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Relations entre

la Transylvanie
et la Moldavie à l'époque
IOAN-AUREL POP d'Etienne le Grand

Les r a p p o r t s d e la M o l d a v i e d'Eti­
« Il semble que vous enne le G r a n d avec la Transylvanie d o i ­
vent, sans d o u t e , être intégrés à la poli­
soyez élu et envoyépar Dieu t i q u e internationale g é n é r a l e p r o m u e
pour diriger et défendre 1
p a r ce prince r é g n a n t , principalement
d a n s la direction d e la politique avec la
la Transylvanie. » H o n g r i e , é t a n t d o n n é q u e la T r a n ­
s y l v a n i e était u n p a y s e n c a d r é a u r o ­
y a u m e h o n g r o i s . C e p e n d a n t u n e telle
intégration, bien q u e nécessaire, ne ré­
ussirait p a s à correctement et c o m p l è t e ­
m e n t révéler la c o m p l e x i t é et l'inten­
sité d e s r a p p o r t s m o l d o - t r a n s y l v a i n s .
Il s ' i m p o s e d o n c d ' e n v i s a g e r d ' a u t r e s
considérants.
Ioan-Aurel Pop Premièrement, la Transylvanie était
Membre correspondant de l'Académie n o n s e u l e m e n t le voisin occidental d e
Roumaine, professeur à l'Université la M o l d a v i e , m a i s a u s s i u n p a y s r o u ­
Babeş-Bolyai, directeur du Centre m a i n , p o u r la plupart, d u p o i n t d e vue
d'Etudes Transylvaines de Cluj. Spécialiste
ethno-démographique. D e u x i è m e m e n t ,
de l'histoire médiévale de la Roumanie
bien qu'elle fut u n e partie d u r o y a u m e
et de l'histoire des institutions médiévales
de l'Europe centrale. Auteur, entre autres, h o n g r o i s et d i r i g é e p a r u n e élite, g é ­
des volumes: Romanians a n d néralement non-roumaine, la Transylva­
th
Hungarians from 9 to the 1 4 th
nie avait c o n s e r v é u n e certaine a u t o ­
Century (1996), G e n e z a m e d i e v a l ă n o m i e , é t a n t c o n s i d é r é e u n rcgnum
a naţiunilor m o d e r n e (Genèse médiévale distinct d e la H o n g r i e ; elle était u n
des nations modernes) (1998). voivodat, c o m m e les d e u x autres p a y s
r o u m a i n s a f f r a n c h i s a s s e z t ô t d e la d é p e n d a n c e h o n g r o i s e ( c ' e s t - à - d i r e d e ­
m e u r é s r o u m a i n s d u p o i n t d e v u e p o l i t i q u e é g a l e m e n t ) . T r o i s i è m e m e n t , la
d y n a s t i e d e s princes r é g n a n t s m o l d a v e s - les M u ş a t i n i - o u , a u t r e m e n t - d i t , la
famille d ' E t i e n n e le G r a n d descendait o r i g i n a i r e m e n t d e la Transylvanie septen­
trionale, p l u s p r é c i s é m e n t d u M a r a m u r e ş , d ' o ù le v o i v o d e B o g d a n , après avoir
résisté environ 2 0 ans a u roi d e la H o n g r i e , avait traversé, vers 1 3 6 3 - 1 3 6 4 , les
m o n t a g n e s avec u n e t r o u p e d e fidèles, s e d i r i g e a n t vers la M o l d a v i e , vers u n
autre p a y s r o u m a i n (Malachia, selon les s o u r c e s c o n t e m p o r a i n e s ) . Enfin, avant
d e devenir prince régnant, p r o b a b l e m e n t q u e l q u e p a r t d u 1 7 o c t o b r e 1 4 5 1 a u
1 1 a o û t 1 4 5 6 , le j e u n e E t i e n n e v é c u t en Valachie ( d ' o ù p r o v e n a i t sa m è r e ) et
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en Transylvanie (pays d e ses aïeux en l i g n é e p a t e r n e l l e ) , o ù toujours u n R o u ­
m a i n , à savoir J a n c o d e H u n e d o a r a ( J o h a n n e s O l a h , J e a n H u n y a d i ) , e x - v o i v o d e
d e ce p a y s , avait accédé à d e hautes dignités politiques-militaires et à u n e fortune
considérable. C ' e s t d e ce Transylvain et co-national converti a u c a t h o l i c i s m e et
g r a n d général d e la chrétienté, sauveur d e l ' E u r o p e , q u ' E t i e n n e le G r a n d a p p r e n ­
d r a à a s s u m e r c l a i r e m e n t l ' o b j e c t i f p o l i t i q u e le p l u s i m p o r t a n t d e s a vie : la
r é s i s t a n c e a n t i - o t t o m a n e . D ' a i l l e u r s , J a n c o et E t i e n n e f u r e n t les s e u l s R o u ­
m a i n s a p p e l é s p a r la p a p a u t é « athlètes d u C h r i s t » (athletae Christi). T o u t e s
ces r e m a r q u e s s o n t d e s t i n é e s à r e n d r e p l u s claire la r a i s o n p o u r l a q u e l l e les
r a p p o r t s d ' E t i e n n e le G r a n d avec la Transylvanie o n t été p l u s s p é c i a u x et p l u s
d é v e l o p p é s q u ' a v e c les a u t r e s p a y s . N o u s a l l o n s p r é s e n t e r c i - d e s s u s d ' a u t r e s
r a i s o n s a y a n t p u favoriser d e telles r e l a t i o n s particulières.

O u t r e leur o r i g i n e et leur g e n è s e , les r a p p o r t s d e la T r a n s y l v a n i e a v e c la


M o l d a v i e d ' E t i e n n e le G r a n d o n t q u e l q u e s particularités d o n t il faut tenir
c o m p t e . E n d é p i t d e s oscillations q u i caractérisèrent les r a p p o r t s avec les autres
É t a t s - p r i n c i p a l e m e n t les r e l a t i o n s , i n i t i a l e m e n t t e n d u e s , avec la H o n g r i e
( 1 4 5 7 - e n v i r o n 1 4 7 0 ) - , les l i a i s o n s d ' E t i e n n e le G r a n d a v e c la T r a n s y l v a n i e
restèrent t o u t aussi intenses. D ' a u t r e part, t o u j o u r s p a r c o m p a r a i s o n , ces liaisons
s o n t les p l u s variées d u p o i n t d e v u e d e leur c o n t e n u , visant p r e s q u e t o u s les
d o m a i n e s : p o l i t i q u e , militaire, é c o n o m i q u e , d y n a s t i q u e , ethnique et religieux.
E t i e n n e le G r a n d prêta u n e attention particulière aux échanges c o m m e r c i a u x
avec la Transylvanie, bien q u e la ligne principale d u c o m m e r c e international q u i
traversait la M o l d a v i e eût l'axe n o r d - s u d , p u i s q u ' e l l e liait la M e r B a l t i q u e à la
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M e r N o i r e . U n rôle i m p o r t a n t d a n s ces é c h a n g e s eut la tradition d e l ' é p o q u e
d'Alexandre le B o n , i n v o q u é e par E t i e n n e m ê m e , ainsi q u e le caractère c o m p l é ­
mentaire des é c o n o m i e s d e la M o l d a v i e et d e la Transylvanie. U n autre facteur
fut l ' o c c u p a t i o n d e C o n s t a n t i n o p l e et l'instauration d u contrôle o t t o m a n sur les
détroits d e B o s p h o r e et d e D a r d a n e l l e s ( 1 4 5 3 ) . Par c o n s é q u e n t , p e u d e t e m p s
a p r è s , la M o l d a v i e d e v i n t E t a t t r i b u t a i r e d e l ' E m p i r e o t t o m a n ( 1 4 5 6 ) , m a i s
réussit f o r m e l l e m e n t à préserver la f o n c t i o n d u c h e m i n c o m m e r c i a l ( « le che-
m i n m o l d a v e » ) q u i traversait s o n territoire. M a l h e u r e u s e m e n t , cette fonction
ne d u r a q u e j u s q u ' a u m o m e n t o ù les O t t o m a n s o c c u p è r e n t , d a n s l'intervalle
1 4 6 1 - 1 4 8 4 , le T r é b i z o n d e et le b o r d septentrional d e l'Asie mineure, Caffa, Kilia
et C e t a t e a A l b ă ( A k k e r m a n n ) , c'est-à-dire q u a n d ils t r a n s f o r m è r e n t la M e r
N o i r e en u n lac turc, d é m a r r a n t l ' e x p l o i t a t i o n é c o n o m i q u e s y s t é m a t i q u e d e s
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territoires r i v e r a i n s . E t i e n n e le G r a n d réussit à i m p o s e r p o u r les m a r c h a n d s
m o l d a v e s la fonction d'intermédiaires o b l i g a t o i r e s entre la P o l o g n e et l ' E m p i r e
o t t o m a n , m a i s ce c o m m e r c e ( d e transit en q u e l q u e s o r t e ) fut loin d e r é p o n d r e
aux nécessités d u p a y s . A u s s i les relations avec la Transylvanie, p l u s p r é c i s é m e n t
avec Braşov, B i s t r i ţ a et S i b i u , s e développèrent-elles, bien q u e d e m a n i è r e c o ­
laterale. Tandis q u ' à l ' é g a r d des m a r c h a n d s p o l o n a i s et turcs le prince r é g n a n t
m o l d a v e se m o n t r a très sévère, prenant d e s m e s u r e s p o u r leur interdire à circu­
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ler d a n s s o n p a y s , p u i s q u ' i l s p o r t a i e n t atteinte a u x intérêts d e s m a r c h a n d s
a u t o c h t o n e s , s o n attitude fut t o u t e autre en ce q u i c o n c e r n e les m a r c h a n d s d e
Braşov. Ainsi, dès la p r e m i è r e année d e s o n r è g n e ( 1 4 5 7 ) , le j e u n e prince adressa
aux m a r c h a n d s d e B r a ş o v l'invitation d e venir avec des m a r c h a n d i s e s d a n s s o n
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p a y s . L e 1 3 m a r s 1 4 5 8 , le v o i v o d e d e la M o l d a v i e r e n o u v e l a i t « à t o u s les
h a b i t a n t s d e B r a ş o v et à t o u s les m a r c h a n d s et à t o u t le p a y s d e B â r s a » le
privilège q u e leur avait d o n n é A l e x a n d r e le B o n , p o u r qu'ils « viennent d e b o n
g r é d a n s n o t r e p a y s avec leur m a r c h a n d i s e . . . et qu'ils aient la p e r m i s s i o n et la
liberté d'aller p a r t o u t d a n s m o n p a y s , et d a n s les villes, et d a n s les b o u r g s , p o u r
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vendre leur m a r c h a n d i s e » . L e maire de Braşov, d a n s u n e lettre d e 1 4 6 0
a d r e s s é e à s o n h o m o l o g u e d e V a s l u i , fit la p r e u v e d e la r é c i p r o c i t é d e ces
é c h a n g e s , l o r s q u ' i l m o n t r a q u ' i l y avait « d e s liaisons et la p a i x avec le prince
régnant Etienne » , d e s o r t e q u e ni les M o l d a v e s en Transylvanie, ni les g e n s d e
B r a ş o v en M o l d a v i e n e fussent e m p ê c h é s d e v e n d r e et d'acheter des m a r c h a n ­
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d i s e s . Plus e n c o r e , en 1 4 6 4 , le roi d e la H o n g r i e , M a t h i a s C o r v i n , o r d o n n a à
ses capitaines des sièges sicules d e ne p a s e m p ê c h e r le transit d e s m a r c h a n d i s e s
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p a r leur territoire, en p r o v e n a n c e o u à d e s t i n a t i o n d e la M o l d a v i e . A p r è s la
crise politique-militaire entre la H o n g r i e et la M o l d a v i e , q u i avait culminé p a r
la défaite d e M a t h i a s C o r v i n à B a i a en 1 4 6 7 , les b o n s r a p p o r t s é c o n o m i q u e s
r é c i p r o q u e s furent repris. E n 1 4 7 2 , E t i e n n e le G r a n d a s s u r a i t à n o u v e a u les
m a r c h a n d s d e B r a ş o v qu'ils étaient libres d e venir avec leur m a r c h a n d i s e , sans
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a u c u n o b s t a c l e , à l'est d e s C a r p a t e s . M a t h i a s C o r v i n fit d e m ê m e en 1 4 7 3 ,
invitant les m a r c h a n d s m o l d a v e s en Transylvanie, o ù ils p o u r r a i e n t circuler en
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t o u t e liberté et bénéficieraient d'un é c h a n g e a v a n t a g e u x . Vers la m ê m e p é r i o d e
(en 1 4 7 3 o u 1 4 7 4 ) , le p r i n c e r é g n a n t d e la M o l d a v i e réaffirma la liberté et la
p r o t e c t i o n octroyées à t o u s les m a r c h a n d s d e H o n g r i e , q u i p o u v a i e n t venir avec
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leur m a r c h a n d i s e en M o l d a v i e , t a n t en t e m p s d e paix, q u ' e n t e m p s d e g u e r r e .
A p r è s ces confirmations r é c i p r o q u e s concernant la liberté d u c o m m e r c e , le traité
p o l i t i q u e m o l d o - h o n g r o i s d u 1 2 juillet 1 4 7 5 c o n t i n t a u s s i u n e c l a u s e é c o n o ­
m i q u e , relative à la sécurité et au b o n d é r o u l e m e n t d u c o m m e r c e entre les d e u x
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É t a t s . U n d o c u m e n t é m i s par le roi V l a d i s l a v I I d e H o n g r i e en 1 4 9 3 d é v o i l e
q u e le c o m m e r c e avec la M o l d a v i e à travers la ville d e Bistriţa était t o u t a u s s i
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intense et avait u n e l o n g u e t r a d i t i o n . L e s e x e m p l e s i n v o q u é s révèlent claire­
m e n t q u e les r a p p o r t s c o m m e r c i a u x e n t r e la M o l d a v i e e t la T r a n s y l v a n i e
( H o n g r i e ) a u t e m p s d ' E t i e n n e le G r a n d furent c o n s t a n t s , très étroits et réci­
p r o q u e m e n t a v a n t a g e u x . Il y a c e p e n d a n t d e s p r e u v e s q u e ce d o u b l e a v a n t a g e
penchait en faveur d e la Transylvanie et q u e les princes régnants d e la M o l d a v i e
avaient p e n s é à q u e l q u e s timides m e s u r e s protectionnistes. C e p e n d a n t il paraît
q u e d a n s la M o l d a v i e d'Etienne le G r a n d , p u i s q u e les m a r c h a n d s de Transylvanie
ne j o u a i e n t p a s le m ê m e rôle unilatéral q u ' e n Valachie et n'avaient ni l'intention
ni la p o s s i b i l i t é d e m o n o p o l i s e r le c o m m e r c e e s t - c a r p a t i q u e , d e telles m e s u r e s
n'étaient p a s nécessaires. Par contre, elles s e s o n t avérées nécessaires à l ' é g a r d
d e s m a r c h a n d s p o l o n a i s ( d e L v o v ) et o t t o m a n s . C e n'est q u e s o u s le r è g n e
e
d'Alexandre L ă p u ş n e a n u l , vers le milieu d u X V I siècle, q u e des foires d e fron­
tière furent établies en M o l d a v i e o c c i d e n t a l e , afin d e contrecarrer le d r o i t d e
d é p ô t d e B r a ş o v et d'assurer ainsi la réciprocité.
L e s liaisons p o l i t i q u e s entre les d e u x p a y s , qu'elles e u s s e n t o u n o n s t i m u l é
les relations c o m m e r c i a l e s , furent p e r m a n e n t e s et parfois sinueuses. A u x v u e s
d ' E t i e n n e le G r a n d , q u i considérait la M o l d a v i e « u n e p o r t e d e la chrétienté » ,
la c o l l a b o r a t i o n a n t i - o t t o m a n e avec la Valachie et la Transylvanie représentait
la clé d u succès. S o n conflit avec q u e l q u e s princes régnants d u s u d des C a r p a t e s ,
au-delà d e certaines rivalités p e r s o n n e l l e s , fut e n t r e t e n u p a r la s o u m i s s i o n d e
ces princes à la T u r q u i e , ce q u i mettait en d a n g e r la liberté d e la M o l d a v i e et d e
la T r a n s y l v a n i e . L e s tentatives d ' E t i e n n e le G r a n d d ' i m p o s e r en Valachie d e s
princes r é g n a n t s c a p a b l e s d e résister aux Turcs signifiaient p r o t é g e r la M o l d a v i e ,
ainsi q u e la T r a n s y l v a n i e et la H o n g r i e . A p r è s le l o n g effort a n t i - o t t o m a n
p a t r o n n é p a r J a n c o d e H u n e d o a r a ( 1 4 4 1 - 1 4 5 6 ) , la crise q u e le r o y a u m e d e
H o n g r i e avait t r a v e r s é e d e 1 4 5 6 à 1 4 5 8 s e m b l a i t a v o i r g r a v e m e n t affaibli
j u s t e m e n t les forces actives d u pays. L ' i n s é c u r i t é r é g n a p o u r u n certain t e m p s
en H o n g r i e et en Transylvanie, m ê m e a p r è s l ' a v è n e m e n t a u t r ô n e d e M a t h i a s
C o r v i n . L e s m o t i f s d e d i s s e n s i o n r é c i p r o q u e entre celui-ci et le prince r é g n a n t
d e la M o l d a v i e étaient n o m b r e u x : E t i e n n e le G r a n d avait l'air d e ne plus tolérer
le fait q u ' u n e ville-cité i m p o r t a n t e d e la M o l d a v i e , K i l i a - L i c o s t o m o ( p o r t a u x
e m b o u c h u r e s d u D a n u b e d a n s la M e r N o i r e ) était s o u s la d o m i n a t i o n d e la
H o n g r i e (elle a v a i t été « offerte en c a d e a u » p a r le p r i n c e r é g n a n t Pierre I I ,
en 1 4 4 8 , à J a n c o d e H u n e d o a r a ) ; d ' a u t r e part, M a t h i a s savait q u ' E t i e n n e en­
c o u r a g e a i t les p r é t e n t i o n s d e F r é d é r i c I I I d e H a b s b o u r g a u t r ô n e d e la H o n ­
grie ; à s o n tour, le n o u v e a u roi d e la H o n g r i e continuait à appeler la M o l d a v i e
« n o t r e p a y s m o l d a v e » , s i g n e q u ' i l n ' a v a i t p a s l ' i n t e n t i o n d e r e n o n c e r à la
s u z e r a i n e t é h o n g r o i s e , q u i était d e v e n u e c a d u q u e , p u i s q u e d e p u i s p r è s d ' u n
e r
siècle ( d e p u i s Pierre I M u ş a t ) , le p a y s r o u m a i n d e l'est des C a r p a t e s avait o p t é
p o u r la « p r o t e c t i o n » d e la P o l o g n e , b e a u c o u p plus c o n v e n a b l e , car celle-ci ne
v o u l a i t p a s , à la différence d e la H o n g r i e , effectivement s o u m e t t r e la M o l ­
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d a v i e . U n autre m o t i f d e m é s e n t e n t e fut le refuge trouvé en Transylvanie, en
1 4 6 2 , p a r l'oncle d ' E t i e n n e , a p p e l é Pierre A r o n , renversé e n 1 4 5 7 d u p o u v o i r
et désireux d e reprendre le trône. E t i e n n e le G r a n d intervint à plusieurs reprises
a v e c s e s a r m é e s e n T r a n s y l v a n i e o r i e n t a l e d a n s le b u t d e c a p t u r e r c e Pierre
A r o n . D ' a u t r e s actes d'hostilité contra la H o n g r i e furent considérées la tentative
d ' E t i e n n e le G r a n d d e 1 4 6 2 d e récupérer Kilia, ainsi q u e le fait qu'il c h a s s a la
g a r n i s o n étrangère et rattacha cette cité à la M o l d a v i e en 1 4 6 5 . Enfin, A n t o i n e
B o n f i n i , c h r o n i q u e r officiel d u roi d e H o n g r i e , a c c u s a le prince r é g n a n t d e la
M o l d a v i e d e d o n n e r asile d a n s s o n p a y s a u x e n n e m i s d e M a t h i a s et d ' a v o i r
e n c o u r a g é la révolte d e s « E t a t s et O r d r e s » transylvains (la n o b l e s s e , les S a x o n s
et les Sicules) en 1 4 6 7 . T o u s ces éléments tendirent au m a x i m u m les r a p p o r t s
entre les d e u x p a y s et c o n d u i s i r e n t à la c a m p a g n e d e p u n i t i o n d e la M o l d a v i e
d e n o v e m b r e - d é c e m b r e 1 4 6 7 , q u i prit fin p a r la défaite d e l ' a r m é e envahissante,
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le r o i M a t h i a s étant g r i è v e m e n t b l e s s é . L ' u n d e s p r é t e n d a n t s a u t r ô n e d e la
M o l d a v i e a m e n é s p a r l ' a r m é e h o n g r o i s e périt, semble-t-il, d a n s le c o m b a t d e
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B a i a ( 1 4 - 1 5 d é c e m b r e 1 4 6 7 ) , m a i s l'autre, Pierre A r o n , resta en v i e . D e retour
en T r a n s y l v a n i e , s u r le b r a n c a r d , h u m i l i é et b l e s s é , M a t h i a s o r d o n n a q u ' u n e
p a r t i e d e s révoltés t r a n s y l v a i n s , q u ' i l avait e u l ' i n t e n t i o n d e gracier, fussent
t o r t u r é s d e m a n i è r e b a r b a r e et t u é s . Il d i s p o s a a u s s i q u e les a n c i e n s p a y s o u
districts r o u m a i n s d ' A l m a ş , E l g ă r a ş , R o d n a o u N ă s ă u d (en Transylvanie) restas­
sent à sa d i s p o s i t i o n o u à celle d e ses successeurs, p o u r p o u v o i r être cédés s o u s
f o r m e d e fiefs a u x v o ï v o d e s d e Valachie et d e M o l d a v i e chassés d u t r ô n e , afin
18
d ' e m p ê c h e r t o u t e r é v o l t e d e la p a r t d e s p r i n c e s en f o n c t i o n . P o u s s é p a r la
colère, le roi i m p o s a a u x h a b i t a n t s d e Transylvanie u n i m p ô t e x c e p t i o n n e l d e
4 0 0 . 0 0 0 fl. e n or, d e s t i n é à lui servir à l ' o r g a n i s a t i o n d ' u n e autre c a m p a g n e
contre la M o l d a v i e . D a n s cette a t m o s p h è r e , effrayés p a r les p e i n e s a p p l i q u é e s ,
19
certains Transylvains cherchèrent refuge en M o l d a v i e et en P o l o g n e . Finalement
la c a m p a g n e ne fut plus o r g a n i s é e . D e l'autre côté, p u i s q u e Pierre A r o n s e cachait
q u e l q u e p a r t d a n s l'est d e la Transylvanie, en avril 1 4 6 8 E t i e n n e le G r a n d tra-
versa les m o n t a g n e s avec 1 . 8 0 0 cavaliers. N ' a b o u t i s s a n t p a s d a n s cette entre-
prise, le prince r é g n a n t m o l d a v e fit d e u x autres incursions en Transylvanie en
1 4 6 9 (alors q u e le roi M a t h i a s était i m p l i q u é d a n s les luttes p o u r la c o u r o n n e
d e la B o h è m e ) et, p r o b a b l e m e n t a p r è s la d e u x i è m e tentative, Pierre A r o n fut
20
c a p t u r é et e x é c u t é .
D a n s la p e r s p e c t i v e d e la l o n g u e g u e r r e e n t r e la M o l d a v i e et l ' E m ­
pire o t t o m a n ( 1 4 7 3 - 1 4 8 9 ) , les r a p p o r t s d ' E t i e n n e le G r a n d avec la
Transylvanie et la H o n g r i e avaient u n e g r a n d e i m p o r t a n c e . D è s 1 4 7 0 ,
le prince r é g n a n t m o l d a v e fit d e m a s s i v e s a c q u i s i t i o n s d ' a r m e s à B r a ş o v . E n
vue d e la lutte a n t i - o t t o m a n e , la M o l d a v i e c o n s o l i d a i t d e plus en plus sa situation
21

internationale et, c e s s a n t d'être u n s i m p l e objectif d e la rivalité p o l o n o - h o n g r o i s e ,


22
elle devint u n facteur actif d e la p o l i t i q u e e u r o p é e n n e . D a n s cette situation, le
prince r é g n a n t d e la M o l d a v i e , s a n s p o u r a u t a n t r é g l e m e n t e r p a r u n traité ses
relations avec la H o n g r i e , continua et diversifia ses liaisons avec la Transylvanie.
P r o b a b l e m e n t a v a n t 1 4 7 3 , il m e n a des n é g o c i a t i o n s avec le v i c e - v o ï v o d e d e la
Transylvanie, B a l â z s M a g y a r , et avec la direction d e la ville d e Bistriţa, en v u e
23
d e la lutte a n t i - o t t o m a n e . L a g r a n d e victoire d e Vaslui ( d u 1 0 janvier 1 4 7 5 )
contre les Turcs était d u e tant aux 4 0 . 0 0 0 M o l d a v e s q u ' a u x 6 . 8 0 0 Transylvains,
d o n t 5 . 0 0 0 S i c u l e s . D ' a i l l e u r s , sur le f o n d d e la p o l i t i q u e a u t o r i t a i r e et d e la
fiscalité excessive q u e le r o i M a t h i a s et d ' a u t r e s v o ï v o d e s d e la T r a n s y l v a n i e
avaient p r o m u e s à l ' é g a r d d e s S i c u l e s , E t i e n n e le G r a n d a p p u y a ces h a b i t a n t s
d u sud-est d e la Transylvanie et les e n c o u r a g e a s o u v e n t à s'y opposer. L e chro-
2 4
n i q u e u r p o l o n a i s J a n D l u g o s z notait d a n s s o n histoire q u ' à partir d e l'an 1 4 7 4
les Sicules avaient p r ê t é s e r m e n t d e fidélité à E t i e n n e le G r a n d , q u e « le p a y s
d e s S i c u l e s » a v a i t é t é i n c o r p o r é à la M o l d a v i e et q u ' i l s d o n n a i e n t a u p r i n c e
r é g n a n t E t i e n n e la d i x i è m e partie d e leurs h o m m e s p o u r les luttes c o n t r e les
Turcs.

O n affirmait a u s s i q u e les Sicules payaient u n i m p ô t a u v o i v o d e d e la M o l -


25
d a v i e . D e s u r c r o î t , en 1 4 9 2 , l o r s q u ' i l s s e r é v o l t è r e n t d e n o u v e a u c o n t r e le
v o i v o d e d e la Transylvanie, q u i voulait u s u r p e r leur ancienne liberté, ils m e n a -
çaient, d a n s la plainte adressée a u roi, d e quitter la Transylvanie p o u r aller vivre
26
en M o l d a v i e et e n V a l a c h i e .
L e p r i n c e r é g n a n t d e la M o l d a v i e e n t r e t i n t a u s s i d e b o n n e s relations a v e c
les S a x o n s d e B i s t r i ţ a , S i b i u et s u r t o u t d e Braşov. S u r le f o n d d ' u n c o m m e r c e
p r o s p è r e , q u i r a p p o r t a i t à la M o l d a v i e a r m e m e n t , é q u i p e m e n t militaire et
différents p r o d u i t s a r t i s a n a u x , et a u x villes transylvaines u n m a r c h é sûr et
a v a n t a g e u x , les habitants d e Braşov, p a r e x e m p l e , furent en p e r m a n e n c e fidèles
à E t i e n n e le G r a n d . L e 5 j u i n 1 4 7 6 , le v o i v o d e leur a n n o n ç a i t qu'il attendait
avec t o u t e s o n a r m é e d e recevoir d e s i n f o r m a t i o n s d e leur p a r t , « ses a m i s » ,
27
relatives aux Turcs qu'ils devaient affronter. L e s fréquents é c h a n g e s d e lettres
et d e m e s s a g e r s (le 1 1 j u i n 1 4 6 7 , en janvier 1 4 7 7 , le 2 0 avril et le 2 6 avril 1 4 7 9 ,
le 9 juillet 1 4 8 0 etc.) d é m o n t r e n t q u ' E t i e n n e le G r a n d et les autorités d e B r a ş o v
s'informaient r é c i p r o q u e m e n t et p é r i o d i q u e m e n t sur les actions et les intentions
d e s Turcs, q u ' i l s a v a i e n t d e s e s p i o n s d a n s différents e n d r o i t s , q u ' i l s s e remer­
ciaient r e s p e c t u e u s e m e n t p o u r les services r e n d u s et p r o j e t a i e n t d e s a c t i o n s
2 8
c o m m u n e s . L a lettre d u 2 6 avril 1 4 7 9 , e n v o y é e d e B r a ş o v en M o l d a v i e , est
u n e x e m p l e c l a s s i q u e d e solidarité chrétienne a n t i - o t t o m a n e , s o u s le s i g n e d u
prestige acquis p a r Etienne le G r a n d . L e s habitants d e B r a ş o v lui écrivaient qu'ils
étaient en g r a n d d a n g e r à c a u s e des Turcs cruels et q u e le prince régnant d e la
M o l d a v i e était le seul à p o u v o i r intervenir p o u r défendre la Transylvanie : « il
s e m b l e q u e v o u s s o y e z élu et e n v o y é p a r D i e u p o u r d i r i g e r et d é f e n d r e la
Transylvanie. N o u s p r i o n s c h a l e u r e u s e m e n t v o t r e M a j e s t é d ' a v o i r la bien­
veillance d e v o u s rapprocher d e ces parties, p o u r les défendre contre les s u s m e n ­
2 9
tionnés Turcs très cruels » . E t i e n n e le G r a n d était d u m ê m e avis, p u i s q u e le 9
juillet 1 4 8 0 il écrivait a u x d i r i g e a n t s d e B r a ş o v : « v o u s d e v e z bien v o u s ren­
seigner à l'aide des e s p i o n s et, si v o u s e n t e n d e z q u e ces e n n e m i s se m e t t e n t en
3 0
r o u t e , soit c o n t r e v o u s , s o i t c o n t r e n o u s , s o y e z prêts à lutter e n s e m b l e . . . » .
L ' o n voit d o n c q u e la plupart d e s Transylvains se fiaient p l u t ô t au prince régnant
d e la M o l d a v i e q u ' a u roi d e la H o n g r i e , q u i n é g l i g e a i t ces r é g i o n s en faveur d e
la p o l i t i q u e occidentale. D ' a u t r e p a r t , la M o l d a v i e v o u l a i t o r g a n i s e r la résis­
tance a n t i - o t t o m a n e à c ô t é d e la Transylvanie. L ' a i d e d e la Transylvanie aurait
été b i e n v e n u e e n 1 4 7 6 , a u t e m p s d e la g r a n d e i n v a s i o n d e M a h o m e t I I , le
c o n q u é r a n t d e C o n s t a n t i n o p l e . B i e n q u e cette aide ne s e s o i t p a s concrétisée,
le 1 6 a o û t 1 4 7 6 , l'armée transylvaine s o u s la c o m m a n d e d'Etienne Bâthory, futur
3 1
v o i v o d e d u p a y s , s e t r o u v a i t aux a l e n t o u r s d e la M o l d a v i e , d ' o ù il e n v o y a à
E t i e n n e le G r a n d u n e partie d e ses h o m m e s , r é p o n d a n t ainsi à la sollicitation
3 2
d u p r i n c e r é g n a n t d e la M o l d a v i e . A c ô t é d ' a u t r e s facteurs, la p r é s e n c e d e s
a r m é e s transylvaines d a n s le v o i s i n a g e d e la M o l d a v i e aurait contribué, s e m b l e -
t-il, à la décision d u sultan d e s e retirer, conscient d e l'échec d e s a c a m p a g n e et
d e sa tentative d e chasser E t i e n n e le G r a n d d u trône. Par la suite, c o n f o r m é m e n t
à l'entente entre le roi d e la H o n g r i e et le prince régnant d e la M o l d a v i e , l'armée
transylvaine, à c ô t é d e laquelle luttait a u s s i V l a d Ţ e p e ş , j o i g n i t en Valachie
l ' a r m é e m o l d a v e et, p a r u n acte d ' h o s t i l i t é c o n t r e les Turcs, elles installèrent
3 3
e n s e m b l e V l a d sur le t r ô n e d e la Valachie (en n o v e m b r e 1 4 7 6 ) . E t i e n n e le
G r a n d c o n t i n u a à entretenir d e b o n n e s relations avec E t i e n n e B â t h o r y d a n s la
p é r i o d e o ù celui-ci fut v o i v o d e d e la T r a n s y l v a n i e ( 1 4 7 9 - 1 4 9 3 ) et s'affirma
c o m m e u n c o m b a t t a n t a n t i - o t t o m a n et c o m m e u n d i r i g e a n t autoritaire, avec
3 4
la t e n d a n c e d e renforcer l ' a u t o n o m i e d e s o n p a y s . L e s r a p p o r t s furent p l u s
étroits avec le v o i v o d e B a r t h o l o m e D r ä g f f y ( 1 4 9 3 - 1 4 9 9 ) , d e s c e n d a n t d e l'an­
cienne famille D r a g o ş d u M a r a m u r e ş . Il s e m b l e q u ' E t i e n n e se s o i t a p p a r e n t é
avec celui-ci, suite a u m a r i a g e d e s o n fils A l e x a n d r e avec la fille d e Drägffy. E n
1 4 9 7 , q u a n d l ' a r m é e p o l o n a i s e avait envahi la M o l d a v i e , 1 2 . 0 0 0 Transylvains
3 5
c o m m a n d é s p a r le v o i v o d e m ê m e venaient a u s e c o u r s d ' E t i e n n e le G r a n d . L e
v o i v o d e d e la Transylvanie a m ê m e e s s a y é d e se faire le m é d i a t e u r d e la p a i x
entre la M o l d a v i e et la P o l o g n e .
L e s liens entre le p r i n c e r é g n a n t d e la M o l d a v i e e t la T r a n s y l v a n i e furent
plus a m p l e s q u e les contacts officiels ne le laissaient s'entrevoir et ne se limitèrent
p a s à la coordination politique-militaire d u pays voisin et aux « États et O r d r e s »
( g r o u p e m e n t s privilégiés). L a Transylvanie était la seule r é g i o n encadrée d a n s
le r o y a u m e d e H o n g r i e à avoir à sa tête u n v o i v o d e , c o m m e les d e u x a u t r e s
pays r o u m a i n s . B i e n q u e ce v o i v o d e ne fût p a s prince régnant, c'est-à-dire a u t o ­
crate ( m a î t r e i n d é p e n d a n t d u p a y s et d e ses s u j e t s ) , il incarnait u n e a n c i e n n e
institution locale r o u m a n o - s l a v e , t r a n s f o r m é e à c a u s e d e la d o m i n a t i o n étran­
gère. L e s s o l d a t s et les m e s s a g e r s d e la M o l d a v i e , d a n s leurs fréquents v o y a g e s
en Transylvanie, à Braşov, Bistriţa, S i b i u , à B u d a o u a u M a r a m u r e ş , se seraient
p r o b a b l e m e n t c o n v a i n c u s q u e la p l u p a r t d e la p o p u l a t i o n , q u i é t a b l i s s a i t le
spécifique e t h n i q u e d e la p r o v i n c e , était r o u m a i n e et o r t h o d o x e . L e s officiels
d e la M o l d a v i e a p p r i r e n t a u s s i d'autres détails relatifs à leurs c o - n a t i o n a u x
transylvains, en 1 4 7 5 , l o r s q u e la d é l é g a t i o n d e la H o n g r i e q u i devait parachever
36
le traité avec E t i e n n e incluait aussi le R o u m a i n M i c h e l d e P e ş t e a n a . M a t h i a s
C o r v i n e u t la s a g e s s e d e s e servir, d a n s ses r a p p o r t s avec la Valachie et la
M o l d a v i e , d e m e s s a g e r s r o u m a i n s d e Transylvanie. D ' a i l l e u r s , les villes d e S i b i u ,
B r a ş o v et Bistriţa faisaient d e m ê m e . M a i s q u i était ce m e s s a g e r r o u m a i n e n v o y é
c h e z E t i e n n e le G r a n d , a p r è s la victoire brillante d e celui-ci à Vaslui ? Il d e -
scendait d'une i m p o r t a n t e famille r o u m a i n e d e knèzes, anoblie, d u Pays d e H a ţ e g
( d a n s le S u d - O u e s t d e la T r a n s y l v a n i e ) . S e s aïeux é t a i e n t knèzes-jurés d a n s
3 7
l ' a s s e m b l é e r o u m a i n e d u Pays d e H a ţ e g et s o n t m e n t i o n n é s d è s 1 3 6 0 . É l e v é
p a r s o n co-national, J a n c o d e H u n e d o a r a ( v o i v o d e d e la Transylvanie et g o u ­
verneur d e la H o n g r i e ) à d e hautes d i g n i t é s , telle celle d e cornes d u M a r a m u r e ş ,
M i c h e l d e P e ş t e a n a servit avec fidélité le n o u v e a u roi M a t h i a s , restant p r o ­
f o n d é m e n t attaché a u x C o r v i n . Il fut, p r o b a b l e m e n t , le principal artisan d e la
part d u roi d u traité m o l d o - h o n g r o i s , visant la c o l l a b o r a t i o n a n t i - o t t o m a n e e t
la r é g l e m e n t a t i o n d u c o m m e r c e bilatéral.
Il est p o s s i b l e q u e ce s o i t à l ' é p o q u e des d i s c u s s i o n s liées à la c o n c l u s i o n d e
ce traité d e 1 4 7 5 q u ' o n ait p r o p o s é à E t i e n n e le G r a n d , s o u s f o r m e d e fiefs, e n
a c c o r d a v e c la r è g l e m é d i é v a l e d u c o n t r a t d e v a s s a l i t é , les d e u x d o m a i n e s d e
Transylvanie, C i c e u et C e t a t e a d e B a l t ă . C e p e n d a n t le prince régnant m o l d a v e
n'entra q u e p l u s t a r d en p o s s e s s i o n effective d e ces d o m a i n e s , a p r è s la m o d i ­
fication d e s rapports politiques-militaires d a n s cette région. Fidèle à ses principes
p o n t i q u e s et d a n u b i e n s , le sultan réussit en été 1 4 8 4 à o c c u p e r les d e u x cités
d u s u d d e la M o l d a v i e , Kilia et C e t a t e a A l b ă . D a n s cette situation g r a v e , sans
bénéficier d u soutien d e M a t h i a s C o r v i n , q u i préparait s o n entrée t r i o m p h a l e à
V i e n n e , E t i e n n e le G r a n d se tourna vers la P o l o g n e , q u i s e m b l a i t plus sérieuse­
m e n t affectée p a r la perte des cités m o l d a v e s . A u s s i prêta-t-il, en 1 4 8 5 , h o m ­
m a g e d e vassalité et s e r m e n t d e fidélité au roi C a s i m i r I V d e P o l o g n e . E n 1 4 8 5 -
1 4 8 6 le prince r é g n a n t d e la M o l d a v i e r e p o u s s a à plusieurs reprises les a t t a q u e s
d e s Turcs, q u i soutenaient u n certain Pierre H r o ï o t o u H r o n o d a (peut-être, u n
fils d e Pierre A r o n ) . M a i s la p r e s s i o n o t t o m a n e était c o n t i n u e et insistante. C ' e s t
p o u r q u o i , parallèlement aux n é g o c i a t i o n s d e p a i x t u r c o - p o l o n a i s e s , d é m a r r é e s
en 1 4 8 6 , la M o l d a v i e fut a u s s i o b l i g é e d ' a c c e p t e r d e telles d i s c u s s i o n s et d e
38
conclure finalement u n traité d e p a i x avec les T u r c s . D a n s ces c o n d i t i o n s , la
H o n g r i e et la M o l d a v i e étaient d e n o u v e a u intéressées à se rapprocher, ce q u i
3 9
se réalisa p a r u n n o u v e a u traité, en 1 4 8 9 . A la veille d e la c o n c l u s i o n d e ce
traité, afin d e g a r d e r la M o l d a v i e c o m m e u n e « sentinelle » d e la H o n g r i e et
p o u r éviter q u ' e l l e fût e n g l o b é e d a n s la s p h è r e d e la p o l i t i q u e o t t o m a n e ( b i e n
q u ' E t i e n n e n ' a p p u y â t p a s u n e telle o r i e n t a t i o n ) , l'ancienne entente relative aux
e
d o m a i n e s d e Transylvanie devint u n e réalité. Par c o n s é q u e n t , d a n s la LX décennie
e
d u X V siècle, E t i e n n e le G r a n d (ainsi q u e les p r i n c e s r é g n a n t s d u s u d d e s
C a r p a t e s ) d e v e n a i t le seigneur, a u sens féodal, d ' u n e partie d e la Transylvanie.
L a cité d e C i c e u , située d a n s le n o r d d e la Transylvanie, sur le S o m e ş u l M a r e ,
n o n loin d e C l u j , avait à ce m o m e n t - l à e n v i r o n 5 5 villages, r o u m a i n s p o u r la
40
p l u p a r t . E n 1 5 0 0 , E t i e n n e le G r a n d , avec s o n fils et a s s o c i é a u r è g n e , B o g d a n ,
p a r les s o i n s d u pârcălab (châtelain) Pierre d e C i c e u , achetèrent d e la famille
Bànffy six autres villages, q u i s'ajoutèrent ainsi a u x 5 5 antérieurs ; en 1 5 0 2 ils
achetèrent u n autre village, p o u r q u e s o u s le r è g n e d e B o g d a n I I I s o n d o m a i n e
41
s ' a g r a n d î t a v e c 9 a u t r e s l o c a l i t é s . C e t a t e a d e B a l t ă , s i t u é e a u c e n t r e d e la
Transylvanie, avait u n d o m a i n e entre les d e u x T â r n a v e , le centre é c o n o m i q u e
d a n s le b o u r g d e Târnăveni et p l u s d e 4 0 localités, r o u m a i n e s p o u r la p l u p a r t .
L e s a r m o i r i e s d e la M o l d a v i e , m o d e l é e s sur les carreaux d e p o ê l e o u s c u l p t é e s
4 2
en pierre, furent d é c o u v e r t e s à Târnăveni, B a z n a et B o i a n . O n n e c o n n a î t p a s
p o u r l'instant les circonstances et la d a t e précise d e la c e s s i o n d e ces d e u x vastes
d o m a i n e s . U n d o c u m e n t d e 1 5 2 8 s o u t i e n t q u e C i c e u a été offert à E t i e n n e le
G r a n d p o u r q u e celui-ci « ne s e tienne p a s à l'écart d e la c o u r o n n e après la p e r t e
4 3
d e K i l i a et C e t a t e a A l b ă » . U n e lettre d e 1 5 4 0 d e F e r d i n a n d d e H a b s b o u r g
adressée a u p r i n c e r é g n a n t d e la M o l d a v i e , E t i e n n e S a u t e r e l l e ( L ă c u s t ă ) (petit-
4 4
fils d'Etienne le G r a n d ) , contient la précision q u e « les cités d e C i c e u et C e t a t e a
d e B a l t ă , a u p a y s d e Transylvanie, furent d o n n é e s p o u r la perte d e K i l i a et d e
4 5
C e t a t e a A l b ă » . L e n o u v e a u roi d e H o n g r i e , V l a d i s l a v I I J a g e l i o n , c o n f i r m a
la d o n a t i o n q u e M a t h i a s avait faite à E t i e n n e le G r a n d en 1 4 9 2 et, en 1 5 0 0 , le
m ê m e r o i r e v e n a i t a v e c u n e c o n f i r m a t i o n u n i q u e m e n t p o u r la cité d e C i c e u .
L e s o u v e r a i n d e la H o n g r i e m o n t r a i t q u e , p o u r ses vertus militaires, E t i e n n e
d e v a i t être g a r d é c o m m e allié, a u t r e m e n t ce s e r a i t u n e p e r t e p o u r « t o u t e la
4 6
c h r é t i e n t é » . T o u t e s ces p r e u v e s s o n t à m ê m e d e n o u s offrir q u e l q u e s re­
p è r e s p l u s p r é c i s : p o u r renforcer la n o u v e l l e alliance avec la M o l d a v i e (l'an­
cienne a l l i a n c e d e 1 4 7 5 n ' é t a i t p l u s v a l a b l e a p r è s la r e c o n n a i s s a n c e d e la
suzeraineté p o l o n a i s e par Etienne le G r a n d ) , la Transylvanie lui fit d o n d e d e u x
d o m a i n e s ; ils devaient stimuler u n e fois d e p l u s le maintient d ' E t i e n n e d a n s le
c a m p c h r é t i e n et c o m p e n s e r e n q u e l q u e s o r t e la p e r t e d e s cités d u s u d d e la
M o l d a v i e ; la cession eut certainement lieu après 1 4 8 4 (perte d e Kilia et C e t a t e a
A l b ă ) et a p r è s 1 4 8 6 ( d é b u t des n é g o c i a t i o n s d e p a i x m o l d o - t u r q u e s ) , p r o b a ­
b l e m e n t vers l'an 1 4 8 9 , l o r s q u e la M o l d a v i e s i g n a i t une nouvelle alliance avec
la H o n g r i e , très n é c e s s a i r e d a n s les c o n d i t i o n s d u futur désir d ' e x p a n s i o n et
d'hégémonie polonaises.
O u t r e ces implications politiques g é n é r a l e s , le fait q u ' E t i e n n e le G r a n d avait
en p o s s e s s i o n p l u s d ' u n e c e n t a i n e d e localités e n Transylvanie a u n e g r a n d e
i m p o r t a n c e e t h n i q u e r o u m a i n e . L a p r é s e n c e d e s armoiries d e la M o l d a v i e d a n s
plusieurs endroits e n T r a n s y l v a n i e était p l u s q u ' u n s i m p l e s y m b o l e ; elles mar­
q u a i e n t le fait q u e dans ces régions à majorité ethnique roumaine la direction-
politique était également roumaine. A u t r e m e n t - d i t , le s e i g n e u r avait la m ê m e
ethnie et la m ê m e c o n f e s s i o n q u e ses sujets, c h o s e g é n é r a l e m e n t inhabituelle
en Transylvanie. L e p a t r o n a g e p o l i t i q u e d e la M o l d a v i e fut d o u b l é d ' u n p a t r o ­
n a g e spirituel. L e s églises o r t h o d o x e s d e V a d , C i c e u et Mihăieşti sur le d o m a i n e
d e C i c e u s o n t attribuées à Etienne le G r a n d . L ' é t a b l i s s e m e n t d e V a d , construit
avec la p i e r r e p r o v e n a n t d e s ruines d u c a m p fortifié r o m a i n d e C ă ş e i u , a u n
plan tréflé, avec d e s a b s i d e s latérales, et trahit tant l'influence d e l'architecture
4 7
locale en b o i s q u e l'influence g o t h i q u e . A Feleac, d a n s le v o i s i n a g e d e C l u j ,
t o u j o u r s à l'aide matérielle d u p r i n c e r é g n a n t d e la M o l d a v i e fut é r i g é e , à la
48
place d ' u n e ancienne église en b o i s , u n e belle église g o t h i q u e . L e s églises d e
V a d et F e l e a c furent les centres d e d e u x évêchés o r t h o d o x e s , le p r e m i e r p o u r
49
les parties d u n o r d - e s t d e la Transylvanie, e t le s e c o n d p o u r les z o n e s c e n t r a l e s .
L ' o n connaît d e u x é v ê q u e s c o n t e m p o r a i n s d ' E t i e n n e le G r a n d : M a r c , o c c u p a n t
cette f o n c t i o n m ê m e avant 1 4 8 8 et c a r a c t é r i s é c o m m e « g r e c » , c ' e s t - à - d i r e
o r t h o d o x e , et D a n i e l , m e n t i o n n é en 1 4 8 8 c o m m e archevêque. E n 1 4 9 8 , q u a n d
le g r a n d trésorier d ' E t i e n n e le G r a n d , I s a a c , fit d o n à F e l e a c d ' u n e reliure en
5 0
a r g e n t p o u r u n E v a n g é l i a i r e , cette i n s t i t u t i o n était a p p e l é e « m é t r o p o l i e » .
L ' é v ê c h é d e V a d avait p r o b a b l e m e n t r e ç u e n d o n a t i o n d e la p a r t d u p r i n c e
51
r é g n a n t d e la M o l d a v i e les villages d e V a d et S u a r ă ş . L e s d e u x d i o c è s e s rou­
m a i n s étaient régis p a r la m é t r o p o l i e d e la M o l d a v i e d e S u c e a v a , d ' o ù p r o v e n a i t
u n e partie d e s é v ê q u e s et o ù ces h i é r a r q u e s étaient c o n s a c r é s . P r i n c i p a l e m e n t
les é v ê q u e s d e V a d , bien q u e p a r t i e l l e m e n t a n o n y m e s , s'affirmèrent e n s o u ­
teneurs d e la p o l i t i q u e des princes r é g n a n t s d e la M o l d a v i e en Transylvanie. L e s
s u c c e s s e u r s d ' E t i e n n e le G r a n d , B o g d a n I I I , Ştefănifă et Pierre Rares c o n t i ­
n u è r e n t ( d e 1 5 0 4 à 1 5 4 6 ) la p o l i t i q u e d u g r a n d v o i v o d e à l ' é g a r d d e ces
é t a b l i s s e m e n t s et d e leurs d o m a i n e s t r a n s y l v a i n s , faisant d e leur m i e u x poul-
ies a g r a n d i r , r é o r g a n i s e r , p r o t é g e r et leur faisant d o n d ' o b j e t s p r é c i e u x . Par
exemple, d a n s u n e certaine période, s o u s le r è g n e d e Pierre R a r e s ( 1 5 2 7 - 1 5 3 8 ;
1 5 4 1 - 1 5 4 6 ) , l'autorité d e la M o l d a v i e s'exerçait sur environ 2 0 0 établissements
d e Transylvanie, r o u m a i n s p o u r la plupart, avec d e s institutions r o u m a i n e s et
u n e intense vie r o u m a i n e .
E t i e n n e le G r a n d i n a u g u r a p o u r la M o l d a v i e u n e p o l i t i q u e (à l ' é g a r d d e s
R o u m a i n s d e Transylvanie) q u e l'autre p a y s libre d u s u d d e s C a r p a t e s {l'altra
e
Valachia, c o m m e l ' a p p e l a i t E t i e n n e m ê m e ) a v a i t a m o r c é e d è s le X I V siècle.
52
C e p r o t e c t o r a t i n s t i t u t i o n n e l des d e u x E t a t s r o u m a i n s libres sur le t r o i s i è m e ,
t o m b é s o u s u n e d o m i n a t i o n étrangère, a c e r t a i n e m e n t e n c o u r a g é la solidarité
e t h n i q u e et la c o n s c i e n c e n a t i o n a l e m é d i é v a l e c h e z les R o u m a i n s . Par l'inter­
m é d i a i r e d e cette a u t o r i t é spirituelle et a d m i n i s t r a t i v e - p o l i t i q u e , E t i e n n e le
G r a n d prolongea l'action de l'Etat roumain de l'est des Carpates en Transylvanie,
où les Roumains n'avaient plus d'État au nom de leur peuple.™ L ' I t a l i e n A n t o i n e
Bonfini, c o n t e m p o r a i n d ' E t i e n n e le G r a n d et secrétaire d e la reine B é a t r i c e d e
H o n g r i e , offre u n t é m o i g n a g e indubitable en ce q u i c o n c e r n e la conscience et
la solidarité n a t i o n a l e r o u m a i n e s , basées sur la p r é s e r v a t i o n d e la l a n g u e c o m ­
m u n e , d ' o r i g i n e latine. Il écrivit à u n m o m e n t d o n n é , après 1 4 8 6 , q u e la Tran­
sylvanie était e n t o u r é e d e s d e u x Valachies et q u e t o u t e s les trois f o r m a i e n t
autrefois la D a c i e , o ù l'empereur Trajan avait a m e n é d e s l é g i o n s et d e s colonies
r o m a i n e s ; il affirmait aussi q u e les R o u m a i n s , habitants d e s trois p a y s , étaient
les s u c c e s s e u r s d e c e s R o m a i n s , q u i y d e m e u r è r e n t e n d é p i t d e t o u t e s les in­
v a s i o n s b a r b a r e s , q u e les R o u m a i n s p a r l a i e n t l a l a n g u e r o u m a i n e ( l a t i n e )
et « p o u r ne j a m a i s l'abandonner, ils s ' o p p o s e n t si a c h a r n e m e n t q u ' o n les v o i t
lutter, n o n p a s a u t a n t p o u r la p r é s e r v a t i o n i n t a c t e d e la v i e , q u e s u r t o u t d e
5 4
la l a n g u e » . D a n s le s o u t i e n d e cet effort d e résistance (s'ils s ' o p p o s e n t , cela
v e u t dire q u ' i l s é t a i e n t e n d a n g e r ) et d ' i d e n t i f i c a t i o n d e s R o u m a i n s p a r leur
l a n g u e d'origine latine, effort a d m i r a b l e m e n t é v o q u é p a r Bonfini et q u e Ş e r b a n
e 55
Papacostea a aussi surpris p o u r le X I V s i è c l e , E t i e n n e le G r a n d eut, o n l'a vu,
sa p r o p r e c o n t r i b u t i o n . C e n'est d o n c p a s p a r h a s a r d q u e le prince r é g n a n t d e
la M o l d a v i e ait pénétré d a n s la conscience des R o u m a i n s d e Transylvanie c o m m e
u n h é r o s , p r o t e c t e u r d e s o n p e u p l e et d e la chrétienté. L ' e x e m p l e existe d a n s le
Cbronicon Dubnicense, o u v r a g e d o n t la partie o r i g i n a l e avait été écrite, s e m b l e -
56
t-il, p a r u n R o u m a i n d e l ' e n t o u r a g e d e B a r t h o l o m e D r ä g f f y , v o i v o d e d e la
T r a n s y l v a n i e , d e s c e n d a n t d ' u n e famille r o u m a i n e d e M a r a m u r e ş a y a n t r é g n é
e er
en M o l d a v i e a u X I V siècle, avant B o g d a n I . D a n s cette c h r o n i q u e , à la diffé­
rence d e celles c o n t e m p o r a i n e s , o n a p p o r t e d e s é l o g e s à B a r t h o l o m e D r a g f f y
57
et Paul C h i n e z u l ( K i n i z s i ) ( p r o b a b l e m e n t t o u j o u r s d ' o r i g i n e r o u m a i n e ) et o n
critique assez d u r e m e n t M a t h i a s C o r v i n , q u i aurait c o n d u i t le pays à « u n état
d é p l o r a b l e » , p a r les rivalités avec d'autres princes chrétiens, le désintérêt p o u r
58
la lutte a n t i - o t t o m a n e et les redevances o p p r e s s i v e s d e m a n d é e s aux h a b i t a n t s .
Par c o n t r e , e n ce q u i c o n c e r n e E t i e n n e le G r a n d et la v i c t o i r e d e V a s l u i la
c h r o n i q u e dit les suivants : « il s ' o p p o s a c o u r a g e u s e m e n t aux Turcs, a u milieu
d e s o n pays, en b o n protecteur d e sa patrie et d e son p e u p l e , étant p r ê t à m o u r i r
p o u r les s i e n s » ; d a n s c e « d u r c o m b a t » q u i d u r a t r o i s j o u r s et t r o i s n u i t s ,
5 9
« p a r la grâce d e D i e u , il remporta la victoire et fit périr presque tous les Turcs » .
S'ensuivent d'autres l o u a n g e s à l'adresse d ' E t i e n n e le G r a n d , p o u r les prisonniers
turcs m a r q u a n t s capturés p a r les M o l d a v e s et p o u r les butins d e g u e r r e . L a j o i e
et la satisfaction surprises p a r cette c h r o n i q u e transylvaine c o n c o r d e n t parfaite-
m e n t avec les d o n n é e s d'un r a p p o r t e n v o y é a u roi M a t h i a s d e Turda (ville a u
s u d d e C l u j ) , le 2 3 janvier 1 4 7 5 , o ù l'on dit q u ' e n apprenant la victoire d'Etienne,
6 0
« t o u t e la Transylvanie vit m a i n t e n a n t le t r i o m p h e » . L e Chronicon Dubnicense
e x p r i m e u n p o i n t d e v u e p r o p r e à la T r a n s y l v a n i e , d ' a c c e p t a t i o n et d e c o m -
p r é h e n s i o n d e l'effort a n t i - o t t o m a n , p o i n t d e v u e différent d e celui officiel d e
la c o u r d e B u d a , m a i s fort s e m b l a b l e à celui d e s c h r o n i q u e s m o l d a v e s . L e fait
q u e la T r a n s y l v a n i e , la M o l d a v i e e t la Valachie avaient c o m p r i s la lutte anti-
o t t o m a n e c o m m e u n e a c c e p t a t i o n c o n s c i e n t e e t concrète d ' u n effort direct et
6 1
m a s s i f est confirmé p a r u n r a p p o r t florentin d e 1 4 7 9 , r e p r o d u i s a n t l'ordre d e
lutte d e s a r m é e s q u i f o r m e l l e m e n t s e t r o u v a i e n t s o u s la c o m m a n d e d u r o i
Mathias : sur un total d e 1 1 2 . 0 0 0 h o m m e s , la H o n g r i e donnait 1 4 . 0 0 0 ( 1 2 , 5 % ) ,
la T r a n s y l v a n i e 2 8 . 0 0 0 ( 2 5 % ) , la M o l d a v i e 3 2 . 0 0 0 ( 2 8 , 6 % ) et la Valachie
3 8 . 0 0 0 ( 3 3 , 9 % ) . M a l g r é le caractère relatif d e ces chiffres, il faut r e m a r q u e r
q u e p r e s q u e 9 0 % d e l'effort a n t i - o t t o m a n fut s u p p o r t é p a r les trois p a y s r o u -
m a i n s et principalement par la M o l d a v i e et la Transylvanie, q u i o n t eu t o u t e la
peine après l ' é l o i g n e m e n t en 1 4 6 2 d e V l a d Ţ e p e ş d u t r ô n e d e la Valachie. D a n s
cette tâche difficile d e défense d e la chrétienté, le rôle d ' E t i e n n e le G r a n d a été
essentiel, et il a été enregistré p a r la m é m o i r e r o u m a i n e d e la Transylvanie, d a n s
le Chronicon Dubnicense, sans se laisser influencer par les o r g u e i l s d u roi M a t h i a s .

A u b o u t d e ces c o n s i d é r a t i o n s , il faut c o n s t a t e r q u e les r a p p o r t s ré­


c i p r o q u e s entre la T r a n s y l v a n i e e t la M o l d a v i e d ' E t i e n n e le G r a n d ,
au-delà d e s oscillations d e la p o l i t i q u e d u r o y a u m e h o n g r o i s , o n t été
étroits et continus. É v i d e m m e n t , ces relations se s o n t élargies et o n t a c q u i s d e
nouvelles c o m p o s a n t e s suite aux traités m o l d o - h o n g r o i s d e 1 4 7 5 et 1 4 8 9 . T o u t
au l o n g d u l o n g r è g n e d'Etienne le G r a n d , les excellentes relations é c o n o m i q u e s ,
m e n é e s p r i n c i p a l e m e n t p a r l ' i n t e r m é d i a i r e d e la ville d e B r a ş o v , centre d u
c o m m e r c e des trois p a y s r o u m a i n s , n ' o n t p a s c h a n g é . S e servant d e s t e n d a n c e s
évidentes d e renforcement d e l ' a u t o n o m i e d e la Transylvanie, le v o i v o d e m o l d a v e
a e n c o u r a g é les b o n s r a p p o r t s avec les princes régnants d e ce p a y s , ainsi q u ' a v e c
les « É t a t s et O r d r e s » , appelés d e p l u s en plus nationes - la n o b l e s s e , les S a x o n s
et les Sicules - q u i se s o n t o p p o s é s à la p o l i t i q u e autoritaire d u roi M a t h i a s et
o n t s o u v e n t f a v o r a b l e m e n t r é p o n d u à la p o l i t i q u e et à la l u t t e a n t i - o t t o m a n e
p r o m u e s sans cesse p a r le prince régnant. C ' e s t ainsi q u e la Transylvanie (offici-
ellement catholique, m a i s a u f o n d r o u m a i n e et o r t h o d o x e d a n s sa m a j o r i t é ) et
la M o l d a v i e se s o n t e n g a g é e s , sur le f o n d d e la c r o i s a d e tardive, à défendre la
chrétienté. L e s a t t a q u e s t o u j o u r s p l u s fortes d e s Turcs vers l ' E u r o p e centrale
et d u S u d - E s t , après la chute d e C o n s t a n t i n o p l e , a t t a q u e s s t o p p é e s à B e l g r a d e
en 1 4 5 6 p a r le R o u m a i n t r a n s y l v a i n J a n c o d e H u n e d o a r a et e n s u i t e p a r le
e
R o u m a i n V l a d Ţ e p e ş , seront r e p o u s s é e s vers les a n n é e s ' 7 0 d u X V siècle p a r
u n autre R o u m a i n , cette fois-ci à l'est d e s C a r p a t e s , à savoir E t i e n n e le G r a n d .
C e s a t t a q u e s , arrêtées p a r f o i s g r â c e à la c o n j u g a i s o n d e s efforts r o u m a i n s ,
h o n g r o i s et p o l o n a i s , o n t renforcé l'idée d e chrétienté, i d é e q u i n ' a p a s t o u t e
fois p u arrêter la m a n i f e s t a t i o n d e s s o l i d a r i t é s e t h n i q u e s . C ' e s t p o u r q u o i la
p o l i t i q u e d ' E t i e n n e le G r a n d envers les R o u m a i n s d e Transylvanie, q u i repré­
sentaient environ d e u x tiers d e t o u t e la p o p u l a t i o n , m a i s q u i n'avaient p l u s d r o i t
à u n e élite a u n o m d e leur ethnie, a représenté u n s o u t i e n réel p o u r ceux-ci et
a ouvert u n e action d e p a t r o n a g e spirituel, sinon m ê m e p o l i t i q u e , d e la M o l d a v i e
à l ' é g a r d d e s z o n e s centrales et s e p t e n t r i o n a l e s d e la T r a n s y l v a n i e .
A p r è s d e telles actions, p a r s e m é e s t o u t a u l o n g d e 4 7 a n s , E t i e n n e le G r a n d ,
q u i était déjà entré d a n s la l é g e n d e , s'éteignait en 1 5 0 4 à S u c e a v a , restant p o u r
les R o u m a i n s d e p a r t o u t le p l u s g r a n d , le p l u s glorifié et le p l u s a i m é d e t o u s
leurs souverains.

a
Notes

1. Ş. Papacostea, « Relaţiile internaţionale ale Moldovei în vremea lui Ştefan cel Ma­
re » , dans Revista de istorie, 3 5 , n° 5-6, 1 9 8 2 , p. 6 0 7 - 6 3 8 ; idem, Stephen the Great,
Prince of Moldavia (1457-1504), Bucarest, 1 9 8 1 , p. 2 8 - 6 1 .
2. N . Grigoraş, Moldova lui Ştefan cel Mare, Jassy, 1 9 8 2 , p. 2 8 .
3. Ş. Papacostea, « începuturile politicii comerciale a Ţării Româneşti şi Moldovei
(secolele XIV-XVI). Drum şi Stat » , dans Studii şi materiale de istorie medie, vol. X,
1983, p. 36.
4. Ibid., p. 47.
5. Ibid., p. 4 7 - 4 8 .
6. I. Bogdan, Documentele lui Ştefan cel Mare, vol. II, Bucarest, 1913, p. 259-260. Voir
Şt. Pascu, « Relaţiile economice dintre Moldova şi Transilvania în timpul lui Ştefan
cel Mare » , dans Studii cuprivire la Ştefan cel Mare, Bucarest, 1956, p. 2 0 3 - 2 1 7 .
7. I. Toderaşcu, Unitatea românească medievală, vol. I, Bucarest, 1988, p. 109.
8. E . de Hurmuzaki, Documente privitoare la istoria românilor, vol. X V / 1 , Bucarest,
1 9 1 1 , p. 55.
9. Ibid., p. 59-60.
10. Bogdan, p. 316-317.
11. Hurmuzaki, p. 80.
12. Toderaşcu, p. 109-110 ; I. Drăgan, « Un român ardelean în solie la Ştefan cel Mare
la 1475 », dans Anuarul Institutului de Istorie si Arheologie «A. D. Xenopol», voi. XXIV/
2 , 1 9 8 7 , p. 316. (On y démontre que le privilège commercial pour les marchands de
Hongrie, daté d'habitude le 10 juillet 1 4 7 5 , est antérieur de 1-2 ans.)
13. Bogdan, p. 333.
14. Pascu, « Relaţiile economice » , p. 2 1 1 .
15. Ş. Papacostea, Ştefan cel Mare, domn alMoldovei (1457-1504), Bucarest, 1990, p. 30-
32 ; idem, Stephen the Great, p. 2 8 - 3 2 .
e
16. Ş. Papacostea, « U n épisode de la rivalité polono-hongroise au X V siècle : la
campagne de Mathias Corvin en Moldavie ( 1 4 6 7 ) à la lumière d'une source iné­
dite », dans Revue Roumaine d'Histoire, VIII, n° 6 , 1 9 6 9 , p. 967-979 ; K. G. Gündisch,
« Participarea saşilor la răzvrătirea din anul 1 4 6 7 a transilvănenilor împotriva lui
Matei Corvin » , dans Studia, Historia, X V I I , 1972, fase. 2 , p. 21-30 ; loan-Aurel
Pop, « Valoarea mărturiilor documentare despre expediţia întreprinsă de regele
Matei Corvin la 1467 în Moldova », dans Revista de istorie, 34, n° 1 , 1 9 8 1 , p. 131-139.
17. Grigoraş, p. 82.
18. Hurmuzaki, I I / 2 , Bucarest, 1 8 9 1 , p. 179.
19. Grigoraş, p. 87.
20. Ibid., p. 8 8 ; Papacostea, Stephen the Great, p. 2 1 .
2 1 . Bogdan, p. 328-329.
22. Papacostea, Stephen the Great, p. 40.
23. Grigoraş, p. 107-108.
24. Jan Dlugosz, Historiae Polonicae, II, Leipzig, 1712, col. 5 1 5 .
25. I. Sabău, « Relaţiile politice dintre Moldova şi Transilvania în timpul lui Ştefan cel
Mare » , dans Studii cu privire la Ştefan cel Mare, Bucarest, 1956, p. 229.
26. Sabău, p. 230.
27. Toderaşcu, p. 167.
28. Ibid.
29. Bogdan, p. 354-355 ; Toderaşcu, p. 167.
30. Bogdan, p. 3 5 7 ; Toderaşcu, p. 167.
31. M . Neagoe, O. Guţu, M . Guboglu, R. Constantinescu, C. Vlad, Războieni. Cinci
sute de ani de la campania din 1476, Bucarest, 1977, p. 94-96.
32. Ibid., p. 96, 189.
33. Grigoraş, p. 180.
34. Sabău, p. 2 2 8 .
35. Ibid.; Papacostea, "Relaţiile internaţionale ale Moldovei", p. 6 3 5 .
36. Drăgan, passim.
37. I.-A. Pop, « Mărturii documentare privind adunările cneziale ca instituţii româneşti
din Transilvania în veacurile XIV-XV » , dans Revista de istorie, 34, n° 1 1 , 1 9 8 1 , p.
2 1 0 0 - 2 1 0 4 ; idem, Instituţii medievale româneşti. Adunările cneziale şi nobiliare (boie­
reşti) din Transilvania în secoleleXW-XVI, Cluj-Napoca, 1 9 9 1 , p. 60-62, 6 5 .
38. Şt. S. Gorovei, « Pacea moldo-otomană din 1 4 8 6 . Observaţii pe marginea unor
texte » , dans Revista de istorie, 3 5 , n° 7, 1 9 8 2 , p. 8 0 7 - 8 2 1 . Voir la bibliographie de
ce problème chez Toderaşcu, p. 156.
39. Papacostea, "Relaţiile internaţionale ale Moldovei", p. 6 3 0 - 6 3 1 .
40. Fr. Kiss, « Posesiuni moldoveneşti în Transilvania (sec. XV-XVT) » , dans Studii şi
articole de istorie, n° 3 0 - 3 1 , 1 9 7 5 , p. 13-24; R . Constantinescu, Moldova şi Transilvania
în vremea lui Petru Rareş. Relaţii politice şi militare (1527-1546), Bucarest, 1978, p.
11 ; Toderaşcu, p. 145-146.
4 1 . Constantinescu, p. 12-14 ; Toderaşcu, p. 146.
42. Constantinescu, p. 19-21 ; Toderaşcu, p. 146.
43. A. Veress, éd., Acta et epistolae relationum Transylvaniae Hungariaeque cum Moldavia
et Valachia, I, Budapest, 1914, p. 172.
44. I.-A. Pop, « Cu privire la Ştefan Lăcustă » , dans Anuarul Institutului de Istorie şi
Arheologie din Cluj, X X V I I , 1985-1986, p. 79-98.
45. Veress, p. 304 ; Toderaşcu, p. 145.
46. Toderaşcu, p. 145.
47. M . Porumb, Bisericile din Feleac şi Vad. Două ctitorii moldoveneşti din Transilvania,
Bucarest, 1968, passim ; V. Vatăşianu, « Consideraţiuni privind evoluţia arhitecturii
ecleziastice pe teritoriul arhiepiscopiei Vadului, Fe leacului şi Clujului » , dans Monu­
mente istorice şi de artă religioasă din Arhiepiscopia Vadului, Feleaculuişi Clujului, Cluj-
Napoca, 1 9 8 2 , p. 39.
48. M. Porumb, Pictura românească din Transilvania - Die rumänische Malerei in Sieben­
bürgen. I (sec. XTV-XVn), Cluj-Napoca, 1 9 8 1 , p. 45-46.
49. Şt. Pascu, « Istoricul Arhiepiscopiei Vadului, Feleacului şi Clujului », dans Monumente
istorice şi de artă religioasă pe teritoriul Arhiepiscopiei Vadului, Feleaculuişi Clujului, Cluj-
Napoca, 1 9 8 2 , p. 16.
50. Ibid., p. 17; Toderaşcu, p. 149.
51. Porumb, Pictura românească, p. 44-47.
52. Toderaşcu, p. 150.
53. Ş. Papacostea, Geneza statului în evul mediu românesc, Cluj-Napoca, 1988, p. 147.
54. M. Holban, Călători străini despre Ţările Române, I, Bucarest, 1968, p. 482-483. Les
Roumains transylvains ont aussi lutté pour la défense de leur pays. Voir I. Drăgan,
« Românii din Transilvania în lupta antiotomană din a doua jumătate a veacului al
XV-lea », dans Anuarul Institutului de Istorie şi Arheologie din Cluj, XXVII, 1985-1986,
p. 67-77.
55. Ş. Papacostea, « Ţările române în lumea europeană a veacului X V » , dans Magazin
istoric, XIV, n° 4, 1 9 8 1 , p. 54-55 ; I.-A. Pop, « Confesiune şi naţiune medievală:
solidarităţi româneşti în secolele XIV-XVI » , dans Anuarul Institutului de Istorie şi
Arheologie din Cluj, XXVIII, 1987-1988, p. 179-181.
56. I. Lupaş, « " Chronicon Dubnicense " despre Ştefan cel Mare » , dans Anuarul
Institutului de Istorie Naţională, V, 1928-1930, p. 352-353.
57. I. Haţegan, « Pavel Chinezu - un conducător al luptei antiotomane » , dans Revista
de istorie, 3 2 , n° 1 0 , 1 9 7 9 , p. 1889-1913.
58. Lupaş, p. 344-347.
59. Ibid.,p. 347-348.
60. Ibid., p. 348-349.
6 1 . M . Berza, « Der Kreuzzug gegen die Türken - ein europäische Problem » , dans
Revue Historique du Sud-Est Européen, XLX, n° 1,1942, p. 70-72 (voir la note 1, p. 71).

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