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Prière à Satan
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I L A É T É T I R É DE CET O U V R A G E

UN E X E M P L A I R E S U R J A P O N D ' O R I G I N E

DES M A N U F A C T U R E S I M P É R I A L E S

A F A U S S E S MARGES

NUMÉROTÉ A

DIX E X E M P L A I R E S S U R H O L L A N D E VAN G E L D E R

NUMÉROTÉS DE I A X

C I N Q U A N T E E X E M P L A I R E S S U R ALFA M O U S S E

NUMÉROTÉS DE 1 A 5 0

VINGT E X E M P L A I R E S H O R S - C O M M E R C E

S U R ALFA M O U S S E

RÉSERVÉS A L'AUTEUR

N U M É R O T É S DE 5 1 A 7 0

CONSTITUANT L'ÉDITION ORIGINALE.

Copyright by Editions du Grand Damier and Agence Bergé-Iacouleft,


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P r i è r e à

S a t a n

F r a n c i s

Barney

M e s s e s n o i r e s

D ' h i e r e t d ' a u j o u r d ' h u i


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CHAPITRE I

LES POSSEDES

TIRANT sa voix, à genoux, le prêtre exorci-


seur psalmodiait :
— Exi ab eo corpore immunde spiritus... (1).
Une voix rauque, une voix qui n'avait rien d'humain
l'interrompit :
— Pourquoi ne dis-tu pas Vade retro Satanas, cochon
de curé !
La voix démentielle se brisa sur un hoquet, puis de-
vint un rire énorme, hystérique, un rire qui semblait ne
jamais devoir s'éteindre.
Le prêtre éleva lentement son crucifix :
— ... Cede ministro Christi, quanto tardius eris, tanto
magis supplicium crescit, cede... (2).
Le rire s'éteignit brusquement. L a femme qui était
étendue sur un grand lit campagnard s'arc-bouta. Ses yeux

(1) Quitte ce corps, esprit immonde !


(2) Obéis au Ministre du Christ, plus t u tarderas, plus tu souffri-
ras, obéis...
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s ' i n j e c t è r e n t d e sang, u n e b a v e b l a n c h â t r e m o n t a à ses lè-


vres. Elle r a m e n a d ' u n c o u p ses d e u x m a i n s s u r sa poitrine,
a r r a c h a son chemisier, lacéra sa combinaison.

Ses seins jaillirent.

L a c h a i r l a i t e u s e é t a i t m a r q u é e d e fines stries r o u g e s ,
d é c h i r u r e s d ' o n g l e s . S a v o i x s e fit si g r a v e , s i p r o f o n d e q u ' i l
semblait impossible qu'elle lui appartînt. Elle éructait
maintenant :

— J e n e suis pas à Dieu, je suis à B e h e m o t h , m i n i s t r e


de Satan, prince des enfers. B e h e m o t h est m o n maître, m o n
amant...

D e n o u v e a u le r i r e d é c h i r a n t . D e ses doigts c o n t r a c t é s ,
la f e m m e l a c é r a i t ses cuisses. T o u t s o n corps t e n d u s'agitait
spasmodiquement, son visage extatique se balançait de
g a u c h e à droite. E l l e se m i t à h u r l e r :

— Prends-moi Behemoth, prends-moi puisque je t'ai


d o n n é m o n sang ! J e te d o n n e m e s yeux, tout m o n être.

Elle r e t o m b a bientôt, épuisée. L a s u e u r ruisselait s u r


son visage, des gouttelettes de sang perlaient sur son ven-
t r e et s u r ses cuisses. S a r e s p i r a t i o n é t a i t sifflante c o m m e
celle d ' u n diphtérique. L e p r ê t r e psalmodiait toujours.
J e regardais l e n t e m e n t a u t o u r de moi. N o u s n'étions
pas d a n s u n antre m o y e n â g e u x , mais d a n s la c h a m b r e à
c o u c h e r p r e s q u e c o q u e t t e d ' u n e f e r m e s a v o y a r d e , e n 1955
— l e 10 n o v e m b r e 1955, e x a c t e m e n t . — U n e g r o s s e p e n d u l e
a n c i e n n e b r o y a i t les m i n u t e s de son l o u r d b a l a n c i e r de cui-
v r e . T o u t ici r e s p i r a i t l a p r o p r e t é e t u n h o n n ê t e c o n f o r t :
l'armoire à glace pansue, surmontée de grosses boules
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sculptées, la t a b l e d e n u i t a u x p i e d s c h a n t o u r n é s , les ri-


d e a u x d e belle cretonne fleurie a u x fenêtres, les fauteuils
anciens, le v a s t e lit s u r l e q u e l r e p o s a i t l a m a l h e u r e u s e M a -
d e l e i n e B...

L e p r ê t r e a v a i t r e c o u v e r t d ' u n d r a p le corps d é n u d é .
L a t ê t e d e M a d e l e i n e B... r e p o s a i t s u r l ' o r e i l l e r b l a n c e t
moelleux. Elle avait de b e a u x cheveux blonds qui s'épan-
daient autour de son visage m a i n t e n a n t reposé, u n visage
jeune, a u x lèvres épaisses, b i e n ourlées. L e soir e n v a h i s s a i t
l e n t e m e n t la pièce. J e n ' a v a i s p a s v u e n t r e r le m a r i d e l a
j e u n e f e m m e . Il s ' é t a i t a g e n o u i l l é p r è s d u p r ê t r e . T o u s les
d e u x priaient, ombres massives, m u r m u r a n t e s , rassuran-
tes, p r o s t r é e s c o n t r e la b l a n c h e u r d e s d r a p s .

Je sortis silencieusement. Un vent glacé balayait le


village et les c h a m p s enneigés. J e respirais plus fort et m e
m i s à m a r c h e r vite, puis à c o u r i r e n r o n d d e v a n t la mai-
son. J ' a v a i s b e s o i n d e m e secouer, d e m e p r o u v e r q u e j e n e
venais pas de vivre un cauchemar. P o u r tout dire : chasser
cette sensation de maléfice qui m ' a v a i t e n v a h i sitôt passé
l e s e u i l d e l a c h a m b r e d e s B...

J e m ' é t a i s p r é s e n t é a u p r ê t r e (1) l e m a t i n m ê m e , m u -
ni d'une r e c o m m a n d a t i o n de personnalités ecclésiastiques.
D e n o m b r e u x cas d ' e n v o û t e m e n t s o u d e possessions diabo-
liques a y a n t f r é q u e m m e n t lieu d a n s la région de Thonon,
j e l u i a v a i s d e m a n d é d e m e r a c o n t e r c e u x d o n t il a v a i t é t é
témoin...

(1) On comprendra que je n e puisse citer le nom du saint homme.


Ce serait permettre d'identifier sa paroisse et, p a r t a n t , Mme B...
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— Il vaut mieux que vous jugiez par vous-même


m ' a v a i t - i l r é p o n d u , v e n e z a v e c m o i ce soir, v o u s v e r r e z vo-
tre p r e m i è r e envoûtée...

E t c o m m e j e s o u r i a i s , il c o n t i n u a :

— R e s t e z ici p l u s i e u r s j o u r s e t v o t r e s c e p t i c i s m e a u r a
disparu. J e n e p a r v i e n s pas à t r o u v e r le t e m p s suffisant
pour tous les exorcismes nécessaires d a n s cette région.

Il y a v a i t m a i n t e n a n t d e u x h e u r e s q u e le p r ê t r e exor-
c i s e u r a v a i t q u i t t é l e d o m i c i l e d e s B... N o u s d î n i o n s d a n s
la salle à m a n g e r r u s t i q u e d e la cure.

— I l y a s i x m o i s q u e M a d e l e i n e B... a c o m m e n c é à
m a n i f e s t e r les p r e m i e r s s y m p t ô m e s de son mal, m ' e x p l i -
qua-t-il. Depuis, c h a q u e soir à la m ê m e h e u r e , elle se j e t t e
s u r son lit et se livre a u x plus obscènes contorsions, a u x
plus odieux blasphèmes. C'est toujours B e h e m o t h qu'elle
invoque. Elle est p e r s u a d é e alors d'avoir avec ce lieute-
n a n t de S a t a n des rapports... enfin v o u s comprenez...

— N'est-elle pas hystérique, tout simplement ?

— Non. T o u t le reste de la journée, cette j e u n e f e m m e


est d ' u n c a l m e parfait. P a r ailleurs, elle n e g a r d e a u c u n
s o u v e n i r d e ses crises. P e n d a n t celles-ci, elle e m p l o i e d e s
mots qu'elle ignore en t e m p s normal. Elle c o m p r e n d cer-
taines locutions latines qu'elle n'a jamais apprises. J e n e
p a r v i e n s p a s à l'exorciser. S o n m a r i se désole. L e m é d e c i n
lui a r e c o m m a n d é d e la faire interner. Il n e v e u t pas, et j e
suis p e r s u a d é q u e c e l a n e s e r v i r a i t à rien...

Il y e u t u n long silence, pénible. L e p r ê t r e s e m b l a i t


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accablé par cette force diabolique qui lui était opposée et


qu'il n'arrivait pas à vaincre. Puis il reprit :
— J'ai réussi, il y a deux semaines, à libérer des forces
du mal un garçon de 12 ans, Joseph N..., qui habite un vil-
lage voisin. Ce gamin, habituellement calme, gentil, bon
écolier, commet sa première crise dans les derniers jours
d'octobre. C'était le soir, à l'heure du dîner. Il se leva d'un
bond, renversa la table, et se mit à couvrir ses parents
d'imprécations blasphématoires. Lorsque le médecin appe-
lé en hâte se présenta, Joseph réussit à échapper à l'étrein-
te de son père. Il se percha sur le sommet d'un meuble et
se mit à hurler :
— J e suis damné pour avoir mangé des crapauds noirs
et des chats vivants. J'ai joui de mon corps face aux ima-
ges saintes...
— Lorsque je suis arrivé chez les N..., braves et vieux
cultivateurs, continua le prêtre, le gosse était littéralement
lové dans un angle de la salle commune. Ses parents horri-
fiés et le vieux médecin n'osaient l'approcher. Sa figure
était rouge et gonflée, son cou violacé. Il suffoquait. Les
paroles qu'il tentait de prononcer mouraient inachevées
sur ses lèvres, empêchées qu'elles étaient par les spasmes
du pharynx.
Il m'a couvert d'injures. J e lui ai présenté le Christ
en récitant une prière d'exorcisme. L'enfant s'est un peu
détendu. Son visage bientôt ne refléta plus la haine, mais
la peur. Il répétait :
— Mortuus est damnatus... (Il est mort et damné).
Puis :
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— J'ai peur. Tu m'effraies vilain crapaud noir, cra-


paud noir bouilli en enfer..., crapaud tu veux me manger...
Enfin il s'évanouit. Lorsqu'il reprit connaissance il ne
se souvenait absolument de rien et je recommandai aux
parents de ne faire aucune allusion à cette scène.
P e n d a n t plusieurs jours, le petit Joseph ne donna au-
cun sujet d'inquiétude. Puis un matin, ses petits camara-
des avec lesquels il marchait sur le chemin de l'école, le
virent s'élancer à l'escalade d'un sapin. Il déployait une
agilité surprenante, qui était loin de lui être habituelle.
Arrivé sur une branche très haute, il se suspendit par les
jambes, tête en bas. Il riait, d'un rire démoniaque et, dans
cette posture étrange, il entreprit de se livrer à un exercice
obscène. Je ne vous donne pas de détails, vous imaginez.
P e n d a n t ce temps, il hurlait des injures que ma bouche se
refuse à rapporter. Il revint à la conscience comme j'arri-
vais, escorté de tout le hameau. Il se rendit compte de sa
posture. Il ne comprenait pas comment il se trouvait là. Il
se mit à pleurer, à hurler de terreur. Les hommes du vil-
lage réussirent à le libérer à grand-peine. J e le fis étendre
au sol et renouvelai l'exorcisme, bien que la crise semblât
terminée. Il est redevenu un enfant tranquille. Mais ses
parents vivent dans l'angoisse et n'osent le laisser sortir
seul...
Trois jours plus tard, à moins de 20 km. de chez Ma-
deleine B..., en compagnie de ce même prêtre, j'assistai à
une seconde scène de possession diabolique. La jeune fem-
me s'appelait Marie, elle était âgée de vingt-quatre ans.
La fille était couchée près d'un cheval dans l'écurie
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d'où elle refusait de sortir. Ses yeux étaient brillants et


injectés de sang, sa respiration haletante. Elle déchirait
nerveusement ses vêtements, s'arrachait la peau avec ses
ongles. Elle râlait :
— Ma gorge ! Il y a une boule dans ma gorge et mon
ventre brûle...
Puis ayant fini d'arracher sa blouse, elle renouvela le
geste de Madeleine B..., relevant ses jupes. Une bave blan-
che, écumeuse, sortit d'entre ses lèvres violacées. Elle fut
prise alors de mouvements de circumductions. Elle roulait
les épaules et les hanches en des mouvements désordonnés,
obscènes. Bientôt tout le corps fut animé d'oscillations rapi-
des. Cela dura environ trois minutes. Puis, Marie C... pré-
senta une immobilité tétanique d'environ trente secondes.
Aussitôt, elle fut prise de contorsions bizarres. Elle
roula à terre, s'empara d'une botte de foin dont elle tenta
de se recouvrir. Presque entièrement nue, elle se mit à
ramper puis à bondir sur le parquet agitant la tête dans
tous les sens. Elle n'articulait aucune parole, mais poussait
des cris stridents.
A genoux, crucifix levé, toujours dirigé vers la pauvre
fille, le prêtre priait à voix basse.
Les mouvements convulsifs de Marie C... diminuèrent.
Sa figure était vultueuse et verte. Elle resta immobile en-
fin, dans une pose d'attente érotique. Elle m u r m u r a i t fai-
blement, d'une voix passée à l'émeri :
— J'entends un tambour... une fusillade. L a m e r est
remplie de poissons rouges. Elle déborde. J e me noie... J e
me noie...
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Elle s'évanouit sur un dernier râle. Le prêtre restait


près d'elle. Il avait abandonné son crucifix. Sa main droite
était posée sur la tête de la jeune fille. De la main gauche,
il effectuait au-dessus du corps, soulevé par une respiration
encore haletante, de grands cercles au milieu desquels il
inscrivait des signes de croix.
Marie lui sourit lorsque, revenue à elle, elle le vit. Elle
m a r q u a simplement un rien d'étonnement d'être étendue
là, dans cette écurie.
— Vous vous êtes évanouie. Ce n'est rien mon enfant,
lui affirma-t-il.
Et elle le crut.
— Voyez-vous, me dit un peu plus tard le prêtre exor-
ciseur, ici tous les envoûtements sont de nature diabolique
et sexuelle. Depuis plus de trente ans que je vis au cœur
de ce pays, j'ai fini par croire que certains êtres parve-
naient à mobiliser les forces du mal pour servir leurs des-
seins de vengeance. Chaque victime s'est fâchée peu de
temps avant sa première crise avec une famille. Elle a reçu
des menaces... qui semblent se réaliser. Plusieurs fois j'ai
surpris des vieilles femmes transperçant des cœurs de veau
avec de fines aiguilles, tout en récitant des incantations.
J'ai vu un paysan qui, un jour, tentait d'enterrer .un cra-
paud noir sous le seuil d'une maison. L'occupant de cette
maison avait refusé de lui vendre une terre quelques jours
auparavant.
J e sais aussi que dans cette région même des gens se
réunissent la nuit pour célébrer Satan en d'épouvantables
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orgies. J'ai toujours répugné à percer le mystère de leurs


pratiques odieuses.
Il m a r q u a un temps et soupira :
— Dieu seul voit, Dieu seul juge...

Certes, l'évocation de Satan, ce personnage encorné,


barbichu, aux pieds fourchus, fait sourire bien des gens de
nos jours. Le terme « possédé du diable » semble désuet et
voué aux vieilles légendes populaires.
Pourtant, dans chaque diocèse de France, celui de
l'Archevêché de V. est le R. P. Touquedec, il existe un prê-
tre exorciseur, accrédité par son évêché pour secourir ceux
que Satan tracasse. Ces prêtres n'agissent qu'avec d'infinies
précautions. Ils font souvent appel à des neurologues.
Avant de reconnaître la présence du Malin chez un sujet,
ils veulent toujours être certains qu'ils ne se trouvent pas
en présence de débiles mentaux, d'hystériques ou de simu-
lateurs.
Les cas de possession sont en général très rares. Ils
sont souvent épidémiques.
Le cas de Morzine, village de 1.200 âmes, situé dans les
hautes montagnes du Chablais, au fond d'une vallée pro-
fonde, est resté célèbre.
Le village était alors difficilement accessible. On ne
pouvait y arriver qu'à pied ou à dos de mulet. Il n'y
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avait pas de routes, mais des sentiers pierreux et escarpés.


Une petite fille de dix ans, très pieuse, Angélique Ta-
vernier, fut la première victime de l'épidémie. C'était le
10 mars 1857.

Voici ce que rapporte un médecin de l'époque, le Doc-


teur Constans, dans une thèse consacrée à Morzine : « Trai-
té d'une épidémie d'hystéro - démonopathie », publié en
1882 :

« Sortant un jour de l'église, la jeune Tavernier vit


retirer d'un torrent une de ses amies qui avait failli se
noyer. Quelques heures après, elle tomba sans connaissan-
ce « comme morte ». Cela se reproduisit les jours suivants.
Une de ses compagnes, la petite Plagnat, ayant assisté à
l'une de ces crises, tomba dans le même état ; on trouva les
deux fillettes inertes, étendues côte à côte dans un champ ».
A ces deux premières malades, deux autres se joigni-
rent bientôt, puis quatre, dont une fille vigoureuse de
vingt-cinq ans. Bientôt, au fur et à mesure que l'épidémie
s'étendit, les crises changeaient de formes.
Les malades se tordaient en d'affreuses convulsions.
Bien que, en général, d'âge infantile, elles prenaient des
poses obscènes, blasphémaient et répondaient aux ques-
tions en plusieurs langues. Elles avaient des hallucinations,
voyaient le diable et ses démons, entendaient les musiques
de l'Enfer.
Ainsi rapporte de Mirville, observateur des faits à
l'époque, dans son ouvrage « Des esprits », au sujet de
Jeanne Plagnat, seconde possédée de Morzine :
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«Dès que nous nous trouvons en sa présence, elle se


jette sur nous avec l'intention de nous frapper, sa mère
l'arrête. Jeanne Plagnat se précipite alors sur cette der-
nière en l'appelant « vieille charogne ».
— Comment, mon enfant, vous si douce et si char-
mante tout à l'heure, traitez-vous ainsi votre mère ?
— Eh, sacré nom de Dieu ! Ce n'est pas ma mère à
moi, c'est la mère de cette fille !
— Qui es-tu donc, toi qui nous parles, si tu n'es pas
la mère de cette fille ?
— Sacré nom, u n démon !
— Depuis quand es-tu en Enfer ?
— Depuis dix ans, sacré nom de Dieu !
— D'où es-tu ?
— De Tanninge, sacré nom.
— Pourquoi es-tu en Enfer ?
— Pour avoir assassiné, sacré nom ! Et je dois y rester
toujours...
— Mais tu as dit tout à l'heure que t u étais un démon,
maintenant tu dis que tu es damnée... c'est un mensonge.
— Ne sais-tu pas, imbécile, que tous les damnés sont
des démons ?
— Et comment oses-tu entrer dans le corps de cette
enfant si pure, si innocente ?
— Sacré nom, cela ne te regarde pas !
« Nous cherchons vainement, note l'observateur, som-
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mité d u monde savant de l'époque, à obtenir que le démon


se retire. Il promet de laisser cette enfant libre, mais seu-
lement pendant quatre heures. Nous demandons :
— Quand la quitteras-tu ?
— Dans trois minutes, sacré nom.
« Nous prenons nos montres, continue de Mirville ;
ici commencent des contorsions affreuses. Mais au bout de
trois minutes, la petite Plagnat ressemble à une enfant
qui dépouille un vêtement. Elle est devant nous, timide,
douce, et nous regarde d'un air affectueux et candide.
« Il demeura impossible ensuite, précise l'observateur,
d'éveiller chez Jeanne Plagnat quelque chose qui ressem-
blât à un souvenir ».
La maladie s'étendit rapidement à Morzine. Elle se
propagea chez les adultes. En moins de huit mois, 27 per-
sonnes furent atteintes.
La population était convaincue qu'il s'agissait là de
méfaits des « jeteurs de sorts ». Elle réclama des exorcis-
mes. Le curé de Morzine et ses vicaires commencèrent à
en pratiquer. Il y eut quelques résultats satisfaisants.
Alors, les prêtres qui ne parvenaient pas à satisfaire à
toutes les demandes, se décidèrent à pratiquer des exorcis-
mes collectifs.
A partir de ce moment, le Mal ne rétrograda pas, bien
au contraire. Le village fut pris d'une folie collective. Au
début de 1861, le nombre de possédés du diable était de 120.
L'opinion publique décida qu'il fallait trouver et brû-
ler l' allié de Satan, cause de tout ce mal. Le sorcier fut dé-
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signé on ne sait trop comment. Toujours est-il qu'il s'agis-


sait en l'occurrence d'un cordonnier du nom de J e a n Ber-
ger, adjoint au maire de Morzine.
Il fut un jour poursuivi par la population délirante,
armée de fourches, de pelles, d'armes de toutes sortes. Les
plus sceptiques, les plus calmes, avaient en quatre ans
perdu leur sang-froid. Il fallait s'emparer de J e a n Berger,
dresser un bûcher, et le brûler vif. Le malheureux, pour
échapper à ses poursuivants, dut en pleine nuit traverser
les eaux glacées de la Durance.
Le lendemain, des pelotons de gendarmerie arrivaient
à Morzine pour rétablir l'ordre dans le village où régnait
la folie. On isola les malades les plus atteints dans des hô-
pitaux éloignés. L'épidémie se calma lentement...
Au moyen âge les prêtres exorciseurs pullulaient en
France. Ce siècle était celui de l'Inquisition religieuse. Il
florissait chez nous tant de sectes, t a n t de partisans des
Messes Noires, de magie blanche, rousse ou noire, que
l'Eglise se montrait féroce. On préférait alors courir le ris-
que de brûler vifs dix innocents plutôt que de laisser vivre
un véritable suppôt de Satan. Les prêtres exorciseurs s'en
donnaient à cœur joie. Une femme ayant donné le specta-
cle de quelques convulsions hystériques, une nonne attein-
te de ce qu'on appelait pudiquement le mal du cloître
étaient-elles signalées, les exorciseurs accouraient. La ru-
meur publique leur désignait vite un sorcier. L a cérémonie
se déroulait sur la place publique, à la plus grande joie des
badauds.
Le spectacle ne manquait pas de truculence. Sous la
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croix brandie, de jeunes et jolies filles se livraient aux plus


obscènes contorsions.

Un moine nommé Balzarius, docteur de l'Université


de Paris, rapporte dans un grimoire, l'une de ces scènes à
laquelle il assista. Elle se déroulait là où se trouve l'ac-
tuelle place Saint-Sulpice. J e ne donne qu'un résumé de
son récit, fort long, et au demeurant écrit en vieux fran-
çais :
— Maîtrisées par des hommes robustes, les cinq possé-
dées se débattaient, écumaient et hurlaient, agitant les
jambes, lacérant leurs vêtements, offrant à la vue du pu-
blic leurs épaules et leurs tétons, au demeurant fort appé-
tissants, car toutes trois étaient fort jeunes et belles. L'une
affirmait, en phrases entrecoupées, qu'on venait de l'arra-
cher à « une chière nuictée d'amour où Lucifer la baisotait
mieux que cent marchands et escholiers de concert ».

Derrière ce groupe marchaient les prêtres, tenant de


longues croix inclinées vers les possédées et récitant des
prières. Derrière enfin, maintenu par des gardes et gens
d'armes, un pauvre bougre : le sorcier, enchaîné, barbe,
sourcils et cheveux brûlés, hideux.
La foule se referma en un vaste cercle au milieu du-
quel on lâcha les filles. Elles tentaient de s'échapper, mais
les badauds les repoussaient. Alors elles se roulaient au
sol, se livraient à mille acrobaties, arrachaient leurs vête-
ments, montraient leurs fesses et leurs sexes en jurant p a r
tous les démons de l'Enfer, de Dragon à Leviathan, de Lu-
cifer à Belzébuth...
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Les prêtres les poursuivaient, criant des prières, bran-


dissant des croix au-dessus d'elles.

Pendant ce temps, un peu plus loin, un bourreau fai-


sait subir le supplice des coins au « sorcier ». Au sixième
coin enfoncé dans sa chair, le m a l h e u r e u x avouait avoir
aidé les démons à pénétrer dans le corps de ces femmes.
Lorsque ces dernières eurent terminé leurs diableries
et restèrent au sol, haletantes et, sinon guéries, épuisées,
évanouies, on fit monter le sorcier sur le bûcher dressé
d'avance, et la clameur de la foule surexcitée se perdit
dans les premiers craquements des flammes qu'on allu-
mait...
C'est en ce X V I siècle, dominé par la peur du Diable,
de Dieu et de ses ministres tout-puissants, dans ce siècle
terrible et truculent, qu'éclate l'un des premiers cas con-
nus de possession collective, le scandale de Loudun.
En décembre 1631, le chanoine Mignon, horrible bon-
homme, bancal et bossu, signale que les nonnes de son
prieuré — celui de Saint-Ursule — sont possédées. Elles se
livrent à des contorsions obscènes, blasphèment, se dévê-
tent publiquement et prétendent avoir des rapports
sexuels quotidiens avec un démon. C'est un vent de folie
érotique qui souffle sur ces 16 filles toutes jeunes, en parti-
culier sur l'une d'elles, Sœur Jeanne des Anges, vingt ans.
Le 20 mai 1634, un exorciste réputé du nom de Lau-
bardennet est dépêché à Sainte-Ursule. Il interroge Asta-
roth, démon infernal, à travers la personne de S œ u r Jean-
ne des Anges. Astaroth affirme être entré dans le corps de
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cette sainte fille sur l'ordre d'un moine nommé Urbain


Grandier.
Les expériences renouvelées sur les autres nonnes
aboutissent au même nom. Les pauvres religieuses inter-
rogées sur leurs hallucinations affirment :
— Urbain Grandier est venu dans mon lit. Il m'a ôté
ma chemise, a caressé mon corps et m'a violée...
Ou encore :
— Il m'a surprise pendant que j'étais en prière. Il a
baisé mes seins et mon sexe et m'a prise sur les marches
de l'autel. Il est si beau...
De fait, les récits de l'époque donnent de ce prêtre une
image flatteuse : grand, brun, l'œil sombre, la bouche char-
nue, un air de bestialité sensuelle qui fait chavirer les
cœurs de ses pénitentes.
Par ailleurs, Urbain Grandier jouit d'une fâcheuse ré-
putation. Il compte de n o m b r e u x ennemis dans la petite
cité poitevine. Il a, entre autres, fort proprement engrossé
la femme d'un tabellion local. Celle-ci s'est confessée à son
mari :
— Il m'a prise derrière l'autel après m'avoir fait em-
brasser, en guise d'hostie, ce... ce qu'il cache sous sa sou-
tane...
C'était trois ans auparavant. L'abbé Grandier avait dû
quitter la ville et même le département du Poitou. Il y
était revenu grâce à la protection de puissants personnages
ecclésiastiques. Mais peut-être aurait-il mieux valu qu'il
ne réapparaisse jamais.
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Certes, sa conduite n'était pas plus immorale que celle


de bien des prêtres de l'époque. Les couvents étaient bien
souvent le théâtre de monstrueuses orgies au cours des-
quelles les nonnes, la plupart enfermées de force, pre-
naient leur revanche sur la vie, avec des moines égrillards.
Mais Urbain Grandier allait servir à la fois d'exutoire à la
colère des grands de l'Eglise et à la nargue des bourgeois
de Loudun.
Le 18 août 1634, malgré ses dénégations sous la tortu-
re, Urbain Grandier, vêtu d'une robe blanche, cheveux et
sourcils rasés, monta sur le bûcher dressé place Sainte-
Croix.
Plus d e 30.000 personnes, venues de tous les villages
du Poitou, assistaient à son supplice.
Les nonnes, cependant, restèrent possédées longtemps
encore. Ce n'est que deux ans plus tard que des jésuites
purent les exorciser.
Après Loudun, c'est Louviers, en Normandie. Un vent
d'érotisme et même de sadisme avant la lettre balaie le
couvent des religieuses franciscaines. Les contorsions, les
appels à l'amour physique, les blasphèmes durent six ans.
Puis une religieuse, Magdeleine Bavent, désigne aux exor-
cistes deux sorciers : le Père Picart, qui n'est autre que le
directeur de conscience de la Communauté, Thomas Boul-
lé, curé d'une commune voisine. Elle n'en vient à cette
dénonciation qu'après avoir elle-même été désignée comme
sorcière par ses camarades.
Le chirurgien de la reine, Yvelin, dépêché auprès des
franciscaines en folie, conclut sagement, non pas à la sor-
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cellerie, mais à l'hystérie (ce « mal des cloîtres ») répandue


par contagion nerveuse.
Pourtant en 1647, le Parlement de Rouen, conseillé
par des exorciseurs, condamnera au bûcher Thomas Boullé
et Picard. Ce dernier étant mort en 1643, c'est son cadavre
qui sera déterré et livré aux flammes purificatrices. Mag-
deleine Bavent, également reconnue coupable, sera, elle,
vouée au cachot et aux jeûnes multipliés jusqu'à la fin de
ses jours. Les autres nonnes seront dispersées dans diffé-
rents couvents.
La vérité fut connue plus tard. Dès l'âge de quatorze
ans, Magdeleine Bavent servait d'instrument aux plaisirs
lubriques de Boullé et Picard. Ce fait connu de tout le cou-
vent avait sans doute créé un climat d'érotisme insuppor-
table chez les autres nonnes. Ainsi était née la crise de
possession collective. Par jalousie, les filles avaient dénon-
cé leur compagne.
De Loudun à Morzine et à Pont-Saint-Esprit, du
Moyen Age à nos jours, si la possession diabolique a dimi-
nué en ce qui concerne le nombre des cas, elle présente
des caractères immuables.
Les possédés utilisent et comprennent souvent une ou
plusieurs langues qui leur sont habituellement inconnues,
souvent le latin et l'allemand. Ils sont doués d'une puis-
sance de divination surprenante, surhumaine. Leur force
physique est décuplée pendant les crises. Enfin, en dehors
de ces crises, ils restent sombres, ils n'ont pas le goût de
vivre. C'est à ces quatre signes : 1° langues inconnues ;
2° divination ; 3° force physique extraordinaire ; 4° mé-
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lancolie, que les exorciseurs catholiques reconnaissent et


admettent les possessions diaboliques.
Ce mal est-il dû à des pratiques magiques ? A de mal-
faisantes sorcelleries ? Ou bien les possédés ne relèvent-ils
que de la neurologie ?
Aucun prêtre, aucun psychiâtre honnête ne peut don-
ner, encore aujourd'hui, de réponse affirmative.
Avant d'entreprendre ce voyage dans le monde de la
sorcellerie et de la magie noire, j'aurais penché pour la
solution purement médicale.
M a i s j'ai plongé au fond de l'horreur et du maléfice.
Passées certaines frontières, la raison s'affole, la logique de-
vient stupidité. Le refus de croire ou de ne pas croire le
cède à ce que discerne le regard, à ce que la mémoire en-
registre. La logique s'incline devant l'évidence.

— Le Diable m'habite depuis dix ans, monsieur. Tout


a commencé un dimanche matin, à l'heure de la messe.
J'allais entrer dans l'église. Une main m'a retenue, une
main invisible mais contre laquelle je ne pouvais rien. J'ai
vainement tenté d'avancer, de pousser la porte. Cela dura
pendant une longue minute, puis d'un seul coup la main
cessa d'exercer sa pression... Mais alors, honteuse, effrayée,
je n'osais plus pénétrer dans le Saint Lieu...
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Trois mois après avoir pris congé de mon prêtre sa-


voyard, je me trouvais en présence d'une possédée.
Mme Jeanne L... habite une petite maison coquette en-
tre Saumur et Saint-Mathurin, en bordure de cette magni-
fique levée de la Loire. A cent mètres d'une belle plage de
sable fin et doré, la petite bâtisse dresse ses murs crépis à
la chaux, sous son toit d'ardoises bleutées couronné de
deux cheminées de briques rouges. Une haie toujours verte
entoure un jardin d'opérette où des rosiers attendent le
printemps de toutes leurs branches bien émondées.
Mme Jeanne L... a trente ans. Elle est veuve depuis
trois ans, sans enfant. Son mari, qui était médecin à Sau-
mur, s'est tué dans un accident d'automobile. Mme L..., qui
s'est retirée dans cette maison de famille, est une jolie
femme, grande, mince, le cheveu brun. Elle a l'élégance
discrète, le charme délicat des jeunes femmes de bonne
famille.
Il y a huit jours, elle a écrit à Michel Brévin. Trois
mois après avoir quitté mon prêtre savoyard j'avais ren-
contré cet « exorciseur » laïc dans la banlieue de Reims où
il habite.
En me présentant chez lui, j'appréhendais de me trou-
ver face à face avec un être méphistophélique, enveloppé
dans de quelconques vêtements de brahmane hindou.
Une jeune servante m'avait guidé dans un bureau aux
murs clairs, sobrement meublé d'une bibliothèque de
style moderne et de classeurs métalliques. Sur une grande
table de travail étaient posés quelques dossiers, voisinant
avec des nouvelles de psychologie ou de neurologie appli-
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quée. Marcel Brévin ressemble, lui, à un brave médecin de


campagne. Il est court et replet, son front est dégarni, ses
yeux très clairs. Il s'habille avec la confortable simplici-
té des gens qui doivent s'attendre à être appelés d'urgence,
de nuit ou de jour, loin de leur domicile et pour une du-
rée indéterminée.
— Il est très rare, m'avait-il dit, de rencontrer des cas
de possession...
La chance nous avait souri très vite cependant. Avant
de s'adresser à Michel Brévin, Mme L... avait eu recours
successivement à trois prêtres exorciseurs. Là où les trois
hommes d'église s'étaient avérés impuissants, Michel Bré-
vin allait tenter de réussir.
Dès notre arrivée, Mme L... s'était conduite en hôtesse
parfaite. C'est en nous servant un excellent déjeuner, ar-
rosé des meilleurs vins du cru, qu'elle nous faisait sa con-
fession, calmement, surmontant son émotion avec une ad-
mirable dignité.
— ... Jamais, continua-t-elle, je n'avais osé parler de
ceci à mon mari ni à ma famille. J e suis douée d'un excel-
lent équilibre nerveux. Ma santé est bonne. Pourtant,
chaque jour, à des heures que je ne puis prévoir, la chose
arrive. Si je couds, mon fil se casse sans aucune raison, je
trébuche sur des marches qui n'existent pas. Satan ne
cesse de me harceler. Le soir il déroule devant moi des
films interminables, aux scènes obscènes. J e sens des
mains qui parcourent mon corps, des dents invisibles mor-
dillent m a poitrine, des ongles me griffent partout. Une
voix criarde, qui semble sortir de moi-même, m'ordonne
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de renier mon baptême. Il arrive que, passant devant une


glace, je vois une image se superposer à la mienne. C'est
l'image du Diable, tel qu'on le représente dans toutes les
légendes. Mais ce diable est nu, aux attitudes... provocan-
tes, comprenez-vous. Cependant, je ne suis pas folle, je
vous assure. Tout cela est pénible, j'ai honte de moi.
Michel Brévin et moi, nous nous regardions en silence,
profondément troublés par cette confession, nous posant du
regard cette éternelle question : Hystérie ? Simulacre ?
Immédiatement après le déjeuner, dans un salon de
style anglais, aux meubles de grands prix, l'étrange dia-
logue du « désennuîteux » et de la « possédée » s'engagea,
à voix presque basse :
— Vous vivez seule ici ?
— Oui.
— Avez-vous peur la nuit ? Faites-vous des cauche-
mars ?
— Non, jamais quand je dors.
— Evoquez-vous dans votre sommeil des êtres chers,
vivants ou disparus ?
— Mon père parfois. Mon mari souvent.
— Faites-vous des rêves érotiques ?
— Non, jamais..., enfin, très rarement.
— Quelle est votre religion ?
— Catholique.
— Répondez franchement : Avez-vous ou avez-vous
eu un amant depuis la mort de votre mari ?
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— Oui, il y a un an... le fils d'un fermier de la région.


— Qui a rompu ?
— Moi.
Michel Brévin s'approcha de la grande fenêtre, tira
les lourds rideaux de velours bleu sombre. La pièce fut
plongée dans une obscurité presque complète.
— Retirez-vous au fond de la pièce, me souffla-t-il, ne
faites pas de bruit, je vais pratiquer les exorcismes.
Il sortit d'une valise deux cierges qu'il disposa sur une
table. Entre les deux cierges allumés, il installa une cas-
solette sur un petit fourneau dont la flamme était invisi-
ble.
A l'extrémité du salon, Mme L..., éclairée par les deux
flammes dansantes des cierges, moulée dans une robe de
tricot noire, restait immobile comme une statue. Michel
Brévin vint se placer à un mètre d'elle. Lentement, sa
main descendit sur l'épaule de la jeune femme.
Des grains d'encens grésillaient dans la cassolette, ré-
pandant une odeur d'église.
Enfin la voix de l'exorciseur s'éleva :
— Toi Satan, toi Esprit du Mal, tu t'es introduit dans
le corps de cette femme. Au nom du Dieu vivant, notre
Maître à tous, je t'ordonne de la quitter...
Alors, l'incroyable se produisit. Mme L... se rua litté-
ralement sur Michel Brévin qui chancela et tomba au sol.
Il tenta de se relever. La jeune femme devait être à ce
moment douée d'une force peu commune. Elle le rejeta au
sol. Un cierge tomba et s'éteignit.
Notre charmante hôtesse était devenue en un éclair
de seconde une furie méconnaissable. Son visage était hor-
riblement convulsé, une bave blanche, mousseuse, débor-
dait ses lèvres, envahissait son menton. Michel Brévin res-
tait à demi étendu sur le tapis de haute laine, ne cher-
chant pas, en tentant de se relever, à déchaîner davantage
la colère de cette veuve aux yeux fous.
Cette dernière, les poings sur les hanches, le regar-
dait en ricanant. Une voix criarde et enrouée, une voix qui
n'était pas la sienne, qui ne pouvait appartenir à aucun
être normal, ricanait :
— Imbécile ! Porc immonde, reste à terre. Mais qui
te crois-tu donc, vil chien, pour tenter de te mesurer à
moi ?
J e restais tassé dans u n recoin d'ombre.
J e ne dormais pas. J e n'étais pas la proie d'un cauche-
mar. Cette mégère grossière, c'était la femme qui, il y
avait à peine une heure, nous servait avec grâce un exquis
café turc ! Mais ce n'était pas elle qui proférait ces inju-
res. Leur puissance démoniaque l'habitait et se servait de
sa bouche pour les prononcer. De cela, il fallait bien être
convaincu.
Lentement pourtant, elle se calma, ses bras retombè-
rent le long de son corps. Elle recula vers le fond du salon,
se laissa choir lourdement sur un fauteuil. Elle passa sa
main sur son visage, comme pour en chasser des images
douloureuses. Lorsque Michel Brévin, s'étant relevé, allu-
ma le plafonnier électrique, je vis le visage de Mme L...
Son regard, auparavant clair et lumineux sous la masse

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