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Borges e a Linguagem
Livros:
Quilliot, Roland. Borges et l’Etrangeté du Monde. Strasbourg: Presses
Universitaires de Strasbourg, 1991.
Massuh, Gariela. Borges: una Estética del Silencio. Buenos Aires: Editorial de
Belgrano, 1980.
(orig. Borges: eine Ästhetik des Schweigens. Erlangen: Palm & Enke, 1979,
Erlangen Studien, Band 25.)
8. El Aleph - Massuh diz, com Roberto Paoli (apud p. 100) que Daneri é um anti-
Dante = (Dan) [te] [Alighi] (eri); [Beatriz] (Viterbo) e um anti-Borges, o que se
pode comprovar pelos elementos de sua poética: 1. “modo de producci]on
acumulativo”, 2. “justificación exterior” (pela crítica e pelo público), 3. busca da
“mot juste” (neoogismos ineficazes), 4. “culto artificial de la palabra” (p. 102/106).
Daneri tem uma fé absurda no poder mimético da palavra. Como diz Massuh
não se trata de copiar a realidade, “sino de enriquecerla, de aumentar las
posibilidades significativas a través un lenguaje que aluda a esa trascendencia”
(110) Há um mistério por trás do mundo e a tarefa do poeta será “por lo menos
intentar definir ese misterio” (ibid). O Aleph tem a estrutura de uma experiência
mística, mas não seu coneúdo, pois em B. o problema não é Deus, mas a
aspiração a uma língua absoluta, que possa dizer tudo: “Dicho en términos
lingüísticos, se trataría de un significante capaz de contener la mayor cantidad
de significados posibles en forma instantánea” (116, gr. meu) Daí que a busca
do narrador “implica una manera de superar los límites de la palabra, para
acceder, más allá de ella, a una unidad significativa absoluta: la búsqueda de un
elemento capaz de manifestar la mayor cantidad de significaciones posibles”
(118)
Borges e o Modernismo
[Em El Oro de los Tigres, ele afirma que seus versos procedem do modernismo,
cuja definição é a grande liberdade poética - OC1, p. 1081]