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2M LA H O U I L L E B L A N C H E

Recherches sur les Aciers au Cuivre T o u s les lingots n e c o n t e n a n t p a s p l u s d e 4 p o u r 1 0 0 d e


cuivre o n t p u être l a m i n é s ; les autres n'ont p u subir ce
travail d e f a ç o n n a g e , ils étaient r o u v e r i n s . C e s faits con-
Notes présentées à l'Académie des Sciences par M . Pierre BREUIL,
c o r d e n t a v e c les constatations d e S t e a d et d'autres auteurs.
chef de la section des M é t a u x au laboratoire
du Conservatoire des Arts et Métiers. L a dureté d e ces lingots, d é t e r m i n é e p a r la m é t h o d e de-
Brinell, croît avec la t e n e u r e n cuivre ; les chiffres suivants
sont des m o y e n n e s .
I
S E E I E j» S E R I E 33
Il n'a p a s été fait (*), à notre c o n n a i s s a n c e , d'études m é -
0 pour 100 de Cu 143 0 pour 100 de Cu 20»
t h o d i q u e s sur les aciers a u cuivre, e n v u e d e leur application 0, 143 0,5 - 195-
à l'industrie. M u s h e t , Bail et W i g h a m , C a m p b e l l , A r n o l d , 1 . 160 1 — 207
S t e a d , n'ont a b o r d é q u e certains p o i n t s spéciaux d e ces 2. 175 2 250'
études. N o u s n o u s s o m m e s attaché à les e n t r e p r e n d r e sur 4, 240 A.'. '. 280
5. 240 5 — 360
les conseils d e M . V a n d e r h e y m , et a v e c le g é n é r e u x c o n c o u r s 255
16. 16 — 311
d e s F o r g e s et Aciéries d e F i r m i n y . N o s essais o n t consisté 32. 217 32 — 311
à faire fabriquer et à étudier d e s lingots à carburation p r o -
gressive, c o n t e n a n t d e s teneurs e n cuivre é g a l e m e n t progres- L e cuivre élève d o n c c o n s i d é r a b l e m e n t la d u r e t é d e l'acier:
sives. T o u s ces alliages sont a c t u e l l e m e n t fabriqués et, p o u r les résultats d e s autres essais le c o m f i r m e r o n t .
la plupart, étudiés. N o u s d o n n o n s ci-après les résultats q u e
n o u s a v o n s o b t e n u avec les séries les m o i n s c a r b u r é e s ; les Points singuliers. — S a u f les essais d e M . O s m o n d , ,
autres suivront s o u s p e u . n o u s n e c o n n a i s s o n s p a s d'autres expériences relatives a u x
L e s p r e m i è r e s séries étudiées, q u e n o u s appellerons A et points singuliers d e l'acier a u cuivre. N o u s a v o n s étudié, à
B , avaient la c o m p o s i t i o n suivante : ce point d e v u e , tous les p r é c é d e n t s lingots a u m o y e n d u
c o u p l e t h e r m o - é l e c t r i q u e L e Chatelier, et a v e c u n galvano-
S É E I E .A. m è t r e enregistreur C a l l e n d a r . L e s c o u r b e s dérivées des-
1 2 3 4 5 6 7 8 c o u r b e s d e refroidissement, d'après la m é t h o d e d e M .
Cuivre (pied du lingot). 0,0 0,490, 1,005 2,015 3,997 8,050 15,97 31,92 O s m o n d , sont r e m p l i e s d e zigzags q u i n e s o n t p a s d u s a u
— (tète du hnâot). 0,0 (.... non dosé ....) 3,960 7,950 18,91 32 f o n c t i o n n e m e n t d e n o s appareils, c o m m e d e s essais répétés
Carbone ... 0,168 0,158 0,156 0,156 0,165 0,103 0,173 0,150
l'ont p r o u v é . S i l'on tient c o m p t e s e u l e m e n t d e s points les
Manganèse tën aucun cas le manganèse n'a été supérieur à 0,230;
il oscillait généralement entre 0,10 et 0,15 p l u s accusés, o n aboutit a u x constatations suivantes.
Silicium Teneur maxima 0,316 Teneur minima 0,220
Phosphore — — 0,029 — — 0,020
Soufre — — 0,018 — — 0,015
0 0/0 Cu. AR2, vers 780» ; AR3, 870° , AR4, 1005°.
S É R I E ZB
i... — AR2, 715° ; AR3, 850°; AR4, 980».
2.. — A RI, 655» ; AR2, 730» ; AR3, 820» ; AR4, 1000».
1 2 3 4 5 6 7 8
4.. — AR1 et AR2 ?, 670» ; AR3, 780».
Cuivre (pied du lingoO. 0,0 0,505 1,005 2,025 4,009 7,960 11,015 Voir
8... — AR0, 510» ; AR1, AR2, AR3 ? ? ; 730» (point long) ; 4R4, 980».
— (tète du lingot). 0,0 (.... non dosé ... ) 3,985 7,910 15,985ci-après
16... — Point très long à 740°. Les autres nous paraissent incompréhensibles.
Carbone 0,336 0,390 0,400 0,389 0,368 0,372 0,412 0,282
Point à 1040» correspondant à la fusion du cuivre libre ou d'un
Manganèse En aucun cas le manganèse n'a été supérieur à 0,230 ; il
alliage cuivreux
oscillait généralement entre 0,10 et 0,15
32... — Point très long à 675°. Les autres nous paraissent incompréhensibles.
Silicium Teneur maxima 0,316 Teneur minima 0,220
Point à J040» correspondant à la fusion du cuivre libre ou d'un
Phosphore — — 0,029 — — 0,020
alliage cuivreux.
Soufre — — 0,010 — - 0,015
S É E I E B
L e s analyses o n t été faites e n p r e n a n t d e s échantillons a u
0 o/,, Gu. AR3, 950» AR2, 780° ARi, 720° (c>
pied et à la tète d e s lingots et o n p e u t reconnaître p a r leurs 1 — AR3, 980» AR2, 725» — 680» (P>
résultats q u e , p o u r l'acier d o u x (série A ) , le cuivre est uni- 2 — AR3, 9S0» — 730» — 680» —
f o r m é m e n t réparti d a n s c h a q u e lingot; il e n est d e m ê m e 4 — AR3, 980» AR3 bis, 872» AR2, 750o ARI, 678» —
p o u r la série B m i - d u r e , sauf e n ce q u i c o n c e r n e le lingot à 8 - AR3, 975» 865" — 700» — 645» —
16 - AR3, 975o — 872» — 670 et 700» — 630» —
3 2 p o u r i o o d e cuivre. D a n s ce dernier, o n constatait u n e
32 — AR3, 9753 - 850» — 680° — 660» —
liquation très m a r q u é e ; le lingot se divisait à p e u près e n
d e u x parties, l'une, située près d e la tête, contenait 3 4 , 2 (c) court ; (p) plus long q u e le précédent. P o u r les trois derniers,,
p o u r 1 0 0 d e cuivre a u centre et 2 1 , 2 à la surface; l'autre point vers 1040» correspondant à la fusion d u cuivre libre ou d'un
alliage de cuivre et de fer très fortement cuivreux.
contenait 7 4 , 0 p o u r 1 0 0 d e cuivre a u centre et 2 4 , 4 à la
surface, et était située vers le pied d'un lingot qu'elle avait L a série A n e n o u s p e r m e t p a s d e tirer d e s conclusions
avait p u atteindre parce q u e plus riche e n cuivre et, p a r suite,
f e r m e s ; c e p e n d a n t le cuivre n o u s paraît faire grossir le point
p l u s l o u r d e q u e l'autre.
A R i et baisser A R 3 , c o n f o r m é m e n t a u x constatations d e
L e s cassures d e s lingots d e s d e u x séries n e c o n t e n a n t p a s M . O s m o n d ; p o u r la série B , les essais m o n t r e n t n e t t e m e n t
p l u s d e 4 p o u r 1 0 0 d e cuivre étaient sans a u c u n e coloration; q u e le point A R i baisse b e a u c o u p q u a n d la t e n e u r e n cuivre
à partir d e 8 p o u r 1 0 0 d e cuivre, elles m o n t r a i e n t u n e colo- a u g m e n t e et ce point grossit; le p o i n t t r o u v é à 9 7 5 - 9 8 0 ° '
ration r o u g e d'autant plus intense q u e la teneur e n cuivre p o u r t o u s les aciers n o u s paraît c o r r e s p o n d r e à la séparation
était plus g r a n d e . L e s cassures d e ces derniers lingots d e la c é m e n t i t e c o m m e A r n o l d le s u p p o s e p o u r les aciers-
avaient, p r è s d e leur surface, u n e structure bacillaire q u e ordinaires ; A R 2 baisse a v e c l ' a u g m e n t a t i o n d u cuivre. T o u s -
les autres n e possédaient p a s . ces alliages sont m a g n é t i q u e s à froid, m ê m e la partie
liquatée f o r t e m e n t cuivreuse d e l'alliage d e la série B à 32»
O, Séance du :8 juin 190Ô. p o u r 1 0 0 d e cuivre (qui l'est p e u d'ailleurs).

Article published by SHF and available at http://www.shf-lhb.org or http://dx.doi.org/10.1051/lhb/1906062


LA HOUILLE BLANCHE 245

II
Cuivre Lirai'e
apparente Charye Allongement
en
Dans une précédente communication, nous avons fait
centièmes d'élasticité maximi 5
en Striction
connaître les points singuliers d'aciers au cuivre titrant o, i 5 en kg: m m en kg m m centièmes
2

à 0,18 et o,35 à o,38 de carbone; voici les points singuliers


d'aciers titrant o,56 à 0,79 de carbone (*). I. — ACIERS BRUTS DE IAMINAGE
Depuis o,5 jusqu'à 20 pour 100 de cuivre le point A R i 0(<). 44,6 51,1 14,5 0,52
varie peu ; il se tient entre 575° et 6oo° ; un acier au carbone Série à 0,5.. 38,8 17,1 25,5 0,66
de cette carburation a, généralement, son point A R i vers 0,15-0,18 1,0.. il, 5 49,5 26,5 0,60
<3yo° à 68o°. L e cuivre tait donc très notablement baisser ce de G 2,0 . 17, i 62,6 16,0 0,585
4,0.. 69,5 77,1 13,0 0,465
point sans toutefois avoir, pour cet abaissement, une action
aussi considérable que le nickel ou le manganèse. 0. . 37,6 58,1 23,2 0,51
Série à 0,5. . 48,6 65,5 20,0 0,485
O n constate le phénomène de récalescence, c'est-à-dire
0,35-0,38 1,0.. 15.3 64,5 20,5 0,173
l'abaissement, puis le relèvement de la température à ce de C 2,0.. 68,5 79,5 11,0 0,315
point, A R i , d'autantmieux que la teneur en cuivre de l'acier 4,0.. 81,8 97,1 11,2 0,235
est plus grande ; dès que le cuivre s'isole dans Tacier on
0,5.. 62,1 83,5 12,0 0,22
0
constate un point vers 1000 . Cette séparation du cuivre ou Série à
1,0.. 55,3 89,7 12,5 0,169
d'un alliage fer-cuivre a lieu déjà pour une teneur de 0,56-0,79
3,0.. 98,1 113,5 3,0 0,125
3 pour 100 de cuivre, mais cependant la finesse des globules de C
10,0.. 102,2 125,5 2,5 0,013
ainsi isolés n'a pas empêché l'élaboration des lingots avant
H. — ACIERS RECUITS A 900° ENVIRON
5 et 10 pour 100 de cuivre: le métal n'est rouverin qu'au-
dessus de 10 pour 100 de cuivre. 0.... 25 2 38,7 30,3 0,63
Série à \ 0,5.. 26,9 41,6 28,0 0,60
Essais de traction des aciers au cuivre. — Les résultats 0,15-0,18 1,0.. 38,6 49,0 26,0 0,57
de C f 2,0.. 41,3 49,5 25,0 0,58
suivants ont été obtenus avec des barrettes normales prises
4,0.. 46,0 50,3 22,0 0,63
dans les aciers laminés, puis traitées de différentes façons
(voir le grand tableau ci-contre). 0.... 31,8 51 1 24,0 0,48
Série à \ 0,5.. 33,4 ru
oi,7 23,5 0,43
Ces essais prouvent qu'on aurait grand tort de se fier
0,35-0,38 1,0.. 40,9 60,6 20,0 0,10
uniquement aux essais de traction sur barrettes brutes de de G f 2,0.. 45,6 01,6 18,0 0.40
laminage pour porter une appréciation sur les divers aciers. 4,0.. 56,5 08,5 16,0 0,42
Tous ces essais montrent bien que le cuivre augmente la
0,5.. ii,0 71,2 16,5 0,427
ténacité et diminue la ductilité de l'acier, mais dans des Série â \ 1,0..
42,3 75,5 8,5 0,182
proportions é m i n e m m e n t variables avec le traitement du 0,56-0,79 3,0.. 54,0 81.2 7,5 0,206
de C / 10,0..
métal. 65,2 82,5 10,0 0,300
III. — ACIERS TREMPÉS A 870° ET 830° NON REVENUS
III
0 49,7 68,5 14,6 0,67
Essais au choc sur barreaux entaillés ("*). — Ces essais Série à 0,5.... 49,5 07,0 16,0 0,527
ont été faits avec l'entaille au tour, préconisée par M . V a n - 0,15-0,18 1,0.... 83,0 92,8 5,55 0,26
derheym. L e diamètre à fond d'entaille était de 10 m m et de C 2,0.... 106,0 112,0 5,20 0,256
4,0.... 106,0 138,0 7,0 0,295
l'entaille était aiguë; le mouton pesait 10 kg et rompait
toujours d'un seul coup l'éprouvette. 0 81,5 101,5 3,5 \ Plus
Série à 0,5.... 76,5 76,5 1,4 ou moins
0,35-0,38 1,0.... 102,5 102,5 1,4 voilés
Métaux Métaux de C 2,0.. .. 75,0
bruts Métaux Métaux trempés 75,0 1,4 \ à
Nature Cuivre
des aciers en pour 100 de laminage àrecuits
2
trempés et revenus
900o à830«-870° à ItOOo
4,0.. .. 100,2 100,2 1,4 / la trempe
en kgm : mm' ' 0,5.
Séné à \ 1,0.
0,0 0,56-0,79 ) 3,0....( Plus ou moins voilés ou tapés à la trempe.
16,0 6,6 22,8 22,8
Série à 0,5 de C ( 10,0....)
16,0 6,3 20,3 21,6
0,15-0,18 1,0 7,0 6,3 7,9 17,6
de G 2,0 7,0 4,8 9,9 10,6 IV. ACIERS TREMPÉS A 870" ou 830° REVENUS VERS 300»
4,0 10,0 8,6 11,4 11,4 0... 46,2 64,0 10,5 0,08
0,0 6,0 3,6 4,6 2,6 Série à 0.5. 51,2 72,2 8,5 0,60
Série à 0,5 12,0 0,6 3,1 2,1 0,15-0,18 1,0. 58,8 69,0 11,5 0,08
0,35-0,38 1,0 7,0 1.6 2,6 1,4 de C 2,0. 102,5 111,0 0,5 0,338
de G 2,0 6,0 0,6 0,6 »
4,0. 85,5 100,0 11,0 0,52
4,0 6,0 0,6 2,6 2,6 0... 72,8 99,5 7,5 0,332
0,5 » 2,6 3,0 Série à 0,5. 135 2 139,0 3,5 0,18
Série à 1, 1 0,35-0,38 1,0.
1,0 3,1 1,9 » 2,1 149,0 102,2 3,5 0,75
0,56-0,79 de C 2,0. 155,2 167,0 2,0
3,0 2.1 2,6 4,0 0,012
de C 4,0. 153,0 173,0 1,5
10,0 4.1 1,1 3,0 0,01
0,5. 158,0 158,0 0,0 0,0
Série à 1,0.
Ces essais au choc, assez concluants pour les aciers à 0,56-0,79 3,0.
de C Plus ou moins tapés à la trempe.
faible carburation, le sont très peu pour les aciers durs qui 10,0.

O Séance d u i3 août 1906. (1) Barre écrouie par laminage.


(**) Séance d u 27 août 1906.
246 LA HOUILLE BLANCHE

paraissent tous également fragiles -, les essais avec barreaux au nickel de m ê m e carburation et ayant subi le m ê m e
non entaillés sont beaucoup .plus explicites; mais leurs traitement thermique.
détails nous entraîneraient trop loin; nous nous contente-
Essais de corrosion. — Ces essais n'ont*été effectués que-
rons de dire que le cuivre ne donne que très peu de fragilité
sur les aciers bruts de moulage. L e liquide corrosif était
aux aciers étudiés.
constitué par une dissolution, .à volumes égaux, d'eau
Essais de torsion. — Ces essais ont été faits avec une distillée et d'acide sulfurique à 6G° Beau m é ; les échantillons-
machine permettant de déterminer les moments à 1/10 de étaient disposés de telle façon que les sels provenant de
k g m piès; les barreaux avaient 1 8 m m de diamètre et l'attaque du métal par le liquide ne vinssent pas recouvrir
1 0 0 m m de longueur cylindrique. Les résultats sont les sui- •ce métal; les essais ont duré un mois; on a déterminé les-
vants; ils portent sur les métaux bruts de laminage: .pentes de poids des échantillons; ces. pertes sont les sui-
vantes :
Cuivre Se'rie douce Série mi-dure
Angle \ en pour iêQ en pour 400 en pour 100"
de torsion : 0,0 5,23 6,10
Limite Efforts à la rupture'
Cuivre d'élasticité de rupture pour 0,5 ' 4,40 3,54
Nature des aciers en pour 100 en kgm en kgm une longueur 1,0 2,80 3,21
de J00 mm.. 2,0 3,01 2,04
-en degrés 4,0 3,31 2,50

0,0 31,0 58,0 700 Les pertes des aciers au cuivre sont donc considérable-
0,5 56,0 770 ment plus faibles que celles des m ê m e s aciers sans cuivre ;
1,0 31 2 59,0 925 c'est là une importante constatation, analogue à celle faite à
2,0 47,0 67,0 702 propos des aciers au nickel justement réputés à ce point de
•1,0 66,0 83,0 185 ,
vue.
0.0 33,0 67,5 605 :

0,5 35,1 61,5 196 Essais au rouverin. — A u c u n des aciers ayant de S à 4.


Sérierai-dure.. 10 43,2 68,5 416 :
-pour 100 de cuivre n'est rouverin.
2,0 52,5 79,0 296 ;
4,0 69,5 98,0 183 ; Micrographie des aciers au cuivre. — N o s conclusions
sur cette question confirment celles de M . Stead. A partir
0,5 58,5 90,0 272 ! de 4 pour 100 de cuivre environ, il s'isole dans les lingots
\ 1,0 63,0 101,0 248 ;
Série dure 64,0 108,0 116 ;
des nodules rouges à forte teneur en cuivre, mais le phéno-
1 3,0
( io,o 30 pailleuse 30,0 8 m è n e est d'autant plus marqué que l'acier est plus carburé ;.
ce qui caractérise surtout les aciers au cuivre utilisables
(c'est-à-dire jusqu'à 4 pour 100 de cuivre) c'est la finesse de
Les essais de torsion amènent aux m ê m e s conclusions leur structure ; ces aciers ont d'autant plus de perlite gra-
que ceux de traction : le cuivre augmente beaucoup la limite nulo-sorbitique que la teneur en cuivre est plus élevée ; cette
d'élasticité et le m o m e n t de rupture dès qu'une teneur de sorbite donne de l'homogénéité, de la ténacité et de la
2 pour too est dépassée ; la déformation, quoique amoindrie dureté au métal ; elle paraït.en faire un métal d'une carbu-
par la présence du cuivre, reste bonne. ration plus haute. L e cuivre se dissolvant dans la ferrite
Essais de dureté. — Ces essais ont été faits par la m é - laisse encore à celle-ci beaucoup de malléabilité et, par .suite
thode de Brinell ; la bille avait i o m m d e diamètre, la charge de cette dissolution, le carbone, trouvant la possibilité de
employée était de 3 ooo kg. Les résultats obtenus sont les former un carbure plus divisé et en plus grande quantité,
suivants : apporte, de ce fait, une action durcissante ; en conséquence,
'l'ensemble esta la fois aussi dur que l'acier d'une carbura-
tion supérieure, mais est beaucoup moins cassant que lui.
Aciers
Cuivre A u point de vue de la nature des constituants, ces aciers,
bruts recuits trempés trempés
Séries en à M K 8 7 Q ° à 830O-870" n'ont rien de particulier par rapport aux aciers ordinaires,
pour: 100 de au rouge
laminage cerise non puis revenus mais la forme, la distribution, la quantité de ces constituants
retenus à 30O°-35O« sont telles que les propriétés spéciales ci-dessus indiquées
les signalent à l'attention des métallurgistes, au m ê m e titre
0,0 143 124 207 que les aciers contenant du nickel,, ou d'autres éléments-
0,5 146 143 511
•1,0 146 146 311
qui sont généralement d'un prix plus élevé que le cuivre.
Série douce
2,0 202 174 311
4,0 255 183 351

Série
0,0
5,5
166
202
166
166
460
627
418
460
Conservation et Dégradation de l'Énergie
1,0 207 196 600 495
mi-dure
2,0 269 207 817 495 Il y a quatre-vingts ans que Carnot, dans ses « Réflexions
4,0 302 .212 782 782 sur la puissance motrice du feu et sur'les machines propres à
0,5 255 228 iSOIIS 3 000 kg 555 développer cette puissance », a énoncé son célèbre théorème,
1,0 302 223 la bille 555 et sur les débris de la théorie inexacte qui est à la base de ses
Série dure
3,0 418 223 n'a fait aucune ' 600 travaux, l'on a construit une loi générale de la nature. Sorti
10,0 430 241 «mprem'e 782 d'un travail presque technique, Te second principe de la
thermodynamique s'étend à presque toutes les transformations
physiques, et seulement pour les phénomènes où intervient
Les duretés suivent assez bien les résistances à la trac- l'énergie rayonnante, l'on a des dorates sur la légitimité.de soit
tion ; elles sont généralement supérieures à celles des aciers application.

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