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I rasiltira
S. PAULO (Interior) Dr. Francisco Alberto Veiga de Castro, Primeiros povoa-
dores de Tietê . . .. ., ... . .. . , . , - · · , · , , · ,, · ,,, ., , .... . .. '. . ·.. .' . . . .. . 387
José Nogueira Novaes, Livros ' Paroquais de Mosi-Mirim ...... . ... . . 401
MINAS GERAIS: C ônego "Raimundo Trindade , Os Bello s, de Minas Gere.is .. . 403
GOIAZ: Gelmires Reis, A genese do povo de Santa Luzia . ' ........ . .. . ... . . 405
SANTA CATARINA: Almirante ·Henrique Boiteux, O Barão de lsuatemy ... 411
RIO GRANDE DO SUL: Doutora Heloisa de Assumpção, Notas à árvore da I
família Assumpção . . ... · · · · · · · · , · : · · · · · · · · · · · · · · · · ·· · · · · · · · · · · · · · · 413
Prof. Walter Spaldin 'g, De Wilhe.m Van der Haa,zen a Borses Fortes
Spalding , . ........ . . · · · ! · · · · · · · : · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·,· · · · · · · · · 417
Cap. Dr. Amir Borges Fortes , Os Borscs Fortes . . . .. . . .. . .. . ... . .. . 427
Maximo de Azeveqo ' Marques, Notas Crenealógícas e Biollráficas da Fa-
mília Azevedo Marques •. ·, · · · · · · .' . · · · · · · · · ·. · · · · '. · · ....... . ..... . 433
ECUADOR: Pedro Robles y Chambres, familia D'Oí-nellas ...... .. ...... . 452
FRANÇA: Ascend~n~e masculine du Comte de Nioac . . . . . . . . _.. . . ...... . . .. . 453
ESTRANGEIRA: Dr. •Carlos Fouquet, Origefl'\ ,da _família Avé-Lallemant e sua
expansão no Brasil .... , , · , · · · · · · · · ·' · · · · · · · · · · · · · · , . ... . ... . ,. . . . 455
H. Petersen, A Família Diederichsen · · · · · · · · , ·, ·. : . . .. .. ........ '.. . 467
Instituto de Estudeis .Genealógicos do Rio Grande do Sul . . . '. . . . . . . . . . . . . . . . 499
1:ndice de Apelidos .... . ... .. . ·. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · .... . . , .• . . . . . . . . 501
índice de Colaboradores .. . .. . - , · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · .. . . . . . . . . . . . . . . . 501
índice de ref~rências ......... · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·, · , · · · , · · · · . , .. , . . 502
lndice de artigos . . . .. .. . . .... · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · '. · · , · . . . . . 505
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Bibliografia, 390; Delegados, 224; Ex-libr!•, 481; Expedi,<'?Jª! Cal,)S; Galeria ~io1ráfica, 35,4; Gale-
ria do~ Sócios 320· Institutos GeneaJ6111cos, 302 ; Noticteno, 282; Obres a venda , cal,a· Per -
guntes e' Res~tas, 49?; Seções do ' Instituto, cana; S~cios novos, 416; N°".e Sede, 49~.'
• !
••
Por falta de espaço ficou para b próximo número colaboração dos Snrs.: Alberto ~amego, ~\milcar
Salgado, Camara Cascudo , Campos da P~z, Carvalht.Franco, C. Ebner, C6neg? Tnndade, Fc,uquet,
Gama Rodrigueo, Girão, Godofredo Fehzar~o, Ma!"? Torres, Moye, Nogueira Novaeo, O)rlando
Cavalcanti, Pascal Bandeira , Pires de Almeida , Phnio ~yrosa, Robles Y Chambreo, Salom io de
~asconcetos, Sodéro, Smjth de Vasconcelos, Sommer' Gwmarães dos Santos e Sousa Com os Jr.
(
ANO li 2. 0 SEMESTRE DE 1941 N.0 4
Revista Genealógica Brasileira
DELEGADOS DO INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO
ôRGÃO DO "INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO"
Sede das reuniões: rua Barão de Itapetininga, 120 (4 .0 and.) s. 416 (Prédio Guatapará) :
Foram nomeados Delegados e Representantes Oficiais do Instituto, Sede administrativa e redação: rua Vo lun tários da Pátria, 2912 (antigo 506)
nas localidades a baixo, os seguintes socios, com plenos poderes (inclusive Telefone 3-8403 - Caixa Postal 3363.
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Diretor-Responsavel: Salvador de Moya - Redator-Secretário: Dr. J. F. Mello No-
Barão Homem de Melo ..... . . Reinaldo Maia Souto gueira - Redator-Secretário (substit uto ): Ho,·ácio de Carvalho Toledo Martins.
Cajurú ...................... Dr. Nelson de Oliveira Mafra
Campinas . . - - . · · · · ..........
Campo Formoso (Goiáz) ......
Dr. Teodoro de Sousa Campos Júnior
Padre José Trindade d a Fonseca e Silva
Ano II, n. 4 S. PAULO - BRASIL 12.ºSem estre de 1941
- 224 - -225-
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REVISTA GENEALÓGICA
. BRASILEIRA
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· Conso rciou ~se, em 6 de setembro de 1864 , com d. Franc isca de Bar~os
Düa l te, filha do alferes José de Barrqs Dias e de d. lgnacia '] oaqu .me.
' riuarr t e. ElE; natural de Portugal, ela de :l:tú.
· 1 ' · Em 1866 fixou residência na Cidade de Amparo (Estado d7 São
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA C;ENT E N ARIO D O l, R. BERNARDINO DE CAMPOS
J
Com a renúncia de Deodoro, que _entregou o governo a Floriam>, e com
o restabelecimento da ordem constitucional, voltou Bernardino de Campos
à Câmara dos Deputados como Presidente.
'Nesse posto se conservou até 17 de agosto de 1892, quando o Estado
de São Paulo o elegeu seu Presidente, função em que se empossou a 23
desse mesmo mês. Foi O primeiro Presidente do Estado eleito por su,.
frágio popular.
O que foi o seu programa de governo di-ÍO a sua primeira mensagem
ao congresso: Paz, Ordem, Trabalho, Economia. . º .
. . E o se~ governo foi, principalmente, u~ govern~ de fecunda constru-
tividade, pms tudo estava por criar e organizar em Sao Paulo.
Um dos mais árduos e vultosos problemas, o que mais então se im-
punha, era o da instituição de um serviço de higiene para todo o Estado,
onde até a "cholera morbus" grassava.
:E em larga medida pôs-se em prática essa providência. Foi criadq o
Serviço de Assistência Pública; 0 Hospital do Isolamento e o Desinfetório
Central; os Laboratórios BacterioÍógico, Farmacêutico e de Análises Quí-
micas; o Hospital do Juquerí; 0 Instituto Vacinogênico. Sanearam-se · .San-
tos e outras cidades. São Paulo e várias cidades do interior foram dotadas
dE;águ_a~e ~xgotos. E por via de leis oportunas e sábias, aplicadas ·com zelo
e mtehgenc1a, as necessidades de higiene no ItOSSO Estado foram atendidas
com extraordinária amplitude. ·
. Enfrentou-se, a seguir, outro problema, grave como aquele e quiçá de
.• ma10r relevância para o futuro da coletividade: a instrução pública em
todos os seus graus.
Tambem este foi acometido e vencido. Criaram-se e levantaram-se es-
colas em toda a parte: as Escolas Complementares, as Escolas Normais, as
Escolas Modelo, o Ginásio do Estado, o tfardim da Infância, a Escola Agrí-
cola de Piracicaba, a Escola Politécnica de São Paulo etc.
Cuidou-se, a par di~so, da imigração e do reerguimento das nossas fi-
nanças. Foram promulgadas leis de ordem judiciária e instituidos os ofí-
cios de justiça. Instalou-se O Ministério Público. Foram reorganizadas a
l>olícia e a Força Pública. Instalou-se a Junta Comercial. Organizaram-se o
Monumento do Ypiranga, a Biblioteca Pública, os núcleos coloniais. Edifi-
caram-se prédios para as Secretarias. Foi criado o Instituto Agronômico
de Campinas. E incontaveis outras realizações podem ser apontadas nesse
ativíssimo quadriênio.
A revolta de 1893, que se intercala nesse período, não entibiou a sua
maravilhosa produtividade.
Dr. Bern a rdino Jos é de Campo s (pai do Dr . Bernardino ) E qual foi a atitude e a contribuição que deu à causa da legalidade,
dizem-no eloquentemente as palavras do seu telegrama a Floriano Peixoto:
"Navios revoltados não podem impor a sua vontade à nação, pelas
armas. ll: inaceitavel a força para resolver assunto politico, quando funcionam
livremente os poderes legais. Dou e darei todo o apoio à vossa autoridade de
Presidente da República, porque sois o poder legitimo. Vosso civismo ampa-
rará as instituições no lance afflitivo a que são levadas. Confiai na minha
lealdade."
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e.· ,,,l í lR B E:RN AF:DINO . DE CAMPOS
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
Sufocad a a revol ta mercê do relevante auxílio que tão oportux ..a- Ni."'s, inriuw.: ·o, •. :.·.,.._:,·,oi•.-, se J..-:ixou aba t er e tornamos a enc ontrá-lo
mente ao Governo Federal prest ara o Estado de São Paulo, conferiu FI 0_ chefiando a Ct 1.mpa nh a Civ ifüta em 1909, à frente do seu partido, como
riano ao Dr. B erna rd ino de Campos, em homenagem a tais serviços, 115 chefe insubstituível na::.:horas difíceis e amargas.
honras de general de brigada do nosso Exército. Desprendida e generosamente a todos perdoou, conseguindo a fusão
Não obstant e tanta atividade e os onus que a revolta lh e trouxera de São Paulo numa única força em prol das suas tradições civilistas e da
deixou o Dr. Bernardino, no Tesouro, ao afastar-se do governo, um saldo c1~ salvação do regimen.
mais de 1 O . 000 contos de réis. Vencido nesta campanha com o reconhecime nto do Marechal Her-
Facto curioso e in édito: durante os quatro anos de sua gestão cons,_ mes , impediu com a su a costumeira altivez e dignidade a inte rvençã o fe-
guiu ele uma arrecada ção que ultrapassava em mais de 60. 000 contos '1e deral no nosso Estado. São Paulo saiu, assim, ileso da campanha, ficando
réis a toda a arrecadação da antiga província, desde a instalação des\ a reação civilista como uma sadia demonstração do espírito liberal bra-
em 1835, até dezembro de 1889. ' sileiro.
Foi, como bem disse José Maria dos Santos, "ta lve z a melhor , senão Desejando completar na Europa os es tudos dos seus filhos , para lá se
única organização de administrador produzida pela República". ª transportou pela terceira vez. Mas malograram-se os seus projetos pela
Bileito senador em 1896, deixou esse cargo para exercer o de Mini súbita deflagração da guerra mundial.
tro da Fazenda, durante o período econôm ico mais esp inhoso que o Eras'; Voltou à patria e, depois de várias vici ssitudes, retomou a atividade
1
conheceu. partidária.
É de todos conhecido o que foi alí a sua gestão. Morreu, no seu posto de chefe, a 18 de janeiro de 1915.
Promoveu e levo u a cabo o primeiro "funding loan" da República, Exemplo vivo e imorredouro de civismo honradez e capacidade, 'de
qual, como se sabe, livrou o Brasil da bancarrota. Reorganizou as finançaº patriota e homem de Estado, com raro espírito' de abnegação e desinteresse
brasileiras, tornando possível o desen vo lvimento e prosperidade do coméi5 pessoal, ch.efe de família extremoso e cidadão digno, qualquer nação do
cio, restabelecendo o nosso crédito no exterior e, principalmente, dand ·- mundo tena org ulho em possuí-lo no número dos seus grandes filhos.
um ponto de apoio aos futuros governos para prosseguirem nessa vitc° Teve o dr. Bernardino . de Campos do seu consórcio com d. Francisca
riosa jornada. ~ de Barros Duarte os seguintes filhos:
Reeleito senador em 1900, deixou de novo esse cargo para assumi1
pela segunda vez, em 1902, a Presidência do Estado. · 2- 1 Dr. Carlos de Campos.
A situação de São Paulo era então dificílima. Mas Bernardino de Cam 2-2 Francisco de Campos.
pos, mais uma vez, restaurou o equilíbrio financeiro e, sem nada descurai 2 -3 D. Alice de Campos.
sem aumento de impostos e sem novos empréstimos, amortizou a dívid;, 2-4 Dr. Americo de Campos Sobrinho.
pública interna e exte~·na, acabou de sanear Santos e outras cidades, con 1 2-5 D. Lucília de Campos.
tinuou a levantar escolas, conseguindo, quando deixou o governo, não s,: 2-6 D. Albertina de Campos.
a estabilidade orçamentária como um "superavit" de cinco mil contos. > 2-7 D. Clarisse de Campos.
Senador novamente, já então cego de um dos olhos, parte para 1 2-8 Dr. Mario de Campos.
Europa afim de ser operado em Paris. A operação, bem sucedida, traz-lhJ 2-9 Fausto de Campos.
alívio temporário. : 2-10 Dr. Sylvio de Campos.
2-11 Persio de Campos.
Depois de longa viagem pelo Velho Mundo encontra, quando dE 2-12 D. Angelina de Campos.
volta, o seu nome lançado para a sucessão de Rodrigues Alves na Presi 1 2-13 Dr. Almirio de Campos.
dência da República.
2-14 Clotilde de Campos.
Desistiu, porem, da sua candidatura mais que viavel, ante a campanha 2-15 Dr. Deodoro de Campos.
promovida por ambiciosos políticos, que, acima dos interesses do país. 2-16 Alcides de Campos.
punham os seus próprios e que não desejavam na curul presidencial o in-
signe repúblico, de carater inflexível" e avesso a conchavos mesquinhos . 2-1 DR. .CARLOS DE CAMPOS . Na sce u em 6 de agosto de 1866, em Campinas. Fez
Pode-se dizer qu e Bernardino de Campos, com esse gesto de renúncia, na cidade de Amparo os cursos primário e secundário. De novo em Campinas,
evi tou talvez uma revolução . cursou o Colég io Internacional e, posteriorment e nesta Capital o Colégio Morton.
Tendo ingressa do , em 1883, na Faculdade de Direito de São Paulo, bacharelou-se
Agravando-se a sua moléstia , voltou novam ente à Europa, mas desta em 1887. Desde o tempo de acadêmico filiado ao P. R. P., foi, como seu pai,
vez sem resultado, pois de lá v eiu completamente cego. ardoroso propagandista da abolição, do regimen republicano e da democracia.
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA CENTENÁRIO DO DR. BERNARDINO DE CAMPOS
De 1887 a 1891, advogou com seu pai em Amparo e em outras cidades prc>- Antonio Augusto de Sou za, nascido na Capital Federal e de d. Lydia Ribeiro de
ximas, assim como nesta Capital. Elegeram-no os amparenses, em 1891, Inten.' Souza, natural da cidade de Campos, Estado do Rio.
dente da Câmara Municipal. Desse segundo consórcio teve os seguintes filhos:
Transferindo-se para São Paulo nesse mesmo ano, foi eleito deputado esta.- 3-1 D. Irene de Campos. Nascida nesta Capitnl e casada, sem descendência, com o snr . Ma-
dual, cargo que exerceu até 1896, quando, convidado pelo Presidente Cam..- noel Pereira de Rezende, natural da cidade de Vitória, Estado do Espirita Santo, e filho
do snr. Manoel Perefra de Mattos Rezende, natural de Portugal e de d. EmHia da Silva
pos Salles, aceitou a pasta de Secret ár io da Justiça do Estado. Em 1901 voltou Rezende, natural da ci dade de Vitória, Estado do Espirito Santo.
novamente à Câmara dos Deputados , tendo, em 1902, sido eleito vice-presidente 3-2 Clotilde de Ca1npos. Nascida nesta Capital e falecida menor em 1893 .
desta e, em 1907, se u Presidente. · 3-3 Alcino de Campos. Nascido ncstn Capital. Solteiro. Engenheiro.
3-4 Carlos de Campos Junior. Nascido nesta Capital fez o curso de humanidades no ''Hy-
Tomou parte ativa e relevante na Campanha Civilista em 1909, distinguin- decroft College'', tendo-se bacharelado em Ciê nci~s e Letras no "Ginásio de São Bento'',
do-se como um dos mais apaixonados propagadores da causa civil e democrática, ambo s desta Capital. Depois de cufsar a no ssa Faculdade de Dit ·eito até o 3 .0 ano, seguiu
então em jogo. para os Estados Unido s da América, onde faleceu em 191 7, solteiro, . já doutor . em me-
:Oeixou a Presidência da Câmara em 28 de julho de 1915, quando reco- dicina Pelo "Ha hn ema nn M edic al College'', de Philadclphia.
3-5 Maria Lydia de Campos. Nascida nesta Capital e casada com o snr. Francisco Rogé
nhecido e proclamado senador es tadual. Por essa época passou a fazer parte da Ferreira, nascido nes ta Capital, filho do snr. Antonio Ferreira Juoior, nascido. em Por-
Comissão Diretora do P. R. P. tugal e naturalizado brasileiro e de d. Emilia Rogé Ferreira, nascida nesta Capital. Tem
Eleito deput ado federal em março de 1918, é escolhido, logo após, pelos seus os seguintes filho s: '
4-1 Leny de Campos Rogé Ferreiro.
companheiros, como "leader" da bancada paulista. 4-2 Nisia de Campos Rogé Ferreira.
Em 1920 foi escolhido pelos seus pares para "leader" da maioria, posto que 4-3 Carlos Antonio d e Campos RoS?:é Ferreira.
ocupou até princípios de 1924. 3-6 Sylvin de Campos. Na scido nesta Cap ital e casada com o snr. Antonio Alves de Lima
Neto, natural de Laranjal, neste Estado, filho do snr . Alfredo Mano e l Alves de Lima e de
. Do qu_e foi seu desempenho nesse espi nh os o cargo diz-nos~ de modo expres- d. Manoela Assun1pção Alves de Lima. Ambos naturais de Tietê, neste Estado. Tem os
sivo, o apoio que lhe deu posteriormente até a própria oposição, -em um dos mais segui ntes filhos:
críticos períodos da nossa história política. Refiro-me à defesa, que lhe coube.,. 4-1 Maria Sylvia de Campo s Alves d e Lima.
4-2 Fernando de Campos Alves de Lima.
dos Poderes lega lmente constituídos, da Ordem e do bem estar da Nação, durante 3-7 Paulo de Campos. Nascido nesta Capital funcionário da Prefeitura Municipal de São
o motim de 1922 e no tumultuoso caso das "Cartas Falsas". Paulo . . Casa do com d . Wanda Silveira d~ Campos, natural desta Capital, filha do snr.
Indicado, em 1923, para suceder ao dr. Washington Luis no Governo de Sã.:.. Jos6 Stlve!ra Campo s, natural d esta Cap ital, e de d. Olga Schmidt Silveira Campos, natu-
ral de Minas Gerais. Tem uma filho:
Paulo, foi eleito Presidente do Estado e tomou posse do seu mandato em maic> 4-1 Sarah de Campos.
de 1924. Faleceu no exercício dele a 27 de abril de 1927. 3-8 Aryce de _Camp.os. Nascido nest a Capital e casada com o snr. Fausto Matarazzoi natural
Nem dois meses eram decorridos da sua investidura , quando se viu a bra- des~a Capital, fslho do snr. Ni co lau Matarazzo e de d. Concetta Matarazzo, naturais da
Itálrn. Ter:i uma filha,
ços c_om um inj~stificado motim, do qual nem próxima nem remotamente poderia. 4-1 ;Helena Maria de Campos Mntar azzo . .
ter sido causa. 3-9 Mana de Lourdes de Campos. Na scida nesta Capital e casada com o sni·. Heitor Mar-
Bem conhecida é n sua energia e estóica atitude nesse transe, angustioso ques Corre ia, natural de Curitiba Estado do Paraná filho do snr. Joõ.o Marques Cor-
reia, natural de Portugal, o de d.' Maria Luiza Marq~es Corrêa, nascida no Distrito Fe-
quer para si, quer para a sua família, expostos que ficaram a toda sorte de pro- dero!. Tem um filho:
vações. 4_1 João Carlos de Campos Morqucs Correia.
3-10 Carlos Adhemor de Campos. 1'/ascido nesta Capital e ndvogndo no nosso foro: ~asado
Vencida a intentona, promoveu prontamente o restabelecimento da tranquili- com d. Heleno Assumpção, nascida nesto Capital, filha do snr. Alvaro Assumpçao, n,a-
dade e da confiança pública. E, remediados os efeitos do malogrado movimento, turnl de Tietê, deste Estado, e de d. Ruth Romeiro de Assumpção, natural de Jau,
inici?u a série das suas realizações, dentre as quais será suficiente mencionar as tembem deste Estado. Tem os segu intes filhos:
4-1 Carlos de Campos Neto.
seguintes: a completa remodelação da Estrada de Ferro Sorocabana e a constru- 4-2 Carlos Adhemar de Campos Junior.
ção ,da sua. e~tação terminal; a organização do Serviço de Combate à Broca do 3-11 Ca ssio de Campos. Nascido ne sta Capital, funcionário da Secretaria da Agricultura. Ca-
Cnfe; a cnnçao do Instituto Biológico; as obras de captação das águas do R.io sado com d. Albn Rego Freitas, filha do snr. João Baptista do Rego Freitas e de d.
Claro P_ara o compl~to abastecimento da Capital; a fundação do Banco do Estado, Edméa do Rego Freitas, todos natur ais dosto C::ipital. Tem os seguintes filhos:
4-1 Co.ssio de Campos Junior.
do Instituto do Cafe e da Guarda Civil; a remodelação da nossa Força Pública; o 4-2 Maria Lydia de Catupo s.
novo impulso dado à imigração e colonização e às obras da Serra do Mar, estes em 3-12 Dulce Elisa de Campos. Nas cida nesta Capital e casada com o snr. Urbano do Amoral, filho
conjunto com a Light & Power, as quais reso lveram O problema da carência de do snr. Erasmo do Amoral e de d. Eponinn Chaves do Amaral, todos nascidos nesta
Capital. Tem ns. se,to inte s filhas:
energia hidráulica e, de futuro, o das enchentes do Rio Tietê. 4-1 Maria Elisa de Campos AmaraJ.
Foi tambem jorna lista durante toda a sua vida, tendo ocupado por longo 4-2 Maria Dulce de Campos Amaral.
tempo o cargo de diretor do "Correio Paulistano". 2-2 FRANCISCO DE CAMPOS. Nasciçlo em Amparo e faleciáo menor.
Como musicista dos mais apaixonados deixou entre várias composições duas 2-3 D.ª ALICE DE CAMPOS. Nascida em Amparo, lá se cons .orciou com o Coronel
peças líricas: "A Bela Adormecida" e "Um caso' singular" estando por ~cabar Angelo José de Araujo, já falecido, filho de José Joaquim de Araujo e de sua
uma terceira quando ocorreu o seu prematuro falecimento.' . mulher D.ª Maria Francisca de Araujo. Todos naturais de Campos, Est. do Rio.
O Dr. Carlos de Campos era Coronel honorário do Exército brasileiro, distin- Teve do seu matrimônio os seguintes filhos:
3-1 Agenor de Camoos Arnujo, solteiro.
ção que lhe conferiu o Governo Federal pe los serviços prestados à debelação da 3-2 Colina de Campos Araujo, solteira.
revolta de 1893. 3-3 Bernardino d e Camoos Araujo, solteiro.
Casou-se pela primeira vez, em 1889, com a sua prima irmã D." Celeste 3-4 Moria de Can1pos Araujo, solteiro.
3-5 Alice de Ca1npos Araujo, falecida solteira.
de Campos Braga, nascida nesta Capital e falecida sem descendência. Era D. 0 3-6 Hcrcilia de Camoos Araujo, religioso.
Celeste filha do segundo casamento de D.ª Amelia de Campos, irmã do Dr. Ber- 3-7 Jo sé de Campos Araujo, casado com d. Clotilde de Azevedo Antunes, filha do pro-
nardino, com o Snr. Francisco Braga, natural de Portugal. Em 25 de fevereiro fessor Gabriel de Azevedo Antunes e de sua mulher d. Maria Antunes. Tem os seguintes
de 1891 casou-se novamente, na cidade de Amparo, com D." Maria Lydia de filhos:
4-1 Fernando Jo sé d e Camoos Araujo.
Souza, nascida na cidade de Resende, Estado do Rio, e filha do Comendador 4 ..2 Rosalio da Camoos Araujo.
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA CENTENÁRIO DO DR. BERNARDINO DE CAMPOS
3-8 Angelo de Camvos Ara uj o , so l teiro. outubro de 1914, com D. ª Zefira Caramelli, n ascida ne sta Capital, filha do snr.
3-9 J-let'montina de Ca mpo s Araujo, casada com o dr. Luiz do Castlo Settc, fi lho do l:>ese
bargnclor Pri~itivo de Castro Sette e de suo mulher d. Thcrc:za Cn ltaça Sette, já faleci~: Antonio Carame lli e de d. Rosa Caramelli, naturais da Italia .
Tem as seguintes filhas: Faleceu, se m descendência, nesta Capital , em 17 de d eze mbro de 1933.
· 4-1 Maria. Thereza.
4-2 Maria Alice . 2-5 D. LUCILIA DE CAMPOS. Nascid a em Amparo. Casada com 9 Dr. Alfredo de
4-3 Regino Maria. Campos Salles, fi lh o do Come nd ador Jo sé de Campos Salles, este, tio do dr.
4-4 Steita Maria.
3- 10 Pers io de Ca1npos Araujo, fa lecido solteiro.
Manoel Ferraz de Campos Salles. (Si lva Leme , vo l. 8. 0 , p ág . 157). Foi o dr. Al-
3- 11 Francisca de Camoo s Araujo, solte ira. fredo de Campos Salles oitavo Tabelião de Notas desta Capital.
DR . AMERICO DE CAMPOS SOBRINHO . N asceu em Amparo, neste Estad Tem os seguintes filhos:
2-4
a 19 de abril de 1871. Nessa cidade fez os seus est udo s, tendo prestado n.e to, 3-2 Dr. A lfr e do de Campos Salles Filho. Falecido casado, sem descendência, nesta Capital.
Exerceu tambem o 8.0 Tab eli onato d e N otas desta Caoital.
Capital o s exames de preparatórios para ingressar na nossa Facu ld ade de ~~ 3-2 Jos é Moria de Campos Sa ll es , fa l ecido so lt e iro. . .
reito, onde se bach are lou em 19 de dezembro de 1891. Exerceu primeiramen.t t- 3-3 D. Alcyra de Campos Saltes . Casada com o Capitão de Corveta Garcia de Avda Pires de
cargos de delegado e de Chefe de Polícia d a Capital, os quais ocupou ante e os Carvalho e Albuquerqu e , filho do Ministro Antonio J oaquim Pir es de Carvalho e A l-
buqu e rqu e e de sua mulh er d. Maria Joaqu in a Bulcão Vianna, todos naturai s do Estado
assumir o seu pai a Presidência do Estado. s de da Bo ia. Pe lo lado paterno é o Capitão G arc ia d escende nte do Visconde da Torre, último
Foi secretário da Comissão Central do P art ido Rep ublic ano Pauli sta. Org . se nhor do famoso sola r. P e lo lado 1naterno 1 dos Barões do Rio de Cont as e dos Barões
zada a Intendência Municip a l, foi nom eado Diretor Geral d aq uela repart. ª:1 1- de São Francisco. Tem os segu inte s (itho s :
4-1 Antonio Joaquim Pir es de Carvalho e A lbuqu e rqu e N eto.
• cargo que exerce u até esta lar a revolta da Armada, em setembro de 1893. ·l.. _1-Çao, 4-2 L uiz Eduardo Pires de Carva lho e Albuquerque .
ciou-se prontamente e marchou comandando o prim eiro co nting ente que sai i.c:en- 3-4 Marina d e Ca mpo s Saltes . Casada com o dr. Theophilo Nobrega , nascido n esta Ca-
São Paulo para combater os revoltosos - uma companhia do primeiro bat ~ ~e
- .~ q~al se~".iu p~r~, São_ Sebastião, entã~ bombardeada pelo "Re~úblic:a,,,
las e Marciho Di as . Ah, ao lado da Policia do Estado, operou ate dezernb
~J:ªº
ai-
p it al filho de Th eoph il o Nobr ega e de d. Marietta
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA CENTENÁRIO DO DR. BERNARDINO DE CAMPOS
cola Naval, onde esteve como aspirante. Abandonou a carreira por ter contraído . Retirou-se este, então, em definitivo, das lides partidárias, passando a de-
febre amarela. Voltando a São Paulo, matriculou-se na nossa Escola Politécnica, dicar-s~ exclusivamente ao seu escritório de advocaéia e às empresas industriais
que tambem abandonou depois de um ano, por não se sentir com vocação para que cr'.ara. ~e-_lo conci~nte de ter dado à sua Pátria o que devia, pois conta no
as matemáticas. Resolveu então cursar a nossa Faculdade de Direito, onde se ba- se?' _ativo pnsoes e ex1lio, mais de 3 anos perdidos de sua liberdade, de sua
charelou em 1903, depois de um curso brilhante feito em quatro anos. atividade, de uma vida mais util aos outros do que a ele próprio.
Instalando sua banca ele advogado, após ter sido solicitador quando ainda .E~tre as e~presas industriais cuja criação se lhe deve, está a eompanhia
estudante, teve em mãos, logo de início, importantíssimas causas, em cuja con- ~rasiletra de Cimento Portland S. A., da qual foi incorporador e primeiro pre-
dução revelou o seu largo descortino jurídico. Daí o convite que lhe fez o dr. sidente.
Jorge Tibiriçá, então Presidente do Estado, para assumir uma promotoria na iºi essa, <?ompanhia que, pela P:imeira_ vez, deu ao Brasil cimento de verdade.
Capital, a qual aceitou um ano após a sua formatura. . . m pohtica .nunca o Dr. Sylv10 pediu por parentes. E por amigos só so-
Desempenhou esse cargo com grande realce durante algum tempo, tendo re- lt~itou quando a Justiça dos direitos destes se impunha . Em 1930, por ocasião da
velado magníficos dotes oratórios em acusações que sustentou contra os maio- ce!ebre d_evassa em que se procurou saber o que possuíam os próceres que então
res criminalistas de então. cairam, ficou provado, sem o seu concurso para esta conclusão que devia mais do
Foi nomeado, a seguir, Curador Fiscal das Massas Falidas da Capital, por que possu!a ao ingressar nas atividades políticas, tempo em ~ue os seus débitos
sugestão do Dr. Washington Luis, então Secretário da Justiça do Estad _o. eram praticamente nenhuns. E os seus compromissos de dinheiro em 1930 resul-
Ao exonerar-se desse posto, recebeu do mesmo secretário, por carta, a decla- tavam todos dessas atividades.
ração de que desempenhara o cargo "dando as melhores provas de dedicação ao Nunca se queixou, nunca se insurgiu per críticas feitas à sua pessoa. Apenas
serviço público, correspondendo plenam~nte à espectativa do administrador e à quando
d . se procur ou a t mg1r-
· · lh e a honra, ele a defendeu sempre, ainda com risco '
confiança do amigo." e vi?ª · E continua coerente, dentro desse temperamento verdadeiramente único
Os Ministros, Juízes, advogados e mais funcionários do foro paulista promo- respeitado sempre por adversários os mais poderosos. '
veram nesse ensejo, pela segunda vez, uma manifestação de estima ao compa- do ./;ts:-se nest~ Capital, em 1901, com D.ª Maria Suzanna Dias de Toledo, filh1;1
nheiro que se retirava definitivamente para a sua banca de advogado, tendo-lhe, lh . · ;noel Dias de Toledo e de D.ª Adelaide de Campos; ele filho do Con-
com um album de mais de duzentas assinaturas, oferecido um brinde que signi- se tei~o Fr. Manoel Dias de Toledo e de d. Izabel Martins Bonilh~- ela filha de
A n omo ranco de Cam A d d ' '
ficava "uma prova de apreço e cordial estima dos companheiros das lides fo· Bernardin d C argo n ra e e de D .ª Amelia de Campos, irmã do Dr.
renses no momento em que deixava um cargo, em cujas árduas funções soubera o e ampos.
sempre conduzir-se com talento, honradez e bondade." Teve os seguintes filhos:
Antes, ao deixar a Promotoria, recebera igual manifestação ·de apreço e u!Jl 3- 1 D. Suzanna de Cam . .
Casada con 1 0 d Mp~s. ~asctda ?esta. Capital. Poetisa, com vários livros publicados.
brinde ( uma obra de arte), com dedicatória do punho de Vicente de Carvalho e as dida Cintra Leit r. Ei8ºº Cintra Leite, fi lho ~e ~ntonio de Almeida Leite e de d . Can-
assinaturas de todo o pessoal do Foro. Dias L eit e (Silvae.Len:~ descen~ent? de uma irma de Fernão Dias_ Pai~ Leme_, Veronica
vol. 2. 0 pág
Assumiu aí, então, o Dr. Sylvio de Campos a chefia de um dos mais im- 132 ) N-vol..2., pag. 498). Ela, descendente de Joao Pues (Silva Leme,
portantes escritórios de advocacia de São Paulo, donde, a convite do Dr. Washin- 3 -2 Sylvio de C~m os .Filhao tem ~cscendentes. . .
pela Faculdade ~ D" . 0 · Nascido nesta Capital em 10 de Junho de 1909. Bacharel
gton Luis, ingressou na política em 1924, como chefe político da Capital. Corno Casado com d. L~nd sr~t? d~ São Paulo, _tcn~o recebido grau em 12 de dezembro de 1930.
1
delegado do partido no distrito da Consolação, fez o dr. Sylvio a sua estréia no Tem os seguintes tftho: .te e Campos, trma do dr. Maria Cintra Leite, acima citado.
pleito eleitoral de 17 de fevereiro desse ano. Escolheu este reduto porque con- 4-1 Cecilia de Campos. ·
4-2 Myr~an de Campos .
siderado o mais forte dos do adversário (Olavo Egydio). Foi o resultado urn 9 4-3 Sylv10 de Campos Neto.
retumbante vitória do seu partido. Logo após passou o Dr. Sylvio de Camp_os / 3 -3 Sylvio Luciano de Campos Nnscid O .
fazer parte da Comissão do Partido Republicano Paulista, deixando a Comissao Sociais pela Faculdade de ·:o· ·t d ;:sta Capital. Bachnrel em Ciências Jurídicas e
se comemorou O ccntená 11.. 0 ~ei .0 .e . ~o Paulo, tendo recebido o grbu no dia em quo
Municipal, que, com a sua saída, foi extinta por proposta do Dr. Padua Salle 5• profi!JSão no foro de s- p ~ tnstttutçao dos cursos jurídicos no Brasil. Exerce a sua
Escolhido como candidato do Partido para integrar a chapa de deputados nlil5 de_ Campos, filha de ; 1~ tu~- 0
Casou-se nesta Capital com d. Aida Mathilde Savoy
eleições à Câmara Federal, foi O dr. Sylvio de Campos a pessoa que mais votos pais sulços. Ela, italiano ; ª:'ºY e. de d. Maria Bandini. Ele, brasileiro, filho de
4- 1 Maria Lucia de C~mp~1; os seguintes filhos:
recebeu no Brasil, até aque la época, na escolha de representantes dos Estados. 4-2 Sylvia Celeste de Camp~s.
Exerceu o seu mandato até quando, com a vitória da revolução de outubro 4-3 Sylv1_0 Luciano de Campos Filho.
de 1930, foi extinto o Congresso Nacional. 4-4 Antomo Alberto de Campos.
3-4 Carlos Eduardo de Campos Na "d .
Teve o Dr. Sylvio de Campos, em 1932, . parte ativíssima na vida de São e Sociais pela nossa Faculdade d sc,b.º . nesta Capital. Bacharel em Ciências Jurídicas
Paulo, não só como um dos promoventes da jornada ,;e 23 de maio, como tambefll filha. de Alfredo Gonschior e de ~ . ~r;i.to. Casado_ com d. ~tella Gon~chior de Campos,
da Revolução Constitucionalista. Exilado em consequência da desassombrada e P 9' tes filhos: nda Çonsch1or, de origem alema. Ten1 os segum-
triótica atitude que assumira, foi o dr. Sylvio de Campos, ao regressar da Europ 9 , ::~ garlos Edua~do de Campos Filho.
3-5S . ailos An1enco de Campos.
um dos reorganizadores e dirigentes elo P.R.P., em cujo grêmio teve salient.e ylvia Celeste de c N .
atuação até 1937. Nessa época, divergin,; 0 da orientação assumida pela maior 19 2-11 PERSIO ampos. asc,da nesta Capital e aqui falecida, solteira
DE CAMPOS N 'd . .
da Comissão Diretora, renunciou ao cargo que ocupava, acompanhado neste 2-12 D.a ANGELINA DE · asei o em ~mparo e falecido menor.
gesto por grande número de companheiros. A sua saida representou, naquela con· Dias de Azevedo . C~!'1PO~. Nascida em Amparo. Casada com o Dr. Paulo
juntura, um gesto de coerência política e de grande linha moral. Adversário po- Antonio 'AI . Jumor, Ja falecido,, filho de Paulo Dias de Azevedo e de d. Maria
vaies de Azevedo.
lítico da situação federal de então, não compreendeu que o P. R. P. pudesse cofll Tem os seguintes filhos:
ela congraçar-se. Reagiu e abandonou o partido, criando a Dissidência, com 9 3-1 Maria Angelina de Cam os Di d A .
qual tê- lo-ia derrotado nas urnas, se o golpe de 10 de novembro não houves~r- Alberto Almeida filho l M as e ~evedo. Nasc!da n~sta Capital. Casada com O snr.
d. Julietta Brag~ de AI e ·a anoc 1 Justino de Almeida, natural do RiO de Janeiro, e de
extinto, no país, todas as atividades políticas. O Partido levara às urnas, nas u 4wl Vera Cecilin Dias d:1;:t;~i;:.tural do Rio Grande do Sul. Tem os seguintes filhos:
timas eleições, 160. 000 eleitores. E até aquela data mais de 100. 000 já tinhafll 4-2 Manoel Justino de Almeida Neto.
aderido ao Dr. Sylvio de Campos.
-236- -237-
CENTENÁRIO DO DR. BERNARDINO DE CAMPOS
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
3-2 Maria Lucia, falecida menor. 1) Dr. Ameríco Brasi lio de Campos. Nascido em Bragança, Estado de
Maria Helena Dias de Azevedo. Nascida nesta Capital. Cnsnda com o snr. H.ermaf11.
3-3
Pires Fleury Junior, n at ur al de Tietê, neste Estado, donde são tambc1n os. seus ~ats, _He~ São Paulo, em 12 de agosto de 1838- Casado com d. Anna Amalia Peixoto.
mano Pires Fleury e d. Maria Luiza de Camargo Fleury. Tem os seguintes filhos· Teve os seguintes filhos:
4-1 Hermano Pires Fleury Neto.
4-2 Paulo Dias Fleury. o.) Virginia.
b) Anna.
2-13 DR. ALMIRIO DE CAMPOS. Nascido em Amparo. Solteiro. Foi Juiz no Dis e) Bernardino.
trito Federal. Atualmente é Curador Fiscal das Massas Falidas da Capita l d-< d) Jorge.
São Paulo. e) Armando.
f) Meda
2-14 CLOTILDE DE CAMPOS. N ascida em Amparo e fa lecida menor. .• .
2-15 DR. DEODORO DE CAMPOS. Nascido nesta Capital. Bacharel em C1enc111.' O dr. Americo de Campos teve um a vida agitada. Tra zido para esta
1
Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de S. Paulo. Capital, onde foi batizado, seg uiu , após, para Minas Gerais onde esteve
Foi advogado no Rio de Janeiro tendo exercido a sua profissão para a Th<E até 1844. A esse tempo veio com os seus pais para Campinas, onde fez os
Rio de Janeiro Tramway Light & Po~er Co. Ltd. Foi posteriormente vice-direto :i
da Biblioteca Municipal de São Paulo. · seus primeiros estudos . Nessa cidade dedicou-se tambem ao estudo da mú-
Falecido nesta Capital, em 28 de dezembro de 1938. Casou-se com D.ª Mer sica, tendo como condiscípulo Carlos Gomes, com quem muitas vezes can -
cedes Horta Rabello, natural de Belo .Horizonte, Minas Gerais. tou no coro da igreja de Campinas, por ocasião de solenidades religiosas .
Teve o seguinte filho do seu casamento:
3-1 Caio Maria Bernardino de Campos. Aos quinze anos, não tendo ainda decidido qual carreira seguiria, e
2-16 ALCIDES BERNARDINO DE CAMPOS. N ascido nesta Capital e aqui fa le- estando muito indec iso a respeito , fez o seu pai que ele entrasse para o
cido em 6 d e novembro de 1918, quando estava para douto rar-s'e em ~edicina · comércio. Como, porem, não sentia amor por esta profissão, rumou Americo
Deixou do ·seu casamento com D. ª Gilda de Sá Pereira, natural do Para, os se-
de Campos para São Paulo com o fim de graduar-se em direito.
guintes filhos:
3 -1 Yonc Pereira de Campos. Desastres financeiros de su a família priva ra m-no da mesada que re-
3-2 Alcidcs Bernardino de Campos Filho.
cebia. Mas, sem esmorecer, sujeitou-se a toda sorte de privações e pros-
Ao todo, entre mortos e vivos, teve o dr. Bernardino de Campos até seguiu nos estudos, matriculando-se finalmente no primeiro ano do curso
hoje 104 descendentes: 16 filhos, 43 n et os e 45 bisnetos. jurídico, em 1856.
Não foi Americo de Campos bom estudante. Preferia aos compêndios
de direito os livros de filosofia e matemática. E só deixava estes pela sua
IRMÃOS E ALGUNS ASCENDENTES DO DR. BERNARDINO primeira paixão, a música. Em todo O caso conseguiu formar -se e, no-
DE CAMPOS. meado promotor de Itú em 1861 , para lá seguiu e tomou posse do seu
cargo. Em 1864, com a morte de seu pai, abandono u a promotoria e veiu
Dr. Americo Brnsilio d e Campos. Ca- para esta Capital. Aqui constituiu escritório de advocacia, onde trabalhou
sado com d. Anna Amolia Peixoto.
até 1866. Nesta data ingressou no "Correio Paulistano", começando aí
Ame/ia Au J1ustB de Campos. Cnsad Sta a sua carreira com o jornalista e propagandista da república .
em primeiras núp cias com Anto-
nio Franco de Camurgo Andrade- único redator daquele jornal at é 1874 , editou simultaneamente, em
Dr. B erna rdin o Jos6 de Csmpos. Em seg und os núpcias, com Fran-
Nascido cm águas do Esta- cisco Braga, nat ural de Portugal.
1867, o "Cabrião".
do do B nía, quando seu pai
voltava pa1'D. Portu ga l. Re- Em 1874 fundou a "Província de São Paulo" , hoje "O Estado de São
Vitorino Antonio J ozé gresso u oo Brasil em 1822, D e ifi ca de C ampos. Casado con1 se..._
GreJ1orio, oficial de
fixando resid ê nci a e m São tio Vitorino José do Campos. Sef1'31. Paulo".
um a das nau s da fro - d esce nd ê ncia.
ta qu e trou xe d. Jo üo Pa ul o, onde se casou com d . Em 1884 fundou o "Diário Popular" em companhia de José Maria
VI ao Br asi l e m Felisbina Rosa Gonz nlez , na-
1808. Voluntário da tura l de S. Paulo, fi lh a de Dr. Bernnrdino J osé de Campos Junio ,:- Lisboa.
es panh óis. (D r. Bernardino). Casado co m d,
Real
Marinha,
Acad e mi a de
comp leto u
Francisca de Barros Du a rte, filha de> Proclamada a República, foi Americo de Campos nomeado consul
alfe res José de Barros Dias, natura
o Curso de Matemá-
do Minho, Portugal, e de d. Ig1iaci~
do Brasil em Nápoles, onde faleceu depois de 9 anos de serviços.
ticas o, dev idamente
habilitado, fez o seu Joaquin a Duarte, natural de Itú, Sõi> 2) Amelia Augusta de Campos casou-se em 11 de janeiro de 1853 em
primeiro embarque na Pau Jo.
nau "D. João de Cas- Campinas, com Antonio Franco de Andrade, filho do Commendador José
tro'', a 5 d e Julho Franco de Andrade e de sua mulh er d. Francisca Margarida de Andrade.
de 1800.
Vitorino J osé d e Campos. Ca- (Silva Leme, Vol. VI , pág. 196). Teve os seguintes filhos:
sado co m o irm ã mais moça
de se u so brinho Bernardino. Adelaide de Campos. Casada com o dr . Manoel Dias de Toledo. Com
Sem descen d Pnc ia.
descendência. São d. Adelaide e o Dr. Manoel avós maternos do autor
destas notas.
Anna de Campos. Falecida solteira.
-238- -239-
CE NTENÁRIO DO DR. BERNARDINO DE CAMPOS
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
DOCUMENTOS
I - CASAMENTO de Francisco Inácio do Amaral Lapa e
lrmi de D. Francisca de Barros Duarte de Campos). ,
"Fco. Ignacio do Amaral Lapa e Dona Maria de Barros Duarte: Aos vinte e nove de Abril. e
mil oito centos e setenta e um nestaMatriz de N. Senhora da Conceição de Campinas com Provi~
do Vigário Capitular que, dispensou os proctamos e mais deJigendas do estylo em minha pres
receberilo_se em matrimonio Francisco lgnacio do Amaral Lapa e Dona Maria de ~arros D .u
aquelle filho legitimo dos finados Francisco Ignacio do Amaral Lapa e Dona Petromha Egydio
Amaral Lapa e esta filha legitima do Alferes José de Barros Dias e Dona Ignacia Joaquina . Dua
e na mesma occaaiio receberão as bençãos nupciaes: farão testemunhas o Comendador Joa~u1m P~
carpo Aranha e o Commendador Joaquim E11Ydio de Souza J.ranha , todos desta Parochia e P
constar mandei fazer este a111ento que firmo .''
(Não está
ºParóquia de N. S . da Conceição de Campinas'', Livro de Casamentos
(1861°1872).
Obaervaçõea: Os Comendadores Joaquim E11ydio de Souza Aranha e Joaquim Polycarpo Ar
foram mais tarde agraciados . pelo Governo Imperial com os títulos de Barão , Visconde, Conde
Marquez de Três Rios e Barão de Itapura, respectivamente, e eram tios matemos de Frand
Inácio do Amaral Lppa (Júnior).
Vide Silva Leme, Vol. 1.•, pág. 170 e "Anuário Genealógico", 1. 0 , pág ." 125.
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILElRA CENTENÁRIO n'o DR. BERNARDINO DE CAMPOS
"D. Ignacia Joaquina Duarte. - Aos vinte e · quatro de Janeiro de mile e oito, centos e setenta
e cinco foi sepultada no cemitério da Parochia da Conceição de Campinas, o Cadaver de n.11Ignaçia
.Joaquina Duarte de cincoenta e cinc o annos de Idade Casada com Jozé de Barros dias Cemiterio do
S. Sacramento. Foi recomenQada e para Constar mandei fazer o assento que firmo.''
(Nãp está assinado o termo).
"Paróquia de N. S. da Conceição de Campinas", Livro de Obitos N. 0 7, Folhas 189-Verso
(1869-1881).
·pinas, Joilo Francisco de Andrade, natural de Pamaíba e igualmente faleetdo ~m Campinas aos 22
de Maio de 1845, ambos sepultados solenemente na Igreja Matriz da mesma c,dade.
( 1) A c6pla dos assentos foi enviada por nímla gentileza de nosso prezado cons6cio o Revmo,
Bispo de Campinas, Sr. Conde Dom Francisco de Campos Barreto.
O. cinco ól~mos termos: PESQUISAS E COPIAS de T. de Sousa-Campa& Jr. - "Arquivo das
Par6qufa• da D,oceoe de Campinaa."
e'
; . " (';1)' ·E1te :íiocum,ritd pert ence ao a~qulvo cio dr . Vaaco ' i;~tn de Vascon cellot, ? ·qua l pú
netta seção outros documentos ou papeis referentes iti. Casa Imperial, · que lhe forem envlad.,_.
---244-
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mais velho, ma tor~ai;-se caus1d1co
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p1!of1c1ente. . !
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, orado p1ua _~ _lçil '. ·, · . •' •. ; •,• .. '" . . :,: . : .· . . . . ;.. . ... . . ,
1 50$~ ~ente, ~~=~:~1,q:ue1 yiuito mais ~ard~, sendo Maríoel senador fe,~eral e ~ru-
~-;---:-.:__ ......:....a__J_-:---:-----'--.:.:.___,. ____ _:_______ _L...._:9~7~7!$0~00
1 seu c'ole ~a -~açao, o deputado Augusto de Freita~, qu t\rendo apresentár ,
•. São nbvecento• i, ~etenta e sete mil réia. , .,do estilo~~;.min~iro Pris~o .taval~? ~te a Manuel, ~ronunciou as ''palavras
Confere ·. \ , . Rio de ,Jan éiro 8 de No vembro de 1854', ' ..._ Q d , , . . . , . .. ,; .
Au~usto Carvalho Mene~es d~ Brito . Barro~, irmã;putad~ F>.riscoCavf1lcante .de Minàs. ,., ·• O_'senador ·M9rais .
1
,. ·, Francisco .Jgnacio Curv~116. ' ' · À i~to \ ~:o dSr.. Pirnd~ntEl de Morais· :.:,.·. . , , · ·.
8
Recebi os objetos. . · . . . ,. , , --, · P;rid- un o Humb!:!rto de Ci:tmpos; te ~i~ assim ,,pr.ot.e~ta,do Manuel:
' Mano 'el Joaquim cie'":É~~iva. ,:'. irm~o. ' . : ao. ·.· 'Eu. sou o irmão mais vel,ho! Prudente . ~· que é m:eu
R~cepi j > imp~rte ã~sta oo'nta e~ , }9. de dezembro <l;e 1854 .
,·· · · · ·· · Cqmo .p'·rocurador ,
, 1'N
.o
· ' ·· · ,·, · · · :· · · ~
, irrnã:5
. mªºa~igas
is ve·1famíÍias,
ho . ··.ehei~ .,de salutares d'
hábitos
~ . patri~rcai~,
. 1 1• ér:a·assi~.
i .
! : ,f
Antonio Joaquim Gomes '
' · /
· · J~ma1s l?erdia a pl!epon era~c1a: 1 · · 1·
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•
1
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- REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
seus. Mas nunca se cobrou senão módicamente. ' Prudente, sobraçando papeis e calhamaços ameaçadores, se alçou para a
tribuna".
Em 1866, com 25 anos, foi a Santos desposar D. Adelaide Gor~
Escrevendo, ainda os companheiros levavam-lhe vantagem. Outros
filha do português Antônio José GordQ e irmã do futuro notável par ~
manejavam a pena como senhores dela, traçavam libelos de um játo.
mentar Adolfo da Silva Gordo, que por êsse tempo contava apenas 8 an\
Prudente era menos dextro e mais incorreto na linguagem.
de idade e pela mesma era ena' d o. )
Na República, pertenceu ao triunvirato que governou provisóriamente
Metido na vida de cidadinha, não escapou ao gosto da época. Pe S. Paulo, no qual também estiveram Francisco :Rangel Pestana e Francisco
tenceu a tima sociedade literária e amadora do teatro. Davam-lhe a d,í' <le Sousa Mursa.
sempenhar os papeis severos. Por ter feito de "frei Anselmo", num drr As surpresas que constantemente a vida traz não fazem experiência.
malhão q_ue deliciou,ª bô~ gente antig~, quando seus posterior_es adver~~ Aquele a quem, hoje, maltratamos é de quem, amanhã, dependemos. Vale
rios queriam atazana-lo, ignorando coisas graves a seu respeito, cham· um apólogo o episódio que se vai seguir. O jui~ de direito de Piracicaba,
vam-lhe pelo nome do santo beneditino inaugurador do método escf' Dr. Rufiro Tavares de Almeida, monarquista intransigente, não simpati-
lástico. . . r sava com Prudente. Sobrevêm os acontecimentos de 15 de Novembro de
Vindo da monarquia, como Campos Sales e depois deste, foi corr1 1889- Prudente já se achava em S. Paulo. Avisados da grande nc.ra, seus
êste monarquista liberal. Dessa escola política, que já se estabelecera pel° partidários sáem para a rua, em passeata cívica que atroou os ares pira-
adiantamento fronteiriça da república, evoluiu para a última e nesta ~/J cicabanos com bombas, dobrados e vivas.
alistou em 1876. Se é verdade que Prudente não acompanhou logo se/ · No outro dia, Prudente vai ocupar o seu posto no triunvirato esco-
irmão, Manuel de Morais Barros, pois deixou de tomar assento na Co~ lhido, na noite de 15, no Clube Republicâno, por aclamação do povo, sob
venção de ltú, vale frizar que aderiu ao movimento republicano quaocit· proposta de Américo de Campos. Recebido o govêrno das mãos do der-
o Partido Liberal ia dominar e chegou a regeitar então uma presidênci° radeiro presidente da província, Brigd.º Couto de Magalhães, Prudente
de província. Criticaram-n'o severamente por isso. Nada mais injustl foi encontrar, na correspondência oficial do antecessor, ainda por abrir, um
Deixára o poder com todos os seus atrativos irresistíveis pela aventur" ofício de t eôr parecido com isto:
problemática da República. Saía '.'de cima" para baixo. O contrário, tál
comum entre nós, é que, quando não por motivos de alto patriotismo, s.1 "Exmo. Sr. Presidente da Provincia.
torna mesquinho e reprovável. 1
Piracicaba acaba de ser teátro de cenas desagradáveis de que V. Exa.
precisa estar ao fato. Sob pretexto de haver sido proclamada a república,
Não iria pois fazer-se na República. Apresentava já larga bagaget'. hoje, de manhã, na Côrte, conhecidos desordeiros e vagabundos, do grupo
de serviços e posições. 1 político do bacharel Prudente de Morais , percorreram as ruas com vivorio,
foguetório e banda de música. Para que as arruaças não se repitam e se
Prudente parecia o menos combativo da notável pleiade que o ro possa manter o respeito às autoridades, requesito a remessa urgente de 50
deava: Campos Sales, Rangel Pestana, Bernardino de Campos, Francisc' praças, devidamente armadas e municiadas.
Glicério e outros - Era contudo o mais sereno e o mais organisado, e, co~ Deus guarde V. Exa. - O Juiz de direito da comarca - Rufiro Tavares
sequentemente, o mais eficiente na propaganda. · de Almeida."
Campos Sales e os demais impunham-se pelos arroubos de oratóri.i: Se Prudente possuísse o temperamento do magistrado, coitado de
hoje tão sem razão condenados, e pelos artigos apaixonados. Prudent· Rufiro! Nunca, entretanto, o Dr. Rufiro esteve tão garantido em Piracicaba.
falou muito, é certo, falava com alguma fluência. . . Mas, ouça-se 'o teste O novo delegado de polícia, futuro senador da República, Manuel
munho de Afonso Celso, seu contemporâneo na Camara dos Deputado' de Morais Barros, nos primeiros dia~, não fez outra coisa que guardar a
gerais, o qual conta antes como causaria riso se alguém asseverasse, quand i residência e a pessôa do juiz contra o desabafo dos republicânos e adesis-
Prudente e Campos Sales se assentaram ali, que estavam nêles dois pre' tas em massa, como de regra.
destinados chefes de estado: Mas Prudente, nomeado por Deodoro, geriu sozinho o futuro estado,
"Seus discursos, recheiados de cifras e referências a relatórios e 011. até 1890.
tros documentos oficiais, demonstravam aplicação, espírito analítico, se É bastante significativo o manifesto que recebeu dos antigos monar-
riedade; mas quão compridos, quão monótonos! Em última análise, anó- quistas de São Paulo, ao passar, meses depois, o govêrno provisório para
dinos, dêles nenhum dano resultou para a monarquia. Prudente foi es:· Jorge Tibiriçá. Assim se iniciava o documento:
cutado com atenção até ao meio do primeiro discurso. Do meio para a "Os govêrnos que procedem com isenção de espírito, só tendo em vista
fim houve debandada. o bem da pátria, a obediência à lei", o respeito à justiça, a economia dos
-248- -249-
,71 , \ 1
-·· 1· ,
?
li 7
1V
1 . , PRUDE!hÉ JOSÉ DE'. MOR J.i S BA,RJ;WS ; ,o PACIFICAD(?R \
REVISTA GENEALÓGICA
I
BRASILEIRA . '
)
Após ajudar Floriano a se colocar no poder, Prudente vem a São
dinheiros e a mais severa mpralidade na administração, impõe-se ao res-
Pau~~ auxiliar Campos Sales , Bernardino, Tibiriçá, Glicério e outros, nas
peito público e conquistam os aplausos dos verdadeiros patriótas".
hoshhdades a Américo Brasiliense . Foi dos primeiros entre 39 que fir-
Encerram-no os signatários, afirmando que Prudente desceu do pode! maram a ata de instalação do govêrno Cerqueira César, em 5 de dezembro
mas subira no respeito e estima dos paulistas. de 1891. Seu nome vem entre os do Comandante Castelo Bran ·co e
E pedem a Prudente que, na alta Constituinte, para onde ia, etll' Campos Sal~s · 0
penhe sua atividade em prol da federação, "federação ampla, perfeita, setfl Todavia, Prudente coroou sua carreira pública como /presidente da
sofismas, sem mistificações, completa, baseada na independência recíproc8 Repú?lica. Sucedeu a Floriano, o qual, talvez apenas por doente, "não
dos estados, ligados únicamente pelo vínculo da mesma nacionalidade e 8 :_ deixou levar pelo espírito de alguns facciosos que o aconselhavam a
da solidariedade dos grandes interesses de representação e da defesa et· nao ~nt:egar o govêrno" .
terior". N~o fosse o oportuno falecimento daquele homem, em tal instante
Assinam o documento: B. A. Gavião Peixoto, Barão de Sousa Quei· - continua um cronista - e não se sabe o que teria acontecido".
rós, Barão de Jaguára, Augusto de S. Queirós, Domingos Sertório, Mar· . _Como é costume dizer-se, se Prudente não existisse para a época, pre-
quês de Três Rios, Antônio Prost Rodovalho, Luiz Lins de VasconceloS/ cisa~ia ser inventado. "A ditadura de Deodoro inquietou muita gente. O
Manuel Joaquim de Albuquerque Lins, Luiz F. A. Maranhão, Barão de ~overno Floriano, dadas as condições em que a revolta de Custódio .)usê
Melo Oliveira, Pedro A'rbues da Silva, M. de Almeida Melo Freire, A. ~· e Melo e Saldanha da Gama o colocou largamente contribuiu para irri-
de Aguiar e Castro, A. Moreira de Barros, Delfina Cintra, Joaquim Cell' ta':"os _mais comedidos. A situai;ão do Brasil, nessa hora de incertezas e
doneo Gomes dos Reis, Frederico Abranches, J. J. Vieira de Carvalho, pnvaçoes, era melindrosa, portanto". ·
José de Sousa Queirós e J. C. Leite Penteado 1 . ltle pacificou, restabeleceu a ordem e tornou a lei respeitada. .
Note-se a ausência de Antônio Prado, que permanecia na Europa, e , .dPara ati
d uvi I
ngir· io seu desideratum chegou a romper com F .~ceno, r..11;·,
' • sem
a nennuma , quem o erguera· ate, a' presi·d"encia.
· p ru d. en t e Z€!._nga~a-se
de João Mendes, coerente ·com sua declaração de divórcio da política. E1" aze d
cetuadas uma ou outra mais figura imperial paulistana, como Rafael Co: d' t amente
, c om vanos, · , · coesta d uanos. I n d'
outros ' dos seus propnos ·
. 1c10
is .0 eª carta abaixo, inteiramente inédita que me foi oferecida pelo velho
rêa, Nicolau de S. Queirós, José Aranha, João Cerqueira Mendes, Antôn 10 amigo José 1\1 . L. ª '
Ribeiro dos Santos, todos os demais firmaram o documento. ana ISboa Júnior:
Aliás, Prudent~ foi sempre acatado pelos grandes nomes monárqvÍ' "Rio, 17 d~ Agosto de · 1896.
Ilmo. Sr. José Maria Lisbôa.
cos que se mantiveram fieis ao inolvidavel Imperador. O próprio Visconde O "Diario Popular" de 15 do corrente publicou o seguinte:
de <?uro Preto, p~rco de elogios para os republicânos, com toda aquela ítl' I
NOTICIARIO
flexibilidade e a'ltivês que lhe atribue . Oliveira Viana, disse, mais tarde,
Na Capital . - Está em S. Paulo o ilustre deputado federal Dr.
do insigne ituano: Bueno de Andrade, que inda ha pouco na questão dos protocolos, deu
- É um homem extraordinário! Prova eloquênte de seu sincero patriotismo. . .
Saudamo-lo amistosamente, desejando vê -lo sempre . como um digno
Deixando a direção provisória de S. Paulo, Prudente foi presidir 8 representante paulista no congresso federal. · '
Constituinte da República, transfeita, afinal, em congresso legislativo e D'esta affirmação se induz evidentemente que, na opinião do "Diário
desdobrada nas duas câmaras. . Popular", o governo que assignou O protocolo e os deputados que o appro-
1
No Senado, dizem os historiadores mais em evidência, sua sere~ • varam deram prova eloquente de falta de patriotismo!
110 • Assignante do "Diário Pôpular" desde o 1.º dia de sua existencia, ma-
dade manquejou. Candidato competidor de Deodoro, quasi vencedor, n
goado , com tão gran quanto injusta imputação , feita em tom dogmatico , -
encarou com simpatia a eleição do fundador do novo regime para pre' ~eço 8 V.ª S.ª que elimine-me d'entre os assignantes, enviando-me a nota
9
sidente do Brasil. E guerreou tenazmente Deodoro. Iniciou a campanlt 9 o que estiver devendo para pagar-lhe. - De V.ª S. 8 Att. 0 Vor. "Prudente
tratando descortezmente o Generalíssimo, logo no dia em que lhe dav d e Mo raes." ,
posse. seria Contemporaneamente, explóde a oposição. Prudente teve que lutar
1
Da brigà que, por um nada, ia enterrando o recem-nascido regitlle
surtiu como inevitável consequência O golpe de estado de 23 .de NoveJllt,rO
alia -se ai· , ,.
mente porq ue ~s adversanos , · mostravam-se formidaveis.
.. · · A o d ema1s,
·
inesp ªd icerio o vice-presidente Manuel Vitorino, maguado com a volta
de 1891. cen era a de p ru d ente ao exercício do cargo · de que se afastara
, por 1·
1-
Deodoro, gloriosamente, renuncía e, desil~dido, morre daí a ~º?e; reci ça para tratam t , ,· ·
en o de saude- Prudente precisava voltar. v· ·
itormo pa-
Ascende Floriano. Prudente e seu grupo ligam-se a êle- Prestigia , ma:a qu~rer dar ca?o do dinheiro da nação. E o autêntico filho de ltú pri-'
todos os seus atos abusivos , inclusive o que violou a Constituição que Jllllll pe ª economia. Isto ; porém, não impediu que fosse êle quem com-
dava o vice-presidente em exercício proceder à nova eleição.
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA PRUDENTE JOSÉ DE MORAIS BARROS , O PACIFICADOR
' prasse do Conde da Nova Friburgo o Palácio do Catete. (Já atribuí pot . .s.Paulo, todavia , não lhe negou justiça. No seu retorno do Catete
equívoco essa aquisição a Manuel Vitorino. Um dia destes repetiu o êrro vitoriou-o
tr · E o en t usiasmo
· .
cresceu com um discurso de J. J. Seabra, en-'
o escritor Silveira Peixoto, que tem dedicado a Prudente ·de Morais exce- egando-o a seus patrícios . O político baiano que ainda existe falou da •
lêntes páginas). rua n· . ' '
ireita para o Hotel de França, .aonde se recolhera o ex-presidente .
· . Para agravar as dificuldades que reinam nessa época, explode, no . Não apenas o povo anónimo bateu palmas a Prudente. Não apenas
R10, o desastre da expedição Moreira César, contra os jagunços de Canu· ~ situação política o aclamou. Também homens de responsabilidade e in-
dos, nos sertões da Baía . . "A opinião exaltou-se de um modo incrível. P. 1'epen~ência , à frente João Monteiro, êsse príncipe da inteligência pau-
princípio, foi ,o espanto. Logo, um intenso agitar de conjeturas para expli· ista, vieram a públiço aplaudí-lo. Do hino de vitória, muito expressivo,
car o acontecimento. Disseram que os jagunços eram inspirados e apoia· ªP:zar de gongórico, que lhe dedicou o mestre de direito, vale a pena ex-
t rair este pedaço: 1 ,
dos pelos monarquistas; que estes lhes enviavam armas munições di·
nheiro." · ' ' "S
a •. er general da força é ser homem temido e pode mesmo importar .
. A República estava pois em perigo. Cumpria salvá-la. "Diversos jof' quanto g1ona . Mas s er so ld• a d ~ d a 1e1. · e• t~nto nos constl~trmos· · · • · _
mven~1.veis
nai.s monarquistas foram vítimas do sagrado furor , sendo queimado o ma· do -P am~dos . Esta e a lmha mais brilhante da grand10sa _Per,sona .ltdade
1
tenal .das respetivas oficinas, na praça pública. J úlio Gentil de Castro foi m _ex dresidente da República. Governou com a lei e na lei. ' E foi tanto :
~ssass~nado aparatosamente, para aplacar a cólera piedosa da divindade 0 ~~s ~ mirável aquele homem que ao .subir não encontrava vivo sequer .
insurgida. Era uma tortura de dúvidas cruciantes diz Euclides da Cunha''· treit~. Tinham degolado o espírito da República. E êle reanimou a lei".
· ~um crescendo , de março de 1897 e~ dia~te, as coisas pretejaraJll· A n t onio , 1?ªº Monteiro ganhou aplausos gerais. Prudente foi isso mesmo.
de M . . B .
Em Sao Paulo um novo órgão "A Nação" de Glicério Alvaro de Carva· ri . orais arros, seu sobrinho, filho do senador Manuel, refe-
lho, Pedro de Toledo e outros,' abre co,nst;nte fogo co~tra o presidente. cõ:;n~ d~ts _gestos eloquentes de seu tio. ,Rela~ionani-se com as deposi -:
O atentado de 5 de novembro do mesmo · 1897, que arrebentou coJJlO ~os deº Ara~ de Traipus e de Hercílio Luz, respetivamente, dos govêr-
uma apavorante desgraça, foi, no final das contas, o que revigorou Prudell ' .como t agoas e Santa Catarina. Ambos guerreavam Prudente, mas
te. O presidente, às portas · de um fracasso, retornou com um prestígio Nes avam dentro da lei, Prudente repô-los, em 24 horas. .
como não grangeára ainda. Aquele seu pequeno manifesto lançado ime· to at ' ~sso; administradores ,republicânos não est:apáram ao retalhamen-
diatamente ao País, correu todo o País para protegê-lo. Glicério, seu fof ' te' po e_ ª onra .. O próprio Campos Sales padeceu-o- A honra de Pruden-
midável partido e seus candidatos presidenciais - Lauro Sodré e Fernaf 0 di rbemd, consohdou-se a ponto da calúnia andar sempre longe dela como ·
a o a cruz. 1 ,
do Lobo, tudo rodou por água abaixo. Escreveu Prudente no documento
aludido: trocí:as vésperas da entrega do govêrnp a Campos Sales, José do Pa-·
10
"O precioso sangue de um Marechal do Exército brasileiro derrama· linh a desc_r~veu sôbre Prudente uma série de artigos coroados por estas
s ª mira veis·
d? na defesa da pessôa do chefe de Estado, dá a certeza de que os iricuJJl· "Refletido e t. , , · ' · d .
bidos da sustentação da autoridade pública e das instituições, não hesi• <lida T' h enas, nunca arriscou em · aventuras o ex1to e uma me-
. tna a h· - ,
tam no cumprimen~o de seu dever, ainda mesm~ quando levado ao e,C· gar pers es1taçao salutar dos fortes, dos que so resolvem para che-
everantem en t e ao f'im . Por isto . mesmo as suas d ec1soes . - eram tr- .
tremo sacrifício. A nobre indignação popular manifestada naauele trií· retratá v . .
0 de un eis. Sua
. a u t ori'd a d e era como o ra10; , . quan d o se sentia. , o rumor
gico. momento, as inequívocas provas de apôio e solidariedade dadas a · rn medid ·, ,
pre&1de:p.te da. Repúl;>Iica, fortalece-me a convicção de que posso contaf exerci a a sua aça a Jª ele havia fulminado, saneando o ambiente em que se
o: I nacess1ve , 1 a mtrigas,
. . zom b ava
' d os mtr1gantes,
. .
c?mo povo brasileiro para manter com dignidade e desassombro a auto- fundind con.-.
ridade ~e que estou investido pelo seu voto espontâneo e soberano". rado d o-os ~om finíssima ironia. Um dia lhe foram dizer que um dester-
. Mas enquanto a autoridade se levantava e se afirmava, a saúde, 9 esfa~uees ~edmdo-se ·na hora do embarque, disséra que havia de voltar e o
a~ia, Para beber-lhe o sangue.
vida começou a se ,lhe ir,. Só uma estrutura de cimento armado e ulll 9
alma de mármore podem resistir às emoções continuas do govêrno efil de ir-pa raE onatural, observou Prudente de .Morais; o homem . não havia
d es t erro dando-me vivas ·
fases agitadas. .
e;
11..,.
i'IUU ' ·
Ficou-lhe no coração a certeza amarga de que por detrás do mata'clof podia ter ~ensou em desacatar os outros dois poderes constitucionais; .
81 nião do C ur ado O "haoeas-corpus", declarando estado dç sítio, até a reu-
do MarecI?-al Carlos Machado Bitencourt, de volta de Canudos extirtí
por detrás de Marcelino Bispo , estiveram muitos dos seus contemporâueo9 titucional ~gr:sso. Não quiz: a conciência lhe dizia que a repressão cons-
da , famosa campanha , republicâna. Queriam pagar-lhe coin o àssissínio 9 Constituiç- avia reproduzido o desejado fruto, e não podia servir-se da ·
obra de paz e ordem . que iniciára. A ferida não se fechou mais. outra trar O Pro;ºd~omo es~ud? _para um desabafo pessoal. Limitou-se a regis-
c~isa não lhe arruinou o organismo delicado ·e lhe abreviou a morte. e , imento dos JUtses, para não invadir a esféra de competência
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA PRUDENTE JOSÉ DE MORAIS BARROS, O PACIFICADOR
do poder judiciário. Não queria ser forte exaurindo a força constitucio- tejada como merecia -, tal é o estado de descontentamento e de abatimento
_do espirito público em nossa terra .
nal comum a todos os poderes. _Cidadão exemplar, passou pelo govêrno Voss ê ha de ~embrar-se que o laudo das Mi~ sões, a pacificação do Rio
sem que a calúnia o pudesse arranhar na sua probidade imaculada. Não Gr ande e a sol.uçao do conflicto da Trindade, determinaram festa s e ma-
fez ami~os a preço de concessões e de favores. Os que o seu civismo e nifestaçõ es populares durante muitos dias e nenhum d'esses acontecimen-
abnegaçao crearam em derredor de sí, sabiam de antemão que êle não tos tinha a importanci a da victoria no litigio do Amapá . .:._
Recebi a noticia da nossa victoria no Pao de Alho no dia i - pouco
conhecia se.não.ª l~i. e s~ se julgava obrigado a servir a pátria. Um justo, mais de 24 horas depois . de informad~ a sentença ao Rio Branco e:U Ber-
na verdadeira
- s1gmf1caçao e valor do termo ' eis o que foi o santo , o mart· Ir, na -, e fiquei cont entissimo -, especialmente pela responsabilidade que
o varao probo que se recolhe à vida privada . . Em honra de seu nome tinha nessa questão. -
República ha-de levantar um altar ao patriotismo, para que nêle se cel: · Imagine que a de cisão nos fosse contraria -, 0 que não soffreria eu
de descomposturas dos engrossadores que responsabilisariam exclusivamente
bre o culto da tolerância e do amor à liberdade. Esse espírito viril so~ á mim pelo re sult a do. - ·
d. d . se t
eixou ommar por um terror: o de praticar a injustiça; o de confundir O resultado favoravel é atribuído por "elles" exclusivamente á outros!
o que era pessoal com o que era governamental. Todos podiam atacar li- Adeus até sempre,
vr_eme~te ~ Prudente de Morais; não ·fizessem porém à sua autoridade e à Do C. 0 e amigo
Prudente de Moraes".
lei. Deixaria saudade salutar no espírito do povo; saudade que será o an ·
da guarda dos govêrnos constitucionais, defendendo-os das tentações Jº Lá de 'Piracicaba, não tardou a decretar o estouro da célebre dissi-
arbítrio e d_a~iolência .. Foi, em uma palavra, um modêlo d~ virtude e hon~ dência partidária de 1901. EleitoraÍmente, de baixo para cima, jamais se
ra~ d ~atr10ttsm.º. e firmeza,. de sabedoria e abnegação. Foi o sacerdote
7
d_:1patbna e pontificando a missa nova do govêrno civil, coube-lhe a mis-
venceu, no Brasil republicâno. Isto, pois, não lhe trouxe vitória e só lhe
valeu levar para o túmulo maior desilusão dos amigos e· deixar na terra
sao so re-humana de transubst~nciar o sangue do mártir de -5 de nove rancores que nunca _se findaram, como P,or exemplo, os de Campos Sales, '
bro no v:rbo da liberdade e da justiça, da lealdade e do devotamento pai;- Bernardino, Glicério e outros próceres.
ª redençao do nosso passado e glorificação do nosso futuro". ª . Não obstante correr até hoje que a candidatura de Campos Sales
Ainda que doente, Prudente não se alheiou da política, quando des- fôra indicada por si, êle, mais tarde 1 chefe da dissidência declarou alto
ceu d o Catete . Arte ou ciência, a política é uma cachaça terrível ... e bom som , que a sua conciência "não o .acusava do pecad~ de · have; con-
. Contra <?a.mpos_Sales, a quem p~ssára o govêrno, e contra Bernar- corrido para a apresentação do nome de Campos Sales".
dino, na admimstraçao do estado de Sao Paulo, moyimentaram-se os se Isto provocou no outrô aquele revide do "Da Propaganda à Pre-
melhores soldados. Esta outra carta, também inédita, que devo á gala Us sidên _cia": - "Qualquer que tenha sido o sentimento que inspirou esta
taria da Senhorinha Carolina Gordo, filha do iluske Senador Adolfo Gordn- declaração, nunca deixarei de tributar-lhe a mais profunda gratidão por
como já se referiu, cunhado de Prudente, a quem é dirigida, dá uma idé ·º' êsse movimento de sinceridade que limpa a minha candidatura de mácula
d . ., f ia
e ~orno as coisas Ja estavam en arruscadas pelos fins de 1900. Nes que lhe atribuíram os adversários."
missiva, o ex-presidente, manifestando , o seu contentamento pela soluc~
vitoriosa da qu~stão do Amapá, inicia?~ ~o seu govêrno, e louvando
ela.º _grande R10 Bra~c?, rnle?1bra o httgio passado da ilha da Trindade,
p~; Os últimos meses de s:ua existência, viveu-os para a família e os an-
tigos clientes da advocacia que êle interrompera, não obstante ter-lhe dado ·
relativa abastança. Acompanhou-o, nos derradeiros anos, corno médico e
. decidido sob s4a admm1straçao e, a-pesar-de menos importante sob m confidente, Paulo de Morais Barros, seu sobrinho, filho mais velho de
lh .ores aplausos populares , o que indicava para o missivista o fu~do des e- Manuel e um dos mais rétos · espíritos que São Paulo tem produzido.
grado nacional. · a- O nariz judáico de Prudente de Morais acentuava-lhe ares nazar i:,.
Eis aqui a carta, respeitadas a redação e grafia: nos , que confirmavam sua remota ascendência israelita, registada, se me
"Piracicaba, 12 de Outubro de 1900. não engano, por Luiz Gonzaga da Silva Leme. Conquanto de rosto ângu-
Adolpho. loso, . testa curta, tinha uma fisionomia doce, reflexo talvez de seus olhos
Desejamos, eu e Adelaide , que vossê já esteja restabellecido da febre serenos posto que penetrantes, da sua barba patriarcal, ultimamente quasi
que o acommetteu ultimamente. brancá ·, senão mais de seu temperamento meditativo e triste.
Vinde passar alguns dias aqui para convalescer da febre e reconstitui _
se logo. - r Sua vida se apagou, em Piracicaba, aos 3 de dezembro de 1902.
Agradeço as vossas felicitações pela feliz terminação do nosso secular Morreu com 61 anos.
gran rt·
Branco. -
' d o A mapa ' -: e' a segunda grande victoria diplomatice que e
1 1g10
Brasil deu principalmente á competencia e ao esforço patriotico do R:. t
Com sua morte, esqueceram-se por algum tempo antipatias e rancores.
Rendeu-lhe o Brasil honras excepcionais. Falaram os parlamentos,
gemeu a imprensa e o telégrafo de Piracicaba só viveu para os despachos ·
_ ':- quest~o do Amapá era a mais grave e importante das nossas ques-
toes mternactonaes -; entretanto - a nossa explendida victoria niio foi fes- de condolências.
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
r'
'Destes -houve um que comoveu d~masiádo a família do morto:
' ' , . .
''Resignação. Deus é misericordioso!
Baronesa
'
do Serr~ Azul". '
A baronesa foi uma das pesi;ôas q.ue mais vivo interesse tomaran
pela aúde de Prudente. Havia nêsse interêsse simpatia e gratidão. O ba'
rã'o do Ser,ro Azul fôra: assassin:ádo , bárbaramente cerca de Curitiba, a•"'
tempo da re~olta. A viuva procurou em 'vão o cadáver do esposo para Inl
\ dar sE;ipultura. Já ,Prudente presidia aos destinos da nação, quando ud
dia lhe anunciaram que . uma senhora, môça, vestida de negro, desejav-J
falar-lhe. Prudente recebeu-a. E ouviu-lhe os episódios que tiveram comJ
desfecho o fuzilamento de Serro Azul. Feita 'a .exposição, a baronesa ·acre"
.. centou: - Baldados hão .sido, Sr. presidente, os esforçós que tenho eIB.·
pregado para descobrir o cadáver de me.u m,arido. Roguei, supliquei, exi((.
do governador de , Curitiba .que me désse ao menos, por ' entre as torturai
porque tenho passadq, a consolação de me mandar entregar o corpo
quem fôra eni vida modêlo de dedicação e bondade. . . Resolví portantd
d•
deixar o meu estado e vir ao Rio pedir justiça ao presidente da República r
Disseram-me que V.Exa. adorou s~mpre a justiça. Eis uma .ocasião préY
pria para eu ficar convencida 'de qui:t ,no primeiro governo civil se fa::
efetivamente justiça ~os que dela carecem.
Prudente responcleu:
- Volte a s~nhora parfi Curitiba e procur~ d.e novo o cadáver de
seu marido. Eu lhe asseguro que b goverr,.ador não a estorvará nes$a pie-/
d0sa tarefa e que a s~nhora terá enfi'm o consolo de encêmtrar o corpq
do barão do Serro Azul. . · l
É u~a hora depois, Prudente telegrafava . ao governador do .Paraná;
concluindo assim o despacho: 0
.· ,
"Além ' do sentimento do dever, vai nisto o sentimento de humanidade.
E para que mais uma vez não , sejam baldados os esforços da viuva, , hoj~
mesmo telegrafo ·ao comaridante do distrito ordenand~lhe que ponha àt
disposição da ' Bar9nesa do Serro Azul a . força de que ela precisar .• : "
Logo depois a titular encontrou o .cadáver do marido. 1!:ste episódibt
esti\i na "Cronologia" de J. J. Ribeiro. Vale como a última penada n~
traços _.:..'ser.enidacJ.e e energia - d~ Prudente.
-256- - 257 - -
PRUDENTE JOSÉ DE MORAIS BARROS, O PACIFICADOR
REVISTA GENEAL ÓGICA BRASILEI R A
I - Ascendentes
16 João de Figueir6 da Silva, t 1763
(Silva Leme, VIII, 458)
8 Fernando de F igueiró de Camar go
(Silva Leme, VII , 73)
{ 17 Mecia de Mora es de Camargo
( Silva L eme , VII, 72)
18 José de Moraes Pires · ( Silva Le-
me, VIII, 507)
9
Esc rit ó rio de advo ca ci a d o Dr. P r ud en t e d e M oraes, em P iracic ab a , t ra nsfe ri do, d epo is d e sua mort e, p ar
o Mu se u d e Itú , ond e se ac h a 24 Miguel Bicudo de Brito ( 1681-
r
1749) (Silva Leme, VI, 339)
-259-
-2 58 -
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
~mfilfüfilfüfilffifilillfilillfilfilfilIDm~füfil~~
II - Descendentes ; 1 INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO flll
. O Dr. Prudente de Moraes Barros c. c. D. Adelaide Benvinda Gordo,
filha de An~onio ~osé da Silva Gordo. Pais de (8 filhos):
F 1) D. Mana
N 1) Dr.
N 2) Dr.
A1:1eha i-, e. e. Dr. João Batista Si lveir a Melo
Joao S1lvei~·a ~elo, adv., e, e. D. Herminia França.
Prudent! S1lve1ra Melo, eng.O, e. e. d. Helena Muller. Pais de:
t- Pais de: ~L SEÇÃO DO DISTRITO FEDERAL J~
Bn
N 3) D.
1) D. Cora .
Teresa Silveira de Barros, casou-se com o dr. Traja no de Barros Camargo. Pais de: ~filfflllfflllfflillffiffifflillffiillffiillffiillffiffifilillffiil
Bn 2) Nelson.
Bn 3) Flavio.
Bn 4) Renato, e. e. D. Carolina de Camargo. Pais de:
Tn 1) D. Maria Inês.
Bn 5) Flaminio.
Bn 6) Trajano.
Bn 7) Prudente.
Bn 8) D. Maria Teresa .
N 4) Dr. Otávio Silveira Melo, eng. agronon 10, e. e. D. Geraldina ..... . . Pais de:
Jacob Rheingantz (1817-1877),
Bn 9) Dick . 1
fundador da Colonia de S. Lourenço. Seus ascendentes
N 5) Dr. Silvio Silveira Melo, eng . agronomo, e. e. D. Jandita Simões. Pais de:
BnlO) João. e descendentes.
Bnll) D. Maria Amelia.
Bnl2") Sílvio.
Bnl3) D. Jandira.
Bn14) Josete.
por seu bisneto
N 6) D. Adelaide Silveira Melo, e. e. Pedro Cariani.
F 2) Gustavo de Moraes Barros "I",negociante, e. e. D. Carolina Zanotta. Pais de: Carlos Grandmasson Rheingantz
N 7) Dr. Prudente de Moraes Neto, adv., e. e. D. Olinda Magalhães.
N 8) D. Adelaide de Moraes Barros, e. e . Dr. Marciano Lopes Loureiro, eng. agronomo.
N 9) D. Maria Luisa de Moraes Barros, solte ir a. STA familia tira o seu nome do rio Rheno,
NlO) Dr. Carlos de Moraes Barros, med., deputado, e. e. D. Maria Alice Munhó,,.
Nl 1) Oscar de Moraes Barros, comerciante, e. e. D. Lidia Frasagli.
que banha a, cidade de Bacharach (Rhe-
N12) D. Carolina de Moraes Barros, e. e. José Alfredo de Almeida, lavrador. Pais de: nania) de onde é oriunda.
BnlS) Gustavo Prudente.
Bnl6) Fernando.
N13) D. Julin de Mornos Borras, solteira. I
Nl4) D. Irene de Moraes Barros, solt eira.
NlS) D. Mariana de Mor'aes Barros, e. e. Dr. Ernani Pirajá, adv. Pais de:
Bn 17) Carlos Eduardo. MARTIN RHEINGANS. Sabe-se que
F 3) D. Julia Prudente de Moraes, solteira, em Piracicaba. nasceu antes de 1570, e vivia em Bacha-
F 4) Prudente de Moraes Filho, adv., deputado, viuvo de D. Biandina Mendes de Mo-
raes, t 1904, filha do General Mendes de Moraes. Pais de: rach, no Rheno; a grafia antiga do nome
N16) Prudente de Moraes Neto, e. e . su a prima (Nl7) D. Iná Sampaio. Pais de: era Rheingantz, passando para Rheingans,
Bnl8) D. Maria.
F 5) D. Carolina de Moraes Barros, e. e. Dr. João Domingues Sampaio, adv .. Pais de: tal qual ainda se escreve hoje na Ale-
Nl 7) D. Iná Sampaio, e. e . seu primo-irmão (Nl6) Prudente, e. s. manha.
Nl8) D. Véra Sampaio, e. e. Paulo Assunção. Pais de:
Bnl9) Paulo. Martin Rhein .gans, c. c. _
Bn20) Gabriel.
Nl9) Prudente Sampaio, e. e. D. Iris Castaldi. Pais de: Pais de:
Bn21) João Sampaio Neto. F, l) Pedro Rheingans, que sei::ue.
Bn22) D. Teresa Sampaio.
F 6) Dr. Antonio Prudente de Moraes, eng ., e. e. D. Marieta Meireles. Pais de:
N20) Prudente, t 1932, e . e. D. Maria Duarte. Pais de: JI_
Bn23) João Prudente.
N21) Dr. Antonio Prudente de Moraes, mcd., e. e. D. Carmen Anes Dins,
N22) D. Adelaide de Moracs, e. e. Dr. Rafael de Paula Sousa, méd. Pais de: PEDRO RHEINGANS, residia em Bacharach, sobre o Rheno, e era
Bn24) D. Heloisn Maria. ~.tista-pintor, por profissão. Em Bacharach, a 8-VII-1611, c. c. Margarida
Bn25) Luiz Alberto.
Bn26) Silvio Luiz. lllesen, nascida em Steeg, perto de Bacharach, falecida em Steeg a
N23) D. Rosino de Moraes, e . e. Fernando Getulio Costa, comerciante. Pais de: 3
Bn27) Antonio Carlos. LV-1619.
Bn28) Prudente José.
Bn29) D. Ana Maria.
\;'
Pais de:
N24 l D. Ana Maria dA Moraes, religiosa.
};> l) Antonio Rheingans, que segue.
F N25) D. Maria .luli n de Moraes, so lt eira. em Steeg a 12-IV-1657, e. e. Anna Ca ·-
7 ) D. Maria Teresa de Moraes, i· aos 13 anos. ii João Valentim (Hans Velten) Rheingans,
F 8) D. Paula de Moraes Barros, e. e. Dr. Oscarlinq Dias,·!·. Pais de: tharina Auel, natural rle Steeg. Pais de:
~26) D. Mariá Antonieta, solte ir a. N J) João Adão Rheingans, n. 8-VIII-1658.
27) Dr . Prudente de Moraes Dias eng. agronomo, e. e . D, Lals •.. ... Pais de: N 2) João Conrado Rheingans, n. 16-IV-1660, falecido a 16-IV-1660. viveu nlguma• hora•.
Bn30) D. Maria Regina '
N28) D. Paula de Moraes Di~s, solteira.
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SEÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
N 3) M~na Margarida R h einga ns, n. 30-VJI-1719, fa lcc1cla a 24-X l-172 2. N 16) Jorge Pedro Rhe ingons, o. 3~ -VII-1776, a 17 -1-1798 e. c. Maria Eva, vi uva ele Weber.
4) Joao Mateus Rheingans, n. 21-XU-1721, f a lec id o a 27-IX-1791, a 7-IV-1744, e. e, {;' · NJ 7) João M a ti as Rheingans, 11. 2-VI-1779.
:n
Ana Cristina Emmel. Pais de;
1) Maria Margar ida Rh e in ga ns , n. 16-III - 1749.
B~ 2) Mana. Sofi? .Rhe in gans, n. 14-VI-1751.
7) João Henrique Rheingans, n. 9-VII-1738, a 31-V-1763
n. 12-XI-1742, falecida a l 5-VIII-1785. Pais óe:
e. c. Ana Sofia Weber,
F _ 3 ~ Catanna S 1b11la Rhein r,:ans , n. 27.Il-l 754. N!S) Joi'ío Diol(o Rheingans, n. 19-X-1764. .
~19) Jo ão Miguel Rheingons. • ge m eo _ o 20-1-1767, falec1do o 2].J-1767, viveu 24 h oras.
F 2 )) ftº· Henr~que Rheingans , n. 27-I-1693,. fa lecido a 10-1-1695. ]\J20) João Henrique Rheingans,
11
n. gcrneo a 20-1-1767.
F 3 ~na Sofia Rheingans, n . 30-IX-1698.
F 1) J 0 ~ 0 D~niel Rheingans, que segue .
) Jo~o- Cnstovam Rheingans n. fl:emeo a 25-II-1707.
N21) Ana Eva Rheingans,
N22i Jorge Pedro Rheingans,
N23) Margarida Elisabeth
n. 24-XU-1767,
n. 25- Vl-l 771, gemeo .
Rhcingans, ,,. 25-Vl-1771, gemca.
1'124) João Jorg e Pedro Rheingans, n. 10-:X:-1772. .
F 6 ) J oao _ Hen ·
. nque G erardo R h' eingans, n. gemeo ·a 25-II-1707. ~25) :João Nicolau Rhcingans (l."), n . 8-1- 1776, fa lec 1do a 9-Jl-1777 1 viveu um ano.
7 ) J?ªº Nicolau Rheingans, n. 8-IX-1709, falecido a 18-IX-1772, c. e. Ana ]Vfaf· 1>126) João Nicol au Rheingans /2."), n . 17-XI-1777.
N27) Ann Sofia Rheingans, n. 24-IX-1780, falecida a 8-XII-1782.
tina · · · · · · fa lecida a 14-V - 1769. Pais de:
~~ ( t;_ão_ N~c~ lau R h ei n gans , n. 22-XI- 17 28, fal ec ido a 14 -IV-17 29 co m 5 mezes de id•ó•·
:i;, l'l28 ) João Guilherme Rheingans, n. 26-I:X:-1783.
N ) M:~a .. o 18 R.he in ga n s, n. 21-11-1730. l,- ~) lvl~ria Margarida Frederica Rheingans, n. 29-1-1742.
7
N B) A ~l~arganclo Rhe in gans, n. 30-XII-1732, ) Joao Jorge Pedro Rheingans, n. 12-IV-1750 , a 12-1-1773, c. c. Ana E lisabeth
N na. isabe~h Rheingans, n. 3-1-1735.
9) Mana Cat? nn a Rheingans, n . 22-Xl-1738 . Üh lweiler.
N 1O) Ana Cntanna Rhe in gans, "· 23-VIIJ-1743.
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·- 262-
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SEÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
N29) Mada Cristina Rheingan s, n. 16-IV - 1774, falecida a 31-III-1777. viveu 3 anos.
,N30) Maria Catarina Rheingan s 1 n. 6-VIII-1776. . 'fn 12) Maria Rheingans, n. 12 I 1860 O D
N31) Maria Cecilia Rheingans , n. 7-Xl-1778. a 15-Ill-1800 c. c. João Matheu, Rheing 9 r. Pois de: - - , e. e. tto oerr, residentes 110 Chile.
n. 11-III-1761, se u primo. Qn 8) Otto Doerr.
N32) João Diogo Rheingans, n . 9-XI-1780, a 15 -111- 1800 e. e. sua pt·im a Su sana Rheing,~P Qn 9) Joana Doerr.
falecida n 27-X -1800.
QnlO) Guilherme Docrr.
N33) João Mateus Rheingan s, n. 10-VIII-1784. Qnl 1 ) Amalia Doerr.
N34) Jorge Pedro Rheingans, n. 6-V-1790, falecido a 31-VIII-1797, viveu 7 anos. Qn 12 ) Maria Doerr.
Tnl3) Rodol~o Rhein~ans, n. 1861, falecido em 1866.
VI. Tl4) Ma~ga.ndn Joana Rufina Rheingans n. 13-VIll-1862 c J r A t
Cnst 1ano Winkel. Pais d e : ' ' . c. u to ugu s o
JOÃO NICOLAU RHEINGANS , nascido em Rheinbêillen a 12-:,Cl QnlJ) Ernesto Winkel, n. 3-V-1892,
n. 7-XII-1895 . Pais de:
a 18 -lX - 1923 c. c. Erna Stoll ,
Margarida Gutenberger, n. 1660, a 20-11-1683 c. c., e fal. Ellern 31-V-1710' Bn 7) Catarina Rheiniz;an s .
N 5) ~na Margarida Rhei?gans~ n. 4-VI.1790, falecida a 2-V-1791, com onze mezes de
filha de João Philippe Gutenberger. Neta materna de João Valentim 1-Iol ,dade. Nasceu um mes apos a morte do pai.
mano e Ana Catarina Hofmann. F 2) Toão Guilherme Rheingans, que segue.
Pais de: F 3) João Henrique Rheingans , n. 2-XII-1762.
F 4) João Miguel Rheingans, n. 30-VII-1764.
F 1) João Diogo (Jakob) Rheingans, n. Rheinbollen a 17-VIII-1753, falecido e~
~ F 5) Ana Margarida Rheingans, 11• 23-X-1765 falecida a 7-IX-1768 aos três anos
Soonmühle a V-1790. l.ª vez a 19-IX-1780 ~· c. Anna Catarina Klump,
de idade. '
6-IV - 1750, falecida em Ellem a 28-X-1781. Pais de: .
N 1) João Diogo Rheingans, n. 20-VI-1781, falecido a 26-IX-1781, aos três meses de Ídad
VII.
F 1) João Diogo (Jakob) Rheingans, 2.ª vez a 6-VIII-1782 c. e. Maria Margari d
Bast, natural de Pleigenhausen. Pais de: JOÃO GUILHERME RHEINGANS ou RHEINGANTZ, nasceu em
N 2) João Guilherme Rheingans, n. 3-IX-1783, falcreu menor.
N 3) Ana Catarina Rheingans, n. 21-?-1785. . Rheinbollen a 28-VIIl-1758, falecido em Sponheim, depois de 1812. Em
N 4) João Guilherme Rheingans, n. 13-VI - 1787 , fole~ido a 24-IV-1854, ª lO -XII -1812, c.
Spo_nheim a 21-IV_-1783, c. c. _Ana Gertrudes Cültz (Kiltz) natural de Spo-
Maria Jacobina Hofmann, natural de Jun.k e rmuhlc.
Bn 1) Diogo Rhcingans, e . e. . ...... Pais de: nhe1m. Era hoteleiro na aldeia de Sponheim, perto de Bad-Kreuznach, na
Tn 1) Catarina Rheinp;ans.
Tn 2) Maria Rhe ingans. Renânia.
Tn 3) Ncinchen Rheingans.
Tn 4) Dio«o Rhcingans. Pais de:
Tn 5) Teodoro Rheingans. F 1) João :Henrique Rheingantz, n. 21-11-1785.
Bn 2) Guil h erme RheinR:nns.
Bn 3) Henrique Rheingans , n. J 4 -1-182 1, e e .... .. .. Paio; d e: F 2) Maria Margarida Rheingantz, n. 10-IV-1787.
Tn 6) Elisabete Rheingan s. F 3) João Guilherme Rheingantz, que segue.
Tn 7) Henrique Rheinp;ans . F 4) Maria Catarii:ia Rhei~gantz, n. 24-XI-1791, falecida a 10-IV-1864, c. c. Henrique
Tn 8) Juliana Rh c ingans. Kiltz, seu pnmo . Pais de:
Tn 9) Maria Rheine:ans .
TnlO) Guilherme
Bn 4) Pedro Rheingans,
Rhein1tans .
n. 27 -IV-1823.
N 1) ~~:g~~1ª Kiltz, falecida na Co1onia Sio Lourenço, no Brasil, e. · e. Valentim Bauer.
Bn S) Martin Rheingans , n. 21-VIIJ-1825, falecido 30 -V.II-1892, a 24-1-1857 c. e. r,{ Bn l) Philippe s ·auer, c. ·e ...... .
ria Ackvo. n. 24 -XI-1834. fnlerida a 25-VIII-1913. Bn 2) Guilherme Bouer, e. e. Emitia .. . .. .
Tnl 1) Guilherme Rhe ingans, n. 26-lV-1858, falecido em 2-XI-193 l, e. e. Lt- Bn 3) Luiz Bauer, c. c. Bertha Dreckmann
Leonnrd. Pni:i. de: Bo 4) Margarida Bauer, c. c . . . . . . . Gerb~r
Qn 1 ) Maria Rheingans. Bn 5) Etisabeth Bauer, r.. e. Carlos Hirdes. ·
Qn 2) Guilherme Rhcingans, n . 1885, e. e. Ana Meier. Pais de: Bn 6) Henrique Bauer, c. c. Paulina Dreckmann
Pn 1) Horst Rhcingans, n. 1913. Bn 7) João BAuer. r. r. . . . . . . ·
Pn ::.?) Egberto Rheingans, n. 1921 . Bn 8) Jacob Bimer , e. e . ..... .
Pn 3 ) Diether Rhcingans, n. 1926. Bn 9) Maria. Bauer, e. e. Maria Hadler.
Qn 3) Emílio Rbeingans, n. 1886, f. 8-IX-1934, c. c. Malli Koelb Bn10) Valentim Bnucr, e. e. Maria Hadler
Pais de: Bnll) Teresinha Bauer, e. e . Gustavo Bra"uner, e. s.
Pn 4) Hans RhcinJ(ans. F 5) J oã 0 Luiz Rheingantz, n . 9-VIIl-1795, falleci·do
Pn 5) Uwc Rhcingans. a 13-X-1795, com dois meses
Qn 4) Hans Rheingans, n. 1889, c. e. Lisbeth Loquai. Pais de: de idade.
Pn 6) Helmut Rhc ingans.
Pn 7) Hans Wcrner Rhcingans. VIII.
Qn 5) Cathinca Rheingans .
Qn 6) Carl Rheingans, gemeo.
Qn 7) Liese Rheingans, gcmea, a ?_V(-1934 e. e. He.inz Sondroe:k. JOÃO GUILHER~E ~HEINGANTZ nasceu em Sponheim a 26-11-
-1789, faleceu na Coloma Sao Lourenço, Estado do R. G. do Sul, Brasil, .
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N 4) Pedro Rheingantz , n. Sponheim a 18-II - 1854 , falecido . t;m São Loure?~º a . 2-X,-192~ .
Em São Lourenço a 17-VIII-1878, em primeiras nupcias, e. c. Catanna D1Uy, n. Sa o
Louren ço a 5'1-1859 , falecida idem 16 -11-1881 , filha de Ignaz Dilly e Selma Dill y.
Pais de:
Bn s ') Jacob Rheingantz, n. J.5-VIII-1879; a 3-V-1905 c. c .. Luiza Rebban, n. 16-III - I'
·1884, filha de Adolfo Rebhan e Ana Rebhan . Pais de:
TnlO) Clotilde Rheingentz , n. 3-VI-1906 , a 14.-.Y-1925 c. c. Miguel Rebel o
Cunha, n . 1!9-IX-1904 . Pais de:
Qn 1) João , n. 28-11-1926. falecido 4-111-1926.
Qn 2) Paulo , n. 1-VI-1927.
Qn 3) Luiz, n. 14-IX -1928. fat'ecido 1-11-1929 .
Qn 4) Teresinba de Jesus, n. 18 -IX -1929, falecida a 14-1-1930.
Qn 5) Otilia, n . 24-III-1931.
Qn 6) Maria, n. '16-111-1932 .
Qn 7) • Antonieta, n. 14-VI-1933 .
Qn 8) Ligia, n. 20 -VII-1934.
Qn 9) Claudio , n. 5-Xll-1935 .
Qn10) Antonlo, n . 26-Vl-1937.
Tnll) Albino Arnoldo Rheingantz, n . 1-III-1908, a 24-v,tQ28 c. c. Cecilia Si-
mões , n. 16-V-1908 . Pais de:
Qnll) Silvio Rheingantz, n. 31 -XII-1929.
Qn12) Maria da Conceição Rhein11antz, n. 1-II-1933.
Qn13) Maria Luiza Rheinp;antz, n. 14-XII-1934.
Qn14) Odila Rbeingantz, n. 1-I-1936 , falecida a 2-IV-1938.
Tnl2) Oscar Rheingantz, n. 16-IV-1911, a 24-XII-1932 c. e. Pleunicia San -
ches, n. 8-1-1912. PAis de :
Qn15) Zely Rheingantz, n. 10 -VI-1935 , falecida a 22-IIl -1936.
Qn16) Delmar Rbeingantz, n. 24-VIII-1936.
Tn13) Pedro Eleodoro Rheingantz, n. 3.VII-1915, a 23-III-1939 e. c. Rosalina
Correia. s. s.
Tn14) Josefina Rheingantz, n. 23-III-1919 , soltJira.
Alfr edo Rh ein gantz ( 1856- 1903) Osca r F elip e R hein gan tz ( 1865- 1908) Tn14 -A) Joio Rheingarltz, n. 29-IX-1921.
TnlS) Edite Rheina:antz, n. 16 -IX-1923 , falecida a 17-1-1924 .
Tn17) ;José Maria · Rbeingantz, n. 25-III -1925 .
N 4) Pedro Rheingant z, 2." vez em São Lourenço a 24 -VI -1882, c. e. Cristina Rockebach ,
dita Stine, n. 9-XII -1855, falecida a 25 -IIl-1933. Pais de: (unice)
Bn 9) Catarina Rhein11antz, n. 15-II-1887, a 12-VII-1905 e. c. Rodolfo -Inácio R e-
b an, irmão de Luiza acima, 11· São Lourenço 1-II - 1883 . Pais de:
' Tn18) Waldemar Rebhan , n . 28-VIII-1906 , c. c. Hilda l:lermann, n. 15-III-1908.
Pais de:
Qnl 7) Lydia Rebhan, n. 20-IX-1930.
Qn18) Ivo Rebhan, n. 30-IV-1932.
Qn19) Ivone Rebhan, n. 14-VII-1934 .
Qn20) Wilson Rebhan, n. 9-VI-1937.
Tn19) Rodolfo Rebhan , n. 6-XI-1909, falecido .
Tn20) Albino Rebhan, n. 20-II-1911, solteiro.
Tn21) Hugo Rebhan, n. 12-VII-1912, falecido.
Tn22) Arnoldo Rebhan, n . 22-IV -1914. falecido.
Tn23) Irene Rebha.n, n. 17 -1-1916, ~alecida .
Tn24) Adolfo Rebh8f1, n . 27-IX -1917, falecido.
Tn25) Marina Rebban, n . 7-IV -1920.
Tn26) Irma Rebhan, n, 16-lll-192~.
Tn27) Dreno Rebban, n. 17-IX-1923.
Tn28) Elsa Rebhan, n. 9-V-1925.
1 .
N 5) Ja cob Rheingantz ( 1855-1875) . Faleceu solteiro :
A'l}a Rheingantz, n. Spopheim a 7:VIl-1828, falecida na Colonia São Lourenço
a 30-XIl-1882. Em Pelota~, a 6-VIIl-1859, e. e. João José .Reguly, n. Gross-
Wardein (Nagy-varád), Hungria, a l-III-1811, falecido em s. Lóui-enço 7-VII- ·a
.1883. Viuvo em primeiras nupcias (Rio Granãe 21-VI-1851) de Eleonórà Fili-
pinl! Renck (n. 1835, falecida 5-VI-1858.). Pais de:
N 11) Maria ';Ana:ellca RellUIY (Mariq,uinhas), n. Rio Grande a 24-V - 1860, falecida . em P e-
lotaa a 3-ffi-1941; na Cotonia ~o Lourenço a 17-VIII-1878, e. c. seu primo irmão
Frederico Guilherme Rhein11antz; c. •· (,ver adiante);' · • •·
N 7) Ana Re11Uly, .;, VIIt-1862, falecida menor.
· N . 8) Josefina Maria Re11UIY (Pepita), n, 14-IV - 1864~ solteira.
N 9) Luia Rea:uly (J;.uci), n . Col~ni'! $,ãC/ i;.ourenço a 7-IX-1867, . falecida , em .Porto ,i\le-
a:re a 22 -IV-1895, solteira'. · · , · · ·
NIQ) Carlos Ale;xandre Rea:uly,.n. Colonia S, Lourenço a 27-XI -1872, falecida a.S-Vll•l!l,08,
em Pelota s. A 27-III -1897 e. e. Amalla Kraemer, n. 17-X-1876, falecida a "20-XI-1934.
,Pp~. rl-,~ ' f. ) ' '• •
F elip e Rh eingant z ( 181 3-1883) An a Rh ein ga nt z, esposa d e J osé R eg ul y BnlO) _Hugo Guilherme . Re1uty, n. 10-IV-1898 . A 8-II-1928 i:... e. Jqlieta. · Hadler
( 1828 -1882) n, Hi-Vll-1904. Pai1 de:
- 268 - -269- ·
REVISTA GENEALôGICA BRASILEIRA SEÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
IX.
Jacob Rheingantz, 4.0 filho de João Guilherme ~heingantz e At)n~
Maria Kiltz, nasceu em Sponheim a 13 de agosto de 1817, e falece"u e
Hamburgo a 15 de julho de 1877.
JACOB RHEINGANTZ
O FUNDADOR DA COLONIA DE SÃO LOURENÇO.
"
Biografia resumida, extraída de um discurso proferido a 28-I-lg 4
pelo senhor Edison Campos, orador oficial da cerimonia levada a efeit
por ocasião da inauguração de uin museu de relíquias e documetito.
na casa que pertenceu ao fundador da Colonia, no lugar denomin.ad
"Picada dos Moinhos".
-270- - 271 -
..
SEÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
REVISTA GE N EALÓGICA BRASILEIRA
~m pequeno vapor de nome "Rio Grandense", construido nos estaleiros
1anquis, partiria em breve para o :erasil, onde, · por conta da firma Zie- ·
genbein , seu novo proprietário, iniciaria a linha entre Rio Grande e Pe-
lotas, com cargas e passageiros. A sorte protegia-o e, assim, conseguiu co-
l~ação nesta . mesma firma, que, logo após, o nomeava seu agente na
cidade de Pelotas. Mais tarde casou-se com uma enteada de seu patrão,
d. Maria Carolina.
Pelo seu devotamento e capacidade de trabalho, conseguiu ser ad-
lllitido como sócio . da casa, em 1848 .
Já então brotava em seu espírito a idéia prematura da fundação de
Urna c'olonia e, com o fim de melhor estudar as · possibilidades para con-
cretizar o seu projéto , viajou para esta vasta zona, então . denominada ·
serra dos Tapes. Encaminhado e estudado o ·assunto em todos os seus
aspétos , ' Jacob Rheingantz comprou do governo imperial, em 30 de., de-
zembro de 1856, 8 milhas quadradas pelo preço de meio real a braça
quadrada, com a condição de medi-las e demarcá -las no prazo de cinco
anos e colonizar ao menos com 1440 agricultores de nacionalidade alemã ,
'1üssa ou belga. Em maio do ano seguinte, já com a alma envolta na
ldéia que abraçara e que entãQ considerava quasi realidade, viajou para a
l!:uropa.obtendo exito na sua missão. Regressou ainda mais enlevado, tra-
tando logo de preparar 'abrigos para os imigrantes que contratara, os
quais dentro em breve pisariam a terra generosa que êles haviam de
rasgar para extrair e fazer com que eia produzisse a riqueza, fonte inexau-
ri'Y'eldo progresso da nossa gléba, Assim, a 18 de janeiro de 1858 , Jacob
~eingantz vê realizado o seu sonho dourado, com a chegada dos pri-
llleiros colonos, 88 pessoas embarcadas no "Twee Vrieden" em · Hamburgo
a 31-X -1857. Instalaram-se nas picadas dos Moinhos e de São Lourenço.
'l'ucto era mata virgem, muito embora dotada de madeiras de lei, mas
•tava tudo por fazer. Parecia reinar 0 desânimo entre aquela gente , an-
11
~ tão disposta ao .trabalho : Eis então novamente Jacob Rheingantz
tOtnando todas as providencias para que não fossem fracassados os seus
eaforços e não se desfizesse esse sonho que ele acalentara tempos antes
e gue ora se tornara uma realidade. E as picadas e os caminhos se foram
&brindo. . . Levantaram-se ranchos e acampamentos e o trabalho de co-
lonização foi-se adiantando prodigiosamente. A cada colono competia
'llllla área de 100 braç~s de ·frente por 1.000 de fundo, salvo quando as
«:m.cliçõestopográficas do terreno não permitiam tal exten~o.
O principio da Colonia foi de grande pobreza devido à falta de
~ sos; conta-se que apenas existiam as casas de Antonio Fr1;mcisco de
. ;;r eu e deJosé Antonio de Oliveira Guimarães, sendo as demais viven-
~ pequenos e acanhados ranchos.
! .· Dado esttl e11tado precári~ e outros motivos de , ordem material, não
Oi Poasivel colonizar no prazo de cinco anos, como estipulava o cimtráto
1\1a ria C a rolin a Rh ein ga nt z, n éc vo n Fe ll a ( 1829- 190 4).
con,, o governo e êste resolveu então conceder um auxílio por 'pessoa, au-
toriia?do ainda a construção de estradas na zona colonizada. Este auxí-
- 273 -
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REVISTA GENEALÓGICA BRAS ILE I RA
SE CÃO DO DISTRITO FEDER AL
lio não constituia absolutamente um favor e sim um ·estimulo a Jac ~b
r'
Rheingatitz, e um apoio moral. Não obstante , muito mais dispendia ê1e
com seus agentes na Europa ; não soment e isto mas a subv ençã o fo ~a
paga para 1440 ·colonos e na época o numero já · atingia a algun s milb \ _
res. Foi uma obra de grande sacrificio , mas de extraordinária relevâll.C ta
para o desenvolvimento do país. E o serviço prestado por Jacob Rhei h-
gantz neste desiderata, maior mérito adquir iu por se tratar de uma cb-
lonia isolada , onde todas a s iniciativas eram cercadas das maiores c\i-
ficuldades. Foi realmente Jacob Rheingantz um yerdadeiro paladino C\a
n0ssa grandeza m.oral e material. Curvemo-nos reverentes ante os se \i s
preciosos despojos e renda 'mos à sua memória imperecível o tributo (la
nossa gratidão. É oportuno repetir aqui o pensamento manifestado P el o
antigo ministro da Agricultura, Senh or Barão de Lucen a : "A Colonia 'te
São Lourenço é uma .maravilh a e Jacob Rheingantz um benemérito."
Jacob Rheingantz cerrou os olhos em Hamburgo a 15 de junJ.\ 0
de 1877, mas podemos ficar certos que um de seus ultimas pensamell.t~
foi para esta sua segunda pátria , pátria de sua esposa e de seus filh~
pátria que êle soube honrar e a que dedicou o melhor 'de suas f:lnerg ia_s ,
s.
No ano de 1884 , contava S. Lourenço 9.000 almas ; hoje a sua p~
pula ção atinge 25 .000. " ·
C a rl os Gu ilh e rm e Rh e inga n tz ( 18 4 9 - 19 0 9)
Em fev ereiro do ano pas sado o "D iár io Popular ", de Pelotas , Pu- M a ri a F ra n cisca d e S á, es p osa de C a rl os G ui -
lh erm e R h ein ga n t z ( 185 5-1 93 7 )
blicou .a seguinte not ã :
"No dia 28 do mês recenfindo realizou-se no município de S~
Lourenço, no local denomihado Picada dos Moinhos, significativa ce t-~
mania em homenagem à memória do fundador da Colonia de São Lo~ =
renço, senhor Jacob Rheingantz. Constou a solenidade da inauguraç~
do ·museu no qual . serão conservados todos os objétos e documentos q °
4
recordam a fundação da Colonia. O referido ' museu foi instalado na .Pr:
pria casa onde por longos anos residiu o sr. Jacob Rheingantz, casà es!il
recentemente comprada a um dos netos do extinto , sr. E. M. Rheitl. ~
gantz. O ato teve a pfesença do cap itão Leonidas Ribeiro Marques , Pr e-
feito do Município de São Lourenço , altas autoridades e grande núm. ~
de distintas famílias e personalidades de destaque daquele prospero rnu~
nicípio." · ·
A 9-VII.-1848 casou Jaçob Rheingantz com Maria Carolina von FeU a
que nasceu a .bordo de uma fragata dinamarq .uesa ao entrar na barra ct~
Rio Grande , a 27-11-1829 (batizada em São Leopóldo a 25-IV- seguint~ )
e faleceu em Wiesbaden, Hesse-Nassau, Alemanha , a 18-XI, .1904 : Filha
legitima e única do barão Carlos Adams von Fella e µ. J oanna Hille rt
Martin, irlandeses. Carlos Adams perece ,u · afogado e sua viúva que na s-
cera em Newmarket , condado de Cork, na Irlanda, a 20-IIl-1810, e f a-
leceu em Hambutgo a · 3-111- 1878 (filha de Guilherme Hillerf -Mar tin
e Helena Luiza Sullivan) contraíu segundas nupcias a 23-111- 1837, com
Frederico Guilherme Ziegenbein, n. 17-V-1800 em Bockenem e fale-
·T e reú n ha R h ein ga nt z, B aro nesa d e S te in b erg
( 18 51 -1932) Lui z V a le ntim R h ein ga nt z (1 86 1- 18 95 )
.,-274-
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SEÇÃO DO DISTRITO FEDERAL '
REVISTA GENE AL ÓG I CA B RASILEIRA
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li]
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SE Ç ÃO DO DISTRITO F E D E RAL
X.
Carlos Guilherme ;Rheingantz ; nasceu em Pelotas a 14-IV-1849 e
faleceu no Rio de Janeiro, na pensão Central, à rua Barão de Itamby, em
Botafogo, a 31-V-1909. Comerciante e mais tarde industrial , montou a pri-
meira fábrica de tecidos de lã no Brasil, em 1873; a Companhia União
Fabril, com séde na cidade do Rio Grande e filiais por todo o Brasil.
J o h a ~1no H ill er t -M ar t in , esposa e m pr im e iras
Foi agraciado pelo Imperador Dom Pedro II com a comenda da Ordem n_up c 1as d e C? rJos vo n Fe ll a e e m seg ·u nda s n u p-
da Rosa. No Rio Grande a 1-III-1873, c. c. Maria Francisca de Sá 0 . c1as d e G utlh e nn e Z iegc n bein ( 18 10 - 1878)
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. SEÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
N S) Luiz Alberto; n. Porto Ale1re a 29-IX-1917, falecido nessa cidade a 11-1-1939, solteiro .
N 6) Olga Francisca, n. Porto Ale1ra a 3-IX-1918, no Rio de Janeiro a 29-IX-1938, e. e.
Alfredo Ellis Neto, tenente aviador naval , n. São Paulo a 16-IX-1907. Pais de: ·
Bn 1) Georae Eduardo Elli1. n. Rio de Janeiro a 26-XI-1939.
N 7) João de Miranda, N. Porto Ale1ra a 29-XII-1919.
:F 7) Adolpho Lourenço Rheingantz, n. Rio Grande 8-1-1887. No Rio de Janeiro a
9-IX-1919 c. c. Maria José Nabuco de Abreu, (Majo) n. 11-VI-1899, s. s. Filha
do desembargador dr. Pedro de Alcantara Nabuco de Abreu e de d. Ana Nabuco
de Gouvea. · '
F 8) Gustavo Adolpho de Sá Rheingantz, nasceu no Rio Grande a 14-XII-1887. Mé-
dico formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em Paris, a 3-X-
·1912, na igreja de São Pedz:t> de Chaillot, c. c, Marguerite Modeste Claire Lucie
Grandmasson, nascida no Rio de Janeiro a 7 de fevereiro de 1893, filha · do dr.
Emile Grandmasson e de d. Alice Claire Louise A&nes Bellocq. Pais d,e:
N 8) Roberto, n. Rio de Janeiro a 30-IX-1913, '! ai falecido a .2-X-1913.
N 9) Carlos Grandmaason Rhein1antz, n. PetropoUa a 13-II-1915. En1enheiro civil pela
Escola Politécnica da Universidade do Rio de Janeiro a 7-XII-1935. · Membro do ln1-
tituto Genealólico Brasileiro, autor destas notas.
NlO) Alice Grandmauon Rheinpntz, n. Petropolia a 22-11-1919. No Rio de Janeiro a
30-XI-1937 c. c. Jo<1e Moniz, en1enheiro civil, n. Rio de Janeiro a 1-X-1912, s.s.
Paulo Affonso de Sá Rheingantz, n. Rio Grande a 26-111-1889. No Rio de . Ja-
neiro a 29-IX-1917, c. c. Marina Osorio, n. Pelotas a 14-IX-1899. Filha do co-
ronel Pedro Luis da Rocha Osoria e de d. Maria Cecilia Alves Pereira. Pais de:
Nll) Hélolsa, n. Pelota• a 30-VIII-1918. No Rio Grande a 31-1-1940 e. c. Erwin Carneiro
· Becker, n. 15-VIII-1913. Pai, de: (unica)
Bn 2) Maria Cecilia Rhein11antz Becker, n. Rio Grande a 7-XII-1940.
Nl2) Oscar Luiz, nascido em Pelota, a 12-IX-1919, 1olteiro.
B ern a rd o K risch e.
An a Zi egenbein , esp osa d e B e rn ar do Kri sch e.
APENDICE: ·
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REVISTA GENEAL ÓG ICA BRASILEIRA
-282- -283~
NOTICIA RIO
~~filfflfilfflfilfflifiifflftffi.filfil~filffifilfflil
/1
a sua ausencia. Todos se comprometeram a coadjuvar a instituição , auxiliando coJll
seus esforços tão util empreendimento. Foi acertado fossem feitas as reuniões me~·
015
sais. Nada mais havendo a ser tratado, para constar, lavrei a presente ata que, deP
de lida e aprovada, vai , por todos assinada e por mim Secretario que a fiz.
(a ss. ) - J . C . PINTO DANTAS JuN ÍOR
AFONSO RUI ~ELAÇÃODos · LIVROS E DOCUMENTOS DO ARQUIVO DA CURIA
ANTONIO DE ARAUJO ARAGÃO BULCÃO SOBRINHO METROPOLITANADO MARANHÃO
Por JULIO MACEDO DE ATAÍDE PEREIRA, GONÇALO pi
ATAÍDE PEREIRA
MARIO BARROS - (Mouraria , 53) Conego José Maria Lemercie r,
J. N. JUNQUEIRA Chanceler do Arcebispado
H. NEESER
JORGE CALMON MONIZ DE BITTENCOURT
MARIO TORRES.
1) ALCANTARA (freguesia de São M a-
tias de)
Instituto Heráldico
_:_ 285
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SEÇÃO DO MARANHÃO
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SEÇÃO DO MARANHÃO
Casamentos: 1828 a 1867 - 1869 a 1892 - 1893 a 1899 - 190 14) ICATÚ (Freguesia de N. S. da Conceição de)
a 1906 - 1907 a 1921 - 1926 a 1930 - 1931 a 1936.
Obitos : 1872 ' a 1886. Freguesia de N. S. da Conceição de Icatú. O titulo de creação não
consta na Câmara eclesiástica, mas sabe-se que era freguesia em 1715.
Freguesia de N. S. da Lapa e Pias de São Miguel. O título consta 0
lei provincial de 8 de maio de 1835. Hoje anexa à freguesia do Codó. Batismos: 1695 a 1752 - 1755 a 1772 - 1778 a 1797 - 1798
a 1822 - (escravos 1787 a 1826) - 1823 a 1833 - 1834 a 1842 -
Ba tismos : 1831 a 1848 - 184_6 a 1863 - 1863 a 1870 - 18~
1843 a 1862 - 1863 a 1864 - 1865 a 1877 - 1872 a 1887 - (es~
a 1886. - Casamentos: nada. - Obttos: 1836 a 1872 - 1872 a 1883.
cravos 1877 a 1879) - 1879 a 1882 - 1883 a 1888 - 1889 a 1893
11) COROATA' (freguesia de N. S. da Piedade do) - 1893 a 1900 - 1901 a 1906 - 1997 a 1912 - 1913 a 1915
1916 a 1921 - 1922 a 1924 1924 a 1926 1927 a 1929 .
Freguesia de N. S. · da Piedade do Coroatá. - Títulos de cria · 1929 a 1931.
Lei Provincial n.° 173 de 5 de novembro de 1843, sendo-lhe marcad~·' Casamentos: 1806 a 1867 1867 a 1906 1907 a 1921
orago pela Lei de 9 de agosto de 1844, n.0 188. 1921 a 1930.
Batismos: 1851 a 1854 - 1854 a 1857 - 1857 a 1866 - 1 80 Obitos: 1715 a 1805 - 1819 a 1842 - 1842 a 1884 - (escravos
a 1874 - 1874 a 1876 - 1874 a 1880 (escravos) 1880 a 1889 - 1 88 1872 a 1890) - 1884 a 1896 - 1896 a 1906.
a 1895 - 1895 a 1903 - 1903 a 1908 - 1908 a 1918 - 1918 a 1921 _
São José do Preá Miritiba. O titulo de creação consta de lei pro-
1921 a 1924 - 1924 a 1928 - 1925 a 1927 (a) 1927 a 1932 - 19 3
vincial de 8 de maio de 1835.
a 1936.
Casamentos: 1851 a 1874 - 1874 a 1904 - 1904 a 1921 - lg~ Batismos: 1836 a 1862 (escravos 1843 a 1862) - 1867 a 1870 -
1871 a 1887 - (escravos 1870 a 1887) - 1887 a 1896 - 1896 a 1904
a 1932 - 1933 a 1937.
Obitos: 1851 a 1883 - 1883 a 1887.
- 1904 a 1910 - 1915 a 1917-:-- 1918 a 1921 - 1922 a 1926 -
1927 a 1930.
12) CURURUPÚ (Freguesia de São João Batista) Casamentos: 1836 a 1839 - 1846 a 1849 - 1859 a 1877 - 1877
a 1900 - 1900 a 1907 - 1921 a 1927.
Freguesia de Cururupú (São João Batista). Criada por lei provind Obitos nada.
de 8 de maio de 1855.
Batisados: 1835 a 1843 - 1843 a 1856 - 1856 a 1864 _ 180 15) IT APECURú MIRIM (Freguesia de N. S. das Dôres do)
a 1869 - 1869 a 1880 - 1880 a 1888 (1879 a 1888, escravos) 18g;
1904 - 1905 a 1909 - 1913 a 1915 - 1916 a 1918 - 1918 a 192 0 . Freguesia de N. S. das Dôres do ltapicurú Mirim. Creação da Fre-
1920 a 1922 - 1922 a 1924 - 1925 a 1927 - 1927 a 1930 _ 193 guesia, provisão Régia de 25 de setembro de 1801.
a 1932. Batismos: 1806 a 1813 - 1814 a 1823 - 1824 a 1830 - 1829
Casamentos: 1836 a 1860 - 1847 a 1904 - 1904 a 1909. a 1833 - 1834 a 1844 - 1844 a 1854 ~ 1860 a 1871 - 1871 a 1874
- 1871 a 1886 (escravos) - 1875 a 1884 - 1885 a 1890 - 1891
Obitos: 1836 a 1881.
a 1907 - 1907 a 1910 - 1911 a 1917 - 1918 a 1924 - 1924 a
13) GUIMARÃES (Freguesia de São José de) 1929 - 1930 a 1936.
Casamentos: 1807 e 1850 - 1854 a 1885 - 1885 a 1904 - 1904
_Freguesia de São Jos~ _de Gui1:'arães. O ~itulo de criação desta f a 1917-1917 a 1930.
gues1a consta de uma prov1sao do B1spo D. Frei Antonio de S. José d Qbitos: 1807 a 1851 - 1850 a 1865 - 1875 a 1888.
de março de 1758. Livros de Batismo: 1754 a 1770 - 1779 a 179;
1790 a 1807 - 1807 a 1813 - 1813 a 1817 :::_ 1817 a 1822 _ 18
16) MONÇÃO (Freguesia de São Francisco de)
a 1826 - 1826 a 1830 - 1830 a 1845 - 1845 a 1851 - 1853 a 18
- 1863 a 1887 - 1887 a 1904 - 1904 a 1915 - 1919 a 1921 _ 19 Freguesia de São Francisco de Monção. Titulo de fundação numa
a 1923 - 1923 a 1925 - 1926 a 1930 - 1931 a 1933. provisão régia de 1757.
Casamentos: 1758 .a 1764 - 1789 a 1885 - 1835 a 1870 _ 19 Batismos: 1739 a 1808 - 1810 a 1867 - 1867 a 1878 - 1879
a 1918 ..... a 1886 - 1871 a 1888 (escravos) - 1886 a 1894 - 1895 a 1900 -
Obitos: 1758 a 1780 - 1799 a 1858 - 1859 a 1877 1900 a 1908 - 1908 a 1911 - 1911 a 1917 - 1917 a 1923.
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SEÇÃO DO MARANHÃO
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
· Batismos: 1833 a 1862 - 1859 a 1868 -'- 1873 a 1884 -- 1884
Casamentos: 1820 a 1869 - 1869 a 1895 - 1895 a 190 2 a 1887 - 1892 a 1895 - 1895 a 1898 - 1898 a 1906 - 1907 a 1910
a 1919 - 1921 a 1927. - 1910 a 1917 - 1918 a 1924 - 1924 a 1928 .
Obitos: 1818 a 1869 - 1869 a 1897. Casamentos: 1875 a 1886 - 1857 a 1875 - 1896 a 1912 -
O bitos: Não tem. 1~04) _ 20:0 (1831 a 1838) - 21.º (1810 a 1847) - 22.0 (1843 a
1847) _ 23.º (1850 a 1865) - 24.º ( 1802 a 1806) - 25. 0 ( 1831 a
26) VIANA (N. S. da Conceição de) 1865) _ 6.º (1845 a 1847) _ 27.° (1863 a 1865) - 28. (1847 a
2
N . S. da Conceicão de Viana. A data da creacão consta de J<é 1852) _ 29.º (1857 a 1860) - 30.º (1863 a 1869).
lução Rég ia . de 1 de junho de 1757. , 81
Batismos: 1758 a 1801 - 1780 a 1803 - 1805 a 1820 - 1
.a 1842 - 1843 a 1851 - 1852 a 1875 - (escravos 1873 a 1885) 9;
1 LIVROS
1876 a 1884 - 1884 a 1894 - 1895 a 1897 - 1897 a 1900 - 191
a 1905 - 1906 a 1910 - 1911 a 1913 - 1914 a 1916 - 1916 a . · d p ·dentes do Maranhão Piauí, · dos Ministros do Im·
Of !CIOS os res1 '
·- 1920 a 1923 - 1924 a 1926 - 1927 a 1929 - 1931 a 1938. 1 Perio: 1 a 18 64 _ 1864 a 1869 - 1870 a 1872 - 1873.
862
Casamentos: 1830 a 1860 - 1860 a 1895 - 1895 a J910 Oficias dos Vigarios: 1862 a 1865 - 1866 a 1868 - 1868 a 1870
1911 a 1924. - 1872 a 1874
Obitos: 1857 a 1803 - 1830 a 1855 - 1855 a 1878. Oficias do Vigario Geral: 1862 a 1874 .
. · · Recolhimentos: 1862 a 1865 - 1865 a
.J. Of 1cios dos Semmanos e
86 8 - 1868 a 1874.
Oficias dos Parocos: 1861 a 1873 - 1874 a 1877.
Os Livros de Assentos de Batismos, Casamentos e Obitos daS
. . -~~
f: Representacões contra os Parocos e ditas destas: 1864 a 1875.
roqmas segumtes foram retirados do Arquivo desta Curia e env1ao Autoridade~ diversas: 1861 a 1877.
Dioceses de Caxias do Maranhão e Prelazias de Grajaú e Pinheiro,
-295-
- 294-
·REVISTA GENEALÔ~ICA BRASILEIRA
1877 a 1892 - 18 92
fil!. SEÇÃO DO CEARÃ 11
a 1906 . ~~ffiffiffiffiffiffiffi:ffiffifflffiffiffiffiffiffiffiffi:ffifflil
Maços Numerados e por letr~s alfabeticas de: 1785 a 18~ 9
1890 a 1900.
Processos de justificações de Batismos, Menoridade, de Morib\is de
estado livre, · colações de Parocos, de oposição ao canonicato. '
Livros de Registro de Testamentos: 1763 a 1777 - 1777 a 1 7 79
Esbôço de uma Genealogia
1787 a 1789 - 1794 a 1798 - 1795 a 1808 - 1798 a 1800.
1 - OS MÓNTES
São os dados que me foi possível anotar dos livros e outras do-
cumentos existindo no Arquivo da Curia Metropolitana da Arquid\ocese
de São Luiz do Maranhão; outros documentos importantes seguiram, p·ara
a Séde do Pará quando desmembrada desta Diocese. Raimundo Girão
Do Prol. Dr. Raríl de Labougle, de Buenos -Aires: UANDO, por volta de 1707, vieram os
"He leído con mucho interés todos los estu_dios contenidos en la ~e;i.sta Y lo~ Feitosas do Engenho dos Currais de Se-
, . b' escritos y que son aporte valioso no solo para la H1stona "e esa rinhaem, em Pernambuco, para o Ceará.
A nuanos, tan 1en · . . . ,, u
nación sino tambien para la de nuestra p~t~1;3 1:'ºr la estrecha vmc_u_Iac1on que, espe- já residia nas imediações do Icó a fami-
cialmente en los siglos XVII y XVIII , ex1st10 s1empre entre la 1:egrnn. ?el Plata y e]
Brasil. Le felicito por su noble esfuerzo, que trasunta elevada onent:1c1on espiritual lia Montes, cujos troncos, segundo o dr.
sólida cultura." Helvecio Monte, "em numero de cinco ir-
mãos, dois homens e três mulheres, são
Do "Correio Paulistano", de 4-VIII-1940:
de origem espanhola emigrados dali ór-
"Preciosa contribuição á "~ci_encia au.lliliar do pa~sado" o ~olume de apresentação
do or/flam do Instituto Genea/o/fl1co Bras1Je,ro. - Digna de figurar em qualqt\er bi- fãos, fugindo da Inquisição, em cujas fo-
bliotheca é a "Revista Genealógica Brasileira " , orgam do Instituto Genealógic1, Bra- gueiras viram queimados os seus pais"
0
sileiro, cujo primeiro numero , correspondente ao 1. semestre do corrente ann1,, aca- (Carta autografada em poder do autor).
bamos de receber. Na fazenda Forquilha, data do Pilar,
"Propondo-se a _ser o ~x~oente (eal dos e~forç_os do Instituto no desbravE\mentc
contínuo da genealogia bras!le1ra, a citada pubhcaçao, impressa na Empresa Graphic"3 no boqueirão de Orós, à margem do Ja-
Revista dos Tribunaes , comporta, em suas 226 paginas, farto, escolhido e ilt1stradc guaribe, morava o capit_ão-mór Geraldo Montes (*) que, na realidade,
material, precioso aos que se interessam pelo estudo ela "sciencia auxiliar do pa~sado.''
Além de outras esmeradas collaborações, destaca-se, no presente numero inic::ial d..i parece chamar-se Francisco de Montes Silva, filho do capitão João de
"Revista Genealógica Brasileira", um estudo, ele autoria do sr. dr. Gama Rodrig4es, s~ Montes, "oficial brioso e valente que veiu do rio São Francisco ( Penêdo)
bre a "Viscondessa de Castro Lima e sua descenclencia". Trabalho ele vulto, completei para O Rio Grande e depois para o Ceará, onde praticou os relevantes
em todos os seus detalhes, quer seja examinado pelo lado ele sua especialidade, quer
olhando-o pelo seu valor literario , e enriqu ·ecido por historicas ilustrações, representa o
-serviços constantes da confirmação de sua patente por d. Pedro II ( de
estudo cio sr. dr. Gama Rodrigues valiosa contribuição áquelles que vêm nos que escre- Portugal), em 23 de dezembro de 1699" (Antônio Bezerra Algusa Ori-
vem sobre as tradicionaes familias brasileiras o~ fixadores da propria historia da patria. gens do Ceará, 1918, pg. 132). ' -
"Merecem, tambem, especial destaque, outras collborações contidas no numero Movidos, talvez, pela noticia em voga de se terem descoberto no
de apresentação da excellente "Revista Genealógica Brasileira", firmadas por genea-
logistas ele renome, taes como os srs. Ricardo G. Daunt. Carvalho Franco, Carlos d Ceará ótimos campos de criar, vieram os Montes, como outras famílias,
Silveira, Araujo Pontes, Veiga de Castro, Costa Ferreira, dr. Aguirre, Salvador de Moylôl
e muitos outros . ( 1:) A existência de G?raldo Mo _ntes, com êste nom~ . não é confirmada por docun1entos e, porisso ,
"Contem, tambem, a publicação que folheamos, variado noticiario referente a ;alguns a contestam. Entre e stes, Antonio Bezerra e Soart?s Bulcão, que fazem história geneatógíca de
verdade, basoodos eni as"le ntos e papeis autênticos e não sórnente na tradição.
Instituto Genealógico Brasileiro."
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SEÇÃO DO CEARÁ
para O Jaguaribe, onde adquiriram fazendas e se tornaram ricos, fi)(liJn' Travou-se, então, luta porfiada, que recrudeceu em 1724, de maio,
do-se em pontos diversos, uns no Carirí, outros no Banabuiú, e ten~eirOs para junho, quando chegou, à ribeira do Icó, o ouvidor José Mendes Ma -
nas circunvizinhanças do Icó, então pequeno lugarejo que nem ca.Dela chado, o primeiro Ouvidor do Ceará após a sua desmembração da Ca-
possuia. pitania Geral de Pernambuco, pela provisão do Conselho Ultra-Marino ,
de 8 de janeiro de 1723.
Sabe-se que Francisco ·de Montes Silv .a, "o membro mais inllll.e(lte
e abastado da família" (Antônio Bezerra, idem , pg. 137) perdeu \l.tíla Esse magistrado, conhecido por "Tubarão", depois de andar em
filha cujo cadáver fôra sepultado no campo, à falta de uma igreja_ 0 correição pela ribeira de Acaracú, foi em maio de 1724 para o Carirí,
que à sua mulher causou grande desgôsto, e, para minorar-lhe a trist;,a. proceder a uma medição de terras e, na. sua passagem pelo Icó, ouvido ,
a respeito da questão das terras do Jucá, colocou-se ao lado dos Feitosas,
resolveu êle "estabelecer um património, para o que fez doação de iqeia
légua de terra, no centro da qual edificou uma capela a Nossa Sel'lliora com os quais, "juiz corrompido, ganancioso e venal" (Catunda ), não tar- -
dou a fazer causa comum.
da Expectação, que com pouca demora serviu de matriz à fre!JlJepa.
em 1744" (Senador Catunda). Logo iniciou o Ouvidor José Mendes séria perseguição à família
Montes, expedindo ordens de prisão contra êstes e incumbindo as dili- -
Segundo todos os historiadores , os elementos da família Molltes gências ao Capitão de milícia João Ferreira da Fonseca, que, reunindo-se
eram ricos e poderosos e a êles pertenceram as grandes fazendas "~reia a Francisco Feitosa, chegado dos lnhamuns com 800 índios Genipapos,
da Salamanca", no Carirí; "O carro quebrado", no Icó; o "Boqueiri;o", cometeu inauditas crueldades (João Brígido, Efemérides, pg. 47), "rou-
acima de Orós; a "Jacoca", no Banamuiú. bando e massacrando os Montes e seus sequazes, praticando contra êles ·
Vindos de Pernambuco, como se disse, chegaram ao Ceará , lou- as mais atrozes violências, sem atenção a sexo, nem a idade" (Theberg,
renço Alves Feitosa, Francisco Alves Feitosa e Manoel Ferreira Ferro, obra citada, .pg. 133 ).
· a-os ricos e afeitos às lutas civis e se estabeleceram
t o d os Irm perto, seis Acompanhado dos Feitosas e numeroso séquito, foi · ao Carirí sem
' Icó na fazenda " Cachoe1nn
. . h a " , no nac
. h o C anuzml)
. .
1eguas ao su 1 de , 0. nada sofrer, mas, ao voltar, viu-se atacado de surpresa pelos Montes, no
Posteriormente, casou-se Francisco Alves Feitosa, em primei(as lugar hoje chamado "Emboscada", perto de Missão Velha, travando-se,
nupcias, com uma irmã de ~ra~cisco de Montes Silva , chamada Isaoel então, forte combate, no qual foram estes últimos derrotados em virtude
Montes, viuva, e, em breve, mtngararn-se os cunhados, começando a hos- de ter Lourenço Feitosa organizado, às pressas com os utensílios de com-
boio, malas e cavalos, eficien.te resistência. '
tilizarem-se mutoamente.
"Êste primeiro conflito - narra Theberg - trouxe uma série de
D a1, nasceu entre as duas famílias ódio . de morte, 'b
retirando-se Frl:ln-
outros, cada qual mais mortífero. Os chefes de uma e outra parcialidade ·
cisco Feitosa para uma fazenda que possma na n eira dos Bastiões e
viviam incessantemente debaixo de armas e prontos a acudir a qualquer
travando, durante sua estadia naquele sitio, relações com um chefe dos
chamado. Toda a Capitania ressentiu-se das consequências dessa luta;
índios Jucás, que lhe informára da existencia de c?nvenientes campos de toda a população viu-se obrigada a pronunciar-se a favor de uma ou
criação na ribeira do rio Jucá, afluente do Jaguanbe. (Theberg, Esbõço outra parcialidade, porque a neutralidade era tida por crime capital"
Histórico sobre a Província do Ceará , 1869, pg. 129). (Obra citada, pg. 131).
o capitão Francisco de Montes, que deve ser, como se explicou, 0 Os Feitosas abandonaram as imediações do Icó, onde dominavam
mesmo Geraldo Montes, tambem teve ciência dêsses terrenos do Jucá , os seus contrários, e se foram aquartelar nas terras do vale do Jucá e
e requerendo-os em sesmarias, os teve por data, concedida em 1709, em- do alto Jaguaribe, cuja 1 população se pronunciou a favor dêles, do Icó
bora deles não se pudesse apossar, nem os medir. para cima.
Tempos depois, Lourenço Feitosa - conhecido por Alferes Comis- "C omo era natural, explica o senador Catunda (Estudos de Histó-
sário - aproveitando-se da situação de prestígio junto ao Capitã0-mór ria do Ceará, pg. 87) a luta contim,1.ou sempre acêsa entre os dois par- ·
Salvador Alves da Silva, conseguiu anular a sesmaria de Francisco Mon- tidos. Açuladas as paixões , sem que achassem leito regular por onde de- ·
tes, apoderando-se, em seguida, da data do Jucá. rivassem, nem um princípio superior que as temperasse, transbordaram
Este fato, de acôrdo com alguns historiógrafos, ou a usurpa ção de em deploraveis excessos".
terras já concedidas aos Montes, como pensa Antônio Bezerra ( Obra ci- Cada vez mais revoltados com os esbulhos sofridos e com a crimi- ·
tada, pg. 134 ), provocou revolta no espírito de Geraldo Montes, que re- nosa parcialidade do juiz José Mendes "que - é Catunda quem o diz -
solveu opôr-se ao esbulho de que era vítima. lhes fazia guerra inexplicavel", resolveram os Montes atacar os inimigos.
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SEÇÃO DO CEARÁ
nos seus próprios domínios, mas nenhum resultado obt~ve:am da itiV< de Montes Bucarro e foram arrematadas, em hasta-pública, pelo coronel
tida, porque êstes, prevenidos, o~useram ~alente resistencia, detrotiini João de Barros Braga, pernambucano que deu origem, no Ceará, à família
os atacantes e perseguindo-os ate S. Mateus, onde , cercados na capt: Pereira Façanha ( A. Bezerra, obra citada, pg. 178).
por ocasião da . missa, foram os índios Inham_uns, da facção Mon_tes, ba J?os ~ontes de~c.end~~ as atuais famílias Rodrigues Machado ( e
baramente mortos, homens, mulheres e cnanças, pelos seus 1nimig ' por via destes a fam1ha G1rao ), os Correia Vieira, os Rabelo Vieira os
.a serviço dos Feitosas. Vieira e Sá, os Britos e, outrossim, segundo alguns, a família Monte: da
zona norte do Estado.
Ante semelhantes fatos, a pouco e pouco se foram acumulando
:Prevenções e revoltas contra o ou~idor José Mendes, cujos adverssri ,,
se declararam a favor dos persegmdos.
REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES
Motivou isto exigirem, a Câmara do Aquiraz e o capitão-mór 1\1:an <,
Francês de José Mendes a sua retirada da Capitania e, como se recusa, , DESBRAVANDO A HISTôRIA PÁTRIA (1)
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
r,§m~filmrnm~mmfü:füffifilfilm~ªª~
ACADEMIAS, INSTITUTOS
às quais são enviadas
E ASSOCIAÇÕES
as publicações do Instituto
GENEALÓGICAS
Genealógico Brasileiro:
1 INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO [ffl
ARGENTINA:
BRASIL:
Instituto Argentino de Ciências Gene a lógicas.
Sociedade Hans Staden , Institutos Genealógicos
do Norte, Pernambuco,
Federal),
de: Amazonas ,. Rio Gran de
Sergipe, Baía, Espírito Santo , Rio de Janeiro
São P a ulo, Goiaz, Rio Grande do Sul e Ceará.
(Distrit<-
Ett1 SEÇÃO DO RIO GRANDE DO NORTE 1
CANADÁ: College of Arms of the Noblesse. ~fflfflffiffiffiffi~~ffi.ffi~filffiffiffifilffifilffi~
ESTADOS UNIDOS: American Heraldry Society; Th e Genealogical of Utah; Tht>
Jnstitute of American Genealogy; New England Historie Society e The New York
Genealogical et Biographical Society .
MEXICO: Real Sociedad Hispano Americana de Genealogia y Heraldica.
ALEMANHA: Deustch Gessellschaft
Ges se llschaft Adler; Heraldisch
für Familhenkund
Gesselschaft
rend Eugenik; Heraldisc
Gessells -c haft; Verein-Herald; e Al-
Familías nordestinas
manaque de Gotha.
BELGICA: Conseil Heraldique de Belgique. A FAMíLIA LOPES GALVÃO NO NORDESTE BRASILEIRO
ESPANHA: "Archivo Heraldico".
FRANÇA: Academie Heraldique Universel; "Bulletin de l'Association de la Nobles sf
française"; College Heraldique de France; Institut Historique et Heraldique d•
France; e Societé Française d'Heraldique. José Augusto
HUNGRIA: Magyar Heraldical es Genealogical.
ITALIA: Collegio Araldico; Consulta Araldica dei Regno; Reale Commissione .Araldi c,
Lombarda e "Ri vista Araldica". OPES GALVÃO, os que se localisaram no
INGLATERRA: College of Arms; Court of the Lord Lyo~; Herald's College; Intern
tional College of Heraldy; London Genealogical Society; Lyon Kmg of .Arrns ; ,
nordeste brasileiro; procedem em grande
The Society of Genealogistos. parte de Manoel Lopes Galvão, que foi
POLONIA: Kolegium Heraldycznego; Polskie Towarzystwo Heraldyczzne; e Societ secretario das mercês no reinado de
Heraldique. João IV, em Portugal, e progenitor de ou-
PORTUGAL: Academia Nacional de Heraldica e Genealogia; e Instituto Português Je tro Manoel Lopes Galvão que se transpor-
Heraldica. tou para o Brasil, onde conseguiu destaca-
SUISSA: Convention International d'Heraldique; e Societé Suisse d'Heraldique (rre.
da situação, sobretudo de ordem militar,
com o mesmo nome: em Baule, Friburg e Lausane).
tomando parte ativa e saliente nas várias
lutas travadas no período colonial, de modo
REFERítNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES particular na luta contra os holandeses e
nas guerrilhas dos Palmares.
Da Exma. Snra. D. Sylvia de Souza Prates, neta do Barão de Andaraí, bisneta d Este segundo Manoel Lopes casou-se
Conde de Nioac e descendente do Conde dos Arcos, último vice-rei do Brasil:
no Brasil com D. Margarida Lins Acioli,
" ... estou muito satisfeita de ter a honra de pertencer ao Instituto GenealoAi et filha de Christovão Lins, alcaide-mór de Porto Calvo, e de d. Adriana
Brasileiro. Vou procurar colaborar nesta obra tão útil e interessante, fazendo O qu de H l d (1)
estiver ao meu alcance." O an a. . o _valor e os serviços prestados ao Brasil por Manoel
Para se avaliar
Lopes Galvão, ( o segundo), basta consultar os documentos oficiais da
Do Dr. Paulo Emílio D' Alessandro, de São Bento do Sapucaí:
sua época.
" .. ótima e conceituada Revista Genealógica Brasileira . .. " Este , por exemplo, que vem publicado no livro de Antonio Joaquim
de Melo, tão cheio de dados interessantes: ·
Do Dr. Paulo Rudge, medico em Petropolis: "Dom Pedro por graça de Deos Rei de Portugal, e dos Algarves, da-
"Acabo de receber o 3. 0 n. 0 da Revista Genealógica Brasileira, editada sob su q~em e dalem_ mar, e~ ~frica se~hor de Guiné, e da Conquista, Navega-
orientação, e, cuja materia cada vez mais interessante, fere O seu objectivo e vae de çao, Commerc10 da Et10p1a, Arabia, Persia, e da India, etc. Faço saber aos
bravand~ as menosprezadas origens da Família Brasileira que tanto orgulhavam e ( 1) Nota de Pedro Paulino da Fonseca. - Rcv . do Inst. Arch. e Geog. Alagoano, Vol. II,
seus ma1oraes.'' · pgs. 49 e 50.
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SEÇÃO DO RIO GRANDE DO NOR:TE
que esta minha carta Patente virem, que tendo respeito a Manoel Lo];)e,
me haver servido no Estado do Brasil por espaço de cincoenta e tres ann o, carregado de meu serviço, conforme á confiança que faço de sua pessoa:
effectivos , desde o de seiscentos trinta e cinco até o seiscentos e oite llta
Hei por bem fazer-lhe mercê do posto de Mestre de Campo em um dos
e oito, em praça de soldado, cabo de esquadra, sargento , alferes, capitã.o d~ terços da guarnição de praça de Pernambuco, que vagou por falecimento
infantaria, tenente general da guerra dos Palmares, e sargento mor dt: de D. João de Souza, com o qual posto haverá o soldo que lhe tocar, e
um dos terços da guarnição da praça de Pernambuco, que atualmente es t;; gosará de todas as honras, privilégios, isenções, liberdades, e franquézas ,
exercitando, achando-se no discurso deste tempo nas ocasiões que se ofe. que em razão dele lhe pertencerem. Pelo que mando ao Governador da
recerão con,.tra os Holandeses, particularmente nas da mata redonda d~ dita capitania de Pernambuco conheça ao dito Manoel Lopes por Mestre
Barra Grande, no recontro do Passo de Una, e Porto Calvo, no sitio q • de Campo do dito terço , e como tal o honre, estime, e deixe servir, e exer-
o Cond e de Nassau poz á cidade da Bahia, e nos assaltos que lhe deo; n ai citar, o dito posto, e haver o dito soldo, que lhe será pago na forma das
quatro batalhas que o Conde da Torre teve com a armada holandesa . minhas ordens; e ao sargento mor, capitães, oficiais, e soldados do dito
vista de Pernambuco; e saltando em terra com o Mestre de Campo Lll.
-: terço ordeno tambem que em tudo lhe obedeção , e cumpram suas ordens
de palavra, e por escrito, como devem, e são obrigados, e ele jurará na
Barbalho marchando pela campanha do inimigo para a Bahia mais d.~
quatrocentas legoas, e nas quatro ocasiões da peleja que houve com forma costumada que cumprirá inteiramente com as obrigações do dito
holandezes se haver com satisfação, . e com igual procedimento nas torll. posto, de que se fará assento nas costas desta Carta Patente, que por fir-
das · das f_?rtalezas de Nazaré, e Serinhaem, e no forte do Engaiana, :n m~za de tudo lhe mandei passar por duas vias, por mim assinada, e selada
expu~naçao de duas casas fortes; nas ocasiões da varzea do Capirabe, 't' o com o selo grande de minhas armas. Dada na cidade de Lisbôa aos 6 dias
pissou, e Salinas; no recontro da Paraiba, nas duas batalhas dos Guar a. do mez de março. Ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de
rapes, em que se lhe deram dous escudos de vantagem; na recuperação d. mil seiscentos e oitenta e nove. O Secretario André Lopes de Laura a fez
todas as fortalezas do Recife, em que procedeu com tanto valor, que escrever - El-Rei. - Conde de Vai de Reis." (2)
lhe d eram outros dous escudos de vantagem; e nas guerras dos Palro.ar- , E ainda estes outros:
se haver com bom procedimento, formando tropas, levantando gente, · (a) "Consulta de Cons. 0 Ultr. 0 de 18 de novemoro de 1699, sobre a
conduzindo mantimentos com muito cuidado, e indo por varias "e2:e ~ nomeação de. pessoas para a Companhia de Infantaria, que vagou em Per-
fazer àqueles negros consideravel dano, suportando o trabalho dos e . nambuco no Terço do Mestre de Campo Jorge Lopez Alonço, por faleci-
minhas, e fomes da Campanha, e sendo encarregado do apresto das fro ta, mento de Manoel Bernardes Cardoso.
dar-lhe grande expediente por se haver na carga delas com muito zelo:
e da mesma maneira se haver na vila da Alagoa do Sul na guerra que
fez aos negros dos Palmares, em que se lhe matou o seu governador Zum bi Pareceu ao Conselho votar em primeiro lagar para a companhia que
e muita gente por cuja causa ficarão livres aqueles moradores; havendo- vagou em Pernambuco · por falecimento de Manoel Bernardes Cardoso,
na disposição da guerra, e dos socorros com grande cuidado; e em to no 3.º Mestre de Campo Jorge Lopez Alonço, em Francisco Lopez, assim
o tempo que governou Pernambuco Aires de Souza se achar em repetid por seus serviços como de estar presentemente servindo de alferes do
perigos, e encontros que teve com os ditos negros indo por cabo de duzent mestre de campo do mesmo Terço, e ser filho de Manoel Lopez, soldado
e tantos homens com que lhes fez guerra em varias partes do reconca <. muy benernerito no serviço de V. Mde. e que serve de mestre de campo no
gastando nela muitos mezes e matando-lhes mais de oitocentas pessoas; outro Terço da mesma capitania de Pernambuco." (3)
sucedendo naquele governo D. João ·de Souza, continuar na dita guei-r (b) "Consulta do •Cons. 0 Ultr. 0 de 12 de fevereiro de 1701 sobre a
com a mesma disposição, zelo, e valor, gastando anno e meio nesta repar- a n omeação de pessoas para a comp.a de infantaria que vagou na capitania
ção e indo em pessoa com cento e quarenta homens a buscar os ditos negr ~ de Pernambuco no 3.º do mestre de campo Jorge Lopez Alonço, por fale-
rebelde _s, e pelejar com eles desalojando-os do mucambo onde estavam fo . ~itnento de Antonio Barbosa.
tificados, e entrando nele lhe pôr o fogo queimando mais de seiscentas e .
sas que nele tinham, arrancando, talando, e destruindo . todos os seus man-
timentos, em que lhes causou grande dano; e no discurso do tempo re f~- Pareceo ao Cons.º votar em primeiro lugar para a Companhia que
rido passar grande trabalho, e descomodo de sua pessoa, dando á ex:ecuç - 0 vagou ern Pernambuco por falecimento de Antonio Barbosa no Terço de
tudo guanto lhe foi ordenado do meu serviço; e no reparo da ~ortale .2: que é mestre de campo Jorge Alonço; em Francisco Lopez Galvão; assim
de Tamandaré na ocasião em que um corsario andou pora aquela cos a n a consideração de estar actualmente servindo de alferes do Mestre de
o fazer com disposição e brevidade: E por esperar dele Manoel Lopes, q~€ 1
( 2) Antonio J · de MelJo, 'Biografias de alguns poetas e homens ilustres da Província de
da mesma maneira me servirá daqui em diante em tudo o de que fôr en. P e rn a mbu co", Vol. II, pgs. 170 a 172.
(3) Ern es to En es - "A s guerras nos Palmares" , pag. 403.
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Campo do mesmo Terço; e ser filho do M estr e d e Campo Manoel Lol,)el comandado a fortaleza de T amandar é como partidario da nobresa, na
que serviu a V. Mde. com mui honraqa satisfação, fazendo-se mui bene' famosa luta que houve em Pernambuco entr e a aristocracia olindense
merito no servi ço de V. Mde. Ha na margem a seguinte nota: Nomeio f!· e o comercio r ecifens e, e t endo gov ernado o Ceará no período que vai de
lopez gaivão , e o conselho terá por lembrança na ocasião que hotl\.>el agosto de 1715 a novembro de 1718. ( 7 )
tratar de Ant. Garro da Camara, conforme os seus servi ços e merecirrieJl" Do casal Manoel da F9nseca Jaime-Maria do Carmo de Proenca
tos . Salvaterra 28 de fevereiro de 1701. Rubrica de Pedro II." <4 ) houve os seguintes filhos, dos quais t enho noticias: ,
Pondo em relevo a ação de Manoel Lopes Galvão n a chefia da ci:tt11 · a) Bernardino de Oliveira Pinto, que casou com Jeronima de Al-
panha contra os negros dos P alm ares, Ernesto Enes , a quem d evetu O' buquerque, irmã de Pedro de Albuquerque Melo, capitão-mór e gover-
documentado estudo sobre a referida campanha, cujo primeiro volur11t nador do Rio Grande; ( S )
consta da coleção de estudos nacionais - "Brasiliana" - afirma O se- b) Felix da Fonseca Jaime; ( 9)
guinte: "Compreendeu-se finalmente a impossibilidade de continuaret í e) Cipriano Lop es da Fonseca Galv ão; ( 10)
expostas à audacia dos negros as populações, colonos e portugueses, e 8 t• d) Luísa Hilária da Fonseca, casada com João de Sousa Magalhães e
a propri~ soberania. Nessa conformidade , resolveu · o governador, D. p t rnãe de Luís de Sousa Magalhães, a quem se refere longa e elogiosamente
dro de Almeida, em 1674, organizar uma expedição, para a qual pedi i Loreto Couto; <11 l ·
a todas as camaras socorros de gente e de munições , confiando O ' co- e) Margarida Ribeiro da Fonseca, casada com Manoel Soares de
mando dellas a Manoel Lopes , em fins de novembro de 1675. Sousa. <12 )
Vinte e cinco dias de jornadas, um vasto arraial, um grande m.i.rnel• Francis~~ 1:-'opesGalvão , filho de Mano;l Lopes, a respeito de quem os
de defensores , duas horas de luta porfiada, incêndio, a fuga desordenacl r elatórios oficiais fa_zem ~ongas citações, chegou a relevante situação mili-
dos defensores para o interior , e a constituição ou a junção a outro q1.ii · tar, conforme se evidencia das referências que acima reproduzi, constan-
lombo visinho, mais para o interior da floresta , foi o resultado imediat o tes do livro de ,Ernesto Enes, e ainda em 1706, ia de presidio para a for-
Aí esteve Manoel Lopes perto de cinco meses, conseguindo apenas uro f taleza do Ceara, com a patente de capitão, conforme relata Studardt nas
treguas aos moradores das vilas visinhas e alguns cativos (mais de 100) "batas e Factos da Historia do Ceará", pág. 135. '
que afirma procuravam os antigos senhores, medrosos dos horrores d,
guerra. Não esmoreceu o governador com o relativo sucesso desta e~
1 . 2) A FAMÍLIA LOPES GALVÃO NO RIO GRANDE DO NORTE
pedição, pelo contrário." <5 )
A descendência de Manoel Lopes Galvão, ainda muitos anos após bª
verem cessado as suas atividades, continuou a invocar o seu nome cofll' O tronco da família Galvão no Rio Grande do Norte é o Sargento
justo galardão e como recomendação para acessos e honrarias. mór Francisco Lopes. .
Foi assim que Inácio de Sousa Magalhães, nos meiados do século dr Acreditei de princípio que êste sargento mór era O mesmo Francisco
zoito, fez inscrever na sua fé de oficio militar, entre os seus melhores t Lopes Galvão: filho do ~estre de Campo Manoel Lopes Galvão, o "soldado
tulos, o de ser bisneto de Mano el Lopes Galvão , "mestre de campo qtJ Ittui benemento no serviço de S. Magde.", que combateu os negros dos
foi do mesmo Terço de Olinda, à quem se deve em muita parte a reste t• Palmares e acompanhou Luiz Barbalho Bezerra na famosa travessia de
ração de Pernambuco." <6 ) Nessa ocasião, Magalhães pleiteava o lu g11 'l'ouros , no Rio Grande do Norte, à Baía, na luta contra os holandeses.
de capitão de Infantaria do Rio Grande do Norte, e efetivamente foi 11 A identidade de nomes determinou a confusão.
meado em 24 de julho de 1748. . Hoje, em face de vasta documentação, vejo que houve dois Fran-
Do casamento de Manoel Lopes Galvão com d. Margarida Lir cisco Lopes, o filho de Manoel Lopes que, em 1701, era nomeado para a
Acioli houve filhos, a respeito de dois dos quais, Francisco Lopes Gah r8 companhia de infantaria do terço do Mestre de Campo Jorge Lopes Alonço,
e d. Maria do Carmo de Proença, existem muitas referências em docurn ei ( 7) Jo ão Bri gido - uc ea rá - Homen s e F atos)I, pa g. 52 .
tos irrecusaveis. (8) B a rão d e Stud a rt - "D a tas e R a to s " , pag. 145.
(9) Nota de P edro Pa\llino , r ev. cit., pags. 49 e 50.
D. Maria do Carmo de Proença (Pedro Paulino da Fonseca escr e1' ( 10) Not a d e Pedro Paulino , rev . cit. pag s. 49 e 50 e nota no livro do Barão d e Studort, no
Maria de Proença Lins Acioli) casou -se com Manoel da Fonseca JayJtl L ia~ª I se ~ncont~ am . es ~as p alavra s: "10-12 - 1725. ~e ste anno foi m andado servir no presidio d e For-
,1 ez:a no Ceara .. C1pnano. Lopes da Fons ec~ e ah1 demorou -se um anno", e ainda em outro ponto:
figura de grande projeção na vida militar e política do nordeste, t en d · 1_746. Nom eaça o de Lm z de Sou sa Corr eta para o P os to de Capitão de Infantaria do T erço de
Olinda , v ag o pela reforma do capitão Cipri ano Lop es da Fonseca Galvão. ,,
( 4) Ern es to En eS - "As guerra s nos Palmar es" , p ag . 145. ( 11) Lor eto Couto, "Desagravo s do Brasil e Gloria s do Pernambuco' escrito em Recife em 1757
( S) Erne sto Enes - "As guerras no s Palm ares" , pa g .s 29 e 3Ç>. P•g . 399. ' '
11
(6) Col eção Stud a rt , V ol. IV, pa g . 506. (1 2 ) Bor ges d a Fon se ca, Nobiliar chia Pernombucona'', Vol. I, pag. 267.
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1 na vaga de Antonio Barbosa, e um outro que, em 1664, i~to é, 37 a_n_os Eram sim contemporaneos, de idade provavelmente muito aproxi-
mada.
a n tes ' era feito Sargento-mór, este
. sim o tronco da grande arvore fam1ha't'
que se estendeu pelo Rio Grande do N arte. Acontece ainda que o Sargento-mór Francisco Lopes, já, em 1672,
1
1
Há vários documentos que isso demonstram. afastado de qualquer atividade militar, residia em Guarairas, Rio Grande
do Norte, e era encarregado pelo Senado da Camara de Natal de arreca-
o primeiro é a própria patente do Sargento-mór, constante do Vol. Xl dar esportulas para a construcção da Matriz, hoje Catedral da Capital do
1 págs. 390-91 dos "Documentos Históricos", da Bibliotéca Nacional, COtl.-
pequeno Estado nordestino, e em 1689 era membro do próprio Senado
cebida nos seguintes termos: 1 da Camara e um dos signat arios do Memorial que, com outros colegas,
"PATENTE DE SARGENTO Maior da Ordenança, da Capitania d endereçava à Metropole, solicitando medidas e providências que acau-
\ Rio Grande, na pessoa de Francisco Lopes. telassem vidas e rropriedades dos colonos ameaçados continuamente pelos
gentios. (Ver a respeito o livro de Vicente de Lemos - "Capitães-móres
DOM . V ASCO MASCARENHAS CONDE DE OBIDOS, etc. Po't'- e Governadores do Rio Grande do Norte", págs. 27 e 55, e a excelente
quanto com a minha sucessão no Governo deste Estado, ~ico1:1vago monografia de Nestor Lima sobre a "Matriz de Natal").
posto de Sargento Maior de Infantaria da Ordenança _da Capi~a~ia _do Ri O filho de Mano el Lopes, muito mais moço, só em 1701, quando o
'
Grande, e convem provel-o em pessoa de valor, pratica da disciplina mi- Sargento-mór Francisco Lopes talvez nem mais existisse, deixava de ser
litar, e experiência da guerra: tendo Eu consideração ao be1:1 qu: toda alferes e galgava situação apreciavel no terço que obedecia a Jorge Lopes
estas qualidades concorrem, na de Francisco Lopes, e a satlsfaçao co Alonco. Mas, acertado em bora que o Sargento-mór Francisco Lopes não
que tem servido a El-Rei meu Senhor nas ocasiões que s_eof:receram exel'"- era fÚho de Manoel Lopes Galvão, parece-me de aceitar que entre os dois
cendo O dito posto, e procedendo como devia às suas ob:igaç?es: esperand havia laços de próximo parentesco, talvez irmãos.
dele que em tudo O que tocar a seu exercício, se havera muito conforme a
confiança que faço de seu procedimento. Hei por ~em de o eleger,. e n0- Bôas razões levam a essa conjetura.
mear ( como em virtude da presente elejo, ~ nometo) Sargento Maior d. Um descendente de Manoel Lopes, o tenente Pastorinha, ( depois
referida Capitania, para que como tal, o seJa, use, _e e":erça, _com t~das a~ brigadeiro José Antonio da Fonseca Galvão), pai do Visconde de Mara-
honras graças franquezas, privilegias, preeminencias, isençoes, e liberd a- cajú e do Barão do Rio Apa, ao fracassar uma sedição militar que che-
des qu~ lhe "to~am, podem, e devem tocar por razão do dito posto. Pelo qu fiára na Paraíba, homisiava-se no Rio Grande do Norte , na casa de um
\I mando que debaixo da mesma posse, e juramento qu: dele se ~he deu seu parente, di_zem os his~oriadores da época, e esse seu parente. e_:a ju~-
1
sirva, e ao Capitão-mór daquela Capitania o tenha as~1m entendido. E a tamente Francisco Januano de Vasconcelos Galvão, genro do Capitao-mor
li oficiaes de guerra deste Estado, o hajam, honrem, estimem, e ~eputem per Cipriano L. Galvão, fundador de Curraes Novos, no Seridó.
tal Sargento Maior de Infantaria daquela Capitania, e aos Capitaes, e mai Por outro lado, cabe considerar a persistencia de certos nomes co-
;,oldados dela, mando obedeçam, cumpram, e guardem suas ordens d muns entre os descendentes dos dois ramos.
palavra, ou por escripto, tão pontual, e inteiramente como devem, e sã É assim que ha, através das idades, numerosos Manoel Lopes, Fran-
obrigados. cisco Lopes, Cipriano Lopes, quer entre os descendentes de Mestre de
,,
Para firmeza do que lhe mandei passar a presente sob meu signal Campo, quer entre os do _Sargento -mór, 1:1?º isso indicando que se trata
i
, 1
selo de minhas armas, a qual se registará nos livros a que tocar. originariamente de um so e mesma famiha.
Bento Pereira de Andrade, a fez nesta Cidade do Salvador, Baía d O sargento-mór Francisco Lopes casou-se na Capitania do Rio Gran-
Todos os Santos, em os nove dias do mez de Maio. Ano de mil seiscento de do Norte com d. Joana Dorneles, filha de Manoel Rodrigues Pimentel e
sessenta e quatro. Bernardo Vieira Ravasco a fiz escrever. O Conde d neta de João de Alustáo Navarro, ambos proprietarios e pessoas de ele-
Obidos. Carta Patente do posto de Sargento Maior de Infantaria da Or vada condição social e tratou de radicar-se à terra, requerendo datas de
denança da Capitania do Rio Grande, de que Vossa E~cellencia teve po sesmarias, revalidandó outras que haviam pertencido ao seu sogro Pi-
bem prover a pessoa de Francisco Lopes, que atualmente exercia, pel mentel e Navarro, avô de sua esposa, e comprando ainda algumas, como
i respeitas acima declarados. Para Vossa Excelencia ver." fazem certo os documentos a seguir:
Este Francisco Lopes, já Sargento-mór, com "pratica de disciplin 1.º - "Fas. 321 - SARG.mor FRAN.co LOPES, Capm. Bernardo
militar e experiência de guerra" em 1664, não podia ser filho de quen:,., Vieira Ravasco, João Peixoto Viegas. - Carta de 20 de Fevereiro de
como Manoel Lopes, somente 25 anos depais, isto é, em 1689 deixava de ser 1670. - 20 legoas de comprido, e 12 legoas de largo . - Na Cap.ª do R.º
tambem Sargento-mór, e era promovido a Mestre de Campo, posto e~ Gr.e todas as sobras de terra q ouver nas varges de Mopubú Gayana aliás
que ainda se conservava em 1699. Guayana e Guayrairão, começando donde acabão os heréos, . q ali hou-
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com a larg." de 12 leg .S e 20 para o sertão. p.1"q n'ellas há m.'" "Alvará de confirma ção de umas datas (de) terras do sargento-mor
verem, . . , - N do
terras inuteis (E m. " a terra q há do R. 0 Pirog1 ate o corotao ao _orte Prancisco Lopes na Capitania do Rio Grande e por que se lhe dão de novo
d.º R.º q serão 5 ou 6 legoas , e m.". 6 leg .S p." o sertão, começando d'onde as sobras de outras que houver na vargem do Mopubú.
acaba a terra de Antonio Glz. Ferreira) com todas as agoas, ca~pos, pasto $ Alexandre de Souza Freire etc. Faço saber aos .que este Alvará de
testadas, e mais logradouros úteis, tomando dellas posse, nao obstant e confirmação e dilação virem que o Sargento-mor Francisco Lopes morador
emb.º algum, podendo as haver nos legares devolutos , que houver, caso na Capitania do Rio Grande que elle é casado com uma filha legitima
nos mencionados encontrem embaraço, sem prejuízo de 3.º - Conds.: N de Manoel Rodrigues Pimentel neta de João Estau Navarro o qual deixou
do Foral. - Obs. Na pet.m pede q.to se vê p. 111 o Provedor da Fa~enda dil a dita sua mulher por sua unica herdeira de todos de (sic) seus bens, e
que só sejão -lhe conced.as as 2 primr. "" datas ped."", e não as ultimas, 0 como o dito João de Estau foi preso pelos Flamengos, e morto pelos Ta-
que foi assim concd.º p. 0 1 Gov .""". ("Publicação do Archivo Nacional" puias com a mais gente da dita Capitania pelos ditos Flamengos lhos en-
Vol. XXVII, pag. 26). tregaram para os matar a sangue frio por cuja causa se perderam todos
2.º - "F.a• 335 v. - SARG.m or FRAN.cº LOPES. - Carta de 19 d1 seus papeis de datas de sesmarias e de compras de terras que occupou o
1
Julho de 1670. - 1 leg. de comprido, e 1/2 de largura, e m. " 1 leg. eJ1 dito avô e pae na vargem de · Mopubú, e mais partes donde constar justi-
quadro, além do sitio de pescaria da Barra. - NaCapit." do R.º e as terr9 ' ficando por pessoas que bem e verdadeiramente o saibam que elles tinham
de seo sôgro Manoel Roiz Pim.tci, sendo 1 legoa de terra de comprido, 1 poupado (povoado?) com seus gados, e lavouras. Pede a Vossa Senhoria
1/2 de largo, junto da estrada q vem de Goyana p.a o R.º Gr. º na Varg 1 1he faça merc ê em nome de Sua Magestade mandar ratificar por sua
de Mopubú, a qual comprou á Conrado Luiz, sendo heréos Ant. 0 de Sz,' peticã; os títulos das ditas terras, e outrosim todas as sobras que houver
Jeronimo de Athaide, e Henrique Frz, e 1/2 leg. em quadro na m.m" Varg, na dita vargem de Mopubú e Goyana. E que todos os hereos que houver
m." ao mar no · sitio de Guarambú, q comprou á Gonçalo Aff.º, sendo here~ na dita vargem se demarquem para o que serão notificados para que em
Tomé Teixeiro Rib.º, e Simão Ferr.ª Lagarto, e Belchior Pires, o q\lal termo de certos dias se demarquem com pena de que o que o não fizer
está occupando P. 0 Aff. 0 Manço, e João da Rosa, e 1/2 leg. em quadr 9 se haver toda a terra por sobra. E.R.M. E vista a petição que justificou
q. 0 d.º sogro Fim.t e! comprára á Fran." º Athaide, sendo _hereos Tomé Te1· por um instrumento de testemunhas feita do Juiz Ordinario, e o Provedor
xeira assim m.ª o sitio das pescarias da Barra das Gura1ras, com as terr a' da Fazenda Real do Natal Capitania do Rio Grande cujo teor é o seguinte.
pert~n. tcs á elle p.r costa, e Sertão, sendo hereos Grig.º Pinhr.º e Belchio r o sargento-maior Francisco Lopes que para bem de sua justiça lhe é ne-
de Espinosa, e os Frades do Carmo da Parahiba, com todas as agoas, 1 c essario justificar em como é casado em saude de Igreja João .( sic) Dor-
logradouros, obr.º " os hereos dentro de 6 meses a demarcarem suas terra' nelles filha legitima de Manuel Rodrigues Pimentel e neta de João Estau
aliás passará ao concessionr. 0 q. 1 q." porção que ...... . . · · · · · · - CondS,· Navarro que os Tapuias mataram nesta Capitania depois de o terem preso
as do Foral. - Obs.: Forão confirmadas as 1.ª", e as sobras conced , muito tempo os Flamengos, e lhe roubaram seus bens em que perdeu mui-
agora, não marcando destas a dimenção." (Publicações do Archivo :N tos papeis de importancia como cartas de sesmaria, e escripturas de
cional. Vol. XXVII, pág. 27)." compras de terras que estava possuindo com seus gados, e lavouras
No primeiro destes dois documentos Francisco Lopes surge em co!ll como são uma legua de terra de comprido, e meia de largo junto da es-
panhia de João Peixoto Viegas e Bernardo Vieira Ravasco, este últifJl' trada que vem de Goyana para o Rio Grande na vargem de Mopobú a
por muito tempo figura de relevo na administração colonial, secretario d qual comprou a Conrado Luiz sendo hereo Antonio de Souza e Hiero-
Estado na Baía e irmão do Padre Antonio Vieira, famoso na históri nymo de Ataíde e Henrique Fernandes, e outra meia legua na mesma
vargem mais acima no sitio de Quarambú que comprou a Gonçalo Affonso
sacra e política do Brasil.
se ndo hereo Thomé Teixeira Ribeiro e Simão Ferreira Lagarto e Belchior
Um outro documento refere- ,se à revalidação de papeis e datas d Pires O qual está occupando Pedro Affonso Manço, e João da ~osa, e ou-
terras que foram do seu sogro Rodrigues Pimentel e do avô de sua espo 5'- tra meia legua de terra que o dito seu sogro Manoel Rodrigues Pimentel a
João Alustáo Navarro (no documento fala-se de Estáo, mas o nome d houve de comprar aliás de compra de Francisco de Atayde, e sendo hereo
família ainda hoje mantido é Alustáo ), que foi preso pelos flamengos t Thomé Teixeira e estas taes meias leguas de terras são em quadras; e as-
morto pelos Tapuias em 3 de Outubro de 1645, na hecatombe de Uruass \l sim mais o sitio das pescarias da Barra das Guarairas com as mais terras
episodio relatado por todos os historiadores da nossa vida colonial, haven d' pertencente a elle por costa e sertão sendo hereo Gregorio Pinheiro, e
a respeito dele uma memoria (Breve Noticia, como chama o autor) dt Melchior de Espinosa, e os frades do Carmo da Parahyba, e assim se
Lopo Curado Garro, escrita vinte dias depois da tragédia e inserta 11° conheceu João de Estau Navarro ser pessoa bemquista, e nobre e ter ser-
integra no "Valeroso Lucideno", de Frei Manoel Calado, editado em 166& vido a Sua Magestade, e occupar os postos da republica como sempre foi
Eis o requerimento de Francisco Lopes: notorio. Pede a Vossa mercê lhe mande perguntar as testemunhas que
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offerecer para lhe mandar passar seu instrumento de justificação . E.R.l'A· fi Nas suas dispo~ições te~tamentarias, Cipriano Lopes Pimentel se diz
E assente na de habilitação que offereceu para ser herdeira de João de lho do sargento-mor Francisco Lopes e D. Joana Dorneles casad 0
b T d a s·1
i va,. fºlh ·· ' e fala com
Estau Navarro e Luiz da Motta e ser casado com uma neta do mesrtJO ci·. eresa i a do alferes Filipe da Silva e D. Joana, in-
João à.e Estau Navl'jrro, e constar de todos os documentos que apresentoO centemente de dois dos seus irmãos - Joana Lopes e Francisco Dor-
lleles. ( 13)
ser seu universal herdeiro, e se lhe haverem perdido os papeis de data de
sesmarias e compras, as quaes se declara na sobredita petição feita ao Enumera os seguintes filhos do casal:
Juiz Provedor da Fazenda do Rio Grande: tendo eu consideração á iJl' a) La:earo Lopes Galvão, que era casado com D. Isabel de Bezerril;
formação que me fez o Provedor-mor da Fazenda Real desse Estado cujo b) Cipriano Lopes Galvão, depois casado com D. Adriana de Ho-
1
teor é o seguinte. Senhor. O Suplicante tem justificado com os papeis juJl' a11da de Vasconcelos;
tos o conteudo na sua petição a que sendo Vossa Senhoria servido lhe pode c) Jorge Lopes da Silva, posteriormente casado com D. Francisca
deferir não prejudicando a terceiro. Bahia 18 de Julho de 1670. Lourenço Jtavier de Siqueira;
de Brito de Figueiredo e a todas as mais diligencias que precederam neste d) Archangelo Lopes Galvão;
requerimento do Supplicante. Hei por bem é lhe faço mercê em nome de e) Estevam Lopes Galvão;
Sua Alteza de ratificar, confirmar, e validar em virtude desta provisão oS f ) Manoel Lopes Galvão;
titulas das ditas terras ainda que não appareçam, e outrosim lhe dou todas
as sobras que houver na vargem de Mopubú e Guayana, e mando que t\hares g) D. Luiza da Silva que era casada com o sargento-mór Manoel
Maciel.
todos heroes que houver nas ditas vargens se demarquem dentro e:rn 6
mezes com comminação de que aquelle que o não fizer se lhe haverá a l\' O casal Ci~riano _Lopes Pimentel-Teresa da Silva residia em Goia-
terra por sobra para o impetrante o que tudo lhe confirmo, e concedo as· ~111ha, mas seu filho Cipn~no Lopes q,alvão, tendo casado em Iguarassú,
sim como pede não prejudicando a terceiro, com todas suas aguas, cal11' ~tnambuco, com D. Adnana de Holanda de Vasconcelos 1 de familia
pos, mattos, testadas, logradouros, e mais uteis que nellas se acharem tudl 0élbistada e importante, adquiriu muitas terras na região do Seridó para
forro, livre, e isento de pensão, ou tributo algum salvo dizimo a Deus quf ~ªdo. 1lde se mudou em 1755, fundando grandes fazendas de criação de
(14)
pagarão dos frutos que nellas houver, por ellas serão obrigados a dar cB'
minhas livres ao Conselho para fontes, pontes, e pedreiras, pelo que ordeJl
e mando a todos os Ministros, justiças a que o conhecimento desta co(ll 3) A F AMíLIA LOPES GALVÃO NO SERIDó.
direito deva, ou possa pertencer lhes mandem dar a posse Real effectiV 9
e actual na forma costumada dentro das clausulas acima referidas, e a. . Cipriano Lo~es Galvão foi, assim, o iniciador da família no Seridó mas
mais da Ordenação e titulo das semarias. Para firmeza do que lhe rnanM <Ili te nao - viveu · muito te m~o, pois, · Ja·' em 1764, D. Adriana requeria novas '
1
passar a presente sub meu signal e sello de minhas armas, a qual se rt tras ao Governo do ~ ~ Grande do Norte, e confessava-se na petição
gistará nos livros da Secretaria deste Estado, e nos mais a que tocar e se viuva do coronel Cipriano Lopes Galvão. ,
guardará, cumprirá tão pontual, e inteiramente como nella se cC:nté~,., D. Adriana casou-se depois com o rico fazendeiro seridóense Felix
9?mduvida embargo, ne~ contradição alguma. Antonio Garcia a fez nesti ~% ines, e, envmvan . d o segun d a vez, desposou o coronel Antonio da Silva ' e
0
cidade do Salvador Bahia de Todos os Santos aos 19 dias do mez de JO °~sa, que foi_o ~- Preside~t~ ~a Camarada Vila Nova Príncipe (Caicó ),
11
lho de 1670. Bernardo Vieira Ravasco o fiz escrever. Alexandre de s O ot í \\ando da cnaçao do Mumc1p10, ocorrida em 31 de Julho de 1788 . c1s)
0
Freire. Registada no 1. Livros dos registos da Secretaria do Estad dl deu-se a 19 de março de 1793 , t en d o
élss-O falecimento . 'd de D. Adriana
. .
Br ,asil 8:que toca a fls. 128. Bahia 19 de Julho de 1670. Ravasco. Re; 5te 1msobrev1v1 o ao seu pnmeiro marido cerca de 30 anos. (16)
se. Bahia 18 de Novembro de 1670. Ravasco. Registou-se no mesmo di9 !\ia Tinha ela, então, 70 anos
~iguel Pinto de Freitas." (Documentos Historicos, da Bibliotheca ~a· 1
?e
idade. Cipriano Lopes Galvão era bem
s velho que a sua esposa, pois em 1721, quando se fez o inventário dos
c10nal. Vol. XXIV, pgs. 50-54 ).
)\;~ (13) Inventario . e Testamento de Cipriano Lopes Pimentel exist t C 1 · d G , , h
H' , 3-rande do Norte. en e no ar ono e 010nm a,
a no cartorio de Goianinha, Rio Grande do Norte, o inventario e tel (14) Ulisses .Telemeco :-- ''A Voz Poliguar" de 23 _12 _
1908
.
tamento de um dos filhos do sargento-mór Francisco Lopes O ca jtiíO •11~ ( 15) D . .Adri.ana era fi lha de João da Roc ha Moura e Maria Mada lena de Vasconcelos;
e·1pnano
. L opes p·1mentel. O inventário é de 1721 e testamento' é dep j e, ~~d~º • J _de A'.'1_?n10 Pmto de M~ndonça e Adna.na de Holanda; esta de Maria Barbosa da Fonseca
Le1tao de Vasconcel_os, este de. Fra ncisca dos Santos França e Barto lomeu Leitão d e Ho-
O
de dezembro de 1720. ~,..;este de Mana de Paiva ~ Agushnho de ~olanda de Vasconcelos; este de Brites Mendes de
%• ncelos e Arna l de Ho landa, este de Margnnda F lorenc ia (irmã d p Ad · VI) H ·
de Rcnobounz. o apa nano e enn-
Figura como primeiro testamenteiro seu filho Cipriano Lopes Gah'ºI), ( 16) O inventário existe no cartório de Currais Novos.
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bens deixados por seu pai, já era de maioridade, tendo sido até, conforn-ie 7 - Gonçalo Lopes Galvão, que se casou com D. Ana Maria do
ficou dito linhas atrás, o primeiro testamenteiro. Rosario;
O casal Cipriano Galvão-Adriana de Holanda de Vasconcelos teve 8- Cipriano Lopes Galvão, que se casou com D. Teresa Ma-
os seguintes filhos: ria José;
a) Capitão-mór Cipriano Lopes Galvão, que se casou com D. Vicen~ 9 - Vicencia de Vasconcelos, que se casou
' com F ranc1sco
· J anua-
eia Lins de Vasconcelos; 0 7) rio de Vasconcelos Galvão;
b) João Manoel, que morreu solteiro; 10 - Anna Lins de Vasconcelos, que se casou com Felix Gomes
e) Manoel Lopes, que morreu solteiro; Pequeno;
d) Teresa, que morreu solteira; 11 - Adriana, que se casou com Alexandre de Melo·
e) Francisca Xavier de Moura, casada com José de Freitas Leitão; 12 - Maria ~anoela de Vasconcelos, que se casou co~ Gonçalo de
f) Ana Lins de Vasconcelos, casada com Miguel Pinheiro Teixeira. Freitas Galvão, filho de José de Freitas Leitão·
O capitão-mór Galvão, filho mais velho do casal, ocupou relevante 13 - José Lopes Galvão, que se casou 'com D. Josefa Maria da
situação na vida pública seridóense, e, em 1808, concebeu a idéia de Conceição;
14 - Teresa, que morreu solteira.
erigir uma Capela a N. S .. Santâna, na sua fazenda Currais Novos, criando
o patrimonio e custeando o trabalho de construção. Para isto requereu ao . O terceir~ C~priano Lop_es Galvão, filho do Capitão-mór, foi o pai de
Bispo de Olinda, D. José Maria de Araujo, a competente provisão que foi do1~ outros C1p1:ianos, o mais velho, tambem Cipriano Lopes Galvão, e o
despachada em 24 de fevereiro de 1808, sendo dada permissão ao vigário mais tnoço ,nasc~do em 18?9, na hora em que o progenitor falecia, Cipriano
do Caicó para benzer a primeira pedra, conforme relata Manoel Dantas no das Dores Galvao, posteriormente Cipriano Bezerra Galvão tendo subs-
seu excelente trabalho - "Denominação dos Municípios - Rio Gra~de tituido o das Dores por Bezerra, homenagem à família do ~vô materno
do Norte". eis) José Bezerra de Menezes, pai de sua mãe Teresa Maria José. c20) '
O município de Currais Novos foi, assim ,fundado pelo Capitão-rt:iór Os coroneis Silvino Bezerra de Araujo Galvão e José Bezerra de
Galvão, figura das mais representativas do Seridó, aonde chegou, segundo Araujo Galvão, patriarcas. seridóenses, e homens de prestigio assinalado na
relata Ulysses Telemeco, na "A Voz Potiguar" de 27-XIl-1908, contando terra em que nasceram, viveram e morreram, eram filhos de Cipriano Be-
zerra Galvão.
apenas 5 anos de idade, no ano de 1755, vindo com seus pais de lgua·
rassú (Pernambuco), onde nascera. ' Contam-se, hoje, por muitas centenas, talvez milhares os descen-
Casando-se com D. Vicencia Lins de Vasconcelos, veio a falecer, dentes de Cipriano Lopes, o criador de gado que se estabeÍeceu no Se-
aoo 63 anos de idade, em 13 de dezembro de 1813. ndó, nos meiados do século XVIII.
Foram 14 os filhos do casal Cipriano Lopes Galvão-Vicencia Lins de Os seus troncos de família, os seus ancestrais no Brasil, foram sem-
Vasconcelos: 0 9 l pre elementos de grande relevo nas armas, na política, na sociedade.
1 - João Lopes Galvão, que se casou com D. Joana Francisca de Sua mulher, D. Adriana de Holanda de Vasconcelos descendia por
Jesus, filha de José de Freitas Leitão; sua vez, de Arnal de Holanda (Borges da Fonseca escre~e Arnau, e' não
2 - Sebastião Lopes Galvão, que se casou com D. Maria, filha de Arnal, mas Agostinho de Holanda, depondo em abril de 1594 perante
José de Freitas Leitão; o Visitador do Santo Ofício, diz ser filho de Arnal de Olanda) "um dos
3 - Manoel Lopes Galvão, que se casou com D. Ana de Araujc homens nobres que acompanharam a Duarte Coelho" e "dizem as Memo-
Pereira; rias, que dele se conservam, que era sobrinho do papa Adriano VI, que
4 - Fr~ncisco Lopes G~lvã~, que se casou com D. Ana Joaquina suqiu à cadeira de S. Pedro em 9 de janeiro de 1522" . (21)
de Holanda, filha de Miguel Pinheiro Teixeira; Eram, assim, marido e mulher, pessoas da melhor camada social o
S - Joaquim de Moraes Galvão, que se casou com D. Maria J osefe que certamente dá a explicação da ascendencia exercida pela famÚia
da Conceição; Galvão na terra que o casal elegeu para se fixar e residir.
6 - Antonio Pio Galvão, que se casou com D . Adriana Lins de , A família Lopes Galvão, localizada há cerca de três séculos no nor-
Vasconcelos; deste brasileiro, tem talvez, na época presente, o seu mais numeroso e
( 17)D. Vicencia e~a filha de Franc~sco ~ardoso dos Santos e Teresa Lins de Vasconcetos, denso núcleo na zona do Seridó (notadamente nos Municípios de Acari e
~ es~:
8 6d:n!~er::~dreRodngues da Cruz e V1cenC1a Lins de Vasconcelos. Reproduzin Vicencia O non,l'
(20) Tereso ~aria José era f_ilha do cearense José Bezerra de Menezes e Maria Borges
(18) Manoel Dantas, ºDenominação dos Municipios" - "Rio Grande do Norte", pag, 16 do Sacramento; Mana Borges, era filha de Jerommo Borges da Fonseca e Erigida Maria; e José
( 19) Notas. <_!Ue
~e foro~ forneci?as pelo coronel Antonio Rnfoel d'? Vasconcelos Galvão, dcs· Bezerra era filho de Antonio Bezerra de Souza e Teresa Maria José.
ccndente do cap1tao-mor Galvao, e residente em Currais Novos ( R. G. do Nortu). (21) Borges do Fonseca - "Nobiliarchia Pernambucona 11 , Vol. I, pag. 307.
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REVISTA GENEALÓGI CA BRASILEIRA
Muitos são os vultos .ilu stres que tem dado à Patria, a que tee
servido com dedicação e brilho em vários ramos de atividade públi
nas letras , nas ciencias , na política , na magistratur a, no clero, na vi
; SEÇÃO DE PERNAMBUCO 1
militar. .ffifflfilffiffiffiffiffiffiffifflfflffiffiffiffifflffl~ffifü~
Citarei ~qui, e de pass agem , alguns descendentes dos. 1:opes Galv ã
que se assinalaram no serviço do Brasil , entre êles o generahss1mo Deod
da Fonseca e o marechal Hermes Rodrigues da Fonseca , ex-Presiden t,SI
da República , ·o Barão de Alagoas, os ex-senador es Pedro Paulino e Joi
Severiano da Fonseca ·, os generais Clodoaldo da Fonseca , Percilio da F oll1
Ultimos momentos de Dom Luiz Brasil
1
seca e Olímpio de Carvalho Fonseca, o dr. Fonseca Hermes, netos e bi (Capitulo de um livro inédito)
netos de Mano el Mendes da Fonseca Galvão; o brigadeiro José Anto ·
da Fonseca Galvão ( 2 2 ) , militar valoroso com grandes serviços de guer rl
falecido em 13 de junho de 1866 nas n;iargens do rio Negro ; seus filhos, e Especial para a " Revista. Genealógica"
Visconde de Maracajú e o Barão do Rio Apa e seu neto , Enéas Galv ão., Guilherme Martinez Auler
Ministro do Supremo Tribunal Federal, descendentes de Cipriano Lope
da Fons eca Galvão e Manoel da Fonseca J aime ; os conselheiros Rafa
Arcanjo e Migu el Arc anjo Galvão, o senador e general José Pedro ETIRADO da frente de bat a lha em 15 de
junho de 1915, desde ess a d ata a vida de
Oliv eira Galvão, e o general Jos é Luis Pereira de Vasconc elos , descende
Dom Luiz foi uma luta com a mo r te, gue
tes do sargento -mór Francisco Lopes; os ex-deputados Olímpió ·Euzé bÍ
cada dia conquistav a trof éus.
d e Arochelas Gal vão e Jos é Bernardo de Arroch elas 9'alvão e o minis
do Supremo Tribunal Militar, En éas de Arroch elas Galvão, e ainda 0 Seu p ai, o Conde d 'Eu, .em 12 de
Rodolfo Galvão , professor da 'Faculdade de Medicina do Rio de J ane ir< set embro d e 1917, escrevia ao snr. Ma x
e bacteriologista de grande renome; o general Pedro Paulo Galvão e Fl eiuss: "O Lui z com à t ão dedicada Pia
1
Padr .e Filipe Benicio da Fonseca Galvão , que pre sidiu a P a raíba, 0 ; m est á n as aguas de Vern et-L es-Bains , Piri-
narquia. n eus Ori entais , onde parece tem tirado al-
gum proveito para o teimosíssimo reuma -
(2 2) O l;>ri ga d eiro G alvão é o m~s m o te n ent e. G a lvão , por alcun h a o "P as t o rinh a", ch ef e # tismo, principalmente em · virtude do cli-
subl evaçã o milit a r qu e oco rr eu n a cap it al d a P a ra1b a em .19. d e se t embr o d e . 1823 co m a p rotcl
contr a a d ep osição do gove rn ado r d as Arm as ~a qu ela P r~wm ci':', corone l Fr a nc~sco de Albu querq ll ma mais seco daquela região ." ( 1) .
M elo . F racassa d o o m ovim ento, o t en ent e G alvao conseg uiu re tir a r-se para o Ri o G ra nd e d o N ort' De Boulogne-Sur-Seine, o Pretenden -
" homi ziand o-se em có.sa d e u m d os ·m uito s p a rent es da num erosa fa míli a G a lv ão ali mo rado r a 6
n om e Fr a n cisc o J a nu a rio d e V asco n ce los G a lvão", con fo rm e r ela to hi storico publi cado n a " Un Íão' te ao Trono do Brasil mandava as suas
d a Paraib a d e 19 de o.ut u br o de 190 2, at ri b u id o o.o hi st oria dor pa ra ib an o M axim ia n o L opes MacrB Ó<
•
Fran tjsc o J anu ario e ra gen ro do ca pit ã o-m ó r .G olvií o, fund ado r d e ~u r'ra is N ~vo s, co m o já fi e- noticias a um dos chefes do seu movimen-
ex pr esso a cima . A r esp eito do mo vim ent o ch efiad o pe lo t enente G alv ao ( P as to rmh a), h á m io ucif to, em janeiro de 1918 ·:
, d es cri çã o no livr o de Jrln eu Pi n to , " Histo ria d a P ara iba", vol. II , pag. 4 3 e segu in t ~s.
"Gra ças a Deus , minh a saude continúa a melhorar. Já com eç o a ca-
lllinhar com menor dificuldade . E stou agora seguindo um tratam ento elé-
REFER:il:NCIAS
' AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇôES
trico e por isso só irei mai s tarde a Cannes. Meus pais , que continuam fortes
e bem dispostos , tambem estão aqui." (2)
Da Exma . Snra. D. Bertha G. Sal~ado, do Rio de J aneiro : Instalado, depois , em Cannes , o Príncipe escrevia ao sr. Martin
"Recebi o volume II da Revi st a, cuj a leitura muito m e int er es sou ." Fran cisco, em 28 d e mar ço de 1918:
"A minha saude continúa felizmente a melhorar. Caminho todos os
Do Dr. Flaminio Favero, profe ssor da F aculd ade de Medicina d ~ Uni ver si dsd t ~1i as, doi s a tres quilometros, embora com duas bengalas ( em casa sÔme
de S. Paulo: ,
-316-
-317-,
.....
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SE ÇÃO DO RIO GRANDE DO NORTE
-318- -319-
.....
Ferr. Valle (de Lisboa) í 65
REVISTA GENEALôGICA BRASILEIRA r 32 Jeronimo 66
16 Tomás Ferreira Valt e
1 J
'ã" ' l 67
F. 10 -3- 1839 (Ilha Terpeira)
L 33 Mari a Josefa
> 8 Tomás Ferreira Valle F 11• J 68
t 69
'
GALERIA DOS SOCIOS DO INSTITUTO GENEALÓGICO
o
.e { r 34 Luiz Ferreira (do Pico)
J 70
~ 17 Jo :mo Mana Ferreira 1 da Vila do Facão
t 71
F . cm 1864, com 105 L 35 Jacinta Pedrosa,
BRASILEIRO ~
"
~o
ano s de idade (São Paulo) 72
73
5~
1 ra:._ 18 Sargento_.mór Francisco Al- r 36 J 74
J á publicado: 1) De sembargadorAfonso José d e Carvalho; 2) Comendadof l ~º
.,_ ves ela Cunha 1
L 37 t 75
Antonio Pompêo de Camar go · 3) Dr. Antonio de Araujo dt1 M"'
bD '
J 76
Aragão Bulcão Sobrinho; 4) 'Dr. José Augusto Bezerra dt! º"'
ÇQ
t 77
Medeiros. r 38
"~
> Jl 78
üi 1
19 Gertrudes Benicia 1 79
L 39
5) General Dr. JOÃO BORGES FORTES. - Nasceu ~m S. Gabriel' .,,,,.
O/ IO j 80
~ 2-5-1872. Bacharel em Ciências Físicas e Matemáticas, engenheiro rrii· "' r 40
t 81
htar. Fez uma brilhante carreira no Exército, onde adquiriu renome, re·1 .g~
.,_
20 Tte. Jos é Pereira
va, de Loguna
da Si!
{
j 82
l 83
M"' L 41
formando-se como general. Historiad?r, genea .logista, com vária~ obr!!SI ~
10 Monocl José Pereira da J 84
publicadas, entre as quais: "Cnstovatfl ,.,
oZ
o
Silv a , natur al de Laguna
{
l 85
...., 2 1 Ma1ia Rosa Gomes, de r 42 J 86
Pereira", "A Família Fortes, (Port 01 Laguna 1 t 87
Alegre, 1931 ), "Troncos Seculares" ~ L 43
J 88
(Porto Alegre, 1931 ), "Francisco PiO' (de S. Mi- l 89
to Bandeira" (Porto Alegre, 1938), "º "' 22 An tonio Gonçalves
ges ( de Rio Pardo,
Bar-
R. G. l
1 44 Manoel Go11çalves
gue l, Açores)
Mancebo
de s. Miguel,
Açores)
·
j 90
l 91
Brigadeiro José da Silva Pais ·e a foO'j "li)
11 Emorenciann Antonia P e- do Sul) L 45 Agucda M aria ( J 92 João Teixeira cl'Agu ecla (S. Jorge, Açores) (1)
t: reira, ele Rio Pardo ) 93 Jsal>el Nunes (de S. Jorge, Açores)
dação do Rio Grande", "Rio Grande 0;1 o
li. { s. Jorg e)
•n (Ilha de
S. Pedro. Povoamento e Conquist!! ~ 23 Tonno Rosa Pereira For - f 46 João Pereira Fortes . Terceira) 94 Manoe l Ribeiro
w tes . N. em 1758 (de Rio :L 47 95 Catarina de S. Francislio
(Rio Janeiro, 1940), "Casaes" (1932 }1 "i5 Pardo) Eugenio Rosa Ribeiro (Ilha
96
"A Estancia" (discursos) e "O tupí 01 ÇQ
97
o
Corografia do Rio Grande do Sul. ~o '"
....,
o 24 Jo aq uim Fernandes do r 48 J 98
Exército escreveu muitos trabalhos qllel Co•, t n(do Logos, Santa 1 t 99
{
~
o 12 Joaquim Fernandes Bar- Cutarinol J l 49
] .o JIOO
não temos à mão, de momento, para esteS w .o bo sa
1 "
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resumidos dados biográficos. É membrº l ('.)
r so
de várias instituições culturais do país, .,,
~
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]r-1N
~z~
IO 1
13 Maria
bosa
dos Mer cês Bar- F. 29-6-1839 53 Teresa Maria de Jesus )108
(109
o ' J110
(1846-1880), magistrado, e de dol'l9 ÇQM r 54 João Manoel BoiellO
:::~ 27 Zeferinn Jo .:i.quinA i . ti J1
np do dr J - p (1853-1931) • Bolena Mendes carneiro
·· ºªº ere . d s·1 1
Cecília Ofelia Abbott
dona Fra~cisca de ;ra 1 ªv va Borges Fortes, médico (1816-1893) e
de o
.o
.o 1
L 55 Josefa Mana j 112
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Zeferina Fernande s. au ª alle; n.m. do dr. Jonatas Abbott e de doll 9 .,,
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28 John Abbott, do Londn. -s, r s6 j!l4
r 62
J124
l125
126
31 { 127
1
-320- L 63
de Silvo Leme.
' 'rE\ de caryan;;;;L1JiStC\Oll",
---- " Maria Te1xe~,oeneo JogHl
( 1) A ascendência de João Teixeira d 'Agucda, está na pág. 87 de "Nobiliarquia Riograndcnse ~ ~~os Qóes, da
t 2) Beutriz Barbosa Range l é descendente de Prnclos u LC'mes e pe11tence no ramo dos R P
Vide os traba lhos do Dr. Carlos Barbçnm Silveira sôbrc os Len1e~, do Rio Grande do Sul.
16 J osé Rodrigues Pereira , ma- f 32 M a noel Rodrigues Per eir a
Jl 64 Meneei Roi z, de Vila dos Coutos (Alcobaça)
8 João José Pereira, n. Fun- jor do Exérc ito Port uguês 65 Anton la Francisca
ch a l [ 33 Antoni a Jo sefa •d e \o.ssunção
J 66 Manoel Ferreira, de Coimbra
{ l 6 7 Maria da Conceição , de Lisboa
17 Dionísio Jose fa ela Con- 1 34 In ác io do s Santos j 68
"'
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ce ição l l 69
L 3l Joana B atist a de Sou sa J 70
l 71
18 r 3ó 1 72
9 Constança Candid a
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10 Ant onio Francis co da Cos- l l 81
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"' "' ta Ar êas, Cap . Tte . da M a- L 41
J 82
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rinha Brasi leira
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22 Jo s6 Vitorino de Barros f 44 J 88
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11 Maria Jos é d ' Assunç ão Bar -
ros, irm ã do Vi sco nd e d e
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24 Cap. M6r Binz ele Oliveir a
Arruda 48 José Antonio de Oliveira ) 96
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12 Mar cos de Oliv eira Arruda ,
Coronel [ 49 Ana Maria de J es ús
l 97
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25 D. Aida
gueira
Maria Leme No -
f 50 Cap. Hil á rio Gomes Nogueira
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'~ ~ l J100 J oão Antonio Gomes ele Lemos
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,-,.a U') L 51 M a ria Josefa do Nascimento (101 Joana Nogueira do Prado Leme
< i .g;:;l,;,
~ J 102
Q ..- §," - . 26 Cet. In ác io Jo sé Nogueira l 103
Ca e tano José de Miranda
Ana Antonia Maria de Jesus do Prado
"'e ,_.,\'lZ da Gama, N. 1794, 'l' 18 34, 1 52
l
A!f. Nicolau Antonio Nogueira
J 104
< Q<(~ . e..: 13 D. F co.. Nog ·ueira V elnsco
du Gama ( Genealo gia Pau -
irmiio do marquês de Bae ..
pencly l 53 D. Ana J osefa de Almeida e Gama
Thomé Rodrigues Nogueira
l !Os Maria Leme do Prado
do O', cap. m6r
e! listana, VI , 3 71)
-~ \O { 1106 Cap . Manuel
l 107
da
D. In ác ia Quitéria
Costa Vilas-Boas
de Almeida Gama
1 27 D. Maria Carolina Velasco r s4
üi ele M cllo )108
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Sil~ei~u
Luiz Cardos ô da r 56 J112
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14 Antonio Luiz d a Silv eira
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~ L 57 Maria Rosa da Silveira
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30 Pedro Antonio de Camp o
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~i B elo Viana. 0 1 60 ) 120
15 Ann D elfina l l 121
Ãi Bel o.
de
Como~ { L 61
.... )122
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3 1 Ana Delfina Matoso da
Camara Teix eira d a Me. ·~~
do, irmã do Barào d e SiÍ:,
i 62 Dio go Teixeira de Macedo, Sargto . M6r J 124 Alvoro Teixeira de Macedo
( 125 Teresa de Barros da Silva
DiOiO L 63 Ana Matoso da Camar a
J 126 Luiz Prates Matoso Gago da Cnmara, Cap Mór
\ 127 Ana de Queiroz Coitinho .
GALERIA DOS SOCIOS DO INSTITUTO
-325-
,1 '
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
Brasileiro nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Cato·
rina e Mato Grosso, sendo que nêste último, dirigiu obras importantes,
11
0
1
'filffifilfüfilfü~~
INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO fffl
valor de mais de 16.000 contos de réis. De 1923 até o presente, exerce_º
cargo de diretor industrial e engenheiro responsável da Cerâmica S º
Caetano, Soe. Anonima .
9
i!iiL SEÇÃO DE ALAGOAS 1
Em 1931 ingressou no Rotary Club de São Paulo onde exerceu "f' ~~mfflfflfflffl~fflfflffiffiffiffiffiffifflffl~
rios cargos na diretoria, inclusive o de presidente da Secção de São pau '.
e tendo sido eleito para a elevada posição de Presidente do Rotary Inter,
nacional no bienio 1940-1941. Além disso, é: diretor da Federação d!·
Industrias do Estado de São Paulo; diretor industrial da Cerâmica s~ r
Caetano, S. A; Fellow da Royal Society of Arts de Londres; Membro 0·
American Society of Civil Engineers; Membro da American Ceramic S
Notas genealógicas das famílias:
ciety; membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo; metllb~ Mendes-Fonseca
do Conselho Consultivo da Associação Comercial de São Paulo; metllbf'
do Instituto de Engenharia de São Paulo; presidente do Sindicato l''. \Jn, dos d escen d entes: Marechal Deodoro da Fonseca
tronal de Indústria Cerâmica de Materiais para construção; delegado 1;
Câmara de Comércio Argentino Brasileira em São Paulo. Foi: diretor ;
Instituto de Engenharia de São Paulo; vice-presidente da Federação d
Indústrias no Estado de São Paulo; diretor-secretário da Associação ~1 Major Amilcar Salgado dos Santos
mercial de São Paulo; vereador da Câmara Municipal de São Bernar
Pertence a várias associações e clubes .
E' autor das seguintes obras: "Herois Abandonados", peregrinação ªa
lugares históricos do Sul de Mato Grosso, 1925 (exgotado); "No sul t A anti_ga , Pr~víncia de Alagoas, vila de
Mato Grosso", vias de · comunicação, veículos, tipos, linguagem, costut11, Anadia, e onunda a Família Mendes.
011
da fronteira, um pouco de geografia e história, 1928 ( exgotado); "C .' TRONCO: D. Maria Mendes c e
truindo quarteis para o Exército. O que vi e. ouvi" ( 1930); "Di!ífl' Manoel Mendes da Fonseca G a 1vao, ._. am-
. .
b
de Viagem de São Paulo a Belém do Pará, descendo o Araguaia", 1~ os alagoanos, tendo o casal um único fi-
lho: tenente-coron l M 1M
REFERENCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇÕES , p onceca, nascido . anoe em endes
eem 1785 AI da
Do "Jornal ela Manhã", de 19-IV-1941, de São Paulo: Este ' como maJ·or d
coman ante das fôrça agoas.
181
"Revista Genealogica Brasileira, de S. Paulo, vai galhardamente e sem espalh 9 1 de primeira linha d l , . s
9 va-s . ti
rnalizando a sua missão, publicando regularmente sua revista. Já existem import '~ 1. aq_ue a Provinc1a, acha-
centros de estudos genealógicos filiados ao Instituto , no Amazonas, Pernambuco , '! d ;. tr~ves do nte~1namente como Juiz
Grande do Norte, Sergipe, Baía, Espírito Santo e Goia z. O terceiro número da ~e~~. \q e ireito acumulativamente com O cargo
g (1 ~ bro de
1
traz o segumt': sumário: (segue-se o sumário~. Um belo volume de duzentas p11 de Chefe de Polícia, quando a 29 d
com .c~laboraça_o ?e t?do_s -º~Estado s do Brasil e tambem de Portugal. A Rev1st 9 ~ l'ltra O e ~~
0 1839
.' rebentou uma revolta por parte da O ui -
0
nealog,ca Bras1le1ra e dmg1da pelos srs. Coronel Salvador de Moya, Dr. J.1,1el ilo~r f Presidente da Província Dr A t' h 0 p ~ açao de Mace10,
gueira e Horácio de Carvalho Martins." ~o e orços vindos da Ba' t' · gos m. da Silva Neves . Devido
t' enta ta e ou ros pontos foi a sedi - · 1
Da "Revista das Academias de Letras", ano III, n. 0 13, pág. 100: ,
1
\i Pa nto º. major Mendes de retirar-se 'ar S . çao Jugu ad~, tendo
" . .. Deste excelente bianuario já emitimos o parecer no fascículo 8, do_ 3. s ;1a~"trta O Rio de Janeiro onde esteve p a ergipe. Em seguida par-
0
lume, e recebendo agora outro número, repleto de ótimas colaborações e prec1o 59 / <\~ea, do qual foi absol .'dO pr _eso, respondendo a conselho de
9
formações, cumprimos o dever de recomendar a Revista, senão o Instituto , ,11qtJ ll\~·Sarde aus t d AVll e pos~o em hbe,·dade a 26 de maio de 1840
pertençam a famílias antigas do Brasil." í:e10ria d en e e agoas, fo1 em eleição legislativa ·t · ·
~en e votos . A 27 de junh O d 1846 f 01. A v1 onoso em
De "O Progresso", n. 0 1149, de 1-VI-1941, de Itatiba: eil~Ottte-coronel vi d 0 f e , ele reformado no posto de
"Recebemos do Instituto Genealógico Brasileiro uma intere ssante revista getl ~~te,b. Rosa p ~ ªd alecer em 24 de agosto de 1859. Sua digna con-
gica para ser oferecida a uma das bibliotecas locais . e rqe~bro d 1 au ma a Fonseca, nasceu tambem em Ala
Nestas condições, resolvemos oferecê-la á "Liga da Mocidade Itatibense" , qtJ ll'lteJi Ae _802, falecendo em 14 de julho de 1873 E goas em 18 de
derá mandar procurá-la nesta redação." genc1a clara e grande memó na. . N arrava com · precisão
ra s~nhoraa história
dotada
-326- -327-
SEÇÃO DE ALAGOAS
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
III CAPITULO
RESUMO GENEALÓGICO DA FAMÍLIA MENDES-FONSECA
Pedro Paulino da
. Fonceca, c. c. D. Francisca Catha r 1·na d a F onceca, tendo os filhos:
N 1) Orsina da Fonsec a, e. e. o n1arcchal H e r R ·
O casal Maria Mendes-Manoel Mendes da Fonseca Galvão, teve ur. n a Capital Federal cm 19-XII-1858 e f-l mes _odngues ~a Fonseca; tendo el a nasc ido
j á citados filhos. ª · no Rio de Janeiro etn 1912, tendo o casal os
único filho: Tenente Coronel Manoel Mendes da Fonseca, c. c. Rosa pau lr
N 2) Clodoaldo da Fonseca , nasc. na Capital Feder 1
na da Fonseca, tambem alagoana, nasc. em 1802. Teve o casal os filho s Alagoas e faleceu como ge nera l. a cm 12-III-1860. Foi Governador de
N 3) Ernestina da Fonseca nasc . na Capital Fed 1
F 1) Hermes Ernesto da Fonseca, marechal do Exército, nasc. em 11-IX-1824 e: Alves de Carvalho. era em 14 -IV-1865, c. c. o Dr. Alfredo
Alagoas, c. c. D. Rita Rodrigues da Fonseca a 18-4-1853 no Rio Grand ~ o :N 4) Jonas da Fonseca. Ná sc . na Capital Federal
Sul, na cidade de São Gabriel, e onde ela nasc. em 24-XII-1836. Fal ece u He' :N 5) Albertina da Fonseca nasc na Ca ·t 8 1 F d em 6 -Vlll-1882. Falecido solteiro .
do Instituto Nacional' de Mlisica. pt e eral, em 23-II-1883. Solteira e Professora
mes Ernesto em 7-II-1891. :N 6) Maria Amalia da Fonseca Machado, c. c. 0 cap it ão Benedito de Oliveira Machado.
F 2) Severi11no Martins _d~ Fonseca, marechal do Exército, Barão de Alagoas , foi o
retor d a Escola M1htar de Porto Alegre. Nas. em Alagoas em 8-XI - 1825 e. IV CAPITULO
D. Maria Amalia de Carvalho Fonseca, nas. no Rio de Janeiro. Falec eu' se,
riano em 19-III-1889.
F 3) 'Manoel Deodoro da Fonseca, marechal do Exército, nas. em Alagoas em 5-8 -18, Capitíi 0 !lipó.lito da Fonceca, c. c. D. Guilhermina Dutra da Fonceca , tendo O casal
C. c. D. Mariana Cecilia de Meireles Fonseca. Faleceu êle no Rio de Janeiro " os filhos·
F 4) ppoisd de lenta agonia, em 23 de agosto de 1892. :N 1) Julieta Outra da Fonseca.
N 2) Joaquim Dutrn da Fonseca.
e ro Paulino da Fonseca, cel. honorário do Exército, foi Governador de Ala gOi :N 3) Hivólito Outro da Fonseca.
nasc. em 6-VI-1829. C. e. D. Francisca Catarina da Fonseca.
V CAPÍTULO
F 5) Hipólito Mendes da Fonseca, capitão de infantaria do Exército, falecido el
combate na guerra contra Lopes em 22-9-1867. C. c. D. Guilhermina Dutra d Joiio ~everiano da Fonseca , c. c. D. Amalia Alincourt da F t d
Fonseca. Dr. fj}hos : onceca, en o 0 casal os
F 6) Eduardo Emiliano da Fonseca, major de infantaria do Exército. Fal. em cof :N l) Hermes d' Alincourt.
bate no Paraguai em 6-XII-1868. Era solteiro. :N 2 ) Afonso D eodoro Alincourt.
-328- -329-
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
·i· d
D Rosa Em• ta ª Fonseca
'
VI CAPÍTULO
-330- -331-
l..
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
FIGUEIREDO <Aderbal de) l3. 2.0 ) Maria Josefa da Conceição, c. c. seu primo Francisco Ferreira de
1
~ r to, fal. em 30 de mar ço de 1850 , viuva desde 14 de novembro de 1825, .
Natural de Aquidauana, onde nasceu a 18 de dezembro de 1898, cJO' 0 ln descendência.
Filho de Francisco de Figueiredo e de d. Clara Angelina de Figueire 0
Fez seus primeiros estudos no "Externato São Francisco". "C()' <e 3. ) Leandra Sancha Leite, c. c. o cap. Manoel José de Carvalho Vas-
Qºncelos, das Ordenanças de Saude, do Terço de Jacobina, ,n?ro· em 2_0
Seus estudos secundários foram feitos no "Ateneu Sergipense", no
légio Salesiano" e no "Grémio Escolar". · Jlg
e e abril de 180 1. Pais de: Manoel Pereira de Vasconcelos, Inac10 dos R.ets
, e rj;;sconcelos, João Dantas de Vasconcelos, José Braz Dantas e Bernardma
Fez seus estudos superiores na Faculdade de Medicina da Bata
do Rio de Janeiro. ousa Vasconcelos.
-337-
-332-
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEI RA SEÇÃO DA BA1A
(
0
4. ) Teodosia de Sousa Leite , c. c. seu primo Francisco Gonçalves 2. 0 -V ice nci a da Silvo Dantas. - N. em 29 de m arço de 1861, e. em 26 d e fe-
vere iro <le 18 76 , com se u primo Cap . Francisco Barrêto Dantas (Chico D on-
Leite (3. 0 ), fal. antes d e 1832, sem descendência. tas), fal ece u a 22 de se t em bro de 19 18, d eixa ndo descendência:
5.0 ) Josefa Francisca dos Reis, c. c. seu prim o Cap. José Bernar~º A - Des. João D antas d e Brito, n . n a f aze nda "Pa ia iá", Municipio de Ita-
Leite , das Ordenanças de Itapicurú, nom. em 10 de març o de 1821, j1.!lZ picurú, em 15 de março de 1877, bacharelou-se e m d ir eito , na Fa-
culd a de da Baía, a 8 d e d ezembro d e 189 8 . Nom. jui z preparador de
ordinário e vereador. Faleceu em 27 de outubro de 1852, foi sepultada Maro im, cm agos to de 1899 ; secretá rio do Tribunal d e Relação, em
na matriz de Soure, já viu':a, desde 25 de agosto de 1851, deixando deS' 1900; jui z d e dir eito da co m a rca de Lagarto, em 2 7 de dezembro
1902 , ai p ermanece u até 1926 quando foi nom ea do desembargador
de
do
cendência . Tribunal de Re lação, ca r go qu e ora exerce , tudo no Estado d e Ser-
gip e . Fez p a r t e do Tr ibuna l E leit ora l d e Sergipe, oc up a ndo a presi-
6.0 ) Francisca Xavier de Sousa, fal. solteira, €m idade bastan te avaO' dencia. C asado c . M a ria d a Conc e içã o Hor a Brito, tem filhos: ) Al-
demira Hora Brito, n. em 9 de fevei·eiro d e 191 3; b) Dr. AdeJmar Hora
çada . Brito, n. em 4 d e m a io de 191 4, formado em dir ei t o em 8 d e dezem-
Desses irm ãos do Capitão mór Joao - d 'Ant as, apenas consegu1mo
. S 9S bro de 19 36, na Baía, ocupa função publica em Sergipe; c ) Dr . Aureo
Hora Brito, n. e m 5 de agosto d e 1915, formado e m medicin a p ela
descendências completas de Maria Josefa da Con ceição e Jos efa FraO' Facu ldad e d a Baía; d) Alt a i r, n . em 19 d e junh o d e 1916; e) Aderci
Hora Brit o, n. e m 26 de junh o de 1917.
cisca do s Reis, qu e ora publicamos. B - Major Dr . Alfredo Otavian o D a nt as . - N. e m 29 d e janeiro de 1861 ,
n o M. d e Soure, fazen d a 1 'P a ia iit' ' 1 dou to urou -se em m edicina , n a Fa-
culdade da Baía, e m 190 3, tendo sido, qu ando es tud a nte, int e rn o do
DESCENDÊNCIA Hospita l d e Santa I sabe l. Nom., e m 1904 , m édico do " Ll oyd Brasi-
leiro", fez concurso em 1909 p ara o Corpo de Saude do Exército, se ndo
de Maria Josefa da Conceição, que foi casada com seu primo Francisco fel: nomea d o 2. 0 t e n ente em outubro desse mesmo ano, p rom ovi do a 1. 0
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SEÇÃO DA BAíA
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
(
1. 11- Maria ele Mac ê do Dantas, c . c. seu primo Ariano Dantas Portatil, cuja des-
ccndêncin consta da llRevis ta Genealógica. Brasileira", n. 2, pág. 384.
M - ~rof, 11
Amelia da Silva Danlas (Sa ntinh a), n. em 29 de maio de 1~,
ci1plomo1;1~se na Escola Normal de Aracajú, em 1922. Regeu a es 2 .º - Francisco Ferreira de Macédo, falecido menor.
de Barrinha, municipio ele J aguarari. E ' falecida . .si 3.º - José Ferreira de Macêdo (Zczé Ferreira), e ., c1n 1.as nupcias , com sua prima
N - Prof.ª Ismenia Dantas Maia, 11. em 14 de rnarço de 1901, for 11 0 ;tv0t Ana Mor eira de Macêdo, e, em 2.as, c. sua p1ima Idalina Cardôso da Silveira.
Faleceu, sem descendência, em 28 de junho de 1927. Foi juiz de paz etn
em 1?20. Tem regido as esco las de Itapicurú, Brejões, Mundo
Jacobma, Joazeiro, Ti01bó e Inhatnbupe. Vjuva de José Maia. e Itapicurú e delegadG> de policia n o M. de Santana do Catú.
O - Vicen~e de Paul<;> Dnntas (Viccntinho), n. em 19 de julho de 1902,f~~~· 4.º - Antonio Ferreira de Macêdo, falecido solteiro.
Cremtlda Caldelt'a Dantas. E' funcionário bancário. Filhos: o) 5." - Ana Ferreira de Macêdo Leite, c., em 11 d e fevereiro de 1911, c. seu primo
cisco; b) Maria da Gloria; e) José; d) Antonia. Franc isco Gonsalves Leite (Si11hôzinho Gonza!Ja), falecida sem descendência ..
p Osv .a ldo da Silva Dantas (Vavá), 11• en'l 18 de junho de 1905, e. ( 6. 0 - Manoel F e rreira de Macêdo Sobrinho, falecido so lt eiro.
Juheta Dantas. E' funcionário bancário. Filho: a) Alaôr.
1901 7 .º - João Ferreira de Macêdo, falecido solteiro.
Q M aria das Merc ê s Dantas (Cêzinhs), n. em 24 de setembro de
H
Jos é Moreira da Sil va Filho.
Do segundo consorc io:
Ada li cio.
' . Ambos são . faleddos. Filhos:
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SEÇÃO DA BA1A
Do seg undo consorcio: 3. 0 -Antonio José da Silveira Junior 1 e. e . sua prima Ana de Macêdo Silveira.
cuja descendência jó. vimos.
2 .•· - José Cardôso d e M accc
" l o, e. e. Luzia de Lima Macêdo, tendo fjl?,os: 4. 0
- Agripino de Macêdo Silveira, c. e. Luiza Calasans da Silveira. E' falecida.
A - Luiza
d . M. acê do F ontes . d a St1va
. 1
e. e. Dr. Alvaro Fontes · 8 • i•
da St1V Filhos:
B _ J~sé 0 ~=itLo. no EMsta~o de Sergipe, tendo filhos. · A - Agenor Silveira.
D , una acedo . B Arl ind a Silveira Carvalho.
- Icl,baldo de Lima Macêdo. C - Alaíde Calasans Silveira.
E - Lourahna de Lima MaC ê do. D - Aloisio Calasans Silveira.
F - Abel.ardo de Lima Ma cêdo . E Almerinda Calasa~s Silveira.
G - N _achr de Linu i. Ma ct:'cl~. F - Ado lfin a Calasans Silveira.
H - Ftleno c,!e Lima Mac~do. G - Argent in a Calasans Silveira.
I - Edward de Lima Ma.cedo. H - Adolfo Calasa~s Silveira.
J - Ana de Lima Macêdo. I - Amcnaide Calasans Silveira.
K - Arte.te d e Lima Macêdo. S. 11 - Ernesti na de Macêdo Silveira Cardôso, e . e. Ramiro da Silva Cardôs o,-...iá
L - Mana El za de Lima .Mac êdo .
falecido, sem descendência.
3." - Antoo io ' Mar. ê do. 6. 0 - Franc isco de Macêdo s:tveira , e. e. Ananisia Silveira Cardoso . Filhos:
4.º - A lvaro Macêdo, e. e. Maria do Carmo Ribeiro d e Mac&do, tendo fílhº;: A João Silveira .
B - Francisco Silveira Filho .
A - Ilsa Ribeiro de Macêdo. C - Ali =í Cardôso Silveiro.
B - Carmen Rib eiro d e Macêdo . D - Rizio Cardôso S ilveira.
C Norma Ribeiro de Macêdo. E - Zenith Cardoso Silveira.
D - Alda Ribeiro de Macêdo. F - Ernani Cardoso Silveira.
E - Na.ir Ribeiro de Mac ê do.
F - io lando Ribeiro de Macêdo. 7.' 1 - D e janira de Macêdo Silveir.i Costa, e.e. João Domingues da Costa, o quel é
falecido. F lh os: '
5.'· - Iveta Cordôso ele Mac ê do. A - Isaurina da Costa Guimarães.
6.º - Ana Macêdo de Araui·o 1 e • e • D r. H e 1ve clo
filhos: · R' lbelro
· de Arau;o,· a dv<?gn d O, ,,, B Eunice da Costa Guimarães.
C - Alceu Si lveira Costa.
D - Anito Silveira Costa.
A - !enob ia Mnc édo de Araujo. E Antonio Silveira Costa.
B - fomires Macêdo d e Araujo. F Guiomar Silveira Costo.
G - LaurcntinA Silveira Costa.
7.º - Laura de Macêdo R ib eir o, e. e. Antonio Ribeiro Sobrinho, tendo filhos: H - Dejanira Silveira Costa Filho.
A Nilde Mac ê do Ribeiro. 13.11 - Asteria de Muc ê do Silveira Lima, e. e. A tip i_o Epif5nio Lima, tendo filhos:
B Nalde Mac ê do Ribeiro. A - Mnri<'to Silveira Lima e Silva.
C Eclila Macêdo Ribeiro. B - Josnf á Si lveira Lima.
D - Antonio Ma.cêdo Ribeiro.
C - Ana Silvei1·a Lima.
D - Ju li êta Si lveira Lima.
BY - Francisco Cardôso de Mncêdo e e. Laurentina Mac êdo. "
9. º - Manoel Ferreira de Mac~do. ' · E - Lindaura Silveira Lima.
10.o - Esté1· Cardôso de Macêdo. · F - Eláôio Silveira Lin:rn.
11.º - Maria Eleonôra de Macêdo G - Ade lson Silveira Limo.
l2. ~ - Ub~ldino Cardôso de Macôc:Ío. '9. 0 - Mano e l Macêdo S ilveira, casado. Filhos:
13. -Edite Cardôso de Macêdo Arau·oJ , e. e. o Dr. Artur Arau;o.. A - B iandina da Costa Silveira '.
IV - ANA FRANCISCA DE MAC!\:DO . ~ B - Maria Vitç,ria Silve ir a.
tonio José da Silveira
'
j á falec'd
1 os.
S~VEIRA,
estdtam
n. em 8 de julho ele 1838,
em Estanda (Sergipe). Filhô
e,.''
9
·
C - Maria Emitia Costa S ilv e ira.
D - Maria de Lourdes Silveira.
1.º _.:_filhos:
~na de Macêdo da Silveira ,. tif' E - Migue l Costa Silveira.
Cardôso, e. e. Aristides dn Silv eir a Cardoso,
10. 1l - Elis iario ele MacQclo Si lv e ir a, c. e. Anota Ribeiro Silveira, tendo filhos:
A - Ar:tonio C:'rdôso da Silvei r a. A -Anc te Ribeiro Silv e ir a Ferreira , e. e. Arnaldo C. Fe ,rr eira, em 8-I-1927.
B - Joao Cardoso da Silveira B - Acrisio Ribeiro Silveira.
C - Ana _Ca rd ôso da Silveira .. 1C - Arqu ibaldo Ribeiro Silveira.
D - Mana Cardôso d a Sil . D - Arlindo Ribeiro Silveira.
E - Adclaid d veira.
F ld . e a Silveira Lins casada il
- cêd 111ª.~Cnrdô~o da Silvei;n, e. e." seu primo José Ferreira. de § 5.º
G E tvf; . Ja fal~c1do, se1n descendência.
dênci:. Cardoso Brasil, e . e. Antonio Brasil, já falecido, sern de ;;iu C:~p. ANTONIO FERREIRA DE BRITO. - N. em 12 de março de 1806, e. e.
H Osmundo Cardôso da Silveira. le.;11 Prima Cristina Moreira t'a Silva, filha do Cap. Domingos Alvares Moreira, e fa-
eu, em Santana do Catú, a 1O de maio de 1853. Era da Guardà Nacional. Filhos:
2.º - Maria de Macêdo ... Nu11es, e . e. Joaquim
Silv e ir"'- Nunes, tendo filhos :
I - Cap. DOMINGOS FERREIRA DE BRITO. - N. a 18 de Maio de 1833, faleceu
A - M?~ia Silveira Nunes Lins. o 25 ele janeiro d e 1876. Era da Guarda Nacionnl 1 nom. em 29 de 1narço de 1859.
B - Ehs10 Silveira Nunes.
g -
E -
TraJano Silveira Nunes .
A~enna Silve ir a Nunes.
Potitico conscrv~dor, foi jui z de paz, suplente de juiz 1nunicipal e autoridade
cial no muni cio io de Pombül, onde residia.
poli-
F - Arltnda Silveira Nunes. Jl - Ttc. C ~I. FRANCISCO FERREIRA DE BRITO (Brito). - N . em 10 de setembro
G - LaL!ra Silveira NunE::s. de 1834, faleceu o 26 de dezembro Uc 1899, tendo ocupado, dentre outros cargos,
fJ =
- Anita Silveira Nunes. nos municipios de Pomb o ! e Amptuo, os d e vereador, juiz de paz e ·autoridade po-
Hdal. Ne(Jte últirno fo i int ende nt e municipol no regime republicano . Era da Guarda
Isaura ~ilvei.ra Carvalho.
NacionEtl e, na Monarquia, prestigioso c hefe conservado r. Foi e. e. Maria Moreira,
Peque111ta Silveira Nunes.
- Odete Silveira Nunes. não deixanrio filho!-! do casa l.
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SEÇÃO DA BAÍA
III - MARIA FERRE IRA DE BRITO, que foi e. e. se u pr imo Cap_. Jos é Inácio D an\ 4. " - ~osentino Fer r efra . de Faria O liveira. que foi coletor geral em Riac h ão (Ser- ·
de · Brito (Cazuzé) e faleceu em 26 d e ·fevereiro de 1888, deixa nd o descendênct!. gi p e), e. e. Maria Ffeire de O li veira e faleceu, deixando fi lh os:
(Vide "Revista Genealogica Brasileira", n. 2, pógs. 384 a 386.) A - Renato Freire de Oliveir a.
IV -- ANA FERREIRA DE BRITO OLIVERA, e., em 15 de novembro de 1856, e . .,. B - Aloisio Freire de Oliveirn.
Tte . Cel. Antonio J oaq uim de Faria Oliveira, fa lece nd o ambos cn1 1877. Filhos: C - He lio,.. Freire de Olivt:ir a.
D - Mário Freire de Olive ir a.
1.º _ Próspero Ferr e ir a de Faria Oliveira ( 1), n. 7m. 22 de j~nh o de 1863, e., ~tn
pr im e ir as nupcias, com Zulmira Hora de Ohve1ra , falecida e m 18 de n'la~ 5. 0 - E v encio Fa ri a de Oliveira Menezes e. c. o Ce l. Paulo Cardoso de Men ezes:
de 1926, e, em segundas n u pcias, com Am~lia de Fari a O li v":ira. Ocup()~ Góis , J?olítico co n servado r , deputod~ prov in cia l em Sergipe e presidente da ·
cargos publicas em Riachão, Estado de Sergipe, dentre o~ quats os de \\l'" respectiva Assembléia. Filho s:
tendente, duas vezes, e conse lh eiro muni cip a l du r a nt e muitos anos, e fa\e. A - Evenc ia de Oliveira Bdto, e . c. se u primo Domingos Ferreira de Brito,.
ceu em 20 de nov e mb ro d e 19 3 0. Filhos: tendo filhos, co m o ad ia nt e veremos. E' falecida.
B :An a de_ O liv eira Brito, c. c . se u primo Domingos Ferreiro ele Brito,
Do primeiro consorc io: . tendo (1lhos, co mo ad iante veremos.
A _ Antonio Hora de Oliveira, n. em 5 de març? d e 1897, c. c .. N ene te F(.)n~ C Antonio Cardoso de Menezes, nee:ociante.
tes de Ol iv ei r a, falecida em 22 de feve ~e ,r? de 1927 . Fi lh os: a) ~i~
b é le; b) Luciano ; e) Li v ia Fontes de Oliveira. D - Maria Cardoso de Oliveira e Silva , c. e. Manoel da Costa e Silva , fa-
lecida sem descendência.
B _ Maria da Pu resa Hora de Oliv e ira, n. em 11 d e a bril de 1898 , e.
se u primo Dr . Laura D an t as Hora, tendo filhos. (Vide "Revis t a Gen~:~ V - Tte. Cel. Antonio Ferreira de Brito (Ferre irinh a) (3) . - Casou-se e . Jos efa Soares ..
Jó~co Br as il e ir a", n. 2., Páe:. 397 e 398.) d e Brito, filh a do Tte. Cel. Antonio Soares Monte Santo, ein 28 de no ve 1nbro d e 1868,
e _ F r a ncisco Hora d e Oliv eira , funcionório do Telégrafo N aciona l , n. m e fa lece u. ~ 4 de sete mbro d e 1904. Politico no municipio de Pon1bal, aí foi a utori-
21 de julho de 1899, e. c. Guiomar Horn de Oliv e ir a, tendo filhos: l\l dade p ~ltcial , verea do r, co nselh e ir o municipal e int e nd e nt e, filiado, n a Monarquia,
Jolanda. ao Partido Conservador, do qual e r n acatado ch efe n esse mun icipio. Suo n1ulher tam-
D José Hora d e Oliv e ira , n . em 26 de setc. mbro de 1900, e. e. Nl\ni bem é falecida. D e ixo u num erosa 1)ro le :
Hora d e Oli ve ir a, tendo filho s: o) Laudehna e outros.
E João Hora d e Oliveira, n. en1 22 de d eze mbro de 1907 .
F _ Dr. N elso n Hora de Oliveira, n. em , 11 de fevereiro de 1901, forina~ u,
cm Medicina pe la Faculdade da Ba10, em dezembro de 1934.
1. 0 - A lferes Antonio Ferre ira de Brito Fithà, n. e m 19 de Junho de 1870, e., e1n
( 1) Prospero Fe rr ei ra d e Faria e Oliveira (2) Dr. João Ferre ir a d e Fruin e Olivei~ a- prime i ras nupci As, c. Eleonôra d e Almeida Brito e em seg und as, com C an-
dida Albnno de Brito. Fa l eceu em 16 d e março d~ Í9 12 . Era do exército na -
cional e fez n campanha de Con ud os na brigada cio General Savaget. Filhos:
•.,, ;,á;. t 'i
Do prime i 1·0 co n sorc io :
2. 0 -Dr . João Ferreira de Faria Oliv ei.-a (2). Formado pela Fac ulda de de Di -
reito de Recife e m 1890, foi promotor público, juiz nnm,cipal o de direito d a A - Houri Leonôr Ferreira de Brito, fa lec id o em 1914.
co m a rc a d e Guararú e juiz d e direito da Vila Nova, no Estado de Sergipe.
Fa leceu solteiro. Do 2 .• consorc io:
1
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SEÇÃO DA BA1A
REVISTA GENEALôGICA BRASILEIRA
E Prof. Alzira Ferreira da Silva Barros , formada cm 1927, pe la Escola
Norma l da Baía, tem regi do esco las em Amparo, Varginha, Bôa-Hor a
2 0 -Licério Ferreira de Brito, n. C!l1 24 de agosto de 1871 , e. e. e Cajueiro. Casou-se com Próspero Bac elar de B E1rros, tendo filh os:
· Qaina Brito: tendo filhos:
a) Célia; b) Tomás Hélio.
A - Raimundo .
B - Estér. F Antonio Feneira da Silva, fa l. menor.
e - Antonio. G Prof." Anton ieta Ferreira da Silva Almeida, c . c. Osvaldo Alm e id a.
D José , faJec:do . Formada pela Escola Normal da Baía, em 1928 , é funcionária do De-
E - Maria. partamento de Educação da Baía, tendo regido a escola de Var-
ginha. Filhos: n) Arí; b) Terezinha.
H - Prof. ti Maria de Lourdes Ferreira do Silva, formada pela Escola .Nor -
3 .o-Rogaciano Ferreira d~ Brito (Dant;nJws), n. em 26 de Outobro li'
mal da Baía, é r egen te da esco la de Vila Velha, M. de Itapicurú.
· e. e. a profe.ssora Marta de Macêdo Vieira de Brito (Sinhá), ocu J
cargos publicas em Pombal, inclusiv e O de intendente 111unicipal, Óe 4~
a 9 de novembro de 1914. Filhos: 1
e
o"
ffl
6.<1 -Josefa Ferreira de Brito (Ia iá Dona), n. em 21 d e setembro de 1876, c . c.
"ieu orimo Inácio Dantos de Brito, sem descendência.
A - Cirurgião Dentista Antonio Vieira de Brito, formado pela
da Baía em 1929 . ,,ie' 7. - Domingos Ferreira
0 de Brito (Brito). - N· em 20 do dezembro de 1877,
...,.pc c., em 1.as nupcias, com sua prima Evencia de Oliveira Brito, e, em se-
B - Eng enheiro Osvaldo Vieira de Brito formado pela Es cola A ~- gundas, com sua prima Ano. de OJiveira Brito, ombas filhas do Çel. Paulo
Baía, em 24 ele outubro de 1931, c'asado. 1i;;OJP Cardoso de Menezes Góis. Tem exerc ido varias cargos no M. de Pombal,
e Prof.ª Adalgisa Vieira de Brito, formada pela Escola N''.(1 I onde res id e e goza de prestigio, como: supl ente de juiz municipal , conselheiro
Baía , em 7 de dezem ebro de 1929, tem regido as escolas .,t'p,Al municipal, delegado de polícia, prefeito no bienio 1918 - 1919 e de 19 de
Nova, S e rapuí, Mirandéla, PombÕl e Alagoinhas. 71' ff.' setembro ele 1933 a 30 de se tembro d e 1935 . Filhos:
Je Do 1. 0 consorcio:
40 _Maria Ferre ir a de Brito Costa (lail.lzinha). - N . em 18 de dez"
· 1873, c. c. Pedro Alexandrino da Costa, fal ece u, j ó viuvo, em 6 A - Maria Pureza ele Ol iveira Brito, e. e. Antonio At.itâno da Costa, em
11~ 114 junho de 1934, tendo filhos: a) José H élio; b) Raimundo.
de 1929. Filhos: ,fi' ,V
A Cecília de Brito Costa, e. c. Manoel Bento dos Reis, faleceu, .Je B - Pau lo Cordôso de Oliveira Brito (Cardôso), que já ocupou os cargos
cinco filho s: ;;' do prefeito e delegado de policio de Pombal. C11sou-se com Am e rica.
do Passo Brito, cm Junho de 1930, tendo fifhos: a) Domingos New-
B João de Brito Costa, e. c. Maria da Gama Costa, sem filh.,Óe- ton; b) Nih:a; e) Nilson.
e Pedro d e B~ito Costa, e. e. sua prinrn Alic e Dantas ela Costa 7 ,
C - Dr. Antonio Ferreira de Oliveira Brito (Oliveirn), n. cm 8 de outu-
Cap. Franci sco Bnrr êto Dantns, tendo filhos, como já '7"r~,ji'p tubro de 1908, formou-se pela Faculdade de Direito da Baía, em 9
& 3. ", n. 2, letra J. f\ 7
f, de dezembro de 1933. Exerceu a advocacia; foi prefeito de Pombal ,
Mari ê ta de Brito Costa, {Alccida. (f' de 30 de setembro d e 1935 n 30 de março de 1936; pretor dos Ter -
D
Dr. Joaquim d e Brito Costa, formado cm 1920 pel,p Facul mos ele Atcobaç .\ , nom. em 17 de abri l de 1936, e Cicero Dentas, re·
E
Medicina da Baía, c. e. Je so lin n de Brito Costa , tendo três fj Ji movido e m 28 de agosto seguinte. E' juiz de Direito de Gere -
dioi co em Fernando Prestes (S. Poulo). ,JP.()§' moabo. Casou-se com s ua prima Edite Silva de Oliveira Brito, em 30
do setembro de 1935, tem fi lho s : a) Evencia Mariu che , n. cm 27 de
F _ Teresa de Brito Costa Moreiro , e. c. Bencvidcs Dias Moreira J1' agosto de 1936.
tendo filhos: a) Antonio, n. a 30 de abr il çle 1921; b) Maria, .,,11
de junho ele 1922; e) João, n . a 21 de junho de 1923; cl) José f' I, Do 2. o consol'cio:
1
de agosto do 1924; e) Joaquim, n. n 30 de janeiro de 1926· t,J' ,. D- João Fcrl'cira de Oliveira Brito.
ria de Lourd s, n. a 5 d e abril de 1927; g) Edméa, n. a 2 ele '.i,('' ~
1929; h) ~edro, •:·. a 8 do março ele 1930; i) Zélia, n. a 12 d )t,p E - Adelino de Oliveira Brito.
de 1935; )l Getúlio, n. a 12 ele jan e iro de 1937; k) Osvaf>' (1· F - Evencia de Oliveira Bl'ito, c. c. seu primo José Domingues de Brito e
Brito Moreira, n . a 16 de abri l de 1938. e tJ Silva, em 10 de janeiro de 1937.
G - Prof. 11 Jose!a de Brito ~os!a Dias (Zt, i lt). formada pela Esco}Ô- G -- Maria Guadelupe de Oliveira Brito.
m.a1 da ~ma, c:'... em pn'.11e1ra nupci as, com o Cel. Francisco d• f H - Josefa de Oliveira Bri .to .
Pinto Dias (Io,o), fa lec ,d o cm 5 de maio do 1934, e , em sef P,
a 2 de dez embro de 1935, com o Dr . Joüç, Bárbosa de Oliveira.
Do 1. 0 consorcio: Helio Jo3é da Costa Pinto Dias; e do segun~j!1
l I - Ema nu el de Oliveira Brito.
8.º - Ceci lia Forrnira de Brito Macêdo, n. em 26 de agosto de 1880, e . c. se;1
sorcio uma filha. f'"'(' primo João Dantas de Macêdo e faleceu em 22 de dezembro de 1912, dei-
H - Antonio de Brito Costo, e. e. su a prima Prof.:t Adélia Frantj{" xando dcscendencio. Seu nutrido faleceu no mesmo ano. Vide "Revista G e-
Silva, cm 19 de março de 1938 . Foi sub-prefeito de Pon1bal. nealógica Brasileira". n. 2, pág. 384.
I - José de Brito Costa, !alcc ido. ,i:1
9. ll -Mar ia Ferreira de Brito Rabêlo (IailÍ), n. em 22 de janeiro de 1885, c., cm
J Padre Dr. Benigno de Brito Co~ta, ordenado em agosto de 192g Las nupcias, c. Jos6 Domingues da Silva Neto, falecido, e, em 2.as, c . Ar-
Seminário de S. Paulo, e doutorndo em Teologia e Direito Ca 1 tur da Silv a Rabêlo, tendo filhos:
pelo Co lég io Pio Latino-Americano (Ro m a), en1 1937. E' le.r:t ,.
Seminário ·de S. Paulo. JV Do 1. o conso1·cio:
i' A Antonio de Brito e Silva, in spetor de seguros.
5,11-Ana Ferreira do Brito Silva (Moc inh a), n . cm 24 de agosto de 1875., B Maria de Lourdes d e Brito e Silva, e. e. Sebastião Araujo Gomes de
seu primo Tomás Rodrigues da Silva (Bnrbosa), o qual faleceu em ·t· Azevedo, funcionário postal-te leg ráfico.
tendo sido presidente do Conselho e intendente municipal de Amparo. Fi4J
C - Nair de Brito e Silva.
A - Pedro Ferre ir a do S ilv a (Muninho), e. c. s ua prima prof. ll'láciaiÍ,
reira da Silva, j á fal ec ida , tendo um filho: José Carlos , falecidcf D - Edite Silva de Oliveira Brito, e. c. seu primo Dr. Anton io Ferreira
janeiro de . 1938. de Oliveira Brito, como já vimos.
E A ge nor de Brito e Silva, c. e. sua prima Odete Dantas de Brito Fontes.
B José Ferreira da Silva, fa lecido, quando estudante do "Colégio
f Foi adjunto de promotor e delegado escolar cm Ampa ro. Tem um
Latino-Ame1;cano.
filho: José Wilson.
e Prof,u Ana Ferrcirn da Si lva ( Donaninha), fonnadn pe la Escola
F - Jos é Domingues de Brito e Silva , que ff>i vereador municipal em Pom-
mal da Bnía, cm 1915 , tem regido escolas em Tapéra elo Lima , C•J
bal, e e. c. su e prime Evencia de Olivcirtt Brito, em 10 de jan eiro
Dnntas e Rio Rcol, onde ora se encontra .
de 1937.
D -- Prof.ª Maria Ferre ir a da Silvo Snles, formada pe lo Escola Norm G - Clarice de Brito e Silva.
Baía em 1924, tem regido esco las em G e rcmoabo, Cipó e Pon
Caso~-sc, em 1928 . co m O~cAr Ribeiro de Sa les , tendo quatro fi",.
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-346-
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SEÇÃO DA BAtA
Do 2.º conso rcio: 16 ... - Prof.;i Si lvia Ferreira de Brito, n. c m 18 de d eze n1bro de 1894, for m ada pe ta
H _ Arturz ito de Brito Rab ê lo, ,n. cm 13 de se t embro de 19 23. Escola Normal da Baín, em 1915 , c. e. José Dantas da Si lv a Brito a 17 de
I _ Avaní de Brito Rab ê lo, n. em 5 de outu bro ?e
1924 dez em bro de 1921 e falecida em 31 de dezembro de 1929. Seu marido mor~
_ Ivandir de Brito Rab ê lo, n. em 24 d e _fevere,ro de 1927. reu em 1937. Filho: a) Haydée. Silvia fo i professora em Pombal.
k_ Houri ele Brito Rabêlo, n. em 5 d e abnl de 1929.
u_ João Ferreira de Brito (Jôiô), n. em 6 de outubro _ de ~8.86, e . _e. Beat
10 · b" v· · a filh a do dr Ju st ini ano C esar Jacobina V1e1ra. Foi deleger J.i
-~aco\1:8. 1 '1.e•;et; d en tc munic .ipal · d e 192 4 a 1927, e p r esi dente do Conseiót1 Tte. Cel. GONÇALO DANTAS DE BRITO. - N. em 2 de agosto de 1808, c. c.
;;u~: / ;~~ ~: Pombal, em varias legislatura s. Filho s : t,V Francisca Sergia de Olivei ra Dantas, faleceu e m 26 d e janeiro de 1867. Era da Guarda
A - Antonio Jacobina d e Brito. Nacional e, além doutro s, ocupou os segui nt es cargos: d ir etor dos indio s da comarca de
B - D era ldo Jacobino de Brito. ltapicurú e co letor da vila ce Pomba l, nom. em novembro de 1861. Era po lítico lt-
e - L ouriv a l Jacobino d e Brito.
beral. Sua mulher fal. em 13 de maio de 1904. Fi lh os:
D - Marieta J acobina de Brito.
E - Juli ê t a Jacobina. de Brito .. De s. BENJGNO DANTAS DE BRITO ( 4). - N. e m 21 de agosto de 1845 , no
I-
F - Ju s tiniano J acob 1na de Bnto. mun'icipio de Itapicurú, fo rm ou-se na Academia de Direito de Recife, em 1869 , ab ra -
G - Reinaldo J aco bina de Brito . ça n do logo a m agistratu ra. Foi a djunto d e prom.o tor publico de Pombal , jui z 1nuni-
H - J osefa J aco bin a de B~to. cipal e de órfãos de Cam pos (Sc1·g ipc), juiz de direito de Cu cuí (A1nazonas) e de
I _ Maria Jacobina de Bnto. Pindamonh ::mgaba (S . Paulo) , dond e foi re 1novi do cm 12 d e j ane iro de 1884 , p a ra
J - Mi l ton J acob ina de Brito. Jtapicurú e a 21 d e j a neiro de 1891, pa ra B a 1·ra de Sergipe do C onde, ambas no
K _ Terêso Jacobino d e Bn to. Estado da Baía. Org a ni za da a mag istratura estadoa l baiana, teve nomeação , em 1892
par a desembargador do Tribun al de Ape lação e Revista, aposent a nd o-se e m 18 97. Em
º- Ana F e r re ir a d e Brito Gama (S inhtirinh a), n .. em 16 de dczemb1·0 de 18!
11 situações liberais oc upou, n a Monarqu ia, os lu gares de ch e fe de policia das Pr~·
· c. e. B e njamim Fernandes da Gama, t e nd o filhos: ..,,
vin da:. do Amazonas. Espír it o Santo e S . Paulo. Int e ndente Municipal d e Itapicuru 1
A _ Monoel de Brito G ama. . no quatiicnio 1904-1907 e no bien io 19 16- 191 7, ai fa lece u, solteiro, a 17 de se-
B _ Silvia de Brit o G a mn, c. e . J osé D a nt as de Almeida, tendo 2 filhos~ t em bro de 191 8.
e _ Jos é d e Brito G~ma.
D - Benjamin de Bnto Goma. II CELINA DANTAS DE BRITO FONTES . - N. em novembro de 1846, e. e. e
E _ Maria de Lourde s d e Brito Goma. Ttc. Cel. Dnví de Góis Martins Fontes , tabe lião c m Lagarto (Sergipe) e fa leceu,
F _ Rito de Brito Gama. viuvo, em :;o de setem bro do 1912, de ixando filhos:
G _ Antonio de Brito Gama.
H - Dermeval d e Brito Gama.
I _ José d e Brito Gama .
J _0 __ A l zir a Ferrefra de ; ~rito A vila, n . c m 6 de Abri1 de 1889, c. e . Elia.~ 1
2
Snusa Av i1A, tendo filhos: 11
A _ João de B ri .to Avi~a.
B _ Elias d e Bnto Avda.
e _ Maria de Lourdes ~e Bri~o Avila.
D - Mn1·ia Odete de Br_sto Av.1la.
E - Maria Hilda de Bnto AV1la.
F _ Alzira d e Br it o Avilo. . .
G _ Mnría Va ld ete de Bnto Avilo.
13 _,1 _ J oaqui m Soares d e Brito (Qui ncas), n. ern 15 d e agos to de 1890 1 e . e. :Ri
da G om a Br it o.
14 .,. _ Bédo Ferreiro de Brito, n. cm 13 ~e. janeiro de 1892, e. e: ~lzira Morei
da Costa Brito. Foi intende nt e mum c1pa l e delegado de poltc 1a de Soure ,!fl
prefeito dn Vila R i ca, nomeado em 5 de maio de 1934. Fa leceu cm 193
F ilhos:
A José d a Costa Brito.
'
B Carlito da Cos t a Brito.
C Maria Eun ice da Co sta Brito, e. c. Arsenio A1ves de Sousa, capif!
da Policia Militar da Baía, tendo filho.s: a) Fernn nd oi b) Ctin l.erç
de Brito Soís:i.
D - G e nolin a d a Costa Brito.
E - João d a Costa Brito.
F - Maria d e Lourdes da Costa Brito .
G - Anto11io da Costn Brito.
J 5.º - Terêsa Ferre ir a de Brito Fontes, n. cm 30 d e Julho. de 1893, e., em 20 d ( 5) D es. José Dan tas Martin~ Fontes. ( 6) Cap. Fr nn cisco Barrêto Dan tas.
fevere ir o de 1912, c. seu primo Francisco Dantos Marbns Fonte s, falecido rir
9 de março de 1924. E' falecida, d e ixando filhos: 1
A Davi Dantas de Brito Fontes, e. e ...... , en1 1938.
B Prof. ª Celina Dantas de Brito Fontes, formoda ~m 1934, pela E. ol 1." - João Danlas Martins Fontes, fa leci do menor.
Normal da Ba ío., t em r egido os esco las de Lagôa Prêta, Esco ndi d11 , 2." - Des. Jos é Dantas M a rtin s Fontes (5). - N . a 8 d e de zem bro d e 1869, oa
Parip i1·a nga , onde ora se encon tr a . r fazenda " Sitio'', e nt ão Municipi o de Pomba l e hoje d e Cipó , form~u-se e~
C - Odete D en t as de Brito Fontes, c . e. se u pr imo Agcnor de Brito e Sif~' Direito na Faculdade de Recife, em 11 de de 7.embro de 1893. D e dicou -se a
D -
=o~~-
Niv old a Dantas de Brito Fontes.
• m agistratura, da qual sem pr e fez parte, ocupando os segu int es cargos: promo-
tor público cm Min as do Rio d e Contas, nomeado e m 24 de abril de 1894 ;
E Vandete Dantas de Brito Fontes Gois , e. e. o Dr. Be ln1ir o de Gói! juiz preparador de Min as do Rio de Canta s , nomeado em 31 de jan e iro de
promotor públi co de An ã.poli s, Sergipe. 1895; juiz preparador da Capital, n om eado e m 8 de agosto de 1895; jui z: de
F - Cfovis Dentas de Brito Font es . direito de Maracás, nom ea do e m 2 1 d e julho de 1899 , de Salinas e d e Bom
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SEÇÃO DA BAlA
REVISTA GENEALôGICA BRASILEIRA
1
1903· desembargador do Trib un a l S\ll)e'
Consel h o, r ~movid o p~a e: l ª t"dc Out~bro de 1913. Fa l ece u em 26 de ~o'
rior de Jusbça, nomead O 1
1t do no cemitério do Campo Santo. Escre'1"~u, Tte. Cel. MANOEL GO N ÇALVES LEITE. - N. no mumc1p10 de Itapicurú, aí
vembro de 1926, sen
a lém da tése de co n curso :
° sep~~
1
, u a l d o Contratonte '' e "Be n s do Eventou,
ª .
foi vereador no período 1829- 1832, sen::io presidente da Camara em 1831, e jui z d e ·
. D t M art ins Fontes falec ida. paz em 1841, 1847 e 1874 , além de out ros cargos que exerce u . Era do Partido Conser-
3. 0 - Mariana an as . · F t ~ e e sua pr ima Terêsa Fc n-eira de S:titC
vador. Nom eado Tenente de milícias , em 18 de dezembro de 1822, passou a C a pitão da
4. " - Franc i sc~ Da n tas C~ar~;:oni~n ;c~reira · de Br it o, fa lece u e.'!' ~ de n1arço üt
Fontes, filh a do e,.· f 'd A descendencin d est e casa l Ja vimos no § 5~c, reserva e a Tenente-Coronel do batalhão n. 0 8 da Gu a rda N ac ioná l. Casado com Joan a
19 24, Sua mulht:lr e a 1ec 1 a. Gonzaga Leite (Sinhára), fa lece u e m 3 de agos to d e 1874; e su a mulher em 30 d e
vol. n. 15.
5.ü _ D igna Dantos Martins Fontes , fa lecida. Abri l de 1888 , sep ult ada cm Soure. Residiam n a fazenda S. Jerónimo . Filhos:
§ 7.º I - Tle. Cel. JOSÉ GONZAGA L E ITE ( Gonzagâo). - N. no município de Itapi c urú ,
e m ~l de se t embro de 1830, c ., e m 22 de novembro de 1862 , c. su a prima Maria
T te OÃO DANTAS DE BRITO._ N. e m 14 de n ovembro de 1811, c. c. ]Vt 8 , Cactann de Sous a ~c ite e fHlece u , e m 19 de a bril d e 1899. Po liti co conservador em
· J B ·t f 1 e a 28 de novembro de 1857. Foi nomeado par; Itapicurú, aí ocupou os seg u intes lu gt1rcs: vereador n1uni cipo J de 187 3 a 1890: jui z
ria Barreto de Vasconcelos n o, ª. ec ~ 1841 e d en tr e outros lugares, desempentu:i~ de: paz e1n 1872, 1875 e 1878 e de leg.ado de po licia. Era da Gu or da Nacional, p r o-
a Gua rd a Na ciona l _e~ 15 de Jan ~,ro, e uatr'ienio 184 5-1848. Sua mulher falecE!v movido n Tt . Ce l. cm 11 d e agosto de l 869. Sua mulher faleceu em j aneiro de
o de vereador mumc1pal em Itap1curu n o q 1927. Fi lhos:
em 21 de marco de 1887. Fi lho s :
.. ISCO BARRftTO DANTAS (Chico Dnnt as) <.6). :-- N . no muni 1. 0 -Francisco Gonçal ves L e it e (S inh azi nh a Gon:u1J1e). - N. em ltapicurú, como •
I - c.ªf:'· FRAN<? , m 15 d e nbr il d e 1852 , e. e. sua pnmo V1cenc1.n da Silva Dllu• todo~ os se u s irmãos, a 24 de agos t o de 1863, e. c . su a prima Ana Fer-
c 1p10 de ltap1curu, e. d fa lece u 8 8 de ju1h o de 1917, deixando numeres, rci1·a de Macêdo, fi lh a do Tte. Francisco Ferreira d e M ncê d o, em 11 de fe-
1876
tas, em 26 d.~ fe.vere iro ':
2 0 11
ª
I, 2 .".'Era da Guarda Nocional. No re~in1e sno- vereiro de 191 1, a qua l faleceu em 10 de julh o de 1927 . Foi jui z de pnz
pro le como Jª v imos ººp § . · ' L·bernl t endo ocupado varias cargos e 1n ItopicUl'Ú, em Itopicur{1, de 1904 a 19 38 . Não tem filhos.
1 1
nárqu ico pe r te n ceu ª~ da rll c ~.. 8 e \ 1~ repub li cano, foi intendente mtmicipol e c:le- 2.0 - João Gonzuga L eit e, n . cm 25 de j a n e ir o de 1867 , fa l. em 3 de j u lho de
inclus ive o d e. ~elega ºs e po~c i
legado d e pohcm de ou r e. es 1 ia.
·d·n a fazenda "Paiai/ , ". S u a mulh er faleceu ~!1' 193 1, Foi casado c. su a primo Ann F e rr e ir a d e Macêdo, filh a do Tte. Fran-
cisco Fer r eiro de M acêdo, a qu Al fnlcceu cm 30 de março d e 193 2. Filha:
22 de Setembro ele 1918.
A - Maria Gonzaga de M acêdo, n. em 14 d e junh o de 1907, e. e. Antonio
DANTAS DE BRITO (7) , - N. em 2 de dezembro de 1853, cant<:>~ dn F'onscco Ma ê d o, a 24 de novembro de 193 1 t endo um filho:
II - Podre JOÃO Jt . urú no ano de 1877, e ' fale ce u " 6 de. Junh o ele 1881, no luG:nl
m1s~~ novo c1ºn\c~r6;10
dos Orfãos d e s. J0 Aquii11", na Boio. Fo i, tombe n1, cnpel ~(J
n) A irt o n Gon,mga do Fonsêca.
3 ." - Morin Gon zo.ia• da Conceição, fo l cc id n.
'
de Jo sefa Francisca d-0s Reis , que foi c. c. seu primo Cap. José B~rn ardo II - MARIA CAETANA DA SILVA, falecido solt eira, em 2 0 d e março d e 1865 ou 1875.
Leite nascendo desse consorcio: Tte. Cel. Manoel Gon ça lves Leite , c. e, III -
Cap. LUIZ GONZAGA LEITE, c. c. Francisca Moreira Leit e, foleceu em 15 d e ·
mar ço de 1910, j Á viuvo desde 5 d e abri l d e 1909. R es idia na fazenda "Soturno " .
Joan~ Gonzaga Leite; e Maria Fr anc isca de Sousa, c. c. Leodegário d1> Filhos:
Silva Rabêlo.
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SEÇÃO DA BA!A
l. 1
; _ José Gon çalves L e ite , fa t. so lte iro, em 13 de março d.c 192 1. 5.º - Artu r . da Silv:' Rab ê lo , n. em 22 de jane iro d e 1886, e. c. Maria Ferreira
1
., -A Jitonio Moreira L eit e, e., em_ 1.as nupcias. a 29 de Ju lh o de 1910, e.~· d e _Brito Rabelo, em 29 de nov embro , de 1922. Foi delegado de policia no
2· , Ferreíira de Macêdo, falecida em 28 de novembro de 1912, e, en, exti~t <;>M. de ~~paro, d~ 1920 a 1927, e depois sub-delegado; e vereador
~~pcias, e. Ana A lves de Macêdo, a 19 d e abril de 1928. Te1n unia (,I mumetpa~ em C1po. Tem filhos, com o j á vimo no § S.º n. V da desc d'" ·
de Franosco Ferreira de Brito. ' e n e nc1a
do s e g und o conso rcio:
0
A _ Ana Maria de Macêdo, n. e m 23 de setembro de 1929. 6. - ~nria Fonsêca da ~ilv a Cavalc an t e. - N. em 19 de abril de 1887, e. e. seu
pnmo Manoel MaceAdo Cavalca nt e, a 10 de fev ereiro de 1915. Filho:
A - Eva ndro Rabelo Cav alc ante, n . e m 8 de setemb ro de 1930.
3
Ana de Sousa Leite .
_,,_
7 .0 - Joaqu im dn Silva Rabêlo, fal ec ido m eno r.
João Gonçalves Leite.
4 _., _
S." - Francisca Gonzaga Leite. III - Alf e res JOÃO _ DANTAS DA SILVA RAB1':LO . - N . e m 23 de setembro de 184 2,
G." _ Manoel Gonça lves Leite, e. e . Joaq ui na Mor e ira Leile, c rn 16 de nove1'1t e ., a 23 d e Jane iro da 1866 , c. Jacint a Jo se fa L ea l e faleceu, sem descc nd e aci a,
de 19 18 . Fi lhos : n 29 de. out!'1bro do mesmo ano. Era da Guard a Nacional e exe rceu ca rgos publicos
e m Itap1curu.
A Ann Moreira Leite, n. em 14 de março ele 1920.
B _ Francisca Moreira Leite , n. em 1,
de abril de 1922. IV - JOSEFA FRANCISCA
de junh o de 1890.
DOS REIS (Dona). - N. em 1843 , falecida solt eir a, em 1.0
e _ Mário Moreira Leite, n. em 16 de Outubro de 1923.
D Ni va ldo Moreira Leite , n. em 26 de setembro de 1927.
E _ Joaquina Moreirn L eite, n . en1 18 de ou tubr o de 1928.
F .:.- Dorivaldo Mo1·eira Leite, n . em 25 de julho de 19 31.
A BURIL
G _ Maria More ir a L eite, n. cm 12 de novembro de 1933. AS DUAS NOBREZAS
7
·º_ Josefa Mon::ir a Leite, fa l. so lt e ira, em 13 de ago sto de 1917. Neto de cem avós, de nome conhecido
OSEFA FRANCISCA L EITE DE MAC1':DO (l ,í) que foi e .e. se u primo 'l'te. l' Herdeiro d e es plendor, ó~ lança e da 'couraça,
IV - {isco Ferreirn ele Macêdo, s;nc !o ambos fa :c cidos e ~lcixando ~escondentes, cotl'º
vimos no § 4.'' dn clescenclcncu1 de F1·anc1sco Ferreira de Brito. Eu tenho como tu, e m cima do apelido
_ ANA FRANCISCA LEITE, falecida solt ei ra. Tambem o meu brazão e o timbre de ~ma raça .
V~ __ CLARINDA DOS · RE I S LEITE, falecidn. solteirn. _ .
VII _ MINERVINA FRANCISCA LEITE, fa lecida solt eira e m '.4 ele ab nl d e l888-
Tu mostra s de teus pais a histórica estatura
VIH _ SIRENA DOS REIS LEITE , fa lec id a solte ir a , _em 9 de Junho _ de 1896.
A semear d e glória o chão da heroicidade· '
IX _ BELARMINO GO N CA1;:VES ~EITE,. e. _e. Filomena Umbehna ele Carva\'1º •
Eu mostro o bra ço vil da minha gens obs~ura ,
2 de junho ele 1866. Sno falecidos. Filho. /\. grangear no sólo o pão à humanfdade .
A _ Maria Belarminn Leite, n. cm 27 de abri l de 1867, c. c . J oão J?•
de C;:\rvnlh o, c m 14 de junho de 1914. E des sa glóri a até, se se lhe chega ao fundo,
Tambem cada um de nós o espólio a rrecada:
li 2. 0 Tu dize s - Foi m eu pai ctuem conquistou o mund o
E eu dig o - Foi o meu quem lhe forjou a espada'.
MARIA FRA NCIS CA DE SOUSA (/aiá), c . c. Leodegário da Silva Rab êlo . f
1 o d e ju lh o de 1877 . Seu marido, a lém doutras fun ções, desempenhou etfl J. Homem de sangue azul! Eu, o vilão provado
,c~ u e:° · de 1·uiz ordinário em 1831 e morreu a 22 d e julho d e 1863. Fi lh os· Que quando a vista 11trás ao sécu lo volvesse '
p1curu as - ·
Não poderia achar nas sombras do passado '
I _ MARIA CAETANA DA SILVA (S in/1ari nh a), e. e. se u primo Cap. Luiz c:;011 Nem um ninho sequer onde meu nome lesse.
de Macêdo ( I ôiô do C t1ltÍ), sen do ambos j á falec idos , de ixan do d escc nd ê nc io, Cl
j á vi m os no § 4.• 11 n. II , da desce nd ênc ia de Fr::incisco Fcrreirll de Brito.
De erguida fronte digo : Em coisas de grandeza
II - Cel. JOSJl: DA SILVA RABÊLO (A mi go) (8). - N. no muni cípi o d e I teric• Colega, dai -m e a mão; tu vales o que eu valho·
a l4 àe abril ele 1841 , e., e m 19 de fe vere iro de 187 9, e. J oaq mna Jo sefa dª l A tua vem do rei e chama-se a nobreza; '
seca e Silvo e faleceu em 2 0 de outubro de 1920, j á viuvo, d esde 15 de 0 bril
1888 . Nom. Capitão <la Guarda N acio nal em 1871 , foi promovido a CoroJ1C~
A minha vem do povo e chama-se o trabalho.
mandante Superior e 1n Itnpicurú, a 25 de agosto ele 1888. Politico militante, fd
00 Partido Conservador, foi e m su:t terra, onde gozavn ele e levado co nce ito e ~ CLAUDIO JOSÉ NUNES
acatamento, 2 .0 supl ente de juiz mun ic ip al e de ó rfõ.os, e su b -de legado de poticu\
muitos anos; delegado de po li cia ; vereado r munic ipal ele 18 6 0 a 1883, ocupon \Publicado ~1s páginas 14 6 e 147 do Almanaque do Di ário de Notíci as - Boia - para o a no do 188 3 )
pres id enciu da Ca.man1 de 187 3 a 1876 e de 188 1 a l 883; e co ns e lh e iro 1nuni _ r
d e 21 de outubro de 189 0 n 31 de d eze mbt ·o de 1907 . oc up and o n prcsidet1C1.
Conselho de 1890 a 189 2 e de 1897 a 1899, este ultimo cru·go j á no regin1e N'
blicano. Residin c m "Canas", Itap icurú. F ilho s: REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇOES
l." - M ar ia da Silvn Robêlo, fa lec ida m enor.
2 . - Leodcgó rio da Silva Rabê lo, n. em 19 etc nov e mbro de 1881 , fa lec ido.
0 Do Dr. Carlos Rodrigues Nogueira, redator d"'A Folha ", de Rio Preto:
teiro, c m 24 do jane iro de 1911 . Fo i onse lh ei ro municipal ern lttt1>ic " . . . Revist a Genealógica Br asi leira .. . " "Confesso que fiquei muito bem im-
de 1908 a 1911.
pressionado com a mesma, pelo que me sentiria sa tisf e ito se r ece besse regula rm ente os
3. 0 -João da Silva Rab e lo (J oiios inh o). - N. em 10 d e dezembto d e 1E! números atrazaáos e os vindouros, mediante uma assinatura."
foi co ns elheiro municipa l em It ap ic urú, de 1911 a 191 5 . E' funcionário fe,dtl
'4.u- Jos é da Silva R abê lo Fi lh o (Zezé). - N. cm 7 de nov embro d e 1884, Do Dr . Gustavo Adolfo Gonzaga de Siqueira, de G,oiaz:
conse lh e iro municipal em Itapi curú, de 1.º de jan e iro de 1916 a 1930:
feito municip al de 1934 a 19 36; vere ador, pres id ente da Comara , de 1 "Acuso o recebimento do exe mplar do n. 0 3 da notavel Revista G enealogic a Br a-
a 1937. :,ileira, cuja leitura proporcionou -me intenso prazer, tanto como os números anteriores."
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GALERIA BIOGRAFICA t,
Galeira Biografica
-354- , , -355 -
•
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA GALERIA BIOGRAFICA
-356- -357-
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEI:RA GALERIA BIOGRAFICA
PAULO CRUZ MASCARENHAS TAMM - Natunil nos,Luiz Teixeira da Silva e dona ' Maria
Curvelo (Estado de Minas), onde nasceu a 3 de Maio de lg ela. Ci Ô-e 08 Luiza T~ixeira e avós màternos João
·estudos pfimários no Colegio São José, de Belo _Horizonte e Os . ;,;',,. etJ5
6 de Souza e Almeida e d. Balbina Men-·
secundários no Ginásio Mineiro, da mesma capital. Fez sell. Sells ~:t ._,óº' <lesdé Almeida. São seus irmãos: Emi-
. periores na Faculdade de ~ estl:t ~&t ,ir
Univer ,sidade de M:inas l\.teq • cio& 09 Jiano, José, Pedro, Honorato, Anton·p,
qual se formou em dezern.~el:'<cl. ~~U1~el 9 Maria, Angela, Idalina e Zeferina, tod s
Exerceu o ,cargo de médi t'o Cil~, i 919· nascidos em Guarapuava Estado do Pa -
lo, sua cidade natal ond ca ell)_~ >~e', ·raná. A 14 de setembro de 1920, em Pal-
professor e diretor da
Exerceu ainda sua profis ~ºla. ~"=ti'
E:
ta.l'n.b (;v f01 meira Estado do Paraná , casou-se codi
(ti · ' . ~ \
"A F am1'l ia. -M ascarenhas 'e l'Qe11eiC)·...:,,G i rá, a 13-9-1928. POMPILIO MENDES DE CAMARGO
,r, '
Textil em Ji,1inas". Ê filho ela l11ct,-?tr 1~
.
nque s·1mao
- T amm (natural O cI1:'...... & fJ
:4e
Dr. PAULO TAMM Janeiro) e de dona Elvira l:)' <io ~: cf} MAR/O MARCONDES LOUREIRO - Natural da cidade de Pal-
. 111.i' l.C:, mas,
s lvt'- ,,.,. no Estado do Paraná, onde nasceu a 3 de Julho de 1902. Fez ·seus
,1 1
renhas Tamm ( natural de Curve lo, Mmas, 25-2-1869). Neto
h f I .
Hennque Tamm (natural da Aleman a e a. no Rio de Jan . erl').., o
i Pa.t "' .se estudos primários na cidade de Passo Fundo, no Estado do Rio Grande
e1r ) v ae do Sul e seus estudos secundários nas cidades de Campinas e de São
dona Maria Leo~idia And~ade Pertence Tamm (~aturai do ~iaº ~ ,
neiro e fal. em Mmas Gerais). Neto materno de V1tor Mascar <i~ JtJ Paulo, no Estado deste nome. Formou-
/.
11
tural de Curvelo, Minas, 24-3-1839) e fal. em Belo Horizontee h1:ts <fl9" se pela Escola de '.Agronomia . do Para-
. ·o ná, em dezembro de 1927. Dedicou . .se
de 1936. Seus pais. casaram-se em Fazenda de Sao -
Sebastião '( e ln. .tl:ti
a 11 de janeiro de 1890. Em Mariana, e.e. dona Il anda Alves ele Cu.1:'ve,o) à construção de estradas, mais tarde
1 A.1
• J/JI exercendo o cargo de Prefeito ' Munici-
natural de Ouro Preto (Minas), onde nasceu a 15 de novembro ll1.~wa
. . e de dona Ana Alves de Alll'leide , 190º' ' pal de )aguariaiva. Resid ,e em Curitiba
filha do dr. Carlos Pmto de Almeida
desde 20 de junho de 1939, achando-se
1 filho: Carfos Henrique (Ouro Preto, 3-3-1933). <i1:t. cl ' ali comisionado .no cargo de Prefeito
Municipal. Tem colaborado em . vários
jornais e revistas, citando-se entre estes
POMPILIO MENDES DE CAMARGO Natural da 'cidact J' •'O Palmense", "Gazeta do Povo", "Ex-
Ouarapuava, Estado do Paraná, onde nasceq a 1.0 de Abril de 1 e
seus estudos primáriós secundários e superiores .em Curitiba, tend0-s~
896
!:,, 1 pansão Economica" (Curitiba), "Chaca-
ras e Quintais", etc. Faz parte do qua-
mado a 6 de Dezembro de 1918. Exerceu o cargo de engenheiro a ~ dro social de várias entidades, entre as
mo do Ministédo da Agricultura em Curitiba, Jacarézinho, Ponta Gr!rºne quais "Clube União Jaguariaivense", '
Jaguafiaiva. Exerce atualmente o cargo de Prefeito Municipal da cidadssa ,e "Sociedade de ·Caça e Pesca de · Jagua-
. e e:
Palmas, no Estado do Paraná, cargo que assum~u a 8 de agosto de 1940. r:I riaiva ", "Instituto Genealógico Brasi-
1916 a 1917, colaborou no jornal "O Direito". E filho de Isidio M. Tei:xeir-9 leiro", etc. É filho de Felipe Schel Lou-
da SHva e de dona Guilhermina Mendes de Almeida. São seus avós patet' llfARIO MARCONDES LOUREIRO reiro (falecido) e de dona Auror.a Mar-
-358- .-359-
J •
·'·l
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
-360- -361-
SEÇÃO DO RIO DE JANEIRO (ESTADO)
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
terceiro Governador do Brasil. Do Tenente-Coronel Dr. Ayrton Lobo, Professor ela Escola Militar:
2.º -- Salvador Correia de Sá e Benevides, por falecimento do se', ". . . seu precioso Anuário Genealógico, confessando o desejo de mai;iter com o
ilminen te patrício e a obra que dirige, as mais constantes e cordiais relações."
:pai, obteve a confirmação em 23 de novembro do mesmo ano.
-363-
-362-
REVISTA GENEA~ .ôGICA: BRASILEIRA
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ifÍa;'Este êu1t;o, e 9rilhante escritor aímil.a.'teve ·â gentileza de me en-
a ~opta fotográf~ca dum retrato ' a oleo de Salvador Corrêa de . Sá e .
~ •SJr i i ' i :.·· , , i ,
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.q~l'l,'que se encenq-a no M,useu Histórico Nacional, de Bu~n .ôs-i
~~'~:'. , .,· ::í , . D,a ,!'Revista da ~cadêmia ":ªr~JJaense , de Letr.att', , n; ~O , . " • • .
.t,t:·.·,,;"
,. ·>..; ·,·'!Revis 'ta GenealogiC4 Bras,let(rt" '- ·O n.;i'a ' deete 1s~audo e-•1utihss1~0 , re . pertencente · à do'ação icõnográfüca dá família de· d. Manuel Ri-
· ·'·'í/ '•·,," '.:,,~'de estudo,s ,1:!ist6rkos, corres~nperite . ao • ,1, semestre . dp ano · fluente ;· 88tá ' repl _
0 , ' ,! ' •! '
f ,: . . • ' vaii~eos estudo .s da sua especialidade. Inc ,ontestavelmente, esta revista, sup~ri
diriílida . .pelo Coronel Salvador .1de · Moya, veio '.,preencher uma la,cuna ·bas~ante' . :pt~.ao que se encontra no VolumeHI (1841) da Revista Ttimen .,...
\.;íif~ literlltura, do país, !l~t~ndo ,a ' çlellenipe~h,r, com niuit~ ,prolififiência, a.•s.ua• J<,.·Instituto Histórico e. Gepgi:~fico , Brasileiro, que tambe 'm aqtii·.pu:.i\·
}padaâ..funçõét\."
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~Ufl foi oferécido ao µito Ihstituto pefo clr'. EuzebiÓ .
1
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SE ÇÃO DE S. PAUL O ( CAPITAL )
•
Capitulo Primeiro Re tr ato d o ge n era l S a lva d or C orr êa d e Sá e B en av id es
seg und o có pia de u m qu adro a ó leo ex istent e no M use ~
Hi stór ico d e B u en os ~Air ~s e qu e no s foi re m e tid a pe lo
SALVADOR CORR1i:A DE SÁ, O VELHO dr. D 1az d e Mo lin a .
- 366- -- 36 7 -
SEÇÃO DE S. PAULO (CAPITAL)
REVISTA GENEAL Ó GI C A BRASILEIRA
-369-
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SEÇÃO DE S . PAULO ( CAPITAL)
REVISTA G;ENEALÔGICA BRASILEIRA
·-370- -371-
1 ~. i'.
·REVISTA GENEALÓGICA BRÀSILEIR.4 SEÇÃO DE S·. PAULO ( CAPITAL)
. ' \
. ' almirante · da costa do sul e Rio da Prata e foi dominar ·um levante .· s.,tres para os padres _ dá . Companhia de Jesus, um para o capitão
· .-calchaquís, nó ·Tucuman. Em 21 ·de fevereiro de 1637 foi nomeado ' tónio de Sousa . Pereira e meio para os frades de São Bento. Nesses
· primeira vez para o cargo de capitão-mór e governador. do Rio de . · Ínos Campos dos Goitacazes instituiu um morgado em 27 de maio
neiro, car.go que ex~rceu até 1643. Tendo tido em 1639 ordem ·.r' . f661 e vinculou 'cincoenta cucra \ s de gado com oito mil vacas pa~i~
para ' administrar as. minàs da repartiçãp do sul, exerceu-a dilígenteme: '• ~~- · Já antes, em 1652, tinh á mandado levantar- uma igr~ja .sob a ·
a partir da provisão do governador-geral · do -Brasil de 9 dê março pêâção de São Salvador, no lugar l.onde hoje existe a dé São Francisco ,
1
,1'64\. .~m 26 de março de 1644 foi nomeado general 'da fróta do co~ ~gue aos cuidados do jovem p\ dre Fernando de Monserrate;---.inonge
cio · do Brasil. Por mercê de 1 de abrH de 1644 foi nomeado alcaide: _néjiitino. Ainda em 15 de setembro de 1674 conseguiu para seus , fi-
do Ri~ ·de Janeiro ·e teve a comenda de São Salvador da Lagôa , na 0-r ' ·.9!· Martim Corrêa de Sá., primeirn visconde de Asséca e João Corrêa
de Cristo, em rec~mpensa aos seus serviços ~as fortificações da Ilha . ~sá, a doação c;lá capitania da Paraíba do Sul, entre · o Espirito-Santo
Cobras, nó Salvador, no Espirito ·Santo 'e nas minas de São Vicente. ·.:::ÇaJ:>o-Fri?, _começando aí b. dominio ·,agit~do dos . Assécas que · s~ ter- ·
alvará .régio d~ 7 de julho de 1644 foi reconçl.uzido no c9:rgo de adtn" ou a 30 de novembro de 1763, quando .a capitania foi incorpo(ada
trador-geral. das minas ; da ·rep1:1Í-tição do sul, posto em que perman · bens da . Corôa. Na catta o.essa doação havia uma 'postila de 5 de
.até 1652. Por mercê de 16 de dezembro de 1644 teve mais a come .ço de ·16?6, na· qual se mencionava que · Salvador ha J ia tido mercê
de Sã~ João de Cassia, na Ordem ,c_!eCristo, tendo-a _renovada por .~tenta e cinco 1eguas de costa no sul , onde não hom /esse donatário ;
uma vida , j~ntam'ente com a de São . Salvador da Lagôa, por porta~ia- .â boca .do Rio da . Práta e, faculdade para as repartir entre seus .filhos
24 . de outubro de 1647. Nesse -mesmo ano, pela segunda vez, foi norn _"sçonde de Asséca e o general do Exercito do Estado da India ·e se~
governador dó Rio _de Janeiro, tendo tomado pósse em 16 de janeiro o, ftlh0 do •visconde. '
1648 e deixando · o cargo em meiados de maio desse mesmo ano, ':''. . ' . ' .. .
ir numa expedição a Angola ( donde expulsou os holandeses. A 3 de ,: _Escreve o dr. Alfredo Diaz de Molina q~e Salvador Benavides casou
zembro de 1649 teve mercê de seiscentos mi~ réis de rel).da de j · ~a Rioja, hoje capital de uma ·das províncias ·argentinas, ·com Cata-
~ herdade, consignados no -rendimento do Paúl de Asséca, com licença ·.,:Ramires ~e Velasco e Osorio de Vilagra ; nascida em La·· Rioja, filh ,a
poder - fazer na parte que l]:ie pertencesse uma vila ·1 da qual se lhe · ,~dro Ramires de V~lasco e Ugarté ;-tenente _-general e ·governador do
cedeu logo o ,senhorio, com todas as jurisdições, pelos serviçós que pr e, ;natural de Santiago del "Estero, pi;ovincia argentina, e de Maria
'ria· restaµração -de 'Angól1;1.Aí foi governador cerca de · tres anos . e · ·.o Vilagra e M,exia de Salazar, natural de Tucuman · tambem na
veado ao reinQ em 16?2, pouco ,descançou, pois · foi novamente notn ·na; net~ paterna ~e João Ramires de Velasco e ·da Piscina, ·guer-
,pot patente régia de 17 de · setembro de 1658 , para os cargos de a , -.~e· Milão, _ Flandres , Granada e da conquista de Portugal , governa-
trador ·geral das minas s:iosul e :iovernador do Rio de Janeiro prest e ~ tenente-general do · Tucuman, nomeado a 20 de março de 1584,
" ,· homenagem em mãos ' reais a 15 de janeiro de 16$9, embàrcqu parà 0 _·ador 'de La Rioja e casado · em Sevilha CÇ>mCatarina de Ugarte e
de Janeiro, .0nde chegou a 18 de abril desse mesmo ano. ,Deixou 'po .' scó, fil~a , de Pedrq Santiago de Ugarte e Ugarte e de· Ana Velaséo -
o governo continuar em poder de Tomé Corrêá de Alvarenga, seu · p ' · . alderrama; A mãe de Cataril).a RamirE)S de Velasco e Osorio de'Vi-
indo ~ ·Baía, onde prestou compromisso perante o govE)rnador-geral · a era filha do mestre de campo e .conquistador do Chile Francisco
, de setembro do mes ,mo l;lnO d,e 1659 e sómente depois de . 4 de ó~tu -V,ilagra e Vilaroel, natural de Santiago de Chile, fazendeiro no Tu-
· ;·é q~e tomou- pósse. Ç}overnou até 1662 em que se retirou definitivatn n e de Maria .Justj.na de _Mexià e Salazar (11), ·
para : o, ,reino . . Aí foi nomeado membro do Conselho Ultramarino ..,
que exerce\l até falecer ('10): ,. · . . · ' ' ,. Faleceu . Salvador Con ,êa ~e Sil e :Senavides a 1 _de janeiro de 1688;
I ... , ..
. do 'Couto d,e Peha~ôa é das ':ilas de Tanquinh~s, Arri~iada e Assé ~ ,oomprára, local que já foi todo demolido ,' tendo' se perc;Iido os restos
· Portugal. No Brasil teve muitos engenhos, mais de cmcoenta curr · ·s de tão insigne maritimo _e valente soldado '<1.2r.· . · ,
·g9:do, casas, fóros ·e mais ben!!I. Junto com os chamados .sete capitã
·partiu , os' Campos · dos ·Goitacazes, sendo lavrada uma escritura ··de .;~o/ suá ' morte dúas _,par.te~ d?s seus s~~viços ficarE!m pe~,te~cen~6 ·a , 1
posição em 9 .de março de 164~. ; Por ela, ditos ·campos foram div· · o Cprrêa de Sá e outras duas ,a d., Teresa da Silva e Teles de Me-
· em doze quinhões, .sendo quatro e meio para •os sete capitães e sê~á- a seus netos, filh_os do viscónde Martim Corrêa d~ .-Sã e a frei Fran~
~ ---"-- ,.. .
., , ( 10) Todas as fontes sobre éste período ~e enc~ntram no meu citádo · estudo sobre 01 Co · U) N,fredo Di'az de Molin~ - Corrêa . de Saa Bena '(idéz, Rev . Gen . Brasileira, 1940, II, 46? -
· , Sá, ~ como administradores das minas de São Paulo. · · .- 12) La':" 'ego . - . Terra Cioita c~, cit., I , 85 .· , · ,
\,
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-372...,....;
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SEÇÃO DE S . PAULO (CAPITAL)
. re-1
cisco Manuel de Daun, filho natural do mesmo visconde conego / ~o infante d. Antonio, feito a 22 de agosto de 1753 , deputado da junta
gular da Congregação de São João Evangelista <13 >, dO cºs 'I'res Estados a 6 de janeiro de 1754 e Academico da Academia Real.
As armas usad as por Salvador Corrêa de Sá e Benavid es, segtl~ e1 dasou a S de novembro de 1739 com sua prima d. Mariana dP. Lancastre,
o dr. Diaz de Molina, era um esc udo com as armas dos Corr êas, Sa\o 1 ªma do Paço, filha de João de Saldanha da Gama, gentilhomem da
Benavides, tendo dois reis negros por tenentes. Damos aqui um dese~ 8 ~ªtnara do infante d. Antonio, vice-rei da India e de sua mulher d. Joana
feito pelo heraldista, senhor Roberto Thut, acomp anhado da respet!V ernarda de Lancastre. Não tendo tido herdeiros diretos, sucedeu-lhe na
1
descrição. . de' casa seu irmão:
Do seu casamento com d. Catarina Ramires de Velasco e Oson° l 4-2 -,- Luis José Corrêa de Sá Velasco e Benavides, que nasceu a
Vilagra, deixou Benavides os filhos seg uint es: 5
de outubro de 1698 e estudou em Coimbra. Foi governador de Per-
11
2-1 - Martim Corrêa de Sá e Benavides. - O dr. Diaz de MO'I /tnbuco em 1749 e seus titulas e honrarias vêm todos I:\ª obra de Albano
lina diz ter este primog enito de Salvador Benavides nascido em La RioJº; ba Silveira Pinto , "Famílias Titulares e Grandes de Portugal", onde tam-
na Argentina <14 ), S~bemos no entanto que êle nasceu a 6 de setemb~e dein Vem toda sua descendencia. ·Dele e de seu irmão Martim Corrêa
de 1639 e por esse tempo seu pai exercia no Rio de Janeiro o cargo e~ Sá, dá larga noticia com referencia aos Campos de Goitacazes o es-
governador <15 )_ Serviu na guerra da Aclamação e sendo mestre de caf!lr° fi;itor Alberto Lamego (l6 ) . Casou com d. Francisca Josefa da Camara,
• ve·
do terço ?e Moura, se achou no assalto de Badajós, em que foi gra. r ~a de Lourenço Gonçalves da Camara Coutinho, 5.0 almotacé-mór do
00
mente fendo, e faleceu a 28 de outubro de 1678 na vila de Setubal, sel'lO' eino e teve des~e casa~ento:
enterrado no convento de São Domingos daquela vila. Serviu nas b!l~J. d 5-1 - Salvador Corrêa de Sá Benavides Velasco, quinto visconde
lhas do Ameixa!, Montes Claros e muitas ouh"as, pelo que d . Afonso , 8 e Asséca, com honras de Grande, que competia aos condes.
a 15 de janeiro de 1666 lhe deu o titulo de visconde da Ponte de _AsseCjo\ 5-2 - Leonor de Sá.
01
As suas armas vêm desenhadas no livro de "Memorias" de d. .Ant \ 1
ºnct 4-3_ - José Corrêa de Sá , filho de 3-2, Cap. 1, § 2. 0 , serviu na India
Caetano de Sousa e aqui as reproduzimos. Casou no ano de 1663 cº~,1
5 '8lll e fo1 general de Bardez e governador de Sena. Casou naquele Estado
d. Angela de Melo, filha de d. Diogo Fernandes de Almeida e de '1 1' 1725 com d. Maria Caetana Juliana Te les de Meneses, filha de Rui
mulher d. Luiza da Silva, de quem teve os filhos seguintes: 'ci. e1es de Meneses, tendo deixado geração.
3-1 - Sa lvador Cotrêa de Sá, que foi segundo visconde de _.AS :0'
5
4-4 - Mariana de Lancastre, irmã do precedente, morreu solteira.
e sucedeu na casa a seu avô, sendo alcaide-mór do Rio de Janeiro,
l,1 . 4-5 - Angela Joana de Melo , foi casada com d. Miguel Pereira
mendador na Ordem de Cristo e morreu moço, sem casar. e 0
rJaz Coutinho, tendo deixado geração. ·
3-2 - Diogo Corrêa de Sá, que foi terceiro visconde de Asséc9 J11
li'er 4-6 - Ana Joaquina de Lancastre, casou com João Pereira da Cunha
nasceu a 7 de abril de 1669. Era comendador da Ordem de Cristo,
.
vanas comendas, senhor do Couto ele Penabôa e da vila de Tanqutl'l 11
- ~e, raz, do Conselho d'El-Rei. Não deixou geração.
em Portugal e das vilas de São Salvador e de São João da Praia no 13ra.Sdº' O - Teresa de Lancastre,_ cas~u com Francis:º
~ºeI:-7 de A_l~uquerque
l ºd , d . tel1 ~ov de Carvalho, senhor de vanas vilas no Maranhao e capitao-general
ª.cai e-mo.r o R1,o de Janeiro. Foi da Academia dos Generoso~, eol· d. lei:nador dessa capitania, comendador de Cristo. Teve a filha unica
sido apreciado poeta e foi um dos socios do numero da Academia l<oS·i
quando esta se instituiu no ano de 1721 tendo deixado varias ol:>í ,1
nes de Albuquerque e Lancastre.
Flª ecAeua 5 de novembro de 1745. Casou' a 10 de abril de 1697 por eº'" d. l<'4-8 - Caetano Corrêa de Sá, serviu em Mo ça mbique e casou com
d. Ines de Lancastre, filha de Luís Cezar de Meneses alferes-mór de df rancisca Pereira de Lacerda, na India.
tugal, que foi governador do Rio de Janeiro, de An~óla e da Baía e A.tt\~-9 - Sebastião Corrêa de Sá, casou com d. Clara de Aboim de
sua mulher d. Mariana de Lancastre, de quem teve: 9! ele~r'.rn Pereira de Brito, filha de d. Lourenço de Amorim, comendador
4 1 1 6 risto, alcaide-mór de Monção, tendo deixado geração. ·
. - - Martim Corrêa de Sá, que nasceu a 20 de janeiro de t11º 4
O
e_foi quarto visconde de Asséca. Dom José I lhe conferiu no seu rl'lesd8 -10 - Manuel Corrêa de Lacerda, morreu menino.
titulo, as honras de conde, que se efetivou por carta de 9 de agosto i ~i~co ~~ ~ - Rosa Maria de Viterbo de Lancastre'. que casou_ com Fran-
1
l 7 53 . Sucedeu na casa e comendas a seu pai, foi gentilhomem da ca~r,/0" latn. Iipe de Sousa da Silva Alcaforado, tendo dei xado geraçao. Alberto
( 13) Alberto Lamego _ Arf b. "d s no 1;4· ~entego, não dando o filho de nome Manuel Corrêa de Lacerda, acres-
nitor Campista" n.t• de 17 de f 1~º. so i e o ge neral Sa~vador Corrêa de Sá e Benav1 ~ 3 6 fl
1
Mjll'' -~ no entanto como filhos do Cap. I, § 2.0 n. 0 3-2, mais os seguintes:
( 14) Rev. Genea lóg ica B. e".f'.e iro de 19~0. - A n ats d a Bib. Nacional , V . L, p ágs.
( 15) Lamego
cit., 255.
- Terra ~~r e1!·~1 ~tt., pag. , 464.
taca, cit. , I, 117. - Dom Anton io Caetano de Sousa,
:rvfetil l iaac16)"-
, 457_1.~n-iego - Terra Goitacá, cit., I, 192 , 257, 348; II , 12, 35, 37, 101 , 217, 232, 341,
· rr. 23, 3o, 32, 35.
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SEÇÃO DE S. PAULO (CAPITAL)
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SEÇÃO DE S. PAULO (CAPITAL)
Foi Salvador Corrêa Vasqueanes cavaleiro de Cristo por mercê de ficado pns10neiro em Salé. Foi cavaleiro de Cristo por mercê de 28 de
14 de junho de 1655 e fidalgo da Casa Real. Foi militar ilustre, capitão janeiro de 1649. Serviu tambem em Angóla e em 1657 ocupava o posto
de uma companhia do Presidio do Rio de Janeiro e serviu na armada de de mestre de campo.
1653, do Presidio do Castelo de São Jorge e na restauração de Pernam- 0
buco. Faleceu na Baía em 4 de novembro de 1685. § 3. - Martim Corrêa Vasques, fidalgo da Casa Real, cavaleiro
do habito de São Bento de Aviz, sargento-mór da praça do Rio de Ja-
§ 3.° - Manuel Corrêa Vasqueanes, que era o presidente da caJ neiro por patente de 7 de janeiro de 1656. Serviu como militar desde
mara municipal do Rio de. Janeiro, por ocasião da "bernarda" de 1660, o ano de 1640 <3 o). Esteve em Angóla, na Aclamação em Portugal e na
§ 4.º a 7.0 - Quatro filhas, cujos nomes ignoramos, que tornaram restauração de Pernambuco. Governou o Rio de Janeiro interinamente
o habito de religiosas no convento da Esperança, em Portugal, segund<1 em 1697, fazendo monsenhor Pizarro confusão deste governo com a su-
menciona Alberto .Lamego. cessão de Pedro de Melo em 1666 ' 31 ). Teve o sargento-mór Martim
Corrêa Vasques armas proprias, que consistiam nos signos heraldicos dos
Corrêas e dos Sás, com o timbre dos Corrêas, conforme o brasão que aqui
Capitulo Terceiro reproduzimos . Ignoramos com quem casou, mas sabemos que deixou os
filhos seguintes :
MANUEL CORRÊA
1-1 - Manuel Vasques Corrêa, fidalgo da Casa Real e juiz e ouvi-
dor da Alfandega da capitania do Rio de Janeiro, em 1703, provedor da
Terceiro filho de Gonçalo Corrêa, havido do seu segundo casamento· Fazenda Real e Vedor Geral da Gente de Guerra (32).
como mencionamos, tambem nasceu na Quinta de Penabôa e casou nci
Rio de Janeiro com d. Maria de Mariz e Alvarenga, filha de Tomé d& 1-2 - Salvador Corrêa de Sá, fidalgo da Casa Real, capitão na
Alvarenga, sesmeiro na Gavea, Tijuca e outros lugares do Rio, e de su&- Colonia do Sacramento, em 1721, coronel de cavalaria no Rio de Janeiro
e senhor do engenho de Marapicú. Este teve um filho por nome Martim
mulher d. Maria de Mariz, irmã do clerigo secular padre Antonio d&
Corrêa de Sá, fidalgo da Casa Real, que foi tenente-coronel de cavalaria
Mariz Loureiro, que em 1643 foi prelado da Província Eclesiastica do Riv
no Rio de Janeiro.
de Janeiro. Por essa mesma linha foi d . Maria de Mariz neta matern.
de João Gomes da Silva e de sua mulher d. Maria de Mariz e bisnettl 1-3 - Martim Corrêa de Sá, fidalgo da Casa Real, sargento-mór
de d. Antonio de Mariz, o velho, provedor da Fazenda Real do Rio dê em 1709 e mestre de campo em 1719 (331.
Janeiro e de sua mulher d . Isabel Velho, que foram dos primeiros povoa· 1-4 - Duarte Corrêa Vasqueanes e Aguilar, que foi arcediago no
dores da capitania de São Vicente e haviam se mudado para o Rio dt Rio de Janeiro.
Janeiro, acompanhando Esta cio de Sá <27 ). Faleceu Manuel Corrêa 11c § 4.º - Ana Corrêa de Sá, que foi casada com Pedro de Sousa
Rio de Janeiro a 8 de janeiro de 1648 <28 l, tendo deixado do seu cas,r Pereira, provedor da Fazenda Real do R io de Janeiro, administrador-
menta: geral das minas da repartição do sul e de quem dou ampla noticia no
§ l.º - Tomé Corrêa de Alvarenga, que foi fidalgo da Casa Real meu citado estudo. Nasceu em Ponta Delgada pelos anos de 1610. Foi
alcaide-mór do Rio de Janeiro, provedor da Misericordia da mesma c1· fidalgo da Casa Real e cavaleiro da Ordem de Cristo, tendo servido como
dade, governador dessa capitania, a primeira vez em 1657 e a segund capitão-mór em varias armadas do Brasil. Foi filho de Francisco Frazão
em 1660. Prestou grandes serviços nas fortificações da cidade, princi de Sousa, moço da camara dos reis d. Filipe I e II, escrivão dos resíduos
paimente na da Fortaleza da Barra; ajudou a construção de galeões ci' da ilha de São Miguel e de sua mu lher d. Maria de Oliveira e neto pa-
que estava incumbido seu primo, o general Salvador Corrêa de Sá e Bens- terno de Francisco Fernandes Frazão, instituidor da Capela de Nossa
vides e canalisou o rio Carióca para abastecimento de agua na cidade- Senhora do Amparo, em Ponta Delgada e de sua mulher d . Maria de
Casou com d. Leonor Estosa e faleceu a 7 de setembro de 1675 (29), Se- Medeiros. Faleceu Pedro de Sousa Pereira no ~no de 1673, no Rio de
nhor das terras de Guaratiba, que havia herdado de seu sogro, vendeu-B- Janeiro. Teve de seu casamento:
em 26 de fevereiro de 1654 à Companhia de Jesus. 1-1 - Francisco Frazão de Sousa, natural de Fenais da Luz, onde
§ 2.0 - Salvador Corrêa Vasqueanes, tambem fidalgo da Casa Re9 faleceu em 1706 . Casou com Isabel do Amaral, filha de Manuel do Ama-
e militar ilustre, tendo servido no Rio de Janeiro e no Alentejo, havendo ral e de d. Isabel de Lima. Com geração.
(27) Rev. Trim., LXXXVI, 386. (30) Documentos Históricos, XXI, 76.
(28) Pizarro, cit., III, 167. (31) Pizarro 1 cit ., III, 225. - Fel1sbelo Freire, Histria do Rio de Janeiro, Rio, 1912, I, 229.
(29) P izarro, cit., III, 207. (32) Anais dn Biblioteca Nacional, Vol. XXXIV, 288, 344, 345.
(33) Anais, tit., 325-279.
-378-
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~EV1s1'
A. GE.1-;itr.ALôGICA BRASILEIRA
1-2
F_azenda ;- Manuel de S
regia de 1 ;al do Rio de Jous~ Corrêa, que serviu o oficio de provedor dJ
1_3 de rnarço de ;neiro, nos impedimentos de seu pai, por aJvar,.
6
do Rio d - Pedro de S 58. Faleceu solteiro.
faleceu el J~neiro , Prov :usa. Pereira, fidalgo da Casa Real, alcaide-111ól'
1_4so- teu·o
'l'
ern 15 8 ; or interino da Fazenda Real da mesma cidade·!
.
Orde111 d e ' Otné de s . 1
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O Sr. Luiz lVla rtins a quem não temos a honra de conhecer e cujo
nome, até então, nos era inteiramente estranho, em artigo inserto no "Es-
REFERf:NCIAS AO INSTITUTO tado de São Paulo" de domingo, 8 de junho corrente, apreciando a "Ge-
E SUAS PUBLICAÇôES
Da "A Cidade" d p nealogia Paulistana'' de Luiz Gonzaga da Silva Leme, refere-se em termos
(Dr. Gustavo Adolf~ Re mclamonhangaba, n.º 286, de 23-II-1941 . tão desdenhosos aos estudos genealógicos, traça comentarias tão pouco
amo s de Mel/ ) . , art igo
"INSTITUTO GEN . o . Jisongeiros quão injustos aos paulistas, a quem atribue "complexos de no-
de Janeiro, devido , .. ;EALOGICO BRASILEIRO ~,'I brezas", vaidades heraldicas; e em um tom tão sarcastico, analisa o tra-
nealogia, à seme lha m1c1ativa do ilustre Snr. SalvacÍ -:---Acaba de ser fundado no 01: balho, que não nos é possível mais com o espírito de esclarecê-lo do que
01
nealogista .· . ança do de São Paulo ue t de ~oya, um Instituto de .
ocupav pat1 icio. Afa stado já há I ' q em por Presidente aquele provectO ',, de o contraditar, fazer ao seu artigo os seguintes reparos:
a o posto de T a guns anos da Fo P'b. o~''! Diz S. S. que pelo grande historiador patrício, o eminente Dr. Afonso
timaveis dedic enente-Coronel, e à qua l o di l' . rça . _u hca do Estado, ·,,e•
desde 10' ou-se desde então a estudos de G s tto oficial prestou serviços , ~lo cte Taunay lhe foi oferecida uma coleção da obra. Isto faz-nos supor que
São Pa ~gos anos. Fundando com outros amigos en;a o~1a, que , aliás, vinha cultiVB1
0 Sr. Luiz Martins é algum historiador, ou pelo menos um erudito em
dado u º•. com outros não descansou en. uanto .º nstituto Genealógico Brasileirº·o
no Rio u111 Instituto analogo M . q nao conseguiu fazer com que fosse/" I história, desconhecido no nosso meio, do contrário o ilustre Diretor do
M oya ' ·' · · · ais esse grand · r ,,
cios ia c1enc1a geneal'.5gica e à cultura nacional. e serviço pr~sta o Snr. Salvado ,.. Museu Paulista não se lembraria de lhe fazer tal presente.
' gual ao que esta na pag . 229 d R . t G(Segue-se a Diretoria e a lista dos(,
d e Prospe .· dd a evzs a eneaJ' . . . vo Começa procurando ridicularizar os títulos com os quais Silva Leme
11
C e ao novo Instituto Genealógico . • ogica Brasileira.) Nossos 1,!' "orgulhosamente" se apresenta, no frontespício da óbra. Esquece-se que
1
orone Salvador de Moya JJOr . '. e sinceros cumprimentos ao 'fef1e
ma1s esse serviço.', na época em que foi publicada a Genealogia Paulistana, era um costume
Do "C · de quasi todos os autores, enumerarem em seus trabalhos, os títulos que
orrezo Paulistano", de 17-IV-1941 d -
" ' e Sao Paulo: possuíam. Quer nos parecer estranhavel que um cavalheiro que aparênta
Acaba de ser pubJ' d ,
. ica o, num numero ilustr d ~1 ser culto, que diz privar com pessoas de cultura, não tenha compreendido
e sugestivos, o volume 3.º da Revista Genealó« · a o e cheio ele estudos interess~ J
semestre de 1941 · eontem , farta e co · szca
1 b Brasi l e1ra · - correspondente oO,i que não se julga um costume de 1902, de acôrdo com os habitas de 1941.
d · . . , .
omm1os das letras lustoncas e genealógicas 11 •
c~rrespondendo
p10sa co a ora •
'~º .
cada uma a troncos de impo a~ionais. Dividido em diversas seC~i• deve compreender
dO,,
de escntores de noinea ,óe' Se ha ridículo na enunciação dos títulos que faz Silva Leme, o Sr. Martins,
que é da época e não do autor.
tnto Federal, do Pará, do Rio Grande do No tr antes famílias de S Paulo, do 1·
· d M' · r e, de S · · · de · Logo após passa a afirmar que não lhe foi possível deixar de "sorrir"
neiro, e mas-Gerais, de Goiaz, do Paraná, de S ergipe, da Baía, do R• 0 dC'
Sul, etc ., este a lentado e precioso volume encer anta Catarina do Rio Gro11 !: :liante da paciência ou pachôrra com que autor esmiuçou toda a descen-
, . ) N , . . ra os se . . ' eo~
mano
' · o texto ha 1lustracoes . que ainda to rnarn I guintes . .
estudos: (segue-s de! ienc1a originada dos títulos que descreveu . E no entanto termina dizen-
numero da Revista Genealógica Brasileira." na,s 111teressante a leitura fo: "Luiz Gonzaga da Silva Leme levou 12 anos (foram 15) pesquisando
-380- -381-
/ I
GENEALOFOBlA
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
-382- -383-
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
GENEALOFOBIA
-384-
-385-
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
~™™™™™~filfil@i5füft5füfilfüm~
Agora o esclarecimento. Não vá o Sr. Martins atribuir a bastardü1
( como o fez) todas as omissões de nomes que deparar na genealogia.
Algumas o são com efeito, uma vez que Silva Leme s6 registrou o que
1 INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO Jlffl
encontrou nos livros paroquais, e nos cartorios, mas muitas e muitas
outras são devidas a lapsos perfeitamente explicaveis em obras de tal
natureza. Existe um ramo "Leme", com grande descendencia no Vale
t!IJL SEÇÃO DE S.PAULO (INTERIOR) 1
do Paraíba que não está na Genealogia, e que o erudito Dr. Carlos
Silveira demonstrou posteriormente ser devido a não ter o autor encon-
~fflfflffifflffiffiffiffiffifilfflfflffiffiffifflfflfflffifflfflffl~
trado documentos relativos ao membro da família que se mudára parB
aqueles lados. Si o caso fosse para ser resolvido pelo Sr. Luis Martins.
explicaria logo, o fato, pela bastardia do membro em questão.
Um pedido final ao Sr. Luis Martins: procure o rapaz a quem teve Primeiros povoadores de Tietê
o mau gosto de tornar "vermelhíssimo diante da tacita evidente sus-
peita de bastardia do seu falecido antepassado e que declarou que a
genealogia não prestava" e explique-lhe o caso. Diga-lhe que um genea- ,J
"' (\ r(.
~i
r (-,.,
1,,,, fr
(~<
~ ~ F. A. Veiga de Castro
logista não é um Deus dotado de oniciencia, que por maior que seja o
seu cuidado pode omitir e fatalmente omite centenas de nomes; que
; ,;- ),
pelo simples fato de não constar o nome do avô em seguida ao do
bisavô não se pode concluir que o avô · seja filho ilegítimo. Poderá ser, ANUEL FERREIRA DOS SANTOS apa-
mas tambem é provavel que se trate de omissão lamentavel, mas inevi- rece primeiro subscritor do requerimento
tavel nas obras de tal genero ... de 1809 ao bispo D. Mateus impetrando a
Assim procedendo o Sr. Luis Martins não fará mais que um dever criação da freguesia no bairro de Pira-
póra ( Tietê).
de cristão desfazendo no espírito do bisneto o juiso temerario que formou
das virtudes dos bisavós. E para evitar estes fatos lamentaveis faça Era natural de Europa. Casou por vol-
mais, não se preocupe com genealogia, não procure ridicularizar s~u ta de 1800 provavelmente em Porto Feliz
estudo, porque ele é muito util para uma terra como a nossa, que com Ana Flora da Silva que julgo proxi~
ninguem se preocupa com tradições. Perca, a sua Genealofobia, e perctôe mamente aparentada, senão irmã de D.
0 neologismo com o qual denominamos o mal de que está afetado. Maria Luísa de França (S. L. 3.º - 487).
A tradição o dá legista em Porto Feliz e
13' de Junho de 1941. adianta que após 1822, houvesse abando-
nado a família. Em Pirapóra se encontra
REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICAÇOES . . , . sua mulher com os filhos desde os pri-
meiros anos da, freguesia, ele vivo até cerca de 1828, porém ausente. Ana
Do engenheiro Lauro Sant' Ana Lobo, do Paraná, sobrinho do genealogista Negrão Flora viveu ate 1865. Teve:
"Com bastante satisfação venho, respeitosamente, agradecer a V. Excia. a bon· 1-1 Manuel Ferreira dos Santos, casado a l.ª vez em 1832 com Teodora Maria da Ro-
dosa lembrança do convite, que muito me entu~iasmou. Interessa-me, amplamente cha, viuva de Manuel de Anhaia Araujo e filha de Antonio da Rocha Pita (S. L.
fazer parte do vosso Instituto, para, com ardor patriótico, auxiliar os no sos insigne' 2.º - 225), ~ 2.ª vez ~asado c?m Eulália Antonia da Silva. Faleceu em 1862, com
patricios que vêm corroborar com indiscutível mérito o grande ato social, o de pes· 57 anos de idade, deixando filhos de ambos os leitos. Descobri.
quizar.,, 2 t A~a, nascid_a em "1833 e c?sad~, et~l 1848 com O português J~ão Luís do Souza
V1ano, apehdado o Douton:1nho , filho de Domingos de Souza Viana e de Maria
Lourença.
Do escritor Julio da Silveira Sudario, de Itapolis: 2-2 Delfina, nascida cm 1835.
2-3 Jnocencia Servula, casada .º1!1. 1859 cC?m Manuel José de Almeida (S. L. 2 . 0 31 6 e
"Junto segue a proposta de um socio. Precisamos augmentar inda mais o sucess 9.º 93), ? Manduc? Boticano, falecido. em Tietê em 1882, com gera ão.
do Instituto de ha muito imperecivel pelo seu esforço. Penso que o Indice de Sih Jonquun Antonio da Costn, Francisco de Arruda Le 1't r ç t
dêste Manuel Ferreira dos Santos. e oram ou ros genros
Leme deveria ser remetido sem consulta a todos os membros do Instituto. E' obra indis
pensavel." 2 Gabriel Antonio de Assunção casou em 1834 com Joaquina Candida fi!~a do
Brigadeiro José Joaqui~ de Moraes Abreu (S. L. 2.º . 382.). Em '1852 era
Do Sr. Lauro Sant' A11a Lôbo, de Curitiba: dado_ com 41 _anos de idade. Teve descendência que vive em Tietê e Tatuí.
1-3 Matilde Ferreira dos Santos moneu viuva em 1880 com 70 anos de idade.
fulgurante e gigantesco Anuário Genealógico. Peço-vos a remessa do 2
Casara em 1832 com José Joaquim de Melo, filho de Joaquim José de Melo.
volume." ( S. L. 4. 0 - 155). Descobri filhos do casal:
-386- -387-
' .,,
SEÇÃO DE S. PAULO (INTERIOR)
. ~EVISTA ~ENEALôGICA BRASILEIRA
Ana Antonia da Cruz! fa.lec i1da em 1933, em Paragua ssú, foi casada com José Vicente Ca ..
_....
marga . Tem descenden ,Cta. . ·"'
1-4 Antonio Ferreira dos Santos casou idoso e faleceu em 1882, com 70 .ano s
0
.l.:g,Olimpi!' , da ·Cruz, ca~ou a 1.• ve~, em '1887 , com Julio Cesar de Barr.ps; a 2. • ve:I: 'com
1
1~5 Angela Ferrei ~a dos Santos faleceu , solbii'ra , em 1870. Cantid1~ Alve~ ArauJo . Faleceu em . 1939 ,na cidade de São . Paulo , deixando geração de
· ambos os mandas . · , · ,
1-6 Ma ria Salomé , fal eci!la 'solteira. r
casou ~?m G'ert~des dos Re is, filha de Ati°tonio
•' . ·'* * * Candida Dua~~ (S. -~ ·º . - 485.) .' Teve:
Maria Tere;a da ·f?r~z, caSOu _com ,.Rodolfo ·Teixeira Pinto, ...... ~ scido em , 1841 ., em Tietê ,
Tenente JOAQUIM: FRANCISC9 DA CRUZ (S. L. 3. , 48
0
. filho ?e. André ';l'eixeira , Pinto e de Gertrudes . de Aguiar (S .J> ..:,3 . 0 - 490) . Deixou a
fil'!a , un 1cl\ : Zulm ira ,. ca~da ·com seu primo Elias 'Teixeira de Aguiar, filho de Andrednho
filho do . Capitão Anto!).ÍO José da Cruz e de Maria ' da Condelaria ;. e Te,xei~a -Pi.nto e de • Lwza Vaz de Alm!'fda .' Com numerosa descendencia.
. Antoruo da Cruz , casou · com Josefina Co rrêa da Silva füha de Antonio Joaé Leite da
sou em 1807 em Porto , Feliz com sua prima Ana Teixeira Pinto, fül ' Silva é de M!'ri'l :reresa ( S. L . 5 )0 - 232). Faleceu e:n 1900 deixando duas filhas que
de Antonio Teixeira Pi.nto ; natural ,de Portugal ' e de Ma t ia ~uisa \.. teem . descendenc1a. . ~. . , .
Maria Miquelina (falecida oolteira . ·
Fra:qça (S. L.. 3.0 .- ;487) , Maria August!' da Crw: casou com Andr .é Teixeira Pinto (,; Andrézinho) viuvo de L'uiza
Vaz de Almeida. Sem sobrevivência de filhos ' , ·
, Foi d 9 s .que assinaram o pedido de criação da Fr~guesia, .e , :ve 1\i{aria Luiza dá . Cruz , c~sou com Eliezer T;ixe Íra Pinto, filho de Andrézinbo Tel~eira '
afazeridar-fl~ .em . terras da vasta sesmaria de que D. Maria Luísa . Pinto e de .Luiza Vaz de Almeida. Tem Lucia, filha única, casada em Tietê, e · com ae-
J • ,. •, ' \ ;i. • raçlo. , 1 • • r
,proprie'tári'a. · . ~6 1 Maria . Francisca da Cruz, casou com João Santine residente em Botucatú• , tem d-ran-
. '" ciência . ( - • ~-
Ex~r c;eu cargos d~ eleição p~pular, e falecell: !i!m Ti~tê, no e~ta 7 · Luís · Antonio da Cruz, faleceu solteiro .
1
i M•ria E~elvin .a ~a Cruz , caiou ,em . 1.as nupcias com José Martins Bonilhaf filhó , dé
de yiuvo com cerca de 83 l,\nos de idade, a 23 de agosto de 1863. Mais . • ,; outro ~e 1.gul'l nom ~ .cs. L. 5.• - .2~8), co~ geração; em segundáa nupcias caiou com .Pe-
lhÓs houv .e, ~ as p~nso que se criaram ~omente os tfês seguintes 1 · ~ ,,. -:·; dro Te,xeira Pinto ; .f,th .o de A,;,dre!"nho Teixei ra Pinto e de Lulza Vaz de Almeida t am,
. -~ com geração deste 2·. 0 marido . · •., ,
1-1 Francisco · de ' Assis Cruz , nascido em 1815 e casado, a 1.ª vez , a 6 de dez '* * *
bro de 1836 com Francisca Leite de Morais filha de Antonio Cor ,i:êa Leité ·
; ·, , · Silva (S. L .• 2,º i 390); a 2.ª ":~z a 11 ~e março de 1,84,6 cõm _Ana Joa,f ' dOAQUIM JOSÉ DE MELO (S. L. 4.0 ~ 155 ) , f~i outro dos ,siriatá-
' , • da Rocha fi.ha de .José Cprrea de Toledo e de . Ana Joaquina de . :A.
• . ·, i (S. L. 2.~ - 398). Foi vereador presidente na .segunda legislatura da · tnP,etrantes, em 1809 ,' da ereção da freguesia no povoado . de Pirapora ' , .
:,; ~ar.a da vila. Faleceu em Tiet~ .a 7; de maio dt; 1877 . Teve: ., · · "). , Casado ·em 1796 em Araritaguaba, com :Ana Maria Carassá.ou · . \..
~ . ' . _'fi11?,a'd~ Teoton .io R?drigue~ Car1;1ssa (S. ,L .' 3.º - ,258 ), foi pequeno · ··
J.~~~l~ Jo~q~m Fra~ 'cisco ~a CruZ , ·l. º marido de frrancisca Miqueiina de Morai s,
· Cel . Francls Go Correa de ' Morala , (S. ,L . 2. 0 • 416). ..
Francisco Assis Cr-úz, casou com Ana ' Alves Corrêa , filha de · José Rodriaue• d~
, . , em .terras de p<;>sse, .m~~ginais ao rio Tietê. Era prox1.m~mê;nte· ' ·
~ , ,. e de Franciaca , eórrêit , da Rocha ; Teve 12 filhos . . , ~ tado c~7:1alguns '~~s pr~m1tivos moradores pl,\ra aqui chegados, ,.e fa- ·· ·
2-'!i . Augusto Aui s Cruz casou com Eul61ia Alves Cruz , filha de José ·Alves Roddgueà' _otogenano, . a .15 .de Janeiro de 1860. Dele descobri·
Aráu jo e de' franclsca .Corrêa 'tja Rocha. Teve 6 filhos . · ·· . '
2-4 João Francisco ,:te Assis Cruz · casou com Ana · Teresa de ,Melo, filha de José Antonlo
, Reia (S . L . ·3 .• - ·485). Teve 5 filb:01. ' · '. ,, · · ~i? J~s, , de ·. M~!~, , casou ·· e~ .~817, ~m .Ti~tê, ' c o~·Ben :edita Mai;ia · c,te
2-5 Antonio Fernandes da Cruz -foi casado com Francisca Miquellna , filha ' do Tte : Cal . . . , fslha ~e ~ntomo ~a ·Ro 'ch? P1ta (S. L .. 2. 0 - 225) e de M;aria Mada-
cisco Corr êa de Morais (S. L . 2. 0 • 416) , viuva de seu irmão Joaquim. Teve tr&a , ;· Teve : Rufmo, nascido , em 1819; :qelfina, em . 1829; 'Ana ; em 1833.
2 -6 'Afonso Corrêa da Cruz casou com oua sobrinha Maria Çorrêa da Cruz, filha de Joa
·'l ·. Franéis .co da Cruz e de Francisca Miquelina de Morais, acima ref , ridoa, sem gera ôí;á, Joaquim de, . Melo , ca~ú . e~ Tietê , com ·Matilde Ferreira do, ·san.toí,,:
. Gertrudes. '. .; ê:io portugues · Manoel , ferre1ra pos S11ntos e de Àna ·Flora da ' Silva / r
Francisca.
Isabel , esta s tr ê s falecidas solteira, ·, em ,Tiet ê.
' obri: ' · · · v:
em 1833 , e cas~da , ~oq,o j6 ficou dito.
casou com Ana
a · 1'8 de . janei ~o nascido em 1820.
. /, ,: . . . ' .
. 3- 1 , .,Joaquim da Crua, faletjd o solteiro , em 1915 ,. em . Porto-Martins .
3 ;2 Antonio Jo áé 'da Cruz , casado a 1.• vez em Tietê, em 1878, coni Maria de
a 2 .• vez em Sorocaba , em 1909, com Braúlina ,Loureiro . Faleceu em
' I~STITUTO .E su~s PUBLICAÇOES ,.
caba, com. 1eração. : · · ,· ·
·3-3 . ·Claudlrlo . Fernandes · da CfUZ, casou ·. 'a 1.• ·vez .em Tiet3, em 'J.874 ', com ,Teres ~ ~ ' ,ô'Có ~o1Jel José de. Liina Carneir~ da ,Si/va, filho dó Visc~de de Uru'raí:
'(oledo ,(S. ' L . 4. 0 • 461) já então duas .veze s viuva, mãe nas segundas nupclaa ; : de (• I •
_, . nio ,de Toledo Lara , O · Conde de · Le,ra. Casou a 2 .• vez com Maria Al ves, filha de -1to,em 'meu poder os dous volumes - Anuário ' Genealógico Brasileiro e R• - - -
ciac:c;,Alves de Araujo . ( B, .L. :2. 0 - 344) e de ~sabei c_orrêa de ArrÜéta ( S . L . 4 .• • que hon 'iji~ ..~ seu autor .e de grlhlde ' : '
ealógica Brasileira', ....:..dous trabalhos
havendo geração de ambas a• ·esposas. · r .
. ~~ -~rasil:" " .. . obra .d'e tanta utilid ,ade : .. " " , . . ,pedindo l!S minhas excúáàs ;
,4.
J..uiza da Cruz , .nascllia em . 1854 ,. casou em ' 1886 cpm Braulio Loureiro de Arh\49. '
,lece (j'~·.,,.. .,Sorocati~, em _1!140, dei'!'ll'ld.o des~étlflêncl ,a. . ' .,. ' .naQ
· t'
ífot
l
um trabalho d~gno de figurar em uma , obra
.~. . , . r
· tão ·eminénte."
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, ' .Marla cips pôr~ · Cruz, :fa!e~eu sofürirà em 1899 . ·
). ' ' 1 • '' ' • • •
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.~,,.~.
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BIBLIOGRAFIA
Benoni da Veiga. - Genealogia da família Vei~8 ~ Anuario Eclesiastico. - Edição Americana. - Barce-
parfir de Francisco Luiz Saturnino da Veiga até a atual At lona, 1921.
ração. -- Rio ele Janeiro, 1932.
Oferta do nosso consocio professor João Gabriel de Santana, que muito nos pe-
Neste trabalho o autor cita apenas os nomes dos descenden1es de Francisco S,r nhorou, é um exce lente repositor io de biografias de prelados da América e subsidio
1
turnino da Veiga, natural de Lisbôa, onde n asceu em 1771 , professor de latim e qll ,;alioso para est udo da heralclica eclesiástica .
-390- -391-
BIBLIOGRAFIA
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
-393-
-392-
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA BIBLIOGRAFIA
Revista das Academias de Letras - Ns. 24 a 28-.1 941 Alfredo E/is Junior. - O bandeirismo paulista e o recúo
do meridiano - Bra siliana 3.ª edição - S. Paulo, 1938.
É O órgão da Federação das Academias de Letras do Brasil. Daí se concluir pell
se leção e importância da matéria que encerram os ns. que temos a vista . É o seu ci- Êste trabalho do conhecido historiador paulista Ja é bastante divulgado e da
retor o sr. Afonso Costa. •Ua aceitação diz bem o fato de se achar em terceira edição.
Nação Armada. - Revista Civil Militar, consagra;!)
à Segurança Nacional - Ns. I a XVI - 1940-1941. Batista Pereira. Vultos e Episoc/ ios cio Bra sil -
2.ª edição - ·- Brasiliana -- São Paúlo, 1938.
É diretor desta revista o Tenente-Coronel Afonso de Carvalho. Constitue ~
um exce lente repositorio de estudos militares e cu lto dos nossos maiores cabos e Nêste trabalho o autor estuda personagens e fatos da história do Brasil. Inte-
guerra. Colaboram ne la ilustrados elementos das nossas c lasses armadas. ressou-nos principalmente um estudo sobre d. Francisco de Souza , o sétimo gover-
n_ador-geral do Brasil, que , corno é sabido, obsecou-se na idéia da descoberta das
"quezas minerais óo Brasil e buscando atingir o seu ideal, veiu a falecer em São
Antonio Gontijo de Carvalho . ·- Estadistas da Rep.· Paulo, em extrema miséria. A vida tem dessas ironias. Observamos no entanto alguns ·
blica - São Paulo, 1940 - Vol. 1. ~enões, quE< bem podiam não mais figurar nos nossos trabalhos históricos. Assim
Biografias de David Campista, Carlos Peixoto, Gastão da Cunha e Pandiá Cal, ª. Página 175 diz o autor que d. Frencisco de Sousa se extinguiu na vila de Pirati-
ntnga a 15 de junho de 1609 , quando é bastante sabido que faleceu a 11 de junho
geras . o autor quer fazer vêr_ ao BrasJI não. apenas_ os se us grandes homens da, Rep,
de 1611.
blica mas tambem que possmmos, pa,s de 1rrugraçao que somos, profundos dotes 8
simil~tó rio s, tendo estadistas patrióticos como Calóge'.·as e outros, em cujo sangL Ernesto Ennes. - As guerras nos Palmare;. - Subsí-
dominam outras raças. Dividiu o seu trabalho em dois vo lum es: - neste primeir dios pam a sua hi sto ria - Volume I - Domingos Jorge
estuda parlamentares e oradores da su a direta admiração. No segundo volume Vel ho e a "Troia N eg ra" - 1687 -1709 - Brasiliana -
sair descreverá a vida e atuação dos homens de Estado - Prudente de Morai São Paulo, 1938.
Ca~pos Sales, Rodrigues Alves e Bernardino de Campos. As biografias escritas pel
sr. Gontijo são pequenos quadros luminósos, seguindo ê le o conselho de André Iv.[ 81 O sr. En n es é o conservador do Arquivo Histórico Co lônia l em Lisbôa . Dêsse
rois ele que "o biógrafo não se deve arvorar em historiador". Traça o perfil moral lllodo poúde colecionar urna série preciosa de documentos de inestirnavel valor sobre
avalía a cultura e expõe a obra patriótica desses servidores da nação. Gostam.o os nossos fatos colon iais e muitos deles com referência aos Palmares enfeixando-os
grandemente ela biografia de Calógeras e aguardamos anciósamente o segundo volum f,rn volume e trazendo luz mais ampla e nova sobre tal episódio . Prec~de à docume,.;-
de tão uti 1 e patriótica tarefa. lacão uma ótima aná li se.
Cartas histori cas do Xingú. - Esc át as pelo padr Josué de Castro. - O problema da alimentação no
Carlos Borromeu. - Porto de Moz - Rio Xingú _ E• Brasil - - Seu estudo fisiologico - 3." edição - Brasiliana ·
lado do Pará, 1940. · - São Paulo, 1939.
São es tudo s sobre os jesuítas no Pará e outros pequenos trabalhos. Agraàecc São est udo s que sómente agora estão em voga no Brasil. Até 1930 n ada se
mos a remessa do exemp lar. ~crev ia sobre a matéria. Agora, em 1941, existe uma ab undância de tratados sobre
a nossa a lim entação. O sr. Josué que é o dos pioneiros em tal assunto, desenvolve-o
Visconde e Barão Homern de Melo. - Biografias d lllais uma vez de uma forma que o seu livro já alcançou terceira ed ição .
Conde e do Visconde de Beaurepaire Rohan - Rio, 189
Opúsculo já raro que nos foi oferecido pelo dr. João da Costa Pinto Danta Visconde de Carnaxide. - A ntonio ele Sousa Pedroso ·
Junior, a quem muito ag radecemo s. Interessante que este exemp lar foi oferec:id Carnaxide O Brasil na administração pombalina
ao avô do ofertante, o barão de Geramoabo, pelo seu compadre dr. Francisco Pir e. Economia e politica exte,· na - Brasiliana - São Paulo,
de Carvalho e Aragão , genro do Visconde de Beaurepaire Rohan. 1940.
A bibliografia pombalina é uma das mais vastas que conhecemos e não soment!l
A/cic/es Genti,l. - As id éas ele Alberto Toues - Bra i,n, traba lho s portuiueses. A personalidade do Ministro de Ferro é estudada sob
silian a - São Paulo, 1938. lodos matizes e ao domínio de variadas paixões . Agora passou-se a estuda- lo sob a
face econômica. O livro do sr. Visconde de Carnaxide procura dar uma explicação
Trata de divulgar a concepção social e filosófica do escritor Alberto Torres. Sã econômica de Pombal. Vê-se então que o seu anti- je suitism o nada mais era que
idéias inovadoras, destinadas ás inteligências moças. O sr. Alcides Gentil é o exeg t bn,a feição pecuniária. E o livro procura assim fazer história. Acreditamos que a
e sintetisador d e Alberto Torres. As obras deste último autor são quasi desconh ti,nha feito.
cidas e o metodo de organisação dêste livro que temos em mãos procura torna-la
difundidas por essa fórma. Manuel Lubambo. - Capitais e grandeza nacional -
Brasiliana Siío Paulo, 1940.
P. Comendico. - Nova Mitologia GreJla
Rio, 1941 - Tradução ele Tomás Lopes . Éste livro estuda os princ1p10s de uma política patrimonial, as id éias e condi-
Ões que presidiram a evol u ção capita lis ta no Brasil e a sintese dessa mesma evolu-
É um livro próprio para estudantes do assunto, acessive l e amêno. A cdiçãa cã 0 capitalista. Sem dúvida que são assuntos inter essantíssimos e o autor a todos
é bem feita e ilustrada. trata com grande conhecimento de causa.
-394- -395-
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA BIBLIOGRAFIA
Geraldo Roclia. - O rio de São Francisco fator Célia Meira. - Vida Passada Notas biograficas.
precípuo da e><istencia do Brasil Brasiliana São Vol. 1. 0 - Recife, 1939.
Paulo, 1940 .
Neste livro o autor reuni u as notas bio'gráficas publicadas na "Fo lha da Manhã"
A apo logia que o autor faz do aproveitamento intensivo do rio de São Francis· de Recife desde 1938. São pequenas lembranças biográficas que têm inestimável
co, vem sendo feita, lenta mas perseverantemente pelos brasileiros,_ desd~ o nosso valor corno fonte de consulta .
primeiro século. País novo, há de êle chegar até onde o autor deseJa, p01s o nosso
povo é forte e empreendedor. Estudos Brnsi/eiros. - Revista do Instituto de Estu-
dos Brasileiros - Rio de Janeiro - Ano li - 1940.
Serafim Leite. - Novas Cartas ]esuiticas - Brnsi·
liana - São Paulo, 1940. Recebemos a coleção referente a êsse ano dessa magnifica publicação que foi
fundada por João Augusto de Matos Pimenta. O conselho diretor é composto dos
A "Brasiliana" é o maior manancial de estudos brasileiros que até hoje veiu srs. Mario de Brito, Leonidio Ribeiro, Claudio Ganns e Cipriano Amoroso Costa.
à publicidade. Êste volume do ilustr~do jesuita padre Sera_fim Leite, comple_ta. oi Dizer dos trabalhos que êsse repositório científico e literário está difundindo no
vários volumes de cartas je suíticas publicadas pela Academia de Letras Brastle1r8· Brasil, requer um grande espaço nesta nossa secção, o que não podemos fazer
Vai assim a "Brasiliana" verificando onde existe a falta de um trabalho ou alguroJ neste número, mas havemos de publicar especialmente em qualquer outro.
pequena lacuna nos. estudos bi·asileiros e diligencia logo para preenche-la, co~ urni
puhlicação adequada e sempre de excelente escolha. ~o ca~o em apreço as No"ª'
Cartas Jesuiticas" patenteiam cabal m ente a nossa aftrmattva. Brito Freire. - Viagem da Armada - Edição come-
morativa do tricentenário da restauração de Portugal -
Publicação do Instituto Historico e Geografico de Santos
Heitor Lira. - Historia de D. Pedro II - 1825 - 1891
- São Paulo, 1940.
Vol. 3. 0 Declínio - 1880-1891 - Com ilustraçÓf;
- Brasiliana - São Paulo, 1940. É o trabalho bastante raro de Brito Freire que O Instituto Histórico de Santos
resolveu reeditar em exce lente papel e com capricho gráfico. Muito gratos pelo
O trabalho do sr. Heitor Lira é uma série que abrange a "Ascenção" ( 1825·
exemplar recebido.
1870) 0 "Fastígio" (1870-1880) e finalmente o que temos em mãos. Como niic
recebemos os dois primeiros, reservamos-nos pai a dizer sobre a mesma mais tarde· Revista do Instituto Historico e Geografico da Baía
N. 0 66 - 1940.
Visconde de Taunay. - Pedro ll - 2." edição
Brasiliana - São Paulo, 1938. Agradecemos a remessa desta exce lente e gra ndem ente apreciada publicação .
O Visconde de Taunay hereditariamente, era um dos maiores admiradore Cadernos da Hora Presente - Ns. 3 a 9. - ]ulho,
do gra nde imperador brasilei~o. O livro em apreço é um caderno ínt imo em que 1939 - Julho, 1940 - São Paulo.
transparece essa afeição e permanente adm ira ção por d. Pedro II.
ótima revista que é "urna sintese da inteligência brasileira". São seus dire-
Gustavo Barroso. - Historia Militar do Brasil tores os srs. Tasso da Silveira-Rui de Arruda.
Brasi/iana 2.ª edição - São Paulo, 1938.
David Carneiro. - Evolucão Moderna - Epopéa, In-
A obrn que temos à vista é o resultado de uma campanha nacionalista que 0 0
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:R1ií:'-v-IsTAGENEALÓGICA BRASILEIRA
O ,autor e .a,
) -1 · , se- favor um_ dos maiores · conhecedores .de l'ie · e _,cente~a~IB cidade da~ bal).de1ra,s cu1al:ianas. Nas 106 'págiqas ,·.d'este ·. noyo
- ·· ~ b t Thut e ... · ,1 · h
·,o sr: ·.~o er O trabalho que agora · publica pera se re.con_ ece r e . ~ue , hd ,reefirrµa êsse seu ~mor peles t radições locais, que , em sinte ~ ,'t há à a mais
no 'B fas.il: , ~esta ler O do para dar O seu parece r sobre as lilrmas ·do , ilustre . . . estima à s no ssas tr .adi ções e. ,a q h osso . passado. ·
erudição n<>' - assu
r nto . : Chama · ·
. • . general da . cap1tema · d e , s·ao ·p eu 1o e que aqui ·· d · i, ..
. foi cap1tao . f' - ,
go lusitano . que , . Roberto Thut orgemzou uma monogra 1a que e . e -m
brilhante ·descendencie , d de 'heráldica e . um agredevel trecho de . D ~nte Costa '. .:.:.. Bases da alim enta ção nacional
tempo. um es. , t u d o eleva, , o ue nos ofereceu, , os nossos mais· cor d'1a1s ·
Oriel'!til.ção para o brasileiro - 2.ª ediçã o . São Paulo , 1940.
· meteria, · ·. Pelo exemplai q ,
D~rval Borges de Macedo . .....:Siiilu s - Cu,:itib , volume , duma mat éria que · somente agora está em moda nci' 'B ~ sil.
em mãos se recomenµa ,pela ~ua reda ção ess~nciàlmente prática.
66 páginas. O autor é,. ~a _!\cademia Para"?ae~ se de i.;
São doi s poem11s em . , por essa culta Assoc1e çao , e quem muito a.gradece
e
volume nos foi oferec j.,dO José Augusto da Gamara -'f o~res e DayJ de Almeida .....:.
Mari1'a C'o~lho. - Evolução do Feminismo Imortais . ..2.. Rio, 1904 . ·
' dias para a sua histori a - Rio , 1933 .
. .. estudos sobre Olevo · 'Bilac , Anchieta , José Bon ifacio, Tiradentes ·_ Rui e
. Coelho pertence à Ac,.!!demie "-Paraneense de Letras e o osa. . Como se vê , apreciações sobre personalidades de gén ios ,os mais dispare~ .
A sra , Marma · douta institu i ção, . a quem agradec emos . balho tem por isso mesmo de ser muito agil e acreditamos que os autores
. nos foi ofertado Pº; essa ·. · · ' m-se ,· galhardamente da tarefa ,, apre sentando -nos ótima s síntes es,
J , B . Mori . - O grito da natu reza -
Major F;ed~r ico Rondon ...,.. Pelo Brasil Ceqt ra.1 ...:..2.ª
• É uma novelarural , estudando costumes locais . O autor é d~ edição - Brasiliana - São Paulo, 1938 .
· · · gratos pela oferta do, exempll!r .que nos fÓi feita
naense e ficamos
trada entidade , centro do · Brasil ·será se~pre um atrativo · até que o vejamos · trans !
Mar;y ·cama,;go . - Ceu s de safir a e vale s de maiores centros de produção , e da civilisação mundiais. Havemos
- Curitiba, 1940 . pe ra isso não faltam qualidades aos brasileiros. O trabalho do sr .
é um dqs bons estudos . sobre o· assunto. ·
·autor.a faz parte 'da Academia . P.aranaense de Letras e
São . poesias . A
é nome consagrado . Petronio , - Satírico~ - Athena Editora - S. Paulo, 193~ •.
Flavio Guimarães. - Etnia Brasileira
df! um ·estudo spciologico. - ·Curitiba , 1935. ··Esta obra faz parte da Biblioté~a Clássica editada pela empresa ·citada . A
,• ,· ' ' 'ção é de Miguel Ruas .. São éenas ·da decadência rõ mana ·que nos fazem , ao·
'apreç.'o · nos ·foi of~r ~~ido pela Academia Paranaense de Letr · tempo perceber que Roma foi :verdaqeiramente grap.de quando , das liberda-
O v_olume em
. faz .parte O ~utor ! ·Estuda · de preferência a ,et nia paranaense , com , reP,ublicanas . . '
qu em. . . D ,, . •. d' .~ /
conhecimento da . matéria. · e.sse mesmo, autor temos em maos o t~curso qu_ .
nunciou ao paraninfar e turma de Peritos Contadores da Academia Supen Instituto Historico e Geogr~fico d~Sio P~ulo - Á ma-
Comércio do Paraná. · · . , dor Bueno no tricentenario da sua ~clamação como rei , ãe
José · Faran i Mensur 0Guerios - Estética e Direito - Conferência - C São Paulo - 1641-1941 '
- Plaquete comemorativa
. . .
1939" ofer ecida pela Ac'ademia P,eranaense de , Letras, a q~em ficam 6s muitos
Dêss~ mesmo autor tambei'n 'recebemos um 'discur so feito no Instituto . d t~isôtlio de ' Amador Bueno já valeu descomposturas aó bom beneditino frei
cfá Madre de Deus , o benemérito autor das "Memórias ', pa,ra, 11"histó ,rie da '
IVÍeria, em ·Cur \tiba, em 19~4.
dê .São Vicente" é ainda está merecendo outras, cómo encontramos n ,·
Emilio de Menezes, no "B,rasil Anedó tico" .de . 6; ~gine 277 da Rev ~sta do· Instituto Geográfico e His~órico da B~ía. Aq ·
to i:le Campos '- Curitib ~, 1'940 . · - , tuto ,por~,;ri não causa · móssa tal ógeriza e com ,graride justiça comemoroµ . ,.
· rio do feito do grande patriota q1.1e foi o ilustre filho d~ ' Bartolomeu · '
oferecido pela Academia Paraneen se de •'eev_ilh~no ;
po r. tei~ _gentilezas. .
( , - ------
•
-
~; {
. ,,..-r-
·"· ~ l
- .~
que agora aparece enfeixado num voluirte. Agràdece~os o exemplar ofertado . .. 't;,1 ''J oze. Aos .doze d.e Janeiro de mil oito centos e trinta é .'cinco hesta i:Matriz
l"!lerim baptisei epuz •os Santo t O.leoa a J .oze filho de Qomiçi1ma sol~eira
oe Joze de Azevedo, e sua mul1'er Maria Fortunata todos desta Fregue _zia :
Sergio Pi:earro de Andrad,e Pinto (Capitão de Co
Um episódio da revolução dos Farrapos - Rio , 19 O Vig Franc(o Mel Ma~achias.
' >. •
T~ata da traição de qu~ · foi vítii:na o p~idente .do Rio Grande do oee. Aos dezaseis de Janeiro de mil oito centos e trinta \ e cinco nesta Matriz de .
àeiro Antonio José Ferreira Brito , áepois barão de Tramandahy. Estudo snerimbaptisei e puz os Santos , Oleos il. J os~ filho de Genoveva Xavier solteira: .
re's sobre o assunto. hos , José d~ .Rosario e Domiciana Antonia todos desta Freguezia . ·, '
João da Silva Campos . - Procissões Joaq.m : Aos sétte de janeiro de mil oito ·.~entos trinta e cinco nesta Matriz · de
, ,. Baía - Obra p6stuma - ·B.aía, ,1941,_. rim baptizei epuz 08 Santos , Oleos a Joaquiil). 'filho legitimo do Capitão °João
· 1ves Teixeira e Dona Anna .freguezes desta, 'padrinhos Antonio de Paiva por ·
r. ·. ' o p;refli,cio· é do sr , 'Arnaldo Pimenta . d~
Cunha e .a publicação ..é do M~ çio,que apreséntàu ·o Capitão João Théod tiro 'e Dona . -Anna LeQUW.IÍada Cui)h 'à .. ..
,Baía ;, departamento da Secretaria d'e Educação daquele Estado . Sii \,a Ca dest ll con dito Paiva ·freguez de Sã~ Paulo : · ·· ' ' · · .,. ' ,.
uni apaixonado desde 1t1enino pelo folclore brasileiro .e . muito estudou ·isâe · O Vig Franco Mel Malachias.
Publicou . ·trabalhos de · valor éorrio 08 "Contos · é Fábulas Popular!is da ' '
,{,qlume que temos !lm mãos, ' além .do ~eu vaÍor ..intrínseco, apresen j a ,µ!l'l
á.. ' .. de feverei ro de 1832 á setembro de 1841 . Com~~mos de
feiçiio gráfica . · ' · ~ ,, ·· , :,_ ·
.,
REVISTA GENEALôG1CA BRASILEIRA-
6) ·Jo'aq.m .' ~os . dezoito , d~ Janeiro de ' mil oito · centos e trinta e
mmfilfilffiffliiimmmmm1im1]m
, :Matriz de · Mogime,rim baptizei epuz os Santos Oleos a Joaquim ·.filho . INSTITUTO , GENE~mCo BRÁsrtÉ,IRo . .
' Jo .se Pinheiro e Maria Gertrudes : padrinhos
Mária todos . 9esta freguezia.
';· SEÇÃO BE MINAS GER~IS r, •,') . · · _ .'
7) · João . A9s ' dezanove de Janeiro de mil oito centos e trinta e cinco
.. :triz de Mogim~rim bapti~ei e puz os Santos Oleos a João filho legitimo de
,;·fflffil1ffl4~ffl
•
.":/ ..
Ú§~~ffifflffiffifflffl~fflffl~il.
,. . ' .
-,. , -' . '' ~~ , . ' , ~ ~ '. ) ' .
.Al'exandra Maria : padrinhos ,José Joaquim e sua mulher Ritta Maria todos.
:Freguezia.
8) Pedro ( 1). Aos dezenove de Janeiro âe mil oito centos e trinta e cin
'Matriz de Mogiµierim baptizei epuz . os Santas Oleos a Pedro , ·filho leg_itimo
•quim José , e ' Gertrudes Maria: padrinhos Manoel Antonio e
sua mulher M
'.Santos todos desta Freguezj .a . Cone'go Raimundo Trinditd"
9) · Salvador. ,Aos vinte .de Janeiro de mil oito centos e trinta e cinco nest~ •• f -
-de .Mogimerim b'aptizei ep.uz os Santos Oleos a Salvador filho legitimo de
,rlemiranda e Fortunata Maria - padrinh9s José Jacinto cas ·aclo e Felician Os 8ellos· .da . Zonà d~
-·todos c;lesta Freguezia.
1 •
10) M ª · Aos vinte equatro de Janeiro de mil oito centos e trinta e cin _c
0
Matriz de Mogimerim baptizei epuz os Santos Oleos a . Maria filha de Cátha ' · OMÉDE FREITA,S BiLL~· e. e. Jbannà
'.res solteira: padrinhos Manoel Pirez e Angela de ,Mora~s todos de 'sta Freguez' , Fernandés (emoutro clocuniento , Trin -
· ·· O Vig Franco Mel Malachia dade), naturais de St;túbal. Pais de: r
· 11) Zeferin~. /.os vinte e sete de..J ane írõ d'e mil oito ~entos e trinta e cinco F 1) André de frei tas Bello , fü;1tural de Setúbal' ·
-matriz de M 'ogim,~rim bapti?!ei e p uz os .Santos Oleos · a Zeferina filha legi~ . . onde foi. l?atizado 1 ,de abril' de 1699. Li- ' a
_:João Luiz e Joanna Cardoso ~ padrinhos Geraldo Pires e s,ua mulher Clara · c.enciad~ _.e m Meâicina. Em Antonip Pereira ,
todos -desta Freguezia . comarca da Vila do , Ribeirão ' do 'Carma , a
22 de j~neiro de 1724, c. c. Michaelã, da Si! ..; ·
va, natural · ,da Vila . do · Carmo, fil'1a do .
Sa:rg. Mór Manuel da Silva de Miran.,d,a,·na- ·
12) Jose. "Aos trinta · d~ Janeiro de mil oito ·i;eqtos e triilt _a e cinco nesta , · ·t_µ~âi, de Cabelos, nascido 'ª 2ii'de ' ab ; il .-·de
·tri:z 'de Mogimerim baptizei épuz ' os Santos Oleos a Jose filho legitiµio de "·~". ,: 1'681, e de ,Josefa :'do '-Càrtl'lo, .pãtural da .iÍha
1
•·
-cisco Mariano e Anna Francisca: padrinhos Diogo Pires · e sua mulher Anna do . Fâial. Pais de: ·· · ''
·todos desta Freguezia . 1 ' ,-\ ' .. '• ~ l .:.' • .;' Í •,'
' N 1) Dr. Jp,à!llli!TI..f.ntorio Bello, falêcido S(ll~~iro, em al(onç,ad~' idade . .. ' .. · .• ,,• ·,, '·.·
' . N 2 ) Dr . T-d'!'4~ de A:qµ1no Bello ., . me<;Ji ,co, .na,cid!) e~ · 11726 . "Foi ,o ..ri,édiG<>assiatent~ de Dom · ·
, F~ej ~anu ,ej da Cruz, bl1po de Mariana, na sua última · enfetinldade '( 1'764) ; ' '· .' · ',·
13) J.ose.' Aos trinta de -Janeiro de mit'oito ceptos e trip.ta e cinco nesta Ma N •3) Dr ; N1co)a11 _da Sllya Bello , nascido .ª"!' B!>.m Jesua · cie Furquim, comlirca do ;Ribeirão
· do . C'armo, , a 1 ,de _Junho de ' 1728. Formado em· c4nones ·pela Oíilirersidade de •Coimbra, .
'Mogimérim 'baptizei ep-qz os Saptós Oleos a"Jose filho legitimo .de Vicente de Ól Ordenou -se em Mariana e
foi Vl11árlo da ·Varil da conilarca ,ecteslá '1ticá db Serro Frio : '
.e · Maria Gertrudes: padrinhos Migu~ F Jacinto e .Maria Vitoria :todps desta · Fr N 4) PÁdi:e In,c;io , ~11110de Freitas, ordenado no Rio, em ,sede vacante ae · Mariana a 19,1: ' ' '
'
~.
' l 766 t( ") ·, Em i7!16 exercia o c11rv:o,de escrivão da ban,ca ecteai'ástic~ do Serro Frio . , .
O Vig Franco MeJ Malachiaíl , s) D. · Ad1ie)( Ml~ha '4;ta· da T-rindade, nasqida em l.746, " fale,,ida . solteira. Em . Ú96 i'ési;
' . dia · com .seu d rmlo Dr. Tomás 1 em Vila ·Rica . " , ,' • · · .-' ' .
. 14) iFermina. Aos trinta e hum . de Janeiro de mil oito centos e trinta 6) Dr, Jooi -da Silva ·Bello, da1ciclo ·em.Màd'lllà, ""' ~uja Sé f~ · batlzado ''a · 4 de ·dÚembro
· de ·1'7~0. Esteve 'trê1 ·•1100 no RI~ deJan"itll'O"pràticando . medicina, em · q11e se llce~ciou.
·11està, Ma.triz de -~ogimerim ·bap~zei' e puz os Sa~tos Oleos a F~rmi~a filha Iegi .. C\rur11.1ã~M6~. ~os ..46 iinos ,de •d'!<\!'orde~ou-se no bispado de Mariana . · . ,.
-de Francisco Manpel e Quiteria Mària - padrinho ·s Francisco Manoel e stia 7) D. Mana .Joll'qwna , da Piedade, nliacida em 1756. Em 1796 ,eaicila · éoin seus
:ErÍnerencÍáría IMaria ' · tqdos
, .
desta Fr~gue'ziá. , ·. · ' · José e . i1'omá1, . l'm: Vila Rica. . . 1 • • "
O Vig Franco Mel Malachi NOT"- · ,"""'7Ao que parece ..extinguiu-se esta 'família, ao me,.nos po~ parte 4e F~
' conh<lâdó) •. , · . .. ·
,;, ._...,..:_....,....:. • ..,:•:_. ; • ' •' ,',· ~ 1 ' ,-'I :
· ' '.·., ,.. . (·•) cr i ' eàrta '· de , Ordena, no ·s;v I.. 0 , ·dp •Rea:, Geral dá ' Cam .
.11.J '.·(1Íe11ív,I).,' A· ri. é dé {,àto '23 •v . .
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. REVISTA 'Ó:ÊNEALôGicÁ BRASILEIRA
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.~nitnminffmi~~ .
Os B~llos. da ·eor.da .do · Carmo·.
'• - 'd~arba~ena - Minas) •
INSTITU'J'O GENEALÓGICO "BRASILEIR0 • tffr.
iffl
~·
Coconel Luiz Alve's de .Freitas Bell<!>,filho .de Antonio Franc isco ·sEçÃo DE GOIÁS 1
,i .i::>.Maria.:ia Domingues , naturais de_ São ·,João B~t ~sta d? Mont ~:~
bispàdo dê .·Lê ina : ·casado . é. ó. ·Ána
Quitéria Joa9uina di;i Sil".'eira,
~al da Bordá do Campo, filha do Tte ..Cel: José ·Lopes de -Oliveira e O ....
n~rdina Caetaiia do Sacràmento. Esta , natural de Simão Pereira ( - . )
· e ·regente do' Imperio ." ·Pais de : . ' . po:voação muitas famí ~ias npbr-es' .e, distinta .s,
· '· N ·2) Duqu ~ · de Caxia s. ·· plantando .. o· tronco : genealógico da ·afu.al ·s'Ô-
, , F -7) Venceslau Alves Leite de Oliveira Bello, nascido em . 1787, c. c. D. An~-~ ciedade. ·, · , . , , . · ~ ..
· . · . ·Ribeiro · Viana, natural do Rio Gr11nde do Sul, filha do Majo r André Atv.- . )',1lgando 1 ser . de .utili4ade .' para o . estudo ., ,
' l>éir!) Vial).a, F:oi presidente .das :,provincies do Rio G'rande ' do Norte , .Sergl
Espirita · 'Sapto .'.•Como . comaridànte das- •a.rmas fez i. campan~a da , Cis~la ...,~1:.
1
:f-n 'da" ascêndencia e descendência 'dos · .prime iros ·
combate~ 1 contra
r ~
· os Farrapos.
t,: " ,.., , .
Morreu marechal
'
·reforma<io.
' . •
Pais de : .:,.:.::· ·: ::;::_ . . . . · habitantes cÍe'$anta Luzi á, com fontes genesica s'
. N 3) Lwz Alves ' Leite da Oliveira Bello , naaddo em Porto Alegre . Formado mi ui;opa , -princip1:1lmente em 'Portugal, e no Brasil, mprmente ê~ S.,Pªu ió , : '1:, :.
.. SIio: Pa'lio . Pron;iotoi, p6bllco ein ., 1 taborai, juiz d11 direito crimina l' em Porto
Deputad b; · eD) repetidas le&i1laturiia , à aS1emblé'a geral, ·Presidente da prov íncia i'Jí~o. em 'seguida, à lista de__-tqdos eles, baseada em documento s fidé..:~ . . -~ ~ 1'
-...;;,...---
. !l,e Jan~ ~º· ., . . ' /, . . ' . .; .' ,: .. . ' . .os, declara~cio ~ desde já, qU:e, corinnuito .pr~ze r , prestar éi aó~ colegas . . <':._,
~..;,:
. '
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SEÇÃO DE GOIÁS
Advogado Manoel José de Andrade e sua mulher, d. Josepha Soares de Castro, Francisco Alves.
Alferes Francisco Alves Galvão e sua mulher, d. Francisca Tavares. José Alves.
Alferes Sebastião Alves Galvão. José Nogueira.
Luiz da Gama Mendonça. D. Romana Barbosa.
Capitão Manoel de Souza Moreira e sua mulher , d. Joana Soares de Lima. Antonio Carneiro da Silva.
Furriel-mór Nicolau Teixeira Pinto. Serafim Camello de Mendonça.
D. Maria de Lara. João Leite e sua mulher , d. Maria Leite Brochado.
Manoel Pereira. Capitão João Viegas de Ataíde.
Alferes José Veiga de Ataíde e sua mu lher, d . Andreza da Silva Moreira. João Coelho.
Manoel Gonçalves Nunes. Valentim de Freitas Santos.
Manoel Fernandes e sua mulher, d . Josefa Maria. José Gom es Bezerra e sua mulher, d. Josefa Pinto.
Francisco dos Anjos Teixeira. Joaquim da Silva e sua mulher , d. Josefa da Silva.
Licenciado Antonio de Spínola Ataides e sua mulher, d. Rosa Maria. João Martins e sua mulher, d . Francisca Ribeiro da Silva.
Padre Francisco Spínola Ataides. Dr. Silvestre da Silva Carvalho.
D. Caetana das Neves. Sargento-mór Antonio Teixeira da Silva Manco.
Dionísio de Sousa Jesus. Gaspar Pereira e sua mulher, d. Isabel dos Santos.
Padre Manoel Nunes Alvare s da Motta. Fabião Pinto Teixeira.
Manoel Gonçalves. D. Maria d e Freitas Lima.
Gaspar de Brito. Manoel Martins de Andrade.
D. Josepha da Costa. Manoel Fernandes Valadares e sua mulher, d. Jo sefa Rosa.
Manoel Tavares. Antonio da Costa Aranha .
Pedro Rodrigues. Antonio de Siqueira e sua mulher, d. Caetana de Camargo.
Joaquim Pereira Pinto. Antonio Pinto.
Sargento-mór Joaquim da Silva. Agostinho Ferreira da Costa.
Joaquim da Cotta Banha. Agostinho Teixeira da Costa.
Domingos Pereira. Antonio Francisco de Araujo .
Antonio Pereira. Alexandre de Souza Maia.
João Antonio Lobo. Alexandre Fernandes da Cunha.
Francisco Moreira. Antonio de Araujo.
Luiz Manoel Gonçalves de Sampaio. Capitão Alexandre de Oliveira Cruz.
D. Isabel de Pontes. Antonio da Silva Guimarães.
Antonio Roriz Bezerra. Antonio da Silva Pimenta.
Custodio de Almeida. D. Bernarda Pereira de Britto.
Capitão André Duarte. Bento de Souza e Menezes.
Matias Pereira Dutra. D. Bemarda de Athaídes e Silva.
Licenciado Francisco Custodio Moreira de Almeida e sua mu lher, d . Eugenia de A · D. Catharina Fernandes.
meida e Castro. Custodio da Si lva Guimarães.
Sargento-mór Antonio Teixeira Ribeiro Porto. Cipriano Soares e sua mu lher, d. Marcela Bueno.
José de Souza Ramos e sua mu lher, d . Maria de O liveira Guedes. Carlos de Assumpção Ferraz.
José da Fonseca e Mattos. Custodio Lobo Fialho.
Francisco de Spínola e Ataídes. Custodio Francisco.
Narciso Ferreira Sobral e sua mul h er, d. Teresa Marques. D. Catharina Vieira.
Jeão Pereira de Castro e sua mulher, d. Raimunda Pereira de Brito. Caetano José da Silva.
João da Costa Balsa mão. Carlos Gomes Peixoto.
Manoel Tavares de Oliveira . D. Caetana Teresa da Silva.
José de Abreu. Custodio Francisco Souto-Mayor.
Alferes Antonio Alves Pereira Montalvão e sua mulher, d. Antonia Tavares. D. Caetana Teixeiq1.
Capitão José de Souza Caldas. Padre D. Carlos João de Azevedo Araujo .
Silvestre Gonçalves Torres. Domingos Rodrigues Pinheiro.
Francisco Viégas Moreira. Domingos de Souza Araujo Ferraz e sua mulher, d. Maria Barbosa.
D. Maria Chaves . Francisco Gomes e Pinheiro.
Francisco Gonça lves Chaves. Francisco Xavier ,de Ataídes.
Pedro Rodrigues Ferreira. Francisco de Faria ,
Tenente Antonio Bezerra Costa. Capitão Francisco de Magalhães Teixeira e sua mulher, d. Ennes Isabel.
Manoel Affonso Ferraz . Captão Francisco Gomes.
Capitão Manoe l Gonça lves da Costa Torre<;. D. Florencia da Si lva.
João Gonçalves da Costa Torres. Francisco A lves Pereira.
Viríssimo Telles Monteiro. Francisco Gonçalves Soares.
-406- -487-
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SEÇÃO DE GOIÁS
-408- -409-
. 1 .'
'
.
REV~STA GENE~"OQ-! ÓA BRASÍLEIRA .
' .
•'
.,, ... ": ...
,
11
sem alardes, sendo .'füdo '.aliado à sqrf'i n;.:
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:,guinte: Aoi deseseis de Janeiro de mil oitocentos e .quarenta e o,,tó, "'§,.,qevêsse, . ~~ .b{)~a',s_ruza-l~ cq~tra ~ :v:qnJ$decjo ~m,etiqr-,.,sua .e9~.cir~,
:t-! ,1 i •Oratórío do Comni.dor Olivei~a,. servatis servanc#s, se~ ' imJ.)~difuento,
· ·'a6 ãai'nitia o justo e .o honesto,. , . . . ,: /' . 1 '1' • . ,-~ . . . . •.
,;, :.Nascéu · 'mi cidaµe do..',Prfü~ri~1)1 pjé .JiiÍl J~ ._i( f de, ~gp~!o 1 d~,/ :
~;,f(,: \ n~nha; preset]JS, ~~ ·i:e.ceber~P.l ,~ -,J.4:a~~~~~!ó;: 'i;>~r:,pà1~
.·,,.,. ·· , ; . Antonio .Luiz de Pina, filho legitimo do Cap1tãp Braz L,u1.z.de '.Pina,. e ,
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1
·'11'·/ ·:··.·, Helena , éia{ :pore~ Farinha, ·eom Ludovirta .Alves de AmQi:im,fnhà -1 ' i:·ae Souza..~elfo .e Nv1qi 1
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· {n_ , Set · pai;i:iuê ·:desd~· câpi1!ã'o.!ten:ent~ ·.tintós 1 se'fvff,Óspt 'estôu ~ ~ant~ · ?·.' :,·\~-·
,:··::e,',~ ,. (• dri.CàpitãoL~iz, Alvé; ' de ,Ari1Prltl},°J~,Í;~ie~ido,'é'·ci~D. J.\hâ''Joaqaj~á l
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' rl~a;- para mais se vincular à ·Pátri~ :ac:lotiva,. d~J'lfou·,~Jha·0 1!>rilharit .~ " -.\.-.·;.\':? .
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, ~ecéberao as Bençoens: nupc1aes: forao testemun _ has o Co!Jlm.endador ' ertie' p$r"à;)::ontinuàdô.ra d~;i"suâ fbc~hch('ativi~de ~tl~ ~~~ti~a ,·. t!! Í!-,; , ·.·' /~H .
· 'bistração .pública . .,· · · · ' · ',-· r . , . ·•• ,,., - . ; : " ,,. ' ' - ,• .'... ~ ·.
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·.' . ' quiin .A:lveé dê Oliveira e o-<:apitão J·oaqµitti:~Pereir .a Valle; e por se.r
, CÍademé :hssign~."b-Vigário Collado, PJosé J.oaquim do Nascimé!'lfo, .
~'}.Quem se.~ele~~r no ·est1;1d~~e prosápi~s e. ljnhag~nsi pbderá,,'.vêr.,,ue · a··. <,·.·\,'·:'t·,.
' mais',i:J 'continha êl:n 'ó'.'tittb'iÍié~e\ td;:q'üé" 'ájni' 1:iéin "'-e fiébnerite·'~o 'il ii#itli•fal)f.ou; se.-se':"p,ai,:no"8b~~~za~<;> . na gu~ra , c~tp.0",~ .,p~, -?ºmo .h~ttt:6: . >.-~\,l-
' 1 ' · J \· 'U4'~ ,,i1i.L' H1 ,,:.·,
· ' • • ,1 •1 1 , • .;. t, , iu~ \!!·:iii'dminístracwr r,füsti'nguia,.se ·'amd!l ,p'ClrSUâs'.·nã.bt~ •q_, ~adeS, ? ~~ · / .
1-'·P,r9prió,;a' que me ·'teper.to.' Villá"de :r,feil(poµw, :~5/ çl,e·Jaq~ÍfO 4.~-''1';$'
' Vfgário Coitado P. 0 ,José :JoaqtÍini dó Nasdmento.t! ' ;,~. ,:' >.,, \, l' . ' . ~~:tt~SfuttJrd~éf>~~k:: ;:; _;!::!1 U~: tt~~flf~ ,-!~:~% ;.
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SEÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL
No Capivarí teve João Pereira uma propriedade com uma e meia legua de sua avó materna , Joana Rosa Fortes , e. c. Antonio Gonçalves Borges. (Veja-se
o n. 0 3).
comprimento por meia de largo, sendo seu confrontante em 1784 o filho de
Mateus Simões. Antonio Cardoso Pires. Estudando a atuação do dr. João Pereira da Silva Borges Fortes, es-
Da sesmaria concedida em 1780 a Antonio Machado Pereira, consta que "revemos: "Desceodente dos "troncos seculares" - os primeiros povoa-
nas Pederneiras estavam instalados João Pereira, Mateus Simões e João Sil·
veira ·Gularte. (2)
dores do Rio Grande do Sul - de que nos fala seu neto, o general dr. João
Aumentando os seus haveres, Fortes passa para o sul do Jacuí, requerend~ Borges Fortes, não podia o ilustre gaúcho falhar na vida pública. Nasceu
com O nome de seu filho Ricardo Antonio Pereira uma sesmaria que lhe fot no calor das estâncias, dessas mesmas estâncias que foram a vida e a pró-
concedicla, defronte da fóz do arroio Guardinha, pelo Governador Marcelino , ert'l pria alma do Rio Grande, de pais abastados, na então Freguesia de Nossa
1 de abril de 1780.
Em 1793 João Pereira Fortes tem legitimada uma outra sesmaria, à margetn Senhora da 'Conceição da Cachoeira, onde viveu até os 14 anos, época em
cio Piquerí, com três leguas superficiais. Esta sesmaria foi _Pr!mitivamente cofl, que seus pais o mandaram para o Rio de Janeiro, estudar.
cedida ao Tenente José da Silva Baldy, que vendeu seus dtre1tos a Fortes. Re- O dr. João Pereira da Silva Borges Fortes, conforme se vê pela sua
cebeu O nome de sesmaria do Capão Grande, de um grande mato existente -ertidão de nascimento, adotou não só o nome paterno , mas tambem o do
na divisa com as terras de Miguel Pereira Simões, que lhe ficavam ao Sul."
Do casamento de João Pereira (d'Agueda) Fortes com Eugenia Rosa, nEJS- avô materno ao qual juntou ainda , por amizade e gratidão, 0 de seu parente
ceram: Joana Rosa, com quem se continúa; Catarina Antonia, da E~car'.1ação, e.e. o .: padrinho João Pereira Fortes: ___
tenente Policarpo Soares de Lima; Gertrudes Rosa, e.e. Jose da S1lve1ra Gularte,
LlVRO 3 DE CACHOEIRA
Escolástica Joaquina, e. c. Caetano Coelho Leal; Rosa Joaquina, e. e. José Vieifll
da Cunha· Eugenia Rosa, e. e. o tenente José Martins da Cruz , natural de Jo- anos 1810 a 1822.
bim, nom~ que tránsmitiu a seus descendentes - Cruz Jobim e Jobim; Maria JOÃO .. - Aos vinte e nove dias do mês de abril do ano de mil oitocentos e vinte,
Santa, e. e . José Antonio Martins; Ricardo Antonio Pereira, fal. solteiro: Anto, nesta Frcgue~10 de Nos~a Sen.hora da C~nce.ição da Cachoeira, mondei se fizesse êsse assento
nio Pereira Borges, fal. solteiro; João Pereira Fortes, e. e. Erigida Maria de de q~e ~os v,nt~. do mes de Julho de mtl oitocentos e dezesscis batisei e púz os santos bleos
a ]".ªº filho fe~hmo de Mono~l José ~oreiro da Silva, natural da vila de Laguna e de Eme-
Valença; Floriana, e José Pereira Fortes, fal. solteiros. renc10na Antorua, natural da vila do R10 Pardo, todos deste Bispado do Rio do Janeiro neto
3) Joana Rosa Pereira Fortes, nasceu no Rio Pardo a 1-IV-1758, e.~- Antonio Gon, por parte paterna do Tenente José Pereira do Silva e de D. Morio Rosa Gomes ombos 'natu-
çalves Borges, natural de S. Miguel, ilha Terceira (Açores), filho de Manoel rais da Vila do Laguna e pelo parte materna neto de Antonio Gonçalves Borges natural da
Freg~esia de La..ges da. Ilha Terc~ra e de Joana Rosa natural da Vila do Rio Pa;do e nasceu
donçalves Mancebo e Agueda Maria, da mesma ilha . Teve o casal Joana Rosa- ao~ e1nco ~o mes de Julho. de 01toc.entos e dezesseis e não deram noticias. Foram padrinhos
-Antonio Gonçalves Borges, os seguintes filhos: Antonio Gonçalves Borges (3': Joao Peretra Fort!s da Vila do Rio Pardo por procuração que apresentou O Sargento-M6r
Jacinta Joaquina da Natividade, c. e . o guarda-mór José Pedro de Carvalho; Lu - Joaquim Severo Frnlho de ~endo1,1ça e Leocadio Soares, filho do dito Sargento-M6r Severo,
de que poro constar n1ancle1 fazer este n!lsento que assinei. - Vigario lgnacio Francisco
ciana Erigida, e.e. o cap. Manoel Pereira de Carvalho; Inocencia Umbelina de Xavier dos Santos" .
Jesus, e. e. Manoel Alves Ferraz; Feliciana; Emerenciana Antonia, com quem ~e
continúa; Maria Candida, Manoel Gonçalves Borges, fal. menor.
4) Emerenciana Antonia Pereira, casou com Manoel José Pereira da Silva, natural
da Laguna, filho do tenente Jo~é Pereira da Silva e de Maria Rosa Gome~, "No Rio Grande do Sul daquele tempo a maioria de seus filhos ilus-
tambem naturais da Laguna. Sete, foram os filhos desse casal: Manoel Pereira 'res ~ram militare_s .. Militares po~ _profissão e militares por patriotismo.
da Silva Continentino (4) e. c. Maria Adelaide da Costa; João Pereira da Sil'-'a Quas1 cada estanc1e1ro era um oficial. Oficial formado nos bancos esco-
Borges Fortes com que se continúa; José Gonçalves Pereira, e. e. Balbina Fer-
reira; Berardo, . fal. solteiro; Antonio Pereira da Silva, c. e. Ana Francisca Ro-
íares, ou oficial improvisado, arrastado pelas contingênc ias da vida atri-
drigues; Gaspar Pereira da Silva, c. e. Candida Pavão de Azambuja, e Marir. bulada da então província sempre olhada de esguelha e cubiçada pe los
Candida, e . e. seu primo major João Batista Rodrigues Pereira. vizinhos ' platinos, além das incursões indígenas que trouxeram em con-
5) João Pere ira da Silva Borges Fortes: como seu irmão, Manoel, quando estu- tinuo alvoroço os primeiros conquistadores da gléba, transformando pa-
dante, no Rio, encontrando homônimo, acrescentou o nome Borges Fortes, de catos agricultores e humildes lavradores em destemidos soldados capitães,
(2) "Antonio Machado Pereira - 1 leg. de compr . - 112 leg. de lorg. - Ca1npos dito <::oroneis e até generais.
entre a "Guardinho" e as ºPedernei ros''. em Rio Pardo. Confro nta ao Norte com João Silveira
Gtdarte, fazenclo divisão por uma sanga que voi desemboca,· no caminho d'ogua; no fim da mesma~ Manoel José Pereira da Silva, porém, apesar de aparentado e amigo
já no campo, o divide um marco de pedra de onde segue sua divisão direito Ó porteira de Manoel
Coelho; daí segue pe lo pantana grande, que divide os campos das 11 Pederneiras" otó n nltura onde
de oficiais, não se deixou influir pelo meio, mesmo, talvez, porque os fi-
se acham duas pedras, dessas continúa sua divisão até uma songa que vai desembocar no arroio lhos não sentiram vocação pela carreira das armas, - e fê-los, dois dêles,
Guaiba; pe lo Oeste com o arroio que divide o Rincão de Mateus Simões e Joiio Pereira Fortes, descn.
bocando o dito arroio no rio Guaiba, que fica ao Sul. - Concedido por José Marcelino de Figueiredo Manoel, o mais velho, e João, dedicarem-se à medicina. E com 14 anos
em 1780. - Obs. Esta concessão foi feita em comum com Pedro Machado Soares. (Rev. Arq. Púb.
R. G. S., vol. 1. 0 , pág. 124).
~eguiu êste último para o Rio de Janeiro matriculando-se em seguida na
Veja-se, sobre este tronco: General João Borges Fortes - Cristovão Pereira - A FnrJUJjs Faculdade de Medicina, colando gráu após um curso brilhante em no-
Fortes - Porto Alegro, 1931, e Troncos Seculares - Rio de Janeiro, 1930.
( 3) Anto nio Gonçalves Borges e. e. Ana Joaquina Gomes ela qual teve dois filhos: Antonic vembro de 1839. '
Gonça lves Borges e Candido Gonça lves Borges. Este, que casou con1 lsmenin Maria dos Anjos, viuv A tése "apresentada e sustentada perante a Faculdade de Medicina
de Feliciano Pereira Fortes, teve três fi lhos, sendo a mais ve lh a Carlinda que casou co111 sou primo
dr. Antonio Augusto Borics de Medeiros, filho de Miguelina Gonça lves Borges (e bisneto de Antonio do Rio de Janeiro" pelo Dr. João Pereira da Silva Borges Fortes, -
Gonçalves Borges, acimn mencionado) e do dr. Augusto Cezar de Medeiros.
( 4~ O nome Continentino, pelo quol erom conhecidos os sul-riogrondenses, adotou-o Manoet DISSERTAÇÃO SôBRE A AFECÇÃO CIRRO-CANCROSA - foi apro-
quando estudante de medicina, no Rio, por ter encontrado, oi um homônimo, Foi médico da CtH ·.rada com distinção,
Imverio1 e amigo de D. Pedro 1.1. Conselheiro. Formou-se em Paris .
-420- -421-
REVISTA GENEALóGICA BRASILEIRA SEÇÃq DO RIO GRANDE DO SUL ·
Formado, . voltou à :sua província natal e trocou desde . E qu~.l a paga que tiveram? - lngratidões.
cina pela política : . , . . . . ·, . · Oliveira Belo ; ern carta de 5 - de , julh~ · de 1861 , ,datada ·do Rio de
O -Rio ·Grande estava conflagrado. A Republica de P1rl!tm1. a eifo, escrevia ao dr. :aorges Fodes queixando-se das ingratidões de
sava ' lim.·peflodo , b~~tante crítico ; graçás 'à segunda éiefecção .de ' partido: · ·, ·
Mant>el Ribeiro .que a 16, de juri~o de 1839 oficiara a José ~a~ ·aiid, 1 ."J~o, e o. inferno são a mesma ·coisa. Sê-lo-iam até mesmo para
Matos comunicando-lhe q'ue, por sentir-se ferido · em seus brios e. .i"
tivesse a fôrça de inteligência, e de opinião precisa, que .não t enho ,
dohor ,militar ,peto 'presidente Be~to Gonçalves, abandonava ' a CII.. . como V . Excia. diz, fazer-se temido , .e poder impor-se. Já não me
revolúção recolhendo-se ,à v'ida privada , o que, aliás, não . ~umpriu.: . o, meu amigo , resigno-me , e lamento a rriinha falta de coragem para
·fi-ris de 1842, logo após a pqsse .do Barão (depois .Duque) ~e Ca~iU: . cerno V. Excia ., .para atirar CQm a polítiça para o irifei:no."
~endeu ser : legalista mais uma vez e qferec :eq os seus_ presttm ,os ao E ' logo a seguir . diz que , ·apesar de tudo ter feit ~ pelo Partido , era ,
presidente ' e éoma .nd1fnte .das '."-rmas da proví~çia de_ S~.º P~dr~ d.o S~ do, ·crimin1;1do. "Entretanto nenhum tàtnbem tem sofrido as acusa-
E o homem que auxiliára: a propagaçao .da ideia vitoriosa que sofro". · · 1 · '
de set emb ~é;' de 1835,' foi que . coapei:ou eficazmente para o enfrii Joãà Jacinto de ' Mendonça , em carta de \ 28 de abfil de 1861 1 dizia :
~ énto da Repítblica :de Piratiní. A sua espada .tinha do.is gutrt~: ·, ''Ainda que me seja muito difícil , pr ó~urei esquecer-me de certa s--...__,
p/;lra· os amigos e outro para os inimigos. ' E ambos .eram cort~n ões dessa época" ..E, ~ais adia~te: '"A P ,rovíricia foi facil de esqu~
'terriveis. ·
de _mim; eu não me esquecerei dela , porque a minha única a~biçãQ
· Nessa: época contava q Dr. Borges Fortes 23 anos ap~rias , mas tl'l 8Ído e é -representá-la no Parlamento: · eu to confio nesta hora solene
inteligência e muita decisão. . despedida ".
. Enérgico e ·bondoso, cheio de entusi .asmo e .do mais . Não .menos e, quiçá, muito mais ingrato ·-foi o partido para cotrr o Dr..
tismo , eduéado na escola do direito e da justiça ,· o ilustré riogra Pereira da Silva Borges, a quem riem mesmo a santidade de lar p,ou-
estava . fadado para oii grandes empreendimentos. . ' os proprios corteligic:inarios, ·conforme se vê da Cai-ta aos 'E~eito-
·· Sua . escola polític~ foi ' a d:e José Bonifacio de ·A~~~ada e Sil âa 'Paroquia · de ·S. Vicente, . 26-X ~1882: ,. .. ·. ,'.
gr~n?e, de qaem · fêra amigo · íntimo e ~ok_Ro qual convivera longa
'' · "~omo i ~do o, ~omem J?Úblico, e · ~ue com ' especialidade se conaag ro~ à · vida ·~ íti ca,
. no reti i'ó d1i' Ilha do Paquetá. ·, . . · · . . fui mwta1 v ezes vitima de 1~terpr e taç~s falsa s em meu s ato ,; so fri injúria s, calúl'lias, .e
Na sua tése médica, recordando ainda essa preciosa e honrosa o ódio de a hiuns P,e ne t~ou ~te , o sa cr án ~ da (amília . . . "' . ·
zàde uma de suas dedicatórias foi !'aos manes" ·do ilustre brasileioo. . ·
~. '
"
· Tais as pagas do partido aos seus mantenedores, defensores e lida-
.' 'Logo após sua chégada ~o· Rio Gra .nde do Sul, ,filiou-se o Dr .
. e/ . ·,lij f: 1 ,.
Pereira: da Silva Bórges Fortes ao - Partido Cpnse r vador, tOrl)anq~• ' • ·~ . •J
· 'Aliás , nem · outro poderia ser o reconhec imento, :estando O partido ,
tado peio seu caracter austéro, ;apesar de . moço, e ~elos bêlqs .doti
o estava , ~hei o . de. invejosos , de medalhões ql,le Judo · que fiafu. para ,si;
. ~ua ·iritelígericia e atividade. . . .. . .
.ndo , para tal fim, ' a vida dos cor.religionarios 'e desancando, ' trai ~
· · O Párticfo Conservador, que .os farràpós , em represália , apeli'
retrógrado ; caramurúe camêio, ~ra, realmente, e em particular na . ~~nte, no~ 'proprios . ·a~i~os aos quáis ; ~~q ra:ro, "devera~ a . sua
sao no partido e na pohtica geral , do Impeno : /' , . · . · . . ,• .
do lmperio, composto ·a.e .simples medalhões na ~!-1ªquasi totalidad ~
·na discorqia , qqe então ,lav rava, entre os c0nse ~\,,~d.ores da · proyín éip";: ·, ..
dosist!,is" partugu~ses , que viviam · enfrincp.éirados na Sociedade
·.que ·o Rio Grande condenára desde 1834 ; pela voz 'de orélia qué tah .tas ' máguas causou ao 'Dr . Borge s Fortes, . e outras , são '.:
beráis ; ··.: . . . ' •:. ;_ · ' : ..... · .ti vos , os manifestos lançados eni . 1876 p~los 'do'\l,tores 'João j acinto ·
· .. ls~o, porêm1 µ~:o impedia que, com sinceridade e convicção · pr . enéionça, ·e •.José Bernardino de Bittencoµit ( qa Ordem de São O.re- . .
'ao Parti.ao : Cólise ryadoi JS';! alisÜlssern .figuras brilh~ntes que deix üf it ) , e em particular o do Dr . .Severino Ri~iro Carnefro Monteiro, . dã - 1
mente exemplos edificantes ·de a'bnegaç~o e patriotismo, e graças ao! cte·Pbrto Alegre , 13 de dezembrQ de ·'1876 1' em qu~contradiz . os 'dois ·_.,~-.
~ Partido conseguiu-conser var-se ê não cair 'ern ridículo ~· ~ .. .'· · . ' . entes ~ se defeµqe 'e ao seu veiho pai _dos erros q:ue ]hei assãcií ram ' ' .
,· Foi 'aotiúrtÍero ·4"êste!( últimqs ··que pertenceraín ; entre outros ,' it ·meiros. · · · · . , ·· ' · " ·. · ·. ·. · · . - · :.: ,
. Grande ; Oliveii;a 'Belo, Severino Ribeiro e );3orges .Fortes. · · .1> .~ o,docu~ent~s ·beín , tristes ,qu~ demonstram a
precária situaçâ~ .em ' . ·
' Estes · trê!i ilustres - cêin sertradores é mais ' o c:ír.' João Jacinto ·de : então se..achàv,am eispartidos. , .. .- . <. ' ' .: ' ' ; '
' . donçà, ·passar~m ~ vida , trabalha~do pela : provi(!'Ci~ natal ; se~ o ~ '.,A borreciQo por. táis · intrigas e · qissenções, ó . Dr. Borges · FQi tes 'jã'
sinão engrandécê-ta ; .t>entte êles; porém , destaeá-se · a figura 1 efter. .. ·a época abailôonára um 'pouco a política . Seu gênio, s.ua . ed l)cação, 1.
' ' dr. Borges Fo~es. · · aracter, · não suportavam semelhantes procês~os . ·contudo, .pi estigioso , "
• ' • ' •• ', 1 ••• ·,1
SEÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
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Teve o casal Cecília Ofelia Abbott-dr. João Pereira da Silva Borges Forte!I
Filho os seguintes filhos: Jônatas Borges Fortes com quem se continúa; João
Borges Fortes, c. c. sua prima Manuela Ferraz; Francisca Borges Fortes, c. c.
Luiz Carlos dos Reis Flores; Maria Zeferina Borges Fortes, c. c. o cap. Francisco
de Freitas Evangelho; Luiz Gonzaga Borges Fortes, c. c. sua prima-irmã Dina
Guatimosin; e Raul Borges Fortes, c. c. Alaíde Batista de Oliveira.
7) Jônatas Borges Fortes, engenheiro militar e general reformado. nascido em
S. Gabriel a 8-IV-1871, com relevantes serviços ao Exército, c. em S. Gabriel
com sua prima Serafina Rego Monteiro, nascida no Pará a 21-111-1880, filha de
Eulalia Fernandes Barbosa, irmã de Zeferina Fernandes Barbosa ( veja-se n. 0 6),
e do coronel Joaquim da Costa Rego Monteiro, oficial dos mais ilustres, com
grandes serviços ao Exército e à Pátria. Pertencia à arma de artilharia na qual
fez a campanha
Rego Monteiro
do Paraguai.(7) Teve o casal Jonatas Borges Fortes-Serafina
os seguintes filhos: Ariosto Borges Fortes, c. c. Amalia Macedo;
Os Borges Fortes
Alba Borges Fortes, c. c. Eduardo Lopes Laudares; Adil, fal. menor; Arí Borge
Fortes, c . c. a doctora Euridice Magalhães; Aída Borges Fortes, com quem se
continúa; Amyr Borges Fortes, c. c. sua prima Gelma Evangelho; Alcy Borges
Fortes, c. c. o dr. Nicotino Rocco; Maria Borges Fortes, c. c. Walter Schmidt;
Moema Borges Fortes, c. c. Paulo de Castilhos Franco; Jonatas Borges Fortes; Cap. Amir Borges Fortes
João Pereira da Si lva Borges Fortes; e Sára Borges Fortes.
8) Aída Borges Fortes, nascida em Alegrete a 26-V-1904, c. a 7-X-1931, com
Walter Spalding, n . a 28-X-1901 na vila de S. Jeronimo. (Veja-se: Nobiliario
Sul-Riograndense, do dr. Mario Teixeira de Carvalho; Rev. do Inst. de Estudo RILHANTE e pacientemente foi feita a
Genealógicos, n. 0 6, 1939; e Anuário Genealógico Brasileiro, ano I). Filhos: pesquisa de meus ramos por meu tio, o ge-
I - Maria Terêsa Borges Fortes Spatding n. o 25-VII-1932, em Porto Alegre. neral Dr. Joã ·o Borges Fortes, historiador
11 Carlos Jônatos Borges Fortes Spalding, n . a 25-VI-1934, em Porto Alegre.
III Maria Helena Borges Fortes Spalding, n. a 20-Vll-1936, em Porto Alegre. e genealogista, que, sobre nossa familia já
IV - Maria do Carmo Borges Fortes Spalding, n. a 20-111-1938 1 em Porto Alegre.
publicou varies trabalhos, frutos de investi-
gação laboriosa e excelentemente orien-
DOCUMENTOS tada.
1) N. 0 12 - Aviso de 13 ele Janeiro ele 1851. Em seus livros "Cristovam Pereira -
2. 11 S<.--cção. Rio de Janeiro. Minister io dos Negocios do lmperio em 13 de Janeiro de iS51.
Jll m. e Exm. Sr. - Foi presente a Sua Magestade o Imperador, com o Officio de V. Ex.
{> Os Fortes" e "Troncos Seculares", publica-
n. 0 229 de 2 5 de Outubro ultimo, o requerimento, em que o Doutor Jonathns Abbott, Lente dos em Porto Alegre, em 1931, esmiuçou
de Anatomia da Escoln de Medicina dessa Provinda, se offerece para com os seus vencin1entos
ordinarios, e pelo espaço de tempo que se julgar conveniente, ir ó Europa estudar os melhora- êle a genealogia dos Borges Fortes, e seus
mentos que a sciencia tem ·realisado no importante ensino a seu cargo: e o Mesmo Augusto trabalhos já têm servid o de fontes de es-
Senhor ouve por bem Declarar que, no forma das Leis, e Ordens em vigor, não pode o Governo
conceder licenças com o vencimento de todo o ordenado só1ncnte, senão por seis mezes, podendo tudo como ainda há pouco, ao Snr. Celso
proroga-la por mais seis mezes com metade do ordenado, e dahi em diante sem vencimento
algum: sendo portanto necessaria autorização ·da Assemblea Geral Legislativa po.ra que possa Schroeder, autorizado historiador e ·genea-
por mais tempo e com todos os vencimentos conceder-se licença ao Supp1icante para realisar o logista sul-riograndense que, calcado nesses livros, produziu belo .estudo
seu ofíer~cimento . O que communico a V. Ex. para seu conhecimento. Deus Guarde a V. Ex.
- Visconde de Mont' Alegro. - Sr. Presidente da Provincia da Bahio. . obre a família A bbott, publicado no último número do nosso .Anuário.
2) DECRETO de 31 ele Outubro ele 1831. Em recente palestra com meu tio, disse-me êle que já estava com ele-
AÜtoriza o Governo para passar carta de noturnlização a Jonathas Abbott. mentos para continuar o seu paciente trabalho. Com a intenção única de
A Regencia, ~1 Nome do Imperador D. Pedro li, Ho por bem Sonccionar. e mandar que se roncorrer com pequeno contingente informativo, é que apresento as notas
executq a seguinte Resolução da Assen1bleo Geral Legislativa:
O Gover~o fico autorizado a passar carta de natura 1ização a Jonathas Abbott, natural d.i a seguir.
Londres, e residente na Bahia.
José ~ino Coutin~o, do Conselho do mesmo Imperador, Ministro e Secretario de Estado Entre os casais vindos povoar o Rio Grande de São Pedro, entre
dos ~egoclOs do Jmpeno, o tenha assim entendido, e fac:;o executar. Patacio <lo Rio de Janeiro 752 e 1756, vieram seis irmãos, filhos de João Teixeira d'Agueda e lzabel
em tnnta e um de Outubro de mil oitocentos trinta e um, decimo da lndependenciu e do Im.perio,
Nunes, da freguezia do Tousso, na ilha de São Jorge. Eram êles:
Francisco de Líma e Silvn
José da Cosia Cnrvnlho 1. João Pereira Fortes
João Braulio Moniz 2. Antonio Pereira Fortes
José Lino Cout inho.
3. Miguel Pereira Simões
( 7) Veja-se 'na Rev. do ln~t. Hist. e Geogr. do R. G. elo Sul, II de 1939, a oota sobre o
Cel. J. C. Re1to Monteiro. 4. Maria Santa
-426- -427-
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SEÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL
-428- J--429-
,. :.....
,REVISTA .GENEALÓGICA -BRASILEI .RA SEÇÃO DO ,RIO GRANDE - DO SUL" '
6~4 Má.na Zeferina Borges For~es ; ,(!-20 H11110, . nascido ·n.Q ·Rio ·<le J ,ailelro e~ 6,VII •19'34 • ..-, , .• .'.,, :i ,, .. , , · , .
,7-18 -Yolanda, nascida . em · 1.7-V-1904 . . Casou · com Adailton , Sampaiio ,...Pirassinunga, ca-
6-5 Luiz Gonzaga Bçrges · Fortes. pitio de , Cavala 'ria. Pais de :-1 • '..r.,.
..
r
, -
6-6 . Raul .Borges Fortes. 8-21 João Osvaldo, nascido no Rio , de ..Janelro em ~4-VI-1~28 . 1 '. · ·
8-22 Màrio Roberto, . nasci!!!> no :~io dl. Janeiro .em 10'1X-J932 f_at. eai 9-VIII-19~7, ,
Jónatha ; , Borges F,ortei. - Nasceu ein Si<>' Gabriel " em'. 8 - _de abril de 1871 . ·Se&ulu !1.-23 Marjorie, ,na,cicla no · Rio , d, janeiro e~ 20-JX-1934, · ., - ·. : ,
carreira .~ilitar. Bacha,;el en t dêndaa físicas . e . matemáticas. ,q.e~eral e en·en~~ -' 7-19 :Marieta ; n':';sé!ida ~ l _Çruz . Al m 16 •V , 190~ . , , , .' , ' . .
.._tar. Casou ·, em 12 4e 1etembro de 1895 com. sua prima D . .Serafina R'\g'1 Montelro 1 ' ·7.20 Hugo, nasado em · ltl'UZ ·Alt'a · ,2.-:v.J-1.90~ . _Fal . no ~o de Janelrq em 1912. . ... ··
.. cenderite ,de Dioiu:\ri~ RodtjlllJes Mende,, 1e nascida no P.ará ; em 21 .M ~arç~ de ·1880 , · . ' 7.21 · a.reno Borges Fortes, ' óaio.éido. !>ffl :i;·;-':Gábriet : em 26-H-19 .08. C!:âpltl'<J~de YArtllharia.
· do .corqnéí Joaquim da c;osta Rea;o Monteiro e D. Eulaha. Fernandes •Barbqoa. ~ ·Em 192 .9 casou com D. -.Ilaa .•Barroso. Pala de:
0 ' · '. ~ .. · · ·
. ,·· 7: 1 . At:iosto !J.orge_s :fortee, nascilÍó em ·.P• .~éire em 10 de . acosto de 1896 . El\genh . à-24 Joio Fernando Bori;eo , Fqrteil ,° nascido ·,no Ri'o de Janeiro em 21-VIII-1934 !,
·.' ·· ·•. i:\v!I., C81Bcjó;em 28 de , dezembt!) de 19.2"1..com D.: ·Amalia Mad,do . Pais de : .·. ~ 8-25 Maria .Lúcia 1 nasc_i!l!i _n!> ~o ·,;1~_Janelró ' em l ~Xll-1939. . ,. .:', .• · ., .,,
-' 8, 1 Paytp : Bora;es Fortes ;· falecido . em '18-2--1923, tendó nascido em 23-12-1 ·9·22. ,. \ " ( ~ .... ,+ ~ ., · •• ' ' l " ' 1 • \ '
· 8-2 _Ter~zinh'1, naiçidá em P.. Aleip:e :.;m -20-IX-\9~6. , ', , · . ·, ~ · Francisca. - Nascida em São J lab_r~e_l, t;~ ~-I-187.4 .. Casou e,iji.,1891 ·có_m Luj.z Carlos .
. · 8:3- :.Gjlka 1 nascid~ em P •. Al.egre e,p 2;1-I-'1928. · · · · ··
8-'4 V'«a Maria, nascl!la em Santa ·Maria, em 22-IX-1934. .
.'; 1
;
:'~'aíRe~s Flpres. ·Faleceu em P. Alegre em ,-o~y~~913. º ': ,:,, -ir,,:;. ~~i
f de.:
·.,...
·· 7-?, ·.Afba\ ·naíclda , enf Rio ·P,~;do ;- ein 7 de janeiro '·de · 1898 : Em 13 .dé setembr o' dé 19 " · 7~22 Ic!_a, nascidia er_n P .. _Aleã:re em _H , V-'1892. 1 Ca~ou ~r.n Sofon , Çoutinho · d" Al!_draae.
. , , , ' c11ac;>1i ·c~ Eduárpo Lw"1' Laqdar~, filho do Dr . . Carloo Adalberto de Campoo ,J!I I • ! Paia de : " ..; , ' ' :1 • • ,• • "' :\ ! ' ... , ••. ~ · \.. .-. ·.,
J,,audareo ' e p . ,Ali,ce Machado Lopea; nascl.jlo ná cid'\de do ,Rio Grande '!m ~~ 8-26 L-w~· Flôres .de .:iü>d~d~, ,cua~o ~ ·..: . ;'; '. .. . : :·,- .·
. -1896 . Paio de :,...,,, · ,1 · . .· ' · · ,• • •'-.;, ~,:,'· 9-:-
l. •,,,. , )'; .,. 1 • · ." ... , il ,. , , . , .,.
,, 8-5: GIida H11Jeria,,· nascida ·epi . P. ·Ale·gre, em 12-VI-"1920 , ,Ca'°u ·em . 11 -'l""l a :27 Viíiicius '. Flôreo · de :Andrade, nuddo em P . 'Alegre ; solteiro.
; . C9ffl -seu pri,no, . tenenté · do é!(ercito Luiz Het'Ítjque Bora;eo Fort~. Sem _ ,u · · 8 ,28 Solon,1naacido em: P. ,AÍêgre : e fa:teêi-do, em ' ·f!J2: ·. .. · ·,·. ·
8-6 Ana: Maria, ríaàcidà em ,"_Porto Alea:re em 5-X-1922,
7-4 Àdit /, Jlªi<;ido ~!11 rCaiti_p~)ilovo, ,' P.al~eira
1
·7.4 · Ãry, nascido em ,Aiégrete, e.m 1-XI-1902. Médicq. Casóu etn 31 de Julp.o do ~!
. ·.' ·
e11t· iS-1-1901 é ' faÍecido ~"l Sj_I~, ~
'
l·~t, ,3 ..30 N~, ,,.nalcido ·
• ..íi.-~ . ~ .8-31 _Carme~, nasad,
,m.
·8-29 J.illla, n,ascijla em P , Alé&re.
" "'i.' . ( 1 , -. .,
em , • , ·, · 0
,' , - J., ,.
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· •, \
' :, ,
com Eurydice dê , Ma:a;aÍhie,, médica , nasd<la no Rio de , Janeiro e"' 1 ·~:$-l!I 7.23 ·earmem, nascida em °PóftO Ate1re. Casou
~ sucess. ,o. · , · ·· · ,\ . · .,_ • \ .:
4 ' •.,, 1 m~ fáteceú em . : . 1-lH9, ' -Pala de l
/
\
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
8 -32 Eneida casada com Julio Porto, filho do ilu stre hi storiado r e ge ne alogis ta rio-
grand e~s e Aurélio P orto. P ais de :
9-2 .....
8-33 Glenio Fl8r e s Sá Brite, , solteiro.
8-34 Glauco Flôres Sá Brito , solteir o .
7-24 Heloisa, casada com Leopoldo de Souza . P ais de :
8-35 Kleber Fl8res de Souz o.
8-36 Decio Flôres de Souza.
8-3 7 Lourdes.
8-38 Lêda.
7-25 Luiz Carlos Flôres. Engenheiro civil. Fale ce u solt eiro.
7-26 Elvira, ca sada com Odilon de Sou za . Pais de :
8-39 . . .. .
8-40 . .. . . ·
7-27 Ofélia , ca sad a com Ad ão M arqu es . P ais d e :
8-41
8-42
8-43 ...
7-28 Maria Flôres, l. 1 1 te ne nt e ve terinário do Exércit o. Ca so u com cl. Lili a de Oliveir a~
Pais de:
Notas Genealógicas e Biograficas da Familia
8-44 Mario Flôres Filho.
7-29 Fernando Flôr es, capitão de Inf antaria. Casado com D . Concei çã o S antos . P ais de:
8-45 .... .
Azevedo Marques
8-46 . . .. .
7-30 Carlos Flôr es, advog ado e Jui z de Comar ca e m Santo Vitóri a do Palm ar. Casad(l
com d. Lígia La croix . Pais d e:
8-47
6-4 Maria Zeferina. - Nascida em São G abriel em 28-XII-1876. Casou em 9-XI - 1912 Maximo de Azevedo Marques
com o capitão do exército Francis co de Freita s Evangelho , filho de Jo sé Evange-
lho e d. Virginia de Freitas, nascido em São Vicente em 25 de mar ço de ,, 1873 e
falecido em S. Gabriel em 16-11-1927. Pais de :
7-31 G elma, nas cido em S. Gabri el em 2-Xl-1913. Profe ssora es toduol. C asou em 26 BREVE NOTIC IA HISTOR ICA
-1- 1936 com seu primo ca pitão Amir Borges Fortes (7 -6). P ais d e M ori:elo ( 8 -11 )
7-32 Maria, nascido em S. G abriel em 13 -11- 1917. Casou em 26 -Vl - 1940 com B oliva r
do Amar al Oestrcich , advogado , nascido e m Porto Al e gre e m 8 -VII - 1912, filh o
do gen erol Timóteo do Amar al Oes treich e D. Mari eta da Silv a. família do apelido Marques, ou melhor,
7-3 3 Gabriel Borg e s Forte s Evang elho , nascido em Santa Cru z em 16-1 - 1919 . T enent e Azevedo Marques, que hoje se acha rami -
de Aviação. Solteiro.
6-5 Luiz Gonzaga Borges Fortes. - Nascido em S. Gabriel em 21 -VI-1879. Coronel ficada por vários pontos do Brasil, teve
do Exército. Engenheiro militar. Casou em 20 -XII-1902 com sua prima D. Dinah origem na Co1onia do Sacramento, na pri-
Abbott Guatimozim. Pais de: meira metade do Século XVIII, pela imi-
8-34 Léo Borges Forte s , nascido n o Rio de Jan eiro em 10 -IV - 1908. Capitã o de arti-
lharia. Casou com D. Maria Antonia Cortez . gração de duas irmãs casadas que , de Por-
8-35 Luiz Henrique Borg es Fort es , nascido em São Pauto en1 17 -X-1915. Ten e nt e d e
artilharia. Casou 11 -1-1940 com sua prima Gilda Helena B. F. Laud a res ( 8-5 ). tugal se . passaram com seus maridos para
6-5 Raul Borges Fortes . - Nascido em São Gabriel em 27-VIII - 1880. Falecido no Rio a referida Colonia. Desta Colonia do Sa-
de Janeiro em ... Casou ·com D. Alaíde Batista de Oliveira. Pais de: cramento, diz Seguier: Foi fundada em
7-36 Anita, nascida em P. Al egre em 1904. Ca sou com Telemoc;_ Muni z. Pais de :
8-48 Léo. , 1~79 por D. Manuel Lobo, governador do ·
7-37 Ofélia, nascida no Rio de Janeiro em 15-XI-1912. Solteira.
Rio de Janeiro, na margem setentrional do -
REFERÊNCIAS AO INSTITUTO E $UAS PUBLICAÇÕES Rio da Prata, à pequena distancia da ilha
Do sr . Miguel Angelo de Oliveira, iarmaceutie-0 baiano :
de S. Gabriel. Foi causa de lutas prolon-
"Tenho apreciado muito e muito a sua original e bem feita "Revista " , lendo-a gadas entre Portugueses e Espanhóis. To -
com a mesma parcimonia com que se costuma Jêr as bôas e apreciadas leituras ." rnada e retomada vanas v~zes nos séculos XVII e XVII foi, finalmente,
Do sr. Hugo Chagas, do Rio Grande do Sul: cedida à Espanha , em 1750 , a troco do território denominado "Sete Póvos .
"Como grande admirador de genealogias, apreciei immensamente a vossa exce- das Missões".
lente revista, pois contem leitura atraente, interessante e instrutiva. "
As duas irmãs referidas acima, foram:
Do Dr . Manoel Viotti, Presidente da Acadêmia de Ciências e Letras de S . Paulo:
" ... pontual remessa do Tomo II da "Revista Genealóg ica Brasileira" cujo su - 1.º QUITÉRIA MARQUES DE SOUSA, casada com Antonio Simões.
mário encerra matéria de proveitosa e instrutiva leitura na sua especialldade em
que o presado confrade se fez mestre acatado e um dos mais abnegados cultores . Meu s 2.ª MARIA MARQUES DE SOUSA, casada com José de Azevedo Barboza -
calorosos parabens pelo bem acabado e seleto dêsse belo Tomo. Faço votos pare
que prossiga avante na sua obra ingente e que ela encontre sempre o apoio dos coD!- Elas, naturais da freguesia de São Maméde, do lugar do Valongo,
petentes e de todos quantos a podem amparar condignamente. Obra de tal vulto é bispado do Porto, e êles, o ptjmeiro da mesma cidade do Porto, e o se-
obra verdadeiramente patriotice nest a hora de verdadeira subversão mundial." gundo da Vila de Arrifana.
-432- -433-
1 .
REVISTA GENEAL~GICA BRASILEIRA SEÇÃQ .'Do RIO ' 'GRJ\NDE DO ' SUL
Qn 2) José Carlos Portclli Vieira de Carvalho. Nas~do e1n ~aio de 1852_ ''Além desses jornais, publicou, tambcm o primeiro "Almanaque de
Qn 3) Maria de Sont'Anna Vieira de_ Ca~v.alho. Nasoda em Julho de _1855. São Pnu1o", em 18?? e o "Memorial Paulist~no'', em 1888; editou varias
Qn 4) Sebastião Bcnevcnuto Portcllt V1e1ra de Carvalho . - Nasetdo a obr.as e em suas of1cmas foram impressos muitos jornais academicos, l.ite-
21 de outubro de 1862. ranos, etc:. etc .
Tn 8) Joaquina Vieira de Carvalho. - Casnd~ com o Dr. Manoel. da Silveira <ll-Iomem trabalhador e incansavel, apezar de suas ocupações na imM
Reys, ambos fo.lecidos, ela em 1850 e ele poucos ~nos depois. . prensa, exerceu por muitos anos, os cargos de Secretario da Vacina Se-
Tn g) Anna Vieira de Carvalho. - Casada com o Dr. Lu1z da Motta Leite de cretario da Camara Municipal e durante a guerra contra o govern~ do
Azevedo (irmão de sua madrasta). Ela falecida em 1850 e ele alguns. Paragt~ay, esteve destacado como oficial da Guarna Nacional, fazendo
anos depois. Pais de: . o serv1co da guarda da Caoital.
Qn S) Izabel Leonor Leite de Azevedo. - Nascida em outubro de 1843 "Em ~860 foi um dos- fundadores da Loja Maçonica Amedca , que
e casada com o Dr. João Pedro Carvalho de Moraes, tantos serviços prestou á causa da abolição do elemento servil.
Qn 6) Miguel Leite de Azevedo. - N_as~do em i:iovembr~ d~ 1847. "E1n 17 de janeiro de 1872 fez parle da 1.ª reunião efetuada en1
N 3) . Marques. - Foi casado com o Marechal do Ex':ffctto Joaqmm de Ohve1:a Alvares .. São Pou lo para a organiza?~º do Partido Republicano, assim como, em
N 4) Ana Marques de Sousa. - Faleceu no Rio de Janell'o em 1855. Nada n1a1s se sabe. 1.873. tom~u p~rte na r':umao tambem efetuada na cidade de Itú e que
hcou II na h~stona cr?'~,hectda pela deno1~1innçõo de 11 convenção de Itú".
F 2) Feliciano Iviarques de Sousa. - Foi sacerdote e faleceu em 1809. Reunido o 1. Congresso Republicano'' nos dias 1 2 e 3 de julho
F 3) Anna Marques Victorina. - Foi casada com seu primo:irmão o Capitão da de 1873 e en1 abril de 1874 nele tomou parte como 1~cpresentante do
Praça da Co lóni a Manoel de Azevedo Marques (vide C~p,tulo II desta Genea- mt.u1icipio de Botucatú.
"Em 1882 passou a propriedade do HCorreio Paulistano' ' ao Dr. An-
logia) e faleceu no Rio de Janeiro em julho de 1822. Pais de: tc*1io da Silva Pra~o'. .continuando, porém, como seu ed itor gerente até
N 5) Manoel Euphrazio de Azevedo Marques. - Nascido na Colonia do So:ramento, for- 188.9, cm que, def11ut1vamente, deixou de trabalhar na imprensn 1 des-
mado em Le i}: pela Universidade de Coimbra cm 179~, advogad~ em Sa~ Paulo onde pc(hndoMse dn empreza do 111esmo jornnl.
11
se casou com D.n Anna Gertrudes de Jesus Abreu, filho de Joao Francisco Abreu e • Ac<?~1etido, em 1892, de um insulto apoplét ico que, em poucos
i:ufrasia Mari:i de Jesus, natural desta cidade, e íaleccu a 24 de novembro de 1809. dias, o v 1h1? ou, na Int;ndencio. Municipal, quando no exercício do cargo
Pais de: d e Sccretano, que entao ocupava, sua 1norte foi assás sentida por seus
Bn 10) Euphrazio de Azevedo Marques. - Foi c1:11pregado pú_blico e . depois ad- numerosos parentes e amigos. ·
voeado. Casado com suo prima-irmã D. 11 Maria de Cupei·ttno Xavier, da qual "Azeve?o Ma~ques deixou importantas apontamentos para uma obra
nõo deixou filhos mas teve dois naturais que reconheceu. Faleceu eu1 1870. que pretendia publ.1cnr com o titulo "Historia da imprensa de São Paulo'',
TnlO) Buphrazin~ Maria de Azevedo Marques. - Foi tabelião da cidade dt:t par~ a ~ual p~evrnmente ho.via colecionado exemplares de quasi todos
Areia& e faleceu no estado de so lt eiro em 1827. os Jornn1· ~ pubhcados nesto capita l.
Tnll) Julio Ignacio de Azevedo Marques. - Foi Capitão do Ex6rcito e faleceu "O Tci:iente Coronel Jo aqu im Roberto de Azevedo Marques foi casado
nn Provinda de Mato Grosso em 1866; casado con1 D.n ldnlino. de Mello com suo prtma D.~ Anna Victorina de Azevedo Marques, falecida cm 1881
Guimarães natural do Rio Grande do Sul. Pois de~ e de seu consorcio teve os seguin t es filhos: (A noticia pnssa a enu-
Qn 7) Mn~oel Euphrazio de Azevedo Marques. - Nascido em S5o Pauto mera-los).
11
-436- -437-
Sn3 l) Maria Candi<la Qu irino dos Sa l' tos.
Obi-as Púbtical, reorganização 'das Secrêtarias elo Estadç,, R Sn32) Suzana Quirino dos Santos. ,
de . Ea,tatíitlca cuja c:reação lemb rou em longo e bem d Sn33 ) Bened \cta Quirino . <!osSantos . ,
relatorio que apresentou. (A Repartição
ni zada pelo Decreto de 27 de fevereiro · de 1892). '
de Estatistlca ·foi
"Cread&sj aS Secretarias de • Estado, foi o Dr . Joaquim 1R
,. Pn 9) Alexandre Quirino dos Santos , · -
PnlO) Eather Quirino dos l'ianto s. .
Pnll) Leão Quiiino dos Santos. - Falecido .
Falecido.
por decreto de · 10 de março de 1892, nomeado Diretor Plil2) Chriatlna Quirino dos Santos .
Secretaria -do a Negocios da Justiça . . . Pnl3) I:.ucinda Quirino · dos Santos .
"Verdadeiro auxiliar da pública adm inistração, tem Pnl4 ). Anna QuirinÓ dos Santos .
e p ~oveto . funciónario sido · encarregado da elaboração de 'dl. QnlO) José Maria de Azevedo Marques . - Nascido em dezembro de
trabathOS, hoje convertidos em Leis, · tais conlo o Rqúl 185.0. ,ra adn:,inistrador -gere .nte do estabelecimento tipográfico
dos ca i êereir~, Projeto da Junta Comercial , da EstatísticA · .de seu pai (inf , de 1877) e casado coin D ." Olimpia de Azevedo
diciaria, dali Corre ições, doa Oficios da Justiça , e auxiliar ~o · ., Ma ·rques : ,. 1
.. S . Paulo a 13 de marco de 1877 , 'casado com D. · alferes aluno , em , 1877, faJecido com o posto · de ~ajor •
Bueno Penteado , engenheiro, e Diretor da Secre Qn 17) Anna ,Benedicta de Azevedo Marques. · / ., ,
Viação . ·Pais de : Qn18) Lulza Americana de :Azevedo Marques . - Náscida em abril de
Sn 5) Maria Helena de Azevedo Marques. ' 1860 ' e ca sada com José Augu atq de · Sousa Linlà, f já · falecido .
Sn 6) Geraldo de A=vedo Marque, . Pais ·de: r \ •
Pn 2) Joaquim Roberto de Azevedo Marques . - Pn20 )' Oacar de Sousa Lima . 1
1
D .~ Evellna de Azevedo 11,!:arques. Pais de : Pn21) José Augusto de Sousa Lin;ia Filho. ,;
Sn 7) Maria da Gloria · de Aze.,edo ' Marques . Pn22) Maria Augusta ,de Sousa Lima .
Sn 8)' Maria ' do Carmo de Azevedó Marques. Pn23) Lulz · de Sousa Linlà.
/ Sn 9 1 Mafia Appareclda de · Azevedo Marques : Pn24 )' 'l,ntonio de Souia .Lima.
,~~ 10) -Ma'!a · Cécilla de :Azevedo Marques. Qn19) HetÍriqu éta de Az_evedo Marques . - Nascida em 1862, solteira.
Snll) Man~ Yolanda de Azeved ,o Marques. Existia ' em Junho de 1935 . ·
1Sn12) Waafün&ton de Azevedo Marques . Qn!?O) Arth'!'r de Azeved'l Marq'lea . - NaacidÓ em 1861. (Hou ve troca
Snl3) Pllnio Roberto de .Azevedo Marques , na colocaçil.o destes \ dois últimos). .· · ·.
1
$n14) Mar~elo Roberto de Azevedo Marques . Qn.21) Francisca ,de ' Azevedo ; ~arqµ '!s, -;- ,Na scida em 1864 , , , .. ,
Pn 3) Maria do Carmo de Azevedo Marques. - , eaaadà ~22) ,!\!fredo de Azev,do M.arques. ,_ Nascido em 1866 8 , casailo .
Francisco · Antonlo de Oliveira . Pal a de: ' Qn23) :Affol'ao de Azevedo ·Marque, .. ....>. Nas cido em 1867. bachàrel
i SnlS) Fra n,cisco Marques de Oli veira , em Direito e l' .falecido. ' ., . . .• .. .
0
Sn16) Stella Marques d'e Oliveira. ' Tn13) Manoe~ Euphrazio de Azevedo Marques. - Oflci:.t aposenbido d11,, Se-, '
Sn18 )•Maria .· do Carmo Marqu,es de Oliv eira . , . '' c~etaria do. Gov'el'!lo, ' esc rivão éle orf.oa ( em .: 1877 ) na cidac;le de , Silo
Pn 4 ) Frederico Roberto de Azevedo Marques , - Calia~ Paulo . ~aJor re formado da Gu~rda , '.Naciqn!l~ e' casado com, D .• M arl!'
·D .• Lucia de Barros . Pala de: ' , da s Dllres do Amaral Fontoura . Pa i• de : ' · .
Sn19) Celia Bárros de Azevédo Marques . Qn24 ') Brapca do Amaral ' Marques. ;._ , Naaclda em abril de 1874. · " ·,·
· sn20) Maria Thereza Barro s de .Azevedo Marqui,e · Qn25) ,Marla C&J\dida , dç Amaral Marques. --;- ·Nascida em .·seternbro
Sn2 l )• Sonia Maria ~arroa pe Azevedo Marfquee. . . . de 1816, ·
Sn 1) Maria Helena , de Azevedo , Marques , . Qn26) , ·. , .,,, , ,., •, • •'•. ; ~ (Ainda nllo. tlnli à sido batlsado ell\ 1877 ~
Qn 9> Maria , Cl!nillda . de Azevedo ' '.Ma,rques . ·- Nascida em 1849 ,. . , ,· ,Nascld .o ·em 16 de ·,bnt de 1877) .
' Tn14) 'José Cancpdo · de Azeve<;l9 ~a ·rqúes . , .:._ ,;N.,.cldo e~ São Paulo , ,Bacharel ,
aada com o Dr . Francisco Quirino do s Santos advogado em
plna, :· P.àis de: '· , - . · · em cii!ncias juridl qaa • e socia is {'.!&la , 'Faculdade de . São Paulo ~dvogado '
Pn 5,) Fellx ' Qui'rlno ·doa San~oi . - Falecido .• nà mesma çidade, casado · cotn ..D.• Sophia Augu sta de Az.:vedo Mar ,
Pn 6,) Maria Quirlno doa Santos , ,- Falecida. 11uea .e . f!'leddo &11)a~ril de · 1890 . Pai s d": ,
. Pn 7) Helena Qulrino do s, Santos , - Falecida . . Qn27 )>Anna Frànci ~ca éla.. Silva Marques. <""' Nascida em • Santos a 24 ·
· Pn 8) José Augusto Quh ;lno doa Santos . - Bacharel' em de ' setembro dE\ 1864 é . casada com Antonio Affonso , Lamounier
e. casado com D. • Suzana Araujo Qulrlno dos San . . .9<>4,ofredo,, .f\ml>os •fal~dos . ~ · ,. · . , . ,' . ·
Pais de :.· ' ' •· · Tn 15 ) Rob ~rto Maria . de Azevrdo Ma'l'quea : T ,Naa cldó 'ria.. cidade de Silo Pau!o ,
' $n23) 'Fran q aco 9uirino dos Santos . , !. ' foi p_ro~rlll .taç.o em S!ntoli e c'!sado con\ D .• lgnacla ,; da Sil v,~ C~ z, <
Sn24 ~ José Quirlno : d!')à Santos. · ·. ambo ~, falecidos · em São Paulo . ., .~ . . , ·
Sn25) Celso Quirino dos Santos . r 'A reapeito deste m ~mbro de minha fa~llia / tranac reV' o dO' N. 0 ~ da .
Sn26 j João Qulri~ó · dos Santos. revista .ilantlata "Estrela AZAl' :0 datad'! de setembro de 1935 , ·o seguinte ,,
Sn2 7,) 0111a Qulrlno doa · Santos. , 8 1':Ü&O! • ' .,,. . • ., ' 1· , . ,'. ...
· Sn28 )' Dulcé Quirlno dos Sântos . · 'iCuriosi.dade s .,al1ti,tas . - Vale~do.nOs de uµi of 8reçiment'o ,Jêntil ,., .
Sn29) .~a'iina . Quirino ' do1 Santos . conaàgrado e querido poeta aantista, Ma ;-ti~s . Fon ~ea, ab rj~~ ~~ · ,
Sn30 ) Maria de Lourdes Quirlno · dos
1 . ~:1~(J.
\ . .
..:-4~8- . . .,.i?;::/r
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i ' ..,. \ •. r ~ .., , .,
t'.;
cm nossa revisto uma novo. seção . onde terão o~ nossos leit ores enseje?' s11s, aquele natural do Colo ni a do Sacra mento, e esta de São Paulo. Aos 4 anos
de conhecer tatos e cunosidades daqu e les bons tempos da nos5? cidade, de idade exigiu e importunou a seus pais pa r a que o mandassem aprender a
hoje, talvez, já esquecidos dos daquela epoca e naturalmente ,gnoradOS- lê r , e quando apenas contava onze anos conhecia a lin gua latina como os me-
pcla mocidade atua l. ~ te- .lhore"j; estudantes; êste fato é recontado ainda no presente tempo por al_guns de
"Reb u scando os seus arq uiv os, Martins Fontes nos dara mensahnes,, seus co ntemporaneos. Começou a sua vida pública e m 1812, se nd o provs?o pelo
uma série de curiosidades, começan~o, n~st e numero, por lcmb r?r os &~~- bispo D. Mnthcus de Abreu Pereir a , no emp r ego de p r ofessor de labm dos
p rim e ir os en saios poéticos, o que nao de1x~ de ser bastante _cunoso, P~ n1oços do côro da Sé Catedral, e dos que se destinavam ao estado ecles i~stico,
cipalmente para os que conhecem o Martins Fontes de hoJc, o Mart:1 05 ,quando npenas atingira aos quinze anos, pelo que o chamaram desde. e nt ao
Fontes da ''Pau li stan ia'' . ' ·mestrinho'' - ape lido com que foi conhecido durante toda a sua vida.
( V eem a lguns dos referidos ensa ios po ét i.cos e dep?i s: ) _ . HEm julho d e 1822 foi nomeado professor da cadeira pública de lati m , e. re-
!Roberto Maria de Azevedo Marques foi um sa~1tista ilu st r e, mu1 tt\ tórica na cidade de São Paulo, passando em 1828, como professor desta ultima,
ilu st re, a utor d e u ma obra prima, totalment e ~squec,d_a, que se. c~am~· para a Academia de Ciência~ Juridi cas, que oc up ou até ~835, cm c uj o ano re-
11 nunciou o p ro fessorado . Ao ins t a.lar-se a 1ncsma Academ10 , em março daquel ~
0 Lenço de Luiz XIV'', li vro irnpagavel, cheio de ~1sparates, 1m1taçi11,;
do Rondibilis e Rogigrobis d e Rabelais. O gran~e Vicente de Corva.ih CII .ano, matricu lou -se com seu irmão Manoel Eup hrazi o de Az:evedo Marques n o pn-
gos tava irnensomehte de lêr alto o '_'Lenço de Lmz X~',:. Es~revcu uf11~ n1eif'o ano, fazendo par t e dessa pleiade brilhante de paulistas e flumin enses que
paródia, tambem totalmente csqu':et d a, qu ': se chama_. AH Vida_ d? SCa cor rera m press uro sos a enceta r o est udo das ciencias, que pe l o primeira vêz se
Ju ca''. Foi publicada, em folhetins, no Jorn al santista O D1a~o. d 1.hes proporcio n ava cm seu próprio país, em virtude dn sáb ia le i de 11 de agosto
Manhã''. Morava Roberto de Azevedo Marqu es numa c h aca r a deh Ct()Sil <le 1827.
verdadeiro frutal sant ista, na co lina que fica ª? alt? do Saboó. N~ '· Antonio Mariano proseguiu os est udo s até o quarto ano e rec u sou pas~ar
c h aca r a, em jantares e a lm o~os, tr ot?-va-se da . f1losof 1a, de a ltos probl :alt!m, apesar de hav.er sido proposto no 1. 0 ano e conseguit- no terceiro o P m e 1~0
mas fil osoficos, cogitações mu1to quendas pelo tlustr?d<! ~aberto de Art Jl)remio . Interrogado sob r e tão extranha resolução, respondia que nada . _rnats
vedo Marques. Eram frequentadores d esses aga p es Stlveno Fontes, Sottt? tiuha qu e ap re nder na Academia, po rqu e as materias que aí se lecionavam Ja l_he
de Araujo, Francisco Martins dos Santos, Sacramento Mocuco, J oão Gue< era n1 conhecidas, além. de que lhe faltava o tempo n ecessário à su a advocacia,
ra Theophilo d e Arruda Mendes. já tão pro c ur ada.. , .
' "Diziam, na época: - Vamos à F ilo sofia. . . " Con1 e feito, desde 1826 q u e Antoaio Mariano havia-se ded~cado exclu-
"Chamava-se a Chacara d a Filosofia n r es 1denc 1a de Roberto sivame nt e à ad vo cacia, e, posto que não tirasse provisão, nem figurasse nos
A;,;evedo M a rqu es . Com o tempo a chacara desapar ece u e o sitio to- a udit orios, gosou -sempre de tal co nc eito, que eram frequentes as co nsu lta s qu e
mou o nome hoj e in co mpr ec n siv c l de "F il osofia'', se lh e faziam por q unsi todas as notabilid ades do foro de São Paulo. D e certa
"A "F ilo so fia", em Santos, fica por trá s do Cemiterio do Saboó.' cpoca em deantc não ace itou mais causas, porque lh e faltava o t em po pa~a
r es ponder s6 m cnt.e às propostas r eme tido s de todos os pontos da pr ov m cia
Sen1 pretender desfazer a afi rm ação do meu inesquecível e queri- e de fóra dela. ·
dissimo amigo Martin s Fontes (cujn le mbr onça ha de semp r e e sempre ~
co m ove r) quanto à denominação de "Filosofia" dnda à co lina qu e fie.a 11 "Em São P.u.ulo foi Antonio Mariano sen 1pr e co nsider ado pelos se u s co 11-
a lt o do Cemitério d o Saboó, nem que o.s rozões de~sn denomioaçrto tt"- ;temporoncos com a eleição para cargos de juís d e poz, vereador, e le ito _r , m;mbro
nham vindo das r eun iões de amigos de Roberto Mana de Azevedo M~.r- do conse lho do Governo o da asse mbl éo provincial, se 1n que j á m a 1s des se o
qu es, - dovo afirma r, ,em "'.er d o.d e _dos fatos, e trans':lli:i n~o e bO(> ini nit no posso por.a issm. O se u orgulho revoltava-se quando os offli gos o aco n-
memoria d e que a ind a gosn minha Mo.e, que n un ca a re.s1d7 naa de ~ se lh ava m qu e se ap r esentasse candidato às cnmaras t emperaria e vit a lícia . Em
berto Maria d o Azevedo M a rqu es, . a ~ua ch oca r a_, fo 1 situada ~~
1837 fo i elei t o pela .asse mbl éa provincinl pora um dos togares de vice-president e
co lin a, n e m sique r perto d e la; mns stm .a rua de _Soo ~ento bem JUf'I da pr ovíncia, e em 1844 como segundo supl en t e à deputação geral, foi pela res-
d o mor ro do mesmo n ome , nas vizinhanças da res 1denaa dos 1neus tio>- pe tiv o camarn chamado a trunar assento, o que não se verificou por achar-se
irm ãos de minha Mão. j á muito enfermo.
FiJhos de Robe1·to Maria de Azevedo Marqu es e d e sua mulher P· " No aµo de 1839, por instancias de se u s amigos J osé da Costa C arvalho. e
Ignacia d a Silva Cruz. Naturais de Santos: . Honorio Hermeto Carneiro Leão, ace itou o lagar de secre t ario da presiden c1a
Qn28) Maria Candida de Azevedo Marques. - Nasetda a 15 de s~ do d ese mbargndor Manocl Machado Nun es e recusou cont inuar n o mesmo em-
tembro d e 185 8 e f a lecid a no estado de so lteir a e 111 São P uJC. prego em 1840 na udmi ni str nção do brigadeiro Raphoel Tob ias , que sucedeu
àque le.
Qn29) Margarida de Azevedo M arq u es. - Nn scida cm m aio de 186.:
e falecida no es tado de so l t e iro. cm São Paulo a 1. (' de set'10l- "A inda por dedicação p essoal exe r ce u o cargo d e secre t a rio e m 184 2, jun~ o
bro de 1935. do entõo p11esidentc barão d e Monte-Alegre. Em política, a posição d e Ant_on!o
Qn30) Helena de A ze ve do Marques . - Na scida em maio de 18 72, Mariano foi se mpr e moderado, mos de convicções lib erais e quando a ma1on11
so lt eir a e residente en1 São Pau lo. de se u partido, .depois dos sucessos de 1831, mostrou -de exagerada, Antonio
Qn31) João P ed ro de Azevedo Mnrqu es. - Na sc id o em 1874 .e foi Mariano encostou-se no partido moderado, d e o n d e d epo is nasceu o "conservador' ',
cido no estado d e so l t eir o no Rio de Janeiro. sem com t ud o a b a ndonar .as suas primitivas id éas.
Bn13) Antonio Mariano de Azevodo Marques .- Nascido em S ão Pau lo a 17 de jw,lt
11
Coloborou com Jos é da Costa Carvalho l11l re da çã o do "Far6 l Paulistano '',
de 1797 e fa leci do 11 9 de setembro de 1844. Foi con h ecido pelo apelido d ,primeiro orgom d a publica opinião que apareceu c m São Paulo no c~ rr_er do
"Mestri nho " por h aver sid o nom ea do professor público d e latim com a idad .ano de 18 27 1 e escreve u depois para outro s jorn a is, que faziam opos1çao ?-º
d e 16 a n os . Exerceu vário s cargos púb licos e d e cleic;õ.o P':)pular e faleceu O ipart id o absQJ.uti sta. De 1823 n 1825 serv iu o ca r go de escrivão d a mesa d a 1~-
Rio de Jan e ir o em 1844. Fo i casa do con1 D .:i. Theodora D e lfin a Alvim da qlJl'. · n1unclade da Santa Casa d e Misericordia d a cidade d e Sõ.o Paulo, es tab eleci~
não teve filhos; porém ê l e e e la adota ram por filha wno menina q u e criartttl. :meoto pelo q ual JT1uito se int eressa va, reformando o se u comp romi sso, e au-
desde o berço, de nome Carolina Amatia, qu e foi casada com Manoel de .A~ xiliando a fundação do hospital e casa de expostos. Em 1837 org anizo u os es-
vedo Marques, pr ímo -irm õo de se u po i a d otivo e d o qual trat~remos em Juga.. tat ut os pelos quais a t é hoje se rége o cab ido da S é Cat edra l, e que foram
compe ten t e. A G enea lo gia P a uli sta na di z d e D." Theodora D elfina Alvim: NII~ t raduzidos em l ei provincial no ano de 1B38_
11
cida em 1799, filh o d e Catharina Angelica Toques, nascida em 1768, CQ.Sfld Com vistas de melhoramento en1 su a saúde, Antonio M a riano, a instan -
em 1789 em S ão Paulo com Manoel Alves Alvim, natural d e Caparica, da r,e,. ,cias do então barão de Monte -Alegre, mudou a su a residência para o Ri o de
guezia de Famelicão, qu e foi gu ar d a~m6r d as mina s da cop itonio. de São Paui Janeiro em dezembro de 1842, e lá, a conv it e de Honorio Hermeto, prestou-s e
e vereador da ca m a ra e m 1796, filho d e M a noe l Alves Francisco e de Cu,tC> -a trabalhar no gabinete do tninistro da Ju sti ça, m as sem corater oficial, e .º
dia M aria de Sousa Alvim. :me:-.mo sucedeu no gab in ete do ministro do Imperio visconde de Maca_he.
Transcrevo a seg uir os a pon ta m entos biográficos de Antonio Mariano ti, Nomenclo sec reta rio da l"clação da Côrtc, rejeitou esse empreg o, e s6 a 1n~-
Azevedo M arq u es, d a "Cronologia do s acontecimentos 1nnis importantes do i tcu1cins daq uel es se u s amigos resolveu aceitar o log ar d o oficial d a scc re ta 1;a
todo de São Paulo''. de José Jacintho Rib eiro. «!e Estado d os negocios do In11>erio e m n1ar ço de 1841 , e mpr ego que serviu
17 9 7 -
Azevedo Marques
Na capital e do legi timo co n so rcio do Dr. Manoel Euphra.zio
e de D .n Anna Gertrudes d o J es u s, n asce Antonio MnriflO
d
;pou c'!, .A~tJ:;ºda
se u gabinete
lin~ a latina, .que soube como poucos, A ntoo io M ariano , <:
apre ndeu sem mestre e j ogava facilmente com a franceza,
111
1n-
. de Azevedo Marques, co nomin ado - " M es trinho' '.
Azevedo Marques, e m se us '' Apontamentos Históricos'', referindo-se a fsl g teza , espanho la , a lom õ. e grega . A histo ria e a geogra fi a tambem foram se u s
di st into paulista, ass im se ex p r in1c: "Antonio Mariano d e Azevedo Msrq\l cestudos predilétos. _
nasceu n a ci d ade d e São Paulo a 17 de junho de 1797; filho do Dr. Mo.n "Antonio Mariano ide Azevedo Marques, apesar da sua vasta i lustraçao ~,
Euphrazio de Azevedo Marques e de sua mulh er O .A Anna Gertrudes de J foi .antes han1cm de gab in ete do que d e trib u no, tuas nas poucas vezes que a
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ela subiu revelou firmeza de convicções,. desinteresse pessoal e rigidez de cs - "Do seu consorcio com D .:i Anna Claudina Diniz Jun-
áter que a todos agradavam e persuadrnm. queira, fi lha do Capitão Francisco Marcellino Diniz Junqueira,
r !'Faleceu no Rio de Janeiro a 9 de setembr~ de 18:4"4, ~a idade de 47 lavrador e Chefe do Partido Republicano no município de Nu-
anos, e do seu casamento com D. 11 Theodora Delfina _!t,1vin:i, filha do gua~d~: pornnga , não tem dcscendencia.''
mór Manoel Alves A l vim e de D.n Catharina Toques, nao deocou descendenc•a. Qn23) Henrique Luiz de Azevedo Marques. - .Nascido a 11 ele junho
·m Manoel de Azevedo Marq u es. - Fa leceu em São Paulo em 1860 no de 1867 e casado com D. :1 Genoveva Junqueira. Pais de:
Bn
14
) !~:a~u~
turais
de solteiro.
que trataremos
Era emp regado púb lico apos«:ntado
em loear competente . ~a1 de:
e 1·econheceu filhos na~ Pn25) Maria de Azevedo Marques. -
Paulo a 26 de agosto de 1894 , solte ira.
Nascida na cidade de São
Tn16) J oaquina de Azevedo Ma r ques. - So lteira em 1877 . P1126) I-Ienock d e Azevedo M 'arques. - Nascido na cidade de São
Tnl 7) Manoe l Joaquim de Azevedo Marques. - Idem . Paulo a 27 de outubro de 1895 e casado com D .ª A ida
Tn18) Luiza de Azevedo Marques. - Idem. . , . V ianna , nascida na mesma cidade a ·19 de ou t ubro de 1906,
Tn19) Fortunata de Azevedo Marques . - Solte iro, professo1a públ ica de pri· fi lha de Christiano Peregrino de Azevedo Vianna.
me i ras letras em 18 7 7. .. Pn27) Noemio de Azevedo Marques. - Nascida na cidade de
nlS) Francisco Marciano de Azevedo Marqu:s, - Fa ~eccu em 1~7~, ern Sao Paulo, Nuporanga ,a 29 de dezembro de 1897 e casada com o
B no estado de so lt eiro 1 sem descendencia; padecm de enfe11n 1dade mental. Dr. Maria More ira da Silva.
Pn28) JuJieta de Azevedo Marques. - Nascida na cidade de
16 ) José Xavier de Azevedo Ma1·ques . - Foi inspetor da Tesou~aria. d! Fa • Nuporanga a 19 de maio de 1901 e casada com o Dr.
Bn zenda em São Paulo, faleceu em 1872 . Fo i casado com sua pnma-irma D. 111 Guilherme Serap h ico.
Joaquin3 Eup h razia Xavier. Pais de: Pn29) Edith de Azevedo Marques . - Nasc ida na cidade de Nu-
T 20) Joaquim Cand ido de Azevedo Marq u es. - Foi contador da Tesouraria poranga a 13 de fevereiro de 1903.
n da Fazendo, casado com D. 11 Rita Peixoto de Mello. Faleceu em 1872 - Pn30) José de Azevedo Marques. - Nascido na cidade de Nu-
Pais de: poranga a 23 de fevereiro de 1906 e casado com D. ª
Qn32) José Manoel de Azevedo Marques . - Nascido. a 19. de feve· Maria de Lourdes.
reiro de 1865 1 é casado com D.ª Anna Junqueira, fo1 lente da Pn31) D u lce de Azevedo Marques . - Nascida na cidade de Nu-
Fac u ldade de D ireito de São Poulo e Min ist~o das Re laçõ~s Ex· . poranga a 25 de maio de 1907, soltei r a. .
teriores no Governo do Dr. Epitacio Pessoa (1918-1922). O Pn32) Henr ique Pa u lo de Azevedo Marques . - Nascido na ci-
Dicionario Jackson diz : "Magistrado e po!itico bras il e iro, nasct?U dade de São Paulo a 13 de fevereiro de 1914.
em 1865 no Estado de Sõo Pau lo; cm 1886 e r a nomeado promo · Qn34) Lu iz de Me ll o Marq u es: - Nascido em 1869 e casado. ,
tor púb li co da cidade de Ba t otais; em 1880 juís 1nunicipal e .1?&º Qn35) Maria Thc1·eza de Azevedo Marques. - Nascida em 1872, e
depo is juís de di re it o da mesmo comarca. Entrando paro a pohttca , irmã de caridade.
foi eleito dep u tado estadoo l em 189~ e dep ~ tado. fede r a l em 1900- Qn36) Clot il de de Azevedo Marques. - Nascida em 1877 e fa lecida
No Congresso paulisto ocupa a v 1ce-pres 1dcncia e na Cama:n no estado de so lteira.
dos Deputados Federal fez porte, como 1·eprescntnnte de Sao Qn3 7) Ange lina de Azevedo Marques .
Paulo da Comissão ele Con!itituiçõo e J u stiça e da Comissã.~ Qn38) Ruth de Azeved9 Marques . - Irmã de caridade.
elos 21, enca r regada de revêr o projeto do Cód igo Civil. Fo1 Qn39) J oaq u im Candido de Azevedo Marques. - Casado com D . 11 F lo-
deputado federa l até 1905.'' ~ . . . riza de Azevedo Marques.
1
A ' Cronologia Pa uli sta" do José Jacmt h o R1be1ro diz: - Qn40) José Jcst\s de Azevedo Marq u es. - Nasc ido á 30 de março de
"7 ele novembro de 1890. - É, por decreto desta data, no ~ 1887 , é casado com D . 11 Luiza Mac u co Borges, nascida em Snn-
meado Juís de Direito da Comarca de FrAncn o Dr. José Ma · tos, o corretor oficia l de café na praça de Santos onde reside.
noe l de Azevedo Marques. Pa is de:
Pn33) Ne lson de Azevedo Marques.
"Nasci lo em Süo Paulo a 19 de fevereiro de 1865 do le · P n 34) Morin Rita de Azevedo Marques.
gitimo co n sorcio do Come n dador Jooquim Cand i_do de Azeved o Pn35) Rubens de Azevedo Marq u es.
Marques e de D.ª R ito Peixoto de Me ll o , pauhstas, depois de
haver, com muita aplicação concluído os seus estudos cm 1866. Tn21) Henrique Luiz de Azevedo Marques. - Nasc ido u 11 ele abr il de 1835,
recebe u o gráu de Bacharel em cicncias sociais e jurídicas. Nomea- foi casado com D. 11 Josefina de Me ll o de Azevedo Marques, nascida a
do promotor púb lico de Batuta is por Ato de 28 de maio de 1886, 31 de dezembro de 1843, em Minas Gerais e falecida em São Pa ul o a 4
Juís municipa l elo mesmo termo, por Dccréto de 28 de 1noio de- de fevereiro de 1912; bachare l em matemát ica e ciências físicas pe l a
1887; J u ís d e D ir eito, por Decréto ele 7 de novemb r o de 1890. esco la d o R io de Janeiro, Ma j o r do Imperia l Corpo de Enge nh ei ros e Ca-
para a comarca de Franca e remov ido pora o de Batatais por va le iro da Ordem d e São Be nt o de Avís e fa lec ido a 31 d e agosto de
Dccréto de 6 d e junh o ele 1891, de ixo u n car r eira da n1agistra· 1880. A lém4 d e escrever u m exce lente compên d io de metro logia, foi o
turn quando, organ izada a d o Estado, mudando sua resiclencia parn autor do ' Pro j éto" do camin h o de ferro de Ca m p inas ao A m pa r o e
a cap it a l , dedicou-se i, carreira de advocacia. Mogí-M ir im, sistema mixto de Mr. Laranonjat. Pa is de :
11
Deputa do ao Congresso estadoQ. l - 1898-1899 - em de · Qn 41) Maria Josefi n a de Azevedo Marques. - Nascida na cidade de
2cmbro deste ano foi e leito Deputado Federal, fazendo, desde São Pau lo a 23 de dezembro de 1861, casada com Olímpia Ricardo
logo parte de importantes comissões, ta is como da de "Legisla - O'Rei ll y e falecida a 10 de fevereiro de 1904. Pais de :
ção,' ConStituição e Justiça, do Codigo Ci~e l ", da "Le i Preli - Pn36) Sa lvina de Azevedo Marques O'Reilly. - Nasc id:t na ci-
m inar'' sobre o 11 Direito I n ternacio n a l P ri vado'' e ela "Parte dade do Rio de Janeiro o 28 de abril de 1883 e casada
Gera l '' soQre "Pessoas e Co u sas''. com Manoel Teixeira Peixoto. Pais de :
"Distinto ent r e os ma is dist intos pa rl a1nentaristas, cxcessi· Sn 1) Edwiges Marques Peixoto. - Nascida na cidade
vamente devotado à causa pública, o D r. Azevedo Marques, na tri· do Rio de Janeiro a 6 de novembro de 1902 e ca-
buna se ha sa lientado formu lando, a lém de outros, longos e sada com Raymundo Porciuncula de Moraes. -
bem 'fun d amentados 0
Pr'o j étos" já sobre proprios nacionais, regu· Pais de:
lamentando o parágrafo único' do artigo 64 da Constituição, já 7.n nl) Apparecida Peixoto de Moracs. - Nasci-
sôbre a competênc ia dos Estados para legis l arem leis de pro• da na cidade do Rio de Janeiro a 28 de
cesso, já sô br e a que estabelece a precedencia obrigatorio do ou tub ro de 1933.
cosomc n to civil e já sobre o adj u d icação forçada nas execuÇÕt?S 7 ." n2) José Henriq u e Peixoto de Moraes. - Nas-
hipotecá ri as . cirlo na cidade do R io de Janeiro a 1. 0 de
"O País", un1 dos orgãos de publicidade da Cnpitol Federal. setembro de 1936.
apezo r ele ser contrario ao "Projéto do Cod igo Civ il '', ap1·esentado Pn37) Henrique de Azevedo Marques O'Rci ll y. - Nasc ido na
e discut ido, na Camara, ass im se exprime, cm seu longo e lu cidade do Rio de Janeiro o 21 ele fevere iro de 1885,
minoso art igo, combaten d o csso ºPro j éto'': u A parte geral, con- Pn38) Olympio de Azevedo Marques O'Rc illy. - Nascido na ci-
fiado à cie n cia e à capacidade, rea lmente superiores, do S1u. Aze - dade de São Paulo a 29 de jun h o de 1886 e casado com
vedo Marq u es, poude, a 1terondo vár ios pontos o t r abalho do Snr, D . Maria Pereira de Sousa. Pais de:
Clovis, súr votada de . modo o penn itir que. ficasse um tr ~balhe> Sn 2) Olympio O' Reilty. - Nascido no cidade de São
~m evidente progressq sobre os codigos mms ndeantndos. 1 Paulo a 13 de abril de 1913.
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIR1:',. SEÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL
Sn 3) Judi t h O'R e illy. - N as cida na c id ade de São Tn31 ) Cap. Andrelino de Azeved o Mar qu es. - Foi pr im ei ro co n ferente da A l-
Pau lo a 3 de outubro d e 1916 . fa~dega de Santos, casa do com D.a Maria Rufina ( igno ra-se O apelido)
Pn39) Art hu r de Azevedo M a rqu es O'Reilly. - Nasc ido na ci· e fa leceu a 14 de ou tub ro de 1873 e e la a l gun s anos antes . Pais de:
dade d e São Paulo a 31 de janeiro de 1892, é Major do
Exército, e n ge nh ei ro 1nilitar e c ivi l e casado com D .n Ivlo•
ria do Carmo Resse Leite, nascida na cidade de B om Su ·
~~:~~t
Qn53 ) Josefina
ü~o~:
:
E lv ira de Azevedo Marques.
Francis co Feliciano
- Nascida em 1847, f oi
d a Silva, comercian t e e m San-
cesso , Estado de São Pa ul o, a 2 de fevereiro de 1904, Pn43) Maria Fra n cisca de Azevedo S ilv a . - Foi casada com João
P a is de:· Braz de A zevedo e fa lece u pouco depois d e casada sem
Sn 4) Therezinha de J esus O'Reilly . - N asci d a na ci· deixar geração. '
dade de São Paulo a 22 d e d eze mbro de 19 28. Pn44) Andrelino de Azevedo Sil va . - Foi casado com D .:t Fran-
Tn22) Carlos Emitia de Azevedo Marques. - Foi empregado no comércio, casa· cisca Go111es Marcondes, n atura l de Santos ambos fale-
elo com D. 11 Josefina Eugênia Peixoto de Mello. Ambos falecidos . Pais de:. cidos. Supõ e-se que de ixaram um filho. '
Qn42) Carlos Em íli o d e Azevedo M arques. - Nascido em 1866, foi Pn45) Adalberto de Azevedo Silva.
cas11do com D.ª Anna Martins Ladeira e A lm oxarife da Ci n- Pn46) Alpheu de Azevedo Silva. - Casado com sua pri m o-irmã
Paulista de Estradas de Ferro, em Jundiaí, o nd e residiu e ondt' ~- ª Cal'ina de Azevedo M a rqu es, foi empregado no co m é1·-
falece u . Pais de: c10 em Santos.
P n40) Sylvi a d e Azevedo Marques . - Casada co m o Dr . C. dt Qn54) Gabriela Crescencia Ma1·ques. - N ascida e m ·1851 casada com
C astro, advogado e1n Campinas. Jo~é Joaquim Moreira Guimarães Junior , co n1e rcian t:e, am b os fa-
P n41) . ...... . lecidos em Santos sem descendência .
Qn43) Jo se fin a de Azevedo Marqu es. - N ascida em 1867 e falecid ;" QnSS) J oão Baptiste de A zevedo Marques. - N ascido em 1852, foi
no estado de so l te ir a n a c id ade de Rio Claro. casa do com O.a Flora Botelho, ambos fa lec id os e Santos, e la a
Qn44) Pau li no de Azevedo Marques. - Nascido em 1872, fo i casad:> 7 de dezembro de 1921. Pais de:
com D.ª Catha ri na Fo n seca e fa lece u n a cidade de Rio ClnrD'
em 1922. Pois d e : ' Pn47) ~ ari_na d e Azevedo Marques. - Casada com seu pri m o-
Pn42) Hyllo d e Azevedo Marques. e out r os . irm ao Alph e u de Azevedo Silv a.
Qn45) Ni co la u de Azevedo Marques. - N ascido e m 187 7 e faleddt: Pn48) Flor~ d e Azevedo M ar qu es. - Fo i casada co m Hypolito
no estado d e so lt e iro na cidade d e Rio C laro. Xavier da Silv e ir a, d espacha nt e a du an eiro e tn Santos, e
Tn23) Jos é Manoel d e Azevedo Marqu es . - Se nd o Guarda-marinha, faleceu de f a l ece u ~ esta cid~de a 15 de agosto de 1931.
Sn 5) Ah ce Xavier da Silveira. - Falecida no estado
d esastre e m Corrientc s, e m maio de 1865.
Tn24) Luiza Emilia da Conceição Azevedo M a rqu es. - Na sc ida a 19 de junh r.-
f; 3
~~1teir a na cidade de Sa nt os, n 17 de ab ril de
de 1846, caso u- se a p rim eir a vêz co m Jo sé V c n ancio F e rr eira, falecid c> Su 6) Elza Xavier da Silveir a.
em S ão Paulo, e de quem teve um a filha de . n on1e Guiomar, tambe~ S n_ 7) O l avo Xavi e r da Sil ve ir a.
fa lecida na m es m a cidade no estado de so l teira; e pela segunda Vi',_ Pn49) Joao Andre lin o de A zevedo Marqt'.i es _ Residia so l-
co m Jo sé Cae t ano de Castro, fa l eci do em Portugal, ne gocia nt e em Siº t e ir o em S ão Paulo . ·
Pau lo e de q u em não deixou dcscendenci_a. PnSO) Cetina d e Azevedo Marques. - Casada co m Antonio de
Tn25) Alberto Morin d e Azevedo M a rques. - Foi ama n uense da Secretaria dO Oli veira Santos.
G ove rn o, casado com D.ll Fo rtun ata de Castro Caíi.to e Mello e faleccLl PnS 1) Marictta d e Azevedo Marqu es. - Foi casada com F ....
c m 1876. Pai s ele : d e Oliveira Santos ( irm ão do precedente) ambos faleci-
Qn46) .. . ....... (Ignora-se o n om e). Nascido em 187 4. dos nn cid ade dé Santos.
Bn 17) Annn Benedicta da Concei ção de A zeve do Marques. - Foi casada com Jos Pn52) Aída de Azevedo Marques. - Casada co m Bru no Varaoi.
Gom es Segurado, natu r a l d e Portugal. Ela fal ece u no Rio de J a n eiro a ~
Tn32) ~nto nio Mariano de Azevedo. Marques. - Foi fiél dos annazens da Al-
de a gos to de 1865 e ê le e m Sõo Paulo a 31 de julho de 1852. Pais de: fo.ndega do Santosj era solteiro e m 1877.
Tn26) Anna Victorina M a 1·q u es Segurado . - Casada co n1 se u prim o-irmi
Tn33) Ignacio Roberto d e Azevedo Marqu es. - Foi e mp rega do no co m é rcio
Jo a quim Roberto de Azevedo Marques do qua l j á se fez menção. ,
Tn27) J osé Pedro de Azevedo Segurado. - Foi bacharel fonnado em leis, Jui~ e m Santos, casa do com D. n Elisa Peixoto de Mello falecido em S antos,
e e la c m São Paulo . P ais d e: '
M. de S ão Pa ulo e n omea d o Juí s d e Direito para Goiás, de c ujo lo ge.r n~-
lomou posse oor se achar e nfermo d a mo lés tia d e que faleceu n o estodt:. Q n56) Horacio d e Az ev e do Marques. - Nascido e m 1865 foi casado
de so lte ir o, cm 18 69. Foi e 1n 1859 o 10 .0 b ibli otecá rio d a Bibtioh .>C co m.º ·ª ~nrtinian a d e Azevedo Marqu es, a mbos falecido s.
Pública do Estado. Qn57) Mana E h sa d e ~zevedo Marques. _ Casad a com Jeronim o Al-
vares Lobo , fa lec id o e m Campinas.
Tn28) Maria Thereza de Azev e do Segurado. - Viuv a de seu primo cm 2,
gr á u Jo sé Mano e l d a Co sta Barro s de A zeve do, de qu em fnren\OS mençtÍL Tn34) . An _na Justin~ de Azevedo M a rqu es . - Er a so lt eir a e m 1877 .
e m lugar competente. Tn35 ) Lu1!a Americana de Azevedo Marques. _ Idem .
T n29) Jo ão M a ria d e Azevedo Segurado. - Foi comercian t e em S ão P.aut oi Tn36) Jo!e de Azevedo Mai ·qu es. - Fal ec ido no estado de solteiro em Santo s.
casado co m D,n M a ri a das Dôre s do Am ara l Fontoura e faleceu n 28 rl~ Tn37) Joao de Azevedo Marques . - Foi e mpr ega do 110 co mércio c m Santo s e
de março de 18 73. Pais de: fa lece u na mesma cidade no , estado de solteiro.
Qn47) Ann a d e Azevedo Segurado. - Na sc ida e m 1865. Tn38) M_aria Jo se fi.na d e Aze vedo ~egurado. - Existia, e m 1877 , solteir a , no
Qn48) Cl e m e nci a çle Azeyedo Segu r a do. - N asci da en 1 1867. R t~ de J ane ~ro, e m co mp an hia d e sua irmã viuva D.n Maria Th ereza.
Qn49) Mano el d e Azevedo Segurado . - N asc ido ein 1869. Tn39) Bnthes ~ana ?-e Azevedo S eg ur ado . - F oi casada com O ba cha rel for-
Tn30) Cand id o Robertõ d e Azevedo Segurado. - Era, e m 1877, chefe do ,-.r mado Ep1ph~mo Verres D . da Silva e faleceu n a capital de Alagoas,
quico da Secretar ia do Gov er no ; C;)sado co n1 D.:i Morio das Dôres PcP.- en 1 18 34, Pms de:
t eado . Pais de: Qn5 8 ) Joaquim ..... - N ascido em 1860.
Qn50) G eo rgina de Azevedo Segurado . - N asc ida em 1866. . M a is filho s c ujos nom es se ignora , na sc ido s ein Alagoas até 18 70.
QnS l) Arthur d e Azevedo Segurado. - N asc id o e m 18 69. Tn40) Joaqmm Pedro de Az evedo Segurado. - Empregado n o co m é rc io n o
Qn52) Actalgiza de Azevedo Seg u rado . - Na sc ida e m 1873 . Rio de J a ne iro, em 1877.
N 6) Joaquim Roberto d e Azeve do Marques. - Major r e formado do Exército, casado e1 Tn41) The r eza D elfin a de Azevedo Segurado. - Casada com seu primo o Ca-
Santos co m D.:1 Luizo Americana dos Reis. Pais d e: pitão de Engenheiros Cornélio da Costa Burros de Azevedo d e quem fa-
Bnl8) Maria Joaquina Roberto. - Fal<!ccu sol teira e m 1850 . ren1os menção em lugar compet ente. Pais de:
Bn19) Joaquina Roberto d e Azevedo . - F a leceu solt eira a 12 de outubro de 184 Tn42) Jorge d e Azevedo Segurado. - Em 1877 era ba char é l formado em
Bn20) Joaquim Roberto da Silva M ar qu es. - N asce u a 17 de janeiro de 1790 . 'f, leis, so lt ei ro, e juís substituto do. 2.a v a ra na côrte do Rio de Jan ei r o.
Tenente Cor one l do Exercito, co.snd o com su a prima-irmã D.n Maria Cnndicl Bn22) João Mariano de A ze vedo M a rqu es . - N asce u em Santos a 18 d e se tem-
d e Azevedo M ar qu es d a qu a l já tratámos . Faleceu en 1 São Paulo a 29 de- bro C,.e 1809. Foi Capitão d e Artilharia do Exercito, Ca vale ir o da Ord e m da
d eze mbro d e 18 32. Filhos: (ver ... ) Rosa . Casado em S antos a 23 d e nov embro de 1827 co m o.:i. Felicidade Per-
Bn2 l) Ignacio )oaquim de Azevedo Marques. - Foi Guarda -m 6r da Alfandega d pe tu a de Santo Antonio, na sc ida em Santo s a 7 de março de 1815. ~le fa-
Santos, casado co m sua prima por parte mat e rn a D. 11 Anna E n gracia Teixeir lece u na mesma cidade a 18 d e agosto de 1865 e ela a 7 de ou t ubro de 1899 .
dos Reis. Faleceu a 6 d e março de 1838 . Pais de: Pais de:
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REVISTA GE NEALÓGICA BRASILEIRA SEÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL
Tn43) Fel icid ade Perpetua de Sa nt a Thereza. - Nascida em Sa nt os a 15 de Pn68) Odette Vianna . - Nascida a 3 de abri l de 1888 e ca-
out ubr o de 1829 e fa l ecida na cidad e de São Pauloi no estado de sol- sada com Aristides de Castro Andrade .
teiro, a 16 de junho de 1921. P n69) Ce l so Vianna . - Nascido a 21 de maio d e 1889, enge-
Tn44) João Mariano d e Azevedo Mtcu-ques. - Nas~ i~ o cm Sontos a _13 de nheiro, e casado com D." Guiomar de Azevedo Soares.
março de 1831. Foi empregado como adm 1mstrador. da barr~1ra na Pn70) Gastão. - Nascido e fa lecido a ....
Provincia de Cubatõo de Santos, casado com D. 11 Sy l v 1a e falecido a 5 Pn71) Astor. - Idem.
de fevereiro de 1878. Pais de: Pn72 . - Nancy Vianna. - Nascida a 28 de seten1bro de 1893
Qn60) Henrique de Azevedo Marques. - Nascido e m Santos a 14 é casado co m o Dr. Ulysses Pereira Coutinho, advogado
de junho de 1861 e fa l ecido n a mesma cidade no estado de sol- e1n S. Paulo.
teiro em 1885. Pn73) Brenno Vianna. - Nascido a 28 de outubro de 1894 e
Qn6 l) Luiz Mariano de Azevedo Marques. - Nascido em Santos a 25 casado com uma fil h a de Domingos AzevedO i reside em
de outu br o de 1 862, foi despachantte da Alfandega de Santos, São Paulo.
ca sado co m D.: M a ri a Mighoski
1 e fa lecido n o mesma cidade Pn74) Irene Vianna. - Nascida a 11 de janeiro cfo 1896 e casada
em 19. . se m descendência. co m Thomaz de Ag ui ar.
Qn62) lgnac ia de Azevedo Marques. - N asc ida 01'~1Santos a 23 ~e ou- Pn75) A li ce. - Nasc ida a 14 de janeiro de 1897 e falec ida a
tubro de 1864 e fal ec id a, n o estado de so lt e ir a , na mesn1a c idade. 1. 0 de maio de 1898.
Qn63) Clarice de Azevedo Marques. -;- Na~cida em S~ntos a 2~ de Pn76) Hilda Vianna. - N asc id a a 24 de fevereiro de 189 9
março de 1866, é viuva de Jose Domingues Mnrtms que foi co- e casada com o Dr. Lourival de Azevedo Soares.
mercionte em Sontos. Pai.s de: Pn77) Ruth. - Nascida a 11 de junho de 1900 e falecida l ogo
Pn53) Adolphina . - Nascida e falec ida em 1888. depois.
Pn54) José. - Falecido. . . Pn78) Astor Viannu. - N ascido a 13 de outubr o d e 1904 e ca-
PnSS) O cta ciHo Domingues Mnrhns. · - N nsc 1do em Santos a 28 sado con1 unt a filha de Avelino Carneiro Br aga.
de jan eiro de J 891, foi comerc ian t e em São Pau lo onde Pn79) Dulce Vianna. - Nascida a 18 de maio de 1903 e casada.
faleceu a 5 de agosto de 1938. Pn80) Aida Vianna. - Nascida a 19 de outubro d e 1906 , é
P n 56) Zeny D om in gues M artins. - Nascida em Santos e m março casada com Enock de Azevedo Marques, filho de Henrique
ele 1893, fo i casada com o doutor em 11" 1ed ici n a Ludgero Luiz de Azevedo Marques. ( Qn23).
da Cunha Motta de quem te m um a filh o 'd e nome Sy lvi a. Tn46) Ma no el de Azevedo Marques. - Nascido em S a nto s em 1835 e falecido
Qn64) Alzira d e Azevedo M ar qu es. - Na~cida a 3? d e 01~tubro d e 1868 a 2 de d ezemb r o ele 1836.
em Santos é casada co m o Dr. J ooo Antomo Pereira dos Santos, T1147) Jo aq uin a de Azevedo Ma r ques. - Nascida em Santos a 16 de abril
advogado ~m São Paulo, ond e residem. Pa is ele: de 18 37 o fa lec id a a l de junh o de 1838.
Pn57) Alb a . Tn48) Antonio Mariano de Azevedo M ar qu es . - N ascido em S a nto s a 25 d e
Pn58) Ondina. agosto de 1839, foi comercia nte c m Santos e faleceu, no estado de soJ.
Pn59) J oão. teiro, na m es m a cidade, a 19 de julho de 1906 .
Qn65) Estncio de Azevedo Ma rqu es. - Fo i casuclo com D.:1 Antonietta Tn49) Maria Ca ndida de Azevedo M ar qu es. - N asci d a em Santos a 30 d e
Barbatto e fa leceu e m Santos. Tem descendência da qual não se abr il de 1842 e falecida n a m esma cidade, no estado de so lt eira a 9
têm informações . de out ubro de 18 99 ( um dia d epois de s ua mãe).
Qn66) Sylv io de Azevedo Marques. - Nascido <:m Santos u 20 de se- Tn50) Jo aq ui1n Mariano d e A zeve d o M arques. - N asci do em Santos a 7 de
tembro d e 187 1, fo i cnsAdo com D. 11 Ann 1dn Aclame, empregado janeiro d e 1844, casado com D. 11 Maria José (igno ra-se o ape lido ) e fa-
no comércio em Santo~, on d e faleceu a 14 ele ju lh o de 1934. lecido a 1. (1 de dezemb ro de 1885. Pais d e:
Pais d e : . Qn70) Alzira de Azevedo Marq u es.
Pn60) Ovidio de Azevedo M arq u es . - Nusculo em Snntos a 15 T n 5 1 ) E uphr az ia Maria Hilaria de Azevedo Marques. - Nascida em Santos a
de dezembro de 1905, é so lteiro o e mpr egado no con'tércio 13 de j a n eir o de 1845 e falecida e 1n S. Paulo, no estado de solteira, a
em Santos. 15 d e junho d e 1927.
Pn61) Rosiclér de Azevedo Marques. - Na scida cm Santos n Tn52) Lu iza Cup e rtino de Azevedo Marques. - N asc id a em S a nto s a 18 d e
20 d e março de 1908, é professora diplomada e casada Setembro de 1846 , foi casada co m o co m e rci an t e e nt S a ntos comendador
com E li as Ferreira Reis, negoc iante errt Santos. José Pereira de C as tro , falecido e m Paris a 24 d e agosto d e 1893, e e la
P n62) Victor de Azevedo M ar qu es. - Na sc id o em San t os a 22 cm São P a uto a 28 d e junho d e 1928 sem d e ixar d es cend encia
de junho d e 1910, fo i e rnpr egado n o cor n é r cio em Santos, Tn53) Thereza d e Azevedo Marqu es. - Nascida em S an to s a 24 de agosto de
casado co m n .:1 Laura Roux Proença e fa leceu na 1nesma 1848 e falecida a 4 de junh o d e 1850.
cida d e a 2 4 de janei ro de 1941. Tn54) Jo sé Mariano d e A zeve do M arq u es. - Na scido em S a n tos a 13 de julh o
Pn63) Sylvia de Azevedo Marques. - Nascida em Santos a 20 de 1850, foi casa d o co m D. 11 Emitia (ignora -se o ape lido) e faleceu no
de Janeiro de 19 12 é casada com João Rocha. Rio de J aneiro a 15 de j ulh o d e 1894. I gnor a-se se d eixo u de sce ndên cia .
Qn67) João Victorino de Azevedo Marq u es . - Nascido em Santos a 27 Tn55 ) l gno.cio Mariano de A zeve do M arq ues. - N ascido em Santos a 6 de
de novembro de 1877, faleceu em Sorocaba, no estado cte sol- Julho d e 1853, foi Capitão Honorário do Exército p e lo s se rvi ços pres-
t e ir o, a 6 de dezembro de 1901. t ados dun:mte a revolta d e 1893, comerciante e m Santos, chancelér do
Tn45) Anna Gertr udes de Azevedo M a rqu es. - Nascido. e_m Santos a 18 d! cons ul a d o arge ntino , v e rea d or à C a mar a Municipal de S antos du ran t e o
a bril de 1834 foi casa d a cm Santos com o negociante Antonio Jose período de 1896 a 1901 , casado co 1n D. ª Maria Martins Pereira d ..l
Vianna. Ela f; l eceu e m São Paulo o 12 de ma rço de 1917 e êlc em Cruz, nascida e m Santos a 2 7 de janeiro de 186 3 ; e falecido em S a ntos ,
S an to s o 16 de julho de 1896. Pais de: co m o funcioná r io muni cip a l apose nt a do , a 29 d e junho de 1920 , Pais d e:
Qn68) Nicolau Tolentino ele Azevedo Vianna. - Nasc ido em Santos a Qn 71 ) Crystallina Cruz de Azevedo M a rques . - N ascida e n'l Santos
10 de setem bro de 1855, era estudante em 1870 e faleceu ein a 9 de junh o de 1890, é professora diplom a da e casa d a com
Bruxe ll as no estado de so lt eiro, a 27 de dezembro · de 1889. Heitor Mend es, natural d e Ribeirão Preto. P a is d e:
Qn69) Christian~ Peregrino de Azevedo Viana. - Nascido e1n Santos Pn81) (Gemeos) T e lmo de Az evedo M e nd es . - Nascido e m S a n -
a 30 d e abri l de 1857, fo i casado com D. E li sa G. Cameiru tos a 20 d e a bril de 1912 e falecido a 11 d e
Brago, cop it a li!.to res ide nt e em São Pau lo. ond e faleceu a 6 de ma io do mesmo ano .
maio de 1931. E la f a lec id a em Santos . Pais de: Pn82) Dahno de Azevedo Mend es. - E' emp re gado no
Pn64) José. - N ascido e folec ido_ a · 19 de fevere i ro ele 1881. comé rcio em Santos.
Pn65) Peregrino Vianna. - Nasc ldo a 13 de 0\.1tubro do 1882, Pn83) Pau lo de A ze vedo Mend es. - Na scido e fa leci do e 1n San. w
r es id e em São Paulo e é' viuvo ele D .n Argentina Pereira tos a 10 d e março de 1913.
Coutinho, falecida ern São Pa ul o cm 1930. Pn84) A u ristella de Azevedo M e nd es. - Na sci da em Santo s a
Pn66) Hugo. - N ascido em 7 de março ele 1884 e fa lecido a 4 13 de fe ve re iro d e 1911, é pro fesso ra diplomada o empre-
' d e Maio de 1894. ga da no comércio em Santo s.
Pn6 7) Corina Vianna. - Nascida a 13 de novembro de 1886, Pn85) M aria Elisa de Az eve do M e nde s. - N as cida na cidade de
f oi casada com Paulo Ernesto Azevedo, negocian t e em São Jos é do Rio Pardo a 29 de maio de 1924 é es tudant e
São Paulo, e fa lec id a a 27 de maio de 1919. em Santos. ·
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REVISTA 'GENEALôGIC~ BRASIJ..EIRA . · SE ~ Ã.Ó \DP . RIO GRAND~ po SUL
Pn86 ) iasé Clau'dio de Azevedo Mendes. ·"7' Nascido na cidade ' ·c )\ PtTULO . SEGUNDO
Ribeirão Preto ·a 19 de janeiro de 1928 e falecido na m .
cidade . a 2 de março do mesmo ano,
Qu72) Ma;,oel. - Na scidb !' 'fálecido em · Santos a 31 de Descend ência de ·Maria Marques de ·,S~uza e de · seu marido José • .
. de 1891. . ,• 1 • , •• • • \ . .
Qn73)
. 'on74 )
Brite s Cruz de 'Azevedo Marques . - Nasada em Santos a 24
de junlto ' d~ ~893, é solteira ! profe _ssora diplomada pelo Licea.
Fem inino Santista do qual é inspetora .
Andradina Cruz ·de Azevedo Marques. -
,
Nas .cida ·e!" .Sant
-l:;.,;1~:~~
.~;ª~~::is d~ · Col9nia -do Saç t am~nto).
·- Manoel d~ .~ i ~ved.o ..,Marq fJ~ .' - Foi' ~api~ão da Praç~ da Col~ni~ , cà_sado - ~om "
· ·28 de junho de 1895 ,, é .solteira , professora . diplomada e
, .. sua _ prima-irm~ . D .ª :Anna · Marques Yictorma ; do . Capitulo ~ eiro desta • Ge- -
0 magistério num dos , a;rupos 'escolares da adade de Santos,
Qn75 ) Maximo Cruz de ·,Aze vedo Marque s. - Nascido e~ Santos •à J1, ' .' nealogia , ·e pela ~eg_unda ':ê ~ c_om. D :ª ~ita !º ~~fina de Je s us , na ~ al de Min~• ·
' : de maio de 189.7,' ·é , solteiro, . empr ,;g11do no comérao em San- · Gerais .. É:le• falecido no Rio ·dif Janeiro em Janeir.o de 1790 e ela na - mesma c1-,
. e or&anisa·dor desta . genealo gi a ~ . dade em Julho de 1s~i . C~mo se pode . v ~1ifiéa ,r, foi deste membro da família .-
Qn7 9.) Mauro C ru z ,_de Azevedo Marques . ,- Nas <;ido em Santos a 17 49,
m arço de 1899, foi empregado no comérao em Santos e fal que teve origem o apelido ,de .'!Azevedo Marques ': . .
no estado de solteiro em Londres a 24 de ma rço de . 1922 . . Filhos do Capitão MarÍoel de Azevedo ..Marques e de.
sua mulher -D.ª Annà Ma i:-.. ·
Qn77) Delta Cruz de ' Ázevedo , :r-,•I_arqu .e.s. - Nascida em Santos a 4, , , que~ V:idprina. ' (São . os :'já ~ encfonad_os no .Capítulo Primei i:~ esta Genea-
·- âbr il de 190 .1, é -profeSBor'! diplomada ; casa~a com R~ue ~ e,;
ringolo, e · exei:ce o .ma&i,stério em , Santos. Pms . de: . .~g ~a ; aí toda a -sua clescendência) . . . . , , , .
Pnl!7) Maria Cecilia de Azevedo Marques Menngolo. - Naacilla Filhos do mesmo Capit~o . Mano.el de Azev _edo Marques ' 1 de sua segunda mulhe r ·
. ·. na cidade de . Ribeirão ':~'.reto a ~ de março de 1927,
. estudant é em Santos . · . . o .~ Rita Josefina de Je sus . .(Nàturais do Rio de Jane iJi:o) . .·. .
· Qn J 8) M!'ria , - Nascida e , falecida em Santos ~ 6 de ·marto de 190 7,.l' N 1 ) Antonio Mariano de Azevedo . - . Foi contapor da segunda Contadoria do Erári!') -•
TnS -6) F rancisco 1\1.!ariano de Azevedo Marques . - Nasetdo em Santos a 12 __ Régio . Fale éeu . em 1820 sendo casa40 com ·r.;1" Joaquirta Rosa tambem . falecida no ·
· setembro de 1'854 , foi c bmerciante em Sante's , casa40 com D .• Aupàlll. Ri o. de Janeiro. Pai s de : . . .
' Flóra Xavier Pinheiro ; , natu r al de Sontoí , e falecido na cidade de J~ Bn 1) Marill Amalia 'de Azevedo. - Nascida em 1802, casada com João José de
dia i ·a · 26 de dezembrd de 1896. Pais de : . ' , ' Brito ;Gomes . Ela , , falecida em 1833 e . 'êle em 1843. Pais de :
Qn79 ) 01cavo de A'zevedo Marques , - Nascido em , Santos a 21 de .m-- Tn 1) 1\1.!ariaAnialia de Azeve<!o Brito • ..:...•Nascida em 181•6, foi c;asada com o ·
. de 1890 , 'foi empregado no comercio em , San~os, easado com D .• . doutor · e~ medicina José L. de Castro e Silva.
Itacema Miller ·e -'fáleceu na mesma 'cidade a 5 de novembro , Tn 2 ) Car lota Carolina de .Azevedo B ri to. ·- Nascida em 1820 Íoi casada com ,.
I
1919. Pais de: ' · · · José R<>qrigu,11Ferreira e faleceu em · 1857 . Igfl.ora-Íe ~e esta e· a pre -
' Pn88) Odair Millec de Azevedo Marques . - -~scidó em Sant<* cedente :d·é ixaram descend ê ncia . · · ' · ,
. a .22 de àgosto de 1913 é empre11ado . no .comérci 9 . em , sãn .: Tn . 3) João Jo sé·· de Brito . ....:_. Na scido ' em 182 ·1, foi· casado e. faleceu no · Pa - ..
' ios e ca•ado. · · • · ragu ay ' em 1867 ., Ignora-se se deixou deséendência .
Pn89 ) Hermel .inda Mille ~ de Azevedo Marques. - Nascida Tn 4 ) Anna . Carolina _de Azevedo Brito . - · Nascida em 1823 foi casada com
Santos a 26 de setemb ro de 1914 e casada com Os José Joaqui~ Borges .Monteiro e faleceu em · 1841. ,
·Coelho Marques , ; · ' · Tn 5) José Bonifacio de Azevedo Brito . .- Nascido em 1831 foi clerigo no ·
, P.n90) Franciaco Mariano de _Aieve~o ~quea. - Nascido a : , Ceará. . · / ·
. ·lecido iem Santos a 10 de aa;osto d1>..1916. ~ Bn 2 ) Rita ' Josef ina de Azevedo. ':- Nascida em 1804, foi c;asada com . Jo sé Fran•
Pn91) Ma ria Miller de Azevedo Marques, - Naacida ·em San• · cisco Pereira . Penna , a~bos falecidos no ~ia , de Janeiro, Pais de : ~
' a, 22 de outubro de 19I7 e câsada , ' , • Tn 6) José Francisco de Azevedo. Penna. - Nascido no Rio de Janeiro em ,
· ·Pn92) Oí cavo Mill ,er de A zevedo Marques. - Nascido em auà-,.. , ,.~82;!, foi doút .ot em medicin'!' e residia solteiro , em Bagé, em 1877.
toa a .2.8 de janeiro dl. 1920 e emprea;S:do ·no ' co~ B n 3 )' Antoruã ' Mariano de Azevedo. - Nascido ' em 1806 ; foi ca sado COD) D.• Julia ·.
ém Santos. ' . Aua;uata de Azevedo . :f!:le foi assassinado em Angola a ·2 de · novembro de 1838,
Qn80) Ivo de Azevedo .Mar q ues. - ·Nascido ·em Santo s· a 29 de se-. Pais de :· · 1 • • • .l • • • • .. •
· bro de 1891, foi lavrador . e':JI' Limeira, é empregado . no cam,rc:I Ó( Tn 7) Antonio Mariano de ' Az'evedq. - N 'lscidô no Rio de Janeiro em 1828 ,
em Santos e casado com D. " Amalià 'Dias 1,'avarea. Pais de : · Casado com . D .• Rosalina de Vai Az evedo era em 1877 Capitão de •·
Pn93) Ivaír Diaa -de Azevedo Marque, . - Nascido em Santos 8 a Fr'!'gata da Arrne,da · e · Comandante -.da FiotÍl!>á ' do Alto 'Atriazonas,
. di> fevereiro de 1914 é empregado no comércio em San-. 4.) :Manoel . de Azevedo Marques : - :r{aacido em 1809 ; ~oi casado com D. • Ca- -
Pn94) José Jesua Dias de Azevedo Marques. - Nascido em S-..: rolina Amàlla, filha adotiva d!' Antonio Mariano , de Azevedo Marques · e de ,
· tos a 9 de maio de 1916 é emprea;ado no comércio ' D ." Theodora Delfina Alvim 1 do · Capítul9 I 0 , ,e faleceu · em Í868. 1 Pai1 !fe:
· Santos. .. • Trt 8 ) •Manoel de Azevedo Marquei. , ..... Naícido em 1848 ·e ·c asado com D.•
Qn81) Nicolau de Azevedo ''Marq ues . . Nal\CÍ<!o em Santo, ~ ·19 de ' F...... Carneiro '.· E ra ' emprea;ado da Fazenda · em 'São Paulo . (Infor- ·
.,. . vereiro -de ' .
1893 e falecido
.
a 19 de · dezembro de 1894. , , mação de . 1-877)', , .' · · · .·... . ·· , . .
N 7) José X avier . de Azevéd~ .Marqµea. - Foi .Capitão de Milicias, casado em Minas 9) 'Herm .ogen es de Azevedo · ~arqu l's· - Nascido em 1850 , casado c.;;., . D .• ,
rail · com 0 ~11 A~ na Franasca de Paula . . Pais d~: Eliza Bit tencourt, · çomeraan~e em Santos . · Pais de :
1 Qn ·1) Osca• de Azevedo -Marque, . ·
Bn23 ) Tristão Roberto •de Azevedo Marques . -:- Foi comerciante no Rio de Ja~ Qn · 2) ·Âmaitda de Az~vedo , Marques.
. · Nada maia se sabe ~ · . ' ' ~ .. " Qn 3) Ne ~tor de Azevedo _Marques. ,
, . Bn24) Ana ' Justina de Azevedo Marques. , - Fal ~ da no Rio do Janeiro a li da , , Qn 4 ~ ~ntenor de Azévedo _·Ml\rqu es.
·~ - - e - ..,... ·, ; ·, .. , ·dezembro ·..de · 1839 • . Nada mais · se sabe. ·a , , , . , Qn: 5 ), Noemia de Azevedo Marques .-
·' Bn25) ·Anna Justlna de , A:zevedó Marques . - Falecido ' . no Rio de Jlineiro a 18 . : 'Qn 6 j Ola;a de Azev~do ' ~arques, . · .
julho · de 1859. Foi casada . Mil de : ' · , TnlO) Alfredo de 'Azevedo , Marques. -- · Nascido · em '1851, era .solteiro e em· "
T n 57) José de Ai:évedo Ml!lrques . prea;aélo da Faz.enda . em São P!'ulç, . .(Inf. ·_de ;1 877), ·
' T.n58) Aua;uato :Carlos de •Azeyedó Marques, Tn l l) Ercilia de Azevedo Marque s. - Na!'clda em · 1852.
Tn59) Maria da Gloria de Azevedo Marques, Tn12) Ev110,aelina de .Azevedo •MárqJle ~. - ·Nascida em1853, foi casada com , ..
. Tn60,) .Leo.ncio F·ràrci1ci> , de A~v<;<l.o Marques , , , Franci1co , N, Schmidt e faleceu em_ São ,Paulo - em 1936 : , ,
N 8) Ig ~acio Àntonio ' de Aze:ye<k> M~rqµes . 'T' Fo,I comerciante no Rio d!' :!an9tro e ~ Tn13 } Judith ·de Azevedo Marques. - . Na , cida em 1856 e ·casada com ·ca- ,
em Mina s Gera is. Tinha sete filhos até o ano de 1804 ; em 1832 tinha uma filha rolino Garcia . , ,. 1 ·
26 anos e Ufll filho ' <!e ' maiôr icjade ,no Rio de Janeiro : •Nllio se tem ' •outras inform , ,T !' l, i' Ruth de Azevedo Marque~. 7""' :t:,'ascida _em ' 1859. ·, i
· · •:J'n·l~) Euridice de ,'\ze .vedo Marques. - ])Jas"!da em 1862 .
F ·4)
'Luiz Marque ·~ de S~uãa. : :__ I~o ra~se se deixou descendência . ' · · Tn16) Eua;enla de Azevedo Marques . 7' N1!11Ctdaem 1865.
5) Eá'cholasdca .Marques. ~ Sabe '-se !!Penas q~e. faleceu no Rio de Janeirp.
F _. T-n17) All:!ertlna ,4e..Azevedo _Marqu':" .: , - Nascida , erp i ~68 ; ca1!'!19 com o eo-..
ro11.el' _Bento J!;tequlel Saea, dtr:etor , aposentad(? . dl\ Secretana do Senado-
F 6~ )13:aria· M~rqu~ çle S'ouàa. - ·Taínb .em ·~ada , ie ,sabe a · seu respeito : ,
" '
Bn 5 ) Luiz Joaquim de . Azevedo •Marques . - ' Nascido em 1817 foi Guarda ~af. Tn33 ) José Carlbs da Costa Bar ; os Fons-ecà . - · Nas ci-do •no Ri~-dl!' Jan~tt> ;' es ~
Alfandega de Porto · Al egre, c~sado co m D ,n Maria There za de Freita s . . tudava na Escola Militar em 1/164. ',
ceu no Rio de Janeiro a 9 de ~arço de 1855 . Pais de:
Tnl8) ·Adelaide ' de Azevedo _Marques . -
, 1 Dourado. ' · '
Casada com E . Pinheiro
N 5) José Manoe Í de Azevedo. - Nascido e~ 1780 , faleceu em · 1814 sendo casado cad ,;Re i eb i . o ·ultim~ · ~umero da ' Rev ista, ,'q1,1e
'' e~yí. como ÕS anteriore s, eidelen~~. · 1
: • • • ' ' I 1 ' \( i ~ j 1 -~
D .• Anna Joaquina da Costa Barros. Pais . de :
Bn 9 j J~sé Manoel da Costa Barros de Azevedo. - Nasci<!o em 1812 , foi Oficial ' i, 0 Dr. João .Doinas •Filho., de , Bel b-H <iri~orite:'
Secretaria ,.da Camara do~ Deputados ~ casado a ~rimeira vê z corn D .•
queta ,:Carneiro .de Ca111po• · e a , sea:ui:,da com sua pri[11a D. • Marià T~ereÀ
' '/;' " : : '. ac.uso 'o, rec~bimentt> df!~, ~xcel;;ntes publ ii;:a~ões :· q~~ a,·cultura e .'a;:,deaic:áç.ão '. •;·:
Azevedo Sea:urado ; do, Capitulo I • , e faleceu em . 1866 . Não d • V,,., E~cia. , p,i:opor cJonam .à i~ teligê ;ttc~li ~r asileit~ : . . '? : •- l . . ', •.. _.e, ,
descendência do se1undO matrimonio. Pais de: 1
Tn25) Cornelio da Costa Bar .roo de Azevedo . , Nascido no Rio de Jan ' Do De;et7!bar1tatlor João F,;~ncis~;, ·de Oliveira God{>i,) e Goiá ~; •
3 de janeiro de ,1837, Capitão do Corpo de Engenheiro s e bachàr ! 'Tenho spr e~ente ci-n .0 ··3 da "Re~ista". Nãp d~siner~e ós · ns_. a.nteriore .s, .j~-~e'Iá: ·' · ·· ' ,
rnatemáticas, empregado nas Obras P6blicas · Municipais da carte
sado cóm sua prima em 3. 0 a:ráu D .• Thereza , Delfina de Aze ão das mat~rias, nitidez gráfica à OS valiozos informes ; que tOrt\ãO .deleitoza ,'8 sua ,
&0rado, ·do 1 · ( do 'Capítulo 1. 0 . , · ,, / ra , .. " 1!Par~bens ; po is, . J)
. t:1r ve.1-a integrada 'nessa . obra . de br~zi!idade ' q,ue o ;·.
Tn26 ) Alfredo Carneiro de Bárros 'Azevedo . - Na .acido no Rio ,de Jan'eh:Ó ir béndirá ':·Embora 'tenha_ miriha ação num .•ambiente · apatico, relativarp.ente a esses .
' 1851, era praticante da Secretaria do Esta<!o de Guerra, em f87'1 ,
cii.sado . ' · .. •baÍlíos culturaes, ,!\ão ~sfuorecer.ei , e .pela R'evista, . ·cuja vida é ,nossoº d·eve r '-susteritar , ·
Tn27 ) Carlos Çarneiro de Barros Azev,do . 7: Nascido no ' Rio de Janeiro do farei na med ida .de minhas_ .p.ossibil~a~es. n , ' \ , , , , \' ·-:.
1853, bacharel formado em Direito pela Faculdade de São Paulo e ' 1 .J- . ..
com sua prima em 3 .0 gráu D .• Leocadia Brasília de Azevedo Ma '<-Do ex '.Senador José 'Aujusto _Bl'z_';rra de ·Medeiros, ex-Presiden M do Rio Gia'ncfe
, do Capitulo L o.
BnlO) Rita Ezequiel& de Azevedo. - Nascida em 18i4, foi casada com seu
:Norte : . ' ; .. _ . , . ' .
cisco da -. Coita Barros . Ela faleceu em i848 . Pais de : "Recebi, ,li e ~uito apreciei o n.O 3 da Rf!vista GeneaI6°aipa BrasiÍeira. Esfá, .como
Tn29 ) Francisca da Costa Barros. ~ Nascida ·no Rio de Jllneiro em 188J., . "pre,.excelent~ . ~ ,P.rezado ami~o .e os que o auxilia~ de P,ei:to,, estão ' pre~t'.ªD.!ͺ upi
casada · e. faleceu a 4 de julho de 1865 . Teve descen'd3ncla da qual;
, se tem Informações . · e seryiço aos estu!l .c:,s· ge~_ealog1cos i:m nc:,ssa Patna , e est<fü se~liro de ·qtte. a ,sua .
Tn30) Maria Amalla da Costa ·Barros, - Nascida no Rio de Janeiro em l -~aerá cada .vez melhor 9:preciada / '- ' ·· ·
foi c'aiàcla com o primeiro · conferente da Alfandega da C6rte, J
Teixeira de · Carvalho, Càvalelro lie Cristo , e da Ordem da Roaa, . · Do C~inan.dante José Cu~todio Carppos ,aa Paz, da Armada : .·..
ra-ae · se d!llxaram descend&ncla. . ·
Tn31) Diana oÚ' Ana da Colltà.'Bárroa. -'- Nascida . no Rio ''Sirvo-tne da presente para augurar 7~os, · mais uma véz, brilha~t ~ futu ~o
ll'n32) Mariana dia Costa Barros . -;-- Nailclda em 1834 , endimento é:lo Instituto Genealógico." '
,· ,t' ,-· '· .
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. .. .INSTITUTO GE~EALóGICO LATINO -AMERICANO INSTITUTO GENEALÓGICO LATINO-AMERICANO
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·fflJ' 1
• SECló'N DEL EtI;UAPOR , SEÇÃO D'E FRANÇA .
· ~mH~inffltHmnooãnoonMffiffiffiffl mmmmffifflfflffl~ffiffl™ffifflffiffiffiffl~
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Mientra s no sea ~ubli~ada su 'fRevi i ta Gen ~'at6giêa i..â ti no-Americana ~' , - ( ~
1 . '"-.
gano dei In stitu to Gene11l6pco "LÍitinó-Americano), la col.~)>oraci6n sald r á aq ui':- Com.te de Nioac ci>·
Familiá'.. D.'Ornellas I
. [ \ .
, Martinho de Faria Maçhado •de Andrade, gentilhome d'brigine (2) ,
··gneur de Robalde (Portugal) par droit de successi~n vécut à Idaes ·
.. ·/' , . \- i s la fin ·du 17eme siecle <1690) et devint a-qssi Seigneur .de Cruz de
, L - Migue l' Suárez y Seminario, .nacido . en Piura (Perú). Cas6 · 1.à Amaran .te ..par son ma (lage avec Dona M·adeleine Louisse de Car.- .
,. · ' Pueblov,iejo, Ecuador, con Angelà Márticorena de la Vera, bà hó; héridiere de la .Maison de Cruz de Real . '11 était pa~e~t proche 0
- . en Puebloviejo, n,ac, 23 de Noviembre de 1930, fall. Paris- S ' . Almeidas, Pintos et Soares d' ~lbergaria, grandes familles du R0yau-
, . . · Febrero de 1908. Hija: ,. . . ' ' , et .appartenant toutes à l' Armoria.l portugai s. . .
• • 1 1
II ··-- Angela Dolor1;1:;; Seminario Martiêorena, · nac. Paris 4 de Màyo ' ..
•«,..,
.........'-',
· ;_ . ·• ·::: 1$56, ·e.· i11 : Paris çon EnHque Pónce de León ~ baut. ColQml, iI 1
·• .f ;Ji.:',. ;::. ··':. fall . Pa ris 17.-.de Octubre .de 1886. Hija: · · . , . . .·
f:v,{::
...,,',:
·''i:.~·'··;·'~
~~I ·..::.... A;na .Pônce .'dé LeÓQ Y, Semi~ari9, ~~e. Paris 7.de Agost o.;de 18 .
· ·, ·c;~ ;-Paris }2.7 ,de Octubre ·.d~ 1899 ct>n,el Barón C~rlos D'Orne l
· ..' ~?n second fil~ Sfmeão Mar.ti_nde Faria de Andr ~de et Carvalho pàssa
· Brésil ( 1720) et fut le l é'r Se igneur du "Morgado (3) e Engenho" de ·
ri , dans la Province ~e· PerQambuco (Brésil). · '
· ~ · ,l.,:,, ,;. · · · y fferren , baut. 1874 '(hijé>,'de rAntonio D'Ornel1as ,;baut. Portqg
... -::
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~-- ~. '·"!, -t. ...... '
. .y de I)olorês Heeren, . haut. ·Perú). Hij0s:
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· Do :Arquivo de · nossa pr esada con soeis , a exma . _ sra . , d. Silvia de Souaa Prates , neta dó
.,Dario de :A,ndaraí, bisnet a do . Cond ~ de Nioac e de scendente ,.do Conde doi , ~rcos, último ,
( 1) ~on ra hoy estllR11vls~ .con 1u col11boraci6n, :'el 1ran ge~ealop , ta ecuato ri11no Do
:;.· ' ' vice-re i dó ,B rasil . · · · · · . , . ·
' l!:o ~rtugaia · ' 1/id ill'° de ,e ,a çã o", ce ·qui veut dire noble · d ' orlalne ·et de 'na isaao'.ée .
"·' •· . _Rob!es y ..Chamber~ . Sobre · una de sua ".braa, v~ ,u n,;,ticia en eata · Revista, .ª ~.,· I ; ; ~ ~r,ado était l' éq uivalent du , "Ma j orat siut ", e~ ~ 11ema ~ e.. .1' ,·, .,.
1
INSTITÚTO GENEALóCÚCO BRASILEIRO . ....
Le fils ainé du précéden:t (IV) · s'appelait Dout .or Mánoel Anta SEQ~O ESTRANGEIRA
daRocha Faria · qui fut (1805) Magistrat daiis la Province .de Rio ~ .
,de do Sul, oi:dl épousa Dona Louise de Freitas Travassos , filie · du ..
mandeur Jea11 de Freitas Travassos , persónnagE) important et desceti · .filffiffiffi~ffifflffiffiffiffiffifflil
' ' '
.
.de Manoel Trayassos dá Cost!:J,,Chevalier d~ l'Ordre du Ch.rist et .Capl:
' ne de "ChevauxsLégers" tlu Rói qui se distingua particuleleremenf ,:
dant la guerre d'Acclamation en 11640. Ces Tiravassos provenaient d,
famille ·noble de . Tentugal.
1 .•· D A ·· F A M I L 1. A AVÉ-LALLEMANT
•·.,:.• t ·NO ' ,BRAffi .
VF SUA EXP 'ANS,i.O
'• t: • ~,
, .,· , Le ·fils àin6 du préc~d ~nt : (Y} fut M _anoel António <;Ia~ocha Far,,,,.
0~3 :0) ,,ler. Bàron et Cpí-Q.te·de _Nioac , Chambedlan de S. M. ·Dom , .- Fouquet
'dio.. 11,)illlPéreur . du Brés il, .:e,tc .. , .
~
.. . . · .· da Sociedade Háns Siaden·
1:
*. *
ARECE um r.oma ,n ~e, a história da ori,.
gem da familia Av'é-Lallemant. Descendê
ela . de clistinta estirpe - francesa, de nome
Lallemant, que recebeu foros de nobreza
sob o reinad0 de Francisco I (1515-1547),
ramificando-se em várias linhas. ' Alguns
dos membros da família, além de serem
• ' i,, • • :'' ·~
· grandes proprietários de terras, ocuparam
~ ·REFERENCIAS
~
Ao INSTITUTO E _SUAS PUBLICAÇôES: importantes posições · na administração ,
' _.
Da . ~evista
' ,;. ,- ' \ ,I
.,, . Dçr; val i.oso·, cQnt~úqó de;, 't-~ ·quari9 : G ~pealogicq . Br11sileir9' '.: destaca°' .~~'
: • ., , • · t· . , , \,
.qly·Lexius ~~llemant (1744-1794 ) 1 ·•que ,.veiu a ser q a11câs_ti:e>fun da-
guinte s .Pll~s: A Çasll _.Real Po l'tuguesa; : O, Epi,copfitdo ,Brasileir~ ;- Titular a\ / ·,'.da '.linha alemã de sua · casa, do~ Avê-Lallemant, e da línhi:1··eli)làte ; al
-,, ' . ' .• . . . " ' '~ . 'f ·1 }"
J' '
pel'.io;. Titulares Estrangeiro /! ligados ao· Bràsil; ·Família, Brasileiras ; Fariúliâs . sileira que dela se separou. · •, ' · , .'' · · •:.i •.• '-_., .L ·
geiras~ Biographias ; G1mealpgia Estr aQgeira; Co1ll.boráções . dos srs . Desemb ,,._ · Tendo alcançado .a. idade de 12 anós , André Pauly I,.exius Lallemant .
José de Mesqµita 1 Celso Martins ·Schrõder , J . Gabriel Sant'Anna , , Coqego Ra "_ internado 'elíl· .um mosteiro , cumprjhdo :O : p&i,.,desta , rttaJ:ieii:a; Um
T t iildade ; Am:erico JacÓbin!l Lacombe (sc;,bre a grande familia dc;,s'Barbosa · de · li
da Baía , Rio de Ja11eiro e São Paulo) , D. Jení P rado Dias · 'e Cilr1os G ran . • ' g.ue fi?,éra, durante um ~ . enfermidade ,-,p~ra o ·caso de seu réstabele .;
Rheingantz i .:_ H. V. ' . '
'·
,, \,
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SEÇÃO ESTRANG E IRA
~imento. Aos 20 anos, André, que tomara, no :convento , o nome de Pierr e.,
resolveu f.ugir porque, segundo a tradição, não se sentia capaz de atur ar t'
-456- - 457 -
R EV I STA GEN E ALÓG I C A B RASI LE I RA SEÇÃO ESTRANGEIRA
l'•
trn por serviços notáveis e os que tiveram relações com o Brasil ou aqui
'
~
A
estabeleceram. ~aseamo -nos, neste estudo, sobretudo, nas tradiçõe::i man-
das na própria família Avé-Lallemant ou em famílias aparentadas, exis-
~ntes no Brasil, tradi ções, aliás, confirmadas pela "Crônica da Família
't..vé-Lallemant", compilada, em 1919, pelo sr. Hans Avé-Lallemant, resi-
-"ente em Stetti.n, Alemanha, e cttjo manuscrito temos às mãos. Outros
~ ados valiosos forneceram-nos notas · manuscritas do sr. Paul Adolf Bu-
~up sen. , residente em São Paulo, 1como tambem alguns livros do médico
~ ·e,cplorador . dr. Robert Avé-Lallemant e a obra de H. Hinden: "Alemães
comércio alemão no Rio de Janeiro, 1821-1921" (Deutscheund deut-
~her Handel in Rio de Janeiro, 1821-1:921), publicada, no Rio, em 1921.
nctl~be-se do registro de mais dados o sr. Paul Adolf Buckup sen., resi-
l ente em São Paulo, à rua Venezuela n.0 484. .
" DESCENDENTES
de André Pauly Lexius Lallemant (Pierre Avé)
I
I. Lallemant, André Pauly Lexius ,nasc. em Saint Ubert, Brabante, a
2-3~1744; fal. em Magdeburg0, a 24-4-1794; tomou o nome Pierre Avé
após sua fuga do convento; professor da "Domschule" de Magdeburgo;
casado com D.ª Anna Margarethe Schuster, n. em Magdeburgo, em 1752.
Fi}bos: (6)
2. Bendix Lallemant-Vatblé, nasc. Magdeburgo, 1775; fal. Armandville, perto
de l'yietz, após 1840, educado l)a França, oficial francês, parti~ipou na cam-
panha de Napoleão contra o Egito, em 1811 combatente na Espanha, em 1812
na Rússia, 1813 na batalha de Leipzig, aposentado como coronel , duas ve-
zes casado.
3. Dyonisius Heinrich Philipp Jacob Avé-Lallemant = lia.
lia. Avé-Lallemant, Dyonisius Heinrich Philipp Jacob, nasc. Magde-
burgo 19-6-1776; fal. Luebeck 10-6-1852; músico, oboista no regime~to do
Príncipe Louis Ferdinand da Prússia, combatente da batalha de Jena
1806), depois professor de música e músico praticante em Luebeck; cas.
agdeburgo, 2-5-1802, com Friederike Marie Canier, nasc. Magdeburgo,
,6-5-1783; fal. Luebeck, 5-3-1857; de família de Huguenotes. Filhos: (10)
t. Heinrich Karl Louis =
Ilia.
2. Dorothea Karoline · Louise, nasc. Magdeburgo , 10-4-1804; fal. Luebeck, 23-12-
-1890, não contraiu núpcias; visitou o Rio de Janeiro em 1838, tendo dei-
xado minucioso diário de sua viagem. .
.3. Joan Friedrich ·Theodor, nasc. Magdeburgo 2-2-1806; fal. Hamburgo, 9-11-1890,
notavel professor de .música e canto em Hamburgo, participou com vivo
interesse na vida musical pública de Hamburgo, tendo sido membro da
_ijunta da Sociedade Filarmônica e da Academia de Música; amigo íntimo
Ch risti a n B e rt hold R ob e rt Av é-L a ll e m a nt . ( 18 12- 1884 ). ,do compositor Robert Schumann e de sua esposa, a conhecida pianista Klara
·Schumann, como tambem do compasitor Johannes Brahms; publicou, além
,de ,estudos teóricos de música, as "Rueckerinnerungen eines alten Musi-
·kanten'~ (Reminiscências de um velho músico) , Hamburgo (1878).
-4. Heinrich Georg Friedrich, pese. Luebeck, 27-7-1807; · fal . Luebeck , 26-12-
-1876; de 1843-1848 cura da Comunidade Evangélica Alemã 'do Rio de Ja -
;neiiro; -cas. com D .ª Karoline Drenckhahn; 6 filhos. . .
=
S. JFi.iedr.icll Christian Benedikt Illb.
- 458 -- -459-
i
R~VISTA. i GENEALÓGICA -BRASILEI~A . -··;S]l;ÇÃO ESTRÀÍIÍGEIRA '.;.
. . :. . . . '. ' .
' ;
' ' I
1. Ohrist'ian Berthold '' Rob.ert, ·n~sc ·: Luebeck, 25-7-1812; ·fal. ·Lu,ebeck; · lQ.:1~ -
'·_.'
. . ~1884; ·Dr .'. nwd., ',-riotáveL ·escritcix:, estabeleceu-se, e111 1837, co~o m~di ~9 -
\ -Jáhrh';1néi~rts" (Leipzig ,_ 1~~0)'; ,.'''Der MagnetiSmus sei~en ,;~ys~ ~- nii~
. en Venrrurlgen :' tO magnetismo e suas deturpações místícas), (LeÍpzig, .'·
. ; R fo .éfo J :aneiro, ap6s ip.embro _do Sup ! emo Conselho ' de Saud~ do · ~r,as!J.
1
, ' - • 'voltou, em 1$55, para a A,lemanha; aportando, novamente, . ao . R1!>, em , lS~i :S,t); "Die Geheimschreibekuµ~t' '. '(A _arte da criptografia), (Leip~ig; : ,.-
' . , como membro da ' exp~ição . 'àustríaca "Novàra", "para 11 qual 'fôra r 75); u~a. série de ensaibs sôbre a .vida poliçial, como: "Die 'Krise der ·
· . 'inend;do por Alexander :vón H1,1ml?<>ldt; i separou-se da · expedição no Rio, ~ ;UtsChf;n Polizei'-', (A crfiie,'da po'lícia ''alemã), :(Leipzig, 186i); . ''Die Re~, .
-- --, pieendendo · viagens atràv~s qo --Bi;asil; estabeleceu-se em . Luebeck ' ( 1.~60 l#,
> / a~sistiu, .·em 1869, à i_na~gu'raçao do , Ci111;álde Suez, .como c~nyidado afiei~
· , · Publicações: ."Reise 'durch . ·Suedbrasilien in:1 Jahre :11&58". ,CV:1agem pelo :5-
~--.- d~r P,olizei in 'Hanh,urg' ~ (A refoi;mi:i, ·da políT 'eni Hamburgo); .
Bàm_burgo, _: 1862.)J "Die •norddetitsche B,uridespo~izei . (A-poHcia -_- dq~ :Es~
sil --meriqiorial / ·eiri 1858), ( 2 volumes, :tei _pzig 1'8.~9); "Reise durch N-o.
gem - pelo B rasil " do Nor _te, em 1859), q , vo"",.
d~s -f ~der,ad0s __d? ~?rte Al~man~a),, ~Berhf!1, _1868); "'Physiologie .~:ª
·'.' brasilien im Jahre · 1859" ,' ( ,Y.iií1
. lumes Leipzig 1860) ,; "Pes Dt J,oàchim: JÜn_gius a1,1s.Lue1;>eçk\ Btie(.w:eçij
e~ deut~chen Pohze1 - (_f1s1ol':'g1a · ~a . PC?hc1a áleinã ), ·(Leipzig, 1,882) ;·
mit s~inen Schuelern · und ·l<'reundei:i" , (A ,, Corr~spóndêrcia : d_o ' Dr. Jo,q\ ~ Jm de uns romances policl~is, co~o: . "bie Machulle -- .Leut• ·" (A Gente -
Jungius de Luebeék com seus aiuno's ·e amigos), · (Luebeçk, _1863 .); .''Aq,_s -· · · inac:!la),..(2 vÓh.imes, ~eipzig, -'1~67) ,;':"D~,r Erh- und Gerichtshifr~'; ' (Ó.:·
(.Mtona, 1868); "Fata Mc;n:garia" (A:lton~ ,' 187~) 1;- "Wa _nderungl!n · ) :\ . tmor . herd~iro e _j~sticeiro), , (3 _ ~olu~es, Hífrinóv~r / -i8"o-)~ · "Herz und.
·. Paris in ' alter 1mcÍ neuer Zeít" ( Migrações átravés , de ,Piiris, iim teril.poa - i
e tempos mod :ernos" . (Gotha,- ~877).; . "Di'e ' Kirche - ~~r _heiligeii. ,Puci .en _ 'ljW(~oração ' e Dirihein;>) / (3 vol~mes; _Hannoyet, ·1S7.~ 'Ja .1a" · (3:
. und ihre Umgébúng. Ein Morgenst'>a.ziergangs in Ro:n' : ,(A J!p'eja de SJ mes, Dresde, 1878 ),.--::1 ..Casado 1. .1842, com Wllhelmme .Lomse Ida
P~dendima e ,suas 'viz'irihimçàs. U111 pass~io matinal ·em · Roma), (LÜe'!)"~-
18'77); '' ":i:..ui-z de Ça _rrióens, Portugais --grqesster . Diehter " · (Luiz '· c1e'
~~et, fale _cid'a ei:n
U364; 2:º · com ' Elisabeth Ditt ~meC: Eif h os: (segúndo, -
·Zj!m: ,6 _do lP matriinônio ; çohse~uimos dado 's ' seguros, à -peqas sôbre .
mões, ·o
maior poeta de Portugal'), ( L,eipzig ; 1879.); "Wanderun
deJes) _:·: , ., ·
durch die Pflanzei;iwelt deti Ti;open", (Migrações al:rav ·~s da _flora , tf(!)pic~f,
' (Bresl~U:. 1881.); "Das -Leben eles: .Dr. Joaéhiqi -Jungius" (A vida . qo . ~Ji'• i.''i<1ou. /-·
Joachim Juniius), •(BreJ1lau; 1'882); aiêtr, ,de : "~?mb _qldts ..t\ufe'!ttl:i~lt · • '= IVe .
2·, Hl(tinrich
\ • l . ' r
· Paris, 180~;1 _826" (A estadia de · Hu _mboldt em Pans), na B1ograf1á Brulil1,
de A. voil Humboldt, é uma .série .,d.e ensaios médi _cos; sendo um 'SÔQre a --~
Ulc, A,v~.-LaI1emant, Ffiedricl:i Au_gust, ,Alexaridez;, : nasc. Luebeck : -- .
. bre amarela. - Três ·veze s casado; 7 filhos; .entre êles _um ' filho . Eman ' .• -::2-1815; fal. Pétrópoli.s ~: \2~189~; . v:eiu ao .•Rio em' _1~39, estabelecen- · , , (- · ) ."
Avé-Lallemant, que, te~do feito · o cur .so• de mineraçãô e r/:ietal:u~gia, ,i ., se como ~ego9.iante; ,Com,'\Jl:da cidade li~re e 1~anseáti~a de i;u~beck; ·, ', ,J- . :· ~j
grou, pelo ano ·de 1865, para .a , Argentina, çonstrutor 'de part ~ _da es~rada _ · sado,- nq ~10, a , 1-12-1843, com 'D.~ Joaquina ~osa Machado ; nasc. Rio , . r' ' '\ w'.5
·feri:o ,do( :Andes; casou-se ,com a · filha de um .general ar~entmo, tendo ~
' lecido sem deixar , filhos. Barece provável . fQsse êle o· mesm9 .Emanuel . f,,:~
17-:-2~1 .819, fal.' ~9-10-1889. Filho _s: . ,, . · , . .· - , - -· ·
-I,all ,emãnt ·que, _a ·,,13-1-1867 ·; ,figurou · como co-X11ndador·· aç; Gábinete cl• i. Alexander, .que m.orreu criança. • • ,.,.,-
Leitu ,ra ' de ·sor _oçaba, no · E(tado .~e :·S,ão Paulo, sendo de press~mir que folll9i ·2. Jacob IVf. '', = ·•
, , ,,
1
• naquele tempo, erigen4eiro dos . Altos F;omos de Ipanema. - · ·' ' · _' . , 3. Antonio IV g. =, .
, ,i 1 , : ,_ • ~. _~riedrich- Augus~ Aleic.ander = lllc ., , . , ~f. Cyrillo, ·nasc . 18-10-1848, } at ~6~12-1919, negociante, não constitu 'iu família ..
'Ilia. Avé-Lalletn,fot; .Heinrich Kad Louis, . nasc. Magdeburgo, · 27._ ·5. ;Roberto ; in·asc. Rio 3:10~1849, -fali. Nite~ói 26-12~1914 0 :918?) coti ·,etor d~-
câri:tbio; , nãó , t:onstituh i. família .' \ . .. - : . · r .'
..:180~; faL : Rio d~- J~nei .ro, 7~3\,,1869, veiti ' aa . Rio, em · 1825, ·numa _'.-Ji 6, Fabiana IVh. . =
, ._/ i· .,• ,· ,· \''. , . ..
gem de negóc;ios,. permap.eceu e fundou µm nElgóçio ~e sua propriecl _a "' : ,'. , _Luiza: ."= IVi. . _ , , .. _ _ , _ _ _ · ..,,>i,
, .fez fortuna; c!'lsado· çom · n:a. Marianna Mach,ad~, ,-nasc. ~~5-1814~ - :· ·1va. -A.vê-L~Ueznant, Luizá, nasc .. 16-5-1;838, , .fal.: 13,3-1997, ças. ·com:·'. · ,:jl;,~,. \;
6-4.-1905., nci Rio: Filhos: ., . · . ·· · · .··
•-. • 1 :L_ 1 • , \ •' , ; ~. Bernàrd, íraneês, Já~. em 2~-11~1914. Filhos ': ·.:,_.;, , _-: -~ ,. .: ~\·p~:1:,: ::'\;/ ·:~· ...
1< Fred _enca, .n~sc. 24-8-~S-35, fel. , 21-6-19 .21, c1,1sada1 -~· ~ .com _Gutlherm"
. negociánte, 2.0 - com Antonio Ta~ares .Guerra, tendo os · ·dois matrimônios Lucie ; ifal:' -~n,tes de 1940 i càs .. 1.0 com . Dr. m~. ' óttÓ Sch:e i~er; . ~~~ic bt {;f '.; '.','.; .\
',: c~dc,{ se~ filqos. ' . . , ' falecido; , 2;!> com Dr : ml(td. Baraqas, 'médico, faJ. ' Ílntes ; de 194h -•:· ' ·-.. '. . } .-•1;.> ·-;);.- -y~,<;'
, , J • , • • - . ;· , 1 ', , ' 1' , ' .~'_;'t' '• .' ··'1 ,' )l. ,,,l .; •,. ~ 1
- ~M- ·::.:
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA SEÇÃO ESTRANGEIRÂ
IVd. Avé-Lallemant, Fabiana, nasc. Rio 18-7-1849, fal. Niterói 19-8- 8. Erich Pau~o, nasc. Rio 26 - 12- 1882 , fal. na Sui ça 19-2-191 4 .
·-1936; casada com Franz Sauwen, negociante belga , natural de Antuerpia, 9. Paulo Fehx = VI. ,
fal. Niterói 2-2-1910. Filhos: 10. Walter Joseph = Vm .
1. Olga = Vb. 11. Maria das Graças, nasc. Santos 31-5-1888, fal. 24-6-1889.
2. Engelhard, cas. com D.ª Maria Josepha Souza R e is ; 7 filhos e 12 netos. 12. Nancy, nasc· Santos 19-2-1890 , fal. Santos 25-6-192l
13. Anaise, nasc. Santos 22-8-1891 , fal. 30-9-1920. ·
3. Fritz .
4. Anita = V c. IVi. Avé-Lallema1:t, Lui1=a, nasc. Niterói 4-4-1860; cas. com Felix
5. Cecília. Sauwen, nasc. Antuer~ia ~8-4-1850, fal. Santos 24-3-1889; negociante bel-
6. Helena = Vd. ga, exportador de cafe. Filhos:
IVe. Avé-Lallemant, Heinrich, nasc. Luebeck 6-1-1845, fal. Blume- 1. Dagmar, nasc. Niterói 9-11-1881· cas co H H
nau, Est. de Sta. Catarina, 31-3-1888; emigràdo, passou algum tempo no 1 5 ' · m arry agen 6-8-1904; nasc.
na Ing aterra -9-~874; comerciante, importador no Rio.
Rio Grande do Sul, sendo, depois, procurador do Dr. Blumenau na cidade 2. David, fal. em criança.
de igual nome e deputado da então província de Santa Catarina; cas. com 3. Virgínia, nasc. Niterói 26 -8-1884 freira na d d s· v· d p 1
b lh H ·t d M ' or em e ao icente e au a,
D.ª Noemie Haertel, nasc. 15-9-1853, fal. Blumenau 9-3-1934. Filhos: tra ª ª no ospi ª I a arinha, na Ilha das Cobras (Baía da Guanabara).
1. Hermann, nasc. 24-1-1881; desaparecido, provave 1mente emigrado para a va. Avé-Lallemant, Louis, cas · com Da· Etel vma
· B arce 11os G wma-
·
América do Norte, com a idade de 18 anos. rães. Filhos:
2. Lucie Caroline Rosa =
Ve. J. Robert = VIa.
3. Thekla, nasc. 2-2-1883, residente em B lumenau; cas. com Carl Hoiírnann,
construtor de máquinas no Rio, que, durante a Guerra Mundial seguiu para
2. Marina = VIb.
a Aleman ha, com o fim de apresentar-se ao se r viço militar , tendo desapa- Vb. Sauwen, Olga, nasc. !'lit:rói 19-4-1868, cas. com Georg Bartho/dy,
recido. nasc · emh Copenhague, fal. N1teroi 10--3- 1930 ·, co rre t or d e cam b.10. A
IVf. Avé-Lallemant, Jacob, nasc. 30-6-1845, fal. Rio 15-9-1915; foi Fil os:
-educado em Luebeck, fez-se negociante e procurador da firma Chr. Heck- 1. Sievert, nasc . em Niterói; cas. com Da Emi li· SI t .,
. ,,. . · a
·
o n,,c, proveniente
d a R uss1a.
• ·
sher & Cia . no Rio, casando-se com D.ª Umbelina Leal, nasc. Rio 1-3-1852, 2. Pedro, nasc. N iteroi , negociante cas com Da M hºld J b
- p 1 D · fºlh . O '. . · · at I e aco sen, nasc. em
fal. Rio 19-2-1922. Filhos: Sao au o.B 01s h ldi os. lga - Knstme Barthold Y, nasc. s-ao p au 1o, 27 - 11 - 1925·,
e G eorge ar~ o ,.Y, nasc. Sao Paulo, 31-1-1931.
1. Ottilie, nasc. 29-8-1876 , vivia em 1941 no Rio.
2. Marietta =Vf.
3. Vera, nasc. Niteroi , 18-3-1891 = VIc.
4. Wanda, nasc. Niterói, 27-10-1893.
3. José, nasc. Niterói 7-7-1880, fal. Rio 16-10-1920, negociante, não constituiu
famí lia. Vc- Sauw _en, Anita, cas. com Maximilian Falck. Filhos:
4. He rminia =Vg. 1. O lga Lucy lngrid, cas. com Anton Pookstaller; 3 filhos .
IVg . Avé-Lallemant, Antonio, nasc. Rio 3-11-1847, fal. São Paulo 2. Wilhelm, nas. 1899, fal. 1910.
3. Cecília, nasc . Niterói 8-9-1901.
.2-3-1925, educado em Luebeck, cartógrafo da . Comissão Geográfica e Geo-
4. Maximiliano
,, . d ,Falck Jr., industrial
. .. · - b ras1·i eira,
, fomentad 01. d a av1açao ·
morreu
lógica do Estado de São Paulo; cas. Niterói 11-6-1881 com D.ª Floren- v1ti":1a e acidente de aviao; cas. com D .ª Melanie T~ni Maerkle ( = Leo-
tine Ama lie Schoenborn, nasc . Luebben (La usitz, A lemanha) em 8-5-1848; po ldina
· dMel/a Zerrenner),
d · . nasc. He id elb erg , A Ieman 11a, l6 - 8 - 1910 ,· fºll
1 1a
.fal. São Paulo 19-2-1906. Filhos: adotiva O
gran e mdustna l e Comendador Jo h ann Karl Anton Friedrich
1. Um fi lho que morreu logo depois do nascimento. Zerrenner ( 1843-~ 933) e _de_sua esposa, D.ª He lene Mathi lde Ida Emma Ze r-
2. Ernestina Lucie =
Vh. renner. Duas filhas: Signd e Annita.
3. Eduardo Antonio, nasc. São Paulo 14-5-1889, fal. São Pau lo 15-5-1936 , ne- Vd . Sauwen, Helena, cas.: l.º com Emil John, diretor de banco no
gociante. Rio; 2.º com o Dr. Paul Regendat1z, médico. Filho: (do primeiro ma-
IVh. Avé-Lallemant, Fabiana, nasc. Rio 28-12-1850, fal. Santos S-6- trimónio)
··1923; cas. com João Waeny, nasc. Dickehof (Thurgau, Su íça) a 26-4-1835, 1. Paulo.
fal. Santos 17-7-1896, negociante no Rio de Janeiro, depois corretor ern Ve. Avé-Lallemant, Lucie Caroline Rosa, nasc. Blumenau (Sta. Ca-
,Santos: Filhos: tarina), 9-11 -1879; cas. com Eduard Boelting, nasc. Bocholt, pelo ano de
1. Margarida Joaquina =Vi. 1869; fal. 14-3-1930, negociante. Filho:
2. Alice = Vj. 1. Rudolf, nasc. São Pau lo, 3-3-1910, técn ico eletricista.
3. Alexandre Fra n cisco João, nasc. Rio 24-4-1875; fal. Rio 1876. Vf . Avé-Lallemant, Marietta, nasc. Niterói 10-10-1878 em 1941 re-
4. George Roberto, nasc . Rio 28-6-1876; em 1940, chefe de uma fazenda no
Estado do Paraná. sidente em Niterói; cas. com Irineu Santos Lima, nasc. 28-2-1868, fal.
5 . Joaquina (Quininha), nasc. Rio 1-11-1877; cas. com George Tomlinson, 14-8-1937, negociante no Rio. Filhos:
nasc. em Cheshire, Ing laterra, a 27-8-1872; fal. Santos 2-7-1914; sem prole. 1. Aida Santos Lima, nasc. 11-1-1897, fal. 26-3-1930.
6. Mercedes =Vk. 2. Carmen Santos Lima =
VId.
7. Carmen, nasc· Rio 2-3-1881, fal. Santos 2-6-1921, solteira. 3. Jorge Santos Lima =
VIe.
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. REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRJ\.
SEÇÃO ESTRANGEIRA
Vj. Waeny, Alice, nasc. Rio 15-3-1874; fal. Jaú (Est. de S. Paulo) Vle. Santos Lima, Jor~e, nasc. 4-7-1905; em 1941 empregado de uma
25-8-1909; cas. com Henry Symops, nasc. Inglaterra 2-5-1875; residindo sociedade de seguro, no Rio; cas. com D.ª Hilzabella Guimarães nasc.
21-12-1907. Filhos: '
em Santos, em 1940. Filhos :
1. Maria A lice Santos Lima, nasc . 13-7-1928.
l. Beatrice Alarina Symon s, nasc. Santos 20 -6- 1898; cas. com Vernon Fatlock, 2. Laura Maria Santos Lima, nasc. 22-10-1930.
residindo na Inglaterra, em 1940 . 3. Maria Beatrice Santos Lima, nasc . 25-5-1934.
2. Wanda E len Symons, nasc . Santos 7-11-1899; em 1940 r es idindo na In- 4. Martha Mari a Santos Lima, nasc· 20-3-1936.
glaterra. 5. Maria Ceei/ia Santos Lima, nasc .21-8-1939.
3. John Francis Symons , nasc. Santos 22-10-1901; fa l. na Ing laterra, em 1938.
4. Jack Ernest Symons, nasc. Santos 2-12-1904; em 1940 residindo no Brasil, VIf. Buckup , Hans Eduard, nasc. Santos 10-3-1902 · comerc iante e
5. Cha rl es Robert Symons , nasc. Santos 30-9-1908; em 1940 residindo no fabricante em São Paulo; desde 1935 Presidente da Câm~ra de Comércio
Brasi l. Teuto-Brasi leira, em São Paulo; cas. com D.ª Kaetie Schmidt, nasc. Ham-
Vk. Waeny, Mercedes, n. Rio 1-11-1878; cas. com Eduardo Wright , burgo 17-4-1906. Filhos:
nasc. 4-11-1863; fa l. São Paulo 5-7-1904; guarda-mór da Alfândega de 1. John Herbert B uckup, nasc. S . Pau lo 17-5-1929 .
2. Achim Hans Buckup, nasc. S. Paulo, 30-5-1931.
Santos e, posteriormente, em Recife (Pernambuco) . Fi lhos: 3. Ursula Kathrien Buckup, nasc . S. Paulo, 28-8-1934·
l. José Ricardo Wright , nasc . 20-3-1899; fal. 4-2 - 19.15 . Vlg. Buckup, Paul Friedrich, nasc. Santos 17-6-1903, industrial em
2 . lvonne Wright, nasc. R io Grande do Su l 12-8-1900 ; fal. 2-7-1901.
São Paulo; cas. com D.ª Ellen Schaedlich, nasc. São Paulo 23 -5-1909.
3 . Maria Mada lena Wright, nasc. Santos 20-11-1902; fal. Santos 5-8 -1918.
Filhos:
Vl. Waeny, Paulo Felix, nasc. Rio 29-9-1884; em 1940 Fiscal dos 1. Beate Buckup, nasc. São Paulo, 19-12-1930.
embarques no Departamento Nacional de Café, em San t os; cas. com D.ª 2. Ludwig Buckup , nasc. São Paulo , 25-3-1932.
Sebastiana Briso la Castro, nasc. em Avaré . Filhos: 3. Robert Buckup, nasc. São Paulo , 21-5-1936.
4. Sybille Buckup, nasc. São Paulo, 8-3-1939.
1. José Car los Waeny, nasc · Baurú (S. Pau lo) 17-12-1924. 5. Vera Buckup, nasc. São Pau lo, 9-4-1941.
2. Thereza Iracema Wa eny, nasc. , Baurú 9-9-1930.
VIh. Buckup, Walther Hugo, nasc. São Paulo 24-6-1904· membro da
Vm . Waeny, Walther Joseph, nasc . Rio 29-7-1886; em 1940, comer- diretoria de uma fábrica de produtos químicos, em Moguncia (Alemanha);
ciante em Santos; cas. com. D.8 Gilda Rienzi. Fi lho: cas. com D.ª Maria Elisabeth Fehling, nasc . Luebeck 13-11-1911. Filhos:
l. Walter Waeny. 1. Carmen Maria Buckup, nasc. São Paulo 5-3-1933 .
2. Hans Juergen Emanuel Buckup, nasc. Hamburgo 7-6-1936.
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
f
Bras ileira ( o 3.º). Como os anteriores, muito bem apresentado, com um texto atraente ,
o que cienota um esforço notavel e meritorio." Não ha negar que êles representam um esco l de homens capazes .
De D. Maria Torres de Carva lho Barreto, do R io de Janeiro: e ousados que fizeram sua a divisa hanseática: Meu campo de ação é
"Ao r egressar, tive a agradabi lissima su rpreza de aqui encontrar o 2 .0 n .0 do
Anuario e o 3. 0 da Revista" . " ... peço-lhe aceitar, Sr. Sa lvador de Moya, os meus
lo mundo!, homens que, em virtude de sua competência e de seu labor
mais sinceros e calorosos aplausos pe los ·dois magnificas volumes que acabo de receber. incessante grangearam posição de destaque na ordem social, tanto na
E, creia que não o faço por méro formalismo. Antes, pelo justo entusiasmo que me Alemanha como no Brasil.
desperta a obra de patriotismo que o Instituto Genea lógico Brasileiro, sob a sábia orien- ] akob Ahrend Diederichsen ( I) ,;, foi um dos homens a que, aqui, nos
tação ele V . S., vem realizando, no culto dos nossos maiores, - que nada majs é
sinão a exa ltação de nosso Brasil, atravez das nossas mais sagradas tradições familiares. " referimos . Vivendo ainda na Alemanha, onde se dedicava a seus afa-
zeres, vem a ser o tronco de todos os descendentes brasileiros da tão ·
Do escr i tor Mario Linhares, dr;, Rio:
ramificada família Diederichsen.
"Precisamos de pessôas de sua estirpe que trabalhem com tão mode lar atiividade
e entusiasmo." A cidade de Kiel, onde êle nasceu a 28 de julho de 1745 e onde
Do escritor Dr. Othon Costa, do Rio de Janeiro: Passou sua vida, hoje o grande porto da marinha alemã no mar Báltico,
" ... Anuário Gene/ógico, que vem reafirmar a já n otave l tradição ele cultura do era no século 18, um pequeno entreposto que mantinha vivas relações
Instituto Genea lógico Brasi leiro, que tão altamente colloca o nome ele seu beneme,-ito co~erciais, sobretudo com os paizes da Escandinávia. Tendo adquirido,
-
fundador e orientador." "Espero dispôr de mais tempo, proximamente, para dedicar-me , aos 22 anos, os direitos de cidadania, Jakob Ahrend Diederichsen casou-
de algum modo e no que me fôr pcissive l , ao Instituto. Emquanto isto não se dér conti-
nuarei, corno até agora, a a limentar este meu desejo com a fervorosa admiração qu e
sempre tive pela sua obra mem -oravel." * Veja o quadro dos descendentes, sob o resp. 0
número roman _o, no suplemento.
-466- -467-
SEÇÃO ESTRANGEIRA
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
dos tres filhos do velho Jakob Ahrend, deve ter tido altas aptidões .
se, um ano depois, aos 28 de outubro de 1768 , com D.ª Magdalene para a navegação, pois, ainda jovem , alcançou o posto de comandante
·H':!dwig Christine Johanne Theophtle. . de navio de longo curso. Foi êle quem conduziu, em 1817, o brigue
Como cidad.ão deputado, como ar~ador e ~av~gador expe~imentado "Concordia", com 169 emigrantes a bordo, de Antuérpia até Phila-
e, ainda, como negociante bem sucedido ( comerc10 de n:dadde:ras) con- délphia. - Um ano depois, a 8 de junho de 1818, casou-se com D.ª
quistou, em pouco tempo, posição elevada entre seus conci a aos. Veiu. Carolina Hagemeister, abandonando, em seguida, a vida no mar e to-
a falecer a 28 de outubro de 1814. mando parte, com seu irmão mais velho , na gerência do lagar de azeite
Nasceram do matrimônio tres filhos homens: Johann Jakob Lu- no "Sophienblatt" em Kiel.
·dwig (lia) , Friedrich Andreas (Ilb) e Friedrich Peter , L\ldwig (Ilc ).
, Seguindo a praxe daqueles tempos, em que o co~e.rc10 _ e a ~ave~a- 2) OS DESCENDENTES DE JOHANN JAKOB LUDWIG DIE-
DERICHSEN (lia)
cão ainda não constituíam profissões diferentes, os, dois tr~aos Fnednch
Ândreas e Friedrich Peter Ludwig dedicaram-se a carreira de navega- O filho de Johann, de nome Theodor (Ilia), nascido em Kiel a 11
dores comerciantes. de dezembro de 1814, falecido em Oelmuehle (Lagar de azeite), perto
Johann Jacob Ludwig (lia), nascido em Ki~l a 3 de setembro de de Ploen, em Schleswig-Holstein, casado a 9 de outubro de 1839 com D.ª
1769, conseguiu fazer-se cidadão deputado de Kiel c~mo seu pai , . p~s- Amalie Hoepner, viveu em Ploen, como negociante e proprietário de um
sando toda a sua vida como comerciante em seu torrao natal. F01 ele lagar de azeite. O único filho dêle, Johann Ernst Julius Diederichsen
proprietário do lagar de azeite no "Sophienblatt" em Kiel. Na mesr:na (IVa), que foi engenhei_ro e inspetor-chefe técnico da "Hamburg-Sued-
cidade, contraiu matrimôn io com Johanna Behtz a 31 de dezembro de amerikamsche Dampfschiffahrts-Aktiengesellschaft" de Hamburgo, deixou,
1807 e faleceu a 19 de novembro de 1835. igualmente, um fil~o , o qual emigrou para O Brasil. Êste, de nome Jakob
Viveu, igualmente, em Kiel, seu irmão Friedrich Andt·eas (Ilb) , Theodor August Dzedenchsen (Va), aportou ao Brasil, em 1895, contando ·
nascido a 25 de novembro de 1775, casado desde 13 de maio de 1809 21 anos de idade .. Tendo estudado a lavoura na Alemanha, veiu apro-
com Da Elisabeth Harder que era irmã da progenitora de Theodor Wille. veitar seus conhecimentos, como lavrador brasileiro, inicialmente, numa
e falecido a 1.º de janeiro de °1860. O amor e o gosto pela navegação fazenda da firma Theodor Wille e Cia. e, a seguir, em 1909, na f!3zenda
,estavam-lhe na massa do sangue, de sorte que, em sua moc!dade , sentia-se "D.ª Pedra", de sua propriedade e situadà perto de Quatís, no Estado do
a bordo e em alto mar, tão bem como no escritório comercial. Sua cidad ~ Rio de Janeiro. Êle faleceu, sem ter constituído família, em 1920, ficando,
natal concedeu-lhe tambem as honras de cidadão deputado. assim, extinto êsse ramo da família Diederichsen , no Brasil.
Datavam de havia longos anos as relações íntimas entre as famílias
Diederichsen e Wille. Friedrich Andreas Diederichsen encarregou-se da 3) OS DESCENDENTES DE FRIEDRICH ANDREAS DIEDE-
educacão do jovem Theodor Wille que, em verdes anos, ficara órfão de- RICHSEN (Ilb)
pai. Ó pai de Theodor Wille, Anton Heinrich Wille,. filho ?ª antiga d-
Na terceira geração, a contar do ancestre fundador Jakob Ahrend
,dade hanseática de Lueneburg, trasladara-se para K1el e ficara co-p.ro-
prietário da casa comercial Diederichsen e Wille de Kie~. Theodor , nas- Diederichsen, começa a família Diederichsen a espalhar-se em ultramar.
Teve Friedrich Andreas dois filhos: Heinrich e James Hermann
cido em Kiel a 27 de novembro de 1818 e educado, apos a morte pre-
( Illb e Illc), de cujos descendentes passamos a tratar.
matura de seus pais, por Friedrich Andreas Diederichsen e sua esposa
Heinrich Diederichsen (Illb ), nascido em Kiel a 14 de abril de
E)lisabeth tendo alcancado a idade de 19 anos, emigrou para o Rio de
1813, casado a 20 de julho de 1841 com sua sobrinha, D.ª Marie Bargum;
Janeiro · ;nde, mais tarde, fundou a firma "Wille, Luebbers e Cia." que . 0
em 1862 foi substituída pela firma "Wille, Schmilinsky e Cia". Tend o falecido em Kiel a 1. de março de 1899, foi comE!rciante e vereador em
Kiel. Seu espírito audaz e empreendedor conduziram-no muito além do ·
se estab:lecido com filial em Santos, no ano de 1844, abriu outra filial
, em 1855, sob sua firma individual, em Hamburgo. Em 1931, os esta - perímetro de sua ci~ade 1:atal. Com · ~ idade de 19 anos viajou, no brigue
"Doris", para a índia Ocidental, servmdo como vigilante de um carrega-
belecimentos brasileiros da casa Wille, em Santos, São Paulo, Rio de
mento destinado à firma Diederichsen e Wille. Anos depois, em 1837,
Janeiro e Victória, foram reunidos sob a razão "Theodor Wille e Ci a ,
Ltda". fundou, em Kiel , a firma H. Diederichsen. Deixou 5 filhos ( IVb - IVf).
Theodor Wille, cujo nome se perp t túa no da importante empr e s
4) OS DESCENDENTES DE HEINRICH DIEDERICHSEN (Illb).
comercialJ morreu solteiro a 1.º de janeiro de 1892 em Hamburgo, send a
seu corpo inhumado em Kiel. Foi seu filho mais velho Karl Diederichsen (IVb ), nascido em Kiel.
Friedrich Peter Ludwig (Ilc), nascido em Kiel a 5 de agosto de a 8 de novembro de 1843; casado a 16 de novembro de 1872 com D.ª
1785 e falec:do, na mesma cidade, a 9 de janeiro de 1867, o mais moç o
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SEÇÃO ESTRANGEIRA
EmiÍie Meier; falecido em Altona a 5 de outubro de 1900. Êle trabalhou
-como aprendiz e, posteriormente, como sócio da firma Theodor Wille richsen e Cia com matriz em Tsingtau, tornando-se, um ano depois , co-
em Hambu~go, e, ª . partir de 1875, tambem como co-proprietário da firma proprietário, ~. em 1924 único proprietário da ~irma 1:h: Wille em Ham~
Theodor Wille e Cia, no Brasil. Na guerra franco-alemã de 1871-72 com- burgo e sócio da firma Th. Wille e Cia no Brasil:, Espmto empreended01
bateu con:io tenente da reserva, sendo distinguido com a Cruz de Ferro e incancavel não lhe bastavam os encargos que Jª lhe pesavam nos hom-
,de 2.ª classe . bros e ~dquiriu a "Howaldtwerke Aktiengesellschaft" em Kiel, anexando
O 2.º f.ilho, Otto Diederichsen ( IV c), nascido em Kiel a 21 de agosto a ela estaleiros e fábricas de máquinas em Hamburgo, empresa esta que
d~ 185?;. falecid?, em Berlim, a 13 de novembro de 1925, seguiu a car- vendeu mais tarde ao Governo do Reich. Não obstante seus múltiplos
reira mihtar. Nele tambem se manifesta o amor à vida no mar. Aos 16 afazeres ' sobrava-lhe ' ainda o tempo para exercer suas funçoes - no C onse- I
:ano~ entra na Marinha Real da Prússia,· servindo como oficial ativo da lho Fis~al da "Hamburg-Suedamerikanische Dampfschiffahrts Aktien-
mannha d~ 1870 _até 1905, alcançando, na Marinha Imperial Alemã, o Gesellschaft" da "Commerz- u. Privatbank" e de outras empresas, como
posto de vice-almirante, tendo merecido numerosas distinções entre ou- tambem as de Consul Imperial da Rússia (1903-1913) em Kie~. _Reco-
tras, ª. de cavalheiro da primeira classe da ordem da Ãg~ia 'Vermelha. nhecendo os elevados méritos dêsse homem , a faculdade de direito da
Os 4 filhos de Otto vivem na Alemanha. Universidade de Kiel conferiu-lhe, em 1918 , o título de Dr. rer. pol. h. c.,
Carl Hermann Diederichsen (IVe), nas~ido em Kiel ~ 29 de agosto e a faculdade de medicina da mesma Universidade , o de Dr. med. h. c.,
,de 1858; casad? co_m sua prima, D.ª Maria Luiza (Maricota) Diederich- honrando assim seus grandes merecimentos como protetor de clínicas
sen, a. 23 de Janeiro de 1886; falecido, em São; a 2 7 de outubro de cirúrgico-~rtopédicas e instituidor da Doação "The g Diederichsen" ( 1907) ·
1891, fez-se ne~ociante, como seu irmão mais velho, entrando corno É digno de menção que, dentro da mesma família, vários mem~ros ,
empreg~do na, hrma Theodor Wille e Cia de São Paulo. Infelizmente, se fizeram merecedores do título "Doctor honoris causa" por serviços
tev: morte trag1ca, na cu_lm_inância de sua vida, morrendo vitimado pela prestados ao progresso das ciências. Heinrich Diederichsen faleceu, tam-
febre ª~:rela, de que se mfic1onara em uma noite que passou em Santos,
por ocasiao de s~a volta de ~1ma viagem à Europa. Sua viuva, contando bem , sem deixar filhos.
Tratando-se , aqui, conforme ficou dito acima, do ramo brasileiro da
2 7 anos, c?ntram segundo matrimônio com o negociante Carl Eduard família Diederichsen torna-se supérfluo ocuparmo-nos com aqueles dos
<Gottheb Rietz. cinco irmãos que nã~ deixaram filhos ou cujos filhos e netos vivem na
Lu~wig Wulf Gustav Theodor Diederichsen (IVd), nascido em Kiel Alemanha, motivo por que , adiante, citaremos, apenas, os descendentes
.a 4 de _Julho de 1852; falecido em Hamburgo a 5 de maio de 1924 foi
tambem negociante . . Combateu na guerra de 1871-72, sendo disting~idO de Karl.
Seja dito, entretanto, que todos os descendentes alemães dos refe-
·C?m a Cruz de Ferro de 2.ª classe, e, depois da guerra, seguiu, via Amé- ridos irmãos vivem, na Alemanha, em situação social idêntica à de seus
nc_a do Nor~~' para o Rio de Janeiro, onde entrou, em 1872, na firma
parentes brasileiros.
_Wille, Schmihnsky e Cia. Não obstante sua pouca demora no Brasil até Karl (IVb) deixou tres filhos e duas filhas. D.ª Else Diederichsen
_18?7, con_servou-se intimament_e interessado por tudo que dizia res~eitO (Vd), nascida a 29 de julho de 1886, vive em Hamburgo (Alemanha);
a este paiz,_ mante~do, outrossim, suas relações comerciais com a firma
Theodor Wille e Cia, da qual era co-proprietário. Faleceu como Dr rer-
um filho dela (D . Moeller) veiu para o Brasil, vivendo com sua esposa
no Rio de Janeiro , onde é procurador da firma Th. Wille e Cia.
:pol. h. c. da Universidade de Kiel, sem ter constituido fa0:í1ia e sem. dei- Um dos tres filhos, Hans Diederichsen (Ve) , nascido a 21 de se-
xar descendentes. Foi um homem ,que, em toda sua vida se sacrificava t embro de 1891 em Hamburgo, estabeleceu-se com fazenda de café na
_por questões ideais. ' África Oriental Alemã. Êle participou da Guerra Mundial, como tenente
. , J?istinguiu-~e, sobretudo, por suas altas qualidades de éarater, inte- da reserva, sendo ferido em Langemarck e recebendo várias distinções.
hge~cia e ene~gia, Karl Heinrich Wilhelm Theodor Diederichsen (IVf) , Tendo passado algum tempo em Santos, · trabalhou até 1931 no Rio de
nascido /m Kiel a 1.0 de julho _de 1865; casado, a 3 de janeiro de 1888
Janeiro como procurador da firma Th. Wille.
,com D. Dorothea Lehmann. Ele frequentou como seus irmãos a "Ge-
O irmão dêle, Emil Heinrich Diederichsen (Vb ) , nascido em Ham-
lehrtenschule'.' de Kie~, mudou para Hambur'go, com O fim de 'prati00.r
burgo a 14 de dezembro de 1873, participou tambem, como oficial, na
,com? aprendiz com_ercial, ~ssun:iindo, com a idade de 23 anos, a gerência
Guerra Mundial, distinguindo-se pela sua bravura, alcançando o posto
da firma de_ seu pai, ~- D1edenchsen em Kiel. Não se satisfazendo com
o que l~e. viera do pai, deu novo impulso à firma herdada, conseguindo de capitão da reserva de segunda linha e merec~ndo , além de outras dis-
:grande . exit? como ,~rma?or no tempo da guerra russo-japonesa. Em 1899 tinções, a Cruz Hanseática e a Cruz de Ferro de 1.ae 2.aclasse. Vive ,
.fundou a firma Diedenchsen, Jebsen e Cia., posteriormente H. Diede-
atualmente , em Hamburgo ou em sua propriedade Sagsdorf em Meck-
lenburgo, embora não seja agricultor por profissão, pois é engenheiro
construtor de máquinas , tendo exercido sua profissão , praticamente, na
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"Howaldtwerke" em Kiel. Em 1899 empreendeu uma viagem ao redor Henrique Diedeáchsen (Vk), nascido em 1900, vive tambem em
da Terra, tendo passado seis meses no Brasil. "'Siri vé", como lavrador.
Seu irmão, Gustav Díederíchsen (Vc), nascido em Hamburgo a 10'
de março de 1878, trabalhou durante dois anos . como empregado da firma 6) OS DESCENDENTES DE FRIEDRICH PETER LUDWIG DIE-
Th. Wille e Cia em Santos, combateu na guerra de 1914-18 : alcançou o DERICHSEN ( Ilc)
posto de capitão, obtendo a Cruz de Ferro de 1-ª e 2.ª classe, alem de outras .
distinções.
o velho comandante de navio Friedrich Peter Ludwig Diederichsen
deixou tres filhos (Illd - 11If), entre eles uma filha, Ernestine Díede-
Émil Heinrich Diederichsen (Vb) teve tres filhos, sendo Hans-
richsen ( Illf) , nascida em Kiel a 17 de jan eiro de 1836; falecida em
Heínrich (Via), nascido em Hamburgo em 1911, que fez o curso da Alta
Tharand , perto de Dresde, a 5 de setembro de 1912; que, tendo passado
Escola Técnica de Hannover e, atualmente, está servindo no front
algum tempo no Brasil, foi viver com sua família na Alemanha. Era ca-
alemão; sada com Johann Georg Schmilinsky, co-proprietário da firma "Wille,
Rolf Diederíchsen (Vlb), nascido em Hamburgo em 1912, que é Schrnilinsky e Cia ", no Rio de Janeiro. Êle morreu, em 1863 , com a
comerciante, vivendo desde 1935 em São Paulo, como empregado da idade de 37 anos.
firma Theodor Wille e Cia. Ltda; e
O irmão, Leopold (Illd), nascido em Kiel a 19 de janeiro de 1825;
Fritz Erdmann (Vlc), nascido em Hamburgo em 1916, que é biólogo . falecido, em Hamburgo, ~ 21 de setembro de 1903, passou a maior
e Doutor em Filosofia, casado desde 1940 com D.ª lrma Hard, e que, parte de sua vida no B1:asll, onde se casou, em 1854, com D.ª Francisca
atua lmente, tambem está no front alemão. Carolina da Costa Agwar de Andrada, identificando-se de tal maneira
com o ambiente que, após tres anos de estadía no paiz, naturalizou-se bra-
5) OS DESCENDENTES DE JAMES HERMANN DIEDERICHSEN - sileiro. Sua esposa, D.ª Francisca, era bisneta de José Bonifácio de An-
(Illc) drada e Silva, Patriarca da Independ ência. A irmã de José Bonifácio,
D.ª Bárbara Joaquina , n. em 1766, casada com Francisco Xavier da Costa
James Hermann Diederichsen (Illc), nascido em Kiel a 23 de abril
Aguiar, teve um filh~, o m~is velho, de nome Francisco, que se casou com
de 1817· casado com D.ª Karoline Wollersen em Hamburgo; falecido em
sua prima, D.ª Mana Zehnda de Andrada. Foi filha; dêsse casal, D.ª
Madeir; a 17 de abril de 1860, foi o mais jovem dos dois filhos do cidadão Francisca, a esposa de Leopold Diederichsen.
Friedrich Andreas Diederichsen de Kiel e viveu como negociante e co-
proprietário da firma Diederichsen & Wille em Kiel. Ainda moço , Leopold Diederichsen tratou de conhecer os paizes
distantes, seguindo em 1849 para Montevideo e Buenos Aires, onde foi
Deixou êle um filho, James Heínrích Theodor Díederíchsen (IVg) ,
convidado, em 1850, por Theodor Wille a ir trabalhar em Santos. En-
nascido em Kiel a 15 de marco de 1860; falecido, em São Roque, Estado
trando como sócio_ na firma, dirigiu, de 1855 até 1865, a filial de Santos,
de São Paulo, a 2 de julho d~ 1921, que veiu ao Brasil, passando a vida
voltando. em seguida para a Alemanha. Durante sua estadia em Santos
como agricultor e fazendeiro no Estado de São Paulo. Casou-se com D.ª ( 1863-1865) exerceu as fünções de consul de um dos Estados Federados
Julieta Campos de Lima , tendo sua prole ficado arraigada no Brasil, Alemães. Chamado, novamente, por Theodor Wille, tornou a trabalhar
onde continuam vivendo os filhos e netos. na mesma firma, tratando de alargar-lhe o já vasto campo de atividade,
Marieta Díederichsen (Vg), nascida em São Paulo em 1892, casou- até que, em 1883; voltou definitivamente para Hamburgo (Alemanha).
se, em 1912, em São Paulo, com o industrial Anders Lauersen Jacobsen , Bernhard Eduard Diederíchsen (IIIe), nascido em Kiel a 21 de
natural de Limeira. Nasceram dêsse matrimônio dois filhos que vivem agosto de 1830, participou, ainda moço, em 1848, na mallograda luta de
no Brasil.
libertação de sua província natal Schleswig-Holstein contra a Dinamarca,
Helena Diederichsen (Vh), nascida em 1895, é esposa do agricultor emigrando, mais tarde para o Brasil que, já havia muito, não era terra
Paul Wilhelms, residente na fazenda "Cambará", propriedade dos irmãos incógnita para os Diederichsens . Trabalhou aqui, desde 1857, como la-
Diederichsen. vrador numa plantação de fumo, nas proximidades de Lambarí, e, desde
Ernestína Diederíchsen (Vi), nascida em 1895, casada com José, 1866, em sua propriedade "Morumby", perto de São Paulo, onde se dedi-
irmão do citado Jacobsen (V. Marieta D.), vivendo, em São Paulo, como cava à vini-pomicultura e iniciou o plantio do chá. Passou seus últimos
negociante. anos na cidade de São Paulo , onde faleceu a 16 de agosto de 1908.
James Díederíchsen (Vj), nascido em 1898, vive solteiro, dedican- Ainda hoje se encontram, às portas de São Paulo, as plantações de
do -se à lavoura no sítio "Sirivé", uma das propriedades dos irmãos Die- chá nas colinas de Morumby. O "Chá do Morumby" que era conhecidís-
derichsen. simo no último quarto do século passado, provinha das culturas de Bern-
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comerciante Stanislaus Hermano Pachur que trabalhou largo tempo como EXCERPTO DO QUADRO DE DESCENDENTES DE JAKOB
procurador da firma Theodor Wille e Cia, Ltda, em Santos. Foi êle AHREND DIEDERICHSEN.
homem de grande destaque na colônia alemã de Santos, tendo ocupado
durante anos o lugar de 1.º Presidente da Sociedade Germânia de Santos I Diederichsen , Jacob Ahrend, n. Kiel 28 .7.1745 , f. Kiel 28.10.1814;
e, a partir de 1934, o de Vice-Consul do Reich Alemão. Faleceu em filhos = Ila-c.
1941. Nasceram de seu matrimônio com Dª. B erta dois filhos que
vivem no Brasil. lla Diederichsen, Johann Jacob Ludwig , n. Kiel 3.9.1769, f. Kiel
19.11.1835; filho = Ilia.
Ilb Diederichsen, Friedrich Andreas , n . Kiel 25.9.1775, f. Kiel 1.1.1860;
9) OS DESCENDENTES DE ERNESTO DIEDERICHSEN (IVm) . filhos = Illb e Illc.
O filho primogênito de Ernesto Diederichsen, Bernhard Friedrich, Ic Diederichsen, Friedrich Peter Ludwig , n. Kiel 5.8.1785 , f. Kiel
(Vn) nascido, em São Paulo, em 1904, tendo frequentado a antiga Escola 9.1.1867; filhos = Illd-f.
Alemã de São Paulo, fez o curso de eletro-técnica e construção de máqui-
nas na Suissa, voltando, feito engenheiro diplomado, para o Brasil, em j IIIa Diederichsen, Theodor, n . Kiel 11.12.1814, f. Oelmuehle perto êle
Ploen; filho = IVa.
1927. Morreu, com a idade de apenas 24 anos, em consequência de um
acidente de que foi vítima trabalhando em cabos de corrente de alta tensão .
lllb Diederichsen, Heinrich, n. Kiel 14.4.1813 , · f. Kiel 1.3.1899; filhos
Leonore Diederichsen (Vo ), nascida em São Paulo , em 1906, = IVb-f .
casou-se, em 1928, com o industrial e engenheiro diplomado Luiz Dumont IIIc Diederichsen, James Hermano, n. Kiel 23.4.1817 , f. Madeira
V illares, sobrinho de Santos Dumont, do grande pioneiro da navegação 17.4.1860; filho = IVg.
aérea no Brasil. Comerciante, proprietário de fábrica e sócio da firma
Pirie, Villares e Cia., vive, atualmente, com sua esposa e quatro filhos,
llld Diederichsen, Leopold, n . Kiel 19 . 1. 1825, f. Hamburgo 21 . g. -903;
em São Paulo. filhos = IVh-j.
Os dois últimos dos quatro irmãos, Ernst Georg Diederichsen (Vp ), IIIe Diederichsen, Bernhard Eduard, n. Kiel 21.8.1830 , f. São Paulo
nascido, em São Paulo, em 1921, e D.ª Martha Diederichsen (Vq), nasci- 16.8.1908; filhos = IVk-p.
da, em São Paulo, em 1927, estão cursando ainda a un iversidade, respte. IIIf Diederichsen, Ernestine, c. c. Schmilinsky , n. Kiel 17.1.1836, f. Tha-
frequentando a escola. rand 5.9.1912.
10) A FAMILIA DIEDERICHSEN NO BRASIL E NA ALEMANHA. IVa Diederichsen, Johann Ernst Julius, n. Oelmuehle perto de Ploen,
f. Altona 30 .12.1912; filho = Va.
Passando em revista a longa série de membros pertencentes a esta
família e desprezando a variedade das sortes e das profissões, nota-se que IVb Diederichsen, Carl, n. Kiel 8.11.1843, f. Altona 5.10 .1900; filhos
é comum a todos acharem-se em posição social elevada, tanto em seu = Vb-e-
paiz de origem, como no Brasil, onde tiveram que adaptar-se a um ambien- IVc Diederichsen, Otto, n. Kiel 21.8 . 1850, f. Berlin 13.11.1925.
te inteiramente novo. Basta considerar as profissões -a que se dedicam IVd Diederichsen, Ludwig Wulf Gustav TheÓdor, n. Kiel 4.7.1852, f.
os Diederichsens . São, no início, os grandes comerciantes e navegadores. Hamburgo, 5 . 5. 1924.
Mais tarde, a tendência marítima vai cedendo lugar ao amor pelo mar IVe Diederichsen, Carl Hermano, n. Kiel 29.8 .1858, f . São Paulo ,
e ao desejo de conhecer paizes distantes. Alguns representantes da família 27.10.1891; filho = Vf.
conquistam altos postos como militares, voltando como combatentes do IVf Diederichsen, Carl Heinrich Wilhelm Theodor, n. Kiel 1.7.1865.
front e portadores de altas distinções. Outros, ainda, cultivando o solo
virgem brasileiro, criando novas indústrias ou, orientando-as como enge- IVg Diederichsen, James Heinrich Theodor, n. Kiel 15.3.1860, f. São
nheiros, abrem novos horizontes à vida econômica. Prevalece, porém, Roque, Est. · de São Paulo 2.7.1921; filhos = Vg-k.
em todas as gerações, o comerciante.
Assim, pois, os Dieder ichsens, espalhados e arraigados, igualmente , IVh Diederichsen, Ludwig Theodor, n . 2.10.1856 no Brasil, f . Santos
no Brasil e na Alemanha, além de mediadores comerciais entre o velho 24.1.1891.
continente e o novo, constituem, pelo sangue que lhes é comum, um élo IVi Diederichsen, Arthur Emil, n. Santos 18.2.1860; filhos= VI e Vm.
seguro entre as duas grandes nações a que pertencem ou donde provém. IVj Diederichsen, Franz Leopold , n. Hamburgo, 1867 .
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
IVk
IVl
Diederichsen, Maricota Luiza, n. São Paulo 21. 4. 1870, f. São Pau-
lo 1936.
Diederichsen Anton Ludwig Christian, n. 1.8.1875 no Brasil.
IEX
IVm
IVn
IVo
Diederichsen'. Ernesto, n. São Paulo 19.9.1877; filhos = Vn-q.
Diederichsen, Ernestine, n. São Paulo 19.9.1877.
Diederichsen, Anna, n. Santos 4.12.1879, f. Santos 16.3.1919.
ILIIIBl~IIS
IVp Diederichsen, Bertha, n. São Paulo 6.8.1882.
Vf Diederichsen, ?
Vg
Vh
Diederichsen,
Diederichsen,
Marieta, e.e. Jacobsen, n. 1892.
Helena, e.e. Wilhelms, n. 1895.
O que é o Ex-libris. Artisticas
Vi Diederichsen, Ernestine, e.e. Jacobsen, n. 1895. e Curiosas Etiquetas .de Posse
Vj Diederichsen, James, n. 1898.
Vk Diederichsen, Heinrich, n. 1900.
..
O Ex-libris em Portugal e no
Estrangeiro. Ex-libris raros e
Preciosos. A prof,ssão e o
Ex-libris. Os Ex-libris do
agua{ortista Bavaro Wi/li
Geiser.
5
-482-
COLEÇÃO DE EX-LIBRIS DO INSTITUTO GENEALóGICO
BRASILEIRO
9
cisco Marques dos Santos; 9) Luiz de Toledo Lara; 10) Nelson Coelho de Senna;
11) Olyntho Sanmartin; 12) Oswaldo Rodrigues Dias; 13) Paulo de Mello Re-
zende; 14) Ricardo Gumbleton Daunt ( o Iº); 15) Rubens Borba Alves de Mo-
rais; 16) Sebastião Pagano; 17) Vasco Joaquim Smith d e Vasconcelos; 18) Wal-
ter Spalding; 19) Artur de Vasconcelos Outiz; 20) Domingos Laurito; 21) An-
VOLIVA r.~,i
"'
tonio Paim Vieira; 22) Eduardo Prado; 23) Alvaro de Lemos Torres ; 24) Ro-
1
berto Donati; 25) Salvador de Moya; 26) Francisco de Assis Carv a lho Franco; 27)
r-· Acadêmia Riograndense de Letras; 28) Bibliotéca Nacional do 1':.io de Janeiro; 29)
1nstituto Histórico, de Ouro Preto; 30) Instituto Histórico do Rio Grande do Sul;
31) Instituto Osvaldo Cruz; 32) Ministério da Educação e Saude; 33) Abrahão de
Carvalho; 34) Alfredo Pujo!; 35) Antonio da Gama Rodrigues; 36) Belisario Penna ; .
37) Belmonte (Benedito Bastos Barreto); 38) E lvino Focai ; 39) Eurico de Góes; 40)
Gastão Penalva; 41) Henrique Boiteux; 42) Hernani de Campos Seabra ; 43) Inácio da
Costa Ferreira; 44) João Maria Ferreira Sarmento Pimentel; 45) João Pedro Leão de
Aquino; 46) Luiz Sergio Thomaz; 47) Mario Carneiro do Rêgo Melo ; 48) Renato
lCehl ; 49) Ricardo Gumbleton Daunt (o neto) ; 50) W 11ter · Sp a lding.
53) Roberto Cochrane Simonsen, Engenheiro Civil pela E sc ola Polit é cnica de
. E:,. /ibr1:s
IE:l!Jl~º
@J<t
~iR~® Paulo . Membro dos Institutos Históricos e Geográficos de São Paulo, ·s .antos e
• Cardofo Marcha• Rio de Janeiro; do Instituto de Engenharia de São Paulo; da American Society of
6 7 Civil Engineers, de Nova York; da Royal Geographic Society , de Londres ; da Natio-
nal Geographic Society , de Washington ; do British lnstitute of Philosophy , de Lon-
dres· do Royal Automobile Club, de Londres; do Conselho Diretor da Sociedade
Bra;ileira de Economia Política , do Rio de Janeiro; da Comissão Orientt1dora do Ins-
tituto de Organização Racional ·do Trabalho de São Paulo ; do Conselho Consulti"vo
do Instituto Brasileiro de Pesquisa s Econômicas, do Rio de Janei~o; Vice -Presidente
<lo Conselho Superior da Escola Livre d e Sociologi ·a e Política de São Paulo; membro
<la Sociedade Numismática de São Paulo; da Sociedade Capistrano de Abreu, do
Rio de Janeiro; da Acadêmia Portugue sa da História; da Mesa Adlministrativa da
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo; do Automovel Clube , do
Rio de Janeiro, Santos e São Paulo; do Jockey C!ub do Rio de Janeiro, , Santos e Sã?
Paulo; da Sociedade Hípica Paulista . Me~bro da Acadêmia Paulista de Letras . E
autor de várias obras sôbre economia e fmanças. Em 1938, foi agraciado com a
10 11 comenda da Ordem de Nassau e Orange , da Hollanda.
9
EX -LIBRIS PORTUGUESES:
6 - Eug enio d e Castro; 7 - Cardoso Ma, ·ta; 8 - Taofilo -485-
Braga; 9 - José de Qu eiroz; 10 - Dom Jos é Pessanha;
11 - Tomnz d e Melo Br eyner.
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA OS EX-LIBRIS
54) Bibliotéca Militar (Rio de Janeiro). Impresso em duas côres diferentes (pre-
to e azul). Desenho de Luiz Gomes Loureiro, desenhista fotográfico do Ministério
da Guerra autor dos desenhos do "Armorial Brasileiro", publicado D.a "Revista da
Semana", ~m colaboração com o Tenente Egon Prates Pinto.
57) Alberto Carlos de Araujo Guimarães. Ex-libris armoriado com os brazões dos
Casados, Limas, Cavalcanti e Araujos. Escritor carioca. Au~or de "A Côrte no Brasil".
58) Mario Guastini (Comendador). Nasceu em Juiz de Fóra, Minas Gerais, cerca
de 1884. Exerce a atividade jornalística desde 1905. Tem ocupado vários cargos de
destaque, inclusivé o de consul do Perú, nesta capital. Publicol/ várias obras de muito
valor literário, pertencendo a diversas sociedades de cultura e a quasí todas agre-
miações sociais de relevo desta capital. É diretor d~ ~ssociaç~o Paulista de Impren-
sa e tem o posto de capitão da segunda linha do Exercito Nacional. Comendador das
Ordens de Cristo e Santiago (Portugal); do Sol (do Perú); e de S. Silvestre
(Vaticano).
59) Carlos de Paula Couto . Nasceu em Porto Alegre, funcionário fe á eral e pa- AffO~O
·»ECARVALHO
leontologo ·de renome. O ex-libris é desenho e concepção do próprio. 51) Afon so d e Carvalho 52) Rodrigo Alfredo Smith
de Vas conc elo s.
60) Bibliotéca Germânia ( do Rio de Janeiro).
I .
53 ) Rob erto Simon se n.
62) Leopóldo Berger, encadernador de luxo, com oficina à rua Vieira Fazenda
n. 0 62, no Rio de Janeiro. pesenho de Corrêa Dias.
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA OS EX-LIBRIS
Jol~ d'Almeida Costa Lima e d. Anna Mendes Lima. É soc10 da Associação Brasi-
EX-LIBRIS lei(8. de Imprensa. Possue a Medalha de Prata comemorativa do Cincoentenário da
PrC:,c)amação da República e Medalha Profissional e Escolar da Casa da Moeda do
Ri+'de Janeiro. O Ex-Libris representa o autor desenhando um retrato de uma grande
fi#ra de nossa Pátria - Santos Dumont - que personifica a História, tendo ao
fi1riclo o mapa do Brasil, que representa a Geografia. Assinalada com uma estrela, a
ciJ8.de do Rio de Janeiro, onde nasceu e vive o autor. Completa o trabalho a frase
ern latim : "PRO BRASILIA OMNIA" , ou seja, "Tudo pelo Brasil". Alberto Lima,
alétb. do seu, fez Er.-Libris de: Dr. Acyr Pinto da Luz, D. Aquino Corrêa, Ten.-Cel.
Afloriso de Carvalho , Dr. Carlos Sudá de Andrade e Ary Pavão.
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILE;IRA OS EX -LIBRIS
mumeros trabalhos, entre os .quais, os seguintes livros: 1) Medicina Legal dos Aci-
dentes do Trabalho e das Doenças Profissionais (em colaboração com Afranio Pei -
xoto e Leonidio Ribeiro - Rio de Janeiro - 1926); 2) Noções de Deontologia Médica
e Medicina Profissional (Rio de Jaaeiro ·- 1930); 3) Acidentes do T.rabalho (em
c-olaboração com Afranio Peixoto, Leonidio Ribeiro e Barros Barreto); 4) Medicina
Legal ( obra premiada pela Faculdade de .Medicina e pela Sociedade de Medicina
Legal - S . Paulo - 1938). Ex-Libris de Flaminio Favero, interpretação: Especialida·
de - Medicina legal. Sôbre o escudo estão as duas taboas do Decalogo, recebidas
por Moyses no Monte Sinai. A primeira tem os quatro mandamentos que se re-
ferem a Deus, e a segunda, os seis restantes que dizem respeito aos homens. É a
base de todas as leis dos povos civilisados e que o cristianismo manteve. Adeante das
taboas veem-se a cobra e a pira , simbolisando a medicina , mas a medicina ainda
ligada à farmácia. Na base da medicina, acha-se um crâneo, . que lembra a anatomia,
sem a qual a medicina legal nada pode fazer .
71) ArquiV'o e Bibliot éca da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Desenho e
concepção do prof. Francisco Bellanca, fui:icionário municipal de Porto Alegre e artista
·de renome. Representa o Ex-Libris: sôbre a planta da cidade (contornos), a árvore
da ciência e do trabalho e, encostado a esta, um livro aberto , simbolisando o estudo,
O rio Guaiba e as ilhas fronteiras completam a planta.
72) Ezequiel Ubatuba . N!3scido no Estado do Rio Grande do Sul. Advogado e
engenheiro. Jornalista , escritor , economista e financista. Suas obras de maior vulto
são a campanha que fez durante largos anos em pró! da indústria pastoril no territo-
rio brasileiro e em pró! de um acercamento máximo entre os povos americanos. Tem M,ÇMXXVIJ
várias condecorações de países estrangeiros. Membro de <iiversas sociedades científi- 63) R e n é T hiolli e r. 6 4 ) Alb ert o Lim a . 6 5) AI varo Simõ es Corrêa.
cas e culturais do Brasil e do estrangeiro . Autcu de várias obras sôbre economia,
finanças e navegação. Literariamente escreveu "Manuelita " , "Contos ao Galpão" .
"Visão dos Pagos" , "Tacurús ", etc., etc.
73) Dr. Leonam de Azeredo Penna, brasileiro , agronomo ~ecologista . Desenho ex-
pressivo de Carlos de Lacerda.
76) Damião Ribeiro de Moura. Ex-Libris desenhado por Wasth Rodrigues: uma
mulher indígena trabalhando em cerâmica.
79) Cândido Luiz Maria de Oliveira. Nasceu em 1845, em Minas Gerais . Re-
presentou esta provinda na Câmara dos Deputados, de 1878 a 1885 . Posteriormente
foi eleito senador. Fez parte de dois ministérios, dirigindo no primeiro a pasta dos 66) Mu se u N a ciona l. 67 ) Conv e nt o de St o. An to ni o. 68 ) Guilh erm e d e Alm eid a .
Negócios da Guerra e, no outro, que foi o último do Império, a da Justiça . Figurou
11ntre os deputados pelo govêrno provisorio da República. Foi-lhe dado o título de
conselheiro do imperador. É falecido.
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA OS EX-LIBRIS
84) Dr. Carlos Sudá de Andrade . Nasceu em São Pedro de Ibiapina (Ceará) ,
)llédico, radiologista da Policlínica Militar e Cruz Vermelha Brasileira. Desenho de
Alberto Lima.
85) Dr. Acir Pinto da Luz, natural de Florianopolis (Santa Catarina). Enge-
flheiro eletricista no Rio de Janeiro. Desenho de Alberto Lima. Ex -Libris de 4
tamanhos.
69) Antonio de M enezes Vasconc elos Drumond.
'i" 1874
70) Flamini o F ave ro .
I
SEÇÃO DE TROCA DE EX-LIBRIS
Alberto Lima, Alfredo Penteado · Filho, Americo J acobina Lacombe, Antonio Simões
dos Reis, Arnaldo Nunes, Artur de Vasconcellos Bibliotéca Nacional (Rio de
Janeiro), Clado Ribeiro de Lessa, Damião Ribeir~ de Moura Domingos Laurito,
Flaminio Favero, Francisco de Assis Carvalho Franco Fra~cisco Marques dos
Santos, Gastão Penalva, Henri de Lanteuil Inácio da 'Costa Ferreira, Instituto
Genealógico Br_asileiro, José 1:'ueno de Aliveira Azevedo Filho, José Heitgen, Luiz
Felipe de Casttlhos Goycochea, Nelson Coelho de Seruta, Nuno Lopo Smith de
Vasconcellos, Oldemar Alvernaz de Oliveira Cunha Orlando Guerreiro de Castro,
Paulo José Pires Brandão, Salvador de Moya, Vas~o Joaquim Smith de Vascon-
celos e Walter Spalding.
Almaquio Dinis, Barão do Rio Branco, Honório Silvestre, Paulo T. Barreto, Sebas-
tião Pagano, Tasso da Silveira, Altino Arantes, lj:duardo Prado, Mario da Silva
Brito, Cleomenes Campos, Pe. Lindolfo Esteves, prof. dr. Arnaldo Amado Fer-
71) Arquivo e Bi b liot ec a da 73) L eonam d e A ze redo P e n na . reira, Rolando de Carvalho, Hermes, da Fonseca Filho, Elmano Lage, Julio
Pr efeitura Municip al de Porto zamitti, Protásio Coelho de Moura , Lêda Rios.
Al eg re.
~ 492 ~ ~493~
REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
~
\\\
--
.tl - -
3) COLEÇÃO DE EX-LIBRIS DO DR. CLADO RIBEIRO DE LESSA: ~
Abreviaturas:
-494- - 495 -
OS EX-LIBRIS
REVISTA GENEA LÓG ICA BRASIL E IRA
Peguntas e Respostas
PERGUNTAS:
35) Dr. Francisco de Queiroz Coutinho Matoso da Camara, nascido em S . Paulo
de Loanda, a 28 de agosto de 1814, irmão do Senador Eusebio de Queiroz , quando e
onde faleceu? .Interessa sua biografia, depois de julho de 1844.
36) Que podem informar sobre o dr. Antonio Bernardo de Passos, presidente do
Bio Grande do Norte de outubro de 1853 a 1.0 de abril de 1857? Respostas, por ob-
sequio, para a rua da Conceição, 566, Natal (Rio Grande do Norte) ao
Dr. Luiz da Gamara Cascudo.
37) Deseja-se saber a origem da família Leite, da Paraíba do Norte. Sabe-se que
••Pedro Leite Ferreira era casado com Isabel Gomes de Almeida. Ambos eram descen-
dentes de bandeirantes paulistas e baianos. Chegaram à ribeira do Piancó em 1755,
e à direita do rio Genipapo , no local chamado Tapera, fixaram residência, entregando-se
.s criação e 'à agricultura."
Conego Florentino Barbosa.
38) Silva Leme em vol. III, pag. 42, Título Prados, da Genealogia Paulistana,
• cita O Capitão .Francisco Xavier de A ·zambuja, que veio para o sul, aqui casando e da1!do .
geração. Diz ser o mesmo filho de Manoel de Azambuja, natural do Rio de Janeiro ,
filho de outro àe igual nome e de sua mulher N ., etc.
·ACYRPINTO
DALUZ· Nos assentamentos eclesiásticos dos livros de Viamão , consta ser Manoel de Azam-
buja natural de Ribat éj o, na vila de Azambuja, Portugal. Deseja-se saber o nome dos
avôs' paternos do capitão Fraru:.isco Xawer de Azambuja.
8 3) M anoe l Francisco Pint o 84) Car los Sudá d e Andrade. 85) Acir Pinto d a Lu z. Jorge Godoiredo Felizardo.
P ereira.
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
-500- -501-
Ari Florenzano, prof., I, 131. José Carlos de Aguirre , Bispo (Dom), I, 1\/Í9ria Elisa de Lacerda Va lente Moniz de Carlos Stellfeld , Prof., 1, 486; II, 319.
Aureliano Leite, dr., II, 247. 153. Aragão, Exma. Snra., I , 191. Celestino de Barros Moraes, Dom, II , 17 3.
Benedito Pires de Almeida, II, 105 e 11 J . José Ferreira de Mello Nogueira, dr., I, 27. 1\/Í9ria Torres de Carvalho Barr eto, Exma. Celso Ferraz de Camargo, 1, 420 e 453.
Bernardino Bortolotti, Frei, II, 169. José Heitgen, I, 202. Snra. , II, 466. Celso Martins Schroder, 1, 95 e 499; II,
Carlos Borromeu Ebner, Padre, II, 43. José de Lima Carneiro da Silva, Coronel, 5ílvia de Sousa Prates, Exma. Snra., I , 221 e 330.
Carlos Fouquet, dr., I, 21 e 277; II, 455. II, 361. 230; II , 302. Clado Ribeiro de Lesse, II, 101.
Carlos Grandmasson Rheingantz, II , 261. José de Macedo Dantas, I, 126. SENHORES: Deoclecio De Paranhos Antunes, II, 180.
Carlos da Silveira, dr., I, 31, 95, 104 e José Maria Lemercier , Conego , II, 285. Abilio Velho Barreto, I, 263, 348; II, 42 . Dicesar Plaisant, II , 104 .
253. José de Mesquit a, Desembargador, .I, 96 e Adalberto Sobral, Dom (Bispo), II , 173. Domingos Laurito, Comendador dr ., I, 316.
429. 1
Celso Martins Schroder, I, 194; II, 181. Adauto Camara, II, 222. Edelwis Teixeira, dr., II , 221.
Domingos Laurito, Comendador, dr., I, 51. José Nogueira Novais, I , 168 e 317; II, 401. .l\dolfo Konder, II, 222. Elisiario de Camargo Branco, 1.0 Tte. dr.,
Edmur de Aguiar Whitaker, dr. , I, 289. José Paulista do Couto Aranha, I, 260. }\dolfo Pereira Dourado, Major, I, 49; II, 1, 318.
Eugenio de Andréa da Cunha e Freitas, Julio de Vasconcelos Teixeira da Motta , 363. Ernesto Horacio da Cruz , II, 180.
I, 465. I, 127 . Adir Guimarães, •Major, I , 316. Felix Guisard Filho, dr., I, 95 .
Francisco Alberto Veiga de Castro, dr., I , Luiz da Camara Cascudo, I, 170, 219 e Afonso Costa, II, 363. Flaminio Favero , dr., II, 316.
85, 176, 302; II , 387. 439; II, 47. Afonso d'Escragnole Taunay, dr., I, 348. Francisco Alberto Veiga de Castro, dr., I,
Francisco de Assis Carvalho Franco , dr. , Luiz Porto Moretzsohn de ·castro, Desem- J\fonso Rui de Sousa, dr. I, 263; II, 179. 453; II, 138.
I, 9, 245; II, 83 e 365. bargador, I, 104. Agnelo Airton Fleuri Curado, dr. II, 42. Francisco de Assis Carvalho Franco, dr.,
Gelmires Reis, II, 405. Marcelo Figueira Netto, I, 179. Alfredo Diaz de Molina, II , 179. I, 95 e 474.
Genival Candido da Silva, I, 231. Marcelo de Toledo Piza, dr., I, 141. }\Jfredo Freire, II , 363 . Francisco de Campos Abreu, I, 167.
Guilherme Martinez Auler, dr., I , 435 ; Mario Aloysio Cardoso de Miranda , dr. , j\)fredo Penteado Filho , I, 4. Francisco de Campos Barreto , Dom (Bis-
II, 317. I, 215. }\]varo Augusto Lopes, I, 29 e 378 ; II, po) , II, 173.
Gustavo Ado lfo Gonzaga de Siqueira, I, 30. Mario Torres, dr ., I, 420. 184 e 363. Francisco da Conceição Menezes, dr ., li , 136
H. Petersen, II, 467. Maximo Cruz de Azevedo Marques, II, 433 . A,rnérico Jacobina Lacombe, ór. , I, 328, Francisco Flores da Cunha, Coronel, J.
Helio Fernandes Ferreira Viana, dr., I, Otaviano Moniz Barreto, dr., I, 139. 348 e 453. 328 e 440; II, 221.
49 e 98. Olimpio Gonzaga, Prof., I, 109. Arnilcar Montenegro Osorio , II, 506. Francisco de Paula Vicente de Azevedo ,
Henrique Boiteux, Almirante, I, 451; II , Oton Costa , dr., I , 213 e 229. j\ntonio de Araujo de Aragão Bulcão Sobri- dr., 1, 248.
411. Pascal Bandeira Moreira, II, 331. nho, dr., I, 263; II, 25, 132 e 330. Francisco Tavares da Cunha e Melo, dr.,
Henrique Henriques de Noronha, I, 164. Paulo Emilio d'Alessandro, dr. , I, 34. A,ntonio Carlos Simoens da Silva, I , 453. I, 248.
Hildebrando de Araujo Pontes, dr. , I, 83. Pedro Robles y Chambres, II, 452. j\ntonio Fernandes , Revmo. Pe., S. J. , II, Gastão Penalva, I, 103 e 405 .
Horacio de Carvalho Toledo Martins , I, Raimundo Girão, dr ., II, 297. 360. Gelmires Reis , II, 79 e 132.
299 e II, 102. Raimundo Trindade, Cônego, II, 133 e 403. j\t1ton~o Ferreira de Moraes, II, 101. Genival Candido da Silva, I, 140 e 453;
Horacio Rodrigues da Costa, II, 31. Ricardo Gumbleton Daunt, dr ., I , 5 e 470. j\t1tomo ela Gama Rodrigues, dr. , I, 316; II, 180.
Inácio da Costa Ferreira, dr., I, 87 e 214. Roberto Thut, I, 19; II, 93. II , 49 e 101. Geraldo Cardoso de Mello, dr ., II, 49 .
João Borges Fortes, General d.r., I, 441. Rodrigo Rodrigues, II, 185. j\ntonio Rangel de Torres Bandeira, dr., Geraldo Dutra de Moraes, II, 186.
João da Costa Pinto Dantas Junior , dr. , Salomão de Vasconcelos, dr., I, 431. I, 316. Guilherme Martinez Auler, dr ., I, 103 e
I, 151 e 379; II, 337. Salvador de Moya, Tenente-Coronel, I, 186 Jl,.ríFlorenzano, Prof., I, 301; II, 49 e 179. 458; II, 219.
João Domas Filho, dr ., II, 137. e 475; II, 207 e 381. jl,.fÍ Peixoto Martins, II, 152. Gustavo Adolfo Gonzaga de Siqueira, dr. ,
João Francisco de Oliveira Godoi, Desem- Severino de Novais e Silva, dr., I, 454 . ,Arlindo Luz Ferreira, II, 330 . I, 323; II, 353.
bargador, I, 99 e 423; II , 139. Sílvio de Campos Filho, dr., II, 225. Jl>.rmando Dias de Azevedo, dr., I , 348; Gustavo Adolfo Ramos de Me!lo, Cap. dr. ,
João Gabriel de Sant'Anna, Prof., I, 192 Teodoro cie Sousa Campos Junior , dr., I. II, 404. I , 140 e 448; II, 180 e 380.
e 319. 147 305 e 495; II, 3. j\rnaldo Vicente de Carvalho, I, 263 . Gustavo Capanema, dr. (Ministro), 1, 210
João Jacques Ribeiro do Valle, I, 324. Vasco' Smith de Vasconcelos, dr. , II, 26 e jl,.rtur Vieira de Rezende Silva, I, 301. e 450.
Jorge Godofredo Felizardo, dr., I, 35 e 445. 244. _Augusto Alvaro da Silva , Dom (Arcebis- Helio Fernandes Ferreira Viana, dr., I, 49,
José Augusto Bezerra de Medeiros , dr. , I, Vítor de Azevedo Pinheiro, I , 106. po) , II , 363. 98, 130 e 218; II, 110 e 454.
133; II, 303. Walter Spalding, prof. , II, 417. j\ugusto Lins e Silva, Prof. Dr., II, 136. Henrique Oscar Wiederspahn , Cap ., li, 45L
j\irton Lobo, Coronel, II, 363. Hermann Neeser , II, 451.
13aptista Lusardo, dr., II, 319. Homero Veteri Lafronte, Dom , II, 136.
13enedito Pires de Almeida, I, 453; II , 136. Horacio Rodrigues da Costa , 1, 130.
iNDICE DAS REFERtNCIAS cantidio de Camargo, II, 136. Hugo Chagas, li, 432.
Carlos Augusto Bertini Frassoni, Conde, Hugo de Macedo Moura, 1, 130.
SENHORAS: Clara Calmon da Costa Pinto, Exma. Snra., I, 210. Hugo Vítor, I, 201.
I, 95, 328 e 348. Carlos Drummond de Andrade, dr., II, 179. João Augusto Combat, Padre, 1, 450; li,
Alice Bandeira Duarte, Exma . Snra. , II, Carlos Grandmasson Rheingantz , dr. , II , 180 e 220.
He lois a de Assumpção, Exma. Snrta. Dra.,
360. 132 e 180. João Batista de Arruda Sampaio,' dr., 1,
Amelia de Re,rnnde Martins , Exma. Snra., I , 248. Carlos Rodrigues Nogueira, II, 353. 474; II, 451.
I , 263. Lizeta Oswaldo Cruz Vida!, Exma. Snra., Carlos da Silveira, dr., 1, 95 e 240; II, João Batista Lehmann, Padre, I, 103 .
Berta G. Sa lgado, Exma. Snra. , II, 316. II, 74. 101. João Batista de Magalhães Gomes, 1, 419.
-502- -503-
Manoel da Silveira D'Elboux, Dom (B i~- \ bastião Leme (S. Emine>ncia Re vma . "Cor reio ele S . Carlos", I, 323.
João Borges Fortes, General, dr., I, 440.
po), I, 276. 'Dom), I, 210. '·Diário Popular " (Pelotas), II, 415.
João C. da Rocha Cabral, II, 136.
Manoel Viotti, dr ., 1, 298; II, 79 e 432. ba st ião Pagano, I , 4. "D iár io Popular" ( S. Paulo), I, 126; II ,.
João da Costa Pinto Dantas Junior, II, 49,
136 e 180. Mario Aloysio Cardoso de Mirand a. dr., ~E·verino de Novaes e Silva , dr., II, 25 e 152.
I, 276; II, 104. ~E1S2. "Estudos Brasileiros ", I, 218; II, 110.
João Dantas Martins dos Reis, dr. , I, 248.
João Domas Filho, II, 74, 104, 330 e 451. Mario Barata , Prof., II, 219 e 364. ~.lvino Elvíclio Carneiro da Cunha, Coro- "Gazeta de Alagoas ", I, 108.
João Francisco de Oliveira Godoi, Desem- Mario da Cunha Rangel, dr., I , 230. 1nel , I, 4 e 440; II, 222. " G aze ta Policial " , I, 213.
bargador, I, 450; II, 180 e 451. Mario Duprat Fiuza, 1, 191; II , 221. ~.Jvio de Morais Sale s, dr., I , 230 . "Jorna l" (o), I, 198 e 486 .
João Gumercindo Guimarães, 11, 200. Mario Linhares , 1, 178, 276; II, 353 e ~'.lvio Portugal, dr ., II, 220 . "Jorna l da Manhã", I, 215; II, 301 e 326 ..
João J. Nascimento Junqueira, dr. , I , 103. 466 . ;eodoro de Sousa Campos Junior, dr ., _I , " Progresso " (o), Itatiba, II, 326.
João Jacques Ribeiro do Valle, I, 276; II, Maria Teixeira de Carvalho, dr., I , 175. 108, 230, 430; II, 25 e 152. "República " (a), I, 219; II, 222.
221 e 364. Maria Torres, dr., II, 74, 110, 132 e 33 0. \;aldemar de Assis Ribeiro, J, 108. ·'Re vista da Acadêmia Paranaense", II.
Maurício áe Medeiros, I , 323. •ra1ter Heckmann, I, 230. 364 .
João José Maria Francisco Rodrigues de
Maximo Cruz de Azevedo Marqu es, II. 79 1 ~alter ··Rev ista das Acadêmias de Letras", II, 152 '.
O ljveira, dr., I, 175; II, 74. Spalding, Prof., I, 108 ; II, 110,
e 104. e 326.
João Lellis Vieira, dr., II, 74. 179 e 220.
Miguel Angelo d e Oliveira, II , 432. 1 "Rev ista da Semana· •, II, 364.
Jorge Go :iofredo Fel izardo, dr., I, 167; caóêmia Paranaense de Letras , I, 316. " Rivista Araldica ", I, 198.
II , 49, 136 e 330. Nelson Coelho de S enna, Prof. dr., I. 163
A,stituto de Estudos Genea lógicos do Rio ' ·Taiuva" (o), II, 319.
e 494.
José Augusto Bezerra de Medeiros , dr. , I, l, Grande do Sul, I, 248; II, 220. "Touring", I , 49, 98; II, 243 e 454 .
Olimpio Gonzaga, Prof., II, 74.
140; II, 451. ,,C:idade' · (a), Pindamonhangaba, II, 380. "T ribuna " (Santos), I, 29, 378; II, 152'.
Olinto Sanmartin, dr. , II, 219 .
José Bonifacio de Arruda, dr., II , 353. " (a), S. Carlos, I, 230. e 184 .
Orl a ndo Marque s de Albuquerque Caval- \
Jos é Bueno de Oliveira Azevedo Fi lh o, dr.,
I, 178.
José Custodio Campos d a Paz, Comandan-
canti, I, 419; II, 220 e 330.
Oscar de Arruda Penteado, II, 114 . \ ..Con,;, P,,u.,,ao", I, 95; I:,~:6l~E380DO ''Tribuna'' ( Uberlanciia) , I, 430.
-504- -505-
..
• INS T ITUTOS ~ENEALOGICOS NOS ESTADOS ,. FILIADOS:
Expedi ent e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . . . . · . · · · · · . . .. , . .. 46 e ca pa ( Endereço e Presidente)
.,
Família Di ed e rich sen (a ) , H . J;>e terse n 467 1
D ' Ornella s, 1:'edro Robl es y Ch a mb res .... .. . . ..... .. ... . . . . .. . . . 452 AMAZONAS: Rua Barroso , 307 - Manaus . Presidente: Paulo de Melo Rezende.
Ebn er ( a ) , Padr e Carl os Borrom eu Ebne r ..... . . .. . . ........ ..... 43 PARA: Trav. 22 de Junho, 675 - Belém. Presidente: Major , Adolfo Pereira Dourado.
S er gipa na (uma), E xm a . Snrt a. D. J eni P ra do Di as . . ... . . . ..... :. 51
CEARÁ : Rua João Lopes, 14 - FortaJeza . Presidente: Dr . .Raimundo Girão .
F a míli as nordes tin a : A F a m ília Lop es · G alv ã o, D r. J osé Aug usto Bez er ra d e RIO G~E DO NORTE: Rua · Conceição , 622 - Natal Presidente: Dr. José Au-
Med eiros . .. . ... . . ... .. .... . . .. . .. . . . . . ......... . .... . .. ...... .. gusto Bezerra de Medeiro s., 1 · • •
303
Fi gur as do Rio G ra nd e do N orte, Dr . Luí s d a Ca m ara Casc ud o . . .. .. .. . ... . 1 PÉRNAMBUCO: Caixa Postal 552 e Recife. Presidente: Dr . Guilhe !'me Martiriez Aulw.
47
Galeri a Bio grá fica , P rof. J oão G abri el de S ant'A nna : ....... . . . ..... ..... 354 SERGIPE : Rua ltabaianinha , 41 - Aracajú. Presidente: Epifanio da Fonseca Daria
Galeri a do s S ócio s .. . . . .. . .... . . . . ... . . . ..... ...... . . . ............ 20 1 e 32 0 BAfA: Av. 7 de Setembro , 67 - Salvador . Presideqte: Dr . João da Costa Pinto Dentas
Gene alog ia d os B ar bo sas de Oli vei r a, Dr . Am ér ico J aco b in a L aco m be . . . . .. . . Junior. · ·
39
" Min eira, Jo ão D om as Filh o . . . . . . . . . . . . . . . . ....... .. .. . 13 7 ESPtRITO SANTO : Av. José Carlos , 245 - Vitória . Pre sidente: Prof. Dr. Nelson Abel
G en ealofobi a, T en ent e-C oro nel Sal va d or de Moya . . ....... . . . , .. . . , . . . .. . . · de Almeida . '
38 1
Ge n es e d o p ov o d e S ant a L uzia (a ), G elmi res Rei s ......... . .... . . .. . . .. . . 405 RIO DE JA,NEIRO (Distrito Federal): Ru a do Chile , 21 - Rio de Janeiro. Presidente:
Instituto s G ene aló gicos .. ... . .... . .......... .. . . . . .. . .... .. . . .. , .. . ... . Genera l D r. João Borges Fortes . ,
30 2
Jacob Rhe in ga ntz , D r. C ar lo s Gr andm ass on Rh ein gan t z .... .... . .. .. . ..... . 261 S. PAULO: Caixa Postal 3363 - S. Paulo , Presidente: Dr . Francisco de Assi s Car- '
L ivro s P a roqu ais de Mo gi-M irim , Jo sé N og ueir a No vaes .. . .. . .. . , valho Franco . 1
1
'
401
Not as à Arvo re d a F amíli a Assump çã o, E xm a. Dr a. H eloi sa de Ass ump ção . 4 13 GOIAZ: Ru a 15 de Novembro , 3 2 - Goiaz . Pre sidente: Desembargador João Francisco
Not aS"d a Fam í li a Toledo Martin s, Ho ra cio de Carv alho T oledo Martin s ... . . . de Olivei ra G dói°. · . ,
102
Not as G enea lógicas, Hor acio Rodri gues d a Costa ... . . . . ..... . . .. . . : ... . . . . 31 RIO GRANDE DO SUL: ·Rua Duqu e de Caxias Í234 - Porto Alegre : Presidente: Co,.
" e Bio grá fi cas da F am í lia Azeve do M ar qu es, M ax im o de ronel Luiz Carlos de Morai s.
Azevedo M ar que s ... .. ... . .. . . . . ... .. .. . ... . .............. . . .. . 433
Not as Gen eal óg icas das Famí li as M en de s-F on seca, M aj or Am ílcar S algado dos
S ant os .. .. .. . .. . . .. . . . . ... ·... . ..... . . . . .. . .... ·......... ....... 327 EXPEDIENTE
Notic iár io ....... . . .... . . . . . . . .. . . . . . .. . ..................... . ... . 174 e 282
( REGULAMENTd DA REVISTA)
Obra s à ve nd a .. .. . . . . .. .... . . ... ..... . .... . .. . ....... ...... . .. .. . . . . capa
I•
Pergunt as e R es po stas . . . .. .. .... ... . . .. . .. . . .. .. .. . . .... . .. .. . ...... 50 e 49 7
Prim eiro s p ovoa dor es de Ti et ê, Dr. F ra n cisco , Alb ert o V eiga de Castro ... . ... . • 1.0 ) A R evista é sem estral. As sinatura anual , (paga a'tliantadamente): 12$000;
387
Príncip e Dom Luiz d e Orl ea n s-Bra gan ça ( o) , Dr. Arm an do Di as d e Aze vedo número avulso : 7$000 . '
175
Prudent e Jo sé de Mo rai's Ba r ro s, o Pacifi cado r , D r. Aur eli ano L eite ... .. . .. . 247 2.") Para serem publicados . no ·número corre'spondente ao 2 .0 semestre, oa artigos
Ramo da F a míli a Aza mbuja , Cel so M ar t in s Schrod er . . ... ... . , . .... . . . . . . 181 deve m ch eg ar à R ed ação ant es de 1.0 de jane iro; para o· número do 1.º semestre,
R elação dos L iv ro s Paroqu ais d a Dio cese de La ges, F re i B ern a rdino Bort olo t ti 169 an tes de 1.0 d e -ju l ho. ·
" " " " Archidi ocese d o M a ranh ão, Cônego Jo sé M a- 3. 0 ) Não se devolvem originai s, os quais devem ser datilografados de um só lado
ria L em ercier . .. .. . ....... . .... .... . . . .. ... . .. ... ...... . . ..... . 28 5 do papel , com dois espa ços, sem f piendas e na ortografia oficial.
:Sócio s n ovos ....... . .. . . . .. . ... . .. . . . . ....... .. .. . . . .... .. . . .... . .. 46 e 41 6
Sub sídio s p a ra a G enea lo gia Goi ana, D ese m ba r gador Jo ão Fra nci sco de Oliv eir a 4.0 ) A 11evisão das 'provas tipograficas é feita somente para verificar sua fide\i-
Godoi ................... . ... . ... . . . . .. . . . . . . . . .............. . dade com o original, não sendo permitidas alterações neste ( conforme contrato com
139 a tipografia). · ,
Último s m om ento s d e Dom Lu iz d o Br asil., D r. Guilh erme Ma rtin ez · Aul er . .. . 3 17
• 5.º) · Os 'artigos · devem vir completos, já redigi 'dos em sua fórma definitiva.
6.º) Devido às dificuldade s postais , não po\:lemo,11mandar prova s t ipografica s para
fóra da Capital. , · , .
REFER Ê NCIAS AO INSTITUTO E SUAS PUBLICA ÇÕ ES 7.º)As colabora ções dos Estados devem vir c9m o "Vis~ " do Presidente da Sec-
~ão, o que significa que está de acôrdo e aprova a · ,Publicação . · .
D o Sr . A mílc ar M on te negro Osorio, do Rio de J a!1eiro: , 8.º) O Instituto faz sacrificios pecuniários · para publicar a ,Revista: porisso, o~
~olaboradores que quiserem oi:nar seus artigos com, cliché s, devem custes -los .
"At raíd o p ~la m ag nifi ca a pr ese ~t aç ão da R evi sta e do Anu ário, ass im como pel o 9 .º) Devido ao eXC8flSOde colaborad.ores, os artigo s devem ocupar µm espaço
-prog~a-m a pl an eJado , executa do e melho ra do d e núm ero a número , sent i d esp ert ai· a máximo de dez páginas; os àutores dos que exdederem devem optar entre: a) interrom- ,
ambi çao de se r tamb em um dos vosso s, p ara ain da m ais ilu strar-me com os ensin a- per o • artigo e publicá-lo em dois ou mais números da Revista; b) publicá-los n a in-
m ent<?s e trab a lh?s do s que colaboram con v osco e qu içá um dia levar a con tribui ção t91ra, pagando o autor •a quantidade de páginas excedE!J!,tes; ,ç) publicá-lo na i ntegra,
de mmh as p esqmza s ao vo sso julgamento de genea logist a acat ado . Por est as r az ões ficando o autor privado de colaborar nos números imediatos {ou no número imediato).
tomo a lib erdade de con sult ar-vo s da s condi ções exigida s par a in gressar no In stitut ~
·G en ea lógico Br as ileiro. " · ' 10. 0 ) 'Verificando-se que 1houve colabora ção ' errada ou ineuta, será excluído o seu
,autor do número dos colaboradores. O mesmo se dará com autores de escritos 'publi-
cados nas mesmas c;ondições. 1 · 1
1
Dr. Sr. Raul · dé A lm eida, P refe it o de Rio N egro ( Acre ): 11,0 ) Os números anteriores da Revista estão esgotados; queremos adquiri -lo s, para
'senrir novos socio s que pretendem colecioná-lo s. '
· "Valho -m e, do en sejo p a_ra felicitar ess a institui ção pe lo s se us trabalho s, qu e p ude
,conhec er atre ves d a publi ca çã o envia da . . . " 12. 0 ) Os registrad.011 com valor de~em indicar o remetente, afim de serem evitados
aborrecimentos recíprocoa. Recebemos três quantias, ignorando quem as remeteu.
13.0 ) Solicitamos uma fotografia de cada s6cio, para o Arqu,vo.
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