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S aint- A ndré
2009
Dernière version française du 16 mai 2009.
CONTENU
Présentation de la vision
1. Histoire
2. Mission, objectif et but
3. Ce que le Projet n’est pas
4. Valeurs : KE-KA-KO
5. Pédagogie, méthodologie et techniques d’enseignement
6. Stratégie : Facteur multiplicateur
7. Programme de formation : PE-P-S-I
8. Profil du Maître
9. Caractéristiques des sessions
10. Structure
11. Comment participer au Projet pastoral
Conclusion
Annexes :
A- L’École d’Évangélisation Saint-André au Canada
B- Le Secrétariat de l’École d’Évangélisation Saint-André
C- L’implantation d’une école locale au Canada
E n 1 9 8 0 , d a n s u n e p e tite v ille d u M e x iq u e , a g e rm é la s e m e n c e d e la p re m iè re é c o le
d ’é v a n g é lis a tio n . A u jo u rd ’h u i, e lle e s t d e v e n u e u n g ra n d a rb re q u i s ’é te n d a v e c p l u s
d e 2 0 0 0 é c o le s d ’é v a n g é lis a tio n d a n s 6 0 p a y s à tra v e rs l’a rc-e n -c ie l d e s c in q
c o n tin e n ts . L ’e a u a ja illi d ’u n e s o u rc e q u i, p e u à p e u , a c ré é s o n p ro p re c o u rs à
tra v e rs u n e o rg a n is a tio n e t u n e lo g is tiq u e q u i s e s o n t p ré c is é e s e t a p p ro fo n d ie s a u
fil d u te m p s . L ’e a u , c o m m e la v ie , n ’é ta it p a s c o n d a m n é e à s u iv re u n c h e m in
p ré d é te rm in é . E lle é ta it a p p e lé e à tra c e r e t a p p ro fo n d ir s o n p ro p re c h e m in p o u r
s ’o u v rir a u fle u v e im m e n s e . L e fru it ja illis s a it d e la fo rc e d e la v ie .
LA VISION
• Projet : parce qu’il s’agit d’une réalité qui n’est pas statique et qui s’adapte aux temps et
aux lieux où elle se réalise.
• Pastoral : parce qu’il s’agit du travail du Pasteur qui montre une vision d’avenir, en
motivant et en indiquant les différents éléments de la vision.
• Saint-André : parce que l’Apôtre unit toutes les Écoles d’évangélisation qui portent son
nom. Elles cherchent de nouveaux Pierre qui servent, aiment et prêchent le Seigneur
Jésus plus et mieux que nous-mêmes.
C e s p a g e s o n t p o u r b u t d e p ré s e n te r c e q u e n o u s s o m m e s e t c e q u e n o u s fa is o n s ,
e n m e tta n t l’a c c e n t s u r la v is io n p a s to ra le ; c e lle -c i e s t la s o u rc e d e n o tre
m o tiv a tio n p o u r ré p o n d re à l’a p p e l d u S e ig n e u r J é s u s q u i nous a envoyés
é v a n g é lis e r ju s q u ’a u x e x tré m ité s d e la te rre e t ju s q u ’à la fin d e s te m p s , e n p o rta n t
u n fru it a b o n d a n t e t p e rm a n e n t.
C e P ro je t p a s to ra l S a in t-A n d ré a :
• un objectif : devenir comme les apôtres qui « évangélisaient avec grande puissance » ;
• une âme : l’Évangile même, ou mieux encore, Jésus qui est la Bonne Nouvelle de Dieu
pour le monde. Il nous a confié la mission de porter son nom ;
E n 2 0 0 8 , n o u s a v io n s 2 0 0 0 é c o le s d ’é v a n g é lis a tio n a v e c le m ê m e p ro g ra m m e , la
m ê m e v is io n e t la m ê m e m é th o d o lo g ie d a n s p lu s d e 6 0 p a y s s u r le s c in q c o n tin e n ts .
25 ans de formation des nouveaux évangélisateurs
pour la nouvelle évangélisation
du troisième millénaire.
« André, le frère de Simon-Pierre, était l’un de ces deux qui avaient écouté Jean et suivi
Jésus. Il va trouver, avant tout autre, son propre frère Simon et lui dit :
« Nous avons trouvé le Messie! » – ce qui signifie le Christ.
Il l’amena à Jésus. Fixant son regard sur lui, Jésus dit :
« Tu es Simon, le fils de Jean ; tu seras appelé Képhas » – ce qui veut dire Pierre .»
(Jn 1, 40-42)
Notre objectif :
R é p o n d re à l’a p p e l d e J é s u s q u i n o u s a e n v o y é s é v a n g é lis e r ju s q u ’a u x e x tré m ité s
du monde ; n o u s le fa is o n s e n fo rm a n t d e n o u v e a u x é v a n g é lis a te u rs p o u r la
n o u v e lle é v a n g é lis a tio n d u tro is iè m e m illé n a ire .
Notre but :
F o rm e r u n e É c o le d ’é v a n g é lis a tio n d a n s c h a q u e p a ro is s e d e l’É g lis e c a th oliq u e .
P o u r q u e l’É g lis e s o it é v a n g é lis é e e t é v a n g é lis a tric e , n o u s v o u lo n s fo rm e r d e s
é v a n g é lis a te u rs a fin q u e le s p a ro is s e s n e s o ie n t p a s u n iq u e m e n t d e s c e n tre s d u
c u lte , m a is a u s s i u n e ta b le o ù s e d is trib u e le P a in d e la P a ro le d e D ie u .
a . Q u ’e s t-c e q u e le k é r y g m e ?
C ’e s t la p ro c la m a tio n d e la m o rt e t d e la ré s u rre c tio n d u S e ig n e u r J é s u s , c o m m e
fo n d e m e n t d e la v ie c h ré tie n n e . C e p re m ie r p a s d u p ro c e s s u s é v a n g é lis a te u r fa it
n a ître à la v ie n o u v e lle .
b . L e c o n te n u d u k é ry g m e : J é s u s
c . L ’o b je c tif d u k é r y g m e
L e s a lu t p e rs o n n e l e t c o m m u n a u ta ire d é c o u le d ’u n e re n c o n tre p e rs o n n e lle a v e c
J é s u s re s s u s c ité q u i n o u s re m p lit d e l’E s p rit S a in t e t d e s e s c h a ris m e s , p o u r n o u s
tra n s fo rm e r e n té m o in s p u is s a n ts , e n v u e d ’in s ta u re r le R o y a u m e d e D ie u d a n s c e
monde.
« Et voici les signes qui accompagneront ceux qui auront cru : en mon nom, ils
chasseront les démons, ils parleront des langues nouvelles, ils prendront dans leur mains
des serpents, et s’ils boivent quelque poison mortel, cela ne leur fera aucun mal ; ils
imposeront les mains à des malades, et ceux-ci seront guéris. (…) Quant à eux, ils
partirent prêcher partout : le Seigneur agissait avec eux et confirmait la Parole par les
signes qui l’accompagnaient. » (Mc 16, 17-20)
a . Q u e s o n t le s c h a ris m e s ?
C e s o n t d e s m a n ife s ta tio n s d e l’E s p rit S a in t p o u r le b ie n c o m m u n e t l’é d ific a tio n d u
C o rp s d u C h ris t. Ils a c c o m p a g n e n t la p ro c la m a tio n d e la B o n n e N o u v e lle .
C e p e n d a n t, le D o n d e s d o n s e s t l’E s p rit S a in t m ê m e , a c te u r p rin c ip a l d e
l’é v a n g é lis a tio n e t s o u rc e d e s c h a ris m e s .
b . L ’o b je c tif d e s c h a r is m e s
C o n s tru ire l’É g lis e d e to u s le s te m p s e n m o n tra n t le p o u v o ir, l’a m o u r e t la fid é lité d e
D ie u .
c . C o m m e n t s ’a rtic u le n t le s c h a r is m e s ?
Ils s o n t to u jo u rs e n re la tio n a v e c la p ro c la m a tio n d e la B o n n e N o u v e lle d e J é s u s
p o u r c u lm in e r v e rs la v ie s a c ra m e n te lle .
C. DIMENSION COMMUNAUTAIRE
a . Q u ’e s t-c e q u e la c o m m u n a u té ?
D ie u e s t c o m m u n a u té : P è re , F ils e t E s p rit S a in t, e n c o m m u n io n d ’a m o u r.
• Dieu n’a pas voulu sauver les hommes de façon individuelle, mais bien en formant un
peuple avec lequel il a fait alliance et qu’il a formé par les prophètes.
• Jésus a ouvert l’évangélisation à toutes les nations pour former avec Israël une Église
sans division de races, de langues, de frontières, unie par la foi et en marche vers la terre
promise.
• Grâce à l’Esprit Saint, le nouvel Israël de Dieu naît le jour de la Pentecôte.
b . D e u x p ô le s im p o rta n ts d e la c o m m u n a u té :
• La petite communauté de la famille.
• La grande communauté de l’Église avec ses 4 dimensions : catholique, universelle,
paroissiale et diocésaine.
c . O e c u m é n is m e
C e p ro je t e s t n é d a n s u n c o n te x te œ c u m é n iq u e e t c h e rc h e à ré a lis e r le s o u h a it d e
Jésus :
« ...Père... que tous soient un, afin que le monde croie. »
(Jn 17, 21)
1. est active et participative : L’étudiant est un participant. La méthodologie n’est pas à sens
unique, comme la didactique traditionnelle. Elle établit une relation interactive entre le maître et
le disciple
2. est adaptée au niveau de l’apprentissage : La nouvelle connaissance se construit sur la
base des connaissances déjà acquises et se solidifie par des expériences signifiantes.
3. est personnalisée dans une dimension communautaire : La personne est formée comme
membre de la communauté. On parle de la communauté d’apprentissage.
4. est implosive et explosive : On synthétise et résume pour pouvoir mieux saisir
l’enseignement et le situer dans un ensemble.
5. privilégie le mouvement qui va de la pratique à la théorie : On apprend à évangéliser en
évangélisant.
L’École d’Évangélisation Saint-André répond à l’appel du pape Jean Paul II pour une nouvelle
évangélisation ; en particulier dans le fait qu’elle est nouvelle dans ses méthodes.
En se basant sur les grands pédagogues du XXe siècle (Montessori, Piaget, Mounier, Trifone, Freire),
nous avons élaboré une méthodologie simple mais efficace qui a déjà été utilisée par notre Maître,
Jésus de Nazareth.
Le Projet Pastoral Saint-André est un catalyseur qui aide à produire du cent pour un.
Avec grande puissance
100 x 1
Avec puissance L’évangélisateur forme des
60 x 1 formateurs d’évangélisateurs.
Normal L’évangélisé forme des Former des formateurs
30 x 1 évangélisateurs. d’évangélisateurs
« Toi donc, mon enfant, ce que tu as appris de moi en présence de nombreux témoins,
confie-le à des hommes qui seront eux-mêmes capables
de l’enseigner encore à d’autres. »
(2 Tm 2, 2)
7 PROGRAMME DE FORMATION :
PE-P-S-I ...
A. PROGRAMME PE-P-S-I
PErmanent,
Progressif,
Systématique et
Intégral
a. Permanent
P o u r é ta b lir d e s ra c in e s s o lid e s , n o u s p ro p o s o n s d e u x d é m a rc h e s :
• Des écoles permanentes, qui étendent leurs racines dans plus de 60 pays sur cinq
continents.
• Des équipes itinérantes de services, qui peuvent se déplacer dans n’importe quel pays
pour fonder des écoles.
P ré s e n te m e n t, n o u s p o u v o n s o ffrir d e s s e s s io n s e n e s p a g n o l, fra n ç a is , a n g la is ,
ita lie n , p o lo n a is , h o n g ro is e t p o rtu g a is .
b . P ro g r e s s if
T ro is n iv e a u x :
Premier niveau : École d’évangélisation avec trois étapes :
o Étape fondamentale : Offre les bases de la vie chrétienne (7 sessions).
o Étape de croissance : Formation pour devenir évangélisateur (7 sessions).
o Étape complémentaire : Outils pour former des formateurs d’évangélisateurs (7 sessions).
c . S y s té m a tiq u e
C o m p re n d d iv e rs p ro g ra m m e s re lié s le s u n s a u x a u tre s . Ils c o n s titu e n t u n p a rc o u rs
d e fo rm a tio n :
• Programme biblique : Étude de notre foi à sa source originelle : la Parole de Dieu.
• Programme historique : Étude de son développement dans le peuple d’Israël et dans
l’Église.
• Programme pastoral : Pour répondre au monde d’aujourd’hui et construire la civilisation
de l’amour.
d . In té g ra l
R e lia n t e t c o n ju g u a n t le s d iffé re n ts é lé m e n ts q u e c o m p re n d la fo rm a tio n in té g ra le d e
la p e rs o n n e .
1ère ÉTAPE :
Les fondements de la vie chrétienne.
1. Vie nouvelle : Évangélisation fondamentale.
2. Emmaüs : La Parole de Dieu.
3. Jean : La formation des disciples.
4. Jésus dans les quatre évangiles.
5. L’histoire du salut : notre propre histoire.
6. Moïse : La formation des leaders.
7. André : Vision et méthodologie.
SESSIONS OPTIONNELLES
A. Les sept jeunes de l’Évangile.
B. La Seigneurie de Jésus : La dîme
évangélisatrice.
C. Les Béatitudes : Le chemin du bonheur.
8 PROFIL DU MAÎTRE
L e m a ître q u i d o n n e le s s e s s io n s d u p ro g ra m m e d e fo rm a tio n d o it p o s s é d e r
c e rta in e s c a ra c té ris tiq u e s :
A. DIMENSION KÉRYGMATIQUE
• Avoir vécu une rencontre personnelle avec Jésus ressuscité.
• Son livre de classe : la Bible.
B. DIMENSION CHARISMATIQUE
• Avoir une relation personnelle avec l’Esprit Saint.
• Avoir une expérience des charismes.
• Dépendre de l’Esprit Saint comme son Maître.
C. DIMENSION COMMUNAUTAIRE
• Vivre la dimension communautaire en famille, en paroisse et en Église.
• Avoir une mentalité communautaire et ecclésiale.
E. MÉTHODOLOGIE
• Non seulement il enseigne, mais il sait enseigner ce qui convient.
• Il possède une méthode : Il sait comment on apprend.
• Il aide l’élève à être participant et à apprendre par lui-même.
• Les techniques didactiques découlent de la méthodologie.
F. TÉMOIN, D’ABORD
• Il enseigne avec sa propre vie.
• Il croit ce qu’il prêche et il vit ce qu’il croit.
« L’homme contemporain écoute plus volontiers les témoins que les maîtres
Magistère
ou s’il écoute les maîtres, c’est parce qu’ils sont des témoins »
de l’Église
(Paul VI dans Evangelii nuntiandi §-41)
A. VALEURS : KE-KA-KO
L e s s e s s io n s d e l’É c o le d ’é v a n g é lis a tio n o n t u n e trip le d im e n s io n K é-K a -K o d é jà
p ré s e n té e d a n s le c h a p itre q u a tre s u r le s v a le u rs :
E. RECONNAISSANCE ECCLÉSIALE
T o u s le s d o c u m e n ts e t le s c o n te n u s d e s s e s s io n s o n t re ç u le « N ih il O b s ta t » e t
l’« Im p rim a tu r » . N o tre lig n e d o c trin a le e s t d é fin ie p a r le M a g is tè re d e l’É g lis e , le
C a té c h is m e d e l’É g lis e c a th o liq u e e t la T ra d itio n .
F. BUT : REPRODUCTION
L e c o n te n u e t la m é th o d o lo g ie d e s s e s s io n s s o n t fa c ile m e n t re p ro d u c tib le s . S i u n e
s e s s io n n ’e s t p a s re p ro d u ite , e lle n ’e s t p a s in té g ré e a u p ro g ra m m e .
A. AUTORITÉ
L ’a p p lic a tio n d e c e P ro je t p a s to ra l, c o m m e la lo g is tiq u e d e la « B o u s s o le » e t
l’é la b o ra tio n d u p ro g ra m m e d e fo rm a tio n , e s t s o u s la re s p o n s a b ilité d u D ire c te u r
g é n é ra l d u P ro je t. L e D ire c te u r in te rn a tio n a l a la re s p o n s a b ilité d e c o o rd o n n e r le
tra v a il a u n iv e a u m o n d ia l e n m a in te n a n t le c h a ris m e o rig in e l e t l’u n ité d ’e n s e m b le .
C. CONSEILLER ECCLÉSIASTIQUE
P è re L u is A lfo n s o Z e p e d a .
L e P ro je t P a s to ra l S a in t-A n d ré e s t o u v e rt a u x p a ro is s e s , m o u v e m e n ts , o rg a n is a tio n s
e t p e rs o n n e s q u i d é s ire n t é v a n g é lis e r a v e c g ra n d e p u is s a n c e . L e s p e rs o n n e s e t le s
in s titu tio n s q u i c o m m u n ie n t à la m ê m e m is s io n e t à l’o b je c tif, q u i p a rta g e n t la
m é th o d o lo g ie e t le p ro g ra m m e p e u v e n t y p a rtic ip e r. O n n e fe rm e la p o rte à
p e rs o n n e , p u is q u e c e s e ra it c o n tra ire à l’e s s e n c e d u P ro je t q u i p ro m e u t l’u n ité e t la
c o lla b o ra tio n d e s d iffé re n ts m e m b re s d u C o rp s d u C h ris t.
Répondre à toutes les conditions requises pour qu’un Projet puisse naître et se développer.
Principalement, l’École d’Évangélisation Saint-André exige :
• Des évangélisateurs formés et disponibles pour donner leur vie au service de l’Évangile.
• Un personnel compétent pour travailler au secrétariat.
• Une organisation en contact avec le bureau international.
• Des ressources financières.
M a is p o u r m ie u x c o m p re n d re c e q u e n o u s s o m m e s e t c e q u e n o u s fa is o n s , m is à
p a rt c e d o c u m e n t, il e s t im p o rta n t d e v iv re u n e s e s s io n d e l’É c o le d ’é v a n g é lis a tio n
S a in t-A n d ré . D e c e tte fa ç o n , v o u s p o u rre z v iv re e n p ra tiq u e e t g o û te r l’e x p é rie n c e
q u i e s t p ré s e n té e ic i u n iq u e m e n t d ’u n p o in t d e v u e th é o riq u e .
Documents de base
1- Le dépliant publicitaire qui résume le projet pastoral et présente les coordonnées importantes.
2- La Boussole est le manuel d’organisation qui présente la logistique d’une École d’évangélisation.
3- Da Vinci est un guide pour la fabrication et l’utilisation des visuels en accord avec la méthodologie
de l’École d’Évangélisation Saint-André.
4- L’Album des Protagonistes est un recueil d’images des personnages qu’on retrouve dans les
sessions du programme de formation.
5- “Kaïre, Marie” est un document très utile pour le ministère de l’animation. Il vise à susciter la joie,
la spontanéité, la fraternité et une plus grande concentration des participants.
6- La Session André est très importante pour former les Équipes de Service et pour connaître la
méthodologie du programme de formation.
7- Le Laboratoire Barnabé sert à former des Formateurs d’évangélisateurs dans une perspective de
mulitiplication.
Historique :
En janvier 2007, monsieur José Prado Flores est venu animé pour la première fois au Québec une
session de l’ÉÉSA. Plus d’une soixantaine de personnes ont participé à la session “Emmaüs” qui se
tenait à la Maison du Renouveau (Charlesbourg). Dans le contexte de cette session, le fondateur de
l’école d’évangélisation a rencontré l’archevêque de Québec, le cardinal Marc Ouellet, qui l’a
encouragé fortement à développer dans le diocèse de Québec cette approche nouvelle et originale
dans la ligne de la nouvelle évangélisation.
Depuis lors, une équipe s’est formée pour coordonner le travail d’implantation de l’ÉÉSA au Canada.
Après un an, 8 écoles dans 4 diocèses différents ont vu le jour. La petite semence a porté du fruit et
continuera à en porter puisque l’implantation des écoles locales se poursuit avec joie et fécondité.
Depuis le début, étant donné le premier lieu d’implantation dans le diocèse de Québec, mgr Gilles
Lemay, évêque auxiliaire à Québec, a suivi de très près au nom de la pastorale diocésaine le
développement de cette approche évangélisatrice. C’est avec joie et action de grâce que nous
accueillons cette magnifique opportunité de multiplier de nombreuses écoles d’évangélisation. Celles-
ci sont une grâce pour le renouveau de notre Église dans la nouvelle évangélisation
Le 29 septembre 2008, le Cardinal Marc Ouellet donnait son autorisation pour constituer en
corporation religieuse le “Secrétariat de l’École d’Évangélisation Saint-André (SÉÉSA)”. Le
gouvernement du Québec a donc reconnu officiellement ce nouvel organisme depuis le 30 décembre
2008 (numéro d’entreprise du Québec : NEQ-1165642696). Ce statut administratif et juridique permet
aux responsables du SÉÉSA d’exercer leurs responsabilités avec sérieux et compétence en
communion profonde avec notre évêque diocésain.
Le Secrétariat de l’École d’Évangélisation Saint-André (SÉÉSA) est en étroite relation avec le Bureau
international établi à Guadalajara au Mexique. La mission première de cet organisme est d’accueillir la
vision du fondateur pour la transmettre dans le contexte de l’Église du Québec. Cette responsabilté
implique à la fois un souci de fidélité à une approche qui a déjà fait ses preuves à travers le monde et
le grand désir de partager cette vision d’une évangélisation pour qu’elle produise tous ses fruits.
OBJETS :
Le SÉÉSA, à des fins purement charitables et sans intention de gain pécuniaire pour ses membres,
voit à :
• RECEVOIR des dons, legs et autres contributions de même nature en argent, en valeurs mobilières ou
immobilières, administrer de tels dons, legs et contributions et organiser des campagnes de souscriptions
dans le but de recueillir des fonds pour des fins charitables.
Étant donné la jeunesse de l’organisme, nous espérons obtenir dans quelques mois le statut d’organisme
de bienfaisance pour pouvoir émettre des reçus pour fin d’impôt. À court terme, cela ne devrait pas vous
empêcher d’être généreux et charitable pour l’évangélisation.
sanandrescanada@gmail.com
Comme il a été affirmé dans le document de présentation du projet pastoral (partie 3), l’ÉÉSA n’est ni
un mouvement, ni un organisme d’autorité. Principalement, nous pouvons affirmer que l’ÉÉSA est une
vision pour l’évangélisation, un lieu de service pour développer une nouvelle mentalité de croissance
et de multiplication et un programme pour former des évangélisateurs, des formateurs
d’évangélisateurs et des formateurs de formateurs…
Concrètement, l’ÉÉSA offre une pédagogie d’enseignement qui a fait ses preuves, un programme de
formation en trois étapes (avec 7 sessions par étape) et une structure qui permet de voir à la
croissance et à la multiplication des écoles. Ici, au Québec, cette structure de coordination des écoles
locales s’appelle le “Secrétariat de l’École d’Évangélisation Saint-André (SÉÉSA)”. Les écoles locales
peuvent être implantées dans différents milieux, par exemple :
Paroisses Diocèses
Communautés religieuses Mouvements de toutes sortes
Centres de sessions ou de retraites Organismes civils
Pastorales spécialisés Etc.
Une fois qu’un groupe de personnes adhèrent à la vision d’ensemble telle que présentée dans le
document de présentation du projet pastoral, il n’y a aucun inconvénient à faire les démarches pour
une éventuelle implantation.
Le SÉÉSA, après une jeune expérience d’implantation d’écoles locales dans différents milieux au
Québec, tient à clarifier les conditions d’une bonne implantation. Elle se résume à quelques
consignes très simples. Pour implanter une nouvelle école, il faut :
1- qu’une personne autorisée soit reconnue et mandatée pour assumer la responsabilité de la
nouvelle école ;
2- que cette personne travaille avec une équipe qu’on appelle “équipe de service” composée
d’au moins 6 autres personnes ; cette équipe peut s’appeler “noyau d’implantation” ;
3- que le noyau d’implantation ait vécu au moins deux sessions d’une autre école locale
(préférablement “Vie Nouvelle” et “Emmaüs”) pour entrer dans la VISION, la pédagogie et la
nouvelle mentalité proposées ;
4- que le noyau d’implantation vive au préalable, dès qu’il se sent appelé à animer une session,
un temps de formation avec la “Boussole” qui est le manuel d’organisation générale pour les
équipes de service. Cette formation, lorsque le nombre le justifie, peut être vécu dans votre
milieu ou avec d’autres écoles locales d’une même région ;
5- que la personne responsable de ce noyau d’implantation soit en constante relation avec le
directeur du SÉÉSA pour assurer le bon fonctionnement et le suivi.