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F . L E L O N G F .

C O S S I A U X

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Collection
A Gniet-
Lesfoliosencadrés
renvoient
auxpagessynoptiques

8.3 - Rabattem ent d' unplande bout


surun planfr ontal /, tr,
- Notionsde géométrie
descriptive
. .B -
8.4 Rabattem ent d' unplande bout
surun planhor izontal .. 46
- Le point l 1 8 . 5- A p p l i c a t i o n s 41
3-Ladroite ....12 9 - Vraiegrandeurde la droite
3.1 - D é f i n i t i o n . 12 (parchangementde plan,par rotation,
3 . 2 - D r o i t e s r e m a r q u.a. b l e s . . . . 1 3 parrabattement) .......52
3 . 3 - D r o i t e co
s n co u ra n te
e tsd ro i te s Application tr/,
JT
p a r a l l èl e s 15
10 - Dr oiteet planper pendiculair.es . . . .55
4-Leplan. io 10 . 1 - D r o i t ep e r p e n d i c u l aài u
r en p l a n. . 5 5
4 . 1- D é f i n i t i o n ....16 1 0 . 2- P l a np e r p e n d i c u l aài ur en ed r o i t e. 5 6
4 . 2 - T r a c eds' u np l a n . 17 -
1 0 . 5 P e r p e n d i c u l ac iorme mune
4 . 3 - H o r i z o n t a l e tsf r o n t a l eds' u np l a n. 1 9 à2droites ...57
Ap p l i c a t i o: np o i n ta p p a rte n a n t
à u np l a n 20 l1 - Droitesetplansparallèles . . . .60
4 . 4 - P l a nrse m a r q u a b l e s . . . . . . . 2 1 11 . 1- D r o i t ep a r a l l è à
l eu n p l a n . . . . . . . 6 0
4 . 5 - A p p l i ca ti o: nsu rfa ce plane -
1 1 . 2 P l a npsa r a l l è l e s . ....61
' e l s u r f a ce g a u ch e . . . .23
l2 - Déter m ination desdistances. . . . . . .62
5 - l n t e r s e c t i odnro i te /p l a n .. . . . ..25 1 2 . 1- D i s t a n cde' u np o i n tà u n ed r o i t e. . 6 2
5 . 1 - I n t e r s e c t idorno i t e- p l a n . .25 12.2- Distance d' unpointà un plan . . . .64
5.2- lntersecd t i eo2np l a n(s1 ) . . . . . . 2 G -
1 2 . 3 D i s t a n c e e n2l rder o i t e s ...67
5 . 3- l n t e r s e c t idoen2 p l a n s( 2 ) . . . . . . 2 8
| 3 - Détermination desangles .68
5 - C h a n g e m ednet p l a n 30 13.1 - A n g l e d e2 d r o i t e s. . . . . .68
6 . 1- D é f i n i t i o n 30 -
1 3 . 2 A n g l ed ' u n ed r o i t ee t d ' u npiun . 7 0
6 . 2 - C h a n ge mednet p l a nfro n ta l 1 3 . 3- A n g l ed e 2 p l a n s .72
(vraie g ra n d e udre i a d ro i te ). . .31 Application ....14
-
6 . 3 C h a n ge mednet p l a nh o ri zo n tal .32
6 . 4 - D o u b l ce h a n g e m ednet p l a n. . .33
A p p l i c a t i o.n .34

7 - Rotation .35 l-Leprisme ...79


'I -
1 . 1 - R o t a t ion d ' u n ed r o i t e( 1 ) .35 .1 Identité, planesdu pr isme.79
sections
,l.2-
7 . 2 - R o t a t ion d 'u n ed ro i te(2 ) .36 Coudeà 2 éléments fr ontaux. . . . .80
A p p l i c a t i o.n 3l 1. 3 - C o u d e
quelconque . . .81
7 . 3 - R o t a t i odn' u np l a n( 1 ) .38 1.4- Intersections ...82
7 . 4 - R o t a t iodn'u np l a n(2 ) .39 1.5-Développement .....83
7 . 5 - R o t a t iodn'u np l a n(5 ) .40
2-Lespyramides ....84
8 - Rabattement 42 2 . 1* l d e n t i t és ,e c t i o npsl a n e s
8 . 1- R a b a t t e m e n t d ' u n p o i n t . . . . 4 2 (, -ll e^ tr^a p
^,,-^^iÀ
yramloe 84
8 . 2 - R a b a tte medn'ut n ed ro i te 43 ) ) - l-- -) 6 r"r o
- l,n-nvn ovm- c, , , J n I B5
4
I

t t"-
3 - Leshottesà paroisplanes . . . . .86 | | - Lesintersections cylindre/cylindre . .121
Développement .....87 -
11.1 Intersection d'unedroiteet
d' uncylindr de e r êvolution . . . . .121
4 - Le cylindrede révolution -
@ 11.2 Ledéveloppement du pênétr é. .122
4.1 - ldentité,developpement, sens 11.3-Téà60 .....123
d u t r a c .ê. . 1 . 11.4 - Piquage 90o axesconcour ants . .124
4.2 - Le système régulier degénératrices 91 -
l l . 5 P i q u a g6 e0 " a x e s d é c a t.ê. .s. . 1 2 5
-
4.3 Lesprojections particulières 11.6- Næudcylindr ique ( offshor e). . .1,26
desgênératrices .....92 -
11.1 Lesépaisseurs ....128
4 . 4 - L e s c o u d e s el te s t é s. . . . . . .94
-
4 . 5 C o u d ecyl i n d ri q u e | 2 - Le cônede révolution @
12.1- lntersection d'unedroite
àdeuxéléments(1) .......95
etd'uncône. .....144
4 . 6 - C o u d ecyl i n d ri q u e
12.2- lm plantation sur
àdeuxéléments(2) .......96
- le développem ent . .146
4 . 1 C o u d ecyls i n d ri q u e sn p l u si e ur s
12.3- lnter section . .e. . . .141
cône/cylindr
éléments ......97'
- 1 2 . 4- L e sé p a i s s e u r s ....156
4 . 8 L e<d êca l é ,d e sg é n é ra tri ce s
surle dêveloppement 1 3 - I n t e r s e c t icoônn e / c ô n e ......166
4 . 9- L e ss e c t i o nr e
s m a r q u a b l.e. s. . . . . 9 9 13.1 - A x e s q u e l c o n q u e s .. .166
' . -
13.2 Troncde côneà sommet
5 - Le cylindreobliqqeà basecirculaire.l 00 inaccessible
5 . 1 - l d e n ti tése
, cti o npsl a n e s
'l4 -
d u c y l i n d re
oblique Intersections sphère/cône [99]
5 . 2 - D e v e l o p p e m e.n t . . . . . . . . . 1 0 1 1 4 . 1- A x e v e r t i c a. .l . ...169
1 4 . 2- L e sê p a i s s e u r s .. ..170
6 - Le cônede rêvolution . . .102
6 . 1 - - I d e n ti téd,ê ve l o p p e me.n t . .102 I 5 - Intersectioirs . . . . . .114
sphère/cylindre
- (1 ) 15.1 - A x e v e r t i c a l
... ...114
6 . 2 L e ss e cti o nre s ma rq u a b l e s . . . .105
6 . 3 - L e ss e cti o nre s ma rq u a b l(2
e s). . . .104 1 5 . 2 *A x eh o r i z o n t a l ....116
-
6:4 Lessections remarquables (3). . . .105 15.5 - Lesépaisseur s . . .l 78

16 - Intersectionstore/cylindre ... @
7 - Le côneobliqueà basecirculaire 106 -
- p l a n e s 1 6 . 1 S e c t i o nr se m a r q u a b l .e.s. . . . . . 1 8 5
7. 1 I d e n ti tése, cti o n s
1 6 . 2- A x e sp a r a l l è l e s . . . . .186
d u c ô n eo b l i q u e . . . .106 - Axe
16.3 par allèle à l' équateur . . . . . .l BB
-
7 .2 Développement du troncde cône -
16.4 Axesconcourants . .190
oblique à so mmeat cce ssi b l.e. . .107 -
16.5 Lesépaisseurs ....192
1 .3 - Dêveloppement du troncde cône
à so mmeitn a ce ssi b l e
o b l i qu e 1 7 - L e sr a c c o r d e m e n. t s ...201
:
-
11.1 Raccor dem ent de deuxsectio ns
:8 -- Coudeconique 112 contenues dansdesplans
-
8.1 Methodedessphères sécantes
. .112 par allèles . . .201
P,2 - Méthodesdessphères .114
tangentes -
17.2 Raccor dement de deuxsections
contenues dansdesplans
d'a sphère . .l 16 concourants ...
.:l- ldentite,sectionsplanes
' d ' u n esp h è re t8 - Lesculottes
. .l 16 . . . .216
,
!"; Développement approché 1 8 . 1- T h é o r è m e s ..216
*. , ' ,d e l a sp h è re . .117 1 8 . 2 - A p p l i c a (t i1o) n. i . . . ....217
l B . 3- A p p l i c a t i o( 2n ) ....218
deMonge .....119 1 8 . 4 -A p p l i c a t i(o3n) ....220
5
I
3 - Tracésde bissectrices . .244

| - Vraiegrandeurde la droite . . .224 4 - Tracésde tangentesau cercle .245

2 - Intersection
cylindrede rëvolution/ 5 - Raccordements
droite/cercle .246
Plandebout ....226
6 - Tracésde polygonesréguliers. . . . . .248
3 - fntersection
cylindre/cylindre . .228
7 - Divisions
de droitesen partieségales250
4 - Développement
du troncde cône
derévolution 8-Tracésd'angles ...251
....230

5 - Anglede deuxdroites 9 - Tracésd'ovales(méthodede I'anse


. .232
de panier) . .252
5 - Anglede deuxplans . . .234
l 0 - T r a c é sd e I ' e l l i p s e. .. . . . . . . .254
7 - Calculdeslongueurs
et desangles
destuyauteries(1) I l - Tracésde tangentes
à I'ellipse. . . . .255
....236

I - Calculdeslongueurs 12 - Tracésd'arcsde cerclesde centre


et desangles
(2)
destuyauteries inaccessible ....256
239

Surfaces,
volumes .259
1 - Tracésde perpendiculaires . 2 4 2 Centrede gravité , hl I
. . . . z v v

2 -Tracés de parallèles. . . . . . . . .243


PRRTI€
PR€MI€R€

-
o
l

1
ù
I
o

CaspardMonge(1746- lBlB) mathématicien de la


inventeur
français,

DC'CRIPTIVC
GÉOMÉINIE

Né à Beaune,CaspardMongea joué un rôle importantsousla Révolution françaisetant commesavantau


servicede la défense de son paAs que comme professeur,en particulier à I'Ecole polgtechnique, crééeà son
Amitrès
initiative. proche de Bonaparte, qui, devenuNapoléon l*, le ftt comte de Péluse.ll accumula leshon-
neursjusqu'àla chutede I'Emptre.Restéfidèleà I'Empereur, il fut obligéde s'exileret mourutdansle plus
qranddénuement.
-C'est
à l'Écolemilitairede Mézières,où it fut étudiant,assistantpuisprofesseur, que Mongeelaborasa géo-
métriedescriptive dès1770 ; classéesecretmtlitaire,celle-cine fut pas ensetgnée publiquement avant I 795
L'æuvre mathématique de Monge se caractérisepar unesgnthèse profonde entreI'analqse,I'algèbre et la
géométrie. On lui doit en particulierdesinterprétations géométriques des équationsaux dérivéesparttelles
entermesde famttlesde surfaces.(D'aprèsEncyclopédie ENCARTA@, MicrosoftCorporation)
I - NoloNS D€GéoMéTRK
D€scRlPTlv€

Engéomêtrie maisaussien traçagegraphique


descriptive, on utiliselesprojections
ou en dessintechnique,
objetssontprojetés
que les pointsde différents
c'est-à-dire
ortÀogonales, perpendiculairementà des plans
Un plande projection
de projection. estunesurface imaginaireplaneillimitée.

dansl'espace
@ nepresentation
quisont:
plansde projection
ll y a 3 principaux
- le planhorizontalXOYque l'ondésignepar
l H l;
- le planfrontalYOZ quel'ondêsigne par IF];
- le plande profilXOZqueI'ondésigne par [Pf].
[Pr] o
entreeux,ilsfor-
Cesplanssontperpendiculaires
OXYZ.
mentun référentiel

Lestraceurs.lesdessinateurs se réfèrentle plus


souventaux deuxpremiers plansqui partagent
en quatredièdres.
l'espace
Un dièdreestI'angle formépardeuxplans.
On travaille g é n é r a l e m e ndta n s l e p r e m i e r
dièdre.

Commeles épuressontconstruites sur une sur-


faceplane,on supposeque le planfrontalest
Celadonnela
rabattusur le plan horizontal.
suivante.
reprêsentation

GêomêEriedescriPtive
I Projectiond'un point

UnpointA dansI'espace
se projetteperpendiculairement
par rapportauxplansde projection.

o L' ( impactDsurle planIF]qenommeprojection


frontale,
il estdésignéparn a'n.
. L' ( impactDsurle planIH]ie nommeprojection
horizontale, paru a o.
il estdésigné

Ladroitequijointla projection ( a'))à la projection


frontale ( a Destnommée< lignede rappel>.
horizontale
Elleestperpendiculaire
à l'axe0Y.

I Conventions

o C u* cotedu point
o E o : êloignementdu point
o S r : situation
du point

ilraocote> d'unooint.distance qui séparele pointdu


horizoîtalIH],se lit dansle planfrontal[F]
rectiondesZ).

éloignement> d'un point,distancequi séparele 0


du planfrontal[F],se lit dansle planhorizontal
desX).
{direction

>,distance
situation quiséparele pointdu plande
est
[Pfl, lue dansle sensdesY.

I - Notions de gêomêtriadescriptive

--
il Notation adoptée dans I'ouvrage

o L ep o i n t :
Un pointdansl'espace par unelettremajuscule,
seradésigné x,y,zentre
suiviou non de sescoordonnées
parenthèses.

Exemples:
A ------------->
pointA (nondéfinipar sescoordonnées).
8(0,2,5)-------------> Bpdoeicnot o r d o n n é exsB: : 0 ; y B : 2 ; z B : 3
)
On peutaussiappelerle pointA de cettefaçon: A (a',a)

o La droite :
UnedroitedansI'espace paruneou deuxlettresmajuscules
seradésignée ou nonentreparenlhèses
indicées
pardeuxpoints.
si elleestdésignée

Exemples:
(D) (d)nondéfiniepardeuxpoints
droiteappelée
(AB pardeuxpointsA et B
droitepassant

Nota:pourl'épure,,onemploieleslettresminuscules entreparenthèses d'uno'npourla projection


assorties
frontale.
frontalede (D)seradésignée
Laprojection par (d');sa projection par (d).
horizontale
On a doncleséquivalencesde désignations
suivantes :

(Dl : (d),(d') ------------>


droite(D)définiepar sesprojections
(AB): (abJ,(a'b')------------> despointsA et B
droite(AB)définiepar lesprojections

o Le plan:
Un planseradésigné (indicée
parunelettremajuscule ou parseséléments
ou non)entrecrochets de defini-
tion entrecrochets.

Exemples:
tPl p l a na p p e l éP l n o nd é f i n i ,
.-----------------------
tA,B,C,l ___________> plandéfinipartroispointsA,B,C,
t(D),
tu)l --___---> plandêfinipar lesdeuxdroites(D)et (U),
(cD)l
t(AB), ---------------- plandéfiniparlesdeuxdroites(AB)et (CD),
A1
t(D), ___________> plandéfiniparla droite(AB)et le pointA.

Gêomêtriedescriptive
2 L€PoINT

Représentation
du pointsur I'epure

Un pointM estdêfiniparsescoordonnées. ce pointsurl'épure.


Positionner
M ( 1 0 1, 2 ,3 l

EnO, le traceurpositionne sur le référentiel


une lignede rappelperpendiculaire à l'axe
(OY)distante de 12 unitésdu pointO.
En@,it portesurcettelignede rappelun êloi-
gnement(X)de t0 unitésqui situela projec-
tion horizontale
m.
En@,it portesurcettemêmelignede rappel
unecote(z)de 3 unitésqui situela projection
frontalem'.

9 - Le point
. _ LRDROIT€

3. I DÉrlrunoru
Unedroiteestdéfiniepardeuxpoints.

o Tracesd'unedroite

aveclesplansde projection
tracesd'unedroite,sespointsd'intersection
On appelle [Flet [H].

(D)n tFl 4 tracefrontale(q,q') (D)n tHl----> (p,p')


tracehorizontale

Pourrechercherla tracefrontaled'unedroite,le Pourrechercher la tracehorizontale d'unedroite,


surla droite(D)un pointO (q,q')
traceurrecherche le traceur recherche sur Ia droite(D)un pointP
quia un éloignementnul. ( p , p 'ql u ia u n ec o t en u l l e .

/!\ de cote(Zn')négative
Un. droite(D)peutavoirunetracefrontale d'éloignement
ou unetracehorizontale
{Xu)négatif.
z

Gêomêtriedescriptive
3.2 Dno[ES REMARouABLEs

I Droite frontale

Elleest parallèle
au planfrontalde projection
[OYZ].
Ëlleestvueen vraiegrandeur dansle planfrontalde
projection.

Unedroitefrontalene possèdepasde tracefrontale

.I Droite horizontale

Elleest parallèleau plan horizontal


de projection

estvueen vraiegrandeur
dansle planhorizontal

ne possède
droitehorizontale pasde tracehori-
e.

fronto-horizontale

est parallèle
à la foisau planfrontal[OYZ]et au
'.horizontal
[OXY] de projection.
vueen vraiegrandeur danscesdeuxplansde

fe fronto-horizontale
ne oossèdeni de trace
, ni de tracehorizontale.

3 - Lo droite
I Droite verticale

Elleest perpendiculaire de projec-


au planhorizontal
tion [O/rY].
Elleest vue en vraiegrandeurdansle planfrontalde
projection.

pasde tracefrontale.
Unedroiteverticalene possède

I Droite de bout

au planfrontalde projection
Elleest perpendiculaire
l)YZl.
Elleestvueen vraiegrandeur dansle planhorizontal
de projection.

Unedroitede bout ne possèdepasde tracehorizon- I


tale. !
I
I
I'I
Ii
I
II
{I
I

I
I Droite de profil

à un plande profil.
Elleestparallèle
j
Ellen'estpas vue en vraiegrandeurdansles deux
plansde projection {
tFlet tHl. I
I
Lestracesd'unedroitede profilne peuventêtreobte-
l

nuesqueparun changement de plan(voirpages50 à l


I
32).

qu'uneseulelignede
Unedroitede profilne possède
rappel.

Gê,omëtvia descriptive
ETDRotrESpnnRt_t_Èus
3.3 Dno[Es coNcouRANTES
f Droites concourantes

Deuxdroitessontconcourantes dansl'espace
si leurs
intersections
se situentsur la mêmelignede rappel
dansdeuxplansde projection.

.l Droites parallèles

-/'^''
-/ /<*")

- / Y

nonde profil,sontparallèles
droites, si leursprojections
dansI'espace sontparallèles
(ouconfondues
uneseuleprojection).

Lorsqueles droites sont de


profilun changementde plan
pourvérifiersi
est necessaire
lesdroitessontparallèles.

Danslecasprésent,
ellesnele
sontoas.

3 - Lo droite
4 - L€PLRN
V
4.1 DÉrrrurroru
Un planestdéfinipar :

droite et I point

2 droites concourantes 2 droites parallèles

Un planpeutaussiêtredéfiniparsestraces. T r a c eds' u np l a n

Lestracesdiunplansontles droitesd'in-
tersectionde ce planaveclesplansde pro-
jectiontFlet tHl.Latracefrontaleestappe-
lee(O'1,la tracehorizontale(P).
Cesdeuxtracesse rejoignent sur I'axe0Y
en un pointalpha(o',c)

GëloméEria descriptive
4.2 TnacESD'uN PLAN

Rechercher
lestracesd'unplan[P]définiparlesdroites[D1)et (D2)concourantes
en U

Méthode: pourrechercherlestracesd'unplan,il fautet il suffitde rechercher


lestracesfron-
taleet horizontale
de deuxdroitesdu olan

(d1')

X
Letraceurprolonge la droite(D1)en projection jusqu'au
horizontale momentoù ellea un éloi-
gnement nul (Xm: 0) et projettem en projection frontalesur (dl') pourobtenirm'(trace
frontale).
ll faitde mêmepourla droite(D2)pourobtenirn'. Latrace(O')du planIP]passepar
m'n'.

4 - Le plon
n
Q,
Z

(dl') u

m'

(uz)\,, \
0 \ a ' Y
ct'

(d1)
(az) t
/
/ p
Le traceurprolongela tracefrontale(O')du planIP]jusqu'aumomentoù ellerencontreI'axe
(OYJ pourobteniralpha(cr,g').
Puisil recherchela tracehorizontaleT de la droite(D2).Enjoi-
gnantalpha(cr,c')
à la projection
t, le traceurobtientla tracehorizontale(P)du plan.

Lorsquele pointalpha(cr,oc')ntombe> en dehorsdes limitesde I'epure,on ne peut pas


employertout à fait la mêmemêthode.ll suffitalorsde tracerunedroitedu plan[P]qui reste
un pointsurchacune
dansleslimitesde l'épureen choisissant desdroites(Dl) et (D2).

Le traceuraprès avoir recherchéla


tracehorizontale T de la droite(D2),se
donnedeux pointsA et B respective-
mentsur (D2)et (Dl) en vérifiant que
la tracehorizontale C de la droite(AB)
o
r. <tombe, dansl'épure.
vl)
Aprèsavoirrecherché cettetraceG, il
j o i n tu g , , à n t D p o u ro b t e n ilra t r a c e
q)
horizontale (P)du plan.
o
+,
tr

GêomêEriedescriptiv@
4.3 HontzowTALEs,ET D'uN ptÂN
FRoNTALES

I Horizontalesd'un plan : ce sontdesdroites,d'unplan,parallèles


au planhorizontal
(XOYJ.

LeplanestdéfinipartroispointstA,B,Ml.

d'unplansontparallèles
Toutesleshorizontales entreelleset sontparallèles
à la tracehori-
zontale
du olan,

I Frontalesd'un plan : ce sontdesdroitesdu planparallèles


au planfrontal

Leplanestdéfinipardeuxdroitesconcourantes
[(Dl), (D2)1.

d'unplansontparallèles
Touteslesfrontales entreelleset sontparallèles
à la tracefrontale
duolan.

4 - Le plon
$r-
i'I
I
iI
i
I
I Appfication: point appartenantà un pfan

Connaissant
unedesproiections
d'unpointU appartenant
à un plan[p],rechercher
l,autrepro_
jection.

l " ' c a s :l e p l a nI P ] estdefinipar troispoints 2" cas: le planestdéfinipar sestraces

tFI

Danslesdeuxcas,le traceurrésoutle problème en faisantpasserunedroiteremarquable


du
plan,horizontaleou frontale,par le pointà rechercher.
La droiteremarquableétantconstrui-
te dansl'autreprojection,
il ne resteplusqu'àprojeterle pointsurcettedroiteremarquable.

Gêomêtriedescriptive
4.4 PUaNSREIvIARoUABLES

I Plan vertical

ll estperpendiculaire
au planhorizontal
de projection

Satracefrontale(O')est parallèle
à l'axe7.

de bout

au planfrontalde projection.
iculaire

(P)est parallèle
horizontale à l'axeX.

au planfrontalde projection.
Toutesles
n frontalsontvuesen vraiegrandeur
.frontal projection.
de

ne possède
pasde tracefrontale.

verticalparticulier

plon
I Plan horizontal

ll estparallèle
au planhorizontal
de projection.
Toutes
lesfiguresd'un planfrontalsontvuesen vraiegran-
deurdansle planhorizontalde projection.

Le planhorizontal
ne possède
pasde tracehorizon-
tale.

C'estun plande boutparticulier.

I Plan de profil

ll estperpendiculaire
à l'axeY.

I Planquetconque

CommesonnomI'indique, ce n'estpasun planremar-


quable. Sestraces{P)et (O')sontinclinées
parrapport
à l'axedesY. Lestracesserejoignent surI'axeY en un
pointalpha(cr,c').

Lesfigurescontenues dansun plan quelconque ne


sont pasvuesenvraiegrandeur, ni dansle planfron-
tal,ni dansle planhorizontal.

GêomêEriedescriptive
4,5 AppLrcATroN:
suRFAcE
PIÂNEET SURFACEGAUCHE

Un planestdefini
- 3 points,
- I droiteet un point,
- 2 droitesconcourantes, cesdeuxcasrevenant
à 3 ooints.
- 2 droitesparallèles,

figurecomporteplusde 3 points,il fautvêrifiersi cettesurfaceest plane.


Lorsqu'une

Unesurfaceestdéfiniepar lespointsA,B,Cet D. On demandede contrôlersi cettesurfaceest


plane.

l* cAs 2" CAS

Letraceur: L et r a c e u r :
jointlesquatrepointsdanslesdeuxprojec- - jointlesquatrepointsdanslesdeux
tions, tions,
- voit que deux droites (AB) et (CD)sont - s'aperçoit quedeuxdroites(AB)et (CD)sont
danslesdeuxprojections,
fàial.rcles parallèles dansla projection horizontale,mais
- en déduitquela surfaceestplane. pasen projection frontale,
- en déduilque lesdeuxdroitesne sontpas
RAPPEL; lorsquedeuxdroites(nonde profil) parallèles dansl'espace et quela surfacen'est
sont parallèles
dansdeux projections,
elles p a sp l a n e .
sontparallèles
dansl'espace. Dansce cas,la surfaceest dite ( gauche),,il
faut s'imposer un pli suivantI'uneou l'autre
(la
diagonale surfaceestdécomposée en deux
triangles, doncdeuxsurfaces planes).

4 - Le plon
On demandede contrôlerquelessurfaces, par quatrepoints,sontplanes.
définiesci-après

5" CAS 4" CAS

b'

/
-/
-.
-/ -/
d

d
a
c

Le traceurcontrôleque deux droites,npn Lesdroitescomposant la surfacese coupant


adjacentes, de la surfacesontconcourantes. horsdes limitesde l'épure,le traceurvérifie
lci,il prolonge
lesdroites(AD)et (BC)dansles quelesdiagonales de la surfacesontconcou-
deuxprojections et vérifiesi leurintersection rantes.
se situesurunemêmelignede rappel. Dans le cas présent,les intersections des
Cen'estpasle cas,la surfaceest ( gaucheD. droites (AC)et (BD) sont situeessur une
mêmelignede rappel.LepointI estbienI'in-
desdeuxdiagonales.
tersection
La surfaceest plane.
RAPPEL: deux droitesconcourantes dêfinis-
sentun olan.

GêomêEriedescriptive
5 - INT€RS€CTIoN - PLRN
DRoIT€

5,t frurrRsrcloN DRotrE- pLAN


Rechercher
I'intersectiond'une
droite(D)et d'unplan[P]définipar deuxdroitesconcouranres
t(AM),(MB)lou partroispointstA,M, Bl.

tpl n"
{P"t

Letraceur
faitpasserun planauxiliaire
remarquable lPRl(deboutou vertical)
par la droite(D).
Lepointrecherché
l(i, i')appartient
à la foisà I'intersection
desdeux planset à la droite(D).

5 - Int@rsection
droito - plon
5,2 lrurcRsEcroN etnrus(l )
DEDEUX
de deux plansest unedroite.
L'intersection
Pourrechercher de deuxplans,il fautet il suffitde rechercher
l'intersection de deuxdroitesd'un
l'intersection
planavecl'autreplan.

de deuxplans[P1let IP2]tousles deuxdêfinispar deuxdroites


I'intersection
Rechercher
concourantes.

tP1I défini par les d r o i t e s( D 1 ) e t ( D 2 )


concourantes en l.

tP2l défini par les d r o i t e s( U l ) e t ( U 2 )


concourantes en O.

Unepremière méthode à amenerun desdeuxplansen bout.


consiste
P o u rc e l al e t r a c e u r :
- construit unedroiteremarquable;
- implanteun nouveauréférentiel perpendiculaireà la droiteen vraiegrandeuret projette
dansce nouveau plande projection, lesplans[P1]et IP2];
- danscettedernière projection,
il détermine desdeuxplansqu'ilramènedans
I'intersection
les plans de projection et
[H] [F].

1."phase: construction
d'unedroiteremarquable, miseen placed'un nouveaurêfêrentiel
01X1Y1Zet projection
dansce du
référentiel plan [P1].

Letraceur:
o' - construit unehorizontale (h,h'),
(d1') - placeun nouveauréférentiel 01XlY1Zper-
pendiculaire à (h),
- projettedansce réfêrentiel le plan[P1]défini
p a rl e sp o i n t st M , N , l | ,
- o b t i e nlte p l a n[ P 1 ]* s n b o u tn .

Gêomêtriedescriptive
2" phase: projeterle plan lP2l dansle nouveauréférentielet dëterminerles
pointsd'intersectionT et c.

(dz)./ .(uP)

t'1 (u2'1)

(u1'1)

3" phase: ramenerles pointsd'intersection


T et C dansles projections[F]et [H] et tracerla
droited'intersection.
Letraceurramènelespointsd'inter-
sectionsur leursdroitesrespectives
danslesprojections [H]puis[Fl

T appartient
à tU2)
(dl')
à (UI )
C appartient

ea" (,'2')
En joignantles points T et C il
o b t i e n t I ' i n t e r s e c t i od
prans.
ne s d e u x

(d2')
::

(dz),/ - (uz)

t'1 (u2'1)

.y
(ul'1)

(dl'1)
(d2'1)

5 - Intersectiondroite - plon
enrus(2)
DEDEUX
5.3 [rurERsEcloN
L'intersectionde deux plans est une droite.
Pourrechercher il fautet il suffitde dêterminer
l'intersection, auxdeuxplans.
deuxpointscommuns

de deuxplansIP1]et tP2ltousles deuxdéfinispar deuxdroites


l'intersection
Rechercher
concourantes.

lPl l définipar lesdroites(Dl) et (D2)concourantes


enl.

lP2ldéfinipar lesdroites(Ul) et (U2)concourantes


e nO .

méthode
Uneseconde à couperlesdeuxplanspardeuxplansremarquables:
consiste

- le traceurfaitpasserun planremarquable qui coupelesdeuxplans[(D1,D2] et t(U1,U2)l'


- le planremarquable détermine danschacundesplansl(D1,D2l et [(Ul,U2)]unedroite,
- de cesdeuxdroitesdêtermineun pointcommunaux deuxplans,
I'intersecbion
- en répêtantcesopérations, le traceurdétermineun secondpointcommunauxdeuxplans'
- cesdeux points communs, reliês, desdeuxplans.
donnel'intersection

I et t(Ul), (U2)lsontcoupéspar un planhorizontal


l. phase: lesdeuxplans[(Dl),(D2)]
lPHrl l

o Le traceurfait passerun
p l a n h o r i z o n t atlP H1I q u i
d é t e r m i ndea n sl e P l a n[ P 1 ]
une droite [MN) et dans le
planIP2]unedroite(AB).
o L'intersection des.droites
[MN)et (AB) donneun Point
C communaux deux Plans
t P lr, l P 2 l .

GéÉ/mêvledescriptive
2" phase: lesdeuxptans[(Dl), (D2)Jet Iru1),(U2)]sontcoupêspar un planhorizontal
[pH2]

(dl') (ul')
IeHz]
(d?')

[pHr]

LetraceurrepèteI'opération
prêcédente
:
-il faitpasserun planhorizontal
tPH2lqui détermine dansle plan[Pt] unedroite(KL)et dans
le plan(P2)unedroiteIVWJ,
- I'intersection
desdroites(KL)et (VW)donneun pointE communauxdeuxplans[p1],tp2l,
- enjoignantlespointsE et c, le traceurobtientl'intersection
recherchée.

5 - Intesection droite - plon


(' - CHRNG€M€NT
D€ PLRN

6.1 DÉrtrurloru
* Changementde Plan frontal

Lorsque I'oneffectue un changement de planfrontal,


on change de référentiel. Les points M et N sontpro-
j e t é sp e r p e n d i c u l a i r e m un o
ae t u v eal x e( 0 l Y l ) '
Cependant, si lespointsM et N peuvent avoirun êloi-
gnement différent (X1m,X1n),ilsconservent leurcote
(Zm'etZn').

ffi Changementde Plan horizontal

Lorsque I'oneffectueun changement de planhorizon-


tal, on changede référentiel. Les pointsU et B sont
projetés perpendiculairement au nouvel (01Y1
axe )'
Cependant, si lespointsU et B peuventavoirunecote
différente (71u', Z1b'J,
ilsconserventleurêloignement
(Xuet Xb).
(t.2 cUaNcEMENT
DE pr^N FRoNTAL
(vnrur cRANDEUR
DE m onore)

U,nedroiteest vueen vraiegrandeurdansun plande projection,


lorsqu'elle
est parallèleà ce
pran.

Parun changement
de planfrontal,rendreunedroitequelconque
<frontale
>.

Vraie randeur

m'1

Poureffectuer un changement de plan,le traceur:


f . implanteun nouveaurêférentiel0iK1y1Z,
,2. lendla droite(MN)frontaleen plaçantle nouvelaxeOlYl parallèle à la projection
horizon-
tale(mn),
3. projettelespointsM et N perpendiculairement à ce nouvelaxeol yl,
g/r.reportedansle nouveau planfrontalo1y1zlescotesdespointsM et N.
cettenouvelleprojection,
la droite(MN)est<frontale Det vueen ovraiegrandeur u.

6 - (hongementde plon
DE pLAr\HoRrzoNrnl {vnnir cRRrvoEUR
6.3 CHnNGEMENT DE I-n onoref

ffi Unedroiteestvueen vraiegrandeur


olan.
dansun plande projection, est parallèle
lorsqu'elle à ce

ffi Parun changement rendreunedroitequelconque


de planhorizontal,

"r
>
<horizontale

uL

È/ / \ v r a i e s r a n d )ur
O1

b1

21
Z u
,
3 ^t:

b'

Y
0
-o
X

-
x

u
X
Poureffectuer un changement de plan,le traceur:
f . implanteun nouveau référentiel0l XYIZ 1,
2. rendla droite (UB)horizontale en plaçantle nouvelaxe0lY1 parallèleà la projection
fron-
tale(u'b'),
3. projettelespointsU et B perpendiculairementà ce nouvelaxe01Y1,
4. reportedansle nouveau planfrontal01XYlleséloignements despointsU et B.
Danscettenouvelle Det vueen (vraiegrandeur
la droite(UB)estn horizontale
projection, r.

Gêomêtrie descriptive
6.4 DoUBLE CHANGEMENT
DE PLAN

Le problème est identique


au changementde planfrontalou horizontal,
il suffitde conserver
l'épuredesdeuxderniers référentiels.
ll en serade mêmesi l'on doit effectuer d'autreschangementsde planaprèsle référentiel
0 2 Y 2Z 1X 1.

6 - Chongement
de plon
Application

ffi
dansun plande projection,
l ) Unedroiteestvueenvraiegrandeur estparallèle
lorsqu'elle à ce
plan.
2) Unedroiteestvueen boutdansun plande projection, est perpendiculaire
lorsqu'elle à ce
plan.

ffi de plan.
vu en boutparchangement
AmenerI'axe(MN)d'uncylindre

tout d'abordun pre-


1. Letraceureffectue
mierchangement de planpourrendrela
droite vue en <vraie grandeur > (voir
méthodeci-avant Page31J.

2. ll effectueensuiteun secondchange-
ment de plan pour rendrela droite MN
perpendiculaireâ un nouveauplande pro-
jection.Pourcelale traceur:
b
2 . 1 . i m p l a n t eu n n o u v e a ur é f é r e n t i e l
02x1Y222:
rue en 2.2. rendla droiteMN vue( en boutDen
plaçantle nouvelaxe02Y2perpendiculai-
re à la droiteen vraiegrandeur;
2.3. projettelespointsM et N perpendi-
culairement à ce nouvelaxe02Y2:
2.4. reportedansce nouveauplan hori-
zontal02X1Y2lesnouveaux éloignements
(Xlm et Xl n) desPointsM et N.

projection
3. danscettedernière l'axedu
<
estvu en bout
cvlindre >.
7 - ROTRTIoN

7,l RormoruD'uNE
onorre(l )
Méthodegénérale: On effectuetoujoursla rotationd'objetsautourd'un axe vu en bout.

L'axede rotationétantsituésur la droite,


rendreun segment de droitequelconque dansl'espace
:

Frontal Horizontal

1. Letraceurfaitpasser,parun pointsituésur 1. Letraceurfaitpasser, parun pointsituésur


la droite[exemplele point(B))du segment,
un l a d r o r t e( e x e m p l e p o i n t( B )d) u s e g m e nut ,n
axede rotation( vertical
). axede rotationu de bouto.

axe de rotation

2. Le traceureffectueune rotationdu seg- 2, Le traceureffectueune rotatiohdu seg-


mentjusqu'aumomentoù le point (A)a un m e n tj u s q u ' a m u o m e not ù l e p o i n t[ A )a u n e
l c e l udi e ( B ) .
é l o i g n e m eéngta à c o t eé g a l eà c e l udi e [ B ) .
Pendantla rotation,le point (A)et tous les Pendantla rotation,le point (A)et tous les
pointssituéssurle segment de droiteconser- pointssituéssurle segment de droiteconser-
ventleurcote. v e n tl e u rê l o i s n e m e n t .

7 - Rototion
7.2 RorRroND'uNronorr (2)
Méthode générale: On effectuetoujoursla rotationdlobjetsautourd'un axe vu en bout.

L'axede rotationétantsituéhors de la droite,


rendreun segment de droitequelconque :
dansI'espace

Frontal Horizontal

en dehorsde la droi- 1. Letraceurfait passer,en dehorsde la droi-


1. Letraceurfait passer,
te. un axede rotation<vertical>. te, un axede rotationnde boutu.

i
l

2. Le traceurjoint I'axede rotationau seg- 2. Le traceurjoint l'axe de rotationau seg-


ment par une liaisonperpendiculaire puis ment par une liaisonperpendiculaire puis
effectueune rotationjusqu'aumomentoù la effectueune rotationjusqu'aumomentoù la
liaisonestperpendiculaireà I'axe0Y. liaisonestperpendiculaire à I'axe0Y.
Pendant la rotation,
lespoints(Aet B)conser- Pendantla rotation,lespoints(Aet B)conser-
ventleurcote. ventleuréloignement.

axe\
/-
i x /

Gêomêtriedescriptive
Application

Soità traiterle problème


suivant:

intersection
d'un cylindrede rêvolution
d'axe(MN) et d'unesphèrede centre0.

estquelconque.
L'axedu cylindre

i
à
,i.
T-:

-W

le traceurfait passer,par le centrede la sphère,un axede rotation<de bout>,


iljointensuite I'axede rotationà l'axedu cylindre(MN),
ileffectueunerotationpourrendreI'axedu cylindre n horizontalu.

77
7 - Bototion I
li

7.3 RoraroND'uNemru(l )

un planquelconque
Rendre n de boul>.
[PldêfiniparsestracesI(P],(O')1,

La méthodese résumeà rendreune droite


<de bout>.
du plan quelconque,
horizontale
Pourcelale traceur:

>.
un axede rotationn vertical
f . imolante

2. recherche M de cet axe <ver-


I'intersection
tical>avecle planquelconque, en faisantpar
exemple passerun planfrontal[F]par l'axe'

3. jointl'axede rotationà la tracehorizontale


du plan[P]par uneliaisonperpendiculaire.

4. effectueune rotationde la tracejusqu'au


momentoù la liaisonestparallèleà I'axe(0Y).

pointalpha(ol,
ainsile nouveau
5. détermine
(t1').

6. jointo1 à M, qui n'a pasbougépendantla


rotation,ce qui déterminela nouvelletrace
f r o n t a l (eO ' 1 ) .

GêomêEriedoscriptive
7,4 RoraroND'uNenru(2)

[Pldéfinipartroispoints[A,B.C],
un planquelconque
Rendre >.
<vertical

La méthodese résumeà rendreune droite


>.
<verticale
frontaledu planquelconque

Pourcelale traceur:

f . imolanteun axede rotationn de bout>;

I de cet axe <de


2. rechercheI'intersection
bout> avecle planquelconque, en faisantpar
exemplepasserun plan de bout [PDB]par
l'axede rotation;

3. jointl'axede rotationà la droitefrontale(F)


du plan[P]paruneliaisonperpendiculaire;

4. effectueune rotationde la droitejusqu'au


à I'axe(OYJ.
momentoù la liaisonest parallèle

5. LespointsC et N conservent leur êloigne-


mentpendantla rotation.Letraceurobtientde
cettefaçonles projections horizontalescl et
n 1. Latrace{P}et le pointalphadu planrendu
verticalsontdéfinisen joignantles pointscl,
nl au pointi. Latrace(O')est perpendiculaire
à l'axe[0Y).

39
7 - Rototion I
Fq

7.5 RormoruD'uNernrrr
{3)

Rechercher l:intersection
d'un cylindre,derévolutioncoupêpar un plan [Pl définipar.trois
pointsT, U et V.

La méthodese résumeà rendrele planIT,U,Vi o de bout>.pourcelale traceur:

f . implanteun axede rotation<vertical),passantpar l;axedù èylindre


;
2. jointles3 pointsT, U,V et rechercheI'intersectionI du planquelconque avecI'axe
tT,U,Vl
de rotationen faisantpasserun plan( vertical" IpV].

Gêomâùie descriptive
et la jointà l'axede rotationpar une liaisonper-
(H)du plantT,U,Vl
S.traceunehorizontale
oendiculaire.

4. effectueune rotation de la
d r o i t e( H ) j u s q u ' amuo m e not ù l a
liaison estparallèle à l'axe(0Y).

5. les pointsK et L conservent


leurcotependantla rotation.Le
traceurobtient de cette façon
les projections frontalesk1' et
'.
l1 Latrace(P)et le pointalpha
(cr,cr')du planrenduu de boutu
sontdéfinisen joignantles pro-
j e c t i o nksl ' e t l i ' à l a p r o j e c t i o n
i'. LatraceP est perpendiculaire
à I'axe(0Y).

I'axe

41
7 - Rototion I
8 - RRBRTT€M€NT

D'uN PoINT
8, I lRngnrrEIvlENT
autourd'un axe soit frontal,soit hori-
Méthode générale: on effectuetoujoursle rabattementde figur.es,
zontal.

Pourrabattrele PointU surun Plan


horizontal, unechar-
on doit installer
nièrehorizontale (H).Lorsque le plan
est rabattu.on retrouvedanscelui-ci
la distanceoX n du pointà la charniè-
re en vraiegrandeur.

Règledu triangle rectangle:

S u r l ' é p u r e ,l e r a b a t t e m e ndt ' u n


pointestsitué:

1. surla perpendiculairemenéede la
projectiondu pointu surla projection
horizontalede la charnière(h);

2. à une distancede la charnière


Y egateà l'hypoténuse d'un triangle
rectangle ayantpourcÔtesde I'angle
droit:
- la distancede la projectionho-ri-
zontaledu pointu à cellede la char-
nière.
- la différence
descotesdu pointu' à
Ia charnière(h').

Gëomê|ciedescriPtive
8.2 lRnenrrEMENT
D'uNEDRotrE
Méthodegénérale: on effectuetoujoursle rabattementde figures,autourd'unaxe soit frontal,soit hori-
zontal.

Rechercher la vraiegrandeur
du segment
de droite(U,T)par rabattement.

charnière

% L et r a c e u r :

l . i m p l a n tuen ec h a r n i è rheo r i z o n t a(lhe' );

2. prolonge la projection frontale(u',t')du seg-


m e n td e d r o i t e( U , Tj)u s q u ' a m
u o m e not ù e l l e
rencontre en M la charnière [h');

3. projettel'intersection
M en projection
hori-
zontalesurle segment de droite(u,t);

4 . o r i e n t eà, p a r t i rd u p o i n tm , l a c h a r n i è r[ eh ] .

I - Robottomont
5 . a p p l i q u el a r è g l ed u . t r i -
anglerectangle (voir Page42)
pour obtenir le rabattement
u u l d u p o i n tU .

L'

c h i rrnière (h') m

Y
m
t

+ O
*o.,

)../

ul

charnière 6. projettele pointT perpen-


diculairement à la charnière
(h)surle segment (m,u1).

ll appliqueainsiunemethode
dite desalignements,
Lorsquedes points sont ali-
gnés dans deux projections,
ils sontêgalement alignêssur
la vraiegrandeur.

Gêomêtrla descriptive
D'uN ,p[ANDE Bour suR uN ptAN FRoNïAL
-|?nenrreMENT

Un prismedroità basepentagonale
est
coupéparun plan[P]<de boutu défini
par sestraces(o P)et (a'O').

On demandede rechercherla vraie


grandeur de I'intersection
du orismeet
d u p l a n[ P ] .

VG de la
section

[_erabattement
d'unplann de bout> s'effectue
autourd'unecharnière
<frontale
u particulière
(o').
Pendantle rabattement
touslespointsconseryent
leuréloignement.
Le traceur,po_ur
obtenirla vraiegrandeurde la section,projetteles points,perpendicutaire-
mentà I'axe(o'),dansle planrabattu,où ilsconservent
leuréloignement.

8 - Bobottemont
8.4 D|Uw PIAN DE BOUTSURUN PLANHoRIzoNTAL
lTnenTTetMEwT

Un prismedroità basepentagonale est


coupéparun plan[Pln de boutu dêfini
par sestraces(crP) et (c[,'O').

On demandede rechercher la vraie


grandeur du
de I'intersection prismeet
d u p l a n[ P ] .

d'unplanu de boutu s'effectue


Le rabattement <de boutu (h',h).
autourd'unecharnière
touslespointsconservent
Pendantle rabattement leuréloignement.

Letraceur,pourobtenirla vraiegr,andeur de la section:


- imptante unecharnière (h,h'}ode bout, ;
pointsde cettesectionjusqu'aumomentoù ils ont
- fait pivoter,autourde (h'),lesdiffêrents
unecoteégaleà cellede (h');
- projettealorslespoints,perpendiculairement à I'axe(0Y),dansla projection où
horizontale,
ilsconservent leurêloignement.

@êomézriadescriplive
S,AppucmoNs

Unepyramide creuse, d'épaisseurnégligeable, a pourbaseun pentagone


régulier
situêdans
un plan[P]définipar sestraces(a p) et (cr'O').

Lerayondu cerclecirconscritau pentagone estde 50 mm.


Lecentre(o,o')du cerclecirconscrit
a pouréloignement 50 mm et pourcote70 mm.
Un côtédu pentagone esthorizontal: celuidontla coteestminimale.
Le sommetT de la pyramide estsurunelignede rappelsituéeà 85 mm à droitede la ligne
de rappelde O.
Lesommetde la pyramide a pourcote45 mm et pouréloignement 20 mm.

Travail demandé:
I . construire
lesprojections
de la basepentagonale,de centreO ;
2.tracerlesprojections
frontale
et horizontale
de la pyramide.

o Pour construireles projections


du centreO. le traceur:

-fait passerun plan [F] d'éloigne-


ment50 mmquicoupele plan[Plet
détermine unefrontalequi contient
le centreo';
-fait passerun plan [H] de cote
70 mrn qui coupe le plan [P] et
d é t e r m i n eu n e h o r i z o n t a l eo u i
contientle centreo.

L'intersectionde la droitehorizonta-
(h)=[P] le (h)et du planfrontal[F]détermine
n tHl la positionde la projectiono.

Letraceurprojetteensuitecettepro-
jectionhorizontale
surle planIH'].

$1,
I - Robottement I
o pour construireles projectionsfrontaleet horizontalede la pyramide,le traceureffectue:

- le rabattementdu plan[P]pourtracerla basepentagonaleen vraiegrandeur,


- le relèvementdu plan[P]pourobtenirla projection de la basede la pyramide,
horizontale
- frontalede la pyramide,
la projection
- du sommetT de la pyramide,
la construction
- lesprojections de la pyramide,
frontaleet horizontale
- ponctuelesdeuxProjections.

Rabattementdu plan [Pl pour tracer la vraie grandeur de la base

Letraceur:

- effectuele rabattement du point O autourd'unehorizontale u la


du plan IP] particulière,
(voirpage42),
la méthodedu trianglerectangle
trace(P),),en appliquant
- traceun cerclede rayonde 50 mm et de centreo1,
- inscritle pentagone la conditionqu'uncôtésoitparallèle
dansce cercle,en respectant à (P)
et le plusprèsde celle-ci,
- ponctue l'épure.

Géoméçie doscriptive
Relèvementdu plan [Pl pour obtenir la projectionhorizontalede la base

L et r a c e uar p p l i q ulea m é t h o d e
d e s a l i g n e m e n l(sv o i r p a g e
44):

YI - i l j o i n to 1 à d 1 e t p r o l o n g e
"
jusquesurla trace(P),
- i l j o i n tl e p o i n li d e l at r a c ea u
pointo en projection horizon-
telo ot nr^iôttô r'l1 narnanriirr
v r
r-
v v l

lairement à la lracepourobte-
n i r l a p r o j e c t i o nh o r i z o n t a l e
ndo,
* il obtientrrf r pât"symétrie.

I e f r e r - o t r r n r nv rr u^vàv r l o r { o m ô m|o, u nnrrr


v, vvu'

les autrespoints et en joignant


il obtientla projection
ceux-ci, hori-
zontalede la basede la ovramide.

8 - Robottement
Construction de la proiection frontale de la base de la pyramide

Letraceur:
- détermineune droite hori-
zontale(h)du plan[P]parallèle
à la trace(P)passantpar a,
- déterminela projection(h')
de cettehorizontale,
- projettele pointa sur(h').

(n')/a-e

( tr ' ) /c- d

Le traceurappliquela même
méthode pour définir les
autres points en projection
frontale.

(h)/b-e

(h)/c-d

5.o
b Géométriedescriptive
Constructiondu sommet T de la pyramide

L et r a c e u r :

- construit unelignede rappel


à 85 mmà droitede la lignede
rappeldu pointO (o,o'),
- porte sur cettelignede rap-
p e l u n e c o t ed e 4 5 m m p o u r
y positionner la projection t',
- - porte sur cette mêmeligne
de rappelun éloignement de
2 0 m m p o u r p o s i t i o n n elra
projection t.

L et r a c e u r :

- joint la projection
t' aux dif-
férentesprojgctionsfrontales
despointsde la base,
- jointIa projection
t auxdiffê-
rentesprojections horizontales
despointsde la base.
- ponctuelesdeuxprojections
de la pyramide.
trre
les
|0n

5t
8- Robottement I
]ù - VRRI€GRRIIID€U.R
D€ LRDRoIT€
v
Lescas,lespluscourants,
de la recherche
de la vraiegrandeur
d'unsegment
de droitesont:

PAR CHANGEMENTDE PI.AN

Horizontal

PAR ROTATION

Axe de bout Axe vertical

tr= P""iE

axe de rotation
de bout

al I a

Danscesquatrecas,on se rendcomptequeI'onpeutconstruire
un triangle dontl'hypotênuse
rectangle cor-
respond
à la vraiegrandeurdu segment
de droite.
PAR RABATTEMENT

Dansle triangle
rectangle
[a,u,m]
- ( a , u D : ( c u : d i f f é r e n Cd ee Scotesentre le
point U et la charnière,

-(u,mD: projection
horizontale,
charnière (h'

Y -(a,mD: <m,uI Dcorrespond


à lavraiegrandeur
du segment
de droite.

Dansce derniercas,commedanslesquatrepré-
cédenls,la vraiegrandeurdu segmentde droite
estI'hypoténused'untrianglerectangle.

entiredoncunerègle :

ie grandeur
d'unsegment
de droiteestI'hypoténuse
d'untriangle
rectangle
dont:

côtéestégalà la projectionfrontaledu segmentde droite,


tre côtéestégalà la différence
deséloignements desdeuxextrémités
du segmentde droite

côtéestégalà la projection horizontale


du segmentde droite,
tre côtéest égalà la diffêrence
descotesdesdeuxextrémités du segmentde

règle,
surtoutdanssadeuxième esttrèspriséeparlestraceurs
utilisation, pourla recherche
desvraies
dessegments de droitesdes:

(surtout
obliques),
composées,
ditesconoïdales.

le calculde la vraiegrandeurd'unedroite(voirpage224).

9 - Vroie grondeurde lo droite


Application

la vraiegrandeurde la génératrice
Rechercher d'untroncde côneoblique.

s' t. 3'
a vraie randeur
!)
p_q4t&_
a du tc3
a
0)

I E

horizontale de C3

Letraceur:
- implantedeuxaxesperpendiculaires généra-
lementau niveaude la projection frontale,
- portesur I'axeverticalla différence descotes
entreC et 3,
- porte sur I'axehorizontalla projectionhori-
zontaledu segmentC3,
- obtient,avecI'hypotênuse, la vraiegrandeur
du segmentC5 recherche.

vraie grandeur
/ du segment NB

tion horizontale de C3

Letraceurpeutegalement obtenirla vraiegran-


deurd'une partiedu segment de droite.Lepoint
N étantsituésurC3,il luisuffitde projeterparal-
lèlementà I'axe0Y la projectionn' sur la vraie
grandeur C5 pourobtenirla vraiegrandeur de
N3 oude NC.

Géomêviè descriptlva
TO - DROIT€
€TPLRN
P€RP€NDICULIîIR€S
V
I O. t Dnorr pERpENDTcULATRE
À uw prÂN
,:

Théorème:unedroiteestperpendiculaireà un plan[P]quelconqueà deuxconditions:


- sa projection estperpendiculaire
frontale à unefrontaledu plan[Pl,
- sa projeclion estperpendiculaire
horizontale à unehorizontaledu plan[P].

Mener,parun pointM donné,la perpendiculaire


à un plan[P]definipartroispointset recher-
cherle piedde la perpendiculaire
(intersection
de la perpendiculaire
et du plan).

i-

an-
rint
ral-
'aie (h, h') passant 2. Construire
1. Construire
une horizontale une frontale(f, f') du plan.
de parC.Tracerà partirde m la perpendiculaireTracerà partir de m' la perpendiculaire à
à cettehorizontale. cettefrontale.

La droite (D) est la perpendiculairerecherchée.

Pourle piedde la perpendiculaire,


voirpage25.
55
10 - Droiteet plon porpendiculoires I
lO.2 PmrupERpENDtcULAtRE
À urueDRotrE

Parun pointE donnêappartenant à celle-


à la droite(Â),menerun planIP]perpendiculaire
ci.

1. Tracerunefrontale(f,f') passantpar E. La 2.Tracerune horizontale(h',h) passantpar


projectionfrontaleest perpendiculaire
à ô'. E. La projectionhorizontale
est perpendicu-
laireà ô.

Le problème est résolu, le plan [Pl est défini par deux droites
concourantes(F) et (H) passant par E.

GêoméVia descriphive
3 PrnperuDrcutatRE
coMMUNeÀ ogux DRotrES

la perpendiculaire
Elever à deuxdroites(Dj) et (D2)
(AB)commune

(d2')

(dl')

La construction de la perpendiculaire à deuxdroites(D1)et (D2)se résumeen


commune
q u a t r ep h a s e s :

1 .p r e n d r e
u n p o i n tl q u e l c o n q useu r( D 2 )e t m e n e lra d r o i t e( U )p a r a l l è làe ( D 1 )( v o i ra u s s i
page15)(D2)et (U)concourantes définissent te ptan[p];

2. parl, menerla droite(V)perpendiculaire


au planIP](voirpage55) (D2)et (V)concourantes
le plan[O);
définissent

3. dêterminer
l'intersection
B de la droite(D1)etdu plan[O](voirpage25)

4. menerparB, la droite(C)parallèle
à la droite(VJ.
Cettedroite(C)coupe(D2)au pointA.La
droite(AB)estla perpendiculaire
commune auxdeuxdroites(Dj)et (D2).

I0 - Droiteet plon perpendiculoires


f-

@ erenare un point I sur'(D2) et mener par I la parallèle (u) à la droite (Dl).

@ ear l, mener la droite (V) perpendicutaireau ptan [pl.

(dl) (dl)

Y Y
(d1) (dl)

(f)

d2)

a) Tracerunefrontale(f,f') du plan[P].Cette a)Tracerune horizontale (h, h') du plan[Pl.


frontalecoupe(D2)en M (m,m') et (U)en N Cettehorizontale coupe(D2)en C (c,c')et (U)
(n,n'). en E (e,e').
en projection
b) Tracer, frontale, la perpendi- b) Tracer,en projectionhorizontale, la per-
à (f'),on obtient(v').
culaire pendiculaire à (h),on obtient(v).

s8
- Génnêfrie descriptive
(d2')
(v')

I'

(dl')

Ieon]
Y

(dl)

@ Oeterminerl'intersectionB de ta droite (Dt) et du ptan [Ot.

(d1')

Y
(d1)

tPt.
(u)
per'
@ tvtenerpar B, la droite (G) parallèle à la droite M. Cette droite (G) coupe (D2) au
point A. AB est la perpendiculairecommunerecherchée.

l0 - Droiteet plon perpendiculoires


I I DROIT€S
€TPLRNS
PRRRLLÈL€S

| | .l DnorE pnRnuÈlgÀ uw PLAN

unedroiteparallèle
Construire à un plan[P]définipardeuxdroitesconcourantes.

Théorème:Toutedroiteparallèle
à unedroiled'unplanestparallèle
à ce plan.

Z
(d')
b'

(d)

X
à la droite(MB)d u p l a n .
Letraceurconstruitunedroite(D)parallèle

Nota: le traceurauraitpu construire à la droite(AM)du planou à toute


unedroiteparallèle
autredroitedu olan.Lessolutionssontinfinies.

Gêomêtrie descriplive
| | .2 PnruspnRRlr-Èus

Parun pointdonné(u',u) construire un plan Construire un plan [P2l parallèle


à un plan
l P 2 lp a r a l l è làe u n p l a n[ P 1 ]d é f i npi a r d e u x lPll définiparsestraces.
droitesconcourantes.

T h é o r è m e: D e u x p l a n s s o n t p a r a l l è l e s T h é o r è m e: D e u x p l a n s s o n t p a r a l l è l e s
lorsqueI'un d'eux contientdeux droites lorsque leurstracesde mêmenomsontparal-
concourantes oarallèles à I'autre. lèleset récioroouement.

(d2)

Letraceur: Le traceurconstruitdes traces (R) et (S')


- d e s s i nuen ed r o i t e( D 1 ) p a r a l l èàl el a d r o i - parallèles aux traces(P)et
réciproquement
te ( A M )
du p l a n[P1], (O'd) u p l a n[ P 1 ] .
- p r e n du n p o i n tU s u r( D 1 ) e tc o n s t r uui tn e
droite(D2)parallèle à la droite(MB)passant
o a rU .

Nota: Pourcesdeuxcaslessolutions
sontinfinies

6l
l'l - Droiteset plonsporollèlos I
I2 D€SDISTIqNC€S
DéT€RMNnTloN

l2.l D'uNporNT
Dtsrarucr À ururDRorrE

Rechercher d'unpointM à unedroite(D)


la distance

Ellese décompose en deuxphases :


- rendrele plan[P]contenantla droite(D)et le pointM vu en vraiegrandeur,
- menerla perpendiculaire
à la droite(D)à partirdu pointM.

I l* phase: rendrele plan [P]contenantla droite(D)et le point M vu en vraiegrandeur.

unedroiteIHJpassant
1. Letraceurimplante avecla droite(D)en E.
par M et concourante
Leplan[P]estdéfinipar t(D),(H)1

GêamêVio descriptive
2. Le traceurrabatle plan[P]définipar lesdroites(D)et (H)autourde la projection
(h)et
obtlentla vraiegrandeurdu plan[P].

I 2" phase: menerla perpendiculaire


à la droite(D)à partir du point M

63 1
l9 - Déterminotiondes distonces I
D'uN potNTÀ uw ptÂN
12.2 DlsrqNrcE

Rechercher d'unpointM à un plandéfinipar 3 pointsIA,B,Cl


la distance

Ellese décompose en troisphases :


- recherchede la perpendiculaire(D)au plan[Plpassant par M,
* recherche I du plan[P]et de la perpendiculaire
de l'intersection (D),
- recherchede la vraiegrandeur du segment de droite(lM).

.l l* phase: recherche
de la perpendiculaire
(D)au plan[p] passantpar M.

I . Construire
une horizontale (h, h') du plan 2. Construireune frontale (f, f') du
lA,B,Clpassantpar C.Tracerâ partirde m la lA,B,C]. Tracerà partirde m' la perpendicu:
perpendiculaire(d)à cettehorizontale. laire(d')à cettefrontale.

La droite (D) est la perpendiculairerecherchée.

6*'
I G êomêtrie. dasci ptive
I 2" phase: recherche I du plan [p] et de la droite(D).
de l'intersection

Ieon]

(a')
(h') l'

(d)
(h)
i

X
Letraceurfaitpasserun planauxiliaire <de bout),[PDB]par la droite(D).Le pointrecherché
| (i,i')
appartient desdeuxplanset à la droite.
à la foisà I'intersection

65
l9- Dé[erminotion
desdistqncos I
F-Fçæ---

I 3s:phase: recherchede la vrale:grandeur


du segmentde droite (lM).

Méthode par changementde plan

Méthode par rotation

vrate
du

. : . , ? ' ' . " 1 . ' . - .


| 2.3 DrsrnrucrENTRE
DEUXDRotrES

Lesdroites(D1)et(D2)représentent lesaxesde deuxtuyauteries cylindriques. Le diamètre


d u c y l i n d rde' a x e( D 1 e
) s td e 1 2 0 0 m me x t é r i e ucre, l udi u c y l i n d rde' a x e( D 2 Je s td e B 0 Om m
extérieur.
On demande de vérifier si le passage desdeuxtuyauteries peutse fairesanscollision.

Aprèsavoirappliquê la méthode de recherche de la perpendiculaire commune à deuxdroites


(voirpages57 à 59),le traceurrecherche la vraiegrandeur du segment de droite(AB)lci,il
a p p l i q ulea m é t h o ddeu c h a n g e m ednet p l a nf r o n t a(lv o i rm é t h o d pe a g e3 1 ) .

Dansce cas,le passage desdeuxtuyauteries sefaitsanscollision, puisque la dimension entre


l e sa x e se s td e 1 3 9 1 m mc, ' e s t - à - d si ruep é r i e uàr el a s o m m ed e sd e u xr a v o n st 6 O O+ 4 0 O l .

67
l9 - Détorminotiondes distonces I
I3 DeSRNGL€S
DéT€RMINRTION

l3.l AwclE DE DEUXDRorrES

Rechercher formépar lesdeuxdroites(D1)et(D2)concourantes


l'angle en l.

lesdeuxdroites(D1) et (D2)vu en vraie


Le problèmerevientà rendrele plan [Plcontenant
granoeur.
(d1')

(h')

(d2')

Y
(d1)

(d2)

On ne peutvoirun planquelconque en vraiegrandeur <en bout


sansle voirau prêalable
Pourcela,il fautet il suffitde voirunedroitedu plan( en boutD.
Le traceurimplante unedroiteremarquable dansle plan,dansce cas,unedroiteu hori
tale,,(H)et par un changement de planfrontal,la rendvue (en bout>.L'axe(01Yl)
placéperpendiculairement à la projection
horizontale(h)vueen VC.
68
l- Gêomêlrla doscripElve

i
-
-E::

Letraceurpeutobtenirensuite
la vraiegrandeur
du plansoit:

l'" solution : par rabattement du plan IPI

L et r a c e urra b a lt e p l a na u t o u r d el a d r o i t e( H )( m 1 ,n l ) . l l f a i tp i v o t elre p l a nj u s q u ' am


u oment
o ù i l e s tp a r a l l è àl el ' a x e( 0 1 Y l ) .
Pendant le rabattement, le pointI conserye sonéloignement Xl, lespointsM et N ne chan-
gentpasde position. L'angle entrelesdeuxdroites(Dl)et (D2)estceluiformé parlesprojec-
(
tions ml)eti l , ( i 1 ,
nl).

2'solution: par changementdu plan

i\
Letraceureffectueun autrechangement de plan(horizontal)et projetteles pointsM, N et I
perpendiculairement au nouvel axe (02Y2)
(02Y2 estplacéparallèlement à m'1,n'1).ll repor-
n bout (Xl)
te lesêloignements dansle nouveau référentiel.
ll obtientainsilesdroitesen vraiegrandeur
et I'angleentrelesdeuxdroites(Dl)et (D2).
)w1l
('9
l3 - Déterminotiondas ongles I
| 3.2 ArucuD,UNE DROITEET D,UN PIAN

Rechercher
I'angleformepar la droite(U)et le plan[p] définipar les droites et (D2)
concourantes
en l.

La méthodese résumeà rechercher I'angleformépar la droite(U)et unedroiteperpendicu-


laireau planissued'unpointprissurla droite(U).Ellese décomposeen troisphases
:
- prendreun pointM surla droite(U),
- abaisser
unedroite(V)perpendicutaireau plant(Dt),(D2)1,
à partirdu pointM,
- rechercher
l'angle
forméparlesdroites(U)et M.

I | * phase: prendreun point M sur la droite(U).


12" phase(A): tracerunefrontaledu plant(Dl),(D2)let abaisser
uneperpendiculaire
â
cettefrontale.

(dl')
("') L et r a c e u r :
- prendun point M quelconque
surIa droiteIUJ,
- construitune droitefrontale
quicoupeen projection horizonta-
(f') l e ( D l ) e nA e t ( D 2 )e n B ,
- projetteles pointsA et B
(d2') projectionfrontalepour obte
Y (f'),
- abaisse, à partirde m', la per
pendiculaire à (f'),
(d1) - obtientde cettefaçon(v').

(d2)

70
I GêomêEriedescriptive
il 2" phase(B): tracerune horizontale
du plan [(Dl), (D2)1et abaisserune perpendiculai-
re à cettehorizontale.

(d2')

I 3" phase: rechercher


I'angleformépar lesdroites(U)et M.

Nota : Par souci de lecture. les


c o n s t r u c t i o nasn t é r i e u r eos n t é t é
effacees et lesdroites{Dl), (D2)rac-
courcies.

L e t r a c e u rr e c h e r c h el ' a n g l ed e s
pe Y droites(U)et M par rabattement du
plan [P1] contenantcelles-ci. Pour
H c e l ai l :
rta-
- construit unedroitehorizontale (H)
en
e t r a b a tl e p l a n[ P 1 ]s u rl e p l a n[ H ]e n
3nrn appliquantla méthodedu triangle
rectangle (voirpage42).
peri
- obtientainsil'anglerecherchêqui
est formé par les droites(m1g) et
(m1r)

l3 - Déterminotiond@songles
t 3,3 Arucrc DE DEUXprANS

L'angle du dièdreDou ( anglede pliageu


de deuxplansest appelé<dièdreu. Le n rectiligne
pourlesstructuresmétalliquesest obtenupar un planperpendiculaire à I'arête(droited'in-
tersectiondesdeuxplans).
Unedroiteperpendiculaireà un plande projectionestvue( en boutn dansce plan.
pas
ll n'est possiblede placerun plande projectionperpendiculaireà unedroite,si cettedroi-
le n'estpasvueen vraiegrandeur.

Rechercherl'angledièdreformép a r l e sp l a n s[ P 1 ] e t[ P 2 ]d é f i n i tso u sd e u xp a r 3 p o i n t se t
ayantunedroitecommune (AB).
Le plan[P1]estdéfinipar [A,B, M l .
Le plan[P2]estdéfinipar [A,B, N l .

La méthodeconsisteà
un plande projection pe
re à I'arête.
Cettearêten'etantpasvueen vra
grandeur,un premierchange
de planest nécessaire pour I'a
neren vraie grandeur.Un deuxiè
changement de plan
re à l'arêtepermettrade voir
<en boutr.

Le traceur,pour appliquer
méthode, positionne :
I . un nouveau reférentiel 0l /l/lZ
d o n tl ' a x e0 1 Y 1e s tp a r a l l è à
l eI '
des projections de la droite(ici,à
projectionfrontale)et projette
quatrepointsdefinissant les2 pl
dans le nouveau référentiel.
obtientde cettefaçonl'arêtevue
vraiegrandeur{voiraussipage

72
I Gêomêtria descriptive
vu en bout

arete vue en bout

vu en borrt

et

'nner
rlai-

vraie
rnent
ame-
[ème
culai-
rllo-ri

cette

Y121,
Il'une
:,i,à la
[e les 2. un nouveauréférentiel02X2Y2Z1, dont I'axe 02Y2 est perpendiculaire
à la projection
prâns (a1,bl) et projettelesquatrepointsdéfinissant
lesdeuxplansdansce nouveau référentiel.
ll
rtiel.ll du dièdreo
obtientainsil'arêteet lesdeuxplansvusen bout.Cequi lui donnele < rectiligne
gueen ou <la vraiegrandeur de pliagen.
de l'angle
o Zô}

73
l3 - Déterminotion
des onglas I
Application

Une<trémie> raccorde'les
sectionsrectangulaires
ABCDet MNORcontenues dansdesplans
nonparallèles. de quatrefaces1,2,3,4soudées
Elleestconstituée suivantlesarêtesAM, BN,
COet DR.

On demande

1. vérifiersi lesquatrefacessontplanes;
2. déterminer l'angledièdredeséventuelles
( surfaces gauches n.

On peut dire que les facesI et 3 sontdes surfaces planes.En effet,deux droites,qu'elles
contiennent (M,R)et (A,D)pourla facel et (N,O)et (B,C) pourla face3, sontdesdroites< de
bout>,doncellessontparallèles. Deuxdroitesparallèles dansI'espace définissent un plan
(voirpage16).
li Ouantauxfaces2 et 4 ne possédant pasde droitesparallèles,le traceurvêrifieque lesdêux
droitesqu'ellescontiennent sontconcourantes. Pourcela,il tracelesdiagonales de la face2
danslesdeuxprojections et vérifiequelesintersectionssesituentsurunemêmelignede rap-
pel.lci,ce n'estpasle casdoncIa face2 est une( surfacegauche,fvoirpage24).
Lesfaces2 et 4 étantsymétriques, ( gaucheD.
la face4 est également

h
ffi*
ry
Gêomêtrle d,escriptive
Pli rentrant ou

Pourréaliserles( surfaces
gauches> 2 et 4,le traceurimposeun pli suivantunediagonale et
décompose Iafaceen deuxtriangles(3 points: un plan).ll a le choix,cependant pli
: un sui-
vantunediagonale donneraun anglerentrant, tandisque,suivantl'autrediagonale, il obtien-
dra un anglesortant.Comment fairele choixde la diagonale pourobtenirI'angle
souhaité ?

Contrat: la trémiedoit avoirdesanglessortants.

Letraceurs'impose unediagonale, dansce cas-ci(A,N)(voirci-dessous).ll coupela facepar


un planvertical[PV]et recherchela vraiegrandeurde la sectionpar un changement de plan
frontal.
Le changement de plan lui indiqueque l'angleest rentrant(cequi ne correspond pas au
contrat].
Letraceurva inverserla diagonalepourréaliser
la trémiesuivant I'arête(BM).
ES
do

,/ l\
an / : \ Lavraiegrandeur
de la sectionne donnepaslavraiegrandeur
de I'angle
dièdre,ce n'est
qu'uneindicationquantau sensde pliage.
UX
i z
ip-

75
l3 - Déterminotiondes ongles I
angle dièdre -- 164.5"
.d"

arête en

d'
^

Recherchede l'angle dièdre

I'angledièdre:
Letraceur,pourrechercher

- choisitquatrepoints: lesdeuxpointsdéfinissant I'arête(M et B) et un pointdans


planformantI'angledièdresoitlespointsA et N ;
- en A, recherche la vraiegrandeurde l'arêteparchangement de planhorizontal, en
tant un nouveau OlXYlZl
référentiel dont l'axe01Yl estparallèleà la projection
frontale
l a d r o i t e[ B M ) ;
- en B, recherche la vue<en bout> de I'arêtepar un nouveau changement de planfrontal,
implantant un référentiel O2X2Y2Z1 dont l'axe02Y2est perpendiculaire à la projectionh
z o n t a l (eb lm 1 ) .

A ,n planétantdéfinipar troispoints,lesquatrepointsdoiventêtre projetésobl


mentdanslesdeuxnouvelles projections

Gê,omêviadescriptive
TRn9RGC
GRfIPHIOUC
I L€PRISM€

. t loerultÉ, sEcloNS ptÂNES


DU pRtsME

Le prismeestun solideconstitué
de plansorganisés
autourd'unebasepolygonale.

Prismedroit Prismeoblique

L'axedu prismepasseparle centrede gravitêde la basepolygonale.


Lesplanssontparallèles
à l'axe.
Unearêtedu prismeestl'intersection
de deuxplans,exemple : arête(A-B)

P1

/ . , | , \

\^7
l P l l e s t p e r p e n d i c u l a iàr e lP2l est parallèle
à I'axedu lPSlest quelconque par rap-
l'axedu prisme. pnsme. portà l'axedu prisme.
llcontient unesection égaleà ll contientdeux droitesqui ll contientune sectionpoly-
lasection normale. sont ses intersectionsavec gonalequisedétermine à l'ai-
lesparoisdu prisme. de desprojectionsdu prisme.
Letraceurutilisecouramment destubes
laminês qui sont des prismesdroitsà
sectioncarrée,rectangulaireou hexago-
nale.
Lerayonintérieur (R)à unevaleurcom-
priseentre5 et 5 foisl'épaisseur
(E). naissance ou fin de rayon

Siletraceurveuttraitercesrayonsdans
sonepure,il doit considérer le prisme
commeune surfacecomposée de par-
tiesplaneset de portionsde cylindres
derévolution.
1 - Le prisme
1.2 Couog À DEUXÉlÉrvrgrurs
FRoNTAUX

à partirde profilscreuxde
Lecoudeestréalisé
200x200x5.
Lesrayons
decarresontde 20 mm EXT.

o o

Lechanfreinestd'angleconstant.La pre-
mièrepassede soudagepeut s'effectuer
dansles mêmesconditions d'accèssur
toutela périphérie.

Le prismedroitest limitépar le plan


de bout[P].

ll estimpossible
de respecter un angle
constant de 30" entrece plan[P]et
lesparoisverticales(A)et (B),lesnais-
sancesde chanfreins n'étantpas au
mêmeniveau.

Letraceurestobligéde considerer
lesrayonsde carrecommeétantdesquartsde cyli
de révolution.
Lesnaissances
de rayons,en projection,
correspondentauxgénêtratricesconfonduesavec
axesde cesportionscylindriques
L'amenéeenV-Cde cesgénératrices lui permetde définirla progression
du chanfrein.
80
I Troçogegrophique
| .3 CoUDEouELCoNouE

. Letraceurtraitedesprismes
auxarêtesvives.

o L'intersection
desde.uxsolides au plan
appartient
bissecteur
desaxesen V-C,en (02-Y2-22)

o ll ne fait intervenir
lesrayonsde
carrequelorsqu'il disposedesV-C.

Y---
.-Oo

l l

---{
a'l
I

rgle
'l et
rais-
;au

d'1

o o
o

C o n t r a i r e m e natu x s u r f a c e s
cylindriques, pourlesquelles le
t r a c e u r p e u t i m p l a n t e rd e s
génératrices en n'importe quel
lieu de l'enveloppe, le prisme
imposesesarêtes.

Le traceurdoit lesrepérersoi-
gneusement à partird'unesec-
tion normalepourles projeter
danslesdifférentes vues.
8r
I - Le prisme I
t.4 ITTERSECTIoNS

o o

La vue suivant(F),
en (02-Y2-X2),de
l'6l6monf'L n  n 6 f 1 u6
VU"UL'

de (A)est une vue


très propicepour
déterminer exacte-
m e n tl e sp o i n t s( 1 )
et (3).

L'intersection de deux o
o
o

p l a n sa p o u r o r i g i n e
l ' i n t e r s e c t i odne l e u r Vérification
tracede mêmenom. L'extrémité des
axessetrouvetou-
L'intersection joursau centrede
destracesdes gravitédu polygo-
paroisdes prismes ne de baseou de
est une métho- conlact
de trèsintéres-
sante.

Paroi BZ Trace H de 82

Troçogegrophique
5 DÉveloPPEMENT

(A)estun prismeréunissant deuxsections


carrées
contenues dansdesplanshorizontaux.
o La réalisation pliés.
seferaen deuxéléments
o Les souduresserontorévuessur carre aux
a r ê t e s( 1 )e t ( 3 ) .

La sectionnormaledu o o

p r i s m e a p p a r t i e n ta u
p l a nI P 1] , p e r p e n d i c u l a i - L'axedu pris-
re à l'axeenV-C. me est fron-
Ellepermetde mesurer tal,toutesles
en (O1-X1-Y1) la distan- arêtes sont
ce exactequi sépareles en V-C en
arêtes. projection
frontale.

I
I
I
I
_t_
I
I
I
I

Les valeursdimensionnelles obte-


nuessur le développement à I'aide
des mesures sur la sec-
effectuées
tion
i o nn
normale
ormale doiventcorrespondre
à ccelles sup
e l l ed
du polygone
o de base.
\\

S
TracéINT TracéINT
S N

ÂRo À

2 q
\
/

I - Le prismo
2 L€SPVRRMID€S 2.2

2.1 pLANES
foerurrÉs, sECTtoNS DE LA pyRAMtDE
o Lapyramide estun solideà paroisplaneset à basepolygonale.
o Lesplansquiconstituentlesparoisde la pyramideont un pointcommun: le sommet(S)de
la pyramide.
o Unearêtede la pyramide estI'intersection
de deuxplans,exemple: arête(S-A).
o La pyramideestrégulièresi le polygonede baseestrégulier.

O u e l c o n q uder o i t e O u e l c o n q uoeb l i q u e

U n p l a n[ P 3 ] ,p a s s a npt a r l e
L e sp l a n sI P 1 ]e t [ P 2 ]s o n t sommet(S),est défini par
p ar al l èl e s à l a b a s e , i l s d e u xd r o i t e sp a r a l l è l e( sD 1 ) Leplan[P4]estquelconque
c o n t i e n n elnetss e c t i o n(sS 1 ) e t ( D 2 ) l l c o n t i e n td e u x l l c o n t i e nut n es e c t i o n
e t ( S 2 ) h o m o t h é t i q u edsu droites (S-A)et (S-B)des gonaledéfiniepar lesprojec
polygone de base. deuxparoislaterales. tionsde la pyramide.
84
I Troçogegrophiquo
DÉvEloppEMENT

(A)estunepyramiderégulière
droiteà basecarréetronquéeparun
plande bout.
o Laréalisation
seferaen deuxéléments oliés.
o Lessouduresserontprévuessurcarreauxarêtes(S-Alet (SC).

o o
o

La pyramide
régulière
droite
à base carrée
esttrèsavanta-
geuse:
- loc rrnltrê v
Y q s L ,

arêtes sont
égales,
- les quatre
c ,
6'I dièdres(A),(B),
(C) et (D) sont
égaux.

Vérification
o L e r a b a t t e m ee nnt V - C ,e n ( O l - X l - Y ] ) ,
de la sectiondéfiniepar le plande bout
permetde contrôlerles résultats obtenus
s u rl e d é v e l o p p e m e n t .
o Lescôtés(1 2), (A,B)et (5-4),(C-D) sonr
respectivement parallèles

TracéINT TracéINT

I - Lespyromides
3 - L€SHoTT€S
n PRRoIS
PLRN€S

La hotteà paroisplanesest un solide


assez voisinde la pyramide.
Attention,elle ne possèdepas de
s o m m e tl ,e ss e c t i o nqsu ' e l l e
r é u n i nt e
sontpashomothétiques.

I pc rontrpc ( ô 1I o t ( ô l
Lessections
à réunirpeuventetre contenues
s o n t c o n f o n d u se n
dansdesplansparallèles
ou concourants. P-H. Cette situation
t, Lessurfaces
sonttouioursolanes. t' "1' S
crée une portionde
cylindrede révolu
t i o nd ' a x e( 0 - 0 1 ) .

o'o3' s1'
Lessections (S3)et (S4)présentent
des raccords
circu-
lairesde différents
rayons.

l,/ \ o Lecentre(04)du raccordde la section(S3)seconfond


tÀ' en P-Havecl'angle(S2)de la section(S4).Cettesituation
/ l s 3 \ créeuneportionde cônede révolution d'axe(52-04).
o L'angle (S)de la section(S5)est également le sommet
d ' u n ep o r t i o nc o n i q uoeb l i q u d
e ' a x e( S - 0 ) .

o L'angle (Sl)de la section(S4)estégalement le sommet


d ' u n ea u t r ep o r t i o nc o n i q uoeb l i q u e
d'axe( S l - 01).

o Lesraccords de centre(02)pour(S3)et de centre(03)


pour(S4),de rayonségaux, créentuneportionde cylindre
e ' a x e( 0 2 - 0 3 ) .
obliqud
86
- Troçogogrophique
LOPPEMENT

Lasection(S1)prêsenteun raccordcirculaire et la fin de rayonsontsituées


dontla naissance
en [B)et (C).
Cettesituationcréeuneportionde cÔneobliquede sommet(2).
T, 2,
4' m' n' 3'

b'
b o

Toutesles
droitesont
la même
d i f fé r e n c e
de cote,il
est com-
mode de
rechercher
lesV-C.
m4 bn an d2
m3

Le tracé du développement conslstea


associer la V-CdesParois.
L e t r a c e u r u t i l i s e d e s d i a g o n a l e sq u l
décomposent les surfaces en triangles
faciles à tracer.
Sadémarche estla suivante.
ll tracela
r r L r u L v liaison (M-N),Puis,à
v^ .

I'aided'un compas,lesV-C(M-4),
TracéINT
(N-41
ll obtientle Point(4J.
Dece point,toujours aucompas, il traceles
V-Cde (4-E),(M-E), il obtientle point(E)et
ainside suite.

3 - Loshottosà PoroisPlonos
4 - L€CYuNDR€
D€RéVoLUTIoN
w
Lidentité, le développement, le sens du tracé
Le système régulier de génératrices

Les coudes et les tés


Le coude OFF SHORE
cylindrique
à deux et

#ffi
à plusieurs
éféments

Intersection d'une droite et d'un cyfindre


décalésur le

Piquage 90" Piquage 6O"


050
l i l I

tdtT;l
rril-l
| " 5 t t à l
I
Cylindre H l
tronqué

Tangente à la courbe d'intersection Piquage 9O"

Vue en bout de la tangente

'
Coude
2 éléments Piquage 90o ouverture Piquage décalé

!GElË,,

Té 90'piquage

&
4 - Le cglindrede révolution
4.1 loerulrÉ, pÉvrloppEMENlsENSou rnncÉ

Lecylindrede révolution estunesurface


généréepar une droiteparallèle à un
axe,s'appuyant surunedirectrice circu-

rHw
lairecentréeet perpendiculaire à cet
axe,décrivant de j60..
unetrajectoire
l l e s td é f i n:i
- par la hauteur(H) de la droite: la
longueur de la génératrice du cylindre,

O@ et
- soitle diamètre (D)de la directrice,
- soitle rayon(R)de la sphèretangen-
te dont le centre(0Jappartient
ducylindre.
à I'axe

L e d é v e l o p p e m edn'tu n c y l i n d r ed e

ml B]
B2
revolution
pendiculaires
tangle:
limitépar deux plansper-
à son axe est un rec-
- de largeur(Hl : la longueurde la

o
t@t -l I
génératrice,
- de longueur(L) : cheminparcouru
p a rl a g é n é r a t r i cseo; i tr c . D .
Lesbords(Bl) et (82)de la tôlese réuniront
au roulagepourfor-
meruneseulegénératrice : la génératrice
de liaison.
La rose d'orientation
positionne lespiquages
( T 1 )(,T 2 )(, T 5 )p a rr a p -
portà la référence (0')
qui correspond ici à ra
genêratrice de liaison.

Letraceurestfaceà la
r é f é r e n c e [ 0" ) , l e s
p r e d ss u r l e p l a n q u i
c o n t i e nlta s e c t i o nd e
référence (SR).

o L o r s q u 'ei ls tà l ' l N T ,
l e s g é n é r a t r i c eésv o -
l u e nd
t e g a u c hàe d r o i -
t e d e ( 0 ' ) , v e r s( T 1 ) ,
(90" ), etc. T 1o
, DTt

o Lorsqu'il està I'EXT, tu?,


t o u j o u r sd e g a u c h eà Dr3
droiteles génératrices t'9
évoluentde (0"), vers Dr2
( 2 7 0 " ) (, T 5 Je t c .

R P
D T l : n D. 4 5
360
D T 2: n D . 1 2 0
360
D T 3: n D . 2 2 5
360
\w
90
I Troçogegrophique
LEsysrÈveRÉcuueR
DEcÉruÉnnrRtcEs

us courte la plus
Génératrice

- Le cylindre(A) est limitépar deux ptanstptl, tp2l


perpendiculaires à son axe. Ses génératrices ont
toutesla mêmelongueur. Sondéveloppement est un
recrangte.
Le cylindre(B)est limitéà sa partiesupérieurepar le
plan[P3]et par la surfacecylindriqueà sa partieinfé-
rieure.
Sesgénératrices ont deslongueurs différentes.

Le traceurdivisela sectionnormale*en i 2 divi,


sionségales.
ll considèreune génératriceà chacundes points
définis.
La longueur de chaquegénêratrice se mesureen
projdctionfrontale(valeurs
OZJ.
* La sectionnormaleest
la sectiondu cylindre
dêfiniepar un planperpendiculaire
à sonaxe.

ll estcommode d'implanter
lesgénératrices
surle développement, la longueur
æDest
diviséeen 12 partieségales.Lesgênératrices
(o),(3),(6),(9)correspondentaux refé-
rences de la rosed'orientation.
(R)estle rayondescercles osculateurs,R:-I-. llscouvrentunegrandepartiede
la courbesinusoïdale. slncr

4 - Le cglindrode révolution
4.3 Les pnolECTfoNS
pARTtcuuÈRes
ors cÉwÉnnrRtcEs

Deux droites Unedroiteest perpendiculaire


sont orthogo- à un plansi elleestorthogona-
nalesdansI'es- le à deuxdroitesnonparallèles
n:rp c.ipllpc çe d ec ep l a n .
proJettent, sur (A-B)estunefrontale.
un plan,sui- (C-D) estunehorizontare.
vant un angle
d e 9 0 o ,e t q u e
I'une d'entre
^ll^^ ^^+
cilç) u)L utl

V-C.

Certaines êpuresimposentau traceurde repré-


senterle système de génératrices
régulier surdes
projectionsoù l'axedu cylindren'estpasen V-C.

RAPPEL

e Le système régulier de génératrices s'ob-


tient en divisant la section normale du
cylindre en parties égales.

. La sectionnormaled'un cylindreest la sec-


tion définie par un plan perpendiculaireà
son axe.

. Lespoints(a')et (b')sontsurlesgénératrices
du
contourapparent en projection
frontale.
(A-BJ
estunefrontale.

Lespoints(c)et (d)sontsurlesgénératrices
du
contourapparent en projection
horizontale.
(C-D)
estunehorizontale.

[A-B)en projectionfrontaleest en V-C et ner-


pendiculaà ire
I ' a x ed u c y l i n d r e .

(C-D)en projectionhorizontale est en V-C et


p e r p e n d i c u l aài rl 'ea x ed u c y l i n d r e .

(A-B)et (C-D) sontconcourantes en (O)et défi


n i s s e n tu n p l a n p e r p e n d i c u l a iàr eI ' a x e d u
cylindre.

92
I Troçogegrophique
- L'épureamènele traceurà utiliserun chan-
gementde planfrontalen (O1-Y1-21).

- ll inslalle
un système de génératrices
rêgulier
en projection horizontale,
où ellessontconfon-
duesdeuxà deux,et appliquele décalésur la
projectionfrontale

1fi- - L'épureamènele traceurà utiliserun


du
c h a n g e m ednet p l a nh o r i z o n t a
e ln ( O 1 - X 1 -
Y1).

- ll installeun systèmerégulierde généra-


tricesen projection frontale,où ellessont
confondues deux à deux, et appliquele
décalésurla proiection horizontale.
4 - Le cglindredo révolution
4.4 LescouDES
er us rÉs

Deuxcylindres
de révolution lorsquelesdiamètres
à unesphèreinscrite
sonttangents sontêgauxet
leursaxesconcourants.

L'intersection
de deuxsolides
tangents à unemêmesphèreestunebasede Monge.
ElleseprojetteselonunedroitelorsquelesaxesdesdeuxsolidessontenV-C.

"w
n Troçogegrophique
5 Couoc cyLtNDRtouE
À DEUX
Ér_Érvlerrrrs
(l )

(A)et (g)sontdeuxélémentstubulaires
de mêmediamètre et d'axes
concourants.
llssontdonctangents
à unesphèrede centre(OJ.

Lorsque deuxsolides sonttangents


à unemêmesphère;
- ce sontdessolidesde révolution,
- leurintersection
estunebasede MONCE.

Labasede MONCEse projetteselonunedroite,passantparlesinter-


desgénératrices
sections ducontour
apparent,
lorsque lesaxesdesdeux
solides
sontenV-C.

L'axedu cylindre(A)est amené


en V-Csur le planfrontal(O-y-Z)
par rotation.

La basede MONGEn'esttracée
que lorsqueles génératrices du
contour apparent des deux
c y l i n d r esso n te nV - C .

L'épure estsimpleet precise.


ll estparfaitementinutilede tracerlespro-
jectionsfrontaleet horizontale initiales
du
cylindre(A),seulsonaxeestnécessaire.

1t 10

T acetirlt
@ lt
l_.---a--.-.
l
t

\
/ \
/ \
Lescourbes qui l i m i -
sinusoïdales 4 \
tent les deuxcylindres
sont par-
faitement complémentaires.
@ T acé \ T

11 10

4 - Lo cylindrede révolution
4.6 CouoEcylrNDRrour
À DEUX (2)
ÉlÉverurs 4,

(A)et (B)sontdeuxélements de mêmediamètre


tubulaires et d'axes
llssontdonctangents
concourants. à unesphèrede centre(O).

Lorsque deuxsolides sonttangents à unemêmesphère:


- ce sontdessolides de révolulion,
- l e u ri n t e r s e c t i e
o sntu n eb a s ed e M O N C E .

Labasede MONCEse projetteselonunedroite,passantpar lesinter-


desgénératrices
sections ducontour lorsque
apparent, lesaxesdesdeux
sontenV-C.
solides

Lesaxeset les généralrices des cylindres


(A)et [B)sonten V-Csurle changement de
p l a nf r o n t a(lO 1- Y 1- 2 1)
e.

\Z' /o'.\,,
I
I
11 1 0 9

- -/\
TracéINT

Lescourbes qui l i m i -
sinusoTdales
tent les deuxcylindres
sont par-
faitement complémentaires. TracéINT

96
-
V Couots cyLtNDRtouES
EN PLUStEuns
ÉIÉwTENTS

Le coudecylindrique est un ensemble


composé de cylindresde révolution.
pourréunirdeuxsections
ll estréalisé
circulairesde mêmediamètre.
ll estfréquemment utilise
enven-
tilationet en calorifugeagedes
courbes à souderen tuyau-
terie.

. . D r '
/ Le coudereprésenté est dit : coudeà
trois éléments, bien qu'il en comoorte
quatre.
C e c vi i e n td e c e q u e l e sé l é m e n tds' e x -
trémité(A)correspondent à la moitiêdes
élémpntc (Rl ot fC)
i wv (l// v L
tvj.

-->
t/'
,/\
t / ' \

Li,'l_,
\_-/
Lecoudeestcaractérisé oar:
- le rayon(R)qui situelesdeuxsectionscirculaires,
- le diamètre(d)de cessections,
- la valeur(o)du dièdre,
- Ie nombred'éléments qui le constituent.
cylindriques Plusce nombreestimportant
et plus
le coudese rapproche descaractéristiquesdescourbes à souoer.

(NJ étant le nombred'élé- Un arc de cerclede centre Le tracédesgénératrices du


mentsdu coude,le traceur (O),passantpar (A) et (B), c o n t o u ra p p a r e n tp r o c è d e
divisele dièdreen N x 2 divi- définitle point(C).Lesaxes e x a c t e m e n d t e la même
sionségales.Les premières des éléments intermédiairesdémarche.
d e m i - d r o i t e sc o u p e n t l e s passentpar (A-C)et (C-B).
axesdescylindres d'extrémi-
té en (A)et (B).
97
4 - Le cglindrede révolution
4.8 Lr < oÉcnr-É
D DEScÉrrlÉnnrRtcEs
suRLEoÉveloppEMENT

Leséléments sontdéfinisparles
tubulaires
coordonnées descentresdessphères aux-
quellesils sont tangents(pointsd'épure
des axes).

La démarche de l'épure
estexactement la meme
lorsque les éléments
sontreliéspar
tubulaires
descourbes à souder.

o L'axedu cylindre[B) est en V-G


en(O1-Y1-21).
. Lavueen boutde l'axede (B)en
(O2-X2-Y2) permetla rotation
l'axede (C)pourI'amener paral
a u p l a n( O 1 - Y l - 2 1o) ù
, i l s ep r o j e t -
te, dèslors,en V'C.
o Lavueen boutde l'axede (B)e
(O3-X3-Y3) permetla rotation
l'axede (A)pourI'amener paral
a u p l a n( O 1 - Y l - Z l )o,ù i l s e p r o j e t -
te, dèslors,en V-C.

Larotationde I'axede (
a poursens:
(Ol vor<J f<l (Â) fq)
\v/, (vJ ,tvr.

\
\
LarotationOet'axN Courbede l'intersection
A-B
M a n c h o n< i m m o b i l e> .
de(AJa poursens: Sa transformee (æD)
(0)vers(9),(6),(3). diviséeen 12 partiesega
pourconstituerle
régulier de
de référence,pourle
dî _ nD.43 et la valeurdes
50u mentsrésultantdes ro
tions.
æD.50
JOU
98 Courbede l'intersection
B-C
I Troçogegrophiquo
9 Lrs sEcloNSREMAROUABLES

Le plan est parallèle à l'axe du cylindre.


(-
"e tPll est tan- [P2]estsécant: lP3l est sécant[--T--l
gent: il contient il contientdeux et contient
I'axe| | |
une génératrice génératrices.
de contact. ::f,',ili':*,1
| | |
F:i!rïl i I
deuxeén.e-l I
f
r atr icesdu I
contour /'-D\
appar.-nt".(
i \
0 ra me-l-T--
P2 tralement \
.G i /
opposées.

en Le plan[P4]est L e p l a n[ P 5 ]e s t q u e l -
de perpendiculaire conquepar rapportà
:le à l'axe: P4 I'axe:
et- il contientune i l c o n t i e nut n ee l l i p s e
sectioncirculai- dont le grandaxe est
re, normaledu d é f i n ip a r I ' i n t e r s e c -
en c y l i n d r e ,d o n t tion des génératrices
de le diamètreest du contourapparent
èle égalà celuide et du plan,et le pet
iet- sadirectrice. axe est égal au dia-
m
r!À
r vf Lrrou rul ur r rvryr l ri nr rrr ]ur ar u .

L'onglet estuneparticularité
cylindrique dessurfacescylindriques pardesplansquel-
limitées
par
conques rapportà leuraxe.ll se développe
à I'aided'unsystème de génératrices
régulier
commeun cylindrede révolution.

.\Y,

^n : _æ D . 3 5
360

99
4 - Lo <ylindrede révolution I
5 L€cyLtNDR€
oBueu€lt BRS€
ctRCULRtR€

pLANES
5.1 loElltÉ, sECTtoNS DU cyLtNDRE
oBLtouE

Lecylindre obliqueestunesurface réunissant


deux sections circulairesparallèles non
perpendiculaires à I'axe.
I l e s td é f i noi a r:
- le diamètre (D)dessections
circulaires,
- la hauteur(H)qui séparelessections,
- I'angle(crJou la situation(Sldes sections
circulaires.

La sectionnormaledu cylindreobliqueest
une ellipsevuesuivant(F)en (O1-X1-Y1).

Le cylindreobliqueest une surface


très complexeà réaliser.ll ne peut
être mis en forme qu'en deux élé-
mentsparolissuccessifs.

L e p l a n t PI I e s t L e pl an t P 2 l e s t
p a r a l l è l ea u x p l a n s p a r a l l è l àe l ' a x ed u
q u i c o n t i e n n e nl et s c y l i n d roeb l i q u e .
s e c t i o n sc i r c u l a i r e s
( S 1 ) e(tS 2 ) . ll contient deux
gênératricesparal-
ll contientune sec- l è l e sà I ' a x e .
t i o n c i r c u l a i r ed e
mêmediamètre.

o Lasphèrede centre(O)contientla sectioncircu-


l a i r e( S 1 e) n u n p l a n[ P 3 ] .
o Elle détermineune sectioncirculaire(Si) de
m ê m ed i a m è t rqeu e( S 1 ) e(t S 2 ) .
o (St ) et (S3)sont deux sectionsantiparallèles.
r00
I Troçogegrophique
.2 DÊvILoPPEMENT

Touteslesgénératrices sontparallèles
à l'axe
et en V-Cen projection frontale.
Ellessereportent surle développementà par-
tir de la sectionnormale.

La longueurdu développement correspondà


la transforméede la sectionnormaleellip-
tioue.

Dansle casde cetteépure:


a lb:1,414 f:3,8335
L= 542,05

(0 a été obtenupar différence


tabulaireentre
lesrapports1,4 el 1,5.

I
----f----

L e sp o i n t s( 1 0 )e t ( l 1 ) d i v i s e nl te q u a r t
d'ellipse en quatrepartiesêgales.
Le systèmerégulierde génératrices établi
depuisla section circulaire de basenedivi-
se pas la sectionnormaleen parties
égales.
ll est très compliquéde déterminer les
valeurs,sur I'ellipse, sêparantles points
( 0 ) (, 1 ) (, 2 ) . . .
Le traceurtrouverabeaucoupd'avantages en
décomposant la courbeelliptiqueen une suc-
cession de droites.
ll transforme I'ellipseen polygone.
ll rapproche sontracédu procédéde miseen
forme par plis successifs en implantantdes
génératrices supplémentaires. Les deux demi-
développements sontidentiques.

o o
o

Le cumulde toutes
ces droites risque
d'entraîner beau-
coupd'imprécisions.
Le traceurajustera
son développement
pour respecter la
longueurde la trans-
formée.

5 - La cglindreoblique
(' L€CÔN€DERéVOLUTION

6.1 foerultÉ, oÉvrloppEMENT

Le cônede révolutionest une surfacegénêrêepar.


unedroite conservantun point fixe sur un axe,le
sommet(S),s'appuyant surunedirectrice
re centréeet perpendiculaireà cet axe,
unetrajectoirede 360'.
Lasurfaceconiqueestdoncconstituée d'unen
supérieureet d'unenappeinférieure.

Les génératricesde la nappe L al o n g u e udre l ' a r cd, e 1 8 0 ' à


coniquesonttouteségales, leur 180', sur le développement
Iongueurest(C). estegaleà la circonférence (rD)
Le développement de cette de la sectioncirculaire(SR)de
nappe,le flancapable,s'inscrit la nappeconique.
dans un disquecirculairede 2ES _ 360
a 360nD
rayon(C). 1tu d, ZIL \J

Letraceurestfaceà la référence (1B0'), lespieds


surle planqui contientla section de référence(SR).
. Lorsqu'il està I'extérieur, lesgénératricesévoluent
de
droiteàgauchede(180o),vers(270.),(0"),(90.)'
o Lorsqu'il està l'intérieur, lesgénératrices évoluenttoujoursde droiteà gauchede
v e r s( 9 0 ' ) ,( 0 " ) ,( 2 7 0 ' ) .

# T,roçoge
grophique
(l )
LEssecroNs REMARoUABLES

tPSl est un plan quel-


conqueparrapportà I'axe
d e l a n a p p ec o n i q u e .
l l c o n t i e n tu n e s e c t i o n
elliptique.

Le grandaxede l'ellipse a
ses extrémitésaux inter-
sectionsdes génératrices
du contourapparent de la
n a p p ec o n i q u e t d u p l a n
tPsl
Le petit axe appartientà
un planhorizontal IPH]qui
p a s s ep a r l e m i l i e ud u
gran0axe.
La longueur du demi-petit
axeest mesurée :
- soit sur le rabattement
lPl l et [P2]sontdesplansperpen-
diculairesà l'axe en V-C de la de la section(SH)en
nappeconique. projection frontale,
lls contiennent les sectionscircu- - s o i l e n n r o iection hori-
l a i r e s( S 1 e
) t (S2). zontale.

LesplanstPll, IP2let [P5]sontdêfinisrespectivement (D1-D2),


parlesdroitesparallèles (D3-
D4)et (D5-D6).
Tous trois passentpar le sommet (S) de la nappe conique.
(D1),(D3)et (D5)appartiennent auxplanshorizontaux quicontiennentlessections
circulaires
desnappesconiques : ce sont les traces horizontalesdes plans.
o (D1)esttangenteà la sectioncirculaire
en (T): [P1]contient de contact(S-T).
unegénératrice
o (D3)estsécante,ellecoupela section en (A)et (B): [P2]contientlesgénératrices
circulaire
(S-A)et (S-Bl.
o (D5Jestsécante
et passeparle centrede la section qu'ellela coupeen (C)et (D):
circulaire
contient
[P3] lesgénératrices
(S-C)et (S-D)du contourapparent en projection
frontale.

6 - Le cône de révolution
(r.3 Lrs secloNs REMARouAeT_es
(2)

Letraceurutilisedesplanshorizontaux
perpendiculairesauxaxesen V-c.
Chaqueplancontientunesection qui permetde déterminer
circulaire la différence
d'eloigne-
ment,parrapportà I'axe,despoints(A),(B)ou (c)de construction
descourbes.

Le plan[P]est parallèle
à unegénéra-
tricedu contourapparentde la surface
conioue.

Lavuesuivant(F)du plan[P]fournitla
V-C de la sectionparaboliquede la
nappeinférieure.

L e p l a n[ P 1 ] s e c t i o n n e
les deuxnappesde la
surfaceconique.ll ne
passepas par le som-
mer(s).
La vue suivant(Fl) du
plan[PlI fournitla V-C
de la sectionhyperbo-
lique de la surface
conique.

r04
r Troçogegrophique
4 Lrs sEcloNSREIVtARouAaus
{3)

(C)est une surfacecylindrique de révolutionde


rayon (R), son axe est avecceluide la
confondu
n a p p ec o n i q u e .

(Sl)
unesectioncirculaire
Le cylindredétermine
de rayon(R),perpendiculaire
auxaxes.

Les deux surfaces,cYlindrede


sont
et nappeconique,
révolution
tangentesà la sPhèrede centre
(O)de rayon(RlJ. s

\ o'1-
-\--
Le centre(O)se situeà
desaxes.
I'intersection

.>- Ouellequesoitlavaleurde I'angle


toujours
o, le cylindredétermine
une sectionPlanede la naPPe
conique.

Si les axesdes deux surfacesne


sontpasconfondus, cettesection
estune ellipse.

Ellese projetteselonun cerclede


rayon(Rl) dansla vuesuivant[F)
qui correspond à la vue en bout
de I'axedu cylindre.

6 - Le cône de révolution
7 ,ngRs€
L€côN€oBlteue ctRcuLRtR€

sEcrfoNsptANES
7. t foeruïTÉ, ou côrur oBLtouE

Lecôneobliqueestengendré par unedroiteconser-


vantun pointfixe,le sommet(SJ,effectuant un par-
coursde 360' autourd'unesection circulaire.
L'axedu côneobliquepassepar le centre(O)de Ia
section(SB)et le sommet(S).
L'axe du cône oblique n'est pas perpendiculaire
au plan qui contient la section circulaire.

Lesgéneratrices(S-1)et (S-2)du contourapparent


en projection
horizontale,
sontlestangentesà la sec-
tion(SB)issuesdu sommet(S).

---r--
I
Le côneobliqueest une surfacetrès com-
plexeà rêaliser.
Il ne peutêtre misen forme
qu'endeuxéléments par plissuccessifs.

,' Le planIPlj est parallèle dl'


au plan qui contientla
section(SB). Le plan tP2I
ll contient
unesection definipar lespa
circulairehomothé- lèles(D1) et (D2),
Li tiqueà (SB). passepar le
l
mer[s).
ll définitles géné
trices (S3) et (
d u c ô n eo b l i q u e .

o La sphèrede centre contientla section(S


e n u n p l a nI P 3 ] .

o Elledétermine
unesection (SA)
circulaire

o (SB)et (SA)sont deux sections

t06
- Troçogegrophique
,i
id
i,
2 DÊvptoppEMENT
DU TRoNcoE côrueoBLtouEÀ sowrwET
AccESstBLE i

o o
o

Le troncde côneoblique
présenteun planfrontal
de symétriequi contient
les génêratrices(S6) et
(s0)

Le traceur progresse de
procheen prochede part et
, d'autrede l'axede svmê-
o trie.ll situelesooinisde
1i la baseaux intersections
La génératrice (S0)est des rayons (RB) et (Rn)
la genêratrice de liaison. 10 mesurés surle diagramme des
La génêratrice (S6)reprê- --
V-C,
senteI'axede symétriedu I
ll peut ensuitetracerles genéra-
d ê v e l o p p e m e npt o, i n t d e 6 tricesdu développement et situer
départdu lracé. i les points de la section supérieure
avecles rayons(rn),également mesu-
rb:æD112 réssurle diagramme desV-C.
Lesdeuxéléments serontséparés en (56).

o o

Cettemethode, la seule
utilisable,estimprécise.
' Le traceur reporte les
valeurs(RB)en tant que
cordesdes arcssucces-
sifs qui constituentla
courbe.
ll est indispensablequ'il
réajustela longueurde
la courbefinaleen fonc-
tionde la valeuræD.

7 - la <ôneoblique
7.3 DÊvELoppEMENT
DU TRoNcDEcôNE oBLrouEÀ sovrvrr TNAccESSTBLE

On demandede développer le tronc de cône


coupépar un plande
obliqueà basecirculaire
bout.
Lesommetestsituéhorsdeslimitesde l'êpure.

Letraceureffectuele développement
en deuxphasesdistinctes
:

1. il dêveloppe le troncde cônedefinipar lesdeuxbasesparallèles,


2. il enlèvela partiesuperflue
du troncde cône.

I l' phase: développementdu tronc de cône défini par deux bases parallèles

Pourimplanterun systèmede generatrices,


le traceurpartagelesdeuxsections
circulairèS
un mêmenombrede divisions, reunitcespointsdeuxà deuxet lesrepère.
ïq8
I Troçogegrophiqua
VG des diagonales VG des génératrices

t 2 3 4 5 6 7
l/l\l/l\t/t\l
t/t\t/t\/t\l
A B C D E F G

Letraceurdéveloppe le troncde côneobliquelimitépar lesdeuxsections circulaires en tra-


vaillant partriangulation. ll recherchelesvraiesgrandeursdesgénératrices
et desdiagonales,
puis,
l. il reporte, surunedroite,unelongueur êgaleà lavraiegrandeur
de la génératriceAl . A par-
tir de A, il traceun arcde cerclede rayonR1 égalà laVCde la diagonale A2; à partirde l, il
traceun arc de cerclede rayonrl égalà la corde 1-2 priseen projectionhorizontale.
L'intersection desdeuxarcsde cercledonnele point2.
2. lltrace,à partirde 2, un arcde cerclede rayonR2égalà laVCde la géneratrice 2B; à par-
tirde A, il traceun arcde cerclede rayon12 êgalà la cordeA-Bpriseen projection horizon-
tale.L'intersection desdeuxarcsde cercledonnele pointB.
En3, il trace,à partirde 2, un arcde cerclede rayonR5 égalà la VCde la diagonale 2C: à
partirde B, il traceun arcde cerclede r3 égalà la cordeB-Cpriseen projection horizontale.
L'intersection desdeuxarcsde cercledonnele pointC.
ll applique la mêmeméthode jusqu'àI'obtention
du développement complet.puisil vérifie,
sur
le développement, leslongueurs développées desdeuxsections circulaires.

7 - le <ôneoblique
Demi-développement
du tronc de cône oblique

Letraceurcontrôleet rectifie,
si besoinest,leslongueurs
développéesdesbases.ll ne laissesubsister surle déve-
loppement que les genératriceset il indiquele sensde
miseen forme.

I 2" phase: enleverla partie superflue


baee circulaire
VG des génératrices
Z
IPDBI

e
r c 3 b

Le traceurreporteau compas,sur
lesgénératrices
du développement,
les longueursdes génératrices
du
lroncde côneoblioue.

It0
I Troçogegrophique
8 - couD€
coNteu€

8. t MÉruooEDES
spHÈRrs
sÉcnrurrs

On demande de raccorder
lestuyauteries
A et B par
e un coudeconiquecomportant
5 élêments.

L a m é t h o d ee m p l o y é es e r a c e l l e d e s s p h è r e s
sécantes.

Théorème:Un cÔneet unesphèrequi ont un cerclecommun(C1)(exemple


basedu cône),
se coupentsuivant
un secondcercle(C2J.

Lethéorème peutaussise lirede cette


façon: lorsquedeux sectionscircu-
lairesde diamètres
différents sontins-
criptibles
dansune sphère,la surface
obtenueestunesurface conioue.

Letraceurdoit inscrire les5 éléments


dansdessphères. Pourcela,il divise
I'anglec en 6 partieségales(les
points1, 3, 5 sont les centresdes
sphères :
- I setrouvesurla médiatrice élevée
à Ia base(ab)de centreO,
- 5 sesituede mêmesurla médiatri-
ce élevée à la base(gh),
- le centre3 de la sphèresesituesur
u n r a y o né g aàl l 1 J .

il2
I Troçogegrophique
unesphèrede rayonR1 : 1aou 1b et de centre1, uneautresphèrede ravon
lltraceensuite
:
R3 59 ou 5h et de centre5.

Lesélémentssont des portionsde


cônesobliques.

Le traceurterminela construction du coudeen


traçantunesphèrede centre3 dont le rayonR2
estmoyenproportionnel entreRl et R3.
R 2 : ( R l + R 3 )1 2 .
Les intersections des sphèreslui donnentles
b a s e s c o m m u n e sa u x d i f f é r e n t sr a c c o r d s
conioues.

I - Coudeconigue
8.2 MÊTHoDE DESSPHÈRES
TANGENTES

Ondemande
de raccorder A et B par
lestuyauteries
uncoude
conique
comportant
4 éléments.

La mêthodeemployéeseracelledes sphêrestan.
gentes.

Lecônequitangente â unesphèreestdit <de révolution


r.
Le solidequi tangenteà deuxsphères
de diamètresdifférents
est un cônede révolution.

Chaqueélémentdoit êtretangentà deuxsphères.


pourobtenirquatreéléments.
sontnécessaires

I l* phase

L et r a c e u r :
- diviseI'anglea en 4 partieségales,
- trace,en 0, un cerclede rayonR0 égalau rayondu cylind
- trace,en 4, un cerclede rayonR1 égalau rayondu cylind
Lt4
F Troçogegrophique
I 2" phase

L et r a c e u r :
- détermine les rayonsdes sphères intermédiairesà l'aided'un graphique(application
du
théorème de Thalès)voirfigureci-dessus,
à droite,
- dessine lessphères en respectantla progressivité,
- tangente auxsphères deuxà deux,pourobtenirle contourapparent de chaqueélément.

Détail A

I 5" phase o o
o

Le traceurjointlesintersections
desgénératrices Pourobtenirunemeilleure préci-
de contourapparentpourobtenirlesoasescom- sionlorsqueles génératricesde
munes(elliptiques). contourapparentsont presque
dansle mêmealignement, il est
intéressant
d'utiliserla méthode
ci-dessus.

/fr tu, basescommunes


ne passentpaspar les centresdessphères.

il5
8 - Coudeconique
ID LRSPHÈne

g.l pLANES
foerultÉ, sECTtoNS D'uNEspHÈng

Lasphèreestunesurface de révolutionengen-
dréepar unesectiondemi-circulaire,
tournant
autourd'unaxe.
Touslespointssituéssurla surfacesphérique
sontà la mêmedistance, le rayon (R) de
sphère,d'unpointintérieur:son centre (O),

De par ses caractêristiques géomê-


triques, la sphèreconstitue I'enveloppe
la plus performantevis-à-visdes
contraintesprovoquées par les pres-
sionsintérieures ou extérieures.
E l l e e s t c o u r a m m e net m p l o y é ee n
chaudronnerie-tuyauterie, notamment
en qualitéde fondsdesréservoirs.

La sphèreest définiepar son c


(O)et sonrayon(R).

Le planhorizontal dêfinitune
de centre(O1') qui se pro
circulaire
te en V-Csurle olanhorizontal.

Le planfrontaldéfinitunesection
culairede centre(O2)qui se pro
en V-Csurle planfrontal.

Unplande boutdéfinitunesection
culairede centre(O1')qui se proj
enV-Csurle changement de plan
x 1 - Y)l

lt6
- Tioçogegrophique
.2 DÊvrLoppEMENT
AppRocHÉ
or n spruÈRe

On demande
de développer
la demi-sphère
constituée
d'unecalotteet d'unezonesphériques.
calotte Lorsquela demi-sphère est de dimen-
sionsmoyennes et de faibleépaisseur,
elleestdécomposée en deuxéléments:
- unecalottesphérique,
- unezonesphérique.

Le traceurdéfinitun troncde cônem o y e n( e n v e l o p p a n lta>


sphèrequi limiteà la fois,lorsde la conformation. I'emboutis-
sageet la rétreinte.

tronc de cone
moyen

Développement
du troncde cône

Développement
de la calotte

On demande
de développer"
la demi-sphère
constituée et de 7 girons.
d'unecalottesphérique

calotte

L o r s q u el a d e m i - s p h è r e s t d e
g r a n d e sd i m e n s i o n e
st de forte
épaisseur, elle est dêcomposêe en
plusieurs éléments :
- unecalottesphérique
- desgirons(généralement 7).
il7
9 - Lo sphère
ætF

YG des ùcs entre


les points de I à 5

Sur l'épure,le traceur:


- partage le segment 1,5en partieségales (4 surl,exemple),
- faitpasser parlespoints2-3-4despransparailères à rabase,
- traceen projection horizontalelessectionscirculairesobtenues dansla sphère,
- reporteen projection frontalelespointsA, B, c, D, E,F,c, H, l, et J (intersections
dessec_
tionscirculaireset de la septièmedivisiondu cercleJ,
- jointet prolonge la cordepassant par lespoints2 et 3 pourobtenirle sommetSj d'un
cône.
- jointet prolonge la cordepassant par lespoints3 et 4 pourobtenirle sommets2 d'un
cône,
- jointet prolonge la cordepassant par les points4 et 5 pourobtenirle sommetS1 d,un
cône.

Sur le développement, le traceur:


- portesurunedroite(D)Iesvraiesgrandeurs
entrelespoints 2 - 3 , 3 - 4 , 4 -p5r i s essu r
l'arc,
- dessine :
' à partirde 2, un arcde cerclede rayonR3 pourobtenir
le sommetS3,
' à partirde 3, un arcde cerclede rayonR2 pourobtenir
le sommet52,
' à partirde 4, un arcde cerclede rayonR1 pourobtenir
le sommetSl
- trace,à partirde :
o Sl desarcsde cercles de rayonsRO: Sj_5 et Rj :
. 52 un arcde cerclede rayonR2,
. S3 un arcde cerclede rayonR5:
- p o r t es u rl e sd i f f é r e nat sr c sd e c e r c l e d
s ,e p a r te t d ' a u t r e
d e sp o i n t s1 , 2 , 3 , 4 , e t 5 , l e sl o n _
gueursdesarcsde cercles lsJ,c4H, E3F,c2Dprisesen projection horizontale,
- porte,surla droitepassant par 1, la longueur
[T8 de I'arcde ceicleA1B priseen projection H.
r Troçogegrophique
I O - BRS€S
D€MONG€

quadriques* , circonscrites
à unemêmetroisième,
secoupent deuxcourbes
suivant planestCI I, tC2lqui
nt parlesintersections
des2 courbesde contactde chaquesurface
tlil, tl2l avecla inscrile.
surface

,/!\ L.s solidestangentsâ une


c 1l - l c 2 sphèresonttoujoursdes solides
de révolution.

cl l-lc2 Lescour bes[C1],tC 2l ,


tlll, tl2lsontaussappe-
i
léesbasesde Monge.

cl l-lc2
Lesdeuxsolidestangen-
tentà un ellipsoTde.

quadrique,
toutesurface
du type:

, paraboloïde,
hyperboloïde.

I 0 - Bosesde Monge
II L€SINT€RS€CIoNS
cYLINDR€/cYLINDR€
v
| | .l lrurensrcroN D'uNEDRotrEETD'uN cyLtNDRE
or RÉvoLUTtoN

o L'axedu cylindre
esthorizonto-frontal.
D1
P1 o Ladroitepénétrante (D1)estverticale.
a.1 ' Leplan[P1],parallèle à l'axedu cylindre,
a
( \ contientla droiteet définitdeuxgénéra-
tricesdu cylindre.
h \ l b.1 '
La droitepénètrele cylindreen (A),elle
en sorten (B).

o L'axedu cylindreest horizonto-frontal,


o Ladroitepénétrante (D2)estfrontale.
Le plan[P2],parallèleà I'axedu cylindre,
contientla droiteet définitdeux généra-
tricesdu cylindre.
Ladroitepénètrele cylindre en (C),elleen
sorten (D).

La droiteest définiepar deuxde sespoints(A)et (B).


dansle repère(OX-OY-OZ)
La droiteet le cylindresontquelconques

Le cylindreest projetéen
V - Ce n ( O 1 - Y l - 2 1p)u, i se n
raccourcitotal en (O2-X2-
Y2)

Seulela vue en bout de


I'axedu cylindreen (O2-
X2-Y2)permetde tracerle
p l a n[ P 1 ] p a r a l l èàl el ' a x e ,
d'unepartet contenant la
droite (A-B) d'autre part.

o o
o

Conclusion
Ouelquesoitle casde figure,
le traceurauratoujoursavan-
tage à examinerle cylindre
pénétré en raccourcilotal
pourgérerles situationsd'in'
tersections.
l2l
I I - Les inÈersections
cylindre/cylindre I
ou pÉruÉrnÉ
| | .2 Lr oÉveroPPEMENr

(A)estun cylindrede révolution


d'axe
vertical.
La soudurelongitudinale se situe à
I80'.

(D) est une droitequelconque dans


I'espace.
Sonprolongement pénètrele cylindre
(A)en et en sorten (Pl).
(P)

Le traceurutiliseun planvertical[PV]
qui contientla droite(D).
Ce plan définit deux génératrices
dansle cylindre, les
ellescontiennent
p o i n t s( P )e t ( P l ) .

Lespoints(P)et (Pl) sontimplantês


sur le développement à partir de
deuxréférences:

1. la sectionde référence; lesvaleurs


(H)et (H1)sontmesurées surl'épure,
en V-Cen projection frontale,

2. la génératrice de liaison; la gênê-


ratricequi contientle point (P)est â
4 7 ' d e 1 8 0 " ( l as o u d u r ev) e, r s9 0 o ,
cellequi contientle point(Pl) est à
.ô. '/7
/i r8,o" . 5 " d e 1B 0" v e r s2 7 0 ' .

Tt -- n D. 4 7 rr nD.17,5
360 .)ou

T
T1
P TracéEXT

t P1
T
Ël
190' 90' 00 270" 1

Troçogegrophique
If.3TÉÀ60"

(A) et (B) sont deux cylindresde révolutionde dia-


mètreségaux.

Lesaxesappartlennent
à un planfrontal.

I
I
I
II
I
I

o o
o

L'épure est très simple :


- I ' i n t e r s e c t i oens t t e l l e
que le pénétrant(A)est
un cylindre de révolution
limitépar deuxplansde
bout,
nDl2 - l e s d i v i s i o nésg a l e sq u i
6 divisions
égales définissentle système
régulierde génératrices
d u p é n é t r a n t( A ) , l e
créentégalement sur le
penétré(B),
- l a v u ed e p r o f i e l n (O1-
Y1-71)est ainsirendue
inutile.

o o
o

Les<pointes > du dévelop-


pementde (A)aux généra-
trices(9) et (3) contrarient
le roulagequi ne s'opère
passurunelargezone.

'l 'l -
Les int@rsections
cylindre/calindre
| | .4 Plounce90" nxEScoNcouRANTS

(A)et (B)sontdescylindresde révolution.


Lesaxesappartiennent au mêmeplanfrontalet sont
orthogonaux.
{A)estle cylindrepénétrant,
(B)esttecylindrepênétre

Ce cas particulier
d'intersection présenteoeux
plansde symétrie,tPll tP2l,qui passent
par les
axesdescylindreset facilitent
le traçage.

z z lt
5 6 10
7 4 I
ô 3 \"

-ç 7--
t"
I
H10 -
,,L"( \
-Jgo"
f'.-

o
P F lO

tf =

180.
/

XI
utilisedes plans

\
^,T l
I
f
:ontaux (ex
e x : I P F 1 0 l )q u i
ontiennent
Lupenétrant
les génératrices
. le
nt €
et déterminent
ellesdu pénét
)nétré.
8 -- tu
X es angles situentlesgéné-
ox sit
ratricesdu pênétrépar rap-
p o r t à ses références,
( e x: c r l 0 ) , et permettentde
déterminer lesvaleurs(T):
æD.al0
T 1 0 : --=60-
o o
o

Lesvaleursdesanglesct
peuventêtre mesurées
sur l'épure,maisle tra-
ceur aviséles détermi-
nera par les relations
trigonométriques,
r
Sectionde référence t ur ava Zr Àuo w
sinclQ:
R
méthodetrès avanta-
geuse pour les cas
industriels
qui amènent
à traiterdes épuresde
grandes dimensions.
t24
I Troçogegrophique
Prounce60" AXESoÉcnlÉs

(A)est un cylindrede révolution


d'axefrontal.
(B)est un demi-cylindre de révolution
d'axehori-
zonto-frontal.

tA)estle cylindrepênétrant,
(B)estle cylindre
pénétré.

Letraceurutilisedesplansfrontauxqui contiennent
lesgênératricesdu pénétrantet déterminent celles
du pénétré,
exemple: PFB.
Lesangleso situentlesgênératricesdu pénetrépar
rapportà sesréférences,(ex : a I et cr S), et per-
mettentde déterminerlesvaleurs(T).
Ta æD.crB T' rR æD.cr5
360 360
o o
o

Lesvaleursdesangles a peuventêtremesurées
surl'épure,
maisle traceuravisélesdétermine-
ra parlesrelations
trigonométriques,
(r.cos39')+10 (r.cos60')-10
s i n o B_ s- i n-s' -5 _
R R

Le penétrantprésente
deuxgénératrices particulières
:
- ellessonten contactavecle pénétrésursagénératrice
(0") du contourapparenten projection
frontale,
- ellesn'appartiennentpasau systèmeregulieret sont
situêesgrâceauxangles(om).
Letraceurdoitlesimplantersurla projection
frontale,

louteslesgénératrices
sonten V-C,et sur le développe-

I 1 - Los int@rs@ctions
<glindre/<glindre
| | .(t Ncuo cyuNDRtour
(orr suone)

(A),(B)et (C)sonttroistuyauteries
@ 114,3ep 4,5.
Cescylindres à unesphèrede centre(O).
sonttangents

Lorsque deuxsolides sonttangents


à unemêmesphère:
- ce sontdessolidesde révolution.
- leurintersection
estunebasede MONCE.
\
(ç) La basede Mongese projetteselonune droitepassantpar les
desgénératrices
intersections du contourapparent,lorsqueles
axesdesdeuxsolides
sontenV-C.

??

Le traceurdoit examiner pal


lescylindres
.t."
couples ayantleursaxesen V-Cpour
voir traiter leurs intersections
selon
basesde Monge.

- le couple(A-B):
les cylindressont en V-C
frontaleen (O-Y-Z).

- le couple(B-C):
les cylindressont en V-C en projec
frontale(O2-Y2-22), obtenueaprès
changement de planà partirde la pr
tionde profil(O1-X1-21) où le cylindre
esten raccourcitotal.
- le couple(A-C):
les cylindressont en V-C en pro
frontale(O3-Y3-23), obtenueaprès
changement de planà partirde la
(O-X-Y)
tion horizontale où le cylindre
esten raccourci
total.
l'%
I Troçogegrophique
Le traceura représentéla courbedrinteqec$iop
(B-C)en couleur,puiscellede l'intersection
(A-C)
en noir, sur le développement du masquede
reproductionde (CJ.
ll estévidentquela gênératrice(2)quiestd'abord
arrêteeparle cylindre(C)en (2C),ne peutêtrepro-
longée jusqu'en(28).
Le découpage du masquepasseradonc par les
premiers pointsrencontrés par lesgénêratrices.

TracéINT

0 I 2 3 4 5 6 7 I 9 l0 tl 0

o o
que les projections
ll est indispensable o

utilisêespourlesdéveloppementsrepré-
La reprêsentationd'une sectionnormale
sententlesgénératrices
dansla position
dans les projectionsest une
diffêrentes
réellequ'ellesoccupentsur la surface
manièreintéressantede réaliserle décalé
cylindrique.
desgénératrices.

Le traceurétablitle systèmerégulierde
b (
génératricesdu cylindre(C)entreles pro-
jections(O-X-Y]eT(O.3-Y.3-2.3).
ll disposede la valeur(22)du piedde la
génératrice(2).
La projectiondu pied des génératrices
dans les diffêrentesvuespermetde les
installerdans leur positionréellesur la
surfacecylindrique.
Contrôle;Lesdifférentes valeurs[Yn),en
(O.2-X.2-Y.2)doiventalignerlespiedsdes
génératricessurunesectionnormale.
I I - Lesintersectionscylindre/cAlindre
ffi*

| | .7 Lrs ÉpnssEuRs

| | .7.1 Le vocabulaire
Lesépuressimplificatrices
gèrentla fibreneutredessurfaces Les tôles ou les profilés
qui,dansla plupartdescas,est situéeà la moitiéde l'êpais-
SEUT.
ll va de soi que,danscesconditions, lorsdes assemblages,
l'épaisseur posede grosproblèmes au chaudronnier.
Lesrèglesactuelles en soudage,la déterminationdesmodes
opératoires qui mettentun accentparticulier
surla géométrie
de la préparation des bords,ne permettent plusau traceur
d'ignorer l'épaisseur.

La surface cylindrique

--T--t'!
i r
i |
\\\"

i-;-g=$-1
Chaquegénératriceprésente3 fibres,une fibre Nousconsidérerons que la tranchedemeure
extérieure(F-EXT),
une fibre neutre{F-N)situéeà pendiculaire
à la peaulorsde la miseen forme
demi-épaisseur
et unefibreintérieure(F-lNT). troncsde cône.

Le chanfreinnaturei Le chanfreind'angle constant

L'anglec est formé par le plan de contactet la LetraceurgèrelesF-lNTet F-EXTpourchaque


tranchelaisséeperpendiculaire à la peau de la ratricede façonà assurerun anglecr constant
tôle. toutela périphérie
de I'intersection.
128
I Troçogegrophique
11.7,2 Cyfindrede révolution- Plande bout
uation: un cylindrede révolutionlimitéparun planobliqueà sonaxe,trancheperpendiculaire à la peau
la surface(leflancapableestoxycoupé).
droite(D)situelesgénératricesde transition
vis-à-vis lesfibresen contactavecle plansont: en
desquelles
lesfibresinterieures,
en aval.lesfibresextérieures
droite(D)doitavoirpourorigineI'intersection et du plansécantet etreperpendicu-
de l'axedu cylindre
à la gênératrice
de transition.

Cénératrices
de transition

Ladroite(D),perpendiculaire
à la géneratrice
de transition,
estegalement perpendiculai-
re à I'axedu cvlindre.

limitedesfibresneutresarrêtéespar le plan
Courbesinusoidale,

Courbeslimitesdes fibresINT
et EXTarrêtéespar le plan de bout [P]

tracépartransformée
Demi-développement de l a
fibreneutre

'l -
| Losint@rs@ctions
cglindre/cglindre
| | .7.3 Coude cyfindrique

o o
o

Le chanfrein est
d'angleconstant.
L a p r e m i è r ep a s s e
de soudagepeut
s'effectuerdans les
mêmes conditions
d'accèssur toute la
péripherie.

o o
o

La sectionde rem-
p l i s s a g ed u j o i n t

it v a r i e ;p a r e x e m p l e ,
pourcetteconfigura-

I tion:
51: 44 mm2
5 2 : 11 6 m m '

TracéEXT

Demi-développement
tracêpartransformée
de la
fibreneutre

L a l i g n eC 1 ,n a i s s a n cdeu c h a n -
frein,n'estpasunedroite.
Chaquegénératrice doit être
consultéepour déterminerla
longueur de sa fibreEXT.

Lesdroites(D)appartiennent au plansécant.
Ellesont pouroriginel'intersection
de l'axeet du planet passent
parI'extrémité
desF-INT
Ellessontamenees enV-c surla projection frontaleparrotation.
t30
I Troçogegrophique
| .7.4 Tangenteà fa courbe
L'intersection
de deux Projection frontale
planspassepar l'inter- de I'intersection
sectiondes traces de
mêmenom.

en un pointde la courbed'intersection
Règle: la tangente de deuxsurfacesestla droited'in-
tersection desplans
tangentsauxdeuxsurfaces en ce pointqui leurestcommun

trace fron
PB= plan tansent à lB
surfacê B, pasjant par 2.
\t_ -
| ,%i,o'coks
4 ^ v N -

,,-- a\re liO!! - ?'

{21çÇ''-çeui-
'..iiû!v:éâ1!-
P4'
ô ! Oa9--1 o-
t t

A = p l a n tangent à la
surface A, passant par ?.

trace horizontale de PB

o o
o

ll eslinutilede rechercherles
intersections frontaleet hori-
zontale destraces.Uneseule
suffit.
I a rhniv nôr rl- Â f rÂ
vL, u fait gn
}/vuL

fonctiondes dispositions
de
l'épure.
'l - t3l
I Las inÈ@rs@ctions
cglindre/cAlindre
| | .7.5 Vue en bout de fa tangenteà la courbe
La.v-c,en(o:2-Y2-22),
de la tangente
à la courbeen (2),puissavueenbout,en (os-y3-x3),
amènent à uneprojection
dessurfaces (A)et (B)trèsintéressantes
cylindriques du pointde
vuedutraitementdeleuréoaisseur.

c.3

o o

L'épure risque d'être très dense


lorsqueles axesne sont pas concou-
rants et que le traceurest amenéà
examinerun grandnombrede généra-
trices. .
læi
n' Troçogegrophiqua
+ Unedroiteest perpendiculai-
re à un plansi elleestortho-
gonaleà deux droitesnon
parallèlesde ce plan.

l'espace
Y
Deuxdroitessontorthogonales
si ellesse projettent,
X
dans Le corollaire
: un plan est perpendiculaire
sur un droitesi deuxdroitesnonparallèles
plan,suivantun anglede 90', et que orthogonales à cettedroite.
à une
de ce plansont

I'uned'entreellesestenV-C.

m-2 : RA
I
n . 1 ' - 2 .-1 '

o o
o

Lesdroites(M-2)et (N-2)sontorthogonales à la tangente.


Ellesdéfinissent un plan IM-2-N]perpendiculaire à cette
tangente.
ll suffit de tracer la projectionen V-G de ce plan pour
obtenir la vue en bout de la tangente.

t33
I I - Les intersectionscglindre/cylindre -
| | .7.6 Piquage90" axesconcourants

Le cylindre(A)est un élémentde supportage.


Le cylindre(B)ne comportepasd'ouverture
de pénétration.

Lechanfreinestd'angleconstant.
La premièrepassede soudagepeut
s'effectuer
dansles mêmesconditions
d'accèssurtoutela périphérie.

L'épurereprésente les projectionsdu cylindreA en fibreslNT, ce sont les premières


en
contact,
et du cylindreB en fibresEXT.

o o
o

0 1 2 3 4 6 6

Demi-développement tracépartransformée
de la fibreneutre.

La rose de situationpermet de
d é t e r m i n e r i m m é d i a t e m e n lte s
valeurscren y apportantlesV-Cdes
droites{MN).
I34
T Troçogagrophique
11.7.7 Piquage90", supportage
Lecylindre(A)estun élément
de supportage.
(B)ne comportepasd'ou-
Le demi-cylindre
verturede oénétration.
o o
o

Lechanfreinestd'angleconstant.
La premièrepassede soudagepeut
dansles mêmesconditions
s'effectuer
d'accèssurtoutela pêriphérie.

L'épurereprésente les projectionsdu cylindreA en fibres ce sont les oremières


en
contact,
et du cylindreB en fibresEXT.

TracéEXT

I | - Lesint@rs@ctions
cglindre/cAlindre
| | .7.8 Piquage90" axesdécafés

Le cylindre(A) est un élémentde


supporrage.
Le cylindre(B) ne comportepas
d'ouverturede pênétration.

i i \
---__l_-Ï--
o
o
o

L e c h a n f r e i ne s t d ' a n g l e
constant.
La premièrepassede souda-
ge peut s'effectuer dans les
m ê m e sc o n d i t i o n sd ' a c c è s
surtoutela pêriphérie.

L'épurereprésente les projectionsdu cylindreA en fibreslNT,ce sont les premières


en
contact,et du cylindreB en fibresEXT.

des V-G
M-N
t ?

n5
Nri e

/-,
r--;l-
J'-+ AD

L{

e
9 1 1 0 01 11 0 1 0 1 2 3 4 5 6 ? 8 9

de la génératrice
La F-EXT (3)est pluslongueque la F-tNT.
CetteFituation
donnenaissance à deuxgéneratricesde transition,
la F-lNTet la F-EXIsontde
mêmelongueur, situêes
à I'intersection
descourbes surle développement.

L'usinage
du chanfreinpasseraprogressivementd'unesituationpositiveen (S)versunesitua-
tionperpendiculaire
à la peaude la tôleauxgénératrices
de transition,puisen negative
vers
lesgêneratrices
(9).
.136
I Troçogegrophique
1.7.9 Piquage60" axesconcourants r , T

Lecylindre(A)est un êlementde supportage.


Le cylindre(B)ne comportepas d'ouverture
do n6n6tretinn

o o

Lechanfreinestd'angleconstant.
La premièrepassede soudagepeut
dansles mêmesconditions
s'effectuer
d'accèssurtoutela périphérie.

esl vraimentlimite.
Cetteconfiguration
L'usinage
du chanfrein, puisla soudure
aux approches de la géneratrice inté-
rieuresonttrèsdélicats.

L'épurerepresente les projectionsdu cylindreA en fibreslNT,ce sont les premières


en
contact,et du cylindreB en fibresEXT.

o o
o

Lesgénératrices
(4) et (B)sont
des génératricesparticulières.
LeursfibresINT et EXTont la
mêmelongueur et satisfont
aux
conditions
de chanfreinage.

I I - Lesint€rsections
cylindre/cglindre
æF

1.7.f O Ouverturede pénétration


Le plan[PSlcontientI'axeet la génératrice (5)du cylindre(A)et la tangente
(tg5)a ia nappe
intérieuredu cylindre(B).(tg}) n'estpas ta tangenteà ta courbed'inteisectioiae et
ûq @)
Ladroite(N-5),rayon(R)de (B),estuneorthogonale au plantangenttptgSl.
La droite(M-5),rayon(r)de (A),est uneorthogonale à ta génératrice(5).
LaV-Cdu plantM-S-Nlfournitla V-Cde l'angleformêentrela génératrice (5)et le plantan-
gentà (B)passant parle pointd'intersection (5).

Lasituation
estla mêmepourle point(2).

Les sectionsde (B)


reprêsentent des
e l l i p s e so ù l ' é p a i s -
seur n'apparaîtpas
en V-C,maisl'utilisa-
tion des tangentes
(TCn)simplifie consi-
dérablement la rêso-
lutionen n'entraînant
qu'uneinfimeerreur.

$*u$$$
Cettedémarchepeut
êtreemployée quelle
que soit la configura-
tion de l'assemblage
et la géométriedes
chanfreins.

t38
- Troçogegrophique
I
I I
-.J_ J

(A) est un piquagecylindrique Le chanfrein


pratiquesur le pénétré(B)est d'angle
pénêtrant,sansusinage particu- constant.
liervis-à-vis
de l'intersection. La première
passede soudage peuts'effectuerdans
lesmêmesconditions
d'accès surtoutela périphérie.

Diasramme des V-G


d-es droites M-N

\N
"'aw
i__\,1N

o o
K
o

Dansla plupartdescasindustriels,le rapport


d/D est beaucoup pluspetit,ce qui a pour
effetde diminuerrelativementle volumede
métalà enleverpourusinerle chanfrein.

Danstouslescas,le traceurauraavantage à
réaliser
un masque de reproduction en maté-
riausouple,de manière à reproduireI'ouver-
ture de pénêtration
et la lignede naissance
du chanfrein
surle pénétré(B)aprèssa mise
en forme.

I I - Les int@rs@ctions
cAlindre/calindre
| | .7,l I Piquage90", génératricesintermédiaires

tA)et (B)sontdes cylindresde A EKf 100 ep 15,


leursaxessontconcourants.
Leurintersection
estenvisagée commesuit :
. pour(A);
contactdesF-EXT pourlesgénératrices(0)et (6),
contactdesF-lNTpourlesgénératrices (3)et (9),
changement progressifpour lesgênératrices
inter-
médiaires.
o pour(B); contactsurla nappeINTpartout.

[Pl est un plande bout passantpar I'inter-


section de (A)(en (0))et de la F-
de la F-EXT
INTde (B)et l'intersection
desaxes,(SA)et
(SB)sont les sectionsde (A) et (B) qu'il
contient.

Les genératrices intermé-


diairesde (A) se situent
s u r u n e e l l i p s ed o n t l e
grandaxe a pour valeur
son@ EXTet le petit axe
cellede sonZ lNT.
les sont implantées sur
cette ellipseà l'aidedes
plansaxiauxpassantpar
un systèmerégulierde
génératrices de (A).

Lesystèmerêgulierde génératrices
de (A)êvo-
luesuruneellipseet passe en (0)et (6)
de l'EXT
(3)
à l'lNTen et (9).

140
I Troçogegrophique
| | ,7 .l2 Té piquage 90", chanfrein
(A)est le cylindrepénétrant,
(B)estle cylindrepénétre.

L e c h a nrfe i n e s t d ' a n p l e
constant.
La premièrepassede soudage
peuts'effectuer danslesmêmes
conditions d'accèssur toute la
périphérie.

L'usinage pour le
chanfrein du
penétrant (A)
evoluede 0" fpas
d'enlèvementde
matière) aux
génératrices(0)
e t ( 6 ) j u s q u '3à0 '
p o u r( 4 )e t ( 1 2 ) .

Letraceurexami-
nê fp c oân6re-
t r i c e s( l ) , ( 2 ) ,( 3 ) ,
(4) par un chan-
+ gementde plan
pour cnacune
d'elles.

ll appliqueuneprogression arithmétique sur - 0 ' e n( 0 ) ,


lesgénératricesde (0) à (4),qui se répetera - 7 , 5 ' e n( 1 ) ,
pourchaquequadranl, et quia pourréféren- - 1 5 " e n( 2 ) ,
ce la perpendiculaire
conduite à partirde la - 2 2 , 5 ' e n( 3 ) ,
tangenteà I'ellipse,
projection de la nappe - 30' en(4).
INTde (B):
t4l
I I - Los inters@ctions
cAlindre/calindre
| | ,7.t 3 Té piquage90"

Le traceurappliqueune
p r o g r e s s i o na r i t h m é -
t i q u e0, o , 1 0 o , 2 0 ' e t
30 " entre les pênêra-
trices(O)et (3).

LaV-Cdesplans[Mn-n'
N n l ,e x : [ M l - l - N 1 ]l ,u i
permetd'examinerles
sectionsde l'assembla-
ge contenues dans les
plans axiaux passant
parlesgénératrices d'un
système regulier.

ra nD .68,2
2 1 ^
JOU
T^ -
æD
--j-
'u
+ Tt ll æ D. 3 9 . 5 Deuximprécisions
:
560
. lesgénératrices
(0) et (6) de (A)ne sont
pas concernéespar le chanfrein et ne
prêsentent
pas de point d'arrêtde la
courbe,

e lesvaleurs (T),(O)sontmesuréessurdes
droitesalorsqu'enréalitéellesdevraient
l'êtresurlesellipses de (B).
dessections

Mais les masquesde reproduction


ainsitracéspourlestuyauteries
per-
mettentune approchetrès appré-
ciablepoursituerles naissances
de
chanfrein.
142
r Troçogegrophique
I2 L€cÔN€D€RéVoLUTIoN

L'identité,le développement,le sensdu tracé


Lessectionsremarquables
lntersectiond'une droite et d'un cône
lmplantationsur le développement

Les axes sont orthogonaux Les axes sont concourants

ïangente à la courbe d'intersection


Vue en bout de la ta

,_1+s Axes
/. || ----\r-l
ffi concouranrs
,
t t \ l
/ 1 r
ww
Ouverture Axes non
concourants

l
I

I
i
'te-
Lecônede révoluiion{Ll
I
I
I
| 2.1 frurrRsecrfoN
D'uNEDRotrEETD'uN côtvE
ll La droite pénétrante (A) est horizonto-frontale.

S
Le traceurutiliseun
planhorizontat [P]qui
contient la droite
pénétrante (^) et
d é t e r m i n eu n e s e c -
\ ,
t i o n c i r c u l a i r ed e P /
rayon (rl dans la
I
nappeconique.

Lepoint(l)appartient /
\
àJa,.section
circulaire
et à la droite (ô) :
c'estle pointd'inter-
sectionde la droite
pénetranteet de la
nappeconique.

v_ ô
Vérification: La projectionhori-
zontalede la génératrice [S-j),
et sa projection frontale(S'-1')
( passentpar le point(l).

I La droite pénétrante (^) est verticale.


Le traceurutiliseun
planvertical[Pll, qui S
contientla droite(Â).

Ce plandétermineet ô
contientla génératri-
ce (S-1).

\
.,
I
Lepoint(l)appartient
\
à la génératrice(S-l)
et à la droite (ô): \
\
c'estle pointd'inter-
sectionde la droiteet L,
de la nappeconique.

x a S Vérification: La section(S)
nie par le cylindrede rayon
doitcontenir le point(l).

w
r Troçogegrophique
,',:!
il ta droite pénétrante (^) est frontale dans l'espace.

Letraceurconstruit un planIP]à
I'aided'unedroite (D) parallèle
à la droitepénétrante(^) et pas-
santpar le sommetde la nappe
conioue.

Le traceur S
construit un
plan[Plà I'aide
d'unedroite(D)
concourante
en (A)à la droi-
le pénélrante \
(^) et passant
par le sommet
delanappe
conique.

\->
Vérification :
L e s p r o j e c t i o n sh o r i -
zontale(l) et frontale
(l')doiventse situersur
la mêmelignede rap-
pel.

Danslesdeuxépures, le plan [Pl passantpar le sommetde la nappeconiquedéfinitdeux


génératrices
(S-1
) et (S-2).

Lepoint(l)appartientà Iagénératrice
(S-1)et à la droite(ô): c'estle pointd'intersection
de la
droiteet de la nappeconique.
'l - r45
2 Le côno de révolution
| 2.2 frvrplnNrqroNsuR rc oÉveloppEMENT
Ladroite(^) est unehorizonto-frontale
qui pénètrela nappeconiqueen (l).
Le pointd'intersection
(l)appartient
à la génératrice
(S_jj.

Le traceurmesurela V-G
de (S-l)en projetant,per-

Lavaleur(d)peutêtremesurêe surla
projectionhorizontale
et transcrite
sur
le développementà l'aided'un réglet
souote.
Maisle traceuravisécalculeral'angle
a 2 aveclesêquationssuivantes :
gl:90-arcsine
î

E:æl
I u |
Elqt
| a q"2 |

OP\

Troçogegrophtque
cÔruE/cYLINDRE
12. 3 lrurERsecrloN
12.3.t Axesorthogonaux(l )

Le planIP]estperpendiculaireà l'axedu côneet


parallèleà du
celui cYlindre. et estparallèle
à l'axedu cylindre.
du
circulaire
ll contientunesection cÔne et deux ll est tangentau cylindreet dêfinitla
génératricesdu cYlindre. génératricelimite avêc
et sonintersection
lecône.

I''

estprécise
L'épure el rapide.
Laméthode s'aPPlique
Parfaite-
mentà untroncde côneà som-
metinaccessible.
Chaqueplan horizontaltraite Le sommetdu cÔneest indis-
deux génératricesdu sYstème pensable poursituerla génêra-
du cylindre.
régulier tricelimite.
147
l9 - Le cônade révolution I
:'
FE-

| 2.3.2 Axesorthogonaux (2)


Leplan[P]passeparle sommetdu cône
et estparallèle
à I'axedu cylindre.

Lorsqu'ilest tangentau cylindre,il dêfi-


nit la génératrice limite; lorsqu'ilest
sécant,il contientdeuxgénératrices du
cylindreet deuxgénératrices du cône,et
définitleurintersection.

Les génératrices
du cylindresont en r€
courcitotal dans la vue de orofilsuiva
( o 1 - x 1 )- .z l
Le traceurutilisedes planspassantpAf.
r t 7 sommetdu côneet contenant
les gé
tricesdu cylindre.
Cesplanssontdonc
0 6
lementvusen boutdansla vuede profil.

Lestraceshorizontales desplanssontpa
lèlesaux génératrices du cylindreet
tracéesen projectionhorizontale en
tiondesdifférences d'éloignementsqui
situentpar rapportà l'axedu cône.

Lesintersections
destraceset de la base
cônesontà I'origine
de sesgénératrices
projection
horizontale.

L'épure esttrèschargée;
dansce casoù lesaxesdu côneet du cvlind
ne sontpasconcourants,
il fauttracerun plansécantpourchaque
ratricedu cvlindre.
r48
I Troçogogrophique
2.3.3 Tronc de cône à sommetinaccessible

Deux droites sont


concourantesdans
I'espacesi leur inter- U n p l a nn o r r f ô t r o
vvuL vL, v

sectionse situesur la défini par deux


mêmelignede rappel, droites c o n c o u -
d a n s d e u x p l a n sd e rantes.
projectlon.
o o
o

Le plan tP1
s'appuie sur
unegéneratrice
du tronc de
cône et passe
parle sommet.
La droite (D1)
est issue du
sommet et
trouvesa trace
horizontale(C)
sur celle du
Le plan[P]passant
parle sommetdu côneest
plan auquel
par
défini lesdeuxdroitesconcourantes(D)et
(D1). elleappartient.

o o
o

C'est la seule
méthodegraphique
a p p l i c a b l eà c e t t e
configuration.
L'épureest réduite
aumaximum.

o o

Les nombreuxtra-
ces sont concentrês
en projectionhori-
zontale.
L'épure réclame
i
I
I
I
beaucoupde soins t

et un repéragesys- I
tématique.
La situationde la
génératrice limite
I
ainsi que I'arrache-
ment, Ie cas
êchéant, restent
flous.
'| -
9 Le c6nade révolution -]
1e
| 2.3.4 Axesconcourants( I )

Le centre O de la
sphèresesitueà I'in-
tersectiondes axes
du cône et du
cylindre.

Elledéfinitune sec-
tion circulairedans
le côneet uneautre
La courbed'intersection
d'unsolidede révoru- dans le cylindre.
tionet d'unesphère,dèslorsqueI'axedu soli-
de passepar le centreO de la sphère,esttou_
joursunesection circulaire.

Unesphèrede centre(O),Oerayon(R)défi-
n i t u n e s e c t i o nc i r c u l a i r e( St I d a n s l e
cylindre.

Lasection(S1)appartient
au cylindre
et à la
sphère.

La mêmesphèredéfinitdeux sections circu-


laires(S2)et (S5)dansta nappeconique.

Lessections(S2)et (S3)appartiennent
à ta
nappeconiqueet à la sphère.

(ll ) et (12)sontles pointsd'intersection


des
sections circulaires
du côneet du cylindre.
lls appartiennent à cesdeuxsolides. ce sont
despointsde la courbed'intersection.

Troçogegrophique

'e;"i.,.- ^
Letraceurutilisedessphères
auxiliairesdont les rayons
sont comprisentre R mini,
pourlequella sphèreesttan-
genteau côneet définitun
cerclede contact(CCJ, et R
maxipassantpar la généra-
t r i c e l a p l u s é l o i g n e ed u
cylindre.

Chaquesphèredéfinitdeux sections
dansle cône,saufla sphè-
circulaires
re minitangenteau cône,et unesec-
dansle cvlindre.
tioncirculaire

o o

ll est impossible de tracerles


s p h è r e sd e m a n i è r e à c e
qu'elles intéressent un système
r é g u l i e rd e g é n é r a t r i c eds u
cylindre.
Deuxsolutionss'offrentau tra-
ceur:

@ tt etantitle systèmerêgulierde généra- desgénératrices


@ ll installe issuesde cha-
surdespartiesincer-
trices,ellesaboutissent cundespointsde construction de la courbe
tainesde la courbed'intersection
et le déve- ce qui lui assurela plushaute
d'intersection,
loppement du cylindre
esttrèssimple. précision,mais compliquesensiblement le
développement du cylindre.
o o
o

Ce problèmene se posepas
p o u r l e d ê v e l o p p e m e nd tu
cône.
Le traceur fera passerles
génêratrices par lespointsde
construction de la courbesans
lo rnmnlinrror

l9 - Le cônede révolution
I Z.l.ô Axesnon concourants
{Zl
La base de Monge est Uéêe par le
c-Alindrefictif dont I'ue est parattète g,
d celui du cAlindre pênétmnt.

L'intersection
de deuxsolides tangentsà une Le plan[P]passepar le sommetdu côneet
memesphèreestunebasede Monge.Ellese coupela basede Mongeaux pointsA et B.
projette selon une droite lorsquè les axes Cespointsdéfinissent les génératrices
(S1),
des deux solidessont en vraie grandeur.
{S2).Leplan[P]définitégatementdeuxgénê_
ratrices
du cylindrepénêtrant.

\ c.\

.+'
, " i

Lorsquelesconditions
s o n t r é u n i e s ,c e t t e
Laxedu cyclindre
fictifqui créela basede Mongeet méthode desbasesde
celuidu cônesontconcourants. Mongeest,de loin,la :
plusrapideet efficace.

Troçogegrophique
| 2.3.(, Axes parallèfes
Méthode des plans horizontaux Méthode des plans verticaux

o o o o
o o

L ' é p u r ee. s t p r é c i s ee t r a p i d e .L a Cetteméthodeest à appliquerdans


méthodes'applique parfaitement à un l'épureci-contrepoursituerlesgêné-
troncde côneà sommetinaccessible. limites(CL)contenues
ratrices dansles
Lesplanshorizontaux sont creêspar planstangents au cylindre.
des surfaces cylindriques qui contien, Lesgénératrices maxiet mini appar-
nentlesgénératrices du cylindre péné- tiennentau plan [P] qui contientles
trant. axesdesdeuxsolides.

| 2 - Le <ônede révolution
'
W{c"

| 2.3.7 Axesquelconques

ffi
Deuxdroitessont
parallèles
dans I'es-
pacesi ellesse pro- Un plan peut être
jettent selondeux defini par deux
parallèles
dansdeux droitesparallèles.
plansde projection.

Le plan IP] passant


par le sommet Le plan [P] parallèle
contientdeux géné- LeplanIP]estdéfiniparunedroite(T)passant à l'axecontientdeux
ratrices
du cône. par le sommetdu côneet parallèle
à l'axedu génératrices du cy-
cvlindre. lindre.

o o
o

L'étendue de l'épure, L'épureest préciseet dêfinitparfaitement


I'arrachement,
toujourstrès impor- caséchéant.
tante,estfonctionde
Lavuesuivant (fl en (O1-Xl-Yl),
qui correspond
à la vue
l'angle cr, cylindre/
boutdu cylindre, pourdéterminer
estexcellente les
cône.
triceslimites.
154
I Troçogegrophique
12.3.8 Axes quefconquesavec arrachement

Le plantangent
Le plan tangentau cône contientles
deux génératrices
du cylindrequi limi-
tentl'arrachement. I au côneestlan-
gent à la base
À ^ À / ^ 6 ^ ^
utr rvrurrË,8.

o o

Cetteconception n'estque
rarementrencontréedans
des cas d'habillageou de
^^ l^-;f,
Ldrur iluË,udË,tr.

\ -7---
- ' ! I , - -
t l \
/ \ \
o o

La mise en forme du
cylindre esttrèsdélicate,
Sile solidepénétrén'estpas
de rêvolutionla base de
Monge ne peut être
employée.
ll fauttraiterle problème en
u t i l i s a n td e s p l a n s d i v e r -
gents.L'épuredevienttrès
étendue et délicate.

'| -
2 Le <ônede révolution
| 2.4 Les ÉpnrssEURS

12.4.t Tronc de cône de révolution/plande bout


Situation: un troncde cônede révolution, limitéparun planobliqueà sonaxe,trancheperpendiculaire à la
peaude la surface(leflancapableest oxgcoupé).
Ladroite(D)situelesgénératrices de transitionvis-à-visdesquelleslesfibresen contactavecle plansonten
amont,lesfibresintêrieures,en aval,lesfibresexterieures.
Ladroite(D)doitavoirpouroriginel'intersection de l'axedu troncde côneet du plansécantet etreperpen-
à la génératrice
diculaire de transition.
Ladroite(D)est
en V-C sur le
planfrontal.Elle
situe les extré-
mitésdes F-EXT
et F-lNT des
géneratrices de
transition par
leur projection
sur le plan de
bout[Pl.
Le planhorizontal

Demi-developpement r o
tracépar transformée
de Ia fibreneutre

La gênératrice
de transitionsitue
parfaitement
lesfibresEXTet INT
à rechercher
enV-C.
t56
I Troçogegrophique
| 2.4.2 Coudeconique( | )
L o r s q u el ' é p u r e r e p r é s e n t el e
coudeconiqueen fibreneutre,les
é l é m e n t ss o n t l i m i t é sp a r d e s
droitespassantpar les intersec-
tionsdesgénératrices du contour
apparent.Ce sont des basesde
Monge.
o o

Ces basesde Mongesont


inutilisableslorsqu'ils'agit
d e t r a i t e r l ' é p a i s s e udre s
solides.
Chaque génératrice est
limitée par une droite
issue du centre de la
sphère tangente.

LaV-C,en (O1-Y1-21), de latangente


à la courbed'intersection
en (A),puis
savueen bout,en (O2-Y2-X2), confir-
me le contactdes fibresINT et EXT
sur une droite issue du centre (O)
de la sphère.

o o

L e s g é n é r a t r i c e(sS . 2 -
4 . 2 ) e t ( S 1 . 2 - A . 2o)n t
qualitéde gênératrices
d e c o n t o u ra p p a r e n t .
EllesnesontpasenV-C.
L'épaisseur esten V-C.

'f -
9 Le cônade révolution
12.4.3 Coudeconique(2)

o o
o

Lechanfreinestd'angleconstant.
La premièrepassede soudagepeut
s'effectuer
dansles mêmesconditions
d'accèssurtoutela périphêrie.

o o

La sectionde remplissage du joint


varie; par exemple, pour cetteconfi-
guration:
5 1: 1 7 5 m m ' 5 2 : 4 2 0 m m ,

Le traceuramènechaquegénéra-
triceen V-Cpar rotation.
Lesdroites(D)sontissuesdu cen-
tre de la sphèretangenteet s'ap-
puientsurlesF-lNT.

.Demi-developpement tracé
transformée
de la fibreneutre.

o o

Chaque génératrice doit


ê t r e c o n s u l t é ep o u r
déterminerla longueur
de sa fibreEXT.
t58
I Troçoge.grophique
12.4.4 Tangenteà la courbe
L ' i n t e r s e c t i o nd e Projection frontale
deux plans passe de I'intersection
par I'intersection
destracesde même
nom.

trace frontale de PB

Plan horizontal
I de référence

I'A = plan tangent à la


trace frontale de PA

Interseetion de PA et du
horizontal Plan frontal de référence

Trace horizontale de PA

PB = plan tansent
à la surface B, passànt par 4

o o

Le plan tangentau cône est


quelconque.
ll est nécessaire
de rechercher
les intersections
destracesfron-
taleet horizontale.

12 - La cônede,révolution
12.4.5 Vue en bout de la tanqenteà la courbe
La V-C,en (O1-Y1-21), de la
tangenteà la courbe en 4,
puissa vue en bout,en (O2-
Y2-X2), amènentà uneprojec-
lion très intéressantedessur-
facesA et B du point de vue
du traitement de l'épaisseur.

du cylindre(A)est
L'épaisseur
par la droite(ô).
matérialisée

(ô) est une orthogonale


à la
tangente.

Elleapparalten V-C en (O2-


X2-Y2)lorsquela tangenteest
vueen bout.

â!
Yg

r60
- Troçogagrophique
,
i
I
l

l
i

o o
o l
Le traceur
construit un
plan orthogo-
nal à la tan-
gente à la
couroe pas-
sant par le
point(4).
ll utilisedeux
droitesconcou-
rantesen (4):

(RA),rayondu
cylindre (A),
orthogonalà
la tangente[V-
G en (Ol-Xl-
ztl).
(^B), droite
issuedu point
(4) passant
par I'axe du
cône.

Pourêtreorthogonaleà la tangente t par le point(4J,la droite(AB)doit se projeteren


V-C,suivant
un anglede 90o avec jectionde cettetangente.

Cettesituations'obtientpar rotati du cône, (S'-B') généralrice


devenant du contourappa-
renten (S'-8"),
(4')devenant (4")

(^B)enV-Cesten pointillés
surla projection
frontaleen (4"-N4').

Elleest tracéeperpendiculairement projection


à la nouvelle frontalede la tangentequi se
confondavec pour
(S''B"J, déterminer
le point(N4').

o o
o

Leplan[N4- 4' M4] estorthogonal à la


tangenteen [4).
ll suffit de tracer la projectionen V-G
de ce plan pour obtenir la vue en
bout de la tangente.

L'épurereprésentelesprojections
du cylindre
A e nF . I N T .

l9 - Le c6nede révolution
12,4.(t Axes concourantset orthogonaux

Le cylindre(A)est un élêmentde suppor-


rage.
Le tronc de cône (B) ne comportepas
d'ouverturede pênétration.

Lechanfreinest d'angleconstant.
Lapremièrepassede soudage peut
s'effectuer
dansles mêmescondi-
tionsd'accèssur toute la périphê-'
rie.

L'épurereprésente les projections


du cylindreA en fibreslNT,ce sont les premières
en
contact,et du troncde côneB en fibresEXT.

5
4
n8'n4'
3
u9'n3'
1 9

n10'n2'
1 1
nl1'nl'.
V-G des droit€s

n10 n2

6
D

m7 m5

o 1 2 A 4 5 6

Demi-développement tracépar transformée


de la fibreneutre.
| 2,4,7 Axes quelconques
Lecylindre(A)estun élémentde supportage.
Le tronc de cône (B) ne comportepas d'ouverture
de
pénétration.

o o

Lechanfrein
estd'angleconstant.
Lapremière
passede soudagepeuts'effectuer
dans
lesmêmesconditions
d'accèssurtoutela oériphé-
rie.

L'épurereprésente du cylindreA en fibresINT- ce sontles premières


les projections en
-
contact et du troncde côneB en fibresEXT.

J Y

2\0

I
II 8
I
- l
nCl
t 7
n4 l

5 V-G des droites M-N


9 1 0 1 1
I,

Développement tracé par


transforméede la fibre neutre

Le décalédes axesobligele traceurà construire


les plansperpendiculaires
aux tan-
gentespourtouteslesgénératrices.
N.B.: Cetteépuren'enreprésentequ'unepartie.

l9 - Le cônede révolution
12.4.8 L'ouverturede pénétration
L'épuregèrelesfibresINTdu penétré(B)et lesfibresEXTdu pénétrant(A).
Ce ne sontpluslestangentes à la courbed'intersectionqui sontutilisées
maislestangentes
(TC2)et (TGs),etc.aux ellipsescrééespar les projectionsde (B).Ellessontconcourantes à
I'axede (A)et peuventêtreorientéesversle centrede l'ouverture
de pénétration surle dêve-
loppement de [B).Ellesappartiennentauxplanstangents à (B)passant par lespointsrespec-
tifs.

o o
o
\=/ ,
Lessectionsde (B) représententdes ;
ellipses
où I'epaisseur pas ,
n'apparaît
^ t^ \ t - \rJ..
g I v

L'utilisation
destangentes sim- :
(TCn)
plifieconsidérablement
la résolution
en n'entraînant
qu'uneinfimeerreur.

o o
o

cettedémarche peutêtreemployée quellequesoitla configura-


tionde l'assemblage
et la géométrie
deschanfreins.

-
tM
Troçogegrophique
$*il*il*il*il
pénétranl,
(A)est un piquagecylindrique
sansusinage particulier de l'inter-
vis-à-vis
iir section.
-,\
o o
i-\ o

Le chanfreinpratiquésurle pénétrê
(B)estd'angleconstant.Lapremière
passede soudagepeut s'effectuer
dansles mêmesconditions d'accès
surtoutela périphérie.

ml1

o
5
4
a

o 2
n10'n2' 111 n1l n1
n11'nl' 0
V-G des droitesl (N- n10 nZ
I
I
I
Projection horizontale simplifiée
0 6
1 5
2 4
.l

o o
o
Développement partielde (B)tracépar
de la fibreneutre.
transformée Danstouslescas,le traceurauraavanta-
ge à réaliser
un masquede reproduction
en matériausouplede manièreà repro-
de penétration
duireI'ouverture et la ligne
de naissance sur le pénêtré
du chanfrein
(B)aprèssa miseen forme.

19 - Le c6nade révolution
I3 INT€RS€CIoN
CÔN€/cÔN€

| 3.1 Axrs ouELcoNOUES

O fu traceurutilisedes plans
passantpar tes sommets(S)et
( S 1 )d e s d e u xn a p p e sc o n i q u e s
(A) et (B). Ces ptanspourront
contenirdes génératrices des
deux nappes.(ô'Jest leurtrace
frontale,(a)est Ia tracehorizon-
talede (ô).

@ t t c o n s t r uliet p t a n[ p 2 ]à I ' a i ,
d e d e ( D - 2 )u, n e h o r i z o n t adl eu n ,
plan,passant par le point(2)de
la génératrice (S-2)de (A).
(S'2) appartientdonc au plan
tP2l. a

@ Lu tracehorizontale du plan
lP2lpassepar (o)et estparallèle
(D,2)en V-C en
à I'horizontale
projection
horizontale.

@ Cettetracecoupela basedu
cône(B)en (M).
(S1-M) est une génératricede
(B),ellecoupe(S-2)de (A)en (t)a'
qui est un point de la courbe
d'intersection.
d = a

Cetteméthodeest la plus
( sobre> en surface,elle
est aussitrès précise,
horizontalesdesplans[Pn]
sontcommodes à tracer.
r66
r Troçogegrophique
| ?.2 Tnorucor côrueÀ sorvrverTNAccESSIBLE

Deuxdroitessont
concourantes
d a n s I ' e s p a c es i
leur intersection
se situe sur la
mâma licna rla
llrurlru rrÉrru uu
Un planpeutêtredêfi-

WF
rappeldansdeux
plans de projec- ni par deux droites
concourantes.
tion.

Le plan [P] s'ap-


puie sur une
g é n é r a t r i c ed u
troncde côneet
passeparle som-
met.
L ad r o i t e( D l ) e s t
issuedu sommet
et trouvesatrace
horizontale (C)sur
Le plan[P]passant par le sommetdu cône celle du plan
estdéfinipar lesdeuxdroitesconcourantes auquelelleappar-
(D)et (Dl). tient.

o o
o

Seuleméthodegraphique
applicable à cetteconfigu-
ration.L'épureest réduite
aumaximum.
Le traceurutiliseun plan
horizontalde référence
p a s s a n tp a r l e s o m m e t
(s1').
De cette manière,toutes
lesgénératricesde (B)ont
leur trace horizontaleen
(s1)

Lesnombreux tracéssont
concentrés en projection
horizontale.
L'épure réclame beaucoup
de soinset un repérage
systématique.
La situationde la généra-
t r i c el i m i t ea, i n s q
i u el ' a r -
rachement, le caséchéant,
restentflous.
167
l3 - Les inters@(tionscônalcône
I4 INT€RS€cTIoNS
sPHÈR€/CÔN€
T5 INT€RS€CTIoNs
spHÈR€/cYLINDR€

lJépaisseurdes solides :
les sections d'une sphère le vocabulaire

Le plan tangent à la
sphère

r68
Troçogegrophique
I4 INT€RS€cTIoNS
SPHÈR€/CÔN€
v
| 4.1 Axe venlcAl

, 8 0

(A)estun cônede révolution


d'axevertica..

(B)esl un fondhêmisphérique.

o [PP]eslun plande profil.ll seprojettesuivant(O1-21'Y1) et contientlesgénératrices


(0)et (6).
a [PVlest un planvertical. ll se projettesuivant(O2-22-Y2) et contientI'axedu côneet le
ll définitlesgénératrices
centrede la sphère. (S1),la pluslongue, et (S2),la pluscourte.
o [PF1lestun planfrontal.ll définitlesgénératrices (5)et (9).

Pourcompléterl'épure,le
t r a c e u ru t i l i s ed e s p l a n s
horizontaux IPHl.

en (OZ),entre
llssesituent,
les points d'intersection
des génératrices (S1) et
(s2)
lls définissent des sections
c i r c u l a i r e s( S S ) d a n s l a
sphèreet dansle cône(SC).
Les intersections de ces
sectionscirculaires appar-
tiennentà la courbed'in-
tersection dessolides

o o

Les génératricesdu
troncde côneabou-
tissentsur des par-
tiesincertaines
de la
courbe d'intersec-
tion.

l4 - Intersectionssphère/cône
| 4.2 LEsÉprussEURS

14.2,t Plantangentà la sphère


NB: ll estplussimpled'appréhender la méthodeà la page1'lBau chapitresurlesintersec-
tionssphère/cylindre.
La tangente à la courbed'intersection
d'unesurfaceconiqueet d'unesphèren'estd'aucune
utilité.
ll faut traiter chaquegénératricede la surfacepénétranteet le plan tangent à la sphè-
re en leur point de contact.

,?^\

\
")'
q'?'

. (O-2)estun rayonde la sphèrede centre(O).


. (D-F)estunefrontale orthogonaleà (O-2).
o (D-H)estunehorizontale orthogonaleà (O-2).
. (D-F)et (D-H)sontconcourantes un planorthogonal
en 2, ellesdéfinissent au rayon(O-
le plan tangent à la sphère en son point (2).
(1.1')
estle pointd'intersection
du planIP2]et de l'axede la surface
conique.

La vueen boutde ce plan,la représentation


de la génératrice
(2)de la surface
coniq
cettevue,amènentà uneproiection trèsintéressante
dessurfacesdu pointde vuedu
mentde l'éoaisseur.
r70 -rroçog@
gropnrque
l-
(O-S)et (O-2) sont deux
rayonsde la sphère.lls for-
mentun triangleisocèle(O-
s-2).
Laflèche(F2)est la différen-
ce de cotesentrele point(2)
et le sommet(S)de la sphè-
re.Elleformeuntriangle rec-
tangleavecle rayon(R2)et
p e r m e t d e d é f i n i rI ' a n g l e
formépar le plantangentà
la sphèreet la génératrice
concernéede la surface
conique.
o o

l-a génératrice (A-2)


n'est pas en V-G en
( A . l ' - 2 . t) .
ll fautl'amener parallè-
lement à (Oi -Y1-21),
en (4.1"),parrotation
du cône,pourI'obtenir
en V-Cainsique celle
d e l a d r o i t e( 1 .' 1- 2 . 1' l
qui appartient au plan
tangentà la sphère.
Le rayon (RCn)de la
sectioncirculaire de la
surface coniquevarieà
chaquegénératrice.

o o

L ' u t i l i s a t i o nd e l a
flèche(F) permetau
traceurde s'affranchir
du centre (O) de la
s p h è r ep a r f o i sb i e n
éloigne en distance du
piquage à traiter.

Ce problèmeest posépar les fondsfrêquemment


u t i l i s eesn c h a u d r o n n e:r i e
- fondsCRC,le rayonde la calottesphérique, Ri,
estégalau diamètre extérieur De,
- fondsPRC,Riesttoujours supêrieur
ou égalà De.
E x e m p l eD: e : 3 1 0 0 , R i : 4 4 0 0 .

t7l
l4 - IntersecLions
sphère/cône
1l4.2-2 Axe vertical

Letroncde cône(A)estun élément o o


o
de supportage.
LefondGRCnecomporte pasd'ou- Le chanfrein est
verturede pênétration. d'angleconstant.
o o La premièrepasse
de soudage peut
Cette configuration est vrai. s'effectuer
dans les
mentlimite. mêmesconditions
L'usinage du chanfrein, puisla d'accèssur toutela
soudure auxapproches de la périphérie.
g ê n é r a t r i c ien t é r i e u r es o n r
trèsdêlicats.

L'épurerepresente lesprojections
du troncde côneA en fibreslNT,ce sontlesoremières
en
contact,et du fondCRCen fibresEXT.

Le tronc de cône est projeté


fibreslNT.
Le traceurdoit amenerles
Développementtracepar transformee
de la d'intersection
surla généra
fibre neutre du contourapparent,par
du cône,et lesprojeter
wù lairementsurla fibreneutre.
- Troçogegrophique
14.2.t Ouverturede pénétration

(A) est un piquagetronconique pênétrant,


sans
usinage particulier
vis-à-vis
de l'intersection.
(B)est un fondCRC.

Le chanfreinpratiquésur le penétré(B)est
d'angleconstant.
La premièrepassede soudagepeuts'effec-
tuerdanslesmêmesconditions d'accès sur
toutela périphérie.

gèrelesfibresEXTdu pénétrant
L'épure (AJet lesfibresINTdu fondcRC.

Le point(14)
se situe à
I'intersec-
tionde I'axe
de (A)et du
p l a n[ P 4 ] .
La droite
(14-4), en
V - C ,a p p a r -
tientau plan
tP4l

, r 1

o o
Les droites(ln-N)
Lasphèren'estpasunesurface sonttracées surla par-
developpable. tie sphêriquedu fond à
Le traceurdevraintervenir sur partirdu centre(l) de l'ouver-
le fond,entraÇage
en I'air,avec ture de pénétration et passent
uneimprêcisionrelative
au rap- par un système régulier de géné-
portdimensionsdu cône/De. ratrices(12divisionssurunesec-
tiondu troncde cône).
'14-
Inlersectionssphère/cône
I5 INT€RS€cTIoNS
SPHÈR€/cVLINDR€

l5.l Axr vEnïcAL

(AJ est un cylindrede révolution


d'axevertical.
(B)estun fondhémisphérique.

Ladroite(AB)est uneverticale.
(B)estle pointd'intersection
de
la droiteet de la sphère.

1. Letraceurmatérialiseun plan
frontal[PF]contenantla droite
(A-BJvueen bout.
2. La section(S)de la sphère
dêfinieparce planestreprêsen-
tée en projection frontale,elle
contientle point(b').

La sectioncirculaire(S),
c o n t e n u ed a n s u n p l a n
frontal (PF),trouve son
d i a m è t r ed a n s l e p l a n
horizontal qui contientle
centre(O)de la sphère.
$rUÈ{
æ Troçogegrophique
Letraceurutilisedesplansfrontauxpassantpar un systèmerégulierde genêratrices.
Chaqueplan,sauf (0)et (6),contient
deuxgéneratrices.
Cesplansdéterminent dessections en projection
circulaires, frontale,qui contiennent
I'extre-
mitédesgénératrices.
F o
ô r F o
no.+îo @ x$æo

Lesgénératrices (Sl) et (S2)


sontdes génératrices supplé-
m e n t a i r e sd é f i n i e sp a r u n
planvertical quicontient I'axe
du cylindreet le centre(O)de
la.demi-sphère.

( S 1 ) e slta g é n é r a t r i cl aep l u s
longue.
(S2)est la génératrice la plus
courte.

nl PF4,8
l -

Lasphèren'estpasune
surfacedéveloppable.
Developpement
du cylindre,
traceEXT L'ouverturede pénétra-
tion dansle fondhémi-
sphériquese fera par
contournage du cylin-
0re.

'| -
5 Intersectionssphère/cylindre
| 5.2 Axr rnoNTo-HoRfzoNTAL
(A) est un piquagecylin-
driqued'axehorizontal.
(B)estun fondhémisphé-
,----l-
€rl Ép-^' rique.

Ladroite(AB)est unehorizontale.
(B)estle pointd'intersection
de la droiteet de la sphère.

1 . L et r a c e umr a t ê r i a l iu
sen p l a nh o r i z o n t [aPl H 1 ] c o n t e n al andt r o i t e( a ' - b ' ) .
2. Lasection (S)de la sphèredéfinieparce planestreprésentee en projection horizontale,
elle
contientle point(b)qui estensuiteprojetéen (b').

b' I pnt

La sectioncirculaire(S),
c o n t e n u ed a n s u n o l a n
horizontal, trouvesondia- i
mètredansle planfrontal,
(PF)qui contientle centre.:
(O)de la sphère.

ïroçogegrophique

tr;.:i
Letraceurutilisedes.planlhorizontaux passantpar un système
regulierde génératrices.
Chaque plan,sauf (9)et (j), contient
deuxgêneratrices.
llsdeterminentdessections circulaires,
en projection
horizontale,
qui contiennent
l,extrêmité
desgénératrices.

z e
R I
sl
7 11

6 0

5 1
4

X1

Lesgénératrices {S1)
et (S2)sontdesgéné-
r a t r i c e ss u p p l é m e n -
tairesdéfinies par un
plan[P0]quicontient
I'axedu cylindre et le
centre(O)de Iademi-
sphère.

ll utiliseune projec-
circulaire
6-0 tion de profil des
s o l i d e s ,s e l o n ( Ot -
Z1-X1),et des ptans
frontaux [pF1] et
tPF2l.

(S1) estlagénératrice
I a p l u sl o n g u e .
(S2)estlagéneratrice
la pluscourte.
o o

Le traceur avisé
utilisera cettepro-
j e c t i o np o u r r é -
soudrel'épure.
ll feral'économie
11 0 1 2 3 4s2 de la projection
Développement horizontale.
du cgtindre,tracéEXT

Lasphèren'estpasunesurfacedéve_
loppable.
L'ouverture de pénétration dans le
f o n d h é m i s p h é r i q usee f e r a o a r
contournage du cylindre.

15 - lntorsectionssphère/cAlindre
t 5.3 Lrs ÉpnlssEURS

| 5.3.1 Plantangent à fa sphère


Latangente à la courbed'intersection
d'unesurface
cylindrique
et d'unesphèren'estd'aucu-
ne utilité.
ll faut traiter chaquegénératricede la surfacepénétranteet le plan tangent à la sphè-
re en leur point de contact.

{-9

" = '%'t'.. j

\ l
-Qk

o (O-2)est un rayonde la sphèrede centre(O).


o (D-F)est unefrontaleorthogonaleà (O-2).
o (D-H)estunehorizontale orthogonaleà (O-2).
o (D-F)et (D:H)sontconcourantes un planorthogonal
en 2, ellesdéfinissent au rayon(O-
le plan [P2l tangent à la sphère en son point (2).

(1.1')
estle pointd'intersection
du plan[P2]et de I'axede la surface en (Ol-Yl-
cylindrique

Lavueen boutde ce plan,la représentation


de la géneratrice
(A-2)de la surfacecylind
en cettevue,amènentà uneprojection
trèsintéressante
dessurfaces du pointde vuedu
tementde l'êpaisseur.
ï,78
I Troçogogrophique
(O-S)et (O-2)sont deux rayonsde la
sphère.
llsformentun triangle (O-S-2).
isocèle

La flèche(F2)est la différence
de cotes
entrele point(2)et le sommet(S)de la
sphère.
Elleformeun trianglerectangle avecle
rayon(R2)et permetde dêfinirI'angle
formépar le plantangentà la sphèreet
la génératriceconcernée de la surface
cylindrique.

La génératrice (A-2)se trace parallèle-


mentà la droite(S'F2). Cesdeuxdroites
sonten V-C.
( 1 . 1 ' - 2 . 1e"s)t l a V - Cd e l a d r o i t e( 1 . 1 ' -
')
2.1 qui appartient au plantangentà la
sphère.
p2) est la V-Cde l'angleformépar la
génératrice (A-2)et le planIP2].

a
rc
pn
>4È ln
\ n
n
fe
rn
dn

o o
o

de la flèche(F)permetau traceurde
L'utilisation
du centre(Olde la sphèreparfoisbien
s'affranchir
éloigné en distance du piquageà traiter.
Ceproblème estposéparlesfondsfréquemment
utilisés
en chaudronnerie :
- fondsCRC,le rayonde la calottesphérique, Ri,
estégalau diamètre extérieur
De,
- fondsPRC,Ri est toujourssupérieur ou égalà
De.
Exemple; De : 3100, Ri : 4400.

I 5 - Intersectionssphèra/cçlindre
| 5.3,2 Axe verticaf

Lecylindre(A)estun élément
de supportage.
LefondCRCne comportepasd'ouverture de pénétration.

o o

Lechanfreinestd'angleconstant.
La premièrepassede soudagepeut s'effectuer dans
lesmêmesconditions d'accèssurtoutela périphérie.
Dansla plupartdescas,le rapportd/Deest si faible
quele traceurpeutassimiler
la courbed'intersection
à
unedroitetracéeselonla cordede I'arclimitépar les
génératrices
du contourapparent du pênétrant.

L'épurereprésente les projections


du cylindreA en fibreslNT, ce sont les premières
en
contact,et du fondCRCen fibresEXT.
r5

Développement tracépartransformée
de
la fibreneutre

ffio
r Troçogegrophique
æ

| 5.3.3 Ouverturede pénétration


(A)est un piquagecylindriquepénétrant,
sansuslnage
particulier de
vis-à-vis l'intersection.

surle pénétré(B)estd'angle
pratiqué
Lechanfrein
constant.
La premièrepassede soudagepeut s'effectuer
dansles mêmesconditions d'accèssur toute la
périphérie.

L'épuregèrelesfibresEXTdu pénétrant(A)et lesfibresINTdu fondCRC.


r6
^ ^ a i Ê , , n À
5U 5tLUg d

l'intersec-
-T t i o n de
o l I'axede (A)
I et du plan
tP4l.
La droite
(t4-4), en
V-C,appar-
tient au
plan[P41.

La sphèren'est pas une surfacedévelop- Les droites(ln-N)sont tracéessur la


pable. partiesphérique du fond à partirdu
Le traceurdevraintervenir sur le fond,en de pénétration
centre(l)de l'ouverture
traçage en I'air,avecuneimprécisionrelati- et passentpar un systèmerégulier de
ve au rapportd/De. génératrices(12 divisions
de la section
(d))
'| -
t8r
5 Intorsectionssphère/cylindre I
ry
15.3.4 Axe horizontal

o o
tube'Q 7l4.3x9 o

Lesdimensions ne
permettent pasde
tracer la sphère
quidéfinitla calot-
te du fondCRC.

ffi
ffi L'épurereprésentele centre{O)de la demi-sphère
pourfaciliter
la compréhension.
Lepoint{M)permetde tracerle rayon(O-8)de la sphèresansutilisersoncentre.
Letraceura résolule problèmede l'intersection
en utilisant
desplanshorizontaux.
(O-B)estla projectionhorizontale
du rayonde la sphère
(O'-8")est la V-Cde ce rayon
(m")est projetéen (m)pour obtenirles projections
frontaleet de profildu rayon(g'-M')et
(8.r'-M.1' )

FB = R-CF8
R8 = R-S8
Tgcr = F8/R8
lPSlestle plantangentà la sphèreen sonpoint(B).
(l)estle pointd'intersection
de ce planet de l'axedu cvlindre
r82
- Troçogegrophique
lesprojections
L'êpurereprésente du tubeet du fondGRCen F-EXT.
F2 = R.cf2
R2 = R-s2
Tga,2= F2lR2

,Ai
f,\fk
NZI
-j;l

o o
o

Cetteméthode,simpleet rapide,permetau traceurd'examiner chaquegênératriceet


son intersectionavecle plan à
tangent la calotte du
sphérique fond CRC.
Il peut,en liaisonaveclesDescriptifs
desModesOpératoires de Soudagede I'entrepri-
se,le caséchéant, du fonddansla zonecomprise
à I'intêrieur
définirun chanfrein entre
lespoints(4)et (8)par exemple

I 5 - Intersoctionssphère/calindre
l(t INT€RS€CTIONS
TOR€/CVLI
NDR€

Sections remarquables du tore

L'épaisseurdes sofides :
fe vocabufaire

Tangente à la courbe
d'intersection

184
I Troçogegrophique
| 6.1 Seclols REtvtARouABLES

Le tore est unesurfacede


révolution engendrée par
une sectioncirculaire de
diamètre tD), tournant
dansun planperpendicu-
laireà un axe,l'équateur,
en conservant une distan-
ce constante d'unevaleur
(R)par rapportà cet axe.
Un plan méridien d'un
torecontientsonaxeet la
sectioncirculairequi I'en-
o o
gendre.
r - T - /
\ 1 ---r
- , 2 Le tore est couramment employéen chaudronnerie-
\ t - /
tuyauterie sousla formede courbes à souder,portions
d e t o r ed e 4 5o , 9 0o o u I 8 0 ' .
L an o r m eN FA 4 9 - 1 8 6d o n n el e sd i m e n s i o jnuss q u ' à :
D : 4 1 9 ,R : 6 1 0 .
Attention:Letraceurdoitintégrer lesintervalles de tolé-
r a n c eq u is o n td e l ' o r d r eD t 4 e t R t I 0 p o u rl e sg r a n d e s
dimensions.

/'î--- L'équateur contientune sectiondu tore


dont les dimensions corresoondentaux
valeurs(Rlet (D)

Un planparallèle à l'équateur contientune


s e c t i o ns e m b l a b l d
eont les dimensions
sontreconnues en projection frontale.

o o

Le cylindrede révolutionest un allié


inattendupourdéterminer dessections
propicesdansun tore.
Les différents diamètres (Dl des
cylindres
déterminentdessections circu-
lairesconcentriques
dansle tore.
L'axedu cylindredoit être confondu
avecceluidu tore.

Unesphère, dontle centre(O)


est situésur I'axed'un tore.
déterminedeuxsections circu-
lairesdansce tore.

t85
l6 - Intersections
torelcylindre -
| 6.2 AxEspnRnlGus
(A)estun piquage
cylin-
driqued'axevertical.
(B) est une courbeà
souderassimiléeà une
^^rfi^n rla f^rô Ce

90'dont l'équateur
est
contenudans un plan
- t _ I horizontal.
I I
I

i L'axe du cylindreest
p a r a l l è l eà c e l u i d u
tore.

La droite(A-BJ est uneverticaleparallè-


le à l'axedu lore.
(B)estle pointd'intersection de la droi-
te et du tore.
1 . L e p l a n m é r i d i e nI P M ] l c o n t i e nlta
droite [4, B) et la seclioncirculaire du
tore où abouiitcettedroite.Le rabatte-
menl de cettesectionfournitla valeur
(ZP).
2. Le traceurfait passerun cylindrede
révolutionde rayon(RP)parla droite(4,
BJ:
L'intersectionde la gênératricedu
contourapparentdu cylindreet de la
sectiondu tore contenuedansle plan
frontal [PF]définitla valeur(ZP)et le
point(b')en projection frontale.

Deuxméthodes
sontdisponibles:

a) À t'aiOedu planméridienqui
est ameneen extrémitéde la
courbeà souderparrotationpour
dégagerl'épureaux pointsd'in-
tersection.

b) À l'aiOedes géneratrices
du
contourapparentdes cylindres
de construction.

L'épureestchargée et lesgén
tricesse superposent à cellesdu
piquage à traiter.
1.86
I Troçogegrophique
Y
____>

o o
o

L'ouverture de
p é n é t r a t i o nd a n s
le tore seratracée
par contournage
Développement
du cglindre,tracéEXT ducylindre.

o o
o

Letraceura établile système de gênératrices


régulier à partirdu diamètre
du cylindre
contenu dansle planméridien permetd'utiliser
IPM1].Cettedisposition un minimum de
saufpour(3)et (9),ilscontiennent
cylindres, chacundeuxgénératrices.
(S1)et (S2)sontdeuxgénératrices en contactavecla partiela pluséle-
supplémentaires
véedu torequise confond avecl'axede giration
en projection
horizontale.
'| -
6 Intorsoctionstore/cglindre
16.3 Axr pnnnuÈuÀ (ÉounrEun
(A) est un piquagecylindrique
d'axefronto-horizontal.
(B)est une courbeà souderassi-
miléeà une portionde tore de
' I
90'dont l'équateur est contenu
dansun planhorizontal.

L'axedu cylindreest parallèle


â
l'équateur.

Ladroite(AB)estunehorizontale parallèleà l'équateur


du tore.
(B)estle pointd'intersectionde la droiteet du tore.
1. Letraceurmaterialise un planhorizontal [PHl]contenant la droite(a'-b').
2. Lasectiondu toredéfinie parceplanestreprêsentée en projection horizontale,
ellecontient
le point(b)qui est ensuiteprojetéen (b').

I
\ ---r--_ l
o o I ___/2
o

ll est inutilede
tracerle cercle
intérieurde la
sectiondéfinie
dansle tore.
C'esten ce lieu
que sortiraitla
droite(A-B).
188
I Troçogegrophique
2 *
1 5 I
+
a UCUnPfODleffiê.'.=.Ë:ff
0 6
s1 s2 +- (S1) et (S2)sontdeux
tL7
/ génératricessupplê-
10 mentaires apparte-
nant à I'équateur du
tore.

6
s2
5 7

,[8

o o
270

1 1 1
31 La courbe d'intersec-
0
tion,et corollairement
celle du developpe-
ment, presententun
point maximumentre
les génératrices
(4) et
(s)
La tangenteà la cour-
hp cn rp noint êSt
perpendiculaireà I'axe
du cylindre.
La dêterminationde
cette tangente est
longueet compliquée,
la trèsfaibleaméliora-
tion du trace des
courbesne la justifie
pas.

Osl 11 10 I I 7 s26

Développement du cAIindre, o o

tracé EXT
L'ouverturede péné-
tration dans le tore
sera tracée par
contournage du
cylindre.

l6 - lntersectionstore/cylindre
| 6.4 Axes coNCouRANTS

IAJestun piquage
cylindrique.
- t l t (B)estunecourbeà souderassimi-
t ^
I (B)
." léeà uneportionde torede 90'.
' -'z-l-..-:-
t \
t ) Lesaxessontconcourants
en (l).

o
L'axedu cylindre estcontenu dansun planmeridien.
Letraceurchoisituneprojection dessolidesoù ce plan Le planméridien contient
méridienest frontal,donc l'axe du cylindreen V-G. I'axeet deuxgênératrices
ll peututiliser
dessphères
auxiliaires
de centre(O)en (l). du contourapparentdu
cylindre,et une section
circulaire du tore.
L'intersection peut être
résolueen une seulevue
d e c ep l a n .

Unesphèrede centre(O)et de
rayon(R)dêfinitunesectioncir-
c u l a i r (eS C 1d) a n sl e c y l i n d r e .

La même sphèredéfinitdeux
s e c t i o n sc i r c u l a i r e s( S T1) e t
(ST2)dansle tore.

Les intersectionsdes sections


(SC1), (ST1) et (ST2l siruenr
deuxpointsde la courbed'inter-
sectiondesdeuxsolides.

M
;F Troçogegrophique
Le traceurutilisedes sphères
auxiliaires
dont les rayonssontcomprisentreR maxi,pour
lequella sphèreesttangente
au toreet définitun cerclede contact(CT),
et R minipassant par
lesintersections
desgénératricesdu contourapparent du cylindreet de la sectioncirculaire
du tore.

Sphères(S)
Sectionstore (ST)

Chaquesphère(S) définit
d e u x s e c t i o n sc i r c u l a i r e s
(STJ dansle tore,et unesec-
tion circulaire(SC)dans le
cvlindre.
_l

Sectionscylindre(SC)
\ l
\ \ l |
\
o

-l

o o

\ | I l e s t i m p o s s i b l ed e t r a c e r l e s
\ l
\ \ \|l sphèresde manièreà ce qu'elles
o l intéressent un systèmerégulierde
génératrices du cylindre.
Deuxsolutions s'offrentau traceur:
1.ll établitle systèmerêgulierde
génératrices, ellesaboutissent sur
despartiesincertaines de la courbe
d'intersection, et le développement
du cylindre estalorstrèssimple.
2. ll installedes géneratrices issues
de chacundes pointsde construc-
tion de la courbed'intersection, ce
quiluiassure la plushauteprécision,
m a i s c o m p l i q u es e n s i b l e m e nl et
développement du cylindre.

l6 - IntersecÈions
tore/calindro
| 6 , 5 . 1 Axes paraffèfes- Tangenteà la courbe
L'intersection
de deuxplans, Projection frontale
passepar l'intersection
des de I'intersection
tracesde mêmenom.

Règle: Latangente
en un pointde la courbed'intersection
de deuxsurfaces estla droited'in-
tersection
desplanstangents
auxdeuxsurfaces en ce pointqui leurestcommun.

te à la courbed'intersection
de A et B passantpar 2

Planhorizontalde référence

t à la surfaceB, passant

Tracehorizontale
de PB

Tracehorizontale
de PA

Intersection
destraces

PA = plantangent
à la surfaceA,
passantpar 2 ll est inutilede rechercher
Ies intersections des traces
frontaleet horizontale.
Uneseulesuffit.
Le choixpeut etre fonction
d e sd i s p o s i t i odnes l ' é p u r e .

Troçogegrophique
16.5.2 Axes parallèles- Vue en bout de la tangente
Deux droites Unedroiteestperpendiculai-
sont orthogo- re à un plansi elleestortho-
nales dans gonaleà deux droitesnon
l'espace si parallèlesde ce plan.
elles se pro- [A-B) estune frontale.
jettent,surun (C-D) estunehorizontale.
plan,suivant
u n a n g l ed e
90", et que
I'uned'entre
elles est en

La V-G, en O2-Y2-22, de la tan-


gente à la courbe en 2, puis sa
vue en bout, en O3-Y3-X5,amè'
nent à une projection très inté-
ressante des surfacesA et B du
point de vue du traitement de
l'épaisseur.

o o

L ' é p u r ee s t t r è s d e n s e e t
réclamede nombreuxchan-
gements de plansfrontaux.

r6- Inrersecrions
rore/carindre
o o
o

Les rayons (RA)


et (RB) sont
orthogonaux à la
tangente.
lls dêfinissent un
plan[M-2-N]per-
p e n d i c u l a i r eà
cettetangente.

ll suffit de tra-
cer la projection
en V-G de ce
plan pour obte-
nir la vue en
bout de la tan-
gente.

i
I

Larosede situation
permetde déterminer
immédiatement lesvaleurs
a.

194
I Troçogegrophique
- Épure
l6.5.tAxes parallèfes
(B)est une courbeà souderassimilée
à une
portionde torede 90'.
I
I
(A)estun piquage d'axeparallèle
cylindrique à
I
l'axedu lore.
i
o o
o

Le chanfrein est d'angleconstant


d'une
v a l e udr e 6 0 ' .
Lapremièrepassede soudagepeuts'ef-
fectuerdanslesmêmesconditions d'ac-
cèssurtoutela périphérie.

L'épurereprésente les projections


du cylindreA en fibreslNT,ce sont les premières
en
contact.et du tore B en fibresEXT.

Diagrammedes V-C

*7 ^t-, n7'
LI
% ô9

w
%
0 11 s110 I I 7 6

Demi-développement tracépartrans-
forméede la fibreneutre

Lagénératrice(6)n'estpasun axede symétrie.


S1et 52 sontdesgénératricessupplémentaires au planméridien
appartenant du torepassant
parl'axedu cylindre.
Cesontlesgénératrices lespluslongues.
r95
l6 - Intersectionstore/cglindra
-

l
I
| 6.5.4 Axe équatoriaf

(A)estun piquage
cylindrique
d'axeéquatorial.
ta
t' (B)estunecourbeà souderassimiléeà uneportionde
t o r ed e 9 0 " .
ll n'y a pasd'ouverture
de pénétration
dansle tore.
o o
o

,'7 Lechanfrein
estd'angleconstant
d'unevaleurde
45".
r l
I I La premièrepassede soudagepeut s'effectuer
l ,
danslesmêmesconditions d'accèssurtoutela
périphérie.

Tracefrontalede PB

= plan tangentà la
A, passantpar 2

I
I
---i-l -
Planfrontalde réfêrence

La démarche est
strictement la
même lorsque
l'axedu cylindre
(A)estparallèle
à
o o
o
l'équateur.
Mais les droites
L'axede (A)appartientà (M-N) ne sont
l'êquateur,
la droite(M-N) plus en V-C en
estunefrontaleen V-Cen projectionfron-
(m-n'). tale.
r96
I Troçogagrophique
L'épurereprésente les projectionsdu cvlindreA en fibresINT - ce sont les premières
en
contact- et du tore B en fibresEXT.

j,
lt
ii

11 1

to2
m5.1'
9 3 m2.l'
n2.'l'
8 4

1 5
6

I
I
I
I

I
(P' l
I

6 7 8 9 1 0 1 1 0

Demi-déveloPPement tracê Par


de
transformée la fibreneutre

égaleà
de (3)à (9),la longueurde la fibreEXTest pratiquement
Pourlesgênératrices
cellede la fibre lNT.
à
perpendiculaire
La différenceest si faibleque le lraceurpeut considérerune tranche

lô - Int@rs@ctions
tore/calindre
| 6,5.5 Axes concourants- Tangenteà fa courbe

(B)estunecourbeà souderassimilee à uneoor-


t i o nd e t o r ed e 9 0 ' .
(A) est un piquagecylindrique dont l'axeest
concourant à celuidu toreen (l).

-l Lechanfrein estd'angleconstant.
I La premièrepassede soudagepeut s'ef-
\ ''-{
I
| fectuerdanslesmêmesconditions d'accès
surtoutela periphérie.

toZ
t Tracefrontalede PA
11'

I
@ PA : plan
à Ia surfaceA,
passantpar 4

4.2

ra en V-C

Planhorizontalde référence PIanfrontal de référence

Tracehorizontalede PA

Intersection
des

rb en V-G

à la surfaceB
passantpar 4
Tracehorizontale
de PB

îioçoge grophique
L'epurereprésenteles projectionsdu cylindreA en fibresINT - ce sont les premièresen
-
contact el du tore B en fibresEXT.

3 2 1 0 1 1 1 0 9

Demi-développementtracêpar transformée
de la fibreneutre

'l -
6 Intersectionstore/calindre
| 6.5.6 Piquagetangent - Genrecufotte

(A)est un piquage
cylindrique
d'axevertical,diamètreet éoais-
seursontégauxà ceuxde la courbeà souder.
(BJest unecourbeâ souderassimilée à une portionde tore de
9 0" .

La configurationproposeun assemblage par soudureinté-


rieuresurun chanfrein d'angleconstantde 60..
L'accèsest difficile
et subordonné aux dimensionsdesélé_
ments.

L'épure
présente
l'évolution
desfibresINTavec
unetrancheperpendiculaire
à la peau.

Au point(0),it n'y a qu'unseulptan[pFOltan-


gentauxdeuxsolides.
ll n'estpaspossible, danscetteconfiguration,
d'examiner l'intersection
des génératricesen
utilisantIa tangente à la courbeet la rosede
situation(référence auxépuresprécédentes).

Le traceurpeut approcher la solu-


t i o n e n e x a m i n a n tl e s s e c t i o n s
contenues danslesplansméridiens
IPM1I et [PM2],erc.

L'essentiel
de la courbed'in-
tersectionse concentresur
une faiblepartiedu cylindre,
genératrices
(0, 1, 2, 3).

La reproductiondeslignesde
naissance de chanfrein
à I'in-
térieurdes solidesn'estpas
évidenteet reste, de toute
façon,trèsimprécise.
g€0
I Troçogegrophique
I7 L€SRIICcoRD€M€NTS
V
| 7 .l l?ncconoEMENT
oe 2 sEcloNs coNTENUES
DANSDESPL{NS

l7.l .l Polygone- Cercle

On demande de :
- raccorderlesdeuxsections contenuesdansdes
plansparallèles,l'uneestpolygonale,
l'autrecir-
culairede cenlreO,
- développer le raccord.

â\
l " \
Ul l
v

Un planestdefinipar :

- unedroiteet un point,
- deuxdroitesparallèles.

ffi Raccorder
lesdeuxsections dansdesplansoarallèles.
contenues

La méthode se décomposeen 5 phases:

o dissocierlesélêmentsde la basepolygonale
(segments
de droites),
o appliquer desplans
tangents pourdefinirdessurfaces
auxdeuxsections planes,
o analyserlessurfacesrestantes.

I l' phase : le traceur repère les extrémités des segmentsdes droites composantla
base polygonale
Z
lo

Le traceurdécompose la basepolygo-
,,-J--.' naleen quatresegments de droites:
_\ r" ll _l r - segment
- segment
de droiteNP,
de droitePR,
\ t /
\--,' - segment de droiteRS,
- segment de droiteSN.

l7 - Lesroccordemenls
I 2" phase : appliquer des plans tangents aux deux sections

Le plantangentI P ]
est défini par les
deux droites paral-
l è l e s( D l )e t ( D 2 1 .

L et r a c e u r :
- applique un plant(D1),(D2)1surle côtê(NP)de la basepolygonale
et le faitpivoterjusqu'au
momentoù le plantangente à la section
circulaire,
- détermine le pointde tangenceen abaissant
du centreO uneperpendiculaire à la droite
(D2).

Lepointde tangenced estjointauxextrémités


np du segment
de droite.Cecidéfinitunesur-
faceplane(unedroiteet un pointJ.

Le traceurrépètecesopérations
autantde foisqu'ily a de segments
de droitessur la base
polygonale.

g02
I Troçogegrophique
I 5'phase : analyserles surfacesrestantes

Lesquatresurfaces planesétantdéfinies,
il lui restequatrepointsà raccorderâ
quatrearcsde cercle:
- N avecl'arcAD,
- P avecI'arcDC,
- R avecI'arcCJ,
- S avecl'arcJA.
Cesquatresurfaces sontdesportionsde
r cônesobliques, page106.
voirdéfinition

Développerle raccord

- implanteles soudures(il est préférable,


pour la conformation,
de réaliserla pièceen plu-
sieursparties),
- divisechaquearcde cercleen partieségaleset tracedesgênératrices,
- recherchelesvraiesgrandeurs desgênératrices(méthodedu trianglerectangle).
æ!s
l7 - LesroccordemenE
Développement

N p

Letraceur: Puis:
- reportesurunedroitela vraiegrandeur de - à partirde N, il traceun arc de cerclede
NP, r a y o nN C( R 1 ) ,
- à partir du point N, dessineun arc de - à partirde D, il traceun arc de cerclede
cerclede rayonND, rayonr1 égalà la cordecd de la projection
- à partirde P, dessineun arcde cerclede horizontale.
rayonPD. L'intersection des deux arcs de cercleslui
ll obtientla surface
planeNPD. d o n n el e o o i n tC .

- à partirde N, il traceun arcde cerclede - appliquela mêmeméthodepourdétermi-


rayonNC(R2), n e rl e p o i n tA ,
- à partirde C, il traceun arc de cercleoe - dessinela courbepassantpar les points
rayon12égalà la cordecb de la projection DCBAet contrôle la longueur
développee
horizontale. LD= æ.D14
L'intersection des deux arcs de cercleslui Ensuite il trace:
d o n n el e o o i n tB . - du pointA unarcde cerclede rayonAM et
du pointN un arcde cerclede ravonNM.

Letraceurtravaille
de la mêmemanière
pour
développerla partieopposêe.

ll vérifiede nouveau
la longueur
développée
:
LD = 6 'P12
et indiquele sensde miseen forme(TRÈS
TMPORTANT).

Tl veutdire : conformer
avecle tracéà I'inté-
rieurde la pièce.

2U
I Troçogegrophique

-
:'æe++i:'-,'
| 7 .l .2. Ellipse- Cercfe

O n d e m a n ddee :
- raccorder lesdeuxsections contenues dans
des plansparallèles, I'uneest elliptique,
l'autrecirculaire de centreO,
- développer le raccord.

La méthode se décomposeen cinq phases

a diviser
I'ellipse en partieségales,
o appliquerdesplanstangents à chacundespointsde l'ellipse
pourobtenirdesgénératrices,
a tracerunetriangulation en chevrons,
a rechercher la vraiegrandeur desgenératrices
et desdiagonales,
o développer le raccord.

I l *- et ]" Phages: diviser I'ellipse en parties égales,appliquer un plan tangent au


point 6 de l'ellipse i
I
I
I
- calculela longueurdéveloppée de llellipse,
la diviseen 12 partieségaleset reporre,par
qua,rt,
la positiondespointssurI'ellipse,
- traceunetangenteau point6 de I'ellipse(voirméthodepage254),abaisseà cettetan-
genteuneperpendiculaire issuedu pointO. Laperpendiculaire
F6 est unegénératricedu raccord.
coupele cercleau pointF.

l7 - Lasroceordements
ss
I
I
I 3" et 4" phases: tracer une triangulation en chevrons,rechercherles waies gran-
deurs des génératriceset des diagonales

B C D E F G
/
/ l
l "\ lI / / ll' . \. lI \ I
I
' \1, \ 1,,'
\
\r
l
| |
2 3 4 5 6 7
Diagramme

Letraceur
implante
unetriangulation
en chevrons
selonle diagrammeci-dessus,
recherchelesvraiesgrandeurs
desgénératrices (methode
et diagonales du trianglerec-
tangle).

I 5'phase : développerle raccord

Letraceurimplantelessoudures (il est préférable,


pourla conformation, la pièce
de réaliser
en plusieurs
parties).
lci,le traceura placédeuxsoudures, l'uneen Al, l'autreen C7. On ne
traiteraqued'uneseulepartiedu developpement.

-
Tl
v- - "
I p lrlîènr ên .
o
reportesurunedroitela vraiegrandeur de la génératrice
1A,
- trace:
. à partirde 1, un arcde cerclede rayonRl égalà la V-Cde la diagonale lB,
. à partirde A, un arcde cerclede rayonr1 êgalà la cordeab de la projection
horizontale.
L'intersection
desarcsde cercleluidonnele oointB.
O ', dessine:
. à partirde B, un arcde cerclede rayonR2 égalà la V-c de la génératrice
82,
. à partirde 1, un arcde cerclede rayon12 égalà la corde1-2de la projectionhorizontale.
L'intersection
desarcsde cercles luidonnele point2.
206
I Troçogegrophique
I 5" phase (suite) : développerle raccord

(g t. traceur
dessine
:
- à partirde B, un arc de cerclede rayonR3 égalà la V-C
de la diagonale82,
- à partirde 2, un arcde cercle
de rayonr3 égalà la corde
2-3 de la projection
horizontale.
L'intersection
desarcsde cercles luidonnele pointj.

o
Développementdéfinitif

A É.nere,
z

Ii CTI

Letraceurcontinue cesmêmesopérationsjusqu'àl'obtention du demi-développement.


ll joint les pointsobtenuspar descourbeset vérifieque les
longueurs
developpees
corres-
pondentà cellescalculées :
- pourle cercle: n . Dl2,
- pourl'ellipse voirpage239.

ll indiquete sensde miseen forme(TRÈS


IMPORTANT.I.
CTI: CintrerTracélntérieur

l7 - Lesroccordements
| 7 .2 l?ncconorMENT
DEDEUX DANsDESpr-ANS
sEcnoNscoMENUEs coNCouRANrs

17.2.1 Polygone- Cercfe

O n d e m a n ddee

raccorderlesdeuxsections contenues
dansdes
plansconcourants, l'uneestpolygonale,
I'autre
circulaire
de centreO.
développer le raccord.

0
Deux droitessont concou-
rantesdansI'espace si leur
interseclion
se situesur la
mêmelignede rappeldans
deuxplansde projection.

Un planpeutêtredéfinipar
deuxdroitesconcourantes.

Raccorder
lesdeuxsections dansdesplansconcouranrs.
contenues

La méthode se décomposeen 3 phases:

o dissocier
lesélémentsde la basepolygonale
(segments
de droites),
. appliquerdesplanstangents pourdêfinirdessurfaces
auxdeuxsections planes,
o analyser
lessurfacesrestantes.

: l " phase : dissocierles élémentsde la base polygonale


Z

Le traceurdécomposela base
polygonale
en quatresegments
de
droites:

- segment
de droiteAB,
- segmentde droiteBC,
- segment
de droiteCD,
- segment
de droiteDA.

::ggg
n ïroçoge grophique
I 2'phase : appliquer-desplans tangents aux deux sections

Le plantangent[Pl est defini


par les deuxdroitesconcou-
r a n t e s( D l ) e t ( D 2 ) .

intersection

X
Letraceur:
- a p p l i q uuenplan[(Dl),(D2)lsur'le
côté(AB)detabasepolygonale et le faitpivoterjusqu'au
momentoù Ie plantangente à la section
circulaire en
{ellipse projection horizontale).
Pourdéterminer le pointde tangenceT, le traceur:
recherche I'intersection
M desdroites(Dl)et (D2)en projection
frontale(m'),
projettele pointM en projection horizontale(m)sur(D1),
traceunetangente (D2)à l'ellipse
à partirdu pointm.

Le pointde tangenceT estjointauxextrémités ab du segment de droite.Cecidéfinitunesur-


face plane(unedroiteet un point).
Le traceurrépètecesopêrations autântde foisqu'ily a de segments de droitessur la base
polygonale,saufpourlescôtés(BC)et (DA)qui sontparallèles à la droited'intersectiondes
deuxplans.Pourcesdroites, le traceurabaissedesperpendiculaires à partirdu centreO aux
côtésconsidérés.

Parcetteméthodeil y a obligation
de tracerdestangentes
à uneellipsepar un point
extérieur
à celle-ci.

'l -
7 Les roccordemenbs
l 2" phase : appliquer des plans tangents aux deux sections(suite)

Letraceur:
- a p p l i q u e u n p l a n t ( D 1 )s, (uDr l2e)cl ô t é ( A B ) d e l a b a s e p o l y g o n a l e e t l e f a i t p i v o t e r j u s q u ' a u
momentoù le plantangente à la section circulaire.
Pourdéterminer le pointde tangence T, le rraceur:
- rabatla section circulaire surle planhorizontal,
- recherche I'intersection M desdroites(D1)et(D2)en projection frontale(m'),
- projettele pointM en projection horizontale (m)sur(d1),
- trace,à partirdu pointm, unetangente (d2)à la section circulaire rabattue,
- le pointestramenéensuite danslesprojections frontaleet horizontale.

Lepointde tangenceT estjointauxextrémités ab du segment de droite.Cecidéfinitunesur-


faceplane(unedroiteet un point).
Le traceurrépètecesopêrations autantde foisqu'ily a de segments de droitessurla base
polygonale,saufpourlescôtés(BC)et (DA)qui sontparallèles à la droited'intersection
des
deuxplans.Pourcesdroites, le traceurabaissedesperpendiculaires à partirdu centreO aux
côtésconsidérés.

Troçogegrophiquo
I 5'.phase : anailyserles,sunfaces'rèstantes
Les quatre surfaces
planesétantdêfinies, il
lui restequatrepoints
à raccorderà quatre
tl'
arcsde cercle:
- A a v e cl ' a r c1 - T 1 ,
- B avecI'arcTl -7,
- C avecI'arc1-12,
0 a' /d' b'\ c - D avecI'arcT2-1.
ces quatre surfaces
tt
sont des portionsde
c ô n e s o b l i q u e s( v o i r
dêfinition page106).
o1

t2

Développerle raccord

traceur:
implante lessoudures {ilestpréférable,
pourla conformation, la pidceen plu-
de rêaliser
sieursparties),
divisechaquearcde cercleen partiesêgalessurla sectionrabattue,
ramènelespointsdanslesprojections frontaleet horizontale,
tracedesgénératrices
recherchelesvraiesgrandeurs desgénératrices(mêthodedu trianglerectangle).

A Les différencesde cotes changentpour chaquegénératrice.

de la mêmefaçonque page204.
le traceurprocède
Pourle développement,

17 - Lesroccordements
J 2" phase (autre méthode): appliquer des plans tangents aux deux sections

Le plantangent[Pl est definipar les


deux droites concourantes (Dj ) et
(D2)

Letraceura aussila possibilité


de construire
sonépureen inversant
lesdeuxbases.La base
circulaire
reposant surle planhorizontal
[XOy].
(d2')

Letraceur:
- appliqueunplant(Dl),(D2)lsurlecôté(CB)
delabasepolygonaleetlefaitpivoterjusqu'au
momentoù le plantangente à la section circulaire.
Pourdéterminer le pointde tangence T, le traceur:
- recherche M desdroites(Dj)et (D2)en projection
l'intersection frontale(m,),
- projettele pointM en projection horizontale (m)sur(dl),
- traceà partirdu pointm unetangente (d2)à la section
circulaire.
Lepointde tangenceT estjointauxextrémités cb du segment de droite.Cecidéfinitunesur-
faceplane(unedroiteet un point).
Le traceurrépètecesopérations autantde foisqu'ily a de segments de droitessur la base
polygonale,saufpourlescôtés(BF)et (CE)qui sontparallèles à la droited'intersectiondes
deuxplans.Pourcesdroites, le traceurabaissedesperpendiculaires à partirdu centreo aux
côtésconsidérés.

Parcetteméthode, on tracela tangente


à un cercleet nonà uneelliose.
Lasection circulaire
estvueen vraiegrandeur (utilepourle développement).
ll n'y a quedeuxdifférencesde cotespourl'ensemble desvraiesgrandeurs.
2r2
r Troçogegrophique
17.2.2 Cercle- Cercle
On demande
de :

raccorderles deux sectionscirculaires


conte-
nuesdansdes plansconcourants, respective-
mentde centres Ol et 02,
développerle raccord.

Deuxdroitessontconcou-
rantes dans l'espacesi
leur intersection
se situe
surla mêmelignede rap-
pel dans deux plansde
projection.
Un plan peut être defini
par deux droitesconcou-
rantes.

Raccorder
lesdeuxsections dansdesplansconcourants.
contenues

La méthode se décomposeen 3 phases:

o diviserunedesdeuxsections en partiesêgales(gênéralement
circulaires la plusgrande),
o appliquerdesplanstangents pour
auxdeuxsections définirdesgénératrices,
o développerle raccordpar triangulation.

I l'" phase : diviser la plus grande des deux sectionscirculairesen parties égales

l l
- l
I

g,Ë
l7 - LesroccordemenE
S 2" phase : appliquer des plans tangents aux deux sections

Le plan tangent[Pl est définipar les deux


d r o i t e cs o n c o u r a n t(eDsl ) e t [ D 2 ) .
La jonctiondes pointsde tangenceF et 6
donneune génératrice (unedroiteest définie
par deuxpoints). Cettegénératrice appartient
à tPl.

(d2') Le plan tangent[PI est


'o2' dêfinipar lesdeuxdroites
6' concourantes (Dl) et (D2)

^,,/ l\\ 1,, Y

o2
l 6 gr
\ t / , j
(d2)

m
X

Letraceur:
- appliqueun plant(D1),(D2)l au pointF de la sectioncirculaire
inférieureet le fait pivoter
jusqu'au momentoù le plan tangente à la sectioncirculaire
supérieure.
Pourdéterminer le pointde tangence 6, le traceur:
- rabatla section circulaire
supérieure,
- recherche I'intersectionM desdroites (Dl)et (D2)en projectionfrontale(m'),
- projettele pointM en projection horizontale(m)sur(Dl),
- traceunetangente (D2)à la section
circulairerabattueà partirdu pointm.

Le pointde tangence
6 estjointau pointF.Cecidéfinitunegénératrice.
Letraceurrépètecesopérationsautantde foisqu'ily a de divisions
surla basecirculaire.

1t\
/ ; \ Les plans tangents sur la petite base ne donnent pas des divisionségales.

Troçogegrophique
I 5' phase : développer le raccord par triangulation

raie grandeu
Eaie grandeur
dês génératrices
des diagonales

?
u
lz
lt
ato

I
6g

G F E D C

de coteschangent
Lesdifférences
pourchaquegénératrice.

pourle dêveloppement le traceurappliquela méthodede la triangulation (voir


en chevrons
p a g e 1s 0 8 , 1 0 9 ) .

g
desdeuxbaseset indiquele sensde miseen
dêveloppées
Le traceurcontrôleleslongueurs
forme.
215
l7 - Les roccordaments -f
T8 - t€S CULoTT€S

t 8, t TnÉonÈnaes
I 1".théorème:
Lorsque deuxquadrlques (1) ont unecourbe
p l a n ec o m m u n e
[C1]e
, l l e ss e c o u p e nst u i -
vantune deuxième courbeplane[C21.[CiI
et [C2]sontdeuxconiques (2).
[C2] est vue en raccourci total lorsqueles
deuxsolides ont leuraxevu enV-C.
L'intersection des deux solidesA et B est
Y obtenueen joignantI'intersection desgéné,
ratrices de contourapparent.

J 2" théorème :
Lorsque deuxquadriques ont unebasecom-
mune,ellessonttangentes en deuxpointsM
et N qui sont les intersectionsdes deux
lignesd'intersection.
droites
parallèles Ceslignesd'intersectionsont les coniques
[C1]et [C2]vuesen raccourcitotal.

( l ) On appelle
quadrique,
toutesurface
du type:
cylindre,
cône,
sphère,
paraboloïde,
ellipsorde, hyperboloide.

(2)On appelleconique, planedu type:


toutesurface
cercle,
ellipse,
parabole,hyperbole.

ïroçoge grophique
| 8.2 Appr_lcnnorv
(l )

On demande :
- de raccorderles cylindresC et D
au cylindreE par une <culotte>
composée desélements A et B.
- de développerlesdeuxéléments.

RemarqueL : es axes des deux


solides
sonten V-C.

I l'" phase

Letraceur:
- joint les contoursapparentsdes
cylindres C et E pourobtenirl'elé-
mentA,
- joint les contoursapparentsdes
cylindres D et E pourobtenirl'élé-
mentB,
- prolongeles contoursapparents
extêrieurs pourdéterminer n',
- jointlespointsm' et n', intersec-
tion descontoursapparents de A
et B pourlimiterlessolidesA et
B.

J 2" phase

Letraceur:
- limitelessolides A et B,
- développeles deux solides(voir
p a g e s10 1 , 10 8 e t I 0 9 ) .

gIr
l8 - tes culottes f
t 8,3 Appucmoru(2)

O nd e m a n d e :
- de raccorder lescylindres
C et D au cylindreE
par une<culotte> composee desélêments A et
B,
- de développer lesdeuxéléments.

Remarque
: Lesaxesdesdeuxsolides
sonten V-C.

\ /'\

\/'@
I - v _
I
I

I l'" phase

Letraceur:
- jointlescontours apparents
descylindres C et E pourobtenirl'élément
A,
- jointlescontours apparents
descylindres D et E pourobtenirl'elément
B.
Lepointde concours desgénératrices
extêrieures( tombantDen dehorsde l'épurefait
un planhorizontal
IH]parle point02'. CeplanIH]détermine dansle solideB unesection
culaire
de centre01.
218
I Troçogegrophique
(t1')

r f l

J 2" phase

- L e t r a c e u r f a i t p a s s e r u n p l a n l P l l ,pdaérfl iensi d r o i t e s p a r a l l è l e s ( T l ) e t ( T 2 ) , t a n g e n t a u x
deuxsolides A et B qui luidêterminent le pointM (celui-ci estun despointsd'intersection
deslignesd:intersection, voir2. théorème page2l 6).
- Le pointN estobtenupar symétrie.
- LespointsM et N sontprojetêsen projection frontale(m'et n') et jointsau pointu' (inter-
section desgénératrices de contourapparent intérieur).
Remarque: (T2)estla tangente commune auxsections circulaires de centres Ol et 02.

I 3" phase

Letraceur:
- limitelessolides A et B,
- développeles deux solides(voir pages
1011, 0 8e r 1 0 9 ) .

18 - Lesculottes
| 8.4 Appucmoru(3)

O n d e m a n d ede raccorderl es
cylindresC et D au cylindreE par
une ( culotteD composée des elê-
mentsA et B.

t - \ / ,

I l'" phase

Letraceur:
- jointlescontours apparents
descylindres C et E pourobtenirl'élémentA,
- jointlescontours apparents
descylindres D et E pourobtenirl'élêment B.
Lepointde concours desgénératrices ( tombant) endehorsde l'épure,
extêrieures letr
- fait passerun planhorizontal
[H]par le point02'. Ce plan[H]détermine dansle solide
une.sectioncirculaire
de centre01.
- applique 2 planstangentsauxsolides pourdéterminer lespointsM et N.
220
I Troçogegrophiquo
IH]

\ z '
r \ / t
m ' r / n

J 2' phase

Letraceurramènele plancontenant la coniquenen boutr (detracehorizontale mn):


- il implante un nouveau reférentiel01YlZ1perpendiculaire à la projection (mn)
horizontale
(rappel : un planestvu <en boutn lorsqu'une droitede ce plan u
estvue en bout',),
- il projettelescentres desbasescirculaires (01,05,O4)et construit projection
la nouvelle
frontale,
- il joint lescontoursapparents desbases,
- il jointlespoints(m'1, n'1) à la projectionu'1 pourobtenirI'intersectiondesdeuxsolides.
l8 - Lesculottes
Troisièmeportie

TRn9RGC
PRRCRICUI
I - VRRI€
GRRND€UR
D€LRDRoIT€

I Approche du problème

o Dansle trianglerectangleI :

nouspouvons
écrire:

( m n J ' - ( i n )+
, (im),

r Dansle trianglerectangle2 :

nouspouvons
écrire:

( m ' ln ' 1 ) ': ( v n ' )1' + ( v m ')l '

comme(vn'l) : (mn),remplaçons dans la 2"


é q u a t i o(nv n ' 1p) a r( m n )n, o u so b t e n o n:s

(m'1n'l)' : (mn)'+ (vm'l)' ou

( m ' 1 n ' 1 ) ' {: i n ) ' +( i m ) ' +( v m ' l ) ,

(formule 1)

I Vraie grandeur de la droite

Danslestriangles
étudiés:

(im): éloignement de M - éloignement de I ou (im): XM - Xl


(in): situationde N - situationde I ou {tN): yN - yl
(vm'l) : cotede M - cotede V ou [VM): ZM - ZV

Remplaçons
(im),(in),(vm'l)par leursvaleurs
dansla formule1 :
(m'1n'1)': (différence
dessituations)'
+ (différence
deséloignements)2
+ (différence
descotesl,
ou (m'1n' l;' : IYN- Yl)' + (XM- Xl), + (zM- zv),

comme(m'1n'1): vraiegrandeur
de la droite,la formule pourcalculer
ordonnée lavraiegrandeur
d'unedroi-
te (MN)s'écrit:

VG de (MN) = (XN-XM)' + (YN-YM;, + (ZN -2M1,

224
I por colcul
Troçoge

Ê:__==
æ

I Application numérique

Z '1600

",f--,1 un

rO Une hotte est définie par la figure ci-


contre.
0 .'/d' b'\ c'
o On demande la vraiegrandeur
de calculer
a
,
D
! 0
de I'arête(UC).

l "
r--;
d I c
X 2400
1000

Donnêes:
XU: I BOO YU:3000 zu:1500
xc:2200 YC:3400 ZC:O

I Application de la formule :

VG de (MN) = (XN - XM)' + (YN -YM)' + (ZN -ZM1z

M par U et N parC; elledevient:


dansla formule,
Remplaçons,

VG de (UC) = (XC-XU)' + (YC-YU1'+ (ZC-ZUI'

VG de (UC) =

VG de (UC) =

VG de (UC) =

VGde (UC)=\Æ 570 ooo

VG de (UC)= 1693

I - Vroie grondeurde lo drolte


2 INT€RS€cTIoN
CVLINDR€
D€ R€VOLUTION/PLRN
D€ BOUT
V
Données:

R :
H _

ct:
B : 360' / nbrede génératrices(endegrés)
:
P 2 æ/ nbrede génératrices
(en radians)
1,: positionde la soudure
t

Xl : R* n * F/ 180{angleendegrés) Xl :R*p(angleenradians)

Y l : Z 1 d e l ' é p u r e: H - R * c o s ( p+ y ) * t a n o

226
I Troçogepor colcul
I Application numérique

Données
:

R:B0mm
H:240mm
a:32"
p : 360" / nbrede génératrices
y: 300'

Nombrede génératrices : 12
Ê - 3 6 0 ' I 1 2 : 3 0 "
p varierade 300" à 660' de 30 en 50 desrés

x l : 8 0 * 3 , 1 4 1 5 9 2 *1 3 0 . / 1 8 0 . X1 : 4 1 , 9m m

Y 1 : Z 1 d e I ' e p u r :e2 4 0 - 8 0 * c o s( 3 0 ' + 3 0 0 " )* t a n5 2 " Y1 : r 9 6 , 7m m

9 - Intersectioncylindrede révolution/plonde bout


, INT€RS€cTIoN
cYLINDR€/cYuNDR€

Données: Variables:
P -
cr : fonctiondu nombrede gênératrices
r -

h :
a : p:Acos((r+cosa+e)/R)
L :
v:
ô -
,d\


5\ ( e Dpeutavoirunevaleurnégative.

I Formulespour les calculs

o Cylindre
pénétrant

X g d: 2 * n * r * a l 3 6 0 o u r * n * c r l j B O( a n g leend e g r é s )
Xgd : r * o (angleen radians)

Ygd: (h- R * sinB + r * sin' * cosy)/sin y(angles


en degrésou en radians)
o Cylindrepénétré(troude pénétrationJ

X : t: 2 * n * R - B / 3 6 0 o u R * n * g I 1 B O( a n g l en d e g r ê s )
Xt : R * p (angleen radians)

Y t : a + R * s i nB * t a n( 9 0 . - g - ( r * s i na / s i n y ) ( a n g l e s edne g r é s )
Y t : a + R * s i np * t a n( ( p r 2 ) ' y ) - ( r * s i n* / s i n y ) ( a n g r eesn r a d i a n s )

228
I Troçogepor colcul
ffi Application numérique

Données
: Variables:

R : 5 0 a,: 50"
r -Z(\

h :120
a : 6 0 B: Acos((r* coscr+ e)/ R)
L :160 A c o s( [ 3 0* c o s3 0 " + 1 0 )/ 5 0 )
B:
T :60' p: A c o s( ( 5 0. 0 , 8 6 6 0 2+ 1 0 ) )/ 5 0 )
e : 1 0 p: 43,977"

Formulespour les calculs

o Cylindre
pénétrant

x l : 2 * 3 , 1 4 1 5 9 2*1 3 0 * 3 0 t 3 6 0 X1 1 R 7
Y 1: ( h- R * s i nF + r * s i n c *r c o s y J / s i n y
Y l : ( i 2 0 - 5 0 * s i n 4 3 , 9 7 l+
' 5 0 * s i n3 O o* c o s6 0 " )/ s i n6 0 ' Y1 1 0 7. 1
o Cylindre
pénétré(troude pénétration)

Xt1:2*æ*R-p/560 xt1 :2* 3 , 1 4 1 5 9 2*1 5 0 * 4 3 , 9 7 11 3 6 0 xr l : 38,4


Y t l : a + R * s i n B* t a n( 9 0 "- î - ( r * s i n s / s i n B () a n g l e s e n d e g r ê s )
Y t l : 6 0 + 5 0 * s i n 4 3 , 9 7 7 *o t a n( 9 0 " - 6 0 . ) , ( 3 0 * s i n5 O ' / s i n 6 0 . ) Yt1 : 62,1

229
3 - Intersoction
cglindre/cylindre-
4 DéV€LoPP€M€NT
DUTRoNC
D€CÔN€
D€RéVoLUTIoN

il Formulesde développement

Données: D: d - n -

Calcul
de I'angte î : Uot Z - d t 2 ) / h )o u ( ( R- r ) / h )
| : tangente

t a n i : ( R - r/)h : d'oùf

C: R / s i n y: c: l-l
g: r/siny o :

-^^ A
c[:5bU.SlnT: 3 6 0x

ân:ârn n : nombred'élements â,:l-l


Cl:2tC.sinânt2l:21 1
C2 : 2 l e .s l nâ nt 2 l : 2 1 1
F:C(1-cosâlnl2J: t )

f : e ( t - c o s â n / 2: ) t )

W:C-(g.cosànt2): )
_ ^
t:cosunl2{C-d: )

230
I Troçogepor colcul
I Applicationnumérique

Formulesde développement

Données
: D:3200 d: 2 950 h:800

C a l c udl e l ' a n g l ie: t a n g e n tie : ( ( D t 2- d t 2 ) / h Jo u ( ( R- r l / h l

(3 200t2)- (2 950t2)
r a nT :
800
0 , 15 6 2 5 i : EBBo
d'ou 6srr-".l

C: R/siny: 1600/0,15437688.. L _ 1 03 6 4

g: r/siny 1 4 7 5/ 0 , 1 54 3 1 6 8 8 . , É - 9 554

â:soo.sini: 3 6 0x 0 , 15 4 6 7 6 B B o(: 5 5 , 5 7 56 1 1 . . "

â n :â r n n : nombred'éléments n - ? crfi : 2 t , 7 8 78 3 8 . . '

C l : 2 t C .s i n â nt 2 l : 2 1 1 0 3 6 4s. i n1 3 , 8 9 93 1 9 ' l @
C 2 : 2 1 e . s i nâ n t 2 1: 2 t 9 5 5 4 . s i n1 3 , 8 9 93 1 9 ' l l-4 5BBI
F : C ( 1 - c o sà n I 2 ) : 1 0 3 6 4( 1 - c o s1 5 , 8 9 39 1 9 ' )
I 3o3l
f : e ( 1 - . o r â n l 2 ) : g 5 5 4 ( 9 5 5 4 . c o s1 3 , 8 9 3
919')
F-l _l
W : C - ( g . c o s& n l 2 ) : l O 3 6 4 - ( 9 5 5 4 . c o s1 3 , 8 9 3
919')
fToB,
E : c o sà n I 2 ( C - d : c o s1 5 , 8 9 93 1 9 ' . ( 1 0 3 6 4 -9 5 5 4 )
t ?Brl
4 - Dêveloppementdu troncde cônede révolution
5 - RNGL€
D€D€UXDRoIT€S

il Produit scalairede deux vecteurs

Leproduitscalaire
de deuxvecteurs
estun nombrealgébrique par la relation:
calculé
+ + + - > / \ - + - >
V l . V 2 : l M l l . i l V 2 / / . c o s ( V l , V 2) t t V jl l , l l V 2 l l : n o r m e s d e s v e c t e u r s .
Leproduitscalaire
permet,parexemple,
de déterminer
l'angle
entredeuxdroites.

I Formule

XB-XA
.->
AB YB-YA

ZB -ZA

rrîe
rr:

I Rappel
Le produitscalaire
de deuxvecteurs
estobtenupar lesformulessuivantes
:

vi . vl : trt r r fi// cos


r#l (r)
ou + - >
V 1 . v 2 : ( x ] . x 2 ) + ( y 1. y 2 ) + ( 2 1. 2 2 ) (2)
+ +
O nti r ed e( 1 ) _A v] .v2
cos (V1 , V2) : - > +
ilvlil.ilv2il
+ +
Enremplaçant
Vl . V2 parsavaleurprisedans(2)on obtient:

_> ,4._ ; . (, , x l . x 2 ) + ( y t . y 2 ) + ( 2 1. 2 2 )
c o s ( V 1 , V: 2- )
ilvlil.ilv2il

232
I Troçogepor <olcul
I

il Application numérique

- + + 50 12 +
-5b
Vl AB 30 55 V1 25
30 62 32

+ + 50 63 + 13
V2 AC 30 91 v2 ol
50 5 -zJ

i l v 1i l : i l A B l :

i l v 1i l : i l A B 1 1: @ : 55,614

ilv2 il : il A C i l : v ( X C - X A ) ' +( Y C - Y A+) ' ( Z C - Z \ Y


+ +
ilv2 il : il A Cl l : v ( 1 3 ) ' + ( 6 i ) ' + ( - 2 5 ) ' : 67,193

*\ ( x l . x 2 ) + ( y l . y 2 ) + ( 2 1. 2 2 )
c o s( V l , V 2 ) : + +
i l v 1i l . i l v 2 i l

*/\ ( - 3 B x1 3 )+ ( 2 5 x 6 1 )+ ( 3 2 x - 2 5 )
c o s( V l , V 2 ) :
5 5 , 6 1 4x 6 7 , 1 9 3

*\ { - 4 9 4 )+ ( 1 5 2 5 )+ ( - 8 0 0 )
c o s( V l , V 2 ) : : 0 , 0 6 18 1 6
5 5 , 6 1 4x 6 7 , 1 9 3

-A
( v ] , v 2 ): B 6 , 4 s9s.

!
I
1
;

233 |
7 - Angle de devr droites
-
I
I
(' RNGL€S
D€ D€UXPLIîNS

il Rappel

Leproduitvectoriel
de deuxvecteurs
estun vecteurperpendiculaire
au plancontenant
lesdeuxpremiers.

. + + +
VlAV2:Wl

Différenced'écriture
entre produit scalaire
et produitvectoriel.

+ X B ' ) ( A: x ] + X C - ) ( A :x 2
AB Y B- Y A : y l AC YC-YA:y2
78-ZA:z1 7C-ZA:z2

+ xl x2 y l . 2 2- y 2 . 2 1
W1 yl y2 2 1 . x 2- 2 2 . x 1
z1 z2 x 1 . y 2- x 2 . y 1

I Angle de deux plans

Pourdéterminer de deuxplans,il suffitde construire


l'angle Wt et F2 perpendicula
lesvecteurs rresrespec-
--+ 5
tivement
à chacundesplansconsidérés, puisde rechercher forméparcesdeuxvecteurs
l'angle W 1 et W2.

234
I Troçogepor colcul
t Application

Soità déterminer
l'angleformépar lqlplaq 1 et 2.
a'b' c'd'
Leplan1 seradéfilgcarlesvecteursEFet EA,le plan2 par
lesvecteursEAet EH.

des points:
Coordonnées
0 e'h'
Y
E I
I
. soo l^ Ë
f |--.------lË
h n
@
N
N
(, a d

o h

è
Nousallonsdonc construiredeux vecteursWl etfr2 perpendiculai
respectivement r e sa u xp l a n s1 e t 2 .

-+
-325
+
EA 750 EA 750
500 s00
+ + - - > + + +
Wl : EAAEF W2 : EAAEH
+
-550 0
+
EF 0 HE 1 100
0 0

è ( 7 5 0 x 0- )( 0 x 5 0 0 ) 0 0
W1 ( 5 0 0 x - 5 5 -0()0 x - 3 2 5 ) - 2 7 50 0 0 2 750
( - 3 2 5 x 0- )( 7 5 0 x - 5 5 0 ) 4 1 25 0 0 4 125

ou
..> ( 7 5 0 x 0- )( -1 1 0 0 x 5 0 0 ) 550000 5 500
w2 ( 5 0 0 x 0-){ 0 x - 3 2 5 ) 0 0
( - 3 2 x5 - 1 1 0 0- () 7 5 0 x 0 ) 3 5 75 0 0 5 575

+
4 957,633

+
ilw2il : (5 500)' + (O)'+ (3 575)' : A qRq 77<

+ +
Nousrecherchons formépar lesvecteursW.l et W2
ensuitel'angle

-A ( 0 x 5 5 0 0+
) ( - 2 7 5 0 x 0 )+ ( 4 1 2 5 x 3 5 7 5 1
c o s( w l , w 2 ) :
4 957 ,633 x 6 659,773


c o s( W l , W 2 ) : -0,453457 7..

+ +
Angle des deux plans :
t w l , w 2 :) 1 1 6 , 9 6 5 '

235
6 - Ênglesde deux plons I
7 - CRLCUL
D€sLoNGUcURS
€TDeSRNGL€S
(l )
D€STUYRUTGRKS

I Contrat
Unelignede tuyauterie
est définiepar lespointsd'épuresuivants

Données:
- t u b ed e d i a m è t r e8: 8 , 9m m
- courbeà souder3dg,rayonde courbure : I 14,5mm

On demande
de déterminer
:
- leslongueurs
de tubesnécessaires
à la fabrication
de la ligne,
- lesanglesdescourbesà souder,aux pointsB et C,
- l'angle (angle
de décalage de montage) entrelesptans[ABC]et tBCDl.

I Résolution

1. Le préparateur
calculelesvraiesgrandeurs
entrelespointsd'épureAB, BCet CD(voirpage224).

rrisrr:
+
llABil:@ - 1063mm

rr{crr-@ : 1 0 1 9 , 8m m
+
ltcDil:@ : 1 1 8 7 , 4m m

2. Lepréparateur
utiliselesproduits (voirpages232,233)pourcalculer
scalaires lesangles
entrelestuyau-
teries.
,^
AB et BC AngleABC
,^.
BCet CD Angle BCD

+
-800 -8 .'.> 200 2
BA -700 OU -7 BC 800 OU B
0 0 600 6

-> 500 q - 200 .)


+
CD 1000 OU t0 CB -800 OU -8
400 4 -600
236
I por colcul
Troçoge
*À ( x 1. x 2 ) + ( y l . y 2 ) + ( 2 1. 2 2 )
cos (BA,BC) :
ilBAil.ilBC

/\ ( - B x 2 )+ ( - 7 x B +
) (0x6)
cos (BA, BC) : - *
(dimensions
en dm) (BA,BC): 131,62"
10 , 6 3x 10 , 19 8

*A ( 5 x - 2 )+ ( 1 0 x - B+) ( 4 x - 6 )
3\
cos(cB,cD): (dimensions
en dm) ( c Bc, D ): 1 6 0 , 3 0 '
10,198x11.874

3' Lepréparateur
déduitdeslongueurs
entrepointsd'épure,
lestongueurs
despointsd'épureauxpointsde
tangence.

A ,., axesdestuyauteries
ontété
rabattus
dansun mêmeolan.

AE : AB - EB
Longueur
FM : BC- (BF+ MC)
Longueur
ND : CD- CN
Longueur

(rlr , t
â = (rso. - angre
El = raVonde courbure

{
\

H Calculde EB
tan â : E B / E I EB:Et.ranc,
â : , t B O .- r 3 1 , 6 2 "r)2 : 2 4 , 1 9 " E t : 11 4 , 5m m
EB: 114.5xtan24,1g" E B = 5 1 , 4m m

B F = p g = 5 1 , 4m m
LongueurAE = A B . E B AE = 1 063- Sl,4 = | Ol1,6mm

7 - (olculctos
longueurs
et ctosonglesdesrugourerios
(l) ?3h
de la mêmefaçonquepourEB
Lecalculde CNs'effectue

t Calcul de CN
^ , / \
p : (180" - angleBCD)I 2 : ( 1 8 0 ' - 1 6 0 , 3 0 "t)2 R _
Y
- O Qq,o
J,vJ

^
t a nB : C N / O N CN:ON.tanp

C N : 1 1 4 , 5x t a n9 , 8 5 ' : 1 9 , 9m m c N : c M : 1 9 , 9m m

LongueurND = CD - CN N D = | f 8 ' 1 , 4 '1 9 , 9= I 1 6 7 , 5 m m

LongueurFM = BC - (BF + MC) FM = | 019,8- ( 51,4+ 19,9)= 948,5m m

4. Lepréparateur
utiliselesproduits (pages
vectoriels 234,235)pourrechercher
I'angle
de montage.

+ + + + ...>
-8 --> -+ 2
Wl : V1/\V2 AB:V] 1
BC:V2 I
0 ^

+ ( - 7 x 6-)( 8 x 0 ) -42
+ +
W1 ( 0 x 2 -) ( 6 x B ) 48 (-42)' +(48)' +(-50)' ilwlil : 81,04
( - 8 x 8 -) ( 2 x - 7 ) tr^

+ + + 5 + + z
W2 : V3/\V2 CD: V3 0 BC:V2 B
+ 6

-> ( 1 0 x 6- )( 8 x a ) 28 + +
w2 (4x2]r-(6x5) -22 ilw2il:w ilw2il : 40,84
( 5 x 8 -) ( 2 x 1 0 ) 20

/\
+ " > ( - 4 2 x2 8 )+ ( a 8 x - 2 2+) ( - 5 0 x 2 0 )
c o s( W l ,W 2 ): : - 0 , 9 7 65 3 1
8 1 , 0 4x 4 0 , 8 4

Anglede montage = (Wl, W2)


-a\
=[GeËj

238
I Troçogepor colcul
8 - CRLCUL
D€SLoNGU€URS
€TD€SIINGL€S
(2)
D€STUVRUT€R|€S

La lignede tuyauterie
peutêtreréalisée
entièrement par cintragede tube (sanscourbeà souder).Dansce
cas,le préparateurcalculeles longueurs
des partiesdroiteset des partiescintrées,
les additionne
oour
connaltre totale(longueur
la longueur dêveloppée)
de la lignede tuyauterie.

ffi Contrat
Unelignede tuyauterie
estdéfiniepar lespointsd'épuresuivants
:

Donnêes:
- tubede diamètre: 88,9 mm
- rayonde cintrage
: 250 mm

Lesdonnées au problème
sontidentiques précédent
saufpourle rayonde courbure
quiestde 250 mm.

Leslongueurs
entrepointsd'épureet lesangles
sontdoncidentiques
:

l l A Bl l , : 1 0 6 5 m m l l B Cl l : 1 0 1 9 , 8m m i l C Di l : 1 i B
- 7, 4 m m
A n g l e Ê: 1 s j , 0 2 " nneLeô:-ioo,so" A n g r e d e d é c a r a jg6e7: , 5 6 .

Lepréparateur
calcule despartiesdroitesen deduisant
leslongueurs entrepointsd'épure,les
deslongueurs
despointsd'epureauxpointsde tangence.
longueurs

A ,., axesdestuyautenes
ont
étérabattus
dansun mêmeolan

E B: 2 5 0 . t a n2 4 , 1 9 " EB:112,3mm C N : 2 5 0 . t a n9 , 8 5 ' C N : 4 3 , 4m m


A E : 1 0 6 3 - 11 2 , 3 : 9 5 0 , 7 m m
N D : I 1 8 7 , 4 - 4 3 , 4 : 1 1 4 4 mFmM : t O i g , B - (i 12 , 3+ 442^, 4: ) 864,1mm

Lepréparateur
calcule despartiescourbes
leslongueurs :

c o u r bEe F: 2 5 0. n . 4 8 , 3 8/ 1 8 0: 2 1 1 m m c o u r bM
e N : 2 5 0. n . 1 9 , 1 0 1 8 0: 8 6 m m

Lepréparateur le tout pourconnaÎtre


additionne la longueur
développée
:

A E + E F + F M + M N + N D : 9 5 0 , 7+ 2 1 1 + 8 6 4 . 1+ 8 6 + 1 1 4 4 : 3 255.8mm

239
I * (olcul des longueursot des onglosdes tuyouteries(9) I
Quotrièmeportie

coîtTRucflont GÉomÉrruou
ct
I - TRRcés
pe P€RPcNDIcULRIR€S

Tracerla médiatrice
d'unsegment Éleverla perpendiculaire en un Abaisserune perpendiculaire, à
de droite. pointC d'unedroite(D). partird'un point F, à une droite
'1.
définir2 pointsA et B à égale (D).
distance du pointC.
2. le problèmerevientmaintenant
au casprêcédent.

l. du point F, tracerun arc de


cerclequi coupela droite(D)enA
et en B.
2. le problèmerevientensuiteau
c a s1 .

traceruneperpendiculaire
à l'extrémité
d'unedemi_droite.

Méthode: dans un demi-cercleon inscrit toujours un angle droit.

1 . p r e n d r ue np o i n tq u e l c o n q u
Ce. 3. joindreFC et prolongerpour 4. la droiteEM est la perpendicu-
2. tracerun arcde cerclede rayon couperl'arcde cercleen M. lairerecherchée.
CEquicoupela demi-droite en F.

y c

242 Voirpage245
I Constructionsgéométriques
f
ftt

pePRRRLTÈtes
2 - TRRcés
i
li

V
CONTRAT rraÉrHopr
100 100

(D)
A B

r n ed r o i t e( D 1 )p a r a l l è làel a
O n d e m a n ddee t r a c e u L et r a c e u r :
droite(A,B)à unedistance de 100 mm. - élèvedesperpendiculaires auxpointsA et B,
- traceà partirdespointsA et B desarcsde cercles
d e r a y o n1 0 0 m m .l l o b t i e nlte sp o i n t sC e t D .
- la droite(C,D) estla droite(D1)recherchée.

CONTRAT

On demandede tracerune droitepassantpar le


desdroites( Dl ) et ( D2)qui
pointA et I'intersection
se situehorsdeslimitesde l'éoure.

(D1)
(D2)

MÉTHODE

Le traceurconstruit deux parallèles (D3J,(D4)dont Letraceurdessine, à partirdu pointA, uneparallèle à


l'unepassepar le pointA. Cesparallèles coupentles l ad r o i t e( D l )q u i c o u p (eM We) nl . D ec ep o i n ti,l t r a c e
d r o i l e s( D l ) e t ( D 2 )e n M N e t V W .l l t r a c eu n ed i a g o -ensuiteuneparallèle à (D2)qui coupe(VW)en B.
nale(MW)du trapèzeobtenu. La droite (AB) est la solution au problème posé.
243
9 - Trocésde porollèles
-
éæ€iw'

pcBtss€crntc€s
, -.TflncÉs

On demande
de tracerla bissectrice.de
l'angle
définiparlesdemi-droites
(D1)et (D2),de som-
m e tO .

1. Tracerun arc de cerclede centreO de 2.Tracer,à partirde A et de B, desarcsde


rayonquelconque, maissuffisammentgrand, cercles
de rayonR qui se coupenten T.
quicoupelesdemi-droitesenA et B.

o
h
d

.W

3. La droite (OT)est la bissectricerecher- Pourtracerla bissectrice à deuxdroites[D1),


chée. (D2) dont l'intersection <tombe> hors oe
l'épure,il suffitde tracerdeux parallèles,à
égalesdistances, à cesdroitespourobtenirle
sommetO. Ensuitele problèmerevientau
244 casprécédent.
I Constructions
géométriques
4 - TRRcés
pe TRNG€NT€S
RU

Un angle inscrita Donc,dansun demi-cercle,


on inscrit
mêmevaleurque la toujours
un angledroit.
moiliê de I'angleau
centred'unmêmearc
sous-tendu.

a : p l 2

RAPPEL;
la tangenteà un cercleest perpendiculaire
au rayonOA.

Tangentesà un cercle
parun pointA situésurle cercle | 2. Passant
1. Passant parun pointB extérieur
au cercle

Tangentesà deux cercles

1. Tangentes
extérieures 2. Tangentes
intêrieures

245
4 - Trocésde tongentesou cercle I
5 -- RRcCoRD€M€NTS
DRoIT€/c€RcL€

on demande lesdroites(Dl)et (D2)par un arcde cerclede ravonR.


de raccorder

(D1)
l.et

(D2)

desparallèles
Letraceurconstruit aux
droites(Dl) et (D2)à une distance
égaleà R.
de ces parallèleslui
L'intersection
donnele centreO de l'arcde cercle.
Lespointsde tangence T1 et T2 sont
obtenusen abaissant, à partirde O,
desperpendiculaires
auxdroites(D1)
er (D2).

la droite(D)avecle cercle(C)de centreA et de ravonRl par un arcde cerclede


Raccorder
ravonR.

(D)

Letraceurconstruit uneparallèleà la
droite(D)à unedistance egaleà R.
ll dessineun arcde cerclede centre
A et de rayonR2.
R 2 : R ] + R
L'intersectionde la parallèleet de
I'arcde cerclelui donnele centreO
de I'arcde raccordement.
Le pointde tangence Ti est obtenu
en abaissant, à partirde O, la per-
pendiculaireà (D).T2 estobtenuen
joignantlescentres A et O.
246,
I Constru(tionsgéométriques
On demandede raccordq-ç les cercles,(Çl').et
(C2).respectivement
de rayonsRl, R2 et de
centresAet B, par un arcde cercleintéÈieUr
de ravonRS.

Letraceurdessine,à partirde A, un
arc de cercle de rayon égal à
Rl + R3,et à partirde B, un arcde
cerclede rayonégalà R2 + R3.
L'intersectiondes deux arcs de
cercleslui donne O centrede l'arc
de raccordement.
Les pointsde tangence Tl et T2
sontobtenusenjoignantlescêntres
OàAetOàB.

Raccorderlescercles(Cl)et (C2)respectivement Ol, 02 par


de rayonsRl, R2et de centres
un arcde cercleextérieurde rayonR3.

Le traceurdessine, à partirde Ol,


un arc de cerclede rayon égal à
R3- Rl , et à partirde 02, unarcde
cerclede rayonégalà R3 - R2.
L'intersection des deux arcs de
cerclesluidonneO5 centrede l'arc
de raccordement.
Les pointsde tangenceTl et T2
sontobtenusenjoignantlescentres
01à03et02à05.

5 - Boccordemenls
droiÈe/cercle
(' - TRRCéS
PEPOLYGON€S
NéOULI€RS
V
TRTANGLE
ÉoulnrÉRRl

a t \
_ t _ _
\ l . t

PENTAGONE

248
r Constructions
géométriques
HEXAGONE

lR
,// i \'l

HEPTAGONE

OCTOGONE

lffi^

' 249
6 - Trocésde polggonesréguliers
-

u
F
L
I DMSToNS €NpRRTr€s
D€Drlorr€s éGnL€s

on demande
de diviserun segment
de droite(MN)en cinqpartieségales.

M N

À partirde M, le traceurdessine une droite Letraceurjointla cinquième au point


division
oblique( D)surlaquelle il portecinqdivisionsN. ll tracedesparallèles à N5 passantpar les
q u é l c o n q uaeusc o m p a s . p o i n t 1s, 2 , 3 , 4 .

Pourdiviserun segment de droitequelconque en partieségales,il est p l u sa i s éd ' u t i l i s el ar


méthode desmediatrices.Lorsque celan'estpaspossible(division
en 1I , 1 3 ,1 5 ,1 7 ,e t c .p a r ,
ties),il suffitde se rapprocher
d'unmultiplede 2.

Contrat:
On demande
de diviserun segment
AD en quinzepartieségales.

A D
Letraceurcalcule laquinzièmepartiedu segment,ajoutelavaleurtrouvéeau segment
de droi-
te et partage
la longueurtotaleen seizepartieségales
en traçantdesmédiatrices.

Letraceurcalcule la quinzième
partiedu seg- Le traceurrecommence l'opérationpour les
ment,ajoutela valeurtrouvéeau segmentde segments AB et BE et ainside suitejusqu'à
droite.ll traceensuitela mêdiatrice
au seg- l'obtention
desseizedivisions.
Lesegment AD
mentAE. ll obtientle pointB milieudu seg- estalorsdiviséen quinzepartieségales.
e50 mentAE.
Ë Constructions
géométriquas
8 - TRRCéS
,D,RNGL€S

Tracer
unangre
de27,5'
ffi
Utilisation
du rapporttrigonométrique
: tangente
d'unangle.

Dansun trianglerectangle,
la tangente
d'unangleaiguest le quotientdu côtéopposéà cet
anglesurle côtéadjacent.

Exemple:

tanÂ: Bc/AB

Letraceurs'impose
unevaleurAB,multiple
de 100, pourfaciliter
lescalculs.
ll détermrne
ainsi
le côtéBC.
BC:AB.tan Â:angleàtracer

Résolution
du problème:

L e t r a c e u r s ' i m p oAsBe: 2 0 0 ( 1 ) A : 21,5"


Ensuite le traceurcalculeBCet le porteper pendiculair em ent
à I'extrémité
B(2).Enjoignant
AC,il obtientl'angle recherché (3).

B C: 2 0 0 . t a n 2 1 , 5 o t a n2 1 , 5 ": 0 , 5 2 05 . . . . B C : 2 0 0x 0 , 5 2 05 . . . :. 1 0 4 , 1

I - Trocés
d'onsres
lllj'n
lD- TRRcés (méEho
D'ovRL€s de de |onsecfeponier)
v
Tracerun ovaleconnaissant
sesdeux'axes(ABet CD),par la méthodedite de I'oansede
paniero.

I
t c

.4
- " i
\z____Trc

i"
1. Joindreles extrêmités
;
A et C des deux 2. Enlever
à AC,à partir de C, la différence
AXCS. desdeuxdemi-axes.

3. Tracerla médiatrice
du segmentAE.Cette 4. Lepointde tangence
T1 estobtenuen
médiatricecoupelesdeuxaxesen 02 et OS. gnantlescentresO3-O2.
02 et O3 sontlescentresdesarcsde cercres
de I'ovale.

o3
5. Lesdeux autrescentreset les oointsoe Problèmerésolu
tangence
sontobtenus parsymêtrie.
282
- Constructions
géométriques
Cnlcur-ou pÉRllrÈrRr
D'uN ovALE(rvrÉrHooE
DEmrusr or enrulrn)

Donnêes:grandaxe : 2a petitaxe : 2b

I Formules

tancr:b/a C[: (endegrés)

{ât+ b-t + (a - b) {â4-bt + (b-a)


R : r -
2 sincr 2coscr

Longueur
de I'ovale
:

L : I 2 ( R .æ .2 a )I 1 8 0 1
+ [ 2 ( r . n . 2 ( 9 0 - o ) )/ l 8 0 l

I Application numérique

Exemple:

grandaxe : 200 mm petitaxe - 120 mm

tan o : 60 / 100 : 0,6 --------------->cr : 30,963756...'

./roo,+ 6tr + (too- 60)


R : R : 1 5 2 , 2m m
2 s i n( 3 0 , 9 6 37 5 6 ' . . )

./loo,+ 6tr + (60- too)


r: r : 44,7mm
2 c o s( 3 0 , 9 6 37 5 6 " . . )

L : t 2( 1 5 2 , 2
. n . 2 x 5 0 , 9 6 3 ' . ./ )1 8 0 ' l + [ 2 . m . 2 ( 9 0- 3 0 , 9 6 3 " ./. )1 8 0 ' l : 5 1 5 , 1

253 ]
9 - Trocésd'ovoles (méthod@de l'onse du ponier)

:l
t 0 - TRRcés
pe u€LLtPs€
V

Méthode des foyers Métho(


Méthode des cerclesconcentriques
L'ellipse
est le lieugéométrique des pointsdont la
sommedesdistances â deux pointsF1- F2,nommés
foyers,estconstante (égaleau grandaxe (AB)).
L'ellipse
estunecourbeplanefermée,symetrique par
rapportà deuxaxesperpendiculaires(AB)r (CD)
FlM+F2M:AB

Calculdu périmètred'uneellipse
qui suivent
Lesformules permettent
d'obtenirunelongueur
approchée
Danscesformules: a : demi-grand
axeet b : demi-petit
axe.

l . L : 2 b . 1 ; f d é p e n d u r a p p o rat / b .

r,000 3 , 1 4 16 1,090 3,2845 1,900 4,6657 2,800 6 , 3 0 8B


r,010 3 , 1 5 73 1.100 5 , 5 0 05 2,000 4 , 8 4 42 2,900 6.4953
1,020 3 , 1 7 32 1, 2 0 0 3 , 4 6 29 2,100 5 , 0 2 40 3,000 6,682 4
1,030 5 , 1B B9 r,300 3,6282 2,200 5 , 2 0 49 3 , 10 0 6 , 8 7 01
r,040 3,2041 1,400 3 , 1 9 61 2,300 5 , 3 8 6B 3,200 7 , 0 5 82
1,050 3 , 2 2 06 1, 5 0 0 2,400 5 , 5 6 96 3,300 t , 2 4 69
r,060 3 , 2 3 65 r,600 4 , 1 3 86 2,500 3,400 7,435I
1,070 3 , 2 5 25 1, 7 0 0 4 , 3 1 27 2,600 5 , 9 3 7B 5,500 7,6254
1,080 3 , 2 6 8s 1,800 4,4885 2,100 6 , 1 2 30 3,600 7,815
3

2 . L : P l . f ( a + b )d a n sl a q u e l fl ed é p e n d u r a p p o r(ta - b )/ ( a + b )

1 , 0 2 26 1,2160
1, 0 0 25 1 , 0 4 04 1,272
3
1 , 00r 0 1, 0 6 35 1,161
B
254
I géométriquas
Constructions
tl

Méthode des foYers Méthode des cerclesconcentriques

LepointestsituésurI'elliPse. Lepointestsituésurl'elliPse.
Latangente à l'ellipse
extérieure estla Tc : tangenteau cercle
de
extérieure
bissectrice I'angleforme Te : tangenteà I'elliPse
par lesdeuxraYons focaux.

CA : grandaxe
à I'ellipse.
Parun pointextérieur Parallèle à l'ellipse.
à unedroiteextérieure

255 l
l'l - Trocésde tongentesà I'ellipso
1
I2 - TftIrcéS-D,'ffiics:'Bei€Gff(tss
DGCÉNTR€INRcc€SSIBL€

I Contrat
ïracerun arcde cerclepassantpar lespoints(A),(B)et (C).

I Méthode graphique

Point de
la courbe

R est quelconque,
maisdoit être le plusgrandpossible pour une meilleure
précision.
rl est variable,
à
employerautantde foisque I'onsouhaite
de points.
L:intersection
desdroitesAl et Cl donneun oointde la courbe.

I Méthode par calcul,connaissantla corde, la flèche et le rayon

J:

€onstructionsgéométriques
SURFACES VOLUMES

{tl
l " l
S = â . b V = S . l

,T]--J
.Ê_j S = â . b
A
V = S . l

:s
S = â . bl 2

S = b . h l 2
V=S(L+l)12
b

S = (B + bll2.h

v=(s.hlt3

S = æ . f 2

S : surfacede base

S = æ . a . b
v=(s.h)t3

,rr
-t--
I
S = æ . D 2
,,,(
|
I
,
r--T
d I
V=(æ.D')/6
ml
\l:r'.+/
I
I
S = f i 2 . D . d
l D l

V=(æ'.D.d' )14
S : surfacede baseou d'unesectionnormale
CENTRE DE GRAUTÉ
Des fignes Des volumes
l,e triangle La pyramide
6 = point d'inter-
section des bissec-
MG= s'-m'l4
trices des angles
(ABC),(BAC)et
(BCA)
La demi-circonférence

OG = 0,636 r
m : centrede gravité
du polggonede base
Des surfaces
Le paralléloglamme
G : point d'inter"
section des diago-
nales
O G= h / 4

G : point d'inter-
section des
médianes
Le trapèze

h B + 2 b
O G= - x - Le tronc de cône
3 B + b
h R' +2Rr+3r2
OG=- x
4 R2+Rr+12
-t- T*
?

Le demi-cercle
/-T-\-l
'Él-\l
'tr\j7l
OG = O,424r

l\l/
l R l

2r sin3cr La demi-sphère
O G =- x
3 c-sincr . cos<r
a en radians

l--r-! Le se!;ment sphérique


Le secteur circulaire
2r . sina 3 (2R - h)'
OG= OG = - x
3a 4 3R-h
u en radians
260
I Formuloire
CENTRE DE GRAVITE D'UNE SURFACE OUELCONOUE
Letraceurdécompose le poly-
gone quelconque (A-B-C-D-E)
(A-B-C),
en 3 triangles (A-C-D)
et (A-D-E) dont il détermine
lescentres de gravitêen (1),
(2)et t5).

en ffi à
ll tracele funiculaire
partir du point polaireIPE
en reportantles segments
(S1),(S2)et (S3)perpendicu-
lairesà (O-X)et d'une lon-
gueuren rapportavecla sur-
facequ'ilsreprésentent. Les
valeurs(E et M sont quel-
conques.

I l p o r t e p a r a l l è l e m e nl et s
rayonspolaires surleslignes
de rappelissues descentres
de gravitéqu'ilsencadrent.

L ' i n t e r s e c t i odne s r a y o n s
polairesextrêmes(X0) et
(X3)fournitla positionen ffi
du centrede gravitédu poly-
PX gone.
Le tracé est identiquepour
I'axe[YJ.ll s'agitde la même
figuretournéede 90'.

Letraceurpeutconsidérerchaquesurface
commeêtantune masseprovoquant une
force(F)passantparsoncentrede gravite.
La résultantedes forcesdes 3 surfaces
passeparlecentrede gravitédu polygone.

( S l .X 1 )+ ( S 2. X 2 )+ ( S 5. X 3 )
(S1+52+S5)

( S l . Y l ) + ( S 2 . Y 2+) ( S 3 . Y 3 )
(S1+52+S3)
-q-æ'Kr
ifia**f, mer i €, Cette méthode est applicable à tous
liti:rY-C,F.çJjF;
.i i .!-i.::.i,i; les cas de figures : sectionsdes profi-
: \,. ;" & ,jÂ:;
\\/l.*it.frrl lés, etc.
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u-Y.** /{#f

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