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Thèse de
Dr_Ing., Institut de Mécanique de Grenoble (IMG), Université Scientifique et Médicale de Grenoble & Institut
No d'ordre National Polytechnique de Grenoble (INPG), France, 1981, 218 pp.
Dr.-Ing. thesis committee (1981): Georges Vachaud & Michel Vauclin (thesis advisors at Institut de Mécanique de
Grenoble); Gaston Lespinard (INPG/IMG), Claude Thirriot (INPT Toulouse); Jean Wolsack (ENGREF Paris).
présentée à
L'UNIVERSITÉSCIENTIFIQUE ET MÉDICALE
ET
DOCTEUR - I N G É N I E U R
Rachid ABABOU
Ingénieur E.N.S.H.
SUJET
~~délisatio des
n transferts hydriques
dans le sol en irrigation localisée
M. G. LESPINARD Président
M. J. WOLSACK
M. C. THlRRlOT
Examinateurs
M. M. VAUCLIN
M. G. VACHAUD
GRENOBLE
1
AVANT-PROPOS
..,.
Convention DGRST no17- 1- 7585, donnant fieu ii La pubfication d' un tappoht id-
&Lé " O p ~ ~ d ou m n o d U é a d' appaht d'eau m zone a%LdeJ' ( J9ti 7 1 .
La d W o n Scieuicu du S o l de L'?aaLtu;t Netion& de la Rechehche
Agtronotnique de Montdavet e s t é;trra&ment aAbo&ée à la pahtie expi2himentds
de ce ,&zv&t. Que b a i e n t p ~ c ~ ~ G è h e m hemehcié6
ent ici Monniewr R. GUENNELON
et Morzaiewr 8. C A B B E L , p o u lem appont d ceMe kechmche, Xouchant no&m-
m& aux a p e & qnanomique6, ainsi que Monniewr BARTHELEMY, XechnLcien à
l a S ~ ~ Scieqcu
o n du S o l .
Pages
PREMIERE PARTIE
ETUDE DE SOLUTIONS ET MISE AU POINT D'UN MODEU NUMERIQUE
EN VUE DE LA SIMULATION DE L ' IRRIGATION LOCALISEE .......
INTRODUCTION .........................................
-1. EQUATIONS DU LYOWEMENT ET CAXACTERISTIQUES HYDRODYNA-
MIQUES DES SOLS ....................................
-
1.1. Equations de b a s e ................................
-
1.2. ........
C a r a c t é r i s t i q u e s hydrodynamiques des s o l s
-
1.3. Equation transformée de KIRCEHOFF ................
-
1.4. Forme e x p o n e n t i e l l e de l a r e l a t i o n c o n d u c t i v i t é -
pression .........................................
11. SOLUTIONS ANALYTIQUES OU QUASI-ANALYTIQUES EN INFILTRA-
- TION LOCALISEE MULTIDIMENSIONNELLE .................
I I . 1 . S o l u t i o n s a n a l y t i q u e s de 1' é q u a t i o n de KIRCHHOFF ou
- de FOKKER-PLANCK non l i n é a i r e s ....................
-
1 1 . 2 . S o l u t i o n s a n a l y t i q u e s de l ' é q u a t i o n d e KIRCHHOFF
linéarisée .......................................
-
I I . 3. Hypothèses de " 1' écoulement-piston" ..............
-
II - 4 , Conclusions : l i m i t e s de
d ' i n f i l t r a t i o n localisée
c e s s o l u t i o n s comme modèles
........................
-
III. RESOLUTION NUMERIQUE DE L'EQUATION DE KIRCHHOFF
MULTIDIMENSIONNELLE A SYMETRIE PLANE OU AXïALE ....
III, 1. Choix du schéma de r é s o l u t i o n : méthode i m p l i c i t e
des d i r e c t i o n s a l t e r n é e s ( A D I ) ...................
1 1 1 . 2 . Choix du mode de l i n é a r i s a t i o n ...................
111.3. Conditions d'écoulement à l a s u r f a c e du s o l en
i n f i l t r a t i o n localisée ...........................
111.4. D i s c r é t i s a t i o n du domaine de c a l c u l e t t r a i t e m e n t
numérique des c o n d i t i o n s aux l i m i t e s .............
a . Domaine de c a l c u l
E. Conditions à l a s u r f a c e du s o l
-c . Conditions sur l e s a u t r e s f r o n t i è r e s
-d. G é n é r a l i s a t i o n à d ' a u t r e s c a s de f i g u r e s .
-
IV. MISE EN OEUVRE ET VALIDATION DU MODELE NUMERIQUE ....
-
IV. 1. C r i t è r e s
de temps
de choix du pas d ' e s p a c e e t du p a s
........................................
-
IV.2. Contrôle de convergence du modèle : t e s t du
b i l a n de masse ..................................
IV. 3. V a l i d a t i o n mathématique du schéma de r é s o l u t i o n ..
-
IV.4. Mise en forme e t t r a i t e m e n t de l a s o l u t i o n numérique
SECCNDE PARTIE
ETUIlE DE LA CINETIQUE D'INFILTRATION LOCALISEZ SUR SOL
NU : APPLICATION D'UNE METHODE D'SXPERIMENTATION
NUMERIQUE ..............................................
INTRODUCTION ...........................................
-
1. CARACTERISTIQUES HYDRODYNAMIQUES ET TEXTUPALES DES SOLS
ETUDIES.............................................
1.1. Caractéristiques hydrodynamiques non saturées ......
-
-
a. Relation Teneur en Eau-Pression
-
b. Relation Conductivité-Pression
-
1.2. Comparaison des caractéristiques hydrodynamiques
et texturales. Essais de classification ...........
II. METBODûLOGIE ET DEFINITION DES VARIABLES DESCRIPTIVES .
-
II. 1. Choix des variables descriptives ...................
a. Front d'humectation
5. Bulbe d'humectation
-
c. Zone d'infiltration
11.2. Teneur en eau initiale du soi .....................
-
-
11.3. Teneur en eau au front d'humectation .............
-
11.4. Résumé et notations ..............................
-
III. CINETIQUE DE L'INFILTRATION LOCALISEE LINEAIRE : LOIS
D'EVOLUTION EMPIRIQUES ..............................
-
III. 1. Lois d'évolution empiriques pour les trois sols
étudiés et pur différents débits .................
III -2. Analyse de l'influence du débit sur la cinétique
d'humectation et comparaisons selon le type de sol .
-
IV. CINETIQUE DE L11NFILT2ATIONLOCALISEE PONCTUELLE
D'EVOLUTION EMPIRIQUES
: LOIS
...............................
-
IV. 1.Présentation des résultats (lois d'évolution) .....
-
IV.2, Comparaison avec le cas d'une source linéaire et
généralisations ..................................
-
V.2. Etude du régime transitoire et asymptotique de la zone
d'infiltration ....................................
a. Source ponctuelle
K. Source linéaire
-
V.3. Etude des lois d'évolution du front d'humectation en
régime transitoire et asymptotique ................
-
a. Mise en évidence de l'effet gravitaire ..........
-
b. Régime asymptotique ; limite de validité des lois
d'évolution ....................................
-
c. Influence des caractéristiques du sol et de l'état
initial sur l'évolution du front d'humectation ...
-
VI. COMPARAISON DES LOIS PROPOSEES AVEC CERTAINS RESULTATS
EXPERIMENTAUX ......................................
-
VI.1. Taille de la zone d'infiltration ................
-
VI.2. Cinétique d'humectation ........................
a . Cas d e s s o l s f i n s
b.
- Cas d e s s o l s s a b l e u x .
INTRODUCTION ............................................
-
1. MODELISATION MATHEMATIQUE DE L 'EXTRACTION RACINAIRE ...
-
1.1. Hypothèses de b a s e de l 'approche macroscopique .....
1.2. P r é s e n t a t i o n g é n é r a l e d'un modèle d ' e x t r a c t i o n
7
racinaire ..........................................
-
1 . 3 . Extension a u c a s de systèmes r a c i n a i r e s l o c a l i s é s
(modèle IRLOC) ......................................
-
1.4. Simulation de l ' é v a p o r a t i o n d i r e c t e ................
a.Evaporation p o t e n t i e l l e s u r sol c u l t i v é
g. P r é d i c t i o n du taux d ' é v a p o r a t i o n e f f e c t i f
-
II. APPLICATION A UN CAS REEL D'IEWGATION LOCALISEE :
CONDITIONS EXPERIMENTALES ............................
-
11.1. Conduite de l ' i r r i g a t i o n e t d e s mesures ...........
-
1 1 . 2 . c a r a c t é r i s t i q u e s du s o l , c o n d i t i o n i n i t i a l e , e t con-
d i t i o n s aux l i m i t e s ...............................
-c l i m a t i q u e s .........................................
1 1 . 3 . Données r e l a t i v e s à l a c u i t m e e t aux c o n d i t i o n s
11.4. C r i t i q u e du d i s p o s i t i f e x p é r i m e n t a l , d e s données e t
de l a méthode de mesure ............................
a. Hypothèses d'homogénéité e t de s y m é t r i e
-
b . Mesures neutroniques
-
-
c. Données non a c c e s s i b l e s à l a mesure.
-
I I I . COMPARAISON DES RESULTATS DE SIMULATION AVEC LES MESURES
E WERIMENTALES .....................................
111.1. Mét.hodologie .....................................
III.2. A justement p r é a l a b l e du sous-modèle d ' e x t r a c t i o n
racinaire .......................................
111.3. Comparaisons - V a l i d a t i o n du modèle IRLOC ........
a.
- P r o f i l s hydriques
-
b. V a r i a t i o n s d ' h u m i d i t é
-
c . R e p r é s e n t a t i o n b i d i m e n s i o m e i i e de l ' é t a t
hydrique du s o l .
-
IV. INTERPRETATION DES RESULTATS DE SIMULATION : ANALYSE DES
TRANSFERTS HYDRIQUES DANS LE SYSTEME SOL-PLANTE .......
-
I V . 1. v i s u a l i s a t i o n de 1' é t a t hydrique du s o l à d i f f é r e n t e s
phases du c y c l e d ' i r r i g a t i o n ........................
-
V I - 2 . Bilan des t r a n s f e r t s hydriques e t e x t r a c t i o n d ' e a u
par l e s racines ...................................
DISCUSSION ET CONCLUSIONS
ANNEXES ..........................................
ANNEXE 1 : Expressions analytiques i n t é g r a b l e s de l a
r e l a t i o n conductivité-pression ............
ANNEXE I I : Solutions analytiques non l i n é a i r e s (en
régime asymptotique) pour des c a v i t é s
e n t e r r é e s soumises à une condition de
pression ...................................
ANNEXE 11 1 : Solutions analytiques l i n é a i r e s (en
régime asymptotique) pour des c a v i t é s
e n t e r r é e s e t des sources i n f i n i t é s i m a l e s ...
ANNEXE I V : Etude bibliographique : Application des
schémas de r é s o l u t i o n A D 1 à l ' é q u a t i o n
d' i n f i l t r a t i o n multidimensionnelle .........
ANNEXE V : Organigramme du modèle IRUX: ..............
ANNEXE V I : Algorithme de c a l c u l de l a pression r a c i n a i r e
Hr ( t j dans l e modele d ' e x t r a c t i o n r a c i n a i r e
BIBLIOGRAPHIE ............................................
TABLE DES F I G U R E S
Pages
PREMIERE PARTIE
SECONDE PARTIE
TROISIEME PARTIE
1 - Analyse microscopique de l'écoulement de l ' e a u au
voisinage d'une racine cylindrique i s o l é e : représen-
t a t i o n schématique ...................................
2 - Domaine de c a l c u l du modële IRLOC p u r une i r r i g a t i o n
l o c a i i s é e s u r s o l c u l t i v é , par sources l i n é a i r e s régu-
lièrement espacées ..................................
3.a - Profils hydriques i n i t i a u x s u r l e s t r o i s v e r t i c a l e s
de mesure ........................................
3.3 - E t a t i n i t i a l du s o l en représentation bidinensiocnelle
. Dans
la Première Parti.e, on présente une étude b i bl iographique des
solutions analytiques de 1 'équation d ' i n f i l tration mu1 tidimensionnel l e en m i 1ieu
poreux non saturé, avant de se tourner vers 1 'élaboration d ' un modèle de simulation
numérique.
Certaines sol utions analytiques ayant été présentées par quelques auteurs
corne des modèles mathématiques d ' infi 1tration 1ocal isée, on met en évidence 1 es
limites de ces modèles e t finalement leur inaptitude à représenter les processus
physiques réel S.
Après une description détai 1lée des al gori thmes composant l e modèle, e t
notamnent l e traitement numérique des conditions aux 1imites, on étudie 1 'ampleur
( e t la cause) des erreurs numériques générées par l e modèle, grâce à un t e s t sur
la conservation du bilan de masse. L'utilisation d'une procédure empirique de va-
riation du pas de temps en fonction de la cinétique de l 'écoulement permet de
préserver l a s t a b i l i t é de la solution numérique tout en minimisant l e temps d'exé-
cution à 1 'ordinateur (NORSK-DATA !O, 1 .M.G.) . E n f i n , on démontre dans un cas
= i
particulier l a convergence de l a solution numérique par rapport à la solution
analytique exacte, u t i 1isée comme critère de comparai son.
. Dans la Seconde Partie, le modèle de simulation est exploité dans le
b u t de dégager des lois approchées susceptibles de décrire la cinétique d'humecta-
t i o n lors d'une infiltration localisée. A cette f i n , on restreint le champ d'inves-
tigation au cas d'une infiltration par Source Ponctuelle ou Linéaire, de débit
donné, sur un sol nu.
Trois sols sont utilises dans cette étude, e t pour chacun d'entre eux
plusieurs débits sont testés. Un traitement particulier de la solution numérique
permet d ' obtenir directement dans chaque cas 1 ' évol u t i o n de certaines variables
caracterisant la t a i l l e e t la géométrie de la zone humectée, e t la t a i l l e de la
zone d ' infiltration. De plus, i 1 est largement f a i t appel à un code de cal cul
annexe permettant d'obtenir, à partir de 1a sol ution numérique, une représentation
bidimensionnel l e de 1 'état hydrique du sol à t o u t instant, sous forme d'isovaleurs
d' humidi té.
L ' influence de ces paramètres sur 1a répartition de 1 ' eau dans le sol
est mal connue : el l e dépend beaucoup des conditions naturel les, e t en particulier
des caractéristiques du sol e t de la culture. Si les connaissances empiriques en
ce domaine on pu donner lieu à quelques essais de synthèse sous forme de guides
pratiques (donnant par exemple l'espacement optimal e t le débit des goutteurs selon
le type de s o l ) , i l reste nécessaire d'effectuer dans chaque cas particulier de
nombreux essais préal ab1es afin de déterminer 1es modal i tés d ' irrigation optimal es.
Les équations (1) e t (3) peuvent être ramenées à une seule équation
à une inconnue, si l'on postule l'existence d'une relation univoque entre la
teneur en eau et la pression :
Equatjon de RICHARDS ( h )
--'+ h )
= Div ( K M . Grad - >KM
-
>t 22
avec :
Equa ti on de FOKKER-PLANCK ( 0 )
La figure ci-dessous montre que chaque point du sol peut suivre des
courbes 8 ( h ) différentes. Les courbes secondaires, dites "courbes de passage",
sont enveloppées par deux courbes principal es en sorption et désorption.
11 est intéressant de noter que tous les points du sol suivent une
courbe unique de SORPTION lors d'une infiltration à partir d'un sol initialement
sec. Cependant, on connait généralement mieux la courbe de DÉSORPTION, mesurée
in-situ après infi 1tration (drainage interne puis évaporation naturel l e ) . S i 1 'on
tient compte de 1 'importance des erreurs de mesure dans la determination expérimen-
e(h)
t a l e de e t Rh) , ainsi que des hétérogénéités locales du sol (stratifications,
œ
changements de structure, non isotropie du tenseur K ( h ) ) , i l semble légitime de
négliger 1 ' hystérésis en premiere approximation, ce que nous ferons dans la suite
de ce rnémoi re.
6 (h) = 8 r + ( 0 s -0 r ) (9
pour h<hc
(8)
0(h) = 0 s pour h >hc
pour h < hc
avec B = q- - p-r
6
MUALEM ( 1976) ; VAN GENUCHTEN ( 1980)
pour h > h O
(12)
pour 826,
avec :
. Mu1 tidimensionnel ( m = 2)
à symétrie plane
&/
2 coordonnées cartésiennes : r = x ) z
au= +>=CI AzZ
- aau
br2
. Mu1 tidimensionnel (m = 3)
à symétrie axiale
2 coordonnées cyl indriques : r = v m ;z
En appliquant l a transformation U(6 ) à l'équation de FOKKER-PLANCK, on obtient
l e même formalisme. En effet, on démontre aisément 1 'identité entre U(h) e t U(e)
dans (12), à condition de choisir : %= 6 (ho). Les coefficients f(U) e t g(u)
peuvent ê t r e exprimés en fonction de 8 :
U
a
--
-
\
T
1
O \
-
amU
- U
C
a
-
-
%
J.
N
CI)
_ C U L
CD0
<al
I m
a
-- ?
II II
.."r'b
N
..
Y
N
- O
s
O
CI)
1 3
O
où l'on compare les profils U(z), h ( z ) e t e ( z ) obtenus sur un sol
1imoneux lors d 'une i nfi 1tration bidimensionnel 1e par source 1 inéaire.
K ( h ) = Ks pour h >/ hc
K ( h ) = Ks exp [o(,(h - hc)] pour h,< hc
De façon générale, on montre que 1es erreurs dues à une mauvaise repré-
sentation de la relation Th)
ou 36.):
s'amplifient lorsque 1 'écoulement tend
vers un régime permanent (WIND, 1979).
Avant-Propos
D(8) = Do
Ou encore, s i U ($4= -
4 (Ks -
do
Ko)= -.
1
Q(0
Ks :
2 . Elles font appel à des hypothèses peu réalistes sur les caractéris-
tiques hydrodynamiques des sols , q u i les rendent particul i èrement
inaptes à 1a simulation de phénomènes transitoires .
250
(SABLE GRENOêLE)
! 50 -
IQO -
50 -
Figure 3 - a
Non linéarité de k(8) = dK (Sable Grenoble)
Figure 4 - Comparaison des sol utions 1 inéai re e t non 1 inéaire, pour une
infiltration monodimensionnel l e sous flux constant q=KS
(Sable Grenoble).
Figure 5 - Comparaison des solutions l i n é a i r e e t non l i n é a i r e
pour une i n f i l t r a t i o n par source ponctuel l e (Q=P.8 l / h )
s u r Sable Grenoble.
i n t é r e s s é par l e régime s t a t i o n n a i r e à un i n s t a n t donné. Rappelons de plus que
ces s o l u t i o n s ignorent 1 'extension d'une zone d ' i n f i l t r a t i o n saturée : e l l e s sont
donc totalement inapplicables pour l e s sols peu perméables et/ou l e s f o r t s debits.
III - RESOLUTION NUMERIQUE DE L'EQUATION DE KIRCHHOFF
MULTIDIMENSIONNELLE A SYMETRIE PLANE OU AXIALE
Avant-Propos
Avec :
. En Symétrie Plane :
& = O
(r,.?)= (x,z) . . . . . -.. . . . .., . . ...(coordonnées cartésiennes)
. En Symétrie Axiale :
1 =1
(riz)= (w I 2)- - - - - - (coordonnées cylindriques)
L'équation (22) est une E.D.P. parabolique non 1 inéaire. On a évoqué
plus haut 1 'intérêt que représente cette équation pour l e traitement numérique :
quasi-linéarité, e t faibles gradients au niveau du front d'humectation (Figure (1) ) ,
Cas monodimensionnel ( z )
Schéma totalement implicite
On retrouve donc pour 1'AD1 les propriétés des schémas implicites clas-
siques (AMES, 1977). Cependant, AMES (1977) remarque que les schémas (25.a) e t
(25.b), pris séparément, ne sont pas inconditionnel lement stables, e t que la ver-
s i on AD1 PEACEMAN-RACHFORD ne peut ê t r e généralisée au cas tri dimensionnel vrai
(el l e e s t alors l e plus souvent instable). Dans ce dernier cas, l a variante AD1
proposée par DOUGLAS (1962) e s t plus intéressante, car stable quel que s o i t le
nombre de dimensions.Ayant à résoudre un problème à deux dimensions, on se
contentera de la variante "PEACEMAN-RACHFORD".
1
,---1
t
+ A,=.Uij + Ad,
-rJ
r'
RESOLUTION HORIZONTALE
avec 1 a notation :
i+i
Ar. = -
Uinj Uc<,i
2 Ar
La zone d ' infi 1t r a t i on initiale reste non saturée. La condi tion-1 irni te
à la surface du sol , en 1 'absence de pluie ou d'évaporation, e s t donc :
en Symétrie Plane
On a en e f f e t :
(Symétrie Axiale)
(Symétrie Plane)
111.4 - Discrétisation du domaine de calcul e t traitement numérique
des conditions ,aux 1imites
Ainsi , les cal culs de bilan hydrique seront basés sur 1 ' hypothèse que l e
volume d'eau contenu dans une maille ( i , j) e s t égal à :
Frontières du domai ne :
. L'axe Aa représente :
- un axe de symétrie s i E = 1
- un plan de symétrie s i € = O
. Les frontières A e t P représentent les limites latérale e t "plancher"
du domaine de calcul. Ces frontières peuvent ê t r e mobiles s i l e milieu
e s t supposé semi -infini .
. La surface du sol constitue une frontière naturelle du domaine de
cal cul (interface sol -atmosphère) ,
D'où :
-
Le rayon initial de 1a zone d ' infiltration R ~ e s supposé
t égal au cdté
horizontal de la première maille de calcul : R, = Ar .
On supposera qu'une mai 1 le est entièrement saturée (en surface) 1orsque
l a pression au noeud de calcul correspondant est nulle (les pressions positives
n ' étant pas admises). On notera i = i s ( t ) 1e premier noeud de cal cul non saturé
rencontré en partant de 1 ' origine :
-d- -
Initialisations
is =
i = 2 (première v e r t i c a l e de calcul)
l
I
\
i <is i >is
/
\
j =i
S
f \/ I\
Calcul du flux '
\/
f v .-
RESOLUTI ON RESOLUTI ON
avec avec
Condi ti on de Fl ux Eondi tion de flux
qz = QRES 9, = 0
r 3
h>0
/
A \
i = i + 1 \
f\
S i)
fl
L. +
\1
i = N
RESOLUTION
avec
-condi ti on de pression
h = O RESOLUTION AD1
VERT1CALE
Calcul èx-post du
Flux à l a surface
du sol
Figure 7 - Asurface
l gori thme de cal cul de 1 ' avancement de l a zone saturée à 1a
du s o l , lors de l a résolution A.D.I. verticale
Lorsque la zone d'infiltration devient saturée (noeud i = 2 ) , l e flux
résiduel QRES e s t imposé au noeud i s intermédiaire entre zone saturée e t non satu-
rée, de façon à respecter l e critère de conservation de masse (27.e) :
-
L'estimation des flux à travers la zone saturée q,(l ) pose un pro- -
blème : en effet, la formule centrée avec noeud virtuel ne peut plus être appliquée,
puisque la solution en ce point est obtenue en imposant une condition de pression
e t non une condition de flux.
Bien qu'elle soit d'ordre O( A z 2 ) , cette formule donne de moins bons résultats
que la formule centrée (ABABOU, 1978) e t constitue le point faible du modèle,
puisque la conservation du bilan de masse-(27.e) ou (34) - dépend entièrement de
1 'estimation des flux entrant à travers la zone saturée par la formule (35).
L'erreur sur 1 'estimation des flux devrait surtout être importante à la périphérie
de la zone saturée, où les gradients de pression sont les plus grands.
1e front d'humectation.
r ~ m t i o imposée
n aux frontières A e t P e s t naturellement h = h, /cri
Cette procédure "d'activation" des frontières du domaine de calcul per-
met non seulement de résoudre 1 'équation d'infiltration en milieu semi-infini , mais
aussi d'optimiser la t a i l l e du domaine de calcul en fonction de la cinétique d'in-
f i 1tration (économie de temps-calcul ).
Ceci n'est plus valable dans le cas d'un écoulement à symétrie axiale,
l a frontière A étant un cylindre. On peut cependant envisager l e cas de sources
ponctuel les régulièrement espacées entre el les selon un mai 11age carré, e t supposer
que cette configuration équivaut à attribuer
à chaque source une frontière cylindrique à
flux nul, de rayon R, kd q u c :
. Frontière
....................
"Pl ancher"
On envisagera plusieurs cas souvent rencontrés en pratique :
- Substratum Imperméable
On pose une condition de flux nul à la frontiere P. Si ce1 le-ci
e s t placée entre deux noeuds de calcul , comme sur la Figure (6),
on aura :
Où
est la valeur de la conductivité internodale ( M , M l )
K!1+1/2
qui peut être estimée par moyenne arithmétique (une formul ation
du type (32) est également possible, s i la frontière P est pla-
cée en un noeud de cal cul ) .
- Nappe peu profonde - Pression fixée
Dans le cas d'une nappe peu profonde, on imposera une condition
de pression nulle au niveau de la surface libre de la nappe,
ou encore une pression égale à hc (pression d'entrée d'air)
au sommet de la frange capil laire.
- Ecoul ements gravi tai res
Enfin, on peut être amené à imposer en première approximation
une condition de "flux gravitaire" au-dessus de la zone inté-
ressée par 1 ' infiltration :
. Contraintes numériques
A r , A Z : Le maillage spatial d o i t être suffisamment dense pour per-
mettre un calcul précis de la sol u t i o n en dehors des noeuds
de cal cul : fl ux, bi lans hydriques, profi 1s hydriques, ou
toueautre opération nécessi tant des interpolations. De plus,
on doit tenir compte de 1 'hypothèse particulière Ro = A r
( t a i l l e initiale de la zone d'infiltration)
At : Bien qu'on ne connaisse pas le critère de stabilité du
schéma de résol u t i o n AD1 non 1inéaire, on pense que le para-
mètre adimensi onnel
On posera 3 priori :
avec : [ A f = @ r. AI)')'
1
x:q
= Flux vertical maximum dans l e sol au temps tk.
On impose At&=A h chaque fois qu ' appara'?t une si ngul ari t é tempo-
relle au cours de la simulation (début de 1 'infiltration, coupure de débit, brusque
changement de condi tions-1 imites, etc,. )..
La procédure de cal cul de A t k est trGs rap<de, car seuls certains
noeuds de calculs sont explorés pour 1 'estimation de qmax (en infiltration : noeuds
situés à la périphérie de la zone d'infiltration).
A t i t r e d'exemple, on a lors d'une i n f i l t r a t i o n ponctuelle ( Q = 7.2 l / h )
pour l e Sable GRENOBLE (Ks = 15.4 m/h) :
Ar=Az=~an
t = O : A t = At, = 0.47 sec ; STAB = 0.08
e,
K
RLL =
G
A e ~représente
j l a variation d' humidité au noeud i ,j entre 1 'instant
e t 1 'instant i n i t i a l
(i)représente
7~tiw3
l e flux au noeud i sur la frontière plancher P (percolation
ou remontée capi 11a i r e ) .
On en déduit également l e débit calculé par bilan hydrique :
e,
Q rnLC= V- ~ec L -VGW
C Li
Ate,
Le c r i t è r e de conservation de masse e s t respecté s i l e s e r r e u r s
eVOL
e t eDEB sont f a i b l e s :
w )<O 3
-ou> -0
w V)
a- w a 1 O
LFUU v
P.%-L m
E l a 3%
0 Ec>
z m a
V) V)
M bP
b4 M O d
A
O UI '0. QI 4
> bP CU h
I t
a + t
bP 32 M bP
m
w Q. Ln '0. 9
n m eu eu ,-I
w M
+ I k 1
U
w
U V)
P
C
E E E
E
Q)
V)
L U E
ZqS' Ln
r )
cP S: V)
h
a 3
> a
1
4) 3 11 w 3 il
0 0
AV, er
0 0
a m a
0 0
Am O $ 3 Cl
Ainsi, on testera le modèle pour une infiltration à symétrie plane
(Source Bande, de largeur 2r,) : la solution analytique correspondante est donnée
par WARRICK et LOMEN (1976) en variables adimensionnelles :
avec :
On a calculé la solution (39) pour le Sable DEK (pour lequel K1xdK est
réellement constante Y h , la pression d'entrée d'air étant nulle pour ce sol):
. l e débit :
Q = q x 2 r, = 32.06 cm 2/ h = 3.21 l.h-l/m
On peut également déduire des champs discrets X(i ,j ,tK)1 ' évolution de
X ( t ) en un point donné du sol, ou les profils X(z), X(r) à un instant donné.
20 - .
F R O N T O'HUMIDIT%
25 -
L'étude concerne uniquement 1 ' infi 1tration localisée par Source Isolée,
Ponctuelle ou Linéaire, placée à la surface du sol (milieu semi-infini). Elle porte
sur trois sols différents (deux sables e t un limon), e t couvre la gamme des débits
usuels en Micro-Irrigation. Enfin, les temps d' infi 1 tration simulés sont intention-
nel lement plus longs que les temps d'irrigation habi tue1 lement pratiqués.
1 - CARACTERISTIQUES HYDRODYNAMIQUES
ET TEXTURALES DES SOLS ETUDIES
- Loess MC4
11 s'agit d'un Loess du lieu-dit COLLIAS, en bordure du Gardon. Ce sol
a été prélevé e t mis en place dans une cuve lysimétriques de 1 'INRA-Montfavet, où
ses caractéri s tiques hydrodynamiques o n t été mesurées (Rapport Fi na1 DGRST :
"Optimisation des modalités d'apport d'eau.. ",1981). C'est un 1imon fin, peu per-
méable e t battant ; sa texture est intermédiaire entre "loam" e t "si1t loam"
dans la classification de 1 'U-S.D.A. (FRESLON, 1980).
- Sable DEK
C'est un sable fin, perméable, contenant un taux non négligeable d'élé-
ments fins, que l'on trouve dans la région Centre-Nord du Sénégal. Ce sol a été
caractérisé in-situ (HAMON, 1978 e t 1980) e t a f a i t 1 'objet de nombreuses campagnes
de mesures.
- Sable DIERI
Ce sable fin presque pur, que 1 'on trouve sur les terrasses du fleuve
Sénégal, a été caractérisé in-si t u par VACHAUD e t a l . (19 78) . 11 est plus perméable
que l e sable DEK bien que de porosité plus faible.
Dans 1a classe des sols non argileux, ces trois sols recouvrent une
assez grande variété de cas, aussi bien par la diversi t é de leurs caractéristiques
hydrodynamiques (perméabilité) que texturales (porosité, taux de sable). Le Loess
MC4 a f a i t 1 'objet d'une expérimentation d'irrigation localisée in-si t u : ce1 le-ci
sera étudiée dans la troisième partie de ce mémoire. Les sols DEK e t DIERI o n t
f a i t l'objet de caractérisations in-situ en vue de 1 'implantation de systèmes de
Micro-Irrigation, ce qui justifie également leur choix pour cette étude.
1.1 - Caractéristiques hydrodynamiques non saturées
e ( h L 0, c es- 8,
(4 + ( Ah)n)m
La relation inverse h@) s'écrit :
La relation analytique (3) semble bien adaptée pour les trois sols étu-
diés i c i . On présente en Figures ( l ) , ( 2 ) , (3) les relations K(h) pour ces
sol s ainsi que 1es points expérimentaux correspondants.
Pour notre part, nous avons remarqué qu'il semble exister une corré-
lation entre l e taux d181éments fins e t l e paramètre do qui c a r a c t é r i s e
3 a r e l a t i on Y, ( h ) . On a cherché à vérifier cette hypothèse pour des sols
d ' ori gi nes variées .
Les 9 sols testés couvrent une large gamme entre les sables purs e t les
1 imons, mais sont généralement peu argi 1eux (voir Tableau I I ) .
TABLEAU 1
Loess MC 4
Cuve O- 50 cm Sable DEK
0-150 cm Sable DIERI
0-130 cm
Ks (cm/h) O. 032
5.85
Ho(cm-') O. 01283
14.00
0.073
hs (4 - 64.6 - 0.0
O. 11238
- 23.4
OS O. 3060
O. 3000
@r O. 2300
O. 0007
O. 0550
d. 0.0179
O. 002274
O. 029227
n O. 021605
2.3092
2.0304
m 3.77768
O. 56695
O. 507486
O. 73529
8 max O. 2374
O. 2539
O. 1593 i
hrnax - 344.
- 24.5 2.
'max (cm-') 3.26 1 0 - ~
- 42.7
28.17 1 0 - ~
38.95 IO-^
Granulométrie %
O - 2~
10.5
8 .O
2 -2 0 ~
14.5
1.4
4.0
20- 5 0 ~ 1.6
36.0
6.0
> 5Oy 39.0
2 .O
82.0
95.0
Densité sèche
1.50
r s (g/cm3) 1.65
1.45
-
TABLEAU 11
-
La relation entre d,e t F (taux d'éléments fins O 50p ) e s t repré-
sentée graphiquement Figure 4 ; l a régression 1 inéaire logdo= a F + b indique
que l e paramètre o(o décroi t exponentiel lement 1orsque F augmente, suivant 1a
relation :
Avant-Propos
Le b u t de cette étude est d'analyser la cinétique d'humectation pour
différents sols e t à différents débits en infiltration localisée par lignes ou
par points. Ne disposant que d ' u n modele numérique ( e t non théorique), i l apparait
nécessai re de définir cl ai rement les vari ables dépendantes susceptibles d e décri re -
globalement ou localement - Ta cinétique d'humectation. Pour cela, on reprendra un
concept fami l i e r des praticiens, celui de "bu1be d ' humectation", qu'on définira
corne suit :
Le bulbe d'humectation est 1 'ensemble du domaine de sol autour de la
source dont la teneur en eau est supérieure à une valeur donnée e4.
Ce domaine de sol est supposé fermé, ce qui est toujours le cas s ' i l
n'y a pas de gradients d ' humidi t é initialement.
a) Front d'humectation
A partir de la formulation (6), qui décrit le front d'humectation multidi-
mensionne], on déduit deux vari ab1 es parti cul iëres :
D(t) = Max ~ ( @ l ) ~ , b )
i;JI ECO,~(HI
b) Bu1be d'humectation
L'état d'humidité du bulbe d'humectation peut être calculé par :
. /
c) Zone d'infiltration
Enfin, on peut définir la largeur de la zone d'infiltration saturée à
1a surface du sol par une 1oi du type (8) où 1 ' on remplacerait par e4
: es
Où
e s t la pression correspondant à la capacité capil l a i r e maximum, e t peut
ê t r e calculée sel-on 1a formule (4).
TABLEAU I I I
0, = eo +.A@
où A0 est suffisamment faible pour qu'on puisse supposer que toute ï 'eau infii-
trée se retrouve à 1 'intérieur du bulbe ainsi défini. Par ailleurs, i l convient de
tenir compte de 1 'incertitude sur la position réelle du front, due à des gradients
d'humidité généralement tr&s faibles. au voisinage de go,
D'où :
= 0.0078 pour le Loess MC4
Ae = 0.0088 pour le Sable DEK
A8 = 0.0095 pour 1 e Sable DIERI.
I I .4 - Résumé e t notations
En résumé, on se propose de décrire la cinétique d'humectation en
i nfi 1trati on 1ocal i sée à 1 ' ai de de quelques vari ab1es descriptives cal cul ées par
le modèle de simulation numérique présenté dans la première partie de ce mémoire.
Le modèle a été modifié à cette fin. La solution entre deux noeuds de calcul est
obtenue par interpolation linéaire (la distance entre les noeuds étant de 2 à 3 an
selon l e cas).
Les variables descriptives sont expl ici tées en Figure ( 5 ) . E l les sont
relatives à :
. La tail l e e t la géométrie de la zone humectée :
Z(t) Y R(t) 9 D(t)
. Le volume e t 1 ' é t a t d'humidité de la zone humectée :
Enfin, 1a vari able d'évolution sera soit l e temps, soit une grandeur
proportionnel l e au temps :
III - CINETIQUE DE L'INFILTRATION LOCALISEE LINEAIRE :
LOIS DE
' VOLUTION EMPIRIQUES
111.1 - Lois d'évolution empiriques pour les trois sols étudiés e t pour différents
débits
pour
La valeur des coefficients non 1inéai res dépendant du débit Q est donnée
pour les 3 sols dans le Tableau IV avec les unités suivantes :
- Débits en 1 .h-'/mètre
- Temps en heures
- Distances en cm
- Variable T en l/mètre
En résumé, les Figures ( 6 ) , ( 7 ) , (8) e t Tableau IV expriment sous forme
graphique ou analytique les lois d'évolution empiriques déduites de la solution
numérique, pour les trois sols étudiés, e t dans les 1imites que nous avons préci-
.
sées (dose d' apport maximum : 50 à 100 1/m ; débits : 0.5 à 6 .O 1 h"/m .
)
Le cas parti cul i e r de la variable Rs(t) sera abordé dans le chapitre V : ce1 le-
ci ne suit une l o i d'évolution proportionnelle à t 1 / 2 que pour le sol fintaux
débits suffisamment élevés.
TABLEAU IV
( V a r i a b l e d ' e v o l u t i o n : T)
SOL
Sable DEK Z D -v RS
O z2 . dl "1 v2 5'
0.5 -- -- -- -- -- --
1.5
4.728 0.0807 3.748 3.381 0.0361 --
( .99924) ( .99981) ( .98490)
3.0
4.236 0.0541 3.324 2.531 O .O232 --
(.99771) ( .99976) ( .93405)
6.0
3.875 0.0337 2.901 2.196 0.0069 --
( .96067) ( .99988) ( -62742)
* +
SOL 1 Z D ,?Y R~
Sable DIERI
9 z1 z2 dl "1 "2
r
3.0
4.602 0.1095 3.385 3.084 0.0498 --
( .99679) ( .99971) ( .98686)
6
=1
-
cm. (1/m) 1/2 Coefficient du
4 terme diffusif
2 -.
A
O
O .2.5 5 .O 7.5 10.
Q , l.h-l/m
Coefficient du
terme convecti f
C o e f f i c i e n t du
terme d i f f u s i f
Ceof f ic i ent du
terme convecti f
. On constate pour les trois sols testés que les taux d' accroissement
v l , v2 du volume du bulbe diminuent lorsque l e d é b i t augmente :
pour une même dose d'apport, on obtient donc un bulbe plus concentré lors-
q u ' o n augmente l e débit d'irrigation.
L'exemple du sol fin (pour lequel 1 'effet gravi taire est négligeable)
montre que l e taux d'accroissement vl tend vers 1 'uni té lorsque le débit augmente
indéfiniment ; l e bulbe est alors- quasi-saturé quel que soit l e temps d'infiltration :
es- 80
. Pour les sols sableux, le bulbe est loin d'être saturé, même dans
la gamme des forts débits. Celui-ci n'est pas concentrique, sauf pour les faibles
temps d ' i n f i j tration: en effet, la largeur du bu1 be D(t) s'accroît comme la
racine carrée du temps, tandis que sa profondeur Z ( t ) est une combinaison linéaire
de e t de t. En conséquence, l e bu1 be prend une forme allongée, d o n t 1 'excentri-
ci t é s'accentue avec l e temps.
x Notons que lorsque le débit tend vers zéro, 1 'effet gravitai re redevient prêpon-
dérant-quel que soit l e type de sol-( par rapport à la variable 1 = Qxt
90 100 r
*
un
20
30 -
50 -
60 -
70 -
80 -
90 .
100 L1
z
cm
FIGURE 12-Influence de l a zone saturée sur l a géométrie
du bu1 be d'humectation : Loess MC4,Source Linéai re,
Q=3.01. h'yrn,t=Z4h.
(Les chiffres représentent l e degré de saturation).
e
FIGURE 13- Profils hydriques comparés Our les 3 sols,
Source Linéaire, Qz1.5 1 .h- /m , t=16 h
----------- @ ( r )
V)
a l .
F
De plus, les profils hydriques sont caractërisës par de faibles gradients
d'humidité, e t i l n'y a pas à proprement parler de "front" d'humectation corne le
montre la Figure (13). C'est probablement la raison pour laquelle on ne dispose pas
d'observations visuelles de fronts d'humectation pour ce type de sols en infiltra-
t i o n local isée (voir chapitre VI).
s u i t pas une loi d'évolution en t L I J , mais en t1'+ comme i e montre la Figure (17).
I , 1
FIGURE 15 - Loess MC4, Source Ponctuelle
1, 1
Cependant, nos résul tats empiriques montrent que cette derni ère 1 oi
n'est valable que dans les premiers temps de 1 'infiltration. La limite de validité
de cette loi correspond à 1 'apparition d'un régime asymptotique stationnaire , e t
dépend fortement du débit, du type de sol, e t de la valeur de m (source ponctuelle
ou linéaire): voir figures (6.b), (17) e t (18).
Avant-Prooos
Les résultats empiriques obtenus par résol ution numérique de 1 ' équation
d'infiltration localisée sont analysés ici à la lumière des résultats obtenus par
résol ution analytique de 1 'équation d ' i nfi 1tration,pour certains problèmes parti -
culiers comparables au cas d'une infiltration localisée. On e s t t o u t d'abord amené
à montrer 1 ' existence d ' u n régime asymptotique stationnaire. Puis on étudie succes-
sivement la cinétique de la zone saturée à la surface du sol e t celle du front d'hu-
mectation, en mettant en évidence dans chaque cas 1 ' apparition d ' u n régime station-
nai re.
%(t)
Q = 2rJ ~ ~ ( - h + dr d) r (Source Ponctuelle)
(23) O bz
Rsit)
Q=2J ~ ~ ( - h + j ) d r (Source Linéaire)
O a2
Oans l e cas extrême où les gradients de Pression tendraient partout
vers zéro lorsque l e temps tend vers 1 'infini (cas du régime asymptotique en i n f i l -
tration monodimensionnel l e ) , on aurait alors :
(Source Ponctuel 1e )
D'où
(Source Ponctuel l e )
avec G=1im g ( t )
t
Dans c e t t e expression, G représente l e gradient de pression moyen à
1 ' i n t é r i e u r de l a zone d ' i n f i l t r a t i o n en régime s t a t i o n n a i r e . O r on dispose d'une
s o l u t i o n p a r t i c u l i è r e permettant d'estimer G : il s ' a g i t de l a s o l u t i o n exacte, en
régime s t a t i o n n a i r e , pour une i n f i l t r a t i o n axisymétrique à p a r t i r d'un disque de
rayon Ro soumis à une pression n u l l e (WOOOING, 1968).
CI
3 -1
(cm .h /cm)
avec
s, = s u p e r f i c i e de l a zone d ' i n f i l t r a t i o n (cm2 )
1, = périmètre de l a zone d ' i n f i l t r a t i o n (un)
S = s o r p t i v i t é (cm.h -112)
A = second terme de l a s é r i e de PHILIP (cm.hel)
Les auteurs proposent d'évaluer A en première approximation (d'après
TALSMA e t PARLANGE, 1972) par l a formule :
RSk)= [[ a24 SZ
S. t'il% XKS
7 + 7qs.t
-1/2
Q
+l.Ks)
SZ
- 0.Zk
es- eo (33) l-
S.t41z + XKS
On v é r i f i e que 1a formule (33) avec A
= 1/3 permet de prédire en bonne
approximation 1 ' évolution de 1a zone s a t u r é e à 1a surface du sol , notamment pour
l e Loess MC4 : v o i r Figure 17. On a p r i s pour ce sol : Scz 0.8 cm.h -1/2 .
(35)
Les formules proposées ne semblent devoir s 'appliquer que dans les cas
où l a zone d ' i n f i l t r a t i o n e s t relativement importante. Dans l e cas des faibles dé-
b i t s , en particulier pour les sables, l e problème de 1 ' estimation de l a variable
R, ( t ) ne se pose pas dans l a mesure où celle-ci reste négligeable à tous les temps
(par exemple, Sable DEK ; Q = 0.25 1 .h-' : R,, = 3.7 cm).
*
On en déduit l a loi d'évolution R S ( t ) :
Q - 0.2k sa
R, (t) = es- e0
(38) y/
2 (S.t-'''% 1.Ks )
avec = 1/3 en régime transi toi re.
' r
Ainsi, contrairement au cas d'une source ponctuel l e , i l ne semble pas
$ A .
que la solution approchée (30) s o i t applicable i c i , sauf aux forts débits e t pouri:
un temps d ' i n f i l t r a t i o n limité. 11 reste que l a formule (38) donne un ordre de /i
grandeur (surestimé)de l a loi d'évolution
Rs(t)
, e t montre que ce1 le-ci prend la
forme R s ( t ) N tl/' lors que t - O , ce q u i e s t confirmé par les données numériques.
,\\ ba
$1&@'",
_d
"- l e terme "convectif' représente au moins une partie des effets gra-
vitaires, responsables de l a non-concentricité du front d'humectation,
:"y
?".
/
.
A
- le terme "diffusif" représente des interactions complexes (non liné-
~ f ,
aires) entre 1 ' e f f e t de diffusionf , la géométrie de 1 'écoulement
-
h
(m = 2 ou m = 3 ) e t la force de gravité.
, a
Notons que l e terme diffusif reste toujours prépondérant pour les temps
usuels d ' i n f i l t r a t i o n , même lorsqu'il s ' a g i t de sols sableux. Ainsi, l a part du
terme convectif dans l a loi d'évolution w(t)e s t respectivement de O %, 10 %
e t 14 % pour l e Loess MC 4, l e Sable DEK e t l e Sable DIERI, au bout de 13 h d ' i n -
f i l t r a t i o n ( Q = 1.5 1 .h-l/m).
-.
SOURCE
LINEAIRE Z(T) = Z~(Q)T~" + z2(Q)T R(T) = rl(~)~'/' - r2(Q) T
Sable DEK 1 z2 1 2
Sable DIERI 1 22 1 2
- --
d l évolution (41) ne peut plus ê t r e val ide si dR/dT devient négative. 13'où
l'on déduit l e temps limite de validité :
D'où
SOURCE LI NEAIRE
Q = 1.5 1.h-'lm 5irna Riim y cm Zlim y cm
4-
SOURCE LINEAIRE
Q = 6 l.h-'/m ti im Ri im im
SOURCE PONCTUELLE
Q = 3.0 1 .h-'
im Ri im 1 ' im
Sable DEK Il h 42 cm 84 cm
ne s'appliquent plus lorsque 1 'extension de la zone saturée à l a surface du sol
devient importante (voir V-2). Dans tous les autres cas, l'application des formules
(42 a e t b ) met en évidence les propriétés suivantes :
. plus l e sol e s t sableux (plus l ' e f f e t gravitaire e s t important), e t
pl us l e régime asymptotique stationnai re e s t a t t e i n t rapidement,
. plus l e débit e s t grand e t plus la t a i l l e finale du bulbe d'humecta-
tion e s t grande,
. l a forme du bulbe d'humectation en régime stationnaire peut être carac-
térisée par l e rapport Rlim/Zli, : ce rapport ne dépend que du type de
source e t e s t égal à 1/3 pour une SOURCE LINEAIRE, 1/2 pour une SOURCE
PONCTUELLE.
avec :
& = dA = cbi<lbnh
d e
et: D - = Q/& = ~rnhnh
1
F
Rlim= 42 cm (surface du s o l )
Zlim= 84 cm (axe de symétrie)
Cette analyse, quoiqu 'empirique, semble déboucher sur une mei 11eure
compréhension des phénomènes physiques. En particulier , 1es dimensions et la géo-
métrie du front dJhumectationx peuvent s'exprimer en fonction du temps sous la
forme d'une loi analytique simple, q u i apparaît comme l a combinaison linéaire
d ' u n terme convectif (gravitaire) e t d'un terme "diffusif". Nous pensons que ces
l o i s sont plus généralement appl i cab1 es à tous processus d'infi 1tration mu1 tidi -
rnensionnelle comportant une zone d ' i n f i l t r a t i o n saturée à l a surface du sol. Le
cas d' une source infini tésimal e constituerait seulement un cas parti cul i e r pl us
complexe, l a zone d ' i n f i l t r a t i o n étant de t a i l l e variable. Celle-ci peut devenir
1
prépondérante dans certains cas, modifiant al ors radicalement 1a cinétique d'hu-
mectation. L'utilisation de certaines solutions de 1 'équation d'infiltration nous
a permis d'approcher analytiquement l a loi d'évolution R S ( t ) en fonction du débit
e t des caractéristiques du sol. On pourra appliquer ces formules en première appro-
ximation malgré les limitations évoquées (propriétés mal connues de l a surface du
sol).
Une. fois ces lois d'évolution connues on Peut envisager leur appli-
y
cation à u n cas réel d'irrigation. L'état du bulbe à la fin d'une irrigation de-
v r a i t ê t r e alors prédit en tenant compte de l'évapotranspiration. On suggère à
c e t t e fin de substituer au débit Q un débit f i c t i f Q' tel que :
avec :
ETP = Taux moyen journalier d'évapotranspiration potentielle (rm/jour)
s, = Superficie dominée par la source, calculée en fonction de 1 'espa-
cernent des sources ponctuelles ( m 2 ) ou des sources linéaires ( m )
Q ' = Débit f i c t i f correspondant à 1 'eau apportée par l a source e t non
consomée par l e système plante-atmosphère (1 .h-' ou 1.hm'/").
L'intérêt de ces modèles est qu'ils sont compatibles avec les hypothè-
ses, également macroscopiques, des équations de 1 'écoulement en mi 1ieux poreux non
saturé. En présence de racines, 1 'équation de conservation de masse s ' é c r i t :
ae - - S
avec
8 = teneur en eau volumique (cm .cm
3 -3
T= vecteur flux (cm3 .s -1 )
Par souci de clarté, nous présentons d'abord l e modèle dans l e cas d'un
écoulement monodimensionnel. La formulation du terme puits e s t induite par une analyse
microscopique* de 1 'écoulement de 1 'eau au voisinage d'une racine (ou d ' une radi ce1 l e ) ,
représentée schématiquement en Figure ( 1) .
Cette analyse conduit à représenter l e terme puits sous la forme d'une
grandeur proportionnelle à une différence de potentiel hydrique :
OU encore :
avec :
- H, : borne inférieur de H f , ou pression de 1 'eau dans les feuilles
au point de flétrissement, correspondant à un pF de 4.2
(H,= -15000 cm à -20000 cm) d'après de mu1 tiples observations.
- T, : taux de transpiration potentiel , cal cul é à partir des données
climatiques (par exemple: formules de PENMAN modifiées) e t
indépendant de Hf
- T : taux de transpiration effectif , inférieur ou égal à T, selon
la valeur de H f , e t calculé par l e modèle
- Zr : profondeur racinaire.
Mal gré 1es réserves qu'el les peuvent susci t e r , ces hypothèses apparais-
sent comme l e seul moyen de simuler 1 'extraction racinaire d'après ( 6 ) , en l'absence
de mesures précises de 1 a résistance des plantes à 1 'écoulement.
NIMAH e t al. (1973) proposent une expression plus simple où seule entre
en jeu 1a densi té racinaire réduite v ( z ) définie par :
Le modèle exposé plus haut doit alors être modifié en tenant compte de ces
nouveaux facteurs (qui ne changent en rien les hypothèses de base de 1 'approche ma-
croscopique) :
. l e système racinaire e s t bidimensionnel (dans l e cas d'une ligne de
pl antes) ou tridimensionnel (dans l e cas d'une plante individuel le) ;
sa tail le est définie par son volume (éventuel letnent rapporté à une
uni t é de longueur ) : Vr
. la densité racinaire peut varier suivant plusieurs directions, et
non plus seulement suivant la profondeur
. les parties aériennes des plantes au niveau du champ ne forment pas
véritablement un couvert végétal homogène, sauf pour 1es cul tures
denses
. le taux de transpiration ne s'exprime plus en flux surfacique (mm/j)
mais en consonnnation individuelle par plant (1. h - l ) ou par rangée
de plantes (1 .h-'/mètre), conformément à 1 l hypothèse ( 3 ) .
4
T=-• /'>(P, Z, t ,H d u :T, pour H r > Hg
(14) So O
E t l e terme p u i t s s ' é c r i t , d'après (9), (13) e t moyennant de nouvelles
modi f i cations :
S(u) (16)
1 - '1
terme terme terme terme
t r a n s i t o i re "di f f u s i f" convecti f puits
f, = l
( r ,z) = coordonnées c y l indriques
. dans le cas d'une Source Linéaire (symétrie plane) :
E = O
( r , z ) = coordonnées cartésiennes
. g(U) =1ma
dK
.........................................S.. L - ~
. S(U) = terme puits du modèle d'extraction raci naire (14),(15): T - ~
E(t)< Eo
Pl u s préci sément, ces auteurs proposent une formule empi rique établ i e
d'après des données expérimentales sur culture de coton e t de céréales :
k- =
ET o
1.21 - 0.70 VLAI' pour 0.1 < LAI < 2.7
At = 1 pour LAI<O. 1
ET 0
Ce type de formule semble pouvoir é t r e appliqué en Micro-Irrigation.
pour > OC
OStsur~(k)
Le modèle de DEARDORFF nécessi t e 1a mesure (techniquement d i f f i c i l e )
de esUr, ; aussi ce d e r n i e r propose-t-il une r e l a t i o n empirique permettant de pré-
d i r e osurf(t) en même temps que E ( t ) . Ce modèle d'évaporation a é t é t e s t é par VAUCLIN
e t a l . (1981) d'après l e s données expérimentales sur sol nu de VACHAUD e t a l . (1981),
e t semble donner de bons r é s u l t a t s .
Enfin, les mesures d' humi di t é sont effectuées par comptages neutroniques
sur trois tubes verticaux placés respectivement à 0,25,et 50 cm de l'axe de la rampe
FIGURE 2 - Domaine de calcul du rnodële IRLOC pour une irrigation localisée
par Sources Linéai res régul i èrement espacées sur sol cul t i vé.
Les frontières Ag e t Al sont des pl ans de symétrie.
TABLEAU 1
ETP
mm/j 5.6 3.2 2.9 2.8 2.5 2.7 2.8
Horaire
des mesures 08 H 20 H -- O3 H 14 H -- -- 14 H
Temps t
dëbut de
le
t.0" t-12H -- t = 48H t = 78H -- -- t = 150 H
1' i r r i g a t i o n
Commentaires Début -- -- -- -- --
-
1Fin
i n f i l - 1nfi1-1
tration tration
F i n du
cycle
d'irri-
I gation
centrale (ainsi choisie afin d'éviter les effets de bord). Les mesures sont effec-
tuées tous les 10 an jusqu'à 165 an de profondeur. Le planning des mesures durant
l e cycle d'irrigation e s t donné dans le Tableau 1.
E T P = a. RG + 0.40 . Epiche
avec :
RG = rayonnement global . -- -
-
E, = 0.10 ETP
T o = 0.90 ETP
b ) Mesures neutroniques
Les mesures neutroniques d'humidité sont entachées d ' une incertitude
inhérente à la méthode-même de mesure. En particulier, l e problème de l'étalonnage
de la sonde pour les mesures de surface ( z = O à 10 cm) se pose ici avec toute
son acuité, vu l a localisation très superficielle des transferts d'eau tant pour
1 'infi 1tration que pour l e dessèchement et compte tenu du rayon d ' influence de la
sonde à neutrons, qui est supérieur à d i x centimètres.
En 1 ' occurence, aucun étal onnage parti cul i e r n ' a été effectué pour 1es
mesures faites à la cote z = 5 cm : on a dû utiliser la courbe d'étalonnage correspon-
dant à la cote z = 15 cm, puis corriger systématiquement les valeurs d'humidité
ainsi obtenues en utilisant les résultats tensiométriques, dans l'hypothèse d'un
sol non stratifié.
Enfin, 1 'analyse des résultats de mesures montre que les teneur en eau
+ - 3
sont affectées de fluctuations de 1 'ordre de 0.005 cm /cm3, probablement dues
aux fluctuations des réponses des apparei 1s él ectroniques (effets de température).
Méthodologie
e (0).e x p (-ao-z)
/%p(-oo.z) dr
Domaine
racinai re
O
O 5
,
1O
, 17
1 1 I l I l
4
l t I
>
k n s i t é r a c i n a i r e adimensionnel l e
en fonction de l a profondeur
25,
V
2 , cm
a) Profils hydriques % ( z )
On a retenu corne critère de comparaison uniquement les profils hydri-
ques mesures au droit de la rampe, sur 1 'axe de symétrie r = O .
On a ainsi
voulu éviter les difficultés inhérentes à 1 'interprétation de mesures non ponctuel-
1es d ' humi di t é en dehors des axes de symétries.
Dans ces deux derniers cas, on pense que 1 ' incertitude due au
I
rayon d'influence de la sonde e s t moindre qu'en phase d'infiltration, compte tenu
de la disparition du front d'humectation après t = i l 2 H.
am OJO 020
O
z
cm
50
8
cnPhTP u
- Simulation t-
O Mesures
temps , heures
-Simulation
0 Mesures
a00
z=25mI
O 23 M 4 1O0 12s 150
- temps, heures
FIGURE 6 - E V O L U T I O N D E L A TENEUR E N E A U E N T R O I S P O I N T S SUE L ' A X E
DE S Y M E T R I E R=O CSIMULEE ET E X P E R I M E N T A L E )
0.30 f L
-Sirnulal ion
O Mesures
030 O I
O
O
O O
8
aro .Q f
6
cm'/crn~
Z=Sm
0.00 J
O 25 5'0 73 100 12s t:o
temps , heures
0.304
- Meswes
0
Simulation
1.
temps , heures
R10
-Simuiatim
OMesures
1
0.00 I i 1
O 25 W II 100 123 IM)
temps , heures
FIGURE 7 - EVOLUTION DE LA TENEUR EN EAU EN TROIS POINTS S U R LA
VERTICALE R=25cm.(SIMULEE E T EXPERIMENTALE)
IV -INTERPRETATION DES RESULTATS DE SIMULATION :
ANALYSE DES TRANSFERTS HYDRIQUES DANS LE SYSTEME SOL-PLANTE
-- - - - -- -
70 - .248 1
r
Z , cm
FIGURE 9 - (SUITE)
Cette analyse semble confirmée par l e f a i t que l e bulbe e s t quasi-saturé
dans sa totalité, e t que l e front d'humectation e s t tri% raide dans toutes les di-
rections (cf. Figure 9 pour t = 12 H )
Le bilan hydrique du sol cultivé peut être calculé à partir des variables
suivantes, définies à un temps t donné après l e début de 1 'irrigation :
- 1 'évapotranspi ration effective cumulée: ~ E T (R t ) en mm
- 1a quanti t é d'eau apportée en
surface par irrigation : I,(t) en mm
- la quantité d'eau entrée ou sortie
à la cote z = 70 cm, par remontée
capillaire (positive) ou par per-
colation (négative) : X70(t) en mm
K(h) = KS (Tj
hC pour h < hC
RI JTEMA préconise d ' uti 1iser 1 'ajustement exponentiel au-dessus d ' une
certaine pression h l (limite de validité de cet ajustement), e t de prendre :
pour h L hc
Selon cet auteur, l e coefficient "n" apparaît très peu dépendant du
type de sol e t serait proche de 1.4 en général.
U (L) = (-h). .
CM-4)
On montre que :
m = l m = 2 m = 3
INFILTRATION
-
k - K o t +5(0) (4 p "PL
+y) dCr+z)l
-
es-e,,
-q =
- (yd
2
4 = K, constante >O r Z
q =dus [ -)
2 +i
&r0
-4
NOTATIONS
Sorptivi té : r= V w pz V q T F
s =r/8)ie ~ e 1 =1 - L W
Ut&)
eo Us = Ma)
ANNEXE III
m = l m = 2 m=3
Infi 1tration Régime STATIONNAIRE Régime STATIONNAIRE
monodimensi onnell e
Cavités sous pression nulle Hypothese :dr, g Hypothèse : r, 1
enterrées en Régime NON-STATION- RIZ) = 60 + ~ C R , Z ) = Ba +
milieu infini NA1RE
( % ~ ~ ~ ( z ~ f @-&).$
f-p))~
( r n = ~ ,
m = 3)
z(e,t) =
-
K *
F-h.t+w@).t b K o ( z ~ ) / ~ , ( za~e) * p ~ ( ~ - ~ ( + d
&-eb
~ ==
5
a v mR =Z & V ~ T
NOTATIONS t3G z E S Z4 z
a
= Fonction de
I BESSEL, modifiée, 1"
espèce, ordre O
U = transformée de U = Transformée de
KIRCHHOFF KIRCHHOFF
Q = Débit de la Q = débit de la
Source Ponctuel 1e Source Ponctuel le
La s o l u t i o n pour des Sources i n f i n i t é s i m a l e s placées à l a surface du sol
( m i l i e u s e m i - i n f i n i ) peut é t r e déduite des précédentes à 1 'aide du théorème de
PHILIP (1971) :
avec :
IDonnées
1
--[ )
\ i
v
Itérations pour le Résolution AD1 d,,, . ,, Subroutines
calcul de l a zone Verticale de calcul
d ' infi 1tration
Ir
1 \
f
/
1térations - pour
0
M l e calcul de Hr(t)
1
SOUS-MODELE
D ' EXTRACTION
1 Résol u t i on AD1
tiorizytale 1 - - -1- 1- -
4- . (sutroutines
de calcul
)
RACINAIRE
1térations pour
l e calcul de Hrit)
--
'7
A N N E X E VI
Dans 1e modèle d ' extraction raci nai re décri t dans 1a Troi s i èrne Partie
de ce mémoire (formules (14) e t (15)), la pression racinaire Hr(t) doit être calcu-
lée itérativement à chaque pas de la résolution AD1 (voir annexe V ) .
( 3 ) Si cette valeur est strictement inférieure à Hw, on itère une seule fois la
résolution en prenant Hr = Hw.
(5) Critère d' arrêt : les itérations sont arrêtées lorsque 1 'écart entre deux
valeurs successives de Hr devient faible (ou alors lorsque 1 'on arrive au point
(3)
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