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Experimento 7

LATCHES E FLIP-FLOPS: RS E JK
Grupo C7
Gabriel Maurı́cio, 22/1017097
Lucas da Costa, 22/1017079

1
Dep. Ciência da Computação – Universidade de Brası́lia (UnB)
CIC0231 - Laboratório de Circuitos Lógicos
25 de janeiro de 2023
221017097@aluno.unb.br, 221017079@aluno.unb.br

Abstract. This report addresses the implementation of RS and JK Latches and


RS and JK Flip-Flops in Protoboard.

Resumo. No presente relatório aborda-se a implementação de Latches RS e JK


e Flip-Flops RS e JK em Protoboard.

1. Introdução
Chama-se de ’Latch’ e ’Flip-Flop’ circuitos sequenciais (circuitos cujas saı́das anteri-
ores influenciam nas saı́das posteriores) baseados na biestabilidade, ou seja, as saı́das
podem ficar estáveis (constantes) em dois estados possı́veis (’0’ e ’1’) a partir de
uma retroalimentação, isto é, da conexão das saı́das anteriores nas entradas opostas
[Floyd 2011]. Por conta dessas caracterı́sticas, tais circuitos são utilizados na construções
de alguns tipos de memórias de hardware, visto que sua caracterı́stica biestável os torna
capazes de armazenar bits em suas saı́das. Por essa razão, são muito importantes no
mundo da computação e por consequência na atual sociedade.
Uma diferença entre Latches e Flip-Flops é que os segundos são intrinseca-
mente sı́ncronos ou seja, seu funcionamento depende de uma outra entrada, implantada
de maneira periódica, conhecida como clock (’gatilho’, em português), que define sua
operação correta em intervalos especı́ficos, por diversas razões. Já os Latches podem ser
assı́ncronos ou sı́ncronos, e a diferença principal entre um Lachh e um Flip-Fop se dará
nesse quesito. Um Latch sı́ncrono funcionará a partir do estado do clock (’0’ ou ’1’),
sendo possı́vel alterar o valor lógico em sua saı́da a partir disso. Já no Flip-Flop, seu
funcionamento se dá nas transições (conhecidas como ’bordas’) do clock. Ou seja, um
Flip-Flop realizará suas operações apenas quando o estado do clock variar de ’0’ para ’1’
(’borda de subida’/’transição positiva)) ou de ’1’ para ’0’ (’borda de descida’/’transição
negativa’), enquanto um Latch funcionará por todo o perı́odo onde o estado do clock esti-
ver em ’0’ ou ’1’. Tal diferença é de extrema relavância, e determina para quais usos um
circuito é mais adequado que o outro.
1.1. Objetivos
O experimento realizado tem como objetivos a implementação de Latches e Flip-Flops do
tipo RS e JK, através de uma Protoboard e dos CI’s das portas lógicas NAND, e a pos-
terior observação do funcionamento de cada um desses circuitos, aferindo os resultados
encontrados.

1.2. Materiais
Neste experimento foram utilizados os seguintes materiais e equipamentos:
• Protoboard
• Jumpers (Fios)
• 6 portas lógicas NAND do CI 74HC00
• 2 portas lógicas NAND do CI 74HC10
• 2 Leds
• Fonte 5V

2. Procedimentos e Resultados
No experimento, primeiramente, montou-se o um Latch do tipo RS comum e depois um
Latch RS engatilhado (sı́ncrono). Após isso, construiu-se dois Flip-Flops, um do tipo RS
e outro do tipo JK, ambos do tipo Mestre-Escravo. Maiores explicações estão descritas
na subseção de cada circuito implementado. Todos os circuitos foram elaborados com
portas NAND, e por conta disso suas entradas eram ativas em 0. As saı́das eram medidas
através de Leds. As imagens dos esquemáticos do circuito foram retiradas do roteiro do
experimento.

2.1. Latch RS
A primeira parte do experimento foi a implementação de um Latch RS, um Latch com
duas saı́das, Q e Q, de valores opostos, e duas entradas, R (Reset) e S (Set), que determi-
nam, respectivamente, a saı́da Q em ’0’ e ’1’ e a saı́da Q com o valor contrário. Por conta
disso, a entrada RS = 00 é chamada de ”estado proibido”, pois acionaria o Reset e o Set
ao mesmo tempo.
A construção do Latch foi feita segundo o esquemático abaixo.

Figura 1. Esquemático de um Latch RS usando NANDS


Nesta etapa o circuito montado foi relativamente simples. Segue abaixo sua foto
e sua tabela-verdade.

Figura 2. Latch RS monatado na Protoboard

Entradas Saı́das
S R Qn+1 Qn+1
0 0 1 1
0 1 1 0
1 0 0 1
1 1 Qn Qn
Tabela 1. Tabela-verdade do Latch RS. A linha destacada representa o estado-
proibido

Seguindo o roteiro do experimento, testou-se o circuito colocando como entradas


a sequência RS = 10, 11, 01, 11, 00, 11. Foi aferido o devido funcionamento do circuito,
verificável através de sua tabela-verdade acima, processo que pode ser assistido neste
vı́deo. Nele, é posı́vel observar que a transição de RS = 00 para RS = 11 fez acender as
dois Leds e depois os fez retornar a configuração anterior ao RS = 00.

2.2. Latch RS Engatilhado


A seguir, foi então montado o circuito de acordo com o esquemático abaixo.

Figura 3. Esquemático de um latch RS engatilhado

Na protoboard, o circuito final resultou na foto que segue.


Figura 4. Latch RS Engatilhado

O que deve-se perceber agora é que as saı́das somente são alteradas quando o
”gatilho”está no nı́vel lógico ’1’, caso contrário, independentemente de como se permute
as entradas, as saı́das permanece iguais, como é visto na tabela-verdade abaixo.

Entradas Saidas
T S R Qn+1 Qn+1
0 X X Qn Qn
1 0 0 Qn Qn
1 0 1 0 1
1 1 0 1 0
1 1 1 1 1
Tabela 2. Tabela-verdade do Latch RS Engatilhado. A linha destacada representa
o estado-proibido

O circuito implementado seguiu o comportamento esperado, e o vı́deo de sua


testagem está disponı́vel no seguinte link.

2.3. Flip-Flop RS Mestre-Escravo


Novamente, ao seguir-se o esquemático do roteiro, montou-se o circuito desejado, cuja
foto segue abaixo.

Figura 5. Esquemático de um Flip-Flop RS


Figura 6. Flip-Flop RS

Neste caso, o circuito em questão trata-se de um Flip-Flop RS Mestre-Escravo,


cuja configuração se dá com dois Latches RS engatilhados, onde as saı́das de um (”Mes-
tre”) são as entradas do outro (”Escravo”), e desse segundo saem a saı́das Q e Q finais.
Em relação ao funcionamento, mudança principal que ele apresenta em relação ao Latch
RS engatilhado é na alteração das saı́das, que ocorre somente ao final de um pulso de
clock. Desta forma, mesmo que se altere o ”gatilho”para 1, a saı́da somente se alterará
com seu retorno a 0. Em outras palavras, existe um intervalo no qual é possı́vel alterar, e
então ler a informação das entradas. Tal alteração deve ser evitada para que não se perca
a informação. Segue abaixo a tabela-verdade do circuito.

Entradas Saidas
T S R Qn+1 Qn+1
0 X X Qn Qn
↑—↓ 0 0 Qn Qn
↑—↓ 0 1 0 1
↑—↓ 1 0 1 0
↑—↓ 1 1 1 1
Tabela 3. Tabela-verdade do Flip-Flop RS. A linha destacada representa o estado-
proibido

Observe melhor neste vı́deo, que apresenta o funcionamento do circuito imple-


mentado. É importante perceber que neste circuito, diferentemente do que se espera ao
analisar a tabela verdade, as saı́das oscilam quando as entradas estão em seu estado proi-
bido, devido a um provável bug no circuito, que não foi encontrado.
2.4. Flip-Flop JK Mestre-Escravo
O principal problema dos circuitos apresentado anteriormente é seu estado proibido de
entradas, quando ambas estão ativas, em que a saı́da torna-se imprevisı́vel ou até mesmo
contraditória. Este circuito, semelhante ao Flip-Flop RS Mestre-Escravo, visa solucionar
o problema. Seu esquemático está abaixo.
Figura 7. Esquemático de um Flip-Flop JK

Figura 8. Flip-Flop JK

Tendo sido montado, seu funcionamento foi testado, o que pode ser assistido neste
vı́deo. Deve-se perceber que este circuito soluciona o problema da saı́da indefinida, ao
retroalimentar as entradas J e K do ”Mestre”com as saı́das do ”Escravo”, fazendo com
que as saı́das alternem entre Q e Q sempre que as duas entradas forem 1 e se oscile o
”gatilho”, como pode ser visto abaixo em sua tabela-verdade.

Entradas Saidas
T J K Qn+1 Qn+1
0 X X Qn Qn
↑—↓ 0 0 Qn Qn
↑—↓ 0 1 0 1
↑—↓ 1 0 1 0
↑—↓ 1 1 Qn Qn
Tabela 4. Tabela-verdade do Flip-Flop JK
3. Conclusões
Por fim, pode-se observar o funcionamento esperado dos Lacthes RS, Latches RS enga-
tilhado e Flip-FLop JK Mestre-Escravo, feitos com portas NANDs, de acordo com suas
respectivas tabelas-verdade. Entretanto, para o Latch RS Mestre-Escravo, seu circuito
apresentou um comportamento diferente do esperado no seu estado-proibido, onde foi
observada saı́das irregulares. Assim, alcançou-se o exposto na Seção 1.1 e foi possı́vel
compreender na prática o funcionamento de Latches e Flip-Flops.

Referências
[Floyd 2011] Floyd, T. (2011). Sistemas digitais: fundamentos e aplicações. Bookman.
Auto-Avaliação
1. d
2. a
3. b
4. a
5. c
6. d
7. d

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