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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO

GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE
COMPUTAÇÃO E AUTOMAÇÃO

Disciplinas:

Teoria de Circuitos - DCA 0105

Circuitos Elétricos – ELE 0506

MANUAL DE EXEMPLOS DE SOLUÇÕES DE EXERCÍCIOS

2a Avaliação

Capítulo 4

Período: 2023.1

Professores:

Crisluci Karina Souza Santos Cândido

Manoel Firmino de Medeiros Júnior

Ricardo Ferreira Pinheiro

Francisco das Chagas Mota

Apoio:

Francisco Regis da Silva Pereira

Franklin Hebert Silva do Nascimento


Marcos Túlio Antunes Bezerra Segundo
Iang da Silva Aquino

1
CAPÍTULO 4

4.1. Para o circuito esquematizado na figura 1,


considerando que em t=0- s a chave “s” encontrava-se
fechada e estava estabelecido o regime permanente, e, em
t=0+ s, “s” é aberta, calcule:

1) a constante de tempo do circuito operando em t>0s;


2) a expressão matemática completa da tensão vC(t) para
t>0s.
Dados: R1=3 , R2=9 , R3=1 , C=20 mF, E= 20 V.

Figura 1.

Solução:

A resolução desse circuito deve ser realizada em duas etapas.

A primeira consiste em analisarmos o circuito com a chave


fechada inicialmente, nessa fase observamos que em virtude de
termos uma fonte de tensão constante, a corrente gerada será do
tipo constante em cada elemento do circuito, o que faz com que a
tensão imposta aos terminais do capacitor seja constante e, sabemos
que a corrente que atravessa os terminais do capacitor é dada por:
d
ic (t ) = C vc (t ) . Portanto, para o circuito a cima concluímos que a
dt
corrente i3 é nula, dizemos, então que o capacitor assemelha-se a
uma impedância de valor infinito, isto é, temos um circuito aberto nos
terminais do capacitor.

Então em t  0s teremos que resolver o seguinte circuito para


encontrarmos as condições iniciais do circuito em t  0s .

2
i1 i3 1Ω

i2
+ 9Ω vr 2 = vc (0− )
-

Neste circuito verificamos que:

i3 = 0 ;

E 20 5
i1 = i2 = = = A
R1 + R2 3 + 9 3

Verificamos, ainda que:

5
vr 2 = R2i2 = 9 *    vr 2 = vc (0 − ) = 15V .
 3

Concluímos, assim, a primeira etapa de análise do circuito.

A segunda etapa consiste em analisarmos o circuito com a


chave aberta. Aqui veremos o comportamento da tensão sobre o
capacitor, esse comportamento será obtido a partir de uma Equação
Diferencial Ordinária (EDO) de primeira ordem. A ordem de uma EDO
é determinada pela quantidade de elementos armazenadores de

3
energia; visto que temos apenas um elemento armazenador de
energia, concluímos que esse circuito será um circuito de primeira
ordem.

O circuito a ser analisado é mostrado abaixo:

Nó 1
i3 1Ω

+ _
i2 +
9Ω vc (t) 20mF
_

Nesse circuito aplicamos a Lei de Kirchoff dos nós ao Nó 1.

i2 + i3 = 0  i2 = −i3 , onde i3 é a corrente que


d
atravessa o capacitor C e é calculada como ic = C vc
dt

Aplicamos ainda a Lei de Kirchoff das malhas ao circuito:

4
R2 i2 − R3i3 − vc (t ) = 0 
− R2 i 3 − R3i3 − vc (t ) = 0 
 d 
− vc (t ) − ( R2 + R3 ) C vc (t )  = 0  − ( R2 + R3 )C  
 dt 
d 1
vc (t ) + vc (t ) = 0
dt ( R2 + R3 )C

Nota: Um sistema de primeira ordem com resposta à entrada


zero é um sistema no qual não se observa nenhuma fonte de
excitação a partir de t = 0 + . Entretanto antes de t = 0 o sistema já
possuía energia armazenada, na forma de campo elétrico ou
magnético. Esse sistema apresenta um tipo de resposta a qual
chamamos de componente homogênea seu efeito, em geral, deve ser
transitório. Esse efeito transitório é modelado matematicamente
através de uma exponencial decrescente sendo multiplicada por uma
constante.

Assim, matematicamente temos a seguinte forma de resposta:

rh omogênea (t ) = Ket

Para o caso do nosso circuito, desejamos saber o


comportamento da tensão sobre o capacitor ao longo do tempo.
Portanto teremos:

vc hom ogênea (t ) = Ket

Precisamos descobrir o valor de K e o valor de  :

Para encontrarmos o valor de K, aplicamos à equação acima as


condições iniciais, isto é, as condições em que o circuito se
encontrava antes da chave ser aberta. Assim:

vc ( 0 ) = Ke 0 t = Ke 0 = K .1 = K

Mas encontramos que:

vc (0− ) = vr 2 = 15V .

5
Portanto encontramos o valor de K.

K = 15 .

Para encontrarmos o valor de  , devemos substituir a forma


resposta da EDO em função do tempo, na própria equação
diferencial. Assim:

d 1
vc hom ogênea (t ) + v (t ) = 0
dt (R2 + R3 )C c hom ogênea
d
dt

Ket +  1
(R2 + R3 )C

Ket = 0 
K e  t +
1
(R2 + R3 )C

Ket = 0
 1 
Ket  + =0
 ( R2 + R3 )C 

Verificamos que o termo da exponencial nunca assume o valor


zero, portanto o termo que deverá anular esta equação será:

1 1 1
+ = 0 = − =−
(R2 + R3 )C (R2 + R3 )C c
1 1 1
 =−  = − =   = −5
(9 + 1)20  10 −3
0,2 1
5

Onde c é a constante de tempo de descarga do capacitor.


Neste caso temos:

6
1
− t
c
vc hom ogênea (t ) = Ke 
1
− t
vc hom ogênea (t ) = 15e 0, 2

vc hom ogênea (t ) = 15e −5t

Portanto temos:

 c = 0,2
vc (t ) = 15e −5t

4.2. Para o circuito esquematizado abaixo, considere que


em t = 0- s a chave ‘S’ encontrava-se aberta e estava
estabelecido o regime permanente, e, em t = 0+ s, ‘S’ é
fechada, calcule:

a. a constante de tempo do circuito operando em t > 0 s;

b. a expressão matemática completa da corrente iL(t) para t >


0 s.

a. Constante de tempo do circuito em t > 0 s;


Essa constante de tempo deve ser encontrada ao resolver a
equação característica da equação diferencial que rege esse
circuito:

7
Para isso precisamos da(s) condição(ões) inicial(is) a saber: a
corrente inicial no indutor. Sabe-se que em t < 0 s, o circuito
encontrava-se em regime permanente, sabe-se que nesse
estado o indutor funciona como um curto-circuito (vL = 0 V),
desse modo a corrente inicial no indutor é:

24 24
𝑖 = 𝑖𝐿 (0− ) = 𝑖𝐿 (0+ ) = = =2A
4 + 8 12

Essa é a corrente inicial do capacitor.

No momento em que a chave ‘S’ é fechada, repare que a


corrente deixa de circular pelo resistor de 8 Ω, e passa a
circular pelo circuito seguinte:

E analisando esse circuito pela lei das malhas temos:

24 − 𝑣𝑅 (𝑡) − 𝑣𝐿 (𝑡) = 0

𝑑𝑖𝐿 (𝑡)
24 − 𝑅𝑖𝑅 (𝑡) − 𝐿 =0
𝑑𝑡

Vê-se também que iR(t) = iL(t), portanto:

8
𝑑𝑖𝐿 (𝑡)
24 − 𝑅𝑖𝐿 (𝑡) − 𝐿 =0
𝑑𝑡

𝑑𝑖𝐿 (𝑡)
𝐿 + 𝑅𝑖𝐿 (𝑡) = 24
𝑑𝑡

Dividindo a expressão por L

𝑑𝑖𝐿 (𝑡) 𝑅 24
+ 𝑖𝐿 (𝑡) =
𝑑𝑡 𝐿 𝐿

Substituindo os valores de L e R:

𝑑𝑖𝐿 (𝑡) 4 24
+ 𝑖𝐿 (𝑡) =
𝑑𝑡 2 2

𝑑𝑖𝐿 (𝑡)
+ 2𝑖𝐿 (𝑡) = 12
𝑑𝑡

Vê-se nessa equação que ela não é uma equação diferencial


ordinária homogênea, pois esse termo após a igualdade é a
excitação do sistema (fonte de tensão independente) e assim a
função iL(t) deverá ser da seguinte forma:

𝑖𝐿 (𝑡) = 𝑖𝐿 (𝑡)ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔ê𝑛𝑒𝑎 + 𝑖𝐿 (𝑡) 𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑑𝑎

A componente homogênea da solução é igual a zero pois ela é


responsável pelos transitórios que ocorrem no sistema e deve
ser da forma:

𝑖𝐿 (𝑡)ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔ê𝑛𝑒𝑎 = 𝑐𝑒 𝑠𝑡

Onde ‘c’ é uma constante que vai ser determinada a partir das
condições iniciais e ‘s’ é o inverso da constante de tempo do
sistema, vamos seguir com a resolução:
𝑑𝑖𝐿 (𝑡)ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔ê𝑛𝑒𝑎
+ 2𝑖𝐿 (𝑡)ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔ê𝑛𝑒𝑎 = 0
𝑑𝑡

𝑑
(𝑐𝑒 𝑠𝑡 ) + 2(𝑐𝑒 𝑠𝑡 ) = 0
𝑑𝑡

𝑐𝑠𝑒 𝑠𝑡 + 2𝑐𝑒 𝑠𝑡 = 0

(𝑠 + 2)𝑐𝑒 𝑠𝑡 = 0

Como cest não pode ser igual a zero, então:

𝑠 + 2 = 0 → 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑐𝑡𝑒𝑟í𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑎 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑑𝑖𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙

9
𝑠 = −2

E a componente homogênea da solução é essa:

𝑖𝐿 (𝑡)ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔ê𝑛𝑒𝑎 = 𝑐𝑒 −2𝑡

Como ‘s’ é o inverso da constante de tempo do sistema, temos


que a constante 𝜏 é igual a:
𝑅 4
𝑠= = = 2 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝐿 2

𝐿 2
𝜏= = = 0,5𝑠
𝑅 4

Veja que 𝜏 possui dimensão de tempo.

b. Concluímos que a solução iL(t) é igual a soma das suas


componentes forçadas e homogêneas, e sabemos que a
componente homogênea é sempre igual a zero, e a
componente forçada deve ter a mesma natureza da excitação
do sistema, assim:

𝑖𝐿 (𝑡)𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑑𝑎 = 𝐴𝑡 + 𝐵

Onde A e B são constantes a serem determinadas

𝑑𝑖𝐿 (𝑡)𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑑𝑎
+ 2𝑖𝐿 (𝑡)𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑑𝑎 = 12
𝑑𝑡
𝑑
(𝐴𝑡 + 𝐵) + 2(𝐴𝑡 + 𝐵) = 12
𝑑𝑡

𝐴 + 2𝐴𝑡 + 2𝐵 = 12

2𝐴𝑡 + 𝐴 + 2𝐵 = 12

O termo que possui t aparece somente no lado esquerdo da


igualdade e devem ser igualados aos termos que possuem t no lado
direito da equação:

2𝐴 = 0

𝐴=0

Os termos que não possuem t devem ser igualados aos que não
possuem t no lado direito da equação:

𝐴 + 2𝐵 = 12

10
Conhecemos A, pois é igual a zero;

0 + 2𝐵 = 12

𝐵=6

𝑖𝐿 (𝑡)𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑑𝑎 = 𝐴𝑡 + 𝐵 = 0𝑡 + 6

𝑖𝐿 (𝑡)𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑑𝑎 = 6

Agora a resposta completa do sistema é:

𝑖𝐿 (𝑡) = 𝑖𝐿 (𝑡)ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔ê𝑛𝑒𝑎 + 𝑖𝐿 (𝑡) 𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑑𝑎

𝑖𝐿 (𝑡) = 𝑐𝑒 −2𝑡 + 6

Falta agora descobrir o valor de ‘c’, e através da condição inicial


do circuito, é possível realizar essa tarefa.

𝑖𝐿 (0− ) = 𝑖𝐿 (0+ ) = 2 A

Então no momento inicial a corrente sobre o indutor era igual a


2 A, e como o indutor é um elemento de circuito capaz de evitar
variações bruscas de corrente podemos aplicar essa condição na
resposta completa do sistema:

𝑖𝐿 (0) = 𝑐𝑒 −2𝑡 + 6 = 2

𝑐𝑒 −2∙0 + 6 = 2

𝑐+6=2

𝑐 = −4

A resposta iL(t) do sistema é agora:

𝑖𝐿 (𝑡) = −4𝑒 −2𝑡 + 6 𝐴

4.3. No circuito esquematizado abaixo, a chave ‘S’ passa


da posição ‘a’ depois de muito tempo, para a posição ‘b’.
Determine i(t) para t > 0.

11
Note que a chave do circuito quando passa muito tempo na
posição ‘a’, entra em estado permanente, e o indutor ‘vira’ um curto
circuito, e o circuito, passa a ser:

Veja que a corrente não circula pelo resistor de 5 Ω, assim a


corrente inicial no indutor pode ser encontrada via divisor de
corrente:

8 40
𝑖 = 𝑖𝐿 (0− ) = 𝑖𝐿 (0+ ) = ∙5= =2𝐴
12 + 8 20

12
Ao passar a chave para a posição ‘b’, o circuito toma essa
configuração:

Os resistores de 12 Ω e de 8 Ω podem ser associados pois estão


em série vistos dos terminais do indutor e essa associação está em
paralelo com o resistor de 5 Ω, tendo assim um circuito RL simples
podemos resolver com mais facilidade:

Podemos aplicar a lei das malhas para esse circuito equivalente,


então:

𝑣𝐿 (𝑡) + 𝑣𝑅 (𝑡) = 0

𝑑𝑖𝐿 (𝑡)
𝐿 + 𝑅𝑖𝑅 (𝑡) = 0
𝑑𝑡

Como iL(t) = iR(t) = i(t), então temos:

𝑑𝑖(𝑡)
𝐿 + 𝑅𝑖(𝑡) = 0
𝑑𝑡

𝑑𝑖(𝑡) 𝑅
+ 𝑖(𝑡) = 0
𝑑𝑡 𝐿

13
𝑑𝑖(𝑡) 4
+ 𝑖(𝑡) = 0
𝑑𝑡 2

𝑑𝑖(𝑡)
+ 2𝑖(𝑡) = 0
𝑑𝑡

A partir daí não temos nenhuma resposta forçada no sistema,


assim i(t) = i(t)homogênea.

𝑖(𝑡) = 𝑖(𝑡)ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔ê𝑛𝑒𝑎

𝑖(𝑡) = 𝑐𝑒 𝑠𝑡

Acompanhando o mesmo raciocínio da questão anterior,


encontramos para ‘s’ o valor de –2, assim:

𝑖(𝑡) = 𝑐𝑒 −2𝑡

E ‘c’ é descoberto a partir da condição inicial do indutor:

𝑖𝐿 (0− ) = 𝑖𝐿 (0+ ) = 2 𝐴

𝑖(0) = 𝑐𝑒 −2𝑡 = 2

𝑐𝑒 −2⋅0 = 2

𝑐=2

Logo,
14
𝑖(𝑡) = 2𝑒 −2𝑡 𝐴

Veja que quando 𝑡 → ∞, i(t) = 0, pois não há nenhuma fonte no


circuito que mantenha a corrente, ou seja, é a resposta à entrada
zero.

4.4. Para o circuito mostrado abaixo, considere que em t


= 0 s a chave S2 encontra-se e permanece na posição ‘a’ e a
chave S1 é passada da posição ‘a’ para a posição ‘b’, calcule:

a. A constante de tempo e a freqüência natural do circuito


operando em t > 0 s;
b. A corrente iL(t) e seu valor no instante t = 10 s.

Observe que antes das chaves serem ligadas como no enunciado,


o circuito estava aberto para todas as malhas, assim a condição
inicial no indutor é que sua corrente inicial é igual a zero.

𝑖𝐿 (𝑡) = 0

Com as chaves ligadas nessa configuração, o circuito, toma


essa forma:

15
Aplicando a lei das malhas nesse circuito:

𝑉 − 𝑣𝑅1 (𝑡) − 𝑣𝐿 (𝑡) = 0

Como iR1(t) e iL(t) são iguais, então:

𝑑𝑖𝐿 (𝑡)
𝑉 − 𝑅1 𝑖𝐿 (𝑡) − 𝐿 =0
𝑑𝑡

𝑑𝑖𝐿 (𝑡)
𝐿 + 𝑅1 𝑖𝐿 (𝑡) = 𝑉
𝑑𝑡

16
𝑑𝑖𝐿 (𝑡) 𝑅1 𝑉
+ 𝑖𝐿 (𝑡) =
𝑑𝑡 𝐿 𝐿

𝑑𝑖𝐿 (𝑡) 1 10
+ 𝑖𝐿 (𝑡) =
𝑑𝑡 1 1

𝑑𝑖𝐿 (𝑡)
+ 𝑖𝐿 (𝑡) = 10
𝑑𝑡

Como na questão 4.1:

𝑖𝐿 (𝑡) = 𝑖𝐿 (𝑡)ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔ê𝑛𝑒𝑎 + 𝑖𝐿 (𝑡) 𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑑𝑎

𝑖𝐿 (𝑡)ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔ê𝑛𝑒𝑎 = 𝑐𝑒 𝑠𝑡

E pelo mesmo caminho de 4.1 conseguimos chegar à:

𝑠+1 =0

𝑠 = −1

𝑖𝐿 (𝑡)ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔ê𝑛𝑒𝑎 = 𝑐𝑒 −𝑡

E para a resposta forçada:

𝑖𝐿 (𝑡)𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑑𝑎 = 𝐴𝑡 + 𝐵

𝑑
(𝐴𝑡 + 𝐵) + 1(𝐴𝑡 + 𝐵) = 10
𝑑𝑡

𝐴 + 𝐴𝑡 + 𝐵 = 10

𝐴𝑡 + 𝐴 + 𝐵 = 10

Daí, podemos ver que:

𝐴 = 0 𝑒 𝐵 = 10

17
Então:

𝑖𝐿 (𝑡)𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑑𝑎 = 10

E a resposta completa do sistema é:

𝑖𝐿 (𝑡) = 𝑖𝐿 (𝑡)ℎ𝑜𝑚𝑜𝑔ê𝑛𝑒𝑎 + 𝑖𝐿 (𝑡) 𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑑𝑎

𝑖𝐿 (𝑡) = 𝑐𝑒 −𝑡 + 10

Para encontrar ‘c’, 𝑖𝐿 (0) = 0:

𝑖𝐿 (0) = 𝑐𝑒 −𝑡 + 10 = 0

𝑐𝑒 0 + 10 = 0

𝑐 + 10 = 0

𝑐 = −10

A resposta completa então é:

𝑖𝐿 (𝑡) = (−10𝑒 −𝑡 + 10) 𝑢(𝑡) 𝐴

A constante de tempo é o inverso de ‘s’:

𝜏 = 1𝑠

A freqüência natural do circuito é o módulo de ‘s’:

𝜛0 = 1 𝑟𝑎𝑑/𝑠

18
A corrente iL(t) em t = 10 s:

𝑖𝐿 (𝑡 = 10𝑠) = −10𝑒 −10 + 10 𝐴

𝑖𝐿 (𝑡 = 10𝑠) = −10𝑒 −10 + 10 𝐴

𝑖𝐿 (𝑡 = 10𝑠) ≈ 10 𝐴

Ou seja, o circuito já atingiu novamente o regime permanente.

4.5. Considere o circuito linear esquematizado na figura


abaixo. Encontre todas as tensões nodais e correntes de ramo,
quando ‘t’ tende ao infinito.

Veja que, quando, t →  , o circuito está em regime


permanente, desse modo, o indutor age como um curto circuito, e o
capacitor como um circuito aberto, assim tem-se essa configuração:

19
Com isso vemos que, a corrente i2(t) = 0 (porque toda corrente
que é injetada no nó 1, passa direto para o ramo de onde há o
indutor, e i4(t) também é igual a zero, pois como o capacitor se
comporta como um circuito aberto, não circula corrente por ele. Tem-
se aí um simples circuito com uma fonte em série com um resistor de
1Ω., onde i1(t) = i3(t) a saber:

10
i1 (t ) = i3 (t ) = = 10 A
1

Com isso também vemos que a tensão sobre o nó 1, é igual a


10V, e essa é a tensão que está sobre o resistor de 1Ω e sobre o
capacitor.

4.6. QUESTÃO 4, Lista 2 capitulo 4 2010.1 – RESOLVIDA

A onda de vC(t) pode ser decomposta como uma rampa no intervalo


e um degrau:

Vejamos:

20
dvC (t )
iC (t ) = C
dt

Vamos analisar por superposição o intervalo de t entre 0 e 2,


para o gráfico da esquerda:

iC (t )1 =
1 d
t  u (t )
2 dt

1
iC (t )1 = u (t )
2

E para o gráfico da direita:

iC (t ) 2 =
1 d
− 2  u (t − 1)
2 dt

iC (t ) 2 = − (t − 1)

Assim sendo temos os gráficos das correntes respectivas:

21
Vemos pelos primeiros gráficos o seguinte:

t →2− t →2 t →2
 t →2
 t →2

lim vC (t )1 = 2 e lim− vC (t ) 2 = −2 então lim− vC (t ) = lim− vC (t )1 + lim− vC (t ) 2 = 0

E:

t →2+ t →2 t →2
 t →2
 t →2

lim vC (t )1 = 0 e lim+ vC (t ) 2 = 0 então lim+ vC (t ) = lim+ vC (t )1 + lim+ vC (t ) 2 = 0

Somando os gráficos obtemos o seguinte resultado:

22
4.7. Para o circuito abaixo (Circuito de Primeira Ordem),
o capacitor C está descarregado, a chave S1 está fechada e
S2 está aberta. Calcule:

1.1. vC (t ) para S1 aberta e S2 aberta (t = 0);


1.2. vC (t ) para S1 fechada e S2 aberta (t =  1 = R1C );
1.3. vC (t ) para S1 aberta e S2 fechada (t =  2 = (R1 || R2 )C );
1.4. vC (t ) para S1 fechada e S2 fechada (t =  3 = (R1 || R2 )C );
1.5. Plote o gráfico de 0 a 20 segundos.

Resolução:

1.1. No momento (t = 0), vC (t ) = 0 , pois o capacitor está


descarregado, a chave S1 está aberta e se abre, a
chave S2 está aberta e permanece aberta, e o circuito
toma a seguinte configuração:

Podemos aplicar a Lei de Kirchoff dos nós e obter:

23
iC (t ) + iR1 (t ) = I
dvC (t ) 1
C + v R1 (t ) = I
dt R1
dvC (t ) 1 1
+ v R1 (t ) = I
dt R1C C
v R1 (t ) = vC (t )
dvC (t ) 1 1
+ vC (t ) = I
dt R1C C

+ 0,4vC (t ) = 40 → eq(1)
dvC (t )
dt

Para resolver a equação 1, partiremos da teoria de resolução de


equações diferenciais de primeira ordem:

dvC (t )
+ 0,4vC (t ) = 40
dt
vC (t ) = vC (t ) hom +vC (t ) par

Onde vC (t ) hom é componente da resposta homogênea do sistema


(vai desaparecer á medida que o tempo passa) e vC (t ) par é a
componente da resposta particular do sistema (ela se mantém após o
efeito da componente homogênea desaparecer)

Sendo, vC (t ) hom = Ke st , podemos derivar essa componente como:


dvC (t ) hom
= sKe st , e substituir na equação 1, mas como o efeito da
dt
componente homogênea irá desaparecer com o tempo então essa
expressão é igual a zero.

dvC (t ) hom
+ 0,4vC (t ) hom = 0
dt
sKe st + 0,4 Ke st = 0
(s + 0,4)Ke st = 0

Como Ke st não pode ser igual a zero (pois caso fosse vC (t ) hom
seria igual a zero), logo o que deve ser igual a zero é o termo entre
parênteses:

24
s + 0,4 = 0
s = −0.4

Tempos então a componente vC (t ) hom

vC (t )hom = Ke −0, 4t

Podemos calcular a componente particular da resposta


completa:

vC (t ) par = A  t + B

Derivando a expressão acima:

dvC (t ) par
=A
dt

Substituindo na equação 1:

dvC (t ) par
+ 0,4vC (t ) par = 40
dt
A + 0,4( A  t + B ) = 40
( A + 0,4B ) + 0,4 A  t = 40

Igualando os termos em cada lado da equação acima:

A + 0,4 B = 40
0,4 A = 0

Concluímos que:

25
A=0
B = 100

Temos agora a componente de vC (t ) par

vC (t ) par = 100

A resposta completa pode ser construída a partir da expressão


abaixo:

vC (t ) = vC (t ) hom +vC (t ) par


vC (t ) = Ke −0, 4t + 100

Para encontrar o valor de K, podemos partir das condições


iniciais, como o capacitor está inicialmente descarregado, temos:

vC (t ) = 0

Ou seja,

vC (t ) = Ke −0, 4t + 100
vC (0) = Ke −0, 40 + 100 = 0
vC (0) = K + 100 = 0
K = −100

A resposta completa agora pode ser vista na expressão abaixo:

26
vC (t ) = vC (t ) hom +vC (t ) par
vC (t ) = 100 − 100e −0, 4t t0

1.2. No momento t =  1 = R1C , vC (t ) não é mais igual a zero,


pois o capacitor não está mais descarregado, a chave
S1 agora fecha, a chave S2 permanece aberta e o
circuito será agora:

A chave S2 permanece aberta em t =  1 = R1C , ou seja, em t =


 1 = 10  0,25 = 2,5 segundos.

Nesse instante o capacitor está carregado com a tensão:

vC ( 1 ) = 100 − 100e −0, 41


vC (2,5) = 100 − 100e −(0, 4 )(2,5 )
vC (2,5) = 63,21V

E como vC (2,5 − ) = vC (2,5 + ) = 63,21V

Veja que agora que o capacitor irá descarregar energia, através


da resistência de 10 Ω. Podemos proceder da mesma forma como no
caso anterior resolvendo as equações diferenciais do circuito que
nesse caso só possui sua componente homogênea pela falta da fonte
de corrente. Agora a equação do circuito acima é:

27
dvC (t ) 1
+ vC (t ) = 0
dt R1C

+ 0,4vC (t ) = 0 → eq(2)
dvC (t )
dt

vC (t ) = vC (t ) hom

dvC (t ) hom
+ 0,4vC (t ) hom = 0
dt
sKe st + 0,4 Ke st = 0
(s + 0,4)Ke st = 0
s = −0,4

vC (t ) hom = Ke −0, 4(t −2,5)

Para encontrar o valor de K, podemos partir das condições


iniciais, e agora vC (0 + ) = 63,21

Ou seja,

vC (t ) = Ke −0, 4 (t −2,5)
vC (2,5) = Ke −0, 4(t −2,5) = 63,21
vC (2,5) = K = 63,21
K = 63,21

A resposta completa agora pode ser vista na expressão abaixo:

vC (t ) = 63,21e −0, 4(t −2,5) t  2,5

28
1.3. No momento t =  2 = (R1 || R2 )C , vC (t ) já terá outro valor,
a chave S1 se abre, e a chave S2 que estava aberta e
agora se fecha, e o circuito será novamente:

A chave S2 fecha em t =  2 = (R1 || R2 )C , ou seja, em t =


 2 = 8,33 0,25 = 2,08 segundos depois de S2 ter sido aberta, ou seja,
 1 +  2 = 2,5 + 2,08 = 4,58 segundos. E o capacitor que estava
descarregando volta a carregar.

A tensão no capacitor no momento da transição da chave S2


pode ser calculada:

vC (t ) = 63,21e −0, 4 ( t −2,5)


vC (4,58) = 63,21e −0, 4 ( 4,58−2,5)
vC (4,58) = 63,21e −0, 4 ( 4,58−2,5)
vC (4,58) = 27,51V

vC (4,58− ) = vC (4,58+ ) = 27,51

29
A equação diferencial do circuito equivalente:

dvC (t ) 1 1
+ vC (t ) = I
dt Req C C

Req =
R1 R2
=
(10)(50)  8,33 
R1 + R2 10 + 50

+ 0,48vC (t ) = 40 → eq(3)
dvC (t )
dt

vC (t ) = vC (t ) hom +vC (t ) par

dvC (t ) hom
+ 0,48vC (t ) hom = 0
dt
sKe st + 0,48Ke st = 0
(s + 0,48)Ke st = 0
s = −0,48

vC (t ) hom = Ke −0, 48(t −4,58)

E a componente particular da resposta é desenvolvida:

vC (t ) par = A  t + B

dvC (t ) par
+ 0,48vC (t ) par = 40
dt
A + 0,48( A  t + B ) = 40
( A + 0,48B ) + 0,48A  t = 40

30
Igualando os termos em cada lado da equação acima:

A + 0,48B = 40
0,48A = 0

A=0
B = 83,33

Temos agora a componente de vC (t ) par

vC (t ) par = 83,33

A resposta completa vem de:

vC (t ) = vC (t ) hom +vC (t ) par


vC (t ) = Ke −0, 48(t −4,58) + 83,33

Para encontrar o valor de K, podemos partir das condições


iniciais, e agora vC (4,58+ ) = 27,51

Ou seja,

vC (t ) = Ke −0, 48(t −4,58) + 83,33


vC (0) = Ke −0, 48( 4,58−4,58) + 83,33 = 27,51
vC (0) = K + 83,33 = 27,51
K = −55,82

31
A resposta completa agora pode ser vista na expressão abaixo:

vC (t ) = 83,33 − 55,82e −0, 48(t −4,58) t  4,58

1.4. No momento t =  3 = (R1 || R2 )C = 2,08 segundos, vC (t ) já


terá outro valor, e as duas chaves serão fechadas e o
tempo de fechamento das chaves acontece em
 1 +  2 +  3 = 2,5 + 2,08 + 2,08 = 6,66 segundos, e o circuito será
agora:

E a análise nos fornece apenas a resposta homogênea:

vC (t ) = vC (t ) hom

32
dvC (t ) hom 1
+ vC (t ) hom = 0
dt Req C
dvC (t ) hom
+ 0,48vC (t ) hom = 0
dt
vC (t ) hom = Ke − st
d
dt
 
Ke − st + 0,48[ Ke − st ] = 0

sKe − st + 0,48Ke − st = 0
( s + 0,48) Ke − st = 0
s = −0,48

vC (t ) hom = vC (t ) = Ke −0, 48(t −6, 66)

A nova condição inicial ocorre em 6,66 segundos, a determinar:

vC (t ) = 83,33 − 55,82e −0, 48(t −4,58)


vC (6,66− ) = 83,33 − 55,82e −0, 48( 6, 66−4,58)
vC (6,66− ) = vC (6,66+ ) = 83,33 − 55,82e −0, 48( 6,66−4,58)
vC (6,66− ) = vC (6,66+ )  62,76

Para o cálculo de K, utilizaremos a nova condição inicial:

vC (t ) = Ke −0, 48(t −6,66)


vC (6,66) = Ke −0, 48( 6,66−6,66) = 62,76
K = 62,76

vC (t ) = 62,76e −0, 48(t −6,66) t  6,66

As três situações podem ser vistas resumidas no quadro


abaixo:

33
Tensão no Capacitor Condição de Tempo

vC (t ) = 100 −100e −0,4t 0  t  1

vC (t ) = 63,21e −0, 4(t −2,5) 1  t   2

vC (t ) = 83,33 − 55,82e −0, 48(t −4,58) 2  t 3

vC (t ) = 62,76e −0, 48(t −6,66) 3  t  

1.5. Plote o gráfico de 0 a 20 segundos.

Para plotar o gráfico de vC (t ) podemos utilizar as respostas da


tabela acima, vejamos como fica o resultado final:

Tensão sobre o Capacitor (0,25 F)


70
X: 2.5 X: 6.66
Y: 63.21 Y: 62.76

60

50

40
Amplitude(V)

30

X: 4.58
Y: 27.51

20

10

X: 0
Y: 0
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Tempo(s)

4.8. CIRCUITO CHAVEADO EM REGIME PERMANENTE.


Para o circuito da figura 1, determinar as expressões no
tempo para a tensão sobre o capacitor C (inicialmente
descarregado) através do comportamento ditado pelas chaves
S1 e S2.

34
Figura 1 Circuito Proposto

Para valores de:

I = 10 A
C = 0,25 F
R1 = 10 
R2 = 40 
 1 = R1 C = 10  0,25 = 2,5 s
 2 = Req C = 8  0,25 = 2 s

Em t = 0, a chave S1 se abre e a partir daí a chave S2 que se


encontra aberta em t = 0 comuta primeiramente em τ1 (2,5 s), e
depois comuta constantemente sempre a cada τ2 (2 s). Quando S1
abre temos a seguinte configuração do circuito:

Figura 2 Configuração em t = 0

Para determinar a expressão de vC (t ) , sabemos que vC (0) = 0 ,


nos utilizaremos da teoria de resolução de equações diferenciais de
primeira ordem.

Através do circuito da figura 2, percebemos que:

35
iC (t ) + iR1 (t ) = I e,

vC (t ) = v R1 (t )

Partindo daí:

dvC (t ) 1
C + vC (t ) = I
dt R1
dvC (t ) 1 I
+ vC (t ) =
dt R1C C

Sabemos que uma equação diferencial é composta por duas


partes: uma homogênea (hom) e outra particular (part) ao conjunto
dessas têm-se a resposta completa:

vC (t ) = vC (t ) hom + vC (t ) part → Resposta completa

− Parte homogênea:

A parte homogênea de uma equação diferencial de primeira


ordem sempre assume a forma abaixo e é sempre igual a zero:

vC (t ) hom = Ke st = 0

Extraindo sua equação característica para resolver sua parte


homogênea:

36
dvC (t ) hom 1
+ vC (t ) hom = 0
dt R1C
d
dt
(
Ke st + )1
R1C
(
Ke st = 0 )
1
sKe st + Ke st = 0
R1C
 1  st
 s +  Ke = 0
 R1C 

1
s+ = 0 → Equação característica
R1C

1
s=− , Logo sua parte homogênea é:
R1C

 1 
 −  t
vC (t ) hom = Ke  R1C 

− Parte particular:

A parte particular de uma equação diferencial de primeira


ordem deve ser parecida com a entrada a que ela é submetida, ou
seja, se a entrada é um degrau, a parte particular deve assumir a
mesma forma, um degrau. Logo:

vC (t ) part = A  t + B

Aplicando essa expressão na equação diferencial:

37
dvC (t ) part 1 I
+ vC (t ) part =
dt R1C C
d
(A  t + B) + 1 (A  t + B) = I
dt R1C C
A B I
A+ t+ =
R1C R1C C
A  B  I
t +  A + =
R1C  R1C  C

Agrupando os termos do primeiro membro e igualando os


termos semelhantes ao segundo, temos:

A
t = 0 → Termos que dependem de t
R1C

A=0

B I
A+ = → Termos que não dependem de t
R1C C

B I
0+ = → B = R1 I
R1C C

vC (t ) part = R1I → Resposta particular (Valor de regime)

Unindo a parte homogênea à particular, ficamos com:

vC (t ) = vC (t ) hom + vC (t ) part
 1 
 −  t
vC (t ) = Ke  R1C 
+ R1 I

38
Temos ainda que determinar o valor de K, para que a resposta
completa esteja realmente completa, da condição inicial onde o
capacitor está descarregado temos: vC (0) = 0

 1 
 −  t
vC (t ) = Ke  R1C 
+ R1 I
 1 
 − 0
vC (0) = Ke  R1C 
+ R1 I = 0
K + R1 I = 0

K = − R1 I

A resposta completa fica então da seguinte forma:

 1 
 −  t
vC (t ) = − R1 Ie  R1C 
+ R1 I

  1 
 − t 
RC 
vC (t ) = R1 I 1 − e 1   → Resposta completa
 
 

Substituindo os valores temos:

(
vC (t ) = 100 1 − e −0, 4 t )

Temos agora uma situação onde S2 se fecha em τ1 (2,5 s),


nesse momento o capacitor não está mais descarregado, podemos
determinar a nova condição inicial do capacitor, vejamos qual é
usaremos a expressão abaixo (que é mesma para as chaves abertas)
para descobrir a nova condição do capacitor:

39
vC (t ) = 100 (1 − e −0, 4 t )
vC (t =  1 = 2,5) = 100 (1 − e −0, 4 2,5 )
vC (t =  1 = 2,5) = 100 (1 − e −1 )
vC (t =  1 = 2,5) = 100 0,632
vC (t =  1 = 2,5) = 63,2

vC (0) = 63,2 V → Nova condição inicial do capacitor

Com S2 fechada (e S1 aberta), o circuito agora se torna como


na figura 4:

Figura 3 Fechamento de S2

R1R2 10  40 400
Onde: Req = R1 || R2 = = = = 8
R1 + R2 10 + 40 50

Essa configuração de circuito é a igual à anterior (S2 aberta)


exceto pelo valor do resistor que tem um valor menor e pelos valores
dos K’s, que agora são diferentes, podemos aproveitar a expressão
para o circuito anterior, tal qual:

 1 
 −  t
vC (t ) = K − Ke  R1C 
→ Antes

 
 − 1 t
 ReqC 
vC (t ) = K1 − K 2 e  
→ Depois

40
Ou seja:
 
 − 1 t
 Req C 
vC (t ) = Req I − K 2 e  

vC (t ) = 80 − K 2e−0,5t

Cálculo de K2:

vC (t ) = 80 − K 2 e −0,5t
vC (0) = 80 − K 2 e (−0,5 )0 = 63,2
80 − K 2 = 63,2
K 2 = 16,8

A resposta completa para o circuito da figura 4 é:

vC (t ) = 80 − 16,8e−0,5t

Nessa condição a chave S2 abre e o circuito da figura 2 passa a


valer novamente, mas com uma nova condição inicial, extraída da
expressão anterior, sendo ela:

vC (t ) = 80 − 16,8e −0,5t
vC ( 1 = 2,5) = 80 − 16,8e −0,5  2,5
vC ( 1 = 2,5) = 75,2

vC (0) = 75,2 V → Nova condição inicial do capacitor

A expressão a ser calculada é dada por:

41
 1 
 −  t
vC (t ) = K 3 − K 4e  R1C 

 1 
 − R C  t
vC (t ) = R1I − K 4e  1 

vC (t ) = 100 − K 4e −0, 4t

Cálculo de K4:

vC (t ) = 100 − K 4e −0, 4t
vC (0) = 100 − K 4 = 75,2
K 4 = 24,8

Logo,

vC (t ) = 100 − 24,8e−0, 4t

Quando a chave S2 se fecha novamente, o circuito equivalente


novamente se torna o da figura 3, e a nova condição inicial:

vC (t ) = 100 − 24,8e −0, 4t


vC (t =  1 = 2,5) = 100 − 24,8e −0, 4  2,5
vC (t =  1 = 2,5) = 90,9

vC (0) = 90,9 V → Nova condição inicial do capacitor

E a expressão é:

42
 
 − 1 t
 Req C 
vC (t ) = K 5 − K 6e  

 
 − 1 t
 Req C 
vC (t ) = Req I − K 6e  

vC (t ) = 80 − K 6e − 0,5t

Cálculo de K6:

vC (0) = 80 − K 6e −0,5t = 90,9


80 − K 6 = 90,9
K 6 = −10,9

Logo,

vC (t ) = 80 − 10,9e−0,5t

DE UM MODO GERAL, TEMOS:

vC (t ) = K regime+ Ktransitorioe− ai t

i K regime K transitorio ai i K regime K transitorio ai

1 1 2 1
R1I vC ( i −1 ) − Kregime Req I vC ( i −1 ) − Kregime
R1C Req C
3 4

43

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