Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL
EQUILÍBRIO DE FASES
VILA VELHA
SETEMBRO - 2022
1 OBJETIVOS
Analisar a mistura de dois líquidos parcialmente miscíveis, construir a curva
de solubilidade da referida mistura e determinar a sua temperatura crítica de
solubilidade.
2 RESULTADOS
Os valores medidos de volume, temperatura e massa (que serão
apresentados a seguir) coletados durante a prática, permitem a análise do equilíbrio
de fases da mistura utilizando-se dos dados coletados e dos cálculos realizados
para a obtenção das relações necessárias.
(
𝐸𝑟𝑟𝑜𝐶𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 = ⎡⎢
⎣
𝐸𝑟𝑟𝑜𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝐹𝑒𝑛𝑜𝑙 + 𝐸𝑟𝑟𝑜𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 Á𝑔𝑢𝑎
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝐹𝑒𝑛𝑜𝑙 + 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 Á𝑔𝑢𝑎 ) (+
𝐸𝑟𝑟𝑜𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝐹𝑒𝑛𝑜𝑙
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝐹𝑒𝑛𝑜𝑙 )⎤⎥⎦ (𝐸𝑞. 4)
Assim foi construído um gráfico (Figura 1) que relaciona as temperaturas de
fusão da mistura com sua composição em % m/m (massa de fenol/massa da
mistura). Apresentado a seguir:
Figura 1: Diagrama de fases (fenol x água) com dados obtidos experimentalmente no dia 29/09/2022.
Pela equação do gráfico (figura 2) do diagrama de fases de fenol x água é
possível obter o ponto máximo que será a temperatura crítica de solubilidade. O
cálculo da Temperatura crítica de solubilidade (Tcs) foi realizado através da equação
(EQ. 5; EQ.6):
∆
𝑇𝑐𝑠 = − 4𝑎
(𝐸𝑞. 5)
2
Δ = 𝑏 − 4𝑎𝑐 (𝐸𝑞. 6)
| 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑙𝑖𝑡𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎−𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 |
𝐸𝑟𝑟𝑜𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 = || 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟𝑙𝑖𝑡𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎
| × 100 (𝐸𝑞. 7)
|
| |
3 DISCUSSÃO
Os resultados colhidos experimentalmente resultaram na curva miscibilidade
da mistura fenol-água. A curva demonstra o comportamento de uma mistura
parcialmente imiscíveis, onde que a mistura fenol-água se encontra parcialmente
imiscíveis abaixo da curva produzida e acima da curva a mistura se encontra
miscibilidade. Mediante os dados colhidos e com o auxílio da plataforma Excel foi
possível calcular a temperatura crítica de solubilidade da mistura em (76, 3 ± 0, 5)
ºC.
Considerando os valores obtidos e comparando-os com os presentes na
literatura para a temperatura crítica de solubilidade da mistura fenol-água, que
segundo Castellan (1996) é 65,85ºC, obteve-se então o erro percentual em relação
ao resultado medido experimentalmente através da equação (Eq. 7), sendo o
mesmo de 15,91%.
A discrepância entre os valores da literatura e os valores observados no
experimento podem ser explicados devido a erros acidentais, como a pesagem
incorreta e ou imprecisa de fenol, outra possível causa é a obtenção de água, onde
o operador da bureta pode ter medido um volume menor ou maior do que o
desejado. Sem contar que durante a visualização do ponto de viragem entre as
fases da mistura o operador pode ter estado desatento e ter notado a formação de
fase depois da mesma ter ocorrido, de forma a se registrar uma temperatura
diferente da real.
Dado a equação dos graus de liberdade para o sistema em pressão constante
(Eq. 9), podemos observar que a baixa da curva existe a presença de dois
componentes, sendo eles fenol e água, há também a presença de duas fases, sendo
uma mistura heterogênea de dois líquidos, desta forma o sistema abaixo da curva
apresenta apenas 1 grau de liberdade, sendo necessário assim ou a temperatura ou
a composição (fenol ou água).
Analisando após a região acima da curva temos a presença de dois
componentes, sendo eles fenol e água, entretanto apenas 1 fase, sendo que os
líquidos estão miscibilidades desta forma o sistema apresenta 2 graus de liberdade,
sendo necessário a temperatura e composição (fenol ou água) para a descrição do
sistema.
4 REFERÊNCIAS
5 ANEXO