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Ev. de Mateus - 23.09.07
Ev. de Mateus - 23.09.07
ESTUDO BÍBLICO
Rev. André Arêa
Data: 31/08/23
Local: IP Mutuaguaçu
Tema: O Julgamento Civil Perante Pilatos
Texto Bíblico: Mt 27.11-26
LEITURA BÍBLICA
Mateus 27.11-26
11
Jesus estava em pé ante o governador; e este o
interrogou, dizendo: És tu o rei dos judeus?
Respondeu-lhe Jesus: Tu o dizes.
12
E, sendo acusado pelos principais sacerdotes e pelos
anciãos, nada respondeu.
13
Então, lhe perguntou Pilatos: Não ouves quantas
acusações te fazem?
14
Jesus não respondeu nem uma palavra, vindo com
isto a admirar-se grandemente o governador.
15
Ora, por ocasião da festa, costumava o governador
soltar ao povo um dos presos, conforme eles
quisessem.
16
Naquela ocasião, tinham eles um preso muito
conhecido, chamado Barrabás.
17
Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes
Pilatos: A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás
ou a Jesus, chamado Cristo?
18
Porque sabia que, por inveja, o tinham entregado.
19
E, estando ele no tribunal, sua mulher mandou
dizer-lhe: Não te envolvas com esse justo; porque
hoje, em sonho, muito sofri por seu respeito.
20
Mas os principais sacerdotes e os anciãos
persuadiram o povo a que pedisse Barrabás e fizesse
morrer Jesus.
21
De novo, perguntou-lhes o governador: Qual dos dois
quereis que eu vos solte? Responderam eles: Barrabás!
22
Replicou-lhes Pilatos: Que farei, então, de Jesus,
chamado Cristo? Seja crucificado! Responderam todos.
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23
Que mal fez ele? Perguntou Pilatos. Porém cada vez
clamavam mais: Seja crucificado!
24
Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo
contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água,
lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente
do sangue deste [justo]; fique o caso convosco!
25
E o povo todo respondeu: Caia sobre nós o seu sangue
e sobre nossos filhos!
26
Então, Pilatos lhes soltou Barrabás; e, após haver
açoitado a Jesus, entregou-o para ser crucificado. 1
INTRODUÇÃO
Depois de haver passado pelo julgamento forjado e iníquo do
Sinédrio, faltava ainda outro julgamento iníquo, o de Pilatos. Os fatos
que passamos a analisar agora, tiveram início nos v.1-2.
Uma vez levado da casa de Caifás para o pretório (cf. Jo 18.28),
agora estava diante do governador Pilatos.
Os quatro evangelistas narram esse momento, sendo que João é o
que mais nos fornece detalhes, os quais serão vistos no decorrer do
estudo.
1
Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Mt 27.11–26.
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2
Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Mt 27.11a.
3
Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Mt 27.11b.
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4
Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Mt 27.11–26.
5
Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Mt 27.13-14.
6
Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Mt 27.15.
7
Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Mt 27.16-17.
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8
Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Mc 15.7.
9
Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Mt 27.18.
10
HENDRIKSEN, 2001, vol.2, p.635.
11
Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Mt 27.19.
12
Cf. HENDRIKSEN, 2001, vol.2, p.637.
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O conselho de sua esposa foi “Não de envolvas com esse justo”. Ele
tentou por todas as formas esquivar-se.
Pilatos estava sendo manipulado pelo Sinédrio, e isso o irritava
profundamente; tentou também manipular a sentença enviando para
Herodes e também tentou manipular o Sinédrio, mas, fracassou.
Sua única saída seria o povo, “Mas os principais sacerdotes e os
anciãos persuadiram o povo a que pedisse Barrabás e fizesse morrer
Jesus.” 13 (v.20).
Enquanto ele se ocupava com a mensagem de sua esposa, o Sinédrio
aproveitou para convencer o povo a pedir a soltura de Barrabás e a
condenação de Jesus. Não temos detalhes do que eles disseram ao povo,
mas, podemos presumir que eles argumentaram que se o povo
escolhesse soltar Jesus, estaria dando a Pilatos a satisfação de sua
obediência a ele.
Quando Pilatos voltou sua atenção para o povo “21 De novo,
perguntou-lhes o governador: Qual dos dois quereis que eu vos solte?
Responderam eles: Barrabás! 22 Replicou-lhes Pilatos: Que farei, então,
de Jesus, chamado Cristo? Seja crucificado! Responderam todos.” 14
(v.21-22), e assim, o Sinédrio havia obtido sucesso no que queria, e
Pilatos ainda mais desesperado, como podemos ver em suas palavras
seguintes: “Que mal fez ele? Perguntou Pilatos....” 15 (v.23a).
O contraste entre os nomes de Jesus e Barrabás é gritante. Jesus “o
Cristo” (O Ungido de Deus), o justo; Barrabás, um assassino.
Um morrer para trazer a vida; o outro viveu trazendo morte. Mas,
quanto mais Pilatos insistia em soltar Jesus, os que ali estavam (Sinédrio
e o povo), “...Porém cada vez clamavam mais: Seja crucificado!”
(v.23b)16.
“24 Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário,
aumentava o tumulto,...” (v.24a).17
A única coisa que Pilatos estava conseguindo era agitar ainda mais
o povo, e, diante desse fracasso, ele fez um “teatro” ali, e,
13
Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Mt 27.20.
14
Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Mt 27.21-22.
15
Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Mt 27.23a.
16
Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Mt 27.23b.
17
Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Mt 27.24a.
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