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S.

AMADOUR
ET
STE VERONIQUE

DISCIPLES DE N O T R E - S E I G N E U R
ET

A P O T R E S D E S G A U L E S

PAR

MICHEL BOURRIERES
PROFESSEUR

R e g n u m (înlliip, R e p n u m Mflriee,

PARIS
LIBRAIRIE SAINT-JOSEPH
TOLRA, LIBRAIRE-ÉDITEU;R
B,S DIS
112 , RUE DE RENNES, 112

1895
Biblio!èque Saint Libère

http://www.liberius.net
© Bibliothèque Saint Libère 2010.
Toute reproduction à but non lucratif est autorisée.
SAINT AMADOUR
ET

S A I N T E "V^iÊJIROIDTIGàTTIE
TOUS DROITS RÉSERVÉS

Reproduction, même partielle, et traduction interdites, sans l'autorisation


de l'auteur.

CAHORS, IMPRIMERIE L . LAYTÛU. RUE DU LVCÉE, 4 4 .


IMPRIMATUR

C a d u r c i , die 19 j a n u a r i i 1895.
f PETRUS, episcopus cadurcensis.
INTRODUCTION

E 11 février 1858, l a T r è s S a i n t e Vierge t o u c h a i t d e s o n


t pied b é n i , à L o u r d e s , le sol d e la F r a n c e , n a t i o n qu'elle
® 3 c h é r i t . La M è r e d e Dieu s e révélait à u n e h u m b l e b e r ­
g è r e ; elle r é c l a m a i t d e s e s d é v o t s s e r v i t e u r s u n e r e c r u d e s ­
c e n c e d e f e r v e u r , d e s m a n i f e s t a t i o n s p u b l i q u e s d e foi. R é ­
p o n d a n t à Tappel t r a n s m i s p a r la b o u c h e de cette enfant,
d e s foules d e p l u s en p l u s n o m b r e u s e s se s o n t t r a n s p o r t é e s
a u p i e d d e s P y r é n é e s . E l l e s y voient c o n s t a m m e n t les
p l u s é t o n n a n t e s m e r v e i l l e s . L e s é l a n s de la piété n e s e s o n t
p a s u n i q u e m e n t c o n c e n t r é s a u t o u r d e cette g r o t t e p r i v i l é ­
giée, q u i s'élève s u r l e s b o r d s du Gave. T o u s l e s s a n c t u a i r e s
d e l a B i e n h e u r e u s e V i e r g e M a r i e ont participé à cette r e ­
naissance enthousiaste.
Q u e l q u e s a n n é e s a u p a r a v a n t , u n e enfant d e l a c a t h o l i q u e
B r e t a g n e , était é g a l e m e n t l'objet de m a n i f e s t a t i o n s divines.
N o t r e S e i g n e u r révélait à l a m o d e s t e c a r m é l i t e d e T o u r s ,
S œ u r S t - P i e r r e . s e s a m e r t u m e s et s e s d é s i r s à c a u s e d e s
b l a s p h è m e s et d e s s c a n d a l e s q u i c o u v r e n t la s u r f a c e d e la
t e r r e , â c a u s e s u r t o u t d e l a violation du s a i n t r e p o s du
D i m a n c h e . Le S a u v e u r voulait u n e r é p a r a t i o n , en i n d i ­
q u a i t la f o r m e : le culte d e l a Sainte-Face. Cette d e m a n d e
d u C œ u r d e J é s u s a été é c o u t é e . J u s q u e d a n s l e s p l u s p e t i ­
t e s b o u r g a d e s , l ' œ u v r e d e l a R é p a r a t i o n est a u j o u r d ' h u i
connue.
i
VI INTRODUCTION

La dévotion à la S a i n t e - F a c e d e N o t r e S e i g n e u r p o u v a i t -
elle s e r é p a n d r e s a n s réveiller le s o u v e n i r d e la g l o r i e u s e
Sainte a u c o u r a g e d e l a q u e l l e n o u s d e v o n s le p r é c i e u x
S u a i r e q u ' o n v é n è r e â R o m e , la g r a n d e S a i n t e V é r o n i q u e ?
Le culte d e Mario p o u v a i t - i l r e c o u v r e r la s p l e n d e u r d ' a u ­
trefois, s a n s faire r e v e n i r s u r l e s l è v r e s le n o m do R o c -
A m a d o u r et celui d u s a i n t f o n d a t e u r d e ce S a n c t u a i r e ?
En p r é s e n c e d e ce m o u v e m e n t qui v a s'accen t u a n t de j o u r
en j o u r , n o u s a v o n s c r u le m o m e n t o p p o r t u n d ' e s s a y e r d e
faire c o n n a î t r e c e s d e u x g r a n d e s et b e l l e s figures, c e s d e u x
Disciples d e N o t r c - S e i g n e u r a p ô t r e s d e s G a u l e s , l e s d e u x
é p o u x Saint A m a d o u r et Sainte V é r o n i q u e ; n o u s a v o n s son­
gé à p u b l i e r l e u r vie m i s e à la p o r t é e do t o u s l e s l e c t e u r s .
Grâce à l'obligeance d e s o n e x c e l l e n t d i r e c t e u r , M. l'abbé
G a r y , la Revue religieuse de Cahors et de Roc-Amadour
n o u s a o u v e r t s e s c o l o n n e s . P a r le but qu'elle s e p r o p o s e ,
d e r e h a u s s e r d e p l u s en p l u s l'éclat d u s a n c t u a i r e béni d e
la M è r e d e Dieu, q u e le Qucrcy a le b o n h e u r d e p o s s é d e r ,
elle m é r i t a i t c e s p r é m i c e s . L ' o u v r a g e a d o n c s u b i u n e p r e ­
m i è r e fois r é p r e u v e , le c o n t r ô l e d e l'opinion.
D a n s le siècle d e r n i e r o n a r é v o q u é en cloute l e s t r a d i ­
t i o n s faisant r e m o n t e r a u x t e m p s a p o s t o l i q u e s l ' é v a n g é l i -
s a t i o n d e la G a u l e . Les é m i n e n t s t r a v a u x d e M. Faillon, d e
M. Arbcllot, d e M g r Ci rot de la Ville, etc. o n t e u r a i s o n d e
ces a t t a q u e s . L a voie était d o n c , en q u e l q u e s o r t e d é b a r ­
r a s s é e d e s e s o b s t a c l e s , il n'y avait p l u s q u ' à marcher
d a n s d e s s e n t i e r s a p l a n i s . N o u s a v o n s t e n t é d e le faire.
Les d i s c u s s i o n s t e c h n i q u e s , on l e s t r o u v e r a d a n s les
r e m a r q u a b l e s o u v r a g e s d e s a u t e u r s q u ' o n vient d e citer.
Possédant quelques documents nouveaux, nous nous
s o m m e s t r o u v é e n p r é s e n c e d'un p r o b l è m e difficile : faire
u n t r a v a i l d e d é m o n s t r a t i o n et c o m p o s e r en m ô m e t e m p s
un ouvrage agréable à la lecture, susceptible d'être v u l g a ­
r i s é . N o u s a v o n s p e n s é le r é s o u d r e p a r le p l a n a d o p t é .
INTRODUCTION Vif

I m i t a n t M. Faillon, n o u s a v o n s c h e r c h é u n t e x t e qui p u t
s e r v i r de b a s e s o l i d e â n o t r e travail. N o u s a v o n s choisi
l e s A c t e s de Saint A m a d n u r , i n s é r é s d a n s les Grands
Bollandistes (20 a o û t , t o m e XXXVIII, p a g e 24). Ce texte a
été c o n s e r v é p a r l e P. Odon d e Gisscy. « Il a t t e s t e l u i - m ê m e
» qu'il en avait vu le m a n u s c r i t d ' H u g u e s , ô v è q u e d'An go u-
» l ê m e , m o r t en 991. Ce m a n u s c r i t fut cité a n Concile de
» L i m o g e s en 1031, c o m m e u n e copie d'un écrit bien a n t é -
» r i e u r et c o m m e u n e p a r t i e d e la légende m ê m e do Saint
» M a r t i a l . » (N.-D. d e S o u l a c p a r l'abbé M e z u r e t ) . Cette
pièce e s t c o n t e m p o r a i n e d e la Vie de Sainte Magdeleine,
p a r R a b a n M a u r . Elle doit a v o i r la m ô m e v a l e u r h i s t o r i q u e .
e
« L e s t r a d i t i o n s é t a b l i e s a v a n t le x siècle, dit l ' a u t e u r do
» la Vie de Sainte Marthe (note, p a g e 97), et il est en cela
» l'écho de M. F a i l l o n , q u a n d on l e s r e t r o u v e d ' u n e m a n i è r e
» c e r t a i n e , s o n t d e s p r o u v e s h i s t o r i q u e s toiles, q u e This-
» t o i r e s'en c o n t e n t e p a r t o u t ; e n effet les c h r é t i e n s d e s dix
» p r e m i e r s siècles c o n s e r v a i e n t s o i g n e u s e m e n t les faits
» relatifs à Porigino d u c h r i s t i a n i s m e , t a n t p a r la tradition
fr
» q u e p a r d e s é c r i t s c o m p o s é s a u i siècle. T o u s les a u t e u r s
» d e s dix p r e m i e r s s i è c l e s affirment, c o m m e R a b a n M a u r ,
» q u ' i l s écrivaient s u r d e s d o c u m e n t s t r è s a n c i e n s . Ils n ' o n t
» d o n c fait q u e p e r p é t u e r n o n s e u l e m e n t la t r a d i t i o n , m a i s
» l ' h i s t o i r e écrite. »
N o t r e c h o i x fait, n o u s a v o n s établi avec le p l u s g r a n d
soin l a c h r o n o l o g i e d e s faits r e l a t é s d a n s ces A c t e s . N o u s
n o u s s o m m e s servi p o u r cela dos o u v r a g e s considérés
c o m m e les plus s u r s .
N o u s a v o n s e n s u i t e recueilli t o u t e s l e s t r a d i t i o n s relatives
à Saint A m a d o u r et à S a i n t e V é r o n i q u e . A p r è s en avoir
fait la c r i t i q u e , n o u s a v o n s é g a l e m e n t fixé s c r u p u l e u s e m e n t
l a d a t e d e s faits q u ' e l l e s r a p p o r t e n t .
Quelle fut n o t r e joie, a p r è s ce p r e m i e r travail, l o r s q u e
n o u s n o u s a p e r ç û m e s q u e l e s faits d'histoire g é n é r a l e , l e s
VIII INTRODUCTION

t r a d i t i o n s et l e s A c t e s d e Saint A m a d o u r a u lieu d e s e c o n ­
t r e d i r e et do s e j u x t a p o s e r , s ' i n t e r c a l a i e n t a u c o n t r a i r e et
se complétaient! Quelques légères conjectures seulement
s'imposaient d'elles-mêmes.
Nous n ' a v i o n s p l u s q u ' à n a r r e r , q u ' à p l a c e r n o s d e u x
p e r s o n n a g e s d a n s l e s s c è n e s d e c e t t e g r a n d i o s e é p o p é e do
l ' é v a n g é l i s a t i o n du M o n d e r o m a i n , clans cotte s é r i e de d r a ­
m e s , a u m o y e n d e s q u e l s la société si c o r r o m p u e d ' a l o r s
s e l a i s s a p é n é t r e r p a r la m o r a l e si p u r e d u Christ, p r e c h é e
p a r s e s a p ô t r e s et s e s d i s c i p l e s .
L e s o b s e r v a t i o n s s e r o n t r e n v o y é e s en n o t e . Elles s e r o n t
généralement très courtes. La lumière jaillira spontané­
m e n t d e la s i m p l e j u x t a p o s i t i o n d e s d o c u m e n t s , q u e l'on
r e p r o d u i r a d ' a i l l e u r s le p l u s p o s s i b l e , a p r è s l e s a v o i r p r é a ­
l a b l e m e n t t r a d u i t s . L e s a u t e u r s et l ' e n d r o i t o ù l'on p o u r r a
facilement r e t r o u v e r le texte l u i - m ô m e , s e r o n t t o u j o u r s soi­
gneusement indiqués.
On n o u s r e p r o c h e r a peut-ôtre l e s q u e l q u e s a m p l i f i c a t i o n s
q u e n o u s n o u s s o m m e s p e r m i s e s . N o u s n ' a v o n s fait e n cela
q u ' i m i t e r les a u t o u r s d e s d i v e r s e s v i e s d e la T. S. V i e r g e ,
d e Saint J o s e p h et m ê m e d e N. S. J é s u s - C h r i s t .
N o u s r e p r o d u i s o n s parfois d e s d é t a i l s q u i n o u s o n t é t é
a p p r i s p a r M a r i e d'Agrccla o u C a t h e r i n e E m m e r i c h . E n c o r e ,
e n cela, n o u s n e f a i s o n s q u e s u i v r e l e s t r a c e s d e n o s d e v a n ­
c i e r s . N o u s s e r o n s t r è s p r u d e n t et n o u s n e m a n q u e r o n s
j a m a i s de s i g n a l e r en n o t e l e u r o r i g i n e . N o u s n ' a c c e p t e r o n s
q u e c e u x qui s o n t c o n f o r m e s a u x t r a d i t i o n s g é n é r a l e m e n t
reçues. Nous a v o n s cru pouvoir, d a n s les c o m m e n c e m e n t s ,
p o u r l e s é v é n e m e n t s relatifs à l a vie d e N. S. et de la T. S.
Vierge, u ^ e r d e ce m o y e n q u e l'Eglise n e d é s a p p r o u v e p a s ,
1
afin d é c l a i r e r le sujet, d e lui d o n n e r do l a p h y s i o n o m i e ,
p r é f é r a n t c e s d é v e l o p p e m e n t s p o r t a n t a u m o i n s le c a c h e t
d ' u n e g r a n d e piété, à n o s p r o p r e s p a r a p h r a s e s .
F a i r e a d m i r e r et a i m e r Saint A m a d o u r et S a i n t e V é r o n i -
INTRODUCTION IX

q u e , m e t t r e e n l u m i è r e ce q u ' o n t d'antique et d'illustre les


s a n c t u a i r e s q u ' i l s o n t f o n d é s , r é p a n d r e do p l u s en p l u s la
dévotion à la T r è s S a i n t e P a r e d e N o t r c - S e i g n e u r , tel est le
but q u e n o u s n o u s s o m m e s p r o p o s é , a v e c l'aide de Dieu
et p o u r s a p l u s g r a n d e g l o i r e .

M. B.
SAINT AMADOUE
ET

TE
S VÉRONIQUE

JEUNESSE DES DEUX ÉPOUX

ÉRÉNicE, celle qu'on nommera plus tard Y Illustre, la Vic­

f torieuse, la Véronique,
Vi^y J u d é e .
était une riche héritière de la

L'érudition chez le peuple juif était g r a n d e . Chaque homme


devait t r a n s c r i r e les Livres Saints, en entier, une fois dans
la v i e .
L'éducation des j e u n e s filles n'était pas moins soignée; la
plus recherchée était celle qui se donnait dans le Temple du
Seigneur. La sanctification de l'Ame s'y joignait au développe­
ment des nobles aspirations du cœur, à la culture de l'esprit.
On ne laissait pas les doigts de la jeune fille oisifs. Ils étaient
façonnés de bonne heure aux mille habiletés qui font l'orne­
ment de celles qui doivent être plus tard les compagnes a t t e n ­
tionnées et le soutien de l'homme.
Bérénice fit partie de ces chœurs d é j e u n e s filles d'élite, qui
entouraient les autels du Très-Haut, prenant part à certaines
cérémonies, p a r t a g e a n t leur temps entre le travail et la prière.
2 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Privilège bien grand, c'est elle qui accueillit Marie, la mère


future du Sauveur, lors de son arrivée au Temple (1). C'est à
elle que fut coniiô ce trésor, cette admirable enfant cle trois
ans, qui venait consacrer à Dieu sa virginité. C'est elle qui la
prit sous sa sauvegarde. Bérénice avait quelques années de
plus que son angélique protégée.
Les deux jeunes tilles s e i i è r e u t d'une douce et sainte amitié
à l'ombre du sanctuaire. Quand elles en eurent franchi le seuil,
quand Bérénice fut devenue l'épouse du riche Zachée et Marie
celle de l'humble Joseph, du pauvre déshérité, cette affection
ne s'éteignit pas.
Zachée et Bérénice étaient abondamment pourvus des dons
de la fortune. On montre en Palestine, à Béthanie, à J é r u s a ­
lem, e t c . , les restes des maisons et des domaines qui leur
appartenaient.
La maison de Jérusalem est presque entièrement conservée ;
elle est située sur la route du Calvaire, non loin de la
maison du mauvais riche, et forme la septième station du che­
min de la croix. Suivant les usages orientaux, elle a une t e r ­
rasse pour toiture. Dans le bas, on voit une arcade qui la
caractérise, ainsi que la porte par où sortit la courageuse
sainte pour aller essuyer la Face ensanglantée J e Notre-
Seigneur.
Joseph, l'époux de la T. S. Vierge, était issu d'une famille
jouissant d'une grande aisance. Persécuté par ses frères, chassé
même de la maison paternelle, il fut dépouillé par eux et obligé
d'apprendre le modeste métier de c h a r p e n t i e r (2).
Saint Joachim et Sainte Anne possédaient, e u x aussi, des
richesses considérables (3). Poussée par une inspiration d'en
haut, Marie les abandonna à sa sœur aînée (4), Marie Cléo-

(4) Tradition répandue en Allemagne, et mentionnée par Catherine


Kmmoricli (Vie de N. S.).
(2) Tradition très ancienne.
(3) Tradition pnlosiiniennc. Samt'Joachim et Sainte Anne habitaient
Séphoris non loin de Nazareth.
(4i Joachim ou Héli et Sainte Anne après avoir eu une première fille,
Marie d'Iïéli, et après vingl années de stérilité et de prières, auraient ob­
tenu miraculeusement Marie la Mère de Dieu, qu'ils savaient devoir être
VEnfant de la Promesse. (Cath. Emin.).
JEUNESSE DES DEUX ÉPOUX 3

phée (1) p r a t i q u a n t de la sorte u n renoncement total, absolu,


mais volontaire. Se rendant de Nazareth à Bethléem, à la veille
de la naissance du Sauveur, elle ne prit pas, volontairement,
avec elle, toujours par une inspiration divine, le riche t r o u s ­
seau préparé par Ste Anne. Le Roi de l'Univers voulait naître,
vivre et m o u r i r dénué de tout.
Dans leurs visites annuelles à Jérusalem, visites que, fidèles
observateurs de la loi mosaïque, ils ne manquaient pas de faire,
Joseph et Marie acceptaient l'hospitalité de Bérénice. C'est
à elle qu'alla demander un asile la nuit et la n o u r r i t u r e .
Jésus, k l'âge de douze ans, pendant les trois j o u r s qu'il passa
à Jérusalem, loin de sa mère et de son père adoptif (2). « C'est
au Temple ou chez Véronique que se trouve Jésus », disait
sainte Elisabeth à Marie éplorée, dans les Mj/stcres du moyen-
âge.
On sera peut-être surpris de voir le juste Joseph fréquenter
le publicain Zachée. Qu'on nous permette de dire quepublicain
n'était pas nécessairement synonyme de gens sans aveu (3).
Les orgueilleux pharisiens se pavanant de leurs austérités
apparentes et de leur charité sonore, méprisaient, appelaient
pécheurs les publicains, hommes d'argent, chargés de prélever
les impôts, odieux à ce t i t r e . Le peuple, à cause de leur fonc­
tion, les redoutait, les détestait et partageait l'opinion des
grands de la" nation.
w

N'en était-il pas de même, au siècle dernier, des fermiers

(1) La mère de Saint Jacques le Mineur, sœur de la T. S. Vierge. (S.


Jean XIX, 25. — Martyrologe romain, 9 avril. — Tradition do la Pales­
tine, du Carmol, du Midi des Gaules, d e l à Haute-Italie. —Grands Hollan-
distes, IX avril — Corn, à lap. veut qu'elle no fut que cousine germaine
{Consobrina). — Scriplurfo sacrai, par l'abbć Migne, rapportent les deux
opinions sans se prononcer, tome 27 col. 4357) Marie Cléophéc est diffé­
rente de Mario Saloiné, mère de Saint Jacques le Majeur et de Saint Jean,
cousins dn N. S., épouse do Zébétlé, qui serait le IVôro do Saint Joseph.
Kilos sont toutes deux venues mourir on Provence.
(2) Tradition très répandue en Allemagne et en Pologne. — Très com­
mune au Moyen-Age. — également dans Cath. Ëmm.
(3) Opinion de presque tous les commentateurs. A Rome, les pnblicains
étaient choisis parmi les chevaliers les plus honnêtes. Ciceron les comble
d'éloges.
4 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

généraux et de ceux qui veillaient à l'impôt de la gabelle ?


Quelques-uns d'ailleurs, beaucoup peut-être, m é r i t a i e n t de
justes reproches, mais il devait y avoir d'heureuses exceptions.
Zachée était de ce n o m b r e .
Suivant la coutume des Israélites, Zachée et Bérénice étaient
de la même tribu, de la même famille. Marie et Joseph étaient
cousins germains. N'en était-il pas de même des deux époux
dont nous étudions l'histoire ? Unis par le sang, ils l'étaient
aussi par les mêmes affections, les mêmes aspirations. L e u r
cœur battait à l'unisson. Heureux ces i n t é r i e u r s où la vertu et
la foi cimentent l'union ! P é n é t r o n s dans celui de Zachée et de
Bérénice, d'Amator et de Véronique, comme on les appellera
plus t a r d .
« Saint Amator était hébreu d'origine et pratiquait la r e l i -
» gion des Israélites. Il prit, suivant la loi de Moïse, une
» compagne du nom de Véronique, qui ne lui était en r i e n i n -
» férieure, au point de vue des mœurs et de la foi. Vivant en
» paix dans la justice du Seigneur, ils attendaient dévotement
» l'arrivée du Sauveur, annoncée par les prophètes. Ils m é r i t e -
» rent d'être visités par la miséricorde du Très-Haut. » (1)
La vie monastique n'était pas enlièrement inconnue des I s ­
raélites. Les prophètes se r e t i r a i e n t dans les m o n t a g n e s . De­
puis Elie, des solitaires habitaient le Garmel et étaient proba­
blement astreints à une règle c o m m u n e . Un certain nombre de
personnes, vivant dans le monde, les Essenietts, se soumet­
taient à des pratiques particulières, c'était une espèce de
Tiers-Ordre.
Zachée et Bérénice n'étaient pas du nombre de ces privilé­
giés que Dieu élève au-dessus de la vie commune. Ils se con­
t e n t a i e n t d'obéir aux lois ordinaires, a u x préceptes en quelque
sorte rudimentaires, que Dieu avait imposés à ce peuple juif,
grossiers, charnel et entêté.
Zachée et Bérénice avaient la foi dans la venue du Messie,
ils étaient de mœurs pures et vivaient dans la j u s t i c e . Ils m é -

(1) Actes do Saint Amadour. Voir l'introduction page vu. Nous donnerons
ces Actes en entier niais par fragments, au moment opportun.
JEUNESSE DES DEUX ÉPOUX 5

ritèrent ainsi d'être visités par la Grâce, d'être choisis par le


Seigneur, d'être appelés à la perfection évangélique, à laquelle
plus tard ils se convertiront tous d e u x .
Il

CONVERSION DE BÉRÉNICE (1)

ÉRÉNICE a près de cinquante a n s . Son époux Zachée


habite Jéricho, « le plus heau pays de la t e r r e ». Il est
devenu le chef des publicains, le Gahba. Son immense
fortune, sa probité 2) lui ont valu cet emploi.
v

Homme vain, les h o n n e u r s , les richesses s u r t o u t , sont la


passion de celui qui sera plus tard le saint ermite de Roc-
Amadour ; elles sont le seul but, Tunique fin de tous les actes
de s£ vie.
Ses insatiables désirs sont en partie assouvis ; mais au prix
de quels sacrifices !
P o u r acquérir ces biens périssables, il a dû fouler a u x pieds
le plus délicat des sentiments, celui de la bonne r é p u t a t i o n . Il
a embrassé une profession honteuse, honnie de tous. Strict
observateur de la justice, il est vrai, mais âpre au gain, que de
larmes il a fait verser par la rudesse qu'il met dans l'exercice
de ses fonctions, dans les rapports d'intérêt avec ses sembla­
bles. 11 est repoussé de t o u s .
Époux vertueux d'une femme chaste, il a vu son foyer l u i -
même s'assombrir. Bérénice est, depuis de longues années, a t ­
teinte d'une grave infirmité (3). Zachée est comblé de richesses,

(1) Ce chapitre, le procèdent et les suivants ont pour objet de faire voir
que la tradition qui veut qu'Amator, l'époux de Voroniqnc, soit le Zachćc
de rKvangile, n'est pas invraisemblable. On a fait, à l'orcasion dos Actes
de Saint Amadour, (1rs oh.eclions que l'on trouvera consignées dans les
grands Bollandislos, 20 août. Comme ces Acles formeront le fond de notre
travail, nous nous efforcerons de les attaquer une à une.
(2) Celte manière de voir est celle de beaucoup de commentateurs
V. G. Scripturœ sacrœ cursus complètes abbé Migne. 1842 (Luc, ch. XIX).
%

(3) Héraoroisse. — Actes de Saint Amadour cités ultérieurement.


CONVERSION DE BÉRÉNICE 7
mais il ne possède pas le bonheur. Suivant l'erreur commune,
il le cherche avec ardeur, mais inutilement, dans la créature.
Sur les bords de la mer de Galilée, dans la Palestine septen-
t r i o n n a l e , à deux milles de Tibériade, se dresse dans le creux
d'une montagne le château de Magdalum, aux tours élevées. Il
est habité par une parenic de Bérénice, de race royale, Marie,
la sœur de Marthe et do Lazare.
« Les trois membres de cette famille possèdent un grand
» patrimoine, beaucoup de t e r r e s et de serviteurs, savoir la
» plus grande partie de Jérusalem et les trois domaines de
» Béthanie en Judée, de Magdalum en Galilée et de Béthanie
» au-delà du Jourdain dans le pays où Jean baptisait...
» Tous trois ont en partage un caractère h e u r e u x , de solides
-» talents et une complète science des lettres hébraïques dans
» lesquelles ils ont été i n s t r u i t s dès leurs plus j e u n e s a n s . . .
» P o u r Marie, dès qu'elle a eu franchi les années de la nubi-
» lité, brillante alors de la plus grande beauté — trop belle ! —
» elie s'est fait remarquer par la parfaite proportion de ses
j» formes, par la grâce de son visage, son admirable chevelure,
» ses charmes exquis, son caractère plein de douceur. Sa bou-
» che et ses lèvres gracieuses offrent le mélange de l'incarnat
» des roses et de la blancheur des lis. Enfin, elle brille d'un si
» grand a t t r a i t de formes et de beauté, qu'on la proclame un
» chef-d'œuvre extraordinaire et merveilleux sorti des mains
» du Dieu c r é a t e u r . . .
» Mais, comme l'éclat de la beauté s'associe r a r e m e n t avec
» la chasteté, et que l'abondance des biens a coutume d'être
» l'ennemie de la continence, cette jeune fille, nageant dans
>> les délices, a commencé, — ainsi qu'il est d'ordinaire à cet
» âge, — de se réjouir de l'élévation de son esprit et aussi de
» se laisser entraîner par la volupté de la chair...» (1)
La frivole Marie-Magdeleine est dévorée par la soif des plai­
sirs. Elle est tourmentée par sept démons.
Elle aussi ne possède pas le bonheur.

A quelques milles de Magdalum, se trouve le bourg de Naza-

(1) Raban Maur (776-856), archevêque de Mnycnce.


8 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

rethu C'est là que vit depuis son r e t o u r d'Egypte la virginale


famille de Jésus, Marie et Joseph.
Les m œ u r s , les usages, les costumes des Nazaréens de nos
j o u r s sont identiquement les mêmes qu'au temps de Notre-
Seigneur.
Les habitants de Nazareth sont d'une courtoisie r e m a r q u a ­
ble, les femmes d'une r a r e beauté, chose peu commune en
Palestine. Elles y marchent sans voile et jouissent de leur
liberté, contrairement aux coutumes orientales. Elles n'y sont
pas dans l'état de servitude dégradante où la loi de Mahomet
les a plongées en Asie. Elles n e m a n q u e n t pas d'attribuer ce
précieux privilège à Marie, mère de Dieu, leur compatriote.
A dix minutas de l'emplacement qu'occupait la maison de
Nazareth, se trouve la fontaine de Marie. C'est là que v i e n n e n t
toujours puiser de l'eau les brunes Nazaréennes, la figure dorée
par le brûlant soleil de Palestine.
« E n les apercevant, le pèlerin croit voir la divine Vierge
» s'avancer gracieuse, ravissante, mais modeste et recueillie, à
» t r a v e r s les palmiers, les figuiers, les grenadiers qui rem plis -
» sent les jardins de la ville, les bras arrondis au-dessus de sa
» tête pour soutenir une urne aux formes antiques.
» En voyant passer ces Arabes à barbe blanche, au visage
» sérieux et méditatif, vêtus d'une large t u n i q u e , serrée sur
» les hanches par une courroie de cuir, on est tenté de saluer
» le chef de la Sainte Famille. » (1)
La pauvre et exiguë (2) maison de Joseph, miraculeusement
e
transportée à Lorette au x i n siècle (3), était adossée à u n e
grotte où se retirait souvent Jésus pour prier. On y m o n t r e
encore une charrue faite des mains du Sauveur.
C'est que dès Page de quinze ans Jésus avait été initié au r u d e
métier de son père nourricier. Le Fils de Dieu était venu s a n c ­
tifier les sueurs, les peines et les souffrances. Marie travaillait
également de ses mains, Marie, la créature parfaite par excel­
lence.

(1) Notes d'un ptilerin.


(2) Longueur î) m. 529, largeur 4 m. 175.
(3) En Dalmatie, 10 mai 1291 ; à Lorette, 10 décembre 1294.
CONVERSION DE BÉRÉNICE 9

P e n d a n t que dans le monde entier régnait en maître absolu


la passion des richesses, des voluptés et des honneurs, « que
tout était dieu excepté Dieu lui-même », florissait sous ce toit
humble, ignoré, caché, méprisé peut-être, ln renoncement â
tous les biens et à tous les plaisirs de ce monde ; la soumission,
l'abandon le plus complet à la divine Providence ; une a t t e n ­
tive sollicitude à faire en tout la volonté de Dieu, objet de tous
les désirs, fin de toutes les actions; la vie de prière, la paix, la
douceur, la patience, l'affabilité.
Ce spectacle touchant, cet ensemble de vertus, jusqu'alors
inconnu, s'étalait dans ses visites à Nazareth, sous les yeux de
la généreuse Bérénice, « l'amie familière et de cœur de la
Vierge Marie. » (1)
C'était le vrai bonheur !
En contemplant, en vénérant, en affectionnant Jésus, en se
sentant attirée vers lui, Bérénice ignorait toutefois qu'elle
était en présence du Verbe de Dieu.
Dans son humilité, Marie n'avait-elle pas, tout d'abord, ca­
ché à Joseph lui-même le mystère de l'Incarnation ?
Mais que de doux conseils Marie, la Mère de Dieu, dut v e r ­
ser dans le sein de son amie !
Que de fois Bérénice dut comparer Magdalum à Nazareth, son
i n t é r i e u r à elle, l'opulente épouse de Zachée, à celui de l'indi­
gente mais si délicieusement heureuse Marie.
« Comme une bonne terre », malgré les préjugés répandus,
malgré son attachement aux choses terrestres, le cœur de Bé­
rénice « était préparé ; il allait produire au centuple. »
Tout à coup une grande voix se fait entendre : « Pénitence !
Pénitence ! » s'écrie Jean, le fils d'Elisabeth, dans le désert qui
se trouve e n t r e Jéricho et le Jourdain. « Préparez les voies du
Seigneur. »
La nouvelle est accueillie avec enthousiasme par les peuples
de la Judée qui vont en foule recevoir le baptême des mains
du précurseur. Elle parvient a u x oreilles de Zachée et de
Bérénice.

(1) Pierre Subort. (Yhiea Homini). — Bern. Guidnnis. — Actes de Saint


Araadour.
10 SAINT AMADOUR ET SAINTE VERONIQUE

Il va enfin apparaître ce Messie si éloqnemment promis par


les prophètes, ce Roi puissant qui délivrera son peuple de l'es­
clavage, répandra à profusion sur ses fidèles l'abondance de
tous les trésors, rétablira parmi les enfants d'Adam la p l é n i ­
t u d e de la félicité.
Le j u s t e Joseph n'est plus. Dans u n e mort heureuse et envia­
ble, après de longs mois de pénibles souffrances, l'angélique
vieillard a rendu le dernier soupir e n t r e les bras de Marie et
du Sauveur du monde.
Jésus vient de finir sa trentième a n n é e ; l'heure de sa
mission divine a sonné. Obéissant à son Père céleste, il se r e n d
sur les bords du Jourdain auprès de Jean, pour demander, lui
le Christ, le Roi dos rois, le baptême de la Pénitence.
A sa vue, le Précurseur s'incline et s'humilie ; il reconnaît
le Maître qu'il annonce et qui doit régénérer le monde entier.
En ce j o u r mémorable, la très Sainte Trinité elle-même m a ­
nifeste le Messie dans Ja personne de Jésus, à la face de la
multitude assemblée sur le bord du Jourdain. « Celui-ci est mon
fils bien-aimé en qui j ' a i mis toutes mes complaisances »,
affirme le Père É t e r n e l .
Jésus se r e t i r e aussitôt au désert pour se livrer au j e û n e et à
la p r i è r e .
Quarante j o u r s se sont écoulés. Le Sauveur, r e v e n a n t de la
solitude, repasse sur les bords du Jourdain. Jean-Baptiste avait,
depuis sa prédication, réuni autour de lui des disciples. E n
leur présence, le P r é c u r s e u r manifeste Jésus une seconde fois :
« Voici l'Agneau de Dieu qui efface les péchés du monde. »
André, l'un des deux h e u r e u x témoins de cette scène, s'em­
presse d'annoncer la bonne nouvelle à son frère, Simon. « Nous
avons trouvé le Messie, s'ècrie-t-il. » E t Simon d'accourir a u ­
près de Jésus à la suite d'André. -
« Venez et voyez », se contente de leur dire Notre-Soigneur ;
« Suivez-moi », dit-il simplement encore, à Philippe et à N a -
thaniel, qui se joignent a u x deux premiers. P r o m p t s à écouter
sa parole, tous quatre suivent Jésus.
Trois j o u r s après, des noces ont lieu à Cana, en Galilée, a
u n e lieue et demie de Nazareth. Jésus et Marie, ainsi" que les
disciples de Jésus, sont au nombre des convives.
CONVERSION DE BÉRÉNICE 11

Bérénice, comme Simon-Pierre, André, Philippe et N a t h a -


niel, a déjà elle aussi entendu la voix de la grâce. Elle aussi a
suivi. On nous la montre, en effet, dans ce festin à jamais
célèbre, pleine pour J é s u s do prévenance, d'obéissance et de
respect ( 1 ) . Elle aussi verra.
Les fêtes touchent à leur t e r m e . Merveilleux événement,
prélude de tant d'autres ! Les provisisions viennent à m a n q u e r ;
sur les sollicitations de sa mère, Jésus consent à témoigner
lui-même de sa mission, à manifester sa gloire par un acte de
puissance divine, de puissance créatrice : il change l'eau en
vin.
Les assistants sont terrassés. L'époux (2) se détache de son
épouse pour suivre les pas de Jésus.
« Les disciples, dit l'Evangile dans son éloquente simplicité,
crurent en lui. » Ils placent en lui toute leur confiance.
Bérénice, elle, i'amie de Marie, l'admiratrice du j e u n e a r t i ­
san de Nazareth a déjà cru. Aujourd'hui elle a vu.
Chez elle, la femme ardente, à la suite de cet éclatant témoi­
gnage, l'âme « s'enflamme dans la ferveur de la foi et de
l'amour de Notre-Seigneur Jésus-Christ. » Elle est prête à
vouloir, imitant en cela les exemples entraînants qu'elle a
contemplés dans la maison de Joseph, tout ce que voudra Dieu,
absolument tout ce qu'il témoignera désirer par la bouche de
son Christ.

(i) Tradilion répandue dans plusieurs contrées. Quelques-uns veulent


même que la fiancée fut parente de Sainte Véronique. — Egalement dans
Cath. Emm. (Vie de N. S.)
(%) D'après certains Pères, S. Jean l'évangélisto ; d'après d'aulres,
l'apôtre S. Simon.

2
ni

LE TRAVAIL DE LA GRACE

OTRE-SEIGNEUR Jésus-Christ se r e n d i t auprès du P r é c u r -


^PUi seur vers la fin du mois de décembre. Le Sauveur reçut le
kjQ baptême le fi j a n v i e r et le miracle de Cana eut lieu dans
les environs du 21 février. (1)
Après ce premier et si extraordinaire prodige qui eut dans la
contrée le plus grand retentissement, Jésus v i n t habiter p e n ­
dant quelque temps la ville de Capharnaùm.
La Pàque approche. Notre-Seigneur d o n n a n t l'exemple de
l'observation de la loi, descend à Jérusalem pour la célébrer.
Il chasse les vendeurs du Temple. Après cette fête, au mois
d'avril, Jésus commence, par les mains des futurs apôtres qui
l'accompagnent, à sanctifier le peuple dans les eaux du baptême
(2) et fait plusieurs disciples au pays de Jéricho. (3)
A son retour en Judée, Bérénice a fait part à son époux des
merveilles dont elle a été le témoin. Le fils de Marie, l'épouse
de Joseph le charpentier, est vraiment le Messie.
L'annonce des premières manifestations avait été accueillie
avec irritation par « l'époux de Véronique » (4). Était-il possi­
ble que l'humble et pauvre artisan qui jusqu'alors avait vécu
si caché dans u n e bourgade retirée de la Galilée fut ce Roi
puissant généralement a t t e n d u ?
Le récit do l'étonnant miracle qu'a vu de ses y e u x Bérénice,
cette femme qu'il a appris à estimer, à vénérer depuis si long­
temps, les persuasives argumentations, les tendres sollicitations

(1) Voir pour la discussion de la chronologie des faits évangcliques :


Scriptvrœ sacrœ cursus completns, par Migne, tome 27, col. 4071 et sui­
vantes et Petits Bollandistes, tome XVI.
(2) Jean, Hï, 22. — (3) Jean IV, 1. — (<i-) Cath. Emm. (Vie de JV.-S.).
LE TRAVAIL DE LA GRACE 13

rie cette épouse qu'il chérit, ébranlent ses doutes. Zachée com­
mence à croire. II permet a Bérénice d'accomplir en entier le
seul précepte encore imposé par le Sauveur à ses disciples :
« Suivez-moi et voyez », d'accompagner Jésus.
Au commencement de juillet, â cause des mauvaises disposi­
tions des pharisiens, Notre-Seigneur quitte la Judée et rentre
en Galilée, (1) quelques j o u r s avant l'emprisonnement de Saint
Jean-Baptiste.
Dans ce trajet, au sortir de la ville de Sicar, le Sauveur s'ar­
rête à ce puits célèbre, où v i e n t remplir son urne la Samari­
taine. G'est la première conversion éclatante dont parle
l'Evangile. Jésus se contente de r e t i r e r la pécheresse de l'abîme
de fautes graves et honteuses, de la r a m è n e r a l'observation
des commandements.
Bérénice, les apôtres, la plupart des disciples, Zachée l u i -
même, ne nous présentent pas d'exemple d'un tel retour. Ils
étaient déjà dans la voie de la j u s t i c e .
La Samaritaine, après sa conversion, annonce la bonne nou­
velle à ceux qui l'entourent, les étonne par son changement,
les édifie; mais on ne la voit pas s'attacher aux pas de Jésus.
Elle fera son salut dans la pratique des vertus ordinaires.
Peu de j o u r s après, Jésus arrive dans la partie septentrion-
nale de la Palestine et prêche l'Evangile dans les environs de
Capharnaùm. Il parvient ainsi sur les bords de la mer de Gali­
lée. A cette époque, le Sauveur permettait encore à ses disciples
de vaquer à leurs affaires, de pourvoir à leur subsistance.
Pierre et André jetaient leurs filets dans la mur. Le Messie
Rapprochant d'eux leur adresse un nouvel appel, leur fait
entendre, une seconde fois, cette laconique demande, cette
concise invitation à une vie plus parfaite : « Suivez-moi ». Et,
incontinent, ayant laissé leurs filets et leur père, ils se mettent
à la suite du Sauveur. Leur détachement commence à devenir
plus complet.
Sur la fin de l'été, après avoir parcouru la Galilée en prodi­
g u a n t les miracles, Jésus r e t o u r n e à Capharnaùm. Se voyant

(1) Jean, IV, 1


14 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

suivi par une fouie nombreuse, le Messie se retire sur u n e


montagne et, s'etant assis, ii développe, en présence de la
foule, son admirable doctrine. C'est le célèbre « Sermon sur la
Montagne » qu'on lit en S. Matthieu (1) et dans lequel se t r o u ­
vent résumés tous les enseignements de l'Evangile, vérités
inouïes j usqu'alors
« Bienheureux les pauvres ! Bienheureux ceux qui pleurent !
» Bienheureux ceux qui souffrent persécution ! Tu te réconci-
» lieras avec ton frère. Si votre œil droit vous scandalise,
» arrachez-le et j e t e z - l e loin de vous. Si quelqu'un vous donne
v> un soufflet sur la joue droite, présentez-lui encore l'autre.
» On doit aimer ses ennemis. N'amassez pas de trésors pour la
» t e r r e ; mais amassez-les dans le ciel. Demandez et vous r e c e -
» vrez. Cherchez le règne de Dieu et sa justice, le reste vous
» viendra par surcroit. Ne vous mettez pas en peine pour le
» lendemain. » (2)
Comme des pierres précieuses, ces paroles tombent des lèvres
du S a u v e u r ; elles sont avidement recueillies par les audi­
teurs enthousiasmés. « Lorsque Jésus eut achevé ces discours,
» les peuples étaient dans l'admiration de sa doctrine. » (3)
« Jamais homme n'avait parlé de la sorte. » (4) Aussi en s o n t -
ils tellement ravis, qu'ils q u i t t e n t tout pour aller l'entendre,
qu'ils suivent Notre-Seigneur jusques dans le désert.
C'est après que le Messie eut distribué ces divins enseigne-
monts, qu'il eut fait connaître quels seraient les devoirs de ses
disciples, quels étaient aussi les engagements qu'il p r e n a i t à
leur égard, vers l'automne, qu'eut lieu la troisième vocation de
S. Pierre, dans les déserts qui s'étendent e n t r e Capharnaûm et
Bethsaïde, sur le bord du lac de Gènésareth. « Viens au large,
lui dit le divin Maître. » Brise tous les liens qui pourraient t ' e n -
chainer à la t e r r e . Après de légitimes craintes ot hésitations,
à cause de la pèche miraculeuse qu'il vient d'opérer, P i e r r e
tend enfin aux degrés les plus élevés de la perfection; cette
fois, il quitte tout ,et suit définitivement Jésus, s'attache à lui

(!) Mntlh. V, VI, VII. — (2) id.


(3) Matth, Vil, 28.
(4) Jean VII, 4f>.
LE TRAVAIL DE LA GRACE 15

pour toujours. Le sacrifice est absolu. Plusieurs de ceux


gui seront plus tard les apôtres, l'imitent.
Le Sauveur continue à répandre avec amour, pour la sancti­
fication des hommes, ses paroles et ses miracles. P a s s a n t pou de
j o u r s après sur le bord de ce même lac de Génésareth. il voit à
la table des impôts u n publicain du nom de Matthieu. Jésus,
comme aux autres, se contente cle lui dire les seuls mots, tou­
j o u r s les mêmes : « Suivez-moi. » Et celui-ci se lève aussitôt,
abandonne tout immédiatement et le s u i t ; admirable et h e u ­
reuse promptitude. Conversion modèle des conversions ; elle
est aussi humble qu'instantanée.
Nous sommes au mois de décembre ; Jésus descend à Jérusa­
lem pour y célébrer la fote de la Dédicace. Un grand nombre
de malades sont là, réunis, attendant le Fils de Dieu qui doit
les guérir. Jésus renouvelle ses prodiges sous les yeux des h a i ­
neux pharisiens. Ces manifestations, au lieu de les calmer, les
i r r i t e n t davantage ; ils r ê v e n t déjà sa mort. Le Sauveur pro­
nonce alors, mais vainement, devant eux CR discours si ferme
et si miséricordieux qu'on remarque en S. Jean (1) et dans
lequel il démontre, en présence des grands et des docteurs, la
divinité de sa mission. Retenus par leur orgueil, les pharisiens
r e s t e n t sourds à la voix du Messie ; ils ferment leur cœur à sa
parole.
Un grand concours de peuple se produisait au Temple tous
les ans à l'occasion de cette fôte. Jéricho n'était qu'à quelques
milles de Jérusalem. Les communications en Palestine étaient
devenues faciles, surtout depuis l'invasion romaine. Bérénice
était lettrée, opulente. Déjà elle commençait à devenir l'insé­
parable compagne de la More de Dieu. Elle suivait, elle voyait,
elle entendait ; à son r e t o u r à Jéricho elle communiquait à son
époux les impressions de son cœur. Les échos de la doctrine
s u r p r e n a n t e , surhumaine du Christ parvenaient donc facile­
ment a u x oreilles de Zachée, celui qui sera plus tard le grand
anachorète. Il la laissait pénétrer dans son cœur. C'est ce que
nous affirme la tradition. « P e n d a n t , nous dit-elle, que Notre-

(1) Jean V, 19-47.


16 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

» Seigneur Jésus-Christ répandait dans ses prédications la


» semence de la parole de Dieu, le bienheureux Amator et
» Véronique, comme une t e r r e purgée par les ans et devant
» rendre le centuple, la laissèrent avec piété déposer dans leurs
» cœurs. » (1).
Seulement, encore, pour le moment, du moins, dans Zachée, à
cause de son attachement aux biens do ce monde, cette foi est
une foi morte, une foi sans action. Jésus n'a pas encore p a r l é .
La Grâce n'a pas encore inondé son âme. Plus humble et par
suite plus sage que les pharisiens, il ne la refusera pas.

(1) Actes de S. Amadour (suite), v. page 4 .


IV

CONVERSION DE MARTE MAGDELEINE

sa
*!]r Ésus retourne en Galilée. La première année de la vio pu-
fcj blique de Notre-Seigneur est écoulée.
Bérénice souffre toujours de son mal invétéré. Elle a vu les
infirmes, les paralytiques, les lépreux, les possédés recouvrer
la santé ; mais encore elle n'a pas demandé sa guerison.
Pourquoi une telle résignation ?
A Nazareth, spectacle qui est de plus en plus présent à son
esprit, n'a-t-elle pas vu pratiquer par les deux héroïques
époux, Marie et Joseph, la patience, la soumission la plus
entière à la volonté de Dieu au milieu des rudes souffrances,
des épreuves terribles.
Il est cependant une àme bien chère à Bérénice, qui croit et
qui n'agit pas, une personne qu'elle voudrait voir avec elle au­
près de Jésus, son époux Zachée. Les miracles exaltent l'ardeur,
l'enthousiasme de ceux qui en sont l'objet et de ceux qui les
entourent.
Un jour donc, pleine de foi et d'amour, elle ose, elle aussi,
demander. Elle prie dans son cœur, elle s'approche de Jésus,
touche timidement mais avec confiance la frange du vêtement
de rpIomme-Dieu et aussitôt elle est guérie (1).
Qui n'a vu une de ces guèrisons instantanées, ne peut j u g e r
de l'émotion, de la joie délirante qui s'empare du miraculé et
des siens.
« Aussi, nous disent les Actes de S. Amadour, à cause d'une
» très grave infirmité dont fut avec clémence guérie la b i e n -

(1) Lithurgic de l'Egliso d'Orienl. — Missel Ambroisîen. — Tradition


de Jaen — d'Aoste. — Flora. Ms. Sanctor. XXV Marlii. — Kv. de
Nicoraèdc.
18 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

» heureuse Véronique, le susdit Amator et Véronique s'enflam-


» nièrent plus ardemment dans la ferveur de la foi et de
» l'amour de Notre-Seigneur Jésus-Christ. » (1).
Au témoignage d'Eusèbe (2), Véronique n'est pas Thémoroïsse
dont il est parlé dans l'Evangile (3). Cela n'infirme en rien nos
traditions. Nous aimons a u t a n t nous figurer Bérénice, déjà
guérie, p r e n a n t la syro-phènicienne par la main, l'encoura­
geant, lui citant son exemple, la conduisant elle-même auprès
de Jésus.
Ne serait-co pas par humilité que Ste Véronique a u r a i t d e ­
mandé aux Evangélistes, ses amis, ses parents p e u t - ê t r e , de
taire les faits admirables et par suite trop élogieux qui la con­
cernaient. Les saints Evangiles sont d'un grand laconisme. Ils
ne citent que ce que tout le monde a vu, a entendu, a pu r e t e ­
nir, ce qui est indispensable. Que disent-ils, en effet, s u r
S. Joseph et la T. S. Vierge ? Quelques mots à peine. C'est par
le seul moyen des traditions répandues sur les divers points de
la chrétienté qu'on a pu combler, en quelque sorte, les lacunes.
La foi et l'amour de Zachée, bien que ardents, sont loin d'être
parfaits. Encore il ne suit pas Jésus. C'est la charité sans les
œuvres.
Bérénice, au contraire, la future Véronique, dorénavant
ne brûlera que d'un seul désir, celui de procurer la gloire de
Jésus, de favoriser la diffusion de sa divine doctrine, d'amener
son prochain à la pratique dos préceptes sacrés.
Notre-Seigncur a choisi ses douze a p j t r e s . Il leur a donné
ses instructions. Encore en Galilée, il est suivi d'une foule de
disciples. Bérénice est parmi eux déployant son zèle.
A quelques milles de Oapharnaùm et do Naïm, dans le pays
qu'evangélise en ce moment Jésus, habite toujours la l u x u e u s e
Magdeleine. (4)

(1) Actes de S. Amadour Csuilo), v. p. Ifi.


(2) EviVjue de Côsnme (267-M8) dit le Père de l'Histoire Ecclésiastique.
13) Lue V n i - ; : i - l 8 ; Mallh. J X - 2 0 - 2 2 ; Marc V - 2 5 - 3 4 .
fil Quelques commentateurs modernes ont voulu que Magdeleine ne fut
que frivole. (Vost mnlraire «à l'opinion de lin ban Maur, Toutefois, Marie-
Magdeleine n'est pas descendue aux derniers degrés de la dépravation. —
Peccatrix idem est, tjuod meretrtr non pub lice omnibus plebeis, sed quœ
plurcs privatos nobiles haberct amasios et associas. Corn, à lap.
CONVERSION DE MARIE-MAGDELEINE 19

« Le b r u i t de l'existence d'un grand prophète s'était répandu


» dans l'une et l'autre Galilée, jusqu'aux bords de la Mer, et à
» Tyr et à S i d o n . . .
» Ce b r u i t dit que c'est un homme saint et bon, doux et
» modeste, pieux e t miséricordieux, de plus, accessible a u x
» humbles, affable pour les pécheurs, plein d'amour pour ceux
» qui font pénitence, partisan de la sobriété, amateur de la
» chasteté; quelques-uns enfin croient qu'il est le Fils de
» Dieu... Cette nouvelle est venue jusqu'aux oreilles de la
» jeune fille, de Marie, la châtelaine de Magdalum...» (1)
D'après Catherine Emmerich, Bérénice n'est pas étrangère à
ce bruit ; c'est elle, au contraire, qui insiste auprès de sa pa­
r e n t e pour qu'elle sorte de la fange de ses péchés.
C'est au commencement de février. Deux miracles des plus
frappants viennent de se produire non loin de Magdalum : la
résurrection de la fille de Jaïre, chef de synagogue et celle du
fils de la veuve de Naïm.
« Pendant que Notre-Seigneur « peu de jours après » prêche
» clans cette dernière ville, voilà qu'il est invité à un repas par
» u n pharisien que ï'évangéliste nomme Simon, (2) qui était,
» pense-t-on, citoyen de la petite ville de Magdalum et uni à
» Marthe par le double lien de l'affection et de la parenté...»
Marie apprend cette nouvelle et le grand combat se livre dans
son cœur entre la foi et la volupté.
« Sur le champ, par une gratuite et soudaine inspiration de
» l'Esprit-Saint, qui souffle quand il veut et où il veut, qui se
» fait sentir à qui il lui plaît et a u t a n t qu'il lui plaît, qui par
» sa seule volonté prend pitié de celui-ci et laisse l'autre s'en-
» durcir », inspirée, cette jeune fille rentre subitement en
elle-même.
« Se levant donc au plus vite, Marie prend un vase d'aroma-

(1) Rahan Alaur.


(2) Luc VII, 37. L'identité do cette pécheresse et do Marie sœur de
Marthe, a clé établie par M. Faillon. C'est l'opinion de Raban Maur. Voir
la dissertation dans Sr.riplurœ merœ, par Aligne, lome 27, col. 1270. Si­
mon le pharisien serait aussi le môme que Simon le lépreux dont il est
question dans le repas de Béthanie. (RIatt. XXVI-6).
20 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

» tes, - vase fait d'albâtre indien, sorte de m a r b r e blanc,


» veiné de diverses couleurs, — et elle le remplit d'un parfum
» de choix, des plus exquis, d'une odeur admirable et aussi
»' précieux qu'elle peut l'imaginer, pour en oindre dignement
» et avec honneur les pieds du prophète qu'elle a la pensée
» d'aller trouver — prophète que la renommée rapporte être le
» Fils de Dieu et qu'elle aime déjà t r è s a r d e m m e n t . . .
» Marie e n t r e dans la salle du festin, se prosterne a u x pieds
» de Jésus et l'adore, puis se levant, elle s'approche respec-
» tueusement de la couche (1) où le Sauveur est placé. L à ,
•» pleine de confiance, se t e n a n t derrière le Messie, des sentiers
» duquel elle s'afflige de s'être éloignée, livrant à la douleur
» ses yeux profanés par la concupiscence des choses terrestres,
» elle commence à arroser de ses larmes les pieds du Sauveur,
» et les enveloppant de ses cheveux, qu'elle étalait jadis pour
» embellir son visage, elle essuyé les pleurs qu'elle répand. Sa
» bouche embrasse les pieds de Jésus, elle les oint du parfum
>» qu'elle avait apporté, ce mémo parfum qu'elle déplore alors
» d'avoir employé à l'usage de son corps. » (2)
Le pharisien se scandalise. Jésus le reprend. Il se tourne e n ­
suite vers la pécheresse, plein d'afïabilié. Il la rassure et t e r ­
mine cette scène t o u c h a n t e par ces mots consolants et qui s u r ­
p r e n n e n t ceux qui l'entourent : « Vos péchés vous sont remis. »
Parce qu'elle a beaucoup aimé, beaucoup lui est p a r d o n n é .
Les sept démons sont chassés et « remplacés par les sept dons
du Saint-Esprit. » Marie-Magdeleine devient aussitôt « la
» grande pénitente, la t r è s chère amante du Christ, celle qu'il
» chérit davantage et qu'on doit nommer avec un souverain
» respect », (3) celle dont les larmes de repentir couleront toute
la vie et viendront mouiller plus tard les rochers de la Sainte-
Baume, le sol de notre p a t r i e .
C'est après cette célèbre conversion qu'on voit se constituer
dans l'Evangile ce groupe de saintes femmes, cœurs de feu,
âmes d'élite, que Jésus façonne avec u n soin jaloux. Le Sau-

(1) Los Juifs à cette époque, mangeaient souvent sur des lits très in­
clinés.
(2) Extrait de Raban Maur. — (3) Rabati Maur.
CONVERSION DE MARIE-MÀGDELEINE 21

veur les destine à notre chère F r a n c e . Elles seront nos p r e ­


miers apôtres.
« Peu de temps après, Jésus allait de ville en ville, iisons-
» nous dans S. Luc, et de village en village, prêchant PEvan-
» gile et annonçant le royaume de D i e u ; et les douze é t a i e n t
» avec lui.
» Il y avait aussi quelques femmes qui avaient, été délivrées
» des malins esprits, et guéries de leurs maladies : Maine,
» surnommée Magdeleine, dont sept démons étaient s o r t i s ;
» J e a n n e , femme de Chu sa, i n t e n d a n t de la maison d'Hérodc;
» Susanne et plusieurs autres qui l'assistaient de leurs
» biens. » (1)
Remarquons en passant que les saintes femmes n'ont pas
abandonné leur fortune ; seulement elles remploient en bonnes
œuvres.
Bérénice fait partie de ce cortège pieux et empressé qui,
dorénavant, accompagnera p a r t o u t le Sauveur et ses apôtres.
On la voit, en effet, quelques j o u r s après, dans une circonstance
bien précise déployer un grand courage.
Vers P â q u e s , à la demande d'une impudique, altérée de sang,
demeurée, elle, sourde à la voix du Seigneur. S. Jean-Baptiste,
le précurseur, est décapité. Les disciples de Jésus (2) s'efforcent
d'obtenir des gardes le corps du m a r t y r .
Bérénice, la femme hardie, intrépide, recueillera en parti­
culier son chef précieux (3), enveloppé d'un linge ensanglanté.
Cette relique insigne, comme bien d'autres, Dieu encore nous
la destinait : il était réservé au Midi des Gaules de la posséder.

( 0 Luc Vlll,
(2) Vie de iV.-S. (Calh.-'^mm.) — (3) Tradition de Bazo5 (Gironde).
V

CONVERSION DE 'ZACHÉE

S. Jcan-Bapiistc fut décapité par ordre d'Hérode, au château


de Maqueronte, vers la fin du mois de mars. A la même époque,
Notre-Seigneur descendit à Jérusalem célébrer la Pàque et
r e t o u r n a presque aussitôt e n Galilée.
Pour la troisième fois, il passe à Nazareth. Faisant toujours
de nombreux miracles, le Messie se livre à une dernière é v a n .
gélisation de cette contrée. Après Ja Transfiguration, au mois
d'août, Jésus quitte définitivement le Nord de la Palestine et se
dirige lentement vers Jérusalem. Il va assister à la fête des
Tabernacles, qui tombait ordinairement au milieu de s e p t e m ­
bre. La T. S. Vierge sa mère l'accompagne.
Après s'être arrêté quelques jours à Naïm, dans la maison
de Lazare (1), N. S. Jésus-Christ, suivi du groupe des saintes
femme.?, continue sa route vers la capitale de la Judée. D u r a n t
ce trajet, sont racontées par le Christ à la m u l t i t u d e les p a r a ­
boles de l'enfant prodigue, du mauvais riche, — dont la maison
à Jérusalem est proche de celle de Véronique, — du pharisien
et du publicain, e t c .
C'est pendant cette fête des Tabernacles que se place la scène
de la femme adultère. (2)
A la fin du mois de septembre, Jésus n ' é t a n t pas en sûreté
pour sa vie à Jérusalem, se retire au-delà du Jourdain (8), non
loin de Jéricho, à Bétharaba, là où Jean baptisait. Sa mère et
par suite sa fidèle compagne Bérénice, v i e n n e n t avec lui dans
le désert. Lazare, Marthe et Marie-Magdeleine se fixent dans
leur villa de Béthanie.

(I) Luc, X, 3 8 - 4 7 . — (2) .Jean, VIIÏ, 4-i 1. — (3) Jean, X, 40. M a r c X , 1 -


CONVERSION DE ZACHÉE 23
Le Sauveur reste deux mois sur les bonis du Jourdain. Les
malades y accourent pour demander leur guérUon. Los peuples
se précipitent pour entendre sa doctrine (1). Les pharisiens
envoient des émissaires pour le tenter. C'est là qu'il se laisse
entourer par de petits enfants, qu'il leur donne les témoigna­
ges de sa grande affection (2) : c'est là encore que, dans une
autre circonstance, il proclame l'indissolubité du mariage et
fait ensuite l'éloge de la virginité.
Au mois de novembre, N. S. Jésus-Christ se met en marche
pour venir de ce lieu à Jérusalem, à la fête de la Dédicace.
L'Evangile nous rapporte (3), à l'occasion de ce voyage, pen­
dant lequel aura lieu la conversion de Zachée, un épisode
important qui se produit précisément au moment, du départ.
Un j e u n e homme de qualité se présente au Sauveur ; il vient
lui demander ce qu'il doit faire pour être sauvé. «c Observer les
commandements », lui dit le Messie — Je l'ai fait, répond-il,
dès ma jeunesse.
» Ce que Jésus ayant entendu, il lui dit : Il vous manque
» encore une chose; vendez tout ce que vous avez et donnez-le
» a u x pauvres, et vous aurez un trésor dans le ciel, puis venez
» et suivez-moi.
» Mais lui, ayant entendu cela, devint tout triste parce qu'il
» était fort riche. Et Jésus voyant qu'il était triste dit : Qu'il
» est difficile que ceux qui ont de grandes richesses e n t r e n t
» dans le royaume de Dieu ! Il est plus aisé à an chameau de
» passer par le trou d'une aiguille qu'à un riche d'entrer dans
» le royaume de Dieu. » (4)
Les disciples, (5> à ces mots, sont surpris et troublés : «Qui
donc, s'écrient-ils, pourra être sauvé ! » Jésus leur répond aus­
sitôt : « Ce qui est impossible à l'homme est possible à Dieu. »
P i e r r e ose alors prendre la parole et, au nom des douze apô­
t r e s , qui, seuls, ont encore pratiqué le renoncement : « E t nous,
demande-t-il, qui avons tout quitté, quelle sera notre récom­
pense ? »

(1) Malih. XIX. — (ž) Matili. XÏX. — Marc X.


(3) MaLth. XIX — Marc X. — Luc XVIII.
(4) Luc XVIII, 22-2.3. - (5) ATatth. XÏX, 25— Blurc X, 24.
24 SAINT AMAD0UR ET SAINTE VÉRONIQUE

Le j e u n e homme se r e t i r e sans mettre en pratique les paroles


du Sauveur. Les a u t e u r s ascétiques doutent de son salut.
Quelles d u r e n t être les anxiétés de Bérénice en e n t e n d a n t
ces recommandations si formelles du Maître. Ne s'empressa-t-
elle pas, cette épouse sincèrement aimante, de prendre les
devants, d'aller auprès de Zachée, de t e n t e r les derniers
efforts ? Elle n'était qu'à quelques milles de distance.
Jésus arrive à Jéricho. A l'entrée de la ville, il a guéri un
aveugle (1). La foule avance, houleuse, bruyante, t u m u l t u e u s e .
N'est-ce pas une de ces victoires dont les épouses vertueuses
ont le secret ?
« Voilà que (2) celui qui tenait la première place parmi les
» publicains, celui qui était parvenu au comble de l'avarice, au
» plus h a u t degré de la soif de l'argent, goût que développait
» chez les publicains les fonctions qu'ils exerçaient », (3) a v a n t
que cette multitude a r r i v e (4), sans avoir égard à son âge, à sa
fortune (5), à la dignité de son h a u t emploi, Zachée monte sur
un sycomore et cherche à distinguer, dans cette multitude
agitée et confuse, quel est celui qui est le S a u v e u r . (6)
« C'est que Zachée ne doit pas persister dans ses e r r e m e n t s .
» Il va obtenir du Christ le pardon de ses fautes. C'est le Christ,
» en effet qui appelle à lui ceux qui sont éloignés, qui illumine
» ceux qui sont assis dans les ténèbres et l'obscurité. Zachée
» désirait donc voir le S e i g n e u r ; pour cela, il é t a i t monté sur
» le sycomore. Des germes de salut avaient déjà poussé en l u i ;
» i7) aussi pour ce motif N . S. Jésus-Christ, qui veut que tous
» les hommes soient sauvés, fixa-t-il sur lui les yeux de sa

(l) Luc XVIH, 35-43. — (2) Luc, XtX, 1-10


(3) Commentai™ do S. Luc par Titus. Bibliolkeca veterum pat rum.
Lnyduni. 1677. T. 4. page 438. — Tilus, évoque de Rosira en Arabie
Petite, mort en 37i. Ce n'est pas un ouvrage qui soit de ce seul auteur;
mais c'est un recueil do plusieurs Pères, comme il parait par le titre d'un
manuscrit de la Bibliothèque du Roi, qui peut cire du v r siècle (Dom
Calmci).
(4) Scriptnrœ tacrœ cursus compte tus. Migne, tom. 22, col. 1231.
(5) Légitimement acquise, id. col. 4230.
(G) Qui* esset (v. 3.) inter lot hommes, qnis esset corum qui in con­
certa ac confusâ videbat turM. — id. Migne. tom. 22. col. 1231.
(7) Ideà aliquod jam salutis semen gorminasset.
CONVERSION DE ZACHÉE 25

» divinité et l'appela-t-il aussitôt d'une voix caressante et


» amie. — Zachée, hàtez-vous de descendre parce qu'il faut
» que j e loge aujourd'hui dans votre maison.— Car Dieu, qui
» sait tout, voyait déjà ce qui devait avoir lieu. Il savait l'âme
» de cet homme prête à embrasser une vie digne des saints et
» portée en tout point à s'adonner à la piété. » (1)
Malgré son vif désir (2) de le posséder chez lui, Zachée par
humilité t3) n'avait pas osé offrir l'hospitalité au Messie. Mais
« Jésus, bien qu'il n'eût pas entendu la voix de celui qui l'in­
vitait, en connaissait les sentiments ; » (4) avec sa douceur
habituelle, il était allé a u - d e v a n t de ses offres. Aussi « Zachée
» descend à l'instant, avec promptitude, et reçoit Jésus avec'
y> j o i e . » (5)
« Il n'est pas douteux que le Christ, selon sa coutume, à
» peine e n t r é dans la maison de Zachée, n'ait commencé à e n -
» seigner et à exhorter, t a n t Zachée que tout ceux de sa mai-
» son, (G) à la foi et à la pénitence et qu'il ne leur ait promis,
» s'ils se convertissaient, la grâce, la justice et le salut. Il les
» exhorte donc à mépriser le monde et les richesses, à e m b r a s -
» ser la pauvreté et la perfection é v a n g é l i q u e . . . Poussé par
» les paroles du Christ, pressé par sa grâce, Zachée cède à
» l'inspiration d'en Haut. Il se laisse toucher; plein de foi, il
» embrasse la pénitence, la pauvreté, le mépris des richesses
» et du monde. » (7).
Aussi le lendemain (8), comme la foule murmurait toujours
de ce que Jésus était allé loger chez un publicain, chez un
pécheur, Zachée s'avance au-dehors et, prenant en quelque sorte

(!) Commentaire de S. Luc, par Titus (suite).


(2) Migne, loc. rit. col. 1232.
(3) S. Augustin dans le sermon 8 (de vcvbis Apostoli) donne Zachée com­
me le modèle de l'humilité et du désir de s'unir à Dieu.
(4) Nam eisi vocem inoilantis Jésus non avdieral, viderai tamcnaffec-
tum, ait Ambrosius. Migne, loc. cit. col. 1232.
(5) Luc XIX, 6.
(6) Domesticos. Ne pourrait-on pas y comprendre également des subal­
ternes de Zachée, le chef des publicains ?
(7) Corn, à lap. édit. Vives, tome 16, page 248,-8.
(8) Migne, loc. cit. col. 1234.
26 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

à témoin de son changement ceux même qui se scandalisaient,


il se présente devant le Sauveur et lui dit : « Seigneur, j e
» donne la moitié de mon bien aux pauvres et si j ' a i fait t o r t ( l )
» à quelqu'un on quoi que ce soit, j e lui en rends quatre fois
» autant. »
Acceptant l'acte héroïque de Zachée, N. S. Jésus-Christ rend
alors témoignage de lui : « Celte maison (non seulement le maî-
» tre, mais encore tous ceux qui la composent) (2) a reçu aujour-
» d'hui le salut, parce que celui-ci est aussi fils d'Abraham. »
Pour apaiser ceux qui continuent a. m u r m u r e r , qui ne com­
p r e n n e n t pas ces paroles et ne s'expliquent pas sa conduite, le
Christ ajoute : « Le Fils de l'homme est venu pour chercher et
» sauver ce qui était perdu ; » C3i sentence générale adressée
a la multitude. Jésus n'en (ait pas moins entendre par la a u
publicain converti les dangers que le trop grand attachement
aux richesses, a u x vanités de la terre avaient fait courir à son
âme.
Nouvelle Marthe, quel dut être l'empressement de Bérénice
pendant que le Sauveur et, avec lui, sa sainte Mère et les
apôtres séjournaient sous son toit !
Zachée accomplit immédiatement le sacrifice qu'il a promis.
« Ayant été, comme son épouse, régénéré par le Christ s u i -
» vaut la foi, ayant renoncé au monde, ayant tout quitté, le
» très h e u r e u x Amator suivit avec elle le Seigneur. » (4),
Comme on vient de le voir, il n'y a rien dans les Actes de
S. Amadour, appliqués à Zachée qui soit contraire à la lettre
ou à l'esprit du t e x t e évangélique.
Ces Actes se taisent, il est vrai, sur son nom ; mais, d'après
ce que nous ont conservé les anciens auteurs, ils ne seraient
qu'un fragment d'un document plus considérable, d'une vie de
S. Martial.

(1) Si qnid aUqvem dêfand ravi. 1° La phrase est dubitative ; 2° Lomol


grec traduit par defradavi no veut pas dire voler, mais faire tort par
calomnie, dureté, elc.
(2) Mignc, Inc. cit. col. 1237. — Même observation que précédemment :
les domestiques, les subalternes, etc.
(3) Luc XIX, 10.
(4) Actes de S. Amadour (suite), v, page 423.
CONVERSION DE ZACHÉE 27

Les disciples, en q u i t t a n t la Judée pour se rendre en Occi­


dent adoptèrent presque tous, un nom latin. Simon eut celui
de Pierre, donné par Notre-Seigneur lui-même. Saul prit celui
de Paul. Céphas s'appela Martial, le caillant. Zachée ou Zac-
ca'iy (1) changea le sien en Amator (2), celui qui fait tout par
amour, à cause de son renoncement. Ces étymologios étaient
données au commencement des ouvrages.
D'autre part, ce texte ayant été disposé pour l'office divin, a
du être abrégé. On aura supprimé ce qui semblait moins ulile,
ce qui était indiqué dans d'autres parties, telles que l'Evangile
de la Messe.
Les Actes de S. Amadour sont très succints et très sobres de
détails, ce qui ne fait qu'en augmenter la valeur et l'authenti­
cité. On voit que le n a r r a t e u r s'est principalement efforcé de
consigner par écrit sur Zachée, les traditions peu connues de
la c h r é t i e n t é , mais conservées par les disciples de cet anacho­
rète et ceux qui leur avaient succédé.
Jja tradition qui fait d'Amator et du Zachée de l'Evangile un
seul et même personnage, est des plus anciennes. En 1100, on
découvrit à Roc-Amadour, près de la chapelle miraculeuse, un
corps d'ermite parfaitement conservé et de petite taille. On en
conclut aussitôt que c'était celui de Zachée et par conséquent
celui de S. Amator.

(1) Le pur. Mot hébreu ou syriaque dérivé de pureté, d'innocence ou de


justice. — Migne, loc. cit. col. 1Ž30.
(2) Comme on le verra dans la suite du récit.

8
VI

ZACHÉE ET AMATOR

çf^r n sortir do Jéricho, Notre-Seigneur rendit la vue à un a u -


t r e aveugle du nom de Bartimêe ^1). Ces deux miraculés
QJÏL? de Jéricho sont différents de l'aveugle-né, à l'occasion
duquel Jésus lui-même, le Saint des saints, fut traité de p é ­
cheur (2j par les pharisiens. Celui-ci avait été guéri plus t ô t .
Le Sauveur continue sa route vers Jérusalem. Il assiste a u x
fêtes de la Dédicace; il y affirme de nouveau et avec insistance
ladivinité de sa mission. Les juifs c h e r c h e n t à le lapider et me­
nacent de se saisir de sa personne sacrée. L'heure des souffran­
ces n'avait pas encore sonné. Notre Seigneur se retire u n e
seconde fois au-delà du Jourdain (3). Il y reste depuis le com-
m e n r e m e n t de décembre j u s q u ' à la mort de Lazare qui aura
lieu dans le courant du mois de m a r s .
E n t r e les faits dont le récit se termine au verset 28 du
chap. XIX de S. Luc et ceux que cet evangeliste commence à
raconter au verset 29 du même chapitre, il s'écoule près de
quatre mois, ce qui justifie la suite des Actes de S. Amadour (4).
le
« L'un et l'autre, en effet, (S. Amator et S Véronique), à la
» merci du Seigneur, s'efforçaient d'exécuter avec perfection
» les ordres du Christ, de recueillir les reliques, surtout de la
» Bienheureuse Vierge, d'accomplir avec dévotion les a u t r e s
» actes qu'inspire la piété.
» C'est ainsi que fut utilement et h u m b l e m e n t conservé le
« glorieux lait de la glorieuse Vierge, par cette même
» Véronique, qui mérita de se livrer toute entière à son ser-
» vice, d'être son humble suivante et servante. De plus, elle

(1) MarcX, 4 5 - o 2 . — MatLli. XX, 29-34. — (2) JeanX, 24. —(3) Jean X ,
40. — (4) V. page 27.
ZACHÉE ET AMATOR 29

» ramassa avec fidélité et garda avec le plus grand soin et


» pour notre plus grand bien, les vêtements de la Vierge et
» bien d'autres choses semblables, en particulier le linge sur
* lequel est imprimée, comme on le montre à Rome, l'image do
* de la Face de Notre Seigneur et qui, du nom de cette femme,
* est appelée Véronique
» De même, serviteur dévoué, domestique, (pour traduire le
» mot latin) préparant comme un hôte attentionné 1out ce qui
» était nécessaire au Sauveur, notre Amator suivait le Christ
» avec les autres disciples. Il se tint auprès d'eux parmi
» les personnes qui étaient à leurs ordres et les servit assidù-
» ment j u s q u ' à la Passion et l'Assomption de la bienheureuse
» Vierge. (1) »
Comme on l'a vu, s u r la fin du mois de novembre qui précéda
la Passion, par suite des demandes réitérées du Sauveur,
S. P i e r r e et les a u t r e s apôtres, antérieurement à la descente de
l'Esprit-Saint, avaient déjà tout quitté, parents, famille, bar­
ques et filets. Cependant, comme ils étaient peu fortunés, ils
n'avaient guère été appelés qu'à embrasser la pauvreté d'esprit,
la pauvreté affective. D'après S. Matthieu (2i et S. Marc (3), à
la même époque, les disciples n'avaient pas encore marché sur
les traces des apôtres.
Le Messie est obligé de promulguer solennellement le conseil
de la pauvreté effective, du détachement complet des biens de
ce monde. Il le fait en s'adressant au jeune homme riche, au
moment où il part pour Jérusalem, devant passer par Jéricho,

(\) J] 1ER QUE EIÙM,(LI$PONCNTE DOMINO, SALAGEBANT jussn CHRISTI PERFICCRE


et RELIQUIAS MAXIME DE BEATA VIRIJINE RECNLLIQCRC, ET CETERA PIE. TATI S OPERA
dévote complere. Vïtdc per ipsam Vçronieam gloriosum lac mamili arum
Virginie gtoriosœ, eu jus servit io se fotam con ferre menât, ci hnmilis pe-
disscffua ei an cilla fuit, humililer et uliliter rccallcctum, vestes eliam
ejusdem Virginia cl cetera mulla falia ueenon mamphornm rum impres-
t

3
sinne simili tu dini s facici Dominion?, anomine dicta mulieris Veronicam
nnncupaiamprout ROMTR attenditur, fideliter collegil et salubriter cuslo-
diuit. Amator quoque noster dévolus Christi servitor et famulus, c.um
ceteris discipulis Christum scqncns et necessaria sibi, ut bonus hospes
préparant: usque ad passionem et assumptioncm beatœ Virginis
t familia-
riter ipsis adstitit et assidue ministra oit.
(2) Alatth. XIX, 25. — (3) Marc X, 2 i .
30 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

localité située à 15 kilomètres environ de l'endroit où il se


trouve'. Le j o u r d'après, événement frappant, cette vie parfaite,
expressément conseillée par le Christ, est tout-à-coup, à la
stupéfaction de tous, embrassée par Zachée.
Préparé sans nul doute à l'action miraculeuse de la grâce,
sous la parole vivifiante du Sauveur, le chef des publicains est
bouleversé, transformé. Quand Jésus quitte sa maison, Zachée
est déjà devenu celui qui sera le précurseur des S. Antoine,
des S. Benoit, des S. Bruno, des S . François d'Assise, des
S. Dominique, des S. Ignace de Loyola, etc. ; il est devenu le
futur cénobite Amator.
Zachée est le seul disciple de Notre Seigneur, cité dans le
Nouveau Testament, auquel puissent, constatation importante,
s'adapter les Acies de S. Amator. Il est le seul rl/stc/p/r qui, du
vivant du Sauveur, « ayant tout quitté, ayant renoncé au
» monde, ait suivi Jésus-Christ, (I) » embrassant en son entier
la perfection évangélique.
L'orgueil, l'amour des plaisirs, l'amour des richesses sont les
trois redoutables ennemis de l'homme, les trois grands obsta­
cles à son salut.
Chose effrayante, l'Evangile ne nous présente aucun exemple
d'orgueilleux converti. Les anges rebelles, au commencement
du monde, victimes de l'orgueil, n'ont-il pas été, après u n e
seule faute, sans rémission, sans repentir possible, condamnés
aux supplices éternels ?
Mais Jésus est plein de miséricorde pour les faibles et les
humbles.
La sensuelle Samaril aine, pardonnée de ses fautes mais ne
suivant pas Jésus, le j e u n e homme riche, ne s'étant pas écarté
des sentiers de la justice mais attaché a u x biens t e r r e s t r e s
qu'il refuse d'abandonner, nous offrent l'image de ceux qui,
ramenés ou maintenus dans la bonne voie, se contentent de
l'observation stricte des commandements. Toutefois le manque
de générosité du second n'est pas sans péril, au témoignage
même du Messie.

(I) Actes de S. Amadour, cité* page 23.


ZACHÉE ET AMATOR 31

Après sa conversion, la Samaritaine devient un des modèles


des personnes vivant dans le monde, en particulier des mères
le lP
chrétiennes, à l'instar des S Perpétue, des S Félicité. On
trouve, dans le Martyrologe romain (20 mai) : Sainte Phoiina,
la Samaritaine, Joseph et Victor, ses fils et aussi Sébastien,
général, Anatolius, P h o t i u s ; ainsi que Photiflès, Parascève et
Oyriaque leurs sœurs, qui, tous, ayant confessé Jésus-Christ,
obtinrent la palme du martyre (1). La tradition ne nous a p ­
prend r i e n du jeune homme r i c h e .
A coté se dressent la Magdeleine et Zachée. Subjuguée par
les plaisirs, la première est descendue assez profondément dans
l'abîme du mal. Esclave de l'argent, le second n'a pas encore,
il est vrai, franchi les limites des choses permises; mais il est
violemment tourmenté du désir de posséder. Dans sa clémence,
Jésus les a r r ê t e tous deux sur la pente glissante où les entraîne
la passion des voluptés ou des i-ichesses. Bien plus, il les e n ­
flamme de son amour. Il les fera s'élever aux degrés les plus
héroïques de la sainteté.
Régénérée par la grâce, Magdeleine deviendra la très chère
amante du Christ, la solitaire, la repentante de la Sainte-
Baume. P u i s a n t à pleine main dans les trésors" célestes, enrichi
des dons du Très-Haut, Zachée, Amator, nous le verrons parve­
nir à être l'ermite, l'austère habitant du Tal ténébreux, de
Roc-Amadour.
Tous deux, modèles impérissables de repentir, d'humilité, de
mortification, de pauvreté dans ce qu'elle a de plus dur et de
plus rigoureux, Magdeleine et Amator seront, en quelque sorte,
l'incarnation touchante de ces vertus, créée par le Christ lui-
même, sortie du Cœur miséricordieux de Jésus pendant son
séjour parmi nous.
Victimes volontaires de cet amour de Jésus qu'il a lui-même
allumé dans leurs cœurs, ces deux admirables et éloquents
personnages, dans la seconde partie de leur vie, apparaîtront a
tous les âges et pendant tous les siècles comme l'Evangile en

(1) La Samaritaine serait la mère rie S. Sebastien, martyr sous Néron.


Fa léte est gardée à Rome, dans ia basilique de St-Paul, par les bénédic­
tins du Mont-Cassin.
32 SAINT AMADOIJR ET SAINTE VÉRONIQUE

action dans ce qu'il y a de plus élevé, de plus parfait, de plus


sublime.
Est-il s u r p r e n a n t qu aux siècles de foi et d'héroïsme c h r é ­
tien, après les sanctuaires de Palestine et de Rome, la Gainte-
Baunie et Roc-Amadour, gloires de notre F r a n c e , fussent consi­
dérés comme les lieux les plus saints de la terre ?
Avec quelle éloquence ces rochers bénis, mouillés par des
larmes si précieuses et si saintes, prêchaient-ils, et prêchent-
ils encore la pénitence, l'esprit de sacrifice, t a n t recommandés
par le Christ, bases de toute sa doctrine, et si oubliés de nos
jours !
VII

BÉTHANIE

» ACHÉE suit le Christ au-delà du Jourdain. La T. S. Vierge,

f — avec plusieurs saintes femmes, ayant à leur tête Béréni­


c e ce (1), — les apôtres, les disciples accompagnent Jésus. Mar­
the et Marie-Magdeleine restent à Béthanie, peut-être à cause
de la maladie de Lazare.
L'heure des souffrances arrive à grand pas. Plusieurs fois le
Sauveur a fait allusion à sa future Passion ; mais ceux qui l'en­
tourent ne Pont pas compris. Tous les disciples s'attendent à
voir bientôt le triomphe du Messie et, comme on le sait, p l u ­
sieurs même des apôtres se disputent déjà les premières places.
C'est la couronne d'épines qu'a choisie Jésus ; il se plaît à la
faire porter quelquefois à ses fidèles serviteurs.il éprouve ceux
qu'il aime.
P a r m i ceux qui chérissaient ardemment lTIomme-Dieu, se
distinguait la famille de dilection, la famille de Béthanie,
Lazare, Marthe et Marie-Magdeleine. Elle était unie par les
liens du sang ou de l'affection à tous ceux qui aimaieut v i v e ­
ment Jésus. La frapper, c'était éprouver tout ce groupe d'âmes
fidèles; la consoler, c'était fortifier ceux qui n'abandonneront
plus Jésus, pas même sur le Calvaire.
Quelques semaines à peine avant la Passion, le Christ a c ­
complit le plus éclatant de ses miracles, la résurrection de
Lazare (2). On montre encore, en Judée, la cavité taillée dans le
roc où se trouve ce tombeau.(3). C'est là que Magdeleine éplo-

( \ ) Cath. Emmerich représente presque toujours Ste Véronique prési­


dant aux réunions des sainles femmes. Dans d'autres circnnslanccs elle
nous montre la T S. Vierge les confiant à sa garde. (Vie de N. S. passim).
(2) Jean XI, 1-16.
(3) Saiiits Lieux, par Mgr Mislin, chap. XXX.
34 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

rée, renchérissant sur la prière si humble et si pleine de foi de


M a r t h e , conduisit le Sauveur. C'est là que Jésus versa des
larmes sur son ami Lazare. C'est de là que sortit plein de vie,
à la face de la multitude, relui qui était enseveli depuis quatre
j o u r s , qui déjà sentait mauvais. Ce tombeau est vénéré par les
Musulmans eux-mêmes.
Si ce miracle enflamma au plus h a u t point la foi et la charité
de ceux qui aimaient Jésus, des Marthe, des Magdeleine, des
Véronique, elle porta à son paroxysme l'irritation des p h a r i ­
siens et des princes des prêtres. J^e Sauveur est obligé de s'en­
fuir de nouveau. Il se r e t i r e , avec les siens, dans la ville
d ' E p h r e n ( 1 ) , sur les confins de la Judée. Là, dans la solitude
et dans la prière, Jésus se prépare au grand acte de la rédemp­
tion du monde, qu'il annonce devoir bientôt s'accomplir.
Un voile de tristesse s'est répandu sur la face de Marie, la
Mère de Jésus. Grâce aux communications célestes, elle sait tout
ce que va souffrir l'Homme-Dieu. Dans de suaves colloques (2),
Marie d'Agréda nous montre les épanchements douloureux,
mais héroïques, de la Mère et du Fils. Magdeleine, dont le cœur
saignait il y a quelques j o u r s à peine, en sachant son frère dans
le tombeau, aujourd'hui débordante de reconnaissance, partage
les angoisses de Jésus. Véronique, la plus âgée de toutes, est la
confidente de la Mère de Dieu. La T . S . V. Marie lui transmet
une partie de son énergie et de son courage. Moins empressée
que Marthe, aimant Jésus d'un amour moins h u m a i n que Mag­
deleine, elle cherche ce qui pourra consoler le Cœur de son
Dieu, adoucir ses souffrances.
On se plaît à voir Jésus puisant en quelque sorte des forces,
t r o u v a n t un soutien pour son humanité, dans les sentiments
d'amour et de compassion de ceux qui lui seront fidèles sans
défaillance, qui ne cesseront jamais de croire qu'il est Dieu,
qui, j u s q u ' a u bout, a u r o n t confiance dans ses promesses infail­
libles. Les Marthe, les Magdeleine, les Véronique se p e r p é t u e ­
r o n t dans l'Eglise. C'est à l'ombre des Cloîtres surtout que
s'épanouissent, privilégiées de son cœur, ces âmes victimes de

(M J e a n X r , 4 6 - 5 * .
(2) Citô mystique, part. H, liv. VI, chap. Vf, VU, IX.
BÉTHANIE 35

Jésus, comme Jésus a été victime de son Père, réparant pour


les autres, souffrant pour les pécheurs.
Une semaine s'est à peine écoulée que ce doux cortège se
rapproche de Béthanie, la veille du Sabbat qui précède la
Passion. Le lendemain a lieu, chez Simon le Lépreux, ce repas
(1) pendant lequel Magdeleine verse de nouveau sur la tète et
sur les pieds de Jésus un vase (2) rempli de parfums exquis. Ju­
das, l'avare, s'indigne. Cet acte « qui, en quelque lieu que soit
» prêché l'Evangile, sera raconté à la louange de cette femme »,
détermine le t r a î t r e à réaliser son projet. Ce cœur durci par
l'avarice, v e n d r a son maître pour quelques pièces d'argent,
pour une somme qui n'équivaut pas (3) à cinquante francs de
notre monnaie, le prix d'un vil esclave (4).
D'après Marie d'Agréda (5), opinion reçue par beaucoup de
pieux a u t e u r s , toutes les conversions, tous les miracles auraient
été obtenus à la sollicitation de la T. S. Vierge. Les apôtres, les
saintes femmes, les disciples avaient la plus entière confiance
dans la bonté et dans la puissance de la Mèro de Jésus. Seul
Judas n ' a u r a i t jamais voulu avoir recours à sa tendresse. Bien
plus, il a u r a i t même refusé ses avances. La voyante nous
représente, dans une scène • n a v r a n t e fO), Marie, la Mère du
Sauveur, suppliant le-disciple prévaricateur de ne pas t r a h i r
son Fils, de ne pas livrer l'Homme-Dieu.
Sachant Jésus et Lazare le ressuscité à Béthanie, ce j o u r - l à
même, u n e grande foule s'y transporte. Les princes des prêtres,
irrités de voir ainsi l'influence de Jésus croître de j o u r en j o u r
et la leur diminuer d'autant, a t t r i b u e n t ce résultat à son d e r ­
nier miracle. Aussi cherchent-ils à faire disparaître ce qu'ils

Ci) Jean XFf, 1-8; Matth., XXVI, 6 - 1 3 ; Marc, XIV, 3-9.


(2) Ce vase fut déposé par Constantin-le-Grand, dans le Forum de
Constantinople.
(3) D'après l'opinion la plus probable, chaque pièro serait un sicle de
quatre drachmes, ce qui ferait environ 46 francs. D'nntros commentateurs
élèvent cette somme à 1200 ou InOO francs, s'appuyant sur ce qu'elle a
pu servir à achetor un champ. D. Calmet la fixe à 15 fr.
(4) D'après la loi de Moïse (Exod., XXï, 32).
(5) Cité mystique. Pari. IF, liv. VI, chap. V.
v
(6) id. chap. VI, 1112.
36 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

croient être la cause de cette popularité, à faire mourir de nou­


veau Lazare (1). Il est obligé de s'enfuir.
Le lendemain de ce Sabbat devait être le j o u r de gloire pour
THomme-Dii'U.
Béthanie est situé à l'ouest de Jérusalem, à trois q u a r t s de
lieue environ. Pour se r e n d r e à cette dernière ville, on suit une
des gorges qui entourent le Mont des Oliviers. On descend
ensuite la pente et on trouve le t o r r e n t des Cèdres ou de Cédron.
Le Temple s'élevait sur une éminence en face, presque en
e n t r a n t dans Jérusalem, du côté de Béthanie (2).
Le j o u r donc, auquel correspond notre dimanche des Ra­
m e a u x , Jésus se met en marche pour aller de Béthanie au
Temple (3). Arrivé près du lieu appelé Bethphagé, situé sur le
m o n t des Oliviers, il envoie deux disciples p r e n d r e dans ce
bourg une ânesse et son ànon.
A la nouvelle de la venue de celui qu'on dit être le Messie,
le peuple de Jérusalem accourt au-devant de lui. P o r t é , suivant
l'usage oriental, sur la j e u n e et modeste m o n t u r e , Jésus se
dirige vers le bas de la colline.
L'enthousiasme éclate tout-à-coup. Hosanna ! e n t e n d - o n de
toutes parts. On coupe à la h â t e les branches des a r b r e s . V é r o ­
nique déploie son voile et r e t e n d sur le chemin (4). Elle est
«aussitôt imitée par la foule. Jésus avance sur un tapis de v ê t e ­
ments, sous un dome de v e r d u r e . Les disciples, parmi eux
Amator, le devancent et c h a n t e n t dans des t r a n s p o r t s de joie :
<c Béni soit celui qui vient au nom du Seigneur ! » Les p h a r i ­
siens veulent, mais en vain, m e t t r e un t e r m e à ces élans. P a r
derrière suivent les saintes femmes, au milieu desquelles se
trouve Marie (5), jouissant, dans une joie calme, du triomphe
de son Fils, songeant a u x souffrances du lendemain.
Lorsqu'il se trouve en face de Jérusalem, dont le peuple v e r ­
satile l'acclame aujourd'hui et le t o u r m e n t e r a dans peu de

(i) Jean XII, 9-11.


(ž) Lieux saints, par Mgr Mislin, cliap. XXX.
(3) Malih. X X I ; Mare XI ; Luc XIX ; Jean XII.
(4) Cath. lîmm. (Vie de iV. S.).
(o) D'après Cath. Emm. et Marie d'Agréda.
BÉTHANIE 37

jours, Jésus ne peut retenir ses larmes. Il pense aux terribles


calamités que cette ville attirera sur elle par le crime qui va
incessamment se commettre flans ses m u r s .
Les rues de la Ville Sainte se sont ornées comme par enchan­
tement. Jésus les parcourt au milieu des cris d'allégresse et
parvient ainsi au Temple. Là il se prosterne, il prie longue­
ment, rapportant à son Père céleste les honneurs dont il v i e n t
d'être l'objet. Le soir, il retourne à Béthanie. (1)
Le lundi et le mardi de cette semaine mémorable, le Sauveur
vient de nouveau au Temple. Dès le matin, la foule y accourt,
avide de la parole sainte, curieuse d'entendre le grand P r o ­
p h è t e . Le Messie prêche encore une fois sa doctrine avec une
éloquence et u n e vigueur toujours croissante, en présence de
ce peuple entêté et inconstant. Il annonce la ruine de J é r u s a ­
lem, il prédit le j u g e m e n t dernier, il recommande la prière et
la vigilance. Dans ces derniers efforts, le Christ humilie, con­
fond, à la face de la multitude, les pharisiens, les scribes et les
princes des prêtres. (2)
Aussi ont-ils hâte de le faire périr. Ils ne seront bientôt plus
en état d'agir sur ce peuple enthousiasmé qu'ils veulent émeu-
ter. La fête de Pâques approche (3), les étrangers vont affluer;
s'ils t a r d e n t , quand ils voudront s'emparer de Jésus, un soulè­
vement en sa faveur sera à c r a i n d r e .
Le soir de chacun de ces deux j o u r s , le Sauveur se r e t i r e au
jardin des Oliviers ( 4 ) , sur la montagne du même nom. E n t o u r é
de ses apôtres et de quelques disciples, il s'y livre à l'oraison
jusque bien a v a n t dans la nuit. De là, Jésus vient p r e n d r e son
repos dans ce lieu où il se plait, au milieu de ceux qui l'aiment,
qui e n t o u r e n t sa T . S. Mère de leurs prévenauces affectueuses
dans ces circonstances si pénibles pour elle, à Béthanie.
Le mercredi, l'Homme-Dieu se contente d'annoncer ce que,
dans deux j o u r s , il va souffrir (5). C'est ce jour-là que Judas
conclut son horrible marché (Gj.
Cette j o u r n é e , Jésus la passe au milieu des siens. Il ne veut

(1) Mnrc XI, 11. — (2) Luc XXI, 38.


(3) Mallh., XXVÎ, 1-3. — (4) Luc XXÏ,37. — (5) Luc XXII. — (6) Luc
XXII, 3 - 6 ; Matth.,XXVI, 15.
38 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

pas leur ravir los quelques instants qu'il lui reste encore à
vivre. L'agonie rie son cœur commence.
Béthanie est plongé flans la tristesse la plus profonde. La
T. S. Vierge est abîmée dans l'angoisse de ses pressentiments*
I/affliction et la crainte r é g n e n t parmi les apôtres et les disci­
ples. Marthe se désole. Marie-Magdelcine, continuellement en
larmes, épanche devant tous sa douleur. Véronique, « j e la vis,
dit Catherine Emmorich, se promener dans sa maison, toute
triste et se tordant les m a i n s . »
Jésus s'offre en holocauste à son Père et s'efforce de consoler
ceux qui souffrent déjà avec lui.
Judas seul, l'infâme Judas, au cœur d'airain, reste froid, im­
passible, haineux, cruel, au milieu de ce poignant spectacle.
Le soir, après avoir accompli son forfait, il le contemple sans
pitié. Pécheur endurci, r è f r a c t a i r e à tout sentiment d'humanité,
il résiste aux larmes de ces amis, de cette Mère qu'il va t o r t u ­
r e r dans la personne de son F i l s . Sourd aux doux conseils du
Sauveur, le plus beau et le plus aimable des enfants des hom­
mes, il repousse ses prévenances, préférant un vil métal aux
affabilités du Cœur de Jésus.
Ilérodiade et Judas, les m e u r t r i e r s l'un du Précurseur, l'au­
tre du Messie, sont l'atroce personnification de la concupiscence
de la chair et de l'amour de l'argent dans ses plus terribles et
plus révoltantes conséquences. Épouvantable leçon !
VUI

DU CÉNACLE AU PRÉTOIRE

E jeudi matin, Notre-Seigneur envoie à Jérusalem (î) S.


Mfc P i e r r e , image de la foi et S . Jean, symbole de l a charité,
Qjij pour aprêter la Pâque. Les ruines du Cénacle se voient
dans le Midi de Jérusalem, sur l e mont Sion (2). C'était une
salle vaste et bien décorée. Certains chroniqueurs disent que
cet édifice a p p a r t e n a i t à Marie, mère de Jean-Marc, compagnon
de S . P a u l ; d'autres à Chusa, intendant d'Hérode. Suivant
Cath. Emmerich, il aurait été, dans le courant de cette année
même, loué par Nicodème et Joseph d'Arimathie. D'après la
même voyante, Véronique, ayant précédé ou accompagné los
apàtres, a u r a i t fourni une partie des vases précieux qui servi­
rent pour l'institution de l'Eucharistie, en particulier le Saint-
Calice.
Vers midi, scène déchirante ( 3 ) , Jésus fait ses adieux à sa
mère, a u x saintes femmes, à Lazare. Il part pour aller accom­
plir la volonté de son Père céleste, pour aller souffrir ; il ne
s'appartiendra p l u s .
Suivant la coutume j u i v e , la P à q u e se mangeait vers les six
heures du soir. L'après-midi était employée à immoler l'agneau,
à préparer les pains azymes. Jésus-Christ fut fidèle jusqu'au
bout à toutes les prescriptions de la loi de Moïse. Les Galiléens
avaient le privilège de célébrer la Pâque à Jérusalem, deux
j o u r s a v a n t les habitants de la Judée (4).

(i) Luc XXII. 8. — (Ï) Saints Lieux (Mgr Mislin), chap. XXVI.
(3) Cilé mystique de Marie d'Agréda, part. II, liv. VI, chap. IX. — Dou­
loureuse Passion (Cath. limm.), Dernière Cène, chap. V, Ed. Castorman.
(4) A cause d'une difficulté qui avail surgi au sujet de la, manière de
calculer le moment de la nouvelle lune.
40 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Le Sauveur et les apôtres se r é u n i r e n t dans la grande salle


du Cénacle. La T. S. Vierge et les saintes femmes se trouvaient
dans u n e pièce voisine (1). Mèlons-nous à ce groupe dont l ' h é ­
roïsme et le dévouement à l'IIomme-Dieu éclatera b i e n t ô t .
le
A côté de S Véronique, contemplons ce qui va se passer dans ce
j o u r mémorable, suivons ces événements lugubres, tragiques,
uniques dans les fastes du monde, mais consolants, divine­
ment permis, puisqu'il en résultera le salut de l'humanité.
La Pàque légale fut célébrée debout, en habit de voyage, les
reins ceints, u n bâton à la main. Après avoir ainsi mangé
l'agneau, les herbes amères, les pains azymes, le Sauveur et les
apôtres se couchèrent sur des lits à fleur de t e r r e , suivant la
coutume romaine, a u t o u r d'une table assez basse, en hémicy­
cle, et continuèrent le repas toujours fort sobre. Ce fut la Cône
proprement dite, ou repas du soir. D'après les traditions des
Gaules (2), Nathaniel fut chargé d e l à lecture. E n s'appuyant
s u r les Actes de S. Amaclour (3), on peut, sans t é m é r i t é , a v a n c e r
que Zachée prépara les mets et les s e i r i t .
Le plus sublime des mystères allait s'accomplir. Après avoir
conversé quelques instants avec ceux qui l'entourent, après
avoir misèricordieusement prévenu l'obstiné Judas.pour m o n ­
t r e r avec quel soin on doit se préparer pour s'approcher
du sacré banquet, Jésus s'interrompt et se lève. Ce divin Maître
quitte son manteau, s'entoure d'un linge (4), se prosterne a u x
pieds de ses apôtres et leur lave les pieds. Avec quelle affection
baise-t-il ceux du t r a î t r e Judas, le supplie-t-il, mais en vain, du
regard, de ne pas réaliser son horrible dessein. D'après les m ê ­
mes traditions des Gaules, Martial (5) et Cléophas tenaient le
bassin (0), faisaient passer l'eau et les linges (7).

(\\ Marie d'Agréda — Cath, Krara.


(2) Tradition rie Bourges.
Chris tum serptens, cl ncccssaria sibi, ut bonus hosfres prœparans...
familiariter ipsi adslUif et assidnfi mi ni stravi i. (Acl.es de S. Amadour
cites page 20, note.) Quelle grandeur dans cette humilité* du chef des publi-
cains mnvorti I
(4) Il se trouve à Corneli-Munster, près Aix-la-Chapelle.
(H) Tradition de Limoges
(fij Ce bassin, en bronze, transforme* en une croix, fut transporté dans
l'Ile de Chypre et plus tard dans celle de Rhodes.
(7) Un de ces linges se voyait encore en 1640 (Dominicy, de sudario ca-
DU CÉNACLE AU PRÉTOIRE 41
« Après qu'il eut achevé le lavement des pieds, N o t r e - S e i -
» gneur fit préparer une a u t r e table (1) de la h a u t e u r de celles
» dont à présent nous nous servons pour prendre nos repas. On
» couvrit cette nouvelle table d'une nappe fort riche (2>, puis
» l'on y mit u n plat (3) et une grande coupe en forme de calice
» (4), capable de contenir le vin que Notre-Roigneur y voulait
» mettre, car il préparait toutes choses par sa puissance et sa
» sagesse divine. Ces vases magnifiques étaient d'une pierre
» précieuse semblable à l'émeraude. Les apôtres s'en s e r v i r e n t
» depuis dans le temps convenable pour consacrer lorsqu'ils en
» e u r e n t le pouvoir. » (5)
Jésus, a v a n t de quitter la t e r r e , v e u t laisser à l'homme ce
qu'il a de plus précieux, il institue le Sacrement, trésor de
toute grâce, l'Eucharistie. Il se lègue lui-même. Prisonnier
d'amour, il sera là, sans cesse, j u s q u ' à la fin des temps, dans
nos tabernacles, appelant à lui, toujours prêt à écouter, à exau­
cer, à se donner et quelquefois, hélas ! à supporter les i r r é v é ­
rence, même les blasphèmes. Ces autels, qui déviaient être un
Thabor perpétuel, ne sont malheureusement que trop souvent,
dans les siècles d'impiété, un nouveau Calvaire.
Après la communion indigne de Judas, le divin Maître t e n t e
encore u n d e r n i e r effort, il lui présente un morceau de pain
trempé dans le plat, signe d'amitié chez les juifs. L'apotre p r é ­
varicateur résiste, comme à tous les antres, à ce nouveau témoi­
gnage d'affection et le démon s'empare complètement de l u i .
« Ce que tu veux faire, fais-le vite », lui dit alors le Sauveur.
(6) Il sort aussitôt avant l'action de grâce et va perpétrer son
forfait.

G
pitis)t à Fons, près Figcac (Loi), dans l'abbaye de S Marie des Arlels. Il
était d'un tissu très fin. Il avait douze palmes de long et six do largo.
D'aulres églises en possèdent d'entiers ou on fragments. (Douai, S. Jean
de Latran.j
(1) Plusieurs des reliques qui seront signalées, ont joué un rôle dans la
t c
vie de S Véronique, l.a table dont il est question ici se conserve à S.Jean
de Lalran. Kile a 1 m. 20 de long sur 0,liO de large. Kilo oM en hois de
cèdre.
(2) fille se trouve à Lisbonne. Son tissu est d'une remarquable bcaulé.
(A) Le Sagro catino de (iènes. — (4) Le Saint-Calice de Valence (Es­
pagne).
(5) Cité mystique de Marie d'Agréda, part. II, liv. VI, chap. XI, 1181.
(6) Jean XVI, 27.
42 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Jésus, cette première célébration des saints mystères t e r m i ­


née, épanche son amour dans le sein de ses apôtres, auxquels
se sont réunis les disciples les plus dévoués. Le Sauveur laisse,
en quelque sorte comme testament, ce long entretien (1) qui suit
la Cène, se continue pendant qu'il chemine vers le j a r d i n des
Oliviers, distant de trois q u a r t s de lieue environ et se t e r m i n e
au bas de la montagne. S. J e a n , qui alors avait reposé sur le
cœur de Jésus, en avait recueilli les palpitations, nous a con­
servé ces sublimes enseignements.
Marie voit s'éloigner son Fils,
c
Les privilèges qu'ont eus S Gertrude, S* Mechtilde, S« B r i ­
0
gitte, S Thérèse, Marie d'Agréda (2*, Cath. Emmerich (3), ces
communications surnaturelles avec N, S. Jésus-Christ, est-il
admissible que la T. S. Vierge en ait été privée, n'en ait pas,
au contraire, été favorisée au plus haut point, du v i v a n t même
da son Fils et plus particulièrement pendant sa douloureuse
Passion ?
Avec l'agonie de Jésus au j a r d i n des Oliviers, commencent
les souffrances de la Mère de l'Homme-Dieu- Apx^ès le départ
de son Fils, elle s'est isolée, elle s'est enfermée avec les trois

(1) Jean XIV, XV, XVI, XVII.


(£) Religinti.se franciscaine espagnole (1002-16H1). Par ordre de son
confesseur. Marie d'Agréda réunit dans un ouvrage qui porte le nom de
Cité mystique, h s communications dont elle avait été l'objet. La lecture
de ce livre fut frappée de prohibition en 1681 et autorisée de nouveau
par un décret de Benoît XIII (1729). Benoît XIV fait un grand éloge de la
Cité mystique dans une bulle de 1748, Marie d'Agréda a été béatifiée en
1742.
(3) Catherine Emmerich (1774-1804) fut, dès son jeune âge, favorisée
de visions, relativement aux scènes de l'ancien et du nouveau Testament.
Entrée dans l'ordre des Augustines à Dulmen (Westphalic), après la sup­
pression de son couvent, elle dut se retirer dans une modeste maison de
ce village. Elle fut stigmatisée. Le résultat de ses visions a été recueilli
par un célèbre poète allemand converti, Clément, Brentano (1778-1843).
L'ensemble en est d'une grande beauté et porte fréquemment la trace
d'une lumière surhumaine,adit D. (iuéranguer. Toutefois, il est à remar­
quer que le travail que nous avons est relui de Clément Brentano. Il a été
fait par lui en mettant en ordre des notes, parfois prises à des intervalles
de temps très éloignes sur un même sujet. C. Brentano avoue lui-même
que les communications de Cath. Emmerirh étaient souvent obscures et
même inintelligibles. Son ouvrage no parut que deux ans après la mort
de la voyante'et n'a pas été vérifie par elle. Aussi ne peut-on s'en servir
qu'après* avoir soumis à une critique très sévère les faits qu'on lui em­
prunte.
DU CÉNACLE AU PRÉTOIRE 43

Marie (1) dans u n e chambre retirée du Cénacle. Sur la recom­


mandation de la divine Vierge, les saintes femmes veillent et
prient. Quelle angoisse, quelle tristesse dut s'emparer à ce
moment de ces âmes si aimantes !
Plongée dans une pénible contemplation, prosternée à genoux
avec ses deux compagnes, la T. S. Mère de Dieu voit se dérouler
sous les yeux de son âme les sinistres tableaux de l'agonie de
Jésus, la sueur de sang, la trahison de Judas, la faiblesse des
apôtres et des disciples. Jésus est saisi, lié, bafoué, maltraité
par les gardes, par les soldats.
La Mère et le Fils échangent surnaturellement leurs s e n t i ­
ments d'amour et de compassion; mais, tout-à-coup, Marie se
sent attirée vers Jésus qui souffre. Elle se lève, elle veut se
rapprocher de lui (2), elle se dirige vers la vallée de Josaphat.
Les saintes femmes se mettent à sa suite dans un silence e n t r e ­
coupé de sanglots et de pleurs.
« Les pieuses compagnes de la Vierge sont Marthe, Magde-
» leine, Marie Cléophas, Marie Salomé, Marie mère de Marc,
» Suzanne, J e a n n e Chusa, Véronique et Salomé. Avec elles se
» trouvent Lazare, Jean fils de Marc, le fils de Véronique et le
» fils de Siméon ( 3 ) . »
II est plus do minuit. La ville, proprement dite, est dans un
calme lugubre. Au loin commence une agitation confuse. Les
cris de la cohorte, la lueur vacillante et sinistre des torches qui
s'agitent, j e t t e n t l'effroi. Jésus est captif. Les messagers d'Anne
et de Caïphe courent cà et là, h e u r t e n t aux portes, éveillent les
membres du sanhédrin (4), les mandent a la bâte chez le

(1) Cité mystique, par Marie d'Agréda, part. II, liv. VII, chap. XII.
(2) Marie d'Agrôda fait rester la T. S. Vierge au Cénacle dans la con­
templation de la Passion de son Fils jusqu'au moment où il est conduit
chez Pilate. Toutefois, la Cité mystique et les Méditations de Cath. Em-
merich, examinées avec attention, semblent plulôt devoir se compléter que
se contredire. Le rôle assigné par Cath. lîmmerich dans la Passion à la
T. S. Vierge et aux saintes femmes n'a rien de contraire à l'Evangile, au
caractère des personnages eL aux opinions reçues, dans ce que nous avons
accepté. Il est même, sur plusieurs points, confirmé par les traditions qui
ont encore cours en Palestine.
(3) Douloureuse Passion, Cath. Emm., chap. V, éd. Caslcrman.
(4) La réunion du Conseil qui avait eu lieu quelques jours avant la Pâque
4
44 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

grand-prêtre. Ces b r u i t s frappent les oreilles des s a i n t e s fem­


mes, émues et t r e m b l a n t e s .
Calme, héroïque, résignée, la T. S . Vierge s'arrête en face le
mont dos Oliviers. De loin, elle voit le h i d e u x cortège qui
s'avance, qui e n t r a î n e brutalement le Sauveur. Il est conduit
chez Anne. Marie suit du regard son Fils à t r a v e r s les sinuosi­
tés de la route. Les saintes femmes et les disciples s'efforcent
de l'éloigner de cette foule en furie qui approche. L'àme t o u ­
jours intimement liée à celle de son fils, la Mère de Jésus y
consent par compassion pour celles qui l'accompagnent. Elle
entre dans la maison de Marthe où elle retombe • dans son
extase douloureuse entre les bras des amies désolées qui
l'entourent ( l j .
Elle est mentalement présente, la Vierge Marie, à cet i n t e r ­
rogatoire finement satanique d'Anne, le b e a u - p è r e du g r a n d -
prêtre. Elle ressent les mauvais t r a i t e m e n t s que subit Jésus
lorsque, de là, les satellites le conduisent à la maison de
Caïphe, distante de trois cents pas (2) environ. Ces deux édifi­
ces se t r o u v e n t non loin du Cénacle.
Chez le grand-prètre, l'agneau de Dieu paraît devant le
grand conseil (3), composé de soixante-dix membres, i n d û m e n t
r é u n i s , pendant la nuit. Jésus subit un nouvel interrogatoire
non moins odieux que le premier. Malgré ses réponses n e t t e ­
ment affirmatives, son admirable patience, le Fils de Dieu est
j u g é digne de mort.
Inénarrables épreuves pour son cœur, ces diverses scènes
s'étalent successivement devant la Mère des douleurs.
P o u r attendre le j o u r , le grand-prètre livre Jésus aux i n s u l ­
tes de la populace. Les satellites lui voilent la Face (4), le

et où l'on avait décidé do s'emparer de Jésus, s'était tenu en dehors de


Jérusalem, dans une maison de campagne de Caïphe, sur une monlagne
située au sud de la ville et qui de là porto le nom de Montagne du Mauvais
conseil. (Saints Lieux, par Mgr Mislin).
(1) D'après Cath. liram. — (2) Saints ÏACÎLT, par Mgr Mislin.
(3) MatLh. XXVI; Marc XIV, 5'>.
(4) Luc XXII, 64 ; Marc XIV, 65. — La moitié du voile dont ils se ser­
virent (le Sninf-ftandcl), est conservé à Lunegarde, canton do Labastido-
Altirai (Lot), f/aulre moitié e s t a Aix-la-Chapelle, avec les cordes qui
furent employées pour lier Noire-Seigneur.
DU CÉNACLE AU PRÉTOIRE 45

frappent, le t o u r n e n t en dérision. Fatigués, ils le renferment


dans une prison infecte (1) qu'on montre encore à Jérusalem
(2), l'attachent à une colonne (3) et le laissent en la compagnie
de quelques bourreaux j u s q u ' a u point du jour. Ces barbares
vont c h e r c h e r dans un court sommeil de nouvelles forces pour
torturer leur victime.
P i e r r e et Jean ont suivi Jésus chez Caïphe. Les apôtres
errent dans les vallées ou sont cachés dans des grottes (4).
Saisi d'un infernal désespoir, Judas court comme un furieux, il
ne sait où porter ses pas. Dans son extase, Marie prie pour ce
pervers ; mais il résistera j u s q u ' à la fin à l'action de la grâce.
Quelques disciples, revenus de leur frayeur, ont également
osé pénétrer jusque dans la cour du grand-prëtre. « Parmi
» eux, Ton voit Barthélémy, Nathaniel, Saturninus, J u d a s -
» Barsabé, Siméon, Zachée, l'aveugle-né (5j. »
P i e r r e est déjà fortement ému à la suite des événements de
la nuit. Aussi, dès qu'il les aperçoit les engage-t-il à quitter au
plus tôt ces lieux pénibles. S. Jean, sur ses conseils, se retire
également et vient auprès des saintes femmes pour les mettre
au courant de ce qui se passe. Dès son arrivée, elles l ' i n t e r r o ­
gent avec anxiété. C'est de sa bouche qu'elles apprennent les
sanglants outrages dont est abreuvé l'Homme-Dieu, l'inique
condamnation qui le menace.
« La T . S. Vierge est e n communication de tous les instants
» avec son Fils. Elle souffre de toutes ses souffrances et comme
» lui elle prie pour ses b o u r r e a u x (G). » Elle est témoin de tous
les événements qui se déroulent a u t o u r de lui,
P i e r r e est de plus en plus troublé. En présence même d'une
simple femme, d'une servante, il a faibli, trois fois il a renié
son Maître. Celle qui sera jusqu'à la fin des siècles le soutien

(\) Marie d'Agréda. — Cath. Emm. — (2) Saints Lieux, par Mgr Mislin.
(3) Cette colonne serait celle qui est conservée à Rome dans l'église
St-Praxèdo (Saints Lieux, par Mgr Mislin).
(4) Qu'on montre encore (Saints Lieux, par Mgr Mislin).
(5) Douloureuse Passion, Cath. Kmm., chap. VIII, — éd. Casterman.
Cath. Kmmerich ne nomme pas S. Martial. Cependant, d'après les tradi­
tions des Gaules, ce disciple n'aurait jamais abandonné N. S. depuis le
jardin dos Oliviers jusqu'au Calvaire.
(G) Douloureuse Passion, Cath. Emm., chap. IX., éd. Casterman.
46 SArNT AMADOUR. ET SAINTE VÉRONIQUE

de l'Eglise du Christ, abandonnera-t-elle le chef des apôtres


chancelant ? Elle a vu le danger que le démon fait courir à
Simon-Pierre, qui, malgré ses chutes, aime toujours a r d e m ­
m e n t Jésus. Marie sera là pour lui tendre la main, l'aider à se
repentir, implorer pour lui la miséricorde du Sauveur.
La Mère de Dieu est sortie de son extase ; elle s'est dirigée
vers la demeure de Caïphe. Le groupe des saintes femmes, se
dérobant a u x regards de la multitude, s'est approché du m u r
qui seul les sépare de Jésus. Elles désirent ardemment que la
porte s'ouvre afin de pouvoir s'introduire et d'être encore plus
près du S a u v e u r . « Presqu'aussitôt cette porte du palais s'ou-
» vre, et P i e r r e se précipite en dehors, pleurant, la tête dans
» les mains et couvert de son m a n t e a u . A la double clarté de
» la luno et des torches, il reconnaît Jean et la Vierge ; sa
» conscience semble se revêtir des traits de Marie pour l'acca-
» bler de reproches ; et toutes les douleurs que lui a fait
» éprouver le regard de Jésus se renouvellent pour lui. Combien
» elles lui sont pénibles ces paroles que lui adresse Marie :
« Simon, où est mon Fils ? » Il ne peut supporter son regard et
» se détourne sans lui répondre. Marie s'approche de lui et lui
» dit d'un ton plein de tristesse : « Simon, fils de Jean, tu ne
» me réponds p a s . » Simon lui répond avec une douleur p r o -
» fonde : « Mère, ne me parlez p a s ; ce que souffre votre Fils
» est inexprimable. Ne me parlez pas ; ils l'ont condamné à mort
» et je l'ai renié trois fols. » Comme Jean s'approche pour lui
» parler, P i e r r e confus et hors de lui traverse rapidement la
» cour (2) » et va dans u n e caverne peu éloignée, sur le p e n ­
chant de la même colline (3) pleurer longtemps et amèrement
son péché.
Le cœur déchiré de la douleur qu'a dû éprouver son Fils,
renié par celui des apôtres dont la foi est la plus grande, la
T . S. Vierge tombe dans une nouvelle extase douloureuse, elle
se laisse aller e n t r e les bras des saintes femmes et se prosterne
jusqu'à terre (4), demandant à Jésus le pardon du chef de son
Eglise naissante.

(1) Douloureuse Passion, Cath. Emm., chap, IX. Ed. Casterman.


(2) Saints Lieux, par Mgr Mislin. — (3) Douloureuse Passion, loc, cit.
DU CÉNACLE AU PRÉTOIRE 47
Marie se relève. « Jean la conduit avec les saintes femmes
» jusqu'à la prison du Sauveur. Elle savait qu'elle était avec
» Jésus et que Jésus était avec elle ; mais, la plus t e n d r e de
» toutes les mères, elle voulait entendre de ses oreilles les
» soupirs de son F i l s ; elle les entendit, en effet, et elle e n t e n -
» dit en même temps les insultes de ceux qui l'entouraient.
» Mais elles ne pouvaient rester longtemps en ce lieu sans être
» observées : Magdeleine se livrait à tous les transports de sa
» douleur (1). »
Quels étaient les sentiments de Véronique à la vue des souf­
frances, et du Fils, et de la Mère ? Celle qui sera l'héroïne du
chemin de la Croix, l'emblème de la réparation, que devait-elle
faire, sinon s'empresser auprès du Fils, auprès de la Mère,
s'efforcer de procurer par son dévouement, ses sollicitudes,
quelque soulagement au Cœur outragé, torturé de Jésus, au
Cœur navré de Marie ?
La T. S. Vierge, avec son groupe fidèle, s'éloigne de ces t r i s ­
tes lieux. Accompagnée par S. Jean, elle se rend au Cénacle.
En q u i t t a n t le palais de Caïphe, le plus acéré de tous les
glaives va de nouveau, pour la seconde fois, pénétrer dans l'Ame
de la Mère de Jésus. Pour la seconde fois, s u r la place qui p r é ­
cède la demeure du g r a n d - p r ê t r e , les saintes femmes voient,
peuvent contempler, les ouvriers occupés à préparer déjà Je
bois terrible de la croix (2). Ne cache-t-on pas avec soin à u n e
mère le cercueil qui doit lui dérober les restes de son Fils ?
C'est ici l'instrument de l'atroce supplice qui va être infligé à
la plus innocente, à la plus calme des victimes, au plus doux,
au plus aimant des Enfants des Hommes. Marie, avec la plus
poignante mais aussi la plus grande résignation, boira le
calice j u s q u ' à la lie. Avec quelle violence, au contraire,
dut éclater l'émotion de Magdeleine, de Véronique, de leurs
compagnes !
Le j o u r est enfin arrivé. Jésus est aussitôt arraché de sa
prison et conduit précipitamment devant le sanhédrin légale­
ment assemblé. L'abominable j u g e m e n t depuis si longtemps

( 0 Douloureuse Passion, (Cath. Eium.) loc. cit.


(2) Id.
48 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

rêvé est aussitôt prononcé dans les formes voulues. On s'em­


presse de le faire ratifier par le gouverneur romain.
Le palais do Pilate est dans la partie nord-est d e l à ville.
Un sinistre cortège se déploie sur les flancs de la montagne de
Sion. Au milieu se trouve Jésus, lié, t r a î n é par les b o u r r e a u x ,
insulté par les soldats, hué par cette même multitude qui l'ac­
clamait il y a quelques j o u r s à peine.
Il est environ six heures du matin quand le Sauveur arrive
ainsi au prétoire de P i l a t e .
IX

LE CHEMIN DE LA CROIX

rf^ peine Jésus avait-il, chez Caïphe, été tiré de sa prison


m} » pour comparaître devant ses juges, que la T. S. Vierge
Q^£> » s'était levée, s'était enveloppée de son voile et de son
» manteau ; et, sortant la première du Cénacle, elle avait dit à
» Magdeleine et à Jean : Suivons-le chez P i l a t e ; j e veux le
» voir de mes propres yeux. Ayant pris un chemin détourné,
y> ils étaient arrivés au prétoire avant le cortège (1). »
Bien que la Mère de Jésus, à cause des prédictions de son
Fils, ne put pas ouvrir son àme à l'espérance, elle n'en prit pas
moins une part anxieuse aux longues hésitations du juge faible
et ambitieux. C'est graduellement que Pilate devient cruel. Il
veut d'abord délivrer le Sauveur des mains des pharisiens.
Essayant de rejeter la responsabilité du crime sur un autre, il
l'envoie chez Hérode, qui se contente de le faire revêtir d'une
robe de dérision (2). Le peuple est ensuite mis en demeure,
affreux parallèle, de se prononcer entre Jésus et Barrabas.
Enfin, sous un faux semblant de compassion, sous prétexle de
calmer ces tigres avides du sang du Juste, le gouverneur
romain, abusant de son pouvoir discrétionnaire dans l'applica­
tion des tortures aux prévenus d'affaires capitales, donne en
satisfaction à leur haine les souffrances et les dérisions les plus
atroces que puisse e n d u r e r une victime innocente.
L'Homme-Dieu est soumis à la plus horrible flagellation dont
il soit question dans l'histoire. Il est lié à une colonne (3). Le

(1) Douloureuse Passion (Cath. Emm.). Erl. Casterman. chap. XL


(2) Une partie est Venise.
(3) Elle est a Jérusalem, dans l'église du Saint-Sépulcre (Saints Lîru.r,
par Mgr Mislin).
50 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

terrible fl A fjell (tm des Romains (1), qui parvenait parfois à faire
t

mourir ies suppliciés sous ses coups, ne suffit pas aux bourreaux
acharnés. Ils ont recours aux verges garnies d'épines, a u x
18
chaînes munies de pointes de fer. D'après S Brigitte, Notre-
Seigneur reçut ainsi plus de quatre mille coups sans que les
barbares satellites, épuisés de fatigue, pussent a r r a c h e r à sa
douceur inaltérable, une seule plainte, un seul soupir.
C'est sous les yeux de la mère de Jésus, sous les yeux des
saintes femmes, de Véronique, Vie Magdeleine, que Je S a u v e u r
aurait subi ces t o u r m e n t s inouis. Marie l'aurait vu passer d e ­
vant elle, les chairs en lambeaux. La Mère et le Fils a u r a i e n t
échangé un douloureux regard d'amour. Les saintes femmes se
seraient ensuite portées vers la colonne et auraient recueilli
sur des linges ln sang qui avait jailli de tous cotés (2).
A ce peuple inassouvi, Pilate, comme Caïphe, livre Jésus pour
lui servir de j o u e t . La soldatesque prépare avec rage et célérité
une couronne d'épines ( 3 ) . Elle l'impose sur la tète de l'Homme-
Diou. On j e t t e sur ses épaules un lambeau de pourpre ( 4 ) . Un
roseau ( 5 ) lui est donné comme sceptre. Pilate, oubliant sa
dignité, pour flatter les pharisiens, ne craint pas de se mêler à
ces barbares insulteurs. C'est le gouverneur lui-même qui
présente Jésus, ainsi tourné en dérision, à la multitude en

(\) ï/nn de ces instruments, ayant servi pour le Sauvour.se trouve dans
l\'ihhn\e de S. Uenoil, de Siihiaro. en Italie. Chez les Romains, les condam­
n a à la peine capitale étaient flagella avant l'exécution. Pour ceux qui
avaient litre de citoyen ou employait les verges, pour les autres le fouet
ou flnffcllnm.
(2) DvitoHVCHsp Passion (Cnth. Einm.). chnp. XV et XVIT. Ed. Caster-
man.
L'anneau de jonc autour duquel lurent enroulés les rameaux épi­
neux est vénéré à Nolrr-Damo de Paris. Les épines sont répandues dans
diverses églises. Trêve et Pise possèdent des morceaux de. branche de zizy-
pfiiut spina Christ i, assez considérables, ayant fait partie de la couronne
de N. S.
(A) Ce manteau a été partagé. On en voit a Home dans les églises
de S. François à Ripa. dWguagni. de S. Jean de La Iran et de Stc-Alarie-
iMajeiire.
C5j Celle relique a été également, subdivisée. La longueur totale des mor­
1
ceaux connu - n'atteint pas 50 cent. Les principaux sont au couvent de
m i n m m
Watoped au mont Alhos. 1 8 0 : au couvent d'Andech. Havière. 1 1 0 ; ù
, n m
Lnnejrarde. rantou de, Labaslide-AIiirat {Lot), 5 0 ; au dôme de Florence,
un petit morceau.
LE CHEMIN DE LA CROIX 51

prononçant ses mots devenus lugubrement célèbres : Eccc


Homo (1). « Qu'on le crucifie ! » telle est l'accablante réponse
que reçoit l'inutile faiblesse du juge craintif et cauteleux.
Les outrages du couronnement d'épines et de YEccc Homo,
Véronique en fut témoin, à enté de la Mère affligée de Jésus.
La confondant à cause du nom avec l'hémoroïsse de l'Evangile,
ou plutôt peut-être confondant cette dernière avec Véronique (2)
à cause de l'identité de la maladie, l'évangile de Nicodème (3)
veut qu'elle se soit levée avec le paralytique, l'aveugle-né et
qu'ils aient protesté devant Pilate de l'innocence du Sauveur.
Claudia Procla, l'épouse du gouverneur d e l à Judée, essaie
elle aussi, mais inutilement, d'arrêter la main de son époux
quand il va signer le décret déicide. Lave tes mains, Pilate, tu
n'en seras pas moins l'opprobre des siècles. Jésus est condamné
à mort. Les mots de cette sentence terrible, publiée selon la loi
romaine, à son de trompe, viennent frapper un à un les oreil­
les de la Reine des Martyrs et pénétrer avec amertume au plus
profond de son à m e .

(1) L'arc do YEcce Homo se montre encore à Jérusalem. Il communi­


quait par une galerie avec le tribunal du gouverneur. L'escalier rtu palais
rte Pilaio quo Jésus, on montant et en descendant, arrosa de son sang, tâ­
ches qu'où y voit encore, a été. transporté à R o m e , dans l'église de s. Jean
de Latrau. Il se compose de 28 marches eu niarhre. On ne le moule qu'A
genoux.
(2) L ' h é m o r o ï s s e de l'Evangile a pu s'appeler Véronique, sans qu'il soit
indispensable rte rirtentilier avec J'épouse rte S. Amadour qui esl la Véroni­
que du chemin de la Croix. Le nom de Bérénice, était porté très commu­
nément p a r les f e m m e s , surtout on Orient, au t e m p s rie Notre-Seigneur. 11
?e disait en grec Beronikès et avait pour racine les mots pJirro. je porte,
je remporte, et vikr. la victoire. Suivant les dialectes. les peuples de la
Grèce prononçaient Brrnnilir ou P h or onih', ne ce dernier mol, qui était
le plus commun, les Latins tirent Vovovira. Kn syriaque, dialecte hi roso-
lymitan. on disait Brroniïra. L'élymologie du mmi rte Véronique, adoptée
par quelques-uns. daus le but de détruire la tradition historique et de nier
m ê m e l'existence de la sainte, le faisant dériver d'une racine latine et d'une
grecque, vrra. vraie, icon, image, esl absolument contraire a toutes les lois
dp la phylologie. Comme on le voit, l'heronike ou Véronique signifia rir~
ioriensp, ylorinusc. D'après C a t h . E m m e r i c h , ci l'Evangile nous ou rournit
des exemples. N. S. Jésus-Christ aurait changé Ini-ménie le nom de ses
disciples et leur aurait donné une nouvelle appellation conforme au carac­
tère de leur vocation. Le premier n o m de Véronique aurait été Séraphia.
On fait, en Judée, la féte de l'hémoroïsse de l'Evangile, le 12 juillet.
(3) Les actes de Pilate, ou évangile de Nirodéme, ne sont pas de l'au­
teur auquel on les attribue. Toutefois, a\ cause de leur grande auliquilé. ils
nous donnent au moins les traditions des premiers siècles.
52 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

La lourde croix (1) est apportée. Jésus la baise avec a m o u r .


Le peuple se précipite vers le lieu du supplice. A cheval, Pilate
précède la cohorte qui conduit le divin condamné (2).
Malgré sa h a u t e stature (3), sa grande force musculaire, à
cause du sang qu'il a perdu, de ses fatigues, de ses souffrances,
le Sauveur avance péniblement.
Il était dans l'usage chez les femmes juives de porter sur la
tete ou autour du cou u n voile de laine ou de lin, qu'elles s'em­
pressaient d'offrir a u x personnes qu'elles voyaient v e n i r avec
un visage couvert de sueur ou baigné de larmes.
Dans l'antiquité, même païenne, existait également la c o u ­
tume, qui s'est perpétuée bien avant dans le moyen-àge, de
présenter a u x condamnés à. mort, par sentiment d'intérêt et de
compassion, u n voile pour essuyer leurs larmes ou se couvrir
la tète au moment du supplice.
Les Actes des m a r t y r s nous en offrent plusieurs exemples
remarquables.
P e n d a n t que l'apôtre S. Paul est conduit hors de Rome, au
milieu des huées du peuple, pour avoir la tête t r a n c h é e , « au
» sortir de la porte Tergimina, lisons-nous dans Sainte Cécile
» par Dom Guéranger, ses regards r e n c o n t r e n t u n e j e u n e dame
» romaine dont il connaissait la foi profonde, Plautilla, fille
» du préfet Sabinus et de Plautia, digne en tout de Lucine, son
» aïeule. Elle versait des larmes et se recommandait a u x
-» prières de Paul dans de touchants adieux. P a u l lui dit : « Va,
» Plautilla, fille du salut éternel, prête-moi seulement ce voile

(1) Dans son remarquable ouvrage sur les reliques de la Passion, M.


Rohault de Kloury, «'appuyant, sur les mesures de la croix du bon larron,
conservée intacte à Homo dans l'église Ste-Groix en Jérusalem, fixe les di­
m
mensions de celle, de Noire-Seigneur a 10 coudées ( 4 5(0 de long et 5 cou­
[ e
dées (2 " 25) de large. La coudée sacrée des Hébreux était la 10 000 0 0 0
partie du 1/2 axe de la terre. Le poids de la vraie croix aurait été de
100 kg.. Calvin prétendait que 60 hommes ne porteraient pas les reliques
réunies que Ton disait être la vraie croix et Luther qu'on en ferait la ehar-
peuie d'un immense hfiliinent. M. Rohault de Fleury. dans son ouvrage si
précieux, prouve que la dixième partie à peiue de l'instrument du supplice
T
de > . S. est actuellement conservée. Les plus gros fragments sont,par ordre
de dimension décroissante, au Mont Atlios. a Rome, à Bruxelles, à Venise,
a fi and. à Paris, à. Raguse, a- Limbourg, à Raugé. etc.
(2) Cath. Emm. — A cause, sans doute, de la surrexcitalion générale.
(3) Tradition généralement reçue.
LE CHEMIN DE LA CROIX 53

» qui couvre t a t è t e et r e t i r e - t o i u n peu à l'écart, à cause de


» la foule. Tu m'attendras là jusqu'à ce que j e revienne vers
» toi, et que j e t'ai restitué ce voile que j e demande à ta
» charité. Il servira à me bander les y e u x ; après j e te le r e n -
» drai comme une récompense de la pieuse tendresse et un gage
» de mon amour pour le Christ, au moment où j e monterai
•^ vers l u i . » Plautilla aussitôt détache son voile et le pré-
» sente à l'apôtre.
» Après le martyre consommé, la cohorte se r e t i r a i t lorsque
» près de la porte Tergimina, ses chefs aperçoivent Plautilla.
» Ils l'abordent avec raillerie, lui demandant pourquoi sa tête
» n'est pas déjà couverte du voile qu'elle a confié à P a u l .
» Plautilla leur répond : « Hommes vains et misérables, il est
» en ma possession ce voile, teint du sang du martyr, et j e le
» garde comme u n trésor. » En même temps elle t i r e de son
* sein ce précieux gage de l'affection de l'apôtre et le montre à
» ces vils païens. »
Le 4 mai 1535, trois prieurs chartreux de Londres, les BB. Jean
Hougton, Augustin W e b t e r , Robert Laurence, victimes de la
réforme, étaient, par ordre de Henri VIII, traînés sur la claie.
Lorsque les condamnés à cet horrible supplice avaient la faveur
populaire, la foule leur j e t a i t des fleurs; quelqu'un même se
détachait ordinairement afin de leur faire boire une liqueur
stupéfiante. Les trois glorieux disciples de S. Bruno, martyrs
de la foi catholique, apostolique et romaine, couverts de boue,
étaient, au contraire, en butte à la haine des forcenés qui s'agi­
taient autour d'eux et les accablaient d'injures. « Une pieuse
» femme, profitant d'une première halte, passe au t r a v e r s du
» cortège, s'approche de la claie et, tombant à genoux, elle
» essuie ces visages souillés par les éclaboussures du ruisseau.
» Son ministère rempli, on la voit s'incliner avec respect et
» demander une bénédiction qui ne peut, hélas ! lui être don-
» née que du regard (1). »
Quelle est la femme qui osera aujourd'hui accomplir cet acto
de charité envers Notre-Seigneur, affronter la rage de cette

(1) Henri VIII et les martyrs de la Chartreuse de Londres, par Dom


Victor-Marie Doreau.
54 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

multitude montant, bouillonnante d'une infernale fureur, les


pentes du Golgotha ? Sera-ce une femme quelconque, prise
subitement de compassion, comme on le croit trop c o m m u n é ­
ment ? Parmi les amies de Jésus qui sont là, désolées, fondant en
larmes, entourant sa Mère épiorôe, n'y aura-t-il pas une Mar­
t h e , une Magdeleine pour braver ces soldats en c o u r r o u x ?
Quelle est celle que Jésus a u r a choisie pour lui rendre ce
suprême et si important devoir ? N'était-elle pas toute indiquée,
l'amie d'enfance et de cœur de la Vierge Marie ; celle qui a m é ­
rité d'être sa suivante et son humble s e r v a n t e ; celle dont le
grand âge ne pourra pas faire croire à u n enthousiasme de
jeunesse, à un élan h u m a i n ; celle qui brûle ardemment du feu
de la c h a r i t é ; dont la foi recueille avec le plus grand soin les
objets même futiles qui ont servi à l'IIomme-Dieu ou à sa
Mère ? C'est par devoir, c'est par amour, c'est pour plaire au
Coeur de Jésus, pour r é p a r e r les outrages dont elle l'a vu
a b r e u v e r que Véronique ira se prosterner à ses pieds, lui p r é ­
senter le Suaire (1).
Seuls les Actes de S. Amadour, en quelques lignes nerveuses,
te
en style évangélique,nous apprennent ce qu'était S Véronique
avant la Passion. Ils sont précis, suffisants, mais ils n'auraient
pas été saisis de la plupart s'ils n'avaient pas été développés. Il
leur fallait un commentaire (2). Où puiser plus convenablement
ces éclaircissements nécessaires, sinon dans les méditations de
ces âmes pures, de ces cœurs b r û l a n t d'amour pour Jésus, de
ces femmes privilégiées, imitatrices de la Sainte que nous
dépeignons. Leur regard perçant, aiguisé par les souffrances
du Crucifié, qu'elles r e s s e n t e n t même physiquement, sait

( \ ) Le mot suaire vient du latin sudarium. qui signifie, suivant plu­


sieurs lions interprètes, nue bande de loile dont on enveloppait la téle. Le
mot sudariinn vient de sudar, pareeque ce linge servait, principalement à
recevoir et à essuyer la sueur. Sou propre usage (Hait dVssuyer la sueur
de ln t/Me et du visnge ; d'où vient que 1 ou a donné le nom rte suaire aux
Mimes dont on enveloppait la tête des morts dans le tombeau. (Dom Cal-
IHRL Dicliammire dp la Bible.)
(2) Conformément aux décrets d'Urbain VIII. nous nVnlendons donner
ans: témoignages de Marie d'Agréda et de Catherine Emmerich qu'iiue valeur
purement humaine. Nous avons également l'intention de nous conformer A,
ces mêmes décrets lorsque, dans la suite, du récit, nous emploierons les
termes, miracles, faits miraculeux, saintes, saint personnage, etc.
LE CHEMIN "DE LA CROIX 55

plonger au plus profond de la Divinité. Il en scrute les secrets,


il en devine les désirs. Jésus se plaît même souvent à les dé­
voiler, à leur affection, de sa propre bouche, pour n o t r e plus
grand bien, comme il Ta si généreusement fait à Marie Alacoque
et à sœur S. P i e r r e .
La plus sainte des victimes était donc traînée avec violence
et barbarie vers le Calvaire. Elle a déjà succombé une première
fois sous le poids de la croix. Marie, avec le groupe des
saintes femmes, s'est portée sur la voie douloureuse que
doit parcourir le Sauveur. Elle surmonte ses incomparables
angoisses.
Le cortège s'avance. « Marie aperçoit le Fils de Dieu, son
» Fils, le Saint des Saints, le Rédempteur des hommes ; il
» chancelle et peut à peine se soutenir ; sa tète, chargée de la
» couronne d'épines, retombe douloureusement sur son épaule
» Les bourreaux le tirent avec leurs cordes. Son visage es
» pâle, ensanglanté., m e u r t r i ; sa barbe est couverte de sang ;
» son regard, qu'il laisse reposer sur sa mère, est plein de
» tristesse (1). »
Oh ! que Marie, à la vue de ce doux Jésus s'offrant en sacri­
fice pour ceux qui le maltraitent, put s'écrier avec raison :
« Est-il une douleur semblable à la mienne ? » Laissons les
souffrances de Magdeleine, de Marthe, de Véronique, s'effacer
devant celles de la Mère de Dieu.
Les soldats séparent brutalement ces deux cœurs qui ont pu,
quelques instants à peine, soulager leurs cruelles tortures en
souffrant ensemble, en échangeant quelques paroles, en v e r ­
sant l'un sur l'autre quelques larmes.
Les bourreaux s'efforcent d'entraîner Jésus; mais il est
épuisé par la privation de n o u r r i t u r e , par le sang qui s'échappe
de toutes ses plaies. Le Sauveur menace d'expirer avant d'avoir
été mis en croix. Poussés non par la pitié mais par un raffine­
ment de cruauté, afin de pouvoir tourmenter plus longtemps
leur victime, les pharisiens obligent un homme qui passe,
Simon de Cyrène, à se charger du bois du supplice.

(1) Douloureuse Passion (Calh. Emm.) Chap. XIX. ed. Casterman.


56 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

P o u r associer en quelque sorte l'humanité à l'œuvre de la


rédemption, la Providence voulut que dans la voie douloureuse
un homme prêtât à Jésus la force de son corps et u n e femme
les touchantes délicatesses de son c œ u r .
« (1) Simon a fait à peu près deux cents pas à la suite du
» Sauveur, quand u n e femme grande et d'un e x t é r i e u r plein de
» dignité, t e n a n t u n e j e u n e fille par la main, sort d'une
» belle maison située à gauche de la rue et pénètre dans le
» cortège.
» Véronique avait préparé chez elle un vin généreux et a r o -
» matique qu'elle voulait p r é s e n t e r au Sauveur sur la voie
» douloureuse, afin de calmer un peu ses douleurs.
» Au moment où le Sauveur avait rencontré sa sainte Mère,
» j e l'avais remarquée, dit Cath. Emmerich, voilée et t e n a n t
» par la main une j e u n e fille de neuf ans qu'elle avait a d o p t é e ;
» mais elle n'avait pas trouvé l'occasion sur laquelle elle avait
» compté et elle était retournée chez elle en a t t e n d a n t le S a u -
» veur. Quand j e la revis, elle était toujours voilée; une lon-
» gue pièce d'étoffe recouvrait ses épaules.
» L'enfant est à ses côtés et tient à la main, soigneusement
» enveloppé, le vase avec le vin destiné au Sauveur. Ceux qui
» marchent en tète l'ayant remarquée, essayent inutilement de
» l'écarter; son amour et son désir de consoler le divin Maître
» lui donnant u n e force surnaturelle, elle pénètre avec la j e u n e
» fille, qui la t i e n t par ses vêtements, dans les rangs de la
» populace, repousse les soldats, les b o u r r e a u x , arrive auprès

(1) Ce passage est transcrit tout entfoT par Mgr Cirot rie la Ville, dans son
lc
ouvrage sur S Véronique, vrai travail de bénédictin, et (jui est pour cette
tp
sainte le pendant, des Monuments de M. Faillou sur S Magdeleine. Il se
trouve également dans presque tous les livres modernes, tant français
lc lc
qu'étrangers, qui traitent soit de S Véronique, soit do In S Face.
Mgr Cirot. de la Ville a également cité, indiqué du moins, tous les autres
, e
passages de Cath. Emmerich, relatifs à s Véronique. « Ces écrits, dit
» réininenl auteur, fournissent un élément nouveau que je ne saurais
» érarter. Les personnes pieuses, parmi lesquelles ils deviennent do plus
» en plus populaires, s'étonneraient de mon silence à leur égard. Tout
» locteur a droit d'exiger que je les expose et les contrôle dans des détails
» qui paraissent douteux et aventurés (Page 12"). »
e
L'épisode qui fait l'objet de la VII station du chemin de la Croix, ainsi
que les chutes de N. S. et la rencontre de la T. S. Vierge, ne se trouvent pas
relatés dans les Evangiles; mais c'est une tradition universelle, constante,
iuinterrornpue et romaine.
LE CHEMIN DE LA CROIX 57

» du Sauveur, se j e t t e à ses genoux et lui présentant la pièce


» d'étoffe suspendue à son cou, elle lui dit : : « Permettez-moi
» d'essuyer la Face de mon Seigneur. » Jésus prend lo linge de
» la main gauche, l'applique contre sa Face, couverte de sang,
» l'appuie de ses deux mains et le rend à la pieuse femme en
» la remerciant. Véronique le baise, le met sous son manteau,
» contre son cœur, et se r e t i r e ; alors la j e u n e fille présente
» timidement le vase q u e l l e porte ; mais les gardes et les sol-
» dats n e lui p e r m e t t e n t pas de le donner au Sauveur. La
» hardiesse de cette femme, étonnant les gardes, les avait
» forcés de s'arrêter et cette halte lui avait suffi pour présenter
» le suaire au divin Maître. Cependant les pharisiens étaient
» furieux de ce retard et plus encore de l'hommage public
» rendu au Sauveur. Pour s'en venger, ils le frappent r u d e -
» ment, le tirent en tous sens, e t Véronique est obligée de
» se r e t i r e r dans sa maison avec la j e u n e fille.
» A peine rentrée chez elle, elle dépose le saint suaire sur
» une table et tombe en défaillance : la jeune fille se met à
» genoux à coté d'elle se laisse aller à sa douleur. Un ami de la
» maison e n t r a n t dans la même salle, trouve la pieuse femme
» en cet état, étendue sans mouvement et devant elle le lin-
» ceul qui lui présente une image effrayante mais parfaitement
» ressemblante du Sauveur. Étonné de ce qu'il voit, il la tire
» de son évanouissement et lui montre la Face sainte du Sau-
» veur. Elle est en même temps remplie de douleur et de
» consolation et se met à genoux devant le saint Suaire en
» disant : « Maintenant j e puis renoncer à tous les biens de ce
» monde ; car mon Seigneur m'a laissé un gage précieux de son
» amour (1). »

(1) Douloureuse Passion (Calh. Emm.). chap. XX. ed. Castcnnan.


A la suite de oc passage, on trouve généralement dans les ouvrages où
sont roeueillies les communications de Cath. Kinniorieh, que Véronique
était réponse do Sirach, inonifire du sanhédrin. Les variantes que présen­
t e r , en col endroit mémo, les diverses éditions cl d'autres indices semblent
faire voir que celte assertion ira été mise la, dans la meilleure intention
sans doute, que pour éclairer le lecteur. On peut faire la mémo observation
sur les trois ou quatre autres passages de la Douloureuse Passion où le
même fait est avancé, partout des variantes importantes ou des additions.
Dans la Vie de N. S. Jésus-Christ, avant la Passion, il n'en est question
mille part dans les diverses traductions françaises. Le passage sur la
58 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

« Elle aura u n e plus grande récompense encore de sa c o u r a -


10
» geuse piété, cette héroïque femme, S Véronique, elle a u r a
» l'insigne faveur do déployer ce voile aux yeux du monde
» entier, d'offrir à l'adoration des hommes cette Face auguste
» qui fait le ravissement des anges et des esprits bienheureux ;
» cette Face où la majesté divine resplendit à travers les op-
» probres de la Passion, et que nous sommes tous appelés à
» essuyer à notre tour, en r é p a r a n t les outrages de l'impiété
» par la prière, par la louange et par l'adoration. Œuvre de
» réparation méritoire entre toutes, dévotion qui s'est ranimée
» de nos j o u r s , à quelques pas du tombeau de S. Martin, sous
» les auspices d'un fidèle serviteur de Dieu, M. Dupont, et qui
» est bien faite pour graver dans notre cœur l'image d'un Dieu
» souffrant, comme d'ailleurs elle nous prépare merveilleuse-
» ment à contempler un j o u r l'incomparable beauté de cette
» sainte Face devenue toute r a y o n n a n t e de lumière et de
» gloire (1). »

conversion do Zachée u'appreud rien de nouveau et n'offre pas. comme


bien d'autres, des particularités intéressantes. La première fois, ou l'unique
Tois. que Cath. Emmerich aura parlé de répoux de Véronique n'était-ce
pas une de ces affirmai ons douteuses, qu'on trouve si fréquemment dans
la bouche de la voyante '? Fl me semble, j'ai cru. voh\ rencontre-t-on à-
chaque instant N'était-ce pas une do ces communications obscures el inin­
telligibles dont nous avons parlé (note 3 , page 42) ? Il nous est impossible
de le vérifier. Tout ce que nous avons trouvé à l'occasion d'un fait qui sera
relaté plus tard, ce sont ces mots : J'ai bien vu d'antres choses sur
lti
S Véronique, mais je ne m'en souviens pas. (Dont. Passion. Ed. Caster­
man. chap. XX. fin de la note, page 3 0 2 . ) Cette phrase ne se trouve pas
dans toutes les éditions.
(1) Mgr Freppel. — Mandement de Carême, 4886.
X

LK CALVAIRE

fàsJ ARIE et les saintes femmes, dprès la rencontre de Jésus (


a s s e n a 0 l e e
fyÊ. * * * ' ^ ^ é c o u l e r t continuent à suivre ses pas-
Jvi*n « Arrivées à la maison de Véronique, elles y entrent, parce
» que Pilate, qui avait accompagné le cortège jusqu'à la porte,
» traversait alors la rue avec ses cavaliers et ses deux cents
» soldats. Chez Véronique, elles y considèrent, avec larmes et
» sanglots, le suaire qui porte l'empreinte de la Face de Notre-
» Seigneur et exaltent la miséricorde dont il a usé envers son
» humble servante. E l l e s emportent le vase contenant le vin
» aromatisé que Véronique n'avait pu offrir au Sauveur (et
» qu'elles t e n t e r o n t , mais en vain, à cause de la brutalité des
» soldats, de lui faire prendre». Elles se dirigent vers la porte
» qui conduit au G o l g o t h a . . .
» Les saintes femmes gravissent ainsi la colline du coté où
» la pente est plus douce et se séparent ensuite en trois grou-
» pes. La Vierge, Marie fille de Clèophas, Salomé et Jean sont
» contre le t e r r a s s e m e n t ; Marthe, Marie d'ITéli, Véronique,
» Jeanne Chusa, Suzanne et Marie de Marc sont un peu plus
» loin, occupées autour de Magdeleine qui ne peut se t e n i r
» debout. Un peu plus loin encore sont les autres saintes fom-
p m e s ; puis u n grand nombre de personnes amies (1) qui

(1) iïequebahtr autem illum nntlta tnrba et mnliernm: quœ ptangr*


banl, et lamentabantur eum (Luc XXIII, 27). Le texte évangélique montre
clairement (pie plusieurs de ces nombreuses femmes n'étaient pas encore
converties {super ros ipsus flete). Pour d'autres, c'étaient les époux, les
enfants qui n'avaient pas accepté la vérité (super fih'os restros). Amies des
saintes femmes, elles les avaient accompagnées, n'ayant pour N. S. qu'nue
compassion humaine. Le Sauveur souffrant travaillera plus que jamais à
leur conversion, en renouvelant, sur la voie douloureuse, devant elles, la
prophétie qui semblait, à. cette époque, la plus irréalisable, la destruction
5
60 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

» remplissent les vides laissés par les trois groupes (1). »


L'amour de Jésus souffrant a fait placer, dans le cours des
siècles, à coté des noms de Magdeleine, de Véronique, celui
d'illustres princesses dont l'éclat des brillantes qualités h u m a i ­
te
n e s rivalise avec l'élévation de l a piété. S Hélène et Blanche
d e Castille brûlèrent, non seulement elles-mêmes, d'une a r ­
dente dévotion pour les reliques d e l'Homme-Dieu, de l'insatia­
ble désir de l e s posséder; m a i s e l l e s surent encore allumer
cette pieuse passion dans le cœur de leurs nobles enfants.
C'est au zèle de l'épouse de Constance Chlore, une enfant de
la Grande-Bretagne, presque une gauloise, et a u x munificences
de Constantin-le-Grand, son fils, que Ton doit ces reliquaires
de pierre, ces grandioses basiliques, dans lesquelles furent
renfermés, pour les soustraire a u x profanations et a u x injures
du temps, a peu près tous les lieux de la Palestine, sanctifiés
ie
par la présence de Notre-Seigneur. Le chef-d'œuvre de S H é ­
l è n e (2) est sane contredit la basilique du S. Sépulcre, qui,
d a n s son enceinte immense, contient le tombeau et tous les
e m p l a c e m e n t s s u r l e s q u e l s s e développèrent l e s derniers épiso­
d e s du divin martyre du Sauveur.

de Jérusalem, puis, quelques heures plus tard, eu opérant les miracles de


l'agonie. Ce groupe, l'Evangile nous le signale formellement non loin de la
croix. Erant an tem ibi nuûieres multœ à longe, qvœ seentœ erant Jesum
à Galilœa. m in titrantes ei (Matt. XXVïï, 55). Erant autem et mnlieres de
longé aspicient.es... ef al im mult.œ, quœ simul cnm eo ascenderant Hieroso-
lymnm (Marc XV. 40-41). Et omnis iurba eorum, qui simnl a devant ad
sprcta.culu.rn istud... Stabant autem omnes noti ejus à longé et mulieres,
qwp sprut/n erant enm à Galilea, (Luc XXIII, 49-49). Comment ne pas ad­
mettre que notre courageuse sainte fut auprès de la T. S. Vierge sur le
Colgotha ?
tp
La tradition d'après laquelle S Véronique assista k toutes les scènes du
Calvaire se rencontre dans les lieux les plus éloignés et dès les époques les
plus reculées. Les grands génies en ont tenu compte daus leurs peintures.
e
On la trouve dans les miniatures du x v siècle et avant. Les Calvaires de
Bretagne- ont S'° Véronique parmi leurs personnages. Elle figure eu particu­
lier « dans les peintures sur bois de l'autel Corpus Dominù dans l'église
» S. Maximin. où nous ramènent nos origines chrétiennes. Elle suit le Sau-
» venr dont elle vient d'essuyer le visage, pleure avee les snùites femmes
» toutes nimhées d'or qui reçoivent son adieu, montre aux pieds de la croix
» le voile empreint de la Sainte-Face, aide a descendre du Calvaire et à en-
» sevelir son corps inanimé. » (Mgr Cirot de la Ville).
(1) Doulonmt.se Passion (Cath. Emm.), chap. XXI, éd. Casterman.
,p
(2) Les reliques de S Hélène sont nue partie dans l'église St-Leu à Paris
et une antre dans celle de YAra cœli à Borne.
LE CALVAIRE 61

La prison de Jésus, la chapelle du crucifiement, de la


plantation de la croix, de la division des vêtements, de
S. Longin, de W.-Z). des Douleurs, n a r r e n t avec éloquence
au pèlerin ému, sur des pages de marbre, les ignominies et les
souffrances que Notre-Seigneur Jésus-Christ endura au sommet
du Calvaire.
D'après la tradition, ainsi incrustée dans la pierre, le Sau­
veur aurait été enfermé dans une grotte ou caverne située à
cinquante mètres environ du lieu où fut plantée la croix, pen­
dant que les b o u r r e a u x terminaient les derniers apprêts du
crucifiement.
Véronique et les saintes femmes, qui entouraient la Mère
des douleurs, ne devaient se trouver qu'à quelques pas du lieu
où fut ramené Jésus, où il fut dépouillé de ses vêtements.
Le costume des Juifs se composait d'un manteau, d'une robe
(1», d'une tunique de dessous (2) et d'une espèce de caleçon ou
chemise (3). P e n d a n t la flagellation, Notre-Seigneur ne permit
pas aux bourreaux, par un acte d'autorité divine, qu'il leur fût
possible de lui arracher ce dernier vêtement. Il en fut de même
sur le Calvaire ( 4 ) . Le souvenir de cette tradition s'est n e t t e ­
0
ment conservé j u s q u ' à la finduxi siècle. Les christs byzantins,
comme ceux que l'on voit encore en Espagne de nos j o u r s , sont
revêtus d'une espèce de blouse ou tunique ( 5 ) .
Marie, sur le Calvaire, comme au Cénacle et au prétoire,
était en communication intérieure avec son Fil3. La Mère de
Dieu sent que le Sauveur souffre de ce qu'il va être élevé en
croix dans un état presque complet de nudité. Elle détache son
voile (6), s'avance vers Jésus et ceint les reins de son enfant

(1) La robe ou tunique, chetoneth, se trouve h Trêves. Les fds en sont


d'une ténuité extrême. On croit que ce sont des filaments d'ortie.
(2) Cette tunique, ou chemise, sadin, est celle d'Argentueil. Son tissu
est lâche et formé de poil de chameau.
(3) Le caleçon, michrasim, fut déposé par Charlemagno à Aix-la-Chapelle
où il est encore vénéré, ainsi que la ceinture en cuir dont se servait N. S.
(4) Cite mystique, par Marie d'Agréda, part. II, liv. VI, chap. XX, 1337
et ebap. XXII, 1379.
(5) Un Christ ainsi revêtu d'une tunique se trouve dans le transept orien­
tal de l'église St-Serniu à Toulouse.
(6) Cette relique, très importante pour notre sujet, a été divisée en plu-
62 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

bien-aimé. Nos crucifix français ont gardé la trace de cette


deuxième tradition qui n'est pas en contradiction avec la
première.
11 est midi. L a c r o i x est dressée violemment à deux pas de
l'endroit où s'est fait le crucifiement. Un peu en arrière sont
les deux larrons. Le Rédempteur est cloué (1) sur l'instrument
du supplice. Au-dessus de sa tête plane son titre de gloire (2;
mis, il est vrai, en esprit de dérision, mais proclamant une
splendide v é r i t é . Voilà le roi de l'Univers, le Fils de la Vierge
de Nazareth. Aujourd'hui commence la conquête du monde.
Marie est en face de Jésus, dont le corps exsangue n'aura
bientôt plus de vivant que les échanges de regards de compas­
sion et d'amour avec elle, nouveau supplice, témoignage de
tendresse qui ne fait que grandir leurs peines mutuelles au
lieu de les calmer et de les adoucir. « Ce Fils et cette Mère,
» comme deux miroirs opposés, se renvoient tout ce qu'ils
» reçoivent l'un de l'autre par une espèce d'émulation, m u l t i -
» pliant les objets jusqu'à l'infini. Leur douleur s'accroît sans
» mesure, pendant que les flots qu'elle élève se repoussent les
» uns s u r les autres par un flux et un reflux continuel (3). »
C'est pendant ces trois heures d'inénarrables souffrances que,
nouvelle Eve, Marie devient la mère du genre humain. Le

sieurs partie. L'une est à St-Jean de Latrau, la deuxième h la cathédrale do


Rodez et la troisième à Notre-Dame de Ceignac (Aveyroiu. Ces deux der­
nières, au moins, sont teintes du sang de N. S. Cologne posséderait égale­
ment une quatrième partie.
(1) Suivant les usages romains confirmés par les auteurs profanes, les
saints Pères, los archéologues et les peintures des catacombes, il fut em­
ployé quatre clous, [/un d'eux est ;Y Home, le second se trouve, la plus
grande partie à Trêves, et l'autre à Toul. Le troisième fut Transformé par
p
S' Hélène en un mors de cheval qui est actuellement a Carpentras. Des
parties du quatrième ou de ce même troisième furent mises dans le casque
de Constantin et plus tard dans la couronne de Alonza (une légère bande­
lette") et dans d'autres clous, copies du vrai, qui se sont répandus dans la
chrétienté.
,c
(2) Une partie du litre est à Rome, dans l'église S -Croix de Jérusalem.
D'autres parties ont été vénérées à Jérusalem et a Paris. Des parcelles fu­
rent également détachées comme pour la vraie croix. La partie qui est a
Rome ne comprend que les lettres NAZARINUS RE et leurs équivalentes en
grec et en hébreu, d'une écriture grossière et Bunstrëphoiie, c'est-à-dire
allant de droite à gauche.
(3) Rossuet.
LE CALVAIRE 63

nimbe glorieux de l'Immaculée Conception entoure Marie, Mère


de Dieu, avec le /laû de Nazareth, la crèche, Lourdes et ses
t

poésies. Marie, Mère des hommes, nous apparaît au contraire


dans l'auréole formée par les poignards, les glaives qui plon­
gent dans son cœur très pur, avec lejiatdu Golgotha, le bois
de la Croix, Roc-Amadour, ses sauvages et agrestes solitudes.
La vie publique de Notre-Seigneur a été suivie de la Passion.
La foi conservée ou reconquise doit être corroborée par la
pénitence.
Jésus a soif (1), mais soif surtout des âmes. Ils sont là autour
de la croix, ceux qui, les premiers parmi les disciples, com­
prendront cette parole. Le Rédempteur, en mourant, a la Face
tournée vers l'Occident. C'est vers Rome, vers la Gaule, vers
l'Espagne que Jésus pousse un grand cri. Ils sont là ceux qui
nous en porteront les premiers échos. Témoins, en ce moment
affaissés sous une décourageante angoisse, mais bientôt athlè­
tes généreux sous le souffle de l'Esprit-Saint. Magdeleine,
Véronique, le Centurion, Longin, se laissent aujourd'hui arro­
ser par le sang fécond de l'Homme-Dieu.
Les saintes femmes et les disciples qui ont eu le courage
d'accompagner Jésus jusqu'au Calvaire, sont autour de la
céleste Vierge souffrant de ses tourments. Le culte surhumain,
l'hyperdulie, que les disciples ont toujours eu pendant la vie
publique de Notre-Seigneur, envers Marie vivante, a encore
grandi au pied de la croix, sur la recommandation de Jésus
mourant. La dévotion à cette protectrice, toute puissante
dans son intercession, va illuminer dp. ses efficaces clartés
l'évangélisation tout entière. Elle va, portée par ces serviteurs
bien-aimés de la Mère de Jésus, se répandre comme l'éclair sur
tout le monde connu.
Au moment solennel de la Rédemption du monde, chacun de

(1) La sainte éponge a été vérHiite en parcelles dont une est venue en
France du temps de S. Louis. Ou en voit encore à St-.laequcs de Compiègne
et à Rome dans les églises de St-Sylvestro, de St-Jean de Latran. de S^-Marie
lp
Majeure, de S -Marie in Transievère, de St-Maro et de S a l a r i e in Compi-
natelli. Tons les fragments réunis formeniune éponge à peu près de la gros­
seur du poing. On croit que le roseau qui servit, fut le même que celui du
couronnement d'épines.
64 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

nous était n o m m é m e n t présent à l'esprit du Sauveur. Chaque


créature h u m a i n e , chaque homme a été remis par Jésus e n t r e
les m a i n s de sa Mère dans la personne de S. Jean, a été enfanté
par elle sur le sommet du Calvaire pour la bienheureuse é t e r ­
nité, a été embrassé par elle dans cet immense amour, dans
cette inépuisable miséricorde dont elle nous poursuit sans cesse.
Elle est en pleurs, mais debout, la Vierge M a r i e ; elle est
debout malgré ses incompréhensibles souffrances, au milieu de
ses compagnes désolées, pour leur donner l'exemple du courage
et de la résignation dans les peines, même les plus violentes,
pour leur inspirer la confiance au milieu des angoisses dont
leur vie apostolique, dont l'enfantement surnaturel des âmes
pour le ciel, sera p a r s e m é .
Tout ce qu'il peut y avoir de compassion et de tendresse à
l e g a r d d'un innocent condamné, de sollicitude pour u n e Mère
en présence de son fils injustement t o r t u r é , de repentir et
d'amour envers Dieu, est réuni dans ce groupe émouvant, acca­
blé sons le poids de la plus inconcevable des d o u l e u r s .
Quand le vendredi-saint on entoure les autels dépouillés,
dans les églises en deuil, quand s'exhalent les soupirs prolon­
gés, la gémissante et plaintive harmonie du Stabat (1), quand
on s'est laissé pénétrer de l'anxieuse tristesse i n h é r e n t e à ce
c h a n t inspiré, ne nous s e m b l e - t - i l pas e n t e n d r e les pleurs, les
sanglots étouffés des Magdeleine, des Marthe, des Véronique,
leurs caressantes sollicitudes pour la sublime Vierge, dans ces
échos qui douloureusement s'éteignent ? Ne se sent-on pas avec
elles auprès de Marie contemplant son Fils sur le Calvaire ?
Mais, avec, Véronique, détachons nos regards de la Mère des
douleurs pour IPS porfer sur le divin Crucifié, ou plutôt, avec
Magdeleine, prosternons-nous au pied de la croix.
« Qui ne connaît le Christ de Charles-Quint ou qui n'en a, du
» moins, entendu parler ? Le bien immense qu'il a produit, les
» enthousiasmes qu'il a soulevés, ont fait de cette œuvre d a r t ,
» dans ces dernières années, entre les m a i n s d'un pieux et zélé
» Breton, (2) un i n s t r u m e n t précieux d'apostolat. Le génie et la

(1) Composé par Jacopona, religieux de l'ordre de S. François, 1304.


(2) M. Marziou, actuellement décédé.
LE CALVAIRE 65

» foi se sont unis dans un magnifique élan et ont produit une


» œuvre telle qu'en la contemplant, l'imagination se demande
»-s'il est bien possible que des mains humaines aient taillé cet
» ivoire, passé, en quelque sorte, à l'état de matière v i -
» v a n t e , il) »
« Le Christ va mourir ; sa tête se lève vers le Ciel, ses yeux
» j e t t e n t encore un r e g a r d , s a bouche exprime s e s dernières
p paroles. Le nez amaigri se contracte aux approches d e l à
» mort, l'œil s'éteint, mais élève une dernière fois la prunelle ;
» de la bouche Ton voit lentement sortir le voile humide de
» l'haleine qui s'évanouit, du dernier soupir qui disparait ( 2 ) . »
Le Rédempteur a expiré. Que n'avons-nous le cœur de notre
10
héroïne, de S Véronique, pour sentir comme elle c e qu'elle
sentit à ce moment, pour nous laisser saisir comme elle par le
zèle et l'ardent amour pour Jésus qui la dévorera jusqu'à son
dernier m o m e n t .
Le tonnerre fait éclater ses aigres, retentissantes e t cassan­
tes crépitations; les rayons du soleil se sont déjà, o b s c u r c i s ,
d'horribles ténèbres sont tombées sur cette scène, se sont appe­
santies sur Jérusalem et sur le monde entier (3i ; la t e r r e t r e m ­
ble, un épouvantable c r a q u e m e n t déchire en son entier la
montagne du Gol gotha ( 4 ) .
Au cri du Sauveur a répondu un autre cri, celui de Magde­
leine qui s'affaisse, des saintes femmes qui se précipitent
autour de la Vierge, restée, dans cette poignante et terrifiante
catastrophe, leur unique soutien, leur seule espérance. Tou­
jours debout, Marie, la Mère de Jésus, dans une extase prolon­
gée, suit Tàme de son Fils au séjour des patriarches.

(1) VUnivers. — (2) Le journal des Ncaux-Arls.


(3) Plutarque parle de cette éclipse de soleil, contraire A toutes les lois
de l'astronomie.
(4) Cette fente du mont du Calvaire, qui se voit encore, fait l'étonne-
meut de tous les géologues. L'Histoire naturelle est impuissante à l'expli­
quer.
XI

L E C Œ U R R A C a i i DE J É S U S

- A foule assouvie s'est r e t i r é e ; beaucoup, effrayés «les prodi­


f ges qui ont accompagné la mort de Notre-Seigneur, s'en-
fuient en se frappant la poitrine. La cohorte, devenue inu­
tile, est rentrée dans sa caserne, la fameuse tour Antonia. Il
n'est resté q u ' u n centurion avec ses cent hommes. Ce centurion
lui-même, d'origine espagnole, Caïus Oppius (1), fils du c e n t u ­
rion de Capharnaùm, Caïus Cornélius, a rendu témoignage de
Notre-Seigneur. « Cet homme était v r a i m e n t le Fils de Dieu »,
a-t-il proclamé bien haut. Tout est silence et solitude au sommet
du Calvaire, a u t o u r du corps inanimé de Jésus, autour de Ma­
rie, la Mère des douleurs.
Au moment de la mort du Sauveur, nous dit S. Luc, tous les
amis de Jésus (2) se tenaient non loin de là. Dans une circons­
tance ultérieure ( 3 \ Cath. Emmerich nous parle des disciples
« les plus éprouvés et qui étaient restés le plus longtemps avec
» le Seigneur. J'en comptai dix-sept, dit-elle ; parmi eux étaient
» Zachée, Nathanîel, Mathias et Barsabas. »
Les épitres de S. Martial nous disent, d'autre part, que ce
dernier saint demeura constamment auprès du Sauveur depuis
le j a r d i n des Oliviers j u s q u ' a u tombeau. N'en fut-il pas de mê­
me de Zachée ?
Lorsque l'Amante du Christ, Magdeleine, est abîmée dans sa

(1) « Cornélius ceiUurio Capharnoume.nsis... paler Caii Opii centurio-


nis... qui crédit Chrisio morienti in Crnce. * L. Dexter. Chronic., au 34.
liiographins évangéliquos, par Mgr (îaume.
(2) Stnbant omnes noti ejus à longe (Luc XXIII, 40).
(3) Visions de Cath. Emmerich, par le R. P. Dulay. — Première agape,
le soir de la résurrection.
LE CŒUR SACRÉ DE JÉSUS 6?

douleur a u x pieds de la Croix, serait-il possible d'admettre que


l'Amator ne fut pas aussi au Calvaire, qu'il ne partageât pas los
souffrances du Bien-aimé, qu'il ne fut pas dans ce groupe signalé
t0
par l'évangéliste, non loin de son épouse S Véronique %
Les amis de Jésus s e sont rapprochés de la Croix, L'heure
est déjà avancée et le lendemain est un jour remarquable. Les
J u i f s , p a r c o n v e n a n c e , n e voudront pas l a i s s e r l e s c o r p s
exposés.
Il était d'usage chez l e s Romains d'achever ceux qui étaient
condamnés au supplice de la croix en leur rompant les jambes
ou bien en leur perçant l e côté sous l'aisselle avec u n e lance.
Mystère d'amour et accomplissement des prophéties, Jésus
aura le cœur ouvert, il d o n n e r a à l'homme jusqu'à la dernière
goutte de son sang. Marie, sa mère, le sait*
La T. S. Vierge, les saintes femmes et les amis de Jésus
étaient donc dans l'attente e t l'anxiété lorsqu'ils voient venir
les bourreaux avec des échelles et des massues. Les larrons ont.
les jambes b r i s é e s . M a i s u n s o l d a t , d u n o m d e L o n g i n , d'après
le martyrologe romain (1), déploie sa lance et p e r c e le
côté du Sauveur. Le dernier sacrifice, imposé plus encore à la
Mère qu'au Fils, est accompli. Jésus a épuisé son amour, ses
tendresses. P o u r que nous puissions nous approcher davantage
de son cœur, il nous en fait ouvrir la voie par la lance. 11 Ta
fait même percer afin que nous puissions y pénétrer jusque
dans les plus intimes profondeurs.
« Les fils d'Adam n'ont plus à se plaindre que la porte du
» Paradis leur ait été fermée, s'écrie à cette vue l e c h a r t r e u x
» brabançon, P i e r r e Borland ( 2 ) . Voici qu'une a u t r e leur est
» ouverte, d e beaucoup p l u s r i a n t e , p l u s a t t r a y a n t e , p l u s riche
» de promesses. P a r elle ils peuvent entrer dans le.Cœur du
» Sauveur, du Cœur sacré dans son àme, de son â m e dans
» l'abîme de la divine clarté, où se cueillent non des fleurs
» d ' u n j o u r , mais des fruits d'une saveur immortelle. Là, point
» de serpent t r o m p e u r à redouter, point d'expulsion à craindre,
» point de tristesse à subir. Toutes les fois que t u es tenté,

(1) XV Mars.
(2) La Violette de l'Ame, (1500 à 1501.)
68 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

» mon fils, franchis cette porte, et, caché dans ce refuge, laisse
» passer l'ouragan. »
D'après l'opinion la plus probable ( 1 ) , le Cœur de Jésus fut
partagé en deux par le fer de la lance. Il en coula du sang et
de Peau. Quelques gouttes de ces liquides divins rejaillirent,
d'après une tradition des plus respectables (2) sur la face de
Longin et r e n d i r e n t à l'un de ses yeux la vue dont il était
privé. Miracle plus grand encore, elles valurent la lumière à
son àme. Longin se convertit, devint u n grand saint, u n a r d e n t
apôtre et un m a r t y r .
Quelle d u t être l'efficacité de ce sang précieux pour Magde-
leine e t Véronique le recevant dans leurs mains, le recueillant
dans des ampoules préparées sans doute à l'avance (3), ou le
puisant dans le c r e u x du rocher pour le t r a n s m e t t r e au pays
des Gaules, à la F r a n c e ? N'est-ce pas ce baptême d'eau e t de
sang, reçu sur le Calvaire en la personne de ces deux g r a n d e s
saintes, qui a valu à n o t r e patrie cet inestimable privilège d'être
le c e n t r e , le foyer de la dévotion au Cœur miséricordieux de
Jésus ? La première chrétienne qui a foulé le sol de notre p a t r i e
c'est Magdeleine, l'amante du Cœur de Jésus. Après elle c'est
Véronique, l'emblème de la Réparation. Faut-il s'étonner alors
que la France possède les sanctuaires de Paray-le-Monial et
de Tours ?
Sur l'instigation de la Bienheureuse Vierge Marie, les saintes
t0
femmes, et parmi elles s u r t o u t S Véronique, recueillirent
avec le plus grand soin tout ce qui servit pour la Passion

(1) Opinion rte M. ftohauH de Flenry, de Bcnoil XIV, etc.


c
(2) Cette tradition se trouve rapportée dans une poésie du i v siècle, at­
tribuée à S. Grégoire de Nazianze et qui serait d'Apollinaire rte Laodicée.
Le corps de S. Longin se trouve à Mantone avec une fiole du précieux sang
do N. S.
(3) Une partie de ce précieux sang passa aux mains d'un moine célèbre
dans l'Eglise orientale, Rarypsada. Il y en a quelques gouttes ;\ S. Jean de
Latran. 11 en existait autrefois à Montcuq, petite ville du Quercy, (nomini-
lp
cy. De Sudar in CapiUsJ. S Magdeleine apporta en Provence une ampoule
contenant, du sans de N. S. Elle se conserve dans la crypte de S. Maximin.
Avant la Révolution on l'exposait à coté des Saintes Espèces'au tombeau du
Jeudi-Saint. On la portait également avec le T. S. Sacrement sous le dais à.
la procession de la Fête-Dieu. Les anciens se souvenaient avoir vu le pré­
cieux sang contenu dans cette ampoule se liquéfier. Rodez conserve égale­
te
ment une fiole du sang de N. S. donnée par S Véronique.
LE CŒUR SACRÉ DE JÉSUS 69
de Notre-Seigneur. Moyennant quelques pièces de monnaie,
chez Caïphe, chez Pilate, au Calvaire, elles obtinrent des bour­
reaux ou des soldats les divers instruments d'ignominie et de
torture. Elles r a c h e t è r e n t également les vêtements, chose
d'autant plus facile qu'elle était autorisée par les lois. É t e n ­
dant leur dévotion, les saintes femmes firent de même pour tout
ce que la T. S. Vierge eut en usage en ce jour mémorable.
La terre, en particulier, imbibée du sang de Notre-Seigneur,
(1) des larmes du divin Maître, des larmes (2) de la T. S. Vierge
(3) au prétoire, sur la voie douloureuse, au Golgotha, fut p r é ­
cieusement conservée. A plus forte raison devait-il en être
ainsi du sang sorti du Cœur même du Sauveur.
La dévotion aux souffrances de Notre-Seigneur et à la T. S.
Vierge furent les deux grands moyens employés par les p r e ­
miers apôtres, surtout en Gaule et en Espagne, pour convertir
les peuples. Nous les verrons p a r t o u t étaler sous les yeux des
fidèles et leur laisser en dépôt des reliques précieuses d e l à
Passion et de Notre-Dame.

(1) Le précieux sang conservé à Fecamp.


(2) La Sahite-Lnrmn de Vendôme. Dans un document conservé aux ar­
chives de Bruges, il est dit qu'en 1384,-pour réparer des meurtres commis
sur les habitants de la ville de Hug par ceux de Namur, 56 notables de cette
dernière ville furent tenus à des pèlerinages dans ries pays d*outre-mer
l
(Chypre et Jérusalem), à S -Jacquc en Galice, a Notre-Dame de Roc-Amadour
tc
ou à la S -Larmc fie Vendôme.
(3) Maguelone montrait jadis le baptistère aux eaux intarissables ou
S. Simon, l'ex-lépreux, avait jeté une larme de la T. S. Vierge devenant notre
Mère aux pieds de la Croix.
XII

JOSEPH D'ARIMATHIE ET NICODÈME

> ARMi les amis de Jésus qui au Calvaire étaient non loin de
§ la T. S. Vierge, se t r o u v a i e n t deux personnages considé-
q^\, rabîes de Jérusalem, Nicodème et Joseph d'Arimathie.
Le p r e m i e r , célèbre par son savoir, ne Tétait pas moins par sa
naissance. Docteur en Israël, il appartenait à la p r e m i è r e n o ­
blesse j u i v e . Suivant les usages du temps, Nicodème faisait par­
tie d e l à secte des pharisiens ; il avait accepté les doctrines du
célèbre rabbin Gamaliel dont il était le neveu, f e n d a n t la vie
publique de Notre-Seigneur, Nicodème devint son disciple;
mais, nous apprend l'Evangile (1), il se cachait. D'après Ja
tradition, Magdeleine aurait été prévenue par Nicodème de la
,e
conspiration tramée contre le divin Maitre. S Magdeleine
aurait écrit à Notre-Seigneur ce qu'elle avait appris et ce serait
elle qui a u r a i t déterminé ainsi le Sauveur à se r e t i r e r â
Ephrem s u r les confins du désert.
D'après S. Mathieu, Joseph d'Arimathie, (2), était un h o m m e
r i c h e , selon S. Luc (3), v e r t u e u x et j u s t e , et, suivant S. Marc
(k), u n noble décurion de la ville de J é r u s a l e m . Lorsque les
Romains s'emparaient d'une ville, ils la faisaient administrer
par un corps de dix magistrats appelés Caria decurîoiium ou
minor settattts, pris parmi les personnages les plus r e m a r q u a ­
bles de la cité. Ces magistrats portaient le nom de d é c u r i o n s ;
leurs décrets avaient force de loi. Joseph d'Arimathie était de

(1) Jean Ml, 1-21.


t%) MnMh. XXVIÏ. 57.
(3") Lue XXIII. 50. — Los éloges que S. Luc fait de Joseph d'Arimathie
présentent une analogie remarquable avec ceux que Pou trouve sur S.
Amadour dans ses Actes.
(4) Marc. XV, 43.
JOSEPH D'ARIMATIIIE EX NICODÈME 71
ce nombre, il faisait également partie đu Grand Conseil des
Juifs, du Sanhédrin. II avait pris part aux diverses délibéra­
tions dans lesquelles la perte de Jésus avait été résolue; mais,
nous apprend encore 1 Evangile, il n'y avait pas donné son
consentement.
D'après la tradition liée au Saint Calice de la Cène, Joseph
d'Arimathie a u r a i t recueilli, sur le Calvaire, entouré des sain­
tes femmes, le sang qui coula du Cœur de Notre-Seigneur
dans ce vase précieux, déjà sanctifié la veille au Cénacle. On
aurait ensuite renfermé le sang divin dans des ampoules qui
seraient restées a u x mains des principaux acteurs de cette
scène.
Nous avons vu, s u r la voie douloureuse,.Véronique s'élancer,
braver la foule et essuyer la Face de Notre-Seigneur. Cet acte
d'héroïsme s'explique de la part de l'amie de la T. S. Vierge, de
la femme qui, dès les premiers i n s t a n t s , s'était publiquement
attachée aux pas du Messie. Mais l'étonnement est grand en
présence de la démarche qu'accomplissent Nicodèmo et Joseph
d'Arimathie. Ces deux disciples, redoutant les pharisiens, se
cachaient, ne venaient t r o u v e r Notre-Seigneur que la nuit, à
une époque où il était suivi, en parcourant la Judée, d'une
foule que la reconnaissance et l'enthousiasme transformaient
en un cortège triomphal. Aujourd'hui, j o u r de crainte et de
terreur s'il en fut j a m a i s , ils bravent non seulement le respect
humain, mais la fureur de leurs collègues ; ils viennent h a r d i ­
ment trouver le gouverneur de la Judée, Ponce Pilate. Ne
redoutant même pas de se compromettre auprès de l'empereur
romain, ils osent réclamer le corps du c o n d a m n é .
Joseph d'Arimathie et Nicodcme ne craignent pas de faire
une démarche publique auprès de Pilate, de faire comprendre à
un moment d a n g e r e u x qu'ils sont disciples du Galiléen ;
cependant ils n'ont pas encore complètement la foi. Pourquoi,
en effet, ces h o n n e u r s funèbres que l'on va r e n d r e avec une si
grande pompe au corps du Sauveur, puisque, d'après sa parole
divine et infaillible, il doit ressusciter le troisième j o u r ?
D'après un grand nombre de Pères, la T. S. Vierge aurait
demandé elle-même aux saintes femmes et surtout aux disci­
ples qui se t r o u v a i e n t au Calvaire d'ensevelir avec le plus
72 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

grand soin et le plus grand respect possible les restes inanimés


de son Fils. Ces derniers devoirs devaient être remplis afin
d'accomplir en entier les prophéties et de r e n d r e plus é v i d e n t
le plus éclatant des miracles, la résurrection du Fils de Dieu.
C'est surtout mus par un sentiment d'affection et d'admira­
tion humaines, qu'agissent Nicodème et Joseph d'Arimathie ; la
Mère de Dieu ne leur en conservera pas moins la plus profonde
reconnaissance ainsi qu'à tous ceux qui, pendant la Passion,
o n t témoigné quelque i n t é r ê t , o n t rendu quelque devoir à Jésus
souffrant. En récompense, elle leur obtiendra de son Fils les
plus précieuses faveurs, les grâces les plus signalées. Magdelei­
n e , Marthe. Véronique, Marie Salomé, Marie Cléophée, a t t e i n ­
dront les degrés les plus éminents de la sainteté. Le Centurion,
Longin, Nicodème, Joseph d'Arimathie, Simon de Cyrène
seront eux aussi de sublimes héros de la foi.
Si l'histoire nous avait conservé exactement le nom de
tous ceux qui aidèrent à descendre Jésus de la croix, qui e n ­
t o u r è r e n t Marie, la Mère de Dieu, t e n a n t son Fils inanimé en­
t r e ses bras, qui collèrent leurs lèvres a u x plaies sanglantes du
Sauveur, nous pourrions certainement énumérer alors, à la
suite de Joseph d'Arimathie, la plupart de nos g r a n d s apôtres
de l'Occident, de l'Italie, de l'Espagne et s u r t o u t de la Gaule :
Lazare, Martial, Amadour, F r o n t , S a t u r n i n , etc.
XIII

LA DESCENTE DE LA CROIX

N revenant de Jérusalem, les deux hardis disciples, Joseph


d'Arimathie e t Nicodème, avec les saintes femmes qui,
sans nul doute, les avaient accompagnés, apportèrent tout
ce qui était nécessaire à l'embaumement et à l'ensevelissement :
les linges, les aromates, les suaires.
Détaché avec respect et amour, le corps de Jésus est des-
cendu de la croix dès leur arrivée, car le temps presse.
Il est étendu et plié dans un très grand linceul et, tout cou­
vert de sang, il est remis entre les bras de Marie, de celle
que l'Eglise appellera j u s q u ' à la fin des siècles Notre-Dame
des Douleurs.
Lorsque la m o r t est venue assombrir à tout jamais une
demeure, en i m p r i m a n t au cœur d'une mère une blessure qui
ne se cicatrisera j a m a i s ; lorsqu'elle a frappé un fils, un fils
unique surtout, le moment le plus t e r r i b l e n'est-il pas celui où
le corps glacé est arraché pour .toujours des bras de celle qui
lui a donné le j o u r , est ravi à ses derniers embrassements ?
Ce suprême et atroce 'adieu, la mère l'éloigné le plus qu'elle
peut en prodiguant, avec u n e affectueuse et poignante lenteur,
ses soins, ses tendresses à ces restes froids et raidis. Que de
fois à ce moment déchirant, la douleur, arrivée à son paroxys­
me, devient insoutenable, éclate, déborde, est effrayante.
Mais ne se montre-t-elle pas terrible, ne se transforme-t-elle
pas en r a g e , quand c'est le fer de l'assassin qui a tranché le fil
de ces j o u r s précieux ? Quels orages s'élèvent alors dans l'àme
de la mère afïolée à la vue de la plaie béante, cause de son
irréparable malheur. Affreux spectacle ! surtout quand des
sentiments chrétiens ne viennent pas apporter quelques adou­
cissements à ce désespoir sans frein.
74 SAINT AMADOUÏl ET SAINTE VÉRONIQUE

Faut-il s'étonner alors de la complaisance avec laquelle les


plus habiles artistes, les plus grands génies se sont évertués a
faire r e n d r e à leur pinceau toute la grandeur et toute la délica­
tesse de l'un des plus touchants épisodes qu'il soit possible à
l'imagination humaine de concevoir : Marie t e n a n t le corps ina­
nimé de son Fils e n t r e ses bras. Elle est répandue partout cette
image de Notre-Dame des sept douleurs. Elle verse des l a r ­
mes abondantes, la T. S. Vierge Marie, elle succombe presque
sous le poids de la douleur, mais d'une douleur calme, patiente,
résignée, héroïque. Non seulement Marie ne s'abandonne pas à
un légitime épanchement de ce que souffre son cœur de mère
mais elle ne .se plaint même pas.
Elle p a r d o n n e ; bien plus, elM prie, et elle prie pour les
b o u r r e a u x . Elle pousse le pardon j u s q u ' à la sollicitude à l'égard
de ceux même qui ont eu le malheur ou la faiblesse de t o r t u ­
r e r son Fils. Dieu seul pouvait inspirer une telle sublimité de
sentiments. Cependant, illuminée par sa foi, la T. S. Vierge
Marie était brisée par des tourments bien plus grands que toutes
les douleurs humaines semblables. Elle connaissait toutes les
souffrances cachées que le Cœur de son Fils avait endurées et
que la Divinité seule peut apprécier. Elle en avait savouré en
quelque sorte toute l'amertume dans ses communications s u r ­
naturelles avec Jésus. Pour ces bourreaux-lâ aussi, les vrais,
les plus terribles, pour les pécheurs, Marie fut s u r t o u t à ce m o ­
m e n t , la Mère des Miséricordes. P r e s s a n t son divin Fils
ensanglanté contre son cœur de Mère des h o m m e s , elle lui
demanda grâce, oubliant les souffrances qu'ils lui occasion­
naient, pour les coupables de tous les siècles qui s a u r a i e n t
c h e r c h e r un refuge à ses pieds, qui i m p l o r e r a i e n t son inépuisa­
ble bonté.
Laissons la parole à ceux qui ont décrit la Mère de Dieu s u r
le Calvaire, prodiguant en quelque sorte les d e r n i è r e s caresses
au corps inanimé du S a u v e u r .
« En voyant Marie au pied de la croix, nous dit M é t a p h r a s t e ,
» il) on comprenait une mère devant son fils m o u r a n t , mais la

n
( [ ) Siméon Métaphraste. hagiograplie du x siècle. Devenu proto-secré-
taire rie l'empereur Léon, il fut nommé ensuite grand logolliète, puis mai-
LA. DESCENTE DE LA CROIX 75

» mère d'un fils devant lequel elle ne devait montrer rien de


» faible. Aussi dès qu'elle le vit mort, elle n'eut que les senii-
» ments qu'elle devait avoir. C'e^t à ce point, qu'elle ont la
» force de p r ê t e r le concours de ses mains pour le descendre
» de la croix. E t elle recevait dans son sein les clous qu'on
y> arrachait de ses pieds et de ses mains, et elle embrassait ces
» membres déchirés ; et elle les tenait dans ses mains et p u r i -
» fiait ces plaies avec ses larmes ; d'autres (bis elle serrait
» contre elle dans ses bras, ce corps pieux lout e n t i e r . — Kei-
» gneur ! Le voilà donc accompli ce mystère arrêté de foui p.
» éternité ! Elle prononçait ces paroles avec placidité; et en
» présentant le suaire à Joseph, elle dit : — Maintenant, c'est
v a vous q u ' a p p a r t i e n t ce soin. Disposez tout avec une parfaite
» convenance. Embaumez le corps avec de la myrrhe, et rendez-'
» lui tous les d e r n i e r s devoirs. »
Les hommes s'étaient retirés, nous raconte Cath. Emmerich.
Jean seul était resté auprès de la Mère de Dieu, entourée des
saintes femmes.
« (1) Marie de Cléophas. Salomé, Véronique et toutes les

tre du palais. Ce fui, dit-on, par l'ordre do Constantin Porpliyrogenélo.


qu'il entreprit de rassembler les vies des saints, restées jusi]iralors éparses
dans les archives des églises et des monastères. Les principales ont été
insérées en grec et en latin dans les Actes des lïollanriisles.
(1) La scène, telle qu'elle est rapportée par Melapbraste et Cath. Emme­
rich, est conforme aux traditions de la Provence. On la voit, représenter
sur un tableau qui se trouve dans l'une des églises de Nice. L'authenticité
des reliques du précieux sang de Notre-Seigneur et des suaires, est une de
colles qui ont été le plus vivement attaquées. Les rationalistes s'en sont
fait une arme contre l'école t r a d i t i o n n e l l e , l o r s q u e c'est lo contraire qui
doit avoir lieu. On c o m p r e n d r a q u e n o u s insistions sur cotte q u e s t i o n . Ces
diverses reliques n'ont pas toujours, il est vrai, autour d'elles des docu­
ments écrits remontant A une époque aussi éloignée qu'on le désirerait.
Par contre, elles ont pour elles la tradition ininterrompue, répandue parmi
les peuples qui les vénèrent. l'approbation de J'Enlise et surtout, les mira­
cles. Il est incontestable qu'on a vu fréquemment, le vendredi-saint., bouil­
lpi
lonner dans la Sainte-Ampoule, portée en Provence par S Madeleine, le
sang rie N.-S. recueilli par elle-même sur le Calvaire. L'authenticité de la
Saiule-Ampoulorie Provence ne vient-elle pas corroborer celle do la fiole de
t0
sang de N.-S. laissée à Doriez par R Véronique ? Celte, authenticité ne
s'étenri-elle pas aussi, et par le fait même, aux reliques du lait de la T. S.
Vierge, laissées également à Rodez et à. Soulac parla mémo sainte. L'identité
76 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

» a u t r e s saintes femmes présentaient à la Sainte Vierge les


» vases, les éponges, les linges, les onguents et les parfums ;
» puis, après l'avoir servie, elles se retiraient Tune après l'au-
» t r e . Madeleine seule ne quitta pas le corps du Seigneur. Jean
» assistait continuellement la Sainte Vierge, et il servait de
» messager e n t r e les hommes et les femmes.
» La Mère du Seigneur surmonta ses douleurs indicibles
» avec une force d'âme a d m i i a b l e . Ne pouvant pas laisser le
» corps de son fils couvert de sang et de souillures, elle se m i t
» ii le laver et à le purifier avez un empressement infatigable.
» Elle enleva avec beaucoup de précaution la couronne d'épi-
» nés, en l'ouvrant par derrière et en coupant les épines
» enfoncées dans la tète du Seigneur, de peur d'élargir les
» plaies par le mouvement. On déposa la couronne à coté des
» clous; puis, à l'aide de tenailles arrondies, Marie r e t i r a les
» épines restées dans la tète, et les m o n t r a t r i s t e m e n t à ses
» amis, qui les m i r e n t avec la couronne.
» Le visage de Jésus était méconnaissable et tout couvert de
» plaies; sa baï*be et ses cheveux étaient collés par le sang.
» Marie lava d'abord le visage, et enleva avec de* éponges
» mouillées Je sang desséché de ses cheveux. A mesure qu elle
» lavait le corps de son fils, elle voyait de plus en plus dis-
» tinctement avec quelle cruauté on l'avait t r a i t é , et elle
» contemplait avec une compassion croissante toutes les plaies
» l'une après l'autre. Elle enleva avec u n e épongo et un linge
» roulé autour des doigts de sa main droite, le sang qui r e m -
» plissait les yeux, les narines et les oreilles ; puis elle lava sa
» bouche, sa langue, ses dents et. ses l è v r e s .
» La tète de Jésus lavée, sa Mère en baisa les joues, puis la
» couvrit d'un voile. Alors elle donna les mêmes soins respec-
» t u e u x au cou, a u x épaules, à la poitrine, a u x mains. Tous
» les os de la poitrine étaient disloqués ; l'épaule sur laquelle

l0
do la Magdeleine de l'Evangile et de la Mag.leleine de laS -Baume est aujour­
d'hui établie. La Véronique de Soulnc est la compagne et la contemporaine
enfïaulede laMagdcleiue de la Ste-Baume. On ne sera donc pas surpris que
nous insistions sur les liens qui les unissaient avant la Passion, qui se res­
serrèrent sur le Calvaire et dans les persécutions ultérieures, persistèrent
enfin jusqu'à extinction de leurs jours sur le sol de notre patrie.
LA DESCENTE DE LA CROIX 77
» il avait porté le pouls rie îa croix n'était plus qu'une p l a i e ;
» toute la partie supérieure était couverte de m e u r t r i s s u r e s ;
» et Ton voyait au côté droit la large blessure où était entrée
» la lance qui avait percé le cœur de part en part. Marie lava
» toutes ces plaies. Magdeleine, à genoux, l'aidait à accomplir
» ces pieux devoirs, et pour la dernière fois elle baignait de
» ses larmes les pieds du Seigneur et les essuyait de ses
» cheveux.
» La t è t e , la poitrine et les pieds de Jésus étaient lavés ; le
» saint corps d'un blanc bleuâtre, couvert de tâches brunes à
a
» l'endroit des plaies, et ù . plaques rouges là où la peau avait
» été enlevée, reposait encore entre les bras de Marie. Elle
» recouvrit avec un linge les parties lavées,Pt se mit à embau-
? mer toutes les plaies. Les saintes femmes s'approchèrent
» successivement d'elle et lui présentèrent, à genoux, une
» boite dans laquelle elle prenait avec l'index et le pouce de la
» main droite le baume précieux dont elle se servait pour oin-
» dre les blessures. Elle oignit les cheveux. Elle prit dans sa
» main gauche les mains de Jésus, les baisa respectueusement
» et remplit de parfums les larges plaies des m a i n s ; puis elle
» en remplit les oreilles, les narines et la plaie du côté. Made-
» leine embauma les pieds du Sauveur, puis elle les arrosa de
» nouveau de ses larmes et y t i n t ses lèvres longtemps collées.
» On ne j e t a i t pas l'eau dont on s'était servi (1) : on pressait
» les éponges au-dessus des outres de cuir, où on la conservait
» précieusement. Je vis plusieurs fois Cassius (Longin) et plu-
» sieurs soldats aller puiser de l'eau nouvelle à la fontaine de
» Gihon, qui était assez rapprochée. La Sainte Vierge a y a n t
» oint toutes les plaies, enveloppa la tête de Jésus avec des
y> bandelettes, mais elle ne couvrit pas encore le visage. Elle
» ferma les yeux et la bouche de son fils, puis elle embrassa le
» saint corps et laissa tomber son visage baigné de larmes sur
» celui du S a u v e u r .

(1) Une partie de ces ablutions resta aux mains de Joseph d'Arimathie.
Cet autre personnage du Calvaire en laissa dans la Grande-Bretagne, lors-
qn'aprés s'être séparé d'Ainatoret de Véronique a Soulac, il alla évangéliser
cette contrée. On eu conserve encore a Bruges (Belgique).
78 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

» Alors Jean s'approcha de la Sainte Vierge et la pria de se


» séparer du corps de son fils, afin que Ton put achever de
» l'embaumer avant l'ouverture du sabbat. Marie embrassa
>' tendrement le saint corps et lui dit adieu dans les termes les
» plus touchants. Puis Jean, aidé de Joseph et de Nicodème,
» qui attendaient déjà depuis quelque temps, l'enleva des bras
» de sa Mère sur le linge où il était placé, et ils le portèrent au
» lieu où ils devaient achever l'embaumement (1). »

(i) DovlmiMisa Passion f Cath, Enini.) eha. XXXVII. Ed. Pousaielgue.


XIV

L'ENSEVELISSEMENT

A P R S e s r a n s a c 0 D
(i^f ' ^ ^ ^ J Qt Moïse, l'égyptien, cités parBa-
ronius, il était d'usage chez les Juifs de laver le corps des
fyjb personnes mortes. C'étaient les hommes qui rendaient ce
devoir aux hommes et les femmes aux personnes de leur sexe.
Trois évangélistes disent simplement que Joseph d'Arimathie en­
roula le corps de Notre-Seigneur dans un sindon. S. J e a n , qui
avait été acteur de cette scène, nous donne quelques détails.
C'est lui qui nous apprend que Nicodème et Joseph d'Arimathie
employèrent pour l'embaumement environ cent livres d'une
mixture d'aloès et de m y r r h e . « Ils lièrent le corps de Jésus,
» ajoute-t-il ensuite, avec des aromates au moyen de linges,
» suivant la coutume d'ensevelir des Juifs (h. »
Le texte de S . Jean n'est en rien contraire à la tradition de
Provence et au récit de Métaphraste; son silence est loin de
s'opposer à ce que l'on admette que ce fut la Mère du Sauveur
qui donna au chef divin et a u x plaies sacrées de Jésus, les
soins affectueux décrits par Cath. Emmerich.
Le linge sur lequel Notre-Seigneur fut étendu, couvert de
sang, après la descente de la croix, et dans lequel il fut remis
entre les bras de sa sainte Mère est, pense-t-on généralement,
le S. Suaire de Turin. On y voit dessinées deux empreintes du
corps du Sauveur, l'une de la partie antérieure, l'autre de la
face postérieure. Quelques a u t e u r s pensent qu'elles ont été
formées par le sang même de N . S. Jésus-Christ. Ce linge est
très long. Le corps fut d'abord étendu sur le dos,,vers une des
extrémités de ce d r a p ; on r a m e n a ensuite l'autre partie sur les
pieds, la poitrine et la face.

(1) Jean XIX, 40.


80 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

La T. S. Viergo ne fit-elle que laver le chef sacré de N o t r e -


Seigneur ? Ne voulut-elle pas également par respect le r e v ê t i r
elle-même des premiers linges servant à l'ensevelissement ?
Une partie des usages juifs se sont conservés à t r a v e r s les
siècles et presque j u s q u ' à nos j o u r s . On lit en effet, dans Dom
Calmet ( h , parlant de l'ensevelissement des Israélites de son
temps : « Ensuite, on lave le corps ; on lui met une chemise et
» sur cette chemise, u n autre habit de toile fine, dont le défunt
» se revêtait le j o u r de l'expiation solennelle, puis son taled,
» qui est u n e pièce d'étoffe carrée, avec des houppes. Enfin on
» lui met u n bonnet blanc s u r la t ê t e , et en cet état il est
» enfermé dans Je cercueil. »
La chemise dont il est question ici était, à proprement p a r ­
ler, le sinclon (2). Cath. Emmerich nous raconte que. suivant la
méthode de cette époque, commune à presque tous les peuples
voisins de l'Egypte, la T. S . Vierge ferma les yeux et la bouche
]
de son divin Fils avec des b a n d e e t t e s (3). N'est-il pas n a t u r e l
d'admettre que ce fut aussi Marie, la Mère de Jésus, qui e n v e ­
loppa de la coiffe ou bonnet son chef a u g u s t e ?
C'est dans cet état, la tète ensevelie, les plaies débarrassées
des caillots du sang divin, que la T . S. Vierge dut r e m e t t r e le
corps de Jésus à S. Jean, à Joseph d'Arimathie et aux disciples
qui devaient achever de le laver, puis l'embaumer, et c'est
nécessairement avant de placer le premier suaire de la tête, la
Sainte-Coiffe, que chacune des personnes présentes, suivant
toujours la coutume des h é b r e u x (4), dut venir déposer u n
baiser sur le front du Sauveur, pendant qu'il était encore dans
les bras de Marie, sa Mère.
Cahors possède cette relique précieuse, unique, la Sainte-
Coiffe. La tradition veut qu'elle ait été tisséb des propres
mains de la T. S. Vierge (5). La Sainte-Coiffe, comme n o u s

(1) Disserta lion sur les funérailles des heureux insérée dans son com­
mentaire fin la Kihle.
(2) Dictionnaire de la Bible ^ par dom Calme);.
(3) Los bandelettes de l'ensevelissement étaient en grande partie à Com-
pipgne avaut ht Révolution.
(4) Cette coutume est signalée par le R. P. Ollivier dans son récent ou­
vrage sur la Passion.
(b) Dominicy (de Sudario capitis) rapportant cette tradition l'explique
L'ENSEVELISSEMENT 81
appelons ce suaire, et comme on l'appelle en langue vulgaire,
(1) se compose de huit doubles. Les deux qui recouvrent les
autres à l'intérieur et à l'extérieur sont d'une finesse extrême.
Chaque double est d'une seule pièce, mais présente une cou­
ture, suivant une ligne allant du milieu du front au milieu de
la nuque. Cette coiffe se boutonnait sous le menton. Elle
recouvrait le front et ne laissait visible que la partie du visage
située au-dessous des sourcils. On remarque sur cette sainte
relique un grand nombre de taches de sang, dont une douzaine
environ assez considérables. Les deux plus importantes sont
mm
situées à l'intérieur, du coté droit. Elles ont toutes deux 2o
de longueur, elles t r a v e r s e n t les huit doubles. L'une d'elles a
mm
près de 1 4 de largeur. Ces taches d'une si grande étendue et
en si grand nombre, prouvent d'une manière irréfutable que la
Ste-Coiffe (2) a été placée sur la tète adorable du Sauveur im­
médiatement après qu'elle fut lavée et avant qu'on procédât à
l'embaumement. En effet, le premier phénomène produit par
l'application des matières qui furent employées est la coagula­
tion du sang. Leur action prolongée finit même par emmener
la dessication complète du cadavre.
Les Juifs avaient e m p r u n t é a u x Egyptiens l'usage d'embaumer
les cadavres; mais leur méthode était bien différente. 1k ne
momifiaient pas les corps. Ils se contentaient de les envelopper
d'aromates, afin d'en r e t a r d e r seulement la putréfaction. Mal­
gré cela, à l'époque dont nous parlons, les funérailles, à cause
du luxe qu'on déployait surtout dans l'embaumement, étaient
devenues si dispendieuses, que les parents s'enfuyaient et

au moyeu de la prescience de la T. S. Vierge. Ce qu'il y a de noble dans la


tête de l'homme, siège de l'intelligence, expliquerait facilement cet acte de
prévoyance de la Mère de Jésus.
(1) Eu latin la Sainte-Coiffe se nommait Casa, Cltnsa ou Twta mot qui
9

vient du syriaque et quia la même signification que swlarium.


(2) La Sainto-Coiffe fut montrée a Chapollionle jeune qui déclara qu'elle
était bien de l'époque de N. S., comme tissu et comme forme. Les taches
furent également soumises a un examen consciencieux. Les experts décla­
rèrent que c'était bien des taches de sang. Les Petits-Hollanrtistes, tom. XVI,
pag. 110 n'hésitent pas k la considérer comme l'un des plus précieux
suaires. Les dimensions de la Sainte-Coiffe sont celles (Pune magnifique
tête ovale.
82 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

abandonnaient le corps des défunts. D'après les mêmes rabbins,


Jacob et Moïse, peu de temps avant la venue de Notre-Seigneur,
le g r a n d - p r ê t r e , Gamaliel l'ancien, avait, afin de faire cesser
ce scandale, fixe une somme qu'on ne devait pas dépasser.
P o u r l'ensevelissement de Notre-Seigneur, on ne t i n t pas
compte do cette défense. On employa à profusion les matières
précieuses et les étoffes de prix. Les ouvrages de médecine
grecs (li nous apprennent que six livres d'aromates suffisaient
pour embaumer un corps. Pour Notre-Seigneur, on employa
cent livres d'aloès ou de m y r r h e . Faut-il s'étonner alors de la
g r a n d e quantité de linges qui lurent employés et du grand
nombre do suairos qu'on vénère comme ayant servi à envelop­
per le corps (2) ou la tète (3) de Notre-Seigneur.
L'embaumement fut fait par Joseph d'Arimathie, aidé de
Nicodème, de S. Jean et des disciples fidèles qui se t r o u ­
v a i e n t sur lo Calvaire. La T. S. Vierge présida encore à cette
lugubre opération. Les saintes femmes prêtèrent leur concours
pour préparer les parfums et les suaires, d'autant plus que
l'ensevelissement dut s'effectuer avec une grande promptitude
à cause de l'approche du sabbat.
La tradition presque universelle a gardé le souvenir du cor­
tège entourant Marie, ou précédant le corps de Jésus porté dans
la grotte qui devait servir de sépulcre au S a u v e u r . P a r t o u t où
est représenté cette scène, Véronique y figure parmi les per­
sonnages importants.

( D Aétius l'ancien,
''2^ Los smûres d fi Rosançon. do Compiotmo, de Cornéli-Munster (près
AivIn-ClinpHle.
(3) Les suaires de S. Jean de Latran, de CornJi-Munster, de Cadouin
(Dordogno). Ces trois suaires ouf la forme d'un linge rectangulaire. On
conserve A Carcassonne un autre remarquable suaire de la léie. le Saint
Cabnmn. l i a la forme d'un s a c ; il se liait autour du cou au moyen d'une
coulisse.
Tous PPS linups HP serv uent qu'à relenir les aromates autour du corps
dont 1RS membres étaient maintenus on place par dos bandelettes. Les di­
mensions du suaire de la tête de Cadouin portent à croire que c'est celui
qui fui placé par dessus tous les autres. Tous ces liuges étaient consolidés
au moyen de bandes de toile. La simplicité, de ce mode d'embaumement
explique la rapidité avec laquelle il fut pratiqué.
L'ENSEVELISSEMENT 83

Le grincement d'un cercueil contre les parois d'uno fosse est


le bruit le plus horrible qu'on puisse entendre. C'est le signal
du dernier déchirement du cœur, de la dernière séparation.
Marie, la Mère do Jésus, sublime jusqu'à la fin, donna
l'exemple du courage. C'est à sa suite que Magdeleine au
désespoir, Véronique en pleurs, leurs compagnes désolées et
les disciples attristés sortirent du sépulcre.
Le sacrifice était complet. Les saintes femmes se décident
enfin à quitter ces lieux si tristes. Elles se séparent et la plu­
part se r e n d e n t au Cénacle. D'après bien des auteurs, la
T. S. Vierge resta dans une habitation non loin du tombeau de
son Fils, j u s q u ' à la résurrection (1), ayant avec elle quelques-
unes de ses compagnes les plus dévouées.
Les saintes femmes n'assistèrent pas a la mise des scellés.
Les précautions prises par les Juifs pour éviter le rapt du
corps de Jésus qu'ils craignaient, disaient-ils, furent encore
plus grandes qu'on ne le croit généralement.
« On imprima d'abord sur le sépulcro les sceaux publics,
» nous raconte Nicéphore (2); une garde militaire, composée
» de soldats é t r a n g e r s , veillait tout auprès sur la conservation
» du sceau. En o u t r e , on mit la grande pierre à l'entrée du
» sépulcre. Les anciens nous ont transmis que les Juifs, au
» moyens de certains instruments de tailleurs de pierre, t r a n s ­
it percèrent la pierre qui avait été posée sur le sépulcre pour la
» fermer et celle qui vers le bord supérieur du monument s'y
» joignait par dessus. Ensuite, par ces deux trous, ils passèrent
» un grand morceau de fer, qu'avait fourni un artisan du voi-
» sinage ; ils le t o u r n è r e n t en forme de cercle ou d'anneau ; ils
» attachèrent fortement Tune et l'autre extrémité. Ils les cor-
» delèrent avec soin, en sorte que cette pierre, fortement
» fixée, ne pouvait en aucune manière être ôtée, ni être remuée
» par aucun moyen (il n'eut été possible de la déranger que
» par l'emploi de l'art et de la force, ou en brisant nécessaire-
» ment le fer, ou en rompant la pierre) ; ce fut après avoir ainsi
* muré le sépulcre avec grand soin et après y avoir apposé

(1) Mćlaplirasl-e, S. Anibroisc, S. Bonaventurc.


(2) Liv. 1, chap. 32.
84 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

» le sceau et placé une garde convenable, qu'ils s'en r e t o u r n é -


» r e n t . Bède (De locis sanetîs, c. 29) dit que de son temps on
» montrait encore ces liens de fer dans la pierre qui avait été
» superposée au m o n u m e n t . »
Ces mesures exagérées, eu égard au peu de courage des
apôti'es et de bien des disciples pendant la Passion, n'avaient
guère leur raison d'être. Il fallait les justifier. Un seul homme,
dans les scènes d'horreur qui venaient de se dérouler, avait
fait preuve de hardiesse, c'était Joseph d'Arimathie. Déjà, dans
le sanhédrin, il avait osé prendre parti pour Jésus. Aussi les
pharisiens et les princes des prêtres furent-ils h e u r e u x de
t r o u v e r une occasion de se venger, de satisfaire leur haine et
leur dépit. Sous le faux prétexte que, plus que tout a u t r e
Joseph d'Arimathie, à qui d'ailleurs appartenait le sépulcre,
serait en mesure de dérober le corps de Jésus, ils d o n n e n t
ordre» dans la nuit qui suit la mort du Sauveur, de s'emparer
de ce disciple (1). Ils le font saisir et l'enferment dans une des
tours fortifiées de J é r u s a l e m .

(1) Évaugilp de Nicodème. S. Grégoire de Tours. Harouius.


XV

L'AGE DES DEUX ÉPOUX

A chronologie de l'Evangile a depuis des siècles été l'objet


de t r a v a u x remarquables, qui ont acquis dans ces derniers
temps u n e importance de plus en plus grande.
Denys le Petit (1) fut le premier à introduire l'usage, vers le
commencement du vi° siècle, de compter les années à partir de
la naissance de Notre-Seigneur Jésus-Christ. Il plaça cet é v é ­
nement à l'an 754 de la fondation de Rome (2). Cette m a n i è r e
de calculer est celle que Ton suit encore de nos jours. Depuis
près de deux cents a n s , on a reconnu qu'elle était erronée. Les
premières recherches établirent facilement que Notre-Seigneur
était né au moins quatre ans avant l'ère actuelle. Les t r a v a u x
ultérieurs m o n t r è r e n t bientôt que ce nombre était encore trop
faible et devait être porté à sept.
Le personnage qui sert de liaison entre l'Evangile et l'his­
toire du monde romain, c'est Hérode, que quelques-uns appel­
lent le Grand.
Il était fils d'Antipater. cet ambitieux qui, en suscitant des
discordes e n t r e les deux frères Hyrcan et Aristobule, les der­
niers descendants des Asmonéens, occasionna la prise de J é r u ­
salem par Pompée et fut plus tard fait gouverneur de cette
contrée par Jules César. A la m o r t de son père, qui périt
assassiné, Hérode lui succéda. Grâce à la protection d'Antoine
et d'Auguste, il fut nommé roi du pays qu'il administrait-

(1) Denys, surnommé le Petit, à cause rie sa. faille, était un moine origi
naire rie Scylhie. Il vint à Home au commencement du vi° siècle cl mouru
sous le règne de Juslinieu.
e
(2) La 4 6 do Pere Julienne.
86 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

A Rome où il s'était rendu pour obtenir ce t i t r e , par son or et


ses bassesses, Hérode avait vu les théâtres, les arènes, les bains
et tous les moyens usités pour amuser le peuple. Il se h â t a à
son r e t o u r d'en doter la Palestine.
Ce prince fut d'une tyrannie sans exemple. Il noya la Judée
dans le sang, faisant mettre à mort son beau-père, sa femme,
sa belle-mère, trois de ses fils. Il avait donné Tordre de faire
mourir à ses funérailles tous les nobles de son royaume qu'il
avait fait venir à Jéricho et qu'il tenait enfermés. Ses débau­
ches étaient à la h a u t e u r de ses autres crimes. P e r d u d'orgueil,
il voulut se faire passer auprès des Juifs pour le Messie. C'est
ce monstre qui ordonna le massacre des I n n o c e n t s . Le canon
des Abyssins porte le nombre des victimes d'Hérode, dans c e t t e
circonstance, â quatorze mille.
La main de Dieu ne laissa pas ces forfaits impunis. Hérode
fut a t t e i n t d'une horrible maladie. Tombant, vivant encore, en
putréfaction, il mourut cinq j o u r s après avoir fait m e t t r e à
mort l'un de ses fils, Antipater.
Tous ces détails sur Hérode nous ont été conservés par un
a u t e u r non suspect, l'historien juif Josèphe (1), dans ses Anti-
finîtes et dans sa Guerre de VIndépendance. Bien des passa­
ges de cet ouvrage ont servi à corroborer l'Evangile et à
l'expliquer. C'est au moyen du récit de la mort d'Hérode, entre
autres, que l'on a pu d é t e r m i n e r d'une manière à peu près
précise la date de la naissance de Notre-Seigneur.
Josèphe, s'appuyant sur les commentaires de Nicolas D a m a s -
cène (2), n o u s apprend que quelques j o u r s a v a n t la m o r t
d'Hérode e u t lieu une éclipse de lune visible à Jérusalem (3).
Les calculs astronomiques ont fixé la date de ce phénomène à
la n u i t du 12 au 13 mars de l'an 750 de la fondation de Rome,
de une h e u r e huit minutes à q u a t r e h e u r e s douze minutes (4).

Cl) Josèphe naquit a, Jérusalem, l'an 37 de l'ère chrétienne. Il assista au


siège de Jérusalem par Titus. Ou ignore l'époque de sa mort, mais l'on cou-
jocture qu'il fut tué par ordre de Domitien. l'an 95. L'élégance de sou style
l'a fait surnommer le Tite-Live des grecs.
(2) Nicolas de Damas ou Damascène, courtisan d'Hérode et d'Auguste.
"(3) Antiquité XVII. G. 4.
(4) Ideïer, (Handbuch D. chronolog.)
L'AGE DES DEUX ÉPOUX 87

Le massacre des Innocents ne peut donc pas être postérieur à


Tan 750 de Rome, époque de la mort d'Hérode.
Notre-Seigneur fut ramené d'Egypte peu de temps après
l'avènement d'IIérode-Archelaùs, fils d'Hérode le grand. La
tradition veut que la sainte famille soit restée en Egypte deux
ans, ce qui reculerait le massacre des innocents à l'an 748.
Il restait à fixer le temps qui dut s'écouler entre le moment
de la naissance du Sauveur et l'arrivée des Mages. On admet
qu'il dut être de plus d'une année. Malgré son titre de roi,
Hérode n'était que le vassal de l'empereur romain et il n'est
pas admissible qu'il se soit permis une exécution si odieuse
sans avoir prévenu l'Empereur. Josèphe rapporte le mot devenu
célèbre d'Auguste : « J'aimerais mieux être le porc d'Hérode
que son fils. » Macrobe (1) (prétend (Satnrnallorum libvi)
qu'il fut prononcé par ce prince en apprenant le massacre des
Innocents dans lequel Hérode aurait fait périr deux de ses
propres fils. Les négociations durent demander du temps
et on s'explique alors qu'Hérode ait fait mettre à mort tous les
enfants j u s q u ' à l'âge de deux a n s .
A ces considérations, le docteur Sepp en ajoute d'autres non
moins importantes. Ainsi, il établit que le démembrement
général, présidé par Quirinus, eut lieu m l'an 747, époque où
régnait la paix universelle. Après avoir exposé la question
d'une laçon magistrale dans les premiers chapitres de la vie de
Notre-Seigneur Jésus-Christ, ce même auteur termine en disant
que « la naissance du Sauveur a eu lieu l'an 747, après la fon-
» dation de Rome, c'est-à-dire sept ans 2) plus tôt que ne le
» porte la chronologie chrétienne. » Bien que la moins favora­
ble à notre cause, c'est à cette opinion que nous nous rangeons,
car elle est la plus s û r e .
La discussion relative à l'année pendant laquelle mourut le
Sauveur n'est pas m m n s vive que pour la date do la naissance.
Toutefois, la tradition d'après laquelle Notre Seigneur mourut

(1) Macrohe, philosopha païen du V siècle.


(2) Le P. Didou. dans sa Vie (te N. S. Jesits-Ghrisf, Appendice V, tome II.
page 448, ne se prononce pas. On trouve pour Tannée de la naissance de
Notre Soigneur : Au de Rome 747-749, 7 ou 5 ans avant Père vulgaire.
8* S \ I N T AMADOUR. ET SAINTE VÉRONIQUE

à l'âge fie t r e n t e - t r o i s ans est si répandue, si universellement


admise, qu'elle doit ê t r e acceptée. Dans ce cas, Notre-Seigneur
serait mort au printemps de l'année 26 de n o t r e ère actuelle.
c
Quel était l'âge de S. Amadour et de S' Véronique à cette
époque ?
tc
Nous savons, d'après la tradition, que S Véronique était de
quelques années plus âgée que la T. S. Vierge et que ce fut
elle qui l'accueillit au temple. D'autre part, Marie la mère de
Jésus, d'après l'opinion la plus reçue, a u r a i t été âgée de quinze
ans au moment de la naissance du Sauveur et, par suite, de
q u a r a n t e - h u i t ans à l'époque de la mort du Divin Maitre.
D'après la coutume j u i v e , l'époux avait toujours quatre ou
cinq ans de plus que son épouse. Si nous admettons que
t0
S Véronique eut quatre ans de plus que la T. S. Vierge et
Zachée cinq ans de plus que son épouse, en Van 20 de notre
e
ère, S' Véronique était âgée de 52 ans et S. Amadour de
57 ans e n v i r o n .
XVI

APRÈS LA RÉSURRECTION

ANS un petit caveau de la nef de S. Maximin, en P r o v e n ­


te
ce, on montre conservé sous un cristal le crâne de S Ma-
rie-Magdeleine. Au front était encore adhérent, au siècle
dernier, (1) un morceau de chair portant l'empreinte de deux
doigts et qu'on nommait le Noli me tanqere.
Après la résurrection, Magdeleine affolée à la vue du tombeau
vide, encore incroyante, cherchait partout le corps du divin
Maître. Elle reconnaît le Sauveur déguisé sous la forme d'un
jardinier, elle se précipite vers lui. Jésus l'éloigné, appuie ses
doigts sur son front, lui disant : « Ne me touchez pas. » Il l'en­
voie, messagère, annoncer la résurrection aux apôtres.
Magdeleine revient accompagnée des saintes femmes. Jésus
leur apparaît de nouveau. Elles se précipitent à ses pieds et les
baisent, d'après le terme employé dans le texte grec de l'Evan­
gile selon S Mathieu (2).
Véronique n'est pas nommée ; il est cependant impossible de
.ne pas supposer qu'elle se trouvait dans ce groupe p r i v i ­
légié. Comme ses compagnes, elle fut choisie pour être le
témoin de la résurrection auprès des apôtres d'abord, auprès
des juifs et des gentils plus tard.
La nouvelle de ce miracle, de ce fait inouï, l'auto-résurrec-
tion de N o t r e - S e i g n e u r , se répandit rapidement dans J é r u ­
salem. Elle parvint jusqu'aux oreilles de Pilate et des princes
des prêtres.
D'après la tradition (3), Pilate fit aussitôt appeler Longin à

(1) Monuments inédits, par Failon. — (2) Matin. XXVHL î).


(3) Evaug. de Nicodème. S. (Irëgoire de Tours.Uaronius.
90 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

qui avait été confiée la garde du sépulcre et le menaça de sa


colère.
Caïphe et les princes des prêtres voulurent de leur côté cor­
rompre les soldats. Ils essayèrent de répandre le bruit que le
corps de Jésus avait, été dérobe durant le sommeil des gardes.
Pendant la nuit où se produisit la résurrection du Sauveur,
un autre prodige avait eu lieu. Les m u r s de la prison où se
trouvait renfermé Joseph d'Arimathie s'étaient e n t r o u v e r t s
et il avait pu s'échapper.
Aussi, aux demandes de Pilate, lui réclamant le corps de
Jésus, Longin se contenta-t-il de répondre : « Remettez nous
» Joseph que vous avez enfermé, et nous vous remettrons Jésus
» que nous gardions au sépulcre (1). »
N o t r e - S e i g n e u r semble s'être appliqué à r e n d r e le grand
miracle de sa propre résurrection encore plus indiscutable que
les a u t r e s . C'est au Cénacle, c'est en Galilée, c'est de nouveau
à Jérusalem, en présence de tous les disciples, de toutes les
saintes femmes que Jésus se montre triomphant, qu'il les
enflamme de son amour.
Quarante j o u r s se sont écoulés depuis la Résurrection. Les
disciples et les saintes femmes sont réunis dans une agape fra­
ternelle. Jésus apparaît tout a coup au milieu d'eux. Il mange
des mets qui sont servis, donne ses derniers conseils et entraîne
toute cette troupe fidèle vers Béthanie, son lieu de prédilection.
Ceux qui ont été les témoins des miracles, des souffrances et
du triomphe de leur divin Maître reçoivent son adieu. Gardiens
de sa doctrine, les apôtres, les disciples, les saintes femmes
voient s'élever dans les airs ce foyer a r d e n t de tout amour.
Un a u t e u r , Raban Maur, recueillant avec soin des écrits
a n t é r i e u r s , nous a conservé le tableau de ce qui dut se passer
dans ces âmes. C'est le cœur de Magdeïeine qu'il nous a dépeint.
P a r ces flammes, nous pourrons j u g e r de celles qui b r û l a i e n t
dans le sein d'Amator et de son épouse Véronique.
« Je c r o i s a p e i n e , dit-il, ou plutôt j e ne crois pas qu'elle
» resta là debout plus longtemps, mais qu'elle tomba en défail-
» ce et presque sans vie, le corps froid, le visage pâle et qu'elle

(1) Evang. de Nicodèmc, chap. XIII.


APRÈS LA RÉSURRECTION 91

» ne revint à elle que pour verser un t o r r e n t de pleurs. Marie


» pouvait-elle, j e le demande, se rappeler son bien-aimé et
» celui qui l'aimait t a n t , — le Seigneur Jésus, — sans
» douleur et sans larmes ? Pouvait-elle, dès lors, être un mo-
» ment sans tristesse, un instant sans langueur, une h e u r e
» sans pleurs, quoiqu'elle sût qu'elle ne devait pas s'affliger
» sur elle-même, surtout lorsqu'elle se rappelait la promesse
» de Jésus, qui avait dit qu'il allait préparer une demeure aux
» siens, qu'il reviendrait pour les emmener avec lui, afin que
» là où il est, ils fussent aussi avec lui ? Repassant ces choses
» en son cœur, Marie changea son deuil en j o i e ; car, tandis
» que par une contemplation assidue elle voyait en esprit le
» Fils de Dieu présent devant elle, Marie tempérait le désir
» qu'elle avait de sa présence corporelle, se reposant douce-
» ment dans le suave souvenir du Christ, jusqu'au moment où,
» après beaucoup de soupirs, après de longs désirs, après la
» faim la plus grande de la très h e u r e u s e vue de Jésus, r a s s a -
» siée enfin par la présence de son bien-aimé, elle jouit de ses
» très suaves et très doux embrassements dans le repos de
» l'éternelle contemplation. »

C'est ainsi que les disciples aimaient Jésus ; mais cet amour,
encore trop h u m a i n , devait bientôt être en quelque sorte divi­
nisé. Après la venue de l'Esprit-Saint, il se t r a d u i r a par des
œuvres, par des actes poussés j u s q u ' à l'héroïsme.
Véronique et Amator firent incontestablement partie des
cent-vingt personnes qui, avec la T. S. Vierge et les apôtres, se
renfermèrent au Cénacle, « vaquant tous ensemble à l'oraison
» avec une grande allégresse...
» A la troisième heure du j o u r , raconte toujours Raban
» Maur, l'Esprit-Saint descendit s u r eux avec un bruit violent,
» sous la'forme sensible de langues de feu, et ils commencèrent
» à parler les langues de tous les peuples et à prophétiser
» Car, dans quelque langue que parlât ensuite chacun ou c h a -
» cune (1) de ceux ou de celles qui composaient cette troupe
» d'hommes et de femmes, il semblait à tous ceux qui les e n -

:
(1) C est l'opinion do S. Jeau Chrysostomo et de S. Augustin.
7
92 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

» tendaient, quelque langage que fût le leur, que c'était dans


» leur propre langue qu'on leur parlait (1). »
Dans les premiers temps qui suivirent la sortie du Cénacle,
e
S. Amator et S' Véronique semblent s'être attachés tout parti­
culièrement au service de la T. S. Vierge. C'était la tradition
et cela ressort du t e x t e mémo de la vie de S. Amadour (2).
Une des principales dévotions de la B. Vierge Marie, après
l'ascension do son divin Fils, fut la visite aux. lieux, sanctifiés
par ses souffrances. De là est née la pieuse pratique du chemin
de la Croix, à laquelle so trouve intimement lié le nom de
lp
S Véronique à cause de la vi° station. Le moyen-âge allait plus
loin et dans ses Mystères il se plaisait à r e p r é s e n t e r les deux
serviteurs de Marie, Véronne ou Véronique nt Amadour accom­
pagnant constamment Marie dans ces pèlerinages douloureux
et quotidiens.
A la suite de Mgr Cirot de la Ville, nous citons, dans leur
naïve beauté, les vers que les auteurs m e t t a i e n t à cette occa-
siou dans leur bouche. Ils montrent sous quelles couleurs nos
deux saints personnages étaient entrevus par les fidèles de ces
siècles de foi, beaucoup plus rapprochés que nous des origines
du christianisme et possédant u n e infinité de documents, m a l ­
h e u r e u s e m e n t perdus aujourd'hui.
La T. S Vierge veut, pour la première fois, se r e n d r e à la
10
montagne du Calvaire. S Véronique cherche à Ten d é t o u r n e r .
VÉUONNE

Si uous perdons votre douce présence (3)


Qui pourra, uos cœurs illuminer
En charité et en vraie innocence
Et qui vaut plus qu'on ne sauvait donner,

(\) Haban Maur, chap. XXXTV.


(2) Poussant trop lolu ses déductions, le P. Odon de Oissey, dans son his­
toire de N.-D. de Noc-Ainadour. veut que Zachée et Véronique aient été les
domestiques de S. Joseph et de la T. S. Vierge à Nazareth. C'est exagéré.
S'appuyant sur Tévangile apocryphe de l'enfance de Jésus, ce même auteur
admet que Zar liée fut eu quelque sorte le précepteur du Sauveur et lui en­
seigna à lire. Les puérilités que renferme le conlexle. rendent les faits
contenus dans cet ouvrage apocryphe presque compIMement inadmissibles.
(3) Nous avons traduit ces vers en français moderne afin que tons les
lecteurs pussent les comprendre. Nous nous sommes efforcé de conserver
le plus possible leur rythme primitif.
APRÈS LA RÉSURRECTION 93

Lys précieux, digue de couronner (1)


Rose odorante, fleur de virginité.
Nous voulez-vous sitôt abandonner,
Miroir parfait de toute sainteté.
Lors grand pitié vous nous ferez
De voir votre contenance
Car par dure doléanue
De pleurer nn cesserez
Quand vous aurez la souvenauce
De sa douleur et grand'soulïrance.
Néanmoins A votre plaisance
Nous servirons je vous assure.
La T. S. Vierge persévérant dans sa résolution, Véronique
continue :
Chère maîtresse ils sont tous prêts
Pour vous compagnie tenir.
Joseph (2), il vous faut venir
Et (3) votre sainte compagnie
Avec la Vierge Marie
Qui veut un peu voyager.

AMADOUR

Quant à moi je ne manquerai point


An chemin je serai des p r e m i e r s . . .
VÉRONNE

C'est très bien dit, je lui dois dire


Pour lui donner espoir en l'âme.
Partez quand vous plaira, Madame,
Je tiens chacun pour apprêté.
MARIE

Partons car j'ai grancTvolonlé.


D'aller visiter ces saints lieux.
Un peu plus loin on trouve :
AMADOUA, voisin
Servir je la veux de corps et d'âme
Tant que j'aurai la vie au corps.

(1) Servir de couronne.


(2) Le Juste. — (3) Avec.
94 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

VÉRONNIS

Si très-grand (1) vouloir m'en a pris


Que peu le vous saurais-je dire (2).
Ce poème, composé de 61,908 vers, débités par 494 personna­
ges, est intitulé : Fainctes qu'il faudra faire pour les tnîs-
,p
trres dos Actes des Apostrcs. S Véronique et les saintes
femmes en p r e n n e n t deux mille deux cent v i n g t .

(1) Si Irés-grand. Double superlatif depuis longtemps inusité


(2) Triomphant mystère des Actes des apo|.res. translaté h'rlolemont à la
vérité histovialc escriptc par S. Luc a Théophile et illustre des légendes
aiifcnliques et vies do saincis reçues par l'Eglise. — M s . de la Cilde de
B o u r g s . pp|H in-12. en parchemin de 40 leuilles. — Publié dans les Ann.
r
Avchpol.. 1853, p. 2:ï, . >2; 1«54. p. 7(i. 81.
XVII

TIBÈRE

ENDANT la vie publique de N. S. Jésus-Christ, régnait à


Rome un t y r a n , Tibère. Il était né Tan 712 de la fondation
de Rome. Son père, Tib. Claudius Néro, avait répudié sa
femme Livia Drusilla pour lui p e r m e t t r e d'épouser Auguste. Go
divorce fut la cause de la fortune de Tibère. 11 renvoya d'ail­
leurs lui-même plus tard Vipsania sa femme, qu'il aimait, pour
épouser Julie, la fille du même empereur Auguste et se r a p p r o ­
cher ainsi davantage de la famille impériale. Tombé en suspi­
cion quelque temps plus tard, il se r e t i r a dans l'Ile de Rhodes
où l'accompagna son astrologue Thrasylle. C'est là que Tibère
commença à s'abandonner aux plus exécrables passions. Après
cinq ans d'exil, il r e v i n t à Rome, l'an 755. Deux ans après, il
était adopté par l'empereur Auguste.
Sans posséder la prévoyance des anciens généraux, Tibère
n'était pas dépourvu de bravoure. Il l'avait montré avant son
départ pour Rhodes, dans les guerres qu'il avait soutenues en
Orient, en Germanie, en P a n n o n i e , en Dalmatie contre les
Barbares. Après son retour en 761, il remportait de nouvelles
victoires dans les trois dernières de ces provinces.
Ces succès furent pour Tibère un acheminement vers l'em­
pire. Drusus, son frère, venait de mourir. Auguste vieillissait.
Son fils adoptif devenait Tunique soutien de l'empereur décré­
pit, ne songeant plus qu'aux embellissements et, tardive a u t a n t
qu'inutile précaution, à la moralisation de Rome.
A l'annonce des succès de Tibère, la cour et la ville avaient
tressailli de joie. Auguste avait décerné le triomphe à son fils
adoptif. Livie voyait son rêve se réaliser. C'est à ce moment que
le vieil empereur, âgé de 70 ans, d u t associer Tibère à l'empire.
Le fait de cette association de Tibère à l'empire est indiscu-
96 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

table. On lit dans Tacite : « Quand la m o r t de Drusus ne lui


» eut plus laissé de beau-fils que Tibère, tout reflua vers ce
» dernier. Il est nommé fils d'Auguste, associé à l'empire et à
» la puissance t r i b u n i t i e n n e , présenté en pompe à toutes les
» armées (1*. »
D'après le t e x t e de S. Luc (2), c'est la quinzième année du
règne de Tibère que commença la vie apostolique de N o t r e -
Seigneur J é s u s - C h r i s t . Cettte date précise a été en grande par­
tie la cause de l'erreur commise par Denys le P e t i t en fixant
Pan 1 de notre ère à l'an 754 de la fondation de Rome.
Il était d'usage, s u r t o u t en Orient, de compter les a n n é e s du
règne de Tibère à partir de son association à l'empire et non
de la mort d'Auguste, comme l'a démontré Wieseler (3), en
s'appuyant sur des inscriptions et sur des médailles. De là est
venue la confusion. D'autre part, la date précise de l'associa-
lion de Tibère à l'empire n'a pas été formellement indiquée par
tes auteurs anciens. On en est r é d u i t à des conjectures. Ceux
qui veulent que l'erreur de Dënys le Petit n'ait été que de 4 à
5 ans, ne peuvent guère trouver l'an 704 de Rome un fait qu'on
puisse considérer comme un acte réel d'association de Tibère
au souverain pouvoir. Bien q u ' a d m e t t a n t Tan 747 pour celui de
la naissance du Sauveur, le docteur Sepp, pour accepter cette
année 764 comme la première de l'association de Tibère, fait
mourir Notre-Seigneur à l'âge de 30 ans, ce qui est contraire à
toutes les t r a d i t i o n s .
e
D'après notre manière de compter, la 34 année de l'âge de
N. S. Jesns-Christ correspond à l'an 779 de la fondation de
Rome et la première année de sa prédication à l'an 776. Cette
dernière année doit être la quinzième de l'association de Tibère
à l'empire. Cet acte doit donc avoir eu lieu Pan 762.
C'est précisément cette année-là que Tibère remporta les
victoires pour lesquelles le triomphe lui fut décerné. Tacite dit
clairement que Tibère, après la mort de Drusus, fut d'abord
associé à l'empire et ensuite présenté en pompe à toutes les
armées.

Cl) Liv. I, 3. — (2^ Luc III. 1.


(3) Beitrœgo Zur richtig. Wfirdigung der Evangelieu 1869.
TIBÈRE' 97

Cinq j o u r s après que Germanicus eut annoncé à Rome la


soumission de la P a n n o n i e et de la Dalmatie par Tibère et que
ce dernier eût été, d'après toutes les probabilités, associé a
l'empire, la nouvelle d'un épouvantable désastre, la défaite de
Varus, vint accabler de douleur le vieil empereur. On connait
le désespoir et le découragement d'Auguste. Tibère resta quel­
ques mois loin de Rome, où l'attendait le triomphe, pour
s'opposer, s'il était nécessaire, à l'attaque des ennemis. Ce ne
fut que Tannée suivante qu'il fut, à Rome, présenté solennel­
lement à l'armée et au peuple comme le futur successeur
d'Auguste.
On trouve en effet, dans Suétone (1), que sous les consuls
P. Cornélius Dolabella et C. Junius Sllanus (2), Tibère rentrait
à Rome v a i n q u e u r de la Dalmatie. A cause de la tristesse de la
cour et de la ville, occasionnée par la défaite de Varus, il
refusa les h o n n e u r s du triomphe qui lui avaient été décernés
l'année précédente. Mais l'Empereur voulut que Tibère reçut
cependant à son entrée quelque sorte de distinction. Dans
l'enceinte du parc où le peuple romain allait donner ses suf­
frages, Auguste lit dresser une estrade, sur laquelle on posa
quatre chaises curules. Tibère s'y montra revêtu de la robe
consulaire et couronné de lauriers, ornement qu'il avait pris
avant que d'entrer dans la ville. Il reçut les félicitations des
sénateurs et des autres corps de l'Etat. Ensuite Auguste l u i -
même p a r u t sur la t r i b u n e préparée, s'assit sur une des chaises
du milieu, Tibère sur l'autre et les deux consuls à leurs cotés.
On délibéra s'il n'était pas à propos de donner à Tibère un s u r ­
nom honorable. Les uns voulaient qu'on l'appelât le Pannoni-
que, les autres Y Invincible, d'autres enfin le Pieux. Auguste
n'agréa aucune de ces démonstrations : « Mon fils, d i t - i l , por-
» tera après ma mort un nom plus glorieux que celui dont on
» veut l ' h o n o r e r . » Pouvait-on plus clairement faire entendre
qu'il le destinait à l'empire et qu'il a u r a i t après lui le surnom
d'Auguste. Dès ce moment, le vieil empereur n'eut plus rien
tant à cœur que de r e n d r e Tibère assez illustre pour le faire
monter s u r le t r ô n e sans contradiction.

(1) Suét. 1. 3, c. 17. — (2) Consuls, l'an de Rome 7f>3.


98 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Dans l'incertitude où l'on est du moment précis où Tibère


fût associé à l'empire, il n'y a s û r e m e n t aucune témérité à
admettre que ce fut dans les circonstances particulières que
nous venons de décrire, quelques j o u r s avant la défaite de
Varus. Ce désastre ne dut que corrober Auguste dans sa r é s o ­
lution. La cérémonie signalée par Tacite ne peut être que celle
qu'a décrite S u é t o n e .
Auguste mourut le 19 août de l'an de Rome 767, le 14° de
l'ère vulgaire, à 1 âge de 70 a n s .
Au commencement de son règne, Tibère se montra modéré
et même plein de déférence pour le Sénat. Peu â peu le m o n s ­
t r e avide de sang apparut au grand j o u r . Agrippa, fils de Julie,
Germanicus, Drusus, fils et gendre d'Agrippa, disparurent suc­
cessivement. Tibère, chaque fois, fut soupçonné d'avoir commis
un crime. Le Sénat s'avilit dans la suite et devint un foyer de
délation. Impérieux quand il s'agissait de lui demander u n e
victime, Tibère laissa cependant à ce Corps une certaine a u ­
torité dans les questions de détail.
La peur a toujours été le châtiment des t y r a n s . Il leur faut
des soutiens et des complices. Tibère les trouva dans l'astrolo­
g u e Thrasylle e t dans l'atroce Séjan. La superstition est le
refuge de ceux que le remords bourrelle. Ils veulent se r a s s u ­
r e r à tout p r i x par des considérations supra-naturelles des
craintes qui les poursuivent, des remords que Dieu s u s c i t e .
Aussi rusés que cruels, ils cherchent, d'autre p a r t , un b r a s
qui frappe à leur place jusqu'au j o u r où le plat valet, l ' i n s t r u ­
ment, tombe à son tour sous les coups du maître qui le poussait,
dont il était le lâche complice et quelquefois l'instigateur.
L'Empereur s'approchait de sa 68° année. « Les difformités
» de la vieillesse, son grand corps grêle et voûté, sa tête chauve,
» son visage couvert d'ulcères et souvent d'emplâtres faisaient
» honte au prince (1). » Le séjour de Rome devenait d'ailleurs
d a n g e r e u x pour Tibère à cause des innombrables victimes
qu'il y avait faites. Séjan avait i n t é r ê t à éloigner le prince
d'une ville dans laquelle il pourrait gouverner en maître absolu
d u r a n t son absence. Ce favori décida Tibère à quitter la capitale

(1) Tacite, liv. IV, 57


TIBÈRE 99
de l'Empire. L'Empereur p a r t i t l'an 779 de la fondation de Rome
e
(2), le 26 de notre ère, a u x approches des grandes chaleurs,
quelques mois après la Passion de N. S. Jésus-Christ. Il se rendit
en Campanie sous le prétexte de dédier le temple de Jupiter à
Capoue et celui d'Auguste à Nôle.
« Le cortège de Tibère ne fut pas nombreux. Nerva, séna-
» teur consulaire et habile jurisconsulte, Atticus, chevalier
» romain distingué, et Séjan, composaient t o u t e sa suite, avec
» des littérateurs, grecs la plupart, dont l'entretien l'amu-
» sait (3). »
Les astrologues annoncèrent que Tibère ne reviendrait pas à
Rome. En effet, il ne r e p a r u t que deux fois sous ses m u r s ,
et sans oser pénétrer dans l'intérieur de la ville.

(2) Tacite. Ann. liv. IV. 58.


(3) Sous les consuls Leutulns et Calvinius. Tacite. Ann. liv. IV. 46, 57.
XV1IT

(iUKl-USOiN D E L / E M P E R E U U

A renommée ayant répandu à peu près partout, dit le g r a -


Mff » ve et consciencieux historien Eusèbe, le bruit de la r é -
( 3 o » surrection minaculeuse du S a u v e u r et de son ascension
» dans le ciel; comme c'était L'ancienne coutume que les
» gouverneurs de province envoyassent à l'Empereur la rela-
» tion de tout ce qui arrivait de nouveau dans leur gouverne-
» ment, afin qu'il ne se passât rien dont il ne fut informé,
» Pilate fit savoir à Tibère la résurrection du Sauveur, qui
» était connue de tout le monde en Palestine. 11 lui m a r q u a
» aussi qu'il avait appris que Jésus avait fait beaucoup d'autres
». miracles, et comme quoi, depuis sa résurrection, la plupart
» le r e g a r d a i e n t comme u n Dieu (1). »
Le rapport du gouverneur de la Judée à l'Empereur portait
le nom tV Actes de Pilate. Son existence est affirmée par S. Jus­
tin (2), Tertullien (3), Paul Orose (4), S. Jérôme (5), S. Epipha-
ne (0). Le t e x t e authentique en est perdu.
Au moyen des paquebots-postes (naoes tabellaria*), l'Empe­
r e u r se tenait en relation constante et suivie avec les g o u v e r ­
neurs de province. Il est, par suite, plus que probable que
Tibère fut mis au courant de ce qui se passa dans le g o u v e r n e ­
m e n t de P i l a t e non seulement après la Passion, mais des les
premières a n n é e s de la vie évangélique du S a u v e u r .
Tibère était superstieux et constamment entouré d'astrolo­
gues.
Tacite, comme on Ta vu précédemment, nous apprend d'au-

(1) Liv. II. chap. 2. — (2) Apol. 2. p. 75 et p. 84. — C3) Apnl-, c. 2 1 . —


(4) Liv. VU, c. 2. — (5) Vorsioii latine d'Eusèbe, année 36. — (fi) Hères... 50
GUÉRIS0N DE L'EMPEREUR 101
tre part, qu'en Tannée 20 de notre ère, l'Empereur souffrait
d'une maladie qui lui dévorait le visage. La tradition (1) nous
dit que c'était une espèce de lèpre, conséquence de ses débau­
ches, répandue non seulement sur la face, mais encore sur
plusieurs autres parties de son corps.
Tibère ayant été informé des merveilles qu'accomplissait
N. S. Jésus-Christ, « sur le champ, appelle quelques officiers
» de sa cour, entre autres Volusien, et leur ordonne de partir
» sans délai pour la Judée, afin d'obtenir de ce médecin s u r n a -
» turel la guérison de sa maladie.
» Les députés partirent, mais Notre-Seigneur était mort
» lorsqu'ils arrivèrent. Ne pouvant voir celui qu'ils étaient
>» venus chercher, — qui après être ressuscité était monté au
» ciel, — ils apprirent qu'une dame nommée Bérénice conser-
» vait un linge sur lequel le Thaumaturge avait imprimé son
y portrait avec son sang, au moment où il allait au supplice.
» Leur premier soin fut de trouver cette dame. Elle leur mon-
» t r a le précieux voile, renfermé dans une riche cassette ; mais
» à aucun prix elle ne voulut se séparer do son trésor. Crai-
» gnant avec raison d'être mal reçus de leur maître, si le but
» de leur mission était tout à fait manqué, ils prièrent Bérénice
» ou lui ordonnèrent de les accompagner à Rome avec la véné-
» rable relique. Elle céda à Jeurs instances.
J> Introduite devant Tibère, Bérénice lui découvrit le saint
» voile, dont l'attouchement le guérit de 3a lèpre (2i. »
La même tradition rapporte que Volusien, qui était c o n t r e ­
fait, fut lui-même débarrassé de la difformité dont il était,
atteint.
« Tibère, raconte Paul Orose, présenta la relation de Pilate
» au Sénat en s'y montrant favorable, et désirant que le Christ
» fut reçu au nombre des dieux. Le Sénat, indigné de ce que,

(1) Maria mis Scot. chronique an Mi), d'après S. Mélhodius. évêquc de Tyr.
— Math. Uvest. — Martyrologe de Galésinus. — Kerrarius. — Klorarium
MS. Sanctorum.
C2) Mgr Gaunie. — Biographies ërangch'ques^ d'après les auteurs précé­
demment cités. — Cette même histoire se lit dans un manuscrit, conservé,
dans la librairie valicune. du seigneur N e o l a s a u n* 3851. Nous aurions
voulu le citer en entier, mais sa longueur, due a des embellissements înuti-
tiles et erronés, nous en ont empêché.
102 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

» selon la coutume, on n'avait pas commencé par lui déférer


» tout d'abord cette affaire touchant un nouveau culte, refusa
» la consécration (1) du Christ et fit un édit qui chassait les
» chrétiens de la ville. Sejan, en particulier, était très hostile
» a la religion nouvelle; mais Tibère fit un a u t r e édit qui
» menaçait de mort les accusateurs des chrétiens. »
A quel moment fut guéri Tibère ?
L'an "2(3, quelques mois après la mort de Notre-Seigneur,
Tibère quitte Kome pour toujours. 11 reste en Campanie j u s ­
qu'à la fin de Tan 27. A l'approche de l'hiver, il se retire défini-
nitivement dans le délicieux séjour de Caprée, qu'il ne t a r d e
pas à transformer en un lieu infâme et inabordable. Tibère ne
q u i t t e r a que trois fois cette ile ; on l'an 32 (2), une a n n é e
après la disgrâce et le supplice de Séjan, en 30 (3), année qui
précéda sa mort et Tannée de sa mort.
C'est sur la fin de Tan 20 de notre ère, ou au plus tard dans les
neuf premiers mois de Tan 27, que l'Empereur d u t être g u é r i .
Cette époque correspond à une atténuation dans la tyrannie de
ce prince et à une certaine reprise d'énergie de la part du
Senat. On s'explique alors que ce corps, si déchu, ait osé ne
pas obéir servilement à Tibère dans une question de détail,
d'apothéose. L'ingérence de Séjan dans la décision du Sénat,
fixe, en outre-, nécessairement ce fait à une époque antérieure
à Tan 31, date de la mort de ce courtisan.
Tertullien et Orose, parlant du désir de Tibère d'élever N. S.
J é s u s - C h r i s t au r a n g des dieux de l'empire, n e signalent pas,
il est vrai, sa guérison miraculeuse ; mais S. Môthodius est
formel et la donne comme motif de la démarche de l'Empereur
auprès du Sénat.
Dans Tile de Caprée, Tibère se livra aux plus hideuses d é ­
bauches. Quand, Tannée 32, l'Empereur r e p a r u t sous les m u r s
de Rome, sans oser y pénétrer, il était parvenu au comble de la
t y r a n n i e et avait atteint les derniers degrés de la dépravation.

(\) GomticraUo* Tapotlićoso, la miso au rang dos dieux.


(2) Sous le consulat de Cn. Domitius yEnoliarbus et de A. Vitcllins.
(3) Sous les consuls C. Cestius Galius et M. Servilius Noniànus.
GUÉRISON DE ï/EMPEREUR 103

C'est à ce moment que Tacite en fait le tableau (1). Pour se


mettre à Tabri de son inconcevable corruption, les plus i l l u s ­
tres dames romaines n'ont d'autre ressource que le suicide (2).
Des détails contenus dans Suétone (r!i prouvant qu'en ce mo­
ment il n'était nullement atteint de la lèpre. En l'année 3(3,
l'Empereur osa à peine s'approcher de la ville éternelle; u n
mauvais augure l'en détourna. L'arrivée de l'hiver l'obligea
d'ailleurs à r e t o u r n e r à Caprée dont le climat était plus doux.
Il s'était rendu en Italie pour hâter l'exécution d'ordres t y r a n -
niques et sanguinaires. En 37, lorsque Tibère débarqua de
nouveau sur les côtes de l'Italie, il n'était plus qu'un vieillard
décrépit. Un léger refroidissement va le faire tomber en
consomption. Il affectera vainement do so livrer plus que
jamais au débordement de ses passions. U meurt, le 10 mars (4),
à l'âge de 78 ans.
La guérison de Tibère par la Sainte-Face, portée et tenue
,B
par S Véronique, n'a pu avoir lieu, eu égard au caractère du
prince, à son état de santé physique et de corruption morale, •
ni l'an 32, ni l'an 36, ni les quelques mois qui précédèrent sa
mort.
Les faits relatés dans les Actes de S. Arnadour, comme on le
verra incessamment, imposent, pour l'époque de la guérison de
Tibère, l'intervalle de temps compris e n t r e le milieu de Tan 20
(5)', année de la Passion et la fin de Pan 27. Il en est do même
de l'histoire profane. Ce synchronisme est remarquable.
Dans tous les cas, quelle que soit la date acceptée, Tibère ne
peut pas avoir été guéri dans la Ville-Éternelle, mais en Cam-
panie. D'après Tacite, l'Empereur quitta Rome la figure cou­
0
verte d'emplâtres. Vouloir que S' Véronique ait pénétré dans
l'ile de Caprée, serait la dernière des absurdités.
S" Véronique s'est-elle fixée à Rome après la guérison de

(t) Liv. VI. 1. — (2) La mort de Mallonia ; Suétone, Fv Tiber. 45. —


(3) Id.
(4) D'après Tacite et Suétone. Il y a des variantes, mais cette date est la
plus probable.
(5) Nous n'avons pu que signaler les preuves d'après lesquelles cette
année 20 doit être considérée comme celle de la mort de N. s. Elles sont
exposées tout au long dans l'ouvrage de Henri Sanclemenli (De vvlgavia
n*m pmcnrïatinue).
104 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Tibère, ou bien est-elle retournée immédiatement en P a l e s ­


tine ?
Depuis la conquête de l'Orient, les Egyptiens et les Juifs
étaient n o m b r e u x à Rome. Ils cherchaient même à faire des
prosélytes. Sous le règne de Tibère, une dame romaine fut vic­
time d'un a t t e n t a t p e n d a n t les mystères d'Anubis, dans le
temple des Egyptiens, a Rome d ) . Un Juif suborna également
une riche matrone et l'engagea à faire don d'une partie de sa
fortune au temple de Jérusalem. Ces deux faits p r o d u i s i r e n t un
grand scandale. L'an 21 de n o t r e ère, « on s'occupa, dit Tacite
» (2), de purger l'Italie des superstitions égyptiennes et j u d a ï -
» ques. Quatre mille hommes de race d'affranchis, imbus de
» pratiques étrangères et en âge de servir, furent envoyés, par
» un décret du Sénat, en Sardaigne, pour y être employés con-
» t r e les brigands de l'île ; et, si l'insalubrité de l'air venait à
» les faire périr, on était consolé d'avance. On fixa a u x autres
» un terme pour quitter l'Italie ou leurs rites profanes. »
Philon (3) rapporte que Sèjan ne fut pas é t r a n g e r à cette
mesure et qu'on ne se départit à Rome de cette r i g u e u r contre
les Juifs qu'après sa mort.
Orose fit S. Jérôme semblent dire qu'il y avait déjà quelques
chrétiens (>[) dans Rome. C'est impossible. Malgré la recon­
naissance, d'ailleurs fort douteuse, de Tibère, la haine et la
persécution dont les Juifs étaient l'objet, s'opposent à ce que
,e
S Véronique ait pu, ainsi isolée, s'établir en Italie. Elle r e v i n t
en Palestine, auprès de la T. S. Vierge, des apôtres et de son
époux Zachée.
tP
Cédrénus (5) prétend que S Marie-Magdeleine accompagna
le
S Véronique à Rome pour accuser Pilate. En dehors du peu

Ct) Suétone, in Tih. — .îoséphe, liv. 18., c. lft.


(2) Liv. II. H5.
C.\) Philon. historien juif, né. croit-on, l'an -'ÎO avant .F.-C, mort cente­
naire, auteur du Libr.r advnrswt Ftamnn que Ton croit être un fragment
d'un écrit plus considérable contre Séjan.
(4) Aucun gentil n'avait encore été converti. Le décret du Sénat dont
parle Orose (voir pag. 76) et a. sa suite S. Jérôme, n'étaitque préventif.
(5) (icorge Cérlrénus, moine grec du IF siècle, auteur d'une chronique ou
histoire universelle, compilation'sans critique, où Ton trouve parfois des
coûtes absurdes.
GUÉRISON DE L'EMPEREUR 105
de créance que mérite cet auteur, il répugne de supposer que
la ravissante châtelaine de Magdalum, âgée de moins de 25 ans,
ait pu se trouver en présence d'un monstre tel que Tibère,
gte véronique, femme d'une haute stature et d'une grande
énergie, avait plus de DO ans lorsqu'elle se rendit auprès de
l'Empereur. Cath. Emmerich la fait accompagner par Nico-
dème.
Pourquoi Tibère ne s'est-il pas converti ? Pourquoi n'a-t-il
recouvré la santé et les forces que pour en abuser ? C'est le
secret de Dieu.
Parmi les causes humaines qui empêchèrent l'empereur
romain d'embrasser la vraie foi, on peut citer l'influence
néfaste de Séjan et les lettres perfides de Pilate. D'après un
auteur ancien cité par Baronius, le gouverneur de la Judée
aurait écrit pour sa défense à l'Empereur et aurait représenté
Notre-Seigneur Jésus-Christ comme un grand magicien, sorte
de gens que Tibère détestait et contre lesquels il avait plusieurs
fois sévi violemment.
Un résultat de la plus haute importance fut, toutefois, la
conséquence de la guérison miraculeuse de Tibère, ce fut le
décret de ce prince, signalé par Orose et S. Jérôme, d'après
lequel il fut défendu, sous peine de mort, de persécuter les
chrétiens. La religion chrétienne put ainsi, dans les premières
années qui suivirent la mort du Sauveur, grâce à cette protec­
tion des lois, se r é p a n d r e en paix et avec la plus grande r a p i ­
dité sur toute l'étendue de l'empire romain.
XIX

LA CHRONOLOGIE DES ACTES

'ERREUR commise par Denys le Petit en plaçant 7 ans trop


tard la date de la naissance d e N . - S . Jésus-Christ, ne pou­
vait pas avoir d'influence sur la chronologie relative des
faits contenus dans les Evangiles. Il n'en devait pas être de
même de ceux qui sont racontés dans le livre des Actes des
Apôtres.
On est parvenu à établir d'une manière certaine et à fixer
à l'an 67 de notre ère actuelle (1) l'époque de la m o r t de
S. P i e r r e et de S. P a u l , survenue, comme on sait, le même
j o u r . C'est e n t r e la fin j u i n de cette année et la Passion
que doivent se dérouler les événements énumérés dans les
Actes. En reculant à l'an 33 la mort du Sauveur, on raccour­
cissait l'intervalle de temps compris entre cet événement et le
m a r t y r e du prince des Apôtres ; on le réduisait de 41 ans à 34.
De là devaient naitre fatalement les difficultés les plus grandes
pour faire contenir les faits, les classer et en déterminer la date.
Ces difficultés, conséquence nécessaire de l ' e r r e u r de Denys
le Petit, étaient d'ailleurs augmentées encore par la manière
de procéder do S. Luc.
Cet historien sacré n'est point u n annaliste, mais u n fémom.
D'après une méthode qu'on rencontre à chaque i n s t a n t dans
les Livres Saints, il suit non pas Tordre chronologique, mais
l'ordre logique. Quand cet auteur entame un sujet, il l'épuisé,
sans se préoccuper des événements simultanés. Il les racontera
plus tard au moment qu'il croira le plus opportun pour c o r r o ­
borer ce qu'il avance.

(\) Suivant les proscriptions de N. S. P. le Pape Pie IX, la féte du cente­


naire du marivre de S. Pierre et de S. Paul a été célébrée dans ce siècle le
20 juin 1867. *
LA CHRONOLOGIE DES ACTES 107

De ces causes, il est résulte les opinions les plus nombreuses


et les plus variées relativement aux dates qu'il faut assigner
aux divers faits contenus dans les Actes ries Apôtres.
On s'est appuyé sur ces opinions pour révoquer en doute
d'autres faits avancés dans la vie de la plupart des Saints du
le
premier siècle, de S Magdeleine, par exemple, de S. Jacques
le Majeur, de S. Barnabe, de presque tous les Apôtres, etc.,
voire même de S. P i e r r e e t de S. P a u l .
En examinant avec soin ces divers documents, on voit que
la chronologie qu'ils imposent, considérée jusque dans ces
derniers temps comme erronée, est précisément la chronologie
réformée. On constate, de plus, qu'au lieu d'être en contradic­
tion avec le texte des Actes, cette manière de computer
les dates l'explique au contraire, l'éclairé et le confirme.
Nous devons, pour l'intelligence du récit, rappeler un cer­
tain nombre d'événements de l'histoire ecclésiastique au milieu
desquels va se dérouler une nouvelle période de la vie de
Zachée et de son épouse. En le faisant, nous allons disposer les
faits dans l'ordre qui nous a semblé être indiqué par les affir­
mations contenues dans l'ensemble des vies que nous venons
de signaler. Nous en fixerons la date. Mais afin qu'on ne nous
accuse pas de faire une pétition de principe, nous nous servi­
rons exclusivement pour cela de documents autres que ceux
dont l'authenticité pourrait puiser sa force dans l'établissement
de cette chronologie elle-même.
D'après Métaphraste et S. Jérôme, S. Luc, originaire d'An-
tioche, médecin et peintre, aurait été u n des 72 disciples (li-
Après la conversion de S. Paul, il s'attacha à cet apôtre et fut
le plus fidèle compagnon de ses t r a v a u x . Quand S. Paul fut
enfermé à Rome pour la seconde et dernière fois, S. Luc
partagea ses fers. D'après S. Jérôme, c'est à Rome, avant ce
dernier emprisonnement, que S . L u c écrivit les Actes des
Apôtres. Son intention a été de réfuter les fausses relations

(1) Tertullien conteste ce fait et veut que S. Luc n'ait été converti
qu'après l'Ascension et n'ait jamais connu N.-S. Jésus-Christ. On a de S. Luc,
peintre, plusieurs portraits de la T. S. Vierge fort célèbres. Un des plus re­
marquables est celui que l'on conserve à Rome, à. Ste-Marie-Majcure.
8
108 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

que l'on publiait sur la vie et les t r a v a u x des fondateurs du


christianisme.
Dès son berceau, l'Eglise a subi les persécutions, mais elle a
eu aussi à lutter contre un ennemi non moins redoutable, les
hérésies. Les Judaïsants, les disciples do Simon le Mage et de
Cérinthe, les Nicolaïstes, les Ebionistes,, les Gnostiques^ etc.^
apparaissent dès les premiers jours de son existence.
Les Judaïsants étaient des Juifs convertis, faisant parade de
nažareat, c/est-à-dire affectant de pratiquer scrupuleusement
toutes les prescriptions de la loi mosaïque. Ils virent, avec la
plus grande peine, les Gentils être admis dans le sein de
l'Eglise sans passer par les épreuves du prosélytisme (prosély­
tisme de justice, prosélytisme de la porte) (1) et par consé­
quent sans être soumis à la circoncision et aux autres obser­
vances commandées par Moïse.
S. Paul, Y apôtre des Gentils, fut plus particulièrement en
butte aux attaques et aux calomnies des Judaïsants. S. Luc, le
compagnon de ses labeurs, semble avoir pris à tâche, dans les
Actes défi Apôtres, de le défendre et de le venger. Sur 28 cha­
pitres, les 10 derniers sont presque exclusivement consacrés
aux travaux apostoliques de S. P a u l . Les 12 premiers peuvent
même être considérés comme formant le préambule de la
deuxième partie. On voit clairement que la prédication de
l'Evangile a u x Gentils est le sujet auquel S. Luc veut amener
le lecteur. Cette prédication, il s'efforcera de la justifier?
Le Sauveur, en montant au ciel, avait recommandé « de
» prêcher la pénitence et la rémission des péchés à toutes les
» nations, mais en commençant par Jérusalem (2). » La bonne
nouvelle devait ê t r e ensuite annoncée à la Judée et à la Samarie.
Cet ordre fut scrupuleusement gardé par les Apôtres. C'est à
Jérusalem que commence la prédication de la Bonne-Nouvelle.

(1) Les prosélytes de justice étaient les Gentils qui croyaient au vrai
Dieu et pratiquaient le Déoalogue. L'entrée du Temple leur était complète­
ment interdite. Les prosélytes de la porte joignaient a. l'observation des
commandements de Dieu celle des antres prescriptions légales imposées au
peuple hébreux par Moïse. Une partie du Temple leur avait été réservée
par Salomon. Ces derniers étaient circoncis.
(2) Luc XXIV. 47.
LA CHRONOLOGIE DES ACTES 109
Les (5 premiers chapitres des Actes des Apôtres sont plus
particulièrement consacrés à l'histoire de cettu évangélisation.
Parcourons-les rapidement.
Au sortir du Cénacle, S . Pierre, le j o u r même de la P e n t e ­
côte, adresse la parole aux. Juifs, venus de toules les parties du
monde à Jérusalem et convertit trois mille personnes (l).
Quelque temps après, Pierre et Jean guérissent l'infirme de
la Porta speciosa. Ils sont incarcérés, mais relâchés le l e n d e ­
main. Cinq mille autres juifs, à la nouvelle de ce prodige
retentissant, embrassent la vraie foi et se font baptiser (2).
Les miracles se multiplient sous les pas des Apôtres. On a p ­
porte les malades sur les places publiques et l'ombre de P i e r r e
les guérit. Le sanhédrin s'irrite des progrès de la religion
naissante. Les Apôtres sont saisis et mis en prison; mais, p e n ­
dant la nuit, u n ange les délivre. Le lendemain, pendant qu'ils
prêchent dans le temple, ils sont repris et battus de verges (3).
A cause des m u r m u r e s qui s'élevaient parmi les Juifs-Gréci-
sants, mais s u r t o u t afin d'aider les Apôtres dans leurs fonctions,
S. Pierre institue le diaconat. Le chef des sept diacres ost
Etienne, qui sera le glorieux protomartyr. A peine a - t - i l
signalé l'élection d'Etienne, que S. Luc commence l'histoire de
ce diacre et la n a r r e en entier (4).
S. Etienne fut lapidé non loin de Jérusalem, dans un endroit
que l'on vénère encore (5). On montre également le rocher sur
lequel la T. S. Vierge et S . Jean priaient pour le martyr et
pour les b o u r r e a u x (6).
Une grande persécution s'éleva alors dans Jérusalem (7K
Pendant que S. Etienne conquérait sa glorieuse couronne,
une jeune homme du nom de Saul gardait les habits de ceux
qui jetaient les pierres (8).
Si nous voulons suivre exclusivement la trame du récit des
Actes, nous devons sauter, dans S. Luc, 36 versets (d\ laisser
ce qui concerne le diacre S. Philippe, ses travaux apostoliques,

(i) Act. II. — (2) Act. III et IV.— (3) Act. V, 15-42,— ('4) A et. VI; VII. 4 .
(5) Saints Lieux, par Mgr Mislin. II png. 450. — (G) Cornel. A lap. Act.
VII, 56. — (7) Act. VIII, 1-4. — <R) Ari. VII, 57 et 50. - (0) Un v. 4
excl. au v. 40 excl. du chap. VIII.
110 SAINT AMADOUR KT SAINTE VÉRONIQUE

l'évangélisation de la Samarie, etc., et passer à la conversion


de Saul.
Frappé par une vision, devenu aveugle, Saul, le persécuteur
adouci se fait conduire à Damas où il trouve une église toute
formée, puisque le disciple S. Ananie, possédant la plénitude
du sacerdoce, lui impose les mains ( ] ; .
De Damas, le nouveau converti se retire dans les déserts de
l'Arabie où il demeure trois a n s .
Il revient de là à Jérusalem où nous le trouvons prêchant
déjà aux Gentils.
De Jérusalem, le disciple Barnabe conduit Saul à Césarée, de
Césarée à Tarse \2], Il ira plus tard l'y reprendre pour l'emme­
n e r à Antioche (3).
C'est à ce moment que S. Paul commencera définitivement,
avec l'activité qui le caractérisera, son apostolat auprès des
Gentils. Aussi est-ce dans les versets (4) qui précédent ceux
qui vont parler de cette prédication, pour m e t t r e en quelque
sorte complètement à couvert le grand apôtre de tout reproche
de la part des Judaïsants, que S . Luc raconte de quelle manière
Tordre d'appeler les Gentils à la vraie foi fut donné à S. P i e r r e .
C'est immédiatement a v a n t l'évangélisation d'Antioche, p e n ­
d a n t laquelle les convertis, Juifs et Gentils, prendront le nom
nouveau de Chrétiens (5), que Tauteur sacré place l'histoire
du centurion Corneille sur laquelle nous a u r o n s à r e v e n i r .
Fixons la chronologie des faits que nous venons de rapporter.
L'élection des diacres eut lieu dans les quelques mois qui
suivirent la Pentecôte. Il n'y a aucune v a r i a n t e sur ce point.
S. Luc ne parle pas de S. Jacques le Mineur, dit le Juste,
choisi et désigné par S. P i e r r e et S. Jean pour être évêque de
Jérusalem. Ce fait rapporté par Eusèbe est hors de cloute ; son
authenticité n'a été sérieusement attaquée par personne.
S . Ignace d'Antioche (G , dans ses lettres, nous apprend que

(1) Comme uous le verrons dans le S suivant, des disciples avaient déjà
été sacrés évéques.
(2^ Act. IX, 1-30. — (3) Act. II, 25. — (4) Act. XI, 1-18.
(h) Act. IX, 26.
(6) S. Ignace, surnommé Théophore, un des Pérès et des premiers Doc­
teurs de l'Eglise, fut disciple de S. Pierre, qui l'établit évéque d'Antioche
LA CHRONOLOGIE DES ACTES 111
les diacres étaient attachés plus spécialement à l'un des apùtres
pour l'aider dans ses fonctions sacerdotales. « A 1 image des
» puissances angélîques, dit-il, les diacres assistent l'évèque et
» lui prêtent un ministère pur et sans tache, pendant la célé-
» bration de la liturgie. Tels furent Etienne pour le bienheu-
» reux Jacques, Timotliée et Lin près de P a u l , Anaclet et Clé-
» ment pour P i e r r e . » On trouve cette affirmation répétée
deux fois dans les écrits qu'on attribue à S. Ignace (1).
Bède, Baronius, à la suite d'Eusèbe, fixent au 27 décembre la
date du j o u r où S. Jacques fut choisi comme évèque de J é r u ­
salem et sacré par S. P i e r r e , S. Jean et S. Jacques le Majeur.
On sait que S. E t i e n n e fut martyrisé le 26 décembre (2).
D'après ce que nous trouvons dans les Lettres de S . Ignace, il
devient impossible que S. Etienne ait subi son supplice 1 année
même de la Passion. S. Jacques n'a pu avoir de diacre pour
l'aider dans son ministère à Jérusalem qu'après qu'il eut été
nommé évêque de cette ville.
Il faut donc reculer forcément la date du martyre de S. Etienne
à une époque postérieure au 27 décembre de l'an 26.
Nicéphore (3) veut que la mort du diacre Etienne ait eu lieu
sept ans après la mort de Notre-Seigneur. C'est une erreur que
rend manifeste la chronologie des t r a v a u x accomplis par
S. P.aul. D'après le Martyrologe romain (4), le chef des diacres
fut mis à mort peu de temps après la Passion ; nous devons donc
rapprocher le plus possible de la mort du Sauveur la date du
martyre de S. Etienne et choisir entre le 26 décembre de l'an
27 et le 26 décembre de l'an 28.
S. Chrysostôme. dans son homélie sur le Prince des Apôtres,

après S. Evode. II fut martyrise" sous Trajan. On a de lui des Lettres qu'on
regarde avee raison comme un des plus précieux monuments de la primi­
tive Eglise. Les sept premières sont considérées comme absolument,•authen­
tiques. Eusèbe et S. Jérôme n'ayant pas parlé des autres, il y a discussion
k leur sujet.
(1) Ep. 5 et 13. — (2) Quelques auteurs ont confondu la date de l'Inven­
tion fies reliques de S. Etienne avec celle de son martyre qu'ils mettent an
mois d'août; mais tons les commentateurs acceptent la date du martyro­
loge, le 20 décembre.
(3) Hist. Ecclos. liv. Il, chap. 25. — (\) Hierosnlf/mis valnlis sancli
Stephani protomartyris qui à Jadevis non longéposl Ascensionem Domini
lapidatus esl. (26 Dec.)
112 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

dit que S. Paul travailla au service de J é s u s - C h r i s t pendant


3 3 ans. Cette assertion m e t le commencement de la vie active
de cet apôtre à Tan 32 do notre ère. Si l'on ajoute à ces 35 ans
les 3 années passées dans l'inaction en Arabie, cela ramène et
fixe l'époque de la conversion de S. Paul au 25 janvier de
Tan 20.
S. Paul a-t-il pris part aux persécutions contre l'Eglise pen­
dant l'espace de trente jours seulement? Ou bien a - t - i l fait une
guerre acharnée aux fidèles pendant plus d'un an ? L'opinion
plus généralement reçue est la première ; mais la plus probable
est la seconde. Elle est plus conforme à l'esprit de ce que
racontent S. Luc dans les Actes et S. Paul lui-même, dans plu­
sieurs do ses épitres, (1) sur sa propre conversion.
Lè Martyrologe romain porie que S. Paul fut converti la
deuxième année après l'Ascension (2). Quelques explications
vont prouver que ce t e x t e n'est pas en contradiction avec la
date du 25 janvier 29. Il est d'abord probable qu'il doit s'agir
d'années entières ( 3 ) et qu'il faut traduire : « la deuxième année
après celle de l'Ascension. » D'autre part, à l'époque où dut
ê t r e rédigé le premier t e x t e du Martyrologe ou le texte qu'il
rapporte, les années se comptaient de l'Incarnation et non
de la Naissance de N. S. Jésus-Christ. Elles commençaient au
25 m a r s . La date du 25 janvier 20 est donc renfermée dans
l'intervalle de temps voulu. L'erreur dyonisiaque devait d'ail­
leurs faire restreindre et resserrer le plus possible le laps de
temps compris entre l'Ascension et la conversion de S . P a u l ,
afin de pouvoir placer les 35 années dont parle S. Chrysostôme.
Cela aura pu amener une exagération en moins, dans la com-
putation do la date relative â cette conversion.
D'après cette manière de compter, S. Etienne aurait été
martyrisé le 20 décembre de l'an 28, si l'on admet que S. Paul
a été persécuteur pendant un an, et le 27 décembre de l'an 27
si l'on réduit cette période si malheureuse de la vie du grand
apôtre à 30 jours e n v i r o n .

( 1 ) (lai. 1 îî-22 ; I. Cnr. XH. 2. — (2) 25 janvier. Convcrsio xancti Panli,


qufp fuit spnnifln oh Ascensionr Dow/ni.
(3) C'est l'opiulon de tiarouius dans ses auuotatious du Martyrologe
romain.
LA CHRONOLOGIE DES ACTES 113
S. Luc rapporte qu'après la persécution de Saul, une grande
paix régna dans l'Eglise (1). Le docteur Sepp (2) s'appuyant sur
les ouvrages talmudiques, avance que 40 ans avant la d e s t r u c ­
tion Je Jérusalem, les Juifs perdirent le droit de vie et de
mortj même en matière spirituelle. Cette paix dut, par consé­
quent, commencer l'an 29 ou 30 de notre ère.
Un rapport, envoyé sur le martyre de S. Etienne par Pilate,
encore gouverneur de la Judée, dut sans doute être cause de
cette détermination de Tibère, favorable aux chrétiens, comme
nous l'avons v u . Ce fait vient corroborer ce que nous savons
par la tradition s u r la guérison de cet Empereur par le voile de
t0
S Véronique.

(1) Act. IX, 31. — (2) Vie de N. S. Jrsus~Ckri*L 0° soction, ch. LXX.
XX

VOCATION DES PROSÉLYTES DE LA PORTE

PRÈS avoir terminé l'épisode relatif à S. Etienne, S. Luc


raconte l'histoire de la prédication à Samarie de S. P h i l i p -
Qi? pe, 1G second (1) des diacres. Bien que le récit de l'auteur
des Actes commencé au verset 5 du chap. VIII semble être la
conséquence et la suite de ce qui précède, c'est un sujet diffé­
r e n t (2;. La comparaison du premier verset du passage des Ac­
tes relatif à S. E t i e n n e et du premier verset de celui qui c o n ­
cerne S. Philippe (3) suffirait presque à le prouver.
Narrons sommairement les t r a v a u x apostoliques de ce d e r ­
nier diacre, tels qu'ils sont signalés dans S. Luc.
S . P h i l i p p e accomplit un grand nombre de miracles et de
conversions dans la ville de Samarie. Cela occasionne une
grande joie dans cette ville (4).
Si S. Etienne se trouvait en face d'un d a n g e r e u x ennemi, le
sanhédrin, Philippe a un adversaire non moins perfide, Simon
le Mage. Depuis longtemps cet imposteur se fait passer pour u n
Messie et trompe ces contrées par la prédication de ses fausses
doctrines. Au moyen de ses secrets magiques, il accomplit des
prodiges.

(1) Act. VI, 5.


(2) Il faut faire une coupure ferme entre le v. 4 et le v. 5 du chap. VIII
des Actes. Les faits racontés au v. 5 sont antérieurs, connue nous le dé­
montrerons, ceux que S. Luc finit de raconter au v. 4. Nous nous som­
mes trouvés en présence d'une coupure à faire de la même manière dans
l'Evangile selon S. Luc, à la fin de l'épisode relatif a la conversion de Zachée
(Luc. XIX v. 2H et 29;. Voir VI, Zachée et Amàlor, pag. 28.
(3) Pour S. Etienne ou lit (ch. Vf, 8) : iïtephanus autem plenus gratta
et fortitudine, fariebat prodigia et signa magna in populo.
Et pour S. Philippe (ch. VIII, 5) : Philippus autem descendens in civita
tem Samariœ prœdicabal illis Christ um. — (4) Act. VIII, 5-12.
VOCATION DES PROSÉLYTES DE LA PORTE 115
Ne pouvant toutefois rivaliser avec le diacre S. Philippe,
il simule une conversion et se fait baptiser (1).
Les apôtres qui étaient à Jérusalem, ayant appris que la
Samarie avait accepté la parole de Dieu, envoient Pierre et
Jean pour imposer les mains aux nouveaux convertis (2)
Simon propose à S. P i e r r e de l'argent (3) pour qu'il lui
confère le pouvoir de donner le S. Esprit. « Donnez-moi, à moi
» aussi, le pouvoir que tous ceux à qui j'imposerai les mains
» reçoivent le S a i n t - E s p r i t (4). »
Simon le Mage veut à prix d'argent se faire sacrer évoque
p a r S . P i e r r e . Ce fait relaté en cet endroit dans les Actes est
de la plus h a u t e importance, parce qu'il prouve que déjà, à ce
moment, les Apôtres avaient élevé des disciples à la plénitude
du sacerdoce, les avaient sacrés évoques.
Pierre et Jean retournent vers Jérusalem « en évangélisant,
» dit le texte sacré, un grand nombre de régions des S a m a r i -
» tains (5). »
Un j o u r un ange apparaît à Philippe et lui dit d'aller sur la
route qui conduit de Jérusalem à Gaza 16).
Là, il trouve un personnage puissant du royaume d'Ethiopie,
l'Eunuque de la reine Candace. Il n'était pas Juif, mais il
croyait au vrai Dieu. Revenant de Jérusalem, il lisait l'Ecri­
ture-Sainte, le livre d'Isaïe. C'était un Prosélyte de la Porte.
Philippe le convertit et le baptise. « Lorsqu'ils sortiront de
» l'eau, dit S. Luc, l'esprit de Dieu enleva Philippe et l'Eunu-
» que ne le vit plus ; il continua sa route plein de joie. P h i -
» lippe se t r o u v a dans la ville d'Azoth et, allant, il évangélisait
» toutes les villes, j u s q u ' à ce qu'il parvint à Césarée (7). »
Sans pouvoir l'établir d'une manière formelle, il semble que
l'épisode de Simon le Mage doit ou être antérieur à celui de
l'Eunuque de Candace, ou être s i m u l t a n é . Ce que l'on peut
préjuger d'une manière à peu près positive, c'est que l'Eunu-

(1) Act. VIII, 13. — (2) Act. VIIÎ, 14-17. — (3) Act. VIII, 18.
(4) Act. VIII, 19.
( 5 ) . . . e £ multis regioniims Samaritnnorum cvangelizabant. Act.
VIII, 25.
(6) Act. VIII, 26-40. — (7) Act VIII, 30-40.
116 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

que de Gandace revenait de célébrer la fête de Pâques à J é r u ­


salem et que son baptêmo eut lieu avant l'été.
Tous ces faits sont racontés dans les Actes des Apôtres,
après le martyre de S. Etienne et avant la conversion de Saul.
On conviendra cependant facilement qu'il est impossible d'ad­
m e t t r e qu'ils aient pu avoir lieu du 20 décembre au 25 j a n v i e r
de l'année immédiatement suivante.
D'autre part, il est facile de prouver que l'évangélisation de la
Samarie et de la Syrie avaient été faites avant la conversion de
S a u l . Une église était constituée (1) à Damas. Saul allait pour
la détruire. Il y trouve un évèque, le disciple Ananie, qui lui
impose les mains afin qu'il soit rempli de l'Esprit-Saint (2J.
C'est donc a n t é r i e u r e m e n t au 23 j a n v i e r 2ï) qu'ont eu lieu
tous les événements relatifs â S. Philippe, racontés au chapi­
t r e VIII des Actes. Si la conversion de l'Eunuque est le dernier
fait par ordre chronologique, comme c'est probable, é t a n t
ou postérieur ou simultané, ce serait même avant l'été de
l'an 28.
Si l'on réduit à t r e n t e jours le temps pendant lequel Saul fut
persécuteur, il est absolument nécessaire que l'évangélisation
de la Samarie ait commencé avant la mort de S. Etienne. En
faisant persécuter l'Eglise par Saul pendant un an, le temps
manque encore pour que S. Philippe ait pu avoir accompli tout
ce qui est signalé dans les Actes, dans l'espace de trois mois, du
mois de j a n v i e r à Pâques, époque où venant de baptiser l'Eu­
nuque, il est ravi par l'Esprit de Dieu et quitte cette contrée.
Ceux qui veulent faire commencer l'évangélisation de la
Samarie après la mort de S. Etienne, ont été induits en e r r e u r
p a r l e verset qui précède, dans S . Luc, la n a r r a t i o n des t r a ­
v a u x apostoliques de S. Philippe.
« Ceux qui furent dispersés (par la persécution de Saul), di-
» sent les Actes, allaient, évangélisant la parole de Dieu (3). »

(1) . . .Fuit autem cnm discipulis, qui erajit Damasci per dies ali-
ijnot. (Art. IX, 10).
(2) Et abiit Ananins, et introitril in domum et imponens ei manus
dixit : Sante frater. Dominas misit me Jésus, qui apparaît tihi. in via qua
reniebas, ut videos, et implearis Špiritu Sancto. (Act. IX, 17.)
(3) Act. VIII. 4.
VOCATION DES PROSÉLYTES DE LA PORTE 117
Le texte n'énumère pas en cet endroit les contrées parcou­
rues par les fugitifs. Il le fait plus loin. « Ceux qui furent
» dispersés, t r o u v e - t - o n (4), lors de la trihulation qui eut lieu
» sous E t i e n n e , allèrent jusqu'en Phénicie, en Chypre et à
» Antioche. » Il n'est pas question de la Samarie. Est-il admis­
sible, en effet, que pondant que la plus violente des persécu­
tions règne à Jérusalem, persécution qui s'étendra au loin
puisque Saul portait, au moment de sa conversion, des lettres
pour Damas, afin de. faire poursuivre les fidèles de cette ville,
est-il admissible que S. Philippe ait pu, aussi tranquillement
que le raconte le texte des Actes, évangéliser la Samarie située
si près de la capitale de la Judée ?
S. Etienne et S. Philippe d u r e n t commencer leurs travaux
apostoliques à peu près en même temps, l'un à Jérusalem et
l'autre en Samarie.
On considère généralement la conversion de l'Eunuque de
Candace, faite par S. Philippe à la suite d'un ordre donné par
un ange, comme la vocation des Prosd/r/h'8 de In Parle, c'est-
à-dire des Gentils, qui croyaient au vrai Dieu et observaient
la loi de Moïse.
Cette vocation, comme on vient de le voir, dut avoir Hou
l'an 27, la deuxième année après la Passion, avant le martyre
de S. Etienne.

(1) Act. XI, 19.


XXI

LA VOCATION DES GENTILS

'-»-^ E Sauveur avait dit : « Allez et enseignez toutes les na-


rfjfc tions (1). » Il avait, d'autre part, recommandé de prêcher
(yj'j> d'abord l'Evangile â la ville de Jérusalem ( 2 ) , afin que les
Juifs fussent les premiers appelés. P a r t o u t les Apôtres commen­
ceront par annoncer la Bonne-Nouvelle dans les synagogues.
Nous avons vu les Gentils, ayant accepté les pratiques de la
religion des Juifs, devenus Prosci utes de la Porte, être appelés
à la vraie foi dans la personne de l'Eunuque de la reine de
Candace.
Les Gentils, croyant au vrai Dieu, mais ne s'astreignant pas
aux pratiques de la loi mosaïque, en particulier à la circon­
cision, ceux que les Juifs appelaient les Prosélytes de Justice,
seront eux aussi l'objet d'une vocation spéciale et surnaturelle.
Ils seront appelés à la vraie foi dans la personne du centurion
Corneille.
S. Pierre faisait la visite des Eglises que les Disciples venaient
de fonder dans la Palestine (3).
Le prince des Apôtres parvient à Lydda et guérit le paralyti­
que Enée (4).
A Joppé il ressuscite Tabithe ou Dorcas, que tout semble in­
diquer être une diaconesse de l'Eglise r é c e m m e n t fondée dans
cette localité. S . P i e r r e reste quelque temps dans cette ville,
chez le corroyeur Simon ( 5 ) .

(I) Mnttli. XXVHI, 10. — (2) Luc. XXIV. 47.


(3) Act. IX, 32. Ici encore il faut faire une. coupure ferme entre le v . 31
et v. 32, bien (pie le récit qui commence an v. 32 semble la conséquence
et la suite rie ce qui est dît au v. 31. Ce dernier verset est la fin de l'épisode
relatif à la conversion et à la vocation de S. Paul.
(4) Act. X, 33-35. — (5) Act. IX, 36-43.
LA VOCATION DES GENTILS 110
A Césarée vivait u n homme craignant Dieu, Corneille, cen­
turion de la cohorte italique. Un j o u r , il a une vision qui lui
ordonne d'envoyer des messagers à S. Pierre, alors à Joppé.
Le même j o u r , le prince des Apôtres a également une révéla­
tion lui a n n o n ç a n t l'arrivée des envoyés de Corneille ( 1 ) .
S. P i e r r e , sur l'ordre du ciel, suit ces messagers à Césarée,
distant de Joppé de deux j o u r s de marche (2). « Et quelques-uns
» des frères l'accompagnent (3). »
A son a r r i v é e , l'Apôtre trouve un grand nombre de personnes
q u i r a t t e n d e n t . i l les instruit et, pendant qu'il leur parle, le
Saint-Esprit descend visiblement sur ceux qui l'écoutent (4).
Les disciples venus avec S. P i e r r e sont surpris « à cause
de la circoncision (5). » Le prince des Apôtres leur répond
alors : « Qui pourrait empêcher de leur donner le baptême,
» puisque, comme nous, ils ont reçu l'Esprit-Saint (6). » Il o r ­
donne de baptiser Corneille et ses compagnons (7).
A son r e t o u r , S. Pierre trouve les Juifs convertis de J é r u s a ­
lem m u r m u r a n t de ce qu'il a donné le baptême à des incircon­
cis (8). D'après S. Epîphane, ce fut Cérinthe qui souleva tout le
troupeau des Judaïsants contre l'Apôtre. Pour se justifier,
le Prince des Apôtres, dans une réunion, explique aux fidèles sa
conduite. Il raconte la vision qu'il a eue. II parle avec autorité ;
il commande en qualité de chef de l'Eglise, et ceux qui murmu­
raient se t a i s e n t (9).
Au point de vue logique, l'épisode du centurion Corneille
est le plus important du livre des Actes des Apôtres, spéciale­
ment écrit pour combattre les Judaïsants et pour justifier S.
P a u l d e l e u r s a t t a q u e s . Il e n e s t e n quelque sorte Ja clef de voûte.
S . P i e r r e et S. Paul évangélisèrent à peu près les mêmes
contrées. L'un et l'autre en particulier prêchèrent la parole de
Dieu à l'Asie mineure et à R o m e ; mais S. Pierre est l'apôtre
des Juifs, des circoncis, et S. Paul est l'apôtre des Gentils, des
incirconcis.
Les pratiques de la loi mosaïque furent laissées facultatives

(1) Act. X, 1-19. — (2) Act. X, 19-23. — (3) Act. X, 23.


(4) Act. X, 23-44. — (5) Act. X. 45. — (6) Act. X, 47. — (7) Ac. X, 48.
(8) Act. XI, 1-3. — (9) Hœrcs, XXVIII, cap. 2.
120 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

pour les premiers c h r é t i e n s , les Judaïsants les voulaient obli­


gatoires.
Les m u r m u r e s qui avaient éclaté lors du baptême du c e n t u ­
rion Corneille et de ses compagnons, devaient grandir et se
transformer plus tard en persécution. Elle éclata lorsque les
mécontents s'aperçurent que S . Paul, dans Pévangélisation de
la ville d'Àntioche, avait transformé en système la manière de
faire de S. P i e r r e dans le cas du centurion Corneille, que les
Judaïsants croyaient isolé,.
S. Paul dut commencer Pévangélisation d'Antioche 11 ans
après sa conversion (1), l'an 40 de notre ère. Les t r a v a u x de cet
apôtre durèrent longtemps et furent couronnés de succès.
En l'an 40, c'est-à-dire 0 ans plus tard (2), les Judaïsants de
Jérusalem s'émurent du grand nombre de Gentils convertis par
S. Paul. Furieux de ce qu'il ne les soumettait pas à la p r a t i ­
que de la circoncision, ils descendirent à Antioche et y suscitè­
r e n t une grande persécution (3).
Les Judaïsants furent ainsi cause de la réunion du concile de
Jérusalem (4) dans lequel la question qu'ils soutenaient contre
S. Paul devait être t r a n c h é e . Cette l u t t e des Judaïsants contre
S. Paul ne fut pas cependant terminée par les décisions du
collège apostolique.
Elle devint au contraire de plus en plus a i g ù e . En
54, l'Apôtre des Gentils fut saisi à Jérusalem (5) et i n c a r ­
céré. C'est dans cette circonstance qu'il fut conduit prisonnier
à Rome. S. Paul, citoyen romain, en avait appelé à César.
S. Luc l'accompagna. C'est après le récit de cette persécution
et de cet emprisonnement que se t e r m i n e le récit des Actes.
Les protestants modernes,—l'école g e r m a n i q u e d e Baur(6),—
ont voulu voir une certaine rivalité, entre S . Pierre, apôtre des
circoncis, et S. Paul, apôtre des incirconcis. Elle n'a j a m a i s
existé. Dans la lutte des Judaïsants contre S. P a u l , des cir­
concis contre les incirconcis, S. P i e r r e a toujours soutenu et
défendu l'apôtre des Gentils. Aussi S. Luc se contente-t-il

(1) Act. XL 4-18. — (2) Gal. I, 18.


(3) Art. XV. 1-2. — (A) Act. XV. 0-31. — (5) Act. XXL 27 ad nlf ; XXII
et seq. — (fi) Darras, Histoire générale de TEglisc, Tom. V, pag. 551.
LA. VOCATION DES GENTILS 121

dans le livre des Actes, de justifier la conduite de S. Paul, ne


soumettant pas les nouveaux convertis à la circoncision, de citer
la manière d'agir de S. P i e r r e lors du baptême du centurion
Corneille et de ses compagnons.
On comprendra facilement, d'après ce qui vient d'être dit,
que S. Luc, n a r r a n t les faits suivant l'ordre logique et non
l'ordre chronologique, ait cherché à placer convenablement
et à propos l'épisode du centurion Corneille, l'ait rapproché le
plus possible de l'évangélisation d'Antioche, l'ait même placé
immédiatement avant.
Cet épisode n'est pas dans S. Luc, à sa place chronologique.
Nous allons en donner la preuve en essayant de déterminer la
date importante de la vocation des Gentils.
T r o u v a n t sur ce point, dans les Pères et los commentateurs
sacrés, les variantes les plus considérables et les plus contra­
dictoires (1), on se voit obligé d'avoir recours exclusivement au
texte sacré.
On lit dans les Actes que S. Paul, à son retour à Jérusalem,
après un séjour de trois ans en Arabie, « prêchait aux Gentils et
» disputait avec les Grecs. » C'est donc antérieurement à cetto
date qu'a eu lieu la conversion du centurion Corneille, si cette
conversion doit être considérée comme la vocation des Gentils,
si l'on doit faire remonter j u s q u ' à elle le commencement de la
prédication de l'Evangile aux Nations.
S. Paul écrivant aux Galates pour les défendre des erreurs
des Judaïsants, leur raconte comment il fut converti et com­
ment il reçut mission de Dieu même de prêcher aux Gentils.
« Cet évangile que j e prêche, leur dit-il, j e ne l'ai pas reçu de
» l'homme, j e ne l'ai pas a p p r i s ; il m'a été révélé par Jésus-
» Christ lui-même (1). »
« Mais quand il plut à celui qui m'a choisi, ajoute-t-il plus
» loin, dès le sein de ma mère, et m'a apppelé par sa grâce,

(1) La Chronique Alexandrine et Gaspard Sanclioz planent la conversion


du ceiuturion Corneille la deuxième année après la Passion ; Andriehomius.
la quatrième ; quelques modernes la cinquième ; L. Dextor, la sixième ; Ua-
rouios, la septième. (D'après Cornélius A lapide, qui la place la troisième).
Patrlzzi et quelques autres modernes la reculent jusqu'à la onzième année.
(1) Gal. I. 12.
122 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

» quand il lui plut de révéler en moi son Fils, afin que j e p r ê -


» che son évangile aux Gentils (2), aussitôt j e brisai avec la
» chair et le sang. Je ne me rendis point à Jérusalem, près des
» Apôtres, mes prédécesseurs, mais j'allai en Arabie, d'où j e
» revins à Damas. Enfin, après trois a n s , j e vins à Jérusalem
» voir P i e r r e et j e restai quinze j o u r s près de lui (3). »
La conversion de S. P a u l , la révélation qui l'accompagne, la
mission qu'il reçoit surnaturellement de prêcher a u x Gentils et
dont il se sert lui-même pour justifier sa conduite, peuvent
être considérés comme un ordre du ciel analogue à la vision de
S. Pierre dans laquelle Dieu commanda au prince des Apôtres
de se r e n d r e a u p r è s du centurion Corneille. FTest-il pas con­
venable et même nécessaire d'admettre que la révélation faite
à S. P i e r r e , chef du collège apostolique, fut antérieure en date
à celle de S. Paul ?
La vocation des Gentils a dû être a n t é r i e u r e au m a r t y r e de
S. E t i e n n e .
Ce qui ost incontestable, c'est qu'elle e u t lieu dès les p r e ­
miers moments de la prédication de l'Evangile.
On trouve, en effet, dans les Actes que lors du concile de
Jérusalem où l'on agitait cette grande et unique question de
l'évangélisation des Gentils, S. Pierre, p r e n a n t le premier la
parole, commença par ces mots : « Vous savez, mes frères,
» comment dès les jours anciens, Dieu me choisit pour que
» les Gentils entendissent par ma bouche la parole de l ' E v a n -
» gile et qu'ils crussent (4). »
S. Jacques, se levant le troisième, prononce, lui aussi, dès le
début, ces paroles non moins importantes : « Écoutez-moi, mes
» frères ; Simon vous a raconté comment, dès le commence-
» ment, Dieu a visité les Gentils afin de se choisir parmi eux
» un peuple consacré à son nom (5). »

(l) Ut revelaret Filium smim in me, ut evangelizarem illam in Genti-


bns ; (Gai. I, 10.) — (2) Gal. 1,154-18.
(%) Viri. fratres. vos scitis quoniam ab antiquis dlebns Drus in nabis
cleqit, per os meum audire génies verbum evangeliis et credere. (Act.
XV, 7.)
(4) Viri fralres, audite me. Simon narravii quemadmodum primàm
Deus visitavit snmere ex Genlibus popuhm nomini suo. (Act. XV, 13-14.)
LA VOCATION DES GENTILS 123

Les textes sont formels ; c'est dans les jours anciens, c'est
dès le commencement qu'eut lieu la vocation des Gentils.
Il est donc certain, d'après ce que nous venons de voir, que
dans le livre des Actes l'épisode du centurion Corneille n'est
pas à sa place chronologique. Elle est, en eflet, miso après le
retour de S. Paul d'Arabie à Jérusalem, moment où, d'après le
texte même des Actes, S. Paul a commencé de prêcher aux
Gentils.
Nous avons donné le motif de ce déplacement et, r e m o n t a n t
de proche en proche, nous avons montré que la vocation des
Gentils devait nécessairement avoir été antérieure au m a r t y r e
de S. Etienne.
On pourrait opposer à ces assertions le passage suivant des
Actes :
« Ceux qui furent dispersés sous la tribulation qui eu lieu
» sous Etienne, allèrent j u s q u ' e n Phénicie, en Chypre et à
» Antioche, ne prêchant l'Evangile qu'aux seuls Juifs.
» Mais quelques-uns d'entre eux, originaires de Chypre et
» de Cyrènes étant entrés dans Antioche, prêchaient aux Grecs,
» annonçant le Seigneur Jésus (1). »
Par Grecs, il faut ici entendre les Gentils, puisque c'est
après les succès obtenus dans cette prédication préliminaire
que l'Eglise de Jérusalem envoie à Antioche S. Barnabe, qui,
lui aussi, sera apôtre des Gentils. Barnabe, à peine arrivé, se
rend à Tarse pour chercher S. P a u l . Dès leur retour, leur m i s ­
sion commence.
On voit facilement par le second verset que si les disciples
dispersés ne prêchaient qu'aux Juifs, c'est par crainte et non à
la suite d'une défense. Cette crainte durera longtemps. Après
le concile de Jérusalem, 14 ans plus tard, S. Pierre l u i - m ê m e ,
à Antioche, se cachera pour manger avec les Gentils et en sera
repris par S. P a u l (2J. Les disciples pouvaient prêcher aux
Gentils, mais ils ne l'ont pas fait, tel est ce que veut dire ce
passage, et au lieu d'être contraire, il est favorable et devient
une nouvelle preuve.

(1) Act. XI, 19-20.


(2) Gal. II, 11-14.
9
124 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Il faut donc rétablir les faits dans l'ordre suivant :


Élection des diacres. S. Etienne prêche à Jérusalem (1) et
S. Philippe en Samarie (2). S. P i e r r e et S. Jean se r e n d e n t
dans cette dernière contrée. P e n d a n t cette première visite des
Eglises nouvellement établies, S. P i e r r e se trouve pour la
première fois en présence de Simon le Mage (3). S. Philippe
baptise l'Eunuque de Candace et en lui a lieu la vocation des
Prosélytes de la Porte (4). En continuant sa visite pastorale,
S. Pierre va à Lydda, à Joppé (5). De là il est appelé m i r a c u ­
leusement à Césarée où il baptise le centurion Corneille. A ce
moment a lieu la vocation des Gentils (G). S. Pierre r e t o u r n e à
Jérusalem où il est en butte aux attaques des Judaïsants et en
particulier de Cérinthe tfj. Les synagogues de Jérusalem se
soulèvent (8). Martyre de S . E t i e n n e (0). Conversion de Saul
le 25 j a n v i e r de Tan de notre ère 29, deux ans sept mois après
la descente du S a i n t - E s p r i t sur les Apôtres (10).

(1) Act. VI. 1-8.


(2) Act. Vlir, 5-13.
(3) Act. VITE. 14-25. — (<[) Act. VIII. 26 ad nll. — (5) Act. IX. 31.
ad ult. — (6) Act. X, 1, ad ult. — (7) Act. XI. 1-18. — f8; Act. VI, 9, ad
ult, VII, 1-55. — (9) Act. VIL 56, ad ult. — (10) Act. Vllf, 1-4 ; IX, 1-31.
XXII

LES ACTES DE SAINT PIERRE

HAQÏIE évangile pris isolément présenterait des difficultés


chronologiques parfois aussi considérables que celles des
Actes, si la comparaison des quatre textes ne permettait
pas d'en faire la concordance. Les Ëpitres éclairassent un grand
nombre de passages des Actes, mais ils ne suffisent pas toujours.
A coté des textes sacres existe un corps de documents qui,
sans être canoniques, n'en ont pas moins une valeur histori­
que importante. Ce sont les Vies des Saints.
Beaucoup de ces vies ont été attaquées, dans le siècle der­
nier, avec une obstination inexplicable.
On leur reprochait de n'avoir pas été écrites par des auteurs
contemporains des personnes dont elles parlent. On objectait
des contradictions chronologiques, des erreurs de détail.
Ces vies ont été victorieusement vengées do ces attaques. 11
c
est aujourd'hui démontré que celles qui ont été rédigées au v n
e
ou au v i n siècle, sont la copie d'écrits plus anciens r e m o n t a n t
c
au v ou au iv° siècle, époque où la tradition orale commença
à se transformer en tradition écrite. Les prétendues e r r e u r s
chronologiques ont été, la plupart du temps, élucidées et sont
devenues des vérités. Dans le cas contraire, il est prouve
qu'elles sont dues presque toujours à des copistes peu instruits
qui, ne pouvant pas comprendre ou même lire le texte des
manuscrits, ont supposé un sens qui n'était pas le vrai. 11 est
facile de reconnaître ces altérations.
C'est à ce groupe de documents que nous allons avoir recours
pour éclairer n o t r e voie, afin de retrouver le sillon tracé par
tfi
S. Amadour et S Véronique au cours do l'évangélisation, —
aux temps apostoliques, — de la Palestine, des pays helléni­
ques, de la Péninsule hispanique et de la Gaule.
126 SAINT AMADOUR ET SAINTE VERONIQUE

Ces diverses vies se corroborent, forment un faisceau com­


pacte et uniforme. Elles s'expliquent les unes les autres. De
leur ensemble ressort u n système de chronologie, relatif a u x
Actes des Apôtres, conforme à relui que nous avons donné.
On nous permettra de trouver dans celte unanimité une preuve
de son exactitude.
Nous avons établi précédemment les dates importantes con­
cernant S. Paul. Il est utile de placer ici celles qui doivent,
dominer l'ensemble de la vie do S. P i e r r e .
1
Le prince des Apôtres mourut à Rom» , l'an 07 de notre è r e ,
après y avoir siégé 25 ans, d'après une tradition c o n s t a n t e . La
chaire d« S. Pierre à Rome fut donc établie en l'an 42 de
notre è r e .
Précédemment, d'après une a u t r e tradition aussi générale­
ment reçue que la première, S. Pierre avait fixé son siège à
Antioche pendant sept a n s . C'est, par conséquent, en l'année
35 de n o t r e ère qu'il faut placer rétablissement de la chaire de
S. P i e r r e à Antioche, un peu plus de 8 ans après l'Ascension de
Notro-Seignour, d'après notre manière de compter.
Les deux premières années de l'apostolat du prince des Apô­
t r e s , comme il a été facile de s'en r e n d r e compte, furent
employées à évangéliser Jérusalem d'abord, la Judée et la
Samarie ensuite.
En adoptant cette manière de voir, il semble qu'on laisse une
lacune dans la vie de S. P i e r r e . Les Actes, écrits par S. Luc,
ne nous a p p r e n n e n t à peu près rien de ce que fit le prince des
Apôtres depuis la conversion de Saul jusqu'à son arrivée à
Antioche. Les Actes de S. Pierre (1) comblent cette lacune
dans la partie de ce document remarquable que nous allons
citer et qui est précisément celle qui intéresse notre sujet.
« S. P i e r r e , lit-on dans ces Actes, établit à Jérusalem
» l'Eglise qui bientôt compta un nombre infini de fidèles. Leur
» faisant de durs reproches, il priva de la vie Ananie et Sa­
is» phyre qui, commettant une fraude d'un nouveau genre,

([) Comment arins de SS.Pe.1ro et Paido en MS MecHcœo grmro Régis


christianissimi et Jacob? Sirlefi ivterprefalione MS ftibtiothera Vaticana.
(Grands liollandistes. tom. XXVII, pag. 374). L/aiUhenlicitć de ces Actes est
aujourd'hui reconnue.
LES ACTES DE SAINT PIERRE 127

» avaient dérobé une partie des biens qu'ils consacraient spon-


» tanément à Dieu.
» Le même Pierre non seulement chassait les diverses mala-
» dies des hommes par son ombre, mais il rappela des morts à
» à la vie. Il guérit d'une parole Enée, le paralytique de Lydda.
» A Joppé il ressuscite Dorcas, femme aimant les pauvres et
» en prenant soin. A Césarée il convertit à la foi du Christ,
» avec tonte sa famille, le centurion Corneille, homme é t r a n -
» ger. Il le remplit de PEsprit-Saint par le baptême et, en lui,
» ouvre aux Gentils la porte do la foi. »
C'est ici, après la conversion du centurion Corneille, qu'est
placée la persécution (1) dont S. P i e r r e lui-même aurait eu à
souffrir. Après avoir donné un résumé général de tous les t r a ­
vaux apostoliques de S. Pierre, depuis la conversion de Saul
jusqu'à son arrivée a Rome, les Actes, que nous rapportons,
entrent dans le détail.
« Parti de Jérusalem pour la ville de Césarée de Straton,
y> Pierre y établit comme évèque un des prêtres qui Paccompa-
» gnent. De là il vint à Sidon.; il y opéra un grand nombre de
» guérisons miraculeuses, y établit un évèque et gagna Eéryte,
» où il laissa de même un de ses compagnons avec la charge
» épiscopale. Passant ensuite à Byblos, il vint à Tripoli et
» reçut l'hospitalité de Maron, personnage plein de sagesse,
» qu'il constitua évèque de cette cité phénicienne. Parcourant
» ensuite les côtes et les îles du littoral, Orthosie, Aradus,
» Balanée, Paltos et Gabala, il vint à Laodicée, où il guérit
» une infinité de malades et de possédés du démon. Il fonda
» une Eglise en cette ville et y établit un évèque ; alors, pour
» la première fois, il mit le pied à Antioche. Simon le Mage
» venait d'en sortir, pour échapper aux poursuites dirigées
» contre lui. Pierre, l'apôtre du Seigneur, signala son entrée
» dans cette capitale par de nombreux miracles. De toutes parts

(1) Faisant un auachron smo, Tailleur confond la persécution deSanl avec


celle d'Hérode Agrippa et n'en fait qu'une seule. Cette faute, nous h\ re­
p
trouverons dans plusieurs vies de S Madeleine. Elle est ta conséquence
de Pcrrcur de Deuys le Petit., tpii permctlail de les rapprocher outre mesure,
eu supprimant nu inlenalle de T ans entre la conversion do Saul, arrivée
denx ans après la Passiou et la persécution d'Hérode dout la date pouvait
être déterminée au moyeu des auteurs profanes et restait fixe.
128 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

» on se réunissait pour e n t e n d r e sa parole ; il prêchait l'unité


» de Dieu en trois personnes (1).
» Ce fut d'Antioche qu'il envoya des évêques à diverses
» Eglises. Il visita ensuite Tyanc et Ancyre, capitales de la
» Cappadoco et de la Galatie. A Ancyre, il ressuscita un mort
» par sa prière. Ce prodige détermina u n e mulfitudo d'habi-
» t a n t s â embrasser la foi ot à recevoir le baptême. Une Eglise
» et u n êvêque furent donc constitués dans ce pays, et P i e r r e ,
» continuant son voyage, parcourut Sinope, villo du P o n t : l'ile
» d'Amasic dans lTIellespont; Gangres en Paphlagonie ; Clau-
y> diopolis ; Nicomédie et Nicee. Cependant, pressé de r e t o u r -
» ncr à Jérusalem pour la solennité pascale, il gagna P e s s i -
» nonto, traversa de nouveau la fappadoco, la Syrie, Antioche,
» et a r r i v a à Jérusalem. Ce fut là que Paul, trois ans après
y> sa conversion, vint voir Pierre. »
Ce qui domine dans la discussion relative à l'évangélisation
r
de la Gaule au r siècle, c'est de savoir si la prédication de
l'Evangile s'est faite avec célérité ou avec lenteur. On peut
déjà prévoir par le t e x t e qui précède, par les t r a v a u x apostoli­
ques effectués par S. P i e r r e dans l'espace de moins de trois
ans, que l'évangélisation dos Gaules, quelque importante et
quelque considérable qu'elle paraisse, ne sera q u ' u n e goutte
d'eau dans u n immense océan.
Il est dit, dans le document que nous venons de citer, qu'en
q u i t t a n t Jérusalem S. P i e r r e se rendit à Césarée de Straton où
il établit u n évêque.
C'est le centurion Corneille qui fut ainsi placé sur le siège
épiscopal de Césarée, dans cette deuxième période des t r a v a u x
apostoliques do S, Pierre, après la persécution de Saul.
On lit, en effet, dans le Martyrologe romain, au 2 février :
« A Césarée on Palestine, saint Corneille, le centurion, que le
» b i e n h e u r e u x P i e r r e , ap.Mro, baptisa et qu'il éleva ensuite à
» la dignité d'évèque do cette ville. »
D'après Métaphrastc (2), Corneille ne dut rester que peu de

( l ) Cette vérité était défigurée par Simon le Mage, voilà pourquoi S.


* Pierre la prêche a. Antioche.
(2; Grands Hollandistos, tom. IV. pag. 283.
LES ACTES DE SAINT PIERRE 129
temps sur le siège de Césarée. Possédant toujours la plénitude
du sacerdoce, mais simple disciple, n'ayant pas d'église à gou­
verner, il s'attacha aux pas de S . P i e r r e . D'après le *mème
auteur, S. Corneille accompagnait le prince des Apôtres l o r s ­
qu'il vint, Tan 35, fixer sa chaire à Antioche. Les Constitutions
apostoliques de S. Clément nous apprennent que S. Pierre lui
donna pour successeur à Césarée un certain Théophile (1).
Elles nous disent également qu'il avait eu un prédécesseur sur
ce siège épiscopal. Les Récognitions* attribuées aussi au pape
S. Clément, deuxième successeur de S. Pierre, permettent
même de calculer la date où eut lieu la nomination de ce p r é ­
décesseur du centurion Corneille. Elles fixent cet événement à
une époque a n t é r i e u r s à la persécution de Saul.
D'après les Constitutions apostoliques et les Récognitions,
ce premier évoque de Césarée fut le publicain Zachée.

(1) De ordinatis avlem à nabis Episcopis in vita nostra signip.ca.mus


vohis quod ii. sunt : Hierosolyviis ordinales est Jacolms fraler Domint\
quo morino seamdus Simëon Cfeopœ, post cum tertius Judas Jacohi :
Cœsarew Palrstivm priants ordinatus et Zachœus otim publicanus, post •
ewin Cornélius, tertius Thcophilus. (Const. Apost. liv. 7, ehap. 40.) Les
grands Bollanrlistes objectent que Théophile fut évoque de Césarée beau­
coup pins tard. 11 a pu et il a dû y avoir deux évêques du mémo nom.
Nous trouverons de fréquents exemples de ces similitudes de nom, entre
évêques successifs du même siège.
XXIII

LES RÉCOGNITIONS DE SAINT CLÉMENT

'EPISCOPAT de Zachée à Césarée nous est appris s u r t o u t par


M f les Récognitions et les Constitutions apostoliques du
( £ b pape S . Clément.
Ces ouvrages, bien que cités par les auteurs i l ) les plus a n ­
ciens e t les plus dignes de foi comme étant de S . Clément, sont
considérés comme apocryphes (2), c'est-à-dire comme n ' é t a n t
pas de l'auteur auquel on les a t t r i b u e . Aussi dom Calmet (2)
r é v o q u e - t - i l en doute l'épiscopat de Zachée à Césarée.
Los grands Bollandistcs, qui ont examiné de plus près la
question, l'admettent (3). Leur opinion sur les ouvrages de
S. Clément est celle de S. E p i p h a n e . Ils accordent que les
Récognitions et les Constitutions apostoliques sont de l'au­
t e u r auquel on los attribue, mais que ces ouvrages ont été
interpolés, dans les premiers siècles, par les h é r é t i q u e s , spé­
cialement par les Ebionistes et les Judaïsants.
Les Grands Bollandistcs donnent une excellente critique des
Récognitions dans la vie de S . Barnabe (4). Nous allons r é s u ­
mer leur travail e n s u i v a n t la marche de leur démonstration.
Elle consiste à exposer simplement les faits historiques c o n t e ­
nus dans l'ouvrage et à m o n t r e r qu'ils ne présentent r i e n
d'invraisemblable.
Les Récognitions ou Reconnaissances de S . Clément con­
t i e n n e n t l'histoire de sa conversion, racontée par lui-même, et

(1) O r i g è n e . S. E p i p h a n e . Itiifln. — (2) L e s Récognitions o n t é t é d é c l a ­


r é e s a p o c r y p h e s p a r l e p a p e fïélaso.
(2) Dictionnaire d e Ja Kibic. Zachée.
(3) 20 a o û t . Torn. XXXVIII, p a g . 1«. v. 11, 12. 13, M — (4) T o i » . XXII,
pase- '120. Embofismas an et quando Itomœ, Alexandriœ ac Medinlani
liarnabns prwdicnrit ?
LES RÉCOGNITIONS DE SAINT CLÉMENT 131
l'abrégé des t r a v a u x apostoliques de S, Pierre auxquels il avait
pris part, étant devenu, dès les premières années après l'Ascen­
sion, le compagnon inséparable, l'un des diacres du prince des
Apôtres.
S. Clément nous apprend qu'il était né d'une famille p a t r i ­
cienne de Rome. A peine arrivé à Tàge mûr, il étudiait la
philosophie. P e n d a n t qu'il cherchait ardemment la vérité, le
bruit des prodiges accomplis en Judée par N . - S . Jésus-Christ
parvint jusqu'à la capitale de l'Empire. Cette nouvelle lit
beaucoup de bruit et journellement des groupes se formaient
dans le Forum pour parler de cet homme extraordinaire, qui
guérissait les maladies les plus incurables et ressuscitait les
morts (1).
Clément, comme ses compatriotes, était dans l'admiration. Il
désirait savoir quel était celui qui avait ainsi apparu et quel
message il venait remplir auprès des hommes de la part de Dieu.
La même année, un disciple de ce personnage e x t r a o r d i ­
naire, S. Barnabe, se présente à Rome. Il raconte les faits
merveilleux qui se produisent on Palestine et en même temps
il fait connaître la doctrine qu'est venue annoncer le Messie.
Ces enseignements enthousiasment Clément, qui accueille
Barnabe dans sa maison.
Tous ces événements se passent avant la mort de Notre-
Seigneur.
Barnabe revient en Judée. Clément, après s'être hâté de
mettre ordre à ses affaires, s'embarque pour aller le rejoindre
et se rendre auprès de N . - S . Jésus-Christ ; mais, pendant ce
temps, le Sauveur a souffert les tourments de la Passion, est
ressuscité et a quitté la t e r r e .
Les vents contraires poussent le navire qui porte Clément
vers l'Egypte. Il aborde a Alexandrie et y il y trouve Barnabe
préchant déjà l'Evangile aux Juifs de cette ville.
Barnabe et Clément quittent très pou do temps après Alexan-

(1) On pont voir dans ce passage des Rpcogniftowt un témoignage en


,(>
faveur de la tradition relative A la gnérismi de Tibère par le voile de S
Véronique. Nous ne nous sommes pas servi volontairement de cette preuve
à cause des discussions dont est. l'objet Pouvrago attribué a S. Clément et
dont l'exposé, à ce moment-lâ, nous aurai! entraîné trop loin du sujet.
132 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

drie. Barnabe conduit'CIément au prince des Apôtres qui, à ce


moment, se trouve à Césarée, l u t t a n t contre Simon le Mage (1).
Après ce préambule. S. Clément raconte, dans les quatre
premiers livres de son ouvrage, les t r a v a u x apostoliques de
S. P i e r r e pendant les deux ou trois premières années qui
suivirent la Passion.
Les Rćcotjn liions contiennent de très longs discours.
Ces longues harangues surprennent et paraissent oiseuses.
Cependant elles étaient grandement en usage à l'époque de
Tibère. Dans les écoles, on exerçait les étudiants à disserter
sur les sujets les plus futiles. Dans les simples visites de poli­
tesse ou d'affaire, on ne s'abordait qu'en prononçant un
discours (2).
On croit toutefois que les dissertations savantes prononcées
par S . P i e r r e dans les Récognitions, les discussions étudiées
avec Simon le Mage, sont l'œuvre de quelque philosophe qui a
voulu faire étalage d'érudition.
D'après les Grands Bollandisies (3), ces discours et certains
prodiges par trop merveilleux attribués au prince des Apôtres
ont été interpolés; mais l'ensemble des faits p u r e m e n t histori­
ques n'aurait pas été dénaturé.
Le livre des Récognitions, tel qu'il nous est parvenu, est
d'une grande antiquité et remonte au moins au deuxième siècle
après Notre-Seigneur, puisqu il est cité par Origène (4), mort
l'an 254 de notre ère, comme étant de S. Clément. Erroné
p e u t - ê t r e dans quelques détails, embelli, romanesque dans cer­
taines parties, apocryphe p e u t - ê t r e , il n'en donne pas moins,
au point de vue historique, les traditions de l'époque où il a
été écrit (5).

(1) M,\fi première, rencontre fie S. Pierre et de S. Clément à Césarée, à


la date que détermine le contexte des Récognitions se trouve rapparié dans
rilisloire Ecclésiastique de Nioéphoro-Callixte. liv. II. chap. 35.
,p
(2i Les Césars, par le C de Champaguy, tome I, Tibère. S I pag. 284.
s

4° éd. —(3) Lor. cit.


(A) Ohgen. Tom. HI. Comm. iu Gen. et cap. 22, Philor.il, et in cap.
XXVI, Matlh.
(5) Paire qu'un ouvrage est considéré comme apocryphe, ou ne se trouve
pas obligé par ce fait de considérer comme faux tout ce qu'il contient. Les
critiques, même sévères, accordent que l'ensemble des événements racontés
dans JPS Be'cognitions est vrai. Il serai!, PU effet, difficile de comprendre
que cet, ouvrage ait pu être inventé tout (Pune pièce.
LES RÉCOGNITIONS DE SAINT CLÉMENT 133
On a fait à la prédication de S. Barnabe à Rome, du vivant
de Notre-Seigneur, une objection sérieuse que réfutent les
Bollandistes. a On lit dans S. Matthieu (1>, disent-ils, que le
» Sauveur recommanda aux douze Apôtres de ne pas se diriger
» vers les G e n t i l s . . . mais plutôt d'aller auprès des brebis
» d'Israël qui avaient péri. Mais cet ordre, répond l'auteur de
» la vie de S. Barnabe, ne concernait pas tous les disciples du
» Christ. Il choisit, en effet, soixante-douze disciples pour les
» envoyer dans toutes les citrs (2) et dans tous les lieux où il
» devait lui-même se r e n d r e . »
Les Grands Bollandistes ne considèrent pas la prédication de
S. Barnabe à Rome, du vivant de Notre-Seigneur, comme i m ­
possible. D'autant plus, font-ils observer, qu'il semble n'y avoir
converti qu'une seule personne, le philosophe Clément.
S. Barnabe se contenta même d'engager S. Clément à se
rendre en Judée. Ce sera S. Pierre qui le baptisera, postérieu­
rement à la conversion du centurion Corneille.
Ce fait de la conversion d'un Gentil du vivant de Notre-
Seigneur ne doit pas étonner. La vie des saints et l'Evangile
lui-même en offrent plusieurs autres exemples.
'Titus, le disciple de S. Paul, était Gentil et incirconcis, s u i ­
vant le texte même des Epitres (3). D'après la vie (4) de ce
saint, il avait suivi le Sauveur pendant sa prédication et était
un des soixante-douze. Cretois d'origine, il serait revenu quel­
que temps dans sa patrie pendant la vie de Notre-Seigneur et
aurait annoncé la bonne nouvelle à ses compatriotes.
Le centurion de Capharnaùin, le centurion du Calvaire,
Longin, étaient des Gentils qui furent convertis, qui crurent
en N.-S. Jésus-Christ avant l'Ascension.
S. Jean (5) nous parle des Gentils qui v e n a i e n t écouter la pa­
role du Sauveur après le triomphe du j o u r des Rameaux.
Il est cependant à remarquer que tous ces Gentils, comme

(1) Matt. X. 5-(i. — (2; Luc. X. 8.


(3) Gal. II, 3.
(4) D'après Pierre des NnMs, la vie du disciple de S. Paul. S. Titus, au­
rait clé écrite par le jurisconsulte Zénas. un des soixanic-donze. Les
mêmes faits sont racontés dans les Menées grecques. Grands Holl.. 4 jan.
Tom. I, pag. 1()5 et 104. — (5) Jean. XII. 20.
134 SAINT AMADOUR ET SAINTE VERONIQUE

S. Clément, bien que convertis avant la Passion, ne furent


baptisés que p a r l e s Apôtres et après la conversion du centu­
rion Corneille.
Nous avons laissé S. Clément arrivant à Césarée. D'après les
Récognitionsy à ce moment une Eglise était déjà constituée
dans cette ville.
Cette Eglise naissante, toujours d'après l'auteur des Réco­
gnitions, avait été confiée à un disciple, encore prêtre seule­
ment, il est vrai, mais remarquable par son zèle et sa science,
au publicain Zachée. L'ouvrage que nous analysons, nous
racontera dans quelles circonstances il en deviendra évêque.
L'épiscopat de Zachée à Césarée, affirmé dans le texte des
Récognitions, est considéré par les a u t e u r s , à de très rares
exceptions près, comme une vérité historique. Il a toujours été
la grande objection opposée à l'identité de vS. Amadour et du
publicain de l'Evangile. On prenait ce fait dans les Récogni­
tions ou les Constitutions apostoliques, on le détachait, on
l'isolait et on l'opposait à nos légendes des Gaules.
Personne ne contestera que si l'on admet l'épiscopat de
Zachée à Césarée, il faut l'accepter tel que nous le présentent les
deux seuls ouvrages qui en parlent, c'est-à-dire avec sa place
relative au milieu des faits concomitants, sa n a t u r e transitoire,
sa courte durée, ses dates précises de commencement et de fin.
Ainsi considéré, cet épiscopat, au lieu d'être u n obstacle à
l'unification de Zachée et do S. Amadour, va devenir une
preuve de l'identité des deux personnages.
XXIV

CÉSARÉli

A grandeur d'un personnage étant nécessairement en r a p ­


port avec la valeur des charges qu'on lui confie, nous avons
intérêt à nous r e n d r e compte de l'importance du siège épis-
copal de Césarée, qui sera occupé, pour la première fois, par le
publicain Zachée.
Les descriptions qu'on trouve dans l'ouvrage si remarquable
et si plein d'érudition, Les Snintg IJev,v. de Mgr Mislin, p e r ­
mettent de se faire une idée de ce qu'était la ville de Césarée,
qui, après Vespasien, deviendra la métropole romaine de la
Palestine.
Nous allons les reproduire ici. Elles serviront en même temps
à faire conuaître le degré de civilisation matérielle existant en
Palestine sous les Césars, civilisation au milieu de laquelle
passèrent la première partie de leur vie nos deux riches époux.
« Un bel aqueduc, raconte Mgr Mislin dans son voyage en
Terre Sainte, qu'on peut suivre dans toute sa longueur, quoi­
qu'il soit souvent enfoui sous le sable, portait les eaux de la
Zerkà (1) à Césarée, dont on aperçoit bientôt les r u i n e s
imposantes.
» Il était une h e u r e lorsque nous y arrivâmes. Nous franchî­
mes d'abord les fossés et les murs d'enceinte, en partie parfai­
tement conservés ; on croit e n t r e r dans une ville de guerre
moderne. En p é n é t r a n t plus avant, on se trouve au milieu de
ruines immenses, qui semblent faites de la veille, et plutôt par
un tremblement de t e r r e que par la main des h o m m e s ; car

(1) Zerka veut dire bleu foncé. Un autre fleuve du même nom se jette
dans la mer Morte : c'est le Yabbok de la Bible. (Mgr Mislin).
136 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

l'homme détruit comme il édifie pierre par p i e r r e ; il démonte


ses propres oeuvres : Dieu seul les anéantit d'un coup. A Césa­
r é e , des merveilles tout entières gisent sur le sol, ou ont été
jetées dans la mer. D'immenses colonnes de granit, des blocs de
marbre, des fragments de porphyre, des débris de temples et
de palais, des t o u r s renversées, un amphithéâtre comblé, des
troupeaux de Bédouins, tout cela est entassé, confondu sur une
vaste étendue. »
« Un fort appelé Tour de Straton, peut-être du nom du
général qui y commandait les troupes de Darius lorsque
Alexandre l'attaqua et s'en rendit maître, et qui parait l'avoir
agrandi et fortifié, occupait alors l'emplacement de Césarée. »
« Hérode l'Ascalonite, dit le Grand, et qui ne le fut que par
ses crimes, le même qui régnait à Jérusalem quand Jésus
naquit a Bethléem, qui fit massacrer les Innocents, mourir ses
proches, ses amis, sa femme, étrangla ses enfants, et qui périt
rongé de vers, fut celui qui bâtit cette ville en l'honneur
d'Auguste et lui donna le nom de Césarée : vil jusqu'à l'im­
piété, il érigea dans sa nouvelle ville un temple à Auguste,
comme à un dieu, parce qu'il lui avait conservé et agrandi son
royaume... »
« Josèphe (1) se plait à décrire les t r a v a u x immenses que fit
Hérode à Césarée pour o r n e r , défendre sa nouvelle ville et en
faire u n lieu de délices. Il construisit un port magnifique, égal
en grandeur au port du P i r é e , en j e t a n t dans la mer des m a s ­
ses énormes de rocher qu'il fallait aller chercher au loin. Un
vaste quai, embelli par de nombreux édifices de marbre, entou­
rait ce port, locus ad inamlntlanduni animi causa jucun-
dissimus \2) ; de h a u t e s tours, dont la plus belle était consacrée
h la mémoire de Drusus, protégeaient les murs ; sur un monti­
cule s'élevait u n temple que les navigateurs apercevaient de
loin, et dans lequel étaient les statues de Rome et de César.
Les cloaques mêmes, dit Josèphe, étaient a d m i r a b l e s ; un t h é â ­
t r e , et, dans la partie méridionale du port, u n amphithéâtre, se
faisaient r e m a r q u e r par leur solidité et leur étendue : tous ces

(1) Josèphe, Antiquités, I, 15, c. XIII.


(2) Lieux ries plus agréables pour la promenade.
CÉSARÉE 137
travaux furent terminés flans l'espace de douze ans, avec des
subsides enlevés aux Juifs. Alors Hérode donna des fêtes
splendides en l'honneur d'Auguste ; elles devaient être renou-
léestous les cinq ans. »
« C e t t e ville, qui devint une des plus grandes de la Pales­
tine (1), fut bâtie vingt-doux ans avant Jésus-Cbrist, et appelée
Césarée de Palestine, pour la distinguer do la Césarée do P h i ­
lippe. Dans la suite on la nomma Colonia Klavia, lorsque Ves-
pasien lui accorda les privilèges de colonie romaine, et elle
devint la capitale de toute la Palestine après la ruine de.
Jérusalem... *
« Césarée est la première ville des Gentils qui fut éclairée
d e l à foi dans la personne du centurion Corneille ; il était
Romain de naissance, et se trouvait à la tète d'une cohorte
italienne. Averti par un ange, il fit chercher S. Pierre, qui vint
de Joppé et le baptisa avec ses parents et ses amis (Act. X;.
Corneille succéda à Zachée, premier évèque dp cette ville. Du
temps de S. Jérôme on voyait encore sa maison, qui avait été
convertie en église. »
« Les habitants de Césarée étaient en grande partie Grecs ou
Syriens ; comme ils s'entendaient fort mal avec les Juifs, qui,
riches et puissants, voulaient occuper soûls le Sénat de la ville,
une insurrection sanglante s'éleva. Les Juifs se prévalaient de
ce que le fondateur de la nouvelle ville, Hérode, était Juif,
tandis que les Syriens alléguaient que, lorsqu'elle s'appelait
Tour de Straton, il n'y avait pas un seul Juif dans la ville. P e n ­
dant quelque temps, les Juifs d u r e n t se retirer à Nabata, à
soixante stades de Césarée; mais, étant revenus, ils furent
tous massacrés, sans que le gouverneur romain cherchât à
l'empêcher. Il s'ensuivit bientôt e n t r e les Juifs et les Romains
une guerre générale, qui amena la ruine de la Judée (2). »
« Il y a un article du Talmud qui explique mieux encore que
la relation de Josèphe le motif secret de la haine que les autres
habitants de Césarée portaient a u x Juifs, et cet article nous

(1) O'après retendue des mines, on estime que Ccsarée devait avoir plus
de 100,000 habitants.
(2) Josephe. Antiquités, liv. XX. ch. VIII.
S A I N T A M A D O U ft E T S A I N T E VERONIQUE

concerne tous t a n t que nous sommes ; le voici : II est permis


do faire l'usure aux Cuthéens (1) de Césarée. ( 2 ) . . . »
« Comme nous l'avons" vu, Césarée eut un évêque dès les
premiers temps d e l'Eglise, plus tard elle eut un siège m é t r o ­
politain, auquel tous les évoques de la Palestine étaient
soumis; elle le conserva encore lorsque fut érigé le siège pa­
triarcal de Jérusalem (3i, ce fut u n des trois sièges m é t r o p o ­
litains de la Palestine relevant dos p a t r i a r c h e s . . . »
« En 1204, Césarée tomba pour la dernière fois dans les
mains des infidèles, qui la r u i n è r e n t de fond en comble. »
« Bibars, sultan d'Egypte, voulant se venger des chrétiens,
qui, dans leur faiblesse, en appelaient à toutes les nations voi­
sines et s'étaient alliés avec ses ennemis, vint tout-à-coup
fondre sur Césarée et l'emporta en peu de j o u r s . . . »
« Il n'y a plus aujourd'hui u n seul habitant à Césarée. L'es­
pace occupé par ces ruines forme un parallélogramme de 540
pas de long sur 37\Q de largeur. La ville devait avoir quatre
portes, dont deux sont encore visibles; une d'elle, assez bien
conservée, nous servit d'abri : elle est près d'un puits où de
j e u n e s Arabes tiraient de l'eau pour abreuver leurs troupeaux.
La forteresse s'avançait dans la mer sur une pointe de ro­
cher ; de chaque coté il y avait un pont. Dans la partie n o r d -
ouest de la ville, on remarque encore les restes d'une église
souterraine. En face de la citadelle, plusieurs murs de soutène­
ment de l'église sur laquelle se tenait Bibars pour diriger
l'attaque, sont encore debout. P l u s i e u r s restes de t o u r s sont
encore bien conservés; il y en dix du coté de l'orient seule­
m e n t . Dans ces dernières années (4), on a achevé de démolir
ses plus beaux édifices pour en t r a n s p o r t e r les débris à Saint-

(1) Los Chuteens étaient des peuples qui turent transportés dans la Sa­
marie par Salmanasar, lorsque ce prince emmena en captivité les habitants
rie cette contrée. Ils étaient primitivement idolâtres. Plus tard ils connurent
la religion du vrai Dieu, mais ils y mêlaient des pratiques païennes. Ce sont
ces peuples que les Juifs, au temps de N.-S., nommaient par mépris Sama­
ritains.
(2) Talmud do Jérusalem, traité Gnaboda-Zara. ch. V, fol. 24, col. 4.
(3) Les palriarchats de Rome, ri'Antioche et d'Alexandrie furent fondés
du temps des Apôtres. Celui de Jérusalem fut établi par le pape Vigile en
l'an 553 et celui de Constanlinople sous l'empereur Justinien.
(4; Le voyage de Mgr Mislin eut lieu vers la fin de l'année 1848.
CÉSARÉE 139

Jean-d'Acre et à Jafïa. Césarée est à 31 milles de Jafïa {!), à


25 de Naplouse (2) et à 20 de la pointe du Carmel; les Arabes
l'appellent encore Kaiçariyé (3j. »

(1) L'ancienne Joppe.


(2) L'ancienne Siehem.
(3) Mgr Mislin, les Saints Lieux, tom. 2, chap. XIX, pag. 92 et suiv.

^ ^ ^ ^ ^

10
XXV

PREMIER EPISOOPAT DE ZACHEE

j£T^> ÉPRENONS le récit dos Réf'oguiUons et continuons de


r s i i r a e r c e a n s e s
^ texte ^ ^ parties qui concernent notre
P i b sujet.
S. Clément est arrivé à Césarée et a rencontré S. Pierre.
L'église naissante de cette importante localité avait été confiée
aux soins do Zachée, « autrefois publicain. »
Simon le Mage était venu infester cette ville de ses perni­
cieuses doctrines.
Zachée, à la vue des ravages que fait l'imposteur, écrit à
S. Jacques le Mineur, évèque de Jérusalem, et lui apprend le
mal que fait Simon le Mage parmi les fidèles. 11 est nécessaire,
lui dit-il, qu'on envoie quelqu'un pour réfuter ses e r r e u r s .
S. P i e r r e se rend lui-même à Césarée pour soutenir la lutte
contre Simon le Mage.
Deux livres des Récognitions sont remplis par les discus­
sions des deux adversaires.
Elles d u r e n t deux j o u r s . Le troisième j o u r , S. Pierre le passe
avec ses amis. C'est à ce moment qu'a lien le sacre de Zachée il).
S. P i e r r e comprend la grandeur des difficultés suscitées par
Simon le Mage. Il va laisser aux fidèles de Césarée u n gardien
plus autorisé, un défenseur plus complètement armé, pourvu de
pouvoirs plus amples, plus fort dans l'Esprit-Saint, un évêque.
Personne n'est plus apte à ces fonctions que Zachée, car, dit le
prince des Apôtres, « il a la crainte de Dieu et il est instruit
» selon les Écritures. »
En même temps qu'il sacre Zachée évêque, S. P i e r r e ordon-

(1) îlpcogn. Liv. III.


P R E M I E R É P I S C O P A T DE ZACIÏÉE 141
ne, pour l'aider dans ses fonctions, douze prêtres et quatre
diacres.
S Pierre reste trois mois à Césarée, après quoi il retourne à
sa demeure habituelle.
1
Simon le Mage a quitté Césarée et s'est dirigé vers la P h é n i -
cie et la Syrie. Douze disciples avaient été spécialement char­
gés de combattre rhér<\<iarqiu\ OVIaicm, dit le texte dos
Récognitions, « Zachée et Sophonias, Joseph et Michée, Eléa-
» zatus et Phinéas, Lazare (3) et Hélisée, moi Clément et Nico-
» dème, Nicétas et Aquila. »
Plusieurs de ces personnages étant en ce moment occupés à
des fonctions qui les empêchent de se r e n d r e en Phénicie,
S. Pierre, avant de se r e t i r e r , désigne d'autres disciples pour
les remplacer. A Zachée est substitué Benjamin, fils de S a b a ; à
Clément, Ananie, (2) fils de Safra; à Nicétas et à Aquila nou­
vellement convertis, Rubélus, frère de Zachée et Zacharie
l'architecte.
Pour bien comprendre toute la portée de l'ensemble des faits
qui viennent d'être extraits des Récognitions, pour en apprécier
toute la vraisemblance et admettre leur complète vérité,
quelques explications deviennent nécessaires. Elles con­
sisteront dans l'exposé des faits collaiéraux à l'histoire de
Zachée.
Le personnage qui joue le principal rôle dans les Récogni­
tions et qui suscite les événements, est Simon le Mage.
On a pris longtemps cet hérésiarque pour u n simple et vul­
gaire imposteur. La découverte des Philosophumcna (3) qui

(1) Dans un autre passage Lazare ost qualifié do, sacerdas. Ce mot, mis
en opposition de celui de prcshylcr. montre qu'A ce numieul Lazare avait la
plénitude du sacerdoce, était évrquc. liien qu'il n'eut pas actuellement,
d'église h gouverner. — Sophouias est donné comme frère de Zachée dans
un autre endroit des Récognitions.
(2) Si cet Ananie, comme tout spuihlo l'indiquer, est le même que révo­
que de namas qui accueillil S. Paul, il n'y a pas de donio que l'auteur dos
Récognitions n'ait voulu placer le sacre de Zachée avant la conversion de
Saul. Ananie est donné comme fils do Safra pour le distinguer sans doute
d'Ananie, l'époux de Saphire.
(3) En 1842, M. Mynoïdo Minas fut chargé par le gouvernement français
d'aller rechercher les vieux manuscrits dans les bibliothèques de la Grèce.
Il rapporta les Philosophumcna qui contiennent la réfutation des hérésies
142 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

contiennent, avec une grande partie de ses doctrines, la n a r r a ­


tion des prodiges magiques qu'il accomplissait, a montré com­
bien était redoutable l'adversaire que S. P i e r r e eut en face dès
les débuts de sa prédication.
Simon le Mage se faisait passer pour un Messie; pour « 'la
grande puissance de Dieu ». Il accomplissait des merveilles.
Quelques-unes, il est vrai, n'étaient que des tours de prestidi­
gitation, ou des phénomènes dus à l'hypnotisme; mais d'autres
nécessitaient u n e intervention diabolique, formelle. La place
nous manque pour les é n u m é r e r . Toutefois, à cause de sa
grande actualité, nous ne croyons pas devoir passer sous
silence les quelques lignes suivantes, relatives aux pratiques
des Magns et qui se trouvent dans Tertullien : « Les Mages,
» dit-il, évoquent les fantômes, ils souillent par leurs infamies
» les esprits des m o r t s ; ils font rendre des oracles par la bou-
» che des jeunes enfants; ils produisent des effets prodigieux
» en faisant tourner les objets; ils plongent dans le sommeil et
» les tables devinent sous leurs mains \1). »
Simon le Mage était un érudit. Il s'était formé u n vaste et
considérable corps de doctrines, en puisant dans les diverses
mythologies de l'Orient. Sa cosmogonie et sa thèodicée se rap­
prochait du système des panthéistes. Son livre, il l'appelait la
Révélation, Y Apophasis. Il se donnait comme u n e manifesta­
t i o n t a n t ô t du Père, t a n t ô t du Fils et t a n t ô t du Saint-Esprit.
Avec lui on voyait une femme de mauvaise vie, nommée Hé­
lène, qu'il avait achetée à Tyr. Il la présentait comme l'incar­
nation de la beauté divine dont N.-S. Jésus-Christ n'aurait été
q u ' u n e des formes. Simon et Hélène se faisaient adorer sous le
nom de Jupiter et de Minerve.
Les disciples de Simon le Mage, à l'exemple de leur maître,
vivaient dans le désordre, la dépravation, la débauche la plus
révoltante.
Simon le Mage s'efforça de précéder les Apôtres et de pré-

dcs 3 premiers siècles. Ou attribua cet ouvrage les uns à S. Hippolyte, les
antres a Origeno, ce qui donna lien k nue discussion très vive. Les Pliiloso-
phumena contiennent des fragments de Piudare, d'Kmpédocle et dTIćra-
clite, r^st^s inconnus jusqu'à la découverte de ce précieux document.
(1) Tertnll. Apologet, XXIII.
PREMIER ÉPISCOPAT DE ZACHÉE 143

senter le premier son pseudo-évangile aux populations si cor­


rompues de cette époque. Les Actes de S. Pierre nous mon­
trent le prince des Apôtres poursuivant avec énergie cet
infâme imposteur et opposant à ses prédications perverses la
morale de Jésus-Christ.
Dans Populente ville de Césarée, boulevard de l'usure, S.
Pierre ne trouva pas de disciple qu'il pût opposer plus conve­
nablement à Simon le Mage que Zachée. C'est contre le père des
simoniaques, de ceux qui veulent tout obtenir à prix d'argent,
que fera en quelque sorte ses premières armes le publicain,
Pavare converti, Zachée, le futur S. Amadour.
Si Zachée fut laissé par S. Pierre comme antagoniste à Simon
le Mage, n'est-ce pas parce qu'il possédait les vortus contraires
aux vices de ce dernier, c'est-à-dire la vraie science, l'humilité,
la pureté et l'amour de la pauvreté ?
La simple raison de convenance suffirait à le prouver, nous
avons en plus le témoignage des P è r e s .
L'épiscopat de Zachée à Césarée est confirmé par Ru fin
d'Aquilée (1) clans sa préface d e s Récognitions ; mais le pas­
sage le plus important relatif à ce fait, se trouve dans S. Pierre
Chrysologue (2). C'est celui qui corrobore ce que nous venons
de dire sur notre saint personnage.
e
« Que nul ne croit, dit cet auteur du v siècle, qu'en n'aban-
» donnant que la moitié de ses biens Zachée ne soit pas parvenu
» au faîte de la perfection. Il les donna tous ses biens, peu
» après, au Seigneur et il se donna lui-même. Élevé aux subli-
» mes honneurs de Yépiscopat (3), il échangea les festins
» luxueux du publicain contre la table du Corps du Seigneur.
» Il abandonna la fortune perverse du siècle et il trouva dans

(1) Rufln (Tyrannius). prêtre, né à Courordia dans le Frioul, se relira


dans un couvent d'Aquilée. Il lut, le disciple de S. Jérôme et son ami dans la
première partie do sa vie. Il fut le rejoindre eu Orient en 371. Jlufin est
l'autour d'un grand nombre d'ouvrages. Il mourut septuagénaire vers Pan
408.
(2) S. Morro Clirysologue unquit à Iinoln. Il devint archevêque de Ua-
venue en 4M. S. Germain d'Auxerre fut le voir en 448. L'archevêque de
Ravenne garda comme un précieux, héritage le cilice et, le capuchon de son
hôte illustre. 11 mourut vers 452, peu avant l'arrivée d'Attila.
(3) S. Pierre Chrysoiogue ne spécifie pas l'endroit où Zachée fut ćvtuuo.
144 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

» la pauvreté du Christ les vraies richesses du siècle futur (1).»


Zachée a été considéré par toute l'antiquité c h r é t i e n n e com­
me u n personnage éminent en vertu et en sainteté.
P a r m i les douze Apôtres, il en est un dont on ignore ce que
nous appellerons, pour l'intelligence du lecteur, le nom de
famille. On ne connaît que son eor/nomen, son surnom, Mat­
thias, signifiant qui a reçu beaucoup (Je Dieu. Il fut désigné
dans le Cénacle, après l'Ascension, pour remplacer le t r a î t r e
Judas. Clément d'Alexandrie (2) nous apprend que, de son
temps, on croyait que c'était la même personne que Zachée, le
publicain.
C'est une e r r e u r . La vie de S. Matthias ne se prête pas à cette
supposition. Elle est repoussôo par l'unanimité des commen­
t a t e u r s . On trouve, en eflot, dans S. Jérôme que S. Matthias
est ce publicain dont il ost question dans l'Evangile et qui
s'étant présenté au temple en mémo temps qu'un orgueilleux
pharisien, s'en r e t o u r n a justifié à cause de l'humilité de sa
p r i è r e . L'affirmation de S. Jérôme, qui avait voyagé en Gaule,
explique la confusion facile a faire entre les deux publicains.
On pourrait peut-être voir dans l'opinion rapportée par
Clément d'Alexandrie, la négation de l'ôpiscopat de Zachée à
Césarée. Cet épiscopat et l'identité supposée de Zachée et .de
S. Matthias seraient loin d'être en contradiction. Dans le p a r ­
tage du monde entre les Apôtres, la Judée échut à S. Matthias.
Dans le commencement de sa prédication, cet Apôtre aurait pu
facilement être évoque de Césarée, la seconde ville de la
Palestine.
Admettre que Zachée était devenu un des douze Apôtres,
pout-il y avoir un éloge plus grand d'un disciple de N.-S. Jésus-
Christ que cette appréciation tacite sous la plume fie l'illustre
philosophe, Clément d'Alexandrie ?
Il se produit cependant u n fait inexplicable si l'on foule aux
pieds nos traditions des Gaules. Zachée, le converti de N o t r e -
Seigneur lui-même, l'illustre personnage évangélique, l'apôtre

(1) S. Pierre Clirysologuc. Serin., M.


(2) Stroniaîes, liv. 4. — Clément d'Alexandrie floiïssnil dans la brillante
école qui lui a donné son nom, vers l'an 200 après .l.-C. 11 fut le maître
d'Origône.
PREMIER ÉPISCOPAT DE ZACHÉE 145

zélé, Tévèque exemplaire ayant atteint le sommet de la perfec­


tion, ne figure pas dans le catalogue des Saints (1) qu'honore
l'Eglise catholique. Son nom ne se trouve pas dans le Martyro­
loge romain. Les Menées grecques se taisent également.
0
D'après les traditions existant en Orient au n° et au m siècle,
Zachée aurait été, comme on l'a vu, évéque de Césarée. Cet
épiscopat a u r a i t eu lieu avant la persécution de Saul. Immé­
diatement après la conversion du futur Apôtre des Gentils, le
centurion Corneille a u r a i t remplacé Zachée sur le siège épisco-
pal de Césarée. A partir de cet instant, on aurait perdu la
trace du publicain converti, du célèbre pénitent de l'Evangile.
L'Eglise orientale, pour retrouver cette trace, admet, au
0
u siècle, que Zachée avait, selon l'usage des disciples de Notre-
Seigneur, changé son nom. Pourquoi l'Eglise d'Occident ne
ferait-elle pas de même ?
Zachée n'est pas resté en Orient, il n'y est pas mort. Surtout
il n'est pas mort évêque de Césarée.
Pourquoi, en effet, la tradition, et à sa suite le Martyrologe,
n'aurait-elle pas gardé trace de la mort de Zachée comme elle
l'a fait de celle du centurion Corneille, de la Samaritaine, de
tant d'autres disciples de Notice-Seigneur et même de simples
disciples des Apôtres ?
On ne montre nulle part en Orient le tombeau de Zachée, le
publicain converti.
e
Zachée, ont dit quelques auteurs du x v m siècle, ne devait
pas figurer dans les listes (2) des évèques de Césarée. Eusèbe
n'en parle pas. Au lieu d'être une objection, ce silence est une
nouvelle preuve que notre personnage n'est pas mort sur le
siège épiscopal de cette ville.
Le nom de S. Pierre ne figurait pas non plus dans la liste des
évêques d'Antioche. On a voulu s'appuyer sur co fait pour
soutenir, contrairement à la plus solide des traditions, que
S. Pierre n'avait j a m a i s établi sa chaire dans cette ville. Il a été

(1) La persévérance de Zachée u" a fait doute pour aucun Père. S. Jérô­
c
me, si au courant des traditious de l'Orient au i v siècle, est formel. Qnn~
modo Zachœus ingresms est in regnum cmlornm qui divcs fuit ? trouvc-
t-on dans le commentaire du psaume LXXXUl.
(2) Ces listes se nommaient les tables sacrées ou dypliques.
146 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

répondu à cela en faisant observer que le prince des Apôtres


avait transporté sa chaire d'Antioche à Rome, qu'il n'était pas
mort évêque d'Antioche, que son épiscopat dans cette ville
n'avait été que transitoire, q u ' é t a n t mort sur le siège de Rome,
il avait surtout été considéré comme l'évêque de cette dernière
ville.
Les faits semblables, que l'on rencontre, sont si nombreux,
que l'on est obligé d'en conclure que c'était l'usage aux temps
apostoliques de n'inscrire le nom d'un évêque sur les dyptiques
ou listes d'un siège épiscopal que dans le cas où il en était t i t u ­
laire au moment de la mort.
L'étude la plus soigneuse, la plus précisera plus approfon­
die, la plus consciencieuse de tous les documents que l'on
possède, montre que Zachée a dû quitter la Palestine et même
l'Orient peu de temps après l'Ascension. Le même travail fait
voir également que l'éminent personnage dont l'Evangile por­
tera, même de son vivant, le nom dans toutes les contrées de
l'univers, a dû ensevelir sa renommée sous un pseudonyme et
son humilité dans quelque r e t r a i t e obscure et cachée.
XXVI

LES ESSÉNIENS ET LES THÉRAPEUTES

jfiy NTRE l'évêque de l'importante ville de Césarée et le péni-


J H C tent de Roc-Amadour, on a peut-être déjà vu non seule-
fëw ment un contraste, mais une contradiction.
Différent de Magdeleine, qui sera immédiatement la grande
pénitente, Zachée suivra en quelque sorte, étape par étape,
les voies de la perfection.
De l'Orient, les évangélisateurs des Gaules porteront en Occi­
dent les coutumes chrétiennes, dont la plupart ne seront que
des usages Juifs modifiés.
Pour quelques-uns, l'ermite du Pas-de-Grave et le cénobite
du Val Ténébreux, au premier siècle, ont semblé un pro­
blème.
S. Paul, le premier ermite, ne se r e t i r a dans la Thébaïde
que Tan 250. S. Pacôme ne fonda la première de ses commu­
nautés que 50 ans plus tard.
Comment expliquer le cœnobium établi, aux temps aposto­
liques, par S. Amadour autour du sanctuaire qu'il avait élevé ?
Ici plus, peut-être, que partout ailleurs, faire connaître sera-
faire croire.
Le tableau de la vie érémitique et de la vie cénobitique, telle
qu'elle était pratiquée en Judée au temps de Notre-Seigneur,
nous est fourni par des documents incontestés, l'Ecriture
Sainte et les ouvrages des juifs Josèphe et Philon. Cet exposé
montrera la facilité avec laquelle Zachée put d'évêque devenir
ermite. Il permettra en quelque sorte de le voir vivre à Soulac
et à Roc-Amadour.
Cette nouvelle confrontation de l'histoire et de la tradition
sur un point capital va encore une fois apporter un élément
des plus solides à n o t r e édifice.
148 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Ce corps de preuves présenté en ce moment ne sembïera-t-ii


pas anticipé ?
Il est une nuance à saisir dans la vie de n o t r e grand saint,
sa dévotion à la T. S. Vierge et la forme qu'il lui a donné. Il y
a aussi un fait â expliquer, la fondation du sanctuaire de Roc-
Amadour, dédié à Notre-Dame.
Toutes ces diverses questions principales seront élucidées
par les textes que nous allons résumer ou citer en e n t i e r et
qui se rapportent en même temps à une question secondaire
rattachée aux premières, l'authenticité de la tradition du
Carmel.
Dominé par ces notions déjà acquises, on suivra bien plus
facilement l'importance et la vérité de nombreux faits que l'on
rencontrera au cours de la vie de notre saint.
Le prophète Jérémie, né l'an 630 avant N . - S . Jésus-Christ
et mort en 590, nous parle des Rdehabites, dont M. de S t -
Aignan a trouvé encore en ce siècle, dans ses voyages, des
représentants dans le Nord-Est de l'Arabie déserte.
« Les enfants de la maison de Réchab, nous dit l'auteur
» des Lamentations, répondirent : Nous ne buvons point de
» vin ; car Jonadab, fils de Réchab, notre père, nous a fait ce
» commandement : Vous ne boirez point de vin, ni vous ni vos
» enfants j u s q u ' à j a m a i s . Vous* n e bâtirez point de m a i s o n s ;
» vous no sèmerez point de g r a i n s : vous ne planterez point de
» vignes, et vous n'en aurez point à v o u s ; mais vous habiterez
» toujours des tentes, afin que vous viviez longtemps sur la
» face de la t e r r e où vous demeurez (1). »
Il était un vœu commun chez les Hébreux, le vœu de naza-
rCiat. 11 pouvait être temporaire ou perpétuel. Lorsqu'il était
temporaire, il se terminait par u n sacrifice dont Moïse avait
déterminé la forme dans le livre des Nombres 2 ) . v

P a r m i les diverses pratiques auxquelles se soumettaient


ceux qui faisaient ce vœu, deux étaient plus particulièrement
pénibles à cause des grandes chaleurs de l'Orient. La première
était la promesse de ne j a m a i s boire de vin ni de liqueur
fermentée, la seconde de laisser croître toute la chevelure.

(1) Jcrem. XXV. — (2) Num. VI, 18-10-


LES ESSÉNIENS ET LES THÉRAPEUTES 149
Samson, Samuel, S. Jean-Baptiste avaient fait vœu perpétuel
de nazarèat.
Les archétypes les plus anciens, comme les statues aujour­
d'hui si répandues du Sacré-Cœur, représentent N . - S . Jésus-
Christ avec une longue chevelure, bien que ce fut contraire
aux usages orientaux de l'époque, parce que le Sauveur avait
fait vœu perpétuel de nazacèal. « Il sera appelé nazaréen s»,
dit S. Matthieu (1). Ce qui peut s'interpréter non-seulemont de
ce que Notre-Seigneur habita la ville de Nazareth, mais encore
de ce qu'il avait fait le même vœu que le Précurseur et la plu­
part des Prophètes.
S. Jacques le Mineur, évoque de Jérusalem, d'après Hégésip-
pe, auteur presque contemporain cité par Ensèlie (2), « ne but
» jamais de vin ni de boisson fermentée et s'abstint toute sa vie
» de l'usage de la viande. Jamais le ciseau ne toucha sa cheve-
» l u r e ; on ne le vit jamais se parfumer le corps, ni entrer aux
» bains publics comme le faisaient les Juifs. » Ce premier évè-
que de Jérusalem, sacré pur S. Pierre, était nazaréen.
Les Actes ÇX) nous apprennent que peu de temps avant d'être
amené captif à Rome. S. Paul, pour satisfaire les Judaïsants, fit
le vœu temporaire do nazaréat.
Il existait donc au temps de Notre-Seigneur des personnes
vivant dans le monde et menant une vie plus parfaite que le
commun des croyants.
A la même époque, les cénobites et les ermites étaient égale­
ment communs. Ils étaient connus sous le nom générique
d'Essênicns.
D'après Philon '4), les Esséniens se divisaient on deux c a t é ­
gories, les uns vivant e n . commun, les practiri ou ouvriers,
les autres vivant isolée les l'woreUci ou contemplateurs. Les
premiers étaient les Esséniens proprement dits, les seconds
portaient surtout le nom de Thérapeutes ou Ascètes. Por­
phyre fait l'éloge des Esséniens dans son Traité de l'absti­
nence.

(1) MalHi. II, 2 3 .


(2) Hist. occl. liv. VI. cap. 23.
(3) --1c*. -XXI
(4) Philon. 1 liv. de la vie contompiaiive.
150 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Les Esséniens (1) proprement dits fuyaient les grandes


villes et habitaient les b o u r g a d e s ; ils n'avaient point d'es­
claves, mais se servaient les uns les a u t r e s . Ils méprisaient
les richesses, n'amassaient ni trésors, ni de grandes p o s ­
sessions, se contentaient du nécessaire et s'étudiaient à vivre
de p e u .
Ils habitaient et mangeaient ensemble, prenaient à u n même
vestiaire leurs habits qui étaient blancs, mettaient tout en
commun, exerçaient l'hospitalité, avaient grand soin des mala­
des. La plupart renonçaient au mariage, élevaient les enfants
des autres, et les accoutumaient à leurs mœurs dès le bas
âge.
On éprouvait les postulants pendant trois années, et s'ils
étaient admis ils mettaient leurs biens en commun. Ils avaient
u n grand respect pour les vieillards, observaient la modestie
dans leurs discours et dans leurs actions, évitaient la colère, le
mensonge et les serments. Ils n'en faisaient qu'un seul en
e n t r a n t dans Tordre, qui était d'obéir aux supérieurs, de ne se
distinguer en rien s'ils le devenaient.
Leur unique étude était la morale qu'ils apprenaient dans la
loi. Ils s'assemblaient les j o u r s du sabbat pour la lire et les
anciens l'expliquaient.
Avant le lever du soleil, ils évitaient de parler de choses
profanes, ils employaient ce temps à la prière. Ils allaient
ensuite au travail jusque vers onze h e u r e s , ils se baignaient
avec beaucoup de décence sans se frotter d'huile, comme fai­
saient les Grecs et les Romains. Ils prenaient leurs repas assis,
en silence, ne mangeaient que du pain et un seul mots, priaient
avant, de se mettre â table et en sortant, retournaient au t r a ­
vail jusqu'au soir. Leur sobriété en faisait vivre plusieurs
jusqu'à oent ans. On chassait rigoureusement de Tordre
celui qui était convaincu de quelque grande faute. Il y en avait
dans la Palestine quatre mille tout au plus.
A cause de son importance, au lieu de le résumer, nous allons

(1) D'après .TosepUe. HisL des Juif*, liv. 13, an 107. — Il y a discussion
au sujet do l'origine des Esséniens. S. Epiphanc les fail remonter jusqu'à
Jessé, père de David.
LES ESSÉNIENS ET LES THÉRAPEUTES 151
reproduire textuellement le passage de Philon sur les T h é r a ­
peutes (1).
« L e n o m qu'ils donnent entre eux, dit l'historien juif du
er
I siècle, est celui do Thérapeutes ; «oit qu'ils y attachent la
signification étymologique de médecins spirituels, travaillant à
guérir Pâme de leurs disciples des passions et des vices; soit
qu'ils le prennent dans l'acception du culte chaste et sincère
qu'ils font profession de rendre à la divinité.
» Quiconque v e u t embrasser leur genre de vie, se dépouille
volontairement de ses biens et les abandonne à sos proches.
Ainsi dégagés de tous les intérêts h u m a i n s , ils quittent les
cités pour aller vivre dans les campagnes désertes ; car, suivant
eux, le commun des hommes et leur fréquentation sont des
obstacles à l'étude de la sagesse.
» Les représentants de cette doctrine se sont répandus sur
tous les points du monde. Nulle race, grecque ou barbare, ne
devait être privée de cette bienfaisante i n s t i t u t i o n . Cependant
c'est en Egypte, parmi les diverses préfectures de ce pays, et
surtout aux environs d'Alexandrie, qu'ils se sont multipliés.
Leur centre et comme leur patrie est situé près du palus Ma-
riotique, dans une délicieuse campagne, qui réunit à la fois les
avantages d'un sol fertile, du calme le pins profond et d'un
climat enchanteur. C'est là que viennent habiter, de tous les
points du monde, les plus parfaits des Thérapeutes.
» Dans chacune de leurs demeures se trouve un sanctuaire
qu'ils nomment Semnèion ou Monastère, et où seuls, sans t é ­
moins, ils se livrent aux mystérieux exercices d'une vie sainte.
» Dans cette solitude, ils n'emportent ni aliments, ni b r e u -

(1) Il y a désaccord entre les autours pour snvoir si les Thérapeutes


étaient des Juifs nu des Chrétiens. L'opiuîou qui semble la plus probable, c'est
qu'ils étaient Juifs et qu'ils ne tardèrent pas h iHro convertis après l'Ascen­
sion par S. Marc, Papolro d'Alexandrie. Ce qui est incontestable, c'est qu'ils
existaient à l'époque où la tradition fait vivre S. Amadour, époque contem­
poraine-de Philon (voir note .'î, page lO'l). — Les Thérapeutes auraient été
dispersés par les persécutions et S. Paul l'ermite n'aurait fait que rétablir,
en la rendant en tout point conforme au christianisme, la vie de ces anciens
anachorètes. Pourquoi ce qui eut lieu en Egypte n'aurait-il pas en lieu en
Occident ? Sera-t-il même nécessaire, comme nous le verrons plus tard,
d'admettre une Interruption daus la gorge si sauvage et si déserte de Itoc-
Amadour, lieu tout indiqué peur servir de refuge aux chrétiens persécutés
et poursuivis ?
152 S A I N T AMADOUR. E T S A I N T E VÉRONIQUE

vage, ni rien de ce qui appartient a u x soins du corps. Mais ils


ont sans cesse avec eux le texte d e l à loi, les écrits des p r o p h è ­
tes, des hymnes sacrés et d'autres livres, qui alimentent leur
piété et perfectionnent leur science.
» Durani tout le j o u r , depuis le lever jusqu'au coucher du
soleil, ils méditent les oracles de la Sagesse. Leur i n t e r p r é t a ­
tion des saintes Ecritures est s u r t o u t allégorique. Ils suivent
sur ce point les traditions nationales et croient que la lettre
est une sorte d'image, qui reflète le sens caché et profond des
allégories.
» Ils possèdent dos commentaires composés par leurs anciens
fondateurs ( 1 ) , qui leur ont laissé plusieurs monuments écrits
de leur doctrine. A leur tour, on se servant des vieux e x e m ­
plaires, ils les commentent eux-mêmes pour leurs succes­
seurs.
» La contemplation n'est pas le seul exercice de leur i n t e l l i ­
gence; ils composent aussi des cantiques et des hymnes, à la
gloire de Dieu. Tous les rhythmes de la poésie sont employés
par eux dans ces chants, cependant ils préfèrent les plus solen­
nels et les plus graves.
» C'est s u r le fondement de la tempérance, comme sur u n e
base spirituelle, qu'ils asseoient l'édifice de leur v e r t u . Nul ne
mange, ni ne boit, avant le coucher du soleil. L'étude de la
vérité, disent-ils, est une œuvre de lumière. Les ténèbres de la
nuit conviennent seules aux préoccupations des besoins corpo­
rels. Voilà pourquoi ils consacrent tout le j o u r à la contempla­
tion et accordent quelques instants seulement de la soirée à
réparer les forces physiques.
» Il en est qui, entraînés par un zèle plus ardent, passent
trois j o u r s sans prendre aucune n o u r r i t u r e . Quelques a u t r e s ,
dans l'extase de la contemplation, rassasiés par les délices
célestes du banquet de la Sagesse, prolongent le j e u n e corporel

(11 Oc, passaao ost un do ceux qui montrent que 1ns Thérapeutes étaient
Juifs. Philon, contemporain do S. Pierre, qu'il connut h Rome, n'aurait pu
parler des avrims fondateurs des Thérapeutes s'ils avaient été chrétiens.
Autre part, il est dit qu'ils se réunissaient lo jour du sabbat, ce qui ost
contraire aux usages dos premiers chrétiens qui, comme tout le monde sait,
choisirent le dimanche comme jour de repos.
LES ESSÉNIENS ET LES THÉRAPEUTES 153
jusqu'à six jours entiers, et seulement alors consentent à goû­
ter quelques aliments d ) .
» Un grand nombre de femmes embrassent ce genre de vie
et persévèrent dans la virginité jusqu'à une extrême vieillesse,
bien différente de la contrainte légale que subissent certaines
prétresses du paganisme. Les vierges dont j e parle n'ambition­
nent d'autre alliance que celle de la vérité et lui consacrent
toute leur vie. Dans leur mépris pour les voluptés do la terre,
elles renoncent aux joies de la maternité, afin do produire des
fruits immortels de v e r t u , dans l'union avec l'Esprit divin qui
les anime et les vivifie ( 2 ) . »

(1) Il est dit dans un antre passage qu'ils ne vivaieul que de paiu et de
sel, assaisonné quelquefois d'un pou d'hysopp.
(2) Philon, cité par Eusèbe, Jïîsf. pccles.. liv. IL chap. XVII.
XXVTI

L E S M O I N E S DU CARMEL

o u s autres moines, écrit S. Jérôme dans ses lettres adres


sées à S. P a u l i n sur l'état monastique, nous t e n o n s pour
princes de notre manière de vivre les P a u l s , les Antoines,
les Hilarions et les Macaires. Si vous ne vous contentez pas de
cela, et que vous vouliez chercher la source de notre état dans
l'Ecriture Sainte, j e vous dirai que notre chef et conducteur est
Elie, ensuite Elisée et les Fils de Prophètes, qui h a b i t a i e n t a u x
champs et solitudes (1). »
« Après le massacre des faux prophètes sur le bord du
t o r r e n t de Cison, t r o u v e - t - o n dans u n opuscule écrit par les
Pères du Mont-Carmel (2), Elie annonça à Achab que la pluie
allait p r o c h a i n e m e n t tomber du ciel et r e t o u r n a sur la m o n t a ­
gne du Garmel.
» E t Elie monta sur le h a u t du Carmel, où se p r o s t e r n a n t
» contre t e r r e , il mit son visage e n t r e ses genoux et dit à son
» serviteur : 'Allez et regardez du côté de la m e r . Ce s e r v i t e u r
» é t a n t allé regarder, vint lui dire : Il n'y a r i e n . Elie lui dit
» encore : Retournez-y par sept fois. E t la septième fois, il
» p a r u t u n petit nuage qui s'élevait de la mer grand comme le
» pied d'un h o m m e . » (III Rois. XVIII.)
« Les Saints Pères ont r e g a r d é cette petite nuée, s'élevant
des profondeurs de la m e r , comme le symbole de la Vierge
Immaculée, Mère de Dieu, a n n o n ç a n t la rosée a b o n d a n t e de la
grâce, qui ferait cesser la stérilité de n o t r e t e r r e . . On croit

(1) Epist. 13. ad Paulin.


(2) Souvenir de la Terre S a i n t e . — L e Mont-Carmel. 1800. — E n vente
au couvent mftme du Mont-Carmel en Syrie et à Paris chez V. Poupin,
80, rue de Rennes.
L E S M O I N E S DU C A RM EL 155
qu'Elie eut alors connaissance des mystères futurs concernant
la Vierge Marie e t qu'il éleva en ce lieu le premier oratoire à
cette Vierge qui devait enfanter (vers Tan 000 avant J.-G.) Cet
oratoire aurait été situé devant la grotte du prophète Elie,
dans le sanctuaire actuel do N . - D . du Carmel (1). »
» Elie ne se contenta pas d'habiter cette montagne, nous
apprend Jean Sylvanus (2), évéque de Jérusalem, primitive­
c
ment ermite au Mont-Oarmcl au i v siècle, mais il y éleva une
demeure consacrée à la prière, nommée Semnéion, où l'on se
réunissait pour e n t e n d r e expliquer par lui ou pour lire les
textes de la Loi et des Prophètes (3). »
« A l'exemple des prophètes Elie et Elisée, nous raconte à
son tour Mgr Mislin, qui venaient si souvent dans les solitudes
du Carmel fortifier leur âme dans la pensée de Dieu, d'autres
anachorètes vinrent méditer les vérités éternelles sur cette
montagne miraculeuse et s'assurer « combien le repos et la
solitude est u n e belle chose, comme l'enseigne le Carmel
d'Elie. »
» Il y a plus de deux mille grottes dans la vallée du Mont-
Carmel ; c'étaient des habitations naturelles offertes à la prière
et au recueillement. L'entrée de la plupart des cavernes du
mont Carmel est si basse, les corridors qui sont dans l'intérieur
si étroits et si t o r t u e u x , qu'il serait fort difficile d'atteindre
ceux qui y chercheraient u n a s i l e . . .

(1) Le Mont-Carmel, p a g . 20.


(2) Jean S y l v a n u s fut é v o q u e d e J é r u s a l e m s o u s le n o m do Jean XLIV.
Né en E g y p t e en 351. J e a n S y l v a n u s e m b r a s s a l a vie m o n a s t i q u e en T h é -
baïde. Plus t a r d il v i n t a u C a r m e l , d'où il fut élu eu 386 é v ê q u e d e J é r u s a ­
lem. Ce fut c e t é v é q u e q n i r e ç u t du p r ê t r e Lucien la r é v é l a l i o u . p o u r Ini
faire savoir q u e 1ns c o r p s de S. Etienne p r o l o m a r f y r . (ïamalioU Nieodèmo
et Abidon r e p o s a i e n t i n c o n n u s à C a p h a r m a g a l a . u c o m p o s a le livre : Do
VïnsUluUon des premiers moines qui ont pris naissance dans l'ancienne
loi et qui continuent dans fa nouvelle. Illnn q u e . é t a b l i t - i l , ils aient été
n o m m é s parfois Fils d e P r o p h è t e , r é c h a b i t e s , a n a c h o r è t e s , les disciples
d'Elie se sont s u c c é d é s d ' u n e m a n i è r e i n i n t e r r o m p u e . Ce livre r e n l e r m e
aussi la règle qu'il d o n n a a u x e r m i t e s d u C a r m e l , règle qu'ils s u i v i r e n t
j u s q u ' a u j o u r où ils r e ç u r e n t celle de. S. A l b e r t , q u ' i l s o b s e r v e n t e n c o r e .
(3) J o a u u . H i n r o s . de înstil., — D ' a p r è s Phislorieu J a m b l i q u c . P y t h a -
gon (569-470) visita le M o n t - C a r m e l trois cents ans environ a p r è s ' l a m o r t
d'Elie. Ne s e r a i e n t - c e p a s les r e l a t i o n s q u ' i l a u r a i t e u e s a v e c les m o i n e s h a ­
bitant ta c é l è b r e m o n t a g n e , q u i a u r a i e n t d o n n é à c e p h i l o s o p h e l'idée d e
l'austère règle do vie qu'il i m p o s a à s e s disciples ?

il
156 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

» A l'extrémité do la montagne, du coté qui regarde le mur,


est la grotte du prophète Elie, dans laquelle cet h o m m e a d m i ­
rable passa u n e vie angélique et fut ensuite enlevé au ciel,
le
» Selon une tradition locale, S. Joachim et S Anne, qui
h a b i t a i e n t ordinairement à Safourieh (Séphoris), à six lieues
du Carmel, auraient eu sur cette montagne une maison pour
leurs pasteurs et y seraient venus plusieurs fois avec la Sainte
Vierge, d'où les ermites qui s'y trouvaient auraient eu occasion
de voir la sainte f a m i l l e . . .
» C'est aussi d'après de pareilles traditions qu'on dit que la
Sainte Vierge est venue sur le mont Carmel avec l'enfant
J é s u s , n o t a m m e n t en r e v e n a n t d'Egypte, ce qui est d'autant
plus probable que le chemin de Nazareth passe au pied de cette
montagne...
» La grotte appelée Y Ecole des Prophètes se t r o u v e au pied
de la m o n t a g n e . . . »
« C'était la synagogue où les Fils des Prophètes étudiaient
les Ecritures et se livraient aux saintes c o n t e m p l a t i o n s ; une
petite grotte a t t e n a n t e , où l'on croit qu'Elie allait souvent
faire sa prière, a été tenue en grande vénération par ses disci­
ples. Elle est appelée la grotte de saint Elie de Keder (1). Les
Carmes l'ont nommée la grotte de la. Madone, parce que l'on
croit que la Sainte Vierge l'a habitée en r e v e n a n t d'Egypte, et
en se r e n d a n t à Nazareth avec quelques saintes femmes après
la dispersion des apôtres. Quelques-unes de ces femmes s'établi­
r e n t dans une maison voisine, où elles fondèrent u n monastère
qui existait encore du temps de Saint Jacques de P o r p h y r i o n . . .
» Outre cette école des prophètes, ou cette synagogue, il y
avait clans l'intérieur de la montagne, n o t a m m e n t dans la
vallée des Martyrs, des grottes appelées cavernes des Fils
des Prophètes, où ceux-ci se retiraient quand ils n'étaient pas

(1) Cotto grotte, transformée en mosquée et gardée par nu santon (mi­


nistre du mite musulman), est taillée de mains d'hommes dans le rocher
et présente une chamhre de l.'l A 14 met. de long sur 7 à 0 de large et 0 de
haut... Une petite excavation, qui forme une petite pièce dans la paroi de
gauche en entrant, est le lieu où, d'après la tradition, la Sainte-Famille, en
retournant d'Egypte, passa quelque temps. (Guide-Indicateur des sanc­
tuaires et lieux historiques de la Terre-Sainte, par le frère Liéviu de
Hamme, I I P partie, pag. 209).
L E S M O I N E S DU C A RM El. 157
occupés dans la synagogue, où ils venaient prier trois fois par
j o u r . . . (1) »
« Quand au saint j o u r de Pentecôte, lit-on dans le Bréviaire
» romain, les Apôtres, inspirés du ciel, parlaient diverses
» langues et opéraient un grand nombre de prodiges par
» Tinvocation de l'adorable nom de Jésus, plusieurs h o m -
» mes, dit la tradition, qui avaient pris les saints prophètes
» Elie et Elisée pour modèles et avaient été préparés à l'avène-
» ment du Christ par Ja prédication de Jean-Baptiste, instruits
» et convaincus de la vérité des faits, embrassèrent aussitôt la
» foi évangélique. Ayant eu le bonheur da j o u i r de la présence
» et des entretiens de la Trés-Sainte Vierge, ils commencèrent,
» par une affection spéciale, à l'honorer d'une vénération si
» grande, que les premiers de tous ils érigèrent à cette Vierge
» très pure u n e chapelle dans l'endroit même du Mont-Carmel
» où Elie avait autrefois vu s'élever u n n u a g e , image de la
» Vierge.
» Ils s'assemblaient plusieurs fois le j o u r dans le nouvel
» oratoire et y honoraient la Très Sainte Vierge, comme leur
» protectrice, par de pieuses cérémonies et des hymnes (2). »
« Pour être coadjuteurs des Apôtres, véritables soldats du
Christ, nous dit encore Joseph, diacre de l'Eglise d'Antioche,
qui vivait en l'an 130 après N. S., s'élevèrent des hommes
valeureux ; c'étaient des solitaires, adonnés à la contemplation,
imitateurs des saints prophètes Elie et Elisée. Ils descendirent
du Mont-Carmel pour aller dans la Galilée, la Samarie et la
Judée prêcher la foi du Christ. En l'honneur de la Vierge
Marie, ils avaient élevé s u r le v e r s a n t du Mont-Carmel un
oratoire dans lequel ils honoraient d'une manière toute spé­
ciale la Mère du Sauveur (3). »
Enfin, d'après l'ouvrage si précis du F r è r e Liévin sur la
Terre-Sainte, « la tradition, telle que la relatent les enfants
de S. Elie, nous apprend que, Pan 83 de n o t r e ère, les Ermites
du Mont-Carmel transformèrent en église un oratoire déjà

(1) Mgr Mislin, Les Saints Lieux, tome IL pag. 45 et suivantes, passim.
(2) Brev. r o m . Ofpcium B. M. V. de. Monî-Garmelo XVI. Jnl.
s

(3) Spéculum militim primitivce Ecclesiœ. Joseph Autioch. Voir égale­


ment Eusèbe de Césarée, Hist. EccL, 1. 2, c. 17.
158 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

élevé, même avant le christianisme, en l'honneur de la Vierge


qui devait enfanter (Virgini pariturœ). 11 est certain que
cette église a été démolie par Chosroës, par les bandes d'Omar,
ainsi que par ITakem, etc. (1). »
Joseph d'Antioche parle d'ermites du Carmel qui devinrent
les coadjuteurs des Apôtres.
« On a rattaché à l'institut d'Elie, t r o u v e - t - o n toujours dans
l'opuscule déjà cité sur le Mont-Carmeï, plusieurs saints p e r ­
sonnages des premiers siècles de l'Eglise, bien qu'ils n'aient
pas tous vécu sur le Mont-Carmel. Notons, pour abréger, que
l'ordre des Carmes honore d'un culte particulier S. J e a n -
Baptiste, l'apntre S. André et l'évangéliste S . Marc, ainsi que
le prophète Agab, qui prédit à S. Paul les chaînes qui l'atten­
r
daient a Jérusalem ; Enoch d'Amatim, qui alla en Eg} pte avec
S. Marc et devint évèque de Nicopolis ; Elpidius, qui se rendit
avec S. Jacques en Espagne et fut premier évèque de Tolède ;
les papes S. Télcsphore et S. Denis ( 2 ) . »
A cette liste les religieux carmes d'Espagne ajoutent le
nom de S. F r o n t (3), premier évèque de P é r i g u e u x , et celui de
n o t r e S. Amadour (4).

0
(1) Guiđe-Indicafeur de la Terre-SaMe, par le F. Liévln. III partie,
pag. 206.
(2) Le Mont-CarmeK déjà cité, pag. 50.
(3) Le P. Philippe. Décor Carmeli, pag. 28. — Paléonidore, Antiquitates
eremit. Manlis-Garmeli, Hb. II, c. 2 .
(4) J. n. de Lezana. in Annalibus CarmeWnrmn* tom. I, pag. 067;
tom. II, pag. 196. — Marc. Antonin. Alegri de Cœsauati, in Paradiso Car-
melitici decoria, st. Il, œt. II, cap. XVIIL
XXVIII

LE DOMESTIQUE DE LA T. S. VIERGE

^ L existe à Roc-Amadour, conservée dans les dépendances


du sanctuaire, une pièce archéologique importante. C'est
un tableau t r è s ancien, brodé à l'aiguille, moins les figures
qui sont peintes à l'huile.
S. Amadour y est représenté en chape, à genoux, les yeux
fixés sur la T. S. Vierge, qui tient l'enfant Jésus, Il a toute la
barbe et de longs c h e v e u x . Une crosse glt à terre auprès de
lP
lui. De l'autre côté, a u x pieds de Marie, on voit S Véronique
tenant dans ses piains la Sainte-Face. Sur ce tableau on lit
comme inscription les mots : Maria, Mater graticr, Mater
misericordiœ, Marie, Mère de grâce, Mère de miséricorde.
Cette éloquente et précieuse représentation vaut à elle seule
tout un t r a i t é . Elle est à la fois le résumé et l'explication de la
double vie, en quelque sorte, de Zachée-Amadour.
L'attitude du saint montre que c'est par dévotion à la T. S.
Vierge qu'il a foulé a u x pieds tous les h o n n e u r s du monde.
La barbe et les longs cheveux du Nazaréen font voir que,
même pendant son épiscopat, le futur ermite avait déjà e m ­
brassé une vie p é n i t e n t e .
te
La présence de S Véronique, t e n a n t la Sainte-Face, précise
le personnage, celui que la Gaule connaissait sous le nom
d'Amadour.
Zachée, évèque de Césarée, est spécifié par la chape et la
crosse; le pénitent de l'Evangile l'est par le choix des invoca­
tions et par leur gradation : Mère de grâce, Mère de misé­
ricorde.
La Vierge-Mère, la Vierge qui a enfanté, détermine la forme
de la dévotion sous laquelle le grand serviteur de Marie lui
160 SAINT AMADOU II ET SAINTE VÉRONIQUE

voua un culte personnel, culte qu'il s'efforça de répandre


a u t o u r de lui.
On savait suffisamment à Roc-Amadour ce qu'avait été l'er­
mite. L'artiste n'avait pas besoin d'en consacrer le souvenir.
Il y a d'ailleurs, au même lieu, un deuxième tableau, copie
plus récente du premier, mais où S. Amadour est représenté
en religieux avec robe de bure et corde à la c e i n t u r e .
Ces peintures ont été faites, — du moins la première, — à
u n e époque où l'on se préoccuppait plus du fond que de la
forme, où l'on s'efforçait par le geste, la t e n u e , le costume, de
r e n d r e les personnages parlants. Cette considération accroît la
v i g u e u r de leur signification.
On sent sous le pinceau du deuxième a u t e u r , calquant p r e s ­
que le premier, mais modifiant le costume du saint, un certain
vouloir de réaction. On saisit facilement le désir qu'il a eu
d'insister sur la tradition qui faisait s u r t o u t de l'ermite
S. Amadour le domestique de la T. S. Vierge.
Zachée, chef des publicains, Zachée, domestique de N o t r e -
Seigneur, de la T. S. Vierge et des Apôtres, après sa conver­
sion, et Zachée, évêque de Césarée, sont t r o i s affirmations de
l'histoire et de la tradition, indépendantes l'une de l'autre,
mais qui sont loin d'être incompatibles e n t r e elles. La deuxième
est s t r i c t e m e n t conforme au texte précis des Actes de S. Ama­
dour (1).
Il ne répugnerait pas non plus à une critique, même sévère,
d'admettre que Zachée, ami de la maison de Nazareth, ait, dans
ses relations avec la Sainte-Famille, tenu le divin Enfant Jésus
dans ses bras, l'ait couvert de caresses, lui ait prodigué ses
soins, l'ait aimé d'une affection particulière, s u r t o u t s'il n'avait
pas lui-même de p o s t é r i t é .
Ce qui nous'semble devoir être rejeté, c'est Zachée et Véro­
nique, domestiques de la T. S. Vierge et de S. Joseph, à
Nazareth, pendant l'enfance ou- la j e u n e s s e du Sauveur. C'est
surtout Zachée remplissant auprès de la Sainte-Famille le rôle
de « gardeur d'enfant » et de second père n o u r r i c i e r .

f l ) Voir le passage, des Actes de S. Amadour. cité et traduit, § VI,


pag. 20.
L E D O M E S T I Q U E DE L A T . S . VIERGE 161
Cette m a n i è r e de croire, opposée a u x données de l'Evangile
et de la tradition, contraire à ce que nous apprennent les Actes
de S. Amadour, est d'origine évidemment postérieure à la
rédaction de ce dernier t i t r e et de date relativement récente.
Robert du Mont, vers 1170, parle, il est vrai, de S. Amadour
domestique de la T. S. Vierge, mais il ne nomme pas S. Joseph.
(1) Il fait d'Amadour le pourvoyeur ou porte-faix et le n o u r r i ­
cier ou cuisinier de Notre-Seigneur (comme nous croyons que
Ton doit t r a d u i r e dans ce t e x t e les mots latins bajulus et
nutritius) (2), mais il ne précise pas le moment (aliqtianrfo>
trouve-t-on). Cet auteur laisse un certain vague dans ses aïfir-
ftiations. On dirait même qu'il ne v e u t que paraphraser le
texte des Actes de S. Amadour.
Pour la première fois on r e n c o n t r e l'opinion dont nous nous
occupons, catégoriquement formulée dans les fragments qui
ont été publiés en 1035, à la suite de la chronique de L u i t -
prand (3). On la trouve également dans le P . Bonaventure de

(1) Dicnnt quidam, qitod beatus Amator famulus beatœ Marùe, ati-
quando bajulus et nutritius Domini fuit, et assumpta piissima Matre
Domini ad œlhercas mavsiones, ipse Amaiar prmmanilns ah en ad Gai lias
transfretavit. — Robert du Mont. Appendix ad Chronicon SigiheiiL ad
annum Ghristi 4110. — Robert du Mont (Robcrtus à Moule) ou Robert de
Thorigni en Normandie (Robertus à Toriueo) était né dans nette localité.
Il fut abbé du Mont-St-Michcl. Il composa un grand nombre d'ouvrages dont
il ne nous reste que la Chronique de Higebert et un Traité des Abbayes.
Melchior Canus. dominicain, dit dans son traité de Locis théologieis
(liv. XI. cliap. XI) que Robert du Mont s'est efforcé rte recueillir avec soin
les traditions qu'il trouvait consignées dans les divers manuscrits, mais
qu'il ne s'est pas occupé d'en faire la critique.
(2) Bajulus en basse latinité peut signifier aussi bien porte-faix* domes­
tique porteur de fardeau, que gardeur d'enfant. Nutritius peut aussi légi­
timement être traduit par cuisinier, qui prépare la nourriture, que par
pore nourricier. Cela dépend du contexte.
(3) Sanclus Amator, conjux Veronir.w cui Dominas faciem suam c.r-
pressam dédit, famulus sanctm Virginis Maria' et Joseph, et Domini
bajulus ac nutritius, post discrssionem ejns ad crrtns. rjus hortatu sanc-
ium Marlialem cum conjnge secutus est ad Galfias ubi sicut riderai
prope Nazareth eremitas Nantis Carmeii, eam vitam in, edilissimo monte
secutus ad Gat lias. — Le 20ï)° des Fragments do Malrilus. imprimés à la
suite rte la chronique de Luilprand en 1<>35.
Lnitprand avait été sous-diacre a Tolède. Diacre à l'avic, il devint
évêque de Crémone. Il fut, vers le milieu du x° siècle, employé dans des
négociations importantes. U a laissé en particulier une histoire de ce qui
est arrivé de plus important en Italie et en Allemagne depuis l'an 8G2
jusqu'en 9f>4. Les ouvrages historiques de Lnitprand sont remarquables.
Vers le comiuencemcut du x v i r siècle, ou anuonca bruyamment eu Es-
1G2 SAINT AMADOUR ET SAINTE VERONIQUE

S. Amable (1) ot le P . Odon de Oissey (2), vivants tous deux à


l'époque où parut cette chronique.
La tradition qui ferait ainsi de Zachée, du chef des publicains
converti, un domestique de la Sainte-Famille, de la famille,
comme tout le monde sait, pauvre par excellence et pauvre
volontairement, semblerait au p r e m i e r abord devoir ê t r e
confirmée par un passage contenu dans « l'Evangile de
l'Enfance de J é s u s . »
II est dit, en effet, dans cet ouvrage, apocryphe et presque
constamment opposé à la vraie foi, que Notre-Seigneur eut
dans son enfance, pour lui apprendre à lire, u n maître du nom
de Zachée. L ' a u t e u r fait se produire devant ce maître, dès le
plus bas âge de l'Enfant Jésus, u n e scène analogue à celle qui
e u t lieu au Temple, lorsqu'il était âgé de douze a n s .
En 115b*, on découvrit à Roc-Amadour, devant la chapelle de
la T . S. Vierge, la précieuse dépouille du saint dont nous
retraçons la vie. Avec le corps de S. Amadour, miraculeuse­
ment conservé malgré dix siècles de séjour dans la t e r r e , on
t r o u v a les lettres que S. Martial lui écrivait &ou& le nom de
Zachre (3h Elles ont, malheureusement, été brûlées par les
calvinistes, le 3 septembre 1502.
E R
Les adversaires des traditions qui font remonter au 1 siècle
les origines chrétiennes des Gaules, ont été obligés de reculer
devant la ténacité des croyances à Roc-Amadour et des preuves
qui les corroborent. Ils ont tourné la difficulté et ont admis un

pagne l'heureuse découverte rtn rhrouiques anciennes depuis longtemps


perdues, telles que celtes rie L. Doxter, Cuitpraud, Julien, etc. On admet
g é n é r a l e m e n t q u ' e l l e s sont Pccuvre d'un s a v a n t J é s u i t e du n o m do Higuera
( i r > Ï T S - U U l ) . ('.elle do L u i t p r a n d est intitulée : Citron icon ad Tracl.emu.n-
dtim iltiberitanum. Iliguera aurait composé ces ouvrages apocryphes à
Paide de vraies chroniques, des traditions populaires et des monuments
échappés aux ravages des barbares, ce qui leur laisse une certaine autorité.
Les Grands Uollandistes les citent. Nous ferons de mémo, no leur donnant
toutefois que In valeur d'une simple tradition. La comparaison du texte
bdin ci-dessus avec celui de Robert du Mont, montrerail suffisamment la
manière de faire de Iliguera. si vraiment il doit être considéré comme faus­
saire Il aurait copié et commente. Il e s t bien ditïicile d'admettre qu'il ait,
entièrement inventé ou qu'il ait falsitié ces documents.
( 1 ) Histoire de S. Martial. T. IF, pan. 2N(> ni 287.
(2) Histoire de N.-l). de Roc-Amadour. ch. V. pair. .'13 et îfô.
(3) Le P. Bonaveuture do S. Amable. — Histoire de N. Martini, lom. It 3

pag. 28f».
L E D O M E S T I Q U E D E LA T . S. VIERGE 1G3

Zachée du troisième siècle,,juif quelconque, mais compagnon


de S. Martial. Cette opinion sera complètement renversée à
son h e u r e .
Il est une a u t r e objection qui p o u r r a i t s u r g i r à la lecture de
ce passage et que nous croyons devoir prévenir et anéantir dès
à présent.
Ce serait l'existence d'un Zachée-Amadour du premier siècle»
auquel a u r a i e n t été adressées les lettres de S. Martial, domes­
tique de la T. S. Vierge et de S. Joseph, mais différent du
publicain converti, p e u t - ê t r e ce Zachée, maître de l'Enfant
Jésus, espèce de domestique-instituteur, qui plus tard serait
venu mourir en Gaule, ermite du Val Ténébreux ?
Les textes seraient formellement on contradiction avec
cette manière de voir et de croire.
S. Irénée (I), évéque de Lyon, vers 1G0, et S. Epiphane (2).
les seuls qui, avec le dit Evangile apocryphe, parient de ce
maître, contestent son existence et la repoussent même é n e r -
giquement.
Le pseudo-évangile de l'Enfant Jésus montre d'ailleurs
suffisamment qu'il s'agirait d'un Zachée, chef de synagogue,
comme il en existait, d'après les ouvrages Juifs, plus de quatre
cents en Palestine au temps de Notre-Seigneur.
Le Talmud (3} parle lui aussi d'un Zachée, d'un personnage
très considérable de Jéricho, d'un Rahhi d'un docteur vivant à
s

la même époque que le publicain.

(1) S. Irénée. liv. I, c. 27.


(2) Qain illud scélérate vonficlnm proférant in médium, dit à ce sujet
S. Epiphane (Liv. I, tom. 3. Iloercs 14 vel 34 v. 18).
(3) Le Talmud est !e recueil des prétendues traditions juives, renfermées
dans 12 vol. tn-fol. Elles furent mises par écrit sous le régne d'Adrien, vers
l'an 150 de Jésus-Christ, par le ralmiu Juda llaccadosch. Le Talmud con­
tient deux parties, la Miscltna ou seconde loi qui est le texte et la (ïtimare
on complément qui est le commentaire. Il y a deux Talmud. celui de Jéru­
salem en 1 vol. in-folio dont la Mieïma, ou texte, est dû à Jnria llaccadosch
et la ftémare, ou commentaire, A plusieurs rahhins qui la termineront vers
Van 300. (Vest celui dont on vient de parler. II est fort obscur. Le second
Talmud est celui de Hahylone composé 200 ans après le premier par plu­
sieurs rabbins. C'est celui qui a 12 vol. Il est en grande vénération chez
les Juifs et estimé par eux à l'instar des Saintes Ecritures. Chaque J'ois
qu'ils citent le Talmud, la Miscbna ou la (iémare. c'est de celui-là qu'ils
entendent parler. A côté de passages qui corroborent l'ancien et Je nouveau
Testament, il y a dans le Talmud de très nombreuses iables et même des
choses ridicules.
164 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Rien ne semblerait s'opposer à ce que ce Rabbi fût le même


personnage que celui auquel on a voulu faire allusion dans
l'Evangile apocryphe dont il vient d'être question et qui, à u n
moment donné de sa vie, aurait été chef d'école ou de synago­
gue. L'auteur a u r a i t , selon la coutume des falsificateurs de
textes, brodé une fable sur un fond de v é r i t é .
Il est également question dans le Talmud d'un fils de ce
Zachée, du nom de Johannam ou Jean, personnage important
lui aussi et qui a u r a i t eu des relations suivies avec les grands
prêtres Anne et Caïphe. P e n d a n t la Passion, le Talmud le fait
assister au d é c h i r e m e n t du voile du temple et prédire la ruine
de Jérusalem. S. Jérôme parle de ce J e a n fils de Zachée comme
d'un chef d'école pharisaïque (1>. Le docteur Sepp, dans sa Vie
de Notre-Seigneur veut que ce soit le Jean qui figure dans les
Actes des Apôtres (2) parmi les j u g e s devant lesquels S. P i e r r e
e t S. Jean furent t r a d u i t s à l'occasion de la guérison qu'ils
avaient opérée devant la Porta speciosa (3).
L'abbe Gainet, dans son ouvrage la Bible sans la Bible,
semble identifier le Zachée du Talmud avec le publicain de
l'Evangile. Il avance même, mais toutefois sans preuve et
simplement entre deux parenthèses, que le Jean dont il vient
d'être parlé est la même personne que le Jean-Marc des Actes
des Apôtres (4).
Cette opinion, si elle était démontrée, serait grosse de c o n ­
séquences importantes et avantageuses pour notre thèse. Elle
, e
identifierait l'épouse de Zachée et par conséquent S Véronique
avec Marie, mère de Jean-Marc, la t a n t e de S. Barnabe. Une t r a ­
dition peu solide, il est vrai, donnerait cette même Marie com­
me la sœur de la mère de S. Joseph, l'époux de la T. S. Vierge.
Des indices que nous a u r o n s plus tard occasion de signaler
et de développer, nous ont fait a b a n d o n n e r cette manière de
voir, basée d'ailleurs sur de simples présomptions et ne s'ap-
puyant sur aucun t e x t e formel.

(1) Hieron. Comment, in Esaiam c. VIII.


(2) Act. IV, (i.
(3) Docteur Sepp, Vie de N.-S. Jësns-Christ, T section, Actes des Apô­
tres, c. IV.
(4) Abbé (iaiuet, la Bible mus la Bible. lom. II. pag. 424.
L E D O M E S T I Q U E D E L A T . S. VIERGE 165
L'identification du Zachée chef de synagogue à Nazareth, du
Zachée rabbi à Jéricho et du Zachée chef des publicains dans
cette même ville ne serait pas impossible, surtout étant donnée
l'amour du gain du dernier qui, pour occuper une position des
plus lucratives, se serait séparé des pharisiens. Elle n'infirme­
rait en r i e n ce que nous avons avancé au commencement de
l'ouvrage. Cela ne ferait que g r a n d i r le personnage au point de
vue humain, sans pour cela détruire ses relations avec la
Sainte-Famille. Nous avons cru toutefois prudent de nous a b s ­
tenir sur cette question, sinon de nous prononcer contre e l l e .
Quoi qu'il en soit, l'existence d'un Zachée-Amadour, domes­
tique de la Sainte-Famille avant la vie publique de Notre-
Seigneur, qu'on l'identifie ou non avec le publicain converti,
ou avec le rabbi, ou avec le chef de synagogue, est, croyons-
nous, chose bien difficile à accepter sinon complètement i n a d ­
missible.
D'après l'ensemble des documents qui ont déjà été exposés,
ce qui parait devoir être exclusivement considéré comme la
vérité, c'est l'acte d'humilité du chef des publicains converti
devenant volontairement le domestique du Sauveur, de sa
mère et plus tard des Apôtres et des Disciples. On p o u r r a i t ,
toutefois, laisser se dégager des diverses traditions relatives à
S. Amadour, ce fait que Zachée, l'époux de Véronique, a u r a i t
eu, pendant l'enfance du Sauveur Jésus, l'inestimable avantage
de le t e n i r et de le porter assez fréquemment dans ses bras, de
jouir de sa douce affection. C'est un souvenir un peu confus
peut-être, mais conservé à t r a v e r s les siècles jusqu'au moyen-
âge. Il est acceptable, bien qu'il ne soit affirmé que d'une
manière indirecte et pour ainsi dire exagérée par les traditions
et les textes divers qui nous sont parvenus.
L'auteur des fragments qui s u i v e n t la chronique de Luitprand,
a voulu t r o u v e r l'origine de la vie cénobitique do S. Amadour
au Val T é n é b r e u x dans les relations qu'aurait eues la S a i n t e -
Famille et leur domestique inséparable avec les Moines du
Mont-Carmel pendant leur séjour à N a z a r e t h .
Cette explication est tout aussi inutile qu'erronnée.
Un coup d'œil autour du personnage et le narré de sa vie
feront suffisamment, malgré son épiscopat, de l'Amadour, i m i -
m SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

t a t e u r dos Thérapeutes du Garrnel par amour pour la Mère de


grâce et de miséricorde, une conséquence nécessaire de l'opu­
lent Zachée devenu pénitent, transformé par enthousiasme, r e ­
connaissance et humilité, après sa conversion, en domestique
de Marie, de l'humble compagne de Joseph de Nazareth, l'amie,
sinon la p a r e n t e , de son épouse Véronique.
XXIX

NOTRE-DAME DU MONT-CARMEL

ANS les Actes des Apôtres, S . L u c rlit à peine quelques

f
cune.
mots sur la T. S. Vierge. Les quelques indices qu'il donne
et la tradition p e r m e t t e n t cependant de combler cette l a ­

Confiée au disciple bien-aimé S. Jean, Marie, la Mère de Jésus,


ne dut, croit-on généralement, s'en séparer qu'à sa mort. Là
où les Actes nous signalent la présence de S. Jean, là nous
pouvons admettre que se trouvait la T. S. Vierge.
Après l'élection des diacres, le texte sacré et la tradition,
entièrement d'accord s u r ce point, nous m o n t r e n t S. P i e r r e et
S. Jean parcourant le littoral méditerranéen. La tradition du
Carmel met à cette époque la venue de la T. S . Vierge. Une
route passant par Césarée (1) conduisait de Joppé au Carmel.
C'est donc au cours du premier voyage apostolique de
S. Pierre en Samarie qu'il faut placer le baptême des moines
h a b i t a n t la Sainte-Montagne.
Zachée ne sera laissé comme prêtre à Césarée qu'au r e t o u r .
D'après les Récognitions (2), le trajet de Rome en Palestine
s'effectuait, en 1emps ordinaire, dans u n e quinzaine de j o u r s .
te
S Véronique ne put faire en Italie qu'un très court séjour.
Étant partie de Judée très peu de temps après la première
Pentecôte, elle d u t être de r e t o u r avant la fin de Tan 26.
tc
Les deux domestiques de la T. S. Vierge, Zachée et S Véro-

(1) D'après le F. Liéviu. il y a de Césarée au Carmel 0 à 7 heures de


marche.
(2) Liv. T. — C'est conforme aux diverses données nautiques relatives a
cette époque. Outre les hateaux-postps fvaves tabpUariir) les Romains
%

avaient des bateaux légers fmves auctitariœ).


1G8 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

nique, p u r e n t et d u r e n t être présents à la cérémonie solen­


nelle de la consécration sur le Carmel du premier sanctuaire
dédié à Marie encore oivante. Nous devrions dire plutôt à la
transformation du sanctuaire, élevé jadis en l ' h o n n e u r de la
Vierge qui devait enfanter, où sera dorénavant honorée la
Vierge qui a e n f a n t é .
Le Carmel et les Gaules ! quel t o u c h a n t et poétique r a p p r o ­
chement !
En ces deux points du globe, Marie, la Mère de Jésus, était
depuis des siècles l'objet d'une profonde v é n é r a t i o n . Que de
bénédictions ce culte anticipé allait a t t i r e r s u r ces t e r r e s
privilégiées !
Le Carmel ! Marie le foulera elle-même de ses pieds. Elle y
t r a n s p o r t e r a Jésus enfant, y conduira le Sauveur pendant sa
vie apostolique, y viendra enfin avec P i e r r e et Jean introduire,
des premiers, les enfants d'Elie dans le giron de l'Eglise.
Serions-nous imprudents en d i s a n t que la Reine de toute
pureté voulut également venir e l l e - m ê m e , en cette circons­
tance, recueillir les prémices de la vie monastique dans ses
mains pleines de grâces, les féconder de ce souffle qui avait
réchauffé l'Enfant-Dieu à son N o ë l .
Honorer la Vierge qui devait enfanter, tel avait été le b u t
que s'étaient toujours proposés les enfants d'Elie au milieu de
leurs prières, de leurs pénitences et de leurs mortifications.
Honorer et imiter la Vierge qui a enfanté, quel a u t r e objectif
dans les siècles passés et de nos j o u r s se sont proposés et se
proposent tous les ordres r e l i g i e u x , dans leurs admirables
efforts vers la perfection.
Ainsi sanctifié, le Carmel devait être rendu inséparable j u s ­
qu'à la fin des siècles du nom, du culte, de la gloire dévolus à
la Mère de Dieu.
Jusqu'à quel point Marie témoigna-t-elle sa satisfaction à ses
dévots serviteurs la v é n é r a n t s u r la Sainte-Montagne ?
C'eut été pour toujours u n mystère si Roc-Amadour n'avait
pas semblé devoir nous en dévoiler le secret.
Zachée, le plus enthousiaste, le plus grand des serviteurs de
Marie, de la mère de grâce e t de miséricorde, le b r û l a n t Ama­
tor de Jésus et de sa Mère, avait été témoin de cette scène.
N O T R E - D A M E DU MONT-CARMEL 160

Après avoir bondi de vertu en vertu, après avoir dépensé


toutes ses forces dans un long et laborieux apostolat, il vou­
dra, sur la fin de sa vie, épuiser tous les témoignages de
dévouement et d'affection à la Mère du Sauveur. Que fera-t-il ?
Il embrassera dans les âpres roches de notre Quercy la rude
vie que les Fils de Prophètes menaient sur les délicieuses
pentes du Carmel, par amour pour la Vierge de J u d a .
La Gaule ! La T. S. Vierge Marie, là aussi, recevait depuis
de longs siècles des hommages assidus. Culte dévié, paganisê,
il n'en devait pas moins toucher son cœur compatissant. Dans
sa prescience elle le connaissait.
Les h o n n e u r s qu'Ephèse avait rendus à la Diane antique lui
valurent le séjour de la Mère de Dieu, de celle dont la beauté
est si souvent comparée à la lune dans l'Ancien Testament et
que nous représentons encore avec u n croissant sous les pieds.
Il est de tradition constante (1) qu'Amadour et Véronique,
comme Marthe et Magdeleine, reçurent de la T. S. Vierge Tor­
dre formel de se r e n d r e en Gaule et d'évangéliser cette contrée.
A cause des e r r e u r s occasionnées par la fausse chronologie,
on trouve les versions les plus contradictoires et les plus
absurdes s u r le moment où cet ordre fut donné. On va jusqu'à
faire mourir la T. S. Vierge avant la persécution de Saul et la
faire apparaître ensuite. Ne serait-ce pas plutôt au moment où
Marie prit en quelque sorte possession de son nouveau culte,
sur l'emplacement qu'Elie avait consacré à la Vierge qui devait
enfanter, à la Virgini pariturce, qu'il faudrait placer ce fait ?
Debout sur la pointe avancée du Carmel, le pèlerin ne peut,
paraît-il, s'empêcher d'être saisi par u n e puissante émotion.
Au-delà de cette immense plaine liquide qui se balance à ses
pieds, caressant bruyamment le rivage qu'il foule, il cherche
la P a t r i e . C'est la France chevaleresque, c'est l'Espagne au
cœur de feu, c'est Rome et son inébranlable Pontife, que voile
cet horizon où se fondent l'azur pâlissant des cieux et l'éme-
raude ondulé de la mer.

(1) Cette tradition est signalée dans les deux passages latins de Robert
du Mont et des fragments de Matritus que nous avons cités dans le para­
graphe précédent. Page 161.
170 SAINT AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

Mario, la Mère de Dieu, entourée de Marthe, de Magdeleine,


r
do A éronique, de Lazare, d'Amadour, de Front, ne pouvons-
nous pas, elle aussi, la voir debout, fleur embaumée du Carmel,
sur ce promontoire, autour duquel avaient glissé t a n t de siècles
et t a n t de peuples et qui devait dominer, comme son t r ô n e ,
tous les âges à venir ?
La Reine des cieux et de la t e r r e , la Mère de Dieu et des
hommes ne plongea-t-elle pas, elle aussi, son regard a u - d e l à
de ce lointain, cherchant une P a t r i e ?
N'est-ce pas alors que la douce et suave Vierge de Nazareth
leva sa main, bénit là-bas ce sol qu'elle viendra plus tard frô­
ler, même de son v i v a n t , d a n s de significatives apparitions e t l e
désigna au zHe de ses amis les plus affectionnés dont son cœur
se séparera au plus tôt par amour de la F r a n c e . N ' e s t - c e pas à
ce moment que Notre-Dame du Mont-Carmel appuya son doigt
sur la première page de n o t r e h i s t o i r e , y inscrivant elle-même
son exergue, Ecgnum Galliœ, Regauin Mariai, la Gaule, la
France, c'est la t e r r e que Marie ne se laissera j a m a i s r a v i r .
Comme le Carmel. la Gaule a été consacrée, dévouée à la
Vierge, a v a n t les siècles où commence notre è r e . Comme
le Carmel, elle s'est j e t é e dans les bras de Marie encore
vivante.
L'évangélisation de la Gaule est un long hymne a u x h a r m o ­
nies enchanteresses dont chaque strophe a pour pensée l'his­
toire d'un sanctuaire dédié à Marie. La cadence en est r y t h m é e
par les étapes qui marquent sur le sol de n o t r e patrie l ' i t i n é ­
raire de nos premiers a p ô t r e s .
Cette ravissante couronne, t o u t e perlée d'autels à miracles,
que façonneront les Lazare, les Maximin, les F r o n t , les Martial,
les Georges, les S a t u r n i n , etc., a u r a son fleuron principal, sa
pierre la plus brillante, Roc-Amadour, le Carmel de l'Occident,
sorti des doigts de notre Elie des Gaules, S. Amadour.
Comment justifier a u t r e m e n t la célébrité et l'importance de
cet antique et si illustre pèlerinage, si ce n'est par son analogie
avec le plus remarquable des sanctuaires de l'Orient dédiés à
Marie.
Roc-Amadour est le pendant du Carmel et de la Ste-Baume.
Qu'on ne pense pas surtout, par ignorance ou par fausse
NOTItE-DAME l>!i M(>NT-(.A UMRI. JTl

interprétation, qu'il ait pu devoir RU splendeur et son origine à


un ermite quelconque réfugié au Val Ténébreux.
Les exemples d'apôtres et d"évoques se retirant dans la soli­
tude sur la fin de leur vie, an pronncr siècle, sont fréquents.
Nous n'en citerons qu'un seul, choisi parmi les collaborateurs
les plus rapprochés de notre personnage, S. Austremoine, pre­
mier évéque de Clermont.
Les quelques lignes que nous allons reproduire feront voir
combien l'attribution d'une pareille origine à Roc-Amadour
serait au-dessous de la vérité.
« S. Austrenioine, est-il dit dans la vie de ce saint écrite au
0
» v u siècle par S. Préject ( 1 ) , gouverna le pontificat de la ville
» de Clermont pendant trente-six ans, avec, de grands combats
p et il en t i n t les rênes avec p e r s é v é r a n c e . . , >»
Après avoir désigné pour successeur le bienheureux Urbicus
et réglé convenablement toutes les affaires de son église, « l'il-
& lustre serviteur de Dieu, continue l'auteur, fatigué du
» concours des peuples qui venaient â lui et fuyant les vaines
» rumeurs de la foule, de même qu'au faîte du pontificat il
» avait eu en h o r r e u r les adulations des courtisans, résolut
» de s'attacher de toute la ferveur de son àme â la vie spiri-
» tuelle dont il s'était tracé le plan.
» Méprisant tous les agréments que peut offrir le monde, il
» se rendit dans une solitude, objet de ses désirs, située au
» midi de Clermont, et il y construisit u n Monastère à l'en-
y> droit appelé Yciodorus (Issoire), afin d'y vaquer d'autant plus
» librement au service du Seigneur, qu'il était plus éloigné de
» l'agitation des hommes, C'est là qu'établissant une grande
» foule de moines, il leur transmit l'heureuse tradition de
» la vie apostolique qu'il avait apprise à fond, leur enseignant
» à vivre à l'exemple des bienheureux Apôtres. (2)»
Pourquoi Issoire n'a-t-il pas ou le retentissement de Roc-
Amadour ? Austremoine, le compagnon et Fami de S. Martial

(1) Vie rie 8. Ansfremoinr. premier apôtre rt premier évoque rte Cler­
mont, an premier siècle, écrite au septième siècle, p a r s . Préject, évéque
de Clermont.
(2) Les Vies de Ions les Saints de France, par Ch. Harthélemv. lome I.
pag.'438 et 430.
12
172 S A I N T A M A D O U rt HT S A I N T E VÉRONIQUE

et de S. S e r n i n , n'était-il pas un des plus illustres apôtres des


Gaules >
Amadour était plus qu'un simple e r m i t e , qu'un simple dis­
ciple, qu'un simple évèque. 11 était plus que cela. A l'instar de
le 8
S Madeleine et de S' Marthe, notre e r m i t e du Val Ténébreux
était l'un des deux grands pénitents de l'Evangile. 11 était l'Ania-
tor de Jésus, l'hôte deNotre-Seigneur, l'imitateur d'Elie. Il était
Zachée, le chef des publicains convertis. Roc-Anmdour devenu
grand de préférence à t a n t d'autres lieux qui méritaient a u t a n t
ou plus de gloire que lui, est inexplicable sans cela.
Le nom de Zachée va dorénavant faire e n t i è r e m e n t place,
dans notre récit, à celui d'Amadour (1). Nous imiterons en cela
l'histoire et la tradition.
L'identification de Zachée et d'Amadour nous a forcément
entraîné à quelques discussions. Nous nous y sommes livrés
aussi sobrement que possible. Nous nous efforcerons de faire de
même dans les quelques digressions que nous pourrons encore
être obligés de faire dans la suite pour démontrer définitive­
ment l'authenticité des traditions sur lesquelles nous nous
appuierons.

f'1) Amator. nom latin de S. Amadour. devint en langue romane Ama-


dor. Le français, en adoucissant la llnale, en a fait Amadour. Les Espa­
gnols disent toujours Amador.
la pehskcution D E saui.

c r AcnivicE PA Immolation, forment les deux pôles dont ne


» peut se détacher la vie du chrrétien dans son évolution
vers Dieu.
Où sont d^jà pour Magdeleine les patéres d'or richement
ciselées, le v i n . d e l'enivrement, les énervants parfums, les
symphonies enchanteresses, les t e n t u r e s éclatantes, les g r a ­
cieuses chlamydes, Tétourderie, les j e u x folâtres. La dégoû­
tante satiété des plaisirs vaporeux et fugaces du monde et de la
chair a depuis longtemps faiL place aux suaves délectations de
la paix du cœur.
Recluse à Béthanie U), étroitement renfermée dans u n e
grotte où sa sœur Marthe lui fait parvenir le pain indispensa­
ble à la subsistance, la j e u n e pécheresse d'autrefois dérobe aux
yeux du monde les deux sublimités que Dieu a déposées en elle.
Œuvre parfaite de la création dans son corps par sa naissance,
elle est devenue le chef d'œuvre de la Rédemption dans son
âme, par la miséricorde du Sauveur. Elle exerce ses rigueurs
- contre ses a t t r a i t s qu'elle cherche à flétrir ou du moins à punir
de leurs révoltes passées ; mais Dieu veut plus que cela.
Magdeleine se fait souffrir elle-même, mais elle savoure
malgré tout une félicité. Son cœur aimant est encore non loin
des personnes qu'elle affectionne.
« Les Apôtres avaient en efïet déjà résolu de changer en une

(1) Bethaiiim est capella in quâ est sepnlcrum Lazari... in kac capella
esicaverna decamta in lapide, et est carcer Mariœ Magdalena*, uhi post
Asccnsionnem Domini... m an sit inclusa lotalifev (Fra 1er Ansclmus niino-
riter, in terra? sancta doscripUouc. Monuments inédits^ par M. Paillon,
col. 273.)
174 KAINT AMAUOUIi RT SAINTK VKli-ONl^ll-;

» maison de prière la maison qu'ils habitaient, eux les amis du


» Christ, La/arc, Marie et M a r t h e . . . E t le nombre des fidèles
» s étant accru, c'est dans cette basilique qu'ils avaient ordonné
» saint Lazare l u i - m ê m e , évêque de sa propre v i l l e ( 1 ) . »
Comme tout porte à le croire, Marthe avait établi également
à Béthanie un cfrnobium de personnes de son sexe.
Mais par dessus tous les bonheurs, Magdeleine possédait celui
de pouvoir j o u i r quelquefois do la présence de la Mère de Jésus.
« Elle était, en effet, elle Magdeleine, également aimée et
» honorée do la glorieuse Mère de Dieu et dos saints Apôtres, à
» cause de la magnifique et inestimable familiarité qu'elle avait
» eue t a n t de fois avec le Seigneur Sauveur. Ils la chérissaient
» d'autant plus affectueusement, qu'ils savaient, d'une manière
» évidente, que le Fils de Dieu, son divin maître, l'avait
» chérie (2). »
La pratique de la v e r t u a de tels a t t r a i t s , que si l'àme p o u ­
vait toujours les ressentir elle s u r m o n t e r a i t sans cesse ses
passions, et la victoire lui serait toujours facile. Aimer Dieu,
ce sera le. Ciel et le Ciel de l'éternité. Un plaisir si légitime et
si enviable ne deviendra cependant un b o n h e u r voulu par le
Tout-Puissant qu'après que la m o r t aura rompu nos e n t r a v e s .
A cause de la faute de n o t r e p r e m i e r père, l'homme a été
voué, p e n d a n t t o u t e la vie d'ici-bas, au sacrifice, à la souf­
france ; l'immolation est non-seulement constante, mais g r a ­
duelle. Dieu adapte les degrés de cette œ u v r e expiatoire a u x
forces acquises. Il envoie les épreuves et les grâces en raison
de l'élévation où l'on est parvenu en gravissant l'échelle de la
sainteté. Ce n'est qu'à ceux qui ont appris à se soumettre com­
plètement dans les moindres détails à son entière volonté, que
le Tout-Puissant demande la dernière des immolations, le
renoncement total, c'est-à-dire le sacrifice absolu de toutes les
délectations, même les plus légitimes et les plus pures. C'est
alors que commencent ces abandons, ces sécheresses, ces t o r ­
tures i n t é r i e u r e s que nous voyons décrites dans la vie de la
plupart des grands saints, de ces colosses de vertu,' a t h l è t e s

t0
(\) Vie daS Marie-Magdeleine, par Un han Maur, ch. XXXV.
(2) Vie de Sle Marie Magdeleine,. par Raban Maur. Lnc. cil.
LA P l i l l S K C U T I O N DP: S A l ' L

presque surnaturalisés par la gràco. et que la n a t u r e humaine


ne peut contempler sans frémir.
De tous les points de la chrétienté naissante les Fidèles vont
bientôt accourir pour avoir la plus grande de toutes los joies
possibles, voir et contempler la T. S. Vierge, la future Reine du
Ciel, pour j o u i r de ses entretiens et recevoir sa bénédiction.
C'est à ce moment que, pour la plus grande gloire de son Fils,
Marie, la Mère de Jésus, va obliger ses plus fidèles amis,
Magdeleine, Marthe, Amadour, Véronique, à se séparer d'elle,
et cela pour toujours en ce monde.
Le sang a coulé dans Jérusalem. Les j e u n e s gens, fréquen­
tant les célèbres écoles de la Judée, irrités de voir l'un des
plus brillants d'entre eux, E t i e n n e , embrasser la doctrine du
Crucifié et accomplir des prodiges, ont soulevé la population
de la capitale, et l'ont fait m e t t r e à mort.
La t e r r e fraîchement imbibée du sang d'un Dieu, a commencé
à se désaltérer à son tour do celui de ses disciples. Ainsi fécon­
dée, il faut qu'elle porto des fruits, qu'elle germe p a r t o u t des
Fidèles.
Jérusalem est évangélisé. Qui ira porter au loin les prémices
de la Foi ?
La persécution gagne de proche en proche. Le rival d'Etienne
dans l'école de Gamaliel, Saul, promène, dans tous les alen­
tours, la torche incendiaire.
Au premier instant, les Apôtres se sont cachés dans J é r u s a ­
lem. Peu à peu ils ont quitté cette ville et se sont répandus
dans la Judée, sans toutefois se séparer définitivement. La
persécution actuelle ne déterminera que la dispersion des
Disciples.
L'apôtre S. J e a n , pour m e t t r e la T. S. Vierge en sûreté, se
dirige avec S. P i e r r e v e r s la Samarie. Joppé, Césarée, le Car­
mel, Tyr, Ephèse, seront les lieux de séjour successifs, au fur
et à mesure que s'étendra le rayon des pays ravagés par les
exterminateurs des disciples du Christ.
Lazare, Marthe, Magdeleine, ont abandonné Béthanie. Cette
famille, à cause du miracle vivant d e L a z a r e , est,plus que tonte
autre, l'objet de la haine et des recherches des séditieux. Elle
s'est dirigée vers le nord de la Palestine.
176 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Un grand nombre de chrétiens, 15,000, d'après la chronique


de Dexter (1), s'embarquèrent, dans cette circonstance, pour
Tyr, pour Chypre, pour la Grèce et pour les a u t r e s pays où d e ­
puis longtemps existaient déjà des colonies juives. P r é c u r s e u r s
de la bonne nouvelle, ils p r é p a r e r o n t les voies aux Apôtres.
Les ennemis du nom de Jésus-Christ, satisfaits peut-être au
fond du départ de la masse des Fidèles, ne pouvaient cependant
pas r e s t e r indifférents au sujet des personnages qui avaient
j o u é un rôle plus on moins considérable pendant la prédication
de N o t r e - f r ' i g n e u r .
« La plupart de ces Disciples, trouve-t-on dans la vie de
» S"* Marthe du iv° siècle, furent exposés sur des embarcations
y» dépourvues de r a m e s , d e gouvernails et de vivres (2). » De ce
nombre se trouvèrent, d'après le mémo a u t e u r , Magdeleine et
1
Marthe auxquelles furent j o i n t s la disciple Maximin, les S "
Marie Salomé et Jacobé, Marcelle, la servante de Marthe, et
Suzanne (3).
« C'est à cette époque, pendant qu'il persécutait l'Eglise du
» Christ, que Saul voulut également torturor nos deux saints
» (Amadour et Véronique) et les obliger à revenir à l a d u r e t é
» de l'ancienne loi. Mais Notre-Seigueur les protégeant miséri-
» cordieusement. les lit conduire par u n de ses anges j u s q u ' à
» la mer. Sur l'ordre du messager céleste, ils m o n t è r e n t sur
» un navire rencontré par h a s a r d . L'ange le leur commandant
» leur dit : En quelque endroit que vous conduise ce navire
» servez fidèlement Dieu et sa sainte Mère (4). »

(1) Ann. :il.


(2) Quoxdam ralibus arcenles, ablalis remis, relis cl gu.bernur.uUs.
,f!
twlrris que alimentis désola fox. alfa fknride effngaruaf .(Vie do S Marthe
r
du w siècle. conservée au Vatican;. Elle fut découverte par M. Faillon après
la puhlication de ses Monuments inédits. 11 la signala à ses amis. Le cha­
noine,.!. Veranen a publié une copie analytique dans VHisloire de ht nie et
i0
du culte de S Marthe.
CM Haban Maur Tait partir Marthe cl Magrinlcinc sous la persécution
d'Hérode. Hoaiicoup d'auteurs l'ont imité. Cette opinion est contraire an
c
| e \ t e de la vie do S"" Marthe du i v siècle et a n \ actes de S. Amadour.
Haronius {Annal. EcrJ. XXXV. 5) place l'expulsion des saintes femmes de
la Judée sous la persécution de Saul, ce qui est conforme nux documents
les plus anciens. Raban Maur no fait pas chasser les Saintes Maries, mais
s'embarquer simplement sur Tordre de S. Pierre, f/est une manière de voir
erronée et absolument opposée .» la tradition, encore si vivante, de toute la
Provence ainsi qu'aux textes précédemment signalés.
(4) Actes de S. Amadour (suite), voir, page 28.
S A I N T JAf'QUKS \A'\ MAJ 151*11

,-^j> 'APRÈS une tradition appuyée sur d innombrables témoigna-


e s e t
» S i s u r t o u t s u r l'autorité du pape Martin V, dans sa
» bulle de l'an 1427, saint Amator est le même que Zachée
» cité dans l'Evangile et, d'après la même tradition, il eut pour
» épouse Véronique ou Bérénice. Jetés tous les deux en prison
» par Sani, ne r e s p i r a n t alors que menaces et carnage contre
» les disciples du Seigneur, ils furent délivrés par un ange et
» en reçurent l'ordre de se r e t i r e r dans les Gaules (1). »
Telles sont les paroles contenues dans les leçons de l'office
de S. Amadour, que la Congrégation des Rites approuvait le
18 novembre 1852, en rétablissant la fête de ce saint dans le
diocèse de Cahors.
l e
S. Amadour et S Véronique durent quitter la Palestine vers
la fin de Pan 28. S. Martial ne sera envoyé de Rome en Gaule
par S. P i e r r e que Pan 44 de notre ère. S. F r o n t le précédera
au plus de deux a n s .
Le t e x t e reproduit plus haut, si affirmatif pour tout le reste.,
n'admet pas le voyage miraculeux de la Terre-Sainte à l'em­
bouchure de la Garonne.
En dehors des a u t r e s preuves que nous rencontrerons inces­
samment, on s'expliquerait, en effet, assez difficilement que
des personnages au zèlo a r d e n t comme nos deux saints, aient
été immobilisés, réduits à l'inaction, vivant complètement soli­
taires, pendant u n laps de temps aussi considérable. Ce n'est
qu'après la vernie de S. F r o n t que nous les verrons commencer
activement l'évangélisation du Bordelais.

( 1 ; Propvium cadurceme, XX Ang.


17S R-UNT AMADOUR KT S A I N T E VÉRONIQUE

Tl faut donc retrouver l'emploi de leur temps do Tan 2H à Tan


42 ou 4:î, c'est-à-dire pondant une quinzaine d'années environ.
A cet effet, transportons-nous en Occident et jetons les
yeux sur l'Espagne. Nous y verrons déjà, en Tan 28, S. Jacques
le Majeur évan<iélisant cette contrée.
D'après dos traditions que l'on peut considérer comme soli­
dement fondées (1), le centurion de Oapharnaùm, Caius Corné­
lius, était espagnol d'origine et citoyen de la ville., do Malaga.
Le centurion du Calvaire, Caius Oppius, n ' é t a i t a u t r e que son
fils. Après les merveilles dont il avait été témoin et redoutant
le r e s s e n t i m e n t de Pilate, ce dernier abandonna l'état m i l i ­
taire et r e t o u r n a dans sa patrie Là il raconta ce dont il avait
été témoin, p a r l a n t avec enthousiasme de Notre-Seigneur
Jésus-Christ et de sa Très Sainte Mère.
« Les Juifs ne s'étaient pas contentés des limites de la
» Palestine, nous dit Baronius, mais ils s'étaient répandus au
» loin et au large, en Asie, en Afrique et en Europe, lis h a b i -
» t a i e n t d a n s presque toutes les provinces soumises à l'empire
» romain. Non pas qu'ils eussent été chassés; mais, dès la plus
» haute antiquité, ils avaient s p o n t a n é m e n t émigré. D'après
» Josèphe, Philon et les autres auteurs qui ont parlé des Juifs,
» il ne faut pas les considérer comme a y a n t été dispersés par la
» force, ou s'étant réunis à la suite d'une dispersion, mais
» comme des colons et des indigènes (2) »
S. Justin nous 'a conservé le t e x t e d'une lettre (3) que le
sanhédrin de Jérusalem envoya à toutes les synagogues du
monde après la mort de Notre-Seigneur, afin de leur faire
approuver le forfait qui venait de se perpétrer et les mettre en
garde contre les disciples du S a u v e u r .
D'après les t r a d i t i o n s espagnoles (4), les synagogues e x o t i -

r i ) Jean Tamayo fit» Salaznr. Commentaires du Martyrologe. — Ohniui-


qno 'do Pexler, an 'M. commentée par Uivar. fPatrolngio latine de Migiic,
Ionu« XXXI.) — Grands lïollandistes. S. Caius. 27 sept.. Tome VU. seul.,
pap. ;ifio.
(2> Raronius. Ann. écries., au. XXXV. 1 et 2.
(:t) Dt'nfny. CHM Tryphonejutffro« cap. OVIH; Pairol. « n r c . VI. 728.
(i) Ohron. de. Dexler, Inr. rit. — Au sujet du centurion rie (lapbarnaïïin.
Mgr (Janine, dans ses biographies ôvainjéliqucs, discute l'authenticité rie la
chronique de Dexlcr et l'admet, s'appuyaut sur l'autorité de Spondc. Pillus-
SAINT JACQEES I.E MA.IEUU

ques a u r a i e n t même été consultées a v a n t l'accomplissement du


crime. La plupart de celles d'Espagne, avant comme après la
Passion de N.-S. Jésus-Christ, refusèrent leur assentiment.
Bien plus, instruits pur le centurion du Calvaire, les Juifs de
cette contrée envoyèrent des messagers en Palestine, c h a r g é s
de se rendre! compte par eux-mêmes de ce qui s'était passé et
de demander quelqu'un qui vint les instruire plus complète­
ment sur ce qu'on leur racontait du Messie ut do la T. S. Vierge.
Au nombre de ces envoyés se t r o u v a i e n t deux personnages,
Euphrasius et Indilacius, qui j o u e r o n t un rôle important dans
l'évangélisation définitive de l'Espagne,
Les messagers des Juifs d'Espagne rencontrèrent S . Philippe
en Samarie. Ce disciple les mit aussitôt en relation avec
S. Pierre ( 1 ) .
Le Prince des Apôtres, sur les conseils de la T. S. Vierge,
désigna, pour répoudre à leurs désirs, S. Jacques le Majeur et
ordonna à cet apôtre de so r e n d r e en Occident.
« Sitôt que, l'Esprit-Saint le lui révêlant, lisait-on dans un
» manuscrit du XIII siècle conservé à Notre-Dame del Pilar,
c

» le bienheureux Jacques, frère de Jean, fils de Zébédée, eut


» reçu l'ordre du Christ (2) de se rendre en Espagne pour y
» prêcher l'Evangile, il se rendit, auprès de la T. S. Vierge.
* Lui baisant les mains et tout en larmes, il prit congé d'elle
» et lui demanda sa bénédiction. « Va, mon fils, lui dit Marie,
» obéis à l'ordre que tu as reçu. Ce que j e t é demande, c'est
» que dans la cité où tu auras le plus converti de personnes à
» la foi, t u élèves un sanctuaire en mon honneur, là où j e te le
» ferai connaître (3). »
S. Jacques s'embarqua à Joppé, r a m e n a n t le centurion de
Capharnaûm (4) et le centurion du Calvaire, qui avait accom-

Irc continuateur de lïaronius. Les grands Knllanrlislcs traitent la même


question dans le tome 1 de février, pan. XX111 et concluent à la négative
avec, leur sévérité ordinaire. Ces discussions ne peuvent porter que sur la
valeur de l'on\rage examiné et ne dni\enL pas infirmer les traditions qu'il
relate, qui avaient cours en Espagne avant la déconverîe de cette chronique
et qui snnl indépendantes de sa plus ou moins grande a iniquité.
Cl) Chronique do De.xter. Commentaires de Hivar. toc. cit.
(2) î*ar Christ, il faut entendre ici S. Pierre le représentant du Christ.
{$) (ïrands bollandistes. 25 juillet, tome ïW. pag. 115.
(4) Clirou. do Dexler, an 54.
180 SAINT AMADOCR ET SAINTE VERONIQUE

pagné les messagers. D'après l'ensemble des faits, ce départ


dut avoir lieu dans le courant de l'année 27, très peu de temps
après la vocation des Gentils, c'est-à-dire après la conversion
du centurion, h a b i t a n t Césarée.
11 suffît de j e t e r u n coup d'œil sur la carte de la M é d i t e r r a ­
née pour comprendre les escales que devaient faire, du temps
des Romains, les navires à voile et à rames pour se rendre de
Palestine en Rétique, nom que portait alors l'Espagne.
La boussole n'était pas inventée et les marins ne pouvaient
se diriger qu'au moyen des étoiles. Aussi ne s'éloignaient-ils
que fort peu des eûtes et atterrissaient-ils fréquemment.
Deux voies se présentaient à S . Jacques pour se r e n d r e au
lieu où il se destinait, suivre les côtes de l'Afrique ou p r e n d r e
la route du côté du Nord et toucher ainsi à Chypre, à la Grèce,
à la Sicile, à la Sardaigne et a u x îles Baléares. C'est cette
dernière ligne de navigation qu'il choisit.
D'après une tradition tout aussi ferme que celle d'Espagne,
S. Jacques s'arrêta en Sardaigne et j e t a dans les environs de
Gagliari les premières semences de la foi (3).
Cette i n t e r r u p t i o n dans le voyage de l'apôtre peut s'expli­
quer facilement.
La cause p e u t en être trouvée d'abord dans l'approche de la
mauvaise saison. La navigation de ce que nous pourrions a p ­
peler les paquebots officiels, c o n t i n u a i t pendant tout l'hiver;
mais les n a v i r e s m a r c h a n d s , les bateaux d'un faible tonnage
ou mal équipés, suspendaient généralement leurs voyages du
mois do novembre au mois d'avril.
L'arrêt de S. Jacques peut, d'autre p a r t , avoir été simple­
ment volontaire et recommandé par S. P i e r r e .
La méthode employée aux temps apostoliques pour l'évangé­
lisation semble avoir été la même pour toutes les contrées.
On r e m a r q u e d'abord ce que nous pourrions appeler VAn-
nonce de la Bonne Nouvelle p e n d a n t laquelle sont jetées les
premières semences de la foi.

(1) Dyonishis Nonfant, in Trinmphis sanclortnn Sardmw* lin.I, cap. 5-


— Salvatnr Vitalis, ex online S. Francisco in Annalibm Sardiniœ part. 2,
ad ami. Christ. 37 pag. 18.
3
SAINT JACQIJI-S LE MAJEUR 181
C'est ce premier acte de l'évangélisation qu'ont accompli
S. Philippe en Samarie, S. Paul en Arabie, S. Titus en Crète,
le centurion du Calvaire en Espagne, S'° Magdeleine en P r o ­
vence, S'e Véronique dans le Bordelais, S. Jacques en Sar­
daigne, etc.
Vient ensuite Y' Era/if/ćfisatio/t prč li min aire. On pourrait
donner comme exemple le voyage rapide de S. Pierre en
Samarie et en Phénicie, raconté dans les Actes de S. P i e r r e ,
les prédications en Espagne de S. Jacques et celles de S. F r o n t
en Gaule.
Enfin, a généralement lieu, après cette deuxième période, la
Fondation des Eglises et VEt(d)ti.iseninit des ècùehès. C'est
à cette troisième partie des t r a v a u x êvangêliqnes en Gaule
qu'appartient l'apostolat de S. Martial et de ses compagnons.
Après u n séjour qui dut relativement être très court,
S, Jacques, qui avait hâte de se r e n d r e an poste assigné par
S. Pierre, se dirigea directement de la Sardaigne vers l'Espa­
gne et aborda k Cartngène.
XXXTI

NOTUE-DAMR I)K LA MKH

ÊTOI'RNUNS à présent nos regards de l'Espagne et portons-


les vers notre patrie, la Gaule.
Violemment repoussée du rivage, l'embarcation qui contenait
le groupe t o u c h a n t de M a r t h e , Magdeleine, Salomé, Jacobé,
Maximin, a v a i t été bientôt e n t r a i n é e , par les v e n t s et les cou­
r a n t s , loin des persécuteurs.
A peine arrivés au large, nos sainfs personnages ne t a r d è r e n t
pas à avoir à l u t t e r de nouveau contre l'implacable e n n e m i de
t0
leur Dieu. Dans ses révélations s u r S Magdeleine, le frère
Eiie ( 1 ) , de Tordre de 3 . Dominique, nous dit avoir vu Lucifer
furieux, soulevant les vagues, aussitôt après leur d é p a r t , et
essayant d'engloutir la nacelle désemparée. S. Michel, le grand
patron de la France, s u r v i n t aussitôt et calma les flots i r r i t é s .
Voguez, barque fortunée, voguez et allez porter le t r é s o r de
la Foi à la F r a n c e , allez le confier à la fille ainée de l'Eglise.
Inconstante et capricieuse peut-être quelquefois, elle n e sera
jamais fille rebelle ou i n g r a t e . Elle restera toujours le soutien
le plus s û r de sa Mère.
Six j o u r s après leur départ de Palestine, d'après les t r a d i ­
tions locales ( 2 ) , poussées par une douce brise, conduites par

(1) Le n. Klip de Toulouse, qui se relira à la Sainle-Maume et y vécut


dans la solilnde pendant 70 ans. Après y avoir été l'objet d'un grand nom­
lp
bre de faveurs célestes de la part de S Magdeleine et avoir reçu d'elle
d'importantes révélations sur son séjour eu Provence. U mourut le jour
même de sa f ć > le 22 juillet 1370.
5

(2) Gpxtrt Stœ Mnrilirp, ex officia aupvianrnsi, Grands Holiaudistes,


20 juill. tom. 34, pag. 22. — Les détails sur l'arrivée des Saintes Maries en
Provence se trouvent également dans le Livre Noir, conservé a n \ archives
communales des Stes Maries. C'est un manuscrit dû à un certain Vincent
NOTRK-DAMK Uli LA M Kl l

les Anges, les Saintes abordèrent aux côtes de Provence, exté­


nuées de faim et de fatigue.
Le Rhône se j e t t e dans la Méditerranée par plusieurs bras,
nommés Gras ou Graux et forme ainsi la Camargue, ile de
vingt lieues de tour.
,e
La barque de S Magdeleine et de ses compagnes toucha à
terre près du Gras cFOrr/ou, dans un endroit situé près de la
grande branche occidentale du Rhône. En ce lieu, se trouvait
alors un petit port pour les barques de pécheurs. Lh s'élève
aujourd'hui le village des Saintes-Mariés, chef-lieu de canton
de 700 habitants e n v i r o n .
Cette contrée était presque un désert à cette époque \ ] ) ; son
aspect n'a guère changé depuis.
Les saintes femmes furent accueillies par les pécheurs des
environs.
A peine arrivées, elles se prosternèrent, baisèrent le sol de
leur nouvelle patrie, la consacrèrent à la T. S. Vierge et s'em­
pressèrent d'ériger un autel où S. Maximin put célébrer les
saints mystères. A défaut d'autres matériaux, elles le façonnè­
rent avec de la t e r r e p é t r i e .
Plusieurs a u t e u r s (2) ont décrit cet autel, a. la fois si simple
et si grandiose. Ils racontent qu'on y voyait jadis, par dessus,
une plaque de marbre de Paros, portant une très curieuse
inscription et que cette plaque était soutenue dans le milieu
par une colonne de pierre grossièrement dressée.
0 relique précieuse ! C'était le premier autel qui eut été
élevé sur la t e r r e de France en l'honneur du vrai Dieu ; c'était

Philippon, d'Avignon. Des extraits ont été traduits et publiés dans la Sta­
tistique des BoHcheS'dn-Rhône,, en 1826. L'auteur pince l'arrivée de la
barque miraculeuse en Provence, un an et demi après 1"Ascension.
(1) D'après des souvenirs locaux, une partie de la Camargueanrait été boi­
sée du temps des Romains, entre autres le lieu où se trouve actuellement
rotang de Vaearés. La Camargue a été formée par les alluvions déposés par
la partie supérieure- des eaux du Hhône. C'est ainsi que l'on explique ce lait-
peu ordinaire que. si bas que l'on creuse, an ne rencontre pas une, seule
pierre. Plusieurs auteurs font dériver le mot de Camargue de Campus
Mariarmn. Cette étymologie parait aussi légitime que celle de Campas
Caii Marii* à cause des canaux qu'y aurait fait creuser le général romain
Marins.
(2) Cervais de Tilbury, De. otio iniperiali siècle). — finillauinc Du­
rand, évêque de Mendc, Hat iona l des divins offices (\m° siècle».
S A I N T AMAIlOirU ET S A I N T E VERONIQUE

le premier autel qui eût, été dédié à la Bienheureuse Vierge


Marie, encore vivante, Deipane adhuc ciocntt\ s u r la t e r r e
qu'elle s'était choisi pour r o y a u m e .
Dans les parages où avait touché la barque désemparée, il
n'y avait que de Peau salée. Cette circonstance a u r a i t rendu
le séjour de cet endroit impossible à la petite colonie d'apôtres.
Mais Dieu, qui voulait que ce fut à tout jamais un lieu béni, fit
promptemont jaillir miraculeusement, non loin de l'autel de
t e r r e pétrie, une source d'eau douce, encore aujourd'hui l'uni­
que de la contrée. Ce prodige fit comprendre a u x Saintes
qu'elle était la volonté divine. Elles enclavèrent aussitôt
l'autel dans un petit oratoire et bâtirent à côté une modeste
cellule pour leur servir d ' h a b i t a t i o n .
C'est dans cette église agrandie que furent plus tard enseve­
,e tc
lies S Marie Jacobé et S Marie Salomé. A cause des persécu­
tions, leur corps y fut soigneusement caché (1) ainsi que trois
têtes de Saints-Innocents et une tète de personne plus âgée,
que l'on croyait, au moyen-âge, mais improprement pensons-
nous, être la tête de S. Jacques le Majeur. Ces reliques avaient
été emportées de Palestine au moment de l'expulsion.
Le monument primitif fut renversé au temps des Barbares,
mais il ne dut pas tarder à être remplacé par l'église originale
qui est encore debout et qui fait l'admiration des archéologues.
C'est une forteresse avec créneaux, meurtières, glacis, tours
d'angles et tour supérieure pour servir de r e t r a n c h e m e n t . Elle
est unique dans son g e n r e . Son origine se perd dans la nuit
des temps. D'après les formes architecturales et les caractères
archéologiques précis de plusieurs de ses parties, M. Faillon a
e
cru pouvoir établir que cet édifice était du v ou, au plus tard,
du vi° siècle ( 2 ) .
Au dire de Gervais de Tilbury (3), maréchal du royaume
p
d'Arles, sous Othon IV ( x n siècle), cette église, ou plutôt celle
qui l'a précédée, est « la première des églises du continent qui

(Y) Cervais de Tilbury. (De Otio imperiati), décrit de quelle manière la


tradition disait qu'avaient été disposées ces diverses reliques. Les événe­
ments devaient venir la confirmer huit siècles après.
(2) Monuments inédits, lom. II. col. 12(W> et suivantes.
CM Loc. cit.
NOT11E-DAMI-: f»K I.A .M M ti

y> ait été fondée en l'honneur de la très heureuse Mère de Dieu,


» Marie. »
Dans le testament de S. Césaire, évèque d'Arles, vers 52(3, il
est question du pèlerinage de Notre-Dame de la Mer sous le
nom de Notre-Dame de la Barque. Ce nom lui éiait donné alors
à cause de la barque miraculeuse qui s'y conservait. Ayant dis­
parue, rongée de vétusté, on prit soin d'en perpétuer le
souvenir.et on la sculpta à la crête du toit de l'église nouvelle,
du coté du couchant. Elle y est représentée désemparée, con­
tenant les deux saintes Maries et voguant sur la mer.
En 144S, le roi René voulut vérifier la tradition rapportée
par Gervais de Tilbury, d'après laquelle l'autel de terre primi­
tif, les tètes des Saints-Innocents et les corps des Sainte*
Maries étaient cachés dans I« chœur de l'église actuelle de
Notre-Dame de la Mer. Des fouilles furent ordonnées et con­
duites avec les précautions les plus minutieuses.
L'autel de t e r r e , la colonne de pierre, la table de marbre de
Paros (1), les reliques des Saints-Innocenls, la tète de personne
âgée, les corps des Saintes Marins, tout fut découvert dans
l'état exact qu'indiquait la tradition.
Au mois de décembre de cette même a n n é e , le roi René
fit faire l'élévation de ces restes précieux avec la plus grande
solennité. Elle eut lieu en sa présence et en la présence du
cardinal de Foix, légat du Saint-Siège, de douze archevêques
ou évêques, de trois protonotaires apostoliques, de trois n o t a i ­
res publics et d'un grand nombre d'abbés et de docteurs.
Deux morceaux de marbre blanc furent trouvés sous la tète
des saintes : l'un sous celle de sainte Marie Jacobé, avec cette
inscription : Hic J A C E T S A N C T A M A R I A J A C O B I ; l'autre sous celle
de sainte Marie Salomé avec ces mots : Hic J A C E T S A N C T A
M A R I A S A L O M E ^2). Les procès-verbaux de cette importante

(1) La colonne de pierre fut, par mégarde, brisée par les ouvriers. La
plaque de marbre s'est conservée jusqu'en 1 Tï'-Ï.
(2) L'une de .ces plaques de marbre, nommé causai» des Saintes, était
incrustée dans le mur de l'église. Il fut choisi pendant la Révolution pour
servir de pierre fondamentale à l'un des deux arbres de la liberté planté
dans le pays. Depuis il a été remis à sa place primitive. Les reliques des
saintes furent sauvées par un honnête homme des environs, Antoine
Mullnicr.
SAINT AMADOrK KT RAINTK VLIin.MQU

cérémonie furent soigneusement rédigés et sont parvenus


j u s q u ' à nous (1).
Peut-il y avoir une tradition plus précise et mieux corrobo­
rée que colle de l'arrivé» miraculeuse des Saintes Maries h Pile
de la Camargue? Leur souvenir est encore de nos j o u r s aussi vi­
vant et aussi frais que si los événements s'étaient passés hier (2).
La source ost toujours là pour fixer le lieu de la cellule où
Marie Jacobé et Marie Salomé vécurent quelque temps en
solitaires, en thérapeutes, pendant que Marthe, Magdeleine et
Maximin se dirigeaient vers Marseille.
A coté du lion du débarquement ètait une petite localité du
nom dWnatilia <3). habitée par des pécheurs. Ce furent les p r e ­
miers évangélisôs. Convertis et baptisés par S. Maximin. ils
formèrent une petite c h r é t i e n t é ; on garde le souvenir de leur
oratoire.
D'Anatilia Marthe, Magdeleine et Maximin se r e n d i r e n t par
mer à Incarus, (Baie et port Couronne). On montre contre le
r o c h e r des empreintes de mains que l'on dit avoir été produites
miraculeusement par les saintes en s'appuyant pour mettre
pied à t e r r e .
E n t r e Bouc, l'ancienne Stomalimné, et Martigues, on vénère
toujours l'emplacement d'un a u t r e petit oratoire, celui d e l à
deuxième chrétienté, établie par S. Maximin, sur les bords de
la m e r , parmi des ouvriers carriers h a b i t a n t alors la contrée (4).
De proche en proche on s u i t ainsi l'itinéraire des premiers
apôtres de la Provence, j u s q u ' à Marseille où ils s'établirent
sous le péristyle d'un petit temple abandonné, situé d e v a n t le
portique du grand temple de Diane.

Cl ) Monuments inédits* tom. II, col. 1217 et suiv.


(2) Le culte des saintes Maries est toujours en très grand honneur en
Provence. L'afllucnce a surtout lien le 25 mai et le 22 octobre. De tout
temps il s'est produit de nombreux miracles à. Notre-Dame de la Mer.
{'A) Capitale des Analili, cités par Pline, habitant l'embouchure et la rive
droite du Rhône. — (4) Traditions locales.
XXXIII

LE CORPS DE S A I N T E ANNE

^ s v ES mémoires c o n s e r v é s j u s q n ' â c e j o u r attestent fidèlement


c u e
* l Lazare, après l'Ascension du Christ, demeura dans
@ 3 » la compagnie des Apôtres. Mais ensuite, comme nous
» l'avons appris par les écrits des anciens, après avoir gouverné
» l'Eglise de Jérusalem (comme eveque de Béthanie), il passa
» clans Vile tlo. Chypre pour fuir Ut persécution t/ui s'était
» élevée. Là, s "étant acquitté pendant quelques années des
» fonctions du ministère pastoral, il entra dans un vaisseau, et
» parcourant la mer, il arriva a Marseille, la ville la plus
» célèbre de toute la Provence, où exerçant les fonctions de
» son sacerdoce, il servit, dans la sainteté et la justice, le
s» Dieu à qui il s'était consacré tout entier (1). »
Ces détails insérés autrefois dans la liturgie de Marseille et
d'Autun, provenaient d'une ancienne relation envoyée de
Béthanie, probablement avant le ravage de la Palestine par les
Sarrasins.
Eu parlant des disciples expulsés de la Judée et jetés dans la
barque miraculeuse qui devait aborder aux côtes dos Gaules,
nous avons évité avec soin de prononcer le nom de Lazare.
La petite colonie d'apôtres se composait exclusivement de
Marthe, de Magdeleine, de Marie Salomé, de Marie Jacobé et
de quelques servantes. Aux Saintes Femmes était adjoint un
seul disciple, S. Maximin.
S. Pierre, inspiré par TEsprit-Saint et s u r les conseils de la
T. S. "Vierge, avait prévenu S. Maximin, l'un dos 72 disciples,

(1) La Vie tle tous les Saints de France, par Ch. Barthélémy, pag. 124.
Celte mémo tradition est rapportée dans la vie de Sic Magdeleine par Ranan
Maur, chap. 36 et 38.
13
188 SAINT AMADOUR ET SAINTE VERONIQUE

de la mission que Dieu lui destinait et lui avait fixé le poste


qu'il devait occuper on Gaule, le siège d'Aix, métropole de
la Provence.
Lazare, Sidoine l'avengle-né, Joseph d'Ariraathie, que les
te
croyances populaires mettent dans la barque de S Magdeleine,
arriveront successivement, envoyés par S. Pierre de Pile de
Chypre (1) qu'ils évangélisaient. 11 en sera de même d'Aris-
tobule. Les preuves de l'arrivée de Lazare à Marseille posté­
,e
r i e u r e m e n t à S Magdeleine, et sur l'ordre du P r i n c e des Apô­
c
tres, abondaient tellement au x siècle, qu'elles ont fait même
tP
rejeter par Raban Maur, pour S Magdeleine et ses compa­
gnes, le miracle de la barque, si solidement établi cependant.
Nous seinblons en ce moment nous éloigner de nos deux
saints personnages, Amadour et Véronique, les oublier, tandis
qu'au contraire nous ne faisons que les placer dans leur nou­
veau milieu. Il serait impossible de les apprécier, de les saisir,
si l'on ne fixait pas minutieusement leur couleur locale, quant
à l'époque où ils ont vécu, aux contrées qu'ils ont habitées, aux
personnages qu'ils ont fréquenté et, surtout, au grand œuvre a u ­
quel ils ont si efficacement pris part, l'évangélisation des Gaules.
A cet effet, nous nous sommes cru obligé de faire une synthèse
aussi inédite que laborieuse, le synchronisme de la fondation
des églises de la Gaule et de l'Espagne.
Qu'on ne s'effraie pas cependant, car ce ne sera pas un sque­
lette desséché ; ce sera plutôt un travail auquel ne pourra
manquer l'intérêt, à cause de l'abondance des faits et des
épisodes magnifiques qu'il renferme. Mais il fallait se restrein­
dre. Il fallait éliminer ce qui ne convergerait pas directement
vers les deux héros chrétiens que nous dépeignons et s'imposer
une règle. Elle a été facile à trouver.
Amadour et Véronique furent par dessus tout, on l'a déjà
compris, doux serviteurs dévots de la Bienheureureuse Vierge
Mario. Ce qu'ils ont le plus cherché à répandre en Gaule, après
la divine parole, ce fut la dévotion à la Mère de Dieu. Pins que
tout autre peut-être ils contribuèrent à la fondation du Rouan-

(Y) D'après la tradition do Pilo do Chypre, Lazare fut pendant quelque


temps évéque de Citinm.
LE CORPS DE SAINTE ANNE 189

me de Marie. Leur action bienfaisante sur notre patrie s'est


perpétuée à t r a v e r s les siècles, elle e s t parvenue jusqu'à nous,
témoin Roc-Amadour. Aussi, continuer leur histoire, ce ne sera
pas autre chose, en quoique sorte, que narrer l'origine de la
dévotion de la France à la Reine du Ciel, ce sera publier ce
que Marie fit alors pour la France et ce que la France fît à son
tour pour Maxie.
Pour la F r a n c e , elle épuisa son amour. Après celui de nous
avoir destiné comme apôtres les disciples chéris de son cœur,
Magdeleine, M a r t h e , Véronique, etc., la Bienheureuse Vierge
Marie pouvait-elle, en effet, nous donner un témoignage plus
grand de son affection que celui de nous faire parvenir elle-mê­
1
me le corps da sa glorieuse mère, S" Anne ?
Narrons cet épisode. 11 se rattache à notre sujet (1).
A l'endroit où se trouvait le petit temple abandonné sous
tc
lequel se fixèrent, dès leur arrivée à Marseille, S Magdeleine,
,e
S Marthe et S. Maximin, fut bâtie plus tard une chapelle
qui, à plusieurs reprises tombée en ruines, a été chaque fois
relevée. On y remarquait comme principal ornement un b a s -
relief représentant les deux saintes prêchant au peuple m a r ­
seillais.
La fondation de la ville de Marseille, comme tout le monde
sait, remonte au v r siècle avant n o t r e è r e . Deux cents ans à
peine après sa fondation, deux célèbres savants, à la fois astro­
nomes et navigateurs, Pythéas e t E u t y m è n e , l'illustraient. Elle
était la rivale de Carthage par ses galères à 50 rangs de rames.
Non contentes d'envahir la Méditerranée, elles pénétraient au
loin dans l'océan Atlantique, aussi bien sur les cotes d'Europe
que sur celles d'Afrique. Ville splendide et la plus célèbre des
Gaules par l'opulence et l'érudition de ses habitants, par la
beauté et le bon goût de ses édifices, Marseille était appelée
par Cicéron la sœur de Rome.
Dans la lutte e n t r e César et Pompée, elle prit parti pour ce
dernier, ce qui lui attira les vengeances du vainqueur de

(1) Ce fait si flatteur pour notre France, il (Hait impossible de ie passer


sous silence. parcequTl démontre l'existence des relations qui s'établirent
entre les Saintes-Femmes et le Prince des Apôtres dès qu'elles furent arri­
vées eu Provence.
190 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

P h a r s a l e . Toutefois, après s'en être emparé, César lui laissa


son a u t o n o m i e .
Marseille, avant de tomber au pouvoir des Romains, était
gouvernée par un conseil de 000 citoyens qui chargeaient
15 d'entre eux de l'administration des affaires publiques. Le
pouvoir exécutif était aux mains de trois magistrats, nommés
Timuquos, analogues aux consuls de Rome. Cette forme de gou­
v e r n e m e n t ne fut pas modifiée par César. Elle existait lors de
t0
l ' a r r i v é e / I e S Magdeleine.
A Pinstar de la capitale de l'Empire, le peuple des villes
soumises à Rome était devenu oisif. Tout le travail manuel
était exécuté par des esclaves. Les hommes libres passaient
leur temps au Forum à discuter et à écouter les nouvelles, ou
au Cirque à contempler les j e u x .
Ajoutons que l'arrivée de quelques personnages juifs à Mar­
seille no dut surprendre personne à cause des relations conti­
nuelles que cette ville e n t r e t e n a i t avec l'Orient et des Israéli­
tes assez nombreux qui avaient déjà dû se fixer dans cette
localité. La croyance par les Juifs à l'unité de Dieu était connue
des Romains, et leur entêtement à soutenir cette vérité était
devenu proverbial.
Ces circonstances, qui se r e n c o n t r è r e n t à peu près partout,
favorisèrent beaucoup la prédication de l'Evangile.
D'après la tradition, parmi ceux qui s'empressèrent d'écouter
les paroles de Magdeleine, se fit r e m a r q u e r le premier des
Timuques, Gondoch i l ) . Catéchisé par S. Maxi min, il fut baptisé
par S. L a / a r e dès son a r r i v é e à Marseille. (2)
Après son baptême, ce Timuque, Gondoch, fut initié à tous les
mystères de la religion chrétienne. Les glorieux privilèges
dont avait été l'objet de la p a r t de Dieu la Très Sainte Mère,

(1) Oc nom visigotb. dondooh, ne peut pas avoir été IP vrai nom du Ti-
înuque marseillais. Il devait être romain ou plus probablement grec. Nous
l'avons, malgré cola, conservé afin d'abord de faciliter le récit, et ensuite
parce que cette altération de nom nous servira dans une discussion ulté­
rieure.
(2) Un baptistère qu'on disait avoir servi au cbef marseillais, baptisé par
S. Lazare, NC montrait autrefois à Angers. Le roi René, comte de Provence,
due d'Anjou, l'y avait fait transporter, 11 était en marbre blanc. C'était,
d'après la tradition, le bassin aux ablutions qui se trouvait devant le graud
temple de Diane, PKphésium, de Marseille.
I.E CORPS DE SAINTE ANNE 191

de Jésus lui furent divulgués. II brûla aussitôt du désir de


voir, de contempler, de vénérer cette angélique Vierge, et
pour le satisfaire, il e n t r e p r i t le voyage de Palestine.
Aujourd'hui encore les foules s'ébranlent quand on leur
raconte les prodiges accomplis par Marie. Elles se hâtent vers
les lieux qui en sont ou qui en ont élé les heureux témoins.
Comme les fidèles de l'Asie Mineure dont parle S. Ignace
d'Antioche (1), comme les nouveaux convertis d'Espagne au
temps de S. Jacques ( 2 j , comme le Timuque marseillais, ils
n'auront cependant pas le bonheur inénarrable de baiser les
mains de Marie encore vivante, d'admirer son doux visage, de
recueillir quelques paroles de bienveillance tombées des lèvres
suaves de la Mère du Sauveur. A peine pourront-ils contempler
une chapelle, un rocher, un point du ciel que la Reine des
Anges a quelques instants animés d'une fugace apparition.
Lourdes, corroboré, il est vrai, par les miracles, mais créé,
en définitive, à la suite des narrés d'une enfant, de Bernadette,
ne nous dit-il pas suffisamment ce que devait être la ville
d'Ephèsc, pendant qu'elle possédait Marie.
Le tombeau de la T. S. Vierge existe encore dans la vallée
de Josaphat, renfermé dans une église. C'était, suivant les
usages hébraïques, un local vaste, un tombeau de famille. On
y voit la place des corps de S. Joachim ( 3 ) , de S* Anne, de
S. Joseph et de la Bienheureuse Vierge Marie ; mais les corps
eux-mêmes n'y sont plus.
Arrivé en Orient, le chef marseillais fut mis en relation avec
la T. S. Mère du Sauveur, qui donna Tordre au Prince des
Apùtres de lui remettre, pour être transporté en Gaule, le
,e
corps de sa mère, S A n n e .

(1) Smii el hic mnllm de mnlieribus nos! ris Mariam Jesu nid ere
cnpientes et quatidiè à nabis ad vos discurrere voient es... Prodereà mufti,
mulla référant de eadem... Si ticituni est inih i apud te« ad iïierosnfnnw
varies volo ascendere, et videre pdv.ies sanrtos qui ihi snnt, prtrcipvè
Mariant Jcsn, quant divnnt itniversis odmirandaiih et cunctis desidera-
, r
bilem. Quem enim non détente! e! ridere eam et alfoqui. — l lettre de
S. Ignace a S. Jean.
(2) Diversi per Hispanias mnrfem Christi resureclionnrmque dennn-
tiant et Marifp vilam* ad quant frequens e.r Hispanià peha! peregrina-
\io. — Clirou. de Dexter. An. 35.
(3) Le corps de S. Joachim est actuellement à Jérusalem.
102 SAINT AMADOUR. ET SAINTE VÉRONIQUE

Les traditions de diverses localités racontent que les pèlerins


se r e n d a n t , au début du christianisme (1), en grand nom­
bre, auprès de la T. S. Vierge encore vivante, rapportaient
toujours des souvenirs qui depuis ont été constamment r e g a r ­
dés comme des reliques on ne peut plus précieuses. « Les
» chrétientés, dit Darras, que la parole des Apôtres allait fon-
» der sur de lointains rivages, cherchaient à protéger leur
» berceau par un souvenir de Mario. Les villes lui enrouaient
» des ambassadeurs, et recevaient en échange quelques
» lignes tracées de la main de la T. S. Vierge. L'antique cité
» de Messine se v a n t a i t de conserver un pareil trésor dans sa
y> cathédrale dédiée à la Madonna délia. Ictiera. (2). »
Florence fut l'objet de la même faveur.
vSi l'on j u g e de l'affection par la g r a n d e u r du don, quelle ne
devait pas être déjà, à cette époque, l'amour de Marie pour
notre patrie ? Elle ne nous offre pas une feuille facilement péris­
sable, u n objet futile. La Reine du ciel nous confie le corps mê­
me de sa mère. Que pouvait-elle avoir qu'elle estimât davantage?
Le voyage du Timuque marseillais dura plusieurs mois.
A son départ il s'était séparé de son épouse, bien qu'elle ne dut
pas t a r d e r a devenir m è r e .
Le navire qui ramenait Gondoch, joyeux du t r o p h é e qu'il
apportait de Palestine, arrivait à Marseille. On l'apercevait
déjà au loin ; mais quelle dure épreuve était réservée à la foi
de l ' a r d e n t néophyte, h en j u g e r du moins par ce qui se passait
dans sa maison. L'enfant, né ce jour même, était mort et la
mère, elle aussi, allait expirer.
Le vaisseau est entré a pleine voile dans le port. Le pré­
,e
cieux trésor, le corps de S Anne, a été déposé a u x mains de
Lazare et des saintes femmes. La nouvelle de l'insigne faveur
dont Marseille est l'objet, de la p a r t de la Bienheureuse
Vierge Marie se répand rapidement parmi les Fidèles.

(1) Voir page lui nom 1.


(2) La Légende tir Notre-Dame. Histoire de ht Sa infa Vierge, d'après
les monuments et. tes écrits du moyen-âge. par Palihé narras, p. 2(S7à 21)0.
Un rframl nombre de rriliffues se son! occupés d o l a le'îro écrile par la
T. S. Vierge aux fidèles do Mcssinn. Elle est datée des uo'u.e* de juillet
dô fan 42.'
LE CORPS DE SAINTE ANNE 193
Aussitôt l'épouse fie Gondoch reprend courage. Elle se fait
immédiatement transporter, elle et Je cadavre de son nouveau-
,e
né, auprès du corps de S Anne. Au contact de ces insignes
reliques, sous les yeux de son époux, à la vue de la foule qui
est accourue, la santé lui ost instantanément rendue. L'enfant
recouvre également la vio (1); miracle éclatant, mais qui no
doit pas surprendre, puisqu'il se produit en présence de Lazare
le ressuscité.
te
Le corps de S Anne fut déposé, à Marseille, dans une crypte
qui depuis a été appelée crypte do S . Victor. Au temps des per­
sécutions, S. Auspice, afin de soustraire ces reliques à la
profanation des païens, les transporta dans la ville d'Apt et les
cacha soigneusement dans une autre crypte qu'il avait creusée
sous une église, bâtie et dédiée par lui à l'Assomption de la T.
S. Vierge.
Ce n'est qu'environ huit siècles plus tard que devait avoir
lieu l'Invention de ces inestimables ossements.
En 794, Charlemagne était en Provence. Il venait de rem­
porter sur les Sarrasins la victoire décisive de Montmajour.
Le grand monarque, pacifiant définitivement ce pays, s'était
arrêté dans la ville d'Apt pour y faire consacrer de nouveau
par l'évèque Turpin la cathédrale, souillée par les Musulmans,
et pour y célébrer la fête de P â q u e s .
Pendant l'office, un j e u n e homme de 14 ans, aveugle, sourd
et muet de naissance, Jean, fils du baron de Caseneuve, sort
tout-à-coup du milieu de la foulo et se dirige sans hésitation
vers l'un des degrés conduisant au maitre-autel. On croit à un
acte de folie, on veut l'éloigner. Il résiste. Il fait signe avec
insistance de soulever la pierre et de creuser. Charlemagne
ordonne aussitôt de faire ce que demande le j e u n e aveugle.
On retire le degré. Une galerie et un escalier se montrent

(1) Cn miracle sr trouve rapporté dans la Legenda aitrea de Jacques de


Voragine, le Spéculum hislnriale de Vincent de lïeauvais, le Spéculum
hisioriate de Homard Cuidouis et dans le Liber hislnrinlis sancla* Marite
1
Magdalena du cardinal de Calinssole fniss. de la UïhlioMièqne nationale.
5
n°1072).— Il y a quelques variante ;. Plusieurs ailleurs (ont accompagner
Goudocli par son épouse. Elle meurt en roule, e^l ensevelie sous un rocher
et ressusciter, an retour. Nous avons adopté la version qui nous a semblé
la plus rationnelle.
194 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉIiONIQUE

a u x ouvriers. Jean descend le premier, accompagné d'une


partie du clergé. Bien que toujours aveugle, il guidait ceux
qui le suivaient, lorsque, s'arrêtant brusquement, m o n t r a n t du
doigt et recouvrant à la fois la vue et la parole, il s'écrie :
| p
« Dans cette ouverture est le corps de S Anne, mère de la
» T. S. Vierge Marie, mère de Dieu. »
On ne tardait pas, en effet, à trouver à droite, dans une
armoire, devant laquelle était une lampe, une caisse de cyprès
recouverte d'un voile précieux et portant cette inscription :
Hic JAOET Courus BEAT;E ANN^K M a t r i s VIRGIXIS MARI.E.
Charlemagne fit m e t t r e par écrit la relation de cet événe­
ment miraculeux et en référa lui-même au Pape Adrien (1ï.
,p
Le corps de S Anne, échappé aux profanations de 03, est
toujours dans l'ancienne cathédrale d'Apt. Pie IX a enrichi ce
sanctuaire de précieuses indulgence?.
Les marins provençaux n'ont pas moins de dévotion pour
te 1
S Anne d'Apt que ceux de Bretagne pour S** Anne ci'Auray,
1
Le pèlerinage de S * Anne d'Apt a c o m p t e parmi ses visiteurs
les plus illustres personnages, entre autres Louis X I V et sa
m è r e Anne d'Autriche. A toutes les époques, les fidèles ont
t(
obtenu auprès du tombeau de S * Anne les plus insignes
faveurs. Qu'on nous permette, à c e s u j e t . d e citer seulement
quelques lignes d'un ancien a u t e u r . Dans leur naïveté, elles
contiennent une preuve d'authenticité (2) que les siècles de
foi croyaient avoir raison de ne pas devoir dédaigner.
« Les miracles qui j o u r n e l l e m e n t se font devant ces saintes
» reliques, audit Apt, écrivait Bouche en 1604, font plus de foi
» que toutes les apparences que Ton a de leur t r a n s l a t i o n . Car
» l'on y voit parler les démoniaques en telle langue qu'ils sont
» interrogés, avec des extorsions de la bouche et mouvements

(\) Crawls Dnllandistcs, 2(î juil. Toni. X\ pag. 252, d'uprès une relation
de Chilflol s'appnyant sur l'ancien bréviaire do l'Eglise d'Apt. — Petits
Uollandistes. loin. IX, pag. :19. — De i m m t c que tant d'antres, la relation
faite sur l'ordre de Gharlcmagne n'est pas parvenue jusqu'à nous.
(2) Comme toutes colles qui ont trait à Pévangélisalion de ta Gaule au
r
r siérle. la tradition relative au corps de Ste Aune a été attaquée. Nous
réfuterons ultérieurement les objections qui ont été faites, quand nous par­
lerons du corps de Ste Magdeleine, de ste Marthe, de Ste Véronique, de
S. Amadour, etc.
LE CORPS DE SAINTE ANNE 195

» de tous leurs membres si étranges, qu'on ne les peut voir


» sans grande frayeur. Ils y font des cris si éclatants qu'il n'y
» a poil en tête qui ne dresse à celui qui s'y trouve. Ils sont
» immaniables à ceux qui les conduisent aussitôt qu'ils e n -
y> trent en t e r r i t o i r e dudit Apt. où le diable appelle sainte
» Anne mère de la Yierge lorsqu'il y est c o n j u r é . . . (1) »

(\) La Chorographie ou Description de Provence par ftouchr*, lom. I,


pag. 105 à 116.
XXXIV

L'ILE DE ZANTE

É RONI QUE est la personnification d'un acte de religion,


tout particulièrement agréable à Dieu, la Réparation.
Cette vaillante femme, aux mœurs pures et irréprochables,
fut la compagne d'Amadour, l'hôte de N o t r e - S e i g n e u r et le
pénitent de l'avarice, de même que l'hôtesse de Jésus, l'active
et innocente Marthe fut le soutien de Magdeleine, la pénitente
de la chair. Toutes deux, amies intimes de Marie, Mère de
Jésus, elles furent les imitatrices de ses v e r t u s . '
Marthe est restée dans l'Eglise le modèle mortifié des vierges
vouées au S e i g n e u r ; Véronique celui, non moins éloquent et
non moins austère, des épouses chrétiennes, zélées, aimantes,
désirant par-dessus tout le salut de leur époux.
A côté des coupables, Dieu a soin, pour l e u r servir de bou­
clier, de placer des âmes énergiques et vertueuses, dont les
mérites non-seulement voileront leurs forfaits à ses yeux, mais
i r o n t j u s q u ' à a t t i r e r sur eux ses miséricordieuses faveurs. Que
de frères ainsi préservés par d'angéliques s œ u r s ! Que d'époux
qui, dès l'aurore de leur union, t r o u v e n t de la sorte un refuge
efficace contre les châtiments du Très-Haut, sous le voile vir­
ginal d'une épouse héroïque I Nuancé de fidélité, estompé par
la bénédiction nuptiale d'un azur qui, bien que substitué à une
éclatante blancheur, a lui aussi son i n t é g r i t é , ce voile, agité
par l'épouse, planera au-dessus de l'époux. C'est lui qui a r r ê ­
t e r a les t r a i t s d'un Dieu v e n g e u r , l'enveloppera, l'étreindra, les
e m p o r t e r a enfin tous deux vers le Ciel, pourvu que le Cœur de
Jésus y voit gravé en lettres de larmes, presque de sang, non-
seulement Amour, mais encore et surtout Réparation.
La Réparation a pris pour forme principale dans le siècle
L'ÎLE D E ZANTË 197
dernier et dans celui-ci, le culte du Sacré-Cœur et de la Sainte-
Face. Ce dernier a pour but spécial de dédommager Notre-
Seigneur des outrages que lui infligent les blasphémateurs et
les violateurs du saint repos du dimanche.
L'amie de cœur de la Vierge Marie, choisie par Dieu pour
être, sur la voie du Calvaire, la réparatrice des ignominies qu'il
subissait et, dans la suito des siècles, le modèle de la R é p a r a ­
tion, n'est-ce pas un enseignement pour nous ? N'est-ce pas le
cas de répéter ad. Enm per Eam \ c'est dans les mains de la
toute bonne et toute miséricordieuse Mère du Sauveur que
nous devons déposer les hommages destinés à son Fils divin,
surtout les dédommagements offerts au Cœur affligé de son
doux Jésus.
Un ange, conduisant Amadour et Véronique par la main, les
a fait monter dans u n e embarcation. Nous les avons laissés
livrés aux flots de la mer, sous la garde de Dieu.
Dans la basilique de S a i n t - P i e r r e à Rome, on vénère le voile
précieux de la Sainte-Face que Véronique appliqua sur le
visage divin du Sauveur. L'authenticité irréfutable de ce docu­
ment fait la force de toute démonstration relative à l'existence
tc
de la S Véronique du Calvaire. Il ne fallait pas qu'il devint
pour nous un écueil.
te
S Véronique ne dut pas et ne put pas, avons-nous dit,
rester à Rome après la guérison de Tibère. La confrontation
des dates et des traditions, des événements de l'histoire ecclé­
siastique et de ceux de l'histoire profane s'y oppose. Ce n'est
pas cette Sainte qui a eu l'honneur de j e t e r dans la Ville-
Éternelle les premières semences de ta Foi. N'étant pas
restée dans la capitale de l'Empire, il est impossible de croire
qu'elle y ait laissé le voile si précieux de la Sainte-Face, avec
lequel avait été guéri l'empereur Tibère. C'est impossible,
mémo dans le cas où Pou voudrait, contre toute apparence,
admettre qu'il y eut déjà quelques chrétiens, juifs convertis,
dans cette ville.
Notre Véronique dos Gaules, la vraie et l'uniqile Véronique,
a donc nécessairement dû apporter avec elle, de Palestine en
Aquitaine, cet objet insigne, ce miracle permanent, la S a i n l e -
Face encore t o u t e sanglante du sang divin de Jésus-Christ
lt)8 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Cn sera son arme principale pour combattre le paganisme dans


les contrées qu'elle parcourra (1).
Le petit nombre de reliques emportées de Palestine par les
Saintes-Mariés et la grande quantité au c o n t r a i r e dont se
tp
chargèrent S. Amadour et S Véronique (2), prouve, à p r e ­
mière vue, que r e m b a r q u e m e n t de Magdeleine et de ses com­
pagnes fut beaucoup plus précipité que celui d'Amadour et de
son épouse.
tp
L'arrivée par mer de S. Amadour et de S Véronique à
l'embouchure de la Gironde est un fait tellement affirmé par la
tradition et par les monuments, qu'il ne peut, en aucune façon,
être rejeté et qu'il doit servir de point de repère essentiel,
dans la recherche du trajet effectué par les deux époux pour se
r e n d r e de Palestine en Gaule. C'est là qu'ils devront aboutir ;
c'est là que se t r o u v e r a le point de départ de leur mission
évangélique en Gaule.
Les Actes dos Apôtres nous enseignent que la plupart des
Fidèles expulsés de la Palestine, sous la persécution de Saul, se
réfugièrent à Tyr ot en Chypre (3). De ces localités, ils rayon­
n è r e n t dans le monde païen. Une exception doit ê t r e faite
cependant pour S'« Magdeleine et ses compagnes, contre les­
quelles se déchaîna plus violemment la rage des Juifs et qu'un
miracle transporta aussitôt en Provence.
La chronique de Dexter, encore en ce point écho des
traditions espagnoles, dit qu'un grand nombre des Juifs con­
vertis qui s'étaient ainsi retirés dans Pile de Chypre quit­
t è r e n t peu de temps après cette contrée et v i n r e n t rejoindre
leurs compatriotes d'Espagne. Elle porte même leur nombre à
cinq cents (4). Ce chiffre parait, au premier abord, exagéré.
Il ne l'est cependant pas, si l'on considère combien furent efîi-

(1) Noua sommes obligés de nous engager dans celle voie forcée, mais qui,
nous l'espérons, sera loin d'être une voie périlleuse. Nous trouverons dans
la nécessite de ce lait, qu'impose.:! les dates et l'analyse des traditions, une
preuve nouvelle P| très Torte de l'authenticité fin voile de la Sle-Facc et de
l'identité de la Véronique du Calvaire et de la Véronique de Soulac.
(2i Elles seront énumérées au fur el à mesure que Véronique les dépo­
sera dans les églises fondées par S. Martial.
Ci) Act. XI. 10.
(4) Chron. de no\t. An. .14.
ï / l L E DE Z A N T E 199

caces les premières prédications dos Apôtres. Dans la seule


ville de Jérusalem, le t e x t e sacré (1) signale des j o u r s où les
conversions se comptèrent par 3,000 et 5,000.
,p
Quelle fut la route suivie par S. Amadour et S Véronique
pour se r e n d r e en Gaule ? Jusqu'où les conduisit la barque
providentiellement rencontrée sur les bords de la mer ?
Des indices qui apparaissent dans les auteurs du moyen-
tQ
àge semblent nous montrer que S Véronique débarqua et
et séjourna quelque temps à Tyr, après la persécution de Saul.
Commettant,il est vrai, un anachorisme, un manuscrit du Vati­
can, déjà cité, la fait habiter cette ville, timorée et se cachant,
au moment où arrive en Judée Volusien, l'envoyé de Tibère.
« Véronique, lit-on dans cette pièce, (mise en présence de
» Pilate et de Volusien qui l'avait fait mander) nia de l'avoir
» d é v o i l e de la Sainte-Face), mais à la fin, effrayée par les
» menaces de Volusien, elle découvrit le secret de la divine
» Image, qu'elle tenait, cachée, à Tyr, sous le chevet de son lit
» et qu'elle gardait, j o u r et nuit, avec la plus grande r é v é -
» rence, comme un trésor t r è s - p r é c i e u x (2). »
Ce n'est q u ' u n vague souvenir ; mais la T. S. Vierge s'étant
rendue, pendant la persécution de Saul, a Tyr et de là à
Ephèse, il n'y a u r a i t rien de s u r p r e n a n t que ses deux domesti­
ques fussent allés la rejoindre.
Catherine Emmerich, si nette pendant la Passion pour t o u t
1
ce qui concerne S * Véronique, devient ici on ne peut plus
embrouillée. Elle hésite, se coupe, se contredit e l l e - m ê m e .
Après avoir vu décrite dans certaines éditions (3) la guérison
te
de Tibère par le voile de la Sainte-Face tenu par S Véronique,
après avoir trouvé ce miracle placé à Rome, on lit, dans d'au­
tres, « que cette* Sainte ne s'est j a m a i s rendue dans cette
» ville (4). »

(t) Act. n. 41 et ÏV, 4.


(2) Manuscrit conserve a la bibliothèque va tirane du seigneur Nicolas
(Voir pag. 101. nol. 2.). L'auteur place iudûmenl la guêrisou de Tibère après
la persécution de Saul. Ces anachronisme* ne doivent pas surprendre dans
des ouvrages écrits à une époque où Pou se préoccupait beaucoup plus des
faits eux-mêmes que de leur succession et de leur synchronisme.
(3) Visions de Cath. Emmerich. éd. l'oussielgueš 18H4. pag. 50;},
(4) Vie de N.-S. Jésus-Christ, par Cath. Emmerich. t. VI. p. 353.
S A I N T AMADOUR, ET S A I N T E VÉRONIQUE

La voyante aperçoit Ri* Véronique renfermée dans u n e t o u r


où Ton veut la faire mourir de faim. Ce personnage lui échappe
ensuite et disparaît. Elle la croit morte, et dans le vague de
ses souvenirs, elle se contente d é d i r e alors : « J'ai bien vu
t e
d'autres choses relatives à S Véronique, mais j e ne me les
rappelle plus (1). » Tout ce qu'on pourrait r e t e n i r do ces pages
plus ou moins obscures, ce serait qu'Amadour et Véronique
auraient été condamnés à mourir de faim dans u n e tour murée,
supplice analogue à celui que les Juifs a v a i e n t voulu faire
subir à Joseph d'Arimathie le soir de la Passion. C'est de cette
prison que les aurait délivrés l'ange du Seigneur.
Si le voyage commencé sur les indications de l'ange n ' e u t
pas pour terme immédiat et miraculeux le t e r r i t o i r e des Gau­
les, il est impossible que nos deux S a i n t s vu l'état de la n a v i ­
gation à cette époque, «aient traversé la mer Méditerranée dans
toute sa longueur, d'un seul trait, sans toucher a u x côtes de
l'Afrique ou à celles de l'Europe, lorsqu'ils v o u l u r e n t se r e n ­
dre définitivement dans notre patrie.
10
Pans le cas mémo où S. Amadour et S Véronique seraient
venus rapidement et aussi promptement que possible par
voie de mer a l'embouchure de la Gironde, en suivant le c h e ­
min le plus direct, les rivages africains, ils a u r a i e n t été forcés
de faire escale en Mauritanie.
Au nord ou au sud de la Méditerranée, nous devons r e t r o u ­
ver des vestiges de leur passage.
« Corfou, Leucade, Céphallenie, Ithaque, Zante, se déploient
» en un archipel gracieusement recourbé, au-devant du golfe
» de Patros, le long des côtes d'Acarnanie e t d'Elide (2). »
Dans ce groupe, situé à l'ouest de iaMorée et que l'on trouve
dans les atlas désigné sous le nom d'iles Ionniennes, se distin­
k m
gue Zante, distante de la t e r r e ferme de 20 500 environ.
Pline, (3) dans ses ouvrages, vante sa fertilité. Les poètes de
l'antiquité ont parlé avec complaisance de ses bois ombreux.
Ils la nommaient Zacynthc, du nom de son fondateur Zacynthus,

(1) Douloureuse Passion, par Cath. Enim., éd. Casterman, ch. XX,
note pa^. 302.
(2) Géographie universelle d'Elisée Reclus, Tom. I, pag. 111.
(3) Liv. IV, ch. 12.
L'lLE DE ZANTE 201
fils de Dardanus (1). Ses rivages sont en partie hérissés de
rochers. Ses ports, peu nombreux, ne présentent pas de sécu­
rité. Le plus important est celui de la ville de Zante, capitale
de l'île; ce n'est, à proprement parler, qu'une baie.
L'île de Zante n'a qu'une population de 40 000 habitants
environ ; mais son climat est si doux, son terrain si riche, son
séjour si agréable, qu'elle a mérité le nom de « Fleur du
Levant. »
Elle est flère de cette appellation, l'île de Zante ; toutefois,
elle se félicite d'un titre de gloire beaucoup plus beau, celui
t0
d'avoir reçu les prémices de la Foi do S Véronique et de
S. Amadour.
Nous devons à l'extrême obligeance de Sa Grandeur Mon­
seigneur Denys Nicolosi, évéque latin de Zante (2), les docu­
ments, précieux pour notre sujet, que nous allons mettre sous
les yeux du lecteur. Leur importance n'échappera à p e r s o n n e .
Nous exposerons d'abord, tel qu'il est, le texte original qui
nous fut communiqué, tout traduit. C'est un e x t r a i t des
« Mémoire* historiques de Vile de Zante 1R58) par l'historien
» grec, P . Chioti. » Nous nous permettrons ensuite, après
l'avoir cité, d'en faire la critique.
La tradition de Pile de Zante se compose de deux parties,
e
Tune confuse, si l'on v e u t la r a t t a c h e r au voyage de S'
Véronique à Rome sous Tibère et l'autre, très nette, concer­
nant l'évangélisation proprement dite de cette contrée par les
deux Sainis dont nous retraçons la vie. La première a dù s'alté­
rer en t r a v e r s a n t les siècles (3). Voici, à son sujet, ce qu'on lit
dans les Mémoires du P. Chioti :

(1) Sagonte en Espagne fut, d'après la tradition, fondée par une colonie
de Zantioles.
(2) Dans l'opuscule sur la Sainte-Face du l\ Janvier, il est. dit en note,
que Ste Véronique, évangélisa Pile de Zante, et qu'elle y aurait laissé un des
triples de son voile. Dans les Biographies Évangéliques de Mgr dan me, à
la vie de Ste Véronique, il est également question de celle évanuélisaliou.
Nous nous permîmes de demander quelques renseignements à Tévéché de
Zante. Le 30 janvier 1887. Monseigneur Nicolosi avait la bonté de nous
faire parvenir les détails qu'on va lire et dont nous ne saurions trop être
reconnaissant à Sa Grandeur.
(3) L'église latine n'a été établie dans File de Zante qu'au commence­
c
ment du x m siècle. Il n'est pas surprenant que pendant les longs siècles
202 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

« D'après une très-ancienne tradition qui se conserve encore,


» Marie-Magdeleine allant â Rome sous le règne de Tibère,
» pour accuser Pilate qui avait condamné injustement Jésus-
» Christ, traversa la mer lonnienne et sortit dans l i l e de
» Zante, dont elle visita les environs et y proclama la première
» le christianisme. Aussi un village fut-il appelé Maries,
10
» d'après le nom de S Marie, où se conserve une église qui
» porte la même dénomination il). »
Nous avons déjà témoigné de nos répugnances 2j à a d m e t t r e
t

que Magdeleine, cette femme aux délicates tendresses, dont


l'exquise b e a u t é a laissé des traces j u s q u e sur son crâne
décharné, ait pu se trouver en face d'un personnage aussi
lubrique, aussi dégradé, aussi hideux clans le paroxysme de ses
inqualifiables passions que le fut le h o n t e u x empereur Tibère.
Ce n'est pas une preuve, il est vrai ; mais on ne nous refu­
sera pas au moins d'accorder que Magdeleine ne se rendit pas
seule auprès de Tibère, que, tout au plus, accompagna-t-elle
te
S Véronique lors de la guérison de l'Empereur et que pour la
raison de convenance, la recluse de Béthanie d u t être dans sa
cellule au plus tard au commencement de Tannée 27, c'est-à-
dire de l'année qui suivit la Passion. Après son entrée dans
Pile de Caprée, Tibère doit être considéré comme devenu défi­
nitivement inabordable pour une c h r é t i e n n e . Le sceau de la
plus terrible des punitions de Dieu est marqué sur son front,
le retrait de la Grâce.
Marie, nom auquel fait allusion l'appellation du village de
tc
Maries, ne serait-il pas plutôt le nom primitif de S Véroni­
que et la tradition n'aurait-elle pas simplement dévié, con­
fondu ? Bérénice ou Véronique n'est qu'un surnom, un cogno-

où cette île fat sons le joug de l'erreur, quelques traditions aient éprouvé
des altérations de détail, tout en persistant plus ou moins comme Tond, à
cause des monuments.
(!) A la suite de ce passage, le P. Chioti cite Cédrénns qui. en effet,
parle du voyage de Rte Magdeleine à Home ; malheureusement, il le fait
dans des lignes où pullulent les anachronisme*. Cet auteur, très peu sur,
fait rappeler Pilate de Judée par Tihère sur la dénonciation de Magdeleine.
C'est absolument faux, comme nous aurons occasion de l'indiquer quand
nous signalerons l'exil et le suicide, sous Caligula, du gouverneur déicide
de la Judée.
(2) Page 101.
L'ILE OE ZANTE 203

mort. Dès le commencement, nous avons adapté ce nom pour


notre Sainte, nous en convenons, mais ce n'est qu'a la suite de
l'impossibilité où nous nous sommes trouvé de découvrir,
d'une manière certaine, son nom primitif (1).
S'il en était ainsi, l'héroïne du Calvaire aurait changé son
nom e n t r e son premier et son deuxième passage a Zante.
On pourrait admettre alors que son nouveau triomphe, la
guérison et la bienveillance de l'Empereur obtenue à l'égard
des Fidèles, aurait contribué à lui faire donner ce titre de
Phâroniko, de Véronique, d'Illustre, de Victorieuse.
te
Cette escale de S Véronique dans l'île de Zante lorsqu'elle
se rendait avec Volusien auprès de Tibère, est loin d'être
contraire a u x usages maritimes de l'époque. La plupart des
navires allant de Palestine à Rome devaient remonter la mer
Ionienne et l'Adriatique. C'était le chemin le plus court. L'his­
torien Josèphe nous fournit, dans son autobiographie, une
preuve de ce que nous avançons. Dans son voyage de la Judée
vers la capitale de l'Empire, il naviguait, racnnte-t-il, sur un
vaisseau chargé de 600 voyageurs. Arrivé dans l'Adriatique, le
navire fit naufrage. Parmi les passagers, quatre-vingts seule­
ment se s a u v è r e n t et vinrent aborder à Putéoles en Italie.
La deuxième tradition esc beaucoup plus précise.
« Mais, en ce qui regarde la propagation de la parole divine,
» les historiens de Pile de Serra et de Courtzola, se pronon-
» cent d'une manière différente. Us disent que dès les premiers
» temps que l'Evangile commença à se répandre chez les diffé-
,p
» rentes nations, S Véronique, disciple des Apjtres, vint à
» Zante et convertit les habitants de cette île au christianisme.
» Ils s'appuient sur le témoignage de Jean Chéricato, qui s'ex-
» prime ainsi dans ses Mélanges : « Nous ne devons pas passer
» sous silence que cette ile a été bénie par le Seigneur, et
» qu'elle a été appelée à la religion et à la foi chrétienne, dès
c
» la première fondation de l'Eglise, par S' Véronique, par

(1) Le nom de Mario, très rare chez les Romaines, était tres commun au
contraire parmi les Juives. Dans un groupe assez restreint, nous trouvons
cinq personnes do co nom; la T. S. Vierge Marie, Maric-Magdoicine, Marie
Saloniê, Marie Cléophée, Marie, mère de Jean-Marc.
14
204 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

» cette femme illustre, qui reçut du Seigneur son saint suaire,


» lorsqu'il portait la croix sur le Calvaire, tout dégouttant de
c
» sueur et de sang. Sur le voyage de S' Véronique à Rome et
» sur son passage dans l'île de Zante après l'Ascension du
» Seigneur, nous trouvons ce qui suit dans le Prnprinoiru'um
» Kcangelietun du père Calvi. « Véronique avec son mari
>» Amator, se r e n d a n t à Rome pour y r e n c o n t r e r S . P i e r r e ,
» aborda dans Pile de Zante (possédée actuellement p a r les
» Vénitiens) où elle répandit la foi du Crucifié, comme écrit le
» père Grégoire, d'après ses entretiens avec lf»s insulaires, qui
» affirment positivement que cette Sainte a jeté chez eux les
» semences de la religion c h r é t i e n n e et qui vouent un culte
>> particulier à sa mémoire. » On cite en témoignage de cela
le
» Péglise de S Véronique .qui s'est conservée longtemps â
» Zante, et sur l'emplacement de laquelle se trouve actuelle-
» m e n t u n e a u t r e église dédiée à S. Jean PEvangéliste (\). »
L'ensemble du texte ci-dessus doit certainement être accepté
comme é t a n t l'expression de la vérité. Nous sommes cependant
obligé de faire quelques rectifications dans une question de
détail, dans la date qui est assignée à l'évangélisation de l'île
de Zante p a r S . Amator et S'e Véronique.
La grande objection que l'on a faite longtemps à la prédica­
tion de S. Jacques en Espagne, c'est que, en ne t e n a n t pas
compte de l'erreur dyonisiaque au sujet de Père c h r é t i e n n e et
en computant, d'après l'ancienne manière, la date de la conver­
sion du Centurion de Césarée, cet a p i t r e aurait été martyrisé
a v a n t la vocation des Gentils.
Cette difficulté, des plus sérieuses, était également soulevée
au sujet de la tradition des Eglises de Provence, telle qu'elle
r te tc
existait au I V siècle. En faisant chasser S Marthe et S Mag­
deleine de la Palestine lors d e l à persécution de Saul, Maximin
arrivait aux Saintes-Mariés, Lazare, à Marseille, et tous deux
baptisaient des païens (toujours d'après les dites erreurs)
a v a n t que fut ouverte la prédication aux Gentils. C'est pour
c e
cela que les auteurs du v i n et du i x siècle, afin d'éviter cet
écueil insurmontable pour eux, vu l'état de la science à leur

(1) Mémoires historiques délite de Zante. par le P. Chiuti.


I/ILK DE ZANTE 205

époque, fixaient leur venue en Gaule après la persécution


d'Hérode.
On tombait dans un cas analogue et non moins inextricable
e
pour S. Amadour et R' Véronique, a l'occasion de leur évangé-
lisation de l'île de Zante (1).
Aussi ne faut-il pas ê t r e surpris que les auteurs aient
retardé le plus possible, aient fait coïncider l'époque de leur
passage à Zante avec celle de leur présence à Rome auprès de
S. P i e r r e ,
lc
Au sujet de l'arrivée de S. Amadour et de S Véronique en
Gaule, on trouve dans les auteurs anciens deux versions non-
seulement distinctes, opposées, mais semblant s'entrechoquer
au point de vouloir se détruire. Les uns, s'appuyant sur des
traditions offrant toutes les garanties de véracité, les font
débarquer au Pas de Grave, à l'embouchure de la Gironde. Les
autres, forts de données non moins sérieuses, les font venir de
Rome à la suite de S. Martial. D a n s d e si épineuses conjonctures,
on ne peut que marcher â pas lents et mesurés. Fouler aux
pieds Tune de ces deux opinions au profit de l'autre, ce serait
autoriser toutes les négations, retirer toute force à la tradition,
se contredire et détruire soi-même son édifice.
Cette incompatibilité, de prime abord insoluble, avouons-le,
nous effraya dès les débuts. C'est elle qui nous obligea aux
longues et pénibles recherches, aux juxtapositions de textes et
de traditions, aux confrontations de documents et de dates dont
nous publions en ce moment les résultats. La contradiction
n'était qu'apparente. Que le lecteur veuille donc nous accorder
sa patience j u s q u ' a u bout. Connaissant à l'avance les points
délicats de la question, nous avons été forcé de préparer nos
preuves de loin. Quelles que soient les questions accessoires
que nous ayons traitées ou que nous traitions dans la suite, que
l'on soit bien convaincu que nous n'avons exposé et que nous
n'exposerons rien qui ne soit indispensable et qui ne doive tôt
tard être utilisé et devenir u n argument.

(1) L'importance de la tradition fie Pile de Zante nVchappora ;ï personne,


car elle permet d'appliquer, jointe à. (Paulros, le principe rie ïertullieii :
Quod apud mulina unum invenitur, non esl erratum sed tradilum. (De
prœscrip. C. XXVIII.)
206 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

Nous avons fixé avec tout le soin dont nous avons été capable,
avec la plus délicate précision, avec des détails qui o n t pu
sembler des longueurs (1) la date de la vocation des Gentils e t
par suite celle de l'épiscopat de Zachée à Césarée.
De là dépendait l'identité de Zachée et d'Amadour, de la
Véronique de Soulac et de la Véronique du Calvaire.
En plaçant ce fait, la vocation des Gentils, à la date que nous
avons déterminée, nous avons rendu possible le départ de
Zachée de l'Orient avant la persécution d'Hérode, c'est-à-dire â
l'époque où le quitte S. Amadour. Nous justifions de même
t e
par ce moyen l'évangélisation de l'île de Zante par S Véroni­
que d u r a n t son trajet de l'Asie Mineure directement, vers les
Gaules, sans qu'il soit nécessaire de la faire passer par
Rome, où n'était pas encore S. P i e r r e . La prédication a u x
Gentils était autorisée au moment où l'enchaînement des faits
nous montre qu'elle a dû avoir l i e u .
Tout en acceptant l'évangélisation de Pile de Zante à l'épo­
que indiquée, on se posera p e u t - ê t r e cette question : Pourquoi
cette prédication dans cette contrée à ce moment ? Qu'est deve­
nue cette chrétienté naissante après le départ de S. Amadour
10
et de S Véronique ?
Comme pour l'évangélisation de la Sardaigne par S. Jacques
le Majeur, on peut expliquer la prédication de S. Amadour et
le
de S Véronique dans Zante par un coup de temps, u n e escale
nécessitée par la mauvaise saison ou un a r r ê t voulu et ordonné
par S. P i e r r e . Cette dernière opinion est celle qui semble la
plus rationnelle.
On se rappelle que les Juifs chassés de Rome (2) p a r Tibère
avaient été envoyés dans Pile de Sardaigne. En se r e n d a n t en
Espagne, S. Jacques s'arrêta dans cette ile et Pévangélisa.
N'était-ce pas sur la recommandation du P r i n c e des Apôtres,
pour annoncer à ces Juifs persécutés la Bonne N o u v e l l e ? De
retour dans la capitale de l'Empire, ils formeront le noyau
auquel S. Pierre pourra s adresser dès son a r r i v é e .
Les Zantiotes avaient été les témoins du triomphe de Véroni-

(1) ? XXI, XXII, XXIII. XXV.


(2) Pag. 104.
l / l ï i l i DE ZANTE 207

que après la guérison de Tibère. A Thessalonique, à Corinthe,


dans toutes les villes de la Grèce que parcourra S. Paul. les
Actes des Ap Jtres nnus signalent fies synagogues. Nous pou­
vons par suite, sans témérité, affirmer qu'il devait y avoir des
Juifs dans Pile de Zante.
A son retour de Rome, lors de son premier passage A Zante,
8" Véronique ne put que faire part à ses compatriotes des
grandes choses dont elle avait été le témoin. Supposer le con­
traire, serait absolument opposé à ce que nous savons de son
zèle. C'est de cette prédication qu'a dù garder le souvenir la
te
tradition relative à S Magdeleine. Nous ferons bien remarquer,
te
et cela avec soin, que co n'est pas à ce moment que S Véronique
put évangéliser les h a b i t a n t s proprement dit de Pile de Zante.
C'est impossible, car ils étaient païens et l'époque du retour de
Rome de l'héroïne du Calvaire est antérieure à la vocation des
Gentils. Mais le premier justifie le second. D'autre part, il
est facile de voir que Pile de Zante, eu égard à sa situation
géographiphe, était tout indiquée pour devenir un poste de
débarquement pour les disciples que S. Pierre allait envoyer
vers l'Italie. Elle semblait également, pour la môme raison,
appelée à être un foyer de propagande de la vraie religion pour
la Grèce, la Basse-Italie et l'Illyrie, rôle que jouera la Crète
pour le Midi du Péloponèse, la Sardaigne pour l'Italie cen­
trale.
le
Après le départ de S. Amadour et de S Véronique, la
foi dut être maintenue par les avant-coureurs que S. P i e r r e ne
tarda pas à diriger vers l'Italie, tels que S. Barnabe et
S. Clément.
La grande évangélisation de la Grèce fut faite par S. Paul.
Il r e n t r a par la Macédoine, passa â Corinthe et descendit
jusque dans la Péloponèse. L'île de Zante fut comprise dans
les terres parcourues par les disciples de ce grand apôtre, (1) ou

(1) L'ilo de Corfone n gardé le souvenir de S. Sosipâtro, disciple de S.


Paul, qui en se reudaut en Occident révangélisa, consacra son église princi­
pale et la dédia à S. Etienne protomarlyr. S. Sosipâtrc et S. Jason. apôtres
des iles Ioniennes,, disciples et parents de S. Paul, ont été confondus par
l'Eglise latine avec S. Sopâtre et S. Muasbn, disciples de Notro-Seigncur.
(Grands Bulland. 25 juin, tome 27, page 4). '
208 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VERONIQUE

par lui-même, quand il fonda définitivement ces Eglises. Long­


temps, en effet, son èvéchê dépendit du siège prirnatial de
Thessaloniquo dont le premier évêque fut S. Sylvain, disciple
do S. Paul, différent, d'après les Grecs, do S. Silas, évoque de
Covintho.
XXXV

I T I N E R A I R E DES DliUX S A I N T S

, e
OUR retrouver l'itinéraire de S. Amadour et de S Véroni-
| p que se rendant de l'Orient en Gaule, nous avons eu comme
er
ÇOL guides les usages du i siècle relatifs â la navigation et les
itinéraires officiels des Romains qui sont parvenus jusqu'à
nous, le tout corroboré, relativement â son exactitude, par les
considérations tirées de la géographie moderne. Les données
fournies par l'histoire et la tradition n ' o n t pas moins d'impor­
tance.
La chronique de Dexter, à laquelle encore une fois nous ne
donnons d'autre valeur que celle d'un recueil de traditions
(voir la fin de la note 3, page 101,) parmi lesquelles nous nous fai­
sons scrupule de ne choisir que celles qui sont encore couram­
ment reçues en Espagne, la chronique de Dexter, disons-nous,
porte que les Espagnols, à peine convertis, se rendirent en grand
nombre en Asie Mineure pour voir la T. S. Vierge. A cause des
discussions auxquelles a donné lieu cet ouvrage et par suite de
son manque d'autorité, nous avons cru devoir démontrer l'exis­
tence des relations qui s'établirent, dès leur fondation, e n t r e
S. Pierre et les Eglises naissantes et qui persistèrent ensuite.
Nous l'avons fait au moyen de documents plus solides, la venue
10
de S. Lazare en Provence postérieurement à S Magdeleine, la
e
tradition des Gaules relative au corps de S' Anne, les lettres
de la T . S. Vierge à Messine et à Florence.
Les Disciples et les Apôtres n'allèrent pas, comme on est
peut-être porté à lo croire si l'on ignore l'état de la question,
annoncer l'Evangile au hasard et sans direction. Bien que,
individuellement inpirés par l'Esprit-Saint, ils e u r e n t toujours
à l'égard de S. Pierre la plus entière soumission.
210 SAINT AMADOU» ET SAINTE VÉRONIQUE

De Jérusalem d'abord, d'Antioche ensuite et plus tard de


Rome, le Prince des Apôtres dirigea la prédication de l'Evan­
gile dans le monde entier, au moins dans son ensemble.
A cause des facilitas de communication, t a n t par voie de
t e r r e que par voie de mer, l'Empereur romain se tenait en
communication permanente avec les gouverneurs de province.
Il recevait d'eux des rapports périodiques et à date très
rapprochée.
Avant de se séparer, les Apôtres purent inscrire dans leur
symbole que l'Eglise était cuiholiqwo, c'est-à-dire luiioersclle.
r
Ce qu'il faut putendre aussi bien de l'espace, dès le i" siècle,
que du temps dans l'avenir. Dès les débuts, la Chrétienté eut,
à l'instar du pouvoir civil, ses provinces qu'elle copia, quant
aux divisions territoriales et a u x capitales, sur celles de l'em­
pire romain. Ces provinces et leurs subdivisions e u r e n t leurs
chefs, les archevêques et les évoques. Les nécessités de l'admi­
nistration d'un si vaste gouvernement obligèrent le Chef
suprême de l'Eglise universelle, l'équivalent au point de vue
religieux de l'Empereur romain, à se tenir en relation cons­
t a n t e avec ses subordonnés. Cet usage, établi sous S. P i e r r e , le
premier pape, se continua au point que sous son successeur,
S. Lin, « telle était l'étendue et la fréquence de ces c o m m u n i -
» cations qu'on n'en saurait même assigner les bornes et que
» l'étude réfléchie des monuments semblerait m è n e r a cette
» conclusion qu'il était à peine un évêque dans le monde qui,
» médiatement ou immédiatement, ne fut connu de l'épiscopat
» tout entier (1). »

S e r a - t - o n surpris alors de voir la tradition nous apprendre


q u e la T. S. Vierge et le Prince d e s Apôtres r e ç u r e n t commu­
nication et avertissement de l'heureux succès des prédications
aussitôt que la Bonne Nouvelle eut été annoncée en Espagne
et en Provence et que. immédiatement, des aides furent envoyés
à S. Jacques et à S. Maximin dans les contrées, t h é â t r e s de
leurs t r a v a u x .
Un des groupes les plus importants de coadjuteurs ainsi

(1) Histoire de l'Eglise, par narras, tome VI, pag. 224.


ITINÉRAIRE DES DEUX SAINTS 211

dirigés de l'Orient vers l'Occident par S. Pierre, sur les


conseils de la T. S. Vierge, fut celui de Lazare, de Joseph
d'Arimathie, de Sidoine, d'Aristobule, frère de S. Barnabe.
Sont-ils venus ensemble ou successivement ? Gomme d'habi­
tude, cela semble au premier abord difficile à déterminer. En
faisant toutefois, avec soin et précision, l'analyse des traditions
de Provence, on voit que Lazare, Joseph d'Arimathie et Sidoi­
ne, (1) durent arriver ensemble. Q u a n t à Aristobule, il dut
venir un peu plus tard. Tous les quatre partirent de Pile de
Chypre dans laquelle il prêchaient. Les Actes de S. Pierre,
dans la partie que nous avons citée ($ XXII) montrent qu'à ce
moment, vers l'an 30, le Prince des Apôtres parcourrait, en
Asie Mineure. le littoral rapproché de cette contrée.
Lazare et Sidoine r e s t è r e n t à Marseille. Joseph d'Arimathie,
après avoir fait escale et avoir séjourné dans cette ville, d'après
la tradition (2), continua sa route vers l'Espagne où fut, peu
de temps après, le rejoindre Aristobule.
S. Jacques le Majeur, parti de Judée sur la fin de l'an 27,
devra forcément être de r e t o u r à Jérusalem l'an 40, époque où
il sera m a r t y r i s é . En r e t o u r n a n t en Orient Î3), cet Apôtre
traversera la Gaule, passera en Provence où il visitera sa
mère, Marie Salomé; il parcourra ensuite le nord de l'Italie, la
Vénétie, et redescendra par l l l l y r i e .
En accordant deux ans pour ce long trajet et un an pour le
voyage lors de la venue en Occident, a cause de l'évangélisation
de la Sardaigne, il reste encore huit années entières pour
l'évangélisation de l'Espagne, intervalle amplement suffisant
pour justifier tous les t r a v a u x apostoliques attribués à S. J a c ­
ques par la tradition de cette c o n t r é e .
S.Joseph d'Arimathie, ayant en main les saintes Ablutions

(1) La tradition marseillaise les met dans la même barque, puisqu'elle


tr
va jusqu'à la confondre avec la barque miraculeuse de S Magdeleine.
(2) Baronius, Annal, proies. XXXV, 5.
(3) Rediens Jacohiis Kalliam, au Britannias. ac Yomitiarnni oppida...
Chron. de Dexter 37. — Ce passage est corroboré par les auteurs qui ont
parlé de lVvangélisaliou de l'Espagne par S. Jacques. Au mot Hispanias ils
ajoutent généralement et Qccidcntalmm paries. Uu martyrologe du x r siè­
cle cité par les Grands Hollaudistes (tom. 3tf, pag. 0.), parle formellement
du voyage de S. Jacques jusque dans la Grande-Bretagne. C'est fort dou­
teux. 11 n'y a de tradition locale sérieuse que pour Marseille et Venise.
212 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

recueillies au Calvaire et le saint Calice de la Cène, le Saint-


Graal (1), fut, d'après la tradition (2) de plusieurs points de
l'Espagne, le collaborateur de S. Jacques dans la péninsule
Ibérique. A la même époque, ou du moins très peu de temps
après, ou avant, le grand A potre de l'Espagne, Joseph d'Arima-
thie passa par mer en Gaule et vint aborder dans les environs
de l'embouchure de la Gironde.
Jetant les premières semences de la Foi, l'illustre dis­
ciple du Christ, le héros de l'ensevelissement parcourut le
littoral de l'Océan du point où il avait débarqué j u s q u ' à l'ex­
trémité do la Péninsule armorique, la Bretagne actuelle.
Il evangélisa plus spécialement les contrées situées au-dessus
de l'embouchure de la Loire. L ' a n 4 0 i I s e l r o u v a i t â T r é g u i e r ( 3 )
(Morbihan) où il apprenait par révélation la mort de S. J a c ­
ques le Majeur e t dédiait â cet apôtre m a r t y r l'oratoire qu'il
venait d'ériger dans cette localité.
De PArmorique Joseph d'Arimathie se rendit dans la Grande-
Bretagne, l'Angleterre, où il annonça la Bonne-Nouvelle. Cette
contrée, malgré les épreuves et les vicissitudes qu'y a subi la
religion catholique, le reconnaît toujours comme son premier
apôtre. Aristobule parcourut absolument les mêmes contrées,
mais postérieurement, d'après toutes les probabilités. Il r e m ­
plaça en Angleterre Joseph d'Arimathie lors de son r e t o u r en
Palestine.
Le noble décurion, rapportant le Saint-Graal, suivit, pour

il) On retrouve fies souvenirs do ce fait dans les légendes cl les romans
de la Bretagne sur le Saint-Uraal.
(2) La tradition relative à la prédication de Joseph rVAmnalliie en Espa­
gne est rapportée dans le Martt/raloge universel ries Saints (VEspagne, do
ïamayo île Salazar (17 mars) et dans les commentaires de la chronique de
e
Dexior, par Bivar (An. 48. muni. I ) . Celle qui concerne l'évangélisation de
l'Armoriquc se trouve dans les Vies des Saints de Bretagne, par Albert le
Crawl, de MnrlaK, religieux dominicain, mort en KvK). Haronius (XXXV-5)
signale relie qui concerne Marseille et l'Angleterre. Cette dernière se
trouve également affirmée par (iuillniimo de Mahneshury (De anliquit.
lilaslnniens. ICrrd. Patrolo, t. CLXXV11. p. Joseph d'Arimathie,
n'ayant que traversé pour ainsi dire les pays qu'il a évaugélisés. a laissé
très peu de traces de son passage. Sou souvenir est resté plus vivacc en
Angleterre à cause des Saintes-Ablutions qu'il y déposa et qui se trouvent
aujourd'hui à Hruges (Belgique) et â cause d'une partie de son corps vénéré
encore à Itath, près Bristol.
(3) Vies des Saints de Bretagne, par Albert le Grand et traditions locales.
ITINERAIRE DES DEUX SAINTS 213
rentrer dans sa patrie, à peu de chose près, la même route que
S. Jacques le Majeur (1).
L'exposé des circonstances qui accompagnèrent la p r e m i è r e
t e
évangélisation de la Provence par S Magdeleine et celle de la
Péninsule Ibérique par S. Jacques, la confrontation des dates
auxquelles q u i t t è r e n t l'Orient le grand Apôtre de l'Espagne, les
Saintes-Mariés et S. Lazare, avec celles de Tépiscopat de
Zachée à Césarée et celle de l'expulsion d'Amadour de la
Palestine, l'évangélisation en elle-même de l'île de Zante et
son époque, la route suivie par Joseph d'Arimathie pour se
rendre à l'embouchure de la Loire, le moment où ce dernier
évangélisa l'Armorique, tous ces faits rapprochés forment un
ensemble qui a déjà dù indiquer avec clarté, croyons nous, et a
ne pas s'y méprendre, l'itinéraire que d u r e n t suivre S. Amadour
lc
et S Véronique pour venir d'Orient à Pcmbouchure de la
Gironde. Il ne peut avoir été a u t r e que celui de Joseph
d'Arimathie.
De Zante, cet itinéraire nous conduit à Marseille (2), en
contournant l'Italie.
Qui trouvera une objection contre la possibilité de cette e n ­
trevue de l'avenante et hospitalière famille de Béthanie avec
les opulents époux de Jéricho, de Magdeleine et de Zachée,
des deux grands pénitents de PEvangile, de l'Amante et de

(1) Les auteurs tels que Tama>o de Sa laza r, qui rapportent les traditions
d'Espagne relatives à Joseph d'Arimathie. le lonl venir avec, S. Jacques,
repartir avec lui et rentrer à Jérusalem parla mémo route. L'on fait ainsi
,n
se rendre S. Jacques en Angleterre avec lui. Partisans du départ de S Mag­
deleine sous la persécution dllerode. pour concilier les traditions d'Espagne
et de Provpnce, ils font revenir Joseph d'Arimathie dans la barque miracu­
leuse. Sur U route qu'aurait dù suivre S. Jacques pour se rendre d'Angle­
terre en Palestine, c'est-à-dire à TEst de la France, en Véuitic et en Illyrie,
ou retrouve trace du passage de Joseph d'Arimathie et souvenir du Saint-
Ornai. S. Jacques étant mort avant que Joseph d'Arimathie parvienne en
Angleterre et les Saintes-Mariés ayant été chassées pendant la persécution
de Sauf, il n'y a pas d'autre synthèse possible des traditions relatives à Jo­
seph d'Arimathie que celle que nous présentons.
p
(2) N'ayant fait que traverser Marseille. S. Amadour et S' Véronique
ne purent pas y imprimer de traces. On retrouve cependant un souvenir
t0
de S Véronique sur le tombeau de S. Sidoine datant, d'après Kaillon, du
iv° siècle. Sur l'une des faces, on remarque un bas-relief représentant la
p
guérison de l'hémoroisse, or. au iv siècle, eu (iaulc, on confondait la
Véronique de Snulac avec l'hémoroisse, bien qu'on la considérât nettement
et avec juste raison, comme étant la Véronique de la Sainte-Face.
214 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

l'Amator de Jésus ? N'est-ce pas la flamme, le feu dévorant qui


consume ces deux cœurs repentants, qui v a allumer l'inextin­
guible foyer de cette charité chrétienne, ardente, généreuse,
inépuisable, capable de tous les sacrifices, qui caractérise la
France ?
Restent à constater les traces du passage de S. Amadour et
lc
de S Véronique en Espagne.
XXXVI

N O T R E - D A M E DEL PILAR

A prédication de S. Jacques le Majeur en Espagne est au


jourd'hui généralement admise. Elle fut définitivement
(53 inscrite dans le bréviaire romain par le pape Urbain V I I I
en 1585. Les Grands Bollandistes ne consacrent pas moins de
45 pages à démontrer son authenticité (1). En dehors de la t r a .
dition, la principale preuve que l'on donne de la vérité de ce fait
historique, est le témoignage de S. Jérôme (2) et celui de S.
Isidore (3).
Il n'est pas sans intérêt pour nous de constater dès à présent
que les documents écrits relatifs à l'évangélisation de la
Péninsule Ibérique par S. Jacques le Majeur no sont pas anté­
rieurs au iv° siècle.
Nous ne suivrons pas S. Jacques dans les péripéties de ses
travaux. Un seul des événements qui se passèrent en Espagne
te
pendant le temps où durent y séjourner S. Amadour et S V é ­
ronique nous est utile, c'est l'apparition de la T. S. Vierge à
Saragosse, de son vivant, in carne mortale, comme disent les
Espagnols.
Oe n'est pas un spectacle sans a t t r a i t de voir deux géants se
placer à côté l'un de l'autre et se m e s u r e r .
« Vérité au-delà des Pyrénées, e r r e u r en deçà », tel est un

(1) De prœdicatione S. Jacobi in Hispania. Grands Tîollandislcs. tom. 3 3 ,


delà pag. G9 à 114.
(2) Ut al im ad Indos, alius ad Hispanias. alias ad Greeciam pergeret.
(Hier, ad Esaiam 34). Qui de Jérusalem usque ad Dltjricum et Hispanias
prœdicârunl (Hier, ad Esaiam 42).
(3) Jacobus, ftlins Zebedmi... Hispania' et Occidentalium locornm gen-
r
tibus Evangelium prœdicavit (S. Isidore — 1'° moitié du 7 siècle. — lu
libro de ortu et obitu Patrum. cap. 73).
216 SAINT AMADOUR HT SAINTE VERONIQUE

adage trop souvent exploité par les sceptiques. Ce serait notre


cas si, heureusement, à un moment donné, pour Notre-Dame
de Roc-Amadour, les Pyrénées ne s'étaient pas abaissées,
n'avaient pas disparu.
« S. Jacques ayant visité Oviédo, Padron et autres lieux,
» était arrivé à Saragosse (1). » Gémissant sur ie peu de succès
de ses prédications, un soir il s'était r e t i r é à l'écart, sur les
bords de I'Ebro, avec quelques disciples fidèles.
Vers minuit (2), ils étaient tons en prière, lorsque la Mère de
Jésus leur apparut tout-à-coup, debout sur un pilier, leur sou­
r i a n t et leur montrant son Fils qu'elle portait sans ses b r a s .
Elle encourage S. Jacques et lui ordonne de bâtir en ce lieu
u n e chapelle en son honneur. La très Sainte Vierge disparaît
ensuite pendant que le c h œ u r des Anges qui l'entouraient
continuait de chanter : Ave Maria gratta plena (3).
Obéissant a u x recommandations de la Reine des Cieux,
l'Apùtre construisit à l'endroit désigné un oratoire (4» dont la
renommée est devenue, à t r a v e r s les âges, presque à nulle
autre pareille.
Ce n'est qu'avec précaution que les fauteurs ou les partisans
e
de l'école de réaction du x v n siècle, les dénicheurs de Saints
osèrent porter la main sur N o t r e - D a m e del P i l a r .
A un acharnement les Espagnols répondirent par une opiniâ­
t r e t é . P e n d a n t qu'en France on laissait trop facilement les
disciples du janséniste Nicole faire litière de nos vieilles et
glorieuses croyances, do 1 a u t r e coté des Pyrénées on résistait.
On se cramponnait en quelque sorte au roc inébranlable de
l'Eglise. L'Espagne en appelait à Rome. Ailleurs, pour n e pas
préciser, on allait au contraire j u s q u ' à répudier le bréviaire
romain imposé par le saint Concile de T r e n t e .

Cl) Manuscrit do x i r siècle conservé à Notre-Dame del Pilar. — Grands


noll. Tom. 33, pag. 115. — (2) ïd.
(3) A Saragosse, on célèbre la M e de l'apparition de Notre-Dame del
Pilar le 12 octobre.
(4) Notre-Dame del Pilar est représentée debout, ayant sur le bras l'en­
fant Jésus tenant une colombe. Ou croit que la crypte qui se trouve sous
l'église actuelle est l'oratoire même construit par S. Jacques. Les murs pa­
raissent très anciens. C'est dans cetle crypte que se trouve la statue mira­
culeuse devant laquelle brûlent une quantité iunombrable de lampes.
N O T R E - D A M E DEL PILAR 217
En présence des attaques dont la tradition de Notre-Dame
del Pilar était l'objet, plusieurs prélats espagnols suscitèrent
une décision de la cour r o m a i n e .
Sous le pontificat d'Innocent XIII, après de lentes et p r u ­
dentes recherches, douze cardinaux réunis approuvaient, le
7 août 1723, l'office de Notre-Dame del Pilar, dans lequel est
relatée l'apparition d c l a T . S. Vierge, encore vivante, û S. J a c ­
ques le Majeur pendant qu'il évangélisait l'Espagne.
II serait impossible de décrire la joie qui éclata à Saragosse
lorsque fut annoncée l'heureuse nouvelle, la décision de la
Sacrée Congrégation des Rites, et les fêtes splondides qui
suivirent.
Que devenait, hélas ! à cette époque Roc-Amadour décou­
ronné, privé de son auréole mise en doute, l'identité de
S. Amadour et de Zachée ? Les ruines qui resteront accumulées
jusqu'aux h e u r e u x pontificat de MgrBardou et de notre vénéré
et bien-aimé prélat, Mgr Grimardias, nous le diront suffi­
samment.
Au plus fort de la mêlée, Rome avait parlé en faveur de
Notre-Dame del Pilar. La cause était entendue ; mais nous
oserons dire bien plus. La T. S. Vierge semble avoir voulu in­
tervenir elle-même dans la discussion.
Pascal ( 1 6 2 3 - 1 6 6 2 ) , dans ses ouvrages traite cette question :
Pourquoi ne se produit-il plus de miracles dans les temps
modernes? Launoy ( 1 6 0 3 - 1 0 7 3 ) . Tillemont (1037-1698i s'excu­
saient, relativement à leur conduite et â leur lutte contre les
traditions des Gaules, en disant qu'ils voulaient simplement
expurger les vies des Saints des faits apocryphes dont la c r é ­
dulité des peuple, prétendaient-ils, les avaient surchargés.
Sous ce prétexte, ils supprimaient tout le merveilleux dont se
trouve émaiilée l'existence des grands serviteurs de Dieu.
Rien, ou à peu près rien de miraculeux, ne trouvait grâce
devant leur critique outrée.
C'est à ce moment même que, par l'intercession de N o t r e -
Dame del Pilar, se produisait à Saragosse, en quelque sorte
comme un défi de la part dé Dieu, le plus étonnant comme le
plus incontestable des prodiges.
En 1U38, un j e u n e homme de lf) ans, Michel Pellicer, né à
218 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VERONIQUE

Calanda (Aragon) tombait sous les roues d'un charriot et avait


la j a m b e droite broyée.
Son oncle, trop pauvre, le fit t r a n s p o r t e r à l'hôpital de
Valence. Par dévotion à Notre-Dame del Pilar, le j e u n e Pellicer
demanda d'être transféré à celui de Saragosse.
Plein de confiance, il se.fit débarquer dans la chapelle m i r a ­
culeuse. De là on le porta à l'hôpital où il se remit aux mains
du chirurgien, Jean d'Estanga.
Ce célèbre praticien ne t a r d a i t pas à déclarer que l'amputa­
tion était indispensable et la pratiquait, q u a t r e doigts au-
dessous du genou.
P e n d a n t la convalescence, le malheureux infirme ne perdit ni
sa confiance, ni son courage. Souvent il se rendait â l'oratoire
miraculeux de Notre-Dame del Pilar. Pendant deux ans, il ne
cessa de prier ainsi et de frotter sa j a m b e a r e c l'huile de la
lampe brûlant devant la statue m i r a c u l e u s e . i l mendiait à la
porte de l'église pour subvenir à ses besoins.
E n 1640, une personne charitable facilita son voyage et Mi­
chel Pellicer put r e t o u r n e r à Calanda, sa patrie.
Le soir du 29 mars de cette même année, le j e u n e amputé,
plus fatigué que de coutume, après ses prières accoutumées,
avait déposé sa j a m b e de bois dans un angle de la cheminée et
s'était couché.
Vers onze h e u r e s du soir, sa mère s'approchait de son lit
pour voir s'il reposait et si quelques soins ne lui étaient pas
nécessaires. Quelle ne fut pas sa surprise d'apercevoir deux
pieds sous les couvertures.
Elle n'en croit pas ses y e u x ; elle appelle son mari. On
réveille le j e u n e homme qui se plaint de ce qu'on interrompe
le beau songe qu'il faisait. Il rêvait que Notre-Dame del Pilar
le guérissait.
A sa grande joie on lui fait reconnaître que ce rêve est une
réalité.
Chose extraordinaire, la j a m b e et le pied ainsi miraculeuse­
m e n t reconstitués étaient de t r a v e r s . Le lendemain, pendant
qu'à l'église de Calanda on c h a n t a i t un Mcujnijlcat en action de
grâce, le membre r e n d u se r e t o u r n a i t de lui-même. Le prodige
était complet. II ne r e s t a i t pour toute trace qu'une ligne rouge
NOTRE-DAME DKL PILAR 219
qui marquait l'endroit où avait été t r a n c h é e la jambe et qui
ne disparut j a m a i s .
Tel est le fait que la T. S. Vierge obligeait d'inscrire dans
les fastes de Notre-Dame del Pilar en réponse, de leur vivant,
aux exagérations des Launoy et des Tillemont.
Ce miracle incontestable, après avoir été dûmertfc examiné,
fut proclamé comme tel par l'archevêché de Saragosse, le
27 avril 1041.
Les Grands Bollandistes l'ont inséré dans le tome 33, page
117 et 118 de leur colossal ouvrage, avec toutes les pièces à
à l'appui. Il serait difficile, quelque rigorisme qu'on professât,
de trouver u n fait historique mieux constaté.
Ces éminents chercheurs, les Grands Bollandistes, admettent
1 authenticité de Notre-Dame del Pilar concernant l'apparition
de la Mère de Dieu encore vivante à S. Jacques le Majeur p r ê ­
chant en E s p a g n e .
Notre-Dame del P i l a r et son authenticité acceptée est p r é ­
cieuse pour nous. Elle est un point de comparaison des plus
importants, car les preuves extrinsèques que Pon fournit en sa
faveur sont de beaucoup inférieures à celles qui sont relatives
à Roc-Amadour.
En dehors de la tradition, les documents écrits concernant
le premier de ces sanctuaires ne semblent pas dépasser le x i r
siècle. Nous espérons démontrer que ceux que nous avons,
relativement à celui dont le Quercy est si fier, remontent au
fi
iv siècle.
XXXVII

LA BATAILLE DE L A S N A V A S

'AUTHENTICITÉ de l'origine apostolique de Notre-Dame


del Pilar et de Notre-Dame de Roc-Amadour sont deux
questions sœurs.
Nous n'avons pas à discuter les préférences que la T. S.
Vierge peut, à certaines époques, avoir témoigné à un sanc­
t u a i r e plutôt qu'à un a u t r e . Nous ne pouvons et nous ne
devons que le c o n s t a t e r .
C'eut été une bien grande témérité pour nous d'oser avancer
,e
que S. Amadour et S Véronique avaient abordé en Espagne
pendant que S . Jacques s'y trouvait et avaient séjourné dans
cette contrée, si nous n'avions pas eu en main des preuves
moralement suffisantes pour l'établir.
En les développant à la h â t e , en faisant voir rapidement
combien était grande la dévotion des pieux h a b i t a n t s de
p
l'Espagne envers Notre-Dame de Roc-Amadour dans le x , \u
et x i r siècle, en établissant que le culte de S. Amadour était
parmi e u x antérieur à cette époque, en r e c h e r c h a n t la cause
de ces deux faits, nous écrirons une des plus belles pages en
l ' h o n n e u r de l'illustre Madone du Quercy.
Pour être aussi clair que concis, nous nous contenterons
d'une simple énumération des faits démonstratifs.
La France fut préservée de l'invasion musulmane par l'ar­
change S. Michel. L'Espagne fut délivrée des Maures par
Notre-Dame de Roc-Amadour.
En 70S, l'archange S. Michel apparaissait dans le nord de la
France et demandait la fondation d'un sanctuaire s u r un rocher
baigné p a r l e s flots de la Manche, ayant porté jusqu'alors le
nom sinistre de Tumba in perieulo maris. Dans la suite des
siècles, il devint le célèbre Mont St-Michel,
I.A BATAILLE DE LAS NA VAS

C'est sur l'autel de ce sanctuaire ainsi dédié au chef de la


milice céleste, se faisant lui-même le puissant protecteur de la
France, que Charles Martel, et plus tard Charleinagne, vinrent
faire bénir leur épèe avant d'aller combattre les redoutables
Musulmans (l).
Les chroniqueurs francs n'ont conservé aucun détail (2) sur
la victoire de Poitiers remportée en 733 par Charles Martel sur
les Mahométans.
Notre-Dame de Roc-Amadour a-t-elle joué un rôle dans cet
engagement qui fut le salut de la France ? Nous l'ignorons.
Tout ce que nous pouvons faire, c'est de rapprocher quelques
notions certaines.
En retournant en Espagne, après leur défaite, les Musul­
mans descendirent par le Quercy et le ravagèrent. Cahors fut
passé au fil de l'épée. Roc-Amadour fut préservé. Les habitants
du Quercy se cachèrent dans des gorges inaccessibles et en
particulier clans celle de UAUou (3<.
En 736, trois ans après la bataille de Poitiers, Charles Mar­
tel remportait eu Quercy une victoire sur Eudes, duc d'Aqui­
taine. Il bâtissait en action de grâces, non loin du champ de
bataille, une église dédiée à S. Maur et fondait la ville de
Martel (4), à 20 Kilomètres environ de Roc-Amadour.
En face l'oratoire mh-aculeux, l'on voit à Roc-Amadour une
chapelle significative dédiée â S. Michel. Cet édicule, en style
roman, est le plus ancien de ceux qui subsistent encore, qui
ont bravé les âges. Son antiquité le fait remonter à une époque
au moins très rapprochée de Charlemagne.
Il est impossible de conclure [&)> malgré les fortes présomp­
tions; mais a u t a n t nous sommes pauvres en renseignements

(1) Patrol. latin. XCV1, col. 1380-0 i.


(2) Le récit le plus long ne comprend pas rtlv lignes.
(3) Histoire du Quercy. par Guillaume Lacoste, pag. 250 et sniv.
(\) M. pag. 2(U.
(5) On trouve dans la Légende de la fitainte Vierge, par Golliu de l'Ianey,
pag. 155, note : « Dans une invasion des Sarrasins,'on raconte que la ban-
» nière de N.-D.de Roc-Amadour mettait partout les Infidèles en déroute. »
Nous n'avons pas pu nous rendre compte i\ quel événement cet auteur fai­
sait allusion. Nous craignons que ce soit à la bataille de las Navas. Aussi
u'avons-uous pas osé nous appuyer sur ce texte.
222 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

relatifs à la France, a u t a n t nous sommes riches par rapport à


l'Espagne.
E n 711, la victoire de Xérès livra la Péninsule Ibérique tout
entière aux Arabes. Le d e r n i e r descendant des rois wisigoths
se r e t i r a dans le nord de l'Espagne et, avec quelques compa­
gnons décidés, il se réfugia dans une caverne des Asturies,
qui fut consacrée aussitôt à la T. S. Vierge. Ce berceau
de la monarchie espagnole est aujourd'hui le pèlerinage de
N o t r e - D a m e de Cova-Dunga, ou du Grand-Souterrain.
Cette poignée de braves m i r e n t toute leur confiance dans la
Mère de Dieu, convaincus que ce serait cette puissante protec­
trice qui, tôt ou tard, écraserait les Infidèles. Après trois ans de
prières a u x pieds de leur Madone, ils remportaient miraculeu­
sement leur première victoire (1).
Le royaume des Asturies est fondé (718). Il devient successi­
v e m e n t (2) royaume d'Oviédo (7G1), de Léon (013), puis de
Castille (1035).
Roland, neveu de Charlemagne, allant porter secours au roi
d'Oviédo, Alphonse II le Chaste, va pour combattre les Musul­
m a n s d'Espagne, passe la n u i t en prières à Roc-Amadour (777)
et consacre son épée à la Vierge vénérée dans l'ancien Val
Ténébreux.
Des conquêtes que fit Charlemagne au-delà des P y r é n é e s , il
n e r e s t a après sa mort que la Marche d'Espagne ou de Barce-
l o n n e qui, plus t a r d , r e d e v i n t la Catalogne (1062). Dans le
c
commencement du i x siècle, vers 831, prit naissance le
royaume de N a v a r r e .
Après avoir j e t é u n grand éclat, le kalifat de Cordoue se
démembra en 1027. Les Maures d'Afrique envahirent l'Espagne
et se substituèrent a u x Arabes vers 1080. S'appuyant sur la
F r a n c e , les rois catholiques du nord de l'Espagne, Castille,
N a v a r r e , Léon, Aragon, les attaquèrent, les refoulèrent et, les
écrasèrent enfin en 1212.
Imitateurs fidèles de leurs ancêtres, dans cette l u t t e , ces rois

Cl) naronins. A H » , ceci. An. 7 1 8 .


(21 O s dates ne peuvent fHre qu'approximatives A cause du désaccord
des historiens, mais elles sont suffisantes pour apprécier les événements.
LA BATAILLE DE LAS NAVAS 223

catholiques mirent toute leur confiance dans la Reine du ciel ;


seulement nous les voyons, soit par traditon, soit pour imiter
leurs voisins les Français, spécialiser n e t t e m e n t leur dévotion.
C'est à Notre-Dame de Roc-Amadour qu'ils adressent t o u t
particulièrement leurs vœux. C'est a u x mains de l'antique
Vierge vénérée en Quercy qu'ils r e m e t t e n t le salut de la cause
catholique.
La vérité historique et n o t r e sujet nous obligent à appeler
l'attention du lecteur s u r cette nuance, question d'une bien
grande valeur pour nous, Notre-Dame de Roc-Amadour invo­
quée de préférence à Notre-Dame del Pilar, par les Espagnols,
au xii° siècle.
En 1131, Sanche IV dit le Batailleur, fait reproduire en
argent la statue de Notre-Dame de Roc-Amadour et la fait
placer dans sa chapelle royale à Sangiiesa. Elle y est encore.
Il met sa personne et son royaume sous la protection de Notre-
Dame de Roc-Amadour. La dévotion à cette Madone s'est
conservée j u s q u ' à nos j o u r s en N a v a r r e . A Estella et dans tous
les lieux où séjournaient autrefois les anciens rois de cette
contrée (1), on l'y r e t r o u v e .
Léofoas, ou Sancie, sœur de Sanche VII dit le Sage, ou le
le Fort, fait don en 1170 d'un riche manteau à Notre-Dame de
Roc-Amadour, à la suite d'un miracle dont elle a été l'objet (2).
Dès l'année 1181, le roi Alphonse IX de Castille faisait un
don à Notre-Dame de Roc-Amadour. Sanche VII, roi de N a ­
varre, n'était pas moins généreux en 1202 (3,),
Sanche VII et Alphonse IX sont les vainqueurs de la bataille
décisive et si célèbre de Navas de las Tolosa qui détruisit la
domination des Maures en Espagne.
Il était du plus grand intérêt pour notre cause d'établir,

ù
(1) Bévue religieuse de Gahors et de Roc-Amadour, V' année, pag. 603.
(2) Caillau. Histoire de N.-D. de Roc-Amadonr. — Revue religieuse de
ns
Cahors et de Roc-Amadour,2° année, n M el 35, « Le miracle du Gave. »
(3) Caillau.—llist. de N.-P. do Hoc-Ainadour.— Un de nos meilleurs
correspondants, M, l'abbé Simnnet, professeur de langue arabe à Gre­
nade, a eu entre les mains, au mois d'octobre dernier, à la hihliothôcruo
nationale de Madrid, un testament olographe provenant des archives do
l'église de Tolède, eu faveur de Hoi>Ainndour. Ce document, dont il est
question à la page suivante, vient corroborer ce que dit Caillau, d'après lo
savant historien tialuze.
224 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

d'une manière indiscutable, que la dévotion de l'Espagne à


Notre-Dame de Roc-Amadour avait été a n t é r i e u r e à cette
victoire il)
Nous arrivons ainsi à ce fait si important, le triomphe de la
Foi à las Navas, dû à, la protection de Notre-Dame de Roc-
Amadour.
Voici ce que nous lisons à ce sujet dans les Annales d'Albé-
ric, moine des Trois-Fonts (collection des historiens des Gau­
les, tom. XVIII. pag. 770). — A la fameuse bataille de Tolosa,
livrée le Ki j u i l l e t 1*212 dans la plaine nommée Las Navas de
Tolosa, près de la Sierra Morena, g i g u é e par Alphonse IX sur
les Sarrasins, « les Chrétiens commençaient à reculer lorsque
« dans cette e x t r ê m e nécessité, dans cet extrême péril, l'éten-
» dard de la bienheureuse Vierge de Roc-Amadour qui, mîra-
» culeusement apporté dans ces provinces, était demeuré
» j n s q u e - l â ployé, est pour la première fois élevé, étendu,
» montré a u x yeux de tous les g u e r r i e r s , qui fléchissent de
» toutes parts les genoux à l'entour ; aussitôt un salut inespéré
» est accordé par Dieu et par la glorieuse Vierge Marie de
» Roc-Amadour...
» Cet étendard portait l'image do la bienheureuse Marie,
» t e n a n t son enfant e n t r e ses bras, e t elle avait à ses pieds le
» signe que le roi do Castille, appelé le petit roi, a coutume de
» porter sur son propre étendard (2). »
On appelait ainsi Alphonse IX, le petit roi, parce qu'il était
monté sur le trône à l'âge de 3 ans. — L'étendard de Notre-

(1) Nous ferons bien remarquer qu'il est impossible que c e soit S. Domi­
nique qui ail répandu la dévoliou à N.-D. de Roc-Amadour eu Espagne. Kilo
y existait avant la naissance de ce saint. — Le» don d'Alphonse IX fut ratifié
par sou successeur S. Ferdinand, en 1217. Ce dernier prince faisait, dans
s e s conquêtes, porter constamment devant lui une image de la T. S. Vierge,
Notre-Dame des Hatailles. Il repose a Srville, qu'il reconquit, aux pirds de
Notre-Dame des Mois, qu'il avait en grande vénération.
Les rois n'étaient pas les seuls A. faire dos laraessesà Notre-Dame de Roc-
Amadour. On conserve à la itihliothéque royale de Madrid le testament d'un
noble personnage du n o m de Rodoric. dans lequel es! fait un legs important
ad fratre* de Hncamadar. Ce document sans date oM. estimé avoir été rédi­
gé entre i\W2 et l l f t f . fKol. 75 en el Hecerrn l de la cathedral de Tolerto s

cod. en vifel.i, de 104 fol. escrito a dos col. cou initiales iluminados).
(2) Le 12 juillet, les Espagnols célèbrent, u n e fête en l'honneur de la vic­
toire de las Navas qu'ils appellent El Triomfo de ta Santa Critz. Elle fut
concédée par le pape Innocent III.
LA BATAILLE DE LAS NAVAS 225
Dame de Roc-Amadour avait été envoyé du Quercy en Castille
à la suite d'une révélation qu'avait eue un prêtre attaché à la
chapelle miraculeuse (2).
Qu'il nous suffise à présent de rappeler que Saragosse était
aux mains des rois chrétiens et qu'elle était capitale d'Aragon
depuis 1118. Depuis cent ans Notre-Dame del Pilar était r e l e ­
vée de ses r u i n e s . Pourquoi cette préférence, des rois de Cas­
e
tille et de Navarre pour la Vierge de Roc-Amadour, au x i
siècle, si son antique origine n'avait pas été considérée h cette
époque comme équivalente au moins à celle de Notre-Dame
del Pilar ?
Nous nous permettrons d'ajouter encore à ce que nous
venons de citer quelques lignes extraites d'un ouvrage belge,
énumérant les sanctuaires espagnols dédiés à la T. S. Vierge
et devenus célèbres. « Dans plusieurs églises épiscopales,
» est vénérée Notre-Dame de la Victoire (S) à cause d'une
» victoire signalée que remporta s u r les Maures, en 1212,
» Alphonse IX, roi de Castille, après avoir fait porter au
» combat un drapeau sur lequel était peinte une image de
» Marie (4). » L'un de ces sanctuaires existe à Tolède, ancienne
capitale de la Nouvelle-Castille (5).
Nous appelons l'attention des érudits espagnols sur la dévo­
tion de leurs ancêtres à l'égard de Notre-Dame de Roc-Ama­
dour. Le souvenir s'en est perdu. Les statues et les tableaux
représentant, en Espagne, la Madone de Zachée sont presque
devenus aujourd'hui une énigme.
Dans le voyage fait en Espagne, pendant les mois de septem­
bre et d'octobre 1891, par la société archéologique de T a r n - e t -
Garonne (0;, notre sympathique et érudit compatriote, M. Paul

(1) Annales du Moine dos Trois-l'onts, loc. cil.


(2) Le roi Espagnol Philippe II et les Vénitiens, répondant aux vœux du
pape Pie V, attaquaient en 1570 les Turcs à Lépanto et remportaient, grace
à la protection de Notre-Dame de ta Victoire, un succès non moins décisif
pour la chrétienté que celui de Poitiers et de las Navas. (Légende de la
Sainte Vierge, par Collindc Planoy. pag. 353).
(3) Manuel historique du culte de. la T. S. Vierge, par J. de Smet, prê­
tre, Bruges, pag. 200. — (A) Id. pag. 302.
(5) Bulletin de la Société archéologique de Taru-et-Garonue. Toni. XIX.
Année 1891, pag. 407 et suivantes.
22G S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VERONIQUE

de Fontenilles. découvrit un de ces tableaux peint sur l'autel


d'une chapelle de l'église S. Laurent à Séville (1).
Serré de trop près par notre sujet, nous sommes obligé de
laisser à d'autres, ou de renvoyer à plus tard le soin d'épuiser
l'intéressante et riche question que nous venons d'effleurer.

(1) ï«i Vierge pointe sur ce tableau, dans le lias duquel est écrit en tontes
lettres le nom de Notro-Damo de Koc-Amadour. ne ressemble en rien à la
statue miraculeuse. En étudiant les Madones espagnoles, dont le culte
pourrait se rat tacher A celui de Notre-Dame de lîoc-Amadour. la ressem­
blance ou la dissemblance ne peuvent pas être considérées tomme une
preuve.
XXXVIII

J
RÉFUTATION D U N E ERREUR

rf*> U Nord (1), au Centre (2), au Sud (3) de l'Espagne, p a r -


e n o m
/È\ *°ut ^ d'Amator se rencontre communément porté
n i ? par les hommes.
De même qu'après s'être transformée en Notre-Dame de la
Victoire, Notre-Dame de Roc-Amadour s'est effacée de la
mémoire des Espagnols, de même le culte de S. Amator a d é ­
vié. Il est devenu en Catalogne, dévotion h S. Amator, évêque
d'Auxerre; dans le Midi et au Centre, dévotion à S. Amator,
martyr à Cordoue.
Quelle fut notre surprise de rencontrer au Nord de l'Espagne,
relativement à S. Amadour, disciple de Notre-Seigneur, l'er­
reur, la confusion, l'ennemi en quelque sorte qu'on essaya, au
siècle dernier, d'introduire en Quercy.
La dévotion des habitants de la Catalogne à l'égard de S.
Amator d'Auxerre est grande. Elle l'est au point d'avoir
demandé des explications a u x a u t e u r s qui s'en sont occupés.
Les Petits Bollandistes (4) l'attribuent à. la présence pendant
de longs siècles dans cette contrée, d'une relique de cet illustre
saint, relique dont les Grands Bollandistes eux-mêmes (5) se
sont occupés. Il s'agit d'une dent.
Nous ne contesterons pas l'authenticité de cette r e l i q u e .
Nous accorderons même que, à la rigueur, elle ait pu être

(1) Petits BoHanflistes* vie de S. Amadour. évèqno d'Auxerre, mai,


tom. V. pflR. 179.
(2) Lettre de Mgr J.-B. Grau v Vallesperîas, évoque d'Astorga (du 15
octobre 1801).
(3; Lettre de M. Simonot, docteur, professeur de langue arabe à Grenade.
(4) Loc. cit.
(5) Vio de S. Flamidien, 5 janv. Tom. I, pag. 288.
228 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

cause de quelque dévotion à l'égard du saint auquel elle avait


appartenu, dans les environs d u lieu où elle était conservée.
Ce qui peut et doit être révoqué en doute, c'est son h i s t o ­
rique.
Elle a u r a i t été donnée par Charlemagne, avec une main de
S. Germain, évêque d'Auxerre (I), a u x moines de Cuxano, dans
la vallée de l a T e t .
Or, le corps de S. Amator ou Amatre, évêque d'Auxerre,
mort en 418, ne fut sorti de t e r r e pour la première fois qu'en
8(32, sous Charles le Chauve (2), et celui de S. Germain en
859, sous le même règne (3).
Bien que paraissant p e u t - ê t r e oiseuse au premier abord, il
est indispensable d'insister ici s u r cette question, c'est-à-dire
sur l'époque où pour la première fois les reliques de S. Amator
furent retirées du tombeau. Il est même nécessaire de quitter
u n i n s t a n t l'Espagne et de venir en Quercy. C'est u n point
décisif.
Le plus redoutable adversaire de Roc-Amadour, à l'époque
de réaction, fut l'abbé de Fouilhac, vicaire-général (4), savant
illustre, incontestablement r e m a r q u a b l e .
Il fallait renverser les traditions relatives à l'origine aposto­
lique du sanctuaire de Roc-Amadour, ancrées dans l'esprit de
l'Occident tout entier. Des preuves ou du moins u n commen­
cement de preuves étaient nécessaires. Où les trouver ?
Un recueil précieux venait de p a r a î t r e , la Nova Bibliotheea
de Labbe. Dans cet ouvrage, les documents en faveur de la fon­
dation des églises des Gaules pullulent. Ils furent laissés de
côté avec dédain.
Découverte ï on y t r o u v a q u a t r e lignes. Vite, t r o p vite même
interprétées, elles servirent à bâtir le plus b r a n l a n t des écha­
faudages.
S. Didier, évêque d'Auxerre, contemporain du pape S. Gré­
goire le Grand (590-004), est-il d i t dans u n e pièce insérée dans
la Noua Bthliotheca, fit don à l'abbaye de S t - A m a n s en

(1) Grands Bollandistes, vio rie S. Flamidien. 5 janvier, loc. cit.


(2) Gallia christiana, tom. XII, pag. 262.
(3) Gatlia christiana, tom. XII, pag. 2G5.
(4) L'abbe Raymond-Antoine de Fouilhac (1022--1692).
RÉFUTATION D'UNE ERREUR 229
Quercy, où était e n t e r r é e sa mére Nectérie, de reliques de
S. Amator et de S. Germain, évoques d'Auxerre ( l ) .
Dans l'esprit de l'abbé de Fouilhac, absolument sans au­
cune preuve, ces reliques se transformèrent aussitôt en corps
entiers, passèrent d'abbaye en abbaye et enfin, lors de l'inva­
sion des Sarrasins, v i n r e n t se cacher, le corps de S. Germain
dans la vallée qui porte aujourd'hui le nom de ce saint, et celui
de S. Amator dans la chapelle déjà existante, du Val d'AJzou.
Le corps d'ermite découvert en 1106 devint ainsi, pour les
besoins de Ja cause, le corps d'un évêque d'Auxerre.
Cette e r r e u r inconcevable a été reproduite à l'envi et sans
vérification par les auteurs postérieurs à Fouilhac, hostiles à
S. Amadour, disciple de N o t r e - S e i g n e u r .
La détruire ne sera pas chose pénible.
Il est d'abord moralement impossible que le corps entier de
S. Amadour d'Auxerre et de S. Germain aient été transportés
en Quercy par S. Didier, évêque d'Auxerre. A l'époque où il
vivait, la translation de la moindre, parcelle de corps saint
était absolument contraire a u x usages les plus précis de l'Eglise
d'Occident. Cela ressort d'une manière irréfutable d'une lettre
même du pape S. Grégoire-le-Grand, contemporain, comme on
l'a dit, de S. Didier.
« C'est une coutume, écrivait ce saint pontife à l'impératrice
» Constantina, soigneusement observée au sein de l'Eglise
» romaine de ne j a m a i s diviser les corps des saints. Les seules
» reliques que nous puissions envoyer sont dos voiles de soie,
» des linges ou autres objets qui ont touché les ossements
» sacrés et reposé pendant quelques j o u r s sur le tombeau des
» martyrs (2). »
Les souverains pontifes ne se départirent de cette règle
sévère qu'après que Pépin le Bref et Charlemagne e u r e n t rendu
à l'Eglise les immenses services que l'on connaît.

(1) Necleria in monasi erio san et i Amantii sepnlla resquiescil; quod


idem poslea in matris memoriam. et venerationem reliqniarvm sancto-
mm prœdecessornm snornm Germani at que Amatoris, qnos ipse ibidem
aportaveral, honesMs donariis, et ma.rdina. fnndomni dote perornavit.
(Lahbe. Nova Bihliothec.a.)
(2) S. Greg. Mag. Lib. IV, cpist. XXX. Pair. lat. t. LXXV1I, col. 702.
230 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

N'était-il pas d'ailleurs absurde de supposer que S. Didier


eût pu dérober à son siège épiscopal les deux plus précieux
trésors qu'il possédât, le corps des deux illustres prélats qui
avaient fait sa r e n o m m é e .
En second lieu, le corps de S. Amator et de S. Germain n'ont
jamais quitté la ville d'Auxerre.
On lit dans la Gallia Christiana, : « Le corps de S. Amator
» fut levé de terre en l'année SG2 ot porté de là (le mont Mar-
c
» t r e où il avait été enseveli) dans l'église Majeure au x i
» siècle < 2 i . . . »
« S. Nicetius, évèque de Troyes, témoin si digne de foi,
» atteste le grand nombre de miracles qui avaient coutume de
» s'accomplir en ce lieu (auprès du corps de S. Germain). La
» secte hérétique dos Calvinistes n'eut pas honte de violer
» le sépulcre de S. Germain, de j e t e r et de dissiper son
corps (1). »
Ayant fait demander des renseignements sur place, nous ne
pouvons mieux faire que de mettre sous les yeux du lecteur les
réponses elles-mêmes que nous avons reçues relativement aux
questions que nous avions fait poser. Elles sont de M. l'abbé
Blondel, chanoine de la cathédrale de Sens ( 2 ) .
1° « Le corps de S. Amator est-il toujours dans le diocèse de
» Sens ? »
«. R. Le corps de S. Amatre (Amator) n'a j a m a i s quitté notre
diocèse, et même il n'y e u t j a m a i s que j e sache, hors du dio­
cèse, u n e translation un peu considérable de ses r e l i q u e s .
Le corps du saint, m o r t en 418, fut inhumé dans l'église qu'il
avait fait bâtir et qui depuis porta son nom (sur l'emplacement
R
du cimetière actuel d'Auxerre). Au commencement du x i siè­
cle, ce saint corps fut transféré dans la cathédrale, qu'il n'a
jamais quitté. Toutefois, il faut dire que, en 15G7, pendant les

(1) Corpus ejus annn 862 à terra levahun. nule in ecclcsiam majorent
ser.ufo A7 translatnm esl. fOallla Chrisliana, ioni. XII. pag. 202.)
(2) Quoi miracnla hwc in loco palrari solerenl testis est fide dignissi-
mus S. Nicefius Trer.crornm episcopus. — S. Germani sepnlchriim vio-
lare non pndnit sertui Galrinianœ hœrelicos qui cjus projecerunt et
dissiparunt. f(rallia christiana, tom XII, pag. 2G5.)
(3ï M. lo chanoine Blondel, auteur de l'ouvrage : Tradition historique
et fausse science.
RÉFUTATION D'UNE ERREUR 231

guerres rte religion, la châsse de S. Amator fut pillée et ses


ossements dispersés, dont quelques-uns furent recueillis par
les fidèles. Aujourd'hui il n'en reste que la tète, qui est conser­
vée dans la cathédrale d'Auxerre. »
2° « Quels sont les documents qui attestent l'identité du
» corps de S. Amatre ? »
<c R. Tous nos documents locaux, que résume l'historien
Lebeuf, notamment le Gesta Pontifie tu a Autissioderensium,
e
qui est du i x SIÈCLE.
Le 20 octobre 1036, l'évoque d'Auxerre, Séguier, fit l'ouver­
ture de la châsse de S. Amatre, dans laquelle on trouva la tète
et les 4 principaux ossements (femur, ti/x'a). « Aujourd'hui on
» ne possède plus à la cathédrale d'Auxerre que le chef de
» S. Amatre », est-il dit dans l'histoire de Lebeuf, continuée
or
en 1848 (Tome l , p. 28, note).
Du reste, jamais n'a été contestée parmi nous la possession
du corps de S. A m a t r e .
Il est dit dans la vie de S. Amatre, par Lebeuf (Hist. p. 26),
que « S. Didier, évêque d'Auxerre (7° siècle), porta lui-même
» au monastère de Saint-Amance de Gahors une relique de
» S. Amatre. » Lebeuf croit qu'il s'agit seulement d'un frag­
ment de vêtement du S. Pontife, ce qu'on appelait : u n e
chape (1). »
Qand on songe à l'érudition immense de Fouilhac et qu'on
la compare à l'inanité de la conjecture, à l'absurdité même de
l'épopée qu'il osa imaginer pour expliquer la découverte du
corps de S. Amadour en 1106 au Val de l'Alzou, on ne peut
s'empêcher d'éprouver un sentiment de stupéfaction.
Nous reviendrons plus tard sur cette question ; qu'il nous
suffise d'avoir abattu en passant une prévention trop accrédi­
tée et que partageaient malheureusement beaucoup trop
de gens sérieux. En présence de la force et de la précision
des preuves apportées ci-dessus, il n'est pas possible, croyons-
nous, qu'une e r r e u r si gratuite et si grossière puisse relever
la tête.

(1) Nous devons cette correspondance du 23 avril 1802 à l'obligeant in­


termédiaire de M. l'abbé Leborne, directeur du Grand-Séminaire de Gahors.
232 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Pour en r e v e n i r à l'Espagne, il n'est pas difficile de consta­


t e r , au moyen de ce qui précède, que la dent vénérée à Cuxano
no fut pas donnée par Charlemagne et que le culte de S. Ama­
tor d'Auxerre, occasionné par la v é n é r a t i o n de cette relique, ne
e
peut en aucune façon être a n t é r i e u r e à la fin du i x siècle.
XXXIX

LIîS D I V E R S S S . AMATOR

A dévotion à S. Amadour d'Auxerre n'a jamais, en Espagne,


dépassé la Catalogne. Dans les autres parties de cette con­
trée, les personnes qui portent le nom d'Amadnr, prennent
pour patron S. Amator de Cordoue.
Les saints portant le nom d'Amator sont pou nombreux. Les
plus connus sont S. Amadour, ermite en Qnercy, dont nous
retraçons la v i e ; S. Amator ermite, natif de Bethléem, vénéré
à Lucquos et qui doit très probablement être confondu avec le
précédent; S. Amator, premier évèque de Troyes. disciple de
S. Savinien et d e S. Potentien, contemporain de S. Amadour
du Quercy ; S. Amator, évèque d'Auxerre (34G-418); S. Amator,
évèque de Troyes, v i v a n t à la même époque que S. Amator,
évèque d'Auxerre et dont on a, d'après beaucoup d'auteurs, fait
à tort un personnage d i s t i n c t ; S. Amator, martyr à Cordoue en
855.
Les trois plus importants, S. Amadour, du Val dAlzou,
S. Amator d'Auxerre et S. Amator de Cordoue, échelonnés à
quatre siècles d'intervalles, demandaient à être étudiés et
comparés. L'abbé de Fouilhac lui-même ne craignit pas de le
faire et d'examiner s'il n'existait pas des connexions entre les
deux premiers. Ils les confronta relativement à leurs reliques
et, malheureusement, tomba dans T e r r e u r .
U est un a u t r e point de vue des plus intéressants, l'origine
de leur nom Amator, sous lequel ils peuvent être considérés,
surtout les deux derniers, et qui pourrait j e t e r un certain j o u r
sur la question d'antiquité du p r e m i e r des trois.
L'Amadour apocryphe de Fouilhac n'est plus aujourd'hui une
objection sérieuse. Reste l'Amadour, ermite quelconque du
V° siècle, disciple du grand S. Antoine, venu de la Thébaïde en
234 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E V É R O N I Q U E

fiaule. O l u i - l â éliminé, nous nous trouverons définitivement en


présence du S. Amadour compagnon de S. Martial. L'apostoli-
cité du fondateur de Roc-Amadour dépendra alors de Paposto-
licitô des premiers évangélisateurs des Gaules, grande et diffi­
cile question, comme tout le monde le sait et qui va être
abordée dès que nos deux Saints auront mis le pied en Gaule,
c e s t - à - d i r e dès les paragraphes qui vont suivre.
Nous t r a v e r s o n s l'Espagne et nous nous efforçons de r e t r o u ­
lP
ver les traces du passage de S. Amadour et de S Véronique
dans cette contrée. Nous en profitons pour consolider notre
marche. Elle en sera d ' a u t a n t plus sûre qu'elle sera plus lente.
La g r a n d e dévotion des h a b i t a n t s de la Péninsule Ibérique à
Notre-Dame de Roc-Amadour est indéniable. Elle a été cons­
tatée.
Quelle en a été l'origine ? Quand a - t - e l l e commencé ? La
réponse précise à ces questions éluciderait bien des points obs­
curs. Faut-il l ' a t t r i b u e r au contact avec le Midi de la France
des populations h a b i t a n t dans le Nord de l'Espagne les contrées
reprises sur les Musulmans et rendues à la vrai foi p a r Char­
lemagne? Doit-on la faire r e m o n t e r j u s q u ' à cet E m p e r e u r , j u s ­
qu'à Roland ? L'affirmative est probable.
Cette réponse, bien que faisant Roc-Amadour déjà illustre à
l'époque où vivait Charlemagne, n'empêcherait par cependant
e
qu'il eût pu, à la rigueur, être un sanctuaire fondé au v siècle.
Aussi n'est-ce pas là que nous chercherons exclusivement nos
preuves.
e
Ce qui no peut pas s'expliquer par l ' e r m i t e obscur du V siè­
cle, c'est ce nom de baptême Amator donné au fond de l'Espa­
e
gne au commencement du i x siècle, avant que le corps de
S. Amator d'Auxerre ait été sorti de t e r r e , à une époque où son
nom ne figurait pas encore d a n s le martyrologe (1), en plein
pays envahi et couvert par l'islamisme depuis plus d'un
siècle.
C'est encore ce nom d'Amator porté en 380 par celui qui sera

(1) Le plus ancien martyrologe qui nous soit parvenu est celui de Bède,.
e r
inséré au 1 vol. do Mars des Urands-Bollandistes. Il ne peut pas être pos­
térieur A 731. Le nom de S. Amator d'Auxerre n'y figurait pas. Il y fut
ajouté par S. Cyriaquc.
LBS P I V K R S S S . AMATOR 235

plus tard l'évêque d'Auxerro et dont l'épouse, qu'il quitta pour


entrer dans les ordres, s'appelait Marthe.
Afin de faire ressortir l'importance de ces points sur lesquels
nous appelons l'attention, qu'on nous permette, pour les person­
nes qui ne seraient pas au courant de la question, quelques lignes
d'explication sur l'origine et l'usage des noms de baptême.
Les citoyens romains avaient toujours deux noms, le nomrn
ou nom de famille et le prœnonien ou prénom. L'usage du
nom et du prénom était le même que celui qui existe actuelle­
ment parmi nous. Lorsqu'une famille s'était divisée en plu­
sieurs branches, au nom de famille, au nomen, on ajoutait le
cognomen ou surnom. Gomme le fils aîné devait toujours avoir
le même prénom que son père, pour les distinguer, aux trois
noms déjà indiqués on ajoutait souvent Yagnomen ou sobri­
quet (1). Cet agnomen ou sobriquet n'était pas exclusivement
réservé aux fils aînés. Beaucoup de citoyens romains en avaient
un ; il rappelait généralement une qualité, un défaut physique
ou moral de l'individu, ou une circonstance de sa vie. Ceux
qui n'étaient pas citoyens n'avaient pas droit m prœnonien,
ils n'avaient souvent que Y agnomen.
Les pays envahis par les Romains s'empressèrent d'imiter le
peuple vainqueur.
Lorsque la religion catholique commença à se r é p a n d r e ,
l'usage s'établit presque immédiatement (2) de prendre au
baptême un nom spécial, un cognomen ou agnomen rappelant
une vertu, u n e circonstance (3). Souvent le néophyte adopta le
nom de celui qui l'avait converti. Vint ensuite la coutume de
prendre celui des illustres personnages qui s'étaient distingués
par leurs vertus héroïques ou bien en souffrant pour la foi.
Le nom de baptême, au temps des persécutions, tombait sous
la discipline du secret (4). Aussi le voit-on rarement gravé sur
les pierres tombales des trois premiers siècles.

(1) On peut citer pour exemple lo unin de Publins Cornélius Sripion


PAfricaiu. Pnbiius est le prmnomen ; Cornélius, le nome.n : Scipion, 1G co­
gnomen ot l'Africain, Yagnomen.
(2) Eusèbe, Hist. Kccl. lib. VIII. cap.
(3) S. Augustin s'appelait avant son baptême Aurélins.
(4) Dictionnaire des Antiquités chrétiennes, par l'abbé Martigny.
in
23G SAINT AMADOUR. ET SAINTE VÉRONIQUE

Ce pieux usage t e n d a n t à disparaître, on voit S. Jean Chry-


sostome (mort en 407) engager les fidèles de son temps à y re­
v e n i r et à donner à leurs enfants le nom d'un saint « comme
faisaient les anciens il). »
Les peuples barbares venus d'au-delà du Rhin se montrèrent
d'abord réfractaires. lis préféraient les noms des personnages
qui, dans leur famille, s'étaient illustrés. Peu à peu, toutefois,
les recommandations de l'Eglise prévalurent (2) au point qu'à
e
partir de l'époque de Charlemagne jusqu'au x i siècle le nom
do baptême, accompagné d'un sobriquet, fut exclusivement
usité. Ce n'est qu'après Pan 1000 que l'on commence à voir se
fixer les noms do famille ( 3 ) .
Quel est le saint dont les parents de S. Amator d'Auxerre
v o u l u r e n t lui imposer le nom ?
En réponse â cette question, nous nous contenterons de
signaler ici trois choses.
L'épouse de S. Amator s'appelait Marthe, la grande sainte de
Provence.
En lisant attentivement la vie de S. Amator d'Auxerre, on
remarque des faits qui semblent indiquer chez lui le soin
d'imiter l'illustre personnage évangélique dont il portait le
nom (4).
Nous retrouverons des traces de relation e n t r e S. Amadour,
évèque d'Auxerre, et S. Alithe, évèque de Cahors.
Quel est le saint dont les parents de S. Amator de Cordoue
voulurent lui imposer le nom ?
P o u r répondre à cette a u t r e question, il suffira d'en poser
une nouvelle.
Quel est le saint Amator dont la réputation pouvait -avoir en
Espagne résisté aux ravages de l'invasion musulmane ?
Le père de S. Amator de Cordoue, comme celui de S. Amator
d'Auxerre, était un érudit <5). Il suivait avec son fils les bril-

(1) Joan. Chrys. Ilout. 13, in Epist. ad Corinth.


(2) Sacramoutairo de S. Grégoire (5ÎKMHM). Pat roi. lat. tom. LXXVIIL
pag. 00.
(3) Éléments de Paléographie, par Natalis do Waiily.
p r
(-1) nrands-Boll. l mai. Toin. I L pag. 51.
(ïy) Petits Bolland. îtO avril. Tom. V. pag. 141. Id. 1"'' mai, tom. V, pag.
1
177. — GnuuIs-BoU. 30 avril. Tom. 12, pag. 815 et l " mai tom. 14. p. 51.
LES DIVERS SS. AMATOR 237

lants enseignements qui se donnaient dans les universités


fondées par les Kal i fes. Ce fut lui-même qui encouragea son fils
à entreprendre la conversion des Infidèles. Dans ce dangereux
apostolat, le jeune Amator, devenu prêtre, trouva le martyre
avec trois de ses compagnons, P i e r r e , Ludovic et Jean. Il fut
égorgé et jeté dans le Guadalquivir. Son corps retiré du fleuve,
fut rapporté dans son village, qui de lui a pris par corruption
le nom de Martros.
Si Ton songe que les Espagnols possédaient avant l'invasion
des Maures de nombreux écrits relatifs à l'évangélisation do
cette contrée aux temps apostoliques, l'existence de ce nom de
baptême acquiert une réelle importance.
La réputation de S. Amadour d'Auxerre ne s'était pas éten­
due au-delà des Gaules. Les parents de S. Amator de Cordoue
ne purent avoir ce saint en vue.
On est alors réduit à a d m e t t r e , ou que la renommée de N.-D.
de Roc-Amadour était déjà parvenue j u s q u ' à Cordoue avant la
bataille de Xérès (711), ou que le souvenir du passage en Espa­
tQ
gne de S. Amadour, l'époux de S Véronique, avait laissé les
traces les plus profondes.
L'universalité du culte de Notre-Dame de Roc-Amadour ne
semblant pas avoir été a n t é r i e u r à Charlemagne, c'est à la
deuxième hypothèse qu'on est forcément conduit.
XL

LE P A L - Pli - OU AVE

xput.sÉs par des persécuteurs, S. Jacques le Majeur et ses


G
IEJ
r o m
P f
q u i t t è r e n t l'Espagne vers l'an 38 et gagné-
l
o n o n s

r e n t le rivage occidental des Gaules.


Presque partout les Juifs accueillirent d'abord avec enthou­
siasme la Bonne-Nouvelle leur annonçant que le Messie avait
paru en Palestine. Ces élans de joie ne t a r d è r e n t pas à dispa­
r a î t r e quand ils s'aperçurent qu'au lieu de devenir à cette
occasion le peuple vainqueur de la terre, le peuple souverain,
ils cessaient d'être le peuple choisi. Dès cet instant, sous pré­
t e x t e que les disciples du Christ foulaient a u x pieds les prati­
ques de la loi mosaïque, ils devinrent p e r s é c u t e u r s .
Au premier siècle de n o t r e ère, a v a n t même la venue du
Sauveur, les Juifs avaient la plus détestable réputation. De
fréquentes émeutes furent suscitées par l e u r s méfaits sous le
règne des premiers empereurs romains, dans u n grand nombre
de cités de l'Empire.
Les Apôtres et les Disciples, é t a n t Israélites, tombèrent sou­
v e n t sous le coup do l'antipathie dont leurs compatriotes
étaient l'objet.
Les premiers néophytes, dans bien des endroits, partagèrent
cette h a i n e . Les vexations dont les premiers chrétiens furent
victimes, surtout en Occident, anant même la persécution de
Néron, et qui parfois allèrent jusqu'au m a r t y r e , furent dues à
cette cause.
L'histoire de Notre-Dame dol P i l a r m o n t r e qu'à l'époque où
eut lieu cette apparition, S. Jacques et ses compagnons avaient
déjà subi persécution.
Les disciples de S. Jacques, r a m e n a n t on Espagne le corps
du saint Apôtre, récemment martyrisé à J é r u s a l e m , subiront
LE PAL-DE-GRAVE 239

dès leur arrivée, dès le premier instant de leur débarquement,


la persécution d'une c e r t a i n e Lupa, femme du gouverneur
romain.
Pourquoi cet a c h a r n e m e n t immédiat contre les Chrétiens,
s'il n'avait pas déjà commencé pendant le séjour de S. Jacques ?
On ne peut avoir ni amour ni haine à l'égard do l'inconnu.
C'est en nous basant sur ces données que nous avons écrit les
premières lignes de ce paragraphe, qui doivent s'entendre de
lP
S. Amadour et de S Véronique aussi bien que de S. Jacques.
Leur départ de la Péninsule Ibérique, comme l'a été leur a r r i ­
vée dans cette contrée, se trouve ainsi définitivement expliqué.
Reste à jeter enfin un coup d'œil d'ensemble sur la question.
A part les quelques détails que l'on a sur l'apparition de
Notre-Dame del Pilar, tout ce que l'on sait de certain sur
l'évangélisation de l'Espagne par S. Jacques le Majeur contien­
drait dans trois lignes.
Le passage et le séjour, qui cependant semble hors de doute,
de Joseph d'Arimathie dans la Péninsule Ibérique ne sont plus
qu'un souvenir.
À moins de se m o n t r e r plus exigeant relativement au pas­
te
sage et au séjour des deux époux, S. Amadour et S Véronique,
dans ce même pays, il est facile de se r e n d r e compte que les
traces qu'ils ont imprimées sont au moins aussi profondes que
celles qui furent laissées par ce d e r n i e r .
Pour Joseph d'Arimathie, sa présence a été successivement
constatée au moyen de traditions formelles à Marseille, sur les
bords de la Loire et en Angleterre. Les contrées du Nord de
l'Espagne ont gardé simplement, comme il a été dit plus h a u t ,
h souvenir du passage de ce saint, sans épisodes, sans événe­
ment à historique précis.
,c
Quanta S. Amadour et à S Véronique, nous les trouvons
à Zante, puis à l'embouchure de la Gironde, arrivés par voie
de mer. Seulement, en Espagne, au lieu de quelques vagues
affirmations, ce sont de vrais monuments que l'on rencontre.
C'est Notre-Dame de Roc-Amadour, qui, bien que u n i v e r ­
sellement vénérée au moyen-àge, l'est plus spécialement e n
Espagne. C'est S. Amadour qui semble avoir été dans cette
contrée l'objet d'un culte des plus répandus. Ce culte a dévié,
240 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

il est vrai ; mais en a d m e t t a n t cette déviation, on le fait alors


remonter à une époque antérieure à l'invasion de la Péninsule
Ibérique par les Arabes, à la bonne époque s'il en fut jamais
des traditions espagnoles.
C'est encore et s u r t o u t la grande dévotion des Espagnols à
1 8
l'égard de S Véronique et de la Sainte-Face.
10
Jusqu'à présent les preuves du passage personnel de S Vé­
ronique en Espagne ont été volontairement négligées. Étant
les plus fortes, elles vont être développées et servir de conclu­
sion.
Il existe sur la frontière de l'Andalousie et servant de limite,
u n e colonne sur laquelle est sculptée la S a i n t e - F a c e . Elle porte
le
le nom de Pierre de S Véronique (1).
Au moyen-âge, dans le mystère de la Vengeance de Notre-
Seigneur Jésus-Christ, le miracle de la guérison de la lèpre
te
p a r le voile de S Véronique était t r a n s p o r t é en Espagne et
Vespasien y remplaçait Tibère ( 2 ) .
Il est certain que le conlenu des Mystères, dont la composi­
tion est toujours plus ou moins fantaisiste, n e peut pas, à la
rigueur, servir de preuve historique. Toutefois, comme les faits
qu'ils n a r r e n t sont u n e attestation de ce que l'on croyait géné­
ralement à l'époque où ils furent écrits, on nous permettra
de nous poser cette question : Pourquoi cette erreur volon­
taire ?
Nous insistons s u r le mot volontaire, car telle a été l'erreur
commise par l'auteur de la Vengeance de Notre-Seigneur
Jcsus-Christ. On lit, en effet, dans u n m a n u s c r i t également
du moyen-àge, contenant ce même Mystère :
« Il a d v i n t au point et à l'heure de passion de nostre Sei-
» gneur Ihûcrist que Tiberius César li empereur de Rome fut
» pris de graveuse infirmité en tele manière que les entrailles
» de son corps dédissent en p o u r r i t u r e ( 3 h »

(1) A. Dumas. Impressions de voyage de Paris a Cadix. T.I, p. 254-256.


/2) Mystère de la vengeance de Nnlre-Scignenr Jésus-Christ. Tapiss. de
Reims, î.oni. II, pag. 10.
l
(3 ) P. Paris. MSS. Franc. T. ÏV. p. 30. — Ce dernier passage vient cor­
roborer r,c qui a été dit au S XII relativement à la date de ia guérison de
t0
Tibère par S Véronique, établie exclusivement en cet endroit snr des
documents d'une valeur bistorique absolue.
LE PAL-DE-GRAVE 241

Celte prétendue guérison de l'empereur Vespasien en Espa­


gne, volontairement confondue avec celle de Tibère, n'est-elle
pas la preuve évidente qu'à l'époque où Ton jouait ce mystère
l'on croyait que cette sainte avait séjourné dans cette contrée ?
Cet épisode ne serait-il pas un reste de souvenir des miracles
0
qu'aurait fait S' Véronique en Espagne au moyen du voile de
la Sainte-Face qu'elle avait en main ?
f0
Le Suaire fut présenté plié en trois par S Véronique à
Notre-Seigneur m o n t a n t au Calvaire. La Sainte-Face s'imprima
sur les trois portions du linge. L'un de ces triples resta e n t r e
les mains de la T. S. Vierge à Jérusalem, le second entre les
mains de S. P i e r r e et le troisième, que Ton vénère aujourd'hui
te
à Rome, fut gardé par S Véronique presque jusqu'au moment
de sa mort (1).
Lorsque le P r i n c e des Apôtres envoya S. Cécilius avec ses
compagnons en Espagne continuer l'œuvre de S. Jacques le
Majeur il donna comme moyen de conversion, à S. E u p h r a -
sius, le triple de la Sainte-Face qu'il possédait. Il est encore
aujourd'hui à J a e n dans l'Andalousie.
te
Ne serait-ce pas à cause des miracles accomplis par S Véro­
nique que. S. P i e r r e se serait ainsi défait de cette relique si
précieuse ?
Le nom de Véronique est fréquemment porté en Espagne par
les femmes. Seulement on ne peut t i r e r aucune preuve de ce
fait. L'origine de ce nom pourrait ê t r e attribuée à la grande
vénération dont a toujours été l'objet la Sainte-Face de Jaen.
3
Dans les temps modernes, elle pourrait provenir de la vr s t a ­
tion du chemin de la Croix. Quant a u x temps anciens, on
trouve dans le martyrologe attribué à S, Jérôme (2) plusieurs
saintes p o r t a n t le nom de Véronique.
Après l'exposition de toutes ces preuves ou commencements
de preuves, il ne reste plus qu'à faire un travail de comparai­
son. Pour cela, formons deux groupes, Joseph d'Arimathie et

(1) Cette question, qui n'est qu'effleurée en cet endroit et indiquée pour
le besoin du sujet, sera, ainsi ipie la suivante, ultérieurement examinée
avec prouves k Pappui.
(2) Vetustiss. kalenrl. op. S. Hieron.. t. XI.
242 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

Aristobule d'une part, Amadour et Véronique de l'autre, et


plaçons au milieu S. Jacques le Majeur.
L'ensemble de ces personnages v i e n t en Occident. Le point
de départ est le même, la Palestine ; le même est le point
d'arrivée, les eûtes occidentales des Gaules. Après avoir fait
des escales dans la Méditerranée, le premier groupe, Joseph
d'Arimathie et Aristobule, t r a v e r s e n t l'Espagne, où ils j o u i s ­
sent d'une popularité très restreinte. Amadour et Véronique
sont, ou ont été. au contraire, l'objet, dans la Péninsule Ibérique,
d'un culte qui no peut s'expliquer qu'au moyen d'un rôle p r é ­
pondérant, joué p e n d a n t la prédication de S. Jacques.
Lequel des deux groupes a du t r a v e r s e r l'Espagne ? Est-il
le
possible que S. Amadour et S Véronique soient arrivés à
l'embouchure de la Gironde en t r a v e r s a n t les colonnes d'Her­
cule, en c o n t o u r n a n t la Péninsule ?
Chassés de la Palestine par les Juifs, chassés de n o u ­
veau de l'Espagne, avec S. Jacques le Majeur et S.Joseph d ' A r r
mathie, à la suite des persécutions suscitées soit par les Juifs,
soit par Lupa, nous allons donc faire reprendre la mer â S.
Amadour et à S'" Véronique, en les faisant s'embarquer sur la
côte occidentale, probablement en Galice.
E s t - c e dans une nacelle désemparée et conduite par la main
d'un ange qu'il faut que nous les voyons venir aborder sur la
t e r r e de F r a n c e ? La tradition du Bordelais le v e u t .
lP
L'exemple relatif à S Magdclaine et aux Saintes Marie de
Provence est loin d'être unique dans l'histoire. N'était-ce pas,
au contraire, un mode assez commun employé soit par le peu­
ple dans les émeutes, soit par les chefs semi-barbares, pour se
débarrasser des persécutés d'une façon sommaire ? Le taureau
de S . Saturnin de Toulouse, le cheval indompté de B r u n e h a u t
viendraient au besoin nous montrer jusqu'au pouvait aller le
raffinement dans des exécutions plus ou moins régulières et
légales.
,p
Il a r r i v e n t enfin, S. Amator et S Véronique, à t r a v e r s cette
mer qui, follement agitée, vient battre avec violence presque
pendant Tannée entière, les cotes du golfe de Gascogne.
Accourez, saints bénis, venez vous aussi vous prosterner et
baiser ce sol français que vous allez adopter pour patrie défini-
LE P A L DE GRAVE 243

tive et auquel vous confierez la garde de votre tombeau et des


dévotions qui vous sont les plus c h è r e s .
« Conduite par le Seigneur, la nacelle parvint sur les terres
» d'Occident en u n lieu nommé Paldagraca. »
« Ayant construit en ce lieu susdit une pauvre cabane en
,c
» vile m a t i è r e , il s'y adonnèrent, S. Amadour et S Véronique,
» à la prière et au j e u n e , j u s q u ' à ce que vint S. Martial, du
» pays des Limousins d ) . »

(1) Actes de S. Amadour (suite v. p. 17fi).


LXI

N O T R E - D A M E DE FIN DES TERRES

E coup d'œil de la plage de Soulac est certainement l'un des


» plus admirables qui se puissent v o i r s u r n o s côtes. Il étend
® 5 » à perte de vue, au nord et au sud, son tapis de sable
» fin. A droite, une ligne à peine saisissable, pareille à une
» j e t é e indéfinie, embrasse et enferme l'Océan qu'elle semble
» transformer en un vaste lac : c'est la pointe de Ooubre qui
» se prolonge j u s q u e par d e r r i è r e Cordouan, phare m a g n i -
» flque situé sur u n ilot en pleine m e r , t o u r élégante et
» colossale qu'on dirait taillée dans u n morceau d'ivoire.
» A gauche, c'est la pleine mer, c'est l'océan glauque e t i i l i -
» mité, dont la respiration vous bat les tempes, et dont la
» grande lame vient mourir à vos pieds. Immensité des cieux,
» immensité de la mer, double voix qui proclame la beauté et
» l'infinité de Dieu (1) ! »
C'est sur cette plage, certainement modifiée par l'action cor-
t e
rosive des flots, que S. Amadour e t S Véronique b â t i r e n t leur
pauvre d e m e u r e .
Comme à Notre-Dame de la Mer, à Notre-Dame de F i n des
Terres, la source d'eau douce m a r q u e l'endroit qu'habitèrent
les deux époux. La basilique aux solides murailles fixe le point
où ils d r e s s è r e n t leur premier a u t e l .
« E t là ils s'addonnèront à l'oraison et au j e û n e », nous dit
le vieux document qui nous s e r t de guide.
Ce que l'image dans un miroir est à l'objet réel, Véronique et
Amadour semblent l'avoir été par r a p p o r t à Marie et à Joseph.

(1) Soulac et Ste Véronique, par le R. P. Marchai, bénédictin olivetaiu.


(Bulletiu do N.-D. de l'Espérance, mai 1892.)
NOTRE-DAME DE FIN DES TERRES 245
Le moyen-Age, exagérant sans doute, les avait rapproché le
plus possible du Sauveur, en avait fait les deux domestiques
de la maison de Nazareth. P o u r peindre la sainteté de leur
union, avant même la conversion de Zachée, l'auteur des Actes
de S. Amadour n'a pas c r a i n t d'emprunter les paroles mêmes
du texte sacré et de leur a t t r i b u e r une partie des éloges que
l'Esprit-Saint décerne aux parents de S. Jean-Baptiste, à S. Za-
ie
charie et à S Elisabeth (1).
Le Gabbcty l'opulent chef des pubîicains de J é r i c h o ; Zacco'i
le piu\ l'époux de Véronique, Zachée, l'évèque de Césarée;
Amadour, le disciple a i m a n t de Jésus, le serviteur dévoué de
Marie, tels sont les personnages que l'humilité, l'oraison, la
mortification viennent fusionner dans le thérapeute du P a l -
de-Grave.
Amadour et Véronique durent débarquer à l'embouchure de
la Gironde vers Tan 38. A cette époque, Zachée devait être âgé
de 69 ans et son épouse de 64 ans environ (2). Cette considéra­
tion ne suffirait-elle pas à faire tomber à elle seule toutes les
objections possibles ?
L'héroïne du Calvaire, sans toutefois s'affaisser sous le poids
des années, commence à s'avancer en âge. Elle a partagé les
labeurs de son époux dans la vie active, dans l'apostolat.
« Comme une sœur, elle Ta accompagné, à l'imitation des
» autres apôtres, et des frères du Seigneur et de P i e r r e lui-

(1) La comparaison ries deux textes donne lien a- des considérations im­
tr
portantes. On trouve clans l'Evangile au sujet de S. Zachario et de S Elisa­
beth : « Erant antemjHsfi ambo ante Deu.ni incedentes in omnibus man­
datas etpistifîcalionibus Domini sine quercla, et non eraf if/is filins, eo
quod esset Elisabeth sterilis {'Luc, I, cap. 7). (Juant à nos deux saints, on
lit dans les Actes de S. Amadour : « ...Dit.r.it wrore.m, nomine Veronicam
moribus et fi.de sibi non disnarem soriam, inventes igilnr in juslificatio-
nibus Domini sine qnerela... ab Oriente alto visitari m i seri cor di ter
meruerunt. La promise partie de l'éloge est do beaucoup supérieure pour
Ln
S. Zacbaric et S Elisabeth ; c'est la justice .dans ton Le, sou étenduo, c'est
l'accomplissemout total dos commandements de Dieu. Pour S. Amadour
,n
et S Véronique, avant leur conversion, ce n'est que la foi et la pureté des
mœurs. La seconde partie de l'éloge, relative à la sainteté de leur union,
est identique. Cette distinction doit aider a faire tomber l'objection liréo do
ce passage contre Punite des deux personnages, Zacbée et Amadour. Il ne
répugne en rien d'admettre que Zacbée put être a la fois un homme très
attaché a l'argent et un époux chaste et craignant Dieu.
(2) Voir § XV.
246 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

» m Ame (1). » Sa place sera encore près de lui pendant la p r e ­


mière période de sa vie contemplative.
Nazareth des Gaules, tel est le nom que nous voudrions avoir
l'audace de donner à l'humble cellule de Soulac que remplaça
plus tard ce sanctuaire jadis si fameux de Notre-Dame de F i n
des Terres.
Ce mot, avec toutes ses délicatesses, love les obstacles à
l'identification de Zachée, évéque de Césarée avec S. Amadour,
thérapeute à Soulac, que Ton pourrait voir dans la cohabita­
te
tion avec son épouse, S Véronique, s u r une plage désorte.
D'après S. Ambroise, « tous les Apôtres, à l'exception do
S.Jean et do S. P a u l , furent mariés (2). » L'épouse de S. P i e r r e
l'accompagna à Rome. P e n d a n t qu'elle marchait allant au m a r ­
tyre, le Prince des Apôtres l'encouragea, s'écriant : « Oh ! s o u ­
viens-toi du Seigneur I (3) »
Établissant les fondements du célibat ecclésiastique, les
Apôtres, dès les premiers instants de leur vocation, r e n o n ç a n t
au monde ot à la chair, comme l'indiquent formellement les
textes de S. Jérôme (4), i m i t è r e n t aussitôt les exemples de
Nazareth, sans toutefois se séparer entièrement do leurs com­
pagnes. Elles les suivaient, remplissant les fonctions de d i a c o ­
nesses.
Les n o m b r e u x conseils répandus par S. Paul dans ses épitres,
t a n t sur le choix des Évêquos que sur la manière d o n t ils
doivent se conduire après leur élévation à l'épiscopat ne
permettent aucun doute sur ce point (5,i.
Le r e c r u t e m e n t de l'épiscopat dans la primitive église se fît
parmi les personnages remarquables qui embrassaient la vraie
foi et qui, fréquemment, étaient encore engagés dans les liens
du mariage. Cet usage se perpétua longtemps et se r e t r o u v e
encore au iv° siècle, à Tune des plus belles périodes de l'his­
toire ecclésiastique. Qu'il suffise de citer S. Paulin de Nôle,

(1) I Coriut IX. 5.


(2) Ambrns. m Episf. II ad Coriulb.
(3i Sainte Cécile, par dom (iuûranger. pag. 8 3 .
(4) Apostoli vel virgines vel post nu plia s continentes (Hier, in apol.
prolibris adv. .fnvin).
{5; Tim. III, 7-8 ; Tit. I, 7-8; I Thim. V., 22; I. Coriuth. IX, 5.
N O T R E - D A M E DE FIN DES T E R R E S 247
S. Sidoine Apollinaire do Bordeaux, S. Germain ei S. Amadour
d'Auxerre, S. Florent et S. Alithe de Gahors. Seulement à cette
époque la cohabitation n'est plus tolérée ou du moins on n'en
rencontre que de rares exemples.
L'Eglise, toujours prudente, a pris soin en traversant les
siècles de fortifier, au moyen de règlements, les usages apos­
toliques qui tendaient à s'effacer ou à dévier. Elle s'est égale­
ment efforcée de prévenir, au moyen d'une discipline sévère,
tout ce qui pouvait dégénérer en abus. C'est ainsi qu'ont pris
naissance successivement les canons qui règlent actuellement
d'une manière précise le célibat ecclésiastique, bien que l'ori­
gine de cet usage remonte entièrement aux temps apostoliques.
Que l'évèque de Césarée retiré avec son épouse dans l'hum­
ble cabane du Pal-de-Grave ne nous répugne donc pas. Avant
d'être armé pour les combats qu'il devait soutenir, îe futur
chevalier n'accomplissait-il pas la veillée des armes ?
La carrière apostolique de Zachée est loin d'être terminée ;
notre grand Amadour n'est au contraire qu'au seuil de cette
terre qu'il est appelé à féconder à tout jamais. De même que le
Sauveur se recueillit et passa quarante jours dans le jeûne et
dans la prière avant de commencer sa vie publique, de même
notre grand apùtre s'arrête un instant et se met en face de lui-
même et de Dieu.
Est-ce t r o p pour son humilité que de se déclarer incapable
en présence des difficultés qu'il aperçoit, de lever les yeux en
haut, de chercher de la force et de demander à PEsprit-Saint
les armes qui lui sont nécessaires pour combattre et triompher ?
Qu'on ne veuille cependant pas voir dans cet arrêt un m o ­
ment de repos. La prière ne doit pas être une jouissance. Les
bords du Jourdain et la grotte de Gethsérnani furent des lieux
d'angoisses pour le R é d e m p t e u r . Les bords de la Garonne, la
cellule de F i n des Terres ne pouvaient et ne devaient être
autre chose qu'un lieu de pénitence pour des disciples du
Christ tels qu'Amadour et Véronique.
Soulac a ses poésies, mais il a aussi ses tristesses. Lorsque
se développant en u n e nappe de feu, les rayons du soleil cou­
chant glissent et se dérobent le long des flots, entraînés par le
globe enflammé qui les darde, l'àme semble vouloir les suivre et
24S S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VERONIQUE

s'échapper, elle aussi, au-delà de coi, abîme qui l'attire. L'en­


n u i , ce virus de l'enthousiasme, le découragement, ce poison
de la ferveur, comme les démons, h a n t e n t de prédilection le
crépuscule et accourent avec les ténèbres.
Sous les brûlantes chaleurs de Pété, au milieu des r i g o u r e u ­
ses rafales de la r u d e saison, Amadour et Véronique ne d u r e n t -
ils pas quelques fois ressentir ces angoisses qui ne veulent plus
de la terre ?
Lorsque soufflant de la mer avec cette violence que connais­
sent presque seuls ces parages, le vent soulevant des t o u r b i l ­
lons de sable et de vapeur, abattait bruyamment sa masse
liquide contre les dunes, les entaillant, les dissolvant ; lorsque
la pauvre cabane tremblait sur ses bases, que seuls et inactifs
pendant que la conquête du monde s'accomplissait et que
Pierre tournait ses regards vers la capitale de l'Empire
romain, Zachée et Véronique, n ' a y a n t plus à lutter que
contre de redoutables et invincibles .éléments, ne durent-ils
pas avoir leurs heures de découragement? Ne d u r e n t - i l s pas
voir miroiter à leurs yeux sans sommeil, agités par celui
qui ne craignit pas de tenter le Messie lui-même, Jéricho et
les années d'une jeunesse évanouie, u n avenir sans espérance ?
Il essaya s û r e m e n t , l'ennemi du genre humain, d'ébranler la
fermeté de ces deux époux ; mais il se h e u r t a contre une a r ­
m u r e inébranlable, la prière et le j e û n e .
Une statue de Marie, entourée de reliques que la tendresse
de la Vierge-Mère avait elle-même confiée à l'amie de son
cœur, la Face divine du Sauveur imprimée sur le voile p r é ­
cieux, le sang divin empourprant d'autres inestimables objets
venus du Golgotha, un autel où le Solitaire pouvait offrir la
divine victime, deux époux isolés, chastes et n ' a y a n t de soupirs
que pour le Ciel, u n sanctuaire embaumé par la prière fervente,
la mortification, l'amour de Dieu et t o u t autour, si l'on veut,
des orages, des perturbations de toutes sortes, mais à l ' i n t é ­
r i e u r une inébranlable confiance en Dieu, telle nous apparaît
Notre-Dame de F i n des Terres à sa fondation.
Tels sont les charmes qui s'attachent au souvenir de sa p r e ­
mière heure ; mais le plus grand n'est-il pas la virginale affec­
tion de ces deux cœurs d'époux s l m m o l a n t en ce l i e u . Elle
N O T R E - D A M E DE FIN DES TERRES 249

saisit et, bien plus, par la puissance de l'association des idées,


elle enlève, elle transporte, à travers l'histoire, à cette chambre
nuptiale dans laquelle, quatre siècles plus tard, l'Amadour
d'Auxerre adolescent et Marthe sa jeune épouse, à genoux,
prononceront, dans le plus généreux des élans d'amour de
Dieu, leur v œ u de virginité, pendant que leur ange gardien
déposera s u r leur tête u n e blanche couronne de roses venue du
Ciel (1).
La couronne qu'ils se tressaient eux-mêmes, d'épines et de
r r
bonnes œuvres, l'Amadour du l siècle et son héroïque épouse
Véronique, pendant leur premier séjour à Soulac, inconnus
après avoir été les héros de l'Evangile et du Calvaire, est-elle
moins poétique pour qui sait que le cœur ne vieillit pas, et
que soufïrir ignoré est l'unique aspiration des âmes saintes ?

(1) Vio rie S. Amadour d'Auxerre écrite par Etienne, sur Tordre de S.
e r
Annaire mort en 003 (tïrands ttollandistcs. 1 mai, Tom. 14, pag. 5 1 ) .

—«»--11 >a-1K(«é|)<$(g^|>4!>4MEM»»«—.
LXI1

DE PALESTINE A ROME

ENDANT qu'avait lieu l'évangélisation préliminaire de l'Es­


pagne, les événements se déroulaient rapides et nombreux

En Tannée 33, S. Pierre fixe son siège à A n t i o c h e .


La même année, Pilate, gouverneur de la Judée, est mandé
à Rome par Tibère. Il est remplacé par Marcellus, qui pacifie
la Judée.
Après avoir profané la ville sainte, volé le trésor du temple,
soulevé la Judée, Pilate eut à répondre de ses crimes. Tibère
le relégua dans le Nord de l'Italie. Caligula, qui succéda à
Tibère Tan 37, l'exila à Vienne en Gaule, la prison des Romains,
carccr Romanoriim, où Ton montre son t o m b e a u .
A l'exemple de Judas Iscariote, d'Anne, de Caïphe, il se
suicida (1).
Le châtiment d'Hérode (2) ne fut pas moins exemplaire.
Agrippa, fils d'Aristobuïe qu'avait fait m o u r i r Hérode le
Grand (3i, était depuis longtemps à Rome. Sous le règne de
Tibère, il avait été complètement en défaveur. Ami depuis
longtemps de Caligula, sa fortune commença avec le règne de
celui-ci.
Agrippa se r e n d i t de Rome en Orient avec l'appareil de la
royauté. Hérode et Hérodiade vinrent auprès de Caligula
pour protester ; mais l'Empereur, prévenu par les messagers
d'Agrippa, les dépouilla de tous leurs biens et les exila tous
deux à Lagclunum, en Gaule.

(\) Euseb. liist. liv. II. cap. VII ot IX. — Ado. in chrouic. Daronius
Annal. XXXI. n. 91-92.
(2) I/Hérwlo de la Passion.
(3) L'Hcroilc des Sitiats-Innocents.
DE P A L E S T I N E A ROME 251
Hérode et ïlérotliade s'échappèrent de cette ville et s'enfui­
rent en Espagne où ils m o u r u r e n t tous deux misérablement à
Lérida il).
A peine arrivé en Palestine, Agrippa voulut donner des gages
aux Juifs. Il lit saisir et décapiter S. Jacques le Majeur l'an 40.
S. Pierre lui-même, qui à ce moment visitait l'église de
Jérusalem, fut incarcéré en même temps, mais délivré aussitôt
par un ange.
C'est à cette date, l'an 40, qu'il faut placer la rédaction du
Symbole et la dispersion définitive des Apôtres, treize ans et
demi après la Passion.
S. Pierre r e t o u r n a pour peu de temps de Jérusalem à Antio­
che. La deuxième année du règne de Claude, (monté sur le trône
le 25 janvier 41;, il arrivait à Rome (2).
Les Juifs chassés de la Ville-Éternelle par Tibère avaient pu
y rentrer sous le règne de Caligula. Comme au temps d'Au­
guste, ils occupaient la région située a u - d e l à du Tibre, le
Transtevère.
Suivant l'usage constamment suivi p a r l e s Apôtres et d'après
les recommandations mêmes du Sauveur, S. Pierre s'adressa
d'abord aux Juifs de Rome et s'établit au milieu d'eux. Les
heureux hôtes du Prince des Apôtres furent deux Israélites
du nom d'Aquila et de Priscille. Leur maison fut transformée
en un sanctuaire, l'église de St-Pierre in Montorio.
Peu de temps après son arrivée, S. P i e r r e transporta sa
demeure sur le mont Viminal, dans ce que nous pourrions
appeler le q u a r t i e r aristocratique de Rome. Il reçut l'hospita­
lité chez le sénateur Pudens.
S.Pierre conduisit à Rome une pléiade de jeunes athlètes.
En fixant sa chaire dans la capitale de l'Empire, le Prince des
Apôtres venait p r e n d r e possession du Monde.
Trois villes, à cette époque, jouaient u n rôle prépondérant
dans l'univers connu : c'était Rome, Antioche et Alexandrie.
Antioche avait été le premier siège occupé par le chef de

(1) Joxèphe. Anliq. .Ind. Liv. XII, ch. 4 ; Nicéphore. Hist. liv. I.
(2) Tour tous les détails sur l'arrivée de S. Pierre a Rome :$te Cécile,
par dom Guèranger.

17
252 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

l'Eglise n a i s s a n t e ; en le quittant, il y avait laissé un succes­


seur, S. Evodius.
Alexandrie reçut de Rome même celui qui devait, ê t r e chargé
de fonder le siège ecclésiastique auquel allait être dévolu la
suprématie sur la plus grande partie des églises d'Afrique. C'est
Marc, fils selon la foi, sinon selon la n a t u r e , de S. P i e r r e , qui
lui fut envoyé comme premier pontife.
L'origine des trois grands patriarcats de Rome, d'Antioche
et d'Alexandrie remontent ainsi à S. P i e r r e . Le premier pape
copia pour son gouvernement le mode d'administration du
pouvoir civil.
Rome avait sous sa domination directe l'Italie, l'Espagne, le
rivage africain, la Gaule Celtique, la Gaule Belgique, la Ger­
manie et la Bretagne.
En dehors du gouvernement, dans son ensemble, de l'Eglise
universelle, S. P i e r r e conserva la direction spéciale de l'évan­
gélisation des contrées que nous venons d'énumérer.
Le grand moment arrive pour les Gaules. Déjà d'illustres
apôtres ont touché ses r i v a g e s ; mais il va falloir saisir la
contrée dans son entier et l'organiser. Pour cela, il faudra des
hommes j e u n e s et vaillants. Zachée est presqu'un vieillard.
Nous allons nous trouver encore une fois en présence d'une
de ces coïncidences surprenantes, d'un de ces points de contact
de la tradition et de la science qui ne peuvent qu enlever la
conviction.
Comment expliquer en effet, si ce n'est par le fait qu'ils sont
l'expression de la plus pure vérité, que pendant seize siècles
on ait cru a u x Actes de S. Amadour, malgré les contradictions
apparentes qu'ils contenaient à cause dos erreurs dues à la
chronologie dyonisiaque, qu'ils aient résisté deux cents ans
aux attaques dont ils ont été l'objet, et que les découvertes
modernes, au lieu de les contredire, viennent aujourd'hui les
expliquer et les corroborer.
P a r m i les disciples que S. Pierre amena avec lui à Rome,
trois nous intéressent d'une manière toute spéciale, S. Martial,
S. Cornélius et S. Clément.
S. Cornélius est le centurion de la cohorte italique, converti
à Césarée en présence de Zachée et qui le remplaça sur ie siège
DE P A L E S T I N E A ROME 253

épiscopal fie cette ville. D'après Métaphraste, il suivit S . P i e r r e


à Rome. D'après les Constitutions apostoliques, il fut remplacé
à Césarée par un certain Théotime.
Les découvertes du commandeur de Rossi ont démonlré que
le sénateur Pudens était de la gens des Cornelii. C'est par sa
parenté ou ses relations de famille avec le Cornélius de la
cohorte italique quo cet illustre archéologue explique la con­
version de Pudens et de toute sa famille. La demeure de ce
sénateur fut, elle aussi, plus tard, transformée en une basili­
que, l'église actuelle de Ste-Prisque.
S. Clément était d'une noble famille romaine et allié à la
famille impériale. Sa maison, aujourd'hui l'église du titre de
S. Clément, était sur le mont Cœlius.
Les relations de S. Clément avec les chrétiens de Césarée au
moment où s'y trouvait Zachée, ont été déjà mises en évidence
avec soin.
Ces deux disciples de R, Pierre, Cornélius et Clément,
qu'avaient tout spécialement connus Amadour et Véronique en
Palestine, arrivant à Rome avec S. Pierre et lui aidant à faire
pénétrer la bonne doctrine dans la haute société de la capitale
de l'Empire, constituent un fait sur lequel il est nécessaire de
bien appeler ici l'attention. Il en sera tiré des conclusions
importantes.
Avec eux vient en Occident S. Martial, Penfant qui avait
fourni les cinq pains et les deux poissons lors de la multiplica­
tion des pains. En Pan 42, époque de l'arrivée de S. P i e r r e à
Rome, il devait avoir environ 30 ans.
XLIIÏ

SAINTK-MARIIi IN VIA LATA

A-^v> KNDANT que S. Pierre, établi sur Je Viminal au milieu des


| | 3 plus célèbres familles patriciennes de Rome, faisait péné-
çjiu trur lui-même dans leur sein la divine doctrine, ses disci­
ples allumaient un a u t r e foyer sur le mont Capitolin.
Ce q u a r t i e r n'était guère moins aristocratique et important
que le Viminal. Il est encore tout pénétré du souvenir des
Marcel!!., famille illustre que nous allons voir presque cons­
tamment en scène pendant la période évangélique.
L'église de Sainte-Marie t'a Vtd Laid s'élève aujourd'hui sur
l'emplacement de l'habitation qu'occupa ce groupe d'ardents
évangélisateurs. D'après de sérieuses présomptions, c'était la
demeure des Marcelli, dont nous avons déjà vu l'un des mem­
bres pacifier la Judée. C'est là que se fixa le chef de ce groupe,
S. Martial, pendant le premier séjour à Rome de S . P i e r r e .
C'est également ce lieu qui servit de prison à S. Paul et de
refuge à S. Luc.
Ce sanctuaire est diaconie cardinalice, du premier cardinal
diacre, Une tradition de la plus h a u t e antiquité, consignée
dans les vieilles leçons de l'ancien bréviaire de cette église,
fait remonter à S. Martial, premier évoque de Limoges, la fon­
dation de cet oratoire dédié à la T. S. Vierge. Ces leçons fai­
saient partie de l'ancien bréviaire qu'on récitait avant la bulle
de saint Pie V (1070).
L'importance de co document ne peut é c h a p p e r a personne.
Au premier abord, il semblerait cependant no devoir intéresser
que l'histoire seule de S. Martial. Même dans ce cas, il mérite­
rait d'être cité, parce qu'il m o n t r e l'accord parfait qui a
toujours existé e n t r e les traditions de Rome et celles d'Aqui­
e r
taine relativement à révangélisatîon des Gaules au I siècle.
S A I N T E - M A R I E IN VIA LATA 255

En le publiant tout entier, nous avons toutefois en ce m o ­


ment un a u t r e but. Nous voulons établir deux faits : d'abord
que S. Martial a évangélisé le Nord de l'Italie avant de venir
en Gaule et que cette évangélisation a duré environ deux ans,
et en second lieu, que le premier soin de S. Martial, en s éta­
blissant sur le mont Capitolin, fut d'établir un oratoire en
l'honneur de la Vierge-Mère.
On montre à Ste-Marie in Via Latd un tableau r e p r é s e n t a n t
la T. S. Vierge et que l'on attribue à S. Luc. L'existence de
cette sainte image dans ce sanctuaire n'infirme on rien l'opi­
nion qui en fait remonter l'origine à S. Martial.
On doit la découverte de la pièce importante, que nous
allons citer, a un religieux Feuillant, de Paris, le P. François
de Sainte-Anne, qui, étant allé à Rome pour les affaires de son
ordre, lut cette curieuse légende sur une pancarte pn p a r c h e ­
min appendue à un pilier de l'église de Sainte-Marie in Via
Laid, et en envoya une copie à un chanoine de Saint Martial,
qui la communiqua au P. Bonaventure de St-Amable, Celui-ci,
comprenant toute l'importance de ce document, écrivit à Rome,
d'où il reçut, en 1068, une copie authentique de cette pièce,
revêtue de la signature du prieur et des chanoines de cette
collégiale. II l'inséra (1670) dans le premier volume de son
Histoire de saint Martial (D.
Nous empruntons â M. le chanoine Arbellot la traduction qu'il
a faite de ces leçons, dont il a publié aussi le texte latin ( 2 ) .
« De l ' o r a t o i r e s a c r é d e s a i n t P a u l , d e saint L u c , e v a n g e ­
liste, et d e saint Martial, d i s c i p l e , e t c . , et de la v é n é r a b l e
image d e la t r è s s a i n t e M è r e d e D i e u .
» Après l'ascension de Notre-Seigneur Jésus-Christ, le bien­
heureux apôtre Pierre, semant çà et là la parole do Dieu,
confirmait par des miracles et p a r t i e s prodiges continuels ce
qu'il enseignait de vive voix. Ni la malice des démons, ni

(\) P. 511 et 510. et loinn H, p. 142 et 113. — Non content de celle co­
pie, M. le chanoine Arlmllot pria M. l'îihbé Ronard, qui se rendait n Homo
au mois de juin 1853. de vérifier l'authenticité de cette pièce. « M. rahbé
» Rouard l'a trouvée., en elïot, daus un manuscrit des archives de Saiule-
» Marie in Vin Latù... et dans un recueil de la bibliothèque du Vatican. »
(2) Dissertation sur l'apostolat de S. Martial, p. î)7 et
256 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

l'habileté des philosophes ne pouvaient résister à ses prédica­


tions : c'est pourquoi le nombre des chrétiens se multipliait
sans cesse, et la foi du Christ se répandait sur la t e r r e . Donc
saint P i e r r e , étant venu à Antioche, y confondit la perfidie de
Simon le Magicien, qui. par suite, a y a n t été expulsé de cette
ville, vint à Rome pour s'y faire regarder comme un Dieu; et
en effet il fut reçu honorablement par Néron et par le Sénat,
et on l'honorait comme un Dieu.
» A cette nouvelle, saint P i e r r e , assemblant un concile de
frères, annonça qu'il voulait aller à Rome pour y faire détester
la perfidie de Simon le Magicien, et pour y prêcher la foi de
Notre-Seigneur Jésus-Christ. En partant il fut suivi d'une
grande troupe de disciples et de fidèles, et il prêchait en public
et sans relâche la foi du Christ, guérissant les malades et fai­
sant tous les j o u r s des miracles...
» îl fut accompagné, entre a u t r e s , du bienheureux Martial,
disciple de Jésus-Christ, qui prêchait avec lui la foi chrétienne
par les rues e t les places publiques, et faisait beaucoup de
conversions ; et ainsi le nombre des fidèles augmentait de plus
en plus dans la ville. E t , parce que saint P i e r r e demeurait a s -
siduement avec les principaux de Rome, qui admiraient sa
nouvelle doctrine, saint Martial demeurait dans un a u t r e quar­
tier de la ville, dans le lieu qui est appelé Vid Laid, où il
construisit un petit oratoire, dans lequel il célébrait (les saints
mystères), et répandait des prières avec les autres fidèles du
Christ ; et faisant jaillir de son c œ u r des paroles suaves sur la
foi du Christ, il baptisait un grand nombre de néophytes.
» Quelque temps après, l'apôtre saint Paul, divin docteur et
prédicateur, v i n t à Rome, par ordre du Christ, avec u n grand
nombre de disciples, parmi lesquels vint aussi saint Luc, evan­
geliste, vierge, peintre et prédicateur admirable ; et, à leur
arrivée, toute la ville de Rome est éclairée admirablement par
les prédications de saint Paul et de ses compagnons, ainsi que
par un soleil resplendissant.
» Mais saint P i e r r e , voyant que la foi était fondée et affer­
mie dans Rome, et que la ville était déjà remplie de pieux doc­
t e u r s , résolut de faire annoncer l'Evangile a u x provinces adja­
centes, et d'amener les infidèles à la foi. C'est pourquoi il
SAINTE-MARIE IN VIA LATA 257

envoya le bienheureux Martial à Ravenne et dans les pays a u -


delà des monts (dans la Gaule au-delà des Alpes) pour y prêcher
la foi du Christ.
» L'oratoire du bienheureux Martial resta au bienheureux
apôtre P a u l , et à Luc levangéliste ; c'est là qu'ils persévéraient
dans la prière, c'est de l a q u e l'apôtre écrivait a u x diverses
provinces; c'est là qu'il prêchait, qu'il baptisait et qu'il e n s e i ­
gnait le peuple. Il convertit et baptisa la bienheureuse Sabine,
avec ses fils et ses filles dans ce même oratoire, qui fut agrandi
de leurs biens. E t comme il n'y avait pas d'eau dans ce lieu,
rapntre Paul pria le Seigneur, et un ange lui apparut, dési­
gnant u n e s o u r c e ; et ils y creusèrent, et ils trouvèrent de
l'eau qu'on voit encore aujourd'hui dans cet oratoire, et qu'on
appelait eau sainte (aqtia sancta) ; et ceux qui en buvaient
•avec foi étaient délivrés de leurs infirmités.
Ï> Le bienheureux Luc, evangeliste et peintre, fit, dans cet
oratoire, une image de la Vierge Marie, représentée, avec l'an­
neau au doigt, au moment où elle fut fiancée à son époux ; et
cette image se voit encore aujourd'hui dans cet oratoire. E t ,
comme la bienheureuse vierge Marie, par le moyen de cette
image, opérait beaucoup de miracles, les chrétiens qui venaient
l'honorer s'en retournaient j o y e u x d'avoir obtenu beaucoup de
grâces. Cet oratoire s'appelait l'oratoire de saint Paul et de
saint Luc in Vid Latd (1). »

(1) L'opinion personnelle dn savant abhô Arbellot, qui discute nvor. beau­
coup d'orudiliou et rte sagacifé l'ancienneté et la valeur hisloriquo de c e l t e
tradition relative à saint Martial, est que cet'.e légende a été rédigé dn v i r
p
au ix° siècle. Saint JéWunp. nu i v siècle, fnit clairement allusion à l'ora­
toire de Sainte Marie in vid Ldla. CEpist., ad Pkilem.. v. 2f.)
XI,IV

N O T R E - D A M E DE FRANCE

cause de son importance, le document relatif à la fondation


du sanctuaire de Ste-Marie in Via Latà à Rome par S.
^Jo Martial, a été cité en entier et sans commentaires. Il con-
t i e n l , toutefois, des anachorismes qu'il est u r g e n t de si­
gnaler.
La venue de S. P i e r r e à Rome est placée sous le règne de
Néron et le départ des évangélisateurs de la Gaule après
l'arrivée de S. Paul, pour la première fois, dans la Ville-Éter­
nelle.
Ces erreurs ne doivent pas infirmer la valeur du document.
Les chroniqueurs de l'époque à laquelle il remonte se préoccu­
paient surtout de relater les faits sans se t o u r m e n t e r outre
mesure de Tordre dans lequel ils s'étaient accomplis.
Ayant pris pour fil d'Ariane dans le dédale où nous allons
pénétrer de plus en plus, la chronologie, méthode dont on peut
déjà apprécier le résultat, nous devons relever avec soin les
inexactitudes quand nous les rencontrons.
S. P i e r r e fixa la chaire suprême à Rome l'an 42. Le premier
évangélisateur, S. F r o n t , fut envoyé en Gaule cette même
année. S. Martial ne p a r t i t que deux ou trois ans plus tard.
La première venue de S. Paul à Rome ne peut pas être anté­
r i e u r e à l'an 56.
Grâce à quelques jalons assez sûrs, il est possible de déter­
miner avec précision les dates des grands épisodes relatifs à
l'évangélisation des Gaules et par suite de la vie de S. Amadour
ta
et de S Véronique.
Ces épisodes fixés, les autres événements se groupent assez
facilement autour d'eux.
N O T R E - D A M E DE FRANCE 25[)

Le point fie départ est la date à laquelle fut envoyé le p r e ­


mier apôtre.
Quand S. P i e r r e arriva à Rome Pan 42, tous les regards
étaient tournés vers la Gaule. L'empereur Claude rêvait lau­
riers et triomphes. Il avait j e t é les yeux sur la Grande-
Bretagne, l'Angleterre. Comme son prédécesseur Caligula, il ne
se contenta pas d'aller y ramasser des coquillages, il réduisit
cette contrée en province romaine. Cette expédition eut lieu l'an
43 de notre ère (1). Claude se rendit lui-même dans la Grande-
Bretagne et resta six mois dans ce pays, on Gaule ou Ger­
manie.
Depuis déjà 14 ans, des apôtres évangélisaient la Provence.
A S. Maximin, étaient venus se j o i n d r e des disciples de S. Paul.
La vallée du Rhône était conquise à la vraie foi.
D'après la vie de S. Front et de S. Martial, Notre-Seigneur
lui-même apparut au Prince des Apôtres pour lui ordonner
d'envoyer des missionnaires en Gaule (2).
Vers le centre de ce beau pays, existait une ville, née d'hier,
mais dont la réputation d'opulence déjà s'étendait au loin.
C'était Vésone, capitale des Pétrocoriens, aujourd'hui P é r i -
gueux.
Cette localité, ancien oppidum gaulois, s'était transformée
en u n e magnifique cité romaine après la ruine d'Alésia.
7000 Pétrocoriens avaient pris part à la défense héroïquo de
cette ville.
Vésone était, sous le règne de Claude, le boulevard du paga­
nisme; elle possédai!; douze temples, dédiés aux fausses divi­
nités.
Ce fut ce poste qui fut assigné comme siège épiscopal au
premier apôtre des Gaules, à S. F r o n t (3).

(1) Sous le 3" consulat fie TU). Claudius César et celui de L. Vitcllins.
(2) Nous donnons, avec quelques détails, la vie de S. Front, parce que
nous y trouverons la clef de la plus graudo difficulté relativement à la vie
de S. Amadour et do Sto Véronique, Jour arrivée on (Jaule vouant de Home
à la suite de S. Martial.
(3) Nous détachons S. Front du groupe qui accompagna S. Martial. Nous
le faisons arriver eu Gaule le premier. Il suffira de lire les paragraphes qui
vont suivre pour se convaincre de la vérité de celle assertion. Nous avons
également fixé, son départ a l'an 42, car d'après les documents les plus sé­
rieux, la 4° année du régne de Claude, c'est-à-dire l'an 44. Périgueux et ses
environs étaient déjà évaugélisés.
2G0 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

S. F r o n t était un des 72 disciples de Notre-Seigneur (1).


Après avoir été soldat d'Hérode,ilse r e t i r a sur le mont Carmel.
Baptisé par S. P i e r r e , il le suivit à Antioche et à Rome.
Arrivé dans la capitale de l'Empire, il accomplit des miracles
qui eurent beaucoup de r e t e n t i s s e m e n t II guérit la fille d'un
sénateur, possédée du démon, r e n d i t la vue à deux aveugles et
la santé à deux hydropiques et à un lépreux.
Enfant du Carmel, c'est ce dévot serviteur cle Marie, de la
Vierge qui devait enfanter, c'est ce puissant disciple que S.
P i e r r e choisit comme a v a n t - c o u r e u r pour porter la bonne
nouvelle dans notre Patrie, pour accomplir V Ecanyél isation
préliminaire des Gaules à l'instar de S. Jacques en E s ­
pagne .
S. F r o n t partit de Rome accompagné d'un p r ê t r e , S. Geor­
ges, spécialement envoyé aux peuples du Veiay, voisins de la
Provence.
Passons rapidement sur la résurrection de S. Georges à Bol-
séna. Ne nous a r r ê t o n s pas davantage en Provence auprès de
Lazare, de Marthe et de Magdeleine. Nous avons h â t e ; a r r i ­
vons dans le Velay.
S. Front avait quitté Bolséna avec S. Georges et trois n o u ­
veaux disciples qu'il avait formés dans cette ville, Frontaise,
Séverin et Séverian, qui raccompagneront j u s q u ' à Vésone
(Périgueux).
Quand ils a r r i v è r e n t à Vélaunes (2), alors capitale du Velay,
l'esprit de Dieu les y avait précédés et l e u r avait préparé les
voies.
« Dès leur entrée dans la ville, une dame de qualité dont les
chroniques ne nous ont pas conservé le nom, v i n t leur offrir
l'hospitalité dans sa demeure que baignaient les eaux de la Bor­
ne. Ce fut pour elle un grand h o n n e u r de recevoir les envoyés
de D i e u ; Jésus a dit en parlant à ses apôtres : « Celui qui vous
reçoit me reçoit moi-même. » Sa charité ne fut pas sans récom­
pense...

(1) Les détails qui suivent sont extraits de la Vie anonyme de S. Front,
insérée aux Grands RoIIandistes, 25 oct.. tome 50, p. 410.
(2) Vellavia ou Ruessium, aujourd'hui Saiut-Paulien.
NOTRE-DAME DE FRANCE 261

» Dieu réservait à la charitable dame de Vélaunes et à tous


les membres de sa famille les premiers rayons de la foi pour sa
généreuse hospitalité envers les ouvriers évangèliquos. Elle
écouta avec une sainte avidité les prédications des Apôtres et
fut la première qu'ils baptisèrent, et sa famille, la première
famille chrétienne du Velay. Dieu ne se contenta point de l'ap­
peler au bienfait inestimable de la foi ; il voulut encore s'en
servir pour l'accomplissement de ses desseins d'amour et de
miséricorde sur les habitants de ce pays.
« Une nuit qu'elle était profondément endormie, un ange lui
apparut en songe et lui dit : Levez-vous et allez sur la monta­
gne d'Anic, et là, il vous sera montré ce qu'il faut que vous
fassiez pour la gloire de Dieu.
» E t , docile à la parole de l'ange, dès qu'il fut j o u r , elle se
leva et s'empressa d'exécuter les ordres qui lui avaient été
donnés.
» Or, la montagne d'Anic, distante de Vélaunes de quelques
milles, était élevée, et lo chemin pour la gravir long et pénible.
» E t l'humble servante de Dieu, étant arrivée au sommet, se
trouva épuisée de fatigue. E t s'étant assise sur une pierre pour
se reposer, elle ne tarda pas à s'endormir.
» E t Dieu lui montra en songe, à quelques pas du lieu où elle
était, une pierre façonnée en forme d'autel et entourée d'anges;
et, au milieu de ces anges, se t e n a i t une Vierge d'une grande
beauté et couronnée d'un brillant diadème.
» E t elle demanda le nom de celle qui avait une si grande
b e a u t é ; et u n ange lui répondit : « Elle s'appelle Mère de
» Dieu; elle chérit particulièrement les amis de son Fils, Front
» et Georges, et en faveur de ces deux Apôtres, elle a choisi ce
» lieu pour y être spécialement h o n o r é e . »
» E t la pieuse dame, s'étant éveillée, rendit grâces à Dieu, et
s'empressa de descendre la montagne pour aller raconter aux
deux évêques ce qu'elle avait vu et entendu, et elle leur
dit :
« Un ange de Dieu m'est apparu pendant mon sommeil, et il
» m ' a d i t : « Allez à la montagne d'Anic, et, là, il vous sera
* montré ce qu'il faut que vous fassiez pour la gloire de
» Dieu. »
2G2 S A I N T AMADOUR RT SAT NT K VÉRONIQUE

y> Et j e suis allée s u r le h a u t de la montagne, et, là, m'étant


» assise pour me reposer, j e me suis endormie.
» Et Dieu m'a montré en songe u n e pierre façonnée en forme
» d'autel et entourée d ' a n g e s ; et au milieu de ces anges, se
» tenait une Vierge d'une grande beauté, couronnée d ' u n b r i l -
» lant diadème. E t j ' a i demandé le nom de celle qui avait une
» si grande beauté; et un des anges m'a répondu :
« Elle s'appelle Mère de Dieu ; elle chérit particulièrement
» les amis de son Fils, F r o n t et Georges, e t , en faveur de ces
» deux Apôtres, elle a choisi ce lieu pour y être plus spéciale-
» ment h o n o r é e . »
» 11 fut facile aux deux Apôtres de reconnaître à ce t r a i t le
cœur de la Mère de Jésus. Ils s'empressèrent donc d'annoncer
au peuple l'heureuse nouvelle, et lui prédirent q u e , dans les
siècles à venir, ce lieu serait célèbre par le culte qu'on y r e n ­
drait à la Mère de Dieu. Ils allèrent ensuite sur la montagne
visiter le lieu que la pieuse dame leur avait indiqué. Les histo­
riens de Notre-I)ame-du-Puy rapportent que ce lieu fut trouvé
couvert de neige quoiqu'on AU dans la saison la plus chaude de
l'année ( 1 ) ; ils ajoutent qu'un cerf, parcourant cette neige, y
traça l'emplacement d'une église, sa longueur et sa largeur. Ce
qu'ayant vu, S. Front et S. Georges, pleins de respect pour ce
lieu, le tirent enceindre d'une muraille, afin de le préserver de
toute profanation. P e u de temps après, S. Georges y dressa un
autel qui fut consacré par S. Martial (2). »
Nous continuerons l'historique de ce célèbre sanctuaire
quand nous aurons à parler de sa consécration par S. Martial,
t c
dont il vient d'être question, et à laquelle assistera S Véro­
nique.
Marie, la T. S. Mère du Sauveur, ne m o u r u t qu'en l'an 50 de
notre ère et nous ne sommes qu'à l'année 42.
C'est donc de mn vivant que la T. S. Vierge vint ainsi,
comme en Espagne, effleurer la t e r r e de France et la bénir.
Les multitudes qui, pendant t a n t de siècles, ont défilé in-

( \ ) D'après la tradition, c'était Us IL juillet.


(2) La \'in dp S. Front, pnr ï'althé Pfirgot. — Odo Giwits in IliM. B.
Virg. Aniciensis cap. 7. 8. Uh. I.
NOTKE-DAMK DE FHANCE

nombrables au pied de la montagne rt'Anic se sont chargées de


chanter le long h y m n e d'action de grâces que méritait une lelle
laveur.
Deveuue somnolente, comme t a n t d'au 1res, à la suite des
violentes attaques dont elle avait été l'objet, elle aussi, dans le
siècle dernier, la dévotion à Notre-Dame du Puy a déjà depuis
de nombreuses années repris le plus brillant des essors. Il y a
quelque trente ans, elle recevait même la plus solennelle con­
sécration.
Lourdes surgissait à peine que, destiné à l'une des hautes
éminences qui couronnent la ville du Puy, un bronze, accou­
tumé jusqu'alors à faire retentir les échos du champ de bataille
du tonitruant fracas, grande voix de la mort, était j e t é dans un
nouveau moule pour proclamer un titre d'allégresse, do paix et
de consolation.
Notre-Dame-de-France, telle est l'appellation pleine d'espé­
rance, resplendissante de foi, éloquente d'amour, que l'on
donnait a cette colossale statue de 10 métros de haut, fondue
avec les canons pris à Sébastopol en 1855 et qui, en 1800, était
dressée sur le mont Corneille, à 300 mètres au-dessus du
niveau de la mer, et dominant le sanctuaire de Notre-Dame
du Puy.
C'est sous ce t i t r e que nous nous sommes plu à saluer la
Madone du Puy, faisant le pendant de Notre-Dame del Pilar,
vieille de dix-huit siècles comme sa sœur, la Madone de Roc-
Amadour, liée comme elle au souvenir de l'évangélisation des
Gaules.
Comme en Espagne, Marie, la Mère de Jésus, encore cioanfa,
est venue se choisir un sanctuaire parmi nous, dans notre
patrie, dès la première h e u r e de son appel à la Foi. Quelques
mots sur les dernières années de la T. S. Vierge mettront en
lumière la vérité historique do ce fait.
Illustré par les témoignages d'afïoction dont il sera l'objet de
t0
la part de S Véronique, Va/nie de cœur de la Vierge-Mère, ce
lieu béni, nous sommes h e u r e u x de le voir se rattacher à notre
sujet et de pouvoir ainsi saluer Marie do ce nom glorieux de
Notre-Dame de France, au moment où commence le récit des
origines chrétiennes de notre pays, narré si merveilleux à
264 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

cause du rôle que j o u è r e n t les plus illustres personnages de


l'Evangile,
Nous la saluons donc et nous l'invoquons Notre-Dame de
F r a n c e , ainsi que les glorieux saints dont nous voudrions r a v i ­
ver la dévotion, Zachée, Véronique, M a r t h e , Magdeleine et
tous les évangéiisateurs des Gaules, afin qu'ils s o u t i e n n e n t
n o t r e courage j u s q u ' a u bout et qu'ils nous aident j u s q u ' à ce
que nous soyons a r r i v é au terme de la tâche laborieuse que
nous nous sommes imposée.
XLV

LA TOUR DE VÉSONE

i OUR se r e n d r e du Velay à Vésone, certains chroniqueurs


§ font suivre à S. F r o n t la voie romaine qui passait par Brive
et par l'Auvergne. D'autres le font aller à Toulouse et t r a ­
verser le Quercy. C'est la première opinion qu'il faut adopter
(1). E n parcourant les contrées qu'il traversait, l'Apôtre j e t a i t
les premières semences de la foi.
Arrivé dans le lieu qui devait ê t r e le théâtre principal de ses
travaux et que S. P i e r r e lui avait désigné, S. Front s'empressa
de prêcher aussitôt la vérité. Les chroniques nous le repré­
sentent annonçant hardiment l'Evangile sur les places publi­
ques et dans les théâtres, accomplissant des miracles, r e s s u s ­
citant des m o r t s . Enfin profitant un j o u r de l'enthousiasme qui
avait saisi les foules à la vue de ces merveilles, elles nous le
montrent encore se précipitant vers le temple de Mars, brisant
l'idole, triomphant des prêtres des faux dieux et consacrant cet
édifice à S. Etienne, proto-martyr.
Ainsi livrait vaillamment combat au mal l'énergique évan-
gélisateur. « Et puis, lorsqu'il avait passé le jour à remplir le
» ministère de la parole, le soir étant venu, à l'exemple de
» Jésus, il veillait et priait. Il avait coutume de se retirer dans
» une petite cellule, ou plutôt dans un oratoire qu'il avait bâti
y> en l'honneur de la Mère de Dieu, sur la montagne où s'est
» fondé le Péri gueux du moyen-âge, appelé, du séjour qu'y fit
» l'Apôtre, Puy-Saint-Front (2). »

(1) L'évangélisation préliminaire du Quercy fut faite par S. Martial et non


par S. Front.
(2) La Vie de S. Front, par l'abbé A.-B. Pcrgot. — D'aprfts le P. Dupuy
(tome I. p. 38), cet oratoire aurait clé bâti sur l'emplacement qu'occupe la
266 SAINT AMADOUR ET S A I N T E VERONIQUE

L'arrivée de S. F r o n t à Périgueux ayant été antérieure à


l'an 50, c'est du vivant de la Très Sainte Vierge que cet oratoi­
r e fut dressé en son h o n n e u r . C'est donc d'un autel é r i g e a
1
Marie encart vivante, adhtic. vivenfi, qu'il s'agit encore ici.
S. F r o n t étant un moine du Carmel, ce fait ne peut que sembler
bien naturel, puisque déjà sur la Sainte-Montagne de Palestine
existait un semblable s a n c t u a i r e .
Ce qu'il est préférable de noter, c'est le soin que prend
l'Apotre, disciple de Notre-Seigneur, de recourir à la prière
pour obtenir de Dieu le succès dans ses luttes. C'est encore sa
dévotion envers la Mère du S a u v e u r .
A ceux qui l'ignorent, nous dirons que c'est dans ces heures
passées par l e s Ministres de Dieu, prosternés aux pieds de
Jésus-Eucharistie ou a u x pieds de sa très sainte Mère, que se
demandent les inspirations et qu'elles se reçoivent. C'est dans
la méditation, dans la réflexion, qu'ils c h e r c h e n t les lumières.
Quand ils les ont reçues, leur volonté aussitôt s'anime et le
cœur s'enflamme. P a r l'oraison, par une prière brûlante
d'amour, ils arrachent alors du Cœur de Jésus ces grâces qui
assurent la réalisation de ce bien qu'ils ont e n t r e v u , auquel ils
vont sans relâche aspirer. Voilà le secret de toutes ces r é u s s i ­
t e s , de tous ces succès, de tous ces miracles qu'ont réalisés et
que réalisent toujours les prêtres de J é s u s - C h r i s t . Voilà ce
secret, la Prière et la P r i è r e offerte au P è r e É t e r n e l par son
Fils, notre Rédempteur, présentée au Cœur du Fils par les
mains de Marie, sa Mère.
Le bien est difficile à faire de nos j o u r s . L'était-il moins à
l'époque où vivaient les S. F r o n t , les S. Martial, les S. Ama­
dour ? Pourquoi donc ont-ils, malgré cela, remporté t a n t de
triomphes ? N'est-ce pas parce qu'ils savaient manier avec
puissance cette arme que N . - S . Jésus-Christ venait de leur
m e t t r e lui-même e n t r e leurs mains ; encore une fois, la Prière !

cathédrale actuelle de Périgueux ou immédiatement a enté, vers le sud-


ouest, et assez prés des degrés qui communiquent au palais épiscopal. Pour
mieux le désigner, il dit que cette chapelle était du coté de l'autel do Ste
Catherine. — L'église de St-Fronl n'est cathédrale que depuis 1099. C'était
auparavant l'église de St-Eticnnc dont il a été question plus haut, située
dans le quartier de la Cité, le Périgueux ancien.
LA TOUR DE VESONE 267

la Prière, vivifiée par la Foi, par l'intime persuasion que Dieu,


toujours fidèle à sa parole, infiniment puissant, infiniment
bon, infiniment miséricordieux, exauce toujours au moment
opportun, pourvu qu'on persévère dans sa demande, en un
mot la prière rendue infailliblement efficace par cette confiance
qui transporte les montagnes !
Ce qu'on raconte des premiers Apôtres parait fabuleux dans
ce siècle. Pourquoi? Est-ce parceque ces faits sont impossibles?
N'est-ce pas pl utôt parce que la vraie notion de la Foi s'est amol­
lie dans les masses et que par suite on ne peut plus, non seule­
ment en constater les effets, mais pas même les comprendre.
S, F r o n t avait un dernier coup à porter à l'idolâtrie.
« Restait le fameux temple de Vésone, bâti pour le culte
» d'Isis, divinité privilégiée des Gaules, et dans lequel les
» Romains avaient placé une statue colossale de Vénus et les
» statues de plusieurs autres d i e u x . . .
» Les Romains craignaient les habitants de Vésone, qui ne
» s'étaient soumis que forcément à leur j o u g ; ils voulurent les
» amollir par le culte de Vénus (1). »
Quelles a r m e s va employer l'illustre disciple du C h r i s t ?
Sera-ce l'éloquence ou la persuasion ? Elles sont impuissantes,
il va les dédaigner. Dans la fougueuse énergie qui le caracté­
rise et qui lui a valu son nom, S. F r o n t usera d'un moyen plus
fort, de la P r i è r e , mais d'une prière devenue aussi terrible
qu'invincible, grâce à la redoutable vigueur de sa foi.
« S. F r o n t a donc résolu de détruire ce temple et de faire de
ses ruines, pour les siècles futurs, un m o n u m e n t des triomphes
du christianisme sur l'idolâtrie. Mais le démon, qui voit son
culte disparaître peu à peu, soulève contre lui les prêtres des
païens et leurs adeptes. S'il ne leur suggère pas de nier les
miracles de l'Apôtre, parce que l'Apôtre a toujours parlé et
agi en présence de tout le peuple, du moins leur fera-t-il
essayer de tous les moyens qui p o u r r o n t en paralyser les effets
sur l'esprit de la foule.
» Un j o u r que l'Apôtre prêchait au milieu des idolâtres et
les invitait à détruire ce temple de Vésone, les prêtres accou-

(1) Vie de S. Front, par l'abbé A.-B. Pergot. pag. 210-212.


18
268 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

r u r e n t et ils criaient : « Que faites-vous là, habitants de


» Vésone ? Pourquoi écouter ainsi un magicien et un sorcier,
» digne de périr par le feu ? » Les païens mêlent leurs clameurs
aux. vociférations des prêtres et on n ' e n t e n d de toutes parts
que des cris et des menaces de m o r t . S. F r o n t ne s'en émeut
pas...
» Il n'écoute point leurs clameurs, encore moins leurs
menaces,..
» On le voit m a r c h e r d'un pas assuré au milieu de la foule
frémissante et se diriger vers le temple de Vésone... Bientôt il
fait le signe de la croix et, au nom de Jésus, il ordonne à
l'énorme colosse de Vénus de t o m b e r a ses pieds et de se r é ­
duire en poudre. L'effet suit de près ses paroles, au grand
é t o n n e m e n t des idolâtres ( l ) . . .
» Mais le saint évèque ne doit pas s'en tenir l à ; le moment
est venu de frapper un grand coup... La face tournée vers ce
temple, il forme le signe de la croix et s'écrie : « Au nom de
» Jésus-Christ, mis en croix par les Juifs, et ressuscité trois
» j o u r s après sa mort, qu'une partie de ce temple, avec les ido-
» les qu'il renferme, tombe à t e r r e , et que l'autre partie
» demeure sur pied pour servir de témoignage a u x générations
» futures. » E t à l'instant, une partie du temple s'écroule, et
l'autre est encore là debout, redisant aux générations du
e
x i x siècle, comme elle l'a dit aux générations des siècles a n ­
térieurs, les égarements de la superstition païenne e t le
triomphe du christianisme (2).
Cette ruine est la tour circulaire, sans ouverture, connue
sous le nom de Tour de Vésone, à droite de laquelle passe
la voie du chemin de fer d'Àgen à P é r i g u e u x .
« Cette tour se présente éventrée de h a u t en bas comme par
» deux coups de sabre qui en a u r a i e n t emporté une face
» entière (3). »

[\) Nous passons lo mirarlo fies dragons et des sept personnes ressusci-
tées p a r s . Front, nous contentant de ce qui va se rattacher immédiatement
à l'un des épisodes les plus importants de la vie de Ste Véronique, la guê-
rison par cette saime du gouverneur de Bordeaux.
(2) La Vie de .S. Front, par Panne A.-IL Pergot, pag. 212-216.
(3) Dictionnaire Larousse au mot Périgueux.
XLVI

LE DKUIDISMIi

RRivits au cœur de la Gaule, jetons avant d'aller plus


un coup d'œil sur cette contrée, sur les mœurs de ses h a -
Qjg) bitants, sur les institutions qui les régissaient, sur la
religion qu'ils avaient pratiquée j u s q u ' à la venue du Christ.
De tels détails deviennent indispensables si l'on veut bien
saisir, et même seulement comprendre, le mécanisme, si Ton
pouvait s'exprimer ainsi, de l'évangélisation des Gaules. Au
risque de laisser quelques omissions, nous ferons converger ces
aperçus vers u n but unique, le rôle joué dans l'évangélisation
tQ
de cette contrée par S. Amadour et S Véronique, rôle spécia­
lisé comme nous Pavons déjà annoncé et qui consista de leur
part à répandre surtout la dévotion à la Mère du Sauveur, à la
Vierge qui avait enfanté, à Notre-Dame de Bethléem.
Nous l'appelons ainsi, Notre-Dame de Bethléem, la dévotion
à la Vierge qui avait enfanté, pour la distinguer d'une a u t r e
forme, Notre-Dame de P Assomption, ou dévotion à la T. S.
Vierge r é g n a n t dans le Ciel.
Cette dernière forme ne fut propagée en Gaule que par le
deuxième groupe des évangélisateurs, le groupe de ceux qui
succédèrent aux compagnons de S. Martial ou qui vinrent les
rejoindre.
te t(!
Les premiers Apôtres des Gaules, S Magdeleine et S Mar­
1
the, S. Amadour et S * Véronique, S. Martial et ses collabora­
teurs», n'établirent que la dévotion à la Vierge qui avait enfanté,
la substituant presque partout au culte de la Vierge qui devait
enfanter.
Au sujet de la Tour de Vésone, il a été question d'un t e m ­
ple de Mars et d'un temple d'Isis.
Si Ton voulait j u g e r du culte rendu à ces deux divinités par
270 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

ce qu'on lit dans les mythologies ordinaires, on serait grande­


ment dans l'erreur. Bien que les Romains aient imposé aux
divinités gauloises le nom de leurs dieux, il existait entre la
religion de ces d e u x peuples les différences les plus grandes.
Il en était de leur religion comme de leur o r i g i n e .
Le fond du peuple gaulois était formé d'une race spéciale,
bien n e t t e m e n t caractérisée, la race celtique.
Dans les temps les plus reculés, la Gaule avait été habitée
par une race primitive, les Ligures (1», ayant abordé p a r l e
Midi et qui, d'après toutes les probabilités, étaient une colonie
phénicienne. A cette première race, en succéda une seconde,
les Ibères, venue par la même voie et t i r a n t toujours son ori­
gine primitive dos côtes orientales de la mer Méditerranée.
Les Ibères assujettirent les Ligures.
Quinze ou seize cents ans (2) a v a n t l'ère chrétienne, dans
l'intervalle compris e n t r e Abraham et Moïse, un autre peuple,
venu également de l'Orient, les Celtes, e n v a h i r e n t la Gaule par
le Nord. On suit facilement leur trace du centre de l'Asie j u s ­
que dans nos contrées. Les Celtes faisaient partie de ce groupe
de races indo-européennes auquel on a donné le nom généri­
que d'Aryas.
Lors de la grande émigration des peuples, qui après avoir
occupé l'Asie centrale allèrent occuper le monde entier, il
se forma deux courants principaux, l'un qui se dirigea vers
l'Inde et la Chine et l'autre vers l'Europe. Ayant une origine
identique, en se séparant, en q u i t t a n t la t e r r e de leurs ancêtres,
ils emportèrent avec eux leurs croyances communes, croyances
que l'on doit également retrouver parmi les peuples qui r e s ­
tèrent sur place.
En s'éloignant du centre de la civilisation, ces peuples virent
ces croyances s'obscurcir et dévier, mais l'ensemble ne

nn
(1) Elhnogénie Gauloise. — Le Génie Gaulois, par llogel \ \ de Bello-
guct, sert. VU, XVUI. Quelques auteurs veulent que les populations abori-
géues des Gaules aient été d'origine finnoise. Voir la réfutation de celte
opinion dans le même ouvrage (loc. cit. XVI) et dans les Types Gaulois, du
même auteur. (iv° section").
(2) Tableau chronologique et universel de la vie dos peuples, par l'abbè
et
A. Michel. — Histoire de France, par Amôrtee Gabourg, l ' vol.
LE DRUIDISME 271
pouvait manquer de conserver un fond d'analogie ; c'est ce que
Ton a constaté.
Quand la géologie fut créée vers le commencement de ce
siècle, on c r u t avoir trouvé dans cette science une arme contre
la véracité de la Bible. C'est le contraire qui a eu lieu. Il en a
été de même des prétendues e r r e u r s scientifiques de nos Livres
Saints. Souvent c'est l'objection qui est devenue la vérité, et le
triomphe a toujours été pour le dogme catholique. Aujourd'hui
la lutte a été transportée sur u n a u t r e t e r r a i n , Y Histoire des
Religions. On veut représenter la doctrine du Christ comme
une résultante des croyances orientales. Encore ici, c'est le
contraire qui doit être adopté.
La vérité fut connue primitivement de l'homme. Elle s'altéra
chez tous les peuples, excepté chez le peuple hébreux. La p r é ­
dication de l'Evangile ramena les peuples à la connaissance de
cette v é r i t é .
Nous allons constater ce fait d'une manière frappante pour la
Gaule. Cette constatation, bien que nous no l'ayons pas p r i n c i ­
palement en vue, nous la signalons cependant à cause de son
actualité. Il en est de même d'une a u t r e , à cause de son oppor­
tunité pour le sujet que nous traitons, c'est la très grande
e r
probabilité de l'évangélisation des Gaules au 1 siècle, qui se
dégagera des quelques lignes qui vont suivre.
Pour étudier la religion des Gaulois dans ce qu'elle avait de
caractéristique, il faut s'éloigner le plus possible, en r e m o n t a n t
le cours des siècles, de l'époque où ils furent envahis par la
civilisation romaine. On les trouve alors formant u n peuple
puissant, belliqueux, énergique. P a r m i les lambeaux de vérité
qu'ils avaient conservés, on voit alors compter pour beaucoup
dans le mobile de leurs actions, la croyance à l'immortalité de
l'àme. C'est ce qui leur valait leur sauvage fierté et leur
faisait mépriser si facilement la mort.
S. Augustin, dans la cité de Dieu ( l ) , é n u m è r e les philosophes
Gaulois parmi ceux dont les doctrines se rapprochaient le plus
des dogmes chrétiens. Dans un passage, conservé par Diogène

(1) S. Augustin, Cité de Dieu, liv. VIII, chap. IX.


272 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Laerte (1), Aristote dit que les Druides, qu'il nomme Semno-
thées, furent les premiers philosophes et que la Gaule fut l'ins­
titutrice rie la Grèce ,2).
Les Gaulois, à l'époque dont parle Aristote, n'avaient pas de
temples. Ils r e n d a i e n t un culte à leur dieu flans des forêts ou
s u r des montagnes. Les prêtres de cette religion portaient,
comme on v i e n t de le dire, le nom de Druides.
Si on dégage la roligion des Gaulois des superstitions du
vulgaire, en un mot si l'on recherche ce qui faisait le fond de
la croyance des Druides fi une époque suffisamment reculée,
on trouve le monothéisme le plus net ou la croyance à un dieu
unique, à un être immense, indéterminé.
Ce dieu unique formait une triade. Lucain nous a conservé
le nom des membres qui la formaient, c'était Teutatès, Esus
o t T h a r r a n (3).
La triade gauloise est loin cependant de pouvoir être comparée
à la trinîté chrétienne. Ce n'est même pas un souvenir confus.
Teutatès, T e u t - t a d ( 4 ) , c'était le dieu-puissance. Esus, le
second terme, était également connu sous les noms de Belen
ou d'Ogmios, suivant l'aspect selon lequel on le considérait.
T h a r r a n , le troisième, c'était le t o n n e r r e , la puissance néfaste.
En so corrompant, cette notion d'une divinité unique, formée
au commencement de la réunion de trois êtres, se décomposa
donnant naissance à d'autres êtres s u p é r i e u r s . On subdivisa
les attributs do la divinité et on les personnifia.
En habiles vainqueurs, les Romains profitèrent de cette mul­
tiplication des dieux chez les Gaulois, déjà faite quand ils arri­
vèrent, pour substituer leur religion à la leur.
On admet généralement que la religion des Gaulois compre­
nait primitivement deux séries de croyances, les unes réser-

(1) Arisl. In magioo ap. Ding. Lirrl. in Pro-mio lil>. I.


(2) Phitosophinm à GeUurum Semnotlteis inttium repisse, et Gallium
Grft'ciw fuisse magistram. (Diog. Liorle, lor-. cit.)
(3) Kl quibus iinmiiis piacatur sanguine diro
Tentâtes, horrensque feris allaribus /Esus.
e r
El Taranis scythierc non mitior'ara Dîanro ( 1 v. 444-6).
(4) On est divisi'» pour savoir si ïo nom do PJure suprême des Gaulois
ćtait Tout ou Ksus. La premier opinion nous semble la meilleure. Dans ce
ras on rapproche le Teut des Gaulois du TaatU phénicien et du Tkàik
égyptien.
LE DRUIDISME 273

vées aux Druides et les autres formant l'ensemble des supers­


titions livrées au vulgaire. La première, apanage d'un petit
nombre de privilégiés, se conserva intacte très longtemps.
Les Druides (1) formaient u n corps puissant qui dominait la
Gaule et qui depuis longtemps l'avait emporté sur la caste des
guerriers. Ils avaient à leur tête un chef suprême ou a r c h i -
druide, (2) lequel avait sous sa dépendance des subalternes qui
dirigeaient les divers peuples. Tous les ans ils se réunissaient
en une assemblée générale, qui se tenait dans les environs de
Chartres.
Les Druides se divisaient en trois classes : les Druides p r o ­
prement dits ou prêtres, les Eubayes ou devins et les Bardes
ou poètes.
y
Les Druides n'avaient pas d écriturc. Leurs croyances
étaient mises en vers. Ils les transmettaient ainsi à leur3
successeurs et a u x grands de la n a t i o n .
Il y avait également des Druidesses, divisées commes les
Druides en trois classes. La première seule professait la virgi­
nité perpétuelle.
Au-dessous des grands dieux que nous avons cités, qui après
avoir formé une triade s'étaient subdivisés au point de permet­
tre aux Romains de reconnaître parmi eux l'analogue de leur
Jupiter (Teutatès), de leur Apollon (Esus), de leur Mercure
(Ogmios), de leur Mars (TSelen), e t c . , se trouvait une multitude
de petits dieux qui peuplaient la t e r r e entière, les bois, les
fontaines, les montagnes, les nuages m ê m e .
La synthèse des croyances gauloises a été essayée bien des
fois. Quelques résultats ont été obtenus. Sur bien des points il
y a cependant encore des divergences d'ordre majeur.
La mythologie des peuples qui nous ont précédé sur la t e r r e
de France ne nous est connue que parades indications en général
fort courtes, souvent douteuses, fournies par les auteurs anciens
ou par des traditions locales.
Les discussions naissent en général suivant que l'on adopte
ou que l'on rejette ces dernières.

10
(\) Le Génie Gaulois, par Roget B* de Bclloguet, section III.
(2) L'existence de ce chef suprême est affirmée par Cčsar (VI, 12).
274 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Quand on se s e r t de t a n t d'autres éléments, parfois moins


solides, pourquoi los dédaigner ? N'est-ce pas peut-être parce
qu'ils les ont négligées que quelques a u t e u r s n ' o n t pas pu
t r o u v e r ia clef de la mystérieuse énigme que comporte cette
question : Quelles étaient au fond les croyances des Gaulois ?
P a r m i ces traditions, la plus importante est la croyance des
Gaulois â la Vierge qui devait, enfanter le Libérateur. C'est
afin d'éloigner cette Vierge que des savants de premier ordre
n'ont pas voulu reconnaître chez ce peuple la croyance à un
esprit du bien et à un esprit du mal opposé au premier et que
devait vaincre le Libérateur.
Il est cependant peu de vérités aussi faciles à établir. Nous
allons* essayer de le faire et de mettre en lumière ia forme
particulière et originale que révélait sur ce point le paganisme
gaulois.
XLVII

L'ISIS GAULOISE

ORSQUE César fit la conquête des Gaules, soixante ans e n ­


viron avant la naissance do Notre Seigneur Jésus-Christ,
dans cette contrée, comme partout ailleurs, « tout était
dieu excepté Dieu lui-même ». Les derniers degrés de la supers­
tition avaient été atteints.
Les Gaulois adoraient à cette époque, comme nous l'avons
déjà dit, les sources, les rivières, les nuages, les montagnes, les
arbres, etc. Sous chacun de ces emblèmes ils supposaient caché
un génie, u n être supérieur, un dieu.
Rien que obscurci chez le vulgaire par cette multiplication
des dieux et par une déviation marquée des notions primiti­
ves, les croyances spéciales des Druides se laissent cependant
entrevoir et pénétrer à cause de l'existence permanente chez
tous les êtres supérieurs vénérés par les Gaulois d'une qualité,
d'un caractère, qui les divise n e t t e m e n t en deux catégories, en
êtres bienfaisants ou en êtres malfaisants, en êtres utiles ou en
êtres nuisibles.
Les Druides, en considérant ce fait, semblent avoir eu comme
objectif de leur religion un double culte : le culte du principe
créateur et le culte du principe destructeur. Le premier p e u t
s'identifier dans Teutatès (Teu-tad, le dieu-puissance) et le
second dans T h a r r a n , le t o n n e r r e .
Ces deux puissances, ils les honoraient d'abord dans leur
immensité, c'est-à dire par rapport à l'univers tout entier.
C'était la t r è s puissante Triade.
Ils les vénéraient ensuite spécialisées à la Terre.
La puissance créatrice ainsi réduite à ce qui concernait le
lieu du séjour de l'homme était subalterne de la p r e m i è r e .
C'était la Maïa ou la Maïdhia avec ses attributs, l'analogue de
la Maïa des Indiens.
276 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Elle se subdivisait, à son tour et formait u n e série de n o u ­


veaux êtres créateurs, d'un degré encore plus bas et en aussi
grand nombre qu'il y avait de phénomènes observés pouvant
être attribués à une puissance créatrice.
Quoi de plus naturel que cette manière de voir chez un p e u ­
ple relativement peu instruit et ayant perdu la notion de la
vérité ?
Le principe de causalité ost inné dans l'esprit h u m a i n . Tous
les hommes ont toujours admis sans exception qu'il n'y a pas
d'effet sans cause.
Quand des hommes à demi-barbares, contemplant la n a t u r e ,
voyaient jaillir des flancs d'un dur rocher une source aux o n ­
des perpétuelles, quand ils considéraient, surgissant lentement
du sol, de sombres et épaisses forêts, quand u n nuage se for­
mant sans cause connue au-dessus de leur téte crevait b r u s ­
quement et avec fracas, se résolvant en pluie, p e u t - o n t r o u v e r
e x t r a o r d i n a i r e qu'ils aient vu d e r r i è r e ces faits j o u r n a l i e r s la
main d'un ê t r e plus puissant qu'eux, d'un génie, d'une fée, d'un
subalterne du grand Créateur ?
En a d m e t t a n t icbose considérée aujourd'hui comme scienti­
fiquement établie) la communauté d'origine des peuples qui
envahirent l'Europe et de ceux qui peuplèrent l'Asie e t en
faisant un travail de comparaison, l'on retrouve la croyance à
ces deux principes du bien et du mal, de l'utile et du nuisible
dans toutes les subdivisions de cette vaste famille. C'est Oro-
mana et Arfstnanr chez les Perses, Ad Un et Dita chez les
Indiens, Tentâtes et Tliarran, Artenus et Ardoine chez les
Gaulois,
Ce qui distingue les croyances païennes de la doctrine chré­
tienne, c'est que les premières faisaient du principe du mal, du
principe destructeur, du principe nuisible non seulement le
rival, mais l'égal du principe du bien,du principe créateur,
du principe utile. Le christianisme n'admet q u ' u n seul prin­
cipe tout-puissant, le principe créateur, Dieu. L'esprit du
mal n'a de puissance qu'autant que Dieu veut lui en lais­
ser. Au lieu de recevoir des hommages, des sacrifices pour
être apaisé, comme chez les païens, dans lo catholicisme
l'esprit du mal, le démon, est exécré, combattu, jamais invinci-
V l S I S GAULOISE 277
ble. Satan a été vaincu par 3e Libérateur, par le Messie,
par notre divin Maître, par Notre-Seigneur Jésus-Christ
et par lui nous serons toujours bûrs, à notre tour, d'avoir la
victoire.
Cette croyance à un esprit du bien et à un esprit du mal
n'est pas la seule que l'on rencontre absolument dans toutes
les races indo-européennes; on trouve aussi, également chez
toutes, la croyance à un Libérateur. C'est MLlhra chez les
Perses, le fils tVAdita chez les Indiens, Orus, le fils d'Isis
chez les Egyptiens, Hercule et les Héros chez les Grecs et les
Romains.
T a n t qu'ils ne furent pas en contact direct avec les Romains,
les Gaulois n'eurent ni temples ni statues. Leurs sanctuaires
étaient des bois, ou des enceintes déterminées par d'énormes
pierres dressées à l'entour. Les Gaulois s'adressaient directe­
ment à la divinité là où ils croyaient constater sa présence.
Cet usage dura j u s q u ' a u siècle qui précéda Auguste.
Quel fut chez les Gaulois le nom du Libérateur, du Média­
teur '? Quelle devait être sa mère ?
La religion druidique, nous nous permettons de le rappeler,
n'est connue que par les lambeaux que nous ont conservés les
auteurs de l'antiquité. On l'a reconstituée, en quelque sorte,
de pièces et de morceaux. Lucien nous fournira ce qui a trait
au Libérateur gaulois.
Dans le paganisme grec et latin, l'idée du Libérateur se
rencontrait comme dans les religions d'origine exclusivement
orientale. Il y avait cette différence, toutefois, c'est que l'idée
nette du Libérateur devant triompher de l'esprit du mal, y
était plus considérablement détériorée. L'idée-mère de cette
notion dans la mythologie grecque se trouve surtout personni­
fiée dans Hercule. Pour la r e n d r e complète, il faudrait y ajou­
ter le groupe des Héros, triomphant tous d'un des maux de
l'Humanité et, tous, issus de Jupiter et d'une mortelle.
Les dieux des Gaules, comme ceux de Rome, n'étant que des
subdivisions des a t t r i b u t s de l'Etre suprême, César nous a
laissé dans ses Commentaires (1) un travail de comparaison et

(1) Ccesar. De licll. gali. VM7 et 18.


278 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

donné une ©numération que nous avons rapportée sans la ci­


t e r (1), en négligeant volontairement le nom de M i n e r v e .
César adapta le mieux qu'il p u t les noms des dieux romains,
Jupiter, Mars, Apollon, Mercure aux dieux gaulois Teutatès*
fîelen, Esus, «te.
L enumération de l'illustre général romain est loin d'être
complète, elle ne contient guère que la Triade et les subdivi­
sions du deuxième terme de l'Esus qui, suivant le point de vue
sous lequel on le considérait, se transformait en un Mars, u n
Apollon ou un Mercure, en Helen, Esus on Oyinfos.
César est surfout incomplet, relativement à YOyniios. Il ne
vit dans cette divinité qu'un Mercure messager, i n t e r m é d i a i r e ,
un dieu du commerce (Mercure Cambus) et un dieu de l'élo­
quence. Lucien, tout en continuant de le considérer comme le
Verbe gaulois, le Logos nous apprend de plus que c'était l'Her­
cule de la religion druidique (2).
Lorsque les Druides consentirent à représenter leurs dieux
au moyen de statues, ils d o n n è r e n t à l'Ogmios la forme d'un
vieillard, de la bouche duquel sortaient des chaînes d'or,
symbole de l'éloquence.
En considérant (ce qui est généralement admis) que Belen,
Esus et Ogmios sont trois aspects divers d'un même dieu (3),
qui, avec le temps, s'était transformé en trois personnages dif­
férents, on a dans le deuxième terme de la Triade gauloise,
réunies ensemble, les idées de Médiateur, d ' I n s t r u c t e u r et de
Libérateur de l'Humanité.
C'est ce Libérateur, l'Ogmios, qui devait naitre de la Vierge
qui devait enfanter.
L'idée de cette Vierge qui derait enfanter, comme l'idée
du Libérateur, on la retrouve également chez tous les peuples
anciens descendant des races indo-européennes. Plus cette race
s'était conservée dans sa p u r e t é , plus cette idée avait égale­
ment gardé son i n t é g r i t é .
Plutarque, dans son t r a i t é sur Isis et Osiris (4>, p a r l e lon-

(\) Voir page 273.


(2) Lucien, dans son Hercule* 1 a fi.
h) Le Génie Gaulois, par ftnget H°« de Beiloguet, sect. IIÏ. LXIII.
(4) Ch. XXIV, XXV et XLIV.
L'ISIS GAULOISE 279
guement tle cette Isis, qui devait enfanter Orus, fils puissant,
le futur vainqueur du serpent Typhon.
Cette Isis, les Grecs la regardaient comme é t a n t le même
personnage que la chaste Io, laquelle devait, dans leur m y t h o ­
logie, mettre au monde le Libérateur de Prométhée. « Jupiter,
» dit Prométhée dans une tragédie d'Eschyle (1) en expliquant
» les causes de sa m a t e r n i t é , passera sur ton front sa main
» caressante, son toucher suffira. Et de toi un fils naîtra dont
» le nom rappellera l'origine Epaphus. »
Chez les Indiens, la femme pure Adi (a devient impure Dita.
C'est de la p u r e , ftAdita, qu'ils font naître le Libérateur, le
futur vainqueur du serpent (2).
Cette divinité-femme existait d'une manière aussi nette chez
les Gaulois (3). César la nomme Minerve ; mais si Ton consulte
le langage plus complet des monuments, on voit que les R o ­
mains, pour lui t r o u v e r un équivalent convenable, furent
obligés de lui substituer Isis.
Cette Isis gauloise semble avoir été dans le début, comme
l'Esus de la Triade, un être unique, ayant plusieurs a t t r i b u t s .
En se corrompant, cette notion donna lieu à la création
d'autant d'êtres nouveaux qu'elle comptait d'aspects p a r t i ­
culiers.
Dans le principe, elle était la Mata, la Maïdhia des I n ­
diens, que l'on retrouve sous un nom analogue chez les
Romains, la Maïa, m è r e de Mercure, la puissance créatrice
spécialisée à la T e r r e , la Nature, à laquelle était consacré le
mois de Mai.
Lorsque l'imagination e u t donné à cette conception idéale
une forme matérielle, une forme humaine, la Maïa gauloise
devint une femme, fille de l'Être suprême, intermédiaire entre
la Divinité et l'Humanité. Ses attributs, comme puissance créa-

(1) Prométhée enchaînée, 10.


(2) La Vierge Marie d'après l'Evangile. 2" part. ch. IV, par Nicolas.
(3) L'pxisleure du culte a la Virgivi parit urœ a prêté'à discussion. De
Belloguet et Dom Martin le rejettent. Ce dernier vivait au siècle dernier, en
pleine époque de réaction. D'autres au contraire, et non des moins sérieux,
l'admettent formellement, en particulier Elias Schnd'ms tïie diis germants,
chap. XUD. Du Mège (Monuments religieux des Volces Tectosages) a re­
trouvé la notion de cette déesse gauloise sur les deux versants des Pyrénées.
280 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

trice, furent les mêmes que ceux que les Romains accordaient
à Isis, à Diane et à Minerve et qui, en Gaule, lui v a l u r e n t les
différents noms de Dite, de Bélisama, Sulioia ou Sirona,
ù'Andrastô ou Andarte (1).
Sous les noms de Belisama et d'Andrasté, c'était la déesse des
combats et de la victoire, la Palias-Athèné des Grecs (2).
Au-dessous des divinités principales de la Triade et de la
Maïa, il existait dans la religion druidique un grand nombre
de dieux secondaires, des génies formant deux groupes : les
génies hommes et les génies femmes.
L'antiquité nous a gardé le souvenir des génies hommes sous
les noms de Dioscurcs, de Su lèves ou Su/fes, de Dusii.
C'étaient des lutins, les analogues des Cabines des orientaux
et des Cabales (3) des Romains, de ces esprits bons ou m a u ­
vais, utiles ou nuisibles, à l'existence desquels on croit encore
dans bien des localités.
Les génies femmes portaient le nom de déesses Maires, de
Nonnes, de Jumelles, de Fées ( 4 ) .
D'après l'opinion la plus probable, corroborée p a r l a croyance
des Gaulois à l'immortalité de l'âme, les génies hommes étaient
les héros tombés vaillamment sur le champ de bataille ou les
victimes des sacrifices humains. Les génies femmes étaient les
druidesses mortes dans leur v i r g i n i t é .
La Vierge qui devait enfanter était la reine des Nonnes,
des Fées.
Il ressort de ce que l'on vient de voir, que les hommages
rendus par les Gaulois à la Vierge qui devait en fanter, à la
Virgini pariturœ, n'étaient point u n culte local, un culte spé­
cial aux peuples h a b i t a n t les environs de C h a r t r e s .
Qu'on ne croie pas cependant que nous voulions, en le fai­
sant r e m a r q u e r , diminuer en rien la gloire du sanctuaire où
est vénérée la statue de Notre-Dame de Chartres. Sous ce r a p ­
port, on doit incontestablement lui céder la primauté.
C'est, en effet, non loin d e l à grotte où fut trouvée cette statue

(1) Génie Gaulois, sert. ITï, E. E (bis). — (2) M.


(3) Dictionnaire de la fable. — Dictionnaire des religions. (Collection
Migne).
(4) Génie Gaulois, loc. cit.
L'ISIS GAULOISE 281
par les premiers évangélisateurs des Gaules, que tous les ans
avait lieu la grande assemblée des Druides (1) dont il a été
question. Ces prêtres avaient, j u s q u ' à la venue des Romains,
conservé dans leurs croyances, avons-nous fait remarquer,
une pureté de doctrine relative, qui, depuis longtemps, avait
échappé au vulgaire (2).
Dans u n e de ces réunions générales, d'après les traditions,
l'archi-druide annonça solennellement à tous los prêtres ses
subalternes rassemblés, que dans un siècle la Vierge enfan­
terait le Libérateur. Comme déjà s'introduisait l'usage en
Gaule de représenter les dieux au moyen de statues, ce même
personnage sculpta une j e u n e femme tenant sur ses genoux un
enfant, ajoutant au-dessous l'inscription : Virgini parituroi.
Il plaça ensuite cetle statue dans une grotte du voisinage où
elle commença dès lors d'y ê t r e honorée (3).
Le lieu où s'est conservée la tradition relative à N . - D . de
Chartres, c'est-à-dire le territoire sur lequel avait lieu la
grande réunion sacerdotale de la nation gauloise, donnerait à
lui seul une grande force et une importance majeure à la
preuve qu'elle nous fournit de l'existence dans la religion
druidique du culte à la Vierge qui devait enfanter. Ce qui la
corrobore encore, c'est qu'elle n'est pas une affirmation isolée.
On cite plusieurs autres exemples.
Deux églises, une près d'Autun et l'autre de Dijon, furent
bâties, d'après la tradition, sur l'emplacement d'un temple
dédié à la Vierge qui devait enfanter (4). En 1833, à Chàlons
sur Marne, en creusant un terrain qui avait été aussi l'empla­
cement d'un temple, on trouva une pierre avec l'inscription :
Virgini pariturœ '5).

(Y) Génie Gaulois* sent. IV, V.


(2) Lo lien des réunions druidiques, tant particulières que générales,
portait le nom de Mediolanum. Cotait une enceinte circulaire, entourée de
Menhirs. L'on a fait dériver lo mol Mediolanum de lann enceinte et Medd
milieu, négligeant une étynmlogio beaucoup plus naturelle Maidhia* lann ;
lann, sanctuaire. Maidhia de la déessse Maïa.
(;n Parthénie, ou Histoire de la très auguste et très dératé Eglise de
Chartres, dédiée par les rieur, Druides en l'honneur de la Vierge qui en­
fanterait, par l'avocat Sébastien Roulliarrl. 1009.
(4) Chassencnvc. — Histoire des coutumes de Bourgogne.
(5) Annales de philosophie, tom. VIII, pag. 328.
282 SAINT AMADOUR RT SAINTE VÉRONIQUE

Quant au culte lui-même d'Isis, culte de la Maïa dévié à


l'époque gallo-romaine, on peut donner pour exemple, en d e ­
hors de la Tour de Vésone, le sanctuaire qui existait à Paris et
qui lui a valu son nom, et Melun, qui abandonna son antique
dénomination pour s'appeler Iséos ou la ville d'Isis (1).

(1) ÎJI religion des Gaulois, par Dom Martin. U v . IV, ch. XXII.
XLVIII

LES DEUX DIVONA

E t é saine (1), ô toi dont on ignore la source, fontaine divine,


» donï les eaux, qui ne cessent jamais de couler, sont pu-
<sj » res, claires, abondantes et de cette belle couleur verte
» semblable à celle de la mer, qui plais également par le bruit
» agréable, la transparence de tes ondes, et l'ombrage que leur
» prêtent les arbres touffus qui décorent tes bords. Je te salue,
» fontaine gui es le génie tulélaire de Btirdigalie (Bordeaux),
» qui as été mise au rang .des dieux, que les Celtes nommèrent
» Divona et dont les eaux salutaires nous soulagent dans nos
» maladies par leur vertu médicinale. L'eau de l'Apone n'est
» pas plus saine, celle de Nîmes (2), ni celle du Timave (3) plus
» abondante que la tienne. »
e
C'est en ces termes que le poète Ausone célébrait au i v siè­
cle une fontaine de Bordeaux qui, au temps des Gaulois, était
en vénération dans toute l'Aquitaine.
Qui ne sera frappé de cette coïncidence ?
Le territoire des Bituriges Vivisci et celui des Cadurei
IC
possédaient chacun leur Divona. C'est au premier que S Vé­
ronique a confié ses cendres après l'avoir évangélisé. C'est dans
le second qu'est venu mourir S. Amadour après en avoir été
l'apôtre.

(1) Salve fons ignolc. nrlu sarrr, aime, perennis,


Vitrée, glanre, profundc. sonore, illimis. opace ;
Salve urlûs gruius. Medico potamUs liaustu,
1UVON.\ CeKarnni lingua. fous, nddilo Divis;
Non Apouus potu, vitren non lu ce Neniausu
Purior, œqnoreo non plenior amni Timavus. (Ansnn. —De ciarissim.
urb. XIV.)
(2) Fontaine près Padouc. célébrée par Martial et Claudius,
(3) Se jette dans la mer Adriatique.

19
284 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Pourquoi cette prédilection de ces deux époux, de ces deux


ardents serviteurs de la Très Sainte Vierge, pour ces deux
contrées? Est-ce u n effet du h a s a r d , un acte providentiel, ou
le résultat d'un a t t r a i t qui aurait poussé plus spécialement nos
deux saints vers ces régions ?
Le culte de la Dioona nous donnera la réponse à cette
question.
La Divona de Cahors n'a eu ni son Ausone, ni son P é t r a r q u e .
Restée par suite moins célèbre, elle n'en est pas moins la
rivale de Vaucluse. A l'époque celtique, sa réputation était
aussi grande que celle de la Divona de Bordeaux. Elle alla j u s ­
qu'à donner son nom à la ville auprès de laquelle s'échappaient
ses flots.
Nous nous trompons peut-être cependant en disant qu'elle
n'a pas eu son poète. D'après des souvenirs locaux, elle en
aurait eu un et non des moins brillants. Pendant qu'il était
élève de rhétorique dans le collège tenu à Cahors par les Pères
de la Compagnie de Jésus, Fénelon, le futur cygne de Cambrai,
aurait composé sur la fontaine des C h a r t r e u x , l'antique Divona
des Cadurques, une énigme des plus gracieuses, à laquelle il ne
manque d'autre mérite que celui d'être connue (1).

(1) Voici ces vers tels qu'ils nous ont été conservés :
Quomodo tam mollem genuil durissima mater ?
Vix nata. morior. Do per mea fanera vitam.
Plus quam Sysiphum crudeles votvere saxum
Cogitis insontem. Nostrarmn bine murmure rauco
ïrarum flnctus, spnmtpque oriuntur. Honori
Nec snperesse volens Tnmuhnn mihi quœroper undas.
Voici la réponse que le jeune poète fait à la fontaine :
T. pete, snppositas tnmvlvm tihi quatre per nndas
Al non perfides inhonesio fun ere, cursnm :
Non tibi Blandusie, vitro q\m purior exit,
Non Arethusa su os au sit con ferre liqnores.
Nam ficet kane nrbem generosi mu »era Bacchi nobilitent,
Cnnctis qnœ circnm parturil arvis :
llli Carlhusiœ major laus surgit ab undà.
Voici Pcxplicatinn do l'énigme :
L'eau rie la fontaine est étonnée de ce que étant fluide, elle a pour auteur
de sa naissauce un rocher. A peine née, elle mcurl, parce quo de son vaste
bassin elle tombo dans In Lot. Si en mourant elle donne la vie, c'est qu'elle
fait tourner un moulin à farine et a trois meules, supplice bien plus grand
que celui de Sysiphe, qui ne roule qu'un rocher. Mais elle no terminera pas
sa course par une mort sans honneur, car elle sort de sa source plus pure
que celle de Blanduse et iPArétliuse ; elle voit aussi les coteaux de la ville
LES DEUX DIVONA 285

Il va être ici, dans ce passage, surtout question de la Divona


de Oahors.
Les Cadurques formaient u n e peuplade d'origine éminem­
ment celtique. Us ne s'étaient soumis ni mélangés à aucune
autre tribu. Simplement alliés des Arvennos, ils conservèrent
jusqu'au bout leur fière indépendance et ils furent les derniers
à oser résister à la domination romaine, à oser se faire écraser
par César dans les murs d'Uxellodunum.
Les habitants du Quercy ont toujours formé et forment en­
core, sur une vaste étendue du département du Lot, un type à
part, doué de toutes les énergiques qualités des Gaulois d'au­
trefois.
Les innombrables dolmens qui couvraient ce pays, le nombre
si grand de localités dont le nom est terminé en ac, les croyan­
ces et les pratiques superstitieuses d'origine essentiellement
druidiques qui ont persisté j u s q u ' à nos jours, donnent une
importance capitale à tons les indices, à toutes les traces que
l'on peut rencontrer sur l'ancien territoire des Cadurques
relativement à la religion des Gaulois.
Quand les Celtes refoulèrent les Ibères, ils pénétrèrent j u s ­
qu'au-delà des Pyrénées et a u - d e l à des Alpes, y introduisant
leurs croyances au Dieu sans nom et à la Minerve, la Béli-
sama(I).
Environ 500 ans avant la venue de Notre-Seigneur J é s u s -
Christ, une nouvelle invasion couvrit la Gaule, celle des
Cimmériens. Ces peuples n'étaient autres que des Celtes, qui,
lors de la première invasion, étaient restés en Orient. Ils
apportèrent en Gaule les mêmes croyances que les Celtes p r i ­
mitifs, mais mieux coordonnées. C'est à cette invasion que l'on
fait remonter l'organisation définitive du Druidisme i2).

charges des présents do Hacchus. Par Garthnsiœ undà^ on doit entendre, la


vie pure des Chartreux rloul cnito ville retire plus rie gloire que des pré­
sents de Hacchus. {Histoire générale de fa prorince du. Quercy. par linil-
laume Lacoste, lom. I. pag. îïh et Histoire manuscrite de lu. Chartreuse de
Cahors. par doin Hrtino Malvesin. — 1703).
(1) Génie Gaulois^ section HI. XXI. — Pour vérifier si une croyance est
sûrement d'origine celtique, on a pris comme moyeu do contrôle de recher­
cher si on la trouve au-delà des Alpes ou des Pyrénées dans les contrées
limitrophes de la Gaule.
(2) Génie Gaulois, section III.
286 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

Les Cimmériens, plus connus sous le nom de Kymris, ne dé­


passèrent guère la Loire, à part quelques t r i b u s .
Malgré le sanctuaire de Notre-Dame de Chartres établi sur
le territoire occupé par les Kymris, c'est à l'invasion celtique
proprement dite qu'il faut faire remonter l'introduction en
Gaule de la croyance à la Maïa, à la Vierge qui devait en.
fan ter.
Nous allons la retrouver chez les Cadurques, peuple, comme
on Ta dit, essentiellement celtique, n e t t e m e n t séparé des Ibè­
res et des Cimmériens.
Au chapitre XIII du livre IV de son ouvrage sur la Religion
des Gaulois, dom Martin s'occupe de la divinité-femme v é n é ­
rée dans les Gaules sous les divers aspects de Minerve, de
Divona, d'Isis, de Cérès, d'Hécate, etc. Le culte que l'on rendait
à cette déesse, le docte bénédictin le décrit en s'appuyant sur
ce que Mêla (1) raconte des prêtresses de l'île de Sain.
Ces prêtresses, au nombre de neuf, passaient pour avoir
toute influence sur les éléments, pour être capables de calmer
les flots et de soulever les t e m p ê t e s , d'arrêter la pluie et de
m e t t r e fin à la sécheresse, d'infliger les maladies et de les sus­
pendre. La nuit, croyait-on, en compagnie de leur dame et
maîtresse, la déesse qu'elles v é n é r a i e n t , la Diane, elles vo­
laient dans les airs à cheval sur un dragon. Elles allaient ainsi
t o u r m e n t e r pendant leur sommeil et faire souffrir ceux qu elles
avaient choisis pour victimes.
Quant à la déesse gauloise elle-même, celle à qui les Romains
donnèrent le nom de Diane, on lui attribuait entre a u t r e s pro­
priétés celle d'apparaître aux voyageurs en plein midi soit pour
les r a m e n e r dans leur route, soit pour leur faire éprouver des
vexations. C'était l'analogue du lutin que les Grecs nommaient
Empusc.
Quand la religion chrétienne se fut répandue, dans certaines
localités le nom de Diane fut le vocable sous lequel fut désigné
le démon (2). Cette déesse gauloise était connue dans le Midi
sous le nom de Bôlisama ou d'Andarté. Le dictionnaire de la

(1) Uv. 3, c h . 6.
(2) Vie de S. Césairc d'Arles.
LES DEUX DIVONA 287

fable donne au mot Bêlisama la signification de Reine du


o n
Ciel. Le B de Belloguet, dans le Glossaire Gaulois, lui don­
ne celle de déesse guerrière, faisant dériver ce mot de la r a ­
cine celtique bel, dévastation, guerre (1).
o n
Le B de Belloguet (2) fait de Bélisama et d'Andarté la
même déesse qa'Andrasté, que Dion nous donne comme la
déesse de la victoire et à laquelle étaient consacrés, d'après
quelques-uns, des forêts ou des bois dans lesquels on lui faisait
des sacrifices humains (3).
Quand S. Colomban et ses compagnons évangélisèrent la
Cambrie, ils y t r o u v è r e n t le culte de cette Diane et pour le
détruire ils donnèrent au démon le nom û'Andras (4).
Non loin de la Divona de Cahors, se dresse un pont célèbre.
Armé encore de trois tours hardies, il fait le ravissement des
architectes. Sa réputation s'est étendue au loin, c'est le Pont
du diable. Quand on le t r a v e r s e pour la première fois, racon-
te-t-on encore dans les campagnes du Lot, une vieille fem­
me apparaît au v o y a g e u r . . . (5).
Ce reste de croyance druidique n'est pas le seul que nous
allons rencontrer. En lisant le chapitre de dom Martin, dont
nous avons donné quelques extraits relativement aux Drui-
desses de l'ile de Sain, il semble qu'on assiste à une de ces
bonnes veillées d'hiver du Quercy, lorsque quelque ancien parle
de los fochilléros (6) et des lo uporo us (les loups-garous) et
raconte leurs prouesses, au grand effroi de ceux qui Técoutent.
La croyance en Quercy à l'existence, encore de notre temps,
à des femmes ayant les mêmes pouvoirs diaboliques, les mêmes
privilèges que les druidesses de la catégorie de celles de l'Ile
de Sain, de celles qu'on nommait fées, fades (7), et dont la r a ­
cine se trouve dans l e n o m même de fochillàro, est une preuve

(1) Glossaire Gaulois, 305-306.


(2) Le Génie Gaulois, soct. m. LXXÏI, pag. 262.
(3) Le Génie Gaulois, sect. III, LXXII.
(4) Id. pag. 252.
(5) Et, ajoute-t-on en patois du Quercy : Cal bo'ia lo bieilho, il faut
faire un baiser a la vieille.
(6) Il est question de ce genre de sorcier dans les capitulaircs de Dago-
bert et dans ceux de Charlcinagne.
(7).En patois quercynois, fado signifie folle.
288 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

irrécusable qu'il y avait de ces sortes de prêtresses chez les


Cadurques. S'il y avait les prêtresses, il y avait la divinité
particulière qu'elles étaient chargées d'honorer.
Le Pont du diable, à Cahors, porte aussi le nom de pont
Valentne. Ce pont fut commencé en 130G. Le vulgaire croit
que le nom do Valentré est celui de l'architecte du pont. C'est
une e r r e u r qui a été reconnue depuis longtemps. Ce nom lui
fi
vient de celui que portait, au xn siècle, la Divona de Cahors,
située en amont et très près.
Dans une pièce authentique de 1282 (1), antérieure par con­
séquent à la construction du Pont du. diable, il était question
de la fontaine de Valentré.
Le fait ne pouvait donc coûter à établir. La difficulté n'a pas
été aussi commode à vaincre pour trouver l'étymologie de ce
mot Valentré. On Ta fait dériver de Vallès inter tres, fontaine
située e n t r e trois vallées (2».
Cette dérivation est-elle bien satisfaisante ? Nous n e l'avons
pas cru et nous nous sommes permis d'étudier de plus près ce
mot Valentré. Voici ce que nous osons timidement exposer.
En consultant le plan cadastral des environs de Cahors, nous
trouvons le nom de Valentré donné actuellement non plus à la
fontaine, qui a changé de dénomination, mais à une petite val­
lée située à l'embouchure du Pont du diable, à droite, là où se
trouvent les ruines d'une ancienne chapelle dédiée à sainte
Quitterie.
L'existence de cette chapelle a une certaine importance.
e e
Lorsque, au i v nt au v i siècle, on s'efforça de détruire com­
plètement les restes de la religion druidique, on substitua aux
pratiques païennes les pratiques chrétiennes. On bâtit des cha­
pelles là où se trouvait un foyer de superstition. En particulier,
on remplaça le culte des Nonnes et des Jumelles par celui de
fc
S Quitterie et de ses h u i t sœurs (3).
E n présence de ce fait,-nous nous demandâmes si le nom de
Valentré donné à ce vallon ne serait pas p e u t - ê t r e dérivé de
Vallis-Andarlé, la vallée de la déesse Andartô.

(1) Histoire du Qnercy. par Guillaume Lacoslc. tome IJ. page 351.
(2) Id., pag. 352.
(3) Que le vulgaire*considérait comme jumelles.
LES DEUX DIVONA 289

Cette étymologie, bien que possible, malgré le peu de dis­


tance de la vallée et de la fontaine et malgré l'existence, à
l'entrée de la vallée, d'un endroit nommé au moyen-âge port de
Vàlentré, ne nous parut pas cependant devoir donner l'expli­
cation complète du nom deValentré, porté jadis par l'ancienne
Divona«
Nous abandonnâmes les étymologies d'origine latine pour
essayer des étymologies d'origine celtique.
Le nom de Valentré se dit en patois quercynois Balandré.
La lettre V n'existe pas dans ce patois.
La racine bal, en celtique, signifie rocher, trou de rocher (1),
antre ; et celle à'andré veut dire grande dame (2).
En adoptant pour point de départ, ce qui semble beaucoup
plus plausible, le nom patois de la fontaine, Balandré, on se
trouve en présence d'une étymologie beaucoup plus naturelle
que celle de Vallès inter 1res, celle de Bal-André, l'antre de
la Dame on bien Bal-Andarlé, l'antre de la déesse Andarté.
Dans les deux cas, Balandré signifierait l'antre de la déesse.
e
Nous allons plus loin. Après le v i siècle, après l'épiscopat
de S. Didier, ce mot pourrait bien avoir signifié V*antre du
démon.
Après avoir évangélisé la Cambrie, après avoir donné dans
cette contrée le nom û'Andras au démon, S. Colomban et quel­
ques-uns de ses compagnons descendirent dans le Midi des
Gaules.
L'un de ces compagnons, le moine Aruandus (3), vint même
jusqu'à Cahors et se fixa sur la montagne au pied de laquelle

(1) Glossaire Gaulois. 170. On dit encore en quercynois : nno halmo dè


roc pour dire un trou do rocher. — La Sainte-Baume, la grotte de Ste
Magdeleine en Provence, a nue étymologie analogue.
(2) Glossaire Gaulois. 110. — Dom Martin (Tome II, page 54), donne au
nom de n i e de Sain une étymologie qui rappellerait aussi le nom do Dame.
— Signalons dès à présent l'existence, a- côté de Roc-Amadour, du bois de la
Dame. — Le R°" do Rollnguet donne cette signification an mol. andrë à l'oc­
casion de la déesse Audarté. Il cite le mot andrea do la langue basque,
qui signifie encore grande dame, et Aadru sleti immi des surnoms donné aux
Matrones gauloises. Ou pourrait ajouter le nom do Pile tl&Groix (Morbihan)
qui, d'après la plupart des collistes, signifiait Vile de ta Vieille. (Glossaire
Gaulois, 1G).
(3) Histoire du Quercy, par Guillaume Lacoste, t. 1, p. 227.
290 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

coule la fontaine de Valentré, au bord de la rivière, deux


cents mètres environ au sud de la cavité d'où elle sort pour se
précipiter dans le Lot (1).
Dérangé par la navigation, Aruandus chercha u n endroit
plus retiré et se fixa 500 mètres plus au Nord, dans le vallon
même qui porte aujourd'hui le nom de "Valentré et où furent
l e
j e t é s les fondements de la chapelle de S Quitterie.
La vallée sans issue, dont cette gorge est un des courts r a ­
meaux, s'appelle la vallée de RocobiLièro. Si l'on remarque
d'une part que la désinence de cobilièro est féminine, de même
que celle de foc hil livra, que de l'autre les cabales, chez les
Romains, c'étaient des lutins, cette vallée mystérieuse, en face
de laquelle débouche le Pont du diable, a tous les caractères
d'une vallée qui a u r a i t été spécialement consacrée à la déesse
gauloise et aux fées, ses servantes (2).
Les Cadurques, qu'on prononçait Cadourques (3), auraient
dans ce lieu, j a d i s sombre et fortement boisé, honoré spéciale­
m e n t Andarté, la déesse de la victoire, la même que Bélisama,
que la Maïa, la puissance créatrice, dont la Divona était une si
belle manifestation, e t dont le Pont du diable, le pont Balan-
drê, nous a gardé le souvenir.

(1) Ou voit encore, dans le rocher, an-dessus de l'usina à chaux qu'on


remarque avant d'arriver au chemin de fer, des trous destinés a loger des
extrémités de poutres. La tradition veut que ce soit l'emplacement des cel­
lules d'Aruandns et de ses compagnons.
(2) On pourrait faire dériver Cobilièro de Kobb qui, en celtique, signi­
fiait victoire (Glossaire Gaulois 250). Le mot Uoc dans Roc-Cobilièro étant
d'origine latine, nous préférons rét,\mologie latine de cobale. Lenom Roc-
Cobilièro ne remonterait aiusi qu'à l'époque gallo-romaine. Il en serait de
mémo de Valentré si ou lo fait dériver do Vallis-Andarté. Balandré ve­
nant de Mal-André, Vautre de. la Dame, serait pins ancien. Les deux étymo-
logies pourraient être simultanément adoptées, Balandré pour la fontaine,
et Valentré pour le vallon de Ste Quiltcrie. I/étymolo.gie du mot Roc-Cobi-
lièrc et la disposition des lieux semblent même imposer cette manière de
voir.
(3) Cadourques, de Kadour, en celtique brave, (Glossaire Gaulois. 412).
XLIX

ARTÉMIS ET ARDOINE

ES vers d'Ausone clans lesquels ce poète chante la Divona


de Bordeaux, nous apprennent que la déesse vénérée par
les Biluriges dans cette fontaine, était considérée par eux
comme le génie iutêlairc de leur cité.
L'étymologie la plus naturelle du mot DLoona fait dériver
ce mot des deux racines Dira, déesse et on, cours d'eau.
Divona signifiait donc fontaine de la déesse (1).
Bélisama, Sulivia, Andrasté, Andarié ne formant qu'un
seul personnage ( 2 ) , la question se réduit donc à savoir si la
fontaine de Cahors, comme celle de Bordeaux, était consacrée
à cette grande déesse gauloise, ou bien à une des innombrables
fées (3), divinités secondaires, « petite monnaie » de la
grande (4).
La croyance à l'apparition de YEmpuse sur le Pont du diable
de Cahors, privilège spécial de la grande Diane, les données
ethnologiques fournies par les mots roc-cobiliéro. Val André
etbal-andréy signifiant le premier rocher des cobales-îemmes,
autrement dit des fées (5), le second vallée d*Andarté et le

(1) Glossaire gaulois, 403.


• (2) Génie gavlois, sect. III, LXII. LX^V.
(3) Id. sect. Ji), LXXIV.
(4) Id. sect. MI, LXII. p. 242.
(5) Ou doitue eu (Jucrcy le nom de coboliés aux nuages qni, an mois do
mars, produisent les giboulées. On appelle également coboliés dessaiuts,
tels que S. Médard, S. Harnabé, S. Pierre etc., dont la (VHo coïncide avec
une date oii généralement un orage a Heu. On a improprement traduit ce
mot par cavalier. Les Gaulois, admettant que les nuages orageux conte­
naient des lutins, e.obolié semble par suite avoir été le nom celtique, on au
moins gallo-romain, des hUïus-hommes et cobiliéro celui des lutius-foni-
mes. Si on donne ces mots une origine celtique, ils doivent dériver com­
me nous Tavons dit note 2 page 290, de la racine kobh victoire (Glossaire
3
292 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

troisième antre cVAndartè ou de la g r a n d e Diane, la distinc­


tion des deux cultes malgré le voisinage des lieux, tous ces in­
dices réunis viennent démontrer que la Dito, la déesse des
Cadurques, était bien la grande déesse des Gaules et non une
divinité secondaire.
Le seul point en discussion parmi les savants, relativement
à la grande déesse gauloise, est u n i q u e m e n t de savoir si elle
possédait la propriété, que lui a t t r i b u e la tradition, de devoir
enfanter le Libérateur.
Nous avons énuméré les preuves, on faveur de l'affirmative,
fournies par la tradition chrétienne et par le culte d'Isis e x i s ­
tant d'une façon incontestable en Gaule à l'époque gallo-
romaine, à 1 époque où les Gaulois élevèrent à leurs dieux des
temples et des statues ( 1 ) .
Avant de conclure, extrayons encore du Dictionnaire de la
Fable un passage important relatif a u x diverses formes sous
lesquelles était représentée Isis. « Assez souvent, est-il dit, on
» la t r o u v e dans les anciens monuments avec un enfant
» qu'elle tient sttr ses genoux, ou à qui elle présente la m a -
» melle. Dans d'autres figures, elle est toute couverte de raa-
» melles (2). »
Le bloc couvert de mamelles était la forme sous laquelle
était vénérée la Maïdhia des Indiens, la Tell us ou la terre
divinisée ainsi que Cérès chez les Romains, la Diane multi-
mammia de Marseille et celle si célèbre d'Éphèse (3),
Quant au premier mode de représentation, une femme
assise dans une espèce de fauteuil avec un enfant qu'elle
tient sur ses genoux, nous renvoyons à la gravure contenue
dans l'ouvrage de Dom Martin, La religion des Gaulois (4),

gantais* p. 250 ; Grammaire celtique fie Zenss. p. 50). Si ou les considère


comme gallo-romains, ce serait la traduction en langue romane du mot
latin cobale avec une terminaison masculine ou féminine, suivant le cas.
(1) Taoiio (De mor. germ. IX.) parle du cuite d'Isis en Germanie. — Ou
lit a ce sujet dans Elias Schcdius, auteur du xvii° sié.cle. qui avait spéciale­
ment étudié la question : « îfinc Drnidce slatuam in inlhnis penelralibus
« erexerunt Isidi, seu Virgini banc dedicantes ex qua Filins illis prodi-
» turus erat. » (De diis germanis. Gop. XIII, p. 34G).
(2) Dict. de la Fable au mot Isis.
(3) Dictionnaire de la Kablo aux mots Gères, Tellns, Mutiimammia, Diane.
(A) La religion des gaulois, Liv. V. ch. VI, p. 264. —Oom Martin, qui
A R T É M I S ET ARDOINE 293

représentant les statuettes trouvées dans u n tombeau gaulois à


l'abbaye de S. Lomer de Blois. La ressemblance des statues
d'Isis, vénérées par les païens, avec les antiques madones, t e l ­
les que celles de Chartres, de Roc-Amadour, du Puy, est si gran­
de, qu'un auteur incroyant, voulant critiquer les honneurs r e n ­
dus a la T. S. Vierge, a osé écrire les lignes suivantes : « P é -
* nètrons dans le sanctuaire : c'est un temple isolé, établi
» dans l'église ; laVierge noire, Y Isus de nos aïeux, vêtue des
» plus riches habits d'argent, de rubans, de dorures, porte son
» fils Horus ou Jésus-Christ dans u n nuage de lumières (1). »
La fusion dans Isis de ces deux attributs, celui d'être l'iden­
tification de la puissance créatrice représentée par le bloc
mammelé et d'être la femme qui devait enfanter le Libérateur,
la substitution par les Romains de cette déesse, Isis, à la divi­
nité-femme gauloise, l'existence à Cahors et à Bordeaux du
culte spécial à la divinité-femme, à la Diu: gauloise, .sont trois
faits que nous allons définitivement rapprocher.
Ce rapprochement ayant été fait, on 'est forcément amené à
en déduire que les Cadurques et les Bîturiges considéraient
comme leur génie tutélaire la Virf/o paritura, la Vierge qui
devait enfanter, la déesse de la Victoire, Andarté, Bélisama, de
laquelle n a î t r a i t le Libérateur du monde, POgmios, l'Hercule.
Ces croyances existaient-elles encore dans toute leur pureté ;
n'avaient-elles pas été corrompues lorsque S. Amadour et
te
S Véronique v i n r e n t annoncer la Bonne-Nouvelle à ces deux
peuples ?
Nous allons rapidement répondre à cette question.
Nous n'avons parlé j u s q u ' à présent que de la puissance créa­
trice femme, de la puissance créatrice spécialisée à la t e r r e ,
personnifiée à l'époque gallo-romaine dans Isis, divinité à
laquelle P l u t a r q u e affecte de donner le nom d'Artémis, dV/?-
tacte.

c
écrivait au commencement du x v n i siècle, n'osa pas se prononcer sur la
divinité représentée par ces statuettes. Eu égard aux progrés faits depuis
par la mythologie et l'archéologie, il ne doit pas y avoir de doute; elles
représentaient dos Isis. Dans les unes, la femme assise lient simplement
l'enfant, sur ses genoux et dans les autres elle lui offre le sein.
(1) Beautés et merveilles će la nature en Suisse, cité par Nicolas (Etud.
philos. Tom. II, liv. II, ch. IV, p. 110).
294 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Les Gaulois avaient aussi u n e divinité impudique, représen­


t a n t , avec sa stérilité, la puissance destructrice; c'était Ar-
duinna ou Ardoine, à laquelle étaient consacrées les monta­
gnes des Ardennes avec leurs sombres forêts (1).
P o u r distinguer la déesse chaste des Gaulois de la déesse
impudique, nous lui avons donné le nom tVAHrmis, ce devrait
être plutôt celui (YArr/one que nous aurions dù employer, en
opposition du nom ù'Arduf/ia ou Ardennes.
L'étymologie du mot Arduina ou Ardennes est Ar-d.toen (2),
la noire, la s o m b r e ; celle du mot Argone est Ar-ytven, la blan­
che, la Dame blanche.
Grégoire de l'ours nous a laissé le récit des impudicités
auxquelles on se livrait dans les forêts des Ardennes (3).
En dégageant la religion des Romains de ce que leur contact
avec los Grecs y avait ajouté, on a retrouvé comme notions
primitives, des croyances en tout analogues à celles des Celtes
et pouvant avoir une communauté d'origine.
D'après l e s t r a v a u x faits par les savants allemands et déjà
devenus classiques, la r e l i g i o n clos peuples qui auraient pré­
cédé les Romains en Italie a u r a i t consisté dans le culte d'une
triade et d'une double diviné-femme.
La triade se composait de Janus, de J u p i t e r et de Mars. Janus
représentait le soleil levant, J u p i t e r le plein midi et Mars le
soleil couchant, la destruction (4). La divinité-femme était

(1) Génie, gaulais, sect. TU, LXXI. — La Religion des gaulois, liv. IV,
ch. XII.
(2) Glossaire gaulois, 410.
(3) ftreg. Tur.'hist. 1. 8. c. 14. col. 387.
(4)11 existe a Oahors deux " faubourgs opposés l'un a l'antre, l'un à
POrient et l'outre A l'Occident; le premier se nomme Gabessnt et l'autre
Gabazut. Leurs élymologes ne seraient-elles pas Gab-Esu et Cab-Azal
La racine c.<\\t\qnn mmb se traduit par courbe. En sanscrit Asu signifie
dieu-créateur et Aza, d'après le Zahah\ vent dire démon. D'après cela,
Oabcssnt. situé h rorienl. signifierait la courbe d'Asti dii dieu créa leur et
Oabazat la courbe d'Aza ou du principe destructeur, du démon. C'est en
face Oabazat que débouche lo pont Valt»nlrô ou le Pont du diable. D'après
le manuscrit do Salvat (Ulhl. uinuic. de Cahors), avant l'existence du pont
Valcntré. il y aurait ou au même lieu un pont de bois, lequel transmit pro­
bablement au pont actuel le nom qu'il avait do Pont du diable.
Ou a essayé d'expliquer ce uom de Pont du diable en s'appuyant sur
l'origine des fonds qui servirent à pourvoir aux frais de sa construction. Il
fut bâti au moyeu des amendes prélevées sur les Lombards, qui exigeraient
plus de 20 0/0 par au. Ils prenaient jusqu'à 20 0/0 par mois. On sait la va-
ARTËMIS ET ARD01NE 293

Cérès ou Froserpine, suivant l'aspect sous lequel on l'entre­


voyait de puissance créatrice ou de puissance destructrice. La
triade était personnifiée dans le soleil et la divinité-femme
dans la lune.
Ce ne fut qu'après los Tarquins que s'introduisit à Rome
le culte de Vénus, de Bacchus et des autres dieux représentant
les vices de l'humanité.
Les Gaules avaient non seulement la déesse impudique, mais
encore le dieu impudique auquel les Romains de l'Empire subs­
tituèrent Bacchus, c'était Certinmos (1> oiwl/Aws ( 2 ) . On le
représentait avec des cornes. Dans quelques statues il a une
barbe de bouc (3».
Quand les Romains e u r e n t conquis la Gaule, ils s'efforcèrent
d'en corrompre los h a b i t a n t s , en les poussant vers le culte des
dieux impudiques, de l'Alkas et de l'Ardoine, do Bacchus et de
Vénus.
Au sommet de la colline sur laquelle s'étage Cahors, existe
encore une vieille ruine connue sous le nom de Portail fie
Diane. C'était l'entrée des anciens thermes de la ville gallo-
romaine.
Il y a quelques années à peine, la nuit on ne passait pas sans
effroi auprès du vaste j a r d i n où il se dresse. Une chèvre blan­
che, disait-on, apparaissait à celui qui s'attardait en ce lieu.
Cette chèvre blanche se montrait également toutes les nuits,

leur qu'il faut donner a la légende, analogne à relie de tous les Ponls du
diable, d'après laquelle le pont Valcntré aurait été biiïi par Satan. D'après
cette fable, le diable, mécontent de n'avoir pu s'emparer de l'Ame de
Valentré, aurait donné un coup de pied à. l'angle Nord-Est de la tour du
milieu et emporté une pierre qu'où a enfin pu remettre il y a quelques
?
années. Ou y voit sculplé un diable s eJTorraiU de l'arracher. Nous donne­
rons ultérieurement d'autres preuves établissant qu'après que le christia­
nisme se fut définitivement établi à Cahors, la fontaine de Valcntré fut
considérée comme un lieu («dis consacré au démon. Celle croyance, jointe
à celle de l'apparition de VLùnpusc, doit être considérée comme la vérita­
ble origine de ce nom, Pouf du diable, porté par le pont de bois qui a
précédé le pont actuel, appellation qui passa du pont de bois au pont de
pierre.
(t) Religion des gaulois, livr. IV, ch. V. — Génie gaulois, sec. III,
LXVI et LXV1I.
(2) Alfcas signifiait béte cornue (Glossaire gaulois, 248).
(3) On voit un Alkas avec sa barbo do bouc, bâti dans les murs de Tune
des églises de Rodez.
29G S A I N T AMADOUR KT S A I N T E VÉRONIQUE

d'après les mêmes croyances, en un autre lieu situé non loin


de là, dans une faille de rocher, au-dessus de laquelle s'élève
en ce moment le monument des Mobiles du Lot.
Il est à remarquer que les fossés de la ville gallo-romaine
p a r t a i e n t de ce dernier point et passaient devant le portail de
Diane.
D'après les vieilles traditions, une chèvre en or, d a t a n t de
l'époque gallo-romaine, serait cachée dans l'enclos où se t r o u ­
vaient jadis les thermes.
La dénomination de portail de Diane donnée à la r u i n e dont
il est question, a paru inexplicable jusqu'au j o u r où les décou­
vertes archéologiques modernes lirent connaître qu'à côté des
t h e r m e s , chez les Romains, il y avait toujours un endroit
consacré a u x divinités analogues à l'Ardoine des Gaulois, à la
Diane impudique.
La croyance aux apparitions du dieu cornu, du Cerumnos,
de V Ai kas, ne laisse aucun doute, pour Cahors, sur l'existence
dans cette ville, à l'époque gallo-romaine, d'un culte impu­
dique (1).
Gomme les autres villes gauloises, Cahors fut démoralisé par
les Romains. Les vieilles croyances firent place à la mythologie
du peuple vainqueur. Le vrai culte druidique fut relégué dans
les campagnes où il fut très difficile à déraciner. Nous en
retronvons encore des traces.
Nous aurons occasion de parler de la lutte qu'eut à soutenir
e e
l'épiscopat gaulois au iv siècle et l'épiscopat franc au v i
pour détruire les anciennes croyances superstitieuses. Nous
renvoyons également à plus tard la question des dolmens.
Nous en parlerons lorsque nous nous occuperons de la vallée
de l'Alzou, vallée sacrée des Cadurques. Nous allons reprendre
le fil interrompu de notre récit et nous diriger vers la Divona
de Bordeaux.

(1) Le lieu o ù existait ce culte est situé relativement assez loin de la


Divona.
L

LE GOUVERNEUR DE BORDEAUX

N lit dans Suétone (1) : « Claude chassa de Rome les Juifs,


» qui excitaient des troubles à l'instigation d'un certain
» Cfirest... Il abolit entièrement dans les Gaules la
» cruelle et atroce religion des Druides (2) qu'Auguste avait
» seulement interdite a u x citoyens. »
Par ces décrets, Claude se proposait d'uniformiser l'empire
romain quant aux croyances et même quant à la langue. Il
voulait que tous les peuples vaincus ne parlent que la l a n ­
gue latine et ne connaissent que les dieux de Rome.
Les premiers apôtres chrétiens des Gaules durent profiter

(1) Suétone XXV. C).


(2) Suétone fait allusion aux sacrifices humains en usage dans les Gau­
les. Ces sacrifices étaieut faits en l'honneur de la Triade, nnaucoup d'au­
teurs, en particulier D. Martin, s'appnyant sur Dion (LXïF-fi et 7) et sur ce
qu'il dit des Vêpres britanniques* admettent que ces sacrifices avaient éga­
on
lement lieu en Phonnenr de la déesse Àurtnrté. Le B de ReUoguet est d'un
avis contraire (sect. HI. LXXïI et LXXXU). Cette dénigre opinion ne nous
semble pas absolument fondée. Si les habitants de L'antique Divona offri­
rent des victimes humaines a leur déesse, ils durent le faire dans le vallon
de Valentré. Signalons une faille très profonde de rocher qui existerait sous
Pune des pièces du rez-de-chaussée de l'Ermitage, ot l'usage chez les gau­
lois de jeter dans des puits les débris de leurs condamnés a mort ou do
leurs prisonniers de guerre offerts en victime. Les offrandes faites à la fon­
taine, à la Divona, étaient d'une autre nature ; nous les rappellerons en leur
lieu. Citons enfin, comme pouvant fournir encore quelques indications eth­
nologiques, le nom des doux vallons aboutissant il la grande vallée de fto-
cobilière et situés a la suite de la Combe do Valentré, la cornbo des Malan-
àriês et celle des Matados. Dans le premier nom on retrouve la racine
d'Àndarté avec une terminaison masculine. Le préfixe Mal pourrait bien
être une déviation du mot celtique Bal. Nous croyons difficile de faire dé­
river ce mot de Malandrin. Quand ces pillards circulaient eu Franco, c'était
précisément l'époque où l'on construisait lo pont Valentré. situé très près.
Il n'y a ni grotte, ni cachette ; c'eût été nue mauvaise retraite pour eux.
La décomposition du mot Malandriès* d'après les racines celtiques, sem­
blerait vouloir plutôt dire le rocher des lutins hommes, des serviteurs de
la Dame, de la déesse.
298 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

des édits de Claude abolissant le Druidisme, ordonnant par le


fait une mutation de religion ; mais, d'autre part, ils furent
victimes de la haine que s'étaient attirés les Juifs et des pour­
suites qui étaient dirigées contre eux.
Les premiers évangélisateurs des Gaules furent compris dans
les persécutions qui, à cette époque, avaient pour but d'attein­
dre leurs compatriotes ou les Druides. C'est ainsi que l'on doit
expliquer la persécution dont fut victime S. Front, quelque
temps après son arrivée à Périgueux.
« L'église de Vésone, nous apprend la vie anonyme de
S. F r o n t (1), formée par les t r a v a u x apostoliques de ce saint,
florissait dans la paix du Seigneur, arrosée par les eaux de la
grâce et des bénédictions du ciel. Elle voyait dans le ravisse­
ment d'une douce allégresse s'augmenter de j o u r en j o u r le
nombre de ses enfants. E t il y avait parmi les nouveaux chré­
tiens l'union la plus parfaite, la charité la plus t e n d r e , le
dévouement le plus généreux. Il devait en ê t r e ainsi sous une
loi de grâce et d'amour. »
« Lan quatrième de Claude, empereur des Romains, Squi-
r i u s . . , , proche parent de l'empereur, avait été envoyé avec des
troupes dans la Basse-Guienne pour maintenir cette province
sous l'empire r o m a i n . . . »
Squirius, excité par les prêtres des idoles et obéissant à ses
sentiments de haine personnelle, se h â t a de persécuter les
Chrétiens. Sur ses ordres, les quatre disciples de S. Front,
Frontaise, Séverin, Sévérien, Sylvain ou Silain, souffrirent le
martyre.
« La mort des quatre disciples de S. F r o n t , loin de diminuer
le nombre des chrétiens, produisit un effet tout contraire, et,
là, comme ailleurs, le sang des m a r t y r s ne fut qu'une semence
de nouveaux élus remplissant les vides que faisait la persécu­
tion. Squirius s'était attendu à une défection générale, mais il
vit qu'on accourait plus que jamais à l'oratoire où S. Front
faisait sa demeure. Il résolut alors de frapper le chef lui-

(1) La Vie de S. Front, par l'abbé" A.-B. Pergot, p. 210. — Col; ouvrage a
mérité d'être plusieurs fois cité par les grands Bollandistes, 25 oct. t. 50,
page 396.
LE GOUVERNEUR DE BORDEAUX 299
même de ce troupeau, dans la persuasion que ce troupeau ne
tarderait pas à se disperser. Toutefois, comme les chrétiens
étaient déjà nombreux, i! jugea prudent de les ménager... Il se
contenta de prononcer contre le saint évêque une sentence
d'exil » (1).
S. Front obéit et de Périgueux il se rendit à Angoulême
puis à Saintes. De Saintes, l'apôtre se dirigea sur Bordeaux.
« Il arrive en face de la ville, sur les bords du fleuve, et,
n'ayant point de barque pour le traverser, il se souvient que
le Dieu qu'il prêche ouvrit autrefois la Mer Rouge pour donner
passage aux enfants d'Israël et les délivrer des poursuites de
Pharaon. Il se prosterne et le conjure avec foi et amour, de
lui donner le moyen de t r a v e r s e r le fleuve et d'entrer dans la
cité avec ses disciples pour y annoncer son saint Nom. »
« A peine a-t-il prié qu'une barque se détache d'elle-même
du port. Poussée par u n vent favorable et guidée par une main
invisible, elle vient aborder à l'endroit où se trouve S. F r o n t .
L'apôtre y e n t r e avec ses disciples, et aussitôt la barque se met
en mouvement retourne vers le port et va reprendre la place
qu'elle occupait auparavant. »
« S. F r o n t ne vient que d'entrer dans Bordeaux et déjà les
idoles des faux dieux gardent le silence, et les oracles ne
répondent plus à ceux qui les interrogent. Les prêtres des i d o ­
les stupéfaits se demandent les uns aux autres d'où peut prove­
nir le silence de leurs dieux, quelle cause leur a subitement
fermé la bouche. Et pendant qu'ils se questionnent ainsi dans
le trouble et l'agitation, ils a p p r e n n e n t par la rumeur publique
qu'un homme, venu des lointains pays, est dans la ville, p r ê ­
chant une nouvelle religion et l'abolition du culte des
dieux...»
« Ils se mettent à l'instant à faire des recherches par toute
la ville, et S. F r o n t , la t e r r e u r des faux dieux, est enfin d é ­
couvert. Aussitôt on l ' i n t e r r o g e ; on lui demande quelles affai­
res si importantes lui ont fait quitter son pays pour venir dans
cette ville. L'apôtre s'empresse de répondre que son Maître et
son Seigneur l'a envoyé pour prêcher l'unité de Dieu, la divi-

(1) Vie de S. Front, p. 243.


20
300 S A I N T AMADOUK ET SAINTK VERONIQUE

nité de Jésus-Christ, et d é t r u i r e les superstitions du paga­


nisme. »
« A cette réponse, les prêtres des idoles, déjà effrayés et
s e n t a n t leur impuissance et le besoin de s'appuyer s u r l'auto­
rité h u m a i n e pour soutenir leurs dieux, accourent a u p r è s de
Sigisbert (sans doute le gouverneur de la ville) et le prient de
protéger les dieux. »
« Sigisbert, homme irascible et fortement attaché à toutes
les superstitions païennes, fait saisir S. Front, et, sans se don­
ner la peine de l'interroger, il le fait battre de verges par ses
valets. L'apotre souffre ce t r a i t e m e n t sans se plaindre, en se
rappelant la cruelle flagellation de son divin Maître à Jérusa­
lem. Puis il est conduit hors de l'enceinte de la ville et on le
menace de le faire mourir s'il se permet d'y rentrer. »
<< En sortant de cette ville où il a jeté les premières étin­
celles de la foi, qui produiront plus tard un vaste incendie,
S. F r o n t croit le moment favorable de confirmer dans la foi les
nouveaux convertis et de porter la t e r r e u r dans l'âme des
satellites de Sigisbert.
» Il a r r i v a i t devant le temple où les Bordelais adoraient
Priape et Vénus (1). A cette vutf, le Saint étend sa main droite
vers le temple en prononçant ces paroles : « Que le Fils de
Dieu te détruise ! » et aussitôt une partie du temple s'écroule
avec grand bruit, et les deux idoles sont réduites en poudre. »
A quelques pas de là, il guérit une j e u n e fille possédée du
démon.
« Et S. Front, arrivé hors des murs de la ville, est aban­
donné par les soldats de Sigisbert, qui s'en r e t o u r n e n t raconter
à leur m a î t r e ce qu'ils ont vu et entendu. »
« Jésus a bien prédit à ses disciples qu'ils seront tourmentés
et persécutés par le monde ; il veut bien qu'ils aient avec lui
ce t r a i t de ressemblance et qu'ils soient marqués du sceau de la
prédestination. Mais il ne laisse pas toujours impunis les mau­
vais traitements qui leur sont faits ; il en tire souvent une
vengeance éclatante. Ainsi fit-il en faveur de S. Front.
» Le même jour qu'il fut cruellement Jlagellé et chassé

il) Forme romanisée de l'Alkas et de TArdoiue.


I,E GOUVERNEUR DE HORHEAUX 30]

de Borcleau.r. par ordre de Siaisbert, Dieu frappa relui-ci


d'une paralysie subite en punition de sa cruauté. »
« S. Front quittait à r e g r e t la ville de Bordeaux, la voyant
plongée dans les ténèbres les plus épaisses de l'idolâtrie. Aussi
ne put-il s'en éloigner immédiatement; il se fixa, pour quel­
ques jours, dans un petit village, aux portes de Bordeaux, où
il continua ses prédications. Un l'apporte qu'il y planta une
croix et y bâtit un oratoire on l'honneur de S. Rlienne. Toute­
fois, son séjour n'y fut pas long ; l'Rsprit-Saint le poussait vers
d'autres contrées... » -
« En quittant les environs de Bordeaux, S. Front se dirigea
vers la ville de Blaye. 11 convertit le gouverneur et un grand
nombre de fidèles... Toutes les idoles de la ville furent brisées,
mises en poudre, et une église y fut bâtie en l'honneur et sous
le titre du Sauceur. »
De Blaye, S. Front revint à Saintes. De Saintes il fut a Poi­
tiers, de Poitiers a Tours, puis au Mans (1).
Pendant que S. Front évangélisait ainsi le Bordelais et en
particulier la ville do Blaye, située si près de Soulac, où donc
étaient S. Amadour et S " Véronique ? Pourquoi n'acenurent-ils
pas auprès de S. Front ? Pourquoi ce silence de la Vie anonij-
me de S. Front relativement a ces deux saints, qui pourtant
l'avaient précédé, lorsque cette vie rapporte relativement soit
à des faits, soit â des p e r s o n n a g e s des détails des plus précis,
appelés à j e t e r le plus grand j o u r sur les Actes de S. Ama­
dour ?

( t ) Vie de S. Front, XIII et XIV.


LI

Ï.A RÉSURRECTION D'ÀUSTKICIJMEN

E la Gaule Véronique vint à Rome ( 1 ) .


fîpi « Sous Claude, l'apôtre Pierre envoya dans les Gaules,
iyj3 » pour prêcher a u x Gentils la foi de la Trinité, quelques
» disciples auxquels il assigna des villes particulières. Ce
» furent Trophime, P a u l , Martial, Austremoine, Catien, Satur-
» n i n , Valère et plusieurs a u t r e s , que le bienheureux apôtre lui
P avait désignés pour compagnons (2). »
« Vénérable Père ;S. MartiaP, Rome et la Gaule vous hono-
v> r e n t , au second rang, après P i e r r e , comme plus j e u n e que
» lui, e t son inférieur en dignité, e t simultanément avec
» P i e r r e , comme son égal dans la prérogative de l'apostolat.
» La tribu de Benjamin vous vit naître d'un sang illustre ; la
» ville de Limoges conserve m a i n t e n a n t votre corps sacré (3). »
« Martial vint à Rome avec saint Pierre et fut envoyé par
» lui dans les Gaules, ayant à sa suite Amateur et son épouse
» Véronique, amie intime et familière de la Vierge Marie (4). »
« C'est chez ce peuple (les habitants d'Else en Italie) une

(1) Verenice sancta millier à Gallid Romain venif. — Ch. de Dexter,


ami. 4 8 . Migue, Patr. t. XXXI, col. 162.
(2) Sub Cfauflio igihn\ Peirns apostol us quasdam disc.ipn.las misit in
(initias ad praidirandam gentibus pdem. Trinilalis : quos discipulos sin-
gulis nrbibns delegavil. Fuerani hi : Tropbimus, Paul us, MarciaUs, Ans-
ïrrmonins, Graciants. Satnrniniis* Valerius et pfures alii, qui comités
a, beato apostola mis prwdestinati /"aérant.— Cet important document
contemporain de Grégoire de. Tours et qui a rte mis en lumière par M. Fail-
ion (iMonum. iiied., tome II. pag. 3 7 3 . 371) appartenait autrefois a l'église
d'Arles. Il fait partie aujourd'hui des fonds Colhert de la Bibliothèque na­
tionale. II est inscrit sons le n" 5 5 3 7 .
<;*) Fortunat (T>30-6D!)>. Pafrol. Int.. t. I A X X V U Ï . p. 1 1 5 .
(4) S. Antonio, archevêque de Florence ( 1 4 4 5 ; . Chronic. op. titul.,
cap. 23. oS, 2.
LA RÉSURRECTION J
D AU'STRICLINfEN 303

« tradition vivace venue des ancêtres, à travers une longue


» série de siècles. Un grand prodige eut lieu dans cette ville,
» lorsque S. Martial, un^des soixante-dix disciples de Jésus-
» Christ, à l'aide du bâton de l'apôtre saint P i e r r e , ressuscita
» son compagnon Austriclinien, quarante jours après sa mort.
» S. Pierre avait désigné S. Martial pour évêque de Limoges,
» dans les Gaules, et lui avait donné pour associés dans la
» prédication de la divine parole, Austriclinien, ainsi qu'Ama-
» teur et son épouse Véronique. Il s'était arrêté dans son itiné-
» raire pour passer quelques jours à Sienne où, par la prédi-
» cation de l'Evangile, par de nombreux miracles, il convertit
» beaucoup de Gentils du culte des idoles à la foi de Jésus-
» Christ. De là, avec le dessein d'aller à Florence, il se détourna
» vers Gracchinum (c'est-à-dire Colles, aujourd'hui Else),
» Tandis que par la vertu de la parole sainte il y amenait un
» grand nombre d'infidèles à la lumière de l'Evangile, Austri-
» clinien tomba malade et y mourut. L'ayant enseveli et lais-
» sant dans cette ville Amateur et Véronique, Martial retourna
» auprès de S. Pierre avec A l p i n i e n . . . Suivi des mêmes
» compagnons, Martial partit pour les Gaules, où il prêcha la
» foi de Jésus-Christ a u x Limousins, aux Toulousains, aux
» Bordelais, aux peuples d'Aquitaine, qui s'étendent du Rhône
» à l'Océan (1). »
« C'est un fait de notoriété publique, dans toutes les provin-
» ces des Gaules et qui n'est point ignoré par l'auguste et
» sainte Eglise romaine que, la première sur le sol Gaulois, la
» cité d'Arles a eu l'honneur de recevoir dans ses murs le
» prêtre S. Trophime, envoyé par le bienheureux apôtre Pierre,
» et que de là le don de la foi s'est répandu peu à peu sur les
» autres contrées des Gaules (2). »
Ces divers textes ainsi rapprochés donnent la réponse à la

(1) Itnlia sacra (p. 2(51, Colles)* par Ughelli. savant cistercien qui, on
1647, dota l'Italie d'un ouvrage analogue à la Cailla, christkma que la
France doit aux Uénodiotins.
(2) Lettre synodale adressée en 450 au pape S. Léon par dix-sept évêques
de la province d'Arles réunis en Concile où ils exposaient les titres et les
privilèges de leur métropole attaqués par l'Eglise de Vienne. Ce titre est
antérieur de plus de peut ans aux allégitlons plus on moins hésitantes de
Grégoire de Tours (514-505).
304 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

question que nous nous sommes posée : « Où étaient S. Ama-


10
» dour et S Véronique pendant que S. F r o n t j e t a i t les pre-
» mières semences de la foi à Bordeaux et à Blaye ? »
Les deux époux s'étaient r e n d u s à Rome.
La chronique de Dexter, à laquelle appartient le premier
t e x t e , le dit expressément. Son peu d'autorité demandait à être
consolidée par d'autres affirmations.
Il est vrai qu'il n'y a pas d'autre texte affirmant ce voyage
d'une manière formelle ; mais il y a des faits dans l'histoire qui
s'imposent d'eux-mêmes.
tft
La tradition constate la présence de S. Amadour et de S
Véronique, d'une manière précise, à l'embouchure de la Gi­
ronde, vers Tan 40. La tradition constate également leur
présence en Italie dans la ville d'Else, vers l'an 44, retournant
en Gaule à la suite de S. Martial.
Faut-il sacrifier Tune des deux traditions aux dépens de
l'autre ?
Il faudrait le faire si elles se contredisaient absolument,
si elles étaient en opposition complète, ou si elles étaient moins
sûres l'une que l'autre.
Ce n'est pas le cas pour cet épisode de la vie de S. Amadour
l c
et de S Véronique.
Les communications e n t r e la Gaule et Rome étaient des
plus faciles. Les grandes voies qui sillonnaient l'Aquitaine à
l'époque gallo-romaine existaient déjà en Tan 40. Depuis long­
,c le
temps S Marthe et S Magdeleine étaient en P r o v e n c e où
elles avaient été visitées d'une manière certaine par Joseph
d'Arimathie avant son départ pour l'Espagne et très probable­

ment par S. Amadour et S Véronique.
Admettre que des relations se soient établies e n t r e ces deux
groupes d'évangélisateurs est donc une chose qui est loin de
devoir paraître invraisemblable.
P a r S. Maximin, la nouvelle de l'arrivée de S. P i e r r e à Rome
dut être transmise à S. Amadour.
Les deux traditions d'Else et de Soulac peuvent donc se con­
cilier entièrement par un voyage à Rome de S. Amadour et de
,e
S Véronique.
Ce voyage est affirmé par la chronique de Dexter.
LA RÉSURRECTION D'AUSTRICLÏNÏEN 305

Il n'a rien d'impossible.


On pourrait peut-être objecter l'âge des deux saints. Pour
répondre à cette difficulté, il suffît d'annoncer à l'avance que
S. Amadour fera ce trajet de l'Aquitaine à Rome, aller et
retour, près de 25 ans plus t a r d , vers l'an 66.
La solidité des traditions de Soulac et d'Else fait du voyage
,e
de S. Amadour et de S Véronique, du Bordelais à Rome, plus
qu'une conjecture, elle èn fait une certitude imposée par deux
faits qui la nécessitent (1>.
Ge voyaye de Gaule 'à Rome a été généralement admis par
les auteurs qui se sont occupés de la Sainte-Face de Rome et
•qui ont voulu identifier la Véronique de Soulac et la Véronique
du Calvaire.
Bien que étant dans la vérité sur le point principal, ces a u ­
teurs ont glissé dans une e r r e u r sur une question secondaire.
te
Ils font porter le saint Voile par S Véronique de Jérusalem
à Soulac, de Soulac à Rome et le font laisser à Rome par cette
sainte lors du voyage dont nous parlons.
tB
S Véronique rapporta en Aquitaine la précieuse relique et
ne la renvoya à Rome que sur la fin de sa vie, par les mains de
son époux S. Amadour.
Nous allons nous occuper quelques instants de cette relique
de la Ste-Face et montrer qu'elle dut être rapportée en Gaule
te
par S Véronique et rester a u x mains de cette sainte pendant
la période de sa vie que nous appellerons son apostolat en
Aquitaine.
Pour justifier notre manière de faire, c'est-à-dire cette nou­
velle et courte, mais nécessaire, digression, nous allons citer
un texte important que nous aurons à compléter et à développer
longuement. Il montrera les éclaircissements d'ordre majeur
que l'historique de certaines reliques doit fournir relativement
aux points capitaux de la vie de S" Véronique et de S. Ama­
dour qui restent à étudier.

( 1 ) Mgr Cirot de la Ville sacrifie dans son ouvrage la tradition de Soulac


au profit de celle de la ville d'Else. Ce qui le poussait à cette conclusion,
c'est qu'il ne tenait pas compte de l'erreur dyouisiaque qui. retardant le
départ de Palestine de sept ans ne laissai^ pas entre l'arrivée de Ste Véroni­
que à Soulac et le retour de Rome le temps nécessaire pour le voyage.
S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

« On trouve plusieurs chroniques antiques dans lesquelles il


» est dit que le b i e n h e u r e u x Martial v e n a n t en Aquitaine porta
» avec lui du puissant et précieux s a n g du bienheureux proto-
» m a r t y r E t i e n n e . Il eut aussi en sa compagnie l'homme de Dieu
» nommé Amator et son épouse, nommée Véronique, qui avait
» méritée d'être l'amie familière et de cœur de la Vierge Marie.
» Ces deux époux, savoir Amator et Véronique, s u r Tordre de
» Dieu, apportèrent avec eux du lait de la bienheureuse et
y> bénie Vierge Marie, de ses cheveux et des chaussures de
» cette même Dame. Le bienheureux Martial plaça une de ses*
» chaussures dans la cité de Velaunes dont la dénomination,
» par suite de révélations, comme on le lit dans les gestes de
» cette église, lit place au nom d'origine grecque d'Anic et à
» celui d'origine latine. Le Puy. L'autre chaussure de la Très-
» Sainte Vierge fut déposée à Rodez. Une partie des cheveux
» de la Vierge, Mère de Dieu, furent confiés à la cité des Arver-
x> nés, qui m a i n t e n a n t se nomme Clermont et l'autre à la cité
» des Gabales, aujourd'hui appelée Mende. Dans ces quatre
» lieux se t r o u v e n t des cathédrales dédiées à la Très-Sainte
» Vierge (1). »

(l) Uernard Guidonis. — NOM biblioth. de Lauhe. T. I. pag. 629 et 630.


LU

LA S A I N T E FACE DE ROME

10
E voile de S Véronique, nommé la Sainte-Face, fait partie
des trois insignes Reliques appelées « Majeures », conser­
vées à Rome. Elles sont aujourd'hui gardées dans une
niche ou oratoire situé h l'intérieur de l'un des quatre piliers
pentagones qui supportent la grande coupole de Saint-Pierre,
au côté de l'épitre de l'autel papal.
lc
Ces trois « Reliques Majeures» sont le voile de S Véroni­
que, la Sainte-Lance et la vraie Croix.
« L'édifice qui les renferme est orné e x t é r i e u r e m e n t d'un
bas-relief représentant la Sainte-Face. Au-dessous, placée sur
te
un soubassement, apparaît la statue de S Véronique, h a u t e
de quinze pieds, tenant la Sainte-Face dans ses mains; elle est
due au ciseau de Mochi, sculpteur italien du xvn° siècle. Elle
occupe u n e des quatre niches inférieures taillées dans les gros
piliers qui soutiennent le dome, h o n n e u r qu'elle partage avec
le
S Hélène dont la statue porte u n e grande croix, avec S. L o n -
gin qui tient une lance, et avec l'apôtre S. André, frère de
le
S. Pierre. Une porte ménagée au pied de S Véronique, donne
entrée à deux passages : l'un conduit, en montant, à la niche
où sont déposées les saintes Reliques, et l'autre, en descendant
quelques marches, conduit à ce qu'on appelle les « Grottes
Vaticanes. » On nomme ainsi l'espace souterrain qui se t r o u v e
le plus voisin de l'ancien cimetière ou « Arénaire Vatican »,
entre le pavé de la basilique actuelle et une partie du plan de
l'ancienne...
» Mentionnons l'autel de la S a i n t e - F a c e .
» Le tableau de cet autel représente Véronique offrant son
voile au Rédempteur.
» Sur les murs du corridor, du côté de l'Evangile, on voit
308 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Véronique présentant son voile au S a u v e u r ; sur les cotés, les


sœurs Marthe e t Madeleine; v i s - à - v i s , Véronique se disposant
à partir pour Rome avec son saint Suaire ; sur les cotés, Marie
mère de Jacques et Marie Salomé, la Vierge Marie et Marie
mère de Cléophas.
» Si au lieu de descendre a u x Grottes, on veut monter à la
loge où se fait i'ostension, on trouve une porte en métal, qui
s'ouvre à gauche en e n t r a n t , et l'on arrive par un escalier en
limaçon au sanctuaire des saintes Reliques. Celles-ci reposent
sur une crédence, enfermée elle-même dans une niche ou a r ­
moire, qui a trois serrures, dont les clefs sont confiées aux
chanoines grands sacristains, préposes à la garde de ces trésors
précieux. La Sainte-Face est placée dans un reliquaire distinct,
formé d'un magnifique cadre de cristal, garni de plaques de
vermeil, offert le 6 mai de l'année jubilaire 1350 par trois
seigneurs vénitiens, dont les noms sont conservés dans un très
ancien registre des bienfaiteurs de la Basilique.
» P a r une singulière coïncidence, en 1838, un a u t r e illustre
vénitien, le souverain Pontife Grégoire XVI, fit substituer au
léger voile qui couvrait l'image de la Sainte-Face u n e plaque
de cristal, derrière laquelle on peut mieux la conserver et
l'admirer (1). »
Le voile de la Sainte-Face est donc encore en ce moment
vénéré, comme on vient de le lire, à l'égal du bois si précieux
de la vraie Croix et de la sainte Lance, qui transperça le
Cœur sacré du Sauveur. C'est le pape Urbain VIII qui voulut,
le 8 avril 1629, j o i n d r e à la S a i n t e - F a c e , avec la Sainte-Lance,
un morceau de la vraie Croix.
11 ordonna par u n e bulle que les trois augustes reliques
seraient m o n t r é e s l'une après l'autre e t il défendit sous peine
d'excommunication, par une ordonnance qu'il fit afficher s u r la
niche, d'enlever le voile de gaze destiné à couvrir la Sainte-
t e
Face, sans l'autorisation papale. Le précieux voile de S Véro­
nique avait été déposé avec la plus grande solennité, le 23
décembre 1625, par ordre du même pape, dans l'endroit qu'on

e
(1) Le culte de la Sainte-Face, par M. l'abbé Janvier. 4 édit. 1886,
pag. 48 et suiv.
LA SAINTE-FACE DE ROME 309

lui avait destiné, sous la grande coupole de la basilique de


Saint-Pierre du Vatican, récemment construite, lieu où elle se
trouve actuellement.
De tout temps, cet insigne Suaire a été conservé avec le plus
grand soin.
Telle était la vénération publique pour la Sainte-Face, au
temps du pape Innocent II (1130-1141), qu'elle était alors dépo­
sée à l'hôpital du Saint-Esprit, « dans une petite chambre
entièrement revêtue de m a r b r e et de fer et fermée à six clefs,
qui étaient confiées à six familles romaines ( 1 ) . On ne la mon­
trait qu'une fois l'an, et les six gentilhommes qui avaient
l'honneur de garder les clefs, jouissaient de toutes les franchi­
ses; ils n'étaient pas tenus de faire campagnes, et si quelqu'un
d'entre eux était désigné par le sort pour être sénéchal, c'est-
à-dire pour assister les j u g e s au tribunal, il n'était pas obligé
de s'y r e n d r e . Chaque fois qu'on sortait la vénérable Image, ils
devaient se présenter, chacun avec vingt homme d'élite, tous
armés, autour de la sainte Relique, l'accompagner jusqu'à
l'endroit désigné et la remettre sous clef (2). »
En remontant les siècles, on rencontre toujours la même véné­
ration. A Ste-Marie-'aux-Martyrs, l'ancien Panthéon d'Agrippa,
où se trouvait la précieuse relique vers Tan 610 « on conserve
les débris du coffre ou de la chasse dans laquelle la sainte
Image était r e n f e r m é e . . . Un examen attentif des planches de
cette châsse a permis de constater qu'elles portaient jadis dix
serrures. Les clefs étaient confiées a u x soins des dix anciens
Rioni ou quartiers de Rome, de sorte que la sainte relique
était commise à la garde de la cité entière, et la châsse ne
pouvait être ouverte que devant ses représentants réunis. Ces
précieux débris sont m a i n t e n a n t contenus dans une u r n e et

(1) Ces familles étaient : De'Capi di ferro, du quartier Rigola ; De'Tar-


tari, du quartier Parcioue ; De'Mercanti, du quartier du Pont ; De'Ricci,
du quartier du Champ-de-Mars ; De'Tosetti, du quartier Colonna; De'Ste-
faneschi, du quartier de Transtevere. {Biographies e'vangéliques, par Mgr
Gaume, p. 471).
(2) Culte de la Sainte-Face, par M. l'abbé Janvier, d'après le diction­
naire italien de Moreni. (Dizionario di erudizione Ecoles., Venezia, 1859,
art. Veronica et Volto santo.)
310 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

placés sous une glace sur la table de l'autel du Crucifix, dans


un c r e u x du m u r (1). »
Une inscription indique même que c'est dans ce coffre que le
10
précieux suaire est arrivé à Rome du temps de S Véronique.
Les débris d'un autre coffre auquel on attribue la même ori­
gine se vénère dans l'église de Saint-E/oi-rtes-Serruriers à
Rome. On pense que l'insigne relique avait été renfermée par
ifl
S Véronique dans deux coffres et que celui de S. Eloi est le
coffre intérieur.
« De Sainte-Marie-atix-Martyrs, la Sainte-Face, devant
laquelle brûlaient nuit et j o u r dix superbes lampes, fut t r a n s ­
portée dans l'église du Saint-Esprit en Saxe, de là au châ­
teau Saint-Ange, enfin à Saint-Pierre par le pape Jean VIP
en 607 (2). »
De tels honneurs seraient-ils explicables s'il s'agissait d'un
simple portrait de Notre-Seigneur fait de main d'homme à une
époque si reculée fut-elle ?
En présence de tels faits e t quand on connaît la prudence
et ia sévérité de l'Eglise romaine, vouloir faire de la relique
de la Sainte-Face une simple peinture byzantine, oser nier que
gte v é r o n i q u e n'a jamais existé, est-ce réellement chose plau­
sible ?
Aussi les Grands Bollandistes, frappés par des preuves si
fortes, formulent-ils la conclusion suivante, mise en relief par
Mgr Ci rot de la Ville (3) : « Ce qui regarde !e suaire donné à
lP
» S Véronique est hors de doute pour les c h r é t i e n s ortho-
» doxes. » (4).
La place nous faisant défaut, nous allons volontairement né­
gliger les approbations si nombreuses que le culte de la Sainte-
Face a reçues des Souverains Pontifes et les hommages écla­
t a n t s dont cette sainte relique a été l'objet à t r a v e r s les âges.
La vénération de ce précieux suaire a toujours été récom­
pensée par les faveurs les plus signalées. Nous les laisserons

(1) W. page 30.


(2) Biographies ëmngé.lif/nes^ par Mgr Canine, p . 470.
(3) Origines chrétiennes de Bordeaux, par Msjr Cirot dn la Ville, p. 29.
(•\) El hœc de Sudario a Christo S. Veronicœ tradito apnd christianos
orthadoxos indubitate sunt. (Graurls Hoilandistes. tome IV. page 45. 4).
LA S A I N T E - F A C E DE ROME 311

également de côté, pour le même motif et à notre grand regret.


Toutefois, parmi les nombreux miracles rapportés par les h i s ­
toriens, il en est un que nous ne croyons pas pouvoir passer
sous silence à cause de son importance, de sa date récente et
des circonstances dans lesquelles il s'est produit.
« C'était d u r a n t l'exil de Pie IX à Gaëte, en 1849, à l'époque
où l'on permit d'exposer publiquement la Sainte-Face, de Noël
à l'Epiphanie. Or, le troisième j o u r de l'exposition, le voile de
Véronique se colora de lui-même, et la figure de Notre-Seigneur
se montra toute vivante au milieu d'une douce lumière. Sur ce
voile, dont l'empreinte est très légère, à travers une plaque de
cristal qui couvre la Sainte-Face et qui empêche d'en bien dis­
tinguer les traits, la figure divine parut d i s t i n c t e m e n t ; elle
paraissait en relief avec une couleur cadavéreuse, les yeux
enfoncés et animés d'une expression profonde de sévérité. Les
chanoines qui étaient de garde auprès de la sainte relique
firent immédiatement avertir leurs collègues et tout le clergé
de la basilique; on sonna les deux bourdons, le peuple accou­
rut. L'impression la plus inexprimable était sur tous les visa­
ges; beaucoup pleuraient, et tous étaient frappés du prodige.
Un notaire apostolique fut appelé, et l'on dressa Pacte qui
constatait le fait. Cette étonnante merveille dura trois heures.
Le soir même, on fit toucher au Volta santo quelques voiles
en soie blanche, sur lequel était représentée la Sainte-Face et
qui furent envoyés en France U). »

(1) Vie de M. Dupont, par l'abbé Janvier, t. II. ch. I, p. 10.

^ ^ ^ ^ ^
LUI

I.A SAINTE-L'ACE DE JAEN (ESPAGNE^

tc
N a objecté contre la réalité de la S Véronique du Cal-

t vaire que son nom n était pas inscrit au martyrologe r o ­


main. Le culte dont cette sainte est l'objet dans la basili­
que même de Saint P i e r r e du Vatican ne compense-t-il pas, et
au-delà, cette lacune ?
La vénération dont est entouré le voile de la Sainte-Face,
conservé à Rome, et que nous venons d'exposer, doit mettre,
croyons-nous, cette question hors de doute pour tout homme
impartial.
Reste l'identification définitive de la Véronique de Soulac et
de la Véronique du Calvaire.
Grande question ! question capitale ! Non pas seulement au
point de vue où nous nous plaçons, c'est-à-dire de la glorifica­
tion de cette sainte, mais s u r t o u t parce que sa solution, si nous
pouvions l'atteindre, e n t r a î n e r a i t forcément avec elle la s o ­
lution de cette autre grande question, l'évangélisation de la
e r
Gaule au 1 siècle.
La Véronique du Calvaire, Zachée, S. Martial, si on peut
les grouper ensemble autour de Roc-Amadour, ne formeront-
ils un faisceau qui, ayant pour lien l'Evangile, ne pourra en­
vier la solidité à aucun a u t r e fait historique, même le mieux
établi.
Le rôle joué dans le corps de preuve par le voile de la Sainte-
Face de Rome, relativement à la réalité de la Sainte Véronique
du Calvaire est si important, que nous avons dù étudier l'his­
torique de cette insigne relique avec tout le soin possible.
Dans cet historique, il y a un point décisif pour la question
qui nous occupe.
LA S A I N T E - F A C E DE JAEN 313
fi
Le bréviaire ambroisien 1 1 , dont L'ensemble remonte nu iv
)e
siècle i contenait un office en l'honneur de S Véronique. Dans
cet office, on.rappelait l'origine de cette précieuse relique et Ton
y lisait la phrase suivante : Clémente pontiflei ab eadem ex
testamentu reUctum est. « La Sainte-Face fut laissée par tes­
tament au pontife Clément par Sainte Véronique elle-même. »
Le t e s t a m e n t était un acte connu des Romains ayant, à
, e
l'époque où vivait S Véronique, une importance aussi grande
que celle que nous lui attribuons aujourd'hui.
Quelques a u t e u r s , e n t r e autres Philippe de Bergame (2), o n t
à la suite du bréviaire ambroisien que nous venons de citer,
t3
admis que S Véronique, depuis sa venue sous Tibère,
n'avait plus quitté Rome et avait môme dù y mourir après
avoir accompli l'acte signalé plus haut, c'est-à-dire après avoir
laissé par testament la Sainte-Face à S. Clément.
Les pierres d'achoppements n'ont pas manqué au cours de ce
travail. Celle-ci n'était pas une des moins pénibles à écarter.
Ayant admis pour principe de ne rejeter aucune tradition bien
établie, au lieu d'éviter la difficulté ou de la détourner, nous
avons accepté « la lettre ce qu'affirmait carrément le bréviaire
ambroisien et nous l'avons fait entrer comme épisode dans la
te
vie de notre S Véronique, épouse de S. Amadour. Nous avons
laissé de côté ce qu'il donne comme douteux ou simplement
comme vraisemblable.
Oui, la Véronique de Soulac a, sur la fin de sa vie, vers
l'an 70, laissé à S. Clément par un acte solennel, par testa-
ment, le voile de la Sainte-Face qu'elle avait encore en sa
possession et le lui a laissé afin que cette insigne relique fût à
Rome et qu'elle ne quittât plus le centre de la chrétienté.
Est-il nécessaire, même de nos j o u r s , pour qu'un objet ait
été laissé par t e s t a m e n t , qu'il ait été remis de la main à la
main par le légataire ? Ne peut-il pas avoir été .remis par un

(1) Le bréviaire arahroisien fut réimprimé a Milnn en 1557« corrigé et


rendu conforme aux auciens exemplaires de S. Ainhroiac (Origi­
nes chrétiennes de Bordeaux, par Mgr Cirotde La Ville, pag. 40, d'après
Lualdi. — De l'origine delta chrisliana Relia ione. T. I, liv. M. c. 32 na°.
1
192-194.
(2) Phi/ippus Bergomas iu complemeuto chrouicarum ad anmim CUristi
XLIV.
314 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

i n t e r m é d i a i r e à l'héritier ? D'autre part, un légataire ne peut-


il pas se désaisir de son legs en faveur de son héritier, même
avant sa mort, s u r t o u t s'il veut assurer d'une manière plus
certaine l'accomplissement de ses volontés ?
C'est à ces questions, qui portent en elles-mêmes leur réponse,
que nous avons r a m e n é cette énorme difficulté.
La lecture attentive des Actes rte S. Amadour fit jaillir à
nos yeux cette solution, quand nous remarquâmes que S. Ama­
dour, d'après ce document, s'était précisément rendu d'Aqui­
t a i n e à Rome au moment où la tradition nous apprend que
i e
S Véronique dut faire rapporter d'Aquitaine à Rome sa reli­
que si précieuse.
le
Le voile de S Véronique, au moment où elle accomplit sur
la route du Calvaire son acte héroïque, é t a i t , a - t - i l été déjà
dit (1), plié en trois. La Sainte-Face de N o t r e - S e i g n e u r s'im­
prima sur les trois doubles.
L'un de ces doubles est à Rome, le second est à Jaen (Espa­
gne). Quant au troisième, on en a perdu la t r a c e . Plusieurs
églises se disputent l'honneur de le posséder.
D'après les traditions qui existent autour des Saintes-Faces
lP
que l'on dit être le troisième double du voile de S Véronique,
et en particulier de celle que Ton vénère dans u n monastère de
tp
Clarisses, dit couvent de S Véronique, à Alicante (Espagne),
le troisième double a u r a i t été laissé aux mains de la T. S.
Vierge par son amie de cazur.
Après la m o r t de la T. S. Mère du Sauveur, cette relique fut
précieusement conservée à Jérusalem. Lors de l'invasion m u ­
sulmane, elle fut transportée en Chypre. Quand cette fie tomba
a u x mains des infidèles, elle fut de nouveau déplacée. A partir
de ce moment, on en perd la trace (2).

(1) Voir pago 241. Cette opinion est spécialement formulée dans nue His­
toire du Christ écrite en Persan. — Hist. Ghrisli Persice canscripla à P.
H. Xaverio, soc. .les tatine redila à Ludov. de Dieu. Lugduu. Hnfav, Ki;î9
p. 474. — Hivarius in Dextri chronic. an. 48, note, col. 1G2. — Mgr Cirot
de La Ville. Origines chrétiennes pag. 3 9 .
(2) Les grands liollandistes à la vie de Ste Véronique (4 fév., t. IV, p . 4f>3)
rapportent qu'on prétendait qu'un des doubles avait été laissé par Ste Vé­
ronique dans Pile de Zante. Dans sa lettre du 30 jauvier 1887, Sa Grandeur
Monseigneur Nicolosi nous apprenait qu'il n'était reste dans son diocèse
aucun souvenir de cette relique.
I.A S A I N T E - F A C E DE JAEN 315

D'après la tradition relative à la Sainte-Face si célèbre, v é ­


nérée à Jaen (Espagne), le deuxième double fut remis par
lc
S Véronique, avant de quitter la Palestine, à S. Pierre, le
Prince des Apôtres.
Après la mort de S. Jacques le Majeur, plusieurs disciples
qui l'avaient suivi d'Espagne à Jérusalem, recueillirent ses
restes. Fuyant eux-mêmes la persécution, ils rapportèrent le
corps de l'apôtre martyr dans la contrée où il avait j e t é les
premières semences de la foi. Ils abordèrent à Iria-FJavia,
aujourd'hui El Prnclon. Persécutés par la fameuse Lupa,
femme du gouverneur romain, ils furent obligés de quitter
cette ville. Ils emportèrent avec eux le corps de S. Jacques et
l'ensevelirent définitivement dans un tombeau de marbre à
Cotnpostelle en Galice (1).
Pendant les persécutions et les invasions des barbares, le
saint corps fut, selon l'usage, soigneusement caché. En 703, il
1
fut miraculeusement découvert (2 . C'est de cette époque que
date l'origine de ce pèlerinage, illustre entre tous, de S. J a c ­
ques de Compostelle.
La translation du corps de S. Jacques s étant faite immédia­
tement après sa mort, c'est vers Fan 41 qu'il faut placer cet
événement.
D'après Raban Maur, les sept disciples chargés d'évangéliser
définitivement l'Espagne, furent envoyés par S. P i e r r e de
Palestine dans cette, contrée (3).
Les traditions espagnoles les font venir de Rome (4ï.
Raban Maur (o) fait également envoyer directement de
Palestine en Gaule S. Martial et ses compagnons et les fait
le
accompagner par S Madeleine et S* Marthe. M. Faillon se
laissa induire en e r r e u r par cet auteur et adopta entièrement
cette manière de voir. Sur la fin de sa vie, il était revenu de
cette opinion (6).

(1) Grands Boilandtstes, 25 juillet, t. ttl. p. 13. — Hist. Compostai.


(2) Id. page 15.
(3) Raban Mam\ vie de Sle Mnrie-Mngdelo ne. e h . XXXVII.
(4) Grands Bollandislps* 15 mai. t. H», p. 44.
(5) Voir page 170.
(6) Loc. cit.

si
S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VERONIQUE

II y eut dos arrivées successives d'apôtres en Gaule : d'abord


S. Maxim in et. les Saintes-Femmes de Provence, puis Joseph
te
d'Arimathie, S. Amadour et S Véronique, ensuite un groupe
de disciples de S. P a u l , qui vinrent rejoindre S. Maximin, ou
plus tard S. Martial et ses compagnons envoyés de Rome par
S. P i e r r e .
Les choses d u r e n t se passer d'une manière analogue pour
l'Espagne.
S. Jacques évangélisa d'abord cette contrée. Son corps fut
ramené de Palestine en Espagne par q u e l q u e s - u n s de ses dis­
ciples. Le groupe des évangelisateurs définitifs fut envoyé de
Rome par S. P i e r r e .
Cotte manière de voir est d a u t a n t plus acceptable qu'il est
très possible que les disciples après avoir r a m e n é le corps de
S. Jacques, persécutés par Lupa, aient caché leur trésor et se
soient r e n d u s auprès de S. P i e r r e , récemment arrivé à
Rome.
Les sept disciples envoyés en Espagne par le Prince des
Apôtres furent : Torquatus, Ctésiphon, Secundus, Indalecius,
Cecilius, Esicius, Euphrasius (I*.
Au moment de leur départ, S. Pierre leur confia comme
moyen d'évangélisation des reliques précieuses.
Parmi ces reliques se remarquait le double du voile d e l à
tP
Sainte-Face que S Véronique avait laissé à S. Pierre et que le
P r i n c e des Apôtres confia à S. Euphrasius.
Ce disciple d e v i n t évéque de Jaen, m o u r u t martyr et t r a n s ­
mit son précieux trésor comme héritage à l'église qu'il avait
gouvernée.
Sous la domination des Maures, il fut gardé précieusement
par les chrétiens, jusqu'au temps où la ville de Jaen fut con­
quise sur les Mahométans par le roi Ferdinand. Ce prince s'em­
para de la sainte Image et la fit porter avec lui comme un éten­
dard, dans ses expéditions guerrières. C'était en 1240. Il ne put
avant de mourir, rendre â Jaen ce précieux dépôt qu il lui
avait enlevé. Ses ordres furent exécutés par les soins de Dom

fi) liahan Maur. Vie de Ste Magdeleine, ch. XXXVII et Grands Bollan*
distes. 15 mars. t. 16. p. 440.
LA SAINTE-FACE DE JAKN 3ir
Nicolas de Biedna, lorsqu'il devint évéque de Jaen et visiteur
apostolique de t o u t e l'Andalousie.
Le culte de la Sainte Face de Jaen a été approuvé par le pape
Clément VII, dans une bulle de 1520 et par le pape Jules III,
dans une bulle de 1553 (}).

(1) Les prouves de l'authenticité <Io In Sainte-Fare do Jaon, que nous ne,
pouvons inćune pas eimniGrer. se trouvent, ivunics dans le remarquable
ouvrage auquel nous sommes nbligés de renvoyer : Xafirias del Santo
Rosira de nuestro senor Jesncrislo que se rrnera en la santa igtesia cale-
drul de Jaen, par cl Isto. 1). Federico de Palm a tj Catnacho. ratedratien
del insli/ttfo provincial de esta cindad. Jaen. INSïL
L'auteur y adopte nos traditions d'Aquitaine i p. 12 olsuiv. *. On y lit entre
autres passages : San Marc ta L enviadn par el Principe de los Apostates a
evangelisar las fiai tas liera en sa. companta. enn ofros dos discipulns. a
Zatfiien. flamado lu ego Amador, u a sa espasa Veranica... Zaqiwo... />«»-
do dos Iglesias en Medvc g fné à concluir su rida en Quercy en una roca
solitaria, ({ne. de $n nombre, se llamo Rocamador. Tal es, en sustancia,
la vénérable y anliquisshna tradicion que se conserva en los Iglesias de
Aquitama, robustecida por toda suerte de praebos*
LIV

KN PROVKNCK

fifc U K les évangélisatours de l'Espagne aient été envoyés dans


wi cette contrée de Palestine ou de Rome, peu importe pour la
conclusion que nous voulons on tirer. Il est un fait affirmé
par la tradition, c'est que S. Euphrasius et ses compagnons
reçurent de S. P i e r r e , comme moyen d'évangélisation, l'un des
trois doubles du voile de S'° Véronique, celui qu'on vénère
encore de nos j o u r s à Jaën.
En vertu de ce fait, admettre que S. P i e r r e ait également
(n
laissé aux mains do S Véronique, comme m o y e n d'évangéli­
sation, lors de son retour en Gaule, le double qu'elle possédait
à si j u s t e t i t r e , ce n'est donc pas chose invraisemblable.
La sainte Véronique du Calvaire est-elle morte à Rome ou à
Soulac ?
Nous allons répondre à cette question.
Quand on étudie avac soin les traditions, on remarque, en
général, qu'elles renferment deux sortes d'affirmations, les
unes très nettes, les autres var/iies.
Les traditions sont essentiellement locales. Elles ont toujours
pour fond un événement qui s'est passé dans un certain lieu ou
l'historique d'un certain objet.
Ce qui concerne cet événement ou cet objet en lui-même est
toujours très n e t .
Quant aux faits qui ont précédé ou suivi cet événement
spécial, q u a n t â ce qui concerne cet objet, mais qui n'est pas
local, les détails en général m a n q u e n t ou bien sont plus ou
moins vague?.
Si l'on adopte dans les diverses traditions les affirmations
nettes, on forme un faisceau d'une t r è s grande valeur histo­
rique.
EN PROVENGE 319

Les affirmations vagues ne p e u v e n t être admises sans un


contrôle sérieux et elles ne doivent être adoptées qu'après avoir
examiné si elles n e ' s o n t pas en contradiction avec d'autres
affirmations nettes.
Les traditions locales de la ville de Rome, relativement à la
relique si précieuse de la S a i n t e - F a c e , affirment nettement •
1° que l'empreinte que Ton r e m a r q u e sur ce linge a été faite
n
miraculeusement ; 2 qu'elle s'est produite sur la route du Cal­
vaire lorsqu'une femme, que les premiers chrétiens nommèrent
Véronique, eut le courage d'ofFrir, selon l'usage, le suaire au
fp
Sauveur; 3° que S Véronique guérit miraculeusement l'empe­
reur Tibère de la lèpre au moyen de ce voile précieux ; 4° que
tc
S Véronique laissa par testament cette insigne relique à
S. Clément.
Ces affirmations, nous l'es acceptons pleinement.
La même tradition romaine reproduite, en particulier, par le
bréviaire romain et Philippe de Bergame, dit d'une manière
t9
plus ou moins vague que S Véronique vécut ignorée à Rome
et qu'elle y m o u r u t .
Nulle part à Rome on ne montre le tombeau de Ste Véro­
nique,
te
Les preuves de la mort de S Véronique à Rome sont si peu
solides, que les auteurs qui rejetaient nos traditions d'Aqui­
taine allaient j u s q u ' à douter de son existence,
A Bordeaux, au contraire, dans l'église de St-Seurin, on dit
au visiteur, aussi affirmativement que possible : Voilà le t o m ­
le
beau de S Véronique, de l'héroïne du Calvaire.
D'un concert u n a n i m e , toutes les vieilles traditions de toutes
les églises d'Aquitaine viennent corrobore* cette affirmation.
Où est la vérité ? Est-ce dans l'affirmation nette de Bordeaux
et de Soulac, ou bien dans rafiirmation vague du bréviaire
ambroisien ?
Nous appelons cette dernière affirmation vague, puisqu'elle n'a
aucune donnée précise, aucun monument certain à son appui.
Puisqu'elle n'est pas morte à Rome, nous allons donc faire
c
repartir de la Capitale notre S' Véronique, accompagnée de son
époux Amadour, rapportant avec elle le voile de la S a i n t e -
Face et chargée de nombreuses reliques.
320 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

Nous allons la mettre â la suite de S. Martial et lui faire dire,


Van 44 de notre ère, u n dernier adieu à la Ville-Eternelle, à
S. P i e r r e , à ses amis, à S. Clément, au centurion Corneille.
l
Nous avons déjà fait assister S. Amadour et S ° Véronique à
la résurrection d'Austriclînien, nous les avons fait participer à
révangélisaf.ion de la Haute-Italie.
Suivons-les dans leur chemin vers Bordeaux ; mais, avec
eux, arrêtons-nous auprès de Marthe et de Lazare en Provence.
Si quelqu'un par hasard rencontrait enfermés dans u n vieux
coffre des roues dentées, des pièces mécaniques. Si après quel­
ques tâtonnements il parvenait à les juxtaposer, à les faire
s'emboîter les unes dans les autres de manière qu'il n'y eut plus
qu'à pousser légèrement du doigt pour obtenir un mouvement
régulier et précis, quelle devrait être la conclusion? Ne de­
vrait-elle pas être que toutes ces pièces faisaient partie d'un
même mécanisme ?
. Telle est l'impression que nous avons éprouvée le j o u r où
après avoir e x t r a i t des traditions des diverses églises d'Aqui­

taine, les affirmations nettes relatives à S Magdeleine, à
tr
S. Martial, ou à S Véronique, nous les avons juxtaposées et
jetées dans ce moule si précis que Ton nomme la chronologie.
Elles si emboîtèrent d'une façon si merveilleuse, que nous
ne pûmes nous empêcher de nous dire : Voilà donc la vérité.
Oui, la vérité peut seule produire un tel résultat.
Cette impression nous voudrions la faire ressentir à nos lec­
t e u r s . Aussi nous excuserait-on si, pendant quelques instants,
nous continuons d'une façon un peu originale notre récit.
Nous sommes en Provence, au milieu de ce groupe de per­
sonnages qui, grâce à ce qui a déjà été n a r r é , ne sont pas des
i

inconnus pour nous, Marthe, Maximin, Lazare.


Ce sont nos points d'appui.
Si ce que la tradition raconte de ces illustres personnages
n
est faux, si la S' Magdeleine de la Sainte-Baumo n'est pas la
Magdeleine de l'Evangile; Amadour, lui non plus, n'est pas le
Zachée de l'Evangile ; la Véronique de Soulac n'est plus la
Véronique du Calvaire. — Nous l'accordons et nous retirons
tout ce que nous avons écrit.
Mais si le contraire est vrai, si le Lazare, la Marthe et la
EN PROVENCE

Magdeleine de Provence sont des personnages évangoliques,


qui osera ne pas s'incliner profondément avec nous devant
Soulac et Roc-Amadour ? Qui osera contempler sans émotion
et sans enthousiasme ce sable, ces rochers qu'ont foulés l'in­
comparable amie dectrnr de la Vierge Mario, l'héroïne de la
voie douloureuse, le publicain de Jéricho, Zachée, lui aussi un
pénitent de l'Evangile, un ami de Jésus ?
Nous avons osé parler de netteté. Nous pormettra-t-on d'en
donner en quelque sorte des échantillons au sujet de ces affir­
mations si netie.fi. Nous allons les choisir parmi celles qui
concernent les Saints et Saintes évangéliques de Provence.
Nous allons faire voir comment l'on peut même les t r i t u r e r
dans le mortier inexorable de la chronologie, l'es soumettre à la
pierre de touche infaillible de la commutation des dates et les
voir sortir, quand même, intactes de cette redoutable épreuve.
Les principales affirmations neu.es de la tradition conservées,
les unes en Allemagne (Raban Maur», les a u t r e s en Péri gord
(Vie anonyme de S. F r o n t t , les antres en Provence (Vies di­
10 c
verses et tradition orales), relatives à S Marthe et à S' Mag­
deleine sont les suivantes :
10
l" S Marthe m o u r u t à l'âge de G5 ans (1).
10 |p
2° S Magdeleine m o u r u t la même année (2) que S Marthe,
à l'âge de 60 ans (3).
J
3 Ces événements e u r e n t lien l'année qui suivit le martyre
de S. Pierre, c'est-à-dire l'an 68 de notre ère (4).
tp e
4° S. F r o n t m o u r u t la même année que S Marthe, la 42
année après la Passion de Notre-Seigneur (5).
t0
5° S Magdeleine resta t r e n t e ans dans la solitude de la Sain­
te-Baume (6).

(1) Raban Maur. Vie de Sle Magdeleiuc. Ch. XLVïII. — (2) ïd.
M) Tradition orale que contlrninil les données fournies par les reliques
de la Sainte
(4) Vie rie S. Front, par l'abbé Pergof. S. Knmt visite Ste Marthe mt ni\
avant sa mort, (p. 327). Entre, celte visite et la mort de Ste Marthe a lien le
martyre de S. Pierre, (p. 3îM>).
(5) Cela ressort de la lecture d e l à Vie anonyme de S, Front (Grands
1
Bollandistes ). Cette opinion a élé adoptée par les Polils ïlollaudistes.25 ocl.
La Vie anonyme affirme que S. Front mourut la 12'" année après la Passion.
i6) 11 y a unanimité sur ce point. — Sainte de France, par Uarthélemy.
1.1, — Monuments inédits, par Faillon, t. J.
S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

0 le
G S Magdeleine commença à tomber dans le désordre la
quinzième année de son âge (1).
tp
?° S Marthe était r a i n é e de Lazare et de Magdeleine ; cette
dernière était la plus j e u n e .
Si Ton adopte la chronologie dj-onysiaque, ces affirmations
deviennent la source d'un imbroglio inextricable. On est obligé
,e
de faire partir S Magdeleine de Palestine sous la persécution
d'Hérode, l'an 40. E n t r e son arrivée en Provence, l'an 40, et sa
mort, l'an fis, il n'y a même plus les trente ans nécessaires
pour son séjour à la Sainte-Baume. D'après cette manière de
compter, cette sainlo a u r a i t eu 25 ans au moment de la Passion
du Sauveur. A cet âge, une femme est une vieille personne en
Orient.
Quelque aride que soit la vue d'un tableau synoptique, qu'on
veuille bien r e p e n d a n t être assez indulgent pour j e i e r un coup
d œil sur celui que nous nous permettons d établir pour montrer
les ressources qu'offre la réforme de la chronologie chrétienne
par San-Clementi.
L'on 68 npr.'-s n. s. Mort do S. F r o n t (le 25 oct.), la 42* année après
la Passion du Sauveur.
ffl
Mort de S Marthe âgée de 05 ans (le 22 juillet).
1
Mort de S ' Magdeleine âgée de 00 ans (le 2\) j uillet).
10
38 S Magdeleine se retire à Ja Sainte-Baume après
dix ans d'apostolat en Provence.
lP 10
28 Arrivée de S Magdeleine, de S Marthe et de
S. Maximin en P r o v e n c e .
26 Passion de Notre-Seigneur.
S'° Marthe est âgée de 23 ans et S'° Magdeleine
de 18 a n s .
Quelques semaines avant, Lazare, âgé de 20 ans,
ans, est ressuscité.
25 Deuxième année de la vie publique de Notre-
Seigneur. Conversion de Magdeleine, âgée de
17 a n s .
23 Année qui précède la vie publique du Messie.
Magdeleine, âgée de 15 a n s , commence à t o m ­
ber dans ses désordres.

(1) Biographies r ran g cliques, par Mgr (i.iuino, p. 340, d'après un ancien
auteur. — l'ie de Sainte Magdt>teine par Haban Maur, ch. i l .
9
EN PROVENCE 323

On a prétendu que les traditions relatives à l'évangélisation


des Gaules é t a i e n t des mensonges fabriqués au moyen-àge par
des moines. On avouera qu'ils ont eu la main heureuse r e l a t i ­
,c to
vement à S Magdeleine et à S Marthe et qu'un génie a dù
guider leur plume.
10
Nous constaterons le même fait pour S Véronique et pour
S. Martial.
Pendant des siècles et des siècles, malgré les contradictions
palpables que la chronologie dyonysiaque imposait aux. dates
que nous avons mises en évidence, on s'est entêté, pour diro le
mot, a i e s soutenir, à les a d m e t t r e comme vraies. On a eu le
courage, malgré cette énorme difficulté, de les faire imprimer
encore dans des ouvrages récents, uniquement parce qu'elles
étaient affirmées par la tradition. N'était-ce pas de la h a r ­
diesse ?
C'était de la hardiesse; mais une hardiesse légitime, car sitôt
qu'on les a eu juxtaposées au moyen de la vraie chronologie,
elles ont concordé.
Pourquoi ont-elles pu résister ainsi à la brutalité des mathé­
matiques ?
Pourquoi ?
Parce qu'elles étaient exactes; parce qu'elles étaient v r a i e s ;
parce que les faits q u e l l e s affirment sont des faits historiques.
LV

NOTRE-DAME DE GRACE (ARLES)

^=5V> EPt'is leur arrivée en Provence, S. Maximin, S. Lazare,


a r i e
I ^ ^ » Magdeleine avaient accompli de nombreux
(TVA, t r a v a u x apostoliques. L'heure était venue où le Prince des
Apôtres, ayant fixé son siège à Rome, allait organiser l'église
naissante des Gaules et procéder à la constitution des évêchés
dans cette contrée.
La Provence et l'Aquitaine peuvent seules nous intéresser.
Nous allons donc nous contenter d'appeler l'attention sur les
d e u x chefs apostoliques de ces p r o v i n c e s , S. Throphime et
S. Martial.
S. Trophime, métropolitain de la Provence, sera chargé de
consolider les résultats obtenus par la famille de Béthanie et
S. Martial achèvera l'œuvre commencée par S. Front.
Aux noms des personnages de Provence que nous connais­
sons déjà, il faut ajouter ceux des disciples de S. Paul venus
successivement, Parmenas, Epaphras, Sosthène, Germain, Evo-
die, Synthique. Patrobas, Rostitutns, Crescent, etc.
Avec S. Martial, arrivèrent de Rome S. Saturnin, S. Paul-
Sergius, S. Austremoine, S. Gatien, S. Eutrope, S. Flour,
S . E u c h a i r e , etc.
En les envoyant de Rome, S. P i e r r e avait assigné, du moins
à chacun de ces derniers apôtres, le siège épiscopal qu'il devait
occuper, faisant concorder les divisions ecclésiastiques avec les
divisions administratives civiles.
CVst avec ce dernier groupe que reviennent en Gaule S. Ama­
10
dour et S Véronique. C'est ce groupe que devait embellir la
présence des deux personnages évangéliques Zachée et l'hé­
roïne du Calvaire.
lc
Nous ne nous étendrons pas sur l'apostolat de S Marthe en
N O T R E - D A M E DE GRACE

Provence, nous ne signalerons que les points indispensables.


Plusieurs sont très importants.
Les traditions, h e u r e u s e m e n t conservées par Raban Maur au
e
ix siècle, nous donnent des détails précieux non seulement sur
te
la vie publique de S Marthe, mais encore sur sa vie intime,
sur sa charité, sur ses pénitences.
Nous ne connaissons que la vie publique de S. Amadour et de
gte véronique. Quant à la vie intime, nous savons seulement
qu'elle dut, sans nul doute, égaler la perfection des Saints
évangéliques de Provence.
Une objection nouvelle a été naguère soulevée relativement
e r
à l'évangélisation de la Gaule au 1 siècle. On a voulu démon­
trer que les sièges épiscopaux de celte contrée n'avaient été
constitués qu'au m* siècle.
Comme d'habitude, nous ne discuterons pas, nous nous con­
tenterons de n a r r e r et d'exposer ce que nous apprend la t r a d i ­
tion. Le lecteur concluera.
Presque dès leur arrivée en Gaule, la tradition nous montre
les deux métropolitains, S. Trophime et S. Martial, user de
leur droit de juridiction et consacrer des églises. Lorsque des
détails ont été conservés, on voit que cette cérémonie se fai­
sait avec une très grande solennité. Souvent plusieurs évèqnes
y assistaient ( P .
En classant les traditions de Provence, il est deux églises
dont il faut placer la consécration au moment où arrivent en
Gaule S. Martial et ses compagnons. Tout indique même que
ces deux cérémonies d u r e n t se faire en leur présence, avec
leur concours et avec le plus grand éclat possible.
Il s'agit de deux églises qui furent consacrées à la très sainte
Vierge, à Mario r/topre vioanto. Ces deux églises sont N o t r e -
Dame de Grâce, à Arles, et Notre-Dame des Doms, à Avignon.
Nous allons faire assister S. Amadour, compagnon de S. Mar­
1
tial, et S** Véronique, l'amie de cœur de la Vierge Marie, à
ces deux importants épisodes.
A peiue a r r i v é s sur le sol de la France, le royaume de Ma­

il) Ce fait sora établi lorsque nous parlerons de la cousô.cralkm da cime­


tière chrétieu de Bordeaux.
326 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

rie, S. Maximin et S. Amadour a v a i e n t eu soin de consacrer,


l'un en Provence, l'autre à Soulac, un modeste autel à la Reine
du Ciol.
A peine arrivés en notre patrie, la pléiade d'apôtres envoyée
par S. P i e r r e consacrent deux églises à la T. S. Vierge, à la
Mère du Sauveur qu'ils viennent annoncer.
Où serait l'invraisemblance ?
Après Aix et Marseille, les principales localités évangélisées
te
par S Marthe furent Arles, Avignon et Tarascon. Elle finit ses
j o u r s dans cette dernière ville il).
Sur les flancs d'une agréable colline, située hors do la ville
d'Arles, on montre un lieu r e m a r q u a b l e au point de vue archéo­
logique, les fïliseanips. A l'époque gallo romaine, c'était la
nécropole de cette localité, les Cliamps-Elisées, dont l'étymo-
logie se retrouve encore dans la dénomination actuelle. Les
mausolées ont été saccagés. Les plus beaux ont été emportés
pour aller enrichir les musées (2).
L'usage de brûler les morts, â peu près constant chez les
Romains, fut immédiatement abandonné par les Chrétiens.
Les Juifs e n t e r r a i e n t leurs morts. Ils avaient à Rome un
cimetière spécial, le cimetière Ostrianum (3). C'est au milieu
de cette nécropole que S. P i e r r e plaça son premier oratoire
public. C'est là qu'il baptisait.
Le premier soin de P u d e n s , l'hôte du Prince des Apôtres, fut
d'établir dans une de ses propriétés une nécropole chrétienne
où l'on e n t e r r e r a i t les morts ; il devint plus tard le cimetière
Vatican.
Cet acte fut d'autant plus facile à accomplir pour Pudens,
qu'il appartenait à la gens Cornelia et que cette famille avait
le privilège de ne pas brûler ses morts, de les e n t e r r e r .

(1) Haban Maur. Vie do Ste Magdeleine. chap. XXXVIII et suiv.


(2) Les tomlvaiix païens se distinguent «ncurc des tombeaux chrétiens.
Les premiers portent les initiales I). M. [Diis manîhus). Les seconds sout
n
marqués d'une croix. On découvrit au x v u siècle la statue de Vénus
qu'adoraient les habitants de la ville dArlos, lors de la venue de S. Maxi­
min et qui avait été enterrée a cette époque. Ce magnifique objet d'art fut
donné a Louis XIV. Elle se voit encore à Paris.
(.T) Ste Gorile, par dom Cuératiger, p. 22,
N O T R E - D A M E DE GRACE 327

Ce qui avait lieu à Rome à ce moment, avait lieu également


en Gaule 'IV
Le métropolitain de la Provence, l'archevêque d'Arles,
S. Trophime, transforma en cimetière chrétien la nécropole
païenne de sa ville épiscopale, et le bénit avec la plus grande
solennité.
Comme à Rome, c'est au milieu de ce champ des morts qu'il
consacra un oratoire public qui, pendant longtemps, devait
être appelé à servir d'église métropole de sa province.
S. Trophime le dédia à Marie encore vivante* comme l'indi­
quait l'inscription latine recueillie par le savant Barberini dans
son cabinet d'antiquités. — Hoc welltnn dedica.iu.ni fuit f)ei-
parœ ad hue vi renti.
Détruite par les Sarrasins, cette église fut relevée par
Charlemagne. Tombée dp nouveau en ruine, elle fut recons­
truite en 1203 au moyen d'une souscription do l'Eglise univer­
selle. On y plaça la statue de la Vierge noire, qui depuis lors
s'appela Notre-Dame de Grâce.
L'usage de placer les églises au milieu des cimetières avait,
comme on le voit, pris naissance avec le christianisme, et
s'était perpétué jusqu'à nos j o u r s . Sous un vain prétexte d'hy­
giène, on tend depuis un siècle à le faire disparaître. Quelques
précautions faciles à prendre pourraient cependant tout con­
cilier.
C'est au sanguinaire Marat qu'est duo l'initiative de l a m e -
sure qui a pour but d'éloigner les nécropoles des lieux habités.
On redoute l'éloquence de la mort.

(1) Presque dans toutes les villes importantes dont nous aurons à nous
occuper, nous trouverons des cimetières clin-tiens dont on fail remonter
r
l'origine au l" siècle.
LVÏ

N O T R E - D A M E D E S DOMS (AVIGNON)

A bienheureuse Marthe, avec ses compagnes, annonçait


M f » a u x peuples la bonne nouvelle tlu Seigneur, dans la ville
» d'Avignon et à Arles, ainsi que dans les villages et les
y> bourgs q u i étaient aux environs du Rhéne, dans la province
» viennoise (1). »
La ville d'Avignon possède un monument dont la célébrité a
été g r a n d e , sa cathédrale, Notre-Dame des Doms (2).
Avignon ayant été la résidence des papes, la valeur du
témoignage historique que sa cathédrale vient apporter au
corps de preuves acquiert u n e bien grande a u t o r i t é .
« Nous avons appris, disait le pape Sixte IV dans sa bulle
» d u 21 novembre 1475, que l'église d'Avignon, illustre entre
» les autres cathédrales de ces contrées, a été fondée par
» Sainte Marthe, l'hôtesse d e Jésus-Christ, en l'honneur de
» Notre-Seigneur et de la glorieuse V i e r g e . . . »
Cette affirmation donnée au moyen-âge, a été corroborée par
la parole d'un autre pape récent, renommé pour sa science,
Benoit XIV (1740-1758).
Dans son ouvrage sur la Canonisation des Saints, l'illustre
pontife se demande s'il serait permis de canoniser une personne
de son vivant. Il répond par l'affirmative dans le cas où le
souverain pontife saurait par révélation que la personne a été
confirmée en grâce et il donne en preuve la cathédrale d'Avi­
gnon dédiée à la Très Sainte Vierge encore cicante.

(1) ïïaban Maur. Vio de Ste Magdeleine, c h . XXXIX.


(2) Ou n'est pas d'accord sur r é t y m o l n g i e du m o t Doma, Les uns le fout
dériver de dom, religieux, d'autres du latin a donis b. cause dos fions nom­
breux qui avaient été faits à cette église. D'autres 1& font dériver rie fhmus
à cause do la demeure de Ste Marthe qui était à c ô t é . Eufiu, d'autres voieut
daus c e m o t la racine celtique âom, rocher.
NOTRK-DAMïï PUS DOMS

« Quelques-uns, dît Benoît XIV, donnent comme exemple les


» églises bâties en l'honneur de la bienheureuse Vierge Marie,
» encore vivante, par exemple celle que fit élever LSainte Mar-
» the dans la ville d'Avignon (3). »
L'époque où ont été écrites ces lignes, la fin du x v i i p siècle,
augmente considérablement leur valeur et leur portée.
L'église de Notre-Dame des Doms ayant été dédiée à Marie
encore virante, nous plaçons pour elle aussi sa consécration
solennelle au moment où a r r i v e n t en Gaule les évoques desti­
nés à cette contrée par S. P i e r r e .
La situation géographique de cette ville, l'importance de ce
siège épiscopal, les traditions, tout se prête à cette affirmation.
Par cet acte, accompli avec pompe, l e s évangélisateurs p r i ­
rent possession du sol français, au nom de Marie, la Reine du
Ciel. Marie, la Reine de la France, scella de son sceau
cette donation, acceptation qu'elle a souvent renouvelée. De
nombreuses merveilles se sont opérées à Notre-Dame des
Doms.
D'après la tradition, lors de la cérémonie solennelle que nous
t0
rappelons et à laquelle nous faisons assister S Véronique et
S. Amadour à côté de S. Martial, les anges auraient consacré
eux-mêmes Péglise de Notre-Dame des Doms.
On raconte le même fait de Notre-Dame du Puy, de N o t r e -
Dame de la Daurade (Toulouse) et de nombreuses autres églises
du premier siècle.
Nous allons susciter des sourires. Ils sont précipités.
• L'église de Notre-Dame des Doms, détruite par les barbares,
fut relevée par Charlemagne, « le grand bâtisseur d'églises et
de moustiers. »
Le miracle dont nous parlons se renouvela dans cette cir­
constance. Ce fait nous est affirmé avec conviction par un
homme d'une grande a u t o r i t é .
Écoutons, en effet, l'illustre pape Jean XXII (1316-1334) :
« Nous prenons à témoin Dieu tout-puissant, que l'église de
» Notre-Dame des Doms, comme on croit communément et

(3) Beu. XIV. — De canonisât, sanct.. lib. I. nap. XIV. n° 11.


330- SAINT AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

» sans aucun doute, fut miraculeusement consacrée (1). »


La fête commémorative de cette consécration miraculeuse se
célèbre le S octobre. Ce j o u r - l à , le célébrant se s e r t d'une
chape et d'un calice précieux donnés par ce grand pape et qui
ne doit servir que dans cette circonstance.
C'est dans cette église que le rnême pape, l'illustre Jean XXII,
institua l'usage quotidien de Y Angélus. C'est également p r è s

du porche de cette église qu'il eut la révélation c o n c e r n a n t le


saint scapulaire, qu'il publia dans la Bulle sabbatine.
L'autorité et le savoir du grand pape Jean XXII ne sont
contestés par personne ; nous sommes h e u r e u x de son témoi­
gnage. Il approuvait nos traditions, il y croyait.
Né à Cahors, à quelques lieues de Notre-Dame de Roc-Ama­
dour, Jean XXII aimait nos croyances. Il accepta la dédicace
des ouvrages de Bernard de la Guionie, ou Guidonis, évêque
de Lodève, où ce savant dominicain relatait les traditions de
Provence et d'Aquitaine. Ces manuscrits précieux devaient
conserver à la postérité les souvenirs les plus a u t h e n t i q u e s de
te 10
la tradition relativement à S Magdeleine, à S Marthe, à
t0
S Véronique, à S. Amadour et à tous les autres disciples de
N o t r e - S e i g n e u r , apôtres des Gaules.
Le pape Jean XXII avait une religieuse vénération pour le
sanctuaire de Notre-Dame des Doms. Elle n'était que légitime,
car les gloires de ce sanctuaire sont considérables, et elles ont
été reconnues comme telles par les plus illustres person­
nages.
Les plus grands saints ont foulé les pavés de Notre-Dame des
Doms. Nous ne citerons que S. Dominique, S. Antoine de
Padoue, S. Vincent F e r r i e r , S. François de Sales.
Son premier évêque fut S. Ruf, le fils de Simon le Cyrénéen,
nommé dans l'Evangile.
On a vénéré jusque dans ces derniers temps la grotte qu'ha­
1
bitait S" Marthe durant le séjour qu'elle fit dans cette ville.
Elle était située dans le cloître même de l'église métropolitaine,

1
(1) Attestamur Deum omnipatentem erxiesiam B. Maria de Donis
proiU communiler et absquc dnbitationem tenetnr. admirabi filer fuisse
covsecratam.
N O T R R - D A M K DKS DOMS

contre la tour des Troglias et avait été convertie en chapelle


Ie
sous le nom de S Marthe. Le 22 décembre 1852, le pape Pie IX
a décerné à l'église de Notre-Dame des Doms le titre de basili­
que mineure et a rendu à son chapitre l'usage de la pourpre
cardinalice. Rappelons un dernier titre de gloire.
Entre Notre-Dame des Doms et la mer, s'étend une vaste
plaine. Trois siècles après la venue du Christ, un grand capi­
taine la traversait a la tète de son armée, se dirigeant sur
Rome qu'il devait délivrer du joug de la tyrannie et surtout de
l'erreur.
C'était le futur empereur Constantin.
C'est au-dessus de ce sol foulé par Marthe et Magdeleine,
sur ce beau ciel de la Provence, que se dessina l'immense croix
lumineuse que l'on sait, le Laharum, symbole de délivrance,
rayonnant et entouré des glorieux mots, gage d'espérance,
Par ce signe tu vaincras.
La France est accoutumée a ces privilèges.
Les églises de Provence, à l'instar de celles de la Palestine,
le
se ressentirent de la générosité de la pieuse S Hélène ; mais
notre récit nous appelle ailleurs.
Devenu un nouveau Cénacle, Notre-Dame des Doms avait vu
les apôtres des Gaules î^éunis dans ses murs, implorant l'assis­
tance de Marie, absente, mais qui, par une grâce spéciale,
connaissait leur prière.
Bénis de nouveau par elle, ils se séparent une seconde fois
et chacun va occuper le poste qui lui est assigné.
te
S. Amadour et S Véronique se rendent à Bordeaux en sui­
vant la voie romaine qui passait par Toulouse.

22
LVÏ I

BORDEAUX

E S deux époux susdits, après avoir passé la mer, allèrent


Mr » au-devant, du bienheureux Martial jusqu'à Mortagne (1).
» Le bienheureux Martial les accueillit en amis.
» Ayant construit l'église de Béarnie (fte.anuœ) en l'hon-
» neur du p r o t o - m a r t y r S. Etienne, S Martial revint à
» Limoges.
» Q u a n t a Véronique, elle mena en cet endroit, avec son
» époux, la vie d'ermite, lis c o n v e r t i r e n t à la foi catholique
» Sigibert, gouverneur de Bordeaux, et Bénédicte, son épouse.
» Ce même gouverneur ayant été délivré par leur intercession
» d'une très grave infirmité, ce même gouverneur et Bénédicte
» son épouse furent baptisés par le bienheureux Martial, apotre
» de Limoges. Car ce môme S. Martial était venu vers eux
» pour les visiter parce qu'il les aimait d'une dilection spé-
» ciale comme compatriotes, connaissances et amis fidèles ayant
» pour lui l'affection la plus dévouée (2). »
Les Actes de S. Amadour sont brefs; mais, complétés par la
vie de S. F r o n t et de S. Martial, ils nous permettront de
1
reconstituer en e n t i e r l'historique de l'apostolat de S" Véroni­
que dans le Bordelais.
S. Front avait jeté les premières semences de la foi à Bor­
deaux. Persécuté par le gouverneur de cette ville, il avait été
obligé de s'enfuir vers Tan 44. Le petit troupeau qui avait pu
se former avait également dû être dispersé.
P a r ordre sans doute de S. Martial, nos deux vieillards,

(l) Le commentateur des Acles de S. Amndoiir dans les Grands Bollan


dist.es (nul. i, p. 25. vol. 38) a improprement traduit Man ri tanin par Mau
rilanie. — (2) Actes de S. Amadour (s n a).
BORDEAUX

Amadour et, Vérouique, r e v i n r e n t , à leur retour de Rome, dans


leur modeste cabane de Soulac. Ils y attendirent dans Je j e û n e
et la prière l'arrivée du grand apôtre, environ deux a n s .
La vie de S. Martial fait guérir le gouverneur de Bordeaux,
Sigisbert, atteint de paralysie lors de l'expulsion de S. Front,
six ans après qu'il eût été ainsi frappé par le ciel. Ce nouveau
point de repère peut être accepté. 11 s'agit du même Sigihert
dont il e*t question dans les Aclns de S. Amadour, qui viennent
d'être cités. Frappé Pan 44, il sera guéri l'an r>0 i l ) .
Nous ne suivrons pas S. Martial dans ses nombreux t r a v a u x
apostoliques. Nous nous contenterons de rappeler l'itinéraire,
tracé au moyen des documents par Mgr Cirot de la Ville.
D'après ce savant auteur, les villes évangélisees en Gaule par
cet apôtre furent parcourues dans l'ordre suivant : Marseille,
Mende, Le Puy, Bourges, Tours, Poitiers, Limoges, Périgucux,
Angoulème, Saintes, Mortagne, Soulac, Bordeaux (2).
Quelle est l'église dédiée a S. Etienne proto-martyr, dont
parlent les Actes de S. Amadour, cités plus haut et désignée
sous le nom d'église de Béarnie (et eonstrurta cce.losia;
Bearnim) ?
II serait possible qu'il fut question ici d'une do ces localités
qui se t r o u v a i e n t sur les bords de la Gironde ot qui de même
fl
que Nbviomagus furent englouties au vi siècle dans les {lots.
Toutefois, le contexte semble indiquer, à ne pas s'y méprendre,
qu'il s'agit de l'église de Saint-Etienne fondée par S. Martial
dans un des faubourgs de Bordeaux et qui en fut longtemps la
primatiale.
Le texte des Actes de S. Amadour dit nettement que les
deux époux, après l'arrivée de S. Martial à Mortagne, q u i t t è ­
rent Soulac et se fixèrent sur un a u t r e point d'où ils r é p a n d i ­
rent la Bonne Nouvelle dans Bordeaux. C'est pendant qu'ils
menèrent dans ce lieu la vie d'ermite qu'ils convertirent le
gouverneur'de Bordeaux et son épouse.
Dans ce cas, le mot Bcamiœ devrait être considéré comme

(1) Vie de S. Martial, ch. V. — Vie de tous les Saints tic France, par
Barthélémy, t. I, col. 533.
(2) Origines chrétiennes de Bordeaux, par Mgr Cirot de la Ville, p. 5.
S A I N T AMADOUU ET S A I N T E VÉRONIQUE

Je nom du faubourg ou de la petite localité où fut établi le


premier sanctuaire chrétien de la ville de Bordeaux, sanctuaire
qui plus tard devint l'église de S t - S e u r i n , où repose actuelle­
le
ment le corps de S Véronique (l).
D'après la Vie. de S. Frotd, une première fondation de cet
oratoire aurait même eu lieu a n t é r i e u r e m e n t à l'arrivée de
S. Martial. On y lit en eiïet : « S. Front quittait à r e g r e t la
» ville de Bordeaux, la voyant plongée dans les ténèbres les
» plus épaisses de l'idolâtrie. Aussi ne put-il s'en éloigner
» i m m é d i a t e m e n t ; il se fixa pour quelques j o u r s dans u n petit
» village aux portes de la ville, où il continua ses prédications.
» On rapporte qu'il y planta une croix et y bâtit un oratoire
» en l'honneur de S. E t i e n n e . Toutefois, son séjour n'y fut pas
» long; l'Esprit-Saint le poussait vers d'autres contrées (2). »
S. Martial, d'après ce texte, n'aurait fait que relever ce pre­
mier oratoire, détruit sans doute après le départ de S. Front.
,p
S. Amadour et S Véronique, d'après leurs Actes, menèrent
auprès de ce sanctuaire la vie d'ermite. En quoi consistait
cette vie ?
Comme nous l'avons déjà annoncé, non» n'avons rien de
IP
formel sur ce point, relativement à S Véronique. Mais au
r
T siècle comme aujourd'hui, les moyens employés pour parve­
nir à la sainteté étaient les mêmes pour toutes les âmes héroï­
ie
ques. Aussi écoutons Raban Maur nous disant comment S Mar­
the mena elle aussi cette vie d'ermite auprès de Notre-Dame
des Doms à Avignon et à Tarascon, dans l'église où Ton vénère
son t o m b e a u .
« Elle se choisit une d e m e u r e . . . et elle s'y fit u n e maison de
prière, qu'elle s'appliqua à enrichir plus par ses v e r t u s et ses
miracles que par des ornements inutiles. Elle y d e m e u r a soli­
taire pendant sept ans.
» Toute sa n o u r r i t u r e , d u r a n t un si long temps, se composa
de racines potagères, d'herbages et des fruits des a r b r e s . Et
elle ne se permettait cette réfection qu'une fois par j o u r .
» Telle était sa conduite à son égard; mais il n'en était pas

(TÏ Ce mot Befirnire pourrait aussi être un sigle mal interprété.


(2) Vie de S Front, par l'abbé l'ergot. XIV. p. 259.
BORDEATX

de même pour le prochain. Car afin que son jeûne quotidien ne


fût pas seulement pour elle un supplice, et pour les personnes
qui demeuraient sous son toit une charge, elle lui associait la
pratique de la c h a r i t é .
» Se souvenant de son ancienne hospitalité, elle n'était
jamais sans pauvres autour d'elle, et elle leur distribuait avec
une libéralité très empressée ce qu'on lui donnait pour elle-
même. . .
» Son vêtement était grossier; c'était un sac ot un cilire,
que pendant sept ans elle porta sur sa chair, avec une ceinture
de crins de cheval toute remplie de nœuds et qu'elle serrait si
fort que les vers tombaient de sa chair en pourriture.
» 0 souffrance incomparable qui faisait que, vivante, elle
était la proie des vers ! Toujours elle était nu-pieds et avait la
tète couverte d'une tiare blanche de poil de chameau. Son lit
était un amas de branches d'arbres et de sai-ments recouvert
d'un d r a p ; au lieu d'oreiller, une pierre supportait sa tète.
» Au milieu de telles délices, mille fois m a r t y r e , elle soupi­
rait de cœur vers les cieux. Son esprit, possédé de Dieu, s'abî­
mait tout entier dans les saintes oraisons, auxquelles elle
passait la nuit. A genoux sans jamais se lasser, elle adorait
régnant dans le ciel celui qu'elle avait vu autrefois dans sa
maison, humble et p a u v r e .
» Elle allait aussi, fréquemment, dans les villes et les bourgs,
annonçant aux peuples la bonne nouvelle de la foi du Seigneur
Sauveur, — et revenait à sa solitude, chargée de quantité de
gerbes spirituelles, — c'est-à-dire des nombreuses conversions
qu'elle avait opérées. Car ce qu'elle enseignait par ses paroles,
elle en prouvait sur le champ la vérité par des miracles et des
prodiges; ou bien encore en chassant, par sa seule prière et
1 imposition de ses mains, les démons des corps qu'ils t o u r ­
mentaient; et enfin en opérant toute espèce de miracles, par
la puissance du Saint-Esprit ( 1 ) . »

(1) Vie de Ste Marie-Magdehine, par Rabau-Maur. ch. XLI.


LVIIT

SAINTE RlîNKDICTK

f*5V A N S la cité de Bordeaux, il y avait un comte du nom de


c u
*Y L
'A'^ ^ l i ^tait cruellement t o u r m e n t é par la para-
I E R

i&jis ly.sïo ( l i .
» Apprenant que le duc (2) Etienne avait commandé de
détruire dans la Gaule entière tous les temples dos idoles et de
construire, — nombreuses et grandes, — des églises au Christ-
Seigneur, il appela près de lui son épouse Bénédicte, et lui
dit :
» — Pourquoi, très chère épouse, ne v a s - t u pas trouver
û
l'homme de Dieu, par les prières duquel non-s -uIoment toutes
les espèces d'infirmités et de douleurs sont mises en fuite, mais
encore les morts m^rao, rappelés des enfers r e v i v e n t ? Nos
dieux ne peuvent faire céda ; écoute donc mon conseil et prends
vingt-cinq livrps d'or, — tout ce qu'il en faudra, — et vas le
t r o u v e r ; peut-être qu'il me sera propice.
» Dès que la vénérable Bénédicte eut entendu ce discours,
elle prit sur-le-champ la somme qui lui avait été indiquée par
l'ordre do son époux, ot elle se hâta avec une grande rapidité
d'arriver jusqu'à l'homme de Dieu (S. Martial) et é t a n t arrivée
on sa pre^enf'O olh» lui dit :

:
(\ ) Ce pas-sage. (M extrait de J.) »' tt de, S . ?larlial, a l i f i l u é e S . Anrùhen.
Il c o m p l è t e la vin de, s . Amadour relativement à la conversion et à la gué­
rison du gouverneur do Jtordeauv.
c
(2) Non* l a i s - t i n s volontairement IP - dénomination* fautives de due et fin
catn'e. ainsi qm* les n o m s propres de Sifjisbeti et iVEUevne. Ces traductions,
mal l u e s . (Vabrrriafiaus. de sifflas on An notes lironnienes. nous permet­
tront de fixer incessamment l'époque où durent être é r n l s les Actes de
S. Amadour.
(3) O due, Kiionue était un p e i v o i i n a g R romain ayant s o n s sa domination
tout le Midi d e Cattlcs cl qui v m n i l d'être converti par S. .Martial.
đ
SAINTE BÉNÉDICTE 337
» -• Je sais, Seigneur, que vous n'ignorez pas co que j e viens
vous demander, car (ainsi que j e l'ai appris) vous avez la claire
intelligence des consciences des hommes.
» Le très h e u r e u x Martial lui dit :
» — Je sais certainement ce que vous venez me demander ;
il fj a six ans que votre époux est travaillé de la paralysie.
» Bénédicte lui dit :
» — Il en est ainsi, Seigneur, que vous l'assurez; il n'a le
pouvoir d'aucun de ses membres du corps, sinon seulement de
la langue. C'est pourquoi, 6 bon pasteur, j e suis venue vous
trouver avec confiance, s a c h a n t certainement que vous chassez
du corps humain toutes ses langueurs et que vous rappelez les
morts, — des enfers à la vie, — ainsi que nous l'avons appris
dans notre pays, et vous pouvez aussi guérir mon époux de la
douleur qui afflige ses membres. Donc, j e vous supplie de ne
pas rendre vaine sa foi et la mienne, mais par votre ordre de
le rétablir en santé, afin qu'accompagné de tous les serviteurs
qui composent sa maison il vienne à vous pour être purifié
dans l'onde du saint baptême.
» Alors l'apotre, voyant le sincère dévouement de sa foi,
lui dit :
» — Puisque j e vois que telle est votre foi et celle de votre
époux, retournez à votre demeure, posez mon bâton sur votre
époux et aussitôt il sera guéri.
» Mais il ne voulut pas accepter l'or et l'argent que la noble
dame Bénédicte lui avait apporté; car il avait toujours présent
à la mémoire cette sentence que le Seigneur avait souvent
dit:
«Vous avez reçu gratuitement, donnez de même (1). »

» Or, la vénérable Bénédicte avait été baptisée par le très


heureux Martial, avec toutes les personnes de sa suite, au
nombre de deux mille h u i t cent-
» Étant donc entrée dans la cité, elle assembla devant elle
toute l'armée de chrétiens, et elle leur dit :

(1) Vie de S. Martial, traduction de Ch. Barthélémy, Vie de tous les


Saints de France, t. I, coi. 533.
338 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

» — Supplions, je vous prie, la clémence de Dieu, afin que,


selon la promesse de son élu Martial, elle daigne r e n d r e mon
seigneur à la s a n t é .
» En disant cela, elle vint au lit de son époux, et ayant mis
sur lui le bâton quelle avait reçu de l'Apôtre m ê m e , — l e s
membres du malade, qui avaient été contractés dans leurs nerfs
et dont les fièvres avaient vicié les ressorts, furent aussitôt
guéris et comme- s'ils n'avaient jamais été privés de la force
qui leur était propre.
» Alors le comte Sigisbert lui-même, avec un grand appareil
de peuple, vint trouver le bienheureux Martial et mérita de
recevoir de sa main la régénération du saint baptême, et avec
tous ceux de sa suite, il lui rendit d'abondantes actions de
grâces pour les bienfaits qui lui avaient été accordés par Dieu.
Il vécut ensuite heureusement de longs j o u r s , persévérant avec
dévouement dans le service de Dieu, et obéissant assiduement
a u x avertissements très salutaires qui lui avaient été donnés
par S. Martial (l). »
10
Le nom de S Véronique no figure pas dans ce récit. C'est
u n usage constant dans les vies de Saints de l'époque où fut
écrite celle do S. Martial, d'éliminer tout ce qui ne se rapporte
pas immédiatement au personnage en question. D'autres récits
on des monuments suppléent à ces lacunes.
Résumant ce qu'il avait rencontré de documents relative­
ment a la conversion de Sigibert el de Bénédicte par S. Ama­
dour et vS'° Véronique, le P . Bonaventure de Saint-Amable
s'exprime ainsi dans sa vie de S. Martial :
« La Véronique avec son mari Amadour m e n a i t à Soulac
» une vie solitaire et d'anachorètes. Leur r e t r a i t e ne les empè-
» cha pas de sortir pour la conquête des âmes, et comme ils
J> disposaient le peuple de Mortaigne à se convertir avant que
» saint Martial y vint : aussi allant â Bordeaux, ils exhortè-
» rent si souvent et si puissamment Sigibert et Benoîte sa
» femme, qu'ils les convertirent enfin â la foi catholique, et le
» même comte ayant été guéri d'une infirmité très grave par

( \ ) Tra'IinMiuu de la vie de S. M irtîal. (Vie de lom les Saints de France,


t. {, coi. 535 j .
S A I N T E BÉNÉDICTE 339

» leur conseil, ils furent baptisés par S. Martial, apôtre de


» Limoges ( l ) . »
Peu avant, on trouve dans le même auteur :
« Tous les écrivains ou historiens sont d'accord que saint
Martial est le premier apôtre de Bordeaux et du B o r d e l a i s . . .
Baronius et ses abréviateurs Spondan et Bourdin, avec les
auteurs de la Gaule c h r é t i e n n e . . . , donnent les mains à cette
vérité...
» Si les historiens et les archevêques de Bordeaux rendent
témoignage â cette vérité, les marbres et les vieilles antiquail­
les du pays en parlent aux plus ignorants. Le R. P . Clément,
qui a été prieur de Bordeaux..., étant allé à ma prière à, Saint-
Surin (où S. Martial bâtit l'oratoire de la Sainte-Trinité) pour
y voir des mémoires, fut mené au chœur par un très docte et
pieux chanoine, lequel lui montra plusieurs tableaux ou figures
de marbre blanc en relief où l'histoire de saint Martial est
décrite en cette sorte : 1° On y voit saint Pierre qui envoie
saint Martial avec deux compagnons; 2° Saint Martial qui
reçoit la verge ou bâton de saint Pierre ; 3° Saint Martial qui
metla verge sur son compagnon mort et le ressuscite; 4° La
Véronique est représentée qui persuade la comtesse (Bene-
dictct)\ 5° La même Véronique recevant la verge de saint
Martial; 6° La comtesse m e t t a n t la verge sur son mari. E t
enfin saint Martial est représenté qui a à ses pieds quantité de
peuple qu'il baptise. Au-dessous de ces représentations, l'his­
toire est écrite en lettre gothique fort brièvement.
» Dans la chapelle de Notre-Dame de S a i n t - S u r i n , il y a un
écriteau en lettres gothiques rouges en latin et gascon à demi
effacé, qui dit que ce lieu fut béni par R. Martial. Sur le por-
(ail do loglise de St-Surin, on voit l'arrivée de saint Martial
dans le pays avec sa verge ; mais cela est si vieux qu'il en est
dilï'ormc »

(1) Le P. Bonarcitfnre, t. 11. p. 297 et 298.


(2) Le P. Bonaveittnre, loc. cit.
LIX

h\l BATON Dl- S . MARTIAL

A Vie de S. Martial achevant de donner les détails relatifs


Bénédicte, raconte deux autres miracles
© 3 accomplis par cette chrétienne au moyen du bâton de
l'apôtre.
Un incendie dévorait la ville de Bordeaux. « La religieuse
Bénédicte prenant le bâton que lui avait donné le saint Apôtre
pour r e n d r e la santé à son époux, l'oppose au feu et dit :
« Dieu des chrétiens que prêche le b i e n h e u r e u x Martial, déli­
vrez-nous du péril qui nous menace et montrez-nous votre
clémence; vous avez promis à tous ceux qui croient en vous,
que vous viendriez à leur aide quand ils vous i n v o q u e r a i e n t . »
» A cette parole de la pure Bénédicte, l'incendie s'apaisa
tellement, qu'on ne voyait plus paraître en aucune manière les
vestiges du feu. »
Dans une a u t r e circonstance, Sigisbert se rendait à Mortagne
auprès de S. Martial, accompagné d'un grand nombre de fidèles.
P e n d a n t qu'ils t r a v e r s e n t le bras de mer qui sépare les deux
villes, une épouvantable tempête surgit.
Les chrétiens commencent à sombrer avec leurs embarca­
tions. « La vénérable Bénédicte p r e n a n t le bâton de l'Apôtre,
qu'elle gardait chez elle comme un trésor précieux, l'élève
avec ses mains au ciel et s'écrie à voix h a u t e :
« Dieu des chrétiens, Dieu que nous avons connu par le
bienheureux Martial, délivrez d'un si grand péril de mort ceux
qui vous servent. »
» Aussitôt la tempête est apaisée par Dieu (1). »

(l) Vie d e s . Martial, ch. V et VI.— Vie de tous les Saints de France, col.
536 et 538.
LE BATON DE S- MARTIAL* 341
Ce bâton précieux a été conservé à Bordeaux jusqu'à la
Révolution, dans l'église S t - S e u r i n , continuant d'accomplir
des merveilles.
« Le bâton de saint Martial, disait le P . Bonaventure, est
conservé avec g r a n d e vénération dans l'église de St-Seurin,
aux faubourgs de Bordeaux, selon Spondan, et j e l'y ai vu
moy-même. 11 y a e n t r e les autres, deux miracles qui ne m a n ­
quent jamais et dont j e suis moy-même témoin : c'est que dans
l'extrême sécheresse, étant plus puissant que la verge de
M o y s e . . . , i l fait descendre les eaux célestes pour arroser les
campagnes, et dans l'inondation des plages il ferme les cieux...
Et pour ces deux miracles opposés, il ne faut que porter cette
verge à la fontaine de Figueyroux, proche des Chartrons, en
procession (1). »
Mgr Girot de la Ville, dans son ouvrage sur les Origines
chrétiennes de Bordeaux, s'occupe longuement du bâton
de S. Martial et de l'usage dont il vient d'être question. « Le
culte, dit-il, constamment rendu a la verge, ôte surtout toute
raison au doute (2). » A la suite de cette phrase, ce r e m a r q u a ­
ble auteur cite un certain nombre de faits authentiques où la
pratique dont il est question avait été suivie d'un h e u r e u x
résultat.
Mgr Cirot de la Ville recherche ensuite l'origine de cette
dévotion.
On nous p e r m e t t r a de ne pas nous prononcer entre le mot
dévotion ou superstition, vu notre incompétence. On nous
permettra également de nous écarter de l'explication donnée
par l'auteur que nous citons.
La comparaison des usages de Cahors et de Bordeaux et l'exa­
men de ce q'ii se passe encore en bien dos lieux en France, s u r ­
tout en Bretagne, donneront une solution des plus plausibles.
Cette pratique était un reste de culte druidique et la t r a n s ­
formation d'un usage païen en un usage chrétien.
Mgr Cirot de la Ville rapporte plusieurs exemples de p r a t i ­
ques analogues à celle qui était usitée à Bordeaux.

(1) liist. de S. Martini, t. I. p. 22 cl suiv.


(2) Origines chrétiennes de Bordeaux, par Mgr Cirot de la Ville, p. 370.
SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Los membres du Chapitre de Tournay, pour obtenir la pluie


ou la faire cesser, allaient plonger dans l'eau la châsse de
Saint Piat.
On faisait de même à Chartres avec la châsse de Saint
Thaurin.
« L'usage des processions à Puyperoux (Charente) pour
demander de Peau, est do temps immémorial. Après que toutes
les paroisses étaient réunies et qu'on avait célébré la messe,
on se rendait processionnellement à la fontaine de Saint Gilles.
Là le prêtre plongeait dans Veau le pied, de la croix (1). »
Ce dernier usage existe encore en plusieurs localités du
Quercy (2); seulement, depuis longtemps, le clergé ne prend
plus part à ces processions qui ont dégénéré en superstition.
Ce qui les caractérise, c'est la coutume de plonger le bâton de
la croix dans la fontaine, si l'on veut sûrement obtenir la pluie.
En Bretagne existe une fontaine du nom de Barenton, autre­
fois Balenton (3), jouissant elle aussi de la propriété de p r o ­
curer la pluie à la suite rie cérémonies spéciales. « Le respect
(pour celte fontaine) est tel encore a u j o u r d ' h u i , dit de Mirville
(tom. III, p. 496), qu'en 1835 les h a b i t a n t s de la paroisse de
Concoret (4) (Vallée des Fées) se sont r e n d u s processionnelle­
ment à Baranton, clergé en tète, pour obtenir l e s pluies néces­
saires a u x moissons. Arrivé près de la fontaine, le curé bénit
Peau, y plongea l'encensoir et arrosa les pierres voisines. »
Dom Martin (5), parlant des prêtresses de l'île de Sain et de
la propriété qu'on leur attribuait de soulever les flots et d'apai­
ser les tempêtes, voit dans les pratiques dont il vient d'être
question relativement aux sources, un reste de croyances
druidiques.
Quand les premiers apôtres ne c r u r e n t pas utile de détuire
entièrement u n usage païen, ils le dévièrent et le sanctifièrent
en quelque sorte.

(\) Origines chrétiennes de Bordeaux, p. 371.


(2) Entre autres, on peut citer une fontaine située sur la paroisse de
Camhayrac.
Ci) On remarquera facilement les ressemblances qu'il y a entre les mots
Balenton et Balantré.
(4) Il existe dans le diocèse de Cahors nue paroisse du nom de Concorès.
(5) La religion des Gaulois, liv. i v ch. XIII, p. 57.
?
LE BATON DE S. MARTIAL 343

La bénédiction du feu et des fonts lejour du samedi saint d ) ,


la cérémonie qui consiste à plonger le cierge bénit trois [ois
dans l'eau, ont, de l'avis de bien des auteurs, cette origine.
« Traqué de toutes parts par son vainqueur divin, le paga­
nisme, on peut le dire, se retira tout entier dans les monta­
gnes, dans les grottes et dans leurs sources. Aussi pas un
apôtre qui ne marchât droit à elles, pas un saint qui ne l e u r
imposât sa b a n n i è r e et son nom en échange de celui de la nym­
phe et du dieu congédié. »
Cette tactique générale, il est remarquable de la constater
appliquée d'une manière spéciale mais identique â Bordeaux
et à Cahors par les premiers apôtres.
En présence des prodiges, car c'est le mot qu'il faut e m ­
ployer, accomplis par les prêtresses de la Divona, de l'Andarté,
il fallait répondre par des miracles.
Plongeant leur rameau de chêne dans la mer, les druidesses,
celles qu'on appellera plus tard les fées, soulevaient la mer ou
la calmaient, d'après les auteurs anciens.
La tradition chrétienne nous montre une puissance répon­
dant à cette puissance. Elle nous fait voir une femme se d r e s ­
sant, mais sans initiation préalable, Ste Bénédicte, p r e n a n t
elle aussi en main un talisman, le bâton d'un saint, et au nom
du. Dieu vivant, apaisant la tempête, éteignant les incendies.
Cette couleur locale du récit /le la vie de S. Martial n ' a - t - i l
pas sa valeur ?
A Cahors en face de la fontaine des Chartreux, de l'antique
Divona, coule modestement une a u t r e fontaine, dite de Saint-
Georges.
Bordeaux avait ses deux fontaines, font d'Audège, celle qui
fut jadis la Divona, et font Figueyreau, qui pendant quelque
temps alimenta la ville. Leur historique est un peu confus.
Leurs deux sœurs de Cahors vont leur venir en aide.
La Divona des Cadurques, nous l'avons vue anathémisée en
quelque sorte et devenir le Balandré, le trou du diable, com-

(1) Dans le temps, le quatrième dimanche de Carême était consacra


aux fontaines* (Je jour ou allait solennellement I P S bénir. M)n Mirvillo,
1.1, p. 2H>. note), tïuo e w m o n i e rte ce genre existe encore a Moissac
(Taru-et-Garounej.
3 U SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

muni quant son nom au beau pont qui lance dans les airs ses
trois tours hardies au-dessous do son courant. N'en fut-il pas
de même de la Divona de Bordeaux ?
Pourquoi allait-on plonger la verge de S. Martial à font
Figueyrau et non à font d'Audège ? N'était-ce pas la même rai­
son qui, à Gahors, fit consacrer à un saint la fontaine secon­
daire et non la Divona
S. Georges, martyr sous Dioctétien, ost considéré en Quercy
comme un raratior (1), c'est-à-dire comme l'un des saints qui,
au printemps, a m è n e n t la pluie. A une époque très reculée et
que nous essaierons plus tard de fixer, on lui consacra la fon­
taine do Gahors dont il est question en ce moment (2i.
C'est â cette fontaine que pendant longtemps on est allé,
dans la capitale du Quercy, demander la cessation do la séche­
resse.
La ressemblance des usages de Bordeaux et do Cahors ne
doit pas être indifférente. La proscription de la Divona, la
flétrissure que lui imposent les premiers apôtres, la substitution
d'uno deuxième fontaine, consacrée à un saint, à la première
autrefois si importante, qu'on regarde ensuite comme dédiée
au démon, tous ces petits détails m o n t r e n t l'identité du mode
d'évangélisation du Quercy et du Bordelais, évangélisation qui
d u t être faite par les mêmes personnages et a la même époque.
Les cérémonies qui s'accomplissaient â la fontaine de Saint-
Georges de Cahors pour obtenir la pluie (étaient, sur la fin,
devenues fort curieuses et entièrement superstitieuses.
Les enfants seuls faisaient partie de la procession. Ils dispo­
saient leur mouchoir en bannière et allaient prendre à l'église
paroissiale St-Urcisse une statue de S. Roch qu'ils portaient à
la fontaine de St-Gcorges. Cette statue de bois était lancée dans
la fontaine et ressaisie lorsqu'elle était r a m e n é e p a r l e courant.
On recommençait ainsi pendant trois fois.

Cl) Nous avons donné p. 201. note î> l'origine de ce mot cavalier et mon-
tn» que c'était encore un souvenir druidique.
(2) Nmis nous demandâmes si la fontaine dont il est question n'aurait
1
pas été ronsaoréc à S. Ocortfes. disciple de S. Front, ressnsrih lui aussi par
le kl h m de ro dernier. Des raisons que nous exposeront plus lard nous uni
lait adopter l'opinion que nous suivous.
LE BATON DE S. MARTIAL 345

Il appartenait à la fermeté, à la sagesse, â la piété éclairée


de M. l'abbé Belvêze, alors curé de St-Urcisse, aujourd'hui
archiprêtre de la Cathédrale, de détruire cette pratique tombée
dans le ridicule. Sa h a n t e compétence' dans los questions
d'histoire locale lui donnait une autorité qui, malheureuse­
ment, ne suffit pas toujours pour aller à r e n c o n t r e d'un usage
populaire. La religieuse et respectueuse affection dont a sans
cesse été entouré ce prêtre éminent de la part do SPS parois­
siens a toujours fait prendre SPS désirs pour des volontés ;
aussi depuis longtemps, grâce à lui, les processions de S. Roch
à la fontaine de St-Georges ont-elles disparu.
Dans l'intérêt de l'histoire et à cause de la parité des usages
de Bordeaux et de Cahors, nous avons cru devoir les rappeler
et en conserver le souvenir.
LX

LA MORT DK LA T . S. VIKROli

HSORBTts par les événements qui se sont déroulés en Occi­


dent et spécialement en Gaule, depuis longtemps nous
avons perdu de vue ce qui se passe en Palestine. Nous
continuerions à ne pas j e t e r nos yeux de ce coté si u n événe­
ment d'ordre majeur n'allait pas avoir lieu.
Après avoir vécu de longues années à Ephèse, la Très Sainte
Mère du Sauveur était r e n t r é e h Jérusalem après la mort
d'Hérode Agrippa, l'an 44.
La demeure qu'Elle s'était choisie était co sanctuaire béni
du Cénacle où Jésus fivait institué le Sacrement d'Amour, où
Elle avait séjourné pendant la n u i t horrible de la Passion.
Le Cénacle est actuellement au pouvoir des Musulmans. On
ne pourrait y pénétrer sans risquer sa vie. A côté l'on montre
une fontaine, dite la fontaine de Marie, le seul endroit voisin,
en ce moment abordable pour les Chrétiens, offrant quelque
souvenir l o u c h a n t .
Les péripéties de l'évangélisation de l'Orient présenteraient
le plus vif intérêt, surtout si l'on faisait un travail de compa­
raison. Qu'il nous suffise de rappeler à ceux qui trouveraient
extraordinaire l'activité de S. F r o n t , de S. Martial, de S. Sa­
t u r n i n , qu'il nous sufïlse, disons-nous, de rappeler les travaux
de S. Paul. Il faudrait m e t t r e sous les yeux des lecteurs une
carte avec légende, si on voulait faire comprendre tout ce qui
fut accompli dans l'espace de quelques années par le grand
apôtre des Gentils. L'énumération des localités remplirait des
pages e n t i è r e s .
Avant la réforme chronologique de San-Clémenti. c'était un
vrai problème que de faire contenir tous ees événements flans
l'intervalle de temps qui existait entre la conversion do S. Paul
LA MORT DE LA T. S. VIKRiîK 347

et l'époque de sa mort. L'addition de sept nouvelles années a


tout simplifié en p e r m e t t a n t de pouvoir classer facilement tous
les faits.
D'après cette nouvelle manière de calculer, le concile do
Jérusalem doit être placé en Tan 47, après la grande mission
d e S . Paul en Chypre et en Anatolie. L'évangélisation de la
Macédoine et de la Grèce doit commencer sur la fin de la même
année.
L'an 50, S. Paul, accompagné de S. Denis l'aréopagite, qu'il
a converti à Athènes, peut ainsi être présent â Jérusalem.
S. Pierre avait quitté Rome l'an 46, après le deuxième édit
d'expulsion des Juifs. Il suffît de lui faire prolonger son séjour
dans la capitale de la Judée après le concile pour que, la même
année, le prince des Apôtres soit, lui aussi, à Jérusalem.
Fortuitement ou miraculeusement rassemblés, tous les Apô­
tres peuvent donc ainsi se trouver réunis autour de la Très
Sainte Vierge celte année-là, Fan 50. époque où nous allons
placer la mort de la Mère de Dieu.
Il y a de nombreuses variantes relativement à la durée de la
vie de la Très Sainte Vierge. Le cardinal Baronius, dans ses
annales ecclésiastiques (1), accepte, après discussion, le chiffre
de 72 pour le nombre des années pendant lesquelles aurait vécu
la Mère du Sauveur. C'est celui que nous adoptons.
Le cardinal Baronius s'appuie sur le témoignage de S. E p i -
phane et sur celui de Cédrenus. L'affirmation de ce dernier
auteur, malgré son peu d'autorité, présente cependant une
particularité qui doit être mise en lumière.
« Elle rendit sa sainte âme au Seigneur son Fils et son Dieu,
» dit Cédrenus en parlant de la Très Sainte Vierge, à l'âge de
» soixante-douze a n s ; quelques-uns disent à cinquante-huit
» a n s ; elle vécut donc vingt-quatre ans après VAscension
» du Christ au Ciel (2). »
San-Clementi plaçant la mort et l'ascension de Notre-Sei-

(1) Baronius. Annal, eccles. tom. T. Christ. 48-4 et spq.


(2) Tradit sanctam animam Domino filio H Deo suo an nos nota sep-
tuaginta duos; quidam tradmit, quinqnaginla nctn; vixit crgo viginti
quatuor annos posl Christi ad cœlum ascènsum. Cédrenus (in compenri.
Tlb.)
23
348 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

gneur l'an 26 de notre ère, si la Très Sainte Vierge est morte


24 ans après cette époque, un léger calcul porte cotte date à
l'an 50. P a r suite, la Mère du Sauveur aurait été âgée de 15
e
ans, la 7 année avant notre è r e , moment de la naissance du
Messie. D'après la tradition, l'enfant Jésus é t a n t venu au monde
la première année du mariage de la Très Sainte Vierge, Marie
aurait épousé S. Joseph étant âgée de quatorze ou de quinze
ans, ce qui est entièrement conforme aux usages des Juifs à
cette époque.
Si admirables que soient les derniers moments de la Reine
du Ciel, on nous permettra de ne pas nous é t e n d r e .
P r é v e n u e par un ange de sa lin prochaine, Marie demanda
que son âme passât directement de son corps dans le sein de
Dieu, sans qu'elle eût à laisser tomber ses regards sur l'horri­
ble esprit du mal, le démon.
Entourée de tous les Apôtres, à l'exception de S. Thomas, la
Mère du Messie voulut être encore bénie par eux et leur baiser
les pieds. Après avoir reçu le Corps eucharistique de Jésus, Elle
déposa son âme entre les mains de ce même Jésus son Fils et
son Dieu, qui venait de lui apparaître pour la conduire au
séjour des Bienheureux et l'asseoir à sa droite pour l'éter­
nité.
Le tombeau de la Très Sainte Vierge se voit au village de
Gethsémani, dans la vallée de Josapbat. On sait que son corps
n'y est plus.
S. Thomas, arrivé trop t a r d , voulut contempler encore une
fois les t r a i t s de la Vierge Marie. On ouvrit le tombeau, on ne
trouva que des fleurs et le suaire. C'est ce fait que nous a
transmis la tradition et que l'Eglise célèbre tous les ans le
jour du 15 août.
On raconte qu'après la m o r t de Marie les anges firent enten­
dre des cantiques d'allégresse, des chants ravissants. Ces har­
monies célestes ne purent calmer chez les Apôtres la douleur
de la séparation.
A la naissance de la Très Sainte Vierge, il y aurait eu,
d'après certains auteurs, un élan de joie qui, pendant quelques
i n s t a n t s , aurait saisi toutes les créatures. N'y eut-il pas à sa
m o r t le moment de tristesse générale ? Le cœur de l'amie de
LA MORT DE LA T. S. VIKUKU 349

Marie, de Véronique, ne Péprouva-t-il pas d'une manière plus


spéciale, plus sensible que tous les autres cœurs ?
Tous les auteurs anciens qui parlent de Papostolat de S.
1
Amadour et de S** Véronique en Gaule, ajoutent toujours que
c'est par Tordre de Dieu ou de la Très Sainte Vierge qu'ils vin­
r e n t évangéliser cette contrée. Ceux qui ont écrit plus récem­
ment, adoptant la version de Robert du Mont pour accommoder
les dates, font apparaître la Mère du Sauveur à S. Amadour ot
tc
à S Véronique après son Assomption et leur font enjoindre
par Elle de répandre la Bonne Nouvelle dans le Midi de notre
patrie.
Nous avons accepté un ordre oral de la part de la Très Sainte
Vierge avant le départ de Palestine. Il est cependant un fait
bien digne de r e m a r q u e , c'est que Amadour et Véronique ne
q u i t t e n t leur demeure solitaire de Soulac pour se livrer d'une
manière active à l'évangélisation du Bordelais qu'apiès Pan r>0.
Le gouverneur de Bordeaux ne fut guéri, avons-nous fait
remarquer, par le bâton de S. Martial que six ans après qu'il
eût été frappé de paralysie par S. Front, et cet apôtre ne put
parcourir le Bordelais avant la quatrième année du règne de
Claude, Tan 44.
Les amis de la Vierge de Nazareth furent-ils favorisés à
Soulac d'une de ces visites surnaturelles de la Reine du Ciel, si
fréquentes a cette époque et si explicables ? Le peu de solidité
des documents et leurs contradictions no nous permettent pas
de nous prononcer. Nous nous contentons de signaler la
coïncidence et la possibilité du fait et d'annoncer que ce que
nous allons n a r r e r serait en faveur de cette manière de voir.
LXÏ

LE CIMETIÈRE DE S. SEURIN (BORDEAUX)

MX E S Actes de S. Amadour signalent deux venues distinctes


de S. Martial à Bordeaux.
Dans sa première visite, l'apôtre fonde ou relève de ses r u i ­
nes le sanctuaire consacré à S. E t i e n n e .
Dans la deuxième, a lieu la guérison et la conversion du
gouverneur de Bordeaux.
Les Actes de S. Amadour que nous possédons, avaient été
disposés de manière â servir de leçons pour le j o u r de la fête
de saint. Ils durent nécessairement être courts (1).Entre la vi°
c
et la v n leçons, on constate très facilement u n e lacune. Après
la conversion de Sigisbert et de Bénédicte, il est immédiatement
question du voyage do S. Amadour â Rome vers Tan C7 (2), U
manque toute l'évangélisation d'Aquitaine. Nous allons combler
ce vide.
D'autres documents vont, comme toujours, nous m e t t r e au
courant de ce qui fut accompli par S. Martial à Bordeaux lors­
qu'il vint définitivement constituer l'Eglise de cette ville et lui
donner un prélat.
A qui avaiont été confiés, j u s q u ' à ce moment, les fidèles déjà
convertis ?
Le terrain est loin d'être grandiose pour l'ancien évêque de
Césarée, pour Zachée ; mais nous connaissons la modestie et le
grand Age de cet illustre disciple du Sauveur. Aussi nous n'hé-

(1) Nous allons incessamment démontrer qu'ils sont en majeure partie


composés de fragments extraits d'une vie de S. Martial, fort ancienne, re­
montant an moins au iv° siècle.
t'2) Nous rencontrerons un fait analogue dans la passion de S. Saturnin,
premier évêque de Toulouse,
LE CIMETIÈRE DE S. SEURIN 351

sitons pas à prononcer son nom pour le donner en réponse à la


question que nous vefaons de poser.
A part les familiers de Jésus (les apôtres, quelques disciples,
la famille de Béthanie}, Zachée est le seul personnage que
nous voyons dans l'Evangile nommément interpellé par le
Messie.
Ce fait a embarrassé les commentateurs, ainsi que l'aisance
avec laquelle le Sauveur s'invita lui-même à aller loger, lui et
sa suito, chez le Chef des publicains. Il devient tout naturel, si
l'on admet avec les a u t e u r s du moyen-âge et les traditions du
Quercy que Zachée, avant de devenir publicain, ait été u n
familier de Jésus dans son enfance, u n ami de la maison de
Nazareth.
Les murmures pharisaïques des Juifs qui éclatent lorsqu'ils
voient le Sauveur aller loger chez un publicain ne peuvent en
rien aller contre cette opinion.
Zachée eût-il même été p a r e n t du Messie, du moment qu'il
était publicain, qu'il avait pris parti pour les Romains, les Juifs
ne se seraient-ils pas scandalisés de voir que le Sauveur n'avait
pas rompu avec lui ?
Nous revenons sur ce point afin qu'on ne soit pas surpris de
voir Zachée se comporter dans l'histoire ecclésiastique comme
dans l'Evangile, de voir Zachée devenu Amadour agir comme
Zachée le personnage évangélique, c'est-à-dire apparaître,
faire de grandes choses et s'effacer ensuite complètement.
Zachée le grand pénitent de l'Evangile, Zachée l'illustre évé­
que de Césarée, a apparu et disparu brusquement. L'apôtre
du Bordelais, Amadour, chargé pendant quelque temps des
fidèles de cette contrée, va faire de même. Toujours et partout
la même humilité.
c
On est surpris de no pas voir le nom de S» Véronique dans
l'Evangile et celui de Zachée dans les Actes des Apôtres. Com­
ment se fait-il que leur nom ne figure pas non plus dans les
documents des Gaules n a r r a n t des faits auxquels ils ont i n ­
contestablement pris part ?
On dirait que cet illustre serviteur de Dieu, Zachée, qui a
mérité la gloire unique de voir son nom écrit à tout jamais
dans l'Evangile, ait multiplié ses efforts pour empêcher ce
352 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

mome nom de figurer dans d'autres écrits. C'est pour cela qu'il
nous est arrivé souvent de raconter des épisodes dont il était
Pâme, sans avoir à peine à parler de lui, à prononcer son nom ;
v e r t u des v e r t u s , humilité sans rivale et bien digne d'admi­
ration !
Bordeaux venait d'être converti par les soins de nos deux
époux, Amadour et Véronique; une cérémonie dos plus solen­
nelles, la consolidation dû leur œuvre, va avoir lieu, la consé­
cration du cimetière chrétien et de l'oratoire de cette ville.
Les auteurs ont célébré avec enthousiasme cet événement
dans lequel les labeurs de nos deux saints seront c o u r o n n é s ;
encore et toujours leur nom va être passé sous silence.
Ne citant que des textes, nous serons obligés de faire comme
le? autours d'aulrefois; mais, à leur encontre, nous ne per­
drons pas de vue Amadour et Véronique et nous ios aurons
présents il la pensée, puisqu'ils étaient présents à ces événe­
ments et que, bien plus, ils en étaient acteurs principaux.
« Il y a dans le monde deus: cimetières célèbres et sacrés
» entre tous, lisait-on autrefois gravé sur la pierre, l'un à
» Arles dans les Champs-Elysées, l'autre à S t - S e u r i n . Notre
» Seigneur Jésus-Christ, apparu sous la forme d'un a r c h e v é -
» que, en a fait la consécration, assisté de sept évéques ci-
» dessous nommés. Aucun n'osa lui demander qui ètes-vous ?
» sachant bien que c'était le Seigneur, j u s q u ' à ce qu'il disparut
» à leurs yeux. Les noms des susdits évêques sont ceux-ci :
» Maximin d'Aix, Trophime d'Arles, Paul de Narbonne, Sa-
v t u r n i n de Toulouse, Front de r é r i g u e u x , Martial de Limoges,
» Eutrope de Saintes (1) »
« De quelle célébrité a toujours joui, dans tout l'univers
» c h r é t i e n n e cimetière d'Arles, dit encore le Propre des Saints
» de ce diocèse, nous le savons non-seulement par la pierre sur
» laquelle est gravé son éloge dans l'église Saint-Seurin à Bor-
» deaux, ou par les innombrables tombeaux qu'on peut encore
» y voir, mais aussi par le tombeau de saint Trophime, fonda-
» tour de l'Eglise d'Arles. Il est en effet prouvé par d'anciens

(1) Inscription qui se voyait autrefois daus Péglise de St-Seurin. Lopes,


lïist. de Saint André, p. 120.
LE CIMETIÈRE DE S. SEURIN 353

» monuments, que Trophime fut enseveli près de la ville et de


» l'oratoire qu'il avait érigé en l'honneur de la Bienheureuse
» Vierge Marie, dans le lieu appelé les Champs-Elysées...
» Karilanus, archevêque d'Arles, il y a sept cents ans, a t r a n s -
» mis à la postérité que ce cimetière fut miraculeusement bénit
» par Notre-Seigneur Jésus-Christ, assisté dans cette cérémo-
» nie d'évêques r é u n i s . . . par la puissance divine, savoir :
» Trophime d'Arles, S e r g e - P a u l de Narbonno, Maximin d'Aix,
» S a t u r n i n de Toulouse, F r o n t de Périgueux, Martial de Limo-
» ges, Eutropo d ' O r a n g e . . . (1). »
Après avoir fourni encore d'autres preuves, Mgr Cirot de la
Ville {2) conclut ainsi : « On n'est pas tenu d'admettre ces
» miracles. On est en droit d'ailleurs de discuter la certitude
» de chacun d'eux. Tout ce que j ' e n puis tirez', c'est le sceau
» sacré qu'ont imprimé sur certains monuments l'antiquité et
» la vénération chrétienne, ces deux miracles : du temps vaincu
» par la durée, et des hommes retenus à l'unité. C'est à ce
» point do vue que l'autorité ecclésiastique a traité la question
» du cimetière de Saint-Seurin. Elle n'a pas affirmé directe-
» ment sa consécration miraculeuse ; elle a attesté l'époque où
* elle se serait produite. »

(1) Prop. SS. Arolat. Eccles. 1612. p. 80-82. — Faillon, Mon. tno'cL, 1.1.
col. 628.
(2) Origines chrëtiennnes de Bordeaux. p. 187.
LXII

L'ÉPÉE DE ROLAND

'ÉTENDUE du cimetière de St Seurin était en rapport avec


Mt sa célébrité. Gomme pondant longtemps l'usage avait été
cercueils do pierre, la place
vint à manquer sur la fin du siècle dernier, malgré la vaste sur­
face de remplacement. Après avoir été question de le modifier
en 1771, on le supprima à la Révolution.
Nous n ' e n t r e r o n s pas dans les descriptions ni dans les dis­
cussions techniques. Nous renvoyons pour l'ensemble au beau
travail de Mgr Ci rot de la Ville (1), nous contentant d'en
extraire une seule citation parce qu'il y est question de dates.
C'est un témoin oculaire qui parle, Jouannet.
« N'avons-nous pas vu, dit-il, dans le cimetière St-Seurin
» où t a n t de générations dorment ensevelies les unes sur les
y> a u t r e s , retirer des couches inférieures de cette multitude de
» cercueils en pierre, des lampes, des lacrymatoires, des mé-
» dailles de iïaustine, un Mercure et j u s q u ' à un taureau d'ai-
» vain ? ( 2 ) . . . »
« Parmi les objets sans nombre retirés des sépulcres a n t î -
» ques du département, ajoute-t-il ailleurs, les plus dignes
» d'attention sont, sans contredit, les médailles, parce qu'elles
» peuvent donner la date approximative de l'époque à laquelle
» les rites païens cessèrent d'être pratiqués publiquement dans
» le pays. Or le cimetière de T e r r e - N è g r e a été exploré avec
» soin pendant plus de vingt ans, on en a retire plusieurs
» milliers de vases et une très grande quantité de médailles;
» deux ou trois tumulus des Landes ont été scrutés avec quel-

{{) Origines chrétiennes de Bordeaux, ch. VT.


(2i Jouàimet. Actes de VAcad. de Bord., 1829, p. 202.
L'ÉPÉE DE ROLAND 355

» que constance, ils ont aussi fourni des vases et des médailles;
» et cependant, sur plusieurs centaines de ces monnaies anti-
» ques, on n'en a point reconnues de postérieures au £° siè-
» cle. Nous ne prétendons pas déduire de ce fait, la date de
» l'établissement du christianisme à Bordeaux ( 1 ) , mais seule-
» ment fournir à ceux qui le chercheront une des données du
» problème ( 2 ) . »
Cette donnée du problème est non seulement importante
mais concluante, aujourd'hui où l'on considère comme étant de
si grande valeur tous les appoints fournis par la numismatique.
Venant de constater des preuves de première valeur faisant
r r
remonter au i siècle le cimetière chrétien de St-Seurin et par
suite la fondation de l'oratoire de S. Etienne qu'il entourait,
nous avons h â t e de prononcer et de mettre cote à côte le nom
des deux époux Amadour et Véronique. Empressons-nous de
lier le souvenir de ces deux saints, comme Ta toujours été leur
culte ; montrons surtout qu'il en a toujours .été ainsi, et cela
dès les temps reculés.
Franchissons d'un bond le moyen-âge et passons brusque­
ment au siècle de Charlemagne.
Rapprochés dans leur origine, le cimetière d'Arles et celui
de Saint-Seurin de Bordeaux, fait remarquer Mgr Cirot de la
Ville, nous les trouvons tout aussi unis au temps dos vaillants
preux. C'est à ces terres t o u t particulièrement saintes qu'ils
veulent confier leur dépouille mortelle. Suivent aussitôt des
citations importantes.
Rapportons ce que dit Pérudit Vincent de Beauvais des preux
de Charlemagne : « Un grand nombre furent ensevelis à Bor-
» deaux, lit-on, Gayfer, roi de B o r d e a u x ; Engelère, duc
» d'Aquitaine ; Lambert, roi de B o u r g e s ; Galère, Raynaud
» avec cinq mille autres. En aumône pour leurs âmes, Charle-
» magne distribua aux pauvres douze mille onces d'argent et
» a u t a n t de talents d'or, des vêtements et des v i v r e s . . .
» A Arles furent ensevelis Escoult, comte de L a n g r e s ; Salo-

(1) Et pourquoi donc fuir devant cette conséquence ? ajoute avec rai­
son Mgr Cirot de la Ville.
(2; Statist, de la Gironde. 1.1. Bordeaux.
356 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

» mon, Samson, duc de Bourgogne, Arnaud de B e l l a n d e . . .


» Charles distribua à Arles, en aumônes pour leurs âmes, en
» faveur des pauvres, douze mille onces d'argent et a u t a n t de
» talents d'or ( 1 ) . »
Viennent ensuite les chansons de Gestes pleines de faits
semblables ; puis ce sont les continuateurs de VHistoire litté­
raire do France qui tirent la conclusion suivante : « Il est
» bien difficile de ne pas admettre que cet ancien cimetière (de
» St-Seurin), situé hors des murs de la ville, n'ait pas en effet
» reçu des tombes mémorables, dont il ne serait pas impossi-
» ble de retrouver les précieux fragments ( 2 ) . »
P a r m i les vaillants preux de Charlemagne, il en est un qui,
tout le monde le sait, les domine : c'est le paladin Roland.
Quelques auteurs l'ont compté parmi les hommes illustres
qui reposaient auprès de S t - S e u r i n : c'était à t o r t .
Il y a dans le Bordelais deux autres localités que les souve­
n i r s associent au rôle de St-Seurin : Belin et Blaye. C'est à
cette dernière localité que devait être dévolu l'honneur de pos­
séder les restes mortels du vaincu de Roncevaux.
« A Blaye, raconte Vincent de Beauvais, d'après toujours
» les citations de Mgr Cirot de la Ville, Charles fit transporter
» sur deux mules, dans u n cercueil d'or recouvert de draperies,
» le corps du b i e n h e u r e u x Roland et lui donna la sépulture
» dans l'église de St-Romain qu'il avait lui-même fait bâtir et
» où il avait établi des chanoines réguliers. Il suspendit l'épée
» du héros à sa tête et son olifant d'ivoire à ses pieds, pour
» l'honneur de Jésus-Christ et de la vaillance de son serviteur.
» Plus tard cependant un a u t r e transporta frauduleusement
» cet olifant à Bordeaux dans l'église St-Seurin (3). »
« L'on t i e n t par tradition s u r les lieux, ajoute l'auteur des
» Origines de Bordeaux, d'après Dnpleix, que l'épée de Ro-
» land fut mise au-dessus de son chef et sa trompe d'ivoire à
» ses pieds, laquelle a été t r a d u i t e en l'église collégiale St-Seu-
» rin-les-Bordeaus et son épée â Roquemadour en Quercy. »

(1) Vincent. Uellov. Spocnl. hist. lib. X. cap. XXI.


(2) Ton». XXII, p. 6;îG.
(3) Vincent. Bellov. Epecol. List. C. XXI.
t/ËPÉE DE ROLAND 357

Ce n'est pas le moment d'insister sur la Duranda?, sur sa


description, sur son authenticité, sur Roland, sur'l'importance
de sa visite au sanctuaire de Roc-Amadour au moment où il se
rendait en Espagne. Nous les signalerons à peine, mais nous no
voulons pas q u i t t e r ce sujet sans faire remarquer cette coïnci­
dence : l'olifant de Roland déposé pendant des siècles auprès
du tombeau de Véronique et la Durandal auprès de celui
d'Amadour.
Soulac et St-Seurin ont vécu, à travers les temps, de leur vie
particulière. Roc-Amadour, de son côté et à part, a jeté aux
quatre coins de la t e r r e sa célébrité. Mais la tradition du Bor­
delais et celle du Quercy, comme doux sœurs, n'ont jamais
cessé de se donner la m a i n .
St-Seurin avec son cimetière, ses tombes, ses poteries, ses
monnaies romaines, vient dire aux archéologues : Je suis du
premier siècle. La Véronique de Soulac, par la voix de la t r a ­
dition, s'écrie : Je suis l'illustre héroïne de la voie doulou­
reuse. P e n d a n t ce temps, le corps incorruptible d'Amadour
montre à tous les pèlerins la petitesse de sa taille et les traces
de ses longues austérités, et la voix des peuples proclame qu'il
est le Zachée de l'Evangile.
Unis ensemble, le Bordelais et le Quercy se serrent et se
soutiennent, et non contents de cela, ils tendent encore, et de
concert, la main à la Provence.
Ce sont les mêmes prélats que l'on trouve consacrant les
deux cimetières d'Arles et de Bordeaux; ce sont les mêmes
faits merveilleux ; c'est la même absence dans les documents
des noms des personnages évangêliques, de Marthe et de
Lazare d'une part, de Véronique et d'Amadour de l'autre.
A l'embouchure du Rhône comme à l'embouchure de la Gironde,
le même procédé, le même cachet.
Se conformant à la méthode moderne, dans son inestimable
ouvrage, M. Faillon fait appel au témoignage des Monuments.
Il leur fait prouver l'authenticité de la Magdeleine évangélique
de Provence. Mgr Cirot de la Ville les faisait, peu de temps
après, parler aussi. Sous la plume de ces deux grands é c r i -

(1) Histoire de France, 1.1. p. 337, XI.


358 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

vains, le mot de tradition cessa d'être synonyme de récit


légendaire, fabuleux, pour devenir celui de document histo­
rique.
La vérité des faits historiques s'établit par les monuments et
par les écrits. Nous avons commencé à parler des premiers,
occupons-nous à présent des seconds.
Avant d'aller plus loin, faisons un léger a r r ê t et examinons
la valeur du plus i m p o r t a n t de ceux qui nous restent, ayant
t r a i t à nos deux saints ; analysons les Actes de S. Amadour.
C'est le moment le plus propice.
LXIII

LE BRÉVIAIRE ROMAIN

E document principal qui nous r e s t e , les Actes de S. Ama­


dour, é t a n t u n e pièce liturgique, afin que Ton puisse a p ­
précier sa valeur historique, nous allons jeter un coup
d'œil très rapide s u r les diverses transformations qu'a subi, au
cours des âges, l'office de l'Eglise.
En plaçant les jalons sûrs qui nous serviront de guide, nous
marquerons en même temps les diverses étapes que d u t p a r ­
courir la dévotion à S. Amadour.
L'usage de la psalmodie se trouve, dès leur origine, chez les
a
thérapeutes de l'Egypte (1). Au i v siècle, l'office a chez e u x
une forme bien définie. Pendant les deux séances de l'office
nocturne, au témoignage de Jean Cassien, ils exécutaient dans
chacune douze p s a u m e s ; puis on passait à la lecture, qui
comprenait deux leçons prises dans l'Ancien ou dans le Nou­
veau Testament.
Cet usage des vigiles s'étendit peu à peu à l'Eglise tout
entière. Restreint d'abord au j o u r de Pâques et a u x principa­
les fêtes, il s'appliqua ensuite au dimanche.
« Cet office vigilial, à l'origine, propre à la solennité du
dimanche, fut introduit de bonne heure dans la solennité des
fêtes de martyrs : chaque anniversaire (natale) de martyr fut
solennisé comme Je j o u r du Seigneur par une synaxe liturgique
précédée d'une vigile, d'un cœtus antilucanus (d'une réunion
de nuit). L'antiquité de ces anniversaires est attestée par u n

(1) Nous renvoyons le lecteur dans ce passage à l'Histoire du Bréviaire


Romain, par M. l'abbé Battifol. Cet ouvrage, facile ;\ se procurer, donne
un résumé à la fois très clair et très savant de tout ce qui a paru jusqu'à
ce jour sur cette importante question.
3G0 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

document de Tan 1 5 5 . . . L'auteur de la passion de S. Saturnin


de Toulouse a formulé cet usage on termes excellents quand il
a écrit : « L'anniversaire des j o u r s où les m a r t y r s ont été cou-
» ronnés dans le ciel, nous les solennisons par des vigiles et par
» la m e s s e . . . » Ces vigiles des martyrs ne se célébraient pas
dans les églises urbaines, mais hors des murs, dans le ci­
metière où le m a r t y r était e n t e r r é . . . (1) »
c
Au iv siècle, à Rome, et au vi«, au plus tard, en Gaule, l'office
devient quotidien. « Nous voulons, t r o u v e - t - o n dans les canons
du concile d'Agde (506)... qu'il y ait psalmodie tous les jours,
matin et soir. » «c Nous voulons, disait le quatrième concile de
Tolède, qu'il n'y ait qu'un Ordo psallendi pour l'Espagne et
pour la Gaule dans les offices du soir et du matin. »
« Quant aux anniversaires des martyrs (à cette époque,
e
V I siècle; auxquels s'ajoutaient des anniversaires de transla­
tion de m a r t y r s , de saints non m a r t y r s , et des anniversaires
de dédicaces d'églises, — ce serait une e r r e u r de penser sur la
foi des martyrologes qu'ils sont communs à toute la chrétienté.
Tel n'est le cas, semble-t-il, que de saint Thomas, de saint Jac­
ques, de saint Jean, de saint P i e r r e , de saint Paul. En règle
générale, là où est la confession ou tombeau du saint, et encore
là où se trouvent quelques reliques du saint, là se célèbre son
natale : et la fête a toujours ainsi quelque attache topographi­
que, comme au temps où elle se célébrait dans les cimetières
mêmes. De là vient que les communautés monastiques, celles
que décrit Jean Cassien, ne fêtent point les s a i n t s ; et ce sera
une originalité de la règle bénédictine que d'introduire dans la
liturgie monastique les natalitia sanctorum, qui sont jusque-
là le privilège, la propriété des vieilles Eglises chrétiennes,
riches de m a r t y r s locaux ou enrichies de reliques étrangères.
e
Au v i siècle, les fêtes des saints sont donc encore en dehors t

de l'office des clercs (2). »


c
Il est à bien r e m a r q u e r qu'au i v siècle les ascètes et les
vierges qui jusqu'alors « avaient vécu dans la communauté des
fidèles abandonnèrent le siècle pour passer au désert » à partir

(1) Histoire du Bréviaire Romain, par l'abbé P. ïlattifol. p. 12 et 13.


(2) Histoire du Bréviaire Romain3 p. 32 et 33.
LE BRÉVIAIRE ROMAIN

de ce moment-là il y eut « un double Ordo psallcudi : celui


des communautés monastiques et celui des églises épisco-
pales (1). »
C'est l'office des églises épiscopales dont nous avons p a r l é ;
celui des ascètes garda la forme plus ou moins archaïque des
anciens thérapeutes j u s q u ' à l'époque où les moines d'Occident
adoptèrent la règle de S. Benoit.
p
A Rome^ comme il vient d'être dit, à la fin du v siècle, l'of­
fice était quotidien. C'est là qu'il évoluera définitivement dans
sa forme, qu'il se fixera et que de là il nous reviendra, sous
Charlemagne, complètement déterminé.
A Rome, comme également dans toutes les églises chrétien­
nes, les fêtes des saints non martyrs étaient à l'origine des
anniversaires. « Le soin que les plus anciens calendriers (tel
que le calendrier philocalien de l'année 354) mettent à marquer
le locus depositionis des saints qu'on fête, est une preuve que
* ces fêtes se célébraient précisément au locus depositionis
(à leur tombeau) » (2).
A la longue cependant, â cause des difficultés qu'on avait
pour aboutir à ces tombeaux, « les fêtes des saints cessèrent
d'être des fêtes cimetériales ; mais elles ne perdirent pas encore
leur caractère strictement local. Là où était la relique, là se
célébrait la fête; et par analogie, à l'église qui portait le nom
du saint appartenait en propre sa Jètc.*. Dans Y Ordo de
c
Montpellier, qui est du v i n siècle, on lit la rubrique suivante :
l'archidiacre, à la messe solennelle pontificale, avant de distri­
buer la communion aux fidèles, doit annoncer la prochaine
station en ces termes : « Tel j o u r est l'anniversaire {natale) de
p tel saint, soit martyr, soit confesseur, qui se célébrera en
» tel ou tel lieu (3). *
Ce n'est qu'en 772-795 que le sanctoral général entra dans le
canon de l'office de Saint Pierre (4) à Rome.

(1) H/st. du Brév, rom. p. 29 et 30.


9

(2) Id. p. 74.


(3) llist. du Brév. rom. p. 77.
t

(4) Passioues sanctorum vel gesta ipso ru m usque Aririaol tempora ( 1 1 2 -


795) tantummodo ibi legebantur ubi ecclesia ipsius sancti vel titulus erat :
ipse vere à tempore suo reunuere jussit et in ecclesia sancti Pétri lcgendos
Base cousUtuit. (Ordo de la Vallicellaue. — Tommasl t. IV, p. 325).
362 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Faisons bien observer que ces offices des saints se faisaient


primitivement en plus de l'office ferlai et que ie nombre des
e
saints ainsi fêtés à cette époque ( v m siècle), n'atteignait pas à
Rome le chiffre de cent pour toute l'année (1).
C'est à ce moment que l'office romain s'introduisit en France.
Amalaire, clerc de Metz, disciple d'Alcuin, conseiller de Louis
le Débonnaire, maître de l'école du palais, nous en a conservé
la description.
Cet office canonique romain se r a m e n a i t à quatre types
liturgiques :
1° L'office férial de douze psaumes et trois l e ç o n s ;
J
2 L'office dominical de dix-huit psaumes e t neuf leçons;
3° L'office des fêtes de neuf psaumes et neuf leçons ;
4° L'office pascal de trois psaumes et trois leçons (2).
« On distinguait deux degrés dans les offices des saints. Il y
avait les fêtes mineures e t les fêtes m a j e u r e s . . . Les fêtes
mineures correspodaient à nos fêtes simples d'aujourd'hui:
l'office férial à peine modifié (3). »
« L'office sanctoral, entendons l'office dos fêtes majeures,
était conçu s u r le modèle de l'office de Noël, de l'Epiphanie, de
l'Ascension. C'était un office de neuf psaumes, neuf leçons, neuf
répons. Les neuf leçons étaient empruntées a u x actes du saint;
de même le texte des antiennes, des répons et des versets (4).
Comme nous l'avons dit, l'office sanctoral n'évinçait pas,
dans Toiigine, l'office férial, mais plus tard « tout vestige de
la dualité et de la concélébration de l'office férial et de l'office
sanctoral s'effaça; il n'y e u t plus qu'un office nocturne, et cet
office fut dévolu a u saint. Les lléurgistes carolingiens ne
reçurent pas d'autre usage que celui-là (5). » Ce fut donc
l'usage de la Gaule à partir de l'introductien de la liturgie r o ­
maine dans cette contrée, sous Gharlemagne, bien que le con­
traire d û t continuer à se pratiquer encore quelque temps à
S t - P i e r r e do Rome.

(\) Hist. du Bve'v. rom.9 pag. 125 et suiv.


(2) Id. p. 120.
(3) Id. p. 122.
(4) Id. D . 135-13G.
(5) Id. i>. 123.
LE BRÉVIAIRE ROMAIN 3G3

Concluons par une phrase de l'auteur que nous avons r é s u ­


mé, M. l'abbé Pierre Batiffol (Histoire du Brériaire romain) :
« Nous avons vérifié le principe qui, antérieurement au milieu
8
du v n i siècle, ne permettait pas à une fête de saint de
n'être pas localisée dans une basilique déterminée, soit cime-
tèriale, soit urbaine (2). »
Les longs offices dont nous venons de parler furent abrégés
sons Grégoire VII (1073-1085) d'après les uns, sous Grégoire IX
(1227-1241) d'après les autres. L'usage de cet office abrégé, du
bréviaire, fut étendu à l'église universelle par le pape Nicolas
III '1277-12X0). Ce bréviaire fut réformé par Pie V,
Le culte des saints concentré autour de leur tombeau j u s ­
qu'au milieu du v m ° siècle, tel est donc le premier résultat que
vient de nous fournir l'étude que nous faisons en ce moment.
Ils étaient bien peu nombreux en Quercy les tombeaux de
e
saints, les stations jusqu'au milieu du v n i siècle !
Le locus depositioniSyle lieu de la sépulture de S. Amadour,
Yèoanr/élisatcur du Quercy, n'était-il pas presque, sinon,
l'unique ?
Favorisé par ce que son paysage a de piquant, le rocher
d'Amadour dut forcément, d'après ce que nous venons de voir,
être dès les temps les plus reculés, un lieu de pèlerinage local,
une station, pour l'église de Cahors, au j o u r anniversaire de la
mort de ce saint.
Quand l'usage permit au culte des saints de n'être plus ainsi
localisé à leur tombeau, ou autour de leurs reliques, c'est-à-
dire après l'introduction de la liturgie romaine en Gaule sous
Charlemagne, après le pape Adrien, on verra le culte de S. Ama­
dour prendre feu comme une traînée de poudre et se répandre
avec une promptitude inconcevable.
C'est à obtenir ce brillant résultat que d u r e n t contribuer les
Actes de S. Amadour que nous allons examiner avec le plus
grand soin et qui, tels qu'ils sont, existaient à cotte époque.
Ils proviennnent d'un office de neuf leçons, les neuf leçons
étant toutes prises dans la vie du saint, suivant la forme des
fêtes majeures de saint, indiquée par Amalaire, et en usage au
temps de Charlemagne.

(i) Hist. du Brëv. rom., p. 135.


24
LXIV

L E S A C T E S D E S, AMADOUR,

f=$j N lîi dans les Origines chrétiennes fie Bordeaux, par Mgr
Oirot de la Ville, page 40 : « Considérée dans son origine, la
~<S) » légende de Roc-Amadour, (autrement dit \e& Actes rte S.
y> Amadour), a obtenu place dans les Bollandisfes auxquels
» elle fut envoyée de Toulouse en 1043, par le P . Poussines,
» qui l'avait prise lui-même dans les œuvres posthumes du
» P . de Gisscy. Le P . de Gissey l'atteste ; il en avait vu l e m a ­
ju nuscrit d'Hugues, évèque d'Angoulème, mort en 991, m a n u s -

Acta e \ seuedis posthumis 1'. Odonis (ïissey soeietatis Jesu qnarum apo-
grnphum P. Pi'lrus POSSÎIKIS nus ter anuo 1 0 * 1 3 ad Bullandum ïolosa niisit.
(Grands Hotlandistes, t. 3 8 , p. 2 1 . ' J
LECTÏO i. « Ranctus ifaque n o s t e r Amator/> (1) Hebrœus
» vere et Israelitica fuit r e l i g i o n o / : qui secundum legem
» Mosaïcam dwxit u x o r e m p , » nomine Veronicam, <c moribus
» et flde sibi non disparom sociam t ? (2). Vivpntes igitur in
» justificationibus Domini sine quer^la /) e t S a l v a t o r i s a d v e n -
» tu m /' à sanrtis Patribus (3i prœnuntiatum devotius e x p e c -
» t a n t e s c, ab Orieute ex alto visitari m i s e r i c w d i t e r m e r u e -

(\) Los parties mises rnl.ro « » sont colles qni remontent à une
époque antérieure a l'an 500. Les voyelles imprimées en caractères g r a s
sont celles qui portent l'accent tonique. Nous expliquerons, dans le pro­
chain article, la signification dos lettres /). t. ou r. pincées a la fin des pério­
r
des de la partie que uous animions dater du iv ou du commencement dn v°
siècle.
(2) Nous faisons suivre les lettres ]i. t. ou i\ d'un ? lorsque les finales
présentent le rythme voulu, mais offrent nim espèce d'imperfection à cause
1
du nomhri do syllabes des mots où ïi«urc ce rythme. Nous conservons ces
phrases malgré cette irrégularité. Nous avons trouvé des exemples analo­
gues dans des pièces qui pourront aider à préciser complètement l'époque
où remonte ce texte.
( 3 ) Paires mis dans le sens de prophète ou de patriarche. Ce doit être le
sigle P. qui aura été niai lu. S. Didier dounait à l'archevêque de Huurges le
titre de Patriarcha (Ulossaire de Du Gange au mot Puiriarcfia).
LA MORT DE LA T. S. VIERGE 365
» crit cité au concile de Limoges de 1031, comme une copie
» d'un écrit bien antérieur, et comme une partie de la légende
» même de S. Martial. »
Ce manuscrit, nous ne l'avons p l u s ; mais son existence nous
est encore attestée par Doininicy (Manuscrit du Grand-Sémi­
naire de Cahors, p. 34 et p. 230) ainsi que par le P. Bonaven-
ture de S. Amable (t. II. p. 204). Nous donnons ci-dessous ces
Actes de S. Amadour avec leur critique.
Le passage de Mgr Cirot de la Ville contient trois affirma­
tions, échos de la tradition do Roc-Amadour au xvn° siècle.
Nous allons les vérifier.
Nous avons établi dans le numéro précèdent que les Actes

» runt p. — LECTIO I I . « Prœdicante namque Domino Jesu-Ohris-


» to i\ verbi divini semen.» beatus Amator et Veronica, « ut t e r r a
y> bona centiaplum p, v e t u s t » t e p u r g u t a p suis temporibus
» redditaira n, piis in cmrdibus suscepvrunt o. Propter sanita-
» tem quoque infirmit^tis gravissinne £, beatîe Veronicre t 3

» ad tactum fiinbrke Domînici vestimonti r , c l e m e n t e r indwl-


» tam p in fervore fidoi fit a m o r i s v Domini Jesu-Chršsti o
» ropiosius prœdictus Amator et Veronica e x a r s e r u n t o.
2. LEOTIO m . » Beatissimus Amator rum co nj tige suâ secun-
» dum fidem in Christo r é g é n é r â t i r ? , » seculo renuntiantes,
« relictis omnibus, seciiti sunt Dominnm t : uterque cnim
» disponente Domino satagebant j u s s a Chrîati perficere t » et
reliquias maxime de beata Virgine (1) recolligere, « et cetera
» pietatis opera dévote complere p. Unde por ïpsam V e r o n i -
» cam t gloriosum lac mamillarum Vîrginis gloriosa? n » cujus
servitio se totam conferre meruit, et humilis podissequa et
ancillafuit, « humiliter et utiliter recolle.etum n », vestes
etiam ejusdem Virginis et cetera multa talia « necnon mampho-

(1) Reliquias fie heata Virgine. faute de grammaire qu'on trouve fré­
quemment dans les lettres rie s. niilior v. g. Et lient de noslro caflegin
e
duos jam ainiserim germanos (10 lettre à Lévéque Onrion). — flanc îihi
histoh'am de Erangelio egregite illius femina> deslinavi (l 1° lettre à As-
pasie). — D'après les lettres de S. Didier, cette tournure do Palliatif procédé
de la particule de mis A la place du génitif, semhle, sous la plume de cet
évêque, un signe de respect.
On peut déjà remarquer dans les passages (pin nous retranchons dans
fi
cetto m leçon que les parties ajoutées ont rte mises eu général comme
explication ou amplification. On constatera plus spécialement co fait lors­
qu'il s'agira de reliques. Nous appelons l'atteulion sur la beauté et la solen­
nité du rythme qui compose les finales des fragments ici conservés, ainsi
que la longueur des passages intacts qui précédent et qui suivent. Ce sont
les raisons qui militent en faveur de leur authenticité. Sur la lin, les leçons
contiennent encore beaucoup moins que celle-ci des restes du texte antique.
366 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

de S. Amadour devaient, tels qu'ils sont, r e m o n t e r à l'épo­


que de l'introduction définitive de la liturgie romaine sous
Charlemagne. Ils peuvent donc avoir figuré dans un manuscrit
e
attribué à Hugues d'Angoulème, qui vivait sur la fin du X
siècle.
Sont-ils la copie d'un écrit plus ancien ?
Il suffit de j e t e r un coup d'œil sur ce texte pour reconnaître
aussitôt l'empreinte d'au moins deux mains différentes. Des
passages, quelques-uns assez longs, offrent un beau latin,
tandis que les a u t r e s sont d'une t r è s grande médiocrité. Parmi
ces derniers, les uns contiennent des mots et des t o u r n u r e s de
0
l'époque mérovingienne, du vît siècle environ, et les autres de
1 époque carlovingienne.
Les mots Siejehert Duc indiquent, à. ne pas s'y méprendre,
que les phrases qui les contiennent ont été écrites, ou lues, à

» ram » (1) cum impressione similitudinis dominiez, « a n o -


» mine dictre mulieris Veronieam n u n c u p a t a m r\ prout Roma)
» o s t e u d i t u r ć , fideliter oollegitet sahabriter custodivitp. Ama-
» tor quoque noster » devotus Christi servitor (2) et famulus
« cum ceteris discipulis Christum s e q u e n s n » et necessaria
sibi, ut bonus hospes preparans, « n s q u e ad passionem v » et
assumptionem beata^ Virginis (3j « familiairter ipsis adstitit et
» assidue m i n i s t r a v i t P . »
3 LECTIO I V . — « Hoc vero tempore Saulus Christi Ecclesiam
» p e r s é c u t a s P voluit eosdem Sanctos pnenis affligerez et ad
» legis antiquao d u r i t i a m r e v o c a r e P . Sed Dominus noster
» misericorditer «os prot^gens p, per angelum suum u s q u e
» p e r d u x i t p. Cumque jussu cœlestis nuntii navem casu i n -

(1) Mamphora, mot caractéristique et qu'on ne retrouve dans absolu­


ment aucun antre toxle (Continuateur du glossaire de Du Cange). Sa signi­
fication est donnée c o m m e étant la m ê m e que celle de majora et de ma fors.
Du Cange fait dériver ce, mot du terme grec qui se prononce maphorion,
qu'on trouve employé dans une vie de S. Jean Chrysostome et qui signifie
coiffure de femme on forme de voila, de peplum.
e
Les mafortes étaient des scapulaires que S. Cassieu donna au i v siècle
aux moines qu'il institua.
(2) Servilor, bien que co mot se trouve dans une inscription des cata­
combes, H n'a, guère été en usage qu'après la suppression de l'esclavage.
Nous pensons que Pou a substitué serr/lor à semis. Les mots scwns et
famulus t présenteraient un rythme. L'auteur qui a complété ce passage,
semble s'étro laissé domiuer par la tradition qui faisait d'Amator et de Vé­
ronique les domestiquos de la T. S. Vierge.
(3) Assumptionem heaUe Virginis, mots ajoutas, ou siglo mal lu. Ils son
eu contradiction formelle avec le texte de la leçon suivante.
LES ACTES DE S- AMADOUR 367
l'époque où il y avait des personnages de ce nom, c'est-à-dire
vers le temps de Dagobert, et c'est ce nom, ou plutôt celui qui
l'a porté, qui nous oblige à nous attarder sur cette a r g u m e n t a ­
tion d'importance décisive, afin que Ton puisse comprendre ce
qui suivra et en admettre la v é r i t é .
Nous disons que ces phrases ont été écrites, ou lues. Les
anciens, en effet, se servaient dans leurs manuscrits d'abrévia­
tions dont une des formes les plus communes était le Sr'glc*
Cette abréviation consistait à ne désigner que par u n e simple
initiale, ou tout au plus par quelques lettres, les noms propres
d'hommes ou de villes, ainsi que les professions. Ces sigles, mal
interprétés, o n t souvent donné lieu à de grandes méprises.
Nous ne signalons qu'en passant ce fait, devant insister, y r e ­
venir longuement.
Nous trouvons une de ces fautes dans les Actes de S\ Ama-
dour, ce sont les mots Sigebertum Ducem qui ont été donnés
comme interprétation des sigles, S. D. ou SGM. DCM.
Les a u t e u r s du moyen-àge, quand ils composaient des ouvra­
is v e c s t a m a s c e n d e r e n t ^ , p r œ c e p i t e i s a n g e l u s d î c e n s / ) ? : I n q u o -
» cumque loco n a v i s appulerit t Dei et Genitrici ejus ffdeliter
» serviwtis v. Inde quoque navigio p e r v e n i e n t e ad locum p.
» qui dicitur P a l d a g r a v a o, in occâduis p a r t i b u s , / ? ducente Do-
» mino p e r v c n e r e c. L E C T W V . — Constructo siquidem in loco
» pr^edïirto p* vili schemate p a r v o t u g n r i o tam diu ibidem
» orationi et jejianio se d e d c r u n t c donec beatus Martialis à
» Lemovicini's illuc a d v e n i t p (qui conjuges prandicti, mare
» i n t e r m e d i o t r a n s m e a t o v, eidem beato Martiali in M a u r i t a -
» nia o c c u r r e r u n t r ) et beatus vir Martialis f a m i l i a r i t e r r e c e p -
» tis essdem p et o o n s t r u c t a ecclesîa t » Bearniœ in honore
proto raartyris Stephani, « Lemovâcas est regro.ssus o (1).
» LECTIO V L — Veronica vero cum conjuge suo ibidem e r e m i -
» ticam vitam d n x i t v. Sigibertum verô Ducem (2) Burdegalen-
» sem et Benedictam ejus conjugcm ad fidem catholiram con-
» v e r t e r u n t o e t » per intercèssionemeorumdem «c eodem duce
}

(t) La longueur clos passages ci-dessus flans lesquels le rythme persê-


xwre constamment, est décisive ol montre d'une manière irrécusable que la
métrique dos finales n'est pas l'effet du hasard, mais a été formellement
voulue.
L'auteur qui a complété les Actes rte S. Amndmn\ lorsqu'il s'agit de cho­
ses qui so sont passées loin du Quercy, copie purement et simplement l'an­
cien manuscrit.
0
(2) Los mots 8hjibertiim Ducem. du v u siècle devraient, pensons-nous,
être remplacés par les mots romains Sigillarium Decurioncm.
368 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

ges sur des sujets anciens, avaient dans leurs écrits la même
méthode que dans leurs peintures ; ils habillaient les person­
nages à la mode de l'époque. C'est ce qui a e u lieu dans la vie de
S. Martial, que nous possédons actuellement, faussement attri­
buée à S. Aurélien, disciple et successeur de S. Martial. Les
personnages y agissent à la mode mérovingienne. C'est, en
effet, à cette époque qu'elle a été écrite.
Dans les Actes de S. Amadour, on ne trouve de mérovin­
gien que ces seuls mots Sigebertum Ducem, Sigebert Duc.
Ce fait prouve déjà en lui-même qu'ils n'ont pas été composés
à l'époque mérovingienne, mais simplement lus.
Il y avait, en effet, dans les premiers siècles de l'Eglise, une
écriture spéciale, secrète, une espèce de cryptographie qu'on
nommait les notes lironiennes. « Au iii" siècle, S. Cyprien,
» évèque de Carthage, étendit le recueil des notes tironiennes
» en y ajoutant les signes qui convenaient à l'usage particulier
» des c h r é l i e n s . . . On trouve des livres entiers de cette espèce
» d'écriture, en particulier l'éloge de Cassien au iv° s i è c l e . . .
» Lo concile de Nicée eut recours à ces caractères secrets. »
(Eléments de paléographie, par Natalis de AVailly, tome I,
p a r t . III, ch. III, p. 410).

» ab infirmitate g r a v i s s i m a liberato r , pnedictus Dux (1) et


» Benndicta canjux. ejwsdem p sunt (2) a beato Martiali Lè­
se» movicensi a p o s t o l o baptiza.ti o. » Ipso namque sanctus Mar-
tialis causa visitationis tum ad eos redierat, quos speciali di-
lectiono sicut compatriotas (3) et notos et fidèles devotissime
aflectu diligehat.
4. LKCTIO v u . a Relictà itàque conjuge propria apud Sola-
» cum ]) » orationi et contemplationi, « beatissimus n a s t e r
>•> A m a t o r p de prn^cepto et consilio beafissimi Martiaiis »
Romain petiit, et « beatissimum Fntrum apostolorum principem
» visitavit v. Audiens igitur P e t r u s A p a s t o l u s t » mirabilia,
qua> Dominus per beatum Martialem occiduis partibus operatus
esset, « gratias magnas rertdidit Salvatori o. Mansit itaque

(\) Même observation qnn précédemmont sur In mot Du.r, représentant


lo sirrjf» i), mal lu. Ou pourrait sans doulc dire de même du mut Benedicta
q u i cependant e*t romain
<2) Le texte des Hollandislcs porte est au lieu (le sunt. Nous n'avons pas
h é s i t é à rurritfor la faute trop grossière rst baplizati.
CA) Contpafriotu, ce mot ne commence à paraître qu'à l'époque carlo-
vingioune (du Gange).
LES ACTES DE S. AMADOUR 369
Nous expliquerons dans les prochains articles comment, au
sortir de la discipline du secret, des vies de saints durent Aire
écrites en ces sortes de caractères entremêlés de sigles.
Ges mots, Sicjebert Dite, nous indiquaient donc un travail
fait sur les Actes de S. Amadour, à l'époque mérovingienne.
U fallait tâcher de préciser l'époque et de trouver l'auteur. Ce
n'était pas chose difficile à faire.
Sous le règne de Dagobert, le diocèse de Cahors eut un évè-
que grand et illustre entre tous, S. Didier, qui répara les
ruines de toutes sortes dues à l'invasion dps Barbares. On lit
dans le mandement de Mgr Bertrand du Guesclin (6 j u i n 17-40)
qui se trouvait en tète du bréviaire cadurcien : « Notre b r é ­
viaire de Cahors fait remonter son origine au temps de S. D i ­
dier : nostrum (breoiarium) hoc cadurcense, qtiod à tempo-
ribus sancti Desiderii ducit orùjinem. » En marge se t r o u ­
j
vent ces mots : (Annal. Cad arc. k\ cles. ms. ad an.eirca
G40), Annales manuscrites de l'Eglise de Cahors à l'année
environ 640.
Comme nous l'avons établi, à cette époque, v i r siècle, l'of-

» be»tns A m a t o r p » cum beato P e t r o « fere per biennium in


» n r b e R o m a n a p, viditquequomodo crucifixus est Petrus/*, et
» Paulus e t i a m decollatus r, reversus queLemovicas » c a m i -
siam (1) beatfe virginis. et de sanguine proto-martyris S t e p h a -
ni, et alias m u 1 tas « reliquias » quas beatus Petrus eidem tradi-
derat, una cum reliquiis de sanguine beati Pétri, quas college-
r a t ; et u n u m de cl avis (2), et cingulum, quo utebatur « beato
» obtulit Martiali v, Receptis igitur reliquiis m u l t i s / ; ? , quas
beatus Amator eidem sancto t r a d i d i t Martiali c et defuncta
» supradâcta V e r o n i c a t in eremum prope Mauritaniam m o -
» nasteria (3) d a o constrtixit />, unum scilicot in honorom b e a -
» t*e Virginis t ? et aliud in honorem apostoli P é t r i p? ; ibique
» F r a t r e s i n s t i t u i t t, in fide christianâ i n s t r u c t o s plenius /.
» moribus et sacris v i r t a t i b u s redimitos n Damino s e r v i t u -
» vos v, patriam quoque i lam illuminavit n? preedicationis
» verbo et s a n c t e c o n v e r s a t i o n s e x e m p l o />.

(\) Camisia, mot quo l'on trouve pour la première fois dans 1rs écrits
fin S. Jérôme et. auquel il faut donner lo sens do tunique et non de chemise.
(2) Même observation que précédemment sur les ablatifs précédés de la
particule de.
(3) Mannsterinm. au r v siècle, signille. d'après du Canire, ermitage*
lieu où se trouvent, des cellules de solitaires (Cass. coll. 18 c. 0. 5. — S. Hie-
ron. Vita Paul). Couvent se disait cœnobium.
370 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

fice divin était quotidien en Gaule, les fêtes des saints très peu
nombreuses, leur culte local, leur office spécial et n'éliminant
pas, au moins totalement, l'office férial.
Si les Actes de S. Amadour remontent au-delà du x° siècle,
nous devons y r e t r o u v e r le coup de plume de S. Didier, dont
quinze lettres ont été conservées. Nous avons fait la comparai­
son et nous avons mis on évidence, dans les notes ci-dessous,
les points de ressemblance.
Restaient les passages écrits en beau latin. Ils ne sont pas de
l'époque carlovingienne et ils ne peuvent pas être attribués à
S. Didier. (Son latin est barbare et présente constamment des
fautes de grammaire ou des t o u r n u r e s vicieuses). Quelle consé­
quence tirer, sinon que ces passages étaient d'une époque
antérieure.
Mais comment effectuer le triage sans faire crier à l'arbitrai­
e
re ? Comment discerner ce qui était antérieur au v i siècle de ce
qui était postérieur de manière à ne pas s'attirer des répliques?
comment retrouver un t e x t e parfaitement authentique, indis­
cutable, remontant vraiment au iv° siècle, au moins ?

5. LECTIO v i n . » De v i rtu te igitur in virtiitem proficiensć, ut


» alios alibi populos Domino l u c r a r r t u r r , eremi petiit a l t e -
» rius vastitîitcm c, vallem scilicet quamdam a l t a m r raipibus
» olsiusam p ?, terrîbilem etincu'.tam r\ » Vir vero Dei multas
reliquias et paucos secum panes deferens, Deo placere cupiens,
pravJicta valle Cathurcini sub quadam concavitaie prœparavit
habitarulum « quam quidem (ex illo temporel omnipotens Do-
» m i n u s / ? a b omni rapacium génère ferarum p l r n e p u r g a v i t / j ;
» quod t o t i vionia? t gaudinm pari ter iritsilit et stuporem i\
x> Ipse vero fidelis s«*rvus et p m d e n s p » referentibus sibi
gratias, docebat de hoc (1) dare gloriam Deo, qui potestatem
h a b e t non tantum super homines et j u m e n t a , sed etiam super
omnia creata. « Informabat igitur populos confluentes in fade
» catholica t? non solum de propinquis p u r t i b u s t ?, sed etiam
» de r e m e t i š c. » Construxit siquidem idem Sanctus sub p n e -
dictaî rupis concavitato (2 capeilam (3) parvam quidem .situ,et

(T) DP ftot\ même tournure que précédemment et assez fréquente dans


les lettres rie S. Didier.
(2) (Umstrnxit sub concavitaie, mauvaise tournure, de l'époque carlo­
vingienne.
CM Cupeltu. mot essentiellement carloviugicii. qui remplaça l'ancien mot
oratori nm.
LES ACTES DE S, AMADOUR 371
er
Au Congrès international des catholiques tenu à Paris du 1
au 6 avril 1891, Péminent M. L. Couture, professeur à l'Insti­
tut catholique de Toulouse, faisait une communication des plus
importantes et donnait du coup un moyen que Ton peut dire
infaillible, de reconnaître dans la littérature ecclésiastique et
spécialement dans la littérature liturgique les pièces a n t é r i e u ­
res à Tan GOO.
Le célèbre professeur de Toulouse appelait l'attention du
Congrès sur le C O R S O S ou R Y T H M E P R O S A Ï Q U E dans la liturgie
e
et dans la littérature de VEglise latine du u i siècle à ta
renaissance.
Ce Cursus, il est facile de le constater dans des passages
considérables, les P L U S I M P O R T A N T S , des Actes de S. Ama­
dour. Nous Pavons mis en évidence dans le texte ci-dessous
partout où il se t r o u v e . Après avoir découvert ce Cursus, nous
avons trié avec soin les parties qui en sont marquées et nous
les avons rapprochées. Il s'est trouvé qu'elles formaient un
sens complet.
A cause de la valeur majeure de ce fait, nous dirions presque
de cette décou verte, nous allons consacrer tout l'article prochain

œdificio pauperem ; sed sanctarum reJiquiarum pignoribus


divitem, et miraculorum fertilitate celebrem et famosam ; in
qua capella jejuniis, vigiliis. et orationibus varans, « s i c t o t a m
» viciniam i l l u s t m v i t quod licet illius patrifepopuli tt qua-
» dam sint vitiata feritate crudeles et servîtio indomsti u,
» ad eum t a m e n i n suisnecessâtatibus confluebanttf, orationem
» ejus et suïïragia lacrymosis suspàriis t, fideliter implo-
» r a n t e s v.
6. LECTIO i x . » B e a t u R V 4 * r o A m a t o r / ) i n s n « c t o p r o p o s i t o i d e
» die in dîem » provide « proffcienstf, pietnto replvtus />, » mise-
ricordia pneditus, prredicatione eau tu s, pariter o x t i t i t e t f a c u n -
dus dolentium consolator, ecclesiarum constructor, abstinentia
sectator, rorpore castus. In omnibus sobrius erat, et opere
bono perfectus ; semper in illius ore C h n s t u s , et in mente
fulgebat Spiritus Sanctns. His ergo « et aliis v i r t u t i b u s p l e -
» nus p ? aerî febrium fuit dolore aftliolus />, et vocationem
» suam, Špiritu Sancto r é v é l a n t e c o g n - i s c e n s /), » porlari se
in oratori u m beat m Marire, quod ipso construxerat, fecit (1)
« clivinorum quoquo Sacramentoruin perceptione munitus p »

(l'ï Pnrlari se fecit, tournure appartenant absolument à la liasse latinité


et rappelant complètement la langue romane.
372 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

au Cursus. Nous expliquerons son mécanisme. Nous établirons


d'une manière irréfutable sa présence dans les Actes de S.
Amadour. Nous comparerons notre t e x t e à d'autres textes à
date connue et nous tirerons des conclusions.

de religionis observantia ac mutna invicem charitate habenda


F r a t r e s suos instruens, inter ipsornm manus AVE MARIA
G R ATI A FLENA dévote sfopius répétons (2), « XIII calendas
» septembris féliciter m i g r a v i t ad Chrâ^tum »

(1) Are Marin,.. répétons, même observation que, ci-dessus.


(2) O t t o iv" leron a été une fies plus retouchées ; heureusement, elle ne
contient rien de décisif. Nous avons conservé ce qui nous a paru pouvoir
remonter au iv° siècle. La dernière phrase, contenant le jour île la mort 3

présente Ions les caractères d'authenticité-


LXV

I.E C U R S U S OU R Y T H M E PROSAÏQUE

E Cursus est une finale de phrase ou de période, rythmée


modulée a u t r e m e n t dit, en usage dans la prose latine ecclé­
siastique des premiers siècles.
Dans le.3 mots latins, comme le savent ceux qui ont étudié
cette langue, il y a des syllabes longues et des syllabes brèves.
On y r e m a r q u e , de plus, ce qu'on appelle Vaccent. En pai-lant
ou en chantant» on devait élever la voix et appuyer un peu sur
la syllabe accentuée. La place de ce signe était déterminée par
des règles fixes qui ont été découvertes récemment par M. G.
Paris et que nous donnons en note ci-dessous (l). La nature
des syllabes longues ou brèves exerçait une influence sur la
position de cet a c c e n t ; mais une fois fixé, l'accent à son tour
modifiait la quantité des syllabes, leur n a t u r e de longues ou de
brèves.
Le cursus est donc une combinaison de syllabes longues ou
brèves, commandées par l'accent tonique, et occasionnant une
modulation agréable à l'oreille, aux endroits où doit se p r o ­
duire un repos de la voix dans la lecture des phrases.
Ce rythme était soumis à des règles bien déterminées. On

( l ) Dans les mois latins, l'accent tonique se place sur la pénultième ou


avaul-dornière syllahe ries mots, si elle est longue. Si la pénultième est
brève, il se place sur Panlé-péuullièïnc. — Les dissyllabes ont toujours
l'accent sur la pénultième. — La syllabe qui précède et qui suit celle qui
porte racccnl tonique sont brèves; les autres sont considérées comme
douées d'un accent secondaire et par conséquent comme étant communes.
Le Tant n m ertjn est une poésie létramèlre, Irorhaïqne cataleclique dont
la mesure est réglée par la quantité rythmique dont il est question ci-
dessus et. non par la quantité prosodique. Les vers de cette hymne, qui ont
été coupés en d e u x . s e composent de sept trochées (une longue et une
brève) et d'une syllabe supplémentaire. On n'y tient pas compte de reli­
gion.
374 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

distinguait trois formes principales de cursus, leplanus, le


tordus et le celox. Nous mettons ces règles en note (1).
Cette modulation finale, ce r y t h m e , le cursus a u t r e m e n t dit,
d'après M. Léonce Couture, (toc. cit.) * déjà employé par
c n
» les Pères latins du m et du iv siècle, devint la loi ordi-
» naire de la prose didactique et parénétique, quelquefois
•» même de la prose didactique dans la l i t t é r a t u r e ecclésiastique
e
» latine du V et du vr- siècle, puis de nouveau, après une
» sorte d'éclipsé, au xr* siècle et aux suivants j u s q u ' à la fin
» du moyen-âge. »
Dans ces diverses périodes, on se servit s u r t o u t du cursu§
dans le style liturgique. Il se remarque plus spécialement dans
les morceaux qui sont destinés à être chantés, les oremus, les
préfaces. Dans les oremus, il persista même sans interruption
d u r a n t tout le moyen-âge (loc. cit.).
Co qui a été dit de la littérature parénitique, doit s'appliquer
aux vies, aux passions, a u x gesta des saints, dans le cas où ces
pièces devaient être lues pendant l'office divin (2). Comme pour
les autres, dans ces sortes de composition l'usage du cursus
e
éprouva cette sorte d'éclipsé du vit" au x i siècle, dont parle
M. l'abbé L. Couture et qu'il est très facile de constater.
e
Du x i r au x v , l'emploi du cursus fut de règle dans les bul-

(1) * Co rythme (le cursus) consiste surtout on cadences régulières mar-


qunul lii lia des périodes, quelquefois même la fin des membres do phrase.
11 y avait trois cadences appelées : cursus planas, cursus tardas, cursus
velox.
Le curs7is planus consistait a. placer le repos après un mot de trois syl­
labes, aor.eutné sur la pénultième, en ayant soin que lo mot procèdent eût
aussi l'accent sur Pavant-dernière.
Le cursus tardas finissait par un mot de quatre syllabes, avant-der­
nière brève; mais il fallait alors que le mot précédent eût Tavant-deruière
acceutuéo.
Le cursus velox, le plus solennel des trois, consiste à finir par nu mot
de quatre syllabes accentué sur I'avanl-dernière, précédé d'un mot do trois
syllabes ou davantage, accentué sur Panté-pénultième. « (Compte rendu du
m
congrès international des calfwfiqu.es, tonu a\ Paris du l ' au G avril 1891.
Cinquième section. — Sciences historiques, \K 10ÎML
* Le mot linal de trois ou de quatre syllabes peut être remplacé par des
équivalents, monosyllabes ; il suffit que les accents toniques restent A la
même place dans la série des syllabes qui terminent la phrase. » (Loc. cit.
page 10't, note).
Dans le texte des Actes de S. Amadour, nous avons indiqué les cursus
planus au moyen de la lettre p; los fardas, par / et le* wlox par v.
(2) Nous établirons ce fait tout à l'heure au moyen d'exemples.
LE C U R S U S OU RYTHME PROSAÏQUE 375
les pontificales. Il fut rétabli par le pape Gélase II (1118-11191 ;
mais ce n'était q u ' u n ancien usage renouvelé. « Peu avant le
e
» milieu du V siècle et pendant deux cents ans environ, le
» cursus semble avoir fait la loi à la chancellerie papale, tout
» comme au xn* siècle et depuis. » Loc. cit., d'après M. l'abbé
Duchesne (Bibliothèque de l'Ec. des ch., mai-juin 1889, L 101-3). ;

Reconnaître dans une pièce de poésie française un vers qui


n'aurait pas la rime, n'est pas chose plus facile que de décou­
vrir dans le latin une finale de phrase ou de période où ne se
trouve pas le cursus. Lorsqu'il persiste dans de longs passages,
le cursus ne peut pas être plus a t t r i b u é au hasard que la rime
dans une série de vers français.
On comprend par ce qui vient d'être établi, de quelle valeur
majeure est la présence du cursus dans les longs passages des
Actes de S. Amadour où il a été mis en évidence. Elle nous
fait quitter, pour l'appréciation de cette pièce, la période c a r -
lovingienne, époque critique, prétend-on, pour la valeur des
documents liturgiques. Elle nous ramène à des siècles a n t é ­
rieurs au v n ° , à des années, au moins contemporaines, sinon
antérieures, à celles où fut écrite la fameuse Passion, de S. Sa­
turnin de Toulouse. Elle nous fait remonter à la meilleure
des époques.
e
La valeur des documents écrits en Gaule avant le v n siècle
n'a jamais été contestée.
Palimpseste d'un nouveau genre, les Actes de S. Amadour
pourront donc s'entr'ouvrir et, grâce au cursus laisser enfin
}

échapper, longtemps conservées sous le manteau de la Madone


de Roc-Amadour, des phrases concluantes, prouvant définiti­
ER
vement la réalité de l'évangélisation de la Gaule au I siècle
par les disciples même de Notre-Seigneur.
Qu'on nous permette d'appuyer notre dire sur des preuves.
Les premiers chrétiens, comme tout le monde le sait, furent
soumis à la discipline du secret. Sous le secret tombaient les
dogmes trop relevés de notre sainte religion, entre autres
celui de l'Eucharistie, et les pratiques, les rites qui auraient
pu facilement ou dégénérer en superstition, ou ramener les
païens à leurs e r r e m e n t s . Au nombre de ces dernières, se t r o u ­
vait le culte des saints et t o u t ce qui le concernait.
37G S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VERONIQUE

Cette discipline du secret fui pratiquée en Gaule comme


partout ailleurs. Ce fait nous est attesté par le grand saint
Hilaire, évéque de Poitiers, mort en 367. « 0 que vous êtes
» h e u r e u x et glorieux, s'écrie cet illustre docteur en parlant
» a u x Gaulois, o vous, qui avez retenu dans votre conscience
» et pratiqué dans vos actes la foi parfaite et apostolique, bien
» que vous n'en connussiez pas les rédactions écrites. Vous
» n'étiez pas privés d e l à lettre, vous qui surabondiez de l'es-
» prit. Vons n'avez pas désiré une main qui écrivit ce que vous
» croyiez dans votre cœur et que vous professiez de bouche
» pour votre salut. Il ne vous a pas été nécessaire de lire,
» é t a n t consacrés évéque, ce que vous aviez appris, néophytes,
» quand vous avez été régénérés. Mais la nécessité a établi la
» coutume d'exposer la foi et d'écrire ce qui a été exposé. Là
y> où le sens de la conscience périclite, là est demandée la
» lettre ( 1 ) . »
Ces paroles de S. Hilaire, d'une valeur incontestée, fixent le
moment (vers 350) où en Gaule la tradition orale se transfor­
ma, pour l'ensemble des fidèles, en tradition écrite.
Est-ce à dire pour cela que clans cette contrée, à cause de la
discipline du secret, on ne possédât absolument rien d'écrit,
ni le Nouveau, ni l'Ancien Testament, ni les ouvrages des
Pères, ni des vies de Saints ? Non, assurément. Ce qu'affirme
le texte cité, c'est uniquement que les livres écrits n'étaient
pas mis entre les mains des simples fidèles ; peut-être même
n'étaient-ils pas confiés aux membres du clergé inférieur. Ce
que le commun des fidèles devaient savoir, ils l'apprenaient de
e c
mémoire. Encore au i v et même au v siècle, les clercs, pour
chanter l'office, étaient tenus de savoir le psautier par cœur (2).

(1) 0 vos beatos et gloriosos qui perfofitam et apostnlicam fidfim cons-


cientia et profession? retinenles, ennscriptas fuies huousque nescitis. Non
enim eguistis littera, qui špiritu abuudatis : neque offlciiun manus ad scri-
benduni desideraslis, qui quod corde à vobis eredebatur, ore ad sn]ute.m
prolitebamini. Nec necessarium haliuistis episcopi légère quod regenerati
ncophyli tenebatis. Sed nécessitas consuetudinem intulit, exponi tides, et
exposftis s u b w i b i Ubi enim sensus conscientiro periclitalur, illic littera
posiulnlur. {///7. lib. desynod. cont. Aria».)
(2) Histoire du Bréviaire Romain, par M. l'abbé P. Batiflbl, p. 181.
On pourrait voir dans l'espèce d'exagération qu'éprouva la discipline du
secret en Gauic un reste d'usages druidiques. Dans l'antique religion des
t.E CURSUS OU RYTHME PROSAÏQUE 377
Cette discipline du secret fut la cause et l'origine de ce qu'on
est convenu d'appeler dans l'Eglise catholique : la Tradition.
Une tradition, en général, c'est un fait, un souvenir t r a n s ­
mis de bouche en bouche., au moyen de l'enchaînement des
individus, de l'enchevêtrement des générations.
Plus spécialement, dans l'Eglise catholique, on entend par
Tradition les vérités qui, dans les premiers siècles, n'étaient
pas livrées par ô.crii aux simples fidèles, mais leur étaient
simplement communiquées de vive voix et confiées sous le
sceau du secret-
Même en se plaçant au point de vue exclusivement r a t i o n a ­
liste, eu égard à l'énergie que l'Eglise catholique a toujours
mis à défendre les affirmations qui composent sa doctrine et à
les empêcher de varier, de dévier, quelle autorité ne doit pas
avoir ce témoignage historique, la Tradition catholique ?
De combien n'est-elle pas supérieure, l'autorité de ce témoi­
gnage collectif, de ce faisceau d'affirmations, aux quelques
lignes que Ton pourrait trouver dans un auteur si ancien et si
grave fût-il ?
D'autant plus que si, pour la masse des fidèles, la tradition
était orale, elle était écrite pour ceux qui la surveillaient,
pour les évêques. La rareté des écrits, c'est-à-dire le petit nom­
bre des copies qui en étaient faites, le soin avec lequel ils
étaient tenus cachés, peut-être leur écriture mystérieuse, les
ont empêché de venir j u s q u ' à nous, les ont fait sombrer lors
de l'invasion des B a r b a r e s ; mais ils n'en existaient pas moins.
Ne nous p a r l e - t - o n pas, en effet, d'une vie de S. Martial
écrite par son disciple et successeur, S. Aurélien, vers la fin
er
clu 1 siècle; d'une vie de S. S a t u r n i n de Toulouse, rédigée par
un de ses successeurs, Hone?te, dans la première moitié du
c
n siècle; d'une vie de S. Eutrope écrite par S. Denis, l'aréopa-
gite, premier évêque de P a r i s ; d'une vie de S. Taurin, écrite
e
au a siècle par Déodatus, son disciple, etc. ?
On est obligé de se méfier des écrits remontant aux premiers

Gaulois, les pnUivs ne transmettaient rien d'écrit à leurs adeptes. Us e n ­


seignaient leurs dogmes do vive voix. Ils se servaient pour cela de poésies
spéciales, divisées en strophes courir s, en tercets, (itaron de Bcllogucu
Génie gaulois, secl. V. D'après César VÏ-14).
378 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

siècles rie l'Eglise, venant de l'Orient, à cause des hérésies


nombreuses qui, dès le berceau du christianisme, désolèrent
cette partie du m o n d e .
Il n'en est pas ainsi de ceux qui furent écrits en Gaule. Nous
avons cité le témoignage de S. H ' i a i r e ; on pourrait y joindre
c
colui de S. Jérôme. Les écrits rédigés en Gaule, même au iv ,
v et vi° siècle, en vertu des considérations précédentes, ont
toujours été considérés comme dignes de la plus grande créance,
même par les adversaires de l'évangélisation de notre patrie
p r
au l siècle.
La seule chose qu'ils aient osé prétendre, c'est que cette
évangélisation avait été inventée par les moines à l'époque
carlovingienne, et qu'on n'avait pas de documents antérieurs à
S. Grégoire de Tours affirmant la venue des disciples de Notre-
Seigneur lui-même dans notre patrie.
Le texte que nous étudions vient prouver le contraire et
nous pouvons enfin produire un t i t r e de l'époque demandée, du
iv« siècle (1), complètement affîrmatif relativement à l'aposto­
Qr
lat de S. Martial au l siècle.
En rapprochant, en effet, les parties des Actes de S. Ama­
1
dou? ' marquées du cursus, on trouve, avons-nous fait r e m a r ­
quer, un sens complet et on reconstitue ainsi une pièce litur­
gique entière.
A la simple lecture on s'en rend compte. La main qui a
complété, commenté ultérieurement le t e x t e primitif, l'a res­
pecte avec le plus grand soin. Le style en est beau, le latin
correct. Le cursus se trouve à la fin de chaque membre de
phrase.
Ce dernier caractère surtout est important et mérite qu'on
insiste, puisque c'est lui qui permet de préciser mathématique­
ment en quelque sorte l'époque à laquelle remontent les phrases
qui le contiennent et de faire voir q u ' a v a n t S. Grégoire de
Tours il y avait en Quercy un t i t r e a u t h e n t i q u e , affirmant net-

(\) Nous disons enfin, car à part les Actes du concile d'Arles, qui
n'ont trait qu'A S. Tropliimo, nous estimons que ce document est le plus
ancien de ceux que nous possédons actuellement, ou du moins Pun des
plus anciens.
LE CURSUS OU RYTHME PROSAÏQUE 379

tement que S. Amadour était un disciple du Sauveur et son


épouse, la Véronique du Calvaire.
En e x a m i n a n t , en effet, les vies, les « Passions », les « Gesta »
, de Saints, en e x a m i n a n t les textes les plus anciens on voit que
dans ces sortes'de compositions le cursus a subi le mémo sort,
les mêmes péripéties que dans le style épistolaire (1) et p a r é -
nétique.
Abondant, m a r q u a n t la fui de chaque membre de phrases
dans la traduction latme des Arles de S. André {v), il est plus
rare dans la Passion de S. Saturnin ( 3 ) . On en trouve d*s t r a ­
10
ces dans la vie de S Geneviève de Paris (4) ; elles .sont moins
sensibles dans des vies attribuée.*! à S.Grégoire de Tours (5).
Après Dagohcrt, on peut considérer le cursus comme ayant
disparu des Actes des Saints. Il reparait dans les discours de
Pierre Damien (G) et dans les vies dues à Métaphraste J ) .
Ce sont les Actes de S. André qui se rapprochent le plus du
texte relatif à S. Amadour. La haute antiquité de cette pièce
déjà ancienne à l'époque du pape Gélase I (302-4001 n'est mise
en doute par personne.
On peut également comparer, â la partie des Actes de S.

(1) On trouve encore le cursus dans 1rs lettres de Ruric, évêque de


Limoges, mort en 606. Il n'est plus dans celles de S. Didier, évêque de
Cahors (030-062).
Il existe à la bibliothèque du grand Séminaire de Cahors une édition des
vies de Saints de Surins ayant appartenu aux Chartreux de notre ville. Un
certain nombre do vies sont accentuées à la plume. L'inspection de la vie
de S. Paul, ermite, de Sle Agnes, de S. Antoine, ermite, de s. H runo. mon­
tre que le religieux qni a fait ce travail, a cherché dans la forme dos finales
des phrases ou des propositions, nu moyen de contrôle relativement h l'an­
tiquité de ces vies. L'auteur ne semble pas cependant avoir connu exacte­
ment les régies du cnrsns. Après avoir marqué 1rs finales nu moins d'un
accent en forme de V. il les dislingue au moyen (l'un soupir (un signe en
forme de 7) d'un point ou d'un trait vertical. Celui qui a mis ces signes
semble avoir cherché surtout à reconnaître des finales do vers, composées
đo trochées on do dactyles. Dans la vie do Sle A unes, il met en général ou
évidence trois pieds et dans oelln de S. André doux seulement. Ce travail
semble dater du siècle dernier. L'accentuation de la vie de S. Hnino a été
effacée par une autre main. Le livre est tout particulièrement fatigué eu cet
endroit.
(2) Surins. Nov. p. G10. — <%) îd.
(4) Grands Boll. 3 janv., t. 1. p. 138.
?

(5) Actes de S. Lupicin. Hist. littéraire de France, t. ï, p. 047.


(fi) ïîcati Pcïri Damiani sermo historiens de S. Marco evangelista. Surins.
avril, p. 853 et antres.
(7) Surlus, passim.
25
380 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Amadour contenant ]e cursus, le texte de S. Gaudentius,


évéque de Brescia (mort en 420), cité par M. l'abbé L. Couture.
On pourrait également m e t t r e en parallèle les lettres de
S. P a u l i n de Nolo (333-431).
Or, ces textes sont tous des environs de Tan 400.
Les considérations philologiques fixent donc déjà d'elles-
e
mêmes à la fin du tv* siècle ou au commencement du V la date
du document que nous étudions.
Elles sont corroborées par d'autres raisons.
Le texte r e t r o u v é dans les Actes de S. Amadour est une
pièce liturgique. Ceci ressort suffisamment de ce qu'il se trouve
dans des leçons de Bréviaire.
Un certain nombre de pièces de ce genre, comme nous
l a v o n s établi dans l'histoire du Bréviaire romain e t comme le
m o n t r e d'une manière irréfutable la Passion de S. Saturnin de
e
Toulouse, furent composées sur la fin du i v siècle ou au com­
mencement, du v .
Les vigiles se pratiquaient à Limoges, au tombeau de S. Mar­
c
tial, dès la fin du ï v siècle. Les grands Bollandistes l'accor­
dent (1).
Après des vacillations, comme pour toutes les églises des
Gaules, celle de Cahors j e t a un grand éclat au commencement
e
du V siècle sous les épiscopats de S . Florent (370-409) et de
S. Alithe (409-440), correspondants et amis de S. Paulin de Noie
et de S. J é r ô m e .
Si le culte de S. Amadour ost antique, il doit, comme celui
de S. Saturnin de Toulouse et de S. Martial de Limoges, avoir
eu, lui aussi, sa splendeur à cette époque.
Que conclure de toutes ces données accumulées ?
Rien autre chose, si ce n'est que les phrases en question sont
d'une antiquité I N D É N I A B L E , qu'elles sont contemporaines de
S. Paulin, qu'elles ont été écrites s u r la fin du iv° siècle ou, au
e
plus tard, au commencement du v .
Nous insisterons sur ce résultat. Il nous suffit e t il doit suf­
fire à tout savant impartial, en vertu de ce que nous avons
exposé.

(1) Vie de S. Martial, Grands Boll. 30 juin, t. 27, p. 512, u° 2.


LI*: CURMJS Oïl RYTHME PROSAÏQUE 381

Nous savons qu'un ennemi, un texte contemporain du n ô t r e ,


nous attend à Toulouse. Nous savons qu'un combat singulier
entre le texte de S. Amadour et la Passion de S. Saturnin nous
attend ; nous le savons, mais nous savons aussi déjà quel sera
le vainqueur.
Quelques personnes pourraient pont-éto vouloir se d e m a n ­
der si on ne serait pas, par hasard, en présence d un fragment
de la véritable vie do S. Martial, écrit « par Aurélien, son
disciple.
La question, impossible d'ailleurs à résoudre dans l'état
actuel de la science, ne sachant pas suffisamment qu'elle est
l'origine et le pourquoi du cursus, est complètement oiseuse.
Si cette vie a existé. — comme nous le croyons, — on la pos­
e
sédait au v siècle (11 et elle dut incontestablement être con­
sultée. Rédigé, ou du moins surveillé, par Pévèque de Cahors.
le texte que nous étudions ne put que lui être conforme, en
être le résumé et le résumé vé^idique.
On nous permettra de no pas mettre en doute la véracité dos
évêques de cette époque comme des époques suivantes.
C'étaient des évèques catholiques.
Entre Pépiscopat de S. Alithe et celui de S. Didier, eut lieu
l'invasion des Barbares. Sous les descendants de Olovis, sous
Chilpéric roi de Neustrie, Cahors fut même rasé, brûlé, détruit
de fond en comble et le Quercy totalement ravagé par Théode-
bertson fils (573 ou 574). Il y eut une double interruption de
culte.
C'est lors de son rétablissement définitif, sous S. Didier, que
les Actes de S. Amadour furent complétés par cet évèque ou
sous sa surveillance. Lors de la réforme liturgique carolin­
gienne furent ajoutées les quelques phrases qui datent de cette
époque.
Dans leur tout, les Actes de S. Amadour ont donc une
grande autorité.

(1) L'auteur du livre des miracles opén\s à la seconde translation de S.


Martial, indique suffisamment que cette vie pt'rit pondant l'occupation de
Limoges par les Wisigoths. Ces barbares occupèrent le Limousin sous Euric
(466-484). par conséquent postérieurement aux épiscopats de S. Florent et
deS. Alithe. évequo de Cahors. Nous reprendrons cette question au sujet
delà Passion de S. Saturnin de Toulouse.
382 S A I N T AMADOUR. ET S A I N T E VÉRONIQUE

Nous accordons, toutefois, que les parties les plus fortes et


les plus décisives sont incontestablement celles qui sont mar­
quées du cursus. Elles contiennent d'ailleurs tous les points
,c
essentiels de la vio de S. Amadour et de vS Véronique.
A notre avis, et c'est ici notre conclusion définitive, leur
ensemble n'est a u t r e chose que les anciens G E S T A SANCTI AMA-
T O R I S , document liturgique du iv° siècle que nous nous croyons
en droit de regarder comme l'écho fidèle et historique des
traditions orales et écriles des premiers siècles des Gaules,
traditions sûres, se reliant par la vie de S. Martial, due â
Aurôîien, au successeur même de ce grand a p H r e .
Ce document é t a n t la clef de voûte de nntre travail, nous
allons le reproduire débarassé des interpolations avec la tra­
duction française.
Les savants pourront se rendre compte ainsi de son antiquité
et de son authenticité.
L'ensemble des lecteurs aura le moyen de c o m m e n c e r a se
former des convictions définitives.
LXVI

ANCIENS « < ; E 5 T A SANCTf AMATORIS »

ANCTUSiitaque n o s t e r A m a t o r / > ( 1 ) Iïebrœus vere et Jsrae-


litica f u i t r e l i g i o n e n qui secnndum logem Mosaïcam d u x i t
uxorem / > . . . , moribus et fide sihi non disparem sociam t ?.
Vivenfes igitur in justiilcationibus Domini sino q u e r H a p et.
Salvatoris a d v e n t u m /> àsanctis P a t r i b u s prœnuntiatum dcvo-
tius e x p o r t a n t e s c, ab Oriente ex alto visitari misericorditer
meruerunt v. P r a d i c a n t e namque Domino Jesu-Christo r ,
verbi divini s e m e n . . . ut t e r r a b o n a centuplum p, v e t u s t a t e
purgata/? suis temporibus r c d d i t u r a o piis in cordîbus snsce-
t

p m m t i\ Propter sanitatcm quoque infirmiUtis gravissimœ t y

beatœ Veronicco ( ad tactum fimbria? Dominici vestimenti r ,


f>

clemcnter i n d u l t a m p in fervore fidei et amoris n Domini

TRADUCTION
Ainsi notre saint Amadour fut vraiment Hébreux et pratiqua
la religion des Israélites II prit, suivant la loi de Moïse, une
épouse, compagne qui ne lui était en rien inférieure, au point
de vue des mœurs et de la foi. Vivant en paix dans la justice
du Seigneur, attendant dévotement l'arrivée du Sauveur, ils
méritèrent d'être miséricordieusemeut visités d'En-Hant P e n ­
dant que Notre-Seigneur Jésus-Christ répandait dans ses p r é ­
dications la semence de la divino parole, comme une bonne
terre purgée par les ans et devant vendre le centuple, ils hi
laissèrent avec piété déposer d;ms leurs cœurs. Aussi à cause
d'une très grave infirmité dont fut avec clémence guérie la
bienheureuse Véronique en touchant la frange du vêtement
du Seigneur, lo susdit Amadour «t Véronique s'enflammèrent

(t) Comme daus les articles précédents, les s> Italie* accentuées ?oul im­
primées eu caractères GRAS. Les cursus plaints, fard us cL rr/o.i* FOIII dis­
tingués au moyen des lettres p, f ou p. JLcs cursus impartait* lois qu'où
p
les rencontre dans les écrits du iv siècle, sont indiqués au moyeu d'un ?.
Les parties supprimées sout remplacées par des . . .
3S4 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

Jesu-Chrîsti c copîosius prïcd ictus Amator et V e r o n i c a exar-


s e r u n t n.
Beatissimus Amator cum conjuge suà secundum fidem in
C h r î s t o rcgener.iti cl... relictis omnibus, secutî s u n t Do mi-
nu m ^ : u t e r q u e enim disponente Domino satagebant jussa
Chrâsti p e r f i c e r e ć . . . et cetera pietatis opera dévote complere /).
lïnde per ipsam Veronicain t gloriosum lac mamillarum Vir-
ginis gloriosaî n... humiliter et ulâliter recoîlcctum v... nec-
non m a m p h o r a m . . . a nomine dictfe mulieris Veronicam nun-
c u p a t a m r , prout Romn* ost«?«ditur t, fideliter collegit et
s a l u b r i t e r custodîvit o. Amator quoque n o s t e r . . . cum ceteris
discipulis Christum s e q u e n s r . . . u s q u e ad Passionem v...
familiariter ipsis adstitit et assidue m i n i s t r a v i t c.
IToc vero tempore Saulus Christi Ecclesiam p e r s e c u t u s n vo-
luit eosdem Sanctos puenis afllîgero t et ad legis antiquai
d a r i t i a m r e v o c a r e r\ Sed Dominus noster misericorditer eos
prott'gens />, per angelum suum u s q u e p e r d u x i t p. Cumque
jussu cœlestis nuntii navem casu i n v e n t a m a s c ^ n d e r e n t t,
prœcepit eis a n g é l u s diccns /? ? : In quocumque loco n a v i s ap-
pnlerit t Dei et Genitrici ejus fideliter serviatis r . Inde quoque

plus ardemment dans la ferveur de la foi et de l'amour de Notre-


Seigneur Jésus Christ.
Ayant été, comme son épouse, régénéré par le Christ dans la
foi, ayant tout quitté, le très h e u r e u x Amadour suivit avec
elle le Seigneur. L'un et l'autre, en effet, a la merci du Sei­
gneur, s'efforçaient d'exécuter avec perfection les ordres du
«iïirist et d'accomplir avec dévotion les autres actes qu'inspire
la piété. C'est ainsi que, utilement et humblement recueilli
par elle-même, Véronique garda fidèlement et conserva avec
soin le glorieux lait de la glorieuse Vierge ainsi que le voile,
nommé Véronique du nom de la dite femme, que l'on montre à
Rome. De même notre Amadour, suivant le Christ avec les
autres disciples jusqu'à la Passion, vécut dans leur familiarité
et les servit assidûment.
Or, dans le temps où il persécutait l'Eglise du Christ, Saul
voulut torturer ces mêmes Saints et les ramener à la dureté de
l'ancienne loi. Mais Notre-Seigneur les protégeant miséricor-
diousement, les fit accompagner partout par un de ses anges.
Lorsque, sur l'ordre du messager céleste, ils furent montés sur
un navire rencontré par hasard, l'ange leur commandant leur
dit : En quelque endroit où vous conduise ce n a v i r e , servez
fidèlement Dieu et sa sainte Mère. La nacelle conduite p a r l e
ANCIENS « GESTA SANCTI AMATORIR » 385

navigio p e r v e n i e n t e ad locum p. qui dlcitur P a l d a g r a v a r , in


Occiduis p a r t i b u s , ( ? duconte Domino pervenere r>.
Constructo siquidem in loco prœdieto /?, vili schemate p a r v o
tugurio t tam diu ibidem orationi et j e j n n i o se d e d ^ r u n t c
A

donec beatus Martialis à Lemovicinis SBluc a d v e n i t p (qui


conjuges pnedicti, mare intermedio transmoalo v eidem beato %

Martiali in M a u r i t a n i a o c c u r r e r u n t r ) et beaius vir Martialis


familiariter r e c e p t i s eïsdem /> et constrwcta ecclesia t... Le-
movicas est regrewsus v. Veronica vero cum conjuge suo i b i ­
dem eremiticam vitam d u x i t v. S . . . vero DGM Burdegalensem
et Benedictam ejus conjugem ad fidem catholicam c o n v e r t c -
runt P . . . , eodem D. ah infirmitate gravissima liberato r,
prsed ictus D. (1) et Benedirta c o n j u x ejusdem /) sunt a beato
Martiali Lemovicensi a p o s t o l o baplizati p . . .
Relictâ itâque conjuge propria apud Solacum / ? . . . beatis-
simus n o s t e r A m a t o r p de prrccopto et consilio beatâssimi
M a r t i a l i s . . . beatissimum Petrumapostolorum principem visi-
tavit v. Audiens igitur P c t r u s Apostolus t.., gratias magnas

Seigneur parvenant aux terres de l'Occident, il parvinrent à un


lieu nommé Pal de Grave
Aj'ant construit en ce lieu susdit une pauvre cabane en vile
matière, ils s'y adonnèrent à la prière et au j e û n e jusqu'à ce
que vint le bienheureux Martial du pays de Limoges. (Les deux
époux susdits, après avoir traversé la mer, allèrent au-devant
du bienheureux Martial jusqu'à Mortagne). Le bienheureux
Martial les accueillit en amis intimes ifanifltftritcr) et ayant
construit une église, il revint à Limoges. Or, Véronique mena
en cet endroit, avec son époux, la vie d'ermite. Ils convertirent
également à la foi catholique Sipillariti?, dêrurina '1) de
Bordeaux, et Bénédicte son épouse, et, ayant été délivré d'une
très grave infirmité, le dit drcitrion et Bénédicte son épouse
furent baptisés par le bienheureux Martial, apôtre de Limoges.
Or, ayant laissé son épouse auprès de Soulac. notre très
heureux Amadour visita le très h e u r e u x Pierre, prince des
Apôtres, sur l'ordre et le conseil du très h e u r e u x Martial.
L'apotre Pierre, l'entendant, rendit de grandes actions do
grâces an Sauveur. lie bienheureux Amadour resta ainsi près
de deux ans dans la ville de Rome et il vit comment Pierre fut
crucifié et comment Paul eut la tète tranchée. Revenu à

(1^ Nous remplaçons les mots Sigehert duc par ceux (pie nous croyons
devoir être la traduction des siglos mnLemis dans le manuscrit primitif et
l
(pie nous insérons dans le texte latin (Voir n° LXIV, p. M'û et WS).
386 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

r e i l d i d i t Saîvatori v. Mansit itaque b e a t u s A m a t o r p... fere


per bîennium in n r b e R o m a n a p , viditque quomodo crucifixus
est P e t r u s p , et Paulus e t i a m decollatus p, reversusque Lemo­
vi cas. . . r e l i q u i a s . . . beato obtulit Martiali t\ Receptis igitur
relâquiis m u i t i s p ' ! , quas beatus Amator eidem sancto t r a d i d i t
Martiali o et defuncta supradleta Veronica t in eremum prope
Mauritaniam monasteria d a o c o n s l m x i t p , unum scilicet in
honorem beat™ Vii-ginis f ? et aliud in honorem apostoli
P é t r i p? ; ibique F r a t r e s inststuit t, in /ide christianâ i n s -
tructos p l e n i u s t mori bus et sacris v i r t a t i b u s redimitos v
Damino s e r v i t a r o s 0 , patriani quoque illam illuminavit of
pnodicationis verbo pt sancta; c o n v e r s a t i o n i s c x e m p l o p .
De virtuto igitur in v i r t u t e m profîciens f ut alios alibi po­
t

pulos D a m i n o l u c r a r e t u r t\ eremi petiit a l t e r i u s v a s t i t a t e m p,


vallem scâlicet quamdam a ï t a m c r n p i b u s clausain p ?, t e r r i -
bilem et i n c u ï t a m n... qnam quidem (ex illo temporel omni"
potens D a m i n u s t? ab omni rapacium génère ferarum plene
purgavit quod t a l i v i c ' n i a w gaudium pariter i n t u l i t et
sluporem o. Ipso vero fldelis seo*vus et p r a d e n s / ) . . . infor-
mabat igitur populos conduentes inftde catholica o non solum
de propsnquis p a r t i b u s t sed e t i a m de r e m o t i s y . . . sic
totam vicîniam i l l u s t r a v i t r , quod licet illius patria? populi t f

Limoges, il apporta dos reliques au b i e n h e u r e u x Martial.


Son épouse, la susdite Véronique, é t a n t morte et ayant reçu de
nombreuses reliques de celles qu'il avait remises â saint Mar­
tial, le b i e n h e u r e u x Amadour construisit deux ermitages près
de Mortagne, savoir, l'un en l ' h o n n e u r de la bienheureuse
Vierge et l'autre en l'honneur de Papotre P i e r r e . 11 établit la
des Solitaires (Fratros) devant servir le Seigneur, plus pleine­
m e n t i n s t r u i t s de la foi chrétienne, ornés de l'éclat des bonnes
mmurs et des vertus sacrées. Lui-même, il illumina cette con­
trée par les enseignements de sa prédication et les bons exem­
ples de sa conversation.
P r o g r e s s a n t donc de vertu en vertu, afin qu'il gagnât ailleurs
d'autres peuples au Seigneur, il se dirigea vers les abîmes d'un
autre ermitage, à savoir vers une vallée profonde, cornée de
rochers, terrible et sauvage, que le Seigneur tout-puissant
purgea pleinement (dès ce moment) de toute espèce de bètes
féroces et rapaces, ce qui occasionna une grande joie et une
grande stupeur dans tout le voisinage. Ce même serviteur
fidèle et prudent façonnait donc dans la foi chrétienne les peu­
ples qui affluaient non-seulement des contrées voisines, mais
encore des lieux éloignés. Il devint si célèbre dans tout le voi-
ANCIENS « GESTA SANCTI AMATORIS » 387

quadam sint vitiata feritate cru del es />, et servîtio indomiti c,


a d e u m tamen in suis necessïtatibus confluubant i\ orationom
ejus et sufïragia lacrymosis suspSriis t, fideliter i m p l o r a n ­
tes v.
Beatusvi*ro Amator p i n s a p e t o propositoć de d i e i n diem. .
profâciens t p i e t a t e r e p l e t u s p...,
% et aliis v i r t u t i b u s p i c -
nus p f aeri febrium fuit doloro adlîetus et vocationein
suam, Špiritu Sancto r e v e l a s t t e cogn>>scens p . - . , divino-
rum quoque Sacramentorum porceptione munitns p... XIII
calendas septembris féliciter migravît ad Chrastum p.

sinage, que les peuples de cette contrée, bien que cruels sau­
vages et indomptables, accouraient à lui dans Imirs nécessités,
et Pimplorant fidèlement, lui demandaient ses prières avec des
larmes et des soupirs.
Mais, progressant de j o u r en j o u r dans ses saintes résolu­
tions, rempli de piété, plein de toutes les autres v e r t u s , atteint
de la fièvre, connaissant son appel par révélation du St-Esprit,
muni des divins Sacrements, le bienheureux Amadour s'envola
heureusement vers le Christ le XIII des calendes de septembre.

^ ^ ^ ^ ^
LXYII

LA DAME BAZADAISE

ANS ce qui précède, nous nous sommes dégagé de tout ce


ffi qui pouvait concerner l'identification de S. Amadour et de
Zachée. Nous prions le lecteur de vouloir bien faire comme
nous, j u s q u ' à l'heure où nous croirons le moment devenu p r o ­
pice pour aborder définitivement cette question.
Au cours de l'exposé qui vient de p r e n d r e fin, nous n'avons
poursuivi qu'un seul but, celui de démontrer que S. Amadour
est bien un personnage du 1" siècle. C'est encore cet unique
résultat que nous allons continuer d'avoir en vue dans les
pages qui vont s u i v r e .
Nous allons partir de Bordeaux. Nous n'ajouterons qu'un
mot, c'est qu'avant de quitter cette ville pour se diriger vers le
Midi, S. Martial laissa un évéque à la tète de cette c h r é t i e n t é .
La tradition veut même que cet évéque installé par le grand
ap'»tre de l'Aquitaine dans la capitale des BUurujes-Vimsei
,p
soit le Sigibert que nous avons vu guéri par S Véronique ( 1 ) .
Nous avons constaté que le nom mérovingien, Sigibert, p r o ­
venant d'un s/yfr mal la, devait être remplacé par un nom
latin, très probablement par celui de Sigillarius. De même son
titre de Duc doit être changé en celui do Décurion. En parlant
de S . Joseph d'Arimathie, décurion de Jérusalem, nous avons
expliqué en quoi consistait cette charge (2).
Ce n'était q u ' u n e question de détail, mais malgré ce qu'elle
pouvait présenter d'accessoire, nous avons cru devoir nous en
occuper afin de concilier deux traditions différentes. L ' u n e , en

(i) Voir la dispprlalion sur ce sujet qui ?e trouve dans les Origines chré­
tiennes de Bordeaux, p. 180 et suivantes.
^2) Voir : XII Joseph d'Arimathie et Nicodème, p. 70.
LA DAME BA.ZAĐA1SE 389
en effet, veut que Sigibert fût gouverneur de Bordeaux et 1 a u ­
tre grand prêtre des faux dieux ( 1 ) . La charge de grand prêtre
et celle de préteur ou de proconsul ne semblent guère pouvoir
être attribuées au même personnage. Il n'en est pas ainsi du
titre de décurion.
Sigibert converti, devint donc évèque de Bordeaux. Mgr Cirot
de La Ville (2), qui admet ce fait, pense do plus, que c'est le
même pontife que Saint Fort, dont le tombeau se voit dans les
cryptes de St-Seurin de Bordeaux, où il est en très grande
vénération.
Aux raisons de grande valeur que met en avant l'auteur
des Origines chrétiennes, nous allons nous permettre d'ajou­
ter deux légères observations.
Nous ne pensons pas d'abord qu'on doive chercher ni l'ori­
gine, ni la traduction du nom de S. Fort dans le sens du mot
Sigibert. La raison d'un changement d'appellation se trouve
suffisamment dans l'usage existant, dès le 1" siècle, de prendre
un nom nouveau et symbolique au baptême (3). Nous en avons
u n exemple dans le proconsul Sergius qui, par reconnaissance,
prit le nom de T a p j t r e S. Paul qui l'avait converti. Fort, le
nouveau nom de Sigibert converti, pouvait faire allusion à son
énergie personnelle on bien cà sa guérison.
Nous adopterions plus aisément la deuxième manière do voir.
Il est, en effet, — et c'est notre seconde observation, — un
usage immémorial à Bordeaux, de faire passer sous le tombeau
de S. F o r t , le j o u r de sa fête, les enfants infirmes ou qui, par
suite de faiblesse organique, tardent à marcher. L'on sait,
qu'en général, on attribue comme pouvoir spécial aux saints
celui de guérir les maladies dont ils ont été délivrés e u x -
mêmes durant leur vie-
Nous laissons donc S. Fort sur le siège épiscopal de Bor­
deaux.
Est-ce à dire que l'évangélisation de cotte contrée soit t e r m i ­
née ? Loin de là.

(1) Vie de S. Martial attribuée à Aurélicn. ch. V.


(2) Origines chrétiennes. Loc. cil.
(3) Voir XXXVI Les divers SS. Amator, JX p. 235.
390 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE
e r
La prédication de l'Evangile, même au 1 siècle, demanda du
temps et des peines, et il faudrait de nombreux volumes comme
celui-ci pour essayer d'entrer dans tous les détails, dans
toutes le.:* péripéties cle rétablissement du christianisme, non
pas dans la Gaule entière, mais seulement dans l'Aquitaine.
Les grands évèques S. Front, S. Martial, S. S a t u r n i n furent
dans des allées et venues perpétuelles. De l'an 44 à l'an 50,
nous avons vu S. Martial se r e n d r e deux fois dans le Bordelais.
11 y reviendra encore plusieurs fois dans les années qui vont
suivre.
Dans le premier voyage de S. Martial à Bordeaux, nous
avons fait relever de ses ruines le sanctuaire de S. Efienne établi
par S. Front. Dans le deuxième, qui se termine en ce moment,
nous avons montré cet apôfre consacrant solennellement le
cimetière chrétien do cette ville et fondant son siège épiscopal.
C'est il cotte même époque que nous devons placer la dédicace
au Vrai Dieu du temple où Sigibert était prêtre, temple que la
postérité v e r r a porter l'inscription suivante : « Joni Angtisto
» AruJa (lananit. tf. S. Marti a fis rjun trm/t/o et osiiosa-
» eracit. — Arula a fait ce p r é s e n t a Jupiter Auguste, l'êvèque
» (Suninuts Sacerrfns) Martial Ta consacre avec le temple et le
» vestibule, i Musée de Bordeaux). »
Nous voilà donc en route pour le Midi des G a u l e s ; mai*
S. Martial n'a pas quitté seul la ville de Bordeaux Durant
cette période de ses t r a v a u x apostoliques, la tradition nous
10
le montre constamment accompagné de S Véronique, de
l'épouse de S. Amadour. C'est avec elle qu'il va parcourir ces
contrées.
C'est on présence de l'héroïne du Calvaire que S. Martial
plantera la croix, consacrera des églises, installera des évèchés
dans les h nit grandes villes do Bazas, Agon, Toulouse, Cahors,
Rodez, le Pny, Monde et Clcrmont.
Mettons-nous donc de nouveau, nous aussi, à la suito de
notre suinte et franchissons avec elle ces étapes.
Nous serions h e u r e u x si nous pouvions nous contenter de
faire assister paisiblement nos lecteurs à cette dernière partie
do la vio do l'un de nos personnages, de Véronique, do l'amie
de cœur de la T. S. Vierge.
LA DAME BAZADAISK 391
Malheureusement,, nous avons encore des ennemis à combat­
tre et nous sommes obligé de batailler encore dans deux on
trois chapitres ; mais cela n'interrompra pas noire marche en
avant. Nous allons discuter et n a r r e r en même temps.
Si nous laissons de côté los objections tirées de Sulpice Sé­
vère (nous nous en occuperons dans une autre circonstance,
elles ïiPi sont pas redoutables), nos adversaires, si nombreux
soient-ils, ne peuvent, pour nier l'évangélisation des Gaules
au i " siècle, s'appuyer scientifiquement que sur un seul a u ­
teur, S. Grégoire de T o u r s .
On ne sera donc pas étonné que nous examinions, que nous
étudiions avec toute l'exactitude possiblo les opinions de cet
historien, chaque Ibis que l'occasion s'en présentera.
Ce qui va s u r p r e n d r e , c'est do nous voir citer immédiatement
cet écrivain, — S. Grégoire de Tours, - en faveur de l'évan­
e r
gélisation des Gaules au 1 siècle.
On trouve, en eflet, dans le livre de cet autour intitulé de la
Gloire des Martyrs :
« Une dame était allée des Gaules â Jérusalem par pure dé-
» votion, pour j o u i r de la vue de Notre-Seigneur et Sauveur.
» Apprenant qu'on allait décapiter Je bienheureux Jean-Bap-
» tiste, elle accourt en grande diligence, donne de l'argent au
» bourreau et le conjure de ne pas l'écarter et de lui permettre
» de recueillir le sang qui va couler. Au moment où le b o n r -
» reau lève la hache, la femme prépare une conque d'argent,
» et quand la tête du m a r t y r tombe, elle recueille le sang avec
» respect. Conservé soigneusement dans son vase, elle le porte
» dans sa patrie, et, une église ayant été élevée dans la ville
» de Bazas en l'honneur de saint Jean, elle déposa dans l'autel
» la précieuse relique (1). »
Dans ce passage, si clair et si précis, dont on n'a jamais pu
nier l'authenticité, il est question non seulement d'un voyage,
d'une relique recueillie, mais encore, qu'on le remarque bien,
d'une église élevée à Bazas en l'honneur de Saint Jean-

(1) Greg. Tnr. De Glor. Martyr. Lin. I. 0. XII. — Co récit est développe
dans le Baptista Salvatnris, rédigé vers 1140 par Garcias. évêque de Bazas,
et dans le Chronicon vasalense de Géraud Dupuy, archidiacre de Dazas.
392 SAINT AMADOUR ET SAINTE VERONIQUE

Baptiste par la Dame Bazadaise elle-même, et cela t r è s peu de


temps après l'ascension de N o t r e - S e i g n e u r .
C'est Grégoire de Tours lui-même qui parle.
Comment mieux éclaircir les passages douteux d'un auteur
que par ce qui est écrit dans ses a u t r e s ouvrages ?
Oui, l'opinion personnelle, intime de Grégoire de Tours au
sujet des premiers évangélisateurs des Gaules est loin d'être ce
qu'on a voulu déduire de la lecture de son Histoire des
Francs.
Elle était cependant n e t t e m e n t exprimée soit dans cet ou­
vrage, soit dans ceux de la Gloire de* Martyrs et de la Gloire
des Confesseurs.
Il y eut un premier envoi d'évangélisateurs sous Claude fait
par S. Pierre et composé de disciples mêmes de N o t r e -
Seigneur. Il y en eut un second sous le pape S. Clément formé
principalement de disciples des Apôtres- Il y en e u t plus tard
u n a u t r e sous l'empereur Dèce.
Grégoire de Tours admet, comme on vient de le voir, cette
arrivée en Gaule de missionnaires disciples de Notre-Sei­
gneur, peu de temps après l'Ascension. La dame bazadaise ne
consacra pas elle-même l'église et l'autel où elle déposa sa r e l i ­
que. Pourquoi une église et un autel sans prêtre ? (1).
Il admet également que des évangélisateursont été envoyés en
Gaule par S. Clément, en particulier S. Eutropo de Saintes (2),
II admet ensuite, et c'est là où il se trompe, que S. Martial
et quelques autres de ses compagnons n e sont arrivés qu'à
l'époque de Dèce, bien que, ordonnés par les disciples des
Apôtres.
Il se trompe, en plaçant les sept évêques qu'il n o m m e , clans
le troisième groupe lorsqu'ils avaient fait partie soit du p r e ­
mier, soit du second ; mais il n e se trompe qu'en cela.

(1) On pont ajouter comme preuve la lettre, signée de sept ôvëques,


adressée à Ste Radegonde. <J?IC cite S. Grégoire de Tours et dans laquelle
on Lit : « Raque cum ipso Cathalicce religion i s exorlu ccppissent Gallica-
» vis in finibus veneranda* fidei primordia respirare... « (tïreg. Tur.
Hist. lib. IX. cap. XXXIX.
(2) Eutropins qnoque martyr Santonicœ urbis à beato Episcopo dé­
mente, ut fertnr, directus in Gullias, ah eodem eiiam Pontificalia ordinis
gratia consecratus est... (Lib. Mir. I. cap. LVi).
LA DAME BAZADAISE m

Nous examinerons la cause et le peu d'importance en soi,


sous la plume de S. Grégoire de Tours, de cette dernière et uni­
que e r r e u r dans les prochains articles.
Avant d'aborder cette grave question, nous devons terminer
ce qui concerne la Dame Bazadaise et ajouter quelques mots à
son sujet.
ip
Quelques auteurs ont confondu ce personnage avec S Véro­
nique.
Notre avis a toujours été d'accepter, autant que possible, les
traditions telles qu'elles sont.
Nous avons vu qu'à Rome, S. Clément (1), qu'en Espagne des
Juifs (2) avaient été attirés en Judée par le bruit que faisaient
les miracles de Notre-Seigneur. Pourquoi pareil fait ne se
serait-il pas produit en Gaule ?
Les relations du Midi des Gaules avec l'Orient, dès les temps
los plus reculés, sont indéniables. N'est-ce pas les Phéniciens
qui établirent les emporta, les marchés de Noviomagus, d'Agen
et de Toulouse et qui créèrent les premières routes dans ces
contrées ? Bordeaux, comme les autres ports de l'Occident,
comme l'Espagne, devait déjà posséder sa colonie juive au
temps de Tibère.
A notre avis, la Dame Bazadaise était réellement née à
Bazas, pouvant ê t r e et é t a n t probablement juive d'origine, mais
non Vamie de cœur, l'amie d'enfance de la T. S. Vierge.
Ce que nous acceptons toutefois pleinement, ce sont les r e l a ­
tions de la Dame Bazadaise avec Véronique et la T. S. Vierge
te
pendant son séjour en Judée. C'est également que S Véronique
ait assisté avec elle au supplice de S. Jean-Baptiste et lui ait
aidé à recueillir le sang précieux du m a r t y r .
Ces relations, commencées en Orient, ne purent que se
continuer après l'arrivée de Véronique et d'Amadour à Sou­
lac.
La venue dans le Bordelais du Zachée de l'Evangile, de
l'évêque de Césarée, lors du retour de la Dame Bazadaise, ne
m
suffirait-elle pas à expliquer au besoin la consécration, au l

(1) Voir : XXIII. Les Récognitions de S. dément, p. 131.


(2) Voir : XXXI. S. Jacques le Majeur, p. 178.
394 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

siècle, de l'autel et de l'église de Bazas dédiée à S. J e a n -


Baptiste ?
Ce résultat appuyé s u r S. Grégoire de T o u r s , résultat consi­
dérable cependant, n ' a pas semblé devoir nous suffire, nous
satisfaire. Nous avons voulu pins que cela.
e r
Il y a eu en Gaule, dans la première moitié du 1 siècle,
plus que l'arrivée de Magdeleine et de son groupe en Provence,
de Zachée et do son épouse dans le Bordelais, do Joseph d'Ari­
mathie en Bretagne. Nous ne pouvons pas laisser reculer j u s ­
qu'à l'époque do l'empereur Dèce l'arrivée de S. Martial. Nous
mentirions à ce que nous avons trouvé dans le document au­
thentique que l'on connaît d é j à ; nous mentirions peut-être
encore plus à ce que nous avons cru lire dans celui que nous
allons analyser incessamment.
L X VTTI

S. S A T U R N I N DIî TOULOUSE

Bazas, S. Martial consacra dans ce premier passage l'égli­


se de Saint Jean-Baptiste et un oratoire dédié à la T. S.
Vierge, Notre-Dame de Mercadil.
De Bazas S. Martial et ses compagnons se rendirent à Agen,
en suivant la voie romaine, en passant par Lectoure.
Dans la ville d'Agen, la tradition ne nous apprend rien qui
puisse, pour le moment, intéresser directement l'historique de
te
S. Amadour e t de S Véronique.
S. Martial y consacra, en l'honneur de S. Etienne, une église,
ancien temple gallo-romain, et déposa dans ce sanctuaire, com­
me reliques, des pierres ayant servi à lapider le p r o t o m a r t y r .
Il confia, d'après des traditions locales, cette chrétienté à un
disciple du nom de Firmin ( 1 ) .
Il existait dans cette ville un deuxième temple dédié à Diane.
D'Agen, l'ApoIre, toujours accompagné d'Amadour et de
Véronique, se rendit à Toulouse, dans la ville qui méritera plus
tard d'être appelée Toulouse-la-Sainte.
Depuis longtemps nous avons déjà dit que S. Saturnin s'était
rendu dans cette ville dés son a r r i v é e en Gaule (do l'an 44 à
l'an 40) pendant que S. Martial allait vers Limoges.
D'autre part, nous avons établi des dates d'après lesquelles
nous devons être en ce moment, pendant ce voyage de S. Mar­
tial dans le Midi des Gaules, peu d'années après l'an 50 de
notre ère.
Ces affirmations, nous les avons, au fur et à mesure, a p p u -

(t) Nous donnons en ce moment la tradition telle qu'elle est, nous pro­
posant fie l'élucider on parlant de révangélisation du Quercy. C'est beanconp
plus tard que S. Firmin eut à régir l'église d'Agen.
26
39G SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

yées sur des preuves. Toutefois, à cause de l'importance du


personnage, de ses relations avec Roc-Amadour (il en consa­
c r e r a plus tard l'autel et l'oratoire avec S. Martial), à cause
surtout des discussions auxquelles depuis t a n t de siècles la
date de son arrivée à Toulouse a donné lieu, on ne trouvera
pas mauvais que nous ayons réservé les plus forts arguments
pour le moment où nous mettrions le pied dans la ville où cet
illustre évêque devait souffrir le martyre.
Ces nouvelles preuves vont résider principalement dans la
discussion de la phrase suivante :
« Avant qu'il se fut écoulé d'assez nombreuses années de
» l'ère chrétienne, la ville de Toulouse avait commencé
» d'avoir son premier évêque saint S a t u r n i n .
1
» Anti annos sati s plurimos, primam ar summum Tho-
» losana ci citas sanctum Satumiuum liabere CŒPERAT
» sacerdotem (1). »
Elles sont bien courtes ces lignes, et cependant que de diffi­
cultés seront levées si nous pouvons démontrer, comme nous
l'espérons, qu'elles sont des plus authentiques et des plus sûres,
que, réduites à ces seuls mots, elles ont été écrites longtemps
avant l'invasion des Barbares, qu'elles sont ainsi l'écho fidèle
de ce que racontait u n manuscrit plus ancien encore.
P o u r a r r i v e r à ce résultat, il faut qu'on nous permette de
revenir à S. Grégoire de Tours.
C'est le moment de poser cette question que nous avons an­
noncée : Qu'elle était, dans sa pensée, l'opinion complète et
intime de S. Grégoire de Tours relativement à l'époque de
l'arrivée de S. S a t u r n i n en Gaule ?
Afin de pouvoir donner clairement la réponse, nous sommes
obligé d'en poser une seconde : Au temps où vivait S. Grégoire
de Tours, qu'elle était l'opinion généralement reçue sur ce point
d'histoire l
Au sujet de la venue de S. Amadour et de son épouse dans
nos contrées, nous nous sommes trouvé en présence de deux
versions absolument différentes et qui semblaient se contre­
dire. Les uns les faisaient a r r i v e r par mer au Pas-de-Grave,

(1) Passion de S. Saturnin.


S. SATURNIN DE TOULOUSE 397

les autres les donnaient comme étant venus d'Italie à la suite


de S. Martial.
Nous avons levé cette difficulté, en posant de solides jalons,
en fixant aussi exactement quo possible la chronologie des faits
et en montrant que tout s'éclaircissait au moyen d'une conjec­
ture qui s'imposait, par la supposition d'un voyage à R o m e .
Au sujet de S. Saturnin, nous sommes en face d'uno difficulté
absolument identique.
Au temps de S. Grégoire de Tours, les opinions étaient par­
tagées. Les uns faisaient de S. Saturnin un compagnon de
S. Martial, arrivant sous le règne de Claude. D'autres affir­
mant de plus, que S. Saturnin était frère de S. Denis Paréo-
pagite. et de S. Marcellus d'Argenton voulaient qu'il fût venu
en compagnie de ces deux derniers. Il suffit de j e t e r les yeux
sur les diverses vies de S. Denis, de S. Marcellus, de S. Lucien
de Beauvais, ou bien de parcourir les Actes du concile de Limo.
ges de 1031 pour vérifier le fait que nous avançons.
En outre, on possédait â la même époque un titre écrit qui,
à tort ou à raison, fixait au temps de Dèce un événement que
nous préciserons, de la vie de S. S a t u r n i n .
S. Grégoire de Tours, en historien consciencieux, adopta
dans ces trois opinions tout ce qui pouvait se concilier. Il fit à
la fois de S. Saturnin un compagnon de S. Martial et un com­
pagnon de S. Denis et, en préférant ce que portait le titré écrit
à la tradition orale ou à ce que portaient d'autres titres, il plaça
leur arrivée en Gaule sous l'empereur Dèce.
Cette opinion de S. Grégoire de Tours détruit-elle l'autre
opinion de ce même historien que nous avons constatée a i l ­
leurs, à savoir qu'il y avait eu à Bazas une église consacrée peu
de temps après l'Ascension et que S, Eutrope avait été envoyé
en Gaule par le pape S. Clément ?
Pour S. Grégoire de Tours étaient-ce deux opinions inconci­
liables, ou bien faut-il voir dans ia fixation do la date de l'ar­
rivée de S. S a t u r n i n , u n e simple e r r e u r de détail, une erreur
relative à u n fait particulier, pris dans l'ensemble de la grande
œuvre de l'évangélisation des Gaules?
C'est la deuxième opinion qu'il faut adopter.
A l'époque de S. Grégoire de Tours on faisait deux grandes
398 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

e r
objections à révangélisation des Gaules au I siècle. L'une
d'elles était la date inscrite dans la passion de S. Saturnin de
Toulouse. La seconde se basait sur l'existence à Ephèse d'un
tombeau que Ton prétendait être celui de la Magdeleine de
l'Evangile.
S. Grégoire de Tours se prononça en faveur des objections.
Annihiler ces deux objections, montrer que l'appui moral
fourni par leur adoption de la part de S. Grégoire de Tours est
nul, tel est le but que nous allons p o u r s u i v r e .
Montrons d'abord que l'autorité du témoignage de S, Grégoi­
r e de Tours est sans valeur. Nous éluciderons ensuite les deux
autres questions.
Certes, nous n e voulons pas nier l'autorité de S. Grégoire de
Tours relativement aux faits d'histoire qui lui sont contempo­
rains et Dieu nous garde de m a n q u e r de respect à cet illustre
évéque, de douter de sa sincéi-ité. La France lui sera toujours
reconnaissante de ses écrits et c'est à j u s t e titre qu'on Ta sur­
nommé le Père de notre histoire nationale.
Toutefois, nous sommes obligé de le constater, de l'avouer
dans l'intérêt -de la vérité, Grégoire de Tours fut u n mauvais
chronologiste.
Vu l'état de la science à son époque, cet écrivain ne sut pas
toujours adapter l'histoire ecclésiastique à l'histoire profane.
Les e r r e u r s de date pullulent dans la partie de VHistoire des
Francs de S. Grégoire de Tours qui se rapporte à l'histoire
romaine.
Relevons quelques-unes de ces e r r e u r s .
Dans les quatre premières lignes du chapitre où S. Grégoire
de Tours met la venue de S. Martial en Gaule sous l'empereur
Dèce, on trouve jusqu'à cinq.
Cet historien place au nombre des plus illustres victimes de
la persécution de Dèce, en Occident, le pape S. Sixte et son
diacre S. L a u r e n t . Or S. Sixte II ne fut élevé au souverain
pontificat qu'en 257; il fut martyrisé sous l'empereur Valérien.
S. Hippolyte est ensuite désigné comme ayant également souf­
fert sous Dèce. Il souffrit pour la foi sous Claude-le-Gothique,
environ vingt ans après la mort de Dèce. « Sous l'empereur
» Dèce, ajoute S. Grégoire de Tours, Valentinien et Novatien,
S. SATURNIN DE TOULOUSE 399
» cédant aux suggestions de l'homme ennemi, répandent leurs
» e r r e u r s contre notre foi. » Valentin (car on ne connaît pas
d'hérésiarque du nom de Valentinien), vivait sous Antonin-le-
Pierre, en 141, et Novatien sous Gallus et Volusion.
Ailleurs, S. Grégoire de Tours raconte « que S. Paul mourut
à Rome, le même j o u r que S. P i e r r e , mais après que Van fut
révolu. » On sait que les deux apôtres souffrirent le martyre
le même j o u r .
Nous pourrions multiplier encore ces exemples, mais nous
préférons appeler l'attention s u r un autre point, sur ce passage
de l'histoire des Francs, qui mettrait S. Grégoire de Tours
absolument en contradiction avec lui-même, si l'on supposait
que cet historien admit que l'évangélisation des Gaules n'avait
commencé qu'à l'époque de l'empereur Dèce.
S. Grégoire de Tours dit, en effet, quelques lignes avant de
parler de l'arrivée de S. Saturnin, que sous Marc-Antoine,
qu'il confond avec Marc-Aurèle, « en Gaule, de nombreux fidè-
» les souffrant pour le nom du Christ, reçurent la couronne
» céleste du martyre comme le racontent les histoires de leur
» Passion fidèlement conservées jusqu'à ce jour (1). »
Que déduire de tout ce que nous venons d'exposer, si ce n'est
ce que bien d'autres en ont déjà conclu avant nous et depuis
longtemps.
Quel est l'auteur qui, aujourd'hui, en dehors d'une question
qui passionne, oserait s'appuyer sur S. Grégoire de Tours afin
de déterminer, d'affirmer d'une manière absolue u n e date
d'histoire profane relative à la période romaine ?
Qu'on n'exagère pas cependant notre pensée, car nous accor­
dons à cet historien toute autorité relativement aux faits qui
lui sont contemporains, à part les quelques écarts toujours
inhérents à la faiblesse de l'intelligence humaine.
Afin même de prouver notre confiance sur ce dernier point,
sans rien préjuger des conséquences, nous allons dire immédia­
tement que nous considérons comme entièrement avérées, sur le

Ci) Scd et in Oallna multi pro Christi uomino sunt per martyrium com­
mis crolfislimis corounti, quorum passiomim historié apml nos iidrlHcr
usque Uorfic retinentur. fGrpR. Turon. Ilfst. Franc lib. I, cap. XXIV;
PatroL lat. t. LXXXI, coi. i?:*).
400 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

témoignage de S. Grégoire de Tours, les trois affirmations


suivantes relatives à l'époque où il vivait et consignées dans
ses œuvres, savoir :
1° Que du temps do S. Grégoire de Tours, on racontait ce
qu'il n a r r e au sujet de la Dame Bazadaise ;
2° Qu'on admettait que des évangélisateurs avaient été en­
voyés en Gaule par le pape S. Clément;
:v* Que la Passion de S. Saturnin existait et que, dans ce
document, on lisait la date « Sous Dèce et Gratus consuls. »
4° Qu'il existait également une tradition d'après laquelle S.
Saturnin et S. Ursin avaient été envoyés en Gaule par les dis­
ciples des Apôtres (l)
Quant à ce que nous avons appelé l'adaptation de l'histoire
ecclésiastique â l'histoire profane effectuée par cet historien,
a u t r e m e n t dit la fixation des dates, a p p a r t e n a n t à la période
romaine, déterminées par S. Grégoire de Tours, spécialement la
date de l'arrivée des Apôtres ayant à leur tête S. Martial, c'est
un travail à refaire.
Il faut remonter aux sources.
Il est au moins prudent de considérer comme non avenue
l'opinion de S. Grégoire de Tours sur ce point.

(1) Saturniens vero martyr, nf ferfur. ab Apasfalarum Discipnlis or-


àinatns in urbem Talasatium esl direclus. (Lilt. Mir. de lïlor. Marlyr I.
cap. XLVIII.Ï
1
Bit u riga vern urbs a. sancfo Ursino qui à Discipnlis Aposlolarum
episcopns ordinatus in Gallias destinatus est. (Ub. Mir. de glor. martyr.
I. cap. LXXX.)
LXIX

LA P A S S I O N DE S. SATURNIN

o u s sommes donc à Toulouse, dans ce lieu où nous avons

f
,
promis à nos lecteurs de les faire assister à un combat
singulier, à une lutte corps à corps, qui pourrait bien être
décisive, entre les Actes de S. Amadour et la Passion de S.
Saturnin.
On a eu déjà un aperçu général du champ de bataille. Nous
avons fait des excursions dans les œuvres de S. Grégoire de
Tours.
C'est l'heure de rapprocher les combattants, de vérifier les
armes, de fixer les positions.
Commençons par déterminer, avec tout le soin possible, la
situation de l'ennemi.
o r
Les adversaires de l'évangélisation de la Gaule au l siècle
n'ont en leur faveur qu'un seul auteur, S. Grégoire de Tours.
Dans cet auteur ils n'ont, corroborant leur thèse, qu'un seul
passage, une citation tirée de la Passion dn S. Saturnin de
Toulouse, citation contenant une date, il est vrai, mais une
date indiquée non au moyen de chiffres, mais par les noms des
consuls désignés pour cette année-là, suivant la méthode des
Romains.
Pour être précis et j u s t e , nous avons accordé largement
aux partisans de la venue de S. S a t u r n i n sous l'empereur
Dèce (249-231) une chose des plus précieuses pour e u x , c'est la
preuve inattaquable fournie par S. (îrégoîre de Tours de l'exis­
tence au v r siècle de la Passion de S. Saturnin de Toulouse et
de l'existence surtout dans ce document d'une phrase qui avait
été lue « sous le consulat de Dèce et de Gratus ».
Nous l'avons accordé et nous l'accordons toujours, mais
nous n'accordons que cela.
402 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Nous accordons que nos adversaires ont, ou du moins sem­


blent avoir, en leur faveur un document, la Passion de S.
Saturnin, mais nous ajoutons qu'ils n'en ont qu'u/i seul,
que c e l u i - l à .
Nous accordons que dans ce document ils ont pour eux un
membre de phrase, mais nous n'accordons que celui-là.
Voilà leur arme, l e u r arme unique, ce membre de phrase :
« id est suit Decio et Grato consulihus, sicut fldeli recorda-
tione retinctur. »
Voilà le taureau qu'il nous faut prendre, saisir, par les cor­
nes, de ftice et sans faux-fuyant.
C'est ce que nous allons faire immédiatement, prenant posi­
tion nous-mème et disant tout de suite : 1° Que ce membre de
phrase a été interpolé; 2° Qu'il a été mal lu.
Ce sera là notre t h è s e ; nous nous mettons â l'instant à la
développer.
Nous disons d'abord que ce membre de phrase a été i n t e r ­
polé, qu'il a été ajouté
P o u r le démontrer, étudions et critiquons avec soin la Pas­
sion de S. Saturnin. Vérifions-la surtout au moyen de ce cri­
térium si précieux, le cursus, comme nous avons fait des Actes
de S. Amadour.
La Passion de S. Saturnin (1), que les bons historiens font
remonter telle qu'elle est aux environs de Tan 404, se compose
de trois parties, le prologue, le récit du m a r t y r e du saint,
l'histoire de la translation de ses reliques.
Dans le texte de dom Ruinart, elle est marquée du cursus à
la fin de toutes les phrases, qui sont terminées presque toutes
par des velox, le plus solennel et le plus beau des trois
rythmes.
Cette constatation faite, si l'on passe à l'examen des membres
de phrases, on est conduit à diviser le texte de la Passion de

(11 Ce document, se trouve inséré dans les Actn primnrum marlyrum


sivcem et seler.fa fie dom Huînnrt. p. 100, éd. Kî89.
xs
Ex co'M m S. Mauri Fossatevsis 1. hihlioth. Colberiinœ i. Sorbovicœ L
S. Germnvi à Pratis 2. Monaslcrii Canehensis 4. jMmiasferii Ftoriacen-
sis /. Santi Mariani Aniisiodnycnsis Ord. Prannonsf rasensis L etc.
11 se trouve également dans Snrius, t. G, p. b02. Ed. de Cologue 1575.
LA PASSION DE S. SATURNIN 403
S. Saturnin en deux parties. L'une est marquée du cursus à
la fin de chaque membre de phrase et l'autre à la fin seulement
des longues périodes.
Dans la première partie doivent être rangés le prologue, le
récit du m a r t y r et le commencement du dernier alinéa. Dans la
deuxième, doivent être mis l'historique de la translation des
reliques de S. Saturnin à partir des mots : « Mansit vero ali-
quandiu (1) » et la fin du dernier alinéa.
P a r suite de ce fait, il saute aux yeux que la première partie
est plus ancienne que la seconde. Le latin même se prête à
cette distinction.
Notons en passant que la Passion de S. Saturnin contient
dans les d e u x parties des cursus imparfaits analogues à ceux
que nous avons trouvés dans les Actes de S. Amadour et
dans les Actes de S. André \2). Même dans la première partie,
le rythme est bien moins fréquent que dans ces deux derniers
textes.
Avant d'aller plus loin et à l'occasion de ce que nous disons,
il est nécessaire, car ce fait a de l'importance, de signaler dans
le texte rangé dans la première partie, une finale de membre
de phrase qui n'a pas le cursus et dans lequel nous avons
pensé devoir a t t r i b u e r l'absence du r y t h m e à une erreur de
lecture. A la ligne 10-11, page 110, dans dom Ruinart, on
trouve : « splendorc Jldei illuminare Occidentalemplagam
cœperat. » Le contexte démontre qu'il n'est pas possible que
ces mots aient été interpolés. Tous les membres de phrase qui

(1) C'est l'avis de dom Hiiinart que, primitivonionl. la Passion de S. sa­


turnin se terminait en cet endroit et que ce qui suit a été rédigé à une
époque plus rapprochée de nous que In première \ Acta sinrera, p. 107). U
prévient eu noie, page 112, que Vnn des manuscrits qu'il avait on main ter­
minait le récit a cet endroit.
Le Surins du Grand-Séminaire de Cahors, dont nous avons parlé (3* an­
née, p. 728) porle on cet endroit en marge des marques faites avec l'ongle
ou avec une épingle, indiquant la mémo opinion que ci-dessus chez celui
qui Jcs a faites. La Passion de &. Saturnin n'y est pas accentuée; mais
elle est marquée de points et de soupirs en forme de 7 faits à la plume.
(2) II ne se Irouvera pas de ces vvrsus imparfaits dans la partie de la
Passion de S. Saturnin que nous allons donner. Aussi croyons-nous utile
d'en citer quelques-uns de ceux qui se rencontrent dans le reste du texte :
invieem qiiïPrerr t ?. Doni Ruinart. p. 110, lig. 2î» : surrexisse sectam.
p 7,p. 110, lig. 3 4 ; nialiguantium torba* p ?. p. 111, lig. 18, etc.
404 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

précèdent et qui suivent se t e r m i n e n t par un cursus. Aussj


nous appuyant sur ces raisons qui sont plus que suffisantes,
n'avons-nous pas hésité à rétablir le r y t h m e et à reconstituer
ce que nous avons cru ê t r e le texte primitif. Il n'y avait pas
d'ailleurs deux choix possible.
Nous avons remplacé « Occidentalem plagam cœperat » par
<c Occâduam plagam c œ p i t v. »
Cette faute do copiste proviendrait, à notre avis, des sigles
composés OCDM PGM CPT mal lus. Ils sont, comme il est
facile de s'en r e n d r e compte, susceptibles des deux modes
d'interprétation.
Dans la partie ancienne se t r o u v e n t quelques interpolations.
Elles sont peu nombreuses et assez courtes. Nous les attribuons
à la même main qui a rédigé l'historique des reliques. La
raison qui nous conduit à adopter cette opinion, c'est que, en
les faisant, si on n'a pas conservé le r y t h m e à la fin de chaque
membre de phrase, on a toujours respecté au moins celui de la
fin des périodes.
Comme dans les Actes de S. Amadour, ces additions de
t e x t e ne portent que sur des questions de détail. Ce sont des
éclaircissements, des explications, ou bien des souvenirs, des
traditions spéciales que Ton veut conserver.
Après avoir appelé l'attention sur les points que nous avions
l'intention de faire ressortir, nous allons m e t t r e sous les
yeux la partie, assez courte d'ailleurs, du t e x t e de la Passion
de S. Saturnin appelée à fournir des éclaircissements impor­
tants au sujet qui nous occupe.
Nous donnons en même temps le français et le latin. Dans
l'un et dans l'autre, les parties interpolées sont mises entre « x>.
Nous plaçons entre ( ) u n e longue phrase dont l'existence dans
lo texte primitif est contestée. Nous laissons en blanc le nom
des consuls dans le membre de phrase que nous prétendons
avoir été mal lu.
Les cursus sont mis on évidence dans le texte latin, d'après
la même méthode que dans les Actes de S. Amadour. On
trouve en note, à la suite du latin, l'indication des fragments,
non marqués du cursus, compris dans la partie de la Passion
de S. Saturnin, rangée dans la première catégorie, que nous
LA PASSION DE S. SATURNIN 405
ne publions pas. Nous considérons ces fragments comme i n t e r ­
polés tout en acceptant, comme nous l'avons déjà dit. que pour
la plupart l'interpolation doit remonter au commencement du
e
V siècle.

HISTOIRE DE S. SATURNIN, ÉVÊQUE ET MARTYR

En ce temps-là où après la venue corporelle du Seigneur et


Sauveur, le soleil de justice commença au milieu des ténèbres
accumulés, d'illuminer de la splendeur de la foi le pays d'Oc­
cident, car le son de l'Evangile s'étendit petit à petit et g r a ­
duellement sur toute la terre et où, par une marche senblaMe,
la prédication des apAtres brilla dans nos régions. Tandis que
dans plusieurs villes les églises s'élevaient rares et composées
de peu de chrétiens et que des temples nombreux, â cause de
la misérable e r r e u r des Gentils, fumaient de leurs odeurs féti­
des, avant qu'il se fut écoulé un grand nombre d'années de
l'ère chrétienne, « c'est-à-dire N. et N. étant consuls comme
on le retient d'après un fidèle souvenir », Toulouse avait déjà
commencé d'avoir son premier évêque S. Saturnin. (Furent
envoyés : Gratien, évêque de Tours ; Trophime, évoque d'Arles ;

ACTA S. SATURNINI EPISCOPI TOLOSANI ET MARTYRIS

Tempore illo, quo post corporeum Domini et Salvatoris a d -


v e n t u m p , exortis in tenebris sol ipso justîtiao t, splendore
fldei illuminare Occiduam plagam coepit r> (1), quia sensim et
gradatim in omnem terram sonus Evangeliorum exSvit /), p a -
rique processu in regionibus nostris apostolorum prpedicatio
coruscavit y. Cum rarae in aliquibus civitatibus ecclesia-) p a u -
corum C h r i s t i a n o r u m consnrgerent t ; et crebra miserabili
errorum Gentilium nidoribus fiotidis in omnibus locis t e r a p l a
fumarent p : ante annos satis plurimos « id est Decio et Grato
» consulibus, sicutfideli recordationo r e t i n e t u r » primum ac
summum Tholosona rivitas sanctum Saturninum habere cirpe-
rat sacerdotem o. (Hi ergo missi s u n t ; Turonicis Gratianus
episcopus, Arelatensibus Trophimus episcopus, Narbnna» P a u -
lus Episcopus, TOIOSPO Saturninus episcopus, Parisiacis Diony-
sius Episcopus, Lemovicinis Martialis est destinatus Episco­
pus t). Cujus (2) fide atque virtute « eorum, qui in urbe eadem

(1) Nous nous croyons autorisé à rétablir le cursus.


(2) S. Saturaiui.
406 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

P a u l , évéque de N a r b o n n e ; S a t u r n i n , évoque de Toulouse;


Denis, évéque de P a r i s ; à Limoges fut destiné comme évéque
Martial). P a r la foi et la v e r t u [de S. S a t u r n i n ] , commencèrent
à ê t r e m i s a nu les mensonges des démons « qui étaient honorés
dans la ville », « leurs oracles à cesser », 4 les artifices à être
dévoilés », toute leur puissance auprès des Gentils et toutes
l e u r s tromperies à décroître, la foi des chrétiens croissant.
Aussi, tandis que le susdit évéque allait et venait fréquemment
à l'église, petite à cette époque, « passant devant le Capitole
qui se trouvait entre sa maison et la maison de Dieu », la
troupe mensongère des démons ne put soutenir la présence du
saint homme et comme les statues étaient muettes, n'étant
plus favorisées par des prodiges trompeurs, les supplications
sacrilèges et les vœux empressés des suppliants commencèrent
à rester dans le silence.
Suif- immédiatement le récit du martyre de S. Saturnin,
directement occasionné par rr silence des dieux.

colebantur » cœperunt dremonum « vaticinia cessare », com-


m e n t a m n u d a r i />, « artes detegi » et omnis illorum apud Gen-
tiles potentia oninisque fallacia t, christianorum flde cres-
c«»nte docr**sceret. Cumque s u p r a d i c t o E p î s c o p o Cad ecclesiam
id tomporis pervulam « j u x t a Capitolium, quod i n t e r domum
suam et domum Dei e r a t médium », frequens itus «*sset ac
rtMlilus t, saneti viri prsesentiam sustinere fallax dremonum
t u r b a non p o t u i t i et ut e r a n t muta simulacra nullis adum-
b r a t a plantasiis t ad sacrilegia obsequia et sollicita consulen-
tium vota emperunt in s i l e n t i o p e r m a n e r e r .
Voici dans le prologue et la suite du récit du martyre, (textes que nous
avons rangé daus la première catégorie) les passages manquant du cursus
et qui, par suite, nous ont semblé interpolés : konorando niereamnr. Dom
Huinart, p. 110, lig. 2 : nec inrocantium precibus e.vcilata. Dom Ruinart,
p. 110, lig. 3 1 ; à qnodam vostrai refigionis inîmico. p. 110, lig. 33-34;
enjus crebro. ju.rla Capitolium transit 11, à conspectu viri ejus exterrita
deornm suorum ora siluissenl. p. 111. lig. 2-3; non snlnm audiunt, sed
etiam iniellignnt, p. 111, lig. fi-7; rel propiliarc* p. 111, lig. 17; ad offi­
ciant antenne ve.nienlem, p. l i t , lig. 17-18; si afiquid condili corporis
tnmnlo vidèrent honoris adhiberi, p. 112, lig. 12.
Nous ferons remarquer que la suppression de ces passages ne nuit en rien
au sons du contexte, ui a. la correction de la phrase.
LXX

DES PRÉLIMINAIRES

E P U i s longtemps on soupçonnait que le membre de phrase


« id est svb Decio et Grafo considihus si eut fideli re-
y

covdatione retinetur » avait été interpolé. Il manque, en


effet, dans plusieurs manuscrits importants ( l ) .
L'absence du cursus dans la finale vient aujourd'hui mettre
la chose hors de discussion.
Le mot retinetur accentué sur la pénultième demanderait un
velox; il exigerait p a r conséquent devant lui un mot ayant
l'avant-dernière syllabe b r è v e ; or la pénultième de recorda-
tione est l o n g u e .
Quant à la phrase commençant par les mots : « Hi erçjo missi
sunt... », prise dans S. Grégoire de Tours et que nous avons
ajoutée au texte pour nous mettre dans les conditions les plus
défavorables, elle ne figure pas dans les diverses copies de la
Passion de S. Saturnin. Elle est marquée, il est vrai, du cur­
sus à la fin ; mais elle ne Test pas avant les deux points dans
les mots « Ht ergo ntissi sunt » où il devrait se trouver.
Le cursus de la fin doit être considéré comme fortuit. On en
trouve fréquemment sous la plume de S. Grégoire de Tours,
marquant la finale des phrases. Dans ce siècle de décadence, ces
harmonieuses t o u r n u r e s sont comme les souvenirs, les échos,
les réminiscences spontanées d'une belle littérature qui s'éva­
nouit. Ce sont des beautés accidentelles et non voulues, rares
et non persistantes comme dans les âges précédents.
D'ailleurs, la forme du contexte repousse ce passage. Il n'y

(t) Uibliothcquc nationale ; le n° 5301 provenant de l'abbaye St-Martial


de Limoges ; — le n» 3830 de la bibliothèque Colhert ; — Bibliothèque va-
ticanc de Rome, le n° 515 de la bibliothèque de la reine Christine,
408 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

a qu'à lire attentivement ce deuxième alinéa où nous le faisons


figurer.
Bien qu'il y ait trois points dans cet endroit du texte d e l à
Passion de S. Saturnin, il ne forme cependant, en tout,
qu'une seule et unique phrase. Nous avons conservé dans le
français la coupure du latin.
Il est facile de constater dans les deux premières parties,
bien que séparées par des points, que Tune manque de la pro­
position principale et que dans la seconde le sens n'est pas
terminé. Cette dernière commence par le mot runi, signifiant
tandis que ; il en est de mémo do la t r o i s i è m e .
Quelle fut ou non dans le texte que S. Grégoire de Tours eut
sous les yeux, l'interpolation de la phrase commençant par les
mots : « Hi missi sunt » est manifeste.
Les deux phrases ou membres de phrases, base de toute la
démonstration de nos adversaires, ont donc été interpolées.
Nous pouvons l'affirmer, il est impossible de ne pas l'admettre.
Nous allons dire bien plus.
Il faut alléger le texte de la Passion de S. Saturnin de ces
additions pour r e n d r e l'ensemble clair et réellement saisissable,
du moins en acceptant la signification reçue de la date indiquée,
c'est-à-dire l'an 250 de notre ère. Gela v i e n t de ce que, dé­
barrassé du membre de phrase « id est suh Decio et Grato
consulUms », la Passion de S. Saturnin conserve encore une
date en elle-même et une date la seule en rapport exact avec
le c o n t e x t e .
Ante satis plvrimos annos, lit-on en effet dans le fragment
fourni par S. Grégoire de Tours lui-même. Ces mots, assez
bizarrement juxtaposés, n'ont par eux-mêmes aucune signifi­
cation. Pour leur en donner une, il faut fixer u n point de
départ pour le calcul des années en question. Il faut trouver
u n point initial. Or il ne peut être que celui qui est indiqué
dans le texte lui-même, la venue du Christ.
Traduits comme ils doivent l'être et comme nous l'avons fait,
ces mots doivent vouloir dire (et ils n e peuvent pas signifier
autre chose) : Avant qu'il se fut écoulé un grand, nombre
d'années depuis le point do départ indiqué, c'est-à-dire de
r a r e chrétienne.
DES PRÉLIMINAIRES 409

Les diverses copies de la Passion de S. Saturnin présen­


tent d'ailleurs en cet endroit dos variantes qu'il n'est pas i n u ­
tile de signaler (1). Quelques-uns portent : « Ante an nos
plures », ce qui restreint encore le nombre des années. Dans
le manuscrit de saint Maur des Fossés on lit : « Ante an nos L ».
Avant Van cinquante.
Malgré l'exactitude de cette dernière version, nous n'insiste­
rons pas pour la faire adopter, nous l'indiquons seulement.
Nous préférons porter immédiatement nos investigations sur
un autre point.
L'interpolation constatée, la signification du contexte bien
établie, le résultat étant en notre faveur, nous aurions p e u t -
être pu t e r m i n e r ici notre discussion.
Nous étions même sur le point de le faire quand nous fumes
p o r t é e hésiter. L'importance décisive de la question nous
poussa, nous entraîna, nous força presque à creuser plus p r o ­
fondément, à e x a m i n e r encore de plus près ce fameux texte de
la, Passion de S. Saturnin. « Il y a une erreur de date »,
lisions-nous dans les appréciations de dom Piolin (2).
Cette e r r e u r de date sautait aux yeux, mais il fallait la t r o -
ver, la prouver, la mettre en évidence d'une manière palpable
et cela non au moyen de preuves extrinsèques, mais au moyen
de preuves intrinsèques, au moyen de preuves tirées du t e x t e
lui- même.
Il fallait aller encore plus au fond. Nous l'avons essayé et
nous l'avons fait.
Les résultats que nous avons obtenu, nous avons la h a r ­
diesse de les exposer. Si notre audace est téméraire, on
voudra bien du moins excuser notre bonne foi et notre bonne
volonté.
En lisant très attentivement dans son texte latin la Passion
de S. Saturnin, on constate bientôt que la date ainsi formu­
lée : « id est sub Decio et Grafo ronsulibus » exprime non la
date de l'arrivée de S. Saturnin à Toulouse, mais bien celle de
son martyre, de sa Passion, narrée dans ce texte.

(1) î)oni Ruinart. — Noto.


(2) Supplément aux Vies des Saints, 30 novembre.
410 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VERONIQUE

Voici les preuves exclusivement prises pour le moment parmi


les raisons grammaticales.
L'alinéa que nous avons reproduit contient quatre fois le
veiiDe ccc.pere à des personnes ou à des temps différents.
En s'en t e n a n t , en eiïet, au texte rectifié, on trouve cœpit,
il commença; arperat, il avait commencé ; et deux fois cœpc-
runi, ils commencèrent.
Tout le monde connaît l'usage du plns-que-parfait, qui s'em­
ploie pour exprimer un fait, passe relativement à un fait
également passé.
Or le plus-que-parfait est employé ici dans la phrase où se
trouve exprimée la date. C'est donc à cette date passée que se
rapporte le sens d'acte encore a n t é r i e u r du plus-que-parfait,
avait commencé.
Suivant la variante que Ton adopte, Ton a alors : Avant
quil se fut écoulé un grand nombre d'années de r a r e chré­
tienne, ou bien Avant Fan KO, ou encore, Peu d'années après
la venue du Christ, c'est-à-dire : « sous N. ci N. consuls »
(à cette date) Toulouse avait commencé d'avoir son premier
évèque S. S a t u r n i n .
La date en question est donc non la date de l'arrivée de
S. Saturnin à Toulouse, mais celle de l'événement que l'on va
raconter dans le texte où elle est inscrite.
Ceci é t a n t établi, passons m a i n t e n a n t à l'examen de la date
en elle-même « sous Dèce et Gratus consuls ».
Est-elle réellement erronée ?
P o u r bien j u g e r d'un fait quelconque, il est de règle de se
t r a n s p o r t e r par la pensée dans le siècle et dans le milieu où il
s'est passé. Pour bien apprécier la Passion de S. Saturnin,
nous allons donc essayer de suivre cette coutume et de nous
f a i r e , pendant quelques instants, Gaulois et Gaulois du commen­
e
cement du V siècle, nous pénétrant bien des usages de cette
époque.
Quand nous nous sommes m i s a étudier la Passion de S. Sa­
turnin, nous avions déjà une telle confiance dans les traditions
ecclésiastiques, qu'il ne nous fut pas possible de nous faire
une conviction" nous p e r m e t t a n t d'admettre qu'il y ait eu une
faute de rédaction dans le t e x t e primitif. Ce fut sur un autre
DES PRÉLIMINAIRES 411
point que nous fumes conduit, à diriger nos investigations.
Cette phrase n'aurait-elle pas p l u t ô t é t é mal l u e ? Telle fut
la pensée qui nous vint à l'esprit à la suite de nos premières
études sur ce t e x t e .
C'est dp ce côté, du côté do la manière d'écrire, de la graphie
e
du IV siècle que nous fûmes poussé à faire des recherches.
Les ouvrages de vulgarisation des sciences physiques, n a t u ­
relles, astronomiques, abondent. Ce savoir abstrait est mis
aujourd'hui à la portée de t o u s .
Nous avons été amené plusieurs fois à traiter des questions
assez difficiles et se rapportant à des sciences spéciales, telles
que l'ethnogénie, la littérature ecclésiastique, la liturgie a n ­
cienne, etc. Dans un siècle de vulgarisation comme le n ô t r e ,
nous n'avons pas hésité à nous Je permettre.
Nous n'allons pas hésiter à continuer.
Nous allons nous j e t e r sur le t e r r a i n do. la paléographie.
Cependant, il faut le dire, nous avons pris toutes nos précau­
tions pour que les personnes intelligentes, douées de connais­
sances ordinaires, pussent nous comprendre et nous suivre
dans toutes nos démonstrations.
Sur le point que nous allons traiter et qui est le point c r i t i ­
que, nous nous proposons donc de faire tout notre possible
pour être très clair et bien à la portée de tout le monde. Espé­
rons que nous y aurons abouti.
Les Romains, pour écrire, employaient des lettres ayant la
forme de nos majuscules. Lorsque cette écriture était belle et
correcte comme celle de nos titres de livres, on la nommait
Capitale élégante; lorsqu'elle était plus ou moins irrégulière,
on l'appelait Capitale rustique.
e r e
Du 1 au i v siècle, la forme de l'écriture capitale se modifia,
les traits verticaux se courbèrent et les angles s'arrondirent.
Cette nouvelle écriture prit le nom d'écriture onrialr. Au
e
IV siècle, elle était l'écriture commune. « Jusqu'à la fin du
vu" siècle, l'onciale fut essentiellement r é c r i t u r e des l i ­
vres (1) ».

Ce fut de cette écriture, de Vandale, qu'on dut se servir

(1) Manuel de Paléographie, par Maurice Prou, 1892, p. 21.


412 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

pour écrire la Passion de S. Saturnin, puisque c'était r é c r i ­


t u r e commune, de l'époque et la seule couramment en usage.
Bien que nous devions donner dans lo prochain chapitre des
exemples de cette écriture, nous allons fixer dés à présent, en
nous appuyant sur dos au t eu rs faisant autorité (lt, la forme
des trois lettres C, G et T, dont nous aurons à nous occuper
tout spécialement.
Le C oncial ressemblait à très peu do chose près à un O mi­
nuscule du la ronde actuelle.
Le G oncial avait exactement la forme d'un G; on ajoutait
seulement pour le distinguer du C un accent aign à l'extrémité
de la courbe inférieure. « II so distingue du G capital, dit
Natalis de "YVailly, par le crochet inférieur qui n'est pas
tranché... »
« Le T oncial se distingue du T capital par la courbure de la
» partie inférieure de la haste >le t r a i t vertical) ; mais murant
» ce trait se recourbe à la fois dans le huui ci dans le
bas (2) y>.
Après avoir étudié la formo des lettres, passons à ce qu'on
appelle scientifiquement la a rapide du i v siècle, a u t r e m e n t dit
aux usages employés dans la confection d e s manuscrits, aux
modes d'abréviations, a u x signes divers, etc.
Nous avons déjà parlé, dans d'autres articles, sans trop nous
étendre, des sitjles et des nnfes tironiennes. C'est le moment
de bien définir les sigles.
On appelle â proprement parler siglc « u n e lettre isolée qui
» représente lo mot dont elie est l'initiale (:*) » .
On donne encore le nom de sigles à dos mots qui, abrégés
par contraction ou par suppression de lettres, sont représentés
par plusieurs lettres prises à distance dans le corps d'un mot.
Pour distinguer ces deux sortes de sigles, on appelle les
premiers sir/les simples et les seconds siffles composés (4).
Dans les siglos composés, autrement dit « dans les abrévia-
» tiens par contraction les plus anciennes, la suppression des

(1) Éléments de Paléographie, par Natalis de Wailly, t. I. p. 399-31)0.


(2) Loc. cit.
(3} Manuel de Pafengrapide, par Maurice Prou. p.
(4j Éléments de Paléographie, par Natalis de Wnilly. t. I, part. 3, ch. III
DES PRÉLIMINAIRES 413

» lettres porte toujours sur les voyelles, à moins que celles-ci


» ne soient initiales ou f i n a l e s . . . Pour certains mots, la p r e -
» micre et la dernière lotirc étaient seules conservées (1) ».
Il ne faut pas confondre les sigles avec les abréviations pro­
prement dites. Pans ces dernières comme dans les sigles, on ne
conservait pas toutes les lettres, mais colles qui étaient suppri­
mées étaient remplacées par des signes, par des caractères
spéciaux variant suivant la nature des syllabes enlevées.
Les abréviations furent très communes, on en abusa même
e c
au x n i siècle. On s'en servait très peu au iv .
« Dans les plus anciens manuscrits, les signes abréviatifs
sont e x t r ê m e m e n t rares. On n'y trouve guère que la ligne
droite ou courbée en forme d'accent circonflexe grec pour tenir
lieu de l'M ou de l'N ( 2 ) » .
Nous croyons avoir expliqué suffisamment en quoi consis­
taient les sigles ; venons à leur usage.
L'emploi des sigles, dont on fait remonter l'origine aux Hé­
breux, était, osons-nous dire, non-sculoment commun, mais
encore très commun au IV" siècle. On trouve des ouvrages
entiers écrits en sigles, mémo en sigles simples. Justinien fut
obligé d'en interdire l'usage dans les livres de droit.
Laissons, toutefois, cette question d'ensemble. Elle nous
intéresse relativement peu pour le moment. Appelons plutôt
toute la vigueur do l'attention sur un autre point, sur un point
particulier, sur l'usage existant sans conteste (3> au iv" siècle
de ne représenter les noms propres <ïhommcs dans les divers
manuscrits que par L E U R S S E U L E S L E T T R E S I N I T I A L E S .
« L'ancien usage des seules lettres initiales pour marquer
» les noms propres s'est toujours m a i n t e n u . . . Que cet usage
» ait été pratiqué dans les actes et dans les chartes de toute
» espèce, c'est vne vérité certaine, attestée par une multitude
» de monuments et d'auteurs de tout pays (4) ».

(P) Manuel de Paléographie, par Maurice Prou, (t. 5-1-55.


(2) Éléments de Paléographie, par Natalis de Wailly. t. I. p. 427.
p
(3) Le P. Longueval convient lui-même qu'au ix° et x siècle ou écrivait
encore de la sorte les noms propres dans les manuscrits.,
(4) De re diplomalica* cité par Natalis fie Wailly. — Éléments de Paléo­
graphie, t. I. part. 3, chap. III, p, 110.
414 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

Nous citons les Bénédictins à la suite de Natalis de Wailly et


nous nous empressons de continuer.
« Les siglos, trouve-t-on dans le même auteur, ont été sou-
» vent mal interprétés par les copistes qui se sont donné la
» liberté d'écrire les noms propres tout au l o n g . . . Les mépri-
» ses des éditeurs et des copistes, dans l'explication des noms
» laissés en blanc ou marques de leur lettre initiale, ont
» non-seul cmont jeté beaucoup dr confusion dans l'histoire,
» mais elles ont encore donné occasion d'accuser de supposi-
» tion des pièces très sincères et très authentiques où Ton a
» substitué un nom à un autre (1) ».
Après avoir précisé ce qui concerne les noms propres et avoir
ajouté qu'on peut rappliquer presque en totalité aux termes qui
désignaient les professions, ajoutons encore quelques mots sur
remploi des sigles comme modo d'écriture.
Bien des paléographes considèrent l'interprétation des m a ­
nuscrits rédigés en siglos comme plus difficile que la lecture
de ceux qui étaient écrits en notes tironniennes.
Dans ces derniers, en effet, les lettres étaient remplacées
par des signes, par des combinaisons cachées dont il fallait
connaître la clef, mais elles étaient toutes représentées. La
clef était pénible à trouver, mais une fois qu'on l'avait, la lec-
.tui*e du texte ne pouvait pas donner lieu à doux interprétations
différentes. On ne pouvait pas le lire, ou bien on le lisait c o r ­
rectement.
Il n'en était pas de même de l'écriture en sigle. Les mots
étant souvent représentés par une seule lettre ou par des let­
tres faisant partie à la fois de plusieurs mots différents, il
devait nécessairement en résulter des confusions et par suite
une peine considérable pour celui qui était chargé de dernier
ce que contenaient les documents ainsi rédigés.
L'écriture en sigle était une excellente méthode de crypto­
graphie, du moins cst-ello considérée comme telle par plu­
sieurs a u t e u r s .
On no sera donc pas surpris de la voir employée au sortir de

([) De re diplomat ira. cih> pnr Nnlnlis do, Wailly. — Éléments de Pale'O'
graphie. 1.1, part. chap. III, p. 410.
DES PRÉLIMINAIRES 415

la Discipline du secret dans la rédaction des pièces liturgi­


ques et d'en .trouver des traces dans la Passion de S- Satur­
nin, non seulement pour écrire le texte* dans son entier, mais
encore et surtout pour représenter les noms propres cl homme
e
suivant l'usage général du i v siècle.
C'est afin de pouvoir mettre ce fait en évidence que nous
venons de traiter à fond cette question et de poser ces prélimi­
naires.
LXXI

LES SIKLES MM. LUS

]f*¥ KSUMONS les résultats acquis.


a n s c r e a n s a as n le s>
TV ^ ^° * ^ ^ * P *i° * * * Saturnin est
Ç^h celle de sa mort et non celle do son arrivée à Toulouse.
La Passion (ta S. Saturnin dut être écrite en lettres
onciales.
Les noms propres des consuls durent être exprimés en sigles
et en siffles simples, c'est-à-dire au moyen de leurs seules
lettres initiales.
Ce que nous disons des noms propres peut s'appliquer aux
noms de profession, au mot consul ( 1 ) .
La lettre G figure dans les dictionnaires de sigles comme
signifiant consul soit au singulier soit au pluriel.
Toutefois, afin de ne pas occasionner de confusion, nous
devons rappeler que souvent, sans que ce fut une règle fixe, les
pluriels étaient marqués par le redoublement du sîgle simple.
Ainsi le pluriel du mot consul, à ses différents cas, pouvait se
représenter par CC aussi bien que par C.
Au moyen de ces considérations, qui portent en elles-mêmes
a u t a n t de certitude qu'on puisse en désirer, nous allons essayer
R
de reconstituer, on graphie du iv siècle, les sigles pouvant se
c
lire au v i : « DecLo et Grain consulihus ».
Sauf quelques légères variantes dans la forme des let­
t r e s , les effets de plume, la r é g u l a r i t é , etc., si l'on suppose

( \ ) Le mot consul s'exprimait, il est vrai, c o u r a m m e n t suivant qu'il était


ou singulier on au pluriel par les sigles COS ou COSS. Il s'écrivait égale­
ment de la manière q u e nous indiquons. Nous insistons m ê m e pour faire bien
remarquer qu'un C unique siyniiiait le m o t consul aux divers cas du pluriel
et que l'oinploi du si^lc CC est l'exception.
LES SIGLES MAL LUS 417
les sigles simples, on a le fragment d'écriture ci-dessous :

Lorsque, au sujet d'un fait, on est en présence de deux opi­


nions ayant chacune son corps de preuves complet, si l'un des
deux corps de preuves vient â se corroborer au point de démon­
trer entièrement la vérité do Tune des opinions, on est en droit
d'admettre qu'il y a eu e r r e u r dans la deuxième démonstration.
Il suffit, dans co cas, de faire voir que Terreur a été possible
dans le second corps de preuve pour lui enlever toute sa
force.
En faveur de la venue de S. S a t u r n i n eu Gaule avant l'em­
pire de Dèce, nous avons les preuves extrinsèques qui consis­
tent dans l'ensemble unanime de toutes les traditions. Contre
cette affirmation, il n'y a qu'un fragment de ligne et un frag­
ment primitivement écrit m sigles. P o u r rendre toute sa force
à la tradition, il nous suffirait donc do prouver que ces sigles
ont pu être mal lus,
Nous voulons pousser plus loin le raisonnement et tenter
d'aller j u s q u ' à démontrer qu'ils oni dû être mal lus.
Le point de départ de notre thèse a, jusqu'à présent, résidé
dans l'hypothèse d'une difficulté de lecture dans le membre de
phrase qui nous occupe.
Cette difficulté de lecture, nous allons en faire plus qu'une
supposition. Nous allons prouver qu'elle a réellement existé.
Les faits le démontrent absolument.
L'examen des manuscrits p o r t a n t copie de la Passion de S.
Saturnin élève cotte affirmation â l'état de vérité indiscutable.
On trouve, en effet, dans ces divers manuscrits, relativement
à ce membre de phrase si fameux et si important, des variantes
et des v a r i a n t e s qui vont jusqu'à l'absurde.

(1) DGCO. Si l'on admettait que le mot pluriel cmmitibux ovail cle re­
présente, par. une sente lettre. U taudrail supprimer le *1 Huai.
Nous avons adopté la forme des lettres onrinles du u" l de la plainMie ï.
du tome II des Eléments de paieotjrapine de Nalali* do Wailly. iHcu que
l'ENSEMBLE do col alphabet soit lin* d'un mamn-cvil du v r siècle, 1rs lettres
n
que nous eu avons extraites mil la forme des ouci.ilns du iv .
418 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Elles sont au nombre de quatre. Nous les donnons ci-des­


sous.
Sub Decio et Grato consulibus.
Sub Decio et Germanico consulibus.
Sud Decio Germanico et Grato consulibus ',1).
Sub Decio et Germanico et Grato consulibus (<?).
Pour discuter, nous n'avons plus lo manuscrit primitif, il est
vrai, mais nous avons là l'opinion d'au moins quatre témoins
qui Pont vu et qui Pont lu consciencieusement. Nous disons
consciencieusement, car il s'agissait ici d'une pièce liturgique
et nous n'admettons pas, dans dos questions de culte et
pour des documents à copies très r a r e s , au moins dans le
début, la r u b r i q u e , trop souvent répétée, de copiste inexpéri­
menté.
Notre avis, au contraire, est que ces variantes proviennent
d'une lecture faite avec tout le soin possible par des personnes
expressément choisies pour cela. Les e r r e u r s qu'elles contien­
nent ne doivent être attribuées qu'aux difficultés intrinsèques
de lecture, inhérente toujours à l'écriiure en sigles.
Ne les blâmons pas ces v a r i a n t e s , elles sont trop précieuses
pour nous en ce moment. Ce sont elles qui vont nous permettre
de reconstituer en toute sécurité le membre de phrase en
litige dans sa graphie primitive.
La marche à suivre, en présence de ces variantes, ne devait-
elle pas frapper l'esprit? Que fallait-il faire, en effet, sinon
c h e r c h e r a reconstituer, à r e t r o u v e r les sigles qui avaient pu
e
être ainsi lus au v i siècle ou ultérieurement de q u a t r e ma­
nières différentes.
C'est ce que nous avons essayé de faire. Nous avons cherché
et nous avons trouvé une forme, une forme unique offrant,

(1) Cocl. ï (îorin. Sub Decio et Germanico. Concb. vero Sub Decio Ger­
manico et Grato. Dom Ituinart, Acla sincera, jiote.
La version Sub Decio Germanico et Grato consulibus est celle qui avait
coursau xi° siècle, comme le montrent les Actes du concile de Limoges de
1031. On faisait même de ces consuls des personnages ayaut vécu sous Dio­
ctétien. « In tempore Diocletiani et Muximiani* Decio Germanico et
Grato consulibus passas est. » Labbo, t. IX, p. 880.
(2) Florus, Additions au martyrologe de Bède, 29 nov. PatroL lut.
T. XCIV, col. 1118.
LES SIGLES MAL LUS 419
semble-t-il, toutes les garanties désirables, répondant à tous
les desiderata de lecture et concordant entièrement avec toutes
les données paléographiques établies.
Cette forme unique est la suivante :

Nous allons la discuter.


Le premier sigle représentant le mot Decîo, devait, sans h é ­
sitation possible, se composer de la lettre D isolée, conformé­
e
ment aux usages du i v siècle relatifs aux noms propres d'hom­
mes.
Le deuxième sigle devait pouvoir se lire, au v r siècle et aux
suivants, à la fois Graio et Germanico.
Un G isolé se prête à cette lecture, eu égard surtout à ce que
les deux noms propres Gratas et Gcrmaw'cus sont les deux
seuls commençant en latin par un G, ayant été communément
portés par des personnages considérables.
Toutefois, nous avons de la peine à croire que si le deuxième
sigle s'était composé uniquement d'un G, seul et isolé, après les
affirmations de S. Grégoire -de Tours, un copiste, si capable
fut-il, eut osé remplacer Gralo par Germanico. Il fallait un
sigle plus précis, prêtant formellement à discussion.
Ce sigle ne peut être que celui quo nous avons donné. Il se
compose d'un G suivi d'un C surmonté d'un signe abréviatif en
forme d'accent circonflexe grec et accompagné d'un O.
La ressemblance cl-u C surmonté d'un trait horizontal avec le
e
T oncial du v i siècle (ayant la haste recourbée aux deux bouts)
peut seule avoir déterminé cette variante importante, décisive,
Grato et Germanico.
Ceux qui admettaient un C surmonté d'un trait lisaient Ger­
manico. Ceux qui croyaient reconnaître un T traduisaient
Gralo.
Quant aux sigles de la fin il faut qu'ils puissent être lus con-
suliàus au pluriel, ou bien Gralo constUihus.
Cette dernière manière de lire prouve qu'il y avait deux s i ­
gles. Elle les impose. Elle nécessite en tout quatre sigles.
p
La ressemblance du C et du G en écriture onciale du iv siè­
cle, était suffisamment grande, comme on peut le voir par le
420 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

modèle que nous en donnons, pour qu'il fut possible do prendre


l'avant-dernier C pour un G détérioré dans un manuscrit vieux
de plusieurs siècles. Une tache, une altération quelconque suf­
fisait pour permettre cette confusion surtout dans u n esprit
déjà prévenu en faveur de l'interprétation Grato demandant
un G.
Nous sommes donc parvenu, comme on le voit, à reconsti­
t u e r , en nous basant sur des données aussi sérieuses qu'on puis­
se le désirer, les sïgles tels qu'ils devaient se trouver dans le
texte primitif de la Passion tic S. Saturnin. Nous avons tenté
de revenir à la source.
Que nous reste-il à faire à présent ?
Il nous reste à refaire â nouveau le travail mal fait, à lire, si
c'est possible, ces sigles comme ils auraient du l'être au V P
siècle.
e
N'est-ce pas u n e absurdité d'oser ainsi t e n t e r au x i x siècle
p
ce qui a été manqué au v i ?
Non, assurément, puisque nous avons aujourd'hui dos élé­
ments qu'on ne possédait pas alors.
e c
Savait-on, en effet, au v i siècle aussi bien qu'au x t x que
Domitien se pavanait du titre do Germanique et que Déce
n'avait jamais eu ce surnom.
C'est ce fait cependant qui va nous permettre de lire en toute
sûreté les sigles que nous avons reconstitués, non seulement
Decio et Grafo consulibus mais encore et surtout
D o m i t i a n o G e r m a n i c o et C l é m e n t e c o n s u l i b u s
Domitien Je Gertnaniqne et Clément consuls
date que nous savons être la date du martyre de S. S a t u r n i n et
qui correspond à Tan quatre-vingt-quinze de notre ère (1).
Domitien prit le titre de Germanique en l'an 84. A partir
de cette époque il figure sur toutes ses médailles. Nous donnons
en note comme exemple trois exergues tirées des monnaies de
ce prince ( 1 ) .

i [) Art ffti vérifier tes dates. Faites consulaires.


(2\ CM. riOMIT. AL'ft. (ÎKKM. I\ 31. TR • P. XV.
IMI\ r.,KS. DOMIT. AIHî. (iftKM. COS. XVII. (Baron AULI. occl tome II
page 8 7 . ) (ÎIÎUP dernière médaille est de l'anufo 0 5 .
1MP. C.'KS. DOMIT. AlHï, GEKM. P. M. T 11. POT. V. (Dunoj Ilist. des
R o m a i n s . Empire, tome VI, pag. 6 0 » . )
LES SIGLES MAL LUS 421
e
Ce fait était sûrement connu dans Toulouse au iv siècle,
arant l'inrasion des Wisigolhs. Cette ville en effet, était à
cette époque, p e u t - ê t r e plus encore qu'à tout a u t r e , célèbre par
la culture tics b e l l e s - l e t t r e s . « Elle était saluée du titre do
Palludieniie par Martial, Ausone et Sidonius. Les professeurs
appelés dans ses écoles a t t i r a i e n t autour d'eux une nombreuse
et studieuse j e u n e s s e . Ausone y reçut les leçons de Magnus
Arborius son oncle et les frères de Constantin, qui depuis
ceignirent des couronnes, furent aussi élevés dans ces écoles,
si justement honorées (2). »
Mis en présence de cette double version, Dèce et Gratvs
consuls ou bien Dom i lien le Germanique et Clément consuls,
il nous reste à faire le choix, à nous décider déflnilivomentontre
l'an 250 et Tan 0 5 .
Avant de nous prononcer qu'on veuille bien nous laisser
aller encore au-devant de deux objections qu'on serait peut-
être tenté de nous poser.
Pourquoi p o u r r a i t - o n nous dire, admettre un sigle composé
pour le mot qui doit se lire Gralo ou Germanico et des sigles
simples pour tous les a u t r e s .
Nous répondrons à cela que lo mot Germanique étant une
épithète ne tombait pas sous ia règle des noms propres. Dans
les dictionnaires de sigles on trouve les mots analogues, &vsai\
Auguste, etc., exprimés au moyen de plusieurs lettres.
Nous serions même porté à croire que ce sigle composé avait
été employé par l'écrivain exprès pour empêcher la confusion.
Elle n'aurait pas eu lieu, en effet, si on avait bien remarqué
c 8
au v i siècle, qu'au i v la haste du T ne se recourbait encore
que dans le bas, que dès lors la lecture ne pouvait pas pré­
senter d'ambiguité, que la traduction Germanico s'imposait.
Quelques lecteurs a u r a i e n t peut-être encore plaisir de voir
examiner ce qui aurait lieu si l'on supposait les mots Dèce et
Gratus consuls représentés par trois sigles simples.
Dans ce cas encore la question serait bloquée. Nous aurions
toujours â choisir entre l'an L'50 et l'an ï)5.

(t) Hist. (1rs Inslit. de ta ville de Toulouse par du Muge, Proie». III.
pag. 83.
422 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

D'Auguste à Constantin commençant par un D et un G il n'y


a qu'un seul groupe de consuls celui de Déce et do Gratus.
Commençant par un D et un C il n'y a également qu'un seul
groupe celui de Domitien et de Clément.
Eu égard à la ressemblance du C et du (T en écriture onciale
la question resterait dans le même état, la possibilité d'une
e r r e u r de lecture subsisterait toujours.
Faisons enfin notre choix.
Si nous nous appuyons sur les preuves intrinsèques nous som-
mes à l'abri de toute hésitation. Il faut adopter Domitien et
Clément consuls pour les trois raisons ci-après.
Le contexte de la Passion de S. Saturnin demande une date
In plus rapprochée possible de la venue de Notre-Seigneur.
Le sigle composé et la forme de la lettre prise pour u n T sont
absolument en faveur do la traduction Gcrmanico. Si l'on
admet cette version le nom de Domitien est nécessaire, d'une
absolue nécessité.
Si Ton passe aux preuves extrinsèques c'est à la même con­
clusion qu'on est conduit. Bien plus on se trouve, encore une
fois, en présence de l'un de ces résultats singuliers auxquels
nous sommes accoutumé et qui ne peuvent qu'entraîner
l'adhésion d'une manière invincible.
P o u r nous en rendre compte résumons la vie de S. Satur­
nin (1).
Ce saint naquit en Grèce, à F a t r a s , dans PAchaïe. Ayant
entendu parler de S. Jean-I3ap1 isto il devint un de ses disciples.
Après le baptême de Notre-Soigneur il se mit à la suite du
Messie.
Ayant suivi S. Pierre à Rome, S. Saturnin fut envoyé en
Gaule ayant avec lui un disciple S . Papoul.
S. S a t u r n i n s'arrêta à Nîmes, à Arles, où S. Iloneste un nou­
veau converti se joint à S. P a p o u l . Tous trois sont persécutés à
Carcassonne. De là ils p a r v i e n n e n t à Toulouse.
S. S a t u r n i n évangélisc le pays toulousain j u s q u ' à l'an 67.

Cl) Nous nous sommes servi pour ce résumé ries Mémoires du langue-
doc par «îuillaume CAlcl.de la Vie de S. Saturnin par l'abbé Lalou et des
l'etils-nollaudistcb (30 novembre». Ces auteurs s'appuient sur ce que ra­
conte Bernard (iuidonis.
LES SIGLES MAL LUS 423

A cette époque laissant à Toulouse S. Paponl et S. Tloneste il


va prêcher la Bonne-Nouvelle clans la Novempopulanio.
A Villa-Clara, aujourd'hui Auch, il apprend la mort du.
prince des Apôtres et consacre une église en l'honneur de
S. Pierre.
La réputation do S. Saturnin s'étant répandue jusqu'en
Espagne, un habitant de Pampclune, S. P a t e r n e , vient auprès de
lui. Jl en fait son disciple, plus tard le consacre évéque et
l'installe sur le siège d'Eauzc.
Après avoir passé sept ans dans ces contrées S. Saturnin
rentre à Toulouse.
L'emploi du temps depuis cette année, la huitième après la
mort de S. Pierre (par conséquent Tan 74) jusqu'à la deuxième
année avant la mort de S. Saturnin, n'est pas spécifié par la tra­
dition d'une manière précise. Ce saint d'ailleurs commençait à
cette époque à s'avancer en âge ( 1 ) .
On sait seulement que l'apdtrc do Toulouse s'occupa pendant
ce temps de l'évangélisation de l'Espagne et qu'il envoya
S. Honeste prêcher dans cette contrée. Ce disciple y eut un très
grand succès. 11 r e t o u r n a même plus tard à Toulouse afin do
décider S. Saturnin à venir consolider son oeuvre.
S. Saturnin se rendit a u x désirs de S. Iloncstc et fut en
Espagne, confiant Toulouse comme il l'avait déjà fait aux soins
de S. Papoul. Il s'enfonça très profondément dans la Péninsule
Ibérique.
En r e n t r a n t , S. Saturnin évangélisait le pays des Convènes,
Comminges, Lugdunum, aujourd'hui Saint-Bertrand, etc.
Il venait de fonder l'église de S. Pierre à Mas Saint-Pierre,
aujourd'hui Saint-Gaudens, lorsqu'il apprit le martyre de
S. Papoul (3 novembre). II accourut aussitôt et r e n t r a à
Toulouse.
A son tour le 30 du même mois, S. Saturnin conquérait lui
aussi la palme des vaillants défenseurs de la foi.
La tradition ne nous dit pas à quel âge mourut S. S a t u r n i n ,
mais il nous est facile de le supputer.
Nous savons que S. S a t u r n i n était frère de S. Denys TAréo-

(1) Cette année, Pan 74, S. Martial, était déjà mort.


424 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

pagite. Or on lit dans la vie de ce dernier saint par Hilduin.


« Son martyre (de S. Denys), e u t Heu, le 7 des Ides d'octobre,'
» Pan 96 de Plncarnation.de Notre-Seigneur Jésus-Christ....,
e
» environ la 90 de l'Age du très-lieux Denys, et vers la fin de
e
» la 16 année do l'empire do Domitien... »
S. Saturnin étant l'aîné nous pouvons estimer qu'il mourut
entre 95 et 100 a n s . En adoptant le premier nombre on est
e r
d'accord avec la tradition qui le faisait naître l'an 1 de notre
ère (1).
Preuves intrinsèques, preuves extrinsèques tout est donc,
comme on vient de le voir, en faveur de la date 95.
Ce qui nous a frappé dans les résultats que nous venons
d'exposer et ce qui ne manquera pas de frapper le lecteur c'est
le dilemne dans lequel nous sommes tombé, ou l'an 250, ou l'an
95.
Tout semblait indiquer une e r r e u r de lecture dans la Passion
de S. S a t u r n i n . Nous avons cherché cette erreur, nous l'avons
constatée, nous avons essayé de la redresser et forcément nous
sommes tombé dans la date imposée par la tradition, l'époque
de la persécution de Domitien.
Ayant poursuivi ces recherches, pour ainsi dire à l'aventure,
allant de l'avant sans parti pris, sans préjugé, sans opinion
préconçue, quand nous eûmes trouvé pour solution du problème
que nous nous étions proposé, l'année 95* nous avouons que
nous fûmes vivement impressionné par cet accord constaté une
fois de plus e n t r e la science et la tradition.

( t ) Seulement en adoptant la correction de San-C le tu ente, et faisant


mourir S. Saturnin à l'âge de 95 nus, c'ost de 27 ans et non de 30 ans qu'il
aurait iHr Apv lorsqu'il suivit le Messin, s. Saturnin aurait eu 20 ans environ
lorsqu'il serait, devenu disciple de S. Jeau-lïaptisle ce qui n'offre rien d'iu-
vraisemblable.
LXXII

CAUSES DE L ' E R R E U R

o u s serions incomplet et l'esprit ne serait pas satisfait si,


pour t e r m i n e r , nous ne recherchions pas les causes de
l'erreur de lecture que nous venons de constater.
Comme première cause, nous trouvons la graphie elle-même
employée dans la rédaction du document en question, c'est-à-
dire l'usage des sigles.
« L'obscurité que présente souvent l'écriture en siglos, lit-on
» toujours dans Natalis de Wailly, détermina Justinien à en
» interdire l'usage dans les livres de droit, lorsqu'il s'agissait
» de désigner les noms des jurisconsultes, les titres et les
» nombres des livres (1). »
Il s'agit, comme on le voit, de l'époque où vivait S. Grégoire
de Tours (544-595), puisque les choses se passent sous Justinien
(527-5G5). Si au temps de cet empereur on so trompait fré­
quemment en interprétant les sigles dans les ouvrages des
contemporains, à plus forte raison les e r r e u r s étaient possibles
dans la lecture des documents anciens. Ce décret d'ailleurs
montre que les erreurs portaient surtout dans l'interprétation
des sigles désignant les noms propres d'hommes. Ce fait c o r r o ­
bore grandement notre manière de voir.
La deuxième cause, nous la t r o u v o n s dans l'invasion des
Wisigoths et dans l'interruption de culte qu'elle occasionna à
l'égard de S. S a t u r n i n .
Ces barbares se j e t è r e n t sur le Midi des Gaules au commen­
G
cement du v siècle. Ils s'emparèrent de Toulouse dont ils
firent leur capitale en 418.

(1) Éléments de paléographie, t. I, p. 3, ch. III, pag. 410.


426 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Ennoinis acharnés de la civilisation romaine, ils s'efforcèrent


de la détruire partout où ils la rencontraient. Hérétiques,
ariens, ils ne poursuivirent pas avec moins de haine les
croyances catholiques, essayant d'en faire disparaître jusqu'au
souvenir.
La persécution s'aviva au point de devenir sanglante sous le
plus grand des rois wisigoths de Toulouse, sous Euric (466-484).
Sidoine Apollinaire et, après lui, S. Grégoire de Tours, nous
ont laissé le tableau n a v r a n t de la situation de l'Eglise catho­
lique sous la domination de ces barbares.
Ordre avait été donné, dit S. Grégoire de Tours, de garnir
d'épines les entrées des églises afin que le souvenir de la foi
tombât dans l'oubli (O.
Les églises, d'après Sidoine xVpollinaire, étaient absolument
d é s e r t e s ; les portes étaient arrachées de leurs gonds, les toi­
t u r e s enlevées. Elles servaient de refuge aux troupeaux.
« Non-seulemènt la discipline ecclésiastique avait disparu,
» mais le souvenir même en était perdu (2). »
E u r i c étendit ses conquêtes j u s q u ' à la Loire. C'est lui qui
dévasta Périgueux, Bordeaux et s u r t o u t Limoges.
C'est dans le sac et l'incendie de Limoges par les troupes
d'Euric quo périt, emportée d'après les uns, brûlée d'après les
autres, la vie de S. Martial, écrite par son disciple Aurélien.
vers Pan 90.
« Dans les temps anciens, dît l'auteur des miracles opérés à
» la seconde translation de S. Martial, l'Aquitaine fut ravagée
» par u n e affreuse tempête de Barbares, à savoir p a r l e s na-
» tions scythes, parmi lesquelles se trouvaient les Vandales,
» les Slaves, les Goths et môme les Ariens souillés de perfidie,
» et les Barbares du Nord, ivres des erreurs du paganisme et
» se l i v r a n t à toutes sortes d'excès... On dit que le livre dans
» lequel se trouvait en détail la vie de notre saint patron, fut
y> emporté par les Barbares, car si celui que nous conservons
» est assez prolixe, celui dont il n'est, dit-on, qu'un extrait,
» l'était bien plus encore (3). »

(1) Greg. Tur. Ilist. Franc, lib. II, ch. XXV.


(2) SM. ApoL lib. 7, epist. G.
(;>) Bosquet, Hist. Eccl. Gnll., pars II, p . 55.
CAUSES DE L'ERREUR 427
Les Wisigoths furent chassés de l'Aquitaine par Clovis en
504.
C'est à ce moment, au moment du rétablissement du culte de
S. Saturnin que dut se commettre l'erreur de lecture en
question.
La belle civilisation, la science abondante d'autrefois avaient
disparu. A cet état florissant des belles-lettres avait succédé la
plus grande ignorance.
Écoutons, à ce sujet, S. Grégoire de Tours lui-même, écri­
vant à peine un demi-siècle plus tard :
« Au moment où j e trace ces lignes, dit-il, la culture des
» lettres est en pleine décadence, ou plutôt elle a péri au mi-
» lieu des cités de la Gaule, dans le tumulte des événements
» bons et mauvais,'parmi les invasions des barbares et les
» fureurs des rois ! On ne trouverait plus parmi nous un seul
» écrivain capable de t r a n s m e t t r e en prose ou en vers un récit
» à la postérité. La foule s'écrie en gémissant : Malheur à nos
» jours ! L'étude des lettres a péri parmi nous (1). »
C'est donc en pleine période d'ignorance que fut lue de nou­
veau la Passion de S. Saturnin et que furent interprétés à
nouveau les sigles i n d i q u a n t les noms des consuls.
Se laissant guider par le symbole pouvant facilement se lire
Grato, parcourant, peut-être un peu rapidement, les listes con­
sulaires qu'on possédait à cette époque et dans lesquelles ne
figurait pas à côté du nom de Domitien le surnom de Germa­
nique, ayant perdu le souvenir de l'ancien mode de lecture, les
e
clercs du v i siècle c r u r e n t devoir se prononcer pour la date
250, malgré les réclamations, les protestations de ceux qui
er
soutenaient que S. S a t u r n i n était du 1 siècle.
Ceux qui déchiffrèrent les sigles de la Passion de S. Saturnin
ne se laissèrent-ils pas également impressionner par Y Histoire
sacrée de Sulpice Sévère, par ce passage, lui aussi mal i n t e r ­
prété, sur lequel s'appuient encore les adversaires de l'évangé­
lisation des Gaules au 1 " siècle ?
Dans ce passage il est question des supplices qu'endurèrent
en masse les Chrétiens de Lyon et dont le tableau effrayant

(1) Greg. Titr. Hist. Franc, pnef.


28
428 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

nous a été conservé par S. Grégoire de Tours. Dans son latin


concis, car il résumait l'histoire d'Eusèbe, Sulpice Sévère em­
ploie le mot martyria, mot difficile à t r a d u i r e én français.
Martyre, en effet, dans n o t r e langue, signifie aussi bien le
supplice d'une seule personne que le supplice de plusieurs exé­
cutés en même temps. Le pluriel martyria, tel qu'il est emploj'é
dans la phrase de Sulpice Sévère, signifie u n e exécution collec­
tive. Afin de pouvoir r e n d r e en français ce sens d'exécution
collective, on voudra bien nous autoriser à faire u n néologis­
me, à inventer u n mot ayant ce sens d'exécution en masse, de
manière à ne pas s'y méprendre. Nous emploierons le terme
martyr i saiion.
Le passage de Sulpice Sévère peut alors se t r a d u i r e delà
m a n i è r e suivante :
« Sous Marc-Aurèle, fils d'Antonin (177) éclata la cinquième
» persécution générale. Ce fut alors pour la première fois qu'on
» vit des martyrisations en Gaule, la religion du vrai Dieu
» n'ayant été facilement acceptée qu'assez tard au-delà des
» Alpes (1). »
Ainsi traduit, ce passage répond par lui-même a u x objections
auxquelles il a servi de base.
Parce qu'il n'y a pas eu en Gaule d'exécution colleclioe, de
mdrtyrisation de Chrétiens avant Marc-Aurèle, est-ce une
raison d'admettre qu'il n'y a pas eu quelques martyrs isolés
sous Néron et sous Domitien ?
Parce que la religion du Christ n'a été facilement acceptée
e
(suscepta) en Gaule qu'au n siècle, faut-il en conclure qu'elle
n ' a pas été prêchée dès les temps apostoliques ?
Nous concédons facilement qu'il faut examiner de très près
le t e x t e de Sulpice Sévère pour bien en saisir le sens. Il pour­
r a i t bien se faire qu'au vi" siècle, au sortir immédiat de la bar­
barie et du j o u g des Ariens, on ait donné au mot martyria un

(1) Siib Anrefio deinde Anton in i fjlio persecnlio quint a agit nia. Ac
lune primum in Ira Gallias martyria visa, sérias trans Alpes Dei reli-
gione snscepfd {Sulp. Se'v. Hisl. sacr. Iil>. Il, cap. XXXII).
Nous traduisons le verbe susripere par accepter facilement. Ce sens res­
sort de rétyinoloyie du moi qui signifie eu rnalitf accepter en se plaçant
dessous, a la manière de celui qui reçoit un fardeau sur ses épaules.
CAUSES DE L'ERREUR 429

sens trop large et qu'on ait vu une impossibilité à admettre


que S. Saturnin ait été martyrisé sous Domitien. Ne pouvant,
se basant sur 3e t e x t e de Sulpice Révère, traduire le sigle D par
Domitien, on était forcé de se rejeter sur Dèce, ce que facilitait
d'ailleurs énormément le mot pouvant se lire Gratus,
e
L'erreur commise au commencement du v i siècle, d'après
c o q u e l'on vient de lire, s'explique donc tret facilement. En
est-il de même de celle dans laquelle est tombé S. Grégoire de
Tours, en acceptant l'époque de Dèce, non-seulement pour la
venue de S. Saturnin en Gaule, mais encore pour celle de
S. Martial et de S. Tropbime.
Sur cette question vient s'en grefTer une seconde bien déli­
cate. Puisque les Actes de S. Amadour existaient à l'époque
de S. Grégoire de Tours, cet historien en a-t-il eu connais­
sance ? S'il les a connus, les a-t-il approuvés ou désapprouvés ?
En 1860, M. le chanoine Arbellot, de Limoges, l'illustre
champion de la cause de S. Martial, appelait l'attention du
monde savant sur les anciens Actes de S. Martial qu'il venait
de découvrir. Dans son livre des Documents inédits, il d é ­
montrait que cette pièce liturgique était antérieure à S. Gré­
goire de T o u r s .
Nous l'avons étudiée avec soin. Dans la partie qui constitue
essentiellement la vie de S. Martial, elle est, pouvons-nous
dire, constamment marquée du cursus â la fin des phrases et
des membres de phrase. A peine y a - t - i l deux ou trois mots
interpolés et u n e ou deux finales de phrases à mieux lire.
Là où manquerait le cursus, le manuscrit présente des défec­
tuosités.
Nous allons nous poser pour la vie de S. Martial la même
question que pour la vie de S. Amadour. Était-elle connue de
S. Grégoire de Tours ? Si elle était connue pourquoi ne l'a-t-il
pas acceptée ?
Comme on le voit, nous n'avons fui aucune difficulté. Celle-
ci n'était pas la moins sérieuse ; elle n'a pas été non plus colle
qui a nécessité les recherches les moins pénibles.
LXXÏÏI

L'OPINION INTIME DE S. GRÉGOIRE DE TOURS

ANS les œuvres de S. Grégoire de Tours, il y a un point


s e m e u n e
k* énigme.
@9 Dans Y Histoire des Francs, cet a u t e u r donne S. Sa­
t u r n i n comme venu en Gaule sous Dèce; dans le livre de la
Gloire des Confesseurs, il dit que, d'après la tradition, il
avait été envoyé par les Disciples des Apôtres.
Comment arriver à concilier ces deux opinions contradic­
toires ?
L'abbé Darras avait cru y parvenir en a d m e t t a n t que S. Gré­
goire de Tours avait eu u n e connaissance incomplète de la
série des empereurs romains et que, par suite, il l'avait rac­
courcie au point que S. P i e r r e , S. Clément et S. Saturnin
pouvaient remplir l'intervalle de temps compris e n t r e Tibère et
Dèce.
Cette opinion n'est pas soutenable. C'est une a u t r e voie que
nous allons prendre pour aboutir au résultat.
Les couvres de S. Grégoire de Tours, nous le disons pour
ceux qui ne seraient pas au courant de la question, se compo­
s e n t d'une Histoire des Francs et de plusieurs autres livres
sur les miracles opérés par les Martyrs et les Confesseurs en
général, par S. Martin et S. Julien de Brioude en particulier,
enfin d'une Vie des Pères.
Imitant Eusèbe, Orose et Victorius, S. Grégoire fait précéder
son Histoire, des Francs d'une chronique générale, à partir du
commencement du m o n d e .
C'est clans le passage de Y Histoire des Francs où S. Gré­
goire de Tours parle des auteurs ci-dessus, que nous avons
constaté que Darras était en faute. L'auteur de Y Histoire des
Francs, dit en effet en propres termes qu'il a leurs ouvrages
L'OPINION INTIME DE S. GRÉGOIRE DE TOURS 431
en main (1). Or avec la chronique d'Eusèbe, l'Histoire d'Orose
(où l'année de l'avènement des empereurs est spécifiée), les
listes consulaires de Victorius une e r r e u r de la nature de celle
que suppose Darras n'est pas possible.
C'est également dans ce passage que nous trouverons en
grande partie la solution de l'énigme.
Dans le livre de la Gloire des Martyrs comme dans celui de
la Gloire des Confesseurs, S. Grégoire de Tours se propose,
nous apprend-il, de raconter les faits pouvant contribuer à la
gloire des saints, mais les faits seulement postérieurs à leur
mort.
C'était là le but principal que S. Grégoire de Tours avait
en vue.
Toutefois, t r o u v e - t on au sujet de S. Seurin do Bordeaux,
il no croit pas mauvais de coucher sur le parchemin les faits
relatifs à la vie des saints dont il voulait procurer la gloire,
qui, à son époque, n'avaient pas encore être mis par écrit.
Citons le texte lui-même à cause de son importance.
« Bien que, lit-on dans ce passage, nous ayons déjà dit dans
» le prologue de ce livre que nous écririons seulement les cho-
» ses que Dieu a daigné opérer après la mort des saints par
» leur intercession, nous ne pensons pas cependant tomber
» dans l'absurde en rapportant au sujet de leur vie quelques
J> choses (aliqua) au sujet desquelles nous ne connaissons rien
» d'écrit (2). »
A la fin de ce paragraphe, S. Grégoire de Tours ajoute :
« Toutefois, après que ces choses avaient été écrites au sujet
» de S. Seurin, nous avons eu connaissance de la vie de ce
» saint, écrite par le prêtre F o r t u n a t . »
Ces quelques lignes ne donnent-elles pas la clef de l'énigme
en question ?

(1) Ergo et nos scriptorum supra memorata exemplarin sequen-


tes-.. (Grog. Tur. Uist. Franc, iib. prolog.
(2) Et licet jam dixerimus in prologo Hliri hujus, ut ea lantum scribcre-
miis quœ Deus post obitum sauclorum suoruin eis obtinculibus est operari
flignatus, tamen non puto absurdum rtuci si de ilioruin vita niemorenuis
aliqua, de quibns nulla cognovinms esse scripta. . .
Vitam tamen bujus. poslquam ba?c scripsimus, à Fortnnato prcsbytero
conscriptani coguovinrus. (Greg. Tur. De Glor. Conf. c. XIV )
432 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

En rédigeant ses livres sur la Gloire des Martyrs et sur la


Gloire des Confesseurs, S. Grégoire de Tours, en homme
consciencieux, a cru utile, nous apprend-il, de conserver les
traditions qui n'étaient pas écrites de son temps relativement
à la vie des saints. Il se tait sur ce qui est écrit.
Quant à ce qui n'est pas encore écrit, en historien scrupu­
leux, il le rapporte, il le conserve avec soin, que ce soit ou non
en contradition avec ce qui a déjà été écrit par d'autres et au
besoin par lui-même.
Cet acte d'humilité, de défiance de soi-même, de la part du
saint évêquo de Tours, est entièrement conforme à ce que nous
connaissons de son caractère. Elle est bien digne d'un saint.
Elle est admirable dans ses conséquences, cette manière de
faire \ que d'erreurs elle excuse ! Mais aussi qu'elle est impor­
tante cette constatation au point de vue historique, au point de
vue spécial, surtout, du sujet que nous traitons. Que dejlacunes
elle supprime 1 que d'ambiguités elle fait disparaître !
Dans Y Histoire des Francs, au sujet de S. S a t u r n i n , S. Gré­
goire de Tours se prononce, il est vrai, pour le titre écrit, pour
la Passion, pour la date 250, qu'on a cru y lire. N'était-ce pas
prudent et consciencieux do sa part ?
Dans le Livre des Confesseurs, toutefois, il a soin de con­
server la tradition qui faisait ordonner et envoyer S. Saturnin
par les Disciples des Apôtres. Au temps de S. Grégoire de
Tours, on ne l'avait pas encore mis par écrit, ou du moins, si
cela avait été fait, les textes étaient p e r d u s ; il répare cette
lacune. Acte de sagesse, acte de scrupule de la part de l'histo­
rien, du saint qui hésite, qui doute de sa science, qui peut-être
s'esttrompé et qui ne voudrait en rien porter atteinte à la gloi­
re de S. Saturnin.
Examinées à ce point de vue, les œuvres de S. Grégoire de
Tours changent entièrement de signification.
La constatation de c e t t e . manière de faire de l'auteur de
Y Histoire des Francs, à savoir de négliger de rapporter les
faits d«jà mis par écrit de son temps, ouvre des horizons entiè­
rement nouveaux et bien vastes.
Relativement à notre sujet, elle fournit d'abord un précieux
moyen de vérification pour savoir si tels ou tels écrits exis-
L'OPINION INTIME DE S. GRÉGOIRE DE TOURS 433

taient du temps de S. Grégoire de Tours et s'il les approuvait.


Elle permet ensuite de préciser encore plus vivement
l'opinion intime de cet historien relativement à l'époque de la
première' évangélisation des Gaules.
Elle ramène surtout à sa véritable valeur l'argument puisé
dans S. Grégoire de Tours contre l'arrivée de S. Martial
er
au 1 siècle.
Commençons par ce qui concerne révangôlisatiou des Gau­
les.
Au commencement de son Histoire des Francs, S. Grégoire
de Tours fait une déclaration de h a u t e valeur. Il va, dit-il. se
laisser guider par la chronique d'Eusèbe traduite par S. Jérôme,
par l'histoire d'Orose et le travail de Victorius relativement à
la fixation de la solennité de Pâques. « Scriptoriun supra, me-
» moratortun cxemplaria sequenies... P r e n a n t pour guide
» les exemplaires des auteurs ci-dessus énumérés (1) », lit-
on en cet endroit.
Ailleurs, S. Grégoire de Tours cite trois fois Y Histoire d'Eu­
sèbe, ouvrage différent de la Chronique et beaucoup plus
étendu. Il en donne même un e x t r a i t sur lequel nous revien­
drons, celui qui est relatif à la Véronique de Panéade, Phémo-
roïsse de l'Evangile (2).
Connaissant le pourquoi des lacunes que Pon trouve dans les
œuvres de S. Grégoire de Tours, sachant qu'elles proviennent
de ce que cet historien néglige de rapporter ce qui était par
écrit de son temps et communément accepté, possédant encore
les auteurs cités, approuvés et suivis par cet historien, il de­
vient on ne peut plus facile de combler ces lacunes, de complé­
ter ce qui a volontairement été laissé incomplet. Il suffit de
revenir aux textes primitifs que S. Grégoire de Tours avait en
main, d'une façon absolument indéniable.
Appliquons cette méthode à ce qui concerne l'évangélisation
er
des Gaules au 1 siècle.
Pour cela examinons, sur ce point spécial, l'opinion précise

(1) Greg. Tur. Ilist. Franc, lib. I. prolog.


(2) S. Grégoire de Tours cite rotin Histoire trois fois : Ilist. Franc.,
!ib IX, c. XV. — De Glor. Mart. Uh. I. c. XXL — Vitœ Pafrvm. c. VI. I. —
C'est la traduction de Ruftu que S Grégoire de Tours devait avoir en main.
434 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

dos auteurs suivis (exemplaria scqt(entes) et cités par S. Gré­


goire de Tours, à savoir, Eusèbe et Orose.
On trouve d'abord dans l'Histoire d'Eusèbe les mots suivants :
« Crescent, l'un des disciples de S. P a u l , fut envoyé dans les
» Gaules, comme S. Paul l'atteste lui-même (1). »
Nous savons que dans le passage de S. Paul (2) auquel Eusèbe
fait ici allusion, le mot Gaule est exprimé par Galaciam ;
nous savons également que beaucoup de commentateurs t r a ­
duisent ce mot par Galutie, en Asie. Mais la question n'est pas
tout à l'heure sur ce point. Il s'agit en ce moment de connaître
l'opinion personnelle de S. Grégoire de Tours sur ce passage.
Or, outre l'approbation générale et explicite des œuvres
d'Euaèho, on constate un fait qui prouve absolument que
S. Grégoire de Tours acceptait l'interprétation d'Eusèbe.
Pour exprimer le mot Gaulois, S. Grégoire de Tours n'em­
ploie pas dans ses œuvres le terme Galli, mais précisément
celui de Gafatm (3).
p]n présence de cette particularité, ne serait-ce pas absurde
d'admettre que cet historien n'acceptât pas les dire d'Eusèbe,
auteur qu'il prend pour guide, de croire qu'il ne partageât pas
l'opinion, commune de son temps, que l'on trouve consignée
p 6
dans des a u t e u r s de la plus grande valeur du iv , v° et v i siè­
cle, (tels que Sophrone (4) l'ami de S. Jérôme, Théodoret (5),
S. Epiphane ,0), la chronique d'Alexandrie), opinion d'après
laquelle S. Paul avait lui-même envoyé en Gaule son disciple
Crescent, premier évèque de Vienne, en D a u p h i n é .
Passons au r è g n e de N é r o n .
On lit dans Orose, l'ami de S. Augustin : « Néron, le premier,
» soumit au supplice les chrétiens et commanda de les tor-
» t u r c r dans louées les Provinces par une égale persécu­
tion (71. »

(1) EusMi. Hist. ceci., lib. IH, cap. IV, 10.


(2) Ad Tim. IV. 10.
(3) Qnotl (iatlica lingua Vasso Galalm vacant. (Greg. Tur. Hist. Franc.
lih. I. o. XXX.
( J ) Sophr. lib. de Script, eccl.
(5j Theod. fiyr. intorpr. Epist II ad Timoth. cap. IV-10.
(fi) S. Kpiph. Salait». Adr. hœres. Iil>. fl. cap. XI.
(7; Primas Nern Christ ia nos suppticiis affecit. ac pnr omnos Proviocias
pari persecutione excruciari imperavit. (^Oros. Hist. lib. VII, c. VII.
L'OPINION INTIME DE S. GRÉGOIRE DE TOURS 435
Pourquoi ordonner une persécution générale, une persécu­
tion dans toutes les Provinces, s'il n'y avait pas des Chrétiens
dans toutes les Provinces ? Cette nuance de sens, il est im­
possible qu'elle ait échappé à S. Grégoire de Tours.
Arrivons à Domitien, Orose devient encore plus précis.
« Domitien, dit-il, ayant lancé de toutes parts les édits les plus
» cruels de persécution, osa poursuivre l'Eglise du Christ
» tras consolidée [confinnaUssiniam) dans l'univers en­
tier (1). »
Voilà les auteurs et les textes au moyen desquels S. Grégoire
de Tours s'était formée l'opinion, ailleurs et textes qui, au sujet
e r
de l'évangélisation des Gaules au 1 siècle, sont on ne peut
plus catégoriques.
On comprendra, en joignant ces considérations aux opinions
déjà citées de S. Grégoire de Tours, relatives à la dame Baza-
daise et à S. Euirope qu'il ressorte clairement de leur ensemble
que S. Grégoire de Tours croyait à l'évangélisation des Gaules
au 1" siècle, comme l'admet doin Ruissart.
Pourquoi alors, va-t-on se demander, S. Grégoire de Tours
a-t-il reculé la venue de S. Martial j u s q u ' à l'an 250 ?
La tradition fixant au nombre sept celui des évangélisateurs
envoyés en Gaule par S. Pierre, est ferme et sans variantes. Ce
nombre mystique se retrouve dans le nombre des premiers
apôtres de l'Espagne. Il semble être aussi celui du groupe à la
tête duquel fut S. Denys au temps de S. Clément.
Mais si le nombre sept est bien déterminé, il n'en est pas de
même du nom des personnages qui ont fait partie des diverses
missions en Gaule.
S. Gatien, S. Eutrope, par exemple, ont-ils fait partie du
premier ou du second groupe ? Il est bien difficile, sinon impos­
sible de le d é t e r m i n e r .
Ces hésitations existaient déjà au temps de S.Grégoire de
Tours. Il c r u t pouvoir trancher la question en se r a p p o r t a n t ,
d'après l'abbé Faillon, à ce que contenait la vie de S. Ursin 2). K

(1) Domitianus confirmatissimam Info orbe Christ) Eeclcsiam datis


ubiqve crtidelissimisperserMiotùs ediclis roiivellere au su s est. (Oros. HisL
lib. VIL c. X.
(2) Cette vie existait du temps de S. Grégoire de Tours. L'abbo Faillon
436 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

S. Saturnin figurant au nombre des sept envoyés énumérés


dans ce t e x t e , S. Grégoire do Tours crut pouvoir rapprocher
les deux affirmations, les compléter Tune par l'autre et fixer la
venue du groupe entier à l'époque de Dèce, émettant ainsi une
opinion sinon personnelle, du moins particulière à son
époque.
Cette opinion intime, cette faute, cette faute unique de S.
Grégoire de Tours, nous la connaissons déjà. Nous en connais­
sions également ce premier pourquoi ; mais il en est u n autre,
pourquoi, encore plus important, cpie nous allons mettre en
avant en nous appuyant sur les considérations énoncées au
commencement de ce chapitre et sur lequel nous concluerons
cette argumentation.
e r
Tout en a d m e t t a n t l'évangélisation des Gaules au 1 siècle,
S. Grégoire de Tours crut pouvoir reculer la venue de S. Mar­
tial jusqu'au règne de Dèce.
Pourquoi ?
Parce que, de son temps, était acceptée, et était approuvée
par lui, l'arrivée en Gaule aux temps apostoliques de S. Lazare,
tD
de S Marthe, de Marie, sa sœur, de S. Front, d'Amadour, de
Véronique.
L'opinion intime de S. Grégoire de Tours allait jusque-là.
C'est ce que nous allons prouver.

(Mon. ined.; tome II, pag. 40G et suiv.) le démontre, et ce passage n'est
pas le moins beau Me sou œuvre. Les criteria que nous avons adoptés
viruuont entièrement corroborer son argumentation.
Dans le Livre des Confesseurs, S. Grégoire de Tours se lait sur les dé­
tails relatifs à la vie Me ce saint. 11 les Momie, au contraire. Mans {'Histoire
des Francs. Seulement, d'après le contenu du TÂvre des Confesseurs, ch,
LXXVj ces Actes ne peuvent pas être antérieurs à l'épiscopat Mo Prnbianus,
vers l'an 540.
Ces Acles sont encore marqués du cursus. "Nous rappelons que ce n'est
qu'a la fin Mu vi° siècle (pie disparut le cursus, disparition occasionnée sans
nul doute par la décadence de la langue latine. C'est à Pépoque do S. Gré­
goire de Tours que commence à décliner totalement, l'usage Mu cursus. Nous
pourrions donner comme nouvelle preuve les Actes.des Sept-Dormants et la
Passion de ,V. Julien de Hrionde, pièces liturgiques généralement attribuées
à S. Grégoire de Tours. On y trouve encore largement la trace du cursus,
mais très fréquemment il fait défaut à la lin des périodes, et souvent même
a la lin des phrases. Dans la Passion de S. Julien, il v a huit finale» de
phrases sans rythme et plus Me vingt dans les Actes des Sept Dormants.
LXXIV

LE SILENCE DE S. GRÉGOIRE DE TOURS

OUR démontrer la vérité de ce que nous avons avancé, a'fflr


mation sur la gravité de laquelle nous sommes loin de nous
c^A, faire illusion, nous basons entièrement notre raisonnement
sur ce point que nous avons établi et que nous allons corrobo­
rer, à sayoir que dans S. Grégoire de Tours, Yargumcnt négatif,
autrement dit le silence au sujet d'un événement relatif â la
vie d'un saint, est on faveur de cet événement. Il suffit d'éta­
blir que ce fait était mis par écrit au temps de cet historien et
qu'il dut être à sa connaissance.
II ressort, d'autre part, soit du préambule, soit de l'ensemble
du Livre des Martyrs et du Livre des Confesseurs que le
silence complet au sujet d'un saint, devant avoir une certaine
notoriété, prouve qu'au moins les Gesta ou la Passion de ce
e
saint étaient écrits au v i siècle et que S. Grégoire de Tours
approuvait entièrement ce document.
Ce dernier fait ramenant en notre faveur l'autorité morale
du témoignage de S. Grégoire de Tours, nous allons le fortifier
en le précisant plus vivement, si possible.
Encore u n e fois, dans le Livre des Martyrs, dans le Livre
des Confesseurs et, bien plus, dans le Livre des Miracles de
S. Martin, S. Grégoire de Tours n'a eu l'intention que de c o n ­
server et de répandre ce qui n'était pas écrit de son temps, ce
qui était peu ou point connu, ce qui risquait de tomber dans
l'oubli.
Citons les propres paroles de cet a u t e u r , elles feront dispa­
raître j u s q u ' à l'ombre d'un doute sur ce point.
Que dit-il, en effet, dans le préambule du Livre des Mar­
tyrs ?
« Aliqua de sanctorum miraeulis, quœ l i a c t e n u s l a t u e -
438 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

» r u n f , pandore desiderans Désirant mettre en lumière


» certaines choses relatives aux miracles ries saints, choses
» qui, JUSQU'ICI (hactenus), sont restées cachées (1). »
Que t r o u v e - t - o n dans la préface du Liore des Confesseurs?
« Igitur in primo libello inseruimus aliqua de miraculis
» Domini ne sanctorum apostolorum, rcliquorumque mar-
» tgrum, qiuv l i a c t e n u s l a t u e r u n t , quo? Deus ad corrobo-
» randum fulelium fidem quotidie dignatur augere, quia
» ralde mofestum erat ut traderentur oblivioni... » Dans le
premier livre (le livre des Martyrs), nous avons inséré certai­
nes choses au sujet « des miracles de Notre-Seigneur, des
» Apôtres et des autres martyrs qui JUSQU'ICI étaient restés
» cachées, choses que Dieu daigne augmenter tous les jours
» afin de corroborer la foi des fidèles et quil nous aurait été
» fort pénible, de noir livrer à Voubli... (2) »
La suite du t e x t e montre que la méthode suivie dans le Livre
des Martyrs va entièrement être continuée dans le Livre des
Confesseurs, livre dans lequel, au sujet de la vie de S. Seurin
se trouve le passage quo nous avons cité. Nous voulons parler
de ce passage dans lequel S. Grégoire de Tours affirme que
dans cet. ouvrage il ne raconte également, relativement aux
faits qui se sont produits du vivant des Saints, que ceux qui
ne sont pas encore mis par écrit.
Dans la préface du Livre des Miracles de S. Martin, nous
trouvons encore la même affirmation. S. Grégoire de Tours
voit « avec chagrin, dit-il, que de si grands miracles, qui ont
» eu lieu sous ses prédécesseurs, ne soient pas é c r i t s . . . Mœ-
» roris, cur lanteo virtutes (3). quœ sub antecessoribus nos-
» tris facUv sunt. non sunt scriptœ... » Il cite dans le même
prologue lo Liore de la vie de S. Martin auquel il se rapporte
et auquel il renvoie implicitement le lecteur.
Ge qu'écrit S. Grégoire de Tours est, en efïet, bien différent
de ce que contient la vie proprement dite de S. Martin.
Le but poursuivi par S. Grégoire de Tours dans ces trois

d ) Grog. Tur. Lib. (le Glor. martyr. Prromimn.


(2) Greg. Tur. Uh. fie Glor. Canfèss. Prrpfatio.
(3) Dans les ouvrages de S. Grégoire de Tours, le mot virtutes a le sens
de miracles.
LE SILENCE DE S. GRÉGOIRE DE TOURS 439
ouvrages est absolument manifeste. Il veut simplement com­
bler des lacunes, et sauver de l'oubli les choses relatives a u x
saints, non encore mises par écrit, ou très peu connues.
C'était son but, son but unique, formellement exprimé.
Ce fait établi, passons à une a u t r e question.
Quelle était l'importance que S. Grégoire de Tours donnait
aux affirmations contenues dans les pièces liturgiques de son
époque ?
A cette question nous répondrons catégoriquement que S .
Grégoire de Tours leur accordait la plus grande importance et,
dans l'ensemble, leur attribuait l'autorité S i i s t o r i q u e la plus
complète.
Cela ressort d'une manière irréfragable, de la façon dont cet
auteur parle chaque fois qu'il cite la Passion d'un martyr. Il
la donne toujours comme preuve absolue.
S. Grégoire de Tours distingue la Vie proprement dite des
saints, le Liber, comme il l'appelle, de leurs Actes liturgiques.
Si dans ces ouvrages, ou du moins dans dos ouvrages qui lui
sont attribués, il soupçonne quelquefois d'interpolation le Liber,
la Vie d'un saint, jamais il ne le fait du document liturgique.
Nous ne multiplierons pas les exemples pour prouver ce que
nous avançons, la chose ne pouvant en aucune façon être c o n ­
testée et le sujet nous fournissant lui-même la preuve.
Sur quoi s'appuie, en effet, S. Grégoire de Tours pour affir­
mer que S. S a t u r n i n est venu sous Dèce, si ce n'est sur la
Passion de ce m a r t y r ?
11 y avait peut-être même exagération de la part de cet h i s ­
torien, car on sent qu'il considérait ces documents c o m m e
rédigés immédiatement, ou du moins très peu de temps, après
l'événement qu'ils racontaient.
Pour s'en convaincre, qu'on remarque bien la manière dont
il s'exprime au sujet de S. Eutrope de Saintes : « El ex hoc
» quod martyr esset innotuit populis, quia non aderat his-
» toria passionis... E t c'est ainsi que le peuple sut qu'il était
» martyr, car l'histoire de sa passion n'existait p a s . . . (I) »

(1) Greg. TUT. Lib. de Glor. Martyr. Cap. LVI. — On trouve la rw'me
chose relativement à S. Agricole et S. Vital (Lib. de Glor. Martyr, c. XLIV.)
440 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Le grand moyen de connaître l'histoire des martyrs, quel


était-il, d'après S. Grégoire de Tours, sinon la lecture de leur
Passion, c'est-à-dire la lecture de l'antique document liturgi­
que racontant cette Passion. Pour lui c'était là, dans ce docu­
ment, que se trouvait la source, la vraie source, s'il en existait
quelque part, des connaissances sûres relatives à la vie des
saints.
Nous admettons, toutefois, que S. Grégoire de Tours accep­
tait quelques e r r e u r s de détail.
Mais si quelquefois il a révoqué en doute indirectement le
contenu de quelques phrases incidentes, la signification de
quelques mots isolés, jamais il n ' a refusé d'accepter la vérité
de l'ensemble d'un document liturgique. Jamais il ne répudie
un épisode composant u n tout formel et précis.
C'est ainsi qu'au sujet des Saintes de Provence il doute que
la sœur de Marthe soit la Magdeleine de l'Evangile Cl). Il doute
de même que la Véronique du Calvaire, la Véronique de Soulac,
soit l'hémoroïsse de Césarée (2). Il hésite pour savoir si S. Sa­
t u r n i n et S. Martial sont venus au premier siècle ou au troi­
sième. P l e i n de confiance dans la. Passion de S. Saturnin, il
se prononce en faveur de ce document. Mais également plein de
respect pour les Actes de S. Martial, croyant à l'égale vérité
de ces deux titres, que fait-il ? En r e j e t t e - t - i l un à l'exclusion
de l'autre ? En soupçonne-t-il un d ' e r r e u r ? Non. Il les accepte
tous les deux et s'efforce de les concilier.
Il admet que le mot Pierre apôtre contenu dans les Actes
de S. Martial doit être pris au figuré et non au sens propre et
doit signifier le Pape, les éoêques de Rome, au lieu de Prince
des Apôtres.

(1) La seule objection qu'on pont tirer do la citation par S. Grégoire de


Tours du tombeau do la Magdeleine d'Epliôse, ost que cet historien ne con­
sidérait pas la swur de Marthe comme la Magdeleine. — On ne peut pas la
pousser plus loin. — L'abbé Faillon a démontré qu'an sujet du tombeau
d'EpliPse il y nvait en erreur du personne cl confusion de nom. Nous au­
rons occasion de citer ses preuves, d'ailleurs aussi courtes que décisives.
(2) L'objection indirecte relative à Ste Véronique contenue dans les œu­
vres de S. Grégoire de Tours est la citation du passage d'Eusèbe relatif à la
femme de Patićade, la vraie hémoroïsse. Des le début, nous avons aban­
donné ce détail do la tradition, qui d'ailleurs n'est pas formellement inscrit
dans les Actes de S. Amadour.
LE SILENCE DE S. GRÉGOIRE DE TOURS 441
Nous avouons que les Actes de S. Martial se prêteraient
presque à cette interprétation et qu'en remplaçant dans ce
texte les mots Pierre apôtre par le mot Pape, le sens serait à
la rigueur acceptable.
Nous concevons même que S. Grégoire de Tours, convaincu
de l'authenticité de ces deux titres, assuré que dans l'origine
ils exprimaient l'un et l'autre, et simultanément, l'exacte vérité,
soit parvenu à les concilier dans sa pensée en forçant ainsi
légèrement la signification du t e x t e le moins précis.
Mais si nous trouvons dans S. Grégoire de Tours quelques
objections indirectes sur de légères questions de défait r e l a ­
,e
tivement aux traditions alors écrites concernant S Magde­
,e
leine, S Véronique, S. Martial et au besoin S. Amadour, nous
défions de prouver qu'il ait attaqué ou même qu'il ait eu l'in­
tention d'attaquer l'ensemble de la vie de chacun de ces illus­
tres personnages.
p r
D'ailleurs, parmi les saints remarquables du l siècle ayant
vécu en Gaule, il y en a plusieurs au sujet desquels nous trouvons
dans S. Grégoire de Tours le silence absolu et nous savons ce
que signifie ce silence absolu.
Il signifie acceptation complète de ce qui, à ce moment,
était écrit à son sujet.
Parmi e u x , il en est u n dont l'authenticité va rejaillir tout
entière sur notre sujet. Ce saint est S. Front de Périgueux dont
nous nous sommes déjà occupé.
Trente ans avant la naissance de S. Grégoire de Tours une
grande cérémonie avait eu lieu dans la ville de Périgueux et, à
cette époque, cette cérémonie n'avait pas manqué d'avoir du
retentissement.
De l'an 515 à l'an 530, le G du mois d'octobre, Chronope II,
évéque de P é r i g u e u x , fit e x h u m e r le corps de S. F r o n t de
l'Oratoire de Notre-Dame où ses disciples l'avaient enseveli
pour le placer dans l'église, plus grande et plus convenable, qu'il
avait bâtie en l'honneur du saint.
Ce fait démontre qu'au temps de S. Grégoire de Tours S.
Front était l'objet d'un culte.
S'il y avait u n culte, il y avait des vigiles, et s'il y avait des
vigiles il y avait des Actes.
442 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Cette 'pièce liturgique nous n'avons pas été assez heureux


pour la découvrir. Nous n'avons pas d'ailleurs poussé outre
mesure nos recherches, car ces Actes, à l'exemple de ceux de
S. Paul-Serge de Narbonne, ne devaient pas être précis.
S'ils l'avaient été, ils auraient d'abord été cités a u x conciles
de Limoges de 1028 et de 1031. Ils auraient d'autre part empê­
ché la confusion entre S. Front de Périgueux et S. Front de
Nitrie faite plus tard, volontairement ou involontairement,
par le chorévèque Gauzbert.
C'est au moyen d'autres documents que S. Grégoire de Tours
dût se former une conviction.
e
Au x m siècle, en 1261, l'évêque de P é r i g u e u x , P i e r r e de St-
Astier fit vérifier les reliques de S. F r o n t .
Avec le corps du saint on trouva deux plaques, l'une de plomb
et l'autre de bronze.
Sur la plaque de plomb étaient gravés les mots : « Ici repose
» le corps de S. Front, disciple de Jésus-Christ et fils bien-
» aimé de S. P i e r r e par le baptême <1). »
Sur la plaque de bronze se lisait : « Ici repose le corps du
» bienheureux Front, disciple de Jésus-Christ, fils, par le bap-
» tème, du bienheureux P i e r r e , apôtre, originaire de la
» Lycaonie, de la tribu de Juda, fils de Simon et de Frontonia.
» Il mourut le huitième du mois de novembre, la quarante
» deuxième année après la Passion du Seigneur Jésus (2). »
Le procès-verbal de cette invention a été consei^vé (3).
E n t r e l'épiscopat de Chronope II et de Pierre de S. Astier
l'histoire n'a conservé le souvenir d'aucune vérification des
reliques de S. Front.
e
Tout porte à croire que l'une des plaques fut trouvée au vi
siècle et l'autre confectionnée à la même époque. Il est du.
moins à peu près certain que l ' u n e , au moins, remonte à Chro­
nope I I .

(1) Hicjacet corpus bmti Frontonis, Jesn-Ghristi Discipuli et heaii


Pétri in baptismale dilecli filii.
(2) Hic jacel corpus bealissimi Frontonis, Jcsu-Ghrisli discipuli et
beatriPétri apostoli in baptismale fil77, exLycaonia regione orti, de tribu
Juda, ex Simone et Frontonia. Obiit oclavo kalendas mensis novembris,
anno quadragesimo secundo post passionem damini Jesu.
(3) Le P. liupuy. Estât de l'Eglise de Pèrigord, tom. II p. 91.
LE SILENCE DE S. GRÉGOIRE DE TOURS 443
Nous avons ainsi au moyen de la partie commune aux
deux plaques l'opinion qui à l'époque de S. Grégoire de Tours
existait relativement à S. Front et qu'il ne pouvait pas ignorer.
Ceci indiqué, puisons â une autre source encore plus sûre.
Les traditions relatives à S. Front sont, intimement liées à
l
celles de Provence. Les ancienne* Vies de R« Marthe conte­
naient le n a r r é d'un épisode, relativement à la mort de cette
sainte, dans lequel figurait nommément S. Front ( 1 ) .
De question en question nous sommes enfin conduit â nous en
poser une dernière.
Les traditions de Provence étaient-elles connues de S. Gré­
goire de Tours, étaient-elles approuvées par cet historien?
A cette question nous répondrons énergiquement par ] affir­
mative et sur cette réponse affirmative nous allons étayer et
consolider toutes les a u t r e s .
Ce que nous avons avancé s u r la valeur et la signification du
silence dans les œuvres de S. Grégoire de Tours n'est que
l'expression, formulée aussi n e t t e m e n t que possible, de l'opinion
de dom R u i n a r t .
Ce docte bénédictin après avoir préparé la meilleure des édi­
tions que nous ayons des œuvres de S. Grégoire de Tours,
avance d a n s j a préface, sans aucune ambiguïté et en entier,
l'opinion en question relativement au silence dans S. Grégoire
de Tours. Il en émet également une autre non moins précieuse.
Il déclare qu'il ressort des œuvres de S. Grégoire de Tours que
cet historien croyait â l'évangélisation des Gaules au premier
siècle (2).
Cette dernière opinion nous ne faisons que l'énoncer, ayant

p
(t) Nous avons déj& parlé de la vin de Sle-Martho, du iv siècle, décou­
verte A Rome par l'abbé, Faillon sur la fin de sa vie. postérieurement A la
publication des Monuments inédits. L'existence do l'épisode en question
dans les anciennes Vies de Sto-Marihe est d'ailleurs affirmée dans un docu­
ment plus ancien que Fmtrnducliou en Gaule do la réforme du bréviaire a
l'époque carolingienne. Elle est indiquée dans la vin de S. Front insérée
dans les Grands lïollandistrs. attribuée par quelques-uns A Févéque Sébaldc.
On y lit : « Hic est ille Fronto, qui healam Mari liant mm Safvatare sepi-
Iwitvt supra in Legenda sancl/p Marllve plenius conlinetur. * (Gr. Bol.
Vie de S. Front, 25oct. tom. 2il, p. 412, 18.
(2) Prélace aux couvres de S. Grégoire do Tours, par dom Ruinart u» 61.
Patrol. lat. tom. LXXXI.

29
444 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

été obligé do rechercher nous-même les preuves que ne donne


pas dotn Ruinart.
Quant à la première nous la reproduisons intégralement en
note (1), n o u s ne la traduisons pas c a r , pour l'ensemble des lec­
teurs, n o u s avons cru devoir en modifier la forme. Nous l'avons
réduite en a r g u m e n t et nous en avons e x t r a i t les trois affirma­
tions qui sont en tète de ce c h a p i t r e , affirmations qui en sont
l'expression rigoui^euse.
Notre intention a été de faire éviter à ceux qui s'occuperont
de cette question un écueil dans lequel est tombé l'abbé Faillon
lui-même. Il fallait mettre à la place d'un peut-cire qu'il laisse
dans ses Monuments inédits, u n e affirmation énergique.
L'abbé Faillon (2) admet tout ce que nous avons avancé mais
va plus loin, il va trop loin.
Cet a u t e u r croit trouver u n e objection à l'opinion de dora
R u i n a r t , on ce que S. Grégoire de Tours a parfois, dans le
Lt'rre des Confesseurs, rapporté quelques faits qu'il déclare
être déjà par écrit.
Tl voudrait, pour que la t e n e u r de l'opinion fut rigoureuse,
que cet historien se fut complètement interdit de r i e n rappor­
ter, absolument rien, de ce qui était écrit à son époque.
C'est u n e exagération.
Au sujet d'un saint inconnu, ou à peu près inconnu, S. Mitre
d'Aix (3), S. Grégoire de Tours a pu parfaitement rapporter
des choses utiles à son sujet, (choses qu'il déclare formelle­
c
ment avoir été mises par écrit avant le v i siècle), sans que ce

T
(1) I num deuique circa (ïregorii libros do Miracnlis sanctonim obser-
vari velim, quoi! seilicel ea solum sauctorum et miracula retuierit quœ in
aliis anctoribus soripta non erant. Undc mirum non est, si quandoqne
omissis sauctorum gestis. uh.seura quœdam l'aota commémorât.
ïlinc ctiam palet quain incauto -fecerint iionmilli, qui res aliquot sancto-
rum gestas in tlnbrom rovocarent ol> id solum quod à Uregorio non memo-
rantur ; cum, nt ipso teslatnr, extra ojus institution fuissel do ejnsmodi
robns dissercre...
1
Non itaqnc srripsit de sanclorum qua aliunde nota erant aut quorum
vit«T. Uabelianhii'. (Praof. ad. oper. (îreg. Tur. auct. dom Ruinart 11*71. —
Pair. bit. Tome LXXXI.)
(2) Mon, hier!, tome I, ch. 1, col. 420.
(3) C'est dans la vie de ce saint que l'abbé Faillon trouverait une objec­
tion (que d'ailleurs il détruit lui-mrme) à la rigoureuse application de l'opi­
nion do dom Huiuarl.
LE SILENCE DE S. URKGOIRK DE TOURS 445

fait, d'ailleurs explicable, prouve que S. Grégoire de Tours se


soit j a m a i s départi de la ligne de conduite qu'il s'était tracée
t

de ne rapporter r i e n que les choses jusqu'alors peu connues


« qucc adhuc latuerunt » principalement, presque exclusive­
ment, celles qui n'étaient pas encore écrites.
Ce fait, pas plus que le passage lui-même d'Eusèbe relatif à
l'hémoroïsse, qu'il cite en entier, est loin de prouver que les
e
autres faits mis par écrit au v i siècle et que S. Grégoire de
Tours néglige de rapporter, ne fussent que peu ou point connus.
N'est-ce pas plutôt le contraire ?
N'est-ce pas, en effet, une nouvelle preuve que le silence
de S. Grégoire de Tours est non peut-cire en faveur des t r a ­
ditions de Provence, comme semble l'insinuer l'abbé Faillon,
mais entièrement, totalement en leur faveur?
Ne prouve-t-il pas plutôt, comme nous l'avons avancé, qu'il y
avait déjà des écrits et que ces écrits étaient largementconnus ?
Depuis la mort de l'abbé Faillon, de nombreux t r a v a u x , en
particulier ceux de dom Guéranger, sont venus élucider bien
des points dans l'historique de la liturgie catholique.
Nous avons résumé les résultats acquis et nous en sommes
venus à pouvoir affirmer qu'à partir au moins du iv° siècle, là
où il y avait un culte public relativement à un saint, il y avait
des vigiles, et s'il y avait des vigiles, il y avait une pièce
liturgique dans laquelle étaient racontés les principaux traits
de la vie du personnage ainsi h o n o r é .
M. l'abbé Faillon a établi (1) d'une manière péremptoire que
t0
le splendide tombeau de S Magdeleine en marbre blanc avec
c
bas-relief datait au moins du i v siècle.
La beauté de ce monument indique d'une manière certaine
l'existence d'un culte qui, dès la paix de l'Eglise, avait profon­
dément pénétré les populations chrétiennes, au moins de la
Provence.
lp
Le tombeau de S Marthe (2) n'est guère moins ancien et le
e
culte de cette sainte au i v siècle n'est pas moins indéniable
lc
que celui do S Magdeleine.

(1) Mon. ine/L, toni. I. chap. Ij, col. 455.


(2) Mon. inéfl.. tom. I,' ch. IX, col. 571.
44G S A I N T AMADOUR HT S A I N T E VÉRONIQUE

Ce culte n'était pas d'ailleurs un culte quelconque. Nous


n'en voulons pas d'autre preuve que le miracle dont l'abbé
Faillon établit l'authenticité. Nous voulons parler de la guéri­
son de Clovîs. le fondateur de la monarchie franqne, opéré au
,c
tombeau de S Marthe, fait rapporté par Raban Maur et corro­
boré par d'autres t i t r e s .
Un tel culte pouvait-il être ignoré do S. Grégoire de Tours?
N ' a v o n s - n o u s pas parlé de S. Mitre d'Aix, cité par cet
historien ?
Admettre que S. Grégoire de Tours aurait eu connaissance
de ce personnage secondaire, depuis longtemps oublié de l'en­
semble d e l à France, et qu'il a u r a i t ignoré l'ex istence d u tombeau
tc c
de S Magdeleine et de S' Marthe, mais ne serait-ce pas vou­
loir supposer que les étoiles sont plus visibles que le soleil?
Ce que nous disons du culte, nous le disons également des
e
Actes liturgiques qui devaient forcément exister au v i siècle.
Il est impossible qu'ils n'aient pas été connus de S. Grégoire
de Tours.
Pourquoi donc, encore une fois, cet historien a-t-il gardé le
silence ?
Nous avons établi mathématiquement que S. Grégoire de
Tours avait lu dans Eusèbe que S. Crescent avait évangélisé la
er
Gaule au 1 siècle.
Sur ce point, et pour celui-ci il est indiscutable qu'il était à
la connaissance de S. Grégoire de Tours, que trouvons-nous
toujours ? Le silence, le silence absolu.
Et cependant, eu égard à sa manière de faire comme historien,
c'est-à-dire de prendre à tache de combler les lacunes, eu
égard à sa qualité d'évèque, de gardien de la vérité, eu égard à
ses v e r t u s de sincérité et do crainte de Dieu (1) que nous lui
connaissons, à son caractère de saint, Grégoire de Tours,
s'il avait été partisan de la négative, ou seulement s'il avait
eu des doutes positifs, q u ' a u r a i t - i l dû faire si ce n'est de le
faire connaître ?
Le raisonnement que nous faisons pour S. Crescent, nous le

(1) Amor limorque Chrisli impellil ni referai (fireg. Tur. Lib. de Glor.
conf. prief. iu fin.)
LE SILENCE DE S. GRÉGOIRE DE TOURS 447
te
faisons de même et aussi vivement pour S Marthe, pour
S, Lazare, pour S. F r o n t , et nous le ferons bientôt pour
c
S. Amadour et S' Véronique.
N'insistons pas davantage, ce serait inutile, car S. Grégoire
de Tours a été loin de mériter un reproche, tel que celui que
nous énonçons plus haut. S. Grégoire de Tours s'est tu, il est
vrai ; mais s'il s'est tu, c'est qu'il a cru en conscience n'avoir
rien à ajouter.
Chaque fois qu'il y a eu une lacune qu'il croyait utile de
combler, n a-t-il pas pris la plume ?
N'a-t-il pas fait sentir que, pour lui, la Magdeleine de P r o ­
vence n'était pas la Grande Pécheresse de l'Evangile, mais une
autre pécheresse, la sœur de Marthe et de Lazare ?
t(1
N'a-t-il pas fait de mémo pour S. Martial, S Véronique, en
un mot chaque fois qu'il a trouvé an détail qu'il a cru devoir
redresser ?
Pour en revenir toujours à notre conclusion, S. Grégoire de
Tours n'a j a m a i s gardé le silence au sujet de faits connus de
lui si ce n'est pour les a p p r o u v e r .
Et c'est ainsi, par le silence, que les traditions de Provence,
les traditions relatives à S. Front, par suite à S. Georges et à
Notre-Dame du P u y , ont été laissées intactes, bien plus, ont
été approuvées par S . Grégoire de T o u r s .
En a-t-il été de même des traditions relatives à Roc-Ama­
dour ?
Au sujet de cette question, la question capitale pour nous, à
savoir si les traditions de Roc-Amadour ont été tacitement
approuvées par S. Grégoire de Tours, qu'on nous permette
d'abord de poser un dilemne.
Ou les « Anciens Gesta » de S. Amadour ont été connus de
S. Grégoire de Tours, ou ils n'ont pas été connus.
La première supposition est possible. Les Gesta de S. Ama­
dour ont pu n'être pas connus de S. Grégoire do Tours. Le
Quercy venait, en effet, d'être ravagé en 573 et Cahors entiè­
rement détruit. Quant au Bordelais, nous voyons que pendant
quelque temps S. Grégoire de Tours ignora l'existence des
Actes de S. Scurin.
Dans ce premier cas, en a d m e t t a n t que S. Grégoire de Tours
448 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VERONIQUE

no les a u r a i t pas connus, le champ resterait libre et nous de­


vrions nous en tenir exclusivement aux preuves intrinsèques
fournies par IPS « Gesta » eux-mêmes.
Passons à la seconde supposition qui est pour nous non-
seulement la plus probable, mais à peu près certaine ( 1 ) .
En supposant donc que S. Grégoire de Tours ait connu les
« Anciens Gesta » de S. Amadour, y a-t-il quelque chose dans
ses œuvres qui puisse en détruire ou seulement en altérer la
valeur historique, si cette" valeur historique peut être établie
par ailleurs ?
A cette question, comme pour les traditions de Provence,
nous répondrons énergiquement par la négative.
Quant à l'ensemble, nous trouvons r e l a t i v e m e n t à S. Ama­
, e
dour et à S Véronique, dans les ouvrages de S. Grégoire de
to lc
T o u r s , le même silence que pour S. Crescent, S Marthe, S
Magdeleine, S. Lazare, S. F r o n t , S. Georges.
On nous p e r m e t t r a de l'interpréter de la même manière,
e
c'est-à-dire par la présomption en faveur de l'existence au vi
te
siècle d'écrits concernant S. Amadour et S Véronique et par
l'approbation de ces écrits de la part de S. Grégoire de Tours,
sur tous les points où il ne leur est pas fait d'objection, directe
ou indirecte, par cet a u t e u r dans ses ouvrages.
Il y a u n point sur lequel nous sommes très fort et qu'on ne
pourra pas nous contester, c'est que, v i s - à - v i s de S. Grégoire
de Tours, les traditions de Roc-Amadour et de Soulac sont
dans u n e situation au moins égale, sinon plus avantageuse,
que les traditions de Provence.
P o u r l'ensemble, nous avons le même silence.
Pour les détails, nous n'avons, comme objection sérieuse,
q u ' u n e objection indirecte relative à l'identité d'un personna­
g e , — d'un personnage secondaire pour les traditions de Roc-
Amadour, S. Martial, d'un personnage plus important pour les
lp
traditions de Provence, S Magdeleine.
Nous ne considérons pas comme objection sérieuse celle qui
,c
pourrait être relative à la guérison de S Véronique en tou-

(1) Nous donnerons les raisons quand nous établirons l'identité de Za-
schée et de S. Amadour. Elles seraient oiseuses eu ce moment.
LE SILENCE DE S. «IRÉfiOIRE D E
TOURS 440

chant la frange du vêtement du Sauveur. L'objection, on la


trouverait dans la citation du passage d'Eusèbe relatif â la
véritable hémoroïsse de l'Evangile, la Véronique de Panéade.
Nous avons accordé, dès le début, que la Véronique du Cal­
vaire n'était pas la grande hémoroïsse de l'Evangile. Il n'y a
rien d'ailleurs dans les Gesla de S. Amadour qui le spécifie com­
plètement et qui fasse de cette identification une nécessité.
L'objection indirecte sérieuse que l'on peut tirer des œuvres
de S. Grégoire de Tours, serait, avons-nous dit, relative à
l'existence du nom de S. Martial dans les Gesta de S. Amadour.
Nous ferons d'abord observer que, primitivement, ce nom
devait être représenté par un sigle simple, par une seule i n i ­
tiale et quo probablement il en était encore ainsi au temps de
S. Grégoire de Tours, puisque les sigles exprimant le nom du
gouverneur de Bordeaux, ne furent déchiffrés qu'à l'époque
mérovingienne. La traduction, Siycbcrt, le prouve. Si le nom
de Martial n'était pas à Pétat de sigle, il y avait du moins très
peu de temps qu'il avait été lu. Qu'on remarque d'ailleurs que
le sigle relatif au gouverneur de Bordeaux a été incontestable­
ment mal t r a d u i t .
Cette première observation faite, et elle est loin d'être sans
importance, nous en ajouterons une autre non moins sérieuse.
Si Pon supprime îe nom de S. Martial et qu'on le remplace
par celui de S. F r o n t , les Gesta de S. Amadour r e s t e n t e n t i è ­
rement et en tout point admissibles sans qu'il soit nécessaire
d'y changer une seule syllabe.
Nous l'avons vérifié en pénétrant dans les plus petits détails.
En étudiant la vie de S. Martial et celle de S. Front et en Jes
comparant, il y avait une chose qui nous avait frappé et qui
nous mit sur la voie.
,e
Chaque fois que S Véronique ou S. Amadour sont mis en
relation avec S. Martial p a r l a tradition, on peut toujours subs­
tituer S. F r o n t au premier personnage.
Citons rapidement A Bordeaux (1) la fondation du sanctuaire
de S. Etienne est attribuée à S. F r o n t aussi bien qu'à S. Martial.
Soit a v a n t , soit après P é r i g u e u x et Bordeaux, on fait évangéli-

(1) Vie de S. Froid, par l'abbé A.-IL Pcrgot. ch. XIII.


450 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VERONIQUE

scr Limoges par S. Front (1). A Toulouse, on a t t r i b u e à l'un et


et à l'autre la consécration de la Cathédrale et de la Daurade (2).
tc
Au P u y , on fait r e m e t t r e le saint soulier par S Véronique à
S. F r o n t aussi bien qu'à S. Martial. En Italie, S. Amadour et
lft
S Véronique assistent à la résurrection d'un mort au moyen
du bâton de S. P i e r r e (3). Ce fait est raconté de S. F r o n t ; on
le n a r r e de S. Martial. Quant au voyage à Rome fait par S.
Amadour à l'époquo du martyre de S. P i e r r e , il peut avoir été
conseillé et ordonné aussi bien par S. F r o n t que par S. Martial.
D'après l'ancienne manière de compter les dates, S. Front
serait m o r t trois ans après S. Martial. Eu réalité, S. Front
mourut assez tard pour que S. Amadour e u t pu être de retour
de son voyage. Enfin, au sujet des visites faites dans le val d'Al-
zou, à Roc-Amadour, par Papotre des Gaules, venu d'Orient,
disciple de N o t r e - S e i g n e u r , elles sont plus faciles à faire de
P é r i g u e u x que de Limoges ; la première ville est plus rappro­
chée que la seconde.
S. Grégoire de Tours admettant la venue d'évangélisateurs
en Gaule au 1 " siècle, approuvant tacitement les traditions
relatives à S. F r o n t , à S. Georges et à S'* Marthe, gardant au
sujet de l'ensemble des Gesta de S. Amadour un silence signi­
ficatif, l'objection que l'on pourrait t i r e r de la présence du
nom de S. Martial n e dépasserait pas la supposition, de la part
de l'auteur de Y Histoire des Francs, d'une e r r e u r de lecture
dans le nom du personnage en question. Connaissant la mé­
thode d'adaptation, d'accommodement, employée par S. Gré­
goire de Tours pour concilier toutes les traditions et en former
un faisceau unique, la conjecture que no i s mettons en avant
ne contredit pas la manière de faire de cet historien.
11 est une chose bien digne de r e m a r q u e , c'est que les vies
de S. Martial et de S. Front, dans lesquelles ont été puisées les
c
notions citées précédemment, ne sont pas antérieures au vi
siècle et que l'une et l'autre contiennent le nom de Sigebert,
comme nom du gouvorneur de Bordeaux.

( 1 ) Vie anonyme de S. Front. Crawls Boll.


(2) Vie de N. Front, par Pabbé l'ergot, c h . IX.
(3) Id., c h . IV.
LE SILENCE DE S. GRÉGOIRE DE T O U R S 451
Ne se sont-elles pas appuyées Tune et l'autre pour cet épi­
sode s u r les Gesta de S. Amadour ?
D'où pouvait provenir, à l'époque où elles furent rédigées, cet
espèce d'antagonisme, ce soin d'attribuer aux deux saints les
mêmes actions, sinon qu'à défaut de S. Martial, évangélisateur
r
des Gaules au P siècle, on se rejetait sur S. Front dont la
venue, a u x temps apostoliques, n ' é t a i t pas contestée.
n
Cette m a n i è e de faire ne doit-elle pas remonter même j u s ­
qu'à S. Grégoire de Tours, c'est-à-dire jusqu'à l'époque où
l'authenticité de la venue de S. Martial au ! " siècle fut en
quelque sorte officiellement révoquée en doute dans u n e histoire
des origines de la nation franque, la plus complète que nous
ayons.
On sent plus ou moins dans cet antagonisme l'opinion d'après
laquelle on acceptait la fondation dans l'Aquitaine de chrétien­
er
tés isolées par S. F r o n t et ses compagnons au 1 siècle et la
0
constitution des évêchés par S. Martial au m .
Cette manière de voir ne dut cependant jamais être bien
générale. Elle ne dut être l'apanage que de groupes épars. Le
peuple au moins résista.
Toutefois, elle n'est pas à dédaigner. Viendrait-on à p r o u ­
ver définitivement que S. Martial et S. Saturnin seraient
e
réellement des personnages du m siècle, c'est sur cette opi­
nion qu'il faudrait, s'appuyant sur S. Grégoire de Tours et sur
les pièces liturgiques, se rejeter pour interpréter les traditions
le
relatives à S. Amadour et à S Véronique.
En ce qui nous concerne, fort de l'ensemble des Gesta de
S. Amadour et de l'approbation tacite de S. Grégoire de Tours,
au sujet de l'objection relative au nom de S. Martial nous
évoquerions une e r r e u r de lecture ou la substitution d'un nom
à un a u t r e , ultérieurement faite.
Heureusement cette opération ne deviendra jamais ni néces­
saire, ni même utile.
Saisissons bien la physionomie de la question telle que la
laissent apparaître les œuvres de S. Grégoire de Tours et nous
nous en convaincrons facilement.
LXX V

0
LÀ CRITIQUE AU I V SIÈCLE

L ressort des œuvres de S. Grégoirede Tours qu'au vi° siècle


ML u n certain nombre de fondateurs d'Eglise en Gaule étaient
( 5 ) tombés dans l'oubli.
S. Gatien à Tours n'avait pas de vigiles (1) et p a r suite
d'Actes liturgiques. Le corps de S. Ursin (2), de S. Austre-
moine (3), de S. Eutrope (4) venaient d'être à peine découverts
et leurs Actes étaient de date toute récente.
Relativement à ces personnages, S. Grégoire de Tours ne
pouvait consulter que la tradition oralo. Dans cette tradition,
il n'y avait guère qu'un point bien n e t , c'est qu'ils avaient été
des compagnons de S. Martial, venus de Rome.
D'autres saints, comme S. P a u l — Serge, de Narbonne,
avaient des Actes liturgiques, mais ces Actes étaient indécis,ne
spécifiant pas 1 époque do leur arrivée en Gaule.
A leur sujet, comme au sujet du groupe précédent, S . G r é ­
goire de Tours c r u t pouvoir user d'une certaine liberté d'opi­
nion et préférer les traditions écrites a u x traditions orales. Il
s'en fit même un devoir.
A côté de ces personnages existait u n groupe dans lequel se
to
placent S. Crescent, S Marthe, sa sœur, S. Lazare, S. Front,
t0
S. Georges, S. Amadour, S Véronique, etc., dont un h i s t o r i ­
c
que précis existait au v i siècle et dont les vies écrites conte­
naient des épisodes qui ne permettaient pas le moindre doute
e r
sur leur venue en Gaule au 1 siècle.

(1) Greg. Tur. ïlist. Franc, lib. X , c. X X X I , u» 6.


(2) Greg. Tur. De glor. Conf., c. LXXX.
(3) Greg. T u r . , De glor, Conf. c. XXX.
:

(4) Greg. Tur. De glor. Martyr., c. LVI.


e
LA CRITIQUE AU I V SIÈCLE 453
A leur sujet, S. Grégoire de Tours se tait, ou s'il parle, ce
n'est que pour révoquer en doute quelques détails secondaires,
qui ne nuisent en rien à la vérité de l'ensemble.
Restaient en dehors de ces groupes deux saints dont lo culte
était de date immémoriale, S. Saturnin et S. Martial. Chacun
de ces deux saints avait des pièces liturgiques remontant à
une haute antiquité.
La tradition voulait que la vie de S. Saturnin ait été écrite
par son disciple Honeste cinquante ans après sa mort et que
celle de S. Martial ait également été rédigée par son disciple
Aurélien, dix ans après son t r é p a s .
Ces deux saints avaient été contemporains. La tradition
était formelle.
La Passion de S. Saturnin contenait une date précise et
que S. Grégoire considérait comme sûre. Les Actes de S. Martial
en désignaient une également, mais à la rigueur on pouvait
prendre les termes au figuré et la concilier avec celle que por­
tait la Passion de S. Saturnin.
Dans cette conjoncture, S. Grégoire de Tours, dont nous
connaissons le peu d'autorité comme chronologiste, crut pouvoir
se prononcer et préférer le contenu de la Passion de S. Sa­
e
turnin, e n t r a î n a n t avec ce saint au i n siècle, et S. Martial, et
tous les personnages réputés ses compagnons, qui dans leurs
Actes n'avaient pas la preure absolue qu'ils étaient venus en
e r
Gaule au 1 siècle.
Vivement attaquée dans son ensemble par ce dernier fait, la
tradition générale des Gaules se disloqua. Chaque tradition
particulière battit en r e t r a i t e et se retira dans son église, se
dégageant de S. Saturnin. L'église de Toulouse se partagea en
deux camps.
Nous aurions pu imiter cet égoïsme et nous retirer, nous
aussi, avec les Gesta de S. Amadour sur nos rochers du Val
d'Alzou. Cela nous était d'autant plus facile que nos deux
saints avaient été sauvés de la débâcle. Leurs Gesta contenaient
deux épisodes formels, les r a m e n a n t sans indécision possible,
o r
au l siècle, — leur expulsion de Judée sous la persécution de
Saul et la présence de S. Amadour au martyre de S. Pierre et
de S. Paul. S. Grégoire de Tours avait gardé â leur égard ce
454 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

silence approbateur dont nous connaissons la signification.


Nous avons préféré a t t a q u e r l'ennemi de front et lui porter
un coup droit en montrant au moyen du cursus que la phrase
contenue dans la Passion de S. S a t u r n i n , cause de t o u t le dé­
sastre, avait sûrement été interpolée, qu'elle était de date rela­
tivement récente et que, «n vertu des données de la paléogra­
phie, elle avait été, d'une manière à peu près certaine, mal
lue.
Ce coup, déjà porté depuis longtemps, ayant été rappelé et la
signification du silence de S. Grégoire de Tours bien constatée,
nous pensons pouvoir considérer comme terminé le combat
e n t r e les Gesta de S. Amadour et la Passion de S. S a t u r n i n .
Seulement, au lieu d'un seul vainqueur, nous en avons trois,
Le frappé sort lui-même de la lutte en meilleure position et
nous sommes en présence non d'une dissension, mais d'une
triple accolade fraternelle.
Dégagés de l'objection puisée dans la fameuse Passion de S.
Saturnin, dégagés des objections tirées de S. Grégoire de
Tours, nous restons, ayant en mains trois documents de la
p
plus grande valeur, trois documents du iv siècle, — la première
partie de la Passion de S. Saturnin débarassée de ses i n t e r ­
polations, les Actes de S. Martial et les anciens Gesla de
S. Amadour (1).

(I) A cause de lonr importance, nous résumons les preuves servant à


établir que les anciens Gesta de S. Amadour sont de la fin du iv° siècle.
Le latin, encore assez beau et assez correct, indique le commencemeuï de
la décadence. IMusieurs parties des Actes de S. Amadour contenus dans les
Grands BoUandistes (20 août) sont marqués du cursus. Ces parties réunies
forment un tout complet, ce qui prouve que les Actes de S. Amadour ne
sont que l'amplification d'une pièce liturgique plus ancienne.
Cette partie, étant marquée du cursus non seulement a la fin de chaque
phrase et de chaque période, mais encore a chaque pause rie la voix, porte
en elle-même, par suite de cette fréquence du cursus, la preuve qu'elle
ft
remonte au moius à la deuxième partie du iv siècle.
Les considérations philologiques conduisent au même résultat. On y
trouve le mot Mamphora, nom d'un objet do toilette de femme, qui ne se
rencontre dans aucun autre document et qui dut avoir une existence tran­
sitoire comme l'objet dont il était le nom. Le mot grec, ayant la mémo si­
gnification, est de l'époque de S. Jean Chrysostouio (.'Î47-407). Le mot mo-
nasterium est pris dans le sens de réunion de cellules isolées. Déjà au
temps d e S . Grégoire de Tours il avait le sens de courent. Eremmn a le
sens de désert et la locution vwnasteria in eremmn celui de réunion de
cellules dans un désert, répondant ainsi à la définition des anachorètes
e
LA CRITIQUE AU I V SIÈCLE 455
Nous nous hâtons de les prendre et d'aller les déposer a u x
pieds du grand S. Hilaire, de l'illustre docteur qui félicitait
la Gaule de la sincérité de sa foi, de l'auteur qui nous assure
de la pureté de la doctrine chez nos ancêtres au iv° siècle.
L'existence d'une vie de S. Saturnin et d'une vie de S Mar­
tial, écrites toutes deux par des témoins oculaires, n'a jamais
été sérieusement révoquée en doute. Ces documents n'avaient
c
pas encore disparu au i v siècle, quand on écrivait ceux qui
sont parvenus j u s q u ' à nous. P a r le moyen de ces vies et par le
moyen des trois pièces liturgiques citées plus h a u t , la chaîne
historique est ainsi entièrement nouée et notre argumentation
devrait être t e r m i n é e . Elle Test même de fait.
Mais l'existence de ces vies, va-t-on nous objecter immédia­
tement, est-elle bien sûre ? N'est-elle pas problématique ?
Ceux qui se réfugieraient derrière cette objection prouve­
raient qu'ils connaissent bien mal la question et qu'ils ignorent
qu'elle est toute la valeur et toute l'importance des documents
c
liturgiques du i v siècle, d'origine gauloise.
Nous acceptons cependant d'aborder encore cette dernière
objection de face et de supposer pour un instant que l'exis­
B
tence jusque vers la fin du v siècle de la vie de S. Martial,
fr
écrite au l , soit problématique.
Nous pourrions couper court à l'objection et répondre immé­
diatement que tous les adversaires de l'évangélisation des
Gaules a u x temps apostoliques, s'appuyent principalement sur
la Passion de S. Saturnin, document qu'ils considèrent devoir
e c
être du i v sièle ou du commencement du v .
Nous préférons examiner la question à un point de vue e n ­
core plus ferme et nous baser sur la proposition suivante.
Si, étant mis en doute l'existence de l'ancienne vie de S.
Martial, il était vrai qu'à partir du iv° siècle l'argumentation

donnée par S. Jérôme : « Qui soli habitant per deserta (Episl. 22, ad Eus-
p
tocli.) » Cette locution indique clairement les usages et le faire du iv siècle.
D'autre part, Pliistoiro de l'Eglise de Cahors veut que ce document litur­
gique ne soit pas antérieur à l'épiscopat rie S. Florent, ni postérieur à, l'in­
vasion wisigothe. fixant par suite, elle aussi, sou origine sous l'épiscopat
de S. Florent (370-409) ou an plus tard sous celui de S. Aiithe ('109-410).
La Gallia chrisliana admet une interruption dans la série dos évéques
de Cahors pendant l'occupation wisigothe.
450 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

directe ne conduisit qu'a des résultats très probables, il serait


cependant possible d'arriver à la certitude suffisante, en ma­
tière historique, au moyen de données rojle.ves aussi solides
que puisse le désirer le rigorisme le plus s e r r é .
En établissant cette proposition, nous ménagerons ainsi une
deuxième corde à notre arc.
Les données réflexes que nous allons établir sont, en géné­
r a l , celles qui servent de base à l'authenticité de la tradition
catholique, seulement nous les rendrons exceptionnellement
vigoureuses en les spécialisant, en les appliquant d'une manière
E
toute particulière, au I V siècle et au Quercy, ou du moins à
l'Aquitaine.
P o u r arriver à la certitude au moyen du témoignage humain,
on est toujours obligé de faire un acte de confiance.
La confiance que l'on peut avoir dans un document, autre­
m e n t dit la sincérité de ce document, dépend de deux choses,
d'abord du savoir et de la probité de son a u t e u r . En second lieu
il dépend, également et peut-être plus, de l'état de la science
chez les contemporains qui l'ont accepté et du degré de créance
dont il fut l'objet lorsqu'il p a r u t .
Appliquons ces principes a u x Gesta de S. Amadour que nous
avons mis en lumière.
Ce document liturgique, s u i v a n t les usages indéniables de
l'époque où il parut, eut pour a u t e u r ou pour approbateur for­
mel u n évêque. C'est un évêque du iv° siècle qui en prit sur
lui la responsabiliité.
Quand une époque a produit des hommes comme S. Augus­
tin, S. Ambroise, S. Jérôme, pour spécialiser à la Gaule, S. Hi-
laire, S. Martin, S. Germain d'Auxerre, et pour en arriver au
Quercy, S. Florent et S. Alithe, il faudrait, il nous semble,
être bien exigeant pour ne pas trouver dans le m e m b r e de ce
b r i l l a n t épiscopat, auteur des Gesta de S. Amadour, écrivant
en face de ses collègues, les qualités voulues pour rendre un
a u t e u r sûr et digne de foi, c'est-à-dire la science et la probité
requises.
Nous pouvons donc poser u n premier principe réflexe que
personne ne refusera d'accepter, à savoir que les prélats au
iv° siècle ne traitaient pas les questions liturgiques à la
e
I..A CRITIQUE AU I V SIÈCLE 45?

légère, en attendant que nous en établissions un second, à


savoir que sur les questions de science ecclésiastique, les évo­
ques devaient nécessairement» â cette époque, non seulement
être sévères, mais encore méticuleux.
En vertu de ces principes, il est impossible, absolument im­
e
possible, d'admettre qu'un évêque du i v siècle ait permis de
publier, poar être solennellement lu en public, un titre conte­
nant des faits que Von offrait à croire au. peuple, sans qu'il
eût en main les preuves absolues de la vérité de ces faits.
P o u r accepter le contraire, il faudrait supposer de sa part de
l'ignorance ou de la mauvaise foi, deux absurdités et deux
c
absurdités révoltantes, encore plus an iv siècle qu'à toute
autre époque, en face de l'arianisme menaçant, en présence
d'un èpiscopat exceptionnellement éclairé, sous le pontificat de
Gélase I (332-400), le pape qui fit r e c h e r c h e r les ouvrages apo­
cryphes de l'Orient, les condamna et comprit dans cette con­
damnation les Actes de S. André.
Pour accepter cette absurdité, il faudrait encore et surtout
admettre chez le peuple chrétien de ce temps-là ignorance
complète et crédulité absolue, nouvelle absurdité au moins
égale sinon plus grande que la p r e m i è r e .
e
A cette époque, en effet, au i v siècle, de simples fidèles, de
simples femmes, possédaient, sur les questions religieuses,
une science capable de nous effrayer, ou du moins bien apte à
nous faire rougir, science qui, nécessairement, devait obliger
les évèques, comme nous l'avons annoncé et comme nous allons
l'établir, non-seulement à être sévères, mais encore à être
méticuleux en tout ce qui concernait, de près ou de loin, la
science ecclésiastique.
Pour se convaincre de cette nouvelle affirmation, peut-être
la plus importante, qu'on veuille bien, avec nous, ouvrir les
œuvres de S. Jérôme,
On y trouvera une quinzaine au moins de pages in-folio cou­
vertes par les réponses que ce grand docteur de l'Eglise fait à
deux dames gauloises, Hédibio et Algasie, que bien des auteurs
considèrent comme deux Cadureictwes et qui sûrement
habitaient l'Aquitaine.
La première avait posé douze questions à S. Jérôme, et la
458 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

seconde onze, relatives presque toutes à des passages de l'E­


vangile ou des épitres de S. Paul.
Nous donnons en note quelques-unes de ces questions,
r e g r e t t a n t de ne pouvoir, faute de place, les m e t t r e toutes (1).
Elles sont si délicates et si profondes que nous avons cru
p r u d e n t de ne pas les t r a d u i r e en français, afin que si quel­
q u ' u n était jeté dans le trouble en les lisant, il put s'éclairer
e n consultant le texte même de S. Jérôme r e n f e r m a n t les
réponses.

(1) Exemple de questions posées par He'âihie (S. Hieron. opera, Paris.
1578. épist. CL tom. III, p. 221).
2. Quomodo nccipiendnm sit illnd Salvatoris apudMath., Dico autem vo-
bis : Non bibam auiorio de hoc genimiuc vitia usuuo ad diem illnui, quo fai-
batn illud iiovum vobiscuni in regno patris mei.
3. Quae causa sit, ut de resurrcctioiic Domini et apparitione evangelist«
diversa narraverint... Cur Matth. dixerit : Vespere autem sabbati Hlusces-
cente in uua sabbati Dominu ni surrexisse; et Marcus roane resurrectiouem
ejus factain esse commcmoret.
4. Quomodo juxU Matth., vespere sabbati Maria Magdclenc vidit Domi-
mim resurgentcw ; et Joannes evaugelista refert eam maue una sabbati
juxta sepulcrum flore.
5. Quomodo juxta Matth., Maria Magdalena vespere sabbati cum altéra
Maria advoluta sit pedibus Salvatoris ; cum. secnndum Joannem audierit k
Domino : Noli me tangere, necdum eniin asceudi ad patrem meum.
6. Quomodo, custodiente militum turba, Pelrus et Joannes libère ingressi
sunt sepulcrum, millo prohibente custodum.
7. Quomodo Matthœus et Marcus scribant, apostolis maudatum per mu-
lieres, ut irent in dalilacam Dominum revisuri ; cum Lucas et Joannes, Hie-
rosolymis ab illis visnm esse, perhibeat.
9. Quomodo Salvator, secnndum Joannem, insuffîavit spiritum sanctura
in sanctos apostolos et secundo m Lucam post ascensionem se misuram
repromittit.
11. Quod sit, quod apostolus scribit ad Gorinthios in secunda epistola :
Aliis odor mortis in mortem, aliis odor vitao in vitam : et ad hmc quis tam
idonens ?
12. Quid sit, quod in epistola scribit ad Thessalonicences prima : Ipse
autem Deus pacis sanctifioet vos per omnia ; ut iuteger spiritus vester, et
anima et corpus, sine qnercla in adventu Domini nostri Jesu-Gtiristi servetur.
Exemple de questions posées par Algasie (Loc. cit. Epist. GLI).
1. Cur Joannes discipulos suos mittit ad Dominum, nt interrogent eum ;
Ta e s , qui vculurus es, an alinm cxpcctanuis ? Gum prins ipse de eodem
dixerit, Kcce aguus Dei, eccc qui tollil peccata mundi.
5. Quod sibi velit, quod scriptum est in evangelio secnndum Lucam : Et
non rcocpcruut cum : quonîain faciès ejus erat obfirmata vadens in Jéru­
salem.
ft. Quis sit villicus iniquitatis, qui Đomini voce laudatus est.
7, Quo sensu aocipicndum sit, quod in epistola legim in Uomanos ; Yix
eniin pro jnsto quis moritur, nam pro bono forsitan quis audeat mori.
8. Quid sibi velit, quod ad Romanos scribit Apostolus : Occasiono accep­
ta, peccatuin por maudatum operatum est in me onmem concnpiscentiam.
LA CRITIQUE AU I V e
SIÈCLE 459
Elles dénotent un tel savoir en matière religieuse, une telle
délicatesse d'investigation chez ces deux femmes, que nous
nous demandons ce que devait être la manière de scruter
l'Ecriture Sainte chez les hommes instruits de l'époque, chez
les clercs, chez les évêques.
Serait-il bizarre, pour renverser nos traditions, en face de
l'érudition d'Hédibio et d'Algasie, si quelqu'un osait encore le
mettre en avant, l'argument favori de Launoy, qu'il appliquait
c
surtout, il est vrai, au x u et au xta° siècle, l'argument de
crédulité chez le peuple et de pieuses fables chez les auteurs
des documents liturgiques.
Lorsque deux dames, malgré la présence dans leur contrée
d'un S. Alithe, le futur évêque de Cahors, dont la science est
vantée dans la réponse même â Algasie, lorsque deux dames ne
craignent pas d'envoyer un messager j u s q u ' à Bethléem pour
consulter S. Jérôme sur des points relatifs au contenu des
Evangiles eux-mêmes, lorsquelles posent des questions allant
jusqu'à embarrasser le grand docteur, nous nous demandons
ce qui serait advenu des Gesta de S. Amadour s'ils avaient
présenté des points douteux.
Nous nous demandons ce qui serait arrivé dans une assem­
blée ayant une pareille science (science qui dura jusqu'à l'in­
vasion des Barbares), le j o u r où dans des vigiles, dans des
veilles, aussi pénibles que rares et solennelles à cette époque,
on aurait chanté en public, pour la première fois, le contenu
d'une vie de saint qui n'aurait pas été d'une certitude incon­
testable .
Qu'on ne dise pas qu'on se serait t u .
Avec nous qu'on revienne aux œuvres de S. Jérôme ( l ) .
N'est-ce pas à l'époque où vivaient Hédibie et Algasie qu'ap­
parut en Gaule la première hérésie, celle de Vigilance, p r ê ­
tre natif de Comminges, dans le Midi des Gaules? Et sur
quoi porte cette h é r é s i e ? Ne porte-t-clle pas sur le culte dos
saints ?
Vigilance trouve ce culte exagéré. Il désapprouve l'usage des

(1) Lettre de S. Jérôme à Mparins. Pair. laf. t o m . XXII. lett. fiix. —


Livre contre Vigilance. PalroL lat. t. XXIII. — Ce livre fui écrit vers 4 0 6 .
ôO
400 S A I N T AMADOU H KT SAINTK VKKONIQIJK

ciergos, des prières, des vigiles. Il attaque toutes ces choses et


S. Jérôme lui répond vivement.
Mais il est un point qu'il n ' a t t a q u e pas, c'est l'authenticité
des Arles liturgiques qu'on lisait, d'après un usage certain,
pendant les vigiles.
S'ils avaient été douteux, s'il y avait eu un abus quelconque
sur ce point, n'en a u r a i t - i l pas fait l'objet de ses attaques, qui,
dans ce cas, a u r a i e n t été justifiées ?
Nous ne faisons pas, comme on le voit, de l'à-peu près. Nous
e
spécialisons, nous prenons nos exemples à la fin du i v siècle ou
e
au commencement du v à l'époque où durent être composés les
;

Gesla de S. Amadour, sous S. F l o r e n t , et cela à Cahors même,


ou du moins en Aquitaine. Aussi est-ce uniquement en nous
appuyant sur ces exemples que nous avons voulu tirer des
conclusions.
C'est par les questions même d'Hédibie et d'Algasie, posées à
S. Jérôme, c'est par l'hérésie de Vigilance, que nous avons
voulu m o n t r e r combien était vive, acérée, pointilleuse et par
conséquent combien était sûre la critique chez nos a n c ê t r e s du
I V siècle en fait de connaissances religieuses.
A cotte époque, il ressort, clair comme le j o u r , que si les
évêques écrivaient, c'est qu'ils croyaient. « Credidl propter
quod loc ut us sum ».
Si les fidèles croyaient, c'est qu'ils avaient des raisons absolu­
ment sûres de croire. S'ils accordaient leur foi à des documents
liturgiques, c'est qu'il existait des témoignages certains.
« In hac cnlm testimonium consecuti sunt senes ».
Plus ou moins profondément buriné, suivant l'époque, nous
avons, dans ce qui vient d'être exposé, le tableau représentant
ce qui a eu lieu d'âge on âge lorsqu'une génération a transmis
à u n e a u t r e de la main à la main la confiance, la foi a u x t r a d i ­
tions, qu'elle avait reçue de la génération précédente.
Glissant de la sorte d'époque en époque, c'est ainsi que les
croyances relatives à Roc-Amadour sont parvenues jusqu'à
nous.
On y a cru d'âge en âge et on avait raison de croire. Le
télégraphiste n'est-iî pas sûr que dans son fil il n'y a pas d'in­
terruption, du moment que le télégramme parvient j u s q u ' à lui ?•
I .A CRITIQUE AU I V e
SlftCLK 461
On ne trouvera cependant pas mauvais que, malgré cette
confiance des générations, nous nous soyons posé des questions
que d'autres d'ailleurs s'étaient déjà posées avant nous.
Malgré les garanties offertes p a r l a tradition proprement dite,
nous nous sommes demandé si, en parcourant les siècles, si en
t r a v e r s a n t des époques qu'on accuse, à tort ou à raison,
d'ignorance et de crédulité, (les deux grandes ennemies de la
saine critique), la vigueur historique des croyances relatives
à Roc-Amadour ne s'était pas relâchée, n'avait pas été amoin­
drie.
Nous avons voulu tenter d'éloigner la poussière qui obscur­
cissait le tableau, préciser, accentuer les lignes encore visibles,
fixer avec netteté les points de repère.
er
Dans cette longue chaîne, qui part du 1 siècle et qui aboutit
j u s q u ' à nous, nous avons voulu chercher, trouver les points
de jonction, afin de vérifier en ces endroits la fermeté des
soudures.
Nous avons, toutefois, été plus heureux que nous l'espérions
dès le début de nos recherches, car notre chaîne ne s'est t r o u ­
vée formée que de deux tronçons, les notions antérieures et
les notions postérieures au iv° siècle. L'anneau surtout qui les
e
réunit, la critique aiguë, méticuleuse, du iv siècle, s'est mon­
trée d'une solidité inébranlable, inattendue, telle, qu'une véri­
fication sommaire a suffi.
Nous avons, encore une fois, été tout particulièrement h e u ­
r e u x en parvenant à mettre en lumière un document que les
données historiques, liturgiques et philologiques font remonter
au temps de S. Florent, évéque de Cahors, époque où vivaient
Hédibie et Algasie, époque où l'on ne se serait pas contenté
d'un à-peu-près, d'un on-dit, époque où la forme spéciale de
la critique de ces deux femmes par rapport aux livres saints
eux-mêmes nécessite, de toute nécessité, que les Gesta de
S. Amadour fussent appuyés sur un témoignage certain, abso­
lument certain.
Quel était ce témoignage ?
D'après Ie3 règles de la critique historique, il ne pouvait être
qu'un document écrit, ou un document appris par cœur et récité
périodiquement et sans variantes devant des témoins en état
4G2 S A I N T A M ADO U II ET S A I N T E VERONIQUE

do le contrôler, ou une inscription, ou des monuments à


signification non douteuse.
A notre avis, ce document était celui que nous avons signalé,
r a n c i e n n e vie de S. Martial rédigée par S. Aurélien, son
disciple.
Pour nous, l'existence de la vie imitée de S. Martial, datant
e
du v i siècle, et dont nous nous occuperons à Poccasion de
l'identification définitive de Zachée et de S. Amadour, l'exis­
tence de cette vie, disons-nous, est une preuve de l'existence
e r
de l'ancienne, de celle du 1 siècle.
On n'imite pas ce qui n'a jamais existé.
Pour nous également, tout ce que nous avons dit s u r la criti­
e
que rigoureuse propre au iv siècle en matière religieuse, vient
confirmer l'existence de cette vie.
Mais quel que soit le témoignage qui existait au temps d'Hé-
dibie et d'Algasie, les exigences de ces deux femmes pour
a r r i v e r à une conviction nous prouvent qu'il était précis et
qu'il était s u r t o u t capable d'engendrer une certitude complète.
e
Il se forme par suite de ces exigences, an i v siècle, un nœud
ferme, u n e soudure irréfragable qui rend la chaîne historique
des notions relatives à Roc-Amadour, ininterrompue du l " a u
xix* siècle, de S. Martial jusqu'à nous.
Ces exigences font des Gesta de S. Amadour, du tronçon de
chaîne que nous tenons en main sans que l'autre bout en soit
visible, l'extrémité d'un conducteur d'où s'écoule la certitude,
déposée au point de départ par un témoin oculaire des faits
racontés.
Ce témoin, encore une fois, à notre avis, n'est a u t r e que
S . Aurélien, auteur du Liber suneti Mar Liai is, de la vie de
S . Martial, dont l'existence a été acceptée p a r t o u t le moyen-
âge, existence telle, toutefois, que si le doute venait à s'établir
à son sujet, ce doute n'altérerait en rien, comme nous avons
eu soin de l'établir, la valeur de notre document.
En résumant : la présence du cursus dans des fragments con­
sidérables des Actes de S. Amadour ; sa fréquence dans les
passages les plus importants et d'une authenticité incontesta­
ble; le conlenu si clair et si précis de ces passages (Lect îvet v);
les restes de beauté dans le latin, rappellant les époques de
I A CRITIQUE AU I V e
SIÈCLE 4G3
bon g o û t ; l'impossibilité, d'après l'histoire de l'Eglise rie Ca­
hors, que le document liturgique dont faisaient partie ces pas­
sages soit antérieur à l'épiscopat de S. Florent et postérieur à
l'invasion des Barbares ; la nécessité par suite qu'il ait eu son
origine sous l'épiscopat de S. Florent ou, au plus fard, sous celui
de S. Alithe ; l'hérésie de Vigilance ; les questions d'Hédibie et
d'Algasie posées à S. Jérôme ; la vivacité de critique dont cette
hérésie et ces questions font preuve ; la présence du nom du
prêtre Alithe dans la réponse à Algasie ; la preuve par là que
ces deux personnes vivaient à l'époque de S. Florent, étaient
cadurciennes ou du moins avaient des rapports avec l'Eglise de
Cahors ; toutes ces données réunies forment un faisceau r e n ­
dant les anciens G as ta de S. Amadour entièrement probants et
10
démontrant, d'une façon péreinptoiro, que S. Amadour et S
e r
Véronique sont bien réellement des personnages du 1 siècle.
Aussi, après avoir répondu d e l à sorte à toutes les objections
que nous avons cru pouvoir porter atteinte à l'autorité histori­
que des (-iesta de S. Amadour, nous considérant comme
n'ayant plus d'ennemi ni derrière, ni devant nous, et comme
plus fort que jamais, nous allons reprendre aussi vivement que
possible notre marche en avant.
Nous allons nous diriger vers le Quercy.
LXXVI

V I J R S LE QUERCY

fp > VA N T do quitter Toulouse, la reconnaissance nous obli -


r ;

î l
m?" ê'° laisser tomber un souvenir et des larmes sur une
tombe.
En 1887, après déjà de longues années de r e c h e r c h e s , nous
n'avions abouti qu'au découragement. Les contradictions abon­
daient de plus en plus à chaque pas que nous faisions en avant-
Manquant de hardiesse, nous n'avions pas brisé avec des
notions généralement admises.
A ce moment, nous fûmes mis en relation avec un religieux
dont la modestie n'avait d'égale que la science, le R. F. Fulgen-
ce, de Oarcassonne, des frères mineurs capucins de Toulouse.
Quelques correspondances échangées nous m o n t r è r e n t rapi­
d e m e n t que nous poursuivions le même but, prouver que la
F r a n c e est bien le royaume de Marie.
C'est au R. P . Fulgence que nous devons d'avoir osé rompre
en visière avec la chronologie communément reçue et d'avoir
adopté celle de San-Clementi.
C'est ce bon religieux qui soutint nos premiers pas.
En 1892, il rendait sa belle à Dieu, hélas ! beaucoup trop tôt.
Cette triste nouvelle nous parvint pendant le pèlerinage natio­
nal, devant la grotte fie Notre-Dame de Lourdes.
Cet événement nous affligea grandement.
Durant plus de quarante ans. le R. P. Fulgence avait étudié,
avec une ténacité et une patieuce inouios, nos traditions des
Gaules. Il avait accumulé notes s r notes. Elles ont été conser­
vées précieusement. Pourra-l-on s'y reconnaître ?
L'unique fois que nous avons vu cet erudit et causé avec lui,
en 1X91, c'était déjà bien tard. Les infirmités l'accablaient.
Ses efforts, après avoir embrassé l'évangélisation du monde
VERS LE QUERCY 4G5
P r
entier au l siècle, dans son ensemble, s'étaient ensuite portés
plus particulièrement sur la Gaule et enfin s'étaient concentrés
sur Toulouse et sur la P r o v e n c e .
Les recherches du P. Fulgence sur Roc-Amadour n'avaient
pas été poussées fort loin, aussi fut-il h e u r e u x des matériaux
que nous apportions à son édifice principal.
Get édifice, il n'a pu le mener à bonne fin.
Nous croyons utile de dire, pour celui qui voudrait le r e ­
prendre, que nous étions tombé entièrement d'accord sur les
grandes lignes, sur les dates principales, excepté pour une
e s
seule qui a peu d'intérèl pour n o u s il t vrai, colle de la mort
de S. Denys Taréopagito (1;.
Nous acceptons le contenu de la vie de S. Donys par Ililduin,
c'est-à-dire le martyre de S. Denys sous Domitien, tandis (pie
le P. Fulgence le reculait j u s q u ' à l'époque do Marc-Aurèlo,
suivant une opinion contraire.
Quant aux autres dates, elles furent établies après discus­
sion, quelquefois assez longue, soit de vive voix, soit par cor­
respondance.
A ses derniers moments, nous a t-on rapporté, le R. P. Ful-
gence aurait été consolé par la pensée que tout le fruit de ses
travaux n'était pas perdu et qu'une plume essayait en ce m o ­
ment de soutenir la thèse favorite de toute sa vie. 11 savait
que nous nous efforcions d'établir que dès les premiers j o u r s du
christianisme la Bienheureuse Vierge Marie s'était choisie une
terre favorite et que cette t e r r e était celle de F r a n c e .
Puisse la bénédiction de ce vieillard mourant, de ce v e r t u e u x
et si édifiant disciple do S. François nous porter bonheur !
Le R. P. Fulgence s'était surtout occupé des amis de Jésus,
de la famille chérie par le Rédempteur, de Lazare, de Marthe,
de Magdeleine.

(1) Le P. Kiilgpiicp. dans un opuscule devenu fort rare, admettait doux


S. Saturnin é v é q u e s do Toulouse, le premier compagnon do S. Marlial cl In
second compagnon de S. Dciiys, arrivé à Toulouse vers 110. Dans rcl opus­
r
cule, il IKe la mort de S. Saturnin J" à Tan 05. Le I». Kulgcnce avait, sur
la fin, accepté la date S)5.
Des travaux analogues ont élé faits au sujet cVautms saints. C'est aimi
qu'on est également porté à admettre deux s . Kulropo. é v f q u r s de Saintes,
presque s u c c e s s i v e m e n t .
4GG S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

Notre but spécial a été de m e t t r e en lumière les amis de la


Vierge de Nazareth, d'Amadour et de Véronique.
Il nous était donc bien facile de justifier l'exergue de notre
œuvre : Rerjnnm Gallia\ Rrynum Maria*.
Notre-Dame du Mont-Oarmel, dol Pilar, de Fin des Terres,
in Via Lata, .le la Mer, de Grâces, dos Doms, du P u y , de la
Daurade (Bordeaux), de Mercadil, de la Daurade (Toulouse)
avaient été pour ainsi dire disséminées sur la route pour rap­
peler le passage de ceux que la Mère de Jésus aimait.
Combien d'autres sanctuaires dédiés à Marie, r e m o n t a n t à
l'origine du christianisme, allons-nous trouver encore !
F a i r e uniquement l'historique de ces sanctuaires aurait
été notre but si nous avions été entièrement libre. La dis­
cussion nous a forcé à dévier de temps en temps notre plan
général.
Nous sommes loin de nous en repentir, car nous espérons
qu'il y aura eu des résultats acquis.
Notre œuvre a commencé en s'appnyant sur la T r a d i t i o n .
Ce mot, n'était-il pas nécessaire de montrer qu'au point de
vue historique il n'était pas aussi vide de sens qu'on veut bien
le dire ordinairement.
La vraie Tradition catholique n ' a - t - e l l e pas une force et une
v a l e u r réelles ?
te
De même que l'abbé Faillon pour S Magdeleine, nous avons
voulu faire remonter au iv° siècle ce qui devait servir de base
solide à notre récit.
Au témoignage même de S. Grégoire de Tours, c'est vers
e
cette époque, iv ou v° siècle, que se généralisèrent à peu près
partout les vigiles locales en l'honneur des s a i n t s .
Les affirmations tle cette époque sont évidemment les plus
certaines. Fallait-il pour cela rejeter absolument les autres ?
Nous ne l'avons pas cru, décidé, toutefois, à les soumettre à
une critique sévère.
Bien qu'il soit nécessaire d'être prudent, très p r u d e n t même,
lorsqu'il s'agit de tradition, on peut y avoir recours, nous sem-
ble-t-il, lorsqu'elle est contrôlée p a r des monuments et qu'il
s'agit d'une tradition ininterrompue d'église ou d'ordre reli­
gieux.
V E R S LE QUERCY 467

On comprendra facilement la distinction que nous faisons


entre ce genre de tradition et la légende populaire
C'est en vertu de ces données que, dès le début, nous avons
accordé la [dus grande créauce aux Art es de S. Amadour
dans leur tout, car ces Actes n'étaient a u t r e chose que la Tradi­
tion constante de T'Eglise de Cahors, contrôlée par les é v o ­
ques, sur le sanctuaire qui fait sa gloire.
La partie marquée du rythme prosaïque est évidemment la
plus solide. Le contexte est loin d'être à dédaigner, ayant été
0
rédigé entre le v u et le x i r siècle, période pendant laquelle
s'éclipsa le cursus.
Nous n'avons qu'un regret, c'est celui de n'avoir pas l'office
en entier.
Nous allons donc saluer Notre-Dame de la Daurade de Tou­
louse et nous diriger vers Cahors. Nous ne faisons que le n o m ­
mer, le sanctuaire de la Daurade car, de même que la Divona
de Bordeaux et la Divona de Cahors se sont données un appui
mutuel, de même la Daurade de la capitale des Cadurques vien­
dra fournir quelques éclaircissements à l'historique de celle de
Toulouse.
Allons vers Cahors.
« L'apotre S. Martial (1) ayant éclairé la province de Tou-
» louse des clartés évangéliques, ruiné les temples des idoles,
» édifié des églises et donné à cette nouvelle chrétienté la
» n o u r r i t u r e la plus solide de la perfection évangélique, forma
» le dessein d'aller dans la ville de Paris, pour y remplir les
» mêmes fonctions apostoliques. Mais une vision qu'il eut la
» nuit, lui ayant appris la volonté de Dieu sur Cahors, il dif-
» fera son premier voyage pour e n t r e p r e n d r e le second. Voici
» qu'elle fut cette vision. Il sembla à S. Martial qu'il était en
» une très belle et très riche cité, il vit un ange qui descen-
» dait du ciel, cet ange avait dans sa main droite une trompette

(1) Cotte gracieuse légende, dout uous donnons le c o m m e n c e m e n t , a été


conservée par le P . liouaventuro de S. Àmable (T. II. p. ttlti;. Elle avait
été découverte par (iivgorio Lombarde]!'), de Sienne, de Tordre de S. Do­
minique. Cet historien avait voyagé par toute l'Italie, visité les plus fameu­
ses bihliolbéqucs, fouillé flans les plus anciens manuscrits et autres d o c u ­
ments de cette contrée.
468 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

» dont il sonna et, dans sa gauche, u n e épôe acérée avec


» laquelle il fendait les vents. Le saint voulut regarder le peu-
» pie de cette belle cité : il lui sembla qu'ils tombaient morts,
» les uns comme transpercés de glaive, les autres comme frap-
» pés de peste et de contagion, quelques-uns comme abîmés
» par les eaux, et d'autres, enfin, étaient brûlés par le feu du
» ciel qui tombait sur eux et les réduisait en cendres.
» S. Martial, effrayé de cette vision tragique, cherchait à en
» pénétrer le sens, et, en même temps, le moyen de remédier
» à t a n t de maux. Un ange descendit des cieux, lui assura que,
» puisqu'il adorait Dieu dans ce monde et le faisait adorer, ce
» Dieu de toute j u s t i c e lui réservait pour l'autre des récompen-
» ses éternelles.
» — Cette cité que vous voyez est Cahors. L'idolâtrie de ses
» habitants et leurs péchés abominables ont provoqué sur eux
» la disgrâce et la colère de Dieu. Leurs turpitudes comme
» celles des hommes avant le déluge, sont parvenues jusqu'au
» pied de son t r ô n e ; il a porté contre eux une sentence de
» mort, et son glaive est dégainé pour les poursuivre sans
» merci. Vous en avez vu enveloppés de flammes, ce sont ceux
» qui tombent frappés de la foudre ; ceux qui périssent par
» l'eau sont ceux qui, surpris par des t o r r e n t s de pluie grossis-
» sant de plus en plus, seront e n t r a î n é s par les eaux avec leurs
» troupeaux, leurs récoltes et leurs demeures dévastées; ceux
» que frappe l'épée d'un ange périront par la g u e r r e ou tombe-
» ront e n t r e les mains de leurs ennemis ; la trompette qui
» épouvante les a u t r e s et les r e n v e r s e contre t e r r e , désigne la
» peste et la famine qui les moissonneront, s'ils ne font pêni-
» tence et n ' a r r a c h e n t par leurs l a r m e s , des mains du Tout-
» Puissant la foudre prête à tomber sur leur tète.
» La vision disparut, laissant S. Martial dans des transes et
» des étreintes si terribles, que son corps était tout couvert de
» sueur, il fut saisi de frayeur et comprit que Dieu le voulait
» comme médiateur pour le salut de ces infortunés, et le c h a r -
» geai t do détourner ce fléau sur le point de les accabler. U
» laissa ses projets et accourut dans cette ville malheureuse
» pour la sauver. »
LXXVII

LA ViLLli DE CAHORS

M PORTÉ par la rapide vapeur, le voyageur qui se rend, au*


j o u r d ' h u i , de Toulouse à Paris, doit glisser à coté de la
ville de Cahors.
Quittant les riantes plaines de la Garonne, après Montauban,
il ne t a r d e pas à être jeté dans ce dédale de petites vallées qui
constituent le Quercy.
Entaillée dans le rocher, ou parcourant des causses arides,
cette ligne, peu poétique, est loin d'être faite pour charmer
l'imagination.
Brusquement, après les deux haltes qui suivent Lalbenque,
l'horizon s'entr'ouvre légèrement et, dans une boucle du Lot,
a d r o i t e , on aperçoit l'antique capitale des anciens Cadurques.
La cathédrale avec ses deux coupoles jumelles, les trois
tours carrées de la prison, du pape Jean XXII, du clocher de
St-Barthélemy font voir aussitôt l'importance que devait avoir
la ville au moyen-àge.
D'après la tradition, César, arrivant sur l'une des collines
qui e n t o u r e n t Cahors, so serait écrié : Et alteram video Ro­
mani. — Je vois une autre Rome.
L'illustre général rêvait-il de faire de la cité des Cadurques,
à cause de sa position, une ville puissante dans le Midi des
Gaules, ou bien faisait-il simplement allusion aux sept monti­
cules qui la b o r d e n t ? Les deux interprétations peuvent être
également admises.
La ville gauloise, Vojipidum des Cadurques. fort r e s t r e i n t
d'ailleurs, occupait uniquement le sommet de l'éminence où se
trouve aujourd'hui la caserne, dominant le Lot sur un rocher
à pic, comme il est facile de le voir, en venant de Capdenac.
Une colonie romaine vint s'établir dans la Divona des Cadur-
470 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

qnes sous l'empereur Auguste, flans la partie où se trouve la


gare actuelle.
Cette ville ne tarda pas à acquérir une certaine importance,
car Ton voit ses représentants figurer sous le règne de ce même
empereur Auguste à l'inauguration de l'autel qui lui fut dédié
dans la ville de Lyon.
Le premier soin des Romains vainqueurs fut d'introduire
leur civilisation dans les Caules. Us occupèrent leurs légions à
construire des routes, des ponts, des temples, des aqueducs,
des a m p h i t h é â t r e s .
Bien que ne faisant que passer, le voyageur venant de Mon-
tauban ou de Capdenac, peut facilement se r e n d r e compte de
l'état de Cahors à l'époque gallo-romaine.
Une voie conduisait de Toulouse à Cahors. Son trajet exact a
prêté à discussion à cause d'une ville importante qui a disparu,
la ville de Cos, dont l'emplacement n'est pas bien déter­
miné.
Elle suivait à peu près, du moins dans l'ensemble, le tracé
de la ligne du chemin de fer de Montauban à Cahors.
Dans tous les cas, elle passait dans les environs de Lalben-
que, car la tradition nous montre S. Martial évangélisant cette
contrée avant d'arriver à Divona.
La voie romaine débouchait par la même vallée que Je che­
min de fer actuel. Elle s'infléchissait légèrement et allait r e ­
joindre le pont romain situé un peu en amont du beau pont de
pierre qui existe en ce moment et qui l'a remplacé. La chapelle
de Notre-Dame des Voyageurs, très facilement visible du pont
du chemin de fer et une croix de fer placée sur l'autre rive du
Lot, en indiquent les deux e x t r é m i t é s .
L'aqueduc, fort remarquable, qui amenait l'eau potable] à
Cahors suivait la vallée du Lot en amont, aboutissait au som­
met de la ville et alimentait les t h e r m e s dont nous avons parlé.
La date de sa construction n'est pas bien fixée. Il est sûr, tou­
tefois, qu'elle n'est pas antérieure au règne de Claude.
La cathédrale actuelle marque l'emplacement du principal
des temples gallo-romains au temps des Césars.
Nous avons tenu l'attention du voyageur fixée sur sa droite.
A gauche il devra r e m a r q u e r avec soin la fontaine des Char-
LA VILLE DE CAHORS 471
t r e u x , r a n t i q u e Divona, tantôt presque à sec, tantôt coulant à
plein bord.
P l u s loin, il ne pourra qu'admirer le beau pont du Diable,
le pont Valentré, à l'extrémité duquel commence la vallée de
Roc-Cobilière.
On débarque non loin de l'ancien forum et do l'amphithéâtre.
Cette dernière ruine, qu'on a malheureusement laissé dispa­
r a î t r e , pouvait contenir 35,000 spectateurs. Certains calcula­
t e u r s ont déduit de là que la population de Cahors, à l'époque
gallo-romaine, devait être de 00,000 habitants environ, sans
compter les esclaves.
La Divona des Cadurques eut incontestablement ses heures de
splendeur. On peut on j u g e r par les superbes mosaïques qu'on
découvre presque chaque fois qu'on creuse suffisamment le sol.
Au temps de l'empereur Claude, quand vinrent S. Martial et
ses compagnons, la civilisation romaine avait entièrement
pénétré la cité des Cadurques et avec elle, hélas ! la démora­
lisation.
C'est de cette démoralisation que veut parler la légende du
moyen-àge citée précédemment. Dans les documenls de ce
genre, il faut tenir g r a n d e m e n t compte de l'amplification. Le
tracé général doit seul être conservé.
Trois faits seulement doivent, à notre avis, ressortir de l'en­
semble de cette pièce.
S. Martial vint de Toulouse à Cahors.
Cahors, à cette époque, était déjà civilisé.
• S. Martial et ses compagnons souffrirent persécution dans la
cité des Cadurques.
Le noir tableau que l'on a fait de l'état moral des Cadurques
à l'époque gallo-romaine, on nous permettra d'en a t t é n u e r les
ombres.
Le document nous semble être du moyen-àge. U n e faut pas
être surpris, par conséquent, que l'autour n'ait pas été t e n d r e
pour les Caorsins, même pour ceux d'autrefois, de l'époque
romaine.
Le Dante est bien plus sévère encore, puisqu'il place les Caor-
sins de tous les âges au plus profond de l'enfer et pas dans
l'endroit le moins brûlant. Il leur accorde une place de choix.
472 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

S'il était permis de se dérider un peu dans une œ u v r e sé­


rieuse, nous demanderions de retirer du fond de l'abîme les
Cadurciens présents, passés et à v e n i r . . . pour en m e t t r e d'au­
tres à la place.
L'intérêt actuel qu'elles peuvent avoir feront excuser les
lignes qui vont suivre, bien que paraissant un peu en dehors
du sujet.
Les Caorsins, ceux qui inspiraient t a n t d'horreur à l'auteur
de la Dioinc comédie, nous le disons pour protester, n'étaient
pas précisément des Cadurciens, ou du moins n'étaient pas tous
des Cadurciens (1).
Sous Philippe-Auguste, les Juifs étaient devenus si puissants
qu'ils possédaient la moitié de Paris et, d i t - o n , le tiers d e l à
France.
Pour remédier à ce mal, on les rendit maiumortables à
merci de biens et de castels.
Ils se réfugièrent alors dans les villes fortifiées, dans les
villes consulaires ayant des franchises. Cahors était de ce
nombre dans le Midi de la F r a n c e .
A cause de l'impôt, les Juifs abandonnèrent le bien-fond
pour s'emparer du numéraire, qu'ils ne prêtaient qu'à des taux
exagérés. Ils prenaient deux et j u s q u ' à quatre deniers par
livre et par semaine (2).
Comme le numéraire est indispensable pour le commerce,
des c h r é t i e n s , originaires de la Lombardie, essayèrent de faire
concurrence aux Juifs.
Quand ils v i n r e n t en France, il s'établirent, dit-on, à Cahors.
Toujours est-il qu'il y en eut comme dans toutes les autres
villes de F r a n c e .
Opposant institution à institution, les Papes favorisèrent les
caorsins jusqu'au j o u r où ils d e v i n r e n t plus redoutables que
les juifs.

(1) Rien des auteurs veulent que le nom de Caorsins, donné aux ban­
quiers du moyen-Age, vienne de la villo de Caorsa en Italie et non do Caors
en Quercy. Lo Dante aurait, par conséquent, damné sans le vouloir ses pro­
pres compatriotes
(2) La livre avait 210 deniers. A deux deniers par semaine, le revenu
s'élevait a. 10 °/a environ.
LA. VILLE DM CAHORS 473
Les eaorsius no prêtaient que sur gage. Ils allaient jusqu'à
prendre 20 "/o par m o i s .
Juif» et eaorsi/is, ou du moins leurs exactions, disparurent
e
par suite de l'institution des Monts de Piété, inventés au x v
siècle par un franciscain, le bienheureux Barnabe de Terni.
Les bienfaits des Monts de Piété furent tels que depuis, les
Papes, dans les bulles d'institution canonique des évêques,
leur enjoignent d'en fonder un dans leur ville épiscopale (1).
L'usage de marchander le taux de l'intérêt se continua quel­
que temps à Cahors, même après la Révolution. C'est ce qui est
cause que les termes, lauriers de Cahors, ont été prononcés,
encore dans ce siècle (2).
Nous voudrions les effacer du vocabulaire par les explica­
tions que nous donnons, car Juifs, caorsins, usuriers, ont
totalement disparu de Cahors, et depuis déjà assez longtemps.
Ils furent d'ailleurs toujours relativement peu nombreux.
II n'en fut pas de même des victimes.

(t) Yohnnns etiam quod in civitate... Montent pietafis erigi cures.


(2) L'Eglise a considéré, presque jusqu'à ces derniers temps, le prêt a
intérêt comme usuraire. Aujourd'hui flic le tolère. — La mauvaise réputa­
tion dos usuriers de Cahors, au cumincucement de ce siècle, ne provenait
pas de ce qu'ils exigeaient rtu intérêt, niais de ce qu'ils ne se coutentaieufc
pas du taux légal.
L X X V I JI

I.A G HOTTE DE S. MARTIAL

L e s t au moins c u r i e u x que les trois principales localités


évangélisées par Zachée, lepuhlicain converti, soient Césa­
er
rée, la ville des Cuthéens, des usuriers de l'Orient au 1
siècle, Cahors, la ville des Caorsins, et Bordeaux, là ville où
les Juifs ont toujours le plus abondé dans le Midi de la France.
Reprenons l'évangélisation de Cahors.
« S. Martial e n t r a dans Cahors, continue la légende que
nous avons commencé de citer, et comme un nouveau Jonas,
prêchant la pénitence à ces nouveaux Ninivites, il cria sans
discontinuer. — « Faites pénitence, si vous voulez éviter les
châtiments que Dieu vous prépare ! Laissez vos abominations;
recevez le baptême au nom du Père, du Fils et du Saint-Esprit.
Il lavera toutes les souillures de votre â m e , vous préservera
des supplices affreux dont Dieu vous menace en cette vie et
des peines éternelles qui vous attendent en l'autre ! » — Ces
paroles foudroyantes causent un grand effroi a u x h a b i t a n t s de
Cahors. Dieu commençait à les disposer par cette crainte salu­
taire à recevoir l'esprit de salut et de charité qui délivre de
l'esclavage des passions.
» Le j o u r suivant, il se rendit au temple des idoles, afin
d'attaquer Satan j u s q u e sur son trône ; il disputa avec les prê­
tres, reprit leurs e r r e u r s , leur prêcha Jésus-Christ crucifié, les
e x h o r t a à embrasser son service et son culte. Ces esprits opi­
niâtres repoussèrent sa doctrine et refusèrent d'adopter le
culte du Sauveur. Mais l'esprit de Dieu parlait par sa bouche ;
malgré la résistance des prêtres, quelques-uns des habitants de
Cahors r e ç u r e n t le baptême, ce qui les i r r i t a extrêmement.
Dans leur rage, ils c r i è r e n t contre le saint, l'accusèrent devant
le président comme sacrilège ennemi des dieux, demandèrent à
LA GROTTE DE S. MARTIAL 475
grands cris qu'il fut amené en prison et puni de son impiété et
de sa mauvaise doctrine ».
Nous interrompons ici le récit de la légende pour faire place
à une a u t r e tradition qui la complète.
Après avoir quitté Cahors, la ligne du chemin de fer, en se
dirigeant s u r P a r i s , côtoie les rives du Lot. Elle emprunte
pendant quelques kilomètres Pancienne voie de Cahors à
Monsem pron-Li bos.
La sortie de Cahors est fort gracieuse.
C'est par une brèche faite aux anciens remparts qu'on pour­
suit sa route. La vallée est étroite, il est vrai, mais son t e r r a i n
est un des plus fertiles au monde.
Sur de légers monticules, à gauche, deux villages, Labérau-
die et P r a d i n e s , offrent aux regards leurs blanches maisons
éparpillées. Elles rayonnent, en s'éloignant du Lot, autour
d'un groupe formé autour des r u i n e s de leurs antiques manoirs,
dressés à pic sur le rocher.
Le premier village s'aperçoit immédiatement après avoir
franchi le r e m p a r t . Le second devient de plus en plus visible,
au fur et à mesure qu'on se rapproche du viaduc aux nombreu­
ses arcades, chef-d'œuvre de l'art moderne, bâti aux pieds du
château de Mercuès.
P e n d a n t le ralentissement occasionné par l'approche de
l'aiguille, on peut aisément contempler Pradines.
Dans le lointain, sur la rive gauche du Lot, complètement
isolée du village, à sa droite, on distingue facilement l'église
paroissiale de cette localité.
Elle est dédiée à S. Martial.
Son clocher n'est plus formé que d'un pan de mur percé de
deux o u v e r t u r e s et terminé en pointe. La vaste tour carrée
qu'il remplace fut démolie pendant la tourmente révolution­
naire de 1793.
Cette église, si modeste dans ses apparences, nous appelons
tout particulièrement sur elle l'attention, car des souvenirs
bien précieux semblent s'y r a t t a $ i e r .
En face, s u r la rive droite de la r i v i è r e , se trouve le rocher
de S. Martial.
Comme la science, quand elle passe, la civilisation moderne
31
476 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

le fait avec un tel fracas, qu'il semble qu'il n'y a de place que
pour elle, brisant tout, démolissant t o u t .
Dans ce rocher était une grotte.
D'après une tradition constante, S. Martial et ses compa-
gnons, persécutés à Cahors, s'étaient, pendant quelque temps,
réfugiés dans ce lieu.
T r a v e r s a n t la rivière, S. Martial venait, dit-on, célébrer le
Saint-Sacrifice là où se trouve l'église de P r a d i n e s .
Dans ce dernier détail que nous signalons, il semblerait, au
premier abord, qu'il y ait quelque invraisemblance. Deux ou
trois mots d'explications la feront disparaître.
Dans toutes les villes, ou à peu près dans toutes, aussi bien
en Orient qu'en Occident, les premiers évangélisateurs furent
toujours persécutés. Suivant les préceptes du Sauveur, bien
souvent ils n'insistèrent pas. Secouant la poussière de leurs
pieds, ils se r e t i r a i e n t plus ou moins loin et attendaient un mo­
ment plus favorable.
La plupart du temps on les voit se fixer non loin de la loca-
calitê qu'ils veulent a t t i r e r a la vraie foi, convertir une ou
plusieurs familles, gagner peu à peu du t e r r a i n et reprendre
ensuite l'évangélisation de la ville.
C'est le procédé que nous avons vu employer à Rome par
S. P i e r r e .
D'autres fois, l'apôtre, surveillé de plus près, est poursuivi,
saisi et devient, avec ses hôtes, l'objet d'une persécution plus
ou moins violente, allant parfois jusqu'à la m o r t .
Nous croyons inutile de citer des exemples. Un grand nom­
bre d'évêchés de France ont conservé le souvenir d'épisodes
relatifs à l'époque de leur première évangélisation. Nous pour­
rions puiser l a r g e m e n t dans ces récits. Au besoin encore, la vie
elle-même de S. Martial nous viendrait en aide au sujet de la
Corrèze et du Limousin.
L'emplacement de l'église actuelle de P r a d i n e s est-il celui
de l'habitation d'un hôte, nouveau converti, qui aurait accueilli
S. Martial ? Cela ne semble pas devoir faire de doute. En voici
les raisons.
La situation de l'église de Pradines est des plus désavanta­
geuses pour le service de la paroisse. Depuis des siècles et
LÀ GROTTE DE S. MARTIAL

des siècles il en est ainsi. Cependant, il n'y a pas eu dans cette


localité d'église située autre part qu'à l'endroit où elle se
trouve actuellement. Sur ce fait, il n'y a ni ruine, ni tradition
qui puisse occasionner la moindre hésitation.
Cet emplacement est par conséquent celui de l'église qui, au
X.111 et xrv° siècle, était le but du pèlerinage des plus impor­
0

tants, dont l'histoire a gardé le souvenir.


Le 30 j u i n , on se rendait en foule à Pradincs, à l'église de
S. Martial et il était d'usage d'y passer la nuit en prières (1).
Ce qui est remarquable dans ces pèlerinages, c'est l'usage
6
des vigiles continué ainsi jusqu'au x i v siècle, lorsqu'il avait
disparu ailleurs. Il prouve que le culte dont ces pèlerinages
étaient la continuation devaient r e m o n t e r bien haut et dater
e c
au moins du v i ou v n siècle.
En e x a m i n a n t la disposition des lieux, nous fûmes surpris
que les vigiles eussent lieu à l'église de Pradines et non à la
grotte de S. Martial, où existait cependant autrefois une petite
chapelle.
La grotte est située de l'autre côté de la rivière, il est vrai ;
mais elle était loin d'être moins abordable. De Cahors surtout,
on pouvait y aboutir par une route depuis longtemps tracée,
sans avoir ni pont, ni bac à t r a v e r s e r .
Pourquoi bâtir l'église dédiée à S. Martial sur la rive
gauche du Lot, lorsque la grotte était sur la rive droite, si
cette grotte constituait l'unique souvenir se rapportant à S.
Martial ?
Nous eûmes la réponse à cette contradiction apparente dans
le souvenir resté dans la mémoire du peuple, que S. Martial
avait célébré les saints mystères au lieu où se trouve l'église
de Pradines.
Rappelons que S. Martial avait des compagnons lorsqu'il
vint à Cahors.
Nommons les deux principaux, S. Amadour, le Zachée de
t0
l'Evangile et S Véronique, l'héroïne du Calvaire.
Et cette modeste église de P r a d i n e s , ce petit coin do t e r r e ,

(1) Histoire des e'vêqnes de Cahors^ par Guill. Lacroix, traduite par M.
e r
Àyma, t. 1 , 1 f a s c , p. 54 et suiv.
478 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

on comprendra pourquoi il était, au moyen-àge, considéré


comme si p r é c i e u x .
Héias ! la grotte où S. Martial et ses compagnons d u r e n t vi­
v r e cachés pendant quelque temps, n'existe plus. En construi­
sant la ligne de Cahors à Monsempron-Libos, elle fut entière­
ment détruite vers 1868.
En t r a ç a n t la ligne de Cahors à Capdenac, on devait faire
disparaître plus tard u n souvenir également précieux, la cha­
pelle de S. Ambroise, bâtie à coté de la grotte où cet évèque de
a
Cahors s'était r e t i r é au v siècle. La grotte a été sauvée et elle
se trouve e n t r e des mains qui savent en comprendre tout le
prix.
Comme souvenir spécial du passage à Cahors de S. Martial
et de ses compagnons, de leur persécution dans cette ville et de
leur séjour, il ne reste donc plus que l'église de Pradines.
Nous mettons à part ce qui concerne, à proprement parler,
la cathédrale de Cahors, le nom de S. Génulphe ayant parfois
été substitué dans la tradition à celui de S. Martial et sa con­
sécration au culte du vrai Dieu se r a t t a c h a n t à u n a u t r e ordre
d'idées.
Ce n'est pas que nous voulions diminuer le m é r i t e de notre
vieux moustier. Nous allons, au c o n t r a i r e , m o n t r e r incessam­
m e n t le rôle important qu'il est p e u t - ê t r e appelé à j o u e r comme
témoignage historique ; mais il nous semble qu'au moyen-âge
l'église de P r a d i n e s était considérée comme le berceau de la foi
à Cahors.
LXXIX

D E V A N T LE JUGE

OMBiEN de temps S. Martial séjourna-t-il dans la grotte de


P r a d i n e s ? Si on en j u g e a i t par la légende que nous r a p ­
portons, ce temps a u r a i t dû être bien court.
Seulement, nous avons à tenir compte de l'habitude que Ton
avait au moyen-àge de synchroniser, c'est-à-dire de masser les
faits, de les rapprocher et de les faire s'écouler dans un laps de
temps aussi restreint que possible. Cette manière de n a r r e r se
retrouve dans toutes les pièces l i t u r g i q u e s .
E n t r e l'arrivée de S. Martial, sa saisie et sa comparution
devant le j u g e , l'auteur de la légende que nous rapportons ne
met que l'intervalle d'un j o u r .
Nous avons fait une coupure et intercalé la fuite de S. Mar­
tial dans les environs de Cahors, fait certain. Nous avons déduit
ensuite de l'analyse de certaines circonstances, la très grande
probabilité que l'apôtre sortait parfois de sa retraite et qu'il
avait dû gagner à la vraie foi quelques habitants des environs.
Nous avons cru cette manière de faire légitime. Elle ne
pourra m a n q u e r de le paraître à ceux qui ont l'habitude d'étu­
dier les documents r e m o n t a n t au moyen-âge.
Revenons au t e x t e de la légende. Nous sommes forcé de
l'écourter, mais nous ne supprimerons que les choses qui nous
semblent en elles-mêmes peu u t i l e s .
Après u n interrogatoire qu'il a fait subir à l'apôtre, « le t y r a n
ne pouvant répondre aux raisons alléguées, et transporté de
fureur, fit cruellement battre de verges de fer S. Martial et
ses compagnons (1) ; ordonna de les conduire en prison avec

(1) Nous ferons remarquer que l'auteur de la légende distingue entre les
compagnons proprement dits, de S. Martial, arrives avec lui et les nou­
veaux convertis.
480 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

tous les nouveaux baptisés, se proposant d'en faire des héca­


tombes solennelles à ses dieux et défendit de leur donner de la
nourriture.
» Quoique S. Martial triomphât dans ses chaînes et ne fut
j a m a i s plus h e u r e u x que dans les occasions du martyre, il
craignit cependant que ces nouveaux convertis ne fussent pas
encore assez forts pour passer par la rigueur des supplices ;
considérant que Dieu serait glorifié et le démon confondu par
la guérison des martyres, il se prosterna dans l'obscurité du
cachot...»
S. Martial fait à Dieu une prière.
« Sa prière terminée, une lumière céleste remplit le c a c h o t ;
les gardes v i r e n t deux anges tout resplendissants, p o r t a n t dans
leurs mains des vases d'un baume précieux ; ils guérirent en
un i n s t a n t les plaies des serviteurs de Dieu. Les m a r t y r s , for­
tifiés dans la foi par ce miracle, se s e n t i r e n t invincibles, et ne
désirèrent plus qu'acheter au p r i x de quelques souffrances pas­
sagères les biens éternels.
» Les infidèles, témoins de ces merveilles, s'agenouillèrent
demandant le baptême ; et après l'avoir reçu, ils o u v r i r e n t les
portes de la prison, afin de r e n d r e la liberté a u x prisonniers,
au péril même de leur vie ; mais S. Martial ne voulut pas sor­
t i r du lieu avant la fin du c o m b a t . . . »
« Le lendemain matin, à l'heure où les corps exténués par la
faim et les combats, éprouvaient le besoin de prendre de la
n o u r r i t u r e , deux anges descendirent dans la prison, la rempli­
r e n t de lumière comme la première fois et p r é p a r è r e n t aux
martyrs u n magnifique banquet, m o n t r a n t ainsi que Dieu
n'abandonne jamais ses fidèles serviteurs au milieu de leurs
angoisses... »
« Le principal geôlier, nommé Astolphe (l), animé de cet es-

(1) Ce nom lombard Indiquerait, comme date du document que nous ana­
e
lysons, le v m siôclo. Dans ce cas, il aurait une réelle valeur. Nous n'osons
nous prononcer, car nous craignons une imitation.
Tout, a part cela, indiquerait la manière do faire de l'époque où fut com­
posée la vie de S. Front attribuée à Sébaklo.
Malgré nos craintes, peut-ôtre exagérées, nous avons cru utile de mettre
des extraits de cette pièce sous les yeux, ue fût-ce qu'eu raison de la beauté
de l'ensemble.
D E V A N T LE JUGE 481
prit divin qui enflamma les apôtres le j o u r de la Pentecôte, va
trouver le président et lui dit avec un courage intrépide :
— « Misérable, que penses-tu faire de ces vrais serviteurs de
Dieu que tu as renfermés clans la prison ? Tu as cru les affai­
blir par la faim, la soif et la douleur. Viens à la prison, tu
trouveras ces généreux athlètes du Ciel sans meurtrissures,
joyeux et nourris par les anges \ alors convaincu par tes j'eux,
tu abjureras tes e r r e u r s . Embrasse avec nous la pureté de la
foi et reçois le saint baptême en signe de ta créance.
— « Tu es chrétien ? répond le j u g e furieux.
— « Oui, j e suis chrétien e t l a mort ne m'y fera pas renoncer !
— « Qu'on lui tranche la tête !
— « T u combles tous mes souhaits, tu ne saurais me faire
une plus grande faveur.
» P e n d a n t qu'on le mène au supplice, S. Martial apprend ce
qui s'est passé ; il recommande aux martyrs de se mettre en
prière, afin de demander à Dieu de faire éclater sa puissance
pour la conversion des Gentils.
» Le bourreau dégaine son épée, mais en v a i n ; le glaive
respecte la tête du nouveau baptisé.
» Le président ordonne de le r a m e n e r en prison. »
Peu après, il se présente de nouveau devant le j u g e et lui
tient un langage très ferme. Ayant fini de parler, il revient
vers S. Martial sans qu'aucun des bourreaux puisse l'arrêter.
» Le président confus convoque les prêtres et ses amis afin
de prendre les mesures nécessitées par les circonstances. Ils
conseillent de consulter l'idole de Mercure : le démon reste
muet... »
Le président est étonné, mais sa rage devient plus opiniâtre.
Il fait appeler S. Martial et ses compagnons et procède à, u n
nouvel interrogatoire. Irrité par la solidité de leurs réponses,
il ordonne à ses satellites de les traîner au temple des idoles.
» Les satellites sont impuissants. Le président et le peuple
demeurent interdits à cette nouvelle merveille.
— « Ne vois-tu pas, ô tyran sans raison et sans jugement,
s'écrie S. Martial, que tes efforts sont trop faibles pour nous
vaincre ? Tu n'auras que la honte d'être vaincu par nous, parce
que tu as voulu t'attaquer à Dieu lui-même ! As-tu la pensée
482 .SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

de prévaloir contre le Tout-puissant et de soumettre ton Sei­


gneur à tes volontés déréglées ? Puisque tu désires me voir
dans ton temple, en face de tes dieux, attends j u s q u ' à demain,
et alors tu m'y verras, non pas traîné par force, mais de plein
gré, pour t'y montrer la puissance de mon Dieu.
» Ces paroles de l'apôtre excitèrent dans tous les cœurs une
vive curiosité. Le lendemain, on accourt de toutes p a r t s . Le
triomphe des chrétiens ou celui des sectateurs des idoles doit
fixer les esprits. S. Martial parait selon sa promesse, il entre
dans le temple et dit :
— « Quel mérite, quelle v e r t u , quelle grandeur ont ces
dieux m u e t s , sourds, aveugles et insensés ! Quelle folie de don­
ner aux démons ce qui appartient à un seul Dieu, créateur du
ciel et de la t e r r e !
» Se t o u r n a n t vers ces idoles : J e vous commande, dit-il,
malins esprits, qui abusez si facilement les peuples, au nom de
Jésus-Christ nazaréen, vous tous qui êtes ici présents et à ceux
qui sont dans les autres temples de la ville, de p a r t i r - s u r - l e -
champ, de briser ces statues où vous êtes cachés et de servir la
justice de Dieu en châtiant vous-même ceux qui vous ont, j u s ­
qu'à ce j o u r , protégés et servis avec le plus de zèle.
» Les statues tombèrent en pièces, les prêtres et le président
furent tués par les démons en présence de tout le peuple, qui
criait miséricorde et demandait le baptême.
» Le saint apôtre catéchisa ces païens et les régénéra du
lavoir salutaire, puis il érigea u n e église en l'honneur de
S. E t i e n n e , premier m a r t y r ; c'est la cathédrale de cette ville.
Il demeura quelque temps en ce lieu, afin de confirmer ces
fidèles et gagner les infidèles par ses miracles et sa vie aposto­
lique. »
Au sujet de cette vie apostolique dont parle la légende que
nous venons de citer, qu'on nous permetle d'ajouter un e x t r a i t
de la vie de S. Martial (1), attribuée à son disciple Aurélien.
« Quant au saint du Seigneur, — allant partout pour prêcher
dans toutes les cités et dans les villages et les bourgs pour y
répandre la bonne nouvelle, comme aussi dans les églises de

(1) Chap. VII.


D E V A N T LE JUGE 483
tout le Limousin et de la province d'Aquitaine, construisant
des églises dans les endroits où il n'y en avait pas, — il ne se
servait pour ses œ u v r e s , ni d'un cheval, ni d'un àne, ni de
toute autre monture ; il n'avait même pas de chaussure à ses
pieds, mais selon la parole de son Seigneur et maître Jésus-
Christ, (parole que Jésus avait coutume de lui inculquer t a n t à
lui-même qu'aux autres qui étaient capables de l'entendre), et
qui leur disait à tous, — apôtres et disciples, — d'aller de cité
en cité sans porter avec eux ni bourse, ni besace, ni chaussu­
res, — Martial marchant nu-pieds, imitateur du Christ et du
b i e n h e u r e u x P i e r r e , prince des Apôtres et son parent, s'ap­
pliquait à observer tout ce que Jésus lui-même avait com­
mandé...
» A un moment marqué de la nuit, après un peu de repos,
— le seul qu'il accordât à ses membres fatigués, — se levant
pour prier j u s q u ' à la deuxième heure du j o u r (7 h . du ma­
tin), il rendait au Seigneur u n hommage de prières et de louan­
ges.
» Alors, à la deuxième h e u r e , offrant le saint sacrifice au
Seigneur pour lui-même et pour tous ceux qu'il avait gagnés
au Christ, il prêchait ensuite assiduement j u s q u ' a u soir, et
enseignait ainsi j u s q u ' à la tombée de la nuit, — moment où il
s'imposait la dure aumône du pain et de Peau pour toute n o u r ­
riture, .. »
LXXX

M E N H I R S ET DOLMENS

les monuments que l'humanité des anciens âges nous


§
i ARMi
a légués et que le temps a respectés, plusieurs étonnent
ÇJJK, par leur masse, par la hardiesse qui a présidé à leur con­

ception, par les efforts qu'il a fallu faire pour les dresser.
Longtemps ces monuments ont été des énigmes. Dans ce
siècle, on a essayé de les faire parler. On a voulu leur arracher
le secret, l'idée première qui avait présidé à leur élévation.
Un savant anglais, Piazzi Smyth, en étudiant la Grande
Pyramide d'Egypte, lui a fait révéler des choses fort curieuses.
Dans ce vieux monument, construit plus de 2000 ans avant
la venue de Notre Seigneur Jésus-Christ, on a trouvé, i n c r u s ­
tées en quelque sorte dans la pierre, des notions que l'on ne
pensait avoir été découvertes par l'homme que peu de siècles
avant l'ère c h r é t i e n n e .
Le rapport du périmètre de la base à la h a u t e u r , est e x a c t e ­
m e n t le même que celui d e l à c i r c o n f e r e n c e a u d i a m e t r e . i l
existe un rapport très simple e n t r e la h a u t e u r de la Grande
Pyramide et la distance de la terre au soleil, e n t r e son péri­
mètre de base et la courbe que décrit la t e r r e dans sa révolu­
tion annuelle. Chaque côté du c a r r é , servant de base, contient
3 6 5 coudées et 1/4, nombre exact des jours de l'année. La cou­
dée, unité de mesure employée pour la construction de ce
e
monument, est exactement la 10,000,000 partie de la distance
du centre de la terre au pôle. La Grande P y r a m i d e est mieux
orientée qu'aucun des observatoires de l'Europe. Nous négli­
geons une multitude d'autres remarques (1).

(1) Piazzi Smyth. — Our Inhoritance in te Great Pyramide.


Abbé Mo ig no. — La Grande Pyramide.
MENHIRS ET DOLMENS 485

Nous voudrions, nous aussi, faire parler, si c'est possible,


notre vieille cathédrale de Cahors.
Ses coupoles, leur forme, leur disposition, le chœur, la nef,
la r e n d e n t unique dans son genre.
D'après une tradition, aussi ferme et aussi solide que possi­
ble, S. Martial consacra au vrai Dieu le plus important des
temples qu'il y avait dans la capitale des Cadourques lorsqu'il
y prêcha la foi.
Ce temple était sur l'emplacement de la cathédrale actuelle.
Longtemps on est allé même j u s q u ' à croire que cet édifice
n'était a u t r e chose que l'ancien temple transformé. Le con­
traire est aujourd'hui démontré.
Quelles étaient les dimensions et la forme de l'ancien temple
gallo-romain remplacé par la cathédrale actuelle ? A quelle
époque remontait-il ? Quand fut-il consacré par S. Martial ?
Au temps de Dèce, trois cents ans après la conquête romaine,
ce temple était-il toujours le plus important de ceux qui e x i s ­
taient à Cahors? Telles sont les questions auxquelles nous
allons tenter de répondre.
E n p a r l a n t du Druidisme, nous avons fait observer qu'il
était peu de contrées en France qui eussent, autant que le dé­
p a r t e m e n t du Lot, conserve les usages, les mœurs, les croyan­
ces gauloises.
En comparant les coutumes de la Bretagne et du Quercy,
relativement à la naissance, au mariage et aux sépultures, on
trouve une ressemblance frappante.
Cette ressemblance se fait encore sentir sur un a u t r e point,
non moins important, sur l'existence dans les deux contrées
d'une énorme quantité de monuments mégalithiques.
Sur le t e r r i t o i r e occupé par le département du Lot, on comp­
tait, il y a encore peu d'années, plus de cinq cents dolmens.
Ces monuments mégalithiques ont été, eux aussi, sondés et
interrogés dans ce siècle. Si l'on ne leur a pas arraché tout ce
que l'on pouvait espérer, on a cependant obtenu quelques
réponses.
Laissant de côté ce qui est douteux, nous allons signaler
quelques résultats, que nous espérons pouvoir utiliser.
Parmi les monuments mégalithiques, les plus simples sont
486 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

les menhirs. Ce sont de grandes pierres b r u t e s , dressées, m i ­


ses debout, ayant quelquefois jusqu'à 15 mètres de h a u t .
Ces pierres ont reçu dans le Quercy le nom de Peiro quilla-
clo. Il en existe encore plus de t r e n t e .
Ces pierres sont t a n t ô t isolées, t a n t ô t plus ou moins nom­
breuses. Dans le deuxième cas, elles sont ou éparpillées sans
ordre sur une étendue plus ou moins vaste de t e r r a i n , ou dis­
posées en lignes droites. Quand elles sont mises en rangées, on
leur donne le nom (['alignement.
Tous les savants sont d'accord aujourd'hui pour considérer
les mcnhirSy groupés ou isolés, comme des monuments corn-
mémoratifs.
Les pierres dont parle la Bible en maint endroit, dressées
pour marquer r e m p l a c e m e n t d'un tombeau, le lieu dans lequel
s'était passé un événement remarquable, ou bien une limite,
viennent à l'appui de cette t h é o r i e .
Nous trouvons cependant le terme, monument commémo-
ratif, trop r e s t r e i n t ; nous lui préférerions celui de monument
mnémonique.
L'usage des menhirs isolés a reçu, comme on vient de le
voir, une explication facile. Bien que dans l'ensemble l'idée de
monument commémoratif fut applicable aux alignements et
a u x menhirs éparpillés, il a été plus difficile de préciser. On ne
voulait guère voir, dans ces derniers, que l'expression du
souvenir d'une grande bataille. C'était i n e x a c t .
Il y a quelques années, u n voyageur se t r o u v a par hasard,
en Bretagne, en face d'un alignement, le j o u r de l'équinoxe du
printemps au lever du soleil. Quelle fut sa surprise de voir
l'ombre des divers menhirs s'ajouter et former u n e immense
ligne droite (1). Ce résultat ne pouvait pas être l'effet du h a ­
sard. Il ouvrait u n champ nouveau à la science.
Après ce que nous avons dit de la Grande P y r a m i d e , l'obser­
vation, que nous signalons, d'après laquelle certains aligne­
ments mégalithiques seraient des repères astronomiques, ne
doit pas surprendre.

(1) Nous avons lu ce fait, dont nous sommes sûr, dans une Revue scien­
tifique. Malheureusement, nous avons égaré la référence.
MENHIRS ET DOLMENS 487
L'historien Josèphe rapporte que, de son temps, on montrait
en Orient deux colonnes, u n e en pierre et l'autre en brique,
sur lesquelles étaient gravées des notions astronomiques. Ces
colonnes, on les faisait remonter à une époque très reculée.
P e r s o n n e n'a j a m a i s émis de doute sur la science astronomi­
que des Druides.
Les opinions sont partagées, il est vrai, pour savoir si les
monuments mégalithiques sont d'origine exclusivement celti­
que ou s'ils ont été dressés par les peuples qui "ont précédé les
Celtes en Gaule ; mais quelle que soit l'opinion adoptée, elle
n'influe en r i e n sur les conséquences que nous avons l'intention
de t i r e r de l'observation que nous signalons.
Que ce soit les premiers h a b i t a n t s des Gaules venus de
l'Orient, ou que ce soit les Druides qui les aient fait élever,
nous avons l'intention de constater simplement qu'il existait
en Gaule, à l'époque celtique, des alignements de monolithes
servant de repère astronomique et fixant en particulier le
moment de l'équinoxe.
Après les m e n h i r s , viennent les trilithes et les dolmens.
Les t r i l i t h e s ou lich'avens se composent de trois pierres.
Deux servent de supports, la troisième est placée par dessus.
Les supports sont disposés parallèlement à la longueur de la
pierre s e r v a n t de table.
Le plus remarquable est celui qui se trouve sur la commune
de Livernon, dans notre département du Lot. On le connait
sous le nom de Pierre Martine. La table est branlante ; elle a
m m
plus de 7 de long et 3 de large. Ces pierres branlantes étaient
considérées comme des oracles par les Celtes.
Les dolmens sont formés de deux pierres faisant fonction de
supports et d'une troisième s e r v a n t de table. Les supports sont
perpendiculaires à la longueur de, la table. Souvent une q u a ­
trième pierre placée par côté et une cinquième déposée sur le
sol donnent à l'ensemble du dolmen l'aspect d'un coffre.
A quelle époque remontent les dolmens et quel était leur
usage ?
Monseigneur Freppel, alors abbé, dans son cours d'éloquence
sacré (1800-61) rapporte d'abord les passages suivants de
l'Ecriture sainte :
488 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

« Si tu m'élèves u n autel de p i e r r e , tu ne le feras point avec


» des pierres t a i l l é e s ; si tu y mets du fer, il sera souillé.
» (Exod. XX. 25).
» Tu élèveras un autel au Seigneur ton Dieu avec des pierres
» que le fer n'aura pas touché, avec des roches informes et non
» polies. » (Deut. XXVII, 5 et 6).
L'illustre professeur ajoutait ensuite : « En q u i t t a n t les plai-
» nés de la Haute-Asie, les ancêtres des Gaulois a v a i e n t em-
» porté avec eux ces traditions du monothéisme p r i m i t i f » .
Cette opinion nous la partageons.
Les monuments mégalithiques, d'après l'opinion aujourd'hui
la plus probable, remontent, du moins la plus grande p a r t i e , à
u n peuple pré-celtique. Comme l'avance Mgr Freppel, les dol­
mens furent primitivement des autels.
Ce n'est qu'ultérieurement qu'ils devinrent des tombeaux.
M. Deîpon, le célèbre archéologue auquel nous devons la
statistique du département du Lot, a fait, il y a une soixan­
taine d'années, fouiller cinquante-deux dolmens.
Son ouvrage vient confirmer entièrement la première partie
de l'opinion de Monseigneur Freppel.
Nous y trouvons signalés les dolmens de Teyssieu et des
Junies. Il y a des marches pour aboutir à ces dolmens. Ces
marches ont été taillées avec le fer. Les pierres du dolmen
sont b r u t e s et ne portent la trace d'aucun i n s t r u m e n t qui ait
servi à les dégrossir.
Le même ouvrage nous viendra en aide pour étudier la ques­
tion des dolmens considérés comme tombeaux. Il nous fournira
aussi des m a t é r i a u x de valeur i m p o r t a n t e relativement aux
tumulus.
C'est à la question des tumulus e t des alignements, considé­
rés comme repères astronomiques, que se r a t t a c h e ce que nous
voulons faire r e m a r q u e r relativement à l'ancien temple gallo-
romain do la Divona des Caclurqaes, devenu la cathédrale de
Cahors.
IiXXXI

T U M U L U S E T CAIRN

iiEZ tous les peuples, ou à peu près chez tous, le lieu de la


sépulture de l'homme est un Heu saint, entouré de respect.
Rome elle-même, après avoir brûlé ses morts, vénérait
leurs cendres, témoin le tombeau de Cécilia Metella, le Mole
d'Adrien.
P o u r a r r i v e r à ce respect, deux moyens, qui semblent se
fusionner ensemble, ont presque toujours été employés. Ou
bien le tombeau est devenu par lui-même un lieu saint, ou le
tombeau a été placé dans un lieu saint. Ici encore il suffit de
j e t e r un regard autour de soi pour constater le fait.
N'est-ce pas un privilège, encore de nos j o u r s , que d'être
e n t e r r é dans une église ? Ne construit-t-on pas des chapelles
sur les tombes ? Le P a n t h é o n , bien que déchristianisé, n'est-il
pas toujours l'objet du respect ?
En fouillant sous les dolmens, on a trouvé, la plupart du
temps, des restes h u m a i n s . Les exceptions cependant sont très
nombreuses. On rencontre également sous ces pierres des
débris d'armes. Tous les âges sont représentés, depuis Page de
la pierre brute j u s q u ' à celui du fer. Ces armes prouvent que
les personnages dont les restes avaient été placés sous les dol­
mens, étaient des g u e r r i e r s . Leur diversité montre que ces
sépulture d a t e n t d'époques très différentes.
Une opinion voulait que les dolmens fussent des autels sur
lesquels on égorgeait des victimes humaines, et les restes
enterrés au-dessous, ceux du sacrifié. Cette opinion est aban­
donnée.
Les faits que nous avons rapportés et d'autres indications ont
poussé vers u n e a u t r e manière de voir.
Ces grandes pierres, croit-on généralement aujourd'hui,
490 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

furent primitivement des autels. Dans la suite, parce que


c'était un lieu saint, on les fit servir, par privilège, de t o m ­
beau pour les guerriers i l l u s t r e s . Quand l'art de soulever ces
g r a n d e s masses se fut perdu, ces pierres devinrent des divinités
et furent l'objet d'un c u l t e .
e e
Au v , vi°, v n siècle U), les conciles a n a t h é m a t i s e n t ceux
« qui font des vœux aux arbres, aux fontaines et aux pierres,
p comme si c'était des autels, ou bien qui leur offrent des
» cierges ou leur font des présents comme s'il y avait là quel-
» que divinité qui pût leur dispenser le bien ou le mal (2). »
E
Au XVII siècle, l'évêque de Gahors fut obligé de faire
d é t r u i r e des dolmens parce que le peuple l e u r offrait des
fleurs et, à certaine époque, allait les oindre d'huile.
Ces superstitions ne laissent a u c u n doute sur la vérité de
l'opinion émise plus haut, faisant à la fois des dolmens, des au­
tels et des tombeaux.
Les Gaulois avaient une a u t r e forme de sépulture, les
tumulus.
C'était de grands monticules de t e r r e , contenant très s o u ­
v e n t dans l'intérieur de vastes chambres et des galeries. On en
connait qui o n t j u s q u ' à douze cents mètres de circonférence et
douze de h a u t e u r .
Parfois le tumulus est surmonté d'un dolmen ou d'un m e n ­
h i r . On y voit également des cercles avec de grosses p i e r r e s .
Les tumulus sont encore plus nombreux en Quercy que les
d o l m e n s ; dans certaines communes, on en compte j u s q u ' à
quarante.
Le plus remarquable est celui de la prairie de G r a m a t . U a
m ra
190 de circonférence et 12 de h a u t e u r . Il est situé dans un
bassin arrosé par l'Alzou. On y constate trois rangées circu­
laires de pierres.
Quelle était la destination réelle des tumulus ?
Comme les dolmens, il est incontestable que les t u m u l u s ont
servi de sépulture ; mais il est sûr, d'autre part, qu'ils n'étaient

(1) Concile d'Arles, 452 — de Tours, 567 — de Tolède, 681 — de Tolè­


de, G92.
e
(2) Concile de Rouen, v n siècle — Baluze, II, 210.
TUMULUS ET CAIRN 491
pas exclusivement des tombeaux. En comptant dolmens et t u ­
mulus, les neuf dixièmes seulement de ces monuments, qui ont
été fouillés, ont contenu des restes humains.
Qu'ils fussent ou non des tombeaux, tons les tumulus sont
cependant considérés comme ayant été des lieux consacrés.
Delpon, l'auteur de la Statistique du Lot, s'appuyant sur les
t r a d i t i o n s relatives au grand tumulus que l'on voit à Mézériac,
département de l'Ain, pense que ces lieux consacrés, lorsqu'ils
avaient une grande dimension, servaient de lieu de réunion
pour les Druides. Cet auteur émet, de plus, l'opinion que le
tumulus de la prairie de Gramat, arrosé par l'AIzou, était de ce
nombre (1).
Nous trouvons dans un auteur, M. James Fergusson, une
opinion qui vient corroborer cette manière de voir. « Les plus
» g r a n d s , dit-il, sont des cénotaphes ou, si l'on veut, des t e m -
» pies consacrés au culte des morts, sans que nul corps y ait
» été e n t e r r é (2). » Cet auteur fixe même une limite métrique
inférieure. Au-dessus de 30 métrés de diamètre, ou 100 pieds
anglais, les tumulus seraient des cénotaphes ou lieux consacrés.
L'usage des tumulus comme sépulture se continua en Gaule
e
j u s q u ' a u v n siècle de notre ère.
Il est certain q u e le dolmen et le t u m u l u s furent employés
simultanément comme sépulture. Il est probable qu'à une
époque très reculée, non seulement on ensevelissait sous les
dolmens existants mais on en élevait pour servir de tombeau,
de même qu'on construit des chapelles funéraires dans nos
cimetières. Peu à peu l'usage des tumulus dut se substituer
entièrement à celui du dolmen.
Les personnages que l'on enterrait sous les tumulus étaient-
ils de la même caste, de la même catégorie que ceux qu'on
plaçait sous les dolmens ? Était-ce parfois des victimes de
sacrifice humain ? On ne peut pas répondre catégoriquement à
cette question, qui serait cependant très importante.
Il est possible d'être plus précis au sujet d'un a u t r e genre de

(1) Delpon. — Statistique du département du Lot, t. I, liv. IV. cb. I.


(2) M. James Fergusson. — Les monuments mégalithiques rlc tous pays,
ch. II, p. 57.
32
492 .SAINT AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

monument, les cairn* qui semblent, quand ils étaient des tom­
beaux, avoir servi exclusivement pour certaines victimes hu­
maines, pour des victimes expiatoires.
Les victimes humaines immolées par les Druides étaient de
plusieurs sortes.
Il y avait d'abord les prisonniers de guerre qu'on sacrifiait,
d'après certains auteurs, à Mars ou Bélen et à la déesse An-
drasté. Il y avait ensuite les coupables ou les condamnés de la
j u s t i c e humaine.
Les restes de ces deux sortes de victimes ne semblent pas
avoir été l'objet d'un culte. Le contraire parait même probable.
D'après quelques traditions, il a u r a i t été d'usage de les brûler
ou de les j e t e r dans des puits, dans des précipices.
P a r m i les victimes sacrées proprement dites, les unes ser­
vaient pour l'aruspicine, ou la divination, et les a u t r e s étaient
des victimes expiatoires.
Les scènes d'aruspicine gauloise font dresser les cheveux sur
la t è t e . La victime h u m a i n e était conduite devant l'autel, en
présence du peuple. Les Druides la frappaient alors avec une
épée au-dessus du diaphragme, et annonçaient l'avenir d'après
la manière dont elle était tombée, celle dont s'écoulait le sang
et le mouvement convulsif de ses membres (1).
Quant a u x victimes expiatoires, tout le monde sait que dans
les grandes calamités, les Gaulois remplissaient, avec des créa­
t u r e s humaines, de grands mannequins d'osier et y mettaient
le feu.
Il est un a u t r e genre de victime expiatoire, qui avait échappé
à l'attention et qu'a signalé le baron de Belïoguet; il est de
la plus grande utilité pour nous de le mettre en évidence.
« Il nous reste, dit cet auteur, à dissiper un d e r n i e r doute
» que pourrait faire n a î t r e un texte peu connu, mais très posi-
» tif, du commentateur do Stace, Placide Lactance. Ce texte
» qui a échappé à D. Martin, porte que c'est, — gallicus nios
» est, — une coutume gauloise de sacrifier un h o m m e pour
» accomplir la purification religieuse d'une ville. A cet effet,
» on décidait, par de grandes récompenses, un citoyen des

(1) Baron de Belïoguet. — Génie gaulois, sect. III. bXXXIV.


T U M U L U S RT CAIRN 493

» plus pauvres rie la cité à se dévouer comme victime. Il était,


» pendant une année, parfaitement nourri aux frais du trésor
» public, et au j o u r fixé pour la solennité, on le promenait par
» toute la ville, après quoi il était lapidé en dehors de son e n -
» ceinte par le peuple assemblé ( 1 ) . »
Le tumulus de pierre sous lequel étaient ainsi ensevelies ces
victimes portait le nom de eairn, on patois qunrcynois,
k aï rotin
En lisant le baron de Bolloguet, il nous revint à la mémoire
une locution que nous avions entendu employer jadis, devant
nous, par un brave habitant de nos campagnes, des environs
de Lalbenque. Il racontait la vie de S. Etienne, protomartyr.
P a r l a n t de son supplice : Ils l'écrasèrent, disait-il, sous un
kaïrou-
Ces victimes expiatoires, ainsi mises à mort, devenaient des
demi-dieux.
Les cairns, les tumulus, les dolmens étaient l'objet du r e s ­
pect, de la vénération et surtout de la frayeur des peuples.
C'étaient des lieux sacrés habités par des esprits, hantés par
des êtres s u r n a t u r e l s bienveillants ou terribles.
Tertullien nous apprend qu'il était d'usage en Gaule de p a s ­
ser la nuit près du bûcher ou du monument, ôasta, des guer­
riers les plus braves pour les consulter sur l'avenir (2).
Rapprochons de tout cela la peur des morts, existant en
Quercy et poussée au suprême degré, peur qu'il ne faut pas
confondre avec le vrai culte des morts.
Croyance aux r e v e n a n t s , aux sorciers, aux augures, au mau­
vais œil, crainte non justifiée pendant la nuit, dans les églises,
aux abords des cimetières, aux carrefours, sont autant de
restes des superstitions druidiques existant encore dans le
Lot. Nous pourrions en citer bien d ' a u t r e s .
Tout ce que nous venons d é d i r e doit être suffisant pour
faire jaillir un premier fait incontestable, c'est qu'il existait
dans la religion druidique ce que nous appellerons le culte des
tombeaux.

(1) Baron dû Belloguêt. — Génie gaulois, sect.. III, LXXXII.


(2) Tert. De Anima. 57. Conf. Ilerod. IV-172.
404 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

Le culte de l'homme immortel, s u r n a t u r a l i s é par quelque


circonstance de sa vie, s'alliait, se fusionnait chez les Gauloi*
avec le culte de la divinité elle-même. D'autre p a r t , les notions
scientifiques, en particulier les notions astronomiques, étaient
i n t i m e m e n t unies, liées a u x dogmes r e l i g i e u x .
Les premiers apôtres des Gaules ne brisèrent pas, avons-
nous déjà fait r e m a r q u e r , ces croyances, cette religion. Us se
c o n t e n t è r e n t de redresser ce qui avait été altéré, t o l é r a n t tout
ce qui pouvait l'être, sanctifiant les usages qui pouvaient se
conserver sans danger pour la vraie foi.
LXXXII

LA CATHÉDRALE DE CAHORS

fête N ]it dans Les monuments mégalithiques de tous pays,


a r a u e u r
mx7 P J' ^ anglais James Fergusson :
0^3) « II existe dans toute la région à dolmens du midi de la
» France une série d'églises d'un style tout différent de celles
» du Centre et du Nord. On en a un exemple remarquable dans
» l'église bien connue de Saint-Front de Périgueux ; les églises
» de Cahors, de Souillac, de Moissac, de Peaussac, de T r é m o -
» lac, de Saint-Avit-Senieur et plusieurs autres sont égale-
* ment caractéristiques. La cathédrale d'Angoulême, l'église
» abbatiale de Fontevrault, Loches, etc., sont autant d'églises
» à dômes. Les plus anciennes ont, en outre, des arcs aigus
» qu'on dirait provenir des voûtes horizontales il) des tumulus
» plutôt que des arcs r a y o n n a n t s (2) des Romains [que les
» Celtes adoptèrent partout. Enfin leur style est tellement
» tranché, que l'homme le plus ignorant en architecture ne le
» confondrait pas avec le style celtique. Toutes ces églises
» appartiennent au même groupe et, mieux encore que la t e r -
e
» minaison ac, elles montrent que le pays fut habité au x i et
e
» x n siècle (avant J.-C.) par un peuple différent des Celtes.
» Malgré donc que sa nationalité et sa langue aient été r e m -
» placées dès avant César par celles d'un peuple plus e n t r e p r e -
» nant et plus actif que les Celtes, il est évident qu'ils o n t
» conservé pendant plus d'un millier d'années encore leurs
» vieilles coutumes et comme une existence à part (3). »

(1) Voir la note ci-après. — (2) Id.


Les Monuments mégalithiques de tons pays (Ch. VIII, p. .148), par
James Fergusson. traduit rte l'anglais par Palme llntnarrl. — Au lieu de aras
rayonnants, ne faudrait-il pas arcs 0 plein cintre, et au lieu de voûtes
horizontales, voûtes à arêtes rectilignes ?
496 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

Avant d'utiliser ce passage, il est nécessaire de donner un


peu plus de précision à quelques termes employés sur la fin et
de faire disparaître ainsi l'obscurité qui on r é s u l t e .
L'auteur que nous citons se trompe, croyons-nous, en admet­
t a n t qu'au temps de César les Celtes ne dépassaient pas la Loire
et que dans le pays compris e n t r e les Pyrénées et ce fleuve, ils
avaient été remplacées par les peuples qu'on nommait les Aqui­
tains. A l'arrivée de César en Gaule, le Haut-Quercy, au moins,
était encore celtique.
D'après l'opinion aujourd'hui généralement reçue, les peu­
ples qui ont occupé la Gaule avant l'ère c h r é t i e n n e sont divisés
en deux races, les races celtiques et les races pré-celtiques.
e
Ces dernières habitèrent nos contrées vers le x n siècle avant
la venue de Notre-Seigneur et les premières se trouvaient e n ­
core sur certaines parties de la Gaule, lors de la conquête
romaine.
Il y a discussion pour savoir si les monuments mégalithiques
doivent être attribués aux races celtiques ou a u x races p r é ­
celtiques. Nous nous sommes prononcé en faveur de cette
d e r n i è r e opinion.
Quant à l'usage des tumulus, il persista non-seulement pen­
dant l'occupation celtique, mais encore après l'introduction de
la foi chrétienne en Gaule.
Dans le dôme, dans la coupole, l'auteur des Monuments
mégalithiques de tous pays voit le souvenir du tumulus per­
pétué parmi les races celtiques et même parmi celles qui les
ont remplacées, et cela encore pendant les dix premiers siècles
de l'ère chrétienne.
A Rome, ce fut la forme de la basilique, édifice servant à la
fois de tribunal et de bourse, qui fut transmis par la tradition
catholique. Cette forme e m a h U même, plus t a i d , l'univers
entier. Chez nous, ce fut la forme du tumulus druidique qui se
conserva, comme on le voit, pendant plus de dix siècles, dans
certaines contrées.
A Rome, la tradition relative à la forme des édifices catholi­
ques ne remonte qu'à Constantin.
En^Gaule, dans les pays compris e n t r e la Garonne et la
Loire, précisément dans la région évangélisée par S. Martial,
LA CATHÉDRALE DE CAHORS 497

cette tradition se rattache directement au druidisme, sans


passer complètement par les déviations dues à Part romain.
La première conséquence de cette importante constatation
é t a n t que la religion catholique a dù s'exercer au grand j o u r
en Gaule avant le règne de Constantin, nous allons corroborer
le plus possible l'opinion de M. James Fergusson et m e t t r e bien
en évidence tout ce que nous avons rencontré de souvenirs
druidiques dans la cathédrale de Cahors.
Nous venons de trouver le souvenir du tumulus dans la
coupole.
L'auteur que nous avons cité, M. James Fergusson, fait
r e m a r q u e r dans u n autre passage (p. 343) « que les peuples
y> constructeurs de tumulus furent les premiers convertis au
» christianisme ».
Nous avons signalé le culte dont étaient l'objet après leur
mort les victimes expiatoires. Sinon le tumulus, du moins le
cairn se r a t t a c h e aux honneurs rendus à ces victimes.
Ce fait ne suffirait-il pas pour expliquer l'enthousiasme qu'il
y eut en Gaule, dès qu'on y prêcha l'Evangile, à l'égard de la
plus sublime des victimes expiatoires, la divine victime du
Calvaire ?
Les lieux consacrés aux grandes divinités du druidisme, à
Teutatès, à Belen ou Mars, semblent avoir été également le
lieu où Ton rendait en même temps des honneurs à des dieux
secondaires, à des génies, à des hommes divinisés. On p o u r r a i t
trouver une contradiction entre ces deux faits, sile même usage
n'existait pas encore de nos j o u r s .
Nous ne rendons les honneurs de latrie qu'à Dieu seul dans
nos églises et dans nos chapelles; cependant ces lieux de
prières ont presque toujours un patron, un saint qu'on y
vénère en même temps.
Ce patron, les traditions de toutes les cathédrales r e m o n t a n t
aux temps apostoliques nous le signalent, presque sans aucune
exception, comme ayant é l é d o n n é par les premiers évangélisa-
tours. A cette époque, c'est toujours la T. S. Vierge ou un
martyr. Quelques vocables ont élé changés dans la suite des
siècles, mais dès le début, ces églises ont presque toujours eu
un de ces deux patrons.
498 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

A Cahors, la cathédrale fut dédiée par S. Martial à S. E t i e n ­


ne, protomartyr, le saint lapidé à l'instar des victimes expia­
toires gauloises.
La forme de la coupole et le patron de la cathédrale de
Cahors viennent donc nous rappeler déjà le druidisme.
Passons à sa position, à sa forme, à ses dimensions, à son
orientation.
« D'après un fragment de Jules Africain cité par l'abbé F é -
» nel, les Gallo-Romains plaçaient leurs temples à l'Orient de
» leurs villes ( l ) . »
A Cahors, la tradition fait remonter a u x temps apostoliques
la dédicace au vrai Dieu de trois temples païens, la cathédrale,
l'ancienne église d e l à Daurade et l'église actuelle de Saint-
Urcisse. Ces trois êdifhes sont situés à l'Orient de la ville et
aussi près que possible de la rivière.
Quelle était la forme de l'ancien temple gallo-romain dont la
cathédrale actuelle occupe la place ?
Ici, plus que jamais, nous devons avoir sous les yeux le vieil
adage : Sutor non ultra crcpidain. Aussi commençons-nous
par dire que de tout ce qui est hors du sol dans la cathédrale
de Cahors, à part p e u t - ê t r e deux chapiteaux, il ne reste plus
rien de l'édifice gallo romain.
L'ancien temple fut renversé par Théodebert, lors du sac de
Cahors en 573. S. Didier releva la cathédrale de ses r u i n e s au
0 e
v u siècle. Au xi° ou x a siècle, on ajouta les deux coupoles.
La partie située au-dessus du chœur s'écroula et fut rebâtie au
x u r siècle. Le clocher date du xiv° siècle.
Telles sont les indications qui nous sont fournies par la
science moderne. Nous les respecterons dans les questions que
nous allons traiter. Ce sont d'autres points qui o n t servi d'objet
à nos investigations.
Sur quelle partie de 1 emplacement de l'édifice actuel
l'ancien temple gallo romain, lequel, suivant les usages de
l'époque, devait avoir des dimensions assez r e s t r e i n t e s , était-il
placé ?

(1) Rel des ave. Gavl. dans los m r m . do PAead. d e s l U F c r l p t . cité par le
baron de Bciloguet. Le Génie Guidait, sect. III, LXXXVII, p . 295.
LA CATHÉDRALE DE CAHORS 499

Il n'est pas nécessaire d'être très fort en architecture pour


répondre à cette première interrogation.
La nef,constituée par l'ensemble des deux coupoles, a q u a t r e
tours d'angle dans lesquelles se trouvent un escalier. Suivant
l'usage, son axe forme un angle avec celui de l'abside.
L'abside est légèrement inclinée vers le sud par rapport à
la nef.
En faisant simplement le tour de la cathédrale, on se rend
facilement compte que les constructions qui formaient a n c i e n ­
n e m e n t l'abside étaient plus anciennes que les coupoles.
En effet, à la tour nord-est de l'édifice des coupoles, il y a
une agrafe parfaitement visible. C'est la partie rattachée aux
coupoles qui s'appuye sur celle qui faisait partie de l'abside
C'était donc cette seconde partie qui était la plus ancienne.
La tour nord-est est beaucoup plus large que la tour sud-est,
ce qui m o n t r e que c'est la nef que l'on a inclinée par r a p p o r t
à l'abside et non l'abside par rapport à la nef. Le chevet é t a i t
donc construit avant la nef.
D'autre part, afin de pénétrer dans la cathédrale, il faut
descendre une quinzaine de marches, qui représentent u n e
ni
profondeur de 3 environ. Malgré les atterrissements prove­
n a n t des alluvions, on dut certainement creuser pour c o n s ­
t r u i r e l'édifice formé par les deux coupoles, afin de le m e t t r e
au niveau de l'abside. Le niveau du chevet ayant commandé
celui de toute l'église, c'est donc, encore une fois, ce d e r n i e r
qui était la partie la plus a n c i e n n e .
C'était donc sur ce point que nous devions faire nos r e c h e r ­
ches et diriger nos études.
C'est là, où se trouve le chœur actuel de la cathédrale de Ca­
hors, que devait s'élever l'ancien temple gallo-romain des Ca-
durques.
C'est là. en effet, que nous avons retrouvé les restes de la
forme octogonale, quo quelques a u t e u r s ont prétendu avoir été
la plus commune dans les temples gaulois, les dimensions s p é ­
ciales et surtout l'orientation particulière que les druides don­
n a i e n t à leurs lieux consacrés.
Dom Martin, dans son ouvrage La Religion des Gaulois,
étudie d'une manière spéciale l'ancienne église de la Dau-
500 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

r a d e d e T o u I o u s e . i l s'applique à d é m o n t r e r que les anciens


temples des gallo-romains étaient de forme polygonale.
A l'appui de sa thèse, cet auteur cite le R. P . D. Montfaucon
dont les ouvrages font encore autorité dans les questions d r u i ­
diques. Ce dernier mentionne h u i t édifices que l'on considérait
à son époque comme les ruines de temples gaulois et qui tous
sont de forme octogonale ( 1 ) .
Parmi les monuments dont parle I). Martin, il en est un qui
est entièrement c o n s e r v é ; c'est une chapelle qui se trouve à
Montmorillon. Il en donne la figure (2i.
Sa forme est remarquable. C'est u n e t o u r polygonale à deux
étages. La crypte communique par u n e avenue avec u n e rivière
voisine. La voûte qui sépare la partie supérieure de la crypte
est percée d'une ouverture circulaire. Cette ouverture se r e ­
trouve dans la voûte supérieure, où elle a la forme d'un tuyau
de poêle. Lorsque la voûte de l'abside de la Daurade de Tou­
louse fut démolie en 1703, on y trouva une ouverture sembla­
ble. Le monument de Montmorillon est garni de bas-relief
r e p r é s e n t a n t des personnages. Ces figures semblent être des
sujets concernant la religion des Druides.
Pendant longtemps le -monument de Montmorillon a été
considéré comme un temple gaulois. Aujourd'hui, il y a discus­
sion. On v e u t que ce soit une ancienne chapelle funéraire.
Malgré cette divergence d'opinion, nous avons décrit l'édi"
fice de Montmorillon, car il semble être le type de certaines
e e
églises e x i s t a n t encore au v i siècle et dont parle S. Grégoir
de Tours, telles que la Daurade de Toulouse (3*. Ces édifices
e
remontaient au moins au iv siècle. La crypte servait pour les
cérémonies qui tombaient encore sous la discipline du secret,
entre autres le baptême. La galerie conduisant â une rivière
ou à une source, avait pour but de faciliter le moyen de se
procurer l'eau nécessaire.
Deux églises du Quercy (4), que Ton prétend avoir été élevées
sur l'emplacement d'un temple gallo-romain, ou avoir été en

(\) D. Martin. — La Religion des Gaulois, t. I, liv. I, ch. XVJ, p. 137.


(2) Id. ch. XVII. p. 142.
(3) Gr. Tur. Ilistoria Francorum, lib. 7, c. X.
(4) L'église de St-Urcissc à Cahors et l'église de Duravel.
LA CATHÉDRALE DE CAHORS 501
partie les temples eux-mêmes, ont une crypte avec les restes
d'une galerie semblab'e.
Ceux qui veulent que le monument de Montmorillon soit un
monument druidique, expliquent l'existence de la galerie par
les ablutions que faisaient les Druides avant leurs cérémonies
secrètes.
Que les édifices cités par D. Montfaucon soient ou ne soient
pas druidiques, dans la forme polygonale de ces r u i n e s , toutes
fort anciennes, à la suite de l'auteur anglais, M. James Fer­
gusson, on doit voir comme dans la coupole un souvenir des
usages celtiques ou pré-celtiques.
D. Martin ne se contente pas d'appuyer sa thèse sur l'exis­
tence du monument de M o n t m o r i l l o n . i l en rappelle d'autres
remontant incontestablement à la période gallo-romaine et
tous de forme polygonale, le P h a r e de Boulogne, la Tour Ma­
gne de Nîmes, la Tour du cimetière des Innocents à P a r i s . U
fait aussi r e m a r q u e r la forme circulaire qu'avaient, d'après
Strabon (1), les maisons gauloises.
Le voyageur qui travorse en chemin de fer le département
du Lot, lorsqu'il parcourt nos causses peut facilement se ren­
f

dre compte de la forme des anciennes maisons gauloises. Il


aperçoit de loin en loin, dans les champs, de petites tours cir­
culaires peu élevées, bâties en pierres sèches et surmontées
d'un c ù n e . ' O n les nomme, en patois quercynois, des cabanes
(du mot celtique cab, pointe). C'est un reste des anciens usa­
ges gaulois.
On pourrait encore donner en preuve la forme circulaire des
cromlechs.
D'après I). Martin, l'ancienne église de la Daurade de Tou­
louse, celle dont parle S. Grégoire de Tours et qui aujourd'hui
a été remplacée par un édifice moderne, se serait composée
uniquement, dès le début, de l'abside et aurait eu une forme
polygonale. Plus t a r d , on coupa cette espèce de tour polygo­
nale sur une face, on prolongea les côtés au moyen de deux
murs parallèles, e n t a m a n t la voûte et lui laissant la forme
d'une demi-coupe, sectionnée vers l'un des bords par un plan

(1) SU-ab. 1. 4. aul. fin.


502 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

perpendiculaire à l'axe, à u n e distance plus ou moins rappro­


chée du pôle.
Si l'édifice bâti par S. Géry était de forme polygonale, c'est la
même opération qui dut être faite à la cathédrale de Cahors,
lorsqu'on la prolongea vers l'ouest et qu'on bâtit les coupoles.
Dans cette opération, on dut ébranler la coupe. Aussi cette
voûte, devenue celle de l'abside, fut-elle facilement démolie
par un t r e m b l e m e n t de terre au X I I P siècle.
Voyons ce que l'opinion d'après laquelle l'ancienne église
Cathédrale reconstruite par S. Géry aurait été polygonale, peut
présenter de possible.
Nous avons indiqué les raisons qui montrent que cette ancien­
ne église bâtie par S. Géry devait se t r o u v e r sur l'emplacement
de l'abside actuelle. Il suffit de lever les yeux et de compter les
n e r v u r e s qui partent de la clef de voûte de cette abside, pour
r e t r o u v e r le souvenir de l'octogone. Les côtés de cette figure
n'étaient pas égaux. C'était un carré à pan coupé.
La fausse n e r v u r e qui t r a v e r s e la voûte de l'abside actuelle
de la cathédrale de Cahors, n e r v u r e qui ne traverse pas la clef,
montre que l'architecte fut gêné dans ses plans par u n e idée
dominatrice. Il voulut conserver la forme du chevet et aller
raccorder les murs de l'édifice déjà existant. P o u r cela, il dut
entr'ouvrir les côtés de l'octogone. Certainement, s'il eût été
libre et s'il avait repris l'édifice dès le bas, il a u r a i t évité ce
problème difficile et ce résultat disgracieux.
Quand, v e r s 1872, Sa Grandeur Monseigneur Grimardias fit
construire le chœur actuel et qu'on creusa la crypte qui se
trouve au-dessous, on r e n c o n t r a des restes de vieux murs.
Nous entendîmes émettre à cette époque l'opinion que nous
signalons aujourd'hui, que l'ancienne église était octogonale et
se composait exclusivement de l'abside actuelle.
Sur l'une des faces des églises des premiers siècles, et très
probablement aussi des temples octogonaux gaulois, se trou­
vaient deux murs perpendiculaires se reliant à un portique.
Pour les églises, ce portique était toujours à l'ouest. La direc­
tion et l'emplacement des ruines dont nous parlons et dont,
malheureusement, on négligea de relever le plan exact, in­
diquaient, a u t a n t que nous nous en souvenions, la direction
LA CATHÉDRALE DE CAHORS 503
et r e m p l a c e m e n t des m u r s reliant le polygone au portique.
A cause des travaux effectués quand on releva l'abside au
e p
x i u siècle, ou bien au x i quand on construisit les coupoles, il
ne resterait donc comme direction exacte des côtés de l'ancien
octogone que l'orientation de la chapelle du S. Suaire, de la
porte de la sacristie et de la porte conduisant à l'escalier de
sortie
Cette direction serait, d'après l'opinion que nous émettons,
celle d'une partie des m u r s de l'édifice bâtie par S. Géry. Si
l'on admet que ce prélat fit rebâtir son église sur l'emplace-
mens et sur les fondements de l'ancien temple païen, la direc­
tion de ces murs serait également celle des murs d'un ancien
temple druidique, ou mieux gallo-romain.
Cette direction, quelle que fut d'ailleurs la forme de l'édifice,
est certainemeni celle du monument construit par S. Géry,
nous osons l'affirmer. En effet, en dehors de la présomption
fournie par la fausse n e r v u r e dont nous avons parlé, il nous
est venu une prouve inattendue.
L'infatigable chercheur M. Greil, possède en ce moment un
sceau remarquable qu'il nous communiquait naguère. C'est un
ancien sceau de la cathédrale de Cahors. Sa forme ogivale et
les lettres en majuscules rustiques qui en composent l'inscrip­
tion, le font remonter à la fin du x° siècle ou au commencement
e
du x i . Dans tous les cas, il paraît plus ancien que les coupoles
e
de l'église de Cahors. On a des documents datant du x n siècle,
ils sont scellés d'un sceau différent.
Au lieu de porter l'image d'un saint, suivant les usages de
l'époque, ce sceau représente une partie d'édifice. On r e ­
connaît très facilement et presque à première vue que cet
édifice devait être l'ancien chevet de la cathédrale de Cahors.
C'est la forme actuelle, sauf que les trois chapelles circulaires,
qui rayonnent a u - d e h o r s , sont continuées en forme de tour
ronde jusqu'au sommet.
L'édifice dont une partie est représentée sur le sceau, ne
p e u t être que l'ancienne cathédrale bâtie par S. Géry. Les
0
t o u r s de style roman a u r a i e n t été ajoutées au v u siècle pour
faire de la cathédrale un lieu fortifié, suivant l'usage de l'épo­
que. Le bas de ces tours devait servir de chapelle.
504 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

Cette dernière particularité explique pourquoi dans l'abside


de la cathédrale de Cahors la partie située au-dessous des
galeries est en style roman et la partie construite au-dessus en
style ogival.
On a d m e t t r a sans peine, pensons-nous, que S. Didier put
conserver la forme et l'orientation de l'ancien temple gaulois,
se servir autroment dit des anciens fondements, tout en ajou­
t a n t des tours do défense à l'édifice qu'il faisait élever.
Si on l'admet, la direction du pan du mur de l'abside de la
cathédrale de Cahors, sur lequel s'applique la chapelle de la
Sainte-Coiffe, serait celle du m u r même faisant partie de
l'ancien temple gallo-romain.
C'est de cette direction que nous allons nous occuper.
LXXXIII

LES CROMLECHS

f^-r^ ENHTUS,dolmens, tumulus ont exercé la sagacité des sn-


jjVjf vants. Les cromlechs ne sont pas moins mystérieux.
«VÏ^> Ces derniers monuments sont formés par des rangées de
pierres dressées et disposées en cercles ou en ovales. Vers le
centre, se trouve en général un dolmen, ayant dû très proba­
blement servir d'autel.
Les cromlechs les plus remarquables se trouvent en Angle­
t e r r e . Les deux plus célèbres sont les cercles d'Avebury et
de Stonehenge.
On a trouvé dans l'intérieur de quelques cromlechs des r e s ­
tes d'ossements h u m a i n s . Malgré cela, on est aujourd'hui
d'accord pour considérer ces enceintes comme les ruines d'an­
ciens temples d r u i d i q u e s .
A quelle divinité étaient consacrés ces temples ?
Nous avons depuis longtemps donné la réponse à cette ques­
tion. Dans certaines contrées, les cromlechs ont porté le nom
de Mediolanum. En faisant dériver ce mot des racines Mac-
dhia et lann, il signifie le lieu de la déesse Maïdhia. Les
cromlechs auraient été, si Ton s'en tient à cette étymologie des
lieux consacrés à la grande déesse gauloise, à la Vierge qui
devait enfanter.
En étudiant les cromlechs, plusieurs observations importan­
tes ont été faites.
Leurs dimensions s e m b l e n t s o u m i s e s à d e s règles déterminées.
Presque tous les cercles anglais, d'après M. James Fergus­
son (1), n'ont que deux dimensions, 100 pieds ou 300 pieds.

(1) Monuments mégalithiques de tous les pays, traduit par l'abbû lia-
mard. p. 101.
506 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

D'après le contexte, il doit s'agir du pied anglais d'envi­


Cm
ron 3 0 , puisque cet auteur fait de 100 pieds l'équivalent de
m
30 .
Si au moyen des q u a t r e colonnes qui sont au chevet de la
cathédrale de Cahors on cherche la valeur du diamètre du cer­
m
cle inscrit dans l'octogone continué et achevé, on trouve 15
environ en no comprenant pas la base des colonnes. Cette lon­
g u e u r est précisément la moitié du diamètre des petits cercles
anglais.
Si Ton compte l'épaisseur de la base" des colonnes et si l'on
divise le nouveau diamètre par 50. ou a une longueur se r a p ­
prochant sensiblement de la demi-coudée employée pour la
grande p y r a m i d e .
Le grand tumulus do la prairie de Gramat semble également
avoir pour diamètre q u a t r e lois le diamètre de l'abside de la
cathédrale de Cahors, ou 200 pieds.
Les dimensions sur lesquelles nous nous appuyons, il ne
nous a pas été facile de les établir avec toute l'exactitude que
nous aurions désirée ; malgré cela, le rapport qu'il y a e n t r e ces
diverses mesures est si frappant, que nous n'avons pas cru
devoir le passer sous silence.
Il en est de même d'un autre fait que nous allons signaler.
Si nos observations et nos calculs sont exacts, la perpendi­
culaire élevée au milieu du mur qui forme la partie extrêmedu
chevet de la cathédrale de Cahors indique le lieu où se couche
le soleil pour un observateur placé dans l'abside, le j o u r de
l'équinoxe.
Lorsque la tour octogonale était complète et munie d'un por­
tique tourné du coté de l'ouest, le j o u r de l'équinoxe, le soleil
se couchait en face de ce portique.
Nous savons que toutes les anciennes églises catholiques ont
leur portail disposé du côté du couchant. Nous aurions cons­
taté que l'axe de l'abside de la cathédrale aurait été exacte­
ment perpendiculaire à la méridienne, nous n'aurions pas été
surpris.
Ce qui nous a paru remarquable, c'est que cet axe ait été
légèrement dévié et cela de la quantité nécessaire et indiquée
par la h a u t e u r des monticules qui ferment l'horizon à Cahors
LES CROMLECHS 507
du coté du Couchant, pour ê t r e un repère astronomique (1).
Cette direction est volontaire. Il a été dans l'intention de
celui qui Ta établie de fournir u n moyen de constater le moment
de l'équinoxe.
Cette intention no peut pas être attribuée à S. Géry. D'abord
la h a u t e u r du rempart qu'il fit établir du côté du Couchant
l'aurait rendue inutile. En second lieu, au vi° siècle il existait
encore des pratiques superstitieuses auxquelles on se livrait au
moment des équinoxes et des solstices. Les feux de la Saint-
Jean, qui o n t toujours lieu en Quercy, en sont un reste. S. Géry
s'efforça précisément de détruire ces superstitions, vestiges de
la religion druidique.
P o u r que le repère astronomique établi dans l'ancien temple
gaulois put être utilisé, il fallait que ce temple fût entièrement
isolé et à découvert, surtout du côté du Couchant.
L'existence d'un repère astronomique est un fait absolument
caractéristique.
On en retrouve dans les monuments mégalithiques de Delhi,
Ougein et Benarès aux Indes.
Des savants anglais, M. Ellis, le docteur Smith, M. Dulhe,
sont allés j u s q u ' à ne voir dans les cromlechs que des observa­
toires astronomiques (2J.
Nous préférons l'opinion du Baron de Belïoguet, qui est d'ail­
leurs aujourd'hui l'opinion la plus généralement reçue.

(1) Le mur qui forme la partie extrême du chevet de la cathédrale de


Cahors du côte de l'Est, est incline par rapport a la méridienne d'environ
6* 42* en comptant les degrés dans le sens inve.se du mouvement des
!
aiguilles d'uue montre. La latitude de Cahors est de 44° 2G'52' . A cause des
édifices qui existent, U est difficile de mesurer la liaulenrdu soleil au-dessus
de l'horizon, au moment de sou coucher apparent le jour de l'équinoxe
D'après les mesures que nous avons prises et les calculs qne nous avons
faits, nous croyons ponvoir affirmer qu'elle est comprise entre 0° et 7°.
Le jour de l'équinoxe, pour un azimuth de 83© 18". In distance zénithale
du soleil, corrigée de la réfraction et rapportée au bord inférieur, est de
83° 22*. Ce qui correspond à une hauteur de f»° 38\
Malgré les difficultés matérielles que nous avons rencontrées pour arriver
à la précision quo nous aurions désirée, soit au moyen du calcul, soit au
moyen de l'observation directe du coucher du soleil le jour de l'équinoxe,
nous croyons avoir pu restreindre les causes d'erreurs an poiut de pouvoir
avancer une affirmation. L"a\c de l'abside de la cathédrale, tracé comme
nous Pavons indiqué, pouvait Incontestablement servir de repère pour fixer
l'équinoxe, de la manière que devaient le faire les Druides.
(2) Proceedings of the archeological institut. Salisbury, vol. 113. p . 8.
33
508 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VERONIQUE

« Stonehongue peut très bien avoir été à la fois un temple et


« un observatoire druidique (1). »
On peut affirmer la même chose de tous les cercles mégali­
thiques.
Plus que chez tous autres peuples, les notions religiouses et
astronomiques s'étaient fusionnées chez les Gaulois.
Une des principales cérémonies de la religion druidique, était
la cueillette du gui. Elle avait lieu le sixième jour de la lunai­
son qui suivait, ou plutôt qui marquait, le commencement de
l'année (2).
On est en désaccord, il est vrai, pour savoir au j u s t e le
moment où commençait l'année gauloise.
Diodore répondant nous apprend que chez les lïyperboréens
c'était à l'équinoxe du printemps Il devait en être de même
chez les Gaulois. Diverses considérations doivent même faire
adopter complètement cette date.
Les Gaulois vénéraient le gui, parce qu'il restait verdoyant
pendant l'hiver. Il était donc naturel qu'on le récoltât au p r i n ­
temps, quand il avait en quelque sorte fait ses prouves.
L'usage s'est maintenu longtemps en Gaule de commencer
l'année à Pâques, ou à la fête de l'Incarnation,
P o u r un peuple qui ne possédait pas d instruments de préci­
sion, le moment du solstice était beaucoup plus difficile à déter­
miner que celui de l'équinoxe ( 4 ) . Cette raison est pour nous la
plus importante.

(1) Le dénie dnu lois, sect. IV. XXIIï. p. 210. — Ce qui prouve d'une
manière absolue que l e s cromlechs étaient des observatoires astronomiques,
c'est q u e , au m o y e n de celui de S l n i i c h o n g c les Druides auraient e u con­
naissance du cycle rie Metou. D'après un passage d'IIecatco d'Abdère, Ap-
pollon venait visiter son peuple (les Hyperboreens) tous les [{) ans, lorsque
les astres se retrouvaient à là même place après avoir accompli leurs
révolutions respectives. (Génie Gaulois, sect. IIF, LX. sect. IV, XIX. — Ou
admet que Stmichouge est le fameux temple des Ilyperlioreens dont parlent
les anciens").
(2) Pline, Hv. XV. 05.
(:ti Génie doutais, sect. IV. XXI, p. :i 12.
( 4 i Au m o m e n t d e s solslires, le soleil se lève au m ê m e point du ciel
pendant trois jours consécutifs. Pendant les jours qui précèdent ou qui
suivent l V q u i n o x c . la déclinaison du soleil varie de plus de 2 0 ' do degré par
2 1 heures de t e m p s . Celte dernière considération nous n fait regarder com­
me suffisamment approchés les calculs dont nous avons donné le résultat
précédemment.
LES CROMLECHS 501)
Le repère que nous avons trouvé dans la cathédrale de Cahors
a u r a i t donc servi, d'après co qui précède, à fixer le commence­
ment de Tannée druidique.
Nos preuves, nous les avons prises au loin. Il nous a été per­
mis de les consolider par des observations faites à deux pas de
Cahors, au cromlech de Roquebert, situé non loin do Prayssac,
observations que nous croyons utile de faire connaître.
Plus nous rapprochons la religion catholique du Druidismc
et plus nous consolidons notre thèse en faveur de la fondation
r
de l'Eglise des Gaules au r siècle.
LXXXIV

ROQUERERT

UR le sommet crime montagne déserte, en u n point qui


domine un très vaste horizon, se trouvent les restes d'un
monument druidique, connu, dans le département du Lot,
sous le nom de cromlech de Roquebert.
On n'aboutit à cet endroit que par des sentiers presque
impraticables, et lorsqu'on arrive sur les lieux, la première
impression que l'on éprouve ne produit qu'un sentiment de
déception.
Au premier abord, on n'aperçoit que des blocs erratiques
épars. En v e n a n t de Prayssac, après avoir t r a v e r s é le petit
h a m e a u de Niaudon, en grimpant sur le iïanc de la colline, on
a rencontré une multitude de blocs semblables.
La pensée qui surgit tout d'abord est, par suite, une pensée
de doute. Ces hésitations ne tardent pas cependant à dispa­
raître.
Du côté du Nord, se trouve une pierre plate de forme spéciale
pouvant peser de 3 à 4,000 kilos et placée sur champ. Cette
pierre, qui peut avoir de 50 à 60 centimètres d'épaisseur, est
bien dressée, bien plane, presque unie et parfaitement verticale.
Dans son ensemble, elle a la forme d'un rectangle surmonté
d'un triangle. Sa largeur et sa h a u t e u r doivent varier entre
4 et 5 mètres.
E n patois quercynois, un objet placé sur champ est dit placé
de bert. D'où est venu, croyons-nous, le nom de roc de bertj
qui s'est transformé ensuite en Roquebert.
Il y a dans la disposition de cette pierre u n e telle précision,
qu'on sent u n e intention chez celui qui la fit m e t t r e dans la
position qu'elle occupe.
Avant de nous rendre à Roquebert, nous avions eu sous les
ROQUEBERT 511
yeux les figures représentant les cercles rie Stonehcngue et
d'Avébury dans leur état actuel, et restaurés. Aussi ne fûmes-
nous pas surpris du désordre qui, au premier abord, frappe
la vue.
Nous savions, d'autre part, que les deux célèbres cromlechs
anglais avaient été formés au moyen de blocs erratiques portés
de très loin et sans doute avec des peines inouies.
Dans le cercle de Stonehengue, suivant la direction du dia­
mètre allant du Nord au Sud. se trouve une pierre plate, a n a ­
logue, a u t a n t qu on peut en juger, à celle de Roquebert. Dans
le cercle anglais que nous citons se trouve, en avant et suivant
la direction de la pierre plate, le bloc auquel on donne le nom
d'autel.
A Roquebert, dans une situation identique, se trouve une
masse énorme, sur laquelle, à tort ou à raison, la tradition du
pays prétend que Ton sacrifiait des victimes humaines.
Cette masse a-t-elie été dans le temps élevée sur des supports
et disposée en forme de trilythe ou de dolmen? Les supports se
sont-ils brisés plus tard ? Dans l'état actuel des choses, il n'est
pas possible de le vérifier.
Vers le Sud, des blocs de moindre dimension semblent e n ­
m
core dessiner un arc de circonférence qui aurait eu environ 15
de rayon et dont la pointe du Roc de bcrû aurait occupé l'ex­
trémité d'un diamètre. Nous employons des termes exprimant
le doute, parce que, certainement, les blocs de moindre dimen­
sion ont été, pour la plupart, déplacés, afin de rechercher les
trésors que l'on croit avoir été, et aire encore, cachés à
Roquebert.
Les deux observations les plus importantes que nous avons
faites, ayant t r a i t â notre sujet, sont les suivantes.
Du côté du Couchant, ayant pour point de départ la masse qui
a dû servir d'autel, s'allonge, en descendant le flanc de la mon­
tagne, un alignement formé de blocs assez gros (1).
Trompé par des descriptions incomplètes, nous pensions que
tout ce qui avait rapport au cromlech de Roquebert était dis-

(1) Un petit bloc se trouve en dehors de cet alignement et trop au Nord.


A cause de ses faibles dimeusions, nous croyons qu'il a pu être déplacé.
512 S A I N T AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

posé sur une surface plane. Nous ne nous étions pas muni
d'instruments géodésiqucs ; nous n'avions emporté qu'une bous­
sole. Par suite, nous ne pûmes prendre, sur certains points,
que des mesures incomplètes. Toutefois, d'après les indications
que nous avons recueillies, cet alignement parait devoir donner
la direction du point où a lieu le coucher apparent du soleil
vers l'équinoxo.
Quant à la pierre dressée, sa direction forme avec la méri­
dienne un angle d'environ 30° en comptant les degrés dans le
sens inverse du mouvement des aiguilles d'une montre, à par­
t i r du point Sud.
Au moment du solstice d'été, très peu de temps après son
lever, lorsque l'ombre devient suffisamment sensible, le soleil
se trouve dans une direction rigoureusement perpendiculaire à
celle de la pierre en question. Un phénomène analogue se pro­
duit au solstice d'hiver, mais pour le coucher du soleil.
Comme nous avons eu occasion do le dire déjà, les Gaulois
célébraient des fêtes et des réjouissances à l'époque des sols­
tices. Elles duraient assez longtemps.
P o u r ceux qui voudraient se former une opinion,nousrappel-
lerons qu'à l'époque des solstices le soleil se lève et se couche
p e n d a n t trois j o u r s au même point du ciel. A ce moment, lors­
que le soleil est dans une direction perpendiculaire à celle de la
pierre de Roquebert, l'ombre de cette pierre doit avoir plus de
quarante mètres de'longneur (1). Cette pierre est terminée en
pointe. Il suffisait, par conséquent, d'un bloc placé en un point
convenable sur la perpendiculaire élevée au milieu de la pierre
et indiquant l'extrémité de l'ombre,pour constituer avec la pier­
re elle-même un repère astronomique.
Nous nous sommes demandé si la direction de cette pierre
elle-même n'aurait pas également quelque relation avec des
données astronomiques se rapportant à l'équinoxe.
D'après des affirmations certaines, l'année gauloise"commen­
çait le sixième j o u r de la lune. On ne sait pas si les Gaulois

(1) Cette longueur d'ombre, lorsque le soleil est dans une direction per­
pendiculaire à la pierre de Rorjuebcrt. varie d'uu jour a\ l'autre, eu même
temp que se déplace le point où se Itive le soleil.
IlOgiïKBURT 513
faisaient partir leur lunaison du moment précis do la conjonc­
tion de la lune avec le soleil, ou bien du moment où cet astre
redevient visible, suivant l'usage de certains peuples de
l'Orientot comme le fait encore l'Eglise catholique pour lo
calcul de Pâques.
Le jour de Péquinoxe, l'ombre est sur le prolongement de la
pierre de Roquebert vers 10 heures du matin.
P a r suite de ce dernier fait, il y aurait bien des probalités
en faveur de l'opinion d'après laquelle les Druides a u r a i e n t
jugé que la lune était â son sixième j o u r , h l'époque des èqui-
noxes, lorsqu'elle se levait après que l'ombre de la pierre en
question s'était trouvée sur le prolongement de sa direction.
Les incertitudes sur le moment précis où les Druides fai­
saient commencer leurs lunaisons, ne permet pas une affirma­
tion catégorique. Il est permis cependant d'avancer sans témé­
rité que la pierre de Roquebert a pu servir de ropère à la fois
pour les deux faits astronomiques signalés plus haut.
Quant à l'alignement formé par les pierres rangées sur le
flanc de la montagne et relatif au coucher du soleil lo j o u r
de Péquinoxe, si l'on venait à le vérifier définitivement, il
aurait une t r è s grande importance. De trop nombreuses occu­
pations nous ont empêché d'entreprendre encore ce travail.
Quoiqu'il en soit, les données que nous a fourni le cromlech
de Roquebert ne font que corroborer l'opinion de presque tous
les savants, que dans leurs m o n u m e n t s religieux les Druides
avaient coutume d'établir des repères astronomiques. S'il en
existe dans le cromlech du Quercy, ils ont rapport au moment
de Péquinoxe ou au moment des solstices.
La coutume d'établir des repères astronomiques dans les édi­
fices religieux existait-elle aussi chez les Romains ?
On doit répondre par l'affirmative, mais en faisant r e m a r ­
quer en même temps que les indications qu'ils fournissaient
avaient un caractère purement religieux et se trouvaientdepuis
longtemps dégagées de toute notion astronomique, i
P r i m i t i v e m e n t en Italie, chez les Etrusques, les temples
avaient la forme d'un carré ou d'un rectangle. Ils étaient divi­
sés en q u a t r e parties par deux perpendiculaires élevées au
milieux des cotés. L u n e d'elles, appelée etectunanus, était d i -
514 SAINT AMADOUR ET SAINTE VÉKONIQUE

rigée exactement do l'Est àl'Ouest et l'autre, nommée rardo,


coupant la précédente à angle droit, indiquait avec précision
le Nord et le Sud.
Cet usage de diviser les temples romains en quatre parties
existait encore du temps de Ciceron et de Pline ; mais ces édi­
fices, comme l'ont démontré les recherches judicieuses de
Nissen (1) n'étaient plus orientés avec la même précision.
« Les Romains, est-il dit dans un des £ meilleurs ouvrages
» modernes, t r a i t a n t cette question, traçaient Taxe de leurs
» temples selon l'endroit où le soleil se levait le j o u r de la
» fondation du monument, qui était en même temps le j o u r
» de naissance et le grand j o u r de fête du Dieu auquel le sanc-
» tuaire était consacré... Voilà pourquoi les temples romains
» sont orientés dans les différentes directions de la rose des
» vents, c'est-à-dire suivant l'endroit où se sont montrés les
» premiers rayons du soleil le j o u r de l'inauguration. L ' a n -
r
» cienne orientation étrusque, du Nord ;au Sud, ne semble
» avoir été adoptée que très r a r e m e n t chez les Romains ; c'est
» ce qui ressort des t r a v a u x de Nissen, qui a d é t e r m i n é astro-
» nomiquement un grand nombre d'axes de templ'es (2). »
D'après ce passage, si l'ancienne cathédrale de Cahors a été
primitivement un temple, son axe "a dù ètro volontairement
orienté.
Cette orientation a-t-elle été celle qui était en usage chez
les Druides, ou bien celle qui était en usage chez les Romains
de l'Empire ?

(4) il. Nissen, Das Templum. Berlin 18G0


(2) La vie antique des Grecs et des Romains, par F., friilil ot W. Koner,
e
traduite par F. Trawinskl, revue et annuoléc par 0 llioinnun ; 2 partie, la
Vie des Romains, oh. I, Culte et Temples romains, pag. 7 et 8.
LXXXVj

NOTRE-DAME DE LA DAURADE (CAHORS)

ORSQUE, dans les chapitres précédents, nous avons parlé


de repère astronomique, au sujet de la cathédrale de Ca­
e r
hors, notre intention n'était pas de vouloir dire qu'au 1
siècle de l'ère chrétienne, des repères fussent nécessaires,
même en Gaule, pour fixer le moment de l'équinoxe et le com­
mencement de l'année, La réforme du calendrier avait été effec­
tuée sur la fin du siècle pz'écédent.
Ce qui était utile, c'était de démontrer que le j o u r fixé au
moyen du repère fourni par Taxe du temple qui précéda la ca­
thédrale de Cahors, coïncidait avec une fête druidique.
D'après les travaux de II. Nissen, signalés plus haut, le repère
astronomique fourni par l'axe d'un temple romain sous l'Em­
pire, désignait le j o u r où devait avoir lieu la (été de sa dédi­
cace. Cette fête, d'après l'auteur cité, devait se faire le j o u r où
le soleil se levait en un point de l'horizon apparent situé sur
le prolongement de cet axe.
La règle qui faisait prendre pour repère le soleil levant fut-
elle générale ? Doit-elle s'appliquer à la Gaule ? Dans certaines
contrées, pour des raisons particulières, le j o u r de la dédicace
du temple n'était-il pas désigné par le soleil couchant ?
Tout porte à donner l'affirmative comme réponse, spéciale­
ment pour la cathédrale de Cahors.
Voici les diverses raisons.
Au témoignage de César lui-même, les Gaulois comptaient
par nuit et non par j o u r . Au lieu de faire commencer le jour
civilà m i n u i t suivant l'usage moderne, ils prenaient pour point
de départ le moment du coucher du soleil. Les Juifs avaient la
même coutume. Rien ne s'oppose, par conséquent, à ce que les
Gaulois prissent pour r e p è r e le soleil couchant de préférence
au soleil levant.
S VINT A M A I ï O î m ET SAINTK ViiUONigiJli

II existait au siècle dernier, à Cahors, (rois églises que Ton


disait avoir remplacé des temples gallo-romains : la cathédrale,
l'église St-Urcisse et l'église de Notre-Dame de la Daurade.
Ces trois édifices étaient tous trois placés â l'Orient de la ville.
Pour les deux derniers, il est moins facile que pour la cathé­
drale de déterminer avec une rigoureuse exactitude la direc­
tion de l'axe du temple qui les a précédés, car il est â craindre
que dans la construction des édifices nouveaux on les ait dé­
viés. Toutefois, il est possible de fixer des maxima, et des
minima qui permettant de porter un jugement. — Étudions-les.
Sur le prolongement de l'église St-Urcisse, du coté du cou­
chant, les collines s'entrouvrent et l'horizon s'étend. Pour
l'église de la Daurade, c'est sur le prolongement de l'axe du
côté de l'Orient que le même fait se produit.
Les trois édifices dont il est question furent construits par
les gallo-romains au bas de la colline au sommet de laquelle
était situé leur oppidum. Ayant la liberté du choix, quant
à l'emplacement, c'est donc volontairement que ces temples
furent bâtis en face du point où l'horizon, pour chacun d'eux,
était le plus étendu : vers l'Occident pour St-Urcisse et vers
l'Orient pour la Daurade. Pour la cathédrale, quand le soleil se
lève suivant son axe ou bien quand il se couche, la h a u t e u r de
l'astre au-dessus de l'horizon est la même (environ 7°). Cepen­
dant, du coté de l'Occident, l'horizon est plus profond.
Ces considérations doivent forcément porter déj à à fixer vers le
Couchant le point de repère astronomique relatif à la cathédrale
et à l'église St-Urcisse, et vers le Levant celui de la Daurade.
Passons à d'autres remarques.
Le faubourg situé au Levant de Cahors se nomme Cabessut,
que nous avons fait venir de Cab-Estts. Le faubourg qui se
trouve au Couchant s'appelle Cabcaat, nom auquel nous avons
donné comme étymologie Cab-A^at, admettant que les Gaulois,
à l'instar des peuples originaires de l'Asie centrale, voyaient
dans le soleil couchant le symbole de la destruction et dans le
soleil levant le symbole de la création. (Note 4, page 294).
Quoi de plus n a t u r e l , par suite, que d'être conduit à a d m e t ­
t r e que la divinité à laquelle était dédiée la cathédrale ayant
son axe tourné vers le Couchant, devait être un dieu destruc-
N O T R E - D A M E DE LA DAURADE 517

teur, et que la divinité de la Daurade, dont Taxe visait le


Levant, était une déesse ou un dieu créateur.
Si on consulte la tradition, on trouve, en eiïet, que la Dau­
rade était, au temps des Gaulois, dédiée à la Maïa.
Q u a n t a la cathédrale, H y a deux versions. L'une la donne
comme consacrée à Mercure et l'autre comme dédiée à Mors.
Cette dernière, la plus commune, est spécialement indiquée
dans la chronique manuscrite de J . de Vidal, dont nous avons
en main une des rares copies. Elle nous semble être la vraie.
On peut en trouver les raisons dans les ménagements que les
Romains prirent à l'égard des Gaulois vaincus, surtout au point
de vue de leurs croyances religieuses.
Dans la religion des R o m a i n s . i l y avait deux catégories de
dieux : les dieux protecteurs de la cité appelés dieux poliadcs,
et les grands dieux tels que Jupiter, Junon, etc.
Quand une colonie quittait une ville-mère, elle emportait
avec elle le feu sacré qu'elle confiait aux Vestales dès son a r ­
rivée dans le lieu où elle allait s'établir.
E n Gaule à l'époque de transition religieuse, que nous ferons
commencer à Jules César et durer jusqu'à Claude, quel dut
être nécessairement le culte que ces habiles vainqueurs i n t r o ­
duisirent tout d'abord chez les vaillants Cadurques, si ce n'est
celui des dieux qu'ils affectionnaient, le culte de leurs dieux
protecteurs, les dieux des combats, Mars et Andrasté ?
Corroborons encore cette assertion et ajoutons quelques dé­
tails.
A Rome les divers mois étaient consacrés chacun à une divi­
n i t é . Mars et Mai indiquent suffisamment par eux-mêmes les
noms des dieux auxquels ils étaient dédiés, le dieu de la guerre
pour le premier, la Maïa, la t e r r e personnifiée, pour le second.
Dans les divers mois, â Rome, avaient également lieu des
fêtes en l'honneur de différentes divinités.
Un usage semblable existait chez les Gaulois. Eux aussi
avaient des fêtes périodiques. Qu'il suffise de signaler celles
des divers solstices, époques coïncidant actuellement avec la
St-Jean-Baptiste et la Noël ; celles du mois de février et du
mois de novembre qui firent place après l'invasion romaine
a u x Luperccdes et aux Bacchanales etc.
518 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

Le j o u r anniversaire de la dédicace d'un temple devant être


un j o u r de fêle en l'honneur du Dieu auquel cet édifice était
consacré, pouvait-il y avoir quelque chose de plus naturel, de
la part des Romains, que de faire en sorte que ces réjouissan­
ces eussent lieu aux époques où les Gaulois étaient déjà accou­
tumés à s'y livrer.
D'après cette manière de voir et d'après nos calculs, le jour
anniversaire de la dédicace du temple, plus tard remplacé par
la cathédrale de Cahors, devait tomber dans le mois de Mars,
très probablement le jour de l'équinoxe. Celui du temple qui
devint la Daurade devait avoir lieu dans le commencement de
Mai J ) . Ce double fait n'est-il pas remarquable ?
Quant à l'église St-Urcisse le repère fourni par son axe en
considérant le soleil couchant (2) indique l'un dos j o u r s qui
précèdent l'équinoxe, par conséquent un jour du mois de Mars.
Nous essayerons un peu plus tard de donner un sens à ce
dernier résultat.
Si Ton examine ce qui aurait lieu en prônant les repères en
sens inverse on trouve que le soleil se lèoe sur le prolongement
de l'axe de la cathédrale vers le 14 Avril et sur le prolonge­
ment de l'axe de St-Urcisse sur la fin du même mois. Ces ré­
sultats no peuvent donner lieu à aucune interprétation. Il en
est de même du j o u r où le soleil devait se coucher sur le p r o ­
longement de l'axe de la Daurade. Avant de conclure il est utile
d'ajouter encore quelques données.
« Chez les Romains, lit-on dans la Vie antique de E . Guhl
» et W. Koner (3) au sujet des temples circulaires ou polygo-
» naux, ces édifices étaient t r è s nombreux et admirablement
» exécutés. Ils semblent même avoir occupé une place impor-

(1) Kn^indi.iiit l'axe fourni par la perpendiculaire aux débris d'arceau


adhérent A l'ancien palais de justice du côté du jardin de la préfecture, on
trouve quo cette ligue formait avec la méridienne un angle de 06" 24', eu
comptant les degrés dans le sens inverse des aiguilles d'une montre à
partir dngSud. La hauteur du^soleil au moment de sou lever apparent sur
ic prolongement de cette ligne est d'environ G".
f
(2) l'axe du chœur de lVgliso.de St-Urcisse forme un angle de 81» 0G
avec la méridienne eu comptant les degrés dans le sens du mouvement
des aiguilles d'une montre à partir du Sud. La hauteur du soleil au mo­
ment de son coucher, appareut sur le prolongement de cette ligue, est
d'environ 5°. — (3) Ch. I, pag. 23.
N O T R E - D A M E DE LA DAURADE 51!)
» tante dans l'architecture romaine et Servius (En. IX,
» 408) dit qu'ils étaient principalement consacrés au culte de
» Vesta, de Diane, d'Hercule et de Mercure »
Le dieu Mars n'est pas compris dans cette é n u m é r a t i o n ;
mais, peu après la citation ci-dessus, on trouve dans le même
ouvrage que le temple élevé par l'empereur Auguste s u r le Ca-
pitole en l'honneur de Mars Ultor, avait la forme circulaire.
Toutes cesdonnées ne sont-elles pas en faveur de l'opinion,
précédemment émise, que le temple existant a l'époque Gallo-
romaine sur l'emplacement de la cathédrale actuelle de Gahors
était de forme polygonale, et dédié a Mars ?
L'origine du nom de Daurade a exercé la sagacité des savants,
a u s s i bien à Toulouse qu'à Cahors. Il vient du latin Virginis
Deaurata\ église de la Vierge dorée.
Pourquoi ce nom de dorée se sont demandé les archéolo­
gues ? Est-ce parce que la statue était dorée à l'exception de la
figure et des mains ? — Beaucoup ne le croient pas. Nous n'en­
trerons pas dans les détails des diverses opinions ; mais nous
tenons a donner l'explication ayant cours autrefois à Cahors.
On trouve dans le manuscrit de J. de Vidal que l'église de-
la Daurade était appelée ainsi à cause de la grande quantité
d'or que les premiers chrétiens avaient coutume de jeter
dans ce sanctuaire.
Le souvenir de cet usage tout druidique resté dans la m é ­
moire des peuples est loin d'être sans importance.
Les Gaulois en effet déposaient sur le soi de leurs cromlechs,
de grandes quantités de métal précieux. Ils en j e t a i e n t égale­
ment dans les fontaines et dans les lacs consacrés aux divi­
nités : qu'il suffise de citer le fameux Aurum tholosanum,
l'or j e t é dans le lac sacré de Toulouse (1). Cet usage exista
certainement à Cahors pour la fontaine des Chartreux, la fa­
meuse Divona. Dans Por j e t é clans le sanctuaire de la Daurade
de Cahors (et peut-être dans celui de la Daurade de Toulouse)
on ne devrait voir par conséquent que la déviation d'une p r a t i ­
que druidique faite par les premiers apôtres du Quercy, et par
conséquent une preuve de la très haute antiquité de cette église.

Rn
(1) B . de Belloguet. — Le Génie gaulois.
LXXXVI

LE CIMETIÈRE DE LA DAURADE

^"-v H A D i T i O N et archéologie se sont jusqu'à présent volon-


^ tiers donné la main dans notre œuvre. Tour â tour elles
ont tenu le flambeau. Que n'a-t-elle pas fouilllé l'archéo­
logie ? Quels résultats n'a-t-elle pas'osé poursuivre ? Cahors n'a
pas échappé à ses investigations.
Avant de réclamer de nouveau ses lumières qu'on nous laisse
cependant pousser un soupir de regret, car malheureusement
bien des chose ont disparu sans avoir été soumises à son œil
scrutateur.
Où sont les beaux restes de la civilisation romaine que l'on
rencontrait partout sur le sol de l'antique Divona, au commen­
cement de ce siècle ? Que sont devenus ces marbres antiques,
monuments des premiers âges du christianisme existant il y a
cent ans a peine dans notre cathédrale ? N'a-t-on pas laissé dis­
paraître depuis moins de ciquante ans les ruines de notre
théâtre romain ?
Suivant notre méthode nous avons pris dans la tradition
concernant l'évangélisation de Cahors, les points capables de
soutenir une critique sérieuse.
Nous venons d'établir que tout indiquait, conformément â la
tradition, l'existence â l'époque gallo-romaine, sur l'empla­
cement de la cathédrale actuelle de Cahors, d'un temple dont
la fondation devait être antérieure au règne do l'empereur
Claude.
La tradition veut en second lieu qu'au moment de la venue de
S. Martial, le temple en question fut encore le principal de ceux
qui existaient dans la capitale des Cadurques.
Nous allons examiner ce deuxième point et la conclusion que
nous en tirerons c'est qu'il est possible d'affirmer qu'à l'époque
LE CIMETIÈRE DE LA DAURADE 521

de l'empereur Déco le temple octogonal, dédié à Mars, dont il


vient d'être question, n o t a i t plus le premier en dignité parmi
ceux de notre Divona.
La civilisation romaine en eflet, s'introduisit définitivement
en Gaule sous l'empereur Adrien (117-138». Les plus beaux des
édifices dont se glorifie à si juste titre, la ville de Nimos remon­
t e n t à cet empereur. C'est lui qui, en Grande-Bretagne, fit bâtir
contre les Calédoniens un mur du golfe de Salway à l'embou­
c h u r e de la Tyne.
En 1839, une commission fut n o m m é e pour étudier l'ancien
théâtre romain de Cahors, vulgairement appelé los Codeur-
quos.
Ses murs étaient formés, dit le rapport, « d'un massif de
» moellons et de mortier revêtu pour les parements du petit
» appareil a l l o n g é . L'appareil des voûtes était en pierres
» moyennes cunéiformes, sans briques intercalées... Les bri-
» ques n'avaient été employées que pour encadrer les o u v e r -
» tures destinées à recevoir des poutres... »
D'après ces caractères et d'autres, qu'il serait trop long d'énu-
mérer, la commission [conclut « q u e ce théâtre était dû aux
p premiers Césars ou tout au moins à Hadrien (117-138) et An-
> tonin le Pieux (138-101) (1) ».
Le théâtre, recevant les eaux fies thermes, la même commis­
sion concluait que ce dernier édifice, ainsi que l'aqueduc, moins
ancien il est vrai, devait être toutefois d'une époque peu éloi­
gnée de celle ou fut construit le théâtre de Cahors.
La date de construction du théâtre, des thermes et de l'aque­
duc nous portent à faire remonter à la même époque, c'est-à-dire
c
au plus tard vers la deuxième moitié du n siècle d'autres
r u i n e s dont nous allons parler.
Sous le règne de Louis XIV, on découvrit dans la Grande-
Chartreuse de Cahors les restes d'un monument romain. A côté
on trouva une patore servant pour les sacrifices et une statue
de Jupiter mutilée. Les savants de l'époque, entre autres l'abbé
de Fouilhac, en conclurent qu'on se trouvait en présence des

(1) Rapport sur les fouilles faites dans les ruiurs tic l'ancien théâtre
romain de Cahors. — Annuaire du Lot 1840.
522 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

ruines d'un temple dédié à Jupiter. Ce qui reste de la descrip­


tion de l'appareil employé dans la construction de ces vieux
murs les font sûrement a n t é r i e u r s à l'an 250 (1).
Nous ferons r e m a r q u e r Pendrojt où fut découvert ce temple.
Il se trouvait sur le point de la presqu'île où précisément la
colonie romaine se fixa sous Auguste, non loin du t h é â t r e et du
forum.
Si S. Martial consacra au vrai Dieu le principal temple des
Cadurques et si, comme tout le prouve ce temple fut la c a t h é ­
drale actuelle, il est nécessaire que l'évangélisation de Cahors
ait eu lieu a v a n t la fin du second siècle.
Les beaux temples, comme le théâtre, le forum, les thermes
eux-mêmes, à l'époque de T>èce, se trouvaient à l'Occident de la
presqu'île, au milieu des somptueuses demeures dont tous les
j o u r s on découvre des restes parfois splendides.
Ce déplacement de la ville serait même pour nous l'explica­
tion de la facilité avec laquelle l'ancien temple gallo-romain
semble avoir été abandonné a u x Chrétiens.
Avant d'émettre notre opinion définitive sur ce point il est
nécessaire que nous mettions sous les y e u x des lecteurs quelques
autres notions qui ne manqueront pas de l'intéresser et qui lui
permettront de se former une conviction définitive.
Si les observations et les découvertes que nous allons signa­
ler avaient été faites à Rome, il n'y a pas un savant qui ne fit
er
remonter au I ou au i r siècle au plus tard les pièces dont elles
ont été l'objet. Le contraire a lieu en Gaule parce qu'on se défie
constamment, et nous osons dire à tort, de tout ce qui vient
prouver la prédication de l'Evangile dans nos contrées au
e r
I siècle.
Depuis un certain nombre d'années l'attention des érudits
s'est portée du côté des sépultures des premiers chrétiens.
A la suite des t r a v a u x de l'illustre et regretté M. de Rossi, il a
été prouvé que les Fidèles avaient pu de très bonne heure possé­
der loyalement des cimetières. La loi romaine protégait d'une
manière spéciale les sépultures ; il était permis de former des
associations d'individus pour les posséder en commun. Presque

e r
( i ) Statistique du département du Lot par Delpon, tome I , page 520.
LE CIMETIÈRE DE LA DAURADE 523

dès son origine l'Eglise prit à sa charge l'ensevelissement et la


sépulture de ses membres.
Nous avons déjà signalé deux cimetières que la tradition fait
e r
remonter au I siècle, celui d'Arles et celui de Bordeaux. Nous
aurions pu parler de celui de Toulouse. Il était préférable de
nous réserver pour ceux du département du Lot.
Si la cathédrale «actuelle de Cahors et l'ancienne Daurade
furent les deux seules églises existant dans la capitale dos
Cadurques lors de la première prédication de l'Evangile, on doit
retrouver non loin de ces édifices les restes d'un ancien cime­
tière chrétien, présentant des marques non équivoques d'anti­
quité.11 existait en effet.
Il était e n t r e les deux églises. On ne peut pas creuser dans le
j a r d i n actuel de la Préfecture, près de l'ancienne Daurade sans
rencontrer des couches superposées dé sarcophages en grès ou
en pierre.
Les fouilles du cimetière de S. Seurin de Bordeaux n'ont pas
donné de traces de paganisme postérieures au n» siècle. Quel
résultat précis donneraient des recherches faites dans les p a r ­
ties inférieures de l'ancien cimetière de la Daurade de Cahors?
Nous l'ignorons. Nous avons toutefois des raisons de croire
quelles seraient avantageuses. Ces raisons seront exposées dans
l'article suivant.
Dans tous les cas l'emplacement de ce cimetière est signifi­
catif. E n t r e la cathédrale et la Daurade il y avait un intervalle
de deux cents mètres environ. Le cimetière était situé dans cet
espace mais plus rapproché de la Daurade que de la cathédrale.

34
LXXXVII

LES SARCOPHAGES

c^r u i V A N T ea cela une coutume hébraïque, du moins d'après


~jć> certains a u t e u r s , les premiers chrétiens adoptèrent pour
se reconnaître dans leurs relations intérieures, un symbo­
lisme dont les Fidèles seuls avaient la clef et qui tombait sous
la discipline du secret. Les principaux symboles qui servirent à
marquer et à distinguer les objets à leur usage furent le pois­
son, Pancre, le navire et le christme ou PX combiné avec le
P , accosté ou non de Valpha et de l'oméga. Le poisson et
l'ancre furent les plus anciennement employés (1).
Dans bien des villes, à Rome même, avant que les catacom­
bes fussent creusées, les sépultures des Chrétiens se trouvaient
au grand j o u r et en plein a i r .
Profitant de la liberté que donnaient les lois sur ce point,
les Fidèles évitèrent de brûler leurs morts et s'emparèrent d'une
coutume existant déjà à Rome, mais très peu répandue, celle
de confier les corps à des tombeaux.
Quelques grandes familles de Rome, se servaient pour ce
dernier mode de sépulture de sarcophages, c'est-à-dire de
grandes auges en pierre, en grès ou en marbre, dans lesquels
on déposait les restes des défunts et qu'on plaçait scellés avec
soin dans l'intérieur d'un édifice. On trouve des sarcophages
remontant à une époque antérieure à l'Empire.
Lorsque la fortune le permettait ces tombeaux étaient o r n é s
avec grand luxe et portaient des inscriptions plus ou moins
étendues.
Avec l'introduction et la diffusion du christianisme l'usage
du sarcophage alla à Rome en grandissant.

(1) Mous croyons inutile de donner la signiflcatioa de ces divers symbo­


les. Nous renvoyons aux dictionunaires spéciaux.
LES SARCOPHAGES 525
En Gaule, on n'est pas imprudent si on affirme qu'il s'intro­
duisit postérieurement à la conquête de César et- simultané­
ment avec le christianisme, au moins en dehors de la Provence.
Il y a eu tendance pendant quelque temps, à considérer
comme chrétien tout sarcophage que Ton rencontrait dans cer­
taines contrées de la France, surtout en Quercy. Sur ce point
comme sur tout autre l'exagération doitêtre évitée. Cependant,
vu l'engouement qu'eurent les Gaulois pour les modes des Ro­
mains et l'usage constant chez ce peuple de brûler les morts,
quand,dans le centre delà Franco on trouve un sarcophage sans
inscriptions et sans sculpture signiflcativo,il a plus de probalité
en faveur d'une origine chrétienne qu'en faveur d'une origine
païenne. Nous faisons cette réserve car, considérés en e u x -
mêmes, très souvent les caractères que présentent les sarco­
phages ne permettent pas de les classer.
Le meilleur guide serait les inscriptions. Malheureusement
dans les premiers siècles du christianisme les païens avaient
la coutume de ne pas inscrire sur les tombeaux la date de la
mort, au point que l'absence de cette date est une preuve d'an­
?
tiquité. Ils emploj aient également des formules banales. Au
début les chrétiens imitèrent les païens sur ce point, évitant
les tournures de langage sentant le paganisme et souvent ne
m e t t a n t aucun signe chrétien.
Les ornementations du sépulcre offriraient des garanties plus
sûres et plus précises : mais là encore il y a quelques précau­
tions à prendre.
Un tombeau portant; parmi ses ornements, des symboles
chrétiens ou des scènes chrétiennes est sûrement chrétien.
L'inverse n'est pas loujour vrai. Des scènes païennes sculptées
sur un sarcophage ne sont pas une preuve absolue qu'il a con­
tenu primitivement le corps d'un païen. M. de Rossi a trouvé
des exemples du contraire, même dans les catacombes. Il a
donné diverses explications de cet usage.
Parfois, croit-il,on put utiliser un cercueil ayant déjà servi.
D'autrefois, et ce dut-être le cas le plus fréquent, on fut obligé
d'employer l'un des sarcophages qui se trouvaient tout préparé
chez le sculpteur. On se contenta alors de choisir le sujet le
plus décent et d'y faire ajouter, si c'était possible, u n symbole
526 S A I N T AMADOUR. ET S A I N T E VÉRONIQUE

chrétien. L'abbé Martigny, cite trois exemples remarquables de


sarcophage de ce dernier genre. M. do Rossi admet que les
tombeaux présentant ces caractères sont de la plus ancienne
époque (1).
Au siècle dernier la cathédrale de Cahors possédait deux
sarcophages en marbre remarquables.
Sur l'un d'eux étaient représentées diverses scènes parmi
e
lesquelles les savants du x v n siècle c r u r e n t reconnaître
la vie de S. Génulphe, premier évéque de Cahors. Dans un mé­
daillon, au milieu, se trouvait un buste de femme, ayant une
coiffure pointue, que Ton prenait pour une mitre romaine,mais
qui très probablement était le cucullus gaulois. Quelques-uns
ont voulu que ce fut le tombeau de l'épouse du gouverneur de
Cahors, convertie par S. Génulphe. Une autre opinion en faisait
la sépulture d'une femme remarquable, Bobilla, vivant du
temps de St Didier.
Ce marbre est perdu ; mais d'après la description que nous a
conservée Dominicy, il nous semble difficile de le faire a n t é ­
r i e u r au v siècle (2).
Le deuxième sarcophage n'était pas moins beau ; pour
nous il est plus important. La sculpture était si délicate qu'un
é r u d i t d u x v n ° s i è c l e , M. de Besombes,écrivit un opuscule pour
d é m o n t r e r qu'il était dû à un ciseau grec.
Un cep de vigne orné de feuilles et de fruits formait l'encadre­
ment. Au milieu on voyait Bacchus, habillé en femme. En haut
se trouvaient deux génies. Plus bas des scènes de vendange
étaient réprésentées. On remarquait encore Pan avec l'Amour et
Silène se cachant d e r r i è r e u n arbre. Enfin un poisson avait
été sculpta dans un angle.
Dans ce poisson les savants n'ont voulu voir j u s q u ' à présent
que le symbole du mutisme du tombeau (3).
Après les travaux de M. de Rossi, pour nous, ce poisson est
u n symbole chrétien. C'était en quelque sorte u n e signature,
un sceau. Certainement si ce tombeau s'était rencontré dans

(1) Dictionnaires tics Antiquités chrétiennes par l'abbé Martigny, page 716.
(2) Manuscrit de Dominicy. — Grand Séminaire.
n
(3) Histoire du Quercy* par Raphaël Périé : Tom. I., l partie pag.
121.
LES SARCOPHAGES 527

les catacombes de Rome au lieu d'être dans notre cathédrale, on


n'aurait pas hésité â le faire a n t é r i e u r au I I P siècle. C'était un
tombeau remontant au début du christianisme ou à la période
des premières persécutions.
M. Leblant, dans son ouvrage sur les sarcophages chrétiens,
cite en Provence deux ou trois exemples de tombeaux qu'il
fait remonter d'une manisre incontestable au n«siècle, s'appu-
yant surtout sur la présence du poisson et de l'ancre dans l'or­
nementation (1).
Si le sarcophage de Cahors avait été un tombeau païen, il
répugne à croire qu'on l'eut conservé dans la cathédrale. S'il a
servi pour une sépulture chrétienne, comme tout l'indique, il
doit être une preuve que le christianisme existait on Quercy
au il* siècle. Pouquoi refuserait-on au Quercy ce qu'on accorde
à la Provence ?
Les sarcophages sculptés sont rares dans toutes les contrées.
A l'époque romaine, comme aujourd'hui, les personnes en état
de faire de grandes dépenses pour les funérailles devaient être
peu nombreuses et les personnes moins aisées, sans être dans
la pauvreté, devaient abonder. Ce fait doit expliquer la grande
quantité de sarcophages en pierre ou en grès, mais sans o r n e ­
ment ni inscription, que l'on rencontre un peu partout et plus
particulièrement dans le département du Lot.
Les cercueils en bois sont relativement d'un prix modique, et
très vite construits. Cependant il n'y a pas très longtemps que
leur usage s'est complètement généralisé en Quercy. Il y a cin­
quante ans à peine, même â Cahors, on se contentait d'enve­
lopper les corps dans un linceuil.
Le sarcophage en piere ou en grès est bien plus long à faire
et bien plus coûteux. Admettre que son usage ait été absolu-

(1) Sur la face nord de la cathédrale rie Cahors. existe un portail re­
fl
marquable qu'on fait remonter au XH siècle. Pour soutenir les sculptures
il existe deux portes jumelles dout la maçonnerie est en grés. Nous appe­
lons l'altonlion sur les ornementations qu'elles contiennent. Dans les Jonil-
Iures de colle de droite, sur le moulant de gauche se voit un poisson suivi
en moutant du pain crucifère. Les antres ornements sont également bizar­
res et sans symétrie et semblent des symboles remoulant, comme lo pois­
son et le pain crucifère, <i l'époque de la discipline du secret. Ils méritent
d'fitre étudiés.
528 S A I N T AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

m e n t commun dans les premiers siècles de 1ère chrétienne,


en Gaule, et cela même pour les pauvres, nous semble chose
bien difficile, â moins que Ton accorde qu'une association cha­
ritable en fit les frais.
Dans le département du Lot sur le territoire des communes
d'Issepts et du Bouissou, existe un tumulus dû en partie à te
n a t u r e , en partie à la main de l'homme. II s'appelle Puy-les-
Marùres.
Sur u n e roche blanchâtre reposent plusieurs rangées circu­
laires de sarcophages en pierre, disposés avec le plus grand
soin. Les cercueils ont la forme d'un parrallélipipéde qui s'élar­
git et s'arrondit par un bout.
Il y a quelques années on découvrit à côté de l'un des cer­
cueils une médaille de Néron, une de Claude et une de celles
que la ville de Nîmes avait fait frapper en l'honneur d'Auguste
1
et d'Agrippa. \Stat. du d é p du Lot, par Delpon, tome I, p. 405.)
Plusieurs opinions ont ou cours au sujet de Puy-les*Mar­
tres.
Les u n s veulent y voir un cimetière romain qui aurait dû son
nom à un massacre de chrétiens fait ultérieurement par les
Sarrasins ; les autres, un cimetière de lépreux.
Ces explications nous semblent ou insoutenables ou insuffi­
santes, ne t e n a n t pas compte de tous les éléments, ou du moins
les disjoignant sans nécessité.
e
Les médailles trouvées ramènent au i « ou au n siècle les
sépultures en question et le nom Putj-les~Martres rappelle
le christianisme. Notre opinion serait qu'on est en présence
d'un cimetière chrétien des premiers siècles.
En Italie, et dans d'autres endroits les cimetières chrétiens
étaient disposés en nid d'abeilles. Les sarcophages étaient
bâtis hors de t e r r e , dans deux murailles parallèles sur lesquel­
les ils reposaient par leurs bouts. On superposait ainsi trois ou
quatre rangées de cercueils et l'on formait des galeries paral­
lèles. Cette disposition a été imitée en partie dans les catacom­
bes de Rome.
A Puy-les-Martres on adopta u n e a u t r e forme, celle du tumu­
lus. Ce fait est tout e n t i e r en faveur de l'antiquité de ce
cimetière.
I.KS SARCOPHAGES 529
Tous les corps ensevelis à Puy-los-Marfres, sont-ils des corps
de martyrs, comme semble l'indiquer le nom du tumulus? Nous
ne le pensons pas. Notre opinion serait qu'à l'instar des cata­
combes de Rome, il y avait en ce lieu quelques corps de m a r ­
tyrs qui le r e n d i r e n t vénérable, mais que tous n'étaient pas des
martyrs. Les médailles trouvées indiqueraient même qu'on
aurait commencé d'y enterrer dès la prédication de l'Evangile
en Quercy.
La raison qui nous guide c'est qu'il nous semble bien difficile,
dans le cas d'une exécution en masse, que l'on ait eu sous la
main assez rapidement un si grand nombre de cercueils en
pierre.
Le genre de sarcophage, qui se rencontre à Puy-les-Martres
est assez commun en Quercy ; mais après ceux dont nous
venons de parler les seuls qui nous semblent présenterun inté­
rêt réel pour notre cause sont les cercueils de pierre de S a i n t -
J e a n - d e - L a u r près Cajarc. (Stat. du dep* du Lot, loc. cit.)
Les cadavres y furent trouvés ayant la tête entre les jambes.
Cette disposition indique une exécution capitale. 11 n'est pas
probable qu'on eut fait à un condamné à mort pour crime de
droit commun, les honneurs d'un sarcophage.
On a voulu voir dans les restes découverts à S a i n t - J e a n - d e -
Laur les corps de guerriers morts sur u n champ de bataille.
Nous répondrons par la même objection, la difficulté de se p r o ­
curer assez rapidement le nombre des cercueils de pierres
suffisants.
N'a-t-on pas été, là aussi, en présence de corps de martyrs ?
Avant de t e r m i n e r cet article signalons encore les tombeaux
marqués du christme qu'on voyait autrefois inscrustés dans
les murs de la Daurade, le^magnifique marbre présentant le
même symbole conservé au musée de Cahors, provenant de
l'église de Thézels (Lot), une quinzaine de sarcophages décou­
verts en Quercy et portant en bas relief des sujets de l'Ancien
Testament et le tombeau de Luctérius, à inscription, qui se
trouve également au musée de Cahors.
LXXXVIII

T.E CONCILE DES GAULES

NTERPRÉrÉEs par des personnes pénétrées de l'idée que la


Gaule a é t é vraiment évangélisée au i " siècle, toutes les
observations que nous venons de signaler ne pourraient
que fournir des résultats. Ce qui manque encore c'est la convic­
tion, la croyance à cette vérité.
On nous excusera si nous avons attendu j u s q u ' à ce moment
pour exposer ce qui nous a semblé être la preuve péremptoire
que notre Patrie reçut la lumière de l'Evangile dès les temps
apostoliques. C'est en parlant de l'Eglise de Cahors que nous
avons voulu t r a i t e r cette question, non par une raison d'amour-
propre mais parce que notre sujet le nécessitait. L'évangélisa­
tion de Cahors et les origines de Roc-Amadour sont deux choses
inséparables.
On nous excusera également si nous paraissons affecter dans
cette démonstration un rigorisme des plus serrés. Pour les
conclusions que nous allons tirer nous ne voulons user d'autre
moyen que de la méthode scientifique la plus précise.
Voici donc ce que nous nous proposons d'établir scientifique­
ment dans cette série d'articles : 1° Qu'en l'année 190 l'Eglise
des Gaules était organisée ; 2° Qu'avant la venue de S. Pothin
premier évéque de Lyon, l'Eglise des Gaules existait et qu'elle
avait des traditions, et dos traditions apostoliques.
Vers l'époque dont nous allons parler, vers l'an 190 une
question divisa l'Eglise. Il s'agissait de savoir si l'on devait
célébrer la Pàque le 11 du mois de NSsan ou le dimanche sui­
vant. Les églises de la province d'Asie suivaient le premier usage,
qu'elles tenaient des apôtres saint Jean et saint Philippe. En
dehors de l'Asie l'autre usage prévalait.
Déjà les Souverains Pontifes s'étaient préoccupés de cette
LE CONCILE DES GAULES 531

divergence ; mais la controverse éclata sous le pape Victor


(189-198), lequel « résolut de faire cesser une dissidence qui,
» regrettable en elle-même, puisqu'elle montrait tous les ans
» les chrétiens en désaccord sur leur principale fête, servait
» d'appui, dans son église, à des tentatives en faveur d'obser-
» vances dangereuses et surannées.
» Il exposa ses vues aux évêques d'Asie et pria Polycrate,
» évêque d'Ephèse, de les r é u n i r pour en conférer. Des assem-
» blées d'évèques se t i n r e n t partout pour la même fin; leurs
» lettres synodales furent envoyées à Rome. Il parait qu'on en
» forma un recueil, car Eusèbe les lisait toutes ensemble dans
» la bibliothèque de Césarée. U y avait celle de Rome, qui por-
» tait le nom de Victor, celle d'Asie, écrite par Polycrate, évê-
» que d'Ephèse, celle de Palestine, signée entre autres par
» Théophile de Césarée et Narcisse de Jérusalem, celle des
» évêques du Pont, présidée par le plus âgé d'entre eux,
» Palmas d'Amastris ; celle des églises de Gaule, dirigées par
» saint Irénée, celle de l'Osroène, pays encore en dehors
» de Pempire, mais déjà en bonne partie chrétien, celle
» de l'évêque de Corinthe, Bacchylos, et bien d'autres. Poly-
» crate et son concile avaient contre eux l'opinion universelle,
» manifestée par cette masse de documents épiscopaux.
» Les esprits étaient vivement excités. Victor se voyant sou-
» tenu par t a n t d'évèques, mit les Asiatiques en demeure de se
» conformer à l'usage commun ou de renoncer à la communion
» ecclésiastique. U avait déjà donné un commencement d'exé-
» cution à ses menaces quand S. Irénée et d'autres évêques
» i n t e r v i n r e n t et protestèrent vivement contre la sévérité du
» pape. On était d'accord avec lui sur le fond des choses, mais
» non sur l'opportunité des mesures par lesquelles il cherchait
» à faire prévaloir le sentiment commun (1) ».
C'est le passage d'Eusèbe qui a servi de base aux lignes
ci-dessus sur lequel nous voulons appeler l'attention. On
comprendra que, pour la commodité des lecteurs, nous rempla­
cions ici le texte grec par une traduction latine que l'on a
toujours considérée comme très-exacte, celle de Musculus.

(1) Les Origines chrétiennes par M. l'abbé Duchesne, page 244.


1
SA I M AMADOUR ET SAIN ii: VERONIKE

« Mota est autem eo tempore haud modica qusestio ex eo


1
» quorl cuncta . Asia* parœcifc volul. ex antiquiore traditione
» quartadeciina lana salutaris paschalis festum observandum
» esse putabant, qua die Judaeis agnum immolare prtnceptum
» erat, quasi omnino eađem luna, in quacumque illa seplimanœ
» diem iucidat, jejunia sint solvenda, quum reliquîs ecclesiis
» per universum orbem consuetudo non csset ad h u n e modum
» celebrandi paschatis, quso ex apostolica traditione morom
» hactenus durantem servant videlicetque jejunia nullo sint
y> alio quam resurrectionis Servatoris nostri die solvenda.
» Coguntur itaque ob hanc causam synodi et conventus episco-
» poru m, ac euncti una sententia decretum ecclesiasticum per
» epistolas omnibus ubique ecclesiis c o n s t i t u u n t , quod nullo
» alio unquam quam dominira die resurrectionis Domini ex
» mortuis celebrandum sit mysterium, et quod in eo solo jeju-
» niorum pasehalium solutionem facere debeamus. E x t a t autem
» scriptum eorum qui ob eam causam in Palœstina tune t e m -
» poris congregati fuerunt, quibus prasfuerunt Theophilus
» Cmsariansis et Narcissus Iliorosolymifanœ parœciao.Et Romœ
» quoque consimiliter alia? propter eamdem causam habita est
» sjmodus, cui Victor episcopus prresedit : deinde et alia epis-
» coporum P o n t i , quibus Palmas tan quam vetustissimus prœ-
» fait: ad Jure et alia parœciarum per Gallium,quas Ire-
» meus MODERATUS EST ; denique et episcoporum per Ostrae-
» n a m , ac quse in illa sunt civitates, et praecipue Bacchylli
» Corinthiorum episcopi ac plurimum aliorum qui uno et eodem
» decreto ac judicio eamdem sententiam constitueront (1). »
« A cette époque fut agitée une importante question. Toutes
les paroisses d'Asie, conformément à u n e antique tradition
pensaient devoir observer la salutaire fête de Pàque, le q u a ­
torzième j o u r de la l u n e , jour où il était ordonné a u x Juifs
d'immoler l'agneau ; elles pensaient également devoir cesser les
jeûnes à cette date quel que fut le j o u r de la semaine où elle
tombât, tandis que dans les autres églises, répandues dans
l'unicers entier, ce n'était pas l'usage de célébrer la Pàque de

(1) Histoire ecclésiastique rt'Eusène, livre V, chapitre XXII. — Traduc­


tion de Musculus.
CONCILE ni«:s <;AUI.KR

cette manière, mais d'après une coutume do. tradition apnstu-


liquc et qui dure encore, savoir que lo-; jeûnes ne doivent on
aucune fanon cesser, si ce n'est le jour de la résurrection
lion de notre Sauveur. Se réunissent à ce sujet dos synodes et
des assemblées d'évèques et tous, suivant la mémo opinion, éta­
blissent par lettres, partout et dans toutes les églises, un décret
ecclésiastique d'après lequel jamais le mystère de la r é s u r r e c ­
tion du Seigneur d'entre les morts ne doit so célébrer si
ce n'est le dimanche, et qu'en ce j o u r seul on doit mettre fin
au j e û n e pascal Existe encore l'écrit de ceux qui, à cette épo­
que et pour ce motif, se réunirent en Palestine et que présidè­
r e n t Théophile de Césarée et Narcisse de la paroisse de J é r u ­
salem. A Rome également et pour 3a même cause se t i n t un
synode que dirigea Pévèque Victor; ensuite un autre des évo­
ques du Pont que présida Palmas comme le plus ancien; pour
le même fait un autre des paroisses répandues dans la
Gaule que surveilla Irénéc; enfin des évoques de POsroène et
des cités qui s'y trouvent ; également et surtout de Bacchylos,
évèque de Corinthe et de plusieurs autres, qui dans un même et
semblable décret et j u g e m e n t établirent la même opinion. »
Nous avons, dans la traduction, sacrifié l'élégance à l'exac­
titude. Eusèbe j u g e a n t au moyen d'écrits qu'il avait en main,
la portée de ce passage est capitale et l'on n'a pas le droit de le
modifier ou de l'altérer en quoi que ce soit. U doit être accepté
tel qu'il est, avec la signification absolue des termes qu'il con­
tient et les conséquences rigoureuses qu'ils imposent.
L'importance que présente en elle-même la tenue d'un
concile en Gaule l'an 19G, sur une question de tradition apos­
tolique, n ' a u r a i t dû échapper à personne, du moment surtout
que par ce fait, d'après le contexte, l'église des Gaules est mise
comme autorité, dans cette question, sur le même pied en
Occident que l'Eglise de Rome ; et en Orient que les églises de
Corinthe, du Pont, d'Ephése, voire même do Jérusalem.
Tous les termes doivent donc être examinés, posés, criti­
qués.
LXXXIX

e
LES « PARCECT/E » AU I I SIÈCLE

f armi les mots que nous avons mis en évidence dans la tra­
duction du texte d'Eusèbe, le premier de tous et le prin­
c e cipal est le mot paroisse, traduction du mot parœcia.
C'est le plus important.
D'après Du Cange le mot parœcia signifie, Territoriaux et
districùus Episcopi, ut prooincia et diocœsis Métropoli­
tain cl Arc/iiepiscopi c'est-à-dire, Le territoire et le district
d'un, évéque, de même que la province et le diocèse d'un
métropolitain et d'un archevêque. C'est dans ce sens
qu'il est employé dans les Canons Apostoliques, (14,15, 34 et 35),
dans le canon 16 du concile de Nicée et dans le canon 9 du
concile d'Antioche. Conformément aux usages de son temps,
c'est également dans ce sens que l'emploie constamment E u -
sèbe, auteur dans lequel on le rencontre fréquemment.
11 n'y a pas de discussion possible sur ce point, c'est-à-dire
sur la significatioudumot parœcia, aussi n'était-ce pas là que
devaient se porter les investigations ; mais plutôt sur la q u e s ­
cr
tion de savoir si la poTcecia existait au i siècle, et en second
e
lieu, q u e l l e était son étendue et son importance au n siècle,
époque où son existence ne peut ê t r e contestée.
Au temps d'Eusèbe la parœcia correspondait à ce que nous
appelons aujourd'hui un diocèse proprement dit. Elle avait à sa
tête un évéque à poste fixe ne pouvant changer de parœcia
que dans des circonstances très graves. A cotte môme époque,
pendant la première moitié du iv« siècle, la plus grande partie
des anciens usages existait encore.
L'évêque habitait la ville principale ; les autres cités ou villes
étaient confiées aux soins des choréques, qui se distinguaient
des évêques proprement dits en ce qu'ils n'étaient pas à poste fi-
LES « P A R Œ C f / E » AU II* SIÈCLE 535
x e . Ils étaient envoyés p a r l ' é v ê q u e , pendant un temps plus ou
ou moins considérable, dans une ville puis dans une autre, mais
sans pouvoir dépasser le territoire de \&parœcia. Ce que nous
appelons aujourd'hui paroisse rurale n'a commencé d'exister
qu'à l'époque de St-Martin, mort en 397.
Il est possible de suivre dans Eusèbe l'évolution de la pa­
rœcia, comme étendue de territoire, depuis les origines du
christianisme jusqu'à l'époque où il vivait. C'est ce que nous
allons faire.
Au début, la parœcia pouvait comprendre un pays tout e n -
tier,confié à un disciple ou à un apotre chargé de l'évangéliser
et de le gouverner. Elle renfermait plusieurs églises placées
sous la surveillance de l'évéquo mis à sa tôle.
Quand il parle de Thimothée disciple do S. Paul, on trouve
en effet dans Eusèbe : « Timothœus sane primus Ephesianœ
» parœciŒ! sicut et Titus cretensium ecclesiarum, episcopatum
» sortitus scribitur. (Lib. II, c. IV) ». « II est écrit que Timo-
thée fut chargé de la paroisse d'Ephèse, de même que Tite fut
Pèvêque des églises de Crète ».
Au début donc, d'après ce texte, Pile de Crète, malgré sa
grande étendue, ne forma qu'un seul diocèse, confié au disci­
ple de S. Paul, Tite, bien qu'il y eut plusieurs église s u r son
territoire. La comparaison que fait Eusèbe montre que le dio­
cèse d'Ephèse devaitégalement comprendre tout le pays dont
cette ville était capitale au point de vue civil. Le même
t e x t e prouve de plus que dès les débuts du christianisme
il y eut des territoires délimités confiés à des évêques t i t u ­
laires.
On comprendra facilement qu'au fur et à mesure que la r e ­
ligion catholique fit dos progrès l'étendue des parœciœ se soit
resserrée et que l'église de Crète, par exemple, au lieu de ne
faire qu'une parœcia se soit subdivisée et dans la suite en ait
formé plusieurs. Cette subdivision, il est plus difficile de la s u i ­
vre pas à pas. On a cependant quelques points de repères c e r ­
tains qui permettent de se former une opinion précise.
Ainsi au sujet de l'île de Crète on trouve au livre IV, ch. 23
e
qu'au i i siècle Denis évêque de Corinthe écrivit à Péglise de
Gortines et aux autres paroisses répandues dans l'île de Crète,
53G S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

« Et Gortynensi ecclesia cum reliquis per Cretam parœciis


» scribens ».
Ce qui augmente la valeur de ce passage c'est qu'à cette
même époque, au n° siècle, la parœcia de Corinthe c o m p r e ­
nait plusieurs églises. Cela ressort du même chapitre d'Euse-
b e , dans lequel on lit que le même Denys écrivit non seulement
aux églises qui lui étaient soumises, mais encore aux églises
extérieures. — « Diccndum autem primum e s t d e Dyonisio qui
» cum in panrcia Corinthiorum Ephcopalem sedem t e n e r e t ,
» diviuam suam industriam non modo suis suùditis, sed e t e x -
» teris abundc communicavit, seque univcrscs utilissimum per
» cpistolas eis prœstitit, quas catholicas Ecclcsiis exaravit.
(Loc. citt ».
Outre r i l e de Crète et Ephèse, sont signalés dans Eusèbe
comme parœciœ du premier siècle, Jérusalem (Liv. III, ch.
XI h l'occasion de l'avènement de Siméon, successeur de S t -
Jacques le mineur, et Athènes. — « Dyonisius primus A t h e -
» niensis parœcipo Episcopatum susceperit » . — Denis qui le
premier reçut l'épiscopat de la paroisse d'Athènes.
Nous avons relevé avec soin les noms de parœciœ citées par
Eusèbe,ce s o n t : Jérusalem (1) Alexandrie (2) Antioche (3)
Ephèse (4> Hiérapolis (5) Corinthe \Q) Athènes (7) Sardes (8)
Césarée (9) Hermopolis (10) Carthage (11) Tarses (12) Icône ( 1 3 )
Laodicéo (14) Lyon (15).
Jamais le terme de parœcia n'est employé dans Eusèbe pour
l'église de Rome.
Il nous reste à citer un dernier passage qui permettra de se
faire une idée de la subdivision d'une contrée en parœciœ.
Au liv. VI. c h . I, il est dit en parlant d'Alexandrie et de l'E­
gypte : « P r œ e r a t q u e Alexandriœ ac reliquo Œgypto, Lœtus,
» ac parceciarum illic episcopatum Demetrius recens post J u ­
ti) Mv. HI, ch. XI (2) liv.II, ch. XXIV; liv. III ch. XIII: liv. III. ch. XXI;
liv. III, ch. XXVIII ; liv. IV, ch. I ; liv. iV, ch. IV ; liv. V, ch. XXII ; liv.
V, ch. XXIII ; liv. VI, ch. I ; liv. VI, ch. X ; liv. IX ch. VI (:J) liv. VII. ch.
XXIX ; liv. VII, ch. XXXII ; (4) liv. III, ch. IV ; liv. III, ch. XXXI (5) liv.
III ch. XXXV ((V) liv. IV. ch. XXIII (7) liv. IV, ch. XXIII (8) liv. IV, ch.
XXVI (9) liv. VI ch. XXIV ; liv. VII, ch. XXXII (10) liv. VI, ch. XLVI (11)
liv. VI, ch. III (12) liv. Vil, ch. XXVIII (12) liv. VII, ch. XXVIII (14) liv.
VII, ch. XXXII (15) liv. V. ch. V.
ï.rcs « PARCECI/K » AU I I e
SIKCF.K 537
» lianum susceperat ». — « Lœtus gouvernait Alexandrie et le
reste de l'Egypte et Démétrius avait reçu l'épiscopat des pa­
roisses de cette contrée après Julien. »
Démétrius avait succédé à levèque Julien on l'an 188.
Sur ce dernier texte vient se greffer la question des m é t r o ­
poles et des évèques métropolitains.
Nous sommes obligé de nous expliquer sur ce point afin de
bien faire connaître qu'elle est notre pensée à ce sujet et d'é­
viter de fausses interprétations de notre manière de voir, si par
hasard quelque exagération de langage venait à nous échapper.
Notre opinion est que dès les temps apostolques il y eut dans
chaque contrée un chef de mission ; dans le courant du n" siè­
cle ce chef de mission devint le primat de toutes les purawiœ
de cette contrée.
e
Le souvenir de ce fait se trouve consigné dans le XXXIII
des Canons Apostoliques: « Episcopos unuscujusque gentis nosse
» oportet eum qui in eis est primus et existimare, ut cap u t . . »
— « Il est opportun que le3 évèques de chaque nation connais-
» sent celui qui parmi eux est le premier et doit être considé-
» ré comme le chef.. » (Act. concit)
Bien qu'on ne puisse pas les faire remonter, du moins tous,
d'une manière^formelle a u x Apôtres, les Canons apostoliques
n'en sont pas moins très anciens. Des érudits du plus grand
mérite les considèrent comme étant la plupart, le résumé des
0
usages du n° et du m siècle. Le canonquenous venons de citer
doit ê t r e de ceux auxquels ont doit accorder une pareille a n t i ­
e
quité. Nous le trouvons en effet corroboré par le I X canon du
concile d'Antioche, tenu en 341, dans lequel on lit au sujet de
ces sortes d'évêques ayant autorité sur les autres : « Unde
« placuit, eum et honore prœcellere, et nihil amplius prœter
» eum ceteros episcopos agere, secundum antiquam t à patri-
» bus nostris reyulani constitutam. » — « D'où il a plu qu'il
» l'emportât en honneur et que les autres évèques ne fissent
» rien de contraire à son avis suivant Yantiquc règle établie
» par nos pères. »
D'après le texte d'Eusèbe cité en dernier lieu, il est incontes­
table que Tévêque d'Alexandrie, en l'an 188, avait autorité sur
les autres évèques de l'Egypte. Que ce soit comme patriarche
538 S A I N T AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

E
ou comme primat, peu i m p o r t e . D'après ce texte à la fin du 11
siècle il y avait une hiérarchie établie,il y avait un intermédiai­
re entre les évèques ordinaires et l'évêque de Rome.
Citons enfin S. Jérôme qui dans le Catalogue des auteurs
ecclésiastiques, nous apprend que St Jean établit S. Polycarpe,
évèque de Smyrne et de toute la province d'Asie, et nous ver­
rons que cette hiérarchie était a n t é r i e u r e à Marc-Aurèle.
Quelle était l'étendue des territoires sur les parœciœ du­
quel s'exerçait la juridiction de ces sortes d'archevêques à la
E
fin du 11 siècle?
Le terme à"archevêque ne date que du vin* siècle ; malgré
cela nous l'employons ici, comme nous l'avons déjà fait une
fois pour S Martial et S. Trophime, parce que nous n'avons
pas d'autre mot pour exprimer exactement notre pensée dans
cette circonstance. Celai de primat ou de patriarche dirait
trop à n o t r e avis.
Conformément au texte cité des Canons apostoliques, suivant
le texte de S. Jérôme et les divers passages d'Eusèbe, que
nous avons mis sous les yeux du lecteurs, l'étendue de ce t e r ­
e
ritoire devait être très grande au n siècle et comprendre au
moins toute une province, sinon toute une contrée.
On lit, en effet, que l'archevêque St Polycarpe„ avait autori­
té sur toute l'Asie mineure. Alexandrie avait sous sa j u r i d i c ­
tion l'Egypte entière. L'évêque de Gortyne semble avoir eu
l'autorité sur la Crète entière puisque c'est à lui qu'écrivait
Dèmètrius èvêquede Corinthe et par son intermédiaire a u x au­
tres églises de l'île de Crète.
Il est douteux que l'évêque de Corinthe ait eu ces mêmes
pouvoirs ; dans tous les cas ils se seraient étendus sur tout le
Péloponèse. L'évêque d'Ephèse dans la question d e l à Pàque a
toutes les allures d'un chef ayant autorité ; la province sur
laquelle se serait exercée sa j u r i d i c t i o n , la même que celle de
S. Polycarpe (I), forma plus tard, sous l'empereur Léon VI
le Philosophe (88G-91I), trente-cinq évéchés.

(1) Aux débuts du christianisme la possession des pouvoirs d'archevê­


que semblent dépendre de la personne de l'évêque plutôt que du siège
épiscopal.
LES « PARŒCL*; » AU II" SIÈCLE 539
Le chapitre XXIII du livre V d'Eusôbe cité en entier dans
l'article précédent nous a montré la Gaule subdivisée au temps
de St Irénée en parœciœ. St Irénée en était-il le chef ?
Dans la partie du chapitre reproduit où se trouve r é n u m é r a ­
tion des divers conciles, les verbes dans le texte grec sont à
l'imparfait. En général ces imparfaits doivent se traduire par
des parfaits latins. Musculus l'a fait et dans la traduction de cet
auteur que nous avons donnée les verbes en question so:it
mis en italique. Suivant que l'on traduit par un parfait ou un
imparfait le sens est légèrement modifié.
En ce qui concerne la Gaule avec le parfait Ton a : « Pour
» le même fait (se tintïun autre concile des paroisses répandues
» dans les Gaules que sur oc U la I r é n é e » . A l'imparfait il
faut t r a d u i r e « des paroisses répandues dans la Gaule qui
étaient sous la surveillance d'Irénée».
Nous savons que la grande majorité des hellénistes tradui­
raient par le parfait, ce qui enlèverait cette difficulté que Ton a
voulu trouver dans la prééminence de St-Irénée sur les autres
évêques des Gaules.Nous avons tenu malgré cela à montrer que
l'imparfait, nécessitant u n intermédiaire hiérarchique entre le
E
pape et les évêques des Gaules, au 11 siècle, était même admissi­
ble, cela sans altérer en rien le sens du mot parœciœ et d'après
les textes mêmes de Pauteur dans lequel se trouve le passage.
Nous disons « sans altérer le sens du mot parœcia» car
pour éviter la difficulté, en question, on a voulu faire de ce mot
le synonyme exact (Vecclcsia ou d'église.
C'est une e r r e u r manifeste contre laquelle s'élèvent des mul­
titudes de passages d'Eusèbe et tous les textes contemporains
de cet auteur où se t r o u v e n t ce mot.
La parœcia était une église ; mais toutes les églises n'é­
taient pas des parœciœ. Pour qu'une église eut le titre de pa­
rœcia il fallait qu'elle eut à sa tète un évêque titulaire à
poste fixe, un parœcius ayant autorité et juridiction sur
un territoire déterminé. Ceux qui ont voulu voir dans lo con­
cile des Gaules une si m pie réunion des chefs ftéqliscs formant
un seul et unique diocèse, celui de Lyon, se sont complète­
ment mépris sur le sens du mot parœcia.

35
XG

VANT d'étudier révolution de la pancria en Gaule il est


bon d'exposer on quelques mots l'évolution de la province

On appelait province chez les Romains la « sphère d'action »


d'un magistrat chargé d'un imperium c'cst-à dire chargé
do gouverner une contrée et d'y commander.
Longtemps avant l'ère chrétienne une partie de la Gaule,
longeant la Méditerannée, avait été transformée en province
romaine, d'où le nom actuel de Provence.
Depuis la conquête par César jusqu'à l'Empire le reste de la
Gaule ne forma qu'une seule province. Sous Auguste la Gaule
fut partagée en quatre provinces : La Province, proprement
dite, l'Aquitaine, la Lyonnaise ot la Belgique. Les trois derniè­
res réunies formaient la Gaule Transalpine, directement
soumise à l'autorité de l'Empereur et partagée en soixante sub­
divisions nommées citas. Le nom de cite servait à désigner à la
fois la capitale d'un peuple Gaulois et tout le territoire de ce
peuple. Une cité avait presque l'étendue d'un de nos départe­
ments. Elle se subdivisait en parji ou pays.
Au début du i v siècle les quatre provinces des Gaules furent
segmentées par voie de dédoublement et le nombre des d i v i ­
sions s'éleva à dix-sept.
A cette époque, après Constantin, on voit n e t t e m e n t appa­
r a î t r e en Gaule les évéques métropolitains. Chaque chef-lieu
de province est alors métropole et en général chaque cité un
évêché. De même qu'au-dessus des dix-sept gouverneurs
de province il y avait le préfet des Gaules, de même l'Eglise
au-dessus de ses dix-sept métropolitains eut son Primat des
Gaules dont la résidence se fixa définitivement, comme celle
du préfet, à Lyon.
L'ÉGLISE DES GAULES 541
Si nons examinons ce qui se passa en Crète au point de vue
de la province, nous trouvons que sous la république, au com­
r
mencement de l'Empire, comme au iv siècle, elle ne forma
jamais qu'une seule province. On peut dire de même de
la province d'Asie dont la capitale était Ephèse, a partir
du commencement de l'Empire.
D'après le t e x t e d'Eusèbe quand l'Evangélisation prélimi­
naire de la Crête fut terminée, cette province entière fut t r a n s ­
c
formée en parœcia unique. Ala fin du n siècle cette parœcia,
l'histoire nous la fait voir dédoublée, en formant plusieurs
autres. Après la paix de l'église le territoire de cette ile devint
R
un archevêché, ayant au ix siècle, onze évêchès sufî'ragants.
Ephèse, avons-nous dit, restaégalemcnt archevêché avec t r e n t e -
cinq diocèses.
Nous citons ces deux exemples parce qu'on aurait pu se
E
demander si les parœciœ du 11 siècle n'avaient pas été
en général les éléments des archevêchés, tels qu'ils furent
établis ultérieurement. L'exemple de l'ile de Crète donne une
réponse négative, de même qu'il montre qu'au début du c h r i s ­
tianisme une province entière pouvait ne former qu'une
parrrcia.
Nous allons insister sur le mode de multiplication des
parœciœ au début du christianisme, tel que le fait concevoir
l'exemple de l'ile de Crète. Le simple bon sens d'ailleurs l'indi­
q u e r a i t . Nous avons dit que la multiplication des parœciœ de
cette île s'était produite par voie de dédouble nie? d.
Il ne peut pas y avoir de doute sur ce point, l'ile tout
entière ayant été confiée, tout d'abord, aux soins d'un seul et
unique parerais, c'est-à-dire d'un évéque ayant juridiction
sur toute cette province,
Il est une nuance qu'il faut bien saisir, c'est que l'évéque
ayant la primauté sur les autres évoques d'une même contrée,
était simplement primas i nier pares, le premier parmi ses
égaux.
Au point de vue de l'organisation hiérarchique il y a une dif­
férence capitale entre l'organisation de l'Eglise et celle du pou­
voir civil dans la plupart des contrées. En France, par exemple,
le ministre a autorité sur tous les préfets^ mais il n'est pas u n
542 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

préfet. II n'a pas à gouverner spécialement un département.


On peut dire de même des préfets par rapport aux maires.
Bans l'Eglise au contraire,'l'archevêque a toujours eu un dio­
cèse à gouverner ; il a toujours été Tévêque d'un territoire
déterminé. lie pape lui-même, outre le gouvernement de
l'Eglise universelle, a un diocèse spécial à régir, celui
de Rome.
Quand par suite de sa prospérité, on crut utile de créer p l u ­
sieurs parœciœ dans l'ile de Crète, l'archevêque, celui qui
garda la primauté sur l'ile entière dut forcément se choisir un
territoire spécial, un champ d'action et de conquête plus ou
moins vasie, et abandonner le reste de l'Ile suivant une étendue
plus ou moins grande, mais déterminée, à un ou plusieurs évo­
ques titulaires qui d e v i n r e n t ses égaux, comme chefs de
parœcia. De sorte que l'ensemble des parœciœ, y compris celle
de Y archevêque, dût nécessairement couvrir l'étendue de l'île
tout entière.
II est en effet impossible de se figurer au sein de l'ile de Crète,
comme de toute autre contrée, des parœcia^ isolées formant des
territoires déterminées et laissant des vides e n t r e leurs limites.
La parœcia du être créée pour taciliter l'évangélisation et non
pour la gêner. Si le t e r r a i n sur lequel l'action de chacun devait
s'exercer fut délimité ce fut afin d'être certain qu'il n'existât
aucun pays qui n'eut ses évangelisateurs, mais non pour empê­
cher d'étendre la prédication au-delà de certaines bornes.
Les parœciœ répandues dans une contrée sous forme d'ilots
isolés et fermés, seraient une absurdité. C'est une hypothèse
qui ne mérite même pas la peine d'être examinée.
P o u r bien se faire u n e idée de ce procédé, qui ressort clai­
r e m e n t des textes d'Eusèbe et qui, en définitive, n'est que l'imi­
tation de ce que faisaient les Romains pour la création des p r o ­
vinces, il suffit de diviser Tévangélisation des divers peuples en
deux périodes: la période de conquête et la période d'organi­
sation.
Quand les Romains voulaient s'emparer d'une contrée, ils y
pénétraient, l'envahissaient et immédiatement en faisaient une
province, ayant quelquefois u n e immense étendue. Au fur et à
mesure que leur pouvoir se stabilisait et que la civilisation se
L'ÉGLISE DES GAULES 543

répandait, ils dédoublaient cette grande province, faisant


en sorte qu'il n'y eut pas de pays dans cette contrée qui ne fut
au moins nominalement, sous la juridiction d'un magistrat
romain. La Gaule nous a fourni un exemple remarquable de
cette manière de procéder.
La parcecia subit au point de vue religieux une évolution
analogue à celle de la province, avec cette différence que l'his­
toire nous m o n t r e la multiplication des parœcia? $\xxs rapide.
P e n d a n t la période de conquête, semblable à un intrépide
général, on voit de vaillants apôtres tels que S. Paul, parcourir
à pas pressés, des étendues immenses de pays. A ce moment il
n'y a ni bornes ni limites.
Quand la Bonne-Nouvelle est annoncée et suffisamment
acceptée, aussitôt ils se déchargent en partie et confient des ter­
ritoires déterminés aux soins de leurs meilleurs disciples, tels
que celui de la Crète, à Tite et celui d'Ephèse, à Timothée. Dès
lors commence la période d'organisation, qui s'accentue au fur
et à mesure que la religion fait des progrès,
De même que le nom de province sitôt qu'il était porté par
un pays, était une preuve, chez les Romains, qu'au p o i n t d e v u e
civil il avait été saisi dans l'organisme de l'Etat. De même
l'emploi du terme parcecia, au sujet d'une contrée, doit être une
preuve qu'au point de vue religieux, elle avait été saisie dans
l'organisme de l'Eglise.
La méthode d'èvangélisation que nous venons de signaler a
reçu le nom à'Evangélisation par explosion. On veut lui
opposer aujourd'hui YEvangêlisaiion par gradation.
Les faits cependant doivent primer les théories. Aussi nous
permettra-t-on de faire de nouveau appel à l'historien que nous
venons de citer si fréquemment, à Eusèbe.
On lit en effet au livre II, chap. III de cet auteur : « Divina
» igitur v i r t u t e et cooperatione salutaris doctrinaorbi universo
» subito veluti solaris quidam radius illuxit, ac confestim
» secundum divi nas seri ptn ras divinorum evangelistarum
» et apostolorum sonus in omnem terrem exivit, et ad fines
» orbis usque verba eorum, atque ita factum est, ut per singu-
» las civitatos et vicos confestim frequentissima; ac populosis-
» simse velut refertre qupedam frugum area3 constitutœ snnt
544 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

» ecclesiïo ». — « P a r la vertu et la coopération divine la doc-


» t r i n e du salut, comme un rayon de soleil, brilla subitement
» dans l'univers entier. Aussitôt le son des divins évangélistes
» et apôtres, conformément aux divines Ecritures se répandit
» dans toute la t e r r e ; et leurs paroles, jusqu'au confins
» de l'univers. Il fut ainsi fait que dans chaque cité et dans
» chaque ville, aussitôt des églises très fréquentées et très nom-
» breuses furent constituées, semblables à une aire pleine de
» fruits. »
Eusèbe parle ainsi lorsqu'il traite du régne de Tibère et de
Caligula.
La méthode d'évangélisation par explosion est indéniable.
Seulement il ne faut pas confondre l'évangélisation avec l'orga­
nisation des églises. La première put se faire avec une rapidité
étonnante. La seconde ne dut au contraire avoir lieu que plus
lentement et progressivement, sans toutefois t r a î n e r outre
mesure en longueur.
Dans tous les cas, que la durée d'évangélisation d'une con­
trée, de la période de conquête, ait été courte ou longue, la
division de ce pays en parœciœ est une preuve indéniable
qu'à l'époque où on la constate, l'Eglise y était organisée.
P o u r la Gaule on fait historiquement cette constatation à la
fl
fin du n siècle, en l'ah 196.
A cette époque nous sommes en droit d'affirmer que l'Eglise
était organisée sur toute 1 étendue des Gaules.
Nous savons qu'une théorie nouvelle voudrait que les c h r é ­
tientés, en Gaule, eussent été créées de proche en proche, en
quelque sorte par voie de bourgeonnement et qu'à l'époque
dont nous parlons, le Lyonnais seul eat formé une église. Ici
encore on confond église avec parœcia.
Du moment qu'à l'avénement de S. Irénée sur le siège épisco-
pal de Lyon, on constate que cet évêché était élevé au rang de
parœcia d ) , cela devrait suffire pour démontrer que la période
de conquête, proprement dite, était t e r m i n é e .
En effet dans le cas où cet évéché eut é(é le seul des Gaules,
cette parœcia aurait dû s'étendre à la Gaule e n t i è r e . Supposer

( t ) Euscho, livre V, ebapitre V.


L'ÉGLISE DES GAULES 545

le contraire ce serait admettre qu'on aurait mis des bornes au


zèle de S . Irénêe.
Au lieu d'une parœcia, l'histoire au contraire nous en signale
un nombre suffisant pour former un concile et, de plus, les mon­
t r e répandues sur toute la Gaule. — Revenons à Eusèbe.
La t o u r n u r e du grec est significative. En parlant des évèchés
de la Gaule il y est dit : « paroikiôn kuta Gallian ». Au lieu
du génitif, Eusèbe emploie un accusatif avec une préposition.
Ces mots ont été traduits en latin : « per Gallium ». Nous les
avons rendus en français par les t e r m e s : « répandues à tra-
vers la Gaule », accentuant le sens distrîbutif.
La t o u r n u r e employée indique de la part de l'auteur l'inten­
tion de dire qu'il s'agit d'évèchés couvrant la Gaule entière.
C'est d'ailleurs la tournure favorite d'Eusèbe quand il veut
parler de t o u t un pays.
Ces trois termes « paroikion. kata, Gallian » examinés,
pesés et critiqués avec soin sont d'une clarté exceptionnelle.
Quel était le nombre de ces parœcia^. dans la Gaule ?
Le stjnodif/ue veut que le nombre des évêques réunis dans ce
concile de Lyon fut de treize. Vu les difficultés de communica­
tion et Téloignement, le nombre des évèchés aurait été plus
e
grand (1). Le synodique, ouvrage du i x siècle est peu s û r . Il
nous semble que l'auteur a supposé à chaque parœcia reten­
due d'une métropole.
Ne pouvant pas nous appuyer solidement sur cet ouvrage,
nous nous contenterons de rappeler que cinquante ans plus tard,
les conciles d'Italie à Rome, ceux d'Afrique tenus à Carthage,
comptaient quarante-cinq, soixante-quatre et jusqu'à quatre-
vingt-cinq évoques.
A cette époque, vers Tan 252, nous avons un dernier fait
à signaler. L'évèque d'Arles, Marcien, avait pris parti pour un
hérésiarque, Novatien. Prévenu par Faustin l'évèque de Lyon,
S. Cyprien écrivit au pape Etienne pour qu'il le déposât.
Cette lettre a été conservée et elle est de la plus haute

(1) Le P. Halloix dans la vie de S. ïrénéc (Grands Hollandistcs) dit qu'il


avait trouvé a la bibliothèque du Vaticauun document concernant ce concile
mais qu'il avait eu des doutes sur sou authenticité.
540 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

importance. Elle vient corroborer tout ce que nous avons dît


car plusieurs des termes qu'elle contient font voir que l'évan­
gélisation de la ville d'Arles devait eire déjà ancienne en 252.
A co moment l'église des Gaules était en tout point à la
hauteur de l'église d'Afrique, laquelle avait alors près de
q u a t r e - v i n g t s évèques.
Nous y relevons en effet les phases suivantes : « Quapropter
» facere te oportet plenissimas litteras ad coepiscopos nostros
» in Gallis cnnstitufos ». « Il est opportun que vous écriviez à
» nos coévèques constitués dans les Gaules »
P e u t - i l y avoir des expressions indiquant plus clairement
que l'Eglise des Gaules n'était pas à ce moment une église â s e s
débuts, comme le veut S. (Grégoire de Tours, mais une église
organisée, ayant des évèchés constitués de longue date et
â succession régulière.
Nous ferons également remarquer le passage concernant
la ville d'Arles : « Dirigantur in provinciam et ad plebem Are-
» late consistentem a te litterso quibus abstento Martîano, alius
» in locum cjus substituatur ( 1 ) . » « Que des lettres soient
» envoyées par vous à la province et au peuple habitant Arles
» afin que r e j e t a n t Marcien, u n a u t r e soit mis à sa place
» par eux. »
Après doux ans de prédication seulement, il a u r a i t fallu que
la foi ait été bien solidement consolidée parmi les habitants
de la ville d'Arles pour que le pape les soumit à une pareille
épreuve !

Cl) Lettre de S. Eypricu nu pape Etienne, livre 111, lettre XIII de la col-
lectiou d'Erasme.

1 1
*Ï<Q7-SJC>'** -
XCI

RR
l/ÉVANfiKLISAT10N AU I SIÙCLK

Ç?ï> O N S T A T i i R que l'Eglise de Gaule était organisée à la fin du


n* siècle est* un fait d'une grande valeur ; mais par là
^ © toutes les difficultés n o seraient pas enlevées.
On pourrait objecter que les origines de cette église ne dé­
passaient pas S. Pothin, mort en 177, et qu'elle avait été or­
ganisée à cette époque.
Nous allons montrer que le chapitre XXIII, du livre V d'Eu­
sèbe, étudié en ce moment s'oppose formellement à cette ma­
nière d e v o i r L a n a t u r e d e l a question t r a i t é e d a n s les c o n ­
ciles t e n u s sous le pape S. Victor, le nom des provinces avec
lesquelles la Gaule est mise en parallèle, le mode de discus­
sion employé nous fourniront les preuves démontrant que
l'Eglise des Gaules remonte absolument au temps apostoliques.
De quoi s'agissait-il en effet dans les conciles tenus à l'oc­
casion de la question pascale ? De savoir si l'église d'Ephèse
devait abandonner un usage liturgique et traditionnel. En rien
le dogme n'était e n j e u . Dans ces questions de liturgie la t r a ­
E
dition faisait la loi au 11 siècle, pourvu qu'on démontrât que
cette t r a d i t i o n r e m o n t a i t a u x Apôtres. De plus dans ces usages
liturgiques, e t e n p a r t i c u l i e r d a n s ceux q u i s e r a p p r o c h a i e n t d u
judaïsme, la primauté é t a i t donnée à ceux qu'avaient établis
formellement et de concert S. Pierre, l'apôtre des Juifs, et
S. P a u l , l'apôtre des Gentils.
Dans la question de la Pàqne où il s'agissait de savoir s'il
fallait continuer d'imiter les Juifs sur un point de leurs coutu­
mes, plus p e u t - ê t r e que dans tout a u t r e question, l'important
était de constater quelle avait été l'opinion commune de
S. P i e r r e et de S. Paul. La manière de faire établie à Ephèse par
S. Jean à la suite d'un acte de complaisance et de conciliation
548 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VERONIQUE

à l'égard des judaïsants, devait s'eflacer, d'après le pape S.


Victor, devant les usages fixés, sans nnrianfe, par les deux
grands apôtres, Pierre et Paul, dans les contrées â l'évangéli­
sation desquelles, ils avaient présidés. C'est ce que fait sentir
Sozomène dans une phrase du chapitre IX, livre VII, en m e t t a n t
n e t t e m e n t en présence dans la t o u r n u r e qu'il emploie les
usages établis par S. Jean et les usages établis par S. P i e r r e et
S. Paul.
La n a t u r e de la question agitée dans les conciles d o n t nous
parlons, était donc de constater qu'elle était dans chaque con­
trée, au sujet de la célébration de la Pàque, la tradition relati­
vement aux coutumes propagées par S. Pierre et S. P a u l .
La question de droit devait être élucidée uniquement par cette
question de fait.
Quelles furent les églises qui e n t r è r e n t en lice en faveur du
pape S. Victor et dont les noms nous ont été conservé par
Eusèbe comme é t a n t les plus importantes? Les églises de la
Palestine, les églises de l'Italie, les églises de l'Osroène, capi­
tale Edesse, l'église de Corinthe, en un mot des églises dont
l'origine apostolique est indiscutable, et qui à ce moment
opposaient leurs traditions à d'autres églises, non moins a n c i e n ­
nes et non moins illustres qu'elles, à celles d'Ephèse.
Est-il possible de concevoir qu'au milieu de toutes ces églises
si anciennes et si vénérables, la chétive église de Gaule, si elle
avait été composée d'un unique diocèse, si elle n'avait été
vieille que d'une quarantaine d'années eut osé venir ajouter sa
petite voix et qu'Eusèbe ne l'eut pas laissée dans l'oubli comme
il l'a fait pour t a n t d'autres? L'admettre ne s e r a i t - c e pas
tomber dans l'absurdité ?
Ce qu'il faut au contraire conclure de ce passage c'est
que l'église de la Gaule, la seule que nomme Eusèbe dans
l'Occident après celle d'Italie, était dans un grand état de prospé­
rité, et, comme l'indique le t e x t e cité à l'article LXXXIX, qu'elle
était en état d'opposer ses parœciœ a u x parcaciœ de la
province d'Asie.
Nous savons qu'on veut a t t r i b u e r l'éclat de l'église de Gaule,
à ce moment-là, uniquement à la gloire d'avoir possédé à sa
tète l'illustre S. ïrénée.
L'ÉVANfiKMSATION AU I e r
SIÈCLK 549

Ne serait-ce pas plutôt parce qu'elle était déjà brillante


E
et prospère au 11 siècle que cette église mérita d'avoir dans sa
capitale comme évêque un S. Pothin et un S. ïrénée? Nous
allons d'ailleurs répondre plus directement à cette objection.
Nous avons dit qu'une troisième preuve de l'évangélisation
nr
des Gaules au i siècle se trouve dans lo mode de discussion
employé dans la question pascale.
Eusèbe nous a conservé les fragments de deux lettres
écrites à cette occasion, une de Polycrate, évêque d'Ephèse, et
l'autre de S. ï r é n é e .
Polycrate r é p o n d a n t au pape S. Victor, ne raisonne pas sur
l'opportunité ou l'inopportunité de la mesure, sur la légimité
ou l'irrégularité de l'usage pris en lui-même. Il se contente de
fournir la preuve historique. 11 cite le nom de tous les grands
personnages, qui depuis les apôtres S. Jean et S. Philippe
j u s q u ' à lui, ont célébré la Pàque le quatorzième jour de
la l u n e .
Quand le pape S. Victor eut excommunié les parenciw. d'Asie
qui continuaient à suivre l'ancien usage, S. ïrénée lui écrivit
pour l'engager à la modération. Dans ce texte encore, nous ne
trouvons absolument que l'argument historique. S. ïrénée cite
l'exemple de tous les prédécesseurs de S. Victor jusqu'à
S. Sixte I, lesquels dit-il, vécurent toujours en paix avec
les chrétiens d'Asie, bien qu'ils suivissent des usages con­
traires aux leurs, sur des points de liturgie analogues à celui
de la Pàque et qui lui étaient connexes.
La lettre du concile des Gaules relativement â la question
pascale, dut avoir la même forme suivant l'usage que nous
venons de constaterai! sujet de la question elle-même. Elle devait
par conséquent contenir uniquement, elle aussi, l'argumenta­
tion historique, c'est-à-dire rénumération des personnages
importants qui, en Gaule, avaient établi l'église et introduit les
usages contraires à ceux de l'église d'Ephèse.
Que n'avons-nous cette lettre ? N'existerait-elle pas encore,
par h a s a r d , ensevelie d a n s quelque bibliothèque d'Orient?
Bien que nous ne l'ayons plus, ce document décisif doit
cependant j o u e r un rôle au cours de cette démonstration, car
elle fut sûrement e n t r e les mains d'Eusèbe. C'est l'existence
550 SAINT AMADOUR KT SAINTE VÉRONIQUE

incontestable de ce document qui doit donner une valeur décisive


aux divers textes de cet a u t e u r , relatifs à l'évangélisation
des Gaules, et à tout ce qui concerne l'historique de cette
contrée j u s q u ' à S. Irénée.
Quelle était la teneur de la lettre du concile des Gaules ?
Quels noms d'évangélisateurs y étaient-ils inscrits?
Evidemment nous ne pouvons que conjecturer, toutefois
nous osons avancer qu'il y était nécessairement question de
personnages plus anciens que S. Pothin.
Cette affirmation dernière, la plus grave de t o u t e s , nous
l'avons lentement et m û r e m e n t calculée.
Ce qui nous la fait é m e t t r e c'est que S, Pothin et S. Irénée
avaient été des quartodécimans a v a n t leur élévation à l'épis­
copat de L y o n .
L'un et l'autre en efïet avaient été disciples de S Polycarpe
et Polycrate Pévèque d'Ephèse dans sa lettre au pape S. Victor
(Eusèbe, livre V, chapitre XXIV) invoque l'autorité de ce même
S. Polycarpe en sa faveur. P a n s sa lettre, S. Irénée (livre V,
chapitre XXV) cite également l'exemple du pape S. Anicet et
de S. Polycarpe, qui malgré leur divergeance d'opinion sur des
points liturgiques concernant la Pàque avaient gardé la paix
entre eux.
La force et la valeur de cette l e t t r e vient de ce qu'elle
exprime l'opinion personnelle de S. I r é n é e . L'évêque de
Lyon, bien que le concile qu'il avait présidé, eut déclaré et
décrété qu'en Gaule on devait célébrer la Pàque le dimanche,
était cependant d'avis qu'il fallait tolérer l'usage contraire, là
où il existait venant de tradition apostolique. Ce fut même cette
opinion qui prévalut. D'après S. Irénée, on devait conserver dans
les églises les usages établis, les usages traditionnels.
Si donc, à Lyon, on n'était pas quartodéciman du temps de
S. Irénée, c'est que ce prélat quand il était monté sur le siège
épiscopal de cette ville avait trouvé établi l'usage traditionnel
contraire.
r.et usage avait-il été fondé par S. P o t h i n ?
Ici encore on doit répondre catégoriquement par la négative.
Si en effet S. Pothin avait créé la première église des Gaules,
si toutes les églises existant dans cette contrée au temps
L'ÉVANGÉLISATION AU I e r
SIÈCLE 551
de S. Irénée avaient découlé de l'église de Lyon comme
d'uue source, la Gaule entière aurait eu lescoutumosde l'église
de Lyon, et Lyon a u r a i t dù avoir celle de Smyrne, son église-
mère, à laquelle elle se rattachait par S. Polycarpe et par
S. P o t h i n . Elle a u r a i t été quartodécirnane.
Pourquoi en effet, à une époque où l'usage de célébrer
la Pàque le quatorzième j o u r de la lune était toléré à Rome
même par le pape, d'après la lettre de S. Irénée à S. Victor,
pour ceux qui avaient été formés suivant celte coutume, pour­
quoi S. Pothin.aurait-il enseigné à célébrer la Pàque en Gaule
a u t r e m e n t qu'il l'avait vu faire en Orient, au berceau même du
christianisme, par S. Jean lui-même ?
Si la Gaule avait été quartodécirnane c'eut été certainement
une prouve que son église devait entièrement son origine à
S. Pothin. L'existence de l'usage contraire prouve l'inverse,
c'est-à-dire que S. Pothin à son arrivée à Lyon avait trouvé
des coutumes déjà stabilisées auxquelles il s'accommoda.
On tenlera peut-être de répliquer que S. Pothin vint de
Rome en Gaule et qu'il porta dans cette contrée les usages de
Rome.
Nous ferons d'abord observer que l'opinion contraire, la
plus raisonnable, est aussi la plus en vigueur. S. Polycarpe
vint à Rome sous le pape S. Anicet vers l'an 102. S. Pothin
mort plus que nonagénaire en 177, aurait eu à cette époque
plus de 80 ans. C'est ce vieillard qui aurait commencé l'évan­
gélisation des Gaules, à cet âge.
Malgré cela nous voulons bien accepter pour le moment
cette manière de voir et admettre que S. Pothin vint non d'Asie
mais de Rome en Gaule, après l'entrevue de S, Anicet et de
S. Polj'carpe. Seulement dans ce cas nous allons poser un
dilemne qui sera notre argument final.
Ou S. Pothin modifia de son propre chef les usages
des églises d'Asie relativement à la Pàque, qu'il avait pratiqués
j u s q u ' à sa venue en Gaule, pendant 80 ans, ou bien il le
fit par ordre du pape.
Dans l'un et l'autre cas l'appui que cherchait le pape S. Victor
dans le concile des Gaules aurait été nul et sans valeur.
Dans le premier cas en effet, v i s - à - v i s de cette église
552 SAINT A M A DO UK ET SAINTE VÉRONIQUE

d'Ephèsc, si ancienne et si illustre, ayant des t r a d i t i o n s si bien


établies, qu'elle aurait pu ê t r e l'autorité de l'église de la Gaule,
vieille à peine de quarante ans. comme nous l'avons dit, et dont
la tradition aurait pris son origine dans une infidélité même
a u x coutumes de l'Asie de la part d'un ancien membre d'une
égliso de cette province.
Dans le second cas la tradition de l'église de Gaule due à un
ordre du pape, n'aurait pu prouver que deux choses, mais deux
choses absolument sans valeur dans la question.
En premier lieu elle a u r a i t pu servir à démontrer que
du temps de S. Pothin on célébrait à Rome la Pàque le
dimanche. Chose inutile, car il n'y avait aucune contestation
sur ce point,
En second lieu qu'aurait montré la conformité des usages de
la Gaule et de Rome, si ce n'est qu'en créant des églises S.
Pothin s'était appliqué â conserver les usages de l'église-mère,
c'est-à-dire de l'église qui avait envoyé les évangélisateurs.
Qu'est-ce que cela a u r a i t prouvé pour les églises d'Asie t e n a n t
directement leur origine do l'apôtre S. Jean ? Le pape S. Victor
aurait-il voulu tirer un a r g u m e n t de ce que S. Anicet n'aj'ant
pu persuader S. Polycarpe, aurait décidé son disciple
S. Pothin à suivre les usages de Rome ?
Dans l'un et l'autre cas le concile de la Gaule, gouvernée alors
encore par un ancien quartorlèciman, S. Irénèe, n ' a u r a i t eu
aucune raison d'être.
Autre est la question si l'on rend à l'église des Gaules
sa véritable place et si on lui accorde, comme origine et comme
tradition, le rang qu'elle mérite, et que lui donne Eusèbe, àcôté
des églises de Jérusalem, de Césarée, de Rome, d'Edesse et de
Corinthe.
Les parœciœ des Gaules remontant à S. P i e r r e pourront
ainsi se mesurer avantageusement avec les parœcia; d'Asie
: B
fondées par S. Jean. On s expliquera alors qu'au n siècle elles
puissent servir d'arbitre e n t r e l'Orient et l'Occident et que leur
avis et leur opinion prévale auprès du pape.
XCII

AVANT S. l'OTIMN

' NE église organisée, subdivisée en parœcia' répandues

f dans toute la Gaule (Kata Gallian), des traditions aussi


•^tD anciennes que celle de la Palestine, de PItalie et de TAsie-
rr
Mineure, r e m o n t a n t par conséquent au i siècle, tel est ce que
nous montre un auteur des plus sérieux, l'historien Eusèbe.
Reste enfin à combler cette lacune, semblant exister dans
notre histoire ecclésiastique nationale, et renfermant tout l'in­
tervalle de temps compris e n t r e l'origine de Péglise des Gaules
et l'épiscopat de S. Pothin.
Le premier document que nous allons employer â cet effet va
s u r p r e n d r e ; il est cependant presque contemporain d'Eusèbe
(207-338). Bien plus il en est un commentaire.
Ce document, nous avons déjà commencé à le préparer
de longue date, puisque nous Pavons depuis longtemps déba-
rassô des phrases qui « n\i avaient pas été écrites de pre-
» mière main ». Nous voulons parler de la Passion de
S. S a t u r n i n , étudiée à l'article LXIX.
Reprenons ce texie : «Tempore fllo, quo post corporeum
» Domini et Salvatoris adventum, exortis in tenebris sol ipse
» justitim splendore fidei illuminare oceiduam plar/am
» ca'pilj quia sensim et gradatim in omnem terram souus
» Evangeliorum exivit, parique processu in regionibus nostris
» apostolorum prfodicatio coruscavit; cum r a r a in aliquibus
» civitatibus ecclesise paucorum christianorum consurgerent ;
» et crebra miserabili errorum gentilium nidoribus fœtidis in
» omnibus locis templa f u m a r e n t ; ante annos satis plurimos...
» primum ac summum ï h o l o s a n a civitas sanctum Saturni-
» num habere esoperat sacerdotem. » — « En ce temps-là ou,
après la venue corporelle du Seigneur et Sauveur, le soleil de
S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

justice commença au milieu fies ténèbres accumulés, ù'illu-


miner dex splendeurs rie lo foi te patjs d'Occident, car le
son de l'Evangile s'étendit petit à petit et graduellement sur
toute la t e r r e et où, par une marche semblable, la prédication
des apôtres brilla dans nos régions. Tandis que dans plusieurs
villes l^s églises s'élevaient rares et composées de peu de
chrétiens et que des temples nombreux, à cause de la misérable
e r r e u r des Gentils, fumaient de leurs odeurs fétides, avant qu'il
se fut écoulé un grand nombre d'années... Toulouse avait déjà
commencé d'avoir son premier évêque S. Saturnin ».
Avant d'aller plus loin nous prions les personnes qui com­
p r e n n e n t le laf in rie vouloir bien lire la note ci-dessous (1) con­
t e n a n t en entier le chapitre III du livre II d'Eusèbe, traduit du
grec, dont nous avons déjà cité une partie, page 543. Nous les
prions également de vouloir bien le comparer avec le texte de
la Passion de S. Saturnin donné plus haut, dans les parties suf­
fisantes, et plus complet à Particle LXIX. Les autres personnes
voudront bien se souvenir des traductions françaises se t r o u v a n t
a u x mêmes endroits et les revoir au besoin.
La comparaison des textes les amènera à ce curieux résultat,
à constater que le commencement de la Passion de
S. Saturnin n'est autre chose que le chapitre IIIdu livreII
d'Eusèbe, particularisé à. la ville de Toulouse. C'est dans
ce chapitre qu'Eusèbe fixe l'évangélisation du monde entier au
er
1 siècle.
Nous n'avons pas à insister sur les preuves, c'est frappant.
Le texte de la Passion a été absolument calqué s u r celui
d'Eusèbe. Il y a similitude de plan, et identité d'expression.

(1) Divina igitur virtute et cooperatione salutaris doctrina orbi universo


subito veluti solaris quidam radins iilnxit, ac confestim secuudum divinas
scripturas diviuorum evaugelistarum et apostolorum sonus in omnem ter­
rain exivit, et arl fines orbis usque verba eornm, atquc î(a factuin est, ut
per siugulas civitates et vicos coufestiin frequenlissirrife ac populosissiime
veiut referuo quœdain fruginn areao couslitutœ sunt occlesire, et qui ex suc-
cessioue avUa, errorc prisco, inveterataquo snperstitlono idolâtries inorbo
animis erant intricatis, virtute CUristi per discipulorum ejus doctrlnam
pariter ac miraculorum operatloncm velut a srevis dominis liherati, ac gra-
vissimis cateuis solnti universum illum dœinouiacum inullorum deorum
culinm respuerint. uuum solurn denm omnium opiflcein conlessi, illumque
rititnis vera? pietalis per dlviuam ac castatn religionem ab ipso Servatori
nostro h u m anse vitao iusitam venerati sunt.
A V A N T S. POT H IN 555
Les différences que l'on remarque ne portent que sur des
choses que nous affirmons n'être que des questions de détail,
sur deux points que nous allons étudier avec soin, car de leur
examen j a i l l i r a une vive lumière.
En lisant rapidement les deux texte?, môme en débarrassant
la Passion de S. S a t u r n i n de la date contenue dans la phrase
interpolée, il semble au premier abord, si Ton n'y prend garde,
qu'ils sont en contradiction l'un avec l'autre, au point qu'on
serait porté à se demander si le texte de Toulouse n'est pas la
négation du passage d'Eusèbe. Ce sont des apparences dont il
faut se méfier.
Si Ton veut bien réfléchir, on voit bientôt qu'il n'en est pas
ainsi et que le t e x t e de S. Saturnin est, au contraire, comme
nous l'avons fait pressentir, le commentaire du passage en
question de l'auteur g r e c .
Sur quoi porte en effet la différence? Premièrement, au lieu
des mots subito et confestim, subitement et aussitôt,
employé* par Eusèbe en parlant de la rapidité avec laquelle
l'Evangile se répandit sur toute la t e r r e , la Passion de
S . S a t u r n i n contient les termes sensim et gradatim, petit à
petit et graduellement. Secondement, en parlant des églises
fondées dans toutes les cités et dans tous les bourgs, aussitôt
après la venue du Christ, Eusèbe dit qu'elles étaient très fré­
quentées et très populeuses. La Passion de S. Saturnin r a p ­
porte au contraire qu'au moment où Toulouse avait commencé
d'avoir son premier évêque, dani plusieurs villes les églises
s'élevaient rares et composées de peu de chrétiens.
Quelques auteurs ont prétendu que dans la Passion de
S. Saturnin le mot gradatim avait été substitué à celui de
confestim. Des manuscrits présentent cette variante. Nous
laissons malgré cela cette hypothèse de côté car, elle ne nous per­
m e t t r a i t pas de nous appuyer sur une base assez solide.
Nous préférons attaquer la question de front, et montrer sim­
plement que les variantes proviennent de ce que Eusèbe
fait l'historique de l'Evangélisation en général, tandis que l'au­
teur de la Passion de S. Saturnin s'occupe spécialement de ce
qui s'est passé dans une église en particulier. Ce dernier, sup­
posant absolument vrai tout ce que dit l'auteur grec dans
30
556 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

l'ensemble, précise et greffe sur ce t e x t e l'historique d'une


évangélisation locale. Eusèbe donne l'ensemble; la Passion de
S. Saturnin, les détails.
Dans quelques vigoureux coups de plume Eusèbe, enthou­
siasmé de la rapidité avec laquelle s'est répandu l'évangile,
identifie la diffusion de la Bonne-Nouvelle â la promptitude du
rayon de lumière. L'auteur de la Passion de S. S a t u r n i n ,
qui veut établir et prouver que l'église de Toulouse bien
que postérieure à celles de l'Orient, est malgré cela une
do plus anciennes des Gaules, appuie davantage sur les termes.
Il remplace les mots indécis, les adverbes de temps subitement
et aussitôt par des termes à sens plus r e s t r e i n t , par les adver­
bes de manière, petit à petit et de proche en proche, il
accorde la rapidité mais non Yinstuntanètté et la simul­
tanéité.
Eusèbe donne les églises comme é t a n t aussitôt, dans les
villes et les bourgs, très fréquentées et très populeuses ; ce
deuxième aussitôt n'est pas plus précis que le premier, il com­
prend un intervalle d'une trentaine d'années au moins. L'au­
t e u r de la Passion de S. S a t u r n i n distingue et fait observer
que Toulouse avait déjà son évèque dès les premières périodes
de cet aussitôt, c'est-à-dire lorsque les autres villes, qui
auront elles aussi leurs églises populeuses, ne les avaient encore
que rares et composées fie peu de chrétiens. Les premières
périodes de cet aussitôt, le même auteur en fixe l'époque, en ce
temps-là... où le soleil de justice .. commença d'illuminer
le patjs d'Occident, c'est-à-dire immédiatement après l'arrivée
de S. Pierre à Rome. Voulant faire ressortir les gloires
de l'église de Toulouse et de S. Saturnin, l'auteur était obligé
d'avoir recours à cette netteté d'expression.
Au lieu d'y avoir antagonisme entre les d e u x textes il y a
donc au contraire compônétration. Ils se complètent l'un
l'autre. Non seulement ils ne peuvent pas ê t r e opposés l'un à
l'autre; mais ils ne doivent même pas être disjoints.
Il y a en effet dans tout ceci une chose qui doit dominer la
question à priori. Est-il concevable qu'un a u t e u r , pour e x p r i ­
mer son opinion, ait eu l'audace d'oser se p e r m e t t r e de
prendre un passage d'un auteur sérieux et contemporain,
A V A N T S . POTHIN 557

professant une doctrine contraire à la sienne, qu'il ait eu le


courage de le travestir, de le dénaturer et cela pour le faire
chanter, comme l'expression d'une vérité indéniable, devant
tout un peuple dans un office liturgique.
Qu'on fasse surtout bien attention que ces choses se seraient
passées à Toulouse, dans la cille palladienne, la ville des
c
érudits et cela au rv siècle, peu d'années après la mort
d'Eusèbe, au moment où ses écrits devaient avoir le plus
de vogue.
On comprend que l'auteur de la Passion de S. Saturnin pour
corroborer sa thèse, voulant montrer cet évangôlisateur
comme le plus ancien évoque du Midi des Gaules, comme
r e m o n t a n t aux temps apostoliques ait buriné un texte affir­
mant in tjlobo cette vérité, celui d'Eusèbe; qu'il se soit appuyé
sur ce passage comme sur une base inébranlable. Mais le
contraire, c'est-à-dire supposer qu'il ait osé introduire dans
une pièce liturgique un pastiche de l'adversaire qu'il voulait
contredire, ost une chose constituantau point de vue historique,
sinon une monstruosité, du moins une bizarrerie telle que cette
seule idée a u r a i t dù rendre toute explication inutile.
Le chapitre d'Eusèbe et la Passion de S. Saturnin, identiques
quant au fond, différents seulement en ce que lo second texte
précise certains détails négligés p a r l e premier, qu'il détermine
le mode d'évangélisation, tandis que lo premier en fixe l'époque
ét la durée, encore une fois, ces deux textes doivent marcher
la main dans la main.
La Passion de S. Saturnin ramenée à sa forme primitive,
c'est-à-dire débarrassée de la date ajoutée ultérieurement, doit
donc être considérée comme un commentaire du chapitre III,
du livre II, d'Eusèbe et doit, comme nous l'avons avancé, com­
bler dans notre histoire ecclésiastique, la lacune que l'on vou­
drait voir e x i s t e r de l'origine de l'église des Gaules jusqu'à
l'épiscopat de S. P o t h i n .
Cette pièce liturgique est le t r o n c sur lequel doivent venir se
greffer les divers r a m e a u x , c'est-à-dire los traditions des
diverses églises, et former un tout solide, chose beaucoup plus
facile qu'on ne croit généralement.
Quand on j e t t e u n coupd'œii sur l'ensemble d'un recueil con-
558 SAINT AMADOUR ET SAINTE VERONIQUE

t e n a n t les vies des Saints ayant vécu en Gaule pendant les deux
ou trois premiers siècles de l'Eglise, on est frappé de la facilité
et de la netteté avec laquelle on peut en général les classer.
La méthode employée par les auteurs de ces vies pour fixer
l'époque où vivaient leurs personnages, a été des plus simples et
t o u t e n a t u r e l l e . Ils déterminent les dates uniquement en
disant de qui leurs personnages ont été les disciples ou
les compagnons. — Voici les résultats obtenus au moyen de cette
remarque.
Un premier groupe, le plus ancien, se forme très vite au
moyen des Disciples même de Notre-Seigneur.
Qu'on ne pense pas que cette dénomination de Disciple de
Jésus-Christ soit une confusion ou une exagération. S'il en
é t a i t ainsi, pourquoi tous les évangélisateurs de la Gaule,
au commencement de l'Eglise, n'auraient-ils pas été tous
appelés ainsi? Un très petit nombre au contraire sont décorés
de ce t i t r e glorieux.
Là où il y aurait peut-être un peu d'exagération, c'est dans
la tendance à vouloir que tous les membres ce ce groupe aient
a p p a r t e n u au collège des soixante-douze. Si elle existait,
ce ne serait qu'un excès de précision de la part de la tradition,
ou des écrivains, voulant m o n t r e r qu'il s'agissait bien de
T
personnages du v siècle et de contemporains du Sauveur.
D'ailleurs elle n ' a u r a i t pas grande conséquence, car d'après la
t r a d i t i o n , sept apôtres des Gaules au plus a u r a i e n t eu cet
honneur.
Les évangélisateurs n'ayant pas eu l'avantage d'être comptés
parmi les disciples directs de Notre-Seigneur, sont désignés sous
le t i t r e de disciples de l'un des sept premiers évangélisateurs
des Gaules, ou de l'un des grands apôtres de l'époque. Ils sont
appelés par exemple disciples de S. Martial, disciples
de S. Paul, disciples de S. Jean-
Nous savons que cette dénomination de Disciple même de
Notre-Seigneur, décernée à quelques saints, on a voulu l ' a t t r i ­
buer a u t a n t à une pieuse fraude qu'à l'erreur.
Ici encore il nous semble que cette manière de voir doit ê t r e
rejetée à priori. Nous voulons bien cependant l'examiner, mais
nous déclarons immédiatement que, si des faits particuliers, et
A V A N T S . POTHIN 559
isolés, de supercherie, ont été constatés, il est impossible
malgré cela que ce système ait été absolument général- Comme
il est également impossible que Verrcur générale ait pu
provenir d'une fraude isolée.
Pour reconnaître l'authenticité d'un t i t r e historique il faut
être, il est vrai, un é r u d i t ; mais, par contre, le premier venu
peut constater par lui-même, et très facilement, si on introduit
une tradition nouvelle, ou si l'on dévie une tradition existant
déjà.
Sous les Capétiens, comme sous les Carlovingiens, le texte
de S. Grégoire de Tours existait et, comme une sentinelle, était
là pour veiller et empêcher l'introduction de toute manière de
voir nouvelle. Si donc, tout le Moyen-Age a lutté contre
ce t e x t e , si S. Louis, S. Thomas d'Aquin, S. Dominique,
S. Antoine de Padoue, le pape Jean XXII, ont cru à nos vieilles
traditions, malgré la Passion de S. Saturnin et S. Grégoire de
Tours ; si, avant et après Charlemagne, royauté, noblesse,
clergé séculier et moines ont laissé vulgariser par une entente
commune, les croyances qui, à ce moment-là. se mettaient par
écrit, ce n'est pas à la suite d'une malhonnêteté ou d'une e r r e u r
commune, mais pareeque ces traditions et ces croyances avaient
un fondement sérieux. Admettre le contraire ce serait aller
contre toutes les règles du témoignage humain.
Ce n'est pas à dire pour cela qu'il faille accepter absolu ni ent
à la lettre tout ce que contiennent les vies de Saints écrites à
Pépoque carlovingienne. Comme tout a u t r e document h i s t o r i ­
que elles doivent être soumises à la critique. Il faut tenir
compte du mode d'écrire en usage à cette époque. Ces vies ne
ne sont que des canevas vrais, encadrés dans une n a r r a t i o n
plus ou moins brillante dont il faut la plupart du temps
les débarrasser. Mais cette narration est loyale et de
bonne foi.
Parmi les Disciples de Notre-Seigneur venus en Gaule, trois
seulement nous intéressaient plus particulièrement, S. Martial,
S. Saturnin et S. F r o n t . Nous avons porté nos efforts du côté
de S. Saturnin, car établir l'apostolicité de ce disciple c'était
établir l'apostolicité des deux a u t r e s .
Le texte de S Grégoire de Tours est trop précis pour
560 S A I N T AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

que Ton puisse séparer S. Martial de S. S a t u r n i n . Le nombre


mystique sept des premiers apôtres des Gaules qui pour­
p
r a i t être une difficulté au u° et au i a siècle, ne Pest pas au
premier.
Si la Passion de S. Saturnin a risqué à une certaine époque
c
d ' e n t r a i n e r S. Martial au i n siècle, il faut que mieux étudiée
r
elle le ramène et le ' m a i n t i e n n e au r , aux temps apos­
toliques.
Dans le premier groupe, celui des Disciples de Notre-Sei­
gneur' que nous appellerons la Mission Martialienne. doivent
donc se placer incontestablement, S. Martial, S. S a t u r n i n
et S. Front. Ces trois personnages nous suffisent pour fixer les
origines de Péglise de Bordeaux et do Cahors.
Le deuxième groupe qui se dessine dans l'histoire de l'église
des Gaules est celui des Disciples des apôtres. Les personna­
ges qui le composent se r a n g e n t autour de S. Denys, premier
évèque de P a r i s . Leur arrivée eut lieu sous le pape 3 . Clément
t91-100), après la persécution de Néron. Cette mission doit
recevoir le nom de Mission Dgonisiaquc.
Le troisième groupe est celui des Disciples de S. Polycarpe,
disciple lui-même des Apôtres. Nous appellerons cette mission,
ayant à sa tète S. Pothin, la Mission Asiatique, Elle est
postérieure à la persécution de Trajan.
A partir de ce moment l'histoire, comme la tradition, m o n ­
t r e la religion catholique définitivement acceptée en Gaule.
La succession dans les évèchés s'afiectue dès lors régulièrement.
Le souvenir des prélats s'est en général perdu et cela dans tous
les diocèses. Il n'y a d'exception qu'en faveur de quelques
vaillants athlètes de la foi. Le culte dont ils furent l'objet les
sauva de l'oubli.
Mission martialienne et mission dyonisiaque comblent donc
cette lacune existant pour les temps a n t é r i e u r s à S. P o t h i n .
Nous savons que naguère encore on a, d'un vigoureux coup de
plume, rayé toutes les traditions qui les concernent. On t r o u ­
v e r a que nons avons eu du courage en n'acceptant pas cette
solution comme définitive. La force des preuves et la conviction
nous ont donné cette hardiesse.
XCTII

I/ÉCLISE DE CAHORS

Çfty à ce point de notre travail, on nous permettra do


RRIVÉ
c
i j \ prononcer le nom de Roc-Amadour et d'attirer de nouveau
^dtD et tout spécialement sur lui les regards.
Dans bien des endroits et sur bien des questions la tradition
s'est montrée rigide. Jamais nous l'avons trouvée plus inflexi­
ble que dans ses affirmations relatives à S. Amadour et à
ll!
S Véronique. Parler de Roc-Amadour et de Soulac n'est-ce
pas rappeler immédiatement et forcément le souvenir de
S. Martial et de S. Saturnin. Il est indéniable que S. Amadour
tc
et S Véronique aient été des compagnons de ces deux grands
apôtres des Gaules.
Nous voudrions ne pas quitter le Quercy et nous diriger
immédiatement vers le Val d'Alzou. Nous sommes cependant
forcé de nous éloigner encore quelque temps, mais ce sera pour
u n e très courte durée. La carrière de nos deux personnages va
bientôt prendre fin.
Nous allons donc nous r e m e t t r e en route, mais avant,
et pour guider nos pas, nous devons j e t e r un regard d'ensemble
sur l'historique de l'Eglise de Cahors pendant les premiers
siècles de l'ère c h r é t i e n n e . Cela servira à fixer la place
et le rôle de S. Amadour.
Le temps pendant lequel S. Martial séjourna à Cahors
ne peut être déterminé.La tradition ne le fait passer qu'une
seule fois. P e n d a n t cette première évangélisation et cet unique
séjour elle lui fait consacrer la cathédrale de Cahors.
Cette manière d'agir nous parait d'autant moins probable,
que S. S a t u r n i n aurait, dit-on, assisté à cette consécration.
Comme pour les autres villes nous préférons admettre qu'il
y eut une série d'allées et de venues de la p a r t | d e S. M a r t i a l .
562 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

Apres une première évangêlisation l'apôtre dut se retirer,


confiant la chrétienté naissante à l'un do ses compagnons.
La tradition nous montre un procédé de ce genre employé à
Agen et à Rodez, où S. Martial laissa le prêtre Eusfarhe dans
la première do ces villes et le prêtre Julien dans la seconde.
Quel fut ce compagnon de S. Martial à qui fut confiée l'Eglise
de Gahors? Nous ne croyons pas être téméraire en affirmant
que ce fut S. Amadour.
Ce disciple de Notre-Seigneur a toujours passé pour le p r e ­
mier apôtre du Quercy. On lit en effet, dans le martyrologe des
Gaules de du Saussaye : « Le 20 août, au 'territoire de Cahors,
» la fêle de S. Amadour, confesseur, lequel de disciple de
» S. Martial, étant devenu prédicateur évangélique, enseigna
» pleinement les Querciens, que son mailre avait déjà converti
» à la foi de Jésus-Christ, et étant célèbre en sainteté reposa
» dans le S e i g n e u r . . . »
Comme nous le verrons à son h e u r e , le choix et la découverte
du Val d'Alzou par S. Amadour ne peut s'expliquer a u t r e m e n t
que par un séjour antérieur et assez considérable en Quercy,
séjour pendant lequel ce saint a u r a i t poursuivi le Druidisme
jusque dans ses derniers r e t r a n c h e m e n t s .
Zachée, l'ancien evèque de Césarée fut-il également le p r e ­
mier évêque de Cahors ?
Ici il faut distinguer entre premier évangélisateur, com­
pagnon de S. Martial, ayant des pouvoirs d'évêque, et premier
évêque proprement dit.
Pour dire franchement la vérité nous ne croyons pas
que Cahors, de même qu'Agen et que Rodez, aient été élevés
au rang de parœcia, d'évêché proprement dit, du temps
de S . Martial.
Non-seulement pour Cahors mais pour beaucoup d'autres
villes, cette distinction est capable de donner la solution
de bien des problèmes. Il serait s u r t o u t bon, même à cette épo­
que, de distinguer les évoques et les chorévèques, les chefs tels
que S. Martial et S. S a t u r n i n , à qui l'évangélisation d'une vaste
contrée fut personnellement confiée, et leurs disciples et com­
pagnons, chargés uniquement de les aider.
La primauté elle-même se dessine à cette époque en faveur
I.'ÉdLISE DE CAHORS 563

île S. Martial. S. Front qui pourtant à un moment donné avait


été chargé de la parœcia entière des Gaules, on le voit deve­
n i r le subalterne de S. Martial.
A la mort de S. Martial la primauté semble être passée
à S. Saturnin et de lui à S. Denys, son frère.
Nous avançons cette opinion à cause du rôle que parait avoir
joué S. S a t u r n i n dans l'évangélisation de Cahors.
D'après la tradition, S . Saturnin, ou S. Sernin, consacra au
vrai Dieu le petit temple romain à la place duquel s'élève
aujourd'hui l'église S. Urcisse. Conformément à un usage pres­
que général des premiers siècles, cette église porta le nom de
son fondateur S. Sernin, à l'instar de l'église de S. Front
à Périgueux et de S. Martial à Limoges.
Ce petit temple resta l'église principale jusqu'à l'arrivée do
S. Génulphe qui rendit au culte du vrai Dieu l'ancien temple
principal, un moment église, sous S. Martial, et redevenu païen.
Avant de coordonner tous ces faits nous devons rectifier
u n e date.
Une des meilleures vies de S. Génulphe est celle qui dans
les g r a n d s Bollandistes porte le titre de Aliavita. L'auteur est
de l'école m i x t e , c'est-à-dire qu'il admet la venue de S. Martial
0r
et d'un certain nombre d'évangôlisateurs au i siècle et renvoie
S. Saturnin à la date que contenait sa Passion, c'est-à-dire à
l'an 250, Dans cette vie S. Génulphe est rattaché à la Mission de
S. Saturnin. (Or. Boll., 17 j a n v , tome II, p. 457.)
Comme dans toutes les vies du v i r , du ix' et du x° siècle, il
ne faut, dans celle-là comme dans les autres, ne s'en tenir qu'au
canevas. Le fait le plus précis, contenu dans celle de S. Génul­
phe, est l'indication de la venue de cet évéque à Cahors peu de
temps après l'apostolat de S. Saturnin et sous le pontificat d'un
pape du nom de Xyste.
Le pape S. Sixte II, ayant régné de 257 à 259, une computa-
tion facile devait amener 1 a u t e u r à fixer l'apostolat de S. Gé­
n u l p h e sous ce pape. Mais si l'on rend à S. Saturnin sa vérita­
e r
ble place, au I siècle, celte combinaison devient une incohé­
rence. On est obligé, pour r e n d r e les divers éléments de la
tradition acceptables, remplacer le pape Sixte II par le pape
Sixte I (119-127). .
564 S A I N T AMADOUii ET S A I N T E VÉRONIQUE

Les anciennes leçons fin bréviaire cadurcien v i e n n e n t corro­


borer cette manière de voir. Elles contiennent, pour le nom du
pnpo, le mot Xf/stftm tout court. S'il s'était agi de Sixie II, le
numéro d'ordre aurait été spécifié.
Après ces explications et ces rectifications, voici, dans sa
physionomie d'ensemble, ce qui nous a paru être l'historique de
l'établissement du christianisme en Quercy, d'après l'histoire
générale et les histoires locales, lo tout éclairé par la t r a ­
dition.
Vers Tan 00 de notre ère S. Martial pénètre en Quercy,
venant de T o u l o u s e , accompagné de S . Amadour et de
1
S " Véronique. P e n d a n t la prédication de l'évangile à Cahors
S. Marlial et ses compagnons soutirent persécution et sont obli­
gés de se réfugier dans une g r o t t e , a une lieue et demie
de Cahors, proche d'un endroit nommé aujourd'hui Pradines. L

Rentrés dans la ville, ils 3a convertissent.


Quelque temps après a lieu une fête solennelle, à laquelle
p r e n n e n t part S. Martial et S. S a t u r n i n et dans laquelle
l'ancien temple de Mars est consacré au vrai Dieu, ayant
pour patron le P r o t o m a r t y r S. E t i e n n e . Le temple d'Isis
est également transformé en église et consacré à la T . - S . Vier­
ge ; ce fut plus tard la Daurade. E n t r e la Daurade et la c a t h é ­
drale, S. Martial établit le cimetière
L'Apôtre après avoir déposé des reliques précieuses de
S. Etienne dans la cathédrale, des cailloux ayant servi à le
lapider et un p«u de sang, d'après la tradition, laisse S. Amadour
10
pour continuer son œuvre et poursuit avec S Véronique ses
courses apostoliques dans le midi des Gaules.
S. Amadour évangéliso la contrée, attaquant le Druidisme
réfugié dans les campagnes et le paganisme romain introduit
dans la capitale des Cadurques.
Quelques temps avant l'année 65, le paganisme ayant repris
son empire dans la ville de Divona, S. Amadour est obligé de
se r e t i r e r . L'église dédiée par S. Martial redevient un temple
païen.
Après l'an 70, S. Amadour vient se fixer au Nord du Quercy,
dans le Val d'Alzou. 11 fait connaître la Bonne Nouvelle aux
peuples attirés par ses miracles et ses vertus.
I/ÊGUSE DE CAHORS

Vers la même époque, après la mort rte S. Martial, survenue


l'année 70, S. S a t u r n i n reprend l'évangélisation de Cahors
et consacre au vrai Dieu le temple situé sur l'emplacement
actuel de l'Eglise S Urcisse.
Notre opinion serait que ce petit temple aurait été construit
par les païens, restant dans la capitale des Cadurques, après
que le grand temple aurait été consacré au vrai Dieu par
S. Martial. Postérieur au règne de Claude, bien que dédié
à Mars, on aurait mis moins de précision dans son alignement.
La caste des Druides disparut sous cet empereur. lies Romains
e u r e n t la précaution, quand ils détruisirent le druidisme,
d'empêcher la formation d'une nouvelle caste sacerdotale.
Les chefs des grandes familles gauloises étaient prêtres tour-
u-tour. Ceci expliquerait pourquoi l'alignement du nouveau
temple, n'aurait pas indiqué exactement pour le coucher
du soleil une date très rapprochée de l'équinoxe. A l'appui de
cette opinion nous ferons observer que dans les villes d'origine
purement gauloise telles que Touloure, Agen, le P n y . la
tradition ne signale jamais que deux temples, l'un dédié
à Mars ou à Mercure et l'autre à Isis. Cahors ayant trois
temples ferait exception.
E n même temps, e n t r e l'an 76 et l'an 80. Austremoine,
évéque de Clermont, qui à ce moment a sous sa houlette
l'Auvergne, le Berry, la Rouergue et le Quercy, envoie
son disciple S. Mary dans le Nord de cette dernière contrée.
Après la mort de S. Martial et de S. Saturnin, l'évangélisa­
tion du Quercy fut continuée par leurs disciples.
Vers l'an 100 nous trouvons S. Firmin, évéque d'Agen,
séjournant quelque temps dans cette ville et allant mourir à
Amiens, martyr, sous la persécution de Trajan (08-117) ;1Ï. .

(1) Nous avons adopté l'opinion qui fait mourir S. Firmîu à l'âgo do
47 ans, sous l'cmpcrour Trajan. Il y a deux versions relativement à l'Age ot
à l'époque de In mort, de S. Finnin, ce qui indiquerait qu'il y a eu deux
saints coufondus dans un m fane personnage, S. Firmin dont la irHn a lieu le
25 septembre, celui dont nous parlons et un autre S. Firmin. dont on célè­
er
bre la tfte le 1 septembre, (voir Grauds Itollnndlstes, 25 septembre, tome
Pr
47. page 23 et I septembre, tome 41. page 1751. l)\npivs la vie insérée au
Grands Bollaudistcs, tome 47, page 23. S. Firiniu aurait été ôvrquc a Agcu
à Page de 31 ans.
566 S A I N T AMADOUR ET SAINTK VÉRONIQUE

S. Clair, évèque à Alby, se r a t t a c h a n t à la mission dyonisia-


que, rayonne dans ]o Rouergue et vient dans l'Est du Quercy
où son nom est très populaire. On conserve dans la cathédrale
de Cahors une tète qu'on dit être celle de ce saint. II fut m a r ­
er
tyrisé à Lectoure, Sa fête a lieu le 1 j n i n .
S . Antonin, faisant partie de la même mission, évangélise à
peu près toutes les contrées parcourues par S. S a t u r n i n , l'Es­
pagne, les environs de Toulouse, le Rouergue, le Bas-Quercy.
11 fixe quelque temps son séjour dans une ville, alors impor­
t a n t e , située sur les confins du Rouergue et du Quercy,
nommée Noble-Val à l'époque Gallo-romaine, appelée a u ­
j o u r d ' h u i Saint-Antonin, du nom de son apôtre. S. Antonin
mourut martyr à Frédélas, depuis Paniiers, sous Antonin le
Pieux (138-161), On célèbre sa fête le 2 septembre.
A la mémo époque, si nous le remettons à sa véritable place,
arrive à Cahors S. Génulphe, sous le pontificat de Sixte I
(110-127).
S. Génulphe souffrit persécution ; mais il parvint à convertir
le gouverneur de Cahors et son épouse. Une grande partie
de la ville embrassa la vraie foi et l'ancien temple païen, sur
l'emplacement duquel s'élève la cathédrale actuelle fut
rendu au culte du vrai Dieu, ainsi que le temple d'Isis,
la Daurade.
D'après les documents les plus certains (1), dans le courant
du siècle qui suivit Trajan 98-117), les Chrétiens p a r v i n r e n t à
v

à posséder légalement des églises et des cimetières. Il n'y a


par conséquent rien d'historiquement impossible dans la
possession de la part des chrétiens de Cahors, à partir
de S. Génulphe, de la cathédrale, de l'église de la Daurade et
du cimetière en plein air, situé auprès de cette dernière
église.
A part quelques interruptions possibles, mais très courtes,
au cours des persécutions, l'église cathédrale de Cahors ne dut
plus sortir des mains des Chrétiens. La tradition et l'histoire
sont sur ce point parfaitement d'accord. Il ne faut pas confon-

(1) Los Orîginos chrûlicnnes. par M. l'abbô Duchesnes, page 303.


L'ÉGLISE DE CAHORS 56/

dre aux premiers siècles du christianisme, la discipline du


secret avec le nécessité de vivre en secret. Avant le règne de
Constantin, à Rome comme dans les provinces, la religion chré­
tienne vécut au grand jour.
S. Génulphe ne mourut pas â Cahors. Après avoir séjourné
assez longtemps dans la capitale des Cadurques il se dirigea du
coté de Bourges, où il finit ses jours.
D'après la tradition, l'un dos sarcophages existant dans la
cathédrale de Cahors avant la Révolution, était le tombeau de
la femme du gouverneur de Cahors, convertie par S. Génulphe.
On croyait que c'était celui où se voyait un médaillon avec un
buste de femme. Ce sarcophage ne pouvant pas être antérieur
c
au iv siècle, notre opinion serait qu'il y avait eu confusion et
que le tombeau de l'épouse du gouverneur de Cahors était
l'urne sépulcrale a ornements païens. Tout indique dans ce sar­
cophage chrétien une œuvre d'art de l'époque d'Adrien
(117-133), ou de ses successeurs immédiats.
Tradition et archéologie nous montrent donc la religion
acceptée en Quercy dès le milieu du deuxième siècle.
La mission martialienne, suivie de la mission dyonisiaque, à
laquelle succédera peu de temps après la mission asiatique, sont
u n e preuve de la lutte assez vive que le christianisme eut à
soutenir en Gaule. S'il y eut un enthousiasme momentané
il dut être de courte durée. Le serins suscepta de Sulpice
Sévère est parfaitement justifié.
L'Orient devait être depuis longtemps subdivisé en parœciœ
à territoire suffisamment restreint, que l'Eglise des Gaules devait
être encore, pour ainsi dire, dans l'enfance sous ce rapport,
S. Clair, S. Antonin, S. Génulphe, ne sont pas des évêques à
poste fixe. Ils ont tous les trois les allures de chorévèques. Les
deux premiers, qui semblent n'avoir pas pénétré dans Cahors et
n'avoir évangélisé que l'Est et le Sud du Quercy, sont rattachés
à Toulouse. Le troisième, au contraire, S, Génulphe, évoque à
Cahors, parait appartenir à un groupe ayant son centre vers
Limoges.
Les trois saints que nous avons signalés, S. Clair. S. Antonin,
S. Génulphe, nous permettent de conduire l'historique de
l'Eglise de Cahors, j u s q u ' a u moment où un pape du n° siècle
508 SAINT AMADOUR ET SAINTE VERONIQUE

confia la Gaule à un des plus illustres personnages de la c h r é ­


tienté à cotte époque, â S. P o t h i n .
C'est après la venue de ce grand saint avec les pouvoirs,
sinon avec le titre d'un chef hiérarchique par rapport a u x autres
évoques, que nous avons constaté les parœciœ déjà m u l t i ­
pliées en Gaule.
Cahors avait-il l'honneur, au moment du concile des Gaules,
en 196, d'être élevé au r a n g de parœcia ? Nous l'ignorons.
Ce qu'il y a de sûr c'est que s'il n'était pas parœcia, il était
rattaché à Tune de celles qui étaient constituées dans la Gel-
tique.
Parmi les pertes que l'on déplore, celle des listes épiscopales
doit occuper le premier rang. Pas un évèché de F r a n c e ne les
a complètes, pas même Lyon.
Nous avons pu reconstituer l'histoire de l'Eglise de Cahors
jusqu'au moment où la Gaule était sûrement divisée en
parœciœ ; c'est suffisant pour établir ses origines.
On comprend que la tradition ait conservé le nom des
premiers apôtres d'une contrée. Le culte, la reconnaissance,
l'admiration tout contribuait à graver leur souvenir dans la
mémoire des peuples. Comme nous l'avons déjà dit, il ne
devait plus en être ainsi dès qu'une succession régulière
uniformisait les personnages. Les listes d'évèques accompa­
E
g n a n t les comptes-rendus des conciles d'Afrique du 111 siècle
sont une preuve de ce que nous avançons. Elles sont exclusi­
v e m e n t composées de noms appartenant à des personnages
absolument tombés dans l'oubli.
e
De S.'Génulphe (n«) à S. Florent (iv siècle) on ne sait rien
de l'histoire de l'Eglise de Cahors.
Fut-elle persécutée ? E u t - e l l e ses martyrs ? C'est très pro­
bable. Nous avons déjà parlé de P u y - l e s - M a r t r e s . Il y a une
a u t r e indication, assez légère il est vrai, mais que nous ne
croyons pas devoir passer sous silence.
S. Grégoire de Tours donne à Marc-Aurèle le nom de Marc-
Antoine. M. Faillon fait observer, dans son ouvrage sur les
Saintes de Provence, que le persécuteur de chrétiens, Dèce,
était resté pendant tout le moyen-àge un épouvantail dans
certaines contrées. Pour le Quercy c'est Marc-Aurèle, sous un
LE CONCILE DES GAULES 569

nom dénaturé et dérivé de Marc-Antoine, Bergantouèno, qui


a joué ce rôle et qui était, encore naguère, en Quercy, ie
croque-mitaine des enfants.
r
Nous reviendrons sur cette question des martyrs du r siècle
en parlant de Clermont.
On a u r a i t s û r e m e n t été satisfait de nous voir fixer le moment
où l'Eglise de Cahors fut élevée au rang de parœcia. La
question serait, pour le but que nous voulons atteindre, presque
oiseuse. Du moment que nous constatons, par l'exemple de S.
Cénulphe, que Cahors était une localité assez importante pour
n
avoir un évoque dès lo n siècle, cela doit suffire. Que l'évêque
fut â poste fixe, ou puL être déplacé, cela n'influe en rien sur
les conséquences que peut avoir l'existence certaine et continue
d'une église, au point de vue de l'autorité des traditions.
Quand nous disons qu'une église, c'est-a-dire un groupe de
chrétiens, a existé â Cahors sans interruption depuis S.
Génulphe, notre intention n'est pas d'affirmer que le paga­
nisme avait disparu de la cité des Cadurques. II persista
certainement, et sans doute très vivace, dans cette ville brillante
et opulente, que nous avons vu commencer à se dessiner sous
l'empereur Adrien.
Il dut même y avoir lutte. Nous en trouvons la preuve dans
la construction du temple de Jupiter au milieu de la ville
nouvelle à une époque, d'après les données archéologiques, où
la cathédrale actuelle, d'après la tradition, dut échapper de
nouveau aux mains des païens.
Les superstitions du druulisme furent surtout difficiles à
déraciner, t a n t des villes que des campagnes. Il fallut com­
e
battre ardemment et longtemps. Au v n siècle S. Didier lui
livrait encore bataille. Dans Cahors les quatre chapelles qu'il
fit bâtir aux quatre points cardinaux en sont la preuve.
c
Si la Gaule reçut la foi au i siècle, si des églises existèrent
dans son sein pendant les persécutions et j e t è r e n t même un
certain éclat, il faut convenir cependant que c'est aux vigou­
r e u x efforts du magnifique épiscopat du v siècle, aux
contemporains de S, Martin qu'appartient l'honneur d'avoir
consolidé chez nous la religion chrétienne.
L'histoire des origines chrétiennes de la France serait
570 S A I N T AMADOUR. ET S A I N T E VÉRONIQUE

incomplète si Ton ne faisait pas e n t r e r en ligne décompte,


et pour beaucoup, cet élément.
Pour Cahors, certainement les épiscopats de S. Florent et de
S. Alytho doivent jouer un rôle qui fasse placer ces deux
grands saints à côté des S. Antonin et des S. Génulphe.
Tous les noms que nous venons de rappeler avaient paru
u n e fois ou l'autre au cours de cet histoire. La synthèse que
nous venons de faire, p e r m e t t r a de coordonner toutes les
notions déjà acquises et de les concentrer plus particulière­
m e n t a u t o u r de Roc-Amadour.
Nous voudrions avant de terminer cet article, redire égale­
ment un a u t r e nom, déjà connu, celui de S. Amator. évoque
d'Auxerre, contemporain de S. Florent. Cet évêque fit un
pèlerinage en T e r r e - S a i n t e et en rapporta les reliques de S.
lc
Cyr et de S J a l l î t t e sa mère. A son retour la dévotion à ces
deux saints gagna la France entière.
Quand, à Cahors, on changea les noms celtiques des montagnes,
l'une d'elle reçut celui de mont St-Cyr. Au pied de la montagne
était u n e chapelle dédiée à ce saint. Le village le plus
proche de la crête, en allant du côté de l'Orient, a le même
vocable.
A quelle époque ce nom fut-il donné à cette montagne ? T
a-t-il eu des relations e n t r e S. Amator d'Auxerre et S.
Florent ? Ce sont des questions qu'on ne peut résoudre mais
qu'il était bon d'indiquer en p a s s a n t .
D'après l'aperçu rapide que nous venons de donner, rien n'est
donc plus naturel que l'historique de l'évangilisation des
Gaules et en particulier de Cahors tel que le présente la
tradition.
Après avoir bien fixé sa place dans les origines de l'Eglise de
Cahors, nous allons, comme nous l'avons déjà annoncé, laisser
S. Amadour à la tête de cette chrétienté naissante et nous
t0
r e m e t t r e à la suite de S. Martial avec S Véronique.
XCIV

RODEZ ET M EN DE

N premier a r r ê t clu grand apotre, S. Martial, après avoir


tyM quitté le Quercy, se trouve marqué non loin de Rodez, par
l&b Notre-Dame de Geignac, autrefois Notre-Dame-des-Monts.
D'après la tradition. S. Martial dressa une croix en ce
lieu et construisit un petit oratoire en l'honneur de la T . - S .
Vierge. Il y déposa également un voile de soie ayant appartenu
à la Mère de Dieu. On l'y vénère encore. De pèlerinage
de Notre-Dame de Ceignac a joui d'une grande célébrité;
il est toujours très fréquenté.
Ceignac doit être considéré comme l'avant-poste, comme un
des premiers points d'attaque du paganisme chez les Ruthènes.
D'après la vie de S. Amans, longtemps après la venue de
S. Martial, ce peuple était encore adonné au culte de la Diane
impudique, de la Vénus gauloise, Ruth.
Le culte de la Diane pudique existait-il en même temps
dans la contrée? Le nom même des Rnthènes semblerait indi­
quer le contraire. Quoiqu'il en soit, tout montre que S. Martial
lit les plus grands efforts pour introduire parmi eux le culte de
la T . - S . Vierge.
Est-ce bienveillance de la part de l'apôtre? Est-ce parce que
les habitants de ces contrées ont été plus heureux et ont eu
moins à souffrir de l'invasion des barbares, toujours est-il que
le Rouergue est actuellement, dans nos contrées du Midi de la
France, l'endroit le plus riche en reliques précieuses de
la Reine du Ciel.
Nous dirons peu do chose du séjour de S. Martial chez
les Ruthènes. Nous appellerons seulement l'attention sur ces
objets, futiles en apparences, mais bien grands si on les consi­
dère avec les genre de la foi et de l'amour, que Rodez possède
encore, deux voiles la T.-S. Vierge, dont un servit à ceindre
37
572 S A I N T AMADOUR ET SAINTE VERONIQUE

Notre-Seigneur sur la croix, un soulier et une ampoule de


son lait.
S. Martial j e t a dans la capitale des Ruthènes les fondements
d'une église qu'il dédia à la T,-S. Vierge et qui est devenue la
cathédrale actuelle. Cette église fut reconstruite vers l'an 516
par révoque Dalmatius. Cet édifice s'écroula en partie le
16 février 1275. Cinq semaines a u p a r a v a n t , voyant que l'église
menaçait ruine on avait démoli l'autel principal.
Dans le massif de cet autel on trouva trois châsses remplies
do reliques Une pancarte faisait connaître celles que contenait
la chasse trouvée dans la partie supérieure, n'étaient les deux
voiles dont nous avons parlé et deux ampoules ou fioles
do verre, qui contenaient Puno du lait et l'autre du sang.
Le Saint-Soulier parait avoir été l'objet d'uno vénération
particulière avant la découverte des reliques mentionnées plus
haut. Un autel de l'ancienne cathédrale lui était dédié, s u i v a n t
un acte de fondation de septembre 1246. D'après cet acte
« les religieuses du couvent do Nonenque étaient t e n u e s d'en­
tretenir, devant l'autel de Notre-Dame du Saint-Soulier, une
lampe allumée, pendant l'Avcnt, le Carême, les fêtes de la
Sainte Vierge, celle des saints Apôtres, aux principales
solennités de Tannée, et du samedi soir au dimanche matin. »
D'après la tradition rapportée par Bernard de la Guionie et
tft
citée, page 306, S Véronique aurait déposé cette relique dans
la cathédrale de Rodez, au moment de sa consécration par
S. Martial.
« Ce soulier est de cuir noir doublé de blanc. Le cuir p r i n c i ­
pal parait avoir été verni. La semelle est formée du même cuir
que l'empeigne. La couture qui la réunit est pareille à celle
d'un habit. Au-dessus du soulier il y a une broderie de
soie rouge, verte et blanche. Il y manque actuellement les
deux tiers de la semelle ainsi qu'une partie de la pointe
de l'empeigne. A en juger par ce qui reste, la longueur totale
était d'environ vingt-huit centimètres, la largeur la plus consi­
dérable devait être tout au plus do sept centimètres (1). »

(1) Cotte citation est, comme la précédente, tirée de l'opuscule, Reliques


et ancien trésor de la cathédrale de Rodez, par M. l'abbé Vialetles, qui
nous sert rte guide dans ce passage.
RODEZ ET MENDE

D'après une bulle du 27 mai 1408, le voile qui servit à


ceindre Notre-Seigneur sur la croix, et par suite les autres
qui furent trouvées avec lui en 1275, sont un présent de
S. Martial.
Le texte de Bernard de la Guionie, rappelé plus haut, fait
0
donner le Saint-Soulier par S' Véronique. Cette confusion dans
le nom du donateur, nous la retrouvons â Mende, au Puy à
Clermont. A notre avis, les deux traditions doivent non-
seulement se concilier avec la plus grande facilité, mais faire
remarquer une certaine nuance dans l'historique de ces reli­
ques. — Elles furent données par S. Martial, mais elles avaient
tc
été recueillies par S'* Véronique. De plus S Véronique était
présente lorsque S. Martial lit le don et déposa ces reli­
ques dans les églises, au moment où il venait les consacrer.
Ce l'ait vient encore à l'appui de l'opinion que nous avons
plusieurs fois émise, que l'évangélisation des contrées du Midi
ne fut pas instantanée. Avant la dédicace des églises, elles
durent subir une évangélisation préliminaire. Seulement pour
le Rouergue, comme pour le Quercy elle ne dessine pas bien
dans la tradition. P o u r Mende et pour Clermont, il est facile
d'admettre qu'en se r e n d a n t du Puy à leur poste respectif
S. Front et S. Martial durent, en passant, j e t e r les pre­
mières semences de la foi. Pour Rodez et pour Cahors, il fallut
une venue spéciale de Limoges, ou l'envoi de disciples.
Dans l'ensemble de la tradition, Agen, Cahors et Rodez
semblent en retard sur les contrées voisines. Lorsque les
églises du Puy, de Monde, de Clermont, ont un évêque à leur
t è t e , (S, Georges, S. Sovérien, S. Austremoine), l'église d'Agen et
de Rodez n'ont qu'un p r ê t r e , Eustache pour Tune et Julien pour
l'autre. A Cahors tout s'efface devrnt le nom de l'ermite,
S. Amadour.
Nous savons par la vie de S. Austremoine de S. Projet, que
vers Tan 70, cet évêque devait étendre sa juridiction jusque sur
le Rouergue. Mais e n t r e 00, époque probable où le Saint-Sou­
lier fut déposé à Rodez et l'pn 70, sous quelle juridiction l'église
de Rodez se trouva-t-elle ?
Faudrait-il émettre l'opinion que l'ancien évêque de Césarée
fut chargé des deux contrées, du Rouergue et du Quercy,
574 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

et r a t t a c h e r Agen à P é r i g u e u x , comme semble l'indiquer la


tradition qui fait descendre S. Front jusque dans cette ville?
Nous n'osons le faire, mais cela uniquement par crainte qu'on
nous accuse de vouloir trop grandir notre saint.
On ne peut pas en efict refuser que pendant son séjour
au Val d'Alzou, S. Amadour ait été l'apotre de tout le territoire
occupé aujourd'hui par les départements du Lot, de la Corrêze
et do l'Aveyron. La discussion porterait donc sur une question
de date, de dignite et de localité s e r v a n t de siège épiscopal.
Le J u l i e n , prêtre, â qui fut confié l'église naissante de Rodez
est-il le même que S. Julien du Mans ? C'est très possible. Il n'y
a rien dans la vie de ce dernier saint qui s'y oppose ; l'exemple
de S. Firmin, d'abord évêque à Agen, puis évêque d'Amiens,
v i e n d r a i t à l'appui de cette manière de voir. Une tradition
v o u d r a i t que S. Julien du Mans fut Simon le L é p r e u x .
Nous laissous ces questions, comme toutes celles qui concer-
Phistorique de l'église de Rodez, à traiter à des plumes plus
autorisées que la notre. Nous ferons remarquer toutefois que
c
reculer le premier évêque de Rodez jusqu'au iv siècle est une
chose qui offre quelques difficultés.
Les reliques conservées depuis S. Martial jusqu'à nos j o u r s
Pr
prouvent qu'il y a eu à partir du i siècle, et constamment
depuis, des églises plus ou moins prospères dans le pays
des Ruthènes. Il est vrai que ces églises auraient pu être
r a t t a c h é e s à une parœcia ayant son siège hors de cette contrée.
Avant d'accepter cette solution, il nous semble cependant qu'il
serait bon de remarquer ce groupe que forment les quatre
églises cathédrales, dédiées à la T.-S. Vierge, Mende, Le Puy,
Clermont et Rodez. P a r m i ces quatre églises-sœurs, trois
a u r a i e n t été, dès les débuts du christianisme, régies par
un apùtre ayant le r a n g d'évêque. Pourquoi cette exception à
l'égard de la quatrième ?
Si l'on voit dans le choix des patrons d'église, fait par
les premiers apôtres des Gaules, une adaptation des dogmes
catholiques aux croyances druidiques, le groupe des quatre
églises en question indiquerait u n e contrée où le culte de
la Maïa a u r a i t eu une forme commune.
En déviant les attributs de la divinité et les conformant
UODEZ ET M EN DE 575
à leurs passions, les Gaulois firent de leur Maïa primitive ou
une déesse sanguinaire, PAndrasté, ou une déesse impudique la
Ruth ou PArdoino. Le culte de S. Etienne, du proto-martyr,
aurait été, suivant ce système, substitué aux superstitions
relatives au Mars et à la Bellone des Gaulois et le culte d e l à
Vierge t r è s - p u r e , aux abominations de la déesse, aux viles
passions.
j
Considérant 1< culte de Ruth, comme provenant d'une déri­
vation de l'antique croyance à la véritable Maïa gauloise, on
serait donc conduit, en acceptant cette opinion, à admettre que
le Rouergue et l'Auvergne, aurait été à une époque très reculée,
plus dévot encore que les contrées environnantes, à la Vierge
qui devait enfanter.
L'existence de cotte dévotion avec, presque toute sa pureté
aux confins du pays des Ruthènes, dans le Val d'Alzou, viendra
confirmer cette manière de voir.
Si nous continuons de suivre les pas de S. Martial et
e
do S' Véronique, de Rodez la tradition nous conduit à
Mende.
D'après la tradition de l'église de Mende, à peine arrivé en
Gaule, S. Martial consacra évèque un de ses disciples S. Sévé-
rien et le laissa aux pays des Gabales.
L'église de Mende a été certainement une des plus prospères
du Midi des Gaules. La liste de ses évêques est une des
e
plus complètes. Au n siècle brille S. Privât. Malgré cela nous
ne pouvons dire que quelques mots à peine sur elle. Plus que
dans toute autre contrée les ravages des barbares et des
hérétiques ont été pernicieux pour son histoire.
Tout se concentre autour de la statue de la Vierge Noire
dont l'origine se perd dans la nuit des temps. Une traditisn qui
pourrait ne pas être sans valeur la fait venir de l'Orient,
et avoir été à l'usage des moines du Carmel.
Dans cette statue on trouva en 1857, renfermé dans un pré­
cieux reliquaire, un rouleau de parchemin avec ces m o t s :
« Cheveux de la B . V. Marie ». On pense que ce sont ceux que
S. Martial déposa dans l'église qu'il consacra à Mende, en
fc
présence de S Véronique, et dont parle Bernard de la
Guionie.
XCV

IM P U Y KT CLERMONT

•4XR o u s voila de nouveau aux pieds de Notre-Dame de


France.
Lo Saint-Soulier, conservé dans la cathédrale du Puy, rattache
le
ici encore lo nom de S Véronique à ce pèlerinage célèbre.
P o u r qui aime Marie ce sont des souvenirs chers et précieux ;
mais pour nous, en ce moment, tout doit s'éclipser devant la
gloire et l'éclat dont a toujours joui cet antique sanctuaire,
sur les dalles duquel papes et rois sont venus tour à t o u r
s'agenouiller.
On connaît déjà l'origine de ce lieu béni. De son vivant la
T . - S . Vierge est venue elle-même se choisir cet endroit pour y
répandre ses grâces et ses faveurs. Nous l'avons établi ailleurs
(Ch. XLIV). A la voix d'une enfant a surgi Lourdes. A la
voix d'une femme se fonda ce colossal pèlerinage devant attirer
des affluences de peuples à nulle autre pareilles.
Pourquoi cet empressement? Pourquoi cet enthousiasme ?
Qu'on r e t i r e à Notre-Dame du Puy ses origines apostoliques,
s e r a - t - i l explicable ?
Qu'on les maintienne au contraire et l'historique de tout ce
qui s'est passé à travers les s i è c l e s dans cet illustre sanctuaire
devient d'une étonnante clarté.
Qu'elle est cette grande pierre sur laquelle apparaît la
T . - S . Vierge sinon un monument druidique ? Quels sont les
monuments qui ont précédés les édifices actuels, sinon des
monuments gallo-romains de la plus ancienne époque ?
D'après la tradition les premiers apôtres S. Georges et S.
F r o n t ne construisirent pas encore en ce lieu de chapelle ; ils
se contentèrent de l'entourer d'une h a i e . Maison l'an 220 sous
l'épiscopat de S. Vosy une apparition identique se reproduisit
LE PL" Y ET CLERMONT

et cet évêque fit alors élever le premier oratoire, et transporta


de St-Paulien au P u y le siège épiscopal.
Que signifie donc alors, v a - t - o n nous demander, cette con­
,e
sécration d'église faito par S. Martial en p n v e n e c de S
Véronique-
La ville du P u y est des plus pittoresques. Outre le mont
Corneille sur lequel est dressé Notre-Dame de France et à
coté duquel est bâtie la cathédrale, s'élance dans les airs
comme une aiguille, un bloc volcanique de 86 mètres de
hauteur, ayant 164 mètres de diamètre à la base et 65 mètres
au sommet. Sur la plate-forme est bâtie la chapelle de S.
Michel. La construction actuelle date de 1)65. Elle a remplacé,
dit-on, un ancien temple orale, de l'époque gallo-romaine,
dédié à Mercure.
11 existe également une chapelle dédiée à S. Clair, de for/ne
octogonale avec une ouverture circulaire au milieu de la
voûte. Ce monument aurait été, ou aurait remplacé, d'après
la tradition un ancien temple dédié à Isis.
N'ayant pas étudié personnellement ces deux édifices nous
nous contentons de rappeler ce que nous avons dit au sujet de
la cathédrale de Cahors.
Nous croyons que l'archéologie n'a pas dit son dernier mot
à leur sujet.
A notre avis c'est l'un de ces temples, au moins, qui fut
consacré au moment dont nous parlons, en présence de S"
Véronique, par S. Martial au culte du vrai Dieu. Nous n'ajou­
terons pas pour le moment d'autres considérations.
Le Puy a possédé lui aussi, avant la Révolution sa Vierge
Noire. Elle n'était pas la moins curieuse. Entourée de bande­
lettes sur tout le corps, elle avait les yeux peints et recouverts
de verre. S. Louis, prétend une version, l'aurait donnée au
P u y vers 1254. D'après une tradition elle serait venue d'Orient
et remonterait au moins j u s q u ' a u x premiers temps du c h r i s ­
tianisme. Elle fut brûlée en 1793.
Si, appliquant l'adage, oox popali, oox Dei* la voix du
peuple c'est la voix de Dieu, on faisait appel au témoignage
des foules, quelle effrayante approbation no trouverait-on pas
au sujet de Notre-Dame du Puy.
578 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VERONIQUE

Ce sanctuaire j o u i t de la faveur d'un grand pardon c h a q u e


fois que le j o u r de l'Annonciation coïncide avec le vendredi
saint. Ce privilège existait déjà de temps immémorial en 141S,
sous le pape Martin V. En 17S5, époque où eut lieu l'un de ces
grands pardons, les routes ne suffisaient pas pour les pèlerins,
ils étaient obligés de passer à t r a v e r s champs. Au grand pardon
de 1842 on compta plus de 150,000 pèlerins.
Malgré les merveilles que nous aurions à raconter sur Notre-
Dame du Puy nous sommes à notre grand regret obligé de
couper brusquement, de passer rapidement. Nous nous t r a n s ­
t0
portons à Clermont, dernière station de S Véronique.
Clermont possède trois sanctuaires dédiés à la T.-S. Vierge
et r e m o n t a n t a u x débuts du christianisme, Notre Dame
d'Entre-Saints, l'église cathédrale et Notre-Dame de Gloire.
Notre-Dame d'Entre-Saints dont on fait remonter l'origine
à S. Austremoine, se trouvait au milieu du cimetière c h r é t i e n
de la cité des Arvernes d'où lui vient son nom.
La Cathédrale aurait été bâtie sur l'emplacement de la
maison du sénateur Cassius, que S. Austremoine guérit au
moment où il se rendait à Bourges convertir cette ville, et y
laisser comme évêque S. Ursin. La vie de S. Austremoine
écrite au vu* siècle par S. Préjet donnerait comme parœcia à
S. Austremoine t o u t le territoire qui forma plus tard la
deuxième Aquitaine. D'après les traditions ce saint parait avoir
surtout évangélisé le centre de la France.
Cette même vie (Les Saints de F/wic<?,par Barthélémy), fait
dédier à S. Pierre la cathédrale, ce qui fixerait cette dédicace
à une époque postérieure à Tan 67. La tradition rapportée par
Bernard de la Guonîe et qui fait déposer des cheveux de la
1C
T.-S. Vierge à Clermont en présence de S Véronique devrait
dès lors, du moins à notre avis, se rapporter à la cérémonie
relative à l'inauguration de Notre Dame d'Entre-Saints et du
cimetière chrétien, cérémonie qui a u r a i t été antérieure à la
dédicace de la cathédrale. D'après la même vie, S. Austre­
moine gouverna l'église de Clermont 36 ans. En fixant
son arrivée vers l'an 44, il se serait retiré dans la soli­
tude, ou serait mort vers l'an 80 de notre è r e . Toutes ces
dates peuvent concorder entre elles e t v i e n n e n t encore justifier
LE P U Y ET CLERMONT 579

notre opinion des allées et venues successives de S. Martial.


Les cheveux de la T.-S. Vierge déposés à Clermont par
te
S. Martial et S Véronique ont disparu à la Révolution.
Le sénateur Cassius, dont nous avons parlé, devint prêtre et
m o u r u t m a r t y r avec S. "Victorin prêtre païen converti. La t r a ­
dition ne Jixe pas la date de leur mort mais elle porte à six
mille deux cent soixante le nombre de leurs compagnons. (Les
saints de France, vie de S. Cassius).
Au sujet de ces martyrs nous no pouvons passer sous silence
la découverte faite aux Martres tPuy-de-Dôme) vers le milieu
dusiècle dernier (Mercure de France, avril 1850) et dont Rome
elle-même ne nous fournit pas d'exemple. C'était le corps d'un
enfant de dix à douze ans. Il fut trouvé dans un sarcophage de
pierre grise et poreuse, à un pied sous terre dans une prairie
basse et humide.
<a On l'avait recouvert (ce corps) d'une couche de matière
étendue sur toute la surface, et qui lui avait donné une petite
teinte j a u n e . Par-dessus était un lit d'étoupes fort mince, puis
u n e toile très fine qui enveloppait les étoupes ; puis des ban­
delettes roulées pour contenir la toile. Les pieds et les mains
étaient enfermés à nu dans des sachets pleins d'aromates, et la
t è t e dans une coiffe qu'on crut être une peau préparée. En cet
état le j e u n e mort ressemblait à un enfant emmaillotté... Pour
dernières enveloppes, il avait deux suaires, l'un intérieur et
de la plus grande finesse ; l'autre extérieur, d'une toile g r o s ­
sière et tissue en forme de nattes. Tous les linges, ainsi que
les bandelettes et les étoupes, étaient imprégnées d'une subs­
tance aromatique... Les oreilles, la langue et toutes les parties
du visage n'avaient subi aucune altération. Les lèvres étaient
fraîches et vermeilles, les mains blanches et potelées... les
yeux, conservaient le brillant et la vivacité qu'ils ont dans
l'homme vivant. » •
Le corps embaumé à la manière juiac, suivant la méthode
de l'époque où vivait. Notre-Seigneur Jésus-Christ, prouve
d'une manière irréfragable que des juifs parti* d'Orient a v a n t
l'an 70 étaient venus faire connaître cet usage palestinien.
XOVI

SOULAC

ANS les articles précédents il a été constamment question


*jni consécrations d'églises. On a voulu voir dans ce fait,
(CJ5^ rapporté par les traditions, une objection sérieuse à leur
authenticité. Il est nécessaire de bien expliquer le sons qu'il
faut donner â cette cérémonie.
S'agit-il d'une consécration avec les formes et les rites
observés aujourd'hui ?
Sans vouloir e n t r e r dans de longues discussions techniques
nous ferons simplement abserver qu'au témoignare du pape
Innocent I (402-417), u n e liturgie, e n t r a n t dans le détail
du culte, fut établi par S. P i e r r e . Cela ressort de la lettre de ce
pape à Décentius, évêque de Gubbio : « Qui ignore ou qui peut
» ne pas se r e n d r e compte, trouve t-on dans ce document, que
> tous doivent observer ce qui a été livré à la tradition
» de l'église romaine, par Pierre, le prince des Apôtres, et qui
» se conserve encore maintenant. On ne doit ajouter ou i n t r o -
» duire rien qui n'ait autorité, ou dont on ne trouve ailleurs
» ^des exemples. Surtout lorsqu'il est manifeste que dans
» toute l'Italie, les Gaules, les Espagne, l'Afrique et la Sicile, et
» les iles intermédiaires, personne n'a fondé des Eglises si ce
» n'est ceux que le Vénérable P i e r r e , ou ses successeurs éta-
» blirent évêques. (Act. Conc. tome I).
La clarté de ce t e x t e devrait lever toute difficulté. Que
er
les cérémonies n'aient pas eu au i siècle l'ampleur qu'elles ont
ont aujourd'hui, c'est possible. Mais nous ne voyons pas p o u r ­
quoi, du moment que chez les Romains et chez les Juifs, le j o u r
de la dédicace d'un temple était un grand j o u r de fête, il
n'en aurait pas été de même chez les Chrétiens. D'autant plus
que, d'après le chapitre VI de la vie de S. Martial, attribuée à
SOULAC

Aurélién, le terme de consécration d'église devrait signifier la


fête populaire qui accompagnait la dédicace de Pôglise, plutôt
que la cérémonie proprement dite, connue aujourd'hui sous ce
nom. Dans cette fête et dans son anniversaire annuel, nous
sommes., là encore, en présence d'un usage païen que l'église
catholique adopta et sanctifia.
Il y a un a u t r e fait que nous voulons faire ressortir. En criti­
quant les diverses traditions, l'on voit facilement que Pon
a confondu la consécration de l'église, devenue plus tard
église cathédrale, avec la consécration d'une cathédrale, c'est-
à-dire avec rétablisement d'une cathédrale, d'une chaire
épiscopale, autrement dit, rétablissement d'un êvèche, d'une
parœcia.
Dans les débuts du christianisme, on voit bien nettement se
dessiner en Gaule quatre parœeia* : la Celtique avec
S. Martial pour évèque ; la Provence, avec S. Trophime ; L'Aqui­
taine, avec S. S a t u r n i n ; et la Gaule-Belgique, avec S. Savi-
nien. La Germanie ne forma qu'une parœcia, dont S. E u -
chaire fut le chef. A ce moment, les chefs-lieux ecclésiastiques
de ces parœcia\ Limoges. Arles, Toulouse, Sens, Trêves, ne
ne sont pas essentiellement les mêmes que les capitales
des provinces civiles.
Ces évèques étaient à poste fixe, et avaient un territoire
déterminé, c'est-à-dire que, à part S. Martial qui était chef de
mission, chacun d'eux était exclusivement attaché à l'évangé­
lisation du vaste territoire qui lui était confié. En second lieu,
qu'elles que furent ses pérégrinations, qu'elle que fut la ville
qu'il habitât, il restait toujours l'évêque du siège épiscopal pour
lequel il avait été désigné. Qu'il fut en Espagne ou dans l'Aqui­
taine, S. Saturnin était toujours l'évêque de Toulouse.
Nous nous sommes permis au courant de l'ouvrage de donner
à deux de ces évèques, le t i t r e de métropolitain. C'était le seul
moyen de se faire comprendre et de sauvegarder les froisse­
ments d'amour-propre. De fait, par rapport à leurs chorévê-
gues, S. Martial et S. Trophime étaient des métropolitains.
Scientifiquement ils étaient àesparœci, ou évèques proprement
dits, leurs disciples n'étaient que des chorévèques.
Fixer un chorévèque dans une contrée, a-t-il été de la part
582 S A I N T AMADOUK VIT S A I N T E VKU'INIQOK

de S. Martial un acte par lequel il désignait cet endroit comme


le territoire d'une future parœcia! En ce point réside la
délicatesse de la question. Il faut répondre oui, en f a i t ; e t non,
au point de vue historique.
An sujet des termes à poste Jlce, que nous avons souvent
employés et que nous avons précisé un peu plus haut, il ne faut
pas croire que pour des raisons sérieuses, Tévêquc ne put s'ab­
senter et quitter momentanément sa panceta.
Bien plus, on les voit même, pour des motifs t r è s graves,
changer â cette époque de parœcia. C'est ainsi que S. Denys,
après avoir dirigé la parieciu d'Athènes, fut désigné comme
chef de mission en Gaule.
0r
Au i siècle il faut prendre ces termes à poste j],re et terri­
toire déterminé dans le sens large que devait nécessairement
comporter l'état de la religion à ce moment-là, même après un
commencement d'organisation.
En continuant de critiquer la tradition, on est porté à
J
se demander, si du vivant même de S. .Martial, il n y eut
1
pas un morcellement des grandes parœcia . Dans la vie
de S. Austremoine, S. Prejet dit que cet évêque, à un moment
donné, « fut l'illustre prédicateur de la seconde Aquitaine et
» son principal maître. (Ch. II). »
La consécration dans cet intervalle de temps, d'une église à
Clermont, en l ' h o n n e u r de S. P i e r r e , fixe pour ce fait une épo­
que postérieure à Pan 67. A ce moment, de 67 à 80, on voit
S. Austremoine surveiller plus spécialement l'évangélisation
de l'Auvergne, du Berry, du Quercy et du Rouergue, et placer
un de ses disciples, S. Ursin, sur le siège épiscopal de Bourges.
Bordeaux à cette époque, avait pour évêque le Sigcbert des
Actes de S. Amadour converti. Bordeaux était-il chef-lieu
de parœcia ?
D'après ce qu'on lit dans la vie de S. Austremoine, par
S. Prejet (ch. II), vers l'an 70, on voit se détacher de la grande
parœcia de Celtique, le territoire évangélisé par ce saint. A ce
moment S. Front était mort.
Faut-il laisser S. Martial parœrus unique, du reste de
la Celtique? Ou bien faut-il admettre un troisième centre
à Bordeaux?
SOULAC 583
L'absence pendant cetle période d'un personnage remarqua­
ble ayant formellement laissé un nom, nous fait hésiter et
nous empêche d'admettre cette opinion.
Bordeaux, au temps de S. Martial, dut avoir son église et son
cliorêvèquc à l'instar de Mende, le Puy, Périgueux, etc., mais
il ne fut pas parœcia proprement dite.
Bien que la liste des premiers évèques de Bordeaux soit
totalement perdue et que le premier évéque de cette ville, cer­
tainement connu, soit Orientalis (304), nous pensons cependant
que Bordeaux fut de très bonne heure un chef-lieu de
parœcia. Nous croyons même ne pas trop préjuger en disant
que c'était l'opinion de dom Piolin (Suppl. à la vie des saints,
oO juin).
S'il devenait impossible de considérer ritjoureusemcfU
S. Martial comme le fondateur dos évèchés de Bordeaux et de
Cahors, il est toujours affirmé par la tradition que ce grand
saint vint bénir les chrétientés naissantes do ces deux villes et
qu'il regarda ces troupeaux comme faisant partie de son
bercail, c'est leur père dans la foi.
te
S Véronique a fini sa carrière apostolique. Rentrée dans
le Bordelais, elle va se r e t i r e r définitivement et pour tou­
j o u r s dans son ermitage de Soulac. D'après la tradition, elle
avait à ce moment disposé de tous les précieux souvenirs
qu'elle avait apporté de Palestine, ne gardant pour elle que le
seul lait de la T . - S . Vierge.
Nous n'entrerons pas dans les discussions relatives à cette
relique. Pour bien j u g e r des choses, il faudrait se transporter
er
en Orient, savoir quelles étaient les coutumes du i siècle
et penser comme devait penser la virginale Mère de Dieu
à l'égard de son B'ils.
Cette relique n'est pas plus inexplicable que les fioles de sang
trouvées aux catacombes. La seule chose qu'il faudrait scienti­
fiquement a d m e t t r e , c'e^t l'addition, dans l'ampoule, do l'une
dos matières antiseptiques si connues en Orient à cette époque,
telles que l'huile de cèdre. Ces substances avaient la propriété
de permettre aux matières organiques de se dessécher sans
se putrifier.
XCVII

ROMK

Çfr^ Y A N T laissé à Soulac son épouse livrée à l'oraison et la


ijV- contemplation le bien h e u r e u x Amadour sur le conseil
ty&et le précepte du b i e n h e u r e u x Martial se rendit à Rome et
» visita le bienheurenx P i e r r e , prince des Apôtres. L'apôtre
» Pierre e n t e n d a n t les merveilles que le Seigneur avait
» opéré dans les régions de l'Occident au moyen du bienheu-
> reux Martial, rendit de grandes actions de grâce au Sauveur.
» Le b i e n h e u r e u x Amadour resta dans la ville de Rome avec
» le b i e n h e u r e u x Pierre, pendant deux ans. Il vit comment
>> P i e r r e fut crucifié et Paul décapité. De retour à Limoges il
» offrit au b i e n h e u r e u x Martial une tunique de la b i e n h e u -
» reuse Vierge, du sang du p r o t o - m a r t y r Etienne et beaucoup
» d'autres reliques que lui avait confiées le bienheureux
» Pierre ainsi que des reliques du sang du b i e n h e u r e u x
» Pierre qu'il avait recueillies, un de ses clous et la c e i n t u r e
» dont il se servait. » (Actes de S. Amadour, suite).
Ce voyage de S. Amadour à Rome vers l a n G5 donne la s o ­
lution d'une difficulté relative à la relique si précieuse d e l à
,c
S Face, vénérée à Rome. Les traditions de l'Italie disent que
0
« la Sainte-Face fut laissée au pontife Clément par S' Véro­
nique elle-même ». (Page 313).
Nous avons déjà annoncé (page 314) la solution de la diffi­
culté. Nous allons définitivement l'élucider.
Sur la fin de sa vie S. P i e r r e , avancé en âge, se déchargea
en partie du gouvernement de la Chrétienté sur trois de ses
disciples qu'il s'était choisis, Clément, Lin et Anaclet.
S. P i e r r e fit sacrer S. Clément pour lui succéder sur le siège
de Rome et par suite dans le gouvernement de la Chrétienté.
* Ainsi la qualité d'Evéque de Rome entraînait celle de pasteur
ROM li 585

» universel, et P i e r r e devait laisser l'héritage des clefs divines


» à celui qui occuperait après lui le siège que lui-même occu-
» pait au moment de sa mort. > Ces paroles sont de l'illustre
ta
dom Guéranger C Vicfïc S Cécile paye 81), auquel nous em­
pruntons ce fait préférant ces lignes aux textes des Grands Bol-
landistes ; car le savant bénédictin appuie les affirmations du
Liber Pontijicalis du témoignage de Tertullien et de S.
Epiphane.
le
Nous avons vu S Véronique distribuer aux églises d'Aqui­
taine toutes les reliques et ne garder à Soulac qu'une partie du
lait de la T.-S. Vierge. Nous avons fait rapporter et conserver
le
en Gaule par n o t r e sainte le voile de la S Face. Elle ne l'a
plus à Soulac. Q i f e s t - i l devenu ?
Elle vient de se dessaisir encore de ce dernier souvenir, le
plus précieux. Elle a fait ce dernier sacrifice ; mais elle ne l'a
fait qu'en faveur de l'Eglise-mère de la Chrétienté. Elle en a
fait un don d'une manière précise et spéciale à l'Eglise de
Rome dans la personne de S. Clément, son évèque désigné.
S . Amadour dans son voyage â Rome l'an 05 exécuta les
volontés de son épouse.
C'est le moment de nous prononcer définitivement sur une
t0
a u t r e question. Est-il bien certain, absolument sûr, que la S
Véronique de Soulac, la même que celle du Calvaire, ne soit
pas aussi Phémorroïssft de l'Evangile ?
On nous permettra de dire toute notre pensée. Le passage
d'Eusèbe que l'on oppose à cette identification n'est pas con­
cluant, au contraire il devrait être un obstacle.
Eusèbe rapporte (Livre VII chapitre XVIII) que de son temps
on montrait à fésarée do Philippe, ou Panéade, ville située à la
source du Jourdain deux statues de bronze, dressées par l'hé-
morroïsse, qui a u r a i t ainsi été païenne ot syro-phénicienne.
L'une des s t a t u e s placée sur une haute pierre, représentait
« une femme tombant â genou et les mains tendues en avant à
» manière d'une personne suppliante. » — « Tmaginem mulin-
» ris in gen u a procumbentis, ac manus ante se extendentis
» ad morem supplicantis. »
Il suffit de lire le t e x t e sacré pour voir que la tradition avait
confondu la chananéenne, formellement nommée syro-phéni-
586 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

a r
cienne P l'Evangile (Marc VII, 26. — Matt. XV, 22; avec
l'hémorroïsse.
D'après les trois évangélistes, qui en parlent, l'hémorroïsse
a r r i v a p a r - d e r r i è r e , rétro ;Matt. IX, 20 —- Marc V, 27 — Luc
VIII, 44) et pour ainsi dire furtivement. La syro-phénicienne
au c o n t r a i r e , supplie Notre-Seigneur d'abord debout et dehors
(Matt. X V , 22). Le Sauveur e n t r e dans une maison (Marc VU,
24) ; elle y pénètre aussi V. 25), et se prosterne à ses pieds,
(Marc VII, 25 — Matt. XV, 25).
La d e u x i è m e statue représentait Notre-Seigneur d o n n a n t la
main à la suppliante et la relevant. Ce geste peut s'appliquer
aussi bien, et peut-être mieux, à la s3To-phénicienne qu'à
l'hémorroïsse.
On p o u r r a i t j o i n d r e à cela une a u t r e considération celle de
la distance. Quand Notre-Seigneur exauça la Syro-phénicienne
il était, dit l'Evangile, dans les environs de Panéade, v e n a n t
du pays de Tyr et de Sidon. L'hémorroïsse au contraire fut
g u é r i e sur les bords du lac de Tibériade à GO kilomètres, au
m o i n s , des sources du Jourdain.
L a statue signalée par Eusèbe comme représentant l'hémor­
roïsse n e supporte pas la critique.
L'auteur des Actes de S. Amadour a été, selon son habitude
très p r u d e n t . Il ne s'est pas prononcé. Il a employé des ternies
généraux qui peuvent s'appliquer aussi bien à l'hémorroïsse
q u ' a u x a u t r e s malades dont parle S. Marc (ch. VI, 56) et
qui étaient guéris en touchant la frange du vêtement du
Sauveur.
Nous croyons que la tradition orientale que nous venons de
prendre en défaut, doit être sacrifiée et qu'il y a lieu de r é p r e n ­
dre l'ancienne tradition des églises latines consignée dans le
bréviaire ambroisien et a u t r e s documents (page 17, note 1).
On pourrait soulever deux objections. L'évangile dit que
l'hémorroïsse avait employé t o u t e sa fortune pour se soigner.
Peut-on alors faire de Véronique l'épouse de l'opulent Zachée ?
Nous ferons observer que chez les Hébreux, peuple polygame,
la fortune de la femme était absolument distincte de celle du
mari, et que d'autre part, suivant les coutumes hébraïques,
elle n'avait pu dépenser que son avoir mobilier.
ROME 587
La deuxième objection se trouverait dans la nature de la
maladie et les prcscriplions de la loi mosaïque. Nous ne pen­
sons pas que l'on puisse déduire do cela l'impossibilité de voir
l
S ° Véronique mêlée aux groupes des saintes-femmes. On de­
vrait au contraire, dans les prescriptions de la loi mosaïque,
trouver peut-être l"un des motifs de la facilité avec laquelle
,p
S Véronique put se séparer de Zachée et devenir la compagne
assidue de la T. S. Vierge pendant la vie apostolique de
Notre-Seigneur.
Nous venons de lier définitivement Soulac avec Rome ; lions
encore Rome avec le Midi des Gaules.
C'est dans les années qui précédèrent sa mort qu'il faut
placer le voyage de S. Paul dans le Midi des Gaules et jusqu'en
Espagne.
Ecoutons S. Jérôme au sujet de ce voyage. « L'apôtre des
» nations le sublime P a u l , s'elança en conquérant et sillonna
» la t e r r e . II prêcha l'Evangile depuis Jérusalem jusqu'en
» Illyrie, et de là jusqu'en Espagne : » fComm. in Amos. ch.
V.). — « Des navires étrangers le transportèrent en Espagne
» dit le même a u t e u r . » (Comm. Isaïœ, ch. II).
Nous pensons que c'est au retour que S. Paul visita les
chrétientés du Midi des Gaules.
Pendant son séjour à Romo S. Amadour aurait, d'après
certaines traditions, visité S. Pierre dans sa prison. Au
premier abord cela semble difficile.
La prison Mamertine, où fut enfermé S. Pierre se compose
de deux cachots souterrains superposés. On ne descendait
qu'au moyen de cordes dans le cachot inférieur où fut mis le
Prince des Apôtres. L'abord devait en être bien difficile. Il faut
toutefois tenir compte des traditions relatives à S. Processus
et à S. Martinien.
Ces deux saints, geôliers d e S . P i e r r e , furent convertis par
lui dans sa prison. On montre la fontaine que le Prince des
Apôtres fit jaillir miraculeusement auprès de la colonne où il
était enchaîné, afin de pouvoir les baptiser.
Ce serait, par conséquent, grâce à S. Processus et à S. Marti­
nien que S. Amadour a u r a i t pu parvenir jusqu'au Prince des
Apôtres, pendant son séjour dans la prison Mamertine.
as
XOVIII

l.A SAINTK-BAUMK

çÇ*^j quelques lieues d'Arles, e n t r e Nice, Marseille, Avignon


c
iA et la Méditerranée, est une montagne haute d'environ
trois mille pieds au dessus du niveau de la mer. De cette
masse imposante, s'élance une crète de rocher â pic d'environ
mille pieds d'élévation, sur dix mille de large. Dans le cœur de
ce rocher et â plus de 2,800 pieds de hauteur, s'ouvre une large
et profonde grotte, en forme de four et dont l'ouverture
r e g a r d e l'Occident.
» On y arrive péniblement par des sentiers de création rela­
t i v e m e n t récente. Devant l'ouverture de la caverne, un a v a n ­
cement de rocher forme un petit espace plein. A gauche
en e n t r a n t et vers le milieu de la grotte, s'élève de quelques
pieds un rocher oblong qui va s'abaissant vers l'intérieur de la
g r o t t e jusqu'au niveau du sol. E n t r e ce rocher et la grotte
se trouve une belle source, t r è s fraîche au toucher, très
agréable au goût, qui ne tarit et ne déborde j a m a i s .
» Lorsque le voyageur est parvenu à la grotte, il se voit
comme suspendu au milieu des airs à une élévation qui
fait frissonner les personnes peu habituées â un pareil specta­
cle. De la grotte, on monte par un chemin p i e r r e u x , fort
incommode, et bordé d'arbres, â une petite chapelle (le Saint-
Pilon) bâtie au h a u t du rocher et sur le bord même. Ce rocher
étant comme taillé à pic, le précipice qu'on a au dessons, des
deux côtés, présente un aspect affreux.
» La vue est â peine arrêtée par quelques arbustes qui se sou­
tiennent péniblement dans les fentes du rocher, uniquement
fréquenté par les hirondelles et les oiseaux de proie. Plongé
jusqu'au bas, le regard se trouve h e u r t é par des masses é n o r ­
mes de pierres détachées de la montagne et entassées pêle-mêle
LA S A I N T E - B A U M E 589

les unes sur les a u t r e s . Dans la plaine on découvre une magni­


fique forêt dont les arbres séculaires présentent l'aspect d'une
riante p r a i r i e ; et on ne peut se figurer que cet immense tapis
de verdure soit formé par les cimes de chênes, d'ifs, d'érables
d'une prodigieuse hauteur.
» C'est dans cette montagne, au cœur de cet immense rocher,
qu'est la grotte de Sainte-Magdcleine. Cette grotte est appelée
la Sainte-Baume. (Biographies évangéliques par Mgr Gaume,
tome I, page 371).
» La bienheureuse Marie-Magdeleine, qui désirait vaquer à
la contemplation céleste, et goûter plus pleinement la meilleure
part qu'elle avait choisie, se transporta, par l'ordre du
Seigneur, dans une solitude escarpée, dans un lieu qui lui avait
été préparé par la main des anges, et y demeura l'espace
de trente a n s , inconnue à tous les hommes, nourrie seulement
d'aliments célestes, occupée à prier et à louer le S a u v e u r . . .
» Demeurant donc sans cesse dans cette crypte, elle était
élevée dans les airs, sept fois par jour, par les mains des anges,
et entendait corporollement les concerts des chœurs célestes, qui
publient dans la suavité de leurs chants les louanges de
(c e
leur Créateur. (Vie latine de S Magdeleine, v ou vi siècle).
tB
On ajoute qu'au bout de trente ans, S Magdeleine fut enfin
transportée par les Esprits célestes et déposée au lieu appelée
le Saint-Pilon. De là elle se rendit a un endroit qui se nomme
aujourd'hui Saint-Maximin. La sainte y reçut la sainte commu­
nion des mains de S. Maximin et expira aussitôt après.
IC
P e n d a n t que S Magdeleine séjournait dans la grotte
, r
de la Sainte-Baume, S Marthe vivait à Tarascon au milieu
d'une communauté de femmes qu'elle avait formée. D'après une
tradition respectable Claudia Procla, l'épouse de Pilate, en
aurait fait partie après le suicide de son mari.
lP
S Marthe rendit son àme à Dieu, huit jours après sa sœur
Magdeleine, en présence de S. F r o n t , évêque de P é r i g u e u x
miraculeusement transporté auprès de son lit de mort.
tc
Les reliques de S Magdeleine furent profanées à la Révolu­
tion. On ne possède plus que le chef, un avant-bras et
,c
une touffe de cheveux. Celles de S Marthe furent préservées.
L'église de Roujan au diocèse de Montpellier, possède un bras
590 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

de cette dernière sainte dans un merveilleux état de con­


servation.
Devons-nous laisser le lecteur sous l'impression des objec­
tions faites par S. Grégoire de T o u r s , et rapportées précédem­
ment (page 440).
Non, le tombeau d'Ephèse ne contenait pas le corps de
la vraie Magdeleine de l'Evangile. Cela ressort de la lettre
de Polycrate dont nous avons parlé ;page 550}, au sujet de la
,c
question pascale. Si S Magdeleine était morte à E p h è s e ,
il l'aurait s û r e m e n t nommée.
Quant à la distinction que S. Grégoire de Tours semble avoir
faite de Magdeleine et de Marie, sœur de Marthe, elle ne
dut pas j o u i r d'ue grande autorité. Un des successeurs de S. Gré­
goire sur le siège épiscopalde Tours, Chrodebert (653) donne/b/'-
mcllement Marie-Magdeleine comme la pécheresse de l'Evan­
gile et la sœur de Marthe et de Lazare. (Op. S. Lëonis.
Quesnel, tome II, page 489).
Nous avons laissé à Rome S. Amadour, pour j e t e r un dernier
coup-d'œil sur la Provence. Il d u t saluer Marthe en se r e n d a n t
auprès de Saint Pierre. A son r e t o u r les deux sœurs ne seront
plus de ce monde. Il ne trouvera que Lazare, martyrisé plus
t a r d , sous Domitien.
S. Amadour dut rester très longtemps à Rome. Ses Actes
le font vivre deux ans avec S. P i e r r e , et, d'après la tradition, il
n'aurait pas été de retour en Gaule avant l'an 70. Le grand âge
de Notre Saint (plus de 90 ans) explique la longueur de
ce séjour et la lenteur du r e t o u r . — Il y a également u n e a u t r e
raison.
Sous le règne de Néron, un soulèvement eut lieu en Gaule,
suscité par le propréteur d« la Lyonnaise, Jules Vindex.
Jusqu'au règne de Vespasien, la Provence fut en feu. Cette
révolte est, à notre avis, l'une des raisons pour lesquelles Lyon
e r
et Vienne furent moins favorisés, au I siècle, au point de
vue du christianisme que Arles et Marseille. De 04 à 68, les
deux premières villes furent le boulevard de l'insurrection.
S. Amadour dut rester à Rome au moins j u s q u ' à l'avènement
de Vespasien, et assister à l'intronisation de S. Lin, premier
successeur de S. Pierre.
LA SAINTE-BAUME 591
On se demandera, peut-être, pourquoi S. Clément, désigné par
le Prince des Apôtres comme évoque de Rome, no figure pas le
second dans le catalogue des papes. Dom Guéranger, dans
Sainte-Cécile (pago 8 1 \ donne pour raison la modestie de
S. Clément, la priorité de S. Lin dans Pépiscopat et un
commun accord entre S. Clément, S. Lin et S. Clet.
Au cours des démonstrations, nous avons tenu à ne fournir
que des preuves, autant que possible, inattaquables. Nous avons
expliqué le don par testament de la Sainte-Face fait par
,e
S Véronique à S. Clément, au moyen du choix que S. Pierre,
de son vivant, avait fait de ce disciple pour son successeur.
Nous ne devons pas cependant passer sous silence l'opinion qui
fait de S. Clément, le deuxième successeur de S. P i e r r e .
Dans son remarquable ouvrnge, Sainte-Cécile, que nous
avons plusieurs fois cité, et qui, comme méthode nous a servi
de guide, dom Guéranger se prononce nettement (page 97), et
donne dans leur ensemble les preuves, d'après lesquelles,
S. Clément dut succéder à S. Lin. Ce dernier é t a n t resté Sou­
verain Pontife quelques mois à peine, S. Clément serait monté
sur le trône pontifical le 23 septembre 67.
D'après cette opinion, S. Amadour, avant de quitter Rome,
aurait purement et simplement, remis la Sainte-Face à S. Clé­
10
ment, alors pape, conformément aux volontés de S Véronique.
Cette même opinion, au point de vue de l'Evangélisation des
pp
Gaules au i siècle, serait très avantageuse. Dans ce cas, les
dates établiraient que la mission dyonisiaque aurait été
envoyée en Gaule pour se substituer à la mission martialienne,
pour remplacer les apôtres vieillis ou disparus, et non pour
commencer une mission nouvelle. Les diverses missions s'en­
trecroiseraient plus facilement.
xcix

ZA CÎH EU

YANT donc reçu un grand nombre de reliques, de celles


qu'il avait apportées â S. Martial, et la susdite Véronique
étant morte, S. Amadour établit deux ermitages prés de
» Mortagne, savoir l'un e n l'honneur de la bienheureuse
» Vierge et l'autre en l'honneur de l'apôtre P i e r r e . Il établit
» là des solitaires devant servir le Seigneur, plus pleinement
» instruits de la foi chrétienne, ornés d e l'éclat des bonnes
» moeurs et des vertus sacrées. Lui-même, il illumina cette
» contrée par les enseignements de sa prédication et les bons
» exemples de sa conversation. y>
« P r o g r e s s a n t donc de v e r t u en vertu, afin qu'il gagnât
» ailleurs d'autres peuples au Seigneur, il se dirigea vers les
» abîmes d'un a u t r e ermitage, à savoir vers une vallée p r o -
» fonde, cernée de rochers, terrible et sauvage. Cet homme de
» Dieu portant donc avec lui beaucoup de reliques et peu de
» pains, désirant plaire à Dieu, prépara une habitation sous une
» concavité de rocher dans la susdite vallée du territoire des
» Cadurques, lieu que le Seigneur tout-puissant purgea, dès ce
» moment, de toute sorte de bètes sauvages et rapaces, ce qui
» porta dans tout le voisinage autant la joie que la stupeur.
» Quant à lui, serviteur fidèle et prudent, il enseignait à ceux
» qui lui rendaient grâce, à rapporter la gloire à Dieu, qui a
» la puissance, non seulement sur les hommes et les animaux,
» mais encore sur toute chose créée. Il formait à la foi catholi-
» que les peuples qui affluaient, non-seulement des contrées
» voisines mais encore des lienx éloignés. Le Saint construisit
» donc sous la concavité du susdit rocher une chapelle, petite
» comme dimension, et pauvre comme construction, mais riche
» des trésors des saintes reliques, célèbre et fameuse par sa
ZACHÉE 593

» fertilité, en miracles. Dans cette chapelle, vaquant aux


» j e û n e s , aux veilles et aux oraisons, il devint si célèbre dans
» tout le voisinage, que les peuples de cette contrée, bien que
» cruels, sauvages et indomptables, accouraient à lui dans
» leurs nécessités, et l'implorant fidèlement, lui demandaient
» ses prières avec des larmes et des soupirs.
» Mais le bienheureux Amadour progressant de jour en j o u r
» dans ses saintes résolutions, rempli de piété, plein de misé-
» ricorde, zélé dans la prédication se montra également
» consolateur éloquent des affligés, constructeur d'églises,
» partisan de l'abstinence, chaste de corps. Il était sobre en
» toutes choses et parfait dans l'œuvre du bien ; le Christ r e s -
» plendissait sans cesse dans sa bouche et l'Esprit-Saint dans
» son esprit. Plein donc de ces vertus et d'autres encore, il fut
» affligé par la fièvre ; connaissant son appel par révélation
» du Saint-Esprit, il se fit porter dans l'oratoire de la bienheu-
» reuse Marie qu'il avait construit. Muni de la réception des
» divins Sacrements, i n s t r u i s a n t ses Frères de l'observance de
» la religion et de la charité mutuelle qu'ils devaient avoir,
» répétant souvent entre leurs mains et dévotement A v e
*> ^ 3 ï o E ' ï a , il s'envola heureusement vers le Christ, le XIII des

» calendes de Septembre. » (Actes de S. Amadour, suite et


fin).
Avant de se r e t i r e r au Val d'Alzou S. Amadour revint quel­
que temps dans le Bordelais.
tc
S Véronique avait rendu son âme à Dieu Tan 70, d'après la
t r a d i t i o n , par conséquent à l'âge de 96 ans environ (voir page
88). A ce moment S. Amadour devait être centenaire. Il ne faut
pas que cette longévité étonne. On signale de nombreux cas
semblables à cette époque, même parmi les païens. Nous nous
contenterons de citer les noms de S. Jean l'évangéliste et de
Siméon évêque de Jérusalem, morts tous deux à l'âge de 120
ans, et ce dernier martyrisé. Le grand âge des premiers disci­
ples a été comparé, avec j u s t e raison, à celui des premiers
patriarches avant le déluge. Il servit à conserver et à t r a n s ­
m e t t r e les traditions évangéliques.
La longévité de S*« Véronique a été scientifiquement consta­
tée dans l'expertise des ossements de cette sainte, conservés à
r,ÏM SA TNT AMADOUR, ET S A I N T E VÉRONIQUE

St-Seurin, faite le 17 Juillet 1803 par lo docteur Oré, en


présence d'une commission nommée par S. K. le cardinal
Ponnet. archevêque de Bordeaux.
Dans son dernier voyage aux bords de l'Océan, S. Amadour
fonda, nous dit la tradition, deux ermitages l'un en l'honneur
de la T . - S . Vierge et l'antre en l'honneur de S. Pierre, apôtre.
Le premier devint la chrétienté de Soulac et l'autre celle de
S t - P i e r r e de Lilhan (Sa net i Pétri in ligna).
Plus, p e u t - ê t r e , que tout a u t r e sanctuaire dédié à la T . - S .
Vierge, celui de Notre-Dame de Fin-des-terres fut exposé aux
déprédations et a u x ravages des barbares, surtout des N o r ­
tP
m a n d s . Pour préserver les reliques de S Véronique, on fut
e
obligé, dés le milieu du I X siècle, de les transporter à
Bordeaux, dans l'église de St-Seurin, où elles se trouvent
encore.
Nous ferons remarquer en passant le sarcophage de pierre,
conservé jusqu'à nos j o u r s , et dans lequel furent renfermés les
restes de notre Sainte. Sa simplicité indique une époque des
plus reculées.
tP
L'absence du corps de S Véronique n'empêcha pas Notre-
Dame de Fin-des-Terres de continuer à être un pèlerinage des
plus fréquentés et des plus en renom.
Au X I P siècle, en effet, on constate auprès de l'église de
Soulac l'existence d'un monastère florissant appartenant aux
disciples de S. Benoît. L'église elle-même avait déjà été rebâtie
par leurs soins.
Nous ne suivrons pas l'historique de Soulac dans toutes ses
péripéties ; nous renvoyons au savant opuscule, Notre-Dame
de Fin-de-Terres de Soulac (1) par dom Bernard Maréchaux,
bénédictin olivélain.
A l'embouchure de la Gironde, comme d'ailleurs en bien
d'autres endroits, l'Océan ne s'est pas contenté de ses limites
et a rongé le littoral. Des villes entières ont été englouties par
les flots. D'autres, victimes des rafales, aussi terribles que
fréquentes, désolation du pays des Landes, ont été ensevelies

(1) II faut lire page 244, note (1). Le R. P. dom Bernard Maréchaux
et Bulletin de VŒuvre de N.-D. de la Sainte-Espérance.
ZACHKE 595

sous les sables. La basilique de Soulac eut ce dernier sort vers


0
lo milieu du xviri siècle. C'était pour un temps seulement.
Avant la néfaste année de 1870, Notre-Dame de F i n - d e s -
Terros avait déjà secoué son blanc linceul d'arène. La Vierge
aimée de Véronique, avait de nouveau tendu ses bras sur
les bords de l'Atlantique, offrant une de ses mains au Nouveau-
Monde et l'autre à l'Ancien ; car Soulac n'est pas la fin
des t e r r e s de France.
Grande sainte, trop longtemps oubliée, Véronique, héroïne
du Calvaire, devenue française par votre long sommeil sur le
sol de notre patrie, secouez, vous aussi, cette poussière
qui depuis trop d'années obscurcit votre mémoire et tendez
également vos deux bras.
e r
Au I siècle, l'un d'eux pressa sur votre cœur la Reine
du Ciel, la bienheureuse Vierge de Nazareth et l'autre,
la F r a n c e . Vous les avez aimées toutes les deux, Marie et
F r a n c e , empêchez qu'elles se séparent jamais. Essuyez la face
de la France comme vous avez essuyé celle de Jésus. L à encore
vous serez agréable à Marie, en lui permettant de reconnaître
sa fille aimée. Communiquez-lui, à la France, et votre nom et
votre énergie. Que debout s u r le bord de l'Océan, en deçà et
au-delà, elle soit comme vous, la Véronique, la Victorieuse,
parmi les nations qui entourent l'Eglise, celle qui triomphera
sans cesse des ennemis de toutes sortes. Qu'elle soit aussi la
Réparatrice, celle qui, dans sa carrière, n'aura d'autre but que
de consoler son Maître et de procurer la gloire de son Dieu.
Saluons une dernière fois Soulac et Notre-Dame de F i n - d e s -
Terres et arrivons brusquement au dernier séjour de l'époux de
Véronique, de S. Amadour. Pénétrons au Val ù*Al-Sou ou de
La Bonté.
Un des aspects les plus poétiques sous lesquels se présentait
la Maïa gauloise, après la subdivision de ses attributs, était
certainement celui qui lui valut le nom de Sut ou de Sulioia.
Sous cette forme elle était la Reine des Déesses-Maires, des
Ilerœ, des Junons, des Sulfes, divinités qui n'avaient guère
de différent que le nom et qui étaient les anges gardiens
des mortels, habitants notre t e r r e . Les Maires, les Herse,
ou Dames, à l'instar de leur Reine, « présidaient à la concep-
596 SAINT AMADOUR ET S A I N T E VERONIQUE

« tion et à l'enfantement, décidaient de la longueur et de


» brièveté de la vie, du bonheur ou du malheur des personnes,
» et enfin des richesses ou de la pauvreté des familles, » selon
qu'on s'étudiait à gagner leurs faveurs.
Avant que l'idée première qu'on se faisait de ces divinités, se
fut corrompue, le meilleur moyen d'obtenir ces faveurs était la
pratique de la chasteté. Catulle nous en a gardé le souvenir
dans les vers suivants (Argon, sub. fin).
Présentes namque anto doiuos invîsero cas las.
Sœpius et sese mortali ostenrlere cœtu
Ccolicolrc uondum spreta pi eue te solebant.

» Ces déesses, avant que la piété ne fut dédaignée, avaient


•coutume de visiter fréquemment les maisons chastes et do
se m o n t r e r dans les réunions des mortels. »
De très nombreuses inscriptions figurant sur les tombeaux,
r a p p e l l e n t les promesses faites à ces divinités (1).
Près du Cromlech de Roquebert se trouve le village des
Junies, qui doit certainement rappeler le culte dont ces divi­
nités étaient l'objet dans cette contrée.
On a donné diverses étymologies du mot Sut. Nous préférons
celle qui le ferait dériver du mot Su ou So, bonté. Cette racine
se prononçait en latin Sou (2). Nous la retrouvons i n t é g r a l e ­
ment dans le nom de la vallée de Roc-Amadour Alzou,
ou mieux Al-sou.
Comme toutes a u t r e s , les notions relatives a u x Sulivies
et aux Sulfes dévièrent et, sur la fin, leur culte se t r o u v a e n t a ­
ché de croyances ayant perdu la chasteté primitive.
Ceux qui connaissent à fond le pèlerinage de Roc-Amadour
t r o u v e r o n t dans certains usages les traces du culte primitif de
la déesse Sul.
Rappelons l'existence à Gramat, dans la vallée de PAlzou, du
grand tumulus que tout indique avoir été le lieu de réunions
des druides de la contrée et comparons-la à ce qui avait lieu
dans les environs de Chartres. Signalons aussi la vallée et le

(1) La Religion des Gaulois par dom Martin, tome II, livre IV, ch. XXII,
011
XXIV et XXV. — Le Génie Gaulois, par le H de Bello< 'uet, Sect. III, LXII
r

et LXXV.
(2) Glossaire Gaulois, par le n°" de Belloguet, n» 300, page 301.
ZACHEE 507

bois de la Dame auprès de Roc-Amadour ; l'historien du Quercy,


de Malleville, les donnait comme étant encore de son temps un
lieu redoute.
Existait-il dans le Val d'Alzou, avant l'arrivée de S. Ama­
dour, un cancellus, une de ces chapelles gauloises, dédiées à
Sulivie et à ses subalternes. Nous en doutons. Au temps
de Claude, le culte de cette déesse devait, dans cette val lé isolée,
loin de toute ville importante, s'exercer encore en plein air et
avoir pour centre un dolmen ou un cromlech, sinon le tumulus
lui-même.
Nous avons émis, et nous émettons l'opinion, que c'est
en poursuivant le culte druidique, pendant son séjour dans le
Quercy, que S. Amadour eut connaissance du Val d'Alzou, lieu
qu'il choisit plus tard pour retraite.
D'après le témoignage d'un grand nombre de pèlerins,
Roc-Amadour rappellerait d'ailleurs, un des sites de la vallée
de Cédron.
Arrivé à ce point de notre travail nous voici définitivement
mis en présence de l'ermite de Roc-Amadour. Nous avons
établi qu'il était un personnage évangélique. C'est beaucoup.
Malgré cela, nous sommes convaincu que le lecteur ne serait pas
satisfait, s'il ne voyait pas soulever une dernière discussion.
S. Amadour est-il vraiment le Zachée de l'Evangile ?
Cette question, pour être éclaircie, nous a demandé bien du
temps et bien du travail. On ne sera pas surpris de voir mettre
du soin et de la précision dans l'exposition des résultats
acquis.
Au sujet des premiers évangélisateurs de la G-aule, il y
a toujours lieu de se poser deux questions, la première relative
à la date de leur venue et la seconde concernant leur identifi­
cation. Cette dernière est en général une question secondaire ;
pour nous elle est presque la question principale.
II est peu important de savoir si S. Martial fut l'enfant qui
fournit les pains et les poissons, lors de la multiplication
des pains, ou s'il fut le petit enfant que le Seigneur présenta
pour modèle à ses Disciples. L'essentiel est que S. Martial soit
un disciple du Sauveur.
Pour S. Amadour, au contraire, qu'elle différence e n t r e
598 S A I N T AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

son identification avec un disciple quelconque du Messie et sa


fusion avec le Zachée de l'Evangile ; quelle différence entre faire
de ce saint le pendant de S. Austremoine ou le pendant
de la Magdeleine.
Au sujet de l'identification de S. Amadour avec l'un des per­
sonnages évangéliques, nous nous sommes trouvé en présence
de deux versions, fusionnées ensemble, il est vrai, à une
certaine époque, mais toutefois nettement tranchées.
La première version fait, de S. Amadour, le domestique de la
Sainte-F'amille, celui qui était chargé de surveiller l'Enfant
Jésus et de le porter dans ses bras. Nous avons déjà fait com­
prendre (Chap. XXVIII) que nous n'adoptions nullement cette
manière de v o i r ; mais nous n'avons pas encore donné les
raisons scientifiques.
e
Cette fausse identification vient de ce que, au v i siècle, on
donnait le nom Amatores aux domestiques remplissant
en Gaule, les fonctions dont nous venons de parler.
Cette acceptation du mot Amator a été jusqu'à présent très
peu mise en évidence. Elle ne figure pas dans le glossaire de
du Cange.
Le mot Amator, employé dans ce sens, se trouve dans les œu­
vres de S. Grégoire de Tours. On lit dans le de Gloria Confes-
sorum de cet auteur, à l'occasion de la guérison d'un enfant :
« Interea dum .. Amatorum bajularetur in ulnis, ait quidam
» ex famulis... »
Pendant qu'il était bercé dans les bras des Amatores, l'un
des domestiques dit... » Et u n peu plus loin « Qui quum defer-
» t u r in amatorum manus, spiritum anhelus e m i s i t . . . »
Pendant qu'il était porté dans les bras des Amatores, il ren­
dit le dernier s o u p i r . . . » (De Maximo Regiensi épiscopo,
ch. LXXXIII).
Personne ne refusera d'admettre que Y Amator Christi,
FAmator du Christ, le pendant de la Magdeleine, l'analogue de
l'amante du Christ, ait pu devenir dans les siècles qui suivirent
le vi«, Y Amator Christi, suivant l'acceptation du mot Ama­
tor, donnée plus h a u t .
En suivant les divers auteurs qui ont parlé de S. Amadour,
(Robert du Mont, S. Antonin), on voit cette identification
ZACHÉE 599
exister lors de la découverte du corps du Saint en 1166. Depuis
le X V I I siècle, elle est allée en s'atténuant de plus en plus, au
p

point de disparaître.
Cette identification, absurde en elle-même, contraire à
l'Evangile et à toutes les traditions, uniquement basée sur la
signification transitoire d'un mot, doit être entièrement rejetée.
Elle ne repose sur rien de sérieux.
La deuxième identification est celle qui fait de S. Amadour
le Zachée de l'Evangile.
• Commençons par nous débarrasser d'un ennemi. On ne peut
pas nous reprocher de n'avoir pas été respectueux des tradi­
tions. Nous nous sommes peut-être mis parfois en mauvaise
position plutôt que de les sacrifier. Aussi sommes-nous sûrs
d'être cru, en affirmant que si nous nous permettons d'en
attaquer une, c'est uniquement l'intérêt de la vérité et non
celui de notre sujet qui nous guide.
Il existe en France, un corps, a n t r e que celui que l'on a
vénéré pendant de longs siècles à Roc-Amadour, et que l'on pré­
tend également être le corps du Zachée de. l'Evangile. C'est le
corps de S. Sylvain de Levroux, actuellement conservé à Celle-
Bruere, dans le Berrv.
La confusion des reliques de divers saints est malheureuse­
ment une chose qui a été trop fréquente. L'identité de nom
dans des inscriptions trop laconiques ont donne lieu à ces
méprises. Tous les corps de S. Cyprien sont certainement les
restes d'un saint de ce nom ; un seul toutefois, a été celui du
grand évèque de Carthage. Dans les cas de ce genre la critique
est parfois bien embarrassée.
Au sujet du corps de Zachée, on est en présence d'une ques­
tion identique, mais offrant moins de difficulté.
Pour concilier les traditions de Levroux et de Roc-Amadour,
on a essayé de mettre en a v a n t dans ces derniers temps
une opinion nouvelle. Elle consiste à révoquer en doute l'au­
thenticité du corps découvert à Roc-Amadour en 1166.
D'après cette opinion, à son r e t o u r de Rome, après le martyre
de S. P i e r r e , Zachée serait allé évangéliser le Berry où il serait
mort. Autrement dit, on identifie les trois personnages Zachée,
S. Amadour et S. Sylvain.
600 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

Cette opinion est une pure conjecture ; elle ne peut l'appuyer


sur rien de positif. Au contraire tout la contredit..
Pour l'admettre il faudrait commencer par r e n d r e Roc-Ama­
dour inexplicable. D'après cette version, l'origine du pèlerinage
serait due à un séjour transitoire de Zachée dans ce lieu, a v a n t
son départ pour Rome. — L'absurdité perce par tous les pores.
Pourquoi cet a r r ê t dans la vie apostolique de Zachée ? S u r t o u t
pourquoi cette reprise, après le retour de Rome à quatre-
ningt-rfix ou cent ans? Pourquoi cette évangélisation du
Berry, on 70, lorsque S . Ursin était déjà à Bourges.
Et les Actes de S. Amadour qu'en fait-on? — P r é s e n t e n t - i l s
quoique point de contact avec ceux de S . Sylvain? Absolu­
ment rien.
Les Grands Bollandistes {22 sept., tome 46, page 676), o n t
refusé d'insérer les Actes de S. Sylvain. Ils sont entièrement de
l'époque de la décadence. Sur dix phrases citées, sept o n t
la finale elle-même manquant du Cursus. Nous estimons que
l'identification n'est guère meilleure que la vie.
Les preuves que l'on fournit en faveur de la tradition
de Levroux, sont le tombeau, de 1444, et une ancienne messe,
où l'identification de Zachée et de S. Sylvain est affirmée dans
une prose riméo et dans l'oraison.
Nous doutons fort de l'antiquité de cette messe, ou plutôt nous
sommes certains de sa date relativement récente. L'oraison
n'est pas marquée du Cursus. (Voir page 374». Elle est p a r suite
postérieure à la fin du Moyen-Age (1).
Qu'on ne pense pas que notre intention soit de vouloir rien
r e t i r e r de la gloire de S. Sylvain. Nous accordons qu'il j o u i s ­
sait d'une grande vénération au temps de S. Martin de Tours ;
mais il est impossible d'admettre qu'il soit le même personnage
que S. Amadour. S. Sylvain n'est pas S Amadour.

(1) Nous dormons ici cet ornmtis. afin l'on puisse juger Nous rappelons
que flans les oremus le Cursus persisla jusqu'à la fin du Moyen-Age. Les
endroits ou devrait se trouver ce Cursus sont marques d'un 1. Les deux
planus qu'on remarque sont fortuits.
Deus quem Zachœum voćare I et cum eo liospitari digualus e s in terris I
ipsuniquc coruscantem miraculis gloriosum ostcudis in sanctis, I p r œ s t a ,
ut pro cujus amore langnores iguiuni sanas in m e m b r i s I vilîorum n o s t r o -
rum fia mm as extinguerc digneris.
7.ACIIE1Î 601

Ou S. Sylvain est Zachée ou S. Amadour était ce personnage.


Que chacun défende ses traditions.
S. Sylvain a - t - i l appartenu à la mission martialienne ou à
la mission rtyonisîaque? Ses Actes sont si mauvais qu'il n'y a
moyen de trouver prise sur rien. Dans aucune vie de Saint, dans
aucune tradition, on ne trouve S. Sylvain parmi les compa­
gnons de S. Martial.
S. Sylvain ne serait-il pas le disciple de S. Paul, différent de
S. Silas, d'après les Grec?, qui serait venu avec S. Denys ?
Il n'est pas impossible que Zachée-Amadour, ait en compa­
gnie de S. Martial, jeté les premières semences de la foi
en Berry, avant S. Ursin, par conséquent avant l'année 70.
La tradition a u r a i t , dans ce cas, réuni deux personnages en
un seul, l e v a n g é l i s a t e u r de la mission martialienne, Zachée,
et Tévangélisateur de la mission dyonisiaque, S. Sylvain. Les
confusions de ce genre ne se comptent plus
Ce qu'il faut retenir des traditions du Berry, chose précieuse
en soi, c'est l'affirmation de la venue de Zachée en Gaule.
Après avoir disjoint les deux personnages, S Sylvain et
S. Amadour, nous allons passer aux preuves établissant
r
que l'ermite mort dans le Val d'Alzou au r siècle était bien le
Zachée de l'Evangile.
La première preuve que nous allons donner est la forme sous
laquelle la tradition liturgique est parvenue jusqu'à nous.
Bertrand de la Tour (1638), doyen de Tulle, dit que l'identi­
fication de Zachée et d'Amadour figurait de son temps dans un
fort vieux Bréviaire des Moines de Tuile, écrit à la main.
(Tast. Ecoles. Tutell. cap. JII). Il dit au même chapitre que
le même fait était affirmé « par un viel écriteau en parchemin
» attaché à un bois et pendu en une cellule proche dudit ora-
» toire de Roc-Amadour. »
A la messe du Saint on lisait l'Evangile do Zachée. Elle
devait être ancienne Nous n'avons malheureusement qu'une
partie ne Vnrcmus. Sur les deux membres de phrase qui nous
restent, le premier est marqué du Cursus ( I j . Pour que

(1) Deusqni intor rlilectos filii lui rliscipulos et amicos v dilcclum con-
fcssoreni tiiiuu Amatoirm. etc. II faudrait, tanin Zaclioenm p.
602 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

le second le fut, il faudrait changer le nom d'Amadour en celui


de Zachée. Ce fragment est trop court pour permettre de porter
un jugement, dont les conséquences seraient si grandes.
Rappelons la bannière très ancienne où S. Amadour
est représenté avec les attributs de l'évoque de Césarée. (Voir
page 159). Signalons des boiseries, également très vieilles, con­
servées dans la crypte de Roc-Amadour et représentant Zachée
sur le sycomore.
Nous venons de constater la tradition telle qu'elle nous a été
transmise, il y a deux cents a n s . Remontons plus haut.
P e n d a n t que la France était désolée par l'invasion anglaise
et que lout le monde demandait â grands cris un sauveur, le roi
Charles VII et son épouse sollicitèrent du pape Martin V l'in­
dulgence du Grand Pardon pour Roc-Amadour, les années
où la fête de P â q u e s tomberait le 25 avril. Dans le dispositif
de la Bulle accordant l'indulgence, on trouve les phrases
suivantes :
« Ayant appris par les illustres, notre très cher fils en J é s u s -
» Christ, le Roi Charles et notre très chère fille eu Jésus-
•» Christ la Reine Marie, que la Chapeile de la glorieuse
» Vierge Marie de Roc-Amadour du diocèse de Cahors, avait
» été construite, dés que la religion chrétienne avait apparu,
» p a r l e disciple de Notre-Seigneur, alors Zachée, maintenant
» Amateur du rocher, dont le corps, comme il est écrit,
» repose avec h o n n e u r en ce lieu et qu'elle fut dédiée par le
* bienheureux Martial... (1) »
Nous savons qu'on a dégagé la responsabilité des souverains
Pontifes au sujet de leurs affirmations en ce qui concerne les
questions historiques. Même avec cette réserve, à ce dernier
point de vue, la t e n e u r de la bulle de Martin V présente e n ­
core u n e importance spéciale. Au lieu des termes ordinaires
ut fer tur, « d'après la tradition », elle contient les mots, ut

( \ ) Cnni sicul charissimi in Christo Kili i Caroli lïcgis, e l cliarissimac in


Chrisl,o Filial Marin) Regînrc Krancur illusiiium insiuuatiuiie porcophmis
Capcllnm (ilorinsir Virginis Maria» ftnpis Ainntoris Caturcencis Difpccesis :
in priucipio quo Christiana Religio vigere cwpit. per nostri Salvatoris Ois-
cipulnm lune ZaclHL'inn, nunc Ainatorcm Itupis nuncupatum ; cujus corpus
venerabiliLer ibi rer|uiescere scribitui\ cousLructam in honore ac sub voca-
bulo ipsius gloriosčc Virginis, per beaturu Martialem dedicatain...
ZACHÉE 603

scribitur, « comme il est écrit. » Avant donc le pillage de Roc-


Amadour par les Huguenots, il y avait, des document* écrits
affirmant que le corps vénéré à Roc-Amadour était celui de
Zachée. Au moment ou fut donnée la bulle en question les actes
rr
liturgiques des saints du i siècle étaient considérés comme
de simples traditions.
Quels étaient donc ces témoignages écrits, ayant permis au
roi de France, Charles VIT de se faire une conviction et aux­
quels fait allusion le pape Martin V , pour justifier la netteté
de ses affirmations ?
Nous lisons dans un auteur, écrivant en 1680, auteur que
Ton a critiqué, il est vrai, mais auquel on n'a jamais reproché
le manque de loyauté et de sincérité :
» Jésus-Christ voulut témoigner sa charité envers Zachée,
» en logeant chez lui, et le convertissant â son service
» conversion laquelle est mise en l'office et en la messe do
» S. Amadour, comme lui étant propre ; dont la petitesse de
» son corps non corrompu durant plus de quinze siècles, avec
» les lettres que S. Martial lui écrivait sous le nom de
» Zachée, brûlées avec son corps par les Calvinistes, ne
» rendent pas un petit témoignage de cette vérité. [Vie
de S. Martial, par P. Bonaventure de St-Amable, tome u,
page 287).
Nous n'avons trouvé nulle part qu'on ait protesté, quand le
livre de P . Bonaventure de St-x\mable parut, contre l'existence
des lettres dont il est question ci-dessus. Il y avait à peine un
siècle qu'elles avaient été détruites ; l'histoire du sac de Roc-
Amadour et de l'horreur qu'il avait inspiré, était encore dans
la mémoire de tout le monde. Les vieillards de la génération
précédente y avaient assisté.
Ces lettres sont pour nous la grande preuve. Elles ne
démontrent qu'une seule chose, pour le moment, savoir
que le moine Amadour, dont le corps fut découvert en 1166
s'appelait Zachée. Cela nous suffit à cette heure.
Le P. Bonaventure de St-Amable no dit pas, il est vrai, d'une
manière formelle que les lettres en question furent trouvées
dans le tombeau de S. Amadour ; mais la contexture do la
phrase le laisse comprendre. Il serait d'ailleurs impossible,
39
604 S A I N T A M A D O U R ET SAINTE VÉRONIQUE

pensons-nous, d'expliquer a u t r e m e n t leur conservation. A cette


dernière raison v i e n n e n t s'ajouter bien d'autres preuves que
nous allons développer. — Nous discutons ces lettres à cause
de leur importance majeure.
Les partisans de la tradition de Levroux ont beau objecter,
il serait absurde de supposer qu'on ait pu accepter l'authenti­
cité du corps trouvé à Roc-Amadour sans preuves absolues.
A cette époque (11GG) Levroux et Roc-Amadour dépendaient
du même métropolitain, l'archevêque de Bourges, et nous
allons établir dans un instant, que ce métropolitain était, à ce'
moment surtout, au courant de ce qui se passait a Roc-Ama­
dour. Ou la tradition de Levroux existait quand on découvrit
le corps en question, ou elle n'existait pas. Si elle existait on
passa outre et on se prononça en laveur de Roc-Amadour. On
ne le fit pas sans preuves.
A ceux que pourraient surprendre la présence de lettres
e r
dans un sépulcre, nous dirons que, dès le I siècle, il fut d'u­
sage de m a r q u e r les tombeaux, soit au moyen d'inscriptions
extérieures, soit au moyen d'indications placées â l'intérieur.
Nous citerons l'exemple des S. Gervais et Protais, découverts
à Milan par S. Ambroise ; les plaques trouvées dans les tom­
beaux des Saintes Maries, en Provence et de S. Front, à
Périgueux ; les plaques de plomb dont il est question dans le
Dictionnaire ries antiquités chrétiennes de Pabbé Martygny,
à l'article Actes des Martyrs.
On trouva certainement quelque marque authentique dans
le tombeau de S. Amadour, laquelle dut-ètre exposée en public
avec le corps, lorsqu'on Pexhuma définitivement du lieu où il
avait été primitivement déposé. Cet authentique devait être
e r
suivant les usages du I siècle, une plaque de métal, de m a r ­
bre, de pierre, une brique ou un parchemin.
Les souvenirs historiques nous parlent de l'existence de
parchemins comme établissant d'une manière irréfragable
que le corps trouvé en 11G(> était celui de Zachée. Nous esti­
mons que les lettres en question étaient l'authentique trouvé
dans le tombeau.
Seraient-elles arrivées jusqu'au xvi° siècle par une autre
voie, elles ne perdraient rien de leur autorité. Cette hypothèse
ZACHÉE cm
ne pourrait nuire en rien à l'authenticité de corps vénéré
pendant quatre siècles à Roc-Amadour et devant lequel se
p r o s t e r n è r e n t tant d'illustres personnages, en particulier
S. Dominique et S. Louis, roi de France. On s'en rendra
compte tout à l'heure.
Lorsqu'on ensevelit S. Amadour dans le Val d'Alzou, n'ayant
pas a u t r e chose pour établir son identité, on conçoit facilement
que l'on ait introduit dans le tombeau ce que l'on avait sous
la main, c'est-à-dire ces parchemins portant les deux noms de
Zachée et do S. Martial.
Quant à la conservation de ces textes, elle n'offre rien de
plus extraordinaire que la préservation du corps de S.
Amadour l u i - m ê m e .
Que ne les avons-nous aujourd'hui !
II y a un fait certain. La découverte du corps trouvé en 1160
sous l'épiscopat de l'un des plus illustres évèques de Cahors,
Géraud III, Hector (1130-1201), ne dut pas être un événement
quelconque dans l'histoire de Roc-Amadour Non-seulement
ce ne fut pas un corps douteux qui fut mis au jour ; non-seu­
lement ce fut le corps du Saint Ermite qui fut rendu à
la piété des pèlerins ; nous dUons q-=e ce fut plus que cela,
que ce fût la preuve irréfragable de l'authenticité de Roc-
Amadour.
Le pèlerinage avait eu certainement un grand éclat avant
l'invention du corps trouvé en 1100 ; nous en avons donné des
preuves au courant de cet ouvrage. Malgré cela les anciens
possesseurs, les moines de Marcillac, à qui il avait été confié
du temps de Dagobert, l'avait laissé, nous dirons presque assez
facilement, glisser et passer à des mains étrangères. Il y avait
eu peut-être déjà avant 1100 quelques légères réclamations ;
mais jusqu'à ce jour elles n'avaient pas encore été violentes.
Le corps do S. Amadour est découvert en 1166. Aussitôt
commence la fameuse et retentissante discussion entre les
abbés de Tulle et les abbés do Marcillac, au sujet de la posses­
sion de Roc-Amadour.
L'affaire est portée au tribunal de l'évêque de Cahors ; de là
à celui de l'archevêque d'Albi, légat du pape ; de là à celui de
Yarchcoèque de Bourges, métropolitain. Enfin le pape
606 S A I N T A M A D O U R ET S A I N T E VÉRONIQUE

Célestin III, est obligé de trancher lui-même la question. Le


débat fut clos en 1193, en faveur de 1 abbaye de Tulle.
Pour que la découverte du corps de S. Amadour suscitât ou
réveillât une semblable querelle, occasionnât de pareils regrets
chez les anciens possesseurs, il fallait que ce corps fut autre
chose que les restes conservés d'un ermite quelconque, d'un
S. Amadour ou d'un Zachée douteux.
Or sans preuves écrites et irréfutables le corps trouvé n'eut
pas été a u t r e chose.
Au sujet de cette preuve il ne peut être question d'inscrip­
tion extérieure. Le tombeau était ignoré ; il fut découvert
fortuitement.
Elle dut être péremptoire cependant cette preuve. En effet
depuis la découverte du corps de S. Amadour jusqu'aux dévas­
tations, opérées par les Calvinistes, la réputation de Roc-
Amadour inonda l'Univers e n t i e r . P e n d a n t tout ce temps,
c'est-à-dire pendant tout le temps où l'on nous dit que les
lettres de S. Martial â Zachée existaient, même en pleine Re­
naissance, pas une seule voix ne s'éleva pour révoquer en doute
les origines apostoliques de l'illustre pèlerinage du Quercy.
Pourquoi enfin cette fureur avec laquelle les Huguenots dé­
t r u i s i r e n t non-seulement le corps de S. Amadour, mais encore,
et surtout, les lettres qui lui assuraient le nom de Zachée.
Certainement en présence de tout cet ensemble de preuves
il est impossible de ne pas admettre que Permite du Val d'Al-
zou, le fondateur du pèlerinage de Roc-Amadour, s'appelât
Zachée.
Notre tâche est-elle terminée ? Pas encore. Il nous reste
notre dernière étape à fournir.
On a prétendu que S. Amadour s appelait, il est vrai, Zachée
mais qu'il n'était pas le Zachée de PËvangile. Reste à vaincre
encore cette difficulté. Après cela le terrain sera définitivement
aplani.
Dans cette objection il faut distinguer deux choses.
Envisagée à un premier point de vue, on peut considérer
l'objection comme une simple fin de non recevoir. Amadour
est un Zachée, mais il est possible, que ce ne soit pas le
Zachée de l'Evangile.
ZACHÉE 607

Prise sous le deuxième aspect l'objection serait Vimpossibi­


lité cpie S. Amadour fut le Zachée de l'Evangile, parce que les
Actes de S. Amadour ne permettent pas cette identification.
Nous allons répondre à cette double objection en établissant:
1" Qu'un seul Zachée est venu en Gaule avec S. Martial, le
Zachée de l'Evangile.
n
2 Qu'a l'époque ou furent rédigés les Actes de S. Amadour,
on se figurait, en Haute, Zachée tel que S. Amadour est dé­
peint dans ce document.
P o u r la deuxième forme do l'objection nous déplaçons légè­
r e m e n t la q u e s t i o n ; mais nous la mettons sur son véritable
t e r r a i n . Il est nécessaire que lo lecteur nous y suive. Il ne s'agit
pas de savoir si le Zachée des Actes de S. Amadour est tel que
se le sont figurés les corrfmenfafeurs de Palestine, de Grèce,
d'Afrique ou de Rome. Il s'agit de savoir s'il est tel qu'on se le
représentait en Aquitaine, lorsqu'on rédigea la pièce liturgique
en question.
Si dans la physionomie de Zachée, telle qu'elle était conçue
en Gaule au iv« et au v° siècle, il y a quelque chose de contraire
à l'Evangile, on le rectifiera e n s u i t e .
Nous ne suivrons pas les fluctuations que subit l'identifica­
tion de Zachée et d'Amadour à travers les âges. Aidées par
l'Evangile apocryphe de l'Enfance de Jésus, qui donnait le nom
de Zachée à un personnage ayant pu remplir auprès de la
Sainte-Famille les fonctions d'Amator, « de gardien d'enfant »
les diverses générations ont toujours fait des efforts pour con­
cilier les deux personnages, VAmator de Jésus, le bajulus
Christi qui leur était tout particulièrement cher, et le Zachée
de l'Evangile. En se plaçant sur le terrain historique on doit
se dégager des exagérations que durent nécessairement e m ­
mener ces efforts.
A peine allons-nous faire constater les croyances populaires
en Gaule, relativement à Zachée au xv° siècle, au moment ou
parut la bulle du pape Martin V. Nous remonterons immédia­
tement après à l'origine même de la tradition.
Parmi lés documents curieux du moyen-àge on doit placer
en première ligne les Mystères, pièces originales et bizarres,
mais ne manquant pas de saveur. Certainement avec les lîcen-
608 S A I N T AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

ces que se permirent les autours de ces drames, il ne faut pas


aller chercher dans ces documents des éclaircissements relati­
vement à l'Evangile, des commentaires du texte sacré. Nous le
s a v o n s ; aussi notre intention est de les consulter exclusive­
ment comme tableau de mœurs et comme écho des crovances
ou des superstitions aux époques où ils furent écrits. Nous
avons été devancé dans cette voie.
L'un des Mystères les plus remarquables est le cycle de la
Passion, par Arnoul Grôban. Malgré son titre on y t r o u v e ,
dans un ordre absolument arbitraire, presque tous les épisodes
de la vie publique ne Notre-Seigneur. Celui de Zachée y figure,
mais comme les a u t r e s , déplacé, modifié, adapté aux croyan­
ces de Vépoque. Au lieu de faire assister Zachée au passage
du Sauveur â .lôrirho, l'auteur l'a mis en scène le j o u r de l'en­
t r é e triomphale du Messie à Jérusalem.
Ainsi transformé Zachée est un disciple caché du Sauveur.
11 a pour domestique Tubal, le paralytique guéri. Son surnon
est Landulphe y le Secours de la contrée, l'homme affable,
Y Amator du prochain.
Un peu plus loin Zachée est Y hôte du Sauveur, mais en
qualité de propriétaire du Cénacle. On voit poindre l'opinion
qui en ferait l'époux de Marie, mère de Jean-Marc. (1).
L'habileté qu'on remarque dans la contexture de ce drame
de la Passion et le soin qu'avait pris Arnoul Gréban de con­
sulter tous les documents connus à son époque, r e n d e n t au
moins piquante cette physionomie de Zachée. C'est la
tradition de Roc-Amadour, au xiv° et xv° siècle, mise en
scène.
Malgré cola nous aurions négligé ce document si l'époque où
l'on jouait la Passion d'Arnoul Gréban, n'avait exactement
concordé, comme nous l'avons dit, avec celle ou parut l'impor­
t a n t e bulle du pape Martin V, dans laquelle ne figure pas, il

(1) Nous avons signalé (page ÎG'I) qu'il pourrait y avoir lieu d'essayer
l'identification de Véronique et de Marte, mon* de .Jean-Marc. Seulement la
seule base (pie Ton aurait. Jean fils de Zarcat, d'après le Talmud, u'est
pas solide. Co Jean semble être le persécuteur sigualé aux Actes des Apô­
tres (Cliap. IV. vers. (î). Jean, Ills de Zarhée, non converti, mfrnc après la
Passion, serait en contradiction avec le texte de S. Luc. (Chap. XIX. vers
9) : quia hodie salus tlomui finie fada est.
ZACHÉE 609

est vrai, lo mot publicain, à côté du nom doZachée. Les croyan­


ces de l'époque, photographiées en quelque sorte dans la
Passion de Gréban, montrent que l'absence de ce mot ne vient
pas d'une réserve de la part du Souverain-Pontife, mais do la
e
croyance générale, au x v siècle, à l'existence d'un seul et
unif/uc Zachée, disciple du Sauveur.
Malgré ses bizarreries, le coup de pinceau donné par Arnoul
Gréban, au sujet de Zachée, est plus savant et présente plus de
justesse et de valeur, qu'on ne serait peut-être porté à se le
figurer de prime-abord.
Sous une de ses faces, celle de disciple caché du Messie,
le Zachée, ainsi peint, est exactement Je Zachée, tel qu'on se le
figurait en Gaule au iv° siècle.
E n t r e tous les documents relatifs à la première évangélisa-
tion des Gaules, pas un certainement n'a été attaqué, nous
dirons même harcelé, a u t a n t que la vie de S. Martial, faussement
attribuée à son disciple Aurélien. Nous avons renvoyé son
étude jusqu'à ce moment à cause de l'importance qu elle est,
sans contredit, appelée à posséder dorénavant.
Le savant M. Arbellot a déjà établi depuis longtemps que
cette pièce remontait au vi° siècle. Noms propres, locutions,
tournures, mcpurs dépeintes, tout dénonce cette époque Tou­
tefois cette vie jouissait d'un tel discrédit (1) qu'au moment où
le même érudit faisait connaître la petite vie de S. Martial
qu'il venait de découvrir, on se tint en garde. Comme il y avait
des passages communs a u x deux pièces on craignait que la
petite vie ne fut un résumé de la grande. Nous allons fournir
aujourd'hui la preuve du contraire.
La Vie de S. Martial, attribuée fameusement à Aurélien,
n'est pas, en général, marquée du cursus. Ce rythme ne parait
que dans cinq passages, certainement copiés dans des docu­
ments plus anciens. Une partie de ces passages figure dans

(1) Ce discrédit doit remonter un peu haut, puisqu'il parait jusque dans
la vie liturgique do S. Martial, découverte par M. le chanoine Arbellot.
Pour montrer qu'elle n'avait lias été copiée dans la Vie, attribuée à Auré­
lien, au milieu du passage commun aux deux textes, que nous allons citer
tout à l'heure sous la lettre (c). on a glissé le membre de phrase suivant,
interpolé puisque la finale n'est pas marquée du cursus: « ut vulgi fama
tes tatu r ».
610 S VÎNT AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

la petite vie de S Martial, découverte par M. le chanoine


Arbellot.
Ce sont îles lambeaux, il est vrai, mais ils forment chacun
un sens complet. Quoiqu'on fasse, marqués comme ils sont du
cursus, nous croyons absolument impossible de leur refuser
d'être antérieurs à Tan 600.
Passant, pour lo moment, le premier sous silence, ces lam­
beaux ont trait, au séjour de S. Martial à Rome chez Marcellus
(a), à la résurrection d'Austriclinien (b), à la guérison du gou­
verneur de Hordeaux au moyen du bàlon de S. Martial par
sainte Bénédicte (c) et à l'apaisement de la tempête par la
même sainte au moyen du même bâton [(/). lisse rapportent
tous directement à notre sujet et viennent corroborer ce que
nous avons avancé an sujet de ces épisodes. Nous donnons, c i -
dessous (1), ces e x t r a i t s . Les deux derniers ne paraissent pas
provenir du même document que les trois premiers. Nous
estimons qu'ils ont dû être pris daus une vie de S a i n t e -
Bénédicte.

( t ) ( a ) Recepti suut in hospitium à Marcello consulo R o n i a n o r u m , ! e t h a -


bitavornnt in tlomo ejus multis diebus, ï predirautes publiée salubcrrima
viUc precnptal ao denuntiantes se à domino Cbristo missos, t ut relicto er-
rore simulacrorum, I veru m dominum in tribus persouis oxlstentcm uuum
agnoscereut, I ot cognltuin celèrent, ac ejus so sorvos scireut, I qui cruce
snspensns proprio e o s morcatus est cruoro. I (Page 9).
(b) Et quia libi longa restât vita, ne cuucteris ineis parère sermouibus, l
1
quihus c o r o n s tua magnum assumas brarium I Sume tecum duos discipu-
los I qui et eomitatiii tuo iutorsint, I et Ubi obsequium prrebeaut, I et c o r o n n
praumum non .limitant. 1 lu tantum age, ut si tibigladiator occurrerit. I pro-
uomine domini percutiPiili colla snbmiUas. 1 Et bicut audisti a domino, Iqui
le p e r ç u s s e n t in rtoxieram maxillam, pramc illi ot aliam. I Et qui te e x p o -
liaverit tuiùra. dimitte illi et pallium. 1 « Tantum equo auinio esto ». 1 N e c
m o r a sanctissimiui vir Martlalis I a d j n n c t i s spcuni d u o b i i R dipcipulis l Alpi-
niano atque .4 ustricliann, 1 iter juxta quod ei fuorat por beaiissimuin
Pelrum 1 a domino injuiictum arripuit. 1 Et c n m cœpti itineris maturitatc
viam conflrereut I contigil ut beatus Austriclianns u n u s e c o m i l i b n s niîgrnret
a seculo I in loco qui Klpn vocatur. I Qui v i s o healiis Marlialis velocissimo
grešku Romani non intrépides repedavit, I nuuLi.iiis bcato Pelro oiuuia qiiic
sihi in via acri.lnraut. I Quoin illi percunctatus, dixit ad eum : I « Qnantotius
proprera, sumplo bacterio meo in manu tua. I Clinique ad loenin porvenis
qiio fratrem c \ a n i m c m roliquisti, I lange e x ipso defuncii cadaver, et ego
tecum domino lundam oraMonein, I statimque a s o m p u o ex]wrniscilnr,\ et
conlinuo comitalui tuo inluerebit ». ICujns verbi credulus idem beatits&])0§-
tolus 1 sumplo bncterio iu manu sua, pervouit ad corpus. I Quo tacto m e m -
bra quai caloro snirgninls Tuerant vidnala, I e x t e m p l o rediviva, reddmitur.I e t
lucom quam moriendo amiserat I propriis cepit luminibus in tu eri. I Quod
Meo facliim qnis ambigat, 1 ut beati Pétri fides clarescerct exhortantis, 1 et
ZACHÉE 611

II est inutile de faire ressortir l'importance de cette décou­


verte, les conclusions que nous en tirerons tout-à-l'heure le
feront assez d'elles-mêmes.
Revenons au passage que nous avons passé sous silence ; il
se compose des lignes suivantes.
« Tune jubente domino baptizati sunt a beato Petro apostolo
» Marcellus scilicet cum sua uxore Elisabeth, et eximiaj
» indolis Marcialis eorum filius. Zacheus quoque et Joseph qui
» postea dominum sepelivii, multique alii Judœorum quos lon-
» gum est revolvere, ne in immensum séries recensita tendere
P
» videatur. » (Pag. 7 , 3 ligne). « Alors sur Pordre du Seigneur
furent baptisés par le bienheureux Pierre apôtre, savoir
Marcellus et son épouso Eli*aboih et Martial leur fils, d'un
excellent caractère : ainsi que Zachée et Joseph qui plus tard

beaLissimus Marcialis bis iucilaretur oxemplis, ï quibus corouatus est m e ­


n t i s ? ï (Page 0-10).
( c ) ïlrcc dicons pervenit ad loctnm ejus I et imposito super cum baculo
saneti viri I quein ab ipso accepterai ; Imeinbra qme coutraclioue uervoruni
ac vitiosa (ibvarum compagiuc 1 lneraut sautiata extemplo cl'iiciuntur sana,
ac si nuuquam fuissent propria virtute privata. I (Page 2(>).
Ou trouve encore ilaus les d e u x phrases qui suivent les cursus suivants:
pervenit Marcialem, — suis sequacibus, — gratiarum oxenio, — exi&teiis
assiduus. Mais la longueur des membres de phrases semblent indiquer des
retouches.
(d) Sigeberlus cornes Burdegaleusis audiens ipsnm beatissimum viruni n
Maurilama c o m m o r a n t e m ; I ac copiosa popuiorum gênera Xrislocotidle suis
exhortationibus adquirentem, I c u m maguo exercitu ac (requeuLi ci boru m
apparatu ad eiim (eupiebat venire), 1 simili doctrina ver?e iustitutiouis
quam olim ab ipso didicerat, 1 reercari desideraus. 1 Pergentes autem m i ­
nistri jussu illius pbicaudi grati.i inlraverunl marc, J cum navibus ac
diversis retibus tnnltoruin generum congruis piscibus captendis. I Cumque
multa securn (tolérantes piscium gênera optata cuperenl inmsere litora
I subito tempeslas exorta in mari ipsis inieritnm et navibus crépit miuarî
naufragiuni. I Longe quippe a terra positi,, vlx ireeentornm stadionun alli-
gérant metam. I stabat autem omuis populus prjefaii cousulis cum
venerabili Ucuedicta i seeus litus maris expoctatas tain mctuenduni pericu-
l u m , I quod sibi co?litus videbant immissuin. 1 Cumque jam jamque
niergi ( h o m m e s crépissent) c u m navibus, 1 nroipioiis venerahilis Ueuediota
baculum Sancli Maicialis qunin pro thesauro pretioso apud se rcservabal... 1
(pages 27-2M) (Legende de S. Martial publiée en 1877 à Londres par
Waller de Cray liirch. directeur du liiilisli MuséumV
Dans ces passages les cursus sont s m \ i s d'un Irait vertical. Nous avons
mis en italique l e s cursus imparfaits, les mots he.ulus et beatiss'nnns que
n o u s avons modifie et le m o l bravinm. Par exception dans ce dernier mot
0
i est long. 11 est employé avec cette quantité dans le poète Prudence (IV
siècle). L'ordre des m o t s , entre p n r o i J l h f c o , a été interverti.
Les deux derniers passages ne paraissent pas émaner de la mémo plume
que les deux premiers.
612 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

ensevelit le Seigneur et beaucoup d'autres Juifs qu'il serait


trop long de rapporter, de peur que la série énumérée de la
sorte ne parut t e n d r e à l'infini. »
En supprimant deux, légères retouches, dues certainement
à la plume de celui qui écrivit la vie de S. Martial attribuée â
Aurélien, ce passage est marqué du cursus. A cause de l'im­
portance majeure de ce fait nous mettons lo rythme en évidence
dans l'alinéa ci-dessous.
« Tune j u b e n t e domino baptizati sunt a beato P c t r o a p o s t o -
» lo t, Marcellus scilicet cum suaux«»re Elisabeth t, et eximiœ
» findolis Marciaïis v... Zacheus quoqne et Joseph qui postea
» dominum sepelivit, v muîtique alii Jud?eorum quos l o n g u m
» est recitnre v, ne in immensum séries recensita t e n d e r e
» v i d e a t u r c. »
Malgré son laconisme ce passage contient bien des choses
que nous allons nous efforcer de mettre en évidence.
Appelons d'abord l'attention sur le nom de Zachée au com­
mencement de la vie de S. Martini, d'où fut extrait ce passage.
U était d'usage dans les vies de Saints de donner, immédiate­
m e n t après le prologue, u n e espèce de mise en scène des
personnages principaux. Pourquoi aller exhumer Zachée s'il
n'avait pas dû j o u e r un rôle actif dans cette vie ? Surtout pour­
quoi dès le début en faire un personnage gênant ?
Nous voyons en effet Zachée figurer dans une situation toute
spéciale. L'auteur appuie l'authenticité de S Martial, person­
nage évangélique sur sa mise en contact avec Zachée, et il
peint le Zachée de l'Evangile avec une telle hardiesse, que seule
la connaissance de documents contemporains du personnage,
peut justifier.
La deuxième observation doit porter sur le parallélisme, dans
ce passage, e n t r e Joseph d'Arimathie, disciple caché du Sau­
veur, et Zachée. La multiplication des pains eut lieu entre la
mort de S. Jean-Baptiste et la Transfiguration (Matt. XIV, XV,
XVII), e n t r e le mois de Mars et le mois d'Août de la troisième
année de la vie apostolique du Sauveur. (Voir chap. V, page 22).
L'épisode de Jéricho relatif à Zachée eut lieu au mois
de Novembre de la même a n n é e . (Même chap., page 23). Si
S. Martial est Penfant dont il est question à la multiplication
ZACHÉE 613

des pains, Zachée, d'après ce texte, aurait été baptisé avant


de monter sur le sycomore. Les disciples commencèrent à bap­
tiser dès la première année de la vie publique du Messie.
(Voir page 12 . L'hémorroïsse fut guérie lors de la résurrection
de la fille de Jaïre, vers le mois de Février do la deuxième
année. (Voir page 19j.
Encore une fois, nous ne comparons pas en ce moment les
Actes de S. Amadour avec l'Evangile, mais avec ce que
Von crogait en Gaule quand ils furent écrits. Nous le faisons
au moyen d'un texte contemporain, émanant très probablement
de la même source historique, l'ancienne vie de S.Martial,
détruite par les Wisigoths.
La troisième remarque doit résider dans la constatation, qu'à
l'époque où furent écrites les lignes que nous étudions, on ne
distinguait pas plusieurs Zachée, disciples de Notre-Seigneur.
Cela ressort de ce que le nom do Joseph est suivi d'une incidente
qui détermine le personnage, pour le distinguer de Joseph le
Juste, autre disciple ; tandis que rien de semblable n'a lieu pour
Zachée. Si à ce moment, on Gaule, en parlant d'un disciple de
Notre-Seigneur, le nom de Zachée, tout court, n'avait pas
signifié, purement et simplement et sans s'y méprendre,
le Zachée de l'Evangile, on aurait ajouté au moins un mot de
plus, le qualificatif publicain. A plus forte raison aurait-on
spécifié s'il s'était agi d'un Zachée autre que celui des Livres-
Saints, surtout si S. Martial avait eu en Gaule pour compa­
gnon un de ces Zachée secondaires.
Si donc S. Amadour s'appelait Zachée, si ce Zachée niait com­
pagnon de S. Martial, conformément aux traditions des Gaules
fi
au iv siècle, ce Zachée ne peut-être que le Zachée de
l'Evangile.
Nous venons de nouveau de prononcer ces mots, iv° siècle;
c'est notre conviction que les lambeaux qui nous r e s t e n t de la
vie de S. Martial, remontent, comme les Actes de S. Amadour,
à cette époque.
La rage avec laquelle, au X V I I siècle, on déclarait apocryphe
p

absolument tout ce qui pouvait démontrer l'Evangélisation de


E R
la Gaule au I siècle, a disparu Les savants de nos j o u r s sont
plutôt dans une attitude de réserve que de combat.
614 S A I N T AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

La présence du cursus dans des pièces importantes nous


a permis de ne pas les imiter e n t i è r e m e n t , et de concilier
la prudence et la marche en avant.
De tout temps, pour établir l'Evangélisation des Gaules au
cr
i siècle, le nœud de la question a consisté à pouvoir constater
qu'il y avait ou antagonisme au vi° siècle, et non entente
générale. Autrement dit, il s'est toujours agi de prouver qu'il
y avait eu deux écoles à cette époque, l'une défavorable à
er
l'Evangélisation des Gaules au I siècle et l'autre favorable,
laquelle aurait remporté la victoire.
fi
A cette époque, vi siècle, en Gaule, deux illustres écrivains
furent en présence. S . Grégoire, évêque de Tours (544-595), et
Fortunat, évêque de Poitiers (530-609).
Le premier a ses ouvrages pleins de fautes de g r a m m a i r e ;
dans les vies de Saints qu'il a écrites, un grand nombre
de finales manquent du cursus. Cet autour ne sut pas recon­
naître Pabsence du rythme, et par suite, l'interpolation dans
la fameuse phrase de la vie de S. Saturnin de Toulouse.
Le second, au contraire, Fortunat, originaire de l'Italie, est
un poète. Il est au courant de la métrique l a t i n e . Qu'on lise sa
vie de S.Hilaire et l'on admirera,l'ampleur de la phrase, l'abon­
dance de l'expression, l'harmonie du style, et surtout la p e r -
manencs et la beauté du cursus.
e
Déjà au ix siècle, Hilduin, citait l'hymne de ce poète, dans
laquelle il affirme que S. Denys fut envoyé de Rome par le pape
S. ( lément. Naguère le chanoine Abellot mettait en lumière les
vers du môme poète, écrits au sujets de la vie de S. Martial,
attribuée à Aurélien. Ce savant donnait à la fin de sa Disser­
tation sur Vapostolat de S. Martial une démonstration
à laquelle il est difficile de résister.
Dans ces vers, Fortunat accepte que S. Martial était de la
tribu de Benjamin.
Malgré les attaques dontf olles^ont été l'objet, ces deux p i è ­
ces de vers sont aujourd'hui insérées dans le^ œuvres de F o r ­
tunat.
Ces vers, même n'étant pas révoqués en doute, prouvaient
qu'il y avait eu division dans les opinions dos deux écrivains.
Ils nous fournissaient la teneur de l'opinion de Fortunat, mais
ZACHÉE 615

ne faisaient pas connaître ses armes et ses arguments. Tandis


que nous possédions les armes et les arguments de S. Grégoire
de T o u r s .
La vie de S. Martial, découverte par M. le chanoine Arbellot,
et les fragments que nous avons mis en évidence, marqués du
cursus, antérieurs â l'an 600, viennent aujourd'hui combler
cette lacune.
Ces deux, documents viennent d'abord prouver définitive­
ment, et d'une manière péremptoire, qu'il y avait en Aqui­
e
taine, au v i sièle, des églises qui croyaient à l'apostolicité
de S. Martial et qui l'affirmaient dans leur liturgie. Ces
pièces établissent, d'une manière ferme, qu'il y avait discus­
sion. De plus, eboso non moins importante, en les comparant
avec les œuvres de S. Grégoire de Tours, elles permettent de
se rendre compte des points sur lesquels portait le débat. Avec
elles il est dorénavant permis d é j u g e r en complète connaissan­
ce de cause.
S. Grégoire de Tours interprétant la teneur de la petite vie
de S. Martial, marquée du cursus, existant d'une manière
irréfragable à son époque, la traduisait, d'après ses œuvres, en
disant, que S. Martial a v a i t . é t é envoyé par les évèques
de Rome et qu'il était venu de l'Orient.
Cette interprétation doit, au premier abord, sembler une
absurdité. Elle doit en efiet paraître inexplicable, attaquer
e
même l'existence au v i siècle de cette vie de S. Martial,
aujourd'hui si claire à la lecture.
Qu'on veuille bien se rappeler, avant de se prononcer,
c
ce que nous avons établi déjà, à savoir qu'au iv siècle, les vies
de Saints étaient écrites en styles* et que les noms propres
étaient représentés par des sigles simples, c'est-à-dire par une
seule lettre majuscule. Bien des choses deviendront alors
faciles à saisir et à comprendre.
L'existence de l'usage des sigles justifie pleinement la dis­
e
cussion soulevée au v i siècle; mais elle seule peut le
faire.
La vie de S. Martial, faussement attribuée à Aurélien,
n'a jamais dû, à notre avis, être la pièce liturgique lue pendant
les vigiles du saint. Ces vigiles existaient au temps de
616 S A I N T AMADOUR ET S A I N T E VÉKONIQUK

S. Grégoire de Tours, il en parle clans ses ouvrages. Ruric,


évêque de Limoges, vers 506 (1), y fait allusion (2).
Les vigiles en l'honneur de S. Martin furent établies à Tours
par l'évoque Perpétuus, en 474. Dès qu'il y eut des vigiles
à Limoges, en l'honneur de S. Martial, il y eut une pièce
liturgique racontant sa vie.
Nous estimons que l'ancienne vie de S. Martial, très
proture, comme disent les anciens auteurs, avait été trouvée
trop longue et avait été abrégée, pour être lue pendant
E
les vigiles, â une époque qui peut et doit remonter au I V siècle.
Le style de la vie, marquée du cursus, que nous possédons et
qui est cette pièce liturgique, en particulier les mots rerbis
phaleratis du prologue et la quantité du mot braoium, se prête
entièrement à cette affirmation.
On constate facilement dans S. Grégoire de Tours, quelque*,
saints, rares, il est vrai, qui avaient ainsi une Vie proprement
dite, le Liber, simultanément avec leur vie liturgique.
Il y eut pour S. Martial une interruption de culte â l'époque
v i s î g o t h c . Les parties qui nous restent de son ancienne Vie
liturgique, nous font reflet d'être des lambeaux échappés â un
incendie. Cette vie est trop courte.
Nous avons pour modèle de Vie liturgique de Saint, au vi"
siècle, comme longueur et comme cursus, la vie de S. Hîlaire,
écrite par F o r t u n a t . La vie de S. Austremoine, écrite par S. P re­
j e t , vers 670, semble également être une Vie liturgique ; elle est
encore marquée du cursus mais à la fui des phrases seulement.
Notre opinion serait, que la brièveté de la vie liturgique de
S. Martial donna lieu à la tentative de reconstitution de
l'ancien Liber, détruit par les Wisigoths.
Quoiqu'il en soit, que l'ancienne vie liturgique de S. Martial
fut entière, ou non, quand elle fut lue de nouveau, après l'in­
vasion w i s i g o t h e , après une interruption plus ou moins
longue, les sigles qu'elle contenait, mis en face de ceux de
Toulouse, durent donner lieu à la discussion que S. Grégoire de
Tours nous permet de constater au vi° siècle.

(1; C'est par erreur qu'à la page 37Ï), note (1), on a imprimé 600. — (2)
Lettre a Celse (liv. H, épist. 24).
ZACHÉE 6J7
Faire naître la tradition de S. Martial au ix° siècle, est
au moins une impossibilité. Admettre qu'elle a u r a i t pu,
e
au VI , résister aux attaques de S. Grégoire de Tours, sans être
appuyée sur des témoignages écrits bien solides, doit être traité
de la même façon. De môme on est forcé d'accepter qu'il y avait
dans les titres que Ton possédait alors, matière à discussion.
Nous la trouvons d a n s les usages de l'époque. Nous la faisons
c o n s i s t e r d a n s r é c r i t u r e en s i g l e s , et s p é c i a l e m e n t d a n s l ' e x i s ­
tence dans la v i o de S. Martial, des s y m b o l e s P. APO.
I^es uns lisaient Petra apostola, Pierre apôtre, et l e s autres,
avec S. Grégoire de Tours. Pra>sulc apostolico, l'Evêque
apostolique. A cette é p o q u e les évèques portaient le titre
d''apostolique. (Voir glossaire de du Gange, au mot apostoli-
eus). Ils l'avaient déjà a u i v siècle.
Nous semblons en c e moment annuler la portée de la phrase
où se trouve le nom d e Zachée. Qu'on la mette en s i g l e s , elle
aussi, et aussitôt on s e trouvera également en p r é s e n c e d'une
amphibologie. On d é t r u i r a la solidité des mots appliqués
à J o s e p h d ' A r i m a t h i e , Oui postea dominum sepeliriù. « Celui
qui e n s e v e l i t le Seigneur. » Nous i g n o r o n s l e s p h r a s e s qui p r é ­
cédaient. Mises en s i g l e s , du moins pour S. Grégoire de Tours,
elles ne devaieut être guère .plus précises, puisqu'il résumait
le tout, par les termes, venu.", de l'Orient.
Ce qui n'était pas précis pour S. Grégoire de Tours était-il
également indécis pour F o r t u n a t le poète ?
Il y a un élément dont, certainement ne dut pas tenir suffi­
samment compte S. Grégoire de Tours, un élément capital, la
nécessité du cursus.
Qu'on fasse de la finale rythmée une règle absolue pour
c
c h a q u e m e m b r e de p h r a s e , t e l l e q u ' e l l e . e x i s t a i t a u i v s i è c l e , et
il n'y a plus d'indécision possible.
La phrase de la Passion de S. Saturnin de Toulouse, devient
interpolée, et doit disparaître. Elle laisse la place libre au
<c P c t r o apostolo /) » et au « qui postea dominnm sepilâvit o »,
de la vie de S. Amadour et de S. Martial.
Fortunat comprit et admit cette n u a n c e ; ce que ne fit
pas S. Grégoire de Tours.
Fortunat fit école et son opinion l'emporta sans hésitation
G18 SAINT AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

t a n t que l'usage du cursus servit rie critérium. Nous nous met­


tons à la suite de ce grand et illustre prélat.
Il est remarquable qu'on n'ait jamais soulevé de discussion
sérieuse relativement à l'Evangélisation des Gaules au
0r
i siècle, aux époques où le cursus n'était pas tombé en
désuétude.
Il ne reste plus m a i n t e n a n t qu'à rappeler ce que nous avons
e
dit au chapitre LXXV, sur la critique au i v siècle. Nous
n'ajouterons qu'un seul mot, une seule remarque.
Vu la nature des documents qui ont été mis en lumière, vu
surtout l'époque à laquelle on est forcé de les faire remonter,
on ne pourra dorénavant soulever aucune objection contre les
preuves établissant Papostolicilé de l'Eglise des Gaules, qu'il
ne soit possible de r e t o u r n e r , d'opposer à l'autorité d'Eusèbe
et aux traditions les mieux établies.
De même qu'Eusêbe travaillait, ayant en mains des docu­
ments sérieux, de même les évêques du xv° siècle, en Gaule,
faisant rédiger les Vies liturgiques des saints fondateurs de
leurs églises, s'appuyaient sur des preuves certaines. Sans cela
ils a u r a i e n t donné comme douteux ce qui était douteux.
P a r t o u t au contraire, nous trouvons les affirmations les plus
catégoriques.
Pour S. Martial, d'après le témoignage de tous les siècles, les
documents certains qui servirent de baso à sa Vie liturgi­
que, provenaient de l'ancienne vie écrite par son disciple
Aurélien.
La vie imitée, telle que nous l'avons étudiée, vient encore
consolider les preuves établissant l'existence de cette vie.
Faisant consister l'authenticité dans les faits racontés et non
dans l'identité des paroles, l'auteur qui écrivait cette pièce,
employa, il est vrai, la t o u r n u r e ancienne dont on avait
:
conservé le souvenir, « G est moi, Aurélien, qui parle. » Au
lieu d'impliquer la supercherie, cette phrase, surtout si
elle fut écrite au vi° siècle, dénote au contraire la sincérité de
de la part de l'auteur. Elle prouve surtout, combien était
solide la croyance à l'existence de l'ancienne vie.
Les lambeaux marqués du cursus sont, eux aussi, une
preuve de cette existence. Qu'indiquent-ils, en effet, sinon,
ZACHÉE

qu'en les insérant, l'auteur veut témoigner fie la véracité


des faits qu'il raconte. Il paraphrase tout ce qui s'est passé dans
les environs de Limoges, mais il copie textuellement la Vie li­
turgique de S. Martial, sans se préoccuper du cursus, lors­
qu'il s'agit de faits ayant eu lieu dans les contrées éloignées.
Dans l'absence du cursus, on aurait pu voir une imitation
plus précise de l'ancienne vie, qui ne devait pas en être
marquée. Sa présence dans les phrases signalées, éloigne cette
conjecture et doit faire attribuer ce défaut de rythme au
peu de science de l'auteur, en fait de métrique latine.
Ce mélange montre surtout, et c'est le point important
la tactique de l'auteur.
Sachant que l'on avait puisé la vie liturgique de S. Martial
et d'autres pièces semblables, dans la vie écrite par Aurélien,
voulant reconstituer cette dernière, il défit, en quelque sorte,
ce qui avait été fait et remonta à la source en recopiant
ces t e x t e s .
L'existence de la vie écrite par Aurélien, disciple de
S. Martial, détruite par les Wisigoths, ne peut en aucune façon
être révoquée en doute. Plus on va et plus elle s'affirme.
On avait cette vie lorsqu'on écrivait la vie liturgique de
S. Martial, dont des parties suffisantes sont parvenues jusqu'à
n o u s . Elle est le document scientifique reliant les pièces que
nous possédons, à l'époque même où vivait le personnage dont
elles p a r l e n t .
Grâce au cursus nous avons donc fini par quitter le terrain
traditionnel pour nous mettre sur le terrain historique.
Les phrases trouvées dans la vie apocryphe, mais sincère,
de S. Martial, phrases marquées du cursus, d'une antiquité
indéniable et d'une valeur incontestable ] les phrases que
nous avons mises en évidence dans les Actes de S. Amadour
et dans des pièces similaires de la même époque, sont le roc
sur lequel il faut s'appuyer pour attaquer et renverser définiti­
vement le seul véritable ennemi, la phrase contenue dans la
Passion de S. Saturnin.
Nous Pavons fait et nous avons décoché notre trait en
a d m e t t a n t une interpolation etune mauvaise interprétation des
sigles que contenait ce dernier document.
40
S A I N T AMADOUIl ET SAINTE VERONIQUE

Le lecteur a été mis en face de la discussion, telle qu'elle dut


ê t r e , au v r siècle, au sujet de S. Martial et de S. S a t u r n i n . Il a
les pièces en main, qu'il j u g e et se prononce.
Est-il admissible que ce ne soit pas Pierre apôtre qui
ait envoyé S. Martial en Gaule ? N'est-ce pas sous Domitien
le Germanique et Clément consuls que S. Saturnin de
Toulouse fut martyrisé ? N'est-ce pas sous ta persécution de
tc
Saul que S. Amadour et S Véronique furent chassés de la
Palestine ?
Nous avons admis l'affirmative pour réponse, pareeque nous
Pavons nettement trouvée exprimée dans des pièces écrites, et
authentiques, dans des documents scientifiques. Une condi­
tion est nécessaire, il est vrai, pour avoir cette netteté ; mais
nous l'avons imposée. Cette condition, elle aussi, est scienti­
fique, c'est la nécessité de la permanence du cursus à ,1a fin
de chaque membre de phrase dans les écrits liturgiques
e
du iv et du v° siècle.
Quant à Zachée nous rappelons d'abord que c'est le Zachée
n
évangéliquo, tel qu'on se le figurait en Gaule au iv et
e
au V siècle, qu'il faut comparer avec le personnage décrit dans
les Actes de S. Amadour. Ces deux personnages étant ainsi
compris, l'adaptation se fait d'elle-même et parfaitement. Il faut
laisser tomber et disparaître tout ce qui concerne le bajulus
Chrisli, le domestique de la T.-S. Famille.
Ces obstacles détruits, nous restons alors avec trois preuves
en main, PEvangile de la Messe, la petitesse de la taille du corps
découvert en 1160 et les lettres de S. Martial, adressées
à l'ermite du Val d'Alzou sous le nom de Zachée.
On essayera p e u t - ê t r e d'objecter que ces lettres avaient
été fabriquées, étaient apocryphes.
En dehors de ce qu'aurait de blessant .et de ridicule
une telle supposition, elle serait immédiatement renversée par
des raisons péremptoires.
D'abord les rivalités de clochers n'auraient pas manqué de
faire signaler la fraude.
En second lieu, l'identification de S. Amadour et de Zachée a
toujours eu à lutter avec un ennemi personnel, l'identification
de S. Amadour avec le domestique de la S"* Famille. Au Moyen-
ZACIIKK 621
Age, cette identification, favorisée en apparence par les Actes
du Saint, plus poétique pour cos âges de foi, était la préférée.
On était gêné par l'Evangile, mais on passait outre. Nous som­
mes persuadé qu'on lui aurait facilement sacrifié tout ce
qui concernait Zachée, personnage embarrassant pour les parti-
sants de cette version.
Le Zachée-Amadour est loin d'être sorti de l'enthousiasme et
de l'exagération populaire. Il a été une nécessité historique.
Cette identification a dû lutter au Moyen-Age. Malgré cette
lutte elle est parvenue jusqu'à nous Ses preuves (énumérées
plus haut) étaient donc fortes et irrésistibles. Nous concluons
là dessus.
t0
S Véronique, hémorroïsso de l'Evangile, héroïne du Calvaire
et amie de cœur de la T.-S. V i e r g e ; Amadour, le Zachée
de l'Evangile, disciple de Notre-Seigneur et des apôtres
s'étant fait remarquer par son humilité, sa charité et son
amour pour le Sauveur, serviteur, famulus, de la T . - S . Vierge
avant son départ de Palestine, ayant peut-être été en relation
avec la Sainte-Famille avant l'épisode de Jéricho, tels sont les
personnages que l'histoire doit accepter.
Les deux étapes de Zachée dans sa conversion, la première
le faisant disciple cache du Sauveur après la guérison
de son épouse, et la seconde le faisant renoncer entièrement
au monde après l'épisode de Jéricho, sont-elles conformes
à l'Evangile ?
Cette physionomie de Zachée n'est pas conforme, il est vrai,
à l'idée imaginée jusqu'à présent par les commentateurs ; mais
sur ce point on se trouve en présence d'opinions personnelles
et non d'affirmations catégoriques.
Les opinions doivent disparaître devant les faits et les
documents historiques.
Nous avons prévenu les objections au chapitre V. Le fait du bap­
tême n'est pas en contradition formelle avec le texte sacré, sur­
tout si Ton donne au mot peccator le sens large qu'on doit lui
attribuer, et qu'il avait dans la bouche des Juifs, acharnés
contre les publicains.
La réception du baptême, résultat peut-être d'un moment
d'enthousiasme de la part d'un disciple caché, n'implique pas
622 SAINT A M A D O U R ET SAINTE VÉRONIQUE

la conversion complète, D'autant plus que dans la conversion


définitive de Zachée Ton pourrait, dès lors, faire e n t r e r
u n double élément, la victoire sur l'amour des richesses, et le
triomphe du respect h u m a i p .
Ce qui est certain c'est l'identité des deux personnages.
S. Amadour est le Zachée de l'Evangile tel qu'on le concevait,
en Gaule, a u x temps reculés.
S'il y a eu quelques t r a i t s dans la vie de ce saint trop vive­
e
ment accentués quand on l'écrivit au iv siècle, il n'y a qu'à les
adoucir.
On devrait toutefois, pensons nous, avant de le faire t e n i r
grandement compte des souvenirs qui durent rester dans la
contrée ou mourut Zachée, et les préférer aux explications
fournies exclusivement par l'imagination des auteurs.
La vérité ôvangélique n'aurait rien à y perdre ; la grandeur
du personnage pourrait y gagner beaucoup.
c
ROC-AMADOUR

• A France est un parterre émaillé de fleurs d'où se dégage


un parfum dominant tous les autres, l'amour de Marie. Les
fleurs sont les sanctuaires dédiés â la Reine du Ciel.
Dans une couronne il y a toujours une pierre plus précieuse,
occupant la place d'honneur ; dans un bouquet, dans un p a r ­
terre la fleur la plus suave se met d'elle-même en évidence.
P i e r r e précieuse choisie par Marie, ou fleur offerte par les
hommes, Roc-Amadour s'est toujours détaché au milieu des
sanctuaires ses égaux.
Trois madones principales ont vu des fidèles à leurs pieds dès
r
le r siècle, Notre-Dame de Chartres, Notre-Dame du Puy et
Notre-Dame de Roc-Amadour. Ce sont trois sœurs d'égale
beauté, surtout vues du ciel.
Mais pour nous pauvres mortels, la Vierge du Val T é n é b r e u x
avec son pénitent se frappant la poitrine n'a-t-elle pas quelque
chose de plus particulièrement touchant ? Roc-Amadour est le
lieu où les grands pêcheurs de tous les siècles sont venus d e ­
mander pardon.
La dévotion au divin Crucifié, un repentir à outrance à la
suite de fautes grandes et peut-être nombreuses, tels sont les
souvenirs incrustés dans le rocher de Provence.
Peu de personnes peuvent gravir les sentiers qui conduisent
à la Sainte-Baume. Restreint est aussi le nombre de ceux qui
s'oublient autant que la pécheresse de l'Evangile. Rares sont
les âmes capables d'atteindre les hauteurs d'amour où s'éleva
Magdeleine.
Plus large et plus abordable est le Val d'Alzou "Une mère
surtout y tend les bras ; elle s'appelle Mère de grâce et Mère
de Miséricorde. Elle préserve a u t a n t qu'elle relève.
624 SAINT AMADOUR ET S A I N T E VERONIQUE

C'est elle qui retint, au-dessus des abîmes de la. perdition,


Zachée, l'époux de Véronique, son amie de cœur. C'est à la
bonté compatissante de Marie, à sa miséricorde, que l'ermite
du Val Ténébreux confia ses demandes de pardon et ses actes
de pénitence.
Reconnaissance'et repentir, grâce et miséricorde, Zachée et
Marie, tels sont les sentiments et les noms que les échos du
Ciel et de la Terre se renvoient dans la vallée de Roc-Amadour.
Impossible aux pèlerins de ne pas vibrer à l'unisson de ces
ravissantes harmonies.
Afin de secouer la torpeur de notre foi, la Reine du Ciel a
obtenu de son Fils qu'il vienne, sur les bords du Gave, cir­
culer au milieu des foules et opérer des miracles, comme
autrefois sur les rives de Tibériade et du Jourdain.
Souvenons-nous qu'après avoir répandu ses bienfaits sur les
multitudes, Jésus aimait à se r e t i r e r au milieu de groupes
amis. Un j o u r le Sauveur choisit de la sorte la demeure de
Zachée. Ce fut le j o u r du salut pour cette maison. Zachée et
Véronique brûlèrent de l'amour de Dieu, nous apprend la t r a ­
dition des Gaules, amour qui, à partir de ce j o u r , ne connut pas
de limites.
Au moyen-âge, a u x siècles de foi, Lourdes n'était pas néces­
saire. Roc-Amadour suffisait. On croyait, on pratiquait, les
âmes n'avaient besoin que d'être excitées à s'élever plus haut.
Est-il inutile aujourd'hui ? N'a-t-on plus besoin de groupes
d'élite ? Le renoncement doit-il être chose inconnue ? Bien loin
de là.
Jésus aime et aimera toujours à se voir entouré d'amis plus
fidèles, se dégageant des grandes foules pour aller, dans le
désert, converser avec lui et y puiser les saintes énergiesqu'on
ne trouve que dans la solitude et la pénitence.
Malgré les guérisons et les miracles qui s'y sont produits et
qui s'y produisent toujours, la vraie piscine de Roc-Amadour,
c'est le confessionnal.
La Vierge de la Grotte ne s'est-elle pas d'ailleurs écriée :
Pénitence ! Pénitence ! Pénitence !
Où mieux comprendre ces mots qu'à la Sainte-Baume et à
Roc-Amadour.
ROC-AMADOUR

Que les incroyants ébranlés à Lourdes, que les disciples


cachés du Messie gravissent donc les rochers de l'Alzou. Quand
ils redescendront de ce nouveau sycomore, s'ils ont su entendre
l'appel du Sauveur, ils seront tout à Jésus par Marie.
Après avoir franchi l'escalier monumental, composé de plus
de deux cents marches, et que beaucoup montent à genoux, le
pèlerin ne trouvera plus le corps entier de S. Amadour dans la
cellule voûtée, en face de la chaire de la chapelle basse.
Ce saint corps fut détruit par les Calvinistes, le 3 septembre
1562. « Il fut taillé et mis en pièces, dit le P. Odon de Gissey
» dans son Histoire de Notre-Dame de Roc-Amadour (Ch.
» 11), car ils le jetèrent dans les flammes qui révérant ce saint
» corps ne le voulurent brûler ni réduire en cendres, quoiqu'on
» attisât le feu t a n t qu'il se pouvait. Or ces malheureux voyant
» que ce corps sacré ne brûlait point, ils le dépeçaient et bri-
» saient avec leurs hallebardes ; le capitaine Bassouvie,
» considérant qu'il ne s'offensait pas par les flammes, prit un
y> marteau de maréchal pour le briser, disant puisque tu ne
» veux pas brûler, je te briserai .. J'ai vu et touché (quelques
» os de ce saint) noircis de flammes, mais tout entiers. Au
» bout d'un bras, auquel est encore jointe la main non entière,
» j ' a i vu un doigt brisé, où parait du sang aussi vermeil, qu'il
» p o u r r a i t être en un corps tout fraîchement entamé. »
Les restes de S. Amadour sont aujourd'hui dans un reli­
quaire en bois doré, placé sur l'autel de la crypte.
L'oratoire miraculeux est entouré d'une couronne de cha­
pelles. C'était autrefois un bien grand privilège que celui d'être
enseveli dans l'une d'elles, ou même dans l'espace qui les p r é ­
cède. Les gentilshommes se disputaient cet honneur.
Dans la chapelle de S. Jean-Baptiste on voit ainsi un céno­
taphe sur lequel est étendue la statue d'un chevalier revêtu de
son a r m u r e . C'est la représentation de Messire Jean de Valon,
chevalier de l'ordre de S. Jean de Jérusalem. Ce tombeau a été
reparé par les soins de l'ancien député du Lot, héritier du
nom et de la foi de ce vaillant preux, héritier également de sa
vénération et de son amour pour Notre-Dame de Roc-Ama­
d o u r . Cette vénération et cet amour pour la Madone du
Val d'Alzou nous ont valu de la part de M. A. de Valon les plus
626 SAINT AMADOUR ET S A I N T E VÉRONIQUE

chaleureux encouragements au cours de ce long et pénible


travail.
C'est en creusant une tombe que le corps de S. Amadour fut
découvert en 1106, à côté de l'oratoire qu'il avait fondé, dans
l'endroit où l'on voit aujourd'hui l'image en bois du saint
couché.
Malgré les dévastations des Calvinistes, trois reliques p r é ­
cieuses ont été conservées et sont parvenues jusqu'à nous,
l'autel, la cloche et la statue miraculeuse.
L'autel, consacré par S. Martial et S. Saturnin se compose
d'un pierre rectangulaire, très simple, assez épaisse, présen­
tant sur le bord un simple chanfrein. Elle reposait primitive­
ment sur deux bâtis en maçonnerie. De nombreux autels
semblables se t r o u v e n t a u x catacombes de Rome.
Cette pierre si vénérable, sur laquelle t a n t de générations de
prêtres et d'évèques ont célébré le Saint-Sacrifice, a été ren­
fermée naguère dans le splendide autel de bronze que S. G.
Monseigneur Grimardias a fait installer dans la chapelle
miraculeuse.
Edifices grandioses, chemin de la croix, grotte de l'agonie et
du sépulcre, tout ce qui a surgi depuis près de trente ans dans
le réveil définitif du pèlerinage fondé par Zachée, a u r a i t suffi
pour faire de S. G. Monseigneur Grimardias, le grand r e s t a u ­
r a t e u r de Roc-Amadour.
L'autel est venu couronner cette couvre et déposer aux
pieds de la Madone un témoignage de tendre amour, de filial et
touchant abandon, de délicate piété Ce souvenir dépassera
encore, pour les générations futures, la réputation de savoir et
de bon goût qui plaçaient déjà notre vénérable Prélat à côté des
S. Florent et des S. Didier.
La statue de la Vierge Noire de Roc-Amadour est, depuis les
ravages de la Révolution, la plus ancienne de France. La
Vierge est assise, ayant l'Enfant Jésus s u r l e s genoux. L'Enfant
Jésus tient à la main un livre marqué d'une croix ûnnilssa.
Cette statue est en bois et d'un travail très grossier. La tra­
dition la fait contemporaine de Zachée. Cette dernière assertion
est au moins une possibilité ; nous nous en sommes rendus
compte par nous-même.
ROC-AMADOUR 627

D'après le jugement, porté devant nous par un artiste d'un


vaste talent et d'une rare compétence, M. Gaïda, restaurateur
des peintures de la cathédrale de Cahors et de la cathédrale
d'Albi,
« Cette s t a t u e se fait remarquer par Y absence d'art ; elle
t

e
» est par conséquent antérieure au X siècle. Pour les époques
» précédentes on ne peut rien préciser. »
Au lieu de discuter cette statue, ne serait-il pas mieux de se
souvenir qu'à ses pieds se prosternèrent et prièrent S. Bernard
Blanche de Castille, S. Louis ; qu'en sa présence S. Domini­
que e u t la première révélation du Rosaire. Qui pourrait alors
ne pas imiter de tels exemples, ne pas tomber à genoux, ne pas
égrener quelques prières.
Ceux qui le feront nous pardonneront si nous osons d e ­
mander à ce moment-là, quelques Ave Maria h l'intention des
personnes qui nous ont aidé à conduire cette œuvre à bonne fin,
et même à l'intention de celui qui a tenu la plume.
Dans l'énumération des illustres pèlerins de Roc-Amadour,
un nom a été certainement oublié, celui de S . Antoine de
Padoue. Il est impossible que pendant son séjour à Brive
et à Limoges, ce saint n'ait pas connu Roc-Amadour et
ne l'ait pas visité. Qu'on nous pardonne, encore cette dernière
fois, si nous réparons cette lacune. En le faisant nous accom­
plissons u n acte de reconnaissance. Dans nos recherches nous
avons fréquemment invoqué ce grand saint ; nous Pavons
fait avec succès. Les enfants de S. Dominique ont leur nom lié
à celui de la Sainte-Baume. Est-il surprenant de constater les
sympathies des Enfants de S. François pour l'asile de Zachée,
le disciple du Sauveur, qui, plus que tous les autres, tut,
lui aussi, un amant de la pauvreté.
Avant de quitter l'oratoire miraculeux le pèlerin devra lever
les yeux vers la voûte. Il apercevra la petite cloche qui jadis
sonnait lorsqu'un miracle s'accomplissait au loin. La forme, le
fer, métal employé, tout montre qu'on est en présence
d'un objet de la plus haute antiquité.
Les cloches ayant été en usage dans les monastères avant de
l'être dans les églises paroissiales, celle de Roc-Amadour vient
corroborer ce qu'affirment les Actes de S. Amadour, c'est-à-dire
628 SAINT AMA DO U H ET SAINTK VÉRONIQUR

que le saint ermite du Val d'Alzou aurait établi lui-même en ce


lieu une communauté de t h é r a p e u t e s .
L'Eglise principale est dédiée au Sauveur.
Une chose doit frapper à Roc-Amadour, c'est la constante
réunion, autour de ce sanctuaire, de deux pensées, la Bonté et
et le Triomphe.
Le christianisme apparait, Sul, la déesse de la Bonté et
Andrasté, la déesse de la Victoire, tombent dans l'oubli.
Roc-Amadour surgit. Aussitôt avec lui se généralise la dévotion
à Zachée, PAmator, Phomme aimant et à Véronique, la
Victorieuse.
Au moment où les disciples du Sauveur envoyés par Marie
vont disparaître l'un après l'autre, la Reine du Ciel veut sceller
comme d'un sceau la t e r r e de France, sa conquête. Où posera-
t-elle son e npreinte ? A Roc-Amadour, sur le territoire
des valeureux Cadurques, les derniers défenseurs de l'indépen­
dance gauloise, à deux pas d'Uxellodunum.
Doit-on être surpris alors de trouver,_ occupant presque
la place d'honneur à Roc-Amadour, une épée, arme d'un
chrétien et d'un français, épée non invaincue mais invincible,
la vaillante Durandal.
Succombant à Ronceveaux, le preux Roland voulut que son
arme allât reposer aux pieds de la Madone de Roc-Amadour,
sûr que l'Ange de la Victoire la relèverait un j o u r . Ce j o u r
s'appela Las Navas et Lepante.
La France désolée, était depuis un siècle, foulée aux pieds par
l'envahisseur. On avait prié à Limoges et au P u y . L'horizon
était toujours sombre.
Le Roi Charles et la Reine Marie s'adressent à Notre-Dame
de Roc-Amadour. La Bulle du pape Martin V parait.
« Le samedi et trois d'avril Pan 1428, qui était les (premiè-
» res) vêpres de Pâques, commença le pardon que Notre Sei-
» gneur le pape avait octroyé et donné pour la peine et
» la coulpe en la chapelle et oratoire de Notre-Dame de Roc-
» Amadour et y allèrent t a n t de gens de toutes parts, français
» et anglais, et autres qu'il y avait des files de 20 et 30 mille
» personnes étrangères à Roc-Amadour.
» Dura ledit pardon de Roc-Amadour jusqu'au troisième j o u r
ROC-AMADOUR f>29

» de Pentecôte ; nul homme n'y causa trouble ni dommage (1).


» A la mi-carôme environ de l'an susdit (2), vint vers le roi
» de France, Notre-Seigneur, une pucelle qui se disait
» être envoyée au roi par le Dieu du ciel pour chasser les a n -
» glais du royaume de France ».
» Lo dissabde et tres dabbrial lan MIIÏIGXXVIII que era
» la vespra de Pascas comenset lo perdo que nre senhor lo papa
» auia autrejact et donat a pena e culpa en la cappela e oratori
» de n r a dona de Roquamador et ly oneron tantas de gens de
» totos pts frances et angles et autres q moîtas regadas auia
» XX et XXX milia psonas strangieras o Roquamador.
» Duret lo dich perdo de Roquamador entro lo ters jors aps
» Pantacosta ni home no ly près desturbi ni dampnatge.
» Environ miech carême lan dessus vent al rey de Fransa
» nre shor una piusela a se dizia estre tramesa allrey p Dio del
» cei p gitar los angles del reaime de Fransa (3). »
D'après les chroniques de Pépoque, Jeanne d'Arc quitta
Petit-Bruey avec son oncle Laxart ou Lapart, et se rendit pour
la première ibis â Vaucouleurs auprès du Sire do Baudricourt,
vers PAscension 1428, par conséquent durant le grand Pardon
de Roc-Amadour. Cette année 1428 fut décisive pour Jeanne.
Les grandes démonstrations à Roc-Amadour ont toujours
coïncidé avec des événements heureux pour la France
Jadis quand une j e u n e épouse se rendait à Roc-Amadour,
après avoir longuement prié, elle, montait dans la chapelle de
Saint-Michel. Elle saisissait la Durandal (4). Si elle pouvait
la soulever et la brandir, elle se croyait assurée de devenir

(1) Ou appelait anglais ceux qui avaieut embrassa le parti du roi d'An­
gleterre.
Les pèlerins portaient, cousue a leur habit, une image en plomb de
N.-D. de Roc-Amadour, nommé sportelle, semblable a celle qui est an fron­
tispice de ce livre. (Revue Religieuse de Cahors et de Roc-Amadour, 1800,
no 4 pag, 54. — La Sportelle et la Confrérie de N.-D. de Roc-Amadour. par
â

Henri d'Orgéres).
(2) A cette époque, à Cahors, l'année commençait à Pâques. A la mi-
carême suivant, l'année 1428 n'était donc pas encore finie.
(3) Extrait du livre tane\ l'un des livres consulaires de Cauors au Moyen-
Age. Fol. CLXIH.
(4) On n'a plus à Roc-Amadour que le fac-similé de la Durandal. (Revue
Religieuse de Cahors et de Roc-Amadour, 1893, n° 39, pag. 014. — La
Durandal, par l'abbé Justiu Gary).
S A I N T AMADOUR ET SAINTE VÉRONIQUE

mère. Aux temps chevaleresques cette superstition avait


sa poésie et sa grandeur.
La Durand al est actuellement plantée e x t é r i e u r e m e n t clans
le mur de la chapelle Saint-Michel. Elle est hors d'atteinte.
Nous nous trompons. Une femme est encore de taille
pour l'atteindre. Bien plus, seule elle a le droit de porter la
main sur cette épée, confiée à la garde de la Reine du Ciel et de
la Terre. Seule, sans tenter la Providence, elle peut se
soumettre au j u g e m e n t de Dieu et consulter Marie. Cette
femme, c'est la Franco.
Oui. venez, ô France bien-aimee, venez vous prosterner
de nouveau, à Roc-Amadour, afin de prier Notre-Dame de
T o u t e s ' l e s Bontés. Venez vous j e t e r a u x pieds de la Reine
de Tous les Triomphes, « éblouissante comme le soleil, belle
» comme la l u n e , terrible comme une armée rangée en
» bataille. » Venez. Après l'avoir invoquée vous pourrez
comme autrefois saisir avec vigueur la lourde Durandal, l'épée
de votre Mère l'Eglise, vous pourrez la brandir â la face de la
terre entière et vous enfanterez de nouveau des Charles
Martel et des Jeanne d'Arc.
TABLE DES MATIERES

Introduction V
I Jeunesse des deux, époux 1
II Conversion de Bérénice 0
III Le travail de la Grâce 12
IV Conversion de Marie-Magdeleine 17
V Conversion de Zachée, 22
VI Zachée et Amator 28
VII Béthanie 33
VIII Du Cénacle au Prétoire 39
IX Le Chemin de la Croix 49
X Le Calvaire 59
XI Le Cœur sacré de Jésus 66
XII Joseph d'Arimathie et Nicodème 70
XIII La descente de la Croix 73
XIV L'Ensevelissement 79
XV L'âge des deux époux 85
XVI Après la résurrection 89
XVII Tibère 95
XVIII Guérison de l'Empereur 101
XIX La chronologie des Acte 106
XX Vocation des Prosélytes de la Porte 115
XXI La vocation des Gentils 119
XXII Les Actes de S. P i e r r e 125
XXIII Les Récognitions de S. Clément 130
XXIV Césarée, 135
XXV Premier épiscopat de Zachée 140
XXVI Les Esseniens et les Thérapeutes 147
XXVII Les Moines du Carmel 154
632 TABLE DES MATIÈRES

XXVIII Le domestique de la T.-S. Vierge 159


XXIX Notre-Dame du Mont-Carmel 107
XXX La Persécution de Saul 173
XXXI S. Jacques le Majeur 177
XXXII Notre-Dame de la Mer 182
XXXIII Le Corps de Sainte Anne 187
XXXIV L'Ile de Zante 106
XXXV Itinéraire des deux Saints 209
XXXVI Notre Dame del Pilar 215
XXXVII La Bataille de las Navas 220
XXXVIII Réfutation d'une e r r e u r 227
XXXIX Les divers SS. Amator 233
XL Le Pal de Grave 238
XLÏ Notre Dame de Fin-des-Terres 244
XLII De Palestine à Rome 250
tc
XLIII S Marie in Via Lata 254
XLIV Notre-Dame de France 258
XLV La Tour de Vésone 265
XLVl Le Druidisme 260
XLVII L'Isis gauloise *. 275
XLVIII Les deux Divona 283
XLIX Arlémis et Ardoine 291
L Le Gouverneur de Bordeaux 207
LI La Résurrection d'Austriclinien 302
LU La Sainte-Face de Rome 307
LUI La Sainte-Face de Jaen (Espagne) 312
LIV E n Provence 318
LV Notre-Dame de Grâce (Arles) 324
LVI Notre-Dame des Doms (Avignon) 328
LVII Bordeaux 331
LVIII Sainte Bénédicte 336
LIX Le Bâton de S. Martial 339
LX La Mort de la T . - S . Vierge 348
LXI Le Cimetière de S. Seurin 351
LXII L'Epée de Roland 354
LXIII Le Bréviaire romain , 359
LXIV Les Actes de S. Amadour 364
LXV Le Cursus ou Rythme prosaïque 373
TABI.E D l i S MATIÈRES 633

LXVI Les Anciens « Gesta Santi Amatoris » 383


LXVII La Dame Bazadaise 388
LXVIÏI Saint Saturnin de Toulouse 305
LXIX La Passion de S. Saturnin 401
LXX Des Préliminaires 407
LXXÎ Les Sigles mal lus 416
LXXII Ganses de Terreur 425
LXXIII L'Opinion intime de S. Grégoire de T o u r s . . 430
LXXIV Le Silence de S. Grégoire de Tours 437
e
LXXV La Critique au iv siècle 452
LXXVI Vers le Quercy 464
LXXVII La Ville de Cahors 409
LXXVIII La Grotte de S. Martial 474
LXXIX Devant le Juge 479
LXXX Menhirs et Dolmens 484
LXXXI Tumulus et Cairn 489
LXXXII La Cathédrale de Cahors 495
LXXXIII Les Cromlech 503
LXXXIV Roquebert 510
LXXXV Notre-Dame de la Daurade (Cahors) b!5
LXXXVI Le Cimetière de la Daurade 520
LXXXVII Los Sarcophages 524
LXXXVIII Le Concile des Gaules 530
e
LXXXIX Les « Parœciœ » au n siècle 530
XC L'Eglise des Gaules 540
r
XCI L'Evangélisation au r siècle 547
XCII Avant S. Pothin 553
XCIII L'Eglise de Cahors 561
XCIV Rodez et Mende 571
XCV Le Puy de Clermont 576
XCVI Soulac 580
XCVII Rome 584
XCVIII La Sainte-Baume 588
XOIX Zachée 592
C Roc-Amadour 023
ERRATA

Lire page 21, ligne 25 : son sang précieux dans une conque
d'argent.
— page 42, note (2), ligne G : La cause de la béatification do
Marie d'Agréda fut introduite le 21 j a n v i e r 1673.
— page 92, note (2), ligne 4 : Il s'appuyait, sans doute, sur
l'Evangile apocryphe de l'Enfant Jésus dont l'auteur
admet...
— page 374, ligne C : de la prose épistolaire et parénétique.

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