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Série: é a soma de uma sequência de números ou funções. Pode ser finita ou infi-
nita. Ex. de série infinita: a1+ a2+.....+an+ an+1 +......
Soma parcial do n termos de uma série infinita:
sn= a1+ a2+.....+an
Sequência de somas parciais: s1, s2....., sn, sn+1,......
Advanced Engineering Mathematics by Erwin Kristi
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Séries Geométricas
Page 168b
São séries da forma: a+a r+a r2+a r3+.......+a rn-1+............... = anr n−1
n=1
a
anr n−1 =
n=1 1− r
Observação:
Desde que preservemos a ordem de seus termos, podemos reindexar qualquer
série.
1 1 1
n =0 2
n
= n −5 = n + 4
n =5 2 n = −4 2
Termos da série
Regra de L’Hopital
m
m +1
a ( x − x ) m
Exemplo: ( −1) m
0
2
x
m=0 m =1 m
Convergência
Para um valor específico de x, uma séries de potências é uma série de
constantes. Se a série é igual a uma constante real finita para o x dado,
então dizemos que a série converge em x. Caso contrário, dizemos que
ela diverge em x.
Intervalo de convergência
Toda série de potências tem um intervalo de convergência . O intervalo de
convergência é o conjunto de todos os números para os quais a séries
converge.
(i) A série converge apenas no seu centro x0. Neste caso R=0.
Convergência absoluta.
Em seu intervalo de convergência, uma série de potências converge
absolutamente. Em outras palavras, para x no intervalo de convergência,
m
a série m converge.
a ( x − x 0 )
m=0
suponha que
lim m um = L
m→
Convergência absoluta.
Em seu intervalo de convergência, uma série de potências converge
absolutamente. Em outras palavras, para x no intervalo de convergência,
a série converge.
am ( x − x 0 )
m=0
m
am
f(x)dx = C + m= 0 m + 1
(x − x 0 )m+1
Série Nula: é a série m
a
m= 0
( x − x 0 )m
= 0 am = 0 (R 0)
f (x ) = am x
m= 0
m
e g(x ) = bmx f(x) + g(x) =
m= 0
m
m m
( a
m= 0
+b ) x m
s n ( x ) = a 0 + a1 ( x − x 0 ) + ...... + a n ( x − x 0 )n
Se tomarmos apenas o n primeiros termos de (1), a expressão que sobra é:
s( x 1 ) = s n ( x 1 ) + R n ( x 1 )
No caso de convergência da série em x1, para qualquer positivo, existe
um N (que depende de ) tal que:
R n ( x 1 ) = s( x 1 ) − s n ( x 1 ) n N
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Geometricamente, isso significa que todo sn(x1), com n>N, situa-se entre
Page 175 (1)
s(x1)- < sn(x1) < s(x1)-.
INTERVALO DE CONVERGÊNCIA
O raio de convergência de uma série pode ser obtido por :
a) R = 1/ lim m am ou
m→
am+1
b) R = 1/ lim
m→ a
m
am+1
R = 1/ lim
m→ a
m
am+1
b) R = 1/ lim
m→ a
m
am+1
R = 1/ lim
m→ a
m
am+1
R = 1/ lim
m→ a
m
am+1
R = 1/ lim
m→ a
m
Page 171
Se uma função é definida em torno de x0=0, dentro de algum raio R>0, tal que
–R<x<R, e todas as sua derivadas são definidas, então, a série de MacLaurin de
f(x):
f " (0) 2 f (m) (0) m f (m) (0) m
f ( x ) = f (0) + f ' (0)x + x + ..... + x + ....... = x
2! m! m =0 m!
f (m) (0)
am =
m!
Page 171
EXEMPLOS DE SÉRIES DE MacLAURIN
1
= x m = 1 + x + x 2 + ........ ( x 1, série geométrica)
1 − x m=0
xm x2 x3
e =
x
= 1+ x + + + .........
m = 0 m! 2! 3!
( −1)m x 2m x2 x4
cos x = = 1− + − ..........
m=0 ( 2m)! 2! 4!
( −1)m x 2m+1 x3 x5
sen x = =x− + − ..........
m = 0 ( 2m + 1)! 3! 5!
m
a
m=0
( x − x 0 ) m
Então :
y' = mamx m−1 =a1 + 2a 2 x + 3a3 x 2 + 4a 4 x 3 + ...
m=1
y" = m(m - 1)a
m= 2
m x m−2 =2a 2 + 3a3 x + 4.3a 4 x 2 + ...
Page 174b
A equação acima é analítica em x=0 e portanto sua solução pode ser representada
pela uma série de potências
y( x ) = a m x m
m =0
m(m - 1)a
m= 2
m x m− 2
−x 2
m(m - 1)a
m= 2
m x m− 2
− 2x mam x
m=1
m-1
+ k am x m = 0
m =0
m(m - 1)a
m= 2
m x m− 2
− m(m - 1)am x − 2mam x + kam x m = 0
m= 2
m
m=1
m
m =0
m= 2 m= 2 m =1 m =0
s =0 s=2 s =1 s =0
A soma dos coeficientes de cada potência de x no lado esquerdo deve ser zero.
s = 0: (2)(1)a2 x 0 + ka 0 x 0 = 0 (2)(1)a2 + ka 0 = 0
s = 1: (3)(2)a3 x1 − 2a1x1 + ka1x1 = 0 (3)(2)a3 − 2a1 + ka1 = 0
.................................................................................................
s 2: (s + 2)(s + 1)a s+ 2 x s − s(s − 1)a s x s − 2sa s x s + ka s x s = 0
(s + 2)(s + 1)a s+ 2 − s(s − 1)a s − 2sa s + ka s = 0
(s + 2)(s + 1)a s+ 2 + − s(s − 1) − 2s + n(n + 1)a s = 0
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Resolvendo as expressões anteriores para
(2)(1)a 2 + ka0 = 0 a 2 = −
Page
k 178
a =−
n(n + 1)(1) n(n + 1)
a =−
0 a 0 0
(2)(1) (2)(1) 2!
(k − 2) (n(n + 1) − 2) (n − 1)(n + 2)
(3)(2)a3 − 2a1 + ka1 = 0 a3 = − a1 = − a1 = − a1
(3)(2) 3! 3!
.................................................................................................
s 2: as+2 = −
(n − s)(n + s + 1) a
(s + 2)(s + 1)
s
Obs. :
− s(s − 1) − 2s + n(n + 1) = (n − s)(n + s + 1)
Fórmula de recorrência ou recursão válida para s=0,1,2,.........
a s+ 2 = −
(n − s)(n + s + 1) a
(s + 2)(s + 1)
s
s = 0 a2 = −
(n)(n + 1) a s = 1 a3 = −
(n − 1)(n + 2) a
0 1
2! 3!
s = 2 a4 = −
(n − 2)(n + 3) a s = 3 a = −
(n − 3)(n + 4) a
2 5 3
4.3 5.4
=
(n − 2)n(n + 1)(n + 3) a =
(n − 3)(n − 1)(n + 2)(n + 4) a
0 1
4! 5!
Assim: y(x) = a
m =0
m x m = a0 + a1x + a 2 x 2 + a3 x 3 + a 4 x 4 + a5 x 5 + ...........
= a0 + a1x −
(n)(n + 1) a x 2 − (n − 1)(n + 2) a x 3 +
0 1
2! 3!
+
(n − 2)(n)(n + 1)(n + 3) a x 4 + (n − 3)(n − 1)(n + 2)(n + 4) a x 5 + ........
0 1
4! 5!
(n)(n + 1) 2 (n − 2)(n)(n + 1)(n + 3) 4
= a0 1 − x + x + ..... +
2! 4!
+ a1 x −
(n − 1)(n + 2) x 3 + (n − 3)(n − 1)(n + 2)(n + 4) x 5 + .........
3! 5!
y(x) = a0 y1( x ) + a1y 2 ( x ) As séries Copyright
para y1e2007
y2 John
convergem
Wiley & Sons,para x reserved.
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(1 − x 2 ) y − 2x y + n(n + 1) y = 0 onde n int eiro positivo
a s+2 =−
(n − s)(n + s + 1)
a s=0, 1, 2, 3, 4..........
(s + 2)(s + 1)
s
(n)(n + 1) 2 (n − 2)(n)(n + 1)(n + 3) 4
y(x) =
m =0
a m x m
= a 0
1 −
2!
x +
4!
x + .....
+
+ a1 x −
(n − 1)(n + 2) x 3 + (n − 3)(n − 1)(n + 2)(n + 4) x 5 + .........
3! 5!
y(x) = a0 y1(x ) + a1y 2 ( x )
n=0 y1=1
n=1 y2=x
n=2 y1=1-3x2
n=3 y2=x-(5/3)x3
n=4 y1=1-10x2+(35/3)x4
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POLINÔMIOS DE LEGENDRE Pn(x)
Page 180a
(1 − x 2 ) y − 2x y + n(n + 1) y = 0
Suponha que a constante n seja um número inteiro não negativo
a s+2 = −
(n − s)(n + s + 1) a s=0, 1, 2, 3, 4..........
(s + 2)(s + 1)
s
0
Se s=n, então an+2 = −
(n − n)(n + n + 1) a =0
(s + 2)(s + 1)
n
a s+2 =−
(n − s)(n + s + 1)
a
De (s + 2)(s + 1)
s
Resulta:
(s + 2)(s + 1)
as = − a s + 2 onde
(n − s)(n + s + 1)
onde s n − 2
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Com s+2=n, ou seja, n=s-2, temos
(s + 2)(s + 1) n(n − 1) n(n − 1) (2n)!
as = − as+ 2 an-2 = − an = −
(n − s)(n + s + 1) (2)(2n − 1) (2)(2n − 1) 2n (n!)2
Mas
(2n)! = 2n(2n − 1)(2n − 2)! ; n! = n(n − 1)! e n! = n(n − 1)(n − 2)!
Assim :
n(n − 1) 2n(2n − 1)(2n − 2)!
an-2 = −
(2)(2n − 1) 2nn(n − 1)!n(n − 1)(n − 2)!
n(n − 1) 2n (2n − 1)(2n − 2)!
=−
(2)(2n − 1) 2nn(n − 1)!n(n − 1)(n − 2)!
(2n − 2)!
=− n
2 (n − 1)! (n − 2)!
E
(n − 2)(n − 3) (2n − 4)!
an- 4 = − an-2 = − n e assim por diante.
4(2n − 3) 2 2! (n − 2)! (n − 4)!
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( 2n − 2m)!
Quando n-2m0 a n-2m = ( −1) n
m
2 m! (n − m)! (n − 2m)!
M
( 2n − 2m)!
Pn (x) = ( −1) n m
x n − 2m
m=0 2 m! (n − m)! (n − 2m)!
( 2n)! n ( 2n − 2)! n− 2
= n x − x + ......
2 (n! ) 2
2 1! (n − 1)! (n − 2)!
n
x x
x 2 y"+ xb( x )y'+ c( x )y = 0
Sendo b(x) e c(x) analíticas em x = 0, podemos expandí - las em séries de
potências.
b(x) = b0 + b1x + b2 x 2 + ......
c(x) = c 0 + c1x + c 2 x 2 + ......
Se b(x) e c(x) forem polinômios não precisamos expandí - los.
Uma solução da EDO é :
y( x ) = x r
a
m =0
m x m = x r (a0 + a1x + a 2 x 2 + ......)
Assim :
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y' = (m + r)a m x m+r −1 = x r −1[ra0 + (r + 1)a1x + (r + 2)a 2 x 2 + ......]
m =0
Page 185
y" = (m + r)(m + r − 1)a
m =0
m x m+r −2 = x r −2 [r(r − 1)a0 + (r + 1)ra1x + ......]
m =0
x[b 0 + b1x + b2 x + ......][ (m + r)amx
2 m+r −1
] + [c0 + c1x + c 2 x + ......][ am x m+r ] = 0
2
m =0 m =0
[ (m + r)(m + r − 1)amx m +r
] + [b0 + b1x + b2 x + ......][ (m + r)amx m+r ] +
2
m =0 m =0
[c0 + c1x + c 2 x + ......][ am x m+r ] = 0
2
m=0
x r r(r - 1)a0 + (r + 1)ra1x + .... + [b0 + b1x + b2 x 2 + ......]xr ra0 + (r + 1)a1x + ..... +
[c0 + c1x + c 2 x 2 + ......]xr a0 + a1x + .... = 0
Agrupandoos termos de x r , x r +1, x r + 2 etc.....
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x r r(r - 1)a0 + (r + 1)ra1x + .... + [b0 + b1x + b2 x 2 + ......] x r ra0 + (r + 1)a1x + ..... +
Page 185
[c0 + c1x + c 2 x 2 + ......]x r a0 + a1x + .... = 0
Agrupando os termos de x r , x r +1, x r + 2 etc.....
x r r(r - 1)a0 + b0ra0 + c 0a0 + x r +1(r + 1)ra1 + b0 (r + 1)a1 + c 0 + a1 + .... = 0
Igualando os coeficientes destas potências a zero, resulta :
r(r - 1)a0 + b0ra0 + c 0a0 = 0
(r + 1)ra1 + b0 (r + 1)a1 + c 0 + a1 = 0
..........................
Como a0 0, por suposição, resulta para o coeficiente da potência x r que :
r(r - 1) + b0r + c 0 = 0 (3)
A equação acima é chamada de equação indicial da EDO (1).
Uma das duas soluções tem a forma: y( x ) = x r
m
a
m=0
x m
Uma base é :
Page 189 (2)
2
y1(x) = x (a0 + a1x + a 2 x + ......) = amx m+r1
r1 2
e
m=0
y 2 (x) = y1(x)lnx + x (A 0 + A1x + A 2 x + ......) = y1(x)lnx + Amx m+r1
r1 2
m =0
com (x 0)
m=1
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EXEMPLO
r(r - 1) + b0r + c 0 = 0
Assim :
y' ( x ) = (m + r )a
m =0
m x m+r −1
y" ( x ) = (m
m =0
+ r )(m + r − 1)a m x m +r − 2
m=0
(m + r )(m + r − 1)a
m=0
mx
m +r
+ (m + r )a m x
m=0
m +r
+ am x
m=0
m +r + 2
− 2
a
m=0
m x m +r
=0
(s + r )(s + r − 1)a
s=0
s x s +r
+ (s + r )a s x
s=0
s +r
+ a s−2 x
s=2
s +r
− 2
a
s=0
s x s +r = 0
r 2 − 2 = 0 (r + )(r − ) = 0
Cuja solução é:r1 = e r2 = − 0
Estas raízes são distintas, quando 0, e iguais, quando =0
Para s ímpar
1
s = 3 a3 = − a1 = 0
(9 + 6)
1
s = 5 a5 = − a3 = 0
(25 + 10)
...............................................
Se s é par façamos s = 2m, onde m = 1, 2, 3, 4...
1 1
s = 2m a 2m = − a − = − a 2m− 2
( 4m + 4m) 2 m( + m)
2 2 m 2 2
1
m = 1 a2 = − 2 a0
2 ( + 1)
1 1 1
m = 2 a4 = − 2 a2 = 2 a0
2 2( + 2) 2 2( + 2) 22 ( + 1)
1 1 1 1
m = 3 a6 = − 2 a4 = − 2 a0
2 3(3 + ) 2 3( + 3) 2 2( + 2) 2 ( + 1)
2 2
......................................................
( −1)m a0
a 2m = 2m (m = Mathematics
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2 m! ( + 1)( + 2)( + 3)........( + m) Copyright 2007 John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved.
FUNÇÕES DE BESSEL Jn(x) PARA INTEIRO =n
(−1) m a 0
a 2m = 2m
2 m!(ν + 1)(ν + 2)(ν + 3)........( ν + m)
(−1) m a 0
a 2m = 2m (m = 1, 2, 3,......)
2 m!(n + 1)(n + 2)(n + 3)........( n + m)
1
Tomando a 0 = e substituindo em a2m, resulta:
2 n n!
(−1) m (−1) m
a 2m = 2m n = 2m+ n
2 2 m!n!(n + 1)(n + 2)(n + 3)........( n + m) 2 m!(n + m)!
(−1)m x 2m+n
Jn (x ) = x n
a
m=0
2m x 2m
= 2m+n
m =0 2 m! (n + m)!
(obs.: m começando de 0
engloba a0)
Função de Bessel de primeira espécie
de ordem n. Ela converge para todo x Advanced Engineering Mathematics by Erwin Kristi
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EXEMPLO
RELAÇÃO DE RECORRÊNCIA
0
−t ν
Γ(ν + 1) = e t dt = − e t
−t ν
+ ν e − t t ν -1dt Γ(ν + 1) = νΓ(ν)
0 0 0
Γ(ν + 1) = νΓ(ν)
Γ(2) = Γ(1) = 1 = 1!
Γ(3) = 2Γ(2) = 2.1!= 2!
Γ(4) = 3Γ(3) = 3.2.1!= 3!
.......................................
Γ(n + 1) = nΓ(n) = n.(n − 1)!= n! A função gama generaliza o fatorial
1
Para um valor qualquer de , temos: a 0 =
1 1
a0 = n = n 2 ( + 1)
2 n! 2 (n + 1)
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1
Para um valor qualquer de , temos: a 0 =
2 ( + 1)
Page
(−1) am
192 (3)
a 2m = 0
2 m!(ν + 1)(ν + 2)(ν + 3)........( ν + m)
2m
(−1) m 1
a 2m = 2m
2 m!(ν + 1)(ν + 2)(ν + 3)........( ν + m) 2 ( + 1)
Assim :
( −1)m
a 2m = 2m+
2 m! ( + m + 1)
Com esses coeficientes e r=r1=, uma solução particular da equação de
Bessel é:
(−1) m x 2 m Função de Bessel de primeira espécie e
J ( x ) = x 2m+
ordem
m =0 2 m!( + m + 1)
Para números inteiros =n, as funções de Bessel J(x) e J-(x) são linearmente
dependentes, porque:
J-n(x)=(-1)n Jn(x) (n=1, 2, 3, ......)
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ALGUMAS PROPRIEDADES DAS FUNÇÕES DE BESSEL
x
J ( x ) = x J −1 ( x )
x −
J ( x ) = − x − J ( x )
+1
2
J −1 ( x ) + J +1 ( x ) = J (x)
x
J −1 ( x ) − J +1 ( x ) = 2J ' ( x )
Solução: r = r1 = r2 = 0 ( = n = 0)
1
Caso 2. Raiz dupla com r1 = r2 = r = (1 − b0 )
2
Uma base é :
y1(x) = x r (a0 + a1x + a 2 x 2 + ......) e
y 2 (x) = y1(x) ln x + x r (A 0 + A1x + A 2 x 2 + ......) (x 0)
y 2 (x) = J0 (x) lnx + Amx m
m=0
2J'0 + m(m - 1)Amx m−1
+ mAmx m−1
+ Amx m+1 = 0
m=1 m=1 m= 0
( −1)m x 2m
x2 x4
Mas J0 (x ) = 2m = 1− 2 + 4 − +.......
m =0 2 (m!) 2
2 2 ! 2 ( 2! ) 2
J 0 (x ) =
' (2m)( −1)m x 2m−1 ( −1)m x 2m−1
= 2m-1
m=1 2 (m!)
2m 2
m=1 2 (m - 1)(m!)
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( −1)m x 2m−1
2 + m(m - 1)A m x m−1
+ mA m x m−1
+ A m x m+1 = 0
2 2m-1(m - 1)! (m!)
2
m=1 m=1 m=1 m=1
( −1)m x 2m−1
m=1 2
2m- 2
+
(m - 1)! (m!) m=1
m 2
A m x m−1
+
m=1
A m x m+1
=0
2 1! (2!)
2 2 2
x 2 : A1 + 9A3 = 0 A 3 = 0
( −1)x 5 1
m = 3: 4 + 9A 3 x 2 + A 3 x 4 + A 2 + 16 A 4 = 0 A 4 = 3 / 8
2 (2)! (3!) x3 :
2 1! (2!)
2
x7 x 4 : A 3 + 25 A 5 = 0 A 5 = 0
m = 4: 6 + 16 A 4 x 3 + A 4 x 5
2 (3)! (4!)
- x9
m = 5: 8 + 25 A 5 x 4 + A 5 x 6
2 (4)! (5!)
m=1 2
2m- 2
+
(m - 1)! (m!) m=1
m 2
A m x m−1
+
m=1
A m x m+1
=0
m
m
m=1
2
A x m−1
= A 1x 0
+ 4A 2 x 1
+ 9 A 3 x 2
+ 16 A 4 x 3
+ 25 A 5 x 4
+ ......
Potências pares da série acima : (2s + 1)2 A 2s+1x 2s (m - 1 = 2s)
s =1
A
m=1
m x m+1 = A1x 2 + A 2 x 3 + A 3 x 4 + A 4 x 5 + A 5 x 6 + .....
Potências pares da série acima : A 2s-1x 2s (m + 1 = 2s)
s =1
m=1 2
2m- 2
+
(m - 1)! (m!) m=1
m 2
A m x m−1
+
m=1
A m x m+1
=0
( −1)s+1 x 2s+1
Termos ímpares da série acima : 2s (2m − 1 = 2s + 1)
s =1 2 (s)! (s + 1)!
m A
m=1
2
m x m−1 = 1A1x 0 + 4 A 2 x1 + 9 A 3 x 2 + 16 A 4 x 3 + 25 A 5 x 4 + 36 A 6 x 5 .....
Termos ímpares da série acima : (2s + 2)2 A 2s+ 2 x 2s+1 (m − 1 = 2s + 1)
s =1
A
m=1
m x m+1 = A1x 2 + A 2 x 3 + A 3 x 4 + A 4 x 5 + A 5 x 6 + A 6 x 7 + A 7 x 8 + .....
Termos ímpares da série acima : A 2sx 2s+1 (m + 1 = 2s + 1)
s =1
1 1 1 3
s = 1: + 16A 4 + A 2 = 0 + 16A 4 + = 0 A 4 = −
8 8 4 128
−1 −1 3 11
s = 2: + 36A 6 + A 4 = 0 + 36A 6 − = 0 A6 =
192 192 128 13824
......................................................................
(-1)m-1 1 1 1
Em geral A2m = 2m 1 + 2 + 3 + ........ + m m=1, 2, 3.....
2 (m! ) 2
1 1 1
Fazendo h1 = 1 e hm = 1 + + + ........ + e inserindo os valores de A
2 3 m
na eq. abaixo:
(-1)m-1hm 2m 1 2 3 4 11
y 2 (x) = J0 (x) lnx + 2m 2
x = J 0 (x) lnx + x − x + x 6
+ .........
m=1 2 (m! ) 4 128 13824
Como J0 e y2 são LI, elas formam uma base da EDO xy "+ y'+ xy = 0 para
x>0.
A solução particular a(y 2 + bJ 0 ) , onde a( 0) e b são constantes , também
é uma solução da EDO.
2 1 1
Para a = e b = - ln2, onde = 0,57721566 490....... = lim(1 + + ... + − ln s)
s → 2 s
Esta solução particular padrão é chamada de função de Bessel de segunda
espécie de ordem zero ou função de Neumann de ordem zero, sendo dada
por:
2 x (-1) hm 2m
m-1
Y0 (x) = J0 (x) ln + + 2m x
2 m=1 2 (m! )
2
Y ( x ) =
1
J ( x ) cos − J− ( x )
sen
Yn ( x ) = lim Y ( x )
→n
Page
Seja a equação de Bessel abaixo:
205a
x 2 y"+[(1 − 2A)x − 2Bx 2 ]y'+[C2D2 x 2C + B2 x 2 − B(1 − 2 A)x + A 2 − C2n2 ]y = 0
Autofunções y(x): soluções de [p( x )y' ]' +[q( x ) + r( x )]y = 0 que
satisfazem as condições k1y(a) + k 2 y' (a) = 0 e 1y(b) + 2 y' (b) = 0
e não são identicamente nulas.
Page 208
DEFINIÇÃO
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As funções y1 ( x), y 2 (x),..... definidas em algum intervalo a x b são, neste
intervalo, chamadas de ortogonais em relação à função peso r(x) 0, se para
todo m e todo n diferente de m,
b
a
r(x)ym ( x) yn ( x)dx = 0 (m n)
A norma y m de y m é definida como
b
ym = a
r(x)y2m ( x)dx
As funções y1 , y 2 .......... são chamadas de ortonormais em a x b se elas
forem ortogonais neste intervalo e tiverem norma igual 1.
Se r(x) = 1 diremos mais abreviadamente que as funções são ortogonais, ao invés
de ortogonais, em relação a r(x) = 1, ocorrendo algo similar com a ortonormalidade.
Então,
b b
a
y m ( x) yn ( x)dx = 0 (m n), ym = a
y 2m ( x)dx
Advanced Engineering Mathematics by Erwin Kristi
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EXEMPLO
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r(x) num intervalo a x b. Chamemos de f(x) uma função que pode ser
expressa por meio de uma série convergente :
f(x) = a
m =0
m y m ( x ) = a0 y 0 ( x ) + a1y1( x ) + a 2 y 2 ( x ) + ....... (1)
Dizemos então que ela é uma expansão ortogonal ou uma série de Fourier
generalizada.
m, yn )
b b
(f, y n ) = n n m m m
a a
m =0 m =0