Senhora de Aparecida

Pe. Zezinho, scj

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Ve-nho can-tar meu can - to, chei - o de_a-mor e vi - da Ve-nho lou-var a-

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que-la_a que cha- mo "Se - nho-ra de_A-pa - re - ci - da" Ve-nho lou-var Ma - ri - a,

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me do li - ber - ta - dor Ve-nho lou-var a Vir-gem de cor mo - re- na por seu a-

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mor Ve-nho lou-var a Vir-gem de cor mo - re - na por seu a - mor

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21 E7 Am

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Que - ro lem-brar os fa - tos que_a-con - te - ce - ram na - que - le di - a

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Quan - do por en - tre_as re - des a - que - la_i - ma-gem a - pa - re - ci - a

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Ven - do sur - gir das - guas a tos - ca_i - ma-gem de ne - gra cor

# C j G j j
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A - gra - de - ce - ram to - dos me de Cris - to por tan - to_a - mor
2 Senhora de Aparecida

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J
A - gra - de - ce - ram to - dos me de Cris - to por tan - to_a - mor.

Quero entender o culto que comeou, desde aquele dia

Muitos no compreendem, dizendo ser uma idolatria
Mas neste simbolismo daquela imagem, de negra cor
Chega-se com Maria ao santurio do Salvador

Torno a lembrar os fatos que agora tocam a tanta gente

Esta senhora humilde, de cor morena, se fez presente
Numa nao, aonde imperava a mancha da escravido
Nossa Senhora escura nos diz que o Cristo nos quer irmos

Hoje, que eu vejo gente voltar contente de Aparecida

Penso na minha Igreja com os pequenos comprometida
Penso nas diferenas que ainda ferem o meu pas
Peo que a me do Cristo conduza o povo ao final feliz

Hoje eu me fiz romeiro sem iluso e sem utopia

Fui visitar a casa que construram pra me Maria
E, no meu jeito simples de entender esta devoo
Virgem Morena eu disse: "Conduz meu povo libertao"