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Les adresses et la modernisation
des pratiques urbaines au Bénin

Document de capitalisation

Avec la participation de :
Ministère du Cadre de Vie et du Développement Durable
Délégation à l’Aménagement du Territoire
Service de Coopération et d’Action culturelle de l’Ambassade de France au Bénin
Appui technique : Groupe Huit
Le Bénin ne cesse de s’urbaniser depuis les années soixante. En 50 ans, le taux Les administrations communales, en relation directe avec leurs citoyens, doivent sans
d’urbanisation a triplé et selon les projections, plus de la moitié des béninois vivra en cesse répondre à de nombreux défis : planifier, aménager, entretenir les infrastructures,
ville d’ici 2020. Cette croissance démographique des villes s’accompagne de mutations attirer des services publics et des entreprises privées, créer du développement.
verticales (transformation des centres villes) et de mutations horizontales (étalement du Les concessionnaires, les services de sécurité, de santé, les opérateurs, ont des
centre-ville à la périphérie). problématiques similaires.
Ces mutations rapides et mal maîtrisées des villes posent d’énormes défis aux pouvoirs La solution peut notamment passer par la mise à disposition d’outils efficaces et par la
publics, notamment en matière d’accès aux services et aux infrastructures de base. Pour y mobilisation de ressources financières. Encore peu utilisé, l’adressage permet d’une part,
faire face, le gouvernement a fait de l’amélioration des conditions de vie des populations, le d’utiliser la cartographie pour organiser les services urbains et, d’autre part, d’améliorer
troisième pilier de son Programme d’Actions (PAG 2016-2021) avec deux axes stratégiques la connaissance et l’identification du vivier fiscal des villes.
que sont « le renforcement des services sociaux de base et la protection sociale » et « le
Le « développement des villes et communautés durables », pour reprendre l’objectif de
développement équilibré et durable de l’espace national ».
développement durable ODD 11, est depuis de nombreuses années l’un des secteurs
Le Ministère du Cadre de Vie et du Développement Durable s’emploie à traduire ces axes d’intervention majeur de la Coopération française que ce soit à travers les projets de
stratégiques dans le quotidien des béninois à travers des projets phares et prioritaires qui l’Agence française de développement (AFD), du Service de coopération et d’action
rentrent désormais dans leur phase opérationnelle. On peut citer entre autres, le « Projet culturelle (SCAC) ou des 40 partenariats de coopération décentralisée actifs au Bénin
Asphaltage » qui vise l’amélioration du réseau de voirie urbaine dans les principales villes
Entre 2012 et 2017, l’Ambassade de France a ainsi mis en œuvre un projet « d’Appui à la
et le « Programme Villes Durables » orienté vers l’amélioration du stock d’infrastructures et
Décentralisation et à la Déconcentration » (PA2D), pour accompagner la ville de Cotonou
équipements urbains dans environ trente villes.
dans la réalisation d’une opération pilote d’adressage ainsi que deux intercommunalités
Il importe de mettre en œuvre ces projets dans un cadre spatial cohérent et lisible. C’est ce dans la réalisation d’études de faisabilité pour l’adressage de douze chefs-lieux de
qui explique les nombreuses actions du Ministère du Cadre de Vie et du Développement communes.
Durable pour impulser, à différentes échelles et à différents niveaux, les instruments
Parallèlement, en 2013 deux autres opérations d’adressage ont été engagées, l’une
d’aménagement du territoire.
avec l’appui de la ville de Guyancourt dans le cadre d’un partenariat de coopération
Dans la dynamique de ces instruments de gouvernance territoriale, se trouvent les décentralisée avec la ville de Comé, l’autre avec l’appui de l’Association internationale
systèmes d’adressage. En effet, l’adressage se révèle indispensable pour la modernisation des maires francophones (AIMF) à Porto-Novo.
des pratiques urbaines puisqu’il permet d’améliorer le repérage des citoyens et des
Après 5 ans, un premier bilan s’imposait pour examiner les acquis de ces expériences.
institutions dans la ville, d’accroître les recettes propres des collectivités locales et de
C’est également l’occasion de nous interroger sur l’avenir de l’adressage au Bénin, alors
faciliter la délivrance des services publics.
que les applications numériques et mobiles se développent à grande vitesse, que les
Dans le but de construire une stratégie nationale pertinente et durable, il convient de réformes s’engagent et que les collectivités doivent, plus que jamais, mobiliser de nouvelles
jeter un regard d’ensemble sur ce qui a été réalisé jusque-là, de tirer leçon aussi bien des ressources.
points forts que des difficultés des opérations et d’améliorer la pratique des opérations
Je tiens tout particulièrement à saluer le Ministère du Cadre de Vie et du Développement
d’adressage au Bénin.
Durable et sa Délégation à l’Aménagement du Territoire, qui ont souhaité se pencher sur
C’est pourquoi l’organisation de la journée nationale de réflexion et d’orientation sur ces expériences pilotes en vue d’engager une stratégie nationale d’adressage au Bénin.
l’adressage et la rédaction du présent document de capitalisation sont à saluer.
Nous espérons vivement que ce document puisse ouvrir des perspectives nouvelles pour
Je tiens à remercier tous les partenaires en général et la Coopération française en particulier, tous les acteurs qui construisent la cité béninoise de demain.
pour l’accompagnent apporté au Ministère du Cadre de Vie et du Développement Durable
et aux collectivités locales dans le déploiement du système d’adressage dans les villes
béninoises. Véronique BRUMEAUX
Ambassadrice de France au Bénin
José TONATO
Ministre du Cadre de Vie
et du Développement Durable

4 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 5
SIGLES ET ACRONYMES SOMMAIRE

AFD : Agence Française de Développement 1. L’adressage au Bénin........................................................................... 11


AIMF : Association Internationale des Maires Francophones Historique : des plans d’urbanisme aux registres fonciers urbains.................................. 11

ANCB : Association Nationale des Communes du Bénin Comè, Cotonou et Porto-Novo : les expériences en cours................................................. 12

CIA : Cellule Intercommunale d’Adressage Émergence d’une volonté nationale.................................................................................... 15

CMA : Cellule Municipale d’Adressage 2. L’adressage : un système et non un outil.............................................. 18


CNA : Cellule Nationale d’Adressage Définition de l’adressage...................................................................................................... 18
CSE : Compagnie Sahélienne d’Entreprises Les grandes étapes de mise en œuvre de l’adressage...................................................... 19
DAT : Délégation à l’Aménagement du Territoire 3. S’approprier une adresse : un enjeu fondamental................................. 21
DEPP : Direction des Études, de la Programmation et de la Prospective L’appropriation des adresses : par qui ?.............................................................................. 21
DGI : Direction Générale des Impôts L’appropriation des adresses : pourquoi ?........................................................................... 22
DSEF : Direction des Services Économiques et Financiers L’appropriation des adresses : comment ?.......................................................................... 22
DST : Direction des Services Techniques 4. Baptiser les rues et la voirie :
OSM : Open Street Map ne pas s’enliser................................................................................... 24
PA2D : Projet d’Appui à la Décentralisation et à la Déconcentration Enjeu du baptême des voies................................................................................................ 24
PTF : Partenaires Techniques et Financiers Grandes étapes du baptême................................................................................................ 25

RFU : Registres Fonciers Urbains Démarche participative et/ou directive : exemple au Canada et au Togo........................ 27

SAdre : Service d’Adressage (Ville de Cotonou) 5. Les outils et applications numériques de l’adressage........................... 28
SAFU : Service des Affaires Foncières et de l’Urbanisme Outils numériques créant les adresses : Les deux écoles................................................. 28
SBEE : Société Béninoise d’Énergie Electrique Outils numériques gérant les adresses :
SCAC : Service de Coopération et d’Action Culturelle gestion et hébergement des données ................................................................................ 29
SERHAU-SEM : Société d’Études Régionales d’Habitat et d’Aménagement Urbain Exemple de l’outil Air-Nest utilisé pour un test sur la ville d’Abomey-Calavi au Bénin :.... 30

SIF : Système d’Information Foncière Applications numériques utilisant les adresses, notamment pour la collecte de données

SIG : Système d’Information Géographique lors des enquêtes de terrain................................................................................................. 31

SONEB : Société Nationale des Eaux du Bénin 6. Les enjeux de la mutualisation des données........................................ 33
UPU : Union Postale Universelle Le partage des données....................................................................................................... 33
La mutualisation des données............................................................................................. 34

6 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 7
SOMMAIRE

7. Financer l’adressage d’une ville........................................................... 35


En phase de projet................................................................................................................ 35
En phase de déploiement physique .................................................................................... 35
En phase de gestion............................................................................................................. 37

8. Vers une stratégie nationale d’adressage ............................................ 39


Annexe 1 : Plan d’adressage de Comé, 2017................................................ 43
Annexe 2 : Plan d’adressage de Cotonou, 2018........................................... 44
Annexe 3 : Plan d’adressage de Porto-Novo, 2018....................................... 45
Annexe 4 : Tableau comparatif des expériences d’adressage de Comé, Les adresses et la modernisation
Cotonou, Porto-Novo....................................................................46
des pratiques urbaines au Bénin

Document de capitalisation

8 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 9
1. L’adressage au Bénin
Historique : des plans d’urbanisme aux registres fonciers
urbains
Au Bénin, comme dans la majorité des villes africaines, les premiers systèmes
d’adressage sont apparus à l’époque coloniale. Embryonnaires, ils ne couvraient
généralement que les centres administratifs des villes capitales et se limitaient
essentiellement à la dénomination des rues et la numérotation des portes des
principaux bâtiments. Après l’Indépendance, alors que l’urbanisation s’accélère,
les systèmes appliqués dans les anciens centres ville n’ont pas été étendus aux
nouveaux quartiers. Jusqu’au début des années 80, l’adressage continuait à se
limiter essentiellement à la dénomination des principales artères de la ville, des
places et des principaux bâtiments.
Jusqu’aux années 90, l’adressage au Bénin, comme dans d’autres pays d’Afrique
de l’Ouest, prend un nouvel élan avec les « réformes de la gestion urbaine »
formulées par les agences internationales de développement, en premier lieu par
la Banque Mondiale et l’émergence de la décentralisation (1990). L’adressage, en
tant qu’outil de connaissance et de gestion de la ville, s’inscrit dès lors dans la
stratégie de renforcement des compétences municipales adoptée par la plupart
des gouvernements et des bailleurs de fonds.
Ainsi au Bénin, l’histoire de l’adressage est liée à l’élaboration des premiers Plans
d’Urbanisme (Projet PUB financé par la Coopération française entre 1982 et 1988)
et à la mise en œuvre des premiers Registres Fonciers Urbains (RFU de Parakou
en 1989), dont l’adressage était une composante.
Le RFU est un instrument de gestion urbaine aux objectifs multiples, composé
d’un plan parcellaire de base et d’une base de données urbaine, foncière et
fiscale. Conçu principalement pour une application fiscale (élargir l’assiette et
améliorer la gestion du recouvrement), il peut être exploité dans une perspective
d’aménagement urbain (notamment par un lien avec un système d’information
géographique) et de gestion foncière.
Le RFU est initialement conçu pour aboutir à la mise en place de deux systèmes de
repérages complémentaires : un repérage basé sur l’identification des parcelles,
soit un système de type cadastral : QIP (Quartier, Îlot, Parcelle) ou ZIP (Zone, Îlot,
Parcelle) et un repérage basé sur l’identification des voies et des bâtiments, donc
des adresses selon la méthode REP (Rue, Entrée, Parcelle).
Les Registres fonciers urbains (RFU), ont été expérimentés à partir de 1989
par la SERHAU puis la SERHAU-SEM (Société d’Etudes Régionales d’Habitat et
d’Aménagement Urbain).

LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 11


LA VILLE BILAN
Largement plébiscité, le RFU est devenu un outil phare de la gestion urbaine au
Bénin. En 2010, 22 villes béninoises ont mis en place un RFU ou un outil équivalent 79 989 habitants 310 rues
(Système d’Information Foncière, SIF). (RGPH 4 de 2013)
99 rues dénommées (32%)
163 km²
Cependant, seul le système de repérage de type cadastral a été développé. Sans 310 rues panneautées
l’adressage et la matérialisation des numéros de voies et d’entrées de bâtiments, 5 arrondissements (dont 76 plaques)
le repérage dans la ville reste impossible, tant pour les usagers que pour les 51 villages et quartiers de ville 6519 entrées adressées et enquêtées
concessionnaires, les services municipaux, etc. (dont 13 nouveaux depuis 2015)
300 plans édités en juillet 2018
Si le RFU est aujourd’hui reconnu pour être le canal principal de mise en œuvre de 12 quartiers de ville
la fiscalité locale dans les grandes villes du Bénin, son efficacité dans ce domaine
est limitée et la mise en place de l’outil n’a pas eu d’effet significatif sur la gestion Aujourd’hui, le système d’adressage est une réalité à Comé et le plan d’adressage
urbaine. est disponible avec la possibilité de produire des cartes et des informations
thématiques aux services de la mairie et à l’intention de différentes institutions,
C’est dans ce contexte qu’en 2012 et 2013, trois opérations d’adressage ont été
tant publiques que privées.
initiées par trois villes au Sud du Bénin pour consolider le Registre Foncier Urbain :
Comé, Cotonou, et Porto-Novo. Voir en annexe 1 : Plan d’adressage de Comé (2017)

COTONOU
Comè, Cotonou et Porto-Novo : les expériences en cours
Les opérations d’adressage initiées en 2012 et 2013, ont été initialement conçues
pour pallier aux lacunes du RFU, tant dans son volet fiscal, que dans son volet
gestion urbaine ; ce dernier n’ayant jamais été exploré.
L’adressage doit permettre un meilleur repérage des contribuables par les
enquêteurs fiscaux pour améliorer l’assiette fiscale et faciliter la délivrance des
avis d’imposition. Les données collectées lors de l’adressage et les plans produits L’opération d’adressage de la ville de Cotonou a démarré en juillet 2013, dans le
doivent permettre aux mairies de développer des compétences en matière de cadre du Projet d’Appui à la Décentralisation et à la Déconcentration (FSP PA2D)
cartographie comme outils à la prise de décision. financé par l’Ambassade de France au Bénin. La ville a créé à cet effet une Cellule
Nationale d’Adressage au sein du Service RFU dans la Direction des Services
Quelques chiffres clés Économiques et Financiers (DSEF) et une Commission de Toponymie sous la
responsabilité de la Direction des Services Techniques (DST). L’adressage a été
COME réalisé dans la totalité des 165 quartiers de la ville entre 2013 et 2016.
En janvier 2017 la mairie a finalement créé un Service d’Adressage (SAdre) au
sein de la Direction des Études, de la Programmation et de la Prospective (DEPP).
Composé de 27 agents, le service assure la mise à jour de l’adressage.

La ville de Comé a initié une opération d’adressage en mars 2012, avec l’appui de
la ville de Guyancourt dans le cadre d’un partenariat de coopération décentralisée.
L’opération d’adressage a, dans un premier temps, été mis en œuvre par une
Cellule Municipale d’Adressage créée au sein du Service RFU. Depuis le 24 Avril
2017, la CMA n’apparaît plus dans l’organigramme de la Mairie, les activités
relatives à l’adressage ayant été absorbées par la division RFU au sein du Service
des Affaires Foncières et de l’Urbanisme.

12 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 13
LA VILLE BILAN Enjeux et bilan des expériences
Voir en annexe 4 : Tableau comparatif des expériences de Comé, Cotonou et Porto-Novo
679 012 habitants (RGPH 4 de 3 194 rues
2013)
87 rues dénommées (3%)
Les villes de Comé, Cotonou et Porto-Novo ont réalisé un travail considérable et
79 km² ont fait de l’adressage une réalité. Cependant, alors que les phases projets et les
2 990 rues panneautées (pochage) appuis extérieurs s’achèvent, de nombreux défis restent à relever :
13 arrondissements
118 815 entrées adressées et enquêtées
165 quartiers de ville ww financer la mise à jour des adresses. Il s’agit de passer de la cellule « projet »
4 155 plans édités en 2015 et 500 en au service communal. Les villes ne mettent pas les moyens nécessaires à la
(dont 21 nouveaux depuis 2015)
2016
poursuite de l’adressage : le nombre d’agents ou le matériel de terrain n’est
pas budgété après le retrait de l’aide extérieure.
Aujourd’hui, la ville est entièrement adressée et des plans sont disponibles à la
vente. ww développer la cartographie et progressivement l’intégrer dans la pratique des
différents services de la ville. L’outil cartographique n’est pas valorisé pour la
Voir en annexe 2 : Plan d’adressage de Cotonou (2018)
programmation communale.
PORTO-NOVO ww actualiser régulièrement les données et créer de véritables bases de
données urbaines pour orienter les décisions. Les villes ne sont pas encore
véritablement engagées dans une politique de création et d’utilisation de
bases de données.
ww systématiser l’utilisation des adresses dans tous les documents administratifs
et dans les enquêtes fiscales (RFU). L’appropriation des adresses par la
population, les concessionnaires, les services d’urgence et de sécurité est
Porto-Novo a démarré son adressage en décembre 2013 avec l’appui technique et faible.
financier de l’Association Internationale des Maires Francophones (AIMF). A cet
effet, une Cellule Municipale d’Adressage a été créée et rattachée au Cabinet du ww baptiser les rues. Les commissions de baptêmes des rues sont inactives.
maire de Porto-Novo. L’opération a été conduite sur la totalité des 100 quartiers L’adressage est un sujet d’actualité, car les villes sentent le besoin de se
de la ville. moderniser et de disposer d’un système performant d’identification des voies
et des bâtiments. Toutefois, si l’adressage est perçu comme une solution
LA VILLE BILAN d’identification performante, il reste, pour l’heure, approprié par une minorité de
264 320 habitants (RGPH 4 de 2 573 rues parties prenantes : les collectivités ont du mal à le déployer et le mettre à jour, les
2013) divers services publics et privés n’adaptent pas leurs procédures administratives
27 rues dénommées (1%) à l’utilisation de l’adresse et, enfin, la population ne trouve aucun intérêt à utiliser
52,4 km²
Aucune rue panneautée cette adresse puisqu’aucun des deux premiers acteurs ne la lui demande.
5 arrondissements
59 658 entrées adressées et enquêtées
100 quartiers de ville Émergence d’une volonté nationale
(dont 14 nouveaux depuis 2015)
La Cellule Nationale d’Adressage (CNA)
Les opérations sont en cours dans la ville de Porto-Novo. Toutefois, toutes les
rues sont adressées et les numéros de portes pochés. Pour consolider ces nouvelles expériences d’adressage des villes béninoises
Voir en annexe 3 : Plan d’adressage de Porto-Novo (2018) et en faciliter l’appropriation par les populations et les institutions, il est apparu
nécessaire de mettre en place un dispositif institutionnel au niveau national.
C’est ainsi qu’une Cellule Nationale d’Adressage (CNA) a été créée en 2012 au
sein de la Délégation à l’Aménagement du Territoire (DAT) pour impulser, suivre
et encadrer les opérations d’adressage au Bénin.

14 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 15
La CNA s’est fixé comme principaux objectifs de : Plus précisément, il s’agissait de :
ww mettre en place et animer un cadre de concertation sur l’adressage au Bénin ; ww capitaliser les expériences béninoises d’adressage ;
ww élaborer et mettre en œuvre une stratégie nationale sur l’adressage ; ww sensibiliser sur les usages possibles de l’adressage ;
ww mettre en place un cadre réglementaire sur l’adressage ; ww échanger sur les utilisations numériques de l’adressage ;
ww former et appuyer le personnel de chaque « Cellule Municipale d’Adressage » ww initier la formalisation du cadre de concertation sur l’adressage ;
(CMA) ou « Cellule Intercommunale d’Adressage » (CIA) dans l’exécution et
ww formuler des recommandations pour la mise en œuvre et l’utilisation des
l’actualisation de l’adressage (liste du matériel, cartographie, enquêtes,
adresses au Bénin.
panneautage, informatisation et analyse de la base de données,
communication, etc.) ; Les thèmes suivant ont été abordés :
ww sensibiliser au niveau national les concessionnaires (SONEB, SBEE, Bénin 1. les grandes étapes de l’adressage ;
Télécom, Police, etc.) et les services publics ; 2. la création de conditions propices à l’appropriation et l’utilisation des
ww mettre en œuvre une assistance technique sur toutes les phases du projet adresses : pourquoi faut-il que chacun ait une adresse et l’utilise ?
pour le suivi et la mise en cohérence de l’ensemble des opérations d’adressage 3. la prise en compte des réalités socioculturelles et géopolitiques dans le
réalisées sur le territoire national ; baptême des rues béninoises : comment baptiser les rues et la voirie du
ww élaborer une base de données nationale pour capitaliser les informations Bénin ?
urbaines issues des différentes opérations d’adressage réalisées au Bénin ; 4. la modernisation du système d’adressage dans les villes béninoises à travers
ww appuyer les communes et l’ANCB dans la recherche de financements auprès l’adoption de nouveaux outils et applications numériques : quelles sont les
des PTF et à travers les coopérations décentralisées. Entre 2012 et 2018, la outils et applications numériques utilisant les adresses, les GPS ?
CNA a organisé plusieurs sessions de formation et échanges d’expériences 5. la promotion de la mutualisation des données entre les différents services
pour les agents des Cellules Municipales d’Adressage de Comé, Cotonou et utilisant les adresses : les enjeux de la mutualisation des données ?
de Porto-Novo. Elle a par ailleurs accompagné la réalisation des études de
faisabilité de 12 villes par les intercommunalités des départements de l’Alibori 6. la recherche de sources de financement pour les opérations d’adressage :
et des Collines. comment financer l’adressage d’une ville ?

Compte tenu de la montée en puissance des demandes des communes béninoises 7. pourquoi et comment construire une stratégie nationale d’adressage ?
en matière d’adressage, la mise en place d’un cadre stratégique national s’impose
pour servir de référence à tous les acteurs concernés (administration centrale
et déconcentrée, élus et techniciens locaux, concessionnaires et différents
utilisateurs des adresses, partenaires techniques et financiers, etc.).

Journée de réflexions et d’orientations sur l’adressage au Bénin


Le 7 août 2018, la DAT a organisé, avec l’appui de la coopération française, une
journée de réflexions et d’orientations sur l’adressage au Bénin. Cet événement
a été l’occasion de partager les expériences récentes de Comè, de Cotonou et
de Porto-Novo, avec 70 acteurs nationaux et locaux, publics et privés, pour les
impliquer dans l’élaboration d’une stratégie nationale.

16 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 17
2. L’adressage : un système et non un outil Les enjeux de l’adressage :

Définition de l’adressage Comment se retrouver dans une ville en pleine expansion ?


Comment localiser les installations et les infrastructures urbaines ?
L’adressage est un système d’identification alphanumérique des voies et des
portes d’un bâtiment sur un territoire donné. Ce système peut être mis en œuvre Comment faire intervenir rapidement les ambulances, les pompiers et forces de l’ordre
sur un lieu précis ?
au sein d’une opération plus vaste de planification urbaine et les données, issues
Comment identifier les pannes sur les réseaux d’eau, d’électricité et de télécommunication ?
de ce système, vont permettre d’alimenter différents outils de repérage et de
navigation. Comment améliorer la collecte sur place des factures d’eau et d’électricité ?
Comment mettre en place un système efficace de recouvrement des taxes foncières ?
Aussi l’adressage n’est pas simplement un outil. En effet, un outil sera, par
Comment envoyer du courrier et des messages aux particuliers ?
exemple, un programme informatique utilisé pour gérer et mettre à jour les
données de l’adressage. Ainsi les SIG ArcGis, QGis et MapInfo sont des outils Comment recevoir des commandes en ligne ?
cartographiques facilitant la gestion de la cartographie et de la base de données
informatique de l’adressage. A noter qu’il existe également d’autres types d’outils
pour gérer l’ensemble des données issues de l’adressage : le foncier, la fiscalité, Les grandes étapes de mise en œuvre de l’adressage
la toponymie, etc. La mise en œuvre d’un système d’adressage se décompose en trois phases
L’adressage est donc un système qui permet de localiser sur le terrain une voie, principales :
une habitation et l’entrée d’une parcelle, c’est-à-dire de « définir une adresse » I. la phase projet, avec la réalisation d’une étude de faisabilité et la constitution
à partir d’un jeu de cartes et de panneaux mentionnant la numérotation ou la de la base de données ;
dénomination des voies et des portes. Il peut être étendu aux réseaux et services
urbains. Aussi peut-on non seulement « adresser » une construction, mais II. la phase de déploiement physique, consacrée à la conception graphique et à
également le mobilier urbain, comme un panneau publicitaire, une borne-fontaine, l’impression des plans d’adressage (carte et livret), à l’élaboration du plan de
un lampadaire public, une station de taxi, etc. panneautage, à la production et à la pose des plaques de voies et de portes ;

En outre, l’adressage permet d’établir facilement un identifiant unique pour une III.la phase de gestion, qui consiste à transformer la cellule « projet d’adressage »
meilleure mutualisation et partage des données urbaines pour les services en service communal chargé de la mise à jour et l’échange des données liées
municipaux et entre ces derniers, avec les concessionnaires et partenaires de la à l’adresse.
ville. C’est sans doute le système le plus rapide à mettre en place et qui permet Le terme « opération d’adressage » est souvent utilisé et comprend la mise en
de faire le lien entre tous les autres systèmes d’identification déjà présents sur œuvre des trois phases précédentes qui doivent se succéder selon les 11 étapes
un territoire, notamment avec la Poste, le RFU, le cadastre, la banque, la DGI, la principales suivantes :
SONEB, la police, les pompiers, les assurances, etc.
1. Installation d’une cellule ou service d’adressage qui sera formée à la mise
L’adressage offre enfin aux autorités municipales un système efficace de en œuvre et à la gestion de projet d’adressage pour assurer la pérennité du
localisation et de repérage urbain, permettant aux services d’améliorer leur système une fois le projet achevé ;
performance dans la gestion urbaine, la fiscalité, l’aménagement foncier, la 2. Production des plans cartographiques de base : filaire des voies, polygone
réhabilitation des quartiers précaires ou encore l’appui aux services concédés. des parcelles et bâtiments ;
3. Choix des limites administratives sur lesquelles sera basé le système
d’adressage : limites d’arrondissement, de quartier, de zone, de secteur, etc. ;
4. Choix des principes d’orientation des voies et d’évolution du sens de la
numérotation des portes ;

18 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 19
5. Choix du système d’identification des rues (code alphanumérique), des
parcelles et des portes (métrique, séquentiel et décamétrique) ;
3. S’approprier une adresse : un enjeu
6. Réalisation des enquêtes de terrain pour le recensement des informations du fondamental
type d’occupation liées à l’adresse et à la voirie ;
7. Structuration et sécurisation des données dans une base de données SIG ;
L’appropriation des adresses : par qui ?
8. Élaboration du graphisme, de la mise en page et impression des plans L’appropriation de l’adresse fait souvent débat lors de la mise en place d’un
d’adressage ; système d’adressage. Il est courant d’entendre dire que l’échec de la mise en
œuvre de l’adressage incombe à la seule population qui ne l’utilise pas. Or, dans
9. Élaboration et production du plan de panneautage avec la quantité de plaques les faits, le manque d’appropriation concerne l’ensemble des acteurs d’un territoire
de voies et de portes à produire et à poser ; qui méconnaît l’attribution des adresses. L’adresse devrait être l’affaire de tous :
10. Acquisition ou développement des applications permettant de gérer et les acteurs publics, les services privés et la société civile doivent contribuer à sa
d’exploiter la base de données de l’adressage ; pérennité.
11. Mise en réseau de la base de données de l’adressage avec celles d’autres Les acteurs du territoire :
services municipaux, concessionnaires et partenaires pour mutualiser,
partager et mettre à jour les données.
Secteur public
La temporalité et le coût de mise en œuvre d’une opération d’adressage varient
selon la dimension du territoire concerné. Il faudra tenir compte des aspects Etat, ministères, collectivités, DGI, Etat civil, service d’urbanisme, service RFU, service de
la voirie, affaires domaniales, service du cadastre, IGN, agences …
géographiques : le relief, la structuration et la densité des constructions,
l’organisation et l’état du réseau routier, etc. L’opération varie également selon le
choix des matériaux de signalétique qui pourront avoir un impact conséquent sur
le coût global, le pochage des numéros de porte étant forcément moins onéreux Secteur privé
que la production et pose des plaques métalliques par exemple.
Concessionnaires d’eau et électricité, banques, télécom, taxis, assurances, agences
Généralement une opération d’adressage organisée sur 3 ans pour une ville d’un Immobilières, sociétés de livraison, agences de voyages...
million d’habitants représente un investissement de l’ordre de 800 000 euros.
Mais ce coût peut varier du simple au triple pour deux villes ayant les mêmes
caractéristiques : le coût final sera effectivement nettement plus conséquent pour Citoyens
une ville optant pour la pose de plaques de rues et de portes que pour une autre
qui ne retient que la simple option du pochage. Le calibrage financier de ce type Individus, associations, ONG, chercheurs …
d’opération dépend également d’autres facteurs : taille de la cellule d’adressage,
système d’exploitation cartographique, méthode de réalisation des enquêtes de
terrain, développement d’outils spécifiques, production des plans d’adressage,
Services d’intervention et d’urgence
etc.
Aussi, avant d’entreprendre une opération d’adressage, est-il fondamental Forces de l’ordre, sapeurs-pompiers, ambulances, …
de réaliser une étude de faisabilité. Celle-ci permettra d’évaluer finement les
spécificités de la ville et de proposer en conséquence une méthodologie et un
budget global pour la mise en œuvre d’un système d’adressage adapté.

20 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 21
L’appropriation des adresses : pourquoi ? Les responsabilités des différents acteurs :
L’adressage permet de mettre en place un identifiant unique, c’est-à-dire un code
qui peut être facilement approprié et faire le lien entre les différentes bases de Secteur public
données des acteurs cités ci-dessus. L’intérêt d’un identifiant unique est, par Délivre et assure le déploiement et la mise à jour du système d’adressage.
exemple, d’améliorer le partage et la mutualisation des données entre le service Rend l’adresse obligatoire et délivre un certificat d’adresse.
Pas d’adresse = pas de démarches administratives.
municipal de la voirie et la société de distribution d’eau, notamment pour la
prévention de travaux sur le réseau.
Secteur privé
Partage et mutualisation des données
S’organise et adapte son fonctionnement et son système informatique à l’adresse.
Pas d’adresse = pas d’abonnement, pas de contrat, ...
Secteur Secteur
Services d’intervention et d’urgence
public privé S’organisent et adaptent leur fonctionnement et leur système informatique à l’adresse.
Pas d’adresse = moins d’efficacité

Citoyens
Meilleur Identifiant Unique Meilleure offre et
fonctionnement Habitant, porte, relation client Les acteurs précédents ont tout fait pour que l’adresse soit fonctionnelle.
Bâtiment, Parcelle
Une adresse utile = appropriation

Services
d’intervention
Citoyens
et d’urgence

Plus de sécurité et d’efficacité

L’appropriation des adresses : comment ?


Si l’adresse devient une référence pour les diverses démarches quotidiennes,
les citoyens en saisiront d’autant plus son utilité. Aussi, pour qu’un système
d’adressage soit pérenne dans le temps, il nécessite une mobilisation collective
des acteurs publics et privés qui animent le territoire ; c’est la clé de la réussite d’un
tel système. Par exemple, si demain un individu souhaite s’abonner au réseau de
distribution d’eau, le concessionnaire pourrait exiger son adresse, ce qui n’est pas
le cas aujourd’hui. Si cet individu ne connait pas son adresse, le concessionnaire
pourrait alors, lui demander de se la procurer auprès du service d’adressage de la
ville, qui fournira un certificat d’adresse.

22 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 23
Dans les communes de plus de 2 000 habitants, un décret du 19 décembre 1994
4. Baptiser les rues et la voirie : impose de nommer les voies et aux maires de transmettre aux services fiscaux
« la liste alphabétique des voies publiques et privées ».
ne pas s’enliser En règle générale, le nom choisi ne doit pas « porter atteinte à l’image de la
Pour rappel, la toponymie - du grec « topos », « lieu » - désigne l’ensemble des commune », ni « heurter la sensibilité des personnes » et ne doit pas être de nature
noms de lieux d’un territoire ; l’odonymie - du grec « hodos », « route » - identifie à provoquer un trouble à l’ordre public. Si la dénomination d’un lieu public doit
l’ensemble des noms de voies. « respecter le principe de neutralité du service public », écrivaient les services du
Au cours de l’histoire, les circonstances contribuent à modifier le nom des rues. ministère de l’Intérieur en 2016, il n’existe pour autant pas d’obligation absolue de
Ce changement s’effectue souvent au terme d’un long processus, dont il faut respect du principe de laïcité.
déterminer les modalités et, notamment, celles de la concertation avec la (Extrait de la Loi. 2121-29 du code général des collectivités territoriales : CAA
population. Marseille, 12 novembre 2007, Ville de Nice, req. n°06MA01409)

Enjeu du baptême des voies Grandes étapes du baptême


L’enjeu du baptême des voies est lié à la fonctionnalité et à la sécurité d’une voie. Les citoyens d’une ville dotée d’un système d’adressage résident à un numéro de
Attribuer un nom à une voie permet de se repérer facilement et de mieux identifier, porte, dans un boulevard, une rue, une impasse, etc. Cette voie peut porter un code
délimiter et parfois même de formaliser les quartiers. De plus, la numérotation des ou un nom défini selon 5 grandes étapes :
portes permet aux secours d’intervenir plus rapidement et à la Poste de faciliter
la distribution du courrier. La constitution d’une commission d’odonymie
Les noms de voies peuvent être aussi des symboles forts, avec une portée Les membres constituant une commission d’odonymie varient selon les villes et
politique, sociologique, culturelle et historique. Aussi, le choix d’un nom peut être le degré d’importance donné à la dénomination des voies. Ainsi, la commission
souvent la source de polémiques locales et parfois nationales. C’est pour cette d’odonymie peut être constituée d’acteurs publics, privés, collectifs de riverains
raison que les riverains sont de plus en plus consultés pour l’attribution et/ou le ou même de particuliers compétents sur le sujet. Cette commission est
changement du nom d’une voie, via une enquête publique et participative. nécessairement présidée par un représentant de la municipalité qui pilote et
Au Bénin aujourd’hui, l’attribution d’un nom à une voie se fait de manière organise le déroulement des activités liées à l’odonymie.
spontanée, sans suivre de cadre réglementaire prédéfini.
La hiérarchie des voies
En France par exemple, depuis 1974, un cadre réglementaire a été
défini. La dénomination d’une voie ou d’un bâtiment public relève de la Il existe près de quarante types de voies attribués selon leur taille et leur utilité :
compétence du Conseil municipal, du moins tant que ceux-ci appartiennent ALL Allée DSC Descente MAR Marché RES Résidence
à la commune. La dénomination d’une voie ou d’un lieu public doit
AV Avenue ECA Écart MTE Montée RLE Ruelle
obligatoirement faire l’objet d’une délibération par le Conseil municipal.
En revanche, le maire garde un droit de regard : le Conseil d’État a jugé, le 19 juin BD Boulevard ESP Esplanade PA Passage ROC Rocade
1974, que « le maire tient de ses pouvoirs généraux de police le droit de contrôler CAR Carrefour FG Faubourg PIL Place RPT Rond-point
les dénominations de toutes les voies et d’interdire celles qui seraient contraires CHE Chemin GR Grande Rue PLN Plaine RTE Route
à l’ordre public et aux bonnes mœurs ». Le juge administratif a également un
CHS Chaussée HAM Hameau PLT Plateau RUE Rue
pouvoir de contrôle sur les dénominations.
CITE Cité HLE Halle PRO Promenade SEN Sente-Sentier
Pour les bâtiments publics, crèches, écoles, salles polyvalentes, etc., leur
COR Corniche IMP Impasse PRV Parvis SQ Square
dénomination n’est d’ailleurs nullement obligatoire. De même, pour les communes
de moins de 2 000 habitants, il n’est pas obligatoire de nommer les voies, même CRS Cours LD Lieu-dit QUA Quartier TPL Terre-plein
si cela est fortement recommandé. DOM Domaine LOT Lotissement QUAI Quai TRA Traverse

24 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 25
Les critères de sélection du nom des voies Une fois le nom de voie validé, les nouvelles informations sur la voie doivent être
transmises aux concessionnaires, à la Poste, aux services des eaux et d’électricité,
Les critères de sélection du nom des voies varient également d’une ville à l’autre. aux forces de l’ordre et aux services de secours et, enfin, à la population.
Cette sélection se fait selon deux modalités : l’une est directive : la municipalité
choisit et attribue le nom d’une voie qu’elle imposera par la suite à la population Démarche participative et/ou directive : exemple au Canada
de sa ville. L’autre est participative : la population participe à la sélection et à
l’attribution du nom d’une ou plusieurs voies, conjointement avec la commission et au Togo
municipale qui valide in fine ce choix.
Les sources parmi lesquelles il est possible de puiser le nom d’une voie sont
QUÉBEC AU
nombreuses ; les plus classiques étant empruntées à l’histoire, à la culture et à la LOMÉ AU TOGO
CANADA
géographie de la ville, du pays ou d’autres territoires :

Secteur Artistes
• À la suite de la fusion de 13 • Liste de 3 600 rues à nommer réalisée
Toponymes
public Boulevard de l’Indépendance Rue Gnonnas Pédro
villes, par un bureau d’études en 2008 ;
Route de Lomé Historiques 4 825 rues harmonisées pour
• Choix d’une encyclopédie sur la flore
éliminer les doublons ;
mondiale (arbres et fleurs) validé
Familles personnes importantes
Oronymes • Mise en place d’un groupe de pour nommer les voies secondaires
Avenue de Taneka
travail municipal et citoyen et tertiaires ;
Avenue Jean Paul II
Lequel choisir ? pour établir les critères de
Flore
• Noms validés arrêtés en Conseil
sélection désignant les rues qui
municipal ;
Rue des Flamboyants
Hydronymes Allée des Émeraudes changeront de nom ;
Boulevard de l’Ouémé Personnages illustres • Travail réalisé en moins d’un mois
Gemmologie
Rue Oloukémi Zeynab Abibou
• Nouveaux noms validés par
soumission au Comité de • Noms des rues imposés aux
Politiques
Éthonymes toponymie de la ville de Québec. citoyens ;
• Long processus de choix et de
Avenue Germain Olory Togbé Rue Jean Pliya

Citoyens sélection (plusieurs mois) ;

La validation des noms par le Conseil municipal • Fort sentiment d’appropriation


du nom des voies du fait d’une
Le Conseil municipal est l’entité responsable de l’attribution des noms par forte participation citoyenne.
délibération puis vote.
L’organisation de la commission est variable : une association – politique, de
quartiers, de métiers, confessionnelle, etc. – un groupe d’élus, le maire, voire
un mouvement d’opinion. L’enjeu est que, indépendamment de la diversité des
approches, des opinions et des différends, le projet de dénomination aboutisse
et soit présenté en Conseil municipal. En dernière instance, l’attribution d’un nom
reste une décision politique, le dernier mot appartenant au maire.
La désignation du nom de rue par arrêté municipal
Le nom d’une rue est généralement fixé par « arrêté municipal ». Il est le résultat
d’une décision du Conseil municipal, votée après proposition de la commission
d’odonymie qui a effectué la première sélection des noms, selon une liste de
critères pouvant aller du simple au complexe.

26 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 27
5. Les outils et applications numériques de Cette méthode répond à un souci d’universalité, mais n’a aucune attache
territoriale, ni appartenance socio-culturelle à un lieu. C’est aussi une méthode
l’adressage totalement dépendante des nouvelles technologies et notamment d’une
connexion permanente (satellitaire, GSM, internet, etc.)
Outils numériques créant les adresses : Les deux écoles
Outils numériques gérant les adresses :
L’adresse issue de la méthode dite classique gestion et hébergement des données
L’adresse dite classique est issue d’un système d’adressage qui est développé Les solutions numériques
en tenant compte des aspects géographiques, mais aussi socio-politiques d’un actuelles proposent de
lieu donné. Ce système propose aussi une localisation de troisième dimension : répondre plus efficacement
numéro d’immeuble, d’étage, numéro d’appartement, etc. à deux composantes de
Un système d’adressage est construit en suivant une logique qui permet à tout l’adressage : l’hébergement
citoyen de se repérer sur le terrain et de se déplacer d’un point A à un point B sans et la gestion des données
avoir nécessairement recours aux nouvelles technologies. issues de l’adressage.

C’est également la seule adresse reconnue par la norme L’hébergement des données
internationale d’adressage (certification S42), de l’UPU (Union se fait classiquement
Postale Universelle). sur des serveurs locaux :
« une tour d’ordinateur avec
une grande capacité de
stockage (environ 1 To) »
installée dans les locaux de
la cellule d’adressage et non « mise en réseaux » avec les bases de données
des autres services de la municipalité, rendant le partage et la mutualisation des
données difficiles.
La maintenance de ces serveurs et la perte des données sont les risques majeurs
rencontrés par les équipes techniques. Parfois il arrive que le serveur tombe
en panne et que la récupération des données soit impossible. De ce fait, de
nombreuses structures proposent aujourd’hui des solutions d’hébergement web.
Il s’agit de centres de stockage en ligne de type « cloud » et sur lesquels tout
particulier, structure publique ou privée, peut acheter de l’espace de stockage
illimité. Ces centres de stockage assurent l’accès privé aux données (protégées
par cryptage) depuis n’importe quel endroit du monde. Ils assurent également de
multiples sauvegardes de ces mêmes données sur différents sites physiques de
stockage, garantissant ainsi la pérennité de ces dernières.
L’adresse issue de la traduction d’un point GPS en un code alphanumérique
Les outils actuels utilisés pour gérer l’adresse sont des SIG (systèmes
L’adresse issue d’un point GPS est fondée sur un quadrillage de la surface du globe d’information géographique) avec lesquels les villes gèrent et mettent à jour les
terrestre (latitude-longitude) dont la taille des carrés varie selon le fournisseur données de l’adressage. L’utilisation des SIG permet de traiter certains éléments
(3x3, 5x5, 9x9, …). Ce carré est sensé couvrir tout objet construit sur la surface de l’adressage, notamment la gestion cartographique. En revanche, un SIG n’est
terrestre et donc lui attribuer un code GPS qui sera traduit selon les fournisseurs pas un outil d’adressage dédié, qui permet de gérer le graphisme des plans
en un code alphanumérique plus au moins compréhensible. d’adressage et des plaques de rue, ou encore l’odonymie par exemple.

28 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 29
Il existe aujourd’hui des solutions numériques qui permettent de mettre en œuvre
des systèmes d’adressage et de gérer ensuite chacune de leurs composantes
dans un seul et même environnement informatique. Ces outils travaillent de
manière automatisée, avec peu de paramétrage à effectuer à chaque étape de
l’élaboration d’un système d’adressage. Ils permettent notamment de réduire
considérablement le coût et le temps nécessaires pour la constitution des bases
de données numériques d’un système d’adressage classique.

Exemple de l’outil Air-Nest utilisé pour un test sur la ville


d’Abomey-Calavi au Bénin : Applications numériques utilisant les adresses, notamment
pour la collecte de données lors des enquêtes de terrain
Depuis 2012, plusieurs sociétés proposent des outils de collecte de données sur
le terrain. Ainsi, il est commun que l’on finance le développement d’outils dits
de métier, adaptés aux besoins spécifiques du travail de chaque structure. Par
exemple, le service de gestion de la voirie aura besoin d’un outil propre à ses
besoins, différents de ceux du service de gestion des espaces verts. Ces outils
sont des formulaires informatisés et liés à une carte géo-référencée, embarqués
sur une tablette ou smartphone. Ceux-ci permettent de collecter tout type
d’information à condition que le signal GPS soit fiable.

Exemple de collecte de données de masse effectuée avec un


outil web sur des zones pilotes de trois villes au Kenya :
Enquêtes réalisées dans le cadre d’un projet d’adressage financé
par la Banque Mondiale

30 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 31
6. Les enjeux de la mutualisation des
données
Le partage des données, notamment en Afrique, est souvent freiné car « celui
qui a la donnée a le pouvoir ». La peur du partage et de la mutualisation des
données va également de pair avec leur sensibilité. Il est fréquent de craindre que
ces données ne tombent entre de mauvaises mains, ou encore que les bases de
données soient piratées.
Si certaines données peuvent être sensibles car elles sont nominatives (le
nom d’un habitant et les données fiscales de celui-ci notamment) ; pour autant,
les données d’une enquête d’adressage sont déjà pour la plupart publiques et
visibles sur plusieurs sites internet dits d’Open Source. C’est le cas d’OSM (Open
Street Map), Maps.me ou encore Google Maps. Ces sites, qui ont de nombreux
utilisateurs nationaux ou internationaux, facilitent la localisation des activités
commerciales, hôtelières et de loisirs dans plusieurs villes béninoises.
En fait, de nombreuses données, que l’on pense confidentielles, sont en réalité
déjà partiellement publiques. A l’ère du Big Data, la production et la gestion
massives de données, issues de l’utilisation quotidienne des appareils intelligents
et connectés à internet (smartphones, tablettes, ordinateurs, etc.) révolutionnent
les pratiques. Ainsi, une recherche internet à partir du mot « adressage », génère
plusieurs informations : quelqu’un s’est connecté à internet et a cherché à tel
endroit, tel jour et à telle heure ce même mot. Multiplier ces informations par les
milliards de recherches effectuées chaque jour par tous les internautes permet
désormais de mesurer l’ampleur des processus à l’œuvre. Plus marquant encore,
la majorité de ces données est publique à condition de savoir où les trouver.

Le partage des données

Gain de temps
Réduction des coûts liés à la collecte
Fiabilisation des informations par croisement de bases de données
Mise à jour des informations régulière et presque automatisée
Identification des besoins

32 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 33
La mutualisation des données 7. Financer l’adressage d’une ville
Secteur public Le financement de l’adressage peut s’effectuer, soit dans le cadre d’une opération
globale pour la mise en œuvre du système, soit au cours de l’une des phases qui
Souhaite un nombre de données assez détaillées sur les usagers de son territoire. peuvent être réalisées séparément :
Mais ce niveau d’information varie en fonction des besoins de chaque service :
Adresse + Certificat En phase de projet
Statut et Type d’occupation du sol
Cartographie des voies + noms/codes
La phase de projet permet de constituer le système d’adressage. Elle comprend
Cartographie des objets urbains l’étude de faisabilité qui dictera les principes de l’adressage à adopter, la
production des plans cartographiques, la codification des voies et des portes et
la réalisation des enquêtes de terrain.
Secteur privé Depuis plus de 30 ans, cette phase est principalement financée par les bailleurs de
fonds : Banque Mondiale, coopération française, AIMF, coopération décentralisée
Souhaite une garantie de situation/localisation de leurs usagers/clients. Les entreprises
peuvent aussi, à leur tour, valider une adresse, via les données déclarées par leurs par exemple.
clients :
Néanmoins, malgré les efforts déployés, peu de villes disposent aujourd’hui d’un
Adresse système d’adressage fonctionnel et mis à jour régulièrement. Les raisons sont
Statut de l’occupant
diverses : la non mise à jour du système, la perte ou l’obsolescence des données,
Statut et Type d’occupation du sol
le manque de personnel et de budget, la faiblesse du portage politique, etc.
Numéro d’abonné
À Lomé, par exemple, l’adressage des principaux quartiers a été financé par la
Banque Mondiale en 1998. Mais, entre 2008 et 2014, une seconde phase de
Société civile refinancement (par l’Agence Française de Développement) s’est avérée nécessaire
pour une mise à jour de l’ensemble du système d’adressage de la Commune.
Utilisatrice des données collectées par les différents services publics/privés, elle
participe aussi à l’alimentation de ces bases de données en déclarant un certain nombre Les villes doivent aujourd’hui mieux s’impliquer dans cette phase initiale pour
d’informations la concernant :
une meilleure appropriation de la mise en œuvre et une plus grande pérennité du
Adresse
Statut et Type d’occupation du sol
système dans le temps.
Abonnements
Nombre de ménages En phase de déploiement physique
Situation professionnelle
Cette phase consiste essentiellement à élaborer le plan de panneautage, produire
et poser les plaques de voies et de portes et définir le graphisme et l’impression
des plans d’adressage.
Les modalités de financement de cette phase sont plus diversifiées :
ww financement classique par les bailleurs de fonds, de moins en moins présents
sur cette phase ;
ww financement via les taxes locales, comme la taxe foncière, où un montant
de la taxe est retenu chaque année sur chaque propriétaire et reversé dans
un compte municipal alloué au service d’adressage. C’est par exemple la
méthode adoptée par la ville de Saint Marc en Haïti pour gagner en autonomie
dans la mise à jour de son système d’adressage : 5€ de la taxe foncière par
propriétaire sont ainsi transférés au budget de l’adressage ;

34 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 35
ww financement par le secteur privé via la valorisation publicitaire : les entreprises Exemple de financement des plans d’adressage de la ville Lomé au Togo
privées financent l’impression des plans et/ou la production des panneaux de
via une démarche commerciale
voie en sponsorisant des espaces publicitaires.
Alors que le financement par le secteur privé est courant en Amérique-Latine et
dans les Caraïbes, rares sont les villes africaines qui y ont recours.

Exemple de financement des plaques de voies de la ville d’Arequipa au


Pérou par Coca Cola

Exemple de financement des plaques de voies de la ville Dakar au


Sénégal par la Compagnie Sahélienne d’Entreprises (CSE) :

En phase de gestion
La phase de gestion intègre la transformation de la cellule projet en service
communal pérenne pour assurer la gestion et la mise en œuvre du système.
Cela se traduit entre autres par l’achat et le développement d’applications
permettant de gérer et d’exploiter la base de données pour assurer leur partage,
leur mutualisation et leur mise à jour.
Le financement de cette phase est aujourd’hui essentiellement assuré sur les
fonds propres des collectivités. Dans le cadre du déploiement d’opérations
d’adressage, d’une durée moyenne de trois ans, la phase de gestion est rarement
incluse. Il est vrai que les bailleurs de fonds peuvent financer l’amorçage de la
phase de gestion les premières années ; toutefois, le défi pour les villes est de
pérenniser les acquis sur le long terme en pleine autonomie, en particulier la
gestion organisationnelle et financière. Sur ce point, le constat est mitigé puisque,
malgré les efforts consentis depuis 30 ans, aujourd’hui seules quelques cellules
ou services d’adressage peinent à exister.
Le manque de cadre juridique et réglementaire sur l’adressage est un autre facteur
de l’absence de viabilité sur le long terme de ces structures. Il est dû en partie à la
faible reconnaissance de l’adressage par l’ensemble des autorités d’un territoire.
Le portage politique des autorités municipales reste aussi timide et la validation
des budgets municipaux alloués à l’adressage est souvent considérée comme
peu prioritaire.

36 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 37
Quelques pistes de financement de l’adressage : 8. Vers une stratégie nationale d’adressage
Les nouvelles expériences d’adressage, engagées depuis 2012 dans quelques
Via les taxes locales villes du Bénin, ont le mérite de contribuer à une meilleure gouvernance urbaine.
Une pratique déjà en cours au Bénin avec les services RFU et la DGI. Les résultats Mais plusieurs défis doivent encore être relevés :
sont plutôt probants, même si la validation du budget des services RFU/Adressage
a du mal à se concrétiser en Conseil municipal. ww la définition de normes en matière de production et de diffusion de la donnée
Piste : Création d’un budget propre pour le fonctionnement et financement de adresse ;
l’adressage
ww l’utilisation des adresses créées ;
Via les concessionnaires
ww le baptême des rues ;
Participation au projet d’adressage via une contribution financière par rapport au
nombre d’abonnés au réseau d’eau et/ou d’électricité dans la ville. ww la mutualisation des données ;
Piste : soit un faible pourcentage annuel de la consommation, soit en échange des
informations concernant chaque porte liée à un abonné. ww la modernisation du système d’adressage dans les villes béninoises ;
Via l’Etat ww la recherche de sources de financement pour les opérations d’adressage.
L’Agence Nationale des Routes pourrait aussi contribuer au financement de
l’adressage.
Des échanges, qui ont marqué la journée nationale d’adressage, il ressort que
l’élaboration d’une stratégie nationale d’adressage s’avère désormais nécessaire
Piste : Participer au financement de la production et pose des plaques de voies
sur l’ensemble des voies dites de l’Etat qui traversent une ville (routes nationales, pour standardiser et institutionnaliser l’adresse au Bénin. Et cette stratégie devra
régionales ou départementales), mais aussi sur les voies dont les noms auront été notamment traiter des éléments suivants :
choisis par le gouvernement.
1. Au plan réglementaire, imposer :
Via les entreprises privées
Les entreprises de la place pourraient aussi participer au financement de ww l’adressage comme système d’identification de référence nationale en
l’adressage, notamment pour l’impression des plans d’adressage et la production direction des services administratifs, des concessionnaires et opérateurs
et pose des plaques de rue.
(publics et privés) et des citoyens ;
Piste : Par le biais de campagnes publicitaires ou de mécénat, une ou plusieurs
entreprises pourraient financer les plaques d’une rue, d’un quartier ou de la ville ; en ww aux villes de se doter et maintenir un système d’adressage pour une gestion
échange, la ville ferait ajouter le logo de cette entreprise sur les plaques réalisées. urbaine efficiente ;
Via la vente d’informations socio-économiques et statistiques
ww aux opérateurs d’utiliser l’adresse, quand elle existe, pour accéder à ses
Les acheteurs susceptibles d’acheter ces informations sont les sociétés de services ;
communication et marketing, les universités, les chercheurs et étudiants, les
entreprises de développement, le grand public, les ONG, les associations, … ww aux citoyens de s’approprier l’adresse, quand elle existe, et de l’utiliser pour
Piste : La ville doit s’organiser afin de mettre en place un service de cartographie et de les demandes de services publics ou privés.
géomatique qui sera en mesure d’assurer cette prestation. Cela pourrait se traduire par
une évolution des compétences du service d’adressage vers un Observatoire urbain. 2. Au plan institutionnel, définir :
Via un cadre réglementaire
ww les attributions et obligations de chaque acteur dans la production, le
Un cadre qui définit les responsabilités et obligations de chaque acteur qui utilise stockage, la diffusion et l’exploitation des adresses ;
l’adresse.
Piste : Ce cadre rendrait l’adresse obligatoire pour tous en obligeant chaque habitant ww l’organisation et le fonctionnement du cadre national de concertation en
à acheter et poser un numéro sur sa porte. De même, il imposerait un adressage matière d’adressage.
systématique à chaque nouveau lotissement ou construction. Ainsi, chaque promoteur
devrait nommer et poser les plaques de rue et de porte dans le cadre de son projet 3. Au plan technique, préciser :
immobilier, et chaque nouveau propriétaire devrait poser un numéro sur sa porte.
ww les normes et standards en matière de production, de diffusion et
d’exploitation des données adresses au Bénin ;
ww les grandes lignes et la démarche de lancement d’un projet d’adressage ;

38 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 39
ww les types d’appuis et d’encadrements nécessaires à la mise en œuvre des
opérations d’adressage ;
ww les formations nécessaires aux agents municipaux, acteurs directs de la
mise en place d’une opération d’adressage.

4. Au plan financier, identifier les mécanismes financiers adéquats pour :


ww les opérations de mise en place du système d’adressage ;
ww l’entretien et la maintenance du matériel ;
ww les mises à jour permanentes et périodiques du système ;
ww l’autonomisation de la Cellule Nationale d’Adressage (CNA) et des Cellules
Municipales d’Adressage (CMA).

ANNEXES

40 LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 41
Annexe 1 : Plan d’adressage de Comé, 2017

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(Secteurs d'adressage de la ville de Comé) Marché Central, rue du (4.001)…………… D4 E4


Mono, boulevard du (3.252; 3.000)……… A1 D7
Morgue, rue de la (3.030)………………….. C5 C6

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Découpage de la ville de Comè en quartiers Qu'est-ce que l'adressage à comé? Principes de base adoptés e. Numérotation des entrées de porte: « système
métrique » S
L'adressage est l'opération permettant de localiser sur Elle correspond à la distance par rapport à l’origine Marécage
a. Dénomination des voies Revêtue (pavé) Sages, rue des (2.009)………………………. D3
le terrain une habitation, un service ou une parcelle Toutes les rues qui portent un nom le conserve (mais de la rue : « point zéro ». Les numéros pairs sont à
grâce à une numérotation ou une dénomination de un numéro lui est également attribué). droite, en allant dans le sens de la progression de la Saint-Michel, rue (4.007)………………….. D4 E5
toutes les rues ouvertes de la ville et par l'inscription Cependant un comité de toponymie travaille pour la voie et les numéros impairs à gauche. Eau permanente
d'un numéro sur la porte d'entrée de chaque dénomination des autrres rues de la ville. Le sens de la numérotation des entrées de porte se Sambas, boulevard des (2.061)…………….. B1
Edition : Juillet 2017 HOTEL DE VILLE DEUX KILOS
concession. Les travaux sur le terrain sont complétés fait dans le même sens que celui adopté pour les Non revêtue
Sangliers, rue des (3.260)…………………… C3
MAISON DES JEUNES par l'édition de ce plan présentant tous les noms et
numéros des rues, ainsi que la création d'un répertoire
b. Numérotation des voies par secteurs
Toutes les rues (numérotées et dénommées) situées
rues.
Ex : la porte située à 20 m de l’origine de la rue, porte Limite de
C Clinique
contenant toutes les voies dénommées. dans un même secteur (quartier) portent un numéro le N° 20 si elle est située du côté droit, et N° 21 si elle Sapotiers, rue des (3.325)………………….. B4
d’ordre, dont le radical correspond au numéro du est située à gauche. secteur (quartier)
APEHVEDJI 3 A quoi sert l'adressage ?
secteur (quartier). D Dispensaire T
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HONGODE Ex. : Quarier n° 3 (Hongodè): Rue 3.016, Rue 3.111, ... Téhoungué, rue (3.272)……………………. C4 D5
KPOHOUNGONOU Il permet de se diriger très facilement dans la ville. Rue Boulevard de Comé Nom
Cette opération est destinée à favoriser le Ilot résidentiel
0 250 500 m c. Distinguer rue paire et impaire (3.251) et numéro de la voie Terminalia, rue (3.323)……………………. B4
2 DJACOTE MON BERGER fonctionnement des différents services urbains : la Hôpital
SONEB, la SBEE, les sapeurs pompiers, les ambulances, Les rues orientées Est-Ouest portent un numéro Ilot administratif, THOMAS AIWANOU, rue (3.282)……… B3 C5
KANDE les taxi-motos..., mais aussi toutes les personnes d’ordre pair : Rue 1.010 Numéro de la voie: socio éducatif et
pourront très facilement se repérer et arriver sans Ex. : dans le secteur n° 2 (Djakoté) : Rue 2.002 ; Rue Togbé Akiti, rue (2.001)…………………… D4 E3
NONGO 4 difficulté à leur lieu de destination. Ainsi, les messages 2.004 .. 1. : n° du Secteur réserves administ. Centre de Santé
Toutes les précautions ont été prises pour que les informations du plan d'adressage soient correctes au moment de l'impression. La Mairie de 5 AZANNOU
et les secours pourront parvenir directement à votre Les rues orientées Nord-Sud portent un numéro (quartier Azannou), Togbé Atifodé, rue (2.039)………………… C2
Comé remercie les utilisateurs de leur compréhension pour d'éventuelles omissions. 1 porte. d’ordre impair : 010 : n° d'ordre
Toutes critiques et suggestions visant à améliorer la présente édition seront appréciées. A cet effet, veuillez prendre contact avec la : Ex. : dans le secteur n° 1 (Azannou) : Rue 1.003 ; Rue Pharmacie Togbé Klanvi, rue (5.001)…………………. D4 E4
Les outils mis en place à l'occasion de l'opération 1.015 Sens de progression Culte
Cellule Municipale d'Adressage de Comé Togbé Zogla, rue (3.014)………………….. D5 D6
d'adressage sont autant de vecteurs de l'amélioration
BP 124 - Comé de la gestion urbaine. d. Sens de numérotation des rues
La numérotation progresse dans le sens de
de la numérotation des voies
Ilot d'activité
P Pompier 3A, rue des (2.031)…………………………. C2
2252, Boulevard du Mono- Comé- BENIN La ville de Comé est subdivisée en douze (12) l’urbanisation de la ville. Mais comme la ville de
Début de la voie
quartiers de ville selon le découpage administratif.
Le plan d'adressage est divisé en carrés de 500 m de commerciale U
Tel. : (00 229) 95840008/ 96020405 côté ; chaque côté est délimité en hauteur par une Comé croît dans toutes les directions, on a défini Fin de la voie
Dans le cadre de l'opération d'adressage, cinq (05) Poste
lettre (de A à F) et en largeur par un chiffre (de 1 à 7). deux axes comme origine de la numérotation. Voie carrossable United Bank for Africa (UBA), rue (3.280) B3 C5
Espace vert, sport,
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secteurs d'adressage ont été défini dans la ville :
Production et réalisation : Chargé de la Cartographie de la Cellule Municipal d'Adressage (CMA) de Comé Financement : Ville de Guyancourt Désormais, comme dans toutes les grandes villes, Sens de progression de la numérotation paire (emprise supérieure à 2,5 m)
votre habitation correspondra à une adresse telle Axe Est-Ouest, origine de la numérotation paire. Il va loisir, jardin, réserve et Hôtel V
N° 1= AZANNOU N° 2= DJACOTE cimetière
Reproduction interdite : tous droits réservé à la Mairie de Comé que : de part et d'autre d'un axe de référence (vers Lokossa Vianou, rue (3.034)…………………………. C5 C6
N° 3= HONGODE N° 4= KANDE à l'Ouest et Cotonou à l'Est. M Motel
Exemple 1 : rue dénommée Exemple 2 : rue numérotée Sens de progression de la numérotation impaire Non ouverte Zone urbanisée : en cours VIOU, rue (3.031)…………………………… D5 D6
Responsables de l'édition Conception et réalisation Edition N° 5= NONGO Mme. ....................... M. ....................... Axe Nord-Sud, origine de la numérotation impaire. Il de lotissement ou à restructurer
21, Rue de l'Espoir 12, Rue 3.251 va de part et d'autre d'un axe de référence (vers Station de Y
Dr. Coffi Pascal HESSOU (Maire de Comé) M. Blaise Kocou AYITE (Chef Service SAFU Comé) Bénin Service Comé, Comé, Possotomé au Nord et Lomè au Sud). Service Yvelines (Boulevard des) (3.347)………… A3 C3
Mme Marie-Christine LETARNEC (Maire de Guyancourt) M. Kodjo Messanh AGOSSOU (Chargé de la Cartographie CMA Comé) Abomey-Calavi Bénin Bénin
Ambassade de France M. Enock FIOSSOU (Chargé du suivi de l'adressage CMA Comé) BENIN Revêtue (bitume) Végétation Château d’eau

LES ADRESSES ET LA MODERNISATION DES PRATIQUES URBAINES AU BÉNIN - DOCUMENT DE CAPITALISATION 43


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