presença de acometimento do sistema coletor, caracteriza a lesão como grau IV. No grau III
temos: Laceração cortical > 1 cm de profundidade sem ruptura do sistema coletor e sem extravasamento urinário. Assertiva incorreta.
Gabarito letra B.

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93 - 2021 AMRIGS

» A escala de coma de Glasgow é consagrada na avaliação do paciente vítima de traumatismo cranioencefálico, mas ela também guarda
valor prognóstico com a hemorragia subaracnoide e com meningite bacteriana. Cabe lembrar que a escala sofreu recentemente
algumas modificações, sendo o estímulo à pressão (e não à dor utilizado). Além disso, no parâmetro de melhor resposta verbal, o termo
palavras inapropriadas foi substituído por "palavras" e "sons incompreensíveis" por "sons". Não só isso, mas a "flexão de retirada
mediante estímulo álgico" foi substituída por "flexão mediante estímulo pressórico, considerada "flexão normal". De uma forma ou de
outra, avaliamos a abertura ocular, a resposta verbal e a resposta motora da seguinte forma: Abertura ocular: espontânea (4 pontos); a
sons (3 pontos); à pressão (2 pontos); ausente (1 ponto); não testada (NT); Resposta Verbal: orientado (5 pontos); confuso (4 pontos);
palavras (3 pontos); sons (2 pontos); ausente (1 ponto); não testada (NT); Resposta motora: obedece a comandos (6 pontos); localiza (5
pontos); flexão normal (4 pontos); flexão anormal (3 pontos); extensão (2 pontos); ausente (1 ponto); não testada (NT); Nosso paciente
ganha 4 pontos por uma resposta verbal confusa, 5 pontos por localizar a dor e 3 pontos pela abertura ocular ao comando de voz. Logo,
o seu Glasgow seria de 12. Resposta: B.

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94 - 2021 SURCE

» Estamos diante de uma paciente, vítima de colisão de moto-poste, que foi intubada por rebaixamento do nível de consciência. Em
seguida, apresentou ausência de murmúrio vesicular à esquerda com aparecimento de enfisema subcutâneo e instabilidade
hemodinâmica. Muito provavelmente, estamos diante de um pneumotórax simples que se tornou hipertensivo após a intubação
orotraqueal. Caso a descompressão não ocorra, este pneumotórax irá progredir ainda mais levando ao desvio de traqueia e compressão
mediastino, manifestado pela turgência jugular. Portanto, a melhor conduta agora é a realizar uma descompressão imediata e provisória
através da toracocentese de alívio, procedimento que deve ser realizado no 5° espaço intercostal, e, posteriormente, realizar o
tratamento definitivo do pneumotórax que é a drenagem torácica em d'água. Gabarito: letra D.

95 - 2021 UFSC

» Vamos analisar as alternativas de acordo com a tabela em anexo: A) Incorreta. O choque grau I tem uma perda volêmica estimada
menor que 15% com frequência cardíaca menor que 100 bpm. A reposição é realizada com cristalóides. B) Correta. O choque grau II,
assim como o grau I é tratado com reposição de crisstalóides e apresenta uma perda sanguínea entre 15 e 30% C) Incorreta. O choque
grau II, assim como o grau I é tratado com reposição de crisstalóides e apresenta uma perda sanguínea entre 15 e 30%. A frequência
cardíaca é maior que 100 bpm. D) Incorreta. O choque classe III apresenta perda sanguínea entre 30-40%, frequência cardíaca entre 100-
140. A reposição deve ser realizada com hemocomponentes. E) Incorreta. A classe IV apresenta perda maior que 40%, frequência
cardíaca maior que 100-140 e a reposição deve ser realizada com hemocomponentes. Alternativa B está correta.

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96 - 2021 SURCE

» Nesta questão, precisamos ficar atentos ao enunciado: as lesões já foram encontradas durante o ato cirúrgico! Ou seja, não é mais
possível um tratamento conservador pois a laparotomia já está ocorrendo! - Letra A: incorreta. Em lesões pancreáticas com laceração
ductal, a conduta cirúrgica consiste na ressecção anatômica da porção acometida e não no reparo primário. - Letra B: incorreta. Similar a
assertiva anterior, não é indicado reparo ductal no intraoperatório. - Letra C: correta. A ressecção anatômica da lesão é necessária. Neste
caso, como a lesão ocorrem em corpo pancreático, todo o tecido do corpo e cauda do pâncreas será ressecado (devido impossibilidade
anatômica de ressecar o corpo e manter a cauda). Apesar de não haver detalhes sobre a lesão esplênica, o baço será retirado no mesmo
tempo cirúrgico pois seu reparo com rafia tende a ser ineficaz. A drenagem é importante para direcionamento de possível fistula
pancreática. - Letra D: incorreta. A enterostomia pancreática é realizada apenas em casos eletivos para manejo de pancreatites crônicas
obstrutivas e não tem espaço no trauma. Gabarito: letra C.

97 - 2021 SURCE

» Paciente vítima de trauma, com choque classe IV, indica, já é candidato ao protocolo de transusão maciça e, neste contexto, devemos
realizar a reposição na proporção de 1:1:1, 1 de concentrado de hemácias para 1 de plasma e 1 de plaquetas. Gabarito letra D.
98 - 2021 SES - PE

» Sem dúvidas, o melhor exame para identificar lesão de órgão sólidos, avaliar o grau da lesão, evidenciar presença de líquidos ou gases
tanto na região intra-peritoneal quanto na extraperitoneal é a tomografia computadorizada. Além disso, tem a grande vantagem de ser
um exame não-invasivo. A TC só não é um bom exame para identificar de forma precisa lesão de víscera oca e lesão na região do
diafragma. Vale lembrar que este exame só deve ser realizado no paciente hemodinamicamente estável. Gabarito: letra E.

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99 - 2021 SURCE

» Questão polêmica em que solicitamos recurso durante a época do concurso, entretanto não foi aceito pela banca examinadora. Esta é
uma questão que tenta trazer à tona o uso do torniquete como medida salvadora da vida de pacientes com lesões graves de
extremidades com hemorragia maciça, considerando o foco que tem sido dado a esta conduta nos últimos anos. Apesar de tudo isso o
ATLS é metódico e isto tem um motivo: aumentar a chance de sobrevivência destes pacientes politraumatizados. A prioridade continua
sendo o ABCDE, portanto, a primeira prioridade sempre deverá ser a avaliação da via aérea garantindo uma via aérea pérvia e
estabilidade da coluna cervical. Em seguida, avaliação das lesões torácicas e hemorragias. Neste paciente vítima de um trauma de alta
energia (moto X caminhão) com possibilidade de múltiplas lesões a primeira prioridade deveria ter sido a avaliação das vias aéreas e a
estabilidade da coluna cervical, não a avaliação do torniquete, esta deveria ser realizada na sequência.

100 - 2021 UFMA

» Vamos avaliar as assertivas: I: Correta: a reposição é feita inicialmente com cristaloide, independete do uso ou não de hemoderivados. II:
Incorreta: a presença de acidose, e principalmente lactato elevado estão associados a piores prognósticos. III: Correta: o ácido
tranexâmico, um antifibrinolítico deve ter sua dose inicial administrada nas primeiras 3 horas, idealmente ainda no pré hospitalar, não
sendo indicada a sua administração após este período. A segunda dose deve ser feita dentro de 8 horas. IV: Incorreta: ela está proscrita
nos pacientes com TCE, notadamente grave. Gabarito letra B.

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101 - 2021 SES - PE

» O espaço de Morrison é o ponto mais dorsal da cavidade abdominal e está localizado entre o fígado e o rim direito conforme assinalado
em amarelo na imagem em anexo. Resposta: letra C.

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102 - 2021 UFMA

» Vamos analisar as alternativas sobre trauma contuso: Letra A: Correta. O trauma contuso lesa mais vísceras sólidas que ocas, sendo o
baço o órgão mais frequentemente lesado nesse tipo de trauma. Letra B: Incorreto. A tomografia de abdome com contraste apresenta
excelente acurácia para avaliação de lesões sólidas como hematomas, lacerações e avulsões. A sensibilidade para vísceras ocas é
limitada, devendo sempre estar atento ao exame físico seriado em caso de dor abdominal. Dessa forma, a tomografia sem alterações
não exclui pequenas lesões de vísceras ocas. Letra A: Correta. O trauma contuso lesa mais vísceras sólidas que ocas, sendo o baço o
órgão mais frequentemente lesado nesse tipo de trauma. Letra C: Correto. As marcas do cinto de segurança, dor abdominal, peritonite,
equimoses abdominais e história de trauma de grande energia cinética aumentam a suspeição de lesões intra-abdominais após colisões.
Letra D: Correta. O emprego do FAST muda a conduta nos pacientes instáveis, indicando laparotomia se estiver positivo em alguma
janela abdominal (espaços hepatorrenal, esplenorrenal e suprapúbico). Resposta: letra D.

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103 - 2021 UFMA

» Vamos analisar as alternativas: A) Incorreta. Diante de um trauma por arma de fogo, sem dúvidas, existe um risco de mais de 90% de
lesão de órgão intra-abdominal, portanto, nestes casos, a conduta é a laparotomia. Por outro lado, o trauma penetrante por arma
branca tem sido cada vez mais conduzido de forma conservadora. Se o paciente não apresentar sinais de evisceração, peritonite ou
choque, estes pacientes, mesmo sendo vítimas de trauma por arma branca, podem ser criteriosamente acompanhados por exame físico
e laboratorial seriados. B) Correta. Ferimentos penetrantes nestas topografias têm menor risco de lesões orgânicas, pois estas regiões
estão mais distantes da cavidade peritoneal. C) Correta. Estas são indicações formais de laparotomia exploradora nos pacientes vítimas
de trauma abdominal penetrante: peritonite, evisceração ou choque. D) Correta. A lesão de transição toracoabdominal pode acometer as
duas cavidades e, de fato, pode ser um dilema para o cirurgião da emergência. Diante de uma lesão nesta topografia, o procedimento de
escolha é a realização de toracoscopia ou videolaparoscopia para investigar e tratar a lesão diafragmática. Lembrando que no contexto
da cirurgia trauma, os cirurgiões têm muito mais expertise com a videolaparoscopia do que com a toracoscopia, mesmo sendo um
dilema, o abdome acabado sendo a via de acesso mais utilizada. Gabarito: letra A.

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104 - 2021 AMRIGS

» Vamos analisar as alternativas: A) Incorreta. A pericardiocentese (punção pericárdica) é uma medida para tamponamento cardíaco,
porém com efetividade razoável, podendo ser utilizada como medida de urgência. B) Incorreta. A janela pericárdica é a medida de
escolha para pacientes com hemopericárdio, sendo rápida e resolutiva. C) Correta. A mediastinoscopia não é uma medida para pacientes
instáveis. É um acesso de avaliação de mediastino, principalmente em avaliação de linfonodos mediastinais, estáveis. D) Incorreta. A
toracotomia submamária esquerda é uma medida válida para pacientes com tamponamento cardíaco e instáveis. Alternativa C é a
resposta.

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105 - 2021 UFMT

» Diante de um paciente vítima de arma branca na região anterior do abdome, devemos indicar laparotomia de cara quando o paciente
apresentar: - Peritonite; - Evisceração; - Choque. O nosso paciente em questão apresenta um quadro de choque refratário à reposição
volêmica. Provavelmente, a causa deve ser um sangramento importante proveniente do baço (lesão em hipocôndrio esquerdo).
Portanto, a melhor conduta é laparotomia exploradora imediata. Gabarito: letra A.

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106 - 2021 AMRIGS

» Paciente vítima de lesão penetrante na região lombar direita. Nestes casos, se o paciente está estável hemodinamicamente o melhor
exame para avaliar lesões de vísceras e do retroperitônio é a tomografia computadorizada com contraste. Gabarito letra B.

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107 - 2021 HFA

» Estamos diante de paciente jovem vítima de ferimento por arma branca no sexto espaço intercostal apresentando agitação, dispneia,
taquicardia, hipotensão com murmúrio vesicular diminuído em hemitórax direito. O exame físico abdominal não apresenta alterações. O
diagnóstico provável é de hemotórax maciço e a conduta deve ser tomada apenas com exame físico, visto que o paciente apresenta
instabilidade hemodinâmica. O Rx nesse momento é dispensável e atrasa a conduta, comprometendo o prognóstico. Resposta: errado.

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108 - 2021 HFA

» Estamos diante de paciente jovem vítima de ferimento por arma branca no sexto espaço intercostal apresentando agitação, dispneia,
taquicardia, hipotensão com murmúrio vesicular diminuído em hemitórax direito. O exame físico abdominal não apresenta alterações.
Todo trauma penetrante abaixo do 4º espaço intercostal (transição toracoabdominal) tem a possibilidade de lesão de vísceras
abdominais e de diafragma. Dessa forma, nem exame físico ou de imagem, descartam a presença de lesões de vísceras abdominais.
Resposta: Errado.

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109 - 2021 HFA

» Estamos diante de paciente jovem vítima de ferimento por arma branca no sexto espaço intercostal apresentando agitação, dispneia,
taquicardia, hipotensão com murmúrio vesicular diminuído em hemitórax direito. O exame físico abdominal não apresenta alterações.
Todo trauma penetrante abaixo do 4º espaço intercostal (transição toracoabdominal) tem a possibilidade de lesão de vísceras
abdominais e de diafragma. Dessa forma, a lesão hepatobiliar é possível, podendo complicar com fístulas entre a árvore biliar e espaço
pleural ou cavidade peritoneal. Resposta: Certo.

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110 - 2021 HFA

» Estamos diante de um paciente vítima de trauma penetrante na parede torácica anterior evoluindo com diminuição da ausculta em
hemitórax direito, taquicardia e hipotensão, portanto, provavelmente um hemotórax maciço. A conduta inicial para esse paciente é a
drenagem torácica em selo dágua, seguido de reposição de cristaloide e transfusão, seguindo assim a ordem de prioridade do ATLS.
Apesar da falta de coerência, a banca não anulou a questão. Resposta: certo.

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111 - 2021 HFA

» Estamos diante de paciente vítima de ferimento por arma branco em transição toracoabdominal direita apresentando instabilidade
hemodinâmica e ausculta reduzida no hemitórax direito. Esse paciente tem indicação formal de laparotomia exploradora e drenagem
torácica. a laparotomia está indicada para avaliar presença de lesão diafragmática e de vísceras abdominais. A laparoscopia é excelente
para avaliar trauma de transição toracoabdominal, porém a instabilidade é uma contraindicação absoluta para o método. Resposta:
errado.

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112 - 2021 HFA

» Diante de um paciente vítima de um trauma por arma branca em hemitórax direito e com instabildade hemodinâmica, sem dúvidas, as
principais hipóteses serão hemotórax maciço ou pneumotórax hipertensivo. No entanto, a lesão de grandes vasos ou mesmo lesão
cardíaca pode ocasionar este quadro clínico. Gabarito: letra B.

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113 - 2021 HFA

» Diante de um paciente que apresenta trauma torácico por arma e choque hipovolêmico, a nossa grande hipótese é o hemotórax maciço.
Se após a drenagem, houver saída imediata de mais de 1500 mL, já está indicada a toracotomia que neste caso deve ser no sítio da
lesão, ou seja, no hemitórax direito. Gabarito: letra A.

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114 - 2021 AMP

» Vamos analisar as assertivas: I) Verdadeira: Trauma de uretra posterior (membranosa e prostática) é mais comum nos traumas pélvicos,
como em colisões automobilísticas. Os sinais clínicos clássicos são: retenção urinária (bexigoma) e uretrorragia, comumente relacionado
com fraturas pélvicas. II) Falsa - Na suspeita de lesão de uretra (em qualquer situação) - a sondagem não deve ser realizada sem
avaliação por uretrocistografia miccional e retrógrada, que consiste na injeção de contraste iodado pela uretra com obtenção de
imagens de Rx em várias incidências. Resposta: letra C.

115 - 2021 UFES

» Estamos diante de um paciente que apresenta uma fratura exposta de tíbia direita por acidente de moto, vamos analisar as assertivas: I -
Correta. Após a avaliação inicial, deve realizar uma limpeza inicial com soro fisiológico corrente sobre a ferida e proceder a cobertura da
ferida com curativo estéril e imobilização provisória (tala). II - Incorreta. A posição prefencial para se realizar a imobilização é com o
membro em extensão e em posição neutra, junto ao corpo. III - Incorreta. A imobilização deve ser feita com uma tala rígida e não
moldável. IV - Correta. Imediatamente após a detecção da fratura exposta, deve ser iniciada a antibioticoterapia venosa, analgesia e a
profilaxia antitetânica. Corretas: I e IV. Gabarito: letra B.

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116 - 2021 UFES

» Questão que gerou polêmica, mas que, de fato, a melhor resposta é a alternativa A. A cricotireoidostomia consiste em uma incisão na
membrana cricotireoidea para inserção de uma cânula de calibre fino para estabelecer a via aérea deste paciente. A principal
complicação deste procedimento é a estenose subglótica, sobretudo quando é feita em menores de 12 anos. No entanto, a questão não
especificou se seria a principal complicação precoce ou tardia. A complicação precoce mais comum é a iatrogenia: sangramento ou
mesmo lesão inadvertida de outra estrutura (ex: esôfago). Já a complicação tardia mais importante é, de fato, a estenose subglótica.
Gabarito: letra A.

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117 - 2021 HCPA

» Estamos diante de um ferimento por arma de fogo torácico, evoluindo com instabilidade hemodinâmica, ausência de murmúrio
vesicular à direita e hemitórax direito opacificado na radiografia de tórax. O paciente foi submetido à drenagem torácica com saída de
1700 ml na primeira hora seguido de saída de 600 ml de sangue por horas nas próximas duas horas. Na tomografia, além de hemotórax,
verificamos perfuração esofágica. Vamos analisar as alternativas: A) Incorreta. A conduta inicial deve seguir a ordem de prioridade do
ATLS e não a realização de exames complementares demorados e complexos. B) Incorreta. Paciente vítima de trauma com derrame
pleural deve ser considerado com hemotórax até que se prove o contrário. C) Correto. A saída de 1500 ml de sangue imediatamente
após a drenagem ou saída de 200-300 ml por hora nas 3 primeiras horas, são indicativos de toracotomia exploradora. D) Incorreto. O
paciente apresenta perfuração esofágica com contaminação do sangue da cavidade pleural, contraindicando a autotransfusão.
Alternativa C está correta.

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118 - 2021 PSU - MG

» Um TCE é considerado leve quando temos um Glasgow de 14-15, nenhum sinal focal ou alteração no exame de imagem ou nenhuma
evidência de fatura de crânio, otorreia ou rinorreia, nem hematomas retroauriculares ou periorbitais. Para esses pacientes sem história
de perda de consciência ou vômitos, com relato de queda < 1,5 metros, na ausência de qualquer outro fator de risco ou sinal de alarme,
a nossa conduta deve ser observação por quatro a seis horas. O exame de imagem pode até ser solicitado a depender dos sintomas, da
evolução clínica e até a partir de uma decisão compartilhada com os responsáveis, mas não há nenhum dado no enunciado que sugira a
realização de exame de neuroimagem, tampouco obtenção de acesso venoso periférico. Cabe lembrar que a radiografia possui pouca
utilidade nesses casos, principalmente em quadros leves como o nosso. Resposta: letra A.

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119 - 2021 HCPA

» Questão que gerou muita discussão e que poderia ter sido anulada. Paciente vítima de trauma raquimedular, com provável choque
medular. Lesão ao nível de C6, HIPOTENSÃO e com bradicardia! Isso nos faz pensar na ausência de tônus simpático, característica mo
choque medular. Nos vasos periféricos gera vasodilatação difusa e consequente hipotensão, enquanto que no coração, leva a ausência
do tônus impossibilitando a taquicardia compensatória. A bradicardia só ocorre nas lesões de C6 para cima. O paciente deve sim receber
volume (letra B uma das opções). No entanto, muitas vezes este paciente se mantém refratária e vai necessitar de aminas vasoativas
(como encontramos na letra C). O própio ATLS indica que somente a reposição com cristalóide pode não ser suficiente. Ou seja, a banca
liberou como gabarito a indicação de vasopressores, no entanto, como temos duas possiveis respostas, a questão deveria ter sido
anulada. Como tratar este paciente?Segundo a 10a edição do ATLS, a ressuscitação volêmica com fluidos apenas não é capaz de reverter
os efeitos fisiológicos do choque medular, e o uso excessivo dos mesmos pode gerar complicações como congestão e edema pulmonar.
(Alternativa C CORRETA).Entretanto, como temos uma vitima de trauma em choque, SEMPRE devemos levar em consideração a
concomitância de um choque hemorrágico hipovolemico associado ao neurogênico, indicando sim ressuscitação com cristalóides. Neste
caso, como temos um paciente hipotenso, podemos considerar que há um choque hemorrágico mínimo grau 3, portanto, transfusão de
sangue também estaria indicada (Alternativas A e B CORRETAS).Resposta: (A), (B) e (C) corretas. Cabe recurso para anular a questão.

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120 - 2021 HUOL

» Questão onde o gabarito deveria ter sido retificado! Estamos diante de um paciente, vítima de colisão moto-carro, que refere dor
torácica importante, derrame pleural bilateral, múltiplas fraturas de costelas e ausência de queixas respiratórias. Diante deste cenário,
muito provavelmente, esse derrame pleural representa sangue no espaço pleural e, independente do tamanho, todo hemotórax deve
ser drenado para evitar coagulação do mesmo (hemotórax retido), condição que pode degenerar em empiema pleural. Independente da
ausência de queixas respiratórias, a conduta deveria ter sido a drenagem bilateral. Infelizmente, a banca manteve o gabarito como
observação clínica por 24h, mas o gabarito deveria ter sido letra A. Gabarito oficial: letra B. Gabarito MEDGRUPO: letra A.

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121 - 2021 HUOL

» Paciente com hipoxemia importante, que após a IOT evolui com enfisema subcutâneo progressivo em região de tórax (bilateral), face e
membros superiores. O que deve estar acontecendo? Provável pneumtórax bilateral por barotrauma e a conduta é a drenagem bilateral.
Além do procedimento, o ideal é que as pressões setadas no ventilador sejam diminuídas para impedir que maior quantidade de ar
escape da via aérea. Nesse contexto, a maioria das referências preconizam: volume corrente de 4-6 ml/kg, redução de 3-5 cmH2O da
PEEP, pressão de platô menor ou igual a 30 cmH2O e driving pressure (platô - PEEP) de, no máximo 15 cmH2O. Caso haja a possibilidade,
o desmame é tentado (parece improvável diante desse caso que nos foi apresentado, é verdade). Gabarito letra C.

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122 - 2021 AMP

» Estamos diante de um paciente vítima de trauma abdominal perfurante por arma de fogo, evoluindo com taquicardia, hipotenssão e
rebaixamento do nível de consciência (choque grau IV). Vamos analisar as alternativas sobre o caso: I - Verdadeiro. Pacientes com
choque grau IV têm indicação de abertura de protocolo de transfusão maciça através da transfusão precoce de concentrado de
hemácias, plaquetas e plasma fresco, visando minimizar o emprego de cristaloides (coagulopatia dilucional). II- Falso. A cirurgia de
controle de danos tem seu uso mais amplo, incluindo qualquer situação em que o reparo definitivo das lesões possam cursar com tempo
cirúrgico demasiadamente longo, como lesões biliares, de vísceras ocas ou sólidas (hemorragia). III- Verdadeira. O uso de ácido
tranexâmico está indicado em vítimas de trauma abdominal com choque hipovolêmico hemorrágico dentro das primeiras três horas. IV-
Verdadeiro. A hipoperfusão tissular cursa hipotermia, acidose metabólica e coagulopatia, também conhecida como tríade letal do
trauma. V- Falso. Está indicado aquecimento de pacientes vítimas de trauma para evitar hipotermia, reduzindo a mortalidade. Pode ser
realizada com cobertura do paciente e com infusão de cristaloide aquecido. Alternativa D é a resposta.

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123 - 2021 AMP

» Vamos analisar as alternativas sobre trauma abdominal fechado: A) Incorreto. As vísceras mais lesadas são baço, fígado e intestino
delgado. B) Incorreta. A ocorrência de hematúria, principalmente macroscópica (sangue na urina), indica pesquisa de lesão de trato
urinário (rins, bexiga ou ureteres). C) Incorreta. Em paciente vítima de trauma abdominal fechado com estabilidade hemodinâmica, o
primeiro exame solicitado deve ser a tomografia de abdome e pelve com contraste, para avaliar lesões de vísceras. D) Correta. O FAST
deve ser realizado (com melhor indicação) em pacientes instáveis, o que não é o caso do paciente em questão. FAST negativo não afasta
lesão de vísceras ocas ou sólidas, apresentando indicação de reavaliação com exame físico e outros exames de imagem (principalmente
tomografia). E) Incorreta. A presença de saída de sangue em sonda nasogástrica em pacientes vítimas de trauma abdominal constitui
uma indicação formal de laparotomia exploradora. Alternativa D é a resposta.

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124 - 2021 AMP

» Estamos diante de paciente de 25 anos, vítima de trauma de grande energia com escoriações torácicas, sem ausculta em hemitórax
esquerdo com taquicardia e hipotensão, sugestivo de hemotórax. Além disso, temos uma suspeita de fratura exposta em perna
esquerda. Vamos analisar as alternativas: A) Correta. Seguindo a sequência recomendada pelo ATLS (ABCDE do trauma), devemos tratar
o hemotórax inicialmente (letra B) com drenagem em selo d'água. B) Incorreta. Solicitação de rx de perna faz parte da avaliação
secundária, não da avaliação primária. Além disso, lesão em membro seria classificado na letra E. C) Incorreta. A reposição volêmica deve
ser realizada de preferência com hemoderivados, caso não tenha resposta com solução de cristaloides em 20 ml/kg. D) Incorreto. A
paciente aparenta estar em glasgow 15, não necessitando de avaliação por exame de tomografia de crânio. De qualquer maneira,
avaliação neurológica vem após avaliação respiratória e hemodinâmica. E) Incorreto. A paciente não apresenta nenhum sinal de
obstrução em via aérea ou outro fator que indique via aérea definitiva. Alternativa A é a resposta.

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125 - 2021 SES - DF

» Vamos recapitular o ABCDE do trauma: No item A, devemos realizar a estabilização da coluna cervical e garantir a via aérea pérvia. No B,
avaliar a presença de complicações, através de um exame físico direcionado do tórax e pela oximetria, e garantir a ventilação adequada
do paciente. No item C, devemos realizar a busca e o controle de focos sangrantes, além de iniciar a reposição volêmica que deve ser
feita com 1 litro aquecido de ringer lactato ou soro fisiológico. No D, devemos avaliar o nível de consciência do paciente através da Escala
de Coma de Glasgow e da resposta pupilar. Por fim, na letra E, devemos expor o paciente buscando outras lesões associadas e prevenir a
hipotermia através da utilização de uma manta térmica. Portanto, o controle da hipotermia é feito na letra E. Por isso, a assertiva está
incorreta. Gabarito: letra B.

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126 - 2021 SES - DF

» Assertiva correta. O conceito de hora de ouro é aquela hora inicial após o evento traumático. Um atendimento correto neste momento
aumenta as chances de sobrevida do paciente vítima de trauma. Gabarito letra A.

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127 - 2021 HBP - RP

» Sempre devemos antender um paciente vítima de trauma seguindo o ABCDE. Ainda no A, após a estabilização da coluna cervical,
devemos avaliar a viabilidade das vias aéreas. Neste caso, por mais que seja impossível o cálculo da ECG, alguns fatores no indicam a
necessidade de proteger a via aérea deste paciente veja: paciente sonolento, fratura de mandibula, o que pode distorçer a anatomia. Por
isso pensamos em garantir uma via aérea pra este paciente e, a única alternativa que contempla esta possibilidade é a letra C. Não que
não possamos tentar a IOT, mas não encontramos esta opção entre as alternativas.

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128 - 2021 ABC

» Paciente vítima de lesão por PAF, com orifício de entrada em flanco esquerdo, com alguns sinais de perda volêmica e que apresenta
sinais de peritonite: dor abdominal, COM DEFESA! Ou seja, é um abdome cirúrgico e a conduta é a laparotomia. Gabarito letra C,

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129 - 2021 HOS

» Não tem muito o que discutir, frente a um paciente vítima de trauma, sempre vamos seguir o ABCDE. Ainda no A, devemos estabilizar a
coluna cervical e garabtir as vias aéreas, no B, com o quadro de respiração paradoxal, devemos oferecer oxigênio ao paciente. Melhor
resposta letra B.

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130 - 2021 ABC

» Vamos às alternativas: - Letra A: incorreta. A ultrassonografia FAST tem sido utilizada no pronto-socorro ou na sala de trauma
rotineiramente e vem substituindo com sucesso o LPD. O objetivo principal do método é identificar líquido livre na cavidade abdominal,
que pode ser tanto sangue quanto conteúdo extravasado de víscera oca. As áreas examinadas correspondem ao espaço hepatorrenal,
ao espaço esplenorrenal e à pelve (fundo de saco de Douglas). - Letra B: incorreta. O hemotórax é a principal hipótese diagnóstica diante
de um paciente com murmúrio vesicular abolido e macicez à percussão. - Letra C: incorreta. A via aérea definitiva está indicada se a
pontuação na Escala de Coma Glasgow for menor ou igual a 8. - Letra D: correta. O atendimento inicial do paciente politraumatizado na
sala de emergência deve ser sistematizado a fim de diagnosticar as lesões que matam mais rápido, seguindo a seguinte ordem de
prioridades: A (vias aéreas + proteção da coluna cervical), B (respiração), C (circulação) D (déficit neurológico) e E (exposição + controle da
hipotermia). Resposta: letra D.

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131 - 2021 HPEV

» Paciente foi submetido a tomografia que identificou: laceração esplênica de 6cm, com extravasamento de contraste positivo em hilo
esplênico. Qual é a classificação desta lesão e qual é a conduta?

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132 - 2021 SCMV

» Por definição, pneumotórax é a presença de ar no espaço pleural - o que, naturalmente, pode “comprimir” o pulmão de forma parcial ou
completa (letra A correta). O quadro deve ser suspeitado em pacientes que apresentam dispneia aguda e dor torácica (classicamente
pleurítica), particularmente naqueles com um fator de risco subjacente (letra B incorreta). A radiografia de tórax (geralmente realizada na
posição vertical) é a modalidade de diagnóstico por imagem mais comumente usada para pacientes estáveis com suspeita de
pneumotórax. Entretanto, a TC de tórax e a ultrassonografia são exames mais sensíveis - a ultrassonografia ainda possui a vantagem de
possibilitar o diagnóstico à beira leito (letra C correta). Com relação ao tratamento, a toracostomia tubular deve ser indicada nos casos
de pneumotórax sintomático (incluindo o hipertensivo), com prejuízo das trocas gasosas ou nas situações em que o pneumotórax é
grande, persistente ou progressivo. Além disso, também está recomendada nos casos onde há pressão positiva ou durante transporte
aéreo, pelo risco de barotrauma (letra D correta).Resposta: letra B.

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133 - 2021 HOS

» A cirurgia foi indicada de maneira correta. Trauma contuso de abdome + paciente instável com FAST + = a laparotomia. O acesso deve ser
amplo e, de acordo literaturas relacionadas a estratégia do trauma como o famoso Top Kinfe, uma incisão mediana xifo-pubiana deve ser
realizada e em até 3 golpes do bisturi já devemos estar dentro da cavidade abdominal. Gabarito letra C.

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134 - 2021 UNITAU

» Pacientes vítimas de politraumatismo na região tóraco-abdominal devemos estar sempre atentos a possibilidade de lesões associadas
no tórax e no abdome e também em lesões do diafragma. O paciente da questão foi vítima de uma lesão por arma branca e já apresenta
um exame de imagem mostrando a bolha gástrica no tórax, o que isso significa? Significa que houve uma perfuração do diafragma e que
o conteúdo intra-abdominal se alojou no tórax. O paciente encontra-se estável e, neste caso, a melhor conduta é realizar uma
videolaparoscopia para avaliar possível lesões abdominais e, principalmente, para corrigir o defeito herniário do diafragma. A hérnia
diafragmática traumática, em pacientes estáveis, é uma das boas indicações de videolaparoscopia no trauma. Portanto o gabarito incluir
o diagnóstico de hérnia diaframática traumática e tratamento com laparoscopia.

135 - 2021 FMJ

» Em relação ao pneumomediastino, vamos avaliar as alternativas: A e B- Incorretas: No pnemumomediastino espontâneo, ou síndrome


de Hamman, apesar de não existir um consenso, a maioria das referêcias indicam um tratamento conservador, com repouso e analgesia.
C-Correta: É considerada uma condição benigna, é definido como a presença de ar livre no mediastino, não estando relacionado a
trauma ou procedimentos (cirúrgicos ou não). Sendo pouco frequente. A maioria dos pacientes com síndrome de Hamman acaba
apresentando sintomas, sendo os sintomas mais comuns dispneia, dor torácica e tosse. D- Incorreta: na síndrome de Booerhave,
perfuração esofágica decorrente de vômitos vigorosos e de repetição, com frequenica evolui com mediastinite. E- Incorreta: muito pleo
contrário, frequentemente está associado a esta condição. Gabarito letra C.

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136 - 2021 HBP - RP

» Em relação aos hematomas epidurais, vamos avaliar as alternativas. A- Incorreta. Ocorre mais comumenta após trauma no osso
temporal, onde a calota é um pouco menos resistente e a artéria meningea mais superficial. B- Correta. O sangramento no espaço
epidural descola a duramater entre seus pontos de fixação e configura uma imagem biconvexa. C- Correta. O paciente apresenta uma
perda inicial devido a uma condussão, retoma os sentidos e depois volta a perder a consciência por causa do hematoma. D- Correta.
Vamos lembrar que o hematoma subdural é o mais comum. Gabarito letra A.

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137 - 2021 FAMEMA

» Vamos lembrar o qu vem a ser a cirurgia para o controle de danos. É uma estratégia utilizada nos pacientes que apresentam trauma
abdominal complexo que consiste em uma cirurgia inicial breve, em que nos preocupamos somente no controle das lesões e da
contaminação mais grosseira, seguido por um período de reanimação em terapia intensiva e após uma cirurgia mais definitiva. Esta
estratégia visa evitar a progressão para a tríade letal. Vamos avalair as alternativas: A- Correta: como vimos, a cirurgia inicial não deve
realziar anastomoses. Somente o controle das lesões e contaminações mais grosseiras. B- Incorreta: só vamos controlar aquele
sangramento mais expressivo. O sangramento difuso deve ser somente tamponado e não buscamos por lesões que possas ser tratadas
de uma outra maneira. C- Incorreta: muito pelo contrário. Adotamos a estratégia para evitarmos esta evolução. D- Incorreta: o paicente
deve ser deixado em peritoneostomia. Gabarito letra A.

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138 - 2021 HPEV

» Estamos diante de um paciente vítima de colisão carro x moto que apresenta instabilidade hemodinâmica e sinais de fratura proximal do
fêmur direito (deformidade em coxa à direita, com rotação externa e encurtamento do membro). No entanto, após a expansão volêmica
e estabilização da fratura houve controle hemodinâmico do nosso paciente. Muito provavelmente, a hipotensão estava sendo causada
pela fratura. Agora que o paciente está hemodinamicamente estável, o próximo passo é esclarecer se o foco de sangramento era
somente a fratura ou se existem outros focos sangrantes. Deste modo, a melhor conduta agora é realizar uma tomografia de tórax,
abdome e pelve para descartar outros focos de sangramento. Gabarito: letra D.

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139 - 2021 HOS

» História clássica do famoso intervalo lúcido. Não se lembrava do ocorrido, sinal de perda de consciência, retomou a consicência e duas
horas após, perdeu novamente a consciência. Esta é uma característica de um hematoma epidural. Nestes casos, em mais de 90% das
vezes, o vaso lesado é a artéria meníngea média. Gabarito letra C.

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140 - 2021 FAMEMA

» Paciente vítima de trauma que se apresenta instável hemodinamicamente e com fratura em livro aberto da pelve. O sangramento pode
sim ser decorrente da fratura pélvica, no entanto, como o paciente é vítima de politrauma, devemos avaliar o abdome em busca de
lesões e isso foi feito. O LPD veio positivo e isso, em um paciente instável, nos indica obrigatoriamente uma laparotomia. O fratura deve
ser estabilizada e a cirurgia indicada. Gabarito letra B.

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141 - 2021 UNAERP

» A Síndrome de Compartimento Abdominal (SCA) é decorrente de elevação da Pressão Intra-Abdominal (PIA). Os principais fatores que
justificam uma elevação da PIA são: 1 – Grandes reposições volêmicas durante a reanimação do paciente, com transudação de líquidos e
edema de alças; 2 – Ascite; 3 – Hematomas volumosos; e 4 – presença de compressas de tamponamento (Ex. Cirurgia de controle de
danos). Portanto, o período de tratamento em UTI dos pacientes submetidos a cirurgia para controle de danos é o momento crítico para
o surgimento da SCA.

Voltemos aos itens da questão. O item A está correto e traz a definição da pressão de perfusão abdominal (PPA = PAM - PIA). Níveis de,
pelo menos, 60 mmHg tem correlação com aumento de sobrevida. Item B faz referência a uma indicação clássica de cirurgia nesta
patologia. Hipertensão Intra-Abdominal grau IV (> 25 mmHg) está invariavelmente relacionada à difunção orgânica, e a laporotomia
descompressiva está indicada. O terceiro e último item, pode parecer um pouco confuso, porém devemos lembrar que em um caso de
desidratação grave com reposição hidríca agressiva e consequentemente transudação de líquidos e edema de alças, por exemplo,
podemos ter uma SCA não relacionada a cavidade abdominal. Dito isso, item correto. Resposta da questão letra D.
142 - 2021 UNITAU

» Paciente masculino vítima de queda à cavaleiro apresenta uretrorragia e retenção urinária. Neste caso, devemos pensar em lesão de
uretra. A tríade desta lesão é composta por uretrorragia, retenção vesical e globo vesical palpável (bexigoma). Além disso, em traumas
diretos no períneo, como a queda à cavaleiro, há lesão da porção anterior da uretra, mais especificamente da uretra bulbar. Nesses
casos, a tríade clássica é acompanhada também pelo hematoma perineal. Quando identificamos estes sinais em uma vítima de
politrauma, o cateterismo vesical (tanto de alívio quanto de demora) em sala de emergência está formalmente contraindicado, uma vez
que a passagem da sonda de Foley pode agravar a lesão uretral. Nesses casos, a realização de uretrografia retrógrada (e não a
uretrocistografia miccional retrógrada) é mandatória para o diagnóstico. Inicialmete a banca liberou o gabarito como letra B, porém,
após o recurso, corretamente anulou a questão.

143 - 2021 HMMG

» Questão que foi devidamente anulada. A banca liberou como gabarito a letra B, no entanto a melhor resposta é a letra C. Após a
abertura da aponeurose, encontramos o peritônio.

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144 - 2021 HBP - RP

» Vamos lembrar a pontuação da ECG. No caso temos: Abertura ocular a dor: 2 pontos. Resposta verbal confusa:4 pontos. Localiza o
estímulo doloroso: 5 pontos. Logo, ECG = 11 pontos. Gabarito letra C.

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145 - 2021 HMMG

» Vamos avaliar as assertivas: I- Correta. Cuidado com a assertiva. A contusão pulmonar é a lesão torácica mais comum. Não é que ela seja
sempre fatal, mas pode ser fatal. II- Correta. A contusão leva à rotura dos vasos, bronquíolos e interstício produzindo hipoxemia e um
quadro radiológico de consolidações localizadas em regiões do parênquima. III- Correta. A contusão pulmonar pode levar a essas
alterações e, dependendo da intensidade da lesão, o paciente pode se apresentar com hipoxemia. Gabarito letra D.

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146 - 2021 HBP - RP

» Questão classica e direta. O diagnóstico do pneumotórax hipertensivo é clínico. A diferecniação clinica entre essas duas condições pode
ser feita levando em consideração os seguintes aspectos. Enquanto que no pneumotórax hipertensivo, além do pneumotórax, o
paciente não apresenta alterações na ausculta cardíaca, enquanto que no tamponamento, temos o abafamento de bulhas, mas não
temos alterações na ausculta pulmonar. Gabarito letra A.

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147 - 2021 FAMEMA

» Indiscutivelmente o paciente necessita de uma via aérea artificial e definitiva. A intubação orotraqueal seria uma opção, mas veja que
entre as opções não temos esta possibilidade. Por isso, vamos considerar que ela foi tentada e não foi conseguida ou somente está
indisponível. Nestes casos, o próximo passo é indicarmos uma cricotireoidostomia cirúrgica. A- incorreta: são métodos não definitivos,
que não protegem a via aérea. B- incorreta e C correta: o procedimento cirúrgico de escolha é a cricotireoidostomia, não a
traqueostomia. D- incorreta: a intubação nasotraqueal está contraindicada devido o risco de fratura de base de crânio. Gabairot letra C.

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148 - 2021 HMMG

» Vamos lembrar as zonas cervicais (veja a imagem em anexo)! Logo, gabarito letra D.

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149 - 2021 HIS

» Semore devemos seguir o tratamento de acordo com o ABCDE. Só podemos passar para a etapa seguinte após resolver a atual. Neste
caso, ainda na letra A, do ABCDE, notamos que a coluna cervical já está protegida, mas o paciente tem inidcação de uma via aérea
artificial definitiva pois apresenta um TCE grave (ECG < 8 pontos) e, por isso a primeira conduta é garantir uma via aérea definitiva para
este paciente. Gabarito letra C.

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150 - 2021 HMMG

» A questão com um enunciado meio confuso. Em outras palavras, o que está sendo perguntado é: qual o risco de um paciente que se
apresenta com hematoma cervical. Resposta: obstrução tardia. Por isso na presença dos hematomas mais volumosos na região cervical
sempre pensamos em garantir a via aérea para o paciente. Gabarito letra A.

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151 - 2021 HSA - GUARUJÁ

» Paciente vítima de trauma que apresenta sinais sugestivos de lesão de uretra (como sangramento no meato uretral, hematoma em bolsa
escrotal e/ou próstata flutuante em toque retal) devem ser submetidos a estudo contrastado da uretra para afastar ou confirmar lesões.
Vale ressaltar que, diante dos achados sitados acima no exame físico, a sondagem vesical tanto de alívio quanto de demora possui
CONTRAINDICAÇÃO ABSOLUTA, pois pode agravar a lesão de uretra. Resposta: letra C.

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152 - 2021 FAMEMA

» Estamos diante de um paciente vítima de trauma penetrante na região cervical em zona 2. A lesão penetrou o platisma, mas veja que
mesmo assim não temos nenhum sinal de lesão óbvia e o paciente se encontra estável hemodinamicamente. Qual deve ser a nossa
conduta? Investigação. Um dos exames possíveis, como o paciente encontra-se estável hemodinamicamente é a angio-TC. Gabarito letra
B.

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153 - 2021 HMMG

» Em relação as. rupturas diafragmáticas, vamos avaliar as alternativas: A- Correta. Devido a presença. do fígado, as lesões do lado
esquerdo são mais comumente diagnosticadas. B e C- Incorretas. O trauma penetrante produz lesões limitadas ao tamanho do objeto.
O trauma contuso, que decorre do aumento da PIA qeu leva a formação de lesões de grandes proporções. D- Incorreta. O contraste não
deve ser injetado. Na dúvida diagnóstica lançamos mão da abordagem laparoscópica. Gabarito letra A.

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154 - 2021 HSA - GUARUJÁ

» Paciente politraumatizada chega à emergência dispneica, taquicárdica e tendendo a hipotensão arterial. Ao exame físico torácico
encontramos timpanismo à percussão, murmúrio vesicular abolido e ausência de alterações cardíacas. A questão deseja saber qual o
diagnóstico mais provável. Vamos às alternativas. - Letra A INCORRETA e Letra E CORRETA: diante deste quadro clínico ficaríamos entre
pneumotórax simples ou hipertensivo. Pelas alterações hemodinâmicas presentes no caso, o provável diagnóstico é o PNEUMOTÓRAX
HIPERTENSIVO: o ar presente no espaço pleural desloca os vasos da base e dificulta o retorno venoso, aumenta a frequência cardíaca
para tentar compensar a diminuição do aporte sanguíneo, diminui o débito cardíaco e a pressão arterial. - Letra B - INCORRETA: no
hemotórax maciço a percussão torácica seria maciça e não timpânica como trouxe a questão. - Letra C - INCORRETA: na contusão
cardíaca não esperaríamos encontrar alterações pulmonares na ausculta, e sim alterações eletrocardiográficas (principalmente de
ventrículo direito) e alterações de enzimas cardíacas. - Letra D - INCORRETA: no tamponamento cardíaco encontraríamos a tríade de Beck
- abafamento de bulhas, estase jugular e hipotensão arterial. Resposta: letra E.

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155 - 2021 FMJ

» Questão que se repete e uma pegadinha clássica de prova. Trauma contuso de abdome, em paciente ESTÁVEL, sem indicação de cirurgia
imediata, mesmo com FAST + deve ser submetida a tomografia computadorizada para avaliar a presença e o grau das lesões. Gabarito
letra A.

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156 - 2021 HMMG

» A questão quer saber quais das afirmativas são indicação imediata de cirurgia. I - Incorreta: os ferimentos de arma branca, ao contrário
dos de arma de fogo, que acometem a região anterior do abdome têm menor probabilidade de causar lesão a vísceras abdominais.
Todavia, existem três indicações inquestionáveis de laparotomia exploradora nesses doentes: instabilidade hemodinâmica, sinais de
peritonite ou evisceração. Quando não há indicação imediata de cirurgia, a exploração digital da ferida está indicada. Caso seja positiva,
ainda assim, a conduta conservadora com exames físicos seriados e dosagem dos níveis de hemoglobina a cada oito horas é a regra. II -
Correta: Pacientes vítimas de politrauma que apresentam instabilidade hemodinâmica têm quatro origens para o sangramento: tórax,
abdome, pelve e ossos longos. Caso haja certeza da etiologia abdominal do choque hemorrágico, a laparotomia exploradora está
indicada. III - Correta: A peritonite é indicação absoluta de cirurgia tanto nos traumas contusos quanto nos penetrantes de abdome. A
banca inicialmente liberou o gabarito como alternaliva D. Porém, mesmo após o recurso, manteve a resposta.

157 - 2021 HSA - GUARUJÁ

» A questão deseja saber quais são os espaços visualizados no FAST (Focused Assessment Sonography for Trauma): pericárdico,
hepatorrenal (ou espaço de Morrison), esplenorrenal e pelve ou fundo de saco. Vale lembrar que o E-FAST (ou FAST estendido) avalia,
além das janelas do FAST tradicional, o espaço pleural. Resposta: letra E.

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158 - 2021 HPEV

» Na. suspeita de lesão de mesentério podemos indicar uma laparoscopia. diagnóstica ou até mesmo uma laparotomia. Gabarito letra A.

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159 - 2021 HOS

» Paciente apresenta vários aspectos que nos faz pensar em lesão e comprometimento das vias aéreas. Exposição a vabor, queimadura em
labios, vibrissas nasais, tudo isso nos fala a favor de lesão das vias aéreas. Nestes casos não esperamos o paciente ecoluir com
insuficiência respiratória, diretamente já idicamos a IOT. Gabarito letra E.

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160 - 2021 HPEV

» Questão que deveria ter sido anulada. Paciente vítima de trauma penetrante por arma branca em parede abdominal anterior
(hipocôndrio direito). Paciente estável, com dor abdominal difusa e COM SIANSI DE IRRITAÇÃO PERITONEAL. Ou seja, estamos diante de
um abdome cirúrgico. A conduta é a laparotomia. Melhor resposta letra A. A banca liberou como gabarito a letra B, no entanto, a melhor
resposta é a letra A.

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161 - 2021 PMF

» Estamos diante de um paciente jovem vítima de colisão moto-carro, que apresenta hematoma bipalpebral, otorragia, hipotensão,
bradipneico, respiração ruidosa e com queda importante na saturação. Seguindo o ABCDE do trauma, neste contexto clínico, devemos
providenciar imediatamente uma via aérea definitiva para este paciente, sobretudo por apresentar um glasgow de 3. A presença de
fraturas dentárias com sangue não contraindica a intubação orotraqueal. Portanto, a conduta preferencial é prosseguir com a intubação
para estabelecer a via aérea. Gabarito: letra B.

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162 - 2021 SMS - PIRACICABA

» A questão deseja saber qual a pontuação da Escala de Coma de Glasgow (ECG) de um paciente vîtima de colisão moto x auto que
apresenta abertura ocular somente ao estímulo doloroso (2 pontos), apenas verbaliza palavras inapropriadas (3 pontos) e na resposta
motora localiza a dor (5 pontos): 2+ 3 + 5 = ECG 10. Resposta: letra A.

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163 - 2021 UAM

» Para responder esta questão é preciso lembrar qual o nervo responsável pelo controle das musculatura intrínseca da língua: é o nervo
hipoglosso! E portanto a paralisia da língua de um lado corresponde a lesão do nervo hipoglosso em seu trajeto até a placa motora.
Vamos relembrar também de modo geral as funções dos outros nervos citados: n. vago (X par) é responsável pela inervação
parassimpáticas das vísceras gastrointestinais após descer paralelo ao esôfago; n. acessório (XI par) tem função mista: a motora é
responsável por inervar alguns músculos do ombro e do ponto de vista sensitivo é responsável por ajudar na inervação das vísceras
gastrointestinais junto com o n. vago; por último o n. lingual é o segundo ramo do ramo mandibular do nervo trigêmeo (V par) e é
responsável por inervar a língua do ponto de vista sensitivo, não causando paralisia. Gabarito: A
164 - 2021 SMS - SP

» Paciente é admitido em sala de emergência vítima de ferimento penetrante por arma de fogo em hemitórax esquerdo, intubado,
taquicárdico (FC 140 bpm), hipotenso (PA 60 x 40 mmHg) e com SatO2 76%. Ao exame, observa-se murmúrio vesicular abolido em
hemitórax esquerdo. Após realização de toracostomia com drenagem pleural fechada, notou-se saída imediata de 2000 ml de sangue.
Ora, temos um paciente em choque hemorrágico grau IV e que apresentou drenagem IMEDIATA maior do que 1500 ml de sangue do
hemitórax esquerdo, sendo assim, temos indicação formal de TORACOTOMIA DE EMERGÊNCIA em sala de trauma, sem a realização de
exames de imagem (radiografia ou tomografia computadorizada de tórax), para correção imediata de uma provável lesão de grande
vaso ou cardíaca. Resposta: letra B.

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165 - 2021 CVV - FJ

» Paciente vítima de trauma que apresenta sangramento pelo meato uretral, até se prove o contrário apresenta lesão de uretra. Para
confirmar a suspeita indicamos uma uretrocistografia retrógrada. Gabarito letra D.

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166 - 2021 PMF

» O conceito de via aérea artificial definitiva é aquela que protege a via aérea com um balonete insuflavel dentro da trauqeia. A. intubação
oro, naso e a crico cirúrgica e a traqueostomia são exemplos de via aérea definitiva. Já a máscara laríngea e a de venturi não. Gabarito
letra A.

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167 - 2021 HSL - RP

» Paciente de dois anos vítima de queda de um metro de altura com trauma cranioencefálico. A princípio, como a criança apresenta-se
sem alterações clínicas e sem sinais neurológicos de alarme (como mais de dois episódios de vômitos, rebaixamento do nível de
consciência por mais de duas horas e mecanismo de alta energia de trauma), nenhum exame complementar seria necessário. Porém, ao
exame físico há presença de hematoma em região periorbital bilateral ou "sinal de guaxinim", o que sugere possível fratura de base de
crânio. Por isso, uma tomografia de crânio é fundamental para elucidação diagnóstica. Resposta: letra D.

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168 - 2021 UAM

» Estamos diante de um paciente, 38 anos, vítima de TCE após queda de andaime. O paciente apresenta perda auditiva, paralisia facial,
rinorreia e equimose retroauricular. Diante deste quadro clínico, sobretudo pela presença de equimose retroauricular, a principal
hipótese é a fratura de base de crânio. O outro sinal muito característico de fratura de base de crânio é a presença de equimose
periorbitária, "sinal do guaxinim". Portanto, a melhor resposta está descrita na alternativa A. Gabarito: letra A.

169 - 2021 FAMERP

» Questão interessante. Repare que o abdome inicialmente não é cirúrgico, dor abdominal não é = a irritação peritoneal. No entanto, a
criança teve um trauma de abdome, com a presença de líquido livre e ausência de lesão de visceras sólidas. O que deve estar
acontecendo, provavelmente esta criança apresenta a lesão de uma viscera oca ou do mesentério. Repare na cinemática do trauma. Qual
a conduta? LAPAROTOMIA. Gabarito letra A.

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170 - 2021 SCMSJC

» Excelente questão. Temos um quadro de dispneia recorrente em um paciente com internação prolongada após acidente automobilístico.
Ao exame físico, sinais de insuficiência respiratória e sinal de Signorelli negativo* (enfraquece a hipótese de derrame pleural). O que este
homem tem? Internação prolongada com 21 dias de intubação orotraqueal...estenose de via aérea! O quadro clínico é típico e pode
incluir também sibilos (DDx com Asma). Cabe lembrarmos que é exatamente por isso que realizamos traqueostomia em pacientes com
previsão de dependência prolongada de suporte ventilatório. Não há um prazo definido, mas a partir de 10 dias de IOT já deve ser
considerada a necessidade de realizar a traqueostomia. E as outras opções? Contusão pulmonar teria se manifestado mais
precocemente em relação ao acidente. E para pensarmos em tamponamento cardíaco, precisariamos de hipotensão arterial, hipofonese
de bulhas e turgência jugular (lembra desta tríade? Beck!). Resposta: letra A. *O sinal de Signorelli é a presença de macizez à percussão
da região entre o 7º e o 11º espaço intercostal, o que sugere derrame pleural.

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171 - 2021 REVALIDA - USP SP

» Veja que o paceente está intubado, e mesmo assim saturando a 80%. Além disso, ele apresenta claramente um pneumotórax e
hipotensão. Apesar da possibildiade da hipotensão ser por sangramento, devemos sim indicar a drenagem torácica pois pensamos em
pneumotórax hipertensivo. E como o pneumotórax hipertensivo é uma das armadilhas do B, do ABCDE, ele deve ser resolvido e drenado.
Como descrito na letra A, atualmente para o paciente adulto, preferimos a toracocentese no 5o EIC anteriormente a linha axilar média.
Gabarito letra A.

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172 - 2021 FAMERP

» Questão interessante sobre a avaliação do trauma penetrante do abdome por arma branca. Vamos lembrar que nas lesões no dorso e
no flanco não realizamos a exploração digital e sim a avaliação tomográfica, idealmente com triplo contraste. Gabarito letra A.

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173 - 2021 REVALIDA - USP SP

» Veja que o enunciado nos pergunta somente em relação a fratura pélvica. Como a fixação externa não surtiu resultado, devemos pensar
em realizar o tamponamento pré-peritoneal ou se a suspeita fosse de sangramente arterial, a angioembolização. Entre as opções
encontramos somente o tamponamento pré-peritoneal. Agora, questão que deixa margem a discussão. Se o FAST é positivo é porque
temos liquido na cavidade (sangue) abdominal e isso, em um paciente instávfel, já indicaria a laparotomia. No entanto, como vimos no
começo, a questão se refere a lesão da pelve. Por isso, melhor resposta letra B.

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174 - 2021 CVV - FJ

» Diante de um paciente com laceração grave e exposição óssea de braço direito, a conduta deve ser checar a situação vacinal do tétano,
caso seja incerta, a conduta deve ser realizar a vacinação e aplicar o soro antitetânico. Além disso, por ter exposição óssea, a
antibioticoterapia venosa deve ser iniciada e o desbridamento cirúrgico da região deve ser realizado. Gabarito letra D.

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175 - 2021 REVALIDA - USP SP

» O enunciado nos apresenta um paciente com TCE grave (Glasgow < 8) apresentando achados na tomografia compatíveis com o grau II
da classificação de Marshall para TCE (edema cerebral associado a cisternas presentes, desvio de linha média pequeno e ausência de
lesão focal volumosa), com baixa associação à hipertensão intracraniana. Nesse contexto, convém a realização de medidas gerais de
atendimento no TCE grave, que inclui, verdadeiramente, a manutenção de pressão arterial com vasopressor a fim de manutenção da
pressão de perfusão cerebral (paciente encontra-se chocado), decúbito elevado a 30 graus com cabeça em posição neutra (ajuda a evitar
a elevação da pressão intracraniana), normoventilação (se não há sinais evidentes de hipertensão intracraniana, é desnecessária a
hiperventilação moderada) e avaliação do neurocirurgião (pois trata-se de um paciente com TCE grave e alterações à tomografia, ainda
que leves). Ainda que não seja citado, é válido ressaltar que a monitorização da pressão intracraniana é indicada (TCE grave associado à
hipotensão). Gabarito letra D.

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176 - 2021 SCMA - SP

» Vamos analisar as alternativas: A) CORRETA! Politrauma é definido como o conjunto de lesões traumáticas simultâneas em diversas
regiões, órgãos ou sistemas do corpo, em que pelo menos uma das lesões pode colocar o paciente em risco de vida. Em grande número
de casos ocorre, também, trauma craniencefálico, considerado o acidente mais prevalente nas crianças menores de 5 anos, em especial
nas menores de 1 ano. B) ERRADA! A criança apresenta diferenças anatômicas quando comparada ao adulto, que tornam mais difíceis a
manutenção das vias aéreas permeáveis e a intubação traqueal. A cavidade oral é pequena e a língua é grande em relação à orofaringe;
o ângulo da mandíbula é maior; a epiglote tem mais forma de U que o adulto; a laringe está em posição mais cefálica (glote em C3 em
lactentes e C5 e C6 em adultos); o anel cricóide é a parte mais estreita das vias aéreas em crianças abaixo de 10 anos; por fim, a traquéia
é mais curta (em recém-nascidos, 4 a 5 cm e aos 18 meses, 7 a 8 cm). C) ERRADA! Os principais traumas que levam à morte em nosso país
são os atropelamentos, quedas, afogamentos etc., mas as violências (homicídios, suicídio) na faixa da adolescência assumem importante
papel, sobrepondo-se às demais causas. D) ERRADA! Independente do volume sanguíneo ser menor, esta alternativa não faz sentido,
pois a reposição é proporcional ao peso da criança. No choque, que a criança terá com a perda de sangue secundária ao politrauma, a
hipotensão arterial é um sinal tardio, sendo detectada somente após uma perda de 25 a 30% do volume circulante, ou seja, em qualquer
faixa etária, não sendo mais sensível em lactentes. Resposta: letra A.

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177 - 2021 FAMERP

» Veja que o enunciado nos apresenta vários fatores que nos faz pensar em fratura de laringe: cinemática compatível, al;em de rouquidão,
creptação na região cervical anterior. Nestes casos, apesar da suspeita, podemos sim tentar a IOT. Caso não tenha sucesso, de acordo
com o ATLS, devemos indicar a traqueostomia. Gabarito letra A.

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178 - 2021 CVV - FJ

» Questão bem direta sobre trauma cervical. Em casos de lesão de esôfago, devemos lembrar sempre de identificar o nervo larígeo
recorrente (ramo mais importante do nervo vago durante abordagens de esôfago) que sobe sobe por um sulco formado entre a traqueia
e o esôfago, podendo ser facilmente danificado em cirurgia devido à proximidade ao órgão do trato digestivo. Sua lesão pode levar a
distúrbios da fonação. Gabarito letra C.

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179 - 2021 FAMERP

» Paciente instável hemodinamicamente com FAST +, nos indica a laparotomia. Além disso, repare que a paciente pode também
apresentar sangramento pélvico, qual deve ser a nossa conduta? Como a paciente vai ser submetida cirurgia, podemos realizar o pack
extra peritoneal se encontrarmos um hematoma pélvico em expansão ou que seja o responsável pela instabilidade. Gabarito letra C.

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180 - 2021 CVV - FJ

» Paciente vítima de fratura de face. Vamos lembrar da classificação de Le Fort. - Le Fort tipo I: também conhecida como fratura de Guérin
ou disjunção dentoalveolar. Nesta situação, a linha de fratura é transversa, separando o osso de suporte dentoalveolar e o palato (ambos
pertencentes à maxila) em um único bloco. - Le Fort tipo II: a linha de fratura superior passa transversa através das articulações dos
ossos maxilar e nasal com o osso frontal, isto é, ela "separa o osso maxilar e nasal do osso frontal". Conhecida como disjunção
nasofaríngea ou piramidal. - Le Fort tipo III: a linha de fratura tem um curso semelhante a do tipo II. Entretanto, no nível da parede
medial da órbita, o traço se estende lateralmente e posteriormente, pelo assoalho da órbita, em direção à fissura orbitária inferior. Este
tipo de fratura está associado a traumatismo extenso das estruturas da linha média da face. Também conhecida como disjunção
craniofacial. Como nosso paciente apresenta deslocamento posterior inferior da maxila e mobilização apenas infranasal (e não entre
osso frontal e nasal), a fratura é caracterizada com Le Fort I. Gabarito letra A.

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181 - 2021 REVALIDA - USP SP

» O primeiro passo é identificar o tema da questão… estamos diante de uma contusão abdominal, um trauma fechado, com paciente
estável hemodinamicamente. Nesse caso, a próxima conduta foi a realização da tomografia computadorizada (TC) de abdome com
contraste. O segundo passo é interpretar a imagem… vemos que há uma lâmina líquida em volta do fígado, representada pela imagem
hipodensa (cinza), que representa o líquido livre na cavidade abdominal. O terceiro passo é entender o significado desse achado…
sabemos que existe líquido livre na cavidade abdominal, e agora? Agora temos que tomar cuidado porque chegamos em uma
encruzilhada: 1) se esse achado é acompanhado de envolvimento de vísceras sólidas (como o fígado e o baço), vamos pensar que esse
líquido é sangue, e a conduta nem sempre será cirúrgica; ou 2) se o líquido livre aparecer de forma isolada… ele pode estar relacionado à
lesão de intestino delgado, com extravasamento de seu conteúdo. O quarto passo é identificar que na questão estamos diante da
situação 2. E atenção, porque agora chegaremos à resposta! Existem indicações específicas para a realização de VIDEOLAPAROSCOPIA
NA URGÊNCIA. A condição fundamental é a estabilidade hemodinâmica e no trauma abdominal fechado, as duas indicações são: 1)
quando na TC vemos líquido livre na cavidade abdominal, sem presença de lesão de víscera parenquimatosa que o justifique. Nesse
caso, a laparoscopia pode contribuir para o diagnóstico de lesão intestinal. 2) quando é optado pelo tratamento conservador na
presença de lesão de órgãos parenquimatosos (fígado, baço) e o paciente evolui com dor abdominal, ficando a dúvida se há lesão de
víscera oca ou hemoperitônio. O quinto, e último passo é marcar a resposta certa. Resposta: letra A.

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182 - 2021 SCMSJC

» Paciente vítima de trauma contuso de abdome, que não apresenta irritação peritoneal, mas que está no limite para a hipotensão, com FC
de 126 bpm e que apresenta ao LPD a saída de bile, o que fala a favor de uma lesão óbvia de vias biliares. A conduta é uma laparotomia.
Gabarito letra D.

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183 - 2021 IGESP

» Vamos lembrar que o pneumotórax simples e pequeno pode não ser drenado. No entanto, se o paciente vai ser submetido a transsporte
aéreo ou será submetido a ventilação com pressão positiva, ele deve ser drenado. Gabarito letra B.

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184 - 2021 HASP

» Paciente vítima de trauma de abdome, com dor abdominal difusa, que apresenta amilase MUITO elevada, nos faz pensar em trauma
pancreático. Claro que existem outras causas de hiperamilasemia, como lesão de delgado, mas quando o enunciado destaca Muito
eleva, pensamos em lesão pancreática. Gabarito letra C.

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185 - 2021 SCMSJC

» Estamos diante de um provável penumotórax espontâneo. Qual deve ser a nossa conduta? Repare que o paciente é sintomático, queixa-
se de dispneia, por isso, mesmo sendo espontâneo, a drenagem está indicada. Gabarito letra D.

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186 - 2021 HASP

» Paciente vítima de ferimento de arma de fogo em abdômen dá entrada no pronto socorro com sinais de choque hipovolêmico classe III,
ou seja, hipotensão arterial, taquicardia e rebaixamento do nível de consciência. De acordo com o ABCDE do trauma, após a verificação
de via aérea pérvia e ausência de alterações respiratórias, partimos para o "C" para o controle da hemorragia e reposição volêmica com
dois acessos venosos periféricos calibrosos para infusão de cristaloide aquecido. O FAST em sala de trauma poderia até ser realizado,
porém o paciente apresenta choque hemorrágico por trauma penetrante em parede anterior do abdômen, e, por isso, após a
estabilização hemodinâmica, a laparotomia de emergência está indicada. A tomografia de tórax e abdômen é contraindicada em
paciente instável hemodinamicamente, a monitorização da pressão venosa central (PVC) pode ser indicada em um segundo momento
em terapia intensiva. Resposta: letra C.

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187 - 2021 UAM

» Paciente vítima de trauma penetrante em hemitórax esquerdo que apresenta: Sat O2 a 90%, já com oxigênio, MV abolido com
hipertimpanismo à percussão em hemitórax esquerdo, FC 120 bpm, PA 80/60 mmHg, presença de estase jugular bilateral, BRNF em 2T
sem sopros, abdome sem alterações. Ou seja, estamos diante de um penumotórax hipertensivo. Qual é a conduta himediata?
Toracocentese de alívio, e a definitiva? Toracostomia. Gabarito letra B.

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188 - 2021 FAMERP

» Algumas das vantagens descritas para traqueostomia são: a redução do risco de dano laríngeo, auxiliar na ventilação e higiene, conforto
do paciente e higiene oral (alternativa D correta). Além disso, temos a vantagem na redução do espaço morto, principalmente em
pacientes com DPOC e cardiomiopatia (alternativa A correta). A traqueostomia permite redução do nível de sedativos (alternativa B
correta) .Dentre as vantagens da traqueostomia, o volume corrente não é aumentado pela traqueostomia. Gabarito letra C.

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189 - 2021 HSL - RP

» Qual é a escala de coma de Glasgow? Estamos diante de um paciente que apresenta: membros em flexão anormal --> 3 pontos; sem
resposta verbal mesmo à dor --> 1 ponto; e abertura ocular apenas à dor --> 2 pontos. Logo, ECG = 6 pontos. Gabarito letra E.

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190 - 2021 SCMSJC

» Paciente vítima de trauma contuso de abdome, estável hemodinamicamente, sem nenhum sinal de abdome cirúrgico. Foi submetido a
TC que identificou lesão esplênica subcapsular envolvendo 15% da suoerfície do baço, ou seja, uma lesão grau II. Nestes casos, a consuta
deve ser conservadora. Gabarito letra D.

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191 - 2021 SMS - PIRACICABA

» A questão deseja saber qual é a melhor conduta diante de um pneumotórax hipertensivo. Segundo o ATLS, a conduta IMEDIATA nestes
casos é a TORACOCENTESE TERAPÉUTICA no 5o EIC entre as linhas axilar anterior e média. Já a conduta DEFINITIVA é a TORACOSTOMIA
COM DRENAGEM PLEURAL FECHADA (ou drenagem de tórax) no mesmo sítio da punção de alívio. Vale ressaltar que diante de uma
suspeita de pneumotórax hipertensivo o diagnóstico é CLÍNICO e é uma contraindicação absoluta a realização de qualquer exame de
imagem e a intubação orotraqueal pode agravar o quadro clínico. Resposta: letra B.

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192 - 2021 SMS - PIRACICABA

» A "tríade fatal" é composta por acidose, hipotermia e coagulopatia, sendo complicação comum em pacientes com sangramento, em
vítimas de trauma ou até mesmo em choques de diferentes etiologias. O que acontece é o seguinte: a hipoperfusão tecidual gera
aumento da lactatemia e, como consequência, acidose. Além disso, o aporte celular de nutrientes reduz com a hipoperfusão, diminuindo
também a produção de ATP, com consequente hipotermia. Essa hipotermia, por sua vez, impacta na função das diferentes enzimas
presentes no corpo - que funcionam melhor a uma temperatura de 37°C -, em particular naquelas que atuam na cascata de coagulação,
levando a coagulopatia. A coagulopatia gera mais sangramento, o sangramento piora a hipoperfusão que resulta em mais acidose, em
mais hipotermia e mais coagulopatia. Veja que, mais do que uma tríade, estamos diante de um ciclo, ciclo esse chamado pelo Sabiston
de "vicious circle of death" ou círculo vicioso da morte. Para interrompê-lo, precisamos agir diretamente nas causas de sangramento e de
hipotermia. Resposta: letra A.

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193 - 2021 CVV - FJ

» O ATLS classifica o paciente em choque hemorrágico em quatro classes com base em sinais clínicos, sendo esse um instrumento útil par
estimarmos a perda volêmica em percentuais. Na hemorragia classe I, é como se o indivíduo tivesse doado sangue para confecção de
uma unidade de concentrado de hemácias, não representando um risco inicial. Nesses casos, o paciente pode precisar de cristaloides,
mas em muitos casos os mecanismos compensatórios restauram o volume sanguíneo em 24h. Na hemorragia classe II, a perda
volêmica já é maior, entre 750 ml e 1.500 ml de sangue para um paciente de 70 kg. Ainda não é considerada como complicada, mas já
temos taquicardia, taquipneia e redução da pressão de pulso. A maioria dos pacientes estabiliza apenas com reposição de cristaloides,
mas uma pequena parcela acabará necessitando de transfusão de concentrado de hemácias, embora ela não esteja formalmente
indicada. Na classe III, temos perda de 31 a 40% do volume sanguíneo, o que já denota gravidade. Temos aqui sinais clássicos de má
perfusão, como queda na pressão arterial sistólica, taquicardia importante, taquipneia e alterações significativas no estado mental.
Pacientes com esse grau de hemorragia já são candidatos à transfusão de hemácias e hemoderivados, lembrando sempre que a
prioridade na abordagem inicial é interromper a hemorragia com cirurgia imediata ou embolização angiográfica em casos selecionados.
A hemorragia classe IV é aquela com perda sanguínea estimada acima de 2.000 ml, já ameaçado a vida. Os sinais de hipoperfusão são
claros, com necessidade de rápida transfusão, estando indicado o protocolo de transfusão maciça com intervenção cirúrgica imediata.
Trouxemos uma tabela com os principais achados de cada classe. Com base nas informações do enunciado, podemos classificar nossa
paciente como classe III, com perda estimada entre 1.500 e 2.000 ml. Resposta: letra D.

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194 - 2021 CMC

» Na imagem tomográfica em questão, percebe-se uma imagem hiperdensa que acompanha a convexidade cerebral, característica do
hematoma subdural agudo (letra A). No hematoma intraparenquimatoso (letra B), evidencia-se uma lesão hiperdensa entre o
parênquima cerebral. Na hemorragia subaracnoidea (letra C), identifica-se uma imagem hiperdensa entre os sulcos, uma região que
deveria ser hipodensa por ser preenchida por líquor. No hematoma epidural agudo (letra D), percebe-se uma imagem hiperdensa
biconvexa na tomografia computadorizada. Resposta: letra A.

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195 - 2021 IGESP

» Paciente vítima de trauma que apresenta: expansibilidade troácica reduzida, murmúrio vesicular abolido e com percussão duvidosa e
presença de enfisema subcutâneo nesta região, hipotensa, com turgência de jugular, nos faz pensar obrigatoriamente em pneumotórax
hipertensivo. Gabarito letra C.

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196 - 2021 CMC

» Questão sobre neuroimagens. Seguindo a ordem das imagens temos uma lesão em formato biconvexo, o que fala a favor de hematoma
epidural. Imagem em crescente, que fala a favor de hematoma subdural, um hematoma dentro do parênquima e uma lesão em
crescente mas com a coloração mais enegrecida, o que nos faz pensar em uma lesão crônica. Gabarito letra D.

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197 - 2021 IGESP

» Paciente vítima de trauma que apresenta: expansibilidade troácica reduzida, murmúrio vesicular abolido e com percussão duvidosa e
presença de enfisema subcutâneo nesta região, hipotensa, com turgência de jugular, nos faz pensar obrigatoriamente em pneumotórax
hipertensivo. Qual deve ser a conduta? Toracocentese de alívio, seguida da drenagem. A banca liberou como gabarito a letra D. Mesmo
não estando 100% de acordo com o ATLS, podemos considerar como a melhor resposta.

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198 - 2021 SCMMA

» Estamos diante de um quadro de síndrome traumática central aguda da medula cervical ou conhecida também como síndrome central
da medula. Esta síndrome consiste de perda motora mais acentuada em membros superiores do que nos inferiores, além disso, pode
haver também perda de sensibilidade destes membros e disfunção do controle do esfincter vesical. Este quadro acontece por um
traumatismo da coluna cervical, na maioria das vezes em hiperextensão e em pacientes que já apresentam uma estenose preexistente
do canal medular cervical. O quadro clínico regride parcial ou totalmente. O grau de regressão variará, naturalmente, de acordo com o
tipo de lesão produzido na medula. Primeiro retorna a motilidade dos membros inferiores, em seguida, o controle das micções e, por
fim, a motilidade dos membros superiores. Gabarito letra D.

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199 - 2021 SCMMA

» Questão que respodemos pelo bom senso! Se a punção intraóssea é na tíbia, não tem como o paciente complicar com pneumotórax. Ele
até pode, em casos raros, complicar com embolia gordurosa, mas penumotórax não. As outras complicações citadas são complicações
descritas. Gabarito letra C.

Video comentário: 265633

200 - 2021 SCO

» Questão tranquila. Em algumas situação não precisamos realizar exames de imagem. A- correta: estado alerta é essencial para não
realizarmos exames de imagem. B e D- corretas: ausência de dor na linha média posterior em um paciente alerta e com exame físico
confiável, são um dos requisitos para não realizarmos exame de imagem. C- Incorreta: não podemos identificar outras lesões que
possam tirar a atenção do exame. Gabarito letra C. Aproveitando a questão. Quando pedir TC em um TCE leve na população pediátrica:
1) Achados neurológicos focais; 2) Fratura de crânio, especialmente sinais de fratura de base de crânio; 3) Estado mental alterado; 4)
Convulsões e 5) Perda de consciência prolongada.

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201 - 2021 SCMMA

» A prioridade no atendimento do paciente vítima de trauma é garantirmos uma via aérea pérvia. Na presença de rebaixamento do nível
de consciência, a própria queda da base da língua pode levar a obstrução das vias aéreas. Nestes casos, para desobstruirmos podemos
tentar as manobras de chin-lift e jaw-thrust. A primeira consiste em posicionar os dedos de uma das mãos do examinador sob o mento,
que é suavemente tracionado para cima e para frente, enquanto o polegar da mesma mão deprime o lábio inferior, para abrir a boca; a
outra mão do examinador é posicionada na região frontal para fixar a cabeça da vítima. A segunda consiste na elevação da mandíbula, o
procedimento consiste na utilização das duas mãos do examinador, posicionando os dedos médios e indicadores no ângulo da
mandíbula, projetando-a para frente, enquanto os polegares deprimem o lábio inferior, abrindo a boca e permitindo a pesquisa de
corpos estranhos, próteses dentárias, sangramento, enfim, tudo que possa obstruir as vias aéreas superiores. Gabarito letra C.

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202 - 2021 IOVALE

» A tomografia é o que guiará a conduta para este paciente! Percebam que há presença de enfisema de subcutâneo extenso,
pneumomediastino e não há pneumotórax em nenhum dos lados. Isto provavelmente está relacionado ao aumento súbito da pressão
alveolar que faz com que haja um rompimento do alvéolo para o interstício pulmonar e o ar migre para o mediastino e subcutâneo
através da bainha peribrônquica sem causar um pneumotórax, conhecido como efeito Macklin. Normalmente não há repercussão
ventilatória significativa e o tratamento consiste apenas em realizar o suporte ventilatório não invasivo e analgesia devido a significativa
dor que o enfisema subcutâneo pode causar. Não há indicação de drenagem pleural pois não há pneumotórax. Também não há
indicação de drenagem do mediastino, pois a fator causal do extravasamento de ar que foi o aumento súbito da pressão alveolar
aconteceu durante o trauma e não perpetuou, fazendo com que este ar seja reabsorvido ao longo dos próximos dias. Gabarito: A

203 - 2021 SCMMA

» A toracotomia de urgência é indicada nos pacientes com hemotórax maciço. Tradicionalmente ele é definido na presença de drenagem
imediata de 1500 ml ou mais de sangue ou uma drenagem cosntante, maior do que 200-300 ml de sangue por horas nas próximas 2-4
horas. Gabarito letra D.

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204 - 2021 HAOC

» Inicialmente devemos avaliar o grau da lesão. Se esta compromete mais de 50% da circunferencia, não podemos realizar rafia primária
pelo risco de estenose. Em relação a técnica a ser realizada, devemos avaliar o tipo de lesão, o grau de contaminação, tempo de evolução
e estabilidade do paciente. No caso, temos uma contaminação discreta, em um paciente estável hemodinamicamente e, por isso,
indicamos a ressecção com anastoose primária. Gabarito letra E.

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205 - 2021 SCMA - SP

» Questão que se repete ano após ano e em vários concursos. Em relação ao atendimento ao paciente vítima de trauma, devemos sempre
seguir o ABCDE. A PRIORIDADE é o A, de coluna cervical (que já está estabilizada) e as vias aéreas. Devemos garantir as vias aéreas.
Gabarito letra C.

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206 - 2021 HAOC

» Inicialmente devemos avaliar o grau da lesão. Se esta compromete mais de 50% da circunferencia, não podemos realizar rafia primária
pelo risco de estenose. Em relação a técnica a ser realizada, devemos avaliar o tipo de lesão, o grau de contaminação, tempo de evolução
e estabilidade do paciente. No caso, temos uma contaminação discreta, em um paciente estável hemodinamicamente e, por isso,
indicamos a ressecção com anastoose primária. Neste caso, indicamos antibioticoprofilaxia por até 24 horas. Gabarito letra A.

Video comentário: 268089

207 - 2021 IOVALE

» Nesta questão temos uma paciente vítima de politrauma que cursou com trauma esplênico. Apresenta-se hemodinamicamente estável,
sem sinais exuberantes de irritação peritoneal. Paciente apresenta laceração esplênica de 3 cm de profundidade, com líquido
periesplênico, ou seja, uma lesão grau II ( hematoma subcapsular, 10-50%, superfície; intraparenquimatoso, < 5 cm de diâmetro
laceração capsular, 1-3 cm de profundidade no parênquima que não compromete vasos trabeculares). O tratamento atual visa cada vez
mais a preservação do baço. Para isso temos critérios para realização de tratamento não operatório (TNO): - estabilidade hemodinâmica -
ausência de peritonite difusa - ausência de indicações precisas de laparotomia ou lesões associadas que necessitem intervenção
cirúrgica - ausência de coagulopatias, uso de anticoagulantes orais ou insuficiência hepática crônica - lesões esplênicas graus I a III.
Então, para nossa paciente, a melhor opção terapêutica para a ser o TNO. Gabarito letra C.

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208 - 2021 SCMA - SP

» Paciente vítima de trauma que chega com os seguintes sinais vitais: FR → 28 irpm; FC → 132 bpm; PA → 80 x 50 mmHg Estado
neurológico → agitação. Agora ficou mais fácil! Resposta: letra A.

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209 - 2021 SCMMA

» Questão tranquila. A 10 edição do ATLS trás entre as suas recomendações para o paciente vítima de trauma com perda volêmica
expressiva, a indicação de administrar o ácido tranexâmico (antes de 3 horas do evento) com o intuito de controlar a fibribólise e
controlar o sangramento. Gabarito letra D.

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210 - 2021 PMSO

» Nesta questão temos uma paciente jovem, com quadro recorrente de pneumotórax espontâneo que ocorre no período menstrual. E
essa é a grande dica. A: Incorreta: habitualmente as metástases pleurais apresentam como sintoma dor e dispneia associados a derrame
pleural, e não a pneumotórax; B: Incorreta: mesotelioma é um tumor maligno muito raro quase sempre relacionado com a exposição ao
asbesto. Costuma manifestar-se 30 a 35 anos após essa exposição, surgindo no paciente idoso. O principal sintoma é a dor torácica NÃO
pleurítica e o achado radiográfico mais comum é o derrame pleural unilateral de grande monta; C: Incorreta: esplenose é o
autotransplante de tecido esplênico viável para outro sítio anatômico, que ocorre após ruptura traumática do baço ou esplenectomia. No
tórax é um achado pouco comum (pois necessita que no trauma tenha tido também ruptura diafragmática), normalmente
assintomático, porém quando cursa com sintomas, os mais comuns são dor torácica, tosse e hemoptise; D: Correta: endometriose
pleural é uma forma rara de endometriose (mas mais comum que a endometriose pulmonar) que habitualmente cursa com
sintomatologia de pneumotórax catamenial (chamado assim para refletir sua relação temporal com a menstração); E: Incorreta:
habitualmente neoplasias pulmonares apresentam achados à radiografia (um nódulo, por exemplo) e cursam com clínica de tosse (75%),
dispneia (40%) e hemoptise (35%), sendo raríssimo ocorrer pneumotórax; Gabarito letra D.

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211 - 2021 IGESP

» Vamos avaliar as alternativas: A- Correta: Estes são alguns dos pré requizitos para o manejo conservador. B- Correta: uma equipe
organizada é essencial para este tipo de manejo. C- Correta: atualmente, até mesmo as lesões graus V em alguns casos, se o paciente
está estável, podemos tentar o tratamento conservador. D- Incorreta: a conduta conservadora depende sim do estado hemodinâmico.
Gabarito letra D.

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212 - 2021 SCMA - SP

» Paciente vítima de trauma com intensa dor torácica e marca do volante no hemitórax esquerdo. Ao exame: abafamento de bulhas,
turgência de jugulares e hipotensão! Ou seja, a tríade de Beck. Neste caso devemos pensar em tamponamento cardíaco. A conduta ideal
é a realização de uma toracotomia para o reparo da lesão. A pericardiocentese é a conduta de emergência e provisória. De qualquer
maneira, gabarito letra D.

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213 - 2021 PMSO

» Nesta questão temos um paciente vítima de trauma torácico fechado cursando com dispneia, dor torácica ventilatório-dependente e
ausência de murmúrio vesicular. Até aqui poderíamos pensar nos diagnósticos de pneumotórax hipertensivo e hemotórax maciço,
entretanto quando a questão nos diz que o paciente cursou com PCR, passa a ser mais provável o diagnóstico de pneumotórax
hipertensivo (por causar alterações hemodinâmicas mais rapidamente e mais dramáticas que o hemotórax). A primeira conduta em um
paciente com pneumotórax hipertensivo é realizarmos uma toracocentese de alívio, seguida de drenagem torácica fechada em selo
dágua. Agora, se tem PCR? Paciente com PCR e trauma de tórax tem inidicação de toracotomia de emergência, pelo menos é isso o que
defende o ATLS! A banca liberou como gabarito a letra C, pensando somento no panuemotórax, mas como podemos ver, esta não é uma
resposta 100% aceita e correta

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214 - 2021 IGESP

» O paciente do caso clínico foi vítima de trauma contuso hepático e foi optado pelo tratamento conservador do mesmo. Em sexto dia pós
trauma, apresenta-se com quadro de icterícia com elevação de bilirrubina total (sem predileção de direta ou indireta) sem cólica
abdominal, febre ou demais achados. Seu exame físico é inocente. Vamos discutir as alternativas: A- Hemobilia. O sangramento das vias
biliares geralmente apresenta sintomas da tríade de Sandblom: dor em hipocôndrio direito, melena e icterícia de padrão obstrutivo
(predomínio de direta). O paciente não apresenta nenhum destes sintomas. Alternativa A incorreta. B- Biloma. O quadro clínico do
biloma geralmente é acompanhado de dor abdominal devido ao extravasamento biliar. O tratamento clínico deste paciente inclui
drenagem percutânea ou cirurgia, caso refratariedade. C- Peritonite biliar. O paciente não apresenta sinais de dores abdominais que
justifiquem a irritação do peritônio por extravasamento de bile. Alternativa C incorreta. D- Bilhemia. A bilhemia é uma complicação
atípica e bem específica para ser cobrada em prova de acesso direto! Em raros casos de trauma hepático contuso, pode haver lesão de
veias e ductos biliares intra-hepáticos, predispondo a formação de uma fístula venobiliar, pela qual há extravasamento de bile
diretamente para a circulação do paciente; nesses casos observa-se elevação de bilirrubinas totais, muitas vezes sem repercussões
abdominais, como dor, náuseas, febre ou demais sintomas. Apesar de altamente específica, a alternativa (D) está correta.

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215 - 2021 HAOC

» Este paciente tem uma história de 10 dias de um traumatismo cranioencefálico (TCE), sendo caracterizada uma história subaguda e tem
critérios para realização de uma tomografia computadorizada de crânio já que pelo rebaixamento do nível de consciência com
pontuação na Escala de Coma de Glasgow de 12 consideramos um TCE moderado. Esperamos encontrar uma lesão compatível com
sangramento subagudo e neste tipo de lesão intracraniana o sangue não aparece com uma característica de hiperdensidade (branco) e
sim com uma densidade semelhante ao do parênquima cerebral. Uma lesão traumática que se apresentará de forma subaguda depois
de alguns dias de evolução é mais provável que seja um hematoma subdural. Analisando as imagens apresentadas observamos que a
única que apresenta uma lesão com densidade semelhante a do parênquima cerebral é a resoposta correta. Além disso observamos que
se trata de um hematoma subdural subagudo (não é “branco”) à esquerda e com desvio de linha média, justificando o quadro clínico do
paciente. A critério de conhecimento as outras lesões são todas de aspecto agudo (sangue se apresenta hiperdenso/“branco”). Uma
lesão com forma biconvexa em região occipito-parietal esquerda compatível com hematoma extradural, focos de contusão
intraparenquimatosa na região temporal direita com focos de pneumocrânio associados, uma hemorragia subaracnoide traumática à
direita e mais uma lesão biconvexa em região frontal esquerda compatível com hematoma extradural.

216 - 2021 SCO

» Inicialmente devemos levar em consideração o uso do TOT por 19 dias, vamos lembrar que o ideal é depois de 10-15 dias, realizarmos
uma traqueostomia, justamente pelo risco de estenose das vias aéreas. A clinica de estridor laríngeo corrobora a possibilidade de
estenose laringotraqueal. Gabarito letra D.

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217 - 2021 ISCMSC

» Paciente vítima de trauma penetrante por arma branca. A grande dúvida é: este abdome é cirúrgico? Tem choque, peritonie ou
evisceração. Se sim, a conduta é a laparotomia. E veja que PAM é de 45mmHg e a FC de 130bpm, ou seja, choque. Gabarito letra A.

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218 - 2021 IOVALE

» A Banca quer saber o nível da lesão de um paciente vítima de trauma, em coma, hiperventilando, com respiração profunda e rápida e
dilatação pupilar bilateral. Apenas a nível de mesencéfalo pode haver oftalmoplegia, dilatação pupilar e ptose (paralisia do nervo
oculomotor), além de paralisias e perda de sensibilidade em tronco e membros, já que todas as vias ascendentes em direção ao
diencéfalo e cinco tratos descendentes motores atravessam o mesencéfalo. Resposta: letra B.

219 - 2021 SCO

» Veja a imagem que resume as zonas do pescoço. A- incorreta: Zona I vai da fúrcula esternal até a cartilagem cricóide. B- incorreta: Zona II
vai da cartilagem cricoide até o ângulo da mandíbula, não cartilagem tireoidea. C- correta: Em uma visão mais lateral. D- incorreta: A
zona I está associada a lesões torácicas. Gabarito letra C.

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220 - 2021 SCO

» Vamos avaliar o caso e identificar quais as medidas são necessárias no atendiemnto deste paciente. Paciente vítima de acidente
motociclístico tem indicação de estabilização da coluna cervical (letra D incorreta). No entanto, veja que o paciente não apresenta
indicação de via aérea artificial (letra B incorreta). Em relação ao B, do ABCDE, não pensamos em pneumotórax hipertensivo, veja que o
paciente não apresenta turgência de jugular, por isso a punção de alívio não é indicada (letra A incorreta). Este paciente está hipotenso
apesar da reposição inicial e merece a reposição com cristaloides. Como est;a instável, não podemos realizar a TC e sim, um FAST.
Gabarito letra C.

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221 - 2021 SCO

» Paciente vítima de queda de moto, em que há suspeita de lesão abdominal. Qual o provável órgão sólido é o responsável por este
sangramento? Somente com. dados estatísticos já devemos pensar no baço. Agora, além disso, paciente também apresenta equimose
em flanco esquerdo, o que só corrobora esta possibilidade. Gabarito letra B.

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222 - 2021 SCO

» A imagem demonstra a presença de uma imagem hipodensa em crescente, ou seja, que acompanha a calota craniana, o que define um
hematoma subdural. Gabarito letra A.

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223 - 2021 HMMG

» O paciente em questão tem um fator de risco para fraturas da calota craniana, ele teve uma complicação durante o parto e apresenta
um cefalohematoma! Ao analisar uma radiografia de crânio em busca de fraturas devemos buscar linhas hiperatenuantes (“brancas”) e
compará-las com o lado contralateral, normalmente as fraturas não são simétricas! Analisando a radiografia percebemos uma marcação
em preto na região superior e paramediana direita da calota craniana que aponta uma linha hiperatenuante nesta localização. Esta é a
fratura da calota. Como não há uma incidência em perfil fica difícil afirmar se é uma fratura do osso frontal ou occipital, mas percebam
que isto não é um problema pois não há alternativa com fratura do osso frontal. As fraturas dos ossos temporais e parietais são
localizadas mais lateralmente, enquanto as de esfenoide são de base do crânio. Gabarito: B

224 - 2021 SCML

» Questão decoreba clássica. Vamos lembrar que nas fraturas de pelve, notadamente naquelas em livro aberto, o sangramento decorre do
plexo venoso da pelve. Gabarito letra E.

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225 - 2021 SCMRP

» Vamos somando as informações: fratura exposta em fêmur E e, no 3o dias de pós operatório, o paciente apresenta quadro de dispneia,
confusão mental e petéquias conjuntivais e na região axilar. Isso nos faz pensar. obrigatoriamente em embolia gordurosa. O grande
fator de risco são as fraturas de ossos longos, notadamento do fêmur, principalmente naquelas expostas. A condição geralmente ocorre
24-72 horas após a lesão. O diagnóstico é clínico e a tríade clássica é composta por dispneia, alterções neurológicas e petéquias.
Gabarito letra A.

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226 - 2021 HMMG

» Questão que apresenta uma imagem de péssima qualidade dificultando a análise do exame, entretanto era o que estava impresso na
prova e o que os alunos tinham que interpretar então vamos lá! Novamente temos marcado em preto os achados anormais do exame:
percebemos pelo menos duas linhas de fratura na calota craniana que no entanto não há afundamento ósseo maior que a espessura da
díploe (sem afundamento) tornado a afirmativa I falsa. Neste corte coronal apresentado observamos que a lesão intracraniana se
apresenta com 2 componentes: 1 superior compatível com lente biconvexa e sugestivo de hematoma epidural (superiormente em
localização fronto-parietal) e um inferior com um hematoma que molda os giros cerebrais compatível com hematoma subdural (inferior
em localização temporo-occipital), caracterizando a afirmativa II falsa por inverter os achados. Nesta imagem não conseguimos ver os
ventrículos laterais ou IV ventrículo e portanto não é possível afirmar que há redução dos ventrículos, também não há lesões
hiperatenuantes (“brancas”) localizadas na região parietal direita sugestivas de contusão, tornando a afirmativa III falsa. Gabarito: D.

227 - 2021 SCMRP

» Questão tenta confundir o nosso diagnóstico! Mas perceba o conceito, sempre que você recebe um paciente, por mais que o
atendimento inicial já tenha sido realizado, o ideal é reavaliarmos todo o passo a passo e conferir os procedimentos realizados. No caso,
o paciente está intubado, mas o murmúrio do lado esquerdo está diminuido. Podemos pensar em um pneumotórax? Até podemos, mas
se ainda não fosse, após a ventilação mecânica ele provavelmente se tornaria hipertensivo e repare que o paciente não apresenta ne
turgência de jugular e nem desvio da traqueia, o que afasta. este. diagnóstico. Provavelmente o paciente. apresenta uma IOT seletiva e a
posição do tudo deve ser revista. Gabarito letra E.

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228 - 2021 SCMV

» A questão nos mostra um paciente vítima de ferimento penetrante por arma de fogo (PAF) em abdome e quer saber, dentre as
afirmativas qual seria a conduta correta. Sabemos que as indicações de LAPAROTOMIA em trauma penetrante de abdome são: CHOQUE,
PERITONITE e/ou EVISCERAÇÃO. Além disso, nas lesões por PAF em parede ANTERIOR do abdome acertamos em mais de 90% das vezes
em que indicamos o procedimento cirúrgico porque a chance de lesão de alguma viscera intrabdominal é muito grande. Resposta:
letra C.

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229 - 2021 SCMV

» Sobre o trauma raquimedular vamos analisar as afirmativas: I. Correta. O trauma raquimedular apresenta lesões da medula espinhal que
podem ser temporárias e reversíveis ou permanentes, estas lesões podem se apresentar com alterações motoras, sensitivas ou da
função autonômica. II. Correta. Quanto mais proximal o nível da lesão medular mais importantes serão as repercussões funcionais na
vida do paciente, podendo evoluir até mesmo com necessidade de ventilação por aparelhos no caso de lesão irreversível das raízes no n.
frênico localizadas ao nível de C3, C4 e C5. Portanto as lesões da medula no nível cervical permanentes diminuem permanentemente a
qualidade de vida dos pacientes. III. Errada. A presença de lesões na coluna cervical é estatisticamente a mais comum, quando se
compara aos outros níveis e corresponde a cerca de 55% dos casos. Também é verdade que a presença de uma lesão em coluna cervical
aumenta a probabilidade de lesão em outro segmento da coluna, entretanto, isto não acontece em todos os casos, apenas em cerca de
10% deles. IV. Correta. As lesões raquimedulares são menos frequentes em crianças devido a alguns fatores anatômicos relacionados à
própria faixa etária como: a frouxidão ligamentar, subdesenvolvimentos dos processos unciformes entre outros achados. Também são
muito mais comuns lesões cervicais altas e cranianas devido a desproporção significativa entre o volume craniano e o restante do corpo.
Gabarito: D

230 - 2021 SCMRP

» Paciente vítima de trauma e veja que o enunciado deixa claro que o mesmo estava utilizando o cinto de segurança (informação que não
está aí atoa). Estável hemodinamicamente, com FAST + e. TC evidenciando líquido e ausência de lesão parenquimatisa. A imagem
fornecida do abdome indica o famoso sinal do cinto de segurança, uma tatuagem traumática provocada pelo cinto de segurança no
abdome. Nestes casos, devemos suspeitar de lesão do intestino delgado ou do próprio mesentério. Gabarito letra C.

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231 - 2021 SCML

» Vamos somando as informações: acidente automobilístico, dor em MID, ausência de pulso em luxação posteioro do joelho, além de
compartimentos tensos e dor a movimentação passiva do pé. Devemos pensar obrigatoriamente em síndrome compartimental.
Gabarito letra B.

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232 - 2021 SCMV

» A questão deseja saber qual das afirmativas é uma contraindicação para a realização da TRAQUEOSTOMIA (TQT). - ALTERNATIVA A:
INCORRETA - uma das indicações da TQT é justamente para melhor higiene e toalete brônquica. - ALTERNATIVA B: INCORRETA - pacientes
que possuem disfunções na musculatura respiratória e que não toleram desmame da ventilação mecanica são candidatos à
traqueostomia. - ALTERNATIVA C: INCORRETA - a TQT permite uma melhor ventilação mecânica do paciente e posterior desmame para o
ar ambiente. - ALTERNATIVA D: CORRETA - A TQT é um procedimento cirúrgico eletivo e não deve ser indicada em caso de alteração
homeostática como instabilidade hemodinâmica ou distúrbio de coagulação. Resposta: letra D.

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233 - 2021 FMJ

» Estamos diante de uma criança, que NÃO PERDEU A CONSCIÊNCIA, o que afasta a possibilidade dos hematomas epidural e subdural.
Poderia ser somente uma contusão, até poderia, mas o enunciado cita um achado característico de uma das condições listadas. A
presença de hemotímpano fala a favor de fratura de base de crânio. Outros achados desta lesão são: Rinorreia, otorreia: indicam fístula
liquórica através do nariz ou ouvido; Equimoses periorbitárias (olhos de guaxinim), retroauricular (sinal de Battle). Gabarito letra E.

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234 - 2021 SCML

» Paciente vítima de trauma cranioencefálico após acidente automobilístico chega à emergência estável hemodinamicamente, mas com
comprometimento neurológico: gemidos incompreensíveis, abertura ocular sem resposta e localizava a dor. Além disso, foi realizada
uma tomografia de crânio que evidencia um hematoma epidural agudo à esquerda associado com hemorragia intraparenquimatosa, ou
seja, uma imagem hiperdensa que acompanha a convexidade cerebral (em forma de "lua crescente") e outra região hiperdensa
arredondada dentro do parênquima cerebral. Além disso, como há desvio de linha média maior do que 5 mm a abordagem cirúrgica é a
regra, com a realização de uma craniectomia descompressiva ampla. Deve-se ressaltar ainda que o prognóstico é sombrio, sendo a
mortalidade de até 60% dos casos. Resposta: letra C.

235 - 2021 SCMV

» A primeira pista para o diagnóstico é a cinemática deste trauma: desaceleração rotacional, levando a ruptura de fibras axonais. Não
identificamos a presença de hematomas focais na TC, somente hemorragias petequiais. Neste caso, devemos pensar obrigatoriamente
em LAD, lesão por cisalhamento dos axonios. Gabarito letra B.

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236 - 2021 HMASP

» Paciente com hemotórax que apresenta drenagem inicial maior do que 1500 ml apresenta um hemotórax maciço e, nestes casos temos
indicaçãod e realizar uma toracotomia de emergência. Gabarito letra B.

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237 - 2021 HMASP

» Questão que deveria ter sido anulada.A única grande contraindicação para a realização da tomografia é a instabilidade hemodinâmica.
Ferimento penetrante, evisceração e agitação não são contraindicações a TC. O paciente agitado, se necessário for, deve ser sedado e
nos outros casos podemos realizar a TC. A banca liberou como gabarito a letra E, mas a questão deveria ter sido anulada.

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238 - 2021 HASP

» Para respondermos essa questão, devemos relembrar as indicações de toracotomia no trauma de tórax: - Hemotórax maciço, com
drenagem imediata de 1.500 ml ou mais de sangute pelo dreno tubular de toracostomia ou saída de 200 ml/h nas primeiras duas a
quatro horas iniciais*; - Lesões penetrantes na parede torácica anterior com tamponamento cardíaco; - Feridas da caixa torácica de
grandes dimensões; - Lesões de vasos nobres no tórax na presença de instabilidade hemodinâmica; - Lesões traqueobrônquicas
extensas; - Evidência de perfuração esofagiana; * de acordo com o ATLS, mesmo se a drenagem for menor que 1.500 ml, mas o paciente
mantém necessidade de transfusões repetidas, indica-se a toracotomia. Nesta questão temos então um paciente vítima de trauma
torácico penetrante, que já 20 minutos após a agressão encontra-se em choque hemorrágico sem melhora após iniciar protocolo de
transfusão maciça, ou seja, já temos a indicação de toracotomia. Vamos à análise das alternativas: A: Incorreta: o diagnóstico de lesão
de grandes vasos torácicos é possível (mesmo que a altura da lesão, no primeiro espaço intercostal, não seja condizente com a
topografia desses vasos), entretanto o paciente encontra-se instável mesmo após iniciar protocolo de transfusão maciça, então não
podemos retardar a cirurgia para a realização de exames diagnósticos; B: Correta: pela topografia da lesão (parede anterior em
primeiro espaço intercostal) e a gravidade do choque, o mais provável é que o paciente tenha tido lesão do tronco supra aórtico e a
conduta deve ser encaminhar o paciente o mais rapidamente possível para cirurgia de correção; C: Incorreta: a contusão pulmonar é
mais comum em traumas não penetrantes e também não costuma levar a choque hemorrágico não responsivo a transfusão maciça. De
qualquer maneira, nosso paciente está instável e não deve ser realizada tomografia nesse momento; D: Incorreta: essa é a alternativa
que mais gera confusão, pois o paciente até irá cursar com um hemotórax (devido a lesão de grandes vasos que ocasionou o choque
hemorrágico), entretanto a conduta não pode ser apenas a drenagem torácica, pois esta não irá tratar a causa base do sangramento que
levará paciente a óbito; Gabarito letra B.

239 - 2021 FMP

» Masculino vítima de colisão auto x anteparo de alta energia chega ao pronto socorro taquicárdico e hipotenso. Ao exame nota-se
ausência de alterações torácicas, presença de abdome tenso e doloroso e pelve instável. Após reanimação volêmica com solução
cristaloide o paciente mantém-se em choque grau IV com FC 150 bpm e PA 70 x 40 mmHg. A conduta IMEDIATA deve ser iniciar o
protocolo de transfusão maciça e, se possível, a primeira dose do ácido tranexâmico nas primeiras 3h após o trauma. Após o manejo
inicial, a fixação da pelve é mandatória e a realização de uma lapatomia exploradora pode ser necessária Resposta: letra C.

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240 - 2021 SCM - BM

» Em relação a tríade letal: A- Correta: de fato ela é composta por hipotermia, coagulopatia e acidose. B- Correta: paciente vítima de
trauma, geralmente trauma complexo com intenso sangramento. C- Correta: este é um dos motivos da hipotermia e, sempre devemos
prevenir a hipotermia. D- Correta: a ecolução da tríade é deflagrada pela hipotermia. E- Incorreta: sempre devemos nos preocupar com a
exposição do paciente. Gabarito letra E.

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241 - 2021 UHG

» Vamos avalair as alternativas: A- Incorreta: Se estivermos pensando em pneumotórax hipertensivo, a conduta deve ser a toracocentese
de alívio. B- Incorreta: a exposição é feita na letra E do "ABCDE". C- Correta: no trauma abdominal penetrante a presença de choque,
indica um abdome cirúrgico. Apesar da alternativa mencionar leve, instabilidade = choque. D- Correta: O FAST deve ser realizado para
confirmar a presença ou afastar a presença de liquido livre. Duas corretas, a questão deveria ter sido anulada. A banca liberou e manteve
como gabarito a letra D.

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242 - 2021 SMA - VR

» Vamos analisar as alternativas: A) Correta. Mais de 80% das lesões de grandes vasos são por traumas penetrantes. B) Correta. A lesão da
camada íntima do vaso com manutenção da adventícia formando o pseudoaneurisma, é o mecanismo mais comum da lesão contusa de
grandes vasos. C) Correta. O grande vaso mais acometido no trauma torácico, de fato, é a aorta torácica. Lembrando que os pacientes
vítimas de lesão em aorta ascendente e croça aórtica têm alta mortalidade. D) Correta. O exame padrão ouro para detectar lesões
vasculares é a angiotomografia, porém, sinais de traumatismo de aorta já podem ser detectados na radiografia de tórax. E) Incorreta. A
cirurgia endovascular, por se tratar de método minimamente invasivo e possibilidade do uso de anestesia local possui índices menores
de reposição de sanguínea, paraplegia e mortalidade pós operatória, na cirurgia do trauma de aorta, quando comparada à técnica
aberta. Gabarito: letra E.
243 - 2021 SMA - VR

» O quilotórax acontece quando há presença de linfa no espaço pleural. O derramamento de linfa ocorre por lesão nos vasos linfáticos,
sobretudo no ducto torácico. Estas lesões nos vasos linfáticos podem ocorrer por trauma, rotura, iatrogenia, obstrução ou por
compressão neoplásica. Portanto, dentre as alternativas descritas, a única que não é causa de quilotórax é a fratura de arco costal.
Gabarito: letra C.

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244 - 2021 SEMAD

» Ótima questão para lembrarmos das manibras utilizadas na abordagem no trauma de abdome, quando suspeitamos de lesões no
retroperitônio. Quando vamos abordar o retroperitônio, algumas manobras são utilizadas para acessarmos essas regiões. Manobra de
Mattox: rotação visceral medial do lado esquerdo. Esta manobra é feita liberando o cólon esquerdo através da branca de Told até a
flexura esplênica. Esta manobra é ideal para acessarmos as estruturas da zona 1, expondo a aorta desde o hiato aórtico até a sua
bifurcação, bem como a maioria de seus ramos, incluindo o tronco celíaco, artérias mesentérica superior, renal esquerda e ilíaca
esquerda. Agora, para acessarmos o lado direito do retroperitônio lançamos mão da manobra de Cattel-Braasch, que é a rotação medial
direita. Esta manobra expõe a parte infra-mesocólica. A manobra de Cattel pode vir associada a manobra de Kocher (acesso medial ao
retorperitônio na face externa do duodeno) para expormos a veia cava inferior, as terceira e quarta porções do duodeno, a cabeça do
pâncreas, os vasos mesentéricos superiores e os vasos renais bilaterais. No caso, para acessar a aorta, acima das renais, realizamos a
manobra de Mattox. Gabarito letra C.

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245 - 2021 SEMAD

» Gestante de 28 semanas vítima de trauma direto em membro inferior direito é trazida ao pronto-socorro por familiares. Ao exame, nota-
se lesão extensa no membro acometido associada à sangramento ativo, porém com pulsos periféricos palpáveis. Além disso, os dados
vitais, o restante do exame físico, exames laboratoriais e o FAST encontram-se normais. Ora, a paciente, mesmo que gestante, deve ser
conduzida conforme o ABCDE do trauma. Por isso, considerando que as vias aéreas estão pérvias e não houve nenhum trauma em tórax
ou abdome, a conduta imediata é o "C": dois acessos venosos periféricos (não há indicação, inicialmente, de acesso venoso profundo)
para infusão de cristaloide aquecido, compressão do sangramento ativo e radiografia de membro inferior direito para verificar se há
alguma fratura. Como os pulsos periféricos do membro acometido estão presentes, não há indicação de exame de imagem
complementar (angiografia ou angiotomografia) para verificar lesões vasculares. Além disso, também não há indicação de tomografia
computadorizada (TC) de abdome e pelve por ser um trauma direto em membro inferior e a TC deve ser evitada em gestantes. Já a
terapia de imunoglobulina Rh não deve ser realizada, pois não houve troca sanguínea materno-fetal. Resposta: letra B.

246 - 2021 UHG

» Questão sobre trauma abdominal penetrante. Segundo o ATLS, na presença de envolvimento de estruturas abdominais na ferida por
arma branca, encontramos em ordem de frenquência lesões no figado (40%), no intestino delgado (30%), no diafragma (20%) e no cólon
(15%). No caso específico da questão, não há indicação imediata de laparotomia (instabilidade hemodinâmica, evisceração ou sinais de
peritonite). Nesse cenário, o cirurgião deve proceder a exploração da ferida sob anestesia local para determinar se houve violação da
cavidade peritoneal. Em casos positivos ou em interpretações duvidosas, o paciente deve permanecer em unidade fechada se
submetendo a avaliações periódicas. Estas consistem em exames físicos seriados e dosagem dos níveis de hemoglobina a cada 08 horas.
Resposta do concurso Item D.

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247 - 2021 SEMAD

» Questão que deveria ter sido anulada por apresentar duas alternativas incorretas. A alternativa incorreta é a letra C. A definição de tórax
instável é quando enontramos a presença de fraturas em dois ou mais arcos costais consecutivos em pelo menos dois pontos de cada
um desses arcos. A conduta gira em torno de analgesia e suporte ventilatório, não sendo indicado de maneira rotineira a fixação
cirúrgica das fraturas. A letra D apresenta um erro conceitual. Quando maior o pneumotórax, maiores são as repercussões clínicas.
Banca liberou como gabarito a letra C, mas a questão deveria ter sido anulada.

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248 - 2021 HCP

» O surgimento de sintomas neurológicos após trauma deve nos fazer considerar a possibilidade de hematoma subdural. Indivíduos que
consomem álcool de forma abusiva têm maior risco de desenvolver essa condição. O AVE é um diagnóstico diferencial a ser considerado,
mas o enunciado dá a entender que os sintomas não surgiram de forma súbita, dado importantíssimo que não foi citado no enunciado
(consegue perceber que o hematoma subdural é uma melhor resposta?). A demência vascular é caracterizada por déficit cognitivo de
evolução em degraus. Para pensarmos em encefalopatia hipertensiva, era preciso que a Banca nos fornecesse dados relacionados à PA
e/ou hipertensão intracraniana (ex: papiledema). Considerando o que discutimos, podemos concluir que a melhor resposta é, de fato, a
alternativa (B).

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249 - 2021 SEMAD

» A questão deseja saber qual é a alternativa correta sobre a cirurgia de controle de danos - damage control - ALTERNATIVA A - INCORRETA:
a cirurgia de controle de danos não é exclusiva para lesões intrabdominais, sendo também realizada em cirurgias torácicas e
ortopédicas. - ALTERNATIVA B - INCORRETA: o terceiro tempo da cirurgia de controle de danos - a reoperação planejada, deve ser
realizada após 48-72h de compensação clínica em UTI para um reparo definitivo. - ALTERNATIVA C - INCORRETA: o tamponamento com
compressas é comumente realizado em lesões hepáticas visando o controle do sangramento que não melhora com a manobra de
Pringle ou quando a área de lesão é muito extensa. Já nos sangramentos profusos esplênicos e renais a conduta é esplenectomia e
nefrectomia. - ALTERNATIVA D - CORRETA: as indicações para a realização da cirurgia de controle de danos são para o paciente não
evoluir para a tríade letal ou da morte: HIPOTERMIA (temperatura corporal < 35oC), ACIDOSE METABÓLICA (pH < 7,2 ou BE < 15 mmol/L)
e COAGULOPATIA (INR > 50% da normalidade). - ALTERNATIVA E - INCORRETA: o fechamento definitivo da aponeurose no segundo
termpo cirúrgico é realizado com PDS (polidioxanona) ou Vicryl (poliglactina), que são fios absorvíveis. Resposta: letra D.

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250 - 2021 SCM - BM

» Paciente vítima acidente automobilístico, que se apresenta estável hemodinamicamente após infusão de 2000 ml de cristaloides. Foi
realizada a TC que identificou pequena quantidade de liquido periesplênica. Neste caso, devemos pensar em uma conduta
conservadora. Gabarito letra D.

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251 - 2021 IDOR

» A sepse fulminante pós-esplenectomia é uma condição extremamente grave caracterizada por sepse grave e choque séptico de evolução
rápida (12 a 18 horas). O agente etiológico mais frequente isolado é o Streptococcus pneumonia. Resposta letra A.

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252 - 2021 SCM - BM

» Em relação as lesões renais. Inicialmente, vamos lembrar da classificação das lesões renais. No caso temos: lesão de 2 cm, não atingindo
o sistema coletor (se não atinge o sistema coletor, é considerada de baixo grau), com hematoma não expansível. Como o paciente está
estável, tanto é que foi realizada a TC, devemos pensar na conduta conservadora. Gabarito letra D.

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253 - 2021 SCM - BM

» Paciente vítima de atropelamento e que ao exame físico apresenta fratura de pelve e sinais sugestivos de lesão de uretra (como
uretrorragia, hematoma perineal e retenção urinária). Sabemos que a uretra masculina é composta por 4 porções e dividida em anterior
(peniana e bulbar) e posterior (membranosa e prostática). O mecanismo típico da lesão da uretra anterior é a queda à cavaleiro. Já a da
posterior é a fratura de pelve, sendo a uretra membranosa a mais acometida nesses casos. Resposta: letra E.

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254 - 2021 INTO

» Masculino vítima de atropelamento e com diagnóstico de Contusão Pulmonar (CP). A CP é encontrada em aproximadamente 40% dos
traumas fechados de tórax e possui uma elevada associação com fraturas de arcos costais e tórax instável. Na CP, o líquido e o sangue do
interior dos vasos rotos tomam os alvéolos, o interstício e os brônquios, produzindo hipoxemia e um quadro radiológico de
consolidações localizadas em regiões do parênquima. A conduta inicial em vítimas que apresentam uma SaO2 < 90% envolve a
administração de oxigênio e analgesia potente, fisioterapia respiratória, monitorização com oximetria de pulso, eletrocardiografia
contínua e dosagem de gases arteriais. Caso haja piora do quadro clínico o paciente pode necessitar de intubação orotraqueal e
ventilação mecânica em um segundo momento. Resposta: letra A.

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255 - 2021 IDOR

» Paciente com trauma abdominal fechado e ESTABILIDADE hemodinamica deve ser submtido a uma tomografia computadorizada de
abdome para em seguida definir conduta. Reposta letra A. A cirurgia estaria indicada caso o contexto fosse de um paciente em
instabilidade hemodinamica com FAST positivo. A conduta conservadora pode vir a ser escolhida, porém antes temos de fazer um estudo
mais acurado do paciente com a tomografia computadorizada de abdome.

256 - 2021 IDOR

» Questão sobre trauma genital. Vamos comentar sobre cada alternativa. Sobre a letra D, a lesão por corpo estranho muitas vezes passa
despercebida na infância podendo cursar com um quadro mais arrastado com infeções de repetição, embora se espere esse quadro em
crianças menores. Em relação ao item C, quanto a puberdade precoce a questão traria outros dados, lembre-se que o primeiro sinal da
puberdade é a telarca, seguido da menarca e por último a pubarca. Além disso, não explicaria o hematoma em vulva. Sobre o item B,
abuso sexual é sempre um diagnóstico que devemos ficar atentos, tanto no pronto-socorro como em provas de residência. Em geral,
questões que abordam este tema trazem alguns dados no enunciado como a ausência de um dos pais no atendimento, uma
incongruência nos fatos relatos pelos familiares ou até comportamentos estranhos por parte da vítima (criança). Portanto, esta opção
também não configura gabarito para questão. Finalmente, a opção A é a resposta da nossa questão. O trauma a cavaleiro pode ocorrer
em alguns tipos de brinquedos de parque infantil, por exemplo, a gangorra. Além disso, um hematoma em vulva é compatível com o
mecanismo do trauma.

257 - 2021 PRONTOBABY

» Paciente vítima de colisão auto x auto dá entrada em pronto-socorro com sinais de choque, distensão e dor abdominal. Ora, em todo
paciente politraumatizado, o choque é considerado hemorrágico até que se prove o contrário. Na questão em tela, temos, ainda, sinais e
sintomas sugestivos de lesão intrabdominal. Resposta: letra C.

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258 - 2021 CHN

» O diagnóstico de transfusão maciça é realizado quando há necessidade de pelo menos 4 concentrados de hemácias em 1 hora ou 10
concentrados de hemácias em 24 horas. Iniciar o protocolo após haver todo o sangramento e consequentemente todas as repercussões
sistêmicas apresenta um péssimo resultado da reanimação, portanto o protocolo deve ser iniciado quando há indícios de grande chance
do paciente necessitar de transfusão maciça. Os gatilhos para iniciar o protocolo divergem nos serviços mas habitualmente são
utilizados ou o ABC-Score (pontuação maior ou igual a 2 indica a abertura do protocolo) ou o Shock index maior ou igual a 1,3 também
indica o início do protocolo, ambos na presença de sangramento ativo. A presença de TCE grave não é utilizada na indicação da
transfusão maciça, porém, sabemos que o prognóstico do paciente com choque hemorrágico e TCE grave acaba sendo pior. Para início
do protocolo começamos a transfusão com 02 concentrados de hemácias para sangue não-tipado (tipo O-negativo), estes casos se
tratam de emergências e após resultado da tipagem sanguínea, incluindo as provas cruzadas, é realizada a transfusão dos demais
componentes (plasma fresco congelado e plaquetas) na proporção ideal de 01 unidade de hemácias, 01 unidade de plasma fresco e 01
unidade de plaquetas, evitando a coagulopatia dilucional que seria causada pela transfusão isolada de concentrado de hemácias. Não
podemos esquecer de repor cálcio (o citrato presente nos concentrados de hemácias é quelante de cálcio) e de idealmente transfundir os
hemocomponentes aquecidos. Gabarito: B

259 - 2021 CHN

» Paciente vítima de lesão por arma branca, que apresenta lesões em abdome, tórax e pescoço. Paciente hipotenso e taquicárdico e
hipotérmico. Após IOT e reanimação rápida, foi indicada cirurgia. A- Incorreta: a transusão pode e deve ser feita, mas nenhum tipo de
reposição é suficiente sem o controle da hemorragia. B- Correta: este é um paciente que está evoluindo para a tríade letal e, por isso,
devemos sim pensar na cirurgia para o controle de danos. C- Incorreta: sempre vamos seguir o ABCDE. A hipotermia é sempre evitada.
D- Incorreta: a reposição inicial é com cristaloide e tão logo identificada a necessidade, pensamos nos hemoderivados. E- Incorreta: este
paciente vai receber antibioticoterapia e não somente a profilaxia e ela deve ser feita, independete do memoneto. Não vamos esperar 1
hora. Gabarito letra B.

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260 - 2021 PRONTOBABY

» Vamos avaliar as alternativas: A- Incorreta: as fraturas de crânio, por mais que sejam expressivas, não são a prioridade. A prioridade é
seguir o ABCDE. B- Incorreta: as fraturas de ossos longos são um agravo imediato quando associada a choque hemorrágico e quando
são causas deste evento. C- Discutível: essas lesões devem ser abordadas, mas não de maneira imediata. Lembre-se que quando o
paciente apresenta o hematoma tampoando as lesões, este hematoma se mantém estável por um período. Agora, elas serão exploradas
sim. D- Incorreta: cada caso leva a uma conduta, mas elas podem sim ser abordadas simultaneamente. Melhor resposta letra C.

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261 - 2021 HCP

» Dispnéia súbita associada à dor torácica ventilatória-dependente e ausência de murmúrio vesicular unilateral em paciente sem história
de trauma sugere quadro de pneumotórax espontâneo, quadro frequentemente causado pela ruptura de blebs pulmonares. Gabarito
letra D.

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262 - 2021 PRONTOBABY

» A cavidade intracraniana é totalmente preenchida pelo sistema nervoso, meninges, líquor e sangue. Essa total ocupação e a circulação
sanguínea determinam uma pressão intracraniana (PIC) normal que varia entre 5 a 15 mmHg (ou 10 a 20 cm de H2O). Qualquer
aumento de volume de um dos componentes intracranianos poderá levar ao aumento da PIC, pois o crânio não é expansível. Dentre
diversas causas para isso, destacam-se: hemorragias, abscessos, tumores, AVE e infecções. Dentre as alternativas da questão, a única
que não eleva a PIC é a intoxicação por paracetamol. Resposta: letra D.

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263 - 2021 HCP

» Diante de um paciente com pneumotórax hipertensivo, a conduta imediata deve ser uma toracocentese de alívio (punção com agulha e
aspiração do ar). De acordo com a última edição do ATLS, esta punção deve ser realizada no 5º espaço intercostal, entre as linhas axilar
média e axilar anterior, na borda superior da costela inferior. Posteriormente, o paciente deve ser submetido ao tratamento definitivo: a
drenagem torácica. Gabarito: letra C.

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264 - 2021 IBAP

» Vamos avalair as alternativas e marcar a incorreta. As letras A, C e D são corretas e estão de acordo com o ABCDE. A letra B no entanto,
está incorreta. A crico por punção é uma via aérea artifical temporária e não vai ser a prioridade. Gabarito letra B.

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265 - 2021 IBAP

» Paciente vítima de trauma já com diagnóstico de pneumotórax hipertensivo. Vamos avaliar as alternativas e marcar a incorreta. A-
Correta! Há desvio da traquéia e do mediastino contralateralmente ao pneumotórax, associado à abolição do murmúrio vesicular com
turgência jugular e hipotensão. B- Incorreta e um clássico das provas de residência! O pneumotórax hipertensivo tem como método
diagnóstico preconizado o EXAME FÍSICO, o qual demonstra murmúrios vesiculares abolidos em ausculta e percussão timpânica. C-
Correta! A toracocentese de alívio serve para estabilizar o paciente muito hipotenso e grave para que ele resista tempo suficiente para o
tratamento definitivo, a drenagem em selo d`água. A toracocentese pode sim ser realizada no 2o espaço, mas é interessante frisar que a
nova diretriz do ATLS orienta que a mesma seja realizada no 5o espaço intercostal. D-Correta! Alternativa que explica de forma sucinta e
correta a fisiopatologia do pneumotórax hipertensivo. Gabarito letra B.

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266 - 2021 IBAP

» Vamos às alternativas: A-Correta! Se a paciente se apresentar com status neurológico preservado, ela é capaz de referir dor e
demonstrar através de exame físico acurado a presença de peritonite, uma indicação de laparotomia exploradora no trauma contuso
abdominal. B-Correta! Quando o exame físico não é confiável, devemos avaliar se o paciente foi vítima de trauma abdominal isolado ou
se foi politrauma, com lesões em demais segmentos corporais. Se foi um politraumatizado, vale a pena ser realizado um rápido teste de
FAST ou lavado peritoneal, os quais indicam procedimento cirúrgico se positivos. Se o paciente tiver trauma contuso abdominal isolado,
pode-se indicar laparotomia exploradora. C-Correta! Se a paciente estiver estável hemodinamicamente com presença de sangue na
cavidade abdominal, preconiza-se tomografia computadorizada contrastada para avaliar qual víscera abdominal está comprometida. A
depender do resultado da tomografia, pode ser optado por tratamento clínico conservador, ou indicar cirurgia. D-Incorreta! Com certeza
a estabilidade hemodinâmica traz uma sensação de maior segurança ao cirurgião do pronto atendimento. Entretanto, esta não indica
tratamento conservador! Na primeira situação: se houver peritonite, indica-se procedimento cirúrgico. Na segunda situação: sem
peritonite, indica-se tomografia, a qual pode indicar tratamento clínico conservador ou cirúrgico. Gabarito letra D.

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267 - 2021 FESO

» Vamos às alternativas: - Letra A: incorreta. Os toques retal e vaginal devem ser realizados para avaliar a existência de fraturas expostas, a
presença de próstata alta e a integridade das paredes retal e vaginal. - Letra B: incorreta. O sinal de Destot caracteriza-se por hematoma
na região da bolsa escrotal ou dos grandes lábios, sugerindo fratura pélvica. - Letra C: incorreta. A incidência radiográfica inlet é realizada
com a ampola inclinada a 40º em direção cefálica. - Letra D: correta. A incidência radiográfica outlet é realizada com a ampola inclinada a
40º em direção caudal, oferecendo melhor visualização dos desvios verticais e das fraturas do saco. - Letra E: incorreta. A tomografia
computadorizada é o exame padrão ouro para diagnóstico de fraturas pélvicas. Resposta: letra D.

268 - 2021 IBAP

» Andressa foi vítima de trauma cranioencefálico de alta energia cinética, com mecanismo de trauma muito severo. Dentre as alternativas,
a banca deseja saber qual a incorreta. A-Correta. A concussão cerebral é uma lesão cerebral difusa caracterizada por perda temporária
da função neurológica. Principal perda é a amnésia retrógrada, podendo haver confusão e também perda da consciência. O tempo de
perda de função é inferior a 6 horas pós traumatismo. B- Correta. A lesão axonal difusa (LAD), assim como outras lesões cerebrais
difusas, tem como principal mecanismo fisiopatológico a rápida desaceleração, geralmente rotacional da cabeça, gerando cisalhamento.
A LAD gera estado comatoso com tomografia muitas vezes normal. Os achados que podem ser encontrados de forma pouco frequente
em exames de imagem são os pontos hemorrágicos no corpo caloso. O diagnóstico principal é por anatomia patológica, a qual revela
ruptura dos prolongamentos axonais. C- Correta. O hematoma subdural é a lesão focal mais comum e apresenta-se na tomografia como
imagem em crescente, ou meia-lua, hiperdensa seguindo a curvatura craniana. Seu tratamento inclui a proteção da hipertensão
intracraniana com cirurgia indicada se houver desvio da linha média contralateral superior a 5mm. D- Incorreta. O hematoma extradural
é bem mais incomum que as outras formas de lesões cerebrais focais. Tem como quadro clínico característico o intervalo lúcido (período
de consciência seguido de rebaixamento do mesmo após aproximadamente uma hora). A imagem típica na tomografia é a
biconvexidade hiperdensa, porém esta não é resultante da ruptura de veias abaixo da dura máter (este é o hematoma subdural). O vaso
lesado nesta lesão é a artéria meníngea média. Gabarito letra D.

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269 - 2021 FESO

» Questão que assusta inicialmente, mas se analisarmos o enunciado com calma e avaliarmos as alternativas, conseguimos de maneira,
relativamente tranquila chegar a uma resposta. Veja a lesão: explosão do terço distal da tíbia associada a perda óssea, HÁ 8 HORAS. No
momento encontra-se instável e sem pulsos distais, com extremidade fria e sem enchimento capilar. Qual deve ser a nossa conduta?
Veja que todas essas características nos mostra que este é um membro inviável e a melhor conduta é a pronta amputação. Tanto para o
controle do sangramento como também para controle da indecção. Gabarito letra E.

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270 - 2021 FESO

» Veja a informação no início do enunciado: perda de consicência por um período curto. Na admissão, com ECG = 13 pontos. Após duas
horas encontrava-se lúcido, porém evoluiu com rebaixamento do Glasgow. Ou seja, estamos diante de um INTERVALO LÚCIDO,
fenomeno que decorre no hematoma epidural. Gabarito letra B.

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271 - 2021 FESO

» A Disreflexia autonômica é uma síndrome associada a lesão medular caracterizada por uma resposta excessiva do sistema
simpático pela ausência do controle do sistema para-simpático. Pode acontecer quando a lesão medular foi acima das
vértebras torácicas T5-T6. Os principais sinais e sintomas são: bradicardia, ansiedade, sudorese, obstrução nasal, cefaléia e hipertensão
arterial. Resposta letra B.
Vamos aproveitar para discutir alguns itens. A síndrome da cauda equina é causada pela compressão e inflamação do feixe de nervos da
parte inferior do canal vertebral. Os principais sintomas são paralisia, incontinência intestinal/urinária, alterações de sensibilidade e até
perda de movimento. Item C incorreto. Na síndrome medular anterior ocorre perda motora e da sensibilidade térmica e dolorosa,
estando preservada a propriocepção, item D incorreto.

272 - 2021 HCP

» Masculino vítima de atropelamento é admitido no pronto socorro com queixa de dispneia. Ao exame, nota-se turgência de jugular,
hipertimpanismo à percussão e abolição do murmúrio vesicular em hemitórax direito. Ora, estamos diante de um PNEUMOTÓRAX
HIPERTENSIVO! Como sabemos, a conduta imediata é a TORACOCENTESE DE ALÍVIO, que, segundo o ATLS, é realizada no 5o espaço
intercostal entre as linhas axilares anterior e média, no bordo superior da costela inferior. Posteriormente, a conduta definitiva é a
toracostomia com drenagem pleural fechada (ou drenagem de tórax) no mesmo sítio da drenagem de alívio. Resposta: letra C.

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273 - 2021 FMC

» Primeiro vamos lembrar um conceito chave: O BAÇO É O ÓRGÃO MAIS COMUMENTE LESADO NO TRAUMATISMO FECHADO DE ABDOME.
Quanto ao resto da questão - decoreba de prova. (Vamos a classificação) Escala de lesão esplênica (Revisada em 1994 - AAST) Grau 1 -
Hematoma: Subcapsular acometendo < 10 % da superfície. / Laceração: Capsular com < 1 cm de profundidade no parênquima. Grau 2 -
Hematoma: Subcapsular acometendo de 10 a 50 % da superfície; Intraparenquimatoso com < 5 cm de diametro. / Laceração: Capsular
com a 1 a 3 cm de profundidade no parênquima, que não compromete vasos trabecualres. Grau 3 - Hematoma: Subcapsular
acometendo > 50 % da superfície, ou em expansão, ou roto com sangramento ativo. Parenquimatoso com pelo menos 5 cm ou em
expansão. / Laceração: > 3 cm de profundidade ou envolvendo vasos trabeculares. Grau 4 - Laceração: Comprometimento dos vasos
segmentares ou hilares produzindo desvascularização de > 25 % do baço.
(Atente que hematomas apenas aparecem na classificação até o Grau 3!). Grau 5 - Laceração: Baço pulverizado. / Vascular: Lesão vascular
com devascularização esplênica. Portanto, gabarito correto Item B.

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274 - 2021 FMC

» O tromboelastograma, diferentemente dos demais exames apresentados, oferece uma visão ampla da coagulação, com avaliação global
das hemostasias primárias e secundárias. Por apresentar a coagulação em âmbito geral, permite correlações com as mais diversas
patologias associadas a hemostasia, como hipocoagulabilidade, hipercoagulabilidade e hiperfibrinólise. A hiperfibrinólise deve ser
tratada com antifibrinolítico, o ácido tranexâmico. Gabarito letra D.

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275 - 2021 FMC

» Questão clássica sobre os locais avaliados durante a realização do E-FAST. Vamos lembrar? 1- saco pericárdico --> sub-xifoidea; 2-
Subcostal direita e esquerda --> espações hepato e esplenorrenais; 3- Pelve --> pelve intra peritoneal; 4- Tórax. A região mesogástrica
Não é avaliada. Gabarito letra D.

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276 - 2021 HPP

» Estamos diante de um paciente vítima de trauma de alta energia. Ao exame físico temos taquipneia, ingurgitamento de jugulares,
confusão mental, dessaturação, timpanismo à percussão e diminuição do murmúrio vesicular à direita. Temos portanto, um
pneumotórax hipertensivo à direita. Vamos analisar as alternativas: Letra A: Incorreta. A drenagem de tórax (toracostomia) pode ser
realizada na linha axilar média no 5° EIC, se tiver material necessário para uso imediato. Letra B: Correta. A toracocentese para
pneumotórax hipertensivo é a medida inicial ideal, sendo realizada no 5° EIC, na linha axilar anterior de acordo com a décima edição do
ATLS. Letra C: Incorreta. Como já mencionado, a toracocentese deve ser realizada no 5° EIC. Letra D: Incorreta. Antigamente, esse era o
espaço de eleição para penumotórax hipertensivo. Resposta: Letra B.

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277 - 2021 HPP

» Estamos diante de um paciente vítima de trauma de alta energia. Ao exame físico temos taquipneia, ingurgitamento de jugulares,
confusão mental, dessaturação, timpanismo à percussão e diminuição do murmúrio vesicular à direita. Temos portanto, um
pneumotórax hipertensivo à direita. Vamos analisar as alternativas: Letra A: Incorreta. A compressão do parênquima pulmonar
adjascente diminui parcialmente a troca gasosa, já que um dos pulmões estará colabado. Letra B: Incorreta. O ingurgitamento de jugular
é uma consequência, assim como o choque hemodinâmico, da diminuição do retorno venoso e não a causa. Letra C: Correto. O
pneumotórax cursa com desvio de mediastino e acotovelamento dos vasos da base, inclusive de veia cava, reduzindo o retorno venoso e
consequentemente com diminuição do débito cardíaco, causando hipotensão e taquicardia. Letra D: Incorreta. Pode haver lesão
associada, mas não é a principal causa de choque. Resposta: Letra C.

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278 - 2021 UFCG

» Questão extremamente mal elaborada, sem dados suficientes. Nesse tipo de desafio, não podemos "brigar" com o avaliador, e devemos
supor que os dados que não nos foram fornecidos é porque encontram-se normais, senão estaremos apenas fazendo suposição, ou
seja, o que não é citado, não está presente. Temos um paciente vítima de trauma torácico com dor ventilatório dependente (tipo
pleurítica) e mais nada. Vamos à análise das alternativas: A: Correta: nosso paciente encontra-se (presumidamente) estável, com
nenhuma informação que nos leve a pensar em instabilidade e cursando apenas com dor torácica. Nesses casos, após realizar o ABCDE
(que já entendemos como feito, devido a falta de informações), devemos partir para a avaliação secundária e, nessa, podemos lançar
mão de exames de imagens para diagnosticar lesões que passam despercebidas na avaliação primária, como hemotórax, pneumotórax,
fratura de costelas, etc; B: Incorreta: aqui lidamos com a falta de informações do enunciado. Não é apresentado nenhuma informação
que seja indicativo de via aérea cirúrgica, como por exemplo: insuficiência respiratória, trauma penetrante de pescoço com hematoma
(ou enfisema) em expansão, trauma maxilo facial complexo, sangramento ativo em via aérea, rebaixamento do nível de consciência
(lembrar da escala de Glasgow), etc; C: Incorreta: como o paciente foi vítima de trauma torácico, é até possível que apresente trauma
cardíaco, mas ele não apresenta sinais de gravidade ou sintomas (aqui mais uma vez o problema da falta de informações disponíveis)
que nos obriguem a solicitar ECG, ecocardiograma ou algum outro exame complementar em caráter de URGÊNCIA; D: Incorreta: o
ABCDE do trauma realmente deve ser realizado, entretanto há a necessidade de um exame de imagem torácico para esse paciente
devido sua queixa clínica de dor torácica ventilatório dependente (radiografia ou TC, por exemplo, lembrando que o RX é sempre mais
rápido, disponível e barato). Esse exame faz parte da avaliação secundária e nos permite excluir diagnósticos potencialmente graves,
como pneumotórax, contusão pulmonar, fraturas de arcos costais, hemotórax, etc;; E: Incorreta: não é indicada tomografia de tórax em
todos os pacientes com trauma torácico (mesmo nesse caso sendo uma boa opção). O fator que deixa essa alternativa incorreta é que os
melhores exames para avaliação do tamponamento cardíaco (lembrando que o diagnóstico é clínico) são o FAST (caso o paciente esteja
instável) ou o Ecocardiograma (no paciente estável hemodinamicamente); Gabarito letra A.
279 - 2021 ENARE

» Questão relativamente simples mas que foi mal escrita e acabou sendo anulada após solicitação de recurso. Nos casos de choque
hemorrágico o próprio sistema de coagulação consegue controlar o sangramento em várias situações, sendo importante repor o volume
sanguíneo perdido para compensação hemodinâmica, eventualmente quando há estados de choque muito intensos (choque grau IV por
exemplo) será necessário a intervenção cirúrgica para realizar a hemostasia do sangramento, situação que é mais comum nos pacientes
com choque hemorrágico grau IV de etiologia traumática. A reanimação normalmente é realizada com solução cristaloide e
hemocomponentes, não sendo recomendada a expansão com coloides de rotina, ainda mais quando indicados em bolus. Os pacientes
com choque hemorrágico e hipotensão arterial apresentam características que os classificam como choque hemorrágico grau IV com
sangramento maior que 40% da volemia. Num paciente adulto de cerca de 70 Kg isto corresponde a cerca de 2800 mL de sangramentos,
nestes pacientes a infusão de 500 mL de solução cristaloide aquecida acabam não sendo suficientes para estabilizar o paciente, sendo
necessária a transfusão de hemocomponentes; Esta reposição volêmica agressiva, muitas vezes necessária, pode acabar fazendo com
que as alças intestinais fiquem difusamente edemaciadas e o conteúdo intraluminal aumente bastante, podendo causar uma síndrome
compartimental. Por último, os pacientes que acabam recebendo o protocolo de transfusão maciça, tem uma tendência a coagulopatia
dilucional, e de maneira alguma deverão ser utilizados hemocomponentes aleatórios, já que teremos o RO-TEM no pronto-socorro
Gabarito MEDGRUPO: anulada

280 - 2021 SCMGO

» O ferimento em transição toracoabdominal, ou seja, abaixo do 4º espaço intercostal precisa de investigação para possíveis lesões de
vísceras ou de diafragma. vamos analisar as alternativas: A exploração digital não tem papel no ferimento torácico ou toracoabdominal,
visto que é difícil avaliar a penetração da caixa torácica apenas com o dedo. A tomografia de abdome normal não exclui que houve lesão
de vísceras ocas ou de diafragma. A laparoscopia permite avaliar lesão de vísceras abdominais, de diafragma e proceder com a rafia das
mesmas. A laparotomia avalia tão bem quanto a laparoscopia, mas precisa de material de vídeo e equipe treinada. Resposta:
laparoscopia.

281 - 2021 UNIRV

» Estamos diante de um paciente jovem, 23 anos, vítima de acidente automobilístico, com sinais de trauma abdominal contuso, vias aéreas
pérvias, glasgow 13 e hemodinamicamente instável. Como ele se encontra hipotenso e com frequência cardíaca de 125 bpm, de acordo
com a classificação de choque hipovolêmico (Imagem em anexo), o paciente apresenta um choque grau III. Diante deste contexto,
devemos colocar um cateter de O2 (5 a 10 L/min) e iniciar a estabilização hemodinâmica deste paciente, esta deve ser com 1 litro de
cristaloide e, por ser um choque grau III, já podemos iniciar também a transfusão sanguínea. A administração precoce de concentrado
de hemácias, de plasma e de plaquetas, em uma proporção balanceada evita a infusão excessiva de cristaloides e aumenta a taxa de
sobrevivência destes doentes. Além disso, é fundamental realizar a sondagem vesical de demora, para avaliarmos a resposta à reposição
volêmica, exames laboratorial, para checarmos os parâmetros hematimétricos e monitorização deste paciente. Somente após
estabilização hemodinâmica, devemos lançar mão de uma TC de abdome com contraste para investigar a causa deste sangramento.
Portanto, a nossa melhor conduta está descrita na alternativa D. Gabarito: letra D.

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282 - 2021 SMSCG

» Estamos diante de um paciente vítima de trauma que apresenta choque hemorrágico por lesão esplênica e hemopneumotórax. Mesmo
após a esplenectomia e drenagem torácica, o paciente continua mantendo sangramento difuso no abdome e intermitente no dreno. Foi
realizado o tromboelastograma para identificar o distúrbio de coagulação. De acordo com a análise do tromboelastograma (imagem em
anexo), este gráfico representa o distúrbio de fibrinólise e, dentre as opções descritas, a única que é uma droga antifrinolítica é ácido
tranexâmico. Gabarito: letra D.

283 - 2021 SES - GO

» Vamos às alternativas: - Letra A: correta. Trata-se de um caso clássico de pneumotórax hipertensivo. Essa condição consiste no acúmulo
de ar no espaço pleural, geralmente secundário à trauma torácico, gerando colapso do pulmão ipsilateral, desvio contralateral de
mediastino e consequentemente compressão do pulmão contralateral. O paciente relata dor torácica e dispneia importantes, cursando
com taquicardia, taquipneia, turgência de jugulares e sudorese. À inspeção, evidencia-se expansibilidade torácica reduzida. À palpação,
pode existir enfisema subcutâneo e o frêmito toracovocal costuma estar abolido. À percussão, percebe-se hipertimpanismo. À ausculta,
o murmúrio vesicular está diminuído ou abolido. Além disso, o paciente geralmente encontra-se instável hemodinamicamente. - Letra B:
incorreta. O tamponamento cardíaco consiste no acúmulo de sangue no espaço pericárdico, promovendo compressão de todas as
câmaras cardíacas, podendo evoluir com choque obstrutivo. Quando agudo, costuma cursar com a tríade de Beck (hipotensão, turgência
de jugular e hipofonese de bulhas cardíacas) associado à dor torácica, taquicardia (sinal mais comum) e pulso paradoxal. É mais comum
em traumas torácicos penetrantes. - Letra C: incorreta. O hemotórax maciço consiste no acúmulo de sangue no espaço pleural, superior
a 1.500mL ou 1/3 do volume sanguíneo. Causa compressão pulmonar suficiente para gerar dispneia, além de hipotensão e choque
hipovolêmico. As manifestações clínicas são muito semelhantes às do pneumotórax hipertensivo, exceto pela presença de macicez à
percussão. Além disso, o paciente geralmente encontra-se instável hemodinamicamente. - Letra D: incorreta. O tórax instável consiste na
fratura de 2 ou mais costelas contíguas em 2 ou mais segmentos do arco costal. O paciente relata dor e dispneia importantes. À
inspeção, evidencia-se o movimento paradoxal do tórax. À palpação, percebe-se crepitações de arcos costais. Resposta: letra A.

284 - 2021 REVALIDA UFMT

» Paciente vítima de trauma sempre devemos atender seguindo o ABCDE. No caso, temos um paciente que seencontra inconsciente e com
anisocoria bilateral, o que nos faz pensar em um TCE grave. Por isso, logo no "A" do ABCDE, devemos estabilizar a coluna cervical e
garantir uma via aérea artificial. Gabarito: letra D.

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285 - 2021 UFT

» Paciente vítima de queda de seis metros chega ao pronto-socorro estável hemodinamicamente e sem queixas abdominais. A tomografia
computadorizada mostra retropneumoperitôneo. Diante do caso clínico, devemos pensar em trauma duodenal. Por sua localização
retroperitoneal, devemos sempre pesquisar no exame físico sinais e sintomas de retropneumoperitônio, como dor lombar e em flancos
com irradiação até o escroto e crepitação ao toque retal. Além disso, os sinais radiológicos incluem a presença de ar no retroperitônio
delineando os rins (contraste com a cápsula renal). As outras alternativas trazem apenas órgãos intrabdominais (ceco, íleo e esôfago
intra-abdominal) que, em caso de lesões, poderiam causar pneumoperitôneo e não retropneumoperitôneo. Resposta: letra D.

286 - 2021 SCMGO

» A regra é clara: deve-se iniciar o protocolo de transfusão maciça em pacientes vítimas de trauma que continuam instáveis após a infusão
de 1.000 ml de cristaloide. Essa transfusão deve ocorrer na proporção de 1 concentrado de hemácias : 1 plasma fresco congelado : 1
concentrado de plaquetas (1:1:1). Também deve-se iniciar a administração de 1 g IV de ácido tranexâmico preferencialmente em 10
minutos do trauma (no máximo em até três horas) + 1 g IV ao longo das 8 horas subsequentes. Além disso, o paciente necessita de
resolução imediata do quadro abdominal, devendo ser encaminhado à laparotomia exploradora. Resposta: Administração de ácido
tranexâmico, transfusão de concentrado de hemácias, plasma fresco e plaquetas na proporção de 1:1:1 e cirurgia imediata.

287 - 2021 SMSCG

» Vamos analisar as alternativas:A) Incorreta. A videolaringoscopia é fundamental em intubações difíceis, sobretudo naquelas que não
podem ser avaliadas pela classificação de Comarck.B) Correta. A última edição do ATLS orienta que a toracocentese de alívio acontece no
5º espaço intercostal.C) Incorreta. O lavado peritoneal não está proscrito em gestantes.D) Incorreta. O acesso preferencial é o
periférico.E) Incorreta. O FAST não foi substituído pelo LPD e tem ganhado cada vez mais importância no cenário do trauma.Gabarito:
letra B.
288 - 2021 SMS - VITÓRIA

» A identificação dos traumas maiores que deverão ser direcionados para centros de trauma é feita no pré-hospitalar. A maioria dos
fluxogramas considera 4 passos nesta avaliação: 1. Critério fisiológico: Glasgow menor ou igual a 13; Pressão arterial sistólica menor que
90 mmHg; frequência respiratória menor que 10 ou maior que 29 irpm ou necessidade de suporte ventilatório; 2. Critério anatômico:
todas as lesões penetrantes da cabeça, pescoço, torso e extremidades proximalmente ao cotovelo e joelho; Instabilidade ou
deformidade torácica; Duas ou mais fraturas proximais; Membro dilacerado ou com ausência de pulso; Amputação proximal ao
tornozelo ou punho; fratura pélvica; fraturas de crânio abertas ou com afundamento; Paralisia; 3. Mecanismo de lesão: mecanismos de
alta energia (queda maior que 6 metros, ejeção de veículo, morte no mesmo compartimento, acidente de motocicleta a mais de 32 Km/h
e colisão de automóveis. 4. Considerações especiais: vítimas de queimadura de 2º e 3º grua associadas a politraumatismo; pacientes
anticoagulados, renais crônicos dialíticos, gestação maior que 20 semanas, etc.; Percebemos que todos os critérios são de trauma maior,
não havendo uma assertiva totalmente correta para responder esta questão. A dúvida e única explicação para marcação do gabarito em
questão é que um Glasgow igual a 13 é considerado que o paciente possui um traumatismo cranioencefálico leve. Esta questão deveria
ter sido anulada pela banca examinadora pela ausência de resposta adequada. No entanto, o gabarito liberado foi a alternativa C.

289 - 2021 IPSEMG

» Sabemos que todo paciente politraumatizado deve receber oxigenioterapia suplementar e a oximetria de pulso deve ser utilizada para
monitorar a saturação de hemoglobina pelo oxigênio. No entanto, é preciso salientar que os pacientes com pneumotórax simples não
devem ser submetidos à anestesia geral ou à ventilação com pressão positiva até que tenham seu tórax drenado, sob o risco de evolução
para pneumotórax hipertensivo. As fraturas de costelas, contusão pulmonar e tórax instável, causas que comprometem a ventilação dos
pacientes politraumatizados, devem ser identificadas na avaliação secundária. Resposta: Um pneumotórax simples pode se transformar
em um hipertensivo se o paciente for entubado e ter ventilação positiva.

290 - 2021 HPP

» Estamos diante de um paciente vítima de trauma abdominal fechado, estável hemodinamicamente e com FAST positivo (sangue na
cavidade abdominal). Vamos analisar as alternativas: Letra A: Incorreto. Em paciente estável com FAST positivo, devemos realizar a
avaliação com tomografia de abdome com contraste. Letra B: Incorreto. A laparotomia estaria indicada em caso de instabilidade
hemodinâmica e FAST positivo, o que não foi apresentado na questão. Letra C: Incorreto. A radiografia de abdome não contribui
significativamente para avaliação de trauma fechado de abdome. Letra D: Correto. A tomografia de abdome com contraste possibilita
avaliar e graduar as lesões das vísceras intra-abdominais. Auxiliando no tratamento não operatório de lesões de vísceras sólidas.
Alternativa D está correta.

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291 - 2021 REVALIDA UFMT

» O item A do ABCDE consiste em avaliar a perviedade da via aérea e em estabilizar a coluna cervical com colar e prancha rígida, esta
utilzada apenas para o transporte. Se durante a avaliação da perviedade da via aérea houver obstrução por corpo estranho ou por
distorção anatômica, manobras para abertura da via aérea (chin lift e jaw thrust) e aspiração de secreção com sondas podem ser
utilizadas neste momento do atendimento.Caso, mesmo com as etapas acima, a via aérea não se mantenha pérvia, a intubação
orotraqual ou outro mecanismo para estabelecer a via aérea definitiva podem ser utilizados.GABARITO OFICIAL: Realizar manobras de
abertura de vias aéreas (Chin-Lift) com proteção da coluna cervical e aspirar vias aéreas com sonda rígida. Caso não melhore saturação,
proceder à entubação orotraqueal protegendo coluna cervical e conexão em ventilação mecânica, mantendo colar cervical após o
procedimento.

292 - 2021 UFT

» A cavidade intracraniana é totalmente preenchida pelo sistema nervoso, meninges, liquor e sangue. Essa total ocupação e a circulação
sanguínea determinam uma pressão intracraniana. A Pressão Intracraniana (PIC) normal é de 5 a 15 mmHg. Qualquer aumento de
volume de um dos componentes intracranianos poderá levar ao aumento da PIC, pois o crânio não é expansível. Dentre as causas para
esse aumento, destacam-se: processos expansivos (hemorragias, abscessos e tumores), meningoencefalites, hidrocefalia, tromboses e
pseudotumor cerebral. Já a lesão axonal difusa (LAD) é primariamente um diagnóstico da anatomia patológica, sendo caracterizada por
ruptura de prolongamento de axônios, que se manifesta com a presença de coma decorrente de trauma cranioencefálico (TCE) com
duração de mais de seis horas. A tomografia computadorizada de crânio exclui lesões expansivas e hipertensão intracraniana, que é
normal nesses casos. Resposta: letra A.
293 - 2021 UNIRV

» Vamos analisar as alternativas e marcar a sequência correta sobre o atendimento aos pacientes vítimas de trauma: I. Falsa. Paciente com
trauma hepático, estável hemodinamicamente. Apesar de haver líquido livre na cavidade peritoneal, supostamente sangue pois há
evidência de lesão de órgão parenquimatoso (Fígado), a conduta ideal é de tratamento não-operatório não laparotomia exploradora. II.
Verdadeira. Nos trauma complexos do segmento duodenopancreático acaba sendo uma grande cilada tentar realizar a ressecção do
segmento que acabará se tornando uma duodenopancreatectomia no paciente em condições hemodinâmicas e locais ruins. Nestas
situações o mais recomendado é a realização da exclusão pilórica com um fio absorvível associada a uma gastrojejunostomia, conhecida
como cirurgia de Vaughan; III. Falsa. Temos um ferimento do cólon por arma branca, sem indícios de contaminação grosseira da
cavidade, em um paciente estável hemodinamicamente. Apesar de apresentar uma extensão moderada de 4,7 cm não há nenhuma
menção ao grau de comprometimento circunferencial do sigmoide. Neste cenário é possível evitar uma ressecção com colostomia
(cirurgia de Hartmann) sendo possível apenas a rafia primária da lesão ou eventualmente uma ressecção segmentar do sigmoide
associada a anastomose primária. IV. Verdadeira. Este paciente possui os principais sinais sugestivos de trauma de uretra: uretrorragia,
hematoma perineal, ausência de diurese e sensação de plenitude vesical. Tudo isso associado a um trauma pélvico com fratura. Até que
se prove o contrário há um trauma de uretra e deverá ser realizada uma uretrocistografia para confirmar ou descartar o diagnóstico.
Anatomicamente o região mais provável de acometimento é a uretra membranosa. Gabarito: A

294 - 2021 SMS - VITÓRIA

» A questão nos traz um paciente que permanece instável mesmo após a realização das medidas iniciais do atendimento inicial ao
politraumatizado. Como o enunciado enfatiza que o paciente foi vítima de trauma abdominal, evidentemente, que a gente espera que o
foco sangrante seja de origem abdominal. Logo, neste contexto, a melhor conduta definitiva deve ser uma laparotomia exploradora, já
que o paciente permanece instável mesmo após a reanimação do "C" do nosso ABC inicial. Mas, antes de realizarmos a cirurgia de cara,
o mais prudente é detectar a presença do líquido livre na cavidade pela ultrassonografia FAST, se ele estivesse estável, o exame de
escolha seria uma tomografia de abdome. Por este motivo, a melhor conduta está descrita na alternativa A. Gabarito: letra A.

295 - 2021 IPSEMG

» A questão faz algumas afirmativas sobre o atendimento ao politraumatizado e a necessidade de transfusões sanguíneas e deseja saber
qual é a correta. A tranfusão maciça deve ser aquecida idealmente a 39 graus C (podendo variar entre 37 e 40). Apesar de ser aceita a
autotransfusão em caso de hemotórax maciço, a reposição de hemoderivados não é desnecessária. Em pacientes com lesões extensas e
graves, o emprego precoce, dentro das primeiras três horas, de ácido tranexâmico (um antifibrinolítico) parece aumentar a sobrevida. A
dose inicial deve ser administrada em dez minutos, e de preferência já no local do acidente; a segunda dose, de 1 g, deve ser infundida
em oito horas, em ambiente hospitalar. O tromboelastograma permite uma visão global do processo da coagulação, desde a iniciação,
formação, estabilização e lise do coágulo, bem como a interação das células sanguíneas e das proteínas da coagulação. Além disso,
utiliza sangue total e a temperatura do paciente permitindo uma análise mais fidedigna do processo de coagulação.

296 - 2021 REVALIDA INEP

» Esta é uma questão com enunciado longo sobre o uso da ultrassonografia point-of-care (POCUS) no atendimento inicial ao
politraumatizado mas que no final é objetiva ao solicitar o papel do POCUS na avaliação do “A” da avaliação primária do
politraumatizado. Lembrem-se que temos 2 prioridades nesta fase: garantir uma via aérea e garantir a estabilidade da coluna cervical.
Até hoje ainda não encontramos uma forma útil de utilizar o POCUS para manter a coluna cervical estável, portanto, resta o uso no
manejo da via aérea. Este paciente apresenta um rebaixamento de nível de consciência com Glasgow de 8 e indicação de intubação
orotraqueal para garantir uma via aérea definitiva e proteger a via aérea deste paciente, o POCUS entra neste contexto como método
para avaliar a intubação adequada em tempo real, sendo possível checar se o tubo orotraqueal realmente foi para a via aérea (traqueia)
ou se acabou sendo realizada uma intubação esofágica, permitindo a confirmação do posicionamento sem ventilação e reduzindo o
risco de broncoaspiração e outras complicações no caso de intubações esofágicas. Gabarito: verificar o posicionamento do tubo
orotraqueal.

297 - 2021 REVALIDA UFMT

» As principais modificações da resposta imune do hospedeiro que ocorrem após esplenectomia são: diminuição da atividade fagocitária,
com menor depuração sanguínea de partículas, principalmente as não-opsonizadas; aumento de permanência dos linfócitos no sangue;
redução da IgM sérica; menor atividade da via alternativa do sistema complemento e diminuição da formação de substâncias ligadas à
atividade dos macrófagos, como a tuftsina e a properdina. Portanto, a questão apresenta duas respostas corretas e deveria ser anulada.
Infelizmente, mesmo após recurso, a banca manteve o gabarito como letra C.
298 - 2021 REVALIDA UFMT

» O paciente apresenta frequência cardíaca de 120 bpm, frequência respiratória de 24 rpm, pressão arterial de 95/60 mmHg, saturação de
oxigênio em 88%. Possui uma tala de tração no membro inferior esquerdo. Face com edema periorbital bilateral e restos alimentares na
boca. Turgência de jugular esquerda. Tórax com diminuição da expansibilidade, hipertimpanismo e ausência de murmúrio vesicular à
esquerda. Diante deste contexto de hipotensão, turgência jugular, diminuição da expansibilidade, hipertimpanismo e ausência de
murmúrio vesicular à esquerda, a nossa principal hipótese diagnóstica é a presença de um pneumotórax hipertensivo à esquerda. A
conduta deve ser a realização imediata de um toracocentese de alívio e, posterior, drenagem torácica em mesmo hemitórax. GABARITO
OFICIAL: Toracocentese no segundo espaço intercostal esquerdo, linha hemiclavicular ou no quinto espaço intercostal esquerdo entre
linha axilar anterior e média com agulha de grosso calibre (abocath 14) e posteriormente drenagem torácica fechada em selo d’água no
quinto espaço intercostal esquerdo entre linha axilar anterior e média.

299 - 2021 UFT

» Questão confusa que faz voltas para cobrar as indicações de toracotomia em pacientes com hemotórax. De acordo com o ATLS 10ª
edição, as indicações de toracotomia são: Drenagem imediata de pelo menos 1500 ml de sangue. Drenagem maior que 200 ml/h nas 2-4
horas após a drenagem. Resposta: letra C.

300 - 2021 SCMGO

» A "tríade fatal" é composta por acidose, hipotermia e coagulopatia, sendo complicação comum em pacientes com sangramento, em
vítimas de trauma ou até mesmo em choques de diferentes etiologias. O que acontece é o seguinte: a hipoperfusão tecidual gera
aumento da lactatemia e, como consequência, acidose. Além disso, o aporte celular de nutrientes reduz com a hipoperfusão, diminuindo
também a produção de ATP, com consequente hipotermia. Essa hipotermia, por sua vez, impacta na função das diferentes enzimas
presentes no corpo - que funcionam melhor a uma temperatura de 37°C -, em particular naquelas que atuam na cascata de coagulação,
levando a coagulopatia. A coagulopatia gera mais sangramento, o sangramento piora a hipoperfusão que resulta em mais acidose, em
mais hipotermia e mais coagulopatia. Veja que, mais do que uma tríade, estamos diante de um ciclo, ciclo esse chamado pelo
Sabiston de "vicious circle of death" ou círculo vicioso da morte. Para interrompê-lo, precisamos agir diretamente nas causas de
sangramento e de hipotermia. Resposta: letra B.

301 - 2021 UNIRV

» Na imagem de tomografia de crânio em corte axial apresentada podemos notar uma lesão expansiva, hipoatenuante localizada na
região temporo-parietal esquerda com bordas bi-convexas, associado a compressão do ventrículo lateral esquerdo e desvio da linha
média. Este é o achado típico de um hematoma epidural. Neste cenário, com indicação cirúrgica de emergência para drenagem do
hematoma. A critério de conhecimento o hematoma não segue a forma dos sulcos e giros cerebrais característica que faria pensar em
um hematoma subdural, também não há nenhum componente hiperatenuante em meios aos sulcos cerebrais e nem nos ventrículos
que nos faça pensar em hemorragia subaracnoide e não há focos de contusão intraparenquimatosa sugestivos de lesão axonal difusa.
Gabarito: B

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302 - 2021 HSM - MT

» Vamos analisar as alternativas: A) Incorreta. A compressão da cavidade abdominal promove aumento da pressão intratorácica. B)
Correta. A elevação da pressão intra-abdominal leva à compressão de toda vascularização abdominal, até mesmo de grandes vasos
como aorta, veia cava e veia porta. C) Incorreta. A compressão dos vasos renais leva à diminuição da perfusão deste órgão, logo, redução
da taxa de filtração glomerular. D) Incorreta. Como ocorre aumento da pressão centrífuga da cavidade abdominal para as extremidades,
ocorre, consequentemente, aumento da resistência vascular periférica. Gabarito: letra B.

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303 - 2021 FHSTE

» Em relação ao paciente vítima de trauma, sempre vamos realizar o atendimento seguindo o ABCDE. A priemira conduta, ainda no A e
avaliarmos a coluna cervical e as vias áereas. Gabarito letra C.

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304 - 2021 REVALIDA INEP

» Mais uma questão sobre a utilização da ultrassonografia point-of-care (POCUS) no atendimento ao politraumatizado que pergunta
situações em que este método pode ser utilizado na avaliação do “B”. Nesta etapa do atendimento ao politraumatizado buscamos
identificar se o tubo orotraqueal não está seletivo, verificar a presença de pneumotórax, hemotórax, realizar toracocentese ou drenagem
pleural quando necessário. O POCUS é útil em cada uma destas etapas: a identificação do deslizamento pleural bilateral em todo campo
pulmonar, apresentando o “sinal da praia” no modo M do ultrassom, corresponde clinicamente à expansão pulmonar bilateral e
consequentemente um tubo orotraqueal bem posicionado e não seletivo. A ausência do deslizamento pleural (“lung sliding") pode estar
presente quando houver pneumotórax associado, sendo este diagnóstico confirmado pelo ultrassom quando observado o “lung point”,
ponto onde se observa em um tempo do ciclo ventilatório e não no restante. Por último, a ultrassonografia point-of-care pode ser
utilizada para guiar o nível de uma toracocentese, evitando acidentes de punção, principalmente punções inferiores ao diafragma.
Também guia o nível da drenagem pleural e consegue confirmar a entrada do dreno tubular no espaço pleural, evitando distócias de
dreno relacionadas ao posicionamento no subcutâneo. Gabarito: Identificação do pneumotórax; Orientação da punção e da drenagem
pleural, assegurando a presença do dreno no espaço interpleural.

305 - 2021 REVALIDA UFMT

» Muito provavelmente, a hipotensão está sendo ocasionada pela compressão do pneumotórax hipertensivo à esquerda, por isso, a
toracocentese de alívio deve ser realizada de forma imediata no item B do ABCDE. De todo modo, é um paciente vítima de trauma e,
logo, a expansão volêmica deve ser realizada com 1 litro de ringer lactato ou soro fisiológico aquecido através de dois acessos venosos
calibrosos.GABARITO OFICIAL: Dois acessos venosos calibrosos (abocath 14) correndo 1000 ml de SF0, 9% ou Ringer com lactato
aquecido a 39°C em cada acesso.

306 - 2021 SMSCG

» Estamos diante de um paciente com traumatismo craniano. Além disso, apresenta olhos de guaxinim, otorreia, pupilas anisocóricas e
glasgow de 3. Diante destes sinais, o nosso paciente apresenta forte suspeita de fratura de base crânio e, neste contexto, a intubação
nasotraqueal está formalmente contraindicada. Portanto, a única incorreta é a alternativa A. Gabarito: letra A.

307 - 2021 FHSTE

» As principais características do pneumotórax hipertensivo são: Ventilatórias: murmúrio diminuido ou abolido, hipertimpanismo e desvio
da traqueia. Circulatório: hipotensão e turgência de jugular. Gabarito letra D.

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308 - 2021 SES - GO

» Esta foi uma questão que gerou bastante polêmica na época do concurso porque foi escrita de forma que gera dúvida no aluno quanto a
prioridade de atendimento (se primeiro ou último), entretanto, apesar da solicitação do recurso o mesmo não foi aceito. Para entender
esta questão é preciso relembrar o protocolo de triagem nos incidentes com vítimas em massa, são classificados com as seguintes cores:
vermelho - necessitam de atendimento imediato com lesões com risco de morte se não tratadas; amarelo - paciente com lesões graves
que precisam de atendimento mas que podem aguardar; verde - pacientes com lesões leves que podem deambular e ser atendidos fora
da cena; preta - óbitos ou lesões sem recursos para tratamento que irão culminar em óbito. Os paciente em questão poderiam ser
classificados da seguinte forma: jovem gritando, consciente e orientado = verde; jovem de bruços e que não se move = preto; jovem com
cianose, taquipneia e respiração ruidosa = vermelha; homem deitado em poça de sangue com a perna da calça encharcada de sangue =
vermelha (apesar de poder ser triado como amarelo a depender de dados que não estão disponíveis na questão). No pior cenário
teríamos 2 pacientes triados como vermelho que requerem atendimento prioritário, entretanto, sabemos que as lesões relacionadas à
via aérea e ventilação são prioridade em relação às hemorragias no ATLS e também devem ser neste cenário. Logo a paciente que tem a
maior prioridade para ser atendida nesta cena é a jovem com iminência de falência respiratória.
309 - 2021 REVALIDA INEP

» Na avaliação do “C” durante o atendimento ao politraumatizado a ultrassonografia point-of-care (POCUS) pode ser utilizada para realizar
o diagnóstico diferencial do choque hemodinâmico (protocolo RUSH) que acaba por incluir também a avaliação da veia cava inferior e o
grau de colabamento durante o ciclo respiratório. Outro uso bastante comum é a realização do eFAST, onde busca-se a presença de
líquido livre nos seguintes locais: espaços pleurais, hepatorrenal, esplenorrenal, pelve e saco pericárdico. Na necessidade de obter um
acesso venoso central, o uso da ultrassonografia aumenta a segurança do procedimento quando utilizado para guiar a punção e
passagem do cateter, reduzindo bastante o risco de punção arterial inadvertida e pneumotórax. Ainda pode também ser utilizado para
checar o posicionamento das sondas vesical (confirmando o posicionamento do balão da sonda dentro da bexiga) e da sonda
nasogástrica com o esvaziamento do estômago. Gabarito: Avaliação do estado volêmico pelo diâmetro da Veia Cava Inferior ; Realização
do FAST estendido para verificação da presença de líquido no saco pericárdico, recessos pleurais e intraperitonial (hipocôndrios, fossas
ilíacas e pelve); Segurança na realização do acesso venoso central ; Segurança na aferição do posicionamento das sondas gástrica e
vesical

310 - 2021 REVALIDA UFMT

» Vamos recapitular a Escala de Como de Glasgow:Abertura Ocular:- espontânea: 4 pontos;- ao estímulo doloroso: 3 pontos;- ao estímulo
verbal: 2 pontos;- não responde: 1 ponto.Resposta Verbal:- orientado: 5 pontos;- confuso: 4 pontos;- palavras inapropriadas: 3 pontos;-
sons incompreensíveis: 2 pontos;- não responde: 1 ponto.Resposta Motora:- obedece a comandos: 6 pontos;- localiza estímulo doloroso:
5 pontos;- retira o membro à dor (flexão normal): 4 pontos;- flexão anormal: 3 pontos;- extensão anormal: 2 pontos;- não responde: 1
ponto.O paciente em questão abre os olhos com estímulo doloroso (2 pontos), apresenta fala confusa (4 pontos) e flexão anormal dos
membros (3 pontos).Logo, Glasgow = 9 pontos.

311 - 2021 ENARE

» O enunciado indica um Glasgow de 12. O paciente apresenta: Abertura ocular aos estímulos verbais --> 3 pontos Obedece a comando
como resposta motora --> 6 pontos Ou seja, faltam 3 pontos para totalizarmos 12. 3 pontos em relação a resposta verbal é apresentado
por resposta. com palavras inapropriadas. Gabarito letra E.

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312 - 2021 SMSCG

» Antes de tudo, lembre-se: fratura de Colles = fratura da porção distal do rádio. O mecanismo mais comum de fratura numa tentativa de
suicídio com queda em ortostase é a carga axial nos membros inferiores. Nesses casos, as estruturas mais frequentemente acometidas
são calcâneo, platô tibial, quadril e coluna toracolombar. O crânio e as estruturas ósseas do esqueleto superior costumam ser poupados.
Resposta: letra D.
313 - 2021 REVALIDA UFMT

» As fraturas orbitárias ocorrem mais comumente entre adultos jovens e adolescentes do sexo masculino. Entre os adultos com fraturas
orbitárias, os mecanismos de lesão mais frequentes são agressões e colisões de veículos automotores. Estão frequentemente associadas
a outras lesões graves, especialmente lesão intracraniana ou intraocular. Uma consequência significativa das fraturas do assoalho orbital
é o encarceramento do músculo reto inferior e / ou da gordura orbital. Enoftalmia pode se desenvolver quando o globo ocular é
deslocado posteriormente em associação com uma fratura do assoalho da órbita e prolapso de tecido para o seio maxilar. Os outros
sinais citados nas demais alternativas não costumam ser evidenciados nesse tipo de fratura. Resposta: letra C.

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314 - 2021 PUC - RS

» Vamos avaliar as assertivas: I- Incorreta: paciente apresenta Glasgow de 4. Vamos lembrar que um Glasgow < 8 (TCE grave) já indica a
IOT. II- Incorreta: a presença de maciçes exclui a possibilidade de pneumotórax hipertensivo, devemos realizar a toracostomia e não a
toracocentese. III- Correta: no paciente vítima de trauma, sempre devemos lembrar do choque hemorrágico e hipovolêmico. No caso, o
provável hemotórax também pode justificar o choque hemorrágico, mas veja, que o local da lesão, não impede uma lesão abdominal.
Por isso, mesmo não sendo o mais provével, podemos pensar sim em lesão abdomial. Gabarito letra B.

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315 - 2021 REVALIDA UFMT

» Pacientecom PA limítrofe + turgência de jugular bilateral e provável sinal de Kusmaul, observe a redução do pulso durante a inspiração.
Qual deve ser a conduta realizada por uma unidade de antendimento móvel? O ideal seria a realização de uma torcatomia parao reparo
da lesão, no entanto, neste caso, como esta não é possível, indicamos somente a pericardiocentese. Gabarito letra B.

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316 - 2021 REVALIDA INEP

» Em relação a fase de avaliação do “D” no atendimento ao politraumatizado, o uso da ultrassonografia point-of-care (POCUS) cabe na
medida da bainha do nervo óptico. Espera-se que nos pacientes com hipertensão intracraniana apresente uma correlação direta com a
espessura da bainha do nervo óptico, considerando que ela é a continuação das membranas meníngeas que envolvem o restante do
cérebro. A literatura é um pouco divergente quanto aos valores, entretanto, para adultos costuma-se considerar aumentada quando
maior que 0,5 cm e valores maiores que este relacionados com a presença de hipertensão intracraniana. O POCUS pode ser utilizado
então como um método de triagem e evitar a tomografia de crânio em um grupo selecionado de pacientes em que o transporte até a
tomografia apresenta um risco maior de complicações devido ao estado crítico de parte destes pacientes. Gabarito: Avaliação do
diâmetro da bainha do nervo óptico como preditor de aumento da pressão intracraniana (PIC), diminuindo a necessidade de tomografias
de crânio.

317 - 2021 ENARE

» A questão faz algumas afirmativas sobre o trauma abdominal e deseja saber qual é a correta. A - Incorreta: lesões gástricas no trauma
são, na maioria das vezes, associadas a traumatismo penetrante, sendo raras em traumas fechados. Os ferimentos geralmente se situam
na parede anterior e na grande curvatura gástrica, produzindo extravasamento de conteúdo na cavidade peritoneal. B - Incorreta: uma
laceração entre 50 e 75% da cirucunferência duodenal é classificada como grau III se acometida a segunda porção do órgão. Já se for a
primeira, terceira ou quarta porções, a laceração que compreende entre 50 e 100% da circunferência é caracterizada como lesão grau III.
C - Correta: na suspeita de trauma duodenal, devemos pesquisar no exame clínico sinais e sintomas de retropneumoperitônio. Na
contusão abdominal, a lesão duodenal é acompanhada de aumento dos níveis de amilase em metade dos casos. D - Incorreta: por sua
localização retroperitoneal, o pâncreas raramente é acometido no trauma abdominal. O comprometimento do pâncreas proximal no
trauma frequentemente se associa à lesão duodenal; as lesões de corpo e cauda podem estar acompanhadas de envolvimento do hilo
esplênico. Por isso, como um grande número de pacientes possui lesões graves associadas, a indicação de laparotomia existe na maioria
das vezes, sendo a lesão pancreática diagnosticada durante a cirurgia. E - Incorreta: de acordo com o ATLS, os órgãos mais
frequentemente envolvidos nas lesões por arma de fogo são: o intestino delgado (50%), o cólon (40%), o fígado (30%) e as estruturas
vasculares abdominais (25%). Já nas lesões por arma branca, a lesão mais comum é a do fígado (40%), seguido por intestino delgado
(30%), diafragma (20%) e cólon (15%). Resposta: letra C.
318 - 2021 UEVA

» Paciente vítima de atropelamento chega à emergência sedado, intubado e instável hemodinamicamente mesmo após reposição volemia
vigorosa. Ao exame, observa-se ausência de alterações torácicas ou de membros e presença de equimose em flanco direito. Ora, dos
quatro possíveis sítios de choque hipovolêmico (tórax, abdome, pelve e ossos longos) a principal fonte de sangramento seria o abdome,
visto a equimose encontrada em flanco direito. Por isso, a conduta neste momento deve ser a realização de FAST em sala de emergência
e, caso haja líquido intrabdominal, a laparotomia exploradora está indicada. Resposta: letra A.

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319 - 2021 SCMGO

» Pacientes envolvidos em trauma contuso de alta energia envolvendo desaceleração rápida têm risco significativo de lesão aórtica
contusa, que pode ser fatal. Geralmente ocorre no istmo aórtico distal à artéria subclávia esquerda, mas outros locais podem ser
afetados. Quando houver suspeita de lesão aórtica contusa, recomendamos exames de imagem adicionais para identificar ou excluir
definitivamente a lesão aórtica contusa. A angiografia de tórax por tomografia computadorizada (TC) com contraste e o ecocardiograma
transesofágico são as principais modalidades de imagem para o diagnóstico dessa condição. Dada a alta sensibilidade e especificidade
para lesão da aorta torácica e a ampla disponibilidade no cenário de emergência, a angio-TC é recomendada para o diagnóstico de lesão
aórtica traumática contusa em pacientes hemodinamicamente estáveis. O ecocardiograma transesofágico é uma alternativa valiosa na
avaliação de pacientes ventilados hemodinamicamente instáveis que requerem avaliação imediata. São achados sugestivos dessa
condição o alargamento do mediastino associado à hemotórax à esquerda. Resposta: letra B.

320 - 2021 UNIRV

» Esta é uma questão ingrata pois a imagem da radiografia de tórax se encontra em péssima qualidade, no entanto, é possível responder a
questão analisando globalmente a questão. Percebam que este é um homem jovem, com biotipo longilíneo (1,90m de altura e 79 Kg)
que se apresenta no segundo episódio de um pneumotórax espontâneo e que desta vez não se resolveu após 7 dias da drenagem
pleural fechada em selo d’água, o que fazer? Esperamos que um pneumotórax espontâneo se resolva em até 72 horas após o início do
tratamento adequado, não havendo resposta, deverá ser tomada alguma conduta ativa a depender da causa do pneumotórax. Neste
perfil de paciente (homem, jovem e longilíneo), a principal causa do pneumotórax espontâneo é a presença de bolhas apicais
subpleurais, que é o que é possível identificar de maneira muito precária na radiografia de tórax. Portanto, a melhor conduta para este
paciente é a realização de uma bulectomia com grampeador feita por toracoscopia. As outras alternativas não são capazes de tratar a
causa (passagem de segundo dreno e VNI) e a pleurodese normalmente é indicada quando não há um fator evidente que mantém a
fístula broncopleural ou quando há presença de derrame pleural neoplásico. Gabarito: D.

321 - 2021 UESPI

» Vamos analisar as alternativas: Letra A: Incorreta. Não podemos excluir lesão intra abdominal por ausência de dor abdominal e
peritonite, principalmente em trauma penetrante por arma branca, em que uma pequena perfuração pode passar desapercebida. Letra
B: Incorreta. A prioridade é a estabilidade hemodinâmica, independente da causa. Letra C: Incorreta. O trauma por arma de fogo possui
uma energia cinética muito maior que por arma branca, maximizando o potencial de lesões severas. Letra D: Incorreta. Trauma contuso
é por colisão. Trauma por arma branca é penetrante. São coisas distintas. Letra E: Correta. No trauma contuso abdominal, o baço é a
víscera mais lesada. No trauma penetrante, o intestino delgado. Resposta: letra E.

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322 - 2021 REVALIDA INEP

» O uso da ultrassonografia point-of-care na fase de avaliação do “E” do atendimento aos pacientes politraumatizados é capaz de
identificar fraturas de ossos longos (fêmur, tíbia, fíbula, úmero, rádio e ulna por exemplo) identificando a descontinuidade da cortical
óssea. Além disso, pode ser utilizado para guiar a retirada de corpos estranhos, inclusive aqueles radiotransparentes e que
consequentemente não são visualizados com a utilização de radiografias. O ultrassom é fundamental para realizar este tipo de retirada
quando os corpos estranhos não são palpáveis, permitindo a realização de incisões menores sobre o corpo estranho. Gabarito:
Diagnóstico com segurança de lesões ortopédicas (fraturas do úmero, antebraço, fêmur e parte inferior da perna); Remoção de objetos
estranhos de tecidos moles – pode determinar a localização exata e profundidade de um objeto estranho, mesmo em casos de objetos
radiotransparentes. A localização e o tamanho da incisão podem ser determinadas, e a remoção pode ocorrer sob visualização direta por
US.
323 - 2021 UEVA

» Vamos avalair as alternativas: A- Correta: Frente a um trauma de tórax, devemos realizar o exame e a percussão deve ser realizada. No
caso de macices, pensamos em hemotórax e indicamos a drenagem. B- Incorreta: a radiografia não vai ser realizada neste momento.
Devemos concluir o atendimento inicial. C- Incorreta: não estamos pensando em pneumotórax hipertensivo, por isso não indicamos a
toracocentese. D- Incorreta: os achados não nos faz pensar em tamponamento. Não identificamos por exemplo hipofonese de bulhas e
nem turgência. Gabarito letra A.

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324 - 2021 UFGD

» As indicações gerais de traqueostomia são: - Trauma laríngeo ou maxilofacial extenso; - Período de intubação prolongado; - Falha de
extubação; - Pacientes com toalete brônquico dificultado; - Previsão de necessidade de ventilação mecânica prolongada por lesões do
sistema nervoso central; - Obstrução das vias aéreas por processo inflamatório (epiglotite, reação anafilática grave, queimaduras); -
Doenças neuromusculares que comprometam a musculatura respiratória. A única alternativa que não é uma indicação de traqueostomia
é a infecção aguda por COVID-19 nos primeiros dias de intubação. Resposta: letra E.

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325 - 2021 IPSEMG

» Sobre a fratura de laringe, vamos avaliar as assertivas: I - Incorreta: A fratura de laringe é rara! Pode levar à insuficiência respiratória,
mas raramente ocorre em um paciente politraumatizado. II- Correta e III incorreta: Segundo a última edição do ATLS, a tríade clássica da
fratura de laringe é a presença de rouquidão, enfisema subcutâneo e fratura palpável. Dor torácica não entra entre os achados. IV-
Incorreta. A conduta atual é tenar a IOT, não teve sucesso, aí sim pensa-se na TQT. Gabarito letra B.

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326 - 2021 HSM - DF

» Paciente vítima de ferimento de arma de fogo com orifício de entrada em tórax anterior direito, transfixante, com saída em tórax
posterior esquerdo. Ao exame, o murmúrio vesicular está abolido à direita e o paciente apresenta instabilidade hemodinâmica. A
questão faz algumas afirmativas e deseja saber qual é a correta. A - Incorreta: pelo mecanismo de trauma associado à clínica e ao exame
físico do paciente não há necessidade de radiografia de tórax para determinar a drenagem torácica imediata. B - Incorreta: a
angiotomografia é contraindicada em pacientes instáveis hemodinamicamente. C - Correta: a toracotomia de reanimação ou de
emergência é indicada em vítimas de trauma torácico (penetrante ou fechado) que se encontram inconscientes e sem pulso,
apresentando parada ciruculatória, nesses casos conhecida como Parada Circulatória Traumática (PCT). D - Incorreta: a realização de
uma endoscopia digestiva alta teria indicação se houvesse saída de conteúdo gástrico no dreno torácico para avaliar possiveís lesões
esofágicas, porém só após estabilidade hemodinâmica do paciente. E - Incorreta: o tratamento inicial deve ser uma toracostomia com
drenagem pleural fechada em hemitórax direito por possível hemotórax. Resposta: letra C.

327 - 2021 UFGD

» Paciente politraumatizado chega ao pronto-socorro com múltiplas lesões de face, sangramento profuso e insuficiência respiratória
aguda, necessitando de uma via aérea artificial. Devido às lesões e ao sangramento ativo, a laringoscopia para uma tentativa de
intubação orotraqueal fica comprometida. Além disso, a intubação nasotraqueal não seria indicada pelo possibilidade de fratura de base
de crânio. Portando, antes da realização de uma traqueostomia de emergência, a conduta imediata deve ser a cricotireoidostomia por
punção. Resposta: letra C.
328 - 2021 IOG

» A sondagem vesical em pacientes traumatizados é contraindicada inicialmente quando há suspeita de trauma de uretra. Nesta situação
recomenda-se a realização de uma uretrocistografia retrógrada para confirmação da lesão uretral. Alguns sinais que sugerem
fortemente a presença de lesão são: uretrorragia, hematoma/equimose perineal, próstata com cefalização e não acessível ao toque retal,
presença de ferimento transfixante perineal pelo altíssimo risco de lesão das estruturas pélvicas no trajeto do ferimento. A presença de
fratura do anel pélvico, em boa parte das vezes não é instável e não há contraindicação para sondagem vesical. Nas fraturas do anel
pélvico com instabilidade óssea há um risco maior de trauma de uretra, no entanto, se não houver aqueles sinais previamente
mencionados e relacionados a lesões na uretra está autorizada a tentativa de sondagem vesical. Esta é uma questão que deu margem
para recurso durante o concurso realizado, entretanto, não foi aceito pela banca examinadora. Gabarito: C.

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329 - 2021 PUC - RS

» Paciente vítima de trauma após acidente de motocicleta apresentando rebaixamento do nível de consciência considerável, midríase
esquerda e déficit motor à direita: provavelmente deve apresentar um hematoma no hemisfério esquerdo do cérebro causando a
midríase esquerda e o déficit motor direito. Na tomografia podemos observar uma coleção hiperatenuante na região temporo-occipital
esquerda que acompanha os sulcos e giros cerebrais, gera um desvio de linha média para direita e compressão do ventrículo lateral
esquerdo compatível com hematoma subdural agudo. Não há sinais de fraturas cranianas ou hematoma subgaleal diametralmente
oposto para que pudéssemos pensar em uma lesão por contragolpe.

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330 - 2021 REVALIDA UFMT

» Paciente vítima de trauma penetrante por arma branca na parede anterior do abdome. A primeira dúvida é: este abdome é um abdome
cirúrgico? Tem choque, peritonite ou evisceração? Se sim, a conduta é a laparotomia. No caso, estamos diante de um paciente instável,
com provável perda classe III. Ou seja, choque. Logo, a conduta é uma laparotomia. Gabarito letra B.

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331 - 2021 PSU - AL

» Paciente vítima de queda de moto em alta velocidade apresentando sinais sugestivos de TCE grave: rebaixamento de nível de
consciência com Glasgow de 9, midríase da pupila direita e hemiplegia esquerda sugerindo a presença de alguma lesão no hemisfério
cerebral direito. A tomografia computadorizada de crânio é esclarecedora ao demonstrar uma lesão hiperatenuante (branca),
frontotemporal direita, que delimita bem os sulcos e giros cerebrais, associada a compressão do ventrículo lateral direito e desvio da
linha média para esquerda. Todos estes achados compatíveis com o diagnóstico de um hematoma subdural agudo. Não há a clássica
imagem de lente biconvexa do hematoma extradural, também não há áreas hiperatenuantes entre os sulcos cerebrais ou mesmo nos
ventrículos laterais que sugiram uma hemorragia subaracnoide. Não há áreas hiperatenuantes no meio do parênquima cerebral
sugestivas de hematoma intraparenquimatoso. Gabarito: C

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332 - 2021 HEVV

» Segue abaixo a classificação de acordo com ATLS Classes of Hemorrhagic Shock: De acordo com o ATLS Classes of Hemorrhagic Shock,
um paciente politraumatizado com perda sanguínea entre 30% e 40%, frequência cardíaca > 120 bpm, pressão arterial diminuída,
pressão de pulso diminuída, frequência respiratória entre 30 e 40 irpm e débito urinário entre 5-15 ml/h está na classe III. Resposta: letra
C.

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333 - 2021 IPSEMG

» Os métodos de imagem recomendados para avaliação inicial dos pacientes com trauma cervical são a tomografia computadorizada da
região cervical e a radiografia simples da região cervical. A tomografia computadorizada da região cervical é o exame de imagem
preferencial, apresentando sensibilidade de 98% para detecção de lesões cervicais. Já a radiografia simples da região cervical está
reservada para as situações em que o serviço de saúde dispõe de recursos limitados, apresentando sensibilidade de 52%. Ambos não
necessitam de contraste intravenoso para realização. Já a endoscopia pode ser realizada quando da suspeita de lesão esofágica, apesar
do esofagograma ser preferível por possuir maior sensibilidade. Resposta: Radiografia simples da região cervical e TC da região cervical.

334 - 2021 SMS - PR

» Qual é o valor da Escala de Coma de Glasgow? Paciente apresenta: Abertura ocular aos chamados verbais --> 3 pontos; Resposta verbal
confusa --> 4 pontos; Obedece a comandos motores --> 6 pontos. Logo, ECG = 13, gabarito letra D.

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335 - 2021 HCB - RO

» A cefaleia é uma das principais queixas que leva as crianças aos serviços de urgência e emergência e cabe ao médico identificar os sinais
de alerta para realizar o diagnóstico de lesões que possam gerar algum risco grave ao paciente. As crianças geralmente apresentam
cefaleias primárias ou secundárias relacionadas a alguma condição benigna (ex.: quadros virais, desidratação, etc). Portanto a presença
de cefaleia com febre e convulsão pode sugerir o diagnóstico de meningite. Por outro lado, uma cefaleia crônica com o mesmo padrão
há 6 meses com o mesmo padrão pode estar relacionada a um quadro de epilepsia. A desidratação causada pela grande perda hídrica
importante nos pacientes com diabetes insipidus também é um fator causador de cefaleia. Entretanto, a presença de uma cefaleia que
acorda a criança no meio durante o sono, associada a vômitos e perda de habilidades motoras previamente aprendidas está
correlacionada com uma provável hipertensão craniana com algum fator anatômico cerebral novo, no caso um tumor do SNC.

336 - 2021 PSU - AL

» Esta paciente apresenta na tomografia uma lesão hiperdensa (branca), localizada na região parietotemporal direita, delineando a borda
dos sulcos e giros cerebrais e compatível com o diagnóstico de um hematoma subdural agudo. Este tipo de lesão é causado após
laceração das veias em ponte que comunicam o cérebro com os seios venosos presentes na dura-máter e que durante a movimentação
do cérebro na caixa craniana após o evento traumático agudo acabam sendo seccionadas e gerando o acúmulo de sangue abaixo da
dura-máter e acima da aracnoide, região conhecida como espaço subdural. A lesão das artérias meníngeas médias acaba gerando o
hematoma extradural (ou epidural), pois estas artérias localizam-se anatomicamente acima da dura-máter. A ruptura dos vasos que
circulam no espaço subaracnoide se manifesta com a presença de sangue neste espaço: a hemorragia subaracnoide. Por último, a lesão
isolada do parênquima cerebral, sem lesão da pia-máter se apresentará com a presença de hematoma intraparenquimatoso. Gabarito:
letra B.

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337 - 2021 SES - GO

» Em relação a traqueostomia. As vantagens na realização de traqueostomia em pacientes em ventilação mecânica prolongada são: -
Redução das doses de sedativos, facilitando o desmame de ventilação mecânica; -Previne estenose glótica (alternativa B correta); -
Previne insuficiencia respiratória por obstruções de vias aéreas mais altas, como obstrução laríngea; -Facilita a higienização (aspiração
das vias aéreas); A troca da canela orotraqueal por uma traqueostomia não visa a melhora da PaO2/FiO2 e não visa reduzir a secreção
de muco, porém facilita a higienização (alternativa C incorreta). Apesar da alternativa A apresentar vantagens da traqueostomia, ela não
representa o MOTIVO pelo qual o médico intensivista optou pela traqueostomia, que é expresso na alternativa B. Gabarito letra B.

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338 - 2021 UERN

» A lesão traumática mais leve nos traumatismos cranioencefálicos é a concussão! Ela é definida como uma alteração transitória da função
neurológica decorrente de um trauma contuso e sem alterações nos exames de imagem. Os sintomas clássicos são cefaleia,
irritabilidade, confusão mental, amnésia lacunar, vertigem e podem estar associadas a perdas momentâneas da consciência por breve
período de tempo. Este quadro é o mais compatível com um paciente jovem de 21 anos com queda de moto que apresentou perda de
consciência momentânea e no momento não apresenta nenhum déficit neurológico. Em relação aos outros diagnósticos (lesão axonal
difusa, lesão hipóxica isquêmica e contusões cerebrais múltiplas), apesar de serem considerados “leves” nas alternativas, são lesões
cerebrais que repercutem em alguma alteração da função neurológica sustentada e não apenas transitória e normalmente associada a
alterações nos exames de imagem, seja tomografia ou ressonância. Gabarito: A

339 - 2021 PSU - AL

» Ao analisar a questão percebe-se que esta paciente apresenta um traumatismo cranioencefálico (TCE) moderado com rebaixamento de
nível de consciência com pontuação na escala de coma de Glasgow = 9, anisocoria com pupila direita midriática e déficit neurológico à
esquerda causados por uma lesão expansiva, hiperatenuante, com delineamento da superfície cerebral, colabamento do ventrículo
lateral direito e desvio da linha média compatível com um hematoma subdural agudo grande com repercussão clínica e possibilidade
herniação cerebral. Diante deste achado a conduta ideal é drenagem imediata deste hematoma com a realização de uma craniotomia
descompressiva. O suporte clínico exclusivo, controle tomográfico a medida da pressão intracraniana sem descompressão do
hematoma acarretarão na piora clínica da paciente com potencial risco de óbito. Gabarito: D.

340 - 2021 UNCISAL

» Diante de um paciente que apresenta edema e perda de sensibilidade em membro após história de trauma, a nossa principal hipótese é
a síndrome compartimental. A presença de fraturas, edema e sangramento no membro podem aumentar muito a pressão contra os
capilares e prejudicar a perfusão deste membro. Por isso, o paciente pode apresentar dor, palidez, cianose, frialdade e perda de
sensibilidade como estava descrito no enunciado. O pé equino (pé varo) pode ser decorrente de fraturas nos ossos do pé associado ao
edema proveniente do trauma. Portanto, a nossa principal hipótese é a síndrome compartimental. Gabarito letra B.

341 - 2021 UEVA

» Classificação de Lesão Hepática: Grau I: - Hematoma subcapsular <10% da área de superfície. - Laceração do parênquima <1 cm de
profundidade. Grau II: - Hematoma subcapsular de 10 a 50% da área de superfície; hematoma intraparenquimatoso <10 cm de diâmetro.
- Laceração de 1 a 3 cm de profundidade e ≤10 cm de comprimento. Grau III: - Hematoma subcapsular> 50% da área de
superfície; ruptura de hematoma subcapsular ou parenquimatoso. - Hematoma intraparenquimatoso> 10 cm. - Laceração> 3 cm de
profundidade. - Qualquer lesão na presença de uma lesão vascular do fígado ou sangramento ativo contido no parênquima hepático.
Grau IV: - Ruptura do parênquima envolvendo 25 a 75% de um lobo hepático. - Sangramento ativo estendendo-se além do parênquima
hepático até o peritônio. Grau V: - Ruptura do parênquima> 75% do lobo hepático. - Lesão venosa justa-hepática para incluir veia cava
retro-hepática e veias hepáticas principais centrais. O manejo das lesões hepáticas grau V é sempre cirúrgico. Resposta: letra A.
342 - 2021 CCG

» No capítulo do ATLS 9ª edição são mencionados alguns diagnósticos que devem ser feitos na fase “B” da avaliação primária pois geram
um risco de morte iminente caso não sejam diagnosticados e tratados rapidamente. Estes diagnósticos são: pneumotórax hipertensivo,
pneumotórax aberto, hemotórax maciço, tórax instável, tamponamento cardíaco e obstrução da vua aérea. Outros diagnósticos que são
potencialmente ameaçadores à vida e devem ser diagnosticados durante a avaliação secundária são: pneumotórax simples, hemotórax
simples, contusão pulmonar, contusão cardíaca, laceração de árvore traqueobrônquica, laceração esofágica, laceração aórtica e
laceração do diafragma. Se a referência utilizada fosse o ATLS 10ª edição esta questão seria passível de recurso. Nesta última edição a
laceração de árvore traqueobrônquica é tida como lesão ameaçadora a vida e deve ser diagnosticada na avaliação primária, entretanto
não é a referência adotada na questão. Gabarito: A

343 - 2021 IOG

» Este é um paciente com potencial altíssimo de complicações! A presença de um abscesso cervical profundo (abaixo do platisma) é
indicação de drenagem no centro cirúrgico, em paciente com anestesia geral e cervicotomia exploradora com acesso na borda anterior
do músculo esternocleidomastoideo. Percebam que este abscesso se estende até a fúrcula esternal, em pouco tempo podendo haver a
progressão para uma mediastinite e eventualmente com necessidade de conjunta de abordagem por via torácica caso se estenda para o
mediastino mais inferiormente. É impossível realizar uma drenagem e limpeza adequada destes abscessos cervicais apenas com
anestesia local, não sendo esta abordagem recomendada por via convencional ou por via percutânea. Não há indicação de realização de
endoscopia neste momento, o foco do abscesso cervical é claramente odontogênico e não uma perfuração esofágica por exemplo.
Gabarito: C

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344 - 2021 UNCISAL

» Estamos diante de um paciente, 40 anos, vítima de queda de andaime, com presença de tórax instável. Mesmo após a drenagem torácica
bilateral, o paciente evoluiu insuficiência respiratória. Geralmente, pacientes com tórax instável apresentam contusão pulmonar
subjacente, que é a grande causa de insuficiência respiratória. Nestes casos, a melhor conduta é estabelecer via aérea definitiva com
intubação orotraqueal, preferencialmente, e realizar uma analgesia adequada. Portanto, a melhor conduta está descrita na alternativa
A. Gabarito: letra A.

345 - 2021 SES - GO

» Vamos analisar as alternativas: Correta. O reparo primário (mesmo que sem preparo) é a opção de escolha para a maior parte das lesões
traumáticas de cólon desde que apresente acometimento de até 50% da superfície, tenha até 4-6 horas de trauma, apresente
estabilidade hemodinâmica e tenha vascularização adequada. Incorreta. Contaminação fecal controlada não indica colostomia. Deve-se
proceder com lavagem da cavidade e rafia primária da lesão, desde que tenha critérios para o mesmo. Incorreta. A lavagem deve ser
realizada com soro fisiológico, visto que a adição de antibióticos nessa solução não apresenta evidência de efetividade para reduzir
infecção. Incorreta. A colonoscopia não está indicada no trauma de cólon e sua realização pode agravar as lesões traumáticas pré-
existentes. Rsposta: O reparo primário, mesmo com o cólon não preparado, é a técnica preferencial para o tratamento dessas lesões.

346 - 2021 UFGD

» Menino, 10 anos de idade, vítima de queda de uma árvore com trauma direto em face, com restrição à abertura da boca, foi levado ao
pronto-socorro para avaliação. A questão faz algumas afirmativas sobre o caso e deseja saber qual é a correta. A - Incorreta: a intubação
nasotraqueal é contraindicada em traumatismos craniofaciais graves pela suspeita de fratura de base de crânio. B - Incorreta: a
cricotireoidostomia cirúrgica é uma contraindicação relativa em menores de 12 anos. C - Correta: devido à limitação da abertura da boca
para a intubação orotraqueal, máscara laríngea e combitubo, e pela idade da criança de impossibilita a cricotireoidostomia cirúrgica, a
traqueostomia de emergência é a melhor alternativa para manter a via aérea definitiva, caso haja comprometimento da ventilação. D -
Incorreta: a cricotireoidostomia por punção consiste em um método transitório de acesso à via aérea por cerca de 30 a 45 minutos, pois
o acúmulo de CO2 pode levar à carbonarcose. Vale lembrar que ao contrário da cricotireoidostomia cirúrgica, a cricotireoidostomia por
punção pode ser empregada em crianças menores de 12 anos. E - Incorreta: a ventilação a ser instaurada na admissão do paciente deve
ser a máscara com reservatório, e não a com pressão positiva. Resposta: letra C.
347 - 2021 CCG

» A via aérea cirúrgica deve ser obtida nos casos em que temos a chamada via aérea “CRASH” onde não é possível intubar o paciente nem
ventila-lo com dispositivos de via aérea avançada ou dispositivo bolsa-máscara-válvula (AMBU). Neste cenário deverá ser realizada a
cricotireoidostomia cirúrgica, via de mais rápido, fácil e superficial acesso até a via aérea. Não é considerada uma traqueostomia pois é
realizada ao nível da membrana cricotireoidea. Em algumas situações específicas, como em crianças jovens, principalmente menores
que 10 anos, a cricotireoidostomia não deve ser realizada pelo risco de desabamento da via aérea por rotura dos ligamentos
suspensores da traqueia. Nesta população específica a recomendação, caso seja necessária uma via aérea cirúrgica, é de realizar uma
traqueostomia. Na impossibilidade de realizar uma cricotireoidostomia cirúrgica, é possível passar um cateter (ex.: jelco nº 14) e ofertar
oxigênio com alta pressão e fluxo, permitindo uma oxigenação adequada do paciente durante cerca de 30-45 minutos, entretanto, pelo
fato de não haver uma ventilação adequada há a retenção de gás carbônico que precisa ser resolvida com uma via aérea definitiva.
Gabarito: B

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348 - 2021 HEA

» Com base na Escala de Coma Glasgow (ECG), é possível obter uma avaliação neurológica rápida do paciente politraumatizado, além de
classificar o trauma cranioencefálico como leve (13 a 15 pontos), moderado (9 a 12 pontos) e grave (3 a 8 pontos). Abaixo, observamos a
ECG revisada: ABERTURA OCULAR (AO) - Espontânea: 4 pontos. - A sons: 3 pontos. - À pressão: 2 pontos (resposta do paciente em
questão). - Ausente: 1 ponto. - Não testada: NT. RESPOSTA VERBAL (RV) - Orientado: 5 pontos. - Confuso: 4 pontos. - Palavras: 3 pontos
(resposta do paciente em questão). - Sons: 2 pontos. - Ausente: 1 ponto. - Não testada: NT. RESPOSTA MOTORA (RM) - Obedece a
comandos: 6 pontos. - Localiza: 5 pontos (resposta do paciente em questão). - Flexão normal: 4 pontos. - Flexão anormal: 3 pontos. -
Extensão: 2 pontos. - Ausente: 1 ponto. - Não testada: NT. Sendo assim, a ECG desse paciente é 2 (AO) + 3 (RV) + 5 (RM) = 10. Resposta:
letra A.

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349 - 2021 HUSE

» Vamos avaliar as alternativas: A- Incorreta: No final, na letra E, a exposição deve ser completa, não somente de cabeça e pescoço. B-
Incorreta: No final, na letra E, a exposição deve ser completa, não somente do tronco. C- Correta: temos a sequencia correta. D-
Incorreta: No final, na letra E, a exposição deve ser completa, não somente dos membros. Gabarito letra C.

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350 - 2021 HEVV

» A regra é clara, pessoal: pacientes vítimas de trauma abdominal contuso com sinais de peritonite ou retro/pneumoperitônio devem ser
submetidos o mais rápido possível à laparotomia exploradora, pois trata-se de um abdome cirúrgico! Resposta: letra A.

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351 - 2021 UEM

» O trauma renal, consequentemente a contusão renal decorre, geralemente de lesões na região dorsal. Dos quadros apresentados, qual é
o mais comumente relacionado? Acidentes de motocicleta. o paciente não utiliza proteção, muitas vezes o trauma é intenso devido a
velocidade. Nas outras situações, a lesão renal pode até acontecer, mas são menos comuns. Gabarito letra A.

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352 - 2021 EMCM

» Conceito atual! Lição para a vida: não devemos realizar exame de imagem para diagnosticar um pneumotórax hipertensivo. O
diagnóstico é clínico! Este deve ser realizado através da detecção de ausência de murmúrio e hipertimpanismo no hemitórax acometido
+ hipotensão + turgência jugular + queda progressiva da saturação. Diante desta situação, a conduta imediata deve ser a realização de
toracocentese de alívio. A punção deve ser feita no 5° espaço intercostal, próximo à linha axilar anterior, na borda superior da costela
inferior, evidentemente, no hemitórax acometido. Posteriormente, deve-se realizar uma drenagem torácica para tratamento definitivo.
Gabarito: letra C.
353 - 2021 HPM - MG

» Vamos analisar cada alternativa: - A zona 3 do pescoço é delimitada pelo ângulo da mandíbula e a base do crânio. - Diante da presença
de roquidão e enfisema subcutâneo na região cervical, a grande suspeita é, de fato, de frauta de laringe. - Em paciente vítima de TCE que
apresenta abertura ocular ao estímulo doloroso recebe 2 pontos na resposta ocular, com resposta verbal incompreensível recebe 2
pontos e localiza a dor, logo, recebe 5 pontos em relação à resposta motoro. Por isso, o paciente tem 09 pontos na ECG. - Um grande
divisor de águas para diferenciar a atelectasia de contusão pulmonar na tomografia é avaliar se há ou não cruzamento das fissuras
pulmonares. A atelectasia não cruza as fissuras, já as contusões podem cruzar as fissuras pulmonares. Como a questão pediu a
incorreta. Gabarito: "A zona 3 do pescoço estende-se do anel torácico superior à cartilagem cricoide, e contém grandes estruturas
vasculares, a traqueia e esôfago".

354 - 2021 UMC - MG

» Paciente vítima de capotamento, que apresenta TCE grave. Foi realizada a TC que identifica uma imagem em crescente. Logo, devemos
pensar em hematoma subdural. Gabarito letra C.

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355 - 2021 CEPT

» O paciente apresenta: Abertura ocular espontânea --> 4 pontos; Resposta verbal confusa --> 4 pontos; Resposta motora obedecendo a
comandos --> 6 pontos. Ou seja, Glasgow de 14 pontos, TCE leve.

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356 - 2021 UDI

» A questão faz algumas afirmativas sobre o trauma abdominal fechado e deseja saber qual é a indicação formal de cirurgia. A - Incorreta:
lesão perineal associada à fratura de pelve não é indicação direta de laparotomia, exceto se existir lesão de algum órgão intrabdominal
associada, como bexiga, reto ou cólon. B - Correta: o trauma contuso de abdome é cirúrgico na presença de pneumoperitôneo,
retropneumoperitôneo ou irritação peritoneal. C e D - Incorretas: a presença de lîquido livre intrabdominal, diagnosticada pelo lavado
peritoneal ou pelo FAST, não necessariamente indica laparotomia. Como exemplo temos a maioria das lesões hepáticas, que a
hemostasia ocorre espontaneamente, antes mesmo da laparotomia, ficando o sangue acumulado na cavidade e sendo reabsorvido
espontaneamente. Nesses casos, se os paciente está estável hemodinamicamente pode ser manejado de forma conservadora. E -
Incorreta: a presença de hematúria é a manifestação mais frequente do trauma renal. Contudo, é importante termos em mente que a
intensidade da hematúria não tem relação direta com a gravidade do comprometimento renal. As lesões renais menores (graus I a III)
são tratadas de maneira conservadora. Resposta: letra B.
357 - 2021 SES - GO

» Estamos diante de um paciente vítima de ferimento por arma branca em região dorsal, evoluindo com estabilidade hemodinâmica.
Vamos analisar as opções. Laparotomia exploradora: Incorreta. Pacientes estáveis sem peritonite ou sangramento ativo importante têm
indicação de realização de tomografia para definir conduta. Exploração de ferida: Incorreta. Não está indicada em trauma dorsal, apenas
em ferimentos da parede abdominal anterior. Tomografia computadorizada abdominal: Correta. Pacientes com ferimentos dorsal, sem
instabilidade hemodinâmica devem ser submetidos à tomografia de abdome com contraste, para identificar lesão de órgãos de
retroperitônio e cavidade abdominal. FAST: Incorreto. A indicação formal de FAST é para avaliar trauma contuso com instabilidade
hemodinâmica. Resposta: "tomografia computadorizada abdominal".

358 - 2021 CEPT

» Estamos diante de uma história de lesão em queda a cavaleiro com uretrorragia, equimose no períneo, o que nos faz pensar em lesão de
uretra (bulbar - ANTERIOR). Nestes casos não devemos realizar a sondagem vesical e sim uma uretrocistografia retrógrada. Na presença
de bexigoma, devemos realizar uma punção suprapúbica, uma cistostomia. Gabarito letra B.

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359 - 2021 CEPT

» A reanimação volêmica no paciente politraumatizado com choque hemorrágico é difícil mas alguns conceitos gerais devem estar claros
para o aluno: o controle do sangramento (hemostasia) deve ser feito o mais cedo possível, só assim a reanimação será efetiva. Diante
disto, durante a reanimação inicial em que o sangramento ainda não foi controlado não se espera atingir níveis pressóricos normais,
conceito que chamamos de hipotensão permissiva. Após o controle do sangramento serão atingidas as metas de reanimação. Lembrem-
se que o conceito de hipotensão permissiva não deve ser aplicado aos pacientes com traumatismo cranioencefálico associado. Durante a
indução anestésica, apesar de muitos médicos utilizarem o etomidato por possuir uma característica de neutralidade em relação ao
status hemodinâmico, entretanto uma das complicações mais temidas é a insuficiência adrenal que acaba acontecendo normalmente
durante a infusão contínua mas que pode ocorrer também com a dose de indução com dose única. Em pacientes politransfundidos, que
não responderam a outras medidas como transfusão de plasma, plaquetas, crioprecipitado pode vir a ser necessário a utilização do
Fator VII recombinante que acaba por ajudar no controle da hemostasia. Por último, a reposição volêmica agressiva pode acabar
causando um edema generalizado das alças intestinais e que podem evoluir para uma síndrome compartimental abdominal. Neste
cenário, se as medidas iniciais como restrição hídrica, evacuações ou eliminação de flatos.

360 - 2021 EMCM

» Questão que gerou polêmica! Diante de um trauma abdominal contuso com instabilidade hemodinâmica, o próximo passo é lançar mão
de lavado peritoneal diagnóstico (LPD) ou FAST para confirmarmos esta hipótese. Portanto, tanto a alternativa B quanto a C estão
corretas. A presença de peritonite justificaria a indicação de laparotomia imediata! O grande problema foi que o enunciado trouxe "dor
difusa" e não descreveu nenhum achado específico de irritação peritoneal. Muito provavelmente, a Banca queria que os candidatos
interpretassem este "dor abdominal difusa" como peritonite, o que não é uma verdade absoluta. A banca manteve o gabarito como letra
D, mas a questão deveria ter sido anulada. Gabarito oficial: letra D. Gabarito MEDGRUPO: anulada.

361 - 2021 CERMAM

» Nesta questão temos um paciente penetrante abdominal com sinais de choque hemodinâmico provavelmente relacionado a
hemorragia. Em relação a manejo hemodinâmico deste perfil de paciente a 10ª edição do ATLS preconiza alguns pontos: em pacientes
traumatizados graves com suspeita de choque hemorrágico, deve-se indicar o uso de ácido tranexâmico com primeira dose a ser
realizadas nas primeiras 3 horas após o evento traumático e a coagulação sanguínea acompanhada por métodos viscoelásticos
(tromboelastografia). Nesta nova edição a reposição volêmica inicial recomendada é de até 1 litro de solução cristaloide aquecida para
adultos, se necessária maior quantidade de volume deverão ser utilizados hemocomponentes na proporção de 1:1:1 se for o caso do uso
de protocolo de transfusão maciça (concentrado de hemácias, plasma fresco, concentrado de plaquetas). Para realizar esta reposição
volêmica é recomendado a utilização de 02 acessos venosos periféricos, pelo menos com jelco de calibre nº 18. Em relação a via de
abordagem cirúrgica a instabilidade hemodinâmica persistente é uma contra-indicação para a via laparoscópica, logo, se este paciente
continuar instável hemodinamicamente a abordagem cirúrgica deverá ser realizada por via laparotômica. Na época que o concurso foi
realizado houve solicitação de recurso por nossa equipe já que há 02 alternativas erradas (proporção de solução cristaloide que não
existe e o uso de um acesso venoso periférico quando o recomendado são dois), sendo a questão corretamente anulada pela banca
examinadora. Gabarito: ANULADA.
362 - 2021 UMC - MG

» A função imune é especialmente percebida após uma esplenectomia, onde os pacientes passam a apresentar um risco elevado de sepse
fulminante nos anos que seguem o procedimento cirúrgico. Para evitar essa condição potencialmente fatal (sepse* fulminante pós-
esplenectomia), os pacientes que irão ou já foram submetidos à cirurgia devem receber imunização específica contra germes
encapsulados (Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae), normalmente fagocitados no baço.
Gabarito: letra C.

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363 - 2021 UEM

» Vamos analisar as alternativas: A) Incorreta. A paralisa vocal unilateral geralmente evolui com rouquidão, tosse ou mesmo pneumonias
de repetição. A obstrução respiratória só acontece nos casos de paralisa bilateral. B) Incorreta. A paralisa bilateral é um evento
extremamente raro que pode acontecer nas tireoidectomias complicadas por lesão bilateral de nervo laríngeo recorrente, nervo
responsável pela motricidade da corda vocal. C) Incorreta. A paralisa vocal se manifesta com rouquidão progressiva e tosse e deve ser
investigada. Esta paralisia pode ocorrer por comprometimento do nervo laríngeo recorrente ou presença de tumores glóticos que
atingem a própria corda vocal. Portanto, mesmo que em pacientes assintomáticos, esta paralisa deverá ser investigada. D) Incorreta.
Nos casos de paralisa idiopática a maioria é reversível. E) Correta. Como vimos, uma das principais causas de paralisia vocal é o
comprometimento do nervo laríngeo por neoplasias, que podem ser primárias, como as neoplasias de laringe, tireoide e paratireoide,
ou metastáticas. Gabarito: letra E.

364 - 2021 CESUPA

» Vamos analisar as alternativas: A) Incorreta. A traqueostomia, como o próprio nome já diz, deve ser realizada na traqueia e não na
laringe. B) Correta. Em situações emergenciais, a cricotireoidostomia é preferível em comparação à traqueostomia. A membrana
cricotireoidea é mais próxima da superfície cutânea, portanto, menor dissecção e manipulações são necessárias para a realização deste
procedimento. C) Incorreta. Atualmente, sabe-se que as fraturas de ossos da face não as grandes indicações de traqueostomia, nestes
casos, a intubação orotraqueal ainda pode ser tentada. As principais indicações de traqueostomia são: obstrução de vias aéreas
superiores, IOT prolongada, edema por anafilaxia, queimaduras ou infecções. D) Incorretas. As traqueostomias são realizadas nas áreas
de maior diâmetro da via aérea alta. Gabarito: letra B

365 - 2021 GHC

» Vamos analisar as alternativas sobre trauma de bexiga: A) Incorreta. O rotura extraperitoneal de bexiga pode ser tratada com sondagem
vesical de demora, sem abordagem cirúrgica. B) Incorreta. O mecanismo clássico de lesão de bexiga por trauma contuso é por colisão
automobilística, com explosão da bexiga, normalmente associada á fratura pélvica. C) Incorreta. A uretrocistografia é a injeção de
contraste iodado diluido em soro fisiológico injetado pela uretra com radiografias em várias incidências. Ajuda identificar lesãos no
trauma de bexiga e uretra. D) Correto. O trauma de bexiga é mais comum em homens, visto que esses estão mais envolvidos com
acidentes automobilísticos. E) Incorreto. Após a sutura da bexiga, a sondagem vesical de demora está indicada para cicatrização
adequada. Alternativa D está correta.

366 - 2021 FUBOG

» A hidrocefalia acontece por um acúmulo de líquor anormal dentro do espaço subaracnoideo que pode ocorrer por uma desproporção
entre a produção de líquor e sua absorção (classificada como comunicante) ou uma obstrução do sistema liquórico que impede a sua
absorção (classificada como obstrutiva). Esta patologia pode se apresentar em crianças ou idosos, no entanto, manifestações clássicas
como o alargamento ósseo e da fronte, manifestam-se rotineiramente quando há hidrocefalia durante o desenvolvimento da criança,
quando as suturas ainda não estão fundidas. As demais alterações são comuns a todas as faixas etárias: expansão dos ventrículos
cerebrais, atrofia encefálica, cefaleia, deficiência mental e convulsões, sintomas causados pelo aumento da pressão liquórica. O
tratamento das hidrocefalias de maneira geral é feito com a confecção de um sistema de drenagem do líquor que pode ser feito por
meio de cateteres para o meio externo (derivação ventricular externa - DVE) ou internos, normalmente para o peritönio (derivação
ventrículo-peritoneal DVP). Gabarito: D
367 - 2021 EMCM

» Questão sobre a nova escala de coma de Glasgow (Glasgow-P). Vamos primeiramente calcular a escala de coma de Glasgow: Abertura
ocular à dor: 2 pontos; Emissão de sons incompreensíveis: 2 pontos; Movimentos de flexão normal: 4 pontos. Portanto, ECG = 8 pontos.
Agora vamos calcular o Glasgow-P (onde a pontuação da reatividade pupilar deve ser subtraída da escala de coma de Glasgow):
Reatividade pupilar inexistente em ambas = -2; Reatividade pupilar unilateral = -1; Reatividade bilateral = 0 pontos. Como o paciente
estava anisocórico, a pontuação da reatividade pupilar é igual a -1. Logo, Glasgow-P = 7 (8 - 1). A conduta inicial diante de todo paciente
com TCE grave (ECG menor ou igual a 8) é a realização de intubação orotraqueal. Portanto, a melhor reposta está descrita na alternativa
B. Gabarito: letra B.

368 - 2021 HV - AL

» O uso de hemocomponentes durante o manejo do choque hemorrágico têm algumas metas diferentes na literatura a depender da
apresentação e perfil do paciente, entretanto, para responder este tipo de pergunta o conhecimento de alguns princípios gerais facilita a
obtenção da resposta correta. Sabemos que os sinais clínicos mais precoces do choque hemorrágico são a taquicardia e a oligúria, sendo
a hipotensão arterial um sinal da tardio e consequentemente grave do grau de choque estando presente geralmente quando há uma
perda maior que 40% da volemia estimada. Nos pacientes que apresentam um choque hemorrágico com perda de grande volume a
necessidade da transfusão de hemocomponentes se faz muitas vezes pela instabilidade hemodinâmica (como geralmente ocorre nos
pacientes politraumatizados com choque hemorrágico), entretanto, em pacientes com perda sanguínea recorrente e progressiva, porém,
não imediata um bom alvo de hemoglobina para pacientes sem doença arterial coronariana é manter acima de 7 g/dL, para
coronariopatas este alvo costuma ser mais próximo de 9-10 g/dL. Durante a transfusão maciça, para reduzir o risco de coagulopatia
dilucional quando são transfundidos apenas concentrados de hemácias, recomenda-se a transfusão também de plasma fresco e
concentrado de plaquetas na proporção de 1:1:1. Por último, em casos de sangramento ativo a indicação de transfusão de concentrado
de plaquetas é quando este número é menor que 50000/mm3, sendo o alvo da transfusão de concentrado de plaquetas pelo menos
atingir este número. Gabarito: D

369 - 2021 HPP

» Vamos analisar as alternativas: Letra A: Incorreta. A embolia gordurosa é uma complicação importante de óssos longos com mortalidade
de aproximadamente 10%, porém acomete menos os óssos pélvicos. Letra B: Incorreta. As lesões de uretra ocorrem em até 10% dos
traumas pélvicos de alta energia. o segmento mais acometido é uretra membranosa, onde se localiza o esfincter urinário. Letra C:
Incorreta. As lesões de bexiga estão presentes em até 20% do traumas pélvicos com fratura de óssos da pelve. A lesão mais comum é da
porção intraperitoneal da bexiga. Letra D: Correta. A hemorragia retroperitoneal é a causa de até um terço dos óbitos dos pacientes com
trauma pélvico e ,sem dúvida, é a complicação mais grave desse tipo de trauma. Resposta: letra D.

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370 - 2021 UEM

» Questão conceitual e que deseja saber qual a definição de intervalo lúcido no hematoma epidural ou extradural. O intervalo de tempo
decorrido entre o período assintomático após o TCE e o início dos sintomas neurológicos (como rebaixamento do nível de consciência e
plegia) é chamado como intervalo lúcido. Resposta: letra B.

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371 - 2021 CERMAM

» Estamos diante de um quadro de pneumotórax hipertensivo! Diante deste contexto, a conduta imediata deve ser a realização de
toracocentese de alívio, procedimento que deve ser feito no 5º espaço intercostal. Em seguida, devemos encaminhar o paciente para a
drenagem torácica, tratamento definitivo do pneumotórax. O eFAST contempla a avaliação ultrassonográfica do pulmão, podendo
evidenciar a presença de alterações como o pneumotórax. Como vimos, a primeira conduta não deve ser a intubação e sim a
toracocentese, no entanto, posteriormente, a intubação deve ser realizada através da videolaringoscopia, devido à compressão da
traqueia. Portanto, a única alternativa incorreta está descrita na letra B. Gabarito: letra B.
372 - 2021 IHOA

» Paciente vítima de trauma abdominal contuso, com frequência cardíaca de 90 bpm e pressão arterial de 105 x 57 mmHg, e com FAST
positivo em espaço de Morrison (ou espaço hepatorrenal). Ora, diante deste caso, como o paciente está estável hemodinâmicamente, a
conduta inicial deve ser a realização de uma tomografia computadorizada (TC) com contraste endovenoso para diagnóstico e
determinação de conduta cirúrgica ou conservadora de uma provável lesão intrabdominal de órgao sólido. O lavado peritoneal
diagnóstico seria indicado se o paciente estivesse instável hemodinamicamente, a videolaparoscopia diagnóstica seria para casos
duvidosos após TC normal ou suspeita de lesão diafragmática. Resposta: letra D.

373 - 2021 HCB - RO

» Esta paciente apresenta uma alta probabilidade de lesão cardíaca pelo trauma ter sido na zona de Ziedler (limite do manúbrio esternal,
linha paraesternal direita, limite do rebordo costal inferiormente e linha axilar anterior lateralmente). Além disso a paciente apresenta a
famosa tríade de Beck: hipotensão arterial, estase jugular e abafamento de bulhas cardíacas. Estes achados em conjunto não deixam
dúvida que a principal hipótese diagnóstica é de uma tamponamento cardíaco. O pneumotórax hipertensivo, que é um diagnóstico
diferencial importante, é descartado pela presença de murmúrio vesicular bilateral presente e simétrico. A ruptura de aorta
normalmente não se apresenta com abafamento de bulhas, quando o trauma é na maioria das vezes da aorta descendente torácica
imediatamente após o ligamento arterioso.

374 - 2021 UFGD

» Paciente politraumatizado é trazido ao pronto-socorro em choque hipovolêmico grau III, ou seja, com frequência cardíaca de 130 bpm e
pressão arterial de 80x50 mmHg. Além disso, foi realizada reposição volêmica com 1000 ml de soro fisiológico e o FAST foi positivo em
abdome. De acordo com o ATLS, a transfusão maciça deve ser iniciada para pacientes com perda volêmica classe IV. No entanto, para
aqueles pacientes com perda volêmica classe III, refratários à reposição, a transfusão maciça também deve ser considerada. Além disso,
no trauma, em pacientes com lesões extensas e graves, o emprego precoce do ácido tranexâmico (um antifibrinolítico) parece aumentar
a sobrevida. A administração de cristaloide não deve ser feita por aumentar a chance de sangramento, o uso de vasopressores, como a
noradrenalina, não está indicada inicialmente por ser um choque hemorrágico que necessita de reposição sanguínea IMEDIATA, não
podendo aguardar exames laboratoriais para o início da administração, e a vitamina K empírica não está indicada sem alteração de
coagulograma. Resposta: letra B.

375 - 2021 EMCM

» Paciente masculino, 37 anos, vítima de queda de andaime, chega à emergência hipocorado, cianótico e hipotenso. Ao exame físico, nota-
se crepitação em hemitórax esquerdo associada à abolição de murmúrio vesicular. A questão deseja saber qual é a principal hipótese
diagnóstica. Logo de cara podemos excluir a contusão pulmonar, pois, mesmo que presente junto com outras lesões, não faria um
quadro de abolição na ausculta pulmonar, mas sim crepitação pelo sangue intra-alveolar. Como também não há turgência de jugular
(que nada mais é um sinal de dificuldade no retorno venoso por angulação dos vasos da base), podemos afastar tanto o tamponamento
cardíaco quanto o pneumotórax hipertensivo. Ficamos então com o hemotórax maciço, que é o acúmulo rápido de mais de 1500 ml de
sangue do paciente na cavidade torácica, geralmente causado por lesões de vasos sistêmicos ou hilares. Nesse caso, o diagnóstico pode
ser feito pela associação entre choque, murmúrio vesicular ausente e macicez à percussão do hemitórax envolvido. Além disso, as
jugulares estão colabadas devido à hipovolemia. Resposta: letra A.

376 - 2021 SMS - JP

» Vamos às assertivas: I. Incorreta. Um dos mecanismos compensatórios é o desvio de sangue dos tecidos menos críticos para os tecidos
mais críticos. II. Correta. A administração excessiva de fluidos em pacientes em estado de choque pode exacerbar a tríade letal da
coagulopatia, acidose e hipotermia, resultando em ativação da cascata da inflamação e elevando a taxa de mortalidade. III. Correta. Na
fase I do choque hemorrágico, os sintomas clínicos da perda volêmica são mínimos e, em situações não complicadas, ocorre taquicardia
leve. Na fase II, os sintomas clínicos incluem taquicardia e taquipneia, mas a pressão arterial sistólica encontra-se pouco alterada. Já na
fase III, os doentes quase sempre apresentam os sinais clássicos de perfusão inadequada, incluindo taquicardia acentuada, taquipneia,
alterações significativas do estado mental e queda mensurável da pressão arterial sistólica. Resposta: letra C.

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377 - 2021 PUC - PR

» A questão nos apresenta um paciente que sofre um traumatismo cranioencefálico. Reparem que o mesmo só foi levado à emergência 2
dias após o trauma, por apresentar cefaleia, confusão mental e crise convulsiva com rebaixamento do nível de consciência, glasgow de 7
e sinais de herniação (anisocoria). Não temos dúvidas em relação aos sinais de hipertensão intracraniana. No exame de imagem
evidencia um hematoma subdural importante com uma imagem hiperdensa (sangue) em crescente em toda convexidade hemisférica.
Nosso paciente ainda por cima fazia uso de ASS e clopidogrel.Vale lembrar que o hematoma subdural geralmente é causado pelo
rompimento das veias pontes que drenam a superfície do cérebro para os seios durais. A ruptura desses vasos permite o sangramento
no espaço subdural que geralmente é interrompido pelo aumento da pressão intracraniana ou compressão direta pelo coágulo formado.
Resposta: Letra A

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378 - 2021 PUC - PR

» Diante de um paciente vítima de traumatismo cranioencefálico, com hematoma subdural importante que evolui com hipertensão
intracraniana, a questão nos pergunta a conduta neste cenário: 1. Intubação orotraqueal para garantir a proteção da via aérea,
ventilação e oxigenação adequada, se necessário, hiperventilação com PaCO2 26-30mmHg (conduta esta utilizada em carater de
urgência em alguns casos, uma alteração de 1mmHg na PaCO2 está associada a uma alteração de 3% no fluxo sanguíneo cerebral, a
alcalose respiratória pode atenuar a acidose pós trauma, lembrando é uma conduta de curta duração (1 a 24h), após deve ser reduzida
ao normal ao longo de várias horas para evitar um efeito rebote). 2. Elevar cabeceira 30-45 graus 3. Cabeça centrada (redução de flexão,
rotação ou inclinação lateral) 4. Analgesia e Sedação 5. Manitol 20% ou Solução salina hipertônica. 6. PPC > 60-70mmHg 7.
Anticonvulsivantes 8. Controle de temperatura, sódio e glicemia. O uso de dexametasona não é indicado em casos de hipertensão
intracraniana secundário ao trauma, podem até piorar o desfecho, diferente nos casos secundário à tumores e/ou infecções do sistema
nervoso central. A PAS jamais poderá ficar abaixo de 90mmHg, lembre, PPC (PAM-PIC) deve ser mantida maior ou igual a 60-70mmHg. A
hipotermia terapêutica (e não profilática), pode ser até intituída em casos selecionados (hipertensao intracraniana refratária), porém não
foi ainda bem estabelecida neste cenário. O Coma Barbitúrico é uma terapia especícica no controle da hipertensão intracraniana
refratária. Ele reduz o metabolismo cerebral, com consequente diminuição do fluxo e volume sanguíneo cerebral e da PIC, porém,
determina hipotensão arterial, comprometendo a pressão de perfusão cerebral, o valor terapêutico desta conduta ainda precisa ser
melhor estudada. Resposta: Letra A

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379 - 2021 HECI

» Vamos às alternativas: - Letra A: incorreta. A elevação da PIC > 20 mm Hg, especialmente se mantida e refratária ao tratamento, está
associada à redução da perfusão cerebral e piora da isquemia. - Letra B: incorreta. Para efeitos clínicos, a pressão de perfusão cerebral
(PPC) é definida como PPC = PAM (Pressão Arterial Média) – PIC. Dessa forma, se a PAM for muito baixa, pode ocorrer isquemia e infarto,
enquanto se a PAM for muito elevada pode ocorrer edema e consequente aumento da PIC. Assim, devem ser feitos todos os esforços
para aumentar a perfusão e o fluxo sanguíneo cerebrais e a manutenção do volume intravascular normal é essencial para isso. - Letra C:
correta. O uncus comprime a porção superior do tronco cerebral onde se encontra o sistema reticular (causando redução do escore na
Escala de Coma Glasgow), o nervo oculomotor (causando dilatação pupilar ipsilateral) e o trato corticoespinhal no mesencéfalo
(causando hemiparesia contralateral). - Letra D: incorreta. O objetivo principal do tratamento dos doentes com suspeita de trauma
craniencefálico grave é prevenir a lesão cerebral secundária. Resposta: letra C.

380 - 2021 HECI

» Estamos diante de um paciente vítima de trauma cursando com instabilidade hemodinâmica, mesmo tendo recebido reposição de
concentrados de hemácias. Vamos analisar as alternativas sobre o FAST e o lavado peritoneal diagnóstico (LPD): A) Correta. O FAST foca
em avaliar a presença de sangue ou líquido livre em 4 áreas no paciente vítima de trauma com hipotensão: saco pericádico, fossa
esplênica, espaço hepatorrenal (Morrison) e pelve com fundo de saco. B) Incorreta. Paciente (vítima de trauma) com instabilidade
hemodinâmica é contraindicação para realização de tomografia. C) Incorreta. O FAST e o LPD são mais adequados para pacientes
instáveis. Pacientes estáveis devem realizar tomografia. D) Incorreto. O FAST é realizado com ultrassonografia, que sempre é pior em
paciente obeso pela interposição de grande camada de gordura. Resposta: Letra A
381 - 2021 UDI

» A questão faz afirmativas sobre o trauma duodenal e quer saber quais estão corretas. I - Incorreta: aproximadamente 75% dos casos de
lesão duodenal decorrem de traumatismos penetrantes. II - Correta: extravasamento de contraste por via oral no duodeno indica
perfuração de víscera oca e tem indicacão cirúrgica imediata. III - Incorreta: lesões duodenais grau III são tratadas com reparo primário
do duodeno seguido de cirurgia de exclusão pilórica, gastroenteroanastomose e drenagem (cirurgia de Vaughan). Já as lesões grau IV
são de difícil realização e envolvem reparo do duodeno e do colédoco, com posicionamento de um tubo em T. Resposta: letra E.

382 - 2021 SUS - RR

» A tríade de Beck são manifestações clínicas consequentes ao tamponamento cardíaco. O tamponamento promove compressão da região
pericárdica e prejudica o retorno venoso, levando a um aumento da pressão venosa, manifestada pela turgência jugular. Além disso, a
compressão compromete o débito cardíaco, ocasionando hipotensão, e promove abafamento das bulhas cardíacas. Portanto, os
componentes da tríade de Beck são: elevação da pressão venosa (turgência jugular), hipotensão e abafamento de bulhas cardíacas.
Gabarito: letra D.

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383 - 2021 CERMAM

» Questão sobre indicação e realização de traqueostomia em pacientes com COVID, o tema da moda no momento. É pedido a alternativa
INCORRETA. Vamos à análise: A: Correta: as indicações de realização de traqueostomia no paciente com COVID são exatamente as
mesmas de outras patologias, vamos relembrá-las: - necessidade prolongada de acesso seguro às vias aéreas (a necessidade pode ser
atual ou estimada) - fratura de laringe - obstrução aguda ou insidiosa da laringe - paciente com perda dos reflexos de proteção das vias
aéreas B: Incorreta: pacientes submetidos a traqueostomia precoce, tem maior probabilidade de estar na fase ativa de transmissão
(devemos lembrar e calcuar quanto dias de doença); C: Correta: devido ao contato direto com a via aérea, a possibilidade de
transmissão é aumentada, pos durante o procedimento há liberação tanto de gotículas quanto de aerossóis; D: Correta: o uso de
equipamenetos de proteção e o cuidado com o clampeamento do tubo são medidas essenciais na diminuição da transmissibilidade,
evitando o contato com as partículas virais. Sempre bom lembrar que todos os profissionais que participam do procedimento (cirurgião,
anestesista, auxiliar, fisioterapeuta, etc) devem estar completamente paramentados; Gabarito letra B.

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384 - 2021 UDI

» A hipertensão intra-abdominal e a síndrome compartimental abdominal são entidades clínicas distintas e não devem ser usadas
indistintamente. Hipertensão intra-abdominal é definida como uma pressão intra-abdominal sustentada ≥ 12 mmHg. Síndrome
compartimental abdominal é definida como uma pressão intra-abdominal sustentada > 20 mmHg (com ou sem pressão de perfusão
abdominal < 60 mmHg), que está associada à disfunção de novos órgãos. A maioria dos estudos que avaliam a incidência de síndrome
compartimental abdominal foi realizada em pacientes com trauma. Outras causas comuns incluem queimaduras > 30% da área de
superfície corporal total, transplante de fígado ou outras cirurgias abdominais extensas, ascite maciça, ruptura de aneurisma de aorta
abdominal e extensa ressuscitação volêmica. Vários mecanismos contribuem para o comprometimento renal em pacientes com
síndrome compartimental abdominal. A hipertensão intra-abdominal promove compressão da veia renal e aumenta a resistência venosa,
o que prejudica a drenagem venosa, sendo essa a principal causa de insuficiência renal. Além disso, ocorre a vasoconstrição da artéria
renal, induzida pelos sistemas nervoso simpático e renina-angiotensina, que são estimulados pela queda do débito cardíaco. O resultado
final é a redução progressiva da perfusão glomerular e do débito urinário. A oligúria geralmente se desenvolve em uma pressão intra-
abdominal de aproximadamente 15 mmHg, enquanto a anúria geralmente se desenvolve em uma pressão intra-abdominal de
aproximadamente 30 mmHg. O tratamento dessa condição consiste em cuidados de suporte e, quando necessário, descompressão
cirúrgica da cavidade abdominal (laparotomia), considerada o tratamento definitivo. Resposta: letra E.
385 - 2021 SUS - RR

» Estamos diante de paciente vítima de trauma contuso de grande energia cinética apresentando insufciência respiratória, vias aéreas
pérvias, taquidispneia, taquicardia, hipotensão, turgência jugular, desvio de trauqueia e ausculta abolida em hemitórax direito. O
diagnóstico é portanto, pneumotórax hipertensivo. Vamos analisar as alternativas: Letra A: Incorreta. Apesar da toracocentese de alívio
antes da drenagem ser opicional segundo o ATLS 10 ª edição, a alternativa B é mais completa. Letra B: Correta, mas poderia ser melhor
redigida. A drenagem pleural pode ser precedida (ou não) pela toracocentese de alívio. Letra C: Incorreta. A drenagem pleural que é a
conduta definitiva para pneumotórax hipertensivo. Letra D: Incorreta. A intubação orotraqueal em paciente com pneumotórax
hipertensivo aumenta a pressão da via aérea, aumentando a pressão pleural, aumentando a hipertensão pleural, podendo levar o
paciente á óbito por colapso circulatório. Resposta: letra B.

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386 - 2021 HECI

» Vamos analisar as alternativas: O trauma renal pode ocorrer sem a presença de hematúria, visto que pode ter lesão no córtex renal que
não atinge a via coletora urinária. Hematoma escrotal, perineal, uretrorragia (sangue no meato uretral) ou dificuldade de esvaziamento
vesical são as principais indicações de investigação de lesão de uretra com uretrocistografia retrógrada. Não existe a necessidade de
passagem de sonda vesical apenas pela suspeita de trauma geniturinário. Se houver suseita de lesão de uretra, a sondagem é proscrita.
Hematúria (urina com sangue) pode ser por lesão de bexiga, uretéres e rins. Resposta: A uretrocistografia retrógrada é indicada em caso
de hematoma escrotal e presença de sangue no meato uretral.

387 - 2021 UDI

» Estamos diante de com trauma maxilofacial extenso e em franca insuficiência respiratória. E agora, “o crico eu faço?”. Isso mesmo, a
primeira opção de via aérea definitiva nesse paciente deve ser cirúrgica, através da cricotireoidostomia (letra D), visto que muito
provavelmente a tentativa de intubação orotraqueal (letra C) não obterá êxito. A intubação nasotraqueal (letra A) exige um paciente
alerta e colaborativo e deve ser evitada nos traumas maxilofaciais extensos pela risco de associação com a fratura de base do crânio. A
traqueostomia é considerado um procedimento eletivo (letra B). A cânula orofaríngea (letra E) não é a primeira escolha nesses casos.
Resposta: letra D.

388 - 2021 SCMCG

» Uma via aérea definitiva implica em uma cânula endotraqueal (com balão insuflado) adequadamente fixada e conectada a um sistema
de ventilação assistida com mistura enriquecida em O2. Os principais métodos são intubação endotraqueal (orotraqueal e nasotraqueal)
e as vias aéreas cirúrgicas (cricotireoidostomia cirúrgica e traqueostomia). A Máscara Laríngea é uma alternativa para se assegurar uma
via aérea pérvia quando a realização de ventilação sob máscara foi insatisfatória ou então múltiplas tentativas de intubação foram
infrutíferas. Resposta: letra B.

389 - 2021 HMAR

» O trauma contuso gera lesões nos órgãos intra-abdominais por forças de cisalhamento em estruturas que são relativamente fixas e
também que apresentam densidades de parênquima diferentes no mesmo órgão. Estes dois mecanismos fazem com que os principais
órgãos lesionados no trauma abdominal contuso sejam o baço (45-55%), fígado (35-45%) e em seguida o intestino delgado e
mesentério. Gabarito: D

390 - 2021 EMCM

» Para estimar o status hemodinâmico do paciente, o grau de perda volêmica e iniciar a reposição intravascular o mais cedo possível, é
interessante avaliarmos alguns sinais de hipovolemia. Dentre eles, a taquicardia é o sinal mais precoce, pois é a tentativa inicial do
organismo em compensar a hipoperfusão periférica. Outros sinais se alteram mais tardiamente caso haja falha na compensação prévia
de aumento do débito cardíaco, como taquipneia, alteração do nível de consciência, sudorese e palidez cutânea. Cabe ressaltar que nem
sempre encontramos todo o conjunto dos sinais de hipovolemia. Por exemplo: apesar de a taquicardia costumeiramente ser a primeira
manifestação do choque hipovolêmico, podemos não encontrar em atletas e pacientes betabloqueados. De forma análoga, é difícil
encontrarmos manifestações evidentes de choque em crianças ou grávidas até que a hipovolemia atinja níveis alarmantes. Resposta:
letra D.
391 - 2021 UDI

» A "tríade fatal" é composta por acidose, hipotermia e coagulopatia, sendo complicação comum em pacientes com sangramento, em
vítimas de trauma ou até mesmo em choques de diferentes etiologias. O que acontece é: a hipoperfusão tecidual gera aumento da
lactatemia e, como consequência, acidose. Além disso, o aporte celular de nutrientes reduz com a hipoperfusão, diminuindo também a
produção de ATP, com consequente hipotermia. Essa hipotermia, por sua vez, impacta na função das diferentes enzimas presentes no
corpo - que funcionam melhor a uma temperatura de 37°C -, em particular naquelas que atuam na cascata de coagulação, levando a
coagulopatia. A coagulopatia gera mais sangramento, o sangramento piora a hipoperfusão que resulta em mais acidose, em mais
hipotermia e mais coagulopatia. Resposta: letra E.

392 - 2021 SCMCG

» Estamos diante de paciente jovem e portador de fibrose cística apresentando dispneia e necessidade de aumento de uso de oxigênio
domiciliar. Nega febre ou tosse, afastando hipóteses como bronquiectasias e pneumonia. O Rx evidencia pneumotórax do lado direito,
mas a qualidade péssima da imagem foi motivo de anulação pela banca. Resposta: pneumotórax (anulada).

393 - 2021 HECI

» Antes de discutirmos a questão, fica uma crítica para a banca. Qual o sentido em não manter a ordem das opções? Somente para
confundir o candidato, que já está sob stress da prova. Feito o comentário, vamos a análise da questão.O hematoma epidural ou
extradural é uma coleção de sangue externamente à dura-máter, assumindo então a forma biconvexa, pois o sangue fica contido nas
fixações da dura-mater às suturas. Das figuras, a que representa tal forma é a figura D, sendo a letra A o gabarito da questão,
inquestionavelmente. As demais as figuras apresentam os seguintes hematomas: A - hematoma subdural, que é uma coleção de sangue
no espaço entre a dura-máter e a aracnoide, causada por lesão das veias emissárias que por ali passam. O hematoma acumula-se
lentamente, formando uma coleção em meia-lua, que pode estender-se por toda a convexidade do hemisfério; B - hemorragia
intraventricular, que é a coleção de sangue no interior dos ventrículos, uma forma menos comum associada ao trauma, pois necessita de
uma força mais intensa para ocasionar a ruptura das veias subependimárias do fórnix; C - hematoma intraparenquimatoso, coleção no
interior do córtex cerebral ocasionando efeito de massa, com apagamento dos sulcos cerebrais e desvio da linha média. Resposta: letra
A.

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394 - 2021 HMAR

» O tratamento do pneumotórax é a drenagem pleural fechada, normalmente em selo d’água, com dreno tubular multiperfurado. Espera-
se que a resolução do pneumotórax com saída de todo o ar aconteça rapidamente em poucos dias, não sendo esperado o escape
contínuo de ar através do dreno após 48-72 horas. Neste momento devemos pensar que algo mantém a alimentação do pneumotórax,
normalmente uma lesão do parênquima pulmonar mais profunda e que causa uma comunicação do brônquio com o espaço pleural
caracterizando uma fístula brônquica ou com a denominação mais apropriada fístula broncopleural. O pneumotórax hipertensivo não
irá acontecer se o dreno estiver funcionando já que sempre haverá o escape de ir, não permitindo a pressurização do sistema. A lesão de
traqueia se apresenta com enfisema subcutâneo ao redor e dela há sinais de tratamento da doença. Lembrar Gabarito: D

395 - 2021 HMDI

» O paciente vítima de trauma deve ser atendido segundo os princípios do PHTLS e ATLS. Ambos visam maximizar a taxa de sucesso no
tratamento deste perfil de pacientes. Nas últimas atualizações de cada referência a prioridade continua sendo o “ABCDE” da avaliação
primária. Isto significa que a prioridade inicial na avaliação é da via aérea com objetivo de garantir uma via aérea pérvia e a estabilidade
da coluna cervical. A via aérea é o primeiro ponto a ser avaliado porque é capaz de levar ao óbito mais rápido que as hemorragias,
pesquisadas na fase “C”. Além do próprio sangramento ativo, o choque hemorrágico no trauma também interfere na fisiologia do
sistema de coagulação, principalmente por aumento da fibrinólise. O atendimento ao idoso vítima de trauma é mais complexo que o de
pacientes jovens. Devido a presença mais frequente de comorbidades que interferem na fisiologia habitual da resposta ao trauma,
alguns sinais precoces de choque hemorrágico ou ventilação inadequada são mais difíceis de interpretação. Entretanto, o que torna a
alternativa incorreta é o fato de afirmar que os hematomas epidurais são mais raros pois a dura-máter não está tão aderida ao crânio
quando comparados com pacientes mais jovens. Em última análise, os traumas abdominais com lesões de vísceras parenquimatosas
(Ex.: fígado e baço) podem ser conduzidos de forma não-operatória quando houver estabilidade hemodinâmica. O trauma pélvico
também poderá ser conduzido de forma não-operatória a depender dos achados associados e status hemodinâmico do paciente,
entretanto, muito mais atenção deve ser dada às lesões desta localização pois podem comprometer vasos do plexo sacral, bexiga
urinária e uretra. Quando houver um trauma pélvico (pelve instável) com presença de instabilidade hemodinâmica deverá ser indicado o
tamponamento pélvico pré-peritoneal. Gabarito: D
396 - 2021 HMAR

» Os limites das zonas I, II e III da região cervical são divergentes na literatura, entretanto o que é utilizado pelo Sabiston 20th. Ao analisar
temos que a zona I vai da fossa supraclavicular até a cartilagem cricoide., a zona II vai da cricoide até o ângulo da mandíbula e a zona I
acima da orofaringe. Gabarito: A

397 - 2021 UFAL

» Estamos diante de paciente jovem vítima de trauma contuso de grande energia cinética cursando com instabilidade hemodinâmica,
através de taquicardia, hipotensão, dessaturação e taquipneia. Na imagem de FAST podemos visualizar sangue em cavidade peritoneal
em todas as janelas abdominais. Na imagem, está circulado de amarelo, todos os acúmulos de sangue para facilitar o entendimento.
Dessa maneira, a única conduta possível para FAST positivo com instabilidade hemodinâmica é a laparotomia exploradora. Resposta:
letra C.

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398 - 2021 REVALIDA INEP

» Estamos diante de uma paciente que apresentou um traumatismo crânio encefálico há 02 horas. A paciente está com Glasgow de 15,
com cefaleia discreta, tontura temporária e um ferimento cortocontuso de 3 cm. Além disso, a paciente teve uma perda transitória da
consciência que durou apenas 1 minuto, este dado sugere uma concussão cerebral, o famoso "nocaute". A paciente não apresenta
qualquer sinal de alerta: vômitos, confusão mental, sonolência, cefaleia importante, dificuldades motora ou cognitiva. Diante deste
contexto, a conduta deve ser a realização da sutura do ferimento e observação domiciliar nas próximas 12h, ou seja, dar alta hospitalar,
orientando a paciente e seus acompanhantes em relação aos sinais de alarme. Portanto, a melhor resposta está descrita na letra B.

399 - 2021 UNB

» Vamos recapitular a classificação do trauma renal segundo Associação Americana de Cirurgia do Trauma (AAST): Grau I: contusões com
hematúria macro ou microscópica e exames urológicos normais ou hematomas subcapsulares não expansivos e sem laceração. Grau II:
lacerações parenquimatosas inferiores a 1 cm de profundidade ou hematomas perirrenais não expansíveis. Grau III: lacerações
parenquimatosas maiores que 1 cm de profundidade, sem ruptura do sistema coletor ou extravasamento urinário. Grau IV: lesões dos
vasos renais principais (artéria ou veia renal) com sangramento tamponado ou lacerações com extensão para o córtex, medula e sistema
coletor. Grau V: Fragmentação total do rim ou avulsão do hilo renal. A questão não nos forneceu o tamanho da laceração, pecou neste
ponto, mas, ainda assim, podemos considerar como uma lesão grau II. As lesões renais menores (I, II e III), com o paciente estável
hemodinamicamente, são tratadas de maneira conservadora. Portanto, melhor resposta, letra A.

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400 - 2021 HV - AL

» Este paciente apresenta o diagnóstico de pneumotórax hipertensivo e não pode haver dúvida! Percebam que há um trauma penetrante
do hemitórax direito com presença de murmúrio vesicular abolido à direita, dessaturação, hipotensão arterial, estase jugular e
hipertimpanismo. Com estes achados não devemos esperar para descomprimir imediatamente este pneumotórax hipertensivo. O
hipertimpanismo durante a percussão do hemitórax é importante para fazer o diagnóstico diferencial com um hemotórax maciço e com
a atelectasia completa do pulmão direito. Só para recordar o tamponamento cardíaco não causa alteração no murmúrio vesicular
pulmonar, geralmente se apresentando com a tríade de Beck, completa ou não: abafamento de bulhas cardíacas, estase jugular e
hipotensão arterial. Por último, as lesões traumáticas de aorta em que o paciente chega com vida até o pronto-socorro na maioria das
vezes são inicialmente assintomáticas ou oligossintomáticas e não causam diretamente alterações no murmúrio vesicular. Gabarito: C

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401 - 2021 HAC - PR

» A questão faz correlações entre as incidências radiológicas de face e quer saber qual é a correta. A - Incorreta: a incidência fronto-naso
ou de Cadwell avalia os seios frontais, etmoidais e maxilares. B - Correta: a incidência fronto-occipital ou de Towne é utilizada para
avaliação dos côndilos da mandíbula, paredes laterais da maxila e fossas temporomandibulares. C - Incorreta: a incidência de perfil é
utilizada para visualização dos seis paranasais, fossa craniana anterior, teto da órbita, lâmina cribiforme, palato dura e sela túrcica. D -
Incorreta: a incidência panorâmica da mandíbula é muito utilizada na odontologia para avaliação da dentição. E - Incorreta: a incidência
submento-vértice ou de Hirtz possibilita avaliação da base do crânio. Resposta: letra B.

402 - 2021 FUBOG

» Vamos avaliar as alternativas: A- Correta: na presença de insuficiência respiratória, devemos garantir a via aérea, e um dos métodos é a
IOT. B- Correta: TCE grave, indicado por um Glasgow < 8, inidca necessidade de proteção das vias aéreas. C- Incorreta: neste caso
indicamos a traqueostomia. D- Correta: apesar de não ser a prioridade, a IOT vai ser realizada. Gabarito letra C.

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403 - 2021 HV - AL

» Este paciente tem o diagnóstico de pneumotórax hipertensivo à direita, o que deve ser feito após o diagnóstico clínico? Neste caso não é
uma radiografia de tórax! Deve ser feita a descompressão do pneumotórax antes que este paciente evolua com uma parada
cardiorrespiratória. Atualmente a recomendação do ATLS 10ª edição é a realização da toracostomia digital (descompressão manual com
o dedo) no 5º espaço intercostal com descompressão de pneumotórax imediata seguida da drenagem pleural fechada com selo d’água
em sistema fechado. Algumas alternativas são a descompressão com punção utilizando um jelco no 5º espaço intercostal ou como se
recomendava na 9ª edição do ATLS no 2º espaço intercostal e linha hemiclavicular. Esta última não é mais a recomendação por
apresentar uma eficácia baixa em uma parcela significativa dos casos pela maior espessura da parede torácica nesta localização. Da
mesma forma que não se deve perder tempo com a realização de uma radiografia de tórax neste momento, não se deve perder tempo
executando um FAST, que por definição não avaliar os campos pleurais já que não se trata de eFAST e que durante o tempo de espera o
paciente poderá apresentar complicações graves do pneumotórax hipertensivo. Por último, a toracotomia de urgência habitualmente é
indicada para pacientes com hemotórax maciço que precisam ser levados ao centro cirúrgico para hemostasia da fonte de sangramento.
Por sua vez, a toracotomia de reanimação é realizada no paciente com PCR traumática. Gabarito: D

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404 - 2021 HEA

» Se a compressão manual do fígado não controlar a hemorragia, uma pinça vascular não esmagadora pode ser colocada através das
estruturas na porta hepatis no forame de Winslow (estrutura que estabelece a comunicação entre a cavidade peritoneal maior e a bolsa
omental), interrompendo o fluxo arterial hepático e venoso portal para o fígado (manobra de Pringle). O pinçamento portal pode
interromper ou reduzir significativamente a hemorragia hepática e ajuda a diferenciar o sangramento devido aos vasos de influxo
hepático (artéria hepática, veia porta) do sangramento devido aos vasos de saída (veias hepáticas, veia cava inferior). Essas duas fontes
distintas de sangramento hepático requerem abordagens cirúrgicas diferentes. Resposta: letra D.

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405 - 2021 UERN

» Em pacientes vítimas de trauma abdominal, as vísceras mais comumente afetadas são o baço (40-55%), fígado (35-45%) e intestino
delgado (5-10%). Entretanto, quando se trata de trauma em região epigástrica (parte específica do abdome) os órgãos mais afetados
passam a ser estômago e esôfago. Vamos à análise das alternativas: A: Incorreta: a laceração de brônquio fonte é mais comum em
traumas torácicos e a radiografia de tórax apresentaria pneumotórax hipertensivo; B: Incorreta: na ruptura gástrica o paciente
apresentaria pneumoperitôneo e não pneumomediastino como no caso; C: Incorreta: na lesão diafragmática o paciente costuma
evoluir com herniação das vísceras abdominais para a caixa torácica, o que pode ser visto à radiografia e o paciente não apresentaria
pneumomediastino; D: Correta: em pacientes com trauma contuso em epigástrio e presença de pneumomediastino a primeira hipótese
diagnóstica deve ser ruptura do esôfago (lembrando que traumas torácicos também podem ocasionar essa afeccção); Gabarito letra D.

406 - 2021 HV - AL

» Na imagem apresentada na questão podemos observar apontada pela seta uma lesão expansiva, hiperatenuante (branca), localizada na
região frontotemporoparietal esquerda, que acompanha o formato dos sulcos e giros cerebrais e desvia o parênquima cerebral para o
outro lado, desviando também a linha média. Estas são características inequívocas de um hematoma subdural agudo à esquerda com
necessidade de evacuação imediata do hematoma! Não se trata de um hematoma epidural ou extradural que se apresentariam com o
formato de lente biconvexa e também não áreas hiperatenuantes entre os giros cerebrais ou nos ventrículos que sugiram a presença de
hemorragia subaracnóide. Gabarito: C

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407 - 2021 HAC - PR

» No caso temos: "Trauma renal que apresenta hematoma não expansivo e confinado ao espaço perirrenal e laceração < 1cm do
parênquima renal sem extravasamento de urina". Não temos a presença de lesão no sistema coletor, ou seja, é uma lesão de baixo grau.
Analisando a imagem, lesão com laceração < 1 cm dem extravazamento urinário = lesao grau II. Gabarito letra B.

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408 - 2021 REVALIDA INEP

» Estamos diante de um paciente vítima de acidente automobilístico, que apresenta trauma abdominal contuso. Após a reposição
volêmica, houve normalização dos sinais vitais. Além disso, o paciente não apresenta sinais de peritonite. Na tomografia, visualizamos
uma lesão vascular hepática em lobo direito que permite o extravasamento de contraste para a região intraparenquimatosa. Neste
contexto, qual é a conduta para este paciente? Com os avanços em técnicas como a embolização angiográfica, o número de indicações
cirúrgicas na lesão fechada do fígado tem caído substancialmente. Em pacientes estáveis, sem sinais de peritonite, mesmo diante de
uma lesão grau IV ou V, a angioembolização ainda pode ser uma excelente conduta. Em relação ao extravasamento de contraste,
podemos classificar em três tipos: no tipo 1 ocorre extravasamento de contraste para a cavidade peritoneal, uma indicação
inquestionável de laparotomia. No tipo 2, temos hemoperitônio e extravasamento de contraste para dentro do parênquima hepático.
Embora alguns pacientes necessitem de cirurgia, a recomendação para a maioria desses casos é a angiografia seguida de embolização.
O tipo 3 apresenta extravasamento de contraste para o parênquima hepático sem hemoperitônio; a angiografia é realizada e os
resultados são muito bons. Como vimos, o nosso paciente não apresenta contraste extravasando para cavidade peritoneal, o
extravasamento é intraparenquimatoso e não há hemoperitônio associado. Neste cenário, a conduta ideal é realizar a angiografia com
embolização. Gabarito: letra C.
409 - 2021 SCMCG

» Vamos relembrar cada manobra das alternativas: Manobra de Kocher: Rotação medial do duodeno (liberação do retroperitônio), ideal
para expor a cabeça do pâncreas e vasos retroperitoneais nessa topografia. Manobra de Cattel: rotação medial do cólon direito, desde a
flexura hepática até o ceco, para expor os vasos retroperitoniais, principalmente a veia cava inferior, localizada mais à direita. Manobra
de Mattox: Rotação medial do cólon esquerdo, desde a flexura esplênica até o cólon esquerdo distal (sigmoide). Essa manobra promove
excelente acesso cirúrgico à aorta em grande parte de sua extensão e também de outras estruturas retroperitoneais. Tanto Cattel
quanto Mattox são manobras necessárias para várias cirurgias e não apenas trauma. Exemplo de cirurgias que necessitam dessas
manobras incluem: linfadenectomia de retroperitônio, colectomia segmentar, nefrectomia laparoscópica transperitoneal, ressecção de
sarcomas de retroperitônio e eventuais reparos vasculares eletivos nos grandes vasos. Manobra de Pringle é o clampeamento da tríade
portal, necessária nas hepatectomias e nos traumas hepáticos para controle de hemorragia de origem portal ou de artéria hepática.
Resposta: "Manobra de Mattox."

410 - 2021 IO

» A definição de trauma raquimedular engloba as lesões traumáticas da coluna vertebral (parte óssea e ligamentar), a medula espinhal
propriamente dita e suas raízes nervosas em qualquer um de seus segmentos (cervical, torácica e lombossacra). Um trauma
raquimedular pode muitas vezes se apresentar com fraturas de vértebras com estabilidade em que não há comprometimento medular e
consequentemente sem déficits neurológicos. Eventualmente também pode acontecer o contrário de lesões medulares sem a presença
de fraturas, entretanto estas são bem mais raras podendo estar relacionadas a lesões isquêmicas devido a tromboses arteriais
relacionadas aos mecanismos e forças de cisalhamento do trauma. Gabarito: C

411 - 2021 HAC - PR

» Paciente dá entrada na sala de emergência vítima de queda de moto com trauma direto em hemitórax esquerdo. Ao exame, o murmúrio
vesicular está diminuído a esquerda. Além disso, foi realizada uma radiografia de tórax em sala de emergência que mostra hemitórax
direito sem alterações, porém o seio costofrênico está velado em hemitórax esquerdo e há também a presença do sinal da parábola de
Damoiseau, sugestivo de hemotórax à esquerda.

412 - 2021 HAC - PR

» Paciente é trazido ao pronto-socorro vítima de queda de moto com trauma direto em hemitórax esquerdo. Ao exame, o murmúrio
vesicular está diminuído a esquerda. Além disso, foi realizada uma radiografia de tórax em sala de emergência que mostra hemitórax
direito sem alterações, porém o seio costofrênico está velado em hemitórax esquerdo e há também a presença do sinal da parábola de
Damoiseau, sugestivo de hemotórax à esquerda. Diante desse caso, o tratamento adequado é a toracostomia com drenagem pleural
fechada à esquerda. Caso haja drenagem de sangue imediata maior do que 1500 ml ou débito maior do que 200 ml por hora nas
primeiras duas a quatro horas, a toracotomia está indicada.

413 - 2021 REVALIDA INEP

» Estamos diante de um paciente, vítima de acidente automobilístico e que apresenta uretrorragia associada a uma equimose na região
perineal . Diante destes achados, a nossa principal hipótese é a lesão de uretra. As lesões na podem ter como sinais, além da
uretrorragia, retenção urinária com distensão da bexiga e próstata em posição alta identificada ao toque retal. Contudo, a tríade desta
lesão é composta de: uretrorragia, retenção vesical e globo vesical palpável (bexigoma). Exatamente o que o nosso paciente está
apresentando. Quando identificamos os sinais descritos acima em uma vítima de politrauma, o cateterismo vesical na sala de
emergência está formalmente contraindicado, uma vez que a passagem da sonda de Foley pode agravar a lesão uretral. Nesses casos, a
realização de uretrografia retrógrada é mandatória para o diagnóstico. Neste contexto, a a melhor conduta é retirar a sonda vesical e
realizar uma cistostomia percutânea. Gabarito: letra C.

414 - 2021 UERN

» A famosa toracotomia de reanimação ou toracotomia de emergência é indicada em vítimas de trauma torácico (penetrante ou fechado)
que se encontram inconscientes e sem pulso e que apresentam parada circulatória, nesses casos conhecida como Parada Circulatória
Traumática (PCT). As principais causas de PCT incluem hipovolemia, pneumotórax hipertensivo, tamponamento cardíaco, herniação
cardíaca e contusão miocárdica grave. Em centros capacitados e treinados neste procedimento, a sobrevida pode alcançar 10% ou mais.
Agora, existe divergência na literatura: enquanto que, de acordo com a 10a edição do ATLS, a toracotomia de emergência é indicada no
trauma penetrante e contuso, na 20a edição do Sabiston, ela é indicada somente no trauma penetrante do tórax. De acordo com esta
referência, os pacientes vítimas de trauma contuso não são candidatos a toracotomia de reanimação. Resposta: letra C.
415 - 2021 SISE - SUS

» Estamos diante de um paciente vítima de perfuração por arma branca em hemitórax esquerdo apresentando taquipneia, turgência
jugular, desvio traqueal, ausência de murmúrio vesicular e hipertimpanismo. Diante deste cenário, qual é a nossa principal hipótese
diagnóstica? Sem dúvidas, estamos diante de um pneumotórax hipertensivo! Lembra que o pneumotórax hipertensivo é a aquele
pneumotórax com crescimento progressivo e que promove compressão do mediastino e grandes vasos, levando a um quadro de
hipotensão arterial associado à turgência jugular. Diante deste quadro, a nossa conduta imediata deve ser a realização de toracocentese
de alívio e, em seguida, devemos realizar a drenagem torácica, que é o nosso tratamento definitivo. Por esse motivo, principal hipótese:
pneumotórax hipertensivo. Gabarito: letra B.

416 - 2021 IO

» O trauma raquimedular (TRM) em crianças de modo geral é bastante parecido com o que acontece em adultos, entretanto, algumas
particularidades existem e são elas que são exploradas nesta questão. As lesões raquimedulares normalmente se apresentam em
pacientes politraumatizados, sendo relativamente incomum um trauma direto que causem uma lesão raquimedular. De forma
semelhante às lesões cerebrais a lesão da medula espinhal acontece primariamente pelo trauma mas também está sujeita ao risco de
lesão secundária, principalmente por isquemia e má perfusão relacionadas à instabilidade hemodinâmica que pode estar presente em
pacientes politraumatizados, justamente por este mecanismo as lesões secundárias podem acontecer minutos a horas após o evento
traumático inicial. Algumas diferenças importantes relacionadas ao TRM em crianças é que quando são mais jovens, quando o volume
craniano relativo ao pescoço é muito maior que o adulto e durante os mecanismos de aceleração e desaceleração fazem com que o
segmento cervical da coluna esteja exposto a forças mais intensa que no adulto, por aumento da angulação gerada. Esta particularidade
está relacionada a um aumento significativo de lesões cervicais em crianças menores com TRM quando comparadas a crianças maiores e
adultos que possuem uma diferença menor entre o volume craniano e o pescoço. Gabarito: A

417 - 2021 SISE - SUS

» O caso anterior se refere a um pneumotórax hipertensivo. Lembra que esta condição leva a uma compressão progressiva no sentido
contralateral do hemitórax acometido. Logo, ocorre desvio de traqueia, compressão de grandes vasos e do mediastino. Por isso, diante
deste quadro, a descompressão do tórax deve ser imediata! E a maneira mais rápida de se fazer isso, até a realização do tratamento
definitivo (drenagem torácica), é através da toracocentese de alívio, procedimento que consiste numa punção com jelco calibroso
realizada no quinto espaço intercostal. Gabarito: letra B.

418 - 2021 HMDI

» Esta questão acabou sendo anulada por um simples erro na alternativa correta. A pressão intra-abdominal (PIA) normal em pacientes
críticos oscila em torno de 5-7 mmHg, sendo considerado hipertensão intra-abdominal quando a elevação é maior ou igual a 12 mmHg e
sustentada, não sendo suficiente para o diagnóstico uma medida isolada. Ela é classificada em grau I (12-15 mmHg); II (16-20 mmHg); III
(21-25 mmHg) e IV (maior que 25 mmHg). Quando há uma hipertensão intra-abdominal com pressão maior ou igual a 21 mmHg (graus
III e IV) associada a uma disfunção orgânica nova temos o que é chamado de síndrome compartimental abdominal. Percebam que a
afirmativa considerada gabarito da questão engloba o valor de PIA de 20 mmHg, que está errado. Quando a PIA está em níveis de 20
mmHg ou maiores, já há um comprometimento da perfusão intra-abdominal, reduzindo o fluxo sanguíneo da a. mesentérica inferior e
favorecendo a isquemia mesentérica, sendo importantíssimo medir a PIA nestas situações com intuito de poder diagnosticar a patologia
e tratá-la adequadamente. A forma menos invasiva e ainda assim acurada de medir a PIA é por meio da passagem de um cateter vesical
e estimativa da pressão intravesical. Alguns fatores externos também podem aumentar a PIA, é o caso do uso da calça pneumática
antichoque, utilizada nos traumas de bacia instáveis que acaba por comprimir o compartimento e pode gerar uma síndrome
compartimental abdominal. Gabarito: ANULADA.

419 - 2021 HEA

» A questão faz algumas afirmativas sobre o trauma pélvico com suspeita de lesão do trato urinário inferior e deseja saber a alternativa
incorreta. A - Correta: as rupturas extraperitoneais vesicais resultam normalmente de perfurações por fragmentos ósseos adjacentes
oriundos de ossos fraturados da pelve. Nesses casos, a conduta é a colocação de cateter vesical de demora. B - Correta: na presença de
sangramento através do meato uretral, retenção urinária, hematoma perineal ou escrotal e suspeita de fratura de pelve, devemos
realizar a uretrografia para afastar a suspeita de lesão de uretra. C - Correta: em casos de lesão intraperitoneal de bexiga, ocorre o
extravazamento de urina para dentro da cavidade abdominal, o que indica laparotomia para a rafia da lesão vesical. D - Incorreta: nas
lesões extraperitoneais, o tratamento é conservador, com colocação de cateter vesical tipo Foley por 10-14 dias, não sendo indicada a
drenagem do hematoma pélvico. Resposta: letra D.

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420 - 2021 REVALIDA INEP

» Paciente vítima de lesão penetrante em hemitórax E, está estável hemodinâmicamente. A ausculta identificamos murmúrio vesicular
abolido e macicez à percussão. A radiografia. demonstra área de hipotransparência em base do hemitórax E, além de área de
hipotransparência no ápice com perda da trama vascular. Ou seja, o paciente apresenta tanto hemo como penumotórax. Qual deve ser a
conduta inicial? A princípio, devemos realziar a drenagem em selo d'água. Gabarito letra. A.

421 - 2021 FHEMIG

» Veja que o enunciado não solicita a conduta a ser adotada pelo pantonista de uma UPA. A- incorreta. Inegável que a paciente deve ser
transferida para um hospital de referência, no entanto, não é uma transferência imediata a ponto de não realizarmos nenhuma conduta
momentânea. B- incorreta. Não temos indicação de via aérea artificial. A paciente apresenta sangramento ativo, não hematoma em
expansão. C- correta. A alternativa está de acordo com a abordagem inicial do ABCDE. A paciente deve ser transferida. D- incorreta. A
presença de sangramento ativo em uma lesão cervical indica lesão arterial óbvia, ainda mais sendo na zona II. Nestes casos a conduta é
a exploração cirúrgica. Por isso não vamos realziar a sutura, muito menos dar alta. Gabarito letra C.

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422 - 2021 HMDI

» Questão sobre a atualização do ATLS para a 10ªEdição. Avaliando as questões: a) Correta. Abandonou-se o termo sequência rápida em
troca da IOT assistida por drogas, lembrando que as medicações e doses recomendadas continuam as mesmas. b) Correta. Devemos
avaliar a resposta motora pelo estímulo de pressão, tendo opção além do leito ungueal, o trapézio e incisura supraorbitária. c) Incorreta.
Recomenda-se INICIALMENTE a punção venosa única, com jelco calibroso, 14, 16 ou até o 18. d) Correta. Estabeleceu a mesma
topografia para a drenagem por punção e definitiva (toracostomia). Ressaltando que em crianças ainda mantiveram a punção no 2°EIC.
Resposta: letra C.

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423 - 2021 UEPA - BELÉM

» Os hematomas extradurais ou epidurais apresentam uma evolução peculiar: o intervalo lúcido. Esse intervalo é caracterizado por uma
perda súbita de consciência devida à concussão cerebral após um trauma intenso no osso temporal. Como no caso clínico trazido pela
questão, o paciente retoma o nível de consciência e, após um período de tempo, devido à lesão da artéria meníngea média que provoca
sangramento e expansão do hematoma, volta a apresentar novo rebaixamento no nível de consciência. Ao exame, o paciente apresenta
midríase ipsilateral à lesão expansiva pela herniação do úncus através da tenda do cerebelo causando a compressão do III par craniano
(oculomotor) no mesencéfalo. Além disso, há hemiparesia esquerda, o que é explicada pela compressão do trato corticoespinhal
(primeiro neurônio motor) em sua passagem no mesencéfalo (a via motora cruza na decussação das pirâmides antes de descer na
medula espinhal). Resposta: hematoma extradural à direita.

424 - 2021 SUS - RR

» Derrames pleurais em neonatos são raros, mas podem causar dificuldade respiratória significativa. A etiologia pode ser separada com
base no momento do acúmulo de líquido pleural (pré-natal ou pós-natal). As causas de derrame pleural pré-natal incluem quilotórax,
doença cardíaca congênita (letra C), infecção. O quilotórax (letra B) neonatal é a causa mais comum de derrame pleural e pode ser
congênito ou adquirido. O quilotórax congênito é mais provavelmente devido ao desenvolvimento anormal ou obstrução do sistema
linfático e está frequentemente associado à hidropisia fetal. A maioria dos casos de derrame pleural pós-natal é devido à lesão do ducto
torácico (por exemplo, complicações de cirurgia torácica, inserções de cateter venoso central ou colocação de dreno torácico), seguido
por infecção associada a pneumonia (letra A) ou sepse e hemotórax (letra D). Resposta: letra B.

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425 - 2021 HEDA

» Estamos diante de uma paciente que sofreu trauma em região cervical na zona II com sangramento ativo! A paciente está consciente,
eupneica, confortável e com boa pressão arterial, portanto, não há necessidade de via aérea definitiva, devemos apenas lançar mão de
oxigênio suplementar. Em relação ao controle hemodinâmico, devemos realizar dois acessos venosos calibrosos e compressão do
sangramento. Por fim, devemos encaminhar a paciente a um hospital para realizar a exploração cirúrgica e rafia do vaso sangrante.
Gabarito: letra B.
426 - 2021 HEDA

» Questão que gerou muita discussão e que deveria ter sido anulada. Estamos diante de um paciente vítima de trauma, que apresenta
choque hemorrágico com perda volêmica classe III (hipotensão e FC de 120 bpm), que apressentou resposta parcial a reposição inicial
com 1 litro de cristaloide. Ou seja, a paciente continua sangrando. Nestes casos, devemos iniciar a reposição com hemoconcentrados o
mais rapidamente possível. Além disso, o uso do ácido tranexâmico é preconizado para pacientes vítimas de trauma com hemorragia e
instabilidade. Agora, veja que o enunciado teve o cuidado em mencionar o tempo desde o acidente, 30 minutos. Isso é importante pois o
ácido tranexâmico não deve ser feito após 3 horas do evento traumático. O problema da questão fica em relação ao cálcio. A reposição
não deve ser feita de maneira rotineira! O ATLS afirma que "A maioria dos doentes que recebem transfusão de sangue não necessita de
reposição de cálcio. Quando for necessária, a administração de cálcio deve ser guiada pela dosagem do cálcio ionizado. A suplementação
excessiva de cálcio pode ser nociva." A banca liberou como gabarito a letra E. No entanto, como vimos, ela não está 100% correta.

427 - 2021 PMFI

» O diagnóstico de síndrome compartimental abdominal ocorre quando a pressão intra-abdominal é sustentadamente (pelo menos três
medições realizadas com intervalo de 1 a 3 horas) maior que 20 mmHg associada a falência de um ou mais sistemas orgânicos. Ou seja,
com hipertensão graus III ou IV. Gabarito letra B.

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428 - 2021 CCANSPS

» Paciente vítima de acidente automobilistico, com vítimas fatais, o que mostra a intesidade do trauma. Já em prancha rígida e com colar
cervical, conseguia verbalizar mas estava agitado. Ao exame: turgência de jugular, hipotensão, assimetria toráxica à esquerda e
murmúrio diminuido à esquerda e enfisema subcutâneo. Ou seja, estamos diante de um provável pneumotórax hipertensivo. De acordo
com o ATLS 10a edição, a toracocentese de alívio deve ser feita no 5o EIC, anteriormente a linha axilar média. E depois, realizamos a
drenagem em selo d'água. Gabarito letra D.

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429 - 2021 HOA - AC

» Paciente com hipercalemia gravíssima (K = 7,8 mEq/L) decorrente de dois dos principais fatores de risco associados a esta complicação
no trauma: grande dano celular muscular por esmagamento de membros e síndrome de isquemia-reperfusão devido a revascularização
do membro esmagado. O primeiro passo para condução desta complicação metabólica consiste na estabilização da membrana do
miócito cardíaco com gluconato de cálcio temporariamente evitando a desorganização do complexo QRS e evolução para fibrilação
ventricular. Ao mesmo tempo devem ser instituídas medidas para reduzir os níveis de potássio séricos como glicoinsulinoterapia, uso de
beta-agonistas, solução bicarbonatada, diuréticos de alça e até mesmo hemodiálise se necessário. Como medida geral, será necessário
otimizar a hidratação venosa deste paciente, mas que não altera o risco cardíaco devido a hipercalemia. Também não há mudança no
risco gerado ao coração pela hipercalemia que será reduzido com o uso de sulfato de magnésio (indicado na presença do ritmo de
parada cardíaca Torsades de Pointes) nem indicação de inibidores da enzima conversora de angiotensina. Gabarito: D

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430 - 2021 CCANSPS

» Sangramento vindo do fígado, podemos realizar a manobra de Pringle, que consiste no clampeamento do ligamento hepatoduodenal,
em que clampeamos simultaneamente o colédoco, a veia porta e artéria hepática. Com isso, o sangramento proveniente desses vasos
acaba sendo controlado. Gabarito letra C.

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431 - 2021 CCANSPS

» Paciente vítima de colisão moto x auto com laceração em face, sangramento ativo em cavidade oral, fratura de mandíbula e
afundamento de osso frontal. Além disso, apresenta-se em sala de emergência com Glasgow de sete, o que indica uma via aérea
artificial. Muito cuidado aqui! O conceito atual é que a fratura de face e o sangramento em cavidade oral NÃO contraindicam a tentativa
de intubação orotraqueal (IOT). A tentativa é válida e, se num primeiro momento, a laringoscopia estiver prejudicada, impossibilitando a
IOT, uma via aérea cirúrgica (como cricotireoidostomia ou traqueostomia de urgência) está indicada. Vale lembrar também que via aérea
definitiva é definida como a presença de balonete insuflado na traqueia, sendo, portanto, a máscara laringea uma via aérea temporária.
Resposta: letra D.

432 - 2021 HOA - AC

» Relembrando a classificação da tabela de choque hemorrágico trazida no ATLS 10ª edição: Grau I - até 15% de perda sanguínea estimada;
Grau II - 15-30% de perda sanguínea; Grau III - 31-40%; Grau IV - maior que 40% de perda sanguínea estimada. Considerando que o
volume sanguíneo estimado para homens é de 7% do seu peso corpotal e este paciente apresenta 70 Kg, a volemia dele é estimada em
7% x 70 = 4,9L de sangue. Como houve uma perda sanguínea estimada em 800 mL, isto corresponde a 16,32% (800 mL/4900 mL) do
volume sanguíneo deste paciente. Logo, classifica-se como um choque hemorrágico grau II. Gabarito: B

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433 - 2021 SMS - PATOS

» Seguem abaixo os parâmetros avaliados na escala de coma de Glasgow revisada: Abertura ocular - Espontânea (4 pontos); ao estímulo
sonoro (3 pontos); à pressão (2 pontos); ausente (1 ponto); não testada (NT); Resposta verbal - Orientado (5 pontos); confuso (4 pontos);
palavras (3 pontos); sons (2 pontos); ausente (1 ponto); não testado (NT); Melhor resposta motora - Obedece a comandos (6 pontos);
localiza (5 pontos); flexão normal (4 pontos); flexão anormal (3 pontos); extensão (2 pontos); ausente (1 ponto); não testado (NT); O que
mudou em relação à escala tradicional? Agora, usamos o estímulo à pressão, não à dor. Além disso, no parâmetro de melhor resposta
verbal, o termo "palavras inapropriadas" foi substituído apenas por "palavras" e "sons incompreensíveis" por "sons". Em melhor resposta
motora, a "flexão de retirada mediante estímulo álgico" foi substituída por "flexão mediante estímulo pressórico", considerada "flexão
normal". Não consta na décima edição do ATLS, mas a avaliação pupilar junto aos parâmetros descritos na ECG pode acrescentar
informações valiosas. Na presença de um TCE, a resposta pupilar seria avaliada da seguinte forma: Duas pupilas reativas: 0 ponto;
Uma pupila não reativa: 1 ponto; Duas pupilas não reativas: 2 pontos; A pontuação obtida acima deve ser subtraída do valor
encontrado na ECG. De uma forma ou de outra, nosso paciente ganha 1 ponto na resposta ocular, 4 pontos pela resposta verbal e 5
pontos pela resposta motora, totalizando 10 pontos. Resposta: letra D.

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434 - 2021 PMFI

» Paciente vítima de politrauma, instável hemodinamicamente, com FAST +, qual é a conduta? Laparotomia. Gabarito letra C.

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435 - 2021 FBHC

» Paciente submetido à colonoscopia na qual é realizada uma polipectomia no cólon ascendente. Após o exame, o paciente se queixa de
dor abdominal progressiva, que não melhora após duas horas de observação. Ora, devemos pensar em lesão iatrogênica durante o
procedimento, causando uma provável perfuração do cólon. Como conduta imediata para o diagnóstico (antes de indicar uma
laparotomia imediata), é a realização de uma rotina de abdome agudo em busca de pneumoperitôneo. Vale lembrar que o enema
baritado é contraindicado nestes casos pela possibilidade de peritonite química. Já a realização de nova colonoscopia poderia agravar o
quadro com a insuflação de gás e distensão colônica. Além disso, a conduta expectante não é indicada nesses casos. Resposta: letra E.
436 - 2021 HOA - AC

» Nesta questão temos um paciente vítima de uma colisão entre moto e anteparo fixo, politraumatizado com TCE grave e diagnóstico de
hematoma epidural que apresenta uma instabilidade hemodinâmica com hipotensão arterial, taquicardia e dessaturação, o que fazer?
Primeiramente devemos descartar as duas alternativas que sugerem repetir a tomografia computadorizada, afinal instabilidade
hemodinâmica é uma contraindicação para realização deste exame de maneira geral. Permanece a dúvida se o problema que levou a
esta instabilidade hemodinâmica é o sangramento para o hematoma epidural ou algum outro foco de sangramento. Lembrem-se que a
caixa craniana é inelástica e que sangramento um pouco mais volumosos já elevam a pressão intracraniana e repercutindo clinicamente
com com a tríade de Cushing (elevação da pressão arterial, bradicardia e alteração do ritmo respiratório) não havendo tempo para um
choque hipovolêmico hemorrágico por morte devido a herniação cerebral. Este paciente não tem nem bradicardia, nem hipertensão
arterial, levando a crer que as alterações hemodinâmicas não são diretamente causadas pelo hematoma epidural. Em um paciente
politraumatizado com choque hemodinâmico é preciso descartar primariamente focos de hemorragia. Portanto, as duas alternativas
que se referem a abordagem do hematoma epidural estão erradas e temos como resposta correta a investigação de outros focos de
hemorragia de origem extracraniana. Gabarito: C

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437 - 2021 IPSEMG

» Vamos às alternativas: - Letra A: correta. A grande maioria dos TCE em crianças não está associado a lesão cerebral clinicamente
importante ou sequelas a longo prazo, sendo classificados como leves. - Letra B : incorreta. A Escala de Coma Glasgow menor ou igual a
8 indica TCE grave. - Letra C: correta. A hipertensão intracraniana em adultos é definida como medida de pressão intracraniana > 20
mmHg, podendo causar redução da perfusão cerebral e causar ou exacerbar a isquemia cerebral. Pode ser suspeitada clinicamente
quando ocorrência de TCE na presença de cefaleia, confusão, sonolência ou rebaixamento do nível de consciência. - Letra D: correta. A
Escala de Coma Glasgow de 13 a 15 pontos indica TCE leve, de 9 a 12 pontos indica TCE moderado e menor ou igual a 8 indica TCE grave.
Resposta: letra B.

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438 - 2021 SESAP

» Paciente com trauma penetrante abdominal e presença de instabilidade hemodinâmica após a tentativa de estabilização inicial com
solução cristaloide aquecida sem sucesso. O que fazer? Este paciente provavelmente tem alguma lesão com sangramento ativo intra-
abdominal e pela instabilidade hemodinâmica deverá ser submetido imediatamente à laparotomia exploradora! Até controle cirúrgico
do foco de sangramento, possivelmente o baço por se tratar de um ferimento penetrante do hipocôndrio esquerdo, alta probabilidade
de acabar sendo realizada uma esplenectomia. O lavado peritoneal diagnóstico teria indicação no paciente politraumatizado, com
trauma abdominal contuso que se apresenta instável hemodinamicamente e uma possível causa do choque é o sangramento intra-
abdominal, que não é a situação do paciente em questão. A tomografia computadorizada por sua vez está fora de cogitação no
momento atual devido a instabilidade hemodinâmica do paciente. Por último, é necessária a transfusão de concentrado de hemácias, no
entanto, não se deve esperar mais 2 horas para indicar o controle cirúrgico do foco de sangramento. Gabarito: B

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439 - 2021 UNIRV

» Esta criança apresenta um Glasgow de 15 após a queda, caracterizando um traumatismo cranioencefálico (TCE) leve. Percebam que não
há nenhum critério para considerar este TCE leve de alto risco pelo ATLS 10ª edição, a saber: alguma outra alteração no exame físico
neurológico e estado mental, sinais de fratura de base do crânio, vômitos repetitivos ou em piora, convulsões, perda de consciência,
cefaleia intensa ou algum mecanismo de trauma de alta energia (acidente automobilístico com ejeção do veículo, morte no mesmo
acidente, atropelamento, quedas maiores que 1,5 m). Como não há nenhum destes sinais ou sintomas, caracteriza-se um TCE leve de
baixo risco, sem necessidade de realizar tomografia de crânio e a conduta a ser tomada consiste na liberação para observação
neurológica domiciliar com orientação de retorno ao pronto-socorro caso surja algum destes sinais de alarme (risco de lesões
intracranianas significativas menor que 0,05%). A tomografia está indicada na presença de algum destes sinais que caracterizam um
maior risco para lesões intracranianas traumáticas e a observação neurológica caso haja indisponibilidade de tomografia em pacientes
que não possuem indícios fortes de lesões intracranianas. Gabarito: D
440 - 2021 UESPI

» A maioria dos traumas cranianos em crianças é leve e não está associado a lesão cerebral ou sequelas de longo prazo. Definimos
traumatismo cranioencefálico leve em crianças previamente saudáveis de dois anos de idade ou mais como segue: - Escala de coma de
Glasgow de 14 ou 15 no exame inicial. - Nenhum achado anormal ou focal no exame neurológico. - Nenhuma evidência física de fratura
de crânio. Nesses casos, exames de imagem não são necessários e a conduta consiste em prescrever analgésicos e liberar o paciente,
salientando a importância de retornar imediatamente ao serviço de atendimento médico caso ocorra mudança no padrão do quadro
clínico. Resposta: letra D.

441 - 2021 IO

» Com base na Escala de Coma de Glasgow, (ECG) podemos classificar o traumatismo cranioencefálico em leve (13 a 15 pontos), moderado
(9 a 12 pontos) e grave (3 a 8 pontos). Observe a ECG revisada: Abertura ocular - Espontânea (4 pontos); ao estímulo sonoro (3 pontos); à
pressão (2 pontos); ausente (1 ponto); não testada (NT); Resposta verbal - Orientado (5 pontos); confuso (4 pontos); palavras (3 pontos);
sons (2 pontos); ausente (1 ponto); não testado (NT); Melhor resposta motora - Obedece a comandos (6 pontos); localiza (5 pontos);
flexão normal (4 pontos); flexão anormal (3 pontos); extensão (2 pontos); ausente (1 ponto); não testado (NT); O que mudou em relação
à escala tradicional? Agora, usamos o estímulo à pressão, não à dor. Além disso, no parâmetro de melhor resposta verbal, o termo
"palavras inapropriadas" foi substituído apenas por "palavras" e "sons incompreensíveis" por "sons". Em melhor resposta motora, a
"flexão de retirada mediante estímulo álgico" foi substituída por "flexão mediante estímulo pressórico", considerada "flexão normal".
Substituindo os termos ultrapassados usados pela banca e calculando a pontuação do nosso paciente: ele não tem abertura ocular
ao estímulo doloroso (1 ponto); emite sons incompreensíveis (2 pontos) e apresenta retirada inespecífica ao estímulo (4 pontos),
totalizando 7 pontos. Resposta: letra C.

442 - 2021 AMS - APUCARANA

» A questão deseja saber qual, dentre as opções, é indicação de laparotomia exploradora em um paciente vítima de trauma abdominal
fechado. Ora, sabemos que no trauma contuso o abdome é cirúrgico na presença de irritação peritoneal ou na presença de retro ou
pneumoperitônio. A hipotensão é indicação de laparotomia em ferimentos penetrantes de abdome. O FAST negativo indica que não há
líquido livre na cavidade abdominal, por isso, obviamente, não é considerado um abdome cirúrgico a princípio. Já a distensão abdominal
é um sinal inespecífico e não é uma indicação cirúrgica clássica. Resposta: letra C.

443 - 2021 SESAP

» Questão que cobra a clássica tabela do choque hemorrágico. Vamos relembrar alguns pontos principais: Grau I - menos que 15% de
perda sanguínea, frequência cardíaca (FC) normal, pressão arterial normal, hipotensão postural pode estar presente. Conduta é
monitorar o estado hemodinâmico e se preciso reanimação realizada com solução cristaloide aquecida; Grau II - perda sanguínea
estimada entre 15-30%, taquicardia com FC entre 100-120 bpm, pressão arterial normal. Reanimação com solução cristaloide aquecida;
Grau III - perda sanguínea estimada entre 31-40%, taquicardia com FC entre 121-140 bpm, pode estar presente hipotensão arterial.
Reanimação com transfusão sanguínea e sangue tipo específico; Grau IV - perda sanguínea maior que 40% da volemia, taquicardia maior
que 140 bpm, hipotensão arterial. Reanimação com transfusão de sangue não-tipado imediata. Gabarito: C

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444 - 2021 AMS - APUCARANA

» Vamos às alternativas: - Letra A: incorreta. A terapia hiperosmolar é a principal conduta na intervenção e no manuseio do paciente com
edema cerebral e aumento da PIC após o trauma craniano. - Letra B: incorreta. A equimose retroauricular (sinal de Battle) é um sinal que
indica fratura de base de crânio. - Letra C: incorreta. A Escala de Coma Glasgow deve ser calculada no momento da avaliação neurológica
de todo paciente politraumatizado. - Letra D: correta. Os hematomas epidurais são menos comuns que os hematomas subdurais,
apresentam formato biconvexo ou lenticular, estão comumente localizados na região temporal ou temporo-parietal e possuem origem
na ruptura da artéria meníngea média. Os hematomas subdurais são mais comum que os hematomas epidurais, apresentam formato
do contorno do cérebro e possuem origem na dilaceração de vasos superficiais pequenos ou vasos ponte do córtex cerebral. Resposta:
letra D.

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445 - 2021 FBHC

» A questão faz algumas afirmativas sobre o trauma torácico e deseja saber qual a errada. A - Incorreta: a toracotomia é necessária em
menos de 10% dos traumatismos contusos e em cerca de 15-30% dos traumatismos penetrantes torácicos. B - Correta: a tomografia de
tórax é um exame importante para avaliarmos fraturas de arcos costais, contusão pulmonar, lesões de vasos da base, pneumotórax,
hemotórax etc. Porém, é contraindicada em casos de instabilidade hemodinâmica. C - Correta: o pilar do tratamento do trauma torácico
é a analgesia, que melhora a dor e permite uma maior expansibilidade torácica, evita quadros de hipoventilação, leva ao alinhamento
das fraturas (com maior rapidez da consolidação) e evita acúmulo de secreções pulmonares. D - Correta: o tórax instável ("flail chest")
ocorre quando um segmento da parede torácica perde a continuidade óssea com o resto da caixa torácica, associando-se geralmente a
fraturas múltiplas, como presença de duas ou mais costelas fraturadas em dois ou mais lugares ou então na ocorrência de desinserção
costocondral. E - Correta: o quadro clássico do tamponamento cardíaco é composto pela tríade de Beck: turgência de jugular +
hipotensão + hipofonese de bulhas. O sangue na cavidade pericárdica exerce efeito compressivo sobre as câmaras do coração, o que
leva à restrição do enchimento diastólico, representada clinicamente por turgência jugular e congestão pulmonar. Como o coração não
consegue se encher de sangue adequadamente, ocorrem queda do débito cardíaco, hipotensão e choque. Resposta: letra A.

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