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LA

SAINTE BIBLE
( T E X T E LATIN ET TRADUC TI ON FRANÇAISE)

COMMENTÉE

D’APRÈS LA VULGATE
ET LES TEXTES O R IG IN A U X

A l ’ u s a g e DES S É M IN A IR E S ET DU CLERGÉ

PAR

L.-CL. FILLION
PRÊTRE DE S AI NT - S ULP I C E

PROFESSEUR D’ÉCRITURE SAINTE A L’ iNSTITUT CATHOLIQUE DE PARIS

S E P T IÈ M E ÉD ITION

T O M E II

y y o 6

PARIS

LIBRAIRIE LETOUZEY ET ANÉ


87, BOUL. RASPAIL, RUE DE VAUGIRARD, 82

19 2 2
Tous droits réservés.
I m p r im a t u r .

Parisiis, die i a m artii 1004 .

f F R A N C I S C U S , C ard. R IC H A R D ,
A p. c h i e p i s c . P a r i s i e n s i s .

TABLEAU
POUR LA TRANSCRIPTION DES LETTRES HÉBRAÏQUES

EN CARACTÈRES FRANÇAIS

Aleph ’ ( e s p r it d o u x ) D Sam ek 8 (d u r com m e


N
2 Beth b dans ç a )

a Gim cl g ( d u r com m e dans ga ) 'J A ïn (e s p r it ru d e )

i D alcth d r ( sans d agu csch ) P lié /


n Hé h r ( av ec d agu esch ) Pé P
Yav V
S Tsadé ? (ts d u r com m e
7 Zaïn z
dans tç a )
n H eth h ( 1c ch allem and )
p Coph Q
13 Teth t 1
1 Resch r
i Iod

O
P

Caph h V Sin s (s d u r)
3
S Larued l V Schin s ( com m e ch

D Mem m. dans c h a t )

; Nun n n Thav { ( th )

P o u r plus de s im p licité , nous n ’avon s pas tenu com pte de l’effet du dagu esch d ou x dans les
consonnes 2 , 3 , *T, 3 , D-
P o u r ce qu i e st des v o y e lle s , u d o it se p rononcer o u ; le scheva q u iescen t n ’a pas été m a rq u é ;
le m obile est rep résen té p ar un p e tit e en expo san t ( yqt’ l u , q u tt’ la h , h 'r agira ).

PRINCIPALES ABREVIATIONS

VK X .............. L e s S e p ta n te , ou les p rem iers trad u cteu rs g re c s de la B ib le hébraïqu e.

i l an. bibl. . . M a n u el b ib liq u e , ou C ours d ’É c ritu re sain te à l’u sage des sém in aires, p ar
M M . Y ig o u ro u x (A n e . T e s ta m e n t) e t B acu ez ( N o u v . T e s ta m e n t): 4 v o l. in - 1 2 .

Atl. archèol. . A tla s a rchéologiq ue de la B ib le , d’après les m eilleu rs d ocum ents soit an cien s,
so it m odernes..., d estin é à fa c ilite r l’ in tellig en ce des sain tes É c r itu r e s , p ar
L.-CI. F illio n , p rê tre de S a in t -S u lp ice. U n vol. g r . in -4 °, com posé d ’un te x te
e x p lic a tif e t de 117 p lanches co n ten a n t 1400 figu res. N ous citon s d’ap rès la
d euxièm e é d itio n , 1886.

A il. ü ’h is l. n a t. A tla s d 'h isto ire n a tu relle de la B ib le , d ’ap rès les m onum ents anciens e t les
m eilleures sources m odernes e t co n te m p o ra in e s.., p ar L.-C l. F illio n . Un vôl.
gra n d in -4 °, com posé d’un te x te e x p lic a tif e t de 112 planches co n ten an t
900 fig u r e s , 1884.

Atl. gèogr. A tla s géog ra phiq ue de la B ib le, d’ap rès les m eilleu res sources fran çaises, an glaises
et allem andes co n tem p orain es, p ar L.-CI. F illio n e t H. N icole. Un vol. g r. in-4°,
com posé d’un lex iq u e e t de 18 cartes en co u le u rs , 1890.
LES L I V R E S HI ST O R I Q U E S

1° L e u r n o m b re . — On en co m p te seize en d eh o rs du P e n ta te u q u e : 1° Josuè,
2° les J u g e s , 3° R u th , 4° le p re m ier liv re des R o is, 5° le secon d liv r e des R o is,
6° le tro isièm e liv r e des R o is , 7° le q u a triè m e liv r e des R o is , 8° e t 9° le s deux
liv r e s des P a r a lip o m è n e s , 10° E s d r a s , 1 1 ° N é h é m ie , 12° T o b ie , 13° J u d ith ,
14 ° E s th e r , 15 ° e t 16° le s d eux liv r e s des M a ch a b ées. C e s d e rn iers so n t sé­
p a ré s des a u t r e s , d a n s le canon la tin , p ar to u s les é crits p o étiq u es et prophé­
tiq u e s ; on le u r a la is s é le u r r a n g ch ro n o lo g iq u e, et ils s e r v e n t a in si de co n clu sio n
à l’A ncien T e sta m e n t.
2° L e u r n o m et le u r c o n te n u . — C e s liv r e s so n t ap p elés à bon d ro it « h isto ­
riq u e s »; c a r, si le P e n ta te u q u e ra co n te l’ é ta b lisse m e n t d’abord lo in ta in , p uis
im m é d iat, de la th é o c ra tie ou du ro y a u m e de D ieu s u r la te rre , ils en e xp o sen t
les d évelop p em en ts s u c c e s sifs à t r a v e r s les m ille p érip é ties de la v ie du peuple
h éb reu : c’e st de l’ h isto ire p ro p re m en t d ite q u ’ils co n tie n n e n t d’ une m a n iè re à
peu p rè s e x c lu s iv e .
N o u s a v o n s v u 1 q u e , d an s la B ib le h é b ra ïq u e , s ix de ce s liv r e s (J o s u é , les
J u g e s , I - I V des R o is ) so n t g r o u p é s s o u s un titre sp écia l : N eb ï i m r i ’S ô n im ,
« P ro p h è te s a n t é r ie u r s 2 » ; qu e s ix a u tre s d’en tre e u x ( R u t h , E s th e r , E s d r a s ,
N é h é m ie , I et II des P a ra lip o m è n e s ) a p p a rtie n n e n t à la ca té g o rie d ite des
K 't û b im , o u -d e s H a g io g r a p h e s ; ta n d is que les q u a tre a u tre s (T o b ie , J u d ith ,
I et II des M a ch a b ée s) fo n t to ta le m e n t d é fa u t, e t q u ’ils so n t a p p e lé s , p o u r ce
m o tif, d eu téro can o n iq u es.
« P ro p h è te s a n té rie u rs » : b eau n o m , qui leu r co n v ie n t p arfaitem e n t à to u s.
En e ffe t, le s J u ifs ne l’ont p a s se u le m e n t donné à p lu s ie u r s de ce s é c rits p arce
q u e, d ’a p rès la tra d itio n , ils a u ra ie n t eu des p ro p h ètes pour a u t e u r s , ni p arce
q u ’ils d é c riv e n t çà e t là , a ve c d’am p les d é ta ils , le m in istè re de q u e lq u es g r a n d s
p r o p h è te s 3 ; m ais s u r to u t « p arce q u ’ils re la te n t l’h isto ire du peuple de l’A llia n ce
e t du ro y a u m e de Dieu so u s l’A n cien T e s ta m e n t, à la lu m iè re du plan divin
r e la tif au s a lu t des h o m m e s; p a rc e q u ’ ils d é criv en t l’acco m p lisse m en t des r é v é ­
la tio n s d iv in e s à t r a v e r s la m a rch e h isto riq u e d’Isra ë l ; p arce q u ’ils m o n tren t
com m en t le D ieu to u t-p u is s a n t, ro i d’Is r a ë l, a é té co n sta m m e n t fidèle à l’allian ce
to u te g r a c ie u s e co n clu e d’abord a v e c les p a tr ia r c h e s , p u is au S in a ï; com m ent
il a ra p p ro ch é de p lu s en p lu s son p eu p le, m a lg ré des ré s is ta n c e s co u p a b le s, du
b u t pour lequel il l’a v a it ch o isi ; com m en t enfin il a p rép aré p ar là le s a lu t du
m on de e n tier. » C e q u i re v ie n t à d ire p lu s s im p le m e n t: liv r e s p ro p h étiq u es en

1 T om e I , pp. 13-14. I 3 Sam u el, N a th an , G ad, É lle , Élisée, etc., dans


P a r opposition a u x N 'b î’im ’a h a r â n im , | les liv re s des Rois.
4 prophètes p o sté rie u rs, » ou p ro p rem en t dits. I
6 LES LIVRES HISTORIQUES

m êm e tem p s q u ’ h is to r iq u e s , p arce q u ’ ils ont en v u e , ta n tô t d’une m anière


d irecte et im m é d ia te 1, ta n tô t d’ une façon ty p iq u e e t fig u r é e , le M e s s ie , r é ­
dem pteur d’Isra ë l et de to u t le g e n re hu m ain 2. C ’e st donc p a rto u t l’h isto ire
du ch ristia n ism e n a is s a n t.
V o ilà p ré cisém e n t p o u rq u o i ce s liv r e s ne co n stitu e n t pas un e série d’an n ale s
c o m p lè te s , r é g u liè r e s , de l’h is to ire ju iv e . A p r è s a v o ir fourn i de lo n g s re n se i­
gn e m en ts s u r tel p e r s o n n a g e , s u r telle p é r io d e 3, ils g lis s e n t ra p id em e n t s u r
to u t un en sem b le de fa it s , et il se t r o u v e , en v e rtu de l’in sp iia lio n d iv in e , que
les p o in ts s u r le sq u e ls les é c riv a in s in sis te n t so n t ce u x qui a v a ie n t le p lu s
d’im p o rta n ce p o u r le ro y a u m e m e ssia n iq u e.
S o u s le ra p p o rt du s u je t t r a it é , les liv r e s h is to riq u e s de l’A ncien T esta m en t
p e u v e n t se d iv ise r en d e u x g r o u p e s , selon q u ’ils e x p o s e n t: 1° les p ro g rè s s u c ­
c e s s ifs , p u is la d écad e n ce ra p id e de la th é o c ra tie ju iv e en P a le s tin e , ju s q u ’à la
ru in e de J é ru s a le m p a r N a b u ch o d o n o so r ; 2° la m a n ière don t Dieu d aign a re n o u er
le fil à dem i b risé de l’A llia n c e , e t re c o n stitu e r la th é o c ra tie p rim itiv e s u r des
ba se s d ’abord trè s m o d e s te s , m a is g a g n a n t ch a q u e jo u r en so lid ité et m êm e en
g lo ire . A u p re m ier g ro u p e a p p a rtie n n e n t les « p ro p h ètes a n té rie u rs » et les
P a r a lip o m è n e s ; au s e c o n d , les h u it a u tr e s liv r e s .
En lis a n t J o su é , n o u s a s s is to n s à la co n q u ête de la T e r re p ro m ise e t à l’in s ta l­
lation en q u e lq u e so rte m a té rie lle du ro y a u m e de D ieu ; au tem p s des J u g e s ,
le s douze tr ib u s , à tr a v e r s de g r a v e s d iffic u lté s , a ffe rm isse n t peu à peu en e lles
la v ie th é o c r a tiq u e ; au liv r e de R u t h , la ra c e ro y a le e s t p r é p a r é e ; les liv re s
d es R o is e t des P a ra lip o m è n e s n ou s m o n tren t le rè g n e th é o c ra tiq u e a tte ig n a n t
son a p o g ée de g lo ire e t de p u is s a n ce so u s D a vid et S a lo m o n , m a is a lla n t en ­
s u i t e , de c h u te en c h u te , à la r u in e , m a lg ré q u e lq u es p ériod es de re lèv em en t
e x té r ie u r e t m o r a l; l’id ée d o m in an te des é c rits qui p o rte n t les n om s d’E s d r a s ,
d e N é h ém ie , de T o b ie , de J u d ith e t d ’E s th e r , c ’e s t que Dieu n ’a p as abandonné
to ta lem en t son p eu p le et q u ’il lu i r é s e r v e un b rilla n t a v e n ir ; et ce t a v e n ir corn-
m ence à se p ro d u ire a u tem p s des M a ch a b ée s, s o it en d’é c la ta n ts fa its d’a rm e s,
s o it d a n s la ré g é n é ra tio n m o ra le d’ I s r a ë l, en a tte n d a n t des jo u rs p lu s b e a u x
e n c o r e , c e u x du M e ssie .
L a p ériod e ch ro n o lo g iq u e q u ’e m b ra sse n t ce s d iv e rs é c rits va de la con quête
de la T e r re s a in te au g o u v e rn e m e n t de Sim on M a ch a b é e , c ’e s t - à - d i r e des pre­
m ières an n ées du x in c s i è c le 4 à l’an 13 3 a v a n t J é s u s - C h r is t .
3° L a fo r m e de to u s ces liv r e s e s t n a tu re lle m e n t trè s v a r ié e , selon les époques
e t les a u te u r s : d’o rd in a ire trè s s im p le , « ta n tô t b rè v e et la co n iq u e, ta n tô t abon­
d a n te et d iffu s e ; les ré p é titio n s y so n t a sse z fr é q u e n te s ; les tra n s itio n s font
d é fa u t, e t la ra iso n m êm e d es é v é n e m en ts n’e s t pas in d iq u é e 5. »
S a in t A u g u s tin fa is a it d é jà re m a rq u e r que la m é th o d e des h isto rie n s s a c ré s
e st à peu p rès to u jo u rs 6 i m p e r s o n n e lle . « Ils r a c o n te n t... p u rem en t et sim ­
p lem en t les f a it s , s a n s ... les ju g e r . Ils co n sta te n t que le p eup le de Dieu est
h e u r e u x q u a n d il e st fidèle à la lo i, m a lh e u re u x q u an d il la t r a n s g r e s s e ; c ’e st

1 C’e s t d an s ces liv r e s que nous tr o u v e ro n s, 4 D ’ap rès la ch ro n o lo g ie la p lu s co m m u n ém en t


p ou r ne c ite r q ue d eu x fa its , d'un e p a rt D avid , reçue de nos jo u rs. V o y e z dan s W etzer e t W elte,
à la ra ce d u qu el le M essie sera c la irem e n t r a t­ K lr c h e n le x ic o n , l’ a rtic le « C h ron ologie » , t. III,
ta ch é ( I I R e g . V II, 12 e t ss. ) ; d ’a u tre p a r t, p. 324 e t s. de la 2« é d it. D’a u tre s , il e st v r a i,
tr o is des aïeu les d u C h rist : R a h a b , R u th et fo n t rem o n ter la m ort de M oïse ju sq u ’à la fle
B eth sabée (cf. Jo s. n , 1 e t s s .; R u th , rv, 21-22; du xix« siècle a v a n t Jésu s-C h rist.
I I R e g . x n , 24 i. 5 M a n . bibi., t. I I , n. 412.
2 T o m e I, pp., 8-9. 6 II n ’y a g u è re d’excep tio n que pour le second
3 L e li v r e d<” R u t h , p ar e x e m p le , ne se co m ­ liv r e des M achabées.
pose q u e d’ un seul épisode.
LES LIVRES HISTORIQUES 7

là , pour ain si d ir e , leu r p h ilo sop h ie de l’ h is to ire ; m a is , à p art cette in dication


du rôle de la P r o v id e n c e , ils so n t sim p les n a r r a te u r s ... C e tte m anière d ’é crire
l’h is to ire ... e s t trè s im p o rtan te à n oter, p arce q u ’elle fo u rn it la so lu tion de
beaucou p d’o b jectio n s q u ’on a so u le v é e s co n tre les L iv re s s a in ts . On a p réten du
q u ’ils a p p ro u v e n t les a ctio n s c o u p a b le s q u ’ ils ra p p o r te n t, p arce q u ’ils ne les
c e n su re n t poin t. Rien n ’e^t p lu s fa u x : ils n ’a p p ro u v e n t ni ne d é sa p p ro u v en t les
é vén em en ts q u ’ils ra co n te n t ; au th éolo gien e t au c r itia u e de les a p n rè cier d ’a p rès
leu r n a tu re et le u rs co n sé q u e n ce s L »

1 A la u . bibi., 1. c., 3° et 4”. Cf. S. A u g u s t in , Qusest. in llc p ta t., v u , 49.


LE L I VR E DE JOSUÉ
/

lo L e titre et le s u je t d u liv re. — D an s la V u lg a te , L ib e r J o su e; dans


l ’h é b re u , sim p lem e n t Y eh o S u a '; dans les Sep ta n te, 'l-qaoôç N aurj1, ou uîôc
Nauq : tels sont les d iv e rs titres du livre d an s le tex te o rig in a l et dans le s p rin ­
cip ales ve rsio n s.
Ces d én o m in atio n s ont été e xtra ites du s u je t, q u ’e lle s ré su m e n t trè s e x a cte ­
m en t. N o n q u e l ’é crit re n fe rm e , à p ro p re m en t p a rle r, u n e b io g rap h ie du vaillan t
g u e r r ie r q u i eut l ’h o n n e u r de s u c c é d e r à M oïse en tan t q u e c h e f du p eup le
h é b r e u , et d ’in tro d u ire co m p lète m en t les Israélites d an s la T e r re p ro m is e ; m ais
Josu é e st en réalité le h é ro s , et le liv re s ’o u v re au m o m en t m êm e de l’en trée en
fo n ctio n du fils de N u n , p o u r se term in e r a u ssitô t après sa m o rt. P rép a ra tifs de
la co n q u ête du pays de G h an aan , la co n q u ête m êm e au m ilieu d ’éclatan ts p ro ­
d ig e s , le p artage de la T e r r e sain te e n tre le s trib u s d ’Is r a ë l, p u is les d e rn iè re s
p a ro les et le d e rn ie r so u p ir de Josu é : v o ilà , en a b ré g é , le co n ten u de ce sixièm e
liv r e de la B ib le . « L è v e -to i, et fra n c h is ce J o u rd a in , toi e t tout le p eu p le avec
t o i, p o u r e n tre r d a n s le p ay s q u e je d o n n e ra i a u x enfan ts d ’I s r a ë l2. F o rtifie -to i
et sois c o u r a g e u x ; ca r c ’est toi qui p artage ra s au so rt à ce p eu p le le pays q u e j ’ai
p ro m is ave c se rm e n t à le u rs p ères de le u r d o n n e r 3. » C es p re m ières lig n e s de
l ’o u v ra ge en do n n en t un ré su m é à p eu p rès co m p let.
L e s ra re s dates in d iq u é e s (Jos. i v , 1 9 ; v , 6 ; x i , 1 8 ; x i v , 7 - 1 0 ; x x m , 1 , 3 1 )
sem b le n t e x ig e r , p o u r le s évén em en ts ra c o n té s , u n e p ério d e d ’environ c in ­
qu an te ans.
2° D iv is io n . — D eu x p a r t ie s , su iv ie s d ’un app en dice. L a p re m ière p artie est
co m p lètem en t h is to riq u e ; la s e c o n d e , q u o iq u e h is to riq u e aussi p o u r la fo rm e ,
est g é o g ra p h iq u e et tan t so it p eu lég islative p o u r le fon d.
P r e m iè re p artie : la co n q u ête de la T e r re p r o m is e , i , 1 - x n , 24. — D eu x sec­
tio n s : 1 ° p ré p a ra tifs de la g u e r re s a in te , i , 1 - v , -12; 2° trio m p h e s s u cce ssifs
et ra p id es des H é b r e u x , q u i les re n d e n t m aîtres de tout le p a y s , v , 1 3 - x i i , 24.
D e u x ièm e p artie : le p artage de la T e r r e sain te a p rès la c o n q u ê te , x m ,
1 - x x ii , 34. — D e u x sectio n s aussi : 1 ° m ention s u ccin cte du p artage o p éré p r é ­
cé d em m en t p ar M oïse à l ’est du J o u rd a in , x m , 1 - 3 3 ; 2° p artage d es d istricts
c is jo rd a n ie n s , ré ce m m e n t c o n q u is , x iv , 1 - x x i i , 34.
A p p e n d ice : les d e rn iè re s p aro les et les d e rn iers actes de J o s u é , x x m ,
1 - x x i v , 33 4.

1 A n lie u de N u n . 4 P o u r u n e an a ly se p lu s d é ta illé e , voyez le


* Jo s. i , 2. com m entaire e t n o tre B ib lia sacra..
3 Jo s. I . 8.
LE LIVRE DE JOSüÆ 9

3*> L ’ a u te u r. — L es anciens écriv a in s ju ifs et les P è re s a ttribu en t à Josué


lui-in êm e la com position du liv re qui p o rte son nom , et cette tradition s ’appuie
sur deux passages b ib liq u e s q u i ont l ’ un et l’au tre un e gran d e a u to rité. Jos. x x iv ,
26 : Josué é criv it aussi toutes ces ch o ses dans le liv re de la loi du S e ig n e u r 1 ;
E ccli. x l v i , 1 : J é s u s , fils de N a v é , s u c c e s se u r de M oïse parm i les prop hètes 2.
P lu sie u rs raisons in trin sèq u es co rro b o re n t ce dire de la trad ition : l ’em ploi
de la p rem ière p erson n e du p lu riel en tro is en droits du texte h ébreu ( iv , 23 et
v , i : 'o b r ê n u , litté ra lem en t, « le p a sse r de n o u s , » au lieu du tra n sire tis ou
tr a n sir e n t de la V u lg . ; v , 6 : a à n o u s , » au lieu de e is ); l ’exem p le de M o ïse,
q ui devait e x cite r Josué, son d iscip ie et son su cce sse u r, à raco n ter à son to u r les
faits im p ortan ts de l ’h isto ire th é o cra tiq u e a u x q u els il avait été m ê lé ; les passages
m u ltip les du liv r e qu i ré vè len t le tém oin o cu la ire (notes de to p o g ra p h ie , re la ­
tio n s intim es de Josué avec D ie u , e tc.).
O n a a llé g u é , il est v r a i, q u e lq u es épisodes qui sem b leraien t plus récen ts que
Josu é, entre a u tre s, la p rise d ’ H ébron p ar Galeb (Jos. x v , 13 -2 0 ), la cohabitation
des Jébuséen s à J éru salem avec les m em b res de la tribu de Juda (J o s. x v , 6 3 ),
et la con quête de L ésem p ar les D an ites (Jo s. x ix , 4 7) : épiso d es que l ’on re cu le
ju s q u ’à l ’époque des J u g e s , d ’après Jud. i , 1 0 -1 5 ; i , 8 ; x v m , 7. Mais il n ’est
pas du tout certain qu e ces in c id e n ts ne datent^ point de l ’ép o q u e de Josu é. Ou
b ien ils au ro n t été a jo u tés, com m e le récit de sa m ort (Jos. x x iv , 29-33), p ar l’un-
des « anciens » qui lu i su rvé cu re n t (co m p . x x iv , 3 1 ) , san s qu e l ’authen ticité ou
l ’in tégrité du livre puissen t être attaq u ées p o u r cela.
L a fam euse th éorie de V H e x a te u q u e , q u i rattach e les pages du livre de Josué
au P en ta teu qu e com m e un a sixièm e tom e » , et qui en exp liq u e égalem en t l ’o ri­
gin e par des d o cu m en ts su rajo u tés e t rem a n iés à différen tes é p o q u e s, ne rep ose
s u r aucun e base sérieu se . L ’ un ite de cet é crit et son in d ép en d an ce se m ontrent
à tout in stant. E vid em m en t il n ’ est pas san s q u e lq u e ressem b la n ce avec le
P e n ta te u q u e , vu q u ’il date à peu p rès du m êm e te m p s ; m ais il m anifeste une
véritable o rigin alité p o u r le fond et p o u r la f o r m e 3.
4° L e but d u liv re d e Josué c o n sis te , so u s le rapport e x té rie u r, à p o u rsu iv re
le ré cit de l ’h isto ire d ’Is r a ë l; m ais davantage e n co re à m a n ife ste r, p ar ce r é c it,
l ’adm irable fidélité du S e ig n e u r à l ’ égard de son p eu p le . Jéhovah a ten u adm i­
rablem en t toutes ses p ro m e sse s, et il a in tro d u it m iracu leu sem en t les H ébreux
dans la con trée q u ’il avait depu is si lo n g tem p s d o n n ée à leu rs p ères com m e un
h éritage an ticip é : tout ce qui ten d à d ém o n trer cette thèse est m is en r e lie f; le
reste est passé sous silen ce. Gom m e co n sé q u e n ce p ratiq u e p o u r le p eu p le , n éces­
sité d ’un e parfaite obéissance à tous les p récep tes de Jéhovah.
M ais le livre de Josué a en co re u n au tre b u t , de beau co u p su p é rie u r au p ré ­
cé d e n t, q u o iq u e m o in s d irect : c ’est de nous p ré se n te r dans son héros un type
rem a rq u a b le de N o tr e -S e ig n e u r J é s u s -G h rist. L e nom de J o s u é , Y V w S u a ',
« salut de J éh o v a h , » est à peu p rès id en tiq u e à celu i de J é s u s , YéSua \
C f. N u m . x i i i , 1 6 ; x iv , 6 , 30. A u s s i les Septante et divers p assages de la
V u lg a te n ’étab lissen t-ils a ucun e d ifféren ce dans la rep ro d u ctio n q u ’ils en don nent
( ’lrio-oO; Navr,, E ccli. x l v i , 1 ; cf. A c t. v u , 4 5 ; lle b r . i v , 8 , e tc .) . L ’œ u vre de

1 V o y e z le co m m entaire. x i i i , e t l’én u m é ratio n des v ille s de re fu g e , x x ,


2 L e g re c porte : èv npoyr\xda.iZ, « dans les qui se lis a ie n t d éjà N um . x x x n , D eu t, i v ; il est
p rophéties, » ou m ieux encore : « dans les liv re s ex em p t d ’un ce rta in n om bre d ’archaïsm es q u ’on
p rop h étiq ues, » com m e il resso rt du p rolog u e de observe d an s les é crits de M oïse; il a p ou r p lu ­
l’ E cclésiastique. sieurs m ots u n e pron o n ciation p articu lière etc. »
3 « L ’ au te u r (du liv re de Jo su é) suppose clos M a n . bibi., t. I I , n . 7. Ces d ern iers d étails té­
le liv re de la L o i, Jos. v m , 3 1 ; x x m , 6 ; il re ­ m oign en t de sa com plète indépendance.
p rod u it la division du p ays à l ’est du Jo u rd a in ,
10 LE LIVRE DE JOSUÉ

Josu é, c ’e st-à -d ire la co n q u ête et le p artage de la T e rre p ro m ise , sy m b o lise c e lle


de Jésu s-G h rist, va in q u e u r du m on de et du d é m o n , et n o tre in tro d u cte u r d a n s
la P a lestin e m y stiq u e de l’É g lis e et du c ie l.
5° O uvrages à co n s u lte r. — D ans l’a n tiq u ité , les Q uæ stion es in Josu a tn d»
T h é o d o r e t; aux tem p s m o d e rn e s , A . M a siu s , Josu e im p e r a to r is h isto ria i ll u ­
s tra ta , A n v e r s , 1 5 7 4 ; N . S e ra riu s , C o m m e n ta r iu s in J o su e , M ayen ce, 10 0 9-16 10 ;
J. B o n frè re , C o m m en t, in Jo su e, J u d ice s et R u t h , P a ris, 16 3 1 ; le s notes de C o r­
n e liu s a L a p id e et de G alm et. P o u r les q u e stio n s d ’in tro d u ctio n , voyez lé M a n u e l
b ib liq u e, t. I, n n . 413-444, et C o r n e ly , In tr o d u c tio s p e c ia lis in h isto r ico s Veteria
T e sia m e n ti lib r o s f P a r is , 18 8 7, p p . 170-205.
JOSUE

CHAPITRE I

1. Après la mort de M oïse, serviteur ] 1. E t factum est post mortem M oysi,


du Seigneur, le Seigneur parla à Josu é, servi D om ini, ut loqueretur Dominus ad
fils de N un , m inistre de M oïse, et lui Josue, filium N u n , m inistrum M oysi, et
dit : diceret ei :
2. M oïse, mon serviteur, est m ort; le ­ 2. Moyses servus meus mortuus est;
vez-vous, et passez ce Jourdain, vous et surge, et transi Jordanem istum , tu et
tout le peuple a vec vous, p ou r entrer omnis populus tecu m , in terram quam
dans la terre que je donnerai aux en ­ ego dabo filiis Israel.
fan ts d’Israël.
3. Je vous livrerai tout lieu où vou3 3. Omnem lo cu m , quem calcaverit
aurez mis le pied, selon que je l’ai dit à vestigium pedis vestri, vobis trad am ,
Moïse. sicut locutus sum M oysi.
4. V os lim ites seront depuis le désert 4. A deserto et Libano usque ad flu­
et le L ib a n jusqu’au grand fleuve d ’ E u ­ vium m agnum E u p h ratem , omnis terra
p hrate, tout le pays des H éthéens, ju s ­ Hethæorum usqne ad mare magnum con­
qu’à la grande mer qui regarde le soleil tra solis occasum erit terminus vester.
couchant. »
5. N ul ne pourra vous résister et à 5. N ullus poterit vobis resistere cunctis
mon peuple, tant que vous vivrez. Je diebus vitæ tu æ ; sicut fu i cum M oyse,
serai a vec vous, comme j ’ai été avec ita ero tecum ; non d im ittam , nec dere­
M oïse; je ne vous délaisserai point, je ne linquam te. 1
vous abandonnerai pas.
6. Soyez ferm e et courageux ; car vous 6. C on fortare, et esto robustus; tu
p artagerez au sort à tout ce peuple la enim sorte divides populo huic terram ,

P R E M IÈ R E P A R T I E liu m ..., m in istr u m . S u r ce nom e t ces titre s ,


v o yez E x . x v n , 9 ; x x i v , 1 3 ; N u m . x m , 1 6 ;
C o n q u ê te d e la T e r r e p r o m is e .
1 , 1 — X I I , 24. x x v i i , 15 e t ss. — E t diceret... : p ar une révé­
lation d irecte.
S e c t io n I. — P r é p a r a t i f s d e l a g u e r r e s a in t e .
2 -6 . E n cou ragem en ts e t p rom esses.— M oyses
I , 1 — V , 12.
servu s m eus. D énom ination g lo rie u s e , que Jé-
§ I . — L e s encouragem ents d iv in s ; J o su é don n e h o vah décerne à son to u r à Moïse ( cf. D eu t.
des ordres en v u e d u passage d u J o u r d a in . x x x r v , 5). A ctu e lle m e n t, Josu é n’est encore que
I , 1-18. le « m in istre de Moïse » ; un peu p lu s tard
1° L e Seign eur en courage Josué. I , 1 - 9 . ( x x r v , 29), il sera ap p elé, lu i a u ssi, s e rv ite u r do
C h a p . I. — I . In tro d u ctio n . — E t fa c tu m est J éh o va h . — Su rge et t r a n s i ,... tu. M oïse n’ est
( v a y y 'h i). C ette conjonction et, placée au début p lu s , m ais les prom esses divin es subsisten t quand
du liv re , m ontre qu ’il se ra tta ch e à d ’au tre s écrits m êm e ; de là c e t o rd re p ressan t et les en cou ra­
plus an cien s, connus de to u s, c . - à - d . au D euté- gem ents q u i le su iv e n t (vers. 3-6). — J o rd a n em
ronom e. Cf. J u d . I , 1 ; R u t h , i , I ; I R eg. i , 1, istu m . T r a it p ittoresque ; le Jo u rd ain c o u la it ,
d ’après l ’hébreu. — P ost m ortem M o y s i: proba­ gonflé e t rapide (cf. m , 15 e t ss.), à l’e x tré m ité
blem ent à la fin du deuil de trente jours m en ­ de la plaine où les H ébreu x é ta le n t cam pés. - •
tionné au D eutéronom e, x x x iv , 8. — J o su e , fl- L o cu m , quem calcaverit... A u tre expression éner-
12 Jos. I , 7 - 1 2 .
pro qua ju ra v i patribus suis, ut traderem terre que j ’ai promis a v e c serm ent à
eam illis. | leurs pères de leur donner.
7. C onfortare ig itu r , et esto robustus ; 7. Prenez donc courage, et arm ez-vous
v a ld e , ut custodias, et facia s omnem le- ! d ’une grande fe rm e té , pour observer et
gem quam præ cepit tibi M oyses servus accom plir toute la loi que mon serviteur
meus ; ne declines ab ea ad dexteram Moïse vous a prescrite. N e vous en d é ­
vel ad sinistram , ut in telliga s cuncta quæ tournez M à droite ni à gauch e, afin que
agis. vous fassiez ave c in telligen ce tout ce
que vous avez à faire.
8. N on recedat volum en leg is hujus ab 8. Que le liv re de cette loi soit conti­
ore tuo ; sed m editaberis in eo diebus ac nuellem ent en votre bouche ; ayez soin
noctibu s, ut custodias et fa cia s omnia aussi de le m éditer jo ur et nuit, afin que
quæ scrip ta sunt in eo. T u n c diriges vous observiez et que vous fassiez tout
viam tu a m , et in telliges eam. ce qui y est écrit. C ’est alors que vous
rendrez votre voie droite, et que vous
vous y conduirez avec in telligen ce.
9. E cce præ cipio tib i, co n fo rta re, et 9. C ’est moi qui vous l ’ordonne ; soyez
esto robustus. N oli m etuere, et noli t i­ ferm e et courageux. N e craign ez p o in t,
m ere ; quoniam tecum est D om inus Deus et ne vous épouvantez pas ; car, en quel­
tuus in omnibus ad quæ cum que per­ que part que vous a llie z , le Seigneur
rexeris. votre D ieu sera ave c vous.
10. Præ cep itqu e Josue principibus po- : 10. Josué fit donc ce com m andem ent
puli, dicens : T ran site per medium castro­ au x princes du peuple, et leur d it : P a s ­
ru m , et im perate popu lo, a c d icite : sez par le m ilieu du cam p , et donnez
cet ordre au p eu p le, et dites-leur :
1 1 . P ræ p arate vobis cibaria ; quoniam 1 1 . F aite s provision de v iv r e s ; car
post diem tertium transibitis Jordanem , dans trois jours vous passerez le Jou
e t in trabitis ad possidendam terram d a in , et vous irez prendre possession de
quam D om inus Deus vester daturus est la terre que le Seigneur votre D ieu vous
vobis. donnera.
12 . R ubenitis quoque et G a d itis , et 12. I l d it aussi à ceux de la tribu de
dimidiae tribui M anasse ait : R u ben , à ceux de la tribu de G a d , et à
la d em i-trib u de Manassé ;

g iq u e e t v iv a n te . — A deserto... S u r ces lim ites co m m an d ation que le psaum e i , 2 , a em pru n té*


de ia T e rre s a in te , v o y e z le co m m entaire de à ce passage, p o u r la gé n é ra lise r.
D eut. x i, 24.— T erra H etheeorum . Ces H éth éen s, 2» Jo su é donne des ordres p o u r p ré p a re r 1*
qui descend aien t de H e th , le second fils de Chain p assage d u J o u rd ain . I , 10 -18 .
(c f. Gen. x , 1 5 ; x x m , 3-5, e t l’ex p lica tio n ), re­ 10-11. A v is tran sm is à to u t le peuple p a r l ’i n ­
présenten t vraisem b la b le m en t ic i to u tes les races term éd iaire de ses m a g is tra ts . — P r in c ip ib u s :
chan an éen n es ; il e st possible ce p en d an t q u ’il so it les so trim m en tion n és çà e t là dan s le P e n ta ­
question d’e u x dan s un sens s tr ic t e t e x c lu s if, teu q u e ( E x . v , 6 ; X u m . x i , 16 ; x x x i , 14 , 48 ;
e t alors la lo cu tio n « to u te la te rre des H éth éen s » D eu t. i , 1 5 ; x v i , 1 8 ; x x , 5 , 8 , 9 , e t c . ) ; leu r
d ésign era it le u r p u issa n t ro yau m e du n o r d , situ é rôle sem ble a v o ir é té en m êm e tem p s c iv il e t m i­
en tre la P a lestin e e t l’E u p h rate. C f. I I I R e g . x , 29; lita ire . — Præ p a ra te c ib a r ia . L e s récen tes v ic ­
I V R eg . v u , 6 , etc. — Conforta re... D ieu réitère toires des H é b re u x a v a ie n t m is to u te sorte de
6ans cesse à Jo su é ce tte p arole de ré c o n fo rt en provisio n s e n tre leu rs m ain s. Q uoique la m anne
des term es syn onym es. Cf.- v ers. 7 , 9 ; v f n , 1 ; n’e û t pas encore cessé de to m b er (cf. v , 12 ), Josu é
x , 8 ; x i , 6 ; D eut. x x x i , 2 3 , etc. L a fo rce e t la prend les p réca u tio n s q u e lu i s u g g é r a it la p ru ­
confiance é ta ie n t, en e ffe t, les q u a lités les p lus dence la p lus élém en taire a v a n t d’e n v a h ir u n p ays
nécessaires au fils de N u n p o u r m ener à bonne fin en nem i. — P o st d iem ter tiu m . C.-à-d. le su rlen ­
l’en tre p rise d ifficile d o n t D ieu l’a v a it ch a rg é . dem ain, d’après la m an ière de p a rle r des H ébreu x.
7 - 9 . E n cou ragem en ts e t recom m an d ations. — D’après n , 2 2 , e t m , 1 , il sem b lera it qu e le
D ieu aid era son lie u te n a n t; m ais c e lu i- c i d evra reta rd q u ’ ép rou vèren t, p o u r r e n tr e r d an s le cam p,
p ra tiq u e r fid èlem ent la loi th é o cra tiq u e : f a d a s les espions e n vo yés à J é r ic h o , fo rç a Jo sn é de d if­
o m n em ( a v e c in sistan ce su r ce m o t ) legem . — fé re r le p assage du J o u rd a in ; m ais on p e u t a d ­
Ut in te llig a s... H éhr. : afin de réussir dans to u t m ettre qu e l ’ordre de p ré p a re r des v iv re s fu t
ce q ue t u fe ra s . D e m êm e au v ers. 8. — P o u r seulem en t in tim é après le d é p a rt des espions,
m e ttre lui-m êm e à ex é cu tio n les d iv in s préceptes, ou bien q u ’il y a Ici une tra n sp o sitio n , e t que
et p o u r les p rêch er a u x a u tre s (.n on recedat... ces tro is jo u rs ne d o ive n t être com ptés q u ’à p a rtir
ab ore t u o ) , il fa u d ra q ue Josué les lise e t les du reto u r des en voyés.
m édite sans cesse : m ed ita b eris... d ie b u s ...; re ­ 1 2 - 1 6 . Jo su é rappelle a u x trib u s Installées à
Em placem ent de Jéricho. ( D ’ après une p hotograph ie.)
14 Jos. T. 13 — I I , 1.

13. M em entote serm onis, quem præ- 13. S o u ven ez-vou s de ce que vous a
cepit vobis M o y ses, fam ulus D om in i, di­ ordonné M o ïse, serviteur du Seigneur,
cens : Dom inus D eus vester dedit vobis lorsqu’il vous a d it : L e Seigneur votre
requiem , et omnem terram . D ieu vous a mis en repos, et vous a
donné tout ce p a y s -c i.
14. U xores v e stræ , et f ilii,a c jum enta 14. V o s fem m es, vos enfants et vos
m anebunt in terra quam tradidit vobis troupeaux dem eureront dans la terre que
Moyses trans Jordanem ; vos autem ^trans­ Moïse vous a donnée au deçà du Jou r­
ite arm ati ante fra tres vestros, omnes dain. M ais pour vous, passez en arm es à
fortes m a n u , et pugnate pro eis, la tête de vos frè re s, tous tan t que vous
êtes de va illa n ts hom m es, et com battez
pour eu x ,
15. donec det Dom inus requiem fr a ­ 15 . ju sq ü ’à ce que le Seigneur m ette
tribus vestris sicut et vobis dedit, et pos­ vos frères en repos, com m e il vous y
sideant ipsi quoque terram quam D om i­ a mis, et qu’ils possèdent aussi eux-m êm es
nus Deus vester daturus est e is ; et sic la terre que le Seigneur votre D ieu doit
revertem ini in terram possessionis v e ­ leur donner; et après c e la , vous revien ­
stræ , et habitab itis in ea quam vobis drez dans le pays que vous possédez,
dedit M oyses, fam u lu s D om in i, trans pour y habiter, comme dans le lieu que
Jordanem contra solis ortum. .M oïse, serviteur du Seigneur, vous a
donné au deçà du Jourdain vers le so­
leil levant.
16. Responderuntque ad Josu e, atque 16. Ils répondirent à Josu é, et lui
dix eru n t: O m nia, quæ præ cepisti nobis, dirent : Nous ferons tout ce que vous
fa cie m u s; et quocum que m iseris, ib i­ nous avez ordonné ; et nous irons partout
mus. où vous nous enverrez.
17. Sicut obedivim us in cun ctis M oysi, 17 . Comme nous avons obéi à Moïse
ita obediem us et tibi ; tantum sit D om i­ en toutes choses, nous vous obéirons aussi.
nus Deus tuus tecu m , sicu t fu it cum Seulem en t, que le Seign eur votre Dieu
Moyse. soit avec vo u s, com m e il a été avec
Moïse.
18. Qui co n trad ixerit ori tu o , et non 18. Que celui qui contredira a.ux p a ­
obedierit cunctis sermonibus quos prae­ roles de votre bouch e, et qui n ’obéira
ceperis e i, m oriatur. T u tantum confor­ pas à tout ce que vous lui ordonnerez,
ta re, et v irilite r age. soit puni de mort. Seulem ent, soyez
ferm e, et agissez ave c un gran d courage.

C H A P I T R E II

1. M isit igitu r Josu e, filius N u n , de 1. Josu é, fils de N un, en voya donc se­
Setim duos viros exploratores in abscon­ crètem ent de Sétim deux espions, et il
d ito, et d ix it eis : I t e , et considerate leur d it : A lle z , et reconnaissez bien le
terram , urbem que Jéricho. Qui per- i pays et la ville de Jéricho. É ta n t p artis,
gentes ingressi sunt domum m ulieris I ils entrèrent dans la maison d ’une fem m e

l’ est du Jo u rd ain les co n d ition s au x q u elles ce rich e


§ I I . — L es esp io n s Isra élites à Jérich o. I I , 1-24.
te rrito ire le u r a v a it é té accordé p ar Moïse. C f.
N u m . x x x n . — T r a n site a r m a ti. D ’après rv , 1 3 , 1° Les espions a c cu e illis e t sau vés p a r R ah âb.
elles ne fo u rn ire n t que 40000 hom m es d ’é lite pou r I l , 1 -7 .
la conquête de la P a lestin e c isjo rd a n ie n n e, tan d is C h a p . I I . — 1 . Josu é en vo ie d eu x espions à J é ­
que le d ern ie r dénom brem en t (N u m . x x v i , 7 ,1 8 , r ic h o .— M is it... de S e t im : d ’A b c l- S it t im , où le
34) le u r assign e en viron 100000 g u e rrie rs ; m ais peuple é ta it cam pé depuis qu elq u e tem ps. C f.
n atu re lle m en t il d u t en re s te r un gra n d nom bre X u m . x x v , 1 ; x x x i n , 49 , e t l’ .-U/.. géogr., pl. v n .
pou r g a rd e r le p a y s , les fem m es e t les e n fa n ts , — D uos... explora tores : de jeu n es hom m es, d’après
les tro u p e a u x , etc. v i , 23 ; il im p o r ta it, en e f f e t , q u ’ils fu sse n t r é ­
1 6 - 1 8 . Pro m p te e t v a illa n te obéissance des solus e t robustes. — I n a bsco n d ito. L a n atu re
trib u s interpellées. — T u ta n tu m con fo rtare. Bel m ême de le u r m ission e x ig e a it le plus gra n d 'se­
echo des enco u ragem en ts d ivin s. C f. v e rs. 8, 7, î . c r e t, et J o s u é . dans une circo n stan ce m ém orable
Jos. I I , 2 -8 . 15

débauchée nommée R ah ab , et se repo­ m eretricis, nom ine R a h a b , et quieverunt


sèrent chez elle. apud eam.
2. L e roi de Jéricho en fu t a v e rti, et 2. N untiatum que est regi J érich o , et
on lui dit : Des hommes d ’entre les en­ dictum : E cce viri ingressi sunt huc per
fan ts d ’Israël sont entrés ici la n u it, noctem de filiis Is ra e l, ut explorarent
pour reconnaître le pays. terram.
3. L e roi de Jéricho envoya donc chez 3. M isitque rex Jéricho ad R ah ab , di­
R ah ab , et lui fit dire : F aites sortir les cens : E d u c viros, qui venerunt ad te, et
hommes qui sont venus vous trouver, et in gressi sunt domum tuam ; exploratores
qui sont entrés dans votre maison ; car quippe sun t, et omnem terram conside­
ce sont des espions qui sont venus recon­ rare venerunt.
naître tout le pays.
4. C ette fem m e, prenant ces hommes, 4. Tollensque m ulier viros, abscon
les cacha et répondit : Il est vrai qu’ils dit, et a it : Fateor, venerunt ad me, sed
sont venus chez moi ; mais je ne savais nesciebam unde essent;
pas d ’où ils étaient.
5. E t lorsqu’on ferm ait la porte pen­ 5. cum que porta clauderetur, in tene­
dant la n uit, ils sont sortis en même bris, et illi pariter exierun t, nescio quo
tem ps, et je ne sais où ils sont a llé s ; ab ieru n t; persequim ini c ito , et com pre­
poursuivez-les v ite , et vous les attein ­ hendetis eos.
drez.
6. Or elle fit m onter ces hommes sur 6. Ip sa autem fe c it ascendere viros in
la terrasse de sa m aison, et les cacha solarium domus suæ , operuitque eos sti­
sous des tiges de lin qui y étaient. pula lin i, quæ ibi erat.
7. Ceux donc qui avaien t été envoyés 7. H i autem qui missi fu era n t, secuti
de la p a rt du roi les poursuivirent par le sunt eos per viam quæ ducit ad vadum
chem in qui mène au gué du Jourdain ; Jordanis; illisque egressis, statim porta
et aussitôt qu’ils furen t so rtis, les portes clausa est.
furen t ferm ées.
8. Ces hommes qu’elle a va it cachés 8. N ecdum obdorm ierant qui lateban t

( N u m . x m ) , a v a it v u de ses propres y e u x les i x , 1 , etc . — Ecce... u t exp lo ra ren t. L e voisin age


incon vén ien ts d’u n espionnage p ratiq u é au su de des H éb reu x et l’eflrol q u ’ils In spiraien t ex p liq u e n t
to u t le peuple. — Jéricho (hébr.: Y'ri ha) ; la v ille la p rom p titu d e de ces soupçons. — E d u c ... Les
chananéenne la plus rapp roch ée d u cam p des H é ­ m essagers ro y a u x ne p é n è tre n t pas e u x -m ê m e s
b reu x ( cf. N um . x x i i , 1 ) ; celle p a r conséquent ch ez R a h a b ; les ap p artem en ts des fem m es sont
q u ’ils d ev aien t a tta q u e r en p rem ier iieu après chose sacrée en O rien t. — A b s c o n d it: dans le sent
a v o ir passé le Jo u rd ain , d ’a u ta n t p lus qu ’elle é ta it d u p lu s-qu e-p arfait ; elle les a v a it cachés en ap­
v r a im e n t, dans ce tte d ir e c tio n , la cle f de to u t le p ren an t la v is ite des officiers. — F a teo r, vene­
p a y s , ca r elle com m an d ait ies ro utes q u i co n d u i­ ru n t... Sa p etite h isto ire e st p arfa item en t b â tie ,
saien t so it à J éru sa lem e t au sud de ia P a le s­ e t d ébitée a v e c u n a ir de fra n ch ise q u i ne con ­
tin e , so it au p lateau central e t en G alilée. E lle trib u a pas peu à en fa ire ad m e ttre la v é rité . L e
re n fe rm a it des richesses considérables ( v u , 21). m en so n ge, e t s u rto u t un m ensonge q u i d e v a it
— Q u i pergentes. E n d ro ite lig n e , la d istan ce sau ver la v ie à p lu sieu rs p erso n n es, n ’é ta it rien
à fra n ch ir é ta it d’en viro n six h eures ( t r o is du p our une fem m e de ce tte catég orie. — P o r ta , la
cam p a u J o u rd a in , trois de ce fleuve à la v ille ). porte de la v ille . — C la u d eretu r i n tenebris :
— D o m u m ... m eretricis. N on que ce tte fem m e les cités orien tales ne so n t pas éclairées la n n it.
tîn t u n e so rte d’h ô tellerie, com m e le supposent — In s o la r iu m : s u r le to it p la t de sa m aison.
les in terprètes ju ifs ; m ais les espions, en e n tra n t — S tip u la lin i. V o y . V A tl. d 'h is t. n a t., pl. x x x ix ,
ch ez e lle , espéraien t m asquer plus facilem en t le u r fig. 2. E n P a le s tin e , la tig e d u lin a tte in t plus
dessein. de trois pieds de h a u t. L a P â q u e é ta it proche
2-7. U s sont reconnus e t dén oncés, m ais cachés ( v , 10), e t la récolte d u lin é ta it d éjà fa ite daus
p ar R ah ab. — N u n tia tu m ... regi. « L a te r re de le d is tr ic t trop ica l de Jérich o ( c f . E x . i x , 3 1 ) ;
C hanaan é ta it (alors) m orcelée en p lusieurs p etits R ah ab a v a it placé sa p rovisio n su r le to it p our
ro y a u m e s, d o nt les rois n’éta ien t gu è re q ue les la fa ire séch er. — P e r v ia m quæ... N a tu rellem en t
m aîtres indépendants d ’une v ille e t de ses a len ­ on supposait que les espions s’é ta ie n t d irigé s du
to u rs , a y a n t p ar conséquent u n p ou vo ir fo rt c ir ­ côté de le u r cam p. Les p alestin ologues placent
c o n s c r it, com m e celu i des ch efs de trib u s arabes d’o rd in aire le v a d u m J o r d a n is en face de l ’o u
q u i cam pen t a u jo u rd ’h u i encore dans les déserts v e rtu re de l ’ouadi C haïb (A tl. gèogr., pl . x h ).
avoisin an ts. i> V ig o u ro u x , B ib le et découvertes, 2° L a fo i de R a h a b , son tra ité avec les espions
t. I I , pp. 193 -19 4 . C f. G en. x v , '2 0 ; E x . m , 8 , h éb re u x . 1 1 , 8 -2 1.
17 ; x x m , 23 ; D eut. v n , 1 ; x x , 17; Jos. m , 10 ; 8 -1 3 . P ro p ositio n de R ah ab à tes hôtes. —
1G J or. I I , 9 - 1 6 .

et ecce m ulier ascen dit ad eos, et a it : n ’étaient pas encore endorm is, lorsqu’elle
monta où ils étaien t ; et elle leur d it :
9 N ovi quod Dom inus trad id erit vobis 9. Je sais que le Seigneur a livré entre
terram ; etenim irruit in nos terror v e ­ vos m ains tout ce p ays ; car la terreur
ster, et elanguerunt omnes habitatores de votre nom nous a tous s a is is , et tous
terræ. les habitan ts de ce pays sont tombés
dans le découragem ent.
10. A u d ivim u s quod sicca ve rit D om i­ 10. Nous avons appris qu’à votre sor­
nus aquas m aris Rubri ad vestrum in ­ tie d ’E g y p te , le Seigneur sécha les eaux
troitum , quando egressi estis ex Æ g y p to , de la mer Rouge dés que vous y fû tes
et quæ fece ritis duobus Am orrhæ orum entrés, et de quelle m anière vous avez
regibus, qui erant trans Jordanem , Sehon traité les deux rois des Am orrhéens qui
e t O g, quos in terfecistis. étaien t au delà du Jou rd ain , Séhon et
O g , que vous avez fa it mourir.
1 1 . E t hæ c audientes p ertim uim us, et 1 1 . Ces nouvelles nous ont rem plis de
elan gu it cor n o stru m , nec rem ansit in fra y eu r ; nous avons été saisis ju sq u ’au
nobis spiritus ad introitum vestrum ; fo n d du cœur, et il ne nous est demeuré
Dom inus enim Deus ve ster, ipse est aucune fo rce à votre arrivée ; car le Sei­
Deus in cæ lo sursum , et in terra deor­ gn eur votre D ieu est le D ieu m êm e qui
sum. règne en haut du c ie l, et ic i- b a s sur la
terre.
12. N unc ergo ju rate m ihi per D o­ 12. Jurez-m oi donc m aintenant, par le
minum , u t quomodo ego m isericordiam Seigneur, que vous userez envers la m ai­
fe ci vo biscu m , ita et vos fa c ia tis cum son de mon père de la m êm e m iséricorde
domo patris m ei, detisque m ihi verum dont j'a i usé envers vo u s, et que vous
signum , m e donnerez un sign al assuré,
13. ut salv etis patrem meum et m a­ 13. pour sauver mon père et m a m ère,
trem , fra tres a c sorores m e a s, et om nia mes frères et mes sœ u rs, et tout ce qui
quæ illorum su n t, et eruatis anim as est à e u x , et pour nous délivrer de la
nostras a morte. mort.
14. Oui responderunt ei : A n im a nostra 14. Ils lui répondirent : N otre vie ré­
sit pro vobis in m ortem , si tam en non pondra de la v ô tre, pourvu néanm oins
prodideris n os; cum que tradiderit nobiF que vous ne nous trahissiez point ; et
Dom inus terram , far-iemus in te m iseri­ lorsque le Seign eur nous aura livré ce
cordiam et veritatem . pay«, nous userons envers vous de m isé­
ricorde, et nous exécuterons avec fidélité
nos promesses.
15. D em isit ergo eos per fun em de fen e­ 15 . E lle les fit donc descendre par une
stra, domus enim ejus hæ rebat m uro; corde qu’elle attach a à sa fen être ; car
sa maison ten ait au x murs de la v ille ;
16. dixitque ad eos : A d m ontana con- 16. et elle leur dit : A lle z du côté des

N e cd u m o b d o rm ie ra n t...: d éta il trè s p ré c is , qui e t q ue les P ères v o ie n t dan s ce tte fem m e le ty p e


e s t, com m e ta n t d’au tres t r a it s , une g a ra n tie des n ation s païennes q u i se c o n v e rtir e n t plus tard
d’ au th e n tic ité. — E t a it. Ce d isco urs est plein de au ch ristia n ism e. M ais la fo i de R ah ab lu i m é­
f o l. e t il ex p liq u e pourquoi R a h ab v o u la it s a u v e r r it a une récom pense su p érieu re à c e l l e - l à , le
si co u ra geu sem en t les e s p io n s .— N o v i q u o d Do- t itr e d’aïeu le de D av id e t de N o tre - Se ig n e u r
m in u s ( V h o v a h )... Les m iracles accom plis p ar J é s u s - C h r is t. C f. M a tth . i , 5. — N u n c ergo
le S eig n eu r en fa v e u r d’ Isra ë l d epuis la so rtie (v e rs. 12 )... Conclusion d’u n a u tre g e n r e : R a h a b
d ’É g y p te a v a ie n t rép an d u son nom dan s to u te s a u v e ra la v ie des d e u x espions, à co n d ition qu ’ ils
la régio n . C f. vers. 10. — I r r u it in n os... A cco m ­ s a u v ero n t la sien n e e t celles de scs p roch es ( j u ­
p lissem en t de la p rop h étie de M o ïse, E x . x v , rate... per D o m in u m , au nom de Jéh o va h ; le
1 5 - 1 6 , sig n alé d ’une m anière in con sciente p ar p lu s solennel des serm en ts p o u r u n Isra é lite ).
c e tte p a ïe n n e .— P e r t im u im u s , e la n g u it (h é b r .: 14. L e s espions acce p te n t la proposition de
s’est fo n d u )... D escription én ergiq u e de l ’effroi R a h ab . — A n im a n o stra ... i n m ortem . I m p ré c a ­
rép an d u p a rto u t. — C om m e conclusion des faits tion p ar laqu elle ils ap p ellen t s u r e u x les c h â ti­
a llégu és : ipse est D eu s..., l’u n iqu e v r a i Dieu. Ce m ents d iv in s les plus g r a v e s , s’ils ne ten a ien t p as
n’e st pas en v a in q u e sa in t F a u l ( lle b r . x i , 31) le u r prom esse.
e t sa in t Jacqu es ( n , 25) lo u en t la foi de R ah ab, 16 -16 . R a h ab e x éou te sa p a rt du co n tra t. —
J o s . I I , 17-20. 17

m ontagnes, de peur qu’ils ne vous ren­ scendite, ne forte occurrant vobis rever­
contrent quand ils revien dron t; et de­ tentes , ibique latitate tribus d ie b u s, do­
meurez là cachés pendant trois jo u rs, nec re d e an t; et sic ibitis per viam v e ­
jusqu’à ce qu’ils soient de retour ; et après stram .
cela vous reprendrez votre chemin.
17. Us lui répondirent : Nous nous a c­ 17. Qui dixerunt ad eam : Innoxii eri­
quitterons du serm ent que vous a ve z mus a juram ento hoc, quo adjurasti nos,
e xig é de nous,
18. si, lorsque nous entrerons dans ce 18. si ingredientibus nobis terram ,
p ay s, vous m ettez pour sign al ce cordon signum non fu e rit fun iculus iste co cci­
d’é carlate; si vous l ’attachez à la fenêtre neus, et lig a ve ris eum in fen estra , per
par laquelle vous nous avez fa it des­ quam dem isisti nos ; et patrem tuum ac
cen dre; et que vous ayez soin en m ême m atrem , fratresque et omnem co gn a­
temps de réunir dans votre maison votre tionem tuam , con gregaveris in domum
père et votre m ère, vos frères et tous tuam .
vos parents.
19. Si quelqu’un est trouvé hors la 19. Qui ostium domus tuæ egressus
porte de votre m aison, son san g retom ­ fu e rit, sanguis ipsius erit in caput e ju s,
bera sur sa tête, et nous n ’en serons pas et nos erimus alieni ; cunctorum autem
responsables; mais, si l ’on touche à quel­ san gu is, qui tecum in domo fu e rin t, re­
qu’un de ceux qui seront a ve c vous dans dundabit in caput nostrum, si eos aliquis
votre m aison, leur sang retom bera sur tetigerit.
notre tête.
20. Que si vous voulez nous trahir, et 20. Quod si nos prodere volu eris, et

P e r fu n e m de fe n estra . Sa in t P a u l s’échappa de § III. — P a ssa g e d u J o u r d a in . I I I , 1 —


D am as de la m êm e m anière. Cf. I I Cor. x i , 33.
Y , 12.
— D om u s... hcerebat m u ro. Il est p robable que
le re m p a rt se co n fo n d ait a v e c le m u r e x té ­ L e ré c it e st circo n s ta n cié , p itto re s q u e ; on y
r ie u r de la m aiso n , com m e cela se v o lt encore rem arque des rép étitio n s so len n elles, destinées
dans q u elques v ille s de l ’O ­
rien t. — A d m o n ta n a : la
ch aîn e de m on tagn es qui
s’élèv e en tre J éric h o e t J é ru ­
salem . SI les espions s’é ta len t
Im m édiatem ent d irig é s vers
le cam p h éb reu , ils a u ra ien t
p u to m ber en tre les m ains
des hom m es 1 m cés de ce côté
à le u r p ou rsu ite (v ers. 7). —
L a tita te trib u s d iebus... Ra-
h ab co n jec tu ra it q ue les r e ­
ch erch es ne d u re ra ien t pas
d av an tage .
17-21. L es espions re n o u ­
v e lle n t le u r p rom esse, e t Ils
ex p liq u en t à quelles co n d i­
tion s elle sera exécu tée : 1° un
sign e ex té rie u r, très visib le
<fu n ic u lu s ... co ccin eus), p our
m arq u er la m aison ; 2» la
réunion de to u te la fa m ille
ch ez R a h a b ; 3° le secret le
plus rig o u reu x .
3° R e to u r des espions au ­
près de Josué. I I , 22-24.
22 - 2 4 . M a n seru n t ib i :
p eu t - être dans qu elq u ’une
des g ro ttes d o n t ce d is trict
abonde. — T r a n sm isso J o r ­ M a is o n a t t e n a n t e a u x r e m p a r ts d 'u n o v i l l e o r ie n ta le .

d a n e • à la n age sans d o u te ,
oar le fleuve é ta it alors très gro s f i n , 1 5 ) . — I à rele ve r le ca ra ctè re m iracu leu x de l'éplsoda ;
T H xerun t... M essage jo y e u x et conflant. I i a r s u ite , qu elqu es tran sposition s.
C o m m e n t, — II. 2
18 Jos. I I , 21 — I I I , 4.

sermonem istum proferre in m edium , p ublier ce que nous vous disons, nous
erim us mundi ab hoc ju ram en to , quo serons quittes de ce serm ent que vous
adjurasti nos. a vez exigé de nous.
2 1. E t illa respondit : Sicut locuti estis, 2 1. E t elle leur répondit : Q u’il soit
ita fiat. D im ittensque eos ut p ergeren t, f a it com m e vous le dites. E t, les laissant
appendit fun iculum coccineum in fen e ­ partir, elle pendit le cordon d ’écarlate
stra. à sa fen être.
22. Jlli vero am bulantes pervenerunt 22. Quant à e u x , s’étan t mis en che­
ad m on tan a, ;t m anserunt ib i tres dies, m in , ils m archèrent ju sq u ’au x m on­
donec reverterentur qui fu era n t perse­ tag n e s, et y dem eurèrent trois jo u rs, ju s ­
cuti ; quaenmtes enim per omnem v ia m , qu’à ce que ceux qui les poursuivaient
non repere» nnt eos. fu ssen t rentrés ; car, les a ya n t cherchés
tout le long du ch em in , ils ne les trou­
vèrent point.
23. Quibus urbem in gressis, reversi 23. E t après qu’ils fu ren t rentrés dans
su n t, et descenderunt exploratores de la v ille , les espions, étan t descendus de
m onte ; et, transmisso Jordane, venerunt la m ontagne, s ’en retournèrent ; et, ayan t
ad Josu e, filium N u n , n arraveruntque ei repassé le Jou rdain , ils vin ren t trouver
om nia quæ accideran t sib i, Josu é, fils de N u n , et lui racontèrent
tout ce qui leur éta it arrivé.
24. atque dixerunt : T ra d id it Dom inus 24. U s lui dirent : L e Seign eur a livré
omnem terram hanc in manus nostras, et tout ce pays entre nos m ains, et tous les
tim ore prostrati sunt cun cti habitatores habitants sont consternés par la frayeu r
ejus. qui les a saisis.

C H A P I T R E III

I. Ig itu r Josue de nocte consurgens 1. J osu é, s’étan t donc le v é a va n t le


m ovit castra ; egredientesque de Setim , jour, décam pa ; et étan t sortis de Sétim ,
ven erunt ad Jordanem ipse et omnes filii lui et tous les enfants d ’Is ra ë l, ils vinrent
Is r a e l, et m orati sunt ibi tres dies. ju sq u ’au J ou rd ain , où ils dem eurèrent
trois jours.
2 Quibus e vo lu tis, transierunt prae­ 2. Ce tem ps exp iré, les hérauts pas­
cones p er castrorum m edium , sèrent par le m ilieu du cam p ,
3. et clam are coeperunt : Quando v id e ­ 3. et com m encèrent à crier : Quand
ritis arcam foederis Dom ini Dei vestri, et vous verrez l ’a rche de l ’a llia n ce du S e i­
sacerdotes stirpis lev iticæ portantes eam, gn eur votre D ie u , et les prêtres de la
vos quoque consurgite, et sequim ini prae­ race de L é v i qui la porteront, levez-vous
cedentes ; a u ssi, m archez à leur su ite,
4. sitque inter vos et arcam spatium 4. et qu’il y a it entre vous et l’arche
cubitorum duum m illiu m , ut procul v i­ un espace de deux m ille coudées, afiu que
dere p ossitis, et nosse per quam viam vous la puissiez voir de loin, et connaître
in g re d ia m in i, quia prius non am bulastis le chem in par où vous irez ; car vous n ’y
per eam ; et cavete ne appropinquetis ad avez jam ais passé ; et prenez gard e de
arcam . ne vous point approcher de l ’arche.

1® In stru c tio n s p ré lim in aires de Jo su é au Jo su é. — Praecones : les s o trim ( m a g is t r a t s ) , d it


p euple. I I I , 1 - 1 3 . le te x te . — Q u an d o v id e r itis ...: c ’e st un a v e rtis ­
Chai>. EU. — 1. L es H é b re u x se m e tte n t en sem ent donné au p euple s u r le m om en t e x a c t du
m a rc h e , e t v o n t de Sétim au bord du Jo u rd ain . d ép a rt. L 'a r c h e , q u i re p ré se n ta it J é h o v a h , alla it
— E g red len tes... v en eru n t. C’é ta it le u r prem ière d irig e r les m ou vem en ts de la n atio n th é o cratlq u e
étape sous les ord res de Josué. — M o ra ti... tres d an s ce tte circo n stan ce m ém o ra b le, e t lu i o u v rir
d ies. L ’hébr&u ne fixe pas de d ate ; il d it sim ­ le ch em in de la T e rr e sain te. — C ü b ito r u m d'uo
p lem e n t : e t ils y d em eu rèren t a v a n t de passer. r u m m illiu m : c .- à - d . d eu x lo is 625 m ètres.
J - 4 . P ro clam a tio n d çs m a g istra ts au nom de
Jos. I I I , 5 15. 19

5. Josué dit aussi au peuple : S an cti­ 5. D ixitque Josue ad populum : Sancti­


fiez-vo u s, car le Seigneur fera demain ficam ini ; cras enim fa c ie t Dominus inter
des choses m erveilleuses parm i vous. vos m irabilia.
6. E t il dit aux prêtres : Prenez l ’arche 6. E t a it ad sacerdotes : T o llite arcam
d ’a llia n ce, et m archez devant le peuple. foederis, et praecedite populum . Qui jussa
Ils firent ce qu’il leur a va it com m andé ; com plentes, tulerun t, et am bulaverunt
e t, ayan t pris l ’arche, ils m archèrent d e­ ante eos.
van t le peuple.
7. A lors le Seigneur dit à Josué : Je 7. D ixitque Dom inus ad Josue : H odie
com m encerai aujourd’hui à vous exalter incipiam exaltare te coram omni Is r a e l,
devant tout Israël ; afin qu’ils sachent que ut sciant quod sicut cum M oyse fu i, ita
je suis a ve c vous com m e je l ’ai été a vec et tecum sim.
Moïse.
8. Donnez donc cet ordre aux prêtres 8. T u autem praecipe sacerdotibus, qui
qui portent l ’arche d ’a llia n ce, et dites- portant arcam foederis, et dic eis : Cum
leur : Lorsque vous serez au m ilieu de ingressi fueritis partem aquæ J o rd a n is ,
l ’eau du Jou rdain , a rrêtez-vo u s là. state in ea.
9. A lors Josué dit au x enfan ts d ’I s ­ 9. D ixitqu e Josue ad filios Israel : A c ­
raël : A p p ro ch ez-vo u s, et écoutez la p a ­ cedite h u c , et audite verbum D om ini D ei
role du Seigneur votre Dieu. vestri.
10. Puis il ajo u ta : V ous reconnaîtrez 10. E t rursum : In h o c, in q u it, scietis
à ceci que le Seigneur, le D ieu v iv a n t, quod Dom inus Deus viven s in medio
est au m ilieu de vo u s, et qu’il exterm i­ vestri e s t , et disperdet in conspectu v e ­
nera à vos yeu x les Chananéens, les H é ­ stro Chananæ um et H ethæ um , H evæ um
théens, les H évéen s, les P h érézéens, les et P h erezæ u m , G ergesæ um quoque et
G ergéséen s, les Jébuséens et les A m or- Jebusæ um , et A m orrhæ um .
rhéens.
1 1 . L ’arche de l ’a llia n ce du Seigneur 1 1 . E c c e , arca foederis Dom ini omnis
de toute la terre m archera devant vous terræ antecedet vos per Jordanem ;
à travers le Jourdain.
12. T en ez prêts douze hommes des 12. parate duodecim viros de tribubus
douze tribus d ’Is ra ë l, un de chaque tribu. Is r a e l, singulos per singulas tribus ;
13. E t lorsque les prêtres qui portent 13. et cum posuerint ve stig ia pedum
l ’arche du Seigneur, le Dieu de toute la suorum sacerdotes qui portant arcam
terre, auront mis le pied dans les eaux D om ini Dei universae terrae, in aquis J o r­
du Jourdain, les eaux d ’en bas s’écou le­ danis, aquae, quae inferiores sunt, decur­
ront et laisseront le fleuve à sec ; m ais rent atque deficient ; quæ autem desuper
celles qui viennent d ’en haut s’arrêteront ve n iu n t, in una m ole consistent.
et dem eureront suspendues.
14. L e peuple sortit donc de ses tentes 14. Ig itu r egressus est populus de ta ­
pour passer le Jourdain : et les prêtres bernaculis suis, ut transiret Jordanem ; et
qui portaient l ’arche d ’allian ce m ar­ sacerd otes, qui portabant arcam foederis,
chaien t devant lui. pergebant ante eum.
15. E t aussitôt que ces prêtres fu ren t 15. Ingressisque eis Jordanem , et p e­
entrés dans le Jou rdain , et que l ’eau dibus eorum in parte aquæ tinctis (J o r-

6 -6 . D eu x Injonctions d irectes de Josué. — 9 -13 . Jo su é annonce au peuple le m iracle qu i


L a pi’em ière au peuple (v ers. 6) : s a n c tific a m in i, v a s’accom plir. — D é ta ils p rép a ratoires, v ers. 9-10.
p a r des ab lu tion s e x té rie u res e t des sen tim en ts I n h o c , a v e c em phase. C h a n a n æ u m ... : les sept
In térieurs de p ié té , com m e a u tre fo is a u Sin aï races ch ananéennes con tre lesquelles on a lla it
( E x . x i x , 10 et ss.), p our être d ign es d’assister lu tte r a v e c l ’aide de D ieu (cf. D eu t. v u , 1 ). —
à la m an ifestation prochaine de la g lo ire de D ieu D escription p rop h étiq u e du m ira c le , v e rs. 11-13.
(cras en im ...). L a deuxièm e a u x p rêtres (v ers. 6), L e tr a it p a ra te d u o d ecim v iro s sera développé
p ou r leu r spécifier le u r rôle ( q u i ju s s a ... e st un plus lo in , rv , 1 e t ss.
d é ta il an ticipé). 2» L e s d ébu ts du p assage du Jo u rd ain . I I I ,
7 - 8 . O rdre du S e ig n eu r à Josué. — E x a lta re 14 -17.
te... Jéh o vah lu i rév èle d’abord qu’ il v a l’e x alter, 14. L es H é b re u x , précédés de l’a r c h e , s’a v a n ­
com m e M oïse, d e v a n t to u t I s r a ë l, e t fo rtifier ce nt ju sq u ’au bord d u fleuve.
son au to rité p ar un p rod ig e éclatan t. C f. rv , 14. 1 5 - 1 7 . L e m ira c le , an alo gu e à ce lu i d e là m er
— P r a c ip e ... C’est l’ord re p rop rem en t d it. B o u g ç . — P e d ib y * eoru m ... Ce f u t le sig n a l du
20 Jos. I I I , 16 — I V , 5.

danis autem ripas a lvei sui tem pore m es­ com m ença à m ouiller leurs pieds ( c ’était
sis im p le v e r a t), au tem ps de la m oisson, où le Jourdain
rego rgeait p ar-d essu s ses bo rd s),
16 . steterun t aquæ descendentes in loco 16. les eaux qui ven aien t d ’en haut
uno, et ad instar montis intum escentes s’arrêtèrent en un m êm e lie u , e t, s ’é le­
apparebant p ro cu l, ab urbe quæ vo ca tu r va n t com m e une m o n tagn e, elles p arais­
A d am usque ad locum Sarthan ; quæ a u ­ saient de bien lo in , depuis la v ille qui
tem inferiores era n t, in m are solitudinis s’appelle A d a m , ju sq u ’au lieu appelé
(quod nunc vo catu r M ortuum ) d escen de­ Sarthan ; mais les e au x d ’en bas s’écou­
ru nt, usquequo omnino deficerent. lèren t dans la m er du désert, qui est a p ­
pelée m aintenant la mer M orte, ju sq u ’à
ce qu’il n ’en resta plus du tout.
17 . Populus autem in cedebat contra 17 . Cependant le peuple m arch ait vis-
Jéricho ; et sacerdotes, qui p ortabant a r­ à - v is de J érich o ; et les prêtres qui por­
cam foederis D om in i, stabant super s ic ­ taien t l ’arche de l ’a llia n ce du Seigneur
cam humum in m edio Jordanis accin cti, se ten aien t toujours dans le m êm e état
omnisque populus per arentem alveum sur la terre sèche au m ilieu du J o u rd a in ,
transibat. et tout le peuple p assait à travers le c a ­
nal qui éta it à sec.

CHAPITRE IV

1. Quibus transgressis, d ix it Dom inus 1. A p rès qu’ils fu ren t passés, le S e i­


ad Josue : gn eur dit à Josué :
2. E lig e duodecim viro s, singulos per 2. Choisissez douze hom m es, un de
sin gulas tribu s, chaque tr ib u ,
3. et praecipe e is, u t to lla n t de medio 3. et co m m a n d ez-leu r d ’em porter du
J ordanis alveo, ubi steterunt pedes sacer­ m ilieu du lit du J ou rd ain , où les pieds
dotum , duodecim durissim os lapides, quos des prêtres se sont a rrê tés, douze pierres
ponetis in loco castrorum , ubi fixeritis très dures, que vous m ettrez dans le
hac nocte tentoria. cam p au lieu où vous aurez dressé vos
tentes cette nuit.
4. V o ca vitq u e Josue duodecim viro s, 4. Josué appela donc douze hommes
quos elegerat de filiis I s r a e l, singulos de qu’il a v a it choisis d’entre les enfants
singulis tribubu s, d ’I s r a ë l, un de chaqàe trib u ,
5. et a it ad eos : Ite ante arcam D o­ 5. et il leur d it : A lle z d evan t l ’arche
m ini Dei vestri ad Jordanis m edium , et du Seign eur votre D ieu au m ilieu du
p ortate inde sin gu li singulos Rapides in Jou rd ain , et que chacun de vous emporte
hum eris vestris, ju x t a num erum filiorum de là une pierre sur ses ép a u les, selon le
I s r a e l, nom bre des enfan ts d ’I s r a ë l,

prod ige. — J o r d a n is a u te m ... D é ta il d estin é à in terp rètes id e n tifie n t la p rem ière à D a m le h , la


re le v e r la g ra n d e u r d u m iracle. C’ é ta it le tem ps seconde a u Q o u m é ln -S a rta b é , s u r la riv e d ro ite du
de la m oisson ( v o y e z la note de n , 6 ; v , 1 1 ) , G h ôr, en fa c e de l’em bo u ch u re de l’o u ad i Z e rk a.
e t , ain si qu’il a r riv e ch aqu e an née à ce tte m êm e V o y . Y A tl. géogr., pL x n . A d a m n ’a p p a ra ît q u ’en
ép o q u e , le fle u v e , gro ssi p ar la fo n te des n eiges ce p assage; Sa rth a n e s t encore m en tion n ée I I I R eg.
de l’ H e rm o n , c o u la it à plein s b o rd s, b o u eu x et IV, 12 ; v n , 46.
rap id e. C f. I P a r. x i i , 1 5 ; E ccli. x x r v , 26. — I n 3° L e s H é b re u x a c h è v e n t de passer le J o u r­
lo co u n o : en u n seu l m o n c e a u , d it l'h é b re u . — d ain. I V , 1-18.
P r o c u l. M ieu x : to u t à fa it loin ( L X X : p.av.pàv C h a p . I V . — 1 - 8 . L e m on u m en t de p ierres à
c ç o ô p à ffcpoop ûç). L es m ots a d in s ta r m o n tis é rig e r s u r la riv e d ro ite d u fleu ve. — 1® In s tru c ­
e t a p p a reb a n t so nt u n e paraph rase de la V u lg a te. tion d u S e ig n e u r au s u je t de ce m o n u m e n t, v srs.
— A b u r b e ..., A d a m u sq u e.... D 'ap rès l’h ébreu : 1-3. Q u ib u s tr a n s g r e s s is , d i x i t ...: E lig e ...; tran s­
P rè s de la v ille d’A d a m , q u i e st à cô té de S a r­ p osition é v id e n te , p u isq u e ces hom m es a v a ie n t
th a n . C.-à-d. q u e les e a u x , ne p o u v a n t descendre, été ch oisis dès la v e ille ( c f . v e rs. 4, e t m , 1 2 ) .
reflu èren t ju s q u e - là . M alh eureusem en t on ign o re I c i , nous apprenons le rôle spécial a u x q u e ls Ils
re m p lace m en t e x a c t de ces lo calités. Q uelques é ta le n t destin és : u t to lla n t», — 2° Jo su é tran sm et
Jos. I V , 6 - 1 3 . 21

6. afin qu’elles servent de signe et de 6. ut sit signum inter vos ; et quando


monument parmi vous ; et à l ’avenir, in terrogaverin t vos filii vestri cras, di­
quand vos enfants vous dem anderont : centes : Quid sibi volunt isti lajpides?
Que signifient ces pierres?
7. vous leur répondrez : L es eaux du 7. respondebitis eis : D efeceru nt aquæ
Jourdain se sont desséchées devant l ’arche Jordanis ante arcam foederis Dom ini, cum
d ’a llian ce du Seigneur, lorsqu’elle pas­ transiret eum ; idcirco positi sunt lapides
sait à travers ce fleu ve; c ’est pourquoi isti in monumentum filiorum Israel usque
ces pierres ont été mises en ce lie u , pour in æternum.
servir au x enfan ts d’Israël de monu­
m ent éternel.
8. Les enfants d ’Israël firent donc ce 8. F eceru nt ergo filii Israel sicut præ-
que Josué leur a va it ordonné. Ils prirent cepit eis Josu e, portantes de medio Jor­
du m ilieu du lit du Jourdain douze danis alveo duodecim lap id es, ut D om i­
pierres, selon le nombre des enfan ts nus ei im perarat, ju x ta numerum filiorum
d ’Isra ë l, comme le S e ig n eu rie leur a v a it Is r a e l, usque ad locum in quo castram e­
commandé ; et les portant ju sq u ’au lieu tati sun t, ibique posuerunt eos.
où ils cam pèrent, ils les posèrent là.
9. Josué m it aussi douze autres pierres 9. A lios quoque duodecim lapides po­
au m ilieu du lit du Jou rdain , où les suit Josue in medio Jordanis a lve o , ubi
prêtres qui portaient l ’arche d ’a llian ce steterunt sacerdotes, qui portabant arcam
s’étaien t a rrê té s, et elles y sont dem eu­ foederis, et sunt ib i usque in praesentem
rées jusqu’à ce jour. diem.
10. Or les prêtres qui portaient l ’arche 10. Sacerdotes autem , qui portabant
se tenaient au m ilieu du Jourdain, ju s ­ arca m , stabant in Jordanis medio, donec
qu’à ce que fû t accom pli tout ce que le om nia com plerentur, quæ Josu e, ut lo­
Seigneur a va it com m andé à Josué de queretur ad populum, praeceperat D om i­
dire au peuple, et que Moïse lui a v a it nus, et d ixerat ei M oyses ; festinavitque
dit. E t le peuple se h â ta , et passa le populus, et transiit.
fleuve.
1 1 . E t après que tous fu ren t p assés, 1 1 . Cum que transissent om nes, trans­
l ’arche du Seigneur passa aussi, et les iv it et arca Dom ini, sacerdotesque p erge­
prêtres allèren t se placer devant le peuple, bant ante populum .
12. L es enfants de Ruben et de G a d , 12. F ilii quoque Ruben, et G ad, et di­
et la d e m i-trib u de M anassé allaien t m idia tribus M anasse, arm ati præcede-
aussi en armes devant les enfants d’I s ­ dant filios Isra e l, sicut eis praeceperat
ra ë l, selon que Moïse le leur a vait or­ Moyses ;
donné ;
13. et leurs quarante m ille com battants 13. et quadragin ta pugnatorum m illia
m archaient sous leurs enseignes en p lu ­ per turm as, et cuneos, in cedeban t per
sieurs troupes à travers la plaine et les plana atque cam pestria urbis Jéricho.
cam pagnes de la v ille de Jéricho.

l’ordre de Jéh o vah a u x douze élus. S in g u lo s de f o ls , Josué sem ble av o ir a g i de son propre m ou­
s in g u lis trib u b u s est u n tr a it n o u v e a u ; ch aque vem en t.
trib u d ev a it être représentée p ar u n e p ierre dans 1 0 - 1 1 . L es p rê tre s , a v e c l’a r c h è , fran ch issen t
le m onum ent à con struire ( ju x t a n u m e r u m ...). le fleuve à le u r to u r. — Sacerdotes... q u i p o rta ­
B u t d u m onum ent : u t s it s ig n u m ..., un m ém o­ ba n t... I l est question d ’e u x à chaque in stan t
ria l du g ra n d prodige accom pli par Jéh o va h . dans ce r é c it , p ou r m on trer que le m iracle é ta it
Q u an do in terro g a v erin t... : so uven t les sain ts d û à la présence de l ’a r c h e , c .- à - d . de J éh o ­
L iv re s supposent que les H éb reu x raco n tero n t v ah . Cf. vers. 3 , 9 , 11, 1 6 , 1 8 ; m , 3 , 6 , 8 , 13
à leu rs e n fa n ts , p ou r les ex cite r à l’obéissance 1 4 , 17.
e t à l’am our, toutes les m erveilles de l’h isto ire 12-13. L e s trib u s d éjà in stallées à l ’est du J o u r­
ju iv e (cf. E x . x n , 26 ; x m , 8 ,1 4 ; D eut. iv , 5, e tc.). dain so n t m entionnées à p a rt com m e a y a n t, elles
Gras : c.-à-d. p lus t a r d , dans la su ite des tem ps. a u s s i, trav e rsé le fleuve selon q u ’elles l’a v a ie n t
— 3° L ’exécution de l ’o rd re , vers. 8. prom is. C f. i , 1 2 -1 8 . — P ræ cedebant : te l a v a it
9. M onum ent sem blable érigé p ar Jo su é au été l’ordre form el de M o ïse, N u m . x x x n , 2 0 .—
m ilieu du Jo u rd ain . — A lto s n’ est pas dans le P e r p la n a et ca m pestria ... L ’hébreu n’a qu’un
te x te , m ais ce m ot exprim e bien le sens. C ette seul m o t, 'a rb ô t, les p lain e s; il désigne la v aste
22 J o s . I V , 1 -25.

14. In die illo m agn ificavit Dom inas 14 . E n ce jo u r - là , le Seigneur e xa lta


Josue coram omni Isra e l, ut tim erent Josué devant tout Is ra ë l, afin qu’ils le
eum , sicu t tim uerant M o yseu , dum a d ­ respectassent com m e ils a va ien t respecté
viveret. Moïse pendant qu’il v iv a it.
15. D ixitque ad eum : 15. E t il dit à Josué :
16. Praecipe sacerd otibus, qui portant 16. Ordonnez a u x prêtres qui portent
arcam foederis, ut ascen dan t de Jordane. l ’arche d ’a llia n ce de sortir du Jourdain.
17 . Qui praecepit eis, dicens : A sc e n ­ 17 . Josué leur donna ce t ordre, et leur
dite de Jordane. dit : Sortez du Jourdain.
18. Cum que ascendissent portantes a r­ 18. E t les prêtres qui portaient l ’arche
cam foederis D om in i, et siccam humum d ’a llia n ce du Seign eur étan t sortis du
ca lcarc coepissent, reversae sunt aquae in fleu ve, et a ya n t com m encé à m archer
alveum 6uum , et fluebant sicut ante con­ sur la terre sèch e, les eaux du Jourdain
sueverant. revin ren t dans leur lit , et coulèrent
com m e auparavan t.
19. Populus autem ascen dit de J o r­ 19. Or le peuple sortit du Jourdain le
dane, decim o die m ensis p rim i, et castra­ dixièm e jo u r du prem ier m ois, et ils
m etati sunt in G alg alis, contra orientalem cam pèrent à G a lg a la vers le côté de l ’o­
p lag am urbis Jéricho. rient de la v ille de Jéricho.
20. Duodecim quoque la p id es, quos de 20. Josué m it aussi à G a lg a la les douze
Jordanis alveo sum p seran t, posuit Josue pierres qui a va ien t été prises au fo n d du
in G a lg a lis , Jou rd ain ,
2 1. et d ix it ad filios Israel : Quando 2 1. et il d it a u x enfan ts d’Israël :
in terrogaverin t filii vestri cras patres suos, Quand vos en fan ts interrogeront un jo ur
et d ixerin t eis : Quid sibi volu nt lapides leurs pères, et leur diront : Que sign i
is ti? fient ces pierres?
22. docebitis eos, atque dicetis : Per 22. vous leur appren drez, et vous leur
arentem alveum tran sivit Israel Jordanem direz : Israël a passé à pied sec à tra­
istu m , vers le lit du Jou rdain ,
23. siccan te Dom ino Deo vestro aquas 23. le Seigneur votre D ieu a ya n t des­
eju s in conspectu v e s tro , donec trans­ séché les e au x d evan t vo u s, ju sq u ’à ce
ire tis, que vous fussiez p assés,
24. sicut fece ra t prius in mari R ubro, . 24. com m e il a v a it f a it aup aravan t
quod sicca v it donec transirem us ; pour la mer R o u g e, dont il dessécha les
eaux, ju sq u ’à ce que nous fussions passés ;
25. ut discant omnes terrarum populi 25. afin que tous les peuples de la terre
fortissim am D om ini m anum , ut et vos reconnaissent la m ain to u te-p u issan te
tim eatis D om inum Deum vestrum omni du Seigneur, et que vous appreniez vous-
tempore. mêmes à craindre eu tout tem ps le Sei­
gn eur votre Dieu.

te rra s s e , p lus élevée q u e le lit d u J o u rd a in , de ch o isir l’ag n e a u p ascal qu ’ ils d e v a ie n t Im m oler


qu ’o n t form ée les terres déposées peu à peu p ar le 14. C f. E x . x , 5. — l u G a lg a lis. S u r ce n o m ,
le fleu ve. A u tre fo is très fe r t ile , elle e st m a in te ­ v o y e z la note de v , 9. On a re tro u v é n agu ère
n a n t arid e e t so litaire. l ’em p lacem en t e x a c t d e G a lg a la ( h éb r. : G ilg a l )
14. R é s u lta t p o u r J o su é de c e t éc la ta n t p rod ige. a u Tell-el-D jeld Joû I, m o n ticu le s itu é à m l-ch em ln
— M a g n ific a v it..., selon la prom esse fa ite la ve ille, e n tre le J o u rd a in e t Jé rich o (e n viro n une h eu re
t u , 7. e t dem ie de m arch e des d e u x cô té s), a u s u d - e s t
1 5 - 1 8 . L e Jo u rd ain recom m ence à co u ler. — de J é ric h o , au nord de A ïn -H a d jla h ( A tl. gèogr.,
P ræ cip e sa cerd otib u s... L e m iracle p r it fin de la p l. v n e t x u ) . I l n ’y e x is ta it p as encore de v ille ;
m êm e m an ière q u ’ il a v a it com m encé. C f. n i , ce fu t d’abord u n sim ple cam p retran ch é. M ais
8 , 14. G a lg a la ne ta rd a pas à d e v e n ir u n e cité cé lè b re ,
4 ° L e m on um en t de p ierres dressé à G algala. que nous ren con trero ns s o u ve n t dans la su ite de»
IV , 19 -2 5 . sa in ts L iv re s . C f. i x , 6 ; x , 6 ; I R eg . v i i , 1 0 ;
19. A rriv é e des Israélites à G algala. — D ecim o x , 8 ; x i , 4 ; II R e g . x i x , 15 ; I V R e g . ii, 15, etr.
d ie... D ate m ém orable. C’é ta it le 10 ab ib (m en sis — P o s u it , dans le sens d’é rig e r en m on u m en t,
p r i m i ) de la q u a ra n te e t unièm e année depuis — U t d isc a n t om n es... p o p u li, u t et v os... : le
la so rtie d’ É g y p te . E n ce m êm e jo u r, q u a ran te double b u t final de ce tte co n stru ctio n .
ans a u p a ra v a n t, les H éb reu x a v a le n t reçu l’ord re
Jos. V '1-4. 23

CHAPITRE V

1. T ous les rois des Am orrhéens qui 1. Postquam ergo audierunt omnes re­
Labitaient au delà du Jou rdain du côté ges A m o rrh æ o ru m , qui habitabant trans
de l ’occident, et tous les rois de Chanaan Jordanem ad occidentalem p la g a m , et
qui possédaient le pays le plus rapproché cuncti reges C h an aan , qui propinqua
de la grande m er, ayan t appris que le possidebant m agni m aris lo ca , quod sic-
Seigneur a v a it desséché les eaux du casset Dom inus fluenta Jordanis coram
Jourdain devant les enfan ts d ’Isra ë l, filiis Israel, donec transirent, dissolutum
ju sq u ’à ce qu’ils fussen t passés, leur est cor eorum , et non rem ansit in eis
cœ ur fu t tout ab attu , et il ne demeura spiritus, tim entium introitum filiorum
plus en eux aucune fo rc e , tant ils crai­ Israel.
gn aien t que les enfan ts d ’Israël n’en ­
trassent chez eux.
2. E n ce te m p s -là , le Seigneur dit à 2. Eo tempore ait Dom inus ad Josue :
Josué : F a ite s -v o u s des couteaux de F a c tibi cultros lapid eo s, et circum cide
pierre, et pratiquez une seconde fois la secundo filios Israel.
circoncision sur les enfants d ’Israël.
3. Josué fit ce que le Seigneur lui a v a it 3. F e c it quod jusserat D om inus, et
com m andé, et il circon cit les enfants circu m cid it filios Israel in colle Praepu­
d ’Israël sur la colline de la Circoncision. tiorum.
4. E t voici la cause de cette seconde 4. H æ c autem causa est secundæ cir­
circoncision. T ous les mâles d ’entre le cum cisionis. Omnis populus, qui egres­
peuple, qui étaien t sortis d’E g y p te , qui sus est de Æ g y p to generis m asculin i,
étaient tous hommes de gu erre, m ou­ universi bellatores v ir i, mortui sunt in
rurent dans le désert pendant les longs deserto per longissim os viæ circu itu s;
circuits du chem in qu’ils y firent.

6° E ffroi des Chananéens. V , 1. bie. — I n colle P rcep u tio ru m : ce nom f u t donné


Ch a p . V . — 1 . E ffroi p ro d u it su r les peuples de après coup au lie u q u i s e r v it de th é â tre à l ’opé­
Chanaan p ar la n o u velle de ce p rod ige. — Reges ratio n .
A m o r rh æ o ru m : la ra ce p rincip ale o b tien t, com m e 4-7 L ’ex p lica tio n du fa it. — H æ c est... ca u sa ...
a ille u rs , un e m ention à p art. — M a g n i m a r is , L e n a r ra te u r c ro it d e v o ir a jo u te r qu elqu es lig n es
la M éd iterranée. — D iss o lu tu m est ( lit té r a l.: se p our e x p liq u e r l ’om ission d ’u n rite si im portan t.
fo n d it; cf. i l , 1 1 ) ..., n o n rcm a n -
s it ...E xp ression s so len n elles,én er­
giqu es.
6° L a circo n cision des H ébreux
& G algala. V , 2 -9 .
2 - 3 . L e fa it. — C u ltro s la ­
pideos. Q uelques in terp rètes tr a ­
d u isen t s u r im p a r « tra n ch a n ts
acérés » ; m ais les L X X e t la
p lu p a rt des anciennes version s
co n lirm en t l ’ in terp rétatio n de
la V u lg a te . L es co u teau x de
silex serv a ie n t so u v e n t, ch ez les
peuples an cie n s, à des o pérations
religieuses. C’est a v e c un in s tru ­
O o u t e a u x d e p ie r r e , f A n c ie n n e É ? y p '.e . )
m ent de ce gen re q ue Sép h ora,
fem m e de M o ïse, a v a it au trefo is
circo n cis ses d e u x fils. E x . iv , 25. On a p récisé­ Il é ta b lit u n e d istinction en tre les Israélites té ­
m en t tro u v é des co u teau x de p ierre a u x e n v i­ m oins de la so rtie d’É g y p te e t ce u x qui é ta le n t
rons de G algala. V o y e z aussi la n ote de x x i v , 30. nés au d ésert : les p rem iers, d i t - i l , a v a ie n t été
— C irc u m c id ite secun do. C. à-d. : fa ite s que. m on régu lièrem en t circon cis ; q u a n t a u x au tres (po­
p e u p le, au trefo is circon cis e t qui a cessé de p u lu s a u tem ..., vers. 5b) , on ne les a v a it pas
l ’è tr e , le redevien n e. I l ne s’a g it n u lle m e n t, en soum is à ce tte cérém onie : soit, com m e le pensent
e ffet, de p ratiq u e r une seconde fois la circo n ­ d iv e rs in te r p rè te s , à cause des i co n vén lcn ts
cision sur des Individus q u i l’ a v a ien t d éjà su­ qu 'elle a u r a il présentés d u ra n t les m arch e à ira-
24 Jos. V , 5 - 1 3 .

5. qui omnes circum cisi erant ; populus 5. Ils avaien t tous été circoncis. Mais
autem qui natus est in d eserto , le peuple qui éta it né dans le désert
6. per quadragin ta annos itineris la- 6. pendant les quarante années de
tissim æ solitu dinis, incircum cisus fu it ; m arche dans cette vaste so litu d e , n ’a va it
donec consum erentur qui non audierant pas été circoncis ; ju sq u ’à ce qu’eussent
vocem D o m in i, et quibus ante ju rav erat disparu ceux qui n ’avaien t point écouté
ut non ostenderet eis terram lacte et m eile la vo ix du Seigneur, et auxquels il a va it
m anantem . juré au p aravan t qu’il ne leur fe r a it pas
voir la terre où coulaien t le la it et le
miel.
7. H orum filii in locum successerant 7. L es enfan ts de ces hommes prirent
p atrum , et circum cisi sunt a J osu e, quia la p lace de leurs p ères, et fu ren t circon ­
6icut nati fu e ra n t, in præ putio eran t, nec cis p ar J o s u é ; car ils étaien t demeurés
eos in via aliquis circum ciderat. incirconcis et tels qu’ils étaien t n és, et
pendant le chem in personne ne les a va it
circoncis.
8. Postquam autem omnes circum cisi 8. Or, après qu’ils eurent tous été cir­
sunt, m anserunt in eodem castrorum loco, co n cis, ils dem eurèrent au même lieu
donec sanarentur. sans décam per, ju sq u ’à leu r guérison.
9. D ixitque Dom inus ad Josue : H odie 9. A lo rs le Seign eur d it à Josué : J ’ai
abstuli opprobrium Æ g y p ti a vobis. V o- levé aujo u rd ’hui de dessus vous l ’op­
catum que est nom en lo ci illiu s G a lg a la , probre de l’E g y p te. E t ce lieu fu t appelé
usque in praesentem diem. G a lg a la , com m e on l ’appelle encore a u ­
jo u rd ’hui.
10. M anseruntque filii Israel in G al- 10. L es enfants d’Israël dem eurèrent
g a lis , et feceru n t p h ase, quartadecim a à G a lg a la , et ils y firent la Pâque le
die mensis ad vesp eram , in cam pestribus quatorzièm e jo u r du m ois, sur le soir,
Jéricho ; dans la plaine de Jéricho.
1 1 . et com ederunt de fru gib u s terræ 1 1 . L e lendem ain ils m angèren t des
die a lte ro , azym os pan es, et polentam fru its de la terre, des pains sans levain ,-
ejusdem anni. de la farin e d ’orge de la m ême ann ée,
séchée au feu.
12. D efecitq u e m anna postquam co ­ 12. E t après qu’ils eurent m angé des
m ederunt de fru gib u s terræ ; n ec usi fru its du p a y s , la m anne cessa, et les
sunt ultra cibo illo filii I s r a e l, sed com e­ enfan ts d’Israël n ’usèrent plus de cette
derant de fru gib u s praesentis anni terræ n ourriture; m ais ils m angèren t des fru its
Chanaan. que la terre de Chanaan a va it portés
l ’année m êm e.
13 . Cum autem esset Josue in agro 13. Or, com m e Josué éta it sur le ter-

v e rs le d ésert (n ec eos i n v ia ...), s o it p lu tô t p arce d ’ap rès le co n te x te : J’ a i ô té de dessus v o u s ce


qu e le s H é b re u x , à p a rtir de la ré v o lte de Cadès, q u i v o u s assim ila it a u x E g y p tie n s , p eu ple inclr-
se tr o u v a ie n t daus l’é ta t d ’un p euple ex co m m u ­ con cis e t p ro fa n e . Comp. G en. x x x i v , 1 4 , où les
n ié ; l’allian ce é ta n t ro m p u e, son signe é ta it d e­ flls de Ja co b ap p ellen t <t opp robre » le m aria ge
ven u Inutile. C f. N um . x r v , 28 e t ss. A ctu e lle - de le u r s œ u r a v e c u n in circo n cis.
m e n t, D ieu v e u t ren ouer to u tes ses anciennes 7° L a p rem ière P â q u a fê té e s u r le sol de la T e rre
relations a v e c I s r a ë l; de p lu s , la céléb ra tio n de sainte. V , 10 -12 .
la P â q u e est im m in en te (v e rs . 1 0 ) , e t les in c ir­ 1 0 -1 2 . C éléb ration de la P â q u e .— P h a s e : la
con cis ne p o u v a ien t y p articip er. C f. E x . x n , 48. seconde so len n ité pascale m ention n ée d epu is la
8 -9 . L a statio n de G algala. — D onec s a n a ­ sortie d ’É g y p te ; l ’a u tre a v a it eu lie u au pied du
re n tu r : ce q u i d em an d ait trois jo u rs en tiers S in a ï.C f .N u m .r x ,l- 5 .— Com eder un t de fr u g ib u s :
(G en . x x x i v , 35). — H o d ie a b s lu li. H é b r.: g a llô li; d u blé n o u v e a u , que l’on p o u v a it d éjà m oissonner
litté r a l. : j ’ai roulé. D e là , a v ec un je u de m ots d an s ce d is tr ic t tr o p ic a l.— D ie a lte r o : en réa lité,
à l ’o rie n ta le , le nom de G ilg a l (action de ro u ler). le 16 n is a n , d’après L ev. x x m , 7, 1 1 , 14. — P o -
— L ’expression op p ro b riu m Æ g y p ti a été prise le n la m . H éb r.: du g ra in rôti. V o y . la n ote de L e v .
en d iv ers sens : le reproche que l’on ad ressait n , 14. — D efecitque m a n n a . L es Israé lite s av a ien t
a u x H éb reu x d’a v o ir é té esclaves des E g y p tie n s ; jo u i de ce m ets céleste depuis le seizièm e jo u r
les sarcasm es de l ’É g y p t e , p ro v en an t de ce que d u second m ois q u i s u iv it la so rtie d’É g y p t e ,
Jéh o va h a v a it m is si lon gtem p s u o u r conduire c .- à - d . p en d a n t tr e n t e - n e u f an s e t onze m ois.
son peuple dans la Terre prom ise, etc. M ie u x ,
Jos. V, 14 — V I , 4. 25

ritoiTe de la v ille de Jérich o , il lev a urbis Jérich o , lev a v it oculos, et vidit


les yeu x ; et a ya n t vu devant lu i un virum stantem contra se, evaginatum
homme qui était debout, et'qui tenait en tenentem glad iu m , perrexitque ad eum ,
sa main une épée n ue, il alla à lu i, et et a it: Noster es, an adversariorum ?
lui dit : Ê tes-v o u s des nôtres, ou des
ennem is?
14. I l lui répondit : Non ; mais je suis 14. Qui respondit : N equaquam ; sed
le prince de l ’arm ée du Seigneur, et je sum princeps exercitus D om in i, et nunc
viens m aintenant. venio.
15. Josué se jeta le visage contre terre, 15 . C ecidit Josue pronus in terram ; et
et, l ’adorant, il dit : Qu’e s t-c e que mon adoran s, a it : Quid Dom inus meus loqui­
Seigneur veut ordonner à son serviteur? tur ad servum suum ?
16. O tez, lui d it-il, vos chaussures de 16. S o lve , in q u it, calceam entum tuum
vos pieds, parce que le lieu où vous êtes de pedibus tuis : locus e n im , in quo s ta s ,
est saint. E t Josué fit ce qu’il lui a va it sanctus est. F ecitque Josue ut sibi fuerat
commandé. im peratum .

C H A P I T R E VI

1. Cependant Jéricho était ferm ée et 1. Jéricho autem clausa erat atque


b a rricad ée, dans la crainte où l’on y était m unita, tim ore filiorum Israel ; et nullus
des enfants d ’Israël ; et nul n’osait y en­ egredi audebat aut ingredi.
trer ni en sortir.
2. A lors le Seigneur dit à Josué : Je 2. D ixitque Dom inus ad Josue : E cce
vous ai livré entre les mains Jéricho et dedi in manu tua Jéricho, et regem ejus,
Bon ro i, et tous ses vaillan ts hommes. omnesque fortes viros.
3. F aites le tour de la v ille , tous tant 3. C ircuite urbem cuncti bellatores
que vous êtes de gens de gu erre, une semel per diem ; sic fa cie tis sex diebus ;
fois par jour. V ous ferez la" m ême chose
pendant six jours.
4. Mais qu’au septièm e jour les prêtres 4. septim o autem die sacerdotes tollant

S e c t io n II. — T r io m p h e s r a p id e s des H ébreux , ca lcea m en tu m : com m e Moïse au p rès du buisson


QU I LES R EN D EN T M AITRES D E TOU T L E P A Y S . ard ent, E x . m , 6 (v o y e z l ’e x p lic a tio n ). — L o cu s...
V , 13 — X I I , 24. sa n ctu s : à cau se de la présence du d iv in en voyé.
2° L e S eig n eu r p re scrit lu i-m ê m e les détails
§ I. — P r is e de Jérich o. V , 13 — V I , 27.
d u siège de Jérich o . V I , 1 - 5 .
1° L ’an ge d u Seig n eu r ap p araît à Josué. V , C h a p . V I. — 1. E ffro i des h ab ita n ts de Jérich o.
13-16. •— C la u sa a tq u e m u n ita . D ans l’ hébreu , av ec une
C ette scène plein e de vie e st p ou r Jo su é ce rép étition én ergiqu e : sôgéret u m 'su g g ér et, fe r ­
qu’a v a it été celle de l’H oreb p ou r Moïse. m an t e t ferm ée. L ’em ploi du p articip e m arque
1 3 - 1 6 . C um ... i n agro u rb is. L ’h ébreu d it : la durée. — M o tif de ces p récau tion s e x tra o r­
dans J érich o : p our d ésign er le voisin age im m é­ din aires : tim ore... Isr a el.
d ia t de la v ille. Josué in sp ecta it la place a v a n t 2 - 5 . L es d ivin es in stru ction s su r la m anière d<
de l ’atta q u er. — V id it v ir u m : u n an ge rev ê tu donn er l’assau t à Jérich o . — D o m in u s (Y 'h o v a h ).
de la form e h um aine. C f. G en. x n , 7 ; x v i h , 2, etc. L ’an ge, appelé du nom de ce lu i qu’ il rep résen tait,
— E v a g in a tu m tenentem ... A ttitu d e d ign e du reprend la parole après l ’in terru ptio n de Josué
gén éral de l ’arm ée céleste (v e rs . 1 4 ). M ais Josué ( v , 15-16 ), p ou r p rédire la ru in e de la v ille (vers. 2)
n’en est pas e ffra y é ; il v a d ro it à lu i e t lu i d e ­ e t co m m u n iqu er u n plan d’a tta q u e (vers. 3 - 5 ) .
m ande v iv e m en t : N o ster es...? — P r in c e p s exer­ P lu sieu rs anciens P è re s , s’ap p u y an t su r ce nom
c itu s D o m in i. C .- à - d . des troupes angéliques. de J éh o va h donné à l’ in terlo cu teu r de Josué, ont
C f. III R e g . x x n , 19. — N u n c venio : p our a id er pensé que l ’ap p aritio n é ta it celle du V erbe lui-
Israël à con qu érir la te r re prom ise. Réponse brève m êm e. — C ircu ite urbem ... Conduite à te n ir d u ­
et ferm e, com m e il co n ven ait à u n prince. — Ce- ra n t les six prem iers jo u rs ( 3 ) e t au septièm e
cid itq ue Jo su e. Sa co n d uite est to u t a u tre m ain ­ jo u r d u siège (4 - 5 ) . L es ordres célestes sont très
tenant et pleine d u plus profond respect. — Solve... condensés; le u r exécu tion (vers. 6 et b s .) e n four-
26 Jos. V I , 5 - 1 3 .

septem b u ccin a s, quarum usus est in prennent les sept trom pettes dont on se
ju b ile o , et præ cedant arcam foederis • sert dans l ’année du ju b ilé , et qu’elles
septiesque circuibitis civitatem , et sacer­ m archent d evan t l ’arche d’a lliin c e . V ous
dotes clan gen t buccinis. ferez sept fo is le tour de la v ille , et les
prêtres sonneront de la trom pette.
5. Cum que insonuerit vo x tubæ longior 5. E t lorsque les trom pettes sonneront
atque concisior, et in auribus vestris in cre­ d’un son plus long et plus co u p é , et que
p uerit, con clam abit om nis populus vo ci­ ce bru it aura frap pé vos oreilles, tout le
feration e m axim a ; et muri fu u d itu s cor­ peuple poussera de gran ds cris ; et alors
ruent c iv ita tis, ingredienturque sin guli les m urailles de la v ille tom beront ju s ­
per locum contra quem steterint. qu’a u x fondem ents, et chacun entrera
par l ’endroit qui se trouvera v i s - à - v is
de lui.
6. V o c a v it ergo Josu e, filius N u n , sa­ 6. E n m êm e temps Josu é, fils de N u n ,
cerdotes, et d ix it ad eos : T o llite arcam appela les p rêtres, et leur d it : Prenez
foederis, et septem a lii sacerdotes to lla n t l ’a rche d ’a llia n c e , et que sept autres
septem jubileorum buccinas, et incedant prêtres prennent les sept trom pettes du
ante arcam Dom ini. ju b ilé , et qu’ils m archent devant l'arch e
du Seigneur.
7. A d populum quoque a it : Ite , et cir- 7. I l dit aussi au peuple : A lle z , et
cuite c iv ita te m , a rm a ti, præ cedentes a r­ fa ite s le tour de la v ille , m archant les
cam Dom ini. arm es à la m ain d evan t l ’arche du S ei­
gneur.
8. Cum que Josue verba finisset, et 8. Josué a ya n t fini ces paroles, les
septem sacerdotes septem buccin is cla n ­ sept prêtres com m encèrent à sonner des
gerent ante arcam foederis D o m in i, sept trom pettes d evan t l ’a rche de l ’a l­
lian ce du Seign eur ;
9. om nisque præ cederet arm atus exer­ 9. toute l ’arm ée m archa d evan t l ’arche,
citus, reliquum vu lgu s arcam sequebatur, e t le reste du peuple la su iv it, et le bruit
a c buccin is om nia concrepabant. des trom pettes reten tit de toutes parts.
10. P ræ cep erat autem Josue populo, 10. Or Josué a v a it donné cet ordre au
dicens : Non cla m ab itis, nec audietur peuple : V ous ne jetterez aucun c r i, on
vox ve stra , neque ullus sermo e x ore n ’entendra aucune v o ix , et il ne sortira
vestro egredietur, donec v e n ia t dies in aucune parole de votre bouch e, ju sq u ’à
quo dicam vobis : C la m a te , et v o cife ra ­ ce que le jour soit venu où je vous dirai :
mini. C riez et fa ite s un gran d bruit.
1 1 . C ircu iv it ergo a rca D om ini c iv ita ­ 1 1 . A in si l ’arche du Seigneur fit le
tem sem el per diem , et reversa in castra, prem ier jo ur une fo is le tour de la v ille ;
m ansit ibi. et elle retourna au ca m p , et y demeura.
12. Ig itu r Josue de nocte consurgente, 12 . E t Josué s ’é tan t levé a v a n t le jour,
tulerunt sacerdotes arcam D om in i, les prêtres prirent l ’arche du Seigneur,
13. et septem ex eis septem bu ccin as, 13. et sept d’entre eux priren t les sept
quarum in ju b ileo usus e st; præ cede- trom pettes dont on se sert l ’année du
bantque arcam Dom ini am bulantes atque ju b ilé ; et ils m archèrent devant l ’a rche
clangen tes ; et arm atus populus ibat ante du Seigneur, et sonnèrent de la trom-

n ira u n exposé p lu s com plet. — S e p tim o d ie , 6 -10 . J o su é com m u n iqu e a u x p rêtres e t au


septem ..., sep ties. L e ch iffre m y stiq u e dom ine to u t peuple les in stru ctio n s q u ’il a v a it reçues de D ieu.
ce passage. — B u c cin a s : non pas les tro m p ettes — T o llite o r ta m ..., b u ccin a s. D ès les p rem iers
d ’a r g e n t, hasôsfrôt ( c f . N u m . x , 1 e t ss.), m ais jo u r s , l ’a rch e d e v a it p ré cé d e r la p ro c e ssio n , e t
celles d u ju b ilé , sofa rôt ( q u a r u m v s u s ...) , qui les tro m p ettes re te n tir. — Ite et circuite.~ V o ici
co n sista ien t en cornes de b élier ( c f . L e v . x x m , q uel é ta it l ’ord re du co rtè g e : en a v a n t , une
2 4 ; x x v , 9 ) ; d e là l ’expression qérèn hayyôbet p artie des g u e rrie rs ( a r m a t i , præ ced entes... ; a u
au vers. 5 ( lit té r a l. : co rn e du ju b ilé ; V u lg . : v o x vers. 7 , I’h éb r. d it en co re « a r m a tl », au lieu
tubæ lo n g io r a tq u e c o n c is io r ). de o m n is a r m a tu s e x e r c it u s ) , p e u t- ê tr e les
3° Siège de J é r ic h o , d ’ap rès les rè g le s in d i­ q u a ran te m ille hom m es fo u rn is p a r les trib u s
quées p a r le S eig n eu r. V I , 6 - 1 9 . tran sjo rd an ie n n e s; sept p rê tre s sonn an t d e la
C e p assage au ssi abon de en rép étitio n s m ajes­ tro m p e tte ; l ’a r c h e , portée p ar d ’au tres p rê tre s ;
tueuses, le r e liq u u m v u lg u s , ou l ’a r r iè r e - g a r d e , d’après
Jos. V I , 14 -2 0. 27

pctte en m archant. Toute l ’arm ée m ar­ eos, vu lgus autem reliquum sequebatui
chait devant eu x, et le reste du peuple arcam , et buccinis personabat.
suivait l ’arche, et les trompettes reten­
tissaient.
14. E t , ayan t fa it une fois le tour de 14. Circuieruntque civitatem secundo
la ville au second jour, ils revinrent dans die sem el, et reversi sunt in castra. Sic
le camp. Ils firent la même chose pen­ feceru nt sex diebus.
dant six jours.
15. Mais le septième jour, s’étant levés 15. D ie autem septim o, diluculo con­
de grand m atin , ils firent sept fois le surgentes, circuierunt urbem, sicut dispo­
tour de la v ille , comme il leur a v a it été situm era t, septies.
ordonné ;
16. et pendant que les prêtres son­ 16. Cumque septimo circuitu clange­
naient de la trom pette au septièm e jour, rent buccinis sacerdotes, d ixit Josue ad
Josué dit à tout Israël : Jetez un grand omnem Israel : V o ciferam in i ; tradidit
cri ; car le Seigneur vous a livré Jéricho. enim vobis Dominus civitatem ;
17 . Que cette v ille soit en anathèm e, 17. sitque civitas hæ c anathem a, et
et que tout ce qui s’y trouvera soit con­ omnia quæ in ea su n t, Dom ino ; sola
sacré au Seigneur. Que seule Rahab la Rahab m eretrix v iv a t, cum universis qui
courtisane a it la vie sau ve, avec tous cum ea in domo sunt ; abscondit enim
ceux qui se trouveront dans sa m aison, nuntios quos direxim us.
parce qu’elle a caché ceux que nous
avions envoyés pour reconnaître le pays.
18. Mais pour vou s, prenez bien garde 18. V o s autem ca v e te , ne de his quæ
de toucher à quoi que ce soit contre præ cepta su u t, quippiam co n tin gatis, et
l ’ordre qui vous en a été donné ; de peur sitis præ varicationis rei, et omnia castra
de vous rendre coupables de p révarica­ Israel sub peccato sint atque turbentur.
tion, et d ’attirer ainsi le trouble et le
péché sur toute l ’arm ée d’Israël.
19. Que tout ce qui se trouvera d ’or et 19. Quidquid autem auri et argenti
d’a rgen t, et d ’objets d ’airain et de fer, fuerit, et vasorum æneorum ac fe rri, D o­
soit consacré au Seigneur, et mis en ré­ mino consecretur, repositum in thesauris
serve dans ses trésors.' ejus.
20. T out le peuple ayan t donc poussé 20. Ig itu r omni populo vociférante, et
un grand c r i, et les trom pettes son n an t, clangentibus tu b is, postquam in aures
la vo ix et le son n ’eurent pas plus tôt m ultitudinis vo x sonitusque in crepu it,
frappé les oreilles de la m ultitude, que muri illico corruerunt ; et ascendit unus-

l’hébreu ( h a m ” a ss e f ; com p. N m n. x , 25 e t faire sept fo is le to u r de la v ille , ce q u i de­


Ia n o te ). — N o n cla ­ m an d ait u n tem ps co n sid é ra b le .— V o c ife r a m in i:
m ab itis , nec a u d ietu r... par opposition au silence absolu des au tres jo u rs
( v e rs . 1 0 ) : Josué ré i­ (vers. 10). — C ivitas... a n a th em a (Jibrem) : donc
tère trois fois de suite to u t d e v a it p é r ir , excep té R ah ab e t sa fam ille.
ce tte in jon ction im p o r­ Cf. L e v . x x v n , 28 e t ss. D ’o rd in aire, dans les
tan te. v illes chananéennes, le hérem n’a tte in d ra que les
11-14. L e s six pre­ p erson n es; m a is , Jé rich o é ta n t la prem ière de
m iers jo u rs du siège. ces cités qu i to m b ait au p ou vo ir des H é b re u x ,
— R eversa i n castra. D ieu s’y réserve to u t ab solu m en t, m êm e le bu-,
Chaque so ir on re n trait ti n , en gu ise de prém ices (vers. 1 8 - 1 9 ) . — P ræ ­
à G algala p our y passer va rica tion is- r e i , et om n ia ... Josu é relève en
la n u it. term es én ergiqu es la g ra n d e u r du crim e que l ’on
1 5 -1 8 . R ecom m anda­ co m m ettrait en v io la n t ce tte loi.
tions spéciales de Josué, 4° L a prise e t le sac de Jérich o . V I, 20-27.
le m atin du septièm e 2 0 -2 1. L ’assau t. — M û r i i lli c o ...: p ar un
jou r. — D ilu cu lo co n ­ grand e t un iqu e prodige. T o u te in terprétatio n
surgentes. Dans l’h é­ n atu relle est fau sse e t arb itraire. « F id e , » d it
b re u , l’expression n’est l’ép itre a u x H é b re u x , x i , 30; les Israélites n ’eu ­
pas la m ême qu’au ren t q u ’à prod u ire u n acte de f o i, et D ieu se
T r o m p e t te g u e r r iè r e .
vers. 12 ; ici : ils se le­ ( A n e . É g y p t e .) ch a rgea de le u r o u v rir une brèche Im m ense.
vèren t de gra n d m a tin , Don g ra cie u x qu’ il fit à son peuple au seuil dfi
au le v er de l’aurore. On a v a it, ce j o u r - là , à Chanaan.
28 Jos. V I , 2 1 - 2 7 .

quisque per lo cu m , qui contra se erat ; les m urailles tom bèrent ; et chacun
ceperuntque c iv ita te m , m onta par l ’endroit qui éta it v is - à - v ia
de lu i. Ils prirent ainsi la ville ;
2 1. et in terfeceru n t annua quæ erant 2 1 . et ils tuèrent to u t ce qui s’y re n ­
in ea, a viro usque ad m u lierem , ab in ­ c o n tra , depuis les hom m es ju sq u ’a u x
fan te usque ad senem . B o ve s quoque et fem m es, depuis les en fan ts ju sq u ’a u x
oves et asinos in ore g la d ii percusse­ vieillard s. U s firent passer aussi au fil de
runt. l ’épée les boeufs, les brebis et les ânes.
22. Duobus autem v ir is , qui exp lo ra­ 22. A lo rs Josué d it a u x deux hom m es
tores missi fu e ra n t, d ix it Josue : In g re ­ qui a v a ien t été envoyés pour recon naître
dim ini domum m ulieris m eretricis, et le pays : E n trez dans la m aison de la
p roducite e a m , et om nia quæ illiu s su n t, courtisane, et f a it e s - la sortir a v e c tout
sicut illi juram ento firm astis, ee qui est à e lle , com m e vous le lu i avez
promis sous le sceau du serm ent.
23. Ingressique juven es eduxerunt Ra- 23. L es deux jeunes hom m es, étant
hab et parentes e ju s, ifratres quoque, entrés dans la m aison , en firent sortir
et cunctam supellectilem a c cognationem R ahab, son père et sa mère, ses frères et
illiu s, et extra castra Israel m anere fe c e ­ ses p aren ts, et tout ce qui éta it à elle, et
runt. les firent dem eurer hors du cam p d ’Israël.
24. Urbem autem , et om nia quæ erant 24. U s brûlèrent la v ille et tout ce
in ea, succen d erun t; absque auro et ar­ qui s ’y tro u v a , excep té l ’or et l ’a rg e n t,
g e n to , et vasis æ neis, a c fe rro , quæ in les o b jets d ’airain et de fer, qu’ils consa­
ærarium Dom ini consecrarunt. crèrent pour le trésor du Seigneur.
25. Rahab vero m eretricem , et domum 25. M ais Josué sau va R abab la courti­
patris e ju s, et om nia quæ h a b eb a t, fe c it san e, et la m aison de son père ave c tout
Josue v iv e r e ; et h abitaveru n t in medio ce qu ’elle a v a it ; et ils dem eurèrent au
Israel usque in præ sentem diem , eo quod m ilieu du peuple d ’Is ra ë l, com m e ils
absconderit n un tios, quos m iserat ut y sont encore a u jo u rd ’hui ; parce qu’elle
explorarent Jéricho. In tem pore illo , im ­ a v a it caché les deux hom m es qu’il a va it
precatus est J osu e, dicens : envoyés pour reconnaître Jéricho. A lors
Josué fit cette im p récatio n , et il dit :
26. M aledictus vir coram Dom ino, qui 26. M audit soit d eva n t le Seign eur
suscitaverit et aedificaverit civ ita tem J é ­ l ’hom m e qui relèvera et rebâtira la ville
rich o ! In prim ogenito suo fundam enta de Jéricho. Que son p re m ier-n é meure
illius ja c ia t , et in novissim o liberorum lorsqu’il en jettera les fo n d em en ts, et
ponat portas eju s ! qu’il perde le dernier de ses enfan ts lors­
qu’il en m ettra les portes.
27. F u it ergo D om inus cum J osu e, et 27. L e Seigneur fu t donc ave c Josué, et
nomen ejus vu lgatu m est in omni terra. son nom d evin t célèbre dans tout le pays.

22-25». R a h a b e st p réservée a v ec les siens. — p itto re s q u e ). E t p o u rta n t J é ric h o sera b ie n tô t


D u ob u s a u tem ... Il é ta it n a tu re l q u ’ils fu ssen t h ab itée e t assez flo rissan te (c f. x v n i, 2 1 ; J u d .m ,
ch a rg és de ce soin, co n n aissa n t R a h ab e t sa m a i­ 1 3 , e t c .) ; m ais b â tir e st p r is , ici e t a ille u rs
son. — ln g r e s s l. V ra isem b la b lem en t, à c e t en ­ ( I I I R e g . x v , 1 7 ; II P a r. X I, 6 ; x i v , 5 , etc.),
d r o it , le rem p a rt é ta it resté d eb o u t. — E x tr a dans u n sens re s tr e in t, p o u r d ésign er la recons­
ca stra ... m an ere..., en ta n t que païen s e t lé g a ­ tru ctio n des rem p a rts de la v ille en ta n t que
le m en t Im purs. C f. L e v . x x r v , 1 4 ; N u m . x x x i , forteresse. — I n p r im o g e n ito ..., i n n o v issim o ...
19. M ais ce ne f u t q u ’u n e m esure tem p o ra ire; C .- à - d . : q u ’il perde to u s ses en fan ts l’u n après
ca r, après quelques jo u rs (s e p t, p rob ablem en t, l’a u tre . S u iv a n t qu elqu es e x é g è te s m ais m oins
com m e en d’au tre s cas a n a lo g u e s ), ils fu re n t bien : q u e son p rem ler-n é m eu re qu an d il m e ttra
adm is au sein d ’Israël. la m ain à l’œ u v r e , son p lu s je u n e e n fan t lo rs­
25b -26. Im p récation de Jo su é co n tre Jérich o. qu ’ il l ’a ch èvera. L a m alédiction de J o su é eu t, sous
— M a le d icta s. C ette m alédiction est ryth m é e A ch ab , u n accom plissem en t te rrib le . Cf. II I R eg.
à la façon des vers. — Q u i su s cita v e r it et esdi- x v i , 34.
flca verlt. D ’après l ’h ébreu : qui se lè v e ra e t bâ- 27. Conclusion. — F u i t ergo D eu s..., selon q u ’ il
t lr e ( o .- ô - d . q u i se lè v e ra pour b â tir ; lo cutio n l’a v a it p ro m is, i , P.
Jos. V I I , 1 - 5 . 29

C H A P I T R E VI I

1 . Or les enfants d’Israël violèrent la 1. F ilii autem Israel p ræ varicati suut


défense qui leur a va it été fa ite , et ils m andatum , et usurpaverunt de anathe­
prirent pour eux de ce qui a vait été mis m ate. N am A ch an filius G harm i, filii
so u sl’anathèm e.C ar A chan, fils de Cliarm i, Z a b d i, filii Zare de tribu J u d a , tulit a li­
fils de Z a b d i, fils de Zaré de la tribu de quid de anathem ate ; iratusque est Do-
J u d a , déroba quelque chose de l ’ana- minus contra filios Israel.
thèm e ; et le Seigneur s’irrita contre les
enfants d ’Israël.
2. En m êm e tem ps, Josué envoya de 2. Cumque m itteret Josue de Jéricho
Jéricho des hommes contre H a ï qui est viros contra H a i, quæ est ju x ta B eth a ­
près de B éthaven, à l ’orient de la v ille de ven, ad orientalem plagam oppidi Bethel,
Béthel; et il leur dit : A lle z , et reconnais­ d ix it eis : A scen dite, et explorate terram.
sez le pays. Ils firent ce qui leur a vait été Qui præ cepta com plentes, exploraverunt
com m andé, et reconnurent la v ille d ’H aï. H ai ;
3. E t , étant revenus, ils lui dirent : 3. et reversi, dixerunt ei : Non ascen­
Qu’on ne fasse pas m archer tout le dat omnis populus ; sed duo ve l tria m il­
peuple ; mais qu’on envoie deux ou trois lia virorum pergant, et deleant civitatem ;
m ille hommes pour détruire cette ville . quare omnis populus fru stra vexabitu r
Qu’e s t - il nécessaire de fa tig u er in u tile­ contra hostes paucissim os?
m ent tout le peuple contre un si petit
nombre d ’ennem is?
4. T rois m ille hommes m archèrent 4. A scen derun t ergo tria m illia p ugn a­
donc en armes contre H aï. M ais, ayan t torum ; qui statim terga verten tes,
tourné le dos a u ssitô t,
5. ils fu ren t chargés par ceux de la 5. percussi sunt a viris urbis H a i, et
v ille d ’H a ï, et il y en eut tre n te -s ix de corruerunt ex eis triginta sex hom ines;
tués. L es ennemis les poursuivirent d e­ persecutique sunt eos adversarii de porta
puis leur porte jusqu’à S abarim , et usque ad Sabarim , et ceciderunt per prona

pas été d é c o u v e rt; elle é ta it ég alem en t bâtie


9 II. — L a prise d ’H a ï. V I I , 1 — V I I I , 35.
e n tre B éth el e t M ichm as ( c f . I I I R eg. x m , 5 ;
1° Éch ec des H éb reu x à un e p rem ière a t ­ x r v , 23). — B ethel : la B éitîn m oderne, à q u atre
taqu e. V I I , 1 - 5 . heures de J éru s a le m , su r u n ro ch e r escarpé qu i
fin a p. V I I. — 1 . L e crim e d’A ch an . — Prce- dom ine d eu x ra v in s ab ou tissan t à l ’ouadi Bs-
v a r ic a ti s u n t... et u su rp a v er u n t... L ’hébreu d it Souéïn it. — A sc en d ite : la différence d’a ltitu d e
sim plem ent : im 'a lu m a 'a l, « d eliq u eru n t d e­ entre J éric h o et H aï e st de p lus de 1 000-mètres.
lic tu m . » — D e a n a th em a te : les dépouilles de — D u o vel tr ia m illia ... A ï ne co m p tait que
J é ric h o , qui a v a ien t été frappées d ’an ath èm e. 12 000 h ab ita n ts ( c f . v i n , 2 5 ) , d ont un q u a rt
B ien q u ’u n seul in d iv id u ( A ch a n ... t u l i t ) e û t en viro n capable de p o r te r les arm es ; les espions
com m is d irectem en t le crim e , toute la n ation en supposaient q u ’un nom bre é ga l d’ Israélites s u f­
a lla it p o rter la peine, ain si que Josué les en a v a it firaien t la rgem en t p ou r en triom p h er.
p ré v e n u s, v i , 18. 4-5. L ’échec. — S ta tim te r g a ...: ils se décou­
2 -3 . Josué fa it une reconnaissance a u x e n v i­ ra g èren t a u s s itô t, en face d’une résistan ce à la ­
rons d ’H aï. — C u m q u e m itteret... H a de n o u ­ quelle ils ne s’atte n d a ie n t pas. — C o rru eru n t...
v e a u recours à la m éthode qui lu i a v a it si bien tr ig in ta se x . P e rte m in im e en s o i, m ais co n sti­
réussi à Jérich o. — C ontra H a i. V ille s itu é e , tu a n t, dans la circo n stan ce a c tu e lle , u n g ra v e
d ’après le co n te x te e t Gen. x h , 8 , à l ’o rien t de insuccès p o u r les H éb reu x . — U sque a d S a ­
B éth el, et, d ’ap rès Is. x , 28, au nord de M ichm as. b a rim . N om qu i sign ifie cre va sse s, ra v in s ; sans
L e v illa g e d ’A y y â n , ou m ieu x encore B t - T e ll doute les ra v in s sign alés plus h a u t (n o te du
(ap p e lé aussi T e ll- H a d ja r ),a u sud-est de B é itîn , vers. 2 ). — P er p r o n a : la pente rapide q u i con­
non loin de D éïr D io u ân , rem p lit assez bien les d u it d ’H aï à la v allée du Jo u rd ain (.Atl. géogr.,
con d ition s voulues ( A t l. géogr., pl. x v i ) . J o su é ,' pl. v n , x n ) . — P e r tim u itq u e ( h é b r . : se fo n d it)
on le v o it, v e u t e n v a h ir le cœ u r m êm e de Chanaan. cor... D ém oralisation com plète du peuple, si jo y e u x
H aï, placée s u r le p lateau ce n tra l de la P alestin e, de sa v icto ire récen te. L e p rem ier com bat pro­
com m andait les ro u tes du n ord e t du sud. — prem ent d it , liv ré dans la T e rre p ro m ise, a v a it
J u x t a B etha ven , L o ca lité dont l'em placem en t n ’a été une d éfaite h u m ilian te,
30 Jos. V I I , 6 - 1 3 .

fu g ie n te s; pcrtim uitque cor p opu li, et tuèrent ceux qui s’en fu y a ien t vers la des­
in star aquæ liquefactum est. cente. A lors le cœ ur du peuple fu t saisi
de crain te, et devin t com m e de l ’eau
qui s’écoule.
6. Josue vero scidit vestim enta sua, et 6. M ais Josué déchira ses vêtem en ts,
pronus cecid it in terram coram arca D o­ se je ta visa ge contre terre d evan t l’arche
mini usque ad vesperam , tam ipse quam du Seigneur, et demeura prosterné ju s ­
omnes senes Isra e l; m iseruntque p u lve­ qu’au soir, a v e c tous les anciens d’ Israël ;
rem super capita sua, et ils se m irent de la poussière sur la
tête.
7. et d ix it Josue : H eu ! D om ine Deus, 7. E t Josué dit : H é la s , Seigneur mon
quid volu isti traducere populum istum D ie u ! a v e z -v o u s donc voulu fa ire passer
Jordanem fluviu m , ut traderes nos in à ce peuple le fleuve du Jourdain pour
manus A m o rrh æ i, et perderes? U tinam , nous livrer entre les m ains des A m or-
ut cuepimus, m ansissem us trans Jord a­ rh éens, et pour nous perdre? I l eût été
nem. à souhaiter que nous fussions demeurés
au delà du Jou rd ain , com m e nous avions
com m encé de le fa ir e .
8. M i D om ine D eus, quid d ica m , v i­ 8. Que d ir a i- je , ô D ieu m on Seigneur,
dens Israelem hostibus suis terga ver­ en vo y a n t Israël prendre la fu ite devant
ten tem ? ses ennem is?
9. A u d ien t C h an an æ i, et omnes h a b i­ 9. Les Chananéens et tous les h a b i­
tatores terræ , et pariter con globati cir­ tants du p ays l’entendront dire ; e t, s’u­
cum dabunt nos, atque delebun t nomen nissant ensem ble, ils nous envelop pe­
nostrum de terra ; et quid fa cie s m agno ront et exterm ineront notre nom de
nom ini tuo? dessus la terre ; et alors que deviendra
la glo ire de votre gran d nom ?
10. D ix itq u e Dom inus ad Josue: Surge; 10. L e Seigneur dit à Josué : L ev ez-
cur ja ces pronus in terra ? vous ; pourquoi vous te n e z -v o u s couché
par terre?
1 1 . P e c c a v it Israel, et præ varicatus est 1 1 . Israël a p éch é, et il a violé le traité
pactum m eum ; tuleruntque de anathe­ que j ’a va is fa it a v e c lui. Ils ont pris de
m a te , et fu ra ti sunt atque m e n titi, et ce qu i était sous l ’anathèm e ; ils en ont
absconderunt inter vasa sua. d éro bé, ils ont m en ti, et ils ont caché
leur vol parm i les bagages.
12. N ec p oterit Israel stare ante hostes 12. Israël ne pourra plus tenir contre
suos, eosque f u g ie t , quia pollutus est ses enn em is, et il fu ira d evan t e u x ,
anathem ate. Non ero ultra vo biscu m , parce qu’il s’est souillé de l ’a nathèm e. Je
donec conteratis eum qui hujus sceleris ne serai plus ave c vo u s, ju sq u ’à ce que
reus est. vous a yez exterm iné celui qui est cou­
pable de ce crim e.
13. S u rge , san ctifica populum , et dic 13 . L ev ez-vo u s, sanctifiez le peuple, et

2° L a cause de ce t in succès e s t peu à peu dé­ C h a n a n æ i... Jo su é d é crit le s effets d ésastreu x


co u v erte. V I I , 6 -23. q u i, si u n p rom p t rem ède n ’e st a p p o rté , sero n t
6 -9 . Jo sué épanche sa triste sse d e v a n t D ieu. p ro d u its s o it p o u r la n a tio n th é o cra tiq u e ( c i r ­
— Ses actes ( v e r s . 6 ) rév èlen t u n e p rofond e c u m d a b u n t..., d eleb u n t), so it p o u r J é h o v a h , dont
d o u leu r : scid it... (cf. Gen. x x x v i r , 29, 3 4 ; L e v . x , l’ h on n eu r é ta it ra tta ch é à ce lu i de son p euple
6, e tc .) ; p r o n u s c e c id it, com m e M oïse d an s ses ( q u id fa cies...? ).
g ra n d s c h a g rin s ( E x . x x x i i , 1 1 - 1 2 ; K u m . x iv , 1 0 - 1 2 . D ieu reproch e a u x H é b re u x la g ra v e
13 e t ss., etc .) ; m is e r u n t p u lv erem ..., a u tre sign e désobéissance q u i a é té com m ise. — S u r g e , cu r
de d eu il ( c f . I R eg . rv, 1 2 ; I I R eg . x, 2 , e tc .; ja c e s ? L ’h ébreu a jo u te u n 'a tta h ( « to i » ) én er­
Y A tl. a rchéol., pl. x x v i , fig. 8 ). — Ses paroles g iq u e . D ieu v e u t qu e J o s u é déploie to u te son
n e so n t pas m oins p leines de d ésolation (u n e a c tiv ité p ou r tr o u v e r e t c h â tie r les cou p ables. —
p la in t e , vers. 7 ; une p riè re ta cite v e rs. 8 - 9 ) ; A b sco n d e ru n t in te r v a sa . C.-à-d. dans le u r m o­
la n g a g e s im p le , fa m ilier, m ais d én o tan t u u e foi bilier, p arm i leu rs u sten siles ( k 'ié h e m ). — N ec
profond e. — U tin a m , u t coepim us... H é b r.: O h ! p o terit I s r a e l..., n on ero u ltra ... T e rrib le s m e­
si nous avio n s su re ste r au d elà du J o u rd a in ! — n aces, q u i é q u iv a la ie n t à u n e ru p tu re m om en­
Q u id d ic a m , v id en s... L e v a illa n t ca p ita in e est tanée de l ’a llian ce.
Inconsolable de la d éfaite d’ Israël. — A u d ie n t 1 3 - 1 5 , L e S e ig n e u r ord on n e de rech erch e
«

Jos. V I I , 1 4 - 2 1 . 3!

d ites-le u r : Sanctifiez-vous pour dem ain; eis : Sanctificam ini in crastinum ; hæ c


car voici ce que dit le Seigneur, le Dieu enim d icit Dom inus Deus Israel : A n a ­
d ’Israël : L ’anathèm e est au m ilieu de them a in medio tui est, Israel; non po­
vou s, Israël. V ous ne pourrez soutenir teris stare coram hostibus tu is, donec
l ’effort de vos ennem is, jusqu’ à ce que deleatur ex te qui hoc contam inatus est
celui qui est souillé de ce crim e a it été scelere.
exterm iné d ’au m ilieu de vous.
14. Vous vous présenterez demain m a­ 14. A ccedetisque mane singuli per
tin chacun dans votre tribu ; et le sort tribus vestras ; et quamcumque tribum
étant tom bé sur l ’une des tribus, on pas­ sors in ven erit, accedet per cognationes
sera de cette tribu a u x fam illes qui la suas, et cognatio per domos, domusque
composent, des fam illes aux m aisons, et per viros ;
de la maison à chaque particulier.
15 . E t quiconque sera trouvé coupable 15. et quicum que ille in hoc facinore .
de ce crim e, sera bridé avec tout ce qui fu e rit deprehensus, com buretur ign i cum
lui app artien t, parce qu’il a violé l ’a l­ omni substantia su a, quoniam praevari­
lian ce du Seigneur, et qu’il a fa it une catus est pactum D o m in i, et fe c it nefas
chose détestable dans Israël. in Israel.
16. Josu é, se levan t donc de grand 16. Surgens itaque Josue m ane, app li­
m atin, fit assem bler Israël par tribus ; et cuit Israel per tribus suas, et in yen ta est
le sort tomba sur la tribu de Juda. tribus Juda.
17 . Lorsqu’elle se fu t présentée a vec 17 . Quæ cum ju x ta fam ilias suas esset
toutes ses fa m ille s , le sort tom ba sur la o b lata, in ven ta est fam ilia Zare. Illam
fam ille de Zaré. Cette fam ille s’étant pré­ quoque per domos offerens, reperit Zabdi,
sentée par m aisons, le sort tom ba sur la
maison de Z a b d i,
18. dont tous les m embres s’étan t pré­ 18. cujus domum in singulos dividens
sentés séparém ent, le sort tom ba sur viro s, in venit A chan filium C h arm i, filii
A c b a n , fils de C h arm i, fils de Z a b d i, Z a b d i, filii Zare, de tribu Juda.
fils de Zaré de la tribu de Juda.
19. E t Josué dit à A chan : Mon fils, 19. E t a it Josue ad A ch an : F ili m i,
rendez gloire au Seigneur, Dieu d ’Israël. da gloriam Domino Deo Is r a e l, et confi­
Confessez votre fa u te , et d éclarez-m o i tere, atque indica mihi quid fe ce ris, ne
ce que vous avez fa it , sans en rien c a ­ abscondas.
cher.
20. E t A cban répondit à Josué : I l est 20. Responditque A ch an Josue, et dixit
vrai que j ’ai péché contre le Seigneur, ei : V ere ego p eccavi Domino Deo Israel ;
Dieu d ’Israël ; et voici tout ce que j ’ai et sic et sic feci.
fa it.
2 1. A y a n t vu parm i les dépouilles un 2 1. V id i enim inter spolia pallium co c­
m anteau d ’écarlate qui était fo rt b o n , et cineum valde bonum , et ducentos siclos
deux cents sicles d’a rge n t, a vec une a rgen ti, regulam que auream quinqua-
règle d’or de cinquante sicles, je les con- I genta siclorum ; et concupiscens abstuli,

l’au te u r d u crim e. — S a n ctifica ..., dans le sens p ellatio n g ra v e e t b ie n v e illan te to u t ensem ble,
de p u rifier. C f. m , 5. — A ccedetis... s in g u li. M a­ q u i ne m essied pas à un ju g e , m êm e en vers un
n ière d ont se fe ra l’enquête. E lle d e v a it a v o ir .crim in el. — Da g lo r ia m D eo. C ette form u le
p our base la d ivisio n d u peuple en tr ib u s , en d’ad ju ration é q u iv a u t à : dis la v é rité . Cf. Jo an . ix ,
fam illes ( co g n a tio n es), en m aisons. A u lie u de 21. L a confession est prom pte e t en tière : s ic et
s o r s, l ’hébreu p orte Y 'h o v a h ; cc qui sem ble in ­ sic fc c i. — P a lliu m co ccin eu m . D ans l ’h ébreu :
d iq u er que l ’on ne re c o u ru t pas au so rt pro- un e robe de S in 'a r o u de B abylon ie. Cf. G en. x n
/ p rem en t d it, m ais au ju g em en t de V 'u r i m e t du 2 , 9 , e t S A tl. gèogr., pl. n e t v m . L ’A ssy rie et
tu m m im ( c f . N u m . x x v n , 21 ; I R eg . x , 20-21). la B ab ylon ie é ta ien t célèbres dans l ’a n tiq u ité par
— C h âtim en t du coupable : co m b u retu r i g n i , leu rs belles éto ffes, rich em en t brodées. L e su b ­
après a v o ir été lapidé ( vers. 25 ). s ta n tif ’ addèret d ésign e la lo n gu e tu n iq u e dont
16 -1 8 . R é su lta t de l ’enquête. — A p p lic u it. Il se re v ê ta ie n t les rois e t les prophètes. Cf. I I I R eg.
fit approcher du ta b e rn a cle .— Isra el p er tribus... x ix , 1 3 ; I V R eg . n , 1 3 - 1 4 ; Jon . m , 6 ; Zaeh x m ,
C.-à-d. les chefs des douze tr ib u s , puis les ch efs 4 , etc., e t Y A tl. a rchéol., p l. u , fig. 1 3 , 15 ; pl. u x xx „
des fam illes de J u d a , etc. fig. 6-8 ; pl. l x x x i , flg. 7-9 ; pl. LXXXII, fig. 3, etc,
19-21. In terro ga to ire d ’A ch an . — F i l i m i. A p ­ — D ucen tos s ic lo s.,.: 283 fra n cs. — R eg u la m
32 J o s . V I I , 22 — V I I I , 1 .

et abscondi in terra contra medium ta­ voitai, et, les a ya n t pris, je les cachai en
bernaculi m ei, argentum que fossa humo terre au m ilieu de ma ten te, et je cachai
operui. aussi l ’a rgen t dans une fosse que je fis.
22. M isit ergo Josue m in istros, qui 22. Josué envoya donc des gens qui cou­
currentes ad tabernaculum illiu s , repere- rurent à la tente d ’A c h a n , et trouvèrent
runt cuncta abscon dita in eodem loco, et tout ce qui éta it ca ch é , ave c l ’a rg e n t,
argentum sim ul ; à l ’endroit qu’il a v a it indiqué.
23. auferen tesque de tentorio tulerunt 23. E t , a ya n t tiré toutes ces choses
ea ad J osu e, et ad omnes filios Isra e l, hors de sa ten te, ils les portèrent à J o ­
projeceruntque ante Dom inum . sué et à tous les enfan ts d’I s r a ë l, et les
jetèren t devant le Seigneur.
, 24. T o llen s itaque Josue A ch a n filium 24. Or J osu é, et tout Israël qui était
Z a re , argentum que et pallium , et auream avec l u i , a ya n t pris A c h a n , fils de Z a r é ,
re g u la m , filios quoque et filias e ju s, bo­ et l ’a r g e n t , le m anteau et la règle d’or,
ves et asin os, et oves, ipsum que tab er­ a v e c ses fils et ses filles, ses boeufs, ses
n acu lu m , et cunctam sup ellectilem (e t ânes et ses b re b is, et sa tente même et
omnis Israel cum e o ), duxerunt eos ad tout ce qui éta it à lu i, les m enèrent
vallem A chor, dans la v a llée d ’A ch o r,
25. ubi d ix it Josue : Quia turbasti nos, 25. où Josué lui d it : P a rce que vous
exturbet te Dom inus in die h ac ! L ap id a- nous avez tous tro ublés, que le Seigneur
vitque eum omnis Israel ; et cun cta quæ vous trouble et vous extermine en ce
illius era n t, ign e consum pta sunt. jo u r-ci. E t tout Israël le lapida ; et tout
ce qui a v a it été à lui fu t consum é par
le feu.
26. C on gregaveruntque super eum a cer­ 26. E t ils am assèrent sur lui un grand
vum m agnum lap id u m , qui perm anet m onceau de pierres, qui est demeuré"
usque in praesentem diem . E t aversus est ju sq u ’à ce jour. A in s i la fureur du Sei­
furor Dom ini ab eis ; vocatum que est no­ gneur se détourna de dessus eux ; et ce
men loci illiu s, V a llis A chor, usque hodie. ' lieu fu t appelé et s’appelle encore au­
jo u rd ’hui la v a llée d’A ch o r.

C H A P I T R E VIII

1. D ix it autem Dom inus ad Josue : N e 1. L e Seign eur dit alors à Josué : Ne


tim eas, neque form ides. T o lle tecum om ­ craign ez p o in t, et ne vous effrayez point.
nem m ultitudinem p ugn atorum , et con- A lle z , conduisez toute l ’a n n é e , et mar-

a u re a m . D ’ap rès l ’h ébreu : u n e la n g u e d’o r ; sans cessaire, d an s les com m encem en ts, p ou r te n ir les
d o u te u n o b je t en fo rm e de la n g u e, com m e un e p euples dan s la c r a in t e , dan s le resp ect e t dans
cu ille r. — Q u in q u a g in ta s ic lo r u m . L e sicle d ’o r un e p a rfa ite soum ission a u x o rd res de D ieu . »
v a la it 43 fr . 50. C a lm e t, h. I. A ch a n a v a it com m is u n énorm e sa­
22-23. On d écouvre les o bjets dérobés p ar A ch an . crilè g e , d o n t to u t le peu ple a v a it so u ffert, qu o iqu e
— Q u i cu rren tes. T r a it p itto resq u e. Ils cra i­ in n ocen t. — A d v a llem A c h o r ( h é b r . : 'A lt o r ) :
gn aien t q u ’on ne fît d isp a ra itre le corps du d élit. n om c ité p a r a n ticip a tio n . C f. v e rs. 26. O n ign o re
— P r o je ce ru n t a n te D o m in u m : à terre, d ev a n t le site p ré cis de ce tte v a llé e ; d ’après x v , 7, elle
le ta b e rn a c le , en a tte n d a n t q ue le to u t f û t je té s e rv it p lu s ta rd de lim ite sep ten trio n ale à la tr ib u
au feu . de J u d a . E lle é ta it dan s le v o isin a ge de J é ric h o
3° L ’ex p ia tio n du crim e. V I I , 24-26. e t de G algala. — Q u ia tu rb a sti n os ( ’a k a r tâ n u )
24-26. L e ch â tim e n t fu t rig o u re u x , ex e m p la ire : ex tu rb et te (y a 'k o r k a ) : le je u de m ots a cco u tu m é.
to llen s... A c h a n ..., a rg en tu m ... (lo n g u e e t triste I P a r. n , 7, A ch a n ( 'A k â n ) est appelé ’A k a r ,
én u m ératio n .) — F ilio s ... et fi li a s ejus. On a d it a v e c u n lé g e r ch a n g e m e n t. On le nom m e ici
q u ’ils a v a le n t é té com plices du crim e, m ais nous 'A k o r , p o u r ren d re la paronom ase p lu s fra p ­
n ’en av o n s au cu n e p reu ve. D ’a u tre p a rt, on a eu p an te. — A ce rv u m ... la p i d u m , com m e u n m é­
to r t d’ o b jecter le passage D en t, x x r v , 1 6 , o ù 11 m o rial du crim e e t de son exp iatio n .
e st in te r d it de fa ire s o u ffrir les en fan ts p o u r les 4® Seconde atta q u e d irig é e co n tre H a ï, av ec
fa u te s de le u r père ; c a r ce tte In terd ictio n ne con­ succès. V I I I , 1 -2 3 .
ce rn e que les tr ib u n a u x h u m a in s , e t n u llem en t C h a p . V T II. — 1 - 2 . L e S e ig n e u r enoourage
a Justice d iv in e , q u ’aucun e règle n e s a u r a it 11- Josué. — N e tim ea s. L e c r im e a été e x p ié , et
Q i . t c r .c L a sévérité de ce ch â tim en t é ta it né- Jé h o va h se m on tre de n o u veau fa v o ra b le à son

*
Jos. V I I I . 2 - 1 0 33

chez contre la ville d ’Iia ï. Je vous en ai surgens ascende in oppidum H ai ; ecce


livré le roi et le peuple, la ville et tout tradidi in manu tua regem cjus, et popu­
le pays. lum , urbemque et terram.
2. E t vous traiterez la ville d ’H aï et 2. F aciesque urbi H a i, et regi ejus,
son roi comme vous avez traité Jéricho sicut fecisti J érich o , et regi illiu s ; præ-
et son roi ; m ais vous prendrez pour dam vero , et omnia anim antia diripietis
vous tout le butin et tout le bétail. D res­ vobis. Pone insidias urbi post eam.
sez une em buscade derrière la ville.
3. Josué se leva donc, et toute l ’armée 3. Surrexitque Josu e, et omnis exer­
avec lu i, pour m archer contre H a ï, et il citus bellatorum cum eo, ut ascenderent
envoya la nuit trente m ille hommes choi­ in H ai ; et electa trigin ta m illia virorum
sis parmi les plus vaillan ts ; fortium m isit nocte,
4. et il leur donna cet ordre : Dressez 4. præ cepitque e is, dicens : Ponite in ­
une em buscade derrière la ville ; ne vous sidias post civ ita tem ; nec longius rece­
éloignez pas beaucoup, et ten ez-vou s datis , et eritis omnes parati ;
tous prêts.
5. E t pour m o i, j ’irai attaquer la ville 5. ego autem, et reliqua m ultitudo quæ
d’un autre côté a vec tout le reste du m ecum est, accedem us ex adverso con­
peuple qui est avec moi ; et lorsqu’ils tra urbem ; cumque exierint contra nos,
sortiront contre nous, nous tournerons le sicut ante fecim u s, fu g ie m u s, et terga
dos pour fu ir comme nous avons fa it vertem us,
auparavant,
6. jusqu’à ce que ceux qui nous pour­ 6. donec persequentes ab urbe longius
suivront aient été attirés plus loin de la protrahantur ; putabunt enim nos fugere
v ille ; car ils croiront que nous fuirons sicut prius.
en e ffe t, com m e nous avons fa it la p re ­
mière fois.
7. Lors donc que nous fuirons et 7. N obis ergo fu gie n tib u s, et illis per­
qu’ils nous poursuivront, vous sortirez sequentibus, consurgetis de in sidiis, ei
de votre em buscade, et vous détruirez vastabitis civitatem ; tradetque eam D o­
la v ille ; car le Seigneur votre D ieu vous minus Deus vester in manus vestras.
la livrera entre les mains.
8. Quand vous l ’aurez p rise, brûlez-la, 8. Cumque ceperitis, succendite eam ,
et faite s tout selon l ’ordre que je vous et sic om nia fa c ie tis, ut jussi.
donne.
9. Josué les fit donc partir, et ils allèrent 9. Dim isitque eos, et perrexerunt ad
au lieu de l ’em buscade, et se placèrent locum in sidiaru m , sederuntque inter Be-
entre Béthel et H a ï, à l ’occident de la thel et H ai, ad occidentalem plagam ur­
ville d ’ H a ï; m ais Josué demeura cette bis H ai. Josue autem nocte illa in medio
n u it-là au m ilieu du peuple. m ansit populi.
10. E t le len dem ain , s’étant levé avant 10. Surgensque diluculo recensuit so-

peu ple. — T o lle ... om n em m u ltitu d in e m : au riers v a illa n ts ) tr ig in ta m illia ... L e vers. 12
lie u d’un p e tit d étach em ent. De la sorte, l’ennem i parle seulem ent de 5 000 hom m es ; d’o ù il fa u t
serait plus facilem en t écrasé, e t les H éb re u x eux- co n clu re, ou bien q u ’ il y e u t d e u x corps placés
m êm es a g ira ie n t avec plus de confiance. — F a ­ en em buscade, l’un de 25 000 hom m es, l’au tre de
ciesqu e u rb i... D ieu, p ou r m ieu x g a ra n tir la c e r­ 5 000; o u , plus sim p lem en t, que su r les 30000
titu d e de la v ic to ir e , dispose d’avance des h a ­ hom m es il n ’y en e u t que 5 000 q u i fu re n t u t i­
b ita n ts e t d u b u tin d’ H aï. L a population sera lisés. — M is it nocte : afin qu ’ ils pussent s’é ta b lir
exterm in ée, d’après la règle gén éra le donnée a u ­ à leu r poste sans a ttire r l’atten tion de l ’ennem i.
tr e fo is , D eu t. x x , 1 6 - 1 8 ; les v ain q u eu rs p a rta ­ D e G a ig a la , cinq ou six heures de m arche le u r
g e ro n t en tre e u x les dépouilles. — P o n e i n s i ­ suffisaient p ou r a tte in d re H aï ( A tl. gèogr., p l. x n ) .
d ia s ... L e d iv in gén éral donne en o u tre un plan — P ræ cep itq u e... Josu é expliqu e son plan de b a ­
d ’atta q u e. P o st e a m ; c.-à-d. à l ’ouest, d ’après la taille au corps d’arm ée qu i d e v ait jou er un rôle
façon de p arler des H éb reu x. E n tre B éth el e t si im p o rtan t (v e rs . 4 -8). — S icu t ante... fu g ie ­
M ichm as ( A t l . gèogr., pl. x v i ) , le terrain est m u s. D ’après l’hébreu : L o rsq u ’ils so rtiro n t à
très accid enté e t se p rêta it fo rt bien à un p rojet notre rencontre com m e la prem ière fo is , nous
de ce gen re. fuiro n s. N uance im portan te.
3 -9 . Josué prend ses m esures p our a tta q u er 10-13. T o u te l’arm ée israélitc se range d evan t
H a ï.— E lecta ( h ébr. : gibboré h a h â ïl, des gu er- la v ille en o rd re de bataille. — R ecen su it
C o m m e N T. — 11. 3
34 Jos. V I I I , 11-19.

cio s, et ascendit cum senioribus in fron te le jour, il fit la revue de ses g e n s, et


exercitu s, va llatu s a u xilio pugnatorum . m archa a v e c les anciens à la tête de l ’a r­
m ée, soutenu du gros de ses troupes.
11. Cum que venissent et ascendissent 1 1 . E t lorsqu’ils fu ren t arrivés et qu’ils
e x adverso civ ita tis, steterunt ad septen­ fu ren t montés devant la v ille , ils s’a rrê­
trionalem urbis p la g a m , inter quam et tèrent du côté du septentrion ; il y a va it
eos erat va llis m edia. une v a llée entre eux et la ville.
. 12 . Quinque autem m illia viros ele­ 12. Josué a v a it choisi cinq m ille
g e ra t, et posuerat in insidiis inter B ethel hom m es, qu’il a va it mis en em buscade
et H ai, ex occidentali parte ejusdem c iv i­ entre B éth el et H aï, à l ’occident de cette
tatis. m êm e v ille ;
13 . Om nis vero reliquus exercitus ad 13. et tout le reste de l ’arm ée m archait
aquilonem aciem d irig eb a t, ita u t novis­ en b a ta ille du côté du septentrion, en sorte
sim i illiu s m ultitudinis occidentalem p la ­ que les derniers rangs s’étendaient ju s ­
gam urbis attin gerent. A b iit ergo Josue qu’à l ’o ccident de la v ille . J osu é, a ya n t
nocte illa , et stetit in vallis medio. donc m arché cette n u it - là , s’arrêta au
m ilieu de la vallée.
14. Quod cum vid isset rex H a i, festi­ 14. L e roi d’H a ï, l ’a}rant v u , sortit en
n av it m ane, et egressus est cum omni gran de hâte dès la pointe du jo ur ave c
exercitu civ ita tis, direxitque aciem contra toute l ’arm ée qui éta it dans la v ille , et
d esertu m , ignorans quod post tergum la ­ il conduisit ses troupes du côté du dé­
terent insidiae. se rt, ne sachan t pas qu ’il y a v a it des
gens en em buscade derrière lui.
15. Josue vero et omnis Israel cesse­ 15 . En m êm e tem p s, Josué et tout
runt loco, sim ulantes m etum , et fu gien tes Israël lâchèren t p ied , fa isa n t sem blant
per solitudinis viam . d ’être épouvan tés, et fu y a n t par le ch e­
min qui m ène au désert.
16. A t illi vo ciferan tes pariter, et se 16. M ais ceux d’H a ï, jeta n t tous en­
mutuo cohortantes, persecuti sunt eos ; sem ble un gran d cri et s’encourageant
cum que recessissent a c iv ita te , m utuellem en t, les poursuivirent. L o rs­
qu’ils fu ren t tous sortis de la v ille ,
17 . et ne unus quidem in urbe H a i et 17 . sans qu’il en dem eurât un seul dans
B eth el rem ansisset qui non persequeretur H a ï et dans B éth el qui ne poursuivît
Israel (sicu t eruperant aperta oppida re­ Israël ( c a r ils étaien t sortis tous en
linquentes), fo u le , a ya n t laissé leurs villes ouvertes),
18. d ix it Dom inus ad Josue : L e v a 18. le Seigneur dit à Josué : L ev ez
clyp eu m , qui in manu tua e st, contra contre la v ille d’H a ï le bouclier que vous
urbem H a i, quoniam tibi tradam eam. tenez à la m a in , parce que je vous la
livrerai.
19. Cum que elevasset clyp eum ex a d ­ 19 . E t après qu’il eut levé son bouclier
verso c iv ita tis, in sid iæ , quæ la te b a n t, contre la v ille , ceu x qui étaien t cachés
surrexerunt con festim ; et pergentes ad en em buscade se levèren t a u ssitô t, et
civitatem , ceperunt, et succenderunt eam . m archèrent vers la v ille , la prirent et la
brûlèrent.

H ébr. : 11 passa le peuple en rev u e. — A sc e n d it : m on tré dans la vallée q u ’a v e c u n d étach em en t


le len d em ain m a tin , de m an ière à a r r iv e r dans p eu con sidérable. — E g r essu s est... Ce stra ta gèm e
l ’a p rè s -m ld l en face d’ H aï. — E x a d v e r s o : de ré u ssit à m e rve ille e t e n tra în a b o rs de la v ille
fr o n t, p a r co n séquen t à l'e s t de la v ille ( A t l . to u s ses d éfen seu rs. — A c ie m co n tra d esertu m .
gèogr., p l. x v i ) . — A d sep ten trio n a lem ... L ’Im ­ H ébr. : h a 'a r a b a h ; c . - à - d . le G h ôr, ou v a llé e du
m ense arm ée se d éploya to u t à la fo ls à l’e s t e t Jo u rd a in . — J o su e v ero... L a scène e st p a rfa ite ­
a u no rd , e t u n peu v e rs l’ouest, d o n n a n t ain si la m en t d é crite e t placée sous nos y e u x , v e rs. 15-19.
m ain à l ’em buscade. — V a llls m ed ia . E n tre K t- — I n u rb e... B eth el. L e s h a b ita n ts de ce tte v ille
T e ll e t B e ïtin , au nord d e la p rem ière lo c a lité , é ta le n t donc acco u ru s au seco u rs d’ H aï. — Leva
11 ex is te un e v a llée assez profon de. — A b iit... cly p eu m . L 'h é b re u k id ô n d ésign e une lance lé ­
nocte ilia : la d eu xièm e n u it d epuis la révélatio n g è r e , au som m et de la q u elle on a v a it p rob a­
d iv in e f c f . v e rs. 3 ). blem en t fixé u n d rap eau . Ce d e v a it ê tre le sign al
1 4 - 1 9 . P rise d ’H a ï.— Q uod cu m v id isset... L e co n ven u .
lendem ain m a tin . Jo sué ne s’é ta lt sans doute
Jos. V I I I , 20-2 4. 35
20. Mais les guerriers de la ville qui 20. V iri autem civitatis, qui perseque­
poursuivaient Josué regardan t derrière bantur Josu e, respicientes et videntes
eux, et vo yan t la fum ée de la v ille qui fum um urbis ad cæ lum usque conscen­
s'élevait jusqu’au c ie l, ne purent plus dere, non potuerunt ultra huc illucque
fu ir d’un côté ni d ’un autre ; surtout diffugere, præsertim cum hi qui sim ula­
parce que ceu x qui avaien t fa it sem blant veran t f u g a m , et tendebant ad so litu d i­
de fu ir et qui m archaient du côté du nem , contra persequentes fortissim e re­
désert, se retournèrent contre e u x , et stitissent.
attaquèrent vivem en t ceu x qui les avaien t
poursuivis jusqu’alors.
2 1. Or Josué et tout Is ra ë l, vo yan t 2 1. Vidensque Josue et omnis Israel
que la ville étâit prise et que sa fum ée quod capta esset c iv ita s , et fum us urbis
m ontait en h a u t, se retournèrent contre ascen deret, reversus percussit viros H ai.
ceux d ’H a ï, et les taillèren t en pièces.
22. C ar, en même tem ps, ceux qui 22. Siquidem et illi qui ceperant et
avaien t pris et brûlé la v ille , en étant succenderant civ ita tem , egressi ex urbe
sortis pour ven ir a u -d e va n t des leurs, contra suos, medios hostium ferire coe­
com m encèrent à charger et à envelopper perunt. Cum ergo ex utraque parte a d ve r­
les ennemis, qui se trouvèrent tellem ent sarii cæ deren tur, ita ut nullus de tanta
battus par devant et par derrière, qu’il m ultitudine salvaretur,
ne s’en sauva pas un seul d ’un si grand
nombre.
23. Ils prirent aussi v iv a n t le roi de 23. regem quoque urbis H ai apprehen­
la v ille d’H aï, et le présentèrent à Josué. derunt viven tem , et obtulerunt Josue.
24. Tous ceux donc qui avaien t pour­ 24. Ig itu r omnibus in te rfe ctis, qui Is-
suivi les Israélites lorsqu’ils fu y aie n t raelem ad deserta tendentem fuerant
vers le désert, ayan t été tués, et un persecuti, et in eodem loco gladio cor­
grand carnage s’en étan t fa it en ce ruentibus, reversi filii Israel percusserunt
même lie u , les enfan ts d’Israël entrèrent civitatem .
dans la v ille , et tuèrent tout ce qui s’y
rencontra.

20-23. Issue d u c o m b a t, e t triom p h e co m plet 30 -3 1. P rem ière p artie de la cérém on ie : é re c­


des H éb reu x . tion d ’un a u te l au som m et de l’ É b al. — Tuno,
5° L e sac de la v ille . V I I I ,
24-29.
24-26. Q uelques d éta ils ré ­
trosp ectifs su r la b a ta ille. —
D u o d e cim m illia : c’é ta it le
nom bre to ta l des h ab ita n ts
( a viro... a d m u lie r e m ).
2 7-29 . P a rta g e des d é­
p o u ille s, su p p lice d u ro i. —
T u m u lu m . E n béb eu : tel;
or nous avons v u q ue l ’em ­
p lacem en t vraisem b lab le d’ H aï
p orte en arab e le nom m o­
derne d’ E t - T e ll , le m onceau
( p a r an to n o m a se ). — S u s­
p e n d it : ap rès l’a v o ir m is à
m ort. C f. N u m . x x v , 4. Sur
les m ots usqu e a d v esp era m ,
v o y e z D eu t. x x , 22-23 et le
com m entaire.
6° L a consécration de la
P a le stin e à J é h o v a h , e t la
rén ovation de l’allia n ce théo-
cratiq u e su r le m ont Ébal.
S iè g e il’u n e p la c e f o r t e ; p r is o n n ie r s e m p a lé s . ( B a s - r e li e f a s s y r ie n . )
V l l l . 30-35.
R ésum é ra p id e, q u i sup­
pose la connaissance des p rescrip tion s contenues A u ssitô t ap rès la prise d’ H aï. L e d is tr ic t qui sé­
au ch a p itre x x v i i du D eutéronom e. pare cette v ille des m onts É b al et G arlzim (o n ze
36 Jos. V I I I , 2 5-3 4 .

25. E ran t autem qui in eodem die 25. C eux qui fu ren t tués ce jo u r-là, tant
conciderant a viro usque ad m ulierem , hom m es que fem m es, fu ren t au nombre
duodecim m illia hom inum , omnes urbis de douze m ille , tous de la v ille d ’H aï.
H ai.
26. Josue vero non co n traxit m anum , 26. E t J o su é, ten an t son bouclier, ne
quam in sublim e porrexerat, tenens cly- baissa point la m ain qu ’il a v a it élevée
peum , donec interficerentur omnes h a b i­ en h a u t, jusqu’à ce que tous les h a b i­
tatores H a i. tants d’H a ï eussent été tués.
27. Jum enta autem et praedam c iv ita ­ 27. L es en fan ts d ’Israël partagèren t
tis diviseru nt sibi filii Is r a e l, sicu t prae­ entre eux le b é ta il et tout le butin de la
ceperat Dom inus Josue. v ille , selon l ’ordre que Josué en a va it
reçu du Seigneur.
28. Qui succend it urbem, et f e c it eam 28. Josué brûla ensuite la v ille , et il
tum ulum sem piternum ; en fit un tom beau éternel.
29. regem quoque ejus suspendit in 29. I l fit attach er aussi à une potence
patibulo usque ad vesperam et solis o c­ le roi d ’ H a ï, qui y dem eura ju sq u ’au
casum. P ræ cep itqu e Josue, et deposuerunt soir et ju sq u ’au soleil couché ; et alors
cadaver eju s de cruce ; projeceruntque in Josué com m anda qu’on descendît le corps
ipso introitu c iv ita tis , congesto super de la p o ten ce, ce qui fu t f a i t ; ils le j e ­
eum m agno acervo lap id u m , qui perm a­ tèrent à l ’entrée de la v i l l e , et ils m irent
net usque in praesentem diem. sur lui un grand m onceau de pierres, qui
y est dem euré ju sq u ’à ce jour.
30. T u n c aedificavit Josue a ltare D o ­ 30. A lo rs Josué é le v a un au tel au
mino Deo Israel in m onte H e b a l, Seigneur D ieu d ’Israël sur le mont
H é b a l,
3 1. sicut praeceperat M oyses fam ulus 3 1. selon que M oïse, serviteur du Sei­
Domini filiis Israel, et scriptum est in v o ­ gneur, l ’a v a it ordonné aux en fan ts d ’I s ­
lum ine leg is M oysi. A lta re vero de la p i­ raël , ainsi qu’il est é crit dans le livre de
dibus im politis, quos ferrum non te tig it; la loi de M oïse. I l fit cet autel de pierres
et o btu lit super eo holocausta D om in o, non polies que le fe r n ’a va it point tou­
im m olavitque pacificas victim as. chées ; et il offrit dessus des holocaustes
au Seigneur, et im m ola des victim es p a ­
cifiques.
32. E t scripsit super lapides D eutero­ 32. I l écriv it aussi sur des pierres le
nomium legis M oysi, quod ille digesserat D eutéronom e de la loi de M oïse, que
coram filiis Israel. Moïse a v a it exposée d evan t les enfan ts
d ’Israël.
33. Om nis autem populus, et m ajores 33. T o u t le peuple et les a n cie n s, les
natu, ducesque ac judices staban t e x utra­ officiers et les ju g e s étaien t debout des
que parte arcæ , in conspectu sacerdotum d eux côtés de l’a rch e , d evan t les prêtres
qui portabant arcam foederis D om ini, ut qui portaient l ’a rche d ’a llian ce du Sei­
advena, ita et in digena. M edia pars eorum gneur , les étrangers y étan t en leur rang
ju x ta m ontem G arizim , et m edia ju x ta com m e les H ébreux. L a m oitié éta it près
montem H e b a l, sicut praeceperat M oyses du m ont G a rizim , et l ’a utre m oitié près
fam ulus D om ini. E t prim um quidem be­ du m ont H é b a l, selon que M oïse, s erv i­
n edixit populo Israel ; teur du Seigneur, l ’a v a it ordonne Josué
bénit d’abord le peuple d ’Israël ;
34. post hæ c le g it om nia verba bene- 34. et ensuite il lu t toutes les paroles

h eu res de m arch e e n v iro n ) n’ é ta it pas encore 33-34. T ro isièm e p artie de la cérém on ie : les
conquis, il est v r a i ; m ais les H éb reu x , en s’av a n ­ m alédiction s e t les bén éd iction s. — L e s d étails,
ça n t en m asse, n’a v a ie n t rien à crain d re p ou r le e x u tr a q u e p a r te arcæ , i n con sp ectu sacerd otu m ...,
m om ent des p op ulatio n s chananéennes, q u i é ta ien t so n t n o u v e a u x , m a lg ré la b riè v e té d u ré c it. —
sous la p rem ière Im pression de l'effro i. Q uatre M e d ia pars.*. : les trib u s de Slm éon, L é v l, J u d a ,
Jours su ffisaien t p ou r l’a lle r e t le retou r. Issach ar, Joseph e t B en jam in . — M ed ia... ju x t a ...
32. 8econde p artie de la cérém on ie : érection H eb a l : celles de R u ben , G ad , A se r, Zabulon , Dais.
d’un e s tè le , s u r laqu elle f u t gra v é e la lo i théo- N ep h th ali.— L e g it... L e s v o y a g e u rs o n t rem arqu é
cratiq u e (D e u te r o n o m iu m le g is ; v o y ez la note que les p rop riétés aco u stiq u es de la v allée de
de D eu t. x v n , 18 ). Siohem so n t éton n an tes. C f. J u d . î x , 7.
Jos. V I I I , 35 — I X , 5. 37

de bénédiction et de m aléuiction, et tout dictionis et m aledictionis, et cuncta quæ


ce qui était écrit dans le livre de la scripta erant in legis volum ine.
loi.
35. Il n’omit rien de tout ce que Moïse 35. N ihil ex his quæ Moyses jussèrat,
a va it ordonné de dire ; mais il répéta de reliquit intactum ; sed universa rep lica­
nouveau toutes choses devant tout le vit coram omni m ultitudine I s r a e l, m u­
peuple d ’Israël, devant les fem m es, les lieribus ac parvulis et ad ven is, qui inter
petits en fan ts, et les étrangers qui de­ eos morabantur.
meuraient parmi eux.

C H A P I T R E IX

1. A la nouvelle de ces événem ents, 1. Quibus au d itis, cuncti reges trans


tous les rois d ’au delà du Jou rdain , qui Jordanem , qui versabantur in montanis
dem euraient dans les m ontagnes et dans et cam pestribus, in m aritim is ac littore
les plain es, dans les lieu x m aritim es et m agni m aris, hi quoque qui habitabant
sur le rivage de la grande mer, et ceux ju x ta Libanum , H ethæ us et Am orrhæ us,
qui habitaient près du L ib a n , les H é ­ Chananæ us, P h erezæ u s, et H e væ u s, et
théens, les Am orrhéens, les Chananéens, Jebusæ us,
les Phérézéens, les H évéens et les Jébu-
séens,
2. s’unirent tous ensem ble pour com ­ 2. con gregati sunt pariter ut p ugn a­
battre contre Josué et contre Israël, d’un r e n t .contra Josue et Israel uno anim o,
même cœ ur et d ’un même esprit. eadem que sententia.
3. Mais les habitants de G abaon ayan t 3. A t hi qui habitabant in G abaon,
appris tout ce que Josué a va it fa it à J é ­ audientes cuncta quæ fece ra t Josue J éri­
richo et à la v ille d ’H a ï, cho et H a i,
4. et usant d ’adresse, prirent des 4. et callid e co gitan tes, tulerunt sibi
vivres a vec e u x , et m irent de vieu x sacs cibaria, saccos veteres asinis imponentes,
sur leurs ânes, des outres pour m ettre le et utres vinarios scissos atque consutos,
v in , toutes rompues et recousues,
5. de vieu x souliers rapiécés pour les 5. calceam entaque perantiqua quæ ad
faire paraître encore plus vieu x ; ils indicium vetustatis p ittaciis consuta
étaient aussi couverts de vieu x habits ; eran t, induti veteribus vestim en tis; pa-

35. C o n clusion , q u i in siste su r l’accom plisse­ L ’EI-D jib m oderne, bâ tie s u r une colline, com m e
m ent in té g ral des ordres de Moïse. l’ indique son nom ; au nord-ouest e t à d eu x bonnes
heures de J é ru s a le m , e t au sud - ouest de B éth el
§ III. — Stratagèm e des G abaonites p o u r être
e t d’H aï ( A t l. géogr., pl. x v i) . C ette v ille , im por­
épargnés p a r les H éb re u x . I X , 1 -2 7 .
ta n te p ar sa situ a tion e t sa p o p u la tio n , sem ble
1° Les am bassadeurs gabaon ites au cam p de n’a v o ir pas été go u vern ée p ar un roi ; car, plus
G algala. I X , 1 - 1 5 . loin ( x , 2 ), elle e st com parée a u x cités royales,
C h a p . I X . — 1-2. In tro d u ctio n : lig u e des rois e t , ici m êm e, les h ab ita n ts e t leu rs notables
jhananéens con tre Israël. — Q u ib u s a u d itis . L es (cf. vers. 1 1 ) sont seuls en cause. D ’après le vers. 17,
terrib les nouvelles eu ren t bien tôt fa it le to u r du elle fa is a it p artie d’une con féd ération établie en tre
pays, d ont le n a rra teu r m entionne : 1° les p rin ­ elle e t trois au tres places voisin es. — A u d ie n te s
cip a u x d istricts ( in -m o n ta n is , les m ontagnes de quæ..., et com pren an t qu’un so rt id en tiqu e leu r
Ju d a e t d’É p h raïm ; ca m p e strib u s, la S 'fè la h , é ta it réservé s’ils recou raien t à la force ou verte.
ou plaine d u su d -ouest; in ... litto r e , to u t le r i ­ — T u le ru n t sib i... In téressan ts d étails su r la ruse
v a g e de la M éd iterra n ée; j u x t a L ib a n u m , le em ployée ; les d élégués pren n ent les apparences
nord de Chanaan ; v o y e z V A tl. géogr., pl. v u ) ; 'd ’hom m es qu i v ien n en t de faire à pied un très
S® les p rin cip au x h ab ita n ts ( H ethæ us... ). — Con ­ lo n g v o ya g e . — Saccos : pour y m ettre leurs ba­
gregati p a riter... Ils s’u n issen t co n tre l’ennem i g a ges e t leu rs provisions. — ü très : les outres
com m un. — Uno a n im o . L ’h ébreu d it sim ple­ de peau dans lesquelles les O rien tau x m etten t
m ent : « uno ore. » le u r v in e t le u r eau p our la ro u te. C f. G en. x x i,
3-6». R use des Gabaonites, en v u e d’o bten ir la 1 4 ; M arc, n , 22; VAtt. archéol., pl. x x , flg. 10,
paix san s com bat. — Gabaon ( h é b r .: G ib 'o n ). 18 . 1 4 . etc. — Scissos atque con sutos : grossiè-
33 Jos. I X , G-14.

nes quoque, quos portabant ob viaticum , et les pains qu’ils portaient pour leur
duri erant, et in fru sta com m in uti; nourriture durant le chem in étaient fort
durs, et rompus par m orceaux.
6. pcrrexeruntque ad J osu e, qui tunc 6. U s se présentèrent dans cet état
m orabatur in castris G a lg a læ , et dixerun t à J osu é, qui éta it alors dans le cam p de
e i, atque sim ul omni Israeli : D e terra G a lg a la , et ils lui d iren t, ainsi qu’à, tout
longinqua v e n im u s, pacem vobiscum Israël : Nous venons d’un pays très élo i­
facere cupientes. Responderuntque viri g n é , dans le désir de fa ire la p aix ave c
Israel ad eos, atque dixerunt : vous. L es enfan ts d ’Israël leur répon­
dirent :
7. Ne fo rte in terra , quæ nobis sorte 7. P e u t-ê tr e dem eu rez-vo us dans ce
debetur, h a b ite tis , et non possim us foe­ p a y s - c i, qui nous a été réservé comme
dus inire vobiscum . notre p a r ta g e , et dans ce cas nous ne
pourrions fa ire allian ce ave c vous.
8. A t illi ad Josue : S e rv i, in quiun t, 8. M ais ils dirent à Josué : Nous sommes
tui sumus. Quibus Josue ait : Quinam vos serviteurs. Qui ê te s -v o u s , leur dit
estis vos? et unde ve n istis? Josu é, et d’où v e n e z -v o u s ?
9. Responderunt : D e terra longinqua 9. Us lu i répondirent : V o s serviteurs"
vald e venerunt servi tui in nom ine D o ­ sont venus d ’un pays très é lo ig n é , au
mini D ei tui ; audivim us enim fam am nom du Seign eur votre D ieu. C ar le bruit
potentiæ e ju s , cuncta quæ fe c it in de sa puissance est venu ju sq u ’à nous ;
Æ g y p to , nous avons été in form és de toutes les
choses qu’il a fa ite s en E g y p te ,
10. et duobus regibu s A m orrhæorum 10. et de quelle m anière il a traité les
qui fu eru n t trans Jordan em , S e h o n , regi deux rois des A m orrhéens qui étaien t au
H esebon , et 0 g , re gi B a sa n , qui erat in delà du Jourdain : Séhon, roi d ’H ésébon,
A staro th ; et O g , roi de B a sa n , qui était à A s ta ­
roth.
1 1 . dixeruntque nobis seniores, et omnes 1 1 . N os anciens et tous les habitan ts
habitatores terræ nostræ : T o llite in m a­ de notre pays nous ont d it : Prenez avec
nibus cibaria ob longissim am v ia m , et vous des viv res pour un si long v o y a g e ,
occurrite eis, et d icite : Servi vestri su­ et a lle z a u -d e v a n t d ’e u x , et d ite s -le u r :
mus ; foedus inite nobiscum . Nous sommes vos serviteurs ; faites a l ­
lian ce a vec nous.
12. En panes, quando egressi sumus de 12. V o ilà les pains que nous avons
dom ibus n ostris, u t venirem us ad vo s, pris tout chauds quand nous partîm es de
calidos sum psim us ; nunc sicci fa c t i sunt, chez nous pour ven ir vous tro u v er; et
et vetustate nim ia com m inuti. m aintenant ils sont tout secs, et ils se
rom pent en pièces tan t ils sont vieu x.
13 . U tres vin i novos im plevim us, nunc 13 . Ces outres étaien t neuves quand
rupti sunt et soluti ; vestes et ca lcea ­ nous les avons rem plies de v in , et m ain ­
m enta quibus induim ur, et quæ habem us ten ant elles sont toutes rompues ; nos
in p edibu s, ob longitudinem longioris habits et les souliers que nous avons
viæ trita su n t, et pene consum pta. a u x pieds se sont tout usés dans un si
lo n g v o y a g e , et ils ne v a le n t plus rien.
14 Susceperunt ig itu r de cibariis eo­ 14. L e s notables d ’Is r a ë l prirent donc
ru m , et os D om ini non interrogaverunt. de leurs v iv re s , et ils ne consultèrent
point le Seigneur.

rem en t rép arés le lo n g du ch em in . — P e rr ex e ­ v a h ( D o m in i ), a u nom d u q u el ils p ré te n d e n t être


r u n t... Galgalce : à un e p e tite Journée de ch em in v e n u s , e t d o n t ils co n n aissen t les m erveilles a n ­
de Gabaon. té r ie u re s ; silen ce co m p let s u r les récen tes con-'
6b-13. L a n égo ciatio n . — N e fo r te ... L é g itim e qu êtes de J é ric h o e t d 'H a ï, d o n t la connaissance
o b jectio n des H éb reu x , basée s u r les o rd res exprès e û t co n tre d it leu rs au tre s a llé g a tio n s (.de terra
d e J é h o va h . — N o n p o s sim u s fœ d u s... e st un e lo n g in q u a ) ; ré c it de le u r v o y a g e , plein d ’e x a ­
lito te d é lic a te , p uisqu’ il y a v a it o b lig atio n d ’e x ­ gé ra tio n ( v e r s . 1 2 - 1 3 ) .
tirp e r les Chananéens. C f. E x . x x m , 32, etc . — 14-15. L e tr a ité de p a ix . — S u scep eru n t... de
S e rv i tu i... D an s le u r réponse, les am bassad eurs cïb a r iis. C.-à-d. q u e qu elqu es ch efs h é b re u x ( cf.
fo n t p reu ve d’un e gra n d e finesse : élo ge de Jého- vers. 1 8 ) g o û tè re n t alors le p ain des G ab aon ites
Jos. I X , 1 5 - 2 4 . 39
15. E t Josué, ayan t pour eux des pen ­ 15. F ecitque Josue cum eis p a c e m ,e t
sées de p a ix , fit allian ce a vec e u x ; il inito fœ dere pollicitus est quod non occi­
leur promit qu’on leur sauverait la vie : derentur; principes quoque m ultitudinis
ce que les princes du peuple leur jurèrent juraverunt eis.
aussi.
16. M ais, trois jours après que l ’a llian ce 16. Post dies autem tres initi foederis,
eut été fa ite , ils apprirent que ces peuples audierunt quod in vicino habitaren t, et
h abitaient dans le pays voisin , et qu’ils inter eos futuri essent.
a llaien t entrer sur leurs terres.
17. E t les enfants d’Is r a ë l, a ya n t d é ­ 17 . M overuntque castra filii Israe l, et
cam p é, vinrent trois jours plus tard dans venerunt in civitates eorum die tertio ,
les villes des G abaonites, dont voici les quarum hæ c vocabula sunt : G ab a o n , et
n om s: G abaon , C ap h ira, B éroth , et Ca- C ap hira, et B eroth, et Cariathiarim ;
riathiarim .
18. Cependant ils ne les tuèrent point, 18. et non percusserunt eos, eo quod
parce que les princes du peuple avaien t jurassent eis principes m ultitudinis in
ju ré l ’allian ce avec eux au nom du S e i­ nomine Dom ini D ei Israel. M urm uravit
gneur D ieu d’Israël. M ais tout le peuple itaque omne vulgus contra principes ;
m urmura contre les princes ;
19. et les princes leur répondirent : 19. qui responderunt eis : Juravim us
Nous leur avons ju ré au nom du Seigneur illis in nomine Dom ini Dei Israel, et id­
Dieu d ’Israël. A in si nous ne pouvons circo non possumus eos contingere.
leur faire aucun mal.
20. M ais vo ici com m ent nous les trai­ 20. Sed hoc faciem us eis : reserventur
terons : ils auront, à la v é rité , la vie quidem ut v iv a n t, ne contra nos ira D o ­
sau ve, de peur que la colère du Seigneur mini concitetur, si pejeraverim us;
ne s’élève contre nous si nous nous p ar­
jurons ;
2 1. mais ils vivron t de telle sorte, 21. sed sic v iv a n t, ut in usus universqe
qu’ils seront em ployés à couper du bois m ultitudinis lign a cæ dant, aquasque com­
et à porter de l ’eau p o u r'le service de portent. Quibus h æ c loquentibus,
tout le peuple. Lorsque les princes p a r­
laient ainsi,
22. Josué appela les G abaonites, et 22. v o ca v it G abaonitas Josu e, et d ix it
leur dit : Pourquoi avez-vous voulu nous eis : Cur nos decipere fraude volu istis,
surprendre par votre m ensonge, en di­ ut diceretis : Procul valde habitam us a
sant : Nous demeurons fo rt loin de vous , vo b is, cum in medio nostri sitis?
puisqu’au contraire vous êtes au m ilieu
de.nous?
23. C ’est pour cela que vous serez sous 23. Itaque sub m aledictione eritis, et
la m alédiction de la servitude, et qu’il y non deficiet de stirpe vestra lign a cæ-
aura toujours dans votre race des gens dens, aquasque com portans in domum
qui couperont le bois, et qui porteront Dei mei.
l ’eau dans la maison de mon Dieu.
24. Ils lui répondirent : L e bruit était 24. Qui responderunt : N untiatum est

p ou r s’assurer q u ’il é ta it réellem en t v ie u x . Selon de G abaon. C f. E sd r. n , 25 ; N eh . v ii, 29, e t 1'A lt.


d’autres, 11 s’a g ira it d’un' repas pris en com m un géogr., p l. x v i. — B e r o th , ou E l B ire h , en tre
p ou r confirm er l’allian ce, selon la mode orien tale. G abaon et B éth el. — C a r ia th ia r im ( « la v ille des
C f. Gen. x x x i, 46, etc. — Os D o m in i n o n ... : ce bois » ) : probablem en t su r le site actu el de Q arlet
qu’ils au raien t p u faire au m oyen de Y 'u r im et el É n ab, ou A bou-G osch, à l’est de Kolonieh, su r
du fu m m im . Cf. N um . x x v n , 21. la ro u te de Ja ffa à Jéru salem . — N o n p ercu s­
2° L es G abaonites sont réd u its à un e p erpé­ seru n t..., eo quod... Q uoique ap p u yé s u r une
tu elle servitu d e. I X , 16 -2 7 . fau sse supposition, le u r serm en t le u r p a ru t sacré,
16-18». Le3 Israélites vien n en t à G abaon, dont inviolable.
Us ép argn en t les h ab ita n ts. — V en eru n t i n ci­ 18b-25. L es G abaonites e t leu rs alliés devien nen t
vitates : p our les occuper, e t p our d écider su r les à to u t jam ais les s e rv ite u rs des H ébreu x. — L ’a f­
U eux m êm es la co nd uite q u ’ils d ev raien t te n ir faire e s t tra ité e d’abord d ev an t le peuple m é­
en vers elles. — C a p h ira : a u jou rd ’h u i K e flr, v i l ­ co n ten t ( 1 8 b - 2 1 ) , p u is d evan t les G abaonites
la g e en ruin es situ é à l ’ouest et à trois heures eux-m êm es ( 2 2 - 2 3 ) . L ig n a ca d a n t, a qu a squ e...
40 Jos. I X , 25 — X , 4.

nobis servis tuis, quod prom isisset D o ­ venu ju sq u ’à nous, qui sommes vos ser­
minus Deus tuus M oysi servo suo, ut viteu rs, que le Seigneur votre D ieu a va i*
traderet vobis omnem terram , et disper­ promis à Moïse son serviteur de vous
deret cunctos habitatores e ju s; tim uim us donner tout ce p a y s , et d’en exterm iner
ig itu r v a ld e , et providim us anim abus tous les habitan ts ; ce qui nous je ta dans
n ostris, vestro terrore com pulsi, et hoc une gran de crain te, et nous o b lig e a , par
consilium inivim us. la terreur dont nous nous trouvâm es
fr a p p é s , à form er ce dessein pour m ettre .
nos vies en sûreté.
25. N un c autem in manu tua sumus ; 25. M ais m aintenant nous sommes
quod tibi bonum et rectum videtur, fa c dans votre m ain ; fa ite s de nous tout ce
nobis. que vous ju gerez bon et selon l ’équité.
26. F e c it ergo Josue ut d ix era t, et l i ­ 26. Josué fit donc ce qu’il a v a it d it,
beravit eos de manu filiorum Is r a e l, ut et il les délivra des m ains des enfan ts
non o cciderentur; d ’Isra ë l, en ne perm ettant pas qu’on les
tuât.
2-7. decrevitque in illo die eos esse in 27. Et il arrêta dès ce jo u r - là qu’ils
ministerio cuncti p o p u li, et a ltaris D o­ seraient em ployés au service de tout le
m in i, caedentes lig n a , et aquas com por­ peuple et de l ’autel du Seigneur, cou­
tantes, usque in præsens tem pus, in loco pant le bois et portant l ’eau au lieu que
quem Dom inus elegisset. le Seign eur aurait ch o isi, com m e ils
fo n t encore ju sq u ’à présent.

CHAPITRE X

1. Quæ cum audisset A donisedec, rex 1. M ais A d o n iséd ech , roi de Jérusa­
J érusalem , quod scilicet cepisset Josue lem , a ya n t appris que Josué a v a it pris
H a i, et subvertisset eam (sicut enim f e ­ et détruit la ville d ’H a ï ( c a r il a va it
cerat Jéricho et regi ejus, sic fe c it H ai et traité H a ï et le roi d’H a ï com m e il a v a it
regi illiu s ) , et quod tran sfugissen t G a- traité Jéricho et le roi de J é r ic h o ), et
baonitæ ad I s r a e l, et essent foederati vo y a n t aussi que les G abaonites ava ien t
e o ru m , passé du côté des en fan ts d ’Israël et
a va ien t f a it allian ce a v e c e u x ,
2. tim uit valde. U rbs.en im m agna erat 2. fu t saisi d ’une crainte violente. Car
G ab ao n , et una civ ita tu m rega liu m , et G abaon éta it une gran de v ille , une des
m ajor oppido H a i, omnesque bellatores villes ro y a les, et plus gran de que la v ille
ejus fortissim i. d’H a ï, et tous les gen s de guerre ,de
cette v ille étaien t très vaillan ts.
3. M isit ergo A donisedec rex Jérusa­ 3. A lors donc A d o n iséd ech , roi de
lem ad Oham regem H ebron, et ad P h a- J érusalem , envoya vers O ham , roi d ’H é-
ram regem Jerim o th , ad J ap h ia quoque bron ; vers P h aram , roi de Jérim o th ;
regem L a c h is , et ad D abir regem E glon , vers J a p h ia , roi de L a c h is ; vers D abir,
dicens : roi d’E g l o n , et leur fit dire :
4. A d me a scen d ite, et ferte præ si­ 4. V en e z ave c m o i, et donnez - moi du
diu m , ut expugnem us G a b a o n , quare secours, afin que nous prenions Gabaon

T r a v a u x p én ib le s, réservés a u x classes les plus n om an alo gu e à M elchlsédech ( « roi de ju s tic e » ) ;


h um bles ( c f . D eu t. x x i x , 1 0 ) ; m ais les Gabao- p eu t-ê tre éta it-ce le titre officiel de to u s les rois
nites accep tèren t v o lo n tiers ce s o r t, bien d oux de Jéru sa lem . — J é r u s a le m (e n h é b r.: Y 'ru ü a lem ;
en com paraison de ce lu i q u ’ils a v a le n t redouté. p lu s ta r d , Y 'r u s a la ïm a u d u e l) nous ap p ara ît Ici
2 6-27. Conclusion d u récit. pou r la p rem ière fo is sous ce tte dén om in ation
co m p lè te , q u i s ig n ifie , selon to u te p ro b a b ilité ,
( IV . — Conquête de la P a le stin e m érid ion a le.
« fo n d em en t d e p aix. » G en. x rv , 1 8 , elle a été
X , 1 -4 3 .
appelée sim plem en t Salem . D é jà elle est une v ille
1» L es rois am orrh éen s assiègen t G abaon. X , ca p ita le e t ce n trale ; c ’e st son ro i q u i prend co n tre
1 -5 . Israël l’in itia tiv e d’u n e en tre p rise arm ée. — T i ­
C h a p . X . — 1-4. M essage d ’ A don iséd ec à qu atre m u it v a ld e. On cite u n m o tif spécial de cette
rola voisins. — A d on ised ec ( « m aître de ju s tice » ): crain te : urba t n im ... ; G abaon é ta it passée à l ’en*
Jos. X , 5-1 U. 41

et que nous nous en rendions les m aîtres, transfugerit ad Josue, et. ad filios Israël.
parce qu’elle a passé du côté de Josué
et des enfants d’ Israël.
5. A insi ces cinq rois des Am orrhéens 5. Congregati igitu r ascenderunt quin­
s’unirent ensem ble, le.roi de Jérusalem , que reges Am orrhæorum , rex Jérusalem ,
le roi d’H ébron, le roi de Jérim oth , le rex H ebron, rex Jerim oth , rex L a ch is,
roi de L a ch is, le roi d ’E g lo n ; ils m ar­ rex E g lo n , sim ul cum exercitibus suis,
chèrent a vec toutes leurs troupes, e t, et castram etati sunt circa G abaon, op­
ayan t cam pé près de G abaon , ils l ’as­ pugnantes eam.
siégèrent.
6. Or les habitants de G abaon, voyant 6. H abitatores autem Gabaon urbis
leur ville assiégée, envoyèrent à Josu é, obsessæ m iserunt ad J o su e, qui tunc
qui était alors dans le cam p près de G a l­ m orabatur in castris apud G a lg a la m , et
g a la , et lui dirent : N e refusez pas votre dixeran t ei : Ne retrahas manus tuas ab
secours à vos serviteurs ; venez v it e , et auxilio servorum tuorum ; ascende cito ,
d élivrez-n o u s par l ’assistance que vous et libera nos, ferque præsidium ; con ve­
nous donnerez ; car tous les rois des nerunt enim adversum nos omnes reges
A m orrhéens qui habiten t dans les m on­ A m o rrh æ o ru m , qui habitant in mon­
tagnes se sont unis contre nous. tanis.
• 7. Josué monta de G a lg a la , et avec 7. A scenditque Josue de G a lg a lis , et
lui tous les gens de guerre de son armée, omnis exercitus bellatorum cum e o , viri
tous très vaillants. fortissim i.
8. E t le Seigneur dit à Josué : Ne les 8. p ix itq u e Dom inus ad Josue : Ne
craignez point ; car je les ai livrés entre tim eas eos ; in manus enim tuas tradidi,
vos m ains, et nul d’entre eux ne pourra illos ; nullus ex eis tibi resistere poterit.
vous résister.
9. Josué tom ba sur eux à l ’im proviste, 9. Irru it itaque Josue super eos re­
après avoir monté toute la nuit depuis pente, tota nocte ascendens de G alg alis ;
G a lg a la ;
10. et le Seigneur les épouvanta et les 10. et con turbavit eos Dominus a facie
mit tous en désordre à la vue d ’Israël ; Israel ; contrivitque p laga m agna in G a ­
et il leur fit éprouver une grande d éfaite b aon , ac persecutus est eos per viam
près de G abaon. Josué les poursuivit par ascensus Bethoron, et percussit usque
le chem in qui monte vers B ethoron, et A zeca et M aceda.
les tailla en pièces jusqu’à A zé ca et à
Macéda.

ncm l avec toutes ses ressources. — H ebron : à A sc en d itq u e... : à m arche forcée e t en une seule
sept lieues au sud de Jérusalem . Cf. Gen. x i i i , n u it (v e rs . 9 ). — N e tim ea s. D ieu réitère aim a­
1 8 ; x x m , 2. — J e rim o th . E n hébreu : T a r m u t , blem en t ses prom esses à ce tte heure solennelle.
m ain ten an t Y a rm o u k , à en viro n 22 k ilom ètres au 9-11. L a b ataille. — I r r u it... repente..., com m e
sud-est de Jéru salem , su r une h au te collin e { A tl. au trefo is A b ra h a m , G en. x i x , 1 4 - 1 5 , e t avec le
géogr., pl. v n e t x n ) . — L a c h is : p e u t- ê tr e m êm e succès. L es arm ées orien tales se tienn en t
O um m -el-Lakls, à m l-chem in en tre Éleuth éropolis d’o rd in aire très peu su r leu rs gard es. — C o n tu r­
e t G a z a , su r u n m onticule arron d i. — E g lo n : b a vit... D o m in u s . A v a n t , pendant e t après le
la masse de ruines nom m ée K h irb e t A d jlâ n , à co m bat ( c f . vers. 11 e t 1 4 ) , le n arrate u r a t tr i­
environ trois q u a rts d ’heure à l’e st d’ Oum m -el- bue to u t le succès des H ébreu x à Jé h o va h . —
L a k ls. — E r p u g n em u s... A don isédec se proposait Con triv itq ue... B ien tô t la déroute des arm ées
to u t ensem ble de ch â tier la cité, coupable à ses a lliées est com plète à Gabaon ; les H é b re u x , a r­
y e u x de tr a h iso n , et de l ’en lever a u x H é b re u x , r iv a n t de l ’e s t, les refo u le n t à l’ouest p er v la m
q u i possédaient, grâ ce à elle, une très fo rte posi­ a scen su s B ethoron . Gabaon e st dans une plaine,
tion dans la contrée. e t il fa u t m onter p ou r attein d re le p lateau su­
5. Siège de G abaon.— A scen d eru n t : rapidem ent, p érieu r qui s’étend à l’o u e s t, ce plateau fr a n c h i,
de m anière à tom ber à l’im proviste su r la v ille . on trav erse des m ontagnes arides et rocheuses a v a n t
2° G ran de v icto ire des H ébreu x à G abaon e t à d ’a rriv e r, après en viron d eu x heures, à B e ït- O u r
Béthoron. X , 6 -11 . e l-F ô k a , ou B éthoron supérieur, ain si nom m é p ar
« L ’une des b atailles les p lus im portan tes de opposition au B eït-O u r e l-T ah ta, ou B éthoron in ­
1’h lstoire du m onde. » férieu r. Cf. x v i , 3 , 5 , e t l 'A tl. géogr., pl. v i i
6-8. Josué v ie n t au secours des G abaonites. — x v i. — Usqtte A zeca et M aceda. On ne connais
lli s c r u n t a d Josue... L e u r la n gage est pressant, pas la situation ex acte de ces deu x villes ; d’apres
Inquiet : N e retra ha s..., ascende..., libera... — x v , 33 e t 41, elles étalen t bâties « à l’en d ro it où
42 Jos. X , 1 1 - 1 5 .

1 1 . Cumque fu geren t filios Isra e l, et 1 1 . E t tandis qu'ils fu y a ie n t devarrt


essent in descensu B e th o ro n , Dom inus les en fan ts d’Isra ë l, et qu ’ils étaien t à la
m isit super eos lapides m agnos de cæ lo descente de Béthoron, le Seigneur fit tom ­
usque ad A ze ca ; et m ortui sunt m ulto ber du ciel de grosses pierres sur eux ju s ­
plures lapidibus g ran d in is, quam quos qu’à A z é c a ; et cette g rê le de pierres qui
gla d io percusserant filii Israel. tom ba sur eux en tua beaucoup plus que
les en fan ts d’Israël n’en a va ien t tué avec
l ’épée.
12. T u n c locutus est Josue D om in o, 12. A lo rs Josué p arla au Seigneur, en
in die qua tradidit A m orrhæ um in con­ ce jour où il a v a it livré les Am orrhéens
spectu filiorum Is ra e l, dixitqu e coram entre les m ains des en fan ts d’Is r a ë l, et
e is : S o l, contra G abaon ne m ovearis; et il dit en présence d’Israël : Soleil, arrête-
lu n a, contra vallem A ialo n . to i sur G abaon ; lu n e, n ’avance pas sur
la v a llé e d’A ialon .
13 . Steteruntque sol et lu n a , donec 13. E t le soleil et la lune s’arrêtèrent ,
ulcisceretur se gens de inim icis suis. jusqu’à ce que le peuple se fû t ven gé de
Nonne scriptum est hoc in libro Justo­ ses ennem is. N ’e s t- c e pas ce qui est
rum ? S tetit itaque sol in medio c æ li, et écrit au livre des J u stes? L e soleil s’a r­
non fes tin a v it occum bere spatio unius rêta donc au m ilieu du c ie l, et ne se
diei. h âta point de se coucher durant l ’espace
d’un jour.
14. Non fu it antea nec postea tam 14. Jam ais jour, soit a v a n t, soit après,
longa d ies, obediente D om ino voci ho­ ne fu t si long que c e lu i- là , le Seigneur
m in is, et pugn ante pro Israel. obéissant alors à la v o ix d ’un hom m e,
et com battan t pour Israël.
15. Reversusque est Josue cum omni 15 . Josué revin t ensuite au cam p de
Israel in castra G a lg a læ . G a lg a la ave c tout Israël.

les dernières p entes des m on tagn es se co n fo n d en t ca n tiq u es ). A u tr e liv r e p e r d u , com m e ce lu i des


a v ec la p laine ». — I n descen su B eth o ro n . U n G u e rre s du S eig n eu r (N u m . x x i , 14 ) ; il sera de
d éfilé assez é tr o it , o ù co u rt u n ch em in en z ig z a g n o u ve a u cité I I R e g . i , 1 8 , où l ’on a jo u te ra q u ’il
d o n t quelques passages so n t ta illé s dans le r o c , c o n te n a it l’élégie de D a v id s u r la m o rt de Saiil.
sépare les d e u x v illa g e s de B éth oron . L a pente L a p rière de J o s u é 'é t a n t aussi en v e r s , a v e c
est lo n gu e, s o u ve n t ra p id e e t glissa n te. A u x d if­ ry th m e e t p ara llélism e des m e m b res, il e st v r a i­
ficu ltés o rd in aires s’ajo u ta en c e t en d ro it p ou r sem blable q u e ce liv r e fo rm a it u n re cu e il de
les fu y a rd s la m iracu leu se p luie de grêlo n s ( l a ­ poèm es su r les h éros Israélites e t leu rs fa its
p id e s m ag n os, la p id e s g r a n d in is ), q u i en écrasa d ’arm es. C om m encé sous M oïse on sous J o s u é , il
u n g ra n d nom bre. C f. E x . rx, 24 ; E c cli. x l v t , 6. alla se co m p léta n t peu à p eu . — I n m ed io cceli.
3° Jo su é a rrê te le soleil p o u r ren d re la v icto ire Ces m o ts, p ris à la le t tr e , in d iq u e ra ie n t q u ’ il
p lus d écisive. X , 1 2 - 1 4 . é ta it en viro n m id i lo rsq u e Jo su é a r rê ta le soleil.
12-13». L a p rière de Jo su é. — C oram e is : de B eau cou p d ’e x é g è te s les p re n n e n t dan s le sens
m an ière à ren d re Israël tém o in de son ard ente la r g e , e t su pp o sen t que le m iracle e u t lie u seu ­
supp licatio n . — S o l, co n tr a G dbaon. H ébr. : arrête- le m en t le so ir.— S p a tio u n iu s d ie i : douze heu res,
to i dan s G abaon, c.-à-d. au-dessus de G abaon. — p rob ablem en t ; selon d’ a u tre s, v in g t-q u a tre h eu res.
L u n a contra... M ieu x : e t to i, lu n e, au-dessus de — N o n f u i t an tea ... R éflexio n so le n n e lle , q u i
la v allée d ’A ialo n . B elle e t v erd o ya n te vallée, q u i relè ve la g ra n d e u r du m iracle. E n r é a lité , pro­
se d irig e d u cô té de la M é d iterra u n ée, e t d o n t d ige é to n n a n t, sans p areil dan s l ’h isto ire du
on a p e rço it presque to u t le co u rs lo rsqu ’on est m onde (c f. E ccli. x l v i , 5 e t ss.). L ’é c riv a in sacré
an B éth oron su p érieu r : elle se nom m e a u jo u r­ n e s ’a rrê te p o in t à en m a rq u e r la n a tu re ( m i ­
d’h u i M erdj ibn -O m éïr ; s u r son flanc m éridional racle astronom iqu e, s u iv a n t la p lu p a rt des ancien*
ex is te le v illa g e de T a lo , l’ an tiq u e A ia lo n ( A t l . co m m e n tate u rs, ou a r r ê t p rop rem en t d it d e la
gèogr., pl. v u e t x n ) . — Steteru n tqu e... donec..- T el te rre dan s sa ré v o lu tio n a n to u r du soleil ; sim ple
é t a it , en e ffe t, le b u t de Jo sué en fa isa n t ce tte m iracle d ’o p tiq u e , d ’après qu elqu es m o d e rn e s, ou
p rière : a v o ir assez de tem ps p our é craser les d év iation des ra yon s solaires ) : ü expose sim ple- «
fo rces ennem ies, e t donner un ca ra ctère d écisif au m en t le f a i t te l q u ’il a p p a ru t a u x sp e c ta te u rs,
triom p h e de l’arm é e th éo cratiqu e. e t en em p lo ya n t le la n g a g e p op u laire de son tem ps,
13b -14 . R éflexions d u n a rra te u r à propos de ou p lu tô t de to u s les tem p s ( s t e t i t „ s o l). V o y . le
c e tte p riè re .— N o n n e... i n lib ro J u s t o r u m ? H éb r.: M a n . bibi., t . I I , nn. 428-429.
sè/er h a y y â S a r; {3:6mov t o û euOoOr, trad u isen t 4° F in du co m b a t e t su p p lice des ro is en n e­
les L X X : le liv re du J u s te , c . - à - d . d ’Isra ë l, m is. X , 1 5 -2 7 .
nom m é T ’ s u r û n , ou le J u s te p a r excellen ce (v o y e z 15-19. L e s cin q rois sont bloqu és dan s u n e ca ­
la note de D eu t. x x x n , 1 5 ; le sy ria q u e a lu s ir v e r n e , où ils s'é ta ie n t ré fu g ié s. — R eversus...
au lie u de y â sa r, d» là sa tra d u ctio n : liv re des G a lg a la . D étail a n tic ip é , q u i s e rt Ici de tran si- -

/
Bethoron le Haut, actuellement Beit ’ Our el-fôqua. ( D ’ après une photographie.)
44 Jos. X , 16 -2 5 .
16. F ugeran t enim quinque reges, et 16. Car les cinq rois s’étaien t en fuis,
se absconderant in spelunca urbis Ma- et s’étaien t cachés dans une caverne de
ceda. la v ille de M acéda.
17. N untiatum que est Josu e, quod in ­ 17 . E t l ’on v in t dire à Josué qu’on
ven ti essent quinque reges latentes in a va it trouvé les cinq rois cachés dans
spelunca urbis M aceda. une cavern e de la v ille de M acéda.
18. Qui præ cepit sociis, et a it : V o lvite 18. A lors Josué donna cet ordre à
saxa in gen tia ad os sp elun cæ , et ponite ceux qui l’accom pagnaient : Roulez de
viros industrios, qui clausos custodiant; grandes pierres à l ’entrée de la cavern e,
et laissez des hommes in telligen ts pour
garder ceux qui y sont cachés.
19. vos autem nolite stare, sed per­ 19. Quant à vous, ne vous arrêtez point;
sequim ini hostes, et extrem os quosque poursuivez l ’ennem i, tuez tous les der­
fugien tiu m cæ dite ; nec dim ittatis eos niers des fu y a rd s , et ne souffrez pas
urbium suarum intrare p ræ sid ia, quos qu’ils se sau vent dans leurs villes, puisque
tradidit Dom inus Deus in manus vestras. le Seigneur votre Dieu les a livrés entre
vos mains.
20. Cæ sis ergo adversariis p lag a m agna, 20. L es ennemis a ya n t donc été tous
et usque ad internecionem pene consum ­ d é fa its et taillés en p ièce s, sans qu’il en
ptis, h i, qui Israel effugere potuerunt, dem eurât presque un seu l, ceux qui
ingressi sunt civitates m un itas; purent échapper des m ains d’Israël se
retirèrent dans les villes fortes ;
2 1. reversusque est omnis exercitus ad 2 1. et toute l ’arm ée revin t sans aucune
Josue in M aced a, ubi tunc erant castra, perte et en m êm e nom bre auprès de J o ­
sani et integro numero ; nullusque contra sué à M acéd a, où le cam p éta it a lo rs;
filios Israel m utire ausus est. e t nul n ’osa ouvrir seulem ent la bouche
contre les enfan ts d’Israël.
22. Præ cepitque Josue, dicens : A p erite 22. A lors Josué fit ce com m andem ent :
os speluncæ, et producite ad me quinque O uvrez la ca vern e, et am enez devant
reges, qui in ea latitan t. moi les cinq rois qui y sont cachés.
23. F eceruntque m inistri ut sibi fu erat 23. Ses gens firent ce qui leur a va it
im peratum ; et eduxerunt ad eum quin­ été com m andé ; et fa isa n t sortir de la ca­
que reges de spelun ca, regem J éru salem , verne les cinq rois, ils les lui am enèrent,
regem H ebro n , regem Jerim o th , regem le roi de Jérusalem , le roi d ’H ébro n , le
L a ch is , regem E glon . roi, de Jérim oth , le roi de L a c h is , le roi
d ’É glon .
24. Cum que educti essent ad eum. v o ­ 24. E t après qu’ils eurent été amenés
ca v it omnes viros Is ra e l, et a it ad p rin ­ en sa présence, il convoqua tout le peuple
cipes exercitus qui secum era n t: I te , et d’Is ra ë l, e t, s’adressant au x p rin cipaux
ponite pedes super colla regum istorum . officiers de l ’arm ée qui étaient avec lu i,
Qui cum p errexissen t, et subjectorum il leur ait : A lle z , et m ettez le pied sur
colla pedibus calcaren t, le cou de ces rois. Ils y allè re n t, et p en ­
dant qu’ils leur ten aien t le pied sur la
g o rg e ,
25. rursum ait ad eos : N olite tim ere, 25. Josué ajo u ta : N ’ayez point de
nec p av ea tis, con fortam in i et estote ro­ peur ; bannissez toute crain te, ayez de la
busti ; sic enim fa c ie t Dom inus cunctis ferm eté , et a rm e z-v o u s de courage ; car

tion. C f. vera. 21 e t 43. — I n sp elu n ca . H ébr. : le q u a rtie r g é n é ra l, où se tro u v a ie n t les fem m es


dan s la ca v ern e, n en ex iste un ce rta in nom bre les e n fa n ts , les b a g a g e s , a v e c u n d épôt su ffisan t
dan s ce d is tr ic t ; l ’a rtic le d ésign e celle q u i f u t d’hom m es a r m é s ; il s ’a g it Ici d u cam p tem p o ­
illu strée p ar le p résen t épisode. — N u n tia t u n i­ ra ire des trou p es v enu es a u secours de G abaon.
q ue... T o u t en p re n an t ses m esures p ou r ne pas — S a n i et in te g r i... : g ra n d p rod ig e en core. —
p erdre c e t a v a n tag e ' considérable (v olvite sa x a ..., N u llu sq u e ... m u tire . E xp ression p ittoresqu e, pou r
p o n ite v iros), Jo sué refu se de se laisser d éto u rn er décrire l’effro i de to u t le p ays. Cf. E x . x i , 7, e t
du b u t p rin cip a l, q u i é ta it d ’an éa n tir l ’en n em i, le co m m entaire. — Ped es su p er co lla (v ers. 24)...;
de; so rte qu ’ il lu i fû t im possible de se refo rm er em blèm e d ’une com plète su jé tio n . C f. v ers. 25 ;
(nec d im itta tis ... in tr a r e ). P s. c i x , 2 , etc. L e s É g y p tie n s e t les A ssyrien s
20 -27. L e supp lice des rois confédérés. — U bi tr a ita ie n t de la m êm e m an ière les ro is q u ’ils
lun e... ca stra . A u x vers. 15 e t 43 ce m ot désigne a v a ie n t vain cu s ( A t l. a rch ., p l. x c i x , fig. 3, 6, 8).
A ïîlon , actuellement Yalo. ( D ’après une photographie.)
46 Jos. X , 2 6 -3 5.

hostibus vestris, adversura quos dim i­ c ’est ainsi que le Seign eur traitera tous
catis. les ennem is que vous avez à com battre
26. Percussitque J osu e, et in te rfe cit 26. A près c e la , Josué frap p a ces rois
e o s , atque suspendit super quinque sti­ et les tu a , et il les fit ensuite attach er à
pites ; fuerun tque suspeusi usque ad cinq p o te n ces, où ils dem eurèrent p en ­
vesperum . dus ju sq u ’au soir.
27. Cum que occum beret sol, præ cepit 27. E t lorsque le soleil se co u ch ait, il
sociis ut deponerent eos de patibulis ; qui com m anda à ceux qui l ’accom pagn aien t
depositos projeceru nt in sp elun cam , in de les descendre de la p o te n ce; e t, les
qua latuerant, et posuerunt super os eju s a ya n t descendus, ils les jetè re n t dans
saxa in g e n tia , quæ perm anent usque in la cavern e où ils a va ien t été ca ch é s, et
præsens. m irent à l ’entrée de grosses pierres qui
y sont dem eurées ju sq u ’à ce jour.
28. Eodem quoque die M acedam cepit 28. Josué prit aussi la v ille de M acéda
J osu e, et percussit eam in ore g la d ii, le m êm e jo ur et y fit passer tout au fil
regem que illiu s in te rfe c it, et omnes h a ­ de l ’épée. Il en fit m ourir le roi et tous
bitatores eju s ; non dim isit in ea saltem les habitants, sans qu’il en restât aucun,
parvas reliquias. F ecitq u e regi M aceda, et il tra ita le roi de M acéda com m e il
sicut fe ce ra t regi Jéricho. a va it traité le roi de Jéricho.
29. T ra n siv it autem cum omni Israel 29. D e M acéda il passa a v e c tout I s ­
de M aceda in Lebn a, et exp u gn abat con­ raël à L e b n a , qu’il attaqua ;
tra eam ;
30. quam tradidit Dom inus cum rege 30. et le Seign eur liv r a la v ille et le
suo in manus Is r a e l; percusseruntque roi entre les m ains d ’Israël. Ils firent
urbem in ore gla d ii, et omnes habitatores passer au fil de l ’épée tout ce qui se trouva
e ju s; non dim iserunt in ea ullas reli­ d ’habitants dans cette v ille , sans y rien
quias ; feceru ntque reg' L e b n a , sicut fe ­ épargner ; et ils traitèren t le roi de
cerant re gi Jéricho. L eb n a comme ils avaien t traité le roi de
Jéricho.
3 1. D e L eb n a transivit in L a ch is cum 3 1. D e L e b n a , Josué passa à L ach is
omni Israel ; et exercitu per gyrum dis­ ave c tout Israël ; e t , a y a n t posté toute
posito, oppugnabat eam. son arm ée autour de la v ille , il com ­
m ença à l ’assiéger.
32. T rad id itqu e Dom inus L ach is in 32. E t le Seign eur liv r a L ach is entre
manus Is ra e l, et cepit eam die a lte ro , les m ains d ’Israël. Josué la p rit le
atque p ercu ssit in ore g la d ii, omnem- deuxièm e jour, et fit passer au fil de
que anim am quæ fu e ra t in e a , sicut f e ­ l ’épée tout ce qui s ’y tro u v a , com m e il
cerat L ebn a. a v a it f a it à L ebn a.
33. E o tem pore ascen dit H oram rex 33. E n ce m êm e tem p s, H o ram , roi
G azer, ut au xiliaretu r L a c h is ; quem per­ de G azer, m archa pour secourir L ach is ;
cussit Josue cum omni populo eju s usque m ais Josué le défit a v e c tout son p eup le,
ad internecionem . sans qu ’il en dem eurât un seul.
34. T ran sivitqu e de L ach is in E g lo n , 34. I l passa de L a ch is à É g l o n , et y
et circum dedit ; m it le siège.
35. atque e xp u g n a vit eam eadem d ie , 35. I l la prit le m êm e jour, fit passer
percussitque in ore gla d ii omnes anim as au fil de l ’épée tout ce qui s’y tro u v a ,
quæ erant ia ea, ju x ta om nia quæ fece ra t et la tra ita com m e il a v a it traité L ach is.
L ach is.

5° L e s H éb reu x s’em paren t de p lu sieu rs places e n tre Jé ru sa le m e t G a z a , v e rs le m ilieu e t lé gè ­


fo rte s au 6ud de Chanaan. X , 28-39. re m e n t a u n o rd de la ro u te q u i u n it ce8 d eu x
Succession ra p id e d e c o n q u ê tes, g lo rie u x b u l­ villes. C f. x v , 42.
le tin de p erp étu els triom p h es (v o y . l ’A tl. géogr., 3 1 -3 3 . P rise de L a ch is. — L a c h is tr o u v a un
pl. v n e t x n ) . d éfen seu r : H o r a m , r e x G azer. O n a récem m en t
28. P rise de M acéd a.— N o n ... sa lte m pa rv a s...: re tro u v é le site de sa p e tite ca p ita le au T ell
le liérern ou an ath èm e ne p e rm e tta it au cu n q u a r­ D jézer, à l’e s t de L a tr o û n , non loin de la ro u te
tier. de Jéru salem à R am leh . D ’ap rès x v i , 3, elle d e v in t
29-30 . P rise de L eb n a. — L e b n a (la B lan ch e ) : une des v ille s - fr o n tiè r e s de la trlb n d ’É p h raïm .
p rob ablem en t B la n c h e -G a rd e des croisés, a u jo u r­ 34 -35. P rise d’É g lo n (c f. v e rs. 5).
d ’h u i T e ll e s -S a fly e h (co llin e de la B la n c h e u r),
Jos. X , 36-43. 47

36. Il m archa ensuite avec tout Israël 36. A scen d it quoque cum omni Israel
d’ Églon à Hébron ; et, l’ayan t attaquée, de E glon in H e b ro n , et exp ugn avit con­
tra eam ;
37. il la p rit, et ta illa tout en pièces ; 37. cepit eam , et percussit in ore g la ­
il tua le roi et tout ce qui se trouva dii, regem quoque ejus, et omnia oppida
dans la p lace et dans toutes les autres regionis illiu s, universasque anim as quæ
villes de ce p a y s - là , sans y rien épar­ in ea fueran t com m oratæ ; non reliquit
gner. I l traita Hébron comme il a va it in ea ullas reliquias ; sicut fece ra t E glon ,
fa it d’É g lo n , et fit main basse sur tout sic fe c it et H e b ro n , cuncta quæ in ea
ce qui s’y rencontra. reperit consumens gladio.
38. D e là il retourna à D abir, 38. Inde reversus in D abir,
39. qu’il prit et ravagea ; et il en fit 39. cepit eam atque v a s ta v it; regem
aussi passer le roi au fil de l ’épée avec quoque ejus atque omnia per circuitum
tout ce qui se trouva dans la p lace et oppida percussit in ore g la d ii; non d i­
dans les villes d ’alentour, sans y rien m isit in ea ullas reliquias; sicut fecerat
épargner ; et il traita D abir et le roi de Hebron et L ebn a et regibus earum , sic
cette v ille comme il a va it traité H ébron fe c it D abir et regi illius.
et L ebn a et les rois de ces deux villes.
40. Josué détruisit donc tout le p a y s , 40. Percussit itaque Josue omnem ter­
tant du côté des m ontagnes et du midi ram montanam et m eridianam atque cam ­
que de la plain e, comme aussi A séd o th , pestrem , et A se d o th , cum regibus suis ;
avec leurs rois, sans y laisser les moindres non dim isit in ea ullas reliquias, sed
restes ; il tua tout ce qui a v a it vie (com m e omne quod spirare poterat in te rfe cit,
le Seigneur D ieu d ’Israël le lui a va it sicut praeceperat ei D om inus'D eus Israel,
com m andé),
4 1. depuis Cadèsbarné jusqu’à G aza. 4 1; a Cadesbarne usque G azam . Om­
I l fit de même dans tout le pays de Go- nem terram Gosen usque G abaon,
sen ju sq u ’à G abaon,
42. qu’il prit et ruina en même temps 42. universosque reges, et regiones eo­
a vec tous leurs rois et toutes leurs terres ; rum , uno im petu cepit atque v a s ta v it;
parce que le Seigneur Dieu d ’Israël com ­ Dom inus enim Deus Israel p u gn avit pro
b attit pour lui. eo.
43. E t il revin t a vec tout Israël à G al- 43. Beversusque est cum omni Israel
g a la , où était son cam p. ad locum castrorum in G alg ala .

3 6 -37 . Priae d’ IIébron. — A sc en d it... de E y lo n . m o n ta g n e ), la p artie ce n tra le , d ont l’altitu d a


De la p lain e des P h ilis tin s , q u i com m ençait v ers m oyenne est d ’en viro n m ille m ètres ; m er id ia n a m ,
É g lo n , au p lateau ce n tral où se trou ve H éb ro n , le N égeb, au sud des m on tagn es de J u d a ; ca m ­
la d ifférence d’a ltitu d e est d’environ 800 m étrés. pestrem , la s’fè la h à l’o u est ; enfin A sed o th , qu i
— R eg em q uoque... : le successeur de celui q u i n’est p oin t u n nom p ro p re , m ais u n nom co m ­
av a it péri à M acéda (v ers. 3 , 17, 26). — O m n ia m un sig n ifia n t s d é cliv ité s , pentes » , e t qu i d é­
op pid a reg io n is... : les places de second ra n g, q u i note les collines situ ées e n tre la m on tagn e e t la
dépendaient d’H ébron. plaine. — O m ne q u od spira re...; c.-à-d., ic i, tous
38-39. P rise de D ab ir. — In d e... D a b ir , ou les hom m es. — C a d esb a rn e, au sud du Négeb
C a ria th - Sépher ( x v , 15 ). L es ruines de D ilb e h , (n ote de N u m . x m , 27, e t VAU. géogr., pl. v n ) ,
' à d e u x h eures e t au sud - ouest d ’H é b ro n , repré­ f u t la lim ite ex trê m e des con quêtes de Josu é dans
sen ten t p e u t- ê tr e ce tte v ille . la d irectio n du s u d ; G a za , la célèbre cité phl-
6° Som m aire de la cam pagne e t de ses résu ltats. lis tin e , la lim ite ex trêm e du côté de l ’o u est. L a
X , 40-43. terre de Gosen n’a pas été identifiée avec c e rti­
40-42. R é cap itu latio n gén érale. — Omnetn tud e. — Usque G a b a on : lim ite ex trêm e du côté
terram désigne to u t le p ays co n q u is , que le n ar­ du n o r d ..— Uno im p e t u : en u n e seule cam ­
ra te u r d ivise en su ite en q u atre rég io n s, d ’ap rès pagne.
ses caractères p hysiq ues : m on ta n a m (h ébr. : la 43. Conclusion.
40 Jos. X I , l - ô .

C H A P I T R E XI

1. Quæ curn audisset J abin , rex Asor, 1. M ais lorsque J a b in , roi d’A sor, eut
m isit ad Jobab, regem M adon, et ad re­ appris ces n ou velles, il envoya vers J o ­
gem Semeron, atque ad regem A ch sap h ; b a b , roi de M adon, vers le roi de Sémé-
ron , vers le roi d ’A ch s a p h ,
2. ad reges quoque aquilonis, qui habi­ 2. et vers les rois du septen trion , qui
taban t in m ontanis et in p lan itie contra h a b itaien t dans les m ontagnes et dans
m eridiem C e n e ro th , in cam pestribus la plaine du côté du m idi de Cénéroth.
quoque et in regionibus Dor ju x ta mare ; I l envoya aussi vers ceu x qui habitaien t
dans les plaines et dans le pays de Dor,
le lo n g de la mer ;
3. Chananæ um quoque ab oriente et 3. vers les Chananéens à l ’orient et
occidente, et A m orrhæ um atque He- à l’o ccid en t, vers les A m orrhéen s, les
thæ um ac Pherezæ um et Jebusæ um in H éthéens, les Phérézéens, les Jébuséens,
m ontanis ; H evæ um quoque qui h a b i­ dans les m o n ta g n e s, et vers les H évéens
tabat ad radices H erm on in terra M a- qui h abitaien t au pied du mont H erm on
spha. dans la terre de M aspha.
4. E gressique sunt omnes cum turmis 4. Ils se m irent tous en cam p agne
suis, populus m ultus nim is sicu t arena ave c leurs troupes, qui consistaient en
quæ est in littore m aris, equi quoque une m ultitude de gens de pied aussi nom ­
et currus im m ensæ m ultitudinis. breuse que le sable qui est sur le riv a g e
de la mer et en un très grand nom bre
de ch eva u x et de chariots.
5. Conveneruntque omnes reges isti 5. E t tous ces rois se jo ig n ire n t vers
in unum ad aquas M ero m , ut pugnarent les eaux de Mérom, pour com battre coutre
contra Israel. Israël.

au-dessous d u lao de C e n e ro th , c.-à-d. de Génésa-


i T. — Coriquêtc des p r o rin ces sep ten trio n ales
re th (n ote de N u m . x x x r v , 1 1 ) . — I n ca m p e stri­
de C h a n a a n . X I , 1 - 2 3 .
b u s : la H Jélah du n o r d , o u les riv e s de la M é­
1° L ig u e des C h ananéens d u nord co n tre les d iterran é e e n tre S ain t-Jean -d ’ A cre e t Sidon ( A t l.
H éb reu x . X I , 1 - 5 . géogr., pl. v n ) . — I n r e g io n ib u s D o r (h é b r.: les
C h a p . X I . — 1 - 3 . L e s co n féd érés. — J a b in . h a u te u rs de D o r ) : p e u t- ê tr e la T a n to u ra h ou
P ro b a b lem en t encore un titx e h é ré d ita ire ( « le T o it o u r a a c tu e lle , a u x ru in e s n o m b reu ses, en tre
sage »). C f. Ju d . rv, 2 , 23. Ce p rin ce prend l’in i­ le Carm el e t C é sa ré e .— S u r V H e r m o n , v o y e z la
t ia t iv e , com m e nagu ère A do n iséd ech ( x , 1 ) ; n o te de D e u t. m , 8 - 9 . — I n terra M a sp h a .
nous v e rro n s plus b a s , 10b , q u ’il e x e rç a it une H ébr. : M iç p a h , c . - à - d . p e rs p e c tiv e ; au ssi p lu ­
sorte de Jurid iction su r les ro yau m es v o is in s .— sieu rs lo calités p o r ta ie n t-e lle s ce nom en P a le s ­
A s o r (h é b r. : H â s o r ) , la ca p ita le de J a b in , est tine (cf. x i i i , 2 6 ; x v , 38 ; I R e g . x x m , 3, e tc .).
Identifiée p ar les un s à T e ll K h o raïb eh , m onticule L a M aspha d o n t 11 e st Ici qu estion ne d iffé ra it
co u v e rt de ruin es Im p o rta n tes, q u i dom ine le la c p a s , d’ après d iv e rs p a le s tin o lo g u e s , du v illa g e
M érom su r la riv e d ro ite ; p ar d’a u t r e s , a u x ruin es m oderne de M o u te lle h , p erch é su r u n e é m in e n ce ,
d ’H a z ire h , situ ées à en viro n 20 k ilo m ètres p lus à au n o r d - o u e s t de B a n ia s , de l’a u tre cô té d u
l’o u e s t; p a r d’au tre s e n co re , à T e ll- H a z o r , au J o u rd a in , e t v ra im e n t a u p ied de l ’H erm on .
sud de Safed ( A t l. géogr., pl. x i ) . R ien d e ce r­ 4 - 5 . L es fo rces alliées s’a v a n c e n t co n tre Israël.
tain . — A d J o b a b : le seul roi du nord q u i so it — P o p u lu s m u ltu s n im is : e t non m oins v a il­
m en tio n n é n om m ém en t a v ec J a b in . — L es v illes la n t que n o m b reu x. N o te z l ’ h yperbo le o rie n ta le :
de M a d o n et d 'A c h sa p h so n t inconnues ; Sem e­ s ic u t a ren a ... — E q u i q u o q u e et cu r r u s : ces
ron ( S i m r o n ) a é té con fond ue ta n tô t a v ec Sa- corps de ca v alie rs e t d e c h a rs é ta ie n t p a rtic u liè ­
m o u n ie h , v illa g e b â ti à l’o u est de N a zareth (A tl. rem en t te r rib le s , e t Jo su é n ’a v a it que des fa n ta s ­
géogr., pl. x i ) , ta n tô t e t p lu s vraisem b la b lem en t sins à le u r opposer. — A d a q u a s M ero m : a u ­
a v e c Es - S é m iriy e h , à une p e tite h e u re de Sain t- jo u rd ’h u i le B a h r el-H ou leh , le plus sep ten trio n a l
Jean - d’A cre . — I n m ont-anis : les m on tagn es de e t le plus p e tit des trois la cs q u e le J o u rd ain
N e p h th a li, com m e on les appela plus ta rd ( c f . ren con tre dan s son c o u rs ; il n ’est pas m en tion n é
x x , 7 ) ; le d is tr ic t le p lus élevé de la G a lilé e .— a illeu rs dan s la B ible. Il e st e n to u ré d ’une p laine
I n p l a n i t i e : V 'a r a b a h , ou la vallée du Jo u rd ain basse e t m arécag eu se, appelée A rd e l - H ou leb.
Jos. X I , 6 - 1 1 . 49

6. A lo rs 'le Seigneur dit à Josué : Ne G. D ixitque Dom inus ad Josue : Ne


les craignez point; car demain il cette tim eas eos; cras enim hac eadem hora
même heure je vous les livrerai tous, et ego tradam omnes istos vulnerandos in
vous les battrez à la vue d’Israël. Vous conspectu Israel. Equos eorum subner­
ferez couper les nerfs des jam bes de va b is, et currus igne combures.
leurs c h e v a u x , et vous réduirez en
cendres leurs chariots.
7. Josué m archa donc contre eux a vec 7. Venitque J o su e, et omnis e xerci­
toute l ’arm ée jusqu’aux eaux de M érom , tus cum eo, adversus illos ad aquas
et il les chargea à l ’im proviste, Merom subito, et irruerunt super eos,
8. et le Seigneur les livra entre les 8. tradiditque illos Dom inus in manus
mains des enfants d’Israël, qui les dé­ Israel. Qui percusserunt eos, et perse­
firent et les poursuivirent ju sq u ’à la cuti sunt usque ad Sidonem m agn am ,
grande Sidon , jusqu’a u x eaux de M asé- et aquas M aserephoth, cam pum que Mas-
réphoth et ju sq u ’à la plaine de M asp h é, phe, qui est ad orientalem illius partem.
qui est vers.l’orient. Josué m assacra tout Ita percussit omnes, ut nullas dim itteret
sans en rien laisser échapper. ex eis reliquias.
9. Il coupa le nerf des jam bes de leurs 9. F ecitq u e sicut præ ceperat ei D o­
c h e v a u x , et fit m ettre le feu à leurs m inus; equos eorum su b n ervavit, cur-
chariots, com m e le Seigneur le lui a v a it rusque com bussit ign i.
commandé.
10. E t étant aussitôt reven u, il prit 10. Reversusque statim cepit Asor, et
A sor et en tua le roi ; car A sor a v a it regem ejus percussit g la d io ; A so r enim
été de tout tem ps la prem ière et la ca­ autiquitus in ter om nia regna hæ c prin­
pitale de tous ces royaum es. cipatum tenebat.
1 1 . I l en passa au fil de l ’épée tous 1 1 . Percussitque omnes anim as, quæ
les habitants ; il ravagea et exterm ina ibidem m orabantur; non dim isit in ea

S® G ran de v icto ire des H ébreux. X I , G-1S. one les H é b re u x ne les a ie n t pas d étru ites parce
6. Dieu rassure Jo su é, e t lu i annonce un nou­ qu 'ils v o u la ie n t e u x -m ê m e s s ’y In staller. Ils se
veau triom p h e. C f. x , 8. — V u ln e ra n d o s. H éb r.: co n ten tè re n t de b rû le r A so r, la cap itale de la
frappés ; l ’action est considérée d ’avance com m e co n féd ératio n .
acco m p lie, ta n t le succès est ce rta in . — E q u o s 15. Conclusion : obéissance p a rfa ite de Josue
su bn ervabis : en le u r co u p an t les
n erfs des ja rre ts de d e rriè r e , ce
q u i les m e tta it h ors de serv ice
p our la gu erre. D ieu a v a it in te rd it
à son p euple d ’av o ir de n om breux
c h e v au x à la faço n des païens
( c f . D eut. x v i i , 1 6 ), et il ne v o u ­
la it pas q u ’on g a rd â t ce b u tin .
7 -9 . L a ba ta ille e t son issue.
— V e n it ... su b ito. T a ctiq u e d éjà
em ployée co n tre les Chananéens du
sud ( x , 9 ) . — P e rsecu ti s u n t . ..
L ’en n em i, b a ttu , fu it dans toutes
les d irectio n s à la fois : au nord-
o u e st, u sq u e a d S id o n e m , ca p i­
tale de la P h én lcle ; à l’o u est e t
au s u d - o u e s t , ju sq u ’à M isr'/ôt-
S la ïm la q u a s ...') , p e u t- ê tr e Sa­
rep ta , en tre T y r e t S id o n , ou C h a r de g u e r r e . ( A n c ie n n e É g y r t e . )
l’ A ïn -el-M ouch éïrifeh, en tre T y r et
Sain t-Jean-d ’A c r e , non loin d u R as en-N aqoura ; a u x In stru ctio n s d u Seign eur. — Sicu t... D o m i­
au n o rd , dans la p laine de M asphe ( M is p e h , n u s M o y si. A llu sio n au x ordres que Dieu av a it
comme au v e rs . 1 ) , c . - à - d . la C œ lésyrie, l ’E l- donnés au trefo is à Moïse to u ch a u t la conquête
Béqâa m oderne ( ca m p u m , en h é b r. : biq'ah ). do Chan aan . Cf. E x . x x x y v , 1 1 - 1 6 ; N u m . x x x m ,
10-14. P rise d ’A so r (vers. 10 -11) e t des au tres 5 1 - 5 4 ; D eu t. x x , 16. — Ita ... Moyses Josue.
v ille s confédérées (vers. 12 -1 3 ).— A bsque u rb ib u s Cf. N u m . x x v i i , 1 8 -2 3 ; D eu t. m , 21. L e rûle
quæ ... L e s v ille s chananéennes é ta len t presque prépon d éran t donné à Moïse dans ce v erset e st à
to u jo u rs bâties su r des h au teu rs ; 11 est possible rem arquer. — S u r l’extirp atio n des Chananéens
C om m ent. — II.
50 Jos. X I , 1 2 - 1 9 .

r lias reliquias, sed usque ad in tern ecio­ tout, sans y laisser rien sur pied, et il
nem universa v a s ta v it, ipsam que urbem réduisit la ville en cendres.
peremit incendio.
12. E t omnes per circuitum civ ita tes, 12. I l p rit aussi et ruina de même
regesque earum cep it, percussit atque toutes les villes d ’alentour avec leurs
d e le v it, sicut præ ceperat ei M oyses f a ­ rois, qu’il fit m ourir comme M oïse, ser­
mulus Dom ini. viteur du Seigneur, le lui a v a it com ­
m andé.
13. A bsqu e urbibus, quæ erant in co l­ 13. Israël brûla toutes les v ille s , e x ­
libus et iu tum ulis sitæ , ceteras succen­ cepté celles qui étaien t situées sur dea
dit Israel ; unam tantum A so r m un itissi­ collines et sur des hauteurs : il n!y eut
m am flam m a consum psit. qu’A sor q u i, étan t très fo rte , fu t en­
tièrem ent brûlée.
14. Omnemque præ dam istarum urbium 14. L es enfan ts d ’Israël partagèrent
a c jum enta diviserunt sibi filii Israel, entre eux tous le butin et le b éta il de
cunctis hom inibus interfectis. ces v ille s , après en avo ir tué tous les
habitants.
15 . S icu t præ ceperat D om inus M oysi 15. L es ordres que le Seigneur a va it
servo suo, ita præ cepit M oyses Josue, et donnés à Moïse son serviteur, Moïse les
ille universa, com p levit ; non p ræ teriit de donna à son tour à J o s u é , qui les exécuta
universis m andatis, nec unum quidem tous, sans om ettre la m oindre chose de
verbum quod jusserat D om inus M oysi. tout ce que le Seign eur a v a it com m andé
à Moïse.
16. C epit itaque Josue omnem terrajn 16. Josué prit donc tout le pays de3
m ontanam et m eridianam , terram que m ontagnes et du m id i, toute la terre de
G osen , et p lan itiem , et occidentalem G esen , et la p lain e, et la contrée o cci­
p la g a m , montemque Is ra e l, et cam pe­ d en tale, la m ontagne d ’Israël et les cam ­
stria eju s ; p agn es,
17 . et partem montis quæ ascendit 17 . une partie de la m ontagne qui s ’é­
Seir usque B a alg ad , per planitiem L iban i, lève vers Séïr jusqu’à. B a alg ad le long
subter m ontem Herm on ; omnes reges de ia plaine du L ib a n , a u -d esso u s du
eorum èepit, percussit, et occidit. m ont H erm on. Il prit tous leurs ro is, les
fra p p a , et les fit m ettre à mort.
18. M ulto tempore p u gn a vit Josue 18. Josué com battit longtem ps contre
contra reges istos. ces rois.
19. Non fu it civ ita s quæ se traderet 19. I l n ’y eut point de v ille qui se
filiis Israel, præ ter H e væ u m q u i h abitabat ren d ît a u x enfan ts d ’Is ra ë l, excepté les

vain au s, v o y e z le Î I a n . bibi., t. I I , n. 430. L a con­ ou v allée du J o u rd ain . M o n te m I s r a e l: c . - à - d .


d u ite d es Israélites se ju stifie san s pein e. 1 ° Dieu les m on tagn es d’ É p h ra ïm , a v e c la p lain e de
le u r a v a it d epuis lo n gtem p s e t fo rm ellem en t o r­ Jesréel ou d ’ E sd re lo n , q u i les term in e au nord
donne de d étru ire les anciens h a b ita n ts de la ( ca m p estria e ju s ) . V o y e z l ’A tl. g éo g r., pl. v it.
T e rr e p rom ise, en a p p u y a n t c e t ord re s o it su r — A la su ite de ce tte é n u m é ra tio n , le v e rs. 17
les crim es d o n t ces races s’éta ie n t souillées, s o it d o n n e , du sud au n o rd , les lim ites des p ay s
su r le d a n g e r q u ’a u r a it co u ru la n atio n th éo cra- co n qu is : p a rtem q u e... P lu s e x a c te m e n t, d’après
’. ique de se corrom pre b ien tô t à u n p areil co n tact. l’h éb reu : depuis la m on tag n e ch a u ve q u i s’élève
1° L e s H é b re u x a v a ie n t reçu en d o n , du ciel v ers Séir, ju s q u ’à B a a lg a d , dans la v a llé e du
m êm e, to u t le p ays de C h auaan , e t, en d étru isa n t L ib a n ... C ette a m on tagn e c h a u v e » co n siste p ro ­
les p op ulation s q u i l’o ccu p a ien t à le u r a r r iv é e , bablem en t dan s les ro ch ers b lan ch â tre s q u i fe r ­
ils n ’a v a ie n t fa it q ue se con form er a u x co utum es m en t au sud le bassin de la m er M o rte , e t le
jn i ré g n a ie n t p a rto u t alors. D’a ille u r s , l’exem p le sép a ren t de l’A ra b a h p rop rem en t d ite (v o y . N u m .
ie s G ab aon ites (ch . i x ) nous a m on tré la modé- x x x r v , 3 - 5 , e t le c o m m e n ta ire ). B a a lg a d , ou
ja tio n re la tiv e dont Israë l s a v a it fa ire p reu ve B a a l-H e r m o n ( J u d . n i , 3 ; I P a r. n , 2 3 ) , n’a
à l’occasion. rien de co m m u n a v e c la v ille de B a lb e k , q u i n’est
3° Coup d’ œ il rétro sp ectif s u r les con quêtes de p as situ ée a au pied de l ’H erm on » ( A t l. géogr.,
Josué. X I I , 1 6 -2 3 . pl. x m ) ; sa v ra ie place e st à Panéa3 o u Césarée
1 6 - 1 7 . R écap itu latio n des p ays conquis. — de P h ilip p e , a u jo u rd ’ h u i B an ias.
Cepit... om n em terra in ... V o ye z x , 40 - 42, e t le 1 8 - 20. D iffic u lté s n atu re lle s q u e p ré se n tè re n t
co m m entaire. P la n itie m : la H félah de l’ouest. ces con qu êtes. — M u lto tem pore p u g n a v it... E n ­
O cciden talem p la g a m : d’après l’h ébreu, V 'a ra ba h, v iron sept a n s , d ’ après x i v , 10 (v o y e z l’ explica-
Jos. X I , 20 — X I I , 1. 51

n évéen s qui dem euraient à G abaon , et iu Gabaon ; omnes enim bellando cepit.
il les prit toutes de force.
20. Car ç’a vait été la volonté du Sei­ 20. Dom ini enim sententia fu e ra t,
gneur que leurs cœurs s’endurcissent, qu’ils ut indurarentur corda eorum , et pugna­
com battissent contre Israël, qu’ils fussent rent contra Israel et caderen t, et non
d é fa its, qu’ils ne m éritassent aucune mererentur ullam clem en tiam , ac peri­
clém en ce, et qu’enfin ils fussent exter­ ren t, sicut præ ceperat D om inus M oysi
minés, selon que le Seigneur l ’a vait or­
donné à Moïse.
2 1. E n ce temps - l à , Josué m archa 2 1. In illo tempore venit Josu e, et
contre les E n acim du pays des mon­ in terfecit E n acim de m ontanis, H ebron ,
tagnes , les tua et les exterm ina d’H é- et D a b ir, et A n a b , et de omni monte
bron, de D abir, d ’A n a b , et de toute la Juda et Is ra e l, urbesque eorum delevit.
m ontagne de Juda et d’Isra ë l, et ruina
toutes leurs villes.
22. I l ne laissa personne de la race 22. Non reliquit ullum de stirpe E n a ­
des E n acim dans la terre des enfants cim , in terra filiorum Isra e l, absque
d ’Israël ; il n’en resta que dans les villes civitatibus G a za , et G eth , et A zo to , in
de G a za , de G eth et d’A zo t. quibus solis relicti sunt.
23. Josué prit donc tout le p ays, selon 23. C ep it ergo Josue omnem terram ,
que le Seigneur l ’a v a it promis à M oïse, sicut locutus est Dominus ad M oysen, et
et il le donna aux enfants d’Israë l, afin tradidit eam in possessionem filiis Israel
qu’ils le possédassent selon la part qui secundum partes et tribus suas ; quievit-
était échue à chacun dans sa tribu ; et que terra a praeliis.
la guerre cessa dans tout le pays.

C H A P I T R E XII

1. V oici les rois que les enfants d ’Is­ 1. H i sunt reges, quos percusserunt
raël défirent, et dont ils possédèrent le filii Is ra e l, et possederunt terram eorum
pays au delà du Jourdain vers l’orient, trans Jordanem ad solis ortum , a tor­
depuis le torrent d ’Arnon jusqu’au mont rente A rnon usque ad montem H erm o n ,

tlon ). — M o tif de ce délai : n o n f u i t civita s... ; il e t d ’a u tres géan ts de G eth é ta ie n t assu rém en t
fa llu t a tta q u e r une à une les villes chananéennes, d e s restes des É n acim . C f. I R eg. x v i i , 23 ; I I R eg .
q u i o ffriren t une v iv e résistan ce. Mais cela m êm e x x i , 20 e t ss.
é ta it p rovid en tiel (D o m in i., s e n ten tia ), D ieu per­ 23. C o n clusion , qu i relève la fid élité de D ieu
m ettan t qu’ ii en fû t ain si p our faire e x écu te r son à ses anciennes prom esses. — Q u iev it terra...
d écret d’e x tirp atio n . C ette p a ix ne f u t ce pen d an t pas absolue : quoique
2 1-2 2 . L a ruine des É n acim . — I n illo tem ­ le p ays f û t co n q u is dans son ensem ble, chaque
pore. C .- à - d . dans l’in terva lle des « jo u rs nom ­ trib u , a v a it à s’ em p arer de telle ou telle p artie
breu x » sign alés au vers. 18. — E n a c im : race de son te r rito ire , dem eurée a u x m ains des Cha-
g é a n te , fixée dans la p artie m éridionale de Cha- nanéens. C f. x iv , 6-15; x v , 13 e t ss., 63; x v i, 10;
naan. C f. N u m . x m , 2 2 , 33; D eut. i x , 2. — x v n , 1 2 - 1 8 , etc.
H eb ro n , D a bir, A n a b . S u r H ébron e t D ab ir,
§ V I . — L is te des ro is ba ttu s p a r les H ébreux
v oyez x , 3 , et le com m entaire. Il ex iste au sud-
sou s le com m a nd em en t de M oïse et de Josué.
ouest d’H ébro n , légèrem en t à l ’ouest de l’em pla­
X I I , 1-2 4 .
cem ent de D abir, une localité nom m ée A n a b el-
K é b îr, id en tique sans doute à la troisièm e des Sorte de « som m aire officiel », com m e on a
villes m entionnées ci-d essu s. — A bsque... G a za , dit.
GetTi, A zoto. T ro is cités im portan tes des P h i­ 1° L es rois b a ttu s p ar M oïse, à l ’est du J o u r ­
listin s : la prem ière ex iste encore à l’an gle sud- dain. X I I , 1 - 6 .
ouest de ia P a le s tin e , à une lieue de la M éd iter­ C h a p . X I I . — 1. T itre de ce t alinéa. — L im ite s
ra n é e , sous le nom de G hazzeh (e n v iro n 15000 des p ays con quis dans la P alestin e tra n sjo rd a ­
h ab ita n ts) ; on n’a pas encore retro u v é les ru in es nienne : a torrente A r n o n (l’ ouadl M odjib, afflu en t
de la second e; la troisièm e ( hébr. : ’ A s d o d ) ne de la m er M o rte ; note de N u m . x x i , 13 )... a d
diffère pas d u v illa g e d ’E sd o u d , su r la ro ute de m ontem H erm o n ( e t . D eu t. n i, 8 -9 ) . — Indé­
Gaza à Jaffa. — In q uib u s... relicti... G oliath pendam m ent du plateau représen té p ar ces U»

ty / r A te / tn e i d e
52 Jos. X î l , 2 - 8 .

et omnem orientalem p lagam quæ respi­ H erm on , et toute la contrée orientale


cit solitudinem . qui regarde le désert.
2. S e h o n , re x A m o rrh æ o ru m , qui ha­ 2. Séhon, roi des A m o rrh éen s, de­
b ita v it in H e seb o n , dom inatus est ab m eurait à H ésébon. I l régn ait depuis
A roer, quæ sita est super ripam torrentis A roër, qui est située sur le bord du tor­
A rn o n , et m ediæ partis in v a lle , dim i- rent de l’A rn o n , et depuis le m ilieu de
diæ que G a la a d , usque ad torrentem Ja- la v a llé e , sur la m oitié de G a la a d , ju s ­
boc, qui est term inus filiorum A m m on ; qu’au torrent de J a b o c, lim ite des en­
fan ts d’Am m on ;
3. et a solitudine usque ad m are 3. et depuis le désert ju sq u ’à la mer
Ceneroth contra orientem , et usque ad de Cénéroth vers l ’orient, et ju sq u ’à la
m are deserti, quod est m are Salsissim um , mer du d ésert, qui est la mer S a lée , vers
ad orientalem plagam per viam quæ du­ l ’orien t, le lo n g du chem in qui mène à
cit B eth sim o th ; et ab australi p arte, B eth sim oth , et depuis le côté du m idi
piæ su b jacet A se d o th , Ph asga. qui est a u -d esso u s d ’Asédoth , jusqu’ à
P h asga.
4. Term inus O g , regis B a sa n , de re ­ 4. L e royaum e d ’O g , roi de B asan ,
liquiis R ap h aim , qui h a b ita v it in A sta - qui était des restes des G éa n ts, et qui
roth, et in E d ra i, et dom inatus est in dem eurait à A staroth et à E d ra ï, s’éten­
monte H erm on , et in S a lech a, atque in dait depuis le m ont H e rm o n , et depuis
universa B asan, usque ad term inos Saléch a et tout le territoire de B a sa n ,
ju sq u ’au x coufins
5. G essuri, et M a clia ti, et dim idiæ 5. de G essuri, de M acliati et de la
partis G a la a d , term inos Sehon, regis m oitié de G alaad , lim ite de S é h o n , roi
H esebon. d ’H ésébon.
6. M oyses, fam u lus D o m in i, et filii 6. M oïse, serviteur du Seigneur, et les
Israel percusserunt eos, tradiditque ter­ enfan ts d ’ Israël battiren t ces rois ; et
ram eorum M oyses in possessionem Ru- Moïse donna leur p ays à la tribu de
b en itis, et G a d itis, et dim idiæ tribui R u ben , à la tribu de G ad et à la dem i-
Manasse. tribu de M an assé, pour qu’elles s’y éta­
blissent.
7. H i sunt reges te r ræ , quos percussit 7. V o ici les rois que Josué et les en­
Josu e, et filii Is ra e l, trans Jordanem fan ts d ’Israël défirent dans le pays situé
ad occidentalem p la g a m , a B a a lg a d in au d elà du Jou rd ain , du côté de l’o cci­
cam po L ib a n i, usque ad montem cujus dent, depuis B a a lg a d dans la p lain e du
pars ascen dit in S e ir; tradiditque eam L ib a n , ju sq u ’à la m ontagne dont une
Josue in possessionem tiib u b u s Isra e l, partie s'élèv e vers Séïr ; p ays que Josué
singulis partes suas, donna a u x tribus d’Is ra ë l, afin que ch a ­
cun en possédât la part qui lui serait
échue,
8. tam in m ontanis quam in planis 8. tan t dans le d istrict des m on tagn es,
atque cam pestribus. In A se d o th , et in que dans la p lain e et dans la cam pagne.
solitu din e, a c in m eridie H ethæ u s fu it L es H éth éen s, les A m orrhéens, les Cha-
et A m o rrh æ u s, et C h an an æ u s, et Phere- nanéens, les Ph érézéen s, les H évéens et
zæus, et H evæ u s, et Jebusæ us. les Jébuséens h abitaien t dans A sé d o th ,
dans le désert, et ve rs le m idi.

m ites, les H éb reu x a v a ie n t au ssi o cc u p é , sous e t l’e x p lic a tio n .— A s ta r o th (D eu t. i , 4) é ta it la


la d irectio n de M o ïse, « to u te V 'a r a b a h à résid en ce royale.
l ’o r ie n t, » c . - à - d . la vaU ée o rien ta le d u J o u r ­ 6. L e s p rovin ces con quises à l ’e st du Jo u rd ain
d ain . so n t données en p a rta g e à d e u x tr ib u s e t dem ie.
2 - 3 . D éfa ite de S éh o n , ro i des A m o rrh éen s Cf. N u m . x x x n .
du sud. C f, N u m . x x i , 2 1 - 2 6 ; D eu t. n , 2 6 - 3 7 ; 2° L e s ro is b a ttu s p a r J o su é dans la P alestin e
m , 6 , etc., e t les co m m entaires ( A l l a s gèogr., cisjord an ien n e. X I I , 7-2 4 .
pl. vrr). — A sed o th ; v o y e z la n o te de x , 40. — 7 -8 . T it r e de ce second alin éa. C ’e s t au fond
B eth sim o th : lo c a lité des steppes de M oab. C f. u n e rép étitio n de x , 4 0 -4 2 ; x i , 1 6 - 1 7 , a v e c
S u m . x x x m , 48-49. quelqu es n u a n c e s .— M i s u n t reges. L e n a rra te u r
4-6. Défaite du roi Og et des Amorrhéens du en cite tre n te e t u n (cf. v e rs. 24b), d ’ap rès l’o rd re
nord. Cf. Num. xx^, 22 eî S i : Deut. m , 1 - 1 1 , des triom p h es ^em portés 6ur e u x p a r Israël.
Jos. X I I , 9 — X I I I , 1. 5.1

9. II y a v a it un roi de Jéricho ; un 9. R ex Jéricho unus ; rex lia i, quæ est


roi d’ IIa ï, ville située à côté de B éth el, ex latere B e th el, unus;
10. un roi de Jérusalem , un roi d’Hé- 10. rex Jérusalem unus, rex Hebron
b ro n , unus,
1 1 . un roi de Jérim ot’n , un roi de L a ­ 11. rex Jerim oth unus, rex L ach is
chis, u n u s,
12. un roi d ’É g lo n , un roi de G azer, 12. rex E glon unus, rex G azer unus,
13. un roi de D abir, un roi de Gader, 13. rex D abir unus, rex G ader unus,
14. un roi d ’ H erm a, un roi d’ H éred, 14. rex H erm a unus, rex Hered unus,
15. un roi de L eb n a , un roi d ’Odul- 15. rex L eb n a unus, rex Odullam
lam , unus,
16. un roi de M acéd a, un roi de Bé- 16. rex M aceda unus, rex Bethel
thel, unus,
17. un roi de T ap h u a, un roi d ’Opher, 17 . rex Taphua unus, rex Opher unus^
18. un roi d ’A p h e c , un roi de Saron, 18. rex A ph ec unus, rex Saron unus,
19. un roi de M adon, un roi d’ Asor, 19. rex Madon unus, rex A so r unus,
20. un roi de Sém eron , un roi d ’A ch - 20. rex Semeron unus, rex A chsaph
sap h , unus,
2 1. un roi de T h é n a c, un roi de Ma- 2 1. rex T h en ac unus, rex M ageddo
geddo, unus,
22. un roi de G adès, un roi de Jach a- 22. rex Cades unus, rex Jachanan
nan du C arm el, C arm eli unus.
23. un roi de Dor et de la province de 23. rex Dor et provinciæ Dor unus,
Dor, un roi des nations de G a lg a l, rex gentium G alg al unus,
24. un roi de T hersa : en tout trente 24. re x T hersa unus : omnes reges tri­
et un rois. g in ta unus.

C H A P I T R E XIII

1. Josué étant vieux et fo rt avancé en 1 . Josue sen ex , provectæ que æ tatis


â g e , le Seigneur lui dit : Vous êtes de­ era t, et d ix it Dom inus ad eum : Se­
venu vieu x et vous êtes avancé en â g e , nuisti et longæ vus es, terraque latis-

9. L es ro is de Jérich o e t d ’H aï. C f. v i - v m . ( x r x , 3 7 ) ; elle e x iste to u jo u rs sous son ancien


1 0 - 1 7 . L e s rois de la con féd ération d u sud. nom ( K éd es), au nord-ouest d u lac M érom . — J a ­
Cf. x , 1 e t ss. — N ous ne tro u v o n s ici que trois ch a n a n (h ébr. : Y o q n 'a m ) C a rm eli : p e u t - être le
noms n o u vea u x : G ader ( 1 3 b ) : la D jéd o ur m o­ T ell el-Q àm oûn, que l’on a tte in t d’ E l-L e d jd jo û n ,
d e rn e , à l ’o uest de la ro u te qui co n d u it d ’H é- en co n tin u an t de lo n ger le C arm el dans la d irec­
bron à B e th lé e m , à peu près à égale d istance de tion du n ord -est. — R e x G en tiu m G a lg al. H ébr.:
ces d e u x v ille s. T a p h u a e t O pher ( vers. 1 7 ) sont le roi de G oy îm de G ilg a l. Ce second n o m , qu i
inconnues. — H erm a (14 ), p our « H orm a » ; c f. d éterm in e le p re m ie r, ne d ésign e pas l ’ancien
N um . x iv , 4 5 , e t la note. — H ered, p our « A ra d » ; cam p des H é b re u x en face de J é ric h o ( rv, 19 ;
cf. N u m . x x i , 1. — S u r O d u lla m (15), v o y e z le v , 9 -10 ), m ais le v illa g e a ctu e l de D je ld jo u lie h , j
com m entaire de Gen. x x x v m , 1. au n o r d - e s t de J o p p é , au sud de K e fr -S â b a
18 -24 . Les rois de la con féd ération du nord. (A n tip a tris ). — T h e r s a , a u jo u rd ’h u i T a llo û za h .
C f. x i, 1 e t ss. — A p h ec : v ille cédée à la trib u s u r un e collin e ro ch e u se , au n o rd -e st de Na-
d’A ser ( c f . x v , 5 3 ) ; a u jo u rd ’h u i A f k a , près de p lo u se , dans une très belle situ a tion ( c f . C ant.
«a sou rce d u N a h r - Ib ra h im , au som m et du v i , 4).
L ib a n , au n o rd -e st de B e y ro u t ( A tla s géogr., D E U X IÈ M E P A R T IE
pl. x m ) . — S a r o n , en hébr. L a s s a r ô n , n ’a pas La partage d e l à Terre sainte après la c o n q u ê te .
été id e n tifié e .— Th en a c : a u jo u rd ’h ui T a a n n o u q , X I I I , 1 — X X I I , 34.
p etit v illa g e b â ti su r u n m onticule dans là plaine
d’E sdrelon (A U . géogr., pl. v u e t x n ) , au nord- S e c t io n I. — M e n t io n s u c c in c t e du partage

ouest de D jénîn. — M a g ed d o , p lus ta rd si cé­ OPÉRÉ PRÉCÉD EM M EN T P A R M O ÏSE A L’ E ST DU

lèbre ( c f . I V R e g . x x m , 2 9 ), la « L e g io » des J o u r d a in . X I I I , 1-3 3 .

R o m ain s, actuellem en t E l- l.e d jd jo u n , au nord- 1° D ieu ordonne à Jo su é de p a rta g e r les p ro ­


o u est de T a a n n c u q , au pied de la chaine du vin ces de Chanaan en tre les trib n s qu i n’a v a ie n t
Carm el. — C a d es, non plus C adèsbarn é, niais pas encore été dotées. X I I I , 1-14.
cité donnée plus tard à la trib u de N ep litb ali C h a p . X I I I . — 1-7. L im ites du p ays à distrl-
54 Jos. X I I I , 2 - 6 .

sim a derelicta e st, quæ necdum sorte et il reste une région considérable qui
divisa est : n ’a point encore été divisée par le sort :
2 .om n is vid elicet G alilæ a P h ilisth iim , 2. savoir, toute la G alilée des Philis-
et universa G essuri, thin s, et toute la terre de G essuri,
3. a fluvio turbid o, qui irrigat Æ g y - 3. depuis le, fleuve au x eaux troubles
ptum , usque ad term inos A ccaro n contra qui arrose l ’É g y p te , jusqu’aux confins
aquilonem ; terra Chanaan, quæ in quin­ d ’A ccaro n vers le nord ; la terre de C h a ­
que regulos P h ilisth iim d ivid itu r, G a- n aan , qui est p artagée entre les cinq
*æ os,et A zotios, A scalon itas, G ethæ os, et princes des P h ilisth in s, savoir: celui de
Accaronitas. G a z a , celui d’A z o t, celui d ’A scalo n ,
celui de G e th , et celui d ’A ccaron .
4. A d m eridiem vero sunt H e v æ i, 4. A u m idi sont les H évéen s, toute la
omnis terra C h an aan , et M aara Sido­ terre de Ch an aan , M aara des Sidoniens,
n iorum , usque A p h eca et term inos ju sq u ’à A p h ec et ju sq u ’a u x frontières
A m orrh æ i, des A m orrhéens,
5. ejusque confinia ; L iban i quoque 5. ju sq u ’au x terres qui les avoisinent ;
regio contra orientem , a B a alg ad sub le pays du L ib a n vers l ’o rien t, depuis
monte H erm on, donec in grediaris Em ath ; B a alg ad au pied du m ont H erm on , ju s ­
qu’à l ’entrée d ’E m ath ;
6. om nium qui h abitan t in m on te, a 6. tous ceux qui h abiten t sur la m on­
L ib a n o usque ad aquas M aserephoth, ta g n e , depuis le L ib a n ju sq u ’au x eaux
universique Sidonii. E go sum qui delebo de M aséréphoth, et tous les Sidoniens.
eos a fa cie filiorum Israel. V en ia t ergo in C ’est moi qui les exterm in erai d evan t la

bue'r. — Jo su e sen ex... D ’ap rès x x i v , 9 ,11 m o u ru t m o t h ébreu sérèn e st u n titr e ré se rv é dans la
â g é de ce n t d ix ans ; 11 d e v a it en a v o ir alo rs au B ib le a u x ch efs des P h ilis tin s ( c f . Ju d . r a , 3 ;
m oins q u a t r e - v in g t - d ix . — T e rr a la tis s im a ... x v i , 5 , e t c .) ; la V u lg a te le tr a d u it qu elqu efois
q uæ n ecd u m ... Q uoique Jo su é e û t co n sta m m en t p ar « satrap e ». Des cin q p rin cip a u té s go u vern ées
b a ttu l’ennem i en rase cam pagne e t d é tr u it un p ar ces c h e fs , les trois p rem ières e t la cin qu ièm e
gra n d nom bre de ses v ille s , les C hananéens o c­ o n t é té d é jà m en tion n ées ( c f . x i , 2 2 ) ; A sc a lo n
cu p a ien t encore u n ce rta in nom bre de positions (e n h é b re u , 'E s q 'lû n ; en a r a b e , A sk a lâ n ) s’éle­
très fo rtes : circo n sta n ce qu ’ il fa lla it a ttrib u e r en v a it en a m p h ith é â tre , com m e ses ru in es actu elles,
p artie au ra le n tisse m en t de l ’a r d e u r g u e rriè re su r le bord de la M é d ite rra n é e , à q u a tre h eures
d’Israël. C f. x v m , 31. V u son g ra n d â g e , le fils au nord de G aza. — A d m er id iem ... H ev æ i. D ans
de N u n ne p o u v a it p lus espérer q u ’ il a c h è v e ra it l'h é b r e u , le v e rs. 3 se te rm in e a in si : « e t les
p erson n ellem ent la co n quête ; néanm oins le Sei­ H é v é e n s , » de m an ière à r a tta c h e r ce p euple au
g n e u r v e u t que le p a rta g e com pren ne m êm e les d is tr ic t q u i v ie n t d’ê tre d é c r it (com p. D eu t. h , 23,
te rrito ire s non con quis. — L es vers. 2 -6 co n ­ où le te r rito ire des H évéen s e s t , en e ffe t, placé
tien n en t la n o m en clatu re de ces te rrito ire s . O m ­ daus la m êm e régio n q u e ce lu i des P h ilis tin s , au
n is ... G a lilæ a P h ilis t h i i m ; d aus l’h éb r. : T o u s sud de C h an aan ). N o u s lison s en su ite au v e rs. 4 :
les cercles ( o u d is tr ic ts , g 'lilô t ) des P h ilis tin s ; « A p a r tir du s u d , to u te la terre des C h an a­
les su b sta n tifs « G alilæ a » e t « P h ilis th iim » ne néen s... ; » le n a r ra te u r v a donc s ig n a le r un au tre
d e v ra ie n t donc pas être séparés p a r une v irg u le . gro u p e de co n trées q u i n ’a v a ie n t pas en co re été
— G e s s u ii ne d ésign e pas ic i la m ême contrée conquises p ar les H é b re u x . H pren d p ou r point
qu’a u v e rs . 1 1 , m ais une p rovin ce situ ée en tre de d é p a rt le u r fro n tière m érid ion ale, nous tra n s­
les P h ilis tin s e t l'E g y p te ( c f . I R c g . x x v i i , 8 ) , p o rta n t ain si en pleine P h é n ic ie . — M a a ra (h é b r. :
com m e il resso rt des m ots s u iv a n ts : a Jluv io M " â r a h , gro tte ) S id o n io r u m , lo calité q u i n ’est
’ tu rb id o (hébr. : S ih o r ). D’ap rès la V u lg a te ( q u i citée q u ’en ce p assage. On a c r u la re tro u v e r à
ir r ig a t...), ce fleuve ne s e ra it a u tre que le N il, l’o u e st de S id o n , dans la m od ern e D je z z in , qu i
d o n t les e a u x so n t trou b les d u ra n t un e p artie possède d'assez nom breu ses g ro tte s ( e n a r a b e ,
de l’année ; m ais le te x te d it sim plem en t : « q u i m a g h â ra ). — U sque A p h e c a , a u jo u rd ’h u i A f k a ,
coule d e v a n t l’É g y p t e ; » c . - à - d . h l ’est de ce à e n viro n 40 k ilo m è tre s au nord - est de B c y ro u t.
ro y a u m e : il s’a g it donc du to rre n t d ’É g y p te , ou Cf. x n , 1 8 , e t la n ote. — E ju s q u e co n fin ia . Dang
' R h in o c o lu re , l ’ E l-A ris c h d ’a u jo u rd ’ h u i. C f. x v , 4 , l ’h éb r. : e t la te r re des G u lb lien s. L e tr a d u c te u r
e t N um . x x x i v , 5 (A U . géogr., pl. v ) . — O sque la tin a co n fo n d u g 'b u l, lim it e , e t G é b a l, nom
a d ... A cca ro n (h éb r. : ’ E q rô n ), la p lu s sep ten trio ­ d ’une des cité s les plus cé lèbres de la P h é n ic ie ,
n ale des v ille s des P h ilis tin s , la m oderne A k ir , la B y blo s des G re c s , la D jé b a ïl m od ern e, à en ­
à l’est de Y e b n a , a u s u d - e s t de J a ffa. — T erra v iro n S h eu res au nord de B c y ro u t. — S u r B a a l­
C h a n a a n . H éb r. : ce sera tenu p o u r eh anauéen ; g a d , v o y e z la note de XI , 1 7 . — Donec... E m a th .
c.-à-d. que la susd ite régio n é ta it com prise dans H é b r.: ju s q u ’à l’en tré e d’É n ia th . C f. N u iu . x m , 22,
les lim ite s du p ays de C h an a an , p ar conséquent e t le co m m entaire. — A d a q u a s M aserephoth t
de la T erre prom ise. - - J n q u in q u e reg ulos. L e lie u nom m é ré c e m m e n t, x i, 8 . — C onclusion de
Casoades de N a rh -Ib ra h im , s ’ éch a p p an t de la gro tte d ’A fk a.
(L 'a n cie n n e A ph eca.)
56 Jos. X I I I , 7 - 1 6 .
partem hereditatis Isra e l, sicut præcepi fa ce des enfan ts d’Israël. Que ces pays
tibi. tom bent donc dans la portion de l ’h é­
ritage d’Isra ë l, com m e je vous l ’ai or­
donné.
7. E t nunc divide terram in possessio­ 7. E t m aintenant p artagez la terre
nem novem tribubus, et dim idiæ tribui que les n eu f tribus et la m oitié de* la
M anasse ; tribu de Manassé doivent posséder ;
8. cum qua Ruben et G ad possede­ 8. l’autre m oitié de cette tribu étant
runt terram , quam tradidit eis Moyses déjà en possession, a v e c les tribus de R u­
fam u lus D om in i, trans fluenta Jordanis ben et de G a d , de la terre que M oïse,
ad orientalem p la g a m , serviteur du Seigneur, leur a donnée au
d elà du Jourdain du côté de l ’orient,
9. ab A ro er, quæ sita est in ripa 9. depuis A ro ër, qui est sur le bord
torrentis A rn n n , et in va llis m edio, uni- du torrent de l ’A m o n , et au m ilieu de
versaque cam pestria M ed ab a , usque la v a llé e , et toute la cam pagne de Mé-
D ib o n ; d ab a, jusqu’à Dibon ; '
10. et cunctas civ ita tes Selion, regis 10. et toutes les villes de Séhon , roi
A m orrhæ i, qui re g n a vit in H esebon us­ des A m orrhéens, qui régn a it depuis H é-
que ad term inos filiorum A m m on ; sébon jusqu’a u x fron tières des enfants
d ’A m m on ;
1 1 . et G a la a d , ac term inum Gessuri 1 1 . G ala ad , les confins de Gessuri et
et M achati, et omnem montem Herm on, de M a ch a ti, tout le m ont H erm on et
et universam B a s a n , usque ad Salech a ; tout Basan jusqu’à Saléch a ;
1*2. omne regnum O g in B a sa n , qui 12. tout le royaum e d ’O g au pays dé
regn a vit in A staro th et E d r a i,ip s e fu it B a sa n , qui régn a it à A staroth et à
de reliquis Raphaim ; percussitque eos E d ra ï, et qui éta it des restes des G éants.
M oyses, atque delevit. Moïse défit ces peuples et les détruisit.
13. Nolueruntque disperdere filii I s ­ 13 . E t les enfan ts d ’Israël ne voulurent
rael Gessuri et M a c h a ti, et habitaverun t point exterm iner ceu x de Gessuri et de
in medio Israel usque in praesentem M achati ; et ils sont dem eurés au m ilieu
diem. d’Israël jusqu’à ce jour.
14. T rib u i autem L e v i non dedit pos­ 14. M ais Moïse ne donna point de terre
sessionem ; sed sacrificia et victim æ D o­ en p artage à la tribu de L é v i, parce que
m ini Dei Isra e l, ipsa est ejus h ered itas, les sacrifices et les victim es du Seigneur
sicu t locutus est illi. Dieu d ’Israël sont son h é rita g e, com m e
le Seigneur le lui a dit.
15. D edit ergo M oyses possessionem 15. Moïse donna donc la contrée en
tribui filiorum Ruben ju x ta cognationes possession à la tribu des enfan ts de Ru­
suas ; ben , selon ses fa m ille s ;
16. fuitque term inus eorum ab A ro er, 16. et leur territoire fu t depuis Aroër,
quæ sita est in ripa torrentis A rn o n , et qui est sur le bord du torrent de l ’A r-
in va lle ejusdem torrentis m ed ia; uni­ n on , et au m ilieu de la vallée où est ce
versam p la n itie m , quæ du cit M edaba, même torrent, toute la plaine qui co n ­
duit à M édaba,

l’ o rd re d iv in : Ego s u m q u i delebo... ( 6 » ) ; et dans la T e rr e prom ise ; le u r p ortio n f u t to u te


n u n c d iv id e ... (7 ). s p iritu e lle : s a c rific ia et victim es... Ce t r a it est
8-13. L im ite s des p rovin ces conquises p ar Moïse solen n ellem en t rép été a u v e rs. 3 3 , e t x i v , 3 - 4 .
à l’est du Jo u rd ain . C’est u n e rép étitio n ta n t so it 2 ' P a r ta g e des p rovin ces tran sjo rd an ien n es.
peu développée de x i i , 1 - 6 . — C um q u a ... D e la X I I I , 1 5 -3 3 .
d e m i- tr ib u de M an assé, q u i d e v a it o ccu p er un 15 -2 3 . P a r t de la trib u de R u b en . C f. N u m .
te r rito ire dans la P a lestin e cisjord anienn e (v ers. 7), x x x n , 3 7-3 8 . — P o ssession em tr ib u i... R u b en .
nous passons b ru sq u em en t à celle q u i a v a it d éjà D es d e u x trib u s e t dem ie situées au d elà du
reç u sa p a rt en Basan. — Ca m p estria M edaba... J o u rd a in , les R u b én ites re ç u re n t la portio n la
D i b o n ; a u jo u rd ’h u i M éd eba, D ib â n , dans l’an ­ p lus m érid ion ale e t au ssi la plus p etite. L ’ A m o n
cienne M oabitid e. V o yez N um . x x i , 30, e t l’A il. fo rm a it le u r lim ite au sud ; le u r te rrito ire éq u i­
géogr., p i. v u . v a la it à peu près à ce lu i de l ’ E l-B elq âa m oderne,
14. H éritag e spécial de la trib u de L é v i. — encore si fe rtile ( A t l . géogr., pl. v n e t x n ) . —
L ev i 7u>n déd it... A p a rt quelques v ille s , les L é ­ A b A ro e r. L a description v a dn sud au nord
vites ne re ç u ren t aucune possession m atérielle (H esebo n , au jo u rd ’h u i H esbân ), en tr a v e rs a n t U
58 Jos. X I I I . 1 7 -2 0 .

17. et H esebon , cunctosque viculos 17. H ésébon ave c tous ses villages qui
e a ru m , qui sunt in cam pestribus ; D ibon sont dans la p lain e, D ibo n , B am o th baal,
quoque, et B am oth baal, et oppidum la v ille de B aalm aon,
B a a lm a o n ,
18. et J a ssa , et C edim oth, et Me- 18. J a s s a , C édim oth, M éphaath,
p h a ath ,
19. et C ariath aira, et Sabam a, et Sa- 19. C ariathaïm , Sabam a, et S aratha­
rathasar in monte co n va llis; sar dans la m ontagne de la v a llé e ,
20. Bethphogor et A sedoth, P h asg a et 20. B ethphogor, A sé d o th , P h a s g a .
B eth jesim oth, B eth jésim o th ,
2 1. et omnes urbes cam pestres, uni- 2 1. toutes les v ille s de la p lain e, tous
versaque regna Sehon regis A m orrhæ i, les royaum es de Séhon, roi des A m or-
qui re gn a vit in H esebon , quem p er­ rh éen s, qui régna à H ésébon ; Moïse le
cussit M oyses cum principibus M adian , défit ave c les princes de M adian , E v i,
H evæ u m , et R eeem , et S ur, et H u r, et R éeem , Sur, H ur, R é b é , qui étaient les
Rebe, duces Sehon, habitatores terræ. ch efs de Séhon et qui habitaien t dans
le pays.
22. E t B alaam filium Beor ariolum 22. Les enfants d’Israël firent aussi
occiderunt filii Israel gladio cura ceteris mourir par l ’épée le devin B a la a m , fils
interfectis. de Béor, ave c les autres qui fu ren t tués.
23. F actu squ e est term inus filiorum 23. E t le pays des enfants de Ruben
Ruben Jordanis fluvius. H æ c est posses­ se term ina au fleuve du Jourdain. C ’est
sio R ubenitarum per cognationes suas là la terre, les villes et les villa g e s que
urbium et viculorum . posséda la tribu de R u ben , selon ses f a ­
m illes.
24. D editque M oyses tribui G ad et 24. M oïse donna aussi à la tribu de
filiis ejus per cognatic-nes suas posses­ G ad et à ses enfan ts la terre qu’elle
sionem , cujus hæ c divisio est : d evait posséder selon ses fam illes ; en
voici la division.
25. Term inus Jazer, et omnes civitates 25. E lle possédait Jazer, toutes les
G a la a d , et dim idiam partem terræ filio­ ville s de G a la a d , la m oitié de la terre
rum A m m o n , usque ad A voer, quæ est des enfan ts d’Am m on jusqu’à A roër, qui
contra R abba ; est vers R abba ;
26. et ab H esebon usque R am oth, 26. depuis H ésébon ju sq u ’à R am o th ,

p a rtie ce n trale ( M eda ba ). L es an tres v ille s so n t flu v iu s : lim ite occid en tale des R u b é n ite s , avec
citées sans beaucoup d’o rd re ; nous les avon s d éjà la m er M orte.
ren con trées p o u r la p lu p a r t, s o it au ch ap. x n , 24-28. P a r t de la tr ib u de G ad. C f. N u m . x x x n ,
2 - 3 ; s o it a u x liv res des N o m b res, x x i , x x x n , 34-36. — G a d ... p o ssessio n em . E lle co rresp o n d ait
e t du D eu téro n o in e, n , n i. J a ssa ne diffère pas à peu p rès a u D jéb el-A d jlo ù n ( A tl. gêogr., pl. x n ) ,
de la J a b a z de N u m . x x i , 23. S u r C e d im o th , e t é ta it situ ée im m éd iatem en t au n ord d u te r ­
v o y e z D eut. n , 26. M e p h a a th est Inconnue ; elle r ito ir e ru b én ite. Ses a u tre s fro n tiè re s é ta ie n t le
é ta it à l ’e st du te r rito ire ; ca r, d ’a 7 rès s a in t J é ­ J o u rd a in à l ’o u e s t, à l ’e s t les A m m o n ite s, a u
rô m e , O n o m a stic o n , les R o m a in j y é ta b lire n t n o rd la d em i-trib u de M anassé. — Ja ze r, à l’ou est
u n poste m ilitaire p ou r ré p rim e r les in cursion s de R a b b a th - A m m o n , a ctu e lle m e n t S z ir ou S é ir.
des trib u s du d ésert. S a ra th a s a r n ’a pas é té non — G a la a d : ou p lu tô t la m oitié de ce tte rich e
p lu s Id en tifiée; la v a llée où elle é ta it situ ée (in p ro v in c e ; l’a u tre m o itié , a u nord du J a b o c , ap ­
m on te co n v a llis ) n e d iffé ra it probablem en t pas p a rtin t à M anassé. C f. v ers. 31, e t D e u t. m , 12-13.
de celle du J o u rd ain. A sed o th d e v ra it être réu n i — D im id ia m p a rtem ... A m m o n : c.-à-d. la p artio
& P h a s g a , ces d e u x nom s n’ en fo rm a n t qu’ un d u te r rito ire am m onite q u i a v a it é té a n té rie u ­
seul dans l’h é b reu (cf. D eut. m , 17). B eth jesim oth re m e n t con quise p ar les A m o rrh é e n s ; m ais D ieu
e st appelée « B eth sim o th v au ch ap. x n , v ers. 3. n e p e rm it p o in t a u x H é b re u x d’a tta q u e r ce qu i
— E n r é s u m é , les R u b én ites posséd aient u n iv e rs a re s ta it. C f. D eu t. n , 1 9 ; m , 16. — L ’A ro e r d u
reg n a S eh o n (v e r s . 3 1 ) , c . - à - d . to u te la p artie v e rs. 25 n ’e st évid em m en t pas la m êm e qu e celle
m érid io n ale d u ro yau m e de ce p rin c e , la partie d u v e rs. 1 6 , laqu elle s’ é le v a it « s u r la riv e de
n ord é ta n t réserv ée à G a d , vers. 25 e t ss., e t à l ’A rn o n i>, bien a u sud de R a b b a , ou R ab b ath -
M an assé, v ers. 30 e t ss. — C um p r in c ip ib u s... A m m o n , la cap itale des A m m o n ites. N u m . x x x n ,
C f. N um . x x x i , 8. A u lie u de H evæ um , lisez ’ É v i, 34, elle e s t appelée A roër-G a d ; son em placem en t
nom p io p re de personne. — B a la a m ... a r io lu m . e s t inconnu. — R a m o th , M a sph e ; u n seul nom
S u r ce titre de q ô sen , p ris en m au v aise p a r t , d an s l ’hébreu : R â m a t-h a m m is p e h . C’e st la R a-
voyez la note de N um . x x n , 5 -6 . — J o r d a n is m oth -G alaad de x x , 8, au nord-ouest de Rabbatlp.
Jos. X I I I , 2 7 -3 3 . 59
Masphé et B éth o n im , et depuis M anaïm Masphe et Béthonim ; et a M anaim usquo
jusqu’aux confins de D abir. ad terminos D abir.
27. E lle possédait aussi dans la vallée 27. In val le quoque Betharan, et B e th ­
B étharan , Bethnem ra, Socoth et Saphon, nem ra, et Socoth, et Saphon, reliquam
et le reste du royaum e de S e h o n , roi partem regni Sehon, regis Hesebon ;
d ’H ésébon ; son pays se term inait aussi hujus quoque finis Jordanis est usque '
au Jourdain jusqu’à l ’extrém ité de la mer ad extrem am , partem maris Cenereth
de Cénéreth au delà du Jourdain vers trans Jordanem ad orientalem plagam .
l ’orient.
28. C ’est là la terre, les villes et les 28. H æ c est possessio filiorum G ad pai
villages que possèdent les enfan ts de fam ilia s suas, civitates et villæ earum, j
G ad selon leurs fam illes.
29. M oïse donna aussi à la m oitié de 29. D edit et dim idiæ tribui M anasse,
la tribu de M anassé et à ses enfan ts la filiisque ejus ju x ta cognationes suas pos­
terre qu’elle d evait posséder selon ses sessionem ,
fam illes. \
30. E lle com prenait depuis M anaïm 30. cujus hoc principium est : a
tout B asan , tous les royaum es d’O g , roi M anaim universam B a s a n , et cuncta re­
de B a sa n , tous les bourgs de J aïr qui gn a O g regis B asan , omnesque vicof
sont en B a sa n , au nombre de soixante Jair, qui sunt in Basan, sexi .ginta oppida ;
villes ;
3 1. la moitié de G ala ad , A staroth et 3 1. et dim idiam partem G a la a d , et '
E d ra ï, v ille du royaum e d ’O g eu Basan ; A sta ro th , et E d ra i, urbes regni O g in
tout cela f u t donné aux enfants de M a- Basan ; filiis M achir, filii M anasse, dim i­
chir, fils de M anassé, c ’e s t - à - d ir e à la diæ parti filiorum M achir ju x ta cogna­
moitié des enfants de M acliir, selon leurs tiones suas.
fam illes.
32. Moïse fit ce partage dans la plaine 32. H anc possessionem d iv isit M oyses
de Moab au delà du Jourdain, v is - à - v is in cam pestribus M oab trans Jordanem
de Jéricho vers l ’orient. contra Jéricho ad orientalem plagam .
33. M ais il ne donna point de terre en 33. T ribui autem L e v i non dedit
partage à la tribu de L é v i , parce que le possessionem , quoniam Dom inus Deus
Seigneur D ieu d ’Israël est son p artage, Israel ipse est possessio e ju s, ut locutus
selon qu’il le lui a dit. est illi.

A m m on ; 1’E s-Salt m oderne.— Béthonim ne diffère N um . x x x n , 39-42. — Manasse... possessionem :


p eut-être pas dos ru in es de B a tn é, situées au sud- au nord de la tr ib u de G ad ; le te r rito ire en tie r
est d ’E s - S a lt , non loin du G hôr. — M anaim : du roi O g , e t une p arcelle de ce lu i de Séhou.
ailleu rs « M ahanaim » , le lie u où Jacob v it les Cf. D eu t. m , 13 e t ss. — A Manaim : le Jaboc
« cam ps » des anges. Cf. Gen. x x x i i , 2 - 3 . — fo rm a it donc la fro n tière m éridion ale de M anassé.
Dabir est in con n u e; il ne fa u t pas confondre — Universam Basan: p rovin ce rich e e t fe r tile ,
ce tte v ille avec son h om onym e de x i i , 13. — q u i s’é te n d a it à l’est des lacs M érom e t de G a­
Betharan, au nord de la m er M o rte , a conservé lilé e .— Yicos Jair : ils é ta le n t situ és d a n s l’A rgo b .
identiquem ent son nom ; Bethnemra , p lus au Cf. D eut. m , 4 , e t le com m entaire. — Dimi­
n o rd , s’appelle N lm rîn . S u r Socoth, v o yez Gcn. diam... Galaad: la p artie septen trion ale, d ’ap rès
x x x m , 1 7 ; cette lo calité n ’a pas été id e n tifié e, le vers. 25.
non p lus que Saphon. — Maris Cenereth : le lac 32-33. Conclusion. — L e p artage e u t lie u in
de T ib ériad e. campestribus Moab, c .- à - d . dans les steppes de
i v - a i . P a rt de la d e m i.tr ib u de M anassé. Cf. M oab , à l’est de l'em bo u ch u re d u Jo u rd ain.
GO Jos. X I V , 1 - 5 .

C H A P IT R E XIV

1. H oc est quod possederunt filji Israel 1. V o ici ce que les enfan ts d ’Iuraël
în terra C h an aan , quam dederunt eis ont possédé dans la terre de C h an aan ,
E lea zar sacerdos et Josue filius N u n , et que le grand prêtre E léazar, J o su é, fils
principes fam iliaru m per tribus Isra e l, de N u n , et les princes des fam ille s de
chaque tribu d ’Israël
2. sorte omnia d iv id en tes, sicut p ræ ­ 2. distribuèrent a u x n eu f tribus et à la
ceperat Dom inus in manu M oysi, novem m oitié de la tribu de M anassé, en fa isa n t
tribubus, et dim idiæ tribui. tout le p artage au so rt, comme le Sei-
neur l ’a v a it ordonné à Moïse.
3. D uabus enim tribu bu s, et d im id iæ , 3. C ar Moïse a v a it donné au x deux
dederat M oyses trans Jordanem posses­ autres tribus et à une m oitié de la tribu
sionem , absque le v itis, qui n ihil terræ de M anassé des terres au d elà du J ou r­
acceperunt in ter fratres suos ; d ain , sans com pter les L é v ite s qui ne
reçurent point de terre com m e tous leurs
frères.
4. sed in eorum successerunt locum 4. M ais les enfan ts de Josep h , M a­
filii Joseph in duas divisi tribus, M anasse nassé et E p h ra ïm , divisés en deux tri­
et E phraim ; nec accep erun t lev itæ aliam b u s, succédèren t en leu r p la c e ; et les
in terra partem , nisi urbes ad h abitan ­ L é v ite s n ’eurent point d ’autre part dans
d u m , et suburbana earum ad alen da j u ­ la terre de C h a n a a n , que des v ille s pour
m enta et pseora sua. y h abiter, ave c leurs fau bo u rgs pour
nourrir leurs bêtes et leurs troupeaux.
5. S icu t p ræ cep erat D om in us M oysi, 5. L es en fan ts d ’Israël exécutèren t ce

S e c tio n II. — P a r t a g e d e s d i s t r i c t s c i s j o r - I p ar trib u . V o y e z N u m . x x x r v , 16 - 29. — Sorte


X I V , 1 — X X I I , 34.
d a n ie x s . dividentes. A u tr e d é ta il ré g lé d epu is lon gtem p s
P a ssa ge ex trê m e m e n t p récieu x p o u r la g é o ­ p ar le S e ig n e u r. C f. N u m . x x v i , 52-56 ; x x x i v , 13.
g ra p h ie de C h an aan à ce tte époque an tiq u e . L es Ce m ode de p a rta g e é ta it e x ce lle n t p ou r em pê­
d éta ils ab o n d e n t, e t se fo n t rem arq u er p a r une ch e r les m éco n ten tem en ts e t les ja lo u sie s; d e la
gra n d e p récision . Q uoique beaucoup de v ille s sorte, ch acu n te n a it son lo t de la P ro v id e n ce . L e s
n ’a ie n t pas encore é té id en tifiée s, on en co n n ait rabbin s d isen t q u e l ’on em p loya d e u x u rn es, d o n t
du m oins un n om bre su ffisan t p our fix e r d’ un e la prem ière co n te n a it les nom s des n e u f trib u s
m an ière assez ex a c te la situ a tio n des différen tes e t d e m ie , l ’a u tre l’in d icatio n des d ix p a rts : on
trib u s , n ex is te s o u ven t des v a ria n te s dans l ’h é­ t ir a it sim u ltan é m e n t un b u lle tin de ch aqu e u rn e,
b r e u , les L X X , la V u lg a te e t les a u tres version s e t le lo t e x tr a it é ta it assign é à la tr ib u d o n t le
an cien n es, p ou r l ’o rth o gra p h e des nom s. — Ou- , nom é ta it so rti en m êm e tem ps.
v ra g e s à co n su lte r : le Manuel biblique, t. I I , 3 - 5 . M o tif p o u r leq u el les p rovin ces situ ées en
nn. 4 3 1 -4 4 4 ; l'Atl. géogr., pl. v n , x i , x n , x i n , deçà du J o u rd ain ne fu r e n t d ivisées q u ’e n tre neu f
x i v , x v i ; V . G u é r in , Description de la Pales­ trib u s e t dem ie. — 1° Duabus enim... D eu x trib u s
tin e: Judée, Samarie, Galilée; E . A r n a u d , la e t dem ie a v a ie n t d éjà reçu le u r h é rita g e à l’est
Palestine ancienne et moderne, ou Géographie du fleu ve. C f. x n i , 1 5 -3 2 . — 2° D ’a u tre p a rt, les
physique et historique de la Terre sainte, P a ris, lé v ite s nihil terræ acceperunt... — 3° E u d é fa l­
1868; L .- G . G r a tz , Théâtre des événements ra­ q u a n t la trib u de L é v l, 11 ne re s ta it qu e h u it
contés dans les divines Écritures, P a r is ,1869-1870; tr ib u s e t dem ie à d o te r ; m ais les descen d ants de
A . C h a u v e t e t E . Is a m b e rt, Syrie, Palestine, Joseph fo rm a ie n t d e u x tr ib u s d istin cte s ( in duas
P a r is , 1882. divisi), celles de M anassé e t d’É p h raïm : p ar con­
s é q u e n t, n e u f trib u s e t dem ie atte n d a ie n t encore
{ I . — La part de Caleb et de la tribu de Juda. le u r h é rita g e . V o y e z G en . x l v u i , 5 , où il e s t r a ­
X I V , 1 — X V , 63. co n té de qu e lle m an ière J a co b ad op ta com m e sien»
1° In tro d u ctio n gén érale au p a rta g e des pro­ les d e u x fils de Jo sep h . — Levitæ... urbes... C f
vin ces cisjord an ien n es. X I V , 1 - 5 . x x i , 1-40; N u m . x x x v , 1-8. — J ta fecerunt... et
C h a p . X I V . — 1 - 2 . Som m aire de to u te ce tte diviserunt... N on to u tefo is en u n seul e t même
seconde sectio n . — Eleazar... et Josue. É léaza r jo u r. J u d a o b tin t sa p a r t à G algala ( vers. 6 ;
est nom m é le p rem ier, en sa q u a lité de p on tife x v , 1 ) , de m êm e É p h raïm e t M anassé ( x v i , 1
suprêm e. — Principes fam iliarum : ils a v a ie n t e t ss.) ; les a u tre s trib u s ne re ç u re n t la leu r
été d ésign és nom m ém en t p ar D ieu lui-m êm e, un q u ’un peu plus ta r d , à Silo ( x v n , 1 e t ss.)
Jos. X I V , 6 - 1 2 . Cl

que le Seigneur a va it ordonné à Moïse, ita feceru n t filii Israel, e t divioerunt


et ils partagèrent le pays. terrain.
6. A lors les enfan ts de Juda vinrent 6. A ccesserun t itaque filii Juda ad
trouver Josué à G a lg a la ; et C aleb , fils, Josue in G a lg a la , locutusque est ad
de Jéphoné, Cénézéen, lui parla de cette eum C a le b , filius Jephone, Cenezæus :
sorte : V ous savez ce que le Seigneur N osti quid iocutus sit Dominus ad M oy­
dit de moi et de vous à M oïse, homme seu hominem D ei de me et de te in
de D ieu , lorsque nous étions à Cadès- Cadesbarne.
barné.
7. J ’avais quarante ans lorsque Moïse, 7. Q uadraginta annorum eram quando
serviteur du Seigneur, m’envoya de Ca- m isit me M oyses fam ulus Domini de
dèsbarné pour reconnaître la contrée, et. Cadesbarne, ut considerarem terram ;
je lui fis mon rapport tel que je le croyais nuntiavique ei quod m ihi verum vid e ­
véritable. batur.
8. M ais mes frères qui y étaient allés 8. F ratres autem mei, qui ascenderant
a vec moi jetèren t l’épouvante dans le m ecu m , dissolverunt cor populi ; et ni­
cœur du peuple ; et je ne laissai pas hilom inus ego secutus sum Dominum
néanmoins de suivre le Seigneur mon Deum meum.
Dieu.
9. En ce jo u r - là Moïse me jura et me 9. Juravitque Moyses in die illo , d i­
dit : L a terre où vous avez mis le pied cens : T e rra , quam ca lcav it pes tuus,
sera votre héritage et l ’héritage de vos erit possessio tu a , et filiorum tuorum
enfants à jam ais, parce que vous avez in aeternum, quia secutus es Dom inum
suivi le Seigneur mon Dieu. Deum meum.
10. L e Seigneur m ’a donc conservé la 10. Concessit ergo Dom inus vitam
vie jusqu’à ce jour, comme il le prom it m ihi, sicut pollicitus est, usque in prae­
alors. Il y a quarante-cinq ans que le sentem diem. Q uadraginta et quinque
Seigneur dit cette parole à Moïse lors- anni sun t, ex quo locutus est Dominus
qu’Israël a lla it par le désert. J ’ai m ain­ verbum istud ad M oysen, quando am bu­
tenant q u a tre -v in g t-cin q ans, lab at Israel per solitudinem ; hodie octo­
gin ta quinque annorum su m ,
1 1 . et je suis aussi fo rt que j ’étais au 1 1 . sic valens, ut eo valebam tempore
temps où je fus envoyé pour reconnaître quando ad explorandum missus sum ;
le pays. L a même vigueur que j ’avais illius in me temporis fortitudo usque
alors m ’est demeurée jusqu’à ce jour, hodie p erseverat, tam ad bellandum
soit pour com battre, soit pour m archer. quam ad gradiendum .
12. D onnez-m oi donc cette m ontagne 12. Da ergo mihi montem istum , quem
que le Seigneur m ’a p rom ise, comme pollicitus est D om inus, te quoque au­
vous l ’a vez entendu v o u s-m êm e , sur diente, in quo E nacim sun t, et urbes

2° Caleb o b tien t une portion p rivilé giée . X IV , Moyses. Ce tr a it a é té om is a u x p assages p ara l­


• -15 . lèles des N om bres ( x rv , 20 e t ss.) et d u D euté-
6 -1 2 . L a req u ête (le Caleb. — Accesserunt... ronom e ( î , 3 4 -3 6 ); 11 e st raco n té en cet en d ro it
fllii Juda. C.-à-d. u n ce rta in nom bre d’en tre eu x ; p our la p rem ière fois. — Quadraginta et quinque
ils vie n n en t ap p u yer la dem ande de C a leb , leu r anni... L o rsq u e C aleb re ç u t ce tte d ivin e prom esse,
proche. — Caleb... Cenezæus. C ette ép itliète n’in­ l’on n’é ta it q u ’à la deu xièm e année depuis l’ Exode ;
dique n ullem en t une com m un auté d’o rig in e a v ec en su ite II y a v a it en-les tren te-h u it ans de péré­
la race chananéenne des Cénézéen s, Gen. x v , 19 ; g rin a tio n s à tra v e rs le désert : en retran ch a n t
elle é q u iv a u t Ici à « fils de Céncz ». Com p. x v , 38 de 4 5, on v o it q u e sept au tre s années s’éta ie n t
17, où O tb o n iel, frère de C a le b , e s t ain si ,d ési­ écoulées depuis le p assage d u Jo u rd ain . C f. x i ,
gné. D ’ après I I P a r. n , 5 , 1 8 , ce Cénez descen­ 18, e t l ’e x p lic a tio n .— Hodie octoginta quinque:
d a it d ’H esro n , fils de P h a rè s .— Nosti quld... A u x les q u a ran te ans du vers. 7, e t les quarante-cinq
vers. 6b - l l , . l e s co n sid éran ts de la re q u ê te ; a u du vers. 10. — Sic valens (vers. 11)... Caleb insiste
vers. 12, la dem ande p rop rem en t d it e .— De me su r la m erveilleu se p réservation de ses forces e t de
et te l a Cadesbarne. C f. N u m . x iv , 24, 30. — ses facu ltés. — Tam ad bellandum quam... Dana
Nuntiavi... quod m ihi verum... H ébr. : selon ce l’h ébreu : T a n t p ou r s o rtir que p ou r e n tre r ; lo­
q u i é ta it dans m on c œ u r ; c . - à - d . d’après mes cu tio n p roverbiale , expliqu ée p récédem m ent (cf.
co n victions réelles. — Fratres mei... : les au tres N um . x x v n , 1 7 ; D eu t. x x x i , 2). — Da... mon­
espions, à p a rt Josué. — Dissolverunt cor... L i t ­ tem istum. H ébron (vers. 13) e s t, en e ffe t, bâtie
téralem en t : Ils firen t fo n d re le cœ u r d u peuple. su r la p artie la plus élevée des m ontagnes de
C f. N u m . x i v , 1 , 4 ; D cu t. i , 28. — Ju r a v itq u e Ju d a (Atl, géog., pl. x v m ) . — i n quo E n a cim ...,
02 Jos. X I V , 13 — X V , 3.

uiagn æ aujue m unitæ ; si fo rte sit Do- laquelle il y a des G éants et des villes
minus m ecum , et potuero delere eos, grandes et fortes ; afin que j'ép ro u ve si le
sicut prom isit m ihi. Seigneur sera a v e c m oi, et si je pourrai
les exterm iner ainsi qu ’il me l ’a promis.
13 . B enedixitque ei Josu e, et tradidit 13 . Josué bénit donc C a leb , et il lui
ei H ebron in possessionem ; donna Hébron pour son h éritage ;
14. atque ex eo fu it Hebron C aleb filio 14. et depuis ce te m p s -là Hébron a
J ep h o n e, C enezæ o, usque in præsentem été à C a le b , fils de Jéphon é, C é n é zée n .
diem , quia secutus est Dom inum Deum ju sq u ’à ce jour, parce qu’il su iv it le S e i­
Israel. gn eur Dieu d’Israël.
. 15. Nom en H ebron an te vocabatur 15 . H ébron s ’a p p elait aup aravan t Ca-
C ariath-A rbe ; A d am m axim us ibi inter ria th -A rb é . E t il y a va it en ce lie u - là
E n acim situs est ; et terra cessavit a prae­ un grand hom m e célèbre parmi les G éants
liis. mêmes. T outes les guerres cessèrent alors
dans le pays de Chanaan.

C H A P I T R E XV

1. Ig itu r sors filiorum Judæ per co- ! 1. Voici la p art qui échut par le sort
gnationes suas ista fu it : A term ino j au x enfants de Juda selon leurs fam illes.
E d o m , desertum Sin contra m eridiem , L es lim ites de leur territoire sont depuis
et usque ad extrem am partem australis E d o m , le désert de Sin vers le m id i,
p lagæ . ju sq u ’à l ’extrém ité de la contrée m éri­
dionale.
2. Initium ejus a sum m itate maris S a l­ 2. I l com m ence à l ’extrém ité de la
sissim i, et a lingua e ju s, quæ respicit m er S a lée , et à cette langue de m er qui
m eridiem . I regarde le m idi.
3. Egrediturque contra ascensum ; 3. I l s’étend vers la montée du Scor-
Scorpionis, et pertransit in S in a , ascen- ; pion et passe jusqu’à Sina. I l monte vers
ditque in C adesbarn e, et pervenit in C adèsbarn é, v ie n t ju sq u ’à E sro n , monte
E sro n , ascendens ad A d d ar, et circuiens vers A d d ar, et tourne vers C arcaa ;
Carcaa,

•urbes m agrue... C a le b , Josué et les au tres espions cessavit... Cf., x i , 13 , où n ou s avon s d éjà tr o u v é
co n n aissaien t ces d éta ils p a r le u r exp érien ce ce tte fo rm u le. L e p artag e p u t donc se fa ire p a c i­
p ersonnelle. C f. N um . x m , 28, 33. — S i fo r te fiquem en t.
(h é b r . l 'u l a ï ) n 'cx p rirac pas u n d o u te : c'e st un e 3° L im ite s du te rrito ire de J u d a . X V , 1-12.
fo rm u le d élicate e t m odeste p o u r m arq u er u n e C h a p . X V . — 1 . D ésign atio n gé n é ra le de là
p leine confiance dan s le secours de D ieu. — E t fro n tiè re sud de J u d a . — A term in o E d o m ... L e
putuero delere... D 'ap rès x i , 21 e t ss., Josué a v a it te r rito ire de la trib u de J u d a re jo ig n a it au sud-
d éjà chassé les Énacim du d is trict d’ H ébron ; est ce lu i de l ’Id u m é e ; il to u c h a it, au sud e t au
m ais ils y é ta ie n t en su ite ren trés. Il é ta it réservé su d -ou est, le d ésert de S i n , c.-à-d. la p artie sep­
à Caleb 'de les ex p u lser à to u t jam ais. te n trio n a le du d é se rt de P lia ra n (cf. N u m . x n i ,
1 3 - 1 5 . Josué accède au d ésir de Caleb. — B e ­ 1 2 , e t le co m m e n ta ire ), e t il em b rassait u squ e
n e d ix it : en fa isa n t des so u h aits p ou r la réu ssite a d extrem a m ..., ju sq u ’à l ’e x trê m e sud de la P a ­
de ce tte difficile en tre p rise. — Q u ia secu tu s est lestin e { A tl. géogr., pl. v e t v n ) .
(v ers. 14)... Com m e Caleb lu i- m ê m e , vers. 8 et 9, 2 -4 . D éta ils de la fro n tiè r e sud. C’e s t, av ec
le n a rra te u r in siste s u r le m o tif qui lu i a v a it quelqu es n u a n c e s, le tra c é q u i a été d éjà donné
m é rité une aussi belle récom pense. — F u i t H e ­ au liv re des N o m b re s, x x x r v , 3 - 5 (v o y . l’e x p li­
bron Caleb : non seu lem en t la v ille , m ais to u t ca tio n ). — I n it i u m eju s... L a lim ite e st m arqu ée
le d is tr ic t q u i en d épen d ait. Cf. x v , 1 5 : 1 P a r. ii, d e l’e s t à l’o u e s t, d epuis la p ein te m éridion ale
42 , 44, ete. — A n te ... C a r ia th -A r b e . C .- à - d . la de la m er M orte ( a s u m m ita te ' , appelée m éta­
▼111e d ’A rb é. Cf. x v , 13, e t Gen. x x m , 2. L e nom p h o riq u em en t u n e « la n g u e » ( e t o lin g u a ...) ,
p rim itif é ta it H ébron : Caleb le r é t a b lit , à la p arce qu ’ elle v a se ré tré cissa n t de pins en plus.
place de ce lu i que les Énacim a v a ie n t im posé à — Contra a sce n su m S c o r p io n is : v raisem b la b le­
la cité en l ’h o nn eur de le u r an cêtre. — A d a m m ent la passe d 'E s - S â fa ( A tl. géogr., pl. x n ) . —
m a x im u s... É tra n g e trad u ctio n . Il fa u d r a it : (le ­ P e r tr a n sit in S in a : on lit « Sen n aa » a u pas­
quel A r b é ) é ta it u n hom m e très gra n d p arm i les sage p arallèle des N om bres ; lo calité inconnue.
Énacim . ’ A d a m est ici un nom com m un . — T erra — I n C adesbarne : la p lus célèbre des station s
Jos. X V , 4 - 8 .' 63

4. ot, passant de là jusqu’à A sé m o n a , 4. atque inde pertransiens in Ase-


il arrive ju squ ’au torrent d ’E g y p te , et sc m o n a , et perveniens ad torrentem Æ g y ­
termine à la grande mer. Ce sont là ses pti ; eruntque term ini ejus mare magnum ;
lim ites du côté du midi. hic erit finis m eridianæ plagæ.
5. Du côté de l ’orient la tribu de J u d a 5. A b oriente vero erit in itiu m , mare
commence à la mer Salée, et s’étend Salsissim um usque ad extrem a Jorda­
jusqu’à l ’extrém ité du Jourdain; et du nis ; et ea quæ respiciunt ad aquilonem,
côté de l ’aquilon, depuis la langue de a lin g u a maris usque ad eumdem J o r­
mer jusqu’au même fleuve du Jourdain. danis fluvium .
6. Sa frontière monte à B e th -H a g la , 6. A scenditque terminus in Beth-
passe de l ’aquilon à B e th -A r a b a , monte H a g la , et transit ab aquilone in Beth-
à la pierre d e B oën , fils de R uben, A ra b a , ascendens ad lapidem B o en , filii
R u b en , ’
7. et s’étend ju sq u ’à D eb éra, de la 7. et tendens usque ad terminos D e­
vallée d’A chor. V ers le septentrion elle bera de va lle A ch o r, contra aquilonem
regarde G a lg a la , qui est vis-à-vis de la respiciens G a lg a la , quæ est ex adverso
montée d’A d o m m in , au sud du torrent ; ascensionis A dom m im , ab australi parte
elle passe les eaux qui s’appellent la fo n ­ torrentis ; transitque a q u a s, quæ vocan ­
taine du S o le il, et vient se term iner à la tur fons S o lis; et erunt exitus ejus ad
fontaine de Rogel. fontem R ogel.
8. E lle monte par la va llée du fils 8. A scen ditque per convallem filii En-
d’Ennom au côté m éridional du pays des nom ex latere Jebusæ i ad meridiem , hæ c
Jébuséens, où est la v ille de Jérusalem ; est Jérusalem ; et inde se erigens ad ver­
et de là , montant jusqu’en haut de la ticem m ontis, qui est contra Geennom
m ontagne qui est vis-à-vis de Géennom ad occidentem in sum m itate vallis Ra-
à l ’occident, à l ’extrém ité de la vallée phaim contra aquilonem ,
des G éants vers l ’aquilon,

du d é s e rt, après celle du S in a ï; au jo u rd ’h ui A ïn- rusalcm (A tla s géoyr., pl. x v i ) , su r la ro u te de


K u d es où A ïn - K ad is. V o yez la note de N nm . ce tte v ille à J é ric h o ; en d ro it sa u v a g e où N otre-
x i i i , 2 7.— E n r o n , A d a r , C a rcaa , A se m o n a n ’ont S eig n eu r Jésus-C h rist localise la parabole d u bon
pas été Id entifiées; ces lo calités éta ien t à l ’ouest S a m aritain (L u c. x , 30) : on l ’ap p elait encore, au
de Cadèsbarné. — A d torrentem Æ g y p ti: l’ouadi tem ps de sain t J é rô m e , M a le d o m im , ab réviation
E l- A r is c h (com p. x m , 3 , e t l ’ex p lica tio n ), ju s ­ évid en te des m ots h é b re u x m a 'a le h 'A d u m m im ,
q u ’au lieu où il se Jette dans la M éd iterranée. que nous lisons ici m êm e, e t q u i sign ifien t a la
5». F ro n tiè re orientale. — M a re... : c .- à - d . la m ontée des R ou ges ». Ce nom p roven ait so it de
m er M orte dans to u te son éte n d u e , d u sud au quelques roches ro u g e â tre s, so it d u san g « qu i
n o rd , u sq u e a d extrem a ( l ’e m b o u ch u re) J o r ­ in illo loco a la tro n ib u s fu n d itu r » , com m e le
d a n is. présum e sain t Jérôm e. « L a ro u te s’élève ra p i­
5b-ll» . F ro n tiè re septen trionale ( e a quæ... ad dem ent, p a r un co n tre fo rt escarpé et coupé à pic,
a q u ilo n e m ), de l ’est à l ’ouest. — A lin g u a ...: su r l ’ouadi E l- Q e lt, q u i s’enfonce de plus en plus
ce tte f o is , la pointe nord. — B e th - H a g la : a u ­ p rofon dém en t en tre d e u x m u railles presque v e r­
jo u rd ’h ui A ïn - H a d jla , en tre Jérich o e t le J o u r­ ticales de rochers gigan tesqu es : » ces lign es e x p li­
d a in , au sud de G algala. — A h a q u ilo n e in qu en t les m ots ab a u str a li p a rte torren tis. —
B e th -A r a b a . P lu tô t : (e lle p asse) au nord de F o n s S o lis : d’après la p lu p a rt des In terp rètes,
B é th a ra b a ; lo calité s itu é e , d’après ce passage et la fo n ta in e des A p ô tre s , ou A ïn e l- H a o u d h , à
le vers. 61, dans le d ésert de J u d a , en tre Beth- en viro n trois q u a rts d ’heure de Jé ru sa le m , su r
H agla e t les m ontagnes qui se dressen t à l ’ouest. la ro u te de Jérich o. — A d fo n te m R ogel ( A ïn
- A d lapidem B oen. Ce B o h â n (h éb r.) é ta it un R o g e l, fo n tain e du F o u lo n ) : le B ir-E y o u b actu el,
R u bén ite ( fllii R tiben), qui a v a it sans doute ac­ ou puits de J o b , à l ’an gle su d -est de Jéru salem , ,
com pli en ce t en d ro it quelque action d ’éclat ; de un peu au-dessous de l’en d ro it où la vallée d ’H in- ,
là l ’érection d’une pierre en son h onn eur. L e lieu nom rejo in t celle du Cédron ( A tl. géogr., pl. x v ) . !
ainsi désigné o ccupait une situ a tion plus élevée — P e r con va llem fllii E n n o m (h é b r. : gé ben
que B é th a ra b a , com m e l’indique le verbe a scen­ H in n o m ). A ille u r s , nous U son s: v allée des fils
d ens. — A d term in os Debera. Dans l ’bébreu : la d’Ennom (cf. IV R eg. x x m , 10 ; J e r. x rx , 2, etc.);
lim ite m onte à D ebir. Il ne fa u t pas confondre p u is , p ar ab réviation : v allée d ’Ennom (v o ir deu x
ce v illa g e avec D abir d u vers. 1 5 , ni avec la lignes p lus b a s, e t N eh. x i , 30). C et Ennom é ta it
cité royale conquise p ar J o su é, x , 29. Il existe p eu t-être u n h é ro s, d o n t le nom a v a it été donné
u n ouadl de ce nom dans la m on tagn e, entre au ra vin escarpé qu i com m ence à l’est de la
Jéricho et Jérusalem . — De valle A ch o r. V o yez p orte de J a ffa , et qu i con tou rn e au sud la co l­
Vil, 26, e t le"com m entaire. — A scen sio n is A dom - lin e de Sion. De la form e G een n om , d é riv e , p ar
t n im : le T a la t e d -D o u m m , au n o rd -e st de Jô- l ’Interm édiaire d u g re e y e é v v a , le m ot géh en n e,
64 Jos. X V , 9 - 1 5 .

9. pertransitque a vertice montis usqne 9. elle passe depuis le haut de la m on­


ad fontem aquæ N eph toa, et pervenit tagne ju sq u ’à la fo n tain e de N eph toa,
usque ad vicos m ontis E p hron ; in clina- et s ’étend ju sq u ’a u x villa ge s du mont
turque in B a a la , quæ est C a ria th ia rim , Ephron. E lle descend ensuite vers B aala,
id est, urbs silva ru m ; qui est C a ria th iarim , c ’e s t- à - d ir e la
v ille des fo rêts ;
10. et circu it de B a ala contra occiden­ 10. et de B a la a tourne vers l ’occident
tem , usque ad montem S eir; transitque ju sq u ’à la m ontagne de Séïr, passe à côté
ju x ta latus1 m ontis Jarim ad aquilonem du mont Jarim au septentrion vers Ches-
in C h e s lo n ; et descendit in B eth sam es, lo n , descend vers B eth sam ès, passe ju s ­
transitque in T ham na ; qu’à T h a m n a ,
1 1 . et pervenit contra aquilonem par­ 1 1 . vien t vers le côté septentrional
tis A ccaron ex la te re ; in clinaturque d’ A cca ro n , descend vers Séchron a, passe
Sechrona, et transit montem B a a la ; per- le m ont B a a la , s ’étend ju sq u ’à J e b n é e l,
venitque in J eb n eel, et m agni maris et se term ine enfin du côté de l’occident
contra occidentem tine concluditur. par la gran de mer.
12. H i sunt term ini filiorum Ju d a per 12. T elle s sont les lim ites des enfan ts
circuitum in cogn ation ibus suis. de Ju d a de tous côtés selon leurs fam illes.
13. Galeb vero filio Jephone dedit 13. Mais J o su é, su iv an t l ’ordonnance
partem in m edio filiorum J u d a , sicut du Seign eur, donna à C a le b , fils de J é-
p ræ ceperat ei D om inus, C a ria th - A rb e phoné, pour son p artage au m ilieu des
patris E n ac; ipsa est H ebron. en fan ts de J u d a , C ariath - A r b é , ville du
père d ’É n a c h , qui est la v ille d ’H ébron.
14. D elevitqu e ex ea Galeb tres filios 14. E t C aleb exterm in a de cette v ille
E n a c , Sesai et A h im a n , et T holm ai de les trois en fan ts d ’É n a c , Sésaï, A him an
stirpe Enac. et T h o lm a ï, de la race d ’É n a c ;
15 . A tq u e inde conscendens v e n it ad 15. e t, m ontant de ce lieu , il m archa
habitatores D a b ir, quæ prius vocabatu r vers les h abitan ts de D ab ir, qui s’appel-

q u i s e rv it p lu s ta rd à d ésign er l ’e n fe r , à cause — Bethsames : a c tu e lle m e n t A ïn -S ch e m s, au sud-


des ab om in atio n s q u i se p assèren t dan s ce tte o u est de K e s la .— T ham na: T ib n e h , non loin
v allée. C f. I I I R eg. x i, 7 ; I V R e g . x v i , 3 ; M a tth . d ’A ïn -S ch e m s , to u jo u rs d an s la d irectio n d u sud-
v , 2 2 , etc . — Jebusæi..., hæc est Jérusalem. L a ouest. D e x is ta it d’ a u tre s v ille s d u m êm e nom
fu tu r e ca p ita le ju iv e p o r ta , en e ffe t, le nom de dans le s m on tagn es s o it d e J u d a (v ers. 57), so it
Jéb u s. C f. J u d . x i x , 1 1 ; I P a r. x i , 4. L a lim ite d ’É p h raïm ( x i x , 50). — Contra aquilonem... Ac­
p assan t ad meridiem, la v ille é ta it laissée en caron : la p lu s se p te n trio n a le des gra n d es cités
d ehors d u te r rito ire de J u d a , e t ap p a rten a it à des P h ilis tin s . V o ye z a n , 3 , e t l ’e x p lica tio n . —
la tr ib u de B en ja m in . — Inde... ad verticem mon­ Sechrona e st in con n u e. L e m o n t Baala rep ré­
tis : c .- à - d . a u som m et de la co llin e q u i dom ine sente la lig n e de co llin es p eu élevées q u i lo n g e n t
Jéru sa lem à l’o uest. — In summitate vallis Ra- la côte de la M éd iterran ée. — Jebneel : m ain te­
phaim. C ette p lain e des G éan ts ( v o y e z la note n an t Y e b n ti, à q u a tre h e u re s au sud de J a ffà ,
de G en . x r v , 5), a in si nom m ée en s o u ven ir de la à un e d e m i-h e u re du r iv a g e .
race g ig a n tesq u e q u i l ’a v a it a u tre fo is h a b ité e , l l b-12 . L im ite o ccid en tale (jnagni maris... fine)
com m ence à peu p rès au m êm e p o in t q u e la vallée e t con clu sion .
d ’ E nn om ; elle se d irig e v e rs le s u d , du cô té de 4° C aleb occupé le d is tr ic t q u i lu i a v a it été
B eth léem ; eUe e st lo n g u e d ’une lie u e en viro n donné p a r Jo su é. X V , 1 3 -2 0 .
e t assez fe r tile ( Atl. géogr., p l. x v i ) . — Fontem A v a n t d’én u m é re r les v ille s p rin cip ales d e la
Nephtoa: a u jo u rd ’h u i L i f t a , a u n o rd -o u e s t e t tr ib u de J u d a , l ’é c riv a in sacré ra co n te com ­
à u n e h e u re de J é ru s a le m ; on y tro u v e u n e belle m e n t C aleb p r it posoession de celles q u i fo rm aie n t
fo n ta in e. — Montis Ephron : ce tte m on tagne sa p a r t person n elle. N ou s re tro u v e ro n s c e t ép i­
n ’e s t pas m en tionn ée a ille u r s , e t elle n ’a pas été sode a u liv r e des J u g e s , i , 10 -20 , a v e c qu elqu es
Identifiée. — Baala, quæ... Cariathiarim. Pro- varia n te s.
o ab iem en t Q a riet-el-E n ab , à tro is lieues au nord- 1 3 - 1 4 . P rise d ’H é b r o n .— Caleb vero dédit...
o u est de J éru sa lem (v o ir la n o te de ix , 17 ). B aala L e s u je t e s t fa c ile à su pp léer, d ’ap rès x i v , 1 3 .—
d e v a it ê tre son nom ch an an éen p rim itif. — Ad Cariath-Arbe p a tr is ... C .- à - d . : la v ille d ’A r b é ,
montem Seir : non pas les m on tagn es idum éennes, leq u el é ta it p ère d’É n a c (n o te de x i v , 15 ). — Très
év id em m en t ; p eu t-être la m ontagn e escarpée, ro­ filios Enac... : ils o n t é té m en tion n és N u m .
ch e u se, q u i s’élève a u n o r d - o u e s t de Q a rie t-e l- x i i i , 22. I l e st possible q u e leu rs nom s rep ré­
E n a b , près de Saris. — Montis Jarim , ou la se n te n t le u rs d e s ce n d a n ts , fo rm a n t tro is fam illes
m on tagn e « boisée ». — Chtslon ne diffère pas de puissan tes.
ia K esla m o d ern e, g ra cieu sem e n t b â tie s u r une 15-17. P ris e de D a b ir.— Venit... ad Dabir. Su r
h a u teu r, à l ’ iu e s t de Jéru sa lem en lig n e d ro ite. ce tte v ille , v o y e z x i , 2 8 , e t le com m entaire- —
Jos. X V , 16-28 . 65

luit auparavant Cariath - Sépher, c’est- C a ria th -S e p h er, id est, civitas littera­
à -d ire la v ille des lettres. rum.
16. E t Caleb dit : Je donnerai ma fille 16. D ix itq u e Caleb : Qui percusserit
A x a en m ariage à quiconque prendra et C a ria th -S e p h e r, et ceperit eam , dabo
détruira Cariath - Sépher. ei A x a m filiam m eam , uxorem.
17 . O thoniel, fils de Cénez et jeune 17. Cepitque eam Othoniel filius Cenea,
frère de C a leb , la p rit, et il lui donna fra ter C aleb ju n io r; deditque ei A x a m ,
sa fille A x a pour fem m e. filiam suam , uxorem.
18. E t tandis qu’ils m archaient en­ 18. Q uæ , cum pergerent sim ul, suasa
sem ble, son mari lui conseilla de deman­ est a viro suo ut peteret a patre suo
der un cham p à son père. A x a , étant a g ru m , suspiravitque ut sedebat in
donc m ontée sur un âne, se m it à sou­ asino. Cui C aleb : Quid habes? in­
p irer; et C aleb lui dit : Qu’a v e z -v o u s ? quit.
19. E lle lui répondit : D o n n ez-m o i 19. A t illa respondit ; D a mihi bene­
une bénédiction. V ous m ’avez donné une dictionem ; terram australem et arentem
terre exposée au midi et toute sèche ; dedisti m ih i, ju n ge et irriguam.^ D edit
a jo u te z-e n une autre où il y a it des eaux itaque ei Caleb irriguum superius et
en abondance. Caleb lui donna donc en inferius.
haut et en bas des lieu x arrosés d ’eau.
20. C ’est là l ’héritage de la tribu des 20. H æ c est possessio tribus filiorum
enfants de Juda divisé selon ses fam illes. Juda, per cognationes suas.
2 1. V ers l ’extrém ité de la terre des 2 1. E rantque civitates ab extrem is
enfants de J u d a , le long des frontières partibus filiorum Juda ju x ta terminos
d’Édom, du côté du midi, les ville s sont : Edom a m eridie, C a b seel, et E d e r, et
Cabséel, E d er et Jagur, Jagur,
22. C in a, D im on a, A d ad a, 22. et Cina et D im ona et A d ad a, -
23. C adès, A sor, Jethn am , 23. et Cades et A sor et Jethnam ,
24. Z ip h , T éle m , B aloth , 24. Ziph et T elem et Baloth,
25. A sor la nouvelle et C ario th -H es- 25. A so r nova et Carioth-H esron, hæ c
ron qui est la m ême qu’Asor, est Asor,
26. A m a m , S a m a , M o lad a , 26. A m am , Sam a, et M olada,
27. A sergadda, Hassémon, Bethphélet, 27. et A sergad d a et Hassem on et Beth-
phelet,
28. H asersu al, B ersabée, B a zio th ia, 28. et H asersual et Bersabee et B a zio ­
thia,

Prius... Cariath - Sepher ; litté r a le m e n t: la v ille sources d 'eau x . — Irriguum superius... inferius.
du l iv r e .— Dixitque Caleb... Prom esse en coura­ L e cham p en qu estion d e v a it ê tre su r le flanc
g e a n te , sem blable à celle que fit plus ta rd Saül d’un e co llin e , e t posséder d e u x sources d’e au x
a u su je t de G o lia th , I R eg. x v n , 25. — Othoniel v iv e s , l’un e au so m m et, l’a u tre en bas.
d evien dra b ie n tô t le p rem ier des ju g e s d’ Isra ë l, 5° L is te des v ille s de là tr ib u de J u d a . X V ,
J u d . m , 7 e t s s .— Dédit ei Axam... L a lo i m o­ 20-63.
saïque n ’in terd isait pas le m a ria g e en tre cousins. 20. T ra n sitio n .
18 -1 9 . L a p a rt d ’O tboniel. — Cum pergerent. 2 1 -3 2 . L e s cités d u Négeb ( V u lg . ; meridie).
H ébr. : T an d is q u ’elle v e n a it ; c.-à-d. lorsque A x a Ce d is tr ic t consiste en une p laine ondulée,, cou­
a lla it d ’ H ébron à D ab ir, p ou r h a b iter av ec O tho­ v e rte de m aig re s p â tu r a g e s ; il tie n t le m ilieu
niel. — Suasa est a viro... L e te x te d it, au con­ e n tre le d ésert e t la région m on tagn eu se (v e rs .
tra ire : E lle le persuad a de dem ander... A u pas­ 48 , 6 1). — Ab extremis partibus. L ’énum ération
sage p ara llè le, J u d . I , 1 4 , nous lisons : le ch am p, com m ence p a r les v ille s situ ées à l’e x tré m ité sud-
a vec l ’a r tic le ; le cham p re n d u célèbre p ar ce t est du te rrito ire de J u d a , non loin de l ’Idum ée.
in cid en t. — Suspiravitque ut sedebat... P lu tô t : e t — P re m ie r g ro u p e , com pren an t n eu f cités (vers.
elle sau ta à bas de l ’âne. A c te de d éférence e t 21-23 : Cabseel..., Jethnam), d ont au cu n e n’a été
de re sp ect; com p. Gen. x x i v , 64 , et la note. — re trou v ée. Cades n’a rien de com m un avec Cadès-
Da mihi... E lle form ule elle - m êm e la dem ande barn é. — Second g ro u p e , vers 24 -25 : cinq villes
q u ’O thonlel n’ a v a it sans doute pas osé adresser (Ziph...., Asor), égalem en t In connues; on a ce­
à Caleb. — Benedictionem : une bénédiction m a­ p end an t proposé d’id en tifier Carioth au v illa g e
té r ie lle , u n p résent. Cf. Gen. x x x m , 11 ; I V R e g . de K a r y é tê n , b âti au s u d - e s t d ’H ébro n , su r le
v , 1 5 , etc. — Terram australem et arentem. cbem in de l’ou ad i M ouça. — Troisièm e g ro u p e ,
Bonne trad u ctio n du m ot végeb, q ui n ’est pas vers. 26-28 : n eu f v illes (Amam..., Baziothia),
ici u n nom propre d ésign an t le sud de la P a ­ d o n t la p lu p a rt sont dem eurées inconnues. Mo­
lestine (c f. v e rs . 4, 2 1). — Irriguam. H ébr. : des lada est représentée p ar le T e ll Slilh (ou M élah),
C o m m e n t. — II. 5
66 Jos. X V , 2 9 -46.

29. et B aala et Jim et E sem , 29. B a a la , J im , E sem ,


30. et E ltholad et Cesil et H arm a, 30. E lth o la d , C é sil, H arm a,
3 1. et S iceleg et M edemena et Sen- 3 1. S ic é le g , M édém éna, Sensenna,
sen n a,
32. L ebaoth et Selim et A en et Rem - 32. L éb a o th , S é lim , A ë n , Remmon ;
mon ; omnes civitates vig in ti n ovem , et qui toutes fo n t v in g t- n e u f villes avec
v illæ earum. leurs v illa g e s.
33. In cam pestribus vero : E staol et 33. E t dans la p la in e, E s ta o l, Saréa .
Sarea et A s e n a , A sén a ,
34. et Zanoe et Æ n g an n im et T ap hu a 34. Z anoé, et E n g a n n im , T ap h u a,
et Enaim , E n a ïm ,
35. et Jerim oth et A d u lla m , Socho et 35. Jérim oth, A d u llam , Socho, A zé ca,
A zeca,
36. et Saraim et A d ith a im , et G edera 36. Saraïm , A d ith a ïm , G éd éra, G édé-
et G ederotliaim ; nrbes quatuordecim , et ro th aïm ; qui fo n t en tout quatorze villes
villæ earum. a v e c leurs villa ge s.
37. Sanan et H adassa et M agdalgad, 37. S a n a n , H ad a ssa , M a g d a lg a d ,
38. D elean et Masepha et J ecth el, 38. D éléa n , M asépha, J ecth e l,
39. L ach is et B ascath et E glon , 39. L a c h is , B a sca th , É g lo n ,
40. Chebbon et Lehem an et Cethlis, 40. C hebbon, L éh é m a n , C eth lis,
4 1. et G ideroth et B eth dagon et X aam a4 1. G id éro th , B e th d ag o n , N aam a et
et M aceda ; civitates sed ecim , et villæ M acéda ; qui en tout fo n t seize villes
earum. a vec leurs villages.
42. L ab an a et E th e r et A san , 42. L a b a n a , Ether, A s a n ,
43. Jep h th a et E sna et N esib, 43. J e p h ta , E sn a, N é sib ,
44. et C eila et A ch zib et M aresa ; c iv i­
44. C é ïla , A c h z ib , M arésa'; qui en tout
tates novem , et v illæ earum. fo n t n eu f villes ave c leurs villa ges.
45. A ccaron cum vicis et villu lis suis. 45. A ccaro n avec ses bourgs et ses v il­
lages.
46. A b A ccaro n usque ad m are, om­ 46. D epuis A ccaro n ju sq u ’à la mer,
nia quæ vergu n t ad A zotum et viculos tout le pays des e n v iro n s , A sor et ses
ejus. | villa ge s.

au sud d ’A r a d , s u r la ro u te d ’ H ébron à A ïïa . k ü o m ètres au su d de L a tr o û n . S a rea : S a r a , non


Bersàbee a à peine ch a n gé de nom e t s’appelle lo in d ’A sc h o u â , au sud ; c ’e st là q u e n a q u it Sam -
au jo u rd ’h u i B ir - e s - S é b â ( à l’o u est de M o lad a). so n , Ju d . x n i , 2. Z a n o e : les ru in es d e Zanoûa,
V o ye z la n ote d.e G en. x x i , 28-32». — Q u atrièm e à l’ est de S a r a , m a rq u e n t son em placem en t.
g ro u p e , v e rs. 29-32 : tre ize v ille s ( B a a la ..., R em - E n a im ( « les d e u x so u rces » ) é t a i t , d’après le
m o r i) .H a r m a e s t Y * H e rm a » d e x n , l 4 ,l ’« H orm a» te x te hébreu de G en. x x x v m , 14 (v o y e z la n ote),
de N u m . x rv , 4 5 ; Siceleg, donnée plus tard à en tre A d u lla m e t T h a m n a . J e rim o th : Y a rm o u k ,
D avid p ar le roi p h ilistin A ch is (I R eg. x x v n , 6), à 15 kilom ètres au nord de B e it- D jib r in . A d u l­
est p rob ablem en t id en tiqu e a u x ru in es de Zahei- la m : v o y e z le co m m en taire de x n , 15. Socho :
lîk a , récem m en t -découvertes à l ’e s t de G aza ; C h o u é ïk e h , u n peu a u sud de Y a rm o u k . A zec a
M edem en a ne d iffère p e u t - ê t r e pas de M aân a été m ention n ée plus h a u t , x , 10. G e d er a : p ro ­
D jo û n ès, à q u a tre lieues au sud de G aza. R em - bablem en t K h a tr a , au sud d ’A k lr ou A ccaro n .
m o n : au jo u rd ’h u i O um m -er-R oum m ân im , à trois N ous ne cito n s pas les a u tre s v ille s , q u i so n t in ­
h eu res au nord de B ersabée. L es au tre s v illes sont connues. Q u a tu o rd ecim : il y en a q u in ze ; les
incon nues. — R éc a p itu la tio n des v illes du N é g e b , L X X su p p rim en t la d e rn iè re , G ed eroth a im . —
vers. 32b : v ig in ti n ovem . E t p ou rtan t, nous com p­ Second g r o u p e , vers. 37-41 : seize v illes, au ce n tre
tons en ré a lité tr e n t e - s ix nom s. M ais il est pos­ de la s'/cla h . M a g d a lg a d : d’après p lu sie u rs pa-
sible q u ’un e e rre u r se so it glissée dans les lettres les tin o lo g u e s , E l- M e d jd e l, à l’e st d’A scalon . Su r
q u i m arq u aie n t les ch iffre s ; possible aussi que L a c h is e t E g lo n , v o y e z le co m m en taire de x , 3.
q u e lq u e s -u n s de ces nom s d o ive n t ê tre réun is C h eb b o n : p e u t - ê t r e K c b è b é , au s u d - o u e s t de
d eu x à d e u x , de façon à ne d ésign er q u ’une seule B e it- D jib r in . B e th d a g o n , c . - à - d . la m aison de
e t m êm e v ille . N o u s retrou vero n s plus loin cette D a g o n , l'Idole célèbre des P h ilis tin s . M aced a a
m êm e d iffic u lté. été nom m ée a n té rie u re m e n t, x , 16. — T ro isièm e
33 -4 7. V illes de la iF fêlah (V u lg . : in ca m p e­ g ro u p e , vers. 4 2-4 4 : n e u f v ille s , dans la p artie
s tr ib u s ), c.-à-d. de la rich e plaine q u i s’éta le au m érid io n ale de la s 'fè la h . L a b a n a est la m êm e
bord de la M éd iterra n ée, au nord de G aza. — que L eb n a de x , 29. N cs ib : les ru in es de Belt-
P re m ie r g ro u p e , v ers. 33-36 : q u a to rze v ille s , N asib, à l ’e s t de B e it- D jib r in . C e ila : le v illa g e de
situ ées au nord -est de la S fè la h . E s ta o l: a u jo u r­ K ila , au nord de N ésib. A c h z ib : K e s â b a , à cinq
d’h u i A sch ou â, v illa g e de 300 h ab ita n ts, àq u elau e» Heues au s u d - o u e s t de B e i t - D j i b r i n ; cf. G en,
Jos. X V , 47-60. 67

47. A zo t a vec ses bourgs et ses v il­ 47. A zotus cum vicis et villu lis suis ;
lages, G aza avec ses bourgs et scs v il­ G aza cum vicis et villu lis suis, usque ad
lages jusqu’au torrent d’E gy p te ; et la torrentem Æ g y p ti ; et mare m agnum ter­
grande mer en est le terme. minus ejus.
48. E t , dans la m on tagn e: Samir, Jé- 48. E t in m onte : Sam ir et Jether et
ther, So co th , S o co th ,
49. D an n a, C ariatb sen n a, qui est la 49. et D anna et, Cariathsenna, hæc est
même que Dabir, D abir,
50. A n a b , Istém o , A n im , 50. A n a b et Istem o et A n im ,
5 1. G o sen , Olon , G ilo ; qui toutes fo n t 51. Gosen et Olon et G ilo ; civitates
onze villes a vec leurs villages. undecim , et villæ earum.
52. A r a b , .Ruma, Esaan , 52. A ra b et Rum a et Esaan,
58. Jan um , B eth th ap hu a, A p h éca , 58. et Janum et B eththaphua et
A ph eca,
54. A th m a th a , Cariatharbé, qui est la 54. A th m a th a , et C a r ia th -A r b e , hæc
même qu’ H ébron, et Sior; qui fo n t en est H ebron , et S io r; civitates n ovem , et
tout n euf villes a vec leurs villa ges. villæ earum.
55. M aon, Carm el, Z ip h , J o ta , 55. Maon et Carm el et Ziph et Jota,
56. J ezra ël, J u cad am , Zanoé, 56. Jezrael et Jucadam et Zanoe,
57. A c c a ïn , G a b a a , T ham na ; qui fo n t 57. A c c a in , G a b a a , et T ham na; c iv i­
en tout dix villes a vec leurs villages. tates decem , et v illæ earum.
58. H a lh u l, Bessur, Gédor, 58. H alhul, et Bessur, et Gedor,
59. M areth, B éth an oth, E ltécon ; six 59. M areth, et B é th a n o th , et E ltecon ;
villes a vec leurs villages. civitates s e x , et v illæ earum.
60. C ariatlibaal, qni est la m ême que 60. Cariath - B a a l, hæ c est C ariath ia­
C ariathiarim , la v ille des fo rê ts, et rim , urbs silvarum , et A re b b a ; civitates
A rebba ; deux villes et leurs villages. duæ, et villæ earum.

x x x v m , 5 .Maresa: K h irb e t M craseh , au sud de Maon : la M ain a c tu e lle , a l'e st d’Istém o. Car­
B e it- D jib r în . — Q uatrièm e g ro u p e , v ers. 4 5-4 7 : mel : K o u rm o u l, au nord de M aon. Ziph ( q u ’il
trois cités p h iü stin e s , bâties non loin de la m er : ne fa u t pas confondre a v e c son h om onym e du
Accaron, Azotus, Gaza. C f. x , 41 ; x i, 21 ; x m , 3, v ers. 2 4 ) : T e ll Z i f , au nord de Carm el. Jota :
et les com m entaires. Y u t t a , à l ’est de Carm el. Thamna : non plus
48-60. L es v illes de la m ontagne, ou du m assif T ib n e h , com m e au vers. 1 0 , m ais la lo calité m en­
ce n tral qui fo rm a it la p lus gra n d e p artie du tionn ée Gen. x x x v n r , 12-14. — Q uatrièm e groupe,
te r rito ire de Ju d a . Ce m assif com m ence u n peu vers. 58-59 : six villes, au nord d ’ Hébron. Halhul:
au -d e sso u s d’ H éb ro n ; il consiste en u n p lateau la lo calité de m êm e nom situ ée à en viron 5 k i­
ca lcaire o n d u lé, dont l’altitu d e m oyenne est de lom ètres d ’ H ébron , su r la ro u te de Jéru salem .
700 m ètres : un v illa g e ou des ruin es ap p araissent Bessur : B e it - Sour, à l ’o uest d ’H alh u l. Gedor :
presque su r ch aque som m et. A l’ouest, il descend D jédour, u n peu plus au nord. Béthanoth : peut-
peu à peu dans la s'félah ; à l’e s t , il tom be ra p i­ être B e it-A ïn o û m , dans les mêmes p a ra g e s, à une
dem ent dans la vallée de la m er M orte ( Atlas h eure et dem ie au nord d’ H ébron. — Cinquièm e
géogr., pl. v n e t les profils de la p l. x v m ) . — P r e ­ g ro u p e , v ers. 60 : d eu x v ille s à l ’o u est de J é r u ­
m ier g ro u p e , vers. 4 8 -5 1 : onze v ille s , au sud- salem . Cariath - B aal , au tre nom de Cariathia­
ouest de la m on tagn e de Ju d a . Samir: Soum ra, à rim ; v o y e z le vers. 9. Arebba est inconnue. —
cin q heures au sud-ouest d’H ébron. Jether (h ébr.: E n tre les vers. 59 e t 60, la trad u ctio n des L X X
Yattir) : A ttir, au sud de la m êm e v ille . Socoth : insère un au tre g ro u p e , com posé de v illes si­
S o u éïkeh , légèrem en t au nord d’A ttîr . Cariath- tuées dans le voisin age im m édiat de Jéru salem :
senna, hæc est Dabir : v o yez la n ote du v ers. 15, 0 c x o ) , xoCi ’EcppaO à, oc’Jtri BatQXsep., x a i
e t x , 38. Anab : a u tre cité des Énaclra ( x i, 21), • b a y w p , x c ù À t x à v , x a 'i K o u X ô v , x a t T a x à p .,
q u i ex iste encore sous le m êm e n o m , à l’e st de x a't 0 w ë r ) ç , xa't K a p è p t, x a 'i T a X è n , x a t
D ab ir. Istemo: au jou rd ’h ui Sem oûa, au sud d’ H é­ 0 s 0 ï)P , y.a\ M avo*/co. On a so u ven t regard é ce
b ro n , non loin de Souéïkeh. A n im : p rob able­ passage com m e une in terpolation ; n éan m o in s, de
m ent El-G houéïr, encore u n peu plus au sud. — g ra v e s a u teu rs cro ie n t à son a u th e n ticité p rim i­
D euxièm e groupe, vers. 52-54 : n e u f v illes, situées t iv e , ne p o u v a n t supposer que les villes d ’un
au nord du group e p ré cé d e n t, a u x alen to u rs d is trict des plus in téressan ts aien t été com plète­
d ’ H ébron. Ruma (h ébr.: Dumah) : Ed-D aoum eh, m en t passées sous silence ; ils supposent donc une
près d’ H ébron , au s u d -e s t. Beththaphzia : E t- om ission, proven an t d ’une erre u r de copiste. P a rm i
T iffo u h , au nord-ouest. S u r Cariath-Arbe..., He­ ces lo c a lité s, p lusieurs subsisten t encore sous les
bron, v oyez le v e r s . 13 , et x rv , 15. — T roisièm e noms de T éq o u a , de B e th lé e m , de K o lo n ie h , de
g ro u p e, v e rs. 55-57 : d ix v ille s , p lus rapprochées S a ris , d ’A ïn -K â r im et de B ittîr (Atlas géogr,
du désert et à l ’est des d eu x prem iers groupes. pl. x n et x v i) .
G8 Jos. X V , G1 — X V I , 4.

61. In deserto : B eth araba, M eddin, et 61. D ans le d é se rt: B éth arab a, M ed ­
Sachacha, d in , S a ch a ch a ,
62. et N ebsan , et civ ita s Salis, et En- 62. N eb san , et la v ille du S e l, et En-
g a d d i; civ ita tes sex, et villæ earum. g a d d i ; six villes et leurs villa ge s.
63. Jebusæ um autem habitatorem 63. M ais les enfan ts de Ju d a ne purent
Jérusalem non potuerunt filii Juda d e­ exterm in er le.* Jébuséens qui habitaien t
lere; hab itavitq u e Jebusæ us cum filiis dans J éru salem , et les Jébuséens ont
Ju d a in Jérusalem usque in praesentem h abité dans Jérusalem ave c les enfantB
diem. de Ju d a ju sq u ’à ce jour.

C H AP IT RE XVI

1. C ecid it quoque sors filiorum Joseph, 1. L a part que le sort attribua aux fils
ah Jordane contra Jéricho et aquas ejus de Joseph com m ençait au J ou rd ain ,
ab oriente ; solitudo quæ ascen dit de J é ­ v i s - à - v is de Jéricho et des eaux de cette
richo ad montem B e th e l; v ille vers l ’orient. L a lim ite suivait le
désert qui m oute de J érich o à la mon­
tag n e de B éth el.
2. et egreditur de Bethel L u za ,tran sit- 2. E lle va de B éth el vers L u z a , passe
que term inum A rch i, A taro th , le lo n g des confins d ’A rch i vers A t a ­
roth,
3. et descen dit ad occidentem ju x ta • 3. descend à l ’o ccident ju sq u ’aux con­
term inum J e p h le ti, usque ad term inos fins de J ép h let et aux confins de Bétho-
Bethoron in fe rio ris, et G a z e r; finiun- ron in férieur, et ju sq u ’à G a z e r; et elle
turque regiones eju s m ari m agno ;• finit à la gran de mer.
4. possederuntque filii Joseph M anas- 4. C ’est ce,q u e les en fan ts de Josep h ,
ses et Ephraim . M anassé et E p h ra ïm , ont possédé.

61-62. V ille s du d é se rt de J u d a . Ce d ésert est I C .- à - d . É p h raïm e t M a n assé; on associe d'abord


situ é e n tre le p late au c e n tra l e t la m er M orte : ces tr ib u s - s œ u r s , a v a n t de d écrire isolém en t
c’ e s t, p end an t la p lu s gra n d e p artie de l ’an n é e, ch a cu n de leu rs dom aines. — P o in t de d é p a rt du
une so litu d e s a u v a g e , arid e e t b rûlée. — U n seul tr a c é : ab Jo rd a n e co n tra Jérich o . L e s m ots a q u a s
g ro u p e , de s ix v ille s. B e th a ra b a a é té d éjà citée eju s d ésign en t la fo n ta in e d’ É lis é e , ou A ïn - e s -
au v e rs. 6. L a civ ita s S a lis (h é b r.: ’/ r h a m m é la h ) S o u ltâ n , q u i cou le ab on d an te au p rès d e Jé ric h o .
é ta it sans d o u te v e rs l ’e x tré m ité s u d - o u e s t de la C f. I V R e g . n , 19. — S o litu d o e st u n e apposition
m er M o rte , dans la v a llée d ite du Sel (cf. I I R eg. à « sors J>; il s’a g it du d é se rt de B e th a v e n (ain si
v i n , 13 ; I V R e g . x r v , 7, e tc .). E n g a d d i : a u ­ qu ’ il e s t appelé p lu s lo in , x v m , 1 2 ) , situ é au
jo u rd ’h u i A ïn - D jé d y , su r la riv e o ccid en ta le de n o rd de ce lu i de J u d a . — D e J é rich o a d m on tem
la m er M orte. C f. Gen. x r v , 7. B eth e l. D e la basse p laine de J é ric h o , nous somm es
63. Conclusion . — L ’h isto rie n term in e ce tte co n d u its to u t d ’u n coup a u som m et d u p lateau
n o m en clature en a jo u ta n t que J u d a ne ré u ssit ce n tra l. L a lim ite d e v a it su iv re u n des ra vin s
p oin t à ch a sser de la cita d elle de Sion la race profo n d s q u i sillon n en t ce d is tr ic t , p a r exem p le
puissan te des Jéb u séen s (c f. x , 1 ; x i, 13 ). C ette l ’o u ad i S o u é ïn it, ou l’ o u ad i H a rith ( A t l. géogr.,
g lo ire é ta it réservée à D a v id , I P a r. n , 3 - 9 . E n p l. x v i) . — D e B ethel L u z a : d e u x v ille s très rap­
a tte n d a n t, les fils de J u d a e t ce u x de B en jam in proch ées l ’u n e de l’ au tre . V o y e z G en . x x v m , 19,
( c f . J u d . i , 8, 2 1 ) se co n ten tè re n t d’o c c u re r la e t le co m m entaire. — T e r m in u m A r c h i. H ébr. :
v ille basse (.A tl. géogr., p l. x r v ) . de l’A r c h ite ; race ch a n an éen n e inconnue. Cf.
I I R e g . x v , 32; x v r , 1 6 , où C h u s a ï, l’am i de
| I I . — L a p a r t des fils de Joseph.
D a v id , e st su rn om m é A r c h ite . — A ta r o th : le
X V I , 1 — X V n , 18.
nom co m p let é ta it A ta r o th - A d d a r , v e rs. 5 , e t
L e s trib u s issues de Joseph re ç u re n t p ro v i­ x v m , 1 3 ; a u jo u rd ’ h u i A tto u r a h , p e tit v illa g e
d en tiellem en t le u r portio n de te r rito ire a u ssitô t à 40 m in u te s a u sud-est d ’ E l-B ire h . — D escen d it,
après la tr ib u de J u d a , a v e c la q u elle elles p ar­ ap rès a v o ir tra v e rs é le p lateau . — J a p h le ti : au tre
ta g e a ie n t la préém inen ce. C f. G en . x l i x ; I P a r. • nom d o n t l’ o rigin e e st p erd u e. C f. I P a r. v n .
r , 2. | 3 2 -3 3 , où il est encore re p ro d u it. — Bethorco.
1° D élim itatio n gén éra le de le u r d o m a in e, du i n je r io r is , au jo u rd ’h u i B eït-O u r e l-T a h ta ; vo ye z
côté d u sud . X V I , 1 - 4 . la n o te de x , 10. — G a z e r : au jo u rd ’h u i Tell*
C h a p . X V I . — 1-4. Cecidit. D ans l’h é b r.: so rtit D jé ze r (cf. x , 33). — M a r i m a g n o : lim ite e x trê m e
(d e l’ u rn e ). C f. x i x , 1 , 1 0 , etc.— F ilio r u m Joseph . d u côté de l'o u est.
Jos. X V I , 5 — X V I I , 1. 69

5. V o ici la frontière des enfants d ’É- 5. E t factu s est terminus filiorum


phraïra, selon leurs fam illes ; leur posses­ Ephraim per cognationes suas, et pos­
sion é ta it, vers l ’orient, A tharothaddar, sessio eorum contra orientem A taroth-
jusqu’à Béthoron supérieur. A d d ar usque Bethoron superiorem.
6. L a lim ite se dirige vers la mer, 6. Egrediunturque confinia in m are;
du côté de M achm étkath, qui regarde le M achm ethath vero aquilonem respicit,
septen trion , et elle tourne à l ’orient vers et circu it term inos contra orientem in
T h a n a th sélo , T h an ath sélo ; et pertransit ab oriente
Janoe;
7. passe de l ’orient ju sq u ’à Jan oé, de 7. descenditque de Janoe in A taroth
Janoé descend jusqu’à A taroth et à N aa- et N aaratha ; et pervenit in Jéricho, egre-
rath a, vie n t jusqu’ à J érich o , et se te r­ diturque ad Jordanem .
mine au Jourdain.
8. D e Taphua elle passe vers la mer 8. De T aphu a pertransit contra mare
jusqu’à la vallée des R oseaux, et se ter­ in vallem A ru n d in eti, suntque egressus
mine à la mer Salée. C ’est là l ’héritage ejus in m are Salsissim um . H æ c est pos­
de la tribu des enfan ts d ’Ephraïm d iv i­ sessio tribus filiorum Ephraim per fa m i­
sés selon leurs fam illes. lias suas.
9. E t il y eut des ville s a vec les v il­ 9. U rbesque separatæ sunt filiis
lages de leur dépend an ce, que l ’on sépara Ephraim in m edio possessionis filiorum
du m ilieu de l ’héritage des enfants de M anasse, et v illæ earum.
M anassé, pour les donner au x enfants
d’É phraïm .
10. L es enfants d ’Ephraïm n ’exterm i­ 10. E t non in terfecerun t filii Ephraim
nèrent point les Chananéens qui h a b i­ C h an an æ um , qui habitabat in G azer;
taient dans G azer ; mais les Chananéens h ab itavitq u e Chananæ us in medio
ont habité jusqu’à présent au m ilieu d’E ­ Ephraim usque in diem hanc tributa­
phraïm , ayan t été rendus tributaires. rius.

CHAPIT RE XVII

1. V o ici le p artage échu par le sort à 1. C ecid it autem sors tribui Manasse
la tribu de M anassé, qui fu t le fils aîné (ip se enim est prim ogenitus J o s e p h );
de Joseph'; à M achir, fils aîné de M a- M achir, prim ogenito M anasse, patri G a-

2° L a p a rt spéciale d ’K phraïm . X V I , 5 -10 . au s u d -o u e s t de T a n a . — Descenditque ( la des­


L e te r rito ire des flls de Joseph e st m ain ten an t cente est rapid e du côté du G h ô r)... in Ataroth :
i ivisé en d eu x p arts : l’une au sud, p our É p h raïm ; v ille d istincte de celle q u i a été citée, a u x vers.
l’a u tre au nord, p ou r M anassé. É p h raïm a la p ré­ 2 e t 5 , com m e fo rm a n t la lim ite m éridionale
séance su r M an assé, com m e Jaco b l ’a v a it p réd it, d’É p h raïm . — Pervenit a Jéricho : non pas la
G en. x L v m , 20 e t ss. c ité , c a r elle sera donnée à B en jam in ; m ais le
5. F ro n tière m éridion ale du te rrito ire d ’É ­ nord de son territo ire . — 2° L ’a u tre m oitié de
p hraïm . R ésum é rapid e des v ers. 1 - 3 ; ca r c ’e st la fro n tière septen trion ale. Taphua diffère de
to u t à fa it la m ême lim ite. — Bethoron superio­ la v ille du m êm e nom q u e nous avon s rencon­
rem, ou B e ït- O u r e l- F o q â (n o te de x , 1 0 ). L e trée d eu x fo is d é jà , x n , - l 7 , et x v , 34; sa situ a­
vers. 3 p a rla it du B éthoron in férieu r, ce qu i tion précise est Incertaine. In vallem Arundi­
s’ex p liq u e p ar le voisin a ge des d eu x localités. neti (h éb r. : Qânah, roseau) : le N a h r el - F a l ik ,
6 -8 . F ro n tière septen trionale d’É p h raïm . Ce o u , su iv a n t u n e au tre o p in io n , le N a h r A bou-
passage est assez obscur, à cause de sa gran d e Z ah oura ; d eu x rivières qu i o n t le u r em bouchure
brièveté. I l sem ble que la description a p ou r poin t a u -d esso u s de Césarée. A n lieu de mare Salsis­
de d ép art une position ce n tra le , v ers la lig n e de sim um , l ’h ébreu d it sim plem en t : « la m e r, »
p a rta g e des e a u x , e t que de là elle nous co n d u it e .- à - d . la M éditerranée.
d ’abord dans la direction de l’est (vers. 6 - 7 , de 9-10. Q uelques v ille s du te r rito ire de Manassé
M ach m éth ath au J o u rd a in ), en su ite dans la d i­ cédées à É p h raïm . — Urbesque... E lles ne sont
rection de l ’ouest (v e r s . 8 , de T a p h u a à la M é­ p as nom m ées Ici, m ais la liste en ex iste I P a r.
d iterran ée). — 1 ° U n e m oitié de la fro n tière du v n , 29. — Et non interfecerunt... Même rem arque
nord. Machmethath é ta it situ é e , d’ap rès x v n , 7, qu’au su je t de J u d a , x v , 63.
en a v a n t de Sichem ; c’est to u t ce que nous en 3 ° L e te rrito ire de la d e m i-trib u de Manassé
savons. Tanathselo , d’ap rès quelques a u t e u r s , à l’ ouest d u Jo u rd ain . X V I I , 1 - 1 3 .
serait id entique à A ïn -T a n a , à 1 0 kilom ètres au C h a p . X V I I . — 1 -6 . In tro d u ctio n , qu i rappelle
»ud-est de N aplouse. Janoe: p e u t- ê tr e T a n o û n , quelques fa its an térieu rs relativem en t à l’h éritage
70 Jos. X V I I , 2 - 8

la a d , qui fu it v ir p u g n a to r, habuitque nassé et père de G a la a d , qui fu t un zail-


possessionem G ala ad et Basan ; la n t hom m e, et qui eut le p ays de Ga-
laad et de B asan ,
2. et reliquis filiorum M anasse ju x ta 2. et au reste des enfan ts de M anassé
fam ilia s suas, filiis A b iezer, et filiis H elec, divisés selon leurs fa m ille s , a u x enfants
et filiis E srieI, et filiis Sech em , et filiis d ’A b iézer, au x enfants d’H é le c , aux en­
H ep h er, et filiis Sem ida. Isti sunt filii fan ts d ’E s rie l, au x enfan ts de S éch em ,
M anasse filii J osep h , m ares, per co gn a ­ au x en fan ts d ’H épher, et a u x enfan ts do
tiones suas. Sém ida. Ce sont là les en fan ts m âles de
M anassé, fils de J osep h , divisés selon
leurs fam illes.
3. Salphaad vero , filio H e p h er, filii 3. M ais S a lp h aa d , fils d ’H épher, fils
G a la a d , filii M a ch ir, filii M anasse, non de G a la a d , fils de M achir, fils de M a­
erant filii, sed solse fih æ , quarum ista n assé, n ’a v a it point eu de fils, m ais des
sunt nom ina : M a ala , et N o a , et H e g la , filles seulem ent, dont voici les noms :
et M e lch a , et T hersa. M a a la , N o a , H é g la , M elcha et T hersa.
4. V eneruntque in conspectu E leazari 4. Ces filles vin ren t se présenter d evan t
sacerdotis, et Josue filii N u n , et princi- le grand prêtre E lé a z a r , devant J osu é,
p um , dicentes : D om inus praecepit per fils de N u n , et les princes clu peu ple, et
manum M oysi, ut daretur nobis possessio leur dirent : L e Seign eur a ordonné par
in m edio fratrum nostrorum. D editque Moïse qu’on nous donnât des terres en
eis ju x ta im perium D om ini possessionem p artage au m ilieu de nos frères. Josué
in medio fratrum patris earum. leur donna donc des terres en partage
au m ilieu des frères de leur p ère, selon
que le Seign eur l ’a va it com m andé.
5. E t ceciderunt fu n icu li M a n a sse , 5. A insi la tribu de M anassé eut dix
d ecem , absque terra G alaad et B asan portions dans la co n trée, outre le pays
trans Jordanem . de G alaad et de B asan qui lui fu t donné
au delà du Jourdain.
6. F ib æ enim M anasse possederunt 6. Car les filles de M anassé eurent des
hereditatem in medio filiorum e ju s; terres pour leur h éritage parmi les en­
terra autem G alaad ce cid it in sortem fan ts de M anassé, et le pays de G alaad
filiorum M anasse qui reliqui erant. échut en p artage a u x autres enfan ts de
M anassé.
7. F u itqu e term inus M anasse ab A ser, 7. L a fro n tière de M anassé depuis
M a ch m eth ath , quæ resp icit Sichem ; et A se r fu t M achm éthath, qui regarde vers
egreditur ad dexteram ju x ta habitatores S ic h e m , et elle s’éten d ait à main droite
fontis T aphuæ . le lo n g des habitan ts de la fontaine de
T ap hu a.
8. E ten im in sorte M anasse cecid erat 8. Car le territoire de T ap h u a était
terra T a p h u æ , quæ est ju x ta term inos échu par le sort à M anassé ; m ais la v ille
M anasse filiorum Ephraim . de T ap h u a, qui est a u x confins, de M a­
nassé, fu t donnée au x en fan ts d ’Ephvaïm .

des fils de M anassé. — P re m ie r f a i t , vers. 1 : les où il e x is ta it des d escen d ants m âles (cf. vers. 2),
fils de M ach ir, in sta llé s dan s les p ro v in ces de e t nn s ix iè m e , le lo t d ’H é p h e c, su b d iv isé en cinq
G alaad e t de B asan . C ecid it a u te m ...; m ie u x : au tres p o rtio n s, p o u r ch a cu n e des p e tite s-fille s
I l y e u t aussi nne p a rt... « A u s s i, » c.-à-d. : bien de ce p erson n age (Jilice e n im ...).
que ce tte tr ib u e û t d éjà reçu un v a s te te rrito ire 7 - 1 0 . L im ite s de la d e m i- tr ib u de M anassé à
de l’a u tre côté du fleuve. C f. n n , 29 - 32. — Se­ l’o u est du Jo u rd a in . — 1° L a fro n tiè re du sud
cond f a i t , v ers. 2 : a u tre s descen d ants m âles de (7 -10») é ta it n atu re lle m e n t id en tiqu e à la fro n ­
M anassé. C e u x - c i, d ivisés en s ix fam illes ( f i li i s tière sep ten trio n a le d’É p h raïm ; au ssi rencontrons-
A b ie zer, ... H eler...), re ç u re n t le u r p a rt à l’ouest nous p lu sieu rs des nom s sig n a lé s p lu s h a u t, x v i ,
d u fleu ve. On a jo u te : is ti... m a r es ; c a r on v a 6 - 8. E lle e st d écrite de l’e s t à l’o u est. On a cru
p arle r de filles h éritières. — T ro isièm e f a i t , vers. recon n aître A s e r d an s le v illa g e de T é y â s ir, à
3 -4 : les filles de Salphaad e t la décision prise s ix h eu res au nord de S ic h e m , su r la ro u te q u i
à le u r é ga rd . S u r ce t ép isod e, v o y . h’ um . x x v n , v a de ce tte v ille à B eth sân . I n sorte M a n a sse
1 et ss — Conclusion e t récap itu latio n , vers. 5-6. ( v e r s . 8 ) ... : c.-à-d. q u e le te rrito ire de T a p liu a
F u n ic u li... decem . C.-à-d. d ix lots dan s la P a les­ a p p a rte n a it à M an assé, la c ité m êm e à É p h raïm .
tine cisjord an ien n e ; d o n t cin q p ou r les bran ch es C f. x v i , 8. A b a u s tr o , ab a q u ilo n e : a u sud du
Jos. X V I I , 9 - 1 5 . 71

9. Cette frontière descendait à la v a l­ 9. Descenditque terminus vallis A run­


lée des R oseaux, vers le midi du torrent dineti in meridiem torrentis civitatum
des villes d ’E p h ra ïm , qui sont au m ilieu E p hraim , quæ in medio sunt urbium
des villes de M anassé. L a frontière de M anasse. Term inus M anasse ab aquilone
Manassé est au nord du torrent, et elle torrentis, et exitus ejus p ergit ad mare ;
va se term iner à la mer.
10. A in s i, ce qui est du côté du midi 10. ita ut possessio Ephraim sit ab
est à E p hraïm , et ce qui est du côté du austro, et ab aquilone M anasse, et utram ­
nord est à M anassé, et la mer est la que claudat m are, et conjungantur sibi
lim ite de l ’un et de l ’autre ; en sorte que, in tribu A ser ab aquilone, et in tribu
du côté du nord, ils s’unissent à la tribu Issachar ab oriente.
d ’A ser, et du côté du levan t à la tribu
d’Issachar. ■
11. Manassé eut pour héritage, dans la 1 1 . Fuitque hereditas M anasse in I s ­
tribu d ’Issachar et d ’Aser, Bethsan avec sachar et in A ser, Bethsan et vicu li ejus,
ses v illa g e s , Jéblaam a vec ses v illa g e s , et Jeblaam cum viculis suis, et h a b i­
les habitants de Dor avec leurs bourgs, tatores Dor cum oppidis suis, habitatores
les habitants d’Endor avec leurs villages, quoque Endor cum viculis, suis ; sim ili-
les habitants de T h én ac avec leurs v il­ terque habitatores T henac cum vicu lis
la g e s, les habitants de M ageddo a vec suis, et habitatores M ageddo cum viculis
leurs v illa g e s, et la troisièm e partie de suis, et tertia pars urbis Nopheth.
la ville de Nopheth.
12. Les enfants de Manassé ne purent 12. N ec potuerunt filii Manasse has
(Jétruire ces v ille s , mais les Chananéens civitates subvertere; sed coepit Chana-
com m encèrent à habiter dans ce district. næus habitare in terra sua.
13. E t après que les enfants d ’Israël 13. Postquam autem convaluerunt
se furen t fo rtifié s , ils s ’assu jettiren t les filii Israe l, subjecerunt Chananæ os, et
Chananéens et se les rendirent trib u ­ feceru nt sibi tributarios, nec in terfece­
taires, mais ils ne les m irent pas à mort. runt eos.
14. Les enfan ts de Joseph s’adres­ 14. Locutique sunt filii Joseph ad
sèrent à Josué et lui dirent : Pourquoi J osu e, et dixerunt ; Quare dedisti mihi
ne m’a v e z-v o u s donné qu’une part pour possessionem sortis et fun iculi unius,
h é r ita g e , à moi qui suis un peuple si cum sim tantæ m ultitudin is, et benedi­
nom breux et que le Seigneur a béni ? xerit m ihi Dom inus?
15. Josué leur répondit : Si vous êtes 15. A d quos Josue a it : Si populus
un peuple si nom breux, montez à la f o ­ multus es, ascende in silva m , et suc­
rê t, et faites-vous de la place en co u - cide tibi spatia in terra Ph erezæ i et Ra-

to rre n t s’éten d a it le te rrito ire d’É p h raïm ; au nier lieu. — N ec p o tu e r u n t ( v e r s . 1 2 - 1 3 ) . ..


n o rd , ce lu i de M anassé. — 2° F ro n tière occiden­ Com m e Ju d a , x v , 63, e t com m e E p h raim , x v i, 10.
ta le , 10b : la M éditerranée fo rm ait, de ce côté, la 4® L es fils de Joseph réclam en t u n territo ire
lim ite des deux trib u s ( u tr a m q u e ). — 3° F ro n ­ p lu s considérable. X V I I , 14 -1 8 .
tières du nord et de l ’e s t, 10 ' : au n o rd , le te r­ 14. L a p la in te , arrog an te et in ju stifiable. —
ritoire d’A s e r ; à l ’est e t au n o rd -est, ce lu i d ’Is­ L o cu tiq u e ... : après av o ir reçu le u r te rrito ire . —
sachar. P o ssession em sortis... u n iu s . On les a v a it com ptés
1 1 - 1 3 . Quelques v illes cédées à M anassé dans d’ abord com m e une seule trib u ( x v i , 1 e t s s.),
les d istricts d ’Issach ar e t d’A ser.— B e th sa n : dans et la p a rt qui le u r é ta it échue a v a it été divisée
la v allée du J o u rd a in , su r la riv e droite ; on en su ite en d eu x lots ( x v i , 5 e t ss. ; x v n , 1
l’appela p lus tard S cyth o po lls ( J u d it h , n i , 10 ; et ss.). — O um tantce m u ltitu d in is . E x ag é ratio n
II M ach. x u , 29). Son nom actu el est Beïsân. étran ge. A u second recen sem en t, É p h raïm ne
— Je b la a m , non loin de M ageddo, d ’après I V R eg. co m p tait que 32 500 g u e r r ie r s ; M anassé en a v a it
r x , 27 ; la BeXap-mv du liv re de J u d it h , iv , 4 ; 52 700 ; m ais du to tal ( 85 200 ) il fa u t retran ch er
v u , 3, etc.; peut-être B élam ah , à une dem i-heure une m oitié de la trib u de M anassé, ce q u i le
de DJénîn. — D or : T a n to u rah (cf. x i , 2 ; x n , 23). ré d u it à en viron 59 000 ; o r les trib u s de D a n ,
— lündor : l’E n d o u r a c tu e lle , en tre le T h a b o r d ’Issach ar e t de J u d a 'é t a ie n t plus considérables.
et le p e tit H erm on ; lo calité fam euse dans l’h is­ Cf. N um . x x v i , 22, 25, 43.
toire de S a ü l, I R eg. x x v m , 7 . — S u r Th en a c e t 15. P rem ière réponse de Josué. — A d guos...
M a g ed d o , v o yez la note de x n , 2 1 . , — T ertia a it : non sans une certain e ironie (s i p o p u lu s...).
p a rs u rb is N opheth. L ’hébreu exprim e un to u t — A scen de i n silv a m . L a « m on tagn e d ’É p braïm »,
au tre sens : « tro is d is tr ic ts, » ou « trois h a u ­ ainsi q u ’elle est appelée en ce t en d roit par a n ti­
teur» » ; c.-à-d. les trois v illes nomm ées en der- cipation , é ta it co u verte de fo rê ts , d ont il reste
72 X V I T . 16 — X V I I I , 3.

phaim , quia angusta est tibi possessio pan t le bois dans le p ays des Phérézéens
montis Ephraim . et des R a p h aïm s, puisque la m ontagne
d ’E phraïm est trop étroite pour vous.
16. Cui responderunt filii Joseph : 16. L es en fan ts de Joseph lui répon­
N on poterim us ad m ontana conscendere, dirent : Nous ne pourrons ga gn er le
cum ferreis curribus utantur C h an an æ i, pays des m on tagn es, parce que les Cha-
qui h abitan t in terra cam p estri, in qua nanéens qui habiten t dans la p lain e où
sitæ sunt Bethsan cum vicu lis suis, et est B eth san a v e c ses v illa g e s , et Jezraël
Jezrael m ediam possidens vallem . qui est au m ilieu de la v a llé e , ont des
chars de fer.
17. D ixitqu e Josue ad domum Joseph, 17 . Josué répondit à la m aison de
Ephraim et M anasse : Populus m ultus J osep h , E phraïm et M anassé : V ous
es, et m agnæ fo rtitu d in is; non habebis êtes un peuple nom breux et votre fo rce
. sortem un am , est gran de. V ous ne vous contenterez
pas d ’une seule part ;
18. sed transibis ad m ontem , et su c­ 18. m ais vous passerez à la m o n ta g n e ,
cides tibi, atque purgabis ad habitandum et vous couperez les arbres et vous vous
s p a tia ; et poteris u ltra procedere cum ferez de la p lace pour y habiter ; et vous
subverteris Chananæ um , quem dicis fe r­ pourrez passer encore plus lo in , lorsque
reos habere currus, et esse fortissim um . vous aurez exterm in é les Chananéens
que vous dites avoir des chars de fe r et
être un peuple très fort.

CHATITRE XVIII

1. C on gregatique sunt omnes filii I s ­ 1. Tous les e n fan ts d’Israël s’assem ­


rael in Silo, ibique fixerunt tabernaculum blèrent à S ilo , et y dressèrent le taber­
testim onii, et fu it eis terra subjecta. n acle du tém oignage ; et le p ays leur
éta it soumis.
2. R em anserant autem filiorum Israel 2. Or il éta it resté sep t tribus des en­
septem tribu s, quæ necdum acceperant fan ts d’I s r a ë l, qui n’a va ien t pas encore
possessiones suas. reçu leur héritage.
3. A d quos Josue a it : Usquequo m ar- 3. Josué leur dit donc : Jusqu’à quand

en core qu elqu es tra c e s. C f. I R eg. x r v , 25 ; n R eg . ch a rs d e .f e r e t q u ’ il s o it v a illa n t. C .- à - d . q n e ,


x v m , 6 , etc. — • Succide tibi spatia : en d é fri­ d e le u rs m on tagn es en p a rtie d éboisées, les fils
c h a n t to u t ce qu ’ils p o u rraien t e n le v er de ces bois de Joseph p o u rro n t s’é la n cer s u r les C hananéens
a u x ra ces q u i les o ccu p a ie n t alors. de la plaine e t les re fo u le r.
16. O b jection des fils de Joseph . — Non pote­
§ III. — Part de la tribu de Benjamin.
rimus... D ans l’h ébren : L a m on tagn e ne nous
X V I U , 1 -2 8 .
suffira pas. Us rev ie n n e n t d o nc à le u r p rem ier
d ire ; le u r o b jectio n p orte s u r les p laines de le u r D ’après les v e rs. 1 e t ss., le p a rta g e f u t in te r­
te r rito ire , e t ils p réten d en t q u ’ils ne p ou rron t rom pu p en d a n t q u elqu e tem p s e t rep ris à Silo.
s’en em parer, à cause des ch a rs de fe r ( c . - à - d . 1» L e s d is tr ic ts q u i re sta ie n t encore à d is tr i­
bard és d e f e r ) d o n t le u rs ad versaires éta ie n t b u er so n t étu d iés e t d iv isé s en sept p arts. X V m ,
m unis. C f. x i , 6 -9 . — In terra campestri: le 1 - 10 .
G h ô r, o ù s’é le v a it Bethsan, e t s u rto u t la v a ste C h a p . X V m . — 1 . L e ta b e rn a cle e st tran sfé ré
p lain e de Jezrael, en cerclée p ar le C a rm e l, les à S i l o . — In Silo: a u jo u rd ’h u i S é ïlo û n , m asse
m onts G elboé e t les co llin es de G alilée (mediam... de ru in es qne l’on v o it u n peu à l ’est de la ro u te
vallem). L a v ille qui a donné son n om à ce tte qui v a de Jé ru sa le m à N a p lo u se , à cin q h eures
p lain e o ccu p a it un e s itu a tio n m agn ifiq u e ; Z éra ïn , de ce tte d ern ière v ille . Silo é ta it s u r le te rrito ire
q u i lu i a su ccéd é, e st u n b o u rg assez m isé­ d’É p h r a ïm .— Ibique ftxerunt... L a p lu s gra n d e
rable. p a rtie d u p ay s d e C han aan a y a n t été co n q u is e ,
1 7 - 1 8 . Seconde réponse de Josué. — Populus il co n v e n ait de ne pas laisser le ta b e rn a cle à
multus... P re n a n t ce tte fo ls un ton g r a v e e t p res­ G a lg a la , dan s u n coin é lo ig n é , m ais de le dresser
s a n t, il en g ag e les su pp lian ts à m arch e r sans au ce n tre de la T e rre s a in te , p o u r qu ’ il f û t ac­
c ra in te à l’en n em i.— Poteris ultra..., cum... D ans cessible à to u te s les trib u s. I l y re sta ju squ e vers
l’hébreu : E t ses issues (d e la fo r ê t) sero n t à to i, la fin de la ju d ic a tu re d ’H é li. C f. I R e g . iv , 3-4L
e t tu ch asseras le C h an an éen , bien q u ’il a it des I 2-10. Jo su é f a it é tu d ie r e t d iv ise r en sep t lots
Jos. X V I I I , 4 - 1 1 . 73

dem eurerez-vous lâches et paresseux, cetis ig n a v ia , et non intratis ad possi­


sans vous m ettre en possession de la dendam terram , quam Dom inus Deus
terre que le Seigneur, le D ieu de vos patrum vestrorum dedit vobis?
pères, vous a donnée?
4. Choisissez trois hommes de chaque 4. E lig ite de singulis tribubus ternos
tribu, afin que je les envoie, pour qu’ils viro s, ut m ittam eos, et pergant atque
aillen t fa ire le tour du p a y s, et qu’ils circum eant terram , et describant eam
en tracen t le plan selon le nombre de ju x ta numerum uniuscujusque m ultitu­
ceux qui doivent la posséder, et qu’ils din is, referantque ad me quod descri­
me rendent compte de ce plan. pserint.
5. D ivisez entre vous la terre en sept 5. D ivid ite vobis terram in septem
parts :que Juda demeure dans ses lim ites partes : Judas sit in term inis suis ab
du côté du m idi, et la maison de Joseph australi p la g a , et domus Joseph ab
du côté du nord. aquilone.
6. D écrivez le reste de la terre qui 6. M ediam inter hos terram in septem
n’est point à e u x , et fa ite s-e n sept partes describite ; et huc venietis ad me,
parts, et venez me trouver ic i, afin que ut coram Domino Deo vestro mittam
je jette pour vous le sort devant le Sei­ vobis hic sortem ;
gneur votre Dieu.
7. Mais il n’y aura point de part au 7. quia non est inter vos pars levita-
m ilieu de vous pour les lév ites, car le ru m , sed sacerdotium Domini est eorum
sacerdoce du Seigneur est leur héritage. h ereditas; G ad autem et R uben , et d i­
Quant à la tribu de G a d , à la tribu de m idia tribus M anasse, jam acceperant
R uben , et à la m oitié de la tribu de Ma- possessiones suas trans Jordanem ad
nassé, elles ont d éjà reçu les terres orientalem p lag am , quas dedit eis M oy­
qu’elles devaient posséder au delà du ses fam ulus Domini.
Jourdain à l ’orient. M oïse, serviteur du
Seigneur, les leur a ya n t données.
8. Ces hommes se préparant donc à 8. Cum que surrexissent v ir i, ut per­
partir pour aller fa ire la description de gerent ad describendam terram , præce-
tout le p ays, Josué leur donna cet ordre: pit eis Josu e, dicens : Circuite terram ,
F aites le tour et la description de la con­ et describite e a m , ac revertim ini ad me.
trée, et revenez me trouver, afin que je ut h ic coram D om ino, in S ilo , m ittam
jette ici à Silo le sort pour vous devant vobis sortem.
le Seigneur.
9. E ta n t p artis, ils reconnurent avec 9. Itaque perrexeru nt, et lustrantes
soin la contrée, et la divisèrent en sept eam , in septem partes diviseru nt, scri­
p arts, qu’ils écrivirent daus un liv r e ; et bentes in volu m ine; reversique sunt ad
ils revinrent au cam p à Silo trouver J o ­ Josue in castra Silo.
sué,
10. lequel jeta le sort devant le S e i­ 10. Qui m isit sortes coram Dom ino
gneur à S ilo , et d ivisa la contrée en sept in S ilo , divisitque terram filiis Israel in
parts pour les enfants d ’Israël. septem partes.
1 1 . L e prem ier lot qui sortit fu t celui 1 1 . E t ascendit sors prim a filiorum
des enfants de B enjam in selon leurs fa- Benjam in per fam ilias suas, ut possi-

les d istricts q u i n ’a v a ie n t pas, encore été d istri­ v llles de ch aqu e r é g io n , e t à d iv ise r le to u t en


bués. — Remanserant autem... L es sept trib u s sept p ortion s {dividite..., v e r s . 5 ) . — Judas...,
é taien t celles de B e n ja m in , de S im éo n , de Zabu- domus Joseph... Josu é rappeUe to u tefois qu e rien
lo n , d’Issach ar, d’A ser, de N c p h th a ll e t de D an. ne d ev ra être ch an gé a u x lo ts précédem m ent
— Marcetis ignavia. A près l’en thousiasm e des d is trib u é s ; il rappelle en o u tre q u e les L é v ite s
p rem iers trio m p h e s, les H ébreu x s’é ta len t prom p­ n’a u ro n t pas de p a rt sp écia le, e t que les au tres
tem ent lassés de la g u e r r e ; en o u tre , h ab itués trib u s o n t d éjà re ç u le u r dom aine au d elà du
a îa v ie n om ad e, il le u r en co û tait p e u t- ê tr e Jo u rd ain . — Misit sortes coram Domino : d evan t
d ’av o ir désorm ais des établissem en ts fixes. — le tabernacle.
Eligite... ternos viros : une com m ission de v in g t 2® L a p a rt de B en jam in . X V T II, 1 1 - 2 8 .
e t u n m em b res, d ont le rôle est bien défini p ar 1 1 . S itu atio n gén érale du lo t de ce tte tr ib u :
Ma m ots circumeant, describant. Hs n ’a v a ie n t inter... Juda et fllios Joseph; d’une m an ière plus
P’ b à faire u n m esurage en r è g le , m ais à e x a ­ précise ; en tre Ju d a et É p h raïm {Atlas géogr.
m iner s u r place le ca ra ctè re , les resso u rces, les pl. v u )
74 Jos. X V I I I . 12 -2 0 .

{tarent terrain inter filios Juda et filios m illes, qui eurent pour leur part le pays
Joseph. situé entre les enfan ts de J uda et les en­
fan ts de Joseph.
12. F uitque term inus eorum contra 12. L eu r fron tière vers le septentrion j
aquilonem a Jordan e, pergens ju x ta la ­ est le bord du J o u rd a in , d ’où elle s’étend I
tus Jéricho septentrionalis p la g æ , et au nord de Jéricho. D e là elle m onte sur 1
m de contra occidentem ad m ontana les côtes des m ontagnes vers l’o ccid en t,
conscendens, et perveniens ad solitu di­ et vient ju sq u ’au désert de B éth aven . j
nem B eth aven ,
13 . atque pertransiens ju x ta L uzam 13. E lle passe ensuite vers le m idi le
ad m eridiem , ipsa est B e th e l; descen- long de L u z a , qui s ’appelle aussi B éth el.
ditque in A taroth -A ddar, in m ontem qui E lle descend à A taro th ad d ar, près de la
est ad m eridiem Bethoron in ferioris ; m ontagne qui est au midi de Béthoron
in férieur ;
14. et in clin atur circuiens contra mare 14. puis elle tourne en descendant vers
ad m eridiem m ontis qui respicit B e th o ­ la mer, au m idi de la m ontagne qui re­
ron contra africu m ; suntque exitus ejus garde Béthoron du côté du m id i, et elle
in C a ria th -B a a l, quæ. vo ca tu r et Caria- se term ine à C a ria th b a a l, qui s’appelle
th ia rim , urbem filiorum Juda. H æ c est aussi C a ria th ia rim , v ille des en fan ts de
p laga contra mare, ad occidentem . Juda. C ’est là son étendue vers la mer
du côté de l’occident.
15. A m eridie autem ex parte Caria- 15 . Du côté du m idi sa fron tière s ’é ­
thiarim egreditur term inus contra mare, tend depuis C ariathiarim vers la mer, et
et pervenit usque ad fontem aquarum vien t ju sq u ’à la fo n tain e des eaux de
N ephtoa. N ephtoâ.
16. D escenditque in partem m ontis, 16. E lle descend ju sq u ’à la partie de la
qui respicit va llem filiorum E n n o m , et m ontagne qui regarde la v a llée des en­
est contra septentrionalem p lag am in fa n ts d ’Ennom , et qui est du côté du sep ­
extrem a parte v a llis R aphaim ; descen­ ten trion , à l ’extrém ité de la v a llé e des
ditque .in Geennom (id e st, vallem E n ­ G éants. E lle descend vers G éennom ,
n o m ) ju x ta latus Jebusæ i ad au stru m ; c ’e s t - à - d ir e vers la v a llée d ’E n non , au
et pervenit ad fontem R o g e l, côté des Jébuséens au m id i, et elle vien t
ju sq u ’à la fo n tain e de R ogel.
17 . transiens ad aquilonem , et egre- 17 . E lle passe vers le septen trion ,
diens ad Ensem es, id est, fontem S o lis; s’étend ju sq u ’à E n sém ès, c’e s t - à - d ir e
la fo n tain e du Soleil.
18. et p ertransit usque ad tum ulos, 18. E lle passe ju sq u ’a u x terres élevées
qui sunt e regione ascensus A dom m im ; qui sont vis-à-vis de la m ontée d ’A d o m ­
descenditque ad A b e n -B o e n , id e st, la ­ mim. E lle descend ju sq u ’à A b en b o ën ,
pidem Boen filii Ruben ; et pertran sit ex c ’e s t - à - d ir e la pierre de B o ën , fils de
latere aquilonis ad cam p estria, descen­ R u ben , et elle passe du côté du septen­
ditque in p lan itiem , trion ju sq u ’a u x cam p ag n es, et descend
dans la plaine.
19. et praetergreditur contra aquilonem 19. E lle s ’étend vers le septentrion au
B e th -H a g la ; suntque exitus ejus contra delà de B eth -H a gla, et elle se term ine à la
linguam m aris Salsissim i ab aquilone in pointe septentrionale de la mer S a lée ,
fine Jordanis ad australem p la g a m , vers l ’em bouchure du Jourdain au m idi.
20. qui est term inus illius ab oriente. 20. Ce fleuve sert de lim ite du côté de
H æ c est possessio filiorum Benjam in l ’orient. Ce sont là les lim ites et l ’éten ­
per term inos suos in circuitu, et fam ilia s due de l ’héritage des enfan ts de B e n ja ­
6uas. m in , selon leurs fam illes.

12-2 0 . L im ite s du te r rito ire de B en ja m in . — v n , 2). — 2° F ro n tiè re du sud (v e rs. 1 5 - 1 9 1 ,


lo F ro n tiè re d u nord .v e r s . 12-14. N a tu rellem en t q u i, de son c ô té , se co n fo n d a it a v e c la lim ite
elle co ïn c id a it a v ec la lim ite m érid io n ale de la sep ten trio n ale de J u d a . C f. x v , 5 - 9 , e t le co m ­
trib u d ’ É p h ra ïm , x v i , 1 e t ss. ( v o y e z le co m ­ m en ta ire. S e u le m e n t, Ici le tr a c é v a de l’o u c it
m en taire). N o u s ne tro u v o n s Ici q u 'u n nom n ou­ à l’est.
veau : B e th a v en , lo calité voisine de B éth el ( c f .
Jos. X V I I I , 21 — X I X , 7. 75

2 1. Ses villes sont J érich o , B eth-H a- 2 1. Fueruntque civitates ejus, Jéricho,


g l a , la vallée de C a s is , et B e th -H a g la , et vallis Casis,
22. B éth arab a, Sam araïm , B éth el, 22. B eth -A ra b a , et Sam araim , et Be-
thel,
23. A viru , A p h ara, G phéra, 23. et A v im , et A ph ara, et Ophera,
24. la v ille d ’Em on a, Ophni et G abée : 24. v illa Em ona, et O phni, et G abee :
douze villes avec leurs villages. civitates duodecim , et v illæ earum.
25. G abaon, R am a, B éroth, 25. G abao n , et R am a, et B eroth,
26. M esphé, Caphara, A m osa, 26. et Mesphe, et Caphara, et Amosa,
27. R écem , J arép h el, T h a ré la , 27. et Recem , Jarephel, et T harela,
28. S é la, É le p h , Jéb u s, qui est la 28. et S e la, E lep h , et J eb u s, quæ est
même que Jérusalem , G abaath et C a ­ Jérusalem , G abaath, et Cariath : civitates
riath : quatorze villes a vec leurs v il­ quatuordecim , et villæ earum. H æ c est
lages. C ’est là ce que possèdent les en ­ possessio filiorum B enjam in ju x t a fa m i­
fants de B enjam in selon leurs fam illes. lias suas.

CHAPITRE XIX

1. L e second lot qui sortit fu t celui 1. E t egressa est sors secunda filiorum
des enfan ts de Sim éon, selon leurs f a ­ Simeon per cognationes suas ; fuitquo
m illes ; et p our leur h éritage, hereditas
2. qui se trouva au m ilieu de celui des 2. eorum in medio possessionis filiorum
enfants de J u d a, ils eurent B ersabée, Juda : Bersabee, et Sabee, et M olada,
Sabée, M olada,
3. H a sersu a l, B a la , A sem , 3. et H asersual, B ala, et A sem ,
4. E lth o lad , B é th u l, H arm a, 4. et E ltholad , Bethul, et H arm a,
5. S icé le g , B eth m arch a b o th , Haser- 5. et S ice le g , et B eth m archaboth , et
susa, H asersu sâ,
6. B eth lébaoth , Sarohen : treize villes 6. et B eth lebao th , et Sarohen : c iv ita ­
avec leurs villages. tes tredecim , et v illæ earum.
7. A ïn , R em m on, A th ar, A san : quatre 7. A in , et Remmon, et A th ar, et A san :
villes avec leurs villages. civitates quatuor, et v illæ earum ;

2 1-2 8 . L es p rincipales v illes de la trib u de au n o rd -o u e s t de Bethléem . Jebus, quæ... Jé­


B en ja m in , divisées en d eu x group es. — P re m ie r rusalem : v o y e z x , 1 ; x v , 8. Gabaath : selon
gro u p e , vers. 2 1-2 4 : douze v ille s , situées dans toute v ra isem b la n ce , T e ll e l- F o u l, à une h eu re
la région o rien tale du territo ire. Sur Beth-Hagla a u nord de J éru sa le m .
et Beth- Araba , v o yez la note de x v , 6. Vallis
§ I V . — Territoire des six autres tribus.
Casis: l ’ouadi E l - K e z iz , en tre Jéru sa lem e t J é ­
X I X , 1 -5 3 .
rich o , près de la fo n tain e des A p ô tres (n o te de
x v , 7). Samaraim : d ’après quelques in terp rètes, L e n a rra te u r glisse plus rapid em en t su r ces
E s - S o u m r a h , dans la m êm e d irectio n . Bethcl : d ern iers lo ts.
B é ïtîn , au nord de Jéru sa lem . Aphara: il existe 1» L a p a rt de Sim éon. X I X , 1 - 9 .
à trois heures de J é ru s a le m , au n o r d - e s t , une C h a p . X I X . — 1-2». L a situ a tion du te rrito ire
lo calité du nom de P a ra. Gabee : probablem en t de Sim éon. — Sors secunda : dans le p artage
le v illa g e de D jéb a , au nord de J éru s a le m , au qu i e u t lie u à S ilo , le prem ier lo t é ta it échu à
su d -o u e st de M ichm as ( Atlas géogr., pl. x v i ) . B en jam in . C f. x v m , 1 , 1 0 , 1 1 . — In medio pos­
— Second g ro u p e , vers. 25-28 : q u a to rze v ille s , sessionis... Juda. J u d a a v a it tro u v é son dom aine
situées dans le d is tr ic t occidental. Gabaon : El- tro p la rg e ( vers. 9 ) , e t p ar suite trop exposé
D jib , com m e il a é té d it p lus h a u t (n o te de a u x in cursion s hostiles des peuplades du sud et
i x , 31. B,ama: le p e tit v illa g e d’E r - R â m , à de l’ouest ; il f u t donc d é d o u b lé , e t Sim éon en
2 kilom ètres à l’ o uest de D jéba. Beroth : E l-B ire h , o b tin t la p artie la plus m éridionale.
à en viron 6 kilom ètres au n ord de R a m a (cf. ix , 17). 2b -8. L iste des prin cip ales v ille s de Sim éon.
Mesphe : le lieu où Saiil fu t élu roi ( I R eg. v i l , D ’après la note q u i p récèd e, nous en re tro u v e ­
6 - 1 5 ; x , 17, e t c .) ; ou l’identifle com m un ém en t rons plusieurs qu i a v a ie n t été d ’ahord (ch . x v )
à N e b l- S a m o u ïl, colline re m a rq u a b le, q u i se a ttrib u ées à Ju d a . Elles sont classées en d eux
dresse au nord-ouest de Jéru salem , à d eu x heures group es. — P re m ie r g ro u p e , vers. 2b -6 : treize
de m arche. Caphara : K eflr (n o te de i x , 1 7 ) . villes du N é g e b , inconnues pour la p lu p a rt. Sur
Eleph: d ’après quelques a u te u rs , B é ït - D ja l a , Bersabee, Molada, Bala, Eltholad, Harma,
76 Jos. X I X , 8 - 1 6 .

8. omnes vicu li per circuitum urbium 8. Tous les v illa g e s des environs de
istarum usque ad B aalath -B eer-R am ath ces v ille s ju sq u ’à B aalath -B éer-R am ath
contra australem plagam . H æ c est here­ du côté du m idi. C ’est là le p artage des
ditas filiorum Simeon ju x ta cognationes enfan ts de Siméon selon leurs fam illes ;
su as,
9. in possessione et fu n icu lo filiorum 9. il fu t pris sur le territoire que pos­
.Juda, quia m ajor erat. E t idcirco filii sédaient les enfan ts de J u d a , parce qu’il
Simeon possederunt in medio hereditatis éta it trop grand pour eux. C ’est pourquoi
eorum. les en fan ts de Siméon prirent leur part
au m ilieu de l ’h éritage de Juda.
10. C eciditque sors tertia filiorum 10. L e troisièm e lo t qui sortit fu t celui
Zabulon per cognationes suas ; et factu s des enfan ts de Z abulon , selon leurs f a ­
est term inus possessionis eorum usque m illes. L e u r fro n tière s ’éten d ait jusqu’à
Sarid ; S a r id ,
1 1 . ascenditque de m ari, et M erala, et 1 1 . m on tait de la mer et de Mérala',
p erven it in D e b b a s e th , usque ad tor­ et v e n a it ju sq u ’à D eb b aseth , ju sq u ’au
rentem qui est contra Jeconam . torrent qui est vers Jéconam .
12. E t revertitur de Sared contra 12 . E lle retournait de Sared vers l ’o­
orientem in fines Ceseleth - T h a b o r ; et rien t au x confins de C éséleththabor, s ’a-
egreditur ad D abereth, ascenditque con- • va n ça it vers D a b éreth , et m on tait vers
tra Japhie. Jap hié.
13. E t in de pertransit usque ad orien­ 13. D e là elle p assait jusqu’à l ’orient
talem p lagam G eth-H ep her et T h acasin ; de G ethhépher et T h a ca s in , s’étend ait
et egreditur in R em m on, A m th a r, et vers R em m on, A m th ar et N o a ,
Noa.
14. E t circu it ad aquilonem H anathon ; 14. tourn ait au septentrion vers H a n a ­
suntque egressus eju s va llis J ep h ta h el, th o n , se term in ait à la va llée de J ep h ­
ta h e l,
15. et C a th e th , et N a a lo l, et S em ero n , 15. à C a th eth , N a a lo l, Sém éron, Jé-
et Jed a la, et B ethlehem : civ ita tes duo­ d a la , B eth léem : douze v ille s avec leurs
d e cim , et v illæ earum. villages.
16 . H æ c est hereditas tribus filiorum 16. C ’est là l ’h é rita g e de la tribu des

Siceleg, v o y e z les n otes de x v , 2 8 -3 1. Sarohen: (Atlas géogr., p l. x i) . Ceséleth-Thabor : a c tu e lle ­


p e n t - ê tr e T e ll e c h - C h e r ia h , au n o rd -o u e s t de m en t Eksâl, o u Q s â l, au s u d - e s t de N a z a r e th ,
B ersabée. Civitates tredecim : q u a to rze o n t été à l ’o u est du T h a b o r. Dabereth : D a b o u rie h , Im­
nom m ées. Y o y e z x v , 3 2 , e t le co m m en taire. — m éd iatem en t an n ord du* T h a b o r. Japhie : Y â fa ,
Second g ro u p e , v e rs . 7 - 8 : q u a tre v ille s , d o n t à 3 k ilo m è tre s a u sud - o u e st de N a za re th . De
d e u x dan s le N égeb (.Ain e t Remmon, n ote de là , la lim ite to u rn a it au n o r d - e s t e t p assait à
x v , 3 2 ), e t d e u x dans la iffilah (Athar, A san , Geth-Hepher, la p atrie de J o n as ( I V R e g . x r v , 25),
x v , 42). la m odern e E l- M é c h e d , à 5 kilo m è tre s a u nord
8 -9 . C o nclusion. — Omnes viculi... L a trib u de N a za re th . Remmon n e d o it pas d iffé re r de
de Slm éon ne re ç u t p as seu lem en t ces d ix - s e p t R o u m m â n e h , situ é e à 6 k ilo m è tre s a u nord d ’E l-
v ille s , m ais to u te s les lo calités secon d aires q u i M é c h e d , s u r le bord de la p lain e de Z abu lo n ( El-
d ép en d aien t d ’eUes. — In possessione... Juda. B a tt a o u f) . Hanathon s e r a it, d’après qu elqu es
L e ch a p . i des J u g e s nous m o n trera les trib u s p ale stin o lo g u e s, la m êm e q u e K a n a - e l- D j e l îl, au
de J u d a e t de Slm éon s 'e n tr ’a id a n t fra te rn e lle ­ nord de R o u m m ân eh , de l ’a u tre cô té de la plaine.
m en t p o u r a c h e v e r la co n qu ête de le u r territo ire Jephtahel: p lu s ta rd J o ta p a ta , a u jo u rd ’h u i T e ll
resp ectif. D jé fa t, a u n o r d - o u e s t de K a n a - e l- D je lil.
2» L a p a r t de Zabulon . X I X , 1 0 - 1 6 . 15. L e s v ille s p rin cip ales de la tr ib u de Z a­
1 0 - 1 4 . F ro n tiè re s d u te rrito ire d e ce tte tr ib u . bulon . — L a ré c a p itu la tio n en in d iqu e douze
— Hsque Sarid. L o c a lité d o n t la non - id en tifi­ (civitates duodecim), e t p o u rta n t cin q seule­
ca tio n e s t tr è s re g r e tta b le , p u isq u ’eUe v a s e rv ir m en t sont nom m ées ; il e s t p robable q u e le te x te
de p o in t de d é p a rt au tr a c é de la lim ite . — 1® De a s o u ffe rt, e t q u ’ u n e lig n e en tière a d isp aru e n tre
S a r id , dan s la d ire ctio n de l ’o u e s t, v ers. 1 1 . De les v e rs. 14 e t 15. Semeron: p e u t-ê tre Sam oun ieh ,
m ari; d ’après l ’h ébreu : du cô té de la m e r ; c.-à-d. à l'o u e st d e N a za re th . Jedala: D jé d a , un pev
à l’o uest. Ad torrentem... contra Jeconam : la p lus loin q u e S a m o u n ie h , to u jo u rs dans la d irec­
« J a ch a n a n » de x n , 22 ; p ar co n séqu en t T e ll tion de l’o u est. Bethlehem : la B eth léem de Z a ­
K a im ô n , s u r le v e rs a n t o rie n ta l d u C arm el ; le b u lo n , à qu elqu es k ilo m è tre s a u nord de D jéda.
t to rre n t » e s t donc le Cison. C f. J u d . rv, 7 , 1 3 ; 16. C o n clu sio n .— Hæc hereditas... M agn ifiqu e
v , 21. — 2° D e S arid (la V u lg a te é c rit ce tte fois d is tr ic t, q u e bo rn aien t la M é d ite rra n é e , le C a r­
§are<X), dans la d ire c tio * de l’e s t, v e rs. 1 2 - 1 4 m el e t la pointe sud du la c de T ib é rla d e . Le»
Jos. X I X , 1 7 -3 0 . 77

enfants de Zabulon selon leurs fam ille s, Zabulon per cognationes suas, urbea et
avec leurs villes et leurs villages. vicu li earum.
17. L e quatrièm e lot qui sortit fu t 17 . Issachar egressa est sors quarta
celui d’Issachar selon ses fam illes ; per cognationes suas ;
18. et il com prenait J ezra ël, C asalo th , 18. fu itqu e ejus hereditas : J e z r a e l,
Sunem , et Casaloth, et Sunem ,
19. H apharaïm , Séon, A n ah arath , 19. et H apharaim , et Seon, et A n a h a ­
rath,
20. E a b b oth , Césion, A b é s, 20. et Rabboth, et Cesion, A bes,
2 1. R am eth , E n g a n n im , E nhadda, 2 1. et R am eth , et E n ga n n im , et E n ­
B eth ph ésès, hadda, et Bethpheses.
22. et sa fron tière ven ait jusqu’à T ha- 22. E t pervenit terminus ejus usque
bor, Séhésim a et B eth sam ès, et se term i­ T h ab o r, et Sehesim a, et B eth sam es;
nait au Jourdain ; et tout son territoire eruntque exitus ejus Jordanis : civitates
com prenait seize ville s a vec leurs v i l­ sedecim, e t.v illæ earum.
lages.
23. C ’est là l ’héritage des enfan ts d ’Is­ 23. H æ c est possessio filiorum Issachar
sachar, selon leurs fa m ille s, a vec leurs per cognationes suas, urbes et vicu li
villes et leurs villa ges. earum.
24. L e cinquièm e lot qui sortit fu t 24. Ceciditque sors quinta tribui filio­
celui de la tribu des enfants d’A ser, selon rum A se r per cognationes suas ;
leurs fam illes.
25. L eu r fron tière fu t H a lc a th , C h a li, 25. fuitqué terminus eorum : H a lc a th ,
B é te n , A x a p h , et Chali, et Beten, et A xap h ,
26. E lm élech , A m a a d , et M essal; et 26. et E lm elech, et A m aad, et M essal ;
elle s’étendait jusqu’au Carm el vers la et pervenit usque ad Carm elum m aris,
mer, et jusqu’à Sihor et L abanath ; et Sihor, et L a b a n a th ,
27. et elle retournait du côté de l ’orient 27. ac revertitur contra orientem Beth-
vers B eth dagon , passait jusqu’à Zabulon Dagon ; et pertransit usque Zabulon et
et à la vallée de Jephtaël vers l ’aquilon, vallem Jephthael contra aquilonem in
et jusqu’à B ethém ec et N éhiel. E lle s’é­ Bethem ec et N ehiel. E gred i turque ad
tendait à m ain gauche vers C abul, læ vam Cabul,
28. A b ra n , R ohob, H am on, C a n a , et 28. et A b ra n , et Rohob, et H am on,
jusqu’à la grande Sidon. et Cana, usque ad Sidonem m agnam .
29. E lle retournait vers H orm a ju s ­ 29. Revertiturque in Horma usque ad
qu’à la puissante v ille de T y r, et ju sq u ’à civitatem m unitissim am T y ru m , et us­
H o sa, et elle se term inait à la mer par que H osa; eruntque exitus ejus in mare
le district d’A ch zib a ; de fun iculo A ch z ib a ,
30. et com prenait A m m a , A phec et 30. et A m m a, et A p h e c , et Rohob :
Rohob; ce qui fa isa it en tout vin gt-d eu x civitates vig in ti duæ, et villæ earum.
villes a vec leurs villages.

trib u s lim itroph es éta ien t : Issa ch a r a u s u d , 4° L a p a rt d 'A ser. X I X , 2 4 -31.


A ser au n o rd -o u e s t, N ep h th all au n o rd -e st. 24-30. L es villes principales" e t les lim ites. —
3° L a p a rt d ’Issach ar. X I X , 1 7 -2 3 . Halcath : p e u t- ê tr e Y e r k a , a u n o r d - e s t de
1 7 -2 2 . L es v ille s p rin cip ales. — Jezrael : la S a in t- J e a n - d ’A cre . L e nom d’ Elmelech a été con­
Z eraïn a c tu elle, com m e il a été d it p lus h a u t servé dans celu i de l ’ou ad l M é lik , afflu en t du
(n o te de x v n , 1 6 ) . Casaloth : la m êm e assuré­ Cison. Messal : M is a lll, à la p oin te nord de la
m ent que « C eseleth -T h abor » (v ers. 12). Sunem : plaine de Saron. — Usque ad Carmelum maris.
au jo u rd ’h u i So lâm , dans le voisin a ge de N aïm H ébr. : ju s q u ’a u C a rm e l, du côté de la m e r ;
e t d’ E ndor, à un e h eu re au nord de Z eraïn. En­ c .- à - d . à l’ouest. — Sihor et Labanath: ces noms
gannim (4 fo n tain e des J a rd in s ») : D jénîn v é ­ n ’en fo rm en t q u ’u n seul dans l’h é b re u , p ou r dé­
rifie bien ce n o m , ca r elle est en to u rée de v ign es sign er, c r o it - o n , le N a h r Z e rk a , to rre n t dont
fertiles e t possède une fo n ta in e .abon dante. Tha- l’em bouchure e st au sud du C arm el. — Inde...
bor : la v ille bâtie au trefo is su r la m on tagn e d u contra orientem : lim ite d’A se r à p a rtir de l’ou ad i
m ême nom (cf. I P a r. v i , 77). Bethsames diffère Z e r k a , dans la d irectio n de l’est. L e seul p oin t
des cités hom onym es situées dans les trib u s de de repère connu est la v allée de Jephthael (note
J u d a ( x v , 10) e t de N ep h th ali (v e rs. 38). du v e rs. 1 4 ) . — Egreditur ad lævam : c . - à - d .
23. Conclusion. — Hæc est possessio... : en tre au n o rd .— Cabül : la lo calité de m êm e nom , situ ée
le J o u rd ain à l’e s t, Zabulon a u n o rd , le Carm el au sud-est de Sain t-Jean -d ’A c r e , à qu atre heures
et Manassé à l’ouest et au sud. de m arohe. C a n a subsiste pareillem en t sous sou
78 Jos. X I X , 3 1 - 4 1 .

3 1. H æ c est possessio filiorum A ser per 3 1. C ’est là l ’h éritage des enfanta


cognationes suas, urbesque et viculi ea­ d’A ser, selon leurs fa m ille s , ave c leurs
rum. villes et leurs villa ge s.
32. Filiorum N eph th ali sexta sors ce­ 32. L e sixièm e lo t qui sortit fu t celui
cid it per fam ilia s suas ; des enfan ts de N e p h th a li, selon leurs
fam illes.
33. et cœ pit term inus de H eleph et 33. L eu r fron tière s ’étend ait depuis
Elon in S aan an im , et A d a m i, quæ est H é lep h , et E lo n , p ar Saananim et A d a ­
N eceb, et Jebn ael usque L ecum ; et mi, nommée aussi N éceb, et par Jebn aël,
egressus eorum usque ad Jordanem ; ju sq u ’à L écu m , et se term inait au Jour­
dain ;
34. revertiturque term inus contra 34. elle retournait du côté de l ’o cci­
occidentem in A z a n o th -T h a b o r, atque dent vers A zanotthabor. E lle a lla it de
inde egreditur in H u cu ca , et pertransit là vers H u cu ca , passait vers Zabulon du
in Zabulon contra m e rid ie m , et in A ser côté du m id i, vers A se r du côté de l ’oc­
contra occidentem , et in Juda ad Jorda­ cident, et vers Juda du côté du Jourdain
nem contra ortum solis. au soleil levant.
35. C ivita tes munitissimae : A sse d im , 35. Ses v ille s , qui sont très fo rtes,
S er, et E m a th , et R e cca th , et Cene- étaien t A sséd im , Ser, E m a th , R eccath ,
reth , / C é n é re th ,
36. et E dem a, et A ram a, A sor, 36. E d ém a, A ra m a , A sor,
37. et Cedes, et E drai, Enhasor, 3 7. Cédés, E d ra ï, Enhasor,
38. et J eron , et M a gd a lel, H orem , et 38. J éron , M a g d a le l, H o rem , B e th a ­
B e th an ath , et Bethsam es : civ ita tes de­ n a th , et B e th sa m è s, qui fo n t en tout
cem et novem , et villæ earum. d ix - n e u f villes avec leurs v illa g e s.
39. H æ c est possessio tribus filiorum 39. C ’est là l ’h éritage de la tribu des
N eph th ali per cognationes su as, urbes enfan ts de N e p h th ali, selon leurs f a ­
et v ic u li earum. m illes, ave c leurs v ille s et leurs villa ge s.
40. T rib u i filiorum D an per fam ilia s 40. Le septièm e lo t qui sortit fu t celui
*uas egressa est sors septim a ; de la tribu des e n fan ts de D an selon
leurs fam illes.
4 1. et fu it term inus possessionis ejus : 41. L e territoire de cette tribu con te­
Sara et E sth ao l, et H ir-S em es, id e st, n ait S a ra , E sth a o l. H irsém ès, c ’est-
civ ita s Solis, à -d ir e la v ille du S o leil,

nom a n c ie n , à d e u x h eu res au s u d - e s t de T y r ; 35 - 38. Q uelques v illes fo rte s de la trib u da


de m êm e lîâmah (V u lg . : Horma), encore p lu s N e p h th ali. — Civitates munitissimæ : p ou r dé­
au s u d - e s t. Achziba : m ain ten an t E z - Z î b , à fen d re la fro n tiè re sep ten trio n a le de la T e rre
d e u x h eures au n o rd de S a in t - J e a n - d ’A cre. Sur s a in te , de m êm e q u e les places fo rtes de J u d a
Aphec, v o y e z x m , 4 , e t l ’e x p lic a tio n .— Yiginti p ro té ge aie n t la fro n tiè re du sud. — Emath n'a
duæ : de n ouveau, le ch iffre ne correspond p as a u rien de com m un a v e c É p ip h a n ie , j u H am ah , su r
nom bre des v ille s citées. l'O ro n te ; le nom h éb reu Hammat, qu i sign ifie
31. Conclusion. — Hæc... possessio... Ascr. T rib u sa ch au d » , nous p e rm e t de p enser à l ’Em m aü s
lim itro p h es : N e p h th a li si l'est, Z abulo n a u sud. de Jo sè p h e , su r les bords d u la c de G é n é sa re th ,
L e te rrito ire a lla it du N a h r Z erk a à S id o n , et et au sud de T ib é ria d e ; il y e x is te en core des
n ’é ta it bo rn é à l’ ouest que p a r la M é d ite rra n é e ; sources th erm ales. Reccath : T ib é ria d e , d’après
m ais en ré a lité les P h én icien s c o n tin u èren t d ’oc­ les rabbin s. S u r Cenereth, Asor, Cèdes , v o y e z
cu p e r un e bande im p o rtan te le lo n g du" riv a g e . x n , 1 - 2 , 6 - 1 0 , 22. — Magdalel e s t p e u t- ê tr e
5° L a p a rt de N ep litlia li. X I X , 32-39. id e n tiq u e à M agd ala de l ’É v a n g ile (M a tth . x v , 39),
32- 34. In d ica tio n des lim ites. A u v e rs . 33, au jo u rd ’h u i E l- M e d je l, p a u v re v illa g e des bords
tracé des fro n tières de l ’o u e s t, du nord e t de d u la c , s u r la riv e d ro ite . — Decem et novem :
l’e s t; au vers. 3 4 , tracé de la fro n tiè r e m érid io ­ le com pte est in e x a c t, com m e en p lu sieu rs au tres
nale. — Heleph : p e u t- ê tr e B e ï t - L i f , au s u d - e s t en d ro its.
d u R as e l- A b y a d , a u -d e s s o u s de T y r . Elon in 39. C on clu sion .— PosSessio... Nephthali. Ce te r­
Saananim; d'ap rès l ’h éb reu : le téré b in th e de rito ire é ta it lim ité à l ’o u est p a r ce lu i d ’A se r ; au
Saananim; au n o r d - o u e s t du la c M érom . Cf. sud, p ar ce lu i de Z abu lo n ; à l ’est, p ar le lac de
J u d . rv , 11. — P a r Juda, au v ers. 34, il fa u t T ib ériad e e t le J o u rd a in , ju sq u e v ers la source
enten d re le d is tr ic t d’ « H a v o tb -J a ïr », su r la riv e de ce fleuve.
g a u ch e d u J o u rd a in ; J a ïr, de q u i ce p ays te n a it 6° P a r t de la trib u de D an. X I X , 40-48.
son n o m , n’ a p p arten ait pas m oins à la race de 40-47». V ille s p rin cip ales de ce tte tr ib u , ia u
J u d a q u 'à celle de M anassé. C f. N um . x x x n , sud de la T e rre sain te. — Sors septima : le d er­
39 -4 1 ; I P a r. n , 21 e t s6, n ie r lo t, e t aussi ïe p lu s p e tit de tou». — Fuit
Jos. X I X 42-51. 79

42 Sélébin , A ïa lo n , J étb éla , 42. Selebin, et A ialon, et Jethela.


43. E lo n , T liem n a , A cro n , 43. Elon, et T hem na, et Acron,
44. E lth é cé, G ebbéthon, B a laa tli, 44. E lth e ce, G ebbethon , et B a laa th ,
45. J u d , B a n é , B avach, G eihrem m on, 45. et J u d , et B a n e, et B arach , et
G ethrem m on ,
46. M éjarcon , et A ré co n , a vec ses 46. et M ejarcon , et A reco n , cum ter­
confins qui regardent Joppé ; mino qui respicit Joppen.
47. et c ’est là que se term ine cet hé­ 47. et ipso fine concluditur. Ascen-
ritage. Mais les enfants de D a n , ayan t deruntque filii D a n , et pugnaverunt
m arché contre L é s e m , l ’assiégèrent et contra L esem , ceperuntque eam ; et
la prirent ; ils passèrent au fil de l ’épée percusserunt eam in ore g la d ii, et pos­
tout ce qui s’y rencontra, ils s’en ren ­ sederunt, et habitaverun t in ea, vocantes
dirent m aîtres et y habitèren t, l ’appelant nomen ejus Lesem -D an, ex nomine Dan
L ésem - D a n , du nom de Dan leur père. patris sui.
48. C ’est là l ’héritage que posséda la 48. H æ c est possessio tribus filiorum
tribu des enfants de D an , selon leurs D a n , per cognationes su a s, urbes et
fa m ille s , avec leurs villes et leurs v il­ viculi earum.
lages.
49. Josué ayan t achevé de faire le 49. Cumque com plesset sorte dividere
partage du p a y s, en donnant à chaque terram singulis per tribus s u a s , dede­
tribu la part qui lui était échue par le runt filii Israel possessionem Josu e, filio
sort, les enfants d ’Israël donnèrent à J o ­ N u n , in medio sui,
sué, fils de N u n , pour héritage au m ilieu
d 'e u x ,
50. selon que le Seigneur l ’a va it or­ 50. ju x ta præceptum D om in i, urbem
donné, la v ille qu’il leur dem anda, qui quam p o stu lavit, T h a m n a th -S a ra a iu
fu t Tham nath - Saraa sur la m ontagne monte E p h ra im ; et aedificavit civitatem ,
d’É phraïin , et il y b âtit une ville où il habitavitque in ea.
demeura.
5 1. T els sont les héritages que parta­ 5 1. H æ sunt possessiones, quas sorte
gèrent au sort le grand prêtre Eléazar, diviserunt E leazar sacerdos, et Josue
Josué, fils de N u n , et les princes des filius N u n , et principes fam iliaru m ac
fam illes et des tribus des enfants d ’Is­ tribuum filiorum Israe l, in Silo, coram
raël, à S ilo , devant le Seigneur, à la Domino ad ostium tabernaculi testim o­
porte du tabern acle du tém oignage. C ’est nii, partitique sunt terram.
ainsi qu’ils partagèrent le pays.

terminus... Pas de tra cé p roprem en t d it, atten d u parc de la tr ib u de Dan se com posait donc de
que les lim ites de D an é ta le n t, au sud celles de d eu x te rrito ire s d istin cts : l’un au su d , qu i lu i
J u d a , au nord e t à l ’est celles d’Éphraïm et de é ch u t p ar le s o rt ; l’au tre à l’ex trêm e nord, q u ’elle
B e n ja m in .— P lu sieu rs des v ille s m entionnées Ici co n q u it à la poin te de l ’épée.
av a ien t d’abord été données à J u d a {Hir-Semes, 7° L a p a rt personnelle de Josué. X I X , 49-51.
la m êm e que a Bethsam es » , x v , 10; Themna, 49-50. L es H é b re u x d onnent à Josu é la ville
x v , 10 ; Sara, Esthaol, x v , 3 3 ; Aïalon, x , 12). de T a m n a th - Saraa. — Cum qiie com plesset... :
Jud ( h é b r. : Y'hiul ) : probablem ent le v illa g e sans songer à lui-m êm e ; m a is , p ar un sen tim en t
d’E l-Y e h o u d iy e b , au sud-est de Jaffa. Joppen: la qu i le u r fa it honneur, e t obéissant à un ordre
Jaffa m o d e rn e, qui a été de to u t tem ps le p o rt spécial de Jéh o va h (j u x t a præ ceptum .. .) , les Is­
de Jéru salem . raélites com pensèrent cet oubli. — T h a m n a th -
47b. Les D an ites s’em paren t de Lésem , au nord S a r a a : la T ib n eh m od ern e, à 10 kilom ètres au
de Chanaan. Épisode qui sera raconté en d étail n o rd -o u e s t de D jifn e h , dans une situ a tion sau ­
au liv re des J u g e s , x v i i i , 1 e t ss., e t d ont nous v ag e qui fit plus ta rd l’étonnem ent de sainte
n’avons ici q u ’un rapide som m aire. — Ascende­ P a u le : « Satis m irata quod d istrib u to r pos­
runt... Gênés su r leu r te rrito ire e t pressés par sessionum sibi aspera e t m ontana d elegisset »
les P h ilis tin s , q u ’ils ne p ou vaien t expulser, les (S. J é rô m e , E p is t. c v m ) . — I n m onte E p h r a im :
D anites firen t une expéd ition victorieu se ju sq u ’au p a r conséquent dans sa propre tr ib a . — vEdifi-
nord de la P alestin e. Lesem , on L a ïs ( Ju d . ca v it a ici le sens de « fo rtifie r », com m e en
x v i i i , 7), é ta it située dans la v allée du J o u rd a in , d’ autres passages (n ote de v i , 26).
en faee de B a n la s, au pied de l’A n tillb a n ; elle 51. Conclusion génér«'a an n artage de la T erre
se nom m e a u jo u rd ’hui T e ll- e l- K h â d i. prom ise.
48, Conclusion. — Eæc... possessio... D an. L a
80 Jos. X X , 1 - 7 .

C H A P I T R E XX

1. E t locutus est Dom inus ad Josu e, 1. A p rès c e la , le Seign eur parla à J o ­


diceus : Loquere filiis Israel, et die eis : sué en ces term es : P arlez au x enfants
d’Is ra ë l, et dites-leur :
2. Separate urbes fu g itiv o ru m , de 2. Séparez les v ille s dont je vous ai
quibus locutus sum ad vos per manum parlé par M oïse, pour ceu x qui cherchent
M oysi ; un lieu de re fu g e ;
3. u t co n fu gia t ad eas quicum que a n i­ 3. afin que quiconque aura tué un
m am percusserit n escius, et possit e v a ­ hom m e sans y penser, s’y retire pour
dere iram p ro xim i, qui ultor est san gu i­ y être en sûreté, et pour éviter la colère
n is; du plus proche parent du m ort, qui veut
ven ger son sang.
4. cum ad unam harum co n fu gerit 4. E t lorsqu’il se sera ré fu gié dans une
civ ita tu m , stab it ante portam c iv ita tis, de ces v ille s , il se présentera à la porte
et loquetur senioribus urbis illiu s ea de la v ille , et il exposera a u x anciens
quæ se com probent in n o cen tem ; sicque tout ce qui peut justifier son in nocence ;
suscipient eum , et dabunt ei locum ad et après ce la ils le recevron t, et lui
habitandum . donneront un lieu pour y dem eurer.
5. Cum que ultor sanguinis eum fu erit 5. E t si celui qui veu t ven ger le m ort
persecutus, non tradent in m anus e ju s, vien t le poursuivre, ils ne le livreront
quia ignorans percussit proxim um eju s, point entre ses m ain s, parce qu’il a tué
nec an te biduum , triduum ve, ejus proba­ son prochain sans y penser, et qu’on ne
tur inim icus. saurait prouver que d eu x ou trois jours
au p aravan t il a it été son ennemi.
6. E t h a b itab it in civ ita te illa , donec 6. I l dem eurera dans cette m êm e ville
stet ante ju d iciu m causam reddens fa cti ju sq u ’à ce qu’il puisse se présenter devant
sui, et m oriatur sacerdos m agn us, qui les ju g e s et leur rendre com pte de son
fu e rit in illo tempore. T u n c revertetur actio n , et ju sq u ’à la m ort du grand
h om icida, et in gredietu r civ ita tem et prêtre qui sera en ce te m p s -là . A lors
domum suam de qua fu g e ra t. l’hom icide re vie n d ra , et rentrera dans
sa v ille et dans sa m aison , d’où il s ’était
retiré dans sa fu ite.
7. D ecreveruntque Cedes in G alilæ a 7. Ils m arquèrent donc p ou r villes de
montis N e p h th ali, et Sichem in monte refuge : Cédés en G a lilé e sur la m ontagne
E p h raim , et C a ria th - A r b e , ipsa est H e ­ d e ;N e p h th a li, Sichem sur la m ontagne
bron, in m onte Juda. d’ Ephraïm , et C ariatharbé, qui se nomme
aussi H éb ro n ,. et qui est sur la m ontagne
de Juda.

fa is a it donc u n e en qu ête ra p id e , p o u r s’assu rer


§ V . — L es v illes de refu g e. X X , 1 - 9 .
que le f u g it if n ’é ta it pas coupable ; la cause
1° L e précepte du S e ig n eu r e t son b u t. X X , 1-6. n ’é ta it ju g é e à fo n d q u ’u n p eu plus ta rd (v e rs. 6 :
C h a p . X X . — 1-2. J é h o v a h ren o u velle à Jo su é don ec stet a n te ju d ic iu m ...) , en présence d u go'ël.
l’o rd re q u ’il a v a it au tre fo is donné à Moïse au — E t m o r ia tu r sacerdos... A lo rs l’am n istie é ta it
s u je t de ces v illes. — L o c u tu s est : q u a n d l'opé­ co m p lè te , e t le f u g it if p o u v a it re n tre r ch ez lu i ;
ra tio n du p a rta g e e u t é té co m plètem en t ach evée. m ais, s ’il q u itta it a u p a ra v a n t son asile, c ’é ta it à
— D e q u ib u s... p e r m a n u m M o ysi. Cf. E x . x x i, 13, ses risq u e s e t périls.
et s u r to u t N u m . x x x r x , 9 e t ss. 2° C h o ix des v ille s de re fu g e . X X , 7 - 9 .
3 -6 . B u t et co n d ition s de ce tte In stitu tio n . 7. T ro is asiles à l ’o u e st d u J o u r d a in .— 1° Ce•
P o u r p lu s de d é ta ils , v o y e z N u m . x x x v , J 5 -2 4 , des au n o rd , dans le d is tr ic t m o n tag n eu x de
e t D eu t. x i x , 4 - 1 3 , passages que ce lui-ci abrège. N e p h th ali. C f. x i i , 22, e t le co m m entaire. G a li-
— Q u icu m q u e... p e rcu sserit n esciu s. C.-à-d. q u i­ læ a : c e r c le , d is tr ic t ; ce nom d e v in t plus ta rd
conque a u ra com m is in v o lo n taire m e n t u n m eu rtre. ce lu i de to u te la p a rtie sep ten trio n a le de la P a ­
— U ltor s a n g u in is . D ans l’ h éb r.: go’ ël h a d d â m , lestin e. — 2° S ic h e m , a u ce n tre d u p ays. Cf.
le p lus proch e p aren t de la v ictim e (n o te de Gen. x i i , 6. — 3° H eb ro n au «ud (A tla s 'g é o y r .,
N um . x x x v , 1 3 ) . — L o q u e tu r sen iorib u s,.. On pl. v u ).
Jos. X X , 8 — X X I , 5. 81

8. E t au delà du Jourdain, vers l ’o­ 8. E t trans Jordanem contra orienta­


rient de Jéricho, ils choisirent Bosor, lem plagam J érich o , statuerunt Bosor,
qui est dans la plaine du désert de la quæ sita est in cam pestri solitudine, de
tribu de R uben, Ram oth en G ala ad , de tribu R u b e n , et Ram oth in G alaad de
la tribu de G a d , et G aulon en B asan, tribu G a d , et G aulon in Basan de tribu
de la tribu de Manassé. Manasse.
9. Ces villes furen t établies pour tous 9. H æ civitates constitutæ sunt cun­
les enfants d ’Is r a ë l, et pour tous les ctis filiis Israe l, et à d venis qui h abita­
étrangers qui habitaient parmi e u x , afin bant inter eos, ut fu ge re t ad eas qui
que celui qui aurait tué un homme sans anim am nescius percussisset, et non
y penser, pût s’y réfugier, et qu’il ne fû t moreretur in manu proxim i, effusum
point tué par le parent du mort qui vou­ sanguinem vindicare cupientis, donec
drait venger son sang, jusqu’à ce qu’il pût staret ante populum expositurus causam
se présenter et défendre sa cause devant suam.
le peuple.

CH AP IT RE XXI

1. A lors les princes des fam illes de 1. A ccesseruntque principes fam ilia ­
L év i vin ren t trouver le grand prêtre rum L ev i ad Eleazarum sacerdotem , et
E léazar, Josu é, fils de N u n , et les ch efs Josue, filium Nun, et ad duces cogn atio­
des fam illes de chaque tribu des enfants num per singulas tribus filiorum Israel;
d ’Israël ;
2. et ils leur parlèrent à Silo dans le 2. locutique sunt ad eos in Silo terræ
pays de C h anaan, et leur dirent : L e Chanaan, atque dixerunt : Dominus prae­
Seigneur a com m andé par Moïse qu’on' cepit per manum M oysi ut darentur nobis
nous donnât"des villes où nous puissions urbes ad h a b itan d u m , et suburbana
demeurer, avec leurs faubourgs pour y earum ad alenda jum enta.
nourrir nos bêtes.
3. A lors les enfants d ’Israël déta­ 3. Dederuntque filii Israel de posses­
chèrent des héritages dont ils étaien t en sionibus suis ju x ta im perium D om ini,
possession, des villes avec leurs fa u ­ civitates et suburbana earum.
b ourgs, et les donnèrent au x L é v ite s ,
selon que le Seigneur l ’a v a it commandé.
4. E t le sort ayan t été jeté pour la f a ­ 4. Egressaque est sors in fam iliam
m ille de C a ath , treize villes des tribus Caath filiorum A aron sacerdotis, de tri­
de J u d a, de Siméon et de B e n ja m in , bubus J u d a , et Sim eon, et B en jam in ,
échurent aux enfan ts du grand prêtre civitates tredecim ;
Aaron.
5. D ix villes des tribus d ’E p hraïm , de 5. et reliquis filiorum C aath , id est,
Dan , et de la demi - tribu de M anassé, levitis qui superfuerant’, de tribubus
échurent aux autres enfan ts de C a ath , E p hraim , et D a n , et dim idia tribu M a­
c ’e s t-à -d ir e au x L évites. nasse, civitates decem.

8. T ro is asiles à l ’est du Jo u rd ain . — S ta tu e ­ p ar l ’in term éd iaire de scs c h e f s , à être mise


r u n t : en ra tifia n t le ch o ix an té rie u r de M oïse, en possession des v ille s qui lu i av a le n t été pro­
D eu t. iv , 43 ( v o y e z l ’e x p lica tio n ). — 1» B osor m ises. — D o m in u s prescepit... V oyez, N um . x x x v ,
au sud : 2o R a m oth i n G a la a d au centre, « R a­ 6 e t ss., les p a rticu la rité s de ce t ord re. — Orbes :
m oth -M asp h e » de u n , 26; 3° G a u lo n au nord. au nom bre de q u a ra n te -h u it, y com pris les villes
9. R écap itu lation . de refu ge. — Su b u rb a n a : c .- à - d . des pâtu rages
dans la banlieue de chaque cité.
î V I. — L es v illes des prêtres et des lévites.
3-8 . L es au tres trib u s accèdent à ce tte Juste
X X I , 1-4 3 .
requête. — D ed eru ntqu e... C.-à-d. que les princes
1° Quelques détails gén éra u x e t prélim inaires. du peuple ch o isiren t les villes destinées en bloe
X X I , 1 -8 . à la trib u de L é v i, et fix è re n t le nom bre des
C u a p . X X I. — 1-2. L a trib u de L év i dem ande, cités nécessaires à ch acun e des fam illes lé v itiq u e s ;
C om m ent. — II. 6
82 Jos. X X I , 6 -1 8 .

6. Porro filiis Gerson egressa est sors, 6. L e sort a ya n t été je té pour les en­
ut acciperen t de tribubus Issa ch a r, et fan ts de G erson, treize villes des tribus
A se r, et N e p h th ali, dim idiaque tribu d ’Issachar, d’A ser, de N ephthali et de
M anasse in B a sa n , civ ita tes numero la d e m i-trib u de M anassé en B asan ,
tredecim . leu r échurent en partage.
7. E t filiis M erari per cognationes 7. E t douze villes des tribus de Ruben ,
suas, de tribubus R uben, et G a d , et de G ad et de Z abulon , fu ren t données
Z abulon , urbes duodecim . a u x enfan ts de M érari selon leurs f a ­
m illes.
8. D ederuntque filii Israel levitis c iv i­ 8. L es enfan ts d’Israël donnèrent aux
tates et suburbana earum , sicut praece­ L év ite s ces villes et leurs fau b o u rg s,
pit Dom inus per m anum M oysi, singulis comme le Seign eur l’a v a it ordonné par
sorte tribuentes. M oïse, les p artagean t entre eu x selon
qu’elles leur étaien t échues p ar le sort.
9. D e tribubus filiorum Juda et Sim eon 9. Josué donna les villes des tribus
dedit Josue c iv ita te s , quarum ista sunt de Juda et de Sim éon, dont voici les
nom ina, nom s,
10. filiis A aron per fa m ilia s Caath 10. a u x enfants d ’A aron de la fam ille
le v itici generis (p rim a enim sors illis de C a a th , de la race de L é v i, parce
egressa est) : que le prem ier lot leur échut :
1 1 . C ariath-A rbe, patris E n ac, quæ vo ­ 1 1 . C a ria th a rb é , v ille du père d ’E n ac,
catu r H eb ro n , in m onte J u d a , et subur­ qui s’app elle maintenant H ébron , sur la
bana ejus per circuitum . m ontagne de J u d a , a v e c les fau bourgs
dont elle est environnée.
12. A g ro e vero et villa s e ju s, dederat 12 . Car il en a v a it donné les champs
Caleb, filio J ep hon e, ad possidendum . et les villa ge s à C a le b , fils de J ép h o n é,
com m e l ’h éritage qu’il d eva it posséder.
13 . D ed it ergo filiis A aron sacerdotis 13. Il donna donc pour v ille de refu ge
H ebron co n fu gii c iv ita tem , ac subur­ aux fils du grand prêtre A aron la ville
bana e ju s, et L obn am cum suburbanis d ’H éb ro n , ave c ses fa u b o u rg s, L obn a
suis, avec ses fa u b o u rg s ,
14. et J eth er, et E sthem o, 14. Jéther, E sth ém o,
15. et H olon, et D abir, 15. H o lo n , D abir,
16. et A in , et J eta, et Bethsam es, cum 16 . A ïn , J éta et Bethsam ès ave c leurs
suburbanis suis : civitates novem de tri­ fau bo u rgs : n eu f v ille s apparten ant à
b u b u s, ut dictum est, duabus. deux trib u s, com m e il a été dit.
17 . D e tribu autem filiorum B e n ja ­ 17 . E t de la tribu des enfan ts de B en ­
min, G a b a o n , et G abae, ja m in , G ab a o n , G a b a é,
18. et A nathoth, et A lm on, cum subur­ 18. A n ath o th et A lm o n , quatre villes
banis suis : civitates quatuor. avec leurs fau b o u rgs.

le s o rt ré g la en su ite ( v e r s . 4 e t s s .) les d éta ils eisjo rd an ien n e ( Z a b u lo n ) . V o y e z Y A tla s yéogr.,


d u p a rta g e : à qu elle fa m ille ap p a rtie n d ra it telle pl. v n .
on te lle série de v ille s , etc. — I n f a m ilia m 2° N o m e n cla tu re des v ille s données au x p rêtres
C a a th ... S u r ces d ifféren tes b ran ch es, v o y . N um . e t a u x lé v ite s. X X I , 9 -4 3 .
m , 1 e t ss. — 1° P a r t des p rêtres (v e rs. 4, fi li o ­ C ette liste se re tro u v e I P a r. v i , 54 - 8 1 , m ais
r u m A a r o n ) : treize v ille s , au sud de la P a le s­ a v ec d 'assez nom breuses v a ria n te s dan s l’o rth o ­
tin e eisjord an ien ne ( d e .. J u d a , S im e o n , B e n ja ­ graph e.
m in ). 2° P a r t des lé v ite s issus de C aath (vers. 5; 9 - 1 9 . L e s tre ize v ille s des p rê tre s , divisées
r e liq u is ..., les au tre s ra m e a u x de ce tte fa m ille , en d eu x gro u p es. — P re m ie r g ro u p e , v e rs. 9-16 :
ab stra ctio n fa ite de ce lu i d ’A a r o n ) : d ix v ille s , n eu f v ille s , cédées p a r les trib u s de J u d a e t de
a u ce n tre de la P a lestin e eisjord anienn e ( de... Sim éon. H éb ro n , x v , 1 3 ; L o b n a m , x v , 4 2 ; J e ­
E p h r a im , D a n , ... M a n a sse). 3° P a r t des lév ites ther, x v , 4 8 ; E s th e m o , x v , 50; H o lo n , x v , 5 1 ;
Issus de G erson (v ers. 6) : tre ize v ille s , prises au D a bir, x v , 1 5 , 49 ; A in (« A san , » d ’ap rès I P a r.
nord des d istricts s o it clsjord a n ien ( I s s a c h a r , v i, 59), x v , 4 2 ; J e ta , x v , 5 5 ; B e th sa m es, x v , 10.
A se r , N e p h th a li), s o it tran sjo rd an ien (M a n a sse — Second g ro u p e , vers. 1 7 - 1 8 ; q u a tre v ille s des
i n B a s a n ) . 4° P a r t des M érarites ( v e r s . 7 ) : B en ja m ln ites. G a b a o n , x v i n , 2 5 ; G a b a e, x v m ,
douze v ille s , ch o isies, les unes au sud e t au cen ­ 24. A n a th o th e t A lm o n n ’o n t pas en core é té s i­
tr e de la P a le stin e tran sjo rd an ien n e (de... R u b en g n alées : elles é ta ie n t l ’u n e e t l ’a u tre au nora-
et G a d ), les au tre s v ers le nord de la P alestin e est de J é ru s a le m , à en viro n cin q q u a rts d’heuro
Jos. X X I , 1 9 - 3 3 . 83

19. A in si, treize villes en tout furen t 19. Omnes sim ul civitates filiorum
données a vec leurs faubourgs aux en­ A aron sacerdotis, tre d ecim , cum subur­
fants du grand prêtre A aron. banis suis.
20. V o ici celles qui fu ren t données 20. Reliquis vero per fam ilias filiorum
aux autres fam illes des enfants de Caath Caath lev itici generis, hæ c est data pos­
de la race de L é v i. sessio :
2 1. U s eurent de la tribu d’ Ephraïm , 2 1. de tribu Ephraim urbes co n fu gii,
Sich em , l ’une des villes de refuge avec Sichem cum suburbanis suis in monte
ses fau b o u rg s, sur la m ontagne d ’E- E p hraim , et G azer,
phraïm , G azer,
22. Cibsaïm et Bethoron avec leurs 22. et C ibsaim , et B ethoron, cum
faubourgs : quatre villes. suburbanis suis : civitates quatuor.
23. D e la tribu de D an , ils eurent 23. D e tribu quoque D a n , E lth e c o , et
aussi E lth é co , G abathon , G ab a th o n ,
24. A ïalon et Gethremm on : quatre 24. et A ia lo n , et G ethrem m on, cum
villes avec leurs faubourgs. suburbanis suis : civitates quatuor.
25. E t de la d em i-trib u de Manassé 25. Porro de dim idia tribu M anasse,
ils eurent deux villes avec leurs f a u ­ T hanach et G ethrem m on , cum suburba­
bourgs, T hanach et Gethrem m on. nis suis : civitates duæ.
26. A in s i, d ix villes en tout avec leurs 26. Omnes civitates decem , et subur­
faubourgs furen t données aux enfants bana earum , datæ sunt filiis C aath in fe ­
de C a ath , qui étaient dans un degré in­ rioris gradus.
férieur aux prêtres.
27. I l donna aussi aux enfants de Ger- 27. F iliis quoque Gerson Ievitici gen e­
so n , de la race de L é v i, deux villes de ris dedit de dim idio tribu Manasse con­
la d em i-trib u de Manassé : G aulon en fu g ii civitates : Gaulon in B a sa n , et
B a sa n , l’une des villes de re fu g e , et Bosram , cum suburbanis suis : civitates
B osra, a v e c leurs faubourgs. duas.
28. D e la tribu d ’Issachar, C ésion , 28. Porro de tribu Issa ch a r, Cesion,
D a b éreth , et Dabereth,
29. Jaram oth et E ngannim : quatre 29. et Jaram oth, et E n gan n im , cum
villes avec leurs faubourgs. suburbanis suis : civitates quatuor.
30. De la tribu d ’A ser, M a sa l, A b d o n , 30. De tribu autem A se r, M asal, et
A bdon,
3 1. H e lcath , et Rohob : quatre villes 3 1. et H e lca th , et R ohob, cum subur­
a vec leurs faubourgs. banis suis : civitates quatuor.
32. I l donna aussi de la tribu de Neph- 32. De tribu quoque N ephthali c iv i­
tliali, Cédés en G a lilé e , l ’une des villes tates co n fu g ii, Cedes in G a lilæ a , et
de r e fu g e , F am m oth dor et Carthan : Ila m m o th -D o r, et C arthan , cum subur­
trois villes a vec leurs faubourgs. banis suis : civitates tres.
33. A in s i, toutes les villes qui fu ren t 33. Omnes urbes fam iliarum G erson ,
données aux fam illes de Gerson furen t tredecim , cum suburbanis suis.
au nombre de treize, avec leurs faubourgs.

de m arche ; la prem ière se nom m e au jo u rd ’h ui au lieu de « Jeblaam », x v n , 11 (« B alaam » de


A n a ta , la seconde A lm it (A U . géogr., pl. x v i) . I P a r. v i , 70).
20-26. L es d ix v ille s des lé v ites issus de C aath , 2 7-3 3 . L es treize v ille s des G e rso n ite s, en
distribuées en trois groupes. — P rem ier g ro u p e, q u atre groupes. — P re m ie r g ro u p e , vers. 27» :
vers. 2 1 -2 2 : q u a tre v illes d ’É p h raïm . S ic h e m , d eu x v ille s dans la d e m i-trib u de Manassé à
x v n , 7 ; Gazer, x , 33 ; C ib sa im est un nom n o u ­ l’est du Jo u rd ain . G a u lon , x x , 8. B o s ra m : dans
v e a u , non Id en tifié, à la place d u q u e l, I P a r. l’h é b re u , B ” esÇ rah ; au passage parallèle des
v i , 68, nous lisons un au tre nom incon n u, a Jee- P a ralip o m è n e s, « A s ta ro th » ( v i, 7 1 ) ; probable­
m aan ; » B e th o r o n , x , 10 ( p e u t - ê t r e les d eu x m ent la cap itale du roi O g , x n , 4 , e t non la
B éth oron ). — Second g ro u p e , vers. 23-24 : q u a tre Bosra situ ée à l’est de l ’H erm on. — Second g ro u p e ,
villes des D anites. E lth eco e t G abathon, x ix , 44 ; vers. 28-29 : q u a tre villes d’ Issachar. C e sio n ,
A ia lo n , x , 1 2 ; G eth rem m on , x i x , 45. — T r o i­ x i x , 20; D a bereth , x ix , 12 ; J a r a m o t h , x i x , 21
sièm e g ro u p e , vers. 25 : deux v illes do la dem i- (« R.ameth » ); E n g a n n im , x ix , 21. — T roisièm e
trib u de M anassé à l ’ouest du Jo u rd ain . T h a n a ch , gro u p e, v ers. 30-31 : q u atre villes d’A ser. M a sal,
x i i , 2 1 ; G elhrem m on a été répété p ar erre u r, x i x , 26 ; A b d o n , x ix , 28 (« H am on ») ; H elca th ,
84 Jos. X X I , 3 4 -4 2 .

34. F iliis autem M erari.levitis in ferio ­ 34. I l donna aussi au x enfan ts de Mé-
ris gradus, per fam ilias suas, data est de ra ri, L év ite s d ’un degré in férieur, selon
tribu Zabulon, J ecn a m , et Cartha, leurs fa m ille s , de la tribu de Z abulon ,
J ecn am , C a rth a ,
35. et D a m n a, et N aalol : civitates 35. D am na et N aalol : quatre villes
quatuor cum suburbanis suis. a v e c leurs fau bourgs.
36. D e tribu Ruben ultra Jordanem 36. D e la tribu de Ruben au delà du
contra Jéricho civitates re fu g ii, Bosor J ou rdain v i s - à - v is de J é rich o , Bosor
in solitudine, Misor, et Jaser, et Jethson, dans le d ésert, l ’une des villes de re fu g e ,
et M ephaath : civitates quatuor cum et M isor, Jaser, Jethson et M éphaath :
suburbanis suis. quatre v ille s ave c leurs faubourgs.
37. D e tribu G ad civ ita tes co n fu g ii, 37. D e la tribu de G ad il leur donna
Ram oth in G a la a d , et M anaim , et He- R am oth en G a la a d , l ’une des villes de
sebon, et Jaser : civ ita tes quatuor cum re fu g e , M anaïm , H ésébon et J aser :
suburbanis suis. quatre villes ave c leurs faubourgs.
38. Omnes urbes filiorum M erari, per 38. L es enfan ts de M érari, selon leurs
fam ilia s et cognationes su as, duodecim . fam illes et leurs m aisons, reçurent en
tout douze villes.
39. Itaque civ ita tes un iversæ levita- 39. A in si toutes les v ille s qu’eurent les
rum in medio possessionis filiorum Israel L év ite s au m ilieu de l ’héritage des en­
fuerunt q u a d iag in ta octo, fa n ts d ’Israël fu ren t au nom bre de qua­
ra n te -h u it,
40. cum suburbanis suis, sin gu læ per 40. a v e c leurs fau bourgs, et elles furen t
fa m ilia s distributae. toutes distribuées selon l ’ordre des f a ­
m illes.
4 1. D editque Dom inus Deus Israeli 4 1. L e Seign eur D ieu donna à Israël
omnem terram , quam traditurum se p a­ toute la terre qu’il a v a it promis avec
tribus eorum ju raverat ; et possederunt serm ent à leurs pères de leur donner, et
illa m , atque habitaverun t in ca. ils la possédèrent et l’habitèrent.
42. D ataqu e est ab eo pax in omnes 42. I l leur donna la p aix ave c tous les
per circuitum nationes, nullusque eis peuples qui les en viro n n aien t, et nul
hostium resistere ausus e st; sed cuncti d’entre leurs ennem is n ’osa leur résister ;
in eorum ditionem redacti sunt. m ais ils fu ren t tous a ssu jettis à leur
puissance.

x r x , 2 5 ; Rohoib, x i x , 28. — Q uatrièm e g r o u p e , lé v ite s fu sse n t u n t r a it d’u n ion u n iv ersel .sous


v ers. 32 : trois viUes de N ep h th a li : Cedes i n G a ­ le ra p p o rt re lig ie u x e t so cial. I l e s t à rem arqu er
lilaea, x i x , 37, e t x x , 7 ; H a m m o th -D o r, x i x , 35 que les v ille s des p rê tre s , vers. 9 - 1 9 , étaien t
( a E in a th » ) ; C a r th a n , p e u t- ê tr e a R e cca th » to u tes situ ées au sud de la régio n clsjo rd a n ie n n o ,
de x i x , 35. à p eu de d ista n ce de J é ru s a le m , le f u tu r em p la­
34-38. L es douze v ille s des M ê ra rlte s , p a rta ­ cem en t d é fin itif d u s an ctu a ire .
gées en tro is group es. A u lieu de le v itis in fe ­ 4 1 -4 3 . Con clusion du p a r t a g e ; la p aix e s t ac­
r io r is g r a d u s , l ’hébreu p orte : le reste des lé­ cordée à Israël. P a ssa g e s o le n n e l, q u i in siste su r
v it e s , c.-à-d. la troisièm e e t d eruière fam ille. — l’ad m ira b le accom plissem en t des d iv in e s prom esses.
P re m ie r g r o u p e : q u a tre v ille s de Z a b u lo n , v ers. — O m n em t e r r a m , q u a m ... p a tr ib u s ... V o y e z ,
34-35. J e c n a m , x i x , 11 ; C a rth a e t D a m n a sont pou r A b ra h a m , G en . xn, 7 , e t x v , lx ; pou r
incon nues e t n ’o n t pas été sign alées an té rie u re ­ I s a a c , G en. x x v i , 3 ; p o u r J a c o b , G en. x x v r n , 1 3 ,
m en t ; N a a lo l, x i x , 15 .— Second gro u p e, v e rs . 36 : e t x x x v , 12. — P o ss e d e r u n t..., h a b ita v e r u n t:
q u a tre v ü le s de R uben . B o sor, x x , 8 ; M iso r com m e les v r a is p ro p rié ta ire s d u p ays. — D a ta ­
m anque dans l'h éb reu e t a dû être a jo u té p a r q ue... p a x : é ga le m e n t d ’ap rès d’a u tre s prom esses,
e r r e u r ; J a ser, x m , 18 ( a Ja ssa » ). A u lie u de c e lle s - c i p lu s récen tes. C f. E x . x x x m , 1 4 ; D eut.
J e th s o n , l’h éb reu e t les P aralip o m èn es ( v r , 79) i n , 20; x x v , 1 9 , etc. — N u llv s q tie resistere...
lis e n t a C adem oth » (c f. x m , 1 8 ) ; M e p h a a th , D étail q u i m e t en re lie f l’éten d u e e t la sé cu rité
x m , 1 8 . — Q u a trièm e g r o u p e , vers. 37 : q u a tre de ce tte p aix a u x p rem ières an n ées qu i s u iv ire n t
v ille s des G ad ites. R a m o th i n G a la a d , x x , 8 ; la co n q u ê te , au ssi lo n gtem p s qu ’ Israël f u t fidèle
M a n a im , x m , 2 6 ; H eséb o n , x m , 1 7 ; J a s e r , I à son D ieu . Q uoique assez n om breu x e n co re ,
x m , 25. !j les C h ananéens s u rv iv a n ts n ’osaien t pas faire la
39-40. R é c ap itu latio n des v ille s sacerd o tales e t !: m oindre résistan ce. — B e lle em phase dans les
lév itiq u es. — E n to u t, q u a d r o g in ta octo, sem ées J dern ières p aroles : ne u n u m q u id em v erb u m ...
» tra v e rs to u te la T e rr e s a in te , pour que les i
Jos. X X I , 43 — X X I I , 7. 85

43. Il n’y eut pas une seule parole de 43. Ne unum quidem verbum , quod
tout ce que D ieu a va it promis de donner illis præstiturum se esse prom iserat,
aux Israélites qui dem eura sans effet ; irritum fu it; sed rebus expleta sunt
mais tout fu t accom pli très exactem ent. omnia.

C H API TR E XXII

1. E n ce même tem ps, Josué fit ven ir 1. Eodem tempore vo ca v it Josue Ru


ceux des tribus de Ruben et de G a d , et b e n iia s, et G aditas, et dim idiam tribum
la d em i-trib u de M anassé, M anasse,
2. et il leur dit : V ous avez fa it tout 2. dixitque ad eos : F ecistis omnia
ce que Moïse, serviteur du Seigneur, a va it quæ præ cepit vobis M oyses, fam u lus D o ­
ordonné. Vous m ’avez aussi obéi en m ini ; m ihi quoque in omnibus obedi-
toutes choses ; stis,
3. e t, durant ce long in te rv a lle , vous 3. nec reliquistis fratres vestros longo
n ’avez point abandonné vos frères ju s ­ tem pore usque in præsentem diem,
qu’à ce jo u r; m ais vous avez observé custodientes im perium Dom ini D ei ve ­
tout ce que le Seigneur votre D ieu vous stri.
a com m andé.
4. Puis donc que le Seigneur votre D ieu 4. Quia igitu r dedit Dominus Deus
a donné la p aix et le repos à vos frères vester fratribus vestris quietem et pa­
selon qu’il l ’a va it prom is, a lle z -v o u s -e n cem , sicut pollicitus e st, revertim in i,
et retournez dans vos ten tes, et dans le et ite in tabernacula vestra, et in ter­
p ays d ’h éritage que M oïse, serviteur du ram possession is, quam tradidit vobis
Seigneur, vous a donné au delà du Jour­ M oyses, fam ulus D om in i, trans Jorda­
dain. nem ;
5. A y e z soin seulem ent d ’observer 5. ita d u n taxat, ut custodiatis attente,
et d ’accom plir en œ uvre les com m an­ et opere com pleatis m andatum et legem
dements et la loi que M oïse, serviteur quam præ cepit vobis M oyses, fam ulus
du Seign eur, vous a prescrite; savo ir, D om in i, ut diligatis Dom inum Deum
d’aim er le Seigneur votre D ieu, de m ar­ v e stru m , et am buletis in omnibus viis
cher dans toutes ses vo ie s, d’observer ejus, et observetis m andata illiu s, adhæ-
ses com m andem ents, et de vous a tta ­ reatisque e i, ac serviatis in omni corde,
cher à lu i, et de le servir de tout votre et in omni anim a vestra.
cœ ur et de toute votre âme.
6. Josué les bénit ensuite et les ren ­ 6. Benedixitque eis Josu e, et dim isit
v o y a ; et ils retournèrent à leurs tentes. eos. Qui reversi sunt in tabernacula
7. Or Moïse a v a it donné à la demi- sua.
tribu de M anassé les terres qu’elle d evait 7. D im idiæ autem tribui M anasse pos­
posséder dans le pays de Basan ; et J o- sessionem Moyses dederat in Basan ; et
sué a va it donné à l ’autre moitié de cette idcirco m ediæ quæ su p erfu it, dedit J o ­
tribu sa part de la terre prom ise, parm i sue sortem inter ceteros fratres suos

v ille s chauanéennes. — O m n ia quæ... M oysen.


( V I I. — L e s g u erriers de R u b e n , de Gad et
V o y e z , p ou r les d é ta ils , N u m . x x x i i , 2 0 - 2 2 ;
de la d e m i- t r ib u de M a n a ssé repa ssen t le
D eu t. m , 18 -2 0 . — I t a d u n ta x a t... R ecom m an­
J o u r d a in . X X I I , 1 -3 4 .
d ation expressive e t tou chan te. Ces g u e rrie rs s’en
L e s prem ières p ages de ce liv re av a ien t sign alé a lla ie n t de l ’a u tre côté d u J o u rd a in , assez loin
à plusieurs reprises ( c f . I , 12 e t s s .; iv , 12 -13 ) d u ce ntre r e lig ie u x , e t 11 é ta it u tile , a v a n t la
la p articip atio n des trib u s tran sjord anienn es à s ép a ra tio n , de le u r rappeler p atern ellem en t leurs
la conquête de Chanaan ; on ra co n te , a v a n t de p rin cip au x devoirs.
c o n c lu re , le ra p a triem en t de leu rs v a illa n ts g u e r­ 7-8. In jon ctio n re la tiv e au b u tin conquis dans
riers. les récen tes cam pagnes. — D im id iæ ... trib u i...
3° Josué les licen cie avec h onneur. X X I I , 1-8. L e n a rra teu r expliqu e encore une fois com m ent
C h a p . X X II . — 1 - 6 . P a ro les de félicitatio n et 11 se fa is a it que la tr ib u de M anassé o ccu pait
d’ex h o rtatio n . — E o d em tem pore (h éb r.: a lo r s ): d eu x te rrito ire s , séparés p ar le Jo u rd ain . C ette
ai esitôt après le p artage des p rovinces e t des rép étitio n In tro d u it un nouvel adieu (eimgu*
8G Jos. X X I I , 8 - 1 1

trans J ordan em , ad occidentalem p la ­ ses frères, en deçà du Jourdain , vers


gam . Cum que dim itteret eos in tab er­ l ’occident. Josué les ren vo yan t donc dans
n acu la su a , et benedixisset eis, leurs tentes, après les avo ir b én is,
8. d ix it ad eos : In m ulta substantia 8. leur dit : Vous retournez dans vos
atque d ivitiis revertim in i ad sedes v e ­ m aisons ave c beaucoup de bien et de
stras, cum argen to et auro, ære ac ferro, grandes rich esses, a ya n t de l ’a rg e n t, de
et veste m u ltip lici; d iv id ite præ dam l ’or, de l ’a ir a in , du fe r et des vêtem en ts
hostium cum fratribus vestris. de toutes sortes. P a rta ge z ave c vos frères
le butin que vous avez rem porté sur vos
ennem is.
9. Reversique su n t, et abierunt filii 9. A in si les en fan ts de Ruben et les
R u b en , et filii G a d , et dim idia tribus en fan ts de G a d , ave c la d e m i-trib u de
M anasse, a filiis Israel de Silo, quæ sita M anassé, se retirèrent d’auprès des en­
est in Chanaan, u t in traren t G alaad ter­ fan ts d ’Israël qui étaien t à Silo au pays
ram possessionis suæ , quam obtinuerant de C h an aa n , et se m iren t en chem in
ju x ta im perium Dom ini in m anu M oysi. pour retourner en G a la a d , p ays qu’ils
possédaient et qui leur a v a it été accordé
par M oïse, selon le com m andem ent du
Seigneur.
10. Cum que venissent ad tum ulos 10. E t étan t arrivés au x digues du
Jordanis in terram C h an aa n , aedificave­ J ou rd ain , dans le pays de C h an aan , ils
runt ju x ta Jordanem altare infinitæ m a­ b âtiren t auprès du Jou rdain un autel
gnitudinis. d ’une gran deur im m ense.
1 1 . Quod cum audissent filii Is ra e l, et 1 1 . L es enfan ts d ’Israë l l ’a ya n t a p ­
ad eos certi nuntii detulissent, aedificasse p ris, et a ya n t su par des nouvelles
filios R u ben , et G a d , et dimidiae tribus certain es que les en fan ts de Ruben et
M anasse, altare in terra Chanaan super de G a d , et de la dem i-tribu de Manassé
Jordanis tum ulos, contra filios Is ra e l, a va ien t bâti un autel au p ays de Cha­
naan sur les d igu es du Jou rdain , par
opposition au x e n fan ts d ’Is ra ë l,

d im itte re t...) e t un e n o u velle recom m an d ation de I 2° L ’au tel é rig é sur le bord du Jo u rd a in .
Jo sué : i n m a lta s u b s ta n tia ...; d iv id ite ... Com p. I X X I I , 9 -10 .
9 -1 0 . Ut in tr a r e n t G a ­
la a d . Ce nom e st em ployé
Ici dans le sens la r g e , pou r
d ésig n er to u te s les p rovin ces
tran sjo rd an ie n n e s. — Ad
tu m u lo s J o r d a n is . H éb r. :
les c e rc le s , c . - à - d . les d is­
tr ic ts . — I n ... C h a n a a n . Il
s u it de c e tte expression que
l ’au te l f u t é rig é s u r la riv e
d ro ite d u fle u v e , dan s la
p a rtie o cc id e n ta le de la v a l­
lée. — I n fin it æ m a g n itu d i­
n is . H ébr. : g ra n d à la v u e ;
de dim ensions te lle m e n t co n ­
s id é ra b le s , q u ’on p û t l ’a p e r­
ce v o ir au loin.
3° S u re x c ita tio n causée
p ar ce f a i t dan s les t r i­
bus cisjord a n len n es. X X I I ,
1 1 - 20.
11-12 . R é u n io n tu m u ltu e u se
à Silo. — C o n v e n e r u n t... u t
M onum ent m éga lith iqu e t Palestine). d im ic a r e n t. L ’ é re ctio n du
m o n u m en t f u t d o n c in te r ­
N um . x x x i, 2"> et ss., où nous avo n s vu les co m ­ p rétée com m e u n acte de réb ellio n co n tre la
ba tta n ts p a rta g e r a v e c le reste du peuple les loi d iv in e , com m e une v é rita b le apostasie. C f.
d épouilles e n le .é e s a:;x M adlanltea. vers. 1 6 ; L e v . x v i i , 8 - 9 ; D e u t. x i i 6 - 7 . E n
Jos. X X T I , 12 -2 0 . 87

12. ils s’assem blèrent tous à S ilo , pour 12. convenerunt omnes in S ilo , ut
m archer contre eux et les com battre. ascenderent et dim icarent contra eos.
18. E t cependant ils envoyèrent vers 13 . E t intérim m iserunt ad illos in
eux au pays de G alaad Phinées, fils du terrain G alaad P h in e e s , filium E leazari
grand prêtre Éléazar, sacerd otis,
14. et dix des principaux du peuple 14. et decem principes cum eo, sin­
avec lu i, un de chaque trib u , gulos de singulis tribubus ;
15. lesquels, étant venus trouver les 15 . qui venerunt ad filios R u ben , et
enfants de R u b en , de G ad et de la G a d , et dim idiæ tribus M anasse, in ter-
demi - tribu de M anassé au pays de G a­ ram G alaad, dixeruntque ad eos :
laad , leur parlèrent en ces termes :
16. V o ici ce que tout le peuple du Sei­ 16. H æ c m andat omnis populus Do-
gneur nous a ordonné de vous dire : mini : Quæ est ista transgressio? Cur
D ’où vien t que vous violez ainsi la loi reliquistis Dominum Deum Israel, aedi­
du Seigneur? Pourquoi a v e z-v o u s abau- ficantes altare sacrilegu m , et a cultu
donné le Seigneur D ieu d ’Israël en dres­ illius recedentes?
sant un autel sacrilèg e, et vous retirant
du culte qui lui est dû?
17 . N ’e st-c e pas assez que vous ayez 17. A n parum vobis est quod p ec­
péché à Beelphégor. et que la tache de castis in B eelp h ego r, et usque in prae­
ce crim e ne soit pas encore aujourd’hui sentem diem m acula hujus sceleris in
effacée de dessus nous, après qu’il en a nobis perm anet, m ultique de populo cor­
coûté la vie à tan t de personnes du ruerunt ?
peuple?
18 V ous aussi, vous avez abandonné 18. E t vos hodie reliquistis Dominum ;
aujourd’hui le Seigneur, et demain sa et cras in universum Israel ira ejus de­
colère éclatera sur tout Israël. saeviet.
19. Que si vous croyez que la terre 19. Quod si putatis im m undam esse
qui vous a été donnée en partage soit terram possessionis vestræ , transite ad
im pure, passez à celle où est le taber­ terram , in qua tabernaculum Domini
nacle .du Seigneur, et demeurez parm i est, et habitate inter n os; tantum ut a
nous ; pourvu seulem ent que vous ne D om ino, et a nostro consortio non rece­
vous sépariez point du Seigneur, et que datis , æ dificato- altari praeter altare D o ­
vous ne vous divisiez point d ’avec nous, m ini Dei nostri.
en bâtissant un autel contre l ’autel du
Seigneur notre Dieu.
20. N ’e s t - c e pas ainsi qu’A c h a n , fils 20. Nonne A ch a n , filius Z a re , prae­
de Z aré, vio la le com m andem ent du S e i­ teriit m andatum D om in i, et super om ­
gn eur, dont la colère tomba ensuite sur nem populum Israel ira ejus in cu b u it?
tout le peuple d’Israël? E t cependant il E t ille erat unus hom o, atque utinam
a va it péché tout seul. E t p lût à Dieu solus periisset in scelere suo!
qu’après son crim e il eût péri seul aussi!

p areü ca s , il a v a it été form ellem en t p rescrit reste du p eu p le , qu i risq u a it d ’e x p ie r cru ellem en t


a u x Israélites de n’ av o ir aucun e p itié , m êm e leu r cr im e , vers. 17-18. L ’allusion au tris te ép i­
pour leu rs p lus proches parents ( D eut. x m , sode de Beelphegor (cf. N u m . x x v , 1 e t ss.) é ta it
1 2 -1 8 ). très n atu relle p o u r m ettre cc p o in t en saillie. D ans
1 3 - 1 5 . L ’am bassade. — In té r im m iseru n t... l’ap p lication , v ers. 1 8 , les m ots et vos h o d ie , cras
D ém arche p ru d en te et fra te rn elle ; a v a n t de passer i n u n iv e r s u m I sr a e l sont très expressifs. — L ’a l­
a u x voies de f a i t , on ira d em an der une e x p li­ locution se term in e p ar une offre fra te rn e lle et
cation . P h in e e s , célèbre p ar son zèle relig ieu x un e g ra v e e x h o rta tio n , v ers. 19-20 . S i p u ta tis
(N u m . x x v , 6-15), co n ven ait en tre tous p our une im m u n d a m ...: im p u re , parce q u ’elle é ta it éloi­
m ission de ce gen re. — Decem p rin cip es (h éb r. : gnée du tabern acle san ctificateu r. T r a n s ite ...,
« d ix ch efs de m aisons ») : un p a r trib u , y com ­ hab ita te... : ils p artag ero n t a v e c e u x le u r te r r i­
p ris celle de L é v l. to ire. L e récen t e t te rrib le exem ple d 'A c h a n (cf.
16-20. P ro testation des délégués. — Ils repro­ v u , 1 e t s s .) est aussi fo rt bien a llé g u é , pour
ch en t à leurs frères : 1° un g ra v e a tte n ta t co n tre m on trer la so lid arité du ch â tim en t q u ’Israël a v a it
D ieu e t le cu lte sacré, vers. 16 (a lta re sacrileg u m ... à red outer. R em arqu ez les m ots : et ille u n u s
cf. vers. 23, 26) ; 2° un g ra v e a tte n ta t con tre le homo; or, dans le cas p ré se n t, ce u x que l’on
88 Jos. X X I T , 2 1 - 2 8 .

2 1. Re^xmcreruntque filii Ruben et 21. Les enfants (Te Ruben et ae G ad et


G a d , et dim idia tribus M anasse, prin­ de la dem i-tribu de M anassé répondirent
cipibus legation is Israel : au x prin cipaux d ’Israël qui a va ien t été
i envoyés vers eux :
22. Fortissim us Deus D o m in u s, fo r ­ 22. L e Seign eur le D ieu très fo r t sait
tissim us Deus D om inus, ipse n o v it, et notre intention ; il la sait, ce Seigneur, ce
Israel sim ul in te llig e t : si praevarica­ D ieu très fo r t, et Israël la com prendra
tionis anim o hoc altare con struxim us, aussi. Si nous avons érigé cet au tel par
non custodiat nos, sed p uniat nos in un esprit de désobéissance et de ré vo lte ,
praesenti ; que le Seigneur cesse dp nous protéger, et
qu’il nous punisse en ce t in stant même.
23. et si ea m ente fecim u s, ut holo­ 23. Si nous l ’avons dressé dans le des­
causta, et sacrificium , et p acificas v ic ti­ sein d’y offrir des holocaustes, des sacri­
mas super eo im ponerem us, ipse quaerat fices et des victim es pacifiques, que Dieu
et ju d ice t; nous en redem ande com pte et que lui-
m êm e se fasse justice.
24. et non ea m agis cogitation e atque 24. M ais la pensée qui nous est venue
tra c ta tu , ut dicerem us : Cras d icen t lilii à l ’esprit a été que vos enfan ts pour­
vestri filiis nostris : Quid vobis et D o ­ raient bien dire un jo ur à nos enfan ts :
mino Deo Israel? Q u’y a - t - i l de commun entre vous et le
Seigneur D ieu d’ Isra ë l?
25. term inum posuit D om inus inter 25. Ô enfan ts de Ruben et de G a d ,
nos et vo s, o filii R u b en , o filii G a d , le Seigneur a mis le fleuve du Jourdain
Jordanem fluvium , et idcirco partem non entre vous et nous, com m e les bornes
habetis in Dom ino ; et per han c occasio­ qui nous divisent, et vous n ’avez point
nem averten t filii vestri filios nostros a de part avec le S eign eu r; qu’ainsi ce
tim ore D om ini. P u tavim u s itaque m e­ p ourrait être là un jo u r pour vos enfan ts
liu s, une occasion de détourner les nôtres de
la crainte du Seigneur. Nous avons donc
cru qu’il éta it m eilleur d ’en user ainsi,
26. et dixim us : E xstruam us nobis 26. et nous nous sommes dit : É rigeon s
a lta re , non in holo cau sta, neque ad un a u t e l, non pour y offrir des holo­
victim as offerendas, caustes et des vic tim e s,
27. sed in testim onium inter nos et 27. mais afin que ce soit un té m o i­
vo s, et sobolem nostram vestram que g n a ge entre nous et vo u s, et entre nos
progeniem , ut serviam us D om in o, et enfan ts et vos e n fa n ts , que nous vou­
juris nostri sit o lferre, et holocausta, lons servir le Seigneur, et que nous avons
et v ictim a s, et pacificas h o stias; et ne­ droit de lui offrir des holocaustes, des
quaquam d ica n t cras filii vestri filiis victim es et des hosties p acifiques; et
nostris : Non est vobis pars in Dom ino. qu’à l’avenir vos en fan ts ne disent pas
à nos en fan ts : V o u s n ’avez point de
p art avec le Seigneur.
28. Quod si voluerint d ice re , respon­ 28. Que s’ils veu len t leur tenir ce lan ­
debunt eis : E cce altare D om in i, quod g a g e , ils leu r répondront : V o ici l ’autel
feceru nt patres nostri, non in holocausta, du Seign eur qu’ont dressé nos pères,

c r o y a it coupables so co m p taien t p ar m illiers. tion de ce m on u m en t, q u ’à re v e n d iq u e r le u r union


4° A po lo gie des trib u s tran sjo rd an ien n es. X X I I , é tro ite a v e c D ieu e t a v e c le reste d ’Israël. — Co­
SI -29. g ita tio n e a tq u e tra cta tu . D ans l ’h ébreu : E t si ce
2 1-2 3 . P ro te sta tio n é n e r g iq u e .— F o r tis s im u s n ’e st p o in t p a r a n x ié té , p o u r une raison, qu e nous
D eu s D o m in u s ... D an s l’ hébreu : 'E l ’ E lo h im avo n s f a it cela. — A lta r e n o n In holo ca u sta ... :
Y ’ h o v a h / E l ’ E lo h im T 'h o v a h ! C ette rép étitio n ce q u i e û t é té un a u te l sacrilè g e (v e rs . 16) e t u n
dén ote une v iv e ém otion . — N o n c u s to d ia t..., g ra v e m an qu em en t à la loi q u i p re s c riv a it l ’n n ité
sed p u n ia t. Ils se d év o u en t spo n tan ém en t a u x de san ctu a ire e t de cu lte . — O f i l i i R u b en ... et
ch â tim e n ts d iv in s s ’ils so nt coup ables du crim e G ad. I c i, com m e a u x v e rs. 33 e t 34, la dem i-
q u ’on le u r reproche. trib u de M anassé n ’e st pas n o m m ée, sans dou te
24(28. E x p lica tio n de le u r co n d uite. Bien loin p a r a b ré viatio n . E lle re p a ra ît au v e rs. 30. — Sed
de v o u lo ir se sén arcr de J éh o va h e t de leurs in testim o n iu m ... : à la fa ç o n du m on u m en t de
fr è r e s , Ils b o n t au co n traire so n g é , p ar l’érec­ Jaco b e t de son b e a u - p è r e , G en. x x x i , 48.
Jos. X X I I , 29-34. 89

non pour y offrir des holocaustes ou ncque in sacrificium , sed in testimonium


des sacrifices, mais pour qu’il soit un nostrum ac vestrum.
tém oignage entre vous et nous.
29. Dieu nous préserve d ’un si grand 29. A b sit a nobis hoc scelu s, ut rece­
ciim e , d’abandonner lç Seigneur et de damus a D om ino, et ejus vestigia relin­
ne plus m archer sur ses traces, en éri­ quam us, exstructo altari ad holocausta,
g ean t, pour y offrir des holocaustes, des. et sacrificia, et victim as offerendas; præ-
sacrifices et des victim es, un autel d iffé­ ter altare Dom ini D ei nostri, quod ex ­
rent de celui du Seigneur notre D ieu, structum est ante tabernaculum ejus!
qui a été dressé devant son tabernacle.
30. L e prêtre P h in ées, et les princi­ 30. Quibus a u d itis, Phinees sacerdos,
paux du peuple que les Israélites avaient et principes legationis Isra e l, qui erant
envoyés a vec lu i, ayan t entendu ces pa­ cum eo, placati su n t; et verba filiorum
roles, s’apaisèren t; et ils furent p a rfa i­ Ruben et G a d , et dim idiæ tribus M a­
tement satisfaits de cette réponse des en­ nasse, libentissim e susceperunt.
fan ts de R uben , de G ad et de la demi-
tribu de Manassé.
3 1. A lors le prêtre Phinées fils d ’É léa - 31. D ixitqu e P h inees, filius E lea zari,
zar, leur dit : Nous savons m aintenant sacerdos, ad eos : N unc scimus quod
que le Seigneur est avec nous, puisque nobiscum sit D om inus, quoniam alieni
vous êtes si éloignés de com m ettre cette estis a præ vari cati one h a c , et liberastis
perfidie d ’exposer les enfants d ’Israël à filios Israel de manu Dom ini.
la vengeance de Dieu.
32. A près ce la , a ya n t quitté les en­ 32. Reversusque est cum principibus
fan ts de Ruben et de G a d , il revin t avec a filiis Ruben et G a d , de terra G a la a d ,
les principaux du peuple, du pays de finium Chanaan, ad filios Israel, et retu­
G alaad au pays de C h anaan, vers les lit eis.
enfants d ’Is ra ë l, et leur fit son rap­
port.
33. Tous ceu x qui l ’entendirent en fu ­ 33. P lacuitque sermo cunctis audien­
rent très satisfaits. L es enfants d ’Israël tibus. E t laudaverunt Deum filii Israe l,
louèrent D ieu, et ils ne pensèrent plus à et nequaquam ultra dixerunt ut ascen­
marcher contre leurs frères pour les derent contra eos, atque p ugn arent, et
com battre, ni à ruiner le pays qu’ils delerent terram possessionis eorum.
possédaient.
34. L es enfants de Ruben et les en­ 34. V ocaveruntque filii R u ben , et filii
fants de G ad appelèrent l’autel qu’ils G a d , altare quod exstru xera n t,T estim o ­
avaient bâti : l ’autel qui nous rendra nium nostrum , quod Dom inus ipse sit
tém oignage que le Seigneur est le vrai Deus.
Dieu.

29. N ouvelle p rotestatio n Indignée : A b s it hoc peuple du succès de le u r m ission. — L e nuage


scelus... I qu i a v a it fa illi tr o u b le r si gra vem en t la p aix
5° L ’in cid en t est rég lé pacifiquem ent. X X I I , d o n t Isra ël com m ençait à jo u ir f u t ain si h eu reu ­
30-34. sem ent dissipé.
30 -31. Bonne im pression p rod u ite su r les dé­ 34. Conclusion de l ’épisode. — T estim o n iu m
légués p a rc e s fran ch es exp licatio n s. P h in ées, ch ef n o s tr u m , quod... D ans l’h ébreu : T ém oin en tre
de l ’am bassad e, prend la parole au nom de tous nous que J éh o va h est D ieu. On regard e a u jo u r­
p ou r m an ifester le u r satisfactio n com m une. — d’h u i Q o u réin - S a rta b e h , au nord de J é ric h o , à
L ib er a stis n os de m a n u ... : c.-à-d. du fléau dont la h au te u r de J a ffa (.Atl. géogr., p l. x i i ) , com m e
Us se croya ien t m enacés. Cf. vers. 17-18 , 20. le th éâ tre de ce tte scène in téressan te. T o y e a la
32»-33. L e s am bassadeurs ren den t com pte au n ote de xv, 16.
90 Jos. X X I I I , 1 - 7 .

CHAPITRE XXIII

1. E voluto autem m ulto tempore post­ 1. Or longtem ps après que le Seigneur


quam pacem dederat Dom inus Isra e li, eut donné la p aix à Isra ë l, et qu’il lui
subjectis in gyro nationibus un iversis, eut a ssu jetti toutes les nations qui l ’en­
et Josue jam longæ vo, et persenilis æ ta- viro n n aien t, J osu é, étan t d é jà vie u x et
tis, très avan cé en â g e ,
2. vo ca v it Josue omnem Israelem , ma- 2. fit assem bler tout Is r a ë l, les au-
joresque n atu, et principes ac d uces, et cien s, les prin ces, les ch efs et les m a­
m agistros, dixitqu e ad eos : E go sen ui, g istra ts, et il leur d it : J ’a i v ie illi, et
et progressioris æ tatis sum ; mon â ge est fo rt avancé.
3. vosque cernitis o m n ia, quæ fecerit 3. V ous voyez tout ce que le Seigneur
Dominus Deus vester cunctis per circu i­ votre D ieu a fa it à toutes les nations qui
tum n atio n ibu s, quo modo pro vobis vous environn ent, de quelle m anière il a
ipse p u gn a verit; lu i-m ê m e com battu pour vo u s,
4. et nunc quia vobis sorte d ivisit om­ 4. et com m ent il vous a distribué par
nem terram , ab orientali parte Jordanis le sort toute cette terre, depuis la partie
usque ad m are m agn um , m ultæ que a d ­ orientale du Jourdain ju sq u ’à la grande
huc supersunt nationes, mer. E t quoique plusieurs nations res­
ten t encore à vaincre,
5. Dom inus Deus vester disperdet eas, 5. le Seign eur vo tre Dieu les exterm i­
et auferet a fa c ie v e stra , et possidebitis nera et les détruira d evan t vo u s, et vous
terram , sicut vobis pollicitus est. posséderez cette terre , selon qu’il vous
l ’a promis.
6. T an tu m co n fo rta m in i, et estote sol­ 6. F ortifiez - vous seulem ent de plug
lic iti, ut custodiatis cun cta quæ scripta en p lu g ; et prenez soin d ’observer tout
sunt in volum ine leg is M o ysi, et non ce qui est é crit dans le liv re de la loi
declinetis ab eis neque ad dexteram ne- de M oïse, sans vous en détourner ni à
que ad sinistram ; droite ni à gau ch e ;
7. ne postquam in traveritis ad gen- 7. de peur que, vous m êlan t à ces peu-

A P P E N D IC E b ie n tô t, à 110 a n s , x x i v , 29). — P o stq u a m p a ­


cem ... : la p a ix co m plète sig n alée a u x passages
Le s dernières paroles et les derniers actes
x x i , 4 2 -4 3 ; x x n , 4. — V ocavit... om n em I s ­
de Josué. XX I II , 1 — XXI V, 33.
ra elem . P o u r ce tte assem b lée, le peuple sem ble
✓ L a double tâ ch e du flls de N u n est ach evée : n ’a v o ir pas é té d ire c te m e n t co n v o q u é ; ses ch efs
il a conquis la T e rr e s a in te , i , 8 , e t 11 en a opéré le re p ré se n tè re n t ( m a jo re sq u e ..., ce tte conjono-
le p a r ta g e , i , 6. S u r le p oin t de m o u rir, sem ­ tion m an qu e dan s le te x te h é b re u , e t les m ots
blable à u n père in q u ie t de l ’a v e n ir de ses en ­ m a jo res n a t u , p r in c ip e s , e tc ., so n t u n e appo­
fa n ts , 11 recom m an de de to u tes m an ières a u x sitio n à « Israelem » ; to u t I s r a ë l, sav o ir : les
Israé lites la fid élité p erp étu elle en ve rs le u r D ieu. a n cie n s, e tc .). L 'é q u iv a le n t h éb reu de du ces est
P o u r le fon d e t p o u r la fo rm e, ses ex h o rtatio n s s o f tim , les Ju ges; ce lu i de m a g istro s , S o tr im ,
o n t beaucoup d’an a lo gie a v e c celles de M oïse co n ­ les officiers.
tenues au D eutéron om e. 2° P ro m esses de bo n h eu r, si le peu ple e s t fidèle
à J é h o v a h . X X I I I , 2* > -ll.
§ I. — Jo su é presse les H éb reu x d ’observer fid è ­
2*>-5. Ce que D ieu a d é jà accom pli e t ce q u ’il
lem ent les co m m a n d em en ts de D ieu . X X I I I ,
se propose d ’acco m p lir en core p o u r son peuple.
1 -16.
— Vos c e m it is : appel à le u r p rop re exp érien ce.
On a d it a v e c Justesse que ce p rem ier d isco urs D ans le p assé, v icto ire s rem portées s u r les Cha-
en visa g e s u rto u t le côté e x té rie u r e t p olitiq u e n an éen s, prise de possession de la T e rre s a in te ;
d ’Israël. L e second (c h a p . x x i v ) a u r a quelque dan s l’a v e n ir , e x tirp a tio n g ra d u e lle de cé u x de
chose de p lu s in tim e. leu rs ennem is q u i s u r v iv e n t : le t o u t , g râ c e à
1» O ccasion de ce d iscours. X X I I I , 1-2» . la p rotectio n d iv in e .
C h a p . X X I I I . — 1-2 » . E voluto... in u lto tem ­ 6 -8. O héir a u x p récep tes de la lo i m osaïque
pore. On ne sa u ra it d ire le tem p s e x a c t que re­ sans excep tio n ( vers. 6 ) ; é v ite r to u t com m erce
p résente ce tte exp ressio n : un e v in g ta in e d ’années a v e c les n ation s p aïe n n e s, e t su rto u t la m oindre
p e u t - ê t r e , si Jo sué é ta it du m êm e â g e que son p articip atio n à le u r cu lte in fâ m e (v e rs. 7) ; a d h é re r
am i Caleb ( c e lu i- c i a v a it 85 ans v ers la fin de étro ite m e n t à J é b o v a h ( y e n . 8).
la co n qu ête de C h a n a a n , xrv, 10, et Jo su é m ourra
Jos. X X I I I , 8 - 1 5 . 91
pies qui demeureront parmi vous, vous tes, quæ int.er vos , futuræ sunt, juretis
ne juriez au nom da leurs d ie u x , et que in nomine deorum earum , et serviatis
vous ne les serviez et ne les adoriez. e is , et adoretis illos :
8. Mais a tta ch e z-v o u s au Seigneur 8. sed adhaereatis Domino Deo vestro,
votre D ieu , ainsi que vous l ’avez fa it quod fecistis usque in diem hanc.
jusqu’à ce jour.
9. Alors le Seigneur votre Dieu exter­ 9. E t tunc auferet Dom inus Deus in
minera devant vous ces nations grandes conspectu vestro gentes m agnas et ro­
et puissantes, et nul ne pourra vous ré­ bustissim as, et nullus vobis resistere
sister. poterit.
10. Un seul d ’entre vous poursuivra 10. U nus e vobis peraequetur hostium
m ille de vos ennem is, parce que le Sei­ m ille viro s, quia Dominus Deus vester
gneur votre Dieu com battra lu i-m êm e pro vobis ip se-p u gn abit, sicut pollicitus
pour v o u s , ainsi qu’il l ’a promis. est.
11 . Seulem ent, ayez soin sur toutes 1 1 . H oc tantum diligentissim e prae­
choses d ’aim er le Seigneur votre Dieu. cavete , ut diligatis Dominum Deum v e ­
strum.
12. Que si vous voulez vous attacher 12. Quod si volueritis gentium harum ,
aux erreurs de ces peuples qui dem eu­ quæ inter vos h ab itan t, erroribus adhae­
rent parm i vou s, et vous m êler avec eux rere , et cum eis m iscere co n n u b ia , atque
par le lien du m ariage et par une union am icitias copulare,
d’a m itié,
13 . sachez dès m aintenant que le Sei­ 13. jam nunc scitote quod Dominus
gneur votre Dieu ne les exterm inera pas Deus vester non eas deleat ante faciem
devant vous, mais qu’ils deviendront à v o ­ vestram , sed sint vobis in foveam ac
tre égard comme un piège et comme un * laqueum , et offendiculum ex latere v e ­
filet, comme des pointes qui vous p erce­ stro, et sudes in oculis v e stris, donec
ront les côtés, et comme des épines dans vos au ferat atque disperdat de terra hac
vos y e u x , jusqu’à ce qu’il vous enlève optim a, quam tradidit vobis.
et vous exterm ine de cette terre e x ce l­
lente qu’il vous a donnée.
14. Pour m o i, je suis aujourd’hui sur 14. E n ego hodie ingredior viam un i­
le point d ’entrer dans la voie de toute la versae terræ , et toto anim o cognoscetis
terre ; et vous devez considérer a vec une quod de omnibus verb is, quæ se D om i­
parfaite reconnaissance que tout ce que nus praestiturum vobis esse pollicitus est,
le Seigneur a va it promis de vous don­ unum non praeterierit incassum .
ner est arrivé effectivem en t, sans qu’au­
cune de ses paroles soit tom bée à terre.
15. Gomme donc Dieu a accom pli tout 15. Sicut ergo im p lev it opere quod
ce qu’il vous a v a it p ro m is, et que tout prom isit, et prospera cuncta ven eru n t,
vous a réussi très heureusem ent, ainsi il sic adducet super vos quidquid malorum
fera tom ber sur vous tous les m aux dont com m inatus e st, donec vos au ferat atque
il vous "a m enacés, jusqu’à ce qu’il vous disperdat de terra hac optima, quam tra­
chasse de cette excellen te terre qu’il vous didit vobis,
a donnée, et qu’il vous fasse périr,

9-11. Israël m éritera ainsi (et tu n e ) d 'être to ­ terrible. A u lie u de su d es i n ocu lis, l ’h éb reu d it :
talem en t d éliv ré de la présence g ên an te des Cha­ des épines dans les y e u x . C f. N u m . x x x m , 55.
nanéens su rv iv a n ts. S u r la prom esse u n u s e v o­ 1 4 - 1 6 . L e Seig n eu r ex écu tera ses m enaces
bis... m ille , v o y e z D eu t. x x v i n , 7. a n tiq u e s , de m êm e qu’ il a été fidèle à ses pro­
3° M enaces à l ’adresse des p réva ricateu rs. messes. — E n ego hodie... R éflexion p ath étiqu e.
X X I I I , 1 2 -1 6 . Josué s’atten d à m ou rir bien tôt ; ce u x q u i lu i
1 2 -1 3 . Il y a u r a it gra n d p éril à s’im m iscer s u rv iv r o n t assisteron t à l ’accom plissem ent in té ­
à la v ie des païens d’alen tour. — Quod s i v olu e­ g ra l des paroles de Jéh o vah . — V ia m un iversæ
ritis... S i, m algré to u t , le peuple th éo cratiq u e terræ : belle Im a g e , p ou r d ésign er la m o r t, v e rs
s’obstine à se m êler a u x C h an an éen s, il sera puni laquelle to u t hom m e s’avan ce depuis son berceau.
par où 11 au ra p éch é, e t D ieu se s e rv ira de ces — Q u id q u id ... co m m in a tu s est f a it allusion au x
nations mêmes pour le ch â tier : i n fo v e a m , la ­ m enaces si so uven t réitérées p ar Moïse au nom
q u e u m , o ffe n d ic u lu m ; accum ulation de syn o­ de D ieu.
nym es , p ou r e x p rim er plus fo rtem en t ce tte pensée
92 Jos. X X I I I , 16 — X X I V , 6.

16. eo quod praeterieritis pactum Do- i 16. si vous violez l ’a llia n ce que le Sei­
mini Dei v e s tr i, quod p ep igit vo b iscu m , gneur votre Dieu a fa ite avec vous, si
et servieritis diis a lien is, et adoraveritis vous servez et adorez des dieux étran­
eos ; cito atque velociter con surget in vos gers ; car alors la fureur du Seigneur s’é­
furor Dom ini, et auferem ini ab hac terra lèvera tout d ’un coup contre vo u s, et
op tim a, quam tradidit vobis. vous serez prom ptem ent enlevés de cette
excellen te terre qu’il v o u r a donnée.

CHAPITRE XXIV

1. Cong re g a v itque Josue omnes tribus 1. Josué, a y a n t assem blé toutes les tri­
Israel in Sichem , et vo ca v it m ajores natu, bus d ’Israël à S ic h e m , fit ven ir les an­
ac p rin cipes, et ju d ice s, et m agistro s, cien s, les prin ces, les ju ge s et les m a­
steteruntque in conspectu D om ini ; gistra ts, qui se présentèrent devan t le
Seigneur.
2. et ad populum sic locutus est : 2. E t il parla ainsi au peuple : V o ici
H æ c d icit Dom inus Deus Israel : T rans ce que d it le S e ig n e u r, le D ieu d ’Israël :
fluvium h abitaverun t patres vestri ab V o s pères, T h aré, père d ’A braham et de
in itio , T h a re , pater A braham et N achor, N a ch o r, ont habité dès le com m encem ent
servieruntque diis alienis. au delà du fleuve d ’E up hrate, et ils ont
servi des dieux étrangers.
3. T u li ergo patrem vestrum A b r a ­ 3. M ais je tirai A braham votre père
ham de M esopotam iæ finibus, et adduxi de la M ésopotam ie, et je l’am enai au
eum in terram Chanaan, m ultip licavique pays de Chauaan. J e m ultip liai sa race.
semen e ju s,
4. et dedi ei Is a a c , illiqu e rursum 4. J e lui donnai Is a a c , et à Isaac je
dedi Jacob et Esau. E quibus E sau dedi donnai Jaco b et E saü. J e donnai à Esaii
montem Seir ad possidendum ; Jacob le m ont de Séir en possession; mais
vero , et filii eju s descenderunt in Æ g y - Jaco b et ses en fan ts descendirent en
ptum. E gyp te.
5. M isique M oysen et A a ro n , et p er­ 5. J ’envoyai ensuite M oïse et A aron, et
cussi Æ g y p tu m m ultis signis atque por­ je fra p p a i l ’E g y p te par un gran d nom ­
tentis. bre de m iracles et de prodiges.
6. E d u xiq u e vos et patres vestros de 6. Puis je vous fis so rtir, vous et vos
Æ g y p to , et venistis ad m are ; persecuti- pères, de l ’ E g y p te , et vous vîn tes à la
que sunt Æ g y p tii patres vestros cum m er ; et les E g y p tien s poursuivirent vos
cu n ib u s et equ ita tu , usque ad m are pères ave c des chars et de la cavalerie
Rubrum . ju sq u ’à la mer Rouge.

p o p u lu m ... lo cu tu s est. C 'est d irectem en t à la


| II. — R é n o v a tio n de l’a llia n c e thèocratique
fo u le des Israé lite s que Jo su é adresse la parole
à S ic h e m ; m o rt de J o su é . X X I V , 1 -3 3 .
( x x m , 2 : ® ad eos, » seu lem en t a u x n otab les).
1° P o u r e x c ite r les H é b re u x à ren o u veler l’a l­ Il v a d 'ab o rd le u r ra p p e le r les p rin cip ales fa v e u rs
lian ce, Jo sué le n r rappelle les p rin cip a u x b ien fa its rép an d u es p a r J é h o va h s u r la n atio n th è o cratiq u e
d u S eig n eu r. X X I V , 1-15. (v e rs. 2 M 3 ).
Second d isco u rs, plus sim ple q ue le p rem ier 2b-4. L e s p rem iers an cêtres du peu ple h é b r e u ,
p o u r les p en sées, e t en m êm e tem p s plus solennel o bjets des b én éd ictio n s cé le ste s. — T r a n s f l u ­
dans la form e. v iu m : a u d elà de l’ E u p h ra te . C f. G en. x i, 28, 31.
Oit a p. X X I V . — 1-2*. In tro d u ctio n h isto riq u e. — S erv ieru n tq u e d iis . D ’ap rès la tra d itio n ju iv e ,
— Congregavit... om n es trib u s .-cette fo is, com m e T h a ré a u r a it m êm e été fa b ric a n t d ’idoles. L a b a n
le spécifie l’expressio n m êm e , le peuple e n tier a v a it en core ses d ieu x p é n a te s, ou Ç r â flm , que
é ta it a v ec ses ch efs (v o y e z la n o te de x x m , 2). R ach el lu i déroba en le q u itta n t (cf. G en . x x x i ,
— I n S ich em (les L X X o n t « Silo », p a r e rre u r). 19 e t ss.). — E s a u ... m o n te m S e ir. D ieu é lim in a it
L a v ille de Sichem co n v e n a it m ieu x q u e to u t ain si Ésaü de la fam ille sacrée e t l ’é lo ig n a it de
a u tre lieu p o u r ce tte rén o va tio n de l ’a llia n c e , à la T e rre prom ise.
cause des so u ven irs s o it an cien s (G en . x i v , 6 ; 5 - 8. L e s H é b re u x d éliv rés du jo u g des É g y p ­
x x x m , 20; x x x v , 2, 4), s o it récen ts ( i n , 30-35), tien s. — Cet a u tre b ie n fa it de J é h o v a h e st ré ­
q u'elle ra p p e la it a u peuple de J é h o va h . — A d sum é en q u a tre tr a its p a rticu lie rs : le rôle confié
Jos. X X I V , 7 - 1 5 . 93

7. E t alors les enfants d’Israël crièrent 7. Clam averunt autem ad Dominum


au Seign eur; et il mit des ténèbres filii Israel ; qui posuit tenebras in ter vos
épaisses entre vous et les E gyp tien s ; il et Æ g y p tio s, et ad d u xit super eos mare,
fit revenir la mer sur e u x , et il les en­ et operuit eos. V iderun t oculi vestri
veloppa dans les eaux. Vos y eu x ont vu cuncta quæ in Æ g y p to fecerim ; et h a b i­
tout ce que j ’ai fa it dans P É g y p te.V o u s tastis in solitudine multo tem pore ;
êtes restés longtem ps dans le désert.
8. A près cela je vous ai fa it entrer 8. et introduxi vos in terram Am or-
dans le pays des Am orrhéens qui habi­ rh æ i, qui h abitabat trans Jordanem .
taient au delà, du Jourdain. Lorsqu’ils Cum que pugnarent contra vo s, tradidi
com battaient contre vou s, je les ai livrés eos in manus vestras, et possedistis ter­
entre vos m ains; et, les ayan t fa it passer ram eorum , atque interfecintis eos.
au fil de l ’épée, vous vous êtes rendus
maîtres de leurs pays.
9. B a lac, fils de Séphor, roi de M oab, 9. Surrexit autem B a lac, filius Sephor,
s’éleva alors et com battit contre Israël. rex M oab, et p u gn avit contra Israelem .
Il envoya B alaam , fils de Béor, et il le fit M isitque et vo ca v it Balaam , filium Beor,
venir pour vous maudire. ut m alediceret vobis ;
10. Mais je ne voulus point l ’écouter ; 10. et ego nolui audire euin, sed e
je vous bénis au contraire par l u i , et je contrario per illum benedixi vo b is, et
vous délivrai d’entre ses mains. liberavi vos de manu ejus.
1 1 . V ous avez passé le Jou rdain , et 1 1 . Transistisque Jordanem , et v e ­
vous êtes venus à Jéricho. L es habitants nistis ad Jéricho. Pugnaveruntque contra
de cette ville ont com battu contre vous : vos viri civitatis e ju s , A m o rrh æ u s, et
les A m orrhéen s, les P h érézéen s, les C h a­ Ph erezæ u s, et Ch an an æ us, et H ethæ u s,
nanéens, les H éthéens, les G ergéséens, et G ergesæ us, et H evæ u s, et Jebusæ us;
les H évéens et les Jébuséens, et je les et tradidi illos in manus vestras.
ai livrés entre vos mains.
12 . J ’ai envoyé devant vous des fr e ­ 12. Misique ante vos crabrones, et
lons, et je les ai chassés de leur pays. ejeci eos de locis suis, duos reges Amor-
J ’ai chassé deux rois des A m orrhéens, rhæ orum ,non in gladio nec in arcu tuo.
et ce n ’a été ni par votre épée ni par
votre arc.
13. Je vous ai donné une terre que 13. Dedique vobis terra m , in qua non
vous n ’aviez point cu ltiv ée ; comme h a ­ laborastis, et urbes quas non æ dificastis,
bitation, des villes que vous n’aviez point ut habitaretis in eis ; vineas et o liv e t a ,
b âties; des vignes et des plants d ’o li­ quæ non plantastis,
viers que vous n’aviez point plantés.
14. M aintenant donc craignez le Sei­ 14. N unc ergo tim ete D om inum , et
gneur, et se rv e z-le a vec un cœ ur p ar­ servite ei perfecto corde atque verissim o ;
fa it et vraim ent sincère. Otez du m ilieu et auferte deos, quibus servierunt pa­
de vous les dieux que vos pères ont ad o ­ tres vestri in M esopotamia et in Æ g y p to ,
rés en M ésopotamie et en E g y p te , et ac servite Domino.
servez le Seigneur.
15. M ais si vous croyez que ce soit un 15. Sin autem m alum vobis videtur

& Moïse e t à A a ro n , les plaies d ’É g yp te, la des­ I ram ènent au x p rovin ces de l’est). — Jlia i... cru-
tru ction des É g yp tien s dans la m er R o u g e , la I brones. V o y e z E x . x x m , 28, e t la n o te ; D eut.
conquête des royaum es de Séhon e t d ’O g ( in [ v n , 20. — N o n i n g la d io t u o ...: c . - à - d . q u e ,
terram A m o rrlu ei, la P alestin e tran sjord an ien n e). I dans ces trio m p h es, D ieu a v a it été l ’ag e n t prin-
9 -10 . Troisièm e fa v e u r du ciel : la m anière ] c ip a l, sans lequel to u t eû t in fa illib lem en t échoué.
d ont le Seign eur s’é ta it serv i de B alaam p our — T erra m i n q u a n o n la bora stis... : prom esse
bén ir les Israélites. C f. N um . x x n - x x i v . d’a u tr e fo is , D eu t. v i , 10 , réalisée à la lettre.
1 1 - 1 3 . Q uatrièm e m arque de la b ien veillan ce 2» Israël est in v ité à faire son choix entre
de Jéh o vah p our son peuple : la con quête de la J éh o va h et les fa u x d ie u x . X X I V , 1 4 - 1 5 .
P alestin e proprem ent d i t e , ou du p ays de C h a­ 1 4 - 1 5 . N u n c ergo... Conclusion n atu relle de
naan. Ce dern ier fa it résum e to u t le liv re de l’argu m en t h isto riq u e qui précède : voilà ce que
Josué (p a ssa g e du J o u rd a in , prise de J é ric h o , | v o tre D ieu a fa it p our v o u s ; que fe re z -v o u s
e x tirp atio n et assujettissem en t des Chananéens : m ain ten an t p ou r lu i ? — O plio vobis d a tu r ;
les m ots duos reget A m orrhceorum . vers. 12, nous ' elig ite ... Ce beau mcuveiuent o ratoire va am ener
94 Jos. X X I V , 16 -2 3 .

ut Domino servia tis, optio vobis d atu r: m alheur pour vous de servir le Seigneur,
elig ite hodie quod p la ce t, cui servire vous êtes libres de choisir. Choisissez
potissim um d eb ea tis, utrum diis, quibus aujourd’hui ce qu’il vous p laira ; et voyez
servierunt patres vestri in M esopotom ia, qui vous devez p lutôt adorer, ou les
an diis A m orrhæ orum , in quorum terra dieux auxquels ont servi vos pères en
h a b ita tis ; ego autem et domus m ea, M ésopotam ie, ou les dieux des Am or-
serviem us Domino. rhéens au p ays desquels vous habitez ;
m ais quant à moi et à m a m aison, nous
servirons le Seigneur.
16. Responditque p o p u lu s, et a it : 16. L e peuple lui répondit : A Dieu
A b sit a nobis ut relinquam us D om in um , ne plaise que nous abandonnions le Sei­
et serviam us diis alienis ! g n e u r, et que nous servions des dieux
étran gers !
17. Dom inus Deus noster ipse eduxit 17. C ’est le Seign eur notre Dieu qui
nos et patres nostros de terra Æ g y p t i, nous a tirés lu i-m êm e, nous et nos pères,
de domo s e r v itu tis , fecitq u e vid en tibu s du pays d ’E g y p te , de la maison de ser­
nobis sign a in g en tia , et cu sto d ivit nos vitu d e ; qui a fa it de très grands pro­
in omni v ia , per quam am bulavim us, et diges d evan t nos y e u x , qui nous a ga r­
in cunctis p opulis, per quos tra n sivi­ dés dans tout le chem in par où nous
mus. avons m arch é, et parm i tous les peuples
p ar où nous avons passé.
18. E t eje cit universas ge n te s, A m or- 18. C ’est lui qui a chassé toutes ces
rhænm habitatorem t e r r æ , quam nos n a tio n s ,e t les Am orrhéens qui habitaient
in travim us. Serviem us igitu r D om in o, le p ays où nous som m es entrés. Nous
quia ipse est D eus noster. servirons donc le S eign eu r, parce que
c ’est lu i-m ê m e qui est notre Dieu.
19. D ixitque Josue ad populum : Non 19. Josué répondit au peuple : Vous
poteritis servire Domino ; D eus enim ne pourrez servir le S eign eu r, parce que
sanctus, et fortis æ m ulator est, nec ig n o ­ c ’est un D ieu sa in t, un D ieu fo rt et j a ­
scet sceleribus vestris atque peccatis. lo u x , et il ne vous pardonnera point vos
crim es et vos péchés.
20. Si dim iseritis D om in um , et servie­ 20. Si vous abandonnez le Seigneur
ritis diis alien is, con vertet se, et affliget et si vous servez des dieux étran gers, il
v o s, atque subvertet postquam vobis se tournera contre vou s; il vous affligera
praestiterit bona. et vous ruinera après tous les biens qu’il
vous a faits.
2 1. D ixitq u e populus ad Josue : N e ­ 2 1. L e peuple d it à Josué : Ces m aux
quaquam ita ut loqueris, e r it, sed D o ­ dont vous nous m enacez n ’arriveront
m ino serviem us. point ; m ais nous servirons le Seigneur.
22. E t Josue ad populum : T estes, in­ 22. Josué répondit au peuple : Vous
q u it, vos estis, quia ipsi elegeritis vobis êtes tém oins que vous avez choisi vous-
Dom inum ut serviatis ei. R esponderunt- mêmes le Seign eur pour le servir. Ils lui
que : T estes. répondirent : Nous en sommes témoins.
23. N unc e rgo , a it, au ferte deos a lie ­ 23. O tez donc m aintenant du m ilieu
nos de medio ve stri, et in clin ate corda de vo u s, a j o u t a - t - i l, les dieux étran­
vestra ad Dominum Deum Israel. g e rs , et in clinez vos cœurs vers le S e i­
gneur D ieu d ’Israël.

le p euple à se pronoricer fra n c h e m e n t, p u b liq u e ­ 19 -2 0 . O b jection de J o su é : les d ifficu ltés et


m e n t, su r sa co n d u ite f u t u r e .— E g o a u tc m et les d an gers de l’allian ce. — E o n p o teritis... :
d o m u s m ea ... Quoi q u ’il en s o it du ch o ix d'Israël, p eu t-être seron t-ils im p u issan ts à te n ir leu rs p ro ­
Jo su é a fa it depuis lo n gtem p s le sien. m esses, e t , s ’ils so n t in fid è le s, le D eu s s a n c tu s ,
3° L es H éb reu x proclam en t le u r perpétueU e eem ulator, n e m an qu era pas de se v e n g e r. A u tre
fid é lité à J éh o va h . X X I V , 16 -2 4 . m an ière de les e x c ite r à se donn er to u t à f a it au
Pa ssa ge v ra im e n t d ra m a tiq u e ; d ia lo g u e très S e ig n e u r.
m ou vem en té en tre Jo su é e t Israël. 2 1 -2 4 . N o u velles p ro testa tio n s én e rg iq u e s du
16-18. L e ch o ix d u p eu p le, p ro m p t, u n a n im e, peuple. L ’o rd re de J o s u é , a u fe rte deos a lien o s...,
g é n é r e u x , basé s u r les m otifs q ue Jo su é v e n a it suppose q u ’à ce tte h e u re m êm e U y a v a it dan»
de développer, c . - à - d . s u r les d iv in s b ien fa its les ra n g s d u peu ple qu elqu es Idolâtres secret». CL
(v e rs . 17-18 ). Gen. x x x v , i .
96 Jos. X X I V , 2 4-32.
24. D ixitque populus ad Josue : D o­ 24. L e peuple dit a Josué : Nous ser­
mino Deo nostro 8erviem us, et obedien- virons le Seigneur notre D ie u , et nous
tes erimus præ ceptis ejus. obéirons à ses com m andem ents.
25. Percussit ergo Josue in die illa 25. Josué renouvela donc l ’allian ce ce
foedus, et proposuit populo præ cepta a t­ jo u r - là , et il représenta au peuple les
que ju d icia in Sichem. préceptes et les ordonnances du Sei­
gneur, à Sichem .
26. Scripsit quoque om nia verba hæ c 26. I l é criv it aussi toutes ces choses
in volum ine legis Dom ini ; et tu lit la p i­ dans le livre de la loi du Seign eur, et il
dem p ergran dem , posuitque eum subter prit une très grande pierre, qu’il plaça
quercum , quæ erat in sanctuario Dom ini ; sous un chêne qui était dans le sanctuaire
du Seign eur;
27. et d ix it ad omnem populum : En 27. et il d it à tout le peuple : Cette
lapis iste erit vobis in testim onium quod pierre sera tém oin pour vous qu’elle a
audierit omnia verba Dom ini quæ locu­ entendu toutes les paroles que le Sei­
tus est vo b is, ne forte postea negare gneur vous a d ites, de peur qu’à l ’avenir
velitis, et m entiri Domino Deo vestro. vous ne vouliez le n ier, et m entir au Sei­
gneur votre Dieu.
28. D im isitque populum , singulos in 23. I l renvoya ensuite le peuple, cha­
possessionem suam. cun dans ses terres.
29. E t post hæ c mortuus est Josu e, 29. A près cela J osu é, fils de N u n , ser-
filius N u n , servus D om in i, centum et . viteu r du Seign eur, m ourut âgé de cent
decem annorum ; di x ans ;
30. sepelieruntque eum in finibus pos­ 30. et ils l’ensevelirent dans sa pro­
sessionis suæ in T h a m n a th -S a re , quæ priété de T a m n a th sa ré , située sur la
est sita in monte E p h raim , a septen­ m ontagne d ’E p h ra ïm , au nord du mont
trion ali parte montis G aas. G aas.
3 1. Servivitque Israel Dom ino cunctis 3 1. Israël su ivit le Seign eur pendant
diebus Josu e, et seniorum oui longo v i­ toute la vie de Josué et des anciens qui
xerunt tempore post Josue, et qui n ove­ vécuren t longtem ps après J osu é, et qui
runt om nia opera Dom ini quæ fe ce ra t in savaien t toutes les œuvres mei-veilleuses
Israel. que le Seigneur a v a it fa ite s dans Israël.
32. Ossa quoque J o sep h , quæ tule- 32. U s prirent aussi les os de Joseph,

4® D ouble m ém orial de ce tte rén o va tio n de M . V ic to r G u é rin , le cé lèb re p alestin olog u e fra n ­
ra llla n ce . X X I V , 25-28 . ç a is , r e tro u v a it n ag u ère à T ib n e h , l ’ancienne
2 5-28 . P e r c u ss it ergo...: dans le sens de « r a ti­ T h a m n a th -S a re (note de x r x , 50 ), ce tom beau
fia, re n o u ve la ». C f. D eu t. x x r x , 1 . T e lle e st aussi du fils de N u n . On p e u t lire le ré c it de son In té­
la sign ificatio n des m ots : p r o p o su it... preecepta... ressan te d é co u v e rte dans sa D escrip tio n de la
— L e p rem ier m é m o ria l, v ers. 26» : scrip sit... P a le stin e : S a m a r ie , t. I I , pp. 89 e t ss., ou dans
In v o lu m in e legis. A l’exem p laire au th en tiq u e de V lg o u r o u x , B ib le et découvertes m od ern es, t. III,
la lo i (e t. D eu t. x x x i , 2 4 - 2 6 ) , Jo sué a jo u ta de pp. 191 e t ss. On a tr o u v é aussi, m êlés à la terre,
sa propre m ain le ré c it que nous venon s de lire. dans les casiers ou les co u loirs de la ch am bre
I l com posa donc an m oins ce tte p a rtie du liv r e fu n é ra ire , u n gran d nom bre de co u te au x en silex,
q u i p orte son nom ; e t vraisem b la b lem en t to u t d o n t la présence est u n com m en taire v iv a n t de ces
le r e s te , com m e nous l’apprend la tra d itio n . — lig n es, ajou tées p ar les L X X à la su ite du vers. 30:
L e second m é m o ria l, v ers. 26b-27 : la p id e m p e r ­ « L o rs q u ’on l ’e u t déposé là , dans son s é p u lcre ,
g ra n d em ... su b ter q u er cu m ; l’hébreu em ploie l ’a r ­ on y p laça près de iu i les co u te au x de p ierre av ec
ticle : « le té r é b in th e , » l’arb re m en tio n n é Gen. lesquels il a v a it circo n cis les fils d’Israël à G a l­
x n , 6 ; x x x v , 4. I n s a n c tu a r io : non pas le g a la , com m e l ’a v a it p re scrit le S eig n eu r, lo rsq u ’il
ta b ern a cle, q u i é ta it à Silo ( x v m , 1), n i aucun les e u t ram enés d ’É g y p te ; e t les co u te au x y sont
a u tre édifice an a lo g u e , m ais sim plem en t ce lieu en core de nos jou rs. » Com p. x x i , 40, dan s la
san ctifié p ar les sacrifices d ’A brah a m e t de Jacob. m ém o v ersion . — M o n tis G aas : p rob ablem en t
— D im is itq u e ... C onclusion de ce tte im posante la p etite ch aîn e q u i s’éten d de T ib n eh à A bou d
cé ré m o n ie , p ar laquelle s ’a ch eva d ign em en t la v ie ( A t l. g éog r., pl. x n ) . — Se rv iv itq u e Isr a e l...
p ublique de Josué. P e n d an t qu elqu e tem ps d u m oins. C f. J u d . n , 7.
6® M ort de Jo su é e t d’É lé a z a r; sép u ltu re des Ce f u t un h e u re u x r é s u lta t de la sain te d irection
restes de Joseph. X X I V , 29-33. q u e Josu é a v a it im prim ée à Israël.
2 9 -3 1. M ort de J o s u l. — S erv u s D o m in i : g lo ­ 32. L e s ossem ents de Joseph. — Ossa q u oq u e
rieu x t it r e , q u ’il a v a it noblem en t g a gn é . V oyez Jo seph... N ote ré tro sp e ctiv e , a ssu ré m e n t; ca r i'on
1, 1-2, et le co m m entaire. — Sep elierun tq ue eum ... a v a it dû en sevelir ce p récieu x dépôt a u ssitô t après
Jos. X X I V , 33. 97
que les enfants d’Israël avaient emportés rant filii Israel de Æ g y p to , sepelierunt
d’E g y p te, et ils les ensevelirent à S i­ in Sich em , in parte agri quem em erat
chem , dans cet endroit du champ que Jacob a filiis H em or, patris Sichem ,
Jacob avait acheté des enfants d’Hémor, centum novellis ovibus, et fu it in pos­
père de Sichem , pour cent jeunes b re b is , sessionem filiorum Joseph.
et qui appartint depuis aux enfants de
Joseph.
33. E léazar, fils d’A a r o n , mourut 33. E leazar quoque, filius Aaron, mor­
aussi, et ils l ’ensevelirent à G ab aath , tuus est ; et sepelierunt eum in G abaath
qui était à Phiuées son fils, et qui lui Phinees filii e ju s, quæ data est ei in
a vait été donnée dans la m ontagne d’E ­ monte Ephraim .
phraïm.

la conquête de Sichem . L a G en èse, l , 24, et q uoque... U n i à Josué p ou r une œ u vre com m une,
l ’E x o d e , x m , 1 9 , o n t raconté les prem iers traits il lu i s u rv é cu t peu de tem ps ; Moïse et A a r o n ,
de ce to u ch a n t épisode! — I n pa rte a gri... Jacob. sem blablem ent associés p ar Jéh o vab, é ta le n t m orts
C f. Gen. x x x m , 1 9 , e t l ’explication (A tl. gèogr., à des dates trè s rapprochées. — G abaath Ph in ees.
cartou ch e de la p l. x ) . Ici en co re, au lieu de L o ca lité ain si nom m ée parce q u ’elle ap p arten ait
centu m n ov ellis ovibus, l ’hébreu a : cen t q’ s ita h ; à P h in é es, fils d’Éléazar. On l’ identifie à K h irb e t-
expression qu i désigne des lin gots d’ une v a le u r D jib é a , v illa g e situ é au sud-est de T lb n e h , à 5 k i­
Inconnue. lom ètres environ
33. M ort et sépulture d ’É léazar. — E lea za r

Comment — II. 7
LE LI VRE DES JUGES

i ° L e nom et le sujet traité. — L e n om hébreu e s t So ftim , « J u ges », e x p re s­


sion id en tiq u e à celle qui s e rv a it à d é sig n e r les m a g is tra ts c iv ils e t lo cau x
in stitu é s p ar M oïse p o u r ren d re la ju s tic e *, m a is p rise ici dans un sen s b e a u ­
coup p lu s l a r g e 2, e t é q u iv a la n t au titr e phénicien de su ffète, qui é ta it ré s e rv é
au x p lu s h a u ts d ig n ita ires de C a r t h a g e 3. S e u le m e n t, les su ffèle s ca rth a g in o is
e xe rça ien t le p o u vo ir d ’une m an ière o rd in a ire , ré g u liè r e , com m e les co n su ls
r o m a in s , ta n d is que les ju g e s h é b re u x don t il e st question dan s ce liv re fu ren t
su s c ité s d irectem en t p a r D ieu à des in te rv a lle s ir r é g u lie r s , to u t d’abord pour
d é liv re r le u r p a y s de la dom ination é tr a n g è re . S i p lu s ie u rs d ’en tre e u x rem ­
p liren t e n su ite les fonction s de chefs d’É t a t , ce ne fu t ja m a is d ’une m anière
u n iv e rs e lle , m ais seu lem en t s u r q u elq u es trib u s . — L es S e p ta n te o n t trè s
exa ctem e n t tra d u it S o ftim p a r Kptxat'; la V u lg a te a lég èrem e n t allo n gé le t it r e ,
en d isa n t : L ib e r J u d ic u m .
C e titre co rresp o n d fo rt bien au s u je t t r a it é , c a r le L iv re des J u g e s ra c o n te ,
en e ffe t, les exp lo its des v a illa n ts héros a u x q u els J éh o vab co n fia , en tre la m ort
de Josu é et celle de S a m s o n , la h a u te m ission de s a u v e r Isra ë l en des tem ps
de g r a v e d é tre s s e . C e n’e st donc pas l’h isto ire co n tin u e de la nation th é o c ra -
tique d u ra n t ce tte lo n g u e p ériod e, qui v a ê tre n arrée ; au lieu d’a n n ales s u iv ie s ,
n ou s tro u v ero n s p lu tô t un e série de b rilla n ts t a b le a u x , q u i, a p rès a vo ir p lacé
sous nos y e u x , en tra its v iv a n ts et m in u tie u x , les faits d ’a rm e s de tel ou tel
J u g e , la is s e n t bon n om bre d’a n n ées d a n s un e o b scu rité à peu p rès co m p lète.
L es e x é g è te s ne sont p as a b so lu m en t d’a cco rd s u r le n om bre des p erso n n ag es
décorés p a r a n to n o m ase du nom de J u g e s . On en co m p terait d ix -se p t d ’a p rès la
liste la p lu s c o m p lè te : O th o n ie l. A o d , S a m g a r, J a h e l, D é b o ra , B a r a c , G édéon,
A b im élech , T h o la , J a ïr , J e p h té , A b é s a n , A h ia lo n , A b d o n , S a m s o n , Héli et
S a m u e l. M ais n ou s re tra n c h ero n s d’abord ces deux d e rn iers, so it parce que leu r
h isto ire e s t en d e h o rs du p résen t l iv r e 4, so it s u r to u t p arce qu e le u r rôle différa
notablem en t de celu i des a u tre s S o ftim : ils e x e rc è re n t p lu tô t une m a g is tra ­
ture r é g u liè r e , H éli en sa q u a lité de g ra n d p rê tr e , S a m u e l com m e p ro p h è te 5.
Jahel ne p eu t être com p té à p art q u ’à la con dition que les p a s s a g e s îv, 17 et
v, 6 , 2 4 , d ésig n en t deux p erso n n es d is tin c te s : la fem m e co u ra g e u se qui donna

1 Cf. D eu t. x v i , 18. 5 L ’é criva in sacré em ploie néanm oins le verba


4 L e v e rb e s â fa t, dans la B ib le , sign ifie assez sâ fa t p o u r d é crire leu rs fon ction s. Cf. I R eg .
sou ven t « g o u v ern er ». C f. I R eg . v i n , 5 e t s.; iv , 18 ; v u , 15-17. M ais alors il fa u d r a it ad m ettre
I V R e g . x v , 5 , etc. que les fils de Sam u el fu re n t aussi des Juges pro­
3 « S u ffetes, qui sum m us P œ u is est m a g istra ­ prem en t d its , p u isqu ’on le u r en donne le nom
t u s ,» T i t e - L lv e , x x v n , 37. ( I R eg . v i n , I).
* C l. I R eg . I , 1 et es.
100 LES JUGES

la m o rt à S is a r a , et un hom m e a ss o cié à S a m g a r ; m ais ce tte opinion e st très


in vraisem b la b le '. E n fin A b im élech fu t un profan e u s u r p a te u r des fo n ctio n s de
J u g e , et il n e m é rite en rien ce nom .
L e r é c it s ’ éten d ra p lu s ou m o in s lo n g u e m e n t s u r les a cte s de b ra v o u re e t la
ju d ic a tu r e d’A od ( v u , 1 2 - 3 0 ) ; de D ébora et de B a ra c (îv , 1 - v , 3 2 ), de Gédéon
( v i , 1 - v i n , 3 3 ), de Jep h té ( x , 6 - x n , 7 ) , de S a m so n ( x m , 1 - x v i , 3 1 ) . Il n ’aura
que q u e lq u es lig n e s p our les a c te s d’ O lh o n ie l ( m , 7 - 1 1 ) , de S a m g a r ( n i , 3 1 ),
.le T h o la ( x , 1-2), de J a ïr ( x , 3 -5), d ’A b ésa n ( x u , 8 - 1 0 ) , d ’A hialon ( x n , 1 1 -1 2 )
et d’A bdon ( x i i , 1 3 - 1 5 ) .
2° L a d iv is io n d u liv r e . — T o u s ce s d é ta ils s o n t e xp o sés d’a p rès un plan
non m oins lu m in e u x q u ’h o m o g èn e. D eu x p a r tie s , don t la p re m ière, a sse z co u rte
( i , 1 - n i , 6 ) , s e r t d ’in tro d u ctio n g é n é r a le , en e x p o s a n t, d’une p a r t , l ’é ta t poli­
tiq u e ( î , l - i i , 5 ', d ’a u tre p a r t , l’é ta t re lig ie u x d’ Israë l {n , 6 - n i , 6) d u r a n t toute
la périod e d e s J u g e s : c ’e st la b a se et, p o u r a in si d ire, la c le f de la seco n d e p a rtie .
C e lle -c i ( m , 7 - x v i , 3 1 ) c o n tie n t la m a tiè re .p rin c ip a le du liv r e , e t ra co n te , avec
les n u a n ce s in d iq u ées p lu s h a u t , l’h isto ire de ch a cu n d es J u g e s is ra é lite s . N ous
l’a vo n s s u b d iv isé e en q u a tre se ctio n s : 1° O th o n ie l, A od et S a m g a r , 111, 7 - 3 1 ;
2° D ébora et B a r a c , iv , 1 - v , 3 2 ; 3° G édéon, T h o la et J a ïr , v i, 1-x , 5 ; 4° J e p h té ,
A b é s a n , A h ia lo n , A bdon e t S a m s o n , x , 6 - x v i , 3 1 .
L e re s te du liv r e , x v n , 1 - x x i , 2 4 , form e un app en d ice c o n s id é ra b le , où sont
r e la t é s , m a is sa n s être ra tta c h é s à la b io g ra p h ie d’a u cu n j u g e , d eu x épisodes
qui a p p a rtien n e n t p a r le u r d a te a u co m m en cem en t du liv r e . C e s o n t : 1° l’épisode
de M ichée e t de l ’id o lâ trie d es D a n ite s , x v n , 1 - x v i n , 3 1 ; 2° l ’épisode du lév ite
d ’É p h ra ïm e t de la g u e r r e civ ile qu i fa illit a n é a n tir la trib u de B e n ja m in , x ix , 1 -
x x i, 24. L e p re m ier sem b le s ’ê tre p a ssé a u tem p s de J o su é (cf. J os. x ix , 4 7);
le seco n d e s t a n té rie u r à la m o rt de P h in é e s , fils du g r a n d p rê tre É lé a z a r
(J u d . x x , 2 8 ).
3° L ’ é p o q u e d e la c o m p o s itio n et l’ a u te u r . — B ie n d ’a b so lu m en t ce rta in s u r
ce s d eu x p o in ts ; m a is , du m o in s , d es do n n ées qu i p e rm e tte n t de le s tra n c h e r
a p p ro x im a tiv em en t et a v e c b e a u co u p de v ra ise m b la n ce . L e liv r e d e s J u g e s a été
co m p o sé au p lu s ta rd a v a n t la sep tièm e an n ée du rè g n e de D a v id , au p lu s tô t
a p rès la co n sé cra tio n de S a ü l co m m e roi d ’Is ra ë l. E n effet, D a vid ré g n a it depu is
p lu s de six a n s, lo rs q u ’il fit la co n q u ête de la cita d e lle de S io n i , qu i é ta it en co re
e n tre les m a in s des C h a n a n é e n s 3; o r, d an s le co u rs d u r é c i t 4, J é ru sa le m co n ­
tin u e de p o rte r son an cien nom de J é b u s , et elle a p p a rtie n t à la ra ce ch a n a -
n éen n e des J éb u sé en s. D’ un a u tre cô té, le n a r r a te u r su p p o se à d iv e r se s re p rise s •
que la ro y a u té e x is ta it en Is ra ë l au tem p s où il é c r iv a it, et q u ’ elle a v a it s u c c é d é ,
à la ju d ic a t u r e 5.
C ’e st un seu l et m êm e a u te u r , quoi q u ’on a it d it çà e t là en s e n s co n tra ire
d ès les tem p s a n cie n s e t s u r to u t de n os j o u r s , qu i a co m p o sé le liv r e d a n s son
e n tie r . N o u s en avo n s p o u r g a r a n ts l’ u n ité du p lan , l’h o m o g én éité du fond e t de
la form e. Un rh ap so d e ou co m p ila te u r n ’a u r a it pu cré e r u n e œ u vre si bien
co n certé e.
L ’a u te u r m it à profit, non seu lem e n t les s o u v e n irs c o n se rv é s p a r la tra d itio n ,
m ais a u s s i un ce rta in nom bre de d o cu m en ts é c rits : tel fu t le cas. p o u r le can ­
tique de D ébora (v , 1-3 1 ), l’a p o lo gu e de J o th a m (îx , 7 -2 1 ), e t a u s s i p o u r d ’a u tre s
p a s s a g e s p lein s de fra îc h e u r, de p ré c is io n , qu i n e p eu v en t p ro v e n ir q u e d’un
tém oin o cu la ire 6.

1 V o y e z le co m m entaire. 4 C f. i , 1 1 ; x i x , 1 0 - 1 2 .
2 C f. I I R eg . v , 6 -10 . 5 C f. x v n , 6 ; x v i i i , 1 , 3 1 ; x x i , 24.
8 Y o y - z Jos. x v , <3, et le co m m entaire. 6 V o y e z en p a rticu lie r i , 3 , 9 , 16 -17, 2 7 - 3 e ;
LES JUGES 101

Au tra ité B a b a B a th r a t, le T alm u d a ttrib u e nom m ém en t la com position du


livre des J u g e s au prophète S a m u e l; opinion adoptée p ar les ra b b in s. C ’est
a u s s i le sen tim en t de sain t Isidore de S é v ille et d’ un gra n d n om b re de com m en­
ta te u rs ca th o liq u es. 11 e s t to u t à fait p la u s ib le , bien qu ’on ne p u isse en donner
une d ém on stration r ig o u r e u s e ..
4° C h r o n o lo g ie d u liv re des J u g e s. — Q uestion d iffic ile , d é lic a t e , q u ’il e s '
im possible de tra n ch er d ’une m anière c e r t a in e 2. S i l’on a jo u te les unes à la
su ite des a u tre s les d a tes m entionn ées en d iv ers e n d ro its du r é c it , on obtien'
un total de 410 a n s , com m e le m on tre le tableau c i- jo in t .

Oppression de C h u sa n , roi de M ésopotam ie ( 111, 8 ) .................................... 8 années.


P a ts d’ Israël ap rès la v icto ire d ’O thoniel ( i i i , 1 1 ) ........................................... 40 —
Oppression d’É glon e t des M oabltes ( i i i , 1 4 ) .........................................................18 —
A o d d élivre les H éb reu x ( n i, 3 0 )....................................................................... 80 —
Oppression de J a b in ( iv , 3) 20 -~
D élivra n ce d ’Israël p ar la v icto ire de D ébora e t de B a ra c (v , 32) . . 40 —
Oppression des M adianites ( v i , 1 ) ....................................................................... 7 —
V ic to ire de Gédéon e t repos du peuple ( v r a , 2 8 ) 40 —
U su rp atio n d ’A bim élech ( l x , 2 2 ) ........................................................................ 3
J u d ic a tu re de T h o la ( x , 2 ) ........................................................................................23
J a ïr ( x , 3 ) ........................................................................................................................... 22
Oppression des A m m on ites ( x , 8 ) ............................................................................. 18 —
V ic to ire et ju d ic a tu re de Jep h té ( x n , 7 ) ............................................ '. . . 6 —
A bésan ( x n , 9 ) ........................................................................................................... 7 —
A hlalo n ( x n , 1 1 ) .................................................................................................................10 —
A b d on ( x n , 1 4 ) ........................................................................................................... 8 —
Oppression des P h ilistin s ( x m , 1 ) ..............................................................................40 —
J u d ic a tu re de Sam son ( x v , 2 0 ; x v i , 3 1 ) .............................................................. 20 —

T o t a l................................. 410 années.

O r, si l’ on ra p p ro ch e ce chiffre d’a u tre s données ch ro n o lo giq u es de la C ib le ,


U a p p a ra ît beaucou p trop fort, e t par co n sé q u e n t in vraisem b la b le. D ’ap rès 111 Reg.
v i , i , il ne s’é ta it écoulé que 480 ans d ep u is la so rtie d ’É g y p te ju s q u ’au début
de la co n stru ctio n du te m p le , c’e s t-à -d ire ju s q u ’à la q u a trièm e année du règn e
de S a lo m o n ; il en fa u d ra it p lu s de 600 p o u r ce m êm e in te r v a lle , si les chiffres
p artiels du liv re des J u g e s so n t e x a cts : en e ffe t, n ou s d evrio n s leu r a jo u te r
d’abord les 40 ann ées de p érég rin a tio n s à tr a v e r s le d é s e rt, p uis environ 50 ans
entre le p a s s a g e du J ou rd ain et les p re m iers m a lh eu rs de l’époque des J u ge s
( i i , 7 ) , les 40 an n ées du g o u v e rn e m e n t d’ Héli (I R e g . iv , 18 ), 40 an s pour Sam uel
et S a ü l (A ct-. x m , 2 1 ) , 40 ann ées en co re pour le rè gn e de D avid (II R eg. v , 4),
enfin les q u a tre p rem ières a n n ées de Salo m o n .
En o u tr e , au tem ps de Jep hté (J u d . x i , 26), on co m p tait 300 ans depuis la
victo ire rem p ortée p a r M oïse s u r le ro i am orrhéen S é h o n , c’e s t-à -d ire depuis la
qu aran tièm e année de l’E xo d e. C e chiffre a u s s i e st in v ra is e m b la b le , p u is q u e ,
su iv a n t les d a tes du tab leau qui p ré cè d e , il y a u ra it un in te rv a lle de 301 ans
en tre l’in va sio n du roi C h u san et la ju d ic a tu r e de Jephté.
L a solution la p lu s raiso n n ab le co n siste à ad m ettre des sy n ch ro n ism es dans
le liv re des J u g e s : ch acu n e des don nées ch ro n o lo giq u es e st e x a c te , p rise iso ­
lém en t; m ais on ne d o it pas les a d d itio n n er ensem ble p o u r tro u v e r un total des
a n n ée s, atten d u que p lu sieu rs des ju d ic a t u r e s , s u r to u t celles de la fin , furen t
sim u lta n é e s, et s’e x e rcè re n t en d ifféren ts e n d ro its du te rrito ire isra élite.

J I , 3, 19 -2 0 , 23, 2 7 -2 8 ; IV , 5 ; v , 14 -1 7 ; V T , 2 , 1 Fol. 1 4 , b.
4, 1 5 , 33; v i n , 24, 26; i x , 51 ; x m , 2 5; x r v , 1, 2 V o y ez le M a n . bibl., t. I I , n. 449; Corn ely
ï , 8 ; x v m , 7 , 2 1 ; x i x , 10 , 1 2 ; x x , 1 , 1 5 ; H isto r ic a et cr itica In tr o d u ctio i n u triu sq u e
x x i , 19. T esta m en ti libros sa cro s, t. I , pp. 224 e t ss.
102 LES JUGES

5° L ’é tu d e du liv re des J u g e s offre un in té r ê t s p é c ia l, qui a é té s o u v e n t m is


en re lie f d e p u is le tem p s des P è re s. — S o u s le ra p p o r t th é o c ra tiq u e , rien de
p lu s in té re s s a n t q u e d’e n v is a g e r la co n d u ite ré cip ro q u e de J êh o v a h et d ’ Israël
d u r a n t ce tte p ériod e de tr a n s itio n , q u i s u iv it im m é d ia te m en t l’in sta llatio n du
peuple d a n s la T e rre p ro m ise. In fid élité s d es H é b re u x , d iv in es v e n g e a n c e s ,
co n versio n e t ferve n te s p riè re s d u p eu p le c h â t ié , m isé rico rd e s du S e ig n e u r : tel
e st le ré su m é de ce t é c r it , qu i n o u s fait a s s is te r à un e ré a lisa tio n in té g ra le des
p ro m e sse s et d e s m e n a ces p ro m u lg u é e s p ar M o ïse *. D ieu p o u rs u it son p lan de
form ation et d’é d u ca tio n ; Is r a ë l s o r tir a m e ille u r du c r e u s e t de l’é p re u v e . —
S o u s le ra p p o rt c h r is to lo g iq u e , rie n de d ir e c t à s ig n a le r ; m a is le M essie est
fig u ré p a r la p lu p a rt de ce s s a in ts h é r o s , don t les v ic to ir e s s y m b o lisa ie n t ses
p ro p res trio m p h es s u r les en n em is de son É g lis e * . — S o u s le ra p p o rt m o ra l,
g ra n d e leçon à tir e r , p o u r les in d iv id u s , d es rig u e u r s de la ju s t ic e de D ie u , des
in d u lg e n c e s de s a m is é r ic o r d e , de la v ig ila n te a tten tio n de s a P ro v id e n c e —
S o u s le ra p p o rt h is to r iq u e , ce s p a g e s n e s o n t p as les m oin s a ttr a y a n te s des
a n n a le s j u i v e s , m a lg ré ce q u ’e lle s re n fe rm e n t de tr is te . E lle s d é criv e n t ce q u ’on
a pu a p p eler l’â g e h é ro ïq u e d’Is r a ë l, la p ériod e e x tra o rd in a ire d u r a n t la q u elle les
H éb reu x s ’im p lan ten t peu à peu s u r le sol ré ce m m e n t c o n q u is , su rm o n ta n t les
d ifficu ltés in h éren tes à u n e p re m ière in sta lla tio n .
6° O u v ra g es à c o n s u lte r . — S . E p h re m , I n lib r u m J u d ic u m (O p e ra s y r ia c a ,
t. I , pp. 3 0 8 -3 3 0 ); T h é o d o r e t, Q u æ stio n es i n J u d ic e s ; N . S e r a r iu s , J o s u e , J u ­
d ic e s e t R u t h e x p la n a t i (M a y e n c e , 16 0 9 ); B o n fr è r e , J o s u e , J u d ic e s , R u t h ,
c o m m e n ta r io illu s t r a t i ( P a r i s , 16 3 1) ; C la ir , le L iv r e d es J u g e s ( P a r i s , 18 7 8 );
V ig o u r o u x , la B i b le et les d é co u v e r te s m o d e r n e s , t. I I I , pp. 2 0 5 - 3 2 4 ; de
H u m m ela u e r, C o m m e n ta r iu s i n lib r o s J u d ic u m e t R u t h ( P a r i s , 1888).

1 D en t. x x v m . | m en t. D ans son p rem ier d isco u rs, A c t. x m , 20,


* H eb r. x i, 32 e t ss., p lu sieu rs J u g e s so n t cités i s a in t P a u l m en tion n e l’ère des J u g e s com m e p ré ­
p a r a i les m odèles de la fo i sous l'A n cie n T e sta- J p a ra to ire à celle du C h rist.
LES JUGES

CHAPITRE I

1 . Post m ortem Josue consuluerunt 1 . Après la m ort de Josu é, les enfants


â lii Israel D o m in u m , dicentes : Quis a s­ d’Israël consultèrent le Seigneur et lui
cendet ante nos cohtra C hananæ um , et dirent : Qui m archera à notre tête pour
erit dux b e lli? com battre les Chananéens, et qui sera
notre ch e f dans cette guerre?
2. D ixitque Dominus : Judas ascen­ 2. L e Seigneur répondit : Juda m ar­
det ; ecce tradidi terram in m anus ejus. chera devant vous. Je lui ai livré le
pays.
3. E t a it Judas Simeoni fra tri suo : 3. A lors Juda dit à Siméon son frère :
A scende mecum in sortem m eam , et V enez m ’aider à me rendre m aître de la
pugna contra Chananæ um , ut et ego part qui m ’est échue par le sort, et à
pergam tecum in sortem tuam. E t abiit com battre les Chananéens ; et ensuite
cum eo Simeon. j ’irai vous a id er à acquérir ce qui vous
est échu. E t Sim éon s’en a lla donc avec
Juda.
4. A scenditque Ju d a s, et tradidit D o­ 4. E t Juda ayan t m arché contre
minus Chananæum ac Pherezæum in l’ennemi, le Seigneur livra entre leurs

P R E M IÈ R E P A R T I E les trib u s d’Israël se d écid èren t à te n te r u n v a il­


la n t effo rt p our a ch e ve r l’expu lsion e t l ’e x te rm i­
Quelques détails généraux sur la situation
n ation des races ch an an éen n es, ainsi q u e Josué
politique et religieuse d'Israël au temps
le le u r a v a it recom m andé ( J o s . x x n r , 2 e t s s .).
des Juges. I , 1 — I I I , 6.
L ’effo rt f u t m alheu reu sem en t de co u rte durée.
A u poin t de v u e p o litiq u e , co n tin u ation de la C f. vers. 21, 2 7 -3 6 .— C o n su lu e ru n t D o m in u m :
conquête de certain s d istricts de la T erre pro­ au m oven de l ’o rn em en t pon tifical nom m é ’u r im
m ise; m ais les H éb reu x ne lu tte n t q u ’av ec m ol­ e t tu m m im . V o y e z N u m . x x v n ; 21 ; su rto u t E x .
lesse e t p erm etten t a u x Chananéens d’o ccuper x x v m , 30, e t le co m m entaire. — Q u is ascendet...?
divers lie u x du territo ire . Sous le rap p ort re li­ « Q u i, » c.-à-d., d ’après le vers. 2 , qu elle trib u ?
g ie u x , d éfections co n tin u elles, Israël s’ abandon­ L e v e rb e « m on ter » d é s ig n e , ici e t ailleu rs
n an t à ses penchants id o lâtrlq ues ; alors ch â ti­ ( x x , 23; Jos. v m , 1 ) , u n e ex p éd ition m ilitaire.
m ents du Seign eur, q u i se sert p récisém en t des A u lieu de a n te n o s ..., e rit d u x ..., l’hébreu d it
Chananéens p our frapp er son peuple In grat ; puis avec une nu an ce ; p o u r n o u s, con tre le Chana-
résipiscence des co u p ab les, e t le u r d élivran ce p ar n éen , d 'a b o rd , afin de le co m b a ttre. L a V u lg a te
l’ in term éd iaire des héros que Jéh o vah su scitait a bien ren d u le sens. — J u d a s ascendet. L a tr ib u
à ce t effet. de J u d a con serve son an tiqu e préém inence. Cf.
Gen. X T .T X , 8 e t ss. — A it... S im o n i. Les te rri­
} I. — État p o litiq u e des H éb reu x a u début
to ires assignés à ces d eu x trib u s é ta ie n t lim i­
de l ’ère des Jug es. 1 , 1 — H , 5.
trophes (Jos. x i x , 1-2); rien de p lus n atu rel que
1® E xp éditio n s v ictorieuses de la tr ib u de Ju d a . de les v o ir s’associer p ou r en ach ever la conquête.
I , 1-21. — Sortem : le lo t de te rra in d ésigné p ar le so rt.
C k a p . I. — 1 - 3 . P réam bule. — Dans l’hébreu, 4 -8 . P rem iers e x p lo its , dans la d ire ctio n du
le liv re com m ence par la conjon ction et. V o yez nord. — P ercu sseru n t : ils m iren t à m ort. L e
la note de Jos. 1 , 1 . — . P o st m ortem Jo su e. résu ltat gé n éra l de la cam pagne est d’abord ra ­
Quelque tem ps après ce t évén em en t d ouloureux, pidem ent én o n cé, vers. 4 ; le n a rra te u r revien t'
104 J ud. I , 5 - 1 2 .

manus eorum ; et percusserunt in B ezec mains les Chananéens et les Phérézéens-,


decem m illia virorum . ils taillèrent en pièces dix m ille hommes
à B ézec.
5. Inven erun tqu eA donibezec in B ezec, 5. A B ézec ils trouvèrent A donibézec.
et p ugnaverunt contra e u m , ac percus­ Ils le com battirent et taillèrent en pièces
serunt Chananæ um et Pherezæ um , les Chananéens et les Phérézéens.
G. F u g it autem A d o n ib ezec; quem p er­ 6. A donibézec a ya n t pris la fu ite , ils
secuti com prehenderunt, cæ sis sum m ita­ le poursuivirent, le prirent et lui cou­
tibus manuum ejus ac pedum. pèrent les extrém ités des m ains et des
pieds.
7. D ixitq u e A d o n ib ezec : Septuagin ta 7. A d o n ibézec dit alors : J ’a i fa it cou­
reges, am putatis m anuum ac pedum per l ’extrém ité des m ains et des pieds à
su m m itatib u s, co llig e b a n t sub m çnsa so ix a n te -d ix rois qui m angeaien t sous
mea ciborum reliquias ; sicu t f e c i , ita ma tab le les restes de ce qu’on me ser­
reddidit mihi Deus. A dduxerun tqu e eum vait. D ieu m ’a traité comme j ’ai traité
in Jérusalem , et ibi mortuus est. les autres. E n suite ils l ’em m enèrent à
Jéru salem , où il mourut.
8. O ppugnantes ergo filii Juda Jéru­ 8. Car les enfan ts de J u d a , ayan t mis
salem , ceperunt e am , et percusserunt in le siège devan t .Jérusalem , la p riren t,
ore g la d ii, tradentes cunctam incendio passèrent au fil de l ’épée tout ce qu’ils
civitatem . y tro u vèren t, et m irent le feu dans toute
la ville .
9. E t postea descendentes pugn averun t 9. Ils descendirent ensuite pour com ­
contra Ch an an æ um , qui habitabat in battre les Chananéens dans le pays des
m ontanis, et ad m eridiem , et in ca m ­ m on tagn es, dans le district du m idi et
pestribus. dans la plaine.
10. Pergensque Judas contra C h an a ­ 10. E t J u d a , a y a n t m arché contre les
næ um , qui hab itab at in H ebron (c u ju s Chananéens qui h ab itaien t à H ébron,
nomen fu it antiquitus C ariath - A rb e ) , dont le nom éta it autrefois C ariath arbé,
percussit S e s a i, et A h im a n , et T holm ai. défit S ésaï, A h im a n et T holm aï.
1 1 . A tq u e inde profectus a b iit ad ha­ 1 1 . E t étan t parti de là , il m archa
bitatores D a b ir, cujus nomen vetus erat contre les habitan ts du D a b ir, qui s’a p ­
C ariath - S ep h er, id e st, civitas litte ra ­ pelait autrefois C ariath -S é p h er, c ’est-à-
rum. dire la v ille des lettres.
12. D ixitq u e C aleb : Qui p ercusserit 12 . E t C aleb dit alors : J e donnerai
C ariath-Seph er, et va stav erit eam , dabo ma fille A x a pour fem m e à celui qui
ei A x a m filiam m eam uxorem . prendra et ruinera C a ria th -S ép h er.

en su ite s u r les épisodes les p lu s Im p o rta n ts, t i e l, en v u e de fa c ilite r la con qu ête. S u r la m u l­


v e rs. 5 -8 . — D 'après I R e g . x i , 8 - 1 1 , la v ille tip lic ité des rois ch an an éen s à c e t t e époque, vo ye z
de B ezec n ’é ta it pas très élo ign ée de Jabès-G alaad , la n o te de Jo s. n , 2 .— C o llig eba n t su b m ensa....
m ais elle fa is a it p a rtie de la P a lestin e cisjord a- T ra ite m e n t non m oins c r u e l , e t encore p lu s
nienn e ; E usèbe sign ale d eu x v illa g e s de ce n o m , h u m ilia n t q u e le p re m ie r. — S ic u t f e c i , ita ... :
situ és l’u n p rès de l ’a u t r e , s u r la ro u te de Sichem ce despote lu i - m êm e f u t fra p p é de la ju s tice des
à S c y th o p o lis, à sept h eu res de Sichem (.A tla s v en g ean ces d ivin es. — A d d u x e r u n t ... in J é r u s a ­
géogr., p l. v n ) . — A d o n ib ezec sign ifie M a ître de le m , lo rsq u ’ils v in re n t a tta q u e r ce tte p lace. —
B ézec ; c’ é ta it p eu t - ê tre le ti t r e de to u s les ro is C eperu n t eam . Hs s’ em p a rè re n t du m oins des
de B é z e c, com m e le nom sem blable d ’A doniséd ec, p a rtie s basses de la v ille ; to u te fo is Ils ne réu s­
Jos. x , 1 . — Cæ sis s u m m ita tib u s... H éb r. : ses s ire n t pas à p ren d re la cita d e lle de S io n , qu i
pouces. L e s Israélites lu i firen t ainsi s u b ir , en d em eu ra au p o u v o ir des C hananéens ju s q u ’à
v e r tu de la loi du ta lio n , le tr a ite m e n t q u ’il D a v id . C f. x r x , 11 ; Jo s. x v , 6 3; I I R e g . v , 6 -9 .
a v a it lu i-m ê m e in fligé à la p lu p a rt des princes V o y e z l’A ff. géogr., pl. x r v , x v . — I n ore g la d ii.
d ’a len to u r. L a p erte des pouces des m ain s em pê­ L o cu tio n q u i suppose d ’o rd in aire u n g ra n d ca r­
c h a it de m an ier le g la iv e , l’a r c , la la n c e ; celle n age. C f. iv , 15 ; x x , 37 ; G en . x x x r v , 26; E x . x v n ,
des pouces des p ieds ren d a it Incapable de m ar­ 1 3 ; S u m . x x i , 24, etc.
ch e r rapid em en t : ce tte m u tila tio n é ta it donc 9 -18 . A u tr e s e x p lo its , dan s la d irectio n du
d égra d an te p ou r un gu e rrie r. — S e p tu a g in ta I sud . — A u vers. 9 , résu m é g é n é ra l de ce tte nou­
reges. A d o n lb ézec les a v a it v ain cu s e t fa its p ri­ v e lle cam pagn e ; la g u e rre f u t p ortée dans les
so n n ie rs ; ce q u i suppose des gu e rre s in testin es , trois d is tr ic ts q u i fo rm aie n t les te rrito ire s de J u d a
p arm i les C hananéens a u m om ent où les H éb reu x e t de Slm éon : in m o n ta n is, la m on tagn e de Ju d a ,
p énétrèren t dans le pays : évén em en t p rovid en - ' au c e n tr e ; a d m e r id ie m , le N ég eb, ou la région
J d d . I , 13-2 0. 105

13. E t O thoniel, fils de C énez, frère 13. Cumque cepisset, oam Othoniel
puîné de Uuleb, l’ayan t prise, il lui filius C eliez, frater C aleb m inor, dedi
donna pour fem m e sa fille A xa. ei A xa m filiam suam conjugem .
14. E t tandis qu’A x a était en chemin, 14. Quam pergentem in itinere mo­
O thoniel son m ari l ’avertit de demander nuit v ir suus ut peteret a patre suo
un cham p à son père. A x a , étant donc agrum . Quæ cum suspirasset sedens in
montée sur un â n e, com m ença à soupi­ asino, d ix it ei C aleb : Quid habes?
rer. E t C a le b 'lu i dit : Qu’a vez-vous?
15. E lle lui répondit : D o n n ez-m o i 15. A t illa respondit : D a mihi bene­
une bénédiction. V ous m ’a vez donné une dictionem ; quia terram arentem dedisti
terre desséchée, d o n n e z-m ’en une aussi m ih i, da et irriguam aquis. D edit ergo
où il y ait des eaux en abondance. Caleb ei Caleb irriguum superius, et irriguum
lui donna donc une terre dont le haut et inferius.
le bas étaient arrosés d ’eau.
16. Or les enfants de Jéthro le C in ée n , 16. F ilii autem C in æ i, cognati Moysi,
allié de M oïse, m ontèrent dans la ville ascenderunt de civitate P alm arum , cum
des Palm es a vec les enfants de Juda, au filiis Juda, in desertum sortis ejus, quod
désert qui était échu en partage à cette est ad m eridiem A ra d , et habitaverunt
trib u , et qui est vers le m idi d ’A ra d ; et cum eo.
ils habitèrent a vec eux.
17 . Juda s’en étant allé aussi avec 17 . A b iit autem Judas cum Simeone
son frère Sim éon, ils défirent ensem ble fratre suo, et percusserunt sim ul Chana-
les Chananéens qui habitaient à Sé- næum qui habitabat in Sep h aath , et
p h a a th , et les passèrent au fil de l ’épée. in terfecerun t eum. Vocatum que est no­
E t cette ville fu t appelée H o rm a, c’est- men urbis, H orm a, id e st, A nathem a.
à-dire A nathèm e.
18. Juda prit aussi G aza a vec ses con­ 18. Cepitque Judas G azam cum fini­
fins , A scalon et A ccaron a vec leurs con­ bus suis, et A scalo n em , atque A ccaro n ,
fins. cum term inis suis.
19. L e Seigneur fu t a vec J u d a , et il 19. F uitque Dominus cum J u d a , et
se rendit m aître des m ontagnes ; mais il m ontana possedit ; nec potuit delere ha­
ne put défaire ceux des ennemis qui ha­ bitatores v a llis , quia fa lca tis curribus
bitaient dans la v a llé e , parce qu’ils abundabant.
avaien t une grande quantité de chars
armés de fa u x .
20. E t ils donnèrent, selon que Moïse 20. Dederuntque C aleb H ebron , sicut

la plus m érid io n ale; i n ca m p e strib u s, l a S’f é la h , m ades dans le dom aine de J u d a ( A r a d , a u jo u r­


ou la plaine ondulée qui s’étale à l’ouest en tre d’h ui T ell-A r a d , à en viro n 30 kilom ètres au sud
le pied des m ontagnes e t la m er. S u r ces trois d 'H éb ro n ; cf. N u m . x x i , 1 ; Jos. x n , 14). —
e xpressio n s, v o y e z Jos. x i , 16, e t le com m entaire. C ette so rte de paren thèse se rt de tra n sitio n a u x
• •- Les résu ltats de la seconde cam pagn e sont conquêtes de J u d a e t de Sim éon dans le N égéb,
main ten an t cités a v e c quelques détails ; en p rem ier vers. 17. L a v ille de S e p h a a th , d o n t ils e x te r­
lieu p our ce q u i re g a rd e la régio n m ontagneuse, m in èren t les h ab ita n ts ch an an éen s, ne diffère
vers. 1 0 - 1 5 , où ils con sistèrent su rto u t dans la p e u t- ê tr e pas de S e b a ïta , au ce n tre d u N égeb,
prise d ’H ébron (10) e t d e D a b ir (11-15). Ces d eux en tre A ïn -Q o u d è s e t C halasa ( A tl. géogr., p l. x n ) .
épisodes nous ra m èn en t à l ’époque de J o s u é , et — In te rfecer u n t : dans l ’h é b re u , y a h a r im u , ils
nous les avons lu s , Iden tiquem en t ra co n tés, au v o u è re n t à la d estru ctio n (L e v . x x v n , 2 8 -2 9 );
liv re qu i p orte son nom (J o s . x v , 1 3 - 1 9 ; v o y e z ' de là le nom de H o r m a h , c . - à - d . A n a th e m a ,
le co m m en taire, e t Y A tl. g éo g r., pl. v u ) . — L e com m e l ’ajoute la V u lg a te . C f. N u m . x rv , 45 ;
vers. 16 est u n e so rte d’e n cla v e , q u i raconte x x i, 3, etc. — Conquêtes de J u d a dans la S'fèlah.
l’in stallation des Cinéens au sud du te r rito ire de vers. 18. D ’H o rm a , les g u e rrie rs v icto rie u x re
Ju d a. Ces « fils d u Q én lte » , com m e les nom m e m ontèren t au n o r d - o u e s t, e t s’em parèren t su c­
le te x te h é b r e u , n’éta ien t au tres q ue les descen­ cessivem en t de tro is des prin cipales v ille s des
dants d’H o b ab , b e a u - fr è r e de Moïse (c f. iv , 11, P h ilistin s : G a za m , A sca lon em , A cca ro n ; triom phe
e t les notes de N um . x , 29 ; x x r v , 2 1 ) . É tab lis tr a n s ito ire , d’après m , 3 ; x u i , 1 e t ss., etc.
d’abord à J é ric h o , la « v ille des P alm es » ( c f . 1 9 - 2 1 . R écap itu latio n des v icto ire s de Ju d a
D eut. x x x r v , 3 ; II Par. x x v m , 1 5 , e tc.), ils ne — M o n ta n a po ssed it : le cœ u r e t la p artie la
prirent p oin t de p art d irecte à la con quête de plus im p o rtan te du p a y s , avec le Négeb au sud.
C hanaan. Ils q u itte n t m ain ten an t les bords du — N ec p o tu it delere... V ain q u e u r p ar le tout*
J o u rd a in , p our alle r dresser leu rs ten tes de no- puissant secours de Jéh o va h ( fu it q u e ...) , Ju d a
106 JüD. I , 2 1 - 2 9 .

d ix erat M oyses, qui d elevit ex ea tres l ’a v a it ordonné, H ébron à C a le b , qui y


filios E nac. exterm ina les trois fils d ’E n ac.
2 1. Jebusæ um autem habitatorem J é ­ 21. M ais les enfan ts de B enjam in
rusalem non deleverunt filii B en jam in ; n ’exterm inèrent point les Jébuséens qui
habitavitqu e Jebusæ us cum filiis B e n ja ­ dem euraient à Jéru salem ; et les J éb u ­
min in Jérusalem , usque in præ sentem séens dem eurèrent à Jérusalem ave c les
diem. enfan ts de B e n ja m in , comme ils y sont
encore a u jo u rd ’hui.
22. Domus quoque Joseph ascen dit in 22. L a maison de Joseph m archa
B e th e l, fu itq u e Dom inus cum eis. aussi contre B é th e l, et le Seigneur était
ave c eux.
23. N am cum obsiderent urb em , quæ 23. C ar lorsqu’ils assiégeaient la ville,
prius L u za vo ca b a tu r, qui s’ap p ela it au p aravan t L u z a ,
24. vid erun t hom inem egredientem 24. a ya n t vu un hom m e qui en sortait,
de c iv ita te , dixeruntque ad eum : O s­ ils lui dirent : M on trez-n ou s par où l ’on
tende nobis introitum c iv ita tis , et fa c ie ­ peut entrer dans la v ille , et nous vous
mus tecum m isericordiam . ferons m iséricorde.
25. Qui cum ostendisset e is , percus­ 25. C et hom m e le leur a ya n t m ontré,
serunt urbem in ore g la d ii ; hom inem ils passèrent au fil de l ’épée tout ce qui
autem illu m , et omnem cogn ation em se tro u va dans la v ille ; et ils conservè­
eju s, dim iserunt. ren t cet hom m e a v e c toute sa fa m ille .
26. Qui dim issus a b iit in terram H et- 26. C et hom m e, a y a n t été co n géd ié,
th im , et æ d ificavit ib i c iv ita te m , voca- s’en a lla au p ays des H etth im , où il b âtit
vitque eam L u za m , quæ ita appellatur une v ille qu’il appela L u z a , nom qu’elle
usque in præ sentem diem . porte encore au jo u rd ’hui.
27. M anasses quoque non d e lev it B eth- 27. M anassé non plus ne détruisit pas
san et T h a n a c cum v icu lis suis, et h a ­ Bethsan et T h a n a c a v e c les v illa g e s qui
bitatores D o r, et J e b la a m , et M ageddo en dépenden t, ni les habitan ts de D o r,
cum vicu lis su is ; cœ pitque Chananæ us de Jéblaam et de M ageddo ave c les v il­
habitare cum eis. la ges voisin s ; et les Chananéens com ­
m encèrent à dem eurer avec eux.
28. Postquam autem confortatus est 28. L orsqu’Israël fu t devenu plus fort,
I s r a e l, f e c it eos trib u ta rio s, et delere il les rendit tributaires ; m ais il ne vo u ­
noluit. lu t point les exterm iner.
29. E phraim etiam non in te rfe cit Cha- 29. E p h raïm ne tu a point non plus les

su b it c e t échec p a r sa prop re fa u te . H e s t v r a i­ J o s. x v m , 2 2 ; de f a i t , elle a p p a rtin t à ÉphraTm.


sem blable q u e la « v a llé e » q u i r e s ta , a u m oins — V id e r u n t h o m in e m ... B a n s i’h éb reu : les g a r ­
p a rtie lle m e n t, a u p o u v o ir de l ’en n em i, e s t Iden­ d ien s v ire n t... H s 'a g it d u d éta ch em en t Israélite
tiqu e à la S 'fé la h . — F a lc a tis c u r r ib u s . H éb r. : q u i é ta it allô re co n n a ître la p lace. — Ostende...
des c h a rs de fe r , c . - à - d . g a rn is de fer. C f. Jo s. in tr o itu m : non p o in t la p orte de la c it é , m ais
x i, 4, 6, 9 ; x v n , 16, etc . — D ed eru n tq u e Caleb... la m an ière d’ap p ro ch er de B é th e i à i’ improvist©
C ’e s t Jo su é lul-m êm e q u i acco rd a H ébro n à Caleb, e t san s d an g e r. — H e t t h im , ou les H é th é e n s ,
s u r sa req u ê te (J o s . x r v , 6 - 1 5 ) . — T res filio s a in si qu e la V u lg a te les ap p elle h ab itu e lle m e n t ;
E n a c : ils o n t é té nom m és au v ers. 10. C f. Jos. le u r p rin cip al te r r ito ir e é ta it au n ord de la P a ­
x v , 14. — Jeb u sæ u m a u te m ... R ep ro d u ction de lestin e. C f. Jo s. i , 4 ; I I I R e g . x , 29, e tc . —
la n ote Jos. x v , 6 3, à p a rt les m ots f i l i i B e n ja ­ L u z a m : en s o u ve n ir de la p re m iè re p atrie.
m in , au Heu de « fils de J u d a ». L e s d e u x tr a its 3» L e s Israélites so n t im pu issan ts à e x p u lse r les
so n t e x a c ts , p uisque la fro n tiè re des tr ib u s de Ch an an éen s de p lu sieu rs v ille s ou d istricts. I ,
J u d a e t de B e n ja m in p a ssa it a u sud du m on t 2 7-36 .
S io n , tr a v e rs a n t en q u elq u e so rte la v ille . V o y e z T riste n o m e n c la tu re , q u i a com m encé dè3 le
J o s. x v , 7 - 9 , e t l ’e x p lic a tio n ; x v m , 1 6 - 1 7 . L a v ers. 21.
o ité dan s son ensem ble a v a it é té cepen d an t a ttr i 27-2 8 . In su ccès de la d e m i-trib u de M anassé.
b uée à B en ja m in (J o s. x v m , 28). C f. J o s. x v n , 13. — B e th s a n , J o s. x v n , 1 1 ; T h a ­
2« L e s en fan ts de Joseph s ’em paren t d e B éth el. n a c , Jos. s u , 2 1 ; D o r , Jo s. x i , 2 ; J e b la a m et
I , 22-26. H a g e d d o , Jos. x v n , 1 1 . — F ecit... tr ib u ta r io s :
2 2-26 . D o m u s Jo sep h . C . - à - d . la tr ib u d ’É- m a lg ré les o rd res fo rm e ls du Seig n eu r. C f. E x .
p h r a lm , e t la d em i-trib u o ccid en tale de M anassé. t t t t t , 3 1 - 3 3 ; D eu t. v n , 1 - 6 , etc.

— B e th e l, an cien n em ent L u z a (G en. x x v m , 19), 29. In su ccès de la tr ib u d ’É p h raïm . C f. Jo s


a u jo u rd ’h u i B el tin , a v a it été cédée à B e n ja m in , x v i , 10. — O azer. Jos. x , 33.
Ju d. 1 , 30-3 6. 107

Chananéens qui habitaient à G azer; mais nanæ um , qui h abitabat in G a ze r; sed


il demeura a vec eux. h a b itavit cum eo.
30. Zabulon n’exterm ina point les ha­ 30. Zabulon non delevit habitatores
bitants de Cétron et de N aalol ; mais Cetron, et N a a lo l; sed h a b itavit Chana-
les Chananéens dem eurèrent au m ilieu næus in medio e ju s, factu squ e est ei
d’eu x , et ils devinrent leurs tributaires. tributarius..
3 1. A ser n’exterm ina point non plus 3 1. A ser quoque non d elevit h ab ita­
les habitants d ’A c c o , de Sidon, d ’A ha- tores A c c h o , et S idon is, A h a la b , et
la b , d ’A ch a zib , d ’H e lb a , d’A ph ec et de A ch azib , et H elba, et A p h ec, et Rohob ;
Rohob;
32. et ils dem eurèrent au m ilieu des 32. habitavitqu e in medio Chananæi
Chananéens qui habitaient dans ce pays- habitatoris illius terræ , nec in terfecit
là , et ils ne les exterm inèrent point. eum.
33. N ephthali n’exterm ina point non 33. N ephthali quoque non delevit h a­
plus les habitants de Bethsam ès et de bitatores Bethsam es et B eth an ath ; et ha­
Bethanath ; m ais il demeura au m ilieu bitav it inter Chananæ um habitatorem
des Chananéens qui habitaient en ce terræ , fueruntque ei B ethsam itæ et Be-
p a y s-là ,, et ceux de Bethsam ès et de thanitæ tributarii.
Bethanath lui devinrent tributaires.
34. L es Am orrhéens tinrent les enfants 34. A rctavitq u e A m orrhæus filios Dan
de Dan fo rt resserrés dans la m ontagne, in m onte, nec dedit eis locum ut ad
sans leur perm ettre de s’étendre en des­ planiora descenderent;
cendant dans la plaine ;
35. et ils habitèrent sur la m ontagne 35. habitavitqu e in monte H ares, quod
d’H a rès, c ’e s t - à - d ir e la m ontagne de interpretatur T estaceo , in A ialo n et Sa-
l ’a rg ile , dans A ïalon et dans Salébim ; lebim . E t a ggrav ata est manus domus
mais la maison de Joseph étant deve­ Joseph, factusque est ei tributarius.
nue plus puissan te, se rendit les A m or­
rhéens tributaires.
36. E t le pays des Am orrhéens eut 36. F u it autem terminus A m orrhæ i ab
pour lim ites la montée du Scorpion , Pé- ascensu Scorpionis, P e tr a , et superiora
tra et les lieu x plus élevés. loca.

.30. Échecs de la trib u de Zabulon. — Cetron — A d p la n io r a , probablem en t la É fé la h . — H a ­


est In con nue; s u r N a a lo l, v o y e z Jo s. x r x , 16. bita vitq u e : l ’A m o rrh éen . L e m o t H èrès ( V u lg . :
3 1-32 . É checs de la tr ib u d ’A ser. — A c ch o : H a r e s ) sign ifie « a rg ile » lo rsq u ’il e st em ployé
plus ta rd P to lé m a ïs , au jo u rd ’h u i A k k a ou Sain t- com m e nom com m un ; de là ce tte p araph rase
Jean-d’A c r e , au n o rd du C a rm el, su r le riv a g e des L X X e t de n o tre version la tin e : q u od i n ­
de la M éditerranée. C ette v ille n ’a pas été m en­ terp reta tu r Testaceo. L a m on tagn e en question est
tion n ée, Jos. x i x , 2 4 - 3 1 , p a rm i les possessions Inconnue. D ’aille u rs, beaucoup d ’in terprètes co n ­
d ’A s e r ; A h a ld b e t B e lb a non plus. S id o n is , la tem p orain s fo n t de H a r - hérès u n nom de v i lle ,
« gran d e Sidon » , Jos. x i , 8 ; A c h a z ib , Jos. id en tiq u e à <i H ir-S e m e s » de Jo s. x i x , 41. V o yez
x i x , 29; A p h e c , Jos. x m , 4 ; R o h o b , Jos. x i x , la n ote d u m êm e passage su r A ia lo n et S a la b im .
28. — H a b ita v itq u e... P lu s h au t, v ers. 21, 27, 30, — A g g ra v a ta ... m a n u s... Jo seph : co n tre les
on d isait au con traire que les Chananéens h ab i­ A m o rrh éen s, p o u r'v e n ir au secours des D an ites.
ta ien t au m ilieu des B en ja m ln ites, etc.; d’où 11 — S u r la « m ontée du Scorpion » , v o y e z N u m .
su it que la race m aud ite é ta it restée p lus p u is­ x x x r v , 4 ; Jos. x v , 3 , e t les com m entaires. —
sante e t p lus nom breuse su r les te rrito ire s d ’A se r P e tra . E n h ébreu : Sêla ', rocher. L a cap itale de
et de N ep h th ali (v ers. 33). l’Idum ée re ç u t ce nom à cause des rochers g ig a n ­
33. In succès de la trib u de N ep h th ali. — tesques q u i l ’e n to u re n t, e t dans lesquels elle é ta it
B e th sa m e s, B e th a n a th , Jos. x i x , 38. m êm e en p artie ta illé e . — I l n ’est pas fa it m en­
34-35. Insuccès de la trib u de Dan. — A rcta - tion de la tr ib u d ’Issach ar, p rob ablem en t pai ce
vlc... A m orrhceus... in m onte : dans le m assif q u ’il n ’é ta it pas re sté de Chananéens dans ses
du ce n tre , au n o rd -o u e s t de la tr ib u de Ju d a. lim ites.
V oyez Jos. x r x , 4 0-48 , e t Y A tl. géogr., p l. v n .
108 Jud. II, 1-7.

C H A P I T R E II

1. A sceuditque angelus D om ini de G a l­ 1. A lors l ’ange du Seign eur vin t de


galis ad locum F len tiu m , é t a it : E duxi G a lg a la au lieu appelé le lieu des P leu ­
vos d e 'Æ g y p to , et in troduxi in terram , ran ts, et il dit : Je vous ai tirés de l ’E-
pro qua ju ravi patribus vestris, et pol­ g y p te , je vous ai f a it entrer dans la
licitus sum ut non facerem irritum terre que j ’avais ju ré de donner à vos
pactum meum vobiscum in sem piter­ p è re s , et je vous ai promis de garder à
num ; jam ais l ’a llia n ce que j ’a va is fa ite avec
vou s;
2. ita d un taxat ut non feriretis foedus 2. m ais à la condition que vous ne fe ­
cum habitatoribus terræ h u ju s, sed aras riez point d ’allia n ce avec les habitants
eorum subverteretis ; et noluistis audire du pays de C h an aan , et que vous ren ­
vocem meam. Cur hoc fe cis tis ? verseriez léurs autels ; et cependant vous
n ’avez point voulu écouter ma voix.
Pourquoi a v e z -v o u s a g i a in si?
3. Quam ob rem nolui delere eos a 3. C ’est pour cette raison que je n’ai
fa cie ve stra , ut habeatis hostes, et dii pas voulu exterm iner ces peuples de­
eorum sin t vobis in ruinam . v a n t vous ; en sorte que vous les ayez
pour ennem is, et que leurs dieux vous
soient un su je t de ruine.
4. Cum que loqueretur angelus D o­ 4. T an dis que l ’a n g e du Seigneur te­
mini hæ c verba ad omnes filios Isra e l, n ait ce la n g age à tous les enfants d’Is­
elevaveru n t ipsi vocem suam , et flev e ­ raël , ils élevèren t leurs v o ix et se m irent
runt. à pleurer.
5. E t vocatum est nomen loci illius : 5. E t ce lieu fu t appelé le lieu des
locus F len tiu m , sive L a cry m a ru m ; im- P leu ran ts, ou le lieu des Larm es ; et
m olaveruntqile ibi hostias Dom ino. ils y im m olèren t des victim es au Sei­
gneur.
6. D im isit ergo Josue populum , et 6. Josué renvoya donc le p eup le, et les
abierunt filii Israel unusquisque in pos­ enfants d’Israël s ’en allèren t chacun daus
sessionem suam, ut obtinerent eam ; son territoire pour s’en rendre m a îtres,
7. servieruntque Domino cunctis d ie ­ 7. et ils serviren t le Seigneur tout le
bus eju s, et seniorum qui longo post tem ps de la vie de Josué et des ancieus

4° R ep roch es du S e ig n e u r à son p e u p le , au essen tielle de l’allia n ce th è o cratiq u e { i t a d u n ­


s u je t de ce tte co n d u ite a n tith éo cratiq u e en vers t a x a t ...) , e t il le u r annonce les m a u x s o it tem ­
les Chananéens. I I , 1 - 5 . p orels {h a b e a tis h o s te s ) , s o it sp iritu els { e t d ii
C h a p . H . — 1 - 3 . A p p a ritio n de l ’an ge de J é ­ eo ru m ...) q u ’ils a u ro n t à so u ffrir du v o isin a g e des
h o va h au lie u des P leu rs. — A n g e lu s D o m in i Chananéens.
( m a l'a k T 'h o v a h ) : l’an ge si célèbre dans l’h is­ 4 - 5 . D ésolation d u p e u p le .— F le v e r u n t; dans
to ire du peuple de D ieu. C f. Gen. x v i , 7 e t ss. ; l ’h ébreu : ib k u , d’où le nom de B ô k im . — Slve
x x u , 1 1 , etc. Il a p p a ra îtra so u ven t dans ce liv r e L a c r y m a r u m est u n e glo se du tr a d u c te u r la tin .
( v i , 1 1 , 12, 21, 2 2 ; x m , 3 , 13, 15, e tc.), s’ iden­ — Im m o la v e r u n tq u e ...: sacrifice e x tra o rd in a ire ,
tifia n t p arfo is dans ses p aroles a v ec ce lu i q u ’il puisqu e le ta b e rn a cle é ta it à Silo.
re p résen ta it (v o y e z le vers. 5 , e t Jos. v , 1 4 ). —
} H . — É ta t d ’ I s r a ë l a u tem ps des Ju g es so u s
D e G a lg a lis : le p rem ier cam pem en t des H éb reu x
le ra p p ort r e lig ie u x . H , 6 — I I I , 6.
ap rès le p assage du J o u rd a in , Jos. r v , 1 9 .— A d
lo cu m F le n tiu m . D ans l’ hébreu ; à B ô k im ; m ot 1» F id é lité d ’Israël à son D ieu, au ssi lon gtem p s
q u i é q u iv a u t, en e ffe t, à « fientes ». On ne sau ­ q u e v é c u re n t Jo su é e t les an cien s q u i av a ien t
r a it d ire où é ta it située ce tte lo calité . L e peuple v u de leu rs y e u x les m e rve ille s de la conquête.
en tie r s ’y tr o u v a it asse m b lé , d ’ap rès le v e rs . 5. I I , 6 -10 .
— E t a it... P e tit d isco urs très e x p re ssif ( l b - 3 ). 6 - 7 . H eu reu se Influence de Jo su é e t de ces
A près a v o ir rappelé les récen ts b ie n fa its du Sei­ an cien s s u r les m œ u rs du p euple. — D im is it
g n e u r { e d u x i ..., in t r o d u x i...) e t ses prom esses ergo... Ces m ots nous re p o rte n t à la g ra n d e as­
pour l ’a v e n ir {p o llicitu s s u m ...), l ’an ge reproche sem blée de S ich e m , J o s. x x r v , 1 e t 6S. ( v o y e z
a u x H éb reu x d’a v o ir été Infidèles à u n e cond ition s u rto u t les v e rs. 28-31, d o n t nous avo n s Ici, 6-10‘ ,
Jüd. I I , 8 - 1 3 . 109

qui vécurent longtem ps après l u i , et qui eum vixerun t tem pore, et noverant om­
savaient toutes les œuvres merveilleuses nia opera Domini quæ fecerat cum Israel.
que le Seigneur a va it faites en faveu r
d’Israël.
8. Cependant Josu é, fils de N u n , ser­ 8. Mortuus est autem Josu e, filius
viteur du Seign eur, mourut âge de cent Nun, fam ulus Dom ini, centum et decem
dix ans, annorum ;
9. et on l ’ensevelit dans son héritage 9. et sepelierunt eum in finibus pos­
de T ham nathsaré, sur la m ontagne d ’E- sessionis suæ in T h a m n a th -S a re , in
phraïm , vers le septentrion du mont monte E phraim , a septentrionali plaga
Gaas. montis G aas.
10. Toute cette ancienne génération 10. Omnisque illa generatio congre­
ayan t donc été réunie à ses p ères, il s’en gata est ad patres su o s, et surrexerunt
éleva une autre ii sa p la ce , qui ne con­ a lii, qui non noverant D om inum , et
naissait point le Seigneur, ni les m erveil­ opera quæ fecera t cum Israel.
les qu’il a va it faites en fav eu r d ’ Israël.
1 1 . A lors les enfants d ’Israël firent le 1 1 . Eeceruntque filii Israel malum in
mal en présence du S eign eu r, et ils ser­ conspectu D om ini, et servierunt Baalim .
virent les Baals.
12. Us abandonnèrent le Seign eur, le 12. A c dim iserunt Dom inum Deum
Dieu de leurs pères, qui les a va it tirés patrum su o ru m , qui eduxerat eos de
du pays d ’E g y p te ; et ils servirent des terra Æ g y p ti ; et secuti sunt deos alie­
dieux étran gers, les dieux des peuples nos, deosque populorum qui habitabant
qui dem euraient autour d’eux. Us les in circuitu eorum , et adoraverunt eos ;
adorèreut, et ils irritèrent la colère du et ad iracundiam concitaverunt D om i­
Seigneur, num ,
13. l ’a ya n t quitté pour servir B a al et 13.- dim ittentes eum , et servientes
A staroth. B aal et A staroth.

une rep ro du ction in té g ra le ; à p a rt quelques B a 'â lim est le p lu rie l de b a 'a l, m aître, seign eu r.
‘ nuances d ’expression ). — E t a b ie r u n t...: ch acun E m p lo yé dans le sens ld o lâ triq u e , ce nom dé­
su r son te r rito ire , p our en a ch ever la conquête. sign a d’abord le soleil d iv in is é ; on l ’appliqua
— D ieb u s e ju s , et s e n io r u m ... On é valu e cette en su ite a u x m u ltitu d es de form es sous lesquelles
période à en viron cin quan te ans. — N o vera n t : le dieu B a a l, p rim itiv e m e n t u n iq u e , f u t adoré
par le u r expérience p erso n n elle, e t pas sim ­ p a r les d ifférentes races chananéennes e t autres,
plem ent p ar ouï-dire. — Opera D o m in i : les m i­ a Considéré com m e p résid an t a u x tra ité s et aux
racles du passage du J o u rd a in , de la prise de
Jé ric h o , de la b ataille de B é th o ro n , etc.
8-10. M ort de Josué et des a n c ie n s .— J o s u e ,...
fa m u lu s D ei. S u r ce beau tit r e , v o y e z l’e x p li­
cation de Jos. i , l . — C entum et decem a n n o ­
r u m : com m e J o sep h , Gen. l , 2 6 ; Moïse a v a it
vécu d ix ans de p lu s, D eut. x x x r v , 7. — T h a m -
nath-Sare..., G aas. V o y. Jos. x x r v , 30, et le com ­
m entaire. — O m n isque illa g en eratio : les con ­
tem porains de J o s u é , c.-à-d. les Israé lites q u i
Baal et A starte. ( Monnaie phénicienne.)
étaien t des hom m es fa its lorsqu’on fra n ch it le
Jou rd ain. — Congregata... a d p a tres : fo rm u le
qui m arque to u t à la fois la m o rt et l’Imm orta- a llia n ce s , B aal d e v in t B aal-B erith (ix , 4) ; comme
lité. C f. Gen. x v , 1 5 , et la note. — N o n nove­ roi, il p rit chez les A m m on ites le nom de M o lo ch ,
r a n t..., et opéra... Contraste a v e c le v ers. 7 , et M ilcom ou M alkom ; com m e dieu des m ou ch es,
tran sition à ce qui v a suivre. ces insectes si n om breux e t si désagréables en
2° L es vicissitu d es religieuses au tem ps des P a le s tin e , il fu t appelé B éelzébu b ( I V R eg. i , 2 ).
Ju ges. I l , 1 2 -1 9 . S u r le m on t H e rm o n , on l’ap p elait Baalher-
T riste résum é de la seconde p artie du liv r e , m on ( c f . m , 3 ) et B a algad ; à P eo r ou Ph égo r,
m , 7 - x v i , 31. B aalph égo r (N u m . x x m , 2 8 ) ; com m e m aître des
11-13 . L e s H ébreu x se liv re n t à une honteuse c ie u x , c ’é ta it B a a l-s a m a ïm ; com m e d ieu -so leil,
idolâtrie. — F eceru n t... m a lu m . D ans l ’h é b re u , c ’é ta it B a a l-s a la h , le dieu qui lance ses r a y o n s ,
avec l ’artic le : le m al ; c.-à-d. le m al p a r antono­ ou B a a l- h a m a n , le dieu flam boyan t. » V ig o u ­
m ase, l ’id o lâtrie. C ette lo cutio n re v ie n d ra six r e u x , la B ib le et les découvertes..., t. I I I , p. 246.
au tres fo is p our m arqu er de gran d es apostasies. V o ye z q u e lq u e s-u n e s de ses représentations dans
C f. m , 7, 12 ; îv , 1 , 8 ; x, 6 ; x m , 1 . — B a a lim . Y A tla s a rc h é o l., pl. c x n , flg. 3 , 8, 9 , 1 2 , 1 4 ;
110 JüD. I I 14 -2 0.

14. Iratusque Dom inus contra Is ra e l, 14. L e Seigneur, étan t donc irrité contre
tradidit eos in manus dirip ien tium , qui les Israélites, les livra entre les m ains de
ceperunt eoS, et vendiderunt hostibus, p illa rd s, qui les prirent et les vendirent
qui habitabant per gyrum j nec potue­ a u x nations ennemies qui dem euraient
runt resistere adversariis suis ; autour d ’e u x , et ils ne purent résister à
leurs adversaires ;
15 . sed quocum que pergere vo lu is­ 15 . m ais de quelque côté qu’ils a lla s­
sent, m anus Dom ini super eos erat, sicut sen t, la m ain du Seign eur éta it sur eux,
locutus est, et ju ra v it eis ; et vehem enter com m e le Seign eur le leur a v a it dit avec
afflicti sunt. serm ent ; et ils tom bèrent en des m isères
extrêm es.
16. Suscitavitque Dom inus ju d ice s, 16. D ieu leur suscita ensuite des Juges,
qui liberaren t eos de vastan tium m ani­ pour les délivrer des m ains de ceux qui
b u s; sed nec eos audire volu erun t, les opprim aient; m ais ils ne voulurent
pas m êm e les écouter.
17. forn ican tes cum diis a lie n is, et 17 . Ils se prostituèrent au x dieux
adorantes eos. Cito deseruerunt via m , étran gers en les adorant. Ils abandonnè­
per quam ingressi fu era n t patres eorum ; rent bientôt la voie par laqu elle leurs
et audientes m andata Dom ini, om nia f e ­ pères a va ieu t m arché, et, a ya n t entendu
cere contraria. les ordonnances du S eign eu r, ils firent
tout le contraire.
18. Cum que Dom inus ju d ices susci­ 18. L orsque D ieu leur a v a it suscité des
ta ret, in diebus eorum flectebatur m ise­ J u g e s , il se laissait toucher de pitié pen­
ricordia, et audiebat afflictorum gem itus, dant que ces Juges v iv a ie n t; il écou tait
et lib erab at eos de cæ de vastantium ; les gém issem ents des affligés, et les dé­
liv ra it du m assacre des pillards.
19. postquam autem m ortuus esset 19. M ais après que le J u ge éta it mort,
ju d ex, reverteban tur, et m ulto facie b a n t ils retournaient aussitôt à leurs p éch és,
pejora quam feceran t patres eorum , se­ et faisa ien t des actions encore plus cri­
quentes deos alien os, servientes eis, et m inelles que leurs p ères, en su ivan t des
adorantes illos. Non dim iserunt a d in ­ dieux étran gers, en les servant et les
ventiones suas, et viam durissim am , per adorant. Ils ne quittaient point leurs *
quam am bulare consueverunt. m alheureuses h a b itu d es, ni la voie très
dure par laqu elle ils a va ien t coutum e de
m archer.
20. Iratusque est fu ror D om ini in Is- 20. L a fu reu r du Seign eur s’allum a

pl. c x n i , fig. 4. — A d ir a c u n d ia m co n cita v e­ m enaces q u e M oïse a v a it p roférées au nom de


r u n t... E ffe t p ro d u it s u r le c œ u r de D ieu p ar les D ie u , L e v . x x v i , 17-36 , e t D e u t. x x v m , 25 e t ss.
p ra tiq u e s id o lâ trlq u es d e son peuple. C e tte lo cu ­ 1 6 - 1 9 . P itié du S e ig n e u r, q u i s u s cita it des
tio n re v ie n t tr è s s o u ve n t dan s les sain ts L iv re s ; J u g e s p o u r d é liv re r son peuple re p e n ta n t; n o u ­
C f. D eu t. IV, 2 5 ; r x , 1 8 ; x x x i , 29 ; I I I R eg. velles in g ra titu d e s d ’ Israël e t n o u ve a u x m alheurs.
x i v , 9 ; x v , 30; x v i , 3 3 ; J e r. v n , 18 , 19, e t c .— " — S u sc ita v it... ju d ic e s ( h é b r .: s o ftt m ) . S u r ce
A sta r o th . A u tr e p lu r ie l, an alo gu e à B a alim ; le n o m , v o y e z l’ In tro d u c tio n , p. 91. N e pas o u b lier
sin g u lie r e s t 'aètoref. Ce nom d é s ig n a it la V én u s q u ’il d é s ig n a it deB ch e fs tem p oraires e t d ’o cca­
ou A s ta r té p h é n icie n n e, au c u lte aussi h o n teu x s io n , d o n t le rôle é ta it a v a n t to u t m ilita ir e e t
e t sensuel q u e ce lu i de B a ai é ta it c r u e l e t san ­ lib é ra te u r { q u i lib era ren t...). — Sed nec eos a u ­
g u in a ire . E lle e s t associée, com m e d iv in ité fé m i­ d ire... : l ’o b stin atio n d ’Israë l dans le m al ren d ait
nine. au d ieu m ascu lin Baai ; elle é ta it donc n a­ presqu e in u tile ce tte glo rie u se e t m iséricord ieu ss
tu re lle m e n t sym bolisée p a r la lu n e. C f. J e r. v n , 10; in stitu tio n . — F o rn ica n tes : l’im age acco u tu m ée
x l i v , 17, e t l’ A tl. archéol., pl. c x n , f i g . 1, 2 , 4 , p o u r rep résen ter l’id o lâ trie . C f. E x . x x x r v , 15 ;
5 , 10 , 18 , 19. Is. l t v , 5 , e tc . — A d o r a n te s : la p rostratio n , q u i
1 4 - 1 5 . C o m m ent J é h o v a h se v e n g e a it. — I r a ­ é ta it le p rin cip a l ge ste d ’ad oration en O rien t. —
tusq ue... H é b r.; la colère dn Seig n e u r f u t ard ente. V ia m p er q u a m ... p a tre s. C .- à - d . la bonne volo
— M a n ife sta tio n s de ce tte ju s te colère : tr a d id it q u i co n d u isait à D ieu . C f. v e rs. 7 e t 10. — F lecte­
eos... L e s d ir ip ie n te s é ta le n t les C h an an éen s, b a tu r, au m oind re Blgne d ’u n rep en tir sé rie u x .
les P h ilis tin s , etc ., ainsi que nous le v e rro n s p ar C f. n i , 9 , 1 5 ; îv , 3, e tc . — P o stq u a m a u tem ...,
la su ite de ce tte h isto ire. V e n d id e ru n t, o u m ieu x r e v er te b a n tu r : ta n t 11b éta ie n t m ob iles, faibles
t v e n d id it », d’après l’ h éb reu ; c’est Jéh o va h lui- e t p ortés à l ’id o lâ trie p a r leu rs pires in s tin c ts .—
m êm e q u i v e n d a it, pour a i n s i d ir e , les Israélites E t m u lto ... pejora ... L e m a l'a lla it ain si croissan t
oom m e esclaves. S ic u t lo cu tu s est...: allusio n a u x de g é n é ra tio n en gé n é ra tio n . — V ia m d u ris s i-
J üd. I I , 21 — I I I , 4. 111

donc contre Is r a ë l, et il dit : Puisque ce rael, et ait : Quia irritum fe c it gens ista
peuple a violé l ’a llian ce que j ’avais con­ pactum m eum , quod pepigeram cum
tractée a vec ses p ères, et qu’il a n égligé patribus eorum , et vocem meam audire
avec mépris d’entendre m a v o ix , contem psit,
2 1. de mon côté je n’exterm inerai 2 1. et ego non delebo gen tes quas
point les nations que Josué a laissées dim isit Josu e, et mortuus est;
lorsqu’il est mort ;
22. afin que j ’expérim ente par là si 22. ut in ip6is experiar Is ra e l, utrum
les enfants d ’Israël garderont la voie du custodiant viam Dom ini, et am bulent in
Seign eur, et s'ils y m archeront comme e a , sicut custodierunt patres eorum , an
leurs pères y ont marché. non.
23. C ’est pour cette raison que le Sei­ 23. D im isit ergo Dominus omnes n a ­
gneur laissa subsister toutes ces nations, tiones h a s, et cito subvertere n oluit,
qu’il ne voulut pas les détruire im m édia­ nec tradidit in manus Josue.
tem en t, et qu’il ne les livra point entre
les mains de Josué.

C H A P I T R E III

1. V o ici les peuples que le Seigneur 1. H æ sunt gentes quas Dominus de­
laissa vivre, pour servir d ’exercice et d ’ins­ reliqu it, ut erudiret in eis Israelem , et
truction aux Israélites, et à tous ceux omnes qui non noverant bella Chana-
qui ne connaissaient point les guerres des n æ orum ,
Ch an an éen s;
2. afin que leurs enfants apprissent 2. ut postea discerent filii eorum cer­
après eux à com battre contre leurs enne­ tare cum hostibus, et habere consuetudi­
m is, et qu’ils s’accoutum assent à la nem præ liandi :
guerre :
3. les cinq princes des P h ilistin s, 3. quinque satrapas P h ilisth in o ru m ,
tous les Chananéens, les Sidoniens et omnemque Chananæ um , et Sidonium ,
les H évéen s, qui habitaient sur le mont atque H evæ u m , qui habitabat in monte
L ib a n , depuis la m ontagne de B aal- L ib a n o , de monte B a a l-H erm o n usque
Hermon jusqu’à l ’entrée d ’Em ath. ad introitum E m ath.
4. L e Seigneur laissa ces peuples pour 4. D im isitque eos, ut in ipsis experi­
éprouver ainsi Is ra ë l, et pour voir s’il retur Israelem , utrum audiret mandata
obéirait ou s’il' n’obéirait pas aux com ­ Domini quæ præ ceperat patribus eorum
mandements du Seigneur, qu’il a v a it don­ per manum M o y si, an non.
nés à leurs pères par Moïse.

m am : la vole m au v aise , q u ’ils s u iv a ie n t o b sti­ 4° é n u m é ra tio n des races ch ananéennes ainsi


ném ent. p réservées, e t leu rs relation s a v e c les H é b re u x .
3° L e Seig n eu r décrète q u ’il p réserv era les IH , 1-6.
Chananéens p our ch â tier Israël. I I , 20-23. C h a p . IH . — 1 - 4 . L a liste . — H<e... gentes...
20-22. L e décret. — A u v ers. 20, les considé­ Sorte de titre ( 1 - 2 ) , où le plan pédagogiqu e du
rants de ce terrib le a rrê t : q u ia ir r itu m ... — Gens Seig n eu r e s t encore In d iq u é , à un nouveau
ista ; le pronom est d éd aig neu x . — E t ego n on p oin t de vu e ( l b- 2 ) . — Ut e ru d ire t. L ’hébreu
delebo ( v e r s . 2 1 ) . L u i non p lu s , il ne réa lisera em ploie le m êm e ve rb e q u ’au v ers. 4 et q u ’au
point sa p a rt du co n tra t, laquelle co n sistait à chap. n , 22 : le ch â tim e n t d o it s e rv ir d ’ép reu ve
e x tirp e r peu à peu les Chananéens de la T e rre à Israël. ■ - Q u i n o n n ov era n t ( par le u r propre
promise. C f. E x . x x m , 23, 27 e t ss. ; x x x r v , 10 ex p é rie n c e , com m e p lus h a u t, n , 10) bella... .- les
et ss. — L e b u t de la sen ten ce, v ers. 22 : u t i n g u e rres n écessitées p ar la co n q u ête, e t racontées
ip sis experiar... M ais D ieu d aign e associer la m i­ d ’abord au liv re de J o s u é , p u is ici m êm e,
séricorde à la ju s tic e , puisque ses rig u e u rs p o u r­ ch ap. i. — Ut postea d isceren t... L a V u lg a te
ront ram ener les Israélite s au bien. C f. m , 1, 4, ab rège un peu le t e x te , m ais elle en rend bien
où ce tte idée sera com plétée. la pensée. L a science de la gu e rre é ta it nécessaire
23. L ’exécution du décret. au x H éb reu x p our conserver le p ays que Dieu
N 112 J DD. I I I , 5 - 1 1 .

5. Itaque filii Israel h abitaverun t in 5. L es enfan ts d’Israël habitèren t donc


medio C h an an æ i, et H e th æ i, et Am or- au m ilieu des Chananéens, des Héthéens,
rhæi, et P h erezæ i, et H evæ i, et Jebusæ i ; des A m orrhéens, des Phérézéens, des
H évéen s et des Jébuséens.
6. et duxerunt uxores filias eorum , 6. Ils épousèrent leurs filles, et don­
ipsique filias suas filiis eorum tradide­ nèrent leurs filles en m ariage à leurs
runt, et servierunt diis eorum. fils, et ils adorèrent leurs dieux.
7. Feceruntque malum in conspectu 7. E t ils firent le m al au x y eu x du
D om in i, et obliti sunt D ei su i, servien ­ S e ign eu r; et ils oublièrent leur D ieu,
tes B a alim et A staroth. adorant les B a als et les A staro th .
8. Iratusque contra Israel D om inus, 8. L e Seigneur, étan t donc irrité con­
tradidit eos in manus Chusan-R asathaim , tre Is ra ë l, les liv ra entre les m ains de
regis Mesopotamiae , servi er untque ei C h u san -R a sath a ïm , roi de Mésopotam ie,
octo annis. auquel ils fu ren t assu jettis pendant huit
ans.
9. E t clam averun t ad D om in um , qui , 9. E t ils crièren t au Seigneur, et il leur
su scitavit eis salvato rem , et lib erav it suscita un sauveur qui les d élivra : Otho-
eos, O thoniel v id e lic e t, filium C en ez, n ie l, fils de C é n e z, frère puîné de C a ­
fratrem Caleb minorem. leb.
10. F u itqu e in eo spiritus D om in i, et 10. L ’esprit du Seign eur fu t en lu i, et
ju d ica v it Isra e l; egressusque est ad pu­ il ju g e a Israël. E t il se m it en cam pa­
g n a m , et tradidit Dom inus in manus g n e , et le Seign eur livra entre ses mains
ejus Chusan-R asathaim , regem Syriæ , et C h u s a n -R a s a th a ïm , roi de S y rie , qu’il
oppressit eum. défit.
1 1 . Q uievitque terra quadragin ta an- 1 1 . L e pays dem eura en p aix durant

le u r a v a it donné ; leu rs lu tte s co n tre leu rs a d v e r­ D E U X IÈ M E P A R T IE


sa ire s , au tem ps des J u g e s , les a id è re n t à ac­ Histoire des Ju ge s d’ Israël.
q u é rir la b ra vo u re d o n t nous v erro n s d 'ad m irab les I I I , 7 — X V I , 31.
m an ifestation s dans la s u ite de le u r h isto ire. L e
S e c t io s I. — O t h o n i e l , A od et Sa m g au .
bien s o rtit encore du m al sous ce tte a u tre form e,
m , 7-31.
grâ ce à la bon té d iv in e. — Q u in q u e sa tra p a s...
H é b r.: s a r n im , p rin ces. Ces cin q ch e fs éta ie n t 1° L e s H é b re u x , opprim és p a r l e ro i C h u san ,
c e u x de G a z a , d’ A zo t, d ’A scalon , de G eth e t d ’A c- so n t d é liv ré s p a r O th on iel. I I I , 7-11.
c a r o n , la P en tap ole p h ilistin e. — O m n em ... Cha- 7 - 8 . A p o sta sie d ’Israë l e t son ch â tim e n t. —
n a n æ u m : to u s ce u x d o n t il a été p arlé au F ec e ru n tq u e m a lu m . V o y e z n , 1 1 , e t l’e x p lic a ­
ch ap. i, 21, 27-36. — S id o n iu m : les P h én icien s, tio n . — A u lie u de A s t a r o t h , l ’h éb reu a : les
dont Sidon é ta it alors la m étropole. — H evæ um ’ a sé r o t; c . - à - d . les re p ré se n ta tio n s d iv e rse s de
q u i... in ... L ib a n o . C f. Jos. x i , 3. L e s m ots su i­ la déesse ’ A s é r a h , la m êm e q u ’A s t a r t é , selon
v a n ts p récisen t la p a rtie d u L ib a n h a b ité e p a t to u te v ra ise m b la n ce , c a r elle est au ssi la « com ­
les H évéen s : de... B a a l- H e r m o n , le u r lim ite mé- p agn e Inséparable de B a a l. L à où il y a u n au tel
rid io n ia le ; a d in tr o itu m E m a th , le u r lim ite 'sep­ à B a a l, là e st au ssi u n e im age d ’A s c h é r a h , un
te n trio n a le ; c ’e st donc de la C œ lésyrie qu’ il est pieu sym b o liq u e q u i la rep résen te e t q u i est
qu estion . E n e ffe t, Baal-H erm on n’e st a u tre que l’o b je t d ’u n cu lte im p u r » ( V ig o u r o u x , B ib le et
B a a lg a d de Jo s. x m , 5 ( v o y e z la n o te l.^ e t que d éco u vertes, t . m , p. 2 59 ). Cf. E x . x x x r v , 1 3 ;
la B a n ias a c tu e lle , au pied de l’H erm on ; d’a û tre D eu t. v u , 5 , e t les n otes. — T r a d id it eos. H éb r.:
p a r t , on a p p elait « en trée d’É m a th » la Ipoibte il les v e n d it ; expressio n tr è s én erg iq u e. D e m êm e
su périeu re de ce tte belle plaine cœ lésyrie n n ej C f. rv , 2 ; v i , 1 ; x , 7, e tc. — C h u s a n ..., reg is Me-
N um . x m , 22 ; x x x r v , 8 ; Jos. x m , 5 , eta y et sop otom iæ . D ans l’h é b re u : roi d " A r a m n a h a -
l'A t la s géo g r., pl. v a , x n , x m . — ü t... ex p e ri­ r a ïm , ou « d u p lateau des d e u x riv iè re s », c.-à-d.
retu r... B u t p rin cip al de l ’ép reu ve. J*' de la M éso po tam ie, situ é e en tre le T ig re e t l ’Eu-
5 - 6 . L e s relation s des H éb reu x a v e c ces. .races p h rato ( A tl. géogr., p l. h e t v m ) . C e tte lo in tain e
oaïennes. — I n m ed io C h a n a n æ i... A u tr e én u ­ e x p éd ition du roi C h u san rappelle celle de Cho-
m ération , la m êm e q u ’a u x passages E x . x x x m , 2 ; d orlahom or e t d’A m ra p h e l, G en. x r v , 1 e t s s .—
x x x i v , 1 1 . D eu t. v u , 1, e t J o s. x x i v , i l a jo u te n t S e rv ier u n t e i octo a n n is . L a p rem ière des dates
les G ergéséen s. — Ces re la tio n s , m arqu ées en citées d a n s ,c e liv r e ; v o y e z l ’I n tro d u c tio n , p. 93.
term es g é n é ra u x au v ers. 5 (.h a bita verunt), sont P e n d an t ces h u it a n n ées, les H é b re u x d u re n t
d écrites s o m m a ire m e n t, m ais c la ir e m e n t, au p a y e r un lo u rd tr ib u t à le u r oppresseur.
v e rs. 6. A u p o in t de v u e s o cia l, d u x e r u n t u x o ­ 9 - 1 1 . L a d é liv ra n c e , p a r l ’ in term éd ia ire d ’O-
r e s ...; au p oin t de v u e r e lig ie u x , ser v ie ru n t th o n iel. — C la m a v eru n t a d D o m in u m : com m e
d its — : d eu x g ra n d s crim es th éocratiques. sous l’ oppression é g y p tie n n e , E x . n , 2 3 , e t aveo
Ju d. II I, 12-18. 113
quarante a n s , et O th oniel, fils de C én ez, n is; et mortuus est O thoniel, filius (.V-
mourut. nez.
12. A lors les enfants d’Israël recom ­ 12. A ddiderunt autem filii Israel f a ­
m encèrent à, faire le mal aux yeu x du cere malum in conspectu D om ini, qui
Seigneur, qui fortifia contre eux E g lo n , con fortavit adversum eos E g lo n , regem
■roi de M oab, parce qu’ils avaien t péché Moab, quia feceru nt m alum in conspectu
devant lui. ejus.
13. Il jo ign it les enfants d’Am m on et 13. E t copulavit ei filios A m m o n , et
d ’A m alec à E g lo n , qui, s’étant avancé A m alec, abiitque et percussit Israe l, at­
avec eu x, défit Israël et se rendit maître que possedit urbem Palm arum .
de la v ille des Palm es.
14. L es enfants d ’Israël furen t assu­ 14. Servieruntque filii Israel E g lo n ,
jettis à E g lo n , roi de M oab, pendant regi M oab, decem et octo annis.
dix - huit ans.
15. A près cela ils crièrent au Seigneur, 15. E t postea clam averunt ad D om i­
et il leur suscita un sauveur nommé num , qui suscitavit eis salvatorem vo ca­
A o d , fils de G éra, fils de J ém in i, qui se bulo A o d , filium G era, filii J em in i, qui
servait de la main gauche comme de la utraque manu pro dextera utebatur.
droite. L es enfants d ’Israël envoyèrent Miseruntque filii Israel per illum munera
par lui des présents à Eglon, roi de Moab. E g lo n , regi M oab;
16. A od se fit faire une dague à deux 16. qui fe c it sibi gladium ancipitem ,
tranchants, qui a v a it une garde de la habentem in medio capulum lo n gitu d i­
longueur-de la paume de la m ain, et il nis palm æ m anus, et accinctus est eo
s’en ceign it sous sa tunique au côté droit. subter sagum in dextro fem ore.
17. E t il offrit les présents à E glo n , 17. O btulitque munera E g lo n , regi
roi de M oab. Or E glo n é ta it extrêm e­ Moab. E rat autem E glo n crassus nimis.
ment gros.
18. E t A o d , lui ayan t offert les pré­ 18. Cumque obtulisset ei munera, pro­
sents, s’en retourna vers ses compagnons secutus est socios, qui cum eo vene­
qui étaient venus a vec lui. rant.

le m êm e ré su lta t h éu reü x : su scita v it.,. sa lva to­ situ é à l ’est e t au sud-est de la m er M orte ( A tl.
rem ( m o s i a ') . — O th o n ie l, ou p lu tô t 'O tn i’e l, gèogr., p l. v n ) . — F ilio s A m m o n .
frère de C aleb , e t le p rem ier des J u g e s. I l a v a it L e te r rito ire des A m m on ites é ta it
déjà fa it p reu ve d’héroïsm e sous J o s u é , i , 1 3 ; au n o r d - e s t de ce lu i de M oab , à
Jos. x v , 1 6 - 1 9 . — F u itq n e... s p iritu s D o m in i. l’est de la tr ib u de G ad. Indépen­
Locution q u i désigne fréquem m en t la vocation dam m en t de le u r o rig in e com m une
d ivine des J u g e s ; m ais elle est em ployée aveo (G en. x i x , 30 e t ss.), ces d e u x peu­
des nuancés. Ici" e t x i , 29 : l’esp rit de D ieu fu t ples a v a ie n t con tre les H ébreu x des
sur lu i ; x rv , 6 ,1 9 ; x v , 1 4 , etc. ; l ’esp rit de Dieu Intérêts co m m u n s, ca r Israël possé­
s’élança su r lu i ; v i , 34, etc. : l ’esp rit de D ieu le d ait des p rovinces q u i le u r ava len t
revêtit. L a p rem ière fo rm u le e st gén érale ; la é té enlevées p ar le roi Séhon. C f.
seconde exp rim e une action soudaine et m om en­ x i , 13 e t s s .; N u m . x x i , 2 1 - 3 1 ;
tanée ; la troisièm e indique une p rise de posses­ D eu t. n , 26-37. — E t A m a le c : les
sion plus com plète. — Egressus... a d p u g n a m . p rem iers ad versaires du peuple de
L ’historien ne donne aucun d éta il su r la lu tte . D ieu depuis la sortie d ’É g yp te. C f.
Les H ébreux refu sè re n t p rob ablem en t de p ayer E x . x v n , 8 -1 6 . Ils é ta le n t fixés au
le tr ib u t annuel ; Cbusan v in t le réclam er à la sud de C han aan . — Urbem P a lm a ­
tête de son arm ée et fu t écrasé p ar O thoniel. — r u m , ou J érich o ( n o te de i , 1 6 ),
Q uievitque terra... U ne ère de p aix s u iv a it d’or­ d o n t É glon fit sa n ouvelle cap itale. —
dinaire les triom phes des Ju ges. C f. vers. 30; v , Serv ieru n tq u e Isra el. N on pas to u t
8 2 ; v u i, 2 8 . Israël, m ais seulem ent les d istricts
2» A od d élivre les Israélites du jo u g d’É g lo n , d u centre et d u sud (cf. v ers. 26-27).
roi de Moab. I I I , 12-3 0 . 15». A od est su scité de D ieu pour
L e ré c it e st v iv a n t , circ o n s ta n c ié , e t date sau v e r les H ébreu x. — A o d (h é b r.:
sans doute en gran de p artie du tem ps m êm e 'É h u d ) , le second ju g e , é ta it un des­
d’Aod. cen d an t (filiu m dans le sens la rge)
1 2 -1 4 . N ouvelle apostasie et nouveau ch â ti­ de G era, petit-fils de B enjam in. C f.
ment. — C onfortavit... T r a it bien fo rt. Jéh o vah II P a r. v in , 3. L ’hébr. B e n -h a i/m in t
p rêta it d irectem en t son concours a u x ennem is Dague. ( V u lg . : f l l i i J e m i n i) sign ifie slm-
(Anc. Egypte.) , . _ , . , , . , 4 .. ,
de son peuple. Cf. I R e g . x i i , 9 . — E g lo n , re x plem ent : B cn jam ln lte, de la trib u de
Moab. Les M oabites occupaien t le n a u t plateau i B enjam in. — Q ui u tra a u e m an u ... A od é ta it d do
C o m m e n t. — II, 8
Jü d . I I I , 1 9 - 2 5 .

1*7. E t reversus de G a lg a lis, ubi erant 19. Puis étant revenu de G a lg a la , où


idola, d ix it ad regem : V erbum secretum étaien t les id o les, il d it au roi : J ’ai un
habeo ad te, o rex. E t ille im p eravit si­ mot à vous dire en s ecret, ô prince. Le
lentium ; egressisque omnibus qui circa roi fit signe qu’on se tû t; et tous ceux
eum eran t, qui étaien t auprès de lui étan t sortis,
20. in gressus est A o d ad eum ; sedebat 20. A od s ’approcha de lui. I l était
autem in æ stivo cœ naculo solus. D ix it- alors seul assis dans sa cham bre d’été.
que : V erb u m Dei habeo ad te. Qui statim E t il lui dit : J ’a i à vous dire une pa­
su rrexit de throno ; role de la part de D ieu. A u ssitô t le roi
se lev a de son trône.
2 1. extenditque A od sinistram m a­ 2 1. E t A od étend it sa main g a u ch e,
num , et tu lit sicam de dextero fem ore tira la dague qu’il a v a it à son côté droit,
suo, in fixitque eam in ven tre ejus et la lui enfonça si a v a n t dans le ventre,
22. tam v a lid e , ut capulus sequeretur 22. que la poignée y entra tout en­
ferrum in vu ln e re , ac pinguissim o adipe tière ave c le fer, et se trouva serrée par
stringeretur. N ec e d u x it g la d iu m ; sed la gran de épaisseur de graisse. A od ne
ita ut p ercusserat, reliquit in corpore, retira donc point sa d a g u e ; m ais, après
statim que per secreta naturæ a lv i ster­ avo ir donné le co u p , il la laissa dans le
cora proruperunt. corp s, et aussitôt les excrém ents qui
étaien t dans le ven tre s ’écoulèrent par
les conduits naturels.
23. A od au tem , clausis d iligentissim e 23. Puis A od, a ya n t ferm é ave c grand
ostiis cœ n a cu li, et obfirm atis sera, soin les portes de la cham bre,
24. per posticum egressus est. Servi- 24. sortit par la porte de derrière. Ce­
que regis in gressi viderunt clausas fores pendant les serviteurs du ro i, étan t ve ­
cœ naculi, atque dixerun t : F orsitan p u r­ n us, trouvèren t la porte fe rm ée , et ils
g a t a lvu m in æ stivo cubiculo. dirent : P e u t-ê tr e se s o u la g e - t - i l dans
sa cham bre d ’été.
25. E xpectan tesque diu donec eru­ 25. E t après avo ir longtem ps attendu
besceren t, et viden tes quod nullus ape­ ju sq u ’à en devenir tout hon teux, voyant
rir e t, tulerun t e la v e m , .et aperientes que personne n ’o uvrait, ils prirent la clef,

a m b id ex tre, com m e d 'a u tre s g u e rrie rs de sa trib u . gôm ed ( V u lg . : p a l ma; m a n u s ) ; m alheu reu se­
Cf. x x , 16. D 'ap rès le c h a ld é e n , le s y r ia q u e , et m e n t ce tte m esure n ’e st m en tion n ée q u ’ici, e t on
q u elq u es in te rp rè te s an ciens e t m o d ern e s, l’h é ­ n ’en co n n a ît pas la d im en sion . L e g la iv e d e v a it
b reu sig n ifie ra it q u ’ infirm e de la m ain d r o ite , être assez p e tit, de m an ière à ê tr e aisém en t dis­
A o d n e se s e rv a it q ue de la m ain g a u ch e . Ce sim u lé su b ter s a g u m , ou p lu tô t, d’ap rès l ’h é­
s e n tim en t n ’ est pas fon d é. b reu ( m a 'i d im ) , sous l’am ple robe flo ttan te
d u ch e f de l’am bassad e. — I n dextro
fe m o re . D’o rd in a ir e , le g la iv e e st sus­
p endu du côté g a u ch e ; en p la ç a n t sou
p o ig n a rd à d r o i t e , A od sem b la it n ’être
p as arm é e t é c a r ta it to u t soupçon. — Eglon
cr a ss u s n im is . Ce d éta il p itto re sq u e pré­
pare la su ite d u ré c it ( c f . vers. 1 2 ). —
P r o s e c u tu s ... socios. H éb r. : le p eu p le;
expressio n q u i m arqu e u n e Bulte nom ­
b re u se , selon l ’é tiq u e tte o r ie n ta le , d ’après
la q u e lle , lo rsqu 'o n offre des ca d e a u x à un
ro i ou qu 'on v ie n t lu i p a y e r u n t r ib u t , les
1 5 * -2 2 . S tra ta g è m e d ’A o d p ou r se d éfaire du objets o fferts sont p résen tés p ar u n e lon gu e pro­
roi É g lo n . — 1® L ’o ccasio n , v ers. 15 b -18 . M ise ­ cession de p orteu rs. V o y . l’ A t l. a rch ., p l. L x x x n i ,
ru n t... m u n e r a : eu p h ém ism e, p ou r d ésig n e r le fig. 1. — 2° M o rt d’É g lo n , v ers. 19-22. E t reversus...
h o n te u x tr ib u t (cf. I I R eg . v i n , 6 ; I I I R e g . iv , A od a v a it v o u lu donner à ses co m pagn on s le temps
z i, e tc .). — P e r iliu m : d an gereu se m ission , de s'éch app er, au cas o ù son dessein a v o rte ra it.
q u ’A o d se propose a u ssitô t d 'u tilis e r p o u r la G a lg a la é ta it à u n e h e u re e t dem ie de Jéricho.
d é liv ra n ce de son peuple. Il p répare to u tes choses Cf. Jos. iv , 1 9 , e t le co m m en taire. — Id o la . En
pour la réu ssite de son secret dessein : g la d iu m h é b re u , p 's i li m ; m ot q u i se rt p arfo is à désigner
a n cip item ... L e te x te h ébreu ne p arle pas du des sta tu e s id o lâ triq u e s (cf. D eu t. v u , 5 , etc.).
m anche (V u lg . : h ab en tem i n m edio c a p u lu m ), B eau co u p d’in te rp rè te s le tra d u is e n t Ici p a r « ca r­
il donne seu lem en t la lo n g u e u r de l ’arm e : un riè re s de p ierre ». — V erbu m secretu m — A od
J üd. I I I , 26-28. 115

ouvrirent la ch am bre, et trouvèrent leur invenerunt dominum suum in terra j a ­


seigneur étendu mort sur la place. centem mortuum.
26. Pendant ce grand trouble où ils 26. A od autem , dum illi turbarentur,
éta ien t, A od s’échapp a, et ayan t passé e ffu g it; et pertran siit locum Idolorum ,
le lieu des Id oles, d ’où il était reven u, unde reversus fu e ra t, venitque in Sei-
il vin t à Séïrath. rath.
27. A ussitôt il sonna de la trom pette 27. E t statim insonuit buccin a in
sur la m ontagne d ’E p h ra ïm , et les en­ monte E p h raim , descenderuntque cum
fan ts d ’Israël descendirent avec A o d , qui eo filii Is r a e l, ipso in fron te gradiente.
m archait à leur tête.
28. I l leur d it: Suivez-m oi, c a rie Sei­ 28. Qui d ixit ad eos : Sequim ini m e;
gneur a livré entre nos m ains les Moa- tradidit enim Dom inus inim icos nostros
bites nos ennemis. L es Israélites s u iv i­ M oabitas in manus nostras. D escende­
rent A o d , se saisirent des gués du Jou r­ runtque post eum, et occupaverunt vada
dain par où l ’on passe au pays de Moab, Jordanis quæ transm ittunt in Moab', et
et ne laissèrent passer personne. non dim iserunt transire quemquam ;

m asque p arfa item en t son jeu : É g lo n ne p o u v a it qui s’é t a it passé. — V id er u n t cla u sa s fo re s :


soupçonner u n m e u rtrie r dans ce lu i q u i v en a it les s e rv iteu rs d’É g lo n ne p u ren t s’im agin e r que
de lu i ap p orter un e som m e con sid érable au nom la porte a v a it été ferm ée du dehors ; de là le u r
des H éb reu x. — Im p e r a v it s ile n tiu m . D ans l ’h é­ co n jectu re (p u r g a t...; dans l’h ébreu : il co u vre
breu : E t il d it : E â s ( l ’éq u iv a len t de n o tre : ses p ie d s; euphém ism e q u i tire son o rigin e des
C h u t 1). L es co urtisan s q u i en to u ra ien t le roi longs v êtem e n ts o rie n ta u x ) ; de lù aussi le u r
com priren t q u ’il v o u la it être
seul a v e c A od . — I n g r e s s u s . . .
ad eu m : il s’ap p roch a trè s près
d’É glon. — N o te rétro sp ectiv e :
sed e b a t... i n æ stivo u m b ra cu lo .
L itté ra le m e n t, dans le te x te :
il é ta it assis dans la cham bre
h aute C a liy a h ) de fra îch e u r. A u ­
jo u rd ’h u i e n co re, la p lu p a rt des
maisons o rien ta les sont m u n ie s,
sur le u r to it p la t , d ’une ch a m ­
bre isolée qu ’on nom m e 'a liy a h .
et où l ’o n v ie n t resp irer un air
plus p u r e t plus fra is. V o y. Y A tl.
arch., p l. x i i , flg. 4 , 5 ; pl. x n i ,
fig. 3. — V erbum Dei... a d te. L es
O rie n ta u x , hom m es de fo i v iv e ,
croient sans peine à un m essage
de ce gen re. — S ta tim s u r r e x it :
p ar resp ect p our la parole de D ieu
qu’on a lla it lu i tra n sm e ttre . —
C’é ta it le m om ent atten d u par
Aod ; exten d it..., tu lit..., in fix it.
Scène rapide e t ren o u velée sous
les y e u x du lecte u r. — N ec e d u ­
x it... H n’a pas u n in sta n t à p er­
d re, e t songe à sou propre sa­
lu t. — P e r secreta... On hésite
su r le v é rita b le se n s, à cause du
m ot h éb reu p a r& 'd ô n a h , qui
n’est em ployé qu’en ce passage.
D ’après le s yria q u e : li s o rtit prom p tem ent. lo n gu e a tte n te (donec erubescerent : a u tre hé-
D’a u t r e : il ( le g la iv e ) so rtit p ar d errière. Ou b ra ïs m e , qu i signifie ® très lon gtem p s » ; cf. IV
bien : « e x iit flm u s, » com m e dans la V u lg a te . R eg . i l , 1 7 ; v i n , 1 1 ) . — P en d an t que c e la t e
23-26. F u ite d’A o d . — Il prend to u tes ses p ré­ p assait au p a la is , A od a r r iv a it à S e ira th , loca­
cautions av ec un éto n n an t san g-fro id : cla u sis..., lit é inconnue. On p o u rra it tra d u ire l’ h ébreu pat
d bflrm a tis...; 11 ch e rch a it n a tu re lle m en t à re­ « la fo rê t ». S u r le lo cu s id o lo r u m , v o y e z la
ta rd er le plus possible la d éco u v erte de son acte. n ote du vers. 19.
*— P e r p o sticu m (une porte de d errière). M ieux : 27-30. L a gu e rre sain te con tre Moab. — In so ­
par le p ortique. C’é ta it d ’une gran d e hardiesse, n u it buccin a ; l’an tiq u e appel a u x arm es. PL
m ais aussi le m eilleu r m oyen de d issim u ler ce V I , 3 4 ; I R e g . x m , 3 ; I I R eg. x x , l,e tc
Jod. I I I , 29 — IV , 3

29. sed percusserunt M oabitas in tem ­ 29. Ils tuèrent environ dix m ille Moa-
pore illo , circiter decem m illia , omnès bites, qui étaien t tous des hommes forts
robustos et fortes viros. N ullus eorum et vaillan ts. N ul d ’entre eux ne put
evadere potuit. échapper.
30. H um iliatusque est M oab in die 30. M oab fu t hum ilié en ce jo u r -là
illo sub manu Israel ; et qu ievit terra sous la main d ’Is ra ë l, et le pays demeu­
octogin ta annis. ra en p aix pendant quatre-vin gts ans.
3 1. Post h u n c fu it Sam gar, filius A n a tb , 3 1. A près A od il y eut Sam gar, fils
qui percussit de P h ilisth iim sexcentos d’ A n ath . I l tua six cents Philistin s avec
■viros vom ere ; et ipse quoque d efen dit un soc de ch arru e, et il fu t aussi le dé­
Israel. fen seu r d ’Israël.

C H A P I T R E IV

1. A ddideruntque filii Israel fa ce re 1. L es enfan ts d ’Israël recom m encèrent


m alum in conspectu D om ini post m or­ encore à fa ire le m al a u x y eu x du Sei­
tem A od ; gneur après la m ort d ’A o d ;
2. et tra d id it illos Dom inus in m a ­ 2. et le Seign eur les livra entre les
nus J a b in , regis C h an aan , qui re gn a vit m ains de J a b in , roi des Chananéens,
in A s o r , habuitque ducem exercitus sui qui régn a dans A sor. L e c h e f de son ar­
nom ine S isaram ; ipse autem habitabat m ée se nom m ait S isa ra , et il dem eurait
in H aroseth-G entium . à H aroseth des G en tils.
3. C lam averuntque filii Israel ad D o­ 3. L es en fan ts d ’Israël crièrent donc
minum ; nongentos enim habebat falca to s au Seigneur. C a r, Jabin a y a n t n euf

e t Y A il. a rchéol., p l. l x x x v i , flg . 2 ; pl. l x x x v h , 3° S a m g ar. I I I , 31.


fig. 5 , 8 - 1 1 . — I n m on te E p h r a im . C’é ta it le 31. P o s t h u n e ... S a m g a r (h é b r. : S a m g a r). On
ce n tre du p ays. V o yez J o s. x v n , 2 5, e t l’e x p li­ n e ra co n te q u ’u n t r a it de sa v ie ; e x p lo it m a g n i­
ca tion . — D escen d eru n t : du p lateau su p érieu r fiq u e , il e st v r a i, an a lo gu e à ce u x de Sam son. —
à la profond e v a llé e du Jo u rd a in . — Ip so in P e r c u ss it : sous l ’in spiratio n e t a v e c l ’aid e de
fr o n te ..., com m e le c h e f de l’ex p éd itio n . Sa fo l J é h o v a h .— P h ilis t h iim . Ce so n t en core les trib u s
en J é h o v a h est rem arquah le ; il n ’a au c u n doute du su d q u i o n t à s o u ffrir, ce tte fo ls d u cô té de
s u r l’ issue de la lu tte : tr a d id it... D o m in u s... — l’o uest. — Sexcentos... v om ere. D ’ap rès i’h é b re u :
O ccu p a v eru n t v a d a . M esure tr è s h ah ile, q u i a v a it a v e c u n a ig u illo n à b œ u fs. E n O rie n t, ce t in stru ­
p our b u t so it d’em pêch er les M oahites de s’é­ m en t e s t lo n g d e h u it p ie d s , e t m u n i en h a u t
ch ap p er en re g a g n a n t le u r p rop re te r rito ire (n o te d ’ une fo rte p oin te de fer, en bas, d’ u n e p e tite pelle
d u vers. 12), soit d’a r rê te r les secours q u i p our­ q u i s e rt à d é ta ch e r la te r re a d h éren te au soc de
ra ie n t le u r a r riv e r de ce côté. L e s g u é s d u J o u r ­ la c h a r r u e ; il p e u t d e v e n ir u n e arm e red o u table
d ain sont peu n o m b r e u x , e t assez éloign és les uns (A tl. a rchéol., pl. x x x m , fig. 4).
des au tres. Us so n t en core m ention n és v n , 2+ ;
S e c tio n II . — D é b o r a e t B a r a c .
x i i , 5 ; J o s. n , 7, e t c . — O m n es ro bustos et f o r -
I V , 1 — V , 32.
tes— D ’ap rès l’h é h rc u , litté r a l. : to u s g ra s e t tous
v a illa n ts . — O ctoginta a n n is . L e s L X X a jo u te n t : i I. — V icto ire de D ébora et de B a r a c . I V , 1-21.
E t A o d f u t le u r ju g e ju sq u ’ à sa m ort. — N ous 1° Israël e st opp rim é p a r le ro i J a b in . I V , 1-3.
avo n s à a p p récier b rièvem en t la m o ralité de la C h a p . I V . — 1 - 3 . L e crim e d ’Israël e t son
co n d u ite d ’A o d . Son a c te n e d o it pas être Jugé, ch â tim e n t. — A d d id e r u n tq u e ... m a lu m : la note
c ’e st é v id e n t, d ’ap rès le3 p rin cip es relevés du do m in an te à ce tte époque. C f. n , 11-19 . — Po st
c h ris tia n ism e , m ais s u iv a n t les Idées reçu es de m ortem A o d . T a n t q u ’il v é c u t , A od a v a it con­
son tem ps. O r le d ro it des gens alors en v ig u e u r ten u les H é h rcu x dans le d e v o ir. — J a b in ... in
a u to ris a it la rg e m e n t le recou rs à la ru se, lorsque A so r. Jo su é a v a it b a ttu u n p rin ce de ce n o m ,
l’am o u r e t le hlen de la p atrie éta ie n t en cause. q u i ré g n a it ég a le m e n t à A so r, e t il a v a it réd u it
L es O rien tau x m odernes n ’o n t pas ch a n g é sous la v ille en cend res (J o s. x i , 1-14 ). M ais depuis
oe ra p p o r t, e t Ils a d m ire n t h a u te m e n t des actes lo rs 11 s’é ta it écoulé en viro n ce n t cin q u an te a n s ,
que la civ ilis a tio n ch rétien n e co n d am n era it d ’une e t le ro y au m e a v a it été re c o n s titu é , grâ ce à ia
m an ière trè s sévère. E n fin , le ré c it sacré se borne m ollesse des H ébreu x. L a v ille d ’A so r ap p arten ait
à ra co n ter l ’a c te d’A o d sans ie lo u er, e t ce n’ e st • à la tr lh u de N e p h th a il (Jo s. x i x , 36 ; vo y e z ia
p o in t s u r ce t a c te , m ais seu lem en t s u r sa v oca­ n o t e ) ; elle é ta it situ é e a u n o r d - e s t du lao
tion à ia ju d ic a tu r e , que se rap p orte la note du M érom ( A tl.g é o g r ., pl. v n ) . — D u cem ... S is a r a m :
v ers. 15 : * L e S e ig n e u r le u r su scita un sau ­ ce gén é ra l en ch e f des arm ées de Ja b in v a Jouer
v e u r. » un gran d rôle dans le ré c it. — I n Haroseth-
Juo, I V . 4 -9 . 117

cents chars aim és de f a u x , les a va it vio ­ currus, et per v ig in ti annos vehem enter
lem ment opprimés pendant vin gt ans. oppresserat eos.
4. Or il y a vait là une prophétesse 4. E rat autem Debbora p rop hetis, uxor
nommée D ébora, fem m e de L ap id o th , L apidoth, quæ ju d ica b at populum in illo
laquelle ju g e a it le peuple en ce temps- tempore.
îà.
5. E lle s’a sseyait sous un palm ier 5. E t sedebat sub palm a, quæ nomine
qu’on a v a it appelé de son nom , entre illius vocabatu r, inter Ram a et B e th el,
Rama et B é th el, sur la m ontagne d ’E- in monte Ephraim ; ascendebantque ad
phraïm ; et les enfan ts d ’ Israël venaient eam filii Israel in omne ju d iciu m .
à elle pour tous leurs différends.
6. E lle envoya donc chercher B a ra c, 6. Quæ m isit et vo ca v it B a ra c , filium
fils d ’Abinoëm , de Cédés de N ephthali ; A b in o em , de Cedes N ep h th ali; dixitque
et elle lui dit : L e Seigneur D ieu d’I s ­ ad eum : P ræ cep it tibi Dom inus Deus
raël vous donne cet ordre : A lle z et m e­ Israel : V ad e, et duc exercitum in mon­
nez l ’arm ée sur la m ontagne du Thabor. tem T habor ; tollesque tecum decem
Prenez a vec vous d ix m ille com battants m illia pugnatorum de filiis N ephthali, et
des enfants de N ephthali et des enfants de filiis Zabulon.
de Zabulon.
7. Quand vous serez au torrent de Ci- 7. E go autem adducam ad te , in loco
son, je vous am ènerai Sisara, ch e f de torrentis Cison, Sisaram , principem exer­
l’armée de J a b in , a vec ses chars et citus Jabin , et currus ejus, atque omnem
toutes ses troupes, et je vous les liv re ­ m ultitudinem , et tradam eos in manu
rai entre les mains. tua.
8. B arac lui répondit : Si vous venez 8. D ixitqu e ad eam B arac : Si venis
avec m oi, j ’ira i; si vous ne voulez point m ecu m , vadam ; si nolueris venire me-
venir avec m oi, je n’irai pas. cu m , non pergam .
9. D ébora lui dit : J ’irai a vec vous ; 9. Quæ d ix it ad eum : Ibo quidem
mais la victoire pour cette fois ne vous tecu m , sed in h ac vice victoria non re­
sera point a ttribu ée, parce que Sisara putabitur tib i, quia in m anu m ulieris
sera livré entre les mains d’une fem m e. tradetur Sisara. Surrexit itaque D ebbora,
Débora p artit donc au ssitôt, et s’en a lla et p errexit cum B arac in Cedes.
à Cédés a vec B arac.

G en liu m . On ignore l ’em placem en t e x a c t de ce tte au s u d -o u e s t de B an las. Cf. Jos. x x , 7 ; x x i , 32.


v ille ; d ’après son n o m , elle fa is a it p artie de la — P ræ cep it tib i... L a to u rn u re In terro g a tiv e de
« G alilée des n ation s » (G en. x r v , 1 ; Is. r x , 1 ). l ’h ébreu a p lus de force : Est-ce que le Seign eu r
— N ongentos... cu r ru s. T r a it destiné à m ettre en D ieu d ’Israël n ’a pas com m andé... ? — I n m on tem
relief la puissance des oppresseurs d ’Israël. T h a b or. A ctu ellem e n t le D jébel et-T oû r, m ag n i­
2° D ébora e t B a ra c rem p o rten t un e gra n d e fique m on tagn e Isolée, en form e de cône tron qu é,
v ictoire su r Sisara. I V , 4 -16 . q u i se dresse à 400 m ètres au-dessus de la plaine
4-5. L a prophétesse D ébora. — Debbora (h é b r.: d ’E sd relo n , à 600 m ètres au-dessus d u -n iveau de
D 'bôrah). Nom g ra cieu x , q u i sign ifie « ab eille » ; la m er. L à B arac e t son arm ée seraien t à l’ab ri
la n ourrice de R ébecca l ’a v a it d éjà p o rté , Gen. de to n te a tta q u e , e t ils p o u rraie n t fo n d re à l ’im -
x x x v , 8 .— P r o p h etissa : com m e M a rie , sœ ur de p ro v lste su r l ’en n em i. V o y e z VAU. gèogr., pl. v ii,
Moïse ( E x . x v , 2 0 ); com m e H old a ( I V R eg . x i , x n . — D e f i li i s N ep h th a li... et Z a b u lo n . C ette
x x n , 1 4 ) , e t p lu sieu rs au tres fem m es inspirées. fois, c ’é ta ien t les trib u s du n o rd q u i a v a le n t le
Cf. N eh . v i , 1 4 ; L u c . n , 36. A u x v ers. 6 , 9 , 1 4 , p lus à so u ffrir ; elles fo u rn iro n t aussi le plus gra n d
nous lu i verron s ex ercer son rôle prop h étique. — n om bre de co m battan ts. C f. v , 14-18. — E g o ad~
Quæ ju d ica b a t. D éh r.: softah. F a it très ex tra o rd i­ d u ca m ..., tra d a m ... C ’est encore J é h o va h q u i parle
naire : une fem m e ch argée de d éliv re r Israël. — p a r la bouche de D éb o ra, e t q u i prom et à B arac
Sedebat sub p a lm a ... : com m e sain t L o u is sous un e com plète v icto ire . — T o rren tis C ison . « L e
son chêne. D étail p itto re sq u e , qui m an ifeste la Clson (N a h r el - M o u q a tta ), form é de la réunion
grande influence exercée su r le peuple p ar D é­ do tons les ru isse a u x du M erdj ib n - A m îr (o u
bora. L ’h ébreu d it : sous le p alm ier de D ébora. p laine d ’E s d re lo n ), coule au n o rd -o u e s t en dé­
— R a m a , B ethel : a u jo u rd ’h u i E r-R âm e t B eïtfn, c r iv a n t de n o m breu x m éan d res, e t se Jette dans
an nord de Jérusalem (A tl. géog., pl. x v i) . la m er u n peu a u nord de K h a ïfa . Son lit est
6 -9 . D ébora s’associe B arac p our lu tte r contre encaissé en tre des rives de terre crevassées, hau tes
Its Chananéens. — B a ra c... de Cades. L ’épith ète de 4 à 5 m ètres. L o rsq u ’il a plu, ce to rre n t prend
S e p h th a li d istin g u e ce tte v ille des au tres lo calités en quelques heures un v olu m e considérable »
du mémo nom . A u jo u rd ’h u i K é d è s , à « heures (C h au vet e t Isa m b e rt, S y r ie , P a le s tin e , p. 4 11).
118 Jüd. IV, 10 -17.

10 Qui, accitis Zabulon et N ep h th ali, 10. C elui-ci, ayan t fa it venir lee hom ­
ascendit cum decem m illibus pugnato­ mes de Zabulon et de N ep h th ali, marcha
rum. habens Debboram in com itatu suo. ave c d ix m ille co m battan ts, et D ébora
éta it a v e c lui.
1 1 . H aber au tem , C in æ u s, recesserat 1 1 . Or H aber le Cinéen s’éta it séparé
quondam a ceteris Cin æ is fratribus suis, depuis quelque tem ps des Cinéens ses
filiis H obab, cognati M oysi ; et tetenderat frè re s, fils d ’H o b a b , a llié de M oïse, et
tabern acula usque ad vallem quæ vocatur il a v a it dressé ses tentes ju sq u ’à la v a l­
Sennim , et erat ju x ta Cedes. lée appelée Senn im , et il éta it près de
Cédés.
12. N untiatum que est Sisa ræ , quod 12. A lors Sisara fu t a verti que Barac,
ascendisset B a ra c , filius A b in o em , in fils d ’A b in o ë m , a v a it g ra v i la m ontagne
montem T h a b o j; du T habor.
13. et co n gre ga vit nongentos falcato s 13. E t il fit assem bler ses n eu f cents
currus, et omnem exercitum de Haroseth- chars arm és de fa u x , et fit m archer toute
G entium ad torrentem Cison. son arm ée de H aroseth des G en tils au
torrent de Cison.
14. D ixitqu e Debbora ad B arac :Su rge! 14. A lors D ébora dit à B a ra c : Lève-
hæ c est enim dies, in qua tradidit D o­ to i; car voici le jo u r où le Seign eur a
minus Sisaram in m anus tu a s; en ipse livré Sisara entre vos m ain s; c ’est le
ductor est tuus. D escendit itaqu e B arac Seign eur lu i-m ê m e qui vous conduit.
de m onte T h a b o r, et decem m illia pu­ B a ra c descendit donc du mont T h a b o r,
gnatorum cum eo. et ses d ix m ille com battants a v e c lui.
15. P erterruitque D om inus Sisaram , 15. E n même tem ps le Seigneur fra p ­
et omnes currus e ju s, universam que pa de terreur S isa ra , tous ses chars et
m u ltitu d in em , in ore g la d ii, ad con­ toutes ses troup es, et les fit passer au fil
spectum B a ra c , in tantum ut S isa ra , de de l ’épée a u x y e u x de B aràc ; de sorte
curru desiliens pedibus fu g e re t, que S isara, sau tan t à bas de son ch ar,
s ’en fu it à pied.
16. et B a ra c persequeretur fu gien tes 16. B a ra c poursuivit les chars qui s’en­
currus, et exercitum , usque ad H aroseth- fu y a ie n t et toutes les troupes ju sq u ’à
G en tiu m , et om nis hostium m ultitudo H aroseth des G en tils, et toute cette m ul­
usque ad internecionem caderet. titude si nom breuse d’ennem is fu t ta il­
lée en pièces sans qu’il en restât un
seul.
17 . Sisara autem fu gie n s pervenit ad 17. Or S isara, dans sa fu ite , vin t à la
tentorium J a h e l, uxoris H a b er, C in æ i; tente de J a h e l, fem m e du Cinéen H a-

— Si venis, vadam. B a ra c h ésite d ’abord à se to u t le p e u p le ) d ésign en t les n om breu x fa n ta s­


ch a rg e r d ’une m ission si red o u ta b le ; m ais b ien tôt, sins q u i acco m p a g n aien t ce tte ca v a le rie terrib le.
enco u ragé p a r le v a illa n t exem p le de D ébo ra (16o ' 1 4 - 1 6 . V ic to ire des H é b re u x . — Surge, heee
quidem...), il cr o it e t se so u m e t; ce q u i lu i v a u ­ est... dies. P re s s a n t e n co u ra g e m e n t, que D ébora 1
d ra d ’être ra n gé p arm i les h éros de la f o l, H ebr. p ro fé r a it en core en v e rtu de l ’in spiration d ivin e.
x i , 32. — Victoria non... tibi. H n ’a u r a pas to u t — Descendit itaque..., com m e la fo u d re ; ce fu t I
l ’h o n n e u r d u tr io m p h e , c a r c ’est un e h um ble l ’élém en t h u m ain de la v ic to ire . M ais il y e u t ™
fe m m e , J a h e l, q u i p ortera le p lu s g ra n d co u p à s u rto u t l’ élém en t d iv in : perterruit Dominus...,
/'armée ennem ie (v ers. 17-22). com m e su r les bords de la m er R ou ge, E x . x i v , 2 5,
10 -11. L ’arm ée Is ra é lite ; le Cln éen H aber. — e t com m e à G ab ao n , Jos. x , 10. — T ro is traita i
Cum decem millibus : le n o m bre que le S eig n eu r re lè v e n t la g ra n d e u r de la d é fa ite des C han a­
a v a it d em an d é, v e rs . 6. — Haber..., Cinæus... néens. 1 ° Sisara de curru... : fu ite h u m ilia n te du (
V oyez i , 1 6 , e t le co m m en taire. — Recesserat., gén éral en ch e f. 2» Barac persequeretur... cur­
■a... fratribus. Il a v a it donc q u itté le sud du ter­ rus ( v o ir , v , 2 0 -2 2 , les circo n sta n ces de ce tte
ritoire de J u d a , o ù les Cinéens s’éta ie n t a u tre ­ pou rsu ite te r r ib le ) . 3° Omnis.~ multitudo...: ce
fois fixés. — Tetenderat tabernacula : ca r il v iv a it f u t un co m p let d ésastre.
to u jo u rs en nom ade. — Ad vallem, ( h é b r . : près 3° Ja h e l e t Sisara. I V , 1 7 - 2 2 . )
du té ré b in th e ) Sennim, lo c a lité m en tion n ée pins 1 7 - 2 0 . Sisara ch e rch e u n ab ri ch ez Jah eL —
h a u t , Jos. x r r , 33. Ad tentorium Jahel. L à 11 s e rait plus en sûreté,
12-13. Sisara offre la b a ta ille à B arac. — Con­ l’ap p artem en t réservé a u x fem m es é ta n t regardé,
gregavit... currus. G ran de em phase dan s le te x te en O rien t, com m e u n dom ain e sacré .— Erat enim
o rig in a l : Il rassem bla tous ses ch a rs, n e u f cents pax...: au tre m o tif q u i e n le v a it to u te défiance
char» de fer. L es m ots omnem exercitum (h éb r.: à Sisara. — Egressa... Jahel. L e ré c it eat mou-
>1

JUD. I V . 18 -2 4 . H9

ber. Car il v avait, alors la paix entre erat enim pax inter J ab in , regem Asm-,
J ab in , roi d ’A sor, et la maison d ’Ila b cr et domum H aber Cinæi.
le Cinéen.
18. Jahel, étant donc sortie au-devant 18. Egressa igitu r Jahel in occursum
de Sisara, lui dit : Entrez chez moi, mon Sisaræ, d ixit ad eum : Intra ad m e, do­
seigneur; entrez, ne craignez point. Il mine m i; in tra , ne tim eas. Qui ingres­
entra donc dans la ten te, et elle le cou­ sus tabernaculum e ju s, et opertus ab ea
vrit d’un manteau. p a llio ,
19. E t Sisara lui dit : Donnez-m oi, je 19. d ixit ad eam : D a m ih i, obsecro,
vous prie, un peu d ’eau, parce que j ’ai paululum aquæ , quia sitio valde. Quæ
une soif extrêm e. E lle lui apporta une aperuit utrem la c tis , et dedit ei b ibere,
outre pleine de l a i t , et elle lui en donna et operuit illum .
à boire, et rem it le manteau sur lui.
20. A lors Sisara lui dit : Tenez - vous 20. D ixitque Sisara ad eam : Sta ante
à l ’entrée de la ten te; et si quelqu’un ostium tabernaculi ; et cum ven erit a li­
vous interroge et vous d it : N ’y a - t - i l quis interrogans te, et dicens : Numquid
personne ic i? vous lui répondrez : I l n’y hic est aliquis? respondebis : N ullus est.
a personne.
2 1. J a h el, fem m e d’H aber, prit donc 21. T u lit itaque J a h e l, uxor H a b er,
un des pieux de la tente ; elle prit aussi clavum tabern acu li, assumens pariter et
un m arteau, entra doucem ent sans faire malleum ; et ingressa alpseondite et cum
aucun bru it, e t, a ya n t mis le pieu sur silen tio, posuit supra tempus capitis
la tem pe de Sisara, elle le frap p a avec ejus cla vu m , percussumque m alleo de­
son m a rtea u , et lui en transperça le cer­ fixit in cerebrum usque ad terram ; qui
veau, l ’enfonçant jusqu’en terre; et S i­ soporem morti consocians d e fe cit, et
sara, passant du som m eil à la m o r t , mortuus est.
expira.
22. E t voici que B arac a rriv a , pour­ 22. E t ecce B arac sequens Sisarara
suivant Sisara; et Jahel, étant sortie au- ven ieb a t; egressaque Jahel in occursum
devant de lu i, lui dit : V en e z, je vous eju s, d ix it ei : V en i, et ostendam tibi
montrerai l’homme que vous cherchez. virum quem quæris. Qui cum intrasset
I l entra chez e lle , et il v it Sisara étendu ad eam , vid it Sisaram jacentem mor­
m o rt, et le pieu enfoncé dans sa tem pe. tuum , et clavum infixum in tempore
ejus.
23. Dieu hum ilia donc en ce jo u r - là 23. H u m iliavit ergo Deus in die illo
J abin , roi de C h anaan, devant les en­ Jabin, regem Chanaan, coram filiis Israel,
fants d ’Israël,
24. qui, croissant tous les jours en v i­ 24. qui crescebant quotidie, et forti
gueur, opprimèrent d’une main fo rte J a ­ manu opprim ebant J a b in , regem Cha­
b in , roi de C h anaan, jusqu’à ce qu’il fû t n aan, donec delerent eum.
entièrement ruiné.

ve m e n té , d ram atique. J a h el rassure son hôte par porem m o rti... D ans l ’hébreu : e t il é ta it endorm i
de douces paroles : In tr a ..., in tr a , ne tim ea s. — (n ir d â m m arqu e u n profond som m eil). L ’h isto ­
O pertus p a llio . L e su b sta n tif hébreu s 'm lk a h rien expliqu e com m ent S isara ne f u t p oin t réveillé.
n’est pas em ployé a ille u rs ; il désigne un e cou­ — Ecce B a ra c... veniebat : il s’é ta it élancé sur
vertu re. — Jft'tio v a ld e: à la su ite d’une si lon gue les pas de Sisara, d ésireu x de le prendre v iv a n t.
m arche et de ta n t d’ ém otions. — Utrem la ctis : — V id it... ja cen tem ..., et cla v u m ... T ableau ad­
sou ven t les B édouins m etten t le la it dans des m irable , à la fin du récit. — M êm es réflexions
o u tre s, com m e le v in . — Sta a n te... Recom m an­ à fa ire su r la co n d u ite de J a h e l que su r celle'
dation si n atu relle du m alheureux fu y a r d , qui d ’A o d (n o te de n i , 30 ). L ’éloge q u ’en fa it
v e u t se reposer en p aix. D ébora, v , 24, ne p orte pas su r l'a cte consi­
21-22. M ort de S isa ra.— C la v u m ta b ern a cu li : déré en lu i-m ê m e , m ais su r ses h eu reu x résu l­
nn des p iq u e ts , ord in airem en t de bois, qui, fixés ta ts p ou r les H é b re u x , e t su r le courage de l ’ho-
en te r r e , retien n ent les cordages de la ten te. Cf. roïne.
E x. x x v i i , 19 ; Is. x x n , 2 3 , etc., e t V A tl. archéol., 4° H u m iliatio n et affaiblissem en t de Jabin .
pl. x i , fig. 1-3, 6. — M a lle u m : le m a ille t, égale­ I V , 23-24.
m ent de b o ls , q u i sert à en fon cer les p iquets en 23-24. Q u i crescebant... D ’après l ’hébreu : et
terre ( ib id ., fig. 4 ) . — In gressa abscondite. L e la m ain des en fan ts d ’Israël alla d evenan t de p lus
n arrateur est de plus en plus graph ique. — So­ en plus d ure su r Jabin... C’est le 'e b o u rs de la
120 .Tu p . V , 1-7.

CHAPITRE V

1. Cecineruntque D ebbora et B arac 1. En ce jo u r -là D ébora et B arac, fila


filius Abinoern in illo d ie , dicentes : d ’A b in o ëm , chantèrent ce cantique :
2. Qui sponte obtulistis de Israel an i­ 2. V ous q u i , parm i les en fan ts d’I s ­
mas vestras ad p ericu lu m , benedicite ra ë l, avez exposé spontaném ent votre
Dom ino. vie au p éril, bénissez le Seigneur.
3. A u d ite, reges; auribus p ercip ite, 3. E co u tez, ro is; p rin ces, prêtez l ’o ­
principes. E g o sum , ego sum quæ D o­ reille. C ’est m oi, c ’est moi qui chanterai
mino ca n a m ; psallam Dom ino Deo I s ­ au Seign eur, qui consacrerai un hym ne
rael. au S eign eu r, le D ieu d’Israël.
4. D o m in e, cum exires de S e ir, et 4. Seigneur, lorsque vous êtes sorti de
transires per regiones E dom , terra mota S éir, et que vous passiez p ar le p ays d’E-
e st, cæ lique a c nubes d istillaveru nt dom , la terre a trem b lé; les cieu x et les
aquis. nuées se sont foudus en eau.
5. M ontes fluxerunt a fa cie Dom ini, et 5. L es m ontagnes se sont écoulées
Sinai a fa cie D om ini D ei Israel. com m e l ’eau devan t la fa c e du Seigneur,
aussi bien que le Sin aï en la présence
du Seigneur D ieu d’Israël.
6. In diebus Sam gar filii A n a th , in 6. A u tem ps de Sam gar, fils d ’A n a th ,
diebus J a h e l, quieverunt sem itæ ; et qui au tem ps de J a h e l, les routes étaient
in gredieban tur per eas, am bulaverunt abandonnées, et ceux qui vo yagaien t
per calles devios. m arch aient par des sentiers détournés.
7. C essaverunt fortes in Is ra e l, et 7. On a cessé de vo ir de vaillan ts

situ a tio n d écrite a u x v ers. 2 - 3 . E n co u ragé s p ar Israélites q u i s’é ta le n t élan cés spon tan ém ent au
la v ic to ire de B a r a c , les Israélites co n tin u èren t com bat. — Audite, reges, ... principes. A po stro ph e
la gu erre, e t réu ssiren t non seu lem en t à reco u v re r a u x rois e t a u x prin ces païens. — Ego, ego sum.„
le u r in d ép en d a n ce, m ais à ru in e r p o u r lon gtem p s D éjà D ébora est en tra în ée p a r l ’essor ly r iq u e . —
la p uissan ce des Chananéens. Psallam ; e x ce lle n te tr a d u c tio n d u v e rb e zamar,
q u i d ésign e u n ch a n t acco m pagn é d’ in stru m en ts
( II. — Cantique de Débora. V , 1 -3 2 .
à cordes.
1* In tro d u ctio n h isto riq u e. V , 1. 4-5. M a n ifesta tio n s a n té rie u re s de la puissance
C h a p . V . — 1 . Cecinerunt... Debbora et Barac. d iv in e p o u r sa u v e r Israël. — Cum exires de Seir...
Q uoique D ébora a it seule com posé le can tiq u e D ébora rem o n te to u t à co u p a u x jo u rs où l’a l­
(v ers. 3 , 1 2 ) , B a ra c lu i e st associé dans ce p réam ­ lia n ce th è o cratiq u e a v a it é té co n clu e au S in a ï,
bu le p arce q u ’il le ch a n ta a v ec elle. L e u r v ic to ire e t elle v o it J é h o v a h s ’a v a n ç a n t m ajestu eu sem en t
co m m u n e , si bien raco n tée en prose au chap. rv, à la tê te de son p euple p o u r co n q u é rir la T e rre
e s t m ain ten an t d écrite en poésie dans ces d e u x p rom ise. Séir ne d iffère pas d ’É dom . — Transi­
p ages d ’un ly r is m e a d m ir a b le , q u i co m p ten t res : l’h ébr. ça'ad m arqu e des m ou vem en ts lent*
p arm i les p lu s belles des sain ts L iv r e s . « N o b i­ e t so len n els, com m e c e u x d’u n e procession trio m ­
lissim u m D eboræ ca n ticu m » ( L o w t h ) ; perle p hale. — Terra..., cæli... L a n a tu re en tière s’ô-
ex q u ise et p resque sans r iv a le , « co u rt m ais su ­ m e u t e t tressa ille à l’ap p roch e d u C ré a te u r. L es
blim e p o èm e, » d o n t la fo rm e e s t p a rfa ite , d o n t m on tagn es « fo n d e n t » d ’effro i (fluxerunt, fo rte
le to n e s t a rd en t com m e la g u e rre , jo y e u x com m e im age ). L e Sin aï m êm e (h é b r.: ce S in a ï; pronom
la v ic to ire . V o y e z le H ir, îe Livre de Job..., suivi p itto re s q u e ) e st éb ra n lé d an s sa m asse g ig a n ­
du Cantique de Débora; P a ris, 1873, pp. 154-175, tesque.
411-417. — T ro is p arties d an s ce ca n tiq u e : 1 ° le 6 -8 . D escription de la m isère d’Israël a v a n t
prologue, v ers. 2-8 ; 2° lés p rép a ratifs du com bat, la v ic to ire de D ébora e t de B a ra c. — In diebus
v ers. 9-18, e t 3» ses scènes p rin cip a les, v ers. 19-32. Samgar; le troisièm e ju g e , m , 31. — In diébus
2° P re m iè re p a rtie : p rolog u e d u can tiq u e. Jahel. D iv e rs ex égètes co n tem p orain s supposent
V , 2 -8 . q u ’il s’a g it ici d ’un n o u veau ju g e , d o n t nous ne
2-3. R a p id e p ré lu d e : Israël v ic to r ie u x est in v ité co n n aîtrio n s q u e le nom . C e tte opinion e s t in ac­
à lo u er Jéh o va h . — Qui sponte obtulistis... L a ceptable. J a h e l ne d iffère p as de l ’h éro ïn e d o n t
V u lg a te tr a d u it le sens p lu tô t q ue les p aroles. l’ e x p lo it e st d é crit to u t au lo n g au ch ap. rv,
L ’h ébreu p orte : P a rc e que des irru p tio n s h ostiles 1 7 -2 2 , e t à la fin de ce c a n tiq u e , v e rs. 2 4 -2 7.
eu re n t lie u dans I s ra ë l, e t p arce que le p euple S ’il en é ta it a u tre m e n t, l’ a u te u r in spiré a u ra it
s’est o ffe rt à l ’e n v i , lo uez le Seign eur. C’e s t , dès ajo u té un m ot p ou r é v ite r la con fu sion . — Quie­
le d é b u t, u n e d élicate lo u a ng e adressée & o e n x das verunt sémites ; p arce q u e p ersonne n ’y p assait,
I

J ud. V , 8 - 1 2 . 121

hommes dans Israël. Il ne s’en trouvait quieverunt, donec surgeret Debbor ,


plus, jusqu’à ce que Débora se fû t é le­ surgeret mater in Israel.
vée, jusqu’à ce qu'il se fû t élevé une
mère en Israël..
8. L e Seigneur a choisi de nouveaux 8. N ova bella elegit D om inus, et por­
com bats, et il renverse lu i-m ê m e les tas hostium ipse su b v ertit; clypeus et
portes des ennemis ; tandis qu'aupara­ hasta si apparuerint in quadraginta
vant on ne vo y a it ni bouclier ni lance m illibus Israel.
parmi quarante m ille Israélites.
9. Mon cœ ur aim e les princes d’Israël. 9. Cor meum d ilig it principes Israel.
Vous qui vous êtes exposés volon taire­ Qui propria voluntate obtulistis vos d is­
ment au p é r il, bénissez le Seigneur. crim in i, benedicite Domino.
10. P a rle z , vous qui montez sur des 10. Qui ascenditis super nitentes asi­
ânes brillants ; vous qui êtes assis sur nos, et sedetis in ju d icio , et am bulatis
le siège de la ju stice , vous qui marchez in v ia , loquim ini.
sur les chemins.
1 1 . Qu’au lieu où les chars ont été 1 1 . U bi collisi sunt currus, et hostium
brisée, l ’arm ée des ennemis taillée en suffocatus est exercitu s, ibi narrentur
pièces, on publie la justice du Seigneur ju stitiæ Dom ini et clem entia in fortes
et sa clém ence envers les braves d’Is ­ Israel. T un c descendit populus Dom ini
raël. A lors le peuple du Seigneur a paru ad portas, et obtinuit principatum .
aux portes des villes, et il s’est acquis
la principauté.
12 . L è v e - t o i, lè v e - to i, D éb o ra ; lève- 12. S u rge , su rge, D ebbora; su rge,
to i, lè v e - t o i, et chante un cantique. surge, et loquere canticum ; surge, B arac,
L evez-vous, B arac ; saisissez vos captifs, et apprehende captivos tuos, fili A binoem .
fils d’A binoëm .

à cause du m anque de sécu rité. Cf. Is. x x x i i i , 8 ; é ta len t rares alors ch ez les H é b re u x ; les ânes
Zach. v u , 14. — Et gui ingrediebantur... Ceux les p lus b e a u x , les p lu s ro b u stes, se rv aie n t do
qui é ta le n t obligés de v o y a g e r p our quelque affaire m onture a u x ch efs m ilitaire s e t c iv ils .— A u lieu
u rge n te s’en alla ien t per calles devios ( des sen­ de sedetis in judicio, il fa u t lire : e t q u i êtes
tiers d é to u rn é s, secrets ). — Cessaverunt fortes. assis su r des housses. C ’est la co n tin u ation du
A u tre sign e de profonde m isè re , e t , en m êm e précéd en t h ém istich e. — Et ambulatis... L es
te m p s, m o tif de l’ in sécu rité qu i ré g n a it à tra v e rs g ra n d s o n t été Invités à ch a n ter les louanges de
le p ays. — Donec surgeret... D ans l ’h é b re u , D é­ D ieu ( loquimini ) ; c ’est m ain ten an t le to u r des
bora se m et d irectem en t en scène : J u s q u ’à ce que p e tits , qui von t to u jo u rs à pied en O rien t. —
m o l, D é b o ra , je m e levasse... — Mater in Israel. L a prem ière lign e du v e rs. 12 présente d’assez
A ppellation non m oins ju ste q ue d élicate ; D éhora gran d es d ifficu ltés dans le te x te ; au ssi a - t - e l l e
avait m anifesté p our son peuple les sentim en ts reçu, au trefo is et de nos jou rs, des in terprétatio n s
d’une m ère. — Nova bella... L ’h ébreu a une leçon très d iverses. L a trad u ctio n de la Y u lg a te fo u rn it
toute différente : I l ( I s r a ë l) a choisi des d ieux un sens très clair, m ais elle est difficilem ent ju s ­
nou veau x ; alors la gu erre f u t a u x portes. C.-à-d. tifiable. Y o ic l celle de M. le H ir : « (Que v o s v o ix
que Jéh o va h se v en g ea de l ’apostasie de son reten tissen t) p lus h au t que les accen ts des p âtres
peuple en lu i e n vo ya n t des gu erres d ésastreuses. p rès des a b re u v o irs ; ch a n tez les v icto ire s de J é ­
Cf. n , 1 1 - 1 5 ; m , 7-8, 1 2 -14 ; rv , 1 - 3 .— Clypeus h o vah , les v icto ire s de son prince en I s r a ë l, au
et hasta si... T o u rn u re h é h ra ïq u e , q u i é q u iv a u t jo u r o ù le peuple de Jéh o va h s’est p ré cip ité con tre
à une In terrogation : Y avait-11 u n bouclier, une les portes. » Selon d ’au tres, p lus exactem en t peut-
lan ce, sn r qu aran te m ille Isra élites? M arque su­ être : « Que de leu rs v o ix les arch ers, d u m ilieu des
prême de l’h um ilia tio n d ’Israël : p riv é d ’arm es, a b re u vo irs, célèbren t les b ien fa its de J é h o v a h ,
11 é ta it absolum ent au p ou vo ir de ses ennem is. les b ien fa its de son ch ef en Israël ; alors le peuple
3° Seconde p artie du ca n tiq u e : les p rép aratifs de Jéh o va h d escen d it a u x portes. » L a g u e rre
du com bat. V , 9 -18 . éta n t term in ée de la faço n la p lus h e u re u se , les
9-12. N o uvelle ex h o rtatio n à lo u er le Seigneur. gu erriers o n t repris leu rs occu pation s pastorales
— Cor meum, diligit... L itté r a l. : Mon cœ u r est ou a g ric o le s , e t le poète les contem ple assis pa­
au x ch efs d’Israël. D ébora exprim e to u t d ’abord cifiquem en t aup rès des a b re u vo irs.— Ad portas:
la v iv e sym path ie q u ’elle ressent p our ces v a le u ­ les portes des v ille s enn em ies, p our en fo rcer
reu x gu erriers. De nouveau elle v a n te la spon­ l’en trée ; o u , m ieu x e n co re , les portes des propres
tan éité a v ec laquelle de nom breux Israélites cités d’I s r a ë l, désorm ais libres de to u t danger.
étalent accourus au - d ev an t du d an ger : qui pro­ L es m ots et obtinuit principatum sont une glose
pria voluntate... C f. vers. 2. — Qui... super n i­ du tr a d u cte u r latin . — Surge, surge... V if élan
tentes asinos (hébr. : des ànesses). Les ch ev au x lyriq u e. D ébora s’e x cite elle-m êm e, e t elle excite
122 J CD. V , 1 3 - 1 G.

IS. Salvatæ sunt rehquiæ populi; D o­ 13 . L es restes du peuple ont été |sau-
minus in fortibus dim icavit. vés ; c ’est le Seigneur qui a com battu
par les héros.
14. E x Ephraim delevit eos in A m a- 14. Il s’est servi d ’E phraïm pour ex­
ec, et post eum e x B enjam in in populos term iner les Chananéens dans A m a le c
tiio s, o A m a le c ; de M achir principes et il s ’est servi aussi de B enjam in contre
descenderunt, et de Zabulon qui exerci­ tes peuples, ô A m ale c. L es princes de M a­
tum ducerent ad bellandum . chir sont descendus, et il en est venu de
Zabulon pour mener l’arm ée au combat.
15. D uces Issachar fn ere cum Dcb- 15. L es ch e fs d ’ issach ar ont été avec
bora, et B arac ve stigia sunt s ecu ti, qui D ébora ils ont suivi les traces de B arac,
quasi in præ ceps ac barathrum se discri- qui s’est je té dans le péril com m e s’il se
mini dedit ; diviso contra se Ruben, m a­ fû t précipité dans un abîm e. Ruben alors
gnanim orum reperta est contentio. éta it divisé contre lu i-m ê m e , et les plus
va illa n ts de cette tribu n ’ont fa it autre
chose que disputer.
16. Quare habitas inter duos terminos, 16. Pourquoi donc d em eu rez-vo u s en­
nt audias sibilos g reg u m ? D iviso contra tre deux lim ites à entendre les cris des
se R u b en , m agnanim orum reperta est troupeaux? A in s i, Ruben étan t divisé
contentio. contre lu i-m ê m e , les plus vaillan ts de
cette tribu ne se sont occupés qu’à con­
tester.

aussi B a ra c à ch a n te r. — A p p reh en d e ca p tiv a s... U ne bran ch e des A m a lé c lte s a v a it, en e ffe t,


L itté r a le m e n t : C on d uis t a ca p tiv ité c a p tiv e ; o ccupé p rim itiv e m e n t le d is tr ic t m on tagn eu x
o .-à -d . m ène en triom p h e d e v a n t to i la lo n gu e q u i é c h u t e n su ite a u x e n fa n ts d ’É p h raïm . Cf.
procession de tes p rison n iers d e g n e rre . ir0ye z xii, 5. L a v e rsio n de la V u lg a te p e u t se ra m e ­
l 'A tl. a rchéol., pl. x c n , flg . 5 (a u bas de la g r a ­ n er à c e tte pensée. — 2® B e n ja m in . D ans l’hé­
v u re ) ; p l. x c i v , flg. 1, 4, 8. breu : A p rè s toi (Ô É p h raïm ) B e n ja m in (s’avance)
13-15*. É loge des trib u s Israélites q u i a v a le n t p arm i les tro u p e s. L es m ots o A m a le c ne sont
p ris p a r t an com bat. — Sa lva tæ s u n t... L e vera. 13 pas d an s le t e x t e : c’e st u n e ad d itio n m alh e u ­
reuse. — 3° D e M a ch ir. C .- à - d . de la tr ib u de
M a n assé, p u isqu e M a ch ir é ta it flls de M anassé.
C f. N u m . x x v i , 29-33; J o s. x x n , 3 1 ; I P a r. v n ,
1 4 - 1 5 . C ’est é v id e m m e n t, d’ap rès le v e rs. 17, la
d em i-trib u o ccid e n ta le q u i e s t d ésignée. — 4« De
Z a b u lo n ... D an s l ’h é b re u : E t de Z a b u lo n , ceux
q ui p o rte n t le bâto n du co m m an d em ent. V o y e z
G en. x l i x , 10, e t la n ote. — 5° D uces Issa ch a r.
U n e s ix iè m e trib u , ce lle de N e p h th a ll, sera en­
co re m en tion n ée p lu s lo in , v e rs. 1 8 , p arm i les
p lu s cou rageu ses. — Q u i q u a s i in præ ceps... L a
V u lg a te p a ra p h ra se ; nous liso n s dan s le te x te :
D an s la v a llé e (Issa ch a r) se p ré cip ite s u r ses pas
(de B a r a c ).
15*>-17. B lâm e à l’adresse des trib u s q u i s’é ­
ta le n t désin téressées de la lu tte . — 1® R u b en re­
ç o it les p lu s lo n gs re p ro ch e s , sous u n e form e
iro n iq u e , m ordan te, 15*>- 16. D iv iso co n tra se...;
p lu s c la ir e m e n t, d a n s l ’h ébreu : A u p rè s des ru is­
e x p rim e un e id ée g é n é ra le , q u i s e rt d e tr a n s i­ s e a u x de R u b e n , g ra n d e s ( fu r e n t ) les d élib éra­
tion . Dans l’h éb re u : « M a in te n a n t d escen d s, tion s du c œ u r .— Q uare... in te r d u o s ter m in o sf
reste des p u issa n ts, p arm i le p e u p le ; J é h o v a h , P in t ô t : a u m ilieu des p arcs à b é ta il. A llu sio n aux
d escen ds p arm i les héros. » L ’h eu re du co m b a t o ccu p a tio n s p asto ra les de la tr ib u de R u ben . Cf.
approche ; D ébora fa it appel au x ra res g u e rrie rs N u m . x x x n , 1. — Ut... s ib ilo s g regu m . N o n pas
q u i re s ta ie n t à Israël (cf. vers. 8*0 ; elle fa it ap ­ le b êlem en t des tro u p e a u x , m ais les flû tes ru s ti­
pel à J éh o va h lu i-m ê m e . — V ers. 14-15», én u­ q ues des p âtres. Q uel sarcasm e 1 Les g u e rrie rs da
m ératio n des trib u s qui rép o n d ire n t à ce t appel R u b e n , appelés au co m b a t, e t p ré fé ra n t jouer
a u x arm es. 1° E p h r a im , la g lo rie u se tr ib u de la m ollem en t de la flûte au p rè s de leu rs tro u p e a u x 1
p rop h étesse, est sign alée au p re m ier ra n g . L ’h é ­ L a rép étitio n d iv is o in te r se... a jo u te à l ’âp reté
breu p orte : D ’ Ép h raïm (v ie n n e n t au co m bat) d u blâm e. L e s R u b é n ite s fu re n t donc m agnanim es
ce u x d o n t la ra cin e e - t en A m a le c ; c . - à - d . qui d an s leu rs d é lib é ratio n s p o u r se co u rir leu rs frèrea,
sout établis su r l ’an cien te rrito ire d’A m alec. n u ls p o u r l’a ctio n . — 2® L a d e m i- tr ib u tran»-
J u d . V , 1 7 -2 4 . 123
17 . Pendant que G alaad était en repos | 17. G alaad trans Jordanem quiescebat,
au delà du Jourdain , et que Dan s’occu­ et Dan vacab at navibus ; A ser habitabat
pait à ses vaissea u x , qu’A se r dem eurait in littore m aris, et in portubus mora­
sur le rivage de la mer et se tenait dans batur ;
ses ports,
18. Zabulon e t N ephthali se sont e xp o ­ 18. Zabulon vero et N ephthali obtu­
sés à la mort au pays de Méromé. lerunt anim as suas morti in regione
Merome.
19. L es rois sont venus et ont com­ 19. Venerunt reges et pugn averun t,
b a ttu , les rois de Chanaan ont com battu p ugnaverunt reges Chanaan et T hanach
à T h a n a ch , près des eaux de M ageddo, ju x ta aquas M ageddo, et tamen nihil
mais ils n’ont pas emporté de butin. tulere prædantes.
20. On a com battu contre eux du haut 20. De cæ lo dim icatum est contra ens •
du ciel ; les é to ile s, dem eurant dans leur s te llæ , m anentes in ordine et cursu suo,
rang et dans leur course ordinaire, ont adversus Sisaram pugnaverunt.
com battu contre Sisara.
21. L e torrent de Cison a entraîné 2 1. Torrens Cison tra x it cadavera eo­
leurs cadavres, le torrent de C adum im , rum , torrens C adum im , torrens Cison.
le torrent de Cison. 0 mon âm e, foule C o n cu lca , anim a m ea, robustos.
aux pieds les corps de ces braves.
22. Leurs chevaux se sont rompu la 22. U n gu læ equoimm ceciderun t, f u ­
corne du pied dans l ’im pétuosité de leur gientibus im petu, et per præceps ruen- .
course; les plus vaillan ts des ennemis tibus fortissim is hostium.
ont fu i à toute brid e, se renversant les
uns sur les autres.
23. M alheur à la terre de M éroz, dit 23. M aledicite terræ M eroz! d ix it a n ­
l'ange du Seign eur; m alheur à ceux qui gelus D om in i; m aledicite habitatoribus
l ’h a b iten t, parce qu’ils ne sont point v e ­ e ju s, quia non- venerunt ad auxilium
nus au secours du Seign eur, au secours D o m in i, in adjutorium fortissim orum
des plus vaillan ts d ’entre ses guerriers. ejus !
24. Bénie soit entre les fem m es Jahel, 24. B enedicta inter m ulieres J ah el,

Jordanienne de M anassé. G a la a d é ta it flls de Ma- Jos. x n , 2 1 , e t l’ex p lica tio n . — De cælo... Dieu
ch ir ( v e rs . 1 4 ) , e t par con séquen t p e tit-fils de a c c o u rt, de son c ô té , p ou r seco u rir son p eu ple,
Manassé. Cf. Jos. x m , 2 5, 3 1 . — 3° L a trib u de vers. 20. D ’après la trad itio n ju iv e , un violen t
D an vacabat n a v ib u s. L a to u rn u re in te r ro g a ­ orage a u r a it éclaté au com m encem ent du com ­
tiv e de l ’h ébreu est p lus én ergiqu e : E t D a n , b a t, com m e au trefo is à B éth oron ( J o s . x , 1 1 ) ,
pourquoi d em eurait - il près de ses v aisseau x ? et a u ra it m is le désordre dans les ran gs de l ’en­
Cette trib u posséd ait le p o rt de Joppé. C f. J o s. nem i. A u lieu de stellæ m an entes i n o r d in e ...,
x i x , 4 6 ; I I P a r. n , 16. — 4» A se r, au tre tr ib u l ’h ébreu d it : L e s éto ile s, de leu rs o rb ite s , com ­
m aritim e (Jos. x i x , 2 8 -2 9 ), a v a it p référé aussi b a ttire n t... — T o rren s C ison ( note de iv , 7 )
s’o ccuper tran q u illem en t de son négoce. — Les tr a x it... H éb r. : les a ba lay és. — Torren s C a d u ­
tribu s de J u d a e t de Sim éon, situées à l’ex trêm e m im : c.-à-d. to rre n t ancien ; to rre n t des anciens
sud du p a y s , sont passées sous silence dans ce tte jo u rs ; ép ith ète poétique. L a V u lg a te n ’a pas tr a ­
double liste : elles ne reçoiven t ni éloges n i re­ d u it le m ot q 'd û m im . — C o n c u lca , a n im a ...
proches. A postroph e pleine d ’un lyrism e ard ent, qu i nous
4 ° Troisièm e p artie du can tiq u e : d escription m on tre en m êm e tem ps le cham p de b a ta ille cou ­
des phases prin cipales du com bat. V , 1 8 -3 1 . v e r t de cad avres. — E n fin , vers. 22, p ou r term in er
18 -2 2 . L a b a ta ille .— L e lieu du com bat : « les ce tte d escription ém ue d u com bat, fu ite précip itée
h au teu rs de la plaine » (m 'rôm è sâdeh ), c.-à-d. le des Chananéens v ain cu s : u n g u læ equ o ru m ... L e
pied du T h abor. L a V u lg a te a p ris M erom e p our te x te h ébreu e st plus b re f e n co re , e t im ite, p ar
un nom propre. L es d eux trib u s su r lesquelles p orta u n e onom atopée in tra d u isib le , le ga lo p effréné
s u rto u t le poids de la lu tte , Zabulon e t N ep h th ali, des coursiers.
sont de n ouveau citées a v ec h o n n eu r.— L ’ennem i 2 3 -2 7. M alédictions s u r M éro z, bénédictions
arriv e s u r le ch am p de b a ta ille , v ers. 19 : vene­ p our J a h el. — Terræ M eroz. Ce d is trict n ’a pas
ru n t..., p u g n a v e r u n t, p u g n a v e ru n t. On cro ira it été identifié d ’une m auière ce rtain e. P e u t - ê tr e
le v o ir acco u rir, sû r du triom p h e. M ais le n ar­ celui de M ouroussous, à une h eu re e t dem ie au
ra te u r se h âte de dire q ue l ’espérance des Cha­ nord do B eth sân ; o u bien ce lu i de K e fr -M o u s r.
nanéens é ta it v ain e : et tam en n ih il... L ito te à trois q u a rts d ’heu re au sud du T h abor. En
e x p re s s iv e , puisqu’ils p erd ron t e u x - m êm es to u t to u t c a s , il é ta it dans la plaine de Je sra ë l. —
ce q u 'ils avaien t. S u r T h a n a ch et M ageddo, v o yez IH xit a n gelu s D o m in i : l’an ge m entionné plu»
124 J ü d . V , 25-3 0.

uxor Habe*- C in æ i, et benedicatur in fem m e d ’IIaber le C in éen , et qu’elle toit


tabernaculo suo. bénie dans sa tente.
25. A quam petenti lac d e d it, et in 25. Il dem andait de l ’e a u , elle lui
p hiala principum o btu lit butyrum . donna du la it ; elle lui présenta de la
crèm e dans la coupe des princes.
26. Sinistram manum m isit ad c la ­ 26. E lle prit le clou de la main g a u ­
v u m , et dexteram ad fabrorum m alleos, ch e, et de la droite le m arteau des ou­
percussitque Sisaram , quærens in capite vriers ; et choisissant l ’endroit de la tête
vulneri locum , et tem pus va lid e per­ de Sisara où elle donnerait son co up ,
forans. lui elle e n fo n ça le clou dans la tem pe.
27. In ter pedes eju s ru it, d e fe cit, et 27. Il tom ba à ses pieds, il s ’a ffaissa,
mortuus e st; vo lveb atu r ante pedes ejus, et il m ourut; après s ’étre roulé à ses
et ja c e b a t exanim is et m iserabilis. p ied s, il dem eura étendu sans v ie , dans
un état m isérable.
28. P er fenestram respiciens, ululabat 28. Cependant sa m ère regard ait par
m ater e ju s, et de cuenaculo loquebatur : la fe n ê tre , e t, p arlan t de sa cham bre,
C u r m oratur regredi currus ejus ? Quare elle criait : Pourquoi son ch ar ne revient-
tardaverunt pedes quadrigarum illiu s? il pas encore? Pourquoi ses chars tar­
dent-ils tan t?
29. U n a sapientior ceteris uxoribus 29. E t la plus sage d ’entre les fe m ­
ejus, hæ c socrui verba respondit : mes de Sisara répondit ainsi à sa b e lle -
mère :
30. F orsitan nunc d iv id it sp olia , et 30. P e u t - ê tr e que m aintenant on
p ulcherrim a fem inarum elig itu r e i; v e ­ partage le b u tin , et qu ’on choisit pour
stes diversorum colorum Sisaræ tradun­ lui la plus b elle des cap tives ; on
tur in præ dam , et su p ellex va ria ad or­ choisit parm i toutes les dépouilles des
nanda colla congeritur. vêtem ents de diverses couleurs pour les
donner à S isara, et on lui destine quelque
écharpe précieuse brodée à l ’a ig u ille ,
qu’il puisse porter sur son cou com m e un
ornem ent.

lia n t, i l , 1 . — Quia non venerunt... C’ est le m otif de l’ in qu iétu d e de sa m è re , de l’o rgu eilieu se con ­
d e la m aléd iction . — Benedicta... Jahel. F ra p p a n t fian ce de ses fem m es. D y a là une iro n ie to u te
co n traste en tre la b ra vo u re d 'u n e fem m e é tr a n ­ tr a g iq u e . — Respiciens. P lu tô t : penchée (afin de
g ère à I s r a ë l, e t la lâch e Indifférence d’un e p artie m ie u x v o ir ) . — Ululabat : cris d’ im patience
des Is ra é lite s. — Benedicatur in tabernaculo. d’a b o r d , b ie n tô t de v iv e a n x ié té .— De cœnaculo.
D ans l’h éb reu : Q u’elle s o it bén ie e n tre les fem m es D ans l ’h ébreu : à tr a v e rs le tr e illis. L es fen êtres
(q u i h a b ite n t) sous la ten te ; c .- à - d. p a r-d e s s u s des m aisons o rie n ta le s , s u r to u t dan s les appar­
to utes les fem m es de sa p rop re race. — Aquam tem en ts réserv és a u x fe m m e s , sont m unies d ’un
petenti... I c i com m ence un e ad m ira b le d escription lé g e r tr e illis de b o is , q u i p e rm e t de v o ir sans ê tre
de ia scène q u i s’é ta it passée dans la te n te de v u . V o y e z l’Atl. archéol., pl. x v , flg . 4 , 6 , 11-13 .
J a h e l ( r v , 1 7 - 2 2 ) . — In phiala ( l ’h ébreu d é­ — üna sapientior... L ’h ébreu em ploie le p lu rie l :
s ig n e u n bassin de m é ta l, peu p ro fo n d ) princi­ L es p lu s sages d ’e n tre ses fem m es lu i rép on d en t.
pum : le bassin le p lus r ic h e , que l’on ré s e rv a it Socrui e s t u n e a d d itio n de la V u lg a te ; en re­
p ou r les hôtes d istin g u é s. — Butyrum. P lu t ô t , v a n c h e , le te x te a u n second h é m istich e om is
de la c r è m e , u n la it épais e t su ccu ie n t. — Sin i­ p a r n o tre versio n la tin e : E t elle se fa it à elle-
stram misit... D ans l ’h é b re u , phrases co u rtes et m êm e ce tte réponse. — Forsitan... L a to u rn u re
ra p id e s, verb es m u ltip liés : Sa m ain sa isit un h éb ra ïq u e e st p lu s e x p re ssiv e : N e tr o u v e n t- ils
p ie u ; sa d r o ite , le m arteau des o u v r i e r s ,e t elle p a s , ne p a rta g e n t - ils pas les d é p o u ille s? — E t
fra p p e S is a ra , elle lu i brise la t ê t e ; elle écrase ces d é p o u ille s, si chères a u x an cien s g u e rrie rs , les
e t tran sp erce sa tem pe. L e te x te o rig in a l a des fem m es d e S isara le s c o m p te n t, com m e si elles
sons ru d e s , q u i im ite n t le b r u it sourd du m a r­ assistaien t au p artag e : « U n e Jeune fille ( nous
te a u . — Inter pedes ejus... H éb r. : A ses p ied s, cito n s l’ h é b r e u ) , d e u x Jeunes filles p ou r chaque
ii s'affaisse, il s ’a b a t , 11 s’é te n d ; à ses p ie d s, il hom m e ; d u b u tin en v ê te m e n ts de co u le u r pou r
s’affaisse e t s’a b a t ; où 11 s ’e s t a ffa is s é , il tom be S isa ra ; du b u tin en v ê te m e n ts de co u leu r brodés ;
la , gisa n t. L a n g a g e v ra im e n t sublim e. un v ê te m e n t de co u le u r, d e u x vê te m e n ts brodés,
28 - 30. L a m ère de Sisara. — Per fenestram... p o u r le co u du v a in q u e u r. » Com m e to u t e s t fé ­
B rusq ue ch a n gem en t de 6cène. N ous somm es m in in , n atu rel p a r co n sé q u e n t, dan s ce ch o ix
tran spo rtés a u p ays e t dans le p alais de S isa ra , du b u tin i E t p en d a n t ce te m p s , S isa ra g ls w t
e t , p ar une h yp o typ o se non m oins m agn ifique in anim é dans la te n te de J a h e l.
pue celles qui p ré cè d e n t, noua sommes témoins
J ü d . V, 31 — V I , 5. 125

31. Qu’ainsi périssent, Seigneur, tous 3 1. Sic pereant omnes inim ici tui, Do­
vos ennem is; m ais que ceux qui vous mine ; qui autem d iligu n t te , sicut sol
aim ent brillent comme le so leil, lorsque in ortu suo splendet, ita rutilent.
ses rayons éclaten t au matin.
32. Or tout le pays demeura en p aix 32. Quievitque terra per quadraginta
pendant quarante ans. annos.

C H A P I T R E VJ

1. L es enfants d ’Israël firent encore le 1. F eceru nt autem filii Israel malum


mai aux yeu x du Seign eur, et il les livra in conspectu Domini ; qui tradidit illos
pendant sept ans entre les mains dès in manu M adian septem annis,
M adianites.
2. Ce peuple les tiut dans une si 2. et oppressi sunt valde ab eis. F ece-
grande oppression, qu’ils furen t obligés runtque sibi antra et speluncas in mon­
de se retirer dans les antres et dans les tibu s, et m unitissim a ad repugnandum
cavernes des* m ontagnes, et dans les loca.
lieux les plus fortifiés propres à la résis­
tance.
3. A près que les Israélites avaien t 3. Cumque sevisset Is ra e l, ascendebat -
sem é, les M adianites, les A m alécites et M adian et A m alec, ceterique orientalium
les autres peuples de l ’orient venaient nationum ,
sur leurs terres,
4. y dressaient leurs ten tes, ruinaient 4. et apud eos figentes tentoria, sicut
tous les grains en herbes jusqu’à l ’entrée erant in herbis, cuncta vastabant usque
de G a za , et ne laissaient au x Israélites ad introitum G azæ ; nihilque omnino ad
rien de tout ce qui était nécessaire à la vitam pertinens relinquebant in Israel,
v ie , ni brebis, ni b œ u fs, ni ânes. non oves, non boves, non asinos.
5. Car ils venaient avec tous leurs 5. Ipsi enim et universi greges eorum
troupeaux et avec leurs tentes; et eom- ven iebant cum tabernaculis suis, e t,
me ils étaient une m ultitude innom bra­ in star lo cu staru m , universa co m p leban t,
ble d’hommes et de cham eau x, sem bla­ innum era m ultitudo hom inum , et cam e­
bles à un nuage de sau terelles, ils rem ­ lo ru m , quidquid tetigeran t devastantes.
plissaient tout et gâtaien t tout par où
ils passaient.

31. É p ilo g u e .— S ic p erea n t...! Conclusion g r a n ­fo rm aien t un e des races arabes issues d’A b rah a m
d iose, v ig o u re u s e , dign e de l ’ensem ble du poèm e. p ar C é th u ra , G en. x x v , 1 et ss. Q uoiqu’ils fu ssen t
— I n o rtu suo. H é b r.: dans sa fo r c e ; ce q u i d it n o m ad es, le u r séjo u r prin cip al et le plus h ab i­
plus. tu el é ta it à l ’est du S in a ï, s u r les rives du go lfe
5° Conclusion h isto riq u e. V , 32. É lan itiq u e. E x . n , 1 9 ; i n , 1 ; x v m , 1 ; N u m .
, 32. Q uievitq ue terra... T el f u t l’h e u re u x ré­ x , 29 ; I I I R eg. x i , 8, e t V A tl. géogr., pl. v . Mais
s u ltat de la v icto ire . Les Chananéens a v a le n t reçu nous les trouvo n s au ssi à l ’est du Jo u rd ain , G en.
un coup te r r ib le , d ont il leu r fu t Im possible de x x x v i , 35; N u m . x x v , 1 4 - 1 9 ; Jo s. x m , 2 1 ; et
se relever. c’ cst, en effet, de la P a le stin e cisjordan ien n e qu’ils
s ’éla n ça ie n t, à l ’époque de G édéon , p ou r p iller
S e c t i o n III. — G é d é o n , A b i m é l e c h , T h o l a
e t opp rim er les H éb reu x. — O ppressi... valde.
e t J a ï r . V I , 1 — X , 5.
L ’oppression ne f u t pas perm anente ; elle consis­
C’est la troisièm e période de l’ h isto ire des J u ges; ta it en razzias ra p id e s, m ais te rrib le s e t fréquem ­
sa durée ne f u t pas to u t à fa it d ’u n siècle. L e s é v é­ m ent renouvelées. Quelques tra its sont cités com m e
nem ents p rin cip au x sont racontés' avec beaucoup exem ples de la profonde m isère à laquelle Israël
dn d étails. é ta it alors réd u it. — F ecerunt... a n tra . L ’hébreu
d ésign e p eut-être les lits des to rre n ts , arran gés
§ I. — V oca tion de Gèdèon. V I , 1-4 0 .
p our s erv ir de re fu g e au tem ps des in v asio n s,
1° In tro d u ctio n : n ouvelle apostasie e t nouveau ainsi que les cavern es e t les places fortifiées. —
ch âtim en t d'Israël. V I , 1-10. Curnque sevissH ... N on pas au ssitôt après les se­
C h a p . V I. — 1 - 6 . Les H ébreux opprim és par m ailles, m ais quand ap p roch ait la moisson. — E t
Madian. J n m a n u M a d ia n . L es M adianites A m a le c , ceterique... R edoutables alliés de M adian.
.Ion. V I , 6 - 1 3 .

6. H um iliatusque est Israel valde in 6. Israël fu t donc extrêm em ent hum i­


conspectu M adian. lié sous M adian.
7. E t cla m a v it ad Dom inum postulans 7. E t ils crièrent au S eign eu r, lui de­
auxiliu m contra M adianitas. m andant du secours contre les M adia­
nites.
8. Qui m isit ad eos virum p rop hetam , 8. A lo rs le Seigneur leur envoya un
et locutus est : H æ c d icit Dom inus Deus prophète, qui leur dit : V o ici ce que dit
Israel : E go vos fe ci conscendere de le Seigneur, le D ieu d’Israël : Je vous ai
Æ g y p to , et eduxi vos de domo servitutis ; f a it sortir d ’E g y p te , et je vous ai tirés
d ’un séjour de servitude ;
9. et liberavi de manu Æ gy p tio ru m 9. je vous ai délivrés de la m ain des
et omnium inim icorum qui affligebant E g y p tie n s , et de tous les ennem is qui
vo s; ejecique eos ad introitum vestrum , vous affligeaien t; j ’ai chassé les A m or­
et tradidi vobis terram eorum. rhéens de cette terre à votre e n trée, et
je vous ai livré le p ays qui éta it à
eux.
10. E t dixi : E go Dom inus Deus vester ; 10. E t je vous ai d it : J e suis le Sei­
ne tim eatis deos A m orrhæ orum , in quo­ gneur votre D ieu. N e craign ez point les
rum terra habitatis. E t noluistis audire dieux des A m orrhéens dans le pays des­
voccm meam. quels vous habitez. Cependant vous n ’a ­
vez point voulu écouter m a vo ix.
1 1 . V en it autem angelus D o m in i, et 1 1 . Or l ’an ge du Seign eur vin t s ’a s ­
sedit sub quercu, quæ erat in E p h ra , seoir sous un chêne qui éta it à E p h ra ,
et pertinebat ad J o a s , patrem fam iliæ et qui app arten ait à J o a s ,p è re de la f a ­
E zri. Cum que G edeon , filius e ju s, excu ­ m ille d ’E zri. E t G éd éo n , son fils, était
teret atque purgaret frum enta in to rcu ­ occupé alors à battre le b lé dans le
la ri, ut fu g e re t M adian , pressoir et à le van n er, pour échapper
a u x M adianites.
12. apparuit ei angelus D om ini, et a it : 12. L ’ange du Seign eur apparut donc
Dom inus tecum., virori m fortissim e! à G éd éon , et lui dit : L e Seigneur est
a ve c vou s, ô le plus fo r t d ’entre les
hommes.
13. D ixitque ei Gedeon : O bsecro, mi 13 . Gédéon lui répondit ; D ’où vien t
dom in e, si Dom inus nobiscum e st, cur don c, mon seign eu r, je vous prie, que

P a r « fils de 1’ O rien t » ( h é b r .) , 11 fa u t en ten d re Yenit„. angelus : re v ê tu de la fo rm e h u m a in e ,


les peuplades nom ades de l’ A ra b ie d éserte. Cf. com m e d 'ord in aire. — Sedit sub quercu. T r a it
G en. x x v , 6 ; J o b , i , 3.. — Sicut erant in herbis... p itto resq u e. D ans l ’h ébreu : le téréb in th e ; arb re
Dans l ’h ébreu : ils ra v a g e a ie n t to u tes le s p ro d u c­ fré q u e n t en Pale.-tine ( l e Pistacia terebinthus,
tion s du p ays. — Ad introitum Gazce: donc, ju s ­ Atl. d'hist. nat., pl. x x x m , fig . 3 ) .— In Ephra
q u ’à la lim ite sud-ouest de la T e rr e s a in te ; après (’ Ofrah) : p etite v ille , d em eu rée in co n n u e, de la
a v o ir d év asté to u t le p a y s , d epuis B eth sân et d e m i- tr ib u clsjord a n ien n e de M anassé. n y en
la p laine d’ Esdrelon (.Atl. géogr., pl. v n ) . — a v a it un e a u tre du m êm e nom s u r le te r rito ire
Instar locustarum : fo rte com paraison. C f. E x . de B e n ja m in , Jos. x v m , 13. — Ad Joas, pa­
x , 4 - 6 ; J o ë l, n , 2 - 1 5 . L e s M a d ia n ite s, com m e trem... Ezri. D’après l ’hébreu : Jo as (issu ) d’A -
les s a u te re lle s, ne la issaien t que la d estru ctio n biézer. L a fa m ille d’ A b ié ze r d escen d a it d e M a­
d errière e u x . nassé, Jo s. x v n , 2 ; 1 P a r. v n , 18. — Cum... Gedeon
7-10. R e p e n tir d 'I s r a ë l, reproches du S eig n eu r. ( Gid'ôn ) excuteret... L e te x te n ’a q u ’un seu l verb e,
— Et clamavit : In stru it p a r l’ép reu ve, le peuple qu i sign ifie : b a ttre a v e c u n bâton . C e tte o p éra­
in g r a t se resso u vien t du D ieu de l’allia n ce (Do­ tion n’ a v a it pas lie u dan s l’aire, o sten siblem en t ;
m inum , Jéh o v a h ). — Qui m isit: m iséricord ieuse m ais en ca ch ette, dan s le p ressoir, p ar crain te des
réponse du Seign eu r, m a lg ré sa sé v é rité ap p a­ M ad ianites q u i p arcou raien t la co n trée. — Do­
re n te . L e m essage tran sm is p ar le p rop h ète in ­ minus tecum : la s a lu ta tio n acco u tu m ée ch ez les
conn u est à peu p rès id en tiqu e à ce lu i de l ’an ge, H éb reu x ( cf. R u t h , n , 4 ) ; m ais elle a Ici un
i l , 1-3 (so u ven ir des p rin cip au x b ien fa its de Dieu, sens p a rticu lie r, solennel. — Virorum fortissime.
appel à la con science de la n atio n ). — Amorrhceo- L ’h éb reu d it sim plem en t : v a illa n t héros.
rum. C .- à - d de to u s les Chananéens. Cf. i , 34; 1 3 - 1 8 . D ialogu e en tre l’a n g e e t G édéon. —
G en. x v , 1 6 ; D ent, i , 20, etc. Dixil... Gedeon. Il ra tta ch e ses p rem ières parole*
2° Gédéon est ch o isi p our d é liv re r Israël. V I , à celles de l'a n g e ; il n’ y d issim u le pas la peine
11-13 . trè s v iv e que lu i ca u sen t les m alheu rs de sou
11-12 . A p p aritio n de l'a n ge de Jéh o va h . — peuple. Mi domine (’adôui) e s t u n sim ple titre
J ud . V I , 14-20. 127

tous ces m aux sont tombés sur nous, si apprehenderunt nos hæ c om nia? U bi sunt
ie Seigneur est a vec nous? Où sont ses m irabilia ejus* quæ narraverunt patres
m erveilles que nos pères nous ont rap ­ nostri, atque dixerunt : D e Æ g y p t o eduxit
portées, en nous disant : L e Seigneur nos Dominus ? N u n c autem dereliquit nos
nous a tirés de l ’E g y p te ? E t m ainte­ Dominus, et tradidit in manu Madian.
nant le Seigneur nous a abandonnés, et
nous a livrés entre les mains des M adia-
nites.
14. A lors le Seigneur, le regard an t, 14. Respexitque ad eum D om inus, et
lui dit : A lle z , a vec cette force dont vous a it : V ade in hac fortitudine tu a , et li­
êtes rem p li, et vous délivrerez Israël de berabis Israel de manu M adian ; scito
la puissance des M adianites. Sachez que quod m iserim te.
c’est moi qui vous ai envoyé.
15. Gédéon lui répondit : H é las! mon 15. Qui respondens a it : O bsecro, mi
Seign eur, com m ent, je vous p rie, déli­ dom in e, in quo liberabo Isra e l? ecce
v r e r a is -je Isra ë l? Vous savez que ma fam ilia mea infima est in M anasse, et
fam ille est la dernière de M anassé, et ego m inim us in domo patris mei.
que je suis le dernier dans la maison de
mon père.
16. L e Seigneur lui dit : J e serai avec 16. D ixitque ei Dominus : E go ero
vous, et vous battrez les M adian ites, tecum , et percuties M adian quasi unum
comme s’ils n ’étaient qu’un seul homme. virum.
17 . Sur quoi Gédéon repartit : Si j ’ai 17. E t ille : Si inveni, in q u it, gratiam
trouvé grâce devant vou s, fa ite s-m o i coram te, da mihi signum quod tu sis qui
connaître par un sign e que c ’est vous loqueris ad m e;
qui me parlez.
18. E t ne vous retirez point d ’ici ju s­ 18. nec recedas hinc donec revertar
qu’à ce que je revienne auprès de vou s, ad te, portans sacrificium , et offerens
et que j ’apporte un sacrifice pour vous tibi. Qui respondit : E go præstolabor
l'offrir. L ’ange lui répondit : J ’attendrai adventum tuum.
votre retour.
19. Gédéon, étant donc entré chez lu i, 19. Ingressus est itaque G edeon, et
fit cuire un chevreau, et fit d ’une mesure co x it haedum, et de farinae modio azym os
de farin e des pains sans levain ; et ayan t pan es; carnesque ponens in canistro, et
mis la viande dans une co rbeille et le ju s carnium m ittens in o llam , tulit om­
jus de la viande dans un p o t, il a p ­ nia sub quercu, et obtulit ei.
porta le tout sous le chên e, et il le lui
offrit.
20. L ’ange du Seigneur lui dit : P r e ­ 20. Cui d ixit angelus Dom ini : T olle
nez la viande et les pains sans le v a in , carnes et azym os panes, et pone supra

de politesse,' é q u iv a la n t à M o n s ie u r; Gédéon inveni... Gédéon e st ébranlé ; il d é sire ra it p our­


prend d ’abord le m essager céleste p ou r un v o y a ­ ta n t un e g a ra n tie , e t il la dem ande fa m iliè re ­
ge u r q u i passe. — Si Dominus nobiscum, cur... m ent à D ie u , sous la form e d’u n sign e sensible
P re u v e , au m oins a p p aren te, q ue le S eig n eu r a q u i lu i p ro u v e ra la réa lité de sa m ission. E n a tte n ­
abandonné Israël. Quelle différence en tre le g lo ­ d a n t, il p rie l ’an g e d ’accep ter sa m odeste hospi­
rie u x "passé ( mirabilia ...) et le p résen t si d o ulo u­ ta lité ( sacrificium ; il e st vraisem b lab le q u ’ici
reux ( nunc autem ) 1 — Respexitque Dominus. l ’hébr. minhah ne d ésign e pas u n sacrifice pro­
J é h o v a b , dans la personne de son rep résen tant, p rem en t d it, m ais u n repas. C f. G en. x x x u , 1 4 ,1 9 ,
réfu te Gédéon d’un seul m o t, en lu i con flan t la o ù ce m ot e s t em ployé dans le sens g én éral de
m ission de sau v er les H éb reu x. — Obsecro, m i d o n , offran d e. L e co n te xte s’oppose d ’ailleu rs à
Domine. Cette fo is , ’ Adonaï, titre réservé à D ieu l’idée d ’u n sacrifice).
seul. Gédéon a reconnu la n ature supérieure de 1 9 -2 3 . Signe donné à G édéon. L a scène est très
son in terlo cu teu r. N éanm oins il hésite, e t ob jecte p ittoresque. - - Azymos panes : com m e L o t, Gen.
son hum ble provenance : ecce familia... — D ieu x i x , 3 , e t la p ytlion isse d ’E n d or, I R e g . x x v i u ,
le rassu re : Ego... tecum; com m e a v ec M oïse, E x . 24 ; il a u r a it fa llu trop de tem ps p our p réparer
m , 12. G râce à ce to ut-p uissan t secours, G édéon d u pain levé. L a q u a u tlté de farin e em ployée fu t
renversera M adian quasi unum virum, c . - à - d . énorm e : un ’èfah , d it l ’h é b re u , c.-à-d. 38 litr. 88.
d’ un seul c o u p , com m e si ce peuple n ’é ta it q u ’un C ’é ta it p ar h onn eur, à la m anière orien tale. Cf.
seul homm e. Cf. x x , 1 , 8 ; N um . x iv , 16, — S i G en. x u i i , 34. — Carnes... in canistro ; p reu ve
128 J üd . V I , 2 1 - 2 6 .

petram illa m , et ju s desuper funde. m e tte z-le s sur cette p ierre, et versez
Cum que fecisset ita , dessus le jus de vian de. Ce que Gédéon
a y a n t f a it ,
2 1. exten d it angelus Dom ini sum ­ 2 1. l ’a n ge du Seigneur éten d it le bout
m itatem v irg æ quam ten ebat in m anu, du bâton qu’il ten a it dans sa m a in , et
et te tig it carnes et panes azym os ; ascen- en toucha la viande et les pains sans le­
ditque ign is de petra, et carnes a zjm o s- vain ; et aussitôt il sortit de la pierre un
que panes con sum psit; angelus autem fe u qui consum a la vian de et les pains
Dom ini evanuit ex oculis ejus. sans levain ; et en même tem ps l ’ange
du Seign eur disparut de d evan t ses
yeu x.
22. Vidensque Gedeon quod esset an ­ 22. G édéon , vo yan t que c ’était l ’ange
gelus D om in i, a it : H eu! mi Dom ine du Seigneur, s’écria : H élas ! Seigneur
D eus, quia vid i angelum D om ini fa cie mon D ie u , j ’ai vu l’a n g e du Seigneur
ad faciem . fa c e à fa ce .
23. D ixitqu e ei Dom inus : P a x tecum ; 23. L e Seign eur lui d it : L a p a ix soit
ne tim eas, non morieris. ave c vous. N e craign ez p o in t; vous ne
mourrez pas.
24. Æ d ific a v it ergo ib i G edeon altare 24. Gédéon é leva donc en ce m ême
Dom ino, vocavitque illu d , D om ini p ax , lieu un autel au Seign eur, et l ’appela L a
usque in præsentem diem . Cumque p aix du S e ig n eu r; nom qu’il gard e en ­
adhuc esset in E p h ra , quæ est fam iliæ core a u jo u rd ’hui. E t lorsqu’il éta it en­
E zri, core à E p h ra , qui app artien t à la fa m ille
d’E z r i,
25. nocte illa d ix it Dom inus ad eum : 25. le Seigneur lui d it la n uit sui­
T o lle tauram patris tu i, et alterum tau ­ v a n te : Prenez un taureau de votre p ère,
rum annorum septem , destruesque aram et un autre taureau de sept a n s, et ren ­
B aal, quæ est patris tui, et nemus, quod versez l ’autel de B aal qui app artien t à
circa aram est, succide ; votre p ère, et coupez le bois qui est a u ­
tour de l ’autel.
26. et æ dificabis altare Dom ino Deo 26. D ressez aussi un autel au Seigneur
tuo in sum m itate petras hu ju s, super votre Dieu sur le haut de cette pierre,
qqam ante sacrificium posuisti tollesque sur laqu elle vous avez offert votre sacri-

que la v ia n d e a v a it é té rô tie . — Extendit... sum­ super quam... posuisti. — Super struem ligno­
mitatem virgee: le b â to n q u ’ il p o r t a it , com m e rum... A u tre
les v o y a g e u rs en O rien t. — Ascendit... ignis. va ria n te dans
Gédéon o b ten a it ain si le sign e qu ’il a v a it d ésiré. l'h é b re u : av ec
— E e u l... quia vidl. Il e st désolé, c a r il s'atten d le bois de
à m o u rir b ie n tô t, d’ap rès le p ré ju g é h ébraïqu e. V’aSérah que
C f. G en. x x x n , 30; E x . x x , 1 9 ; m m , 20; Is. tu a u ra s d é­
v i , S , etc. — P a x tecum. D ieu lu i a p p a ru t de tr u ite ( note
nouveau p o u r le rassu rer. d u v e rs . 2 5 ).
3° G édéon érig e u n au te l à J éh o va h e t ren verse — Decem vi­
l’au tel de B a al. V I , 24 -32. ris de servis...
24-27. L es d e u x a u t e ls .— Ædificavit... altare: Ce tr a it in ­
sans d o u te u n sim ple m ém orial, an a lo gu e à ce lu i d iqu e que
que les R u b én ites a v a ie n t a u trefo is dressé au G édéon a v a it
bord du J o u r d a in , Jo s. x x n , 28. — Cumque u n e ce rta in e
adhuc... L ’en ch ain em en t est p lus c la ir dans l ’h é ­ a is a n c e . —
b re u : Il l’appela : J éh o va h p a ix ; il e x is te encore Timens au­
( l’a u te l) a u jo u rd ’h u i à O p h r a .. C ette nuit-là...,~etc. tem... Ces ido­
— Tolle taurum... A v a n t de d é liv re r Israël par lâ tre s fan a­
le bras de G é d é o n , le Seig n eu r em ploie son élu tiq u e s l ’a u ­
an rétablissem en t du cu lte saqré.— Nemus quod ra ie n t m as­
ni rca aram. D ans l’h ébreu : 1’ 'aSérah q u i e st su r sacré c e rta i­
lui ( l’a u te l) ; c.-à-d. la s ta tu e de bois q u i rep ré­ n em ent.
se n ta it A sta rté . V o y e z la note de m , 7. — Altare... 28-32.Colère
tn summitate petrœ. L ’hébreu d o it p lu tô t se tr a ­ . . . . . . des h a b ita n ts
L A s t a r t e a s s y r ie n n e . . . .
d u ire ain si : U n au tel au som m et de ce tte fo r­ d’E fra . — V i­
teresse. Sans doute une des fo rteresses m en tio n ­ derunt... lucum succisum. P lu tô t : V’asérah qui
nées au v e rs. 2. L a V a lg a t e a a jo u té les m ots é ta it dessus (l’a u te l) a v a it é té d étru ite. De m ême
JüD. V I , 27-35. 129

fice, et prenez le second taureau, que ' taurum secundum, et offeres holocaustum
vous offrirez en holocauste sur un bûcher super struem lignorum , quæ de nemore
fa it de branches d’arbres que vous aurez succideris.
coupées de ce bois.
27. Gédéon, ayan t donc pris dix de ses 27. A ssum ptis ergo Gedeon decem viris
serviteurs, fit ce que le Seigneur lui de servis su is, fe c it sicut præ ceperat ei
a va it com m andé. Il ne voulut pas néan­ Dom inus. Tim ens autem domum patris
moins le faire de jo u r, parce qu’il crai­ su i, et hom ines illius c iv ita tis, per diem
gn ait ceux de la maison de son père, et noluit id fa c e re , sed omnia nocte com­
les hommes de cette v ille - là ; m ais il fit p levit.
tout pendant la nuit.
28. E t les habitants de cette v ille , étant 28. Cum que surrexissent viri oppidi
venus le m atin , viren t l ’autel de B aal ejus m ane, viderunt destructam aram
détruit, le bois coupé, et le second tau ­ B a a l, lucum que succisum , et taurum
reau mis sur l ’autel qui ven ait d ’être alterum im positum super a lta re , quod
élevé. tunc aedificatum erat.
29. A lors ils se dirent les uns aux au­ 29. D ixeruntque ad invicem : Quis hoc
tres : Qui e s t-c e qui a fa it c e la ? Et fe c it? Cumque perquirerent auctorem
comme ils cherchaient partout quel était f a c t i, dictum est : G edeon , filius Joas,
l ’auteur de cette actio n , on leur dit : fe c it hæ c omnia.
C ’est G édéon, fils de J oas, qui a fa it
toutes.ces choses.
30. Ils dirent donc à Joas : F aites 30. E t dixerunt ad Joas : Produc filium
venir ici votre fils, afin qu’il m eure; tuum h u c, ut m oriatur, quia destruxit
parce qu’il a détruit l ’autel de B a a l, et aram B aal, et succidit nemus.
qu’il en a coupé le bois.
3 1. Joas répondit : E s t-c e à vous de 3 1 . Quibus ille respondit : Num quid
venger B aal et de com battre pour lui ? ultores estis B a a l, ut pugnetis pro eo?
Que celui qui est son ennemi meure Qui adversarius est e ju s, m oriatur a n te ­
avant que le jour de dem ain soit venu. quam lu x crastina ven iat ; si Deus est,
Si B aal est D ieu , qu’il se ven ge de celui vin dicet se de eo qui suffodit aram ejus
qui a détruit son autel.
32. Depuis ce jour Gédéon fu t appelé 32. E x illo die vocatus est Gedeon Je-
Jérobaal,- à cause de cette parole que robaal, eo quod dixisset Joas : U lciscatur
Joas a vait dite : Que B a al se ven ge de se de eo B aal, qui suffodit aram ejus.
celui qui a renversé son autel.
33. Cependant tous les M adian ites, 33. Ig itu r omnis M adian, et A m alec, et
les A m alécites et les peuples d ’Orient orientales populi con gregati sunt sim u l;
se joign irent ensem ble; et ayan t passé le et transeuntes Jordanem , castram etati
Jourdain, ils vinrent cam per dans la sunt in v a lle Jezrael.
vallée de Jezraël.
34. En même temps l ’esprit du Sei­ 34. Spiritus autem Domini induit G e ­
gneur revêtit G édéon, qu i, sonnant de deon, qui clangens buccina convocavit
la trom pette, assem bla toute la maison domum A b ie z e r, ut sequeretur se.
d’A b iézer, afin qu’elle le suivît.
35. I l envoya aussi des courriers dans 35. M isitque nuntios in universum
toute la tribu de Manassé, qui le suivit M anassen, qui et ipse secutus est eum ;

au vers. 30.— Taurum... super altare : les cendres tem en t : Y'rubbâ'al; nom q u i re p o sa it, com m e
et les ossem ents calcinés d u ta u rea u é ta le n t en ­ ta n t d ’a u tre s , s u r u n jeu de m ots s yâreb bô
core su r l'a u tel de J éh o va h . — Som m é de liv re r habbâ'al, que B a al p laide sa cause co n tre lu i
son fils , Jo as le sau v a p ar un h eu reu x tr a it d ’es­ ( V u lg . : ulciscatur se de eo Baal).
p rit (vers. 31), que nous allons cite r d ’après l ’h é­ 4° Gédéon ex cite les H ébreu x à se so u lever
breu : Est-ce à vous de p iaid er la cause de B aal co n tre M adian. V I , 33-3 5.
(frlb un labbâ'al) ? e s t- c e à vous de le s a u v e r? 33-35. L e s d ébu ts de Gédéon en ta n t que ju ge
Quiconque p laidera sa cause ( yârib lô ) m ourra d’Israël. — Igltur... Madian... U ne de ces lrru p .
d’ici à dem ain m atin . S’il est d ie u , q u ’il plaide tion s so u d ain es, d écrites au x v e rs. 3 -6 . — Spi­
lu i-m ê m e sa cause ( yâreb lô), p u isq u ’on a ren ­ ritus... induit : com m e d’une arm u re toute-puis­
verse son au tel. — Gedeon Jéro ba al. P lu s ex ac­ sante. V o yez la n ote de x n , 10. — Convocavit
C o m m e n t . — fi.
9
130 J u d . V I , 36 — V I I , 1.

et alios nuntios iu A se r. et Z abulon , et au ssi, et il en envoya d ’autres dans le9


N eph th ali, qui occurrerunt ei. tribus d’A s e r , de Zabulon et de Neph-
thali ; et les hommes de ces tribus vin ­
rent au -d evan t de lui.
36. D ixitq u e Gedeon ad D eum : Si 36. A lo rs Gédéon dit à D ieu : Si vous
salvum fa cis per manum m eam Isra e l, voulez vous servir de m a m ain pour
sicut locutus es, sau ver Is ra ë l, com m e vous l’a ve z d it,
3 7. ponam hoc vellus lanae in a re a ; 37. je m ettrai dans l’aire cette toison;
si ros in solo vellere fu e rit, et in omni et s i, toute la terre dem eurant sèch e,
terra siccita s, sciam quod per manum la rosée ne tom be que sur la toison , je
m eam , sicut locutus e s, liberabis Israel. reconnaîtrai par là que vous vous ser­
virez de ma m ain , selon que vous l ’avez
prom is, pour d élivrer Israël.
38. F actu m que est ita. E t de nocte 38. Ce que G édéon a v a it proposé a r­
con surgen s, expresso v e lle re , concham riva. Car, s’étan t levé de grand m a tin , il
rore im p levit. pressa la toison, et rem p lit une coupe de
la rosée qui en sortit.
39. D ix itq u e rursus ad Deum : Ne 39. G édéon dit encore à D ieu : Que
irascatu r furor tuus contra me si adhuc votre colère ne s’allu m e pas contre m o i,
sem el tenta ve ro , signum quaerens in si je fa is encore une fois une épreuve, en
vellere. Oro ut solum vellus siccum s it, d e m a n d a it un second sign e dans la to i­
et omnis terra rore madens. son. J e vous p rie , S eign eu r, que toute la
terre soit trem pée de rosée, et que la
toison seule dem eure sèche.
40. F ecitq u e Deus nocte illa ut pos­ 40. L e Seigneur fit cette n uit-là m ême
tu la ve ra t; et fu it siccitas in solo vellere, ce que G édéon -avait dem andé. L a rosée
e t roS in omni terra. tom ba sur toute la terre , et la toison
seule dem eura sèche.

C H A P I T R E VII

1. Ig itu r J ero b a a l, qui et G edeon , de 1. J éro b a a l, qui s’app elait aussi G é­


nocte co n su rgen s, et omnis populus cum déon , se leva donc a v a n t le jo u r et vin t,
eo, ven it ad fontem qui vocatur H arad. a ccom pagn é de tout le p e u p le , à la fo n ­
E ran t autem castra M adian in va lle, ad tain e nom m ée H arad. Or les M adianites
septentrionalem plagam collis excelsi. étaien t cam pés dans la v a llé e , vers le
côté septentrional d’une colline fo rt é le­
vée.

dom um , A b iezer : sa fam ille d’a b o r d , p u is les Ils fo n t o b se rv e r qu e D ieu lu i acco rd a to u t,


q u a tre tr ib u s du nord de la P a lestin e cisjorda- sans lu i ad resser le m oind re re p ro ch e , e t que
n len n e (A tl. g éog r., pl. v n ) . d’ a ille u rs ce sig n e é ta it m oins d em an d é p ou r
5» L e double m iracle de la toison . V I , 36-40. le lib é ra te u r lu i- m ê m e , q u e p ou r d ém on trer sa
36 - 38. P re m iè re ép reu ve. — S i... p e r m a n u m m ission a u x H é b re u x . — B e a u sym bolism e de la
m ea m . A u v ers. 1 7 , en d em an d an t n n p rem ier toison ch ez qu elqu es an cien s é c riv a in s ch ré tie n s :
s ig n e , Gédéon n’a v a it rien s p écifié; ce tte fo is , a u sens a c co m m o d a tic e , elle re p ré se n te la V ie rg e
ag is sa n t a v e c un e fam U Iarité p lu s gra n d e encore, M arie, ta n d is qu e le V e rb e e s t fig u ré p a r la p lu ie.
11 in d iq u e lu i - m êm e la n atu re du m ira c le :
§ II . — V icto ire d e G édéon. V I I . 1 — V T H , 21.
p o n a m hoc v ellu s. — C oncha m . H éb r. : un e
coupe. P u rifié e t p réparé en v u e de la g u e rre s a in te ,
39-40. D eu x ièm e é p re u v e , q u i é ta it le rebours le n o u ve a u J u g e s’élan ce v a illa m m e n t au com bat.
de la p récéd en te. D ieu d a ig n a encore e x a u c e r son M ais c'e st D ieu en core q u i re m p o rte ra la vlo-
s e rv ite u r. Cep en dan t p lu sieu rs P ères e t th éo lo gien s toire.
(n o tam m en t s a in t T h o m a s, S u m m a theologiae, 1» L e ch o ix des co m b a tta n ts Israélites. V I I, 1-8.
I p., 2» 2a , q. 97, a r t. 2, ad 3) n’ex cu sen t pas G é­ C h a p . V I I . — 1. L e s d e u x arm ées en présence
déon de to u t péch é ; s u iv a n t e u x , il a u r a it tenté Tune de l ’au tre . — J e r o b a a l, q u i et G edeon. Ici
D ie u , a g i p a r In cré d u lité , etc. M ais la p lu p a rt e t v i n , 35 , le h éros e st d é sig n é p ar son surnom
des P è re s e t D o cteu rs a p p ro u v en t sa c o n d u ite ; récem m en t c o n q u is ; m ais l'an cien nom rev ien t
Jü d. V II , 2-7. 131

2. Alors le Seigneur dit à Gédéon : 2. D ixitque Dom inus ad Gedeon :


Vous avez avec vous un peuple considé­ M ultus tecum est populus ; nec tradetur
rable. Madian ne sera point livré entre M adian in manus ejus, ne glorietur contra
ses m ains, de peur qu’Israël ne se g lo ­ me I s r a e l, et dicat : Meis viribus libe­
rifie contre moi et qu’il ne dise : C ’est ratus sum.
par mes propres forces que j ’ai été d éli­
vré.
3. Parlez au peuple, et faites publier 3. Loquere ad populum , t:t cunctis
ceci devant tous : Que celui qui est e f­ audientibus præ dica : Qui form idolo­
frayé et tim ide s’en retourne. E t vin gt- sus et tim idus est, revertatur. Recesse-
deux m ille hommes du peuple se reti­ runtque de monte G alaad, et reversi sunt
rèrent de la m ontagne de G a la a d , et de populo vig in ti duo m illia virorum , et
s’en retournèrent, et il n’en demeura tantum decem m illia rem anserunt.
que d ix m ille.
4. A lors le Seigneur dit à Gédéon : 4. D ixitque Dominus ad Gedeon :
L e peuple est encore en trop grand nom ­ A d h u c populus m ultus est; duc eos ad
bre. M e n e z-le s près des e au x , et là je a q u a s , et ibi probabo illos ; et de quo
les éprouverai. C elui que je vous dési­ dixero tibi ut tecum v a d a t , ipse p ergat ;
gnerai pour qu’il a ille a vec vous vous quem ire prohibuero revertatur.
su ivra , et celui que j ’en em pêcherai s’en
retournera.
5. L e peuple étant venu en un lieu où 5. Cum que descendisset populus ad
il y a v a it des e au x , le Seigneur dit en­ aquas, d ixit Dominus ad Gedeon : Qui
core à Gédéon : M ettez d’un côté ceux lingua lam buerint aquas, sicut solent ca ­
qui auront pris de l ’eau a vec la langue nes lam bere, separabis eos seorsum ; qui
comme les chiens ont coutum e de faire ; autem curvatis genibus b ib erin t, in a l­
et m ettez de l ’autre ceux qui auront mis tera parte erunt.
les genoux en terre pour boire.
6. I l s’en trouva donc trois cents q u i, 6. F u it itaque numerus eorum qui
prenant l’eau a ve c la m ain, la portèrent manu ad os projiciente lam buerant aquas,
à leur b ouch e; m ais tout le reste du trecenti viri ; omnis autem reliqua m ul­
peuple a v a it mis les gen ou x en terre titudo flexo poplite biberat.
pour boire.
7. A lors le Seigneur dit à Gédéon : 7. E t a it Dom inus ad Gedeon : In
C ’est par ces trois cents hommes qui trecentis viris qui lam buerunt aquas,
ont pris l ’eau a vec la langue que je vous liberabo vo s, et tradam in manu tua
d élivrerai, et que je ferai tom ber M a­ M adian ; omnis autem reliqua m ultitudo
dian entre vos mains. Que tout le reste revertatur in locum suum.
du peuple s’en retourne donc chacun
chez soi.

hab itu ellem ent dans le cou rs du ré c it. — A d ch oisira des in stru m en ts to u t à f a it incapables de
fo n tem ... E a r a d . D ans l’h ébreu : a u -d e s s u s de l’ accom plir p ar eux-m êm es. Cf. D eu t. v x n , 11-17.
la fon tain e de E a r o d ; p ar con séquen t, dans un e — P ræ d ica : Q u i fo rm id o lo su s... : p roclam ation
situ ation élevée. On c ro it q ue la source abon­ con form e a u x lo is m ilitaire s des H éb reu x . Cf.
dante d ’ A ïn -D ja lo u d , situ ée au pied d u G elb oé, D eu t. x x , 1-9. — D e m on te G a la a d : pas la p ro ­
est ceUe que m ention n e ce passage. — M a d ia n v in ce de G alaa d , a s s u ré m e n t, m ais qu elqu e col­
in t'aile : la v a s te plaine de J e z r a ë l, v i , 23. — lin e d u m êm e nom à l ’o u est du J o u rd a in ; pro­
A d sep ten trion alem ... D ’après l ’h ébreu : a u nord b ablem en t une crête des m onts G elboé. — V ig in ti
de Gédéon ( c . - à - d . de son c a m p ) , près de la d u o m illia . L es d e u x tie rs 1 L e cam p m ad lan ite,
colline de M ôreh (V u lg . : excelsi), dans la vaUée. q u ’on a p e rc eva it dans la p la in e , in sp irait une
Ce m on t M ôreh est v raisem b la b lem en t le p etit v iv e te r re u r.
H erm on , a u jo u rd ’h ui D jébel e d -D o u h y , au nord 4 - 8 . Seconde é lim in a tio n , après laqu elle il ne
du Gelboé (A tl. géog., p l. v n e t x n ) . resta q ue tro is cents hom m es dans l’arm ée du
2 -3 . É lim in ation de la p lu p a rt des g u erriers Seign eur. — D u c... a d a q u a s : la fo n tain e H arad .
Israélites. — M u ltu s... p o p u lu s ; dans le sens de — E>i probabo. L e verb e hébreu ç â r a f exprim e
« tro p n om breux ». Ils é ta le n t 32 000 d ’après le un e p u rification p ar le feu , com m e celle de l’o r m is
vers. 3. I l est v r a i que l ’arm ée ennem ie com p­ dans le creu set. — C u m qu e descendisset : de sa
ta it 135 000 homm es ( v in , 1 0 ).— N ec tra detur..., p osition é le v é e , v e rs. 1. — M anière d ont a u ra
m- g lorietu r. D ieu v e u t que la d élivran ce ne lieu la « p u rification » : q u i lin g u a la m b u erin t...;
puisse ê trs rapportée q u ’à lu i ; c ’est p ourq uoi 11 d ’après le c o n te x te , ce u x q u i , au lie u de s’étendre
132 J u d . V I I . 8-14.

8. Sum ptis itaque pro numero ciba­ 8. G é d é o n , leur a y a n t commandé à


riis et tu b is, omnem reliquam m u ltitu ­ tous de 6e retirer dans leurs te n te s , prit
dinem abire p ræ cep it ad tabernacula sua, des vivres ave c des trom pettes, selon le
et ipse cum trecentis viris se certam ini nom bre des gens qu’il a v a it, et marcha
dedit. Castra autem M adian erant subter ave c ses trois cents hommes pour com
in valle. battre les ennem is. Or le cam p de M a ­
dian éta it en b as, dans la vallée.
9. E adem nocte d ix it Dom inus ad eum : 9. L a n uit suivante le Seigneur dit à
S u rge, et descende in ca stra , quia tra ­ Gédéon : L ev ez-vo u s, et descendez dans
didi eos in manu tua. le cam p , parce que j ’ai livré les M adia­
nites entre vos mains.
10. Sin autem solus ire fo rm id a s, de­ 10. M a is, si vous craign ez d’y aller
scendat tecum Ph ara puer tuus. seu l, que P h ara votre serviteu r y aille
a ve c vous.
11 . E t cum audieris quid loquan tur, 1 1 . E t lorsque vous aurez entendu ce
tunc .confortabuntur m anus tuæ , et secu­ que diront les M ad ian ites, vos m ains en
rior ad hostium castra descendes. D e ­ seront fo rtifiées, et vous descendrez en
scen dit ergo ipse et P h ara puer eju s in suite a v e c plus d’assurance contre le
partem castrorum ubi erant arm atorum cam p des ennem is. G édéon descendit
vig iliæ . donc a v e c son serviteur P h ara à l ’en­
droit du cam p où étaien t les sentinelles
de l ’arm ée.
12. M adian autem , et A m ale c, et omnes 12 . Or les M ad ian ites, les A m alécites
orientales p o p u li, fu si ja c e b a n t in valle, et tous les peuples de l’O rient étaient
u t locustarum m ultitudo ; cam eli quoque étendus dans la v a llée com m e une m ul­
innum erabiles e ra n t, 6icut arena quæ titude de sau terelles, a v e c des cham eau x
ja c e t in littore maris. sans n om bre, com m e le 6able qui est sur
le riv a g e de la mer.
13 . Cum que ven isset G edeon, narra­ 13. E t lorsque G édéon se fu t appro­
b a t aliquis som nium proxim o su o , e t in ch é , il entendit l ’un d ’eu x qui co n tait
hunc m odum refereb a t quod vid erat : un songe à un au tre, et qui lui rappor­
V id i som nium , et vid ebatu r m ihi quasi ta it ainsi ce qu’il a v a it vu : J ’ai eu un
subcinericius panis ex hordeo v o lv i, et so n ge, d is a it-il, et il me sem blait que je
in castra M adian descen dere; cum que voyais com m e un pain d ’orge cuit sous
pervenisset ad tabern acu lu m , percussit la cen d re, qui roulait en bas et descen ­
illu d , atque su b v ertit, et terræ fun ditus dait dans le cam p des M adianites ; et*
coæ quavit. a ya n t rencontré une te n te , il l’a fra p ­
p ée, renversée et com plètem ent jeté e à
terre.
14. R espondit is, cui loquebatur : Non 14. Celui à qui il p arlait lui rép ondit:
est hoc a liu d , nisi gla d iu s G edeonis, filii T o u t cela n ’est autre chose que l ’épée

com m odém ent aup rès de la source, e t d’y p lo n ger U »-14. L e songe m y sté rie u x . — ü b i... a rm a ­
a v id e m en t leu rs lè v r e s , p ren d raien t l ’eau dans le to r u m v ig iliæ . L e sens de l ’h éb reu p a ra it ê tr e :
c r e u x de la m ain e t la p o rte ra ie n t à le u r bouche. à l ’e x tré m ité des a v a n t - postes. — F u s i ja c e ­
— T recen ti v ir i. Ils se m a n ife stèren t a in si com m e b a n t ..., u t lo cu sta r u m ... C f. v i , 5. C ’é ta it u n
les plus^ardents au co m b a t, les m oins In d u lgen ts cam p im m en se, où les fem m es e t les e n fan ts se
p o u r eux-m êm es : v o ilà p ourq uoi ils fu r e n t ch oisis. tro u v a ie n t m êlés a u x co m b a tta n ts. — X a rra b a t.^
— O m n is r e liq u a m u ltitu d o : a u n o m bre de s o m n iu m . L e s O rie n ta u x o n t to u jo u rs a tta ch é
9 700 h om m es. — C ib a riis et tu b is : de so rte u n e très g ra n d e im po rtan ce a u x songes, e t celui-ci
q ue ch a cu n des trois cents (p ro n u m e r o ) e u t un e é ta it v ra im e n t e x tra o rd in a ire e t s u rn a tu re l. —
tro m p ette e t un e des am p h ores q u i s e rv a it à P a n is e x hordeo : p a r co n sé q u e n t, de m au vaise
co n te n ir les v iv r e s . q u a lité. Ce p ain rep résen ta it G édéon e t son arm ée,
2° G édéon au cam p des M ad ian ites. V U , 9-14. p ro fo n d ém en t d éd aignés de le u rs ad versaires. L ’é-
9-11». L ’o rd re de D ie u .— D escende i n ca stra . p lth è te s u b c in e r ic iu s m an qu e dans l’h éb reu . —
L e S eig n eu r se p rop o sait d ’en co u ra ge r son s e rv i­ Y o lr i. C ette g a le t t e , g rê le e t arron d ie (te lle est
te u r e t de lu i d onner un e n o u velle g a ra n tie de la form e des p ain s o r ie n t a u x ) , ro u la it de l'ém i-
sa p roch ain e v ic to ire . — S in a u te m so in s... L ’en­ nence o ù se te n a ie n t les H é b re u x . — C u m qu e
treprise com m andée é ta it h ard ie, e t le p lu s v a illa n t a d ta b ern a cu lu m . DanB l’h é b re u : la te n te , p ar
p o u v a it ê tre in tim id é. an ton om ase ; sang d o u te ce lle du gén éral en olief
J ü d . V I I , 15-20. 133

de G éd é o n ,fils de Joas l’Isra é lite ; parce Joas, viri Israelitæ ; tradidit enim D om i­
que le Seigneur lui a livré entre les nus in manus ejus M adian , et omnia
mains les M adianites a vec toute leur ar­ castra ejus.
mée.
15. Gédéon, a ya n t entendu ce songe et 15. Cumque audisset Gedeon som ­
l ’interprétation qui lui en a v a it été don­ nium , et interpretationem ejus, adoravit ;
n ée, adora D ieu . E t étant retourné au et reversus est ad castra Israe l, et ait :
cam p d ’Isra ë l, il dit aux siens : L ev ez- Surgite, trad id it enim Dominus in manus
vou s, car le Seigneur a ,liv r é entre nos nostras castra M adian.
m ains le cam p de Madian.
16. E t il divisa ses trois cents hommes 16. D ivisitque trecentos viros in tres
en trois bandes, et leur donna des trom ­ p artes, et dedit tubas in m anibus eo­
pettes à la m ain et des pots de terre ru m , lagenasque vacuas a c lam pades in
vid es, avec des lam pes au m ilieu des medio lagenarum .
pots ;
17 . et il leur dit : F aites ce que vous 17. E t d ix it ad eos : Quod me facere
me verrez faire. J ’entrerai par un en ­ v id e ritis , hoc fa cite ; in grediar partem
droit du cam p ; faites tout ce que je castrorum , et quod fecero sectam ini.
ferai.
18. Quand vous me verrez sonner de 18. Quando personuerit tuba in manu
la trom pette que j ’ai à la m ain , sonnez m ea, vos quoque per castrorum circu i­
de même de la trom pette tout autour du tum clan gite, et conclam ate : Domino et -
cam p ; et criez ensem ble : Pour le Sei­ G edeoni!
gneur et pour G édéon!
19. G édéon,suivi de ses trois cents hom ­ 19. Ingressusque est G edeon, et tre­
m es, entra donc par un endroit du cam p centi viri qui erant cum eo, in partem
vers le com m encem ent de la veille de castrorum , incipientibus v ig iliis noctis
m inuit. E t a ya n t réveillé les gard es, ils m ediæ ; e t, custodibus suscitatis, coepe­
com m encèrent à sonner de la trom pette runt buccinis cla n g ere, et complodere
et à heurter leurs pots de terre l ’ un con­ inter se lagenas.
tre l ’autre.
20. E t faisa n t un grand bru it autour 20. Cum que per gyrum castrorum in
du cam p , en trois endroits différents, tribus personarent lo c is , et hydrias con­
après qu’ils eurent brisé leurs pots de fre gissen t, tenuerunt sinistris manibus
terre, ils tinrent leurs lam pes de la main lam pades, et dextris sonantes tubas, cla-

de l ’arm ée alliée. — S u b v e rtit, ... coæ qua vit : a u x m alns de ses soldats : tu b a s , la g en a s (d e s
sym bole d ’u ne ru in e totale. — U n des assistan ts vases d ’a r g ile ) ... L e m ot la p p id im ( la m p a d e s )
donne au ssitôt la v é rita b le in terp rétatio n : T r a ­ désign e des torch es a llu m é e s, d o n t l’é clat é ta it
d id it... D o m in u s ( ha dissim ulé p ar les am phores. — E t d ix it... Gédéon
’E lô h im , le D ieu p ar e x ­ ex p liq u e sa ta ctiq u e à sa p etite arm ée, vers. 17-18.
cellence )... ; c’éta ien t les L e c r i de g u e rre é ta it : D o m in o et Gedeoni ; plus
paroles m êm es que le co m p lètem en t, d ’après le v e r s . 20 : L e g la iv e de
Seig n eur a v a it ad res­ Jéh o va h e t de Gédéon.
sées n agu ère à Gédéon 19-23». L a v ic t o ir e .— V ig iliis n o c tis m ediæ .
(vers. 9). L a n u it é ta it alors p a rta g é e en tro is « veilles »,
3° L a bata ille e t la v ic ­ de q u a tre h eures c h a cu n e ; 11 s’a g it ici de la se­
toire. V I I , 16-23». conde , qu i com m ençait à 10 h eu res. — C u sto ­
1 5 -18 . P ré p a ra tifs du d ib u s su scita tis. C.-à-d. qu'on v e n a it de ch a n g e r
com bat. — A d o r a v it , les gard es. — C om plodere... lagen as : p ou r que
p rosterné ju sq u ’à te r re , la lu m ière des to rch es é c la tâ t to u te b rilla n te ; de
plein de foi (H ebr. x i, 32) p lu s , le b ru it p ro d u it p ar le ch oc des am phores
e t de reconnaissance ; ca r d e v a it fa ire croire à l'ennem i que les colonnes
Gédéon com prend que d’atta q u e éta ien t considérables. — O m n ia ... ca stra
A m p h ore .
D ieu est v isiblem en t aveo tu rb a ta . On le c o n ç o it: en pleine n u it , dans ie
I A n cien n e É g y p te .)
lu i, e t il a d éjà v u la p rem ier so m m eil, la pan iqu e f u t ép ou van table.
fra y e u r e t la dém oralisation dans le cam p ennem i. L ’h ébreu le d it en te n u e s expressifs : E t to u te
— V iro s i n très p a rtes : trois com pagnies de ce n t , l’arm ée c o u r u t, cria e t s’e n fu it. — In sisteba n t
hom m es, pour atta q u er les M adianites de trois persona n tes. Ces trom p ettes b ru y a n te s ne con ­
côtés à la fo is. E x ce llen t stratagèm e. Il p rit le trib u è re n t pas peu à alarm er les M adianites. —
oom m andem ent de la prem ière. A rm es é tran ges I m m is it... D o m in u s : le v é rita b le trio m p h ateu r.
J od . V I I , 21 — V I I I , 1.

m averuntque : G lad iu s D om ini et G e- ga u ch e, et de la droite les trom pettes


deonis ! dont ils sonnaient, et ils crièrent : L ’é­
pée du Seign eur et de G édéon !
2 1. stantes singuli in loco suo per 2 1. Chacun dem eura à son poste a u ­
circuitum castrorum hostilium . Omnia tour du cam p des ennem is. A u ssitô t, le
itaque castra turbata sunt ; et v o c ife ­ cam p des M adianites se trouva tout en
rantes, ululantesque fugeru nt. désordre, et ils s ’en fu iren t en poussant
de grands cris.
22. E t nihilom inus in sisteban t tre ­ 22. L es trois cents hom m es continuè­
centi viri buccinis personantes. Im m i- rent à sonner de la trom p ette, et le S e i­
sitque Dom inus gladium in om nibus c a ­ gneur tourna les épées de tous ceux du
stris, et m utua se cæ de tru n ca b a n t, cam p les unes contre les au tres, et ils
se tuèrent m utuellem ent.
23. fu gien tes usque ad B e th se tta , et 23. E t ceux qu i échappèrent s’enfuirent
crepidinem A belm eh u la in T ebbath . ju sq u ’à B ethsetta et ju sq u ’au bord d ’A l-
Conclam antes autem viri Israel de N eph­ belm éhula à T eb b ath . M ais les enfants
th a li, et A se r, et omni M anasse, perse­ d’Is r a ë l, des tribus de N ephthali et
quebantur M adian. d’A se r, et tous ceux de la tribu de
M anassé poursuivirent les M adianites en
crian t.
24. M isitque Gedeon nuntios in omnem 24. E t G édéon en voya des courriers
m ontem E p h ra im , dicens : D escendite sur toute la m ontagne d ’E p h raïm , pour
in occursum M ad ian , et occupate aquas dire au peuple : M archez a u -d e v a n t des
usque B eth bera atque Jordanem . C la ­ M ad ian ites, et e m p a re z-vo u s des eaux
m avi tqu e omnis E p h ra im , et praeoccupavit jusqu’à B e th b éra, et de tous les passages
aquas atque Jordanem usque B ethbera. du Jourdain. T ous ceux d’ Ephraïm , crian t
donc aux arm es, se saisiren t des bords
de l ’e au , et des passages du Jourdain
ju sq u ’à B eth béra.
25. A pprehensosque duos viros M a ­ 25. E t a ya n t pris d eu x ch efs des Ma-
d ia n , H oreb et Z e b , in te rfe c it Oreb in d ia n ites, Oreb et Z e b , ils tuèrent Oreb
petra O reb, Zeb vero in torculari Z e b ; au rocher d’O reb, et Zeb au pressoir de
et persecuti sunt M adian, capita Oreb Zeb ; et ils poursuivirent les M a d ian ites,
et Zeb portantes ad Gedeon trans fluenta aya n t à la main les têtes d ’Oreb et de
Jordanis. Zeb , qu’ils portèrent à G édéon au delà
' du Jourdain.

C H A P I T R E VIII

1. D ixeruntque ad eum viri E phraim : 1. A lors les e n fau ts d ’ E phraïm lui


Quid est hoc quod face re vo lu isti, ut dirent : Pourquoi nous avez-vo u s traités
nos non vo cares, cum ad pugnam per- a in si, et pourquoi ne nous avez-vous pas

— M u tu a se cœde... : ne recon n aissan t pins ni év id em m en t le s affluen ts de ce fleu v e s u r la riv e


am is ni ennem is. C f. I I P a r. x x , 23. — B ethsetta dro ite. V o y e z YA t l. g éo g r., pL v n . — B ethbera
e s t p e u t- ê tr e le v illa g e a c tu e l de S e h a tta , an n ’a pas é té id en tifiée. — C la m a v itq u e... L e cri
n o r d - e s t de B eth sân . — A b e lm e h u la , la p atrie de g u e rre p a rtic u lie r a u x O rie n ta u x . C f. vers. 2i>,
d 'É lisée (I I I R e g . x r x , 16) ; B eth m a ïéla au tem ps 21, 23. — D u os v ir o s M a d ia n . L ’h éb r. les appelle
d’ E u s è b e , a u jo u rd ’h u i K h irb e t M â lih , dans la des « p rin ce s » ( è â r im ). L e u rs nom s fu r e n t donnés
v a llé e du J o u rd a in , au n o r d - e s t de N aplo use. a u x lie u x où Ils a v a le n t é té saisis e t m is à m ort
— Tebbath e st inconnue ; de m êm e u n e q u a trièm e ( p e tra O reb, to r c u la r i Z e b ). D ’après Is. x , 2C,
lo c a lité , S 'r ê r a h , m entionnée dans l'h ébreu. il sem ble q u ’il y e u t u n e n g a g e m e n t très chaud
4° P o u rs u ite des fu y a rd s. V I I , 23b — V I I I , 12. en c e t en d ro it. — T r a n s flu e n ta ... : su r la riv e
23b-25. L e s É p h raïm ites b a rre n t le p assage ga u ch e du fleu ve.
du J o u rd a in ; m o rt de d eu x p rin ces m adian ites. C h a p . V I I I .— 1-3. Gédéon ap aise les É p h raïm ites
— O ccupate a q u a s... et J o rd a n e m . L es « eau x » m écon ten ts. — L a p la in te , v e rs. 1 : Q u id est hnc...t
d istin ctes de celles d u Jo u rd ain rep résen ten t L e ton e st p lein d’a r ro g a n c e , com m e x n , 1 , et
J üd. V I I I , 2 -8 . 135

fa it avertir lorsque vous alliez com battre geres contra M adian? jurgantes fo rtiter,
les M adian ites? E t ils le querellèrent et prope vim inferentes.
fort aigrem ent, jusqu’à en venir presque
à la violence.
2. Gédéon leur répondit : Que pouvais- 2. Quibus ille respondit : Quid enim
je fa ire qui égalât ce que vous avez fa it? tale facere potui, quale vos fecistis ? N on­
E st - ce qu’une grappe de raisin d’ E- ne m elior est racem us E phraim vinde­
phraïm ne va u t pas m ieux que toutes miis A b iezer?
les vendanges d’A b iézer?
3. L e Seigneur a livré entre vos mains 3. In manus vestras Dom inus tradidit
les princes de M adian, Oreb et Zeb. principes M adian, Oreb et Zeb. Quid tale
Qu’a i- je pu faire qui approchât de ce facere p otu i, quale vos fecistis? Quod
que vous avez fa it? E n leur p arlant ainsi, cum locutus esset, requievit spiritus eo­
il apaisa leur colère, qui était prête à rum, quo tum ebant contra eum.
éclater contre lui.
4. Gédéon, étant venu ensuite sur le 4. Cumque venisset Gedeon ad Jor­
bord du Jourdain , le passa avec ses trois danem , transivit eum cum trecentis viris
cents hommes qui le su ivaien t, et ils qui secum era n t; et præ lassitudin e,
étaient si la s, qu’ils ne pouvaient plus fu gien tes persequi non poterant.
poursuivre les fu y ard s.
5. Il dit donc aux habitants de Soc- 5. D ixitque ad viros Soccoth : D a te,
coth : D onnez, je vous p rie , du pain à obsecro, panes populo qui m ecum est,
ceux qui sont avec m oi, parce qu’ils quia valde defeceru n t, ut possimus per­
n’en peuvent plus ; afin que nous puis­ sequi Zebee et S alm an a, reges M a­
sions poursuivre les rois des M adia­ dian.
n ites, Zébée et Salm ana.
6. M ais les notables de Soccoth lui 6. Responderunt principes Soccoth :
répondirent : P e u t-ê tre la paum e des Forsitan palm æ manuum Zebee et S a l­
mains de Zébée et de Salm ana e s t-e lle m ana in manu tua sun t, et idcirco pos­
d éjà en votre pouvoir ; et c ’est pour cela tulas ut demus exercitui tuo panes.
que vous dem andez que nous donnions
du pain à vos gens?
7. Gédéon leur répondit : Lorsque le 7. Quibus ille a it : Cum ergo tradide­
Seigneur aura livré entré mes mains rit Dom inus Zebee et Salm ana in manus
Zébée et Salm an a, je vous ferai briser meas, conteram carnes vestras cum spinis
le corps a vec les épines et les ronces du tribulisque deserti.
désert.
8. E tan t allé plus lo in , il vin t à Pha- 8. E t inde conscendens, ven it in Pha-

Jos. x v i , 14. L es É p h raïm ltes se rega rd aie n t Soccoth. — On reprend m ain ten an t le fil du ré c it
com m e la prem ière des tr ib u s , e t ils jo u èren t en prin cip al (cf. v u , 23»). P r æ la ssitu d in e ... ': ces
réalité u n rôle Im p ortan t à ce tte époque. Les tro is cen ts hom m es é ta le n t depuis la veille à l ’a c­
m ots ju rg a n te s... retom ben t su r v ir i Ephraim , tion. — Soccoth : v ille de la trib u de G a d , au
e t m etten t en re lief l ’insolence de la p lainte. — nord a u Jaboc. C f. G en. x x x i i i , 17; Jos. x m , 27.
D ouce réponse de G éd éo n , v ers. 2 - 3». I l am oin ­ L es fu y a rd s a v a ie n t donc fra n ch i le J o u rd ain e t
d rit m odestem ent son rô le , e t g ra n d it au con­ pris la d irectio n d u su d -e st.— Ut p o s sim u s per­
tra ire le leu r, p our les calm er. L a situ a tion é ta it seq u i... Gédéon atta ch a itn a tu re ile m e n t une gran d e
d é licate, e t p lu tô t que d’en g ag e r en ce m om ent im portan ce à la ca p tu re des d eu x rois de M adian.
une g ra v e q u e re lle , Gédéon préfère a ch e ve r sa — R esp on d eru n t p r in c ip es (les n o tab les)... R é ­
v ictoire. J e p h té , p lu s lib r e , tien d ra un e co n d uite ponse sans n o m , qu i m on tre à quel d egré le pa­
tou te d ifféren te, x n , 1 - 6 . — Q u id e n im taie... triotism e a v a it d im in u é , et com bien l’u n ité du
quale vos? Ils a v a le n t retard é la fu ite des ennem is peuple s’é ta lt relâch ée pend an t ce tte ère d’op­
en b a rran t les routes ( v u , 24), et b a ttu les troupes p ressio n .— F o r sita n pa lm æ ... Ces paum es red o u ­
de Zeb et d ’Oreb. U n e com paraison expressive té e s , q u i a v a le n t saisi e t p ressuré le p au vre
continue le com plim ent: L e gra p p illage d’É p h raïm Israël. L es h ab ita n ts de Soccoth cra ig n a ie n t de
( V u lg . : r a cem u s) ne v a u t - i l pas m ieu x que la s’a ttir e r les représailles des M ad ian ites, en pro­
vendange d’A b ié z e r? Gédéon ap p arten ait à la c u ra n t des v iv re s à la p etite arm ée de G édéon ,
fam ille d’A biézer, v r , 1 1. — H eureux ré su lta t de lancée à le u r p ou rsu ite. — M enace bien légitim e
cette co ndescendance, vers. 3b : req u ievit s p i­ du J u g e : conteram ... cu m s p in is .
ritu s... 8 -9 . L es h ab ita n ts de P h an u el Im iten t oeux
4-7. Conduite an tip atriotiq u e des h ab itan ts de de Soccoth. — I n P h a n u e l : l ’en d roit où Jacob
J u d . V I I I , 9 -16 .
* '
n u el, locutusque est ad viros loci illius n u el, et il fit la même dem ande aux
sim ilia. Cui et illi responderunt, sicut habitan ts de cette lo c a lité , et ils lui
responderant viri Soccoth. firent la m êm e réponse que ceux de Soc­
coth.
9. D ix it itaque et eis : Cum reversus 9. Gédéon leur répliqua de même :
fuero victo r in p a ce , destruam turrim Lorsque je serai revenu en p aix et vic­
hanc. to rie u x , j ’abattrai cette tour-là.
10. Zebee autem et Salm ana requies­ 10. Or Zébée et Salm ana prenaient du
ceban t cum omni exercitu suo. Quin­ repos ave c le reste de leur arm ée ; car il
decim enim m illia viri rem anserant ex n’éta it resté à ces peuples d ’O rient que
om nibus turm is orientalium populorum , quinze m ille hommes de toutes leurs
cæ sis centum vig in ti m illibus bellatorum troupes, cent v in g t m ille hom m es, tous
educentium gladium . gens de guerre et portant les arm es,
a ya n t péri.
1 1 . A scendensque Gedeon per viam 1 1 . G édéon , se d irigean t donc du côté
eorum qui in tabern aculis m orabantur, de ceu x qui h abitaien t sous la ten te, à
ad orientalem partem N obe et J e g b a a , l ’orient de Nobé et de J e g b a a , défit l ’a r­
percussit castra hostium , qui securi erant, m ée des ennem is, qui se croyaien t en
et n ihil adversi suspicabantur. sû reté, s’im a gin an t q u 'ils n ’a va ien t plus
rien à craindre.
12. F ugeru ntque Zebee et Salm an a, 12. Zébée et Salm ana s’en fu iren t aus­
quos persequens G edeon com prehendit, sitô t, toutes leurs troupes étan t en d é­
turbato omni exercitu eorum. sordre ; Gédéon les poursuivit et les prit
tous deux.
13. R evertensque de bello ante solis 13 . E tan t revenu du com bat a va n t le
o rtu m , lev er du s o le il,
14. apprehendit puerum de viris Soc­ 14. il prit un jeune hom m e de Soc­
coth, in terrogavitque eum nom ina prin- c o th , et lui dem anda les nom s des no­
cipum et seniorum S o cco th , et descripsit tables et des anciens de S o cco th ; cet
septuagin ta septem viros. hom m e lui en m arqua s o ix a n te -d ix -
sept.
15. Y e n itq u e ad So cco th , et d ix it eis : 15 . G édéon v in t ensuite à Soccoth et
E n Zebee et S alm an a, super quibus e x ­ dit a u x n otables : V oici Zébée et S a l­
probrastis m ih i, dicentes : Forsitan m a­ m ana au su jet desquels vous m ’avez in ­
nus Zebee et Salm an a in m anibus tuis sulté, en disant : P eu t-être les m ains de
su n t, et idcirco postulas ut dem us v ir is , Zébée et de Salm ana s o n t-e lle s en votre
qui lassi sunt et defecerun t, panes. p o u vo ir, et c ’est pour ce la que vous de­
m andez que nous donnions dû pain à
vos gens, qui sont si las qu’ils n’en peu­
ven t plus.
16. T u lit ergo seniores c iv ita tis et spi­ 16 .11 prit donc les anciens de la ville ,
nas deserti ac tribu lo s, et co n trivit cum et il leur brisa le corps ave c les épines
eis, atque com m inuit viros Soccoth. et les ronces du désert.

a v a it lu tté a v e c l’a n g e , e t v n la « fa c e de D len ». so nt un e paraph rase de la V o lg a te . — T u rba to


C f. Gen. x x x n , 24-30. o m n i e x e r citu : ce f u t u n e d éro u te co m p lè te , e t
1 0 - 1 2 . N o u v elle v ic to ire de Gédéon. — R e ­ 11 n ’échappa q u ’u n p e tit n om bre de fu y a rd s.
qu iesceba n t. L ’h ébreu a Ici u n nom de lieu : 5° C h âtim e n t des h a b ita n ts de Soccoth e t de
« Zébée e t Salm ana é ta le n t & Q arqor, e t le u r P h an u e l. V I I I , 1 3 - 1 7 .
arm ée a v e c e u x . » Ce v illa g e est Inconnu. — 13-16. Soccoth . — A n te s o lis or tu m . L e s L X X ,
Q u in d e d m ... m illia ... C en t v in g t m ille hom m es le s y ria q u e e t l’arab e tra d u is e n t ces m ots com m e
a v a le n t donc d isp aru . — P e r v ia m eoru m q u i in u n nom p ro p re : D re v in t... p a r la m ontée d ’ H érès.
ta b er n a c u lis ... Ces m ots d ésig n e n t un e p euplade — A p p r e h e n d it p u e ru m . H é b r.: un Jeune hom m e.
nom ade q u i ca m p a it dan s le d is tr ic t. — N obe et T r a it an alo gu e à ce lu i de I , 24. Gédéon o bligea
Jegba a. D eu x v ille s tran sjo rd an ien n es, d o n t la ce Jeune hom m e de lu i d onn er p a r é c r lt (d e sc rip sit)
prem ière a p p arte n ait à la d em i-trib u de M anassé, les nom s des soixa n te-d ix -sep t n otab les de Soccoth.
l ’a u tre a u x G ad ites. C f. N u m . x x x n , 34, 42. — — F o r s ita n m a n u s... H cite leu rs propres p aro les,
Q u i se c u r i : Ils cro y a ie n t a v o ir u n e ava n ce con ­ si cru elles. C i. v e rs. 6. E t lu i, 11 e x é c u te les sien n es:
sid érable , e t Ils ne p ensaien t pas q ue Gédéon les tu lit ergo... C f. vers. 7,
p o u rsu iv ra it si lo in . L e s m ots et n ih i l a dversi...
Ju d . V I I I , 17-23. 137

17. Il a battit aussi la tour de Pha- 17. Turrim quoque P h an uel su bvertit,
n u el, après avoir tué les habitants de la occisis habitatoribus civitatis.
ville.
18. Il dit ensuite à Zébée et à S a l­ 18. D ixitque ad Zebee et Salm ana :
mana : Comment étaient fa its ceux que Quales fuerun t v ir i, quos o ccidistis.in
vous avez tués an mont T h a b o r? Ils lui T h abo r? Qui responderunt : Sim iles'’tu i,
répondirent : Ils étaient comme vou s, et et unus ex eis quasi filius regis.
l ’un d ’eux paraissait un fils de roi.
19. Gédéon ajouta : C ’étaient mes 19. Quibus ille respondit : Fratres mei
frères et les enfants de ma mère. V iv e fuerun t, filii m atris m eæ. V iv it D om i­
le Seigneur! si vous leur a viez sauvé la nus! quia si servassetis eos, non vos o c­
v ie , je ne vous tuerais pas m aintenant. ciderem.
20. Il dit ensuite à J éth e r, son fils 20. D ixitque Jether prim ogenito suo :
aîné : A lle z , tu e z-le s . M ais Jéther ne Surge, et interfice eos. Qui non eduxit
tira point son épée, parce qu’il était e f ­ gladium ; tim ebat enim, quia adhuc puer
fra y é, n’étant encore qu’un enfant. erat.
2 1. Zébée et Salm ana dirent donc à 2 1. D ixeruntque Zebee et Salm ana :
Gédéon : V en ez vo u s-m êm e, et tuez- T u , su rge, et irrue in n os, quia ju x ta
nous ; car c’est l ’âge qui rend l ’homme æ tatem robur est hominis. Surrexit G e­
fort. Gédéon, s’étant a v a n cé , tua Zébée deon, et in te rfe cit Zebee et S alm an a;
et Salm ana. I l prit ensuite tous les orne­ et tu lit ornam enta ac b u lla s, quibus
ments et les bossettes qu’on m et d ’or­ colla regalium cam elorum decorari solent.
dinaire au cou des cham eaux des rois.
22. A lors tous les enfants d ’Israël d i­ 22. D ixeruntque omnes viri Israel ad
rent à Gédéon : Soyez notre prince et Gedeon : Dom inare n ostri, tu , et filius
com m andez-nous, vous, votre fils, et le tuus, et filius filii tu i, quia liberasti nos
fils de votre f ils , parce que vous nous de manu M adian.
avez délivrés de la main des H ad ia-
nitcs.
23. Gédéon leur répondit : Je ne serai 23. Quibus ille a it : Non dominabor

17. P h a n u e l.— T u r r im q u oq u e... A u tr e réali- cepter. « L es m au x que les Israélites a v a ie n t


la tio n litté ra le de ses m enaces (v e rs . 9). s o u ffe rts, fa u te d ’un ch e f q u i s û t o rgan iser la
6° Supplice des d eu x rois m ad ian ltes. Y i n , résistance e t se m ettre à le u r tête ,1a b ra vo u re, ...
18 -2 1.
18-19. L ’a r r ê t de m o rt e t son m o tif. — Qwos
occid istis i n T h ab or. A llu sio n à u n In cid en t de
la g u e rre , q u i ne nous a pas été raco n té. —
Sim iles t u i... L es frères de G édéon ( v ers. 19 )
avaien t donc é té cru ellem en t m assacrés p a r les
envahisseurs.
2 0 - 2 1 . E x écu tio n de la s e n te n c e .— D ix it J e ­
ther... Ce n ’é ta it encore q u ’u n to u t jeun e hom m e
(;puer ; hébr. : n a 'a r ) ; de là son h é sita tio n à a c­
com plir ce que lu i co m m an d ait son père ( n o n
e d u x it...; tim eb a t). — D ix e r u n tq u e ... L e s d eu x
rois fo n t p reuve de d ig n ité en d em an d an t q u ’on,
le u r ép argn é i’h u m lllatlo n de m ou rir de la m ain
d’u n en fan t. — O rn a m en ta ac bulla s. L ’hébreu
parle seulem ent de lunules, ou de croissan ts, o rn e­
m ent très u sité en O rient. V o y ez Y A tl. a rchéol.,
pl. v , flg. 5 , 9 , 1 1 ; pl. V I , flg . 9.

I I I I. — D ern iers actes de Gédéon et sa m ort.


V I I I , 22-35.
1° L ’éphod de Gédéon. V I I I , 22-28.
22 - 23. Gédéon refu se le p o u v o ir .r o y a l, que
tu i offraient les Israélites. — D o m in a re n ostri. la sagesse et la ferm eté de Gédéon le u r firent
L e m ot « régn er » n’est pas em ployé ; m ais au fond com prendre les av a n tages d’une un ion é tro ite entre
c’est la d ig n ité ro y a le , h é ré d ita ire dans sa fa ­ les d ifférentes tr ib u s , sous u n m aître q u i, réu­
m ille (.tu, et filiu s ...) , q u ’on pressait Gédéon d ’ao- nissan t en faisceau ces fo rces ép arses, p ou rrait
138 J d d . V I I I , 24-28.

vestri, nec dom inabitur in vos filius point votre p rin ce, et je ne vous com ­
meus, sed dom inabitur vobis Dom inus. m anderai p oin t, ni moi ni mes fils; mais
c ’est le Seign eur qui sera votre p rin ce,
et qui vous com m andera.
*24. D ixitque ad eos : U nam petitionem 24. E t il ajo u ta : Je ne vous dem ande
postulo a vobis : date m ihi inaures ex qu’une chose. D o n n ez-m o i les pendants
p ræ da vestra. Inaures enim aureas Is- d ’oreilles que vous avez eus de votre
m aelitæ habere consueverant. butin. C ar les Ism aélites ava ien t coutum e
de porter des pendants d ’oreilles d’or.
25. Qui responderunt : L iben tissim e 25. Ils lui répondirent : Nous vous les
dabim us. E xpandentesque super terram donnerons très volontiers. E t étendant
p alliu m , p rojeceru nt in eo inaures de un m anteau à terre, ils y jetè re n t les
p ræ d a ; pendants d ’oreilles qu’ils a va ien t eus de
leur butin.
26. et fu it pondus postulatarum inau­ 26. Ces pendants d’oreilles que Gédéon
rium , m ille septingen ti auri s ic li, absque a v a it dem andés pesaient m ille sept
ornam entis, et m onilibus, et veste purpu­ cents sicles d ’o r, sans compter les orne­
re a , quibus reges M adian uti soliti erant, m ents, les colliers p récieux et les v ê ­
et præ ter torques aureas cam elorum . tem ents d’écarlate que les rois de M a­
dian ava ien t coutum e de porter, et sans
compter les colliers d’or des cham eaux.
27. F ecitq u e e s eo Gedeon ep h o d , et 2 7. Gédéon fit de toutes ces choses
posuit illu d in c iv ita te sua E p bra. For- précieuses un éphod, qu’il m it dans sa
nicatusque est om nis Israel in e o , et v ille d’ E phra. E t cet éphod fit tomber
tactu m est Gedeoni et omni domui ejus les Israélites dans la prostitution de l’ido­
in ruinam . lâtrie, et causa la ruine de G édéon et de'
toute sa maison.
28. H u m iliatus est autem M adian co­ 28. L es M adianites fu ren t donc hum i­
ram filiis Is r a e l, nec potuerunt ultra cer­ liés devan t les enfants d ’Is r a ë l, et ils ne
vices elevare ; sed quievit terra per qua­ purent plus lever la tê te ; m ais tout le
draginta annos, quibus G edeon præ fuit. pays dem eura en p aix pendant les qua­
rante années du gouvern em ent de G é ­
déon.

les ren d re Invin cibles. C’e st ain si qn e nous voyon s m ad ia n lte co m p tait 135 000 hom m es. — A bsqu e
poin d re p o u r la p rem ière lo is l ’Idée d ’u n p o u v o ir o r n a m en tis : dans l’h é b r e u , les « lu n u le s » du
ce n tral e t d ’une m on arch ie en Israël. » V ig o u ­ v e rs. 21. M o n ilib u s : p lu tô t des bou cles d’oreilles
r e u x , la B ib le et les déco u vertes, t. H I , p. 318. en fo rm e de g o u tte s ( n 'tifô t ; A t l. a rchéol., pl. v n i,
— N o n d o m in a b o r... Il résiste g én éreu sem en t flg. 7, 8 ). Veste p u r p u r e a ( an p lu rie l dans l ’h é ­
à le u rs s o llic ita tio n s ; re fu s d’ a u t a n t p lu s b e a u , b r e u ) : la cé lè b re p o u rp re d e T y r . — T o rq u es
q u ’il e s t p lu s ra re dan s l ’h isto ire. I l les ren voie ca m elo ru m . C f. v e rs. 21. L a co u tu m e d’orn er
à le u r v é rita b le roi : d o m in a b itu r.„ D o m in u s . p lu s o u m oins rich e m e n t le co u des ch a m e au x n ’a
24-27. L a fa u te de G édéon. — D a te m ih i in a u ­ p as d isp a ru en O rie n t.— F ecitq u e ep h o d : u n des
res. L ’hébr. nèzem d ésigne h ab itu ellem en t l ’an ­ o rn em en ts p rin cip a u x d u g ra n d p rêtre. V o ye z
n eau q ue les fem m es de l’O rien t b ib liq u e p o rte n t E x . x x v u i , 6 - 1 2 , e t le c o m m e n ta ire ; A tl. a r ­
à u n e des parois du nez. Cf. G en. x x i v , 47; Job, chéol., p l. c v i , flg. 7. C elu i q u e G édéon fit fa ire
X L n , 1 1 , e tc., e t Ibàtî. a rchéol., pl. v i , flg. 6 , 7. é ta it sans d o u te en filig ra n e d’o r ; d ’aiU eurs 11
Ce m ot p a ra ît n éan m o in s, ic i e t a ille u rs (G e n . n ’est pas n écessaire q u ’il y a it em p loyé to u te la
x x x v , 4, e tc .), être syn o n ym e d ’1n a u r is, pend an t som m e m arqu ée plus h au t. D ans sa pensée, c ’é ta it
d ’o reille. O r les hom m es eux-m êm es p o rta ien t ce u n e offran d e à J é h o v a h , au q u e l il ré s e rv a it ainsi
b ijo u en O rien t. V o y e z YA t l. a rchéol., pl. l x x x i , le m e ille u r du b u tin . N é a n m o in s, qu o iqu e l'in ­
flg. 4 , 7, 8 - 1 1 . — I s m a e litæ . C .- à - d . les M adia- ten tio n f û t d r o ite , ce t éphod d e v in t b ie n tô t un
u îtes ; les d e u x nom s so nt p arfo is em ployés l’un s u je t de scan d ale e t de su p e rstitio n p ou r to u t
p o u r l ’a u tre dans un m êm e p assage. C f Gen. I s r a ë l, com m e l ’e x p rim e é n e rg iq u e m e n t le n arra­
x x x v T i, 25, 2 8 .— E x p a n d e n te s.» p a lliu m . H éb r.: te u r : fo r n ic a tu s est (la m éta p h o re a cco u tu m ée).
H m la h ; la v a s te pièce d’étoffe q u i s e rv a it to u r L e cu lte id o lâ trlq u e a v a it ren d u les H é b re u x si
à to u r de m an te au e t de co u v ertu re. — M ille gro ssiers a u p o in t de v u e r e lig ie u x , qu ’ ils l'in ­
sep tin g en ti... Som m e co n sid é ra b le; ca r le sicle tro d u isa ie n t ju sq u e dans le u rs h o m m ag e s rendus
d ’o r é q u iv a la it p rob ablem en t d éjà à 14 g r. 200, à J éh o va h . — G ed eoni... i n r u in a m ... : de là
e t à 43 fr . 50, de sorte q ue le to ta l é ta it de les m alh e u rs su bséqu en ts de sa fa m ille , ix , 1-6.
24 k ilo g . 400 g r., ou de 73 950 f r . M ais ce ch iffre 28. Israë l jo u it de la p a ix p en d an t qu aran te
n'a rien d 'e x a g é ré , si l’ on.se rappelle q ue l’a n n ée ans. — H u m ilia tu s ... M a d ia n . L e s M adianites
J üd . V I I T , 29 — I X , 2. 1 39

29. Après cela Jérobaal, fils de Joas, 29. A b iit itaque Jérobaal, filius Joas.
s’en retourna et demeura dans sa m ai­ et h a b itav it in domo sua ;
son ;
30. et il eut s o ix a n te -d ix fils issus de 30. habuitque septuagin ta filios, qui
lu i, car il a va it plusieurs fem m es. egressi sunt de fem ore e ju s, eo quod
plures haberet uxores.
31. E t sa concubine qu’il a va it à S i­ 3 1. Concubina autem illiu s, quam h a ­
chem lui donna un fils nommé A bim é- bebat in Sich em , gen uit ei filium nomine
lech. A bim elech.
32. G édéon, fils de J oas, mourut enfin 32. Mortuusque est G edeon, filius
dans une heureuse vieillesse, et il fu t J o a s, in senectute bon a, et sepuitus est
enseveli dans le sépulcre de J o a s, son in sepulcro Joas patris sui, in E p h ra, de
père, à E p h ra, qui appartenait à la f a ­ fam ilia E zri.
mille d ’E zri.
33. A près la mort de G édéon, les en­ 33. Postquam autem mortuus est G e ­
fants d ’Israël se détournèrent du culte deon, aversi sunt filii Israel, et forn icati
de D ieu , et ils se prostituèrent à l’ido­ sunt cum B aalim . Percusseruntque cum
lâtrie des B aals. Ils firent allian ce avec B aal fcedus, ut esset eis in d eu m ,
B a a l, afin qu’il fû t leur dieu ;
34. et ils oublièrent le Seign eur leur 34. nec recordati sunt Dom ini Dei sui,
D ieu, qui les a va it délivrés des m ains qui eruit eos de manibus inim icorum
de tous leurs ennemis dont ils étaient suorum omnium per circuitum ;
environnés.
35. E t ils n ’usèrent point de m iséri­ 35. nec feceru n t m isericordiam cum
corde envers la maison de G édéon Jéro­ domo Jerobaal Gedeon, ju x ta omnia bona
b a al, pour reconnaître tout le bien qu’il quæ fece ra t Israeli.
avait fa it à Israël.

C H A P I T R E IX

1. A lors A b im élech , fils de J érob aal, 1. A b iit autem A bim elech, filius Jero­
s’en alla à Sichem trouver les frères de baal, in Sichem ad fratres m atris suæ, et
sa m ère, et tous ceux de la fam ille du locutus est ad eos, et ad omnem cogn a­
père de sa m ère, et il leur parla en ces tionem domus patris m atris suæ , di­
termes : cens :
2. Représentez c e c i, leur d it - il, à tous 2. Loquim ini ad omnes viros Sichem :

fu re n t, en e ffe t, écrasés p a r la v icto ire de G é­ P o s tq u a m ...'m o r tu u s ... Gedeon. Son influence


déon; le u r h isto ire a d ésorm ais p ris fln. a v a it co n tenu le peuple dans le d evoir. — A v e rsi
2° L es en fan ts 1de Gédéon ; sa m ort. V I I I . s u n t. H ébr. : ils re to u rn è r e n t, ils re v in re n t (« ad
29-32. vom itum re d ie ru n t, » S e ra riu s ). — P ercu sse­
2 9 -3 1. L a fam ille de Gédéon. — Jero b a a l. r u n tq u e ... L e te x te d it sim plem en t : et ils firen t
L ’é crivain sacré rev ien t à ce tte a p p ella tio n , par B a a l- b e r ith le u r dieu. V o y e z i x , 4 , e t la note
laquelle Gédéon. a v a it com m encé à se rendre cé­ de n , 1 1 . — N ec re co rd a ti...: m algré les récents
lèbre. — Septua gin ta filio s . On ajo u te , p our e x p li­ bien faits dont Ils a v a ie n t été l’o b je t { q u i eru it
quer ce chiffre éto n n an t : eo q uod... p lu re s uxores. eos...).
Signe de décadence ; d éjà la p o lygam ie pénètre 35. L es H é b re u x In grats en ve rs la fam ille de
tristem en t dans la m aison des ch efs. Cf. x , 4 ; Gédéon.
x n , 9. — C oncubin a a u tem : une fem m e de second
§ I V . — A b im é le ch , T h o la , J a ir . I X , 1 — X , 6.
r a n g , com m e A g a r (G e n . x v n , 1 e t s s .) , B ala
e t Zelpha (Gen. x x x , 3 , 9). Ce d éta il a p our b u t 1° U su rp atio n d’ A bim élech . I X , 1 - 6 .
de p réparer les événem ents racon tés au chap. îx . C h a p . I X . — 1 - 2 . D ém arche d’A bim élech a u ­
32. M ort de Gédéon. — I n senectute bona : près de ses oncles m a te rn e ls, afin de g a g n e r, par
après une lo n gue et h eureuse vie. C f. Gen. x v , le u r In term é d ia ire , les sym path ies des Sichim ites.
16 ; x x v , 8. — I n sepulcro Jo a s...: u n tom beau — A d fr a tr es..., om n em congregationem ... I l les
de fa m ille , probablem ent ta illé dans le roc. m et tous dans ses Intérêts ; chose facile, puisque
3° In g ratitu d e des Israélites. V I I I , 33-3 5. c’é ta ie n t aussi les leu rs. — A d ... viros Sichem .
83-34. L es H ébreu x In grats en vers D ieu. — D ans l ’hébreu : au x seign eurs { b a 'a lim ) de Si-
140 J od . I X , 3 - 7 .

Quid vobis est m elius, ut dom inentur les h abitan ts de Sichem : L equ el est lo
vestri septuaginta v ir i, omnes filii Jero- m eilleur pour vou s, où d’être dominés
b a a l, an ut dom inetur unus v ir ? sim ul- par s o ix a n te -d ix hom m es, tous enfants
que considerate quod os vestrum et caro de J éro b a a l, ou de n’avo ir qu’un seul
vestra sum. homme qui vous com m ande? E t de plus,
considérez que je suis votre os et votre
chair.
3. Locutique sunt fratres m atris ejus 3. Les frères de sa m ère parlèren t de
de eo ad omnes viros Sichem universos lui en ces termes à tous les h abitan ts de
sermones istos, et in clin averu n t cor eo­ Sich em , dont ils in clin èren t les cœurs
rum post A b im e le ch , dicentes : F rater en fa v e u r d’ A b im é le c h ,e n disant : C ’est
noster est. notre frère.
4. Dederuntque illi sep tuagin ta pondo 4. E t ils lui donnèrent s o ix a n te -d ix
argen ti de fan o B aalb erith . Qui con duxit sicles d ’a rgen t, qu’ils en levèren t du terri-
sibi ex eo viros inopes et v a g o s , secuti- pie de B aalberith . A b im é le c h , a v e c cet
que sunt eum ; a rg e n t, le v a une troupe de gens m isé­
rables et vagabonds qui le suivirent.
5. et ven it in domum patris sui in 5. I l vin t donc dans la m aison de son
E p h ra , et occid it fra tre s suos filios Je- père à E p h ra , et il tua sur une m ême
robaal sep tuagin ta v ir o s , super lapidem pierre les s o ix a n te -d ix fils de Jérobaal,
u n u m ; rem ansitque J oath am , filius Je- ses frè re s ; et de tous les enfan ts de Jé
robaal m inim us, et absconditus est. ro b a al, il ne resta que J o a th a m , le plus
jeu n e de to u s , qui se cacha.
6. C on gregati sunt autem omnes viri 6. A lors tous les h abitan ts de Sichem
Sichem , et universae fam iliae urbis M ello, s’a ssem blèrent ave c toutes les fam illes
abieruntque, et constituerunt regem A b i­ de la v ille de M ello , et allèren t établir
m elech ju x ta quercum quæ stabat in roi A b im élech près du chêne qui était
Sichem . à Sichem .
7. Quod cum nuntiatum esset Joa­ 7. Joath am , en a y a n t reçu la nou­
th a m , iv it , et stetit in vertice m ontis v e lle , s’en a lla au som m et du mont Gn-
G arizim , elevataqu e v o c e , c la m a v it, et riz im , où, se ten ant debout, il cria à

c h e m ; c . - à - d . a u x h a b ita n ts les p lu s Influents. h o rrib le , com m e on n’en a v u que trop dans


S ic h e m , a u jo u rd ’h u i N aplouse, au pied des m onts l’O rien t an cien e t m odern e, p o u r des m o tifs a n a ­
G a rizim e t É b a l.— Q u id v obis m e liu s ...? A r g u ­ lo gu es. C f. I U R eg. x v , 2 9 ; I V R e g . x , 6 ;
m en t à proposer a u x S ic h im ite s , p o u r les a t ta ­ x i , l , etc. L e ch iffre e n tie r de ce u x q u e l’on v o u ­
ch e r au p a rti d ’A b im élech . C e lu i - c i, n é d ’une la it m e ttre à m o rt e st c ité à la m an ière h ébraïqu e
fem m e de ra n g In férieur, ne co m p tait p o in t parm i ( s ep tu a g in ta ; cf. I R e g . x v i , 1 0 ), quoique l’ un
les r r a is fils de G é d é o n , e t n’a v a it pas h é rité d ’e u x , J o a t h a m , a it réu ssi à s’échapp er. —
av e c e u x de son p ou vo ir ; fu r ie u x de ce tte s itu a ­ A p rès c e t acte s a n g la n t, on p rocède à l ’in s ta lla ­
tio n , il a d écidé de se v e n g er, e t de g o u vern er tion d ’A b im élech com m e ro i de S lch e m , en a t­
seul to u t le p a ys. — Os v estru m et ca ro... : p ar ten d a n t m ie u x . A b im élech e st le p rem ier q u i porte
sa m ère. L o c u tio n q u i Indique un e co n n exion très ce nom de ro i dans les a n n a le s sacrées. — U n i­
étro ite . C f. Gen. n , 23; x x i x , 14. v ersa ... u r b is M ello. D ans l ’h éb reu : to u te la
3-8. A ssa ssin a t des fils de Gédéon ; A bim élech m alson de M ello (le m ot u r b is a é té a jo u té par
r o i d ’Israël. — L o c u li... a d om n es v ir o s : a u x la V u lg a te ) . M ello é ta it p rob ablem en t u n lieu
s e ig n e u rs , com m e p lu s h a u t ; e t de m êm e en fo rtifié de la v ille o u des e n viro n s ; on le d éd u it
d’ a u tres passages de ce ch a p itre .— In c lin a v e r u n t de ce que plus ta r d , à J é r u s a le m , le m êm e nom
cor... E x p ression p itto re s q u e , d élicate. — L ic e n ­ de B eit M illo ' d ésig n era u n lie u fo rtifié . C f. I I R eg.
tes : F r a te r n oster. Us fo n t appel à la v a n ité v , 9 ; I I I R e g . r x , 15. — J u x t a q u er cu m q u a
lo cale, m oyen q u i réu ssit fréq u em m en t. — Dede- sta b at. D’ap rès l ’h ébreu : p rè s du té ré b in th e du
ru n iq u e ei... : p ou r l ’aid er à fa ire v a lo ir sa cause. m ém orial. V raisem b lab lem en t, le té ré b in tb e reudn
L a som m e é ta it m in im e (7 0 sicles d’a r g e n t, à célèbre p ar d e u x épisodes de la vie d ’A b ra h a m et
2 fr . 83 p a r s ic le , fo n t 198 fr. 1 0 ) ; m ais elle de J a co b (Gen. x n , 1 6 ; x x x v , 4).
suffisait p o u r ach e ter la conscience e t les serv ice s 2® L ’ap ologu e de J o a th a m . I X , 7-2 1.
de qu elqu es vaga b o n d s ( in o p e s , h é b r. r é q lm , 7. In tro d u ctio n . — I n v ertice G a r iz im . V o y e i
Vides ; c.-à-d. in d ige n ts ; v a g o s , h ébr. tu rb u len ts, la n ote de D eu t. x i , 29. J o a th a m d e v a it se ten ir
Violents). Cet a rg e n t f u t p ris de fa n o B a a lb erith : su r un des éperons de la m on tagn e q u i s’ avancen t
les tréso rs des tem p les éta ie n t so u ven t m is au d u cô té de la v ille (.Atl. géogr., p l. x , le cartou ch e
serv ice de la p olitiqu e. C f. I I I R e g . x v , 18 ; I V R eg. à d ro ite ). — E lev a ta voce. G râ ce à la p u re té de
x v t i i , 1 5 - 1 6 , etc. — O ccid it fr a tr es» . M assacre l ’a ir en O rie n t, on p e u t se fa ire en ten d re à de
Jud. IX , 8-16. l 'i l

haute voix et dit : E co u te z-m o i, h a b i­ d ix it : A u d ite me, viri Sichem , ita audiat
tants de Sich em , com m e vous voulez vos Deus!
que Dieu vous écoute.
8. L es arbres allèrent un jour pour 8. Ierunt ligu a ut ungerent super se
s’élire un r o i, et ils dirent à l’olivier : regem , dixeruntque olivæ : Im pera no­
Sois notre roi. bis.
9. L ’o livier leur répondit : P u is -je 9. Quæ respondit : Num quid possum
abandonner mon suc et mon huile dont deserere pinguedinem m eam , qua et dii
les dieux et les hommes se servent, pour utuntur et hom ines, et venire ut in ter
venir m ’établir au-dessu s des arbres? lig n a prom ovear?
10. L es arbres dirent ensuite au figuier : 10. D ixeruntque lign a ad arborem
V ien s, et règne sur nous. ficum : V e n i, et super nos regnum a c­
cipe.
1 1 . L e figuier leur répondit : P u is - je 1 1 . Quæ respondit eis : Num quid pos­
abandonner la douceur de mon suc et sum deserere dulcedinem m eam , fru-
l’excellen ce de mes fru its, pour venir ctusque suavissim os, et ire ut inter ce­
m’établir au-d essu s des arbres? tera lig n a prom ovear?
12. L es arbres s’adressèrent aussi h la 12. L ocutaque sunt lign a ad vitem :
vign e, et lui dirent : V ien s, et règne sur V e n i, et im pera nobis.
nous.
13. L a vig n e leur répondit : P u is - je 13. Quæ respondit eis : Num quid pos­
abandonner mon vin , qui est la joie de sum deserere vinum m eum , quod læ ti-
Dieu et des hom m es, pour ven ir m ’é ta ­ ficat Deum et hom ines, et inter lign a
blir au-dessus des arbres? cetera prom overi?
14. Enfin tous les arbres dirent au 14. D ixeruntque om nia lign a ad T h am -
buisson : V ie n s , et règne sur nous. num : V e n i, et im pera super nos.
15. L e buisson leur répondit : Si vous 15. Quæ respondit eis : Si vere me
m’établissez véritablem ent votre roi, regem vobis con stituitis, ve n ite , et sub
venez vous reposer sous mon om bre; umbra m ea req u iescite; si autem non
mais si vous ne le voulez p as, que le feu v u ltis, egrediatur ign is de rh am n o, et
sorte du buisson , et qu’il dévore les cè ­ devoret cedros L iban i.
dres du L iban .
16. Considérez donc m aintenant si ç’a 16. N un c igitur, si recte et absque pec-

distances considérables. De n o m breux vo ya geu rs Q uan t a u x h om m es, elle le u r s e rv a it de n o u rri­


attesten t p récisém en t ce fa it p our le m on t 6 a - tu r e , de U n im en t, de m édecine. P r o m o v e a r;
rlzlm . — A u d ite ..., ita a u d ia t... D eus. Sorte de d’après l ’h ébreu : flo tte r a u - d e s s u s , s’a g ite r. —
« captatio b enevolentiæ » e t très co u rt exord e. D euxièm e offre e t n ou veau r e fu s , vers. 1 0 - 1 1 .
8 -1 5 . L a fab le p rop rem en t d ite. C’est le plus L e figu ier est a u s s i, p our les O rie n tau x , u n arbre
ancien docum en t de ce gen re que con tien ne la d’une gra n d e u tilité . — T ro isièm e offre, e t refu s
C ible, e t il est v ra im e n t d ign e des sain ts L iv re s . présenté en des term es se m b la b le s, vers. 1 2 -1 3 .
On a d it sans ex a g éra tio n que ce tte fab le, p our­ Quod Icetifleat D eu m est u n anthropom orphism e
tan t si sim p le, est « d’une b ea u té et d’une g ra n ­ très fo rt. A llu s io n , ce tte fo ls , au x lib ation s as­
deur adm irables » (S a in t-M a rc 6 1rard in ). — E n ­ sociées à quelques sacrifices ( L e v . x x m , 13; N u m .
trée en m a tière, v e rs . 8*. I e r u n t ; h é b r.: a lla n t, x v , 7, 1 0 , e tc.). — Q uatrièm e o ffr e , qu i e st a c­
lis allèrent ; la fo rm e em ph atique, p our m arqu er ce p té e , v ers. 14-15. D ésespérés, les d élégués s’en
l’im portance de la d ém arche. L ig n a : c .- à - d . les v o n t à l’u n des v é g é ta u x les p lus v u lg a ire s et
arb re s,las de v iv re en république. JJt u n g eren t...: les p lus in u t ile s , a d r h a m n u m ( h ébr. : ’ â ta d ;
la coutum e d ’oindre le3 rois é ta it alors usitée p e u t- ê tr e le « rh am n u s p aliu ru s », qu i n ’est bon
p artou t { A t l. a rchéol., pl. c v n , flg. 4 ) . — P re ­ q u ’à être jeté au f e u ) . V enite : il accepte sans
m ière offre de la ro y a u té , v e rs. 8b-9. O livce: ce h ésiter, qu o iq u ’i l e û t quelque idée que la propo­
n’é ta it pas m al ch o isir, ca r l ’o liv ie r est l ’a rb re le sition p o u v a it bien n’ être pas fo r t sérieuse : S i
plus p récieux de la P a le s tin e ; il abonde en core v erem e rep em ...C f. vers. 1 6 ,19 . Sub u m b ra m ea...:
au x environs de Sich em , avec le fig u ie r e t la qu elle Ironie du fa b u liste I les gran d s arbres ve­
vign e (v ers. 10 et 12). M ais refu s d éd aign eu x de n an t se reposer à l ’om bre du rham nus I Mais le
l’élu : N u m q n id po ssu m ... ? L ’o liv ie r a m ieu x à nouveau ro i ose m e n a c e r: eg red ia tu r ig n is ...;
faire que d’ être roi. A u lieu du p lu riel d i i , le et ce tte fo ls II e st dans la v é rité , ca r un feu de
sin gu lier serait p référab le { 'E lo liim ) . De f a i t , brind illes épineuses s’étend °n un clin d ’œ il, et
l’huile é ta it em ployée p our certain es onctions p eu t m ettre en c o n fla g ra tlo r to u te une fo rê t de
saintes (G en. x x v m , 1 8 ; E x . x x x , 2 4 -2 5 , e tc .) cèdres gigan tesqu es.
et p ou r d ivers sacrifices ( L e v . n , 1 - 1 8 , etc.). 16-20. In terp ré ta tio n de la fab le . — N n n c... si
142 J üd. I X , 17-2 5.

cato constituistis super vos regem A b i- été pour vous une action juste et inno­
m elech , et bene egistis cum Jérobaal cente de proclam er roi A b im é le ch ; si
et cum domo e ju s, et reddidistis vicem vous a v e z bien traité Jérobaal et sa m ai­
beneficiis ejus, qui p u gn a vit pro vobis, son ; si vous avez reco n n u , com m e vous
d e v ie z , les grands services de celui qui
a com battu pour vo u s,
17. et anim am suam dedit p ericu lis, 17 . et qui a exposé sa vie à tan t de
ut erueret vos de manu M adian ; périls pour vous délivrer des m ains des
M adianites ;
18. qui nunc surrexistis contra do­ 18. et si vous auriez dû vous é le v e r,
mum patris m ei, et in terfecistis filios com m e vous l ’a vez f a it , contre la maison
ejus septuagin ta viros super unum la p i­ de mon p ère, en tuant sur une même
dem , et constituistis regem A b im e le ch , pierre ses soixan te-dix fils, et en p ro cla­
filium a n cillæ e ju s, super habitatores m ant A b im é le ch , fils de sa servante, roi
Sichem , eo quod fra te r vester sit ; des habitan ts de Sich em , p arce qu’il est
votre frère.
19. si ergo recte et absque vitio egistis 19. Si donc vous a ve z traité comme
cum Jérobaal et domo ejus, hodie laeta­ vous deviez Jérobaal e t sa m aison , et
m ini in A b im e le c h , et ille laetetur in que vous ne lui ayez poin t f a i t d ’in ju s­
vobis. tic e , qu’A b im élech soit votre bonheur,
et p u issiez-vo u s être aussi le bonheur
d ’A b im élech .
20. Sin autem p erverse, egrediatur 20. M ais, si vous avez a g i contre toute
ignis ex eo, et consum at habitatores ju s tic e , que le fe u sorte d’A b im é le ch ,
S ich em et oppidum M ello ; egrediaturque qu’il consum e1 les h abitan ts de Sichem et
ign is de viris Sich em et de oppido M ello, la v ille de M ello ; et que le feu sorte des
et devoret A bim elech . h abitan ts de Sichem et de la v ille de
M ello , et qu’il dévore A b im élech .
2 1. Quæ cum d ix isse t, f u g it , et a b iit 2 1. A y a n t ainsi p a rlé , il s’en fu it et il
in B era, h abitavitqu e ibi ob m etum A b i­ s’en a lla à B é ra , où il dem eu ra, parce
m elech fra tris sui. qu’il craign a it A b im éle ch , son frère.
22. R e g n av it itaque A b im elech super 22. A b im éle ch fu t donc prin ce d ’I s ­
Israel tribus annis. raël pendant trois ans.
23. M isitque D om inus spiritum p essi­ 23. M ais le Seign eur envoya un m au­
m um inter A b im elech et habitatores va is esprit entre A b im éle ch et les h a b i­
S ich em , qui coeperunt eum d etestari, tants de Sich em , qui com m encèrent a i e
d é te ster,
24. et scelus in terfectio n is septuagin ta 24. et à im p uter à A b im élech leur
filiorum J éro b a a l, et effusionem sa n g u i­ fr è r e , et a u x p rin cip au x des Sichim ites
nis eorum conferre in A b im elech fratrem qui l ’a va ien t soutenu, le crim e du meur­
suum , et in ceteros Sichim orum p rin ci­ tre des s o ix a n te -d ix fils de J éro b a a l, et
pes, qui eum adjuveran t. de la cruelle effusion de leu r sang.
25. Posueruntque insidias adversus 25. Ils lui dressèrent donc des em ­
eum in sum m itate m ontium ; et dum bûches au h au t des m ontagnes ; e t , en

recte. L 'a p p lic a tio n e s t trè s c la ir e , e t to u te d i­ ê tre id en tiq u e à B é r o th , ou E I - B ir e h , au nord


re cte. A b im é le c h , quoique in d ig n e , a v a it accep té de Jé ru sa le m {A tl. géogr., p l. x v i ) .
la r o y a u t é , alors q u e Gédéon e t ses v ra is fils 3° L e s h a b ita n ts de Sich em se ré v o lte n t co n tre
l ’a v a ie n t refu sée. Ce ch o ix des S ich im ites (v ers. 6 ) A b im é le ch . I X , 22-29».
d e v a it am en er la ru in e u n iv e rs e lle , la ru in e du 2 2 -2 5 . C om m en cem en t de la ré v o lte . — R e­
roi e t des su jets. — S i... bene... c u m Jéro ba al. g n a v it. L ’ h ébreu n ’em ploie p as le v e rb e m a la k ,
A n t r e iron ie m o rd a n te , p o u r stig m a tis e r la n o ire q u i correspond à « ré g n e r » , m ais è a r a h , être
in g ra titu d e des H éb reu x . C f. v i n , 33. V if s a r­ p rin c e , d om in er. Ce tr a it e st p rob ablem en t s ig n i­
casm e au ssi dans les m ots /Iliu m a n c ilU e , fic a tif. — S u p er Isr a ë l. P e u à peu son a u to rité
v ers. 18. a v a it é té recon n ue au d elà de S ich e m , an m oins
21. C onclusion h isto riq u e de l’ap ologue. — p ar les trib u s ce n trales. — M is itq u e D o m in u s ...
F u o i t ; a u tre m e n t les Sich im ites, exaspérés, l'a u ­ L e S e ig n e u r lui-m êm e I n te rv ie n t p ou r p u n ir A bl-
ra ien t m assacré com m e ses frè re s. L a fu ite é ta it m élech e t ses p rem iers s u je ts , e t il m et en tre
fa c ile , c a r il é ta it assez élo ign é de la v ille , et eu x s p ir itu m p e s s im u m , c . - à - d . la d isco rd o ,
»ur la m on tagn e. — I n B era . C ette v ille est peut- fom en tée p ar l’e sp rit m a u v a is , 1« d ém on . Cf.
J ü d . I X , 2 0 -3 1. 143
attendant qu’il v în t, ils s’exerçaient à illius praestolabantur a d ven tu m , exerce­
des brigandages et volaient les pas­ bant la tro cin ia , agentes præ das de prae­
sants. Mais A bim élech en fu t averti. tereuntibus; nuntiatum que est Abim e-
lech.
26. Cependant G a a l, fils d’O bed, vint 26. V e n it autem G aal, filius Obed, cum
avec ses frères, et passa à Sich em ; et fratribus suis, et transivit in Sichim am .
les Sichim ites, à son arriv ée, ayan t pris A d cujus adventum erecti habitatores
une nouvelle confiance, Sich em ,
27. sortirent dans la cam p agn e, ra va ­ 27. egressi sunt in agro s, vastantes
gèrent les vig n e s, foulèrent au x pieds v in eas, uvasque calcantes ; et fa ctis can­
les raisin s; e t, dansant et ch a n ta n t, ils tantium choris, ingressi sunt fanum dei
entrèrent dans le tem ple de leur dieu, où, s u i, et inter epulas et pocula m aledice­
en m angeant et en b u v an t, ils faisaien t bant A b im elech ,
des im précations contre A bim élech ;
28. et G aal, fils d ’Obed, criait à haute 28. clam ante G a a l, filio Obed : Quis
vo ix : Qui est A bim élech et qu’est Si­ est A b im ele ch , et quæ est S ich em , ut
chem, pour que nous servions A bim élech ? serviam us ei ? Num quid non est filius
N ’e s t-c e pas le fils de J érobaal? et n’a- J érob aal, et constituit principem Zebul
t - i l pas établi Z eb u l, son serviteur, servum suum super viros H em or patris
pour gouverner sous lu i les hommes de Sichem ? Cur ergo serviem us e i?
la maison d’H ém or, père de Sich em ?
Pourquoi donc serions-nous assu jettis à
A bim élech?
29. P lû t à Dieu que quelqu’un me 29. U tinam daret aliquis populum
donnât l ’autorité sur ce peuple pour ex ­ istum sub manu m ea, ut auferrem de
term iner A b im élech ! Cependant on vint medio A b im elech ! D ictum que est A b i­
dire à A bim élech : A ssem blez une grande m elech : Congrega exercitus m ultitudi­
arm ée, et venez. nem , et veni.
30. Z e b u l, gouverneur de la v ille , 30. Zebul eu im , princeps c iv ita tis ,
ayan t entendu ces discours de G a a l, auditis sermonibus G a a l , filii O b e d ,
fils d’O bed, entra dans une grande co­ iratus est v a ld e ,
lère,
3 1. et envoya en secret des courriers 3 1. et m isit clam ad A bim elech nun­
à A bim élech pour lui dire : G a a l, fils tio s, dicens : E cce G a a l, filius O b ed ,

I lle g . x v i, 14 et s*.— Q u i cœ p erun t... Le co n texte le u r accom pagn em ent accou tu m é de fêtes joyeuses.
indique les m otifs p rin cip au x de ce tte défection . — F a n u m d e i s u i : le san ctu a ire de B a a l, car
A bim élech s’é ta it m on tré aussi cru el e n ve rs les ces sortes de réjouissan ces é ta le n t to u jo u rs asso­
principaux h ab ita n ts de Sichem q u ’en vers ses ciées à la religio n ou à l ’Id o lâ trie .— I n te r epu ­
frères ; il se co n d u isait en tyran . — I n s id ia s : la s... m alediceba n t... R ecrudescen ce n atu relle de
pour s’em parer de sa person ne, Intercepter ses h ain e co n tre l’oppresseur. G aal lève o u vertem en t
m essages, etc. L ’É b a l, le G arizim et les h au teu rs l’éten d ard de la révolte : Q u is... A bim elech , quæ ...
avolsinantes co n ven aien t p arfa item en t p our ces S ich e m ? A u ty r a n d épou rvu de to u t d ro it et
em buscades, soit com m e observatoires, soit com m e à son lie u ten an t Z e b u l, G aal oppose la gra n d eu r
abris. — E n a tte n d a n t, les in su rgés faisaien t so uf­ e t la célébrité de S ic h e m , p our con clu re q u ’elle
fr ir to u t le p ays p ar l ’exercice d’un b rigan d age d o it secouer un jo u g si h u m ilia n t.— Su p er vira»
organisé {la tr o cin ia ) ; ce qu i au g m e n ta it encore H em or. C f. Gen. x x x r v , 2 e t ss. L a factio n sichl-
le nom bre des m éco n ten ts, ca r rien ne rend m lte opposée à A bim élech p arle com m e si elle
l’existen ce d’u n g o u vern em en t plus précaire que descen d ait réellem ent d u roi H ém or, e t com m e
son Im puissance & p ro cu rer la p a ix , la lib e rté d u s i, p a r là m êm e, elle n ’a v a it rien de com m un
tr a fic , etc. a v ec le fils de Gédéon. — U tin a m ... su b m a n u
26-29». Gaal prend la d irectio n du m ouvem en t m ea. T o u t en re n v e rsan t les in térêts riv a u x , G aal
•nsurrection nel. — Y en it... G a al : a v e n tu rie r in ­ n’ oublie pas de consolider les siens. Il e st bien
con n u , qui profita de la situ ation p our favo riser dans le gen re o rien tal d ’adresser des menaces a u x
ses propres Intérêts. J e ta n t de l ’h u ile su r le feu, ab sents {u t auferrem ...).
II e x c l.a sans peine le m écon ten tem ent d éjà si In­ 4® L a v ille de Sichem e st assiégée, prise et
tense des Sich im ites (a d cu ju s a d ven tu m erecti). 'ru in é e p ar A bim élech . I X , 29b -45.
— V a sta n tes..., calcantes. D’après notre tra d u c­ 29b -33. M essage de Zebul à A bim élech . —
tion la tin e , on cro irait à un e com plète a n a rc h ie , D ictu m q u e... R ésum é d u m essage, 29b ; puis
et à des m esures violentes co n tre la prop riété ; exposition p lus d é ta illé e , 30-33. — M is il clam .
Biai3 le te x te suppose de sim ples ven d an ges, avec H ébr. : VÇormah; expression q u ’on né trou ve
144 Jü d. I X , 32-41.

venit in Sichimam. cum fratribus suis, d ’O bed, est venu à Sichem ave c ses
et oppugn at adversum te civitatem . frè re s, et il excite la v ille contre vous.
32. Surge itaque nocte cum populo qui 32. V en ez donc de nuit a v e c les trou­
tecum e st, et la tita in a g ro ; pes qui vous a cco m p a gn en t, et tenez-
vous caché dans les ch am p s;
33. et primo m ane, oriente so le, irrue 33. et au point du jo u r, lorsque le so­
super civitatem ; illo autem egrediente leil se lè v e ra , venez fondre sur la ville.
adversum te cum populo suo, f a c ei quod Quand G aa l sortira contre vous avec ses
potueris. g e n s, profitez de vos chances contre
lui.
34. Surrexit itaque A b im elech cum 34. A b im élech , a ya n t donc m arché la
omni exercitu suo nocte, et tetendit in si­ n uit a v e c toute son a rm ée, dressa des
dias ju x ta Sicbim am in quatuor locis. em buscades en quatre endroits près de
Sichem .
35. Egressusque est G aal, filius Obed, 35. G a a l, fils d ’O b ed , sortit de la ville
et stetit in introitu portæ civ ita tis ; sur­ et se tin t à l ’entrée de la porte, et A b i­
rex it autem A b im e le c h , et omnis exe rci­ m élech sortit de l ’em buscade ave c toute
tus cum eo de insidiarum loco. son armée.
36. Cum que vid isset populum G a a l, 36. G aal, a ya n t aperçu les gens d ’A b i-
d ix it ad Zebul : E cce de m ontibus m ul­ m élech, d it à Zebul : V o ilà bien du
titudo descendit. Cui ille respondit : monde qui descend des m ontagnes. Ze­
U m bras m ontium vid es quasi capita ho­ bul lui répondit : L es ombres des mon­
m inum , et hoc errore deciperis. tagnes que vous vo yez vous paraissent
des têtes d’hom m es, et c ’est là ce qui
vous trom pe.
37. Rursum que G aa l a it : E c c e populus 37. G aa l lui d it encore : V o ilà un
de um bilico terræ d escen d it, et unus gran d peuple qui sort du m ilieu de la
cuneus ven it per viam quæ respicit quer­ terre, et j ’en vois ven ir une colonne par
cum. le chem in qui regarde le chêne.
38. Cui d ix it Zebul : U bi est nunc os 38. Zebul lui répondit : Où est m ain­
tu u m , quo loquebaris : Quis est A b im e ­ ten a n t cette audace ave c laquelle vous
lech ut serviam us ei ? Nonne h ic populus d isiez : Qui est A b im élech pour nous
est quem d esp iciebas? E g red e re , et pu­ tenir assu jettis à lui ? N e sont-ce pas là
g n a contra eum. les gens que vous m éprisiez? Sortez donc,
et com battez contre eux.
39. A b iit ergo G a a l, spectante Sichi- 39. G aa l sortit alors à la vue de tout
morum p o p u lo ,. et p u g n a vit contra A b i­ le peuple de Sich em , et com battit contre
m elech , A b im élech .
40. qui persecutus est eum fu g ie n te m , 40. M ais A b im élech le con traignit de
et in urbem co m p u lit; cecideruntque ex fu ir, le poursuivit et le chassa dans la
parte ejus p lu rim i, usque ad portam ci­ v ille ; et plusieurs de ses gen s furen t tués
vitatis. ju sq u ’à la porte de Sichem .
4 1. E t A b im ele ch sed it in Rum a ; 4 1. A b im éle ch se tint ensuite à R u m a ,
Z ebul autem G aa l et socios ejus exp u lit et Zebul chassa de la v ille G aa l ave c ses
de urbe, nec in ea passus est com m orari. g e n s, et ne souffrit plus qu’il y dem eu­
rât.

pas a ille u rs. P e u t - être e st - ce u n nom propre : set...). Z ebu l essaye en v a in de le tro m p e r ( u m ­
à T o rm ah ; lo c a lité Inconnue. L es L X X trad u ise n t bra s m o n tiu m v id e s ...) , e t de g a g n e r ain si du
com m e la V u lg a te : lv ,e n secret.— Surge... tem p s pou r p e rm e ttre a u x q u a tre colonnes d ’opérer
nocte... Z eb u l n e se co n ten te pas d ’a v e r tir A blm é- le u r jo n ction ; G aa l ne s a u r a it con fo n d re a v e c les
lech ; 11 lu i fo u rn it un plan d’atta q u e . o m bres du m atin ces h om m es arm és q u i lu i ap ­
3 4 -4 1. G aal e s t b a ttn p ar A b im élech e t chassé p ara isse n t de p lu s en plus d istin cte m e n t (d e
de Sich em . — I n s id ia s ... in q u a tu o r lo cis : p o u r u m b ilico t e r r a ; h ébr. : de la h a u te u r du p a y s ,
fo n d re s u r le s trou p es de G aal quand elles sor­ c . - à - d . du G arizim ou de l’É b a l) ; il v o it m êm e
tira ie n t de la v ille , v e rs. 33. M ais ce p lan échoua le d éta ch em en t q u i s’av a n ce à p a r t , en buivan t
en p a r t ie , G a a l s’é ta n t a p e rç u , au m om en t o ù il « le ch em in d u té ré b in th e des m ag icie n s » (qu elqu e
a lla it s o r tir (s le tit i n in t r o itu p o r ta ), des m ou- arb re Isolé q u i p o rta it ce nom ; Y u lg .: q u a re sp i­
t m ents de l’arm ée d’A b lm élech ( cum q ue v id is ­ cit q u ercu m ). — U bi n u n c...? Z ebu l n’ essaye plus
JüD. I X 42-48. ■145
42. L e lendem ain le peuple de Sicnem 42. Sequenti ergo die egressus est po­
sortit dans les cham ps, et A b im éle ch , pulus in campum. Quod cum nuntiatura
l ’ayan t appris, esset A bim elech,
43. amena son arm ée, la divisa en 43. tu lit exercitum suum , et divisit
trois bandes, et dressa des em buscades in tres turmas, tendens insidias in agris.
dans les champs. Lorsqu’il v it que les Vidensque quod egrederetur populus de
habitants sortaient de la v ille , il se leva civ ita te , su rrexit, et irruit in eos
de l ’em buscade, et les chargea v iv e ­
ment
44. a vec ses troupes, et il vint assié­ 44. cum cuneo su o , oppugnans, et
ger la v ille . Cependant les deux autres obsidens civitatem ; duæ autem turm æ
corps de son arm ée poursuivaient les en­ palantes per cam pum adversarios perse­
nemis , qui fu yaien t çà et là dans la cam ­ quebantur.
pagne.
45. A b im élech attaqua la v ille pen­ 45. Porro A bim elech omni die illo op­
dant tout ce jo u r; et l ’a ya n t p rise, il en pugnabat urbem ; quam cepit, in terfectis
tua tous les h ab itan ts, et la détruisit au habitatoribus e ju s, ipsaque destructa ita
point de sem er du sel là où elle avait ut sal in ea dispergeret.
été.
46. Ceux qui habitaient dans la tour 46. Quod cum audissent qui habitabant
de S ich e m ,'ayan t appris ces fa its , entrè­ in turre Sichim orum , ingressi sunt fanum
rent dans le tem ple de leur dieu B erith, dei sui B erith , ubi foedus cum eo p ep i­
où ils avaien t fa it allian ce a vec lui : ce gera n t, et ex eo locus nomen acceperat,
qui a va it valu à ce lieu lg nom de B e ­ qui erat m unitus valde.
rith ; et il était extrêm em ent fortifié.
47. A b im élech , ayan t appris de son 47. A b im elech quoque audiens viros
côté que les habitants de la tour de Si­ turris Sichim orum pariter conglobatos.
chem s’étaient réunis tous ensem ble,
48. monta sur la m ontagne de Selmon 48. ascendit in montem Selm on cum

de dissim uler u n fa it é v id e n t; m ais il ra ille (vo yez D eut. x x i x , 2 3 ; Is. x v n , 6 ; E z. x l v ii, 11);
iron iquem en t G a a l, e t l’e x c ite , en lu i ra p p ela n t p a r c o tte o p é r a tio n , on s o u h a ita it d o n c q u e la
«es propres paroles (v ers. 28-29), à a tta q u e r ce t v ille d é tr u it e ne fû t pas m ê m e c a p a b le d e d e ­
A bim élech q u ’il se v a n ta it de re n v e rse rsan s peine. v e n irun c h a m p fé c o n d .
— P u g n a v it. L a b a ta ille , v ers. 39-40, d o n t l ’issue 5» L a to u r de Sichcm e st incendiée. I X , 46-49.
fu t m alheureuse p ou r G aal. N éanm oins
A bim élech n’osa pas p én étrer dans la
v ille ; 11 se re tira à R u m a (h é b r. : ’ A n i -
m a h ) , lo calité in co n n u e, q u i, d ’après le
vers. 42, ne d e v a it pas être bien éloign ée
de S ic h e m .— Z e b u l... G a a l... e x p u lit :
chose facile d éson n a is, G aal é ta n t affaibli
par sa récen te d éfaite.
42-45. A bim élech s’em pare de Sich em .
— P o p u lu s i n cam pum , : dans un b u t
agrico le ; p eu t-être p o u r a ch ever les v en ­
danges. — Tres tu rm a s : to u jo u rs des
em buscades, la gra n d e ta ctiq u e en O rien t.
C ette f o i s , A bim élech ré u ssit pleine­
m ent : irruit,..., « e t il les b a ttit, » a jo u ta
l ’hébreu. — C u m cuneo su o... Il s’é ta it
m is à la tê te de la colonne q u i é ta it ch a rgée du 46-49. Q u i... i n tu rre. C ette t o u r , c r o it - o n ,
rôle le p lus d é lic a t, s’em parer de l ’entrée de la ne d ifféra it pas de la « m alson de M ello », v e rs 6
v ille (h é b r. ; A b im élech e t les hom m es qu i e t 20. — F a n u m ... B e r ith : * B a a l- B e r ith » du
éta len t a v ec lui s 'é la n c è re n t, e t se tin re n t à v ers. 4. L es anciens san ctu a ires é ta ie n t so u ven t
l’ entrée d e là porte de la v ille ) ; p end an t cc te m p s , fortifiés (les m ots u b i fœ d u s..., ju sq u 'à la fin du
les d eu x au tres d étachem ents m assacraien t les v e rse t, ne sont pas dans l’hébreu ). — A bim elech ...
h ab itan ts rép and us à tra v e rs les ch am ps. — ascendit. Scène bien d écrite. C et hom m e au tem ­
D ie illo . L e siège de SIchem ne d u ra q u 'u n jo u r p éram en t v io len t g o û ta it les m oyens expéd itifs.,
et se term in a p ar une ru in e com plète : ita u t et ses désirs de vengean ce le re n d aie n t in v e n tif.
sa(„. L e sel é ta it alors un sym bole de stérilité L e m ont Selm on n’est m entionné qu’ ici e t P s ,
C om m ent. — IL 10
146 J u d . I X . 4 9 -56 .

omni populo suo, et arrepta securi præ- ave c tous scs g e n s, coupa une branche
cid it arboris ram um , im positum que f e ­ d’ arbre avec une h ach e, la m it sur »on
rens hum ero. d ix it ad socios : Quod me ép a u le, et dit à ses com pagnons : F aites
videtis fa c e re , cito facite . prom ptem ent ce que vous m ’avez vu
faire.
49. Ig itu r certatim ramos de arboribus 49. Ils coupèrent donc tous à l ’envi
praecidentes, sequebantur ducem . Qui des branches d’arbres, et su iviren t leur
circum dantes præ sidium , succend erunt; ch e f ; et environnant la fo rte re sse , ils y
atque ita factu m e st, ut fum o et ign e m irent le f e u , et il a rriva ainsi que m ille
m ille hom ines necarentur, viri pariter et personnes, tan t hom m es que fem m es,
mulieres, habitatorum turris Sichem . qui dem euraient dans cette tour de S i­
chem , y fu ren t tués par le fe u ou par U
fum ée.
50. A bim elech autem inde proficiscens 50. A b im élech m archa de là vers la
ven it ad oppidum T hebes, quod circum ­ v ille de T h é b ès, qu’il in v e s tite t assiégea
dans obsidebat exercitu. avec son arm ée.
5 1. E ra t autem turris excelsa in m edia 5 1 . I l y a v a it au m ilieu de la ville
civita te, ad quam co n fu geran t sim ul viri une haute tour, où les hommes et les
ac mulieres, et omnes principes civitatis, fem m es, et tous les p rin cipaux de la ville
clausa firm issim e ja n u a , et super turris s’étaien t réfu giés ; ils a v a ien t barricadé
tectum stantes per propugnacula. solidem ent la porte, et étaien t montés
sur le haut de la tour pour se défendre
par les créneaux.
52. A cced en squ e A bim elech ju x ta tur­ 52. A b im élech éta it au pied de la tour
rim, p ugn abat fo rtiter ; et appropinquans com battant v a illa m m e n t, e t , s ’appro­
ostio, ign em supponere nitebatur. ch an t de la p o rte, il tâch ait d ’y m ettre
le feu.
53. E t ecce una m ulier fragm en molæ 53. E n m êm e temps une fem m e, jeta n t
desuper jacien s, illis it capiti A b im elech , d ’en haut un m orceau d ’une m eule de
e t co n freg it cerebrum ejus. m oulin , brisa la tête à A b im é le ch , et en
fit sortir la cervelle.
54. Qui vo ca v it cito arm igerum su u m , 54. A ussitôt i l app ela son écuyer. et
et ait ad eum : E v a g in a glad iu m tuum , lu i dit : T irez votre épée et tu e z -m o i,
et percute m e, ne fo rte dicatur.quod a de peur qu’on ne dise que j ’ai été tué
fem in a in terfectu s sim . Q ui, ju ssa perfi­ p ar une fem m e. L ’é cu y er. obéissant à
ciens , in te rfe cit eum. ses ordres, le tua.
55. Illoque m ortuo, omnes qui cum 55. A b im éle ch étan t m ort, tous ceux
eo erant de Israel reversi sunt in sedes d ’Israël qui étaien t a v e c lui retournèrent
suas; chacun en sa maison.
56. et reddidit Deus m alum , quod fe - 56. E t D ieu ren dit à A b im élech le

n x vn , 1 5 ; p eu t-être éta it-ce le D jébel S u lé im ân , réq eb , c a v a lie r , m o n tre qu e c ’é ta it la m eule su ­


au sud d u G a r iz im ; selon d’ a u tr e s , lTSbal. — périeu re des m ou lin s à m ain, celle q u i ch evau ch e,
Su cce n d er u n t... L a tr is te p réd ictio n de Jo ath am pou r ain si d ir e , su r la m eu le in fé rie u re (A tla s
(v e rs . 20) f u t ain si réalisée à la le ttre . a rch é o l., pl. x x i , flg.
6° M o rt d ’A b im élech . I X , 50 -57. 2, c ) . — P ercu te m e,
50 -54 . A b im élech p é r it tris te m e n t sous les n e fo rte ... n n ’évita
m urs de T h éb ès. — A d op pidum . Thebes : peut- pas ce tte In ju re re­
etre la T o u b â s m od ern e, au n o r d - e s t de Sichem , d o u tée. C f. I I Reg.
n es h a b ita n ts de ce tte cité a v a ie n t dû s’associer x i , 21.
a la révolte des Sich lm ites. — T u r r is e xcelsa . 55 - 56. Conclusion
P resque to utes les v ille s éta ien t m un ies de to u rs de l’h isto ire d ’A b im é­
i ce tte époque trou b lée. C f. v m , 9 ; t x , 46, etc. lech . L e n a rra te u r
Moulin à bras.
- - S u p er... tectum : le to it p la t , à l’o rien ta le (O rien t moderne.) so u lign e la leçon m o­
l A tl. a r c h é o l., pl. x n , Qg. 3 - 5 , 1 0 ). — O stio ra le q u i se d égag e de
tgnem supp on ere : m oyen rapid e de d é tru ire ce tte la v ie du ty r a n , e t m on tre les vengean ces d i­
p o rte , e t de p én étrer en su ite dans la to u r ; m ais v in es re to m b a n t su r les p e rv e rs. — O m n es qu\
ce lu i q u i se c h a rg e a it d’allu m er le feu co u ra it le cu m eo... L e s troupes d ’A b im élech se débandè­
ylus gra n d d an ger. — F ra g m en molae. L ’hébr. ren t au ssitôt après sa m ort. — R e d d id it û e iu .»
J ü d . I X , 57 — X , G. 147

mal qu’il a v a it commis contre son père cerat A bim elech contra patrem suum ,
en tuant ses s o ix a n te -d ix frères. in terfectis septuagin ta fratribus suis.
57. L es Sichim ites aussi reçurent la 57. Sichim itis quoque, quod operati
punition de ce qu’ils avaien t f a i t ; et era n t, retributum est; et venit super eoa
la m alédiction que Joath am , fils de m aledictio J oath am , filii Jerobaal.
Jérob aal, a va it pron on cée, tom ba sur
eux.

CHAPITRE X

1. Après A b im éle ch , T h o la , fils de 1. Post A bim elech surrexit dux in Is­


P h u a, oncle paternel d’A b im éle ch , qui rael T hola, filius Phua, patrui A bim elech,
était de la tribu d’Issa ch a r, et qui d e ­ v ir de Issa ch a r, qui h a b itavit in Samir
meurait à Sam ir en la m ontagne d ’E- montis Ephraim ;
phraïm , se leva comme ch e f d ’Israël.
2. E t il ju g e a Israël pendant vin gt- 2. et ju d ica v it Israelem vigin ti et tri­
trois a n s; et il m ourut, et fu t enseveli à bus an n is, mortuusque e st, ac sepultus
Sam ir. in Sam ir.
3. J a ïr de G alaad lui su ccéd a, et il 3. H u ic successit Jair G ala ad ites, qui -
fu t Ju ge dans Israël pendant vin gt-deux ju d ic a v it Israelem per vig in ti et duos
ans. annos,
4. I l a va it trente fils qui m ontaient 4. habens trig in ta filios sedentes super
sur trente poulains d ’ânesses, et qui trigin ta pullos asinarum , et principes tr i­
étaient princes de trente v ille s , au pays gin ta civitatu m , quæ e x nom ine ejus sunt
de G alaad . Jusqu’à ce jour elles sont nom ­ app ellatæ H a v o th -J a ir , id est oppida
mées de son nom , H a v o th -J a ïr , c ’est-à- Jair, usque in præsentem diem , in terra
dire les villes de Jaïr. G alaad.
5. Jaïr mourut ensuite, et fu t enseveli 5. Mortuusque est Jair, ac sepultus in
au lieu appelé Camon. loco cui est vocabulum Cam on.
6. Mais les enfants d ’Israë l, jo ign an t 6. F ilii autem Israel peccatis veteri­
de nouveaux crim es au x an cien s, firent bus jun gentes n o v a , feceru n t m alum in

L e plus gran d coupable fu t p u n i (v ers. 56) ; les Si­ x x x i i , 4 1 , nous a présenté un au tre J a ïr, flls de
chim ites a u s s i, p our l ’a v o ir aid é dans ses crim es M anassé, q u i s’é ta it em paré des v ille s de G alaad,
( vers. 57 ). e t les a v a it nomm ées « v ille s de J a ïr ». — U n
7° Ju d icatu re de T h o la e t de J a ïr. X , 1 - 5 . t r a it seulem en t de la v ie de ce n o u veau ju g e ;
C h a p . 5 . — 1 - 2 . T h o la ju g e d ’Israël. — P o st habens tr ig in ta f i li o s , issus v raisem bablem en t
AH m elech est une sim ple d ate ch ro n o lo giq u e, de p lu sieu rs fem m es. C f . v m , 3 0 . L e s d étails se­
de laquelle 11 ne s u it n u llem en t que l ’é crivain dentes..., p r in c ip es...., o n t p ou r b u t de m arqu er
sacré co m p tait A bim élech p arm i les ju g e s d ’Israël. la ric h e sse , l ’influence de J a ïr e t de ses flls.
— S u r re x it d u x . H ébr. : se lev a p ou r d éliv rer. L ’h ébreu n ’a pas les m ots e x n o m in e ( j u s , qu i
C f. n , 1 6 , 1 8 ; n i , 2 5, etc. Non q u ’il a it assum é im p liq u e ra ien t u n e co n trad ictio n a v e c le passage
de lui-m êm e ce tte fonction ; l ’expressio n suppose des N om bres q u e nous venons de cite r. — S ep u ltu s
un appel p rovid entiel. — P a t r u i A H m elech . Dans in ... C a m o n . P o ly b e , H is t., V , l x x , 1 2 , m entionne
l ’hébreu : fils de Dôdo. L a V u lg a te a inséré le un e v ille de ce nom dans les e n viro n s de P e lla
nom d’A bim élech e t tr a d u it dodo com m e si c’é ta it ( A il. géogr., pl. x ) .
nn nom com m un. — S a m ir : p e u t- ê tr e Sam our,
S e c t io n IV . — J eph té , A b ïs a n , A h ia e o n ,
an n ord de Sam arie. P o u r d istin g u e r ce tte ville
A bdon et S a m s o n . X , 6 — X V I , 31.
d’une autre Sam ir, situ ée dans la trib u de Ju d a
( Jos. x v , 4 8 ), on ajou te les m ots i n m onte D ern ière période de l ’h isto ire des Ju g e s. Israël
E p hraim . T h o la s’é ta lt fixé ch ez les É p h raïm ites, lu tte à l ’est co n tre les A m m o n ite s, au sud-ouest
parce que le u r te r rito ire é ta it plus ce n tra l que contre les P h ilistin s.
celui de sa propre trib u (d e Iss a c h a r : v o ye z
§ I. — H isto ire de Jephté. X , 6 — X I I , 7,
Y A tl. géog., pl. v n ) . — J u d ic a v it. H ébr. : is f o t ,
d’où v ie n t le p articip e Sôfet, ju g e. P as de détails 1° Israël est en core ap o stat e t ch â tié p ar son
su r la ju d ic a tu re de Th ola. D ieu. X , 6 -9 .
3-5 . J a ïr, ju g e d’Israël. N o tice égalem en t très 6. L ’apostasie. — S erv ieru n t irlolis... Id olâtrie
courte. — J a ir G a la adites : p ar co n séqu en t, de de plus en p lu s e ffré n é e , p u isqu ’elle ne s’ad ressait
la tribu de M anassé L e ré c it des N o m b res, pas seulem en t au x B a a lim et a u x A sta ro th (notes
148 JüD. X 7 - 13.

conspectu D om in i, et servierunt idolis le m al a u x y eu x du S eign eu r, et adorè­


B aalim et A sta ro th , et diis Syriæ a c S i­ ren t les idoles des B aals et des A staroth,
don is, et M oab, et filiorum A m m o n , et et les dieux de Syrie et de Sidon , de
P h ilisth iim ; dim iseruntque Dom inum , et M oab, des enfan ts d’A m m on et des
non coluerunt eum. Ph ilistin s : ils abandonnèrent le S e i­
gneur et cessèrent de l ’adorer.
7. Contra quos Dom inus ira tu s, tra d i­ 7. L e Seign eur, irrité contre e u x , les
d it eos in manus P h ilisth iim et filiorum livra entre les mains des P h ilistin s et
A m m on. des enfan ts d ’Am m on.
8. A ffiictique sunt, et vehem enter op­ 8. E t tous ceu x qui h ab itaien t au delà
pressi per annos decem et o cto , omnes du Jou rd ain , au p ays des A m orrhéeus
qui h abitaban t trans Jordanem in terra qui est en G a la a d , fu ren t affligés et op­
A m o rrh æ i, qui est in G a la a d ; prim és cruellem en t p endant d ix -h u it
ans ;
9. in tantum ut filii A m m o n , Jordane 9. à tel point que les en fan ts d’A m -
transm isso, vastaren t Ju d a m , et B e n ja ­ m on, a y a n t passé le J o u rd a in , ra v a g è ­
min , et E phraim ; afflictusque est Israel rent les tribus de J u d a , de B en jam in et
nimis. d ’E phraïm ; et Israël se trouva dans une
extrêm e affliction.
10. E t clam an tes ad D om in um , d ix e ­ 10. L es Israélites crièren t donc au Sei­
runt : P eccavim u s t i b i , quia dereliqui­ gneur , et ils dirent : N ous avons péché
mus D om inum D eum nostrum , et servi­ contre v o u s, parce que nous avons aban ­
vim us B aalim . donné le Seign eur notre D ie u , et que
nous avons servi les B aals.
1 1 . Quibus locutus est D o m in us: Num- 1 1 . E t le Seign eur leur d it : L es É g y p ­
quid non Æ g y p tii et A m o rrh æ i, filiique tien s, les A m orrhéen s, les enfan ts d ’A m -
A m m on et P h ilisth iim , m on, les P h ilistin s,
12. Sidonii quoque, et A m a le c et Cha- 12 . les Sidoniens, les A m alécites et
n aa n , oppresserunt v o s , et clam astis ad les Chananéens ne vous o n t-ils pas a u ­
m e, et erui vos de manu eorum ? trefois opprim és; et quand vou6 avez
crié vers m oi, ne vous a i-je pas délivrés
d’entre leurs m ains?
13 . E t tam en reliquistis me, et coluistis 13. A près cela néanm oins vous m ’a ­
deos alienos ; idcirco non addam ut ultra vez aban donn é, et vous avez adoré des
vos liberem . d ieu x étran gers. C ’est pourquoi je ne
penserai plus désorm ais à vous d éli­
vrer.

de n , 1 1 , 13), m ais encore à d ’a u tre s fa u x d ieu x tu m u t... H é b r .: E t ( d e p lu s ) les A m m on ites...


d 'a le n to u r : d iis Sy riæ ( h é b r . : 'A r a m ; s u r ces C.-à-d. q u e non con ten ts d’o p p rim e r les H éb reu x
Id oles, v o y e z I V R eg . x v i , 1 0 , 1 2 ); S id o n is (c f. éta b lis à l ’e st d u J o u r d a in , les fils d’A m m on
I I I R eg . x i , 5 ) ; M oab ( Cham os e t B éelph égo r, p assèren t le fle u v e , e t ra v a g è re n t le sud ( J u ­
I I I R e g . x i , 7 ) ; A m m o n (le cru e l M o lo ch , L e v . d a m , B e n ja m in ) e t le ce n tre ( E p h r a im ) de la
x v m , 21 ; I I I R e g . x i , 7 ) ; P h ilis t h iim (D agon, P a lestin e cisjord an ien n e. V o y . Y A tl. géogr., p l. v u .
x v i , 2 3 , e t le co m m en ta ire ; I R e g . v , 2). 2° R e to u r à D ie u , e t p ré p a ra tifs co n tre le*
7-9. L e c h â tim e n t.— Jéh o va h em ploiera com m e A m m o n ites. X , 1 0 -1 8 .
In stru m en ts de ses vengean ces d e u x des p euples 10. H u m b le con fession d es coupables : p ezca•
d o n t Israël a v a it ad op té le cu lte in fâ m e : tn m a n u s v im u s ..., q u ia ...
P h ilis t h i i m et filio r u m A m m o n ; c e u x - l à a u 11-14 . L e Se ig n e u r le u r rep roch e le u r In g rati­
s u d - o u e s t , c e u x - c i à l ’e st. — A ffiictiq u e ... H éb r.: tud e. — Q u ib u s lo cu tu s... ; on ne d it pas de quelle
E t ils v e x è re n t e t ils o p p rim èren t les en fan ts m an ière. — N u m q u id non...? L e s b ien fa its d ivin s
d ’Isra ë l ce tte a n n é e - là ; p en d a n t d ix - h u i t a n s , (v e rs. 1 1-1 2 ). Hs a v a ie n t co n sisté en u n e lon gu e
to u s les en fan ts d ’Israël q u i é ta le n t au d elà d u s n ite de d é liv ra n ce s m iracu leu ses : 1° du jo u g
J o u rd a in . D eu x dates d is tin c te s , d o n t la pre­ é g y p tie n , E x . i - x r v ; 2° des A m o rrh é e n s , N u m .
m ière est assez v a g u e p o u r nous ; à m oins q u ’elle x x i , 3 - 3 1 ; 3° des A m m o n ite s , m , 1 3 ; 4° des
ne d ésign e l ’année où le Seig n e u r liv r a Israël P h ilis tin s , n i , 32; 5® des Sidon ien s, qu i s’étaien t
a u x m ain s des A m m o n ite s , ou bien le d éb u t des p rob ablem en t associés a u x C h ananéens du roi
d ix -h u it années d ’oppression. — I n terra A m o r - J a b in , v , 1 9 ; 6® des A m a lé c ite s , m , 1 3 ; n , 33;
rhœ i, ... G a la a d ; c.-à-d. u n e p a rtie des ro yau m es E x . x v n , 8. A u lie u d e C h a n a a n l’h é b re u a
de Séhon e t d ’O g. C f. D eu t. m , 8-17. — I n tanr « MaOn » ( le s L X X , M a d ia n ; l ’a r a b e , M o a b j;
J ud. X , 14 — X I , 2.

14. A l le z , et invoquez les dieux que 14. Ite, et invocate deos quos elegiEtis;
„vous vous êtes choisis ; et qu’ils vous dé­ vpsi vos liberen t in tem pore angustiæ .
livrent eux-m êm es de l ’affliction qui vous
accable.
15. L es enfants d ’ Israël répondirent 15 . D ixeruntque filii Israel ad D om i­
au Seigneur : Nous avons péché. F aites- num : P ecca vim u s; redde tu nobis quid­
nous vo u s-m êm e tout le mal qu’il vous quid tibi placet ; tantum nunc libera
plaira ; du moins pour cette heure d éli­ nos.
vrez-n ous.
16. Après avoir ainsi p rié, ils jetèrent 16. Quæ dicentes, omnia de finibus suis
hors de leur territoire toutes les idoles alienorum deorum idola projeceru nt, et
des dieux étran gers, et ils adorèrent le servierunt Dom ino Deo, qui doluit super
Seigneur D ie u , qui se laissa toucher de m iseriis eorum.
leur misère.
17 . Cependant les enfan ts d’A m m on, 17 . Itaque filii Am m on conclam antes
poussant de grands cris, dressèrent leurs in G alaad fixere tentoria ; contra quos
tentes dans le pays de G alaad , et les con gregati filii Israel, in Maspha castra­
enfants d’Israël, s’étant assem blés pour m etati sunt.
les com battre, cam pèrent à M aspha.
18. A lors les princes de G alaad se di­ 18. D ixeruntque principes G alaad sin­
rent les uns au x autres : L e prem ier gu li ad proxim os suos : Qui primus ex
d’entre nous qui com m encera à com bat­ nobis contra filios Am m on coeperit dim i­
tre contre les enfants d’Am m on sera le ca re, erit dux populi G alaad.
ch ef du peuple de G alaad.

C H A P I T R E XI

1. E n ce te m p s -là , il y a v a it un 1. F u it illo tem pore Jephte G alaadites,


homme de G a la a d , nommé J ep h té, v ir fortissim us atque p ugn ator, filius
homme de guerre et fo rt va illa n t, fils m ulieris m eretricis, qui natus est de
d ’une courtisane; il a v a it pour père G alaad .
G alaad.
2. Or G alaad son père a v a it sa fem m e 2. H abuit autem G alaad uxorem , de
légitime, dont il eut des en fan ts, les­ qua suscepit filio s , q u i, postquam creve­
quels, étant devenus gran ds, chassèrent ran t, ejecerun t J e p h te , dicentes : Heres

peut-être la peuplade m entionnée I I P a r. x x v , 7 lo calité appelée encore R am oth -G alaad , ou R am oth -


(dans l’h ébreu). — E t ta m e n .„ L ’in g ra titu d e des M asphé (cf. x i , 2 9 ; Jos. x m , 26 ; x x , 8, e t c .) ;
H ébreux e t son ch â tim e n t, v e rs. 1 3 - 1 4 . L a m e­ au jo u rd ’h u i E s - S a it , à l ’est d u J o u r d a in , en
nace id circo n on a d d a m ... est co n d ition n elle, face de Silo. — D ix e r u n t... p rin cip es. H éb r. : le
comme ta n t d ’au tres dans la B ib le .— Iro n ie am ère p e u p le , les prin ces. C.-à-d. le peuple dans la per­
au vers. 14 : ite ..., in v o ca te ..., ip s i vos... M ais sonne de ses prin ces. — Q u i p r im u s ... Il fa lla it
Jéh ovah ne ca ch a it ainsi son v is a g e que p our se un gén éra l en ch e f de l’e x p éd itio n . T o u s tom bèren t
faire ch erch er a v ec p lus de zèle. L es Israélites d’accord su r le m oyen de le d ésign er.
surent le com prendre. 3 ° J e p h té , ju g e d’Israël. X I , 1-1 1 .
1 5 -1 6 . Insistan ce des supp lian ts. — A la prière C h a p . X I . — 1 - 3 , L e s an técéd en ts de Jephté.
Ils ajou ten t des a c te s, p our m an ifester la sincé­ — Jeph te ( h é b r .: T / ta k ) fo rtissim u s... D ans ic
rité de le u r rep en tir : o m n ia .. id o la projecerun t. te x te : v a ilia n t h éro s ; le titre que l’an ge a v a it
A u ssi le Seig n eu r d o lu it su p er m ise riis... B ei adressé au trefo is à G éd éo n , v i , 12. — P rofon d e
anthropom orphism e ; la B ible p rête so u ven t à D ieu hu m ilia tio n à côté de ce t éloge : flliu s ... m eretri­
des sentim ents h u m a in s, p our m ieux m ettre sa c is ; non p oin t u n e pilègeS ou fem m e secondaire
con duite à notre portée. com m e la m ère d’A bim éiech ( v i n , 3 1 ) , m ais un
17-18. L es H éb reu x se lèv e n t co urageusem ent zô n a h ou fem m e de m au vaise v ie. G a la a d é ta it
p our secouer le Joug des A m m o n ites. — C o n cla ­ le nom du père de J ep h té. — E jeceru n t Jephte.
m antes ( le cri de g u e r r e ; cf. v i l , 18, 2 1 , 23)... C ond uite assu rém en t bien d u re p ou r ce lu i qui
fixere... M ain tenant q u ’ils se sont repentis e t q u ’ils en é ta it l’o b je t : aussi en c o n s e r v a - t- il un âcre
ont p r ié , ils ne d outen t pas du d iv in secours ; ressen tim en t; elle é t a i t ' to u tefois con form e à la
aussi p rennent - ils les devan ts. — I n M a sp h a : loi et a u x cou tu m es h ébraïques. Cf. Gen. x x i, 10 ;
150 Jun. X I , 3 - 1 0 .

in domo patris nostri esse non poteris, Jephté de la m aison, en lui disant : Vous
quia de altera m atre natus es. ne pouvez pas être héritier dans la m ai­
son de notre p ère, parce que vous êtes
né d ’une autre mère.
3. Quos ille fu gie n s atque d evitan s, 3 Jephté, les fu y a n t donc et les é v i­
h a b ita v it in terra T o b ; con gregatique ta n t, dem eura au pays de T o b ; et des
sunt ad eum viri inopes et latrocinantes, gens qui n ’ava ien t rien et qui vivaien t
et quasi principem sequebantur. de b rig an d age s’assem blèrent près de
l u i , et le suivaient com m e leur chef.
4. In illis diebus p ugn aban t filii A m - 4. En ce m ême tem ps, les enfan ts
mon contra Israel. d ’A m m on com battaien t contre Israël.
5 . Quibus a criter in stantibus, perrexe­ 5. E t com m e ils pressaient vivem en t
runt m ajores natu de G alaad , ut tollerent les H ébreux, les anciens de G alaad a l­
in auxiliu m sui Jep hte de terra T ob ; lèrent trouver Jephté au p ays de T o b ,
pour le faire ven ir à leur secours.
6. dixeruntque ad eum : V e n i, et esto 6. Ils lui dirent donc : V e n e z , et
princeps noster, et pugn a contra filios soyez notre prince pour com battre contre
A m m on. les enfan ts d’A m m on.
7. Quibus ille respondit : N onne vos 7. Jephté leur répondit : N ’e st-c e pas
estis, qui odistis me, et ejecistis de domo vous qui m e h aïssiez, e t qui m ’avez
patris m e i? et nunc ven istis ad me n e­ chassé de la m aison de mon p ère? E t
cessitate com pulsi. m aintenant vous ven ez à m o i, parce que
la n écessité vous y contraint.
8. D ixeruntque principes G ala ad ad 8. L es n otables de G ala ad lui répon­
Jep hte : Ob han c igitu r causam nunc ad dirent : Nous venons vous tro u ver, afin
te ven im u s, ut proficiscaris nobiscum , et que vous m archiez a v e c n ou s, que vous
pugnes contra filios A m m o n , sisque dux com battiez contre les en fan ts d ’Am m on,
om nium qui h a b itan t in G alaad. et que vous soyez le c h e f de tous ceux
qui h abiten t en G alaad .
9. Jephte quoque d ix it eis : Si vere 9. Jep hté leur répondit : Si c ’est ave c
ven istis ad me, ut pugnem pro vobis con­ un désir sincère que vous ven ez m ’euga-
tra filios A m m o n , tradideritque eos D o ­ ger à com battre pour vous contre les en­
m inus in manus m eas, ego ero vester fan ts d’A m m o n , en cas que le Seigneur
princeps ? me les livre entre les m ains, s e r a i- je
votre c h e f?
10. Qui responderunt ei : D om inus, 10. Ils lui répondirent : Que le Sei­
qui hæ c a u d it, ipse m ediator a c testis gneur, qui nous enten d, soit entre vous
e st, quod nostra prom issa faciem u s. et n ous, et soit tém oin que nous voulons
accom plir nos promesses.

x x v , 6 ; D eut. x x i n , 2 - 3 . — l u terra T o b : p ro ­ au te u rs d ire cts de l ’e x p u lsio n ; m ais Us ne s ’y


v in ce syrien n e située au nord de la P é ré e , éta ie n t pas opposés. Ils s’e x cu s e n t ( v e r s . 8 ) en
I I R eg. x , 6. L à , d’a u tres hom m es ép rouvés p a r d isa n t q u ’ Us v ie n n e n t p récisém en t p o u r rép arer
le m alh eu r (hébr. : rè q im : c f. i x , 4 , e t l'e x p li­ le m al (ob h a n c „. c a u s a m ). — S i vere : sé rie u ­
c a tio n ) v in re n t se p la c er sous les o rd res de J ep h té; sem ent e t sin cèrem en t. C f. r x , 1 5 , 1 6 , 19. —
com m e p lu s ta r d D a v id , I R eg. x x n , 2, il u tilis a E ro ... p r in cep s ( h é b r .: l‘ r ô 's , à la tê t e ) ? Certes
le u rs serv ices co n tre les ennem is de sa p atrie ; U n ’y a pas là le d ésin téressem en t de Gédéon
m ais non co n tre ses p ropres c ito y e n s , à la façon ( v m , 22-23); m ais ce t r a it s’ex p liq u e p a r l ’é d u ­
d ’A b lm élech . cation p rem ière de J e p h té , p a r son ca ra ctè re a ig ri
4 - 1 0 . L e s h a b ita n ts de G alaad o ffren t le p ou­ e t ses récen ts e x p lo its ; il v e u t ê tre sû r de l ’a v e n ir
voir à J e p h té . — L a fo rm u le in i lli s d ieb u s r e ­ S o u v e n t D ie u se s e rt d’in stru m e n ts im p a rfa its.
noue le fll h is to riq u e , e t nous ram ène à x , 17. — D o m in u s , q u i... a u d it : fo rm u le de se rm e n t
— I n a u x i liu m s u i J e p h te : il s’é ta it acqu is une — Fecit.que... o m n is p o p u lu s . L e s trib u s ra ti­
b rilla n te ré p u ta tio n p ar ses fa its d ’arm es. — E sto fièren t la prom esse de leu rs c h e f s , e t In stallèren t
p rin cep s. L ’h éb r. q a sin d ésigne u n ch e f m ili­ soleuneU em ent J e p h té dans ses fo n ctio n s : p r in ­
ta ire (et p u g n a ...; c f. Jo s. x , 24). J e p h té ne se cip em s u i ( h é b r . : l'r ô ’ s u l'q a s î n , c h e f c iv il et
c o n te n tera pas de ce rôle in co m p le t, m ais il de­ c h ef m ü ita ire ). — L o c u tu s q u e „. serm o n es su o s :
m an d era de co n server le p ou vo ir, m êm e en tem ps Jep h té ren o u velle de son cô té ses prom esses a n ­
d e p aix ( vers. 9 ). — N o n n e ro s estis... ? A m er térieu res (v e rs . 9). Il f u t le p re m ie r c h e f Israélite
reproche. N on que les notables eussent été les élu p ar la v o ix du p euple. — C o ra m D om in o .
Jüd. X I , 1 1 -17 . 151

11. Jephté s’en alla donc avec les no­ 11. A b iit itaque Jephte cum principi­
tables de G a la a d , et tout le peuple l’élut bus G alaad, fecitque eum ômnis populus
pour son chef. Jephté, a ya n t fa it d’abord principem sui. Locutusque est Jephte
toutes ces protestations devant le Sei­ omnes sermones suos coram Domino in
gneur à M aspha, • M aspha.
12. envoya ensuite des ambassadeurs 12. E t m isit nuntios ad regem filiorum
au roi des enfants d’A m m on, pour lui A in m o n , qui ex persona sua dicerent
dire de sa part : Qu’y a -t-il de commun Quid mihi et tibi e st, quia venisti contra
entre vous et m oi? Pourquoi ê te s -v o u s me ut vastares terram m eam ?
venu m ’attaquer et ravager mon p ays?
13. L e roi des A m m onites leur répon­ 13. Quibus ille respondit ; Quia tu lit
dit : C ’est parce qu’Israë l, lorsqu’il v e ­ Israel terram meam quando ascendit de
nait d ’E g y p t e , m ’a pris mon pays depuis Æ g y p to , a finibus Arnon usque Jaboc
les confins de l ’Arnon jusqu’au Jaboc et atque Jordanem ; nunc ergo cum pace
jusqu’au Jourdain. Rendez -le-m oi donc redde mihi eam.
m aintenant de vous-m êm es, et demeurons
en paix.
14. Jephtc donna de nouveau ses or­ 14. Per quos rursum m andavit J e p h te ,
dres au x am bassadeurs, et leur com m an­ et im peravit eis ut dicerent regi A m -
da de dire au roi des A m m onites : mon ;
15. V oici ce que dit Jephté :L e s Israé­ 15. H æ c dicit J ep h te; Non tu lit Israel
lites n’ont pris ni le pays de Moab ni le terram M oab, nec terram filiorum A m -
pays des enfants d ’Am m on ; mon ;
16. m a is , lorsqu’ils sortirent d’E gyp te, 16. sed quando de Æ g y p to conscende­
ils m archèrent par le désert ju sq u ’à la ru n t, am bulavit per solitudinem usque
mer R o u ge; et étant venus à C adès, ad m are R ubrum , et venit in C ades;
17 . ils envoyèrent des am bassadeurs 17 . m isitque nuntios ad regem Edom ,
au roi d’E dom , et lui firent dire : L a is ­ dicens : D im itte me ut transeam per ter­
sez-nous passer par votre pays ; et le roi ram tuam ; qui noluit acquiescere pre­
d’Edom ne vou lut point accéder à leur cibus ejus. Misit quoque ad regem Moab,
demande. Ils envoyèrent aussi des am ­ qui et ipse transitum præbere contem psit.
bassadeurs au roi de M oab, qui dédaigna M ansit itaque in C a d e s,
de leur accorder le passage. Ils dem eu­
rèrent donc à C adès,

Cette lo cutio n d ésign an t assez fréquem m en t ie ta­ te rrito ire . L es m ots tu lit Isr a e l terra m m ea m ne
bernacle (c f. x x , 26 ; x x i, 2 ; E x . x x x r v , 34; Jos. sont e x acts q u ’en apparence. Israël n ’a v a it pas
x v m , 8, etc .), p lusieurs co m m entateurs o n t co n jec­ attaq u é les A m m o n ites ni les M oabltes après la
turé que l ’arch e a u r a it été tran sp o rtée, p our cette sortie d ’É g y p t e , D ieu le le u r a y a n t form ellem en t
circo n sta n ce, de Silo ( note de Jos. x v m , 1 ) à in te rd it (D eu t. n , 9 ,1 9 ) . Ii est v ra i q u ’ils a v a ie n t
M aspha de B enjam in (J o s . x v m , 2 6 ) ; m ais c ’est alors conquis le ro yau m e de Séhon, d o n t une p artie
une hypothèse sans fon d em en t. M a sp h a est la a v a it au trefo is ap p arten u à M oab e t à A m m on
ville de G alaad nom m ée p récéd em m en t, x , 17, (N um . x x i , 24-30) ; m ais ce tte circo n stan ce ne les
e t les m ots « d e v a n t Jéh o va h » d én oten t une céré­ re g a rd a it p a s , e t le u r prise de possession du te r ­
m onie religieuse accom plie sous le re g a rd du Sei­ rito ire e n tie r de Séhon é ta it lég itim e. — A rn o n
gn eu r p résent p arto u t. u sq u e J a b o c: en tre l’ouadi M odjib e t l ’ou ad i Zerka
4° N égociation s de J ep h té a v e c le roi des A m ­ ( A tl. géogr., pl. v u e t x i i ) .
m onites. X I , 12-28. 14-‘ 27. D euxièm e am bassade. — Jep h té répond
Jep h té ne red o u ta it pas la g u e rre ; sa con d uite à la g ra v e accu satio n des A m m o n ites en ré ta ­
l ’a suffisam m ent p rou vé (v e r s . 3 , 9 ). Ii v e u t b lissan t ia v é r ité h istoriqu e des fa its : son p etit
néanm oins essayer d’o b te n ir la p aix sans verser discours est très n e t, très énergiqu e, e t en même
de sa n g , et il se m ontre aussi ex cellen t diplom ate tem ps très co n cilian t dans la form e. L e s d ro its
que so ld at co u ra g eu x . d’Israël s u r ia provin ce contestée sont dém ontrés
12-13. P rem ière am bassade. — M is it n u n tio s : au m oyen de trois argu m en ts. — P re m ie r ra i­
en ta n t que ch e f so u verain d’ Israël ; aussi appel- sonn em en t, vers. 1 5 - 2 0 . C ’est ce lu i que nous
Iera-t-11 le pays terra m m eam . — Q u id m ih i et venon s de faire nous - même à propos du v ers. 13 :
tlb î ? Quels g rie fs le roi des A m m onites a v a it - il les H ébreux n’o n t rien pris d irectem en t a u x A m ­
contre les H é b re u x ? — L a réponse, vers. 13, m on ites, e t ils n ’o n t pas à s’occu per de l'origin e
n’est pas m oins flère que les paroles de Jep h té ; des conquêtes de Séhon. Jep h té expose sincère­
mais elle fausse en réa lité l ’h is to ire , pour p er­ m ent les faits tels q u ’ils s’é ta ie n t passés depuis
m ettre au x A m m on ites de reven d iqu er leu r ancien la sortie d ’É g y p te , o m e tta n t ce qu i n’aila it na
152 — JüD. X I , 18 -2 4 .

18. et circu ivit e x latere terram Edom 18. et a ya n t côtoyé le pays d ’Edom et
et terram Moab, venitque contra orienta­ le p ays de M oab, ils vi iren t sur le côté
lem plagam terræ M oab, et castram etatus oriental du p ays de M ia b , et ils cam ­
est trans A rn o n , nec vo lu it intrare te r­ pèrent au delà de l ’A ru o n , sans vouloir
minos Moab ; A rnon quippe confinium entrer dans le pays de Moab ; car l ’A r-
est terræ Moab. non est la fron tière de la terre de
M oab.
19. M isit itaque Israel nuntios ad Se­ 19. L es Israélites en voyèren t ensuite
h o n , regem A m orrhæ orum , qui h a b ita ­ des am bassadeurs vers Séh on , roi des
b at in H esebon , et dixerun t ei : D im itte A m orrhéens, qui hab itait dans H ésébon,
u t transeam per terram tuam usque ad pour lui dire : L aissez-n o u s passer par
fluvium . vos terres jusqu’au Jourdain.
20. Qui et ipse Israel verb a despiciens, 20. Séhon, m éprisant com m e les a u ­
non d im isit eum transire per term inos tres la dem ande des Is ra é lite s , leur re­
suos, sed infinita m ultitudine co n gre­ fu sa le p assage par ses terres ; et a ya n t
g a ta , egressus est contra eum in Jasa, et assem blé une arm ée in n o m brable, il
fo rtiter resistebat ; m archa contre les Israélites à J a s a , et il
leur résista de toutes ses forces.
21. tradiditque eum Dom inus in manus 2 1. M ais le Seigneur le liv ra entre les
Israel cum om ni exercitu suo ; qui per­ m ains d’Israël ave c toute son arm ée, et
cussit eum , et possedit om nem terram Israë l le défit et se ren dit m aître de
A m orrhæ i habitatoris regionis illiu s, toutes les terres des Am orrhéens qui
h ab itaien t en ce p a y s - là ,
22. et universos fines e ju s , de Arnon 22. et de tout ce qui était renferm é
usque J a b o c, et de solitudiue usque ad dans leurs lim ites, depuis l ’A rn on ju s­
Jordanem . qu’au J a b o c , et depuis le desert ju s ­
qu’au Jourdain.
23. Dom inus ergo Deus Israel subvertit 23. A in si le S eign eu r, le Dieu d’I s ­
A m orrhæ u m , pugnante contra illum p o ­ ra ë l, ruina les A m o rrh éen s, lorsque les
pulo suo Israel ; et tu nunc v is possidere Israé lite s, son p eu p le, com battaien t con­
terram eju s? tre e u x , et vous prétendez m aintenant
que ses terres vous appartien nen t?
24. N onne ea quæ possidet Cham os 24. N e croyez-vous pas avo ir droit de
deus tu u s, tibi ju re deben tur? Quæ a u ­ posséder ce qui app artien t à Cham os
tem Dom inus Deus noster v icto r o b ti­ votre d ie u ? I l est donc bien plus juste
n u it, in nostram cedent possessionem ; que nous possédions ce que le Seigneur
notre D ieu s’est acquis par ses victoires.

à sa th èse e t In sistan t s u r le re ste. — N o n t u lit d a in , q u ’ils a v a le n t à fra n c h ir p o u r p én étrer en


I sr a ë l... : c ’est le résum é de la réponse ; les d é ­ C h an aan . M ais l ’h éb reu p orte : ju s q u ’à m a p lace ;
velopp em en ts v ie n n e n t e n s u ite , v ers. 16 e t s s .— c.-à-d. la T e rr e s a in te , q u e D ieu le u r a v a it p ro ­
A m b u la v it per s o litu d in e m : les p é ré grin a tio n s m ise. — Ip se... d esp icien s (v e rs. 20). H éb r. : 11 ne
à tra v e rs l’A ra b ie P é tré e . — A d m a re R u b ru m ... se fla pas. Séhon ne p u t c ro ire qu e les H ébreu x
i n C odes. Quand les H é b re u x v in r e n t cam per tr a v e rs e ra ie n t p acifiqu em en t son te rrito ire . — I n
pou r la seconde fo ls à C a d è s b a m é , Ils p assèren t J a s a . « J a ze r » de N u m . x x i , 32 , à l’o u est de
a u p a ra v a n t p a r la sta tio n d ’A slo n g a b er, située R a b b a th - A m m on . — D eu xièm e ra iso n n e m e n t,
v e rs la p oin te du g o lfe É la n ltlq u e ( A t l . gèogr., vers. 2 1 -2 4 ; Jé h o va h a donné ce p ays a u x H é­
pl. v ) . C f. N u m . x x x n i , 36.— N u n t io s a d ... E d o m . b re u x . P o ssed it... terra m A m o r rh ce i : p ays des
C f. N u m . x x , 14 e t ss. — A d .„ M oab. D éta il A m o rrh é e n s , e t non p in s des A m m o n ites. D ’ap rès
n o u v e a u , q ue n ’a v a le n t sig n alé n i les N om b res le d ro it des g en s te l q u ’il a é té de to u t tem ps
n i le D eutéron om e. — M a n s it i n Cades : « des en v ig u e u r, les an cien s p ro p rié ta ire s ne p o u v aien t
jo u rs n o m b r e u x , » D eu t. n , 1. — C irc u iv it... en au cu n faço n ré clam e r ces p rovin ces a u x Is ­
E d o m . C f. N u m . x x , 2 2 ; x x i , 4. L o n g e t pé­ ra élites. C f. G ro tiu s , De ju r e b e lli, m , 6, 7. —
n ible c ir c u it , ren d u nécessaire p ar le m au vais E t tu n u n c v i s .. .î Israël n ’a u r a it d o n c lu tté
v o u lo ir des Idum éens. — N ec v o lu it in tra r e... co n tre Séhon q u e p ou r re c o n q u é rir au p ro fit des
M o a b : le Seig n eu r l’a y a n t I n te rd it, D ent, n , 9. A m m o n ites e t des M o ab ite s, san6 q u e ce u x - ci
— M is it... a d Sehon . C f. N u m . x x i , 2 1 ; D eut. eu ssen t p ris p a rt a u co m b a t, les d is tr ic ts q u ’ils
n , 2 6 -2 9 . — H e s e b o n : l’ H e6bân m o d ern e, en a v a ie n t a u tre fo is possédés? — N o n n e ea quÆ...
fa c e de l’e x tré m ité sep ten trio n ale de la m er M orte. C h am os. A rg u m e n t « ad hom in em » , tiré de ia
Séhon a v a it en levé ce tte v ille a u x M oabites. C f. relig io n des A m m o n ites. C ham os é ta it le dieu
N u m . x x i 27-30. — U sque a d f lu v iu m : le Jo u r- n atio n al de M oab e t d 'A m m o n , C f. N u m . x x i .
Jt’ D. X I , 2 5 - 3 1 . 153

25. E s t-c e que vous êtes plus grand 25. nisi forte m elior es B alac, filio Se-
que B a la c , fils de Séphor, roi de M oab? phor, rege M oab, aut docere potes quod
ou pouvez - vous faire voir qu’il a it fo r­ ju rgatu s sit contra Is ra e l, et pugnaverit
mulé des plaintes contre les Israélites, contra e u m ,
ou qu’il leur ait pour cela déclaré la
guerre,
26. tan t qu’Israël a habité dans H ésé- 26. quando h a b itavit in Hesebon et
bon et dans ses v illa g e s , dans A roër et viculis ejus, et in A roer et villis illius, vel
dans les villa ges qui en dépendent, ou in cunctis civitatibus ju x ta Jordanem ,
dans toutes les villes qui sont le long du per trecentos annos. Quare 'tanto tem ­
Jou rdain , pendant trois cents an s? D ’où pore nihil super hac repetitione tenta-
vient que pendant tout ce tem p s-là vous stis ?
n’avez fa it aucune dém arche pour entrer
dans ces droits prétendus?
27. Ce n ’est donc point moi qui vous 27. Ig itu r non ego pecco in te , sed tu
fais in ju re ; m ais c ’est vous qui me la contra me m ale agis indicens m ihi bella
fa ite s, en me déclaran t une guerre in i­ non ju sta. Ju d icet D om inus, arbiter hu­
que. Que le Seigneur soit notre a rbitre, jus d iei, inter Israel et inter filios A m -
et qu’il décide aujourd’hui ce différend mon.
entre Israël et les enfants d’Am m on.
28. Mais le roi des enfants d ’Am m on 28. N oluitque acquiescere rex filiorum
ne voulut point se rendre à ce que Jephté Am m on verbis J e p h te , quæ per nuntios .
lui a v a it fa it dire par ses am bassa­ m andaverat.
deurs.
29. L ’esprit du Seigneur vin t donc sur 29. F actu s est ergo super Jephte spi­
Jephté, e t, parcourant tout le pays de ritus D o m in i, et circuiens G a la a d , et
G ala ad , de M anassé, et de M aspha de M anasse, M aspha quoque G alaad, et inde
G alaad , il passa ensuite chez les enfants transiens ad filios A m m on,
d’Am m on,
30. et il fit ce vœ u au Seigneur : Sei­ 30. votum vo v it D om ino, dicens : Si
gneur, si vous livrez entre mes mains les tradideris filios A m m on in manus m eas,
enfants d’A m m on,
3 1. le premier qui sortira de la porte 3 1. quicum que primus fu e rit egres-

29, etc. On le rep résen ta it sous les tr a its d ’un 29. J ep h té p a rc o u rt la P a lestin e tran sjorda-
gu errier ten a n t un g la iv e dans sa m ain d ro ite , nienne p our re cru te r des co m battan ts. — F a ctu s...
une lance dans sa m ain g a u c h e , e t to u t en to uré s p ir itu s D o m in i. V o y e z la n ote de n i , 10. L e
de torches enflam m ées. — T roisièm e raisonne­ p euple a v a it é lu Jo su é com m e son p rin c e ; D ieu
m e n t, v e rs . 26-26 : un e p rescrip tion de trois ajou te m ain ten an t à ce titre la m ission de J u g e
siècles. F i s i .. . m e lio r es B a la c : B a la c , ro i de d ’Israël. — C irc u ie n s G a la a d (les trib u s de R uben
Moab à l ’époque où ces d iv ers fa its a v a ie n t eu e t de G ad ) et M a n a sse (la d e m i- tr ib u o rien tale
lie u , a v a it d û , m algré ses sen tim en ts de hain e de M a n assé, au nord de G alaad ). Je p h té p arcou rt
à l ’égard des H é b re u x , recon naître la lé g itim ité ces p rovin ces p ou r y a llu m e r le feu de la g u erre
de leu rs conquêtes. — J u r g a tu s s it... a u t p u g n a ­ sain te ; p uis il re v ie n t à son q u a rtie r général' de
verit. C ontradiotlon apparente a v ec Jos. x x r v , 9 : M a sp h a (c f. x , 1 7 ) . — I n d e tra n sien s... Dès que
« Balac... se lev a e t co m b a ttit co n tre Israël. » son arm ée fu t ré u n ie , 11 se h âta de fra n ch ir la
M ais, s’il essaya de lu tte r, ce f u t p a r crain te fro n tière en u em ie, p ou r fa ire su b ir a u x A m m o ­
qu’on ne lu i e n lev ât le reste de son te rrito ire n ites to u t le poids de la gu erre.
(N u m . x x i i , 2 - 4 ) , e t n ullem en t p our co n tester 30-31. L e v œ u . — V otu m v o v it, dans l ’espoir
des droits acquis. — P e r trecentos a n n o s. V o yez de se rendre plus propice le D ieu des arm ées.
V In tro d u ctio n , p. 93. — Q uare tan to tem pore... Ses paroles ex p rim en t clairem en t la n atu re de
L ’hébreu d it , a v ec une v a ria n te : P o u rq u o i en ce v œ u ; S i tra d id e ris ( c ’e st la con d ition ), qu i-
ce te m p s-là ...? C.-à-d. au tem ps de B alac. — Con­ cum q ue p r im u s ... de fo r ib u s ... E n em ployan t une
clusion de la th èse e t appel à la Justice d iv in e , fo rm u le de ce g e n re , Je p h té la issa it à D ieu le
vers. 27 : Ig itu r n o n pecco...; ju d ic e t D o m in u s. soin de ch o isir lu i-m ê m e la v ic tim e ; m ais il est
28. L e ro i des A m m on ites refu se de se rendre év id en t qu ’ il p ensait à un sacrifice hu m ain . « Non
à la justesse de ces raisons. Il est visib le q u ’il u tiq u e h is v erb is pecus aliquod v o v it , quod se­
p ré fé rait l ’a rgu m en t du g la iv e . cu nd um legem h olocaustom a posset offerre. Ne-
6® L e v œ u de Jep h té. X I , 2 9 -3 1 . que en im est a u t f u it con suetudin is u t red eu n ­
Question su r laquelle on a étonnam m ent dis­ tibus cu m v ic to r ia d ucibus pecora occu rreren t...
cu té, quoiqu’elle soit au fond très sim ple. N ec a it ; Quodcum que e x ie rit de janu is domus
154 J ü d . X I , 3 2 -3 6 .

eus àe foribus domus m eæ , m ihique de ma maison, et qui viendra au-devant


occurrerit revertenti cum p ace a filiis de m oi, lorsque je retournerai victorieux
A m m on, eum holocaustum offeram D o­ du pays des enfan ts d ’A m m o n , je vous
mino. l ’offrirai en holocauste.
32. T ran sivitq u e Jephte ad filios A m ­ 32. Jephté passa donc chez les enfants
m on, ut p ugn aret contra eos, quos tra d i­ d’A m m on pour les co m battre, et le S e i­
d it Dom inus in manus ejus ; gneur les livra entre ses m ains.
33. percussitque ab A roer usque dum 33. I l prit et ra v a g ea v in g t villes, d e­
venias in M enn ith, vig in ti civ ita te s, et puis A ro ër ju sq u ’à M en n ith , et ju sq u ’à
usque ad A b e l, quæ est vin eis con sita, A b e l qui est planté de vig n es. L es en ­
p laga m agna nim is ; h u m iliatique sunt fan ts d’Am m on perdirent dans cette dé­
filii Am m on a filiis Israel. fa ite un grand nom bre d ’hom m es, et ils
fu ren t hum iliés par les en fan ts d’Israël.
34. R everten teautem Jephte in M aspha 34. Lorsque Jephté reven ait à M aspha
dom um s u a m , occurrit ei un igenita filia dans sa m aison , sa fille unique v in t au-
sua cum tym pan is et choris ; non enim devan t de lui avec des tam bourins et des
hab eb at alios liberos. chœ urs de danse : il n’a v a it pas d’autres
enfan ts.
35. Qua visa scid it vestim enta sua, 35. J e p h té, l ’a ya n t v u e , déchira ses
e t a it : H eu ! m e, filia m ea, decepisti v êtem en ts, et dit : A h ! m alheu reux que
m e, et ipsa decepta e s; aperui enim os je suis! m a fille, vous m ’avez trom pé, et
meum ad D om in um , et aliud face re non vous êtes trom pée v o u s-m ê m e ; car j ’ai
potero. fa it un vœ u au S eign eu r, et je ne puis
faire autre chose que ce que j ’a i prom is.
36. Cui illa respondit : P a ter m i, si 36. Sa fille lui répondit : Mon p è r e , si

tneæ in o b viam m ih i, offeram iUud h o lo ca u ­ s u r l ’A rn o n (cf. N u m . x x x u , 4 ; Jos. x n , 2, e tc .)


s to m a ; sed a i t : Q uicum que e x ie r it offeram e u m ; — ü sg u e... in M e n n ith . P e u t - ê t r e a v o n s -n o u s
ubi p rocul d ubio n ih il aliu d quam h om inem co­ ic i le nom d’un d is tr ic t ; le d é ta il q u i s u it (v i­
g it a v it. » S. A u g . Q uæ st. in lib r. J u d ic ., x l i x . g in t i c iv ita te s ) fav o rise c e tte opin io n . D ’après
De p lu s , J e p h té , en d em an d an t à D ieu une si r O n o m a s ft c o u d ’ E u s è b e e t de s a in t Jérô m e, M en­
g ra n d e fa v e u r , so n g ea it é v id e m m en t à l’o b te n ir n ith se ra it p lu tô t u n e v ille situ é e à q u a tre m illes
p ar un sacrifice in sign e, e t p o in t p a r l’im m olatioD rom ain s a u n ord d ’ H esbon.— A bel, qu<e... v in e is.
D an s l’h ébreu , to u te l ’expressio n ('A b e l V r â m im )
est u n n om p rop re, q u i sig n ifie : le p ré des vign es.
£ L o c a lité qn e s a in t Jérô m e place à sep t m illes de
fi R a b b a th -A m m o n . — H u m ilia tiq u e ... L a v icto ire
/ de J e p h té f u t d o nc d écisive, com m e ce lle d’Otho-
n ie l, de B a ra c e t d e G édéon.
7° J e p h té e x é cu te son v œ u . X I , 34-40.
34-36. L a fille de J e p h té v ie n t la prem ière
v au - d e v a n t du v a in q u e u r (le r é c it e n tie r e st d r a ­
m a tiq u e ) . — O cc u rrit e i...: jo y e u se e t fière, elle
a p ré p a ré , de co n c e rt a v e c ses am ie s, u n e fô te
p ou r a c c u e illir son p è re , e t elle s’ élan ce la p re ­
m ière h ors d e la m aison p o u r lu i so u h a iter la
b ien v en u e. T e rrib le Ironie des fa its . — U n ig e­
C h œ u r lie f e m m e s b a t t a n t d u t a m b o u r in . n it a : m o t tra g iq n e dan s ce tte circo n sta n ce ; le
( A n c ie n n e É g y p t e . ) co m m en taire n o n e n im habebat... n ’e st pas m oins
d o u lo u re u x . — C u m ty m p a n is et ch o r is. C .-à-d.
d’u n ta u re a u ou d ’un e brebis (v o y e z la note du a v e c un ch œ u r de jeu n es filles q u i ch a n ta ie n t
v ers. 39). — I n h o lo ca u stu m : sacrifice dan s le ­ en s’acco m p a gn an t du ta m b o u rin . C f. E x . x v , 20 ;
qu el la v ic tim e é ta it con sum ée to u t en tière. I R eg. x v m , 6-7, e t c .— Q ua v is a . On com prend
C f. L e v . i, 1-17, e t le co m m entaire. la v io le n te ém otion de J e p h té . E lle se m an ifesta
6° D éfa ite des A m m o n ites. X I , 32 - 33. a u ssitô t au d ehors p a r le sym bo le o rd in aire du
32 -3 3 . Q uos tr a d id it D o m in u s . D ans to u tes d eu il ( s c id it v e s tim e n ta ; cf. G en. x x x v u , 3 4 :
ces v ic to ire s des J u g e s , J é h o v a h nous a p p a ra ît Jos. v n , 6, e tc .) , e t p a r une p aro le de très v iv e
to u jo u rs com m e le v é rita b le v a in q u e u r. — A b an goisse : H e u ! m e... A u lie u de d ecepisti...,
A r o e r . L ’A ro ë r de la tr ib u de G ad (com m e au decepta, l’h ébreu p orte : T u m ’as p rofo n d ém en t
vers. 2 6 ), s u r le N a h r A m m ârn. au n o r d - e s t de affligé, e t tu t ’es m ise p arm i c e u x q u i m ’affligen t.
R abbath - A m m on ( A tl. géogr., pl. v u e t x n ; cf. — A p e r u i... os m eU m . E x p ression solen n elle pou r
Jos. x i i i , 25). L 'A r o ë r de R uben é ta it plus au sud, d é sign e r u n v œ u ; cf. r s . n x v , 14. — A liu d ...
J üd. X I , 37-4 0. 155

vous avez fa it vœu au Seigneur, faites aperuisti os tuum ad Dominum, fa c mihi


de moi tout ce que vous avez promis, D ieu quodcumque pollicitus e s, concessa tibi
vous ayan t accordé ven gean ce et victoire ultione atque victoria de hostibus tuis.
sur vos ennemis.
37. E t elle ajouta : A ccordez-m oi seu­ 37. D ixitque ad patrem : H oc solum
lem ent cette requête : la isse z-m o i aller m ihi præ sta quod deprecor : dim itte me
sur les montagnes pendant deu x m ois, ut duobus m ensibus circum eam m ontes,
afin que je pleure ma virgin ité a vec mes et plangam virgin itatem meam cum so­
compagnes. dalibus meis.
38. Jephté lui répondit : A lle z ; et il 38. Cui ille respondit : V a d e. E t dim isit
Ja laissa libre pendant ces deux mois. eam duobus m ensibus. Cumque abiisset
Elle a lla donc avec ses com pagnes et ses cum sociis ac sodalibus suis, flebat v ir­
am ies, et elle pleurait sa virgin ité sur ginitatem suam in montibus.
les montagnes.
39. L es deux mois écoulés, elle revint 39. E xpletisqu e duobus m ensibus, re ­
auprès de son père, et il accom plit ce versa est ad patrem suum, et fe c it ei sicut
qu’il a v a it voué à l ’égard de sa fille ; or v o v e ra t; quæ ign orabat virum . E xin d e
elle n’a v a it pas connu d ’homme. D e là mos increbruit in Isra e l, et consuetudo
vin t la coutum e, qui s’est toujours de­ servata est,
puis observée en Israë l,
40. que toutes les jeunes filles d ’Israël 40. ut post anni circulum conveniant
s’assem blent une fois l ’a n n ée , pour pleu­ in unum filiæ Israel, et p lan gan t filiam -
rer la fille de Jephté de G alaad pendant Jephte G alaad itæ diebus quatuor.
quatre jours.

n o n potero. On v o i t , p ar m ain t exem p le biblique, l’hypothèse que Jep h té n ’a v a it pas réellem ent
la te rre u r q u ’in sp irait a u x H é b reu x le non-ac­ Immolé sa fille , m ais q u ’il l’ a v a it seu lem en t con­
com plissem ent d’un v œ u m êm e im prud ent. Cf. sacrée à D ieu p ar une v irg in ité p erpétu elle. C ette
I R eg. x i v , 44 ; E c cl. v , 4-5, etc. — C u i ilia . E lle o p in io n , ap rès a v o ir été à la m ode p end an t un
a com pris ; m ais elle se soum et à son triste so rt c e rta in tem p s, est a u jo u rd ’h u i, e t à bon d r o it,
sans la m oindre p la in te , fa isa n t p reu ve d'un cou­ presque com plètem en t ab an d on née, com m e con ­
rage v ir il e t d ’une ad m ira b le gén éro sité : /a c tra ire soit au te x te , so it a u x cou tu m es de l’ é­
m ih i q u odcum q ue... T r a it d é licat : elle rappelle poque, ca r le v œ u de v irg in ité é ta it alors inconnu
à son p è re , p our lu i rendre plus fa c ile l ’e x écu ­ ch ez les H é b re u x . A ssu rém en t un p areil sacrifice
tion de sa prom esse,.la g ra n d eu r d u b ien fa it d iv in nous fa it fré m ir, su rto u t de la p a rt d’un J u g e
(concessa tib i...). d’Israël. On p eu t néanm oins l’exp liqu er, et m êm e
37-38. L e sursis. — E o e so lu m ... F a v e u r bien l ’ex cu ser dans u n e ce rtain e m e su re , p ar u n zèle
hum ble q u ’elle im plore a v a n t de m ou rir : duobus m ai é c la ir é , p a r l ’Ignorance de la loi d u ra n t ce tte
m en sib u s... L a solitude des m ontagnes co n ven ait ère tro u b lé e , p ar un d ésir ard e n t d ’o bten ir la
m ieux p our son d e u il.— P la n g a m v ir g in ita tem ... v ic to ir e , p a r la bonne fo l : ® satis enim liq u e t,
Bonne trad u ctio n de l ’hébr. b‘ ( u li m ; c . - à - d . sa ipsum n unquam tale v o tu m co n cep tu ru m , nisi
m ort sans en fan ts (vers. 39*). Selon d’autres, m ais Deo g ra tu m ex lstlm a sse t, cu m illu d re fe rre t ad
moins bien : sa jeu n esse, sa m o rt à un âg e oû im petran d am a Deo... v icto ria m ; ru rsu m , n usquam
l'on ne songe q u ’à v ivre . fu isse votum Illud im p le tu ru m , nisi exlstlm asset
39-40. L ’accom plissem ent In tégral d u v œ u . — se voto ad id ten eri » ( B o n frè re , h. I.). L a con ­
Fecit... sic u t voverat. C .- à - d ., d ’après le con texte d u ite de Je p h té en ce tte circo n stan ce n’e st que
( vers. 31 ) , que Jep h té im m ola sa flile e t l’ o S rit trop d’accord avec son âpre ca ra ctè re ( c f . x i
en holocauste. R ien de plus c la ir que ce tte in te r­ 3 , 7 ; x n , 4 - 6 ) . In u tile de dire que les m ot
p ré ta tio n , qui a été adoptée sans la m oindre « fa c tu s est... su per Jep h te sp iritu s D om ini »
hésitation par l’a n tiq u ité ju iv e (Jo sèp h e, le T al- (v ers. 29) e t l ’éloge de sain t P a u l (H eb r. x i , 321
m u d ) e t chrétienn e (O rig è n e , sain t É p ip h an e, ne s’ap p liq u en t pas à tous les actes de Jep h té
T e rtu llie n , sain t É p h re m , sain t G rég o ire de N a- m ais un iqu em en t à ce u x p ar lesquels il d élivra
zian ze, sain t Jean C h ryso sto m e, T h éo d oret, sain t Israël de l’oppression des A m m on ites. — Qu&.
J é rô m e , sain t A m b ro ise, sain t A u g u s tin ; plus ign o ra ba t... T r a it p a th é tiq u e , p our conclure. N ’é­
tard, sain t Thom as d’A q u in , etc.). C f. V igo u ro u x, ta n t pas m arié e , la fliie de Jep h té n ’a v a it pas
la B ib le et les déco u v., t. I I I , pp. 335 e t ss. ; g o û té les joies de la m a te rn ité , si ch ères au x
M an. bibl., un. 456-458. Si l’écriva in sacré n’em ­ fem m es Israélites. Cf. I R eg. i et u ; L u c . i , 25.
ploie pas la m ême expression qu’au vers. 31, c’est — E x in d e m os.... C outum e tou chan te, qu i m on tre
par une sorte d’euphém ism e, com m e s’il e û t voulu l’im pression profonde que ce tte m ort a v a it pro­
« je te r un voile su r cette scène san glan te ». A u d uite. — Ut p la n g a n t. De m êm e les L X X , le
x ic siècle seu lem en t, quelques rabbins d’ab o rd , ch a ld é e n , le syriaqu e ; l’h ébreu sign ifie p lu tô t ’
puis quelques co m m entateurs c a th o liq u e s , mus célébrer.
plutôt p ar le sentim en t que p a r la raison, ém iren t
156 « ju d . X II. 1-5.

C H A P I T R E XII

1. E cce autem in E phraim orta est 1. Cependant II s’e xcita une sédition
seditio ; nam, transeuntes contra aquilo­ dans Ephraïm ; car les hom m es de cette
nem , dixerunt ad Jephte : Q uare, vadens tribu, passant vers le nord, dirent à Jeph­
ad pugn am contra filios A m m o n , vocare té : Pourquoi, lorsque vous a llie z com ­
nos n o lu isti, iit pergerem us tecum ? I g i­ b attre les en fan ts d ’ A m m o n , n ’avez-vous
tur incendem us domum tuam . pas voulu nous ap p eler, pour que nous
y allassions ave c vou s? Nous allons donc
m ettre le feu à votre maison.
2. Quibus ille respondit : D isceptatio 2. Jep h té leur répondit : Nous avions
erat m ihi et populo meo contra filios une gran de gu erre, mon peuple et m oi,
A m m on vehem ens ; vo caviq u e v o s , ut contre les enfan ts d’A m m on ; je vous ai
praeberetis m ihi a u x iliu m , et face re no­ priés de nous secou rir, et vous ne l ’avez
luistis. pas voulu faire.
3. Quod cern en s, posui anim am meam 3. Ce qu’a ya n t v u , j ’ai exposé ma vie,
in m anibus m eis, transivique ad filios et j ’ai m arché contre les enfan ts d ’A m ­
A m m o n , et tra d id it eos D om inus in m a­ mon, et le Seign eu ries a livrés entre mes
nus m eas. Quid com m erui u t adversum mains. E n quoi a i - je m érité que vous
me consurgatis in præ lium ? vous souleviez contre m oi pour me com ­
battre?
4. V o ca tis itaqu e ad se cun ctis viris 4. J e p h té , a ya n t donc appelé à lui
G a la a d , p u gn abat contra E phraim ; per- tous les hom m es de G a la a d , com battit
cusseruntque viri G alaad E p h ra im , quia contre E p h ra ïm , et les hom m es de G a ­
dix erat: F u g itiv u s est G ala ad de Ephraim , laad battiren t ce u x d’E p h ra ïm , qui d i­
et h a b itat ixj medio E p hraim et M anasse. saient par mépris : G ala ad est un échap ­
pé d ’E p h raïm , qui dem eure au m ilieu
d ’E phraïm et de M anassé.
5. O ccupaveruntque G ala ad itæ vad a 5. L es hom m es de G alaad se saisirent
J ord an is, per quæ E phraim reversurus des gués du Jourdain p ar où E phraïm
e ra t; cum que venisset ad ea de E phraim devait reutrer chez lui ; et lorsque quel­
n um ero, fu g ie n s, atque dixisset : O bse­ que fu y ard d’Ephraïm "se présentait et
cro ut me transire p e rm itta tis, dicebant disait : J e vous prie de me laisser p as­
ei G a la a d itæ : N um quid E phrathæ us es? ser; ils lui dem andaient : N ’ê te s-vo u s
quo dicente : N on sum , pas E p h rath éen ? et com m e il lui répon­
dait que non,

8° L u t t e de J e p h té co n tre les É p h raïm ite s e t q ue J e p h té a v a it , san s h é site r, exposé sa v ie a u x


sa m o rt. X I I , 1-7. p lu s g ra n d s d an gers. C f. I R e g . x ix , 5 ; x x v r n , 21.
C h a p . X I I . — 1 - 3 . R éclam atio n s in solentes de 4-6. G u e rre c i v il e , e t d é fa ite des É p h raïm ites.
la tr ib u d ’É p h raïm . — Ecce... s e d itio ; n a m tra n s­ — P u g n a b a t. D’ap rès le vers. 5, la b a ta ille e u t lieu
e untes... D ans l ’h éb r. : E t les h om m es d ’É p h raïm su r le te r rito ire de G alaad . — D ix e r a t : F u g i­
fu r e n t co n v o q u és, e t Ils a llè re n t a u n o rd et tiv u s ... E xp ression in ju rie u se q u e les É p h raïm ites
d ire n t... L a V u lg a te donne le sens gén éra l. Con ­ je ta ie n t à ia fa c e des h a b ita n ts de G aiaa d , e t qu i
tra a q u ilo n e m : la p rovin ce de G aiaad é t a i t , en a v a it p rofo n d ém en t biessé ces d e rn ie rs : ® V ous
e ffe t, a u n o r d - e s t d u te r rito ire d ’É p h raïm (A tl. ê t e s , v o u s , des échappés d’ É p h raïm ; G alaad est
géogr., p i. v n ) . — V o ca re n os n o lu is t i. U s a v a ie n t au m ilie u d’É p h raïm e t de M anassé. » C .- à - d .
a u tre fo is ad ressé le m êm e rep roch e à Gédéon vo u s n’êtes q u ’ un ram assis fo rm é d u re b u t d’ É ­
(V in , 1 ) ; ces a rro g a n ts ne p o u v a ien t to lérer q u ’on p h raïm . — O ccu p a v eru n t... v a d a : en to u te h â t e ,
p û t se passer d 'eu x. — In ce n d e m u s... Ils b ra v en t ap rès la v ic t o ir e , p ou r fe rm e r ia re tra ite au x
in so lem m en t J ep h té. L ’h ébreu e s t en core p lus fu y a rd s . — D e E p h r a im n u m e ro . D ans l’ h ébreu :
e x p re ssif : N o u s brûlerons s u r to i ta m aison avec les échappés d’ É ph raïm . On re to u rn e co n tre eu x
le fe u . C .- à - d . q u ’ ils se proposaient de le b rû ler iro n iq u e m e n t le u r lo cu tio n d éd aig n eu se (v e rs. 4).
lul-m êm e en in cen d ian t sa m aison. — U le respon ­ — D ie... : Scibboleth. E n h ébreu : Sibbolet, par
d it. Réponse p leine d e fe rm eté . Ces superbes n ’a­ u n S m , ie ttre qu e les L a tin s ne p o u v a ie n t repro­
v a le n t é té q u e des lâ ch e s , p u is q u e , appelés au d u ire. L es m ots q u o d in te rp r e ta tu r s p ic a sont
c o m b a t, ils a v a ie n t refu sé de p rêter le u r coucours. un e glo se de la V u ig a te . — R esp o n d eb a t: Sibbo-
— A n im a m ... i n m a n ib u s : ce q u i re v ie n t à dire leth . D e m êm e en h éb reu : sibboleÇ, p ar u n f i n . Q
Jud. X I I , 6-15. 157

6. ils lui répliquaient : D ites donc G. in terrogabant eum : D ic ergo : Seib-


Sehibboleth, c ’e s t-à -d ir e un épi. Mais b o le th , quod interpretatur spica. Qui
comme il prononçait Sibboleth, parce respondebat : S ib b o le th , eadem littera
qu’il ne pouvait pas bien exprim er la spicam qxprim ere non valens. Statimque
première lettre de ce nom , ils le pre­ apprehensum ju gu lab an t in ipso Jordanis
naient aussitôt et le tuaient au passage transitu. E t ceciderunt in illo tempore
du Jourdain ; de sorte qu’il y eut qua­ de Ephraim quadraginta duo m illia.
ra n te -d e u x m ille hommes de la tribu
d ’Ephraïm qui furen t tués en ce jour-là.
7. Jephté de G alaad ju g e a donc le 7. J u d ica vit itaque Jephte G alaadites
peuple d ’Israël pendant six ans ; et il Israel sex an n is, et mortuus est, ac se-
mourut ensuite, et fu t enseveli dans sa pnltus in civitate sua G alaad.
v ille de G alaad.
8. A bésan de Bethléem fu t après lui 8. Post hunc judi-cavit Israel Abesan
ju g e d’Israël. de Bethlehem .
9. I l a va it trente fils et autan t de 9. Qui habuit triginta filios, et totidem
filles. Il fit sortir c e lle s -c i de la maison filias, quas em ittens foras, m aritis dedit,
en les m ariant, et il fit ven ir autant de et ejusdem numeri filiis suis accep it
jeunes filles, qu’il douna pour fem m es à uxores, introducens in domum suam . Qui
ses fils; et après avoir ju g é Israël pen­ septem annis ju d ic a v it Isra e l,
dant sept ans,
10. il m ourut, et fu t enseveli à B e th ­ 10. mortuusque e st, ac sepultus in -
léem . B ethlehem .
1 1 . A hialon de Zabulon lui succéda, 1 1 . Cui successit A hialon Zabulonites,
et ju ge a Israël pendant dix ans ; et ju d ica vit Israel decem annis ;
12. et, étant m ort, il fu t enseveli dans 12. mortuusque est, ac sepultus in
Zabulon. Zabulon.
13. A b d o n , fils d ’I lle l, de Pharathon , 13. Post hunc ju d ica v it Israel Abdon,
fu t après lui Ju ge d ’ Israël. filius I lle l, Pharathonites.
14. Il eut quarante fils, et de ces fils 14. Qui habuit quadraginta filios, et
trente p e tits -fils , qui m ontaient tous sur triginta ex eis nepotes, ascendentes su­
soixante-dix poulains d ’ânesses. Il ju g e a per septuagin ta pullos asinarum . E t j u ­
Israël pendant huit ans ; d ica vit Israel octo annis,
15. e t, étant m ort, il fu t enseveli à 15. mortuusque e s t , a c sepultus in
Ph arathon, au pays d ’E p hraïm , sur la Pharathon terræ E p h ra im , in monte
m ontagne d’A m alec. A m alec.

su it de là ,que les É p h raïm ites pron on çaien t im ­ B eth léem flo Zabulon , d ’après 1’opinlon com m une
p arfa item en t la le ttre ch . D e to u t tem ps l’ on a (cf. Jos. x i x , 1 5 , e t 1'A ti. gèogr., p l. x i) . Quand
re c o n n u , à ces p ro v in cialism e s, les h ab ita n ts de il est question d u Beth léem de J u d a , la B ible
tel ou tel d is tr ic t; p a r e x em p le , les GalUéens à ajo u te h ab itu ellem en t le nom de ce tte trib u . Cf.
l’époque de J é s u s -C h ris t. C f. M atth. x x v i , 73. x v n , 7, 9 ; R u t h , i , 2 , etc. — T r ig in ta filio s ...
A la funeste Journée des Vêpres sicilien n es, on Com m e p our J a ïr , ce tr a it e st synonym e d ’in ­
fit su bir a u x F ra n çais une ép reuve a n a lo g u e , au fluence e t de richesse. — Q uas em itten s fo r a s :
m oyen d u m ot c ic e r i, q ue la p lu p a rt ne p u ren t a u d e h o r s , dans la m aison de leu rs m aris.
prononcer à l ’italienn e.— Q u a d ra g in ta d u o m illia . 2° J u d ic a tu re d ’A h ialo n . X I I , 11-12.
'Ce ch iffre suppose u n h orrible m assacre ; 11 com ­ 1 1 - 1 2 . C u i su ccessit. H ébr. : E t après lu i fu t
prend sans doute ce u x q u i a v a ie n t p éri su r le Juge 'E y lô n . — M o rtu u sq u e ... L ’h ébreu e st plus
cham p de b ataille. com plet : E t E y lo n le Z abu lon lte m o u r u t, e t il
7. M o rt de J ep h té. — J u d ic a v it ( iSpot ) : ce f u t enterré' à 'A y y a lô n , dans le p ays de Zabulon.
m ot tech n ique n’ a v a it pas encore été em ployé On Ignore où é ta it ce tte lo c a lité , q u ’il ne fa u t
dans l ’h isto ire de J ep h té. — I n civ ita te su a ... pas confon d re a v e c l’A ïalo n situ ée su r le te rrito ire
H ébr. : il fu t enterré dans les v ille s de G alaad ; des D anites. C f. i , 3 5 ; Jos. x , 1 2 ; x i x , 42.
c .- à - d . dans une des v illes de ce tte p rovin ce. 3° Ju d ic a tu re d’A bdon. X I I , 1 3 - 1 5 .
1 3 - 1 5 . A b d o n ..., P h a r a th o n ite s. P h a r a th o n ,
{ I I .— A bésa n , A h ia lo n et A b d o n , ju g e s d’Isr a ë l.
d’après le vers. 1 5 , é ta it une v ille d’É p h raïm ;
X I I , 8 -16 .
a u jou rd ’h u i F e r a ta , au s u d -o u e s t de N aplouse.
Ce n’est presque qu'une sim ple n o m en clatu re, S ur la m on tagn e d'A m a lec, v o y e z la note de v , 14.
com m e pour T h o la et J a ïr ( x , 1 - 5 ) . — Q u a d ra g in ta filio s ... C f. v , 1 0 ; x 3 - 6 , et
1° Ju d ic a tu re d’A bésan. X I I , 8 -10 . l’explicatio n .
8 -10 . A besa n (h é b r,: ’ /bj-an) de B e th le h e m :
JüD. X I I I , 1 - 5 .

C H A P IT R E XIII

1. Rursum que filii Israel feceru n t m a­ 1. Les en fan ts d’Israël com m irent en
lum in conspectu D o m iu i, qui tradidit core le m al aux yeu x du Seign eur, qui
eos in m anus Philisthinorum quadragin ta les livra entre les m ains des P h ilistin s
annis. pendant quarante ans.
2. E rat autem quidam v ir de Saraa, et 2. Or il y a va it un homme de S araa,
de stirpe D a n , nom ine M anue, habens de la race de D a n , nommé M anu é, dont
uxorem sterilem . la fem m e était stérile.
3. Cui apparuit angelus D o m in i, et 3. E t l ’ange du Seign eur apparut à sa
d ix it ad eam : Sterilis es et absque lib e ­ fem m e, et lui dit : V o u s êtes stérile et
ris ; sed concipies et paries filium ; sans en fan ts ; m ais vous concevrez et
vous enfan terez un fils.
4. cave ergo ne bibas vinum ac sice­ 4. Prenez donc gard e de ne pas boire
ram , nec im m undum quidquam com e­ d e v in , ni rien de ce qui p eut en ivrer, et
das, de ne rien m anger d’im p u r;
5. quia concipies et paries filium , cujus 5. parce que vous concevrez et vous
non tan get caput n o v a cu la; erit enim enfan terez un fils, sur la tête duquel le
nazaræus Dei ab in fa n tia sua et e x m atris 1 rasoir ne passera p o in t; car il sera na-
utero, et ipse in cip iet liberare Israel de | zaréen , consacré à D ieu dès son en fan ce
manu Philisthinorum . et dès le sein de sa m ère, et c ’est lui
qui com m encera à d élivrer Israël de la
m ain des Ph ilistin s.

e t la lib é ratio n p a rtie lle des H é b re u x p ar son In­


§ III. — H is to ir e de S a m so n . X I I I , 1 — X V I , 31.
term éd ia ire. — D e S a r a a (h é b r,: § o r 'a h ) . C f. Jos.
B io grap h ie to u te d ifféren te de celle des au tre s x v , 33. A u jo u rd ’h u i S n r a h , v illa g e b â ti s u r une
g ra n d s J u g e s . L a Jud icature de Sam son n’e st pas collin e co n iq u e , à e n viro n six h eu res e t à l ’ou est
précédée d’un m o u v em en t de re p e n tir de la p a rt de J é ru s a le m , a u n o r d - e s t de la s 'fé la h , su r le
d’ I s r a ë l, e t -elle ne p ro d u it p o in t un com plet te rrito ire des D an itcs (Jos. x i x , 4 1 ) . — U xorem
repos p o u r la n atio n th é o c r a tiq u e , n i la ruin e ste rile m . L ’hé­
to ta le de l ’en nem i. Sam son a g it s e u l, com m e b reu a jo u te :
S a m g a r ( m , 31). Ses prouesses h éro ïq u es o n t été e t elle n ’en fan ­
s o u v e n t atta q u ées p a r les ra tio n a lis te s , à cause t a it pas. D ou­
de le u r ca ra ctère s u rn a tu re l, e t aussi à cause des lo u re u x pléo­
circo n sta n ces p arfo is éto n n an tes q u i les accom ­ n asm e. V o y . la
p a g n è re n t. M ais le m iracle n’empêGhe pas la ré a lité vers. 3, e t Gen.
d ’un f a i t ; q u a n t a u x au tres circo n s ta n ce s , il est X I, 30. — A n ­
re la tiv e m e n t aisé de les e x p liq u e r. V o y e z V ig o u - gelus D o m in i.
r o u x , la B ib le et les découv., t. I I I , pp. 338-384, Ce m e s s a g e r,
e t n o tre co m m entaire. célèbre dans
1° L a n aissance de Sam son e t les p rem iers les an n ales sa­
m ouvem ents de l ’e sp rit de D ieu s u r lu i. X I I I , crées, ap p orte
1-2 5 . du ciel une
C h a p . X I I I . — 1 . L es H é b re u x so n t opprim és g ra cie u se n ou ­
p ar les P h ilis tin s . — R u r su m q u e... m a lu m . F o r­ v e lle à l’épouse
m ule tra g iq u e . C f. m , 7 ; rv , 1 ; v i , 1 - 1 1 ; x , 6. Assyrien portant les cheveux longs, désolée : eon-
— L e ch â tim en t ne ta rd a pas à v e n ir : t r a d id it (B a s -re lie f.) d p ie s et pa-
(h é b r. ; il v e n d it)... i n m a n u s P h ilis t h in o r u m ; H es... Il e x iste
11 e u t ce tte fo is un e d u rée ex tra o rd in a ire : q u a ­ en tre ce p assage e t l ’an n o n ciation de Z ach arie
ra n te années I L e s P h ilistin s o n t été m entionnés u n e fra p p an te ressem blance. C f. L u c . 1 , 7 , 1 1 ,
à d eu x rep rises dan s ce liv r e ( m , 31 ; x , 7 -1 1 ), 1 5 , 31 ; 1 1 , 23. — Cave ergo... D ieu e x ig e de la
m ais d’u n e m an ière rapid e ; d ésorm a is, e t ju sq u ’à fu tu r e m ère u n n a za ré a t tem p oraire (v ers. 4), e t
l ’époque de D a v id , ils Joueront un rôle fu n este de l’e n fa n t prom is un n a za ré a t p e rp é tu e l ( vers. 5),
dans l’h isto ire d’ Israël. Ils n 'éta ien t pas C h an a­ ■c. à-d . qu elqu es abstin en ces. L ’an ge cite les trois
néens d ’o rig in e ; on ig n o re à quelle ra ce ils se r a t ­ o b lig ation s p rin cip ales des n a z ir s : n e bibas v in u m
ta ch a ien t. V o y e z Gen. x , 1 4 , e t le com m entaire. a c sicera m (s é k a r , m ot q u i d ésign e h ab itu e lle ­
1-6. U n ange annonce la n aissance de Sam son m en t les liq u e u rs ferm en tées a u tre s q u e le v in ) ;
J üd. XITT, 6-13. 159

6. E t elle vin t auprès de son m ari, et 6. Qiue cum venisset ad maritum


lui dit : Il est venu à moi un homme de suum , d ix it ei : V ir Dei venit ad me,
D ie u , qui a vait un visage d ’a n g e , et habens vultum a n g elicu m , terribilis ni­
uni était terrible à voir. Je lui ai demandé mis. Quem cum interrogassem quis esset,
qui il é ta it, d’où il v e n a it, et comment et unde ven isset, et quo nom ine vocare­
il s’appelait ; et il ne. me l ’a pas voulu tur, noluit mihi dicere ;
dire.
7. M ais voici ce*qu’il m ’a dit : Vous 7. sed hoc respondit : E cce concipiet
concevrez et vous enfanterez un fils. et paries filium ; cave ne vinum bibas,
Prenez bien garde de ne point boire de nec siceram , et ne aliquo vescaris im ­
vin, ni rien de ce qui peut enivrer, et de mundo ; erit enim puer nazaræ us Dei ab
ne rien m anger d ’im p ur, car l ’enfant in fa n tia sua, ex utero m atris suæ usque
sera nazaréen, consacré à Dieu dès son ad diem mortis suæ.
enfance et dès le sein de sa mère ju s ­
qu’au jour de sa mort.
8. Manué pria donc le Seign eur, et lui 8. .Oravit itaque Manue D om inum , et
dit : Je vous en p rie, Seign eur, que ait : O bsecro, D om ine, ut v ir D e i, quem
l ’homme de Dieu que vous avez envoyé m isisti, ven iat iterum , et doceat nos quid
vienne encore, afin qu’il nous apprenne debeamus facere de puero qui nasciturus
ce que nous devons faire de cet enfan t est.
qui doit naître.
9. L e Seigneur exauça la prière de 9. E xau d ivitqu e Dom inus deprecan- .
M anué; et l ’ange de D ieu apparut en­ tem Manue, et apparuit rursum angelus
core à sa fem m e, tandis qu’elle était D ei uxori ejus sedenti in agro. Manue au­
assise dans les cham ps. Manué son mari tem m aritus ejus non erat cum ea. Q uæ ,
n’était pas alors a vec elle. A y a n t donc cum vid isset an g elu m ,
vu l ’a n g e,
10. elle courut vite auprès de son mari, 10. fe s tin a v it, et cucurrit ad virum
et lui dit : V o ilà ce m ême hom m e, que su u m , nuntiavitque e i , dicens : E cce ap­
j ’avais vu auparavan t, qui m ’est encore paruit m ihi vir, quem ante videram .
apparu.
1 1 . Manué se lev a aussitôt et suivit 1 1 . Qui surrexit, et secutus est uxorem
sa fem m e. E t étant venu vers cet homme, suam ; veniensque ad virum , d ix it ei : Tu
il lui dit : E st-ce vous qui a vez parlé à es qui locutus es m ulieri? E t ille respon
cette fem m e? I l lui répondit : C ’est dit : E g o sum.
moi.
12. M anué lui dit : Quand ce que vous 12 . Cui Manue : Q uan do , in q u it ,
avez prédit sera, a cco m pli, que voulez- sermo tuus fu erit e xp letu s, quid vis ut
vous que fasse l ’e n fa n t, et de quoi de­ fa c ia t puer? aut a quo se observare de­
vra-t-il s’abstenir? b eb it?
13. L ’ange du Seigneur répondit à 13. D ixitque angelus Dom ini ad M a­
Manué : Qu’il s’abstienne de tout ce nue : A b om nibus, quæ locutus sum
que j ’ai indiqué à votre fem m e. uxori tu æ , abstin eat se ;

neo Im m u n d u m ... com edas ( e t a u s s i, « ta n ­ 8-10. P riè re de M a n u é , p ou r o b ten ir u n e nou­


gas » ) ; n on tanget... n ova cula . V o yez-en le dé­ v elle ap p aritio n de l ’a n ge. — Obsecro... R equ ête
v elopp em en t, N um . v i , 1 - 2 1 . sim ple e t fa m iliè re , qu i n ’e st n u llem en t m otivée
6 -7 . L a fem m e de M anué racon te ce tte ap p a­ p ar la c u rio s ité , m ais p ar un re lig ie u x d ésir d ’o b ­
rition à son m ari. — V ir D ci. Comm e d’ordinaire, te n ir des d étails supplém entaires su r l ’éducation
l ’ange s’é ta lt m anifesté sous la form e hum aine ; de l’e n fa n t (doceat n os q u id ...).— A p p a r u it r u r ­
on p o u v ait donc supposer que c ’é ta it un pro­ su m ... L e réc it de ce tte seconde apparition est
phète. N éanm oin s, dans le cas p ré se n t, ce je ne plein de p ittoresqu e : sed en ti i n a g r o ..., cu c u r­
sais quoi de d é lic a t, de m ajestu eu x ( te r r ib ilis), rit..., s u r r e x it (vers. 1 1 ).
de cé le ste , de p ur, que nous appelons an gélique 11-18. E n tre tie n de l ’an ge avec M anué. — Tu
parce que nous supposons que telle d o it être la es q u i...? D éb u t sim ple e t fa m ilie r com m e sa
m an ifestation des a n g e s, a v a it ex cité quelques p riè re . — Q u id v is u t fa c ia t...? L itté ra le m e n t,
doutes su r la n ature de l ’a p p aritio n (h aben s v u l­ dans l’h ébreu : Quelle sera l’ordonnance (d iv in e )
tum... ). — Q uem cu m interrogassem . L ’hébreu con cernant l’en fan t et son œ u vre ? L a V u lg a te
dit au co n traire : Je ne lu i a l pas dem andé d’où ex p rim e fo rt bien le sens. — A b om n ib u s... L ’an ge
11 é ta it, e t il ne m’a pas in d iqué son nom . rép ète ce q u ’il a v a it d it précédem m ent, vers. 4-S.—
1G0 J u d . X I I I , 1 4 -2 4 .

14. et quidquid ex vinea n ascitur non 14. Qu’il ne m ange rien de ce qu(
com edat, vinum et siceram non b ib a t, n aît de la v ig n e , ni de ce qui peut eni­
nullo vescatu r im m undo ; et quod ei vrer. Q u’il ne m ange rien d ’im p ur, et
p ræ cep i, im pleat atque custodiat. qu’il accom plisse et observe ce que j ’ai
ordonné à son sujet.
15 . D ixitq u e M anue ad angelum D o ­ 15. M anué d it ensuite à l ’ange du
m ini : Obsecro te ut acquiescas p reci­ Seigneur : J e vous prie de m ’accorder ce
bus m eis, et faciam us tibi hæ dum de que je vous dem ande, et de perm ettre
capris. que nous vous préparions un chevreau.
16. Cui respondit angelus : Si me 16. L ’a n ge lu i répondit : Quelque ins­
c o g is , non com edam panes tu o s; si au­ tan ce que vous me fa s s ie z , je ne m an­
tem vis holocaustum fa c e re , offer illud gerai point de votre pain ; m ais, si vous
Dom ino. E t n esciebat M anue quod a n g e ­ voulez fa ire un h o lo cau ste, o ffr e z -le au
lus D om ini esset. Seigneur. Or M anué ne sav ait pas que
ce fû t l ’an ge du S eign eu r.
17 . D ixitq u e âd eum : Quod est tibi 17 . E t il dit à l ’an ge : Com m ent vous
nom en, ut, si sermo tuus fu e rit expletus, appelez-vous? afin que nous puissions vous
honoremus te? honorer si vos paroles s’accom plissent.
18. Cui ille respondit : Cur quæ ris no­ 18. L ’ange lui répondit ; Pourquoi de­
men m eum , quod est m irabile? m an d ez-vo u s à savoir mon nom, qui est
adm irable?
19. T u lit itaque Manue hæ dum de 19. M anué prit donc le chevreau avec
cap ris, et lib am en ta, et posuit super p e­ du vin ; il les m it sur une pierre et les
tra m , offerens D om ino, qui f a c it m ira­ offrit au Seigneur, qui opère des m erveil­
bilia ; ipse autem et uxor eju s in tu e­ les ; et il considérait, lui et sa fem m e, ce
bantur. q u i arriverait.
20. Cum que ascenderet flam m a a lta ­ 20. A lors la flam m e de l ’autel monta
ris in cæ lu m , an gelus Dom ini pariter in vers le c ie l, et l ’ange du Seigneur y
flam m a ascendit. Quod cum vidissent m onta aussi au m ilieu des flam m es : ce
M anue et uxor e ju s, proni ceciderun t in que M anué et sa fem m e a ya n t v u , ils
terram ; tom bèrent le visa g e contre terre ;
2 1. et ultra eis non apparuit angelus 2 1. et l ’ange du Seign eur disparut de
D om ini. Statim que in te lle x it M anue an ­ d evan t leurs y eu x. M anué reconnut aus­
gelum D om ini esse, sitôt que c ’était l ’ange du Seign eur,
22. et d ix it ad uxorem suam : M orte 22. et il dit à sa fem m e : Nous m our­
moriem ur, quia vidim us Deum . rons certain em en t, p arce que nous avons
vu D ieu.
23. Cui respondit m ulier : Si D om i­ 23. Sa fem m e lui répondit : Si le Sei­
nus nos ve llet o c c id e re , de m anibus gneur vo u lait nous fa ire m ourir, il n ’au­
nostris holocaustum et libam en ta non ra it pas reçu de nos m ains l ’holocauste
suscepisset, nec ostendisset nobis hæ c et le vin que nous lui avons offerts ; il
o m n ia , neque ea quæ sunt ventura ne nous a u rait pas f a it voir toutes ces
dixisset. ch o ses, ni p rédit ce qui doit arriver.
24. P ep erit itaqu e filiu m , et v o ca v it 24. E lle en fan ta donc un fils, et elle

F a c ia m ... h æ d u m . Com m e a u tre fo is Gédéon, v i, 19. 1 9 -2 3 . D isp a ritio n du m essa ger céleste. —
L a ch a ir d u ch e v rea u e s t rega rd é e en O rien t P o s u it s u p e r p e tra m . E n c o re com m e G éd éo n ,
com m e u n m ets trè s su ccu le n t. C f. G en. x x v n , 9 ; v i , 20 e t ss. — Q u i f a c it m ir a b ilia . H éb r. : et
I R e g . x v i , 20. — S i... h o lo ca u stu m . L es a n g e s , il fit u n e m e rve ille . AU nslon & la réponse de
d an s la B ib le , ren v o ien t co n sta m m en t & D ieu l’a n ge : Mon nom est m e rv e ille u x (vers. 18). L a
les h o fcm ag e s q u ’on v e u t le u r o ffrir, quan d ce m erveille est ra co n tée au v e rs . 20 : cu m q u e*,
so n t des h o n n eu rs su p érieu rs à le u r n atu re créée. fla m m a (la flam m e du b û c h e r p rép a ré p ou r l’ho­
C f. D an . x , 1 7 - 1 9 ; A p o c. x r x , 1 0 ; x x n , 8 -9 , lo c a u s te ; a lt a r is , le ro ch er s e rv a n t d’a u te l) . —
etc. — Q uod... tib i n o m en ? Q uestion adressée P r o n i c e cid e ru n t, dans l’a ttitu d e de la v é n é ra­
p ar J a co b (G e n . x x x n , 2 9 ) e t p a r M oïse ( E x . tion . Mai3 une cra in te v io le n te s’em para au ssitôt
m , 1 3 ) , en des circo n stan ces analogues. B u t de d u cœ u r de M an u é : M orte m o rie m u r ... C f. v i, 22;
ce tte dem and e : ù t... h on orem u s te ; en lu i o ffra n t E x . x x x m , 20, e t les n otes. E x ce lle n te e t pieus*
quelque p ré s e n t, d ’après l’u sage o rie n ta l de ce réponse de la fem m e de M an u é (v e rs. 2 1).
m ot. C f. N u m . x x n , 17, etc. A son to u r, M anué 24. N aissan ce e t croissan ce de Sam son ; l ’esprit
prend l ’an ge p ou r un h om m e. de D ieu est av ec lu i p o u r le p réparer à son r01«
J üd. X I I I , 25 — X I V , G. î fil

l'appela Samson. L ’enfan t crû t, et le nomen ejus Samson. Crevitque puer, et


Seigneur le bénit. b en edixit ei Dominus.
25. E t l ’esprit du Seigneur commença 25. Cœ pitque spiritus Domini esse
à être avec lu i, lorsqu’il était dans le cum eo in castris D a n , inter Saraa et
cam p de D an , entre Saraa et Esthaol. Esthaol.

CHAPITRE XIV

1. Samson descendit donc à Tham na- 1. D escendit ergo Samson in T ham na­
th a, et, ayan t vu là une fem m e d’entre tha ; vidensque ibi m ulierem de filiabus
les filles des P h ilistin s, P h ilisth iim ,
2. il rem onta et l ’annonça à son père 2. ascen d it, et n u n tiavit patri suo, et
et à sa mère en disant : J ’ai vu à Tham - m atri s u æ , dicens : V id i m ulierem in
natha une fem m e d ’entre les filles des T ham natha de filiabus Philisthinorum ;
Philistins ; je vous prie de me l’obtenir quam quæso ut m ihi accipiatis uxorem .
pour fem m e.
3. Son père et sa mère lui dirent : 3. Cui dixerunt pater et m ater sua :
N ’y a-t-il point de fem m e parm i les filles Num quid non est m ulier in filiabus f r a ­
de tes frères et parmi tout notre peuple, trum tuorum , et in omni populo m eo,
pour que tu veuilles prendre une fem m e quia vis accipere uxorem de P h ilisth iim ,
d ’entre les Philistin s, qui sont incircon­ qui incircum cisi sunt? D ixitqu e Samson
cis? Samson dit à son père : Donnez- ad patrem suum : H an c m ihi accipe, quia
moi ce lle -là , parce qu’elle a plu à mes placu it oculis meis.
yeux.
4. Or ses parents ne savaien t pas que 4. Parentes autem ejus nesciebant
cela ven ait du Seign eur, et qu’il cher­ quod res a Dom ino fieret, et quæreret
chait une occasion pour perdre les P h i­ occasionem contra P h ilisth iim ; eo enim
listin s; ca r, en ce te m p s -là , les P h ilis­ tem pore P h ilisth iim dom inabantur Is-
tins dom inaient sur Israël. raeli.
5. Samson descendit donc a vec son 5. D escen dit itaque Samson cum patre
père et sa mère à T ham natha. E t lors­ suo et m atre in T ham natha. Cumque
qu’ils furen t arrivés aux vign es qu i sont venissent ad vineas o p p id i, apparuit ca ­
près de la v ille , il parut tout à coup un tulus leonis sæ vus et ru gien s, et occur­
jeune lion fu rieu x et ru gissan t, qui vin t rit ei.
au-devant de Samson.
6. Mais l ’esprit du Seigneur se saisit 6. Irru it autem spiritus Dom ini in
de Sam son, qui déchira le lion comme il S am son , et d ilaceravit leo n em , quasi
aurait fa it d ’un ch evrea u , et le m it en hæ dum in fru sta discerpens, n ihil om-

de lib érateu r. — S a m so n . E n h éb reu : S im ë ô n , D eu t. v u , 3 - 4 ) . — Q uæ so u t m ih i. E n O rie n t,


de la racin e Sémeë, soleil. — Cœ pitque sp ir itu s... les arra n g e m e n ts q u i p récèd en t le m ariage sont
es se... L e te x te o rigin a l est beaucoup p lu s expres­ to u jo u rs réglés p ar les p aren ts des fiancés. Cf.
sif : e t l ’esp rit de Jéh o va h com m ença à l’a g ite r ; x n , 9 ; G en. x x i v ; x x x r v , 4 -12 ; x x x v n i , 6, etc.
c .- à - d . à le pousser v iv em en t à l ’action . C’est à — N u m q u id non...T Étonn em en t e t rép u gn an ce
M ahaneh-D ân (V u lg .: i n ca stris D a n ) , lo calité bien légitim es : q u i in c ir c u m c is i... ! Cl. G en.
voisine de S a ra a , que Sam son ressen tit p our la x x x r v , 14 ; I R e g . x v n , 36.— H a n c m ih i accipe_
prem ière fo ls ce tte m otion d iv in e. S u r E s th a o l, C ette n atu re ard en te ne v e u t pas fléch ir. M a is,
voyez Jos. x v , 33, e t x r x , 40. ajo u te le n a rra te u r p ar u n e réflexion p ro fo n d e ,
2® L e m iel dans la gu eu le du lion . X I Y , 1-9 . res a D o m in o . D ieu pei m e ttait le f a it dans l’In­
C h a p . X I V . — 1-4. Sam son v e u t épouser une té r ê t de son peuple.
P h ilistln e de T h a m n a th a. — T h a m n a th a , v ille 5-7. L e lion tu é s u r le chem in de T h a m n a th a.
de la trib u de Dan (Jos. x v , 10 ; x i x , 45), é ta it — A d v in ea s ; le d is tr ic t e n tie r é ta it célèbre p ar
alors au p ouvo ir des P h ilistin s ; actu ellem en t ses vign ob les. V o y e z x v i , 4 , e t l ’exp licatio n . —
T ih n eh , à une heure au sud-ouest de S u r a h , et C a tu lu s leon is. L e s lion s e t d ’au tres espèces de
à une a ltitu d e notablem ent Inférieure (d escen d it; bêtes fa u v es ne m an qu aien t pas alors en P a les­
v oyez l ’A tla s géogr., pl. v u e t x n ) . — De filia b u s tin e. Cf. I R eg. x v n , 34; II R e g . x x x n , 2 0 ;
P h ilis th iim . L e m ariage désiré p a r Sam son é ta it I I I R eg . x , 1 9 ; x m , 2 5 ; x x , 3 6 ; I V R eg. x v n ,
donc opposé à l’esprit de la loi (cl. Ex. x x x r v , 6 ; 2 5, etc. T el v illa g e s’appelait L e b a o th , c .- à - d .
C o m m e n t . — II. n
162 J üd . X I V , 7 - 1 3 .

nino habens in manu ; et hoc patri et pièces sans avoir quoi que ce soit dans la
m atri noluit indicare. m ain. E t il ne vou lut point le raconter à
son père ni à sa mère.
7. D escenditque et locutus est m ulieri, 7. I l a lla ensuite p arler à la fem m e
quæ p lacu erat oculis ejus. qui lui a va it plu.
8. E t post aliquot dies revertens ut 8. E t quelques jours ap rès, tandis qu’il
acciperet eam , d e clin a vit ut vid eret ca ­ reven ait pour épouser cette fem m e, il se
daver leonis ; et ecce exam en apum in ore détourna du chem in pour voir le corps
leonis erat a c fa v u s m ellis. du lion ; et il trouva un essaim d’abeilles
dans la gueule du lio n , et un rayon de
m iel.
9. Quem cum sum psisset in m anibu s, 9. Il prit ce rayon de m iel entre ses
com edebat in v ia ; veniensque ad patrem m ains, et il en m an geait en m archant.
suum et m atrem , dedit eis p artem , qui E t, rejo ign an t son père et sa m ère, il
e t ipsi com ederunt ; nec tam en eis v o ­ leu r en donna une p a rtie , qu’ils m a n g è ­
lu it in dicare quod m ei de corpore leonis rent. M ais il ne voulut poin t leur décou­
assum pserat. vrir qu ’il a v a it pris le m iel dans le corps
du lion.
10. D escen dit itaqu e pater ejus ad 10. Son père vin t donc chez cette
m ulierem , et fe c it filio suo Sam son con­ fem m e ; et il fit un festin pour son fils
v iv iu m , sic enim ju ven es fa ce re consue­ Sam son, selon la coutum e que les jeunes
verant. gens ava ien t alors.
1 1 . Cum ergo cives loci illiu s vidissent 1 1 . L es habitan ts de ce lieu, l ’a va n t
eum , dederunt ei sodales trig in ta ut es­ v u , lui donnèrent trente jeu nes hommes
sent cum eo; pour l’accom pagn er ;
12. quibus locutus est Samson : P ro ­ 12. et Sam son leur d it : Je vous pro­
ponam vobis problem a ; quod si so lv e ­ poserai une é n ig m e; et si vous pouvez
ritis m ihi intra septem dies c o n v iv ii, me l’exp liquer pendant les sept jours du
dabo vobis trigin ta sindones, et totidem fe s tin , je vous donnerai trente robes et
tun icas ; autan t de tuniques.
13 . sin autem non potueritis so lvere, 13. M ais si vous ne pouvez l ’exp liqu er,
vos dabitis mihi trig in ta sin d o n e s, et vous me donnerez aussi trente robes et
ejusdem num eri tunicas. Qui respon- trente tuniques. Ils lu i répondirent : Pro­

les lionnes (J o s. x v , 3 2 ); te l a u tre S a 'a lb i m , les de g a rd e r son s e c r e t, se p rop o san t de l’u tilis e r
ch acals ( Jo s. x r x , 42 ) , etc . ; nom s sig n ific a tifs. bien tôt.
— I r r u it s p ir itu s. C l. x i , 6 ; x v i , 3 , e t ia note 3» L es noces e t l’é n ig m e de Sam son. X I V ,
de m , 10 .— D ila ce ra v it... q u a s i h ced u m : m arqu e 1 0 - 20 .
d 'u n e v ig u e u r ex tra o rd in a ire. C f. 1 R e g . x v t t , 34, 1 0 - 1 1 . L e fe stin des n oces. — C o n v iv iu m .
e t l'A f î. a rc h é o l., pl. x x x r x , flg . 6. — P a tr i., L ’u sag e d’ un g ra n d e t jo y e u x repas à l’occasion
n o lu it .„ Sam son é ta it p arti a v ec son père e t sa des m aria ges a to u jo u rs e t p a rto u t e x is té . On le
m ère (v e rs. 5) ; m ais 11 le u r a v a it laissé p ren d re tr o u v e dès les prem ières p ages de la B ib le , Gen.
les d e v a n ts , e t Ils n ’a v a ie n t pas é té tém oin s de x x i x , 22, au ssi bleu qu ’ a u x d e rn iè re s, A poc.
la scène. — P o st a liq u o t d ies. L a fo rm u le hé­ x i x , 9. — C u m ergo cives... H on n eu r con sid é­
b r a ïq u e , « ap rès des jo u r s , » ne p erm et pas de rable ; ju s q u ’à tre n te p a ra n y m p h e s , ou garçon s
p réciser la lo n g u eu r de l’ in te rv a lle . — Ut a cci­ d ’h onn eu r 1 Cf. M a tth . r x , 15. A u tr e an cien n e cé­
peret eam : p o u r la co n d u ire ch ez lu i en q u a lité rém onie des noces. A u c u n des am is de Samson
d ’épouse (n ote de Jo s. x v , 18 ).— E x a m e n a p u m ... n e l ’a v a it accom pagn é de S a r a a , p rob ablem en t
F a it s o u ven t a tta q u é com m e in v ra is e m b la b le , p arce q u e son m aria ge a v e c u n e P h ills tin e é ta it
q u o iqu e bien à to rt. I l est v ra i que les abeilles très a n tip ath iq u e à ses co m p a triotes.
on t en h o rreu r les substances an im ales p u tré ­ 1 2 - 1 4 . L ’é n igm e . — P r o p o n a m ... problem a.
fié e s; m a is , sons le soleil b rû la n t de l’O rie n t, il H ébr. : ’a h u d a h ... h îd a h . L e v erb e l}ud sign ifie
a r riv e s o u ve n t q ue les ca d a v re s , au lien de se p rop rem en t « n ou er » ; de là le s u b s ta n tif liid a h
d écom poser, sont p rom p tem en t desséchés, e t tra n s ­ l ’action de n ouer, o u , ce q u i e st n oué ; p u is ,
form és en des m om ies d’o ù il ne s’éch app e a u ­ énigm e. Ce jeu d’én igm es a to u jo u rs é té en fa v e u r
cu ne m au v aise od eur. On a v u pins d’un e fois ch ez les O rie n ta u x (cf. III R e g . x , 1 e t s s .) ; des
des essaim s d ’abeilles s'y é ta b lir, com m e elles p aris y é ta le n t h a b itu e lle m e n t asso ciés, com m e
fo n t dans les tron cs dos arbres e t les fissures des d an s la circo n stan ce p résen te. Sam son e s t si sûr
ro ch ers. C f. H erod., v , 1 1 4 ; P lln ., N a t. h ist., x i , de la v ic t o i r e , q u ’il propose de lui-m êm e des con­
24, e t c . — Cum su m p sisset..., com edebat... D étails d ition s q u i lu i éta ie n t to u t à f a it d ésav an ta­
très gra p h iq u es. — N ec ta m en ... Sam son co n tin ue g euses : d a bo... t r ig in t a ...— S in d o n e s : dea cite-
JüD. X I V , 1 4 - 1 9 . 163

posez votre énigm e, afin que nous sa­ denuit ei : Propone problem a, ut audia­
chions ce que c ’est. mus.
14. Samson leur dit : De /celui qui 14. D ixitque eis : De com edente exi-
m ange est sortie la nourriture, et du fo rt v it cibus, et de forti egressa est dulcedo
est sortie la douceur. Us ne purent pen­ N ec potuerunt per tres dies propositio­
dant trois jours expliquer cette énigm e. nem solvere.
15. M ais, le septièm e jour s’appro­ 15. Cumque adesset dies septimus
chant, ils dirent à la fem m e de Samson : dixerunt ad uxorem Samson : B landire
G agnez votre mari par vos caresses, et viro tu o , et suade ei ut in dicet tibi quid
faites qu’il vous découvre ce que signifie significet problem a. Quod si facere no­
son énigm e. M ais, si vous ne voulez pas lu e ris, incendem us te , et domum patris
le fa ir e , nous vous brûlerons, vous .e t tui ; a n , idcirco vocastis nos ad nuptias
toute la maison de votre père. E s t - c e ut spoliaretis?
que vous nous avez conviés à vos noces
pour nous dépouiller?
16. C ette fem m e pleurait donc auprès 16. Quæ fun debat apud Samson la cry -
de Sam son, et se p laign ait en disant : m as, et querebatur dicens : O disti m e,
Vous me haïssez et vous ne m ’aim ez et non d iligis ; idcirco p ro b lem a, quod
point ; et c ’est pour cela que vous ne vou­ proposuisti filiis populi m e i, non vis
lez pas m ’expliquer l’énigm e que vous mihi exponere. A t ille respondit : P a tri
avez proposée aux jeunes gens de mon meo et m atri nolui dicere, et tibi in di­
peuple. Samson lui répondit : J e n’ai care potero ?
pas voulu le dire à mon père ni à ma
m ère; com m ent p o u rra is-je vous le dire
à vou s?
17. E lle pleura ainsi auprès de lui 17. Septem ig itu r diebus con vivii fle­
pendant les sept jours du festin . Enfin b at ante eum ; tandem que die septim o,
le septième jo u r, à fo rce d ’être im por­ cum ei esset m olesta, exposuit. Quæ sta-
tuné d’e lle , il lui découvrit l ’é n igm e; et tim in d icav it civibus suis.
elle l ’indiqua aussitôt à ses concitoyens,
18. qui vinrent le m ême jo u r, a va n t 18. E t illi dixerunt ei die septimo ante
que le soleil fû t couché, dire à Sam son: solis occubitum : Quid dulcius m eile, et
Qu’y a -t-il de plus doux que le m ie l, et quid fortius leone ? Qui a it ad eos : Si
de plus fo rt que le lion? Samson leur ré­ non arassetis in vitu la m e a , non invenis­
pondit : Si vous n’aviez pas labouré avec setis propositionem meam.
ma génisse, vous n’auriez pas trouvé
l ’explication de mon énigm e.
19. En même temps l ’esprit du Sei­ 19. Irru it itaque in eum spiritus D o­
gneur saisit Sam son, qui descendit à A s- m in i, descenditque A scalo n em , et p er­
calon et y tua trente hom m es, dont il cussit ibi trig in ta v iro s , quorum ablatas

mises de fin lin . H ébr. : s’ d î n i m , d’où est ven u recours à un m oyen désespéré e t à de terribles
le m ot la tin , en passant p a r le g re c oavèw v. — m enaces p ou r le cas o ù on le u r opposerait un
T u n ica s. D ans l’h ébreu : a tren te ch angem ents refu s ( in c e n d e m u s...) . — Dum fu n d e b a t... E lle
d’habits ; » c.-à-d. des v êtem en ts de rech an ge, plus n ’essaya pas de ré siste r ; ses m enées tou tes fé m i­
riches que l ’h ab illem ent o rd in aire. Cf. Gen. x l v , n ines e t ses succès sont fo r t bien racontés (vers.
22 ; I V R e g . v , 22-23. — P rop o n e... L a cu rio sité, 16 -17). — Septem ... d ieb u s: c ’é ta it la durée h ab i­
e t aussi les c o n v o itis e s , a v a ie n t été v iv e m e n t tu e lle des réjouissan ces nu ptiales. Cf. Gen. x x i x ,
ex cité e s.— De com edente... Ce p assage est ry th m é , 2 7 ; T ob. x i , 21. — Q u id d u lc iu s ...? A u tre vers
et fo rm e un v ers à d eu x m em bres : à d eu x m em b res, q u i, en peu de m o ts , répoud
D e c e lu i q u i m a n g e e s t s o r t i ce q u i se m a n g e , p a rfa ite m e n t à l’énigm e.
e t d u f o r t e s t s o r t i le d o u x .
Q u o i d e p lu s d o u x q u e le m ie l!
— Nec p o tu eru n t... Si claires pour nous, ces deux e t q u o i d e p lu s f o r t q u e le lio n
antithèses étaient indéchiffrables pour quiconque
— S i n o n a ra sse tis... Sam son aussi a sa réplique
n’était pas au courant de la situation.
ry th m é e , e t m êm e rim é e , to u t em preinte d’ un
15-18. L a clef de l’én igm e tra îtreu sem en t livrée.
très v i f d épit ;
— Cum que... dies sep tim u s. L e s « trois Jours »
du vers. 14 p orten t à croire que nous avon s ici Si v ou s n ’av ie z pas labouré av ec m a
une corruption du te x te : septièm e au lieu de génisse ( V 'é g ld ti) ,
quatrièm e (ies L X X e t le syria q u e o n t, en e ffe t, vous n ’au rie z pas d éco u vert mon
cette v a ria n te). — D ix e r u n t a d u xo re m ... Us o n t én igm e (frid â(i).
164 J u d . X I V , 20 — X V , 5.

▼estes dedit iis qui problem a solverant ; prit les vêtem en ts, et les donna à ceux
iratusque nirais, ascen dit in domum p a ­ qui avaien t expliqué son énigm e. E t étant
tris sui. dans une très gran de co lère, il m onta à
la m aison de son père.
20. U xor autem ejus accep it m aritum 20. Cependant la fem m e épousa un de
unum de am icis ejus et pronubis. ces jeu nes hommes et de ses am is qui
l ’a vaien t accom pagnée à ses noces.

C H A P I T R E XV

1. Post aliquantulum autem tem poris, 1. Peu de tem ps a p rès, vers le temps
cum dies triticeæ m essis in sta re n t, ven it de la moisson des b lé s , Sam son, voulant
Sam son, in visere volens uxorem suam , voir sa fem m e , vin t lu i apporter un
et a ttu lit ei hæ dum de capris. Cum que chevreau ; et com m e il vo u lait entrer
cubiculum eju s solito v e lle t intrare, pro­ dans sa cham bre selon sa coutum e, le
h ibu it eum pater illiu s, dicens : père l ’en em pêcha en disan t :
2. P u ta v i quod odisses eam , et ideo 2. J ’ai cru que vous a v ie z de l ’aversion
tradidi illam am ico tuo ; sed habet soro­ pour elle ; c ’est pourquoi j e l'a i donnée à
rem , quæ jun ior et pulchrior illa e st, sit un de vos am is. M ais elle a une sœur qui
tibi pro ea uxor. est plus jeu n e et plus b elle qu’e lle ; pre­
nez-la pour votre fem m e à sa place.
3. Cui Sam son respondit : A b h ac die 3. Sam son lui répondit : Désorm ais
non erit culpa in m e contra P h ilisth æ os, les P h ilistin s n ’auron t pas à se plaindre
fa cia m enim vobis m ala. de moi si je leur fa is du m al.
4. P errexitque et cepit trecen tas v u l­ 4. I l s ’en a lla et p rit trois cents re ­
p es, caudasque earum ju n x it ad cau d a s, nards, qu ’il lia queue à queue, et attach a
et face s lig a v it in m edio ; des torches entre les queues,
5. quas ign e succen d en s, dim isit ut 5. e t, y a ya n t mis le f e u , il lâ ch a les
huc illu cqu e discurrerent. Quæ statim renards afin qu’ils courussent de tous
perrexerunt in segetes Pbilisthin orum . côtés. L es renards allèren t aussitôt dans
Quibus su ccen sis, et comportatae ja m les blés des P h ilistin s, qui s ’em brasèrent,
f r u g e s , et adhuc stantes in s tip u la , con- de sorte que les blés, qui étaien t d é jà en

1 9 - 2 0 . C on clusion de l’épisode. — I r r u i t spl- — P u t a v i q u o d od isses... L itté r a le m e n t, av ec


r itn s . P o u r la seconde fo is ; cf. v e rs . 6. — Q uo­ beaucou p d’em ph ase e t de sim p licité en m êm e
r u m a b la ta s vestes. D ans l’h ébreu : 11 p r it leu rs tem p s ; D ire J’ai d it q u e h a ïr t u la h aïssa is. Le
d ép o u illes, e t il d onna les vêtem en ts de rech an ge p è r e , in q u ie t, offre u n e com pen sation ta r d iv e :
à ceu x... Sam son se g a rd a bien de d ire p a r q uel habet sororem ... Sam son r e fu s e , en affirm a n t,
m oyen il s’é ta lt p ro cu ré ces o bjets.— Ir a tu sq u e ...: d ’un e m an ière m e n a ç a n te , q u e désorm ais (ab h oc
fu r ie u x de se v o ir tra h i p ar sa fem m e, 11 retourn e d ie ) 11 a u ra u n m o tif de v e n g e an ce p lu s f o r t e t
à Saraa. — U xo r a u te m ... C e lle -ci, abandonnée en p lu s lé g itim e q u ’a u p a ra v a n t (n o n e rit cu lp a in
ap p aren ce, f u t a u s s itô t rem ariée p a r son père m e).
( cf. x v , 2 ) à l’un des tr e n te p r o n u b i. In cid en t 4 - 5 . L e s m oissons Incendiées p a r les ch acals.
q u i co û tera fo r t ch er à la fa m ille e t a u x P h i­ — Trecen tas v u lp es. L e m o t - s u 'a î co n v ie n t aussi
listin s. b ien a u ren ard q u ’au ch a ca l ; m ais on ad m et
4° Sam son m et le feu a u x m oissons des P h i­ 'g én érale m e n t qu e c’cs t le ch a ca l q u i est d ésign é
listin s. X V , 1 -8 . en ce t e n d r o it, c a r il ab on d e a u x en viro n s de
C h a p . X V . — 1 - 3 . Sam son re v ie n t à T h a m n a - G a z a e t v it p ar trou p es co n s id é ra b le s , tan d is
th a a v ec des pensées de récon cilia tio n . — P o st que le ren ard a des m œ u rs so lita ire s e t e st plus
a liq u a n tu lu m ... L ’h éb reu em ploie la m êm e fo r­ difficile à p ren d re. S u r ces d e u x a n im a u x , v o y e z
m ule v a g u e q u ’au ch ap. x r v , 8. — D ies triticeæ Y A tl. d 'h is t. n a t ., pl. x c i x , flg . 1 , 6. L e ch acal
m essis. D ans la p laine de la S‘f é la h , on m oissonne tie n t le m ilie u e n tre le loup e t le ren ard ; son
d 'o rd in aire d an s la p rem ière m o itié de m al. — nom fra n ça is v ie n t de l ’h ébreu p a r l ’in te rm é ­
I n v iser e volen s... Il Ign o rait donc q u e sa fem m e d ia ire du persan ch a ga l. — C a u d a s... a d c a u d a s :
e û t é té donnée à u n au tre. D ap p o rta it un p e tit de m an ière à o b te n ir ce n t cin q u a n te ccn ples. —
p résent (h æ d u m ; v o y e z la note de x m , 15) pour F a c e s : des la p id im , ou torch es de résin e sem­
aider à ia réco n cilia tio n . — C u m q u e cu b icu lu m ... blables à celles des so ld ats d e G éd éo n , v n , Ifi.
L 'h éb reu em ploie le la n g a g e d ire c t : E t 11 d it : — D im is it ...: p en d an t la n u it, p ou r é v ite r d’être
Je v a is e n tre r v ers m a fem m e, dan s sa ch am bre. su rp ris e t p o u r que le d é g â t f û t plus g ra n d . - *
J üd . X V , 6 - 1 1 . 165

g erbe, et ceux qui étaient encore Bur crem atæ sunt, in tantum , ut vineas quo­
pied fu ren t brûlés ; et le feu consuma que et oliveta flam m a consumeret.
jusqu’aux vignes et a u x plants d ’o li­
viers.
6. A lors les Philistin s dirent : Qui a 6. D ixeruntque Ph ilisth iim : Quis fe c it
fa it ce la ? On leur répondit : C ’est Sam- hanc rem ? Quibus dictum est : Sam son,
son, gendre du T ham nathéen , qui a fa it gen er T h a m n a th æ i, quia tu lit uxorem
tout ce m al, parce que son beau-père e ju s, et alteri tra d id it, hæ c operatus
lui a ôté sa fem m e et l ’a donnée à un est. A scenderuntque P h ilisthiim , et com
autre. L es Philistin s m ontèrent donc et busserunt tam m ulierem quam patrem
brûlèrent la fem m e de Samson a vec son ejus.
père.
7. A lors Samson leur dit : Quoique 7. Quibus a it Samson : L ic e t hæ c fe ­
vous ayez a g i a in si, je veu x néanmoins ce ritis, tam en adhuc ex vobis expetam
me ven ger encore de vous ; et après cela ultionem , et tunc quiescam .
je me tiendrai en repos.
8. E t il les battit et en fit un grand 8. Percussitque eos ingenti p la g a , ita
carn age, de sorte q u e, m ettant la jam be ut, stupentes, suram fem ori im ponerent.
sur la cuisse, ils dem euraient tout in ter­ E t descendens h a b itav it in spelunca pe-
dits. D escendant ensuite, il habita dans træ Etam .
la caverne du rocher d’E tam .
9. L es P h ilistin s, m ontant donc dans 9. Ig itu r ascendentes P h ilisth iim in
le pays de J u d a , cam pèrent au lieu qui terram J u d a , castram etati sunt in loco
depuis fu t appelé L e c h i, c ’e s t - à - d ir e la qui postea vocatus est L e c h i, id est,
m âchoire, où leur troupe se dispersa. M axilla, ubi eorum effusus est exercitus.
10. E t les hommes de la tribu de Juda 10. D ixeruntque ad eos de tribu J u d a :
leur dirent : Pourquoi ête s-vo u s montés Cur ascendistis adversum n o s? Qui re­
contre nous? L es Ph ilistin s leur répon­ sponderunt : U t ligem us Samson ven i­
dirent : Nous sommes venus pour lier m us, et reddam us ei quæ in nos opera­
Samson, afin de lui rendre le m al qu’il tus est.
nous a fait. I
1 1 . A lors trois m ille hommes de la 1 1 . Descenderunt ergo tria m illia v i­
tribu de Juda vinrent à la caverne du rorum de J u d a , ad specum silicis E tam ,
rocher d’E ta m , et dirent à Samson : Ne dixeruntque ad Samson : N escis quod
savez-vous pas que nous sommes assu jet­ P h ilisth iim im perent n obis? quare hoc
tis au x P h ilistin s? Pourquoi les avez- facere v o lu is ti? Quibus ille a it : Sicut
vous traités de la so rte? I l leu r répon­ feceru n t m ih i, sic fe c i eis.
dit : Je leur ài rendu le m al qu’ils m ’ont
fait.

Quæ sta tim ... i n segetes : l’ in stin c t s u g g é ra n t a d h u c... — P e rcu ssit..., ita u t..., c u r a m fe m o r i...
a u x p au vres bêtes q u ’elles tro u v era ien t là un re­ N o tre version la tin e p ara p h ra se , ca r les m ots
fu ge contre leurs h orribles souffrances. L a plaine stu p en tes e t im p on eren t ne sont pas dans l’ hé-
ondulée ne fo rm a it a lo r s , com m e au jo u rd ’h u i, h re u , q u i a sim plem en t : E t il les frapp a, Jambe
qu’un Immense cham p de b lé , sans h a ie s , sans su r cu is se , d’un gra n d coup. L o c u tio n m étapho­
clôtures : elle d e v in t en un clin d’œ il un e m er r iq u e , p ou r d ire q u e Sam son fit u n carn ag e
de fe u , où to u t f u t con sum é, les gerbes d éjà a ffr e u x de ses en n em is, les tran sfo rm a n t en un
am oncelées (co m p orta ta ja m ...), e t le blé encore m onceau de m em bres h ach és. — I n sp e lu n ca ...
sur pied (sta n tes...). D ’au tres v é g é ta u x p récieu x E ta m . L o ca lité inconnue, qu i, d’après le con texte,
fu ren t égalem ent atte in ts p a r l’incendie : vin eas, (vers. 9-13), ap p arte n ait à Ju d a. L e s g ro tte s ab on ­
oliveta. d en t dans ce tte région .
6-8. A u tre vengean ce de Sam son. — M ais a u ­ '5 ° L a m âch oire d ’âne. X V , 9-20.
p aravan t les P h ilistin s eu ren t la leu r, lâch e e t 9 - 1 3 . L es hom m es de la tr ib u de J u d a s’em ­
cru e lle , su r ce u x qui a v a ien t été l’occasion de p aren t de Sam son, p our le liv r e r a u x P h ilistin s.
le u r ruine récente : co m b usserun t... m ulierem ... — A scen d en tes : ex p éd ition m ilitaire su r le te r­
C ette m alheureuse su b it ainsi le supplice d ont rito ire où le héros s’é ta lt ré fu g ié . V o y e z i , 1 , et
on l’a v a it m enacée au cas où elle ne liv re ra it l’ex p lica tio n . — L e c h i, ou p lu s ex actem en t L ’ fri.
pas le secret de son m ari. Cf. x r v , 15. — L icet a , en e ffe t, le sens de m a x ü la , com m e l ’ajou te
h a c feceritis... Q uoique, p ar ce double m e u rtre , le tra d u cte u r la tin . Ce nom é ta n t em ployé p ar
les P h ilistin s eussent vengé Sam son lu i-m ê m e , an ticip atio n (cf. vers. 17 ), la V u lg a te ajoute' en ­
néanm oins 11 ne se déclare pas s a tis fa it : tam en core : in loco g u i postea vocatus est. — E ffu s u s
166 J ud. X V , 1 2 - 1 8 .

12. L ig a r e , in quiun t, te ven im us, et 12. Nous sommes ve n u s, d ir e n t-ils ,


traoere in manus Philisthinorum . Quibus pour vous lier et pour vous livrer entre
Samson : J u ra te , a it, et spondete m ihi les m ains des Ph ilistin s. J u re z -m o i, re ­
quod non occidatis me. p artit Sam so n , et prom ettez - moi que
vous ne me tuerez point.
13. D ixerun t : Non te o ccidem us, sed 13 . Ils lui répondirent : Nous ne vous
tin ctu m tradem us. L ig averu n tq u e eum tuerons poin t ; mais après vous avo ir lié,
ju o b u s novis fu n ib u s, et tulerunt eum nous vous livrerons a u x Ph ilistin s. Ils
fie petra Etam . le lièren t donc a v e c deux cordes n e u v e s,
et ils l ’enlevèrent du rocher d ’E tam .
14 . Qui cum venissent ad locum 14 . Lorsqu’ils furen t arrivés au lieu
M a x illæ , et P h ilisth iim vo cifera n tes o c­ appelé la M âchoire, les P h ilistin s v in ­
currissent e i, irru it spiritus D om ini in rent à sa rencontre a v e c de gran ds cris ;
eum, et sicu t solent ad odorem ign is lin a et l ’esprit du Seign eur sa isit tout à coup
consum i, ita vin cu la quibus liga tu s erat Sam son, qui rom pit et brisa les cordes
dissipata sunt et soluta. dont il éta it lié , de m êm e que le lin se
consum e lorsqu’il sent le fe u ;
15 . In ven tam que m a x illa m , id est, 15 . et a ya n t trouvé là une m âchoire
m andibulam a sin i, quæ ja c e b a t, arri­ d ’âne qui éta it à terre, il la prit et en
p ien s, in te rfe cit in ea m ille viros. tua m ille hommes.
16. E t a it : In m a x illa a sin i, in m an ­ 16. E t il d it : J e les a i d éfa its avec
dibula p ulli asinarum , delevi eos, et per­ une m âchoire d ’â n e , a v e c la m âchoire
cussi m ille viros. d ’un poulain d ’ânesse, et j ’en ai tué
m ille hom m es.
17 . Cum que hæ c verba canens com - 17 . E t après qu’il eut d it ces paroles
p lesset, p ro jecit m andibulam de m anu, en ch a n ta n t, il je ta de sa m ain la m â­
et v o ca v it nomen loci illiu s Ram ath- choire , et app ela ce lieu - là R am ath-
L e c h i , quod interpretatur E lev a tio le c h i, c ’est-à-dire l ’élévation de la m â ­
m a xillæ . choire.
18. Sitiensque vald e, cla m av it ad D o­ 18. E t pressé d ’une gran de s o if, il
m inum , et a it: T u dedisti in m anu servi cria au Seigneur et il d it : C ’est vous qui
tui salutem han c m axim am atque victo- ave z sau vé votre serviteu r et qui lui

est ex er citu s. L a colon ne e x p é d itio n n a ire se d is­ d’humour, dont 11 est nécessaire de citer d’abord
p ersa p ar p etites ban des, p o u r ch e rch e r Sam son. le texte primitif :
— C u r a scen d istis... f Oh é ta it alors le lion de B i lh i hal}âm or,
J u d a (G e n . x l i x , 9 ) ? N o n seu lem en t la trib u h â m or, h a m o r a fa ïm ;
p actise a v e c les P h ilis tin s , m ais elle se ch a rge b ilh i ha^fâmor
elle-m êm e h o n teu sem en t de le u r liv r e r le d éfen ­ h lk k é ti 'é le f ’ iS.
s e u r de l ’h o n n e u r n atio n al. — D escen d eru n t. L a
g ro tte d ’É tam é ta it donc à u n e a ltitu d e m oins Traduction littérale :
é levée que L e c h l. — J u r a te ... Sam son, ne v o u la n t A v e c u n e m â c h o ir e d ’ â n e ,
un m o n ce a u , d e u x m o n c e a u x ,
pas lu t te r co n tre des co m p a trio te s , co n sen t à se
a v e c u n e m â c h o ir e d ’â n e
re m e ttre sans co n d ition e n tre leu rs m ains : q u a n t
j ’a i f r a p p é m il l e h o m m e s .
a u x P h ilis tin s , il ne les re d o u ta it lia s .— L ig a ­
v er u n t... n ov is fu n ib u s : les cordes neuves so nt C’est un jeu de mots Intraduisible, qui roule sur
beaucoup p lu s fo rte s. le double sens du substantif frâmor : âne, mon­
14-17. l ü l l e P h ilis tin s assom m és a v e c un e m â­ ceau. — Au lieu de c a n e n s , l’hébreu a a loqui ».
ch o ire d ’ân e. — I r r u i t s p ir itu s ... : p o u r la tr o i­ — R a m a th -L e c h i. La traduction de la Vulgate,
sièm e fo is (cf. x r v , 6 ,1 9 ) . — S ic u t soien t... H é b r.: E lev a tio m a x i lla est admissible ; mieux vaudrait
e t les cord es q u i é ta ie n t s u r ses bras d ev in ren t dire cependant : Colline de la mâchoire. M. Guérln
com m e du lin b rû lé p ar le feu. L a gra cie u se m é­ croit avoir retrouvé Ramath - Lechl au Khirbet
ta p h o re a d odo rem ig n is n ’e st donc pas ic i dan s Aïn-el-Lechl, situé au nord-ouest de Bethléem.
ie te x te . — M a x illa m , i d e s t, m a n d ib u la m ... 1 8 - 2 0 . La source miraculeuse. — S itie n sq u e
D ’après l ’h éb re u : un e m âch oire d'âne fra îch e ; v a ld e : épuisé par la lutte; c’était d’ailleurs le
c .- à - d . p ro v e n an t d ’un an im a l m o rt récem m en t : temps de la moisson. — C la m a v it a d D o m in u m .
elle é ta it ain si p lu s lo urd e e t p lu s solide. — Humble et fervente prière. L’action de grâces
In te r fe c it m ille v ir o s : g râ c e à sa v ig u e u r s u r ­ 0tu d e d is ti...) sert de base à la requête, qui n’est
n a tu re lle , e t à la panique q u i s’é ta it em parée pas directement formulée (en s iti...) . — M olarem
des ennem is. — E t a it. D ans l ’allégresse de sa dentem in m a x illa . Tout est possible à Dieu;
V ictoire Sam son im p rovise un q u a tra in plein et mémo ainsi présenté le miracle n’a rien d’é-
J d d . X V , 19 — X V I , 3. lf,7

avez donné cette grande victo ire; et ria m ; en siti morior, incidam que in ma­
m aintenant je meurs de s o if, et je tom ­ nus incircum cisorum .
berai entre les mains de ces incirconcis.
19. L e Seigneur ouvrit donc une des 19. A peru it itaque Dom inus molarem
grosses dents de cette m âchoire d ’âne et dentem in m a xilla asini, et egressæ sunt
il en sortit de l ’eau ; Samson, en ayan t ex eo a q u æ ; quibus haustis, re fo cilla v it
b u , revint de sa défaillan ce et reprit ses spiritum , et vires recepit. Idcirco ap p el­
forces. C ’est pourquoi ce lieu a été appe­ latum est nomen loci illius : Fons invo­
lé jusqu’à ce jour la F ontaine sortie de cantis de m a x illa , usque in præsentem
la m âchoire par l ’in vocation de D ieu. diem.
20. E t Samson ju g e a Israël pendant 20. J udicavitque Israel in diebus Ph i
vin gt ans, au temps des Philistins. listhiim vig in ti annis.

C H A P I T R E XVI

1. Samson a lla ensuite à G a z a , et y 1. A b iit quoque in G azam , et vid it ibi


ayant vu une courtisane, il entra chez m ulierem m eretricem , ingressusque est
eüe. ad eam.
2. L es Ph ilistin s l ’ayan t a p p ris, et le 2. Quod cum audissent Philisthiim , et .
bruit s’étant répandu parm i eux que percrebuisset apud eos, intrasse urbem
Samson était entré dans la v ille , ils Sam son , circum dederunt e u m , positis in
l’environnèrent, et m irent des gardes aux porta civ ita tis custodibus, et ibi tota
portes de la v ille , où ils l ’attendirent en nocte cum silentio præ stolantes, ut facto
silence toute la nuit pour le tuer le m atin m ane exeuntem occiderent.
lorsqu’il sortirait.
3. Samson dorm it jusque vers m inuit. 3. D orm ivit autem Samson usque ad
E t, s’étant levé a lo rs , il a lla prendre les m edium n o ctis; e t, inde consurgens,
deux battants d’une porte a vec leurs po­ apprehendit am bas portæ fores cum
teaux et la barre, les m it sur ses épau­ postibus suis et sera, impoSitasque hu­
les, et les porta sur le haut de la m on­ meris suis p o rtavit ad verticem m ontis,
tagne qui regarde Hébron. qui respicit Hebron.

to n n an t, puisque c ’est un m iracle. N éanm oins la m er e t en plein p ay s p h ilistin . H ardiesse éto n ­


on ad m et plus co m m un ém en t a u jo u rd ’h u i ce tte n a n te .— V id it ib i... Sain t A m broise, A polog. I I D a-
au tre tr a d u c tio n , q u i ne supprim e pas le p rod ige, v id i s , c. n i , a quelques lig n es rem arqu ables su r
quoiqu’elle en ch a n ge les circo n stan ces : E t D ieu ce tr a it e t le s u iv a n t (vers. 4 et ss.) : « Samson
fen d it le cre u x (d n ro ch er) q u i (est) à L ec h i, e t il v a lid u s e t fo rtis leonem su ffo ca v it, sed am orem
en so rtit de l ’eau. — Wons in v o ca n tis de m a x illa . suum suffocare non p otu it. V in cu la so lvit hostium ,
A u tre confusion p rod u ite p ar le m ot VTiï, q u i sed su aru m non s o lv it n exu s cu p id itatu m . Messes
est ta n tô t nom co m m u n , ta n tô t nom p rop re dans in cen d it a lie n a s , e t u n iu s ipse m u lieris accensus
ce ré c it. D’h ébreu porte : L a fo n tain e de ce lu i ig n icu lo m essem su æ v ir tu t is am isit. » — Cum
qui in v o q u e , laquelle ( e s t ) à L ec h l ju sq u ’à ce a u d issen t..., in tra sse... Sa m so n . L ’h ébreu est beau ­
jo u r. — J u d ica v itq u e (isp o t)... A p a r tir de son coup p lus con cis : On d it a u x G azzites : Samson
exploit de R a m a th -L ech i, Sam son ex erça les fo n c­ est v en u ici. — C ircu m d ed eru n t... P ro m ptes m e­
tions de J u g e s u r Is ra ë l, du m oins su r les pro­ sures p ou r l’em pêch er de s’échapper ; chose facile,
vinces du sud. L es v in g t années de son g o u v e r­ la v ille é ta n t ce in te de m urs. E n g a rd a n t bien
nem ent fo n t sans doute p artie des q u a ran te que les portes to u te la n u it , on é ta it sû r de l’arrêter
l’ écrivain sacré a m entionnées p lus h a u t , x m , 1. lo rs q u e , le m a t in , il s’en ira it. — C u m s ilen tio :
6° L ’ incid en t de G aza. X V I , 1 -3 . sans b r u it, sans l’atta q u e r de v iv e force. — Con­
D u ra n t ce tte dern ière p a rtie de sa v ie , Sam son surg en s. L e ré c it e s t trè s ab régé e t om et quelques
nous apparaît encore sous les tr a its d’ un héros détails. Il sem ble que Sam son ne tr o u v a personno
qui ne c r a in t rien ; m a is , à p a rt l’épisode fin a l, auprès de la p orte ; les g a r d e s , dans le u r en tière
c’est p our lul-m êm e q u ’il use de sa force : aussi sé c u r ité , s’é ta le n t p e u t- ê tr e endorm is. — A m b a s
lu i est-elle bien tôt enlevée. Sa co n d u ite m orale po rtæ fo re s . C .- à - d . les d eu x b a tta n ts , en bois
est des plus tristes ; heureusem en t il la ra ch ètera m assif bardé de fe r. C u m p o stib u s : les deu x
par la p énitence et p ar une d ernière action m o n ta n ts, fixés a u x pierres de la m u raille. Sera :
d’éclat. la lourde b a rre In térieu re qu i s e rv a it à m ain,
C h a p . XVT. — 1 - 3 . Samson en lève les portes ten ir les b a ttan ts lorsqu ’ils éta len t ferm és. V o v m *
de Gaza. — In G a za m : jusque su r les bords de l’.4tî. archéol., pl. x r v , flg. 1, 9. — A d v er tice m ..
168 J ud . X V I , 4 - 1 0 .

4. Post hæ c am av it m ulierem quæ 4. A près c e l a ,il aim a une fem m e qui


h ab itab at in va lle Sorec, et vocabatu r dem eurait dans la v a llée de So rec, et
D a lila. qui s’ap p ela it D alila.
5. V eneruntque ad eam principes P h i- 5. E t les princes des P h ilistin s v in ­
listh in orum , atque dixerun t : D ecipe ren t trouver cette fem m e et lui dirent :
eum , et disce ab illo in quo habeat tan ­ Trom pez S a m so n , et sachez de lui d ’où
tam fo rtitu d in e m , et quo modo eum lui v ie n t une si gran de fo rc e , et c o m ­
superare valeam u s, et vinctum affligere. m ent nous pourrions le va in cre et le
Quod si fe c e ris , dabim us tibi singuli tourm enter après l ’a vo ir lié. Si vous
m ille et centum argenteos. fa ite s c e la , nous vous donnerons chacun
onze cents pièces d’argen t.
6. L ocuta est ergo D a lila ad Sam son : 6. D a lila dit donc à Samson : D ites-
D ic m ihi, obsecro, in quo sit tua m axim a m o i, je vous p rie, d’où vien t votre si
fo rtitu d o , et quid sit quo lig a tu s erum ­ gran de fo rc e , et ave c quoi il fau d rait
pere nequeas ? vous lier pour vous em pêcher de fuir.
7. Cui respondit Samson : Si septem 7. Samson lui d it : Si on me lia it avec
nerviceis fun ibus, necdum siccis et adhuc sept cordes à boyau x qui ne fu ssen t pas
hum entibus, ligatu s fu e ro , infirmus ero sèches, m ais qui eussent encore leur h u ­
ut ceteri homines. m idité, je deviendrais fa ib le com m e les
autres hommes.
8. A ttu le ru n t ad eam satrapæ P h ili- 8. L es princes des P h ilistin s lui a p ­
sthinorum septem funes, u t dixerat, qui­ portèrent donc sept co rd es, com m e il
bus v in x it eum , a v a it d it , dont elle le lia ;
9. latentibus apud se in sid iis, et in 9. et a y a n t f a it cacher dans sa cham ­
cubiculo finem rei exp ectan tibu s ; clam a- bre des hommes qui a tten d aien t l ’issue
vitque ad eum : P h ilisth iim super te , de cette a c tio n , elle lui cria : V o ilà les
Sam son 1 Qui ru pit v in cu la , quo modo si P h ilistin s sur vou s, Samson 1 E t aussitôt
rum pat quis filum de stupæ tortum p uta­ il rom pit les cordes com m e se rom prait
m in e, cum odorem ign is a cce p e rit; et un fil d’étoupe lorsqu’i l sent le f e u ; et
non est cognitum in quo esset fortitudo on ne connut point d ’où lui ve n ait cette
ejus. grande fo rce.
10. D ix itq u e ad eum D a lila : E cce illu ­ 10. E t D a lila lui dit : V ous vous êtes
sisti m ih i, et falsu m locutus es ; saltem joué de m o i, et vous m ’avez dit un men­
nunc in dica m ihi quo. liga ri debeas. songe. D écouvrez - moi donc au moins
m aintenant a v e c quoi il fau d ra it vous
lier.

D ’ap rès la tr a d itio n , & E l- M o u n ta r , coUine situ ée de lu tte r co n tre Sam son p a r la fo rce o u v e rte ,
& un e d e m i-h e u re au s u d - e s t de G a z a , d an s la e ssaye n t de d é co u v rir p a r la ru se le secret de sa
d irectio n d ’H é b ro n , d o n t on ap e rço it les m on­ fo rce ( d a n s le u r p en sée, qu elq u e talism an ou
ta gn es. M a n ifesta tio n p rod ig ieu se de v ig u e u r. a m u le tte q u ’il p o rta it s u r lu i ). — M ille et cen­
7« Sam son e t D alila . X V I , 4 - 2 1 . tu m ... Som m e énorm e a lo r s ; m ais on a tta c h a it
4-5. D a lila s ’en gag e à liv r e r a u x P h ilistin s le u n e im po rtan ce im m ense à se d é fa ire d ’u n tel
s e cr e t de la fo rc e d e Sam son. — D a lila (e n enn em i. SI le sicle d ’a r g e n t v a la it 2 fr . 83, chaque
hébr. : D 'ii la h , d é lic a te) é t a it , d ’ap rès la tr a d i­ p rin ce p ro m e tta it de d o n n er 3 1 1 3 fr . à D a lila ;
tion ju iv e e t ch ré tie n n e , q ue con firm e l’ensem hlc p o u r les c in q , le to ta l é ta it d o n c de 15 à65 fr.
d u r é c it, u n e fem m e de m au v aise v ie . Il n ’est 6-14. D alila e st trom p ée tro is fo ls de su ite p ar
pas ab solu m en t sû r q u ’elle f û t P h ilis tin e . — Sam son. Q uoique ra p id e , le r é c it est assez c ir ­
S o re c, célèbre p a r ses v ign o b les ( c f . Is. v , 2 ; co n stan cié e t très p itto re sq u e . — P re m iè re e x p é­
Jer. n , 21, d an s le te x te h éb reu ), e x is ta it encore rie n c e , v ers. 6-9. D ic m ih i... in qu o... D a lila va
a u tem p s d ’E u sè b e , non lo in de S a raa ( x m , 2), d ro it a u b u t ; c 'é ta it le m e ille u r m oyen . — C u i
sous le nom de C aphar-Sorec. On en a re tro u v é re sp o n d it... E n jo u a n t à p lu sie u rs rep rises a v e c
récem m en t les r u in e s , nom m ées S u r îk , à trois le se cre t de D ie u , Sam son cesse d ’ê tre n a z lr au
q u a rts d ’h eure à l’o u est de S a raa { A t l. géogr., au fo n d de son c œ u r ; d é jà sa d é fa ite e st ce r­
p l. v n e t x n ) , dans l’o u ad i Serâr. — P r in c ip e s t a in e .— N erv iceis fu n i b u s . D e m êm e les L X X
P h ilis t h in o r u m : les cin q s a m im q ue le te x te ( v s û p a t ç ) ; c.-à-d. des co rd es fab riq u ées a v e c des
b ib liq u e nous a p lu sieu rs fo ls p résentés. C f. m , 5, n erfs d 'an im au x . L e sens e x a c t du m o t hébreu
e t l'ex p lica tio n . I c i, p our la p rem ière fo is , les co rresp o n d a n t e st In certain . N e cd u m sic cis : par
L X X rem p lacen t le nom propre P ’ iis tim p ar le co n séq u e n t, p lus solides. — Ut ceteri h om in es.
nom com m un cxaAÔç'jXoi , é t r a n g e r s .— D ecipe Bonne tra d u ctio n d e l’h é b r.: « com m e un hom m e »
eu m ... L es P h ilis tin s , com pren an t q u ’il é ta it in u tile (o rd in a ire ). — V in x it eu m . P ro b a b le m e n t tandis
JüD. X V I , . 1 1 - 1 6 . 169

1 1 . Samson lui répondit : Si on me 1 1 . Cui ille respondit : Si ligatus fuero


h ait a vec des cordes neuves dont on ne novis fu n ib u s , qui nunquam fuerun t in
se serait jam ais servi, je deviendrais opere, infirmus ero, et aliorum hominum
fa ib le et sem blable aux autres hommes. sim ilis.
12. D alila l ’en ayan t encore lié , après 12. Quibus rursum D a lila vin x it eum,
avoir fa it cacher des gens dans sa cham ­ et clam avit : P h ilisthiim super te , Sam-
b re, elle lui cria : V o ilà les Philistins sonl in cubiculo insidiis præ paratis. Qui
sur vo u s, SamsonI E t aussitôt il rompit ita rupit vin cula quasi fila telarum .
ses cordes comme on rom prait des fils.
13. D a lilalu i dit encore : Jusqu’àquand 13. D ixitque D a lila rursum ad eum :
me tro m p erez-v o u s, et me direz-vous Usquequo decipis m e, et falsum loque­
des choses fau sses? D ites-m o i d o n ca v ec ris? ostende quo vinciri debeas. Cui
quoi il fau d rait vous lier. Samson lui respondit Samson : Si septem crines ca ­
dit : Si vous entortillez sept ch eveu x de pitis m ei cum licio p lexu eris, et clavum
ma tête a vec la chaîne du tissu , et his circum ligatum terræ fixeris, infirmus
qu’ayan t fa it passer un clou par dedans, ero.
vous l'en fo n ciez dans la terre, je de­
viendrai faib le.
14. Ce que D a lila ayan t f a it , elle lui 14. Quod cum fecisset D a lila , d ix it ad
d it: V o ilà les P h ilistin s sur vous, Sam ­ eum : P h ilisth iim super te, Samson ! Qui,
son I E t s’éveillan t tout à coup , il a rra ­ consurgens de som no, ex tra x it clavum
cha le clou avec ses ch eveu x et la chaîne cum crinibus et licio.
du tissu.
15. A lors D a lila lui dit : Comment 15. D ixitque ad eum D a lila : Quo
d ites-vo u s que vous m ’aim ez, puisque modo dicis quod am as m e , cum animus
votre cœur n ’est pas a ve c moi ? V ous tuus non sit mecum ? P er tres vices men­
m ’avez m enti par trois fo is, et vous titus es m ih i, et noluisti dicere iu quo
n’avez pas voulu me dire d ’où vien t votre sit m axim a fortitudo tua.
grande force.
16. E t comme elle l ’im portunait sans 16. Cum que m olesta esset e i, et per

qu’11 d o rm a it, d ’ap rès l’an alo gie du v e rs. 19. — E t elle les fix a p a r la ch eville.
L a ten tibu s... P lu s b riè v e m e n t dans le te x te : E t 1 5 - 2 1 . Sam son ré v è le à D alila le vrai secret
fesp lon (expressio n c o lle c tiv e ) é ta it assis p our de sa fo rc e , e t 11 tom be au p o u v o ir des P h ilis ­
elle ( p o u r l’a id e r ) dans la ch am bre. — Q u u m tins. — Q uom odo d icis... Q uoique trom p é n agu è re
odorem i g n i s ... C ette fo ls , l ’h ébreu aussi
em ploie ce tte m étaph ore. V o y e z la n o te de
x v , 14 .— D eu xièm e expérien ce, v ers. 10-12.
Ecce i llu s i s t i ... D a lila , p o u r é c a rter to u t
soupçon, d u t rep résen ter à Samson q ue la
scène a n térieu re n ’é ta it q u ’ une p laisan te­ *
rie Joyeuse, occasionnée p a r le d ésir de lu i
faire d éployer to u te sa fo rce. A u re s te ,
les P h ilistin s éta ien t restés dans le u r c a ­
ch e tte , en v o y a n t l ’Insuccès de la pre- ;
m lère te n ta tiv e . S i .. . n o v is f u n i b u s : il A
continue, dans son « In fatu atio n sensuelle ®, (
à se laisser prend re à ce p iège gro ssier. à»
— R v p i t ... q u a s i f i l a .. . H ébr.: com m e u n j
ül ; ce qui d it plus. — T ro isièm e expérien ce, <V-m
vers. 1 3 -14 . C ette fo is S a m so n , com m e ^
fatalem en t en tra în é, « de m ysterio deprom p ­
Cordiers. (Ancienne É g y p te.)
s it jam lapsuro propior » ( S . A m b r .) ; il
p erm et q ue sa ch ev elu re sacrée s o it tissée
su r le m étier d’une co u rtisan e. A u lie u de par ces m êm es paroles d ou cereu ses ( x iv , 10 e t ss.),
septem c r in e s , l’ hébreu p orte : sept tresses. Sam son ne s a it pas m ieu x ré siste r que la pre­
Samson tressa it ainsi ses longs ch ev eu x p ou r en m ière fo is ; 11 ne ta rd a pas à o u v rir « to u t s o d
être m oins gên é. C u m lic io : a v ec la ch aîn e du cœ u r » (V u lg . : v erita tem re i) à D alila . L a ca ­
«ï9>n, les tresses de Sam son se rv a n t de tram e. tastrop he se prépare, te rrib le . — V id en squ e ilia ...
— c la v u m ... terræ fix e r is . D ans l ’hébr., ces L e d ern ier ré c it a v a it é té , en e ffe t, bien d iffe­
mots o s fo n t plus p a rtie du la n gage de D alila ; ren t des a u t r e s , e t 11 é ta it visiblem en t fra n c e t
170 J üd. X V I, 17-21.

multo? dies ju g ite r adhæ reret, spatium cesse, se tenant plusieurs jours attachés
ad quietem non tribuen s, d e fe cit anim a auprès de lu i, sans lui donner aucun
e ju s, et ad mortem usque lassata est. temps pour se reposer, son âm e tomba
dans la d é fa illan ce et se lassa ju sq u ’à la
mort.
17. T un c, aperiens veritatem rei, d ix it 17 . A lors, lui découvrant toute la vérité
ad eam : F errum nunquam ascen dit su­ de la chose, il lui d it: L e rasoir n ’a jam ais
per caput m eum , quia n azaræ us, id est, passé sur m a tê te , p arce que je suis n a ­
consecratus Deo sum de utero m atris zaréen , c ’est-à-dire consacré à D ieu dès
m eæ ; si rasum fu e rit caput meum, rece­ le sein de ma mère. Si l ’on me rase la
det a m e fortitudo m ea, et deficiam , tê te , toute ma fo rce m ’aban donn era, et
croque sicu t ceteri hom ines. j e deviendrai fa ib le com m e les autres
hommes.
18. V idensque illa quod confessus ei 18. D a lila , v o y a n t qu ’il lui a v a it con­
esset omnem anim um suum , m isit ad fessé tout ce qu’il a v a it au cœ u r, envoya
principes P h ilisth in o ru m , a c m an d avit : vers les princes des P h ilistin s, et leur fit
A scen dite adhuc s e m e l, quia nunc mihi dire : V en ez encore cette fo is, parce qu’il
aperuit cor suum . Qui ascen derun t, a s­ m ’a m aintenant ouvert sou cœur. Ils vin ­
sum pta pecunia quam prom iserant. rent donc chez e lle , portan t a v e c eux
l ’a rgen t qu’ils lui a v a ien t promis.
19. A t illa dorm ire eum fe c it super g e ­ 19 . D a lila fit dorm ir Sam son sur ses
nua s u a , et in sinu suo reclin are caput ; genoux et lui fit reposer la tête dans son
vocavitque to n so rem , et rasit septem sein ; et a y a n t m andé un b arb ier, elle
crines e ju s; et coepit a b igere eum , et a lu i fit raser les sept touffes de ses ch e­
se repellere, statim enim ab eo fo rtitudo ve u x ; après quoi e lle com m ença à le
discessit. chasser et à le repousser d’auprès d’e lle ,
car sa fo rce l ’abandonna au m êm e mo­
ment.
20. D ixitqu e : P h ilisth iim super te , 20. E t elle lu i d it: V o ilà les P h ilistin s
Sam son 1 Qui de somno consurgens, d ix it sur vo u s, Sam son! Sapison, s ’éveillan t,
in anim o suo : E gred ia r sicut ante f e c i, dit en lu i-m ê m e : J ’en sortirai comme
et me excu tiam , nesciens quod recessisset j ’ai f a it a u p arav an t, et je me d égagerai
ab eo Dom inus. d’e u x ; car il ne s a v a it pas que le S ei­
gn eu r s’éta it retiré de lui.
2 1. Quem cum apprehendissent P h i­ 2 1. L es P h ilistin s, l ’a ya n t donc p ris,
listh iim , statim eruerunt oculos e ju s, et lu i arrachèren t aussitôt les y e u x , e t ils

sin cère. — M is it a d p r in c ip e s ... L ’em buscad e v n , 21-23. — Coepit e u m a big ere... B on n e p a ra ­


n’é ta it pin s aup rès de D a lila , c a r il s’é ta it passé p hrase de l ’h é b re u : elle co m m en ça à l ’h u m ille r.
p lusieurs Jours d ep u is les p rem ières te n ta tiv e s . — E g r e d ia r s ic u t an te... A ce tte fo lle co n fia n ce ,
C f. v e rs . 16. — A s c e n d e r u n t, a s s u m p ta ... L es le n a r r a te u r oppose u n e réflexio n tr a g iq u e : n e ­
scien s q u od recessisset... L e s c h e v e u x de Samson
n ’é ta ie n t q u ’u n sym bole d e sa v ig u e u r su m a tu -
rcU e, c ’e st D ieu m êm e q u i é ta it sa v r a ie fo rc e :
m ais D ieu s’ é ta it re tiré a u s s itô t ap rès la v iolatio n
co m plète e t e x té rie u r e du v œ u (v e rs. 19 : « sta­
tim en lm ... »). — E r u e r u n t ocu lo s (h é b r.: ils lu i
cre v è re n t les y e u x ) : p o u r n ’a v o ir p lu s rie n à
cra in d re de lu i , e t p ou r lu i In fliger en même
tem p s de cru e lle s so u ffran ces. Su p plice fré q u e n t
ch ez les an cien s. C f. I R e g . x i , 2 ; J e r. l h , 1 1 ,
e t l ’ A tî. a rc h é o l., pl. x c t n , fig. 8. — D u x e ru n t
G a z a m : à e n viro n 40 k ilo m è tre s au s u d -o u e s t
de So rec. — V in c tu m ca te n is . H é b r.: Ils le liè ren t
av e c d e u x ch aîn es d ’a ira in ( l ’u n e a u x m ain s et
d e u x p arties co n tra c ta n tes e x é c u te n t les co n d i­ l’a u tre a u x p ieds ; A t l. a rch éol., p l. t .x x t , f i g . l , 8 ) .
tion s de le u r h o n teu x m arch é. — D orm ire... s u ­ — M olere fe ce r u n t : h u m ilia n te e t p énible fo n c­
per g en u a . D ans ce tte s itu a tio n , il é ta it alors tio n , réservée d ’o rd in aire a u x esclaves ev a u x
facile de cou p er les tresses de Sam son sans l’é ­ fem m es. C f. E x . x i , 5 ; Is. x u v n . 2. e t c . e t VAU.
veiller. C om m en taire tris te m e n t p ratiq u e de P ro v . a rchéol., pl. x x i , flg. 3.
J o d . X V I , 22-28. 171
le conduisirent à G aza chargé dè chaînes ; duxerunt G azam vinctum catenib
ils l ’enferm èrent dans une prison, où clausum in carcere molere fecerunt.
ils lui firent tourner la m eule d ’un m ou­
lin.
22. Or ses cheveux com m ençaient déjà 22. Jam que cap illi ejus renasci coepe­
à reven ir, ra n t,
23. lorsque les princes des Philistin s 23. et principes Philisthinorum con­
s’assem blèrent tous pour im m oler des venerunt in unum ut im m olarent ho­
victim es solennelles à leur dieu D ago n , stias m agnificas D agon deo s u o , et epu­
et pour faire des festin s de réjouissance, larentur, dicentes : T ra d id it deus noster
en disant : N otre dieu nous a livré entre inim icum nostrum Samson in manus
les mains Samson notre ennemi. nostras.
24. E t -le peuple, vo yan t ce la , louait 24. Quod etiam populus vid en s, la u ­
aussi son d ie u , en disant comme eux : dabat deum suum , eadem que dicebat :
Notre dieu a livré entre nos m ains notre T ra d id it deus noster adversarium no­
enn em i, qui a ruiné notre pays et qui a strum in manus n ostras, qui d elevit ter­
fa it tant de victim es. ram nostram , et o ccidit plurimos.
25. Ils firent donc des festins a ve c de 25. L æ tantesque per con vivia, sumptis
grandes réjouissances ; et après le repas jam e p u lis , præceperunt ut vocaretur
ils com m andèrent que l ’on f ît ven ir Sam­ Sam son, et ante eos luderet. Qui addu­
son, afin qu’il jouât devant eux. Samson, ctus de carcere ludebat ante eos, fe c e -
ayant été am ené de la prison, jouait de­ runtque eum stare in ter duas columnas.
vant les P h ilistin s, et ils le firent tenir
debout entre deux colonnes.
26. A lors Samson dit au jeune homme 26. Qui d ix it puero regenti gressus
qui le conduisait : L aissez-m o i toucher suos : D im itte m e, ut tangam colum nas
les colonnes qui soutiennent toute la m ai­ quibus omnis im m inet dom us, et recliner
son, afin que je m ’appuie dessus et que super eas, et paululum requiescam .
je prenne un peu de repos.
27. Or la maison était pleine d’hom ­ 27. Domus autem erat plena virorum
mes et de fem m es. Tous les princes des ac m ulierum , et erant ibi omnes prin­
Philistins y étaien t, et il y a va it environ cipes P h ilisth in o ru m , ac de tecto et so­
trois m ille personnes de l ’un et de l’autre lario circiter tria m illia utriusque sexus
sexe, qui du haut de la maison regar­ spectantes ludentem Samson.
daient jouer Samson.
28. Sam son, a ya n t alors invoqué le 28. A t ille , invocato D om in o, a i t :
Seigneur, lui dit : Seigneur D ie u , souve­ D om ine D e u s , memento m e i, et redde
nez-vous de m o i, mon Dieu ; rendez-m oi m ihi nunc fortitudinem p ristinam , Deus
maintenant ma prem ière fo rce , afin que m eus, ut ulciscar me de hostibus m eis,

7° Samson m eu rt en se v en g ea n t des P h ilistin s. gin a l. — L æ ta n tesq u e... e p u lis. H ébr. : Quand


X V I , 2 2 -31. le u r cœ u r fu t h e u r e u x ; expression q u i désigne
22-25. L a fê te de D agon. — Ja m q u e ca p illi...: ia joie p rod u ite p ar de copieuses lib ation s. Cf.
en même tem p s, la fo rce de Sam son a v a it com ­ i x , 27 ; I R eg. x x v , 1 6 , etc. — S a m so n ludebat.
m encé à ren a ître. — D a gon P eu t-être le co n traign it-on de dan ser au son des
de o suo. D a g o n , ou dieu-pois­ in stru m en ts ; ou bien ia fo u ie , grou p ée au to u r
son ( d e d a g , p d s s o n ) , é ta it de l u i , « p rit p laisir à iui faire m ille in d ign ités
le dieu p rin cip al e t natio n al p o u r se r é jo u ir , e t S a m so n , fa isa n t de vain s
des P h ilistin s. C f. I R eg. v , effo rts p ou r les écarter, p rê ta à rire à to u te l ’as­
1 e t ss. ; I P a r. x , 10. Iis le sem blée » (C a im e t, h. I.). — Jn ter d u a s co lu m ­
v énéraien t sous ia form e d ’un n a s. V o y e z la b o te d u vers. 26.
hom m e term in é en queue de 26-30. G lorieu se m o rt de Sam son. — P u e ro
poisson. Comm e p our B a a l, ^ ^ regenti... T o u t e st g ra p h iq u e dans cb récit. Sam ­
une d iv in ité fe m e lle , nom m ée ( G e m m e ^ iq u e .) son p rie l ’en fa n t q u ’on lu i a v a it donué p our gu id e
Dercéto ou A ta r g a tis , lu i a v a it de lâch er sa m ain (d im itte m e). H allègu e p our
été associée. Cf. II M ach . x n , 26; A tl. a rchêol., m o tif ie d ésir de se reposer en s’ a p p u yan t con tre
pl. c x i , fig. 3 , 7, 8. — E p u la re n tu r . Des festin s les colonnes ; m ais ii n o u rrissait d éjà u n p rojet
accom pagnaient presque to u jo u rs les sacrifices bien d ifféren t. — C o lu m n a s q u ib u s... im m in e t.
païens. — T ra d id i t... C’é ta it le jo y e u x refra in d u Samson co n n aît ce d é ta il, car il é ta it ven u a
jo u r. Cf. vers. 24. Il est rim é dans ie te x te o ri­ G aza an térieu rem en t à sa cé cité (xvi, 1). L e
172 >j Oü . X V I , 29 - X V I I , 2.

et pro am issione duorum lum inum unam j e me ven ge de mes enn em is, et que je
ultionem recipiam . leur rende en une seule fois ce qui leur
est dû pour la perte de mes deux y eu x.
29. E t apprehendens am bas colum nas, 29. E t prenant les deux colonnes sur
quibus in nitebatur d o m u s, alteram que lesquelles la maison éta it a pp uyée, te ­
earum d extera , et alteram læ va tenens, n ant l ’une de la main droite et l ’autre
de la g a u ch e,
30. a it : M oriatur anim a mea cum P h i­ 30. il dit : Que je m eure a v e c les P h i­
listh iim ! Concussisque fo rtite r colum nis, listins! E t les colonnes a y a n t été vio lem ­
cecid it domus super omnes p rin cip es, et m ent ébran lées, la maison tom ba sur
ceteram m ultitudinem quæ ib i erat ; mul- tous les princes et sur le reste du peuple
toque plures in te rfe cit m orien s, quam qui éta it là ; et Sam son en tua beaucoup
ante vivu s occiderat. plus en m ourant qu’il n ’en a v a it tué pen­
dant sa vie.
3 1. D escendentes autem fratres eju s et 3 1. Ses frères et tous ses parents, étant
universa cognatio tulerunt corpus eju s, venus en ce lie u , prirent son corps et
et sepelierunt in ter Saraa et E sth a o l, in l ’enseveliren t entre Saraa et E sth ao l,
sepulcro patris sui M anue ; ju d ica vitq u e dans le sépulcre de son père M anué. I l
Israel vig in ti annis. a v a it été J u g e d’Israël pendant vin g t
ans.

CHAPITRE XVII

1. F u it eo tem pore v ir quidam de 1. E n ce tem ps-là, il y eut un hom m e


monte E p h ra im , nom ine M ich as, de la m ontagne d’E phraïm nommé M i­
ch a s,
2. qui d ix it m atri suæ : M ille et cen ­ 2. qui dit à sa mère : L es onze cents
tum a rgen teo s, quos separaveras tib i, et pièces d’argen t que vous aviez mises à
super quibus me audiente ju raveras, ecce p art pour vo u s, et au su jet desquelles

tem p le co n sista it donc en « un e salle sp a cieu se, en tre e u x n i a v e c les fa its q u i p récèd en t. Iis
d o n t le to it é ta it ap p u yé en a v a n t s u r q u a tre co n sisten t en d e u x épisodes tr è s tr is te s , q u i re­
colonnes : d e u x placées a u x e x tr é m ité s , e t d eu x m o n ten t a u d é b u t de l’ère des J u g e s ; en e ffe t,
an ce n tre ; celles - ci tr è s rapp roch ées l’u n e de parm i les person n ages m is en scène nous tr o u ­
l’ au tre . D ans ce tte s a lle , les ch efs p h ilistin s célé­ v on s J o n a th a n , p e tit - fils d e M oïse ( x v m , 30),
b ra ie n t u n fe s tin de sacrifice (v e rs. 27»), tan d is e t P h in é e s , p e tit - f ils d’A a ro n ( x x , 28). L e s d eu x
que la m asse d u peuple é ta it assem blée s u r le r é c its so n t trè s circo n sta n ciés.
t o it p la t en to u ré d ’u n e b a lu stra d e » (v ers. 27b).
{ I . — Conquête et id o lâ tr ie des D a nits» .
C ’e st la stru c tu r e h a b itu elle des kio sq u es tu rcs.
X V I I , I — X V T H , 31.
— IU e , In vo ca to „ P r iè r e p a th étiq u e d u héros.
D ans l ’h é b re u , les tro is p rin cip a u x nom s de D ieu 1® L e s Idoles d e M ichée. X V I I , 1 - 6 .
so n t cité s to n r à to u r: ’ A d o n a ï, T 'h o v a h , ’ E lo h im . C h a p . X V I I . — 1 - 2 . L ’É p h ra ïm ite M ichée re s­
— E t a p p reh en d en s... Ces d e u x colonnes u n e fo is titu e à sa m ère u n e gomme con sid érable q u ’il lu i
ren versées, le to it s ’e ffro n d ra sous la m asse énorm e a v a it d érobée. — L e s m ots eo tem pore ne sont
q u ’il p o r t a it , e t il y e u t des m illie rs de v ic ­ pas d an s le te x te h éb reu . Il f a u t les p ren d re dans
tim es. u n sens trè s g é n é ra l, e t n e pas les ra tta c h e r à
31. S é p u ltu re de Sam son. — D escendentes... l’époque de Sam son. — D e m on te E p h r a im :
fr a tr e s . L e s P h ilis tin s , fra p p és de te r re u r, n ’o ­ l’ex p ressio n h a b itu e lle p o u r d é sig n e r le te rrito ire
sèren t p as s’opposer à l ’e n lèv e m en t du corps. — m o n ta g n e u x de la trib u d’É p h ra ïm . C f. Jo s. x v i,
I n te r S a r a a et E s th a o l. C f. x m , 25, e t la note. 1 5 , etc., e t l'A tl. gèogr., p l. v u . — M ich a s. Dans
L e tom beau de Sam son a é té récem m en t d écou­ l ’h é b r e u , le nom com plet e s t M lk a y 'h u ( « qu i
v e r t , p a r I L V. G u érin , au K h lrb e t A se lîn (.Des­ est com m e J é h o v a h ? ®); p lu s lo in , v e rs. 8 , etc.,
c r ip tio n de la P a le stin e ; Ju d ée, t. II I, pp. 324-326); le te x te p rim itif em ploie au ssi la fo rm e ab régée
11 p o rte en core le nom de Q a b r-S c h a m sch o û n , M ik a h . — M ille et cen tu m ... : la som m e que
< sép u lcre de Sam son. » ch a q u e satrap e a v a it d onnée à D alila ( x v r , 5 ) .
— Q uos sep ara vera s... D ans l’h ébr. : q u i t ’avaien t
T R O IS IÈ M E P A R T I E
été p ris. C .- à - d . q u ’on les lu i a v a it volés. —
D e u x A p p e n d i c e s . X V I I , 1 — X X I , 24. S u p er q u ib u s... ju ra v er a s. S u r ce tte ad ju ra tio n '
Ces appendices n 'o n t de co n n ex ion d irecte ni so len n elle, v o y e z L e v . v , 1 , e t le com m entaire,
J ü d . X V I I , 3 -8 . 17 3

vous aviez fa it devant moi des im p réca­ ego h a b eo , et apud me sunt. Cui ilia
tions pour qu’on vous les rendit, sont respondit : Benedictus filius meus D o­
entre mes m ains, et je les ai sur moi. mino 1
Sa mère lui répondit : Que le Seigneur
com ble mon fils de ses bénédictions.
3. M ichas rendit donc ces pièces d’a r­ 3. Reddidit ergo eos matri su æ , quæ
gen t à sa m ère, qui lui dit : J ’ai consa­ d ixerat ei : Consecravi et vovi hoc argen ­
cré et voué cet argen t au Seign eur, afin tum D om in o, ut de manu mea suscipiat
que mon fils le reçoive de m a m ain, et filius meus, et fa c ia t sculp tile atque con­
qu’il en fasse une im age taillée et une flatile ; et nunc trado illud tibi.
im age coulée en fo n te ; et je vous le
donne m aintenant.
4. A près donc qu’il eut rendu cet a r­ 4. R eddidit igitu r eos matri su æ , quæ
gen t à sa m ère, elle en prit deux cents tu lit ducentos argen teo s, et dedit eos
pièces d ’argen t qu’elle donna à un ou­ a rg e n ta rio , ut face re t ex eis sculptile
vrier pour qu’il en f ît une im age taillée, atque con flatile, quod fu it in domo Mi-
et une autre coulée en fo n te, qui dem eu­ chæ.
rèrent dans la maison de M ichas.
5. M ichas fit aussi dans sa maison un 5. Qui æ diculam quoque in ea deo se­
petit édifice pour le dieu, a vec un éphod p a ra v it, et fe c it ephod, et theraphim , id
et des théraphim s, c’e s t - à - d ir e le v ê te ­ est, vestem sacerdotalem et idola, im ple-
ment sacerdotal et les idoles ; et il rem­ vitque unius filiorum suorum m anum ;
plit d’offrandes la m ain d ’un de ses fils, et factu s est ei sacerdos.
qui fu t établi son prêtre.
6. En ce tem p s-là , il n’y a va it point 6. In diebus illis non erat rex in Is­
de roi en Israël ; m ais chacun fa is a it tout ra e l, sed unusquisque, quod sibi rectum
ce qu’il ju g e a it à propos. videbatur, hoc facieb a t.
7. I l y a v a it aussi un autre jeune 7. F u it quoque alteradolescens de Beth-
homme, de Bethléem de J u d a , de cette lehem Juda, ex cognatione e ju s ; eratque
même fam ille ; il était lévite et il de­ ipse Ievites, et habitabat ibi.
m eurait là.
8. I l était sorti de Bethléem dans le 8. Egressusque de civita te B eth lehem ,

M iellée, en présence de q u i elle a v a it eu lieu em ployés à l’a c h a t des au tres o bjets q u i v o n t être
(m e au d ien te), é p ro u v a au ssitô t des rem ord s très sign alés (v e r s . 5 ). — Æ d ic u la m ... i n ea deo...
v if s , et av o u a h um blem en t sa fa u te : Ecce ego D ’après l ’hébreu : E t l’hom m e M lchée e u t une
habeo... L ’hébreu d it très clairem en t : C’est m ol m alson de D ie u ; c .- à - d . u n e chapelle con sacrée
q u i les ai p ris , a u lie u de aprud m e s u n t. — à Jéh o va h . — E p h o d : com m e G édéon. V o y e z
D evan t ce t a v e u , la m ère re tire son a n a th èm e, v m , 27, e t l’ex p lica tio n . — T h e r a p h im : sorte
qu’elle tran sfo rm e m ôme en un e bénédiotlon : de d ie u x pénates, d’o rigin e syrien n e ( G e n .x x x i, 19;
B enedictus... A tl. a rchéol., pl. c i v , flg. 2 - 6 ) . — Im p lev itq u e
3-5. Em ploi des onze cen ts sicles.— Quce d ix er a t. m a n u m ... M anière de d é sign e r u n e con sécratièn
P lu tô t : (l E lle d it ; » au m om ent o ù la re s titu ­ sacerd otale. Quand A aro n e t ses fils fu r e n t o r ­
tion f u t opérée. — Consecravi... C ette con sécra­ donnés p r ê tr e s , M oïse plaça dans leu rs m ains
tion é ta it p e u t- ê tr e a n térieu re au v o l. M ais il un e p artie des victim e s p o u r les o ffrir à D ieu.
est loisible aussi de tra d u ire : M ain ten an t Je con­ M ichée im ite ce rite. C f. E x . x x i x , 9 , 2 4 , e t les
sacre... — Ut de m a n u m ea... flliu s ... D ans l ’hé­ notes.
breu : Je oonsacre... à J éh o va h , de m a m ain, p our 6. A n a rch ie q u i ré g n a it alors en Israël. —
m on fils. E lle donnait e lle-m êm e l’a r g e n t; m ais N o n era t r e x ; pas de p o u v o ir u n iq u e e t cen tral,
elle v o n lait que le m érite de l'offrand e fû t ap­ capable de s’opposer a u x a b u s , e t su rto u t à celui
pliqué à son fils. É tra n g e m é r ite , c a r la prétendue de l ’id o lâtrie. N ou s retrou vero n s trois fo ls encore
œ u v re pie é ta it une violatio n o u verte d u p rem ier ce tte fo rm u le : x v m , 1 ; x i x , 1 ; x x i , 25. — Sed
précepte du D écalogue ( c f . E x . x x , 4 - 5 ) . M ais u n u sq u isq u e ... A llu sio n sans doute à D eu t. x n , 8 ;
la su ite du ré c it nous révélera des fa its plus m ais la parole de M oïse e st p rise ici en m auvaise
étonnants encore. — Sc u lp tile . E n h ébreu : pè sel, p art.
une statue de bois ou de p ierre . C o n fla tile ; en 2° L e p rêtre de M ichée. X V I I , 7-13.
hébreu : m a ssék a h , une statu e de m étal fo n d u. 7-9 . U n lév ite de B eth léem se présente ch ez
V oyez D eu t. x x v t i , 1 5 . L e pèsel é ta n t seul m en­ M ichée. — F u it... a lter (ce m ot m anque dans le .
tionné à la fin de l ’épisode ( x v m , 3 0 -3 1), on a te x te ) adolescens ; un p etit-fils de Moïse, d ’après
supposé qu’ U n’y a v a it q u ’u n e sta tu e ; m assékah x v m , 30. — De B ethleh em J u d a : la p lus célèbre
représenterait alors le piédestal. — T u lit ducen ­ e t la plus m éridion ale des d e u x v ille s de ce nom.
tos,,.; les n eu f cents sicles q u i restaien t fu ren t V o ir x n , 8 , e t la note. — E x cognatione ejus.
17 4 Jud. X V IT, 9 _ X V I I I , 2.

peregrinari volu il ubicum que sibi com ­ dessein d ’aller a ille u rs, partout où il
modum reperissei. Cum que venisset in trouverait son a van tage. E t étan t venu
montem E p h raim , iter fa cie n s, et decli- dans la m ontagne d’E p h ra ïm , il se dé­
nasset parum per in domum M ich æ , tourna un peu de son chem in pour aller
dans la maison de M ichas.
9. in terrogatus est ab eo unde venisset. 9. M ichas lui dem anda d’où il ven ait.
Qui respondit : L ev ita sum de Bethlehem I l lui répondit : J e suis un lév ite de
J u d a ; et vado ut habitem ubi potuero, B eth léem de J u d a ; je cherche à m ’é ­
et u tile mihi esse perspexero. tab lir où je pourrai, et où je verrai qu’il
me sera le plus utile.
10. D ixitq u e M ichas : M ane apud me, 10. M ichas lui dit : D em eurez ch e 2
et esto m ihi parens ac sacerdos ; daboque moi ; vous me tiendrez lieu de père et
tibi per annos singulos decem argen teos, de prêtre. J e vous donnerai chaque an ­
a c vestem d u p licem , et quæ ad victu m née d ix pièces d’a rg e n t, deux vêtem ents
sunt necessaria. et ce qui est nécessaire pour la vie.
1 1 . A c q u ie v it, et m ansit apud hom i­ 1 1 . L e lév ite y consentit et il dem eu­
nem , fu itq u e illi quasi unus de filiis. ra chez l u i , et il fu t traité com m e l ’un
de ses enfan ts.
12 . Irap levitqu e M ichas manum eju s, 12. M ichas lui rem p lit la m ain d ’of­
et habuit puerum sacerdotem apud se. fr a n d e s, et il retint ce jeu n e hom m e
chez lui en qualité de prêtre.
13. N un c scio, dicens, quod b en efa ciet 13 . J e sais m ain ten an t, d is a it - il, que
m ihi Deus habenti le v itic i gen eris sacer­ Dieu me fe ra du b ien , puisque j ’ai chez
dotem. moi un prêtre de la race de L év i.

CH APIT RE XVIII

1. In diebus illis non erat re x in Is ra e l, 1. En ce te m p s-là , il n ’y a v a it point


et tribus D an quæ rebat possessionem de roi dans Is r a ë l, et la tribu de D an
s ib i, u t h abitaret in ea ; usque ad illum ch erch ait des terres pour y h abiter ; car
enim diem inter ceteras tribus sortem ju sq u ’alors elle n ’a v a it point reçu sa
non acceperat. p art de territoire ave c les autres tribus.
2. M iserunt ergo filii Dan, stirpis et fa- 2. L es en fan ts de D an choisirent donc,

H éb r. : de la fa m ille de J u d a . L e s Interp rètes p a r lu i (v e rs . 5) n ’a v a it au cu n p ou v o ir, e t il é ta it


ra tta c h e n t ces m ots ta n tô t à B e th lé e m , ta n tô t v iv e m e n t d é sire u x de le re m p lace r p a r u n des­
à « adolescens » ; d an s la seconde h y p o th è s e , Ils ce n d a n t de L é v i. C f. v e rs. 13. — D ccem argenteos.
sig n ifien t que le jeu n e h om m e en question a p ­ Som m e bien m odique (28 f r . 30) ; il e s t v r a i que
p a rte n a it à la fa m ille des L é v ite s in sta llés s u r le p rê tre d e v a it ê tr e v ê tu e t n o u rri ( v estem ...,
le te rrito ire de J u d a . C f. Jos. x x i , 9 - 1 9 . Il est et quæ a d v ic tu m . . . ). — A cq u ie v it. P re u v e sai­
v ra i que Jo su é a v a it rése rv é ce tte résid ence sissan te de la d ém ora lisa tio n de ce tte période. —
a u x p r ê tre s ; m ais l ’in c id en t a c tu e l suppose que Im p lev itq u e ... Com m e a u v e rs. 5. — S u n e s c io * .
q u e lq u e s -u n s des d escendants de M oïse sé jo u r­ M ich ée e st dans la m êm e illu sion que sa m ère.
n aie n t aussi au m ilieu de J u d a (h a lit a b a t; d ’aprè* Il c r o it h o n o rer Jéh o va h ( l ’h ébreu em ploie ce
l ’h é b reu : il h a b ita it com m e é tr a n g e r). — E gres- te rm e au lie u de D e u s ) e t m é rite r ses bénédic­
su sq u e... M o tif de son d éplacem en t : ch e rch e r une tio n s en lu i ad ressa n t des h om m ag es p rohibés.
situ a tio n ( l’ h ébreu d it sim p lem en t : u b ic u m q u e Confiance q u i sera b ie n tô t ébran lée. M ais il res­
r e p e r is se l). L es tem ps éta ie n t d u rs , e t la dîm e so rt de ce ch a p itre e t du s u iv a n t q u ’en réa lité
des lé v ite s d e v a it être irré g u liè re m e n t p ayée. C f. M ich ée n ’é ta it pas Id olâtre d ’u n e m an ière ab­
N eh . x i n , 10-11. De p lu s , ce je u n e h om m e é ta it solue ; il p ré te n d a it ad o re r le D ieu d’I s r a ë l, et
léger, in c o n s ta n t, peu re lig ie u x . — Déclinasse/,.., non pas u n e fa u ss e ,d iv in ité .
i n dom urn M ich æ : pour y ch e rch e r l’h o sp italité, 3° S ix ce n ts D a n ite s , à l’é tr o it su r le u r te rri­
ou p o u r v is ite r le s a n c tu a ire , d o n t il a v a it pu to ir e , ch e rch e n t une in sta lla tio n n o u velle. X V I I I ,
en ten d re parler. 1 - 10 .
1 0 -1 3 . L e lé v ite accep te d’ê tre le p rê tre de C h a p . X V I I I . — 1-2 » . L e s cin q ex p lo ra teu rs.
M ichée. — E sto... p a re n s a c sacerdos : d eu x — I n d ieb u s illis .. Cf. x v n , 6. T ra n sitio n à la
nom s de to u t tem ps associés e t dan s to u tes les p artie p rin cip ale du ré cit. Ce qu i précède n ’est
religio n s ; c ’cst p ar resp ect que le p rêtre est ap ­ qu ’ un e in trod u ctio n . — D a n quæ rebat. C ette trio u
pelé père. M ich ée se n ta it que le p rêtre in stitu é a v a it r e ç u , com m e to u tes les a u tre s , sa p a rt de
J ü d . X V I I l , S - 9. 17i

de Saraa et d ’E sth ao l, cinq hommes de m iliæ suæ quinque viros fortissim os de


leur race et de leur fa m ille qui étaient Saraa et Esthaol, ut explorarent terram ,
très va illan ts, et ils les envoyèrent pour et diligenter in sp iceren t; dixeruntq.ue
reconnaître le pays et pour l’explorer e is: I te , et considerate terram. Qui cum
avec grand soin ; et ils leur dirent : pergentes venissent in montem Ephraim ,
A lle z , et reconnaissez le pays. S’étant et intrassent domum M ichæ , requieve­
donc mis en chem in , ils vinrent à la runt ibi.
montagne d’Ephraïm et entrèrent chez
M ichas, où ils se reposèrent.
3. Ils reconnurent la vo ix du jeune 3. E t agnoscentes vocem adolescentis
lév ite, et, dem eurant avec lu i, ils lui le v itæ , utentesque illius diversorio, dixe­
dirent : Qui vous a amené ic i? Qu’y runt ad eum : Quis te huc a d d u x it? quid
fa ite s-v o u s? E t quel est le m otif qui hic agis ? quam ob causam huc venire
vous a porté à y ven ir? voluisti ?
4. Il leur répondit : M ichas a fa it 4. Qui respondit eis : H æ c et hæ c
pour moi telle et telle chose, et il m ’a præ stitit m ihi M ichas, et me mercede
donné des gages afin que je lui tienne con duxit, ut sim ei sacerdos.
lieu de prêtre.
5. Ils le prièrent donc de consulter 5. R ogaverunt autem eum , ut consu­
le Seign eur, afin qu’ils pussent savoir si leret D om in um , ut scire possent an pro­
leur vo yage serait heureux et s’ils vien ­ spero itinere p ergeren t, et res haberet
draient à bout de leur entreprise. effectum .
6. Il leur répondit : A lle z en p aix ; le 6. Qui respondit eis : Ite in pace ; D o­
Seigneur regarde votre voyage. minus respicit viam vestram , et iter quo
p ergitis.
7. Ces cinq hommes s’en allèren t donc 7. Eim tes igitu r quinque viri venerunt
et vinrent à L a ïs ; et ils trouvèrent le L a is , videruntque populum habitantem
peuple de cette ville sans aucune crainte, in ea absque ullo tim ore, ju x ta consue­
à la manière des Sidoniens, en p aix et tudinem Sidoniorum , securum et quie­
en assurance, personne ne les troublan t, tum , nullo ei penitus resisten te, m agna-
extrêm em ent rich e, fo rt éloigné de Si­ rumque opum , et procul a Sidone atque
don, et séparé de tous les autres hom ­ a cunctis hom inibus separatum .
mes.
8. Ils revinvent ensuite trouver leurs 8. R eversique ad fratres suos in Saraa
frères à Saraa et à E sthaol ; et lorsque et E sth ao l, et quid egissent sciscitan ti­
ceux-ci leur dem andèrent ce qu’ils avaien t bus , responderunt :
fa it, ils leur répondirent :
9. L ev ez-vo u s, allons à e u x ; car le 9. Surgi te , ascendam us ad eos; vid i­
pays que nous avons vu est très riche et mus enim terram valde opulentam et
très fertile ; ne n égligez p a s , ne différez uberem ; nolite n egligere, nolite cessare.

te rrito ire, d écrite au liv re de J o s u é , x i x , 40-46. su leret. C ette co n su ltation e u t lien sans doute
Mais les D anites n’a v a ie n t pas réussi à ex p u lser d’après les rites su iv is p ar le gra n d prêtre, et au
les Chananéens q u i l’ o ccû paien t ; le u r p o rtio n , m oyen de V ’ u r im e t du tu m m im de l’éphod.
d’ailleurs assez p e tit e , é ta it donc insuffisante. V o y e z E x . x x v m , 30, e t le co m m e n taire .— Do-
Cf. i , 34. C'est en ce sens q u ’il fa u t in te rp réter m in u s resp icit... C .- à - d . regard e favo rab lem en t.
les mots sortem n o n acceperat. — De S a ra a et L a réponse d u lé v ite est u n peu v a g u e , e t on
E stha ol. Sur ces d eux lo c a lité s, v o y e z x i n , 2 5; le co n ç o it, p u isq u ’il la tir a it de son propre fonds.
xvi, 31, e t le com m entaire. 6 -10 . L e s ex p lo ra te u rs v o n t ju sq u ’à L a ïs et
2b-5. L e lév ite de M ichée en co urage les exp lo ­ rev ien n en t ren d re com pte à le u rs frè re s de leur
rateurs danites. — I n m on tem E p h r a im ; au m ission. — L a is é ta it to u t à f a it au nord de la
nord-est du te rrito ire de D an (.Atl. géogr., pl. v ii) . P a lestin e. C’est la L ésem de Jos. x i x , 47; au jo u r­
— In tra ssen t d o m u m M ich æ : p o u r co n su lter le d’h u i T e ll - el - K h a d l, près d’une des sources p rin ­
lévite sur l'issue de leu r en trep rise. Cf. v ers. 5. cipales d u Jo u rd ain (A tl. géogr., pl. v n e t x n ) .
— A gnoscentes vocem ... Ils l ’a v a ien t donc v u et — P o p u lu m ... absque... tim ore... L ’écriva in sacré
entendu en quelque au tre circon stan ce. P a r les expose brièvem en t les m otifs q u i en g ag è re n t les
trois questions q u ’ils lu i posent coup su r co u p , cinq espions d an ites à ch o isir ce tte con trée dr
ils m anifestent une v iv e surp rise de le tro u v er p référen ce à to u te a u t r e , p ou r l ’in sta lla tion p ro ­
installé chez M ichée. — H æc et hæc. H éb ra ïsm e, je t é e .— J u x ta co n su etu d in em S id o n io r u m . L a ïs
pour ab réger un récit. — R oga verunt... u t con- é ta it probablem en t une colonie de S id o n , et lei
176 J u d . X V I I I , 1 0 -1 8 .

Eam us, et possideam us eam ; nullus erit joas. A llo n s , m ettons- nous en possession
labor. de cette terre ; nous n ’y aurons aucune
peine.
10. In trabim us ad securos, in re gio ­ 10. Nous trouverons des gen s en une
nem la tissim am , tradetque nobis D om i­ pleine assurance, une contrée fo rt éten­
nus locum , in quo nullius rei est penuria d u e; et le Seign eur nous donnera ce
eorum quæ g ig n u n tu r in terra. p a y s, où il ne m anque rien de tout ce
qui croît sur la terre.
1 1 . P ro fecti ig itu r sunt de cognatione 1 1 . S ix cents hommes en arm es p a rti­
Dan, id est de Saraa e t E sthaol, sexcen ti ren t donc alors de la tribu de D a n , c ’est-
viri a ccin cti arm is b e llicis, à -dire de Saraa et d’ Esthaol.
12. ascendentesque m anserunt in Ca- 12 . E t étan t venus à C ariathiarim de
riathiarim J u d æ ; qui lo cu s, ex eo tem ­ J u d a , ils s’y arrêtèren t; et ce lie u , de­
pore, Castrorum D an nomen a c c e p it, et puis ce tem p s-là , fu t appelé le cam p de
est post tergum C ariathiarim . D an ; il est derrière Cariathiarim .
13 . In de transierunt in m ontem 13 . D e là ils passèrent dans la m on­
E phraim . Cum que ven issent ad dom um tagne d’Ephraïm ; et lorsqu’ils fu ren t
M ic h æ , venus à la maison de M ich as,
14. d ixeru n t quinque v ir i, qui prius 14. les cinq hom m es qui a va ien t été
missi fu e ra n t ad considerandam terram envoyés aup aravan t pour reconnaître le
L a is , ceteris fratribus suis : N ostis quod pays de L a ïs dirent à leurs frères : Vous
in dom ibus istis sit ephod, et theraphim , savez qu’il y a dans cette m aison un
et sculptile, atque conflatile ; vid ete quid éphod, des théraphim s, une im a ge taillée
vobis placeat. et une autre coulée en fonte. V o y e z ce
qu’il vous p laît de faire.
15 . E t cum paululum déclinassent, in­ 15 . S ’étan t donc un peu détournés, ils
gressi sunt domum adolescen tis le v itæ , entrèrent chez le jeu n e lé v ite qui était
qui erat in domo M ichæ , salutaveruntque dans la m aison de M ich as, et le salu è­
eum verbis pacificis. ren t par des paroles de p aix.
16. Sexcen ti autem v ir i, ita u t erant 16. Cependant les six cents hommes
a rm a ti, 6tabant ante ostium. dem eurèren t.à la porte sous les arm es,
1 7 . A t illi qui ingressi fu e ra n t domum 17 . et ceux qui étaien t entrés dans
ju ven is, sculp tile, et ephod, et theraphim , l ’appartem ent du jeu n e hom m e tâch aient
atque conflatile tollere n ite b an tu r; et d ’em porter l ’im a ge ta illé e , l ’éph od , les
sacerdos stabat ante o stiu m , sexcentis théraphim s et l’im age coulée en fa n te ;
viris fortissim is haud procul exsp ectan ­ et le prêtre se ten ait à la porte pendant
tibus. que les s ix cents hom m es va illan ts at­
ten daien t non loin de là les cinq autres.
18. T u leru n t ig itu r q u i'in tr a v e r a n t, 18. C eux qui é ta ien t entrés em portè­
s c u lp tile , e p h o d , et id o la , atque con­ rent donc l ’im age t a illé e , l ’éph od , les
flatile. Quibus d ix it sacerdos : Quid f a ­ idoles et l ’im age coulée en fonte. L e
citis ? prêtre leu r d it : Que faite s-vo u s?

h a b ita n ts éta ie n t a lo rs pacifiques com m e c e u x de 64 400 hom m es lors d u d e rn ie r recen sem en t d ’Is­
la m étro p o le , q u i |u< féra ien t le com m erce à la ra ël (N u m . x x v T , 43). — C a r ia th ia r im : a u tre ­
g u e rre . — P r o c u l a S id o n e : T e il-el-K h ad i e st an fo is B a ala e t C a ria th - B a a l ; a u jo u rd ’h u i Q ariyet-
s u d - e s t de S id o n , e t à u n e bonne Journée de e i-E n a b , su r la ro u te de J a ffa à Jéru salem . C f.
m arch e ; circo n sta n ce q u i fa c ilita it s in g u liè re ­ Jo s. x v , 9 , 60 ( A tl. géogr., pl. v n e t x n ) . —
m en t u n coup de m ain h a rd i e t ra p id e. — R e ­ C a stro ru m D a n ou M a lia n e h D a n . V o y e z la n ote
versi... resp o n d eru n t. L e com pte-ren d u des e x p lo ­ d e x m , 25. — P o st tergu m . H ébralsm e, p o u r dé­
ra te u r s e s t en th o u siaste, p ressa n t. Qn’on se h âte ; sig n e r l’o u est.
l ’e x p éd itio n sera a isé e , e t J éh o va h in i-m ê m e a 13b-18. L es D an ites d é p o u ille n t le san ctu a ire
p rom is (v e rs. 5 -6 ) de fa v o ris e r les siens. d e M lch ée. — D ix e r u n t q u in q u e v lr i. L e u r con­
4° L es D a n lte s , en m a rc h a n t à la co n qu ête de fiance a v a it é té v iv e m e n t e x cité e p a r l’h e u re u x
L a is , s’em p a ren t des idoles e t d u p rêtre de J lich ée. présage re ç u n agu ère d an s ia m aison de M ichée
X V I I I , 11-2 6 . (v ers. 5-6) ; ils p en saien t assu re r le r é s u lta t défi­
1 1 - 1 3 » . É m ig ra tio n de six cents D an ites. — n itif de l’e x p éd ition en s’ap p ro p ria n t les objets
B e x c en tl v lr i... : a v e c leurs fem m es, leurs en fan ts les p in s p ré cie u x d u san ctu a ire. — Vid£te q u id
et leu rs tro u p e a u x . C f. v ers. 21. Ce n ’é ta it q u ’une v obls... S u gg e stio n h ab ile so u s sa fo rm e in d irecte.
faibie p o rtio n de la tr ib u de D a n , q u i co m p tait — E t cu m p a u lu lu m ... R é c it trè s p ittoresq u e
JUD. X V 1 1 1 , 1 9 -2 7 . 177

19. Us lui répondirent : T a is e z-v o u s , 18. Cui responderunt T a c e , et pone


et mettez votre doigt sur votre bouche; digitum super os tuum ; venique nobis-
venez avec nous, afin que vous nous te ­ cu ra, ut habeamus te p atrem , ac sacer­
niez lieu de père et de prêtre. Lequel dotem. Quid tibi melius e st, ut sis Bacer-
vous est le plus a va n ta g e u x , d’être prê­ dos in domo unius v iri, an in una tribu
tre dans la maison d ’un particulier ou de et fam ilia in iBrael ?
l ’être dans une tribu et dans toute une
fam ille d ’Israël?
20. L e lé v ite , les ayan t entendu par­ 20. Quod cum audisset, acquievit ser­
ler a in s i, se rendit à ce qu’ils disaient ; monibus eorum ; et tu lit ephod, et idola,
et prenant l ’éphod, les idoles et l’im age a c scu lp tile , et profectus est cum eis.
taillée, il s’en a lla a vec eux.
21. Tandis qu’ils étaient en chem in, 2 1. Qui cum pergerent, et ante se ire
ayan t fa it m archer devant eux les petits fecissen t parvulos ac ju m e n ta , et omne
enfants, le bétail et tout ce qu’ils avaient quod erat pretiosum ,
de plus p ré cieu x ,
22. et comme ils étaient d é jà loin de 22. et jam a domo M ichæ essent pro­
la maison de M ichas, ceux qui demeu­ cul, viri qui habitabant i'n ædibus Michæ
raient chez M ichas les suivirent avec conclam antes secuti sun t,
grand bru it,
23. et com mencèrent h crier après eux. 23. et post tergum clam are coeperunt.
Us se retournèrent et dirent à M ichas : Q ui, cum respexissent, dixerunt ad Mi-,
Que dem an d ez-vo u s? Pourquoi criez- cham : Quid tibi vis? cur clam as?
vous?
24. I l leur répondit : Y o us m ’emportez 24. Qui respondit : Deos m eos, quos
mes dieux que je me suis fa its , et vous m ihi f e c i, tu listis, et sacerdotem et
m’emmenez mon prêtre et tout ce que omnia quæ habeo, et dicitis : Quid tibi
j ’avais ; et ensuite vous me dites : Qu’a- est?
v e z - vous ?
25. L es enfants de Dan lui dirent : 25. D ixeruntque ei filii Dan : C ave ne
G ard ez-vou s de nous parler davan tage, ultra loquaris ad nos, et veniant ad te
de peur qu’il ne vous arrive des gens viri animo co n cita ti, et ipse cum omni
qui s’emportent de colère, et que vous domo tua pereas.
ne périssiez avec toute votre maison.
26. Us continuèrent ensuite leur che­ 26. E t sic coepto itinere perrexerunt.
m in, et M ichas, voyan t qu’ilB étaient V idens autem M ichas, quod fortiores se
plus forts que lu i, s’en retourna à sa essent, reversus est in domum suam.
maison. *
27. Cependant les six cents hommes 27. Sexcenti autem viri tulerunt sacer­
emmenèrent le prêtre a vec ce que nous dotem , et quæ supra dixim us, venerunt-

du voL On occupe le p rêtre en a v a n t de la p orte, 21-26. V ain es p rotestation s de M lchée. — A n te


e t pendant ce tem ps les cinq ex p lo ra teu rs, q u i se... pa rvulos... L es ém ig ra n ts s’atten d a ien t à être
connaissaient les lie u x , (ont m ain basse su r le b ien tôt p o u rs u iv is ; de là ces n ou velles p réca u ­
tréso r de M iellée. tion s. V o y e z dans l’A il, archéol., p l. l x x v , flg. 8 ;
19-20 . Les D anites p ersu ad en t au lé v ite de pl. l x x v i , flg. 6 , p lu sieu rs g ra v u re s représen tant
les accom pagner. — P o ne d ig itu m . L e geste n a­ des ém igratio n s d ’après les anciens m onum ents.
tu re l e t u n iversel p our m arqu er le silence. C(. — C oncla m a n tes s ecu ti. Quelque tem ps s’é ta it
J o b , x x i , 6 ; x x i x , 9; P ro v . x x x , 32. L e s É g y p ­ écoulé a v a n t la d écou verte d u vol, e t aussi a v a n t
tiens représen taien t dans ce tte a ttitu d e H orus, le que M lchée e û t rassem blé e t arm é ses hom m es.
dieu du sUence. V o y e z l ’iltZas archéol., pl. x x v , — Q u id tib i v is 7 Q uestion s in g u liè re , comme
flg . 7. — P a tr e m , a c sacerdotem . Com m e plus le fa it rem arqu er M ichée dans sa réponse p ath é­
h a u t , x v n , 10. — P o u r vain cre l’h ésitatio n d u tiq u e , m ais in u tile . — Cave n e u ltra ... De leu r
Jeune h om m e, les D anites lu i exposent les av a n ­ fa u x étonnem ent ils p assent à la m enace tr a
tages supérieurs q u ’ils lu i offren t : i n dom o g lq u e , se sen tan t les plus fo rts. V ir i a n im o
u n iu s..., vel in u n a tribu. A u ssi, a cq u ie v it; h éb r.: c o n cita ti; litté rale m e n t dans l’h ébr.: des hom m es
le cœ u r du p rê tre fu t con tent. Cf. x rx , 6 , 9 ; am ers de c œ u r ; c .- à - d . ir r ité s , terribles.
R u th , m , 7. — P rofectu s... cu m eis. D ans le te x te : 6« P rise de L a ïs , id o lâtrie des D anites. XX X ,
au m ilieu du peuple. P o u r plus de s û re té , on le S7-31.
m it au centre de la petite arm ée. 1 87-29. L a c o n q u ê te .— V enerunt..., et percus-

C om m e n t . — II. 12
178 J ü d . X V I I I , 28 — X IX ,. 2

que in L a is , ad populum quiescentem avons dit a u p aravan t, et, étan t venus à


atque secu rum , et percusserunt eos in L a ïs , ils trouvèrent un peuple qui se te­
ore g la d ii, urbem que incendio tradide­ n ait en assurance et dans un plein repos.
ru nt, Ils firent passer au fil de l ’épée tout ce
qui se trouva dans la v ille ; ils y m irent
le feu et la brûlèren t,
28. nullo penitus feren te præ sidium , 28. sans qu’il se trouvât personne pour
eo quod procul habitaren t a Sido n e, et les secourir, parce qu’ils dem euraient loin
cum nullo hom inum haberent quidquam de Sidon , et qu’ils n ’avaien t aucun e so­
societatis a c n egotii. E ra t autem civ ita s ciété ni aucun com m erce a v e c qui que
sita in regione Rohob ; quam rursum ce soit. Or la v ille éta it située au pays
exstruen tes, habitaverun t in ea, de R ohob; et, l ’a y a n t re b â tie , ils y de­
meurèrent.
29. vocato nom ine civ ita tis Dan, ju x ta 29. Ils l ’appelèrent D a n , du nom de
vocabulum patris su i, quem gen uerat leu r père, qui était fils d ’ Israël ; tandis
Is ra e l, quæ prius L a is dicebatur. qu’aup aravan t elle s ’a p p ela it L aïs.
30. Posueruntque sibi sculptile, et J o ­ 30. Ils se dressèrent l ’im a ge ta illé e ,
n athan , filium G ersam , filii M o ysi, ac et ils établirent J o n a th an , fils de G e r­
filios eju s sacerdotes in tribu Dan, usque sam , qui éta it fils de M oïse, et ses fils,
ad diem ca p tiv ita tis suæ. en qualité de prêtres dans la tribu de
D a n , ju sq u ’au jo u r où ils fu ren t em m e­
nés c a p tifs :
3 1. M ansitque apud eos idolum M ichæ 3 1 . et l ’idole de M ichas dem eura p ar­
omni tem pore quo fu it domus Dei in mi eux pendant tout le tem ps que la
Silo. In diebus illis non erat re x in maison de D ieu fu t à Silo. E n ce tem ps-
Israel. là il n’y a v a it pas de roi dans Israël.

CH AP IT R E XIX

1. F u it quidam vir levites habitans in 1. U n lév ite qui dem eurait à l ’extré­
latere m ontis E p h ra im , qui a ccep it uxo­ m ité de la m ontagne d ’E p h ra ïm , ayan t
rem de B ethlehem J u d a ; épousé une fem m e de Bethléem de Juda,
2. quæ reliquit e u m , e t reversa est in 2. c e lle - c i le q u itta ; et elle revin t

ter u n t. E x p lo it au ssi aisé que l’a v a le n t annoncé x v m , 3-4, etc. — A d d ie m ca p tiv ita tis. N o n pas
les esp ion s, x v n , 8-10. — U rbem que in c e n d io ...: la c a p tiv ité des d ix tr ib u s d u ro y au m e d ’I s r a ë l,
com m e a u tre fo is J é r ic h o , J o s. v r , 2 4 , e t A so r, q u i n’e u t lie u q u e d e u x ce n ts an s p lu s ta rd , sous
Jo s. x i , 13. L e s assa illa n ts a v a ie n t d û v o u e r la S alm an asar e t T é g la t h - P h a la s a r (I P a r. v , 2 2 );
v ille à l’an ath èm e ; a u tre m e n t ils ne l ’a u ra ie n t pas m ais l ’é ta t d ’oppression au q u e l les P h ilis tin s ré ­
d é tr u ite , p u isq u ’ils se p rop o saien t de l ’h a b iter. d u is ire n t les H é b re u x Jusqu’au règ n e de D av id .
— I n reg ion e R o h o b . V ra lsem b la b lem eu t la R ohob C f. I R e g . i v , 1 1 , 2 2 , e t s u rto u t Ps. l x x v i i ,
m ention n ée i , 3 1 , e t J o s. x i x , 30. V o y e z les 5 9 -6 1 . — M a n sitq u e... D ans l ’h ébreu : Ils le u r
notes. co n fièren t ( a u x d escen d an ts du lé v ite ) l ’idole de
30-31. L e s D au ites se liv r e n t à l’ id o lâ trie. Id o ­ M ich éc. — T em pore (quo... i n S ilo . Ce d é ta il co n ­
lâ trie re stre in te, an a lo gu e à celle de M ichée (notes firm e l ’in te rp ré ta tio n q u i v ie n t d ’ê tre donnée du
d e x v n , 3 e t s s .). — L e n om e t l ’o rig in e du m ot « c a p tiv ité » ; le ta b ern a cle d em eu ra à Silo
lé v ite so n t ta rd iv e m e n t in d iqu és : J o n a t h a n , Jusqu’à ce q u e les P h ilis tin s e u re n t sacca g é ce tte
fi li u m G ersa m ... I l é ta it donc p etit-fils de M oïse ; v ille e t em m en é l’arch e . C f. I R e g . m , 31 ;
tr a it q u i rend sa co n d u ite d’a u ta n t p lu s su rp re ­ iv , 3 , etc.
nante. I l e st v r a i que le te x te h ébreu a c t u e l, le
§ II. — L e cr im e des h a b ita n ts de G a ba a occa­
T a rg u m e t le syria q u e, o n t M 'nasSeh (M anassé)
sio n n e la m in e tem p o ra ire de la tr ib u de B e n ­
au lie u de M oëeh (M oïse) ; m ais c’e s t là u n e co r­
j a m i n . X I X , 1 — X X I , 24.
re c tio n opérée ap rès coup p ar les m assorètes ju ifs
(M a n . bibi., t . I , n. 8 7), en v u e d e d im in u e r le C e t épisode m a n ife s te , plus e n co re q u e le p ré ­
s ca n d a le , e t encore n’o n t - i l s c o rrig é q ue d’une c é d e n t, la tr is te s itu a tio n d 'Isr a c l a u tem p s des
m ain tim id e , en su spen d ant au-dessus des au tres J u g e s.
le ttre s , com m e d o u te u x , le n u n q u ’ils ajo u taien t. 1° U n lé v ite d ’É p h ra ïm v ie n t à G ab aa a v e c sa
D e p lu s , M anassé n ’a pas eu de fils nom m é G er­ fem m e. X I X , 1-14.
sam . V o y e z N a m . x x v t , 29-34, e t com p. E x . n , 22; C h a p . X I X . — 1-4 . C irconstan ces q u i condul-
Site de l ’antique Silo* (D ’après une photographie.)
180 J u d . X I X , 3-9.

domum patria sui in B eth len em , man- & Bethléem dans la maison de son père,
sitque apud eum quatuor mensibus. et elle demeura chez lu i pendant quatre
mois.
3. Secutusque est eam vir suus, v o ­ 3. Son m ari vin t la tro u ver, désireux
lens reconciliari e i, atque b la n d iri, et de se réconcilier ave c elle par de bonnes
secum red u cere, habens in com itatu pue­ paroles et de la ram ener chez lu i; il
rum et duos asinos. Quæ suscepit eum , a v a it ave c lui un serviteur et deux ânes.
et in tro d u xit in domum patris sui. Quod Sa fem m e le reçut b ie n , et le fit entrer
cum audisset socer e ju s, eum que vid is­ dans la maison de son père. Son beau
set, occurrit ei læ tu s, père l ’a y a n t a p p ris, et le vo y a n t ve n ir,
a lla au-devant de lui a v e c jo ie ,
4. et am plexatus est hom inem . Man- 4. et l ’em brassa. L e gen dre dem eura
sitque gen er in domo soceri tribus die- 1 dans la m aison du b e a u -p è re pendaut
nus, com edens cum eo et bibens fa m i­ trois jo u rs, m angeant et buvan t fa m iliè ­
liariter. rem ent a v e c lui.
5. D ie autem q u a rto , de nocte consur­ 5. L e quatrièm e jour le lévite, se levant
gens, proficisci vo lu it ; quem ten uit socer, de bon m a tin , vou lut p a rtir; m ais son
et a it ad eum : G usta prius p auxillum beau-père le retin t et lu i d it : Prenez un
panis, et con forta stom achum , et sic pro­ peu de pain au p aravan t pour vous fo rti­
ficisceris. fier, et après cela vous vous m ettrez en
chem in.
6. Sederuntque sim u l, a c com ederunt 6. Ils s’assirent d o n c, et m angèrent et
et biberunt. D ix itq u e p ater puellae ad buren t ensem ble. L e b e a u -p è re dit en­
generum suum : Quæso te ut hodie hic suite à son geudre : J e vous prie de d e ­
m an eas, pariterque laetemur. m eurer encore ic i au jo u rd ’h u i, afin que
nous nous réjouissions ensem ble.
7. A t ille consurgens, coepit velle pro­ 7. L e lé v ite , se le v a n t, vou lut p a rtir;
ficisci. E t nihilom inus obnixe eum socer mais son beau-père le con ju ra ave c tan t
ten uit, et apud se fe c it m anere. d ’in sta n ce, qu’il le fit dem eurer chez
lui.
8. M ane autem f a c t o , p arabat levites 8. L e lendem ain m a tin , le lév ite se
ite r; cui socer rursum : Oro te , in q u it, p réparait à p a rtir; m ais son b e a u -p è re
ut paululum cibi capias, et assum ptis v i­ lui d it de nouveau : Je vous prie de
rib u s, donec in crescat d ie s, postea pro­ prendre d ’abord un peu de nourriture, afin
ficiscaris. Com ederunt ergo sim ul ; qu’a y a n t pris des fo rc e s , vous partiez
quand le jo u r sera plus avan cé. Ils m an­
g èren t donc ensem ble ;
9. surrexitque adolescen s, ut pergeret 9. et le jeu ne hom m e se leva pour,
cum uxore sua et puero. Cui rursum p artir a v e c sa fem m e et sou serviteur ;
locutus est socer : Considera quod dies m ais son beau-père lui dit encore : Con­
ad occasum d eclivio r s it , et propinquat sidérez que le jo ur baisse beaucou p, et
ad vesperum ; m ane apud me etiam ho- que le soir ap p ro ch e; dem eurez encore

giren t ce lé v ite à B eth léem . — In la tere m e n tis . p o rte r sa fem m e an re to u r. — Quæ su scep it_
L ’ h ébreu em ploie le p lu rie l : les fla n c s ; c . - à - d . L a récon cilia tio n f u t d o n c im m édiate. R éception
les p artie s ex trê m es. A u n o r d , d’a p rès la su ite non m oins co rd ia le du b e a u - p è r e , d é crite d’une
de la n arration . — U xorem . D ans l’h éb reu : « un e m an ière v iv a n te . — A m p le x a tu s est. H ébr. : il
fe m m e , u n e con cubine, i> Ce q u i é q u iv a u t à d ire : le re tin t. E x p re ssio n très fo rte ( h a za q ).
u n e fem m e de second ra n g ( c f . v m , 3 1 ) . C e tte 5 - 9 . L e lé v ite e t sa fem m e p a rte n t de B e th ­
so rte d ’u n ion sup p o sait u n v r a i m aria ge. — Quæ léem . — D e nocte co n su rg en s. E n O rie n t, les
re liq u it... L itté r a l. : elle fu t ad u ltè re . Com m e le v o y a g e u rs se m e tte n t o rd in aire m e n t en ro u te de
T a r g u m e t les L X X , la V u lg a te a d o u c it l ’e x p re s­ g ra n d m atin ; ils fo n t u n e h a lte assez lo n g u e au
sio n .— Q u a tu o r m en sib u s. L a lo cu tio n h ébraïque, m ilieu d u Jour. L e beau-père essaye de p rolon ger
a des Jours, q u a tre m ois, » é q u iv a u d r a it, d’ap rès le p lu s possible le séjo u r de ses e n fa n ts au p rès
quelques in te r p rè te s , à u n an q u a tre m ois. Ils de lu i , com m e s ’il e û t v o u lu sceU er m ie u x en ­
s’ap p u ien t su r ce q u ’un peu pluB h au t, x v i i , 10, core la récon cilia tio n . G ra cieu ses paroles : g u sta
l’expression « des Jours » est em pioyee aan s le p r iu s ..., co n fo rta ... L itté r a le m e n t : réco n fo rte ton
te x te pour rep réseu ter une année. — R e co n c i­ cœ u r (a v e c ) u n m orceau de p ain . C ’e st le « fu lc lre
lia r i... et b la n d iii. H é b r.: p our p a rle r à son cœ ur. co r » des L a tin s . L o c u tio n a n a lo gu e au v e rs. 8 :
— D uos a sin o s : l’ un p o u r le lé v it e , l’a u tre pour q u e ton cœ u r so it Joyeux ; an lie u de p a r ite r . .
G-abaa de B en jam in .
182 J üd. X I X , 1 0 -17 .
d ie , et duc lætum diem , et cras profi­ chez moi pour aujo u rd ’h u i, et réjouis­
cisceris ut vadas in domura tuarn. sons-nous : vous partirez demain pour
retourner dans votre maison.
10. N o lu it gener acquiescere serm oni­ 10. Son gendre ne voulut point se ren­
bus e ju s; sed statim p erre xit, et venit dre à ses paroles; m ais il p artit.aussitôt,
contra Jebus, quæ altero nom ine vocatur et vin t près de J éb u s, qui s’appelle
J é ru sa le m , ducens secum duos asinos aussi Jérusalem , m enant avec lui ses
onustos, et concubinam . deux ânes chargés et sa fem m e.
1 1 . Jam que erant ju x ta Jebus, et dies 1 1 . E t comme ils étaient d éjà près de
m utabatur in noctem ; dixitqu e puer ad J éb u s, et que, le jo ur finissant, la nuit
dominum suum : V e n i, obsecro, d ecli­ com m ençait, le serviteur dit à son m aî­
nemus ad urbem Jebusæ orum , et m a­ tre : A llo n s , je vous p rie, à la v ille des
neamus in ea. Jébuséen s, et dem eurons-y.
12. Cui respondit dominus : Non in­ 12 . Son m aître lui répondit : J e n ’entre­
grediar oppidum gen tis alien æ , quæ non rai pas dans la v ille d ’un peuple étran ­
est de filiis Is r a e l, sed transibo usque ger qui ne f a it point partie des enfants
G abaa; d 'I s r a ë l, m ais je passerai ju sq u ’à G abaa ;
13. et cum illu c pervenero, m anebi 13 . et quand je serai arrivé l à , nous
mus in e a , aut certe in urbe R am a. y séjournerons, ou du moins dans la v ille
de Ram a.
14. Transierunt ergo J e b u s , et coeptura 14. Ils dépassèrent donc Jébus, et, con­
carpebant iter, occubuitque eis sol ju x ta tinuant leur chem in, ils se trouvèrent au
G a b a a , quæ est in tribu B enjam in. coucher du soleil près de G a b a a , qui est
dans la tribu de B enjam in.
15. D iverteruntque ad eam , ut m ane­ 15 . Ils y allèren t pour y demeurer, et
rent ibi. Quo cum in trassent, sedebant étant entrés, ils s’assirent dans la place
in platea civitatis, et nullus eos recipere de la v ille , sans que personne voulût les
vo lu it hospitio. loger chez lui.
16 . E t ecce apparuit homo sen ex , re ­ 16. M ais sur le soir on v it ven ir un
vertens de agro et de opere suo vesperi, vieillard qui ren trait des cham ps après
qui et ipse de monte erat Ephraim et son tra va il ; il était lui-m êm e de la m on­
peregrinus h abitabat in G abaa. H om ines tagne d ’E p h ra ïm , et il dem eurait comme
autem regionis illiu s erant filii Jem ini. étran ger dans la v ille de G abaa. Or les
hommes de ce p a y s - là étaient enfants
de Jém ini. -
17 . E levatisque o c u lis , vid it senex 17 . L e vie illa rd , lev a n t les y e u x , v it
sedentem hom inem cura sarcinulis suis le lév ite assis dans la place de la ville
in p latea civ ita tis ; et d ix it ad eum : ave c son b a g a g e ; et s’adressant à lu i,
U nde ven is? et quo v a d is? il lu i dit : D ’où venez - vous et où allez-
vou s?

læ tem ur. C f. x v i , 2 5 ; x v m , 20 (dans l ’h ébreu ). d’une n atio n é tra n g è re » . — G a b a a , en hébreu


— M êm es in stances e t m êm e accep tatio n le cin ­ G ib 'a h ; a ille u rs , G ib 'a h « de Saiil », ou « de B en ­
quièm e Jour, v ers. 7-8 . D on ec in c r e s ca t; c.-à-d.: ja m in » (c f . v e rs. 14 ), p o u r d istin g u e r ce tte lo­
I l e st trop m atin p o u r p a rtir, atten d s un peu. — ca lité de p lu sieu rs au tres q u i p o rta ie n t le m ême
L e so ir, le père p résente l ’a rg u m e n t co n traire : n o m ; a u jo u rd ’h u i, très p ro b ab le m e n t, T e l i- e l-
d ies... d e c liv io r ; il est trop ta rd p o u r te m ettre F o u l, à u n e h eu re e t dem ie an n ord de Jéru salem
en route. ( J f î . gèogr., pl. v n e t x v i ) . — R a m a : E r-R àm ,
1 0 -1 4 . L es trois v o ya geu rs a r r iv e n t à G abaa. à u n e h eu re pins a u nord. L e lé v ite d é s ira it, ce
— t fo lu it..., sed sta tim . R éso lu tion h ard ie e t dan ­ j o u r - là , se rapp roch er le plus possible du term e
g e re u s e , s u rto u t en de te ls tem ps. — Contra de son v o y a g e . — O ccu bu it... sol. L e tem ps du
J e b u s ..., Jéru sa lem ... V o y e z i , 8; Jos. x v , 8, e t crép u scu le e st trè s co u rt dans l ’O rien t biblique ;
les com m entaires. — D ies i n noctem . D’ après l’hé­ fo rce f u t dono de s’a r rê te r à G abaa.
b reu : le jo u r é ta it e x trê m em en t descendu. I l fa u t 2° U n É p h raïm ite q u i ré sid a it à G ab aa offre
d eu x h eures p o u r a ller de B eth léem à Jéru salem . l’ h o sp italité an lé v ite . X I X , 1 5 - 2 1 .
— V e n i, obsecro. E x ce lle n t conseil du s erv iteu r. 15-21. Sedebant i n p la t e a : la p etite place m é­
Il appelle Jéru sa le m u rb em J e b u sæ o ru m , p arce n agée d’o rd in aire en a v a n t de la p o rte , à l’ in té­
que, d ’ap rès les p assages cités p lus h au t, ce peuple rie u r de la v ille . — N u llu s q u e eos... T r a it e x tr ê ­
la posséd ait alors en gran d e p a r tie ; de là aussi m em ent d u r, s u r to u t en O rien t. M ais h e u re u x
la fier refu s du lé v ite d’e n tre r dans < la cité co n tra ste , trè s bien ra co n té , v ers. 16 -2 0 . Le
•1 ü d . X I X , 18 -2 4 .

18. L e lévite lui répondit : Nous som ­ 18. Qui respondit ei : Profecti sumus
mes partis de Bethléem de J u d a , et nous de Bethlchem J u d a , et pergim us ad lo­
retournons dans notre m aison, qui est à cum nostrum , qui est in latere montis
l’extrém ité de la m ontagne d’E phraïm , E phraim , unde ieramus in Bethlehem ;
d’où nous étions allés à Bethléem ; nous et nunc vadim us ad domum D e i, nul-
allons m aintenant à la maison de D ieu , lusque sub tectum suum nos vu lt reci­
et personne ne veut nous recevoir chez pere ;
lui.
19. Nous avons de la paille et du foin 19. habentes paleas et feenurn in
pour les ânes, du pain et du vin pour asinorum pabulum , et panem ac vinum
moi et pour votre servante, et pour le in meos et an cillæ tuæ usus, et pueri
serviteur qui est avec moi. Nous n’avons qui mecum est, nulla re indigem uo nisi
besoin de rien , sinon qu’on nous loge. hospitio.
20. L e vieillard lui répondit : L a p aix 20. Cui respondit senex : P a x tecum
soit a vec vous. J e vous donnerai tout ce s it, ego præbebo omnia quæ necessaria
qui vous sera nécessaire; je vous prie su n t; tantum , quæ so, ne in platea m a­
seulem ent de ne pas demeurer sur cette neas.
place.
2 1. L es ayan t donc fa it entrer dans 2 1. Introduxitque eum in domum
sa m aison , il donna à m anger aux ânes ; suam , et pabulum asinis præ buit ; ac
et pou r eu x, après qu’ils eurent lavé postquam laverunt pedes suos, recepit
leurs pieds, il leur servit un festin. eos in convivium .
22. T andis qu’ils faisaien t bonne chère, 22. Illis epulantibus, et post laborem
et que, m angeant et b u v an t, ils don­ itineris cibo et potu reficientibus corpora,
naient quelque soulagem ent à leurs corps venerunt viri civitatis illiu s , filii B elial
lassés, par le travail du chem in , il vint ( id e st, absque j u g o ) , et circum dantes
des hommes de cette v ille , qui étaient domum sen is, fores pulsare coeperunt,
des enfants de B è lia l, c’e s t-à -d ir e sans clam antes ad dominum dom us, atque
jo u g; et environnant la maison du v ie il­ dicentes : E d u c virum qui ingressus est
lard , ils com m encèrent à frapper à la domuin tuam , ut abutam ur eo.
porte, criant au m aître de la m aison, et
lui disant : F aites sortir cet homme qui
est entré chez vo u s, afin que nous en
abusions.
23; L e vieillard sortit dehors pour leur 23. Egressusque est ad eos sen ex, et
parler, et leur dit : G a rd ez-v o u s, mes a it : N olite, fra tre s, nolite facere malum
frères, gardez-vous de fa ire un si grand ho c, quia ingressus est homo hospitium
m al; car j ’ai reçu cet homme comme m eum , et cessate ab hac stultitia.
mon hôte, et cessez de penser à cette
folie.
24. J ’ai une fille vie rg e, et cet homme 24. H abeo filiam virginem , et hic homo
a sa concubine ; je les am ènerai vers habet con cubin am ; educam eas ad v o s.

v ieillard é ta it com patriote du lév ite : ipse de îi qu i l’on p arle. — P a b u lu m a sin is : les an im au x
m onte... E p h r a im . Cf. vers. 1. L a locution f i l i i servis d ’abord ; ce tr a it encore est de l’O rien t. —
J e m in i (vers. 16) éq u iv a u t à B cn jam in ltes (h éb r.: L a v er u n t pedes : u n des prem iers devoirs de
B"né 7 "m in i ). — V a d im u s a d d o m u m D ei l ’h o sp italité dans ces con trées. Cf. G en. x v m , 4 ,
( v e rs . 1 8 ). L es L X X o n t lu : dans m a m aison. e t l’explicatio n .
D ’après quelques co m m entateurs, ces m ots a u ­ 3° C rim e Infâm e des h ab ita n ts de G abaa. X I X
raien t une sign ificatio n gén érale e t d ésign eraien t 22-28.
la profession du lé v ite : Je m’ occupe de la m aison 22-24. D é b u t du d ra m e , rappelant la scène
du Seigneur. Il p ara ît p lus e x a c t de d ire que les qu i s’é ta it au trefo is passée à l’entrée de la m aison
voyageu rs h ab ita ien t près de Silo (cf. x v m , 31), de L o t (G e n . x i x , 1 - 1 3 ) . — F i l i i B e lia l. M ot
ou du m oins qu’ ils d evaien t trav erser ce tte v ille h é b r e u , d ont sain t Jérôm e donne au ssitôt la tr a ­
pour rejoindre le u r d o m icile .— H abentes p a lea s..., duction : absque ju g o. Il sign ifie litté rale m e n t :
pan em . M anière d ’in d iqu er qu’ ils d em an daient « v au rien . » Cf. D eu t. x v , 9 , e t la n o to ; I R e g .
seulem ent u n g îte p our la n u it , e t q u ’ils ne co û ­ i , 1 6 , etc. (d a n s l’h é b re u ). — Fores p u lsa re :
teraien t rien à leu r h ôte. — A ncillee ture. I l est m en açan t de to u t briser. L ’ expression hébraïqu e
conform e à la politesse orien tale de se p résenter, dénote des actes v io le n ts, réitérés.— E d u c... L a n ­
soi et les sien s, com m e les serv iteu rs de ce u x g a g e aussi bru tal que les actes. Le prophète Osés,
184 J u d . X I X , 25-30.

ut hum ilietis e as, et vestram libidinem vou s, et vous les aurez, pour satisfaire
com pleatis ; tantum obsecro ne scelus votre passion ; je vous prie seulem ent de
hoc contra naturam operem ini in virum . ne pas com m ettre à l ’cgard d ’un homme
ce crim e contre nature.
25. N oleban t acquiescere serm onibus 25. M ais le lé v ite , vo y a n t qu’ils ne
illiu s ; quod cernens homo, ed u xit ad eos vou laien t poin t se rendre à ses paroles,
concubinam suam, et eis trad id it illuden ­ leur am ena lui-m êm e sa fem m e, et l ’a ­
d a m ; qua cum tota nocte abusi essent, bandonna à leurs outrages ; et a ya n t ab u ­
dim iserunt eam mane. sé d’e lle toute la n u it, quand le matin
fu t v e n u , ils la laissèrent.
26. A t m ulier, recedentibus ten ebris, 26. Lorsque les ténèbres de la n uit se
ven it ad ostium domus ubi m anebat do­ dissipaien t, cette fem m e vin t à la porte
minus suus, et ib i corruit. de la m aison où dem eurait son m a ri, et
y tom ba étendue par terre.
27. M ane fa cto surrexit homo, et ap e­ 27. L e m a tin , son m ari se le v a et ou­
ru it ostiu m , ut coeptam exp leret v ia m ; vrit la porte pour continuer son ch e m in ,
et ecce concubina ejus ja c e b a t ante et il y trouva sa fem m e couchée par
ostiu m , sparsis in lim in e m anibus. terre, a ya n t les m ains étendues sur le
seuil de la porte.
28. Cui il le , putans eam q uiescere, 28. I l crut d’abord qu’elle éta it endor­
lo q u eb atu r: S u rg e , et am bulem us. Qua m ie, et il lui dit : L ev ez-vo u s, et allons-
n ihil respondente, in telligen s quod erat n ous-en . M ais, com m e elle ne répondait
m ortua, tu lit eam , et im posuit asino, re- p as, il reconnut qu 'elle éta it m o rte; et
versusque est in domum suam . l ’a y a n t p rise, il la m it sur son â n e , et
s’en retourna dans sa maison.
29. Quam cum esset in gressu s, arri- 29. E t lorsqu’il f u t arrivé chez lu i, il
uit gladium , et ca d av er uxoris cum ossi- prit un co uteau, et d iv isa le corps de sa
us suis in duodecim partes a c frusta fem m e ave c ses os en douze p arts, et il
co n cid e n s, m isit in omnes term inos en voya une part dans chacune des tribus
Israel. d’Israël.
30. Quod cum vidissent singuli, co n cla­ 30. Quand chacun eut vu ce la , ils
m abant : Nunquam res talis fa c ta est in j crièrent tous d ’une v o ix : Jam ais rien de
Is ra e l, ex eo die quo ascenderunt patres i tel n ’est arrivé dans Isra ë l, depuis le
nostri de Æ g y p to , usque in præ sens tem ­ jo u r où nos pères sortirent de l ’E g y p te
pus ; ferte sen ten tiam , et in commune ju sq u ’ à présent ; prononcez là -d essu s, et
decernite quid fa c to opus sit. i ordonnez ensem ble ce qu’il fa u t faire.

ix, 9 , e t x, 9 , fa it d e u x fo is a llu sio n à ce c y ­ e ffr a y é , re n o n ça it à atte n d re e t à ch erch er sa


nism e. L e v ie illa rd p rotège de son m ie u x son hôte, fem m e. — J a ce b a t..., s p a rs is... D o u lo u reu x ta­
s o it p a r de g ra v e s rem o ntrances ( m a lu m hoc ; bleau .
h éh r. : ce tte fo lie ; dans le sens de crim e), s o it p a r 4« A p p el à la v en g ean ce. X I X , 29-30.
un e p rop osition con d am nable en elle-m êm e, m ais 29-30 . L e ré c it e s t resté m u e t, au vers. 28,
q u i lu i p ara issait Justifiable en ta n t qu’ elle am è­ s u r les sen tim en ts q u i d u re n t se presser au cœ u r
n e ra it u n m oind re m al ( vers. 24 ; v o y e z la note d u lé v ite qu an d 11 fit l’ h o rrib le d é co u v e rte ; les
de G en. x i x , 8). v o ic i tra g iq u e m e n t e x p rim é s : ca d a v e r... co n ci­
25-28. M o rt de la fem m e du lé v ite . — E d u x it dens. — C u m o ssib u s ; d ’ap rès l’ h éb reu : selon ses
a d eos... É goïsm e e t lâ ch eté q u i r é v o lte n t.— V e n it os. C.-à-d. qu e le ca d av re f u t coupé a u x Jointures,
a d o s t iu m , ...c o r r u it... Sous ces sim ples m ots on selon les d ivisio n s n a tu re lle s des m em bres, n y e u t
sen t v ib re r l’ In d ign ation de l’é c riv a in sacré. L a douze p a r ts , a u ta n t q a e d e tr ib u 3 .— N u n q u a m
m alheureuse fem m e n’e u t pas la fo rce de fra p p er res ta lis ... L ’effet d ésiré e st a u ssitô t p ro d u it ;
à la p orte. — A p e r u it..., u t cœ p la m ... N o u v e l acte ch a cu n se d éclare p r ê t à a g ir p o u r c h â tie r ce crim e
de lâ ch eté ; c a r 11 p a ra it bien q ue le l é v i t e , in o u ï (e x eo die quo~).
J üd. X X , 1 - 6 , 1R5

C H A P I T R E XX

1. Alors tous les enfants d’Israël sor­ 1. Egressi itaque sunt omnes filii Israël,
tirent, et s’assem blèrent comme un seul et pariter co n gregati, quasi,vir unus, de
homme, depuis Dan jusqu’à B ersab ée, Dan u que Bersabee, et terra G alaad, ad
et ceux de la terre de G alaad, à Maspha, Dominum in Maspha.
auprès du Seigneur.
2. Tous les chefs du peuple et toutes 2. Omnesque anguli popu lorum , et
les tribus d ’ Israël se trouvèrent dans cunctæ tribus Israel in ecclesiam populi
l’assem blée du peuple de D ieu , au nom ­ Dei convenerunt quadringentam illia pe­
bre de quatre cent m ille hommes de pied, ditum pugnatorum .
tous hommes de guerre.
3. E t les enfants de Benjam in surent 3. N ec la tu it filios B e n ja m in , quod
bientôt que les enfants d ’ Israël étaient ascendissent filii Israel in M aspha. In-
montés à Maspha. L e lé v ite , mari de la terrogatusque le v ita , maritus m ulieris
fem m e qui a va it été tuée, étant inter­ in te rfe ctæ , quomodo tantum scelus per­
rogé de quelle manière un si grand crime petratum esset,
s’était com m is,
4. répondit : J ’étais allé dans la v ille 4. respondit : Veni in G abaa Benjam in
de G abaa de la tribu de B enjam in a vec cum uxore m ea, illueque d iverti;
ma fem m e pour y passer la nuit ;
5. et voici que les hommes de cette 5. et ecce homines civitatis illius cir­
v ille entourèrent tout à coup pendant la cum dederunt nocte domum in qua m a­
nuit la maison où j ’é tais, pour me tuer, nebam , volentes me occidere ; et uxorem
et ils ont outragé ma fem m e a vec une meam in credibili furore libidinis v e x a n ­
brutalité et une fureur si in croyables, tes , denique m ortua est.
qu’enfin elle en est morte.
6. A ya n t pris ensuite son corps, je l ’ai 6. Quam arreptam , in fru sta con cidi,
coupé en m orceaux, et j ’en ai envoyé m isique partes in omnes term inos pos­
les parts dans tout le pays que vous pos­ sessionis v e s tr æ , quia nunquam tantum
sédez, parce qu’il ne s’est jam ais com ­ n efas, et tam grande piaculum factum
mis un si grand crim e ni un excès si est in Israel.
abom inable en Israël.

5» L a gu e rre est décidée con tre la tr ib u de Ben ­ que dans la V u lg a te ; 11 est en su ite exp liq u é par
jam in. X X , 1-11. les m ots c u n c ta trib u s. Cf. D eu t. x x x m , 3 , e t
C h a p . X X . — 1 - 3». L ’assem blée de M aspha. — 1’ex p lica tio n . — Q u a d ra g in ta m illia ... B el élan
Egressi : de leu rs h a b ita tio n s, de leurs ville s. — du peuple en tie r p ou r v e n g e r le crim e des Ga-
O m nes... q u a si v ir u n u s . G rande solennité d’e x ­ baïtes. — N ec la tu it... B e n ja m in . L es B enjam i-
pressions ; de m êm e a u x v ers. 2 e t 1 1. — De D a n nites a v a ie n t été sans doute in vités a u congrès
usque Bersabee. L a ïs - D a n é ta it situ ée à l’e x tré ­ com m e les au tres trib u s ; m ais U ressort d u con­
m ité septentrionale de la P alestin e ( x v m , 6 ) , te x te qu’ ils re fu sè re n t Insolem m ent de s’y rendre,
Bersabée à la pointe sud (Gen. x x i, 28, et la n o te); p ren an t fa it e t cau se p our leu rs com patriotes de
cette form ule désigne donc to u t le te rrito ire ( A tl. G abaa.
géogr., pl. v n ) . Com m e si nous d isio n s, p ou r la 3b-7. L e lé v ite expose à l’assem blée les détails
France : de D unkerque à H en d aye. — E t terra d u crim e. — Iu terro g a tu sq u e... D ans l ’hébreu :
G a la ad. Le3 trib u s tran sjordanien n es acco uren t A lo rs les fils d ’Israël d iren t : D ites (-nous) com ­
au ssi, horm is une seule v ille , ainsi q u ’ il sera m en t a eu lieu ce tte scélératesse. A lo rs le lév ite...
u it plus loin, x x i , 4 et ss. — A d D om in u m . Com p. L e v e rb e « d ite s » est au p lu rie l ; l’assem blée
x i, 1 1, e t l’explicatio n . P lu sieu rs com m entateurs s’ad ressait donc en gén éral à quiconque p ou rrait
pensent cependant qu’on a v a it transporté l ’arche fo u rn ir des ren seign em en ts au th en tiqu es su r l’in ­
au Heu de la ré u n io n , com m e on le fit ensuite cid ent. — E t ecce h om in es... H ébr.: les seigneurs
à B éthel (note du v e rs. 27). — M a sp h a . P ro b a ­ de G abaa ; p ar conséquent, les notables, les h ab i­
blem ent N e b l-S a m o u ïl, à d eux heures au nord- ta n ts les plus Influents. V o y e z la note de i x , 9.
ouest de J éru sa lem , & l’ouest et seulem ent à une L e tr a it volentes m e occidere a été om is dans la
heure e t dem ie de Gabaa ( A t l. géogr., pl. x n ) . prem ière n a r ra tio n , x r x , 22 e t ss. — A d estis...
— Om nesque a n g u li : m étaphore p ou r désign er (vers. 7). G ra ve e t Im posant appel à la conscienoo
les chefs. Le p lu riel d’in tensité p o p v lo r u m n’ex iste du peuple.
18G J üd. X X , 7 - 1 6 .

7 . A destis omnes, filii Israel ; decernite 7. Vous êtes tous ici présents, ô en­
quid facere debeatis. fan ts d ’Israël ; ordonnez ce que vous de­
vez fa ire.
8. Stansqu-e omnis p o p u lu s , quasi 8. E t tout le p eu p le, d eb o u t, répondit
unius hom inis sermone respondit : Non com m e un seul hom m e : Nous ne retour­
recedem us in tabernacula n o stra, nec nerons point à nos ten tes,.et personne ne
suam quisquam in trab it dom um , retournera dans sa m aison,
9. sed hoc contra G abaa in com m une 9. ju sq u ’à ce que nous ayons exécuté
faciam u s. ceci en commun contre G abaa :
10. D ecem viri eligan tu r e centum ex 10. Q u’on choisisse d’entre toutes les
om nibus tribubus Is r a e l, et centum de tribus d’ Israël d ix hommes sur ce n t,
m ille , et m ille de decem m illib u s, ut cent sur m ille , et m ille sur d ix m ille,
com portent exercitu i cibaria, et possimus afin qu’ils portent des vivres à l’arm ée,
pugnare contra G abaa B en jam in , et red­ et que nous puissions com battre contre
dere ei pro scelere quod meretur. G abaa de B e n ja m in , et rendre la puni­
tion que nous en ferons égale au crim e
qu’elle a com m is.
1 1 . Convenitque universus Israel ad 1 1 . A lors tout Israël se rendit près de
c iv it a t e m , quasi homo u n u s , eadem cette v ille , com m e un seul hom m e,
m ente unoque consilio. n ’a y a n t qu’un m êm e esprit et une m ême
résolution.
12 . E t m iserunt nuntios ad omnem 12 . E t ils envoyèrent des am bassadeurs
tribum B en jam in , qui dicerent : C u r tan ­ vers toute la tribu de B enjam in pour
tum n efas in vobis repertum est? leu r dire : Pourquoi une action si détes­
tab le s ’est-elle com m ise parm i vous ?
13. T ra d ite hom ines de G abaa qui hoc 13 . Donnez -nous les hommes de G a ­
flagitiu m p erpetrarun t, ut m oriantur, et baa qui sont coupables de ce crim e in ­
a u feratu r m alum de Israel. Qui n olu e­ fâ m e , afin qu’ils m eurent, et que le m al
runt fratrum suorum filiorum Israel a u ­ soit banni d ’Israël. L es B en jam ites ne
dire m andatum ; voulurent point se rendre à cet ordre des
en fan ts d ’Israël leurs frè re s;
14. sed ex cunctis u rbibus, quæ sortis 14 . m ais, étan t sortis de tontes les villes
suæ erant, convenerunt in G a b a a , ut illis de leu r tribu, ils s’assem blèrent à G abaa
ferren t a u x iliu m , et contra universum pour secourir ceu x de cette ville, et pour
populum Israel dim icarent. com battre contre tout le peuple d ’ Is ­
raël.
15 . In ven tiqu e sunt vig in ti quinque 15. I l se trouva dans la tribu de B e n ­
m illia de B en jam in educentium gladium , ja m in v in g t-c in q m ille hom m es portant
præ ter habitatores G a b a a , les arm es, outre les habitants de G abaa,
16. qui sep tingen ti erant viri fo rtis­ 16. qui étaien t sept cents hom m es très
sim i, ita sinistra ut dextra p ræ lian tes, et v a illa n ts , com battant de la m ain gauche
sic fu n d is lapides ad certum ja c ie n te s , com m e de la d roite, et si adroits à lan ­
u t capillum quoque possent percutere, et cer des pierres a v e c la fro n d e, qu’ils au-

8 -11. L a g u e rre eat d écidée co n tre G abaa. — c o u p a b le s .— M is e r u n t n u n tio s . T e n ta tiv e to u te ,


L a réso lu tion f n t p rise à l’ u n an im ité ( v e r s . 8 : fra te rn e lle , p o u r o b te n ir de la tr ib u de B en jam in
q u a s i u n iu s h o m in is ser m o n e ) , e t l’on régla q n ’elle d é sa v o u â t les cou p ables. N éanm oin s le la n ­
a u ssitô t les p rin cip au x d éta ils de l’e x p é d itio n g a g e des am bassad eu rs e s t ferm e, e t accom pagn é
(vers. 9-10). — A u lie u de i n c o m m u n e , l ’hébreu d’une som m ation bien lé g itim e : tra d ite... — Q u i
porte : au sort. C’est le so rt q u i d e v a it d ésign er n o lu e r u n t. Ils p a y e ro n t bien ch e r le u r o b stin atio n
les d e u x ca tég o rie s de so ld ats. — D ecem ... e cen­ Insensée, e t le m ou v em en t de b ra va d e q u i le u r fit
tu m : en to u t 40 000 hom m es ; la d ix iè m e p a rtie a c ce p te r de lu tte r co n tre to n tes les au tre s trib u s
des g u e rrie rs présents. C f. vers. 2.— Com portent... réu n ies. C a ractère fa ro u c h e d e B e n ja m in , prédit
c ib a r ia . Ils p ara issen t crain d re q ue la g u e rre ne p a r J a c o b , G en . x l i x , 27.
tra în e en lo n gu eu r. — E a d e m m ente... co n silio . 1 5 - 1 8 . R ecen sem en t des an n é e s riv a le s. —
L ’ hébreu a u n senl m o t , très ex p ressif : h a b ér im , 1° L ’ arm ée de B e n ja m in , v e rs . 1 5 - 1 6 : v ig in ti
com pagnons. q u in q u e m illia . L ’h éb reu , le ch ald éen , le sy ria q u e
6° L e s trib u s alliées se p ré p a re n t à la lu tte . e t l’arab e o n t : 26000. Josèph e, A n t., v , 2 , 10,
I X , 1 2 -1 8 . e t le Cod. A des L X X d ise n t 25 000, com m e la
12 -1 4 . L es B en ja m ln ites re fu se n t de liv r e r les V u lg a te . Ce ch iffre fa v o risé p a r le con texr*
JüD. X X , 1 7 - 2 3 . 187

raient pu même frapper un cheveu, sans nequaquam in alteram partem ictus lap i­
que la pierre qu’ils auraient lancée se dis deferretur.
fût tant soit peu détournée de part ou
d’autre.
17. Il se trouva aussi parmi les en­ 17. Virorum quoque Israel, absque fi­
fants d’ Israël, sans compter ceux de B en ­ liis B en jam in , in ventaM intquailrin gent
ja m in , quatre cent m ille hommes tirant m illia educentium gladios, et paratorum
l ’épée et prêts à com battre. ad pugnam .
18. S’étant donc mis en ca m p a g n e ,ils 18. Qui surgentes venerunt in domum
vinrent à la maison de D ieu à S ilo , où D ei, hoe est in S ilo , consulueruntque
ils consultèrent D ieu , et lui dirent : Qui Deum, atque dixerunt : Quis erit in exer­
sera le ch e f de notre armée pour com ­ citu nostro princeps certam inis contra
battre les enfants de B enjam in? L e Sei­ filios B en ja m in ? Quibus respondit D om i­
gneur leur répondit: Que Juda soit votre nus : Judas sit dux vester.
chef.
19. A ussitôt les enfants d ’Is ra ë l, m ar­ 19. Statim que filii Israel surgentes
chant dès la pointe du jo u r, vinrent m ane, castram etati sunt ju x ta G ab a a ;
cam per prés de Gabaa.
20. E t s’avançan t de là pour com ­ 20. et inde procedentes a d pugnam
battre les enfants de B enjam in, ils com ­ contra B e n ja m in , urbem oppugnare coe­
mencèrent à assiéger la ville. perunt.
21. Mais les enfan ts de B en jam in , 2 1. Egressique filii Benjam in de G abaa,
étant sortis de G ab a a , tuèrent en ce jo u r occiderunt de filiis Israel die illo viginti
vingt-deux m ille hommes de l ’arm ée des duo m illia virorum.
enfants d ’Israël.
22. L es enfants d ’Isra ë l, s’appuyant 22. Rursum filii Israel et fortitudine
sur leurs forces et sur leur grand nom ­ et numero confidentes, in eodem loco,
bre , se rem irent encore en b ataille dans in quo prius certaveran t, aciem d irex e­
le même lieu où ils avaien t com battu. runt,
28. N éanm oius, au p aravan t, ils allè- 23. ita tamen ut prius ascenderent et

( note des v ers. 46 - 47 ). A u dénom brem ent le p ris g a rd e que ces d eu x m ots fo rm en t Ici un
plus ré c e n t, N um . x x v i , 4 1 , Ben jam in co m p tait nom propre (v o ye z Gen. x x v m , 1 9 , e t la n ote),
45 600 gu erriers ; les gu erres de la conquête et com m e la « m aison de D ieu », ou le tabern acle,
av a le n t notablem ent am oin d ri ses ra n gs. L a m asse é ta it alors h ab itu ellem en t à S ilo , il a ajou té en
du peuple a v a it dim inué d ’u n bon tie rs p our le gu ise d ’explicatio n : hoc est i n S ilo ; m ais il s’a g it
m êm e m otif. C f. x x , 2 , e t N u m . x x v i , 51. — de B é th e l, au jo u rd ’h u i B e ïtin , à q u a tre heures
Septingenti... ita u t. D ans le te x te a u nord de G abaa ( A t l. géogr., pl. x v t ) . L e grand
h éb reu , les 700 hom m es fo u rn is prêtre s ’y é ta it tran spo rté a v e c l’arche p our cette
par G abaa sont d istin cts des 700 circonstan ce. C f. v ers. 28. — C o n su lu e ru n tq u e ...:
frondeurs d ont on v a relever par 1’ 'u r im e t le fu m m in , ornem ents de l ’éphod.
l’habileté ; ces derniers ap p arte­ Voyez p lu s h a u t, x v m , 5 , et le co m m e n ta ire .—
naient à la trib u en tière. — S i ­ Q uis... p rin cep s...? D an s le m êm e sens q u ’au
n istra u t dextra . Ils é ta len t donc chap. i , 1 - 2 . L a trib u de J u d a e st encore mise
a m b id ex tres, com m e A od . C f. m , à la tête de l ’e x p é d itio n , en v e rtu de son h égé­
1 5 ; I P a r. x n , 2, — C a p illu m m onie antique.
quoque... H ébr. : à un ch eveu 7° D eux v icto ire s des B en jam in ltes. X X , 19-25.
près ; ce q u i rev ien t au m ême. 1 9 -2 1 . P rem ière v icto ire . — C a stram eta ti...
T ou tes les arm ées anciennes r IUUUC- j u x t a Gabaa. Sans perdre de te m p s, les confé­
avalen t leu rs com pagnies de (A ne. Égypte.) dérés revien n en t de B éth el à G ab aa , q u ’ils as­
frondeurs ( A tla s a rchéolog., pl. siègen t. — E g ressi... L e s B en jam in ites s’éta len t
L x x x v n , fig. 1 - 4 , 6 ) , e t les écrivain s lies d i­ donc enferm és dans la v ille . S’éla n ça n t de la col­
vers pays relaten t des tra its de leu r h ab ileté line s u r laquelle elle é ta it b â tie , ils su rp riren t
analogues à c e lu i-c i. Cf. T i t e - L i v e , x x v m , 3 7 ; l’ennem i e t lu i tu è re n t 22 000 hom m es ; presque
Diod. S ic ., B ib l., i x , 18 , etc. M an ier la frond e le u r propre nom bre. L e verb e h éb reu Safraf
de la m ain gau ch e é ta it un g ra n d av a n tage, car exprim e un h o rrible m assacre.
on p ouvait ainsi fra p p er l’ennem i à son flanc 22-25. D eu xièm e v icto ire . — C ette fo is les alliés
d r o it, h ab itu ellem en t sans p rotection. — 2" L ’a r ­ p rire n t l ’offensive. M élange d ’im perfection et
mée a llié e , v ers. 1 7 - 1 8 : 400000 hom m es, ainsi d’excellen ts sentim en ts dans le u r con d u ite. Com p­
q u ’il a été d it au vers. 2 ; seize fo is l ’arm ée de ta n t s u r le u r nom bre (fo r titu d in e et n u m ero ...;
B enjam in. — V en eru n t i n d o m u m D ei. D ans bonne paraphrase de l’hébreu : ils rep riren t oou-
l ’h ébreu : à B e if 'E l. Le tra d u cte u r la tin n ’a pas r a g e ) , Ils n é g lig è re n t les p récau tion s que oon-
188 J üd . X X , 24-80.

fierent coram Dom ino usque ad noctem , rent pleurer ju sq u ’à la nuit devant le
consulerentque eum , et dicerent : Debeo S eign eu r, et ils le con su ltèrent, en d i­
ultra procedere ad dim icandum contra sant : Devons-nous com battre encore les
filios B en jam in fratres m eps, an n o n ? en fan ts de B enjam in qui sont nos frères,
Quibus ille respondit : A scen dite ad eos, ou en dem eurer là ? L e Seign eur leur ré-
et in ite certam en. iondit ; M archez contre e u x , et donnez
f a b a ta ille.
24. Cum que filii Israel altera die co n ­ 24. L e lendem ain les en fan ts d ’Israël
tra filios B en jam in ad praelium proces­ s’étan t présentés encore pour com battre
sissent, les enfan ts de B e n ja m in ,
25. eruperunt filii B en jam in de portis 25. ceux de B en jam in sortirent avec
G abaa, e t, occurrentes eis, tanta in illos im pétuosité des portes de G a b a a , et, les
cæ de b a cch a ti su n t, u t decem et octo a ya n t rencontrés, ils en firent un si grand
m illia virorum educentium glad iu m pro­ ca rn a g e , qu’ils tuèrent sur p lace dix-
sternerent. hu it m ille hommes de guerre.
26. Quam obrem omnes filii Israel v e ­ 26. C ’est pourquoi tous les enfants
nerunt in domum D e i, et sedentes fle­ d ’Israël vin ren t à la maison de D ieu, et,
bant coram Dom ino ; jejun averun tque s’étant assis, ils p leuraien t devan t le Sei­
die illo usque ad vesp eram , et o btu­ gneur. Ils jeû n èren t ce j o u r - l à ju sq u ’au
lerunt ei h o lo ca u sta, atque pacificas v i­ so ir, et ils offrirent au Seign eur des ho­
ctim as , locaustes et des victim es pacifiques,
27. et super statu suo in terrogaverun t. 27. et ils le consultèrent sur l ’éta t où
Eo tem pore ibi erat arca foederis D e i, ils se trouvaien t. E n ce te m p s -là , l ’a r­
che d ’a llia n ce du S eign eu r éta it en ce
lieu ;
28. et P h in e es, filius E lea zari filii 28. et P h in é es, fils d ’E lé a z a r , fils
A a ro n , praepositus domus. Consuluerunt d ’A a ro n , ten ait le prem ier ra n g dans la
ig itu r D om in um , atque dixerun t : E x ire maison de Dieu. Ils consultèrent donc le
ultra debem us ad pugnam contra filios S eign eu r, et ils lui diren t : Devons-nous
B en jam in fra tres nostros, an quiescere? encore com battre les enfan ts de B e n ja ­
Quibus a it D om inus : A scen d ite, cras m in , nos frè re s, ou dem eurer en p a ix ?
enim tradam eos in manus vestras. L e Seign eur leur d it ; M archez contre
eux ; car dem ain je les livrerai entre vos
m ains.
29. Posueruntqne filii Israel insidias 29. L es enfan ts d ’Israël dressèrent
per circuitum urbis G ab a a , alors des em buscades autour de la sille
de G ab a a ,
30. et tertia v ic e , sicu t sem el et b is, 30. et m archèren t en b a ta ille pour la

se illa it la p lu s v u lg a ire p ru d e n ce , e t ne s u re n t d istin cts. C f. L e v . i , in . — I b i erat a r c a : à B é­


pas p ro fiter de le u r cru e lle ex p é rie n ce ( i n eodem t h e l, a in si q u ’il a été e x p liq u é p ré cé d e m m e n t.—
loco... ; ils a tta q u e n t d e fr o n t la v i lle , s’ex p o san t P h in e e s : p erson n age q u e son zèle p o u r l ’h onn eu r
& un e n o u velle so rtie ir r é s is tib le ); d ’a u tre p art, de J é h o v a h a v a it re n d u cé lèbre. C f. N u m . x x v , 8 ;
lis p ren n en t p ieu sem en t les o rd re s d u S eig n eu r, Jo s. x x i i , 1 3 , 30. L e titr e de p r æ p o situ s d om u s
q u i é ta it le u r v ra i gén éra l. — N o u v e l éch ec te r­ q u e lu i a ttrib u e la V u lg a te é q u iv a u t à gran d
rib le : decem et octo m illia ... 40 000 h om m es tu és p rê tre ; l’h éb reu p o r t e , a v e c u n sens id e n tiq u e :
en d e u x co m b a ts! il se te n a it d e v a n t l ’arch e . — A s c e n d ite , cra s
8° D éfa ite e t ruin e des B en]am inlte3. X X , e n im ... P ro m esse p o sitive de v ic t o ir e , q u i n’a v a it
26-48. pas é té donnée dan s la co n su ltatio n a n té rie u re ,
26-28. J eû n e solennel e t fe rv e n te s p rières des v e rs. 23.
con féd érés. — V e n e ru n t i n d o m u m Dei : à B é­ 2 9 -32 . L a b a ta ille d é cisive : p rem ière phase.
th e l, com m e a u v ers. 18. L e siè ge f u t le v é mo­ — I n s id ia s p e r c ir c u itu m . Ce stra ta g è m e p ri­
m en ta ném en t. — Sedentes fleb a n t... T r a it p a th é­ m itif d e v a it ré u ssir au ssi bien q u ’a u x sièges d’AÏ,
tiq u e. Ils p leu ra ie n t le3 v ictim es e t le u r propre Jo s. v r n , 4 , e t de S ic h e m , J u d . i x , 43. A u x
h u m ilia tio n . — J e ju n a v e r u n t u s q u e ... L e je û n e , m oyen s d iv in s, les a illé s , a v e rtis p ar le u rs récen ts
ch ez les peuples o r ie n ta u x , se p rolon ge ju s q u ’au r e v e r s , ne m an q u en t p as d 'asso cier les ressources
co u ch er d u so leil. C f. I R e g . x iv , 24 ; n R e g . i , de la sagesse h u m ain e. — F i l i i B e n ja m in a u ­
1 2 , e tc . ( ’.o R a m a d an des m u su lm an s, le yô m dacter... : la ta c tiq u e d o n t ils a v a ie n t tir é u n si
k ip p o u r des J u ifs m o d e rn es). — H o lo ca u sta ... g ra n d a v a n ta g e a u x d e u x p rem ières jo u r n é e s ,
v ic tim a s p a cifica s : d eu x sortes de sacrifices très vers. 21 e t 24. — F u g ie n te s a d v ersa rio s. C ette
J dd. X X , 3 1 -3 5 . 189

troisième fois contre B en ja m in , com m e contra Benjam in exercitum produxerunt.


ils avaien t d éjà fa it la première et la se­
conde fois.
3 1. Les enfants de B enjam in sortirent 31. Sed et filii Benjam in audacter
aussi de la ville avec une grande a u ­ eruperunt de civitate, et fugien tes adver
d ace, et, voyan t fu ir leurs ennemis, ils sarios longius persecuti sunt, ita ut v u l­
les poursuivirent au loin, et ils en bles­ nerarent ex eis sicut primo die et se­
sèrent quelques-u n s, com m e iis avaien t cu n d o , et cæ derent per duas semitas
fa it le prem ier et le second jo u r, et ta il­ vertentes terg a , quarum una ferebatur
lèrent en pièces ceux qui fu y aie n t par in B etb el et altera in G ab a a , atque pro­
deux chem ins, dont l’un va à Béthel et sternerent trigin ta circiter viros ;
l’autre à G ab a a , et ils tuèrent environ
trente hommes ;
32. car ils pensaient qu’ils lâchaient 32. putaverunt enim solito eos more
pied comme auparavant. Mais ceux d’I s ­ cedere. Q u i, fu gam arte stim ulantes,
raël feig n a ien t adroitem ent de fu ir , à inierunt consilium ut abstraherent eos
dessein de les entraîner loin de la v ille , de civitate, et quasi fugien tes ad supra-
et de les attirer sur ces chemins dont dictas sem itas perducerent.
nous venons de parler.
33. Tous les enfan ts d ’Israël, se levan t 33. Omnes itaque filii Israel surgentes
donc du lieu où ils étaient , se m irent en de sedibus suis, tetenderunt aciem in
bataille à l ’endroit appelé Baaltham ar. loco qui vocatur B a al-T h a m a v. Insidiæ
Les em buscades dressées autour de la quoque, quæ circa urbem erant, paulatim
ville com m encèrent aussi à paraître peu se aperire coeperunt,
à peu,
34. et à s’avan cer du côté de la v ille 34. et ab occidentali urbis parte proce­
qui regarde l ’occident. E t il y a vait en­ dere. Sed et a lia decem m illia virorum
core dix m ille hommes de l ’arm ée d’Is­ de universo Israel habitatores urbis ad
raël qui provoquaient au com bat les h a­ certam ina p rovocaban t; ingravatum que
bitants de la ville. A in si les enfan ts de est bellum contra filios B enjam in ; et
Benjam in se trouvèrent attaqués rude­ non intellexerunt quod ex omni parte illis
m ent, et ils ne com prirent point que la instaret interitus.
mort les pressait de toutes parts.
35. L e Seigneur les tailla en pièces 35. Percussitque eos Dominus in con­
aux yeu x des enfants d’Isra ë l, qui tu è ­ spectu filiorum Isra e l, et interfecerunt
rent en ce jour là v in g t-c in q m ille cent ex eis in illo die vig in ti quinque m illia et
hommes, tous gens de guerre et de com ­ centum viro s, omnes bellatores et edu­
bat. centes gladium .

fu ite sim ulée fo rm a it u n e p a rtie du stratagèm e p én étrera it dans la v ille , e t y m e ttra it to u t à feu
Cf. vers. 32. — P er d u a s sem ita s. L e su b sta n tif e t à san g. C ette ta ctiq u e e u t u n plein succès.
hébreu m ’ sillôt d ésign e a u co n traire de gra n d es 33-3 5. D eu xièm e phase du c o m b a t.— T eten ­
routes, dont l ’un e co n d u isait à B é th e l, l’ a u tre d e ru n t..A n B a a l-T h a m a r : lie u situ é en tre B a m a
« à Gabaa dans la cam pagn e » , d it le te x te (pro­ e t B é th e l; d’ap rès la tra d itio n ju iv e , le K h irb e t
bablem ent a u x d istricts ru ra u x de G abaa ; selon A tto u ra h a c tu e l, à une h eu re e t dem ie au nord-
d’a u tre s, à G éba, au jou rd ’h u i D jé b a , au nord- est de G abaa ( A tl. géogr., pl. x v i) . — In sid iæ ...
est de T ell - el - F o ui ). — T r ig in ta ... v iros. P e rte ,a b occid e n ta li... D ans l’h ébreu : L ’em buscade s’é ­
minium-, su rto u t si on la com pare a u x p récé-. lan ça... de M a 'a reh Gébah ; lo calité in con n u e,
d en tes, vers. 21 e t 25. — P u ta v e ru n t... L ’hébreu . située a u x en virons de la v ille assiégée. L e m ot
em ploie le la n gage d ir e c t, q u i com m unique plus m a 'a re h ne se tro u v e nu lle p a rt ailleu rs ; les
de v ie au récit. « E t les B en jam in ites d iren t : v ersions le trad u ise n t très d ifférem m ent. — A lia
Les vo ilà ba ttu s d ev a n t nous com m e au p a ra­ n’ est pas dans l’ hébreu ; decem m illia représente
v an t. Mais les en fan ts d’Israël a v a ien t d it: F u yo n s, le nom bre des sold ats em busqués. — In g r a v a ­
e t a ttiro n s-le s loin de la v ille su r les routes. » tu m ... bellu m . Ce f u t , en e ffe t, le m om ent le p lus
L e plan de b ataille des con fédérés co n sista it o haud de la jou rn ée. Com bat à l’in té rie u r de
d o n c: 1® à en traîn er l ’en n em i, p ar le u r fu ite si­ G abaa ; com bat en rase cam pagne con tre les Ben­
m u lée, le plus loin possible de G a b a a : 2® à se jam in ites a tta q u é s en to u s sens. — P ercu ssit...
p artager en suite e u x -m ê m e s en d eu x corps qui D o m in u s. Jéh o va h f u t le v r a i triom p h ateu r (cf.
m arch eraien t en sens d ivers, afin de scind er ainsi v ers. 28) ; il v o u la it v e n g e r le crim e atroce dont
les troupes benjam inites e t d ’en av o ir p lus fa c i­ la tr ib u de B en jam in s’é ta it fa ite solidaire. —
lem ent raison ; 3®pendant ce te m p s, l ’em buscade V ig in ti m illia et cen tu m . Presque tou te leur
190 J üd . X X , 3 6 -4 3

36. F ilii autem B enjam in, cum se in fe ­ 36. L es en fan ts de B enjam in, se voyant
riores esse vid issen t, coeperunt fugere. trop fa ib le s, com m encèrent à fu ir. Les
Quod cernentes filii Is ra e l, dederunt eis enfan ts d ’Israël, s ’en étan t aperçus, leu r
ad fugien d u m locum , ut ad præ paratas firent p la ce , afin qu’en s’e n fu y a n t ils
insidias deveniren t, quas ju x ta urbem tom bassent dans les em buscades qu’ils
posuerant. leur a va ien t dressées auprès de la v ille .
37. Qui cum repente de latibu lis sur- 37. A lo rs ceu x qui étaien t en em bus­
re x isse n t, et B en jam in terga cæ dentibus ca d e , étan t sortis tout à coup , taillèren t
d a re t, ingressi sunt civitatem , et percus­ en pièces les B enjam inites qui fu y a ie n t
serunt eam in ore g la d ii. d evan t e u x , entrèrent ensuite dans la
v ille , et y passèrent tout au fil de l ’é ­
pée.
38. Signum autem dederant filii Israel 38. Or les enfan ts d ’Israël avaien t
his quos in insidiis co llo cav eran t, u t, donné pour sign al à ceux qu’ils avaien t
postquam urbem cepissen t, ign em a c ­ m is en em buscade, d ’a llu m er un grand
cenderent, ut ascendente in altu m fum o, fe u après avo ir pris la v ille , afin que la
captam urbem dem onstrarent. fum ée qui s ’élèverait en haut indiquât
la prise de la ville .
39. Quod cum cernerent filii Israel in 39. L es Is ra é lite s , en plein com bat,
ipso certam ine positi (p u ta ve ru n t enim s’aperçurent de ce qui é ta it arrivé. Car
filii B en ja m in eos fu g e re , et instantius les en fan ts de B e n ja m in , s ’étan t im a g i­
persequebantur, cæ sis de exercitu eorum nés d’abord que ce u x d’Israël fu y a ie n t,
trig in ta v ir is ) , les ava ien t poursuivis v iv em en t, après
avo ir tué trente hom m es de leurs troupes.
40. et vid eren t quasi colum nam fum i 40. M ais lorsqu’on v it com m e une co ­
de civ ita te conscendere, B en jam in quo­ lonne de fu m ée qui s’éle va it a u -d essu s
que, aspiciens retro , cum captam cer­ des m aisons, les B en ja m in ites, regar­
neret civ ita tem , et flam m as in sublim e dant aussi derrière e u x , s’aperçurent
fe rri, que la v ille éta it p rise, et que les flam ­
m es s ’élevaien t en haut.
4 1. qui prius sim ulaverant fu g a m , 4 1. E t alors les Isra é lite s, qui aup ara­
versa f a c ie , fo rtiu s resistebant. Quod van t faisa ien t sem blan t de fu ir , com ­
cum vidissent filii B e n ja m in , in fu ga m m encèrent à tourner visa ge contre e u x ,
versi su n t, et à les charger vivem en t. L es enfan ts
de B en ja m in , l ’a y a n t vu, se m irent à fu ir,
42. et ad viam deserti ire coeperunt, 42. et à ga g n e r le chem in du désert;
illu c quoque eos adversariis persequen­ m ais leurs ennem is les y poursuivirent.
tibus ; sed et hi qui urbem succenderant E t ceu x qui a va ien t mis le feu à la v ille
occurrerunt eis, vin ren t à leur rencontre.
43. atque ita factu m e st, ut e x u tra­ 43. A ussi les B en ja m in ite s, trouvant
que parte ab hostibus caederentur, nec leurs ennem is en tête et en queue, f u ­
erat ulla requies m onentium . C ecide­ ren t taillés en pièces devan t et derrière,
ru n t, atque prostrati sunt ad orientalem sans que rien a rrêtât un si gran d car­
p lagam urbis G abaa. n age. Ils tom bèrent m orts sur la p la c e ,
du côté de la v ille de G ab a a qui regarde
l ’orient.

fermée, q u ’elle f û t de 25 700 ou de 26 700 g u e rrie rs a llié e , v e rs. 38. — 4° L e s B e n ja m in ite s p ren n ent
(n o te du v e rs. 15). la fu it e à le u r to u r, se v o y a n t cern és de to u tes
36-45. D éta ils rétro sp ectifs s u r la b a ta ille. L es p a r ts , v e rs. 3 9 -4 1. — 5° E n g a g e m e n ts isolés où
fa its p rin c ip a u x o n t é té re la té s , le ré s u lta t in d i­ ils p é rire n t presque to u s , v e rs. 42- 45. V ia m de-
q u é ; néan m oin s le n a r ra te u r re v ie n t en a rrière serti : ie d é se rt s itu é e n tre G ab aa e t J é rich o .
p o u r a jo u te r qu elq u es tr a it s a u ta b lea u . — 1° M o tif Sed et h i q u i u rb em ... ; l'h é b re u p a ra ît p lu tô t
de la fu ite sim ulée des c o n fé d érés, v ers. 36 : élo i­ slg u ifie r qu e les fu y a rd s e ssayè re n t de se ré fu ­
g n e r leu rs ad v ersa ire s de la v ille , afin que l ’em ­ g ie r dan s ce lles de le u rs v ille s q u ’ils tro u v a ie n t
bu scad e p û t s’a c q u itte r p lein em en t de son rôle. s u r le u r p a s s a g e , m ais qu e les v ain q u e u rs les
— 2° L ’em buscad e p énètre dan s G ab aa e t en m as­ y p o u rs u iv a ie n t e t les m assacraien t. N e c era t...
sacre les h a b ita n ts , v e rs . 37. — 3° L e s ig n a l re q u ies... : tr a it p ath é tiq u e . L e s m ots i n eodem
co n v en u en tre l’em buscade e t le reste de l’arm ée loco m an qu en t dan s le te x te p rim itif. A d p e tra m * .
I
J r n . X X , Vi — X X I , 2. l'J l

44. D ix-hu it m ille hommes furen t tués 44. F uerunt autem qui in eodem Ir/m
en ce même endroit, tous très vaillants in terfecti sunt, decem et octo m illia vir*>-
guerriers. ru m , omnes robustissim i pugnatores.
45. Ceux qui étaient restés des B en ja- 45. Quod cum vidissent qui rem anse­
m in ites,voyan t cette d é fa ite , s’enfuirent rant de B e n ja m in , fu geru n t in solitudi­
dans le désert pour gagn er le rocher a p ­ nem, et pergebant ad petram cujus vo ca­
pelé Remmon. M ais comme ils étaient bulum est Rem m on. In illa quoque fu g a
tous dispersés dans cette fu ite , l ’un p alantes, et in diversa tendentes, o cci­
d’un côté et l’autre d ’un autre, il y en derunt quinque m illia virorum . E t cum
eut cinq m ille de tués. E t comme ils ultra tenderent, persecuti sunt eos, et
passaient plus lo in , ceux d’Israël les interfecerunt etiam alia duo m illia.
poursuivirent et en tuèrent encore deux
m ille.
46. A in s i, il y eut en tout v in g t-c in q 46. E t sic factu m e st, ut omnes qui
m ille hommes de la tribu de B enjam in ceciderant de Benjam in in diversis locis,
qui furen t tués en cette journée en d i­ essent vig in ti quinque m illia , pugnatores
vers endroits, tous très vaillan ts g u er­ ad bella prom ptissim i.
riers.
47. D e sorte qu’il ne resta de toute 47. Rem anserunt itaque de omni n u­
cette tribu que six cents hommes qui mero B en ja m in , qui evadere et fugere
purent se sauver et s’en fuir dans le d é­ in solitudinem p o tu eru n t, sexcenti viri ;
sert ; et ils dem eurèrent au rocher de sederuntque in petra Remmon mensibus
Remmon pendant quatre mois. quatuor.
48. L es enfants d ’Isra ë l, étant re ve ­ 48. Regressi autem filii Is ra e l, omnes
nus du com bat, firent passer au fil de reliquias civ ita tis, a viris usque ad t i u -
l ’épée tout ce qui se trouva de reste dans m enta, glad io percusserunt, cunctasque
la v ille , depuis les hommes jusqu’a u x urbes et viculos Benjam in vorax flam m a
bêtes ; et toutes les villes et les villa ges consumpsit.
de Benjam in fu ren t consumés par les
flammes.

C H A P I T R E XXI

1. Les enfants d’Israël firent aussi un 1. Juraverunt quoque filii Israel in


serment à M aspha, et ils dirent : N ul M aspha, et dixerunt : N ullus nostrum
d’entre nous ne donnera sa fille en m a­ dabit filiis B enjam in de filiabus suie
riage aux enfants de B enjam in. uxorem.
2. E t ils vinrent tous à la maison de 2. Veneruntque omnes ad domum D e i,

R e m m o n : v illa g e situ é à l’o rien t de B é th e l; 11 a u vers. 35. S u r les difficultés créées p ar ces
a conservé son nom ancien. Ou b ie n , l’ou ad l E r- ch iffre s , v o y e z de H u m m e lau e r, C om m ent, in
R o u m m an l, u n peu m oins au nord (A tl. géogr., lib r . J u d ., pp. 327-328. — Sed eru n t... in p etra ...
pl. x v i ). O cciderunt q u in q u e m ill ia ; l’h ébreu I l y a de gran d es cavern es dans ces p arages. —
em ploie un e m étaphore sin istre : « ils en g la n è re n t R eg ressi a utem ... : ils re v in re n t du d ésert o ù ils
cinq m ille ; » la moisson a v a it con sisté dans la a v a le n t p o u rsu iv i les fu ya rd s (v e rs. 4 5).— Om nes
grande h ataille d écrite p lu s h a u t. C u m u lt r a ten ­ re liq u ia s c iv ita tis... D ans l’h ébreu ; ils frapp èren t
derent... ; dans l’hébreu : ils les p ou rsu iv iren t ju s ­ au tra n ch a n t du g la iv e depuis les v ille s (c.-à-d.
qu’à G id 'om (lo calité Inconnue). depuis les hom m es q u i les h a b ita ie n t, com m e
46-48. R écap itu lation e t conclusion. — N om b re paraphrase la V u lg a te ) ju sq u ’a u x trou p eau x. .Mas­
des m o rts , du côté de Ben jam in : 25 000. P lu s sacre h o rrih le , q u i ach e va la ruine de B en jam in .
exactem en t : 25100 (vers. 35) ; m ais on donne loi 9° R em ords des Israélites après le u r triom phe,
le ch iffre rond. L ’ad d ition est aisée à fa ire : en v o y a n t q u ’une des trib u s é ta it presque an éan tie.
18000 (vers. 44) + 5 00D +2 000 (vors. 45) = 25 000. X X I . 1-9.
D ’après les vers. 15 e t 1 6 , l’arm ée b en jam ln ite Ch ap . X X I. — 1-3 . L e s e r m e n t d e s c o n fé d é ré s .
se com posait de 25 700 h o m m es; le vers. 47 nous — Ju r a v er u n t, d a n s l e s e n s d u p l u s - q u e - p a r f a i t ,
epprend qu’ il y e u t 600 su rv iv a n ts : resten t donc p u i s q u e ie n a r r a t e u r n o u s r a m è n e à l ’a s s e m b l é e de
les 100 au tres guerrier» dont il a été question M a sph a. C f. x x , I e t s s . H s ’a g i t d ’u n v œ u , r e n -
192 J üd. X X I , 3 -1 0 .

in S ilo , et in conspectu eju s sedentes D ie u , à S ilo , e t, se tenant assis en sa


usque ad vesp eram , lev a veru n t vo cem , présence ju sq u ’au so ir, ils élevèren t la
et m agno ululatu eœperunt fle re , di­ v o ix , et com m encèrent à pleurer en j e ­
centes : tan t de gran ds cris et en disant :
3. Quare, Dom ine Deus Israel, factu m 3. Seign eur D ieu d’ Isra ë l, pourquoi
est hoc m alum in populo tu o , ut hodie est-il arrivé un si gran d m alheur à votre
una tribus auferretu r e x n obis? p eup le, qu’aujo u rd ’hui une des tribus ait
été retranchée d ’entre nous?
4. A lte ra autem die diluculo consur­ 4. L e len d em ain , ils se levèren t au
g e n te s, exstru xeru n t a lta r e ; obtulerunt- point du jo u r, dressèrent un a u te l, et y
que ibi holocausta et pacificas v ic tim a s, offriren t des holocaustes et des victim es
et dixerun t : pacifiques, et dirent :
5. Quis non ascen d it in exercitu D o ­ 5. Qui d’entre toutes les tribus d’Is ­
mini de universis tribubus Israe l? G randi raël n ’a point m arché ave c l’arm ée du
enim juram ento se co n strin xeran t, cum S eign eu r? C ar, étan t à M asp h a, ils s’é­
essent in M asp h a, interfici eos qui d e ­ taien t en gagés p ar un gran d serm ent à
fuissen t. tuer tous ceux qui auraien t m anqué de
s ’y trouver.
6. D u ctiqu e poenitentia filii Israel su­ 6. E t les en fan ts d ’Is r a ë l, touchés de
per fra tre suo B e n ja m in , coeperunt di­ rep en tir et de ce qui éta it a rrivé à leurs
cere : A b la ta est tribus una de Israel. freres de B e n ja m in , com m encèrent à
dire : U n e des tribus a été retranchée
d’Israël ;
7. U nde uxores a ccip ie n t? omnes enim 7. où p re n d ro n t-ils des fem m es? C ar
in com m une ju ravim u s non daturos nos nous avons ju ré tous ensem ble que nous
his filias nostras. ne leur donnerions p as nos filles.
8. Id circo d ixeru n t : Quis est de u n i­ 8. Ils s ’entredirent donc ; Q uels sont
versis tribubus Israel qui non ascen dit ceux de toutes les tribus d ’Israël qui ne
ad D om inum in M asp h a? E t ecce in ­ sont point venus en la présence du S e i­
ven ti sunt habitatores J a b e s -G a la a d in gn eur à M asp ha? E t il se trouva que les
illo exercitu non fuisse. habitan ts de J a b è s -G a la a d n ’a va ien t
point paru dans l’arm ée.
9. ( E o quoque tem pore cum essent in 9. E t en effet, au tem ps où les enfan ts
S ilo , nullus ex eis ib i repertus est.) d ’Israë l étaien t h S ilo , il ne se trouva
parm i eux aucun hom m e de Jabès.
10. M iserunt itaqu e decem m illia viros 10. U s en voyèren t donc dix m ille
robustissim os, et praeceperunt eis : I t e , hom m es très v a illa n ts , ave c ce t ordre :

fo rcé d’un serm en t. — N u llu s ... d a b it... u x o r e m . te u r n ’a v a it p as en core p a rlé . — U nde u x o r e s.,.?
Ils v o n la le n t de to u te s faço n s d étru ire la trib u On p o u v a it a r rê te r l ’e x tin c tio n co m plète des Ben-
ennem ie. — V e n e ru n tq u e : ap rès le u r v icto ire ; ja m in lt e s .e n m a ria n t le s s ix ce n ts hom m es q u i
a d d o m u m D e l, à B é th e l, com m e p récéd em m en t a v a ie n t échapp é a u g la iv e , x x , 47. — Jabes-
(n o te du v ers. 1 8 ; i n S ilo e s t de n ouveau un e G a la a d : ce la m étrop ole de G a la a d , » com m e la
a d d itio n de la V u lg a t e ) . — Sedentes.„ Ils so nt nom m e J o sè p h e , A n t., v i , 5 , 1 . On re tro u v e son
p lu s d ésolés, m a lg ré le u r tr io m p h e , q u ’à la su ite n om dan s ce lu i de l’o u a d i Y a b è s , q u i se je tte
de le u r d ouble d é fa ite . C f. v e rs . 26. C’e s t q u ’un dans le J o u rd a in au n o rd de B e th s â n , s u r la
g ra n d m a lh e u r a v a it fra p p é to u t Israël : p ar r iv e g a u ch e du fleu ve. On c r o it q u e la v ille é ta it
l’e x tin c tio n d ’u n e des d ouze tr ib u s , la n atio n situ é e s u r l’em placem en t a c tu e l d’ E d -D éir. N ou s
ce ssa it d ’ê tre co m plète ; il m a n q u a it un e b ra n ch e ign o ro n s le m o tif p o u r le q u e l les h a b ita n ts de
im p o rtan te à l’arb re th éo cra tiq u e. L ’h éb re u insiste Ja b ès re fu s è re n t de p a rtic ip e r à la g u e rre ; p eu t-
s u r ce d é ta il p a r la trip le e t solen n elle ré p é titio n être é ta it- c e p a r sy m p a th ie p o u r le s Benjam l-
d u nom d ’Israë l : J é h o v a h , D ieu d ’I s r a ë l, p o u r­ n ites. — E o qu oq u e tem pore (les m ots q u u m essent
quoi e st-il a r riv é en Is ra ë l q u ’il m an qu e a u jo u r­ i n S ilo ne so n t pas d an s l’ h ébreu )... N o u veau
d’h u i u n e tr ib u d’Isra ë l? recen sem en t p ou r co n s ta te r le fa it.
4 - 9 . A lta r e ..., h o lo c a u s ta : p o u r o b te n ir des lo® D em i - ré u ssite du p re m ie r e x p é d ie n t des­
lu m ières d’ en h a u t s u r ce q u ’ils d e v a ie n t fa ire . tin é à rep eu pler la tr ib u de B en jam in . X X I ,
C f. x x , 26.— D ix e r u n t : Q u is n on ...? Us tro u v e n t 1 0 -1 4 .
u n p rem ier ex p éd ien t p our em pêch er la ruin e 10-11. L ’an a th èm e e st p ron on cé co n tre Jabès-
to tale de B e n ja m in , sans v io le r le u r serm en t G a la a d .— D ecem m iü ia . L e te x te a 12 000, ainsi
d ’une m an ière o u v e rte e t d ire c te .— G r a n d i e n im qu e to u te s les v e rsio n s, e x ce p té la V u lg a te . —
juramento : a u tre v œ u te r r ib le , d o nt le narra- P erc u tite. H ébr.: f a j a r îw m , de bérem , an a th èm s.
J pd. X X I, 11 -19 193

A lle z , et faites passer au fil de l ’épée et percutite habitatores Jabes-G alaad in


tous les habitants de Jabès-G alaad, sans ore g la d ii, tam uxores quam parvulos
épargner ni les fem m es ni les petits en­ eorum.
fants.
11. E t vous observerez ceci en même 1 1 . E t hoc erit quod observare debe­
temps : Tuez tous les mâles et toutes bitis : Omne generis m asculini et m u­
les fem m es m ariées; mais réservez les lieres quæ cognoverunt viros, interficite ;
vierges. virgines autem reservate.
12. Il se trouva dans J a b è s-G a la a d 12. Inventæ que sunt de Jabes-G alaad
quatre cents vierges, qui étaient dem eu­ quadringentæ virg in es, quæ nescierunt
rées toujours pures ; et ils les am enèrent viri thorum ; et adduxerunt eas ad castra
au cam p, à S ilo , au pays de Chanaan. in S ilo , in terram Chanaan.
13. Ils envoyèrent ensuite des messa­ 13. Miseruntque nuntios ad filios Ben­
gers .aux enfants de Benjam in qui étaient jam in qui erant in petra Rem m on, et
au rocher de Rem m on, a vec ordre de præ ceperunt eis ut eos susciperent in
leur dire qu’on vou lait vivre en p aix pàce.
avec eux.
14. A lors les enfants de B enjam in re ­ 14. Venernntque filii Benjam in in illo
vinrent chez e n x , et on leur donna pour tempore, et datæ sunt eis uxores de filia­
fem m es ces jeunes filles de J a b è s -G a ­ bus J a b e s -G a la a d ; alias autem non re-
laad ; mais on n’en trouva pas d’autres pererunt quas sim ili modo traderent.
qu’on pût leur donner de la même m a­
nière.
15. T out Israël fu t alors touché d’une 15 . U niversusque Israel valde doluit,
grande douleur, et ils eurent un extrêm e et egit poenitentiam super interfectione
regret qu’une des tribus d’Israël eût unius tribus ex Israel.
péri de la sorte.
16. E t les anciens du peuple dirent : 16. D ixeruntque m ajores natu : Quid
Que ferons-nous aux autres à qui on n ’a faciem us reliquis qui non acceperunt
pas donné de fem m es? Car toutes les uxores? Omnes in Benjam in fem inæ con­
fem m es de la tribu de B en jam in ont ciderunt ;
été tuées.
17 . E t il n’est rien que nous ne de­ 17. et m agna nobis cu ra, ingenuque
vions fa ire pour em pêcher, autan t q u ii stuuio providendum est, ne una tribus
est en notre pouvoir, qu’une des tribus deleatur ex Israel.
d’Israël ne périsse.
18. Cependant nous ne pouvons leur 18. F ilia s enim nostras eis dare non
donner nos filles, étant liés par notre possum us, constricti juram ento et m a­
serment et par les im précations que ledictione qua dixim us : M aledictus qui
nous avons faites en disant : M audit soit dederit de filiabus suis uxorem B e n ja ­
celui qui donnera sa fille en m ariage aux min !
enfants de Benjam in.
19. Ils prirent donc la résolution sui- 19. Ceperuntque co n siliu m , atque

C f. L e v . x x v i i , 28-29. C’ est une e x tirp atio n qu i P a lx . — Datee s u n t e is.. D u m oins à q u a tre cents
est ordonnée p ar l'assem blée du peuple (u xo res..., d ’en tre eux.
p a r v u lo s), à p a rt l ’excep tio n m arquée (v irg in es 11° Second expéd ien t. X X I , 15-2 4 .
reservate: cette phrase a été ajou tée p ar la V u l­ 1 5 -1 8 . N écessité de rec o u rir à u n au tre expé­
g a te , d’après le co n te x te , v ers. 12). d ien t. — Y a ld e d o lu it : en v o y a n t l ’insuffisance
12-14. E x écu tio n de l’ anathèm e. — A d ca stra d u p rem ier m oyen. L ’h ébreu om et la proposition
in Silo. I c i, notre version la tin e e st conform e au et egit po en iten tia m . — S u p er interfection e...
texte. Depuis le d écret d’an a th èm e, qui a v a it D’ après le te x te : parce qu e le Seig n eu r a v a it
été lancé de B éth el (n ote du v ers. 2), le gros de fa it une brèch e dans les trib u s d ’Israël. Cf. v e r s .
j arm ée s’é ta it donc tran sporté à Silo.— I n terram 3 , 6 . — Q u id fa c ie m u s .» L a n g a g e qui tr a h it un
C hanaan : c.-à-d. dans la P alestin e cisjordanienne, em h arras extrêm e. — E t m a g n a nobis... H ébr. :
par opposition à J a b ès, qui é ta it de l’a u tre côté E t ils d iren t : Que les su rv iv a n ts de Beniannn
du Jo urd ain . Sur la situation de Silo, v oyez Jos. ga rd en t le u r h éritage... On s’en gage donc a l a i s s e r
x v m , 1, et l’explication . — M iseru n t n u n tio s ... a u x six cents B en jam in ites la possession in tég rale
in pace. L ’hébreu est plus d ram atique ; E t Ils du te rrito ire de le u r trib u .
(les m essagers) le u r crièren t (au x B en lam in ltes) : 19 -2 2 . L e oonseil des anciens du peuple.
C om m ent. — II . <3
194 J u d . X X I . 20-24.

dixerun t : E c ce solem nitas D om ini est vante, et ils dirent : V o ici la fê te solen­
in S ilo an n iversaria, quæ sita est ad se­ n elle du Seign eur qui se célèbre tous les
ptentrionem urbis B e th e l, e t ad orien­ sept ans à Silo, lo calité située au nord
talem p lagam viæ quæ de B eth el ten dit de la v ille de B éth el, et à l’est du che­
ad Sichim am , et ad m eridiem oppidi Le- min qui v a de B é th el à Sichem , et au
bona ; m idi de la v ille de L ébona.
20. præ ceperiintque filiis B e n ja m in , 20. P u is ils donnèrent cet ordre aux
atqu e d ix eru n t: Ite, et la tita te in vineis ; e n fan ts de B en jam in : A lle z , leur dirent-
ils , et ca ch e z-v o u s dans les vignes.
2 1. cum que videritis filias Silo ad 2 1. E t lorsque vous verrez les jeunes
ducendos choros e x more p ro c e d e re , filles de Silo s’a v a n ce r pour form er des
exite repente de v in e is , et rap ite ex eis chœ urs de danse selon la coutum e, sor­
sin gu li uxores s in g u la s, et p ergite in tez tout à coup des v ig n e s , et que chacun
terram B enjam in. de vous en prenne une pour sa fem m e ;
et retournez au pays de B enjam in.
22. Cum que ven erint patres earum , ac 22. E t lorsque leurs pères et leurs
fra tre s, et adversum vos queri coeperint frères viendront se plaindre de vous et
atque ju r g a ri, dicem us eis : M iserem ini vous a ccu ser, nous leur dirons : A y e z
eorum ; non enim r°.puerunt eas ju re compassion d ’eux ; ca r ils ne les ont pas
bellan tiu m atque victo ru m , sed rogan ­ prises com m e des vainqueurs par le droit
tibus ut a ccip e re n t, non d ed istis, et a de la guerre ; mais, après qu’ils vous ont
vestra parte peccatum est. suppliés de leur donner vos f i lle s , vous
les leur avez refu sées, et ainsi la fau te
est venue de vous.
23. F eceru ntque filii B en jam in ut sibi 23. L es enfan ts de B en jam in firent
fu e ra t im peratum ; et ju x ta numerum ce qui leur a v a it été com m and é, e t.
suum rapuerunt sibi de his quæ duce­ selon leur nom bre, chacun d ’eux enleva
b an t choros uxores singulas ; abierunt- pour en faire sa fem m e une des jeunes
que in possessionem su am , aedificantes filles qui dansaient. E ta n t ensuite retour­
urbes, et habitan tes in eis. nés chez e u x , ils bâtiren t d e s.v ille s et y
habitèrent.
24. F ilii quoque Israel reversi sunt per 24. Les en fan ts d’ Israël retournèrent
tribus et fam ilia s in tabern acula sua. In aussi dans leurs ten tes, chacun dans sa
diebus illis non erat rex in Israel ; sed tribu et dans sa fam ille . En ce tem ps-là
unusquisque, quod sibi rectum v id eb a ­ il n ’y a v a it point de roi dans Israël ;
tur, hoc fa cie b a t. mais chacun fa is a it ce qu’il ju g e a it à
propos.

E cce so lem n ita s... : p rob ablem en t l ’nne des trots p a r la g u e rre (co n tre J a b è s). C a r v ou s ne les le u r
gra n d e s fê te s re ligieu ses (P â q u e , P e n te c ô te , T a ­ a v e z pas données ; m a in te n a n t v o u s seriez cou ­
bern acles) ; on ne s a u r a it p réciser la q u elle. — I n p ables. » L e s B e n ja m in lte s sont censés prononcer
S ilo quæ ... D é ta ils to p ograp h iq u es très p ré cis, la p rem ière p h r a s e , p o u r e x cu se r le u r a c te ; les
qui o n t p erm is de r e tr o u v e r Silo à Séïloun. V o yez notab les p re n n e n t e n s u ite la p a ro le , afin de d é­
l'A tl. géogr., pl. v n e t x n . L e b o n a ; a u jo u rd ’h u i m o n tre r a u x p are n ts d es jeu n es filles en levées
L o u b b â n , à une h e u re de S ilo , a u n o r d - e s t .— qu’ ils n ’o n t q u ’à la isse r le s choses en l’é ta t. Ils
A d d u cen d os choros : ou sim p lem en t p ar m a­ n ’o n t pas m an qu é à le u r v œ u , p u isq u ’on a pris
n ière de réjo u issan ce, ou p o u r céléb rer u n rite le u rs e n fa n ts o u le u r s sœ u rs sans qu ’ ils y co n ­
sacré. C h ez les H é b re u x e t ch ez d’ a u tre s an ciens se n tis s e n t; m ais ils p éch era ien t co n tre la ch a rité
p eu p les, la danse é ta it so u v e n t associée a u x cé­ fra te rn e lle s’ils v o u la ie n t m a in te n a n t les repren dre.
rém onies religieu ses. Com p. E x . x v , 20 ; II R eg . L a V u lg a te ren d m oins bien la pensée.
v i , 1 4 ; P s . c x l i x , 3 , e t V A ll. a rch èol., pl. L x n , 23. L e con seil des an cien s e st m is à e x é cu tio n .
flg . 7. — C u m qu e... p a tr e s... N a tu re lle m e n t, la — Æ d ijlc a n te s urb es. T o u te s les v ille s de la trib u
co lère des pères e t des frères é ta it à p r é v o ir ; a v a le n t é té brûlées. C f. x x , 48.
les notab les p ro m etten t de s’in terpo ser p our la 24 D ouble con clu sion d u ré c it. — L a p rem ière
c a lm e r.— M is e r e m in i... L ’h é b r. d it a v ec quelques est spéciale : f l l i i q u o q u e... ; la seconde g é n é ra le t
v a ria n te s : « A cco rd ez-les-n o us (les jeun es filles), i n d ieb u s i lli s .„
car nous n’ avon s pas reçu ch a cu n n o tre fem m e
LE LIVRE DE RUTH

S u je t et d iv is io n d u liv re . — E p iso d e bien c o n n u , p ris d an s l’h isto ire des


an cêtres de D avid . R u th la M oabite (h é b r ., R u t ; L X X , 'PoûO) en e st vra im en t
le ce n tre e t l’h é ro ïn e ; c a r c’e s t a u to u r d’elle que se g ro u p en t les a u tre s per­
so nn ages et les d iv ers in cid en ts du ré c it. S e s m a lh e u rs , sa piété filia le , son
d ésir a rd en t d’a p p a rten ir à la n ation th é o c r a tiq u e , son h e u reu x m a ria g e avec
B o o z, son rôle dan s la g é n éa lo g ie des fu tu r s ro is d ’Isra ë l : t e l e s t le ré su m é de
ce délicieux tab le au de fa m ille , qui p ro d u it a vec l’h isto ire a g itée des J u g e s le
plus fra p p a n t co n tra ste .
Le p rem ier ch a p itre s e r t d ’in tro d u ctio n ; les tro is s u iv a n ts co n tien n en t le
corps du r é c it , qui e st in té g ra le m e n t co n sa cré au m a ria g e de R u th avec Booz.
D a te s d es fa its et de la c o m p o sitio n . — L a p re m ière lign e du liv r e , 1 , 1 , n ous
dit que R u th v iv a it au tem p s des J u g e s . M ais on a to u t n atu relle m en t ch erch é
à p réciser d a v a n ta g e . J o sè p h e. A n t .. v , 9 , 1 , re cu le les faits ju s q u ’à la ju d ic a ­
tu re du gra n d p rê tre H é li; ce qui e s t un e époque tro p ta rd iv e . En rap p ro ch an t
iv, 21 de M atth . i , 5 , n ou s vo y o n s qu e le p ère de B o o z , S a lm o n , a v a it épousé
la célèbre R a h a b , J os. i i , 1 ; d ’où il s u it que B ooz é ta it né un certain tem ps
après la p rise de J érich o .
L es é criv a in s ra tio n a lis te s p ré te n d en t sa n s raiso n que le liv re de R u lh n’a u ­
ra it été ré d igé q u ’à l’époque de la ca p tiv ité bab ylo n ien n e. L e T a lm u d 1 en a ttrib u e
la com position à S a m u el : ce qui n’e s t p as im p o ssib le, quoique les p reu ves posi­
tives fa sse n t d éfau t. L ’a u te u r , quel q u ’il s o it, p a ra ît a v o ir été con tem p orain du
roi D a v id , p u isq u ’il s ’a rrê te au nom de ce p rin ce dans la g én éa lo g ie finale
(îv , 1 8 - 2 2 ) .
L a p la c e d u liv re de R u th d a n s le ca n o n b ib liq u e . — D an s la B ib le h é b ra ïq u e ,
il occupe le secon d r a n g p arm i les cin q M eg illô t, qui font eu x -m êm es p a rtie des
K etu bim ou H a g io g r a p h e s 2. Il s e m b le ra it p o u rta n t que les J u ifs e u x -m ê m e s
le p laça ien t p rim itive m e n t a u s s itô t a p rè s les J u g e s , com m e les S e p ta n te et
la V u lg a t e : en e ffe t, Josèphe 3 com p te ce s deux é c rits com m e n’en form ant
qu’un seu l.
L e b u t e t l'im p o r ta n c e d u liv re . — 11 e st visib le que l ’h isto ire de R u th n’a
été co n servée p ar é c rit q u ’en v u e de la liste gé n éa lo g iq u e qui la te rm in e ; le livre
a donc p o u r b u t d ’é ta b lir la s érie de q u e lq u es-u n s des an cê tre s de D a v id , le fon­
d a teu r de la ra ce ro y a le . M ais l’intention du divin in sp ira te u r de l’é crivain a lla it
au delà de ce p rem ier b u t : l’E s p rit-S a in t v o u la it s u rto u t fixer, p o u r cette période,
la liste des an cêtres du M essie. C e la re s s o r t cla ire m en t du p a ssa g e parallèle

1 T ra ité B a b a B a th r a , t. 1 4 , b. — 2 V o y e z la p. 13 du t. L — * C. A p io n ., i , 8.
196 LS LIVRE DE RDTH

M a tth . î , 3b- 5 ; et telle é ta it bien la pensée des p re m iers in te rp rè te s ch rétie n s.


C u r s c r ip ta est d e R u th h is to r ia ? P r im u m p r o p te r C h r istu m D o m in u m C De
p lu s , s u iv a n t O r ig è n e 2, l’ union de B ooz et de R u th s y m b o lise celle d es Isra é lite s
et d es G en tils au sein de l’ É g lis e du C h ris t. S o u s ce double r a p p o r t, le livre de
R u th e st don c réelle m en t « au s eu il de l’É v a n g ile » : ce qu i lu i donne une im p o r­
ta n ce c a p ita le , m a lg ré sa b riè ve té.
En o u tr e , il co m p lète l’h isto ire des J u g e s . S a n s lu i n o u s n’a u rio n s connu
Israël que d’ une m a n ière trè s im p a r fa ite , e t seu lem e n t p a r le d e h o rs , d u ran t
cette époque tra g iq u e . M ais vo ici que ce p etit liv re n ou s ré v è le l i vie in tim e des
p ieu x Is r a é lite s d ’a lo r s , e t n o u s la m o n tre so u s son jo u r le p lu s fav o ra b le. C ’est
la p a ix des ch am p s a p rès le cliq u e tis des a r m e s , un en sem ble de scèn e s g r a ­
c ie u se s a p rès les ru d es exp lo its de la g u e r r e . « T a b le a u to u t id y lliq u e ; » « œ u vre
d’a rt e x q u is e , d’ un ch a rm e in e x p rim a b le , » d ign e de fa ire p a rtie des é crits
in sp iré s.

i Th éod ore!. I n R v th . — s R u th .

I
BUTII

CHAPITRE I
*

1. A u temps où les Juges gou ver­ 1. In diebus unius ju d icis, quando


naient, sous l ’un d’entre eux il arriva judices præ eran t, fa c ta est fam es in
une fam in e dans le pays. E t un homme terra. A biitqu e homo de Bethlehem Juda,
partit de Bethléem de J u d a , et s’en alla ut peregrinaretur in regione M oabitide
a vec sa fem m e et ses deux fils au pays cum uxore sua ac duobus liberis.
des M oabites pour y passer quelque
temps.
2. Il s’appelait E lim élech et sa fem m e 2. Ipse vocabatur E lim elech , et uxor
Noérui. L ’un de ses fils s’appelait Ma- ejus Noem i ; et duo filii, alter M ahalon,
h a lo n , et l ’autre Chélion ; et ils étaient et a lter G h elio n , Ephrathæ i de B e th ­
Ephrathéens de Bethléem de Juda. E tan t lehem Juda. Ingressique regionem Moa-
donc venus au pays des M oabites, ils y bitidem , m orabantur ibi.
demeurèrent.
3. E lim élech, mari de N o ém i, mourut 3. E t mortuus est E lim e le ch , maritus
ensuite, et elle resta a vec ses aeux fiis, N oem i; rem ansitque ipsa cum filiis,
4. qui épousèrent des filles de M oab, 4. qui acceperunt uxores M oabitidas,
dont l’une s’appelait Orpha et l ’autre quarum una vocabatur Orpha, altera vero
Ru th. Après avoir passé dix ans dans ce Ruth. Manseruntque ibi decem annis,
p a y s-là ,
5. ils moururent tous d eu x , savoir 5. et ambo mortui s u n t, M ahalon vi-

expression q u ’on retrou ve G en. x iv , 7 ; N um .


5 1. — R u th v ien t fix e r so n séjo u r à B ethléem .
x x i , 20, etc. L e p ays de M oab é ta it situ é à l’est
I , 1 -22. du J o u rd a in , au sud de l’A rn o n (A tl. g éog r.,
1° P rem ier m ariage et v e u v a g e de R n th . pl. v u ) ; sa richesse e t sa fe rtilité a ttirè re n t É li-
I , 1-5 . m élech. — M a h a lo n , C h elio n . Ici e t au v ers. 5 ,
C h a p . I. — 1 - 2 . É llm élech e t sa fam ille ém i­ M ahalon e st m entionné le p re m ie r; le secon d ,
g ren t su r le te rrito ire de Moab. — I n diebus... au co n tra ire , un peu plus lo in , iv , 9. On cro it
quando ju d ice s... L es m ots u n iu s ju d ic is sont qu ’il é ta it l’aîné. — E p h ra th æ i. Bethléem s’é ta it
omis dans l’h ébreu . D ate très gén érale. — F a ­ au trefo is appelée É p h rath a (c f. rv, 1 1 ; Gen. x x x ,
mes i n ter ra : dans la P a lestin e cisjord an ien n e. 1 6 , 19) ; de là le nom d ’É p h rath éen s que l ’on don­
Quelques in terp rè te s, sans m otifs su ffisan ts, ra t­ n ait encore à ses h ab itan ts.
tachent cette fam in e au x in cursion s m adianites 3 - 5 . M ort d ’É lim élech e t de ses d eu x flls. —
racontées a u liv re des J u g e s , v i , 1 e t ss. — De M o rtu u s E lim elech : probablem en t peu de tem ps
Bethlehem J u d a : la p lus Im portante des d eu x après son In stallation su r le sol m oabite. — U xo­
cités de ce n o m ; l ’au tre é ta it dans la trib u de res M o a b itid a s : co n trairem en t à l ’esp rit de la
Zabulon. Cf. Jos. x r x , 1 5 ; J u d . x i i , 8 . — Ut loi m osaïque. D’ après iv , 10, M ahalon a v a it épousé
peregrinaretur. C .- à - d . p our h a b iter en q u a lité R u t h ; C h élio n , O rp b a .— R e m a n sitq u e m u lier...
d’é tran ger (g u r ); com m e au trefo is A b rah a m et T riste re fra in (cf. 3b) ; m ais la situ ation actu elle
Isaac (G en . x n , 1 0 ; x x v i , 1 ) . — I n regione é ta it beaucoup p lus désolée qu ’après la m o rt d ’É-
M oabitide. H ébr. : dans les cham ps de M oab ; lim élech.
198 Rüth, I, 6-13.

d elicet et Chelion ; rem ansitque m ulier M ahalon et Chélion ; et Noém i demeura


orbata duobus liberis a c m arito. seu le, a y a n t perdu son m ari et ses deux
enfau ts.
6. E t surrexit ut iu patriam p ergeret, 6. E lle se lev a donc pour retourner dans
cum utraque nuru su a . de region e Moa- sa patrie a v e c ses deux b e lle s-fille s, qui
bitide ; au d ierat enim quod respexisset étaien t de M oab ; ca r elle a v a it appris
D om inus populum suum , et dedisset eis que le Seign eur a va it regardé son peuple,
escas. et qu ’il leur a v a it donné de quoi m anger.
7. E gressa est itaque de loco peregri­ 7. E lle sortit donc a vec ses deux brus
nationis su æ , cum utraque n u ru ; et jam de cette terre é tran gère; et, étan t d éjà
in via revertendi p osita in terram J u d a , en chem in pour retourner au pays de
Ju d a ,
8. d ix it ad eas : Ite in dom um m atris 8. elle leu r d it : A lle z dans la maison
vestrae ; fa c ia t vobiscum Dom inus m ise­ de votre m ère ; que le Seign eur use de sa
ricord iam , sicut fecistis cum m ortuis et bonté envers vo u s, com m e vous en avez
mecum . usé envers ceu x qui sont m orts et envers
moi.
9. D e t vo b is invenire requiem in do­ 9. Q u'il vous fasse trouver votre repos
mibus virorum quos sortiturae estis. E t dans la maison des m aris que vous pren­
o sculata est eas. Quæ elevata vo ce flere drez. E lle les baisa en su ite; et ses deux
coeperunt, brus se m irent à pleurer, et élevan t la
v o ix , elles lui dirent :
10. et dicere : T ecu m pergem us ad p o ­ 10. Nous irons a v e c vous vers votre
pulum tuum. peuple.
1 1 . Quibus illa respondit : R e ve rti­ 1 1 . Noém i leur ré p o n d it: R etou rn ez,
m in i, filiae meae ; cur ven itis m ecum ? mes filles; pourquoi v e n ez-v o u s avec
num ultra habeo filios in utero m eo, ut moi ? A i- je encore des enfan ts dans mon
viros ex me sperare possitis ? sein pour vous donner lieu d’attendre de
moi des m aris?
12. R evertim in i, filiae m eæ , et a b ite ; 12 . R etournez, mes filles, et allez-vous-
jam enim senectute co n fecta sum , nec en ; car je suis d é jà usée de v ie illesse, et
apta vin cu lo co n ju g a li ; etiam si possem hors d’état de ren trer dans les liens du
h ac nocte co n cip ere, e t parere filios, m ariage. Quand m êm e je pourrais con ­
cevoir cette nuit et en fan ter des fils ,
13. si eos exp ectare v e litis , donec 13. si vous vou liez attendre qu’ils fu s ­
cresca n t, et annos pubertatis im p lean t, sent grands et en â g e de se m arier, vous
ante eritis vetulae quam nubatis. N o lite, seriez devenues vieilles a va n t de les pou­
quaeso, filiae m eæ ; quia vestra angustia vo ir épouser. N o n , mes filles, ne faite s

2° N oém i re v ie n t à B eth léem a v e c R u th . I , D ouble s o u h a it a v a n t de les q u itte r : l’u n gé n é ra l


8 - 22 . (8b) , la b én éd iction de D ie u en éch a n ge de le u r
6. In tro d u ctio n . — S u r r e x it u t pergeret. Sans d évou em en t si fidèle (c u m m o r tu is et m ecu m ) ;
d o u te peu ap rès la m o r t de ses flls. — C u m u tr a - l’a u tre spécial (9»), u n n o u vea u m aria ge q u i le u r
q ue n u r u : n i O rp h a n i R n th ne v e u le n t 6e sé­ p ro cu rera le b o n h eu r. — E t o s c u la ta ... : p ou r
p a rer de le u r b e lle - m è r e ; elles se m e tte n t en p ren d re co n gé d ’elles. — T e cu m p erg em u s... E lles
ro u te a v e c elle p ou r a lle r se fix e r d éfin itivem en t so n t d’ab ord In ébranlables l’u n e e t l’a u tre dans
à B eth léem . — A u d ie r a t e n im ... M o tif de ia dé­ le u r réso lu tion . — R e v e r tim in i. N o é m i, p o u r les
te rm in a tio n de N oém i ; sans p arler de l’Isolem ent c o n v a in c re , d éveloppe d an s les term es les plus
qu ’ elle resse n ta it m ain ten an t s u r la te rre é tr a n ­ to u c h a n ts , les p lu s a ff e c tu e u x , les m o tifs q u ’elles
g ère. — R e sp exisset. D ans l’h éb ren ; a v a it v is ité . o n t de se sé p a re r d ’elle. — Ut v ir o s e x m e ..
M étaphore fré q u e n te p o u r m arq u er le re to u r de A llu sio n à la loi du l é v l r a t , en v e r tu de laquelle
la b ie n v eillan ce d iv in e ap rès u n tem p s d’ép reu ve. le frè re ou le p lu s p ro ch e p a re n t d ’u n Isra é lite
7-13. N oém i presse ses brus de se sép a rer d’elle. m o rt sans e n fa n t d e v a it ép ou ser la v e u v e du dé
Scène to u t à fa it p a th étiq u e. — D ix lt a d eas. Il fu n t. C f. G en. x x x v m , 8 ; D e u t. x x v , 5. N o ém i
est to u c h a n t de la v o ir o u b lier sa p rop re conso­ d it tris te m e n t à ses b ru s q u ’elle n ’a p as d’a u tre s
la tio n , p ou r ne so n g er q u ’à le u r In térêt. — I n flls à le u r fa ire é p ou ser.— V estra a n g u s tia m a ­
d o m u m m a tr is . E x p ressio n d élicate. R u th p o u r­ g is... M êm e tra d u ctio n d an s les L X X e t le s y ­
ta n t a v a it en core son père ( c f . n , 1 1). Quoique riaqu e. L ’h é b re u p o rte : « C’e st b eau cou p plus
N oém i e û t u n c œ u r de m ère p o u r ses b ru s, elle am e r p o u r m ol que p ou r v o u s. » E n effet, N oém i
ne posséd ait pas de m aison p on r les recevo ir. — é ta it la plus à plaind re.
R u th , I, 14 -2 1. 1 99

point ce la, je vous prie; car votre afflic­ m agis me prem it, et egressa 3 st manus
tion ne fa it qu’accroître la m ienne, et la Domini contra me.
main du Seigneur s’est appesantie sur
moi.
14. E lles élevèrent donc encore leur 14. E levata igitu r vo ce, rursum flere
v o ix , et recom m encèrent à pleurer. Or- coeperunt. Orpha osculata est socrum, ac
pha baisa sa b e lle -m è re , et s’en retour­ reversa est ; Ruth adhæ sit socrui sute.
n a ; mais Ruth s’attacha à Noémi sans
vouloir la quitter.
15. Noém i lui dit : V o ilà votre eceui 15. Cui d ixit Noem i : En reversa est
qui est retournée à son peuple et à ses cognata tua ad populum suum et ad deos
d ieux; a lle z -v o u s -e n avec elle. suos ; vade cum ea.
16. Ruth lui répondit : Ne vous op­ 16. Quæ respondit : Ne adverseris
posez point à moi en me portant à vous mihi ut relinquam te et abeam ; quo­
quitter et à m ’en a lle r; car en quelque cum que enim perrexeris, p ergam , et ubi
lieu que vous a llie z, j ’irai ; et partout où morata fu e ris , et ego pariter morabor.
vous dem eu rerez, j ’y demeurerai aussi : Populus tuus populus m e u s , et Deus
votre peuple sera mon peuple, et votre tuus Deus meus.
Dieu sera mon Dieu.
17. L a terre où vous mourrez me verra 17 . Quæ te terra mori entem suscepe­
m ourir, et je serai ensevelie où vous le rit, in ea moriar, ibique locum accipiam
serez. Que Dieu me traite dans toute sa sepulturæ. H æ c m ihi fa cia t Dominus, et
rigueur, si jam ais rien me sépare de hæ e a d d at, si non sola mors me et te
vous, que la mort seule. separaverit.
18. Noémi, vo yan t donc Ruth dans 18. V idens ergo Noem i quod obstinato
une résolution si déterm inée d’aller avec animo Ruth decrevisset secum pergere,
e lle, ne voulut plus s’y opposer ni lui adversari n olu it, nec ad suos ultra redi­
persuader d’aller retrouver les siens. tum persuadere;
19. A lors elles partirent ensemble , et 19. profectæ que sunt sim ul, et vene­
elles arrivèrent à Bethléem . Dès qu’elles runt in Bethlehem . Quibus urbem in gres­
y furen t entrées, le bruit en courut de sis, ve lo x apud cunctos fam a percre­
toutes parts, et les fem m es disaient : bruit ; dicebantque m ulieres : H æ c est
Voilà cette Noém i. illa Noem i.
20. Noém i leur dit : Ne m ’appelez 20. Quibus ait : N e vocetis me Noem i
plus N o ém i, c’est-à-dire belle ; mais ap­ (id est p ulch ram ), sed vocate me Mara
pelez-moi M a ra , c’est-à-dire amère ; parce (id est am aram ), quia am aritudine valde
que le T o u t-P u issa n t m’a toute rem plie rep levit me Omnipotens.
d’am ertum e.
21. Je suis sortie d’ici plein e, et le 2 1. E gressa sum plena, et vacuam re­
Seigneur m’y ramène vide. Pourquoi donc duxit me Dominus. Cur ergo vocatis me
m’a pp elez-vous N oém i, puisque le Sei­ N oem i, quam Dom inus h u m iliav it, et
gneur m ’a hum iliée, et que le Tout- afflixit Om nipotens?
Puissant m ’a com blée d ’affliction?

14-17. D épart d’O rp h a ; R u th reste auprès de « Cela et ce la : » c . - à - d . to u te sorte de m au x.


N oém i. — O rpha... reversa : à r e g r e t , mais e f­ C ’est p ar le nom de .iéhovah (.D om in u s), désor­
frayée p ar le p oig n an t tableau que sa belle-m ère m ais son D ieu, qu 'elle s’en gage à v iv re e t à m ou rir
venait de tracer. — R u th adhœ sit : m ot én er­ auprès de N oém i.
gique , com m e l’hébr. dâbaq. N oém i insiste encore 18 -2 2 . N oém i et R u th a rriv e n t à Bethléem .
et fa it v a lo ir un nouvel a r g u m e n t, l ’exem ple de — A d v e rsa ri n o lu it. L ’hébreu a sim plem ent : elle
son autre bru ; m ais R u th dem eure inébranlable, cessa de lui p arle r.— V elox... fa m a ... C ’é ta it to u t
et son abnégation est à la h au teu r de celle de un évén em en t p our une si p etite v ille . •— Hcec
Noém i : tandis qu'on lu i rappelle son p euple et est ilia ... L 'h é b re u em ploie la form e in te rro g a­
ses d ieux ( a d deos... : les deux jeunes fem m es tiv e : « E s t - c e là N o é m i? » L ’â g e ( v e r s . 5 ) e t
étaien t dem eurées p a ïe n n e s ), elle fa it ce tte ré­ les soucis l ’av a le n t beaucoup changée. — N o em i
ponse s u b lim r, qui exprim e l ’union la plus p ar­ (h é b r.: N o 'o m i). L a V u lg a te ajou te la trad u ctio n
faite : P o p u lu s tu u s ..., Deus tuus... L a voilà ce nom : id est p u lch ra m . De m ême pour M a r a ,
désorm ais Israélite par le cœ u r, et ad o ra trice de syn onym e du la tin a m a ra . — Q u ia a m a r itu ­
Jéhovah p ar la fo l. — Hœc m ih i... F orm ule d ine... Dans l’h é b re u , h ê m a r ; jeu de m ots à l'o­
abrégée de serm en t. 4>our sceller sa prom esse. rientale. N oém i m otive ce ch an gem ent de n o m t
200 R u th , 1 , 22 — I I , 4.

22. V en it ergo Noem i cum Ruth, Moa- 22. Noém i quitta donc avec R uth la
b itid e , nuru su a, de terra p eregrin atio ­ M oabite, sa belle-fille, la terre étrangère
nis su æ , ac reversa est in B eth leh em , où elle a v a it dem euré, et elle revin t à
quando prim um hordea m etebantur. Bethléem lorsqu’on com m ençait à couper
les orges.

C H A P I T R E II

1. E ra t autem viro E lim elech consan­ 1. Or E lim élech a v a it un p aren t, hom ­


guineus , homo p o te n s, et m agnarum me puissant et extrêm em en t rich e, ap­
upum , nom ine Booz. pelé Booz.
2. D ixitq u e Ruth, M oabitis, ad socrum 2. E t R uth la M oabite dit à sa belle-
suam : Si ju b e s , vadam in a g r u m , et m ère : Si vous l ’a g ré e z , j ’irai dans quel­
co lligam spicas quæ fu g e rin t manus m e­ que ch a m p , et je ram asserai les épis qui
tentium , ubicum que clem en tis in me seront échappés au x m oissonneurs, p ar­
p atrisfam ilias reperero gratiam . C u i illa tout où je trou verai quelque père de f a ­
respondit : V a d e , filia mea. m ille qui me tém oigne de la bonté. N oé­
mi lui répondit : A lle z , ma fille.
3. A b iit itaq u e, et co llig e b at spicas 3. E lle s ’en a lla d o n c, et elle recu eil­
post terga m etentium . A c c id it autem ut lait les épis derrière les moissonneurs.
ager ille haberet dominum nom ine B ooz, Or il arriva que le cham p où elle était
qui erat de cogn ation e E lim elech . apparten ait à B o o z, le parent d’E lim é-
lech.
4. E t ecce ipse ven ieb at de Bethlehem , 4. E t étan t venu lu i-m ê m e de B e th ­
dixitqu e m essoribus : Dom inus vobis- lée m , il dit à ses moissonneurs : Que le

egressa... p le n a ; ric h e , p arce q u ’elle a v a it son elle d é s ig n a it la v a le u r g u e r r iè r e , ici elle re p ré ­


m a ri e t ses d e u x fils. — H u m ilia v it . L itté r a l. : sen te la rich esse. L a V u lg a te a ré u n i les d eu x
a tém o ign é co n tre m oi. C .- à - d . a m on tré q u ’ U sen s.— Bo oz. L a fo rm e h é b ra ïq u e est B o 'a z ; nom
é ta it ir r ité co n tre m ol. M étap h ore em p ru n tée au q u i sera donné p lu s ta rd à u n e des d e u x gra n d e s
la n g a g e ju d ic ia ir e .— Vernit erga... C onclusion de colonnes du tem p le. C f. I I I R e g . v n , 21.
ce tte p rem ière p artie d u r é c it, e t tran sitio n à la 2 - 3 . R u th v a g la n e r a v e c l’au to risatio n de
s u iv an te. — R u th
M o a b itid e : R u th
p a ra ît a v o ir p o rté
h a b itu e lle m e n t ce
surnom à B eth léem .
C f. n , 2 , 6 ; i v ,
10. — Q uan do ...
hordea.~ C ’e s t la
p lu s p réco ce des
m oissons ; elle a lieu
d ’o rd in aire en P a ­
lestin e v ers la fin
d’a v ril.
N oém i. — Y a d a m ... et co llig a m ... R u th m an.-
§ n . — L e m arnage de R u th avec B ooz. feste de n o u ve a u to u te son én ergie e t sa p iété
I I , 1 — I V , 22. filia le ; elle s’offre d ’e lle -m ê m e p o u r u n e o ccu ­
1° R u th g la n e d an s les ch am ps de Booz H , p ation h u m ilia n te e t p én ible. — Colligebat. L a
1-23. loi m osaïqu e ( L e v . x r x , 9 ; x x m , 22 ; D eu t.
Scène v iv a n te e t p itto r e s q u e , que l ’on c r o ir a it x x r v , 1 9 ) e t les u sages o rie n ta u x p e rm e tta ie n t
re p ro d u ite to u t ex p rès s u r la fig u re c i- jo in t e . lib érale m e n t a u x p a u v re s de g la n e r dan s les
V o ye z YA tl. a rch èo l., pl. x x x r v , flg. 3 - 7 . ch am ps. L a réflexio n de R u t h , u b ic u m q u e cle­
C h a p . II. — 1 . B o o z. L e n a r ra te u r in tro d u it m e n t is ..., suppose néan m oin s que qu elqu es p ro ­
ce nou veau p e rso n n a g e , qui v a jo u e r le rôle le p rié ta ire s se m o n traie n t u n p eu ru d es. — A c c id it
p lus Im p o rtan t ap rès R u th . — C o n sa n g u in eu s. a u te m ... : p ro v id e n tie lle m e n t ; c ’e st ici le nœ ud
L e m o t h éb reu e st p lus gén éra l : m â d â ', une d u p e tit dram e.
co n n aissa n ce.— H o m o p o ten s... m a g n a r u m op um . 4-7. Booz au p rès de ses m oisson n eu rs. — E t ecce
D an s le te x t e , m êm e lo cu tio n q u ’a u x passages ipse... Il v ie n t d o nn er le cou p d ’œ il dn m aître.
Jud n , 18 ( v o y e z la n o t e ) , e t x i , 1 ; m ais là C f. i n , 2. — D o m in u s ( Y 'h o v a h ) vobiscum .
L ’ entrée de Bethléem .
2 02 R u t h , I I, 5-12.
cu ra . Qui responderunt ei : B euedicat Seigneur soit avec vous! Ils lui répon­
tibi Dom inus. dirent : Que le Seigneur vous bénisse!
5. D ixitque Booz ju ven i qui m essori­ 5. A lors Booz dit au jeune hom m e qui
bus præ erat : Cujus est hæ c p uella? v e illa it sur les moissonneurs : A qui est
cette jeu ne fille?
6. Cui respondit : H æ c est M oabitis 6. Il lui répondit : C ’est cette M oabite
quæ venit cum N o em i, de regione Moa- qui est venue avec Noém i du pays de
bitide. Moab.
7. E t ro g av it ut spicas co lligeret rem a­ 7. E lle nous a dem andé de pouvoir
nentes, sequens messorum v e s tig ia ; et recu eillir les épis qui seraient demeurés,
de m ane usque nunc stat in a g ro , et ne en suivan t les pas des m oissonneurs; et
ad m omentum quidem domum reversa elle est dans le cham p depuis le m atin
est. ju sq u ’à cette heure, sans être retournée
un m om ent chez elle.
8. E t a it Booz ad R uth : A u d i, filia : 8. Booz dit à R uth : E coutez, ma fille ;
ne vadas in alterum agru m ad co lligen ­ n ’allez point dans un autre cham p pour
dum , nec recedas ab hoc lo c o ; sed ju n ­ g la n er, et ne partez point de ce lie u ;
gere puellis m eis, m ais joign ez-vous à mes jeunes filles,
9. et ubi m essuerint, sequere ; m andavi 9. et suivez partout où l’on fera la
enim pueris meis ut nemo m olestus sit m oisson, car j ’ai com m andé à mes gens
tibi ; sed e tia m , si sitieris, vad e ad sa rci­ que nul ne vous fasse aucune peine ; et
n ulas, et bibe aquas de quibus et pueri quand vous aurez s o if, allez où sont les
bibunt. v a ses, et buvez de l ’eau dont boivent
mes serviteurs.
10. Quæ cadens in facie m suam et 10. R u th .se prosternant le visage con­
adorans super terram , d ix it ad eum : tre terre, adora, et d it à Booz : D ’où me
U nde m ihi h o c, ut invenirem gratiam vien t que j ’a ie trouvé grâce à vos y e u x ,
ante oculos tu o s , et nosse me dignareris et que vous daign iez me con naître, moi
peregrinam m ulierem ? qui suis une fem m e étran gère?
1 1 . Cui ille resp o n d it: N un tiata sunt 1 1 . I l lui répondit : On m ’a rapporté
mihi omnia quæ feceris socrui tuæ post tout ce que vous a ve z fa it à l’égard de
mortem viri tu i, et quod reliqueris p a ­ votre b elle-m ère après la m ort de votre
rentes tuos et terram in qua nata es, et m a ri, et com m ent vous avez quitté vos
veneris ad populum quem an tea nescie­ parents et le pays où vous êtes n ée,
bas. pour ven ir chez un peuple qui vous était
inconnu auparavant.
12. R eddat tibi Dom inus pro opere 12. Que le Seigneur vous rende le bien
tu o , et plenam m ercedem recipias a que vous avez f a i t , et puissiez - vous re ­
Dom ino Deo Is ra e l, ad quem v e n isti, et cevoir une pleine récom pense du Sei­
sub cujus co n fu gisti a la s l g n e u r, le Dieu d’Isra ë l, vers lequel vous
êtes ven u e, et sous les ailes duquel vous
avez cherché votre refu ge.

P ieuse s a lu ta tio n , q u i nous m on tre à q uel p oin t fl.Ua. A p p ella tio n b ie n v e illa n te , q u i suppose que
le so u ven ir d u D ieu de l’allian ce a v a it p énétré Booz n’ é ta it plus u n je u n e h om m e. C f. m , 10.
dans la v ie e t les m œ u rs de son peuple. Réponse D ans l ’h ébreu, a v e c une In te rro g a tio n Insin uan te
an alo gu e des se rv ite u rs : B e n ed ica t tib i..., av ec E n ten d s - t u , m a fille ? — N e v a d a s. . . , n ec rece­
un to u r plus resp ectu eu x. — D ix itq u e ju v e n i... d a s... Ce q u e Booz a ap p ris d e R u th l ’a p a r fa i­
L 'h é b r. n a 'a r a ici le sens de se rv ite u r. Booz tem en t disposé en sa fa v e u r , e t 11 m u ltip lie les
rem arq u e a u ssitô t la Jeune glan eu se, q u ’il n’a v a it o ffres pleines de bon té. J u n g er e p u e llis e st un
pas en core v u e , qu o iq u ’ il la co n n û t d e ré p u ta­ tr a it de gra n d e co u rto isie : R u th s e rait p lu s à
tion (vers. 1 1 ), e t 11 d em ande : C u ju s p u e lla ...* l’aise a v e c les personnes de son sexe. — ü b i m es­
L ’in ten d a n t f a it son rapp ort, dans lequ el il relève s u e r in t. D ans l’h ébreu : q u e tes y e u x soien t su r
la délicatesse ( ro g a v it) e t l ’a c tiv it é (d e m a n e...) le ch am p où ils m o isso n n e n t, e t su is - les. —
d e la « M oablte ». — N e a d m om en tu m . D ’après A q u a s de q u ib u s... b ib u n t. P lu tô t : les eau x qu ’ ils
l’h ébreu : e t elle s'est reposée u n peu dans la o n t puisées On m êla it u n peu de v in a ig re à ce tte
m aison ; c.-à-d. dans la cabane de bra n ch a ges où e a u , p ou r la re n d re p lu s ra fra îc h issa n te . V o y e z
les m oissonneurs p ren aien t leu rs repas e t faisaien t le vers. 14. — C adens... et a d o r a n s : la nrostra*
la sieste. tlon com plète, à la faço n d e l ’O rie n t ( A tl. a rchéol.,
8 -1*». E n tre tien de Booz a v ec R u th . — A u d i, p l. l x x i x , flg. 4 , 9). — D ix it a d eu m . Quelques
R u t h , TT, 13-19. 203
13. E lle lui répondit : .J’ai trouvé grâce 13. Quæ ait : Inveni gratiam apud
h vos y e u x , mon seigneur, qui m ’avez oculos tuos, domine m i, qui consolatus
consolée, et qui avez parlé au cœur de es me, et locutus es ad cor ancillæ tuæ ,
votre servante, bien qu’elle ne soit pas quæ non sum sim ilis unius puellarum
comme l ’une de vos servantes. tuarum.
14. Booz lui dit : Quand l’heure du 14. D ixitque ad eam Booz : Quando
repas sera ven ue, venez ic i, et m angez hora vescendi fu e rit, veni huc, et co­
du pain, et trempez votre morceau dans mede panem, et intinge buccellam tuam
le vinaigre. E lle s’assit donc à coté des in aceto. Sedit itaque ad messorum latus,
moissonneurs, et se versa de la bouil­ et congessit polentam sib i, com editque,
lie ; elle en m angea, se rassasia, et garda et saturata est, et tu lit reliquias.
le reste.
15. E lle se leva de là pour continuer 15. A tqu e inde surrexit ut spicas ex
à recueillir des épis. Or Booz donna cet more colligeret. P ræ cepit autem Booz
ordre à ses gens : Quand même elle vou­ pueris suis, dicens ; E tiam si vobiscum
drait couper l ’orge avec vous, ne l’em ­ metere vo lu erit, ne prohibeatis eam ;
pêchez pas.
16. Jetez même exprès des épis de vos 16. et de vestris quoque manipulis
ja v e lle s , et la issez-en d eb o u t, afin p rojicite de industria, et rem anere per­
qu’elle n’a it point de honte de les re­ mittite, ut absque rubore colligat, et col­
cu eillir, et qu’on ne la reprenne jam ais ligentem nemo corripiat.
de ce qu’elle aura ramassé.
17 . E lle glan a donc dans le cham p 17 . C o llegit ergo in agro usque ad
jusqu’au soir; et ayan t battu avec une vesperam ; et quæ collegerat virga cæ-
baguette les épis qu’elle a va it recueillis, dens et excu tien s, invenit hordei quasi
et en ayan t tiré le g rain , elle trouva en­ ephi m ensuram , id 'e s t tres modios.
viron la mesure d’un éphi d ’o rge, c’est-
à-dire trois boisseaux.
18. S’en étant chargée, elle revint à la 18. Quos portans reversa est in c iv i­
ville, et les montra à sa belle-m ère; elle tatem , et ostendit socrui suæ ; insuper
lui présenta aussi et lui donna les restes p ro tu lit, et dedit ei de reliquiis cibi sui,
de ce qu’elle a va it m angé, et dont elle quo saturata fuerat.
avait été rassasiée.
19. Sa b e lle -m è re lui dit : Où avez- 19. D ixitque ei socrus su a : Ubi hodie
vous glané aujourd’h u i, et où avez-vous collegisti, et ubi fecisti opus? sit benedi­
tra va illé? Béni soit celui qui a eu pitié ctus qui misertus est tui ! Indicavitque
de vous. Ruth lui indiqua celui dans le ei apud quem fuisset operata, et tiomen
champ duquel elle a va it tra v a illé, et lui d ixit v ir i, quod Booz vocaretur.
dit que cet homme s’appelait Booz.

paroles non moins dignes que m odestes. L a lan gue x x v , 1 8 ; I I R eg. x v n , 28 (d a n s l'h é b re u ). —
des M oabites d ifférait à peine de celle des H é­ T u lit r e liq u ia s : le reste de la portion q u ’on lu i
b re u x , comme le dém ontre l ’in scription du roi a v a it servie ; elle le réservait pour sa belle-m ère
M ésa, découverte en 1868 (note de IV R eg. m , 4, (vers. 18). — Præcepit... B ooz. H m et le com ble
ec A il. archéol., pl. l x v i i i , flg. 6 , 14). — R e li­ à sa b ienveillan ce p ar ces ordres donnés au x
q u eris parentes. L ’hébreu est plus ex p licite : ton m oissonneurs. A u Heu de vobiscum m etere, l’ hé­
père et ta m ère. — Q uem ... nesciebas. H ébraïsm e, breu d it : g la n e r en tre les g e rb e s ; p ar consé­
pour désign er un peuple étra n g er. Cf. Is. l v , S ; q u e n t, là où 11 re sta it le plus d ’épis épars. On
Zach. v u , 14. — Sub cu ju s... a la s. B elle et exp res­ ne p erm etta it pas cela In d istin ctem en t, à cause
sive m étaphore. C f. Ps. x c , 4. — L o cu tu s es a d des abus qu i se seraien t produits.
cor. C.-à-d. su avem en t, am icalem ent. — Qiue n on 1 7 - 1 8 . R u th ren tre le soir au p rès de N oém l.
su m s im ilis...: m oi qui ne suis pour vous q u ’une — V irg a cœderis : p ou r n ’a v o ir que le grain à
étrangère. — De plus en plus touché par la mo­ em porter. — E p h i m en su ra m . L a V u lg a te ajoute
destie et la réserve d iscrète de R u t h , Booz lui la glose e x p lica tiv e : id est tres m odios. L " è fa h
adresse une nouvelle in v ita tio n , supérieure a u x v a la it 38 litr. 88 : g la u u re considérable p ou r un
précédentes : q uan do hora vescendi... seul Jour; on v o lt que les serviteu rs de Booz
14b-16 . A près l ’e n tr e tie n .— Congessit p o len ­ av a ien t obéi à ses recom m andations (vers. 16).
tam ... H é b r.: H (B o o z ) lu i présenta du q â ll; 19-22. D ialogue en tre Noém l et R u th . — Ubi
c - à - d . du blé g r illé , q u i fo rm a it alors com m e hodie... N oém l est to u t étonnée en v o ya n t une
au jourd ’h u i, au tem ps de la m oisson, la base de qu an tité si considérable de g r a in , e t elle devine
la n o u rritu re du peuple. C f. I R eg. x v n , 1 7 ; que sa bru av a it é té l’objet d’une bienveillance
R u t h , II, 20 — II I , 4.

20. Cui respondit Noem i : Benedictus 20. Noém i lui répondit : Qu’il soit
fit a D om ino, quoniam earndem g ra tia m ' béni du Seigneur ; car il a gardé la même
quam præ buerat viv is serva vit et mor­ bonne volonté pour les morts qu’il a
tuis ! fiursum que a it : Propinquus noster eue pour les vivan ts. E t elle ajo u ta :
est homo. Cet hom m e est notre proche parent.
2 1. E t R uth : H oc quoque, inquit, prae­ 2 1. Ruth lui dit : I l m ’a donné ordre
cepit m ih i, ut tam diu messoribus ejus encore de me joindre à ses moissonneurs
jun gerer, donec omnes segetes m eteren­ ju sq u ’à ce qu’il a it recu eilli tous ses
tur. grains.
22. Cui d ix it socrus : M elius est, filia 22. Sa b e lle -m è re lui répondit . Il
m ea, u t cum p uellis ejus exeas ad m e­ vau t m ie u x , ma fille, que vous a lliez
tendum, ne in alieno agro quispiam resi­ moissonner ave c les servantes de cet
stat tibi. hom m e, de peur que quelqu’un ne vous
fasse de la peine dans le cham p d’un
autre.
23. J u n cta est itaque puellis B o o z, et 23. E lle se jo ig n it donc au x filles de
tam diu cum éis m essu it, donec hordea B o o z, ?t elle m oissonna constam m ent
et triticum in horreis conderentur. a v e c e lle s, jusqu’à ce que les orges et
les blés eussent été m is dans les gre-
I niers.

C H A P I T R E I II

1. Postquam autem reversa est ad 1 1. A près que R uth fu t revenue auprès


socrum suam , a u d ivit ab ea : F ilia mea, de sa b e lle -m è re , c e lle - c i lui dit : Ma
quæram tibi requiem , et providebo ut fille, je pense à vous m ettre en repos,
bene sit tib i. et je pourvoirai à votre bonheur.
2. Booz is te , cujus puellis in agro 2. B o o z, a u x filles duquel vous vous
ju n cta es, propinquus noster est, et hac êtes jo in te dans le c h a m p , est notre pro­
nocte aream hordei ven tilat. che p aren t, et il van n era cette nuit son
orge dans son aire.
3. L a v a re igitu r, et u n g e re , et induere 3. L a v e z -v o u s d o n c, p arfu m ez-v o u s
cultioribus vestim en tis, et descende in d ’h u ile , et prenez vos plus b eau x v ê te ­
aream . Non te vid eat homo donec esum m ents, et a lle z à son aire. Que Booz ne
potumque finierit. vous voie point ju sq u ’ à ce qu’il a it fini
de boire et de m anger.
4. Quando autem ie rit ad dorm ien­ 4. Quand il s’en ira dorm ir, rem ar­
dum , nota locum in quo d o rm iat; ve- quez le lieu où il dorm ira ; vous y vien-

p articu lière. — G r a tia m q u a m ... v iv is serva vit... vers. 1 : q u æ r a m tib i r e q u ie m ; d ’ap rès le con
Booz a v a it donc tém o ign é a u trefo is beaucoup de t e x t e , p ar u n h e u re u x m aria g e . C f. i , 9. L a vie
bon té à É lim élech e t à ses fils ; il le u r en tém o i­ de R u th a v a it é té ju s q u e - là tro u b lé e , a g it é e .—
g n a it encore o u t r e - t o m b e , d an s la personne de B o o z iste... L e p lan s p é c ia l, v e rs. 2 - 4 , nous pa­
leu rs v e u v e s. L ’ h éb reu d i t , a v e c un e n uan ce : ra ît to u t d ’ab ord é tra n g e ; m ais N oém ! a g it à
q u i n ’a pas ô té sa m iséricord e a u x v iv a n ts (N oém i bon escient. E lle co n n a ît la v e rtu de B ooz e t de
e t R u t h ) n i a u x m orts (É lim é le ch e t ses fils). R u th ; de p lu s elle s a it q u e B o o z , à son â g e , ne
— P r o p in q u u s noster... P lu s litté ra le m e n t : C et songera au m aria ge q u e si l’on a g it de m anière
hom m e e s t n o tre proch e ( p a r e n t ) , il e s t p arm i à lu i fa ire p ren d re u n e p rom p te décision . — H a c
nos g ô'el. S u r ce titr e et su r les d ro its q u ’il con­ nocte... v en tila t. E n O rie n t, l’opération du v a n ­
fé r a it, v o y e z L e v . x x v , 25-31 , 4 7-55; D eut. x t x , n age a lieu s u rto u t le so ir ( h a c n o c te ) , parce
1-13 ; x x v , 5-10, et les co m m en taires. V o ir au ssi la q u ’elle est fav o risé e p ar la brise lé g è re q u i se
su ite de la n a rra tio n . lève h ab itu e lle m e n t alors. On Jette les g ra in s eD
23. Con clusion. — Donec h ord ea ... J u sq u ’à la l ’a ir a v e c u n e p elle ; ou bien on les ag ite dans
fin de la réco lte des céréales. un e so rte de ta m is , e t le v e n t em porte la m enue
2° N o ém i in te rv ie n t p ou r m é n ag er un m ariage p aille e t la p oussière. V o y e z l'A tla s a r c h é o l.,
entre B ooz e t R u tb . I I I , 1 - 6 . pl. x x x r v , fig. 8 , 9 ; pl. x x x v , fig. 8.— U ngere;
C h a p . III. — 1 - 4 . L ’exposé d u p ro jet. — L e un des d éta ils de la to ile tte o rien ta le ( A tla s
plan est d ’ab ord in d iqu é en term es g é n é r a u x , archéol., pl. v u , fig. 1 1 , 1 2 ). C u ltio r ib u s e s t dans
206 Rü t h , III, 5 -lS .

niesque, et discooperies pallium quo ope­ d rez, et vous découvrirez la couverture


ritur a parte pedum , et p rojicies te , et dont il sera couvert du côté des p ie d s . et
ib i jaceb is ; ipse autem d icet tibi quid vous vous jetterez là et y dorm irez.
agere debeas. Il vous dira lu i-m ê m e ensuite ce que
vous devez faire.
5. Quæ respondit : Q uidquid praece­ 5. R uth lui répondit : J e fera i tout ce
peris facia m . que vous m e com m anderez.
6. D escenditque in aream , et fe c it om ­ 6. E lle a lla donc à l ’aire de B o o z , et
nia quæ sibi im p eraverat socrus. fit tout ce que sa b e lle -m è re lu i a va it
com m andé.
7. Cum que com edisset Booz et bibisset, 7. E t lorsque B o o z, après avo ir bu et
et fa ctu s esset hilarior, issetque ad dor­ m a n g é, et être devenu plus g a i, s’en alla
m iendum ju x ta acervum m anipulorum , dorm ir près d ’un tas de gerb es, elle vin t
ven it a bscon dite, et discooperto p allio doucem ent, e t, a ya n t découvert sa cou­
a pedibus e ju s, se p rojecit. verture du côté des p ie d s, elle se coucha
là.
8. E t e cce, nocte ja m m edia exp avit 8. T o u t à c o u p , vers m in u it, Booz f u t
hom o, et conturbatus est, vid itqu e m u­ effrayé et se troubla v o y a n t une fem m e
lierem jacen tem ad pedes suos; couchée à ses pieds ;
9. et a it illi : Quæ es? Ilia q u e respon­ 9. et il lui d it : Qui ê te s -v o u s ? E lle
d it : E g o sum Ruth, an cilla tua ; expande lui répondit : J e suis R u th , votre ser­
p allium tuum super fam u lam tu a m , quia v a n te ; étendez votre couvertu re sur v o ­
propinquus es. tre serva n te , parce que vous êtes mon
proche parent.
10. E t ille : B e n ed icta, in q u it, es a 10. Booz lui dit : M a fille, que le S ei­
D om ino, filia, et priorem m isericordiam gn eur vous bénisse ; cette dernière bonté
posteriore sup erasti, quia non es secuta que vous tém oignez dépasse encore la
ju v e n e s, pauperes sive divites. p rem ière, parce que vous n ’êtes pas a l­
lée cherch er de jeunes g e n s, pauvres ou
riches.
1 1 . N oli ergo m etu ere; sed quidquid 1 1 . N e craign ez donc p o in t, je ferai
dixeris m ih i, facia m tib i ; scit enim om­ tout ce que vous me direz ; car tout le
nis populus qui h a b itat intra portas urbis peuple de cette v ille sait que vous êtes
meæ m ulierem te esse virtutis. une fem m e vertueuse.
12. N ec abnuo me propinquum , sed 12 . P our m oi, je ne désavoue pas que
est alius me propinquior. je sois votre p aren t; m ais il y en a un
autre plus proche que moi.
13. Quiesce hac n octe ; et, fa cto mane, 13. Reposez-vous cette n u it; et aussi­
si te .voluerit propinquitatis ju re r e ti­ tôt que le m atin sera venu, s’il v e u t vous
n ere, bene res a cta e st; sin autem ille retenir par son droit de p aren té, tout
n olu erit, ego te absque ulla dubitatione sera b ie n ; s ’il ne le v e u t p a s, je vous
su scip iam , v iv it Dom inus ! Dorm i usque ju re p ar le Seign eur qu ’in dubitablem en t
mane. je vous prendrai. D orm ez là jusqu’au
m atin. '

le sen s, qu o iqu e p as dan s le te x te . — N o n le dans les sain ts L iv re s . C f. J u d . x i x , 6 , 9 ;


v id e a t... I l Im p o rta it d ’é c a rte r to u t soupçon f â ­ II I R eg. x x i , 7 ; II P a r. v u , 10 , etc. — E x p a v it
ch eu x . — Q u a n d o ie r it... : dan s u n co in de l’aire, et co n tu rb a tu s est. D ans l’h éb reu , le second verbo
p o u r g a rd e r son g ra in co n tre les v o le u r s , ain si sign ifie : il se pench a en a v a n i ; p ou r m ieu x v oir
q u ’on le fa it en core en P a lestin e . — D iscooperies ce q u ’é ta it la form e Indécise q u ’il a v a it ap erçu e
p a lliu m ... : m an ière figu rée e t très ex p re ssiv e de en s ’é v e illa n t. — E x p a n d e p a lliu m . L itté r a le ­
réclam e r sa p r o te c tio n , com m e R p th l’ex p liq u era m en t : ton a ile ; c .- à - d . ta p ro tectio n . R u th m o­
b ie n t ô t, v e rs. 9. — I p s e ... d icet tib i... N o ém i n’en tiv e im m éd iatem en t sa d e m a n d e , en rapp elant
d it pas p lu s lo n g , esp é ran t bien que B ooz com ­ à B o o z q u ’il é ta it son g ô'el ou p ro te cte u r lé g a l
p ren d ra , e t a g ira selon scs vu es. (p r o p in q u u s ). — N o ble e t gén éreu se co n d u ite de
6 -6 . R u th o b é it d o cilem en t à sa b e lle -m è r e . Booz. L e s m ots p rio rem m ise rico r d ia m d ésign en t
3° B ooz co n sen t à épouser R u th . I I I , 7-18. le d évou em en t de llu th p ou r sa b e lle - m è r e ; sa
7-13. L a surp rise e t les prom esses de B o o z .— seconde bon té (p o steriore) é ta it celle q u i lu i fa i­
F o e tu s... h ila r io r . H ébr. : son c œ u r f u t bon s a it re ch e rch e r en m a ria g e u n hom m e d ’âge m û-,
c.-n-d. g a i ; locution s o u ve n t associée au x repas p lu tô t que des Jeunes g en s (n o n scc u ta ...).— Quia?
R ü t h , I I I , 14 — I V , l . 207

14. E lle dorm it donc à ses pieds ju s ­ 14. D orm ivit itaque ad pedes ejus
qu’à ce que la nuit fû t passée ; et elle se usque ad noctis abscessum. Surrexit ita ­
leva le m atin , avan t que les hommes se que antequam homines se cognoscerent
pussent entre-connaître. Booz lui dit en­ mutuo ; et d ixit Booz : C ave ne quis no­
core : Prenez bien garde que personne verit quod huc veneris.
ne sache que vous êtes venue ici.
15. E t il ajouta : Etendez le manteau 15. E t rursum : E xpande, in quit, pal­
que vous avez sur vo u s, et tenez-le bien lium tuum quo operiris, et tene utraque
des deux mains. Ruth Payant étendu et manu. Qua extendente, et tenente, men­
le ten ant, il lui mesura six boisseaux sus est sex modios h o rd ei, et posuit
d ’orge et les chargea sur elle. E lle ren ­ super eam. Quæ portans ingressa est c i­
tra à la ville en les p o rta n t, vitatem ,
16. et vin t trouver sa b e lle -m è re , qui 16. et ven it ad socrum suam. Quæ
lui dit : M a fille, qu’avez-vous fa it? E lle dixit e i: Quid e g isti, filia? N arravitque
lui raconta tout ce que Booz a va it fa it ei om nia quæ sibi fecisset hom o,
pour elle,
17 . et elle lui dit : V o ilà six boisseaux 17. et a it: E cce sex modios hordei d e­
d’orge qu’il m’a donnés, en me disant : dit m ih i, et a it: Nolo vacuam te reverti
Je ne veux pas que vous retourniez vers ad socrum tuam.
votre belle-m ère les mains vides.
18. Noémi lui dit : A tte n d e z, ma fille, 18. D ixitque Noem i : E x p e tta , filia,
jusqu’à ce que nous voyons l ’issue de donec videam us quem res exitum habeat ;
cette affaire. Car c ’est un homme à n’a ­ neque enim cessabit homo nisi com ple­
voir aucun repos qu’il n’a it accom pli verit quod locutus est.
tout ce qu’il a dit.

C H A P I T R E IV

1. Booz alla donc à la porte de la 1. A scen d it ergo Booz ad portam , et


ville, et s’y assit ; et voyan t passer ce sedit ibi. Cumque vidisset propinquum
parent dont il a été parlé au p aravan t, il præterire de quo prius sermo habitus

q u id d ix er is... Booz se déclare p rêt à rem plir ta le s , quan d elles so rte n t, p orten t p a r-d e s s u s
tous les devoirs tous les au tres (.A tla s a rc h é o l., pl. n , flg . 1 4 ;
d’un gô’e l; il av e r­ p l. m , flg . 6. — Sex m odios. P ro bablem en t six
t it néanm oins R u th sé’ a h (le tie rs de 1" é f a h , ou 12 litr. 9 9 ); c ’é ta it
qu’elle a u n plus le double de ce que R u th a v a it gla n é dans sa
proche p a re n t, qu i prem ière jo u rn é e , n , 17. — P o s u it su p er eam :
devra être d ’abord su r sa tê t e , à la m anière de l ’O rien t ( A t la s
consulté. — S i te archéol., pl. n , flg. 12). — Q u a po rta n s ing ressa...
v olu erit... Dans L ’hébreu n ’a q u ’un v e rb e , au m asculin ; E t il
l'hébreu : S’il te en tra dans la v ille . Booz re v in t donc aussi à
ra c h è te , b ie n , qu’ il B ethléem . — Q u id egisti ? D ans le te x te : Qui
te rach ète ( ig 'o l) ; es-tu ? L a Y u lg a te tr a d u it la pensée. — E xpccta...
m ais, s’il ne v e u t N oém i est tran q u ille, ca r elle com prend que les
pas te racheter, je choses sont en bonne voie.
te rach èterai moi- 4° L 'a ffa ire du m ariage est légalem en t traitée
même. à la porte de la v ille . IV , 1-12.
14-18. R u th re­ C h a p . I V . — 1 - 6 . L e p lus proche paren t de
v ie n t le m atin au ­ R u th refuse de l ’épouser. Scène d ram atiqu e. —
près de N oém i. — A s c e n d it: sans retard Booz exécu te sa prom esse.
A n teq u a m h o m i­ A d porta m : le lieu h a b itu e l des réu n io n s, où
nes... : donc a v a n t se tra ita ie n t les affaires en tre concitoyen s. Of.
l’aurore. — Cave ne D eu t. x v i , 18 ; J u d . x r x , 5 , e t c .— P r o p in q u u s :
q uis... Comme N oé­ le gô’ e l, com m e plus h au t. — V ocans eu m n o ­
m i, vers. 3», Booz m in e . D ans l ’h ébreu : p 'lô n i ’ a lm ô n i; locution
v eille à la bonne É g y p tie n n e r e v ê t u e d’un grim l qui é q u iv a u t à notre « un te l a. C ’e st encore
r é p u ta tio n de manteau. Booz qui parle : A ssieds - toi i c i , un tel. L e n ar­
R uth. — E x p a n d e ra te u r a v ou lu d issim u ler le nom p ar ce tte to u r­
p a lliu m ; l’am ple vêtem en t que les fem m es orien- n u re ; ou bien il ne le con n aissait plus. — Decem
208 Ru th , IY , 2-7.

est, d ix it ad eum : D eclin a paulisper, et lui dit en l ’appelan t par son nom : V en ez
sede h ic , vocans eum nom ine suo. Qui un peu ic i, et a sse y e z -v o u s. Ce parent
d iv e rtit, et sedit. vin t donc et il s’assit.
2. T o llen s autem Booz decem viros de 2. E t Booz, a ya n t pris dix hom m es des
senioribus c iv ita tis , d ix it ad eos : Sedete anciens de la v ille , leu r dit : A sseyez-
hic. vous ici.
3. Quibus seden tibu s, locutus est ad 3. A près qu’ils fu ren t a ssis, il d it à
propinquum : Partem a gri fra tris nostri son p a re n t: N oém i, qui est revenue du
E lim elech ven det N oem i, quæ reversa p ays de M oab, doit vendre une p artie du
est de regione M oabitide ; cham p d ’E lim élech notre parent.
4. quod audire te v o lu i, et tibi dicere 4. J ’a i désiré vous l ’apprendre, et vous
coram cun ctis sedentibus et m ajoribus le dire devant tous ceux qui sont assis
natu de populo meo. Si vis possidere en ce lieu et devant les anciens de mon
ju re prop inquitatis, em e, et p osside; sin peuple. Si vous vo u lez l ’acquérir par le
autem disp licet t ib i, hoc ipsum indica droit que vous avez de plus proche p a­
m ih i, ut sciam quid fa ce re debeam ; n ul­ re n t, a c h e te z -le et p o ssé d ez-le. M ais, si
lus enim est propinquus, excepto te, qui cela vous d é p la ît, d é c la r e z -le -m o i, afin
prior e st, et m e, qui secundus sum . A t que je sache ce que j ’ai à faire. C ar il
ille respondit : E go agrum emam. n ’y a point d ’autre paren t que vo u s, qui
êtes le p rem ier, et m o i, qui suis le se­
cond. I l lui répondit : J ’achèterai le
cham p.
5. Cui d ix it Booz : Quando emeris 5. Booz ajo u ta : Quand vous aurez
agrum de m anu m u lieris, Ruth quoque acheté le cham p de N o ém i, il fau d ra
M oabitidem , quæ uxor defu ncti fu it, de­ aussi que vous épousiez R uth la Moa-
bes accip e re , u t suscites nomen propin­ b ite , qui a été la fem m e du d é fu n t;
qui tui in hereditate sua. afin que vous fassiez re viv re le nom de
votre parent dans son héritage.
6. Qui respondit : Cedo ju ri propin­ 6. Il lui répondit : J e vous cède mon
quitatis ; néque enim posteritatem fa- droit de p aren té; ca r je ne dois pas
m iliæ m eæ delere debeo. T u meo utere éteindre "m oi-m êm e la postérité de ma
p r iv ile g io , quo me liben ter carere profi­ fa m ille . U sez vo u s-m êm e de mon p riv i­
teor. lè g e , dont je déclare que je me prive
volontiers.
7. H ic autem erat mos antiquitus in 7. O r c ’éta it une ancienn e coutum e
Is ra e l, inter propinquos, ut si quando en Israël entre parents que, s’il arrivait
alter alteri suo ju ri ced eb a t, ut esset que l ’un cédât sou droit à l ’au tre, afin
firma con cessio, so lveb at homo ca lce a ­ que la cession fû t v a lid e , celui qui se
m entum suum , et dabat proxim o suo; d ém ettait de son droit ôtait son soulier
hoc erat testim onium cessionis in I s ­ et le donnait à son parent : c ’était là le
rael. tém o ign age de la cession en Israël.

v iros : les tém o in s de la cause à Juger (v e rs . 4). quoq u e... D an s le cas a c t u e l, les d e u x choses
Ce n om bre e s t encore req u is ch ez les J u ifs m o­ a lla ie n t en sem b le, e t m êm e la seconde p rim a it
dern es p o u r co n s titu e r u n e assem blée lég a le. — la p re m iè re , en v e r tu de la loi du lé v ir a t. —
P a r te m a g r i... : la p o rtio n de ch am p ; p a r co n ­ Cedo... D ans l’hébreu : .Te ne p u is ra ch e te r p ou r
séq u en t to u t son ch a m p , et pas seu lem en t une m o l, de cra in te qu e je ne fasse to r t à m on propre
p artie. L e p a rfa it h ébreu « a v en d u d p e u t s i­ h é rita g e . E n e ffe t, l’ a c q u é re u r du ch a m p , s’ il
g n ifie r « a m is en v e n te » ; ce q n i rev ie n d ra it ép o u sa it R u th et en a v a it des e n fan ts, é ta it o b lig é
à v en det de la V u lg a te . — F r a t r i s , dans le sens d ’ab an d o n n er à ce u x - cl u n e p rop riété d o n t 11
la rg e . — C o ra m c u n c tis sed en tib u s... Un g ra n d n ’a u r a it re cu e illi au c u n a v a n ta g e p erson n el. E
n om bre d’h a b ita n ts s ’é ta le n t ap p ro ch és, a ttiré s est v ra is e m b la b le , com m e le p en sa it J o sè p h e ,
p a r la cu rio sité . C f. v e r s ..11-12 . — S i v is... ju re que ce p rem ier gô’el é ta it d éjà m arié e t p ère d e
p r o p in q u ita tis ... D ’après la lo i, L e v . x x v , 2 5, fam ille.
le g ô’el a v a it en to u t tem p s le d ro it d’ach ete r la 7 - 1 2 . B ooz s’e n g ag e p u b liq u em en t à épouser
p ro p rié té fo n cière alién ée p ar ses p roches. — R u th e t à ra c h e ie r le ch a m p . — H ic m os... :
A g r n m em a m . L ’a u tre co n sen t à u ser de son solvebat. A c te sy m b o liq u e , q u i re v e n a it à d ire
p r iv i lè g e , c a r 11 y tr o u v a it p rob ablem en t son que l ’on re n o n ça it au d ro it de fo u le r en m aître
a v a n ta g e ; m ais II o u b lia it une co n d itio n p réa­ la p ro p rié té en q u estion . C f. D e u t. x x v , 9 , et
lable , qn e Booz lu i rapp elle au ssitô t : R u th le com m en taire. — T estes vos... D éclara tio n ofli-
R u t u , IV , 8 - 1 G . 200
8. Booz dit donc à son parent : Otez 8. D ixit ergo propinquo suo Booz :
votre soulier. Et il l’enleva aussitôt de T olle calceam entum tuum. Quod statim
son pied. solvit de pede suo.
9. Booz dit alors devant les anciens et 9. A t ille m ajoribus natu et universo
devant tout le peuple : Vous êtes témoins populo : T estes vos, in quit, estis hodie,
aujourd’hui que j ’acquicrs tout ce qui a quod possederim omnia quæ fuerunt
appartenu à E lim élech , à Chélion et à E lim elech , et Cheliou, et M ahalon, tra­
M ahalon, l ’a yan t acheté de N oém i, dente Noemi ;
10. et que je prends pour fem m e Ruth 10. et Ruth M oabitidem , uxorem M a­
la Moabite, fem m e de Mahalon, afin que halon, in conjugium sumpserim, ut sus­
je fasse revivre le nom du défunt citem nomen defuncti in hereditate sua,
dans son h éritage; et que son nom ne ne vocabulum ejus de fam ilia sua ac
s’éteigne pas dans sa fam ille parmi ses fratribus et populo deleatur. Vos, inquam,
frères et parmi son peuple. Vous êtes, hujus rei testes estis.
d is-je, témoins de ce fait.
1 1 . T out le peuple qui était à la porte 11 . Respondit omnis populus qui erat
et les anciens répondirent : Nous en in porta et m ajores natu : Nos testea
sommes témoins. Que le Seigneur rende sumus. F a cia t Dominus hanc m ulierem ,
cette fem m e qui entre dans votre m ai­ quæ in greditur domum tuam , sicut R a­
son, comme Rachel et L ia , qui ont éta­ chel et L ia m , quæ ædificaverunt do­
bli la maison d’Israë l, afin qu’elle soit mum Israel, ut sit exem plum virtutis
un exem ple de vertu dans E p hrata, et in E p hrata, et habeat celebre nomen in
que son nom soit célèbre dans Bethléem ; Bethlehem ;
12. que votre maison devienne comme 12. fiatque domus tua sicut domus
la maison de P h arès, que T ham ar en­ Phares, quem Thamai; peperit Ju d æ , de
fan ta à J u d a , par la postérité que le semine quod tibi dederit Dominus ex
Seigneur vous donnera de cette jeune hac puella.
femm e.
13. Booz prit donc Ruth et l ’épousa ; 13. T,ulit itaque Booz Ruth, et accepit
et après qu’elle fu t m ariée, le Seigneur uxorem ; ingressusque est ad e a m , et
lui fit la grâce de concevoir et d ’e n fa n ­ dedit illi Dominus ut conciperet et p a­
ter un fils. reret filium.
14. E t les fem m es dirent à Noémi : 14. Dixeruntque m ulieres ad N oem i :
Béni soit le Seigneur, qui n’a point p er­ Benedictus D om inus, qui non est passus
mis que votre fa m ille fû t sans succes­ ut deficeret successor fam iliæ tu æ , et
seur, et qui a voulu que son nom se con­ vocaretur nomen ejus in Israe l,
servât dans Israël ;
15. afin que vous ayez un enfan t qui 15. et habeas qui consoletur animam
console votre âm e, et qui vous nourrisse tuam , et enutriat senectutem ; de nuru
dans votre vieillesse, car il vous est né enim tua natus est, quæ te d ilig it, et
de votre belle-fille qui vous aime, et qui multo tibi m elior est quam si septem
vous vaut beaucoup mieux que si vous haberes filios.
aviez sept fils.
16. N o ém i,a ya n t pris l ’e n fan t, le m it 16. Susceptum que Noemi puerum po-

cle lle, pleine de solennité (v e rs . 9-10), d ont to u te a v a it beaucoup m ieu x réussi que celle de son frè r*
l’assistance prend acte au ssitôt (?ios t e s t e s ..) , Zara.
non sans fo rm uler des souhaits de bonheur (vers. 5U M ariage de Booz e t de R u th ; naissance
l l b-12), qui m ontrent à quel p oin t Booz et R uth d’Obed. IV , 1 3 - 1 7
avaient ga gn é les sym path ies des h ab ita n ts de 13-17. D ix er u n tq u e m ulieres... N oém i re v ie n t
Bethléem . — R a ch el et L ia m . Quoique plus jeune, à l'a v a n t - s cè n e , com m e au débu t du liv re . —
Rachel est nommée la prem ière parce qu'elle a v a it Successor. Dans l ’hébreu : un gô’e l, un rédem p­
•on tom beau non loin de la ville. Cf. Gen.' x x x v , te u r .— Vocaretur nom en... C.-à-d.: son nom sera
16, 19. — Qiue œ diflcaverunt... : en donnant des célèbre (v o y e z le vers. 1 1 ). — A u Heu de d ilig it,
enfants à Jacob. F réquen te m étaphore. — Ut... l ’b ébreu em ploie le p arfa it : qui t’a aim ée, sep tem
exem plum ... Dans l'h é b re u , ces paroles sont ap ­ fllto s est un nom bre rond p our dire : un gra n d
pliquées à Booz : Sois puissan t dans É p h ratah , et nom bre. — Su sceptu m qu e N n em i... C h arm an t dé­
fa is -to i un nom dans Bethléem . L e la n gage est tail. L ’hébreu n ’a qu’ une expression ( ’o m én et,
rvth m é, com m e la poésie. — S icu t dom u s P h a ­ g a rd ien n e ) p ou r n u tr ic is ac y eru ta de la V u l ­
res, Cf. Gen. x x x v m , 28-29. L a m aison de Pharès g a te. — Vocaverunt.. Le p ère, au q u el revenait
C o m m e n t. — 11, 1*
210 R üth , IV , 17-22.

suit in sinu s u o , et nutricis ac gerulæ dans son sein , et elle le p o rta it, et lui
fu n geb atu r officio. ten ait lieu de nourrice.
17 . V icin æ autem m ulieres co n gratu ­ 17 . L es fem m es ses voisines s’en ré ­
lantes e i, et dicentes : N atus est filius jouissaient ave c e lle , en disan t : I l est
N o em i, vocaveru nt nomen eju s Obed. né un fils à Noém i ; et elles l’a ppelèrent
H ic est pater Is a i, patris D avid. Obed. C ’est lui qui fu t père d ’Isaï. père
de D avid .
18. H æ sunt generationes P bares : 18. V o ici les générations de Phares :
P h ares gen u it Esron ; P h arès fu t père d ’ Esron ;
19. Esron gen uit A ra m , A ram gen u it 19. Esron, d’A ram ; A ra m , d ’A m in a ­
A m in a d a b ; dab ;
20. A m in ad ab gen u it N ahasson , N a- 20. A m in adab, de Nahasson ; N ahas­
hasson ge n u it Salm on; son, de Salm on ;
2 1. Salm on gen u it B o o z, Booz gen uit 2 1 . Salm on, de B o o z; Booz, d’O bed;
O bed ;
22. O bed gen u it I s a i , Isai gen uit 22. Obed, d’Is a ï; et Isa ï fu t père d©
D avid. D avid .

ce d r o it, laissa fa ire . Obed sign ifie s e rv ite u r. — i , 3 - 6 ; dan s s a in t L u c , m , 32 -3 3 . — E sr o n .


S i c p a ter ... R éflexio n dn n a rra te u r, q u i ré v èle Cf G en. x l v i , 1 2 ; N u m . x x v i , 21. — A ra m .
le b n t d ire c t de son ré cit. U la co m p lète dans C f. I P a r. n , 9. L a fo rm e h ébraïqu e de ce nom
les v e rs e ts su iv an ts. est R â m .— A m in a d a b , S a h a s s o n . C f. E x . v i, 2 !,
6° G én éalog ie d e D a v id , d epuis P h arès. I V , — S a lm o n . C f..I P a r. n , 11, 51, 5 4 .— S a lm c n .»
18 -2 2 . B o oz : « de R a h a b , » a jo u te sa in t M a tth ie u , i, 5 ;
1 8 -2 2 . C ette liste im p o rtan te e s t cité e trois la C h ananéenne q u i a v a it s au v é les d e u x espion s
an tres fois dans la B ib le : au p rem ier liv re des de Jo su é (Jos. n , 1 e t s s . ) . — I s a i... D a v id Cf.
P a ra lip o m è n e s , n , 10 -12 ; d an s s a in t M a tth ie u , I R e g . x v i , 1 e t sa.
LES DEUX PREMIERS LIVRES DES ROIS

1° L e u r u n ité . — L es d eu x p artie s de l’Ancien T e sta m e n t que n ou s nom m ons


le p rem ier et le second liv re des R ois ne form ent en ré a lité q u ’ un seul et même
é crit. O rigèn e 1 e t sain t C y rille de J éru sa le m 2 a tte ste n t q u e , de leu r te m p s ,
elles n ’é ta ien t pas sép a rées l’ une de l’a u tre d an s les B ib les h é b ra ïq u e s ; ce qui
est encore v r a i p o u r to u tes les éd itio n s m a n u s c r it e s 3. L a divisio n e s t p o u rta n t
a sse z ancienn e, p u isq u ’elle rem o n te a u x S ep ta n te, a u x q u els l’Itala et la V u lg a te
l’ont em prun tée to u r à t o u r ; m ais le fond m êm e du r é c it , a u ssi bien que le
s t y l e 4, dém ontre la p arfaite u n ité de l’œ u vre. L e s p rem ières lig n es du second
liv re se ra tta ch e n t im m édiatem en t a u x d e rn ières lig n e s du p re m ie r, san s la
m oindre in terru p tio n .
2° L e u r n o m , et le u r r e la tio n avec le tro isièm e et le q u a tr iè m e liv re des
R o is. — L es J u ifs d ésign en t p ar le nom c o lle c tif de S a m u e l, e t , dan s le d étail,
par les titre s P r e m ie r (liv r e ) d e S a m u e l, S e c o n d (liv r e ) de S a m u e l, les é crits
sacrés que n ou s appelons « P re m ie r liv re des R o is , S eco n d liv re des R ois ».
P u is n otre tro isièm e et n otre q u a trièm e liv re des Rois d e v ie n n e n t, dan s leu r
B ib le, le p rem ier e t le secon d des M 'i â k i m , ou des R o is. S a in t Jérôm e a co n ­
servé en p artie ces dénom in ation s dans les in scrip tio n s q u ’il a p lacées en tête
des q u a tre liv r e s : L ib e r p r im u s S a m u e lis , q u em no s p r im u m R e g u m d ic i­
m u s; L ib e r s e c u n d u s S a m u e lis , q u e m n o s s e c u n d u m R e g u m d ic im u s ; L ib e r
R e g u m te rtiu s, s e c u n d u m H ebræ os p r im u s M a la c h im ; L ib e r R e g u m q u a r tu s,
s ecu n d u m H ebræ os M a la c h im s e c u n d u s. C e t a u tre a rra n g e m en t p ro vien t é g a ­
lem ent des S e p ta n te , q u i, se p la ça n t au point de vu e de la ro y a u té ju iv e , dont
l’histoire en tière e s t ra co n tée dan s ces liv r e s , les e n v isa g è re n t com m e form ant
un to u t lo g iq u e 5. S o u s ce r a p p o r t, le u r division e st lé g itim e ; m ais celle de la
B ible h éb raïq u e e st p lus e x a c t e , p u isq u e le tro isièm e et le qu a trièm e liv re des
,Rois co n stitu e n t une œ u vre à p a r t, trè s d ifféren te de celle qui porte le nom de
S a m u e l, et beau co u p p lus récen te. Q u an t à ce n o m , il d é n o te , com m e ceu x
de J o su é, de R u th , d’ E sth er, e t c ., l’ un des p rin cip a u x h éro s du ré c it : le p ro­
phète S am u el nous a p p a r a ît, en e ffe t, dès la p rem ière p a g e , e t il jo u a un rôle
prépondérant dans l’in stitu tio n de la ro y a u té is r a é lite , qui form e le fond de la
n arratio n .
3° L e s u je t tr a ité e t V o rg a n isa tio n in té r ie u r e . — L es deux liv re s de Sam uel
exposent la co n tin uation de l ’h isto ire du peuple de D ie u , depu is la fin de la

1 A p. Euseb., H istor. eccl., v i , 25. 5 Us disen t : B a aa X stm v 7rpw iï) , BaatV etcov
2 Cat., rv, 35. S s u T sp a , c.-à-d .: P re m ie r (liv re ) des règnes, etc.
3 L a séparation n’a été Introd uite q u ’en 1518 T e rtu lllen la tin isa ce titr e sous la form e B a s i-
dans les édition s Imprim ées de la B ible h é­ lia r u m ; p lu s ta r d , les L a tin s d iren t : R egno­
braïque. r u m , Jusqu’à ce q u e la V u lg a te e û t f a it la mo­
4 V o ir plus baB, ►>. dification q u i subsiste encore.
212 LES DEUX PREMIERS LIVRES DES ROIS

p ériod e des J u g e s ju s q u ’a u x d e rn ières a n n ée s du rè g n e de D a v id ; m a is , ain si


q u ’ il v ie n t d’être d it , ils s ’o ccu p e n t a v a n t to u t des o rig in e s et d-' '/étab lissem en t
d é fin itif de la ro y a u té au sein de la nation th é o c ra tiq u e . T en d a n t q u elq u e
te m p s , les H éb reu x so n t e n co re g o u v e rn é s p ar des J u g e s ( H é li, S a m u e l, les
fils de S a m u e l) , co m m e so u s la p ériod e p récéd en te. D iv e rs in c id e n ts , qui se
g ro u p e n t a u to u r de la p erson n e d e S a m u e l, e x cite n t p eu à peu au cœ u r du
p eu p le le d é sir d ’a v o ir à sa tète un roi p ro p rem en t d it ; S a ü l e st élu et s a c r e ,
to u te fo is , reco n n u in cap a b le d e v a n t D ieu e t d e v a n t les h om m es d’e x e rc e r de si
h a u te s fo n c tio n s, il e s t r e je té et rem p lacé p a r D avid . L es d e u x riv a u x v iv e n t
e n sem b le p en d a n t q u e lq u es a n n ée s, le p re m ier p e rsé c u ta n t le secon d e t e ss a y a n t
■je s ’en d é fa ire ; p u is S a ü l m e u rt, e t D a vid rè g n e g lo rie u s e m e n t s u r I s r a ë l, p ro ­
c u r a n t à ses s u je ts la fo rce e t la g lo ir e , s o it au d e d a n s , so it a u d e h o rs.
L e p rem ier liv r e e n tre en m a tiè re d’ une façon a b ru p te : un v ie illa r d d ébilité
de co rp s e t d’e s p rit g o u v e rn e les H é b re u x , que les P h ilistin s o p p rim en t d u re ­
m en t. L a d o u ce fig u re du je u n e S a m u e l n ou s a p p a r a ît en m êm e te m p s , com m e
un c o n tr a s te , e t com m e u n e p ro m e sse q u ’ il ne tard e p as à r é a lis e r ; n o u s p a s ­
so n s e n s u ite à S a ü l e t à D a v id . Le p rem ier liv r e s ’a ch è v e à la m o rt d u sa in t
p ro p h ète e t d u ro i m a u d it. L e seco n d s ’o ccu p e e x c lu siv e m e n t de D avid et de
son rè g n e g lo r ie u x .
De l à , si n ou s ré u n is so n s les d eu x liv r e s , une d iv isio n trè s n a tu re lle en tro is
p a rtie s : 1° l’ h isto ire de S a m u e l, I R eg. i- x n ; 2° l’h is to ire de S a ü l, I R e g . x n i-x x x i ;
3° l’ h isto ire de D a v id , II R e g . i - x x iv .
M ais n ou s p o u vo n s a u s s i d o n n er un e d iv isio n p ropre à ch a q u e liv r e , p o u r en
fa c ilite r m ie u x en co re la le c tu re . — P r e m i e r liv r e . T ro is p a rtie s : 1° L es d e r­
n ie rs ju g e s d’I s r a ë l, î , 1 - v n , 1 7 (deux s ectio n s : la ju d ic a tu r e d’ H éli, î, 1 - iv , 2 2 ;
la ju d ic a tu r e de S a m u e l, v , 1 - v n , 1 7 ) . 2° S a ü l roi d’ I s r a ë l, v m , 1 - x v , 33 (d e u x
s e c t io n s : é lé v a tio n de S a ü l à la d ig n ité r o y a le , v m , l - x u , 2 3 ; S a ü l ré p ro u v é
de D ie u , x m , 1 - x v , 3 3 ). 3° L es d e rn iè re s a n n ées de S a ü l, les com m en cem en ts
de D a v id , x v i , 1 - x x x i, 13 (tro is s e c tio n s : D a vid à la co u r de S a ü l, x v i, 1 - x x ,4 3 ;
D avid fu g itif à tra v e rs le d is tr ic t de J u d a , x x i , 1 - x x v i , 2 6 ; D avid e x ilé chez
les P h ilis t in s , x x v ii , 1 - x x x i, 13 ). — S e c o n d liv r e . T ro is p a r t ie s : 1° D avid rè g n e
à H é b ro n , i , 1 - i v , 12. 2° D a vid rè g n e à J é ru s a le m , v , 1 - x x , 26 (d e u x s e c tio n s :
e x tr a its des a n n ales ro y a le s , d é criv a n t la p u issa n ce to u jo u rs c ro is s a n te de D a v id ,
v , 1 - x , 1 9 ; le g ra n d crim e de D avid e t ses s u ite s fu n e s te s , x i , 1 - x x , 2 6 ).
3° D ern ières an n ées du rè g n e de D a v id , x x i , 1 - x x i v , 2 5 L
4° B u t et im p o r tu n é e d es d e u x p r e m ie r s liv res des R o is . — L e b u t e st
tr ip le , tel q u e n o u s p o u vo n s l’e n v is a g e r a ctu e lle m e n t. D ’ab ord un b u t trè s
g é n é r a l: ra c o n te r la su ite de l’h isto ire d es H é b re u x , en ta n t q u ’ils é ta ie n t le
p euple de J éh o v a h . En secon d lie u , b u t p lu s s p é c ia l: d ém o n trer les d ro its de
D avid et de sa ra ce au trô n e d’Is ra ë l. En tro isiè m e l i e u , b u t tr è s sp écia l :
a tte s te r la fid élité de Dieu à ses a n cien n es p ro m e sse s re la tiv e s au M e s s ie , et
en d é c rire l’ a cco m p lisse m en t p ro g re s s if.
C ’e s t i c i, é v id e m m e n t, le p oin t le p lu s e sse n tie l. A u tre fo is le S e ig n e u r a v a it
fait an n o n cer à la trib u de J u d a q u ’elle e x e rc e ra it s u r to u te la nation ch o isie
une hégém o n ie p u is s a n te et g lo r ie u s e , q u i se tra n s fo rm e ra it un jo u r a u rè g n e
du M essie lu i-m ê m e (cf. G en. x l i x , 8 - 1 1 , et le co m m e n ta ire ); v o ici q u ’il p lace
ré elle m en t un m em b re de ce tte trib u s u r le trô n e d’ I s r a ë l, en a ffir m a n t, d an s
le s term es les p lu s s o le n n e ls , q u e le scep tre et la co u ro n n e de D a vid p a sse ro n t
au d ern ier et au p lu s a u g u s te de ses d e sc en d a n ts (cf. II R e g . v u , 1 2 - 1 6 ) . A u ssi

* Y o y e i de p lu s am ples d éta ils dans le com m en taire e t dan s n o tre B ib lia nacra.
LES DEUX PREMIERS LIVRES DES ROIS 213

n’e s t - i l p as su rp ren an t que le nom de M aSiah 1 ou M e ss ie , d éso rm ais si fré­


q u e n t, si c é lè b re , a p p a ra isse p o u r la p rem ière fois dès le com m encem ent du
iivre de Sam u el (I R eg. n , 10) : il donne le ton à to u t le re ste .
M ais il y a p lu s en co re. Dans ce liv r e , en effet, D avid lu i-m ê m e nous a p p a ra ît,
en m ain t d étail de sa v ie , com m e la fig u re et le type du C h ris t : ty p e dans ses
h u m iliatio n s et ses so u ffra n ces (p a r e x e m p le , il e s t , lui a u s s i, abandonné et
p ersécu té p ar les s ie n s ; il a son J u d a s dan s A c h ito p h e l, e t c .) ; typ e dan s ses
g lo ires et ses trio m p h es. Il ré u n it en sa p erson n e les tro is g ra n d e s fonction s du
C h ris t : il e st r o i , e t ro i selon le cœ u r de Dieu ; il e s t prophète d an s ses p sau m es ;
il exerce ju s q u ’à un certain point le rô le de p r ê tr e , se re v ê ta n t du co stu m e s a ­
cerd o tal ^II R eg. v i , 1 4 ) , donnant la bénédiction à la façon des p rêtres (II R eg.
v i , 1 4 , 2 0 , e tc .) . Il y a vra im en t en lui une re ssem b la n ce anticip ée du M e ssie ;
au ssi b ie n , ce lu i-ci e st-il parfois appelé « D avid » (cf. Jer. x x x , 9 ; E z. x x x iv ,
2 3 -2 4 ; x x x v ii , 2 4 - 2 5 ; O s. n i, 5 ) , de m êm e que le sain t roi porte le nom de
C h r is t, u n c tu s .
L ’ im p ortan ce d o gm atiq u e du ré c it e st in diquée p ar là m êm e. Son in térêt
h isto riq u e e st p areillem en t trè s co n sid é ra b le , p u isq u ’il n ou s fait a s s is te r à une
a u tre période de c r ise et de form ation dans I s r a ë l, à un ch an gem en t com plet
dans le m ode de go u ve rn em e n t. C e n ’e st pas to u t : en m êm e tem p s que la
ro y a u té sera fondée, Dieu en v erra ré g u liè re m e n t à son peuple une su ite presqu e
in interrom p ue de p ro p h è te s, pour ré g le r e t co n treb a lan ce r l'a u to rité des r o is ;
ces prop hètes étab liro n t a u to u r d’eux des écoles où la sain teté et la scien ce
sacrée sero n t cu ltiv é e s de c o n c e r t, et les re p ré se n ta n ts du S e ig n e u r seront
a insi m u ltip liés p o u r le bien de la n atio n . D’ un a u tre c ô té , p a r l’organ isation
com plète e t d étaillée du c u lte , le sacerd oce sera lui-m êm e re h a u ssé, de m anière
à p ouvoir m ieux e x e rce r l’ influence q u i lui a p p artien t de d roit.
5° L ’ a u te u r et ses so u rces. — S u iv a n t une tradition ju iv e que p lu sieu rs
anciens P ères ont a d m is e ,'S a m u e l s e r a it l’a u te u r des d eu x p rem iers liv re s des
R ois. M ais cette opinion ne p eu t ê tre v ra ie q u ’a u ta n t q u ’on la re stre in t aux
ch ap itres i - x x iv du p rem ier liv r e , p u isq u e le re s te de l’o u v ra g e e st p o stérieu r
à la m ort de S a m u el. En o u tre , la fra p p a n te un ité de fond et de form e qui règn e
dans to u tes les p arties des deux liv re s su p p o sa n t un seul e t m êm e h is to r ie n ,
Sam uel se tro uve p ar là m êm e e x clu .
C e tte unité e x c lu t a u s s i le gen re de com position auquel de n om breux in ter­
p rètes h étérod oxes a ttrib u en t a u jo u rd ’hui V o rigin e du p rem ier e t du second
livre des R o is , c . - à - d . la com pilation p u re et sim p le. L ’a u te u r, qu ’il e st im pos­
sible de d éterm in er, a su g a rd e r son o rig in a lité , to u t en u tilisa n t les docum ents
assez n om breu x q u ’il a v a it à sa d isp ositio n . D’ap rès la B ible m êm e, les so u rces
écrites dont il d ut se s e r v ir fu ren t de tro is so rtes : 1° quelques ré cits ém an an t
de p rophètes co n te m p o ra in s; p ar e x e m p le , « le liv re de Sam u el le V o y a n t, »
« le liv re du p ro p h ète N a th a n , » « le liv re de G ad le V o y a n t 2 ; » 2° des détails
statistiq u es co n ten us dan s les fa s ti r e g is D a v i d 3; 3° les re cu e ils p oétiques de
cette é p o q u e , tel que le « livre des J u s t e s 4 » , dont il a été déjà question
Jos. x , 13 5.
A défaut de n o m , il e st du m oins p o ssible d ’in diquer une date ap p ro x im a tiv e.
D’après I R e g . x x v n , 6 , la v ille de S ic é le g , que le ch e f p hilistin A ch is a v a it
donnée à D a v id , « ap p a rtin t au x rois de Juda ju s q u ’à ce jo u r, » p ar con séquent
ju sq u ’a u tem ps où v iv a it l’é criv a in . O r les m ots « ro is de Juda » d isen t cla ire ­

1 .rpy?n I 4 Cf. I I R e g . i , 18.


2 Cf. I Par. x x i x , 38. { 6 Voyez le com m entaire.
8 ï P ar. x x v u , 24.
214 LES DRÜX PREMIERS LITRES DES ROIS -

m ent q u e le sch ism e des d ix tr ib u s a v a it eu lie u , et q u e p lu s ie u r s m on arques


s ’é ta ie n t s u ccé d é s u r le trô n e de J u d a . L e rè g n e de R o b o a m ré a lis e ce s d eu x
co n d itio n s. L e s t y le , qui e s t ce lu i de l’â g e d’o r de la la n g u e h é b ra ïq u e , c la s ­
siq u e et p u r, s a n s m é la n g e d’a r a m a ïs m e s , su p p o se a u s s i u n e p ériod e peu élo ign ée
de ce lle de D a v id et de Sa lo m o n .
6° L a v é r a c ité de n os d e u x liv r e s a é té m ise en d o u te p a r p lu s ie u r s critiq u e s
r a t io n a lis t e s , qu i a p p u ie n t le u rs a tta q u e s s u r d es co n trad ictio n s q u 'ils pré­
ten d en t y d é c o u v r ir. T e lle la double é le ctio n de S a ü l (I R e g. x , 1 , e t x , 2 0 -2 5),
la d o u b le o rig in e a ttr ib u é e au p ro v e rb e N u m e t S a u l i n t e r p r o p h e ta s ? (I R e g .
x , U , et x i x , 2 4 ), e tc . L e co m m e n ta ire p ro u v e ra q u e ce s a n tilo g ie s ne sont
q u ’a p p a re n tes L L a v é r a c ité de l’h isto rie n e s t a tte s té e de to u te s m a n iè re s : au
d e d a n s , p ar la v ie e t la sim p lic ité du r é c it , p a r la m in u tie d e s d é ta ils e t le u r
p a rfa ite co n fo rm ité a v e c le s m œ u rs d u t e m p s , p a r l’e x a c titu d e de la topo­
g r a p h ie , e t c .; au d e h o r s , p a r les a u tr e s p o rtio n s de la B ib le , qu i ra co n te n t les
m êm es faits de la m êm e m à n iè re , e t q u i les su p p o se n t co n n u s de le u rs le c te u r s.
V o y e z les titre s d e s p s a u m e s n i, v u , x v n , x x x m , l i , l i i i , l v i , l v i i i , l x i i , c x l i ,
et le s ré féren ces m a rg in a le s qu i les a cco m p a g n e n t. C o m p . a u s s i P s . l x x v i i , 70 ;
x c v m , 6 ; Is. x x i x , 1 ; E c c li. x l v i , 1 6 ; I M a ch . u , 5 7 ; rv, 30. N o t r e - S e ig n e u r
J é s u s - C h r is t lu i- m ê m e cite un t r a it du p re m ier liv re (M a tth . x i i , 3 - 4 , et les
p a s s a g e s p a r a llè le s ; cf. I R e g . x x i , 6 ) ; la s a in te V ie r g e lu i e m p ru n te q u elq u es
p a ro les d a n s son M a g n ific a t (L u c . î , 4 6 -5 5 ; cf. I R e g . n , 5 , e t c .) ; s a in t P ie r r e ,
s a in t É tien n e et s a in t P a u l en font d’a u tr e s e x tr a its (A c t. m , 2 4 ; v n , 4 6 ;
x m , 2 0 -2 2 ) : p re u v e de la h a u te con fian ce q u e les J u ifs o n t to u jo u rs eu e en cet
é c rit.
7° C h r o n o lo g ie d es d e u x liv re s de S a m u e l. — M êm e d ifficu lté s u r ce point
qu e p o u r les liv r e s de J o su é e t d es J u g e s 2 : n o u s m a n q u o n s d e do n n ées su ffi­
s a n te s p o u r d é te rm in e r sû re m e n t la d u ré e de l’ époque e m b ra s sé e p a r l’en sem ble
de la n a r r a tio n , e t a u s s i le s d a tes d es p rin c ip a u x fa its. N o u s tro u v o n s b ie n ,
I R e g . iv , 1 8 , q u a ra n te a n n ée s p o u r la ju d ic a tu r e d’ H é li; II R e g . v , 4 , q u a ra n te
an s p o u r le rè g n e de D avid ; m a is n o u s ig n o ro n s co m bien de tem p s S a m u e l et
ses fils g o u v e rn è r e n t I s r a ë l , e t la d a te de q u a ra n te a n s a ss ig n é e p a r s a in t É tien n e
a u rè g n e de S a ü l 3, q u o iq u e si c la ire en a p p a re n c e , n o u s e st de peu d’ u t ilit é ,
p a rce q u ’elle ne d it p oin t si les d e u x a n n ées d’I s b o s e t h 4 so n t co m p rise s d a n s ce
c h iffre , qu si e lle s d o iven t ê tre co m p tées à p a rt.
C e p en d a n t on co m p te d’o rd in a ire e n v iro n ce n t tre n te an s p o u r la d u ré e to ta le,
et ce n t a n s p o u r c e lle d e s faits ra c o n té s au p re m ier liv r e .
8° O u v ra g es à c o n s u lte r . — P a r m i le s m e ille u r s co m m e n ta te u rs c a th o liq u e s,
n o u s c ite r o n s s a in t E p h re m , I n S a m u e l e m , O p e ra s y r ia c a , t. I, pp. 331 e t s s .:
T h é o d o r e t, I n lib r o s R e g n o r u m ; S a n c h e z , I n R e g u m lib r o s c o m m e n ta r iu s
(1 6 2 3 ); D u g u e t, E x p l ic a t i o n d es L iv r e s d es R o is ( P a r i s , 1 7 3 8 - 1 7 4 0 ) , C la ir,
les L iv r e s d e s R o is ( P a r i s , 1 8 8 4 ); d e H u m m ela u e r, C o m m e n ta r iu s i n lib ros
S a m u e lis ( P a r is , 1 8 8 6 ) 5. Il n ’e s t p as s a n s in té rê t de n o ter q u e sa in t Jérôm e
co m m en ça p a r ces liv r e s sa tra d u ctio n de la V u lg a t e s u r l’h é b re u .

* V o y e z au ssi le SIa n . bibi., t. I I , n. 470 ; 4 C f. I I R e g . n , 40. S e p t ans e t dem i selon


C o rn e ly , In tr o d u c tio sp e cia lis in h isto rico s Ve­ d’ a u tre s ( ib ld ., n , 4 1 ; v o y e z le co m m en taire).
teris T e sta m e n ti libros s a c r o s ; P a r is , 1887, pp. 5 V o y e z au ssi V ig o u r o u x , la B ib le et les dé­
860 e t ss. couvertes m o d e r n e s , t. I I I , p p. 886-408, p o u r
2 V o y e z les In tro d u ctio n s. l’ h isto ire d’ H é ii e t de Sam u eL
1 C f. A c t. x m , 31, e t Jos., A n t., v i , 1 4 , 9.
PR EM IER L IV R E DES R O IS

CHAPITRE I

1. Il y a vait un homme de Ram athaïm - 1. F u itv ir unus de Ram athaim -Sophim ,


Sopliim , dans la m ontagne d ’ Ephraïm , de monte Ephraim , et nomen ejus Elcana,
qui s’appelait E lcana ; il était fils de filius Jeroham , filii E liu , filii T h o h u , filii
Jéroham , fils d ’E liu , fils de Thohu, fils S u p h , Ephrathæ us.
de Suph, Ephraïm ite.
2. Il avait deux fem m es, dont l ’une 2. E t habuit duas uxores, nomen uni
s’appelait A n n e, et la seconde P h é ­ A n n a , et nomen secundæ Phenenna:
nenna. Phénenna a va it des en fan ts, et Fueruntque Phenennæ filii ; A n n æ autem
Anne n’en a vait pas. non erant liberi.
3. Cet homme a lla it de sa ville à Silo 3. E t ascendebat v ir ille de civitate
aux jours ordonnés, pour adorer le S e i­ sua, statutis diebus, ut adoraret et sacri­
gneur des arm ées, et pour lui offrir des ficaret Domino exercituum in Silo. Erant

P R E M IÈ R E P A R T I E à environ tro is h eu res au nord de Jéru salem .—


Les derniers Juges d Israël. De m on te E p h r a im : les m ontagnes centrales de la
I , 1 — V I I , 17. Palestin e cisjordanlenne. Elles s’éten d aien t ju squ e
su r le te rrito ire de Benjam in ( J u d . i v , 5 ; A tl.
S e c t io n I. — J u d ic a t u r e d’H é l i. 1 ,1 — IV , 2 2 .
g éo g r., pl. v i i ) . — E lc a n a , selon sa gén éalo gie
§ I. — N a issa n ce et con sécra tion de Sa m u el. com plète ( I P a r. v i , 2 2 ) , é ta it un lév ite de la
1,1 — II, 10. fam ille de C aath . E p h ra th æ u s a , ici e t ailleu rs
1» E lcan a e t sa fam ille à Silo. 1 , 1 - 8 . ( I I I R eg. x i, 26 ), le sens d’ E p h raïm lte ; x v i i , 12,
C h a p . I . — 1 - 2 . Les personnages p rin cip au x et R u th , i , 2 , ce nom désigne les h ab itan ts de
nous sont d’abord présentés. — F u it v ir. D ans l’an tique E p h ra th a , ou Bethléem . On cro it que
’hébr. : v m j i f h ï , « et 11 y e u t » , com m e en tête S u p h , le d ern ier an cêtre d’EIcana m entionné dans
des trois livres précédents et de plusieurs autres. ce p assage, a v a it donné son nom au « p ays de
Cf. Jos. I , 1 e t le com m entaire. — R a m a th a ïm - Suph » d ont nous avon s parlé plus h au t. — D u a s
Saphim . L e prem ier de ces d eu x noms est au u xo re s. L a p olygam ie é ta it tolérée p a r la loi m o­
duel : les d eu x R am ah ; ou : les d eu x h auteurs.! saïque. Cf. D eu t. x x i , 1 5 - 1 7 . P e u t - ê tr e E lcan a
L e second p araît d é sig n e r, d’après i x , 5 , le d is­ n’a v a it-il épousé P hénenna q u ’à cause de la sté­
tr ict dans lequel é ta it située la v ille n atale de rilité d’A nn e ( v e rs . 2 ). — A n n a . H ébreu : H an-
Samuel ( « ie pays de Suph » ). Ce nom com plet n a h , grâ ce ; le nom de la fem m e de Tobie ( Tob. i,
n’ est pas em ployé ailleurs ; l’hébr. dira désorm ais 9 ) , de la prophétesse q u i assista avec le sain t
sim plem ent R â m a h ( R a m a ta h , v ers. 19, etc., q u i v ieillard Sim éon à la présentation de Jésu s au
a occasionné le R a m a lh a de la V u lg a te , é q u iv a u t tem ple (L u c . n , 36), et aussi, d ’après la trad ition ,
à l’a ccu sa tif de m ou vem en t). D eux opinions p rin ­ de la m ère de la sainto V ie rg e . — P h en en n a .
cipales se sont form ées su r l’em placem ent p rim itif H ébreu : P 'u i n n a h , p e rle s , ou corail. — F u e ­
de Ram ah : les uns se d écident en fa v e u r du N eb y r u n tq u e... : du côté de P h én en n a, la fam ille fu t
S a m o u ïl, h au teu r relativem en t considérable qui com plétée p a r des enfants.
se dresse au nord-ouest de Jérusalem (A tl. géogr., 3-8 . Les pèlerinages d 'E lcan a et de sa fam ille
pl. x v i ; pl. x v i n , profil 4 ) ; les a u tre s , dont nous à Silo ; tristesse d’A nn e. — S ta tu tis d iebu s. H ébr :
partageons le sen tim en t, Identifient le N eby Sa- de jours en jo u rs ; c .- à - d . tous les ans. Voyez
raouïl à M aspha (n o te de J u d . x x , 1 ) , et con­ J u d . x v i i , 10 et le com m entaire. Probablem ent
fondent le R am ah actuel a v ec celui de la trib u p our la P â q u e , d’ après E x . x m , 1 0 .— D om in o
de B en ja m in , Jos. x v m , 25, qui ne diffère pas e x er citu u m . Dans l ’hébr. : Y 'h o v n h f b a ’ ôf. P re ­
du Village d’E r-R âm , b âti su r une colline conique, m ière apparition de ce nom célèbre, qu i revien d ra
216 I R e g . I , 4-10.

utem ibi duo filii H e li, Ophni et P h i­ sacrifices. L es deux fils d’H cli, Ophni el
nees, sacerdotes Dom ini. Phinées, y fa isa ie n t la fo n ctio n de prêtres
du Seigneur.
4. V en it ergo d ie s, et im m o lavit El- 4. Un jo ur donc E lc a n a , a ya n t offert
ca n a , deditque Phenennæ uxori su æ , et son sacrifice, donna à Phénenna sa fem m e,
cun ctis filiis ejus et filiab u s, p artes: et à tous ses fils et à toutes s« filles leur
p art de la victime.
5. Annae autem dedit partem unam 5. I l n ’en donna qu’ une à A n n e, tout
tristis, quia A nn am d ilig e b a t; Dom inus triste, parce qu’il l ’aim ait. M ais le Sei­
autem concluserat vu lva m ejus. gn eur l’a v a it rendue stérile.
6. A ffligeb at quoque eam æ m ula ejus, 6. P h én en n a, qui a v a it de la jalousie
et vehem enter a n g eb a t, in tan tu m , ut contre e lle , l ’affligeait aussi et la tour­
exprobraret quod Dom inus conclusisset m entait extrêm em en t, jusqu’à l ’insulter
vu lvam ejus. de ce que le Seign eur l ’a v a it rendue
stérile.
7. Sicque facie b a t per singulos an ­ 7. E lle la traitait ainsi tous les ans
nos, cum redeunte tem pore ascenderent lorsque le tem ps éta it venu de monter au
ad tem plum Dom ini ; et sic provocabat tem p le du Seign eur ; et A n n e se m ettait
eam . Porro illa fleb a t, et non capiebat à pleurer, et ne m an g eait point.
cibum .
8. D ix it ergo ei E lc a n a , v ir suus : 8. E lca n a , son mari, lui d it donc : A nne,
A n n a , cur fles? et quare non com edis? pourquoi pleurez-vou s? pourquoi ne m an­
et quam ob rem affligitur cor tuum ? g e z - v o u s pas et pourquoi votre cœ ur
îsum quid non ego m elior tibi sum quam s’a ff lig e - t - il ? N e s u is - je pas pour vous
decem filii? plus que ne vous seraient d ix enfan ts ?
9. Surrexit autem A n n a postquam 9. A p rès donc qu’A n n e eut m angé et
com ederat et b iberat in Silo. E t H eli bu à S ilo , elle se leva ; et tandis que le
sacerdote sedente super sellam ante po­ grand prêtre H éli é ta it assis sur son
stes tem pli D o m in i, siège devant la porte du tem ple du S e i­
gneur,
10. cum esset A n n a am aro a n im o , 10. A n n e , qui a v a it le cœ ur plein
o ra vit ad D om in um , flens la rg ite r; d ’am ertu m e, pria le Seign eur en rép an ­
dant beaucoup de larm es,

p lus de d e u x ce n t so ixa n te fo is dan s l’A n cien t a u x , o n t to u jo u rs re g a rd é la sté rilité com m e un


T e sta m e n t (d e u x fo is seu lem en t dans le N o u ­ o pprobre e t com m e u n ch â tim e n t d iv in . — Sic-
v e a u , R om i x , 28 , e t J a c. v , 4 ) . S o u v en t les q ue... p e r s in g u lo s a n n o s. E t ch aqu e année l ’ in­
L X X o n t Inséré le m o t ctxoxw O dans le u r tr a ­ su lte d e v e n a it plus c r u e lle , à m esu re q u ’A n n e
d u ctio n , en se bo rn an t à m od ifier légè rem en t sa p e rd a it l ’espéran ce d 'a v o ir des en fa n ts. A u ss i,
fo rm e p rim itiv e ; c ’e st de là q u ’ il a passé dans fle b a t, n o n ca p ieb a t... : tr a its p a th é tiq u e s , de
les p rières litu rg iq u e s. Ces arm ées du Seig n e u r m êm e que les paroles con solan tes d 'E lca n a ( m e­
ne so n t au tres que les an ges ( note de Jos. v , lior... q u a m decem... : d i x , ch iffre rond pour
1 4 ) . — Tn S ilo . C’ est dans ce tte v ille , en tre d ire : u n g ra n d n o m bre; cf. R u t h , iv , 1 5 ) .
E r - R â m e t N a p lo u se, q ue l’arch e ré sid a it h a b i­ 2° L a p rière d’ A n n e e t son v œ u . i , 9 -18 .
tu e lle m e n t depuis Josué. ( C f. Jos. x v m , 1 e t le Charmant récit, tout vivan t sous nos yeux.
com m entaire.) — D u o f l l i i H eli... N o te d estinée 9 - 1 1 . L a p rière. — P o stq u a m com ederat... L es
à p rép a rer la su ite du r é c it, n , 12 e t ss. — m ots a non ca p ieb at cibu m » du vers. 7 ne s ig n i­
P h en en n æ ... p a rtes : le u r p a rt des sacrifices pa­ fien t pas qu ’A n n e ne p re n a it ab solu m en t au cu n e
cifiq u e s , ou d ’action s de g r â c e s : c a r le ritu el n o u rritu re . D e p lus, la to u rn u re h éb ra ïq u e ( « après
m osaïque a c co rd a it a u x d o n ateu rs u n e certain e m a n g e r e t après b o ire » ) sem ble s’ap p liq u e r a u x
q u a n tité de ces vian d es sacrées. C f. L e v . v n , 11 repas de la fa m ille en g é n é ra l.— H e li sacerdote... :
e t ss. — A n n æ .. p a rtem u n a m tr istis . L ’h ébreu le g ra n d p rêtre d’alors ; il d escen d ait d’A aro n par
p a ra it p lu tô t sig n ifie r : à A n n e... un e p ortio n de Ith am a r. C f. I P a r. x x i v , 3. P h in é e s , le dern ier
d e u x ; c . - à - d . une double p a rt E lca n a v o u la it p on tife d o n t il a été f a it m en tion (J u d . x x , 281,
m on trer a in si à A n n e q u ’elle ne lu i é ta it pas é ta it fils d ’É lé a z a r ; on ig n o re dans quelles c i r ­
m eins ch è r e , m alg ré sa s té rilité (q u ia ... d ilig e ­ constan ces le so u ve ra in p o n tifica t a v a it passé
b a t). V o ye z Gen. X Ln i. 34 . e t l’ e x p lica tio n . — d ’une fam ille à l ’au tre . — S u p er sellam : u n siège
A ffligebat... L es jalousies in te s tin e s , ce cru e l in ­ d’a p p a ra t, com m e l’in d iq u e l’etnploi de l’a rticle
co n v én ien t de la p o ly g a m ie , m êm e dans les m eil­ ( le s iè g e ) dan s le te x te p rim itif. C f. i v , 13. —
leures fam illes (G e n . x x x , 1 e t ss.). — Ut ex- A n te postes te m p li: c . - à - d . à l’e n tré e du ta b er­
p r o b 'a r et.. L es H é b re u x , r t en gén éra l les O rien ­ n a c le , p ou r p résid er et p ou r s u rv e ille r. — Votum
I R eo. I, 1 1 - 1 9 . 217

11. et elle fit un vœu en ces termes : 11. et votum vo v it, dieens : Domine
Seigneur des arm ées, si vous daignez e xereitim m , si respiciens videris affli­
regarder l'aflliction de votre servante, si ctionem fam ulæ tu æ , et reeordatus mei
vous vous souvenez de moi, si vous n’ou­ fu e ris, nee oblitus ancillæ tu æ , dede-
bliez point votre servante, et si vous risque servæ tuæ sexum virilem , dabo
donnez à votre eselave un enfant m âle, eum Domino omnibus diebus vitæ e ju s,
je le donnerai à mon Seigneur pour tous et novacula non aseendet super caput
les jours de sa v ie , et le rasoir ne passera ejus.
point sur sa tête.
12. Comme A nne demeurait ainsi lo n g­ 12. Factum est autem , cum illa m ul­
temps en prière devant le Seigneur, H éli tiplicaret preces eoram D om ino, ut Ile li
jeta les yeux sur sa bouche. observaret os e ju s;
13. Or Anne parlait dans son coeur, et 13. porro A nna loquebatur in corde
l’on vo yait seulem ent remuer ses lèvres, suo, tantum que labia illius m ovebantur,
sans qu’on entendît aucune parole. H éli et vox penitus non audiebatur. Æ stim a-
crut qu’elle a vait bu avec excès ; v it ergo eam Heli tem ulentam ,
14. et il lui dit : Jusqu’à quand serez- 14. dixitque ei : Usquequo ebria eris?
vous iv r e ? Laissez un peu reposer le vin digere paulisper vinum quo mades.
qui vous trouble.
15. Anne lui répondit : Pardonnez-m oi, 15. Respondens A nn a : N equaquam ,
mon seigneur, je suis une fem m e eom blée in q u it, domine m i; nam m ulier in fe lix
d’affliction ; je n’ai bu ni vin, ni rien qui nimis ego sum , vinum que et omne quod
puisse enivrer ; mais j ’ai répandu mon inebriare potest non bibi, sed effudi an i­
âme en la présence du Seigneur. mam meam in eonspeetu Dom ini.
16. Ne ero 3'ez pas que votre servante 16. Ne reputes ancillam tuam quasi
soit comme l ’une des filles de B é lia l ; unam de filiabus B e lia l, quia ex m ulti­
car il n’y a que l’excès de ma douleur et tudine doloris et moeroris mei loeuta sum
de mou affliction qui m ’ait fa it parler usque in præsens.
jusqu’à eet instant.
17. Alors H éli lui dit : A lle z en paix ; 17 . T un c H eli a it ei : V ade in p a ce ,
et que le Dieu d’Israël vous accorde la et Deus Israel det tibi petitionem tuam
demande que vous lui avez faite. quam rogasti eum.
18. Anne lui répondit : P laise à Dieu 18. E t illa d ix it: U tinam in veniat an ­
que votre servante trouve grâce devant cilla tua gratiam in oeulis tuis ! E t abiit
vos y e u x ! Elle s’en a lla ensuite, elle m ulier in viam suam , et eom edit, vul-
m angea, et elle ne ehangea plus de tusque illius non sunt am plius in diversa
visage comme auparavant. m utati.
19. S’étant ensuite levés dès le matin, - 19. E t surrexerunt m ane, et adora­
ils adorèrent le Seigneur, s’en retour- verunt eoram D om ino, reversique sunt,

vovit. Le vœ u d’A n n e co n tien t d eux prom esses désordres d ont le san ctu a ire é ta it alors le th éâtre
distinctes : si elle ob ten ait un fils , 1° elle le con­ (cf. i l, 1 2 -1 7 , 2 2 ). — U squequo ebria...? R u d e­
sacrerait à to u t jam ais au service du Seign eur m ent in terrom p u e dans sa p riè re , et soum ise à
(dabo eum ...) ; 2° elle fe ra it de lu i un n a z ir p er­ ce tte n o uvelle é p re u v e , A n n e conserva son caim e
pétuel ( n ov a cula n o n ascendet..., la plus appa­ com m e à l’éga rd de sa r iv a le ; elie se disculpe
rente des o bligation s im posées par le n azaréat ; a v ec d ouceu r e t h u m ilité : N equ a q u am ... — V i­
cf. N um . v i , 1 et ss.; J u d . x m , 2 - 5 , e t les com ­ n u m ... n o n bibi. V o y e z ia note du vers. 9. — De
m entaires). F ils de lé v it e , i’en fan t ap p artien d rait filia b u s B e lia l : c.-à-dire u n e fem m e sans m œ ur*
au Seign eur en toute hypothèse ; m ais son service (J u d . x i x , 22, e t ie co m m en taire).— T u n e H eli.
ne com m encerait qu’à 25 ou 30 ans ( c f . N um . S’ap ercevan t de son e r r e u r , le gran d p rêtre tran s­
rv, 3; v m , 24, et les n o te s ), p our s’a ch ever à fo rm e en u n so u h ait paternel sa trop prom pte
60 ans : tandis q u ’A nno consacre om n ib u s die- accusation . — A b iit... com edit. H eu reu x effet de
ous le fils qu’elle désire. sa p r iè r e , e t du sou hait d’ H éli ; la violen te tr is ­
1 2 -1 8 . Les reproches e t les souhaits d’ H éli.— tesse a fa it place à l’espérance. — V u ltu sq u e .„
H eli observaret os... D étail com m enté par les su i­ D ans l’hébr. : E t son v isage ne f u t plus le m ême
van ts : loquebatur in corde..., sans p roférer de p our elle. Sa physionom ie refléta le caim e e t l’é g a ­
paroles à voix h a u te , ainsi que ie fo n t volon tiers lité de ses sentim ents, com m e l ’exprim e très bien
les O rie n ta u x , m ais se co n ten tan t de p rie r silen ­ la V u lg a te .
cieusem ent (v o x p e n itu s ...). — Æ s tim a v lt... te­ 3° N aissance de Sam uel. I , 19-20 .
m ulentam . Soupçon in juste et cruel dans le cas 19-20 . V eneru n t... R a m a th a : à R a m a , ou
présent ; mais m alheureusem ent légitim é p ar les E r-R âm , d ’après la note du vers. 1. — R e co r d a r
218 I R e g . I , 2 0 -2 7 .

et venerunt in dom um suam Ram atha. nèrent et arrivèren t à leur m aison à


C o g n o v it autem E lca n a A n n am uxorem Ram atha. Or E lca n a fu t a v e c sa fem m e,
Buam, et recordatus est ejus Dom inus. et le Seigneur se souvin t d’elle.
20. E t factu m est post circulum d ie­ 20. Quelque temps après elle con çut,
ru m , con cepit A n n a , et peperit filium , et e n fa n ta un fils, qu’elle app ela Sam uel,
vocavitque nom en ejus Sam uel, eo quod parce qu’elle l ’a v a it dem andé au Sei­
a D om ino postulasset eum. gneur.
2 1. A scen d it autem v ir eju s E lc a n a , 2 1. E lca n a son m ari v in t ensuite avec
et om nis domus e ju s, ut im m olaret D o­ toute sa m aison, pour im m oler au S e i­
mino hostiam so lem n em , et votum suum. gneur la v ic tim e accoutum ée, et pour lui
rendre son vœ u.
22. E t A n n a non ascen dit ; d ix it enim 22. M ais A n n e n ’y a lla p o in t, et elle
viro suo : Non vadam donec ab lactetu r dit à son mari : J e n ’ira i pas au sanc­
in fa n s, et ducam eum ut appareat ante tuaire ju sq u ’à ce que l ’e n fa n t soit sevré,
conspectum D om in i, et m aneat ib i ju ­ et je le m ènerai afin qu ’il soit présenté
giter. au S eign eu r, et qu’il dem eure toujours
devan t lui.
23. E t ait ei E lca n a , v ir suus : F a c 23. E lca n a son m ari lu i dit : F a ite s ce
quod bonum tibi vid etur, et m ane donec qui vous sem blera bon ; et restez ju sq u ’à
ablactes eum ; precorque ut im p leat D o­ ce que vous a yez sevré l ’en fan t. Je prie
minus verbum suum. M ansit ergo m ulier, le Seigneur d ’acco m p lir sa parole. A nn e
et la cta v it filium suum donec am overet dem eura don c, et elle nourrit son fils de
eum a lacte. son la it, ju sq u ’à ce qu’elle l'e û t sevré.
24. E t ad d u x it eum secum , postquam 24. E t lorsqu’elle l ’eut sevré, elle prit
a b la c ta v e ra t, in vitu lis tribus et tribus ave c elle trois v e a u x , trois boisseaux de
m odiis fa rin æ et am phora v in i, et ad­ fa r in e , et un vase plein de v in , et elle
d u x it eum ad dom um Dom ini in Silo. am ena son fils à Silo dans la maison du
Pu er autem erat adhuc infantulus. Seigneur. Or l ’e n fan t éta it encore tout
petit.
25. E t im m olaverun t v itu lu m , et ob­ 25. Ils le présentèrent à H é li, après
tulerunt puerum H eli. avo ir im m olé un veau.
26. E t a it A n n a : O bsecro, mi dom ine, 26. E t A n n e lui dit : J e vous en prie,
v iv it anim a tu a , dom in e; ego sum illa mon seigneur ; aussi vrai que votre âme
m ulier quæ steti coram te h ic orans D o­ vit, je suis cette fem m e que vous avez
minum . vu e ici prier le Seigneur.
27. Pro puero isto o ra v i, et dedit mihi 27. Je le suppliais pour cet enfan t, et
Dom inus petitionem meam quam postulavi le Seigneur m ’a accordé la dem ande que
eum. je lui ai fa ite .

tus... D o m in u s : fo rm u le to u c h a n te , q u i ex p rim e ro le ? L e s ra b b in s su pp o sen t sans raison une ré­


la bo n té de D ieu et la fo l du n a rra te u r. — N o ­ véla tio n spéciale s u r les glo rie u se s d estinées de
m en e ju s S a m u e l. E n h ébr. : S ’ m u 'e l, ab réviatio n Sam u el. E n a cco rd a n t ce fils à la pieuse m ère dans
p our S ’ m u a ' 'E l , e x a u c é de D ieu . M o tif d e ce les co n d ition s où elle le lu i a v a it d em an d é, D ieu
nom : eo q uod... p o stu la sset. a v a it suffisam m en t m an ife sté q u ’il le v o u la it to u t
4° L ’e n fa n t est con sacré au S eig n eu r. I , à lu i e t q u ’ il le b é n ira it.
21-28». 24-28». A n n e offre son je u n e e n fa n t a u Seign eu r,
2 1 -2 3 . A n n e d em eure à R a m a ju s q u ’au s e v r a g e — I n v it u lis (h é b ra ïs m e , sig n ifia n t « a v e c » )... :
de son fils. — H o s tia m solem n em . D an s l’ h éb r. : les sacrifices s an g lan ts e t le u r acco m pagn em en t
le sacrifice des jo u rs ; p o u r d ire : le sacrifice a n ­ o b lig ato ire so it de fa r in e , s o it de v in p o u r la lib a­
n u el q u ’ E lca n a v e n a it o ffrir à Silo. V o y e z i , 3 e t tio n . C f. L e v . v i , 14 e t ss. — Im m o la v e r u n t v it u ­
le co m m en taire. — E t v o tu m s u u m : le père lu m : ce lu i des tro is q u i é ta it o ffe rt en h o lo cau ste
aussi a v a it donc fa it u n v œ u p o u r le cas où A nne a u nom de l’en fan t. L e s d e u x a u tre s fo rm a ie n t le
lu i d o n n erait un fils. — A n n a n o n ascen,dit. E lle sacrifice h a b itu e l de la fa m ille .— O b tu leru n t p u e ­
v o u la it ne se p résen ter d e v a n t le S eig n eu r q u ’av ec ru m ... On le m it e n tre les m ain s du g ra n d p r ê tr e ,
l’e n fa n t q u ’elle lu i d e v a it , e t q u ’elle se p rop o sait le rep ré se n ta n t de J é h o v a h au q u el il ap p arten ait
de la isse r a u p rès du sa n ctu a ire selon sa prom esse m ain ten an t. — V iv it a n im a tu a . So rte de ser­
(et m a n ea t...). — Donec a b la ctetu r. L es en fan ts m en t q u ’on re n co n tre à p lu sie u rs reprises dans
so n t sevrés assez ta rd en O rie n t : à tro is a n s, les d e u x p rem iers liv re s des R o is , u n e seule fois
d’ap rès le f a i t sig n a lé I I M ach. v i t , 27. — Im - dans le troisièm e e t le q u a triè m e ré u n is , n u lle
pieat D o m in u s verbum ... Quelle é ta it ce tte p a­ p a r t ailleu rs. — P r o p u e ro igto... L a reconnais-
I R e o . I , 28 — I I , 5. 219

28. C ’est pourquoi je le lui prête pour 28. Id circo et ego com m odavi e ira Do­
tous les jours où il sera prêté au S e i­ mino cunctis diebus quibus fuerit com­
gneur. Ils adorèrent donc le Seigneur en modatus Domino. Et adoraverunt ibi
ce lieu, et A nne pria en ces termes : Dominum ; et oravit A n n a , et ait :

CHAPITRE II
/
1 . Mon cœ ur a tressailli d ’allégresse 1. E xu lta v it cor meum in D om ino, et
dans le Seigneur, et mon Dieu m ’a com ­ exaltatum est cornu meum in Deo meo ;
blée de gloire. Ma bouche s’est ouverte dilatatum est os meum super inim icos
contre mes ennemis, parce que je me suis m eos, quia læ tata sum in salutari tuo.
réjouie dans le salut que j ’ai reçu de
vous.
2. N ul n’est saint comme le Seign eur; 2. Non est sanctus ut est Dominus ;
car il n’y en a p oint, Seigneur, d ’autr& neque enim est alius extra te , et non est
que vous, et nul n’est fort comme notre fortis sicut Deus noster.
Dieu.
3. Cessez donc de vous glorifier avec 3. N olite m ultiplicare loqui sublim ia,
des paroles insolentes. Que votre ancien gloriantes ; recedant vetera de ore v e s tro ,
lan g age ne sorte plus de votre bouche ; quia Deus scientiarum Dominus est, et
parce que le Seigneur est le Dieu de toute ipsi praeparantur cogitationes.
science, et qu’il pénètre le fond des
pensées.
4. L ’arc des forts a été brisé, et les 4. A rcu s fortium superatus est, et in­
faibles ont été rem plis de force. firmi accin cti sunt robore.
5. Ceux qui étaient auparavan t com- | 5. Repleti prius pro panibus se loca-

sance d’A n n e éolate v ivem en t dans ces quelques in tim id é e , com m e au trefo is en face de ce u x q u i
paroles ; m ais beaucoup p lus encore dans son beau lu i rep roch aient son o pp robre, i , 6 - 7 .
cantique. 2 -8 . L ’action d e’ grâces. — N o n est san ctus...
5° L e cantiq ue d’A nn e. I , 28b — I I , 10. A n n e célèbre d’abord en term es gén éra u x les p rin ­
28b. T ra n sitio n . — O ravit. P riè re , non de su p ­ cip a u x a ttrib u ts du D ieu d ’I s ra ë l, le seul v rai
plication , m ais d ’action de grâces p our le b ien fa it D ieu ( neq u e en im ... a liu s ) : sa sain teté e t sa
d iv in ; en m êm e tem p s, expression d’ une ferm e toute-puissance incom parables. A u lieu de fo r tis ,
confiance en Jéh o vah pour l’ aven ir. C’est un h ym n e l ’hébreu a çu r, ro c h e r; im age pittoresqu e pour
doux e t fo rt to u t ensem b le, qui a serv i de m odèle m arqu er la fo rce d ivin e. V o yez D eut. x x x n , 4 , 5,
à plusieurs psaum es, e t auquel M arie elle-m êm e 18 , e t le com m entaire. P lu sieu rs noms propres
a em prunté d iv ers tra its d u M a g n ifica t. Belle en a v a ien t é té fo rm é s, tels que S u risad d aï, « le
prophétie a u s s i, ca r la m ère de Sam uel dépasse Seig n eu r est m on roch er » ( N u m . i , 6 ) , S u r ie l,
de beaucoup le su jet q u ’elle a v a it d irectem en t à « D ieu est m on rocher » (N u m . r a , 35).— N o lite...
la pensée. « L ’E sp rit d iv in , q u i lu i d ic ta it ce ca n ­ A n n e interpelle fièrem en t scs en n em is, ou p lu tô t
tique , ré le v a de la considération de la grâce p a r ­ les ennem is de Jé h o va h .— S u b lim ia : ici, des choses
ticulière qu’elle a v a it reçue du S eign eur, à des arrogan tes ; l’h ébreu répète deu x fo is l ’éq u ivalen t
objets plus relevés. E lle p réd it le règn e du M essie de ce m o t, p on r in sister Ironiquem ent su r la pen­
et la gloire de son É g lise » (C a lm et, h . l.). V o yez sée : g 'b ô h a h , g’ bôkah. A u lieu de v etera, lisez
M p M e ig n a n , L es prophéties contenues d a n s les p lu tô t : l ’insolence. — U n au tre a ttrib u t de
d e u x prem iers livres des R o i3 , P a r is , 1878, pages D ie u , sa to u te - scie n c e , est m is en relief : D eus
71 -102. — D ivision du poème : le prélud e e t le s c ie n tia r u m , « le D ieu des connaissances » ; p lu ­
th è m e, vers. 1 ; la lo u a n g e , v ers. 2 - 8 ; expression riel d’ in ten sité q u i dénote une science sans lim ites.
de confiance en D ie u , v ers. 9 -10 . J éh o va h con n aît to u t , m êm e nos pensées les plus
C h a p . U . — 1 . J o y e u x prélude e t thèm e du secrètes (ip s i... co g ita tion es) ; que les in su lteu rs
cantique. — L a Joie déborde au com m encem ent Im pies pren n ent gard e. L e d ern ier m em bre du
e t à la fin de ce tte p étite strophe : E x a lta v it... vers. 4 p eu t se tra d u ire ain si d’ après l’hébreu : et
Icetata su/n. Ce sen tim en t s’échappe le p rem ier du p ar lui sont pesées les m échancetés. L e sens est le
cœ u r de 2a m ère si longtem ps désolée. M ais Joie m êm e au fo n d .— A u x v ers. 4-8, série d’an tithèses
toute religieuse ( i n D o m in o ...), q u i e st d éjà un p our m on trer oom m ent D ieu fa it acte de p u is­
rem erciem ent. — E x a lta tu m ... co rn u : m étaphore sance en m odifiant à son g r é , su iv a n t ses desseins
qui désigne la fo rce, D eu t. x x x i i i , 1 7 , e t la glo ire, p rov id en tiels, les conditions hum aines : élevan t
Job, x v i, 15 ; A n n e , au tem ps de sa s té rilité , é ta it les p etits e t les h u m b les, ren versan t les grands
faible, h u m iliée.— D ila ta tu m ... os. E lle n’est plus et les superbes. A nn e gén éralise ainsi son cas ira -
220 I R e g . I I , 6 -9 .

veru n t, et fa m e lici saturati su n t; donec blés de biens se sont loués pour avo ir du
sterilis peperit plurim os, et quæ multos pain , et ceux qui étaien t pressés de la
habebat filios infirm ata est. faim ont été rassasiés. C elle qui était
stérile est devenue m ère de beaucoup
d ’enfan ts ; et celle qui a v a it des fils
nom breux a été a ffa ib lie.
6. Dom inus m ortificat et v iv ific a t, de­ 6. C ’est le Seign eur qui ôte et qui
du cit ad inferos et reducit. donne la vie ; qui conduit au x enfers et
qui en retire. »
7. Dom inus pauperem fa c it et d itat ; 7. C ’est le Seign eur qui fa it le pauvre
hu m iliat et sublevat. et qui fa it le riche ; c ’est lui qui abaisse
et qui élève.
8. S u scitat de pulvere egen um , et de 8. I l tire le pauvre de la poussière et
stercore eleva t p au p erem , ut sedeat cum l ’in d igen t du fum ier, pour le faire asseoir
principibus et solium gloriæ teneat. D o­ entre les princes, et lui donner un trône
m ini enim sunt cardines terræ , et posuit de glo ire. C ’est au Seign eur qu’appar-
super eos orbem. tiennent les fondem ents de la terre, et il
a posé le m onde sur eux.
9. Pedes sanctorum suorum serva b it, 9. I l gard era les pieds de ses Saints, et
et im pii in tenebris co n ticescen t, quia les im pies seront réduits au silence dans
non in fo rtitu d in e sua roborabitur vir. leurs ténèbres ; car l ’hom m e ne sera
point afferm i par sa propre force.

d iv ld u e l e t d ila te l ’expression de sa recon n ais­ rien ce. P lu r im o s ; dan s l’h éb reu : s e p t; au tre
sance. 1° L es héros et les fa ib le s , vers. 4. A rcu s..., ch iffre ro n d (n o te de i , 8 ) . I n fir m a ta e st, par
la p erte de ses e n fa n ts ; litté r a l. : s’est fanée.
U n e légen d e ju iv e ra co n te q u e d eu x des en fan ts
de P h é n e n n a m o u raie n t ch aqu e fois qu ’ A n n e de­
v e n a it m ère. — 4° L a v ie e t la m o r t, v e rs. 6.
L e rôl ; de D ieu dans to u t ce la sera désorm ais
m is d a v a n ta g e en r e lie f .M o rtifica t...: e x e m p le , le
s a in t ro iÉ z é c h ia s, Is. x x x v m . A d in fe r o s ; h ébr.:
d an s le s " ô l ou séjo u r des m orts. — 5° E n core
les rich es e t les p a u v r e s , le s g ra n d s e t les p etits,
v e rs. 7-8 *. P a u p e re m J a c it, d i t a t : com m e Job.
H u m ilia t , su blev at : com m e N abu ch od on osor.
S u s c ita t... u t sed ea t : com m e D a v id . L e s m ots
de p u lv e r e , de stercore (h é b re u : du fu m ie r ) dé­
s ign en t l’ a b je ctio n , la m isère. — M o tif p o u r le ­
q uel D ieu m odifie ain si les situ a tio n s h um aines
à son g ré : il e s t le C ré a te u r in fin i, d o n t to u t
dépend, vers. 8b. C a rd in es ; m ie u x : a les colonnes »
s u r lesqu elles n otre glo b e e s t censé reposer ( c f .
J o b , i x , 6 ).
9 -10 . Confiance en D ieu . — Pedes... : p ar con ­
séquen t les p a s , les d ém arch es. C’e st une co n clu ­
sion trè s consolan te de l’én u m ératio n q u i p ré­
cède : les bons n ’o n t rien à crain d re de D ie u , les
m éch ants o n t seuls à re d o u te r ses ven g ean ces.—
G u g r r ie r a .-s y rie n b a n d a n t so n a rc ; Conticescent. D ans l’h ébreu : p ériro n t. — N o n in
( B a s - r e l i e f a u tn iu e .) fo r titu d in e su a ... S u b lim e p en sée, que les sain ts
L iv re s ré itè re n t sous d ifféren tes form es. C f. Zach.
(*nne des arm es offen sives les p lus redoutables rv, 6 ; I I Cor. x n , 9 , etc. — In cæ lïs to n a b it :
alo rs pour co m b attre à d istan ce. S u p er a tu s est; fréq u e n te m étaphore p ou r e x p rim e r l’approche
d’ap rès l’ h ébr. : a été brisé. I n f i r m i, litté r a l. : des ch â tim e n ts d iv in s ; ils a r riv e n t prom pts et
ce u x q u i ch an cellen t. A c cin cti... robore : im age te rrib le s com m e la fo u d re. — F in e s terræ : c.-à-d.
g u e rriè re ; on sé ce in t du g la iv e . — 2° Les riches la te r re e n tiè r e , ju s q u ’à ses e x tré m ité s les plus
e t les p a u v re s , v e rs 5». Se lo ca verun t : com m e loin tain es. — M ais le Se ig n e u r tien t au ssi des béné
s e rv ite u rs , ou m êm e com m e esclaves. S a tu r a ti dictio n s en réserve, e t A n n e , d ivin em en t éclairée,
s u n t; l’ h éb reu d it : o n t cessé, c .- à - d . o n t cessé sign ale en te rm in a n t la p lu s précieuse de to u tes :
d ’a v o ir f a i m , ou b ie n , se reposent. — 3° L ’ épouse da bit im p e r iu m rer/i s u o ; au roi M essie, disen t
stérile et la m ère en to urée de n o m breu x en fan ts, les anciens in te rp rè te s ju if s , aussi bien qu e le j
yçrs. 6b. Ici, A n n e parle d ’ap rès sa propre ex p é­ e x égè te s ch ré tien s (« h æ c om n ia sp ectan t ad C h n -
I Reg. II, 10-17. 221

10. Los ennemis du Seigneur trem ­ 10. Dominum form idabunt adversarii
bleront devant lui ; il tonnera sur eux eju s, et super ipsos in cæ lis to n ab it;
du haut des cieux. L e Seigneur ju gera Dominus ju d icab it fines terræ , et dabit
toute la terre; il donnera l’empire à celui imperium régi suo, et sublim abit cornu
qu’il a fa it roi, et il com blera de gloire Christi sui.
le règne de son Christ.
1 1 . A près cela E lcana s’en retourna à 1 1 . Et abiit E lcana Ram atha in do­
sa maison à Ram atha. E t l ’enfan t servait mum suam ; puer autem erat m inister in
en la présence du Seigneur devant le conspectu Domini ante faciem Heli sa­
grand prêtre H éli. cerdotis.
12. Or les enfants d’ H éli étaient des 12. Porro filii H e li, filii B e lia l, ne­
enfants de B é lia l, qui ne connaissaient scientes D om inum ,-
point le Seigneur,
13. ni le devoir des prêtres à l ’égard 13. ueque officium sacerdotum ad po­
du peuple ; car lorsque quelqu’un a v a it pulum ; sed quicumque im m olasset v ic ti­
immolé une v ictim e , le serviteur du mam , veniebat puer sacerdotis dum
prêtre ven ait pendant qu’on en fa isa it coquerentur carnes, et habebat fuscin u­
cuire la chair, et tenant à la main une lam tridentem in manu sua,
fourchette «à trois dents,
14. il la m ettait dans la chaudière ou 14. et m ittebat eam in lebetem vel in
dans le chaudron, dans la m arm ite ou ca ld ariam , aut in ollam sive in cacabum ;
dans le p ot, et tout ce qu’il pouvait en ­ et omne quod levabat fuscin ula, tollebat
lever avec la fourchette était pour le sacerdos sibi. Sic facie b a n t universo
prêtre. Ils traitaient ainsi tout le peuple Israeli venientium in Silo.
d’Israël qui venait à Silo.
15. A v a n t qu’on f ît aussi brûler la 15. E tiam antequam adolerent adipem,
graisse de la victim e, le serviteur du veniebat puer sacerdotis, et dicebat im­
prêtre v e n a it, et disait à celui qui im ­ molanti : D a mihi carnem ut coquam
m olait : D onnez-m oi de la ch a ir, afin sacerdoti ; non enim accipiam a te carnem
que je la fasse cuire pour le prêtre ; car co ctam , sed crudam .
je ne recevrai point de vous de chair
cuite, m a isJ ’eM veux de crue.
16. Celui qui im m olait lui disait : 16. D icebatqne illi immolans : Incen­
Qu’on fasse auparavant brûler la graisse datur primum ju x ta morem hodie adeps,
selon la coutum e, et après cela prenez et tolle tibi quantum cum que desiderat
de la chair autant que vous en voudrez. anim a tua. Qui respondens aiebat ei :
Mais le serviteur lui répondait : Non ; N equaquam ; nunc enim dabis, alioquin
vous en donnerez im m édiatem ent, ou j ’en tollam vi.
prendrai par force.
17. E t ainsi le péché de ces fils d ’H é li 17. Erat ergo peccatum puerorum

itu m . » Cornel. a Lap.). N éanm oin s, ces noms de l ’h ébr. : m 's â r e t, le m ot tech n iqu e p ou r désigner
roi et de C h rist (c e lu i-c i, M a H a h , p our la p re­ le service des prêtres et des lévites. — A n te f a ­
m ière fols ; v oyez l’In tro d u ctio n , p. 206-207 ) con ­ ciem ... : sous le regard paternel e t sous la d irec­
vien nent to u t d ’abord à D a v id , que le fils d’A n n e tion du p on tife.
d ev ait sacrer plus tard ; m ais le roi D av id sera 1 2 -1 6 . Les fils d ’H éli. — F i l i i B e lia l. Cf. i»
le type e t le père de N otre-S eign eur Jésus-C h rlst. 16. C ette appellation in fam an te re v ie n t souvent
« L e can tique d ’action de grâ ce s d’A nn e com ­ dans les d eu x liv re s de Sam uel. Ici le n arrateu r
m ença à se réaliser en D avid ; m ais il ne s’ap ­ en ju stifie l’em p loi, d’abord p ar u n tr a it g é n é ra l,
procha de son accom plissem ent final que lorsque, puis p ar des fa its spéciau x. — T r a it gén éral. N e­
s’étan t m is , p our ainsi d ir e , à r e n a ître , il e u t un scientes D o m in u m : ils se con d u isaien t en incré­
tcho dans le M a g n ificat de M arie. » — S u r l’ e x ­ dules e t en a th ées, en m auvais prêtres ( neque
pression su b lim a v it c o r n u , v o yez la note du. officiu m ... L ’hébreu coupe au trem en t la phrase
vers. 1. et d o it se trad u ire ain si : E t c ’é ta it la coutum e
des p rêtres à l ’égard du p eu ple, q u e , lorsque
| II. — D ieu a n non ce les vengeances q u 'il tirera
quelqu’un a v a it im m olé...). — F aits sp é cia u x, e x ­
de la mais/m d ’ Hé.H; i l ch o isit S a m u el p o u r
posés d’une m anière d ra m a tiq u e , pour m ontrer h
son prophète. I I , 11 — 1 1 1 , 21.
quel p oin t les fils d’H éli abu saien t de leurs fonc­
ï® Conduite sacrilège des fils d’H éli. I I , 11-17. tions dans un in té rê t s o rd id e , vers. 13b-16 . Pre-
1 1. T ran sition . — P u e r erat m in iste r. Dans rniei îb u t ( 1 3 b - 1 4 ) : veniebat p u e r...: le servi-
222 I R e g . I I , 1 8 -2 2 .

gran de nim is coram D om ino, quia re ­ éta it très gran d d evan t le Seigneur, par
trahebant hom ines a sacrificio D om ini. ce qu’ils détournaient les hom m es du sa
crifice du Seigneur.
18. Sam uel autem m in istrabat ante 18. C ependant l ’e n fa n t Sam uel servail
fa cie m D o m in i, puer, accin ctu s ephod d evan t le S eign eu r, vêtu d’un éphod de
lineo. lin.
19. E t tunicam p arvam fa cie b a t ei 19. E t sa m ère lu i fa is a it une petite
m ater s u a , quam affereb at statutis diebus, tunique qu’elle app ortait a u x jours solen­
ascendens cum viro suo ut im m olaret n els, lorsqu’elle ven ait a v e c son mari
hostiam solemnem. pour offrir le sacrifice accoutum é.
20. E t b en ed ixit H eli E lca n æ et uxori 20. E t H éli bén it E lca n a et sa fem m e,
e ju s, dixitqu e ei : R eddat tibi Dom inus et il dit à E lca n a : Que le Seign eur voua
semen de m uliere h a c , pro fcenore quod rende des en fan ts de cette fem m e poui
com m odasti D om ino! E t abierunt in lo ­ le dépôt que vous a ve z mis entre lea
cum suum. m ains du Seign eur. E t ils s’en retour­
nèrent chez eux.
2 1. V is ita v it ergo Dom inus A n n a m , 2 1. L e Seigueur visita donc A n n e ; et
et co n cep it, et peperit tres filios et duas elle conçut, et en fan ta trois fils et deux
filias; et m agnificatus est puer Sam uel filles ; et l ’en fan t Sam uel gran d it devant
apud Dom inum . le Seigneur.
22. H e li autem erat sen ex v a ld e , et 22. Or H éli éta it extrêm em en t vieux,
a u d ivit om nia quæ fa cie b a n t filii sui et a ya n t appris la m anière dont ses fils
universo Israe li, et quomodo dorm iebant se con duisaient envers tout Is r a ë l, et
cum m ulieribus quæ observaban t ad qu’ils d o n n aien t a v e c les fem m es qui
ostium tab ern acu li, veillaie n t à l’entrée du tabern acle,

te u r ; dura co q u eren tu r, litté r a l. : éta le n t bou illies c è d e , nous som m es ram en és à la p ieu se m ère et
(p o u r le repas q u i s u iv a it le sacrifice). — H abebat à son fils. — A c c in c tu s ep h o d : v ê te m e n t sacré
fu s c in u la m ... : la g ra v u r e cl - Jointe s e rv ira de q u i re c o u v ra it les é p a u le s , la p o itrin e e t le d o s,
com m entaire. — L e b e te m ..., c a ld a r ia m ... : des e t q u e l ’on r a tta c h a it à la ta ille a u m oyen de
cordon s. D p a ra it a v o ir é té d ’àb ord r é ­
se rv é au g ra n d p rê tre ( c f . v e rs . 2 8 ; E x .
x x v n i , 6 e t ss.) ; m ais nous v e rro n s bien ­
t ô t , x x ii, 18 , que les sim ples p rêtres s’en
re v ê ta ie n t au ssi à l’ép oqu e de Sam u el ; D a­
vid lu i-m ê m e le p o r ta , san s d o u te p a r
e x c e p tio n , en des cérém on ies religieu ses
( I I R e g . v i , 1 4 ) . V o y e z i’A tl. a rchéol.,
p l. e v i , fig. 7, 1 1 . — T u n ic a m . L ’bébr.
m e'i l d ésig n e la robe d u so u ve ra jn p on ­
tife ( E x . x x v n i , 3 1 ) , ou la lo n g u e t u ­
n iq u e des rois ( I P a r . x v , 2 7 ) , des p ro ­
( A n e . É g y p t e .)
p hètes ( I R e g . x v , 2 7 ) , des h om m es d’u n
m arm ites ou pots de d ifféren tes fo rm es e t d im en ­ ce rta in ra n g ( I I R e g . x m , 1 8 ; J o b , i i , 1 2 ) .
sions. — Second a b u s , v ers. 1 5 - 1 6 : 11 é ta it en ­ C’é ta it nn v ê te m e n t in a ccou tu m é p ou r u n en fan t.
core plus c r ia n t, c a r la g ra isse des v ictim e s é ta it — S ta tu tis d ieb u s : to u s les an s (c f. i , 3 , e t la
la p a rt expressém en t réservée à D ie u , et elle d e­ n o te ).
v a it être brû lée to u t en tière en son h on n eu r. Cf. 2 0 -2 1. A n n e d e v ie n t m ère d’ une n om breuse
L e v . m , 16 ; x v n , 23-25, etc . — N o n ... co cta m , sed fam ille. — B e n e d ix it H eli... Second so u h a it ( c f .
cr u d a m . D’après le c o n t e x t e , a v a n t q u ’on en eû t i , 1 8 ) , q u i p orta b o n h e u r à la pieuse fe m m e ,
séparé les p arties grasses. Quand les d o nateu rs com m e le p re m ie r.— M a g n iflca tu s... p u e r. H é b r.:
résista ien t e t rap p elaien t les règlem en ts sévères l’e n fa n t g ra n d issa it. I l s’a g it Ici de sa croissan ce
du ritu e l ( in c e n d a tu r p r im u m ...'), on les m en a­ p h y s iq u e ; p lu s b a s , v e rs . 26, d e son d évelopp e­
ç a it de la violen ce o u v erte : to lla m tri. m en t m oral.
17. Conclusion. — P ecca tu m ... g ra n d e n im is . 3° R ep roch es d’ H é ll à ses fils, n , 22-25.
Crim e énorm e en s o l, e t au ssi dans ses consé­ 22-25. H eli... se u e x va ld e : e x p lica tio n p a r t ;elle
quences : q u ia retra heba n t... L a relig io n é ta it d is­ de sa m olle to léran ce. — Q u om od o. an tre crim e
c ré d ité e , a v ilie , p ar la d étestab le co n d u ite de ép o u v an tab le des fils d ’ H é il; ils p rofan aien t de
ces p rêtres. C f. M al. n , 8 -9 . to u te s façons le sa n c tu a ire . — Jlu tie r ib n s quæ
2° P ié té e t fé co n d ité de la m ère de Sam uel. observa ba n t. H ébr. : q u i se rv aie n t. Ces fem m es
I I , 18 -2 1. I éta le n t em ployées d’ u n e m an ière ou de l’a u tre au
1 8 -1 9 . M arques de sa p iété. — S a m u e l autem . serv ice du cu lte . — Q u are fa c itis ... T R em on ­
Nouvelle tr a n s itio n ; du ta b lea u b id eu x qui p ré­ tran ces g ra v e s e t sincères, m ais si faib le s I a E ta it-ce
I R e g . I I , 23-30. 223

23. il leur dit : Pourquoi fa ite s-v o u s 23. et dixit eis : Quare fa citis res hu­
toutes ces choses que j ’entends, ces crimes juscem odi, quas ego audio, res pessimas,
détestables que j ’apprends de tout le ab omni populo?
peuple ?
24. Ne faites plus c e la , mes enfan ts ; 24. N o lite, filii m ei; non enim est
car c ’est un bruit très triste qui court à bona fam a quam ego audio, ut trans­
votre s u je t, que vous portez le peuple gredi facia tis populum Domini.
du Seigneur à violer ses com m ande­
ments.
25. Si un homme pèche contre un 25. Si p eccaverit vir in viru m , placari
hom m e, on lui peut rendre D ieu fa v o ­ ei potest D eus; si autem in Dominum
rable ; mais si un homme pèche contre peccaverit vir, quis orabit pro eo? Et
le Seign eur, qui priera pour lu i? E t les non audierunt vocem patris su i, quia
fils d’H éli n’écoutèrent point la voix de voluit Dominus occidere eos.
leur père, parce que le Seigneur vou lait
les perdre.
26. Cependant l ’en fan t Samuel s;avan- 26. Puer autem Sam uel proficiebat
çait et croissait, et il plaisait à D ieu et atque crescebat, et placebat tam Domino
aux hommes. quam hominibus.
27. Or un homme de D ieu vin t trouver 27. V e n it autem v ir Dei ad H e li, et
H éli, et lui dit : V oici ce que dit le S e i­ ait ad eum : H æ c d icit Dominus : Num-
gneur : N e me suis-je pas révélé visib le ­ quid non aperte revelatus sum domui
ment à la maison de votre père lorsqu’ils patris tu i, cum essent in Æ g y p to in
étaient en E gy p te dans la maison du domo Pharaonis?
Pharaon ?
28. Je l’ai choisi de toutes les tribus 28. E t elegi eum ex omnibus tribubus
d’Israël pour être mon prêtre, pour m on­ Israel mihi in sacerdotem , ut ascenderet
ter à mon a u tel, pour m 'offrir des par­ ad altare m eum , et adoleret mihi incen­
fum s et porter l ’éphod en ma présence ; sum , et portaret ephod coram m e; et
et j ’ai fa it participer la maison de votre dedi domui patris tui omnia de sacrificiis
père à tous les sacrifices des enfants filiorum Israel.
Israël.
29. Pourquoi avez-vous foulé au x pieds 29. Quare calce abjecistis victim am
mes victim es et les dons que j ’ai ordonné meam, et munera mea quæ præcepi ut
qu’on m 'offrît dans le tem ple? et pour­ offerrentur in templo ; et m agis hono­
quoi a v e z-v o u s plus honoré vos enfants rasti filios tuos quam m e, ut comederetis
que m o i, pour m anger avec eux les pré­ prim itias omnis sacrificii Israel populi
mices de tous les sacrifices de mon pepple m ei?
Israël ?
30. C ’est pourquoi voici ce que dit le 30. Propterea, a it Dominus Deus Is-

assez d ’a v e rtir avec d o u ceu r, ou de rep ren d re 4° L ’av en ir de ia m aison d ’H éli. I I , 26 -36.
même avec fo r c e , des désordres aussi crian ts que 26. P u e r a utem ... A u tre tran sition . L e récit
ceux d ’Ophni et de Phinées ; et un hom m e de continue d’aller du sain t en fan t au g ra n d p rêtre
l ’â g e , de ia q u a lité , de l’a u to rité , de la d ign ité et à ses fils. — Proficieba t..., crescebat..., place­
d 'H éii, n ’é ta it- ii pas o bligé d’em ployer les d er­ bat... S. L u c , n , 52, em ploie les mêmes exp res­
niers rem èdes p our a rrê te r le cours du scandale sions p our d écrire en ab régé l ’enfance e t ia Jeu­
e t du crim e? » C a lm et, h. I. — S i pecca verit nesse de Jésus.
vir... Ces d eux lign es sont trad u ites a v ec des 27-36. L ’hom m e de D ieu e t sa p réd ictio n . —
nuances variées par les anciennes versions. L a T ir D ei. C’ est là to u t ce que nous savons de lu i :
V u ig a te p ara it avo ir donné ia v é rita b le in terp ré­ 11 s’approch e e t se retire m y stérieu sem en t, ne
tatio n . Les fiis d ’H éii a v a ie n t, p ar leurs sa c ri­ laissant d errière iui que son terrib le oracle. —
lè ge s, abusé des sacrifices et d u iieu s a in t, c.-à-d. 1° L es considérants de ia sentence d 'H é li, vers.
des m oyens que D ieu , dans sa m iséricord e, a v a it 27b-29. L ’h istorien sacré sign ale d ’abord (27b-28)
m is à ia disposition des pécheurs p our obtenir les g lo rie u x p rivilèg es de la fam ille sacerdotale,
le u r pardon : ii ne leu r resta it do n c, m oralem ent d ont H éli fa is a it partie ; il reproche ensuite au
p a rla n t, aucun mode de p rop itiation .— N o n a u ­ p on tife (vers. 29) sa m olle condescendance à l ’é
d ierunt... q u ia ... Parole profonde e t te r rib le , qui g a rd de ses flls. — A perte revelatus sn m ... : en
touche au m ystère de la prédestin ation . Sur cet e ffe t, A aron a v a it connu aussi bien que Moïse
end urcissem ent, v o yez E x . iv , s i e t le com m en­ les secrets de D ieu relatifs à ia d élivran ce des
taire. H ébreux. E n o u tre , Jéh ovah a v a it fa it ch oix
224 R eg. II, 31-

rael : Loquens locutus sum ut domus tua, Seign eur, le Dieu d’Israël : J ’ai dit et
et domus patris tu i, m inistraret in con­ j ’ai certifie autrefois que votre maison et
spectu m e o , usque in sem piternum ; nunc la maison de votre père servirait à jam ais
autem dicit Dom inus : A b sit hoc a m e ; devant ma face. M ais m aintenant je suis
sed quicum que glo rificaverit m e, g lo ri­ bien éloigné de cette pen sée, dit le Sei­
ficabo eu m ; qui autem contem nunt m e, g n e u r; car je glorifierai quiconque m ’aura
erunt ignobiles. rendu glo ire, et ceux qui me m éprisent
tom beront dans le mépris.
3 1 . E cce dies veü iu n t, et præ cidam 3 1 . I l va venir un temps où j e cou­
brachium tu u m , et brachium domus perai votre bras, et le bras de la maison
patris tu i, ut non sit senex in domo de votre père, de sorte qu ’il n ’y aura point
tua. de vieillard dans votre maison.
32. E t videbis æm ulum tuum in te m ­ 32. E t lorsque tout Israël sera dans la
p lo , in universis prosperis Is r a e l; et prospérité, vous verrez dans le tem ple un
non erit senex in domo tua om nibus hom m e qui sera l ’o b jet de votre envie :
diebus. et il n ’y aura jam ais de vieillard dans
votre maison.
33. Verum tam en non auferam penitus 33. N éanm oins je n’éloignerai pas en­
virum ex te ab altari meo ; sed ut defi­ tièrem ent de mon au tel ceux de votre
ciant oculi tu i, et tabescat anim a tu a ; race ; mais j e f e r a i que vos yeu x soient
et pars m agn a dom us tuæ m orietur cum obscurcis, et que votre âm e sèche de lan­
ad virilem æ tatem ven erit. g u eu r; et une gran de partie de ceux de
votre maison m ourront lorsqu’ils seront
venus en âge d’homme.
34. H oc autam erit tibi sig n u m , quod 34. L e sign e que vous en aurez, est ce
venturum est duobus filiis tu is, Ophni et qui arrivera à vos d eu x fils Ophni et
Phinees : In die uno m orientur ambo. P h in é e s, qui m ourront tous deux en un
m êm e jour.
35. E t suscitabo mihi sacerdotem fide­ 35. E t je me susciterai uA prêtre fidèle,
lem , qui ju x ta cor meum et anim am qui agira selon mon cœ ur et selon mon
meam f a c ie t ; et æ dificabo ei domum âme. J e lui établirai une m aison stab le ,

d’ A aro n e t de sa ra ce p o u r d’ém ln en tes fo n ction s p ar les y e u x de ses d e sce n d a n ts, sous le règn e
{ u t ascenderet..., a doleret..., p o r ta r e t...), q u i ap ­ de Salom on. C f. III R eg. n , 26-27. L e su b sta n tif
p o rta ien t a u x p rê tre s , in d ép end am m en t de l’h o n ­ h éb reu $ar se ra it m ie u x tr a d u it p ar « an goisse »;
n e u r , des a v a n ta g e s tem p orels co n sid érables : alo rs c’est le p roch ain d ésastre d’A ph eo e t la prise
dedi... de s a c r ific iis .— L ’in g ra titu d e d ’H éli ap p a­ de l’arch e ( r v , 1 e t ss. ) q u i so n t p réd its en ce '
ra ît sous to u t son jo u r, ap rès ce tte én um ératio n passage. — I n u n iv e r s is p ro sp e ris... T o u t ce qui
des b ien fa its d iv in s : q u a re ca lce...? Im a ge très fa is a it le b o n h eu r e t la g lo ire d’Israël a lla it ê tre
fo r te , p ou r m arq u er le d é d a in , la p ro fa n a tio n .— a t te in t , à cau se d ’ H éil e t de ses flls. — A 'on a u ­
i l a g is h o n o ra sti... q u a m m e : du m oin s, p r a t i­ fe r a m p e n itu s... Ce n’e st pas un ad ou cissem en t à
q u em en t. — Ot com ederetis (litté r a l. : pour que la sen te n c e , p u isqu e les s u rv iv a n ts seront tém oins
v ou s vous e n g ra is s ie z) p r im itia s . A llu sio n au x de l’ h u m ilia tio n de le u r m aiso n , e t ré d u its à la
fa its sign alés p lu s h a u t, vers. 1 2 - 1 6 . — 2« L a p lu s p rofonde m isè re , v e rs. 36. — H oc... s lg n u m :
sen ten c e, v ers. 30-36 : p ro p te re a , a it (h é b re u : sign e que la p rop h étie s’a cco m p lira it dans son
n " u m , m ot r a r e )... G ra n d e so len n ité dans ce en tier. Cf. r v , 1 1 . — Su scita bo... Quel e s t ce
d éb u t. — M in is tr a r e t... in s e m p iter n u m . Dieu p rêtre A dèle? L e s in terp rètes se so n t p artagés à
a v a it fa it ce tte prom esse à A a r o n , E x . x x i x , 9 ; son s u je t depuis le tem ps des Pères. S a m u e l, qu i
p lus récem m en t à P h in é e s , N u m . x x v , 13 : il la se présente le p rem ier à la p ensée, réalise assez
re tire p o u r ce q u i con cern e la fam ille d ’ H éli (à b slt bien les trois co n d ition s Indiquées p ar l’o racle :
hoc...). — P r æ c id a m b ra ch iu m ... C.-à-d. la p u is­ quoiqu e sim ple lé v ite p ar son o rig in e , il sem ble
s a n c e , d o nt le bras e s t l’o rgan e e t l’em blèm e. C f. a v o ir fréq u em m en t e x ercé les fon ction s sacerdo­
Ps. i x , 1 5 ; Zach . x i , 17. L es flls d’H é li, d ’après ta les ( c f . v u , 5 , 9 , 1 7 ; i x , 1 2 , e tc .) , e t personne
le co n texte . — Ut n o n s it sen ex... T o u s m our­ Mus q u e lu i n’a a g i selon le cœ u r de Dieu ; le
ro n t jeunes. M enace répétée a u x vers. 32 e t 33. seign eu r lu i d onna une p o sté rité n om breuse et
L ’o racle s’a cco m p lira b ien tô t à la le t tr e , quand p:-08père ( æ dificabo e l...; c f . I P a r. v i , 33 ; x x r ,
Saül fe ra é g o rg e r en un m êm e jo u r à N obé le 1 5 ) ; e n fin , il f u t é tro ite m e n t associé à Saül ( a m ­
g ra n d p rê tre A ch lm élech e t q u a tre -v in g ts p rêtres bu la b it cora m c h r ls to , le roi d’ I s ra ë l) N é a n ­
q u i é ta le n t, com m e H é li, de la ra ce d’ Ith am a r. m o in s, il est plus probable que ces lign es d ési­
G f. x x n , 18 et ss. — V ld eb is æ m u lu m ... C.-à-d. gn e n t Sadoc, p rê tre de la fa m ille d ’É léazar. auquel
In fam ille d’É léaza r ré in té g ré e dans les fon ction * Salom on co n fé ra le p on tifica t suprêm e lo rsq u ’il
du p o n tifica t suprêm e. H éll d e v a it v o ir ce fa it d e stitu a A b ia th a r. Zt. I P a r. v i , 8-15. En to n te
I B iïq. I I , 3G — I I I , 6.

ï-i il marchera toujours devant mon fidelem , et am bulabit coram christo meo
christ. cunctis diebus.
30. A lors quiconque restera de votre 36. Futurum est autem ut quicumque
maison vien dra, afin que l'on prie pour rem anserit in domo tu a, ven iat ut oretur
lui • et il offrira une pièce d’argen t et un pro eo, et offerat nummum argen teum ,
morceau de p ain , en disant : Donnez- et tortam pan is, dicatque : Dim itte me,
moi, je vous prie, une portion sacerdotale, obsecro, ad unam partem sacerdotalem ,
afin que j ’aie une bouchée de pain à ut com edam buccellam panis.
m anger.

CH APITRE III

1. Or le jeu ne Sam uel servait le Sei- 1 1. Puer autem Sam uel m inistrabat
gneur en présence d ’H éli. L a parole du j Domino coram H e li, et sermo Dom ini
Seigneur était alors rare et précieuse, et erat pretiosus in diebus illis ; non erat
Dieu ne se découvrait point clairem ent. | visio m anifesta.
2. Il arriva donc un jour qu’ H éli était 2. F actu m est ergo in die quadam ,
couché en son lieu ordinaire; ses y eu x I H eli ja c eb a t in loco suo, et oculi ejus
s’étaient obscurcis et il ne pouvait voir. 1 ca liga ve ra n t, nec poterat videre ;
3. L a lam pe de Dieu n’était pas encore | 3. lucerna D ei antequam extinguere-
éteinte, et Samuel dorm ait dans le tem ple tur, Samuel dorm iebat in tem plo D o­
du Seigneur, où était l ’arche de Dieu. m in i, ubi erat arca Dei.
4. E t le Seigneur appela Sam u el, qui 4. E t v o ca v it Dom inus Sam uel. Qui
répondit et dit : Me voici. respondens, a it : E cce ego.
5. Il courut aussitôt à H é li, et lui 5. E t cucurrit ad H e li, et d ix it : E cce
dit : Me v o ici, car vous m ’a vez appelé. ego ; vocasti enim me. Qui d ixit : Non
H éli lui dit : Je ne vous ai point appelé ; v o c a v i; revertere, et dormi. E t a b iit, et
retournez et dorm ez. E t il s’en alla, et ii dorm ivit.
dormit.
6. L e Seigneur appela encore Sam uel. 6. E t ad jecit Dom inus rursum vocare
Et Sam uel, s’étant levé, allaaup rès d ’H éli, Sam uelem . Consurgensque S a m u el, abiit

hypo th èse, belle d éfinition du p rêtre i.atholique. am is Intim es. — V isio m a n ife sta : c.-à-d. publiée
— F u tu r u m est... Conclusion p ath étiqu e d e la au d eh o rs, p rom u lgu ée h au te m e n t e t officielle­
sentence ; c ’est le com ble du m alh eu r p ou r la fa ­ m ent.
mille d’H éli. — V en ia t u t o retu r... Dans l’h é b r. : 2 -3 . Les circon stan ces p rélim in aires de la v i­
il v ien d ra se p rostern er d evan t lu i (d e v an t le p rêtre sion. — I n die q u a d a m . H ébr. : en ce j o u r - là ;
fid èle). P o u r .fa ir e ag réer sa re q u ête, il o ffrira jo u r m ém orable p ou r S a m u e l, et gro s de consé­
n u m m u m a rg en teu m ; d’après l’hébr., un e to u te quences p ou r to u t le peuple. — P rem ière circon ­
p etite pièce de m on n a ie, ta n t sa m isère sera stance : H e li ja ce b a t, non loin du san ctu a ire
grande. — E t torta m p a n is : au tre m odeste o f ­ ( v ers. 3 ). L e d éta il et o c u li eju s a p ou r b u t de
fra n d e , assez fréq u en te en ces tem ps p rim itifs. p réparer la su ite du r é c it, en m on tran t com m ent
Cf. i x , 7. — A d u n a m p a r te m ...: c . - à - d . une Sam uel p u t supposer ju sq u ’à trois fo is que le
fonction sacerd o tale, ta i.t m inim e so it-elle, p our pon tife l ’ap p elait e t a v a it besoin de ses services.
em pêcher le supp liant de m ou rir de faim { u t co ­ — Seconde circo n stan ce : lu cerna D ei... ; le ch a n ­
m eda m ...). d elier à sept bran ch es (E x . x x v , 31-37 ; A tl. arch.,
6° L a vision de Sam uel. I I I , 1 - 1 8 . pl. c m , fig. 7 ,1 0 , 1 1 ) , q u ’on a llu m a it chaque soir
C h a p . III. — 1. In tro d u ctio n . — P u e r a u tem . dans le Sa in t e t q u ’on é te ig n a it le m atin ( E x .
Josèphe lu i donne douze ans à ce tte époque déci­ x x v n , 2 0 - 2 1 ; x x x , 7 - 8 ) . C’e st donc vers la fin
sive de sa v ie. — M in istra b a t : su iv a n t pieuse­ de la n u it que la vision e u t lieu . A n te q u a m a
m ent sa v o ie , sans se la isser influencer p ar les le sens de « n on d u m » (cf. Gen. i i , 5). — Troisièm e
tristes exem ples qu’il a v a it sous les y e u x . — circon stan ce : Sa m u el... in tem plo ; dans une
Serm o D ei : la parole de D ie u , en ta n t q u ’elle cham bre atten a n te au ta b e rn a cle , p lu tô t que dans
é ta it com m uniquée p ar lu i a u x p ro p h ètes, e t par le san ctu a ire m êm e.
ceux-ci au peuple. P r etio su s, dans le sens de rare, 4 -9 . L es trois prem iers appels du Seigneur
l.p liv re des Ju ges n’a m entionné que d eu x pro­ Beau réc it. — P re m ie r ap p el, v ers. 4 - 5 . Ecce
phètes ( iv , 4 ; v i , 8). D ieu se retire d’auprès des ego; la fo rm u le h ab itu elle dans les sain ts L ivre s
hommes quand ceux-ci l ’a b an d o n u en t; h ab itu el­ p our ex p rim er une prom pte obéissance. E t cu cu r­
le m e n t, Il ne confie ses secrets intim es q u 'à des rit..., Joignant l ’acte à la parole. — Second appel
C o m m e n t . — II. 15
225 I R eg. III, 7-15.

ad H e li, et d ix it : E cce e g o , quia voca- et lui d it : Me v o ic i, car vous m ’avez


8ti me. Qui respondit : Non vo ca vi te , appelé. H é li lu i répondit : Mon fils, je
fili m i; revertere, et dorm i. ne vous ai pas a p p e lé ; retourn ez, et
donnez.
7. Porro Sam uel necdum scieb a t D o ­ 7. Or Sam uel n e connaissait pas encore
m in um , neque revelatus fu e ra t ei sermo le Seigneur, et la parole du Seign eur ne
D om ini. lu i a v a it pas été révélée.
8. E t a d jecit D om inus, et v o c a v it a d ­ 8. L e Seign eur appela donc encore
huc Sam uelem tertio. Qui con surgen s, pour la troisièm e fo is Sam uel, lequel, se
a b iit ad H e li, lev a n t, a lla auprès d’H éli,
9. et a it : E cce e g o , quia vo casti me. 9. et lui d it : M e vo ici, car vous m ’a ­
In te lle x it ergo H eli quia D om inus vo ca ­ vez appelé. H é li reconnut alors que le
ret puerum , e t a it ad Sam uelem : V ade, S eign eur ap p elait l ’e n fa n t ; e t il d it à
et dormi ; et si 'deinceps vo ca v erit t e , Sam uel : A lle z , et dorm ez ; et si l'on
dices : L o q u ere, D o m in e, quia audit ser­ vous app elle encore une fois, répondez :
vus tuus. A b iit ergo S a m u e l, et dorm ivit P a r le z , S eign eu r, parce que votre servi­
in loco suo. teur écoute. Sam uel s’en retourna donc
en son lieu, et s’endorm it.
10. E t ven it D o m in u s, et s te tit; et 10. L e Seigneur v in t encore, et se pré­
v o c a v it, sicut v o ca v era t secundo : Sa­ s e n ta , et il app ela com m e il a v a it f a i t ,
m uel , Sam uel ! E t a it Sam uel : L o q u e re , en le nom m ant par d eu x fo is : Sam uel,
D om in e, quia audit servus tuus. Sam uel. Sam uel lui répondit : P a r le z ,
Seigneur, p arce que votre serviteur vous
écoute.
1 1 . E t d ix it D om inus ad Sam uelem : 1 1 . E t le Seign eur d it à Sam uel : J e
E c c e ego fa cio verbum in Is r a e l, quod va is fa ire en Israël une chose que nul ne
quicum que a u d ierit, tin n ien t am bæ a u ­ pourra entendre sans que ses oreilles ne
res ejus. lu i tintent.
12 . In die illa suscitabo adversum 12. E n ce jo u r-là j ’exécuterai tout ce
H e li om nia quæ locutus sum super do­ que j ’ai dit contre H é li et contre sa
mum e ju s ; in cip ia m , et com plebo. m aison ; je com m encerai et j ’achèverai.
13 . P ræ d ix i enim ei quod judicaturu s 13 . C ar j e lui ai p réd it que je p u n i­
essem dom um eju s in æ tern um , propter ra is à jam ais sa m aison à cause de son
in iqu itatem , eo quod n overat in d ign e in iqu ité ; parce que sach an t que ses fils se
agere filios suos, et non co rripuerit eos. con duisaient d’une m anière in d ig n e , il
ne les a pas repris.
14 . Id circo ju ra v i dom ui H e li, quod 14 . C ’est pourquoi j ’ai ju ré à la maison
non exp ietur in iquitas domus eju s v i ­ d’H é li que l ’in iqu ité de ce tte m aison ne
ctim is et m uneribus usque in æ ternum . sera jam ais e xp iée , ni par des victim es,
ni p ar des présents.
15. D o rm ivit autem Sam uel usque 15 . Or Sam uel a y a n t dorm i ju sq u ’au

vers. 6-7. L a n o te n ecd u m sd eb a t... ex p liq u e p o u r­ tr o u v e T 7 R e g . x x i , 12 ; J e r . x i x , 3. E lle dén ote


q u o i S am u el n e co m p rit p as to u t d ’ab ord que to u jo u rs l ’a r riv é e de m a lh e u rs ép ou van tables. Les
c ’é ta it D ieu q u i l ’ap p ela it : 11 n ’a v a it pas en core o reille s tin te n t lo rsq u 'o n en ten d u n b r u it a sso u r­
eu d e ra p p orts d irects a v e c le S e ig n eu r. Ces m ots d issan t. — S u scita b o ... q u æ lo cu tu s s u m : a llu ­
o n t donc u n e to u t a u tre sign ificatio n q u ’au sion à l ’o racle n , 2 7 - 3 6 , q u e D ieu résu m e ici
ohap. n , 1 2 .— T ro isièm e a p p e l, v e rs . 8 -9 . h'ecce en q u elq u es m o ts , v e rs. 13-14. I n c ip ia m et com ­
ego e st d e p in s en p lu s ch a rm a n t e t d é lic a t ; m a l­ plebo e st u n e ffra y a n t co m m en taire de o m n ia .
g ré ses m éprises a n té rie u re s , le Jeune h om m e re­ — E o qu od ... n o n c o r r ip u e r it : H é li n ’a v a it
v ie n t a v e c la m êm e ca n d e u r e t la m êm e p rom p ­ ad ressé à ses flls q u e d es rep ro ch es fa ib le s et
titu d e . — I n te lle x it... H e ll : il co m p rit q ue ces ta r d if s , n , 22-25. — N o n e x p ie tu r i n iq u it a s ...:
appels ré itérés ne p o u v a ie n t a v o ir q u ’un e cause les crim es com m is a v a ie n t é té de ces fa u te s « à
s u r n a tu r e lle , e t il tr a ç a en conséquence à Sam uel m ain levée » p o u r lesqu elles la L o i n ’a v a it pas
sa lig n e d e co n d u ite. d’exp iatio n s. C f. N u m . x v , 2 7 - 3 i , e t le com m en ­
1 0 - 1 4 . L a v is io n e t la p r é d ic tio n .— V e n it et ta ire . — V ic tim is et m u n e r ib u s . L e te x te em ­
sietit.* Ii y e u t d o nc m a n ifesta tio n d ’une form e ploie ici les d e u x nom s tech n iqu es q u i d ésign en t
e x té rie u re . C f. v ers. 15b. — E cce ego f a d o . L a le p lu s o rd in airem en t les sacrifices sa n g la n ts ( zé-
to u rn u re h éb ra ïq u e, « v o ic i m ol fa is a n t » , m arqu e b a k ) e t non sa n g la n ts (.m in k a h ').
la c e rtitu d e e t la p ro x im ité d e l ’a cte. — T in n ie n t 1 5 - 1 8 . Sam uel f a it co n n a ître à H é li, su r sa
a m bæ a u res. L o c u tio n e m p h a tiq u e , q u ’on re- d em an d e, les d étails de la vision . — D o r m iv it*.
T Reg. HI, 1G -21.

matin, alla ouvrir les portes de la maison m ane, apcm itque ostia domus Domini.
du Seigneur, et il craign ait de dire à E t Samuel tim ebat indicare visionem
Héli la vision qu’il a v a it eue. H eli.
16. H éli appela donc Sam uel, e t lui 16. V o ca v it ergo H eli Sam uelem , et
dit : Sam uel, mon fils. I l lui répondit : d ixit : S am u el, fili m i! Qui iesponJons
]\le voici. ait : Præsto sum.
17. H éli lui demanda : Qu’e s t-c e que 17 . E t in terrogavit eum ; Quis est ser­
le Seigneur vous a dit ? N e me le cachez mo quem locutus est Dominus ad te?
p as, je vous prie. Que le Seigneur vous oro te, ne celaveris me. H æ c fa c ia t tibi
traite dans toute sa sévérité, 6i vous me D eus, et hæ c ad d at, si absconderis a
cachez une seule de toutes les paroles me serm onem , ex omnibus verbis quæ
qui vous ont été dites. dicta sunt tibi.
18. Samuel lui dit donc tout ce qu’il 18. In d ica vit itaque ei Sam uel univer
a va it entendu, et il ne lui cacha rien. sos serm ones, et non abscondit ab eo. E t
H éli répondit : Il est le Seigneur ; qu’il ille respondit : Dominus est; quod bonum
fasse ce qui est agréable à ses yeu x. est in oculis suis facia t.
19. Or Sam uel croissait en âge ; le 19. C revit autem Sam uel, et Dominus
Seigneur était avec l u i , et nulle de ses erat cum eo, et non cecidit ex omnibus
paroles ne tom ba par terre. verbis ejus in terram.
20. E t tout Israël connut, depuis Dan 20. E t cogn ovit universus Israel, a
jusqu’à B ersabée, que Samuel était le Dan usque B ersabee, quod fidelis Sam uel
fidèle prophète du Seigneur. propheta esset Domini.
2 1. L e Seigneur continua à apparaître 21. E t addidit Dominus ut appareret
dans Silo ; car ce fu t à Silo qu’il se dé­ in Silo, quoniam revelatus fu erat D o­
couvrit à Samuel, et qu’il lui fit connaître minus Samueli in S ilo , ju x ta verbum
sa parole. E t ce que Samuel dit à tout Dom ini. E t even it sermo Sam uelis uni­
Israël fu t accom pli. verso Israël i.

Sa m u el. L ’h ébreu d it sim plem en t : il se coucha. 1 9 -2 1 . C revit a u tem ... : le troisièm e stade de
« N eque enim probabile v id e tu r, ex ig u o illo te m ­ sa croissance p h y siq u e , In tellectu elle e t m orale.
pore quod usque ad lucem iu te rced e b a t, post C f. i l , 2 1 , 26. — D o m in u s... cu m eo : com m e avec
horribiles illas m inas som num iteru m capere po­ A b rah a m (G en. x x i , 22), Jaco b (G en. x x v m , 18),
tuisse. » ( M enochius.) — A p e r u it... o stia : l ’une Moïse ( E x . n i , 1 2 ) , Jo su é (J o s . i , 5 ) , Gédéon
des fon ction s des lév ites. C f. I P a r. x v , 23. L e ( J u d . v i , 1 6 ) , e t tou s les Sain ts de l’A ncien et
tabernacle n’a v a it pas de p ortes proprem ent dites, du N o u veau T e sta m e n t.— E t n a n cecid it... H ébr.:
m ais de sim ples voiles ou p o rtiè re s; il sem ble e t D ieu ne laissa pas to m b er...; m anière de dire
toutefois q u e , depuis l ’in stallation d u san ctuaire que tou tes les prophéties de S a m u el, en se ré a­
à S ilo , on a v a it co n stru it, to u t au to u r, des éd i­ lis a n t, m an ifestèren t la d iv in ité de sa m ission.
fices d’un caractère p erm an en t, e t c’e st de leu rs C ’est ce que le n a rra te u r exprim e p leinem ent au
p ortes q u ’il s’a g ira it ici. — T im eb a t in d ic a r e. v ers. 20 : q u od fid e lis... prop heta (h é b r. : qu’ il
R éserve bien n a tu re lle , v u la délicatesse du jeune a v a it é té confirm é com m e p ro p h è te ; p ar consé­
homm e e t le côté m en açant de la vision . Mais H éli q u e n t, q u ’il l ’é ta it d’une m anière p erm a n en te).
v e u t to u t sav o ir (d ’abord sim ple requête : oro te...; A D a n u s q u e ...: dans to u te la P a le stin e , depuis
puis ad juration solennelle ; h æ c fa c ia t...; v o yez la sa lim ite e x trêm e du nord ju sq u ’à celle d u sud.
note de R u t h , i , 1 7 ) . — In d ic a v it... u n iv e rso s... Y o y e z la n ote de Ju d . x x , 1 , e t l ’A tla s géogr.,
L e n o u ve a u , gran d e can d eur d’obéissance. — Iïle pl. v n . F o rm u le assez fréq u en te dans les d eux
respondit... L e v ieillard a v a it été bien co u p ab le; p rem iers livres des R ois. — E t a d d id it D om i­
m ais sa fo i et sa résign a tio n sont m agnifiques. n u s ...: nouvelles v isio n s, q u i alla ie n t en se m ul­
I l acquiesce sim plem en t, sans un m u rm u re. Cf. tip lia n t; alors la parole de D ieu a v a it cessé d’être
rv, 18. rare (v e rs. 1 ) . — E t evenit... Isr a e li : p ar la com ­
6° Sam u el, fidèle prophète de Jéh o vah . I I I , m unication qu e Sam uel fa is a it au peuple de ses
1 9 -2 1. révélatio n s. D ésorm ais l’ère des gra n d s prophètes
Grande solennité dans ces quelques lig n e s; c’est d ’Israël a co m m en cé; sain t P ie rre la fa it ju s te ­
le com m encem ent d’ une n o uvelle période p ou r m ent d ate r des jo u rs de Sam u el, A c t. m 2ê.
l'histoire d ’Israël.
228 I R e g . IV , 1 - 5 .

CHAPITRE IV

1. E t factu ra est in dielm s illis , co n ­ 1. Or il arriva en ce te m p s -là que les


ven erunt P h ilisth iim in pugn am ; et P h ilistin s s ’assem blèrent pour fa ire ia
egressus est Israel obviam P h ilisth iim in guerre. L e peuple d’Israël s ’a va n ça aussi
p ræ liu m , et castram etatus est ju x ta L a ­ contre les P h ilistin s, et l ’arm ée cam pa
pidem adjutorii. Porro P h ilisth iim ven e­ près de la P ierre du secours. L es P h i­
runt in A p h e c, listin s vin ren t à A p h ec,
2. et in struxerun t aciem contra Is ra e l. 2. et ran gèreut leurs troupes contre
In ito autem certam in e, terga v e rtit Is ­ Israël. L a b a ta ille s’étan t donnée, les
rael P h ilisth æ is; et cæ sa sunt in illo Israélites fu ren t mis en fu ite par les
certam ine passim per a g ro s , quasi qua­ P h ilis tin s , q u i, courant partout à travers
tuor m illia virorum . cham ps, en tuèrent environ quatre m ille
dans ce com bat.
3. E t reversus est populus ad ca stra ; 3. Lorsque le peuple fu t revenu dans
dixeruntque m ajores natu de Israel : le ca m p , les anciens d’Israë l dirent :
Q uare percussit nos D om inus hodie co ­ Pourquoi le Seigneur nous a-t-il frappés
ram P h ilisth iim ? A ffera m u s ad nos de a ujourd’hui de cette plaie d evan t les
Silo arcam fo ederis'D om ini et ve n iat in P h ilistin s? A m enons ic i de Silo l ’a rche
m edium n ostri, u t sa lv et nos de manu de l ’a llia n ce du S eign eu r, et qu’elle
inim icorum nostrorum. vien n e au m ilieu de n ous, pour nous
sau ver de la m ain de nos ennem is.
4. M isit ergo populus in S ilo , et tu le­ 4. L e peuple a ya n t donc envoyé à Silo,
runt inde arcam foederis D om ini e xe rci­ on en fit ven ir l ’a rch e de l ’allia n ce du
tuum sedentis super cherubim ; erantque Seign eur des arm ées, assis sur les chéru­
duo filii H eli cum arca foederis D e i, bin s ; et les deux fils 'd ’H é li, Ophni et
Ophni et Phinees. P h inées, étaien t a v e c l ’arche de l ’a llia n ce
de Dieu.
5. Cum que ven isset arca foederis D o ­ 5. Lorsque l ’arche de l ’a llia n ce du S e i­
mini in ca stra , vo ciferatu s est omnis gn eur fu t venue dans le ca m p , tout le
Israel clam ore g ra n d i, et personuit terra. peuple d ’Israël je ta un gran d c r i, qui
reten tit au loin.

2» C om p let d ésastre des trou p es Israélites et


§ I I I. — L ’e x é c u tio n de la sen ten ce d iv in e
p rise de l ’a rch e. I V , 3-11.
co n tre la m a is o n d ’ R ê li. I V , 1 -2 2 .
3 -4 . L ’a rch e e s t am en ée de Silo à E b en -É zer.
1° L e s Isra é lite s so n t b a ttu s p ar les P h U istin s. — D ix e r u n t... m a jo res. L e s ch e fs des trib u s et
I V , 1 -2. des fam ille s jo u e n t p a r t o u t u n g ra n d rôle dans
C h a p . I V . — 1-2. L a p rem ière lig n e d n v e rs . 1, les an n ales ju iv e s de ces tem p s. Ils tie n n e n t ici
et fa c tu m est... p u g n a m , m an que dan s l ’h éb reu ; u n e so rte de con seil de g u e rre . — P e r c u ss it n o s
la V u lg a te l ’a em p ru n tée a u x Sep tan te. — E g res­ D o m in u s : u n tr è s ju s te se n tim e n t de fo i le u r
s u s ... o b v ia m P h ilis t h i i m . Ce v ig o u r e u x p e tit fa is a it ra p p o rter à J é h o v a h , com m e à le u r cause,
peuple o p p rim a it d epuis assez lo n gte m p s les Israé ­ les évén em en ts h e u re u x ou m alh e u re u x de le u r
lite s ( c f . J u d . x m , 1 e t ss.). — L a p id e m a d ju ­ h isto ire . C f. Jo s. v n , 7 - 8 , e tc. — A ffe ra m u s...
to r ii. L ’h éb reu 'E b en h a 'ézer a , en e ffe t, ce s e n s; a rc a m . Ils eu ssen t m ie u x f a it de re c h e rch e r le
nom p rop re em p loyé p a r a n tic ip a tio n , ca r il ne v r a i m o tif de l’ab an d on o ù le S e ig n e u r les a v a it
sera im posé q ue v in g t ans p lu s ta rd a u lie u où laissés. L a p résence de l ’a r c h e , esp éraien t - ils
Israë l a v a it cam pé ( v n , 1 2 ) . — A p h e c é ta it à d ’un e faço n s u p e rstitie u s e , le fo rce ra it de co m ­
peu de d istan ce d’E b en -É zer (v e rs. 6 ), e t ég a le ­ b a ttre p ou r e u x e t de le u r d o n n er la v ic t o ir e .—
m en t à p ro x im ité d e M asph a ou du N e b y Sa- A r c a m fœ d e r is D o m in i... : expressio n très solen­
m ou ïl ( lb id . ). C f. Jos. x n , 1 8 ; x v , 53 , où il n e lle , q u i co n v ie n t bien à la circo n sta n ce . Che­
s’a g it v raise m b la b le m e n t de ce tte m êm e lo c a lité ; r u b im : les d e u x p e tits ch é ru b in s d u p rop itia­
c a r d 'au tres v ille s isra élites s’ap p elaien t A p h ec to ir e , q u i é ta le n t censés p o rte r le S e ig n e u r su r
(n o te de x x i x , 1 ). — T erg a v ertit. D ans l ’h éb r. : le u rs ailes. C f. E x . x x v , 18-22, e t l 'A t l. a rch éol.,
fu t b a ttu . M a lg ré des pertes sen sibles ( q u a tu o r p l. e n , fig. 5 ; pl. c m , fig. G. — D u o f i l i i E e li .
m iïlia ...) , 11 n ’y e n t p as une fu it e p ro p rem e n t L e p o n tife ne p o u v a n t a cco m p a gn e r l ’a r c h e à
d ite , com m e pins ta rd (v e rs. 10) : les v a iu c u s se cause de son g ra n d â g e , ses fils la s u iv ire n t en
co n ten tè re n t ce tte fo is de re g a g n e r le u r cam p son nom.
Ive rs. 4 ). 5-9. F o lle confiance des H é b re u x , te r re u r de
I R eg. IV , 6-13. 220
fi. L ch PliilistinR l ’iiyant eutcinlii, s ’cn- G. E t audierunt Philisthiim vooem
t,redisaient. : Quel est ce grand bruit de clam oris, dixeruntque : Quænam est hæc
voix qui vient du camp des H é b re u x ? vo x clamoris m agni in castris He-
E t ils apprirent que l ’arche du Seigneur bræ orum ? E t cognoverunt quod arca
était venue dans le camp. Domini venisset in castra.
7. L es Philistins eurent donc p eu r, et 7 . T im uerun tqueP hilisthiim , dicentes :
ils dirent : Dieu est venu dans leur V en it Deus in castra. E t ingem uerunt,
camp. E t ils gém irent, en disant : dicentes :
8. Malheur à nous! car ils n ’étaient 8. V;e nobis! non enim fu it tanta
pas dans une si grande joie hier et avant- exu ltatio heri et nudiustertius ; væ nobis!
hier. M alheur à nous ! Qui nous sauvera Quis nos salvabit de manu Deorum
de la main de ces D ieux si puissants ? Ce sublim ium istorum ? Hi sunt D ii qui
sont ces D ieux qui frappèrent l ’E gy p te percusserunt Æ gy p tu m omni p lag a in
de toute sorte de plaies dans le dé­ deserto.
sert.
9. Mais prenez co u rage, Philistin^ et 9. Confortam ini, et estote v iri, P h ili­
agissez en hommes de coeur. N e devenez sthiim , ne serviatis H eb ræ is, sicut et
point les esclaves des H éb reu x, comme illi servierunt vobis ; co n fo rtam in i, et
ils ont été les vôtres. Prenez courage, et bellate.
com battez vaillam m ent.
10. Les Philistins donnèrent donc la 10. Pugn averun t ergo Ph ilisth iim , et
b ataille, et Israël fu t d éfait. T ous s ’en ­ cæsus est Israel, et fu g it unusquisque
fuirent dans leurs tentes ; et la perte fu t in tabernaculum suum ; et facta est plaga
si grande du côté des Israélites, qu’il m agna n im is, et ceciderunt de Israel
demeura trente m ille hommes de pied triginta m illia peditum.
sur la place.
1 1 . L ’arche de D ieu fu t p rise, et les 11. E t arca Dei capta e st; duo quoque
deux fils d ’H éli, Ophni et Phinées, furen t filii H eli mortui sunt, Ophni et Phinees.
tués.
12. L e jour même, un homme de B e n ­ 12. Currens autem vir de Benjam in ex
jam in échappé du com bat vin t en cou­ acie, venit in Silo in die illa, scissa veste,
rant à Silo. I l a v a it ses vêtem ents d é­ et conspersus pulvere caput.
chirés, et sa tête couverte de poussière.
13. A u moment où il arriv a it, H éli 13. Cumque ille ven isset, H eli sedebat
était assis sur son siège et tourné vers super sellam contra viam spectans ; erat
le chemin ; car son coeur trem blait de enim cor ejus pavens pro arca D ei. V ir
crainte pour l ’arche de D ieu. C et homme, autem ille postquam ingressus est, nun­
étant donc entré dans la ville, donna les tiav it urbi, et ululavit omnis civitas.
nouvelles, et il s’éleva de grands cris
dans toute la ville.

P h ilis tin s .— V ocifera tu s est : cris d’enthousiasm e 1 0 - 1 1 . L e désastre. — F u g it u n u squ isqu e...
e t d ’a llégresse, le peuple se cro y a n t sû r du trio m ­ S a u v e - q u i- p e u t gén éra l. Chacun des su rv iva n ts
phe. — I n ca stris Hebraeorum. P o u r d ésign er sa reg a g n a au plus v ite sa p atrie e t sa m alsou ( in
n atio n , le n a rra teu r a v a it em ployé le g lo rie u x ta b ern a cu lu m ...) ; les H ébreu x av a ien t cessé de­
nom d ’Isra ël; les P h ilis tin s , com m e d’o rd in aire p uis lon gtem p s d ’h ab ite r sous la te n te , m ais cette
les étran gers en pareil c a s , se serv en t de l'app el­ expression é ta it dem eurée com m e u n so u ven ir de
lation p lus gén érale d ’H éb reu x. Cf. x x i x , 3 ; E x . le u r v ie nom ade d ’au trefo is. — A rca ... capta
I , 1 5 , 1 6 , 19, etc. — L es ém otions d iverses p ar est. V o y e z , au psaum e L x x v n , 5 6 -6 4 , un d o u ­
lesquelles passèrent les P h ilistin s au s u je t de lo u reu x ré c it de ce tte ca ta stro p h e.— F i l l i H éli....
l’arche sont fo rt bien d écrites : 1° le u r éton ne­ Ils m ou ru ren t « en u n m êm e jo u r » , conform é­
m e n t, quand ils en ten d iren t les cris jo y e u x des m ent à l ’oracle de i i , 34.
Israé lites, vers. 6 ; 2» le u r d écouragem ent en ap­ 3° M ort d u g ra n d p rê tre H éli. IV , 1 2 -2 3 .
prenant l ’arriv ée de l’a r c h e , vers. 7-8 ( deorum A u tre narration tragiqu e .
s u b lim iu m isto ru m ; l ’em ploi du p lu riel est to u t 1 2 -1 5 . L e m essager de m alh eu r arriv e à Silo.
à fa it n aturel dans la bouch e de ces p aïen s; ils — C u rren s a u tem ... D u th éâ tre de la b a ta ille
citen t u n t r a it , u n iversellem en t co n n u , de la ( n ote du vers. 1 ) , on p o u v a it a rriv e r le soir
to u te-p u issan ce d u D ieu d’Israël : q u i percu sse­ m ôme à Silo ( i n d ie i l i a ) p ar une m arche ra­
r u n t Æ g y p tu m ) ; 3° une résolution v ir ile , après p ide. — S cissa veste, conspersus... D eux signes
la panique des prem iers in sta n ts, vers. 9. de deuil ( et. -Tns. v n , 6 ; I I R eg. î , 2 ) , égale-
230 1 Reg. IV, 14 -19 .

14. E t a u d ivit H eli sonitum clam oris, 14. H éli, a ya n t entendu le bruit, de ces
dixitqu e : Quis est h ic sonitus tum ultus clam eu rs, dem anda : Q u’e s t-c e que ce
h u ju s? A t ille fe s tin a v it, et v e n it, et bruit co n fu s ? A lors le m essager vin t à.
n u n tia vit H eli. H é li en gran de h â t e , et lu i d it la nou­
velle.
15. H e li autem erat n onaginta et octo 15 . H é li a v a it alors q u a tre -vin g t-d ix -
ann orum ; et oculi eju s ca lig a v e ra n t, et hu it ans ; ses y e u x s’étaien t obscurcis, et
vid ere non poterat. il ne p o u vait plus voir.
16 . E t d ix it ad H e li : E g o sum qui 16. E t l ’hom m e dit à H éli : C ’est moi
veni de p ræ lio , et ego qui de acie fu g i qui revien s de la b a ta ille , et qui me suis
hodie. Cui ille a it : Quid actu m e s t, fili échappé au jo u rd ’hui du com bat. H é li lui
mi ? d it : Q u’est-il arrivé, mon fils?
17 . Respondens autem ille qui n un tia­ 17 . L e m essager lui répondit : Israël
ba t : F u g it , in q u it, Israe l coram P h ilis ­ a fu i devant les P h ilistin s ; une grande
th iim , et ruina m agn a fa c ta est in po­ p artie du peuple a été ta illé e en pièces ;
pulo ; insuper et duo filii tui m ortui sunt, e t m êm e vos d e u x fils, O phni et Phinées,
O phni et P h in ees, et arca D ei capta est. o nt été tués ; et l ’a rch é de D ieu a été
p iise.
18. Cum que ille nom inasset arcam D ei, 18. L orsq u ’il eut nom m é l ’a rch è de
c e cid it de sella retrorsum ju x ta ostium , D ieu, H é li tom ba de son siège à la ren­
et fra ctis cervicibus m ortuus est. Senex verse près de la porte, et s ’étan t fracassé
enim erat v ir e t grandaevus ; et ipse ju ­ la tê te , il m ourut. I l é ta it v ie u x et très
d ica v it Israel quadragin ta annis. a va n cé en â g e , et il a v a it ju g é Israël
p en dan t quarante ans.
19. N urus autem e ju s, uxor P h in e es, 19. L a fem m e de P h in é es, b e lle -fille
praegnans e ra t, vicin aq u e p a rtu i; et a u ­ d ’H é li, éta it alors enceinte et sur le point
dito nuntio quod ca p ta esset arca D e i, d ’e n fan ter ; et a y a n t appris que l ’arche
et m ortuus esset socer suus et v ir suus, de D ieu a v a it été prise, et que son beau-
in cu rv av it se et p ep erit; irrueran t enim père et son m ari étaien t m orts, se tro u ­
in eam dolores subiti. v a n t surprise tout d’un coup p ar la dou­
leur, elle se baissa, e t accoucha.

m en t en u sa g e ch ez d ’a u tre s peuples an cien s b la b le m e n t, n’é ta it pas assis à la p o rte de la


(V irg ., Æ n ., x n , 609 e t s .).— H e li s u p e r s e lla m : v ille , m ais a u p rè s d u s a n c tu a ire . — C a lig a v e ­
son siège officiel d é jà m e n tio n n é , i , 9. — P a v e n s ra n t. L e v e rb e h é b re u n ’e s t pas le m êm e q u e
p lu s h a u t ( m , 2 ) , e t d ésign e u n e
co m p lète c é c it é , le m al s’é ta n t a c cru
a v e c le tem p s ; au ssi les m ots contra
v ia m sp ecta n s ( v e r s . 1 3 ) sign ifien t-
ils sim p lem en t q u ’H éli é ta it to u rn é
d u cô té de la r o u te p a r la q u e lle on
a tte n d a it des n o u velles.
16-18. M o rt d’H é li. — A u v e r s . 17,
n a rra tio n rapid e d u m e s sa g e r; m a l­
h e u r s u r m a lh e u r , a v e c g ra d a tio n
ascen d an te : f u g i t ...,r u i n a m ag n a ...,
d u o f i l i i tu i..., a rc a D el... L e d e r­
n ie r cou p é ta it le p lu s te r rib le de
to u s ; au ssi le v ie illa r d to m b a-t-il à
la re n v e rs e , com m e fo u d r o y é , e t ,
son siège n ’a y a n t p as de bras ou
de dossier, il se fra c a ss a la tê te ( v o y .
la g ra v u r e c l- J o in te , e t Y A tla s a r ­
ch éol., p l. X V I I , fig . 1 ).
19-22. M o rt de la fem m e de P h i­
nées. — N u n t io q u o d cap ta... A e ll e ,
S i è g e s d e d i v e r s e s f o r m e s . ( A n e . É g y p t e .) la d ou lo u reu se n o u ve lle f u t annoncée
dan s l ’o rd re opposé : on ne lu i a u p rit
p r o a rca . T r a it d lgn é d ’u n g ra n d p rêtre ; to u te qu 'en d e rn ie r lieu la p e rte q u ’on p e n sa it d e v o ir
cra in te p ersonn elle d isp a ra issa it d e v a n t c e lle - c i. lu i ê tre la p lu s se n s ib le ; m ais elle a v a it , com m e
— V ir ... n u n tia v it u rbi~ . LeB h a b ita n ts co n n u ­ son beau -p ère, u n e fo i v i v e , e t c ’e s t la prise da
re n t donc le d ésastre a v a n t H é li, q u i, v ra ise m ­ l’ arch e q u i lu i brisa s u rto u t le c œ u r (v e rs . 21 -22).
I R eo. I V , 20 — V, 4. 2.51

20. Et comme elle a lla it m ourir, les 20. In ipso autem momento mortis
fem m es qui étaient auprès d ’elle lui eju s, dixerunt ei quæ stabant circa eam :
dirent : Ne craignez point, car vous avez Ne tim ea s, quia filium peperisti. Quæ non
enfanté un fils. E lle ne leur répondit respondit eis, neque anim advertit.
rien, et ne fit pas attention.
2 1. Mais elle nomma son fils Ichabod, 2 1. E t vo ca v it puerum Ich ab o d , di­
en disant : Israël a perdu sa gloire. En cens : T ranslata est gloria de Israe l, quia
e ffe t, l ’arche de Dieu a v a it été prise, et capta est arca D e i, et pro socero suo et
son beau-père et son mari étaient morts ; pro viro suo ;
22. et elle dit qu’Israël a va it perdu sa 22. et ait : Translata est gloria ab
gloire, puisque l ’arche de Dieu a va it été Israel, eo quod capta esset arca Dei.
prise.

CH APITRE V

1. L es Philistins ayan t donc pris 1. Philisthiim •autem tulerunt arcara


l ’arche de D ieu , l ’em m enèrent de la D e i, et asportaverunt eam a Lapide ad­
Pierre du secours à A zot. jutorii in A zotum .
2. Ils m irent l ’arche de D ie u , qu’ils 2. Tuleruntque P h ilisthiim arcam Dei,
avaient prise, dans le temple de D a go n , et intulerunt eam in templum D ago n , et
et la placèrent auprès de Dagon. statuerunt eam ju x ta Dagon.
3. Le lendem ain les habitants d ’A zo t, 3. Cum que surrexissent diluculo A zo-
s’étant levés dès le point du jo u r, tro u ­ tii altera d ie , ecce D agon ja c eb a t pro­
vèrent D agon tombé le visage contre nus in terra ante arcam Dom ini ; et
terre devant l ’arche du Seigneur ; et ils tulerunt D ago n , et restituerunt eum in
le relevèrent et le rem irent à sa place. locum suum.
4. L e jour suivant s’étant encore levés 4. Rursumque mane die altera con­
dès le matin, ils trouvèrent D agon étendu surgentes, invenerunt D agon jacentem
la fa ce contre terre, devant l’arche du super faciem suam in terra coram arca
Seigneur : la tête et les deux mains Domini : caput autem D ago n , et duæ
avaient été brisées et gisaient sur le palm æ manuum ejus abscissæ erant su­
seuil ; per lim en ;

— F iliu m p ep eristi. On essaye de la réco n fo rter com m e un g lo rie u x trophée de la v icto ire q u ’il
p ar ce tte p aro le, si consolante p our une m ère sem blait av o ir rem portée su r le D ieu d ’Israël. —
( c f . Gen. x x x v , 16 e t ss.; Jo an . x v i , 2 1 ) ; m ais Jéh o va h ne ta rd a pas à v en g er son h o n n eu r ;
en v a in , ca r le déshonneur du san ctuaire absor­
b ait tou tes ses pensées : n o n respondit. — I c h a ­
bod (h éb r. :■'Ik a b ô d ). C.-à-d. : pas de g lo ire. M otif
d’ un nom si tris te : tra n sla ta ... g lo r ia ( kabôd
la glo ire p ar ex ce lle n ce, l’arch e q u i sym b o lisait
la présence de Jéh o va h a u m ilieu de son peuple,
L ev. x v i , 2 , etc. — Les m ots q u ia capta... sont
une glose du n arrateu r.
S e c t i o n I I. — J u d ic a t u r e d e Sa m u e l .
V , 1 — V I I , 17.
il. — L es pérég rin ation s de Varche. V , 1 — V II, 1.
1° L ’arche à A zo t. V , 1 - 6 .
C h a p . V . — 1. T ran sitio n . — Tu leru n t... a L a ­
pide... : du cham p de bata ille d ’Eben-É zer, i v , 1.
— I n A zo tu m : l’une des v ille s prin cipales d e la
P entapole phillstln e ; a u jo u rd ’h u i, le p etit v illa g e Dagon au m ilieu d es flots. (B a s -r e lie f assyrien .)
d’ Esdoud.
2 -5 . L a statue de D agon renversée et brisée. ecce Dagon... pron u s..., dans l ’a ttitu d e de l'a d o ra­
— T ulerun tq ue... : rép étitio n pleine d’em phase. tion d evan t l ’arch e. Ce f u t pire encore le len­
— D agon. S u r cette d iv in ité n atio n ale des P h i­ dem ain : caput... palrrus abscissce... ; le corps en
listin s, v oyez J u d . x v i , 23 e t le com m entaire. form e de poisson resta seul in tact. L a g ra v u re
L ’arche fu t déposée dans le tem ple de D ag o n , ci-join te expliqu e ces d ivers d étails. — L e s m ois
232 I R eg. V, 5-10.

5. poiro D agon sol us truncus rem an­ 5. et le tronc seul de D agon était de­
serat in loco suo. Propter hanc causam meuré eu sa p lace. C ’est pour cette raison
non ca lcan t sacerdotes D ago n , et omnes que ju sq u ’à ce jo u r les prêtres de D agon
qui ingrediuntur tem plum e ju s, super et tous ceu x qui entrent dans son tem ple
lim en D agon in A zo to , usque in hodier­ à A zo t ne m archent point sur le seuil de
num diem. la porte.
6. A g g r a v a ta est autem m anus D o­ 6. Or la m ain du Seign eur s ’appesan tit
mini super A zo tio s, et dem olitus est eos; sur les habitan ts d’A zo t, et il ruina leur
et percussit in secretiori parte natium p ays. I l fra p p a ceux de la v ille et de la
A zotum et fines ejus. E t ebullierunt v il- cam p agn e de m aladies dans les parties
læ et a gri in medio region is illiu s , et secrètes du corps. E t il sortit tout à coup
n ati sunt m ures, et fa c ta est confusio des cham ps et des v illa g e s une m u lti­
m ortis m agn æ in civita te. tude de ra ts , et l ’on v it dans toute la
v ille une confusion de m ourants et de
m ort’ .
7. V id en tes autem viri A zo tii h u ju sce­ 7. L es h abitan ts d’A z o t , vo y a n t une
modi p la g a m , dixerun t : Non m aneat telle plaie, s’entrediren t : Que l ’arche du
a rca D ei Israel apud nos, quoniam dura D ieu d ’Israël ne dem eure point parmi
est m anus ejus super n os, et super D a ­ nous, parce que sa m ain pèse sur nous "et
gon deum nostrum . sur D agon notre dieu.
o. E t m itten tes co n gregaveru n t omnes 8. E t a y a n t envoyé cherch er tous les
satrapas Philisthinorum ad se, et d ix e ­ princes des P h ilistin s, ils leur dirent :
runt : Quid facie m u s de arca D ei Israel? Que ferons-nous de l ’arche du D ieu d ’I s ­
Responderuntque G ethæ i : C ircum duca­ ra ë l? L es h abitan ts de G eth répondirent :
tur arca D ei Israel. E t circum duxerunt Qu’on mène l ’a rche du Dieu d’Israël de
arcam D ei Israel. v ille en v ille . Ils com m encèrent donc à
m ener l ’arche du D ieu d ’Israël d’un lieu
dans un autre.
9. Illis autem circum ducen tibus eam , 9. E t pendant qu’ils la m enaient ainsi,
fiebat manus D om ini per singulas c iv i­ le Seigneur étend ait sa m ain sur chaque
tates in terfectio n is m agn æ nim is ; et per­ v ille , et y tuait un gran d nom bre
cu tieb at viros uniuscujusque urbis, a d ’hommes. I l fra p p a it tous les habitants,
parvo usque ad m ajorem , et com putre­ depuis le plus p etit ju sq u ’au plus grand ;
sceban t prom inentes extales eorum. Inie- e t les in testin s, sortant hors du conduit
runtque G ethæ i co n siliu m , et feceru n t n atu rel, se pourrissaient. C ’est pourquoi
sibi sedes pelliceas. les h abitan ts de G eth a y a n t tenu conseil,
se firent des sièges de peaux.
10. M iserunt ergo arcam D ei in A c c a - 10. Ils envoyèrent ensuite l ’arche de

i n loco su o ne so n t pas dan s le te x te . — P r o p te r de J u d . m , 3). — R e sp o n d e ru n t... G ethæ i. G eth


h a n c c a u s a m ...: m arqu e de re sp ect p o u r le lie u é ta it au ssi une des ca p ita les d u p ays. C f. Jos. x i,
où l\ d o le s’ é ta it brisée. Ce r it e se co n serv a de 22 e t le com m entaire. — C ir c u m d u c a tu r a rca...
lo n g s siè cle s, c a r le p rop h ète S o p h o n ie, i , 4 - 9 , L a V u lg a te suppose a v e e les L X X q u e , su r le
re p ro ch e a u x J u ifs co n tem p orain s de l ’a v o ir con seil des G é th é e n s, l’arch e f u t prom enée à tr a ­
ad o p té superstitieu sem en t. v ers to u te s les v ille s p rin cip ale s des P h ilistin s.
6. D eu x au tres v eng ean ces d u S e ig n e u r ( a g g ra ­ L ’h ébreu m ontre n e tte m e n t q u ’ il n ’est question
v a ta ... m a n u s ) : il fra p p e les h a b ita n ts d ’A z o t dan6 ce p assage q u e d ’u n e tran sla tio n de l ’arch e
ap rès a v o ir fra p p é leu r d ieu. — D eu x fléa u x : >. G eth . « E t ils d ire n t (les satrap es) : Que l’on
1® un e m alad ie h u m ilia n te e t d o ulo ureuse : i n tran spo rte ù G eth l’a rch e d u D ieu d’ Israël. E t
secretio ri p a r te ..., p rob ablem en t les h ém orrhoïd es on ( y ) tran sp o rta l’a rch e du D ieu d ’Israël. E t
, 66
( cf. P s. l x x v i i ) ; 2® u n e in vasio n de r a ts qui ap rès q u ’on l ’e u t tr a n s p o rté e , la m ain du Sei­
d é v o rè r e n t to u tes le u rs récoltes : et e b u llie ru n t... g n e u r f u t su r la v ille..., e t il fra p p a les hom m es
C ette seconde m oitié du v e rs e t m an que néanm oins de la v ille , i> — C om pu tresceba n t... P lu tô t : il y
to ta lem en t dans le te x te o rig in a l ; la V u lg a te l’a e u t p arm i e u x u n e éru p tio n d’ hém orrhoïdes. —
encore e m p ru n tée a u x L X X ; les m eilleu rs c r i­ F eceru n t... sedes... : a u tre ad d itio n des L X X r t
tiq u es (V e rc e llo n e , e tc .) la re g a rd e n t com m e un e de la V u lg a te .
glose insérée ic i p o u r ren d re p lus c la ir ce qui sera 3® L ’arch e à A cca ro n . V , 10 -12 .
d it v i , 6. 1 0 - 1 2 . A cca ro n : la p lu s septen trio n ale des
2® L ’a rch e à G eth . V , 7 -9 . g ra n d es v illes de la c o n fé d é ra tio n ; a u jo u rd 'h u i
7 -9. O m nes sa tr a p a s (v e rs. 8) : les cinq sar- A k ir . — Ut in te rfic ia t... C e q u i s’ é ta lt passé à
Tcirn, ou ch efs des cin q d istricts con féd érés ( n ote A z o t e t à G eth était, bien de n a tu re à e ffra y e r
I R e g . V , 11 — V I , 5.
ron. Cum que venisset arca Dei in A c c a - D ieu à A ccaron . E t lorsque l’arche de
ro n , exclam averu n t A cca ro n itæ , dicen ­ D ieu fu t venue à A c c a r o n , les habitants
tes : A d d u xeru n t ad nos arcam Dei de la ville se m irent à crier et à dire :
I s r a e l, ut interficiat nos et populum Ils nous ont am ené l ’arche du Dieu d ’Is­
uostrum . raël, pour qu’elle nous tue, nous et notre
peuple.
1 1 . M iserunt itaqu e et con gregaveru nt 1 1 . Ils envoyèrent donc chercher tous
omnes satrapas P h ilisth in o ru m , qui d ix e ­ les princes des P h ilistin s, q u i,s ’étan t as­
runt : D im ittite arcam D ei Is ra e l, et sem blés, leur dirent : R envoyez l ’a rche
revertatur in locum su u m , et non in ter­ I du D ieu d’Is ra ë l, et qu’elle retourne au
ficiat nos cum populo nostro. ! lieu où elle était, afin qu ’elle ne nous tue
plus, nous et notre peuple.
12. F ie b a t enim pav.or m ortis in sin­ 12 . C ar chaque v ille éta it rem plie de
gu lis u rb ib u s, e t gravissim a va ld e m a­ la fra y eu r de la mort, et la m ain de D ieu
nus Dei. V iri quoque, qui m ortui non s’appesan tissait lourdem ent. C eux qui
fu e ra n t, percutiebantur in secretiori parte n’en m ouraient pas étaien t frap pés dans
natium ; et ascen debat ululatus uniuscu­ les secrètes parties du corps, et les cris
jusque civ ita tis in cæ lum . de chaque v ille m ontaient ju sq u ’au ciel.

C H A P I T R . E VI

1. F u it ergo arca D om ini in regione 1. L ’arche du Seigneur dem eura donc


Philisthinorum septem m ensibus. dans le p ays des P h ilistin s p endant sept
mois.
2. E t vocaveru nt P h ilisth iim sacerdo­ 2. A lors les P h ilistin s firent ven ir leurs
tes et divinos, dicentes : Quid faciem us p rêtres et leurs d e vin s, et leur dirent :
de arca D om in i? In d icate nobis quomodo Que ferons-nous de l ’arche du Seigneur ?
rem ittam us eam in locum suum . Qui d i­ D ites-nous com m ent nous la renverrons
xerun t : au lieu où elle était. Ils leur répon­
dirent :
3. Si rem ittitis arcam D ei Is ra e l, no­ 3. Si vous ren voyez l ’arche du D ieu
lite dim ittere eam v a cu a m , sed quod d ’Is ra ë l, ne la ren vo yez pas vid e ; mais
debetis reddite ei pro p eccato ; et tunc re n d e z -lu i ce que vous lu i devez pour
cu rab im in i, et scietis quare non recedat votre p éch é, et alors vous serez gu éris,
m anus eju s a vobis. et vous saurez pourquoi sa m ain ne se
retire point de dessus vous.
4. Qui dixerun t : Quid est quod pro 4. Ils leur dem andèrent ensuite : Qu’est-
delicto reddere debeam us ei? Responde- ce que nous devons lui rendre pour notre
runtque illi : p éch é? L es prêtres répondirent :
5. J u x ta num erum provinciarum P h i­ 5. F a ite s cinq anus d ’o r, et cinq rats
listhinorum quinque anos aureos facie tis, d ’or selon le nom bre des provinces des
et quinque m ures au reo s, quia p lag a una P h ilistin s ; parce que vous avez tous été
fu it om nibus v o b is, et satrapis vestris. frap pés, vous et vos princes, d ’une m ême

les h a b ita n ts d ’A cca ro n . — C ong reg averun t... .- te n t le nom de q ô sem , com m e B alaam ( v o y e z la
d eu x ièm e assem blée gén éra le ( c f . v ers. 8 ). L e s n o te de N u m . x x n , 5). L es d ev in s p h ilistin s jo u is ­
G éth éen s a v a ie n t ren v o yé l ’a rch e de le u r propre s aie n t d’u n e ce rta in e cé lé b rité . C f. Is. n , 6. —
m ou vem en t. — I n s in g u lis u r b ib u s ( v e r s . 1 2 ). F 'olite.~ v a cu a m (v e rs. 3). C.-à-d. sans y jo in d re
D an s l’h éb r. : dan s to u te la v ille (d ’ A ccaro n ). De d e rich e s p résents (v e rs. 8 ) , p ou r rép arer les o u ­
m êm e p lu s bas : « de la v ü le » , a u lie u de u n iu s ­ trag es qu e l ’arch e a v a it su b is ( p ro peccato ). —
cu ju sq u e u r b is . — F ieb a t... u lu la t u s ; expression C u r a b im in i, et scietis... Si les flé a u x d isparais­
tr è s é n e rg iq u e , q u i m arqu e u n é ta t v io le n t de s aie n t avec l ’a r c h e , il s e ra it m an ife ste que le
d ém oralisatio n e t de souffran ce. D ieu d ’Israël les a u r a it la n cés lu i-m ê m e co n tre
4® L es P h ilis tin s se d écid en t à ren v o y e r l ’arch e ses ennem is.
su r le te rrito ire des H éb reu x . V I , 1 - 9 . 4 - 8 . L e s p rê tre s e t les d ev in s d évelo pp en t leu r
C h a p . V I. — 1 - 3 . Conseil des p rê tres et des con seil. — P re m iè re m e su re , v e rs. 5 -6 . J u x t a
d evins. — Sacerdotes et d iv iu o s. Ces dern iers p o r­ n u m e ru m p r o v in c ia r u m ; d an s l’ hébr. : selon le
T R e o . V I . 6 -10 . 2.1/i
plaie. Vous ferez rlono fies figures <îo la Faoietisquo sim ilitudines anorum vestra­
partie q u ia été m alade, et des figures rum , et sim ilitudines murium qui de
des rats qui ont ravagé la terre ; et vous moliti sunt terram , et dabitis Deo Israel
rendrez gloire au Dieu d ’ Israël, pour voir gloriam ; si forte relevet manum suam a
s ’il retirera sa main de dessus vo u s, de v o b is, et a diis ve stris, et a terra vestra.
dessus vos dieu x, et de dessus votre
terre.
6. Pourquoi appesantissez-vous vos 6. Quare aggravatis corda vestra, sicut
cœurs comme l ’É g y p te , et comme P h a ­ a ggrav av it Æ gyp tu s et Pharao cor suum ?
raon appesantit sou cœ u r? Ne renvoya- N onne, postquam percussus est, tuno
t - il pas enfin les Israélites après avoir dim isit eos, et abierunt?
été fra p p é , et ne les la is s a - t - il point
partir ?
7. Prenez donc un chariot que vous 7. Nunc ergo arripite et facite plau­
ferez faire tojit n eu f, et a tt e le z - y deux strum novum unum ; et duas vaccas fe ­
vaches qui nourrissent leur v e a u , a u x ­ ta s, quibus non est impositum ju gu m ,
quelles on n ’aura pas encore imposé le ju n gite in. plaustro, et recludite vitulos
jo u g , et renferm ez leurs veau x dans earum domi.
l'étable.
8. Prenez l ’arche du Seigneur et p la ­ 8. Tolletisque arcam D om ini, et po­
cez-la sur le chariot, et ayan t mis à côté netis in plaustro, et vasa aurea, quæ
dans une cassette les figures d ’or que exsolvistis ei pro d e lic to , ponetis in
vous lui aurez payées pour votre p éch é , capsellam ad latus eju s, et dim ittite eam
laissez-la aller. ut vadat.
9. E t vous regarderez. Si elle va par 9. E t aspicietis : et siquidem per viam
le chemin qui mène en son pays vers finium suorum ascenderit contra Beth-
Bethsam ès, ce sera le Dieu d’Israël qui sam es, ipse fe cit nobis hoc malum
nous a fa it tous ces grands m aux. E t si gran de; sin autem m inim e, sciemus
elle n’y va pas, nous reconnaîtrons que quia nequaquam manus ejus tetigit nos,
ce n’est point sa main qui nous a fr a p ­ sed casu accidit.
pés, mais que ces m aux sont arrivés par
hasard.
10. Ils firent donc ce que leurs prêtres 10. Fecerunt ergo illi hoc m odo; et
leur avaient conseillé ; et prenant deux tollentes duas vaccas, quæ lactabant v i­

nombre des satrapes. — Q uin q ue an os... (hébr. : v i , 3 ) ; de m êm e la su ivan te : q u ib u s n on...


cinq hém orrhoïdes d’o r ) , m u res. L ’existen ce des ju g u m ( c f . Nurn. x i x , 2 ) . — P o n e tis in p la u ­
ex-voto rem onte à la p lus h au te an tiq u ité. Ceux-ci, stro. L es m onum ents de l’É g yp te e t de l'A ssy rie
par le u r form e m ême, éta ien t un hom m age que les représentent so u ven t des ch ariots antiques, sortes
de tom bereau x grossiers. V o yez l 'A tla s archéol.,
pi. l x x v i , fig. 1 2 ; p l.L X X vm , flg . 7 e t 8. Vasa
a Ici le sens d ’ « objets ».
9. Conclusion du conseil donné p ar les p rêtres.
— S iq uidem ..., s in a u tem ... A lte rn a tiv e , q u i e x ­
posera la situ ation sous son v ra i jo u r. — P e r
v ia m fin iu m su o r u m : le chem in des fron tières
de l ’arche ; p ar con séqu en t, le chem in d u te r ri­
toire d’Israëi. — B ethsam es : probablem ent la
m êm e localité que 'I r Sém eS, a u jo u rd ’h u i A ïn -
Sch em s, au sud-est d’A k ir . V o ye z la note de Jos.
x v , 10.— Ip se fe c it n obis... Bien des circonstances
s’ uniraient, dans l’h y p o th èse, p our rendre le fa it
R a t s lig u r e s s u r u u m o n u m e n t p u n iq u e .
p rod ig ieu x : les vaches d em eu ran t calm es qu oi­
P h ilistin s rendaient à la toute-puissance d u v rai q u ’elles n ’eussent pas encore é té a tte lé e s, aban­
D ieu .— Sicut aggravavit Æ g y p tu s. Seconde a llu ­ donnant leu rs v e a u x con trairem en t à to u t ins­
sion des P h ilistin s à l’h istoire de l ’E xode. Cf. rv, 8. tin c t, s’a v a n çan t d’elles-mêmes dans la direction
— N o n n e , postq ua m percussus...? L e pharaon de ia v ille Israélite la plus rapp ro ch ée, etc.
a v a it dû céder sous les coups des châtim en ts d i­ 5° L ’exécution du conseil. V I , 10 -12 .
vins ; pourquoi résister davan tage e t s’a ttir e r 10 -12 . L ’arche est portée à Bethsam ès. —
d’autres vengeances ? — D euxièm e m e s u re , Iba n t... in d irectu m (vers. 12): le d ébu t du voyage*,
vers. 7-8 . P la u stru m n ov u m : cette circonstance itin ere... g ra d ieb a n tu r : sa continuation. M u g ien ­
tém oign erait d’un plus grand respect ( cf. II R eg. tes, pour appeler leu rs v e a u x , m ais p ou rsu ivant
I R eg. V I , 11 -18 .

tu lo s , ju n xeru n t ad plaustrum , vitulosque vaches qui nourrissaient leurs veaux do


earum concluserunt domi. leur la it, ils les attelèren t au ch ario t,
après avo ir renferm é leurs veau x dans
l ’étable ;
1 1 . E t posuerunt arcam D ei super 1 1 . et ils m irent l ’a rche de D ieu sur le
plaustrum , et capsellam , quæ habebat chariot ave c la cassette où étaien t les
mures aureos et sim ilitudines anorum. rats d’or et les figures des anus.
12 . Ib a n t autem in directum va ccæ 12 . Les v a ch e s, a y a n t com m encé de
per viam quæ ducit B eth sam es, et iti­ m archer, allèren t tout droit par le ch e­
nere uno grad iebantur, pergentes et mu­ m in qui mène à B eth sam ès, et elles
gien tes, et non declinaban t neque ad avan çaien t toujours d ’un même pas eu
dexteram neque ad sinistram ; sed et sa- b e u g la n t, sans se détourner ni à droite
trapæ Ph ilisth iim sequebantur usque ad ni à gauche. L es princes des P h ilistin s
term inos Bethsam es. les suiviren t jusque sur les terres de
Bethsam ès.
13. Porro B ethsam itæ m etebant t r i­ 13 . L es Beth sam ites m oissonnaient
ticum in v a lle ; et elevan tes oculos suos, alors le blé dans une v a llé e ; e t, levant
viderunt arcam , et g a visi sunt cum v i­ les y e u x , ils aperçurent l ’a rch e , et
dissent. eurent une grande jo ie en- la voyant.
14. E t plaustrum ven it in agru m Josue 14. L e chariot vin t dans le cham p du
B eth sa m itæ , et stetit ib i. E ra t autem ibi B eth sam ite Josué, et s ’arrêta lü. I l y a va it
lapis m agnus ; et conciderant lig n a p lau ­ en ce lieu une gran d e pierre ; et les
stri, vaccasque im posuerunt super ea B ethsam ites, a y a n t m is en pièces le bois
holocaustum Domino. du ch ario t, placèrent les vaches dessus
et les offrirent au Seign eur en holo­
causte.
15. L e v itæ autem deposuerunt arcam 15 . L es lév ites descendirent l ’arche dc-
D e i, et capsellam quæ erat ju x ta eam , D ieu ave c la cassette qui éta it auprès,
in qua erant vasa au rea, et posuerunt contenant les figures d ’o r, et ils les m i­
super lapidem grandem . V iri autem Beth- ren t sur cette gran de pierre. L es B eth­
sam itæ obtulerunt h olocausta, et im m o­ sam ites offrirent alors des holocaustes,
laverun t victim as in die illa Domino. et im m olèrent des victim es au Seigneur.
16. E t quinque satrapæ Philisthinorum 16. L es cinq princes des P h ilistin s
vid eru n t, et re ve rsi sunt in A ccaro n in a ya n t vu c e la , retournèrent le même
die illa . jo u r à A ccaron .
17 . H i sunt autem ani aurei quos red­ 17 . V o ici les cinq anus d’or que les
diderunt P h ilisth iim pro delicto Dom ino : P h ilistin s rendirent au Seign eur pour
A zo tu s unum , G aza unum , A scalon leu r péché : A z o t, G aza, A sc a lo n , G eth
un um , G eth unum , A ccaro n unum ; et A ccaro n en donnèrent chacun un,
18. et mures aureos secundum num e­ 18. et a v e c au tan t de rats d ’or qu’il y
rum urbium P h ilisth iim quinque provin- a v a it de villes dans les cinq provinces

le u r m arch e quan d m êm e. — Sa tra p æ ... sequeban ­ m ès é ta it u n e v ille s ace rd o tale , Jos. x x i , 16. L e
tu r : a v ec un in té rê t fa c ile à con cevoir. m o t « lé v ite s » é q u iv a u t d o n c ic i à m em bres de
6° L ’a rch e ch ez les B eth sam ites. V I , 13-19. la fa m ille de L é v i ( c f . E x . i v , 1 4 ; J o s. n i , 3 ) ;
1 3 -1 3 . L ’a rriv ée e t l ’accu e il. — M etebant tr i­ en r é a lit é , il d ésign e des p rêtres. — A u p rem ier
tic u m . On é ta it donc à la fin de m ai o u au com ­ sa c rific e , on en associa d’a u tr e s , to u t spontanés,
m en cem ent de Juin. — I n v a lle : l’une de ces p o u r a d o re r (h o lo ca u sta ) e t p ou r rem ercier (v ic­
v a llées la té ra le s que l’ on ren c o n tre fréq u em m en t t im a s ).
en P a lestin e en tre d eu x lig n e s de co llin e s; eUes 1 6 - 1 8 . N o te ré tro sp e ctiv e s u r les ex -v o to des
sont d ’o rd in aire assez fe r tile s , n o tam m en t celles P h ilis tin s .— Satrapæ ... m d eru n t. Ils a v a ie n t s u iv i
q u i e n to u re n t le p late au su r leq u el s’é le v a it B e th ­ l ’arch e Jusqu’a u x lim ites d e B e th sa m è s, v e rs. 12.
sam ès. — E lev a n tes oculo s... v id e ru n t... D ouce et — H i s u n t a u te m ... L e s lin g o ts d ’o r en fo rm e de
Joyeuse s u rp rise . T o u te la p op u latio n é ta it dans tu m e u rs h ém orrhoïd ales é ta ie n t au n om bre de
les c h a m p s , p ren an t p a rt à la m oisson. — On cin q e t a v a ie n t été o fferts p ar ch acu n e des* v ille s
im p rov ise a u ssitô t u n sacrifice. L ’a u te l est là : p rin cip ales. L a q u a n tité des ra ts d ’o r s’e st con­
la p is m a g n u s ; les viotim es au ssi : v a c ca s , avec sid érablem en t a c cr u e , ca r, au v e rs. 5 , on p a rla it
le bois d u h u c h e r, lig n a p la u s t r i; c a r ce ch ar de n ’en o ffrir au ssi q u e cin q ; niais il fa u t re­
e t ces génisses n e p o u v a ien t désorm ais s e rv ir à m arqu er qu ’ il s’a g is sa it là d ’ une sim ple proposi­
des usages profanes. — Levitæ a u tem ... Bethsa- tio n des p r ê tr e s , ta n d is q u ’on re late ic i ce qui
Bethsamès, au jou rd ’hui Aïn Schems. (D ’après une photographie.)
238 I R eg . V I , 19 — V I I , 1.

ciarura, ab urbe m urata usque ad villam des P h ilistin s, depuis les villes murées
quæ erat absque m uro, et usque ad A b e l ju sq u ’a u x villa g e s sans murs, ju sq u ’à la
M agn u m , super quem posuerunt arcam pierre nommée le gran d A b e l, sur laquelle
D o m in i, quæ erat usque in illum diem ils m irent l ’arche du Seign eur, et qui est
in agro J o su e, B eth sam itis. encore a u jo u rd ’hui dans le cham p du
B eth sam ite Josué.
19. Percussit autem de viris B eth sa- 19. Or le Seign eur punit de m ort
m itib u s, eo quod vid issen t arcam Do- les habitan ts de B ethsam ès, p arce qu’ils
m ini ; et percussit de populo sep tuagin ta a v a ie n t regard é l ’a rch e du Seign eur ; et
viro s, et quin quagin ta m illia plebis. L u - il fit m ourir s o ix a n te -d ix personnes et
xitqu e populus, eo quod D om inus percus­ cinquante m ille hom m es du peuple ; et
sisset plebem p lag a m agna. ils pleurèrent tous de ce que le Seign eur
a v a it fra p p é le peuple d ’une si gran de
plaie.
20. E t d ixeru n t viri B eth sam itæ : Quis 20. A lo rs les B eth sam ites dirent : Qui
p oterit stare in conspectu D om ini D ei pourra subsister en la présence de ce
san cti h u ju s? et ad quem ascen det a S e ig n eu r, de ce D ieu si s a in t? E t chez
nobis? lequel d’entre nous pourra-t-il dem eurer?
2 1. M iseruntque nuntios ad h abitato res 2 1. Ils envoyèrent donc des m essagers
C a ria th ia rim , dicentes : R eduxerun t P h i­ a u x h abitan ts de C a ria th iarim et leur
listh iim arcam D om ini ; d e scen d ite , et firent dire : L es P h ilistin s ont ram ené
reducite eam ad vos. l ’a rche du S eign eu r ; ven ez et emmenez-
la chez vous.

C H A P I T R E VII

1. V en eru n t ergo viri C a ria th iarim , et 1. L es habitan ts de C a ria th ia rim , étant


reduxerunt arcam D o m in i, e t in tu lerunt venus, em m enèrent l ’arch e du S eign eu r ;
eam in dom um A b in a d a b in G a b a a ; ils la m irent dans la m aison d ’A b in a d a b

fu t f a i t réellem en t. L e fléa u des r a ts a y a n t été la u e r, C o m m en t, i n lib r o s S a m u e lls , p. 83 e t ss.;


u n iv e r s e l, e t p as seu lem en t lim ité a u x gra n d s V ig o u r o a x , M a n . bib i., t. I I , n . 5 0 7). L a v a ria n te
cen tres com m e ce lu i des h é m o rr h o ïd e s , ch aq u e du sy ria q u e e t d e l’a r a b e , « 5 070 hom m es » ,
v ille e t b o u rg a d e v o u lu t se ren d re J é h o v a h p ro ­ m on tre au ssi q u e le te x te a s o u ffe rt en c e t e n ­
p ice e t re co n n a ître sa p uissan ce. — A d A b el M a ­ d ro it. P a rm i les in te rp rè te s q u i m ain tie n n e n t les
g n u m . D an s l’h é b r e u , le ch a ld é e n , les L X X : 1 a ch iffre s a c tu e ls , p lu sie u rs p en sen t q u e le p rem ier,
g ra n d e p ierre ; com m e a u v e rs . 14. L a leçon 70, rep résen te le n o m b re d es v ictim e s, ta n d is qu e
de la V u lg a te e s t p rob ab lem en t u n e co rru p tio n le se co n d , 60 000, in d iq u e ce lu i des h a b ita n ts ;
du te x te : A b e l se .se ra g liss é a u lie u de ’ E b èn m ais u n te l co m m en taire f a i t violen ce a u te x te ,
( p ie r r e ) . — Q ik b era t. M ie u x : q u i est. e t il se h e n rte en o u tre co n tre la ra iso n in d iq u ée
19. C h â tim e n t des B eth sam ites. — E o q u o d p lu s h a u t , la p etitesse de B eth sam ès.
v id is se n t : c . - à - d . co n tem p lé a v e c u n e c u rio sité 7° L ’arch e à C a ria th ia rim . V I , 20 — V I I , 1.
p ro fa n e , in con sid érée. A u x lé v ite s e u x - m ê m e s , 20-21. M essage' des B e th sa m ite s a u x h a b ita n ts
il é ta it In terd it sous peine de m o rt de je te r des de C a ria th ia rim . — I n con sp ectu ... D e l s a n c ti. L a
re g a rd s c u rie u x su r les usten siles sa c ré s. C f. N u m . présence d ’u n D ieu si s a in t ( i l l ’a v a it d it lu i-
i v , 19-20. L e ch â tim e n t f u t très sé vè re,' p arce q ue m ê m e , E x . x x i x , 45-46 ; L e v . x i , 44-45) e x ig e a it
D ieu v o u la it « in s p ire r p ar ce t exem p le ^ine ju s te une p a rfa ite sa in te té d an s ses a d o ra te u rs : les
te r r e u r à to u tes les trib u s ». — S e p tu a g in ta ..., B eth sam ites recon n a issen t q u ’elle le u r m a n q u e ,
q u in q u a g in ta m illia . Ces ch iffre s cré e n t u n e sé­ e t ils n ’o sen t co n serv er l ’a rch e au p rès d ’e u x . —
rieu se d ifficu lté, c a r ils d épassen t ce rta in e m en t de A d qvuem a scend et...* I l fa lla it m on ter p ou r alle r
beaucoup la som m e to ta le des h a b ita n ts du p e tit a u c œ u r d u p ays.— C a r ia th ia r im : v ille situ ée s u r
b o u rg de B eth sam ès. L a co n jo n ction et m an que les fro n tiè re s de J u d a (J o s. x v , 9 ) ; actu ellem en t
d ans le te x te p r im itif, q u i p o rte : 70 h o m m es, Q o u r le t - e l- E n a b , a u n ord -est d ’A ïn -S ch e m s , su r
50 000 h om m es ; o r ce tte ju x ta p o s itio n e s t é tra n g e la ro u te de J é ru sa le m à J a ffa . C a ria th ia rim f u t
e t a n o rm a le, ca r il e s t co n tre l ’u sage de p lacer p rob ablem en t ch o isie p arce q u ’elle é ta it d an s la
ain si le p lu s p e tit ch iffre en a v a n t. Josèph e e t d irec tio n de S ilo , o ù les B e th sa m ite s p o u v a ie n t
qu elq u es m an u scrits h éb reu x su p p rim en t to ta le ­ supposer q u ’on re c o n d u ira it l ’arch e .
m en t ies m ots « cin q u an te m ille hom m es » : so­ C h a p . V I I. — 1. On c o n d u it l'a rc h e à C arla-
lu tio n ad op tée de nos jo u rs p a r les m eilleu rs th ia rim . — A b in a d a b é ta it u n lé v it e , d ’après
co m m en tateu rs ca th o liq u e s ( v o y e z de H um ine- l ’h isto rien J o sè p h e ; opin ion q u i ne m an qu e pus
240 I R eg . V I I , 2 - 7 .
E leazarum autem filium eju s sanctifica- à Gabaa, et consacrèrent son fils É léazar,
v e m n t,-u t custodiret arcam Dom ini. afin qu’il gard ât l ’arche du Seigneur.
2. E t factu m e st, ex qua die m ansit 2. I l s ’éta it écoulé des jours nom breux
arca Dom ini in C a ria th iarim , m ultipli­ depuis que l ’arche du Seigneur dem eu­
cati sunt dies (e ra t quippe ja m annus rait à C ariathiarim , et c ’était d éjà la
v ig e s im u s), et requievit omnis domus vin gtièm e année, lorsque toute la maison
Israel post Dom inum . d ’Israël com m ença à chercher son repos
dans le Seigneur.
3. A it autem Sam uel ad universam 3. A lors Sam uel dit à toute la maison
domum Isra e l, dicens : Si in toto corde d’Israël : Si vous revenez au Seigneur
vestro revertim ini ad D om inum , auferte de tout votre cœ ur, ôtez du m ilieu de
deos alienos de m edio v e s tri, Baalim et vous les dieux étran gers, les B a als et
A staro th ; et præ parate corda vestra D o ­ les A staroth ; tenez vos cœurs prêts à
m ino, et servite ei so li, et eruet vos de obéir au Seign eur, et ne servez que lui
manu Ph ilisth iim . seul ; et il vous d élivrera de la m ain des
Ph ilistin s.
4. A bstu leru n t ergo filii Israel B aalim 4. L es enfan ts d ’Israël rejetèrent
et A sta ro th , et servierunt Dom ino soli. donc les B a als et les A staroth, et ne ser­
viren t que le Seigneur.
5. D ix it autem Sam uel : C ongregate 5. E t Sam uel leu r dit : A ssem blez
universum Israel in M asp hath, u t orem tout Israël à M asp hath, afin que je prie
pro vobis Dom inum . le Seigneur pour vous.
6. E t convenerunt in M asphath, hau- 6. E t ils s ’assem blèrent à M asphath,
seruntque aquam , et effuderunt in con­ et ils puisèrent de l ’eau qu’ils répandirent
spectu D o m in i, et jeju n a veru n t in die devant le Seigneur ; ils jeû nèrent ce
illa , atque dixerun t ibi : P eccavim u s jo u r - là , et dirent : Nous avons péché
D om ino. Ju d icavitqu e Sam uel filios I s ­ devant le Seigneur. Or Sam uel ju g e a les
rael in M asphath. en fan ts d’ Israël à M asphath.
7. E t audierunt P h ilisth iim quod con­ 7. Quand les P h ilistin s surent que les
gregati essent filii Israel in M asphath, enfan ts d ’Israë l s’étaien t assem blés à
et ascenderunt satrapse Philisthinorum ad M a sp h a th , leurs princes m archèrent

de vraisem blan ce. — G abaa e st ic i un nom com ­ 5-6. Sam u el ré u n it le peu ple à M aspha. — M a s­
m u n , q u i sfgn ifle « h a u te u r » ( L X X : fio O v o ç ); p h a th ( h é b r. : M lç p a h ) : lo c a lité où s’é ta it d éjà
quelque collin e à l’in té r ie u r ou à côté de la v ille. tenu e l ’assem blée n atio n ale q u i a v a it d éclaré la
g u e rre à la tr ib u de B e n ja m in , J u d . x x , i . P ro ­
§ II. — S a m u e l, ju g e d ’Isr a ël. V I I , 2 - 1 7 .
bablem en t N e b y Sam ou ïl ( A t l . géogr., pl. x v i )
1® Sam uel élo ign e les Israélites du cu lte des D’au tre s glo ires lu i so n t réservées. C f. x , 1 7 ;
Idoles e t les ram ène au Seign eur. V I I , 2 -6 . I M ach. m , 43-46.— Ut orem ... L e psaum e x c v n i ,
2-4. L es H éb reu x rev ie n n en t à le u r D ie u , q u ’ils 6 , e t J é ré m ie , x v , 1 , m en tio n n en t Sam u el com m e
a v a ie n t m om entan ém ent o ublié. — E x q u a die... u n ty p e d’ in tercession p u issan te. L a su ite d u ré c it
L o n g u e période ( ja m a n n u s v ig e s im u s ) , bien nous p arlera encore de ses p rières (v e rs. 8-9 ; x n ,
tr is te dans l'h isto ire d’I s r a ë l. sous le rap p ort so it 1 7 - 1 9 ,2 3 ; x v , 1 1 ) . — H a u se ru n t...., effu d eru n t.
r e lig ie u x , so it p olitiq u e : la nation th éo cratiq u e L a p araph rase du T a rg u m ex p liq u e trè s bien ce tte
h u m iliée sous le jo u g des P h ilis tin s , d av a n ta g e cérém onie sym bo liqu e : a e t Ils ré p a n d ire n t le u r
en core sous celu i de l’ id o lâ trie la plus grossière. cœ u r a v e c re p e n tir d e v an t J é h o va h . » V o y e z aussi
— R e q u ie v it... p ost D o m in u m . C’est un d é sir e t T h re n . n , 19. L e jeû n e e t la confession pu bliqu e
n n com m encem ent de con version. L itté r a l., dans {p ecca v im u s) a v a ie n t la m êm e portée. — J u d i ­
l ’h éb reu : la m aison d’Israë l se la m en ta d errière ca v itq u e. L ’em ploi de ce m o t tech n iq u e ( iS p o t;
J é h o va h ; « de m êm e, a - t - o n d it a v e c d élicatesse, v o y e z la p age 93 de ce v o lu m e ) sign ifie que Sa­
q u ’u n e n fa n t s u it le père q u ’il a fo rcé de se d é­ m uel com m ença dès lo rs à e x e rce r officiellem ent
to u rn e r ir r it é , e t , p ar ses soupirs e t ses larm es, les fo n ction s de ju g e d’Israël. A p rès a v o ir présidé,
le supp lie de lu i p ard onn er ». — A it... S a m u el. en ta n t q u e p ro p h è te , à la réform e religieu se
Son in fluence a v a it g ra n d i de p lus en p lu s : il d’I s r a ë l, il prend en m a in , en ta n t q u e ju g e , la
en usa dès qu’il v it que l ’h eu re é ta it fa v o ra b le , d irectio n c iv ile e t p olitiq u e.
e t se m it à la tê te du p ie u x m ouvem en t de re ­ 2° L e s H é b re u x in flig e n t u n e g ra v e d é faite a u x
p en tir, afin d’en tir e r de v ra is fr u it s de salu t.— P h ilistin s. V I I , 7 - 1 4 .
A u fe rte... B a a lim et A sta ro th . S u r ces d iv in ités 7 - 9 . L ’assem blée de M aspha atta q u ée p ar les
ch a n an éen n es. v o y e z Ju d . n , 1 1 , 13 e t le com ­ P h ilis tin s . — A u d ie r u n t P h ïlis t h iin i. L a réunion
m en taire. — Servite e i so li. Jé h o va li s'appelle lui- d u t se p rolon ger p end an t quelques jo u rs , puisque
m êm e un D ieu ja lo u x. — E r u et vos... : douce les P h ilistin s e u re n t le tem p s de ré u n ir une arm ée
prom esse, s’ils obéissent ; e t ils se h âtèren t d'obéir. n om breuse e t de s’a v a n c e r ju s q u ’à M aspha. Us
I R eo . V I I , 8 - 1 4 .
rontre Israël : les enfants d ’Israël, l ’ayan t Israel. Quod cum audissent filn Israël,’
appris, eurent peur des Philistins. tim uerunt a facie Philistinorum .
8. E t ils dirent à Samuel : Ne cessez 8. Dixernntque ad Samuelem : Ne
point de crier pour nous au Seigneur cesses pro nobis clam are ad Dominum
notre D ieu, afin qu’il nous sauve de la Deum nostrum , ut salvet nos de manu
main des Philistins. Philisthinorum .
9. Samuel prit donc un agneau q uitetait 9. T u lit autem Samuel agnum lacten ­
encore, et il l ’o ffrit tout entier en holo­ tem unum , et obtulit illum holocaustum
causte au Seigneur. Samuel cria au integrum D om ino; et clam avit Samuel
Seigneur pour Israë l, et le Seigneur ad Dominum pro Israel, et exaudivit
l ’exauça. eum Dominus.
10. Tandis que Sam uel offrait son ho­ 10. F actu m est autem , cum Samuel
locau ste, les Philistins commencèrent le offerret holocaustum , Philisthiim iniere
com bat contre Israë l, et le Seigneur fit prælium contra Israe l; intonuit autem
éclater ce jo u r -là son tonnerre avec un Dominus fragore magno in die illa super
bruit épouvantable sur les P h ilistin s, et Ph ilisth iim , et exterruit eos, et caesi sunt
il les frappa de terreur. A insi ils furent a fa cie Israel.
défaits par Israël.
1 1 . Les Israélites, étant sortis de Mas- 1 1 . Egressique viri Israel de M as­
phath, poursuivirent les Philistins en les p hath , persecuti sunt Ph ilisth æ os, et
taillant en pièces jusqu’au lieu qui est percusserunt eos usque ad locum qui
au-dessous de Bethchar. erat subter Bethchar.
12. E t Sam uel p rit une pierre qu’il m it 12. T u lit autem Samuel lapidem unum,
entre M asphath et Sen ; et il appella ce et posuit eum in ter M asphath et inter
lieu la Pierre du secours, en disant : L e Sen ; et vo cavit nomen loci illius : L ap is
Seigneur est venu jusqu’ici à notre se­ adjutorii. D ixitque : Hucusque auxiliatus
cours. est nobis Dominus.
13. L es Philistins furent alors hum i­ 13. E t hum iliati sunt P h ilisth iim , nec
liés, et ils n’osèrent plus venir sur les apposuerunt ultra ut venirent in terminos
terres d’Israël. Car la main du Seigneur Israel ; fa c ta est itaque manus Domini
fu t sur les Philistins tan t que Samuel super Philisthæ os cunctis diebus Sa­
gouverna le peuple. muelis.
14. Les villes que les Philistins avaien t 14. E t reddi tæ sunt urbes quas tule­
prises sur Israël, depuis A ccaron jusqu’à rant Philisthiim ab Israel Is r a e li, ab A c ­
G eth , furent rendues avec toutes leurs caron usque G e th , et terminos suos ;
terres au peuple d’Israël. A insi Sam uel liberavitque Israel de manu Philisthino-

s’étalent naturellem en t Inquiétés de ce qui le u r On ign o re la situ ation ex acte de Sen ( peut-être
paraissait être u n com m encem ent de rév o lte contre « A sen a » de Jos. x v , 3 3 ) ; ce n om , q u i signifie
leu r dom ination. — A scen d eru n t satrapes : les a d ent » , p ara ît in d iqu er q u ’il y a v a it là un gros
cinq chefs et le gros de leurs tro u p e s , c . - à - d . roch er en saillie. — L a p is a d ju to rii. V o y e z rv,
presque to ute la nation. — N e cesses... clam are. 1 , e t l ’explicatio n . C’est en ce m ême lie u q u e ,
A près la prem ière Im pression d ’e ffro i, bel acte v in g t ans au p a ravan t, les P h ilistin s a v a ie n t battu
de confiance en Sam uel et en Jéh o vah . — A g n u m les H ébreux e t s’éta ien t em parés de l ’arche. —
lactentem : la v ictim e a v a it au m oins sept jo urs, 2° H um iliation des P h ilistin s, au xqu els on reprend
d ’après L e v . x x n , 27. E ccli. x l v i , 19 e t ss., U est p lusieurs villes im portantes dont ils s'étaien t em ­
fa it allusion à ce sacrifice. p a rés, vers. 13 -14 '. H u m ilia ti... : comme les
10-12. L a b ataille ; triom phe des Israélites. — Israélites l’a v a ie n t été p ar eu x d u ra n t un si lon g
F a ctum est autem . L a p articu le « enim » serait in terva lle ( c f . J u d . x r n , 1 ) . Cependant ils re ­
préférable ; on v a dire com m ent Sam uel fu t exau cé p riren t le dessus quand Sam uel f u t devenu v ie u x
( ef. vers. 9 ). — In to n u it... Comme en d’au tres e t que sa ju d icatu re e u t cessé. Cf. r x , 1 6 ; x , à ,
circon stan ces, le Seign eur se m et à la tê te de x m , 3 , 5 , 1 9 ; x r v , 2 1 ; x v n , 1 ; x x m , 17. —
son p euple, e t , par un orage aussi violen t que Redditee su n t urbes... Cet h eu reu x ré su ltat m a­
sou dain , il p rod u it une panique irrésistible dans n ifeste to u te l ’étendue de la v ictoire d’Israël. Su r
les ran gs de l’ennem i. Cf. E x . x r v , 24; Jos. x , A cca ro n e t O eth , v o y e z les notes de v , 8 e t 10,
î o ; Ju d . rv, 1 5 ; II R eg . x x n , 15. — B eth ch a r A u lie u de term in os s u o s , lisez p lu tô t : <t te r­
n ’a pas été identifié. m inos earum » ; les H ébreu x co n q u iren t, av ec
12-14. Les résultats de la v icto ire des H ébreux. les v ille s , le te r rito ire qu i dépendait de chacune
- 1° L apidem ... Sam uel érige un m onum ent m é­ d’elles. — P a x in ter... Am orrheeum . A u tre d éta il
galithique en souven ir du trio m p h e, vers. 12. s ig n ific a tif, e t p reu ve que les Israélites étaient
C omment. — II. 16
242 I R e g . V I I . 15 — V I I I , 5.
rum . eratque pax inter Israel et A m or- délivra les Israélites de la main des P h i­
rhæum . listins ; et il y a v a it p aix entre Israël et
les Am orrhéens.
15. Judicabat quoque Sam uel Israelem 15. Sam uel ju g e a it Israël pendant tous
cunctis diebus vitæ suæ. les jours de sa vie.
16. E t ib a t per singulos annos cir- 16. II a lla it tous les ans à B é th e l, à
cuiens B e th eï, et G a lg a la , et M asphath, G a lg a la , et à M asp hath, et il y ju g e a it
et ju d ica b a t Israelem in supradictis Israël.
Jocis.
17 . R evertebaturque in R am ath a; ibi 17 . I l retournait ensuite A R a m ath a,
enim erat domus eju s, et ibi ju d ica b at qui éta it le lieu de sa dem eure, et où il
Israelem ; aedificavit etiam ibi altare D o­ ju g e a it aussi le peuple. Il y b â tit m ême
mino. un autel au Seigneur.

C H A P I T R E VIII

I f a c t u m est autem cum senuisset 1. Sam uel, étan t devenu n e u x , établit


Sam ueR posuit filios suos ju d ices Israel. ses enfan ts pour ju g e s sur Israël.
2. F u itq u e nomen filii eju s p rim ogen iti 2. Son fils aîné s ’a p p elait J o ë l, et le
J o e l, et nomen secundi A b ia , judicum second A b ia . I ls exerçaient la fonction
in Bersabee. de ju g e s à Bersabée.
3. E t non am bulaverunt filii illiu s in 3. M ais ils ne m archèrent point dans
viis e ju s ; sed declinaveru nt post a v a ri­ ses voies ; ils se laissèrent corrom pre par
tia m , acceperuntque m unera, et perver­ l ’a v a rice , reçurent des présen ts, et ren­
terunt judicium . dirent des jugem ents in ju stes.
4. C on gregati ergo universi m ajores 4. Tous les anciens d ’Israël s’étant
natu Isra e l, venerunt ad Sam uelem in donc assem blés, vin ren t trouver Sam uel
R a m a th a, à Ram atha,
5. dixeruntque ei : E cce tu sen uisti, 5. et ils lui dirent : V o ici que vous avez

red even us bien p u issan ts ; c e tte ra ce chananéenne, D E U X IÈ M E P A R T IE


q u i o ccu p a it en core quelques d is tricts de la P a ­ S a ü l r o i d 'I s r a ë l . V I I I , 1 — X V , 35.
le s tin e , se m et à re c h e rch e r l ’a m itié de ce u x
S e c tio x I. — S a ü l f.s t é l e v é a l a d ig n itb
co n tre lesquels elle a v a it lo n gtem p s lu tté a v e c
RO YALE. V III, 1 — X I I , 25.
beaucoup de h ain e.
3° R ésum é de la ju d ic a tu re de Sam u el. V I I , | I . — O ccasion de l’éta blissem en t de la ro ya u té.
16 -17 . V I I I , 1 -2 2 .
1 5 - 1 7 . J u d ica b a t... cu n c tis dieb u s... C .- à - d ., 1° J u d ic a tu re des fils de Sam u el. V I I I , 1 - 3 .
d ’ap rès le c o n te x te , d u ra n t la p lu s g ra n d e p a rtie C h a p . V I I I . — 1 - 3 . C u m sen u isset... U n tem ps
de sa v ie . D u r e s te , m êm e lo rsqu ’ il e u t confié consid érable s’é ta it donc écou lé depuis la v icto ire
ses p ou v o irs à ses fils , v m , 1 , e t m êm e lo rsq u e d ’É b en -É zer, v n , 11-12. L ’é c riv a in sacré ne nous
Saül d e v in t roi d’I s r a ë l, ce v én érab le prop h ète donne q u ’u n trè s co u rt som m aire de la v ie de
co n serva u n e gra n d e in fluen ce p o litiq u e e t re li­ Sam u el. — Jo el..., A b ia . A u p rem ier liv re des
gieu se. — Ib a t per sin g u lo s a n n o s. Com m e P a ralip ., v i , 18 , J o ë l e st nom m é V a ssé n i, p ar
cen tres d e ses to u rn ées o fficielles, on cite trois su ite d’une co rru ption d u te x te . V o y e z la note
v ille s du s u d , cé lèbres à d iv ers titre s dans l ’h is ­ de ce p assage. — I n Bersabee : à l’ex trê m e sud
to ire récente des H é b re u x : B eth el ou B e ïtin ; de la P a le stin e cisjord an ien n e. C f. m , 20. L e
G a lg a la , non lo in du Jo u rd ain (n o te de Jo s. v , p rop h ète co n tin u a it sans d o u te de g o u v e rn e r les
9 ) ; M a s p h a th ( v e r s . 5 ) . L à se te n a ien t a lo rs, p rovin ces du ce n tre e t d u n ord. — D eclin ave­
30us sa p résid en ce, des con ciles p lén iers de la r u n t... : au lie u de m a rc h e r d r o it, com m e leur
n atio n (ju d ic a b a t Isra ele m ...), e t les affaires im ­ père. M étap h ore én e rg iq u e . C f. P ro v . x v r r , 23, —
p ortan tes éta ie n t d iscu tées et réglées. — I n R a ­ P o s t a v a r itia m : l ’am o u r d u lu cre , q u i en a perdu
m a th a ... d o m u s eju s : c’é ta it sa p atrie et sa rési­ ta n t d ’a u tre s. — A ccep eru n t... m u n e r a : de la
dence h ab itu elle. C f. i . 1. — J E d ifica v it... a ltare. p a r t de ce u x d o n t ils d e v a ie n t ju g e r la ca u se ,
« On n e p e u t re g a rd e r ce tte en tre prise d ’érig e r ce que la lo i in te rd is a it fo rm e lle m e n t ( cf. D eu t.
un a u te l h ors du tabern acle q ue com m e un e d is­ x v i , 19 ).
pense des lo is com m unes, q u i le d éfen d aien t (D eu t. 2° L e s Israé lite s e x p rim e n t à Sam u el le d ésir
i n , 3-5; Jo s. x x i i , 16 e t ss.) ; Sam u el s u iv it en d ’ê tre go u vern és p a r u n roi. V I I I , 4-9.
cew u n e lu m ière supérieure » ( C a lm e t, h. l.j. 4 - 5 . L a dem ande e t ses m otifs. — U nivers!
I R eo. V I I I , 6-12. 24.1
vieilli, et vos enfants ne marchent point et filii tui non ambulant iu \iis tuis;
dans vos voies. Etablissez donc sur constitue nobis regem , ut judicet nos ,
nous un ro i, comme en ont tontes les sicut et universæ habent nationes.
nations, afin qu’il nous juge.
0. Cette proposition déplut à Sam uel, 6. D isplicuit sermo in oculis Sam uelis,
quand il vit qu’ils lui disaient : Donnez- eo quod dixissent : D a nobis regem , ut
nous un roi, afin qu’il nous juge. Il pria judicet nos. E t oravit Samuel ad D om i­
donc le Seigneur. num.
7. E t le Seigneur lui dit : É coutez la 7. D ix it autem Dominus ad Samue-
voix de ce peuple dans tout ce qu’ils leni : A udi vocem populi in omnibus
vous d isen t; car ce n’est point vou s, quæ loquuntur tibi ; non enim te a b je ­
mais c ’est moi qu’ils rejetten t, afin que cerunt, sed m e, ne regnem super eos.
je ne règne point sur eux.
8. C ’est ainsi qu’ils ont toujours fa it 8. Juxta omnia opera sua, quæ fe c e ­
depuis le jour où je les ai tirés de 1’ E- runt a die qua eduxi eos de Æ g y p to
gvp te jusqu'à présent. Comme ils m’ont usque ad diem h an c, sicut dereliquerunt
abandonné, et qu’ils ont servi des dieux m e, et servierunt diis alien is, sic faciu n t
étrangers, ils vous traitent aussi de etiam tibi.
même.
9. Écoutez donc m aintenant ce qu ’ils 9. Nunc ergo vocem eorum audi ; ve-
vous disent ; mais p ro testez-leu r de ma rumtamen contestare eos, et præ dic eia
p art, et déclarez-leu r quel sera le droit jus regis qui regnaturus est super eos.
du roi qui doit régner sur eux.
10. Sam uel rapporta au peuple, qui lui 10. D ix it itaque Samuel omnia verba
a vait demandé un r o i, tout ce que le Domini ad populum , qui petierat a se
Seigneur lui a va it dit ; re g e m ,
1 1 . et il ajou ta : V o ici quel sera le 1 1 . et ait : H oc erit jus regis qui im ­
droit du roi qui vous gouvernera ; Il peraturus est vobis : F ilios vestros tollet,
prendra vos enfants pour conduire ses et ponet in curribus suis, facietque sibi
chariots ; il s’en fera des cavaliers, et il equites et præcursores quadrigarum sua­
les fera courir devant son char ; rum ;
12. il en fera ses officiers, pour com ­ 12.*et constituet sibi tribunos et ceu-
m ander, les uns m ille hom m es, et les turiones, et aratores agrorum suorum , et

m ajores... Tous les représentants du peuple ; fa it et re p ro ch e s, vers. 7b -8. N o n te... sed m e : e x ­


qu i suppose une enten te p réalable. — Ecce... D eux pressions très fo rte s , s u rto u t dans le tex te p ri­
m otifs en a v a n t de la requête : s e n u is ti; filii m itif. N e regnem : D ieu sign ale la v ra ie cause
tu i... U n troisièm e au ssitôt après : sicut... u n i- dn d ésir actu el des Israélites (cf. J u d . v m , 23) ;
versa... n a tion es. — L a dem ande même : co n sti­ c'é ta it un désir to u t h u m a in , ce lu i d 'a v o ir à leu r
tue... regem . — ü t ju d ice t. E xpression qui résum e tê te , com m e les nations d’alen to u r, un ch ef b ril­
so u ven t, dans la B ib le , l’ensem ble des fon ction s la n t dont elles seraient fières. In g ratitu d e qui
royales. Cf. II R eg. x v , 2-4 ; III R eg. m , 9, 28, etc. n’é ta it pas n ouvelle ( j u x t a o m n ia o p é r a ...), et
6. Sam uel consulte le Seigneur. — D isp licu it dont D ieu se se rt p our consoler son s e rv ite u r
serm o. L a requête n’a v a it rien de m auvais en (s ic ... etia.m t ïb i) . C’est à cause de ce tte in g ra ­
e lle -m ê m e ; bien p lu s, Moïse a v a it p ré vu q u ’un titu d e , disen t à bon d ro it les P è re s , que les H é­
jo u r Israël désirerait un ro i, et p rescrit au nom b reu x fu re n t ch âtiés avec S a ü l, le u r p rem ier roi.
du Seigneur des règles spéciales p our le ch o ix et — G rave av e rtisse m e n t, vers. 8 -9. Contestare...,
la vie du m onarque. Cf. D eut. x v n , 14 e t ss. præ dic : il fa u t q u ’ils sachen t d’a v a n c e , e t en
M ais, dans les circonstances où elle é ta it pré­ d é ta il, ce q u ’il le u r en coû tera d’av o ir un roi.
sentée , cette dem ande m an ife stait com m e un dé­ J u s regis : non pas la con stitu tion e t pour ainsi
go û t de la th éocratie (v e r s . 7 ) , et u n m anque d ire la ch arte du ro y a u m e , m a is , d’après le con­
de confiance en D ieu ( x i i , 1 2 ) : v o ilà ee qui t e x te , vers. 10-18, les droits plus ou moins arb i­
peinait Sam uel. — O ravit : ainsi que Moïse dans tr a ire s , to u jo u rs on éreux p our les su je ts, que les
tes cas difficiles. rois absolus de l’ O rient se sont perpétuellem ent
7 -9 . L a réponse d ivin e. — E lle est n ettem en t arrogés.
affirm ative (a u d i... in om n ib u s ; cf. vers. 9 et 22), 3° Les p réro gatives royales. V I I I , 10 -18 .
puisque l’ in stitution de la ro yau té en Israël en ­ 10-11». In tro d u ctio n . — D i.rit... a d populw m ;
tr a it dans les plans d iv in s, et que le Messie lui- c.-à-d. a u x anciens qu i le rep résen taien t (v ers 4).
m êm e d evait être le « roi des J u ifs » p ar excellence. i r j -17 . Les p rin cipaux droits de la royau té.
Cependant à sa concession le Seign eur ajo u te des T ableau saisissant. — F i lio s .. tollet : p our en
plaintes et un sérieux av ertissem en t.— P lain tes faire 1° les serviteu rs de sa cour à d ivers titre s,
244 I R e o . V I I I , 13 -2 2 .

messores segetum , et fabros armorum et ;' autres cent ; il prendra les uns pour la ­
curruum suorum. bourer ses cham ps et pour recu eillir ses
b lés, et les autres pour lui fa ire des
armes et des chariots.
13. F ilia s quoque vestras fa c ie t sibi 13 . I l se fera de vos filles des p a rfu ­
un gu en tarias, et fo ca ria s, et panificas. m euses, des cuisinières, et des boulan ­
gères.
14. A gro s quoque vestros, et vin e a s, et 14. I l prendra aussi vos cham ps, vos
oliveta optim a to lle t, et d abit servis suis. v ig n e s, et vos m eilleures oliveraies, et
il les donnera à ses serviteurs.
15. Sed et segetes ve stra s, et vin ea ­ 15 . I l vous fe ra p ayer la dîm e de vos
rum reditus a d d ecim ab it, ut det eunu­ blés et du revenu de vos v ig n e s , pour
chis et fam u lis suis. a vo ir de quoi donner à ses eunuques et à
ses officiers.
16. Servos etiam vestros, et a n cilla s, 16. I l prendra vos serviteurs, vos ser­
et juven es optim os, et asinos a u feret, et vantes, et les jeunes gen s les plus forts,
ponet in opere suo. a ve c vos ânes, et il les fera tra v a iller
pour lui.
17. G reges quoque vestros addecim a­ '1 7 . I l prendra aussi la dîm e de vos
b it, vosque eritis ei servi. troupeaux, et vous serez ses serviteurs.
18. E t clam abitis in die illa a fa c ie 18. Vous crierez alors contre votre roi
regis v e s tr i, quem elegistis vobis ; et non que vous vous serez élu ; et le Seigneur
e xaudiet vos Dom inus in die illa , quia ne vous exaucera p o in t, parce que c ’est
petistis vobis regem . vous-m êm es qui avez dem andé d’avoir
un roi.
19. N oluit autem populus audire vo ­ 19. L e peuple ne vo u lu t point écouter
cem S a m u elis, sed dixerunt : N equa­ ce discours de Sam uel : N on, lui dirent-
quam ; rex enim erit super nos, ils , nous aurons un roi qui nous go u ­
verne.
20. et erim us nos quoque sicu t omnes 20. Nous serons com m e toutes les
gentes ; et ju d ica b it nos re x noster, et antres nations. N otre roi nous ju gera , il
egredietur ante nos, et p ugn abit bella m archera à notre tê te , et il com battra
nostra pro nobis. pour nous dans toutes nos guerres.
2 1. E t a u d ivit Sam uel om nia verba 2 1. S am u el, a ya n t entendu toutes ces
p o p u li, et locutus est ea in auribus D o ­ paroles du p eup le, les rapporta au Sei­
m ini. gneur.
22. D ix it autem Dom inus ad Samue- 22. E t le Seign eur dit à Sam uel :

vers. l l b (d es co n d u cteu rs de ses c h a r s , des ca- r e g re tta n t le u r d ém arch e a c tu e lle ; m ais il sera
vaU crs à son serv ice p e rso n n e l, des co u rriers ; sur trop ta rd : n o n ex a u d ie t... D o m in u s . L a fin du
ce d e rn ier t r a it , v o y e z II R e g . x v , 1 ; I I I R eg. v e r s e t, q u ia p e tistis..., m an qu e dans I’h ébren e t
i , 5 , e tc .) ; 2° les o fficiers de son a rm é e , vers. 12» a été em p ru n tée a u x B X X .
( tr ib u n o s , h éb r. : des ch efs de m ille ; cen tu rio ­ 4° L e p eu ple ré itè re qu an d m êm e sa dem ande,
n e s , h ébr. : des ch efs de c in q u a n te ; cf. x r v , 52 ; e t D len ordonne à Sam uel d’y o b tem p érer. V I II ,
N um . x x x i , 1 4 ; D en t, i , 15 ) ; 3° les c u ltiv a te u rs 19 -2 2 .
des dom aines r o y a u x , v e rs . 12b (a ra to res..., m es­ 19-20. In stan ces des H é b re u x p o u r o b ten ir u n
s o r e s ...); 4° ses a r m u r ie rs , v e rs . 12« ( fa b r o s ...) . roi. — N o s q u oq u e sicu t... U s se se n ta ie n t h u ­
F i lia s q u oq u e... L e s filles des Israélites sero n t m iliés de ne pas ressem bler sous ce ra p p o rt a u x
anssi les h u m b les serv an tes de la m aison royale, n atio n s voisin es. — J u d ic a b it... R ésu m é de ce
vers. 13 (u n g u e n t a r ia s , ch a rgées de p rép arer les qu’ ils atte n d a ie n t de le u r ro i au dedans du p ays
p arfu m s d o n t on a to u jo u rs fa it en O rie n t u n si e t en tem p s o rd in aire (v o y e z la n o te du vers. 5).
g ra n d u s a g e ; fo c a r ia s , p a n ific a s : occupation s — E g r ed ietu r..., p u g n a b it. R ésu m é de ce q u ’ils
très pénibles quan d il s’a g it d’un e co u r nom ­ en atte n d a ie n t en tem ps de g u e rre .
b re u s e ). — A g r o s , v in eas. L e u r s p rop riétés se­ 21-22. L ’o rd re d i v i n .— A u d i vocem.~ : paroles
ro n t saisies au ssi au g ré du m on arque p o u r e n ­ prononcées p o u r la troisièm e fois. Cf. vers. 7 e t 9.
r ic h ir ses fa v o r is , vers. 14-15. C f. I I I R eg . x x i , — A it ... a d v ir o s : a u x notab les q u i représen­
7 ; E z . x l v , 8 ; x l v i , 1 8 , etc. — Servos etia m ... ta ie n t la n a tio n , vers. 4. — V a d at... Sam uel les
A u tre s ex a ctio n s sous d ifféren tes fo rm e s , vers. con géd ie p ou r le m o m e n t, ju s q u ’à ce q u e ie Sei­
18-17». — F in a le m e n t, v ers. 17 b , e r itis e i servi. g n e u r lu i co m m u n iqu e de n o u ve a u x ord res s u r
18. Conclusion. — C la m a b itis... a fa c ie r e g is , ce tte g ra v e affaire.
240 I R ko . I X , 1 - 6 .

lem : A udi voccm eorum , et constitue F aite s ce qu’ils vous disent, et établissez
super eos regem . E t a it Sam uel ad viros un roi pour les gouverner. Sam uel dit
Israel : V a d a t unusquisque in civitatem donc au peuple d ’Israël : Que chacun
6uam. retourne dans sa v ille .

CHAPITRE IX

1. E t erat vir de B en jam in nom ine 1. Il y a va it un hom m e de la tribu de


C is , filius A b ie l, filii Seror, filii Becho- B en jam in qui s ’a p p ela it Cis. I l éta it fils
ra th , filii A p h ia , filii viri J em in i, fortis d !A b iel, fils de Séror, fils de B éch o rath ,
robore. fils d’A p h ia , fils d’un B en ja m in ite. C ’é ­
tait un hom m e puissant et fort.
2. E t erat ei filius vocabulo S a u l, ele­ 2. I l a v a it un fils appelé S a ü l, qui
ctus et bonu s, et non erat vir de filiis é ta it p arfaitem en t bien f a it ; et de tous
Israel m elior illo ; ab hum ero et sursum les en fan ts d ’Israël il n ’y en a v a it pas
em inebat super omnem populum . de m ieux f a it que lui. I l éta it plus grand
que tout le peuple de toute la tête.
3. P erieran t autem asin æ C is , patris 3. Cis, père de Saül, a v a it des ânesses
Sani ; et d ix it Cis ad Saul filium suum : qui s’étaien t égarées ; et il d it à son fils
T o lle tecum unum de pueris, et consur­ Saül : Prenez a v e c vous un des servi­
gens v a d e , 'et quæ re asinas. teurs, et a lle z cherch er ces ânesses.
4. Qui cum transissent per m ontem 4. A y a n t donc passé par la m ontagne
E p h ra im , et per terram S a lisa , et non d ’E phraïm , et par le p ays de Salisa sans
in ven issen t, transierunt etiam per ter­ leô avo ir trouvées, ils parcoururent en ­
ram S a lim , et non e ra n t, sed et per ter­ core le p ays de Salim sans les rencon­
ram J e m in i, et m inim e repererunt. tre r, et le pays de Jém in i sans en avoir
de nouvelles.
5. Cum autem venissent in terram 5. L o rsq u ’ils fu ren t venus sur la terre
S u p h , d ix it Saul ad puerum qui erat de Sup h, Saül d it au serviteur qui était
cum eo : V e n i, et revertam ur, ne fo rte avec lui : A llo n s , re to u rn o n s-n o u s-e n ,
dim iserit pater m eus a sin a s, et sollicitus de peur que mon p ère, oubliant ses
sit pro nobis. ânesses, ne soit trop in quiet à notre
sujet.
6. Qui a it ei : E cce v ir D ei est in ci- 6. L e serviteur lui d it : V o ici qu’il y

p ère. — P e r ie r a n t : s’é ta le n t p erd u es, é g a rées. L a


§ II. — O nction de S a ü l co m m e r o i d ’Isr a ël.
possession de to u t u n tro u p eau d’ânesses dén ote
I X , 1 — X , 16.
l’aisan ce d o n t i l a é té q u e stio n à propos du v e rs. 1 .
1» L ’o rigin e de Saü l e t l’occasion de sa p re ­ — Q u i cu m tra n sissen t... Itin é ra ire s u r lequ el ou
m iè re e n tre v u e a v ec Sam u el. I X , 1 - 1 3 . a b eau cou p d is c u té , e t d o n t il e s t , en r é a lité ,
C h j l p . I X . — 1-2. G én éalogie de Saül. — L e lié r o s im possible de d é te rm in e r sû re m e n t les d é ta ils , la
des ré c its q u i s u iv e n t nous e st p résenté ra p id e­ situ a tio n des d is tr ic ts nom m és S a lis a e t S a lim
m e n t, so it dans ses an cêtres (v e rs. 1 ) , so it d ’un e n ’é ta n t pas e x a c te m e n t con n u e. P a r ti de G abaa
m an ière d ire c te (v e rs . 2 ) . — C i s ,... A b ie l. Cf. ( T e ll-e l-F o u l, a u nord de J é ru sa le m ; A il. géogr.
I P a r. i x , 35-39, où n ous co n statero n s quelques pl. v n , x n e t x v i ) , Saül se d irig e a d ’ab ord au
d iv e rg en ces de nom s. F ilïi... J e m in i : c . - à - d . , nord ( p e r m o n tem E p h r a im ) ; de là au nord-
com m e en d ’a u tre s e n d r o its ,E e n ja m in ite s .— L es o u e s t, si le p a y s de S alisa se co n fo n d ait avec
m ots / o rtis robore p e u v e n t d ésign er la rich esse. E a a ls a lis a , I V R e g . rv , 4 2 , com m e le p ensent
C f. R u t h . n , 1 e t le co m m entaire. — S a u l. En d iv e rs critiq u e s à la s u ite d ’E u sèbe e t de sa in t
h ébr. : S a û l, « e x p e titu s » ; le nom que p orta Jérô m e ( O n o m a sticon : à 15 m illes ro m a in s , au
lon gtem p s s a in t P a u l. — E le c tu s , b o n u s ,... m e­ nord ou p lu tô t au n o r d - e s t de L y d d a ) . h 'O n o ­
lio r . Ces ép ith ètes élo gieu ses c a ra cté ris e n t s u r­ m a stic o n place la te rre de Salim à 9 m illes an
to u t Saü l sous le ra p p o rt e x té r ie u r ; c ’e st ce q u i sud d ’E leu th éro p o lis ; Saü l s e ra it donc re v e n u au
resso rt en o u tre du d ern ier tr a it : ab h u m ero... s u d , p ou r re n tr e r en su ite d an s sa tr ib u (.per
em in eb at... L es éc riv a in s classiques v a n te n t de terra m J e m in i ) en fléch issan t d ro it v e rs l’est.
m êm e la b ea u té e t la h a u te s ta tu re de leu rs h éros, L e v o y a g e d u ra tro is jo u rs d ’ap rès le vers. 20.
q u a lité s q ue le p euple aim e à v o ir dans ses ch efs. 6-10. B on con seil du s e rv ite u r de Saü l. — I n
C f. V ir g . Æ n ., v n , 783 ; H o m è re , El., n i , 226. terra in S u p h : d is tr ic t d o n t fa is a it p artie R am a
"■4. Saül à la rech erch e des ânesses de son (n ote de i , 1 ) , la p atrie de Sam uel. T o u t p o rte
I K kg. IX, 7-12. 247

a dans cette v ille un homme de Dieu vitato h a c, vir nobilis ; o m n e quod loqui­
qui est très célébré ; tout co qu’il dit tur, sine am biguitate v e n it; nunc ergo
arrive in failliblem ent. A llons doue le eamus illu c , si forte indicet nobis de via
trouver m aintenant ; peut-être nous don­ n ostra, propter quam venimus.
n e r a - t - il quelque indication sur le su jet
qui nous a fa it venir ici.
7. Saül dit à son serviteur : A llo n s-y ; 7. D ixitque Saul ad puerum suum :
mais que porterons-nous à l ’homme de E cce ibim us; quid ferem us ad virum
Dieu ? II n’y a plus de pain dans notre D ei? panis d efecit in sitarciis nostris; et
s a c . et nous n’avons ni argent ni quoi sportulam non habem us, ut demus ho­
que ce soit pour donner à l ’homme de m ini D e i, nec quidquam aliud.
Dieu.
8. L e serviteur répliqua à Saül : V o ici 8. Rursum puer respondit S a u li, et
le quart d ’un sicle d ’argent que j ’ai ait : E cce in venta est in manu mea
trouvé sur moi ; donnons-le à l ’homme quarta pars stateris argenti ; demus ho­
de Dieu, afin qu’il nous découvre ce que mini D e i, ut in dicet nobis viam nostram.
nous devons faire.
9. (A u tre fo is , dans Isra ë l, tous ceux 9. (O lim in Israel sic loquebatur
qui allaien t consulter Dieu s ’entredi- unusquisque vadens consulere Deum :
saient : V e n e z, allons au V o y a n t; car V e n ite , et eamus ad V identem ; qui
celui qui s’appelle aujourd’hui Prophète, enim Propheta dicitur hodie, vocabatur
s’appelait alors le V o y a n t.) olim V idens.)
10. Saül répondit à son serviteur : Ce 10. E t d ixit Saul ad puerum suum :
que vous dites est très bien. V e n e z, Optimus sermo tuus ; v e n i, eamus. E t
a llo n s-y . E t ils allèrent dans la v ille où ierunt in civitatem in qua erat vir Dei.
était l’homme de Dieu.
1 1 . Comme ils m ontaient par le coteau 11. Cumque ascenderent clivum civ i­
qui mène à la v ille , ils trouvèrent des ta tis, invenerunt puellas egredientes ad
jeunes filles qui en sortaient pour aller hauriendam aquam , et dixerunt eis ;
puiser de l ’eau ; et ils leur dirent : Le Num hic est V id e n s?
Voyant est-il ici ?
12. E lles leur répondirent : 11 y est, le 12. Quæ respondentes dixerunt illis :
voilà devant vous. H âtez-vous, car il est H ic est; ecce ante t e ; festina n un c; ho­
venu aujourd’hui dans la ville, parce que die enim ven it in civ ita tem , quia sacri­
le peuple doit offrir un sacrifice sur le ficium est hodie populi in excelso.
haut lieu.

a croire que la v ille m ontrée du d o ig t p a r le l’ in term éd iaire de ses rep résen tants, les prophètes.
serv iteu r ( i n civ itu te h a c ) ne d iffère pas elle- — V enite et eam u s... F o rm a le q u i m arqu e to u t
même de R a m a , ou E r-R â m , au nord de G abaa ensem ble la confiance fam ilière et le respect. —
[A tl. gèogr., pl. x v i) ; d ’où U su it que Saül a v a it P rop h eta . D ans l’ h ébr. : n â b i’, l ’appellation o rd i­
fa it un c irc u it co n sid érab le.— B el éloge du p ro ­ naire des p rop h ètes, d érivée de la racin e n â b a ’,
phète dans la bouche d’ un h um ble serv iteu r : v ir qui sign ifie « e b u lliv it » ; allusion au sain t en ­
Dei v ir... n o b ilis ( h é b r .: estim é )...•, om n e quod... thousiasm e a v e c lequ el ils p roféraien t les oracles
( c f . m , 1 9 ).— In qu iétu d e de S a ü l, au s u je t du que D ieu p la ç a it s u r leurs lèvres.— Videns. H ébr. :
présent q u ’il v o u la it o ffrir au prophète selon la rô ’e h , ou harô'eh avec l ’a r tic le ; le m ot V o y an t
coutum e ( c f . I I I R eg. x iv , 3 ; I V R eg . v , 15 et en est la trad u ctio n litté ra le . A ille u rs ( I I R eg.
ss.; v m , 8 - 9 ) . Ces offrandes é ta ien t p o u rtan t x x iv , 1 1 , etc.) nous trou vero n s le p articip e s y ­
très m odestes en bien des c a s , ain si q u ’il résulte nonym e , m ais plus solennel : hôzeh, C ontem plant.
de la réflexion : p a n is defecit...; com p. E z. x m , A llu s io n , ce tte fo is , au m ode p ar lequ el D ieu se
1 9 , où il est égalem ent question de sim ples m or­ rév é la it à ses prophètes (visions ex tatiq u es, songes ).
ceaux de p a in , com m e honoraires des fa u x pro­ 1 1 - 1 3 . On renseigne Saül s u r la résidence de
phètes. — S p ortu la m . Le m ot hébreu correspon­ Sam uel. — C liv u m civ ita tis. L a c ité é ta it b â tie
d an t signifie « p résent » .— Q uarta p a rs sla teris... su r une c o llin e , selon la cou tu m e an tiq u e en
P lu tô t : d’un s ic le ; le q u a rt de 2 fr. 83. — D e­ Chanaan. — P u e lla s egredientes... : l ’urn e s u r la
m us. D ans l’hébr. : Je le donnerai ; ce q u i é ta it tê te ou s u r l ’épaule ( A t l. a r c h ., pl. x x x v i i , fîg,
plus dans l’ordre. — O lim i n Isr a el... S o rte de 10 , 1 1 ) . L e p u its é ta it en dehors de la v ille , e t
parenthèse ( vers. 9 ) , p our ex p liq u er d’a v a n c e , ce sont les fem m es et les jeunes filles qu i v o n t,
sans in terrom p re ensuite la n a rra tio n , le m ot hab itu ellem en t le soir, ch erch er la provision d'eau
Fidetis, p ar lequel Sam uel sera prochainem ent nécessaire p ou r le m é n age .— Qu<e respondentes.„
désigné (v e r s . 1 1 ) . — Consulere D eu m : par P o lim e n t, avec une abondance de détails e t un
‘2 48 I R e g . I X , 13 -2 0 .

13. In gred ien tes urbem , statim in v e ­ 13. V o u s ne serez pas plus tôt entrés
nietis eum antequam ascen dat excelsum dans la v ille que vous le trouverez avan t
ad vescen dum ; neque enim comesurus qu’il m onte au haut lieu pour le repas
est populus donec ille v e n ia t, quia ipse du sacrifice; et le peuple ne m angera
b en e d icit h o stiæ , et deinceps com edunt point ju sq u ’à ce qu’il soit venu ; car
qui vo cati sunt. N un c ergo con scen dite, c ’est lu i qui bén it la victim e ; et après
quia hodie reperietis eum. ce la , ceux qui ont été in vités com ­
m encent à m anger. M ontez donc m ain ­
ten an t ; car a u jo u rd ’hui vous le tro u ­
verez.
14. E t ascenderunt in civ ita tem ; cum ­ 14. Ils m ontèrent donc à la v ille ; et,
que illi am bularen t in m edio u rb is, ap­ étant, arrivés au m ilieu de la v ille , ils
p aruit Sam uel, egrediens obviam e is, ut viren t Sam uel qui v e n a it a u -d e v a n t
ascenderet in excelsum . d ’eux, prêt à m onter au haut lieu.
15. D om inus autem re ve lav erat au ri­ 15 . Or le Seign eur a v a it révélé à S a ­
culam Sam uelis ante unam diem quam m uel la venue de Saül un jo u r a va n t
ven iret S a u l, dicens : qu’il a rrivât, en lu i disant :
16. H a c ipsa hora quæ nunc est, cras 16. D em ain à cette m êm e heure je
m ittam virum ad te de terra B e n ja m in , vous enverrai un hom m e de la tribu de
et unges eum ducem super populum B e n ja m in , et vous l ’oindrez comme
m eum Israel ; et sa lv a b it populum m eum ch e f de mon peuple Israël ; et il sauvera
de m anu P h ilisth in o ru m , quia respexi mon peuple de la m ain des P h ilistin s ;
populum m eum ; ven it enim clam or eo­ car j ’ai regard é mon peuple, et leurs cris
rum ad me. sont venus ju sq u ’à moi.
17 . Cum que asp exisset Sam uel Sau- 17 . E t tandis que Sam uel regard ait
lem , Dom inus d ix it ei : E cce v ir quem Saül, le Seign eur lu i d it ; V o ici l ’homme
dixeram tib i; iste dom inabitur populo dont je vous ai parlé ; c ’est lui qui ré ­
meo. gnera sur mon peuple.
18. A ccessit autem Saul ad Sam uelem 18. Saül s ’approcha de Sam uel au m i­
in m edio p o rtæ , et a it : In d ic a , oro, lieu de la p o rte, et il lu i d it : J e vous
m ih i, ubi est dom us V id en tis. prie de m ’indiquer où est la maison du
V o y an t.
19. E t respondit Sam uel S a u li, dicens : 19. Sam uel répondit à Saül : C ’est moi
E g o sum V id e n s; ascen de an te me in qui suis le V oyan t. M ontez a va n t moi au
excelsu m , ut com edatis m ecum h o d ie, et h au t lieu, afin que vous m angiez au jo u r­
dim ittam te m ane ; et om nia quæ sunt in d ’hui a v e c moi ; et dem ain m atin je
corde tuo in dicabo tib i. vous ren verrai. J e vous dirai tout ce que
vous avez au cœ ur.
20. E t de asinis quas nudiustertius 20. Q uant au x ânesses que vous avez

en tra in to u t fém in in s.— S a c r ific iu m h o d ie : p eut- em p ru n tée à l’u sa g e fa m ilie r de so u le v e r les ch e­


ê tr e à l ’occasion de ia n éom énie ou n o u velle lu n e, v e u x ou la co iffu re de q u e lq u ’un p o u r lu i m u rm u ­
ain si q u ’on l’a co n je c tu ré (cf. N u m . x x v m , 1 1 - 1 5 ) ; re r à l ’o reille qu elqu e secret.— S a lv a b it... de m a n u
o u b ie n , sim ple sacrifice d’a ctio n de grâ ces. — I n P h ilis t h in o r u m . L a d é liv ra n c e p récéd eu te u’a v a it
excelso : quelq u e ém in en ce v o isin e de la v ü le ; été q u e tr a n s ito ir e , com m e ü a é té d it (note de
c ’e st là sans d o u te q u e Sam u el a v a it é rig é l ’au te l v n , 1 3 ) . — Seconde r é v é la tio n , v e rs . 17. D o m i­
m en tio n n é p lu s h a u t , n i , 17. — A d vescen d u m n u s d i x i t ; dan s l ’h éb r. : rép o n d it. D ieu rép on d it
e t les m ots s u iv a n ts d é sig n en t le rep as re lig ie u x à la q u estion q u e s ’ad ressa m en ta lem en t Sam u el
q u i d e v a it acco m p a gn er le s a c rific e ; ce rta in es dès q u ’il a p e rç u t Saü l. — I s te d o m in a b itu r . L e
p arties des v ictim es Im m olées se rv a ie n t de m ets. sens d ire c t d u v e rb e h é b re u c o rr é la tif e st « res­
C f. L e v . v n , 1 1 e t ss. — Ip se ben ed icit... : en trein d re , re sse rre r » ( c o e rc e re Im perio ) ; p ar
p rononçan t q u elq u e fo rm u le de co n sécration . opp ositio n à la licen ce de l’ère des ju g e s ( J u d .
2° Saül au p rès d u V o y a n t. I X , 14-27. x x i , 2 5 ).
14-17. Sam uel re ç o it d e u x ré v éla tio n s a u s u je t 18-24. Saül e st com blé d ’h o n n eu rs p ar le V o y a n t.
de Saül. — I n m ed io u r b is. Id io tis m e , p o u r Scèn e bien d é crite . D ieu a y a n t p a r lé , l’h ésita tio n
d ire sim p lem en t : dans la v ille . E n e ffe t, d’ap rès d u s a in t p rop h ète a d is p a r u , e t il tém o ign e to u te
le v ers. 1 8 , le p rop h ète tr o u v a Saü l e t son com ­ so rte d ’éga rd s à l’élu d u cie l. — A scen d e a n te
p agn on p rès de la p o rte. — P re m iè re rév é la tio n , m e ..., co m ed a tis m ecu m : d e u x m arqu es d ’hon­
vers. 1 5 - 1 6 . R evela vera t a u r ic u la m ; litté r a l. : n eu r ; l ’h o sp ita lité o ffe rte p o u r la n u it ( d im it ­
a v a it d é co u v e rt l ’o reille. M étap h ore e x p re s s iv e . ta m ... m a n e ) en est une troisièm e. — O m n ia
1 R eg. I X , 2 1 - 2 7 . 240

perdues il y a trois jo u rs, n’en soyez perdidisti, ne sollicitus sis, quia inventæ
point en pein e, parce qu’elles sont re­ sunt. E t cujus erunt optim a qua-que
trouvées. E t à qui sera tout ce qu’il y a Israel, nonne tibi et omni domui patris
de m eilleur dans Israë l, sinon à vous et tu i?
à toute la maison de votre père ?
2 1. Saül lui répondit : Ne suis-je pas 2 1. Respondens autem S au l, ait : Nuin-
de la tribu de Benjam in, qui est la plus quid non filius Jem ini ego sum , de m i­
petite d ’Is ra ë l? et ma fam ille n’e s t-e lle nim a tribu Israel, et cognatio mea no­
pas la moindre de toutes celles de cette vissim a inter omnes fam ilias de tribu
tribu ? Pourquoi donc me ten ez-vou s ce B enjam in? Quare ergo locutus es mihi
la n g age ? sermonem istum ?
22. Samuel ayan t pris Saül et son ser­ 22. Assum ens itaque Samuel Saulem
vite u r, les mena dans la sa lle , et les et puerum e ju s, introduxit eos in tricli­
ût asseoir au - dessus des co n viés, qui nium , et dedit eis locum in capite eorum
étaien t environ trente personnes ; qui fuerant in vitati ; erant enim quasi
trigin ta viri.
23. puis il dit au cuisinier : Servez le 23. D ixitque Sam uel coquo : D a par­
morceau de viande que je vous ai donné, tem quam dedi t ib i, et præcepi ut repo­
et que je vous ai com m andé de m ettre neres seorsum apud te.
à part.
24. L e cuisinier prit une épaule et la 24. L e v a v it autem coquus arm um , et
servit devant Saül. E t Sam uel lui d it : posuit ante Saul. D ixitque Samuel : E cce
V o ilà ce qui est dem euré; m ettez-le de­ quod rem ansit, pone ante te , et comede,
van t vous et m angez, parce que je l ’ai quia de industria servatum est tib i,
fa it garder exprès pour vous lorsque j ’ai quando populum vo cavi. E t com edit
in vité le peuple. E t Saül m angea ce Saul cum Sam uele in die illa.
jour-là avec Samuel.
25. Ils descendirent ensuite du haut 25. E t descenderunt de excelso in op­
lieu dans la v ille , et Samuel parla à pidum ; et locutus est cum Saule in sola­
Saül sur la terrasse de la maison, et il y rio ; stravitque Saul in so lario , et dor­
fit préparer un lit où Saül dorm it. m ivit.
26. A près qu’ils se furen t levés le m atin 26. Cumque mane surrexissent, et
lorsqu’il faisa it d éjà jour, Sam uel appela ja m elu cesceret, vo ca v it Sam uel Saulem
Saül, qui était sur la terrasse, et lui d it : in solario, dicens : S u rge, et dim ittam te.
L e v e z -v o u s , afin que je vous congédie. E t surrexit S a u l; egressique sunt am bo,
Saül se leva, et ils sortirent tous d e u x , ipse vid elicet et Samuel.
lui et Samuel.
27. E t tandis qu’ils descendaient au 27. Cumque descenderent in extrem a
bas de la ville, Samuel dit à Saül : D ites parte civ ita tis, Samuel d ix it ad Saul :
à votre serviteur de passer et d ’aller D ic puero ut antecedat nos, et transeat;
devant nous. Pour vous, demeurez un tu autem subsiste paulisper, ut indicem
peu, afin que je vous fasse savoir ce que tibi verbum Domini.
le Seigneur m ’a dit.

q u a ... in corde... : non seulem en t ce qu i con cer­ terrib le m assacre qu i l ’a v a it presque an é a n tie ,
n ait l’ob jet de ses recherches ( e t de a sin is...'), J u d . x x , 46-47. Saül a com pris q u ’il s 'a g it pour
mais ses pensées les plus intim es. S a ü l, au fon d lu i d’un h onn eu r e x tra o rd in a ire , m ais 11 n ’en
de son c œ u r , a v a it - il souhaité de p ouvo ir d éli­ soupçonne pas l ’énorm e étendue. — A sa ques­
v re r Is ra ë l, e t désiré dans ce b u t la fo rce et tio n , le p rop h ète répond p ar des fa its : a ss u ­
l’ a u to rité? D u m oins, Sam uel essaye de lu i fa ire m en s..., i n cap ite... L e s tre n te Invités éta ien t les
pressentir les desseins de D ieu su r lu i, e t de le hom m es les plus Im portants de la v ille . — Da
préparer à son gra n d rôle. — C u ju s... op tim a p a r te m ...: n ou vel honneur, a v e c quelques paroles
q u aq u e...? Saül au ra to u t, en ta n t que ro i ( c f . de Sam uel q u i m on trèren t à Saül qu ’il é ta it spé­
v m , 11-17 ). Que s e ra it, dans ces conditions n ou­ cialem en t e t su rn atu rellem en t atte n d u ( de in d u ­
velles, la p erte de quelques ânesses ? — N u m q u id s tr ia ... tib i ).
non ...? L ’objection ancienne de GédéoD, J u d . v i, 2 5 -2 7 . L e s p ré p a ratifs de l ’on ction . — L o c u ­
1 5 ; celle de D avid un peu plus ta r d , II R eg. tu s... i n so la rio : sur le to it plat. Dans ce tête
v u , 18. — F iliu s J e m in i : c.-à-d. de la trib u de à tê te si honorable pour S a ü l, puisque to u te la
B en jam in , qui é ta it la plus p etite de toutes (d e v ille en p o u v a it ê tre tém oin d u d e h o rs, Sam uel
P 'in im a ....; cf. N um , i , 37 1, s u rto u t depuis le ach eva it de p réparer son hflte ï l’onction du len-
2 üU I R eg. X , 1 5 .

CHAPITRE X

1. T u lit autem Sam uel len ticulam olei, 1. En m êm e tem p s, Sam uel prit une
et effudit super caput e ju s, et deosculatus p etite fiole d’huile, qu’il répandit sur la
est eum , et a it : E cce u n xit te Dom inus tête de S a ü l, et il le b a isa , et lui dit .
super hereditatem suam in principem ; et C ’est le Seign eur qui p ar cette onction
liberabis populum suum de m anibus in i­ vous sacre pour p rin ce sur son h éritage ;
m icorum e ju s, qui in circuitu ejus sunt. et vous d élivrerez son peuple d e là m ain
E t hoc tib i signum quia un xit te Deus de ses ennem is qui l ’environn ent. V o ici
in principem : la m arque que vous aurez que c ’est Dieu
qui vous a sacré pour prince :
2. Cum abieris hodie a m e, invenies 2. L orsque vous m ’aurez quitté a u jo u r­
duos viros ju x ta sepulcrum R a ch e l, in d ’hui, vous trouverez d eu x hommes près
finibus B e n ja m in , iu m erid ie; dicentque 'd u sépulcre de R achel, sur la fron tière de
tibi : In v en tæ sunt asinæ ad quas ieras B en ja m in , vers le m idi, et ils vous diront :
perquirendas; et interm issis pater tuus L es ânesses que vous étiez allé chercher
a sin is, so llicitu s est pro v o b is, et d icit : sont retrouvées ; votre père n ’y pense
Quid facia m de filio m eo? p lu s, m ais il est en peine de vous ; et il
d it : Que f e r a i - j e pour retrouver mon
fils?
3. Cum que abieris inde, et ultra trans­ 3. L orsque vous serez sorti de là , et
ieris, et veneris ad quercum T habor, qu’a y a n t passé outre vous serez a rrivé au
in ven ien t te ib i tres viri ascendentes ad chên e de T h a b o r, vous serez rencontré
D eum in B e th el, unus portans tres hæ - par trois hom m es qui iron t adorer D ieu
dos, et aliu s tres tortas p an is, et alius à B é th el ; l ’un portera trois ch evrea u x ,
portans lagen am vin i. l ’autre trois tourtes de p ain , et l’autre
une bouteille de vin .
4. Cum que te sa lu ta ve rin t, dabunt 4. A p rès qu’ils vous auront s a lu é , ils
tibi duos p an es, et accipies de manu vous donneront deux p a in s , et vous le3
eorum. recevrez de leurs m ains.
5. P o st hæ c venies in collem D e i, ubi 5. V o u s vien drez ensuite à la colline
est statio Ph ilisth in oru m ; et cum ingres- de D ieu, où i l y a une garn ison de Phi-

d em ain . On d ev in e p resque le s u je t de l ’en tre tle u : le « p rin cip alis o p e ra to r » en to u t ce la. — H ere­
l ’o ppression des P h ilis tin s , le tr is te é ta t de la d ita tem s u a m : son p eu ple p riv ilé g ié . C f. D e u t.
n atio n s a in te , le bien que se ra it cap able de p ro ­ i x , 26 , 2 9 ; x x x v n , 9. L a fin du v e r s e t, et libe­
d u ire u n ro i selon le c œ u r de J é h o v a h , etc . L es r a b is ... p r in c ip e m est u n e a u tre ad d itio n de la
m ots str a v it... in so la rio m an q u en t d an s l’h ébreu. V u lg a t e , d ’a p rè s les L X X .
— D ic p u e r o ..., tu a u tem ... : la co n sécration a c ­ 2 -6 . L e s sign es q u i d ém on trero n t à Safil que
tu elle d e v a it rester secrète p o u r u n tem ps. sa co n sécration e s t v ra im e n t d iv in e . U s sont tous
3° L ’on ction ro y a le de Saül e t les sign es qui e x tra o rd in a ire s, e t le u r p ré visio n n e p o u v a it a v o ir
d ev a ie n t en co n firm er le c a ra ctère d iv in . X , 1-8. lie u q u ’en v e r tu du don p ro p h é tiq u e . — P re m ie r
C h a p . X . — 1 . L ’ o n ction . — L e n tic u la m ( h é­ s ig n e , v e rs . 2 : re n co n tre d e d e u x hom m es a u ­
breu : p a k ) olei : de m êm e p ou r le sacre de J éh u , p rès du to m beau de R a ch e l. C e tom beau é ta it
IV R eg . i x , 1-3. — E ffu d it... C e tte o n ction é ta it s itu é , d ’ap rès G en. x x x v , 1 6 - 2 0 ; x l v i i i , 7 , su r
ré s e rv é e , ch ez les H é b r e u x , a u x p rêtre s ( E x . xn , la ro u te de B é th e l à B e th lé e m , à peu d e d istan ce
13 ; L e v . v m , 1 2 ) e t a u x ro is ( J u d . i x , 8 ; I I R eg . de ce tte d ern ière v ille ; c ’e s t le K u b b e t R a h îl ac­
x i x , 10 ; I I I R e g . x i x , 16 ; I V R eg . x i , 1 2 , etc .) ; tu e l (to m e I , g r a v . de la p. 137). Saü l d e v a it donc,
quelques p rop h ètes la re ç u re n t au ssi ( cf. I I I R eg . s i sa re n c o n tre a v e c Sam u el a v a it eu lie u à Ram a,
x i x , 1 6 ) . E lle s ym b o lisait une en tière co n sécra­ se d irig e r to u t d ’ab ord a u s u d , a u lie u d’aller
tion an serv ice du D ieu d e l'a llia n c e , e t des dons d irecte m e n t à G ab aa ( A tl. g èo g r., p l. x v i ) : c ’est
sp éciau x de l ’E s p rit sa in t en v u e du p a r fa it ac­ en co re u n e d ifficu lté de son ltin éraü -e ( v o y e z la
co m plissem en t des fo n ctio n s à rem p lir. — D eo­ n ote de i x , 3 -4 ). L es m ots i n fin ib u s B e n ja m in
s c u la tu s ... : m arq u e d’ h o m m age e t d e resp ect. Cf. d o iv e n t ê tre p ris dans le sens la r g e , ca r les lim ites
P s. n , 12 e t le co m m en taire, y— Ecce u n x it... D ans de B en ja m in p assaien t u n p eu a u n ord de B eth léem
l’h é b re u , a v ec u n to u r in te r r o g a tif : E st-ce que (c f. Jos. x v r a , 1 1 e t ss.). I n m e r id ie ; dan s l'h éb r.:
Jéh o va h ne t’ a p as o in t...? Sam uel e x p liq u e sa à S e ls a h , lo c a lité in con n ue. — In ventæ ... a s in æ ,
co n d u ite, e t c e rtifie à Saül q u e le S eig n eu r est ain si que le V o y a n t l'a v a it an n on cé d é jà , IX , 20
1 K eo . X , 6-9.

listins ; et lorsque vous serez entré dans sus fueris ibi urbem , obvinm hahehic
la ville, vous rencontrerez une troupe de gregem prophetarum descendentium de
prophètes qui descendront du haut lieu excelso ; et ante eos psalterium , et tym ­
précédés de lyres, de tambours, de dûtes panum , et tibiam , et cith aram , ipsosque
et de harpes, -et ces prophètes prophé­ prophetantes.
tiseront.
6. En même temps l ’E sp rit du S e i­ 6. Et in siliet in te spiritus D om ini, et
gneur se saisira de vous ; vous prophéti­ prophetabis cum eis, et m utaberis in vi
serez avec eu x, et vous serez changé en rum alium .
un autre homme.
7. Lors donc que tous ces signes vous 7. Quando ergo evenerint signa hæc
seront arrivés, faites tout ce qui se pré­ omnia tib i, fa c quæcum que invenerit
sentera à faire, car le Seigneur sera a vec manus tu a , quia Dominus tecum est.
vous.
8. V ous descendrez a va n t moi à G a l­ 8. E t descendes ante me in G alg ala
g a la , où j ’irai vous rejo in d re, afin que ( e g o quippe descendam ad t e ) , ut offe­
vous offriez un sacrifice'et que vous im ­ ras oblationem et im m oles victim as pa­
m oliez des victim es pacifiques. V ous cificas. Septem diebus exp ectabis, donec
m’attendrez pendant sept jo u rs, ju sq u ’à veniam ad te , et ostendam tibi quid f a ­
ce que je vienne vous trouver, et que je cias.
vous déclare ce que vous aurez à faire.
9. A ussitôt donc que Saül se fu t d é ­ 9. Itaque cum avertisset humerum
tourné pour quitter Sam uel, D ieu lui suum ut abiret a Sam uele, im m utavit ei
changea le cœ ur, et tous ces signes se Deus cor aliud ; et venerunt omnia signa
réalisèrent le même jour. hæ c in die illa.

— Second s ig n e , v ers. 3 -4 : les trois hom m es le sens s tr ic t, com m e s’ ils eussen t p réd it l’a v e n ir;
auprès du chêne de T h abor. L e m ot T hàbor ne m ais du m oins p arlan t e t ch a n ta n t sous une im ­
désigne évidem m en t pas la m on tagn e du m êm e pulsion to u te su rn atu relle. Cf. x v m , 10. Do là leu r
n o m , m ais quelque a u tre place qui n ’a pas été accom pagnem ent m u si­
identifiée. P eu t-être se ra it-ce, com m e on l ’a con ­ cal ( cf. I P a r. x x v , 3 ) :
je ctu ré , une co rru p tion p our « D éborah », ce q u i p sa lteriu m ( hébr. : né-
nous co n d u ira it près de B éth el et à l ’arbre sous b e l) , une so rte de lyr«
lequel a v a it été en terrée la n ourrice de R a c h e l, on de lu th ; ty m p a n u m
Gen. x x x v , 8. — A scen dentes a d D eum ... J é h o ­ le tam bou rin com m un v
vah é ta it spécialem ent honoré à B é th e l, à cause tib ia m (h é b r. : h a lil, le
des gran ds souven irs re lig ie u x qui se ra tta ch è re n t p ercé ) , la flû te ; c ith a ­
à ce tte v ille dès les origin es d’Israël. C f. v u , 16 e t la ra m C kinnor), u ne h arp e
note.— U n us porta ns... Chacun des trois hom m es a u x p etites dim ensions.
p ortait une m atière d’ofïran de. A u lieu de lage­ Lyre su r u n e m o n n a ie y r ja > a rch éol.,
h é b r a ïq u e . , ... .
n a m , lisez : un e ou tre. — C um que... sa lu ta v erin t. pl. L x - L x m . — I n s ilie t
C’est bien le sens de la lo cutio n h é b ra ïq u e , « ils in te... : su r ce tte ex p re ssio n , v o y e z Ju d ., xxv, 19 ;
t ’in terrog eron t su r la paix ; » allusion au mode x v , 14. L ’E sp rit d iv in vien d ra co m m u n iq u er à
do salutation u sité en O rien t : P a ix à to il C f. Saü l les q u alités d ’un bon r o i, le tran sfo rm e r
x v i , 4 e t ss. ; I I I R eg. n , 1 3 , etc. — D a b u n t to ta le m e n t, p our le m e ttre à la h a u te u r de ses
t ib i...: hom m age Inconscient à le u r r o i, e t h o m ­ nouvelles fon ction s -.m utaberis..., expi-ession qu ’on
m age d’a u tan t plus e x p re s s if, q u ’il av a it lieu au ne tro u v e pas a ille u rs , e t q u ’on a très ju stem en t
m oyen d’objets destinés à Jéh o va h ; il d e v a it donc appelée « rem arqu able ».
p roven ir d’une m otion d ivin e. — T ro isièm e signe, 7-8. Conclusion des avertissem en ts de Sam uel.
v ers. 5 -6 : Saül p arm i les p rophètes. I n collem — F a c quæ cum que... C.-à-d. a g is h ard im e n t, scion
D e i; dans l ’hébr. : à G ib’ a h de D ie u ; la p atrie les circonstances ; fais to u t ce qui te p ara îtra con­
de S a ü l, ou T e ll- e l- F o u i. C f. vers. 26; x i , 4, v en a b le. — Descendes... i n G algala. L e G algala
etc. A u ssi to u t le m onde l ’y co n n a ît, vers. 11-12, de v i t , 1 6 , e t de Jo s. v , 19. Cet ord re ne d eva—,
e t il y tro u v e son o n cle , v ers. 1 5 - 1 6 . — Sta tio être ex écu té que plus ta r d , su r un nouvel avis
P h ilis th in o r u m : un poste m ilitaire, au cœ u r du V o y a n t. C f. x i , 1 4 - 1 5 ; x x n , 13.
même du pays opprim é e t à dem i ré d u it en ser­ 4® L ’accom plissem ent des signes. X . ° - 1 6 .
vitude. Selon d’ a u tre s, m ais m oins bien ; un m o­ 9. R ésum é gén éral. — A vertisset h u m e ru m est
num ent dressé au trefo is p ar les P h ilistin s. — un hébraïsm e p ittoresqu e. — Im m u ta v it... cor
Gregcm (e n hébr. : un co rd o n , c.-à-d. une rangée, a liu d : un cœ u r de roi. Cf. vers. 6. — V eneru n t...
une procession ) p rop heta rum : ils ap p arten aien t sig n a . L e n arrate u r se borne à ce som m aire pour
vraisem blablem ent au x célèbres écoles prophé­ les d eu x prem iers signes (vers. 2-4); le troisièm e
tiques organisées p ar Sam uel (v o y e z x i x , 18 et éta it plus im p o rta n t, aussi son accom plissem ent
le com m entaire). Prophetantes. Non pas dans e s t - il exposé en d éU lL
252 I R e g . X , 1 0 -1 8 .

10 . V eneruntque ad praedictum collem , 10. L orsqu’il fu t venu a v e c son se r­


et ecce caneus prophetarum obvius e i , et viteu r à la colline qui lui a v a it été m ar­
in silu it super eum spiritus D o m in i, et quée, il fu t rencontré par une troupe de
p rophetavit in m edio eorum. prophètes'. L ’E sp rit du Seign eur se saisit
de lu i, et il prophétisa au m ilieu d ’eux.
1 1 . V identes autem omnes qui nove- 1 1 . E t tous ceu x qui l ’avaien t connu
yant eum heri et n u d iu stertiu s, quod peu a u p a ra v a n t, vo y a n t qu’il était avec
esset cnm prophetis et p rop h etaret, d i­ les prophètes, et qu’il p ro p h étisait, s’en-
xeru n t ad invicem : Quaenam res accid it tredisaient : Qu’est-il donc a rrivé au fils
filio C is? N um et Saul in ter prophetas? de C is ? Saül est-il aussi parm i les pro­
phètes ?
12. Responditque aliu s ad alteru m , 12. E t d’autres leur répondirent ;
dicens : E t quis pater eorum ? Propterea E t qui est le père de ces prophètes ?
versum est in proverbium : N um et Saul C ’est pourquoi cette parole passa en pro­
in ter prop hetas? verbe : Saül e s t - il aussi parm i les pro­
phètes ?
13. C essavit autem prop hetare, et v e ­ 13 . Saül, a y a n t cessé de prophétiser,
n it ad excelsum ; v in t au haut lieu ;
14. dixitqu e patruus Saul ad eum , et 14 . et son oncle lu i dit, à lui et à son
ad puerum eju s : Quo a b istis? Qui re­ serviteur : Où a v e z -v o u s donc été ? Ils
sponderunt : Quaerere asinas ; quas cum lui répondirent : N ous avons été ch er­
non reperissem us, venim us ad Sam ue- cher des ânesses ; et, ne les a y a n t point
lem . tro u v ées, nous nous sommes adressés à
Sam uel.
15. E t d ix it ei patruus suus : In d ica 15 . Son oncle lui d it : D ite s-m o i ce
m ihi quid d ix erit tibi Sam uel. que Sam uel vous a dit. L
16 . E t a it Saul ad patruum suum : 16 . Saül répondit à son on cle : I l nous
In d ica v it nobis quia inventae essent a si­ a appris que les ânesses éta ien t retrou­
nae. D e serm one autem regn i non in d i­ vées. M ais il ne d écouvrit rien à son
c a v it e i, quem locutus fu e ra t ei Sam uel. oncle de ce que Sam uel lu i a v a it dit
touchant sa royauté.
17 . E t co n vo ca vit Sam uel populum ad 1 7 . A p r ès cela, Sam uel fit assem bler
D o m in u m , in M aspha ; tout le peuple d e va n t le Seign eur à
M aspha ;
18. et a it ad filios Israe l : Haec d icit 18. et il dit a u x e n fan ts d’Israël : V o ici
Dom inus Deus Israel : E go eduxi Israel ce que dit le Seign eur D ieu d ’Israël :
de Æ g y p to , et erui vos de m anu Æ g y - C ’est moi qui a i tiré Isra ë l de l ’E g y p t e ,

10-12. A cco m p lissem en t du tro isièm e sig n e. — ro y ale . — V e n it a d e x ce lsu m . L e s p io p h ètes des­
A d p r æ d ic tu m co llem . H éb r. : à G lb 'a h ; com m e ce n d a ien t d u h a u t lie u q u an d l’e sp rit de Dieu
p lu s h a u t ( n o te d u v e rs . 5 ). — C u n eu s p rop he­ le u r a v a it associé m om en ta n ém en t Saül ; ce lu i-ci
ta r u m . D e n o u v e a u , d an s le te x te : u n cord on y m o n ta lu i-m ê m e ap rès les a v o ir q u itté s. —
de p rop h ètes. — Q usen am r e s ...t L e s h a b ita n ts D ix itq u e p a tr u u s . P ro b a b le m e n t à B é th e l, dans
d e G ab aa so n t to u t su rp ris de v o ir l ’u n des leu rs la circo n sta n ce a c tu e lle , ou b ie n à q u elqu e au tre
d ev e n u p rop h ète s u b ite m en t e t sans p réparatio n occasion. — A i t S a u l...: I n d ic a v it... C ’é ta it e x act.
au cu n e. N éanm o in s « q u elq u ’un d’en tre e u x » ( au C f. r x , 20. M ais Saü l reste m u e t su r le f a i t prin ­
lie u de a liu s a d a lte r u m ') leu r fit ce tte e x ce l­ cip a l ; il im ite la ré s e rv e de Sam u el ( i x , 27 ).
lente rép on se : Q u is p a te r eo ru m (d es prop h ètes) ?
§ I I I . — L e p e u p le ra tifie à d e u x reprises
R ien non p lu s , dans la p aren té de ces p rop h ètes,
le c h o ix de D ie u . X , 17 — X I , 15.
n e les a v a it d ésign és p o u r le rôle p ro p h é tiq u e , e t
D ieu ch o isissait Saü l com m e il les a v a it ch o isis. 1° L ’électio n p u b liq u e à M asph a. X , 17-27.
L e s y ria q u e , l ’a r a b e , les L X X , e t quelques an ­ 1 7 - 1 9 . Sam u el ré u n it les Israélites à M aspha
cien s ex em p la ires de la V u lg a te tra d u is e n t : q u i p ou r élire u n ro i. — C o n v ocav it p o p u lu m : le
e s t son p ère (de Saül ) ? — I n p r o v er b iu m . P ro ­ peu ple e n tie r, e t pas seu lem en t ses représen tants
v e rb e que l ’on p ro fé r a it, sans d o u te , lo rsqu ’on (c f. v m , 4). S u r M a sp h a , v o y e z la n o te de v n , 6.
v o y a it qu elq u ’ un dans u n e situ a tio n e x tra o rd i­ — E t a it... Q uelques p aroles s é v è r e s, adressées
n a ire , à la q u elle sa v ie a n té rie u re n ’a v a it pas à l ’assem blée a u nom d u S e ig n e u r, p our redire
fa it so nger. V o y e z, x i x , 24, un e a u tre o rig in e de ( c f . v m , S ) ce q u ’ il y a v a it d’ an tith éo cratiqu e
ce môme p roverbe. e t d’ in g ra t dan s la dem aude des H éb reu x . Eo°
1$ 16, Saül ga rd e le secret de son onction e d u x i... D ieu ra p p elle co n sta m m e n t ce t eote de
I R e o . X , 19-26. 253

et qui vous ai délivrés do la main dos ptiorum, e t de mauu omnium regum qui
É gyp tien s, et de la main de tous les rois affligebant vos.
qui vous affligeaient.
19. Mais vous avez aujourd’hui rejeté 19. V os autem hodie projecistis Deum
votre D ie u , qui seul vous a sauvés de vestrum , qui solus salv av it vos de uni­
tous les m aux et de toutes les misères versis m alis et tribulationibus vestris ; et
qui vous accablaient. Nous ne vous écou­ dixistis : Nequaquam ; sed regem consti­
terons point, m’avez-vous répondu ; mais tue super nos. N unc ergo state coram
établissez un roi sur nous. M aintenant Domino per tribus vestras, et per fa m i­
donc présentez-vous devant le Seigneur, lias.
selon vos tribus et vos fam illes.
20. E t Sam uel ayan t jeté le sort pour 20. E t app licuit Sam uel omnes tribus
toutes les tribus d’Isra ë l, le sort tomba Isra e l, et cecidit sors tribus Benjam in.
sur la tribu de B enjam in.
21. Il jeta ensuite le sort peur la tribu 2 1. E t applicuit tribum Benjam in et
de Benjam in et pour ses fam illes ; et il cognationes eju s, et cecidit cognatio
tomba sur la fam ille de M étri, et enfin M etri, et pervenit usque ad S au l, filium
jusque sur la personne de S a ü l, fils de Cis. Quaesierunt ergo eum , et non est in ­
Cis. On le chercha donc ; mais on ne le ventus.
trouva pas.
22. Ils consultèrent ensuite le Seigneur 22. E t consuluerunt post hæ c D om i­
pour savoir s’il vien drait en ce lieu - là ; num utrumnam venturus esset illu c. Re-
et le Seigneur leur répondit : Vous le sponditque Dominus : E cce absconditus
trouverez caché dans sa maison. est domi.
23. I l y coururent don c, le prirent et 23. Cucurrerunt itaqu e, et tulerunt
l’amenèrent ; et lorsqu’il fu t au m ilieu eum in d e; stetitque in medio populi, et
du peup le, il parut plus grand que tous altior fu it universo populo ab humero et
les autres de toute la tête. sursum.
24. Sam uel dit alors à tout le peuple : 24. E t a it Sam uel ad omnem populum :
Vous voyez quel est celui que le Sei­ Certe vid etis quem elegit D om inus, quo­
gneur a choisi, et qu’il n ’y en a pas niam non sit sim ilis illi in omni populo.
dans tout le peuple qui lui soit sem ­ E t clam avit omnis populus, et a it : V i­
blable. E t tout le peuple s’écria : V iv e v a t rex!
i le roi 1
25. Samuel prononça ensuite devant 25. L ocutus est autem Samuel ad po­
I le peuple la loi du royaum e, et il l ’écrivit pulum legem re g n i, et scripsit in lib r o ,
dans un livre, qu ’il m it en dépôt devant et reposuit coram Domino ; et dim isit
le Seigneur. A près cela, Sam uel renvoya Sam uel omnem populum , singulos in
| tout le peuple chacun chez soi. domum suam.
, 26. Saül s’en retourna aussi chez lui 26. Sed et Saul ab iit in domum suam
à G abaa, accom pagné d ’une partie de in G a b a a ; et ab iit cum eo pars exerci­
| l ’armée ; c’étaient ceux dont D ieu a va it tu s, quorum tetigerat Deus corda.
touché le cœ ur.

sa puissance e t de sa b o n té , q u i a v a it p ou r ainsi S a ü l, qui con n aissait d’avance le ré s u lta t, s’éta lt


dire créé la nation ju iv e . Cf. E x . x x , 2 : x x i x , caché p ar un sen tim en t to u t n atu rel de m odestie.
46 ; L ev . x i , 45 ; x i x , 36 ; N um . x v , 41 : D eut. v , 22-24. Saül e st p résenté au peuple p ar Sam uel.
6 ; Jos. x x rv , 6 , 17 ; J u d . H , 1 , etc. — State... per — C o n su lu e ru n t...: au m oyen de V’ u r im e t du
tribus... : pour procéder régu lièrem en t à l ’élec­ t u m m im , à la façon ord in aire. — D o m l. H ébr. :
tion. L e peuple é ta it d iv isé en t r ib u s , les trib u s parm i les bagages. — A ltio r f u i t ... Cf. i x , 2. Sa­
en fa m ille s, les fam illes en m also n s, les m alsons m uel ne m anqua pas d ’ap p u y e r s u r ce tte circo n ­
en Individus. Cf. Jo s. v n , 14 e t le com m entaire. sta n ce , en p résen tan t l ’élu à l’assem blée. J o y e u x
20-21. L ’élection. — A p p lic u it... I l est probable v iv a ts du p e u p le , qu i a v a it obtenu l ’o bjet de scs
que l’on eu t recours au s o r t, com m e le d it la désirs : V iv a t...!
V u lga te ( cecidit so r s; l’hébreu est m oins exp li 25-27. Conclusion de l’électio n .— Legem re g n i:
c ite ). Les noms des douze trib u s a y a n t été m is non le « ju s re g n i t>, qu i d é criv a it la con d u ite
dans nne u r n e , ce lui de Ben jam in fu t t ir é ; puis, plus ou m oins arb itra ire des fu tu rs rois ( v m ,
le nom d e la fam ille de M e tr i; en fin , après u n e 1 1 e t s s .) , m ais une so rte de ch arte qu i ré g la it
opération in term éd iaire p our d éterm in er la m ai­ les a ttrib u tio n s royales, les relation s du m onarque
son, le nom du fils de Cis. — N o n est in v en tu s. avec ses s u je ts , etc. — S crip sit i n libro. Dans
I R e o . X , 27 — X I , 4.

27. F ilii vero Reliai dixerun t : Num 27. M ais les en fan ts de B é lia l co m ­
salvare nos poterit iste? E t despexerunt m encèrent à dire : Com m ent c e lu i-c i
eum , et non attuleru nt ei munera. Ille pourrait-il nous sau ve r? E t ils le m épri­
vero dissim ulabat se audire. sèrent, et ne lui firent point de présents;
m ais Saül fa is a it sem blan t de ne les pas
entendre.

C H A P I T R E XI

1. E t factu m est quasi post m ensem , 1. Environ un mois àp rès, N a a s, roi


ascen dit N aas A m m o n ites, et pugn are des A m m onites, se m it en cam pagne, et
cœ pit adversum Jabes G ala ad ; dixerun t- attaqu a Jabès de G ala ad . E t tous les
que omnes viri J ab e s ad N aas : H abeto habitan ts de Jab ès diren t à N aas : Re-
nos fœ d erato s, et serviem us tibi. ■ce v e z-n o u s à com p osition , et nous vous
I serons assujettis.
2. E t respondit ad eos N aas A m m o ­ j 2. N a a s, roi des A m m o n ites, leur ré­
nites : In hoc feriam vobiscum fœ d u s, pondit : L a com position que je ferai
u t eruam om nium vestrum oculos d e x ­ a v e c vo u s, sera de vous arracher à tous
tros, ponam que vos opprobrium in u n i­ , l’œ il droit, et de fa ire de vous l ’opprobre
verso Israel. de tout Israël.
3. E t dixerun t ad eum seniores J ab es : 3. L es anciens de Jabès lui répon­
Concede nobis septem dies, ut m ittam us diren t : A cco rd e z-n o u s sept jo u r s , afin
nuntios ad universos term inos Israel ; et que nous envoyions des m essagers dans
si non fu e rit qui d e fe n d at nos, egredie- , to u t Israël ; et s’il ne se trouve personne
mur ad te. pour nous d éfe n d re , nous nous rendrons
à vous.
4. V en eru n t ergo nuntii in G ab aa 4. L es m essagers, é ta n t venus à G abaa,
S a u lis, et locuti sunt verba h æ c , a u ­ où Saül dem eu rait, firent ce rapport de­
diente populo ; et le v a v it omnis populus v a n t le peuple ; et tout le peuple, élevan t
vocem su am , et flevit. la v o ix , se m it à pleurer.

l’h é b r. : le liv r e ; p eu t-être l ’ex em p la ire de M oïse, pl. v n e t x u ) . — H a beto ... fœ d era tos. Soum ission
q u i a v a it été d éposé à cô té de l ’arch e ( co ra m D o ­ à peine voilée. S û r de v a in c r e , N a as accep te l’a l­
m in o ; cf. D eu t. x x x i , 2 6 ). — P a r s e x e r c itu s ...: lia n ce p rop o sée, m ais à u n e co n d itio n b a rb a re :
esco rte d ’h on n eu r, q u i o ffrit spo n tan ém ent ses s er­ i n hoc ( en a v a n t p a r em ph ase )... u t e ru a m ...;
v ices au n o u vea u roi. M ais il y a d é jà le p a rti des tr a ite m e n t s o u ve n t In fligé a u x p rison n iers «le
opposants e t des m éco n ten ts (.filii B e li a l; note
de i , 1 6 ) ; q u i m a n ife s te n t le u r s sen tim en ts en
p aroles ( n u m sa lv a re ...; le pron om iste e st trè s
d é d a ig n e u x ) , e t en a cte s ( n o n a ttu le r u n t...; ce
t r a it n é g a tif d it b eaucoup en O r ie n t). — Sage
co n d u ite de Saül : d iss im u la b a t... H é b r.: il é ta it
com m e un h om m e q u i se ta it.
2° Saül rem p o rte un e v ic to ire su r les A m m o ­
n ites. X I , 1 - 1 1 .
C h a p . X I. — 1 - 4 . L ’A m m o n ite N a a s e t les
h a b ita n ts de J a b è s -G a la a d . — L e s m ots fa c tu m
est... m en sem ne so n t pas dans l ’hébreu. — N a a s
( N a ha S ) , d’ap rès x i i , 1 2 , é ta it alors roi des A m ­
m o n ite s , n atio n p u issan te e t g u e r r iè r e , q u i h a b i­
t a it s u r les confins d u d é s e rt, à l ’e st de G alaad
( A t l. géogr., pl. v ii) . Ils a v a ie n t opp rim é p a r d eu x
fo is les H é b re u x au tem p s des J u g e s p rop rem en t
d its. C f. m , 12 -14 ; x , 1 1 . — L a v ille de J a le s -
G a la a d , ru in ée n agu ère de fo n d en co m b le , J u d . O n c r è v e l e s y e u x à d e s p r is o n n ie r s d e g u e r r e .
x x i , 8 e t s s ., a v a it été p eu à p eu rétab lie ; son ( B a s - r e l i e f a s s y r ie n .)

nom s’e s t co n servé dans ce lu i de l’o u ad i Y â b is , g u e rre dan s les co n trées o rien ta les. V o y e z l’AthM
v a llé e q u i tom be p erp en d icu la irem e n t d an s celle a rch éol., p l. x c m , flg. 8. L ’ œ il d r o it, le p lu s u tile ,
du J o u rd a in , au-dessous de B eth sân ( A t l. géogr., s u r to u t p o u r un g u e rrie r. — D ix e r u n t... seniorez.
I R eg. X I , 5 - 1 1 .

5. Saül revenait alors des cham ps en 5. Et eccc Saul veniebat., sequens bo­
suivant ses bœ ufs ; et il dit : Q u’ a le ves de agro , et a it : Quid habet populus
peuple pour pleurer ainsi ? On lui ra ­ quod plorat? E t narraverunt ei verba vi
conta ce que les habitants de Jabès rorum Jabes.
avaient envoyé dire.
G. A ussitôt que Saül eut entendu ces 6. E t in siliv it spiritus Domini in Saul.
paroles, l ’Esprit du Seigneur se saisit de cum audisset verba h æ c, et iratus est
lu i, et il entra dans une très grande furor ejus nimis.
colère.
7. Il prit ses deux b œ u fs, les coupa 7. E t assumens utrumque bovem , con­
en m orceaux, et les envoya par des mes­ cid it in fru sta , m isitque in omnes ter­
sagers dans toutes les terres d ’Israël, en minos Israel per manum nuntiorum , di­
disant : C ’est ainsi qu’on traitera les cens : Quicumque non e x ie rit, et secutus
bœ ufs de quiconque ne se m ettra pas en fuerit Saul et Sam uel, sic fiet bobus
cam pagne à la suite de Saül et de S a­ ejus. In vasit ergo tim or Dom ini popu­
muel. A lors le peuple fu t frappé de la lum , et egressi sunt quasi v ir unus.
crainte du Seigneur, et ils sortirent tous
en armes comme un seul homme.
8. S a ü l en ayan t fa it la revue à Bé- 8. E t recensuit eos in Bezech ; fuerunt-
zech , il se trouva dans son arm ée trois que filiorum Israel trecenta m illia ; viro­
cent m ille hommes des enfants d ’Israël, rum autem Juda triginta m illia.
et trente m ille de la tribu de Juda.
9. E t ils dirent aux m essagers qui 9. E t dixerunt nuntiis qui venerant ;
étaient venus de Jabès : Vous direz ceci Sic dicetis viris qui sunt in Jabes G a ­
aux habitants de J a b è s-G a la a d : V ous laad : Cras erit vobis salu s, cum in ca ­
serez sauvés dem ain, lorsque le soleil luerit sol. V enerunt ergo n un tii, et an ­
sera dans sa force. Les m essagers por­ nuntiaverunt viris J a b e s, qui læ tati
tèrent donc cette nouvelle aux habitants sunt.
de Jabès, qui la reçurent avec joie.
10. E t ils dirent a ux Am m onites : 10. E t dixerunt : Mane exibim us ad
Dem ain matin nous nous rendrons à vo s, et facie tis nobis omne quod p lacu e­
vous, et vous nous traiterez comme il rit vobis.
vous plaira.
1 1 . L e lendemain étant ven u , Saül 1 1 . E t factu m est, cum dies crastinus
divisa son armée en trois corps, et étant ven isset, constituit Saul populum in tres
entré à la pointe du jo u r au m ilieu du partes, et ingressus est m edia castra in
camp ennemi, il tailla en pièces les A m - v ig ilia m atu tin a, et percussit Arnmon

Comme to u jo u rs , les anciens jo u en t un rôle p ré ­ san glan ts p arleraien t m ie u x q u ’un lo n g discours.


pondérant dans les affa ire s, so it civ ile s , soit m i­ Cf. Ju d . x i x , 2!); I I I R eg. x i , 30; x x n , 11. —
litaires d’ Israël. Cf. D eu t. x i x , 1 2 ; J u d . v m , 14, S a u l et Sa m u el. Saül a u r a it d û to u jo u rs , p our
16 ; x i , 5 , 7-8, e tc .— Concede... septem dies. N aas son p lus gra n d bonheur, associer ainsi son nom
accorde ce tem ps de rép it, ne p ouvant, d’une p art, à celui du p rophète sain t et vénéré. — I n r a s it...
s'em parer plus tô t de la v ille , et co m ptant bien, tim or D o m in i : crain te religieu se, que le S eig n eu r
d’au tre p a r t, que le secours espéré ne v ien d ra it ex cita lui-m êm e pour accroître l’au to rité de son
pas. — I n G dbaa S a u lis. C’est aup rès du roi oin t. — S u r B ezcch , v o y e z J u d . i , 4-5 et la n o te ;
nouvellem ent élu que les am bassadeurs de Jabès p e u t- ê tr e I b z îk , à in i-ch e m in en tre Sichem et
espéraient tro u v er conseil e t appui. — L ev av it... B eth sân : on p o u v a it, de là , g a gn e r Jabès en une
vocem..., et flev it. En O rien t, les hom m es eu x- journée. — Trecenta m illia . C hiffre considérable,
mêmes m an ifestent le u r ch a g rin d’une m anière m ais qui ne dépassait p oin t les forces d’ Israël
ouverte e t b ru ya n te . Cf. x x x , 4 ; G en. x x v h , 38 ; p our un e levée en masse. Les g u e rrie rs de Ju d a,
Deut. n , 4 ; E sd r. m , 12 - 1 3 , etc. m entionnés à p art à cause de l ’im portance an­
5-8. Saül fa it un appel a u x arm es. — Veniebat, tiq u e de ce tte t r ib u , fo rm aien t la d ixièm e partie
sequens boves. Sim plicité de ces anciens tem ps. du co n tin gen t.
Saül a v a it repris ses occupations acco u tu m ées, 9 - 1 1 . D éfaite des A m m on ites. — D ix er u n t ( à
jusqu’à ce que les circonstances lui fo u rn issen t Naas> : M a n e... (v e rs . 10 ). R use des n o tab les,
l ’occasion d’exercer son ro yal p ouvoir. — I n s i li ­ p our laisser l'ennem i dans sa fau sse sé cu rité , e t
vit spiritu s... Cf. x , 10. In spiration so u dain e, ir­ pour p erm ettre à Saül de tom ber su r lu i à l ’im-
résistible, qui com m uniqua au x pensées e t au x proviste. Ils p rom etten t de se ren d re sans con ­
m embres du prince une v ig u e u r éton n an te (con- d ition. — In, très partes. T ro is corps d’arm é e ,
(h lit in f r u s l a . . . ) . — M isitq u e... Ces m orceaux q u i a tta q u e ra ie n t sim ultaném ent les A m m o n ite ï
256 î R e g . X I , 12 — X.

usque dum in calesceret d ie s; reliqui au­ I m onites ju sq u ’à ce que le soleil fû t dans


tem dispersi su n t, ita ut non relinque­ ! sa forcp. C e u x qui échappèrent furen t
rentur in eis duo pariter. disperses, sans qu’il en dem eurât seule­
m ent deux ensem ble.
12. E t a it populus ad Sam uelem : Quis 12. A lors le peuple dit à Sam uel :
est iste qui d ix it : Saul num regn abit Quels sont ceu x qui ont dit : Saül sera-
super nos? D ate viro s, et interficiem us t-il notre roi ? X iv re z - nous ces g e n s - là ,
eos. et nous les ferons mourir.
13 . E t a it Saul : N o d occidetur quis­ 13. M ais Saül leu r d it : On ne fera
quam in die h a c , quia hodie fe c it D o ­ m ourir personne en ce jo u r, parce que
minus salutem in Israel. c ’est le jo u r où le Seign eur a sauvé
Israël.
14. D ix it autem Sam uel ad populum : 14. Or Sam uel d it au peuple : V en ez,
I V e n ite , et eam us in G a lg a la , et in n ove­ allon s à G a lg a la , et re n o u v e lo n s-y l ’é ­
mus ib i regnum . lection du roi.
15. E t p errexit omnis populus in G a l­ 15 . T o u t le p euple a lla donc à G a l­
g a la , et feceru n t ib i regem S a u l coram j g a la J et il y recon nut de nouveau Saül
Dom ino in G a lg a la , et im m olaverunt ibi pour roi en présence du Seigueur. Ils
victim as p acificas coram Dom ino. E t læ- i im m olèrent au Seign eur des victim es
tatus est ib i S a u l, et cun cti viri Israel | pacifiques ; et Saül et tous les Israélites
nimis. I tirent là de très gran des réjouissances.

C H A P I T R E XII

1. D ix it autem Sam uel ad universum 1. A lo rs Sam uel d it à tout Israël :


Israel : E cce au d ivi vocem vestram , V o u s vo yez que je me suis rendu à tout
ju x ta om nia quæ lo cuti estis ad m e, et ce que vous m ’avez d e m a n d é , et que
constitui super vos regem . j ’a i établi un roi sur vous.
2. E t nunc rex grad itu r ante vos. E go 2. V o tre roi m aintenant m arche de­
autem sen u i, et in ca n u i; porro filii mei v a n t vous. Pour moi j ’a i v ie illi et b la n ­
vobiscum sunt ; itaque conversatus coram ch i, et m es enfan ts sont ave c vous.
vobis ab adolescen tia m ea usque ad hanc A y a n t donc vécu parm i vous depuis ma
d iem , ecce præ sto sum. jeunesse ju sq u ’à ce jo u r , me voici prêt
à répondre de toute m a vie.

s u r des p oin ts d ifféren ts : stra ta g èm e to u t o rien ­ est a u th e n tiq u e , ce s e ra it l ’ on ction p u b liq u e après
ta l. C f. J u d . v u , 1 6 , etc . — V ig ilia m a tu tin a : l ’o n ction secrète d e x , 1 ( D a v id en re ç u t ju s q u ’à
la d ern ière des tr o is v eille s n o ctu rn e s, c.-à-d . de trois : x v i , 12-13 ; I I R e g . n , 4 ; v , 3 ) . — Laeta­
d e u x à six h eu res du m a tin ( c f . J u d . v n , 1 9 et tus... Jo ie u n iv e rse lle . Saü l e st h e u re u x d e v o ir
l'e x p lic a tio n ). — I t a u t n on ... duo ... : m an ière son a u to r ité u n iv e rs e lle m e n t recon n u e ; le peuple,
ex p ressiv e d ’in d iq u e r le d e g ré de la d é fa ite. d ’a v o ir u n ro i te l q u ’il le so u h a ita it.
3° L ’électio n de Saül e st n n an im em en t con­
§ IV . — A b d ic a tio n de S a m u e l et ses a d ie u x
firm ée à G algala. X I , 1 2 -1 5 .
a u p e u p le. X I I , 1 -2 5 .
1 2 - 1 3 . N o ble gén éro sité du ro i v a in q u e u r. —
P o p u lu s a d S a m u ele m ; c a r le p rop h ète a v a it Sam u el p ro fite de la réu n io n d u peu ple à G al­
co n servé u n e a u to rité co n sid éra b le. — Q u is... g a la p ou r ré s ig n e r so len n ellem en t ses fo n ction s
d ix it...? On d ésign e a in si les m écon ten ts de x , de ju g e , e t p o u r e x h o rte r les H é b re u x à une
27. L e p e u p le , fier du succès de S a ü l, d em ande fid élité in a lté ra b le en ve rs le Seig n eu r.
co n tre e u x u n e v en g ean ce éclatan te. — A i t S a u l. 1° Sam u el ab d iq u e ses fo n ction s ju d ic ia ire s.
L e ro i refu se de te r n ir a in si son tr io m p h e , e t X I I , 1-5 .
p réfère s’a tta c h e r to u s ses s u je ts p ar u n a c te de C h a p . X I I . — 1 - 3 . L e p ro p h è te , en se d ém et­
bonté. ta n t de sa ju d ic a tu r e , p ren d le p eu ple à tém oin
1 4 - 1 5 . L 'assem blée de G a lg a la . — D ix it... S a ­ de sa bonne ad m in istratio n . — D an s la fo rm u le
m u e l. C ’e st lu i q u i co n v oq u a le p e u p le , en sa de tra n sitio n ( d i x i t a u tem ...) le m ot u n iv e r s u m
q u a lité de V o y a n t. — In n o v e m u s ... re g n u m : e s t e m p h a tiq u e . — V ocem vestram : allu sio n à
p ar la ra tificatio n solen n elle de ce q u i s’é ta it fa it v i n , 5 , 2 1. — N u n c ... g r a d itu r . T r a it p itto ­
à M a sp h a, x , 20-24. L es m ots fe ce ru n t... regem resqu e ; le ro i a lla it e t v e n a it d e v a n t I s r a ë l, s’ac­
o n t le m êm e sens ; m ais les L X X tra d u ise n t : E t q u itta n t de ses d evoirs ro y a u x . — E g o a u te m ...
S a m u el i'o ig n it là p ou r ê tre ro i. Si ce tte v a ria n te f l l i i m ei. Sam u el m en tio n n e les d e u x m o tifs su r
I R eg. X I I , 3-10. 257

3. Déclarez devant le Leigneur et de­ 3. Loquim ini de me coram Dom ino,


vant son christ, si j ’ai pris le bœ u f ou et coram christo eju s, utrum bovem cu-
l’âne de personne ; si j ’ai im puté à qu el­ jusquam tulerim aut asinum ; si quem ­
qu’un de fa u x crimes ; si j ’ai opprimé piam calum niatus sum , si oppressi a li­
par violence ; si j ’ai reçu des présents de quem , si de manu cujusquam munus
qui que ce soit ; et je ferai connaître le a ccep i; et contem nam illud hodie, resti-
peu d’attache que j ’y ai en le restituant tuam que vobis.
aujourd’hui.
4. Ils lui répondirent : Vous ne noua 4. E t dixerunt : Non es calum niatus
avez ni calom niés ni opprim és, et vous nos, neque oppressisti, neque tulisti de
n’avez rien pris de personne. manu alicujus quidpiam.
5. Samuel ajouta : L e Seigneur m ’est 5. D ixitque ad eos : Testis est D om i­
aujourd’hui témoin contre vo u s, et son nus adversum vo s, et testis christus ejus
christ aussi m ’est tém oin, que vous in die h a c, quia non inveneritis in manu
n’avez rien trouvé dans mes m ains qui m ea quidpiam. E t dixerunt : Testis.
vous appartînt. Le peuple répondit : Ils
en sont témoins.
6. A lors Samuel dit au peuple : L e 6. E t ait Samuel ad populum : Dom i­
Seigneur qui a fa it Moïse et A a ro n , et nus , qui fe c it Moysen et A a r o n , et eduxit
qui a tiré nos pères de la terre d ’E gyp te, patres nostros de terra Æ g y p ti.
m’est donc témoin.
7. V enez m aintenant en sa présence, 7. Nunc ergo state, ut judicio couten­
afin que je vous appelle en jugem en t dam adversum vos coram D om ino, de
devant lui touchant toutes les m iséri­ omnibus m isericordiis D om ini, quas f e ­
cordes que le Seigneur a faites à vous et cit vobiscum et cum patribus vestris :
à vos pères.
8. Vous^savez de quelle m anière Jacob 8. quomodo Jacob ingressus est in
entra en E g y p te , que vos pères crièrent Æ g y p tu m , et clam averunt patres vestri
au Seign eur, que le Seigneur envoya ad D om inum ; et m isit Dom inus Moysen
Moïse et A aro n , qu’il tira vos pères de et A aro n , et ed u xit patres vestros de
l’E g y p te , et qu’il les étab lit en ce Æ g y p to , et collocavit eos in loco hoc.
pays-ci.
9. Mais ils oublièrent le Seigneur leur 9. Qui obliti sunt Domini Dei sui, et
Dieu ; et il les livra entre les m ains de tradidit eos in manu Sisaræ , m agistri
Sisara, général de l ’armée d’Hasor, entre m ilitiæ Hasor, et in manu Philisthino-
les mains des P h ilistin s, et entre les rum , et in manu regis M oab, et pugna­
mains du roi de M oab, qui com battirent verunt adversum eos.
contre eux.
10. Us crièrent ensuite au Seign eur, 10. Postea autem clam averunt ad D o ­
et ils lui dirent : Nous avons p éch é, m inum , et dixerunt : P eccavim u s, quia

lesquels le peuple s’é ta it ap p uyé p our dem ander cien n e, a é té con servée dans le te x te d ’E c cll.
un roi ( v i n , 5 ). Ses fils éta ie n t m ain ten an t ré­ X L v i, 9.
duits au rôle de sim ples citoyen s (v o b iscu m ), et 4-5. L e p euple atte ste un an im em en t l’ in té g rité
l ’on n’au ra it plus l’occasion de se plaindre d ’eux. du prophète.
— C oram vobis ab adolescen tia . Sa v ie p u blique 2° Sam uel rappelle a u x H ébreu x les b ien faits
a v a it, en effe t, com m encé dès sa p rem ière Jeu­ du Seig n eu r e t le u r propre in gra titu d e . X I I , 6-12.
nesse (m , 1 1 ), et elle s’é ta it passée sous les y e u x 6. T ra n sitio n . — D o m in u s : so u s-en ten d ez
de tous. — Prtesto su m : pour rend re com pte de « testis est ».
sa gestion. Il se place d evan t les Israélites com m e 7-12. Sam uel, q u i v e n a it de se p résen ter (vers. 3)
d evan t un trib u n al : q u ’ils soient les accu sateu rs com m e u n accu sé , prend to u t à coup le rôle d’ac­
( lo q u im in i) : Jéh ovah et Saül ( ch risto ) seron t c u sa te u r, e t reproche a u x Israélites leurs oublis
les ju ges. S u r le m ot a C h rist », v oyez la note p erpétuels de la m iséricord e divin e. — L ’idée g é ­
de u , 10 ; U est appliqué ici p our la prem ière n éra le, v ers. 7. De... m iserico rd iis ; dans l ’hébr. :
fois au roi régn an t. — U trum bovem... a sin u m : ses ju s tic e s ; c . - à - d . ses rigu eu rs aussi bien que
les biens les plus p récieu x d ’un peuple agricole. ses b o n tés, ca r to u t cela d ém on trait la fidélité
Ex. x x , 17 ; N um . x v i , 15. — SI... m u n u s accepi. p arfa ite du Seig n eu r à l’allian ce. — L es d étails,
L ’hébreu ajou te : p our en av e u g le r mes y e u x ( en em pruntés à l ’h isto ire ancienne et ré c e n te , vers.
tan t que ju g e ) : tandis que les L X X o n t lu : pas 8-12. 1® B on té du Seig n eu r envers son peuple au
Hvhue une paire de souliers. C ette leçon, tr è s an- tem ps de la sortie d’ É g y p te e t lors de la pris#

C o m m e n t . — II. 17
258 1 R eg. X I I , 1 1 - 1 7 .

dereliquim us D om in um , et servivim us parce que nous avons abandonné le S e i­


B a alim et A staroth ; nunc ergo erue noB gneur, et servi les B aals et les A staro th ;
de manu inim icorum nostrorum , et ser­ m ais d é livre z-n o u s m aintenant de la
viem us tibi. main de nos ennem is, et nous vous ser­
virons.
1 1 . E t m isit Dom inus J éro b a a l, et 1 1 . L e Seign eur en voya alors Jérobaal,
B a d a n , et J e p h te , et Sam uel, et eruit B a d a n , Jephté et Sam uel ; il vous déli­
vos de manu inim icorum vestrorum per vra de la m ain des ennem is qui vous en­
circu itu m , et habitastis confidenter. viro n n a ien t, et vous a ve z habité eu une
pleine assurance.
12. V id en tes autem quod N a a s, re x 12. C ep en d an t, v o y a n t que N a a s, roi
filiorum A m m o n , ven isset adversum v o s, des en fan ts d’A m m o n , m archait contre
dixistis m ihi : N equaquam , Bed rex im ­ vo u s, vous êtes venus me dire : N o n ,
perabit n o b is, cum D om inus Deus vester nous ne ferons p oint ce que vous d ite s,
regn aret in vobis. mais nous aurons un roi pour nous com ­
m ander ; quoique alors le Seign eur votre
Dieu fû t votre roi.
13. N unc ergo præ sto est rex vester, 13. M aintenant donc, vous avez votre
quem eligistis et petistis ; ecce dedit vo ­ roi que vous avez choisi et dem andé.
bis Dom inus regem . V ous vo yez que le Seign eur vous a donné
un roi.
14. Si tim ueritis D om in um , et servie­ 14. Si vous craign ez le Seign eur, si
ritis e i, et audieritis vocem e ju s, et non vous le serve z, si vous écoutez sa v o ix ,
exasp eraveritis os D o m in i, eritis et vos, et que vous ne vous ren diez point re­
et re x qui im perat vo b is, sequentes D o­ belles à sa parole, vous serez, vous et le
m inum Deum vestrum . roi qui vous com m an d e, à la suite du
Seign eur votre D ieu, comme sçm peuple.
15. Si autem non audieritis vocem D o­ 15. M ais si vous n ’écoutez point la
m in i, sed exasperaveritis sermones ejus, v o ix du Seigneur, et que vous vous ren­
erit manus D om ini super vos et super diez rebelles à sa parole, la m ain du Sei­
patres vestros. gneur sera sur vo u s, com m e elle a été
sur vos pères.
16. Sed et nunc sta te , et vid ete rem 16 . E t m aintenant prenez g a rd e , et
istam gran d em , quam factu ru s est D o ­ considérez bien cette gran de chose que
m inus in conspectu vestro. le Seign eur va fa ire sous vos y eu x.
17. N um quid non messis tritici est ho­ 17 . Ne fait-o n pas au jo u rd ’hui la m ois­
d ie ? In vocabo D om inum , et d abit voces son du fro m e n t? E t cependant je vais
et p lu via s; et s cietis, et vid eb itis quia invoquer le S eign eu r, et il fera éclater
gran de m alum fece ritis vobis in con­ les tonnerres et tom ber les p lu ies, afin

de possession de C h a n a a n , vers. 8 ( cla m a v e ru n t, an cien n e q u e celle q u i a é té ra co n té e au ch ap. x i .


sous le poids de l’oppression é g y p tie n n e , E x . u , — N e q u a q u a m , sed re x ... V o y e z v m , 6 -9 e t
23-25 ). 2° Bon té e t s évérité sous les d iv e rs Juges, l’explicacio n .
v e rs . 9 - 1 1 . Sam u el se borne à s ig n a le r, dan s ce 3° E x h o rta tio n à la fid élité. X I I , 1 3 - 1 5 .
résum é ra p id e , les tro is p rin cip au x ennem is des '1 3 . A u cre tra n sitio n . L e p rop h ète ap p m e su r
H éb reu x à ce tte époque : les C hananéens co n d u its les m ots vester, q nem e lig istis...
p a r Sisara ( J u d . i v - v ; su r H a so r, la ca p ita le du 1 4 - 1 5 . L ’a lte r n a tiv e : l’a v e n ir d’ Israë l dépend
ro i J a b in , v o yez J u d . rv, 2 ) ; les P h ilistin s (J u d . de sa fid élité à l’ ég a rd de J é h o v a h .— S i tim u e ­
m , 31 ; x , 7 ; x m , 1 ) ; les M oabites ( J u d . n i , 12 r itis ... C e tte phrase reste Inachevée ; ajo u te z à la
e t s s .). 11 ne cite au ssi q ue q u a tre ju g e s , m ais fin du vers. 14 , d’ après le c o n te x te : le S eig n eu r
ils rep ré se n te n t to u s les a u tres : J é ro b a a l ou Gé­ vo u s b én ira . — S u p er vos et... H ébr. : com m e su r
déon ( Ju d . v i - v i n ; note de v i , 31 -3 2 ) ; B a d a n , vos pères.
c . - à - d . B a ra c, d ’après la v a ria n te p rob ablem en t 4° S ig n e du ciel pour co n firm er les paroles du
a u th e n tiq u e des L X X e t du s y ria q u e ( Samson p rop h ète ; Sam u el p rom et d ’ in tercéd er en fa v e u r
selon d’a u tre s : B ad an se ra it une a b réviatio n ae d u peup'le. X I I , 16 -2 5 .
« Ben-D an » , D a n ite ; le D an ite p a r ex ce lle n ce ) ; 16-18. L ’an n on ce e t l ’acco m p lissem en t du sign e.
J e p h té ( J u d . x i ; Sam uel lu l-m êm e, p ar l’ Inter­ — R e m ... g r a n d e m : m iracle sa is is s a n t, en effet,
m éd iaire d u q u el une m agn ifique d é liv ra n ce a v a it et cla ire m e n t p ré d it au v e rs. 17. — i le s s i s t r i ­
é té opérée n a g u ère ( v u , 1 2 - 1 5 ) . 3° R éce n te in ­ tic i... : on é ta it donc à la fin de m al o u au com ­
g ra titu d e d ’I s ra ë l, v e rs. 12. L es m ots vid en tes... m encem en t de Ju in , époque à la q u e lle U ne p le u t
gwod N a a s.~ fo n t allu sio n à une a tta q u e p lu s | Jamais en P a le stin e . C f. P r o v . x x v i , 1. — D a bit
I R eo . X n , 16 -2 8 . 259

que vous sachiez et que vous voyiez com ­ spectu D o m in i, petentes super vos regem.
bien est grand devant le Seigneur le mal
que vous avez fa it en dem andant un
roi.
18. Sam uel cria donc au Seign eur, et 18. E t clam avit Sam uel ad Dominum,
le Seigneur en ce jo u r-là fit éclater les et dedit Dominus voces et pluvias in illa
tonnerres et tom ber les pluies. die.
19. E t tout le peuple fu t saisi de la 19. E t tim uit omnis populus nimis
crainte du Seigneur et de Samuel. E t ils Dom inum et Sam nelem , et d ixit univer­
dirent tous ensem ble à Sam uel : Priez le sus populus ad Sam uelem : Ora pro ser­
Seigneur votre Dieu pour vos serviteurs, vis tuis ad Dominum Deum tuum , ut
afin que nous ne mourions pas ; car nous non m oriam ur; addidim us enim univer­
avons encore ajouté ce péché à tous les sis peccatis nostris m alum , ut peterem us
autres, de demander un roi pour nous nobis regem .
commander.
20. Sam uel répondit au peuple : Ne 20. D ix it autem Sam uel ad populum :
craignez point. H est vrai que vous avez N olite tim ere; vos fecistis universum
fa it tout' ce mal ; néanmoins ne quittez m alum h o c , verum tam en nolite recedere
point le Seign eur, et se rv e z-le de tout a tergo D om in i, sed servite Domino in
votre cœur. omni corde vestro ;
2 1. N e vous détournez pas de lu i pour 2 1. et nolite declinare post v a n a, quæ-
suivre des choses va in es, qui ne vous non proderunt vo b is, neque eruent vos,
serviront p o in t, et qui ne vous délivre­ quia van a sunt;
ront point, parce qu’elles sont vaines.
22. L e Seigneur n ’abandonnera pas 22. et non derelinquet Dominus popu­
son p eup le, à cause de son grand nom ; lum suum propter nomen suum m agnum ,
parce qu’il a juré qu’il fe ra it de vous son quia ju ra v it Dominus facere vos sibi
peuple. populum.
23. Pour moi, Dieu me garde de com ­ 23. A b sit autem a me boc peccatum in
mettre ce péché contre lu i, que je cesse D om inum , ut cessem orare pro vo b is; et
jam ais de prier pour vous. J e vous en­ docebo vos viam bonam et rectam .
seignerai toujours la bonne et la droite
voie.
24. Craignez donc le Seigneur, et ser­ 24. Ig itu r tim ete D om inum , et servite
v e z -le dans la vérité et de tout votre ei in veritate et ex toto corde vestro;
cœur ; car vous avez vu les m erveilles vidistis enim m agnifica quæ in vobis
qu’il a faites parmi vous. gesserit.
25. Que si vous persévérez à fa ire le 25. Quod si perseveraveritis in m ali­
mal, vous périrez tous ensem ble, vous et tia , et vos et rex vester pariter peribitis.
votre roi.

voces : h é b ra ïsm e , p our d ésign er le ton nerre. Cf. h ovah é ta it très é tro ite m e n t associée à la pré­
E x . i x , 28; P s. x x v m , etc. servation de son peuple ( q u ia ju r a v it ...) . C f.
19. F ra ye u r et h um ble confession du peuple. E x . x x x n , 1 2 ; N u m . x r v , 13 et ss.; Jos. v u , 9,
— A d d id im u s ... m a lu m ; Ils reconnaissent ce etc. — Docebo vos... E n ab d iq u an t ses fon ction s
qu’il y a eu d’h u m a in , d’a n tith éo cratiq u e dans ad m in istra tiv e s, Sam u el ne renonce pas à son
leur dem ande. rôle de père et de conseiller.
20 - 23. Sam uel rassure les H ébreu x e t le u r p ro ­ 24-25. G ra ve av e rtisse m e n t, p ou r c o n c lu re .—
met sa constante in tercession auprès du Seign eur. Com m e p lu s h au t, l’ex h o rta tio n tim ete..., servite..*
— D eclinare post v a n a : les idoles. L e te x te est ap p u yée s u r u n m o tif de reconnaissance ( v*-
em ploie, ici et Is. x l i , 29, l ’expression én ergiqu e d istis ... m ag n ifica : m erveilles m u ltiples de p u ii.
fô h u , le vid e (v o y e z la note de Gen. 1 , 2). — N o n sance e t de b o n t é ) , e t su r un m o tif de crainte
derelinquet... propter nom en... L a g lo ire de J é ­ (.p erib itis ).
260 I R eg. X I I I , 1-4 .

C H A P IT R E XIII

, 1. F iliu s unius anni erat S a u l, cum 1. Saül éta it comme un e n fan t d ’un an
1 regn are coepisset; duobus autem annis lorsqu’il com m ença de régn er, et il ré­
re g n a vit super Israel. gn a deux ans sur Israël.
2. E t e le g it sib i Saul tria m illia de 2. I l choisit trois m ille hom m es du
Israel ; et erant cum Saul duo m illia in p eup le d ’Israël : deux m ille étaien t ave c
M a ch m a s, et in m onte B etb el ; m ille a u ­ lui à M achm as et sur la m ontagne de
tem cum Jon ath a in G ab a a B en jam in ; B éthel, et m ille ave c Jon ath as à G abaa
porro ceterum populum rem isit unum ­ de B en jam in ; et il ren vo ya le reste du
quem que in tabern acula sua. peuple chacun chez soi.
3. E t percussit Jonathas stationem 3. Or Jon ath as b a ttit la garnison des
P bilisth in o ru m , quæ erat in G abaa. Quod P h ilistin s qui étaien t à G a b a a , et les
cum audissent P h ilisth iim , Saul cecin it P h ilistin s l ’apprirent aussitôt ; et Saül
b u ccin a in omni te rra , dicens : A u d ia n t le fit p ublier à son de trom pe dans tout
H ebræ i ! le p ays en disant : Que les H ébreux en­
ten dent !
4. E t universus Israel a u d ivit h u ju sce ­ 4. A in si ce b ru it se répandit dans tout
m odi fam a m : Percussit Saul stationem Israël : Saül a battu la garnison des P h i­
P hilisthinorum . E t e rex it se Israel a d ­ listin s. E t Israël se lev a contre les P h i­
versus P h ilisth iim . C lam avit ergo popu­ listin s. E t le peuple s’assem bla a v e c de
lus post Saul in G a lg a la . gran ds cris auprès de Saül à G a lg a la .

S e c t i o n II. — L a r é p r o b a t io n de Sau l. 2 - 3 . U n p re m ie r e x p lo it de J o n ath a s. — E le ­


X I I I , 1 — X V , 35. g it... tr ia m illia : p e tite arm ée perm an en te
P a s sa n t sous s ile n c e , ain si q u ’on l’ad m et g é­ d ’h om m es a g u e r r is , d estin ée à fo rm e r la ga rd e
n éra le m e n t, u n in te r v a lle de p lu sieu rs an n ée s, du r o i, à fa ire a u x P h ilis tin s une g u e r r e d’es­
le n a r ra te u r nous co n d u it d ro it a u x causes qui ca rm o u ch e s, à e n tra în e r le peu ple q u a n d il se ra it
am en èren t la rép ro b atio n de Saü l en ta n t que to u t e n tie r sous les a rm e s. E lle é ta it d iv isé e eu
ro i d ’Israël. d e u x c o r p s , d o n t le p lu s c o n sid é ra b le , com m andé
p a r Saü l, é ta it posté à M a ch m a s (h é b r. : M ik m a s),
§ I. — G u erre contre tes P h ilis t in s . au jo u rd ’h u i M o u k m âs, s u r le bord septen trio n al
X I I I , 1 — X I V , 52. de l ’o u ad i E s - S o u é ïn it (n o te de x r v , 4 - 5 ) . L e s
1« L e s d éb u ts de la g u erre . X I I I , 1 - 7 . m ots i n m on te 3 e th e l d é sig n e n t le d is tr ic t élevé,
C h ap . X III. — 1. D e u x d ates p o u r la ch ro ­ a c c id e n té , q u i e s t s itu é e n tre B é th e l e t M achm as.
nologie du règn e de Saül. — F i liu s ... c u m re­ V o y e z Y A tl. géogr., pl. x v i . — L e second corps,
g n a r e ...; re g n a v it... C ’e s t , a v e c de légères v a ­ com m an dé p a r J o n a th a s , fils aîn é d u r o i, p ro té ­
r ia n te s , la fo rm u le em ployée p lu s de tr e n te fo is g e a it G a ba a B e n ja m in ou T e ll-e l-F o u l, à d e u x
dans les liv r e s des R o is , au co m m encem en t de h eu res a u s u d - o u e s t de M ach m as. P re m iè re a p ­
ch aqu e rè g n e , p o u r m arq u e r s o it l ’â g e du n o u ­ p a ritio n de ce ch a rm a n t je u n e h o m m e , v a illa n t
v e a u m o n a rq u e, s o it le nom bre d’an nées q u ’il com m e u n h é ro s , aim a n t e t d é licat com m e u n e
ré g n a . C f. II R eg. n , 10 ; v , 4 ; e tc . M ais il est fe m m e ; son nom sign ifie ; don de J é h o va h . —
\ é v id e n t q u ’ici le te x te a é té co rro m p u , e t c’ est P e r c u s s it sta tio n em ... H e u re u x cou p de m a in ,
en v a in q u ’on a e s s a y é , à la s u ite du T a r g u m , qu i f u t le sig n al de la g u e rre d ’indépendance.
de lu i d onner, sous sa fo rm e a c tu e lle , des in ter­ L es P h ilis tin s a v a le n t çà e t là des ga rn iso n s à
p réta tio n s m ystiq u es. V . g. « S ic u t filiu s a n n i, in tr a v e rs le p ay s h é b r e u , p o u r le m a in te n ir dans
quo non s u n t cu lp æ , e r a t S a u l », e t il a u r a it régn é la soum ission. — Quce... i n G a ba a . D ans l’ h ébr. :
d e u x an s dans c e t esp rit. V o y e z d an s C a lm e t, G éba', e t non G ib 'a h com m e au v e rs. 2 ; a u jo u r­
C o m e l. a L a p ., de H u m m elau er, e t c ., des listes d’h u i D jé b a , à peu près à m i-ch em in e n tre T e li-
de ces in te rp ré ta tio n s forcées. Ce q u e l ’on p eu t e l- P o u l e t M o u k m âs, su r u n e h a u te u r con iqu e
d ire de p lu s v ra is e m b la b le , c ’e st que le p rem ier q u i dom in e l ’o u ad i E s-So u éïn it. — S a u l cecin it...
ch iffre a to ta le m e n t d isp a ru de l ’h éb reu ( u n iu s A p p el a u x arm es qu e des h é ra u ts fire n t prom p­
n ’y e s t p as e x p rim é ), et que le second a d is­ te m e n t re te n tir au nom du roi à tr a v e rs to u t le
p a ru p artielle m en t. L a m e ille u re tra d u ctio n se­ pays.
r a it donc : Saül a v a it ... ans lo rsq u ’ il com m ença 4 - 5 . L e s H é b re u x à G a lg a la , les P h ilis tin s à
à r é g n e r , e t il régn a ... d e u x ans s u r Israël. Ce M ach m as. — Dercu ssit S a u l... Com m e d ’o rd in aire
vers. 1 m an que to u t à f a it dans les célèbres mss. en p a re il c a s , l’h o n n eu r de la v icto ire e st a ttr i­
A et B des S e p ta n te ; d’a u tres m ss. g re c s lise n t bué o fficiellem en t au g é n é ra l en ch e f de l ’arm ée.
« tre n te an s » p o u r « un an ». C f. n R e g . x n , 25 e t sa, — E t e r e x ii se. L e sens
I R eg . X I I I , 5 - 1 0 .

5. Les Philistin s s'assem blèrent aussi 5. E t P h ilisthiim congregati sunt, ad


pour com battre contre Israël ; ils avaien t præ liandum contra Israe l, triginta m il­
trente m ille chars, six m ille chevaux, et lia currnum et sex m illia equitum , et
une m ultitude de fantassins aussi nom ­ reliquum vulgus sicut arena quæ est in
breuse que le sable qui est sur le rivage littore maris plurim a. Et ascendentes ca
de la mer. E t ils vinrent cam per à M ach­ stram etati sunt in M achm as, ad orientem
inas, à l ’orient de Béthaven. B ethaven.
6. L es Israélites, ayan t vu qu’ils étaient 6. Quod cum vidissent viri Israel se
comme à l ’extrém ité (car le peuple était in arcto positos (afflictus enim erat po
tout abattu), allèrent se cacher dans les p u lu s), absconderunt se in speluncis et
cavernes, dans les lieu x les plus secrets, in a b d itis, in petris quoque et in antris,
dans les rochers, dans les antres et dans et in cisternis.
les citernes.
7. L es autres H ébreux passèrent le 7. H ebræ i autem transierunt Jorda­
Jourdain, et vinrent au pays de G ad et nem in terram G ad et G alaad. Cumque
de G alaad. Saül était encore à G a lg a la ; adhuc esset Saul in G a lg a la , universus
mais tout le peuple qui le suivait était populus perterritus est qui sequebatur
dans l ’effroi. eum.
8. Il attendit sept jo u rs, com m e Sa­ 8. E t exp ectavit septem diebus ju x ta
muel le lui a va it ordonné. Cependant placitum Sam uelis ; et non ven it Samuel
Samuel ne venait point à G a lg a la , et in G a lg a la , dilapsusque est populus ab
peu à peu tout le peuple abandonnait eo.
le roi.
9. Saül dit donc : A m enez-m oi l ’holo­ 9. A it ergo Saul : A ffe rte mihi holo­
causte et les victim es pacifiques. E t il caustum et pacifica. E t obtulit holocau­
offrit l ’holocauste. stum.
10. L orsqu’il achevait d’offrir l ’holo- 10. Cum que com plesset offerens holo-

du tex te p a ra ît être : E t Israël f u t en m auvaise lisez : p ressé, serré de p rès)... R ien de plus c r i­
odeur auprès des P h ilis tin s ; c . - à - d . se ren d it tiq u e , en e ffe t, que la situ a tion des Israélites,
o d ieu x ; é v id em m en t, p ar une levée en masse resserrés alors en tre le J o u rd ain e t les m ontagnes ;
contre ses oppresseurs, ainsi que l’exprim e la en quelques h eures, les P h ilistin s p ou vaien t fondre
V u lga te . — C la m a v it ergo... H ébr. : L e peuple su r eu x e t les écraser. Cf. vers. 12 e t Y A tl. géogr.,
fu t convoqué à la su ite de Saül à G algala. U n e a s ­ p l. v u , x n , x v i. — A b sco n d eru n t s e...: com m e
semblée plénière s’é ta it d éjà ten ue en c e tte m êm e leurs pères au tem ps de l’invasion m ad ia n ite,
v ille , quelque tem ps ap rès l’élection de S a ü l ,x i , J u d . v i , 2. L es g ro tte s e t les re tra ite s n atu ­
14. — E t P h ilis t h iim congregati. S a ch a n t bien relles abondent dans ces parages. A b d itis , d’après
que cette réunion é ta it d irigé e co n tre e u x , les l’hébr. : les épines, les b u isso n s; a n tp is . p lu tô t
Ph ilistin s se p réparen t au ssitô t à la lu tte . C f. v u , les to u rs. — H ebræ i... tra n sie ru n t. A u tre mode
7. — T r ig in ta m illia c u r r u u m e s t, dé l’a v is des de d ése rtio n ; u n g ra n d nom bre p rire n t un m oyen
m eilleurs critiq u es (V e rc e llo n e , H u m m elau er, plus sûr, e t allè re n t se ré fu g ie r in terram Gad...
e tc.), un ch iffre n o tab lem en t e x a g é ré , fau ssé p ar Q uan t à ce u x qui d em eurèrent avec Saül à G al­
les copistes : il n’ est proportionn é ni au nom bre ga la, « ils tre m b laie n t d errière lu i » , com m e d it
des P h ilistin s, qui fo rm aien t relativem en t u n p etit én ergiqu em en t le te x te p rim itif.
p euple; ni au x besoins de la présente g u e r r e , qui 2° Désobéissance de Saül et com m encem ent da
a v a it lieu dans un e régio n m ontagneuse o ù les sa réprobation. X I I I , 8 -14 .
chars p erd aien t beaucoup de le u r u tilité ; ni au x 8 -9 . Saül offre l’holocauste sans atten d re Sa­
autres données de l ’h is to ire , c a r J a b in , ro i des m uel. — J u x t a p la citu m ... : l ’arran gem en t qui
Chananéens du N ord, n ’a v a it que 700 ch a rs de rem o n tait à l ’onetion m ême de S a ü l, x , 8, e t qui
guerre (J u d . iv , 3 ) , Salom on pas p lus de 1 400 a v a it p eu t-être été renouvelé nagu ère. — H o lo ­
( I I I R eg. x n , 26), A d a rézer de S yrie seulem ent ca u stu m et pa eiflea. Dans l’h éb reu , ces deux
1000 ( I P a r. x v t ï i , 1 4 ) , etc. — R e liq u u m v u l­ su b sta n tifs sont précédés de l’a r tic le , p ou r m ar­
gus (les fan tassins) sicu t arena ... H yperbole assez q u e r les victim es que le roi te n a it prêtes d’après
fréquente dans la B ib le , p our rep résen ter un les in stru ction s du V o y a n t. — E t ob tu ld ... : de
nombre considérable. Cf. Jos. x i , 4 ; Ju d . v i , 5 ; sa propre m ain , su iv a n t les u n s, en u su rp an t
v n , 12. — Castram etati... i n M a ch m a s. Saül ain si les fon ction s sacerdotales ; selon les autres,
a v a it abandonné ce tte position p ou r se rendre à e t plus p rob ablem en t, p ar l’in term édiaire des
G algala. — A d orien tem B etha ven . L o c a lité non p rêtres, m ais sans atte n d re l ’a rriv é e de Sam uel, ce
identifiée, q u i, d’après ce passage e t Jos. v n , 2, qu i é ta it une g ra v e désobéissance.
é ta it située en tre M achm as e t Béthel. 10 -12 . L es excuses du roi. — C um que com ­
6 -7 . Les H ébreux effrayés sc déband ent en plesset... De la fo rm u le em ployée, 11 sem ble ré­
partie. — I n arcto positos ( a u lieu de a fflictu s, | su lte r q u ’on n ’a v a it pas eu le tem ps d’ im m oief
262 I R e g . XTTI, 1 1 - 1 7 .

ca u s tu m , ecce Sam uel ven iebat ; et cau ste, Sam uel a rriva. E t Saül a lla au-
egressus est Saul obviam ei u t salu taret devan t de lui pour le saluer.
eum.
1 1 . L ocutusque est ad eum Sam uel : 1 1 . Sam uel lu i d it : Q u’avez-vous f a it ?
Quid fe cis ti? Respondit Saul : Q uia vid i Saül lui répondit : V o y a n t que le peuple
quod populus dilaberetur a m e, et tu me q u ittait l ’un après l’au tre, que vous
non veneras ju x ta placitos dies, porro n ’étiez point venu au jo u r que vous aviez
P h ilisth iim co n gregati fu eran t in M ach- dit, et que les P h ilistin s s’étaien t assem ­
m as, blés à M achm as,
12 . d ixi : N un c descendent P h ilisth i­ 12. j ’ai dit en moi-même : L es P h ilis ­
im ad me in G a lg a la , et facie m Dom ini tins vo n t ven ir m ’attaquer à G a lg a la , et
non p lacavi. N ecessitate com pulsus, ob­ j e n ’ai point encore apaisé le Seigneur.
tuli holocaustum . E tan t donc con train t p ar cette nécessité,
j ’ai offert l ’holocauste.
13 . D ixitqu e Sam uel ad Saul : Stu lte 13 . Sam uel dit à S a ü l : V ous avez agi
e g isti, nec custodisti m andata Dom ini fo lle m e n t, et vous n’avez point observé
D ei tu i, quæ p ræ cep it tibi. Quod si non les ordres que le Seign eur votre Dieu
fecisses, jam nunc præ parasset Dom inus vous a v a it donnés. Si vous n ’aviez pas
regnum tuum super Israel in sem piter­ fa it cette fa u te , le Seign eur aurait m ain ­
num ; ten ant afferm i à ja m ais votre règn e sur
Israël ;
14. sed nequaquam regnum tuum ul­ 14. m ais votre règn e ne subsistera pas
tra consurget. Q uæ sivit D om inus sibi à l ’avenir. L e Seign eur s’est cherché un
virum ju x ta cor suum , et p ræ cep it ei hom m e selon son cœ u r, et il lui a com ­
Dom inus ut esset du x super populum m andé d ’être c h e f de son p eu p le, par­
suum , eo quod non servaveris quæ p ræ ­ ce que vous n ’a ve z poin t observé ce qu’il
cepit Dom inus. vous a ordonné.
15 . Surrexit autem Sam uel, et ascen dit 15 . Sam uel s’en a lla en suite, e t passa
de G a lg a lis in G ab aa B en ja m in . E t re ­ de G a lg a la à G ab aa de B en jam in ; et le
liqui populi ascenderunt post Saul obviam reste du p eup le, m arch an t a v e c Saül
populo, qui exp u gn aban t eos ven ien tes contre les troupes qui les a tta q u a ien t,
de G a lg a la in G a b a a , in colle B enjam in. passa aussi de G a lg a la à G a b a a , sur la
E t recensuit Saul popu lu m , qui in venti collin e de B enjam in. Saül, a ya n t f a it la
fu e ra n t cum e o , quasi sexcentos viros. revu e du peuple qui é ta it demeuré avec
lui, tro u va environ six cents hommes.
16 . E t S a u l, et Jon ath as filius e ju s, 16 . Saül et Jonathas son fils étaien t
populusque qui in ventus fu e ra t cum e is , donc à G ab a a de B en ja m in ave c ceux
erat in G a b a a B e n ja m in ; porro P h ili­ qui les ava ien t su ivis ; et les P h ilistin s
sthiim consederant in M achm as. étaien t cam pés à M achm as.
17 . E t egressi sunt ad præ dandum de 17 . I l sortit alors trois bandes du cam p
castris P h ilisth in oru m tres cunei. U nus des P h ilistin s pour a lle r p iller. L ’une prit

les v ictim e s p acifiques lo rsq u e Sam u el se p ré­ 3° S itu atio n des d e u x p a rtis b e llig é ra n ts. X I I I ,
sen ta. — S a u l o b v ia m et. M arq u e d’ u n p rofond 15-2 3 .
r e s p e c t.— Q uod... d ila b e re tu r ... P rem ière ex cu se ; 1 5 - 1 6 . Saü l à G a b a a , les P h ilis tin s à M achm as.
la seconde est co n ten u e dan s les m ots et tu n o n — S a m u el... in G abaa ; T e ll - el - F o u i, le poste
v en e ra s...; la tro isiè m e , a u x v e rs . 1 1 ° e t 12». — o ccu p é a n té rie u re m e n t p a r J o n a th a s , v e rs. 2. L a
F a c ie m D o m in i n o n ...; p a r les sacrifices a c co u ­ phrase et r e liq u i p o p u l i B e n ja m in m an que en­
tu m é s , q u i m on ten t à D ieu com m e u n p a rfu m tièrem e n t dan s l’h é h re u ; c ’e st u n e m p ru n t fa it
d’a g réa b le o d e u r; c f. Gen. v r n , 21. — N eces­ a u x Sep tan te. — R e ce n su it... sexcen tos... : l’arm ée
sita te co m p u ls u s e st un résum é des tro is excuses. Israélite s’é ta lt com m e é v an o u ie e n tre les m ains
'13 -1 4 . Sam u el an nonce la fu tu r e d éch éan ce de d u ro i d ésobéissant. — S a u l et J o n a th a s ... in
Saül. — S tu lte eg isti. Il fa lla it o b éir, e t a tte n d re G a ba a . A G éba'. d’ap rès l’ h éh reu . V o y e z la note
q u a n d m êm e ; les fa its a v a le n t d ’a ille u rs d ém ontré d u v e rs. 3.
q u e le p rop h ète n ’o u b lia it pas sa prom esse. — 17-18. L e s P h ilis tin s o rg a n ise n t le p illa g e sur
P r æ p a ra sset... i n sem p iter n u m . D ans l’h éh reu : le te r r ito ir e Israélite. — E g ressi... a d præ dau-
a u r a it afferm i p o u r to u jo u rs. Saü l n ’e st pas en ­ d u m . D ans le t e x te , a v e c p lu s de v ig u e u r : E l
co re re je té p erson n ellem en t; m ais Sam u el lni les d é v a sta te u rs so rtire n t d u cam p des P h ilis ­
p r é d it q u e ses en fan ts n ’h é rite ro n t pcs de sa tin s , tro is corps. T ro is bandes de m arau d eu rs et
oouronnç, de p illa rd s s’éla n cèren t dono de M a ch m as, pour
I R e o . X I I I , 18 — X I V , 1. 2(13

le chemin d’Éphra vers le paj'S de cuneus pergebat contra viam Ephra ad


Suai ; terram Suai;
18. l’autre m archa comme pour aller 18. porro alius ingrediebatur per viam
à Béthoron ; et la troisième tourna vers Bethoron ; tertius autem verterat se ad
le chemin du coteau qui domine la vallée iter termini im m inentis va lli Seboim
de Séboïm du côté du désert. contra desertum.
19. Or il ne se trouvait point de fo r­ 19. Porro fab er ferrarius non invenie­
geron dans toutes les terres d’ Israël. Car batur in omni terra Israel ; caverant
les Philistins avaien t pris cette précau­ enim Philisthiim ne forte facerent Ile-
tion, de peur que les H ebreux ne pussent bræ i gladium aut lanceam .
forger des épées ou des lances.
20. E t tous les Israélites étaient o b li­ 20. Descendebat ergo omnis Israel ad
gés d’aller chez les Philistins pour faire P h ilisth iim , ut exacueret unusquisque
aiguiser le soc de leurs charrues, leurs vomerem suum , et ligon em , et securim ,
h o yau x, leurs haches et leurs sarcloirs. et sarculum .
2 1. C ’est pourquoi le tranchant des 2 1. Retusæ itaque erant acies vom e­
socs de ch arru es, des h o y a u x , des fo u r­ rum , et ligon um , et tridentum , et secu­
ches et des haches* était ém oussé, sans rium , usque ad stim ulum corrigendum .
qu’on pût redresser la pointe d ’un a i­
guillon.
22. E t lorsque le jour du com bat fu t 22. Cumque venisset dies p ræ lii, non
ven u, il ne se tro u va, excep té Saül et est inventus ensis et lancea in manu to­
Jonathss. son fils, personne de tous ceux tius populi qui erat cum Saule et Jona-
qui les avaien t suivis, qui eût une lance th a , excepto S a u l, et Jon ath a, filio ejus.
ou une épée à la main.
23. Or un poste de Philistins sortit et 23. E gressa est autem statio P h ili­
vint s’établir à Machmas. sthiim ut transcenderet in M achm as.

CH APITRE XIV

1. Un jour il arriva que Jonathas, fils de 1. E t a ccid it quadam die ut diceret


Saül, dit au jeune homme qui était son Jon ath as, filius S a n i, ad adolescentem
écuyer : V en ez, et passons jusqu’à ce arm igerum suum : V e n i, et transeamus

ravager to u te la P a lestin e m éridionale (v o y e z en É g y p tc. Y o y . Y A tl. archèol., pl. x x x m , flg. 1,


YA il. giogr., pl. v u et x n ) . — L a prem ière p rit 2 , 7. — Retusce ita q u e... On co n ç o it, v u les
la direction du nord. E p h r a é ta it une v ille de circonstances, que la p lu p a rt des in stru m en ts a g ri­
B en ja m in , Jos. x v m , 23, q u ’il ne fa u t p as con­ coles fu ssen t en de tristes conditions. L e T a r-
fondre avec la p a trie de G édéon, Ju d . v i , 1 1 ; gu m et le T a lm u d donnent ce t au tre sens 4
c’est p robablem ent l’E p h ron de I I P a r. x m ,
19, que l’on id en tifie à T a y ib e h , au nord-.,
est de B éth el. L a te rre de S u a i ne d iffère
p e u t-ê tre pas de celle de S a l l m . i x , 4 . —
L a seconde bande se <irig e a vers l’ouest.
S ur B éth o ron , v oyez Jos. x , 10 , et le com ­
m entaire. — L a troisièm e m arch a v e rs l’est,
du côté du désert de Ju d a. Seboim est
restée Inconnue ; N éhém ie, x i, 34, m entionne
une v ille de ce nom, située dans la trib u de
Benjam in. — Il est à rem arq u er que les m a ­
raudeurs n’ osèrent pas s’a v a n ce r du côté du sud, l ’hébreu : Ils a v a ie n t une iim e p ou r les tran
où Saül e t les siens s’éta ien t retran ch és dans ch an ts des socs, etc.
one fo rte position (v ers. 16 ). 23. T ran sitio n . — Egressa... u t tran scen deret._
19-22. L es H ébreu x désarm és p ar les P h ilis ­ D ans l’h ébr. : Le poste des P h ilistin s so rtit v ers
tins. — Caverant en im ... G rande h ab ileté de la la passe de M ikm as. C.-à-d. l’ouadi E s-S o u ô ïn it,
p art des v a in q u e u rs , p our m ain ten ir le s m alh eu ­ m entionné plus h a u t ; ra vin p ro fo n d , dont les
reux vain cus dans une com plète et longue sujétion. m urs se dressent so u ven t à pic : 11 séparait alors les
— D escen debat.. Isra el. Conséquence de la m e­ deu x arm ées. C f. v ers. 1 6 , et Y A tl. géogr., pl. x v i.
sure qui v ie n t d’être indiquée. — L ig o n e m : 4» Second e x p lo it de Jonnihas. X I V , 1 - 1 5 .
un hoyau, sorte de pioche très com m une alors. C h a p - X I V . — 1-7. P ro je t hardi. — A ccid it,..
264 I R eo. X IV , 2-7.

ad stationem P h ilièth in o ru m , quæ est poste des Ph ilistin s qui est au delà de ce
trans locum illu m . P a tri autem suo hoc lieu. E t il ne d it point cela à son père.
ipsum non in d icav it.
2. Porro Saul m orabatur in extrem a 2. Cependant Saül se ten ait à l ’e x tré ­
parte G a b a a , sub m alogranato quæ erat m ité de G a b a a , sous le gren adier de
in M agron , et erat populus cum eo quasi M agron ; et il a v a it environ s ix cents
sexcentorum virorum . hom m es a v e c lui.
3. E t A c h ia s , filius A c h ito b , fra tris 3. A ch ias, fils d ’A ch ito b , frère d’Ich a-
Ich a b o d , filii P h in ees, qui ortus fu era t b o d , fils de P h in ées, fils d’H é li, grand
ex H e li, sacerdote D om ini in S ilo , por­ prêtre du Seigneur à Silo, portait I’éphod,
tab a t ephod. Sed et populus ign o rabat E t le peuple ne sav ait pas non plus où
quo isset Jonathas. éta it a llé Jonathas.
4. E ra n t au tem , in ter ascensus per 4. L e lieu par où Jon ath as essayait de
quos nitebatur Jon ath as transire ad sta­ m onter au poste des P h ilistin s, était
tionem P h ilisth in oru m , em inentes petræ bordé de côté et d’autre de deux rochers
ex utraque p a rte, et quasi in modum élevés et escarp és, qui se dressaient
dentium scopuli hin c et inde præ rupti ; en pointe com m e des dents. L ’un s’a-
nomen uni B oses, et nom en alteri S en e; p e lla it Bosès, et l ’autre Séné.
5. unus scopulus prom inens ad a q u i­ 5. L ’un de ces rochers éta it situé du
lonem , ex adverso M achm as, et a lte r ad côté du septentrion v i s - à - v i s de M ach ­
m eridiem , contra G abaa. m as, et l ’autre du côté du midi vis-à-vis
de G abaa.
6. D ix it autem Jon ath as ad ad o lescen ­ 6. Jon ath as d it donc au jeu ne homme
tem arm igerum suum : V en i ; transeam us son écuyer : V ie n s , passons ju sq u ’au
ad stationem in circum cisorum horum , si poste de cet in circo n cis ; p e u t-ê tre que
fo rte fa c ia t Dom inus pro n obis, quia non le Seigneur com battra pour nous ; car il
est Dom ino difficile salvare vel in m ultis ne lui est pas difficile de sauver soit avec
vel in paucis. un gran d nom bre, so it ave c un petit
nom bre.
7. D ix itq u e ei arm iger suus : F a c om- 7. Son écu yer lui rép ondit : F aites

u t d iceret. Ce v a illa n t cœ u r ne p o u v a it supp o rter (p o rta b a t e p h o d ; v o y e z la n o te de n , 1 8 ) , é ta it


l ’in a ction en fa c e de l’en nem i. — P a t r i... n on d an s le cam p de Saül. Sa p résence est sign alée
in d ic a v it : c r a ig n a n t a v e c raison q u e Saü l ne p o u r p ré p a re r l’ In cid en t du v e rs. 18. On in d iqu e
s’opposât à u n e te n ta tiv e si aud acieu se. — P o r r o en q u elq u es m ots sa g é n é a lo g ie . S u r Ic h a b o d , né
S a u l... L e s v ers. 2 - 5 fo rm e n t u n e so rte de p a ­ en des circo n sta n ces si tr a g iq u e s , v o y e z rv, 19-22.
re n th è s e ; le fll du ré c it sera en su ite re p ris au A c h ito b , frè re aîn é d ’ Ich a b o d , a v a it à p eu près
v ers. 6 , p a r la re­ l’â g e de S am u el ; son flis A ch ia s é ta n t a c tu e lle ­
p ro d u ctio n des p a ­ m en t g ra n d p r ê tr e , cin q u a n te années en viron
roles de J o n ath a s. d e v a ie n t s ’ê tre écou lées d ep u is la m o rt d ’H éli.—
— I n e x t r e m a p a rte E r a n t a u te m ... D escription m in u tieu se (vers. 4-5)
G a ba a : c.-à-d. au du th é â tre de l ’e x p lo it. — I n te r a scen su s. L i t ­
nord du te r rito ire téra l. : e n tre les p assages. P ro b a b lem en t, des r a ­
de G ib 'a h . — S u b v in s q u i co n d u isaie n t à la v a llé e p rin cip ale, l’ou ad i
m a lo g ra n a to : de E s-So u éïn it. D ans ce tte v a llé e , le v o y a g e u r trou ve,
m êm e q u ’au trefo is en e ffe t, « d e u x collin es de fo rm e s p h é riq u e , a u x
D ébora sous son p entes roch euses e t à p ic , a v e c de p e tits ouadis
p alm ier, J u d .i v , 5. q u i m on ten t d errière ch a cu n e d ’e lle s , de m an ière
P lu s t a r d , x x n , 6, à les iso ler .p resq u e en tiè re m e n t. L ’ une est du
nous tro u v ero n s côté de D jéba, l ’a u tre d u cô té de M oukm as »(A£f.
Saül sous u n ta m a ­ g éo g ., pl. x v i ). N o u s p ou vo n s co n je c tu re r avec
ris. — I n M a g ro n . beaucoup de vraisem b la n ce qu e ce so n t là les
I s a ïe , x , 28, m en­ e m in en tes petræ q u ’on ap p e la it B o ses e t Sene
tion n e u n e lo calité ( l a sig n ificatio n de ces nom s e st In ce rta in e ). —
de m êm e n o m , si­ V e n i... L e n a rra te u r rép ète a v e c de légères v a ­
tu ée au n ord de ria n te s la prop osition de Jo n a th a s. In c ir c u m c i­
M ach m as ; elle d if­ so r u m e st u n term e de m é p ris, s o u ve n t ap p liqu é
fè re p a r co n séquen t L e grenadier. (D 'après une a u x P h ilis tin s dan s les sa in ts L iv r e s ; cf. x v n ,
d e c e lle - c i, q u i fresque égyptien n e.) 26, 3 6 ; x x x i , 4 : J u d . x r v , 3 ; x v , 1 8 ; I I R eg. i,
é ta it au sud du 20, etc . — S i /orte... D o m in u s . B el acte de fol
d éfilé d ’E s-So uéïn it d’ap rès le co n texte. L e s L X X au D ieu de l’aiiian ce. — F a c o m n ia ... L ’ écu yer
o n t lu M agdôn . — A c h ia s , ie p o n tife d ’alors é ta it d ign e de son m aître h éro ïq u e.
I R f. g . X I V , 8-15. 265

tout ce qu’il vous plaira ; allez où vous nia quæ placent animo Luo ; perge quo
voudrez, et je vous suivrai partout. cupis, et ero tecum ubicumque vuluens.
8. Jonathas lui dit : Nous allons vers 8. E t a it Jonathas : E cce nos trans­
ces gens-là. Lors donc qu’ils nous auront im us ad viros istos. Cumque apparueri­
aperçus, mus eis,
9. s’ils nous tiennent ce lan gage : D e­ 9. si taliter locuti fuerin t ad nos :
meurez là jusqu’à ce que nous allions à M anete donec veniam us ad vos; stemus
vous ; demeurons à notre p lace, et n ’a l­ in loco nostro, nec ascendam us ad eos.
lons point à eux.
10. Mais s'ils nous disent : Montez 10. Si autem dixerint : A scen dite ad
vers nous ; m o n to n s-y , car ce sera la nos; ascendam us, quia tradidit eos D o­
marque que le Seigneur les aura livrés minus in manibus nostris ; hoc erit nobis
entre nos mains. signum .
11. Or, lorsque la garde des Philistins 1 1 . A pp aruit igitu r uterque stationi
les eut aperçus tous d eu x , les Philistin s Philisthinorum ; dixeruntque P h ilisth i­
dirent : V o ilà les H ébreux qui sortent im : En Hebræ i egrediantur de cavernis
des cavernes où ils s’étaient cachés. in quibus absconditi fuerant.
12. E t les hommes du poste, s’adres­ 12. E t locuti sunt viri de statione ad
sant à Jonathas et à son écu yer, leur Jonatham et ad arm igerum e ju s, dixe­
dirent : Montez i c i , et nous vous ferons runtque : Ascendite ad nos, et osten­
voir quelque chose. Jonathas dit alors à demus vobis rem. E t ait Jonathas ad
son écuyer : M ontons, su is-m o i ; car le arm igerum suum : A scen dam us, sequere
Seigneur les a livrés entre les mains m e; tradidit enim Dominus eos in ma­
d’Israël. nus Israel.
13. Jonathas monta donc, grim pant 13. A scendit autem Jonathas manibus
avec les mains et a vec les pieds, et son et pedibus reptans, et arm iger ejus post
écuyer derrière lui ; aussitôt on vit les eum. Itaque alii cadebant ante Jon a­
uns tomber sous la main de Jon ath as, tham , alios arm iger ejus interficiebat
et son écu yer, qui le su iv ait, tuait les sequens eum.
autres.
14. T elle fu t la prem ière d éfaite des 14. E t fa cta est p laga prim a, qua per­
Philistins, où Jonathas et son écuyer cussit Jonathas et arm iger eju s, quasi
tuèrent environ v in g t hom m es, dans la viginti virorum , in m edia parte ju g e ri,
moitié d’autant de terre qu’une paire de quam par boum in die arare consuevit.
bœufs en peut labourer en un jour.
15. E t l ’effroi se répandit au camp des 15. E t factum est m iraculum in ca ­
P h ilistin s à travers la cam pagne. E t stris, per a gro s; sed et omnis populus
tous ceux du poste qui étaient allés pour stationis eorum , qui ierant ad prædan-
piller furent frappés d’étonnement, tout dum , obstupuit; et conturbata est terra,
le pays fu t en trouble, et ce fu t comme et a ccid it quasi m iraculum a Deo.
une terreur envoyée par Dieu.

8 -12. L e signe. — Ecce n os tra n sim u s... Jo n a ­ 1 3 - 1 5 . L ’action d’éclat. — R ep ta n s : le long


thas était un héros plein de fo i, m ais il ne vou ­ des an fractu o sités des rochers ; tr a it pittoresque.
lait pas ten ter le S eig n eu r; v o ilà p o u rq u o i, selon — Cadebant : au nom bre de v in g t , d’après le
la fréquente coutum e de ces te m p s , il ch erch e à v ers. 14. — In m ed ia ... ju g e r i, q u a m ... L ’hébreu
savoir, a v a n t de se lan cer dans sa p érilleuse en­ est m oins e x p lic ite ; m ais 11 p e u t se ram en er à
treprise, s’ il au ra l’approbation d ivin e. — S i ta ­ ce tte in te rp ré ta tio n , q u i est d’ailleu rs assez g é ­
liter... (vers. 9) ; s i a utem ... (v ers. 10). Double nérale. L es L X X o n t u n e version bien différente :
hypothèse, basée su r ce q u i d ev a it probable­ avec des ja v e lo ts, e t des p ierres, e t des caillou x
m ent se passer quand les d eux g u erriers se m on­ du ch a m p .— M ir a cu lu m . D ’après l’h é b r.: l’ép ou ­
treraient au x P h ilistin s. Ils v e rra ie n t, dans un v a n te se m it dans le cam p ; -s.-à-d. dans le gros
sens ou dans l’a u t r e , l’expression de la volonté de l ’arm ée, p ar opposition à l ’a v a n t-p o s te que
de D ieu. — E g red iu n tu r de ca vernis. Cf. x m , 6. Jo n athas v e n a it de b a ttre. L es P h ilistin s cru re n t
Parole pleine d ’ironie. — A scen dite... : c’é ta it p ré ­ à une attaqu e de tou tes les forces Israélites. —
cisém ent le signe dem andé (v e rs . 1 0 ) , quoique Conturb a ta ... terra : au m o ral, par le trou b le de
ce la, évid em m en t, fû t d it d’un ton ra ille u r par l’effroi. M ir a cu lu m a D eo ; hébr. : une te rre u r
les P h ilistin s (osten dem us... rem : nous vous don­ ( v e n a n t) de D ie u ; un effroi su rn atu re l dans sa
nerons une bonne leço n). oeuse.
266 I R eg. X IV , 16-23.

16. E t respexerunt speculatores S a u l, 16. Or les sen tinelles de Saül qui


qui erant in G abaa B en ja m in , e t ecce étaien t à G ab aa de B en jam in , je ta n t les
m ultitudo p rostrata, et huc illu cqu e d if­ yeu x de ce côté-là, viren t une m ultiraûe
fu gien s. d ’hommes étendus à terre, et d’autres
qui fu y a ie n t çà et là.
17 . E t a it Saul populo qui erat cum 17- A lors Saül dit à ceux qui étaient
eo : R eq u irite, et vid ete quis a b ierit ex a ve c lui : C herchez e t vo yez qui est
nobis. Cum que req u isissen t, repertum sorti de notre camp. E t quand on eut
est non adesse Jon atham et arm igerum f a it cette recherch e, on trouva que Jo-
ejus. nathas et son écuyer étaien t absents.
18. E t a it Saul ad A ch ia m : A p p lica 18. Saül dit donc à A ch ia s : Consul­
arcam Dei (e ra t enim ibi arca D ei in tez l ’arche de D ieu. C a r l’arche de Dieu
die illa cum filiis Is r a e l). éta it alors là ave c les en fan ts d ’Israël.
19 . Cum que loqueretur Saul ad sacer­ 19 . E t pen dant que Saül p arlait au
dotem , tum ultus m agnus exortus est in prêtre, on entendit un bru it tum ultueux,
castris P h ilisthinorum ; crescebatque pau- q u i, ven an t du cam p des P h ilistin s,
la tim , et clarius resonabat. E t a it Saul s’a u gm en tait peu à p eu , et qui retentis­
ad sacerdotem : Contrahe m anum tuam . sait de plus en plus. S a ü l d it donc au
prêtre : C ’est assez.
20. C o n clam avit ergo S a u l, et omnis 20. E t aussitôt il je ta un grand cri,
populus qui erat cum e o , et venerunt que rép éta tout le peuple qui éta it avec
usque ad locum certam inis ; et ecce v e r­ lu i; et étan t venus au lieu du co m bat,
sus fu e ra t glad iu s uniuscujusque ad ils trouvèren t que les P h ilistin s s ’étaient
proxim um suum , et cæ des m agn a nimis. percés l ’un l ’autre de leurs épées, et
qu’il s’en éta it fa it un gran d carnage.
2 1. Sed et H ebræ i qui fu eran t cum 2 1. E t les H éb reu x qui avaien t été
P h ilisth iim heri et n udiustertius, a&cen- aup aravan t a v e c les P h ilistin s, et qui
derantque cum eis in castris, reversi é taien t a llés dans leur cam p a v e c e u x ,
sunt ut essent cum Isra e l, qui erant cum vin ren t se. jo in d re a u x Israélites qui
Saul et Jon ath a. é taien t a v e c Saül et Jonathas.
22. Omnes quoque Israe litæ qui se 22. D e p lu s, tous les Israélites qui
absconderant in m onte E p h ra im , au­ s’étaien t cachés dans la m ontagne d’É -
dientes quod fu gissen t P h ilis th æ i, socia­ p h raïm , a ya n t appris que les Ph ilistin s
verunt se cum suis in p ræ lio ; et erant fu y a ie n t, se réunirent a v e c leurs com pa­
cum Saul quasi decem m illia virorum . triotes pour les com battre ; et il y eut
alors environ d ix m ille hom m es avec
Saül.
23. E t sa lv a v it D om inus in die illa 23. E n ce jo u r -là le Seigneur sauva
Israel ; p ugn a autem p erven it usque ad Israël, et le com bat se prolongea ju sq u ’ à
B ethaven. B eth aven .

D é fa ite gén érale des P h ilis tin s . X I V , 16-23. c ro issa n t p arm i les P h ilis tin s . — C ontra h e m a ­
1 6 - 1 7 . On re m a rq u e , d an s le cam p h é b re u , n u m ... C .- à - d . : cesse d e co n su lte r. S a ü l, im pa­
l’absence de J o n ath a s. — Specula tores... i n G a ­ t ie n t , p réfère s’é la n ce r en a v a n t , sans atten d re
baa : au n o rd d u d is tr ic t de ce tte v i l l e , com m e le d iv in o racle. — G la d iu s u n iu sc u ju sq u e ... C f.
au v ers. 2 , c a r M oukm as n’ est pas v isib le de J n d . v n , 2 2 ; I I P a r. x x , 23. C’e st D ieu q u i in­
T e l l- e l- F o u l. — M u ltitu d o p r o stra ta . L e te x te te r v e n a it ain si d ire c te m e n t en fa v e u r de son
p résente Ici qu elqu e d ifficu lté ; la V u lg a te donne peuple.
une bonne in terp ré tatio n . — V idete q u is ... S a ü l 21 - 22. Saül reçoit des re n fo rts considérables.
suppose a u ssitô t que le trou b le a été Jeté dans — Q ui... cu m P h il is t h i i m : p e u t- ê tr e des rené­
les ra n g s enn em is p ar un e a tta q u e soudain e de g a ts e t des tr a ît r e s ; p lu s p ro b ab lem en t des H é ­
q uelques c o u ra g e u x Israélites. b re u x que les P h ilis tin s a v a ie n t fo rcés de prendre
18 -2 0 . L e ro i s’élance a u co m b a t a v e c to u te d u serv ice dans leu rs ra n g s. — O m n es quoque
sa su ite . — A p p lic a arcam : p o u r co n su lter Jé- I sr a elitæ . N o te z le c h a n g e m e n t de nom ; au
h o va h s u r l’ issue de ia lu tte . L es L X X o n t une v ers. 2 1 , n o u s lision s H e b r æ i, dén om in ation gé­
v a ria n te co n sid érable : <r A p p o rte i’éphod ; ca r il n érale de la ra c e , p a r opp osition à P h ilis t h iim ;
p o r u t t alors l’éphod p arm i ies en fan ts d’Israël. » ic i, l’ap p ellation spéciale d e la n atio n choisie.
C e t - do ie p h o d q u ’on se s e rv a it h ab itu ellem en t V o y e z la note de îv , 6. — D ecem m ill ia , a u lieu
en p areil cas. C f. x x m , 6 , 9 ; x x x , 7, etc . — d u m odeste ch iffre de 600, v e rs . 2.
’/ m n u U u s n .u g n u s... L a p an ique a lla it to u jo u rs 23. D érou te des P h ilis tin s . — S a lv a v it Humi-
I Reo. X I V , 2 4 -3 1 . 2C7
24. E t les Israélites sc réunirent en 24. E t viri Israel sociati sunt sibi in
ce jour-là ; et Saül engagea alors tout le die illa ; ad ju ravit autem Saul populum ,
peuple par ce serm ent : M audit soit celui dicens : M aledictus vir qui com ederit
qui m angera avan t le soir, ju sq u ’à ce panem usque ad vesperam , donec u lci­
que je me sois vengé de mes ennemis. scar de inim icis meis! E t non manduca­
C ’est pourquoi tout le peuple s’abstint v it universus populus panem.
de manger.
25. Or ils vinrent tous dans un bois 25. Omneque terræ vu lgu s venit in
où la terre était couverte de miel. saltu m , in quo erat mei super faciem
agri.
26. L e peuple, étant entré dans le bois, 26. Ingrpssus est itaque populus sal­
vit paraître ce miel qui déco u lait, et tum , et apparuit fluens m ei; nullusque
personne n ’osa en porter à sa bouche, applicuit manum ad os suum , tim ebat
parce qu’ils craign aien t le serm ent du enim populus juram entum .
roi.
27. M ais Jonathas n’a va it pas entendu 27. Porro Jonathas non audierat cum
cette adjuration que son père a v a it fa ite adjuraret pater ejus populum ; extendit-
devant le p eu p le ; c ’est pourquoi, éten ­ que sum m itatem virgæ quam habebat in
dant le bout d ’une b agu ette qu’il tenait m anu, et in tin xit in fav u m m ellis; et
à la m ain, il le trem pa dans un rayon convertit manum suam ad os suum , et
de m iel ; il porta ensuite la main à sa illum inati sunt oculi ejus.
bouche, et ses yeu x reprirent une nou­
velle vigueur.
28. E t quelqu’un du peuple lui. d it : 28. Respondensque unus de populo,
V otre père a engagé tout le peuple par a it : Jurejurando constrinxit pater tuus
serm ent, en disant : M audit soit celui populum , dicens : M aledictus vir qui
qui m angera aujourd’hui. Or le peuple com ederit panem hodie! (D e fe c e ra t au­
était épuisé. tem popu lu s.)
29. E t Jonathas répondit : Mon père 29. D ixitqu e Jonathas : T u rb av it pater
a troublé tout le monde ; vous avez vu meus terram ; vidistis ipsi quia illu m i­
vous-m êm es que mes y eu x ont repris nati sunt oculi m e i, eo quod gustaverim
une nouvelle vigueur, parce que j ’ai goûté paululum de m eile isto;
un peu de ce miel.
30. Combien plus le peuple se serait-il 30. quanto m agis si comedisset po­
fortifié, s’il eût m angé de ce qu’il a ren ­ pulus de præda inim icorum suorum ,
contré dans le butin des ennemis ? L a quam rep erit? Nonne m ajor p laga fa cta
défaite des Philistins n’en a u ra it-e lle fuisset in P h ilisth iim ?
pas été plus grande ?
31. L es H ébreux battiren t les Philis- 31. Percusserunt ergo in die illa Phi-

nus... : m êm e expression q u ’après le passage de la P alestin e est à la le ttre un p ays où coule le


la m er R o u g e , E x . x i v , 30. — Usque B e lh a v e u : m ie l; les abeilles sau vag es y e x iste n t en grand
entre M achm as et B éth el ( note de x r a , 5 ). n o m b re, e t s’é tablissen t dans les fissures des ro ­
6» Jo n athas viole à son Insu le v œ u de son ch ers , dans les troncs d ’arbres ; e t l’on v o it sou­
père. X I V , 24-30. v e n t le m iel s’échapp er de ces ru ch es rustiquos.
24. L e vœ u . — S o d a li s u n t. L ’hébreu donne — E x te n d ilq u e ... R é c it trè s gra p h iq u e. — I l l u ­
un to u t autre sens : E t les H éb reu x fu re n t en m in a ti... o c u li... M anière o rien tale de dire que
détresse ce jour-là. L es lignes su iv an tes in d iqu en t J o n ath as re co u v ra une p artie de ses forces épui­
le m otif de le u r détresse. — A d ju r a v it. L itté r a l.: sées. Cf. Ps. x i i , 14. Les y e u x sont à dem i étein ts
fit Jurer. — Com ederit p a n em . L ’hébraïsm e a c ­ dans l’é ta t de fa tig u e e t de la n gu eu r. — R esp on ­
cou tum é, p our sign ifier : m an ger quoi que ce d ens ; p ren an t la parole ; fréq u en t hébraïsm e. -
soit. — Les m ots doneo u lcisca r... e x p rim en t le T u r b a v it pa ter... Jo n ath as déplore le vœ u de
b u t de ce vœ u in tem p estif : Saül cra ig n a it q u ’on son p ère , d o n t il v o lt , d 'ailleu rs sans aucune
ne p erd it un tem ps p ré c ie u x , e t qu’on ne laissât allusion p erson n elle, tou tes les fâcheuses consé­
à l’ennem i le tem ps de s’échapp er. Il y eu t en quences.
réalité du tem ps p e rd u , mais à cause de l ’é ta t 7° L e péché du peuple. X I V , 3 1-35.
d’épuisem ent auq uel ce lo n g jeûne a v a it réd u it 31-35. I n die ilia . L ’é crivain sacré nous ram ène
le peuple, vers. 28 -3 1. au v e rs. 23. L ’en n em i, d ’abord refo u lé dans la
25-30. Jonathas tom be sous l’anathèm e. — I n d irectio n d u n o rd -o u e s t, l’est en su ite dans celle
taUum ,,. m el,.. ( a g r i , du so l). En m ain t en d ro it, de l ’ouest. De Moukmâs à A ia lo n , actu ellem en t

!
2GS I R e g . X I V , 32 -39 .

Iisthæ os a M achm is usque in A ialon . tins en ce j o u r - là , et les poursuivirent


D e fa tig a tu s est autem populus n im is, depuis M achm as ju sq u ’à A ïalo n . E t le
peuple, étan t extrêm em ent las,
32. et versus ad præ dam , tu lit oves, 32. se je ta sur le butin, prit des brebis,
et boves et vitu lo s, et m actaverun t in des b œ u fs et des v e a u x , et les tua sur
te r ra ; com editque populus cum san­ p lace ; et le peuple m angea la chair avec
guine. le sang.
33. N un tiaverun t autem S a u li, dicen ­ 33. Saül en fu t a v e rti, et on lui dit
tes quod populus peccasset Dom ino co­ que le peuple a v a it péché contre le S ei­
m edens cum sanguine. Qui a it : P ræ va- gn eur en m angeant la chair avec le sang.
ricati estis. V o lv ite ad me ja m nunc Saül leur dit ; V ous a ve z vio lé la loi ;
saxum grande. qu’on me roule ici une gran de pierre.
34. E t d ix it Saul : D ispergim ini in 34. E t il ajo u ta : A lle z à travers tout
vu lgu s, et d icite eis ut adducat ad me le p eu p le, et d ite s -le u r : Que chacun
unusquisque bovem suum et a rietem , et am ène ici son b œ u f et son bélier ;
occidite super istu d , et vescim in i, et é g o rg e z -le s sur cette p ierre, et ensuite
non peccabitis Dom ino com edentes cum m a n g e z -e n , et vous ne pécherez pas
sanguine. A d d u x it itaque omnis populus contre le Seigneur en m angeant de la
unusquisque bovem in manu sua usque chair a v e c le sang. Chacun v in t donc
ad noctem ; et occiderunt ibi. am ener là son b œ u f ju sq u ’à la n u it, et
ils im m olèrent sur la pierre.
35. Æ d ific a v it autem Saul altare D o ­ 35. A lors Saül b â tit un au tel au S ei­
m ino; tuncque prim um coepit aedificare gn eur ; et ce fu t là la prem ière fo is qu’il
altare Dom ino. lui éleva un autel.
36. E t d ix it Saul : Irruam us super 36. Saül dit ensuite : Jetons-nous cette
P h ilisth æ os n octe, et vastem us eos usque nuit sur les P h ilistin s, et ta illo n s-le s en
dum illu ce scat m ane, nec relinquam us pièces jusqu’au point du jo ur sans qu’il
ex eis virum . D ixitque populus : Om ne en reste un seul d ’entre eux. L e peuple
quod bonum vid etu r in oculis tu is, fa c. lu i répondit : F aites tout ce qu’il vous
E t a it sacerdos : A cced am u s huc ad p laira. A lors le prêtre lui dit : A llo n s
D eum . ici consulter Dieu.
37. E t consuluit Saul Dom inum : Num 37. Saül consulta donc le Seigneur, et
persequar P h ilisth iim ? si trades eos in lu i d it ; P o u rs u iv ra i-je les P h ilistin s ?
manus Israe l? E t non respondit ei in L es liv re re z -v o u s entre les m ains d’I s ­
die illa. raël ? M ais le Seigneur ne lui répondit
pas cette fois.
38. D ixitque Saul : A p p lica te huc 38. A lors Saül d it : F a ite s ven ir ici
universos angulos p o p u li; et scito te, et tous les p rin cipaux du p eu p le; qu’on
v id e te , per quem a ccid erit peccatum s’in fo rm e, et qu’on sache quel est celui
hoc hodie. par qui ce péché a été com m is au jo u r­
d ’hui.
39. V iv it Dom inus salvato r Israel! 39. V iv e le Seigneur, sauveur d’Israël 1

Y â lo ( v o y e z la note de Jos. x , 1 2 ) , on com pte de son c h e f ces actes de re lig io n , q u i ne con ve­
en viro n cin q h eu res de m arch e. — D efa tig atïis... n aien t q u ’au p rop h ète e t au g ra n d p rêtre. » Cal-
n im is : on n’ a v a it rien m an gé de to u t le jo u r.— m e t, h. I.
V ersu s a d p ræ d a m : le b u tin laissé à M achm as 8° Jo n ath a s échappe à g ra n d ’peine à la m ort.
par les P h ilistin s. — M a cta veru n t : au p lu s v ite , X I V , 36-46.
e t i n te r r a , c.-à-d. sans a v o ir soin de suspendre 36 -37. C o n su lta tio n sans réponse. — I r r u a ­
les a n im a u x im m olés, p ou r p erm ettre au sa n s m u s... nocte : la n u it , afin de m ieu x surprendre
de s’écouler. — Com edit... cu m s a n g u in e . T ra n s ­ les P h ilis tin s e t d ’ach ever le u r ru in e. — A i t sa­
gression d’un e loi trè s im p o rta n te , q u i rem o n tait cerdos. A ch ia s rapp elle à Saül qu ’ il co n v ie n t de
a u x p rem iers âg e s du m on d e, e t q ue le lé g isla ­ co n su lter d’ab o rd le S eig n eu r ( h u e . au p rès de
te u r a u Sin a ï a v a it de nou veau p ro m u lg u é e a v e c l’a r c h e , ou de l ’a u te l récèm m en* c o n s tr u it) . —
Insistance. C f. Gen. i x , 1 ; L e v . m , 1 7 ; v n , 26 ; N o n re sp o n d it... F a it e x tra o rd in a ire ( c f . x x v m ,
r v n . 10 -14 , etc. — A lta re D om in o ( v e r s . 3 5 ) : 6 , 1 5 ) , p ar lequ el D ieu m a n ife s ta it le m écon ten ­
m on um en t d’ action de grâ ces pour la v icto ire . tem en t q u ’il ép ro u v a it du v œ u im p ru d e n t de
« J u s q u e - là c ’é ta it Sam uel q u i a v a it érig é des Saül ; ca r Jo n ath a s n ’é ta it pas le v r a i coupable.
a u te ls , d4.ns les occasions q u i l’a v a ie n t d em an d é; 38-42. L e so rt d ésigne J o n a th a s com m e ay an t
ici Saül com m ence ( p r im u m co ep it) à ex e rcer en fre in t le v œ u . — A n g u lo s p o p u li : le* princt-
I R eg. X i V , 4 0-4 7.

8: Joiiatkas mon fils se trouve coupable quia si per Jonatham filium meum la ­
de ce péch é, il mourra sans rém ission. ctum est, absque retractatione morietur
E t nul du peuple ne le contredit lors­ A d quod nullus con tradixit ei de omni
qu’il parla ainsi. populo.
40. Saül dit donc à tout Israël : M et­ 40. E t a it ad universum Israel : Sepa­
tez-vous tous d ’un côté ; et je me tie n ­ ram ini vos in partem un am , et ego cum
drai de l ’autre avec mon fils Jonathas. Jonatha filio meo ero in parte altera.
Le peuple répondit à Saül : F aites tout Responditque populus ad Saul : Quod
ce qu’il vous plaira. bonum videtur in oculis tu is, fac.
4 1. E t Saül dit au Seigneur Dieu 4 1. E t d ix it Saul ad Dom inum Deum
d ’Israël : Seigneur Dieu d’Israël, donnez Israel : Dom ine Deus Israe l, da in di­
un signe : d ’où vien t que vous n’avez pas cium ; quid est quod non responderis
répondu aujourd'hui à votre serviteur ? servo tuo hodie? Si in m e, aut in Jona­
Si cette iniquité est en moi ou en mon tha filio m eo, est iniquitas h æ c, da
fils Jon ath as, découvrez-le-nous ; ou si ostensionem ; aut si hæ c iniquitas est in
elle est dans votre peuple, sa n ctifiez-le. populo tuo, da sanctitatem . E t depre­
L e sort tom ba sur Jonathas et sur Saül, hensus est Jonathas et S a u l, populus
et le peuple fu t hors de cause. autem exivit.
42. Saül dit alors : Jetez le sort entre 42. E t a it Saul : M ittite sortem inter
moi et Jonathas mon fils. E t le sort me et in ter Jonatham filium meum. E t
tomba sur Jonathas. captus est Jonathas.
43. Saül dit donc à Jonathas : D écou­ 43. D ix it autem Saul ad Jonatham :
vre-m oi ce que tu as fa it. Jonathas In d ica m ihi quid feceris. E t in d icav it ei
avoua tout, et lui dit : J ’ai pris un peu Jon ath as, et a it : Gustans g u sta v i, in
de miel au bout d’une baguette que je sum m itate vipgæ quæ erat in manu mea,
tenais à la m ain, et j ’en ai goûté ; et paululum m e llis; et ecce ego morior!
voici que je meurs.
44. Saül lui dit : Que Dieu me traite 44. E t ait Saul : H æ c fa cia t m ihi Deus,
avec toute sa sévérité si tu ne meurs et hæ c a d d at, quia morte m orieris, J o ­
très certainem ent, Jonathas. natha !
45. L e peuple dit à Saül : Quoi donc ! 45. D ixitque populus ad Saul : Ergone
Jonathas m ourra-t-il, lui qui a sauvé Is ­ Jonathas morietur, qui fe c it salutem hanc
raël d’une m anière si m erveilleu se? Cela m agnam in Israel? H oc nefas est, viv it
ne se peut. V iv e le Seigneur ! il ne tom ­ Dom inus! si ceciderit capillus de capite
bera pas sur la terre un seul cheveu de ejus in terram , quia cum Deo operatus
sa tête ; car il a a g i aujourd’hui visible­ est hodie. L ib era v it ergo populus Jon a­
ment avec Dieu. L e peuple délivra donc tham , ut non moreretur.
Jonathas, et le sauva de la mort.
4G. Or Saül se retira , sans poursuivre 4G. Recessitque S au l, nec persecutus
davantage les P h ilistin s ; et les P h ilis­ est P h ilisth iim ; porro P h ilisth iim a b ie­
tins s’en retournèrent aussi chez eux. runt in loca sua.
47. Saül, ayan t afferm i sa royauté sur 47. E t S au l, confirmato regno super
Israël, com battait de tous côtés contre Is r a e l, pugn abat per circuitum adversum
tous ses ennemis : contre M oab, e t les omnes inim icos e ju s, contra M oab, et
enfants d’A m m on, contre E d o m , et les filios Am m on et E dom , et reges Soba, et

paux ch e fs; cf. J u d . x x , 2, etc. — V iv it D om i­ m ie l...; me v o ic i, je m ou rrai. » Il s’offre v ir ile ­


n u s... A vec sa p récip itation h a b itu e lle , Saül s’en­ m ent p our su b ir son supplice ; il ne se lam ente
gage sous serm ent à ne pas é p argn er le coupable, pas su r son tris te sort. — E rg on e...? Noble in ­
f û t - i l son propre flls. L a scène est d ram atiq u e­ terven tion du peuple en fa v e u r dn héros q u i,
m ent exposée. L a prière du r o i, vers. 4 1 , ne se avec D ie u , l ’a v a it s iu v é (fe cit s a lu te m ..., eu m
compose que de q uatre m ots dans l’hébr. : D ieu Deo). S i cecid erit ca p illu s... est une locu tion pro­
d’Israël, donne la p erfectio n ( tû m im ' : c.-à-d. : verb iale p o u r d ésign er u n très p e tit m a l; cf-
fa it connaître la v é r ité , com m e tr a d u it la V u lg . II R eg . x iv , 1 1 ; H I R eg. I , 52 ; M atth . x , 30;
( d a in d ic iu m ) . L e reste dn ver%et dans n otre L u c . x x i , 18, etc.
trad u ctio n la tin e est u n em p ru n t fa it a u x L X X . 9° A b ré g é du rè g n e de Saül ; sa fam ille. X I V
43-45. L e peuple arrache Jo n athas à la m ort. 47-52.
— G ustan s gusta vi... L a réponse de Jo n athas a 47-48. G uerres heureuses contre les ennem is
quelque chose de plus v ig o u re u x .dans le te x te d ’Israël. — Vonfirm a to regno. L itté r . : « cap0»-
prim itif : « J 'ai certain em en t go û té un peu de s iv it regnum ». Saül é ta it m ain ten an t roi de fait,
270 I R e q . X I V , 4P — X V , 3.

P h ilisth æ o s, et quocum que se vertera t, rois de Soba, et les Ph ilistin s. E t de


superabat. quelque côté qu’il se tourn ât, il triom ­
phait.
48. C ongregatoque exe rcitu , percussit 48. E t a y a n t réuni son arm ée, il défit
A m a le c , et eruit Israël de manu va sta ­ les A m a lé cite s, et d élivra Israël de la
torum ejus. m ain de ceu x qui le p illaient.
49. F uerun t autem filii S a u l, Jon a­ 49. O r les fils de Saül étaien t J o n a ­
th a s, et Jessu i, et M elchisua; et nom ina thas, Jessui et M elchisua. Ses deux filles
duarum filiarum e ju s, nomen p rim oge­ s’a p p ela ien t, l ’aînée M érob, et la plus
nitas M erob, et nomen m inoris M ichol. jeu n e M ichol.
50. E t nomen uxoris Saul A ch in o a m , 50. L a fem m e de Saül se nom m ait
filia A ch im aas ; et nomen principis m ili­ A ch in o a m , et était fille d’A chim aas. L e
ti æ ejus A b n er, filius Ner, patruelis général de son arm ée éta it A bner, fils de
Saul ; Ner, cousin germ ain de Saül ;
5 1. porro Cis fu it pater S a u l, et N e r, 5 1. car Cis, père de Saül, et Ner, père
pater A bn er, filius A b iel. d’A bner, étaien t fils d ’A b iel.
52. E ra t autem bellu m potens adver­ 52. P en dan t tout le règn e de Saül il
sum Ph ilisth æ os om nibus diebus Saul. y eut une guerre acharn ée contre les
N am quem cum que vid erat Saul virum Philistins. E t aussitôt que Saül a v a it
fo rtem , et aptum ad p ræ lium , sociabat reconnu qu’un hom m e éta it v a illa n t, et
eum sibi. propre à la gu erre, il le prenait auprès
de lui.

C H AP IT RE XV

1 . E t d ix it Sam uel ad Saul : Me m isit 1. E t Sam uel dit à Saiil : L e Seigneur


D om inus ut ungerem te in regem super m ’a envoyé pour vous oindre roi sur son
populum ejus Israel. N un c ergo- audi peuple Israël. E co u tez donc m aintenant
vocem D om ini. ce que d it le Seigneur.
2. H æ c d icit Dom inus exercituu m : 2. V o ici ce que d it le Seign eur des
Recensui quæcum que fe c it A m a le c Isra- arm ées : Je me suis souvenu de tout ce
e li, quomodo restitit ei in via cum qu’A m a le c a f a it à Is r a ë l, et de la m a­
ascenderet de Æ g y p to . nière dont il s’opposa à lui dans son
chemin lorsqu’il sortait d ’ É gyp te.
3. N unc ergo v a d e , et percute A m a le c , 3. C ’est pourquoi a lle z , et frap pez
et dem olire universa e ju s; non parcas A m a le c , et détruisez tout ce qui est à
e i, et non concupiscas ex rebus ipsius lui. N e l ’épargnez pas, et ne désirez rien
aliqu id ; sed interfice a viro usque ad de ce qui lu i app artien t ; mais tuez tout,

e t pas seulem en t de nom , a y a n t recon qu is son te r ­


§ II. — G u erre contre les A m a lécites
rito ire .— P u g n a b a t... S ix de ces g u erre s heureuses
et com plète réprob ation de S a ü l. X V , 1 - 35.
so nt m entionnées : con tra M oab, au s u d -e s t; A m ­
m a n , à l ’est ; E d o m , au sud ; reges Soba, au nord- 1® S a m u e l, au nom de J é h o v a h , ordonne à
est (ro y a u m e s y rien s itu é en tre D am as et l ’E u- S a ü l d’en tre p ren d re la g u e rre sain te con tre les
p h r a tc ; scs lim ite s so nt in c e rta in e s, A tl. géogr., A m a lécite s. X V , 1 - 3 .
pl. I , u n i ; P h ilis th æ o s , au s u d -o u est; A m a le c , C h a p . X V . — I. In tro d u ctio n . — E t d ix it...
en plein sud ( i b i d ., pl. v , v u ) . N ous au ron s au N ous ign oron s la d ate de ce n o u vel in cid en t. —
ch . x v les d étails de la lu t te co n tre les A m a lé c ites. l i e m is it... L e pronom e s t m is en a v a n t d ’une
4 9 -5 1 . L a fam ille de Saül. — T ro is îils ( u n m anière trè s solen n elle : C’e st m o l q u e le Seign eu r
q u a trièm e, Isboseth, sera nom m é p lu s loin, II R eg. a en vo yé. De p lu s , en ra p p ela n t le rôle q u ’il a v a it
u , 8 ,1 2 , etc.) ; d en x A iles; sa fe m m e , A c h in o a m ; jo u é a u tre fo is dans l’on ction ro y a le de S a ü l, Sa­
son on cle p atern el, A b n er , q u i d e v in t ch ef de son m uel accré d ite sa m ission a c tu e lle ( n u n c ergo...).
a r m é e ; son p è re , C is. L e s m ots fltiu s A b ie l re­ 2 -3 . L e d iv in m essage. — R e c e n su i q u æ c u m ­
to m ben t sur N e r, e t p ar co n séquen t s u r C is , frère que... L es A m a lé c ite s, trib u p u issan te q u i occu ­
de N e r ; cf. r x , I. p a it le sud e t le sud-ouest de la P a le s tin e , a v a ie n t
52. R ésu m é spécial des gu erres de Saül contre atta q u é Israël à plu sieu rs rep rises : à R aphidim ,
les P h n istin s. — Suciabat s ib i : en i’enrégim en- non loin du Sin aï (r e s titit e i i n via...; cf. E x .x v m ,
U u t dan s son arm ée p erm a n en te, x u i , 2. 8 ) ; prés d ’H o rm a , de co n ce rt aveo les Chana-
I R e g . X V . 4 -9 . 271

depuis l ’homme jusqu’à la fem m e, ju s ­ m ulierem , et p an n lu m atque lactentem ,


qu’aux petits en fan ts, aux nourrissons, bovem et ovem , cam elum et asinum.
jusqu’aux b œ u fs, aux brebis, aux ch a ­
meaux et aux ânes.
4. Saül convoqua donc le peuple, et il 4. Præ cep it itaque Saul populo, et
en fit la revue com m e s’ils avaien t été recensuit eos quasi agnos : ducenta m il­
des agn eau x ; il y a v a it deux cent m ille lia peditum , et decem m illia virorum
hommes de p ied , et dix m ille hommes Juda.
de Juda. "
5. I l m archa ensuite jusqu’à la ville 5. Cumque venisset Saul usque ad c i­
d’A m alec et dressa des em buscades dans vitatem A m a le c , tetendit insidias in tor­
le torrent. rente.
6. E t il dit aux Cinéens : A lle z , reti­ 6. D ixitque Saul Cinæo : A b ite , reco-
re z -v o u s, sép arez-vo u s des A m alécites, d ite, atque descendite ab A m a le c, i 8
de peur que je ne vous enveloppe avec forte involvam te cum eo ; tu enim fecisti
eux. Car vous avez usé de m iséricorde m isericordiam cum omnibus filiis Israel
envers tous les enfants d ’Israël lorsqu’ils cum ascenderent de Æ g y p to . E t recessit
venaient d ’É g y p te . L es Cinéens se re ti­ Cinæus de medio A m alec.
rèrent donc du m ilieu des A m alécites.
7. E t Saül tailla en pièces les A m a lé ­ 7. Percussitque Saul A m ale c, ab He-
cites, depuis H évila -ju sq u ’à Sur, qui est v ila donec venias ad Sur, quæ est e re­
vis-à-vis de l ’É g y p te. gione Æ g y p ti.
8. E t il prit viv a n t A g a g , roi des A m a ­ 8. E t apprehendit A g a g , regem A m a ­
lécites , et fit passer tout le peuple au fil le c , vivum ; omne autem vu lgus in terfe­
de l ’épée. cit in ore glad ii.
9. Mais Saül et le peuple épargnèrent 9. E t pepercit Saul et populus A g a g ,
A g a g , et ce qu’il y a v a it de m eilleur et optimis gregibus ovium et arm ento­
dans les troupeaux de brebis et de bœ ufs, rum , et vestibus et a rietib u s, et universis
dans les béliers, dans les vêtem en ts, quæ pulchra era n t, nec voluerunt disper­
habits, et tout ce qui était b eau , et ils dere e a ; quidquid vero vile fu it et re
ne voulurent point le perdre ; mais ils probum , hoc dem oliti sunt.
détruisirent tout ce qui se trouva de v il
et de méprisable.

néens, N um . x iv , 45 ; s u r le sol m êm e de la te rre 5-8. L a cam pagne e t ses résu ltats. — A d civ i
p rom ise, après s’être alliés so it a u x M o ab ites, tatem A m a lec. P eu t-être é tait-ce la c a p ita le , ap­
J u d . m , 1 3 , so it a u x M a d ian ite s, J u d . v i , 3. pelée p ar antonom ase « la v ille des A m a lécites »
A u ssi le p sa lm iste, P s. l x x x i i , 7, les com pte-t-il ( ’ I r 'A m â le q ). Com p. 'A r M o 'a b , cap itale des
parm i les p lus cru els ennem is de la n ation sainte. M oabites. — I n s id ia s i n torrente : dans le lit
Mais l’heure des d ivin es v en g ean ces, depuis lo n g­ desséché d’u n to rren t. — D ix it... C inæ o. Les
tem ps p réd ite ( c f . E x . x v n , 1 6 ; N um . x x r v , 20; C in éen s, M adianites d’o rigin e e t descendants de
D eut. x x v , 15 e t ss.), v ie n t enfin de sonner : n u n e J é th r o , beau-père de Moïse ( E x . m , 1 ) , av a ien t
ergo... percute. — D em olire. H ébr. : V o u s vouerez accom pagné les H ébreu x en C h an a an , e t Ils s’é­
à l’anathèm e. D e là l’ordre de m assacrer tous les ta le n t fix é s , après la co n q u ê te , au sud de Ju d a,
êtres v iv a n ts , e t de d é tru ire les o bjets inanim és. près d ’A m alec ( J u d . i , 16 ). A v a n t d ’en gag er les
Cf. L e v . x x v n , 28-29; Jos. v i , 17-18 ; v i i , 1. — h o stilité s , Saül les p rie de se séparer e t de s’é­
L es mots et n o n concupiscas... a liq u id se sont lo ig n e r d’ A m a le c , de crain te q u ’on ne les m al­
glissés p ar erreu r dans la V u lg a te (V e rc e llo n e ). tra ite in volon tairem en t. — A b E e v ila . On Ignore
2° V icto ire e t désobéissance d’ Israël. X V , 4-9. l ’em placem ent e x a c t de ce d is tr ic t, qu o iqu ’on
4 L ’arm ée Israélite. — R ecen su it... q u a s i s’accorde à le p lacer en Arabie." Cf. G en. x , 7,
agnos. Dans l’h ébreu : Il les passa en rev u e à 29; x x v , 18. S u r est plus connu : c ’é ta it la p artie
T lâ 'i m ; ville p robablem ent id entique à T é le m , du d ésert d’A rab ie P é tré e qu i co n fin ait à l ’É g y p te
Jos. x v , 24, e t située p ar conséquent dans le dis­ au nord-est. Cf. G en. x v i , 7 ; E x . x v , 22, etc., et
tr ict m éridional de la trib u de Ju d a . Ce m ot VAU . gèogr., pl. rv, v , v n . — V u lg u s in terfecit :
signifiant « agn eaux » , on s’expliqu e la trad u c­ du m oins to us ce u x qu i fu re n t fa its p rison n iers;
tion de la V u lg a te (qui a lu en o u tre ; Tc‘ , com m e, ca r il su rv écu t u n ce rta in nom bre d ’A m alécltes,
' au lieu de 6e, d an s, à ) . — D ecem m ïllia ... J u d a . qui co n tin u èren t plus tard à lu tte r con tre Israël
1 Les ducenta m illia p roven aient donc des au tres ( c f . x x v n , 8 ; x x x , 1 ; II R eg. v r a , 1 2 ) ; leurs
tribus. L ’élan g u e r r ie r 'd ’Isra ë l, com prim é mo­ d erniers restes fu re n t écrasés, sous iz é c h ia s , I P a r.
m entaném ent p a r l’oppression p h ills tin e , ressus- rv, 43.
eite avec éclat. C f. x i, 8. 9. Désobéissance de Saül.— Pepercit... L e peuple
272 I R e g . X V , 10 -18 -

10. F actu m est autem verbum Dom ini 10. L e Seigneur adressa alors la parole
&d Sam uel dicens : à Sam uel, et lui dit ;
1 1 . Pœ nitet me quod constituerim 1 1 . J e me repens d ’avo ir f a it Saül roi,
Saul re ge m , quia dereliquit m e, et verba parce qu ’il m ’a aban donn é, et qu’il n’a
m ea opere non im p levit. Contristatusque point exécuté mes ordres. Sam uel eu fu t
est Sam uel, et cla m av it ad Dom inum a ttristé , et il cria au Seigneur toute la
tota nocte. nuit.
12. Cum que de nocte surrexisset S a ­ 12. E t com m e il s’é ta it lev é a va n t le
muel ut iret ad Saul m an e, nuntiatum jo ur pour aller trouver Saül 'au m a tin ,
est Sam ueli eo quod ven isset Saul in on v in t lui dire que Saül éta it venu à
Carm elum , et erexisset sibi forn icem C a rm e l, où il s’éta it dressé un arc de
trium ph alem , et reversus tran sisset, de- triom phe, et qu ’au sortir de là il était
scendissetque in G a lg a la . V e n it ergo descendu à G a lg a la . Sam uel vin t donc
Sam uel ad S a u l, et Saul o fferebat holo­ trouver S a ü l, qui offrait au Seigneur un
caustum Domino de initiis præ darum holocauste des prém ices du butin qu’il
quæ a ttu lerat ex A m alec. a v a it am ené d’A m alec.
13 . E t cum venisset Sam uel ad S a u l, 13. Sam uel s’étan t approché de S a ü l,
d ix it ei Saul : B enedictus tu D om ino; Saül lui dit ; Soyez béni du Seigneur.
im p levi verbum Dom ini. J ’a i accom pli la parole du Seign eur.
14. D ixitqu e Sam uel : E t quæ est hæ c 14. Sam uel lui d it : D ’où vient donc
v o x g re g u m , quæ resonat in auribus ce b ru it des troupeaux de brebis et de
m eis, et arm entorum , quam ego audio? b œ u fs que j ’enten ds, et qui reten tit à
m es oreilles ?
15. E t a it Saul : D e A m ale c a d d u xe­ 15 . Saül lui dit : On les a amenés
runt e a ; pep ercit enim populus m eliori­ d’A m ale c ; car le peuple a épargné ce
bus ovibus et a rm e n tis, ut im m olarentur qu’il y a va it de m eilleur parm i les bre­
D om ino Deo tuo ; reliqua vero occidim us. bis et les b œ u fs, pour les im m oler au
Seigneur votre Dieu ; et nous avons tué
tout le reste.
16. A it autem Sam uel ad Saul : Sine 16. Sam uel d it à Saül : L a is s e z -m o i,
m e, et indicabo tibi quæ locutus sit D o­ et je vous indiquerai ce que le Seigneur
minus ad me nocte. D ixitq u e ei : L o ­ m’a dit cette nuit. E t Saül lui d it :
quere. Parlez.
17 . E t a it Sam uel : Nonne cum parvu­ 17 . Sam uel a jo u ta : Lorsque vous
lus esses in oculis tu is, caput in tribubus étiez p etit à vos y e u x , n ’êtes-vous pas
Israel factu s es? unxitque te Dom inus devenu le ch e f de toutes les tribus d’ Is­
in regem super Israel ; raël ? E t le Seign eur vous a oint roi sur
Israël ;
18. et m isit te Dom inus in via m , et 18. et il vous a envoyé à cette guerre,
a it : V a d e , et interfice peccatores A m a ­ et il vous a d it : A lle z , et m assacrez ces
le c , et pugnabis contra eos usque ad pécheurs d ’A m a le c ; com battez contre
internecionem eorum. eux jusqu’à ce que vous ayez tout tué.

e t le ro i p a rticip è re n t sim u ltan ém en t à ce p éch é ; x v r n , 18 ).— I n G a lg a la . L lé u célèbre dans l ’hts-


m ais la resp on sab ilité en retom ba s u rto u t s u r Saül. to ire de la ro y a u té de Saü l : le p euple y a v a it
3° D é cre t de rép u d iatio n co n tre Saül. X V , 10-34. confirm é son é le c tio n , x i , 1 5 ; les conséquences
1 0 - 1 1 . D ieu se rep en t d’a v o ir ch oisi Saül. — de sa p rem ière désobéissance lu i a v a ie n t é té pré­
P œ n ite t m e. Cf. G en . v i , 5 -G. Com m e le d ira le d ites en ce t e n d ro it, x i n , 13 -14 ; e t v o ici que sa
vers. 29 , D ieu ne s a u r a it se re p e n tir ; d o n c , a n ­ d échéance y sera consom m ée. — H o lo ca u stu m ...
th rop om orph ism e p o u r ex p rim e r un ch a n gem en t de in it iis ... : sin g u lières p ré m ice s, q u i é ta ie n t le
opéré dans ses v u es p ro v id en tielles. — C la m a ­ f r u it d’une désobéissance o u v e rte ( cf. vers. 3 , 9 ) .
v it... : le p rop h ète p laide in sta m m en t en fa v e u r 1 3 -2 3 . Sam u el rep ro ch e a u ro i sa fa u te . — ■
d u coup able. G ran de au d ace de la p a rt de Saü l ( im p le v i v e r ­
12. Sam u el re jo in t Saü l à C arm el. — I n C a r­ b u m ...) , alors q u ’on le p re n a it en fla g ra n t d élit
m elu m . V ille d u te r rito ire de J u d a , à tro is h eures ( et q uæ ... h æ c vox... ? ). II essaye en v a in de p ai­
au sud - sud - est d’ H êbron. Ses r u in e s , assez im ­ lle r son c r im e , d ’abord en le re je ta n t s u r le
p o rta n te s, p o rte n t le nom de K o u rm o u l ( A tla s p e u p le , puis en a llé g u a n t h y p o c rite m e n t u n m otif
géogr., pl. v u e t x i i ). E lle é ta it s u r la ro ute accep tab le ( u t i m m o la i e n lu r ) ; le prop h ète coupe
de Saül. — F o r n ic e m triu m p h a le m . H ébr. : co u r t b ru sq u e m e n t à ces honteu ses excu ses :S in e.„
un m on um ent (litté r a l. : un e m a in ; c f. I I R eg. P o u r m ieu x fa ire re sso rtir la cu lp a b ilité du ro i,
I R eo . X V , 1 9 - 2 7 . 273

19. Pourquoi donc n’a v e z-v o u s pas 19. Quare ergo non audisti vocem Do-
écouté la voix du Seigneur ? Pourquoi , m in i, sed versus ad prædam es, et fe ci­
vous êtes-vous jeté sur le butin, et avez- sti m alum in oculis Dom ini?
vous fa it ce qui est mal aux yeu x du
Seigneur?
20. E t Saül dit h Sam uel : A u con ­ 20. E t a it Saul ad Samuelem : Im mo
traire, j ’ai écouté la vo ix du Seigneur et audivi vocem D om ini, et am bulavi in
j ’ai suivi la voie par laqu elle il m ’avait via per quam m isit me D om inus, et a d ­
envoyé : j ’ai amené A g a g , roi d’A m alec, duxi A g a g , regem A m a le c, et A m alec
et j ’ai tué les A m alécites. interfeci.
21. M ais le peuple a pris sur le butin 2 1. T u lit autem de præda populus
des brebis et des b œ u fs, comme pré­ oves et b o ves, prim itias eorum quæ cæ sa
mices de ce qui a été tué, pour les im ­ sunt, ut im m olet Domino Deo suo in
moler au Seigneur son Dieu à G alg ala . G alg alis.
22. Sam uel lui répondit : L e Seigneur 22. E t ait Samuel : N um quid vu lt
dem ande-t-il des holocaustes et des v ic ­ Dom inus holocausta et victim a s, et non
tim es, et ne v e u t - il pas plutôt que l ’on potius ut obediatur voci Domini ? M elior
obéisse à sa v o ix ? Car l ’obéissance est est enim obedientia quam v ictim æ , et
meilleure que les victim es, et il va u t auscultare m agis quam offerre adipem
mieux écouter sa v o ix , que de lui offrir arietum ;
la graisse des béliers.
23. Car la désobéissance est un péché 23. quoniam quasi peccatum ariolandi
aussi grave que la m agie, et ne se rendre est, repugnare; et quasi scelus idolola­
pas à sa volonté, c ’est comme le crim e triae, nolle acquiescere. Pro eo ergo quod
d’idolâtrie. Puis donc que vous avez abjecisti sermonem D om in i, a b je cit te
rejeté la parole du Seigneur, le Seigneur Dominus ne sis rex.
vous a rejeté, afin que vous ne soyez
plus roi.
24. E t Saül dit à Sam uel : J ’ai péché, 24. D ixitque Saul ad Sam uelem : P e c ­
parce que j ’ai a gi contre la parole du cavi , quia praevaricatus sum sermonem
Seigneur, et contre vos ordres ; je crai­ Dom ini et verba tu a , timens populum
gnais le peuple, et j ’ai écouté sa voix. et obediens voci eorum ;
25. Mais portez, je vous p rie, mon 25. sed nunc porta, quæ so, peccatum
)éché, et venez avec moi, afin que j ’adore
Î e Seigneur.
m eum , et revertere mecum ut adorem
Dominum.
26. Samuel répondit à Saül : Je n’irai 26. E t ait Samuel ad Saul : Non re­
point avec vous, parce que vous avez re­ vertar tecum , quia projecisti sermonem
jeté la parole du Seigneur, et que le Sei­ D om in i, et p ro jecit te Dom inus ne sis
gneur vous a rejeté, et ne veut plus que rex super Israel.
vous soyez roi d ’Israël.
27. En même temps Sam uel se re­ 27. E t conversus est Sam uel ut abiret ;
tourna pour s’en aller ; m ais Saül le prit ille autem apprehendit sum m itatem pal­
par le coin de son m a n te au , qui se dé­ lii e ju s, quæ et scissa est.
chira.

U tul rappelle les circonstances de son élection ra ie n t sans v aleu r, s’ils é ta le n t séparés de la vraie
( cum. p a rv u lu s ...; cf. i x , 2 1 ) , et les ordres si dévotion q u ’ils sym bolisen t. — A u sc u lta r e : écou­
précis de Jéh ovah (v e rs . 1 8 - 1 9 ) . — Im m o a u ­ t e r , p our obéir en suite. A u lieu de id o lo la tr iæ ,
d ivi... Saül m ain tien t sa lign e de con duite e t ré i­ l’h ébreu em ploie le m ot V râ flm , q u i m arqu e des
tère ses justifications m en songères, vers. 2 0 -21. p ratiques id o lâtriq u es d’un gen re spécial. Cf. x ix ,
— N u m q u id v u lt... (vers. 22) ? Cette fois, Sam uel 1 3 ; C en . x x x , 30, e t la note. — A bjecisti... a b­
s’indigne à bon droit. M agnifique rép onse, rem ­ je c it ; le ju ge m e n t du talion .
plie d’élau ly r iq u e , et rytlim ée com m e la poésie. 2 4 -3 1. Sentence de réprobation. — Peccavi.
Les prophètes subséquents la lui o n t plusieurs Confession trop ta rd iv e e t sans spon tan éité ; elle
fois em pruntée; cf. Is. i , 1 1 - 1 5 ; Jer. v i , 20; est d’ailleu rs in co m p lète, puisque Saül continue
Os. v i , 6 ; A m . v , 2 1 -2 4 ; M id i, v a , 6-8; M atth. de re je te r le hlâm e su r le peuple. A u ss i, Sam uel
n , 13 ; x u , 7. A ssu rém en t, D ieu e x ig e a it de son répète-t-il én ergiqu em en t la parole du vers. 23 :
peuple des holocaustes et le cu lte ex té rie u r ; m ais p rojecit te.... — Scissa est. Dans ce t a c cid e n t,
c’est là une m anière orientale de dire q u ’il v o u ­ to u t ordin aire en ap p aren ce, le prophète éclairé
la it avant to u t l'obéissan ce, et que ces rites se- d'en h a u t v o it un acte sym boliqu e e t u n pn>-
COMMENT. — 11.
18
274 1 R e g . X V , 28 — X V I , 1.

28. E t a it ad eum Sam uel : S cid it Do- 28. A lors Sam uel lui dit : L e Seigneur
minus regnum Israel a te h o die, et tra ­ a déchiré aujourd'hui le royaum e d ’I s ­
did it illud proxim o tuo, m eliori te. raël , et vous l’a arraché des m ains pour
le donner à un a u tre , qui vaut m ieux
que vous.
29. Porro trium phator in Israel non 29. Celui qui triom phe dans Israël ne
p arcet, et poenitudine non flectetu r; ne- pardonnera p o in t, et il ne se repentira
que enim homo est u t a gat poenitentiam. pas de ce qu’il a fa it ; car il n ’est point
un hom m e pour se repentir.
30. A t ille a it ; P e c c a v i, sed nunc 30. Saül lui dit : J ’ai péché ; mais
honora me coram senioribus populi mei h o n o rez-m o i m aintenant d evan t les an ­
et coram Is ra e l, et revertere m ecum ut ciens de mon peuple et d evan t Israël ;
adorem Dom inum Deum tuum . et reven ez ave c m oi, afin que j ’adore le
Seign eur votre D ieu.
3 1. R eversus ergo Sam uel, secutus est 3 1. Sam uel retourna don c, et suivit
Saulem ; et ad o ravit Saul Dom inum . Saül, et Saül adora le Seigneur.
32. D ixitq u e Sam uel : A d d u cite ad me 32. A lors Sam uel d it : A m en ez-m o i
A g a g , regem A m a le c. E t oblatus est ei A g a g , roi d ’A n ia lec. E t on lui présenta
A g a g pinguissim us et trem ens. E t d ix it A g a g , qui était très g r a s , et tout trem ­
A g a g : Siccin e separat am ara m ors? b lant. E t A g a g d it : F a u t-il qu’une mort
am ère me sépare ainsi de tout?
33. E t a it Sam uel : Sicut fe c it absque 33. Sam uel lui dit : Com m e votre épée
liberis m ulieres glad iu s tuus, sic absque a ra v i les en fan ts à tan t de mères, ainsi
liberis erit in ter m ulieres m ater tua. E t votre m ère parm i les fem m es sera sans
in fru sta con cidit eum Sam uel coram e n fan ts. E t il le coupa en m orceaux d e­
D om ino, in G algalis. van t le Seign eur à G a lg a la .
34. A b iit autem Sam uel in R am ath a ; 34. Sam uel p artit ensuite pour R a ­
S a u l vero ascen dit in dom um suam , in m ath a, et Saül s ’eu a lla dans sa m aison
G abaa. à G abaa.
35. E t non v id it Sam uel ultra Saul 35. E t Sam uel ne v it plus Saül ju s­
usque ad diem m ortis suæ ; verum tam en qu’au jo u r de sa m ort ; m ais il le pleu­
lu g eb a t Sam uel S a u le m , quoniam D om i­ rait sans cesse, parce que le Seigneur se
num pœ nitebat quod con stituisset eum rep eutait de l ’avoir étab li roi sur Israël.
regem super Israel.

C H A P I T R E XVI

1. D ixitqu e D om inus ad Sam uelem : ! 1. Enfin le Seigneur d it à Sam uel :


Usquequo tu luges S a u l, cum ego p ro je -'j Jusqu’à quand p leu rerez-vo u s Saül,
cerim eum ne regn et super Isra e l? Im pie _ puisque je l ’a i re je té , et que je ne veux

n o stic in fa illib le : s c id it D o m in u s... — T r iu m ­ n’est em ployé n u lle p a rt aille u rs . R ien n ’oblige


ph a tor... H ébr. : la g lo ire ( n é ç a h ) d T sra o l; nom de c r o ir e q u e Sam u el a it acco m pli c e t acte de
d iv in q u ’o n ne retro u v e pas aille u rs. — Rever- ses p rop res m ains.
su s... ( v e r s . 3 1 ) . Sam u el a v a it d’ab ord re fu sé 34-35. Sam u el e t Saü l se séparen t p ou r ne plus
d ’a cco m p a gn er le r o i , v ers. 26-27 ; s’il y co usen t se re v o ir. — R a m a t h a , G a ba a : ch a cu n d ’eux
ac tu e lle m e n t, c ’est p o u r ne pas am o in d rir la re g a g n e sa résid en ce acco u tu m ée. — L u g eba t
d ig n ité r o y a le , q u i d e m eu rait en tre les m ains de S a m u el : t r a it to u c h a n t.
Saü l ta n t q u ’U n ’a v a it pas é té rem placé. T R O IS IÈ M E P A R T I E
32-33. M o rt d’A g a g . — A u lie u de p in g u is s i­
L e s d e r n iè r e s a n n é e s d e S a ü l , le s c o m m e n ­
m u s et tre m e n s, l ’h ébreu d it : joyeu sem en t. A g a g
c e m e n t s d e D a v id . X V I , 1 — X X X I , 13.
a v a it cessé de cra in d re p o u r sa v ie , en v o y a n t
q u e Saül l’a v a it ép argn é. — S iccin e sep a ra t...* S e c t i o n I. — D a v i d a l a c o u r d e S a u l .
C ette tra d u ctio n e st ca lq u é e su r celle des L X X : X V I, 1 — X X , 43.
L a m o rt e s t- e lle si a m ère? L ’ hébreu p orte au 5 I .— L ’ on ctio n de D a v id et so n a rriv ée à la cour,
c o n tr a ir e , d’après l ’Idée q u i précède : A ssu rém en t, X V I , 1-2 3 .
l ’am ertu m e de la m o rt est passée. — S ic u t fe cit..., l® Sam u el v ie n t à B eth léem e t co n fère l’o n c­
sic . E n core le ta lio n . C f. Ju d . i , 7. — I n fr u s ta tion ro y a le au je u n e D av id . X V I , 1 - 1 3 .
co n cid it. L es L X X : L e verbe h ébreu C h a f . X V I . — 1 - 3 . L ’ in jo n ction de D ieu. —
I R eo . X V I , 2 -8. 275

plus qu’il règne sur Israë l? Rem plissez cornu tuum oleo, et ven i, ut m ittam te
d'huile votre corne, et venez, afin que je ad Isai Bethlehem item ; providi enim in
vous envoie chez Isa ï le B eth léém ite, filiis ejus m ihi regem .
car je me suis choisi un roi parmi ses
fils.
2. E t Sam uel lui répondit : Com m ent 2. E t ait Samuel : Quomodo vadam ?
irai-je ; car Saül l ’apprendm et il me audiet enim S a u l, et interficiet me. E t
fera mourir. E t le Seigneur lui dit : ait Dominus : V itulum de armento tolles
Prenez a vec vous un veau du troupeau, in manu tu a , et dices : A d im molandum
et vous direz : Je suis venu sacrifier au Domino veni.
Seigneur.
3. V ous appellerez Isa ï au sacrifice, 3. E t vocabis Isai ad victim a m , et ego
et je vous indiquerai ce que vous aurez ostendam tibi quid fa c ia s , et unges
à faire, et vous oindrez celui que je vous quemcumque m onstravero tibi.
aurai montré.
4. Samuel fit donc ce que le Seigneur 4. F e c it ergo Samuel sicut locutus est
lui a va it dit. Il vin t à B eth léem , et les ei D om inus, venitque in B ethlehem ; et
anciens de la ville en furen t tout sur­ adm irati sunt seniores civitatis, occur­
pris ; ils allèrent au-devant de lui, et ils rentes e i, dixeruntque : Pacificusne est
lui dirent : Nous apportez-vous la p a ix ? ingressus tuus?
5. I l leur répondit : Je vous apporte 5. E t ait : P acificu s; ad im molandum
la p aix ; je suis venu pour sacrifier au Dom ino v e n i; san ctificam in i, et venite
Seigneur. P u rifiez-v o u s, et venez avec mecum ut im m olem . Sanctificavit ergo
m oi, afin que j ’oifre la victim e. Samuel Isai et filios eju s, et vo ca v it eos ad sa­
purifia donc Isa ï et ses fils, et les a p ­ crificium .
pela au sacrifice.
6. E t lorsqu’ils furen t entrés, Sam uel 6. Cumque ingressi essent, vid it Eliab,
dit en vo yan t E liab : E st-ce là celui que et ait : Num coram Domino est christus
le Seigneur a choisi pour être son e ju s ? *
christ ?
7. L e Seigneur dit à Sam uel : N ’ayez 7. E t d ix it Dom inus ad Samuelem :
égard ni à sa bonne m ine ni à sa taille Ne respicias vultum ejus neque altitu­
avantageuse, parce que je l ’ai rejeté, et dinem staturæ eju s, quoniam a b jeci eum,
que je ne ju g e pas a vec les y eu x des nec ju x ta intuitum hominis ego judico ;
hommes ; car l ’homme ne voit que ce homo enim v id et ea quæ p arent, Dom i­
qui paraît au dehors, mais le Seigneur nus autem intuetur cor.
regarde le cœur.
8. Isa ï appella ensuite A b in a d a b , et 8. E t vo cavit Isai A b in a d a b , et adduxit
le présenta à Samuel. E t Sam uel lui eum coram Sam uele. Qui d ix it : N ec
dit : Ce n ’est point lui non plus que le hunc elegit Dominus.
Seigneur a choisi.

Usquequo luges. C f. x v , 35. Jéh o va h ne blâm e phète. — S a n ctifica m in i : p ou r le sacrifice an ­


point ce sen tim en t de p itié , m ais il Indique au noncé. C ette san ctificatio n co n sista it en rites e x té ­
prophète u n b u t p lus d ign e de son a c tiv ité . — rieu rs (a b lu tio n s , la v a g e des v ê te m e n ts , etc.), qu i
Im p ie co rn u : un p e tit vase en corne. — A d figu ra ien t la sain teté Intérieure. C f. E x . x ix , 10-11 ;
Isa i.... : de la trib u de J u d a , e t p e tit -flls de N u m . x i , 18 , etc. Sam uel se ch a rg ea personnelle­
E u th. Cf. R u th , rv , 1 8 -2 2 . — A l’objection bien m en t de san ctifier Isa ï e t sa fa m ille , en vu e du
légitim e d u V o y a n t ( in terjiciet m e ) , le Seig n eu r g ra n d év én em en t du lendem ain.
daigne donner un e solution très sim p le, en m a r­ 6 -1 2 . Scène de l’onction. — V id lt E lia b , et
quant p our son v o y a g e une fin secondaire : v i­ a it... L e prophète fit ce tte réflexion en lui-m êm e,
tu lu m tolles... — Vocabis... a d v ic tim a m : com m e ou bien il l ’adressa ta citem en t au S eig n eu r. —
autrefois S a ü l, i x , 1 9 , 22. N e resp icia s... L e s q u a lité s ex térieu res d’É liab
4-5. Sam uel arriv e à Beth léem et dispose to u tes av a ie n t rappelé à Sam uel celles de Saül, e t l’av a le n t
choses pour l’onction. — I n B ethlehem : à e n v i­ porté à penser qu’U é ta it le ro y a l é lu .— H om o...
ron cinq heures au sud de R am a. V o yez l ’A iîa s videt... A d m ira b le réflexio n , e t co n traste saisis­
gèogr., pl. x v i. L a « cité de D avid » , d ira sain t san t en tre le n atu rel e t le s u rn a tu re l, l ’e x té rie u r
L u c , n , 4. — A d m ira ti... sen iores. D ’après l ’h é­ et l ’in té r ie u r.— E t vocavit... D ieu re je tte é gale­
breu : ils trem b lèren t. U s p araissent av o ir redouté m en t A b in a d a b , Sa m m a e t q u a tre au tres flls
quelque reproche ou correction du g ra v e p ro ­ d’Isaï ( en t o u t . septem f i l i o s . y com pris les tr o ll
276 1 R eo. X V I , 9 - 1 7 .

9. A d d u x it autem Isai Sam m a, de quo 9. Il lui présenta Sam m a ; et Sam uel


ait : E tiam hunc non e le g it Dom inus. lui d it : L e Seigneur n’a pas non plus
choisi ce lu i-là.
10. A d d u x it itaque Isai septem filios 10. Isa ï fit donc ven ir ses sept fils
suos coram Sam uele ; et a it Sam uel ad devant Sam uel ; et Sam uel lui d it : Dieu
Isai : Non e le g it Dom inus e x istis. n ’a choisi aucun de ceux-ci.
1 1 . D ixitqu e Sam uel ad Isai : Num - 1 1 . A lors Sam uel d it à Isa ï ; Sont-ce là
quid jam com pleti sunt filii? Qui re­ tous vos fils? Isa ï lui répondit ; I l reste
spondit : A d h u c reliquus est parvulus, et encore le plus je u n e , qui gard e les bre­
p ascit oves. E t ait Sam uel ad Isai : M itte, bis. E n v o y e z - le ch erch er, dit S a m u e l;
et adduc eum ; nec enim discum bem us car nous ne nous m ettrons point à table
priusquam huc ille ven iat. qu’il ne soit venu.
12 . M isit e rgo , et a d d u xit eum. E rat 12. Isa ï l ’envoya donc chercher et le
autem ru fu s, et pulcher asp ectu , deco- présenta à Sam uel. O r il éta it b lo n d ,
raque 'f a c i e ; et a it Dom inus : S u rge , beau à contem pler, et d ’une physionom ie
unge eum ; ipse est enim. agréable. L e Seign eur lui dit : L ev ez-
vous, oignez-le, ca r c ’est lui.
13. T u lit ergo Sam uel cornu o lei, et 13. Sam uel p rit donc la corne pleine
u n xit eum in medio fratrum e ju s; et d ’h u ile, et il l ’oign it au m ilieu de ses
directus est spiritus Dom ini a die illa in frères. E t dès lors l ’E sp rit du Seigneur
D a v id , et deinceps. Surgensque Sam uel, fu t toujours en D avid . E t se levan t, S a ­
a b iit in Ram atha. muel retourna à R am atha.
14. Spiritus autem D om ini recessit a 14. Or l ’E sp rit du Seign eur se retira
S a u l, et e x a g ita b a t eum spiritus nequam, de S a ü l, qui éta it a g ité par un esprit
a D om ino. m auvais envoyé par le Seigneur.
15. D ixeruntque servi Saul ad eum : 15 . A lors les o fficiers de Saül lui d i­
E cce spiritus D ei malus e x a g ita t te. rent : V o ici qu’un m auvais esprit envoyé
de Dieu vous agite.
16. J u b ea t .dom inus noster, et servi 16. Que notre seigneur com m ande, et
tu i, qui coram te su n t, quæ rent hom inem vos servite u rs, qui sont auprès de v o u s ,
scientem psallere cith a ra , ut quando ar­ chercheront un hom m e qui sache tou­
ripuerit te spiritus D om ini m alu s, p sallat cher la h a rp e, afin qu’il en joue lorsque
manu su a, et levius feras. le m auvais esprit envoyé par le Seigneur
vous a gitera, et que vous en receviez du
soulagem ent.
17 . E t a it Saul ad servos suos : P ro vi­ 17 . Saül d it à ses officiers : Cherchez-
dete ergo m ihi aliquem bene psallentem , moi donc quelqu’un qui sache bien jouer
et adducite eum ad me. de la harpe, et am en ez-le moi.

q u i o n t été m en tion nés nom m ém en t. — P a r ­ pour p rép a rer D av id a u x fo n ctio n s ro yales. C f. x,


v u lu s ( v e r s . 1 1 ) . H ébr. : le p lu s p e t it ; c.-à-d .le 6 ; x i , 6. — D a v id . Ce n o m , q u i n’ a v a it pas en­
d e rn ier, le p lu s jeu n e. M ais ce n’é ta it p lu s u n core é té c ité dans le ré c it, é q u iv a u t à <t bien-aim é. »
e n fa n t ( v o y e z x v n , 34-36, 38). — P a s c it oves. 2» D avid e s t in tr o d u it à la co u r de S a ü l. X V I ,
L e ps. l x x v u , 70, d évelopp e ce d étail ; « E le g it 14 -2 3 .
D av id serv u m s u u m , e t s u s tu lit eum de greg ib u s 14. T ra n sitio n e t in tro d u ctio n . — S p ir itu s ...
o v iu m ; de post fe ta n te s accep it eum . » C f. I I R e g . recessit. F ra p p a n t co n traste a v e c ie v e rs. 1 3 , et
v n , 8. — E r a t... r u f u s : d ’un blond a r d e n t; ce au ssi a v e c la p hrase q u i s u it : exa g ita b a t... Ce
q u i est trè s ra re en O r ie n t, où les ch e v eu x e t la s p ir itu s n e q u a m , appelé p lu s loin « 6 p iritu s D el »
barbe so n t presque to u jo u rs n oirs. — P u lc h e r (v e r s . 1 5 ; x v m , 10 , e tc .), en ta n t que D ieu lu i
a sp ectu . L e te x te d ésign e p lu tô t ic i de beaux a v a it fa it p ren d re possession de S a ü l, n ’éta it
y e u x . — U n x it i n m edio... Il fa lla it q u ’il y e û t au tre q u e le d ém on ; il p ro d u isa it ch ez le m al­
des tém oin s de l ’o n ction ; n éanm oins il est p ro ­ h e u re u x roi de fré q u e n ts accès de m éla n co lie,
bable que Sam u el « ne le u r en d é c o u v rit pas le ou m êm e de fu re u r.
m y s tè re , ni le ch o ix q ue D ieu a v a it f a i t de D avid 1 5 - l î . P ro p ositio n des s e rv ite u rs de Saü l. —
p ou r régn er... I l p a ra ît p ar to u te la su ite (cf. x v n , P sa lla t).., le v iu s fe r a s . L a p u issan ce de l'h arm o­
Î 8 , e t c .) q u e D a v id n’ a v a it au cu n e d istin ctio n n ie p ou r ca lm e r les e sp rits trou b lés e st bien
dans sa fa m ille e t q ue ses frères ne le tr a ita ie n t conn u e. D ans le cas p ré s e n t, l'e ffe t p ro d u it éta it
p oin t com m e u n h om m e d estin é à la ro y a u té ». en p a rtie n a t u r e l, en p artie su rn atu re l. C f. S. Ba­
C a lm e t, h . I. D e p lu s , Sam u el d u t s’a ssu re r que s ile , H om . i n P s . i. — U n u s de p u e r is (v e rs. 18) :
le secret d e la cérém onie se ra it g a rd é. — Dire- c . - à - d . u n des se rv ite u rs. — Ecce v id i... Beau
ciut*. (h é b r. : * in s iliv it ») s p ir itu s D o m in i t p o rtra it de D av id . N o n seu lem en t 11 rem plissait
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278 I R eo . X V I , 18 — X V I I , 3.
18. E t respondens unus de p ueris, ait 18. E t l ’un d’entre eux répondit : J ’ai
E cce vid i filium Isai B eth leh em item , vu l ’un des fils d ’Isa ï le Bethléém ite, qui
scientem p sa llere , et fortissim um robore, sait jouer de la harpe. C ’est aussi un
et virum bellicosum , et prudentem in jeu n e homme très robu ste, propre à la
v erbis, et virum p u lch ru m ; et Dom inus guerre, sage dans ses paroles, et plein de
est cum eo. beauté ; et le Seigneur est avec lui.
19. M isit ergo Saul nuntios ad Isa i, 19. Saül fit donc dire à Isa ï : E n ­
dicens : M itte ad me D avid filium tuum, voyez-m oi votre fils D avid , qui est avec
qui est in pascuis. vos troupeaux.
20. T u lit itaque Isai asinum plenum 20. Isa ï prit aussitôt un âne qu’il
panibus, et lagen am v in i, et hædum de ch argea de p ain , d ’une am phore de vin
capris unum , et m isit per manum D avid et d ’un chevreau, et il les envoya à Saül
filii sui Sauli. par son fils D avid.
2 1. E t ven it D avid ad S a u l, et stetit 2 1. D avid v in t trouver S a ü l, et se
coram e o ; at ille d ile xit eum n im is, et présenta devant lui. E t Saül l ’aim a e x ­
factu s est ejus arm iger. trêm em ent, et le fit son écuyer.
22. M isitque Saul ad Is a i, dicens : 22. I l envoya ensuite dire à Isa ï : Que
Stet D avid in conspectu m eo; in venit D avid demeure auprès de moi, car il a
enim gratiam in oculis meis. trouvé grâce à mes y eu x.
23. Ig itu r quandocum que spiritus D o ­ 23. A in si toutes les fo is que le m au­
m ini malus arripiebat S a u l, D avid tol­ vais esprit envoyé par le Seign eur se sai­
leb a t cith a ra m , et percutiebat manu sua, sissait de S a ü l, D avid p renait sa harpe
et re f ocillabatur S a u l, et levius h abebat ; et en jo u ait ; et Saül en éta it soulagé, et
recedebat enim ab eo spiritus malus. se trouvait m ie u x , car l ’esprit m alin se
retirait de l u i

CH AP IT RE XVII

1. Con gregan tes autem Philisth iim 1. Or les Ph ilistin s, assem blant de nou­
agm in a sua in p ræ liu m , convenerunt in veau leurs troupes pour com battre Israël,
Socho J u d æ , et castram etati sunt inter se réunirent à Socho de J u d a , et cam ­
Socho et A z e c a , in finibus Dommim . pèrent entre Socho et A z é c a , sur les
confins de Dom m im .
2. Porro Saul et filii Israel con gregati 2. De leur cô té, Saül et les enfants
venerunt in vallem T ereb in th i, et d i­ d ’Israël s’étan t aussi assem blés, vinrent
rexerunt aciem ad pugnandum contra dans la va llée du T éréb in th e, et m irent
Ph ilisth iim . leur arm ée en b a ta ille pour com battre
les Ph ilistin s.
3. E t Ph ilisth iim stabant super m on­ 3. L es Ph ilistin s étaien t d’un côté, sur
tem ex parte h a c, et Israel stabat supra une m ontagne ; Israël était de l ’autre

la co n d ition d irectem en t requise (.scientem p s a l­


{ II . — D a v id v a in q u e u r de G o lia th .
lere ) , m ais 11 p osséd ait p lu sieu rs au tres q ualités
X V I I , 1 -5 8 .
q u i fa isa ie n t de lu i u n o rn em en t de la co u r : v i­
g u e u r , v a illa n c e , élo qu en ce, b eauté p h y siq u e, 1° L es P h ilis tin s e n va h isse n t de n ou veau le
piété. territo ire Israélite. X V I I , 1 -3 .
1 9 - 2 3 . D avid aup rès de Saül. — T u lit... I s a i. C h a p . X V I I . — L ’in vasio n . — L e rendez-vous
Il n ’o u blie pas les présents acco u tu m és. L e u r n a­ de leu rs trou p es f u t i n Socho J u d æ , a u jou rd ’hui
tu r e a tte s te une gra n d e sim p licité de m œ urs à S ch o u éïk eh , au s u d - o u e s t de J é ru s a le m , su r la
ce tte époque : c ’éta ien t les p ro d u its des cham ps, ro u te de G a z a , au nord d’É leu th éro p o lis ( A t la s
d es v ig n es e t des p âtu rages' de B eth léem . — T o l­ géogr., pl. v u e t x n ) . S u r A z c c a , v o y e z Jos. x ,
lebat c ith a ra m : le p lu s g o û té des In strum en ts 16 ; x v , 35. — I n fin ib u s D om m im . D ans l’hébr.,
de m usique dans l’an tiq u ité ; les m on um en ts le l’expression en tière form e u n nom propre : à ’EJts
rep ro d u isen t so u v e n t, sous ses d iverses form es. D a m m im ; prob ablem en t les ru in es actu elles do
V o y e z la fig u re ci-jo in te , e t 1’ A tl. a rchéol., pl. l x i , D am o u m , à une h eu re e t dem ie au n o r d - e s t de
fig. 1 4 , 1 5 ; pl. L x n , f ig . 7 ; pl. L x n i , fig. 3 , 6 , Sch ouéïkeh .
T - I l. 2-3. L e s d eu x arm ées en re g a rd . — In vallem
I R e g . X V I I , 4 -8 . 279
côté, sur une autre m on tagn e; et il y montem ex altera parte; vallisque erat
avait une vallée entre eux. inter eos.
4. Or un homme qui était bâtard sortit 4. E t egressus est v ir spurius do ca ­
du camp des Philistins. I l s’appelait stris Ph ilisth in oru m , nomine G o lia th ,
Goliath ; il était de Geth, et il a va it six Geth, altitudinis sex cubitorum et palm i ;
coudées et un palm e de haut.
5. Il a vait un casque d ’airain sur la 5. et cassis ærea super caput o-j^s, et
tête ; il était revêtu d’une cuirasse à lorica squam ata induebatur; porro pon­
écailles, qui pesait cinq mille sicles dus loricæ ejus quinque m illia siclorum
d ’airain. æris erat.
6. I l a vait aux cuisses des cuissards 6. E t ocreas æreas habebat in cruri­
d’a irain , et un bouclier d’airain lui bus, et clypeus æreus tegeb at humeros
couvrait les épaules. ejus.
7. L a hampe de sa lance était comme 7. H astile autem hastæ ejus erat quasi
l’ensouple des tisserands, et le fer de sa liciatorium texentium ; ipsum autem fe r­
lance pesait six cents sicles de fer ; et rum hastæ ejus sexcentos siclos habebat
son écuyer m archait devant lui. ferri ; et arm iger ejus antecedebat eum.
8. E t se tenant debout en fa ce des 8. Stansque clam abat adversum p h a -,
bataillons d ’Israë l, il leur criait : Pour­ langas Is r a e l, et dicebat eis : Quare ve­
quoi ven ez-vo u s com battre en bataille nistis parati ad præ lium ? Numquid ego
rangée ? Ne suis-je pas Philistin, et vous non sum Ph ilisth æ us, et vos servi S a u l?
serviteurs de Saül ? Choisissez un homme E lig ite ex vobis virum , et descendat ad
d’entre vo u s, et qu’il vienne se battre singulare certam en.
seul à seul.

Terebinthi : l’ouad l E s-S a m t, ain si q u ’on l ’adm et selet ou justauco rp s sem blable à ce u x que repré­
com m uném ent. L es P h ilistin s occupaien t le v er­ senten t les m onum ents égyp tien s e t assyriens
sant occidental de la v allé e, les H ébreu x le v e r­ ( A t la s archêol., pl. l x x x i v , 1 1 , 1 4 , 1 5 , 1 9 ). —
san t oriental. P o n d u s... q u in q u e m illia siclo ru m . C.-à-d. 70 k i­
2° L e défi de G oliath. X V I I , 4 - 1 1 . logram m es. — Ocreas : des ja m b a rts com m e en
4 -7 . L e géa n t G o liath . — V ir sp u r iu s . L ’e x ­ p o rtaien t les É g y p tie n s (A tl. archêol., pl. l x x x i v ,
pression hébraïque ’iS -h a b b èn a ïm est un peu flg. 2 3). — Clypeus. L e m ot hébreu kid ô n dé­
sign e p lu tô t une ja v e lin e , qu ’on
p o rtait suspendue en tre les épau­
les. Comp. H om ., JZ. li,4 5 .— Quasi,
licia to r iu m : l’ ensouple, rouleau
m assif su r lequ el le tisserand
m onte la chaîne du tissu. A tl. a r ­
chêol., p l. x m l , flg. 12 ; p l. x l i v ,
4. — F e r r u m hastæ. D aus
l’hébreu : la flam m e de la lance ;
c .- à - d , le fe r, qu i b rilla it com m e -
u n e flam m e quand l ’arm e é ta it
brandie. — Sexcentos siclos : 8 ki-
log. 520. — A rm ig e r ejus... Dans
l’h ébreu : ce lu i qu i p o rta it ie
bou clier ( s in n a h ) a lla it d evan t
lu i. ISinnah désigne le gra n d bou­
c lie r , q u i re co u v ra it com plète­
m ent le g u e rrie r, p ar opposition
L e g r a n d e t le p e t it b o u c lie r . ( B a s - r e l i e f a s s y r ie n .) s u m âgèn on p e tit bouclier, qui
ne p rotégeait que la tête e t la
obsenre ; 11 est. vraisem blable p ourtan t q u ’elle si­ poitrine. L e p rem ier é ta it porté p ar un écu yer.
gnifie : homm e des In te rv alles, c.-à-d. cham pion V o yez l’ A tl. archêol., pl. l x x x i v , flg. 1 3 , 18 , 21.
( qui v enait provoquer les H ébreux en tre les deux 8 -10 . G oliath provoque insolem m ent 'es H é­
camps ). — De Geth : la plus orien tale des villes breux. — Sta nsq u e : en tre les d eu x cam ps. —
de la Pentapole phllistin e. On cro ît que G oliath Quare v en istis...* A quoi bon en g ag e r à fond les
éta it u n s u rv iv a n t de la race gigan tesq u e des deu x a rm ées, pu isqu ’un com bat sin gu lier p ou vait
E n acim , qui s’é ta it autrefo is réfu giée à G eth. suffire? — S i q u iv erit... Condition identique à
Cf. Jos. x i , 21-22, et la note. — S ex cu b ito ru m : celle dont p arle T I t e - L iv e , i , 24, à propos des
6ix fois 0 m525. P a lm i (h éb r. : s ér et) : le grand H oraces e t des Curiaces.
palm e, ou dcm l-coudée, 0 ” 262. T a ille én o rm e.— 11. F ra y e u r e t découragem ent des H ébreux;
L o rica squa m ata . L e sir iô n é ta it p lu tô t un cor­ personne n’osait relever le g a n t.
280 I R e g . X V I I , 9-20.
9. Si quiverit pugnare m ecu m , et per­ 9. S ’il ose se battre oontre moi et qu’il
cusserit m e, erimus vobis servi ; si autem m’ôte la v ie , nous serons vos esclaves ;
ego p ræ valuero, et percussero eum , vos mais si j ’ai l ’a va n ta ge sur lui, et si je le
servi eritis, et servietis nobis. tu e , vous serez nos escla ves, et vous
nous serez assujettis.
10. E t aiebat P h ilisth æ us : E g o e x ­ 10. E t ce P h ilistin disait : J ’ai défié
probravi agm inibus Israel hodie : D ate a ujourd’hui toute l ’arm ée d’Israë l, et je
m ihi virum , et ineat m ecum singulare leur ai dit : D o n n e z-m o i un hom m e, et
certam en. qu’il vienne se battre contre moi.
1 1 . Audiens autem Saul et omnes 1 1 . Saül et tous les Israélites, enten­
Israelitæ sermones Ph ilisth æ i hu ju sce­ dant ce P h ilistin parler de la sorte,
m odi, stup ebant, et m etuebant nimis. étaien t frappés de stupeur, et trem blaient
extrêm em ent.
12. D avid autem erat filius viri Ephra- 12 . Or D avid éta it fils de cet Ephra-
th æ i, de quo supra dictum est, de B eth- théen de B eth léem de Juda, nommé Isaï,
lehem J u d a , cui nomen erat Is a i, qui dont il a été parlé au p arav an t, qui a va it
h abebat octo filios, et erat v ir in diebus huit fils, et qui était vie u x et a van cé en
Saul sen ex , et grandaevus in ter viros. âge au tem ps de Saül.
13. A b ieru n t autem tres filii ejus m a­ 13. Les trois plus grands de ses fils
jores post Saul in prælium ; et nom ina a va ien t suivi Saül à l ’arm ée ; l’aîné de
trium filiorum e ju s, qui perrexerunt ad ces trois, qui étaient allés à la guerre,
bellum : E liab prim ogen itu s, et secun­ s ’appelait E liab , le second Abinadab', et
dus A b in a d a b , tertiusque Samma. le troisièm e Sam m a.
14. D avid autem erat m inimus. T ribus 14. D avid était le plus jeu n e de tous.
ergo m ajoribus secutis Saulem , E t lorsque les trois aînés eurent suivi
Saü l,
15. a b iit D a v id , et reversus est a 15. il était revenu d ’auprès de Saü l,
S a u l, ut pasceret gregem patris sui in et éta it a llé à B eth léem pour m ener p aî­
B ethlebem . tre le troupeau de son père.
16. Procedebat vero P hilisthæ us mane 16. Cependant ce P h ilistin se présen­
et v e sp e re , et stabat quadragin ta diebus. ta it au com bat le m atin et le so ir, et
cela dura pendant quarante jours.
17 . D ix it autem Isai ad D avid filium 17 . Or Isa ï dit à D avid son fils : Prends
suum : A ccip e fratrib u s tuis ephi po- pour tes frères un éphi de farin e et ces
lentæ et decem panes istos, e t curre in d ix pains, et cours à eux ju sq u ’au cam p.
castra ad fratres tuos ;
18. et decem form ellas casei has de­ 18 . Porte aussi ces d ix from ages pour
feres ad tribunum ; et fratres tuos v isi­ leu r m aître de camp. Vois com m ent tes
ta b is , ,s i recte a g a n t, et cum quibus frères se portent, et sache en quelle com ­
ordinati su n t, disce. pagnie ils sont.
19. Saul au tem , et illi, et omnes filii 19. Or Saül et ces fils d ’Isai, et tous
Israel in va lle T erebin th i p ugnabant les enfants d’ Israël com battaien t contre
adversum Ph ilisth iim . les P h ilistin s dans la v a llée du Téré-
binthe.
20. Surrexit itaque D avid m ane, et 20. D a v id , s’étant donc levé dès la

3o D av id v ie n t a u cam p Israélite. X V I I , 12-21. ram ène a u x vers. 4 - 1 1 , p o u r p réparer les détails


1 2 - 1 5 . D av id q u itte la co u r de Saül au d éb u t q u i su iv e n t. — Q u a d r a g in ta d ieb u s e s t un tr a it
de la g u e r r e , e t reprend à B eth léem ses fo n ction s n o uveau .
de p asteu r. — V ir i Ephratheei. H ébreu : de ce t 1 7 - 2 1 . Is a ï envole son fils D av id au cam p
K p h rath éen . L a V u lg a te p araph rase le pronom h ébreu . — A ccip e fr a tr ib u s ... : p ou r ren ou veler
en a jo u ta n t : de quo su p ra ... E p b ra th a é ta it le leu rs p rovisio n s ; ch acu n c o m b a tta it alors à ses
nom an tiq u e de B eth léem . C f. Gen. x x x v , 1 9 .— p ropres dépens. — E p h i ( Y 'éfah correspond fi
S en ex et g ra n d æ v u s... : ce d éta il ex p liq u e pour­ 38 lit. 88) p o le n ta . H é b r .: du blé g rillé ( q â l ï ) .
quoi Isa! n ’é ta it pas au nom bre des co m battan ts. V o y e z R u t h , n , 14 e t la n ote. — D ecem Jormel-
— Ab'iit D a v id ( v e r s . 1 5 ) . N o u s verro n s plus la s... L e a cb e f de m ille » d ont d épen d aien t les
ta rd ( n o te des v e rs. 55 e t ss.) que D a v id n’a v a it tro is frères de D avid n ’est pas o n blié ; Isa ï v o u ­
pas été in sta llé à la co u r ( x v i , 21-2 3) d’ une m a­ la it le le u r ren d re fav o rab le. — S i recte aga n t :
n ière d éfin itive e t p erm an ente. sous le ra p p o rt de la sau té. — E t cu m q u ib u s ..
16. T ra n sitio n .— Procedebat... L ’h isto rien nous H ébr. : prends le u r g a g e . D a v id d e v a it donc rap-
1 R e o . X V I I , *21-23. 2*1

pointe du jo u r, laissa h un homme le com m endavit gi^gern custodi ; et onustus


soin de son troupeau, et s’en alla portant a b iit, sicut praeceperat ei Isai. E t venit
son fard ea u , selon l ’ordre qu’ Isaï lui ad locum M a g a la , et ad exercitu m , qui
avait donné. Il vin t au lieu appelé Ma- egressus ad pugnam vociferatus erat in
g a la , où l ’arm ée s’était avancée pour certam ine ;
livrer la bataille ; et l ’on entendait les
cris pour signal du combat.
2 1. Car Israël a v a it rangé en bataille 2 1. direxerat enim aciem Isra e l; sed
toutes ses troupes ; et les Philistins et Philisthiim ex adverso fuerant præ-
étaient en lign e de l ’autre côté. parati.
22. D avid, ayan t donc laissé ce qu’il 22. Derelinquens ergo D avid vasa quæ
avait apporté entre les mains du gardien a ttulerat, sub manu custodis ad sarcinas,
des b a ga ges, courut au lieu du com bat, cucurrit ad locum certam inis, et inter­
et s’enquit de l ’état de ses frères, et s’ils' rogabat si omnia recte agerentur erga
se portaient bien. fratres suos.
23. Tandis qu’il parlait encore, ce 23. Cumque adhuc ille loqueretur eis,
Philistin de G eth , appelé G o liath , qui apparuit vir ille spurius ascendens, G o­
était bâtard , sortit du camp des P h i­ liath nom ine, Philisthæ us, ,de G eth , de
listin s; et D avid lui entendit proférer castris Philisthinorum ; et loquente eo
ses mêmes paroles. hæ c eadem ve rb a , audivit D avid.
24. Tous les Israélites, ayan t vu G o­ 24. Omnes autem Israe litæ , cum v i­
liath , s’enfuirent devant lui trem blants dissent virum , fugeru nt a facip eju s,
de peur. timentes eum valde.
25. E t quelqu’ un d’Israël se mit à dire : 25. E t d ixit unusquispiam de Israel :
V o y ez-vo u s cet homme qui se présente Num vidistis virum hunc qui ascendit?
au combat? Il vient pour insulter Israël. A d exprobrandum enim Israeli ascendit.
Si quelqu’un le tue, le roi le comblera de V iru m ergo qui percusserit eum ditabit
richesses, lui donnera sa fille en m a­ rex divitiis m a gn is, et filiam suam dabit
ria ge, et rendra la maison de son père e i, et domum patris ejus fa cie t absque
exem pte de tribut dans Israël. tributo in Israel.
26. E t D avid dit à ceux qui étaient 26. E t a it D avid ad viros qui stabant
auprès de lui : Que donnera-t-on à celui secum , dicens : Quid dabitur viro qui
qui tuera ce P h ilistin , et qui ôtera l ’op­ percusserit P hilisthæ um hunc, et tulerit
probre d’Israë l? Car qui est ce Philistin opprobrium de Israel? Quis enim est hic
incirconcis, pour insulter ainsi l’armée Philisthæ us incircum cisus qui exprobra­
du Dieu viv a n t? v it acies D ei viven tis?
27. E t le peuple lui répétait les mêmes 27. R eferebat autem ei populus èum-
choses, en disant : On donnera telle ré­ dem serm onem , dicens : H æ c dabuntur
compense à celui qui l ’aura tué. viro qui percusserit eum.
28. Mais E lia b , frère aîné de D a vid , 28. Quod cum audisset E liab frater
l ’ayant entendu parler ainsi avec d’autres, ejus major, loquente eo cum a liis, iratus
s’irrita contre lu i, et lui d it : Pourquoi est contra D a vid , et ait : Quare ven isti,

porter à Isaï quelque ob jet ap p arten an t à ses L e réc it d evien t de plus en plus pittoresque. —
frères, pour a ttester qu ’il les a v a it v u s e t q u ’ils V ir ille sp u r iu s : le ch am pio n , com m e a u vers. 4.
étaient v iva n ts. — S a u l a u tem . R ép étition du — D ix it u n u s q u is p ia m (v e rs . 2 5 ) ...: p e u t-ê tre
vers. 2. — A d locum M agata... D ’après l'hébr. : au nom du r o i; du m oins, p our ran im er les cou­
il v in t auprès des ch ariots. Sans d o u te, une es­ rages v ac illa n ts. — F ilia m ... d a bit. S u r l’offre
pèce de retran chem ent que l’on a v a it form é en sem blable de Caleb au siège d ’H ébro n , voyez
réunissant les chars e t les b a gage s, com m e fa i­ Jos. x v , 16. — A bsqu e tributo. « L ib re » , d it
saient plus tard les tribu s germ aniques. — V o ci­ sim plem ent l ’hébreu ; mais la V u lg a te donna bien
feratus... i n certam ine. M ieux : qui c r ia it pour le sens : lib re d ’im pôts e t de corvées. — Q u id
le com bat. L e cri de g u e rre , si so uven t m en­ d a b itu r...? L ’ard eu r d u jeune hom m e est déjà
tionné. v ive m e n t e x c ité e ; v oici q u ’il songe à con qu érir
4° David s’offre vaillam m en t p our com battre la récom pense p rom ise, en te n ta n t ce tte lu tte
Goliath. X V I I , 22-37. inégale. Mais c’e st s u rto u t un m o tif de fo i qu i
22-27. L ’ard eur g u errière s’éveille dans le jeune le guid e : tu le rit opprobrium ..., q u i exprobravit...
héros. — Sub m a n u custodis... : l'officier préposé 28-30. In justes reproches d’É liab. — P a u cu la s
à la garde des bagages. — C ucu rrit... llé b r. : il oves est un term e d édaigneux. I n deserto : dans
courut vers l’arm ée , e t il v in t et salua ses frères. les pâturages solitaires situés à l’est de Jérusalem
282 I R e g . X V I I , 29-3 8.
et quare dereliquisti pauculas oves illae es-tu venu, et pourquoi as-tu abandonné
in deserto? E g o novi superbiam tuam , et dans le désert ce peu de brebis? J e sais
nequitiam cordis tui ; quia ut videres quel est ton orgueil et la m align ité -de
præ lium descendisti. ton cœur, et que tu n’es venu ici que pour
voir le com bat.
29. E t d ix it D avid : Quid fe c i? Num - 29. D avid lui dit : Qu’a i-je fa it? N ’est-
quid non verbum est? I il pas perm is de parler?
30. E t d eclin avit paululum ab eo ad 30. E t il se détourna un peu de lu i,
a liu m , dixitqu e eumdem serm onem ; et pour a ller vers un autre, et il dit la même
respondit ei populus verbum sicu t prius. chose; et le peuple lui répondit comme
auparavant.
3 1. A u d ita sunt autem verba quæ 3 1. Or ces paroles de D avid fu ren t en­
locutus est D a vid , et annuntiata in con­ ten dues, et on les rép éta d evan t Saül.
spectu Saul.
32. A d quem cum fu isset ad ductus, 32. E t Saül l’a ya n t f a it ven ir en sa
locutus est ei : Non con cidat cor cuj us­ j présence, D avid lui d i t : Que personne
quam in eo ; ego servus tuus v a d a m , et n’aie peur de ce P h ilistin ; moi votre ser­
pugnabo adversus Philisthæ um . viteur, j ’irai et je le'co m b attrai.
33. E t ait Saul ad D avid : Non vales 33. Saül lui d it : V o u s ne sauriez ré­
resistere Ph ilisth æ o isti, nec pugnare sister à ce P h ilistin , ni com battre contre
adversus eum , quia puer es, hic autem lui ; parce que vous êtes un en fan t, tandis
vir bellator est ab adolescen tia sua. qu’il est un hom m e de guerre depuis sa
jeunesse.
34. D ixitqu e D avid ad Saul : P ascebat 34. D a vid répondit à Saül : Lorsque
servus tuus patris sui g re g e m , et ven ie­ votre serviteur conduisait le troupeau de
b at leo ve l ursus, et to lleb at arietem de son p ère, il ven ait quelquefois un lion
medio g r e g is ; ou un o u rs, qui em portait un b élier du
m ilieu du troupeau ;
35. et persequebar e o s , et p ercutie­ 35. et alors je courais après e u x , je
bam , eruebam que de ore eorum ; et illi les b a tta is, et j ’arrachais la proie de leur
consurgebant adversum m e, et appre­ gu eu le ; et lorsqu’ils se jeta ien t sur m oi,
hendebam m entum eorum, et suffocabam , je les prenais à la g o r g e , je les étran­
interfici ebamque eos. gla is et les tuais.
36. N am et leonem et ursum in terfeci 36. C ’est ainsi que votre serviteur a
ego servus tuus ; erit igitu r et Ph ilisth æ us tué un lion et un ours, et ce P h ilistin
hic incircum cisus quasi unus ex eis. Ntfnc in circon cis sera com m e l ’un deux. J ’irai
vadatn et auferam opprobrium populi ; contre lu i, et je ferai cesser l ’opprobre
quoniam quis est iste P h ilisth æ us in cir­ du peuple. Car qu’est ce P h ilistin in cir­
cum cisu s, qui ausus est m aledicere exer­ co n cis, pour oser m audire l ’arm ée du
citui D ei viv en tis? Dieu v iv a n t?
37. E t a it D avid : Dom inus qui eri­ 37. E t D a vid ajou ta : L e Seigneur, qui
puit me de m anu leo n is, et de manu I m 'a délivré de la g riffe du lion et de la
ursi, ipse me liberabit de manu P h ili- patte de l ’o u rs, me d élivrera aussi de la
sthæ i hujus. D ix it autem Saul ad D avid : m ain de ce P h ilistin . Saül dit donc à D avid :
V a d e , et Dom inus tecum sit. A lle z , et que le Seign eur soit avec vous.
38. E t in duit Saul D a vid vestim entis I 38. I l le re vê tit ensuite de ses armes,

et fie B eth léem . — N o v i su p erb ia m ... É lla b con­ é ta it si g ra n d e n tre les d e u x ad v e rsaire s : p u er
n aissa it bien m al son je u n e frè re lo rsq u ’il ln l e s, h ic a u tem ... — P a sceba t... D a v id cite quelques
a ttr ib u a it de tels sen tim en ts. — Q u id f c c i ? Mo­ tr a its de sa v ie p a s to ra le , p o u r d ém on trer q u 'il
deste ex cu se. P u is , D a v id d éto urn e l ’atten tio n 11e m an qu e n i de cœ u r n i de fo rces. L e s lion s et
d 'É liab en a jo u ta n t : « N ’est-ce pas là une sim ple les o u rs fré q u e n ta ie n t alors la P a le stin e du sud,
p aro le? ® c.-à-d. une question sans Im portance. q u i é ta it en p artie boisée. — E r it ig itu r... : con­
31-37. D avid est co n d u it aup rès de Saül e t lu i clusion de l'a rg u m e n t, s o it au p oin t de vue
f a it p a r t de sa réso lution . — A u d ita ... verba. n atu re l ( 3 6 * ) , so it sous le rap p ort su rn atu rel
L ’a tten tio n gén éra le fu t b ie n tô t a ttirée s u r ce ( SC1^ ). A u ssi le ro i accord e t-il son p lein con­
g ra c ie u x e t co u ra g e u x ad o lescen t, e t l’on ra p ­ sen tem en t : Vade...
p o rta ses paroles a u roi. — N o n v ales (vers. 33). 6° D avid se p rép a re au com bat. X V I I , 38- 10.
O b jection to u te n atu relle de Saül. L e co n traste 38-39. L ’arm u re de Saül. — V e stim en tis s u is ;
284 I R eg . X V I I , 3 9 -4 5 .

su is, et im posuit galeam æream super lui m it sur la tête un casque d ’airain, et
capu t e ju s, et v e stivit eum lorica. l ’arm a d’une cuirasse.
39. A ccin ctu s ergo D avid gladio ejus 39. E t D avid , a y a n t ceint l ’épée de
super vestem suam , coepit tentare si Saül p ar-d essu s ses vêtem en ts, se m it à
arm atus posset in ced ere; non enim h a­ essayer s’il 'pourrait m archer ave c ces
beb at consuetudinem . D ixitqu e D avid ad arm es, car il ne l ’a v a it pas f a it ju s ­
Saul : Non possum sic in cedere, quia qu’alors. E t il dit à Saül : Je ne saurais
non usum habeo. E t deposuit ea, m archer ainsi, parce que je n’y suis pas
accoutum é. A y a n t donc quitté ces armes,
40. et tulit baculum s u u m , quem 40. il prit le bâton qu ’il a v a it toujours
semper habebat in m anibu s, et elegit à la m ain ; il choisit dans le torrent cinq
sibi quinque lim pidissim os lapides de pierres très p olies, et les m it dans sa
torren te, et m isit eos in peram pastora­ panetière de b e rge r; et ten ant à la m ain
lem , quam h abebat secu m , et fun dam sa fro n d e, il m archa contre le P h ilistin .
manu tu lit; et processit adversum Ph i-
listhæ um .
4 1. Ib a t autem Ph ilisth æ u s in cedens, 4 1. L e P h ilistin s’avan ça aussi, et s’ap ­
et appropinquans adversum D a v id , et procha de D a v id , a y a n t devant lui son
arm iger eju s ante eum. écuyer.
42. Cum que in spexisset P h ilisth æ u s, 42. E t lorsqu’il eut aperçu D a v id , et
et vid isset D a v id , despexit e u m ; erat qu’il l’eut e n v isa g é , vo y a n t que c ’était
enim a d o le sce n s, r u f u s , et pulcher un jeu ne hom m e, blond et fo rt b eau , il
aspectu. le m éprisa,
43. E t d ix it P h ilisth æ us ad D avid : 43. et lui d it : S u is - je un ch ie n , pour
N um quid ego canis sum , quod tu venis que tu viennes à moi avec un bâton ? E t
ad me cum b acu lo ? E t m aled ixit P h ili­ a ya n t m audit D avid en ju r a n t par ses
sthæ us D a vid in diis suis ; d ieu x ,
44. dixitqu e ad D a vid : V en i ad m e , 44. il ajo u ta : V ien s à m o i, et je don­
et dabo carnes tuas vo latilib u s cæ li et nerai ta chair aux oiseaux du ciel, et au x
bestiis terræ . bêtes de la terre.
45. D ix it autem D a vid ad Ph ilisth æ um : 45. M ais D avid d it au P h ilistin : T u
T u venis ad me cum g la d io , et h a sta , viens à moi avec l ’épée, la la n ce , et le
et clyp eo ; ego autem venio ad te in no­ b o u clie r; m ais moi je vien s à toi au nom
m ine D om ini exercitu u m , D ei agm inum du Seigneur des arm ées, du D ieu des
Is ra e l, quibus exprobrasti troupes d ’Israël, auxquelles tu as insulté
a u jo u rd ’hui.

u n co stum e m ilita ire to u t s p é c ia l, au q u el les p a sto ra le m : u n p e tit sac à p ro v is io n s , suspendu


arm es s’a d a p taien t. C f. x v m , 4. Ce tr a it p rou ve à sa ce in tu re ou à son cou . — E t processit...
que D avid n ’é ta it p lu s u n a d o lesc en t, p u isq u ’on « E x p e d itissim u s ille ad p ræ liu m p rocedere c u ­
c r u t q u ’U p o u rra it r e ­ p ie b a t; fo rtis non in s e , sed in D o m in o ; arm a ­
v ê tir l ’arm u re de Saül. tu s non ta m fe rro qu am fide. » S. A u g ., Serm .
— L o r ic a . L ’hébreu xxxn.
d ésign e une co tte de 6° M o rt de G o lia th , d éro u te des P h ilistin s,
m a ille s , com m e au X V I I , 41-58.
v e rs. 5. — Cœ pit ten ta ­ 41-47. L e s ad versaires en face l ’un de l’au tre.
re... C h arm an te scène. — l i a t . . . inced en s... P h ra se m ajestu eu se comme
40. L es arm es de D a­ l ’approche du te rrib le g é a n t. — C u m in s p e x is s e t.,
v id . — B a c u lu m : sa d esp ex it : ne cro y a n t pas que D avid f û t u n ad ­
h o u le tte de b e r g e r , v e rsa ire d ign e de lu i ; de p lu s , G o lia th f u t v i­
Z a ch . x i , 7 e t ss.; ou v em e n t blessé dan s son o rg u e il, quan d il v it les
son bâton de v o y a g e , arm es a v e c lesqu elles on v e n a it le com battre
G en . x x x n , 10 ; N um . { n u m q u id ca n ts..?). — M a le d ix it... in d iis su is.
x x n , 17. — L im p id is ­ P lu tô t : dans son D ieu (de D a v id ). — A d m ira b le
s im o s la p id es... L e lit réponse du jeu n e h o m m e , que ces p aro les sau­
d u to rre n t q u i coule v age s n ’a v a ie n t pas in tim id é , vers 45-47.
dan s l ’o u ad i E s - S a in t 48-51*. L e com bat. D escription au ssi rapid e et
abonde en p ierres ar- Frouueur
é g y p t ie n .
ém ou van te que les fa its. — F e s tin a v it D a v id :
ro n d ies e t p o lie s, q u i (Fresque antique.) il vole a u -d e v a n t de son ad v e rsa ire . — P ercu ssit
oonvi n n en t fo r t bien in fr o n te : à tr a v e rs son casque, a jo u te n t les L X X .
p ou r un e fro n d e. — F u n d a m : d e to u t tem ps 51b-53. D é fa ite de l’arm ée p h ilistin e. — F o r ­
l’arm e fa v o rite des bergers syrien s. — P e ra m tis s im u s eoru m . D ans l ’h éb r. • le u r g ib b o r , ou
I R kg . X V I I , 4 6 -55. 285

46. Le Seigneur te livrera entre mes 46. hodie ; et dabit te Dom inas in
m ains; je te tuerai, et je te couperai la manu m ea, et percutiam te, et auioram
tête ; et je donnerai aujourd'hui les ca­ caput tuum a te ; et dabo cadavera oa-
davres des Philistin s aux oiseaux du strorum P h ilisthiim hodie volatilibus
ciel et aux bêtes de la terre: afin que cteli et bestiis terræ , ut sciat omnis ter­
toute la terre sache qu’il y a un Dieu ra quia est Deus in Is r a e l,
dans Israë l,
47. et que toute cette m ultitude 47. et noverit universa ecclesia hæc,
d’hommes reconnaisse que ce n’est point quia non in gladio nec in hasta salvat
par l ’épée ni par la lance que le Sei­ D om inus; ipsius enim est bellum , et
gneur sau ve ; car il est l’arbitre de la tradet vos in manus nostras.
guerre, et c’est lui qui vous livrera entre
nos mains.
48. L e Philistin s’avança donc et mar- 48. Cum ergo surrexisset Ph ilisth æ us,
ena contre D avid. Et lorsqu’il s’en fu t et ven iret, et appropinquaret contra D a­
rapproché, D avid se h â ta, et courut v id , festin a v it D a v id , et cucurrit ad pu­
contre lui pour le com battre. gnam ex adverso Philisthæ i.
49. Il m it la main dans sa panetière, 49. E t m isit manum suam in peram ;
il en prit une pierre, la lança avec sa tulitque unum lapidem , et fun da je c it,
fronde, et en frap pa le Ph ilistin .au et circum ducens percussit Philisthæ um
front. La pierre s’enfonça dans le fron t in fronte ; et infixus est lapis in fronte
au Philistin, et il tomba le visage contre eju s, et cecidit in faciem suam super
terre. terram.
50. A insi D avid remporta la victoire 50. Præ valuitque D avid adversum P h i­
sur le P h ilistin , avec une fronde et une listhæum in fun da et lapid e, percus-
pierre ; il le renversa par terre et le tua. sumque P hilisthæ um in terfecit. Cumque
E t comme il n’a va it point d’épée à la gladium non haberet in manu D a vid ,
m a in ,
51. il courut, et se jeta sur le P h i­ 5 1. cu cu rrit, et stetit super P h ili­
listin ; il prit son épée, la tira du fo u r­ sthæ um , et tu lit gladium eju s, et eduxit
reau , et acheva de lui ôter la vie en lui eum de va gin a sua; et in terfecit eum ,
coupant la tête. E t les P h ilistin s vo yan t præ ciditque caput ejus. Videntes autem
que le plus vaillan t d’entre eux étaitm ort, P h ilisth iim quod mortuus esset fortissi­
s’enfuirent. mus eorum , fugeruut.
52. E t les Israélites et ceux de Juda 52. E t consurgentes viri Israel et Juda,
se levant a vec un grand cri, les pour­ vo ciferati sunt, et persecuti sunt P hili-
suivirent jusqu’à la vallée et aux portes sthæos usque dum venirent in vallem et
d’A ccaron. E t plusieurs des P h ilistin s usque ad portas A ccaron ; cecideruntque
tombèrent percés de coups dans le che­ vulnerati de P h ilisthiim in via Saraim ,
min de Saraïm jusqu’à Geth et A ccaron. et usque ad Geth et usque ad A ccaron.'
53. Les enfants d ’Israël, étant revenus 53. E t revertentes filii Israel postquard
après avoir poursuivi les P h ilistin s, p il­ persecuti fuerant Philisthæ os, invaserunt
lèrent leur camp. castra eorum.
54. E t D avid prit la tête du Ph ilistin 54. Assum ens autem D avid caput P h i­
et la porta à Jérusalem , mais il m it ses listh æ i, attu lit illud in Jérusalem ; arma
armes dans sa tente. vero ejus posuit in tabernaculo suo.
55. Lorsque Saül v it D avid qui mar- 55. Eo autem tem pore, quo viderat

héros. — TJsque... in vallem . P c u t-c trc la v raie p arten ait m êm e encore au x Jébuséeus. Il est très
leçon serait-elle Gath au lieu de gay. V o yez la possible que ce d étail soit an ticipé, et que D avid
note du vers. 4. — A cca ro n : A k ir, au sud-ouest n ’a it porté la tête de G oliath à Jéru salem q u ’a ­
de Diospolis et de R am leh. — S a ra im é ta it une près la conquête de Sion (II R eg. v , s ; v in , 7).
v ille de Ju d a , située dans le voisin age de Socho — A rm a ... in tabernaculo su o : com m e u n g lo ­
et d'Azéca. Cf. vers. 1. et Jos. x v , 35-36. — I n ­ rieu x trophée. M ais D avid ne tard a pas à faire
v aserunt castra. M ieux : ils p illère n t le cam p. don de l ’épée de son ad versaire au san ctu aire.
54. D avid porte la tête de G o liath à J éru sa­ Cf. x x i, 8-9.
lem . — A ttu lit... On ne sau rait dire p our quel 55-58 . Saül prend des in form ation s au su jet
m o tif, ca r alors ce tte v ille n’é ta it ni un centre de la fam ille de D avid . — Tem pore quo viderat...
politique, ni un centre re ligieu x ; la citadelle ap- T o u t ce passage, rapproché de x v i, 18-23, crée de
286 I R e o . X V I I , 56 — X V I I I , 3.

SarJ D avid egredientem contra Ph ili- ch a it pour com battre le P h ilistin , il dit
Bthæ um , a it ad Abner principem m ilitiæ : à A bner, général de son arm ée : A bner,
Dft qua stirpe descendit hic adolescens, de quelle fa m ille est ce jeu n e hom m e?
A b n e r? D ixitqu e A bner : V iv it anim a A ln e r lu i ré p o n d it: Seigneur, j e vous
tu a , r e x , si novi. ju re que je n ’en sais rien.
56. E t a it rex : In terroga tu cujus 56. E t le roi lu i d it : In fo rm e z-v o u s
filius sit iste puer. de qui ce jeu n e hom m e est fils.
57. Cum que regressus esset D a vid , 57. E t lorsque D a vid fu t revenu du
percusso P h ilisth æ o , tu lit eum A bner, co m bat, après avo ir tué le P h ilistin ,
et in troduxit coram S a u le, caput Ph ili- A bner l ’am ena et le présenta à S a ü l;
sthæ i Habentem in manu. D avid a v a it à la m ain la tête du P h i­
listin.
58. E t ait ad eum Saul : D e qua pro­ 58. E t Saül d it à D a vid : Jeune homme,
gen ie es, o adolescen s? D ixitq u e D avid : de quelle fa m ille ê te s -v o u s ? D avid lui
F iliu s servi tui Isai B eth lehem itæ ego répondit : J e suis fils de votre serviteur
eum. Is a ï, le Bethléém ite.

CH AP IT RE XVIII

1. E t factu m est cum com plesset loqui 1. Lorsque D avid a ch e v a it de parler à


ad S a u l, anim a Jon atliæ con glutin ata S a ü l, l ’âm e de Jon ath as s’a tta ch a étroi­
est anim æ D a v id , et d ile x it eum Jon a­ tem ent à ce lle de D a v id , et il l ’aim a
thas quasi anim am suam. com m e lu i-m ê m e .
2. T u litq u e eum Saul in die ilia , et 2 .'Saül, depuis ce jo u r - là , vou lut tou­
non concessit ei ut reverteretur in do­ jours avo ir D a v id auprès de l u i , et il ne
mum patris sui. lui perm it plus de retourner dans la
maison de son père.
3. In ierun t autem D avid et Jonathas 3. D a vid et Jon ath as firent aussi al-

sérleuses d ifficu ltés d ’in te rp réta tio n . A n ch ap. slon n en t ( x v n , 12-31, 55-58 ; x v m , 1-5) : om ission
x v i, nous avo n s v u D a v id in tr o d u it à la c o u r , s u r laqu elle on s’est p a rfo is ap p u y é p o u r re je te r
g a g n a n t l’afiectio n d u roi e t d e v e n a n t son é c u y e r ; ces versets com m e ap o cry p h e s ; m ais alors, com ­
ic i, il a r riv e d ’une m anière accid en telle su r le m en t e x p liq u e r le u r in tro d u ctio n dans le te x te et
th é â tre de la g u erre e t il ne s a it pas se s e rv ir dans to u tes les au tre s version s ? Ils o n t é té re­
d’un e a rm u re ; n i Saül ni A b n e r ne sem blen t le tran ch és de la tra d u ctio n g re c q u e , p récisém en t
co n n aître. N ’y a -t-il pas un e v ra ie co n trad ictio n p our e n le v e r du m êm e co u p la d ifficu lté. Les
en tre les d e u x ré c its ? N o n , ca r l ’é c riv a in sacré rem an iem en ts de ce g en re ne so n t pas rares c h e i
nous a lui-m êm e in d iq u é, x v n , 14-15, le p rin cip al les L X X ; a u su rp lu s, les passages su pp rim és 6e
m ode de co n cilia tio n . L e p rem ier séjo u r de D av id lisen t d an s q u elqu es m a n u scrits de la version
à la co u r n ’a v a it pas été de lo n g u e d u ré e , e t il d’A le x a n d r ie , « e t on les lisa it dan s les ex em ­
é ta it re n tré à B ethléem quelque tem ps a v a n t q u ’ é­ p laires d o n t se s e rv a it l ’É g lise g re c q u e , puisque
c la t â t la g u e rre a v e c les P h ilistin s ; il e st donc les co m m en tateu rs grecs les o n t c ité s e t ont
fo r t possible q u e Saül l ’e û t v u assez rarem ent. essayé de les e x p liq u e r. » ( 3 / a n . blbl., t. I I ,
E n o u tre, com m e le re m a rq u a it d éjà T h éo d oret, p. 73, n o te ). — T u lit ... et in tr o d u x it... ( v e rs. 57)
In te r r . X L in i n I R e g ., la q u estion de Saül à B eau ta b le a u , que les p ein tres o n t so u v e n t re
A b n er e t à D a v id ( x v n , 55, 68) ne p orte pas su r p ro d u it.
la personne m êm e d u jeu n e h om m e, m ais su r sa
§ I I I . — S a ü l d e v ien t j a lp u x de D a v id et lu i
fa m ille e t son o rig in e ( de q u a stirp e..., p ro­
ten d de secrètes em b û ch es. X V I I I , 1-30.
g e n ie ); d é ta il que le ro i a v a it o u b lié , ca r II
i’a v a it co n n u p récéd em m ent (cf. x v i , 18, 22). E n ­ 1» L ’am itié de Jo n ath a s p o u r D a v id .X V I I I , 1-4.
fin il e st v raisem blable , co n fo rm ém en t à l’usage C h a p . X V I I I . — 1 - 4 . D a v id e t Jo n ath a s. —
o rien ta l e t b ib liq u e, que le tr a it « fa c tu s e s t eju s C o n g lu tin a ta est. H éb r. : n iq s 'r a h , f u t lié e ;
arm ig e r » , x v i , 2 1 , a été c ité P lus h a u t p ar expression tr è s fo rte , qu i a d éjà serv i à m arqu er
an ticip a tio n ; du m oins, il e s t é v id e n t que Saül la ten d resse de J a co b p ou r B en ja m in , G en. x l t v , 30.
a v a it de n o m b reu x écu yers, e t que ce titr e p ou ­ — D ile x it... q u a s i a n im a m ... : com m e lui-m êm e,
v a it bien n ’a v o ir été ju sq u e-là que sim plem en t com m e sa prop re v i e . C f . x x , 17 ; D e u t. u n , 6, etc.
honorifique p o u r D av id . D ans les L X X . c e p etit C’est le p rem ier e x em p lè de l’am itié dans la
problèm e e x é g é tiq u e n’e x iste pas, atte n d u que le u r B ib le , e t il éga le ce que le s classiqu es nous ont
version supp rim e les v in g t-n e u f ve rse ts q u i l’ooca- tran sm is de d u s e x q u is s u r ce p oin t. J o n ath a s,
I R e g . X V I I I , 4 -1 0 . 287

liance ensem ble; car Jonathas l ’aim ait fœ dus ; d iligeb at enim eum quasi an i­
comme lui-m êm e. mam suam.
4. C ’est pourquoi il se dépouilla de la 4. Nam e xp o liavit-se Jonathas tunica
tunique dont il était revêtu, et la donna qua erat indutus , et dedit eam D avid,
à D avid avec le reste de 6es vêtem en ts, et reliqua vestim enta sua, usque ad g la
jusqu’à 6on épée, son a rc, et son bau­ dium et arcum suum , et usque ad b al­
drier. teum.
5. D avid a lla it partout où Saül l ’en­ 5. E grediebatu r quoque D avid ad om ­
voyait, et il se conduisait a vec beaucoup nia quæcum que misisset eum S a u l, et
de prudence ; et Saül lui donna le com ­ prudenter se agebat ; posuitque eum Saul
mandement sur des gens de guerre. Il super viros b e lli, et acceptus erat in
é*tait très aim é du peuple, et surtout des oculis universi populi, m axim eque in
officiers de Saül. conspectu fam ulorum Saul.
6. Or, quand D avid revint après avoir 6. Porro cum reverteretur percusso
tué le P h ilistin , les fem m es sortirent de Philisthæ o D a v id , egressæ sunt m ulieres
toutes les villes d ’Israël a u -d e v a n t du de universis urbibus Israe l, cantantes,
roi S a ü l, en chantant et en d a n sa n t, au chorosque ducentes in occursum Saul
son des jo ye u x tam bourins et des fifres. regis, in tym panis læ titiæ et in sistris.
7. E t les fem m es chantaient et jouaien t 7. E t præ cinebant m ulieres lu d en tes,
en disant : Saül en a tué m ille, et D avid atque dicentes : Percussit Saul m ille, et
dix m ille. D avid decem m ijlia.
8. Saül s’irrita vivem en t et cette pa­ 8. Iratus est Saul nim is, et displicuit
role déplut à ses yeu x. Ils ont donné, in oculis ejus sermo iste ; dixitque : D e­
d it - il, d ix m ille hommes à D a v id , et à derunt D avid decem m illia , et mihi m ille
moi m ille ; que lui r e s t e - t - il après cela dederunt; quid ei superest, nisi solum
que d ’être roi?. regnum ?
9. Depuis ce jo u r - là , Saül ne regarda 9. Non rectis ergo oculis Saul asp icie­
jam ais D avid de bon œ il. bat D avid a die illa et deinceps.
10. L e lendem ain, l ’esprit m alin en- 10. Post diem autem alteram , in vasit
i voyè de D ieu se saisit de Saül, qui eut spiritus Dei malus S a u l, et prophetabat
des transports au m ilieu de sa maison. in medio domus suæ ; D avid autem

lui-m êm e si b r a v e , non seulem en t ad m ire plus fem m es Israélites, E x . x v , 20-21 ; com m e la fille
que personne l’ex p lo it g lo rie u x de D a v id , m ais de J ep h té et ses am ies, J u d . x i, 34. L ’éq u iv alen t
11 s’attach e de to u te son âm e au jeun e héros. — h ébreu de s is t n s e st saliS (d e Salôs, trois) : sorte
T u lilq u e S a u l... : ce tte fo is , d éfin itivem en t e t d’in stru m en t tria n g u la ire à percussion ou à trois
d ’une m anière perm anente. — In ie r u n t... fæ d u s . cordes. S u r le sistre proprem ent d it, v o y e z Ÿ A ll.
L e séjo ur perpétuel de D avid à la co u r ne fit que a rch., p l. L x n , flg . 1-3 ,6 . — P ræ cin eba n t. H ébr. :
resserrer les liens de le u r am itié naissante. — elles se rép on d aien t (en ch œ u rs). L e re fra in de
E x p o lia v it se... Ce fu t le sign e e x té rie u r de cette le u rs jo y e u x ch an ts nous a été con servé : c’ est un
douce et fo rte allian ce. Jo n ath as se dépouille de vers à d eu x m em bres, rim é ; il fit bien tôt le to u r
ce qu’il a de p lus p récieu x p ou r le donner à son du p ays, e t les P h ilistin s eux-m êm es l ’ap p riren t :
am i : il donna son m f'il ( Y u ig . : tu n ic a ), sorte H ik k a h S a u l ba'ala/âv
de lon gue robe (n ote de n , 19) ; ses v êtem en ts v 'D a v id b’ rib 'b ôtâ v.
m ilitaires (re liq u a vestim en ta .. ; n ote de x v n , 38),
et ses arm es principales, spécialem ent i’arc qu’ il L ittéra le m e n t :
savait si bien m an ier (cf. I I R eg . i. 22). * S a ü l a f r a p p é s e s m ille
e t D a v id s e s d i x m ille .
2» Occasion de la jalousie haineuse de Saül
contre D av id . X V I I I , 5-9. — I r a tu s S a u l... L e ch a n t é ta it au ssi trè s élo-
5. T ran sitio n . — Egredieb a tur... : p our des
g ie u x p our i u i , m ais ii ne p o u v a it su p p o rter la
' expéditions g u e rriè re s , d’après le co n texte (p o - su p ériorité q u ’on y a ttrib u a it à D av id ; e t quoique
1 su it... super viros belli). L a locution p ru d en ter ig n o ra n t l ’onction ro y a le de son jeu n e écu yer,
se agebat dénote to u t ensem ble la sagesse e t le il c r o it d éjà v o ir en lu i ie r iv a l d ont Sam uel
succès. — A cceptus erat... B el éloge de D avid . lu i a v a it au trefo is parlé, x v , 28.
I l é ta it difficile de p laire au x co u rtisan s, q u i 3° Saül v e u t fra p p e r D av id de sa lance.
auraient pu jalo user une prom otion si rapide. X V I I I , 10-16.
I 6-9. R eto u r triom ph al de Saül e t de D avid . — 10-11. L a te n ta tiv e crim in elle. — Proph eta ba t.
C u m reverteretur. L ’h istorien reprend le fli du Ce' verbe d ésign e ici un é ta t de v iolen te e x a lta ­
r é c it, m om entaném ent in terrom p u a u x v ers. 1-5. tion su rn a tu re lle , p ro d u it p ar le dém on. — T e ­
— E g ressa m ulieres... : su r to u t le p arcours du nebat... la n cea m : en g u ise de sceptre ; p arfois
roi e t de ses troupes v ictorieuses. — Choros d u - ce tte lance é ta it p ian tée en te rre auprès du roi.
t în t e s : com m e la sœ u r de M oïse e t les au tres Cf. x i x , 9; x x , 33; x x n , 6 ; x x v i , 7. — M is ü
288 I R eg. X V I I I , 11 - 2 1 .

p sailebat manu su a , sicut per singulos E t D avid jo u a it de la harpe devant 1m,


r1i«1K ; teuebatque Saul la n c e a m , com m e il a v a it coutum e de fa ire. f)r
S a ü l, a ya n t sa lan ce à la m ain,
1 1 . et m isit eam , putans quod confi­ 1 1 . la poussa contre D a v id , dans le
gere posset D avid cum p ariete, et d e cli­ dessein de le percer d’outre en outre
n av it D avid a fa c ie eju s secundo. a v e c la m u raille; m ais D avid se dé­
to u rn a, et évita le coup par deux fois.
12. E t tim u it Saul D a v id , eo quod 12 . Or Saül se m it à redouter D a vid ,
Dom inus esset cum eo, et a se reces­ vo y a n t que le Seign eur éta it avec D avid ,
sisset. et qu’il s’éta it retiré de lui.
13. A m o v it ergo eum Saul a se, et 13. C ’est pourquoi il l ’éloign a d ’auprès
fe c it eum tribunum super m ille viro s; de sa personne, et lui donna le com m an­
et egrediebatur, et in trab at in conspectu dem ent de m ille hom m es. A in si D avid
populi. sortait et ren trait à la tête du peuple.
14. In om nibus quoque viis suis D avid 14. E t D avid se conduisait dans tous
prudenter a g e b a t, et Dom inus erat cum ses actes avec une gran de pruden ce, et
eo. le Seign eur éta it a v e c lui.
15. V id it itaqu e Saul quod prudens 15. Saül vo ya n t donc qu ’il éta it e x ­
esset nim is, et coepit cavere eum. traordinairem ent p rud en t, com m ença à
s ’en défier.
16. Omnis autem Israel et Juda d ili­ 16 . M ais tout Israël et tout Juda aim ait
ge b at D a v id ; ipse enim ingrediebatur, D avid , parce qu’il sortait et ren trait à
et egrediebatur ante eos. leur tête.
17. D ix itq u e Saul ad D avid : E cce 17 . A lors Saül d it à D avid : V o ici
tilia m ea m ajor M erob, ipsam dabo tibi M érob, m a fille a în é e ; je vous la don­
u xo rem ; tantum m odo esto v ir fo rtis, et nerai en m a ria ge; soyez seulem ent cou­
p ræ liare bella D om ini. Saul autem repu­ ra g e u x , et com battez les guerres du
ta b a t, dicens : N on sit manus m ea in Seigneur. E n m êm e tem ps il disait en
e u m , 6ed sit super eum m anus P liilistlii- lu i-m ê m e : J e ne ve u x point le tuer de
norum. m a m ain, m ais je veu x qu’il meure par
la main des Ph ilistin s.
18. A it autem D avid ad Saul : Quis 18. D avid répondit à Saül : Qui suis-
ego sum , a u t quæ est vita m e a, aut co­ je ? et qu’est m a v ie ? et quelle est dans
gn atio patris m ei in Is r a e l, ut fiam gener Israël la fa m ille de mon p ère, pour que
re g is? je devienne gendre du roi ?
19. F actu m est autem tem pus, cum 19. M ais lorsque le temps fu t venu où
deberet dari M erob, filia S a u l, D a v id , M érob, fille de Saül, d e va it être donnée à
data est H adrieli M olath itæ uxor. D a v id , elle fu t donnée en m ariage à
H ad riel le M olathite. •
20. D ile x it autem D avid M ich o l, filia 20. Or M ich o l, la seconde fille de
Saul a lte ra ; et nuntiatum est Saul et S a ü l, a v a it de l ’a ffection pour D avid ; ou
placu it ei. l ’a pp rit à S a ü l, qui s ’en réjouit.
2 1. D ixitqu e Saul : D abo eam illi, ut 2 1. E t il d it : J e donnerai c e lle - c i à

eam ... L es L X X e t le ch ald éen supp osent q u e , n a ît à D avid en ta n t qu e v a in q u e u r de G oliath ,


ce tte fo is , Saül se co n te n ta de b ra n d ir l’arm e x v n , 25 ; m ais le r o i, a v a n t de te n ir sa p ro ­
sans la la n cer cf. x r x , 10). — S ecu n d o . H ébr. : m esse, dem ande à son f u t u r gen d re u n e n ouvelle
à d e u x rep rises ; c.-à-d. d e u x fo is d e su ite dans action d’ é clat, d an s l ’e sp o ir q u ’il to m bera en tre
le m êm e jo u r, ou à u n e a u tre occasion. les m ains des P h ilistin s. — B e lla D o m in i. Israël
12-16. Saül écarte son riv a l en lu i d o n n a n t de éta n t le p euple de J é h o v a h , to u te s ses guerre3
l’ av a n cem en t. — T im u it S a u l : d ’une cra in te éta ie n t des g u e rre s sain tes. — Q u is ego...? F ra p ­
re lig ieu se. L es sen tim en ts les p lu s d iv ers se su c­ p an t exem p le de la sagesse e t de la d iscrétio n
cé deron t d ésorm ais dans ce tte âm e d ésem p arée.— de D av id . C f. vers. 5, 13. — D a ta ... H a d r ie li.
F ecit... tr ib u n u m ... (v e rs. 13-16). Saül ne réu ssit S u r le so rt terrib le des cin q fils issus de ce m a­
q u ’à m ettre m ieu x en re lie f les q u a lité s de D avid r ia g e , v o y e z II R eg . x x i , 8. M 'h o la h , ou 'A b el-
et à le fa ire aim er d a v a n ta g e de to u t le p euple. M 'h o la h , é ta it situ ée dan s la v a llé e du J o u rd ain ,
4» Saül exp o se D avid à de g ra n d s d an gers près de B eth sân . C f. n i R e g . x i x , 6.
sous p ré te x te de lu i fa ire g a g n e r la m am de sa 20-26. Saül offre sa seconde fille à D av id . —
aile. X V I I I , 17-30. D ile x it... M ich o l. Saül songe a u ssitô t à tire r
17-19. M érob. — Ecce... M erob. E lle apparte- p arti de ce sen tim en t, p o u r ten d re à D ?v1d nn
I R eg. X V I I I , 22-30. 280
D avid , afin qu’elle soit la cause de sa fiat ei in scandalum , et sit super eum
ruine, et qu’il tom be entre les mains des manus Philisthinorum . D ixitque Saul ad
Philistins. C'est pourquoi il lui dit : Vous D avid : In duabus rebus gener meus
serez aujourd’hui mou gen dre, à deux eris hodie. '
conditions.
22. E t Saül donna cet ordre à ses ser­ 22. E t m andavit Saul servis suis : L o ­
viteurs : Parlez D avid comme de vous- quimini ad D avid clam m e, dicentes :
m êmes, et d ite s-lu i : V o ici que vous E cce places ré g i, et omnes servi ejus
plaisez au roi, et que tous ses officiers d iligu nt te. Nunc ergo esto gener regis.
vous aim ent. Soyez donc m aintenant
gendre du roi.
23. L es officiers de Saül dirent toutes 23. E t locuti sunt servi Saul in au ri­
ces choses à D avid. E t D avid leur ré­ bus D avid omnia verba hæc. E t a it D a ­
pondit : C ro yez-vo u s que ce soit peu de vid : Num parum vid etur vobis generum
chose que d ’être gendre , du roi? Pour esse re gis? E go autem sum vir pauper
moi je suis pauvre et sâns biens. et tenuis.
24. L es serviteurs de Saül lui rappor­ 24. E t renuntiaverunt servi Saul, di­
tèrent cela et lui dirent : D avid nous a centes : H ujuscem odi verba locutus est
fait cette réponse. D avid.
25. Mais Saül leur dit : V oici ce que 25. D ix it autem Saul : S ic loquimini
vous direz à D avid : L e roi n’a pas be­ ad D avid : Non habet rex sponsalia ne-
soin de douaire pour sa fille ; il ne vous cesse, nisi tantum centum præ putia
demande que cent prépuces de P h ilis­ Ph ilisth in oru m , ut fiat ultio de inim icis
tins, afin que le roi soit vengé de ses regis. Porro Saul co gitabat tradere D avid
ennemis. Mais le dessein de Saül était in manus Philisthinorum .
de faire tom ber D avid entre les mains
des Philistins. .
26. L es serviteurs de Saül a ya n t rap­ 26. Cumque renuntiassent servi ejus
porté à D avid ce que Saül leur a va it dit, D avid verba quæ dixerat S a u l, p lacuit
il agréa la proposition qu’ils lui firent, sermo in oculis D avid ut fieret gener
pour devenir gendre du roi. regis.
27. Peu de jours après il marcha a vec 27. E t post paucos dies surgens D avid
les hommes qu’il com m andait; et ayan t ab iit cum viris qui sub eo eran t; et per­
tué deux cents P h ilistin s, il en apporta cussit ex Ph ilisth iim ducentos viros, et
et en compta les prépuces au ro i, afin a ttu lit eorum p ræ pu tia, et annum eravit
de devenir son gendre. Saül lui donna ea re g i, ut esset gener ejus. D edit itaque
donc en m ariage sa fille Michol. Saul ei M ichol filiam suam uxorem.
28. E t il com prit clairem ent que le 28. E t vid it Saul et in tellexit quod
Seigneur était a vec D avid . Quant à M i­ Dominus esset cum D avid. M ichol autem,
chol sa fille, elle avait beaucoup d ’a ffec­ filia S a u l, d iligeb at eum.
tion pour D avid.
29. Saül commença donc à le craindre 29. E t Saul m agis coepit tim ere D avid ;
de plus en plus, et son aversion pour lui factusque est Saul inim icus D avid cun­
croissait tous les jours. ctis diebus.
30. Or les princes des P h ilistin s se 30. E t egressi sunt principes Phili-
mirent encore en cam pagne. E t dès sthinorum . A principio autem egressionis
qu’ils parurent, D avid fit paraître plus eorum prudentius se gerebat D avid quam
de sagesse que tous les officiers de Saül ; omnes servi Saul et celebre factu m est
de sorte que son nom devint très cé­ nomen ejus nim is.
lèbre.

nouveau piège ( in sca n d a lu m ). — L o q u im in i p r æ p u tia : ce g a g e p ro u v e ra it que les P h ilistin s


a d D avid. O rdre au x courtisan s de to u t m ettre au raien t v raim e n t été tu és p ar D avid.
en œ u vre p our persuad er le jeune h o m m e, q u i, 27-30. L e m ariage. — P o st p a u cos d ies. H ébr. :
trom pé une p rem ière fo is , se d éfiait e t n ’a v a it e t les jo u rs n ’é ta ie n t p as écoulés. U n d é la i a v a it
pas accepté. — Ego v ir p a u p er (v e r s . 2 3 ) : et, donc été fixé. — D ucentos... : le double du nom bro
comme te l, Incapable de p ayer au père de la co n ven u . — S a u l in im ic u s ... (v e rs. 29). L es de­
jeune princesse la somm e ou les présents requ is g ré s successifs de ce tte hain e o n t été trè s bien
par les usages o rien ta u x ( s p o n s a lia , vers. 25). exposés à p a rtir dn v ers. 8 ; de m êm e, p a r m a­
Cl. Don x x ix . 18. et le com m entaire. — Centum nière de con traste, los succès m u ltiples de û a v ia .
C o m m e n t . — II. 19
290 I R e g. X I X , l-ï.

CHAPIT RE XIX

1. Locutus est autem Saul ad Jonatham 1. Or Saül parla à Jon ath as son fils
filium suum et ad omnes servos suos ut et à tous ses officiers pour les porter a
o cciderent D avid . Porro J on a th as, filius tuer D a v id ; m ais Jon ath as son fils
S a u l, d ilig e b a t D a vid valde. aim ait extrêm em en t D avid .
2. E t in d ica v it Jonathas D a v id , d i­ 2. E t Jonathas a ve rtit D a v id , et lui
cens : Q uæ rit Saul pater meus occidere d it : Saül mon père cherch e le m oyen
te ; quapropter observa te , quæ so, mane, de vous tu er; c ’est pourquoi ten ez-v o u s
e t m anebis clam e t absconderis. sur vos g a rd e s , je vous p rie , dem ain
m atin : re tire z-v o u s en un lieu secret,
où vous vous tiendrez cach é.
3. E go autem , egred ien s, stabo ju x ta 3. Pour moi je sortirai a v e c mon père,
patrem meum in agro ubicum que f u ­ et je me tiendrai auprès de lui dans le
eris ; et ego loquar de te ad patrem meum, cham p où vous serez. J e parlerai de vous
e t quodcum que videro nuntiabo tibi. à mon p ère, et je viendrai vous dire tout
ce que j ’aurai pu apprendre.
4. Locutus est ergo Jon ath as de D avid 4. Jonathas parla donc favo rablem en t
bona ad Saul p atrem suum , dixitqu e ad de D a vid à Saül son p ère, et lui dit :
eum : N e p ecces, re x , in servum tuum Seigneur ro i, ne fa ite s pas de mal à
D a v id , quia non p ecca v it tib i, et opera D a vid votre serviteu r, ca r il ne vous en
ejus bona sunt tibi valde. a pas f a it , et il vous a rendu des ser­
vices très im portants.
5. E t posuit anim am suam in manu 5. I l a exposé sa v ie à un extrêm e
s u a , et percussit P h ilisth æ u m , et fe c it p é ril; il a tué le P h ilistin , e t le Seigneur
D om inus salutem m agn am universo a sauvé tout Israël d’une m anière m er­
Israel. V id is ti, et læ tatus e s; quare ergo veilleu se. V ous l ’a ve z v u , et vous en
p eccas in sanguine in n o x io , interficiens a vez eu de la jo ie. Pourquoi donc voulez -
D a v id , qui est absque cu lp a ? vous m aintenant fa ire une fa u te en ré ­
pan dant le san g in n ocen t, et en tuant
D avid , qui n ’est point co u p a b le 9
6. Quod cum audisset Sau l, placatus 6. S a ü l, a y a n t entendu ce discours,
vo ce Jon ath æ , ju ra v it : V iv it D om inus! fu t apaisé par la v o ix de J o n a th as, et
quia non occidetur. ju ra : V iv e le Seigneur, j e vous prom ets
qu’il ne m ourra point.
7. V o c a v it itaqu e Jon ath as D a v id , et 7. Jon ath as app ela aussitôt D a vid , lui
in d icav it ei om nia verba h æ c , et intro­ rapporta tout ce qui s ’é ta it p assé, et le
d u x it Jon ath as D avid ad S a u l; et fu it présenta de nouveau à Saül ; et D avid
ante eum , sicu t fu e ra t heri et nudius- dem eura auprès de S a ü l, com m e il y
tertius. a v a it été aup aravan t.

ce tte circo n sta n ce cr itiq u e e t d é lic a te , Jo n ath as


| IV . — E a i n e ouverte d e S a ü l co n tre D a v id . sa it u n ir les d evoirs d u flls re sp e ctu e u x e t de
X I X , 1 — X X , 43. l’am i d évou é. — I n a g ro... D e la s o r te , D avid
P récé d e m m en t (ch ap. x v n i ) , le roi a f a it q u e l­ p o u rr a it en ten d re les p aro les d u ro i e t m ieux
q ues effo rts p ou r p a llier e t d issim u ler son in im i­ ju g e r de ses Intentions.
t i é ; m ais v o ic i q u ’il la laisse éc la te r au g ra n d 4 - 7 . J o n a th a s p a rle à son père en fa v e u r de
Jour, e t d ésorm ais elle n’ a u ra plus de bornes. D av id e t ré u s s it à le ca lm e r. — N e pecces...
1® Saül e x c ite ses se rv ite u rs à m ettre D av id D ouble a r g u m e n t, q u i e st e n su ite d évelopp é :
à m o rt ; Jo n ath a s l ’apaise m om en tan ém ent. l ’in cu lp é est u n s e rv ite u r in n o cen t e t u tile . —
X IX , 1-7 . J u r a v it (v e rs. 6 ) : a v e c s in c é r ité , ce sem ble,
C h a p . X I X . — 1-3. Jo n ath a s a v e r t it son am i m ais sans u b re p e n tir réel. Saü l é ta it p rom p t à
des in ten tio n s h o m icid es de S a ü l. — L o cu tu s... fa ire des serm en ts. C f. x r v , 24. — I n tr o d u x it
S a u l : d an s qu elqu e accès de colère, ta n d is que (v e rs. 7)... : e t D av id re p rit à la co u r ses fon c­
fe s p r lt m auvais l'a g ita it. — E t in d ic a v it... Dans tion s acco u tu m ées { fu it a n te eu m ~ J .
I R eo . X I X , 8 - 1 6 . 291
8. L a guerre recommença ensuite ; et 8. Motiim est autem rursum bollum ;
D avid m archa contre les P h ilistin s, les et egressus D avid p ugn avit adversum
com battit, en tailla en pièces un grand P h ilisth iim , percussitque eos plaga m a­
nom bre, et m it le reste en fu ite. g n a , et fugeru nt a fa cie ejus.
9. E t le m alin esprit envoyé par le 9. E t factu s est spiritus Dom ini malus
Seigneur se saisit encore de Saül. Il in Saul. Sedebat autem in domo sua, et
était assis dans sa maison une lance à tenebat lanceam ; porro D avid psallebat
la main ; et comme D a vid jo u a it de la manu sua.
harpe,
10. Saül tâcha de le percer a vec sa 10. Nisusque est Saul configere D avid
lance contre la m uraille ; mais D avid se lancea in p ariete, et d eclin avit D avid a
détourna, et la lance, sans l ’avoir blessé, fa cie Saul ; lancea a u te m , casso vulnere,
pénétra dans la m uraille. I l s’enfuit perlata est in parietem . E t D avid fu g it,
aussitôt, et se sauva ainsi pour cette et salvatus est nocte illa.
n u it-là .
1 1 . Saül envoya donc ses gardes dans 1 1 . M isit ergo Saul satellites suos in
la maison de D avid pour s’assurer de lui domum D avid ut custodirent eum , et
et le tuer le lendem ain m atin. M ichol interficeretur mane. Quod cum annun-
fem m e de D avid l ’en a v e rtit, et lui dit : tiasset D avid M ich o l, uxor su a , dicens :
Si vous ne vous sauvez cette n u it, vous Nisi salvaveris te nocte h a c, cras mo­
êtes mort demain m atin. rieris,
12. E lle le descendit aussitôt par une 12. deposuit eum per fenestram . P o r­
fenêtre. D avid s’é ch ap p a, s’enfuit et se ro ille ab iit et a u fu g it, atque salvatus
sauva. est.
13. M ichol prit ensuite une statue 13 . T u lit autem M ichol statuam , et
qu’elle coucha" sur le lit de D avid . E lle posuit eam super lectu m , et pellem pilo­
lui m it autour de la tête une peau de sam caprarum posuit ad caput e ju s, et
chèvre a vec le p oil, et couvrit le corps operuit eam vestim entis.
de vêtem ents.
14. Or Saül envoya des gardes pour 14. M isit autem Saul apparitores qui
prendre D a v id , et on leur dit qu’il é ta it raperent D a v id ; et responsum est quod
malade. ægrotaret.
15. Il envoya encore d’autres gens 15. Rursumque m isit Saul nuntios ut
avec ordre de le voir, et il leur dit : A p ­ viderent D a v id , dicens : A ffe rte eum ad
p o rtez-le-m o i dans son lit , afin qu’il me in lecto, ut occidatur.
meure.
16. Ces messagers étant ven us, on ne 16. Cumque venissent n un tii, in ven ­
trouva sur le lit qu’une statue, qui a v a it tum est sim ulacrum super lectu m , et
la tête couverte d’une peau de chèvre. pellis caprarum ad caput ejus.

2° D euxièm e te n ta tiv e m eu rtrière de Saül v ie rarrante, ex trêm em en t pénible, qn i ne p rit fin


oontre D avid. X I X , 8-10. q u ’à la n jo rt de Saül.
8. G u erre contre les P h ilis tin s , e t n o u ve a u x 13-17. L e s ém issaires ro y a u x trom pés p a r les
exploits de D avid. th éraflm . — S ta tu a m . H ébr. : les Ç râ flm . Su r
9-10. L e roi v e u t p ercer D avid de sa lance. — ce tte sorte de pénates des H é b re u x , v o ye z Gen.
T enebat...; p sa lleb a t. T a b lea u p itto re s q u e , q u i x x x t , 19 e t l ’e x p lica tio n . I l e st in con testable que
aide à m ieu x com prendre la su ite du ré c it. — D a v id , ainsi q u ’au tre fo is J a co b , ig n o rait le u r
N isu sq u e... C ette fols (note de x v m , 1 1 ), l ’arm e présence dans sa m aison ; c ’é ta it une su p ersti­
fu t lancée violem m ent e t a lla se fix e r dans la tion de M ichol. n s a v a le n t la fo rm e , et parfois
m u raille. — D a v id f u g i t : seulem en t dans sa la ta ille h u m a in e , com m e dans le cas présent.
m aison, vers. 1 1 , ca r 11 p ensait q ue la fu re u r de (4£i. a rch., pl. c x iv , flg . 6). L e m ot fr â f lm ne
Saül se ca lm era it com m e au p a ravan t. s’em ploie q u 'au p lu rie l, m êm e lorsqu’une seule
3° M andat d’a rrê t co n tre D avid . X I X , 1 1 - 1 7 . idole est désignée. — Su p er lectu m . L es lits
11-12. M ichol fa it échapper son m ari. — M is it an tiqu es é ta le n t en to u t sem blables au x nôtres.
ergo... L ’Inscription m ise en tête du P s .L v m nous V o y . YA tl. a rch., pl. x v i, flg . 10 e t 1 1 . — P ellem
apprend q u ’il f u t com posé à ce tte occasion. — p ilo sa m . L ’hébr. n’a qu’ un seul m ot, k 'b ir , q u ’on
C ustodirent eu m : en ce rn an t la m aison de ne tro u v e n u lle p a rt ailleu rs et dout la sign ifi­
toutes parts ; le lendem ain m a tin , on su rp re n ­ cation n ’est pas s û r e ; p e u t- ê tr e des n attes c a
d ra it D avid lorsqu’il s o rtira it saus défiance. — poils de ch è v re s, p our sim u ler des ch e v e u x . —
t e r fe n estra m : à la façon des espions de Jérich o , O p eru il.,. v estim en tis. Béged (a u s in g u lie r) est
/u d . n , 15. — A b iit et a u fu g it. D éb u t d’une le nom du la rg e m anteau qui s e rv a it aussi de
292 1 R eg . X I X , 1 7 -2 2 .

17 . D ixitqu e Saul ad M ichol : Quare 17. A lors Saül dit à M ichol : Pour­
sic illusisti m ih i, et dim isisti inim icum quoi m ’a v e z -v o u s trom pé a in s i, et pour­
meum ut fu g e re t? E t respondit M ichol quoi a v e z -v o u s laissé échapper mon en­
ad Saul : Quia ipse locutus est m ihi : n em i? M ichol répondit à Saü l: C ’est qu’il
D im itte m e, alioquin in terficiam te. m ’a d i t : L a is s e z -m o i aller, ou je vous
tuerai.
18. D avid autem fu gien s salvatu s est, 18. C ’est ainsi que D a vid se sau va en
et ven it ad Sam uel in R a m a th a, et nun­ prenant la fu ite ; et étan t venu trouver
tia v it ei om nia quæ fe ce ra t sibi Saul ; et Sam uel à R a m a th a , il lui rapporta la
abierunt ipse et S am u el, et m orati sunt m anière dont Saül l ’a v a it tra ité , et ils
in N aioth. s’en allèren t ensem ble à N a ïo th , où ils
dem eurèrent quelque temps.
19. N untiatum est autem Sauli a d i­ 19. E t on vin t en avertir S a ü l, en
centibus : E cce D avid in N aioth in R a ­ d isan t : D a vid est à N aïoth de R am a­
m atha. tha.
20. M isit ergo Saul lictores ut rap e­ 20. S a ü l en voya donc des gardes pour
rent. D avid ; qui cum vid issent cuneum prendre D a vid ; m ais les g a rd es, a ya n t
prophetarum va ticin a n tiu m , et Samue- vu une troupe de prophètes qui prophé­
lem stantem super eos, fa ctu s est etiam tisaie n t, et Sam uel qui présid ait parmi
spiritus D om ini in illis , et prophetare e u x , fu ren t saisis e u x -m êm e s de l ’es­
coeperunt etiam ipsi. prit du S eign eu r, et ils com m encèrent à
prophétiser e u x -m êm e s.
2 1. Quod cum nuntiatum esset S a u li, 2 1. Saül, en a y a n t été a v e rti, envoya
m isit et alios n un tios; prophetaverunt d’autres m essagers, qui prophétisèrent
autem et illi. E t rursum m isit Saul ter­ aussi com m e les prem iers. II en envoya
tios nun tios, qui et ipsi prophetaverunt. pour la troisièm e fois, qui prophétisèrent
E t iratus iracun dia S a u l, encore. E t entrant dans une gran de co­
lère,
22. a b iit etiam ipse in R a m a th a, et 22. il s’en a lla lui - m êm e à R a m a th a ,

co u v e rtu re p en d a n t la n u it. C f. D e u t x x r v , 12-13. d a te u r. L a issées d an s l ’o m b re p en d a n t qu elqu e


— Q uod oegrotaret. P a r ce tte ru se, M ich o l v o u ­ tem p s p a r les é c riv a in s sacrés, elles rep ara issen t,
la it g a g n e r du te m p s , e t p e rm ettre à D av id de trè s flo rissa n te s, au tem p s d’E lle e t d’É lisée
se m e ttre à l ’ab ri lo in de G ab aa. — M is it... u t ( I I I R e g . x x , 35 ; I V R e g . rv , 38-48 ; v i, 1-7, e tc .).
v id eren t (v e rs. 15 ) : sans se co n te n te r ce tte fo is C eux q u i les co m posaien t d u r a n t ce tte seconde
d u ra p p o rt de M ich ol. A ffe rte ... in lecto... e s t un p ério de so n t ap p elés ® fils des p rop h ètes ». E lles
t r a it b a rb a re. — S im u la c r u m ; h éb r. : les f r â - n’ éta ie n t pas sans qu elqu e ressem blan ce a v e c les
f l m , com m e p lu s h a u t. — R e s p o n d it M ich o l... o rd res re lig ie u x , p u isq u e le u r s m em bres v iv a ie n t
( v e r s . 1 7 ) . A u tre m en son ge p o u r s a u v e r son ensem b le sous u n e rè g le co m m u n e e t sous u n
m ari. su p é rie u r co m m u n , se liv r a n t à la p rière e t à
4° Saül v e u t a r rê te r D a v id à R a m a ; il en est l’ étu d e de la loi. D s’en f a u t d e beaucoup qu e tou s
m iracu leu sem en t em pêché. X I X , 18-24. ces « fils de p rop h ètes » a ie n t jo u i de ré v é la tio n s
18. D a v id se r é fu g ie ch ez S a m u el. — V e n it p rop rem en t d ite s e t an n o n cé l ’a v e n ir à leurs
a d S a m u e l. D an s ce p éril e x trêm e, il v ie n t to u t co n tem p orain s ; du m oins il e st v raise m b la b le
n a tu re lle m e n t d em an d er conseil e t p rotectio n au q ue D ie u ch o isit q u elqu es-u n s d ’e n tre e u x pou r
g ra n d p rop h ète de q u i il ten a it l’on ction ro y a le . ce g ra n d rôle. On s’acco rd e à recon n a ître qu ’ ils
— I n R a m a th a : à E r - R â m , à d e u x h eures re m p lire n t u n e m ission Im p o rtan te en I s ra ë l,
en viro n a u n ord de T e ll - el - F o u i ( A tl. géogr., so it p a r leu rs exem p les de v e r t u , so it p ar leu rs
pl. x v i ) . N a io th , où le V o y a n t co n d u isit a u ssitô t p rotesta tio n s én erg iq u es co n tre l ’I d o lâ trie , sol*
son jeu n e a m i, fa is a it p artie de R a m a (c f. en ré d ig e a n t les an n ales de le u r n ation .
v e rs. 19, 22, 23) ; c ’est là q u ’é ta it in sta llé le co l­ 19-21. L e s é m issaires de Saü l à la p o u rsu ite de
lège de p rop h ètes d irig é p ar S a m u e l, e t celui- D a v id . — C u n e u m p r o p h e ta r u m ... V o y e z x , 6,
ci p ensait que D a v id y s e ra it p lu s en s û re té . — et le co m m en taire. — S am uele'm sta n tem ... Dans
S u r les écoles des p ro p h ète s, d o n t l’o rig in e e t l’h ébr. : se te n a n t d ebou t, préposé s u r e u x . —
l ’h isto ire so n t en to urées d’un e ce rta in e o b scu rité, P roph eta re coeperunt : saisis p a r la g r â c e , et
v o y e z le i t a n . b ib i., t . II, n° 482, 2 ° ; C la ir , L es p longés dan s u n e e x ta se s u rn a tu re lle q u i le u r fit
L iv re s des R o is , t. I, p. 67-75 ; etc. E lles ap p a­ ch a n te r les lo u a n g es de D ieu e t o u b lie r com ­
ra isse nt p o u r la p rem ière fo is I R eg . x , 5 e t 10 ; p lètem en t le u r m ission . — L e s m ots ir a tu s ..
!e p ré sen t passage nous m on tre l’un e d ’elles, éta­ S a u l , à la fin du v e rs. 2 1 , o n t passé des L X X
b lie à R a m a dans des * dem eures » (n a ïô t) spéciales, d an s la V u lg a te ; ils m an q u e n t dans l ’h ébreu .
suus la d irectio n de S a m u e l, e t to u t p orte à 22-24. Saül v ie n t en person n e à R a m a . — Cis­
croire que ce v én é ra b le prop h ète en fu t le fon- ter n a m m a g n a m : q u elq u e cite rn e c o n s i d é r a b l e
I R eg . X I X , 23 — X X , 4. 293

s’avança jusqu’à la grande citerne qui venit usque ad cisternam m a g n u m , qum


est à Socho, et il dem anda en quel lieu est in Socho; et in terro gavit, et d ix it:
étaient Samuel et D avid. On lui répondit: In quo loco sunt Sam uel et D a v id ?
Ils sont à N aïoth de Ram atha. Dictum que est ei : E cce in Naioth sunt
in Ram atha.
23. A ussitôt il y alla, et fu t saisi lui- 23. E t a b iit N aioth in Ram atha ; et
même de l ’esprii du Seigneur; et il pro­ factu s est etiam super eum spiritus Do-
phétisait durant tout le chemin, jusqu’à m in i, et am bulabat ingredi ens, et pro­
ce qu’il fû t arrivé à N aïoth près de R a ­ phetabat usque dum ven iret in Naioth
m atha. in Ram atha.
24. Il se dépouilla aussi lu i-m ê m e de 24. E t exsp oliavit etiam ipse se vesti­
ses vêtem en ts, prophétisa a vec les autres mentis suis, et prophetavit cum ceteris
devant Sam uel, et demeura nu à terre coram Sam uele, et cecidit nudus tota
tout le jour et toute la nuit ; ce qui donna die illa et n octe; unde et e x iv it prover­
lieu à ce proverbe : Saül e s t - il donc bium : Num et Saul in ter prophetas?
aussi devenu prophète?

C H A P I T R E XX

1. Or D avid s’en fuit de N aïoth de R a ­ 1. F u g it autem D avid de N aioth quæ


m atha, et il vin t dire à Jonathas : Qu’ai- est in R am ath a, veniensque locutus est
je fa it ? Quel est mon crim e? Q uelle coram Jonatha : Quid fe c i? quæ est in i­
fau te a i - je commise contre ton père, quitas m ea, et quod peccatum meum ia
pour qu’il en veu ille à ma v ie ? patrem tu u m , quia quæ rit animam
m eam ?
2. Jonathas lui dit : N on , tu ne 2. Qui d ix it ei : A b s it, non m orieris,
mourras p o in t; car mon père ne fa it neque enim fa cie t pater meus quidquam
aucune chose, ni grande ni p etite, sans grande ve l parvum nisi prius in dicaverit
m’en parler. N ’y a u ra it-il donc que cela mihi ; hunc ergo ce lav it me pater meus
seul qu’il eût voulu me cach er? N on , sermonem tantum m odo? Nequaquam erit
cela ne sera point. istud.
3. E t il se lia de nouveau à D avid 3. E t ju ra v it rursum D avid i. E t ille
par serment. Mais D avid lui dit : Ton a it : Scit profecto pater tuus quia inveni
père sait très bien que j ’ai trouvé grâce gratiam in oculis tuis ; et dicet : N esciat
à tes yeu x ; c’est pourquoi il aura dit en hoc Jon ath as, ne forte tristetur. Quin­
lu i-m êm e : Il ne fa u t pas que Jonathas immo v iv it Dom inus et v iv it anim a tu a,
sache cela, de crainte qu’il ne s’en afflige ; quia uno tantum ( u t ita d ica m ) gradu
car je jure par le Seigneur, et par ta vie, ego morsque dividim ur.
qu'il n ’y a , pour ainsi d ire, qu’un point
entre ma vie et ma mort.
4. Jonathas lui répondit : Je ferai 4. E t ait Jonathas ad D avid : Quod-
pour toi tout ce que tu me diras. cumque dixerit m ihi anim a tu a , faciam
tibi.

alors très connue. Socho (h é b r . S i k u ) é ta it s i­ 5° D avid e t Jo n ath a s ren o u vellen t le u r s e r­


tuée entre G abaa e t R am a ; on n’a pas id en tifié m en t d ’am itié. X X , 1-23.
cette lo c a lité .— A m b u la b a tin g r ed ie n s... L itté r a l.: C h a p . X X . — 1-10. C o n su ltation en tre les deux
« 11 alla it a lla n t e t il p ro p h étisa it » ; hébraïsm e am is. — 1° L es p rem ières o u vertu res, vers. 1-4.
énergique e t pittoresque, — E x sp o lia v it... se,., F u g it D a v id ... : p en d an t que Saül était, dom pté
n u d u s. L ocution q u ’ il fa u t In terp réter à l’o rien ­ et rendu Im puissant p a r l ’esp rit de Dieu. — Co­
tale ; Saül ne se dépouilla que de ses v êtem en ts ra m J o n a th a . D avid re v ie n t m ain ten an t àG a b a a,
supérieurs. — Tota die... et nocte. T errassé à p ou r co n su lter son am i si d évoué. — Q u id fe c i ?
son to u r par D ieu, 11 ne p eu t e x é cu te r son cru el quæ ... ? P la in te am ère e t v iv e p rotestatio n de
dessein. — Unde... p roverbium ... x , 10 (v o ye z la son Innocence. — A bsit... Jo n ath a s essaye de le
n o te ), nous avons appris la p rem ière e t réelle rassurer. A ssertion én ergiqu e : n on m o n e r is ,
origine de ce proverbe ; Ici le n a rra teu r expose n eq ua qua m ... ; ce coeur d élicat c ro it d ifficilem ent
une circonstance qui le fit con naître d av an tage an m al. D’ailleu rs n’a-t-11 pas la confiance de son
et qui le rem it en circu lation . père? Q u id q u a m grande vtl...; c . - à - i l . absolu-
294 I R eo. X X , 5 - 1 2 .

5. D ix it autem D avid ad Jonatham : 5. C ’est dem ain , d it D a v id , lo p re­


E c c e calen dæ sunt crastino, et ego ex mier jo u r du m ois, et, j ’ai coutum e de
more sedere soleo ju x ta regem a d v e ­ m ’asseoir auprès du roi pour m an ger;
scendum ; dim itte ergo me, ut abscondar laisse-m oi donc me cacher dans un cham p
in agro usque ad vesperam diei tertiæ . ju sq u ’au soir du troisièm e jour.
6. Si respiciens requisierit me pater 6. Si ton père, regard an t à côté de lui ,
tu u s, respondebis ei : R o g av it me D avid me ré cla m e, tu lui répondras : D avid
ut iret celeriter in Bethlehem civitatem m ’a prié de le laisser a lle r prom ptem ent
su am , quia victim æ solem nes ibi sunt à B eth léem , sa patrie, parce qu’il y a là
universis contribulibus suis. un sacrifice solennel pour tous ceu x de
sa tribu. '
7. Si d ixerit : B e n e , p a x erit servo 7. S ’il d it : Bien ! il n ’y a rien à
tu o ; si autem fu erit ira tu s, scito quia craindre pour ton serv ite u r; mais s ’il
com pleta est m alitia ejus. s ’irrite, sache que sa m auvaise volonté
est arrivée à son com ble.
8. F a c ergo m isericordiam in servum 8. A ie donc pitié de ton serviteur,
tu u m , quia fœ dus D om ini me fam ulum puisque tu as vdulu que ton serviteur
tuum tecum inire fecisti ; si autem est co n tractât ave c toi une a llia n ce devant
iniquitas aliqu a in m e, tu me interfice, le Seigneur. S’il y a en moi quelque
et ad patrem tuum ne introducas me. crim e, ô te-m o i to i-m ê m e la v ie ; mais
ne m ’o b lig e pas de p araître devan t ton
père.
9. E t ait Jon ath as : A b sit hoc a te! 9. Jon ath as lui d it : D ieu t ’en garde!
neque enim fieri potest u t, si certe co­ car il n ’est pas possible q u e, si j ’ap ­
gnovero com pletam esse patris mei m a­ prends a v e c certitude que la hain e de
litiam contra te , non annuntiem tibi. mon père contre toi est sans rem ède, je
ne t ’en avertisse pas.
10. Responditque D avid ad Jon ath am : 10. D avid dit à Jon ath as : S ’il ar­
Quis ren untiabit m ihi si quid fo rte re ­ rive que ton père te donne une réponse
sponderit tib i pater tuus dure de m e? fâch eu se à mon s u je t, par qui le sau ­
ra i-je ?
1 1 . E t a it Jon ath as ad D avid : V e n i, 1 1 . Jon ath as lui ré p o n d it: V ie n s , et
at egrediam ur fo ras in agrum . Cumque sortons à la cam pagne. Quand ils fu ren t
exissen t am bo in a g r u m , tous deux sortis dans les cham p s,
12 . a it Jon ath as ad D a vid : Dom ine 12. Jon ath as d it à D avid : Seigneur
D eus Is r a e l, si in vestigavero sententiam D ieu d’Is r a ë l, si je puis découvrir le
patris m ei crastino ve l p erendie, et a li­ dessein de mon père dem ain ou après-
quid boni fu e rit super D a v id , et non dem ain , et si vo y a n t quelque chose de
statim misero ad te et notum tib i f e ­ fa v o ra b le pour D a vid , j e ne le lui envoie
cero , pas dire au ssitô t,

m en t rien . C f. x x n , 1 5 ; x x v , 36. — J u r a v it... — T u m e in terfice : la n g a g e d u d éco u ra gem en t


D a v id i. D ans l ’h éb r. : et D a v id Jura encore. I l e t de la passion.
réfu te sans p ein e l ’a r g u m e n t d e J o n a th a s , e t 1 1 - 1 7 . R en ou veU em en t solennel d u serm en t
co n c lu t tris te m e n t : u n o ta n tu m ... g r a d u ...; 11 d’am ttlé. — E g r e d ia m u r ... L a p rem ière p artie
e st com m e s u r le bord d’u n p récip ice. — 2° D avid d e l ’e n tre tie n a v a it eu lie u dan s la vlU e ; les
propose u n e x p é d ien t p o u r co n n aître les v ra is d e u x am is s’en v o n t d an s les ch am ps * p o u r
sen tim e n ts d u roi à son ég a rd , v ers. 5-10. Ecce, échapp er a u x re g a rd s e t a u x orelU es perfides. —
ca len d æ : la n o u velle lu n e , ou le p re m ier jo u r D o m in e D eu s I s r a e l : nom des p lu s m aje stu e u x.
d u m o is, qui é ta it un e fê te re ligieu se ch ez les J o n ath a s le p ro fè re à dessein p o u r d o n n er plus
H éb reu x (c f. N u m . x , 10 ; x x v m , 1 1-1 5 ) ; d ’ap rès de fo rce à son serm en t. — H æ c fa c ia t... V o yez
le v ers. 2 7 , la so len n ité d u ra it an m oins d eu x la note de m , 17. — S i v lx e ro ... Jo n ath a s p r é ­
Jours. — A d v e s c e n d u m : la p a rticip a tio n an v o it la fu tu r e destin ée de son am i, e t, ap rès Inl
rep as q u i s u iv a it le sacrifice. — V ic tim æ so- a v o ir p rom is de le s e rv ir de to u te s ses forces
le m n es (v e rs. 6). M ieux : d es sacrifices an n uels. ( v e r s . 1 2 -1 3 ) , 11 im p lore son secours p o u r lui-
— F a c... m is e rico r d ia m (vers. 8) ; req u ê te p a­ m êm e, e t p o u r ses e n fan ts (v e rs. 14-16). D ’après
th é tiq u e. D a v id nom m e le u r c o n tra t d ’allian ce l ’h ébr., le v e rs e t 16 f a i t en co re p a rtie d u p e tit
n n fœ d u s D o m in i, parce q u ’il a v a it p our sa n c­ d isco u rs de Jo n ath a s : « C a r J o n ath a s a fa it
tion u n serm en t ap p u yé s u r le nom sacré de allia n ce a v e c la m aison de D a v id ; q u e le Sel
Jéh o va h . C f. v e rs. 12 e t ss. L 'in itia tiv e en v en a it g n e u r tire v en g ean ce des en n em is de D av id 1 »
de J o n ath a s ; de là les m ots teçum in ir e fe c is ti. — A d d id it dejerare. D an s l ’h ébr. : 11 fit Jurer
I R e g . X X , 13 -22. 295

13. traitez, Seigneur, Jonathas a vec 13. hæ c i'aciat Dominus Jon ath æ , et
toute votre sévérité. Mais si la m auvaise hæ c addat. Si autem perseveraverit p a­
volonté de mon père continue toujours tris mei m alitia adversum te, revelabo
contre to i. je t’en a ve rtira i, et je te aurem tuam , et dim ittam te ut vadas in
renverrai, afin que tu ailles en p a ix , et p a c e , et sit Dominus tecu m , sicut fu it
que le Seigneur soit avec toi comme il a cum patre meo.
été avec mon père.
14. E t si je v is , tu me traiteras avec 14. E t si v ix e ro , facies m ihi m iseri­
la bonté du Seign eur; mais si je meurs, cordiam Domini ; si vero mortuus fu e ro ,
15. tu ne cesseras jam ais d’en user 15. non auferes m isericordiam tuam
avec bonté envers ma m aison, quand le a domo mea usque in sem piternu m ,
Seigneur aura exterm iné les ennemis de quando eradicaverit Dominus inim icos
D avid de dessus la terre ju sq u ’au der­ D a vid , unumquemque de terra. A u fera t
nier. S i je te manque de parole, que Jonatham de domo su a , et requirat D o­
Dieu retranche Jonathas de sa m aison, minus de manu inim icorum D avid !
et que le Seigneur venge D avid de ses
ennemis.
16. Jonathas fit donc allian ce avec 16. P ep igit ergo Jonathas foedus cum
la maison de D a v id , en disant : Que domo D a vid ; et requisivit Dom inus de
le Seigneur se venge des ennem is de manu inim icorum D avid.
D avid. 1
17. Jonathas conjura encore D avid 17 . E t addidit Jonathas dejerare D a ­
par l ’amour qu’il lui portait ; car il v id , eo quod diligeret illu m ; sicut enim
l’a im ait comme sa vie. anim am suam , ita d iligebat eum.
18. E t il dit h D avid : C ’est dem ain le 18. D ixitque ad eum Jonathas : Cras
premier jour du m ois, et on s’inform era calendæ sun t, et requireris;
de toi;
19. car on verra ta place vid e ces 19 requiretur enim sessio tua usque
deux jo u rs -ci. T u viendras donc prom p­ perendie. Descendes ergo festin u s, et
tement le jour d ’après la fê t e , et tu venies in locum ubi celandus es in die
te rendras au lieu où tu dois te cacher, qua operari lice t, et sedebis ju x ta la p i­
et tu te tiendras près de là pierre nommée dem cui nomen est E zel.
Ezel.
20. Je tirerai trois flèches près de 20. E t ego tres sagittas m ittam ju x ta
cette pierre, comme si je m ’exerçais à eum , et jaciam quasi exercens me ad
tirer au blanc. signum .
2 1. J ’enverrai aussi un jeune enfant, 2 1. M ittam quoque et puerum , dicens
et je lui dirai : V a et app orte-m oi mes ei : V a d e , et affer m ihi sagittas.
flèches.
22. Si je lui dis : L es flèches sont en 22. Si dixero puero : E cce sagittae
deçà de to i, ra m a s se -le s ; alors viens, intra te sun t, tolle e as; tu veni ad m e,

David. P lu s tard D avid se so u vin t de sa p ro ­ D av id sans faire co u rir à c e lu i- c i un sérieu x


m esse, en tra ita n t a v ec b on té M iphlboseth, fils d a n g e r, le sign al é ta it très bien ch oisi p our dé­
le Jon athas. Cf. II R eg. ix , 1 e t ss. ;
c x i, 7.
18 -23. Com m ent Jo n ath as com ­
m uniquera à David les renseignem ents
prom is. — R eq u iretu r... sessio tu a .
C.-à-d. que sa place sera vid e. — D ie
q u a operari... D 'après le tex te : au
lieu où tu étals cach é le jo u r de
l’affaire. Quelle a ffa ire ? P e u t - ê tr e
l’Incident raconté x i x , 1-7 ; ou quelque
au tre fa it inconnu. — L a p id e m ...
E zel : la pierre dn d épart ; nom qu’elle
reçu t p e u t-ê tre en so u ven ir de la
séparation des deux am is. — Ja cia m
q u a si exercens... D ans le cas où 11 serait Impos­ ro u te r Saül e t ses espions. — Sagittes intra te;
sible à Jonathas d ’échan ger quelques paroles av ec en tre le se rv ite u r e t Jo n athas ; ultra t* •• au
I R eg. X X , 23-31.

quia p ax tibi est et nihil est m a li, v iv it car tout sera en paix pour t o i, et tu
D om inus! Si autem sic locutus fuero n ’auras rien à crain d re, aussi vrai que
puero : E c c e sag ittæ ultra te su u t; vade le Seign eur vit. Si je dis à l ’en fan t : L es
in p a ce , quia dim isit te Dom inus. flèches sont au d elà de to i; v a - t ’en en
p a ix , parce que le Seign eur te renvoie.
23. D e verbo autem quod locuti su­ 23. M ais pour la parole que nous nous
mus ego et t u , sit Dom inus inter me et sommes donnée l ’un à l ’a u tre , que le
te usque in sem piternum ! Seign eur en soit à jam ais témoin entre
toi et moi.
24. A bscon ditus est ergo D a vid in 24. D a vid se cach a donc dans le
agro. E t venerunt c a le n d æ , et sedit rex cham p. E t le prem ier jo u r du mois
ad com edendum panem . étan t ven u, le roi se m it à tab le pour
m anger ;
25. Cum que sedisset re x super ca th e ­ 25. et lorsqu’il se fu t assis, selon la
dram suam , secundum consuetudinem , coutum e, sur son sièg e qui é ta it contre
quæ erat ju x ta p arietem , su rrexit J on a ­ la m u raille , Jon ath as se le v a , et A b n er
th a s, et sedit A b n e r ex latere Sau l, s’assit à côté de S a ü l, e t la p lace de
vacuusque app aruit locus D avid . D avid dem eura vide.
26. E t non est locutus Saul quidquam 26. Saül n ’en p arla poin t ce j o u r - là ,
in die illa ; co g ita b a t enim quod fo rte a ya n t cru que p e u t-ê tr e D a vid ne se
evenisset ei ut non esset m undus nec serait pas trouvé pur.
purificatus.
27. Cum que illu x isset dies secunda 27. L e second jo u r de la fê t e étant
post ca len d as, rursus app aruit vacuus ve n u , la p lace de D a vid se trouva en ­
locus D a vid . D ix itq u e Saul ad Jonatham core vide. A lors Saül d it à Jonathas son
filium suum : Cur non v e n it filius Isai fils : Pourquoi le fils d ’Isa ï n ’e s t - il venu
nec heri nec hodie ad vescen d u m ? m anger ni hier ni au jo u rd ’h u i?
28. R esponditque Jon ath as Sauli : R o ­ 28. Jon ath as répondit à S a ü l : I l m ’a
g a v it me obn ixe ut iret in B eth lehem , prié ave c beaucoup d’instance d’agréer
qu’il a llâ t à B e th léem ,
29. et a it : D im itte m e, quoniam sa ­ 29. en m e disant : L a is s e -m o i aller,
crificium solem ne est in c iv ita te ; unus je te p rie , parce qu’il y a un sacrifice
de fratrib u s meis a ccersivit m e; nunc solennel dans notre v ille , et l ’un de
e rgo , si inveni gratiam in oculis tu is, mes frères est venu me chercher ; si
vadam cito , et videbo fratres meos. Ob donc j ’ai trouvé grâce à tes y e u x , per­
hanc causam non ven it ad mensam m ets-m oi d’y a ller prom ptem ent pour
regis. voir mes frères. C ’est pour cela qu’il n’est
pas venu m anger a v e c le roi.
30. Iratus autem Saul adversum J o ­ 30. A lors Saül, s’irritan t contre J o n a ­
n ath am , d ix it ei : F ili m ulieris virum th a s, lui d it : F ils de fem m e prostituée,
ultro rap ien tis! num quid ignoro quia e s t - c e que j ’ign ore que tu aim es le fils
d ilig is filium Isai in confusionem tuam d ’Is a ï à ta honte et à la honte de ta mère
et in confusionem ignominiosae m atris in fâ m e ?
tuæ ?
3 1. Om nibus enim diebus quibus 3 1. Car tan t que le fils d ’Isa ï v iv ra
filius Isai v ix e rit super terra m , non sur la terre, il n ’y aura de sû reté, ni

d elà d n s e rv ite u r. — D im is it te D o m in u s : le p ou r a lle r p re n d re sa p lace a cco u tu m ée auprès


S eig n eu r lu l-m êm e v e u t to n d ép a rt. — D e verbo de son père ; celle d’ A b n e r é ta it de l ’a u tre côté
a u te m ... : la co n v en tio n fra te rn e lle des v ers. 12-17. de Saü l. — N o n ... m u n d u s (v e rs . 26). L a p u re té
6° V a in e te n ta tiv e de J o n a th a s p ou r récon ­ lé g a le é ta it rig o u re u se m e n t re q u ise p ou r p a r t i­
cilie r Saül a v e c D av id . X X , 24-43. cip er à des m ets sacrés. C f. x v i , 6 ; L e v . v u ,
24 -29 . J o n ath a s sonde les sen tim en ts de son 20-21, etc.
père au s u je t de D a v id . — A b s co n d itu s... ergo. 30-34. F u r e u r de Saül co n tre J o n a th a s .— F ili
T o u t se p asse selon que les am is l'a v a le n t co n ­ m u lie r is ... L itté r a l, dan s l ’h éb r. : F ils de la
c e rté dans le u r e n tre vu e . — A d co m ed en d u m (fem m e) p erverse en rébellio n . M an ière de d ire
p a n e m . H éb raïsm e, p o u r d é sig n er d ’un e m anière à J o n a th a s q u ’il e st m a u v a is d epu is sa naissance.
gén érale to u te espèce de m ets. — S u p er ca th e­ E n O rie n t, u n e in su lte de ce g en re n 'est pas
d ra m s u a m : siège d ’ïo n n e u r , au ce n tre ou à censée a tte in d re la m ère ; m ais e lle e st regard ée
l’e x tré m ité de la table* — S u r r e x it J o n a th a s : com m e e x trê m e m e n t cru e lle p o u r le ü ls. — N o n
I R eo . X X , 3 2 -42 . 297

pour to i, ni pour ta royauté. E n v o ie -le stabilieris tu neque regnum tuum. Itaque


donc chercher dès m aintenant et amène- jam nunc m itte, et adduc eura ad me,
le - m o i; car il fau t qu’il meure. quia filius mortis est.
32. Jonathas répondit à Saül son père : 32. Respondens autem Jonathas Sauli
Pourquoi m o u r r a -t-il? Qu’a - t - i l f a i t ? patri suo, a it : Quare m orietur? Quid
fe cit?
33. Saül prit une lance pour l ’en p er­ 33. E t arripuit Saul lanceam ut per­
cer. Jonathas reconnut donc que son cuteret eum. E t in tellexit Jonathas quod
père était résolu de fa ire mourir D a v id , definitum esset a patre suo ut interfice­
ret D avid.
34. et il se leva de table dans une 34. Surrexit ergo Jonathas a mensa
violente colère, et ne m angea point in ira fu ro ris, et non com edit in die c a ­
ce second jour de la fê te ; car il était lendarum secunda panem ; contristatus
affligé à cause de David, parce que son est enim super D a v id , eo quod con fu­
père l ’a va it outragé. disset eum pater suus.
35. L e lendem ain, dès le point du jour, 35. Cumque illu xisset m a n e , venit
Jonathas v in t dans le cham p, selon qu’il Jonathas in agrum ju x ta placitum D avid,
en était convenu a vec D avid , et il amena et puer parvulus cum e o ,
a vec lui un p etit g a rç o n ,
36. auquel il dit : V a, et rapporte-m oi 36. et a it ad puerum suum : V a d e , et
les flèches que je tirerai. L ’en fan t ayan t affer mihi sagittas quas ego jacio . Cum ­
couru, Jonathas tira une autre flèche que puer cucurrisset, je cit aliam sag it­
plus loin. tam trans puerum.
37. L ’enfan t étant donc venu au lieu 37. V en it itaque puer ad locum jaculi
où était la première flèche que Jonathas quod m iserat Jonathas ; et clam avit
a vait tirée, Jonathas cria derrière lui, et Jonathas post tergum pueri, et a it :
lui dit : V o ilà que la flèche est au delà E cce ibi est sagitta porro ultra te.
de toi.
38. I l lui cria encore, et il lui d it : 38. C lam avitque iterum Jonathas post
Hâte-toi, ne t’arrête pas. L ’enfant, ayan t tergum pueri, dicens : F estin a velociter,
ramassé les flèches de Jonathas, les ra p ­ ne steteris. C o llegit autem puer Jona-
porta à son maître, thæ sa g itta s, et attu lit ad dominum
suum ,
39. sans rien comprendre à ce qui se 39. et quid ageretur penitus ign ora­
passait ; car Jonathas et D avid étaient b a t; tantum m odo enim Jonathas et
seuls à le savoir. D avid rem noverant.
40. Jonathas donna ensuite ses armes 40. D ed it ergo Jonathas arma sua
à l ’enfant, et lui dit : V a , rep o rte-les à puero, et d ix it ei : V a d e , et defer in c i­
la ville. vitatem .
41. Quand l ’en fan t fu t parti, D avid 4 1. Cumque abiisset puer, surrexit
sortit du lieu où il é ta it, qui regardait D avid de loco, qui vergebat ad austrum ;
le midi ; e t, se baissant ju sq u ’à terre, et cadens pronus in terram , adoravit
il se prosterna trois fois ; et s’em bras­ tertio ; et osculantes se alterutrum fleve­
sant, ils pleurèrent tous d eux, mais D a ­ runt pariter, D avid autem am plius.
vid encore plus.
42. Jonathas dit donc à D avid : V a 42. D ix it ergo Jonathas ad D avid :

sta b ilieris... Saül représente D avid à Jo n athas p la c itu m ... : M ieu x : au Heu convenu avec D avid .
sous les tra its d ’un ennem i personnel, d an gereu x Cf. v ers. 19. — P u e r p a r v u lu s . U n p e tit en fan t
et Irréconciliable. — F i lin s m ortis. H ébraïsm e ; serait in cap able de soupçonner les vraies in te n ­
11 m ourra bientôt e t sûrem en t. Cf. II R eg . x n , tion s de Jo n ath a s. — S a g itta u ttr a ... te. Cela
6 ; l l a t t h . x x m , 15, etc. — A r r ip u it la n cea m ...: sign ifia it, d’après le v e rs. 22, que D avid , n ’a y a n t
U la b ran d it, m ais sans la lan cer. — C o ntrista tus rien à espérer, d e v a it prendre au p lus tô t la
(vers. 34). Ce détail nous fa it lire ju sq u ’au fond fu ite . — F e s tin a velociter... Jo n ath a s c r a ig n a it
d u coeur dévoué de J o n a th a s, nous le m on tran t que l’en fa n t n ’a llâ t trop loin, et ne s’ap erçû t de
moins peiné de l’in ju re personnelle q u ’il v en a it la présence de D avid.
de rec e v o ir, que de celle d ont son am i é ta it 41-43. L es ad ieu x. Scène très p ath étiqu e. —
attein t. De loeo... a d a u str u m . L ’expression est o b scu re ;
36-40. D avid reçoit le sign al convenu. — J u x t a p eut-être au sud de ia p ierre E z e l, vers, lu . —
298 I R e g . X X , 43 — X X I , 4.

V a d e L i p a c e ; quæ cum que juravim u s en p aix ; que ce que nous avons juré
ambo in nom ine D om in i, dicentes : D o ­ tous d eu x au nom du S eign eu r demeure
m inus sit inter me et te , et in ter semen fe r m e ; et que le Seign eur, com m e nous
m eum et semen tuum usque in sem pi­ avon s dit, en soit tém oin entre toi et
ternum ! m oi, et entre ta ra ce et m a race à j a ­
m ais.
43. E t surrexit D a v id , et a b iit ; sed e t 43. E t D avid se lev a et s’en a lla , et
Jonathas ingressus est civitatem . Jon athas rentra dans la ville .

C H A P I T R E XXI

]. V e n it autem D avid in N obe ad | 1. Or D avid a lla à N obé, vers le grand


\ch im ele ch sacerdotem . E t obstupuit 1 prêtre A ch im élech . E t A ch im é lech fu t
A ch im elech eo quod ven isset D a v id , et tout surpris de sa ven u e, et il lui d it :
d ix it ei : Quare tu solus, et nullus est Pourquoi ê te s-v o u s s e u l, et n ’y a - t - i l
tecum ? personne a v e c vous ?
2. E t a it D a vid ad A ch im e lech sacer­ 2. D avid répondit au grand prêtre
dotem ; R ex præ cep it m ihi serm onem , A ch im é lech : L e roi m ’a douné un ordre,
et d ix it : Nem o scia t rem propter quam et m ’a d it : Que personne ne sache pour­
missus es a m e , et cujusm odi praecepta quoi je vous envoie, ni ce que je vous ai
tibi dederim ; nam et pueris co n d ixi in com m andé. J ’ai m êm e donné rendez-
illu m et illu m locum . vous à mes gen s en tel et tel lieu.
3. N unc ergo si quid habes ad manum , 3. Si donc vous a ve z quelque chose à
vel quinque p an es, da m ih i, aut quid­ m an ger, quand ce n e serait que cinq
quid inveneris. p ain s, ou quoi que ce s o it, d o n n ez-le-
moi.
4. E t respondens Bacerdos ad D a v id , 4. L e grand prêtre répondit à D avid :

Ca den s p r o n u s... : p a r h o n n eu r p o u r le fils du nom s A ch im é le ch e t A ch ia s so n t en ré a lité s y ­


roi. C f. Gen. x x x n i , 3 ; x l h , 6 ; A t l. a rc h ., pl. n o nym es e t ne re p ré se n te n t o u ’ un seu l e t m ême
l x x i x , flg. 4 e t 9. — D a v id a m p liu s : c’e st lu i qui p erson n a ge ; en effet, A h iy a h sign ifie : « frè re de
é ta it le p lu s m alh eu reu x. — Q ucecum que j u r a ­ J é h o v a h t , e t A h im é le k : « frè re du R o i * (le roi
v im u s ... L a phrase e st In achevée. S o u s - e n t. : p a r ex cellen ce, J é h o v a h ), e t b ien tôt, x x n , 9, nous
S o uvlen s-to l. E llip se fam iliè re a u x é c riv a in s sa­ v e rro n s q u ’A ch im é le ch é ta it fiis d’A c h ito b , aussi
crés. — E t s u r r e x it... L e s d eu x am is ne 6e re ­ bien q u ’A c h ia s ; 2» q u ’A ch ia s é ta it m o rt, e t que
v ir e n t q u ’ une fo ls ( x x i u , 1 6 - 1 8 ) a v a n t la m ort son fr è r e A ch im é le ch lu i a v a it su ccéd é à d é fa u t
de Jo n ath a s. d 'en fa n ts m âles q u i fu s s e n t en âg e d ’e x e rc e r les
fo n ctio n s p on tificales. Ce second se n tim e n t est
S e c t io n II. — D a v id f u g it if a tr aver s le
le p lu s v raise m b la b le . — O b stu p u it. D ans l'h é b r. :
DISTRICT DE JU D A . X X I , 1 — X X V I , 25.
il v in t en tre m b la n t à la ren con tre de D avid .
§ I. — D a v id erre çà et là p o u r se m ettre à l’a b ri Perso n n e n ’ig n o ra it à q u e l p o in t la s itu a tio n
des p e rsécu tio n s de S a ü l. X X I , 1 — X X I I , 23. é ta it ten d u e e n tre Saü l e t D avid , e t l’on c r a i­
1« D a v id à N ob. X X I , 1 - 9 . g n a it d’e n co u rir le d é p la isir d u roi en ren d an t
C h a p . X X I . — 1-6. L e gra n d p rêtre A c h i­ serv ice à ce lu i q u ’il d é te s ta it. — Q uare tu so lu s f
m élech e t les p ain s de proposition . — N o b e , ou Le g e n d re d u ro i v o y a g e a n t s e u l, sans une es­
p lu tô t N o b , a v a it alo rs l'h o n n eu r de posséder le co rte co n sid érable de se rv ite u rs e t de so ld a ts,
ta b ern a cle e t l ’arch e. C ette v ille s e rv a it p ar con ­ chose in con n u e en O rien t. — R e x p ræ cep it... Les
séqu en t de résid en ce a u gra n d p rêtre e t à un su b te rfu g e s ne so n t pas ra res s u r les lè v re s de
ce rta in nom bre de p rêtre s o rd in aires. C f. x x n , 19. D av id à ce tte époque de sa v ie . C f. v e rs . 8 ;
Sa situ a tio n e x a c te est in certa in e ; nous savons x x v i i , 5 ; x x r x ,8 , etc. Il ne f a u t pas les ju g e r
n éanm oins, d ’ap rès Is. x , 28-32, que N o b é ta it au d’ap rès les rè gle s plus d é licate s de la m orale
sud de G ab aa e t a u nord de J éru sa lem , non loin ch ré tie n n e . — P u e r is c o n d ix i... D avid a v a it
d’ A n a th o th . V o y e z aussi N eh . x i , 32, e t V A tl. donc réellem en t a v e c lu i qu elqu es se rv ite u rs ou
géogr., p l. x vx . D avid ne so n g eait n u llem en t à am is. C f. M arc, n , 25-26. S u r la fo rm u le p ’ lôni
s’ y r é fu g ie r ; II v o u la it , en p a s s a n t, y prend re ’ a lm ô n i, tr a d u ite en la tin p a r i li u m et i li u m ,
des v iv re s e t des arm es. — L e nom d'A c h im e le ch v o y e z la note de R u t h , rv , 1. — V el q u in q u e
crée ici quelq u e d ifficulté, ca r le p o n tife d ’alors p a n es. D a v id ré d u it à d em an d er qu elqu es pains I
{sacerdotem d ésign e en ce t e n d ro it le g ra n d Mais ce n ’e st là q u e le co m m en cem en t de ses
p rêtre) n ’éta it-il pas A c h la s , fils d’A c h ito b ? Cf. an goisses. — L a ic o s p a n es : c.-à-d. o rd in a ir e s ,
m v , 3. On répond à ce tte o bjectio n : 1« que le6 non consacrés, p a r opp osition à p a n em san ctu m
I R e g . X X I , 5 -9 . 29D

Je n ai point ici de pains ordinaires ; je a it illi : Non habeo laicos panes ad m a­


n’ai que du pain consacré. Vos hommes num , sed tantum pavem san ctum ; ai
Ront-ils purs, surtout à l ’égard des mundi sunt pueri, m axim e a m ulieri­
fem m es ? bus?
5. D avid répondit au p rê tr e , et lui 5. E t respondit L a v id sacerd oti, et
dit : S ’il s’a g it des fem m es, depuis hier d ixit ei : Equidem si de m ulieribus a g i­
et a v a n t-h ie r que nous sommes p artis, tur, continuimus nos ab heri et nudius-
nous nous en sommes abstenus, et nos tertiu s, quando egrediebam ur, et fuerunt
corps ont été saints. Cette voie est pro­ vasa puerorum sancta. Porro via hæc
fan e ; m ais elle sera elle-m êm e sanctifiée polluta est, sed et ipsa hodie sanctifica­
aujourd’hui dans nos corps. bitur in vasis.
6. L e grand prêtre lui donna donc du 6. D edit ergo ei sacerdos sanctificatum
pain sanctifié ; car il n’y en a va it pas panem ; neque enim erat ibi panis, nisi
d’autre là , excepté les pains de propo­ tantum panes propositionis qui sublati
sition, qui avaien t été ôtés de devant le fuerant a fa cie D om in i, ut ponerentur
Seigneur, pour être rem placés par des panes calidi.
pains chauds.
7. Or il y a v a it là, en ce même jour, un 7. E ra t autem ibi v ir quidam de serviB
certain homme des officiers de S aü l, au S a u l, in die illa , intus in tabernaculo
dedans du tabernacle du Seigneur. C ’é­ D om in i; et nomen ejus D oeg Id um æ us,
tait un Iduméen nommé D o ë g , le c h e f potentissim us pastorum Saul.
des bergers de Saül.
8. D avid dit encore à A ch im élech : 8. D ix it autem D avid ad A chim elech :
N ’a v e z-v o u s point ici une lance ou une Si habes hic ad manum hastam aut
épée ? Car je n’ai pas apporté a ve c moi g la d iu m ? quia gladium meum et arm a
mon épée ni mes armes, parce que l’ordre m ea non tuli m ecum ; sermo enim regis
du roi était pressant. urgebat.
9. L e grand prêtre lui répondit : Il 9. E t d ix it sacerdos : E cce hic gladius
y a ici l ’épée du Philistin G o lia th , que G oliath P h ilisth æ i, quem percussisti in
vous avez tué dans la vallée du T éré- valle T ereb in th i, est involutus pallio

(voyez la note du vers. 6). — Si mundi... Voyez ces pains étaient placés devant l’arche, qui sym ­
la note de x x , 26, et Lev. x v , 16 ; x x n , 3. — bolisait la d ivine présence. Cf. E x . x x v , 23-30 ;
Vasa. Selon quelques - uns : les corps. M ieux L ev. x x r v , 6 -9 , et les commentaires {Atl. arch.,
peut-être : les divers objets que les serviteurs pl. orv, fig. 3 , 6 -9 , 12). — Qui sublati... Les
portaient avec eux. — Porro via hæc... (vers. 6b). pains de proposition v étaient renouvelés chaque
Passage assez obscur, qu ’on a in terp rè te de bien sam edi. — V o y e z , M a tth . x n , 3-4, et au x pas­
des m anières. E n to u te hypothèse, il co n tien t un sages parallèles de S. M arc e t de S. L n c , le rai­
nouvel a rgu m e n t p our m ettre fin à l ’h ésitatio n sonnem ent que N .-S . J é s u s - C h r is t em pru n ta à
d’ A chim élech. P o llu ta a le sens de co m m u n , ce t épisode, p ou r se défendre d’a v o ir violé la loi
profane. Selon d ivers au teu rs : Si l'a cte e st en du sabbat.
ln i-m ê m e p ro fa n e , il sera certain em en t rendu 7. P a ren th èse qu i prépare le ré c it d’un dram e
sain t p ar ce lu i qui en sera l ’in stru m en t (c.-è-d. san g la n t ( x x n , 6-19). — I n tu s i n tabern aculo :
p ar le gran d p rêtre ; com plim ent un peu trop soit parce q u 'il é ta it soupçonné de lèpre ( L e v .
s u b til). S u iva n t d ’a u tres : N o tre v o y a g e n’a x m , 4-5, e t c .) , so it p our su b ir une p u rific a tio n ,
qu'un b u t profane, m ais des pains sanctifiés m is so it p ou r l’accom plissem ent d ’un v œ u (A c t. x x i.
dans nos vases (ou sacs de v o ya g e) le ren d ro n t 26). — Id u m æ u s. C ’é ta it donc un p rosélyte. —
saint. Ou bien : Quoique ce soit tr a ite r ces p ains P o te n tis s im u s p a sto ru m : le ch e f des pasteurs ;
d ’une m anière profane, ce u x q u i les rem placen t poste d ’h o nn eu r e t très im p o rtan t. C f. I Par.
a u jou rd ’h u i su r l’au tel (v o y e z la note d u vers. 6) x x v n , 29-31.
n ’en seron t pas m oins sain ts. On encore, e t p lus 8 - 9. A ch im élech donne à D avid le g la iv e de
clairem en t : « Quoiqu’ il so it con tre la loi que des G o lia th .— G la d iu s G olia th . A près son triom phe,
laïques m an gent des pains san ctifiés, cepend ant D avid a v a it consacré au S eig n eu r ce tte arm e g lo ­
nous ne les m angerons que dans la p u re té , et rieuse. C f. x v n , 54 e t l ’ex p lica tio n . — Post ephod :
avec le respect qu’on d o it au x choses saintes » m anière de d ire que le g la iv e é ta it soigneuse­
(O a lm e t, h. I.). — N eque e n im erat... pan is, m ent g a r d é , puisque l’ éphod é ta it le pins p ré­
(vers. 6). Ce fa it p ara ît to u t d'abord e x tra o rd i­ cie u x ornem en t du g ra n d p rêtre. — In v o lu tu s
naire ; m ais 11 fa u t se so u ven ir que les p rêtres p a llio . H ébr. : dans le m a n te a u ; p e u t- ê tr e le
devaien t consom m er une gran d e p artie des o f­ m an teau enlevé au g é a n t v ain cu . — N o n ... alter
frandes de pain e t de farin e : so uven t donc ils s im ilis . Ce g la iv e , en rapp elant à D avid un é c la ­
n’avaien t pas besoin de pain ord in aire. — P a n e s ta n t secours de D ieu dans le p assé, lu i garai»,
prop osition is. L itté r . : « du pain de face * oas tissa it un e p rotectio n spéciale p ou r l’aven ir.
300 I R e g . X X I , 10 — X X I I , 2.

post e p h o d ; si istum vis to llerc, to ile, binthc. E lle est enveloppée dans un drap
neque enim hic est alius absque eo. E t derrière l ’éphod. Si vous la v o u le z , p re­
ait D a vid : Non est huic alter sim ilis, da n e z -la , parce qu’ il n ’y en a pas d ’autre
mihi eum.’ ic i. D avid lui dit : I l n ’y en a point qui
v a ille c e lle -là ; donnez-la-m oi.
10. Surrexit itaque D a v id , et fu g it in 10. D avid p artit donc alors, et s’en fu it
die illa a fa c ie Saul. E t ven it ad A c h is , de devant S a ü l, et il se réfu gia chez
regem G etli. A ch is, roi de G eth.
1 1 . D ixerun tque servi A ch is ad eum , 1 1 . Les o fficiers d ’A ch is a ya n t vu
cum vidissent D avid : N um quid non iste D avid , dirent à A c h is : N ’e s t-c e pas là
est D a v id rex terræ ? N onne huic c a n ta ­ ce D a vid qui est comme roi dans son
ban t per choros, dicentes : Percussit p a y s ? N ’e s t - c e pas pour lui qu’on a
Saul m ille , et D a vid decem m illia? chan té en chœ ur : Saül en a tué m ille ,
et D a vid d ix m ille ?
12. Posuit autem D avid serm ones 12. D a vid fu t fra p p é de ces paroles
istos in corde suo , et extim u it va ld e a ju sq u ’au cœ ur ; et il eut une grande
fa c ie A c h is , regis G eth. crain te d ’A ch is, roi de G eth.
13. E t im m u tavit os suum coram eis ; 13. C ’est pourquoi il se contrefit le v i­
et co llab eb atu r in ter m anus eorum , et sage d evan t les P h ilistin s, il se laissait
im p ingebat in ostia p o rtæ , defluebant- tom ber entre leurs m a in s , i l se h eu rtait
que sa liv æ eju s in barbam . contre les poteaux de la p o rte, et sa sa ­
liv e découlait sur sa barbe.
14. E t a it A ch is ad servos suos : V i ­ 14. A ch is d it donc à ses o fficiers :
distis hom inem in san um ; quare a d d u x i­ V ous vo yiez bien que ce t hom m e était
stis eum ad m e? fo u ; pourquoi me l ’avez-vous am ené ?
15. A n desunt nobis fu rio si, quod in ­ 15 . E st-ce que nous m anquons de fous,
troduxistis istum ut fu reret m ep ræ sen te? pour que vous am eniez celui-ci, afin qu’il
H iccin e ingredietu r dom um m eam ? fasse des fo lies en ma présence ? Doit-on
laisser entrer un tel hom m e dans ma
maison ?

C H A P IT R E XXII

1. A b iit ergo D a vid in d e , et fu g it in 1. D a vid sortit donc de G e t h , et se


speluncam O dollam . Quod cum audissent retira dans la cavern e d ’O dollam . Ses
fratres eju s et omnis domus patris e ju s, frères et toute la m aison de son père
descenderunt ad eum illu c. l’a y a n t appris, vin ren t l ’y trouver.
2. E t convenerunt ad eum omnes qui 2. E t tous ce u x qui se trouvaien t dans
erant in an gu stia co n stitu ti, et oppressi la détresse, et ceux qui étaien t accablés
ære alieno et am aro anim o ; et fa ctu s de d ettes, et m écontents, s ’assem blèrent

2° D avid aup rès d ’A ch is p o u r la p rem ière fois. b re u : il d issim u la sa ra is o n , e t il se m on tra


X X I, 10-15. com m e fo u e n tre leu rs m ain s. L e s O rie n ta u x ont
1 0 - 1 1 . L e fu g it if e st a u s s itô t recon n u p a r to u jo u rs é p ro u v é n u e so rte de cr a in te resp ec­
les P h ilis tin s . — A d A c h is , regem G eth. A u tre tu e u se p o u r les alién és ; D av id co m p tait su r
m arqu e de la d étresse à la q u elle D a v id é ta it ce tte im pression p o u r s o rtir du g ra v e d a n g e r où
ré d u it : il v ie n t c h e r ch e r un re fu g e ch ez les il s’é ta it je té . — Im p in g e b a t... T r a its spéciau x,
ennem is les plus ach arn és de son peuple. On v o it ap rès l ’in d ic a tio n gé n é ra le . — A i t A ch is.
p ar la sn ite d u r é c it q u ’ il e sp é rait ê tre ad m is P la in te s d u ro i à ses s e r v ite u r s , non sans une
p arm i les se rv ite u rs d 'A c h is , co m p ta n t bien âp re iro n ie : a n d e su n t n ob is... t
n ’être pas recon nn . — D a v id r e x terres. E x a g é ­ 3° D a v id à O dollam e t s u r le te r rito ire de
ra tio n p op u la ire ; D av id a v a it d’a ille u rs jo u é M oab. X X I I , 1 - 5 .
co n sta m m en t un des p rem iers rôles dans les C h a p . X X I I . — 1 - 2 . D av id dan s la cavern e
gu erres co n tre les P h ilis tin s . — N o n n e ... ca n ta ­ d ’O dollam ; de n o m b re u x m écon ten ts se g ro u ­
b a n t...* V o y e z x v m , 7 e t le co m m en taire. p en t a u to u r de lu i. — O d o lla m (hébr. 'A d u lla m ) .
12-16. D av id sim ule la fo lie p ou r éch ap p er à A n tiq u e c ité ch an an éen n e, situ é e dan s ie voisi­
la m ort. — I m m u ta v it os... L itté r a l., d an s i’hé- n age de S o c h o , d ’A zé c a de J é rim o th . C f. Jos.
I Reg. X X II, 3-6. 301

auprès de lui. Il devint leur c h e f, et il est eorum princeps, fueruntque cum eo


se trouva avec lui environ quatre cents quasi quadringenti viri.
hommes.
3. Il s’en a lla de là à Maspha, qui est 3. E t profectus est D avid inde in
au pays de Moab ; et il dit au roi de M aspha quæ est M oab, et d ix it ad regem
Moab : Perm ettez, je vous prie, que mon Moab : M aneat, oro, pater meus et mater
père et ma mère demeurent a vec vous, mea vobiscu m , donec seiam quid facia t
jusqu’à ce que je sache ce que Dieu or­ m ihi Deus.
donnera de moi.
4. Il les laissa auprès du roi de Moab, 4. E t reliquit eos ante facie m regis
et ils y dem eurèrent tout le temps que M oab ; m anseruntque apud eum cunptis
David fu t dans la forteresse. diebus quibus D avid fu it in præsidio.
5. Ensuite le prophète G ad dit à D a ­ 5. D ixitque G ad propheta ad D avid :
vid : Ne demeurez pas dans ce fo rt ; Noli manere in præ sidio; proficiscere, et
sortez-en, et allez dans la terre de Juda. vade in terram Juda. E t profectus est
D avid p artit donc de ce lie u - là , et vin t Ç a v id , et ven it in saltum H aret.
dans la fo rêt de H aret.
6. Saül fu t aussitôt averti que D avid 6. E t audivit Saul quod apparuisset
a vait paru avec les hommes qui l’a c ­ D avid et viri qui erant cum eo. Saul au­
com pagnaient. Or, pendant qu’il dem eu­ tem , cum m aneret in G a b a a , et esset
rait à Gabaa, un jo u r qu’il était dans un in nemore quod est in R am a, hastam
bois près de R am a, a ya n t sa lance à la manu tenens, cunctique servi ejus c ir­
m ain, et étant environné de tous ses cum starent eum ,
officiers,

x ii, 15 : x v , 35 (e t la note) ; M ich. i , 15. Eusèbe de R u t h , son a rriè re -g ra n d -m è re ; au tre m otif


et S. Jérô m e la p la c e n t, con form ém en t à ces q u i le p o rta p e u t- ê tr e à d em ander au roi de
données, au nord d ’E leu th éropolis ou B e ït- D ji- Moab l ’h o sp italité p our son père e t sa m ère. —
b r în , e t l’on c r o it, en e ffe t, q u ’A d u lla m serait I n p ræ sid io : forteresse q u i ne d iffère probable­
le v illa g e A ad-el-M lyeh d’a u jo u rd ’h u i, q u i co n ­ m ent pas de M aspha.
tie n t des g ro tte s nom breuses. D’au tres palestlno- 5. L e prophète G ad ex h o rte D avid à ren trer
logues, s’a p p u yan t su r les p assages I I R eg . x x m , su r le te rrito ire israélite. — Gad... P rem ière
16 e t ss. ; I P a r. x i, 15 e t ss., q u i sem blent
rapprocher d av a n ta g e A d u lla m de B e th lé e m ,
Identifient la célèbre g ro tte a v e c celle de Kho-
ré ïto u n , dans l’ouad l de m êm e nom , au sud-
est de la cité de D av id ( A t l. g iog r., p l. v n ,
x n ) . — F ra tre s... descen derun t : p our se
m ettre à l’ab ri de la colère du r o i; ca r il
n’est pas rare, en O rie n t, q u ’une fam ille en ­
tière expie la fau te v ra ie ou supposée d ’un
de ses m em bres. L e m assacre de N ob le p rou­
vera b ie n tô t, vers. 6 e t ss. — E t convene­
ru n t... Comm e au trefo is au to u r de Jephté,
Ju d . x i , 3. C eux qui se g ro u p èren t ainsi
au tou r de D avid ap p arten aien t à deux ca té ­
gories d istinctes : les en d ettés e t les m écon­
tents (a m a ro a n im o ). L a ty ra n n ie de Saül P la n d e l a c a v e r n e d e K h o r é ït o n n .
a v a it dû m u ltip lier les uns e t les a u tre s , et
11 n’est pas éto n n an t de les v o ir se joind re à m ention de ce p rophète qu i jouera un g ra n d rôle
D a v id , en qui ils v o ya ien t leu r fu tu r roi. — sous le règne de D avid . C f. I I R eg. x x i v , 11 et
Q uasi q u a d rin g en ti : ch iffre qui s’ac cro îtra bien­ ss. ; I P a r. x x ix , 25, 29, etc. Il est possible qu’il
tô t de deux cents. C f. x x n i , 13. De ce tte p etite a it été en vo yé par Sam uel a u jeu n e ex ilé. —
arm ée so rtiren t p lusieurs des p lus célèbres g u e r­ I n sa ltu m H aret : au tre lo calité d ont la s itu a ­
riers de D avid . C f. II R e g . x x m , 13 et ss. ; tion est incertain e ; du m oins, elle faisait p artie
I P a r. i l , 15 et ss. de la tr ib u de J u d a {in terram J u d a ).
3 - 4 . D avid ch ez les M oabites. — M aspha... 4« H orrible cru a u té de Saül en vers la fam ille
Moab : ville m entionnée seulem ent I c i, e t qu i sacerdotale. X X I I , 6 - 1 9 .
n ’a pas encore été Identifiée. D av id espérait être 6-8. L e roi se p lain t à ses cou rtisan s de n ’être
plus en sûreté de l’au tre côté du J o u rd a in , et secondé p ar au cu n d’en tre eu x con tre D avid . —
derrière ces m ontagnes bleues q u ’ il a v a it si so u ­ I n nem ore... lta m a . D aus l ’hébr. : sous le t a ­
v en t contem plées do B eth léem . V o y. V A tl. giogr., m aris q u i est s u r la h a u te u r ( râ m a h est ici u n
v u et x v m (profils 2 et 3). C’é ta it la p atrie nom c o m m u n ).— S erv i... circu m sta ren t. « S o rte
302 I R eo . X X II, 7-15.

7. a it ad servos suos qui assistebant 7. il dit à ceux qui étaient auprès


ei ; c a d i t e n u n c, filii Jem in i : numquid de lui : E c o u te z -m o i, enfan ts de B e n ­
om nibus vobis d abit filius Isai agros et jam in . L e fils d ’Isa ï vous d o n n e r a -t-il
vin e as, et universos vos fa c ie t tribunos à tous des cham ps et des vign es, et vous
et centuriones, fera-t-il tous tribuns et centeniers,
8. quoniam conjurastis om nes a d ver­ 8. pour que vous a ye z tous conjuré
sum m e, et non est qui m ihi ren u n tiet; contre m oi, com m e vous avez f a it , sans
m axim e cum et filius meus foedus in ierit qu’il y a it personne pour m ’a ve rtir ; à ce
cum filio Isa i? N on est qui vicem meam point que mon fils a f a it a llia n ce avec
d oleat ex v o b is, nec qui ann un tiet m ih i, le fils d’Isa ï ? I l n’y en a pas un d’entre
eo quod su scitaverit filius m eus servum vous qui soit touché de mon m alheu r,
meum adversum m e, in sidian tem mihi ni qui m ’avertisse que mon propre fils a
usque hodie. soulevé contre moi l ’un de mes servi­
teu rs, lequel ne cesse ju sq u ’à ce jo u r de
me tendre des pièges.
9. Respondens autem D oeg Idum æ us, 9. D o ëg l’Id u m éen , qui était alors
qui assistebat et erat prim us inter ser­ présent et le prem ier d’entre les officiers
vos Saul : V id i, in q u it, filium Isai in de S a ü l, lui répondit : J ’ai vu le fils
N o b e, apud A ch im e le ch , filium A ch ito b , d ’Isa ï à Nobé, chez le grand prêtre A ch i-
sacerdotem , m élech fils d’A ch ito b .
10. qui consuluit pro eo D om in um , et 10. C e lu i-c i a consulté le Seign eur
cib a ria dedit e i, sed et gla d iu m G oliath pour lu i, et lui donné des v iv re s, et
P h ilistb æ i dedit illi. m êm e l ’épée du P h ilistin G oliath.
1 1 . M isit ergo re x ad accersendum 1 1 . L e roi en voya donc chercher le
A ch im elech sacerd otem , filium A ch ito b , grand prêtre A ch im é lech fils d ’A c h ito b ,
et omnem dom um patris e ju s, sacerdo­ avec tous les prêtres de la m aison de
tu m , qui erant in N o b e; qui universi son père qui étaien t à N obé ; et ils v in ­
venerunt ad regem . rent tous auprès du roi.
12. E t a it Saul ad A ch im elech : A udi, 12 . Saül d it alors à A ch im é lech :
fili A ch ito b . Qui respondit : Præ sto s u m , E co u te z, fils d ’A ch ito b . A ch im é lech lui
dom ine. répondit : Me voici, seign eu r ?
13. D ix itq u e ad eum Saul : Quare 13 . Saül ajo u ta : Pourquoi a ve z-v o u s
con ju rastis adversum m e, tu et filius conjuré contre moi, vous et le fils d ’Is a ï?
Is a i? et dedisti ei panes et g la d iu m , et Pourquoi lui a vez-vo u s donné des pains
consuluisti pro eo Deum ut consurgeret et une épée, et pourquoi avez-vous con­
adversum m e, in sidiator usque hodie sulté D ieu pour lui afin qu’il s’éle vâ t
perm anens ? contre m oi, lui qui ne cesse ju sq u ’à ce
jour de me tendrè des em bûches ?
14. Respondensque A ch im elech regi 14. A ch im é lech répondit au roi : Y a -t-il
ait : E t quis in om nibus servis tu is, sicut quelqu’un parm i tous vos serviteurs qui
D a vid fid e lis , et gen er r e g is , et pergens vous soit aussi fidèle que D a v id , lui qui
ad im perium tu u m , et gloriosus in domo est le gen dre du r o i, qui m arche pour
tu a ? exécu ter vos ordres, et qui est honoré
dans votre m aison ?
15 . N um hodie coepi pro eo consulere 15. E s t - c e au jo u rd ’hui que j ’ai com ­
D eum ? A b s it hoc a m e, ne suspicetur m encé à consulter le Seigneur pour lui ?

de p arlem en t en p lein a ir » , q u i sem ble a v o ir posé to u t e x p rè s co n tre ce tra ître . — E r a t p r i­


é té très so len n el, c a r Saü l v o u la it tr a ite r d’ une m u s... : to u t é tr a n g e r q u ’ il fû t. — F iliu m Isa i
m atière des p lu s im p o rtan tes à ses y e u x . — F i l i i e st d é d a ig n e u x , com m e a u x v e rs . 7 e t 8. — Q ui
J e m in i. C.-à-d. B e n ja m in ites. In te rp e lla tio n très co n su lu it... : ce tr a it n’a v a it pas é té n o té pré­
n ab ile ; c a r il é ta it de to u te év id en ce q u e D av id , cédem m en t.
a r r iv é au p ou v o ir, réserv e ra it les positions les plus 11-13 . Saül m ande ix G ab aa le gra n d p rêtre et
av a n ta g eu ses à ce u x de sa tr ib u , e t en d ép o u ille­ ton s les p rêtres de N o b , e t ii rep ro ch e vive m e n t
r a it les s e rv ite u rs de Saül. — C o n ju r a s tis ... A u à A ch im élech sa co n d u ite à l ’égard de D avid .
sarcasm e succèd e la p lain te am ère. — F i liu s 14-15. L ’ap o lo gie du p o n tife e st fra n ch e e t cou ­
m eu s fœ d u s... : ce fa it é ta it v en u , on ne d it pas rageu se. A p rès u n bel é lo g e de D av id (v e rs. 141,
de quelle m an ière, à la con naissance du roi. 11 aborde d ire cte m e n t le f a i t a llé g u é p ar ie roi
9-10'. L ’ Id um éen D oëg. Comp. le P s. u . co m ­ et se d iscu lp e de d e u x m an ières : 1° d’au tres
I R eo. X X I I , 1 6 -2 3 .

Loin de moi ! et que le roi ne conçoive rex adversus servum suum rem hu ju sce­
pas un soupçon si désavan tageux de moi, modi in universa domo patris mei ; non
ni de toute la maison de mon père ; car enim scivit servus tuus quidquam super
votre serviteur n’a su quoi que ce soit de hoc n egotio, v e l m odicum , vel grande.
cette affaire.
16. L e roi lui dit : Vous m ourrez, 16. D ixitque rex : Morte m orieris,
A ch im élech , vous et toute la maison de A chim eleeh, tu et omnis domus patris
votre père. tui.
17 II dit ensuite aux gardes qui l ’en­ 17. E t ait rex em issariis qui circum ­
vironnaient : T o u rn ez-v o u s et tuez les stabant eum. C onvertim ini, et interficite
prêtres du Seigneur ; car ils sont d’in te l­ sacerdotes D om ini, nam manus eorum
ligence a vec D avid . Ils savaien t qu ’il cum D avid est; scientes quod fu g isse t,
s’e n fu y a it, et ils ne m’ont point averti. et non indicaverunt m ihi. Noluerunt au­
Mais les officiers du roi ne voulurent pas tem servi regis extendere manus suas in
porter leurs m ains sur les prêtres du sacerdotes Dom iui.
Seigneur.
18. A lors le roi dit à D oëg : T oi, tour­ 18. E t a it rex ad D oeg : C onvertere,
n e-to i et je tte -to i sur ces prêtres. E t tu , et irrue in sacerdotes. Conversusque
D oëg l’Idum éen, se tournant contre les D oeg Idum æ us irruit in sacerdotes, et
prêtres, se je ta sur e u x , et tua en ce tru cid avit in die illa octogin ta quinque
jo u r-là q u a tr e -v in g t-c in q hommes qui viros vestitos ephod lineo.
portaient l ’éphod de lin.
19. I l alla ensuite à Nobé, qui était 19. Nobe autem , civitatem sacerdo­
une ville des p rêtres, et il fit passer au tu m , percussit in ore g la d ii, viros et
fil de l ’épée les hommes et les fem m es, m ulieres, et parvulos et lacten tes, bo-
sans épargner les petits enfants, ni ceux vem que, et asinum , et ovem in ore
même qui étaient à la m am elle, ni les gladii.
bœufs, ni les ânes, ni les brebis.
20. Mais l ’un des fils d ’A ch im é lecb , 20. E vadens autem unus filius A chi-
fils d 'A ch ito b , qui s’appelait A b ia th a r, m elech, filii A ch ito b , cujus nomen erat
s’échappa et s’en fu it vers D avid ; A biathar, fu g it ad D a vid ,
2 1. et il vin t lui dire que Saül a vait 2 1. et annuntiavit ei quod occidisset
tué les prêtres du Seigneur. Saul sacerdotes Dom ini.
22. D avid répondit à A b iath ar : Je 22. E t a it D avid ad A b iath a r : Sciebam
savais bien, ce jo u r -là , que D oëg l ’Idu- in die illa quod, cum ibi esset D oeg
méen, qui était présent, ne m anquerait Id um æ us, procul dubio annuntiaret Sauli.
pas d ’avertir Saül. Je suis cause de la E go sum reus omnium anim arum patris
mort de toute la maison de votre père. tui.
23. Dem eurez a vec m oi, et ne c r a i­ 23. M ane m ecum , ne tim ea s; si quis
gnez rien. Si quelqu’un cherche m a v ie , quæ sierit anim am m eam , quæ ret et ani­
il cherchera aussi la vôtre, et vous serez mam tuam , mecumque servaberis.
sauvé avec moi.

fols d éjà il a v a it con sulté le Seig n eu r au nom de C ette ru in e a v a it é té p réd ite à H éli, i i , 31.
D a v id , donc l’acte en lu i-m ê m e n’é ta it pas u n 5° A b ia th a r , flls d ’A c h lm é le c h , échappe au
crim e ; 2° il ig n o ra it de quoi il s’a g is sa it, p a r m assacre et se ré fu g ie auprès de D avid . X X I I ,
conséquent il n’a pas conspiré. 20-23.
1 6 -1 9 . L e m assacre. — L a cru elle sen ten ce, 20-23. S d e ta m ... (vers. 22). N e con n aissan t que
vers. 16 ; vers. 1 7 , refu s des « co u reu rs » du trop le caractère d u roi, D avid a v a it eu ce dou ­
roi ( em issa rii de la V u lg .; cf. v m , 11 e t la lo u reu x p re sse n tim e n t; e t, v iv e m e n t im pres­
n o te ) de trem p er leu rs m ains dans le san g des sionné, il s’accu se d ’av o ir été l ’occasion, quoique
prêtres (le s coureurs ro yau x rem plissaien t p a r­ in volon taire, d u m alh eu r qu i a v a it a tte in t la fa ­
fois le rôle de bourreaux ; cf. I V R eg . x , 25 ) ; m ille sacerd otale. — M an e m ecu m . Com pensa­
vers. 18, Doëg est ch a rgé de cette rép u gn an te et tion accordée p ar D avid , a v e c sa générosité
sacrilège fonction ; non cepen d an t q u ’il a it dû accoutum ée. A b ia th a r f u t dès lors son com pa­
personnellem ent égo rger tous ces p rê tre s , ses gnon h ab itu el dans la m au vaise e t dans la bonne
serviteu rs l’y aid èren t sans doute. S u r les m ots fo rtu n e, e x e rça n t auprès de lu i les fon ction s de
tphod lineo, v oyez le com m entaire de ii, 18. — gran d p rêtre. Cf. x x m , 9 ; x x x , 7 ; II ltog. u, 1
A’obe autem ... Boucherie plus h o rrible encore.
304 I R eo . X X I I I , 1-8.

CHAPITRE XXIII

1 . E t ann un tiaverunt D a v id , dicentes : 1. E t l ’on vin t dire à D avid : V o ilà


E cce P h ilisth iim oppugnant C e ila m , et que les P h ilistin s attaquen t C é ïla , et
diripiun t areas. p illen t les aires.
2. Consuluit ergo D a vid D om in um , 2. D a v id consulta le S eign eu r, et lui
dicens : N um va d a m , et percutiam Phi- d it : M a rc h e r a i-je contre les P h ilistin s,
listhæ os istos? E t a it D om inus ad D a vid : et p o u rr a i-je les d é fa ire ? L e Seigneur
V a d e , et percuties P h ilisth æ o s, et C eilam répondit à D a vid : A lle z , vous battrez
salvabis. les P h ilistin s, et vous sauverez C éïla.
3. E t dixerun t viri qui erant cum 3. L es hom m es qui étaien t a v e c D avid
D a vid ad eum : E cce nos hic in Ju d æ a lui diren t alors : Vous vo yez qu’étant
consistentes tim em u s; quanto m agis 6i ici en Judée nous n’y sommes pas sans
ierim us in C eilam adversum a gm in a crainte ; com bien serons-nous plus en
Ph ilisth in oru m ? danger si nous allon s à C éïla attaquer
les troupes des P h ilistin s ?
4. Rursum ergo D a vid consuluit D o ­ 4. D a vid con su lta encore le Seigneur,
m in um , qui respondens a it ei : S u rg e , et qui lui répondit : A lle z , m archez à C éïla ;
vade in Ceilam ; ego enim tradam P h i­ car je livrerai le6 P h ilistin s entre vos
listhæ os in m anu tua. m ains.
5. A b iit ergo D a vid et viri eju s in 5. D a vid s ’en a lla donc a v e c ses
C e ila m , et p u g n a v it adversum P h ili­ hom m es à C éïla ; il co m b attit contre les
sth æ o s, et a b eg it ju m en ta eorum , et P h ilistin s, en fit un gran d ca rn ag e,
percussit eos p la g a m a gn a, et sa lv a v it em m ena leurs tro u p eau x , et sau va les
D avid habitatores C eilæ . h abitan ts de C éïla.
6. Porro eo tem pore quo fu g ie b a t 6. O r, quand A b ia th a r fils d ’A ch im é-
A b iath a r, filius A ch im e le ch , ad D avid lech se ré fu g ia auprès de D avid à Céïla,
in C e ila m , ephod secum habens descen­ il apporta ave c lui l ’éphod.
derat.
7. N untiatum est autem Sauli quod 7. Lorsque Saül eut appris que D avid
ven isset D a vid in Ceilam ; et a it Saul : é ta it venu à C éïla, il d it : D ieu l’a livré
T ra d id it eum Deus in manus meas ; entre mes m ains. I l est p ris, puisqu’il
conciususque e st, introgressus urbem in est entré dans une v ille où il y a des
qua portæ et seræ sunt. portes et des serrures.
8. E t p ræ cep it Saul omni populo ut 8. I l ordonna donc à tout le peuple de

opérées ap rès la m o isso n , quan d le blé é ta it


§ II. — S o in s to u c h a n ts de la d iv in e P ro v id en ce
am o n celé d an s les aires. C f. J u d . v i , 5 , 1 1 . —
envers D a v id p a r m i les p lu s g ra n d s p é rils.
C o n s u lu it... D o m in u m : p a r l’ in te rm é d ia ire d’A -
X X I I I , 1 — X X V I , 29.
b ia th a r ; c f . v e rs. 6.— E l d ix e r u n t v ir i (v e rs . 3)...
Série d’ in cid en ts très c irco n s ta n cié s , e t fo rt Ils o n t p e u r , e t ils l’av o u e n t. H ic in J u d æ a
bien racon tés, de ce tte pénible période de la v ie (h é b r. : J u d a ) : s’ils tre m b le n t dan s ce d is tr ic t
de D av id . m o n ta g n e u x où ils n ’o n t q u e Saül à re d o u te r,
1° L a v ille d e C é ïla , d é liv ré e p ar D a v id , se que sera-ce (q u a n to m a g is ) du cô té de la plaine,
m ontre in g ra te en ve rs lu i. X X I I I , 1-13. qu a n d ils a u ro n t de p lu s to u s les P h ilis tin s su r
C h a p . X X I I I . — 1-6. L a d é liv ra n ce . — A n ­ les b ra s? A u ss i f a l l u t - i l q u e D ieu le u r p ro m it
n u n tia v e r u n t... L e n a r ra te u r sem ble d ire que de n o u vea u la v ic to ire . — P o r r o eo tem pore...
D avid fu t le p rem ier a v e r t i d u d a n g e r q ue co u ­ N o te ré tro sp e ctiv e , d estin ée à in d iq u e r com m ent
ra it la v ille . D e p lu s en plus on s ’h a b itu a it à le on a v a it p u co n su lte r D ieu à la façon o rd in aire,
co n sid érer com m e le v é rita b le d éfen seu r d’Israël. qu o iqu e si loin du ta b e rn a cle : dans sa fu it e ,
— C e ila m . C ’é ta it un e place fo r te , d ’ap rès le A b ia th a r a v a it em po rté l ’éphod a v e c lu i.
vers. 7. E lle fa is a it p artie, Jos. x v , 44, d u gro up e 7 - 1 3 . I n g ra titu d e e t tra h is o n . — T r a d id it...
des cité s de la S '/é la h a ttrib u é e s à J u d a lors du D eu s. S in g u lie r a v e u g le m e n t de Saü l. — C on ­
p a rta g e de la te rre sain te. A u jo u r d ’h u i K ila , s u r c lu s u s : c e rn é , e t dan s l’ im p o ssibilité de s’é­
un e ch aîn e escarpée q u i d om ine la p a rtie in fé­ ch a p p er lorsqu e les trou p es do Saül en to u re ra ie n t
rieu re de la v a llée d u T é ré b in th e ( A t l. géogr., la v ille . H eu reu sem en t D a v id f u t a v e r t i, tou t
pl. v u , x u ) . — D ir ip iu n t a rea s : p ar des razzias en sem ble p ar les hom m es ( v e r s . 9 - 1 0 ) e t par
Aspect général du désert de Juda.
306 I R eg. X X I I I , 9 -17 .
ad pugnam descenderet in C e ila m , et m archer contre C é ïla , et d’y assiéger
obsideret D a vid et viros ejus. D avid et ses hommes.
9. Quod cum D avid rescisset, quia 9. M ais D avid fu t a verti que Saül se
præ pararet ei Saul clam m alum , d ix it ad préparait secrètem ent à le perdre ; et il
A b ia th a r sacerdotem : A p p lica ephod. dit au prêtre A b iath a r ; Prenez l ’éphod.
10. E t ait D avid : Dom ine Deus Israel, 10. E t D avid dit : Seign eur Dieu
au d ivit fam am servus tuus quod dispo­ d ’Israël, votre serviteur a entendu dire
n at Saul venire in C eilam ut evertat qüe Saül se prépare à ven ir à C éïla pour
urbem propter me ; détruire cette v ille à cause de moi.
1 1 . si tradent me viri C eilæ in manus 1 1 . Les habitan ts de C éïla me liv r e ­
e ju s? et si descendet S a u l, sicut a u d ivit ront-ils entre ses m ains ? E t Saül y vien­
servus tuus? Dom ine Deus Isra e l, in dica d ra-t-il com m e votre serviteur l ’a entendu
servo tuo. E t ait Dom inus : D escendet. d ire ? Seigneur Dieu d ’Is ra ë l, fa it e s - le
connaître à votre serviteur. L e Seigneur
répondit : S a ü l viendra.
12. D ixitqu e D avid : Si tradent me 12. D avid dit encore : L es habitan ts
viri C e ilæ , et viros qui sunt m ecum , in de C éïla me liv re ro n t-ils avec mes
manus S a u l? E t d ix it D om inus : T r a ­ hommes entre les m ains de Saül ? L e
dent. Seigneur lui répondit ; Ils vous livreront.
13. Su rrexit ergo D avid et viri ejus 13. D avid s ’en a lla donc ave c ses
quasi sex ce n ti, et egressi de C e ila , huc hom m es, qui étaient environ six cents ;
atque illu c v a ga b a n tu r in certi ; nuntia- et, étan t partis de C é ïla , ils erraient çà
tum que est Sauli quod fu gisse t D avid de et là, sans savoir où s ’arrêter. Or Saül,
C e ila , et salvatus esset; quam ob rem a ya n t appris que D a vid s’éta it retiré de
dissim ulavit exire. C é ïla , et s’éta it sau vé , ne parla plus d ’y
aller.
14. M orabatur autem D a vid in deserto 14. Or D a vid dem eurait dans le dé­
in locis firm issim is, m ansitque in monte sert, en des lieu x très fo rts ; et il se re­
solitudinis Ziph, in monte o p a co ; quae­ tira sur la m ontagne du désert de Ziph,
rebat eum tam en Saul cun ctis diebus ; qui éta it couverte d ’arbres. Saül le cher­
et non tradidit eum Deus in m anus ejus. ch a it sans cesse, mais D ieu ne le livra
pas entre ses mains.
15. E t v id it D a vid quod egressus 15 . E t D avid v it que Saül s’était mis
esset Saul ut quaereret anim am ejus ; en cam pagne pour a tten ter à sa vie ; il
porro D avid erat in deserto Z ip h in dem eura donc au désert de Ziph dans la
silva. fo rêt.
16. E t surrexit J on ath as, filius S a u l, 16. E t Jonathas, fils de S a ü l, vin t l'y
et a b iit ad D a vid in silva m , et con for­ tro u ver, et il le récon forta en D ie u , et
ta v it manus ejus in D eo , dixitqu e ei : lui d it :
17 . N e tim eas, neque enim in veniet 17 . N e crains point ; car la main de
te manus Saul patris mei ; et tu regnabis Saül, mon p ère, ne te trouvera pas. T u

D ieu (v e rs. 11-12 ), d u p éril q u ’il co u ra it, e t il e u t co re le nom de T e ll-Z if. On la ren co n tre quand
le tem ps de s’échapp er. A u v ers. 1 1 , D avid pose on v a d’ H ébron à C a rm e l, à peu près à égale
d ’ab ord ses d e u x questions coup su r coup ; il re­ d istan ce en tre ces d e u x lç ca lité s. C f. Jo s. x v , 55,
prend en su ite la p r e m iè re , D ieu a y a n t ren versé e t V A tl. gèogr., pl. v u e t x n . E lle e st s u r la li­
l’o rd re dans sa réponse. — V a g a b a n tu r in c e rti m ite occid en tale du d ésert de J u d a , e t p arait
(v e rs. 13) : tr a it p ath étiq u e. L es m ots sa lv a tu s a v o ir alors é té le p rin cip al séjo u r de D avid . -
esset m an qu en t d an s l'h éb reu . Quœrebat... S a u l eu n ctis d ieh u s. C.-à-d. h a b itu e l­
2° D avid dan s les d éserts de Zip h e t de Maon. lem en t ; m ais il 11e fa u t lias trop p resser l'e x ­
X X I I I , 14-28. pression. — I n silv a ( v e rs. 15 ). L e s bois ont
1 4 - 1 5 . A u d ése rt de Z ip h . — M o ra b a tu r in depuis lo n gtem p s d isparu d e ce d istrict.
deserto : le célèbre d é sert de J u d a ; c . - à - d . le 16-18. D ern ière e n tre v u e de D avid e t de Jo n a­
d is tr ic t a r id e , s a u v a g e , in h a b ité , q u ’on tro u v e th a s. — S u r r e x it J o n a th a s ... T r a it d ign e de son
en tre la m er M orte e t les m on tagn es ce ntrales cœ u r aim a n t e t g é n é re u x . — C o n forta v it... in
de J u d a (A tl. gèogr., p l. v u ) . — I n lo cis fir m is ­ Deo. Jo n ath a s en co u ra gea s u r to u t D av id p ar des
s im is . I l s’a g it s u rto u t des forteresses n atu relles, m otifs s u rn a tu re ls , en lu i m o n tran t que le Sei­
q u i ne m an q u en t pas dans ces p arages. — M a n ­ g n e u r é ta it a v e c lu i. Cf. x x x . 6. — T u reg n a ­
sitq u e in m on te... D ans l'h éb r. : la m on tagn e du b is ...; ego... sec u n d u s. C 'e st le com ble de la dé­
d ésert de Z ip h ; collin e a rro n d ie , q u i p orte en- licatesse. I l est sû r d ésorm ais que son am i sera
I R eg. X X I I I , 18-25. 307
seras roi d ’Israël, et je serai le second super Israel, et ego ero tibi secundus;
après toi ; et mon père lui-m êm e le sait sed et Saul pater meus scit hoc.
bien.
18. Ils firent donc tous deux alliance 18. Percussit ergo uterque fœ dus co­
devant le Seigneur. E t D avid demeura ram Domino ; m ansitque D avid in silva,
dans la forêt, et Jonathas retourna dans Jonathas autem reversus est in domum
sa maison. suam.
19. Cependant les habitants de, Ziph 19. A scenderunt autem Ziphæ i ad Saul
vinrent trouver Saül à G a b a a , et lui d i­ in G a b a a , dicentes : Nonne ecce D avid
rent : N e savez-v o u s pas que D avid est latitat apud nos in locis tutissim is silvæ ,
caché parmi nous, dans l ’endroit le plus in colle H a ch ila , quæ est ad dexteram
fo rt de la fo rê t, vers la colline d’IIa- deserti?
chila, qui est à droite du désert ?
20. M aintenant donc, puisque vous d é­ 20. N unc ergo, sicut desideravit anim a
sirez le trouver, vous n’avez qu’à v e n ir, tua ut descenderes, descende; nostrum
et à nous de le livrer entre les mains du autem erit ut tradam us eum in manus
roi. regis.
21. Saül leur répondit : Bénis soyez- 2 1. D ixitque Saul : B enedicti vos a
vous du Seigneur, vous qui avez été tou­ Dom ino, quia doluistis vicem meam!
chés de mes maux.
22. A lle z donc, je vous p rie ; faites 22. A b ite e r g o , o r o , et diligentius
toute sorte de d ilig e n ce, cherchez a vec præ parate, et curiosius a g ite , et consi­
tout le soin possible ; considérez bien où derate locum ubi sit pes eju s, vel quis
il peut être, ou qui peut l ’avoir vu ; car il vid erit eum ibi ; recogitat enim de me
se doute que je l ’observe pour le sur­ quod callid e insidier ei.
prendre.
23. E xam in ez et rem arquez tous les 23. Considerate et videte omnia la ti­
lieux où i l a coutume de se cacher ; et bula ejus in quibus absconditur, et re ­
lorsque vous vous serez bien assurés de vertim ini ad me ad rem certam , ut
tout, revenez me trouver, afin que j ’aille vadam vobiscum . Quod si etiam in ter­
avec vous. Quand il se serait caché au fond ram se abstruserit, perscrutabor eum in
de la terre, j ’irai l’y chercher avec tout cunctis m illibus Juda.
ce qu’il y a d ’hommes dans Juda.
24. Les habitants de Ziph s’en retour­ 24. A t illi surgentes abierunt in Ziph
nèrent ensuite chez eux avan t Saül. Or ante Saul. D avid autem et viri ejus erant
D avid et ses hommes étaient alors dans in deserto M aon, in cam pestribus, ad
e désert de M aon, dans la p lain e, à la dexteram Jesimon.
droite de Jésim on.
25. S a ü l, accom pagné de tous ses 25. I v it ergo Saul et socii ejus ad quæ-
hommes, alla donc l ’y chercher. D avid, en rendum eum ; et nuntiatum est David-,
ayan t été averti, se retira aussitôt au ro ­ statim que descendit ad petram , et ver­
cher du désert de M aon, dans lequel il sabatur in deserto Maon. Quod cum
demeurait. Saül l ’ap p rit, et entra dans audisset S a u l, persecutus est D avid in
le désert de Maon pour l ’y poursuivre. deserto Maon.

roi, e t 11 ne lu i envie pas ce titre ; 11 espère d u « désolé » , e t q u i représen te l ’affreuse solitude


m oins dem eurer auprès de lu i, occupan t le se­ q u ’on aperçoit du p lateau de Ziph. De même
cond ra n g. — P e rcu ssit ergo... : rén ovation de au vers. 24. V o y e z N u m . x x t, 20, et x x in , 28,
leu r ancien con trat, x v m , 3 ; x x , 1 et ss. — R e ­ p our u n au tre y’ sim ôn . — C u rio siu s agite
versus... in dn m um : à G a b a a , où é ta it alors (vers. 22). De T e l l- Z i f , « on a une vu e panora­
Saül ( vers. 9 ). L es d eux am is ne d evaien t plus m ique de to u t le pays. » Les d élateu rs p ou vaien t
se revoir. étu d ier, d u h a u t de le u r o b se rv ato ire , to u s les
19-24». T rahison des Ziphéens. V o ye z le ps. m ouvem ents de D avid e t de sa troupe. — Quoâ
u n , composé à ce tte o ccasio n , o u à celle de s i e tia m ... (23b) : la n gage qui dénote une haine
l’épisode analogue x x v i, 1 e t ss. — I n colle H a - cruelle e t sau vage. — I n cu n ctis m illib u s :
ch ila : lieu Inconnu, dont 11 n ’est question dans toutes les fam illes.
nulle p art ailleu rs. — A d dextera m ( a u s u d , 24t -28. D avid échappe p rovid en tiellem en t au x
d’après l’orientation des H é b re u x ) deserli. L e poursuites de Saül. — I n deserto M aon. A u tre
texte n'em ploie pas ici l ’expression o rd in aire , région désolée, que dom ine aussi une colline ar­
m id b a r, mais y 's im ô n , su b sta n tif qui signifle rondie, nommée au jo u rd 'h u i Tell-M ain, et située
308 I R e g . X X I I I , 26 — X X I V , 4.

26. E t ib a t Saul ad latus montis ex 26. Saül côtoyait la m ontagne d’un


parte u n a, D avid autem et viri eju s erant cô té, et D avid ave c ses hommes la cô­
in latere m ontis e x parte altera. Porro to ya it de l ’autre. E t D avid désespérait
D a vid desperabat se posse evadere a de pouvoir échapper dos m ains de Saül ;
fa c ie S a u l; itaque Saul et viri eju s in car Saül et ses hom m es tenaient D a v id ,
modum coronæ cin geb an t D a vid et viros et ceu x qui étaien t a vec lu i, cernés
e ju s , ut caperent eos. com m e dans un cercle, pour les prendre.
27. E t nuntius ven it ad S a u l, dicens : 27. M ais un courrier vin t dire à Saül :
F e s tin a , et v e n i, quoniam in fu derun t se H â tez - vous de ven ir ; car les Ph ilistin s
P h ilisth iim super terram . sont entrés en grand nom bre sur les
terres d ’Israël.
28. Reversus est ergo Saul desistens 28. Saül cessa donc de poursuivre
persequi D a v id , et p errexit in occursum D a v id , pour aller à la rencontre des
P liilisthin orum , Propter hoc vocaveru nt Ph ilistin s. C ’est pourquoi l ’on app ela ce
locum illum : P etram dividentem . lieu : le R ocher de séparation.

CHAPITRE XXIV

1. A scen d it ergo D a vid in d e, et h a b i­ 1. De là D a vid m onta vers les lieu x


ta v it in locis tutissim is E n gaddi. très fo rts d’E n gad d i, où il dem eura.
2. Cum que reversus esset Saul post­ 2. E t lorsque Saül fu t reven u , après
quam persecutus est P h ilisth æ o s, nun­ avo ir poursuivi les P h ilistin s, on vin t lui
tiaverun t ei dicentes : E cce D a vid in dire que D avid éta it dans le désert
deserto est E n gaddi. d ’E n gaddi.
3. Assum ens ergo Saul tria m illia 3. I l prit donc a v e c lui trois m ille
electorum virorum ex omni Isra e l, p er­ hom m es choisis de tout Israë l, et il
re x it ad in vestigan dum D avid et viros s ’a va n ça pour chercher D avid et ses
e ju s, etiam super abruptissim as petras hommes jusque sur les rochers les plus
quæ solis ibicibus p erviæ sunt. escarpés, accessibles seulem ent au x chè­
vres sauvages.
4. E t ven it ad caulas ovium quæ se 4. E t il vin t à des parcs de brebis
offerebant via n ti ; eratque ibi s p elu n ca , qu’il rencontra dans 6on chem in ; et il y
quam ingressus est Saul ut p urgaret a v a it là une ca ve rn e, où il entra pour
ven trem ; porro D avid et viri ejus in in ­ i une nécessité n aturelle. Or D avid et ses
teriore parte speluncæ latebant. hom m es s’étaien t cachés dans le fond de
I cette caverne.

a u sud de Carm el. V o y e z la note de Jos. x v , 55. oasis, qu oiqu e les p alm ie rs e t les v ign e s van tées
— I n camp< str ib u s . H éb r. : dans l’’ a r a b a h ; le p a r le C an tiqu e, i, 14, a ie n t e n tièrem en t d isp a ru .
c steppe » q u i v a de ce p la tea u d ésert au d is tr ic t V o y . G en . x r v , 7 e t la n o te. B eau co u p de gro tte s
de B ersabée. — D escen d it a d p e tra m (v e rs. 25) : au x alen to u rs.
le ro ch e r qui fu t app elé quelque tem ps ap rès 2-8». D a v id tie n t la v ie du roi e n tre ses m ains.
« p ierre de la séparatio n » (se lo n d’a u tr e s , de — T r i a m illia ., (v e rs. 3). Saü l é ta it accom pagné
l'é v a s io n ). C f. vers. 28b. — E t ib a t S a u l... D é­ de to u te son arm ée d’é lite . C f. x m , 2, e t le com ­
ta ils to u t à fa it p itto resq u es ; on co n ç o it aisé­ m en ta ire. — A b r u p tis s im a s p etra s... E n q u el­
m en t le d a n g er que c o u ru t D av id (desp eraba t... ; ques m ots, le v r a i p o rtra it d e ce tte rég io n . L ’hébr.
h éb r. : s’e n fu y a it en c r a ig n a n t). M ais D ieu v in t es t p lu s con cis : s u r les ro ch e rs des boucs sau ­
à son secours, en s u s cita n t à Saü l une d ifficu lté v a g e s : c . - à - d . les ro ch ers accessibles seu lem en t
p lu s p ressan te : et n u n tiu s v en it... a u x ch am ois sy rie n s q u i h a b ite n t le d ésert d ’ En-
3° D av id é p arg n e la v ie de Saül dans la ca­ ga d d l (A tl. d 'h is t. n a t., p l. l x x x v i ; flg . 6-7 ; pl.
v e rn e d ’E n g a d d i. X X I V , 1-23. L x x x v n , flg. 1 ) . — V e n it a d ca u la s... D e nos
C h a p . X X I V . — 1. D avid à E n g a d d i. — E n - jo u rs en core, les B éd o u in s nom ades sa v e n t se faire,
g a d d i. E n h éb r. : 'E y n - G è d i (a u jo u rd ’h u i, A ïn - au m oyen d ’u n e sim ple m u ra ille sèche, u n e ber­
D jé d y ) ; v ille b â tie su r la r iv e o ccid en ta le de la g e rie à l’en trée d ’une ca v e rn e ; le b é tail est
m er M orte. L à « les ro ch ers à p ic s’écarten t du j ain si p lu s en sû reté. — Ut p u rg a ret... S u r la lo­
bord des e a u x , e t en serre n t un e p laine in clin ée, I cu tio n h éb raïq u e « c o u v rir ses pieds » , v o y e z la
arrosée p a r le ru isseau ab on d an t qui s’échappe I note de J u d . n i , 24. — P o rro D a vid ... Des
o u ca lcaire. » M a in te n a n t encore, c ’est une rich e I cavern es o rie u ta le s < sont au ssi noires que la
Les environs d ’ E ngaddi.
310 I R eg. X X IV . 5-13.

5. E t d ixerun t servi D avid ad eum : 5. Les hom m es de D a vid lui dirent :


E cce dies de qua locutus est Dom inus ad V o ici le jo u r dont le Seign eur vous a
te : E go tradam tibi inim icum tu u m , ut d it : J e vous livrerai vo tre ennem i, afin
fa cia s ei sicu t placu erit in oculis tuis. que vous le traitiez com m e il vous plaira.
S u rrexit ergo D a v id , et p ræ cidit oram D a vid , s’étan t donc a v a n c é , coupa dou­
chlam ydis Saul silenter. cem ent le pan du m anteau de Saül.
6. Post hæ c percussit cor suum D avid , 6. E t aussitôt le cœ ur lu i b attit, parce
eo quod abscid isset oram ch lam yd is Saul. qu’il a v a it coupé le pan du m anteau de
Saül.
7. D ixitq u e ad viros suos : Propitius 7. E t il dit à ses gen s : D ieu me gard e
sit m ihi D om inus, ne facia m hanc rem de com m ettre contre m on m aître et l ’oint
domino m eo, christo D o m in i, ut m ittam du S eign eu r cet excès de porter la main
m anum meam in eum , quia christus sur lui ; car il est le christ du Seign eur.
Dom ini est!
8. E t co n freg it D a vid viros suos ser­ 8. D avid , par ses paroles, arrêta la v io ­
m onibus, et non perm isit eos ut consur­ len ce de ses hommes, e t les em pêcha de
gerent in Saul. Porro S a u l, exsurgens se jete r sur Saül. Or Saül sortit de la ca ­
de sp elun ca, p ergeb at coepto itinere. verne et continua son chem in.
9. Surrexit autem et D a vid post eum ; 9. D a vid le suivit, et, étan t sorti de la
et egressus de spelunca cla m av it post c a v e rn e, il cria après lu i, et lui dit :
tergum S a u l, dicens : D om ine mi rex! M onseigneur le roi ! Saül regard a der­
E t respexit Saul post se ; et in clin an s se rière lui ; et D a vid s ’in clina le visa ge
D a vid pronus in terram , a d o ra v it, contre terre et se prosterna ;
10. dixitqu e ad Saul : Quare audis 10. et il lui dit : Pourquoi écoutez-
verba hom inum loquentium : D a vid quæ- vous les paroles de ceux qui vous disent :
rit m alum adversum te? D a vid ne cherche qu’une occasion de
vous perdre?
1 1 . E cce hodie vid eru n t oculi tui quod 1 1 . V ous vo y ez a u jo u rd ’hui de vos
tradiderit te Dom inus in manu mea in y e u x que le Seigneur vous a livré entre
sp elu n ca; et co gita vi u t occiderem te , mes m ains dans la cavern e. On a voulu
sed pepercit tibi oculus meus ; dixi me porter à vous tu e r, m ais je vous ai
enim : Non extendam m anum meam in épargné. Car j ’ai d it : J e ne porterai pas
dominum m eum , quia christus Dom ini la m ain sur mon m aître, parce qu’il est le
est. ch rist du Seigneur.
12 . Quin potiu s, pater m i, v id e , et 12 . V o y e z v o u s-m ê m e , mon p ère, et
cognosce oram ch lam yd is tuæ in manu reconnaissez le pan de votre m anteau
m ea, quon iam , cum præ scinderem sum ­ dans ma m ain ; car, en coupant le pan
m itatem ch lam yd is tu æ , nolui extendere de votre m an teau, je n ’a i pas voulu
manum m eam in te. A n im a d v erte , et porter la m ain sur vous. Considérez et
vid e quoniam non est in manu mea m a­ voyez que je ne suis coupable d ’aucun
lum neque in iqu itas, neque p ecca v i in m al ni d ’aucune in ju stice , et que je n ’ai
te ; tu autem in sidiaris anim æ raeæ ut point péché contre vous. E t cependant
au feras eam. vous cherchez tous les m oyens de m ’ôter
la vie.
13. J u d icet Dom inus in ter me et te , 13. Que le Seign eur soit ju g e entre

n u it, e t l’ œ il le p lu s p e rça n t ne s a u r a it v o ir ce p re u v e m atérielle q u ’ il a v a it eu ia vio de son


q u i se tr o u v e à cin q pas dan s la d irectio n de ennem i en son p o u v o ir. — P e r c u s s it cor... R e ­
l ’in té r ie u r ; m ais un h om m e q u i est depuis lo n g ­ m ords de co n scie n ce , p ro v e n a n t de la crain te
tem ps dans la g ro tte , e t qui re g a rd e d u côté de d’a v o ir m an qu é de re sp e ct a u ro i ( vers. 7 ) , et
l’en trée, p eu t o b serv er a v e c la p lu s gra n d e pré­ p ro te sta tio n é n e rgiq u e co n tre la p roposition ho­
cision ce q u i s’y passe ». D avid e t ses gen s m icid e de ses soldats.
v o y a ie n t donc sans être v u s. — D ies de q u a ... 8b - l 6 . D avid p rocla m e son Innocence en faue
D o m in u s . Ces h om m es au c œ u r a ig r i tra d u ise n t de -Saül. — P o rro S a u l... D é b u t g ra p h iq u e de ia
à le u r façon l'o ra c le de Sam u el r e la tif a u ro yal scène ( 8 b - 9 ) . — L e p e tit d isco u rs ap ologétiqu e
a v e n ir de D av id , x v , 28-29, etc . — O ra m ch ia (.vers. 10 -16 ) est c la ir , v ig o u r e u x , co n vain can t.
m y d is . D ans l’h éb r., litté r a le m e n t : l’aile d u m " i l ; E x o rd e e x ab ru p to ( q u a re a u d is ... t vers. 1 0 ) ,
c . - à - d . un des pan s du g ra n d m an teau q u i re­ où D avid reproche ju ste m e n t à Saül de se laisser
co u v ra it Saül. D avid v o u la it d ém on trer p a r une en tra în e r Dur d 'in fâm es calo m n iateu rs ( c f . P«
1 KEQ. A X l V , 1 4- 2 : 5 . 311

vous et moi. Que le Seigneur me venge ut ulciscatur me Dom inus ex t e , manus


lui-même de vous ; mais pour moi je ne autem mea non sit in te.
porterai jam ais la main sur vous.
14. C ’est au x im pies à fa ire des a c ­ 14. S icu t et in proverbio antiquo dici­
tions im pies, selon l’ancien proverbe. tur : A b im piis egredietur im pietas ; m a­
Ainsi il ne m ’arrivera jam ais de porter nus ergo mea non sit in te.
la main sur vous.
15. Qui p o u rsu ivez-vo u s, ô roi d ’I s ­ 15. Quem persequeris, rex Israe l?
ra ë l? qui poursuivez-vous? C ’est un chien Quem persequeris ? Canem mortuum per­
mort, et une puce que vous poursuivez. sequeris, et pulicem unum. >
16. Que le Seigneur soit ju ge , et qu’ il 16. Sit Dominus ju d e x , et ju d icet in ­
ju g e entre vous et moi ; qu’il considère ter me et te , et vid e a t, et ju d ice t cau­
et qu’il prenne la défense de ma cause, sam m eam , et eruat me de manu tua.
et me délivre de vos mains.
17. Lorsque D avid eut fini d ’adresser 17 . Cum autem com plesset D avid
ces paroles à Saül, Saül lui dit : N ’est-ce loquens sermones hujuscem odi ad Saul,
pas là votre voix, ô mon fils D avid ? Et d ix it Saul : Numquid v o x hæ c tua est
Saül éleva la vo ix et pleura. fili mi D a vid ? E t lev a v it Saul vocem
suam , et flevit.
'18. E t il ajouta : V ous êtes plus juste 18. D ixitque ad D avid : Justior tu es
que moi ; car vous ne m ’avez fa it que quam e g o ; tu enim tribuisti mihi bona,
du bien , et je ne vous ai rendu que du ego autem reddidi tibi m ala.
mal.
19. E t vous m’avez montré aujourd’hui 19. E t tu indicasti hodie quæ feceris
votre bonté à mon égard, puisque, le Sei­ mihi b o n a, quomodo tradiderit me D o­
gneur rn’a ya n t livré entre vos m ains, minus in manum tu am , et non occideris
vous m ’avez conservé la vie. me.
20. Car qui est celui q u i, ayan t ren­ 20. Quis enim , cum invenerit in im i­
contré son ennem i, le laisse aller sans cum suum , dim ittet eum in via bona?
lui faire aucun m a l? Que le Seigneur Sed Dominus reddat tibi vicissitudinem
récompense cette bonté que vous m ’avez hanc pro eo quod hodie operatus es in
tém oignée aujourd’hui. me.
2 1. E t comme je sais que vous régn e­ 21. E t n un c, quia scio quod certissim e
rez très certainem ent, et que vous pos­ regnaturus sis et habiturus in manu tua
séderez le royaum e d’Israël, regnum Isra e l,
22. ju rez-m o i par le Seign eur, que 22. jura mihi in Domino ne deleas
vous ne détruirez point ma race après semen meum post m e , neque auferas
moi, et que vous n’exterm inerez pas mon nomen meum de domo patris mei.
nom de la maison de mon père.
23. E t D avid le jura à Saül. A insi 23. E t ju ra v it D avid Sauli. A b iit ergo
Saül retourna dans sa maison ; et D avid Saul in domum suam , et D avid et viri
et ses gens se retirèrent en des lieux ejus ascenderunt ad tutiora loca.
plus sûrs.

v il, 1 ) . V ers. 1 1 - 1 2 , atte statio n irrécusab le de l’ Innocence si évid en te de D avid : j u s tio r tu es..,
son innocence (p a ter m i exprim e sim u ltan ém en t n v a m êm e ju sq u ’è fo rm u le r une p rière : Do-
l ’affection et le respect ; cf. I V R eg. v , 13 ; v i , m in u s reddat... ( vers. 20 : l’hébreu a « bien­
21, etc.). Vers. 13-16, appel au ju g em en t de D ieu fa it » au lieu de v ic is s itu d in e m ) ; ju sq u ’il pro­
(canem m ortu u m ..., p u lic e m : a rgu m en t d’h u ­ p h é tise r, lu i a u s s i, le règne prochain de son
m ilité, in tercalé dans ce t appel m ajestu eu x ; d eu x gen dre (scio quod certissim e...), et à co n ju re r le
objets v ils et m éprisables). fu tu r ro i d’é p argn er sa fam ille (cf. x x , 15 et l ’e x ­
17-23. R em ords tran sito ire de Saül. — Il s’a t ­ p lication ). M alheureusem ent sa haine repren dra
ten d rit ; les sentim ents d’au trefo is ren aissen t : b ien tôt le d essu s, x x v i , 1 et ss. — D avid... eva
fin m i D avid l Ii reconnaît ses propres to rts , et tu tiora ... : à E n ga d d i (cf. vers. I X
312 1 R eg. XXV, 1-7.

CHAPIT RE XXV

1. M ortuus est autem Sam uel ; et con­ 1. Or Sam uel m ourut ; et tout Israël,
gregatu s est unii ersus Is ra e l, et p lan x e ­ s ’étan t assem blé, le pleura ; et il fu t en­
runt eum , et sepelierunt eum in domo terré dans sa m aison de R am ath a. A lors
sua in Ram atha. Consurgensque D a vid D a vid descen dit dans le désert de
descendit in desertum Pharan. Pbaran .
2. E ra t autem v ir quispiam in so litu ­ 2. Or il y a v a it dans le désert de
dine M aon, et possessio eju s in Carm elo, M aon un hom m e dont les biens étaien t
et homo ille m agnus n im is, erantque ei à C arm el. C et hom m e é ta it extrêm em en t
oves tria m illia et m ille capræ . E t a cci­ riche. I l a v a it trois m ille brebis et m ille
dit ut tonderetur g r e x ejus in Carm elo. chèvres. E t il arriva qu’il fa is a it tondre
ses brebis à Carm el.
3. N om en autem viri illiu s erat N abal, 3. I l s’app elait N a b a l, et sa fem m e,
et nom en uxoris e ju s , A b ig a il ; eratque A b ig a ïl. A b ig a ïl éta it très p rud en te et
m ulier illa prudentissim a et sp ecio sa; fo rt b elle ; m ais son m ari éta it un
poiTo v ir ejus durus et pessim us et m a­ hom m e dur, b ru ta l, et très m échant. I l
litiosus ; erat autem de gen ere Caleb. é ta it de la race de C aleb.
4. Cum ergo audisset D a vid in deserto 4. D a vid , a y a n t donc appris dans le
quod tonderet N a b al gregem su u m , désert que N a b al fa is a it tondre ses
brebis,
5. m isit decem ju v e n e s , e t d ix it eis : 5. lui en voya d ix jeu nes hom m es,
A scen d ite in C arm elum , et ven ietis ad auxquels il dit : M ontez à C arm el et
N a b a l, et salu tabitis eum e x nom ine a lle z trouver N a b al. S a lu e z -le de ma
meo 'pacifice, p art civilem ent,
6. et dicetis : Sit fra trib u s m eis et 6. et dites-lui : Que la p aix soit à mes
tibi p a x , et domui tuæ p a x , et om nibus frères et à vous ; que la p aix soit sur
quæ cum que babes sit pax. votre maison ; que la p a ix soit sur tout
ce que vous possédez.
7. A u d iv i quod tonderent pastores tui, 7. J ’ai su que vos pasteurs, qui étaien t
qui erant nobiscum in deserto ; nunquam a v e c nous dans le d ésert, tondent vos
eis m olesti fu im u s , nec aliquando d efu it brebis; nous ne leur avon s ja m ais été à

4° M o rt de Sarouel. X X V , 1». e t le com m entaire;. — Magnus nimis, dans le sens


C h a p . X X V . — l a. M o r tu u s est... : à l ’âge de <t très rich e ». Nabal : nom qui signifie
d ’en viro n q u a tre -v in g ts an s ; p erte én o rm e pour € insensé » (vers. 25). A b ig a ïl é ta it au contraire
I s ra ë l, quoique le rôle a c tif de Sam u el e û t de­ prudentissima ; lonange d o n t la su ite du ré c il
p uis lo n gtem p s cessé. — C o n g reg atus est u n i ­ prouvera la p arfaite v érité. — De genere Caleb :
v ersu s... D eu il p u b lic, com m e p o u r M oïse, D eut. le béros si célèbre d an s l’ u iatoirc de la conquête
x x x i v , 6. — S e p e lier u n t... in dom o... N on dans de C h an aan . C f. N u m . x m , 31 e t s s . ; J o s. x v , 13.
la m aison m êm e, ce q u i é ta it in te r d it p a r la loi, 4-9. M essage de D av id à N a b al. — A u d is s e t...
m ais dan s ses d épendances (co u r o u ja rd in ). Cf. q u od tonderet. C ette o p éra tio n a to u jo u rs é té ,
N u iu . x t x , 1 6 ; II R eg . x x i , 18. en O rie n t, u n e occasion d e v iv e s réjou issan ces
ô° D av id est v iv e m e n t offensé p ar N a b al. ( c f . II R e g . x m , 2 3 -2 7 ). A lo rs les g ra n d s p ro ­
X X V , 1*>-13. p rié ta ire s de tro u p e a u x se m o n tre n t d’o rd in aire
l b-3. P ré lim in a ire s : D avid dan s le d é se rt de très g é n é re u x . L e s ch e ik b s arab es en p ro fite n t
P h a ra n , N a b al à C arm el. R é c it très d ra m a tiq u e . p o u r le u r ad resser, s o it d ire c te m e n t, s o it p a r des
— I n deserto P h a r a n . N om g é n é ra l du v a s te e t m essagers sp écia u x, la m êm e dem ande q u e D avid ,
a rid e d is tr ic t q u i est borné à l’o u est p ar l’É g y p te , e t presqu e dans les m êm es term es. — D 'ce m
au sud p ar le m assif du S in a ï, à l’est p a r les ju v e n e s. D av id v o u la it h o n o re r N a b al p ar oe
m onts Id u m éen s.a u nord p ar la P a lestin e. V o yez nom bre co n sid érable d ’en vo y és ; il su pp o sait en
la note de N u m , x , 12, e t Y A tl. gèogr., pl. v . o u tre q u ’ ils seraien t n écessaires p ou r ra p p orte-
— I n s o litu d in e M a on . L ’h ébr. d it sim p lem en t : les p résents d em andés. — S it fr a t n lm s m ew
U M aon. V o y e z la n o te de x x m , 24b. — P o ssessio (v ers. 6). D ans l’ h é b r., litté ra le m e n t : à ia v ie l
e ju s. L itté r a l.: son o ccu p atio n , ses affaires. N abal V iv a t m is en tê te du p e tit d isco u rs des m essa­
a v a it donc sa résid en ce à M aon e t ses p ropriétés g ers. — N e c a liq u a n d o ( 7 b). D a v id a v a it rendu
a C arm el (su r ce tfe a u tre lo calité, v o y e z x v , V de trè s réels services à N ab al en p ro té g e a n t se»
I R eo . X X V , 8 - 1 7 .

charge, et ils n’ont rien perdu de leur quidquam eis de greg e, omni lempore
troupeau pendant tout le temps qu’ils quo fuerunt nobiscum in Carmelo.
ont été avec nous à Carm el.
8. Interrogez vos serviteurs, et ils 8. Interroga pueros tuos, et in d ica­
vous le diront. M aintenant don c, que bunt tibi. N unc ergo inveniant pueri tui
vos serviteurs trouvent grâce devant vos gratiam in oculis tu is, in die enim bona
yeu x ; car nous venons dans un jour de venim us; quodeumque invenerit manus
joie. Donnez à vos serviteurs et à D avid tu a , da servis tuis et filio tuo D avid.
votre fils tout ce qu’il vous plaira.
9. Les gens de D a v id , étant venus 9. Cumque venissent pueri D a v id , lo­
trouver N a b al, lui direut toutes ces pa­ cuti sunt ad N abal omnia verba hæ c ex
roles de la part de D a v id ; puis ils se nomine D a v id , et siluerunt.
turent.
• 10. Mais N abal leu r répondît : Qui 10. Respondens autem N abal pueris
est D a vid , et qui est le fils d’I s a ï? On D a v id , a it : Quis est D a v id , et quis est
ne vo it autre chose aujourd’hui que des filius Is a i? H odie increverunt servi qui
serviteurs qui fu ien t leurs maîtres. fu giu n t dominos suos.
1 1 . Quoi donc! j ’irai prendre mon pain 1 1 . T ollam ergo panes meos et aquas
et mon eau, et la chair du bétail que j ’ai m eas, et carnes pecorum quæ occidi ton­
tué pour mes tondeurs, et je les don­ soribus m eis, et dabo viris quos nescio
nerai à des gens que je ne connais pas ! unde sint !
12. L es serviteurs de D avid, étan t re ­ 12. Regressi sunt itaque pueri D avid
tournés sur leurs pas, vinrent le trouver, per viam suam , et reversi venerunt, et
et lui rapportèrent tout ce que N abal nuntiaverunt ei omnia verba quæ dixerat.
avait dit.
13. A lors D avid dit à ses gens : Que 13. T un c a it D avid pueris suis : A c ­
chacun prenne son épée. T ous prirent cin gatur unusquisque gladio suo. E t
leurs épées ; et D avid prit aussi la accincti sunt singuli gladiis suis, accin-
sienne, et m archa suivi d ’environ quatre ctusque est et D avid ense suo, et secuti
cents hom m es, et deux cents dem eu­ sunt D avid quasi quadringenti viri ; por­
rèrent pour garder les bagages. ro ducenti remanserunt ad sarcinas.
14. A lors un des serviteurs de N abal 14. A b ig a il autem , uxori N a b a l, nun­
dit à sa fem m e A b ig a ïl : D avid a en­ tia v it unus de pueris suis, dicens : E cce
voyé du désert des messagers pour bénir D avid m isit nuntios de deserto ut bene­
notre m aître, qui les a traités avec dicerent domino nostro, et aversatus est
rudesse. eos.
15. Ces hommes nous ont été très 15. Hom ines isti beni satis fuerunt
utiles, et ils ne nous ont fa it aucune nobis, et non m olesti; nec quidquam
peine. T an t que nous avons été avec aliquando periit omni tempore quo fu i­
eux dans le désert, nous n’avons éprouvé mus , conversati cum eis in deserto ;
aucune perte.
16. Ils nous servaient eomme de m u­ 16. pro muro erant nobis, tam in nocte
raille la nuit et le jo u r, tout le temps quam in d ie , omnibus diebus quibus
que nous avons fa it paître nos troupeaux pavim us apud eos greges.
au milieu d ’eux.
17. C ’est pourquoi voyez et pensez à 17. Quam ob rem considera, et reco­
ce que vous avez à faire ; car quelque g ita quid fa c ia s , quoniam com pleta est

troupeaux e t ses pasteurs con tre les rôdeurs du 6° A b ig a il v ie n t à Ia rencontre de D avid et


désert. — F ilio tuo D a v id (v e r s . 8 ). T itr e réu ssit à l ’apaiser. X X V , 14-35.
modeste et cordial to u t ensem ble. Cf. x x iv , 1 4 - 1 7 . A b ig a ïl est préven ue de l’approche de
11, 16. D avid . — A b ig a il... n u n tia v it : personne n’osait
1 0 -1 3 . Réponse Insolente de N abal e t fu re u r a v e rtir N abal lu i-m ê m e , ta n t on re d o u ta it son
de D avid. — Quls... D a v id ?... E o d ie ... T o u tes h u m eu r farou ch e (vers. 17). En quelques paroles
ces paroles co n stituaient le p lus san glan t des o u­ très sensées ( 1 4 - 1 6 ) , le s e rv ite u r m et prom pte­
trages pour le jeune ch ef e t p our sa troup e ; m en t A b ig a ïl au co u ra n t de la situ ation , e t l ’en ­
aussi D avid ne s u t -11 pas résister à une pareille g a g e (vers. 17) à av iser au d an ger com m un. —
provocation. I l prépara sans retard une terrib le P r o m u ra (v e rs. 16) fa it im age : u n ab ri proteo*
vengeance (vers. 13X teu r. com m e «ont les rem parts d ’u n e forteresse.
314 I R eg . X X V , 18 -2 4 .

m alitia adversum virum tuum et a d v e r­ grand m alheur s’apprête à tom ber sur
sum dumum tu am , et ipse est filius votre m aiso n , parce que cet hom m e-la
B e lia l, ita ut nemo possit ei loqui. est un fils de B élial, et personne ne sau­
rait lui parler.
18. F estin a v it igitu r A b ig a il, et tu lit 18. A lors A b ig a ïl prit en grande hâte
ducentos panes, et duos utres v in i, et deux cents p ain s, d eu x outres de v iu ,
quinque arietes co cto s, et quinque sata cinq moutons tout cu its, cinq boisseaux
p olen tæ , et centum ligatu ras uvæ passæ, de farin e d’o rg e, cent masses de raisins
et ducentas massas caricaru m , et posuit secs, et deux cents de figues sèches. E lle
super asinos ; m it le tout sur des ânes ;
19. dixitque pueris suis : P ræ ced ite 19. et elle d it à ses gên s : A lle z d e ­
m e; ecce ego post tergum sequar vos. van t m oi, je m archerai derrière vous.
Viro autem suo N ab al non in d icav it. E t elle ne dit rien de tout cela à N abal
son m ari.
20. Cum ergo ascendisset asin um , et 20. E tan t donc m ontée sur un âne,
descenderet ad radices m ontis, D a vid et com m e elle descendait au pied de la
viri ejus descendebant in occursum ejus ; m on tagn e, elle rencontra D a vid et ses
quibus ei illa occurrit. hom m es, qui ven aien t dans le même
chem in.
2 1. E t a it D avid : V ere fru stra servavi 2 1. D avid disait alors : C ’est bien en
umuia quæ hujus erant in deserto, et vain que j ’a i conservé dans le désert
non perdit quidquam de cun ctis quæ ad tout ce qui était à ce t hom m e, sans
eum p ertin eb au t; et reddidit m ihi m a­ qu’il s ’en soit rien perdu ; puisqu’il me
lum pro bono. rend le m al pour le bien.
22. H æ c fa c ia t Deus in im icis D a v id , 22. Que D ieu tra ite les ennemis de
et h æ c a d d a t, si reliquero de omnibus D avid dans toute sa sévérité, si j e laisse
quæ ad ipsum pertin ent, usque m ane, en vie dem ain m atin qui que ce soit de
m ingentem ad parietem ! ce qui app artien t à N abal.
23. Cum autem vid isset A b ig a il D a ­ 23. Or A b ig a ïl n’eut pas plus tôt aperçu
v id , fe stin a v it et descendit de a sin o , et D a v id , qu’elle descen dit de dessus son
procidit coram D avid super fa cie m suam , âne. E lle tom ba sur sa fa c e devant lu i,
et ad o ravit super terram , en se prosternant ju sq u ’à terre,
24. et cecid it ad pedes e ju s, et d ix it : 24. et elle se je ta à ses p ied s, et lui
In me s it, dom ine m i, hæ c in iqu itas! d it : Que cette in iq u ité , mon seig n eu r,
Loquatur, obsecro, a n cilla tua in auribus tom be sur moi. P erm ettez, je vous prie,
tu is, et audi verba fam u læ tuæ. à votre servante de vous p arler ; et
écoutez les paroles de votre servante.

— M a lit ia : d an s le sens de m alh eu r. — F i li u s s’y se ra it à cou p s û r o pposé. — A d ra d ice s m o n -


E t lia l. V o y e z n, 16 e t la note. fis (v e rs. 20). L itté r a l. : dan s la ca ch e tte d e la
18 -2 2 . S ages p réca u tio n s d’A b lg a ïl. — F esti- m on tagn e. U n ch em in c o u v e rt, ou u n défilé en tre
n a m t..., tu lit... E lle a v a it h eu reu sem en t sous la d eu x co llin es. — E t a it D a v id (v e rs. 2 1 ). S u r le
m ain d ’abond an tes p rovisio n s de v iv re s, p réparées p oin t d e d é crire la scène p rin cip ale, le n a rra te u r
p ou r les to n d eu rs. L e p résen t q u ’elle m it de cô té reh au sse l ’in té rê t, en r e tra ç a n t les sen tim en ts qui
p our D av id é ta it v ra im e n t p rin cier. — Utres : a g ita ie n t l’âm e de D av id a v e c ta n t de v iolen ce.
11 en est de très grosses, ap prêtées a v e c la peau S erm e n t a ffre u x a u v e rs. 22. — M in g e n tem ...
en tière d’un bouc. P lu s ta rd , I I R eg . x v i, 1, Siba L o cu tio n p ro v e rb ia le , p o u r d ire q u ’on ne fe ra
c r u t se m o n trer gé n é re u x en n’en ap p o rta n t q u ’une a u cu n q u a rtie r C f. I I I R e g . x r v , 10 ; x v i , 11 :
seule à D av id q u i fu y a it A bsalo m . — Q n in q n e x x i , 21 ; I V R e g . i x , 8. E lle ne d ésign e pas les
sa ta : le s " a h e s t le tie rs de l’éphah, e t é q u iv a u t ch iens, com m e on l’a p a rfo is co n je ctu ré , m ais les
à en viro n 13 litre s. P o len tæ : du q û li , ou blé hom m es.
g rillé . C f. x v n , 17. — L ig a tu r a s . L ’h éb r. sim - 23-31. A b ig a ïl Im plore la m iséricord e de D avid .
m u q im s e rt à d ésig n e r des m asses o u g â te a u x — D escen dit de a sin o : p a r resp ect. C f. Gen.
de raisin s secs. H ébron e t ses alen to u rs o n t de x x r v , 64, e t le co m m e n ta ire .— P r o c id it... : pre­
to u t tem p s p ro d u it d’én orm es e t su ccu len ts rai­ m ière p ro stratio n , à q u elq u e d ista n ce de D avid ;
sins, d o n t les plus b ea u x so nt desséchés e t p res­ ce cid it... : seconde p ro s tra tio n , à ses p ieds. —
sés en g â te a u x . De m êm e p o u r les figu es. — E t d i x i t . D isco u rs h ab ile, q u i f a it h o n n eu r à la
P ræ cedite (v e rs . 1 9 ) . J a c o b , dans u n b u t sem ­ sagesse d’ A b ig a ïl (ci. v e rs . 3). D’abord u n cou rt
blable, a v a it fa it p ren d re les d evan ts a u x servi- ex o r de r vers. 24b , où elle prend s u r e lle -m ê m e
te u .s q u i p o rta ie n t ses présents à E saü, Gen. to u te la fa u te , e t fa it appel à l ’a tte n tio n de D a­
x i i i i . ! e t ss. — V iro ... n o n in d ic a v it : N ab al v id . — A u v ers. 26 . u n p re m ie r a rg u m e n t : on
I R eg. X X V , 2 5 - 3 1 . 315

25. Que le cœur de mon seigneur le 25. Ne ponat, oro, dominus meus rex
roi ne soit pas sensible à l ’injustice de cor suum super virum istum iniquum
N abal ; parce qu’il est insensé, et son N a b a l, quoniam secundum nomen suum
nom môme marque sa folie. Car pour stultus est, et stultitia est cum eo; ego
m oi, mon seigneur, je n’ai pas vu les autem a n cilla tua non vidi pueros tuos,
gens que vous avez envoyés. domine m i, quos misisti.
26. M aintenant donc, mon seigneur, 26. Nunc ergo , domine m i, v iv it D o­
aussi vrai que le Seigneur est viv a n t et minus et v iv it anim a tua, qui prohibuit
que votre âm e est viv a n te, c ’est le Sei­ te ne venires in sanguinem , et salv av it
gneur qui vous a em pêché de venir ré­ manum tuam tibi ; et nunc fiant sicut
pandre le san g, et qui a conservé vos N abal inim ici tui, et qui quærunt do­
mains innocentes. E t m aintenant, que vos mino meo m alum !
ennemis, qui cherchent à vous nuire, de­
viennent sem blables à N abal.
27. Mais recevez ce présent que votre 27. Quapropter suscipe benedictionem
servante vous apporte, mon seigneur, et hanc quam attu lit a n cilla tua tibi domiuo
faites-en part aux gens qui vous suivent. m eo, et da pueris qui sequuntur te do­
minum meum.
28. Rem ettez l’iniquité de votre ser­ 28. A u fe r iniquitatem fam u læ tuæ ;
vante ; car le Seigneur établira certai­ faciens enim fa cie t Dom inus tibi domino
nement votre m aison, parce que vous meo domum fidelem , quia præ lia D o­
com battez pour lui. Q u’il ne se trouve m in i, domine m i, tu p ræ liaris; m alitia
donc en vous aucune iniquité pendant ergo non inveniatur in te omnibus diebus
tous les jours de votre vie. vitæ tuæ .
29. Que s’il s’élève un jo u r quelqu’un, 29. Si enim surrexerit aliquando homo
mon seigneur, qui vous persécute, et qui persequens te , et quærens anim am tuam,
cherche à vous ôter la v ie , votre âme erit anim a domini mei custodita quasi
sera conservée auprès du Seigneur votre in fascicu lo viven tium apud Dominum
Dieu, comme étan t liée dans le faisceau Deum tuum ; porro inim icorum tuorum
des vivants ; mais l ’âme de vos ennemis anim a rotabitur, quasi in im petu et cir­
sera a g itée , comme une pierre qui est culo fun dæ .
lancée d ’une fronde avec grand effort.
30. Lors donc que le Seigneur vous 30. Cum ergo fece rit Dominus tibi
aura fa it tous les grands biens qu’il a domino meo omnia quæ locutus est bona
prédits de vous, et qu’il vous aura établi de te , et constituerit te ducem super
ch ef sur Israël, Is r a e l,
31. le cœur de mon seigneur n’aura 3 1. non erit tibi hoc in sin gultum , et
point ce scrupule ni ce rem ords, d ’avoir in scrupulum cordis domino m eo, quod
répandu le sang innocent, et de s’être effuderis sanguinem in noxium , aut ipse
vengé lui-m êm e. E t quand D ieu vous te ultus fu e ris; et cum ben efecerit Do-

dédaigne les ou trages d’un fo u , et l’in ju re de p lacera b ien tô t Saül su r le trôn e, e t dont ia fa­
Nabal n’est pas au tre chose (le m ot re x n ’est ni m ille a u ra un av e n ir b rilla n t e t d u rable (.dom um
dans l’hébr., ni dans les au tres version s). — L e fidelem ) ; elle s o u h a ite , p ou r ces m o tifs , q u ’a u ­
v ers. 26 co ntien t l’argu m en t p rin cip al : A b ig a ïl cu ne ta ch e ne vienne profan er ( m a litia ergo...)
s’ adresse & la conscience de D a v id , e t se donne la vie du fu tu r roi. L e la n gage est des plus
im plicitem ent com m e en vo yée de D ieu p our em ­ c o u rto is, m ais tr è s ferm e. N otez la belle m éta­
p êcher u n crim e énorm e. E lle prophétise à son p hore a n im a ... in fa s e ic u lo ... (v e rs . 2 9 ) , em ­
insu, quand elle ajoute : fia n t sic u t N a b a l...; ca r p run tée à la co u tu m e de lie r ensem ble les objets
Saül m ourut m isérablem ent e t p ro m p te m e n t, p récieu x p our ne pas les perdre ; il s’a g it de la
i comme N abal. — E lte offre ensuite son présent, v ie tem porelle de D avid , e t de sa lon gu e et p a r­
v ers. 2 7, q u ’elle nom m e une « bénédiction » à fa ite p réservatio n (s u r l’em ploi m ystiq u e que les
la m anière hébraïque (G en . x x x m , 11 ; II Cor. J u ifs fo n t de ce tte form u le dans leu rs cim e­
d c , 5, etc.) ; m ais, p ar délicatesse, elle l e regard e tiè re s , v o yez nos E s s a is d ’exégèse, page 295
I comme d estiné seulem ent a u x s e rv iteu rs de D a­
vid. — A u x vers. 28-31, Im plorant de nouveau
e t s.). P a r c o n tre , in im ic o r u m ... a m m a ro ta b i­
tur... : allusion au m ouvem en t rotatoire qu ’on
son pardon, elle reprend le second a rg u m e n t p our im prim e à la fro n d e a v a n t de lan cer la pierre
I le développer. F a ciet D o m in u s t ib i... : com m e
tan t d’autres à ce tte ép oque, A b ig a ïl v o it en
(au lieu de in im p etu et circu lo ..., l’hébr. d it :
a dans le m ilieu de la ca v ité de la fronde » :
David l’élu du Seign eur (cf. vers. 30), qui rem ­ rien de m oins stable q u ’une pierre dans oetta
3 16 I R eo . X X V , 32-40.

minus dom ino m eo, recordaberis an cillæ aura com blé de bien s, vous vous sou­
tuæ. v ien d rez, mon seign eur, de votre ser­
vante.
32. E t a it D avid ad A b ig a il : Bene­ 32. D avid répondit à A b ig a il : Que le
dictus D om inus Deus Isra e l, qui m isit S eign eur D ieu d’Israël soit béni, de vous
hodie te in occursum meum ; et benedi­ avo ir envoyée aujo u rd ’hui a u -d e v a n t de
ctum eloquium tuum ; moi. Que votre parole soit bén ie,
33. et benedicta tu , quæ prohibuisti 33. et soyez bénie v o u s-m ê m e , de ce
me hodie ne irem ad san gu in em , et ul­ que vous m ’avez em pêché de répandre
ciscerer me manu m ea; le sa n g , et de me ven ger de m a propre
main.
34. alioquiu , v iv it Dom inus Deus 3 1. C ar sans cela, je ju re par le SeL
Isra e l, qui prohibuit me ne m alum fa c e ­ gn eur Dieu d’Is ra ë l, qui m ’a em pêché
rem tibi ! nisi cito venisses in occursum de vous faire dn m a l, que si vous ne
m ih i, non rem ansisset N abal usque ad fussiez venue prom ptem ent a u -d e v a n t
lucem m atutinam m ingens ad parietem . de moi, il ne serait resté qui que ce soit
en v ie dem ain m atin dans la m aison de
N abal.
35. Suscepit ergo D avid de manu ejus 35. D avid reçut donc de sa m ain tout
om nia quæ a ttu lera t e i, dixitqu e ei : ce qu’elle a v a it app orté, et il lu i d it ;
V a d e pacifice in domum tu a m ; ecce a u ­ A lle z en p aix dans votre m aison ; j ’ai
d ivi vocem tuam , et honoravi faciem fa it ce que vous m ’avez dem an dé, et je
tuam. vous a i accu e illie favo rablem en t.
36. V e n it autem A b ig a il ad N a b a l, et 36. A b ig a ïl vin t ensuite auprès de
ecce erat ei convivium in domo eju s, N abal ; et vo ici qu’il donnait dans sa
quasi convivium re g is, et cor N ab al j u ­ m aison un festin com m e un festin de
cundum ; erat enim ebrius nim is ; et non roi. I l a v a it le cœ ur jo y e u x , et était
in d ica v it ei verbum pusillum au t grande tout à fa it ivre. A b ig a ïl ne lui parla de
usque mane. rien ju sq u ’au m atin.
37. D ilu cu lo au tem , cum digessisset 37. M ais le lendem ain, lorsqu’il eut un
vinum N a b a l, in d ica v it ei uxor sua verba peu dissipé les vapeurs du vin , sa fem m e
h æ c , et em ortuum est cor eju s in trinse­ lui rapporta tout ce qui s’éta it passé ; et
cus, et factu s est quasi lapis. son cœ ur devin t en lu i-m ê m e comme
m ort et sem blable à une pierre.
38. Cum que pertransissent decem d ies, 38. D ix jours s’étan t passés, le S e i­
percussit Dom inus N a b a l, et m ortuus gn eur frap p a N a b a l, e t il mourut.
est.
39. Quod cum audisset D avid m or­ 39. L orsque D avid eut appris la mort
tuum N a b a l, a it : B enedictus D om inus, de N ab al, il d it : B éni soit le Seigneur
qui ju d ic a v it causam opprobrii mei de qui m ’a ven gé de l ’outrage de N abal, et
manu N a b a l, et servum suum custodivit qui a préservé son serviteur du m a l, et
a m alo, et m alitiam N abal reddidit D o­ qui a fa it que l ’iniquité de N a b al est
m inus in caput ejus. M isit ergo D a vid , retom bée sur sa tête. D a vid en voya donc
et locutus est ad A b ig a il ut sum eret eam vers A b ig a ïl, et lui fit parler pour la de­
sibi in uxorem . m ander en m ariage.
40. E t venerunt pueri D avid ad A b i­ 40. L es serviteurs de D a vid vinrent la
g a il in C a rm e lu m , et locuti sunt ad eam, trouver à C a rm el, et lu i dirent : David

s itu a tio n . V o y e z la ü g . de la p. 1 7 7 ). N o n ... in reg is : p a r l’ab on d an ce e t la d élicatesse des ruete.


s in g u ltu m (v e rs. 3 1 ) ; p lu tô t : en p ierre d’acliop- C f. II R e g . x n i , 23. — E m o r tu u m cor : attaq u e
p e m en t; c.-à-d. en cau se de rem ord s. d ’ap oplexie, p ro d u ite s o it p a r la colère, so it par
32-35. R ép onse fa v o ra b le de D a v id . — B e n e ­ u n accès de cra in te ré tro sp e ctiv e . — Q u a si la ­
d ic tu s D o m in u s ... D ouble rem erc iem en t, et p is : co m plètem en t Insensible. — P e r c u ss it Do-
h u m ble co n fe ssio n , v e rs. 3 2 -3 4 . — V a d e p a c i­ m in u s ... L a m o rt de N a b al f u t donc u n ch â ti­
fice ( v e r s . 3 5 ) ; c.-à-d. sans cra in te . — H o n o ­ m e n t d iv in , occasio n n é p ar son Intem pérance et
r a v i /a ciem ... : en e x a u ç a n t t a p rière. ses a u tre s v ice s (v e rs. 3).
7° D a v id épouse su ccessivem en t A b ig a ïl e t 39-42. A b ig a ïl d e v ie n t la fem m e de D a v id .—
A ch in oam . X X V , 3G-44. B e n ed ictu s D o m in u s... E n re n d a n t grâ ce à Dieu
38-38. M ort de N a b aL — Q u o ii c o n v iv iu m île la m ort de son e u n e u il, D avid n’oublie pas
I R eg. X X V , 41 — X X V I , 4. 317

nous a envoyés vers vous, pour vous té ­ diccntes : D avid m isit nos ad te ut a c ­
moigner qu’il souhaite de vous épouser. cipiat te sibi in nxorem.
4 1. A b ig a ïl se prosterna aussitôt jus­ 4 1. Quæ consurgens adoravit prona in
qu’ à terre, et elle dit : Que votre ser­ terrain, et ait : E cce fam u la tua sit in
vante soit em ployée à servir et à la ve r ancillam ut la vet pedes servorum domini
les pieds des serviteurs de mon seigneur. mei.
42. A b ig a ïl se leva ensuite prom pte­ 42. E t fe s tin a v it, et surrexit A b ig a il,
ment, et monta sur un âne ; et cinq jeunes et ascendit super asinum ; et quinque
filles qui la servaient allèren t avec elle. puellæ ierunt cum ea, pedissequæ e ju s;
E lle suivit les gens de D a v id , et elle et secuta est nuntios D avid , et fa c ta est
l’épousa. illi uxor.
43. D avid épousa aussi A chinoam qui 43. Sed et A chin oam accep it D avid de
était de Jezraël, et l ’une et l ’autre fu t sa J ezra el; et fu it utraque uxor ejus.
fem m e.
44. Mais Saül donna M ichol, sa fille, 44. Saul autem dédit M ichol, filiam
fem m e de D a v id , à P h alti, fils de L a ïs , suam , uxorem D a v id , P h a lti, filio L a is ,
qui était de G allim . I qui erat de G allim .

CHAPITRE XXVI

1. Cependant les habitants de Ziph 1. E t venerunt Ziphæ i ad Saul in G a ­


vinrent trouver Saül à G ab a a , et lui b a a, dicentes : E cce D avid absconditus
dirent : D avid est caché dans la colline est in colle H a ch ila , quæ est ex adverso
d’H achila, qui est vis-à-vis du désert. solitudinis.
2. Saül prit aussitôt avec lui trois m ille 2. E t surrexit S a u l, et descendit in
hommes choisis de tout Is ra ë l, et alla desertum Z ip h , et cum eo tria m illia
chercher D avid dans le désert de Ziph. virorum de electis Isra e l, ut quæreret
D avid in deserto Ziph.
3. Il cam pa sur la colline d’ H a ch ila , 3. E t castram etatus est Saul in G abaa
qui est vis-à-vis du désert sur le chem in. H a ch ila , quæ erat e x adverso solitu di­
D avid dem eurait alors dans ce désert. nis in v ia ; D avid autem habitabat in
Comme on lui dit que Saül l ’y ven ait deserto. V idens autem quod venisset
chercher, Saul post se in desertum ,
4. il envoya des esp ions, et il apprit 4. m isit exploratores, et didicit quod
qu’il était venu très certainem ent. illu c venisset certissim e.

de le rem ercier encore de l ’obstacle m is à son m onte p eu t-être à la fu lte de D av id . — P h a lti,


projet de vengean ce. — M is it ergo... On ne d it ou P h a ltie l d ’après I I R e g . m . 15. D avid l ’o bligea
pas com bien de tem ps après la m ort de N a b al ; p lus ta rd à lu i rendre M ichol. — G a llim n ’a
l’in tervalle p ara ît a v o ir été assez court. « L a pas été Identifié av ec c e r titu d e ; I s a ïc , x , 30,
veu ve d’un m ari te l q u ’a v a it été N a b al ne d e ­ place cette lo calité en tre G abaa e t Jéru salem .
v a it pas beaucoup v én é re r sa m ém oire. » — I n 8° D avid ép argn e une seconde fols la v ie de
a n cilla m u t lavet... L ’obséquiosité de gestes Saül. X X V I , 1-16.
i (a d o ra v it) et de paroles, si fréq u en te en O rien t. Q uelques co m m entateu rs contem porains, ra tio ­
■ A b igaïl s’o ffrait à D av id p our rend re le p lus nalistes p ou r la p lu p a rt, p réten d en t que nous
hum ble des services dans sa m aison. n ’aurion s pas Ici un nouvel ép isod e, m ais un
43-44. D avid e t A cbin o am ; second m ariage sim ple d u p lica ta d u f a it qu i a été racon té a u x
| de M ichol. — Sed et A ch in o a m . Quelques in te r­ chap. x x m , 1 9 et ss., x x i v , 1 e t ss. C’e st une
prètes pensent que ce tte allian ce a v a it précédé e rre u r , ca r la ressem blance n’e st que g é n é ra le ,
l’union de D avid e t d ’A b ig a ïl ; en e ffe t, A c h i­ e t elle d isp a ra ît a u ssitô t que l ’on en tre dans les
noam est citée la prem ière dans la liste des d étails de lieu, de tem p s, de p erson n es, etc. Le
' femmes de D avid , I P a r. m , 2. M ais p e u t- ê tr e lec teu r p ourra aisém en t s’en co n vain cre p ar une
lui a-t-on donné la préséance p arce qu’ elle a v a it rapid e com paraison.
été la prem ière à av o ir des en fan ts. — Jezra el : C h a p . X X V I . — 1 - 4 . Saül se m e t de nou veau
autre v ille des m ontagnes de J u d a , qu’il ne fa u t à la p ou rsu ite de D avid . — Z ip h æ i..., E a c h ila .
pas confondre avec son hom onym e du nord (a u ­ V o yez x x m , 1 4 , 1 9 , et les notes. — S o litu d in is.
jo u rd 'h u i Z éraïn ) ; elle n’é ta it pas éloignée de D ans l’hébr. : y 's im ô n (note de x x m , 1 9 ) . — I n
Carmel. Cf. Jos. x v , 55-56, e t V A tl. géogr., pl. v n . G abaa H a ch ila . D fa u d r a it encore : sur la col­
— S a u l a u tem ... : p our se v e n g e r ; le fa it re- line d’Hachila ; car glb'ah e st un nom commun.

I
318 I R eg . X X V I , 5-13.

6. E l surrexit D avid clam, et ven it ad 5. I l p artit donc sans b ru it, et s ’en


locum ubi erat S a u l; cum que vidisset vin t au lieu où éta it Saül ; il rem arqua
locum in quo dorm iebat S a u l, et A bner, l’endroit où éta it la tente de S a ü l, et
filius Ner, princeps m ilitiæ e ju s, et Sau- d’A b n e r, fils de N e r, gén éral de son
lem dorm ientem in tentorio, et reliquum arm ée. E t vo yan t que Saül dorm ait dans
vulgus per circuitum eju s, sa tente, et tous ses gens autour de lui,
6. a it D avid ad A ch im e lech H eth æ - 6. il dit à A ch im élech l’ H éthéen, et à
u m , et A b isa i, filium S a rv iæ , fratrem A b is a ï, fils de S a rv ia , frère de Joab :
J o a b , dicens : Quis descendet mecum Qui veut ven ir ave c moi dans le cam p
ad Saul in ca stra ? D ixitq u e A b isa i : E go de Saül ? A b isa ï lui dit : J ’irai ave c
descendam tecum . vous.
7. V enerunt ergo D avid et A b isa i ad 7. D avid et A b isa ï allèren t donc la
populum n o cte, et invenerunt Saul j a ­ nuit parm i les gens de S a ü l, et ils trou­
centem et dorm ientem in tentorio, et vèrent Saül couché et dorm ant dans sa
hastam fixam in terra ad caput e ju s, tente ; sa lan ce éta it à son chevet fichée
A b n e r autem et populum dorm ientes in en terre, et A b n e r a v e c tous ses gens
circuitu ejus. dorm aient autour de lui.
8. D ixitqu e A b isa i ad D avid : Con­ 8. A lors A b isa ï d it à D avid : Dieu
clusit Deus inim icum tuum hodie in vous livre aujo u rd ’hui votre ennem i
manus tu a s; nunc ergo perfodiam eum entre les m ains ; je va is donc ave c ma
lancea in terra , sem el, et secundo opus lance le percer ju sq u ’en terre d ’un seul
non erit. coup, et il n ’en fau d ra pas un second.
9. E t d ix it D a vid ad A b isa i : Ne in ­ 9. D a vid répondit à A b isa ï : N e le
terficias eum ; quis enim extendet m a­ tuez pas ; ca r qui étend ra la main sur
num suam in christum D o m in i, et l ’oint du Seign eur, et sera in nocent?
innocens erit?
10. E t d ix it D a vid : V iv it D om inus ! 10. E t il a jo u ta : V iv e le S eign eu r!
quia nisi Dom inus percusserit eum , aut à moins que le Seign eur ne frap pe lui-
dies ejus ven erit ut m oriatur, a u t in præ- même S a ü l, ou que le jour de sa mort
lium descendens p erierit, n’a rriv e, ou qu’il ne soit tué dans une
bataille, il ne mourra point.
1 1 . propitius sit m ihi Dom inus ne 1 1 . D ieu me gard e de porter la main
extendam m anum m eam in christum sur l’oint du Seigneur. Prenez seulem ent
D om in i! N unc ig itu r tolle h a sta m , quæ sa lance qui est à son ch evet, et sa coupe,
est ad capu t e ju s, et scyph um a q u æ , et et allons-nous-en.
•abeamus.
12. T u lit ig itu r D avid hastam et s c y ­ 12. D avid prit donc la la n ce , et la coupe
phum aquæ qui erat ad caput S a u l, et qui é ta it au ch evet de S a ü l, et ils s ’en
ab ieru n t; et non erat quisquam qui allèren t. Il n ’y eut personne qui les v ît ,
vid eret, et in te llig e re t, et e v ig ila re t; ni qui sût ce qui se p assa it, ou qui s’é­
sed omnes dorm iebant, quia sopor D o­ v e illâ t ; mais tous dorm aient, parce que
mini irruerat super eos. le Seigneur les a v a it assoupis d’un pro­
fond som m eil.
13. Cum que transisset D avid ex ad- 13. D avid étan t passé de l ’autre côté,

— I n v ia : la ro u te p rin cip ale d u sud de la de D a v id , flls de sa sœ u r S 'r û y a h ( .S a r v ia ) ,


P a le stin e. — V id en s : a y a n t v u d e ses p rop res éta ie n t n o tab lem en t p lu s âg és que lu i. C f. I P a r.
y e u x ; ou, du m oins, a y a u t ap p ris. n , 16. N ous les re tro u v e ro n s so u ven t. — E a s la m ...
5-12. D av id p én ètre d an s la te n te de Saül et a d ca p u t. V o y e z x v m , 10 e t l’e x p lica tio n . —
s’em pare de sa lan ce. — S u r r e x it cla m . C et a d ­ P erfora b o... sem el. Com m e au tre fo is, x x i v , 7, D a­
v e rb e m an que dan s le te x te . — I n ten torio. v id repousse h é ro ïq u e m e n t ce tte e x cita tio n à lis
D 'ap rès l’h ebr. : p arm i les b a gages ; c . - à - d . au v en g ean ce ; de p lus, 11 ju r e p ar le S e ig n e u r qu ’ il
m ilieu de l’espèce de cam p retran ch é q u ’on fo r­ n’ab ré ge ra ja m a is les jo u rs de son ennem i. —
m ait a v e c les c h a rio ts , etc . (n o te de x v n , 20). T o lle h a sta m : d an s le m êm e b u t q u e le pan du
De m êm e au vers. 7. — C et A ch im ele c h n ’est pas m an teau , x x i v , 6 ; c.-à d. p o u r d ém on trer à Saül
m en tionn é ailleu rs. Com m e U r ie , il ap p a rten a it q u ’ il a u r a it pu le tu e r. — Sopor D o m in i (v e rs. 12).
à la p uissan te race des H é th éen s, en p artie d é­ L ’h ébr. ta r d ém a h d ésig n e to u jo u rs un profond
tr u ite au tem p s de la con qu ête, en p artie établie som m eil, e t s o u ve n t u n som m eil s u rn a tu re l dans
au nord de Chanaan (A U . g io g r., pl. it;, cartou ch e sa cau se. Cf. G en. 11, 21 ; x v , 12.
a ga u ch e). — A b isa i.... Jo a b : ces d eu x n eveu x 1 3 - 1 6 . D av id in terp elle Ironiquem ent Abner
I R eo. X X V I , 1 4 - 1 8 . 819

s'arrêta au loin sur le sommet de la m on­ verso, et stetisset in vertice montis 6«


tagne, à un grand in tervalle du camp. lo n ge, et esset grande intervallum inter
eos,
14. De là il appela à haute voix les 14. clam avit D avid ad populum , et
gens de S a ü l, et A bner, fils de N e r, et ad A bn er filium Ner, dicens : Nonne re­
lui cria : A bner, ne répondrez-vous pas? spondebis, A bn er? E t respondens A bner,
A bn er répondit : Qui ê te s-vo u s qui criez ait : Quis es tu , qui clam as, et inquietas
de la sorte, et qui troublez le roi? regem ?
15. D avid dit à A b n e r: N ’êtes-vo u s 15. E t ait D avid ad A bn er : Numquid
pas un homme de cœ ur? et y a - t - i l non vir tu es? et quis alius sim ilis tui
quelqu’un dans Israël qui vous soit é g a l? in Israe l? Quare ergo non custodisti do
Pourquoi donc n’a v e z-v o u s pas gardé le minum tuum regem ? Ingressus est enira
roi votre seigneur? Car il est venu quel­ un us de turba ut interficeret regem do­
qu’un d ’entre le peuple pour tuer le roi minum tuum.
votre seigneur.
16. Vous n’avez pas bien a g i eu cette 16. Non est bonum h o c, quod fecisti.
rencontre. Je ju re par le Seigneur que V iv it Dom inus! quoniam filii m ortis estis
vous m éritez tous la m ort, pour avoir si vos qui non custodistis dominum vestrum,
mal gardé votre m aître, qui est l ’oint du christum Dom ini. N unc ergo vide ubi sit
Seigneur. V oyez donc m aintenant où est hasta re g is, et ubi sit scyphus aquæ qui
la lance du ro i, et sa coupe qui était à erat ad caput ejus.
son chevet.
17. Saül reconnut la voix de D a v id , 17 . Cognovit autem Saul vocem D a ­
et lui dit : N ’e s t-c e pas là votre vo ix v id , et d ix it : Num quid vo r hæ c tua, fili
que j ’entends, mon fils D a v id ? D avid mi D a vid ? E t ait D avid : V o x m ea, do­
lui dit : C ’est ma v o ix , mon seigneur le mine mi rex.
roi.
18. E t il ajo u ta : Pourquoi mon sei­ 18. E t ait : Quam ob causam dominus
gneur persécute-t-il son serviteur? Qu’ai- meus persequitur servum suum ? Quid

— G rande in te r v a llu m : gra n d p ar les circu its S yrie : com m e elle s’e n fu it en cou ran t, et non on
du chem in à tra v e rs les ro ch ers, p lu tô t q u ’en
d roite lign e. D avid ne se fle p lus à Saül e t il ne
lu i p arlera q u ’à d istance. — N u m q u id n o n v ir ...
(v e rs . 1 5 ) ? A b n er é ta it certa in em en t le plus
brave et le plus in flu en t des officiers de Saül ;
D avid l’e u t to u jo u rs en h au te estim e. C f. II R e g .
n i, 3 1 - 3 4 , 38. — F i l i i m ortis. H éb ra ïsm e, p our
dire : Vous av ez m érité la m ort.
9® Saül recon naît h au tem en t l’innocence de
D avid. X X V I , 1 7 -2 5 .
17-25. E n tre tien en tre le roi et D avid . — C o ­
gnovit... vocem. C ’é ta it la n u it , e t les in terlo ­
cu teurs ne se v o y a ie n t pas. — Q uam ob c a u ­
sam ... ? D av id presse Saül de lu i in d iq u er le v r a i
m otif de sa haine. Il fa it lui-m êm e d e u x h y p o ­
thèses à ce s u je t : ou c’est une in spiration M ivine,
et alors II se déclare p rê t à o ffrir un sacrifice d ’e x ­
piation (o d o re tu r... : bel anth rop o m o rp h ism e;
cf. G en. v in , 4 ) ; ou c’est le ré su lta t d’odieuses
calom nies, dont les au teu rs seron t m aud its du
ciel. — E jecerun t... u t n o n h ab item . D étail q u i
relève la gra n d eu r du crim e des calom n iateurs.
En fo rça n t D avid de s’e x ile r dans une contrée
païenne, Ils l ’exposen t au péril de l ’id o lâtrie. C f.
Deut. rv, 27-28 ; x x v m , 36, etc. S u r l’expression
hereditas D o m in i pour désigner la T erre sain te,
voyez x , 1 ; E x . x v , 17 , et les notes. — N o n e f­
fu n d a tu r... : Dieu v e n g e ra it lu i-m ê m e le san g
Perdrix syrienne.
versé. — Sicut... p e rd ix . A llu sio n à la m anière
ai tiquo et m oderne de ch asser la p erd rix en pren an t son v o l, ou la poursuit jusqu’à ce que,
320 I R e o . X X V I , 19 — X X V I I , 1.

fe c i? au t quod e6t m alum in manu m ea? je f a it ? D e quel crim e m a main est-elle


so u illée?
19. N un c ergo a u d i, oro, dom ine mi 19. Souffrez d on c, mon seigneur le
re x , verba servi tui : Si Dom inus in cita t ro i, que votre serviteur vous dise cette
te adversum m e, odoretur sacrificium ; parole : Si c ’est le Seign eur qui vous
ei autem filii hom inum , m aledicti Bunt pousse contre moi, qu’il aspire le parfum
in conspectu D om ini, qui ejeceran t me de mon sacrifice; m ais 6i ce 6ont les
hodie ut non habitem in hereditate D o­ hom m es, ils sont m audits d evan t le S e i­
m in i, dicentes : V a d e , servi diis alienis. gneur, eux qui m ’ont chassé au jo u rd ’hui,
afin que je n ’habite point dans l ’h éritage
du Seigneur, en me disan t : .A llez, servez
les d ieu x étrangers.
20. E t nunc non effundatur sanguis 20. Que mon 6ang ne soit donc pas
meus in terram coram D om in o; quia répandu 6ur la terre en fa c e du Seigneur.
egressus est rex Israel ut quæ rat pulicem L e roi d’Israël s’est mis en cam pagne
un um , sicut persequitur p erdix in m on­ pour courir après une p u ce, ou comme
tibus. on court p ar les m ontagnes après une
p erd rix ?
2 1. E t a it Saul : P e c c a v i; revertere, 2 1. Saül lui répondit : J ’ai p éch é;
fili m i D a v id ; nequaquam enim ultra reven ez, mon fils D a vid ; j e ne vous
tibi m a lefa cia m , eo quod pretiosa fu e rit fera i plus de m al à l ’avenir, pi isque ma
anim a m ea in oculis tuis hodie ; apparet vie a été a ujourd’hui précieuse à vos
enim quod stulte e g e r im , e t ignoraverim y eu x . Car il p araît que j ’ai a g i comme
m ulta nim is. un in sen sé, et que j ’ai été m al inform é
de beaucoup de choses.
22. E t respondens D a v id , a it : E cce 22. D avid dit ensuite : V o ici la lance
hasta regis ; transeat unus de pueris re­ du roi ; que l ’un de ses serviteurs passe
g is , et to lla t eam. ic i, et qu’il l’emporte.
23. Dom inus autem retribuet u n icu i­ 23. A u reste le Seign eur rendra à
que secundum ju stitiam 6uam et fidem ; chacun selon sa ju s t ic e , et 6elon sa fidé­
trad id it enim te Dom inus hodie in m a ­ lité ; car le Seign eur vous a livré aujour­
num m eam , et nolui extendere m anum d ’hui entre mes m ain s, et j e n ’ai pas
meam in christum Dom ini. voulu porter la m ain sur l ’oint du Sei­
gneur.
24. E t sicu t m agnifica ta est anim a tua 24. E t com m e votre âme a été au­
hodie in oculis m eis, sic m agnificetur jo u rd ’hui précieuse à m es y e u x , qu’ainsi
*nima m ea in oculis D o m in i, et liberet mon âm e soit précieuse a u x y e u x du
me de omni angustia. Seigneur, et qu’il me délivre de tous les
m au x.
25. A it ergo Saul ad D avid : B en e­ 25. Saül répondit à D a vid : B én i soyez-
dictus tu, fili m i D avid ; et quidem facien s vous, mon fils D avid ; vous réussirez cer­
fa c ie s , et potens poteris. A b iit autem tain em en t dans vos entreprises, et votre
D a vid in viam 6uam, et Saul reversus puissance sera gran de. D avid s’en a lla
est in locum suum. ensuite, et Saül s’en retourna chez lui.

CHAPITRE XXVII

1. E t a it D avid in corde suo : A li- I 1. Or D avid dit en lu i-m ê m e : Je


quando incidam una die in manus Saul ; | tom berai quelque jo ur entre les mains

épuisée, elle se laisse ap p roch er e t tu e r d ’un coup


S e c t io n I I I . — D a v i d e x il é c h e z l e s P h il is t in s .
de bâton . S n r les p e rd rix de ces con trées, v o y ez
X X V II, 1 — X X X I , 13.
l 'A t l. d ’ h is t. n a t., pl. l x v i , flg. 6-8. — Peccav i...
Confession très h u m b le , accom pagn ée d e. pro­ § I. — D a v id a u p r ès d ’ A c h is ; S a ü l chez ia
m esses q u i n’éta ie n t sin cères q u ’au m om en t où p y th o n isse d’ E n d o r. X X V I I , 1 — X X V I I I , 25.
elles é ta le n t fo rm u lées. D avid n’y a pas la m oin ­ 1* A c h is donne à D a v id p o u r résid en ce la ville
d re confiance, e t il se con tente d’en appeler en­ de Sicéleg. x x v n , 1-12.
core à la ju s tice de D ieu (v ers. 23-241. C h a f . X X V I I . — 1-4. D a v id & G eth . — A it-
I R eg . X X V I I , 2 -8 . 321

de Saül. Ne v a u t-il pas m ieux que je nonne m elius est ut fu g ia m , et salver in


m 'en fu ie, et que je me sauve au pays terra Philisthinorum , ut desperet S a u l,
des P h ilistin s; afin que Saül désespère cessetque me quærere in cunctis finibus
de me' trouver et qu’il cesse de me cher­ Isra e l? F ugiam ergo manus ejus.
cher, comme il fa it,' dans toutes les
terres d ’Israël ? Je me tirerai donc
d’entre ses mains.
2. Ainsi D avid partit, et s’en alla avec 2. E t surrexit D a v id , et a b iit ip se,
ses six cents hommes chez A chis, fils de et sexcenti viri cum eo, ad A chis filium
M aoch, roi de G eth. M aoch, regem G eth.
3. I l y demeura avec ses ge n s, dont 3. E t hab itavit D avid cum A ch is in
chacun a v a it sa fam ille ; et il y amena G eth , ipse et viri eju s, vir et domus
ses deux fem m es, A chinoam de Jezraël e ju s; et D a v id , et duæ uxores e ju s,
et A b ig a ïl, fem m e de N a b a l, de Carm el. A chinoam Jezraelitis, et A b ig a il uxor
N abal Carm eli.
4. E t Saül fu t averti que D avid s’était 4. Et nuntiatum est Sauli quod fu g is­
retiré à G e th , et il ne se m it plus en set D avid in G e t h , et non addidit ultra
peine de le chercher. quærere eum.
5. Or D avid dit à A ch is : Si j ’ai trouvé 5. D ixit autem D avid ad A ch is : Si
grâce à vos y e u x , donnez-m oi un lieu' inveni gratiam in oculis tuis, detur mihi
dans une des villes de ce p ays, où je locus in una urbium regionis hujus ut
puisse demeurer ; car pourquoi votre ser­ habitem ibi ; cur enim m anet servus tuus
viteur d e m e u re ra -t-il a vec vous dans la in civita te regis tecum ?
ville roj’aie?
6. A chis lui donna donc alors Sicéleg ; 6. D edit itaque ei A ch is in die illa
et c’est ainsi que Sicéleg est venue aux S ice leg ; propter quam causam fa cta est
rois de Juda, qui la possèdent encore au­ Siceleg regum Juda usque in diem hanc.
jourd’hui.
7. D avid demeura dans le pays des 7. F u it autem numerus dierum quibus
Philistins pendant quatre mois. h a b itav it D avid in regione Philisthino­
ru m , quatuor mensium.
8. Il fa isa it des incursions a vec ses 8. E t ascendit D avid et viri e ju s, et
hom m es, et p illait G essuri, G erzi et les ageban t præ das de Gessuri, et de G erzi,
A m alécites ; car ces bourgs étaient autre­ et de A m alecitis ; hi enim pagi h a b ita ­
fois habités dans la direction de Sur ju s ­ bantur in terra antiquitn s, euntibus Sur
qu’au pays d ’ E gyp te. usque ad terram Æ g y p ti.

qu an d o in c id a m ... E n effet, il é ta it difficile qu il e x a c t e st inconnu ; elle é ta it près de Bersabée


échappât to ujo urs à nn ennem i si puissant e t si d ’après N eh . x i , 28 ( A t l . géogr., pl. v u ) . —
acharné à sa poursuite ; le v o ilà donc fo rcé de F a cta ... reg um J u d a . D avid tran sm it ce tte v ille
se ré fu g ier auprès des idolâtres, com m e il l’a v a it à ses h é r itie r s , au p o u v o ir desquels elle dem eura.
d it nagu ère à S a ü l .x x v i , 19. — A b iil... a d A c h is : T r a it im po rtan t p ou r déterm in er la d ate de com ­
sans d o u te, après s’être assuré q u ’il sera it bien p osition des deu x prem iers livres des R ois (v o ye s
accueilli. Grande d ifférence en tre ce tte seconde l’In tro d u ctio n , p. 2 0 1). — Q u atu or m en siu m .
arrivée à G eth, an m ilieu d ’une p etite arm ée de D ans l’h ébr. : des jo u rs e t q u atre m ois. L ocu tion
braves, et la p rem ière, si hum ble e t si d ésolée, q u i d o it correspondre à un an e t q u atre m ois.
x x i, 10 e t ss. — V ir (hébraïsm e, p our : chacun ) Cf. Ju d . x v n , 10, etc. L e passage x x ix , 3 suppose
et d om us... Ce d éta il prépare l’épisode du u n séjo ur p lus lo n g que ce lu i qu i est assign é par
chap. x x x . la Y u lg . C ette période f u t com m e le d ébu t de la
5-7. D avid dem ande e t o b tien t la v ille de S i­ ro ya u té de D avid : il g o u v e rn a it ia ville e t les
céleg. — U rb ium reg ion is. L itté r a l. : des cham ps ; a le n to u rs, s’e x e rça it à la g u e rre (v e rs . 8 - 1 2 ) ,
par opposition à la cap itale (.civitate r e g is ). — g ro ssissait son arm ée (I P a r. x n , 1 - 7 , 2 0 - 2 6 ) ,
C u r en im m a n e l...* M otif ap p aren t de la re­ e n v o y a it des présents ( x x x , 26-31), etc. ; le to u t
quête : la crain te de gên er A ch is en résid an t à la façon d’un roi.
auprès de lui. M ais, en ré a lité , c’est D avid q u i 8 -1 2 . De Sicéleg, D av id e n v a h it e t ra v a g e le
se tro u v a it personnellem ent gêné ; a ille u rs , 11 te rrito ire des ennem is d ’Israël. — G essu ri. L a
serait plus à l’aise et p o u rrait d irig e r à son g ré Bible signale d eu x peuplades de ce nom : l’une
les m ouvem ents de sa troupe. — Siceleg , v ille en S y r ie , II R eg. x v , 8 ; l’au tre dans le voisi­
dn N ègeb, assignée successivem ent à J u d a , Jos. n age des A m alécites e t au sud des P h ilistin s, Jos.
x v , 3 1, et à Sim éon , Jos. x i x , 5 ; les P h ilistin s x m , 2. I l s’a g it évid em m en t ici de ces derniers.
l’avalen t reprise au x H ébreux. Son em placem ent — G erzi. T rib u Inconnue, qui d evait h ab iter les
Co M M E H T . — II. 21
322 I R eg. X X V I I , 9 — X X V I I I , 2.

9. E t percutiebat D avid omnem ter­ 9. E t il ra v ag ea it toute la con trée, et


ra m , nec relinquebat viven tem virum et il ne laissait e n v ie ni hom m e ni fem m e;
m ulierem ; tollensque oves, et b o ves, et et après qu ’il a v a it enlevé les brebis, les
asin os, et cam elos, et ve stes, reverteb a­ b œ u fs, les ânes, les cham eaux et les v ê ­
tur, et ven iebat ad A chis. tem en ts, il reven ait trouver A ch is.
10. D iceb at autem ei A ch is : In quem 10. E t lorsqu’ A ch is lui disait : Contre
irruisti h odie? R espondebat D avid : C on­ qui a v e z -v o u s fa it une incursion au jo u r­
tra m eridiem J u d æ , et contra m eridiem d’hui ? D a vid lui répondait : V ers la
Jeram eel, et contra m eridiem Ceni. p artie m éridionale de Juda, vers le midi
de Jéram éel et le midi de Céni.
1 1 . V irum et m ulierem non viv ificab a t 1 1 . D avid ne laissait en vie ni hom m e
D a v id , nec adducebat in G eth , dicens : ni fem m e, et il n ’en am en ait pas un à
N e fo rte loquantur adversum nos. H æ c G eth ; de peur, disait-il, que ces gen s-là
fe c it D a v id , et hoc erat decretum illi ne p arlent contre nous. C ’est ainsi que
om nibus diebus quibus h a b itav it in re­ D avid se co n d u isait; et c ’est ce qu'il
gione Philisthinorum . a v a it coutum e de fa ire pendant tout le
tem ps qu’il dem eura parm i les P h ilis ­
tins.
12. C redidit ergo A ch is D a v id , dicens : 12. A ch is se fiait donc tout à fa it à
M ulta m ala operatus est contra populum D a v id , et il d isait en lu i-m ê m e : I l a
suum Israel ; erit igitu r m ihi servus f a it de grands m aux à Israël son peuple :
sem piternus. c’est pourquoi il dem eurera toujours at­
tach é à mon service.

CHAPITRE XXVIII

1. F actu m est autem in diebus illis , 1. En ce te m p s -là les P h ilistin s ras­


co n gregaveru n t P h ilisth iim agm ina sua sem blèrent leurs troup es, et se prépa­
ut præ pararentur ad bellum contra Israel. rèrent à com battre contre Israël. A lors
D ix itq u e A c h is ad D avid : Sciens nunc A ch is dit à D avid : Sachez bien que je
scito quoniam m ecum egredieris in ca ­ vous m ènerai avec moi à la guerre, vous
s tris , tu et viri tui. et vos gens.
2. D ixitque D avid ad A ch is : N unc 2. D a vid lui répondit : V ous saurez
scies quæ factu ru s est servus tuus. E t m aintenant ce que fe ra votre serviteur.

m êm es p ara ges ; elle n’e st pas citée aU leurs. — de ses e x p é d itio n s , e t lu i p ré se n te r sa p a rt du


A m a le c itis : c e u x q u i a v a le n t échappé à la g u e rre bu tin . — Je ra m e e l : fa m ille I s ra é lite , ainsi
sain te, x v , 8. — E i enim, p a g i... L ig n e un peu nom m ée d ’ap rès son fo n d a te u r , arrière-p etit-fils
obscure dans le te x te . On tr a d u it d’o rd in aire : d e J u d a . C f. I P a r. n , 9, 25. C en i ; les Cinéens
C a r ces n atio n s h a b ita ie n t d epuis lo n gtem p s le allié s des H é b re u x . Cf. x v , 6 ; x x x , 29. b a v ld
p ays s itu é d an s la d irectio n de S u r ( eu n tib u s fe ig n a it donc d’ê tre eu lu tte p erp é tu e lle av ec
S u r ; v o y e z la note de x v , 7 , e t Y A tl. géogr., ses co m p atriotes ou le u rs am is. De là ce tte ré­
p l. v ) . — N ec re lin q u e b a t v iv en tem . Dien lul- flexion d ’A ch is : M u lta m a la ...; dans l’ hébr. :
m êine a v a it ordon né l ’ex tirp a tio n des A m alé- il s’e st m is en très m au v aise o d eu r au p rès de
cites ( c f . x v , 3 ; E x . x v u , 1 4 ) ; les d e u x au tres son peu ple (c.-à-d . : il s’est ren d u o d ie u x).
p euples <t é ta le n t d escendus des C h an a n éen s, et 2® L es P h ilis tin s fo n t des p ré p a ra tifs de g u erre
c ’e st ce q u i nous fo u rn it un e raison solide pour c o n tre les H é b re u x . X X V I I I , 1-4.
ju s tifie r D avid de la g u e rre q u ’il le u r fit de son C h a p . X X V I I I . — 1-2. D a v id e s t o b lig é de se
a u to rité . L e s C hananéens é ta le n t d évoués à l’ana- jo in d re à l’ arm ée des P h ilis tin s . — I n diebus
th è m e , on p o u v a it les p o u rsu iv re p a rto u t i i lli s : d u ra n t le séjo u r de D a v id à Slcéle g. —
( C a lm e t, h . I .) . V o y e z Jo s. x i , 1 5 , e t le -co m ­ C ong reg averu n t... a g m in a : non p lu s p ou r de
m en taire. — T o lle n s... oves... ; la rich esse de ces sim ples ra zzia s ( c f. x x m , 1 ) , m ais p o u r une
trib u s co n sista it s u rto u t en b é t a il, com m e celle g u e r r e p rop rem en t d ite e t d é cisive ; les deux
des B éd o u in s con tem p orain s, i N ous traversâm es, p euples en v ie n d ro n t a u x m ain s. — Scien s n u n c
d it un v o y a g e u r a n g la is , cinq g ra n d s cam pe­ scito... O rdre é n e rg iq u e , au q u e l D avid ne pou­
m ents arabes ; ch aque v ersa n t de la co llin e et v a it alors r é s is te r , ca r sa situ a tio n é ta it trop
ch aq u e v a llée éta le n t rem plis de m illie rs de bre­ d élicate ; il f a it u n e réponse a m b ig u ë , calquée
bis, de ch èvres, de bœ ufs, d ’ânes, de ch a m eau x . » s u r les"paroles d ’A ch is ( n u n c s c ie s ...) L a P ro v i­
— Veniebat a d A c h is ; p o u r lu i ren d re com pte dence le tire ra de ce t em barras, x x i x , 3 e t ss. —
I R eg. X X V I I I , 3 -9 .

Et moi, lui dit A ch is , je vous confierai ait A ch is ad D avid : E t ego custodem


toujours la garde de ma personne. capitis mei ponam te cunctis diebus.
3. Or Samuel était m ort; tout Israël 3. Samuel autem mortuus est, p lanxit-
l’a v a it pleuré, et il avait été enterré dans que eum omnis Israel, et sepelierunt
la ville de R am ath a, où il était né. E t eum in Ram atha urbe sua ; et Saul abs­
Saül a v a it chassé les m agiciens et les tulit m agos et ariolos de terra.
devins de son royaum e.
4. L es Philistins s’étant donc assem ­ 4. Congregatique sunt P h ilisth iim , et
b lés, vin ren t cam per à Sunam . S aü l, de ven erunt, et castram etati sunt in Sunam.
son cô té, assem bla toutes les troupes C on gregavit autem et Saul universum
d’Is r a ë l, et vin t à G elboé. I s r a e l, e t ven it in Gelboe.
5. Et. ayan t vu l ’arm ée des Philistin s, 5. E t vid it Saul castra P h ilisth iim , et
il fu t frappé de crain te, et l ’angoi6se le tim uit, et e xp a vit cor ejus nimis.
saisit jusqu’au fond du cœur.
6. I l consulta le Seign eur; mais le 6. Consuluitque Dom inum ; et non
Seigneur ne lui répondit ni par les respondit e i, neque per som nia, neque
songes, ni p ar les prêtres, ni par les per sacerdotes, neque per prophetas.
prophètes.
7. A lors Saül dit à ses officiers : Cher­ 7. D ixitque Saul servis suis : Quærite
ch e z-m o i une fem m e qui a it un esprit mihi m ulierem habentem p yth on em , et
de pyth on ; j ’irai la trouver, et je saurai vadam ad eam , et sciscitabor per illam .
par elle ce qu i doit nous arriver. Ses ser­ E t dixerunt servi ejus ad eum : E st m u­
viteurs lui dirent : Il y a à E ndor une lier pythonem habens in Endor.
fem m e qui a l ’esprit de python.
8. Saül se déguisa don c, p rit d ’autres 8. M utavit ergo habitum suum , vesti -
vêtem en ts, et s’en a lla accom pagné de tusque est aliis ve stim en tis, et abiit
deux hommes seulem ent. Ils vinrent la ip se, et duo viri cum eo, veneruntque ad
nuit chez cette fe m m e , et il lui d it : m ulierem nocte, et a it illi : D ivina mihi
D éco u vrez-m o i l'avenir par l’esprit de in p yth on e, et suscita m ihi quem dixero
python , et évoquez-m oi celui que je tibi.
vous dirai.
9. Cette fem m e lu i répondit : V ous 9. E t a it m ulier ad eum : E cce tu nosti
savez tout ce qu’a fa it Saül, et com m ent quanta fece rit S a u l, et quomodo eraserit

Custodem ca p itis m ei... C.-à-d. : ch ef de la g a rd e | la lt Imm ense en face du sien. Il v o it que D lei
ro yale. M arque d’une ex trêm e confiance. I n ’est p lus a v e c lu i (c o n s u l u it .., n o n re sp o n d it\
3-4. Double tran sition , p ou r préparer l ’épisode e t son ancienne confiance a d isparu . — N egue
su ivan t (5-25). — L a p rem ière con siste en d eu x p e r s o m n ia ... L e n a rra te u r Indique les trois
faits : l’un (3») d éjà sign alé, x x v , 1 , la m o rt e t m oyens p ar lesquels D ieu se ré v é la it h a b itu e lle ­
la sépulture de Sam uel ; l’au tre (3b) cité ré tro s­ m en t : les songes su rn atu rels (cf. N u m . x n , 6),
p ectivem en t, l ’ex tirp a tio n des sorciers p ar Saül V u r im de l’éphod ( V u lg ., per sacerdotes, c.-à-d.
selon l’esp rit de la loi. M agos ; h ébr. : ’ô b ô t, les p ar l’In term éd iaire du gra n d p rê tre ), les oracles
nécrom anciens : a riolo s : h éh r., id 'ô n im , « ce u x tran sm is p ar les p rop h ètes (cf. ix , 6 ; x x n , 5, etc.).
qu i saven t » ; cf. D eut. x v m , 11 et le com m en­ A b la th a r a y a n t em porté l’éphod dans sa fu ite ,
taire. — L a seconde tra n sitio n , vers. 4, d é c r it la x x m , 6 , Saül en a v a it fa it fatire un a u t r e , en
situ ation réciproque des d eu x arm ées ennem ies. m êm e tem ps q u ’il in s titu a it de son ch e f quelque
S u n a m (h é b r. : S u n e m ) , au jo u rd ’h ui So lâm , gran d p rêtre. — M u lierem ... p y th on em (h ébr. :
sur la dernière pente du p etit H erm o n , en face une fem m e possédant un ’ ôb ; n ote du v e rs. 3).
du C arm el, entre N a zareth e t D jénîn. Gelboe : A ban d on né de D ie u , Saül se liv re de p lu s en
chaîne de m ontagnes q u i ferm e, à l’est, la plaine plus à l ’esprit m au vais. — E n d o r. A ctu e lle m e n t
d’ Esdrelon ; a u jo u rd ’h u i, D jébel-F o uko uâ ; m ais E n d our, m isérable ham eau situ é au nord-est du
le v illa g e de J e lb ô n , situ é au som m et de la p etit H erm o n , s u rr le v e rsa n t opposé au cam p
m ontagne, a conservé l ’ancien nom ( A tl. gèogr., des P h ilistin s.
pl. v ti e t x u ) . L a bataille v a donc se liv r e r au 8-10. L es h ésitatio n s de la pythonisse. L a n ar­
cœ u r de la P alestin e cisjo rd a n len n e, dans ce tte ra tio n est v iv a n te , d ram atiqu e. — M utaiA t...
v aste plaine de J ezrael où les P h ilis tin s p our­ h a b itu m : p ou r n’être reconnu de 'personne. —
ront lan cer avantageusem en t le u rs ch ars e t leu r V en erun t nocte. V o y a g e p é rille u x , q u ’il n’était
cavalerie. pas possible de te n te r en plein jo u r , si p r è 3 dn
3» L a pythonlsse d ’E n d o r évoque Sam uel su r cam p des P h ilistin s. — J u r a v it S a u l : v o y a n t
l’ordre de Saül. X X V I I I , 5-25. qu li fa lla it u n serm ent solennel p ou r rassurer
5 -7 . Ce q u i d éterm in a le ro i à ce t acte sa c ri­ la pythonisse.
lège. — V id it..., tim u it... L e cam p ennem i s’é U
324 I R eg . X X V I I I , 10-18.

magos et ariolos de terra ; quare ergo il a exterm in é les m agicien s et les devins
insidiaris anim æ m eæ ut occidar? de tout le p ays ; pourquoi donc me
d ressez-vo u s un piège pour me faire
mourir.
10. E t ju r a v it ei Saul in D om in o, di- *- 10- Saül lui ju ra par le Seigneur, et
cens : V iv it Dom inus 1 quia non eveniet lu i d it : V iv e le Seigneur, il ne vous a r­
tibi quidquam m ali propter hanc rem. rivera aucun m al pour cela.
1 1 . D ixitq u e ei m ulier : Quem susci­ 1 1 . L a fem m e lui d it : Qui voulez-vous
tabo tib i? Qui a it : Sam uelem m ihi sus­ que j e vous évoque? I l lui répondit :
cita. F a ite s -m o i ven ir Sam uel.
12. Cum autem vid isset m ulier Sa­ 12 . L a fem m e a y a n t vu paraître Sa­
m uelem , e x cla m a v it vo ce m agna et d ix it m u el, je ta un grand c r i, et dit à Saül ;
ad Saul : Quare im posuisti m ih i? tu es Pourquoi m ’a v e z -v o u s tro m p ée? Car
enim Saul. vous êtes Saül.
13. D ixitq u e ei rex : N oli tim ere. Quid 13 . L e roi lu i dit : N e craign ez p as;
v id isti? E t a it m ulier ad Saul : Deos qu’a v e z -v o u s v u ? J ’ai v u , lui d it - e lle ,
vid i ascendentes de terra. un D ieu qui sortait de la terre.
14. D ixitq u e ei : Q ualis est form a 14. Saül lui d it : Com m ent est-il fa it ?
eju s? Quæ a it : V ir senex a scen d it, et C ’e st, d it - e lle , un vie illa rd couvert d’un
ipse am ictus est p allio. E t in te lle x it Saul m anteau. Saül reconnut que c ’éta it S a ­
quod Sam uel esset, et in clin a v it se super m u el, et il s’in clin a le v isa g e contre
faciem suam in terra , et adoravit. terre et se prosterna.
15. D ix it autem Sam uel ad Saul : 15 . Sam uel d it à Saül : Pourquoi
Quare inquietasti me ut su scitarer? E t m ’a ve z - vous troublé , en me faisa n t
a it Saul ; Coarctor nim is ; siquidem P h i­ ven ir ic i? Saül lui répondit : J e suis
listh iim pugn ant adversum m e, et Deus dans une grande détresse ; car les P h i­
re ce ssit a m e, et exaudire me n olu it, ne­ listin s me fo n t la gu erre, et D ieu s’est
que in manu prophetarum , neque per retiré de moi. I l n ’a pas vou lu me ré­
so m n ia; vo ca v i ergo te ut ostenderes pondre, ni par les prophètes, ni par les
m ihi quid facia m . songes ; c ’est pourquoi je vous ai fa it
ven ir, afin que vous m ’appreniez ce que
je dois faire.
16. E t a it Sam uel : Quid interrogas 16 . Sam uel lui d it : Pourquoi vous
m*i, cum Dom inus recesserit a te , et adressez-vous à moi, puisque le Seign eur
transierit ad æ m ulum tuum ? vous a abandonné, et qu ’il est passé vers
votre riv a l?
17 . F a c ie t enim tibi Dom inus sicut 17 . C ar le Seign eur vous traitera
locutus est in m anu m ea, et scin det re­ com m e je vous l’ai dit de sa p a r t; il
gnum tuum de m anu tu a , et d abit illud déchirera votre royaum e d ’entre vos
proxim o tuo D a v id , m ains, pour le donner à un a u tre , à
D a vid ,
18. quia non obedisti vo ci D o m in i, 18. parce que vous n ’a vez pas obéi à
neque fecisti iram furoris eju s in A m a- la vo ix du Seigneur, e t que vous n ’avez

1 1 - 1 4 . L ’ap p aritio n . — S a m u e le m ... su scita . 2 4 8 -2 5 1. — T u es S a u l. L a so rcière recon n aît


Saül, dans son an goisse, co m p ta it s u r l’in te r v e n ­ m a in te n a n t le ro i, g râ ce à l’é ta t de c la ir e - v u e
tio n du sa in t p rop h ète q u i l’a v a it lo n gtem p s aim é. où elle a v a it é té p lo n g ée a u m om en t de l'a p p a­
— C u m ... v id isse t... L e ré c it to u t en tie r (cf. v e rs . ritio n . — Q u id v i d i s t i ? L e p rop h ète n 'é ta it pa3
12, 15, 16, 20) suppose la ré a lité de l’ ap p aritio n . v isib le p o u r Saül ; de là les d e u x qu estion s que
L e liv re de l’ E cclésiastiq u e ( x l v i , 23), la tr a d i­ ce lu i-ci pose coup su r coup p ou r sa v o ir s’il éta it
tion ju iv e e t u n nom bre con sid érable d ’é c riv a in s v ra im e n t en p résence de S am u el. — D eos v id L
ca th o liq u es s o it an cien s, so it m odernes, affirm ent L e m o t 'é lo h im a ic i le sen s d’ê tre s u rn a tu re l,
anssi qu’cUe e u t lieu v érita b lem en t. M ais p a r q u i su rh u m ain . Josèph e : q u e lq u ’u n d ’u n e fo rce
fu t - elle opérée ? D iv e rs a u t e u r s , s u rto u t dans d iv in e . — A m ic tu s p a llio ( h é b r . ; m " î l ) : le
l’an tiq u ité , l’ o n t a ttrib u é e a u d é m o n ; on ad m et v ê te m e n t h a b itu e l de S a m u e l. C f. x v , 27.
très co m m u n ém en t a u jo u rd ’h u i q u ’elle f u t l'œ u ­ 15-2 0 . L e p rop h ète an n on ce a u ro i sa fatale |
v re de D ieu lu i-m ê m e , q u i e n v o y a le p rop h ète d estin ée. — Q u id in terro g a s... ( v e r s 1 6 ) ? SI
a c h ev e r la p réd ictio n te rrib le q n 'il a v a it a u tre ­ D ieu m o n tra it o u v e rte m e n t q u 'il ne v o u la it rien
fois com m encée co n tre Saül, x v , 23 e t ss. V o ye z fa ire p ou r S a ü l, q u e p o u v a it un sim ple serviteu r
tu iLunelauer, C om m en t, i n lib r. S a m u e lis , pp. dh D ie u ? — T r a n s ie r it a d a n u lu m ... H eur. ;
I R eg. X X V I I I , 19 — X X I X , 1. 325

pas exécuté l ’arrêt de sa colère contre lec ; idcirco quod pateris fe cit tibi Do
A m alec : c ’est pour cela que le Seigneur minus hodie.
vous envoie aujourd’hui ce que vous
souffrez.
19. L e Seigneur livrera aussi Israël 19. E t dabit Dom inus etiam Israel
avec vous entre les mains des P h ilistin s; tecum in manus P h ilisth iim , cras autem
demain vous serez a vec m o i, vous e t vos tu et filii tui mecum eritis, sed et castra
fils ; et le Seigneur abandonnera aux P h i­ Israel tradet Dominus in manus P h ili­
listins le cam p même d ’Israël. sthiim.
20. Saül tom ba aussitôt, et demeura 20. Statim que Saul cecidit porrectus
étendu à terre ; car les paroles de in terram ; extim uerat enim verba Sa-
Samuel l ’avaien t épouvanté, et les forces m uelis, et robur non erat in eo quia non
lui m anquaient, parce qu’il n’a v a it pas com ederat panem tota die illa.
m angé de tout ce jo u r-là .
2 1. L a m agicienne s’approcha de Saül 2 1. Ingressa est itaque m ulier illa ad
qui était très e ffray é, et elle lui dit : S a u l, conturbatus enim erat v a ld e , di­
Vous voyez que votre servante vous a xitqu e ad eum : E cce obedivit ancilla
obéi, que j ’ai exposé m a vie pour vous, tua voci tuæ , et posui anim am meam in
et que je me suis rendue à ce que vous manu m e a , et audivi sermones tuos
avez désiré de moi. quos locutus es ad m e;.
22. Ecoutez donc aussi m aintenant 22. nunc igitu r audi et tu vocem an-
votre servante, et souffrez que je vous c illæ tuæ , et ponam coram te buccellam
serve un peu de pain , afin qu’ayan t pan is, ut comedens con valescas, et pos­
m angé vous repreniez vos fo rces, et que sis iter agere.
vous puissiez vous m ettre en chem in.
23. Il re fu s a , et dit : Je ne m angerai 23. Qui ren uit, et ait : Non comedam.
pas. Mais ses serviteurs et cette fem m e Coegerunt autem eum servi sui et mulier,
le contraignirent de m an g er; et s’étant et tan dem , audita voce eorum , surrexit
enfin rendu à leurs prières, il se leva de de terra, et sedit super lectum .
terre, et s’assit sur le lit.
24. Or cette fem m e a vait dans sa 24. M ulier autem illa habebat vitulum
maison un veau g ras, qu’elle a lla tuer pascualem in dom o, et festin a v it et oc­
aussitôt; elle prit de la farine, la pétrit, c id it eum ; tollensque farinam m iscuit
et elle en fit des pains sans lev a in , eam , et co xit a zy m a ,
25. qu’elle servit devant Saül et ses 25. et posuit ante Saul et ante servos
serviteurs. Après qu’ils eurent m a n g é , ejus. Qui, cum com edissent, surrexerunt,
ils s’en a llèren t, et m archèrent toute la et am bulaverunt per totam noctem illam .
nuit.

CHAPITRE XXIX

1. Toutes les troupes des Philistin s 1. C ongregata sunt ergo P h ilisthiim


s’assemblèrent donc à A p h e c, et Israël universa agm in a in A p h ec ; sed et Israel
vint cam per près de la fontaine de Jez- castram etatus est super fontem qui erat
raël. in Jezrael.

est devenu ton ennem i. L X X : a passé à ton c’est un argum fcnt « ad h om lnem » très per­
voisin. — F a ciet en im ... L ’ancien o ra c ie , déve­ su asif. — V itu lu m pa scu a lem . H éb r. : u n veau
loppé e t com m enté. L a n ation elle-m êm e sera en ­ gras. L e repas e st rapid em en t Im provisé & la fa ­
globée dans le ch â tim en t du ro i ( etia m I s r a e l, çon o rien tale. C f. G en. x v m , 6 e t ss.
vers. 1 9 ). — Mecum, e r itis : dans le séjo u r des
§ I I . — D a v id v a in q u e u r des A m a lé cite s ; S a ü l
morts. T o u t fu t réaiisé à ia lettre . — S ta lim q u e
d é fa it p a r les P h ilis t in s . X X I X , 1 — X X X I , 1S.
Sau l... E ffet p ro d u it so it p a r l’im pression m o­
rale (.exlim u era t), so it p ar l’épuisem ent p hysiq u e 1° Les P h ilistin s élo ig n e n t D avid de len r
(n o n com ederat). cam p. X X I X , 1 — 1 1.
21-2 5. L a pyth onisse prend soin de Saiii. — C h a p . X X I X . — 1 - 2 . In tro d u ctio n et tran si­
Kcce obedivit... P aroies p ath étiqu es (2 1b-22) p our tion . — Congregata su n t... N ous revenons à
Oàîenlr du roi q u ’il p erm ette q u ’on le soigne ; x x n n , 1, et à une date lég èrem en t an térieu re ô
326 I R eg. X X I X , 2-8.

2. E t satrapæ quidem P h ilisth iim in ­ 2. L es princes des Philistin s m archaient


cedebant in centuriis et m illibus ; D avid a v e c leurs bataillon s de cent hommes et
autem et viri ejus erant in novissim o de m ille hommes ; et D avid , accom pagn é
agm in e cum A chis. de ses gen s, éta it à l ’a rriè re -g a rd e avec
A ch is.
3. D ixeruntque principes Philisthiim 3. A lors les princes des Ph ilistin s di­
ad A ch is : Quid sibi volunt H ebræ i isti? rent à A ch is : Que fo n t ici ces H é b re u x ?
E t a it A ch is ad principes P h ilisth iim : A ch is répondit a u x princes des P h ilis ­
N um ign oratis D a v id , qui fu it servus tins : N e co n n aissez-vo u s pas D a v id ,
S a u l, regis Is r a e l, et est apud me m ul­ qui a été serviteu r de Saül, roi d ’Israël ?
tis diebus vel an n is, et non in veni in eo Il est ave c moi depuis plus d ’un a n , et
quidquam ex die qua tra n sfu g it ad me j e n ’ai rien trouvé à redire en lui depuis
usque ad diem h a n c? le jour où il s ’est ré fu g ié chez moi ju s ­
qu’à présent.
4. Irati sunt autem adversus eum prin­ 4. M ais les princes des P h ilistin s s’irri­
cipes P h ilisth iim , et d ixeru n t ei : R ever­ tèrent contre lu i, et lui diren t : Que cet
tatur vir iste, et sedeat in loco suo in h o m m e -là s’en retourn e, qu’il dem eure
quo constituisti eum , et non descendat au lieu où vous l ’a vez m is, et qu’il ne se
nobiscum in p ræ liu m , ne fiat nobis trouve point ave c nous à la b a ta ille , de
adversarius cum p ræ liari coeperimus; peur qu’il ne se tourne contre nous quand
quomodo euim a liter poterit p lacare do­ nous aurons com m encé à com battre. Car
m inum suum nisi in capitibus nostris? com m ent p o u r r a - t - il apaiser autrem ent
son m aître que par notre sa n g ?
5. Nonne iste est D a vid cui cantaban t 5. N ’e s t-c e pas là ce D avid , auquel
in choris, dicentes : Percussit Saul in on ch an tait en chœ urs : Saül en a tué
m illibus su is, et D avid in decem m illi­ m ille , et D a vid dix m ille?
bus suis?
6. V o ca vit ergo A ch is D a v id , et ait 6. A chis appela donc D a v id , et lui
ei : V iv it Dom inus! quia rectus es tu et d it : J e vous ju re p ar le Seigneur qu’à
bonus in conspectu meo ; et exitus tuus mes y e u x vous êtes droit et b o n , et que
et introitus tuus m ecum est in ca stris; j ’approuve toutes vos dém arches dans
et non inveni in te quidquam m ali e x die mon cam p ; je n’ai rien trouvé de m au­
qua ven isti ad me usque in diem han c ; vais en vo u s, depuis le jo u r où vous êtes
sed satrapis non places. venu auprès de moi ju sq u ’à m ain ten an t;
m ais vous n ’agréez pas a u x princes.
7. R evertere ergo, et va d e in pace, et 7. R e to u rn e z -v o u s-e n d o n c, et allez
non offendas oculos satraparum 'P h ili­ en p aix ; afin que vous ne blessiez point
sthiim . les y e u x des princes des Ph ilistin s.
8. D ix itq u e D a vid ad A ch is : Quid 8. D a vid d it à A ch is : Qu’a i - j e donc
enim f e c i, et quid in ven isti in me servo f a i t , et qu’a v e z -v o u s trouvé en m oi,
tuo, a die qua fu i in conspectu tuo usque votre serviteur, depuis le tem ps où j ’ai

x x v i n , 4. L es b elligé ra n ts n’o n t pas encore pris en un p a re il m om ent. — A c h is p ren d ch au d e­


leu rs positions d é fin itives ; le s P h ilis tin s so n t a c ­ m en t , m ais en v a in , la d éfen se de son a m i,
tu ellem en t cam pés à A p h e c, c ité d ’Issa ch a r, près v ers. 3. L ’expressio n m u ltis d ieb u s vel a n n is
de J e z r a ë l (b ie n d istin c te de la lo c a lité d u é q u iv a u t sim p lem en t à « lo n gtem p s ». — R ever­
m êm e nom q u i a é té m ention n ée rv, 1) ; les H é ­ ta tu r... Ils ne v e u le n t de D a v id à au c u n p rix ;
b re u x , su p er fo n te m ... i n J e zra e l, p rob ab lem en t ne fia t..., la m eilleu re des raison s. — N i s i in
l ’A ïn DJaloud d’où Gédéon s’é ta it élan cé co n tre ca p itib u s. D ans l’h éb r. : si ce n ’e st aveo la tête
les M ad ian ites, J u d . v ii, 1 e t ss. ( v o y e z les notes de ces homm e» ; c . - à - d . la tê te de nos propres
e t Y A tl. gèogr., pl. v u , x n ). J ezra ë i ou Z éra ïn sold ats, — C u i ca n ta b a n t. V o y e z x v i n , 6 - 8 ;
é ta it dans un e situ a tio n très fo rte . — E t satrapæ ... t x t , 1 1, e t l’e x p lica tio n .
L e s s a r n im d o n t il a é té so u v e n t q u estion dans 6-11. A ch is an n on ce à D av id q u e les satrapes
l ’h isto ire des J u g e s . — In cedeban t. N o u s rem on­ e x ig e n t son d é p a rt im m é d iat. — V iv lt D o m in a s
ton s en co re au d elà d u vers. 1 ; les P h ilis tin s (h éb r. : Y ’ h o v a h ). C ’e st vraisem b la b le m en t pour
so n t en m arch e e t se d irig e n t s u r i p h e c . — Cen­ m ie u x co n v ain cre D av id de sa sin cé rité , que le
t u r i i s , m ilh b u s : c ’é ta ie n t les d iv isio n s alors roi p h ilistin Jure a in si p ar le D ieu d ’Israë l. —
gén éra lem en t en u sage dans les arm ées. E x itu s ... et in t r o itu s : c.-à-d. to u tes ses d ém ar­
3-5. D éfiance des satrap es à l ’éga rd de D avid . ches. S’ il ne d ép en d a it q u e d ’ A ch is, D avid serait
— Q u id s ib i v o lu n t... 1 D éfiance fo r t lég itim e «on oom pagnon p erp étu el dans oette cam pagne.
I R eo. X X I X > 9 — X X X , 4. 327

pani devant vous jusqu’à ce jour, pour in diem lian e, ut non vem am et pugnem
m’interdire d’aller a vec vous, et de com ­ contra inim icos domini mei re gis?
battre contre les ennemis de mon sei­
gneur le roi ?
9. A ch is répondit à D avid : Il est vrai 9. Respondens autem A ch is locutus
que pour moi je vous estime comme un est D avid : Scio quia bonus es tu in
ange de Dieu ; mais les princes des P h i­ oculis m eis, sicut angelus D e i; sed prin­
listins ont dit : Il n’ira pas a vec nous cipes Philisthinorum dixerunt : Non
au com bat. ascendet nobiscum in prælium .
10. C ’est pourquoi ten ez-vou s prêts 10. Ig itu r consurge m a n e, t u , et iservi
dès le m atin , vous et les serviteurs de domini tui qui venerunt tecum ; et cum
votre maître qui sont venus avec vou s; de nocte surrexeritis, et coeperit d ilu ce ­
lev ez-v o u s la n uit, et partez dès que le scere, pergite.
jour com m encera à paraître.
11. A insi D avid se leva avec ses gens 1 1 . Surrexit itaque de nocte D avid,
pendant la n u it, pour partir dès le ipse et viri ejus, ut proficiscerentur mane,
m atin, et pour retourner au pays des et reverterentur ad terram P h ilisth iim ;
Philistins ; et les P h ilistin s m ontèrent Ph ilisthiim autem ascenderunt in Jezrael.
à Jezraël.

CH APIT RE XXX

1. Lorsque D avid arriva le troisièm e 1. Cumque venissent D avid et viri


jour à S icéleg avec ses hommes, les A m a- ejus in S iceleg die tertia , A m alecitæ im ­
lécites avaien t fa it une incursion du sud petum feceran t ex parte australi in Sice­
à S icé le g , l ’a vaien t p rise, et y avaien t le g , et percusserant S ice leg , et succen­
mis le feu. derant eam ig n i,
2. Ils en avaien t emmené les fem m es 2. et captivas duxerant m ulieres ex
captives, et tous les autres, depuis le ea, a minim o usque ad m agnum ; et non
plus p etit jusqu’au plus grand. Ils n’a ­ in terfeceran t quem quam , sed secum du­
vaient tué personne; m ais ils a va ien t xeran t ; et pergebant itinere suo.
tout emmené avec e u x , et ils s’en re­
tournaient.
3. D avid et ses gens étant arrivés à 3. Cum ergo venissent D avid et viri
S icéleg, et ayan t trouvé la v ille b rû lée, ejus ad civ ita tem , et invenissent eam
et leurs fem m es, leurs fils et leurs filles succensam ig n i, et uxores suas et filios
emmenés ca p tifs, suos et filias ductas esse ca p tiv as,
4. com m encèrent tous à crier et à 4. levaveru n t D avi et populus qui
pleurer ju sq u ’à ce que leurs larm es erat cum eo voces suas, et planxerunt
fussent épuisées. donec deficerent in eis lacrym æ .

— Q u id ... fe c i (vers. 8) ? Étonn em ent e t re g rets tertia : à p a r tir du m om en t où D av id a v a it


sim ulés, p our ne pas e x cite r les soupçons du roi ; q u itté l ’arm ée p h lllstin e . Il n ’é ta it donc pas allé
m ais D avid d u t bén ir D ieu de to u te son âm e d ’é ­ ju s q u ’à A p h e c , c a r il a u r a it m is un tem ps plus
chapper ainsi à une situ a tio n très fau sse. A coup considérable p ou r re v e n ir à S ic é le g .— Im p etu m
sûr, 11 a u ra it tro u v é lui-m êm e quelque expéd ien t, fe c e r u n t : p rofitan t de l’absence des hom m es de
pour ne pas com battre ses frères. — S ic u t a n ­ g u e rre , e t se v e n g e a n t a in si des ra zzia s qu’ ils
gelus Dei. Nom très élo gleu x. C f. I I R eg. x r v , a v a ie n t e u x -m ê m e s su b ie s, x x v n , 8. — E x p a r t e
17, 20 ; x ix , 27. — Serv i d o m in i tu i. V o y ez le a u s t r a li; h é b r.: d u N ègeb, c -à.-d. de l’ex trêm e
vers. 4. A c h is , à son to u r , appelle ies gen s de sud de la P a le stin e . — N o n in terfeceran t : p er­
D avid des « s erv iteu rs de Saül >', afin de m ieux sonne n ’a y a n t opposé de résistance.
indiquer en peu de m ots pourquoi ils ne pou­ 3 -8 . D avid , v iv e m e n t a ttristé , consulte le S e i­
vaient rester au cam p des P h ilistin s. — P h ili- gn eu r. — Volebat... la p id a re. On o u b lia it, dans
sth llm a sc en d e ru n t... : l’épisode q u i précède s’é ta lt l’ irrita tio n d u p re m ie r in sta n t, que D av id n 'a v a it
passé le lo n g de la route (n o te du v ers. 2). pas été p lus ép argn é que les au tres ( vers. 5 ),
2° L a v ille de Sicéleg est saccagée p ar les et on re je ta it su r lu i to u te la respon sabilité. —
àiu alecites pend an t l’absence de D avid. X X X , 1-8. C o n forta tu s... i n D o m in o ; sa fo i e t sa piété ne
C h a p . X X X . — 1-2. Sac de la v ille . — D ie l’aban don nèren t Jamais d u ra n t le cours de sa v ie i
328 I R eg . X X X , 5 - 1 4 .

5. Siquidem et duæ uxores D avid 5. L es deux fem m es de D a v id , A c h i­


ca p tiv æ ductæ fu e ra n t, A ch in oam Jez- noam de Jezraël, et A b ig a ïl, veuve de
raelites, et A b ig a il, uxor N abal Carm eli. N a b a l, de C arm el, a va ien t aussi été em ­
menées captives.
6. E t contristatus est D avid vald e ; vo­ 6. D avid fu t saisi d’une extrêm e a f ­
leb at enim eum populus lap id are, quia fliction ; car le peuple vo u lait le lapider,
am ara erat anim a uniuscujusque viri su- tous étan t dans une douleur am ère pour
p.er filiis suis et filiabus; confortatus est a vo ir perdu leurs fils et leurs filles. Mais
autem D avid in Dom ino Deo suo. il m it sa fo rce dans le Seigneur son
Dieu.
7. E t a it ad A b iath a r sacerdotem , 7. E t il dit au grand prêtre A b iath ar,
filium A ch im elech : A p p lica ad me fils d ’A ch im élech : A pproch ez de moi
ephod. E t a p p lica vit A b iath a r ephod ad l ’éphod. E t A b iath a r approcha l ’éphod
D avid. de D avid .
8. E t consuluit D avid D om in um , d i­ 8. E t D avid consulta le Seigneur, en
cens : Persequar latrunculos hos, et lui disant : P o u rs u iv ra i-je ces brigan ds,
com prehendam eos an n on ? D ixitqu e ei et les a tte in d r a i-je , oui ou n on ? L e Sei­
Dom inus : Persequere, absque dubio gn eur lui ré p o n d it: P oursuivez - les ; car
enim com prehendes eos, et excu ties vous les atteindrez certainem ent, et vous
prædara. reprendrez le butin. >

9. A b iit ergo D avid ipse et sexcenti 9. D avid m archa donc ave c les six
viri qui erant cum eo, et ven erunt usque cents hom m es qui l ’a cco m p agn aien t, et
ad torrentem B eso r; et lassi quidam ils vin ren t ju sq u ’au torrent de B é so r, où
substiterunt. quelques-u n s s ’a rrêtèren t, fatigu és.
10. Persecutus est autem D avid ipse 10. E t D a vid p oursuivit les A m a lé ­
et quadringenti v ir i; substiterant enim cites ave c quatre cents hom m es; car
d u cen ti, qui lassi transire non poterant d eux cents s’éta ien t arrêtés, n ’a ya n t pu
torrentem Besor. passer le torrent de B ésor parce qu’ils
étaien t las.
1 1 . E t invenerunt viru m æ gyp tiu m in 1 1 . Ils trouvèren t dans la cam p agne
a g ro , et adduxerun t eum ad D a vid , un E g y p tien qu’ils am enèrent à D a v id ,
dederuntque ei panem ut com ederet et et ils lui donnèrent du pain à m an ger et
biberet aquam , de l ’eau à boire,
12. sed et fragm en m assæ caricarum 12 . a v e c une partie d ’une masse de
et duas ligaturas u v æ passæ . Quæ cum figues et deux g â tea u x de raisins secs.
com edisset, reversus est spiritus eju s et L ’ E gyp tien , a y a n t m a n g é, reprit ses es­
refo cilla tu s e st; non enim com ederat p rits et revin t à lui ; car il y a va it d éjà
panem neque biberat aquam tribus d ie­ trois jours et trois nuits qu ’il n ’a v a it ni
bus et tribus noctibus. m angé de p ain , ni bu d’eau.
13 . D ix it itaque ei D a vid : Cu ju s es 13. D avid lui dit : A qui e s - t u ? d’où
tu ? ve l unde? et quo p ergis? Qui a it : v ie n s -tu ? et où v a s - t u ? I l lui répondit :
P u er æ gyp tiu s ego sum , servus viri am a- Je suis un esclave égyp tien , au service
le c itæ ; dereliqu it autem me dominus d’un A m alécite. Mon m aître m ’a laissé là,
m eus, quia æ grotare cœ pi nudiustertius. parce que je tom bai m alade a va n t-h ier.
14. Siquidem nos erupim us ad austra­ 14 . C ar nous avons f a it une irruption
lem p lagam C eretbi, et contra Judam et v e rs la partie m éridionale des Céréthiens,

D ieu non p lus ne le d élaissa pas dan s ce tte c ir ­ In v en eru n t... i n a gro : é v a n o u i, d ’après le con­
co n stan ce (v ers. 8). te x te ( reversus est s p ir it u s ; h ébraïsm e p itto ­
3» D a v id p o u rsu it les A m a lé c ite s e t le u r re­ resq u e). — C u ju s es tu f A son apparence e x té ­
pren d to u t le b u tin con quis. X_XX, 9-20. r ie u r e , on co m p rit que c ’é ta it u n e sclav e . —
9-10. D éb u ts de la p o u rsu ite. — L e to rre n t de D ereliq u it... m e : tr a it b a rb a re , si so u v e n t re­
B esor n’ e s t nom m é q u ’en ce t en d ro it ; on a con­ n o u velé Jusqu’à nous p a rto u t o ù l ’e scla v a g e a
je c tu ré q u 'il p o u rr a it bien se co n fo n d re a v e c rég n é. — C ereth i : tr ib u allié e des P h ilis tin s ,
l ’o u ad i E sch - S c h e rîa , au sud de G aza. — L a s s i e t fa is a n t p e u t- ê tr e m êm e p a rtie de ce peuple
q u id a m . A v a n t de fa ire ce tte co urse r a p id e , (vers. 16 : s p o liis ... de P h ilis t h i i m ) . C f. E z. x x v ,
D av id e t ses gen s a v a ie n t m arch é p en d a n t e n ­ 16 ; Soph. n , 4 - 7 . — A d m erid iem C aleb : p ar
v iro n six jo u rs. C f. vers. 1. con séqu en t a u sud d’H ébro n . C f. Jos. x iv , 13.
11-1 5 . L ’ esclave é g y p tie n e t ses révéla tio n » .—
I R eg . X X X , 15-21. 329

vers Juda et vers le midi de C a leb , et ad meridiem C a leb , et S iceleg succendi


nous avons brûlé Sicéleg. mus igni.
15. D avid lui dit : Pourras • tu me 15. D ixitque ei D avid : Potes me du­
guider vers cette troupe? L ’E gyptien cere ad cuneum istum ? Qui a it : Jura
lui rép o n d it: J u re z-m o i par le nom de mihi per Deum quod non occidas m e, et
D ie u , que vous ne me tuerez pas, et que non tradas me in manus domini m ei, et
vous ne me livrerez pas entre les mains ego ducam te ad cuneum istum . E t ju ­
de mon m aître, et je vous conduirai vers ra v it ei D avid.
cette troupe. E t D avid le lui jura.
16. L ’E gyp tien l ’ayan t donc conduit, 16. Qui cum duxisset eum , ecce illi
ils trouvèrent les A m alécites étendus à discum bebant super faciem universæ
terre par toute la cam pagne, m angeant terræ , com edentes et bibentes, et quasi
et b u van t, et faisa n t une grande fê te , festum celebrantes diem pro cuncta
pour tout le butin et les dépouilles qu’ils præda et spoliis quæ ceperant de terra
avaient pris sur les terres des Philistin s P h ilisthiim et de terra Juda.
et de Juda.
17 . D avid les battit depuis ce s o ir-là 17 . E t percussit eos D avid a vespere
jusqu’au soir du lendem ain, et il ne s’en usque ad vesperam alterius d iei, et non
échappa a ucun , hormis quatre cents evasit ex eis quisquam, nisi quadringenti
jeunes hom m es, qui m ontèrent sur des viri adolescentes, qui ascenderant cam e­
cham eaux et s’enfuirent. los et fugeran t.
18. D avid recouvra donc tout ce que 18. E ru it ergo D avid omnia quæ tu le­
les A m alécites avaien t pris, et il dé­ rant A m a le c itæ , et duas uxores suas eruit.
livra ses deux fem m es.
19. Il ne leur manqua rien , ni petit 19. N ec d efu it quidquam a parvo
ni g ran d , ni fils, ni fille, ni b u tin , et usque ad m agn um , tam de filiis quam
D avid ram ena tout ce qu’ils avaient de filiabus et de spoliis, et quæcumque
enlevé. rapuerant omnia reduxit D avid.
20. I l reprit tous les troupeaux de 20. E t tulit universos greges et ar­
moutons et de b œ u fs, et les fit m archer m enta, et m in avit ante faciem suam ;
devant lui. E t l ’on disait : V o ilà le butin dixeruntque : H æ c est præ da D avid.
de D avid.
21. D avid rejoign it ensuite les deux 2 1. V en it autem D avid ad ducentos
cents hom m es, qui, étant las, s’étaient viros qui lassi substiterant, nec sequi po­
arrêtés et n’avaien t pu le suivre, et a u x ­ tuerant D a v id , et residere eos jusserat
quels il a va it ordonné de demeurer sur in torrente B esor; qui egressi sunt ob­
le bord du torrent de Bésor. Ils vinrent au- viam D avid et populo qui erat cum eo.

16-20, — L e a 'A m a lé cites attaqu és à l ’im pro- I réponse de D a v id , vers. 23-24. Sa foi a ttrib u e
vlste e t b a ttu s com plètem en t. — D iscum bebant...: I à D ieu la v ic t o ir e ; sa ch a rité re je tte le p rojet
en toute s é cu rité , e t sans a v o ir p ris la
m oindre p récau tio n . C f. Gen. x i v , 15 ; J u d .
v n , 19 e t ss., etc . — A vespere... ad vespe­
ram . D ’après l ’h éb r. : depuis l ’au rore Jus­
qu’au soir du lendem ain. L a n u it Inter­
rom pit le com bat. — A scen d era n t cam elos.
Les A m alécites p ossédaient de n om breux
cham eaux ( c f . x v , 3 ; J u d . v n , 1 2 ) , e t la
rapidité d’ un bon d rom ad aire est p ro v er­
biale ( A tl. d 'h ist. n a t., pl. l x x x i v , flg . 4, 5).
— N ec d efu tt... (vers. 19). Com p. le v ers. 2.
Les pillard s a v a ien t espéré tire r un bon
p arti de tous ces esclaves su r les m archés
égyptiens ou autres. — H æ c... præ da D a ­
vid. B u tin d ont 11 saura faire le plus noble
et le plus u tile usage, v ers. 21-31.
21-25. L e p a r t a g e d es d é p o u ille s . — A d
ducentos... V o yez l e v e r s . 9. Respondens G u erriers fu y a n t sur un cham eau. (B a s-re lie f a s sy rie n .)
<hébraïsm e : prenant la parole )... v ir p e s­
sim us... L e u r la n gage est plein d ’égoïsm e e t de I m esquin q u ’on lu i proposait. Q u a si lex
méchanceté. — D ix it... D a vid . P ieu se e t ferm e ( (vers. 25). L o i d éjà ancienne ( c f . N u m . x x x i , 1 7 ;
I R e o . X X X , 22-30.

A cced en s autem D avid ad populum , sa ­ devant de lu i, et de ceux qui l ’accom ­


lu ta vit eos pacifice. pagnaien t. D avid , s’approchant d’eux, les
salua gracieusem ent.
22. Respondensque omnis vir pessimus 22. Mais tous les hommes m échants et
et iniquus de viris qui ierant cum David, corrompus qui avaien t suivi D avid, com ­
d ix it : Quia non venerunt nobiscum , non m encèrent à dire : P u isqu’ils ne 6ont ^
dabim us eis quidquam de præda quam point venus ave c nous, nous ne leur don­
eruim us, sed sufficiat unicuique uxor sua nerons rien du butin que nous avons
et filii; quos cum a ccep erin t, recedant. pris. Que chacun se contente de sa
fem m e et de ses e n fa n ts, et après cela
qu’il s’en aille.
23. D ix it autem D avid : Non sic fa c ie ­ 23. M ais D avid leur d it : C e n ’est pas
tis, fratres m ei, de his quæ trad id it a in si, mes frè re s , que vous devez dis­
nobis D om inus, et cu sto d ivit nos, et poser de ce que le Seign eur nous a mis
dedit latrun culos, qui eruperant ad ver­ entre les m ains ; c ’est lui qui nous a con­
sum nos, in m anus nostras; servés, et qui a livré entre nos m ains
ces brigan ds qui étaien t venus nous p iller.
24. nec audiet vos quisquam super 24. Personne n ’écoutera cette propo­
sermone h o c; æqua enim pars erit d e­ sition. C ar celui qui aura com battu et
scendentis ad præ lium et rem anentis ad celui qui sera dem euré au b a g a g e auront
sarcin as, et sim iliter divident. la m êm e part du b u tin , et ils p arta­
geron t égalem ent.
25. E t factu m est hoc ex die illa et 25. C ’est ce qui s’est pratiqué depuis
deinceps constitutum et præ fin itum , et ce te m p s -là , et il s’en est f a it ensuite
quasi lex in Israel usque in diem hanc. une rè g le stable dans Is r a ë l, et comme
une loi qui dure encore au jo u rd ’hui.
26. V en it ergo D avid in S ice le g , et 26. D a v id , étan t a rrivé à S ic é le g ,
m isit dona de præ da senioribus Juda e n voya une part du butin a u x an ­
proxim is s u is , dicens : A cc ip ite benedi­ ciens de Ju d a qui étaien t ses proches,
ctionem de præ da hostium D om ini. en leur fa isa n t dire : R ecevez cette bé­
nédiction des dépouilles des ennem is du
Seigneur.
27. H is qui erant in B e th e l, et qui in 27. I l en envoya à ceu x qui étaien t à
Ram oth ad m eridiem , et qui in Jether, B é th e l, à ceu x de Ram oth vers le m id i,
à ceux de Jéther,
28. et qui in A roer, et qui in S eph a- 28. à ceux d ’A roër, de Sépham oth.
raoth, et qui in E stham o, d ’E sth am o,
29. et qui in R ach al, et qui in urbibus 29. et de R a ch a l, à ceux qui étaient
J eram eel, et qui in urbibus C eni, dans les villes de Jéram éel et dans les
villes de C é n i,
30. et qui in A ra m a , et qui in lacu 30. à ce u x d’A ra m a , à ce u x du lao
A sa n , et qui in A th a c h , d’A s a n , à ceux d ’A th a c h ,

Jo s. x x n , 8 ) , q u i fu t con firm ée p ar ce tte ap p li­ C f. Jo s. x v , 48 e t l’e x p lica tio n . C ité des m on ta­
ca tion n o u velle. gn es de J u d a . — A r o e r : lo c a lité d istin c te des
26-30. D a v id en vo le a u x notables de J u d a des d e u x A ro ë r cisjord an len n es ; p e u t- ê tr e dans
p résents p ris s u r le b u tin . — i l i s i t . „ s e n io ­ l’o u ad l A râ ra h , a u su d d ’H é b r o n .— S éph a m o th :
rib u s. n v o u la it p a r là les rem ercier de l’ap p u i au sud -est de J u d a ; c ’e st to u t ce q u ’on en sait.
q u ’un ce rta in nom bre d’e n tre e u x lu i a v a le n t — S u r E s th a m o , v o y e z Jos. x v , 60 ; x x i , 24 ;
p rêté p end a n t sa v ie e r r a n te , et, de p lus, se les a u jo u rd ’h u i E s-S e m o û a, à tro is h eu res au sud
ren d re fav o rab les p o u r l’a v en ir. — B en ed ictio n em d ’H ébron . — R a e h a l e st Inconnue e t m ention n ée
(cf. x x v , 27 e t la n o te)... h o s tiu m D o m in i. T o u t seu lem en t ici. — Jera m e e l,... C en i. Com p. la note
ennem i d ’Isra ë l é ta it l ’en n em i de J é h o v a h , D ieu- de x x v n , 10. — A r a m a . H o r m a h dans l ’hébr^
ro i de la naMon sain te. — B eth el ; B éth u l de l ’an tiq u e c ité ch a n an éen n e s ig n a lé e d ès le liv re
Jo s. x ix , 4 ; B a th u e l de I P a r. rv, 30. V ille donnée des N om bres, x iv , 45 ; la Z ép ath actu elle, d ont le
d ’abord à J u d a , p u is à S im éo n , e t située non nom ra pp elle ce lu i q u ’elle p o rta p rim itiv em en t.
loin de flc é le g e t d 'H o rm a { A tl., géogr., pl. v e t Cf. Jos. x n , 14 ; x v , 30 ; x ix , 4. — I n la c u Asan.
v n ) . — B a m o th a d m er id iem . H ébr. : R a m ô t H ébr. : K o r - 'A è 'â n . L ’A sa n d e Jos. x v , 42, vrai
d u Négeb. C f. J o s. x r x , 8. On la d is tin g u a it- sem blablem eu t. — A th a c h n’a pas é té Identifiée.
»lnsl de R am o th -G alaad . — J eth er. H ébr. : Y a[{ir.
I R eo. X X X , 31 — X X X I , 8. 331

3 1. à ceux d’ü é b r o n , et à tous les 3 1. et qui in H ebron, et reliquis qui


autres qui étaient dans les lieu x où erant in his locis in quibus commoratus
D avid a va it demeuré a vec ses gens. fuerat D avid ipse et viri ejus.

CHAPITRE XXXI

1. Cependant les Ph ilistin s livrèren t 1. P h ilisthiim autem p ugnabant ad­


bataille aux Israélites. L es Israélites versum Israel ; et fugeru n t viri Israel
prirent la fu ite devant les P h ilistin s, et ante faciem P h ilisth iim , et ceciderunt
tom bèrent morts sur la m ontagne de in terfecti in monte Gelboe.
G elboé.
2. E t les P h ilistin s vin ren t fondre sur 2. Irrueruntque. Philisthiim in Saul et
Saül et sur ses enfants ; et ils tuèrent in filios e ju s, et percusserunt J o n a th an ,
Jon ath as, A b in a d a b , et M elchisua, fils et A b in a d a b , et M elchisua, filios Saul.
de Saü l;
3. et tout l’efEort du com bat tom ba 3. Totum que pondus præ lii versum est
sur Saül. L es archers le joign irent, et le in Saul ; et consecuti sunt eum viri sag it­
blessèrent grièvem ent. ta rii, et vulneratus est vehem enter a
sagittariis.
4. A lors Saül dit à son écuyer : T irez 4. D ixitque Saul ad arm igerum suum :
votre g la iv e et tuez-m oi, de peur que ces E va g in a gladium tuum , et percute m e,
incirconcis ne m ’insultent avan t de m’ôter ne fo rte ven ian t incircum cisi isti, et in­
la vie. Mais l ’écuyer ne voulut p as, car terficiant me illudentes m ihi. E t noluit
il était saisi d ’une crainte violente. Saül arm iger ejus ; fu era t enim nim io terrore
prit donc son épée, et se jeta dessus. perterritus. A rrip uit itaque Saul g la ­
dium , et irruit super eum.
5. E t son écuyer, vo yan t qu’il était 5. Quod cum vid isset arm iger e ju s,
m ort, se je ta lu i-m ê m e sur son épée, et vid elicet quod mortuus esset Saul, irruit
mourut a ve c lui. etiam ipse super gladium suum , et m or­
tuus est cum eo.
6. A insi Saül m ourut en ce jo u r-là, et 6. Mortuus est ergo Saul, et tres filii
avec lui trois de ses fils, son écuyer, et e ju s, et arm iger illiu s , et universi viri
tous ses gens. ejus in die illa pariter.
7. Or les Israélites qui étaient au delà 7. V identes autem viri Israel qui erant
de la v a llé e , et au delà du Jou rdain , trans vallem et trans Jordanem quod fu ­
ayant appris la défaite de l ’armée d ’I s ­ gissent viri israelitæ et quod mortuus
raël, et la mort de Saül et de ses esset Saul et filii e ju s, reliquerunt c iv i­
fils, abandonnèrent leurs ville s et s’en­ tates suas, et fu g e ru n t; veneruntque
fuirent ; et les P h ilistin s y v in r e n t, et P h ilisth iim , e t habitaverunt ibi.
s’y établirent.
8. L e lendem ain, les Philistin s vinrent 8. F a c ta autem die altera, venerunt
dépouiller les m orts, et ils trouvèrent P h ilisth iim ut spoliarent in terfecto s, et

4° D éfaite des H éb reu x e t m ort de Saül su r mêm e. — M o r tu u s ... ergo... L e v e rs. 6 récap itu le
les m onts 3elboé. X X X I , 1-7. les qinq p re m ie rs, en a jo u ta n t un n o u veau dé­
C h a p . X-_: X ï. — 1. L a d é fa ite , rapid em en t ta il : et u n iv e r s i v ir i ejus ; sans d ou te la gard e
racontée. — P h ilis th iim . a u tem ... L a n arratiou ro yale.
nous ram ène à x x ix , 11. 7. D ouble conséquence d u désastre : les H é­
2-3. M ort des tro is flis de Saül ; le roi est lui- b reu x effra yés ab an d on nen t une p a rtie de leurs
même g rièv em en t blessé. — P e rc u sse ru n t J o n a ­ v ille s e t de le u r te rrito ire ; les P h ilis tin s s’y é ta ­
than. P a u v re Jon athas, q u i e x p ia ain si le crim e b lissen t à le u r place.
de son père 1 — T otum que p o n d u s... Belle e x ­ 5° S ép u ltu re de Saül e t de ses flis. X X X I ,
pression. H ébr. : e t le com bat pesa su r Saül. — 8 -1 3 .
V u ln e ra tu s... vehem enter. D ’après le te x te : il 8-10. Le ca d a v re du roi o u tra gé p ar les P h i­
fu t v iv e m en t effrayé. listin s. — Die a ltera . L a b a ta ille a v a it dû se
4 -6 . M ort de Saül. — N e fo rte v en ia n t... L a p rolon ger ju sq u ’à la n u it. — Ot sp o lia r en t...
pensée que ses m em bres seront profanés p ar ces T riste coutum e, que le ch ristia n ism e n’a pas fa it
impurs païens lu i est p lus p é n ib le.q u e la m o rt d isparaître sans peine. — S a u l et... fllio s jaect*•
332 I R eg . X X X I , 9-13.

invenerunt Saul et tres filios eju s j a ­ Saül ave c ses trois fils, étendus sur la
centes in m onte G elboe. m ontagne de G elboé.
9. E t præ ciderunt capu t S a u l, et spo­ 9. Ils coupèrent la tête de S a ü l, et lui
liaveru n t eum arm is ; et m iserunt in ter­ en levèren t ses arm es, et ils envoyèrent
ram Philisthinorum per circuitum , ut cles courriers par tout le paya des P h i­
annuntiaretur in tem plo idolorum et in listin s, pour publier cette n ouvelle dans
populis. le tem ple des id o le s , et parm i les
peuples.
10. E t posuerunt arm a ejus in tem plo 10. Puis ils m irent les arm es de Saül
A staro th ; corpns vero ejus suspenderunt dans le tem ple d ’A sta ro th , et ils pen­
in muro Bethsan. dirent son corps sur la m uraille de
Bethsan.
1 1 . Quod cum audissent habitatores 1 1 . Lorsque les h abitan ts de Jabès de
J a b e s -G a la a d quæ cum que fece ra n t P h i­ G ala ad eurent appris com m ent les P h i­
listhiim S a u l, listin s a va ien t traité S a ü l,
12. surrexerunt omnes viri fo rtissim i, 12. tous les plus va illan ts sortirent,
et am bulaverun t tota n octe, et tulerunt m archèrent toute la n u it, et a y a n t en­
cad aver Saul et cad avera filiorum ejus levé les corps de Saül et de ses fils du
de muro B eth sa n , veneruntque Jabes- m ur de B eth sa n , ils revin ren t à Jabès
G a la a d , et com busserunt ea ibi. de G a la a d , où ils les brûlèrent.
13. E t tulerunt ossa eorum , et sepe­ 13. Ils p riren t'leurs os et les enseve­
lierun t in nemore J a b e s , et jeju n a ve ru n t liren t dans le bois de Jabès ; et ils je û ­
septem diebus. nèrent pendant sept jours.

tes : ta b le a u p a th é tiq u e d aus sa sim p licité. — 11-13 . A c te co u ra g e u x e t filia l des h ab ita n ts


Ut a n n u n tia r e tu r . H ébr.: l'ba&ker ; expression q u i de J a b ès. — J a b e s - G a la a d . V o y . x i, 1, e t l’e x p li­
corresp on d à « ev a n g e liza re » , p ro cla m e r une ca tio n . On l ’a p e rc e v a it de B e tb sân ( A t l . géogr.,
bonne n o u velle ( L X X : sù x y Y eÀ tÇ o v T s;). — A r ­ pl. v n ) . — S u r r e x e r u n t o m u es... : d é sire u x de
m a ... in tem plo : en g u is e de trop h ée ; com m e té m o ig n e r, p a r c e t acte p é r ille u x , la recon n ais­
a v a it fa it D av id p ou r les arm es de G o lia th . S u r sance q u ’ils c o n se rv a ie n t à Saü l le u r lib é ra te u r
A sta r o th , v o y e z la n o te de v n , 3 e t 4. Le (ch a p . x i) . — C o m b u sseru n t : co n tra ire m e n t à la
tem p le en qu estion p a ra ît ê tre celui d ’A cca ro n ; co u tu m e Israélite ; m ais il é ta it p ru d e n t de dé­
cf. H érod ., l, 105. — C o rpus suspende,i-unt...: e t tr u ire a u p lu s tô t les corp s, de c r a in te q u e les
au ssi les ca d av res des flls d u roi, d’ap rès le P h ilis tin s ne v in s se n t les rep ren d re p ou r les p ro ­
ve rs. 13 ; près de la p orte, s u iv a n t I I R eg. x x i , fa n e r d a v a n ta g e . — I n n em ore... H ébr. : sous le
1 2 , afin q u ’ ils fu sse n t insultés de tous les p as­ « ta m a r is c » . P lu s ta r d , II R eg. x x i , 12-14, D avid
san ts. N ous apprenons ailleu rs, I P a r. x , 10, que tra n sfé ra les cendres de Saül e t d e Jo n ath a s dans
la tê te de Saül a v a it é té em p o rtée dan s le tem ­ le u r to m beau de fam ille , à G ab aa. — J e ju n a v e ­
ple de D agon . — B e th s a n : a u jo u rd ’h ui B eïsân , à r u n t septem ... : g ra n d d e u il. C f. I I R e g . i , 13 £
l’e st e t au pied d u Gelboé, dans la v a llée du J o u r­ m , 35.
d ain , su r la riv e d ro ite (A tl. géogr., pl. v n et x n ).
SECOND L I V R E DES R O I S

CHAPITRE I

1. A près la mort de S a ü l, D a v id , qui 1. F actu m est au tem , postquam mor­


avait battu les A m alécites, était revenu tuus est S au l, ut D avid reverteretur a
à Sicéleg, et y a va it passé deux jours. cæ de A m a le c , et m aneret in S iceleg duos
dies.
2. L e troisièm e jo u r il parut un homme 2. In die autem tertia apparuit homo
qui ven ait du camp de Saül ; ses habits veniens de castris Saul, veste conscissa,
étaient déchirés, et sa tête couverte de et pulvere conspersus ca p u t; et ut venit
poussière. S’étant approché de D a v id , il ad D avid , cecidit super faciem suam et
le salua en se prosternant jusqu’à terre. adoravit.
3. E t D avid lui dit : D ’où ven ez-vous? 3. D ixitque ad eum D avid : Unde ve­
E t il répondit : Je me suis enfui du n is? Qui a it ad eum : De castris Israel
cam p d ’Israël. fu g i.
4. D avid ajou ta : Qu’e s t-il a rriv é ? 4. E t d ix it ad eum D avid : Quod est
dites-le-m oi. Il lui répondit : L e peuple verbum quod factu m est? indica m ihi.
a fu i du cham p de bataille, et un grand Qui a it : F u g it populus ex p ræ lio, et
nombre sont tom bés et ont péri, et Saül m ulti corruentes e populo mortui sun t;
même et Jonathas son fils ont été tués. sed et Saul et Jonathas filius ejus in te­
rierunt.
5. D avid dit au jeune homme qui lui 5. D ixitque D avid ad adolescentem

P R E M IÈ R E P A R T IE cite d’après le v ers. 13. Veste co n scissa , et p u l­


D a v id r è g n e à H éb ro n . 1 , 1 — IV , 12. vere... : d eu x signes de d eu il associés plus h a u t
dans une circo n stan ce sem blable, I R e g . rv , 12.
Le ré c it de I R eg. x x x i , 1 e t ss., se con tinue
— C ecidit..., a d ora v it. P a r ces g e ste s, 11 recon­
Ici sans la m oindre in terru p tio n . Com m e nous
n aissait D av id com m e le successeur de Saül.
l’avon s d it plus h a u t , p. 205, la d ivisio n des
3 -1 0 . L e ré c it du co u rrier. R é c it en bonne
d eu x p rem iers liv res des Rois est to u te fa c tice ;
p artie m ensonger, com m e le m ontre une com pa­
ils ne fo rm en t en ré a lité q u ’u n seul e t m ême
raison rapide a v e c la n arration de l’é c riv a in sa­
é crit. c r é , I R eg . x x x i , 3 -6 ; l ’A m a lé c ite a rra n g e les
§ I. — D e u il de D a v id a u sujet de S a ü l et de fa its à sa m an ière, p ou r les p résen ter sous le jo u r
J o n a th a s. 1 , 1 - 2 7 . le plus fav o rab le à ses vu es. — D ’a b o rd , v e rs.
1° On v ie n t annoncer à D avid le désastre de 3-5, u n en tre tien rapide en tre D avid e t le co u r­
Gelboé. I, 1-16. rier. L es question s du p rin ce , brusques e t brè­
C h a p . I. — 1 - 2 . L e m essager de m alh eu r arriv e v e s , trah issen t son im patience d’a v o ir des nou­
à Sicéleg. — A cœde A m a le c. V o y e z I R eg. x x x , velles. Q uod v erbu m f H ébraïsm e : l’affaire.
1-26. — I n die tertia. Si la v ille de Sicéleg é ta it C f. I R e g . r v , 16. — F u g it... L a sin istre nou­
située dans le voisin age de Bersabée (n o te de v elle e st bien présentée, en peu de m ets. G rad a­
I R eg. x x v n , 6 ), un co u reu r ag ile e t robuste tion ascen dante de m alheurs : la d érou te, le ca r­
pou vait fra n ch ir en d eu x ou trois jo u rs la dis­ n age du p euple, la m o rt des chefs. — V ers. 6-10,
tance q u i la sépare des m onts G elb oé, quoique d étails su r la m o rt de Saül. Quoique in v e n té e ,
un corps de troupes en e û t été m oralem en t in ca­ la n arration ne m anque ni de v ie ni d ’une ce r­
pable ( c f . x x x , 1 e t l’ explicatio n ; A tl. géogr., tain e vraisem blan ce ap p aren te. S u r les m onts
pl. v u ) , — A p p a r u it hom o : d ’o rigin e am alé- Gelboé, v o y e z I R eg. x x v r n , 4 e t le com m entaire.
334 II R eo. I , 6- 15.

qui n un tiabat ei : U nde scis quia m ortu­ apportait cette nouvelle : Com m ent s a ­
us est Saul et Jon ath as filius e ju s? v e z -v o u s que Saül et son fils Jonathas
sout morts ?
6. E t a it adolescens qui n untiabat ei : 6. Ce jeu ne hom m e lui répondit : J ’é­
Casu veni in m ontem G elb o e ; et Saul tais venu par hasard sur la m ontagne de
in cum bebat super hastam suam. Porro G elb o é , et Saül s’a p p u ya it sur sa lance.
currus et equites appropinquabant ei, E t com m e des chars et \1°- cavaliers
s’approchaient,
7. et conversus post tergum suum , 7. il m ’aperçu t en se reto u rn an t, et
vidensque m e, vo ca v it. Cui cum respon­ m ’appela. Je lui ai répondu : M e voici.
dissem : A d su m ,
8. d ix it mihi : Quisnam es tu ? E t aio 8. E t il me dit : Qui e s - t u ? E t je lui
ad eum : A m alecites ego sum. répondis : J e suis A m alécite.
9. E t locutus est mihi : Sta super m e, 9. E t il me d it : A p p u ie -to i sur m o i,
et interfice m e, quoniam ten en t me an­ et tue-m oi ; car je suis dans l ’angoisse,
gustiae , et adhuc tota anim a m ea in me quoique toute m a vie soit encore en moi.
est.
10. Stansque super eum occidi illu m , 10. M ’étan t donc approché de I r i, je
sciebam enim quod vivere non poterat le tuai ; car je savais bien q u ’il ne sur­
post ru in am ; et tuli diadem a quod erat v iv ra it pas à cette ruine. E t j ’en levai le
in capite ejus et arm illam de brachio diadèm e qui était sur sa tê te , et le b ra ­
illiu s , et attuli ad te dominum meum celet qu’il a v a it au bras ; et je les ai
huc. apportés ici à vous, mon seigneur.
1 1 . Apprehendens autem D a vid vesti­ 1 1 . A lors D avid saisit ses vêtem ents
m enta sua scid it, om nesque viri qui et les d é c h ira , et tous ce u x qui étaient
erant cum e o ; auprès de lui lim itèrent.
12. et plan xerunt et fleveru n t, et je ju - 12. E t ils se frap pèren t la poitrine et
n averun t usque ad vesp era m , super Saul pleurèrent, et ils jeû n èren t ju sq u ’au soir,
et super Jonatham filium e ju s, et super à, cause de Saül et de Jon ath as son fils,
populum D om in i, et super domum Israel, et du peuple du Seign eur et de la maison
eo quod corruissent gladio. d ’Israël, qui ava ien t péri par l ’épée.
13 . D ixitque D avid ad ju ven em qui 13. E t D a vid d it au jeu n e hom m e qui
n un tiaverat ei : U nde es tu ? Qui re­ lui a v a it apporté cette n ou velle : D ’où
spondit : F iliu s hom inis adveuæ A m a- ê te s - v o u s ? U lui répondit : J e suis
lecitæ ego sum . fils d’un étran ger A m alécite.
14. E t a it ad eum D avid : Quare non 14. E t D avid lui dit ; Com m ept n ’a ­
tim uisti m ittere m anum tu a m , ut occi­ v e z -v o u s pas crain t de porter la main
deres christum D om in i? sur le christ du Seign eur et de le tu er?
15 . Vocansque D a vid unum de pueris 15 . E t D a v id , app elan t un de ses

— In cu m b e b a t su p er h a sta m ... Scène tra g iq u e : L 'A m a lé c ite s’é ta it donc tr o u v é s u r le ch am p de


le ro i, g riè v e m e n t blessé, s ’a p p u y a n t s u r sa lan ce b a ta ille ; non to u te fo is « p a r h asa rd », com m e il
fam euse (I R eg . x v m , 10 ; x i x , 9, e tc .) ; sa g a rd e l’a d it ( v e r s . 6 ) , m ais p o u r d é p o u ille r les ca d a ­
dispersée o u m a s s a c ré e ; l ’enn em i q u i s’a v a n c e , v res ;v e t U a v a it é té le p re m ie r à d é c o u v rir celu i
irrésistib le. — S ta s u p e r m e (v e r s . 9). C.-à-d. : de Saül. L e s an cien s rois de l'O r ie n t p o rtaie n t
élan ce-toi co n tre m oi ; c a r Saü l é ta it d ebo ut. C f. h a b itu e lle m e n t u n p e tit d ia d è m e , e t de riches
I P a r . x x i, 1 . — A ngustiœ . L e m ot h éb reu ain si b racelets. V o y e z l’ A f l. a rch ., pl. l x x x , fig. 8 ;
tr a d u it ne se ren con tre n u lle p a r t a illeu rs. P e u t- p l. n x x x i, fig . 7-9, 13, etc.
ê tre : des cram p es ; ou une to rp eu r q u i p ro v e ­ 1 1-12 . D o u le u r de D av id e t d e ses com pagnons
n a it des blessures de S a ü l. — A d h u c tota en ap p re n an t ce tte n o u velle. — V estim en ta sci­
a n im a ... : le ro i red o u ta it de to m b er v iv a n t d it... C f. v e rs. 2. — P la n x e r u n t : ils se fra p ­
e n tre les m ain s des P h ilistin s. — S ta n sq u e oc­ p èren t la p o itrin e . — J e ju n a v c r u n t. C f. in , 3B ;
c id i. R ien de p lu s fa u x ; m ais l’A m a lé c lte p en sait x n , 21-22 ; I R e g . x x x i , 13, e tc . — S u p er p o p u ­
co m plaire à D avid en se d o n n a n t com m e le lu m ..., l’arm ée (cf. v e rs. 4, etc.) ; d o m u m Isr a el,
m e u rtrier d’ un r iv a l farou ch e. Il ex cu se n éan ­ l’ ensem ble de la nation.
m oins p artiellem en t sa co n d u ite : scieb a m en im ... 13-16. C h âtim e n t d e l’A m a lé c ite .— U nde es... f
— T u li d ia d e m a ..., a r m illa m . P re u v e s m até­ L e (fourrier a v a it f a it co n n a ître in cid em m en t sa
rielles de sa v é ra c ité ; et, s u r ce poin t, il d e v a it n atio n alité , v e rs. 8 ; m ais D a v id , v iv e m e n t im ­
être sincère, ca r le d iadèm e e t le bracelet de p ression n é, n 'a v a it p as dû re m a rq u e r ce d éta il.
üaiil éta ie n t des o bjets bien con nus de D avid . F iliu s ... advence (c.-à-d . d ’ un A m a lé c ite qui rô-
II R eo. I , 16-20. 335
hommes, lui dit : J e te z -v o u s sur lui et suis, a it : A ccedens irrue in eum. Qui
tu e z-le . A ussitôt il le fra p p a , et il percussit iliu m , et mortuus est.
mourut.
16. E t D avid ajou ta : Que votre sang 16. E t a it ad eum D avid : Sangui?
retombe sur votre tête ; car votre bouche tuus super caput tuum ; os enim tuum
a déposé contre vou s, en disant : C ’est locutum est adversum te , dicens : E go
moi qui ai tué le christ du Seigneur. in terfeci christum Dom ini.
17. Or D avid fit cette élégie sur la 17. P la n x it autem D avid planctum
mort de Saül et de Jonathas son fils, hujuscem odi super Saul et super J o n a ­
than filium e ju s;
18. et il ordonna d’enseigner ce chant 18. et præ cepit ut docerent filios Juda
de l ’arc aux enfan ts de Juda, ainsi qu’il A rcu m , sicut scriptum est in libro J u ­
est écrit au livre des Justes. E t il dit : storum. E t a it : Considera, Isra e l, pro
Considère, Isra ë l, ceux qui sont morts his qui fnortui sunt super excelsa tua
sur tes coteaux, percés de coups. vulnerati.
19. L ’élite d ’Israël a été tuée sur tes 19. In cly ti Israel super montes tuoa
montagnes. Com m ent les vaillan ts sont- in terfecti sunt. Quomodo ceciderunt fo r­
ils tom bés ? tes?
20. N e l ’annoncez point dans G eth ; 20. N olite annuntiare in G eth , neque

gidatt su r le te r rito ire d ’Israël) est u n tr a it nou­ e t la seconde, la qu atrièm e e t la cin qu ièm e) ont
veau . — Q uare n o n t im u is ti... t L ’o n ction sain te ch a cu n e d eu x v e rs à d e u x m em bres, tan d is que
ren d ait In violable e t sacré celu i q u i l’a v a it reçue. la troisièm e, placée au m ilieu du ch an t, a deu x
Cf. I R e g . x x i v , 6 ; x x v i , 9, 1 1 , 16, etc. — S a n ­ v ers de trois m em bres ; u n e con clu sion , vers. 27,
g u is... su p e r ca p ut (v ers. 16 ). D avid re je tte ainsi com posée d’u n seu l d istiqu e. L a sym é trie est
su r le soi-disant régicid e to u te la respon sabilité très frap p an te.
d u supplice q u ’il a lla it subir. 18b-19. P ré lu d e : le thèm e de l ’élégie. — Con­
2° É légie de D avid s u r Saül e t Jon athas. sid era , Isr a e l. L e peuple e n tie r e st In vité à co n ­
I, 17-27. tem p ler la gra n d e u r de sa p erte. M ais le vers. 18b
N o u veau tr a it p a r lequel D av id p ro u v era la m anque to talem en t dans l ’h éb r. ; il a passé de»
sin cérité de son deuil. C’é ta it p o u rta n t son plus I .X X d n a s la V u lg . p ar l'In term éd iaire de l’ Itala
cruel ennem i q u i v e n a it de dis­
p ara ître ; m ais il a v a it l’âm e trop
gé n é re u se , trop ch e v a le re sq u e ,
pour penser à ce côté de la ques­
tion.
17-18*. In tro d u ctio n h istorique.
— P la n x it p la n c tu m . H ébr. :y‘ qo-
nèn q în a h ( L X X , Gprjvoç) ; l’e x ­
pression tech n iq u e p ou r d ésign er
les ch an ts de deuil ou élégies.
C f. m , 33-34; I I I P a r. x x x v , 25,
etc. — D ocerent A r c u m . Non
pas : & tire r de l’arc ; m ais sim ­
plem ent : l ’A rc . T e l f u t le titre
par lequel D av id d ésign a ce dou­ Femmes et enfants qui vont en chantant à la rencontre d’un roi
lo u reu x p oèm e, où il v a n te l’h a ­ victorieux. (Bas-relief assyrien.)
bileté de Jo n athas en ta n t q u ’a r ­
cher (v e rs . 2 2 ). L e poète v o u lu t donc que ses ( V e rc e llo n e ). — In c ly ti... L ’h éb r. em ploie l ’ab­
vers fu ssen t dans toutes les m ém oires, p our con­ s tra it : la b e a u té , ou la glo ire, d’Israël. Saül et
server très v iv a n t ie so u ven ir de Saül e t de J o ­ Jo n ath as é ta ien t v ra im e n t l ’h o n n eu r de le u r
nathas. — I n lib ro J u s to ru m . P lu tô t : le liv re nation . — Q uom odo cecid eru n t... T C ette lig n e
du J u ste ( h ayyâSar ; L X X : B têX to v voü se rv ira de refra in , vers. 25, 27.
euOoOi;). S u r ce t é c rit p erd u, v o ye z la note de 2° P rem ière strop h e : ne pas la isser éclater
Jos. x , 13, le seul a u tre en d ro it où 11 soit m en­ trop h a u t la d o u leu r, de crain te de ren d re plus
tionné. — E t a it... L es e x égète s sont unanim es v iv e la jo ie des P h ilistin s. — N o lite a n n u n tia r e .
pour van ter la d élicatesse, la p erfection de ce tte L es P h ilis tin s con n aissaien t d éjà l ’éten d u e de le u r
élégie, sous le double rap p ort du fond e t de la triom p h e ; m ais c’est là u n e m agn ifique fig u re
form e. « E lle e st com posée avec beaucoup d’ a r t » ; poétique. — Geth et A sca lon sont citées p ou r re ­
o’est « la p lus p ath é tiq u e des odes fun èbres ». p résenter to u t le pays des v a in q u e u rs, ca r elles
— V o ici la d ivisio n gén éralem en t adoptée : un é ta len t d eu x de ses v ille s prin cip ales e t cen­
p rélu d e, vers. 18b - 1 9 , com posé de d eux v ers à trales. — N eque a n n u n tie tis . L e ve rb e hébr.
d eux m em b res; le corps du poèm e, v ers. 20 -26 , n’est pas le m êm e q u ’au précéd en t h é m istich e ;
contenant cin q strophes, dont q u a tre (la p rem ière ici, b d ia r, p ublier une bonne n o u velle (les LXJR
336 I I Reg. I , 2 1 - 2 5 .

annuntietis in com pitis A scalo n is, ue ne le publiez pas dans les places pu­
forte læ tentur filiæ P h ilisth iim , ne e x u l­bliques d’A sc a lo n , de peur que les filles
ten t filiæ incircum cisorum . des P h ilistin s ne s’en réjouissent, que les
filles des incirconcis n ’en tressaillent
d ’allégresse.
2 1. Montes G eïb o e, nec ros nec p lu via 2 1. M ontagnes de G elboé, que la rosée
ven ian t super vo s, neque sin t a gri pri­ et la pluie ne tom bent jam ai‘9 sur vous.
m itiarum , quia ibi a b je ctu s est clypeus Qu’il n ’y a it point sur vous de cham ps
fo rtiu m , clyp eus S a u l, quasi non esset à prém ices ; parce que c ’est là qu ’a été
unctus oleo. je té le bouclier des héros, et le bouclier
de Saül, com m e s’il n ’eût poin t été sacré
de l ’huile sainte.
22. A sanguine in te rfe cto ru m , ab adipe 22. D evan t le sang des m orts, devant
fortium sag itta Jonathæ nunquam rediit la graisse des vaillan ts, ja m ais la flèche
retrorsum ; et gladius Saul non est re­ de Jon ath as n ’est retournée en arrière,
versus inanis. et l’épée de Saül n ’a jam ais été tirée en
vain.
23. Saul et Jon ath as am abiles et d e­ 23. Saül et Jonathas, aim ables et g r a ­
cori in vita su a , in morte quoque non cieu x pendant leur vie, n ’ont pas été sé­
sunt d iv isi; aquilis velociores, leonibus parés dans leur m ort même. Ils étaient
fortiores. plus agiles que les a ig le s , et plus fo rts
que les lions.
24. F iliæ Is r a e l, super Saul flete, qui 24. F ille s d ’Is r a ë l, pleurez sur S a ü l,
vestieb a t vos coccino in d e liciis, qui qui vous revêtait d ’écarlate ave c délices,
praebebat ornam enta aurea cultui vestro. et qui vous donnait des ornem ents d’or
pour vous parer.
25. Quomodo ceciderun t fortes in 25. Com m ent les fo rts sont-ils tombés
p ræ lio? Jonathas in excelsis tuis occisus dans' le com bat ? Com m ent Jonathas
est? s^t-il été tué sur vos m outagnes ?

o n t trè s bien tr a d u it : |xtj e -ja y Y E l.tc r,a 0 s ). — d tu s... : p rob ab lem en t au ssi l’arm e q u e Saül sa­
F ilice P h ilis t h i i m . N o u s avo n s v u à p lu sieu rs v a it le m ie u x m an ier. — A sa n g u in e ..., a d ip e.
rep rises ( E x . x v , 2 0 -2 1 ; Ju d . x i , 34 ; I R eg. B elles e t fo rte s Im ages : les arm es so n t censées
x v i u , 6) les fem m es cé lé b rer p a r des ch a n ts et b o ire le san g, d é v o re r les ch a irs. Cf. D eu t. x x x n ,
des danses les v icto ire s de le u r p euple. — F ilice 4 2 ; la . x x x r v , 6 , etc. — A m a b ile s et decori.
in c ir c u m c is o r u m : ex p ressio n de d éd ain e t de M ieu x , d’ ap rès l ’h éb r. : aim és e t aim a b les. C.-à-d.,
tristesse to u t ensem ble. d ’ap rès le co n te xte , ch éris l ’u n de l’a u tre e t a i­
21. Seconde strop h e : les m on ts de G e lb o é , m ables l’u n p ou r l’a u tre . L e u r désun ion n ’a v a it
th éâ tre de la ca ta stro p h e, so n t m au d its. — N e c r o s.„ e x is té q u ’à la su rfa ce e t q u ’en p assan t ; Ils s ’é­
L a n a tu re est p oétiq u em en t Invitée à p a rta g e r ta le n t aim és te n d re m e n t to u te le u r v ie : le u r
la d o u leu r d’I s r a ë l, e t à se v e n g e r , en les ren­ m o rt co n sacra ce tte u n ion . — L e poète re v ie n t
d a n t a r id e s , des lie u x tém oins d ’évén em en ts si a u x q u a lité s g u e rriè re s de ses h éro s : a q u ilis ...
d ésastreu x. — A g r i p r im itia r u m . Ê tre dans l’in- (cf. J e r . rv , 13 ; H ab. i, 8) ; leo n ib u s... (c f. x v n ,
ca p a clté de p rod u ire les p rém ices consacrées au 10 ; J u d . x i v , 18).
S eig n e u r (L e v . n , 14) é ta it le com ble de la m a­ 24-25». Q u atrièm e stro p h e : élo g e spécial de
lé d ictio n . — I h i a bjectus : ce p articip e la tin Saül. — F ilice Isra el. E lle s a v a ie n t au tre fo is
tr a d u it bien la double Idée q u e p a ra ît co n tenir ch a n té les v icto ire s de Saüi ; le u rs ch a n ts lu g u ­
l’expressio n h éb raïq u e : ê tr e J eté, ê tre souillé bres s u r sa m o rt c o n tra s te n t a v e c la jo ie ues
(d e s a n g , de p oussière). — Q u a si (p a r t ic u le filles ae s P h ilistin s, v e rs. 20. M ais le m o tif pou r
ajou tée p ar la V u lg .) n on ... u n e tu s . Ce tr a it p eu t lequ el on les e x cite à p le u re r In tro d u it d élica­
se r a p p o r te r, g ra m m a tic a le m e n t, s o it a u bou­ te m e n t u n n o u vel éloge du ro i si v a le u r e u x . —
clier, s o it à la personn e m êm e d e 'S a ü l : dan s la Q u i vestiebat... : il le u r p ro c u ra it des vêtem en t*
ï p rem ière h yp o th èse, 11 se ra it fa it allusion à l ’an- p ré cie u x , p ro v e n a n t des d ép o u illes d es vain cu s.
’ tiq u e co u tu m e de g ra isse r les bo u cliers pour les C f. J u d . v , 30.
ren d re p lu s lu is a n ts , ou p ou r y m ieu x fa ire 25b -26. É log e sp écial de J o n ath a s. C’e st la
gliss e r les flèches ( c f . Is. x x i , 5 , dan s l’h é b r .) ; p a rtie la p lu s to u cb an te de l ’élégie. — J o n a th a s
dans la seconde h yp o th èse, q u i est p e u t- ê tr e la lu e xcelsis... (c f. vers. 18b-19 ). D ans l’h é b r., aveo
m e ille u re , le poète m et en re lie f l’a ffro n t fa it un e ap ostroph e p ath é tiq u e : (O ) J o n a th a s , tu é
au roi. su r tes h au ts lie u x ! L e pronom se ra p p orte au
22-23. T ro isièm e stro p h e : éloge com m un de héros lu i- m ê m e , q u i a v a it p éri su r les forte*
B.1 Ü1 e t de Jo n athas. — S a g itta ... : l’arm e fa v o ­ positions n ag u è re d éfen d u es p ar 6on bras. —
rite de Jo n ath a s (I R eg. x v m , 4 ; x x , 20). G la ­ A m a b ilis ... D av id em ploie d e u x com paraisons
II R eo. I, 26 — I I , 5. 337

26. Je suis dans la douleur à cause de 26. Doleo super te , fra ter mi Jonatha,
toi, Jonathas mon frère, si beau, digne decore nim is et am abilis super amorem
d ’être aimé d’un amour plus grand que mulierum. Sicut m ater unicum am at
celui qu’on a pour les fem m es. Je t’a i­ filium suum , ita ego te diligebam .
mais comme une mère aime son fils
unique.
27. Comment les forts sont-ils tom bés? 27. Quomodo occiderunt robu sti, eC
Com m ent les armes de guerre, on t-e lles perierunt arm a bellica?
péri ?

C il A P I T R E II

î . A près cela D avid consulta le Sei­ 1. Ig itu r post hæ c consuluit D avid


gneur, et lui dit : Irai-je dans quelqu’une Dominum, dicens : Num ascendam in
des villes de Juda ? L e Seigneur lui dit : unam de civitatibus Ju d a? E t a it D om i­
A lle z. D avid lui dem anda : Où ir a i- je ? nus ad eum : A scen de. D ixitque D avid :
L e Seigneur lui répondit : A Hébron. Quo ascendam ? E t respondit ei : In H e-
bron.
2. D avid y a lla donc avec ses deux 2. A scen d it ergo D avid et duæ uxores
fem m es, A chinoam de J ezra ël, et A b i­ e ju s , A chinoam Jezra elites, et A b ig a il,
gaïl, veu ve de N abal, de Carm el. uxor N abal Carm eli.
3. D avid y mena aussi les gens qui 3. Sed et viros qui erant cum eo duxit
étaient a vec lui ; chacun vin t a vec sa f a ­ D avid singulos cum domo su a; et m an­
m ille, et ils dem eurèrent dans les villes serunt in oppidis Hebron.
d’Hébron.
4. A lors les hommes de la tribu de 4. V eneruntque viri J u d a , et unxerunt
Juda vinrent à H ébron, et y oignirent ibi D avid ut regnaret super domum Juda
D a v id , afin qu’il régn ât sur la maison E t nuntiatum est D avid quod viri Jabes-
de Juda. En m ême tem p s, on rapporta G alaad sepelissent Saul.
à D avid que les habitants de Jabès-
G alaad avaien t enseveli Saül.
5. E t il leur envoya des m essagers, et 5. M isit ergo D avid nuntios ad viros
il leur fit dire : Soyez bénis du Seigneur, J a b e s -G a la a d , dixitque ad eos : Bene-

saisissantes, p our d écrire la fo rce et la teud resse se rapp roch er du ce n tre d u p ays. — I n H ebron.
de l’affection q u ’il é p ro u v ait p ou r son « frè re » C ette place fo rte, à laqu elle se ra tta ch a ie n t d’ im ­
Jon athas : elle su rp assait l ’am o ur co n ju gal ( s a ­ p ortan ts so u ven irs de l ’h isto ire p rim itiv e des H é­
p er am orem m u lie r u m ) e t l’am o u r m atern el b reu x (G en. x n i , 18, etc.), e t où D avid possédait
(sicut m a te r...). M ais ie te x te n ’a pas ce tte se­ des am is dévoués ( I R eg. x x x , 31 ) , co n ven ait
conde com paraison, qui p rov ien t, croit-on (V e r- très bien p our son in stallation tem p oraire en
cellone), d ’un e glose insérée à to rt dans le tex te . ta n t q ue roi de Ju d a . A tl. géogr., pl. v n . Su r
27. Conclusion. — Q uom odo...? C ’est le soupir A ch in o a m et A b ig a il, v o y e z I R e g . x x v , 39-44.
am er qui a été poussé d éjà d eu x fois, v ers. 19 et — Sed et viros... L e s braves com pagnons d ’a r ­
25. — A r m a b ellica d ésign e m étaph oriquem en t m es q u i fo rm aien t la p etite an n é e de D avid .
Saül et Jonathas. C f. I R eg. x x i i , 2, etc. — I n o p p id is H eb ro n :
les bo u rgs e t v illa g e s q u i dépen daien t de la
t ÏI. — D a v id règne à H ébron, reco n n u p a r la
v ille prin cipale.
settle trib u de J u d a ; Isb o s e th , sou ten u p a r
4*. L ’o nction . — V ir i J u d a : ils se réu n iren t
A bn er, gouverne le reste de la n a tio n . II, 1-32.
en assem blée solennelle p ou r procéder à l’élec­
1°D avid reçoit i’onction royale à H ébron. tion d ’un roi. — U n xeru n t. L ’o n ction de B e­
II. 1-4*. th léem ( I R eg . x v i , 3 ) é ta it probablem en t de­
C h ap . II. — 1-3. L e S eig n eu r ordonne à Da­ m eurée s e crè te , e t sa v a le u r e x is ta it su rto u t
vid d ’a ller s’in staller à H ébron. — C o n s u lu it d ev an t D ieu ; celle-ci f u t p u b liq u e , e t in a u g u ra
D om in u m : p ar l’interm éd iaire du gra n d p rêtre la ro yau té de D avid d e v a n t les hom m es.
A biath ar, d’après les procédés ord in aires. C f. I 2° D av id tém o ign e sa reconnaissance au x h a ­
Reg. x , 22, etc. — N u m a scendam ... ? D av id b itan ts de Jabès-G alaad p ou r le u r belle co n d u ite
com prenait que les prom esses de D ieu re lative s envers Saül. I I , 4b-7.
à sa ro yau té é ta ie n t su r le p oin t de s’accom plir, 4b - 7 .S e p e lis s e n t S a u l. V o y e z 1 R eg. x x x r 3
et ■qu'il é ta it opportun de a u itte r Sicéleg p our 1 1 - 1 3 , e t ie co m m entaire. — M tslt ergo.... l ’ ar

C o m m en t . — II. 22
JJ8 I I R eg . I I , 6 - 1 1 .

d’.cti vos D om ino, qui fecistis m isericor­ I vous qui avez usé de cette hum anité en­
diam hanc cum domino vestro S a u l, et vers Saül votre 6eigneur, et qui l’avez
sepelistis eum ! enseveli.
6. E t nunc retribuet vobis quidem 6. L e Seign eur vous le rendra bientôt,
Dom inus m isericordiam et veritatem ; selon sa m iséricorde et sa vérité ; et moi
sed et ego reddam gratiam eo quod f e ­ aussi je vous récom penserai de cette a c ­
cistis verbum istud. tion que vous avez faite .
7. Confortentur manus ve stræ , et 7. N e vous laissez poin t a b a ttre , et
sstote filii fo rtitu d in is; lic e t enim m or­ soyez des hom m es de cœ u r; car, bien
tuus sit dom inus vester S a u l, tam en me que Saül votre roi soit m o rt, néanmoins
unxit domus Juda in regem sibi. la m aison de Juda m ’a sacré pour être
son roi.
8. A bn er autem , filius N er, princeps 8. Cependant A bner, fils de N er, gén é­
exercitus Saul, tu lit Isboseth, filium Saul, ral de l ’arm ée de Saül, prit Isboseth, fils
e i circum duxit eum per ca stra, de S a ü l, et l ’ayan t fa it m ener dans tout
le camp,
9. regem que con stituit super G a la a d , 9. l ’é ta b lit roi sur G a a la d , sur G es­
et super G essuri, et super J e z ra e l, et su­ suri, sur J e z ra ë l, sur E phraïm , sur B en ­
per E p h raim , et super B e n ja m in , et su­ jam in et sur tout Israël.
per Israel universum .
10. Q uadraginta annorum erat Isbo ­ 10. Isboseth, fils de S a ü l, a va it qua­
seth , filius S a u l, cum regnare coepisset rante ans lorsqu’il com m ença à régner
super Is ra e l, et duobus annis regn avit. sur Israël, et il régn a d eu x ans. L a m ai­
Sola autem domus J u d a sequebatur Da^ son de Juda su ivait seule D avid .
vid.
1 1 . E t fu it num erus dierum quos com ­ 1 1 . E t D avid dem eura à Hébron sept
m oratus est D a vid im perans in Hebron ans et dem i, n’étan t roi que de la tribu
super domum J u d a , septem annorum et de Juda.
sex mensiûm.

su ite d’ un sen tim en t très sin cère de g r a titu d e . te r rito ire tra n sjo rd a n ie n d es H éb reu x . A u lieu
E n m êm e tem ps, c e tte co n d u ite n e m a n q u a it d e G e ssu ri, l’h éb r. p orte 'A S u r i, m o t q u i serait,
pas d’ h ab ileté ; c a r elle é ta it de n a tu re à g a g n e r d ’ap rès qu elqu es In terp rètes, u n e co rru p tio n pour
les Ja b ésires à la cause de D a v id . C elui-ci le u r 'A S é r i, la tr ib u d ’A se r ( c f . Jos. i , 32, d an s le
Insinue d’a ille u rs claire m en t q u ’ils tro u v e ro n t te x te o r ig in a l) ; m ais la leçon de la V u lg ., co n ­
le u r a v a n ta g e à le reco n n a ître p o u r roi (ego firm ée p a r le s y ria q u e , e s t p lu s g én éra lem en t re ­
r e d d a m ...,\ e rs. 6 ; m e u n x it... J u d a , y e n . 7 ) .— ga rd ée com m e a u th e n tiq u e ; e t alors 11 s’a g it du
F i l i i fo r t itu d in is . H éb r. : des h om m es v a illa n ts. p e tit peu ple q u i h a b ita it p a rm i les Israé lite s au
3« L a p lu p a rt des Isra élites se ra n g e n t sous su d de l ’H erm on . C f. x v , 8 ; Jo s. x n i , 13 e t l’e x ­
le scep tre d’ Isboseth, fils de Saül. II, 8-11. p lic a tio n ( A t l . géogr., pl. v n ) . — J c zra e l : la
8 -9 . A b n e r oppose Isbo seth à D av id . — A b ­ v ille e t la v a s te p lain e & laqu elle elle d o n n a it son
n er , f i li u s N er : cousin germ ain de Saül e t ch ef nom . C f. I R eg. x x i x , 1 e t la n ote. — E p h r a im ,
/ de son arm ée. C f. I R e g . x i v , 50. I l essaye n a­ B e n ja m in : d e u x p u issan tes trib u s, au nord de
tu re lle m e n t de co n serv er la ro y a u té d an s sa fa ­ J u d a . — E n so m m e, Isr a e l u n iv e r s u m , à p art
m ille. — Isb oseth n’a pas en core é té nom m é J u d a , e t p rob ablem en t Slm éon ; presque to u t le
p arm i les fils de Saül. C f. I R e g . x r v , 49. Il é ta it te r rito ire q u i fo rm a p lu s ta rd le ro y au m e d ’Is ­
le q u a trièm e p a r ra n g d’â g e . S u r le trôn e, 11 ne ra ël ap rès le schism e.
f u t q u ’u n sim ple In stru m en t e n tre les m ain s 1 0 - 1 1 . D u rée du ro y au m e d ’Isb o se th , e t de
d ’A b n e r , q u i le b risa ap rès s’en ê tre qu elqu e l ’in sta lla tio n de D av id à H ébron . — Q u a d ra ­
tem ps se rv i ( m , 6 e t ss.). — C ir c u m d u x it... per g in ta a n n o r u m . C et âg e sem ble u n peu élevé
ca stra . Dan6 l ’h éb r. : 11 le co n d u isit à M a h a n a ïm . p o u r le d e rn ie r des fils de S a ü l ; au c o n tr a ir e ,
L o c a lité célèbre dans l’ h ls to lfe de J a co b , e t si­ le ch iffre q u i su it, d u o b u s a n n is reg n a v it, sem ­
tu ée à l ’e st d u Jo u rd a in , s u r les lim ites des tr i­ b le tro p faib le si on le co m p a re à la d u rée du
bus d e G a d e t de M anassé ( A tl. géogr., p l. v n ) . règn e d e D av id â H ébrp n (vers. 11 : sep tem a n ­
L e tra d u cte u r d e la V u lg . a cr u q u e c ’é ta it Ici n o r u m ...). L ’e x p lica tio n la p lu s sim ple e t la plus
tin nom com m un ; ca r m a h a n a ïm sign ifie « les n a tu relle con siste à fa ire co ïn cid e r les d e u x an ­
d e u x cam ps 11 (n o te de Gen. x x x n , 2 ,1 0 ). A b n er nées d u règn e d’ Isboseth a v e c la fin du séjour i
fit donc passer le J o u rd a in à son p ro té gé a u ssi­ d e D avid à H ébron . L e s cin q an s e t dem i qui J
tô t ap rès la d éro u te de G elboé, p o u r le m ettre I re s te n t au raie n t é té em ployés p ar A b n e r ô !
en sûreté. C f. I R eg . x x x i , 7. — L iste des d is­ c ré er le ro y au m e d u n o rd ; dan s ce tte mênie
tr ic ts q u i re c o n n u ren t la ro y a u té d ’Isb o seth , h yp o th èse, Isboseth n ’a u r a it e u qu e trente-quatre
vers 9. O a la a d rep résen te sans d o u te to u t le ans et dem i à la m o rt de Saül.
I l R kg. / I , 1 2 - 2 0 .
12. A lors A bner, fils de Ner, sortit de 12. Egressusque est A bner filius Ner,
son cam p, et v in t à G abaon avec les et pueri Isbo seth , filii S a u l, de castris, in
gens d’Isboseth, fils de Saül. G abaon.
13. J o a b , fils de S a rv ia , m archa con­ 13. Porro J o a b , filius S a rv iæ , et pueri
tre lui a vec les troupes de D a v id , et ils D avid egressi sun t, et occurrerunt eis
se rencontrèrent près de la piscine de ju x ta piscinam G abaon. E t cum in unum
G abaon. Les arm ées, s’étant approchées, convenissent, e regione sederunt, hi ex
s’arrêtèrent l ’ une devant l’autre : l ’une una parte p iscin æ , et illi ex altera.
était d’un côté de la p iscin e, et l ’autre
de l ’autre.
14. A lors A bn er d it à Joab : Que 14. D ixitque A b n er ad Joab : S urgant
quelques jeunes gens s’avancent, et qu’ils pueri, et ludant coram nobis. E t respon­
s’exercent devant nous. Joab répondit : dit Joab : Surgant.
Qu’ils s’avancent.
15. A ussitôt douze hommes de B en ­ 15. Surrexerunt erg o , et transierunt
jam in du côté d ’Isboseth, fils de S aü l, se numero duodecim de B e n ja m in , ex parte
levèren t, et se présen tèrent; il en vin t Isboseth , filii S au l, et duodecim de pue­
aussi douze du côté de D avid. ris D avid.
16. E t chacun d ’eux ayan t pris par la 16. Apprehensoque unusquisque capite
tête celui qui se présenta devan t l u i , ils com paris su i, defixit gladium in latus
se passèrent tous l ’épée au travers du con trarii, et ceciderunt sim u l; vocatum -
corps, et tom bèrent morts tous ensem ble ; que est nomen loci illius A g e r robustorum
et ce lieu s’appela le Cham p des v a il­ in G abaon.
lants à G abaon.
17. Il se donna aussitôt un rude com ­ 17. E t ortum est bellum durum satis
bat ; et A bn er fu t d é fa it a vec ceux d’Is ­ in die illa ; fugatusque est A bn er et viri
raël par les troupes de D avid. Israel a pueris D avid .
18. Or les trois fils de S a rv ia, J oab , 18. E ra n t autem ibi tres filii S a rviæ ,
A bisaï et A saël étaient là . A sa ë l était e x ­ J o a b , et A b isa i, et A s a e l; porro A sael
trêmem ent a gile à la course, comme les cursor velocissim us f u it , quasi unus de
chevreuils qui sont dans les bois. capreis quæ m orantur in silvis.
19. 11 s’a ttacha donc à poursuivre 19. Persequebatur autem A sa el A b ­
A bner, sans se détourner ni à droite ni ner, et non d eclin a vit ad dexteram neque
à gauche, et sans le quitter jam ais. ad sinistram om ittens persequi A bner.
20. A bner, regardan t derrière lu i, lui 20. R espexit itaque A bner post tergum
dit : Ê tes-v o u s A sa ë l ? I l lui répondit : suum , et ait : T un e es A sa e l? Qui re­
Je le suis. spondit : E g o sum.

4» Com bat en tre les p artisan s de D avid e t ce u x p ou r s ig n ifie r « co m b a ttre ». D ésireu x de ve rse r
d’Isboseth. II, 12-16. le m oins possible de san g Israé lite , A b n er pro­
1 2 - 1 4 . L e défi d ’A b n e r , accep té p a r Jo ab . — pose de s’en re m e ttre a u x chan ces d ’un com bat
Egressus. L a lo cutio n accoutum ée p our m arqu er sin gu lier.
les expéditions gu errières. C f. x x i , 1 7 ; I R eg. 15-16. L a lu tte . — D u od ecim : douze ch am ­
x v m , 30 ; I P a r. x x , 1, etc. A b n e r d irig e m ain ­ pions de ch aqu e cô té. C eu x q u i rep résen taien t
tenant ses efforts d irects co n tre D avid e t J u d a , l'a n n é e d ’Isboseth fu re n t to u s choisis dans la
les seuls ennem is d’Is b o se th .— De ca stris. H éb r.: propre trib u de Saül {de B e n ja m in ), qu i tin t à
de M ahanaïm (n o te du v ers. 8 ). — G a b a o n , h o nn eur de d éfen d re seule le flls du roi pris
l’ El-D]ib m oderne, su r une collin e au nord-ouest n agu ère dans son sein. — A p p reh en soq u e. T a ­
de Jérusalem . V o y e z le co m m entaire de Jos. ix , bleau v iv a n t, trag iq u e . L ’ard e u r des co m battan ts
3, e t l ’A tl. g io g r., p l. x v i. — Jo a b é ta it l ’aîné fu t telle, q u ’ ils ne so n g èren t q u ’à l ’o ffe n sive , et
des trois flls de Sarvia (h ébr. è fr u y a h ), sœ u r de o u b lièren t de se d éfen d re ; ils p é rire n t io n c tous
D avid. Cf. vers. 18 ; I R eg . x x v i, 6. C h ef des de la m êm e m an ière. — A g e r R o b u sto ru m .
troupes de D avid, il est n atu rellem en t en vo yé à H ébr. : le lie u des roch ers ; ou p eu t-être : le lieu
la rencontre des troupes d ’A b n er, le gén éral de des épées.
l’arm ée riv a le. — J u x t a p is c in a m . I l ex iste 5» F u ite d’ A b n e r et m ort d ’A sa ë l. II, 17-32.
encore une belle fo n ta in e auprès d ’E l- D J ib ; elle 17. L e com bat d e v ie n t g é n é ra l; A b n e r est
possède d eu x réservoirs : l ’un so u te rra in , près b a ttu e t m is en fu ite . — O rtu m est b ellu m ... :
de la source m êm e ; l'a u tre en plein a ir, lo n g de l'ép reuve p artie lle n ’a y a n t ab ou ti à au cu n ré ­
120 pieds, la rge de 10 0 . Cf. J e r. x l i , 1 2 . — Se­ su ltat.
derunt : Ils cam pèrent. — L u d a n t. E uphém ism e 18 -2 3 . A b n e r, p ou rsu iv i p ar A saél, essaye de
v
H Rrai. 1 1 , 2 1 - 2 4 .

2 1. D ix itq u e ei A b .ie r : V ade ad d ex ­ 2 1. A bn er lui d it : Allez, à droite ou


teram sive ad sinistram , et apprehende à g a u c h e , et attaquez quelqu’un de ces
unum de adolescen tibus, et tolle tibi jeunes g e u s , et prenez ses dépouilles.
spolia ejus. N oluit autem A sael om ittere Mais A sa ë l ne voulut point cesser de le
quin urgeret eum. poursuivre.
22. Rursum que locutus est A b n e r ad 22. A b n e r p arla donc encore à A s a ë l,
A sael : R eced e, noli me sequ i, ne com­ et lui d it : R e tir e z -v o u s , ne me suivez
p ellar confodere te in terram , et levare pas d a va n ta g e , de peur que je ne sois
non potero faciem meam ad Joab fr a ­ o b ligé de vous percer de ma lance ; et
trem tuum. qu’après cela je ne puisse plus paraître
devan t Joab, votre frère.
23. Qui audire con tem p sit, et noluit 23. M ais A sa ë l m éprisa ce qu’il lu i disait,
declinare, Percussit ergo eum A b n er et il ne voulut pas se détourner. A b n e r ,
aversa h asta, in in g u in e, et tra n sfo d it; a ya n t retourné sa la n ce , le frap p a dans
et mortuus est in eodem loco ; omnesque l ’aine et le transperça ; et il m ourut sur
qui transibant per locum illum in quo place. E t tous ce u x qui passaient par ce
cecid erat A sa e l et m ortuus erat, su b si­ lieu où A sa ë l é ta it tom bé m ort s ’arrêtaien t.
stebant. S

24. Persequentibus autem Joab et 24. Or tandis que Joab et A b isa ï pour­
A bisai fu gien tem A bn er, sol o ccu b u it; suivaien t A b n e r qui s’e n fu y a it, le soleil
et venerunt usque ad collem Aquaedu­ se co u ch a, et ils a rrivèren t à la colline
ctu s, qui est e x adverso va llis itineris de l ’A queduc, qui est v i s - à - v i s de la
deserti in G abaon. va llée, au chem in du désert de G abaon.

l ’ép argn er. — Q uasi... de ca p reis. D ans l’ h ébr. : On n’aim e pas à re g a rd e r en face ce u x a v e c qu i
com m e un e des gazelles. A n im a l g ra c ie u x e t r a ­ l’on a qu elqu e co m pte à ré g le r. C f. Jos. x i, 15.
pide, q u ’on tro u v e encore en P a lestin e p a r p etits 23. M o rt d ’A sa ë l. — A v e rsa h a sta : p a r co n ­
sé q u e n t, a v e c l'e x tré m ité de la
h am p e, e t non a v e c le fe r. A b n e r
te n ta donc ju s q u ’au d e rn ie r m o­
m en t d ’é p a rg n e r la v ie du frè re
de J o ab ; il se p rop o sait seu le­
m en t de le re n v e rse r ou de le
blesser légèrem en t. — Su b siste­
ba n t. D é ta il trè s p itto re sq u e
p o u r co n clu re : to u s s’a rrêta ien t,
com m e clou és s u r place p ar ce
tr is te sp ectacle.
2 4 -2 5. C o n tin u a tio n de la
p o u rsu ite . — A d co llem A q u a -
d u c tu s . H é b r. : la collin e d "A m -
m a h ; lie u in con n u . Il eu e st de
m êm e de Giafy ( v a llis dans la
V u lg . ). T o u te fo is , ces d éta ils '•
circo n sta n ciés d én o ten t u n e co n ­
n aissan ce tr è s e x a c te des fa its . 1
« L e d ésert de G abaon fc con siste I
d an s les steppes q u i s’é ta le n t à
l ’est d ’E l - D jib . — C ongregati- 1
q u e... L es v ain cu s cessen t to u t
La gazelle. à coup de f u ir , e t se re to u rn e n t
p ou r recom m en cer la lu tte . Le
trou p eau x. V o ye z la flg. ci-join te, e t l'A t l. d 'h is t. n a rra te u r nous les m on tre s’ o rg a n isa n t en pha- 1
n a t., p l. L x x x v n , f lg . 3 - 5 , 9 ; p l. L x x x v m , flg. lan ge serrée ( cu n e u m ), d an s u n e fo rte position
1-6 ; pl. x c i v , flg. 8 , etc . — I n s iiv is . H ébr. : dans ( i n s u m m ita te ...).
la cam p agn e. — Perseq u eba tu r... A b n er : p our 2 6 -2 9 . A b n e r e t J o ab s'en ten d en t p o u r faire
s ’illu s tre r, so it en tu a n t le gé n é ra l en n em i, soit cesser l’effusion d u san g. — E x c la m a v it A b n er.
en le fa is a n t p risonn ier. — A p p r eh en d e u n u m ... N o u ve lle p re u ve de ses sen tim en ts g é n é re u x ;
(v ers. 21). Beau m ou vem en t de g é n é ro sité de la m ais ce n ’e st pas sans fie rté q u ’il prend l’in itia ­
p a rt d’A b n e r. Contente-toi d’u n e m oindre g lo ire, tiv e d ’u n e tran sactio n : a n ig n o ra s...* — A t l
et nt. m ’oblige pas de sa u v er m a v ie au p r ix de J o ab. A ccu sé de p o m s u iv re trop lon gtem ps ses
Jj tienne. — L evare non p o lero... ( v e r s . 22). co m patriotes (v ers. 26), Jo ab re je tte ce reproch e sur
II R e g . I I , 25 — f i l , 1. 3'.1

25. E l les fijs dp Benjam in se rai I 25. Congregatique sunf filii Benjam in
èrent auprès d ’A b n e r; et, ayan t form é I ad A b n e r; et conglobati in unum eu
ne troupe serrée, ils s’arrêtèrent sur le I neum , steterunt in sum m itate tum uli
sommet d ’une hauteur. unius.
26. A lors A bner cria à Joab : E st-ce 26. E t e x c la m a n t A bner ad J o a b , et
que votre g la iv e sévira ju sq u ’au carnage ? ait : Num usque ad internecionem tuus
Ig n o rez-vo u s que le désespoir est dan ­ mucro d esæ viet? A n ignoras quod p eri­
gereux ? N ’e st-il pas temps enfin de dire culosa sit desperatio? Usquequo non d i­
au peuple qu’il cesse de poursuivre ses cis populo ut om ittat persequi fratres
frères ? suos ?
27. Joab lui répondit : V iv e le Sei­ 27. E t a it Joab : V iv it Dom inus! si
gneur, si vous eussiez parlé , le peuple se locutus fu is s e s , mane recessisset populus
serait retiré dès le m atin, et il eût cessé persequens fratrem suum.
de poursuivre ses frères.
28. Joab sonna donc de la trom pette, 28. Insonuit ergo Joab b u ccin a , et
et toute l ’armée s’arrêta, et cessa de stetit omnis exercitu s, nec persecuti sunt
poursuivre Israël et de le com battre. ultra Isra e l, neque iniere certam en.
29. A bner avec ses gens m archa par 29. A bner autem et viri ejus abierunt
la cam pagne toute cette nuit ; ils pas­ per cam pestria tota nocte illa ; et trans­
sèrent le J o u rd ain , et après avoir tra­ ierunt Jordanem , et lustrata omni
versé tout Béthoron, ils arrivèrent au B ethoron, venerunt ad castra.
camp.
30. Joab, a ya n t cessé de poursuivre 30. Porro Joab reversu s, omisso A b ­
A bn er, et étant reven u, assem bla toute ner, co n gregavit omnem populum ; et
l’armée ; et on ne trouva de morts, du defuerunt de pueris D avid decem et
côté de D a v id , que d ix -n e u f hom m es, novem v i r i , excepto A saele ;
sans compter A saël.
3 1. M ais les gens de D avid frappèrent 3 1. servi autem D avid percusserunt de
parmi B enjam in et ceux qui étaient avec B enjam in et de viris qui erant cum A b ­
A b n e r, trois cent soixante hommes, qui ner trecentos s e x a g in ta , qui et mortui
moururent. sunt.
32. E t ils em portèrent le corps d’A sa ël ; 32. Tuleruntque A sa e l, et sepelierunt
et on le m it dans le sépulcre de son père eum in sepulcro patris sui in Bethlehem .
à Bethléem . E t Joab, ayan t m arché toute E t am bulaverunt tota nocte Joab et viri
la nuit avec les hommes qui étaien t a vec qui erant cum eo, et in ipso crepusculo
lui, arriva à H ébron au point du jour. pervenerunt in Hebron.

C H A P IT R E III

1. Il se fit donc une longue guerre 1. F a c ta est ergo longa concertatio


entre la maison de Saül et la maison de inter domum Saul et in ter domum D a ­
David ; D avid s’avan çan t toujours et se vid ; D avid proficiscens et semper seipso

A bn er lui-m êm e, q u i a u ra it pu d ’u n m ot (s i lo ­ vem : y com pris A s a ë l, e t les douze prem iers


cutus ) a rrê te r le m assacre dès le m atin . L ’h é ­ ch a m p io n s, v e rs. 1 5 - 1 6 . T rès p etit nom bre de
breu d it avec une n uan ce : Si tu n’a v a is pas victim es ; m ais la b a ta ille p rop rem en t d ite n ’a­
p arlé ; c.-à-d., SI tu n ’avais pas proposé un com ­ v a it pas été lo n g u e , et l ’arm ée de J o a b , v ic to ­
bat sin g u lier. — I n so n u it... : a tte s ta n t p a r ce t rieuse, s’é ta lt a u ssitô t élancée à la p ou rsu ite des
acte la sin cérité de ses paroles. — N equ e in ie re ... : v a in c u s, d ont les p ertes fu re n t beaucoup plus
du m oins actu ellem en t ; ca r la g u e rre recom ­ sérieuses. — A m b u la v e r u n t tota nocte (v e rs. 32):
m ença bien tôt e t se p rolongea lon gtem p s, i n , 1. la seconde n u it qu i s u iv it le com bat, ca r on s’é ta it
— F e r ca m pestria . H ébr. : Y 'a r a b a h , nom b a ttu ju s q u ’au soir ( v e r s . 27, 2 9 ) , e t les fu n é ­
donné à la vallée d u J o u rd ain en tre le lac de ra illes d’A sa ël o ccu p èren t la jo u rn ée d u le n ­
T lbériade et la m er M orte. — L u stra ta B e th o ­ dem ain.
ron. Dans l ’hébr. : Ils allèren t ( à tr a v e r s ) to u t
§ II. — L a m a iso n de D a v id va cro issa n t et
le B i{rôn ; d istrict que l ’on n’a pas identifié. —
fo r tifia n t ; celle de S a ü l décroît. III, 1 — IV , 12.
A d castra. C.-à-d. à H ah an aïm (n o te des vers.
3 et 12). 1 ° Croissance de la fam ille de D avid . III, 1*5.
, 30-32. R ésu ltat de la lu tte. — Decem et no- C H xr. I I I. — X. Thèm e -de ce p aragrap h e. —
342 II R eg. III, 2-10 .

robustior, domus aulem S iu l decre-cens fo rtifian t de plus en p lus, et la maison


quotidie. de Saül, au co n traire, s’affa ib lissa n t de
jo u r en jour.
2. N atique sunt filii D avid in H ebro n ; 2. E t il naquit à D a vid des fils à Hé-
fuitque prim ogenitus ejus A m n o n , de bron. L ’aîné fu t A m n o n , qu’il eut d ’A -
A chinoam Jezraelitid e ; chinoam , de J ezraël.
3. et post eum C h eleab , de A b ig a il, 3. L e second, C héléab, qu ’il e u t d ’ Abi-
uxore N a b al Carm eli ; porro tertius A b - g a ïl, v e u v e de N a b a l, de Carm el. Le
sulom , filiius M aach a, filiæ T h o lm a i, troisièm e, A b salo m , qu’il eut de M aach a,
regis G essur ; fille de T holm aï, roi de Gessur.
4. quartus autem A d o n ia s, filius H a g- 4. L e q u a trièm e , A d o n ias, fils d ’H a g-
g ith ; et quintus S a p h ath ia , filius A b i- g ith . L e cinquièm e, S aph athia, fils d’A -
thal ; bitb al.
5. sextus quoque J eth raa m , de E g la , 5. L e six iè m e , J é th ra a m , d ’É g la ,
uxore D a vid . H i nati sunt D a vid in H e ­ fem m e de D a vid . D a vid eut ces enfants
bron. à Hébron.
6. Cum ergo esset præ lium in ter do ­ ‘ 6. L a m aison de Saül éta it donc en
mum Saul et domum D avid , A b n er, filius guerre ave c la m aison de D a v id , et
N er, regeb at domum Saul. A b n e r, fils de N e r , était le c h e f de la
m aison de Saül.
7. F u e ra t autem Sauli concubina no- 7. Or Saül a v a it eu une concubine
m ine R esph a, filia A ia . D ixitqu e Isboseth nom m ée R esph a, fille d’A ïa . E t Isboseth
ad A b n e r : d it à A b n e r :
8. Quare ingressus es ad concubinam 8. Pourquoi vous ê te s -v o u s approché
patris m ei? Q ui, iratus nim is propter de la concubine de mon père ? A bner,
verb a Isb o seth , a it : N um quid caput c a ­ viv em en t irrité de ce rep roche, lui ré­
nis ego sum adversum Judam h o d ie, qui pondit : S u is - je aujourd’hui une tête de
fecerim m isericordiam super domum chien, après ce que j ’a i f a i t contre Ju d a?
le,
Saul patris t u i, et super fra tre s et p ro xi­ J ’a i rendu toute sorte de services à la
':ir
mos e ju s, et non tradidi te in manus m aison de Saül votre p è re , à ses frères
i;
D a v id ? E t tu requisisti in me quod a r­ et à ses p ro ch es, et je ne vous ai point
gueres pro m uliere hodie ! livré entre les m ains de D a vid . E t après
ce la vous ven ez a ujourd’hui chercher
des prétextes de m ’accu ser à propos
d ’une fem m e ?
9. H æ c fa c ia t Deus A b n er et hæ c a d ­ 9. Que D ieu traite A b n e r ave c toute
dat e i, nisi quomodo ju ra v it Dom inus sa s é v é r ité , si je ne procure à D avid ce
D a vid sic facia m cum eo, que le Seign eur a ju ré en sa faveu r,
10. ut tran sferatu r regnum de domo 10. en fa isa n t que le royaum e soit
S a u l, et elevetur thronus D avid super transféré de la maison de Saül en la

P ro ficisce n s et... L itté r a l., dan s l ’h éb r. : a lla n t R eg ebat d o m u m ... D’ ap rès l’h é b r. : se m on trait
e t se fo rtifia n t. E t p ou r Saül : a lla n t e t va- f o r t d an s la m aison d e Saül.
uillan t. 7-8». O ccasion de la q u e re lle . — R e sp h a sera
2-5. L is te des en fan ts de D av id q u i n a q u iren t m ise p lu s ta rd d ire c te m e n t en scè n e , dan s nn
à H ébron (co m p . I P a r. m , 1 - 3 , où les nom s épisode tr a g iq u e , x x i, 8-11. — Q u are ing ressu s...?
p résen ten t qu elqu es v a ria n te s). C’é ta it là u n des Isbo seth se s e n ta it blessé dan s son h o n n eu r filial
élém en ts de la fo rce du jeu n e roL — L e s plus d ’u n p rocéd é q u e les m œ u rs o rie n ta le s o n t tou­
oonnus de ces personn ages so n t A m n o n e t A b- jo u rs con d am n é sé vèrem en t. C f. x ii, 8 ; x v i , 21 ;
s a lo t n , d e si tr is te m ém oire ( c f . x r a - x v m ) ; I II R eg. u , 22.
A d o n ia s , l’a u d a cie u x et in fo rtu n é riv a l de Sa­ 8b - l l . C o lère e t m enaces d ’A b n e r. — Capui
lom on (I H R e g . i, 5 e t ss.). S u r G essu r, v o y e z ea n is. C.-à-d. un o b je t s o u ve ra in e m e n t m éprisa­
il, 9 ; x v , 8 ; D e u t. in , 14, etc. — E g la (v e rs . 5) ble. C f. I R e g . x v ii, 43 ; x x r v , 14 ; I I I R eg. x x i,
s e ra it Id en tiqu e à J lich o l d ’ap rès la tra d itio n 19, 23 ; I V R e g . v th , 13, etc . — A d v e rsu m J u ­
Juive ; h yp o th èse trè s in certa in e. C ette p o lyg a m ie d a m . H éb r. : a p p a rte n a n t à J u d a ; d éta il qnl
d e D av id é ta it d’ u n fâ c h e u x exem p le ; bien des re n d a it le ra p p ro ch em en t en co re p lu s in ju rie u x .
m a u x en résu ltero n t p o u r lu i, p ou r sa fa m ille et — Q u i fe c e r im ... A ses b ie n fa its , A b n e r oppose
p o u r to u t le ro yau m e. la co n d u ite non m o tiv é e , selon lu i , d ’Isbosetli
8» Q uerelle en tre A b n e r e t Isboseth . I I I , 8 -11. {pro m u lie r e ; tr a it d é d a ig n e u x ). — E<ec fa c ia t...,
C. T ra n s itio n ; la toute-p uissan ce d’ A b n e r — a d d u t. L a fo rm u le de se rm e n t st fréqu em m en t
II Reg. I II, 1 1 - 1 8 . 343

sienne, et que le trône de D avid soit Israel et super Judam , a Dan usque Ber-
élevé sur Israël et sur Juda, depuis Dan sabee!
jusqu’à Bersabée.
1 1 . E t Isboseth n’osa lui rien répon­ 1 1 . E t non potuit respondere ei quid­
dre, parce qu’il le craignait. quam , quia m etuebat illum .
12. A b n er envoya donc des m essagers 12. M isit ergo A bner nuntios ad
à 'D a v id pour lui dire de. sa part : A qui D avid pro se dicentes : Cujus est terra?
appartient tout ce p a y s? F aites allian ce et ut loquerentur : F a c m ecum am icitias,
a vec m oi, et je prendrai votre p arti, et et erit manus mea tecu m , et reducam ad
je ferai que tout Israël se réunisse à te universum Israel.
vous.
13. D avid lui répondit : J e le veu x 13. Qui a it : O ptim e; ego facia m t e ­
bien , je ferai allian ce avec vous ; mais cum am icitia s, sed unam rem peto a te,
je vous dem ande une chose : Vous ne dicens : Non videbis faciem meam ante­
me verrez point que vous ne m’ayez quam adduxeris M ichol, filiam S au l; et
envoyé auparavan t M ichol, fille de Saül ; sic ven ies, et vid ebis me.
après cela vous viendrez et vous me
verrez.
14. D avid envoya ensuite des m essa­ 14. M isit autem D avid nuntios ad
gers à Isboseth , fils de S a ü l, et lui fit Isboseth , filium S a u l, dicens : Redde
dire : R en d ez-m o i M ichol, ma fem m e, uxorem meam M ich o l, quam despondi .
que j ’ai épousée pour cent prépuces de m ihi centum praeputiis Ph ilisth iim .
Philistins.
15. Isboseth l ’envoya donc cherch er, 15. M isit ergo Isbo seth , et tulit eam
et l’enleva à son m ari, P h a ltie l, fils de a viro suo P h a ltie l, filio L ais.
L aïs.
16. Son mari la su ivait eu pleurant 16. Sequebaturque eam v ir suus, plo­
jusqu’à Bahurim . E t A b n er lui dit : rans, usque Bahurim . E t d ix it ad eum
A lle z, retournezTvo u s-en ; et il s’en re­ A bner : V a d e , et revertere. Qui reversus
tourna. est.
17 . A près cela A bn er parla aux a n ­ 17 . Sermonem quoque in tu lit A bn er ad
ciens d ’Isra ë l, et leur dit : Il y a d éjà seniores Isra e l, dicens : T am heri quam
longtem ps que vous souhaitiez d’avoir nudiustertins quaerebatis D avid ut re­
D avid pour roi. gnaret super^vos.
18. F aites-le donc m aintenant ; puisque 18. N unc ergo fa c ite , quoniam Dom i-

em ployée dans ces liv re s . — Q uom odo ju r a v it... être v o u la it-il au ssi, en la rep ren an t, se co n cilier
C f. I R e g . x v , 28-29. Cette paroie d u S eig n eu r à les fa v e n rs des p artisan s restés fidèles à ia m ai­
Sam uel au su je t de D avid p a ra ît av o ir été alors son de Saül.
u n iversellem ent connue dans ie p ays. Cf. v , 2 ; 14-16. M ichol e st ren d u e à D av id . — M isit..
I R eg. x x v , 28-31. Mais A b n e r, en y fa isa n t a llu ­ a d Isboseth. C’est à son ad v ersaire que D avid
sion, se condam ne lui-m êm e ; ca r il atte ste ainsi adresse officiellem ent sa d e m an d e , p ou r sau v e ­
qu’il a v a it a tta q u é le jeu n e roi to u t en sach an t g a rd e r les apparences e t ne pas p u b lie r encore
q u ’il é ta it l ’éiu de J éh o va h . — A D a n ... : s u r les desseins d ’A b n e r. C elui-ci v o u lu t accom pagn er
toute i’étendue 'de la terre sain te. Cf. I R eg . m , lui-m êm e la princesse, ce q u i lu i p erm it de con­
20 e t la note. tin u e r personn ellem en t a v e c D av id les n égo cia­
3° Po u rp arlers d’A b n er avec D avid . I I I, 12-21». tion s com m encées. — D esp on d i... cen tu m ... : eu
1 2 -1 3 . L ’offre d’A b n e r ; la co ud itio n ex igée réa lité, p our d e u x ce n ts prépuces ; D a v id ne cite
par D avid . — C u ju s... te r r a t C.-à-d. : L e p ays q ue le oh iffre e x ig é p ar Saü l. C f. I R eg. x v m ,
ne vou s ap p artien t-il pas en v e r tu de la d iv in e 26, 27. — P h a ltie l. P iu s h a u t, I R e g . x x v , 4 ,11
prom esse î E t c ’est p our cela que je m e raliie e s t appelé P h a ltl p ar ab ré v ia tio n . — Sequebatur...
à v o tre p arti. O u bien : L e p ays presque to u t p lo ra n s . D étail p ath étiqu e ; il l’a v a it épousée de
en tier n’est-il pas en tre m es m ains, e t ne puis-je bonne fo i e t il l’ alm alt. — B a h u r im ap p arten ait
pas ie iiv rer à qui il m e p ia it ? Ce second sen ti­ a u x B en ja m ln ltes; d ’après x v i , 6 et x v n , 18, ce
m ent s’harm onise m ieux a v ec le co n texte (f a c v illa g e é ta it à peu de d istan ce de J é ru s a le m ,
m ecum a m ic itia s ), q u i nous m ontre A b n e r in ­ danà ia d irection de l’est. L a trad itio n ju iv e l’id en ­
sistan t su r sa propre puissance afln d’o b ten ir des tifie à A im on de Jos. x x i , 18, i’A Im ît m oderne (au
term es p lus av a n ta g eu x . — U n a m rem ... D avid N .-E . de J é ru sa le m ; A U . géogr., pl. x v i) .
é ta it dem euré très a tta ch é à l’épouse de sa je u ­ 17 -19 » . A b n e r ga g n e à la cause de D avid les
nesse, dont il a v a it été lu i-m ê m e ten d rem en t notables d’Israël e t de B en jam in . — Serm onem ...
aimé. C f. I R eg. x v m , 20 ; x re , n et ss. P e u t - i n t u lit : selon to u te vraise m b la n ce , a v a n t de
II R e g . I I I , 19-2G.

mis locutuF est ad D a vid , dicens : In le Seigneur a parlé à D a v id , et, dit de


manu servi mei D avid salvabo populum lui : C ’est par la main de D avid mon
meum Israel de manu Philisth iim et serviteur que je sauverai mou peuple
omnium inim icorum ejus. Israël de la main des P h ilistin s, et de
tous ses ennemis.
19. L ocutus est autem A bn er etiam ad 19. A b n er parla aussi à Benjam in ; et
B en jam in . E t a b iit ut loqueretur ad D a ­ il a lla à Hébron, pour dire à D avid tout
vid in Hebron omnia quæ placuerant ce qu’Israël et tous ceux de la tribu de
Israeli et universo B enjam in. Benjam in avaien t résolu.
20. V en itque ad D avid in H ebron cum 20. I l y a rriva accom pagn é de v in g t
vig in ti viris ; et fe c it D a vid A b n er et v i­ hommes. D avid lui fit un fe s tin , et à
ris ejus qui venerant cum eo convivium . ceux qui étaien t venus a v e c lui.
2 1. E t d ix it A b n er ad D avid : Surgam 2 1. A lors A b n e r d it à D a vid : Je vais
ut congregem ad te , dominum meum assem bler tout Is r a ë l, afin qu’il recon­
regem , omnem Is ra e l, et ineam tecum naisse mon seigneur et mon ro i, et je
foedus, et im peres om nibus sicu t deside­ ferai a llia n ce avec v o u s , afin que vous
rat anim a tua. Cum ergo deduxisset D avid régn iez sur tous, comme vous le désirez.
A bner, et ille isset in p ace, A près que D avid eut congédié Abner, et
que celui-ci s’en fu t allé en p aix,
22. statim pueri D avid et Joab ven e­ 22. les gens de D avid arrivèren t aussi­
ru n t, cæ sis latronibus, cum p ræ da m a­ tôt ave c J o a b , reven an t de taille r en
gn a nim is. A b n er autem non erat cum pièces des b rig an d s, et en apportant un
D avid in H ebron , quia jam dim iserat gran d butin. A b n er n’éta it plus à H é ­
e u m , et profectus fu e ra t in pace. bron ave c D a v id , parce qu ’il a va it d éjà
pris congé de lui, et s ’en éta it retourné,
23. E t Joab et omnis exercitus qui 23. lorsque Joab arriva ave c toute son
erat cum eo, postea venerunt. N un tia­ arm ée. On fit donc ce rapport à Joab :
tum est itaque Joab a narrantibus ; V en it A b n e r, fils de N e r, est venu auprès du
A bner, filius Ner, ad re g e m , et dim isit roi, qui l’a co n géd ié, et il s ’en est allé
eum , et a b iit in pace. en p aix.
24. E t ingressus est Joab ad regem et 24. E t Joab a lla trouver le ro i, et lui
a it : Quid fe c is ti? E cce ven it A b n er ad dit : Q u’avez-vous f a it ? V o ici qu’A b n er
te ; quare dim isisti eum , et a b iit et re ­ est venu auprès de vous ; pourquoi l ’a vez-
cessit? vous re n vo y é, et l ’a v e z -v o u s laissé
a ller ?
25. Ignoras A b n er, filium N er, quo­ 25. Ig n o r e z -v o u s quel est A b n e r, fils
niam ad hoc ven it ad te ut deciperet te, de N e r, et qu’il n’est ven u ici que pour
et sciret exitum tuum et introitum tuum, vous tro m p e r, pour recon naître toutes
et nosset om nia quæ agiê? vos dém arches, et pour savo ir tout ce
que vous fa ite s ?
26. E gressus itaque Joab a D a v id , 26. E t Joab, après a vo ir quitté D avid,

s'ab o u ch er a v e c D a v id .— A d sen iores : u n e fo is Congregem a d te. En assem blée p lén ière, q u i re­
les n otables g a gn és, l ’essentiel é ta it fa it ; la m asse c o n n a îtra it solen n ellem en t D a v id com m e roi de
d u p euple ir a it à le u r su ite . — Q iuerebatis D a ­ la n ation. C f. v , 1.
v id ... A rg u m e n t « ad hom inem » : A b n e r leu r 4° A b n e r tra ître u s e m e n t assassiné p a r Joab.
rappelle d’anciens d ésirs, d o n t 11 a v a it em pêché H I, 21b-30.
h ré a lisa tio n . A u tr e a r g u m e n t, tir é du plan pro­ 21b-23. J o ab re n tre à H éb ro n après le d épart
v id en tiel : D o m in u s lo cu tu s est... — E t ia m a d d ’A b n e r. — Cæ sis la tro n ib u s : qu elqu e e x p é d i­
B e n ja m in : tr ib u p lu s d ifficile à en tra în e r, p arce tion v icto rie u s e v e rs le sud, accom pagn ée d ane
que Saü l en a v a it f a i t p artie ; de là les efforts ra zzia (cu m p ræ d a ).
sp écia u x d’A b n e r de ce côté. 24-26. J o ab rep ro ch e à D av id d’a v o ir si bien
19b-21». E n tre v u e d’A b n e r e t de D av id . — O m ­ reçu A b n e r. — Q uare d im is is t i... ? A u lie u de
n ia quæ ... : p re u v e que les d ém arch es fa ite s a u ­ le g a rd e r p rison n ier, ou m êm e de lu i donn er la
près d ’Israël e t de B en ja m in ( v e r s . 1 7 e t s s .) m ort. — Ut deciperet te : en jo u a n t le rôle
a v a le n t p a rfa ite m e n t ab outi. T o u te fo is, des con ­ d ’e sp io n , com m e l'in d iq u en t les m ots su iv an ts
d itio n s a v a ie n t été posées, ain si q u ’il ré su lte du (exit.um ... et in tr o itu m : tou s te s actes. Cf. D eut.
m o t p la c u e r a n t. — C u m v ig in t i v ir is : l’es­ x x v m , 6 e t l’e x p lica tio n ).
c o rte de M ic h o l, a - t - o n ju ste m e n t supposé. — 26-27. Jo ab fa it re v e n ir A b n e r & H é b rcn sous
ÎI R eg. I I I . 27-31.

envoya des courriers après A im er, et le misit nuntios post Abner, et reduxit eum
fit revenir de la citerne de S ira , sans a cisterna S ira, ignorante D avid.
que D avid le sût.
27. Et lorsqu’il fu t de retour à H é­ 27. Cumque rediisset A bn er in He-
breu, Joab le tira à l ’écart au m ilieu de bron, seorsum adduxit eum Joab ad
la porte pour lui parler traîtreusem ent, medium portæ ut loqueretur ei in dolo,
et il le frappa dans l ’aine et le tua, pour et percussit illum ibi in inguine ; et
venger la mort de son frère A saël. mortuus est in ultionem sanguinis A sael,
fra tris ejus.
28. Or D avid ayan t appris ce qui s’é­ 28. Quod cum audisset D avid rem jam
tait passé, s'écria : Je suis innocent à g estam , ait : Mundus ego sum et regnum
jam ais devant le Seign eur, moi et mon meum apud Dominum usque in sem pi­
royaume, du san g d ’A bner, fils de Ner. ternum a sanguine A bner, filii N e r;
29. Que son san g retom be sur Joab et 29. et ven iat super caput J oab , et su­
sur la maison de son père ; et qu’il y ait per omnem domum patris ejus ; nec
à jam ais dans la maison de Joab des deficiat de domo Joab flnxum seminis
gens qui souffrent d ’un flux hon teux, sustinens, et leprosus, et tenens fusum ,
ou de la lèp re, qui tiennent le fu sea u , et cadens g la d io , et indigens pane !
qui tom bent sous l ’épée, et qui m anquent
de pain.
30. Joab et A bisaï, son frè re , tuèrent 30. Ig itu r Joab et A b isa i, fra ter eju f
donc A bner, parce qu’il a v a it tué A sa ël, in terfecerun t A b n e r, eo quod occidisset
leur frère, à G abaon, dans le com bat. A sa e l, fratrem eorum , in G abaon in
prælio.
3 1. A lors D avid dit à J o a b , et à tout 3 1. D ix it autem D avid ad Joab et ad
le peuple qui était a vec lui : D échirez omnem populum qui erat cum eo : Scin­
vos vêtem en ts, couvrez-vous de sacs, et dite vestim enta vestra et accingim ini
pleurez aux fun érailles d’A bner. E t le saccis, et plan gite ante exequias A bner.
roi D avid m archait derrière le cercueil. Porro rex D avid sequebatur feretrum .

un fa u x p rétex te , e t le tu e. — C istern a S ir a : su r une civ iè re ( fe r e t r u m ) . V o y e z Y A tl. arch.,


au jou rd ’hui A ïn -S a re h , ' au nord d’H ébron. — p l .x x v n , fig. 7 ; pl. x x i x , flg . 1. L a scène en tière
Ignorante D uvid . L e r é c it en tier in sistera su r e st racontée en term es p ath étiqu es e t p itto re s­
l ’innocence du r o i.— L o q u ere tu r... i n dolo.
P lu tô t : en secret, to u t bas. — P e rcu ssit...
Crim e atroce ; ca r A b n e r , lorsqu’ il tu a
A sa ë l, se tr o u v a it dans le cas de lég itim e
défense. Il est p rob able que Jo a b n’é ta it
pas mu seulem ent p ar un sen tim en t de
basse vengeance ; il v o u la it en o u tre se
défaire d’un riv a l, d o n t il c r a ig n a it l’in ­
fluence su r l’esp rit du roi.
28-30. D avid m au d it Jo a b e t sa posté­
rité. — N ec dejicia t... H le u r souhaite
toute sorte de souffrances. F lu x u m ... s u s ­
tinens, leprosus : d eu x in firm ités p énibles,
h u m ilia n te s, q u i fa isa ien t co n tra c te r une
im pureté légale. Ten en s fu s u m a le sens
d’effém iné ; d’ap rès l’h ébr : s’ap p u yan t su r
un bâton ; c.-à-d. b o ite u x , ou av eu gle. D ieu
avait m enacé les h om icides de sa colère.
Cf. Gen. iv , 11 ; D eu t. x x r, 6-9, etc.
5» D avid pleure la m o rt d ’A b n e r. III, 31-39.
31-34 . L e deuil e t l’élégie du roi. —
D ixit... ad Joat). L e m e u rtrier lu i-m ê m e
fu t obligé de p orter ex térieu rem e n t le deuil
de sa v ictim e. — Populum ....: l ’arm ée com m andée ques. — Pla n g en s... et lugcns. D ans I’hôbr. :
par Joab. — Sa ccis : de gro ssières tu n iq u es en y’ qônèn. V o ye z i , 17 et le com m entaire. É légie
poils de ch èvres o u de ch a m eau x . On les r e v ê ta it d’une gran d e e t m âle b e a u té , m algré sa con ci­
s u x tem ps de tristesse e t de deuil. C f. Gen. x x x v n , sion. — N e q u a q u a m u t... ig n a v i. L ’hébreu e x ­
. — A n te e xcq u la s... ( L ’h éb r. d it sim plem en t : p rim e un e a u tre p ensée, q u i ca d re m ieu x avec
devant A b n er). C.-à-d. en a v a n t du ca d av re p orté les circonstan ces : a Com m e m e u rt un insensé
346 I I R e g . I I I , 32 — IV , 1.

32. Cum que sepelissent A bner in H e- 32. A près qu’A bn er eut été enseveli
b ro n , le v a v it rex D a vid vocem su a m , et à H ébron , le roi D avid éleva la vo ix et
flevit super tum ulum A b n e r; flevit au ­ pleura sur son tom beau, e t tout le peuple
tem et omnis populus. pleura aussi.
33. Plan gensque re x et lugens A bner, 33. E t le roi, tém oignant son deuil et
a it : N equaquam ut mori solent ign avi p leu ran t, d it ces paroles : A b n er n'est
m ortuus est A bner. poin t mort com m e les lâches ont cou­
tum e de mourir.
34. M anus tuæ lig a tæ non su n t, et 34. V o s m ains n ’ont pas été liée s, et
pedes tui non sunt com pedibus a g g r a ­ vos pieds n’ont pas été ch argés de fers ;
vati ; sed sicut solent cadere coram filiis mais vous êtes m ort com m e les hommes
in iquitatis sic corruisti. Congem inansque ch cœur, qui tom bent devan t les en fan ts
omnis populus flev it super eum. d ’iniquité. T o u t le p eu p le, à ces m ots,
redoubla ses larm es.
35. Cum que venisset universa m u lti­ 35. E t tous étan t revenus pour m anger
tudo cibum capere cum D a v id , clara ave c D a v id , tandis qu’il éta it encore
adhuc d ie , ju ra v it D avid dicens : H æ c gran d jour, D avid ju ra et dit : Que D ieu
fa c ia t mihi Deus et hæ c a d d a t, si ante me traite ave c toute sa sév érité, si je
occasum solis gustavero panem ve l aliud prends une bouchée de pain on quoi que
quidquam ! ce soit, a va n t le coucher du soleil.
36. Om nisque populus a u d iv it, et p la ­ 36. T o u t le peuple entendit ces p a ­
cuerunt eis cun cta quæ fe c it re x in con­ roles , et tout ce que le roi a v a it fa it lu i
spectu totius populi. plut.
37. E t co gn o vit omne vu lgu s et un i­ 37. E t le peuple et tout Israël fu ren t
versus Israel in die illa quoniam non persuadés ce jo u r - là , que le roi n’a v a it
actum fu isset a rege ut occideretur A b ­ eu aucun e part à l ’assassinat d’A b n er, fils
ner, filius Ner. de N er.
38. D ix it quoque re x ad servos suos : 38. L e roi dit aussi à ses serviteurs :
N um ignoratis quoniam princeps et m a­ Ig n o re z -v o u s que c ’est un prince et un
xim us cecid it hodie in Isra e l? grand hom m e qui est m ort au jo u rd ’hui
dans Isra ë l?
39. E g o autem adhuc delicatus et 39. P our moi je ne suis roi que par
unctus r e x ; porro v iri is ti, filii S a rv iæ , l ’o n c tio n , et encore peu afferm i ; et ces
duri sunt m ihi. R etribuat Dom inus f a ­ ge n s, les fils de S a rv ia , sont trop v io ­
cienti m alum , ju x ta m alitiam suam ! lents pour moi. Que le Seign eur traite
selon sa m alice celui qui f a it le m al.

C H A P I T R E IV

1. A u d iv it autem Isb o seth , filius Saul, 1. Lorsque Isboseth, fils de Saül, apprit
quod cecidisset A b n e r in H ebron , et dis- qu’A b n e r a v a it été tué à H éb ro n , il
solutæ sunt m anus ejus ; om nisque Israel p erdit co u rag e; et tout Israël fu t troublé.
perturbatus est.

A b n e r d e v a it - il m o u r ir ? » K a b a l ( c f . I R e g . in té g ra n te d u d eu il, v o y e z J u d . x x , 26, e tc . —
x x v , 25) d ésign e ici, e t s o u ven t aille u rs , u n m i­ P o p u lu s a u d iv it ( h é b r . : c o n n u t)... L e n a r ra ­
s é ra b le , e t le sens e st : U n h éros te l q u ’A b n e r te u r co n tin u e de m e ttre en re lie f la p a rfa ite in ­
d e v a it-il p é rir ign o m in ieu sem en t ? — M a n u s ..., n ocence de D a v id dans ce tte tr is te affa ire . —
pedes... Com m en t A b n er, a y a n t les m ain s lib res pou r D i x it qu oq u e r e x (v e rs. 38)... L e roi, dan s l’in­
3e d éfen d re, les p ieds en lib e rté p o u r s’échapp er, tim it é , e x p rim a to u te sa pensée à ses o fficie rs,
a - t - i l pu se la isser fr a p p e r ? L a n g a g e p oétique s’e x c u s a n t de ne pas p u n ir a c tu e lle m e n t l ’a u te u r
p o u r d écrire sa m o rt v io le n te (s e d s ic u t ...) . — d u crim e ; sa ro y a u té é ta it tro p fa ib le en core
Co n g em in a n squ e : red o u b lem en t d’ ém otion p ro ­ (a d h u c d e lic a t u s ) , e t ses n e v e u x Jouissaient
d u it p ar les p aroles de D av id . d ’un e trop gra n d e in flu en ce : du m oins il pro­
35-39. L ’inn ocence d u ro i est u n iv erselle m en t teste co n tre le u r c r u a u té , e t il en api>elle au
r e c o n n u e .— C ib u m capeçe cu m ... D’après l ’h é b r. : Jugem ents d ivin s.
p o u r faire m a n g e r du p ain à D avid ; c.-à-d. p our 6° A ssa ssin a t d’Isboseth . I V , 1-6.
p resser le roi de rom pre son Jeûne a u ssitô t après C h a p . IV . — 1. T ra n s itio n : d éco u ragem en t
les fu n érailles. S u r le jeûn e en ta n t que p artie d’Isboseth e t de ses su jets lo rsq u ’ils ap p riren t la
II R e o . [V, 3 '.7

2. Isboseth a v a it à sou service deux 2. Duo autem viri principes latronum


chefs de voleurs, dont l ’un s’appelait erant filio S a u l: nomen uni B a a n a . et
B aan a, et l ’autre R échab, tous deux fils nomen alteri R ech a b , filii Remmon B e-
de Remmon de B éroth, de la tribu de rothitæ , de filiis Benjam in ; siquidem et
Benjam in ; car Béroth a v a it été autre­ Beroth reputata est in Benjam in ;
fo is rattachée à B en jam in ;
3. m ais les habitants de cette v ille 3. et fugeru n t B erothitæ in G ethaim ,
s’enfuiren t à G éth a ïm , où ils sont de­ fueruntque ibi advenæ usque ad tempus
meurés comme étrangers jusqu’à présent. illud.
4. Or Jonathas, fils de S a ü l, a va it un 4. E rat autem J on ath æ , filio S au l,
fils, qui était perclus des deux pieds. Car filius debilis p edibu s; quinquennis enim
il n’a va it que cinq ans, lorsque arriva de fu it quando ven it nuntius de Saul et Jo-
Jezraël la nouvelle de la mort de Saül natha ex J ezra el; tollens itaque eum
et de Jonathas. Sa nourrice le p rit et n utrix sua f u g it ; cum que festinaret ut
s’en fu it ; et comme elle fu y a it a vec pré­ fu g e re t, cecid it e t claudus effectus est,
cip itatio n , l ’enfan t tom ba, et en devint habuitque vocabulum M iphiboseth.
boiteux. U s’appelait M iphiboseth.
5. R échab et B a a n a , fils de Remmon 5. V en ientes igitu r filii Remmon B e ­
de Béroth, entrèrent donc dans la maison rothitæ , R echab et B a a n a , ingressi sunt,
d ’Isboseth, tandis qu’il dorm ait sur son ferven te d ie, domum Isb o seth ; qui dor­
lit , vers m id i, durant la plus grande m iebat super stratum suum meridie. E t
chaleur du jour. L a fem m e qui gard ait ostiaria dom us, purgans triticu m , obdor­
la porte de la maison s’était endormie m ivit.
on nettoyant du blé.
6. Ils vinrent donc secrètem ent dans 6. Ingressi sunt autem domum laten ­
la m aison, en prenant des épis de b lé , ter, assum entes spicas tritic i, et percus­
et ils frappèrent Isboseth dans l ’aine, et serunt eum in in guin e Rechab et B aana,
s’enfuirent. fra ter e ju s, et fugeru nt.
7. C a r, lorsqu’ils entrèrent dans la 7. Cum autem ingressi fuissen t do­
m aison, il dorm ait sur son lit dans sa m um , ille dorm iebat super lectum suum
cham bre ; ils le frappèrent et le tuèrent ; in c o n c la v i, et percutientes interfecerunt
ils prirent sa tê te , puis a ya n t m arché e u m ; sublatoque capite e ju s, abierunt
toute la nuit par le chemin du désert, per viam deserti tota nocte,

m ort d’A bn er. — D issolûtes... m anu,s. E xpression d ’Isboseth , la fam ille de Saül ne f u t p lu s rep ré­
p itto re sq u e; cf. n , 7, etc. ( l’im age opposée). sentée q ue p ar un en fa n t in firm e, âg é de douze
2 -3 . L es m eu rtriers. — P r in c ip e s la tro n u m . ans. — D eb ilis... P lu tô t : p e rclu s, estrop ié. —
H ébr. : ch efs de bandes ; ce q u i re v ie n t à peu V e n it n u n tiu s : à G a b a a , la résidence de Saül
près au m êm e. — B erothiU e : c.-à-d . de B éroth , e t de J o n ath a s. E x J e zra e l : d u cham p de ba­
aujourd’h u i E l - B lr e h , au nord de Jérusalem ta ille de Gelboé. Cf. I R e g . x x i x , 1. — T o llen s
( A t l. géogr., p l. v u et x n ) . — De... B e n ja m in . ita q u e... P e tite n a rra tio n d ram atiqu e. — M ip h i-
L a v ille de B é r o th , au tem ps de la co n q u ê te , bosetn. I P a r. v in , 34 (v o y e z la n ote) e t i x , 40,
a v a it été donnée à la tr ib u de Ben jam in (J o s . il est ap p elé M eribbaal. S u r son h isto ire subsé­
x v m , 15) ; m ais ses h ab ita n ts a v a ien t eu la vie quente, com p. xx, x v i , x i x , 24 et ss.
sau v e , com m e ce u x de G ab ao n , g râ ce au s tra ­ 5-7. R é c it tra g iq u e du m eu rtre. — V en ien tes... :
tagèm e bien connu (J o s . x x ). — F u g er u n t... à M ah anaïm , d’après u , 8. — D orm ieba t... m e­
D étail o bscur, q u i n ’est pas m entionné ailleu rs. rid ie. L a sieste est gén éra le dans ces co n tré e s,
Il s’a g it encore des h ab ita n ts p rim itifs de B é ­ e t les m e u rtrie rs a v a le n t ch oisi à dessein ce
roth ; m ais on Jgnore à quelle occasion ils ab an ­ m om ent où Isboseth se rait seul e t sans défense.
d onnèrent ainsi le u r p a trie : ce f u t p e u t- ê tr e — O stia ria ... ob d o rm iv it : les d e u x frères p u ren t
lorsque Saül m assacra cru ellem en t les G abaonltes donc p én é tre r dans l ’in té rie u r des appartem en ts
(cf. x x i, 1-2) ; dans ce cas, on co n çoit leur haine* sans a ttir e r l’a tte n tio n . L e s m aisons de quelque
contre la fam ille de celui q u ’ils re ga rd aien t Im portance é ta ie n t h ab itu e lle m e n t gard ées p ar
comme u n p ersécuteur. T o u s ces d étails o n t des servan tes. C f. Jo an . x v m , 16 ; A c t. x n , 13.
d’ailleu rs p our b u t d’e x p liq u e r com m ent il p u t Q uoique ce tte lig n e en tière ( « e t o stia ria... ob­
se tro u v er dans la propre trib u de Saül des d o rm ivit » ) m anque dans le te x te h ébreu actu el,
homm es capables d’assassiner son flls. — G e- d ’excellen ts critiq u es ad m etten t q u ’elle d u t en
th a im . L o c a lité non id en tifiée, q u i ap p arten ait faire p rim itiv em en t p artie. — L a ten ter. H ébr. :
au x Ben jam lnltes, d’après N eh . x i, 33 ju sq u ’au m ilieu, dans l ’in térieu r. — A ssu m en tes
4. M iphiboseth. N o te in tercalée a v a n t le réc it spicas ( h ittim : d u blé, du g ra lu ). P r é te x te q u ’ ils
du m eurtre, p ou r m ontrer qu’ après la disparition au raien t allég u é si on les eû t surpris : ils ve-
B I8 II R eg . TV, 8 — V , 1.

8. H. ü llu lw u u t cajiiit. Isboseth arl 8. ils l'apportèrent à D avid dane H<*-


D avid in H ebro n , dixeruntque a d re g e m : b ro n , et lui dirent : V o ici la tête d ’Is
E cce caput Isb o seth , filii S a u l, inim ici b o seth , fils de S a ü l, votre ennem i, qui
t u i , qui quæ rebat anim am tuam ; et de- cherch ait à vous ôter la vie ; et le S e i­
d it Dominus dom ino m eo regi ultionem gneur ven ge au jo u rd ’hui mon seigneur
hodie de Saul et de sem ine ejus. le roi de Saül et de sa race.
'J. Respondens autem D avid Rechab 9. D a vid répondit à R échab et à B a ­
et B aan a, fra tri ejus, filiis Rem m on Be- a n a , son frè re , fils de Remmon de B é-
ro tliitæ , d ix it ad eos : V iv it D o m in u s, roth : V iv e le S eign eu r, qui délivre mon
qui eruit anim am m eam de omni a n g u ­ âm e de toute angoisse !
stia !
10. Quoniam eum qui ann un tiaverat 10. S i j ’ai f a it arrêter et tuer à Sicé-
m ihi et d ixerat : M ortuus est S a u l, qui leg celui qui v in t me dire que Saül était
p utabat se prospera n un tiare, tenui et m ort, croj’ant m ’apporter une bonne
occidi eum in S ic e le g , cui oportebat n ouvelle, et qui en atten d a it une grande
m ercedem dare pro nuntio ; récom pense ;
1 1 . quanto m agis n u n c, cum hom ines 1 1 . com bien plus, m aintenant que des
im pii in terfecerun t virum in noxium in m échants ont tué un hom m e innocent
domo su a , super lectu m suum , non quæ- dans sa m aison, sur son lit, v e n g e ra i-je
ram sanguinem eju s de m anu v e s tra , et son san g sur vous qui l ’a ve z répandu de
auferam vos de terra! vos m ains, et vous e x te rm in e r a i-je de
dessus la terre!
12. P ræ cep it itaque D avid pueris suis, 12 . D a vid ordonna donc à ses gens
it in terfeceru n t eos, præ cidentesque m a­ de les tuer, et ils les tuèrent ; et, leur
iu s et pedes eorum suspenderunt eos a y a n t coupé les m ains et les p ied s, ils
super piscinam in H ebron ; capu t autem les pendirent près de la p iscine d’H é-
Isboseth tulerun t, et sepelierunt in se­ bron ; ils p riren t aussi la tête d ’Isbo-
pulcro A bn er in H ebron. seth , et l ’enseveliren t dans le sépulcre
d ’A b n e r à Hébron.

CHAPITRE V

1. E t venerunt universæ tribus Israel 1. A lors toutes les tribus d ’Israël v in ­


ad D avid in H ebron , dicentes : E cce rent trouver D a vid à H é b ro n , et lui
nos os tuum et caro tua sumus. dirent : Nous sommes vos os et votre
chair.

n aien t com m e p o u r ch e rch e r du blé. — C u m ... s e n ta it des circo n sta n ces a g g ra v a n te s trè s bien
in g r es s i ( v e r s . 7 ) . N o tez la tr ip le rép étitio n relevées p a r D av id .
(v ers. 5, 6), selon le g e n re h é b ra ïq u e ; m ais l’h is ­ 12. L e su pp lice. — S u s p e n d e r u n t : pou r
torien a jo u te ch aqu e fois de n o u v e a u x d évelo p ­ l ’exem ple, selon l ’u sage an tiq u e de to u s les peu ­
pem ents. — D eserti. H é b r. : de 1"a r a b a h (n o te ples. — S u p e r p is c in a m . H ébron possède en ­
de n , 29). co re d e u x ré se rv o irs co n sid érables, a u x q u e ls les
7» M o rt des coupables, rv , 8-12. a rch éo lo gu es a ttr ib u e n t une h a u te a n tiq u ité . —
8. L e s m e u rtrie rs a r r iv e n t à H ébron. — I n I n sep u lcro A b n er . G a b a a , où se tr o u v a it le
H eb ro n. D e M ah anaïm à H ébron , la d ista n ce est tom beau de ia fa m ille de S a ü l, é ta it encore aux
d ’en viro n 65 k il. à v o l d ’o iseau. V o y e z 1’ A tl. m ain s des enn em is de D avid .
gtogr., pl. v n . — D ix e r u n t... I ls se p résen ten t
D E U X IÈ M E P A R T IE
h ard im en t, com m e les v e n g e u rs de D av id (.S a u l,
in im ic i...) e t com m e les in stru m en ts d e la P r o ­ D a v id r è g n e à J é r u s a l e m . V , 1 — X X , 26.
vid en ce (d ed it D o m in u s). S e c t i o n I. — E x t r a i t s d e s a n n a l e s r o t a l e s ,
9 - 1 1 . L a sen tence de m o rt. — D o m in u s g u i DÉCRIVANT LA PUISSANCE TOUJOURS CROISSANTE
e ru it... F o rm u le q u i exp rim e la v iv e recon naissan ce de D a v id . V, 1 — X , 19.
de D a v id en ve rs J éh o va h . C f. I I I R e g . I, 29. Ici,
§ I. — H e u r e u x d ébuts d u règne d e D a v id sur
elle re v ie n t à dire que le p ro té gé de D ieu n’a ­
tou t Isr a ë l. V , 1-25.
v a it pas besoin de rec o u rir au crim e p o u r se dé­
fen d re. — E u m q u i a n n u n tia v e r a t : l’A m m o ­ 1 ° T o u te s les trib u s recon n aissen t D av id pour
n ite. C f. i , 2 e t ss. — C u i oportebat... : du le u r ro i. V , 1-5.
m o in s, dans la pensée du m essager. — Q uanto C h a p . V . — 1-2. Le3 s u je ts d ’Isboseth se r é u ­
m a g is... L e crim e de B aan a e t de R éch ab p ré­ n issen t à H ébron e t fo n t le u r soum ission à Da-
H Reg. V, 2-8. 349
2. A u trefo is d é jà , lorsque Saül était 2. et heri et nudiustertius, cura
notre roi, vous meniez Israël au combat esset Saul rex super nos, tu eras edu­
et vous l’sn ram eniez ; et c’est à vous cens et reducens Isra e l; d ix it autem
que le Seigneur a dit : V ous serez le Dom inus ad te : Tu pasces populum
pasteur de mon peuple Israël, et vous en meum Is ra e l, et tu eris dux super Israel.
serez le chef.
3. Les anciens d ’Israël vinrent aussi 3. V enerunt quoque et seniores Israel
trouver D avid à H ébron. D avid y fit ad regem in H ebron, et percussit cum
allian ce a vec eux devant le Seigneur ; eis rex D avid foedus in Ilebron coram i
et ils le sacrèrent roi sur Israël. D om ino; unxeruntque D avid in regem i
super Israel. ,
4. D avid a va it trente ans lorsqu’il 4. F iliu s triginta annorum erat D avid '
com m ença à régn er, et il régn a qua­ cum regnare coepisset, et quadraginta
rante ans. annis regn avit.
5. Il régna sept ans et demi à Hebron 5. In Hebron regn avit super Judam
sur Juda ; et tre n te -tro is ans à J éru sa ­ septem annis et sex m ensibus, in Jérusa­
lem sur Juda et tout Israël. lem autem regn avit trig in ta tribus annis
super omnem Israel et Judam .
6. A lors le roi, accom pagné de tous 6. E t ab iit rex et omnes viri qui erant
ceu x qui étaient avec lu i, m archa vers cum eo in Jérusalem , ad Jebusæ um ,
Jérusalem contre les Jébuséens qui y habitatorem terræ ; dictum que est D avid -
habitaient. Les assiégés disaient à D avid : ab eis : Non ingredieris huc nisi abstu­
V ous n ’entrerez point ici que vous n’en leris cæcos et claudos, dicentes : Non
ayez chassé les aveu gles et les boiteux ; in gredietur D avid huc.
comme pour lui dire qu’il n’y entrerait
jam ais.
7. Néanm oins D a vid prit la forteresse 7. C ep it autem D avid arcem Sion ;
de S io n , qui est appelée aujourd’hu i la hæ c est C ivitas D avid .
ville de D avid.
8. Car D avid a v a it alors proposé une 8. Proposuerat enim D avid in die illa

Tld. V o ir I P a r. x i, 1-9 ; x n , 2 3 -4 0 , p our des 2° D avid s’em pare de Sion et fa it de Jérusalem


détails p lus circo n stan ciés. — T r ib u s Isr a el : la ca p ita le d u ro yau m e Israélite. V , 6-10.
p ar opposition à la tr ib u de J u d a , q u i a v a it à 6-8. Défl des Jébu séen s, v icto ire des H ébreu x.
peu près seule reconnu l’a u to rité de D av id . Cf. Cf. I P a r . x i , 4-9. — A b iit ergo. A u ssitô t après
v ers. 5 ; n , 4 , 9, e t les notes. — D icentes. Ils la soum ission des trib u s du c e n tre , du nord et
allè g u e n t trois m otifs de le u r soum ission : 1° les de l’ e s t, D av id é ta it d ésireu x d’in a u g u re r par
liens du san g q u i les u n issaien t to us (os tu u m un e action d ’é clat son règn e su r la n ation en tière.
et ca r o ...; ici, d ’une seule e t m êm e n a tio n a lité); — Jebu sæ u m , h ab ita to rem ... Quoique les Isra é ­
2° la gra n d e au to rité q u ’il e x e rça it d éjà sous le lites se fu sse n t em parés sous Josu é de la plus
go u vern em en t de Saül (sed et h eri... ; c.-à-d. dans gran d e p artie de la c ité , les Jébuséens a v a ie n t
un passé rela tivem en t peu lo in tain ; cf. I R eg . co n tin u é d ’o ccu p er la cita d e lle . C f. Jos. x v , 63 ;
x v m , 5 , 1 3 , 1 5 ) ; 3® le ch o ix du S eig n eu r lu i- Ju d . i, 21. C’é ta ie n t des descendants de C hanaan.
même ( d i x i t ... D om iuus). Gen. x , 16. — D ictu m q u e D a vid ... C onfiants
3. D av id re ço it l’onction royale p our la tr o i­ dans la p osition rép u tée Im prenable de le u r fo r­
sième fois. — Seniores : les n o ta b le s , en ta n t te re ss e , ils osen t e n vo y e r à l ’ag resseu r ce défi
que d istin cts de la m asse d u peuple (vers. 1 ). Us Insolent : N o n in g red ieris... D an s l ’h ébr., avec
fu re n t n atu rellem en t ch a rgés do n égo cier les un e nuance qu i rend la pensée plus claire : T u
conditions au xqu elles les trib u s d’ Israël se sou­ n’en tre ras pas ici, ca r les a v e u g le s et les bo iteu x
m ettaien t à D avid {percussit... fe e d u s ). — U nxe- t ’arrêtero n t. M o rd an te ironie ; com m e si une g a r ­
ru n tqu e... V o yez n , 4 ; I R eg. x v i , 1 3 , e t les nison com posée de ces infirm es e û t suffi p ou r
com m entaires. repousser l ’a ssau t. — D icentes : N o n in g r ed ie ­
4 - 5 . Quelques dates p our la ch ron ologie du tu r... L es av e u gle s e t les b o lte n x sont censés ré­
règne de D avid . — F i liu s tr ig in ta ... H ébraïsm e p éter en ch œ u r le défi du reste de la popu­
fréqu en t. L es tren te années se décom posent latio n . L ’h istorien Josèphe suppose q u ’il fa u t
comme il s u it : D avid a v a it environ v in g t ans prendre to u t ce p assage à la le t tr e , e t que les
lorsqu’il tu a G oliath ; il resta près de q u a tre Jébuséens p lacèren t ré e lle m e n t, p ar d érisio n ,
ans au service de Saül ; il dem eura fu g it if p en ­ le u rs aveu gles, etc., su r les rem parts. — A rcem
d an t q u atre au tres années ; son séjo ur chez S io n . H ébr. ; S iô n . L ’em placem en t de ce tte cé­
A ch is et à S icéleg f u t d ’u n an e t quelques m ois : lèbre colline est, de nos jo u rs, l ’o bjet de co n tro ­
ajou tez à cela quelques m ois en co re, écoulés verses sans fin. N ous n ’avons pas cru devoir
en tre la m ort de Saül e t u , 4. nous é c a rte r de l’opinion trad itio n n e lle , quoique
350 11 R eg . V , 9-13.

præmium qui percussisset Jebusæ um , et récom pense pour celui qui b a ttrait les
tetigisset dom atum fistu las, et ab stu lis­ Jébuséen s, qui pourrait g a gn e r le haut
set cæ cos et claudos odientes anim am de la fo rteresse, et qui chasserait les
D avid . Id circo d icitu r in proverbio : a veu gles et les boiteux ennem is de D a ­
C æ cus et claudus non in trabu n t in tem ­ vid . C ’est pourquoi l’on d it en proverbe :
plum. L es aveu gles et les bo iteu x n ’entreront
pas dans le tem ple.
9. H a b ita v it autem D avid in a rc e , et 9. E t D avid s’é ta b lît dans la forteresse,
v o ca v it eam C ivitatem D a vid ; et aedifi­ et il l ’a p p ela la v ille de D a vid ; il la fit
c a v it per gyru m a M ello et intrinsecus. entourer de m urs, depuis M e llo , et en
dedans.
10. E t in grediebatur proficiens atque 10. E t D a vid a lla it toujours crois­
succrescens, et Dom inus Deus ex e rcitu ­ sant de plus en plus ; et le Seign eur D ieu
um erat cum eo. des arm ées était ave c lui.
1 1 . M isit quoque H ira m , rex T y r i, 11 . H iram , roi de T y r , envoya aussi
nuntios ad D a v id , et lign a cedrina et des am bassadeurs à D avid , ave c du bois
artifices lign o ru m , artificesque lapidum de cèdre, des charpentiers, et des ta il­
ad parietes; et aedificaverunt domum leurs de pierres pour les murs ; et ils b â ­
D avid . tirent la maison de D a vid .
12. E t co gn o vit D a vid quoniam cou- 12 . E t D a vid reconnut que le Seigneur
firmasset eum Dom inus regem super l ’a v a it confirmé roi sur Is r a ë l, et qu’il
Isra e l, et quoniam exaltasset regnum l ’a v a it élevé au gou vern em ent de son
ejus super populum suum Israel. peuple.
13 . A c c e p it ergo D avid adhuc concu- 13 . I l prit donc encore des concubines

elle ne soit pas sans quelques difficultés ; nous rô le... A p a rtir de D av id elle d ev ien t v é rita b le ­
identifions donc Slon avec la plus considérable et m en t com m e le c œ u r de la P a le s tin e . » M a n .
la plus méridionale des hauteurs sur lesquelles bibi., t . II , n. 488.
Jérusalem est bâtie. Voyez l'A tl. géogr., pl. xiv. 10. P ro sp é rité u n iv e rse lle d e D a v id . — P r o fi­
— C iv ita s D a v id : nom qui lui fut donné en cie n s a tq u e... E xp ression é n e rgiq u e e t p ittoresq u e.
souvenir de la glorieuse victoire du roi (vers. 9). R aison su p érieu re de ce tte p rosp érité : D o m i­
— P r o p o su er a t e n im ... Le vers. 8 est assez obscur. n u s ... cu m eo.
Voici l’bébreu, dont la Vulgate donne une 3® D a v id se b â tit u n p ala is. V , 11-12.
bonne paraphrase : Et David avait dit en ce 1 1 . L a co n stru ctio n , a v e c le co n co u rs d u roi
Jour : Quiconque frappera les Jébuséens et at­ de T y r . — H ir a m . P re m iè re m en tio n de ce
teindra le canal, et (frappera) ces aveugles et p rin ce, q u i f u t l’ am i de D av id e t de Salom on. C f.
ces boiteux que hait l’âme de David... La phrase I I I R eg . v , 1 ; I P a r. x i v , 1 . — M is it... n u n tio s :
demeure inachevée ; mais 11 est facile de sous- il sem ble a v o ir p ris les d e v a n ts e t f a it le s p re­
entendre la fin, avec la Vulgate : « sera récom­ m ières av a n ces. — L ig n a ce d rin a : ce u x du
pensé. » Le mot çin n o r , qu’on traduit habituelle­ L ib a n (J u d . rx , 15 ), q u ’on tr a n s p o rta it p ar m er
ment par « canal », ne se rencontre qu’ici et Ps. Jusqu’à J o p p é , ap rès les a v o ir d escendus a u bas
xlii (hébr.), 8 ; il a reçu dès l’antiquité les in­ d e la m o n tagn e . C f. II P a r. n , 16, e t l’A fî. géogr.,
terprétations les plus diverses. Le syriaque : bou­ pl. v n e t x m . Ce bols e st em p loyé p o u r les r i­
clier ; les L X X : poignard ; Symmaque : pinacle; ch es édifices, à cau se de sa so lid ité. — A rtifices...
la Vulg. : d o m a tu m fis tu la s . — I d circ o ... in L es o u v rie rs h ab iles m an q u a ien t ch ez les H é­
prov erbio. Voyez, I Reg. x, 12, l’origine analogue breu x , q u i n ’a v a le n t pas eu le tem p s d’en fo rm e r
d’un autre proverbe populaire. — Cæ cus et c la u ­ p arm i leu rs g u e rre s p erp étu elles, e t q u i, en o u tre,
d u s... Ce qui signifiait : Les gens désagréables a v a ie n t v é c u Jusque-là dan s u n e g ra n d e sim p li­
n'entreront pas chez nous. Au lieu de i n tem ­ cité. A u co n traire , T y r é ta it d é jà renom m ée
p lu m , lisez : dans la maison (hébr.). pou r le ta le n t de ses a rtisa n s en to u t gen re.
9. David établit sa résidence sur la colline de 12. D av id f a i t rem o n ter Jusqu’ à D ieu l ’o rig in e
Sion, qu’il fortifie. — H a b ita v it : quand il ent de s a p u issan ce. — C o gn ovit D a vid ... R éflexio n
bâti son palais. — P e r g y r u m : de manière à sem blable à celle du v e rs. 10b, a v e c ce tte différen ce
compléter et à fortifier les anciens remparts. — que, p lu s h a u t, elle é m an a it d ire c te m e n t du n ar­
M ello (hébr. : M iU ô ’ ) : vraisemblablement, un ra te u r ; ici, c ’e st D av id lu i-m êm e q u i la fa it. D ans
fort construit par les Jébuséens. Voyez la note ses succès m u ltip les, son âm e re ligie u se ne p ou ­
de Jud. ix, 6. On suppose qu’il était situé au v a it m an q u er d e v o ir la m a in to u t aim able dt
nord de Sion { A tl. géogr., pl. xiv). — I n tr in s e ­ son D ieu.
c u s : au dedans par rapport aa Mello, c.-à-d. au 4® N o u v e l accroissem en t d e la fa m ille de Ds-
sud de cet édifice. — C’est ainsi que Jérusalem v ld .V , 13-16.
devint la capitale de l’état théocratlque. Choix 13-16. A ccepit... a d h u c : selon l’u sage des m o­
«c aussi heureux qu’habile. Sa position centrale, n arques o rie n ta u x . C o n cu b in a s d ésign e les fem m es
La force de sa situation l’avaient prédestinée à ce de second ra n g ; u x o r e s, celles de p rem ier rang,
II R eo . V, 14- 23. 351

et des fem m es de Jéru salem , après qu’il binas et uxores de Jérusalem postquam
y fu t venu d ’ Hébron ; e til en eut d ’autres venerat de H ebron, natique sunt D avid
fils et d'autres filles. < et a lii filii et filiæ.
14. V oici le nom des fils qu’il eut à 14. E t hæ c nom ina eorum qui nati
Jérusalem : Sam ua, S o b ab , N athan, S a ­ sunt ei in Jérusalem : Sam ua, et Sobab,
lom on, et N ath an , et Salom on,
15. Jébahar, E lis u a , N ép h eg, 15. et Jebahar, et E lisu a , et N eph eg,
16. J ap b ia, E lisam a , E lio da et E li- 16. et Jap h ia , et E lisam a , et E lio d a,
phaleth. et E liphalet.
17 . Or les Ph ilistin s, a ya n t appris que 17 . A udierun t ergo P h ilisthiim quod
D avid a va it été sacré roi sur Israël, s’as­ unxissent D avid in regem super Israel,
sem blèrent tous pour lui fa ir e la guerre. et ascenderunt universi ut quærerent
D avid le su t, et descendit dans la fo r­ D avid . Quod cum audisset D a v id , d e­
teresse. scendit in præsidium .
18. L es P h ilistin s vinrent se répandre 18. P h ilisth iim autem venientes d if­
dans la va llée de Raphaïm . fu si sunt in valle Raphaim .
19. E t D avid consulta le Seign eur, 19. E t consuluit D avid D om inum , d i­
et lui dit : M a rch era i-je contre les P h i­ cens : Si ascendam ad P h ilisth iim ? et si
listins , et les livrerez-vo u s entre mes dabis eos in manu m ea? E t d ixit D om i­
mains ? L e Seigneur lui dit : A lle z ; car nus ad D avid : A scen d e, quia tradens
je les livrerai assurém ent entre vos dabo Ph ilisth iim in manu tua.
mains.
20. D avid vin t donc à B aal-P harasim , 20. V e n it ergo D avid in B a a l- P h a ­
où il défit les P h ilistin s ; et il dit : L e rasim , et percussit eos ib i, et d ixit :
Seigneur a dispersé mes ennemis de de­ D iv isit Dom inus inim icos meos coram
van t moi, com m e les eaux qui se disper­ me sicut dividuntur aquae. Propterea
sent. C ’est pour cette raison que ce lieu vocatum est nomen loci illius B a a l- P h a ­
fu t appelé B a a l-P h a ra sim . rasim.
2 1. L es P h ilistin s laissèrent là leurs 2 1. E t reliquerunt ibi sculp tilia su a;
idoles, que D avid e t ses gens em por­ quæ tu lit D avid et viri ejus.
tèrent.
22. L es P h ilistin s revinrent encore 22. E t addiderunt adhuc Philisthiim
une autre fois, et ils se répandirent dans ut ascen deren t, et diffusi sunt in valle
la vallée de Raphaïm . Raphaim .
23. D avid consulta lè Seigneur, et lui 23. Consuluit autem D avid Dominum :
dit : I r a i- je contre les P h ilistin s, et les Si ascendam contra P h ilisth æ os, et tra-

qu i a v a ien t le titr e de rein es. — H æc n o m in a ... V o y e z J o s. x v , 8 e t l’ex p lica tio n ( A t l . géogr.,


Cette liste se retrou v e I P a r. m , 5-8, et x iv , 4 - 7 , p l. v u e t x v i ). C om m ent les d eu x arm ées ne
avec des varia n tes. E lle sign ale onze flls, d o n t les s’étaien t-elles pas rencontrées ? L e s P h ilistin ?
qu atre prem iers av a len t Bethsabée p o u r m ère a v a le n t d û é v ite r D av id p a r quelque h ab ile ma
( I P a r. n i, 5 ) . Ils so n t to us inconnus, à p art n œ u vre, en s’en fo n çan t dans une v allé e la téra le.
N a th a n e t S a lo m o n , qui fu re n t l ’un et l ’a u tre — S i a scend a m ( de sa position in férieu re
ancêtres du Messie. C f. M a tth . i, 6-7 ; L u c . n i, 31. v ers. 17 )... L e roi p a ra ît in q u iet, indécis. L a si­
5» D eux g u erre s heureuses con tre les P h ilis ­ tu a tio n é ta it g ra v e ; ca r les P h ilistin s a v a ie n t
tins. V , 17-25. réu n i « to u tes » le u rs forces ("vers. 17 ), afin de
17-21. L es P h ilistin s sont b a ttu s à B a a l- P h a ­ fra p p er un g ra n d coup. M ais Jéh o va h est là pour
rasim . — A u d ie r u n t ergo... L e ré c it nous ram ène co n seiller son p ie u x se rv ite u r. — B a a l - P h a ra -
au vers. 3. E ffroi bien lég itim e des P h ilis tin s , s im . H ébr. : B a 'a l-P 'râ tîim c.-à-d. m aître des
quand ils a p p rire n t que to u t Israël s’é ta it réu n i d iv is io n s , o u des dispersions. N om q u i repose,
sous le sceptre de leu r prin cip al ennem i ; ils com m e ta n t d ’au tres, s u r un jeu de m ots : d i ­
prennent v aleureusem en t l ’o ffen sive, espéran t v is it ( p â r a ç ) .„ s ic u t d iv id u n tu r ( k 'p ér eç)... —
écraser dans son germ e la ro y a u té de D av id . R e liq u e ru n t s c u lp tilia : leu rs idoles tu té la ire s ,
Quærerent est p ris dans u n sens h o stile. — q u ’ils a v a le n t apportées a v e c e u x . D av id les p rit,
D escendit. Us « m on taien t » de le u r p laine basse ; e t les brûla, ajo u te I P a r. x iv , 12.
D avid « descend » de Jérusalem à len r ren contre. 22-25. Seconde d é faite des P h ilistin s. — A u
V o yez l’A fî. géogr., pl. v u e t x v m . On a con­ vers. 23, les m ots s i a scen d a m ... m a n u s m eas
jecturé que le m ot p r æ s id iu m d ésigne la ville fo n t d é fa u t dans le te x te o rigin a l. — G yra post
d’A d u lla m , qui reçoit expressém ent p lus b a s , tergum (v ers. 23) : de m anière à les surprendre
x x in , 14, l ’ép lth ète de « forteresse ». — I n v a lle e t à les envelopper. — P y r o r u m . H ébr. : V k â 'im .
R a ph a im . Belle vallée au sud de Jérusalem . expression em ployée seulem ent Ici e t I P a r. x i v
352 II R f. o . V, 24 — V I , 3.

das eos in m anus m eas? Qui respondit : liv re re z -v o u s entre m es m ains? L e Sei­
Non ascendas contra eos, sed g y ra post gneur lui répondit : N ’a lle z pas droit à
tergum eorum , et venies ad eos ex a d ­ e u x ; mais tournez derrière leur cam p,
verso py rorum ; ju sq u ’à ce que vous soyez venu vis-
à - v is des poiriers.
24. et cum audieris sonitum gradien tis 24. E t lorsque vous entendrez au
in cacum ine pyrorum , tunc inibis prae­ som m et des poiriers com m e le bru it de
liu m , quia tunc egredietur Dom inus ante quelqu’un qui m arch e, vous com m en­
facie m tuam ut percutiat castra P h ili­ cerez à com battre ; parce que le Seigneur
sthiim . m archera alors devan t vous pour com ­
b attre l ’arm ée des P h ilistin s.
25. F ecit itaque D avid sicu t praecepe­ 25. D avid fit donc ce que le Seigneur
rat ei D om inus, et percussit Ph ilisth iim lui a v a it com m andé ; et il b a ttit et pour­
de G abaa usque dum venias G ezer. su iv it les P h ilistin s depuis G ab a a ju s ­
qu’à G ézer.

C H A P I T R E VI

1. C o n greg av it autem rursum D avid 1. D avid assem bla encore toute l’é ­
omnes electos e x Israel trigin ta m illia. lite d ’Is ra ë l, au nom bre de trente m ille
hom m es ;
2. Surrexitque D a v id , et a b iit, et uni­ 2. et s ’en a lla , accom pagn é de tous
versus populus qui erat cum eo de viris ceux de la tribu de J u d a qui se trou­
J u d a , ut adducerent arcam D e i, super vèren t ave c l u i , pour am ener l ’arche de
quam in vocatum est nomen Dom ini D ie u , sur laquelle est invoqué le nom
exercitu u m , sedentis in cherubim super du Seign eur des arm ées, qui est assis
eam. a u -d e ssu s d ’elle sur les chérubins.
3. E t im posuerunt arcam D ei super 3. Ils m irent l ’arche de D ieu sur un
plaustrum n ovum , tuleruntque eam de char n e u f, et l ’em m enèrent de la m aison
domo A b in a d a b , qui erat in G a b a a ; Oza d ’A b in ad ab , h abitan t de G abaa. Oza et
autem et A h io , filii A b in a d a b , m in aban t A h io , fils d ’A b in a d a b , conduisaient le
plaustrum ' novum . char n eu f.

14-15. L a V u lg . a ad o p té la tr a d u c tio n des L X X . q u ’il e u t re sta u ré l’u n ité p o litiq u e de la n a tio n ,


D ’ap rès les rabbin s : en fa c e des m û riers. S u i­ e t con solidé ce tte u n ité p ar ré ta b lisse m e n t d’une
v a n t la p lu p a rt des in terp rè tes m odernes, il s ’a ­ n o u velle ca p ita le, le p re m ie r soin du ro i f u t de
g ir a it de l ’espèce d e b a u m ie r que les A rab es tra n sfo rm e r la ca p ita le en u n c e n tre d u cu lte
n o m m en t au ssi b a h a h , d ’un e ra cin e q u i sign ifie d iv in . » L e s p saum es x r v , x x m , l x v i i , c x x x i ,
« p leu re r » , à cause de l’e x su d a tio n de la sève se ra p p o rte n t à ce g ra n d évén em en t. V o ye z
p arfu m ée. — S o n itu m g ra d ie n tis , L e m ot h ébreu au ssi I P a r. x rn .
( f 'â d a h ) e x p rim e u n e m arch e solennelle, p arfois 1® L ’a rch e e st p ortée d e C a rla th ia r lm à la
celle de Jéh o va h lui-m êm e. C f. vi, 13 ; J u d . v, 4 ; m aison d ’O bédédom . V I , 1 -1 1 .
H ab . m , 12, etc. Ce b ru it m y s té rie u x sera le si­ C h a p . V I. — 1. C o n vo ca tio n des p rin cip au x
g n a l de l ’a tta q u e , e t D ieu co n d u ira lu l-m êm e ses du peuple en v u e de ce tte s o le n n ité . — R u r su m
troup es à la v ic to ire ( e g r e d i e t u r — I n ib is fa i t allu sio n à l’assem blée q u i a v a it é té tenue
■praelium. D ans l ’h éb r. : H âte-to i. C . - à - d . ag is a n té rie u re m e n t, v , 1-3. — E lecto s : p e u t- ê tr e
a v e c p ro m p titu d e e t v ig u e u r. — D e Gabaa... des d élégu és de la n atio n . L es L X X o n t lu
Gezer. P lu tô t : de Géba' ; a u jo u rd ’h u i D jé b a , à 70 0U0 au lie u de 30 000.
une h eu re a u nord -nord -est de G abaa. L e s L X X 2-5. L a p rem ière tra n sla tio n , d o u lou reu sem en t
e t I P a r. x r v , 1 6 , o n t la v a r ia n te : G abaon ; in terro m p u e . — S u r r e x it... et a b iit : de J é r u ­
lo calité situ ée à l’o u est de Géba' ( A t l. géogr., pl. salem à C a rla th la rim , d’ ap rès la leçon d e la
v n e t xvi ). G éze r é ta it un e c ité ch a n an é en n e, V u lg a te . Mais, au lieu de de v ir is J u d a , l’hébreu
d onnée a u x Ë p b ra ïm ites ap rès la co n qu ête (Jos. porte : « de B a 'a lè de J u d a », c.-à-d. de Caria-
x , 33 ; xxi, 2 1 ) ; a ctu ellem en t, T ell-D Jézer, à l’est th ia rim , d o n t le p re m ie r n om a v a it été B a 'a la h
d’A k ir ;u A cca ro n . ou Q lry a t B a 'a l (cf. Jos. x v , 9, 10, 60) ; le texte
p rim itif se borne donc à s ig n a le r la m arche de
5 II. — T r a n s la tio n solen n elle de l’a rche a n C a riath iarim à Jéru sa lem . S u r la s itu a tio n de
m on t S io n . V I, 1 -2 3 .
C a riath iarim , e t s u r les circo n sta n ce s q u i lui
vi Im p o rta n t épisode du règn e de D av id . A p rès a v a ie n t v a lu l’h o n n e u r d e posséder l ’arch e.
Il R e g . V I, 1-10. 853.

' 4. E t lorsqu’ils eurent sorti l ’arche de 4. Cumque tulissent eain do domo


la maison d’A bin adab qui la ga rd ait à A b in a d a b , qui erat in G abaa custodiens
G ab a a , A b io m archait devant elle. arcam D e i, A h io præ cedebat arcam .
5. Cependant D avid et tout Israël 5. D avid autem et omnis Israel lude­
jouaient devant le Seigneur de toutes bant coram Domino in omnibus lignis
sortes d’instrum ents de musique : de la fa b r e fa c tis, et cith aris, et lyris, et tym ­
harpe, de la lyre, du tam bourin, des panis, et sistris, et cym balis.
cistres et des cym bales.
6. M ais lorsqu’on fu t arrivé près de 6. Postquam autem venerunt ad aream
l ’aire de N ach o n ,O za porta la main sur N a ch o n , exten d it Oza manum ad arcam
l ’arche de D ieu , et la retin t, parce que Dei et tenuit eam , quoniam calcitraban t
les bœ ufs regim baien t, et l ’avaien t fa it boves et declinaverunt eam.
pencher.
7. A lors la colère du Seigneur s’a l­ 7. Iratusque est in dignatione Dominus
lum a contre O za , et il le frap pa de contra O zam , et percussit eum super te ­
mort à cause de sa tém érité; et Oza m eritate ; qui mortuus est ib i ju x ta arcam
tomba mort sur la p lace devant l ’arche Dei.
de Dieu.
8. D avid fu t affligé de ce que le S e i­ 8. Contristatus est autem D avid eo
gneur a v a it frappé O za ; et ce lieu fu t quod percussisset Dom inus O zam ; et
appelé : la P laie d ’O za, nom qu’il garde vocatum est nomen loci illius Percussio
encore aujourd’hui. Ozæ usque in diem hanc.
9. A lors D avid eut une grande crainte 9. E t extim uit D avid D om inum in
du Seigneur, et il dit : Com m ent l ’arche die illa , dicens : Quomodo ingredietur
du Seigneur v ie n d r a - t- e lle chez moi? ad me arca D om ini?
10. E t il ne voulut pas que l ’on am e­ 10. E t noluit divertere ad se arçam
nât l ’arche du Seigneur chez lui, dans la Dom ini in civitatem D avid ; sed d ivertit

voyez I R eg . v r, 20-21, et le com m entaire. — bonnes in ten tio n s. E lle é ta it l’o b je t le p lus pré­
Su p er qtiam in v o ca tu m ... E lle é ta it appelée en cie u x du cu lte J u if, le sym bole d ire c t de la
effet « l'arch e de Jéh o va h ». — P la u s tr u m n o ­ d iv in e p résen ce , e t il n ’é ta it perm is q u 'a u x
vu m : m arque d ’un pins gran d respect. C f. I R eg. seuls p rêtres de la to u ch er. C f.-N u m . rv, 5 , 1 5 , etc.
n , 7. — De dom o A b in a d a b . C'est là q ue l ’arche P a r ces exem ples, Jéh o va h ap p ren ait a u x Israô-
a v a it été déposée, 70 ou 80 ans aup a­
ra va n t ( v i n g t années p ou r l’oppression
des P h ilis tin s , q u a ran te ou cin quan te
pour le go u ve rn em e n t de Sam uel e t de
S aü l, en viron d ix ans du règn e de D a­
v id ) . — G abaa est en ce t en d ro it un
nom co m m u n , qui sign ifie « colline ».
C f. I R eg. v u , 1, et l ’ex p lica tio n . — L u ­
debant (v e r s . 5 ). Ils se réjo u issaien t et
dansaient au son des in stru m en ts. Cf.
I R e g . x v i i i , 7. — L ig n is fa b r e fa c tis:
L ’hébreu parle de bois de cy p rès. —
C ith a ris et ly r is . H ébr. : le nêbel e t le
k in n or. V o ye z I Re.g. x v m , 5 , et la
note. — S is tr is : in stru m en t d’o rigin e
é g y p tie n n e, qu’on tro u v e so u ven t rep ré­
senté sur les m onum ents. H consiste en
anneaux de m étal passés dans des ba gu ettes M u s ic ie n e en m a r c h e . ( B a s - r e l i e f a s s y r ie n .)
égalem ent de m étal ; le to u t est m uni
d’un m anche, e t p ro d u it u n b ru it s trid e n t quand lites à la ré v é re r d av a n ta g e encore. — P e rcu ssio
on l’ag ite (.Atl. a rch., p l. l x i i , flg. 1-3, 6 ). Ozæ. H éb r. : Péréç 'ü z z a h . M o tif de ce nom :
8-8. Oza est frapp é de m ort. — A d a ream eo quod percu ssisset... (p a r a ? père? b " ü zz a h ).
N achon : lieu inconnu. — C a lcitra ba n t boves... 9 -11. L ’arch e e s t déposée ch ez Obédédom . —
L e s m ots su iv an ts, et declin av erun t..., m an quen t E x tim u it ... L ’accid en t su rv e n u sous les y e u x du
dans l’hébr., m ais Ils fo rm ent une excellen te roi le d écouragea ; il c r a ig n a it d’au tres m arques
paraphrase. — Ira tu sq u e... V en geance soudaine d u m écontentem en t d iv in s’il co n d u isait i’arche
e t terrible. — S u p er tem eritate. E n ré a lité Oza, ju sq u ’à Sion. — O bededom é ta it, d ’après I P a r.
oomme au trefo is les B eth sam ites, I R eg . v i, 19, x v , 1 7 e t ss., u n lé v ite de la fam ille de M érari.
avait m anaué de respect à l’a r c h e , m algré ses Sa m aison se tr o u v a it sans doute to u t orès de

C o m m e n t — II. 33
354 II R eg . V I, 11-18.

eam in domum Obededom G ethæ i. cité de D avid ; mais il la fit entrer d a n s


la m aison d ’Obédédom le G êthéen.
1 1 . E t h a b ita n t arca Dom ini in domo 1 1 . L ’avche du Seigneur dem eura dons
O bededom G ethæ i tribus m ensibus, et trois mois dans la. maison d ’Obédédom
ben edixit Dom inus Obededom et omnem le G éth éen , et le Seign eur le bénit avec
domum ejus. toute sa maison.
12. N untiatum que est régi D avid quod 1 2 . On vin t dire ensuite au roi D avid
benedixisset Dom inus Obededom et om­ que le Seign eur a v a it béni O bédédom et
nia ejus propter arcam D ei. A b iit ergo tout ce qui lui ap p a rten a it, à cause de
D a v id , et ad d u x it arcam D ei de domo l ’a rche de Dieu. D avid s ’en alla donc à
Obededom in civitatem D avid cum la maison d ’O bédédom , et il en am ena
gaudio. E t erant cum D avid septem l’a rche de Dieu dans la v ille de D avid avec
chori et victim a vituli. une grande joie. E t il y a v a it auprès de
D avid sept chœ urs, et un veau pour
servir de victim e.
1 3 . Cum que transcendissent qui porta­ 1 3 . E t lorsque ceux qui portaient l ’a r­
b ant arcam Dom ini sex passus, im m ola­ che a va ien t fa it six p a s, il im m olait un
b a t bovem et arietem . b œ u f et un bélier.
14. E t D avid salta b at totis viribus 1 4 . E t D a v id , revêtu d ’un éphod de
ante D om in um ; porro D avid erat a c ­ lin , dansait d eva n t le Seigneur de toute
cinctus ephod lineo. sa fo rce ;
1 5 . E t D avid et omnis domus Israel 1 5 . et accom pagné de toute la maison
ducebant arcam testam enti Dom ini in d’Isra ë l, il con duisait l ’arche de l ’a l ­
ju b ilo et in clangore buccin æ . lian ce du Seigneur, avec des cris de joie,
et au son des trom pettes.
16.Cumque in trasset arca Dom ini c i­ 1 6 . E t lorsque l’arche du Seign eur fu t
v ita te mD a v id , M ich o l, filia S a u l, pro­ entrée dans la v ille de D a v id , M ichol,
spiciens per fen estram , vid it regem fille de Saül, regard an t p ar une fen être,
D a vid subsilientem atque saltantem co ­ v it le roi D a vid qui dansait et qui sautait
ram D om ino, et desp exit eum in corde devant le S eign eu r; et elle le méprisa
6UO. dans son cœur.
1 7 . E t introduxerunt arcam D o m in i, 1 7 . L es lévites firent donc entrer l’arche
et im posuerunt eam in loco suo, in m e­ du Seigneur dans la tente que D avid avait
dio tabern aculi quod tetenderat ei D avid ; f a it dresser, et ils la m irent au m ilieu, à
et o btulit D a vid holocausta et pacifica la p lace qui lui a va it été d estin ée; et
coram Domino. D avid offrit des holocaustes et des sa­
crifices d’action de grâces devant l ’arche
du Seigneur.
18. Cum que com plesset offerens holo- 1 8 . L orsqu’il eut a ch evé d’offrir I p s

là , e t à peu de d istan ce, croit-on , de J é ru sa lem , au p lu rie l dans l'h é b r.) fu sse n t ré ité ré s to u s Ips
ca r la seconde procession (v e r s . 12 e t s s .) ne s ix pas ; ils fu re n t o fferts u n e fois p ou r toutes
sem ble pas a v o ir d uré lo n gtem p s. a p rès les six p rem iers pas, lo rsq u ’on e u t v u que
2° Seconde p rocession : l’arch e est in tro d u ite D ieu ne m a n ife s ta it au cu n m éco n ten tem en t de
dans la c ité de D a v id . V I , 12-23. ia tra n sla tio n . — S a lta b a t to tis v ir ib u s : tém o i­
1 2 - 1 5 . On rep ren d ia cérém on ie in terrom p u e g n a n t de son m ie u x son zèle e t son am o u r pour
de la tra n sla tio n . — Q uod be n ed ixisse t... L es le S eig n eu r. — A c c in c lu s ep ho d . S u r ce v ê te ­
cra in te s de D a v id ( v e r s . 9 ) d isp a ru ren t en m en t sa c e rd o ta l, v o y e z I R e g . n , 18, e t le com ­
présence de ce fa it co n solan t. — C u m g a u d io . m en taire. D avid s’é ta it d épo u illé de to u s ses
C.-à-d. a u son de la m usique e t de ch an ts ornem en ts ro y a u x .
Joyeux ( I P a r. x v , 1 6 , 2 5 , 28 ). L a phrase qui 16-17. E n tré e de l’arch e d an s Sion. — M ich ol...
term in e le v ers. 1 2 , et era nt... v it u li, est ap o ­ d esp exit... L ’h isto ire de Saill ne nous a rien
c ryp h e ; elle a p assé de l’ I ta la dans la V u lg a te . m on tré de v ra im e n t re lig ie u x dan s son âm e ;
— Q ui po rta ba n t. C ette fo is , on se con form a 11 a v a it d élaissé l ’arch e à C a ria th ia rim d u ra n t de
d a v a n ta g e au ritu e l m osaïque ; ce fu re n t les lon gues an n ées ; sa fille (Jusqu’à tro is fo is, dans
lé v ite s eux-m êm es q u i p o rtè re n t l ’a rch e. C f. I P a r. ce co u rt r é c it, v e rs. 1 6 , 20 , 23, on la nomm e
x v , 26. V o y e z , dans V A tl. a rch ., pl. c v , fig. 9, f i l i a S a u l ) lu i ressem b la it tris te m e n t sous ce
u n e procession égyp tien n e q u i p e u t d o nn erq u elq u e rapp ort. — 7?i corde : en a tte n d a n t q u ’elle pt'.f
Idée de celle-ci. — S ex p a s s u s (les L X X : sept m an ifeste r au deh ors son d éd ain superbe.
p as)... N on q ue les sacrifices ( bovem et a r ie te m ; 18-19. D avid b én it le peuple au nom du Sei-
II R eg. V I , 19 — V I I , 2. 355

Holocaustes et les sacrifices d’action ds causta et p acifica, benedixit populo in


grâces, il bénit le peuple au nom du Sei­ nomine Dom ini exercituum .
gneur des armées.
19 E t il donna à toute cette m ultitude 19. E t partitus est universæ multi tu
d’Israélites, tan t hommes que fem m es, dini Israe l, tam viro quam m u lieri, sin
à chacun une tourte de p ain , un mor­ gulis collyridam panis unam, et assaturam
ceau de b œ u f rôti, et de la farine frite bubulæ carnis et unam, sim ilam frixam
dans l ’huile, et chacun s’en retourna chez oleo. E t abiit omnis populus, unusquis­
soi. que in domum suam ;
20. D avid revin t aussi chez lui pour 20. reversusque est D avid ut benedi­
bénir sa maison. E t M ichol, fille de Saül, ceret domui suæ. E t egressa M ich o l,
étant venue au-devant de D a vid ,lu i d it: filia S au l, in occursum D a v id , a it :
Que le roi d’Israël a eu de gloire aujour­ Quam gloriosus fu it hodie rex Isra e l,
d ’hui, en se découvrant devant les ser­ discooperiens se ante an cillas servorum
vantes de ses su jets, et paraissant nu suorum , et nudatus est quasi si nudetur
comme fera it un bouffon ! unus de scurris!
2 1. D avid répondit à M ich o l: O ui, 2 1. D ixitque D avid ad M ichol : A nte
devant le Seigneur qui m ’a choisi plutôt D om inum , qui elegit me potius quam
que votre père et que toute sa m aison , patrem tuum et quam omnem domum
et qui m ’a ordonné d ’être ch e f de son e ju s, et præ cepit mihi ut essem dux
peuple dans Israël, super populum Dom ini in I s r a e l,
22. je danserai, et je paraîtrai v il en ­ 22. et lu d a m , et vilio r fiam plus quam
core plus que je n’ai paru ; je serai petit factu s sum ; et ero hum ilis in oculis
à mes y e u x , et par là j ’aurai plus de m eis, et cum ancillis de quibus locuta
gloire devant les servantes dont vous es, gloriosior apparebo.
parlez.
23. C ’est pour cette raison que M ichol, 23. Ig itu r M ich o l, filiæ S a u l, non est
fille de Saül, n’eut point d’enfan ts jusqu’à natus filius usque in diem mortis suæ.
sa mort.

C H A P IT R E V il

1. Or, lorsque le roi se fu t établi dans [ 1. F actu m est autem cum sedisset rex
sa maison, et que le Seigneur lui eut in domo sua, et Dominus dedisset ei
donné la p aix de tous côtés avec tous requiem undique ab universis inim icis
ses ennemis, suis,
2. il dit au prophète N ath an : Ne 2. d ix it ad N athan prophetam : V i­

gu eu r et le congédie. — Il n’o u blia pas les be­ ’ l ’occasion il sera p rê t à jo u e r un rôle encore p lus
soins m atériels de la foule. C o lly rid a m ... : l ’hébr. m odeste p our h onorer Jé h o va h . — E t cu m a n ­
kik a r désigne quelque chose de rond, une to u rte . c illis ... P a rfa ite rétorsion . I g it u r M ic h o l...:
S im ila m fr ix a m ... : d’après l ’h ébr., un gâteau la p lus pénible affiietion p ou r une fem m e israé-
de raisins. Cf. Os. n i, 1. | lite. C h âtim e n t de la co n d u ite de M ichol, d’après
20-23. R eproches de M ichol à D av id e t noble la pensée év id en te du n arrate u r.
réponse du roi. — B enediceret d o m u i. T r a it to u ­
§ III. — O racle r e la t if à la perp étu ité d u
chan t. Les moeurs du tem ps n’a v a ie n t pas per­
trône de D a v id . V I I , 1-29.
mis à d ivers m em bres de la fam ille ro yale de
su ivre la p rocession , e t de recevo ir la bén éd ic­ P a g e d’une très h au te im p o rta n c e , qu i est
tion donnée au peuple. — Q u a m g lorio su s... ] répétée au p rem ier liv re des P a ra lip o m è n e s,
La n gage a m e r , iro n iq u e , m éch an t : la fille de ch . x v ii.
Saül a v a it été p rofon dém en t blessée dans son I 1° D avid form e le p ieu x dessein de b â tir un
orgu eil de reine. — D iscoo perien s se. E x a g é ­ tem ple à .Téliovah. V I I, 1 -3 .
ration étran ge et rid icule, ca r l’éphod é ta it une C h a p . V I I . — 1 - 3 . L e roi expose son p rojet
tunique. — TJnus de s cu r ris : h ébr., com m e les au p rop h ète N a th an , qu i l’approuve. — F a rtu m
hommes de rien. — D ix itq u e ... D avid , au début est... Peu de tem ps, ce sem ble, ap rès l ’in stallation
de cette belle et flère réponse, rappelle à Michol, de l’arche à Sion. — R equ iem dedisset : a u
p our h um ilier son o rg u e il, le traitem e n t que dedans, du côté de la m aison de Saül e t p ar ia
' Dieu av a it in fligé à Saül. I ' annonce ensuite q u ’à réun io n des d eu x royaum es ; au d e h o rs, du côté
350 I l Reo. V I I , 3 - 1 0 .
desne quod ego habitem in domo cedrina, vo y e z-v o u s pas que je dem eure dans
et arca Dei posita sit in medio p ellium ? une m aison de cèdre, et que l ’arche de
Dieu habite sous des peaux ?
3. D ixitque N athan ad regem : Omne 3. E t N athan dit au roi : A lle z , fa ite s
quod est in corde tuo, v a d e , f a c , quia tout ce que vous a ve z dans le cœur,
Dom inus tecum est. parce que le Seigneur est avec vous.
4. Factu m est autem in illa n o cte, et 4. M a is, la nuit su iv an te, le Seigneur
ecce sermo D om ini ad N a th an , dicens : p arla à N a th an , et lui d it : |
5. V a d e , et loquere ad servum meum 5. P arlez à mon serviteur D a v id , et
D avid : H æ c d icit Dom inus : N um quid I d ite s -lu i : V o ici ce que dit le S e ign eu r:
tu aedificabis m ilii dom um ad hab itan ­ Me bâtirez-vous une maison afin que j ’y
dum ? h a b ite? !
6. Neque enim h a b itav i in domo ex 6. Car depuis que j ’a i tiré de l ’E gy p te
die illa qua eduxi filios Israel de terra les en fan ts d’Is ra ë l, ju sq u ’à ce jour, je
Æ g y p ti usque in diem h a n c, sed am bu­ n ’ai eu aucune m aison , m ais j ’a i tou­
labam in tabernaculo et in tentorio. jours été sous un tabern acle et sous une
tente.
7. P er cun cta lo ca quæ transivi cum 7. D ans tous les lie u x où j ’ai passé
omnibus filiis Is ra e l, num quid loquens a v e c tous les en fan ts d ’ Israël, quand j ’ai
locutus sum ad unam de tribubus Israel, j donné ordre à quelqu’uue des tribus de
cui præ cepi ut pasceret populum meum j conduire mon p eu p le, lui a i - j e dit :
Isra e l, dicens : Quare non aedificastis Pourquoi ne m ’a v e z -v o u s pas bâti une
m ihi domum cedrin am ? I m aison de cèdre?
8. E t nuuc hæ c dices servo meo D a vid : I 8. M ain ten an t, vous direz donc ceci à
H æ c d icit Dom inus exercituum : E go mon serviteur D a vid : V o ici ce que d it
tu li te de pascuis sequentem greges, ut le Seigneur des arm ées : J e vous ai tiré
esses dux super populum m eum Is ra e l, des p âturages lorsque vous suiviez les
tro u p eau x, afin que vous fu ssiez le ch e f
de mon peuple Israël.
9. et fu i tecum in omnibus ubicu m ­ 9. J ’ai été a v e c vous partout où vous
que a m b u la sti, et in te rfe ci universos a vez été ; j ’a i exterm in é tous vos ennem is
inim icos tuos a fa c ie tu a , feciq u e tibi devant vo u s, et j ’ai rendu votre nom
nomen g ra n d e , ju x ta nomen m agnorum illu stre com m e est ce lu i des gran ds de
qui sunt in terra. la terre.
10. E t ponam locum populo meo 10. Je m ettrai mon peuple Israël dans

des P h ilis tin s . — N a th a n . N o u s tro u v o n s ici d’ h o n n eu r e t d’affection , com m e p o u r M oïse. Cf.


p o u r la p rem ière fois ce p ro p h ète, q u i Jouera u n N u m . x n , 7-8. — N u m q u id t u ? G ra n d e em phase
rôle co n sid érab le dan s la su ite d u règn e d e D a­ s u r ce pron o m . L e to n in te r r o g a tif é q u iv a u t à
vid. C f. x n , 1 et ss. ; I I I R e g . i, 1 0 , 2 2 , e tc .; u n e n égatio n ; T u ne b â tira s pas... C f. x x , 22, etc.
I P a r . x x i x , 2 9 , etc . On lu i donne h a b itu e lle ­ — M o tif p o u r leq u el D ieu n’accep te pas l ’offre
m en t le titr e de n a b i' ( p rop h eta ), ta n d is q ue Gad d u ro i, q u o iq u e re lig ie u se : i l n’ a p as besoin d ’un
e st appelé le V o y a n t. C f. I R e g . ix , 9. — E g o,... tem p le a c tu e lle m e n t (v e rs. 6-7). — N e q u e ... h a ­
a rc a D el... D a v id expose ses in te n tio n s, 'sous la bita v i : d’u n e m an ière fix e, p a r opp osition à un
fo rm e d’u n co n tra ste saisissa n t : p o u r lu i , u n c h a n ge m e n t fré q u e n t d ’h a b ita tio n (.am bu la ba m )
ric h e p alais (cf. v , 1 1 ) ; p o u r l’a r c h e sain te, une — T a b e rn a cu lo , ten torio. L ’o rd re est in te r v e rti
sim ple ten te ( in m ed io p e lliu m ; l’h ébr. d it : sous d an s l’h éb reu : la te n te (’ ô h e l) é ta it fo rm é e par
le rid eau ; l ’ensem bie des rid e a u x q u i re c o u v ra ie n t la c o u v e rtu r e e x té rie u re de p eau x e t de tapis ;
le ta b e rn a c le ). C f. E x . x x v i , 1 e t ss. ; x x x v i , le ta b e rn a cle ( m ls k â n ) , p a r la ch a rp e n te de bois.
1 e t ss. — O m n e q u o d ... N a th a n ne p o u v a it — D e trib u b u s... c u i... A llu s io n a u x trib u s qui
q u ’a p p la u d ir à ce g é n é reu x se n tim e n t; to u te fo is, a v a le n t e x e rcé to u r à to u r l’h égém on ie sur
au p rem ier in s ta n t, il p arle « e x s e , non e x Israël depuis la co n qu ête de C h an aan : É ph raïm
serm one D om in i » (S. J é r ô m e ), se b o rn an t à sous J o s u é , B e n ja m in a v e c S a ü l, J u d a avea
én oncer son opin ion p rivée. D av id .
2° G ran diose m essage du S e ig n eu r à D a v id . 8 - 1 1 . B ie n fa its du S e ig n e u r en ve rs D a v id . —
V I I, 4-17. E t n u n c dices... P o u r co n so ler D a v id , D ieu lui
4. In tro d u ctio n . — N octe : le tem p s so u ven t rapp elle les b ie n fa its d o n t il l’a co m blé : d ’abord,
ch oisi p ar D ieu p o u r ses m a n ifesta tio n s. C f. N u m . q u a tre b ie n fa its person n els, tr è s in sign es (tu li te...,
x n , 6 ; I R eg. m , 3, etc. f u i tecu m ..., in te rfec i..., fe c i... n o m e n ) ; puis la
6 - 7 . Jé h o va h ne p erm e t pas à D av id d e lu i co n solid ation du ro y au m e th é o cra tlq u e , b ie n fa it
c ie r e r u n tem ple. — Serv u m m eum ... T itr e q u i a v a it a tte in t to u t Is ra ë l (v e rs. 1 0 - 1 1 ; au
II R eo . V I I , 1 1 - 1 6 . 357

un lien stable; je I’y a ffe rm irai, et il y Isra e l, et plantabo enm , et habitabit sub
demeurera sans être jam ais troublé; et eo, et non turbabitur am pliu s; nec ad­
les enfan ts d ’iniquité n’entreprendront dent filii iniquitatis ut affligant eum sicut
plus de l’affliger comme ils ont f a i t a u ­ prius,
paravant ,
11 . depuis le temps où j ’ai établi des 1 1 . ex die qua constitui judices super
ju ges sur mon peuple Israël ; et je vous populum meum Israel. E t requiem dabo
donnerai la p aix a vec tous vos ennemis. tibi ab omnibus in im icis tuis, præ dicit-
De p lu s, le Seigneur vous promet qu’il que tibi Dom inus quod domum fa ci
vous fera lu i-m ê m e une maison. tibi Dominus.
12. Et lorsque vos jours seront accom ­ 12. Cumque com pleti fuerin t dies tui
plis, et que vous vous serez endormi avec et dormieris cum patribus tu is, susci­
vos pères, je m ettrai sur votre trône tabo semen tuum post te, quod egredietur
après vous votre fils qui sortira de.vous, de utero tu o , et firmabo regnum ejus.
et j ’afferm irai son règne.
13 . C ’est lui qui bâtira nne maison à 13. Ipse æ difieabit domum nomini
mon nom ; e t j ’établirai à jam ais le trône m eo, et stabiliam thronum regni ejus
de son royaum e. usque in sem piternum .
14. Je serai sou p ère, et il sera mon 14. E go ero ei in patrem , et ipse erit
fils ; et s’il commet quelque chose d’in ­ m ihi in filium ; qui si inique aliquid
ju ste, je le châtierai avec la verge des gesserit, arguam eum in v irg a virorum
hommes et par les coups dont on punit les et in p lagis filiorum hominum.
enfants des hommes.
15. M ais je ne retirerai pas m a m isé­ 15. M isericordiam autem meam non
ricorde de lu i, comme je l ’ai retirée de auferam ab e o , sicut abstuli a S a u l,
Saül, que j ’ai rejeté de devant m a face. quem am ovi a fa c ie mea.
16. Votre maison sera sta b le ; vous
verrez votre royaum e subsister éternel- 16. E t fidelis erit domus tua et regnum

lleu des fu tu rs p orta m , p la n ta b o,... ii fa u d r a it tienn e. V o y e z M sr M elgn an , Les prophéties con­


le p ré té rit : j'a i placé, j ’ ai p la n té , j’ ai donné le tenues d a n s les d e u x p rem iers livres des P o is
repos). — L es m ots /Ilii in iq u ita tis ( v e r s . 10) P a r is , 1878, p . 103 e t ss. Les Idées se su iven t
rep résenten t les d ivers peuples païens q u i o p p ri­ d’ap rès ce t o rd re : 1° D avid a u ra u n fils qui
m èrent su ccessivem en t les H éb reu x au tem ps des b â tira le te m p le , vers. 12 -1 3 ; 2° quelles seront
J u g e s. — P r æ d icitq u e (v e rs. l l b)... T ra n sitio n les relation s de ce fils avec le S e ig n e u r, vers.
a u x prom esses q u i co n cern aien t l’a v e n ir de la 14-15 ; 3° le trôn e de D avid ne sera Jamais
maison de D avid . éb ra n lé , v ers. 16. — S u r la fo rm u le d orm ieris
12-17. P e rp é tu ité d u ro yau m e de D avid , grâce cu m p a trib u s , v o y e z la note de J u d . ii, 10. —
au Messie. — V o ici « l ’une des p lus im portantes Sem en tu u m : nom co lle ctif, q u i d ésign e Imm é­
prophéties de l ’A ncien T estam en t ». B ile m arque d ia tem en t S a lo m o n , puis tou te la race ro yale
u n n otable progrès dans l ’h isto ire de la rév é la ­ issue de D av id , e t le M essie finalem ent. — Ip se
tion m essianique ; un nouveau cercle concen­ aedificabit... Em phase su r le pronom , com m e au
triqu e s’a jo u te a u x précédents : le R éd em pteur v ers. 6b. L a co n stru ction du tem ple f u t une des
n’ap p artien d ra pas seulem en t à la race de la p lus grandes glo ires de Salom on, III R eg. v i - v m .
fem m e (G e n . m , 1 6 ) , à la ra ce de Sem (G en . — S ta b ilia m ... i n sem p iter n u m : m ots Im por­
rx, 26), à la p ostérité d’A b rah a m (G en. x n ,3 ,e t c .) , ta n ts, su r lesquels on rev ien d ra plus bas, v ers. 16.
à la trib u de J u d a (G e n . x l i x , 1 0 ) ; sa fam ille — E g o i n p a tr e m , ipse... « L u i-m êm e » , c ’est
même est d éterm inée, celle de D avid , et de plus, Salom on, d ’ap rès I P a r. x v i i , 13 ; x x ii, 9 e t ss. ;
il sera roi com m e D avid . N éa nm o in s, dans ce t x x v m , 6 ; c ’e st aussi N .-S. Jésu s-C h rist, d ’après
oracle, to u t ne s’applique pas ex clu siv e m en t au H ebr. i , 5. — S i in iq u e ... G rave e t doux a v e r ­
Messie ; p lusieurs tr a its co n vien n en t aussi à tissem en t, q u i ne s’applique q u ’à Salom on , pas
Salomon ; m ais « h an c tam gran d em p rom is­ au C h rist im peccable. — I n v irg a v ir o ru m :
sionem q u i p u ta t in Salom one fuisse com pletam , c.-à-d. « non severe e t rig id e u t ju d e x » (C ornel.
m ultu m e rra t » ( S . A u g .) , e t cela est v r a i s u r­ a L a p .), m ais à la faço n d’ un p è re , qui co rrige
tout de la durée sans fln prom ise au trô n e de son fils p our l ’am ender. L e s m ots i n p la g is... ho­
David. L es p reuves de ce caractère m essianique m in u m o n t le m êm e sens. — M isericord ia m ...
résident dans le te x te m êm e ( v o ir le com ­ non. a u fe ra m . Prom esse si én ergiqu em en t ab ré­
m entaire ), dans l’in terprétatio n au th en tiq u e du gée p ar Isaïe, l v , 3 : « M isericord ias D avid fide­
tex te p ar les prophéties subséquentes ( c f . Ps. les ; » les m iséricordes étern elles du Seig n eu r
x x x v m , 29, 36, e t c .; Is. l v , 3 ; L u c . i , p our D av id . — F id elis... d om u s tu a . Fid èle,
31-33 ; A c t. i i , 30 ; x n : , 34 ; H ebr. I , 5 , e tc .), c . - à - d . perpétu elle e t sans fin , ain si quo le ré ­
dan-» la trad ition ju iv e , dans la trad ition chré- p èten t deux au tres fois coup su r coup les ex-
II R eg . VIT, 17-23.

tiinm usque in æternum ante faciem ' lem en t, et votre trône s’afferm ira pour
tu a m , et thronus tuus erit firmus ju ­ jam ais.
giter.
1 7 . Secundum omnia verba h æ c, et 17. N athan parla donc à D avid , et lui
juxta universam visionem istam sic lo ­ rapporta tout ce que D ie u lui a v a it d it,
cutus est N athan ad D avid . et tout ce qu ’il lui a v a it fa it voir.
18. Ingressus est autem rex D avid et 18. A lors le roi D a v id , étan t entré
sedit coram D om ino, et d ix it : Quis ego auprès de l ’arche, s ’assit devant le Sei­
sum, D om ine D eu s, et quæ domus mea, gn eur et dit : Qui suis-je, Seign eur Dieu,
quia adduxisti me huc usque? et quelle est m a m aison, pour que vous
m ’a yez fa it ven ir ju sq u ’à ce point ?
19. Sed et hoc parum visu m est in 19. M ais cela m ême a paru peu de
conspectu tuo, D om ine D eu s, nisi lo­ chose à vos y eu x, Seign eur D ieu, si vous
quereris etiam de domo servi tui in lo n ­ n’assuriez encore votre serviteur de l ’éta-
ginquum ; ista est enim le x A d a m , hlissement de sa maison pour les siècles
Dom ine Deus. à venir ; car c ’est là la loi des enfants
d ’A d a m , Seign eur D ieu.
20. Quid ergo addere poterit adhuc 2H. A près cela que peut vous dire
D avid ut loquatur ad tc ? tu enim scis D avid pour vous exprim er sa reconnais­
servum tuum , D om ine Deus. sance? C ar vous connaissez votre servi­
teur, Seign eur Dieu.
2 1. Propter verbum tuum et secundum 21. C ’est selon votre parole et votre
cor tuum fecisti omnia m agn alia h æ c, cœ ur que vous avez f a it toutes ces m er­
ita ut notum face re s servo tuo. ve illes ; et vous les a ve z m ême f a it con­
n aître à votre serviteur.
22. Id circo m agnificatus es, Dom ine 22. V ous êtes apparu grand, Seigneur
D eus, quia non est sim ilis t u i , neque est D ie u , par toutes les choses que nous
D eus extra te , in om nibus quæ a u d ivi­ avons entendues de nos oreilles ; car per­
mus auribus nostris. sonne ne vous est sem b la b le, et hors de
vous il n’y a pas de Dieu.
23. Quæ est a u tem , ut populus tuus 23. Y a - t - i l sur la terre une nation
Is r a e l, gens in terra , propter quam iv it com m e vo tre peuple Israël, que D ieu est
Deus ut redim eret eam sibi in populum, allé lu i-m ê m e racheter pour en faire son
et poneret sibi nom en , faceretque eis peup le, pour se fa ire un nom célèbre et
m agn alia et horribilia super terra m , a pour accom plir en sa fa v e u r des prodiges
fa c ie populi tui quem redem isti tib i ex si te rrib le s , afin de le tirer de la servi­
Æ g y p to , gentem et deum e ju s? tude d’ E g y p te , et afin de punir la terre,
son peuple et son dieu!

pressions i n Æ tern um , ju g ite r . R ien ne s a u ra it son é ta t a c tu e l ( a d d u x is t i... h u c u s q u e ) . E lle


ê tre p lu s cla ir, e t ce t r a it s’e st réalisé d’un e m a­ in siste (v e rs. 20-22) s u r la m ag n ifiq u e prom esse
n iè re a d éq u ate en Jésu s-C h rist, q u i règn e e t r é ­ que le S e ig n e u r v e n a it de fa ire à son o in t ( sed
gn era éte rn ellem e n t su r le trôn e de D a v id son et hoc p a r u m ..., de d om o... i n lo n g in q u u m ) .
an cêtre. C f. P s. c i x , 1. — A n te fa c ie m t u a m : E lle d e v ie n t en su ite g é n é ra le (v ers. 2 3 - 2 4 ) , et
D a v id a s s is te ra , so it d an s les lim b e s , s o it au p rocla m e les bontés de D ieu su r to u te la nation
ciel, à ce t accom plissem en t. d ’I s ra ë l. — L es m ots ista ... le x A d a m (v e rs. 19)
1 7 . Con clusion. — J u x t a v is io n e m . D étail ré ­ p résen te n t qu elq u e d ifficu lté. 'A d a m n ’est pas
tro sp e ctif su r le m ode de la ré v éla tio n fa ite à un nom propre dans le te x te h é b re u ; il fau t
N a th a n (v e r s . 4). do n c tra d u ire : T e lle e s t la loi de l ’hom m e. Ce
3° A ctio n de grâ ces e t p rière de D avid à la q u i sign ifie d ’ap rès qu elq u es au te u rs : T e lle est
su ite de ce t o racle V I I, 18-29. la faço n de l ’h om m e ; c . - à - d . : V o u s av ez agi
18» In tro d u ctio n . — S e d it co ra m D om in o : av e c m o i, S e ig n e u r, au ssi fam iliè re m e n t q u ’un
d e v a n t l ’a rch e, dan s le ta b ern a cle de Sion. L ’a t ­ h om m e a v e c son sem blable, q u ’u n am i a v e c son
titu d e du roi p a ra ît assez é to n n a n te , c a r , d’o r­ am i. C ette in te rp ré ta tio n s e ra it e x cellen te, si le
d in a ire , les H éb reu x p ria ie n t d eb o u t ou à geu o u x . passage p ara llè le I P a r. x v n , 17 ( V u lg . : « fe­
C f. I I I R e g . v m , 22, 54 -5 5 . A u ssi, de n o m b reu x c is ti m e sp ecta b ilem su p er om nes h om ines » ),
in te rp rètes trad u isen t-ils le v e rb e h éb r. yâSab ne nous m e tta it s u r la tr a c e d ’u n sens m eilleu r
p ar « d iu tiu s co m m ora tu s e st ». encore. U u 'a d a m a v e c l ’a r tic le d ésign e ici un
18b-24. L ’action de grâ ces, p rofo n d ém en t ém ue. « gra n d hom m e », e t la p aro le de D av id rev ien t
— E lle s’o u v re (v e rs. 19) p a r u n saisissa n t co n ­ à ce tte a u tre : V o u s m ’a v e z tr a ité com m e nn
tr a s te en tre l’o rigin e d* D avid ( q u i s rg o ...f) et hom m e d istin g u é , célèbre. — Q u id ergo addere.^.
II R eg. V I I , 24 — V I I I , 2.

24. Car vous avez choisi Israël peur 24. F irm asti enim tibi populum tuum
être éternellem ent votre peuple; et voes Israel in populum sempiternum ; et tu ,
êtes devenu leur D ieu, Seigneur Dieu. Dom ine D eus, factu s es eis in D eum .
25. M aintenant doue, Seigneur D ieu , 25. N unc ergo , Dom ine D eus, verbum
accom plissez à jam ais la parole que quod locutus es super servum tuum et
vous avez prononcée sur votre serviteur super domum ejus suseita in sem piter­
et sur sa maison, et exécutez ce que vous num , et fa c sicut loeutus es,
avez dit ;
26. afin que votre nom soit éternel­ 26. ut m agnificetur nomen tuum usque
lem ent glorifié, et que l ’on dise : L e in sem piternum , atque dicatur : Dominus
Seigneur des arm ées est le Dieu d ’ Israël. exercituu m , Deus super Israel ; et domus
E t la maison de votre serviteur D avid servi tui D avid erit stabilita coram D o­
demeurera stable devant le Seigneur. mino.
27. Vous avez révélé à votre servi­ 27. Quia tu , Dom ine exercituu m , Deus
teur, ô Seigneur des a rm é e s , ô Dieu Israe l, revelasti aurem servi tu i, dicens :
d ’Israël, que vous vouliez lui établir sa Dom um ædificabo tibi ; propterea in venit
maison ; c ’est pour cela que votre ser­ servus tuus cor suum ut oraret te oratione
viteur a trouvé son cœ ur, pour vous hac.
adresser cette prière.
28. Seigneur Dieu, vous êtes Dieu, vos 28. Nunc ergo , Dom ine D eus, tu es
paroles seront véritables ; et c ’est vous D eus, et verba tua erunt v e ra ; loeutus '
qui avez fa it à votre serviteur ces grandes es enim ad servum tuum bona hæ c.
promesses.
29. Com m encez d o n c , et bénissez la 29. Incipe ergo , et benedic domui
maison de votre serviteur, afin qu’elle sub­ servi tui ut sit in sempiternum coram te,
siste éternellem ent devant vous ; parce quia tu , Dom ine D eus, locutus es, et
que c ’est vous, Seigneur D ieu , qui avez benedictione tua benedicetur domus ser­
p arlé, et qui répandez à jam ais votre vi tui in sem piternum .
tén éd ietion sur la maison de votre ser­
viteur.

C H A P I T R E VIII

1. Après cela D avid b a ttit les P h i­ 1. Factu m est autem post h æ c, p er­
listins, les hu m ilia, et reçut de leurs cussit D avid P h ilisth iim et hu m iliavit
mains le p rix du tribut. eos, et tulit D avid frenum tributi de
manu Philisthiim .
2. Il défit aussi les M oabites, et il les 2. E t percussit Moab et mensus est

(vers. 20) : les expressions lu i m an quen t p our assez de co u rage e t de h ardiesse. — N u n c ergo...
tém oign er sa reconnaissance ; m ais D ieu co n n aît P o u r con clure, vers. 28-29, sen tim en t de la con ­
les sentim ents de son cœ u r ( tu scis ) , e t cela fiance la plus en tière.
suffit. — V erbum tu u m (v e r s . 2 1 ) : les pro­
§ IV . — L a p u issa n ce de D a v id co n tin u e de
messes faites à D avid par l ’in term éd iaire de
s ’a ccroître et de se fo r tifie r p a r u n e série de
Sam u el, I R eg . x v , 28, etc. — N o n ... s im ilis
g uerres h eureu ses. V I II , 1 — X , 19.
tu i ( v e r s . 22)... Pensée qui re v ie n t sans cesse
dans la Bible. Cf. E x . x v , 11 ; D eu t. m , 24 ; P assage p arallèle : I P a r. x v in - x x .
rv, 35 etc. — M a g n a lia et h o rr ib ilia . L es p ro ­ 1° Som m aire des g u e rre s de D avid . V I II , 1-14.
diges de la sortie d’ É g y p te , d u Sin aï, des trente- C h a p . V I I I . — 1. Soum ission des P h ilistin s.
h u it années de p é ré grin a tio n à tra v e rs le désert, — P o st hæc. A p rè s tous les d étails q u i précèden t,
de la prise de possession de Chanaan. spécialem ent après ce u x qu i o n t été racon tés au
25-29. A rd en te e t douce prière : D av id con­ ! chap. v u . — F r e n u m trib u ti. H ébr. : méteg
ju re le Seign eur d ’accom plir ses prom esses. — j h â 'a m m a h , le fre in de la m étropole. I P a r.
I n sem p itern u m . L e supp lian t em ploie la même . x v i i i , 1, nous lisons : « G eth e t ses villes i> ; d’oîi
expression que Jéh o va h (vers. 13, 16) ; m ais il ' il su it que ce tte m étropole serait la ville de
n'en con naissait pas to u te la p rofond eur. — Sur , G eth.
I1 locution revelasti a n r e m , v o ye z I R eg. x x , 2. D éfaite des M oabites. — F u n ic u lo , ro-
Î3, e t le com m entaire. — I n v e n it... cor. O .- à - d . cequans... T errib le v en g ean ce, dont on ignore le
360 II R eo . V I I I , 3 - 1 0.

eos fu n icu lo , coæquans terræ ; mensus mesura au cordeau après les avo ir étendus
est autem duos fu n icu lo s, unum ad o c ­ à terre ; et il en mesura deux cordeaux,
cidendum et unum ad vivificandum ; dont il destina l ’un à la m ort, et l ’autre
factu squ e est M oab D avid serviens sub à la vie. E t M oab fu t assu jetti à D avid
tributo. e t lui p aya le tribut.
3. E t percussit D a vid A darezer, filium 3. D avid défit aussi A darézer, fils de
R ohob, regem Soba, quando profectus Rohob, roi de S o b a , lorsqu’il a lla it pour
est ut dom inaretur super flumen E u ­ étendre sa dom ination jusque sur l ’Eu-
phraten. phrate.
4. E t captis D avid ex parte eju s m ille 4. D avid lui prit d ix -s e p t cents ch e ­
septingentis equitibus et vig in ti m illibus va u x et v in g t m ille hom m es de pied ; il
p editum , su b n ervavit omnes ju g a le s cur- coupa les n erfs des jam b es à tous les
ru um , dereliquit autem ex eis centum ch eva u x des ch a rs, et ne réserva que
currus. cent chars.
5. V e n it quoque Syria D am asci ut 5. L es Syriens de D am as vin ren t au
præ sidium ferret A darezer, regi Soba ; et secours d ’A darézer, roi de Soba ; et D avid
percussit D a vid de Syria v ig in ti duo en tua v in g t-d e u x m ille.
m illia virorum .
6. E t posuit D avid præ sidium in 6. I l m it des garnisons dans la Syrie
S yria D a m a sc i, facta q u e est Syria D a vid de D am as ; la Syrie lui fu t assu jettie, et
serviens sub tributo. Servavitq u e D om i­ lu i p aya le trib u t; et le Seigneur con­
nus D a vid in om nibus ad quæcum que serva D avid dans toutes les guerres qu’il
p ro fectus est. entreprit.
7. E t tu lit D a vid arm a aurea quæ 7. E t D a vid p rit les arm es d’or des
h abeban t servi A darezer, et detu lit ea in serviteurs d ’A d arézer, e t les porta à J é ­
Jérusalem . rusalem .
8. E t de B ete et de B ero th , c iv ita ti­ 8. I l enleva aussi une prodigieuse
bus A darezer, tulit rex D avid æs m ultum quantité d ’airain des v ille s de B été et
nim is. de B éro th , qui app arten aien t à A d a ­
rézer.
9. A u d iv it autem T h o u , re x E m a th , 9. T hoü, roi d ’E m ath , a ya n t appris que
quod percussisset D a vid omne robur D a vid a v a it d é fa it toutes les troupes
A d a re z e r, d’A darézer,
10. et m isit T hou Joram , filium suum , 10. envoya Joram , son fils, le com pli­
ad regem D a vid u t salutaret eum con- menter et lui rendre grâces de ce qu’il
g ra tu la n s, et gratias ageret eo quod a va it vain cu A darézer, et a v a it taillé son
exp ugn asset A d arezer et percussisset armée en pièces. C a r T h o ü était ennemi

m o tif. D a v id , a y a n t f a i t de n o m b reu x p rison n iers S ub n erva vit... ju g a le s .* : afin d e le s ren d re in u tiles


d an s ce tte g u e rre a v ec M o a b , les fit éten d re à à la g u e rre (n ote de Jo s. x i, 6, 9 ).— D er eliq u it...
te rre p a r ra n gée s q ue l’on m esu ra an co rd eau : cen tu m ... : p rob ablem en t, p o u r s e rv ir d ’orn em en t
le s o rt d écid a a in si q u i d ’en tre e u x m o u r ra it, à son triom p h e. — S y r ia D a m a s ci : la S yrie
q u i se ra it ép a rg n é (d ’ap rès l’ h éb r. : « d e u x c o r­ p rop rem en t d ite, a in si nom m ée p arce q u e Dam as
d e a u x p o u r les liv r e r à la m o r t, e t u n plein é ta it sa ca p ita le ; c’ é ta it le plus p u issa n t des
cord eau p o u r le u r la isser la v ie ; » les d e u x tiers ro yau m es aram éen s ou sy rie n s. — P r æ s id iu m :
fu r e n t dono m assacrés). — S erv ien s su b tribu to. des g a rn iso n s, p o u r m a in te n ir le p a y s d an s l ’o­
L e te x te em ploie le fré q u e n t euphém ism e : a p ­ béissance. — A r m a ( v e r s . 7 ) ... E n h ébr., Sélet,
p o rta n t des p résents. P ré s e n ts fo r c é s , com m e m o t de sig n ificatio n d ou teu se ; des b o u clie rs,
Ju d . m , 17. cro it-o n p lu s co m m u n ém en t. — L a v ille de Bete
3-8. Soum ission d ’A d a ré ze r e t des S yrien s. — ( h é b r . B é ta h ) e s t in con n u e ; ce lle de B eroth
A d a r e z e r . L ’h ébreu em ploie ta n tô t u n e o rth o ­ h éb r. B é r o fa ï) d o it ê tr e id e n tiq u e à B é r o th a ,
gra p h e an alo gu e ( E a d a r 'è z e r ) , ta n tô t la form e q u ’É zech iel, x n v n . 16, p lace e n tre É m a th e t Da­
S a d a d 'é z e r , q u i p a ra ît a v o ir é té la v érita b le m as. — JB s m u ltu m ... I P a r . x v m , S , 11 est
Clltter. : le s e r v ite u r d’ H ad ad ; d iv in ité p rin ci­ a jo u té q u e c e t a ira in s e r v it à la fab ric a tio n du
p ale des S y r ie n s , m R e g . x v , 18 , etc.). — S u r m o b ilie r d u tem p le de Salom on.
Soba, v o y e z I R e g . x r v , 47, e t le co m m entaire, e t 9 - 1 2 . L e ro i T h o ü e n v o ie u n e am bassade et
V A tl. géogr., pl. v rn . — P r o fe ctu s est (A d arézer) des présents à D a v id . — E m a th : nom du
■ut d o m in a r e tu r ... D ans l ’h éb r., a v e c un e m éta ­ ro yan m e e t de sa ca p ita le. C e lle - c i, b â tie sur
p hore p itto resq u e : p o u r ra m en er sa m ain ; l ’O ro n te , est en core u n e v ille con sid érable (H a -
c.-à-d. pour fra p p e r. L e ro i de Soba v o u la it donc m ah ; A tl. géogr., p l. v m ) . — H ostis... A d arezer
faire de< co nquêtes du cô té de l ’ E u p h ra te . — (v e rs . 10) : en ce tte q u a lité , le ro i d 'É m ath
II R eg . V I I I , 11-18.
rî’Adarézer. Jorara apporta avec lui des I eum ; hostis quippe erat Thou A darezer ;
vaseB d ’or, d’argen t et d’airain, et in manu ejus erant vasa aurea et vasa
argentea et vasa æ rea ,
- 1 1 . que le roi D avid consacra au Sei­ 1 1 . quæ et ipsa san ctificavit rex D a ­
gneur, avec ce qu’il lui a va it déjà con­ vid D om ino, cum argento et auro quæ
sacré d ’argent et d ’or pris sur toutes les sanctificaverat de universis gentibus
nations qu’il s’était assujetties : quas subegerat :
12. sur la S yrie, sur M oab, sur les 12. de S y ria , et M oab, et filiis A m ­
A m m onites, sur les P h ilistin s, sur A m a ­ m on, et P h ilisth iim , et A m a le c , et de
lec , a vec les dépouilles d’A darézer, fils manubiis A d a rezer, filii R o h o b , regis
de Rohob et roi de Soba. Soba.
13 . D avid s’acquit aussi un grand nom 13. F e c it quoque sibi D avid nom en,
dans la va llée des Salines, où il ta illa cum reverteretur capta S y ria in valle
en pièces d ix -h u it m ille hommes, lors­ S alin aru m , cæ sis decem et octo m illibus.
qu’il reven ait après avo ir pris la Syrie.
14. I l m it des officiers et des garnisons 14. E t posuit in Idum æ a custodes,
dans l’ Idum ée, et toute l ’Idum ée lui fu t statuitque præ sidium , et fa cta est uni­
assujettie. L e Seigneur le conserva dans versa Idum æ a serviens D avid. E t serva­
toutes les guerres qu’il entreprit. v it Dominus D avid in omnibus ad
quæcum que profectus est.
15. D avid régna donc sur tout Israël ; 15. E t regn a vit D avid super omnem
et dans les jugem ents qu’il rendait il Israel ; fa cie b a t quoque D avid judicium
faisa it ju stice à tout son peuple. et ju stitia m omni populo suo.
16. Joab, fils de S a rv ia , était gén éral 16. Joab au tem , filius S a rv iæ , erat
de ses arm ées, et Josaphat, fils d’A hilud, super e xercitu m ; porro Josap h at, filius
avait la charge des archives. A h ilu d , erat a com m entariis ;
17. Sadoc, fils d’A ch ito b, et A chim élech, 17 . et Sadoc, filius A c h ito b , et A ch i-
fils d ’A b iath ar, étaient grands prêtres ; m e le c h , filius A b ia th a r, erant sacer­
Saraïas était secrétaire. dotes ; et Saraias scriba ;
18. B a n a ïas, fils de J o ia d a , com m an­ 18. B anaias autem , filius Joia d æ , su­
dait les Céréthiens et les Phéléthièns, et per Cerethi et P h eleth i ; filii autem
les enfan ts de D avid étaient prêtres. D avid sacerdotes erant.

ven ait n atu rellem en t fav o rab le au v a in q u eu r. Il p rin cip au x événem ents de ch aqu e règn e ; il était
d ésira it en o u tre g a g n e r les bonnes grâces de en m êm e tem ps u n co n seiller in tim e. C f. II Par.
son puissan t v o is in .— Q uæ et ip s a (v ers. I I ) ...; x x x r v , 8 ; E sth . v i, 1 - 2 ; Is. x x x v i , 2 2 , etc. —
com m e les a u tres dépouilles m entionnées a u x Sacerdotes : d eu x gra n d s p rêtres à la fo is, c ir ­
vers. 7 -8 , 1 1 - 1 2 , 14. — De S y r ia (v ers. 12). L es constan ce ex tra o rd in a ire . Sa d oc e x e rç a it ses
L X X e t I P a r. x v n i , 1 1 , o n t E d o m , an lie u de fon ction s à G abaon, où é ta it resté l ’ancien ta b e r­
'Aram , (S y r ie ) ; leçon qui m érite la préférence. nacle (I P a r. x v i, 39) ; A ch im ele ch ( p etit-fils du
1 3 - 1 4 . — Conquête de l ’Idum ée. — Capta p o n tife de m êm e nom qu i a v a it é té tn é p ar
S y r ia . L isez de n o u vea u « Edom ». — I n valle Saill, I R eg . x x n , 1 1 e t ss.) ré sid a it sans doute
S a lin a r u m : la v allée q u i s’étend au sud de la à Sion, aup rès du n o u veau san ctu a ire. — Scriba :
m er M orte. C f. I V R eg. x r v , 7, e t l'A t l. géogr., le secrétaire d ’É ta t, com m e nous dirions au jo u r­
pl. v n . — C u sto d es, p r æ s id iu m . L ’h ébr. n’a d’h u i. C f. I V R eg. x n , 1 0 ; x v m , 37, etc. — Ce­
qu’un seul m ot (n 'ç îb im ), q u i p eu t re c e v o ir ces re th i et P h e le th i: d e u x légion s é tr a n g è re s , qui
deu x significations ; nons p référo n s la secon d e, fo rm aien t la g a rd e ro yale. C f. x v , 18 : x x , 7, 23 ;
comme au vers. 6. I I I R e g . i , 88 e t ss. L a prem ière a é té déjè
2° L iste des p rin cip au x officiers d u roi D avid . m entionnée, I R e g . x x x , 14 (v o y . la n ote). On ne
V m , 15-18. co n n aît rien de bien p o sitif s u r la seconde ; il est
15. Idée g é n é ra le , serv a n t de tran sitio n . — vraisem blable que c’é ta it é galem en t u n e tribu
R eg n a v it : p uissant au dedans et au d e h o r s , et p h ilistin e. — F i lii ... D a v id sacerdotes. L e su b­
non moins ju ste que p u issan t (fa c ie b a t... gxtoque) ; s ta n tif kôhèn a , en e ffe t, la sign ificatio n h a b i­
l ’ idéal d’nn gra n d roi. C f. P s. Lxxr. tu elle de « p rêtre » ; m ais en ce t en d ro it II est
16-18. L a liste. — A co m m e n ta riis. H ébr. : pris dans le sens p rim itif de con seiller, ad m in is­
m azfeir, qui fa it s o u v e n ir; sorte de ch ancelier, tra teu r.
qu i n o tait p ar é c r it, p our l ’usage du r o i, Îf-î
3G- II R eg . IX, 1-9.

C H A P I T R E IX

1 . E t d ix it David : Pu tasn e est aliquis 1. D avid d it alors : N ’e s t-il pas resté


qui rem anserit de domo S a u l, ut facia m quelqu’un de la maison de Saül, à qui je
cum eo m isericordiam propter Jona­ puisse faire du bien à cause de J on a ­
than ? thas ?
2. E ra t autem de domo Saul servus 2. Or il y a v a it un serviteur de la
nom ine Siba. Quem cum vocasset re x ad m aison de S a ü l, qui s’a p p ela it Siba. E t
se , d ix it ei : T un e es S ib a ? E t ille re­ le roi l'a y a n t fa it venir, lui d it : Etes-
spondit : E go sum servus tuus. vous S ib a ? I l lui répondit : J e le suis,
pour vous obéir.
3. E t a it rex : N um quid superest a li­ 3. L e roi lui dit : E s t - il resté quel­
quis de domo S a u l, ut facia m cum eo qu’un de la maison de Saül, que je puisse
m isericordiam D e i? D ixitqu e Siba regi : com bler de grâces? Siba d it au roi : II
Superest filius Jon ath æ debilis pedibus. reste encore un fils de J on ath as, qui est
perclus des pieds.
4. U b i , in q u it, est? E t S iba ad regem : 4. Où e s t - il ? dit D a v id . I l e st, dit
E c c e , a it, in domo est M achir, filii A m - S ib a, à L od abar, dans la maison de M a­
m ie l, in L odabar. chir, fils d ’A m m iel.
5. M isit ergo re x D a v id , et tu lit eum 5. L e roi D avid l'e n v o y a donc cher­
de domo M achir, filii A m m ie l, de L o d a ­ cher à L od abar, dans la maison de M a­
bar. chir, fils d ’A ram iel.
6. Cum autem ven isset M iphiboseth, 6. E t lorsque M iphiboseth, fils de Jo ­
filius Jon ath æ , filii S a u l, ad D a v id , cor­ n ath as, fils de S a ü l, fu t venu devant
ruit in fa cie m suam et adoravit. D ix it­ D a v id , il se prosterna le visa ge contre
que D avid : M ip hiboseth? Qui respondit : terre. D a vid lu i dit : M iphiboseth? Il
A dsum servus tuus. lui répondit : M e v o ic i, pour vous obéir.
7. E t a it ei D avid : N e tim ea s, quia 7. D avid lui d it : N e craign ez point,
facie n s facia m in te m isericordiam pro­ car je ve u x vous fa ire du b ie n , à cause
p ter Jon ath an patrem tuum , et resti­ de Jonathas, votre père. J e vous rendrai
tuam tibi omnes agros Saul patris tu i, toutes les terres de Saül, votre a ïe u l, et
et tu com edes panem in mensa mea vous m angerez toujours à m a table.
semper.
8. Qui adorans eum d ix it : Quis ego 8. M ip hiboseth, se prosternant devant
sum servus tuus, quoniam respexisti su­ lu i, lui dit : Qui s u is - je , moi votre ser­
per canem m ortuum sim ilem m ei? viteur, pour avo ir m érité que vous re­
gard iez un chien m ort tel que je suis?
9. V o ca v it itaqu e re x S ib am , puerum 9. L e roi fit donc ven ir Siba, serviteur
Sau l, et d ix it ei : O m nia quæcum que de S a ü l, et lui dit : J ’ai donné au fils de

3° B o n té de D avid p o u r M ip h ib o seth , fils de s a it de ce rta in s u r ce tte lo calité . On l’a p arfo is


J o n a th a s. I X , 1-13. id en tifiée à D a b ir de Jos. x m , 26.
C h a p . I X . — 1 - 4 . D a v id pren d des in fo rm a ­ 5-8. E u tre v u e de D av id e t de M ip h iboseth . —
tion s s u r la fa m ille de Saül e t de Jo n a th a s. — C o rru it... (v e rs. 6) : to u jo u rs ces hom m ages ex­
E t d ix it... A p rès a v o ir soum is les ennem is e x té ­ p re ssifs, d o n t les O rie n ta u x so n t b ! prod ig u es.
rie u rs d u ro yau m e, le ro i s’occupe d’affaires m oins Cf. I R e g . x x v , 23, 4 1, etc . — A’ e tim ea s (vers. 7).
p ressantes e t d ’un o rd re p lu s in tim e. — P r o p te r M ip h ib o se th , ain si m an d é à l ’Im p ro vU te, crai­
J o n a th a n . D av id n’ a pas o u b lié son serm ent g n a it p e u t- ê tr e p o u r sa v ie . D avid le rassure
d ’a m itié ( c f . I R e g . x x , 14 e t ss., 4 2 ) ; le sou­ d oucem en t. — R e s titu a m ..., com edes... D eux
v e n ir de son « frè re » J o n ath a s le prédispose à actes de g én éreu se b ie n v e illa n c e , q u i p arlaien t
fa ire d u bien à la fa m ü le en tière de Saül. — plu s h a u t que des p aroles. D ans les courg o rien ­
Misericordiam Dei (vers. 3). C.-à-d. u n e bonté ta les, de n o m b reu x co n v iv e s sont h ab itu ellem en t
Insigne, p erpétuelle, com m e D ieu la m anifeste- n o u rris a u x dépens du ro i. C f. I I I R eg . n , 7 :
Cf. I R eg. x x , 14. — Debitis pedibus. H ébr. : I V R e g . x x v , 29 ; H éro d ote, n i, 132 ; v , 24. —
Derclns des d eux pieds (note de rv, 4). — Lo­ C a iu m m n r tu u m : l’ o b je t le plus m éprisable.
dabar, d ’après x v n , 27. é ta it à l’est du J o u r­ Of. m , 8 ; I R e g . x x r v , 14.
d ain li e s de M an ah aim ; o’est to u t ce que l'on 9 -11. L e ro i ordonne h Sib a d ’a d m in istrer i«
II R ro. I X , 10 — X , 3. 363
votre m aître tout ce qui était à S a ü l, et fuerunt Saul et universam doffium ejus
toute sa maison. dedi filio domini tui.
10. F aites donc valoir ses terres pour 10. Operare igitu r ei terram , tu et filii
lui, vous et vos fils et vos serviteurs, afin tui et servi tu i, et in feres filio domini
que le fils de votre m aître a it de quoi tui cibos ut alatur ; M iphiboseth autem
subsister ; mais M iphiboseth, fils de votre filius domini tui com edet semper panem
m aître, m angera toujours à ma table. super mensam meam. E ran t autem Sibæ
Or Siba a v a it quinze fils et vin gt servi­ quindecim filii et vig in ti servi.
teurs.
1 1 . E t il dit au roi : M onseigneur le 11 . D ixitque Siba ad regem : Sicut
r o i, votre serviteur fera comme vous lui ju ssisti, domine mi re x , servo tu o , sic
avez com m andé. E t M iphiboseth m an­ facie t servus tuus. E t M iphiboseth co­
gera à ma table comme l ’un des enfants medet super mensam meam quasi unus
du roi. de filiis regis.
12. Or M iphiboseth a va it un fils en ­ 12. H abebat autem M iphiboseth filium
core e n fan t, appelé M icha. E t toute la p arvu lu m , nom ine M ich a ; omnis vero
fam ille de Siba servait M iphiboseth. cognatio domus Sibæ serviebat M ip hi­
boseth.
13. Or M iphiboseth dem eurait à Jéru ­ 13. Porro M iphiboseth habitabat in J é ­
salem, parce qu’il m angeait toujours à la rusalem , quia de mensa regis ju giter
table du roi ; et il était boiteux des deux vescebatur ; et erat claudus utroque
jam bes. pede.

CHAPITRE X

1. Or il a rriva que, quelque temps 1. F actu m est autem post hæc ut mo­
après, le roi des A m m onites vin t reretur rex filiorum A m m o n , et regn avit
mourir, et H anon , son fils, régna à sa Hanon filius ejus pro eo.
place.
2. A lors D avid d it: Je veu x tém oigner 2. D ixitque D avid : F aciam m iseri­
de l’affection envers H anon, fils de N aas, cordiam eum H anon , filio N a as, sicut
comme son père m ’en a tém oigné. Il lui fe c it pater ejus mecum m isericordiam .
envoya done des am bassadeurs pour le Misit ergo D avid consolans eum per ser­
consoler de la mort de son père. E t lors­ vos suos super patris interitu. Cum autem
qu’ils fureut arrivés sur les terres des venissent servi D avid in terram -filiorum
Am m onites, A m m on,
3. les princes du pays dirent à Hanon 3. dixerunt principes fixiorum Am m on
leur maître : C ro yez-vo u s que ce soit ad Hanon dominum suum : Putas quod
pour honorer votre père, que D avid vous propter honorem patris tui m iserit D avid
a envoyé des consolateurs? N ’est-ce pas ad te consolatores? et non ideo ut in ­
pour reconnaître et explorer la v ille , et vestigaret et exploraret civ ita tem , ef.

biens de M iphiboseth. — O perare... ei. Pron om 4° G u erre co n tre les A m m o n ites. X . 1-19.
em phatique : jusque-là D avid a v a it jo u i de l’u ­ Ce fu t la p lus sérieuse ctes g u erres q u e D avid eu t
su fru it ; désorm ais terres e t revenus sero n t p our à so u ten ir ; aussi est-elle racon tée assez lo n g u e­
le fils de Jonathas. — In feres... cibos... Q uoique m en t. Cornp. I P a r. x d c . Si elle le p orta au fa îte
M iphiboseth fû t m ain ten an t le co n v iv e perpétuel de sa g lo ir e , elle fu t aussi p our lu i l’occasion
du ro i, il lui fa lla it néanm oins des l'essources de gran d s crim es, qui lu i a ttir è re n t beaucoup
pour l’en tretien de sa fam ille. — S u p er m en sam de souffrances e t d ’h u m iliatio n s.
m eam (v ers. l l bL Ces m ots p ara issen t étran ges C h a p . X . — 1 - 5 . O ccasion de l a g u e rre con tre
dans la bouche de Siba ; aussi les L X X o n t- ils les A m m on ites. C ette expéd ition ne diffère pro­
fa it une légère co rrection (« su r ta table »), qu i bablem en t pas de celle qu i a été brièvem en t s i­
représente peut-être le te x te p rim itif. gn alée au chap. v m , v ers. 12. — H a n o n , filio
12-13. Conclusion. — F i liu m p a r v u lu m . A g é N a a s. Ce N aas d o it être le fils du p rin ce de
de cinq ans à la m oi't de S a ü l, i v , 4, M iphibo­ m ême nom que Saül a v a it battu à Jabès-G alaad
seth p ou vait en av o ir près de v in g t à ce tte p lus de qu aran te an s au p a rav an t. Cf. I R eg . x i,
époque. Ce p e tit M ich a e u t une nom breuse pos­ 1-11. — .?icwf fe c it pa ter ejus... On ign o re dans
térité d’après I P a r. v m , 34 e t ss. quelles circon stan ces et de quelle m anière ; peut-
3G4 [I R eg . X , 4 - 9 .

everteret eam , m isit D avid servos suos pour la détruire un jo u r que D avid envoie
ad te? ses serviteurs auprès de vou s?
4. T u lit itaque H anon servos D a v id , 4. Ila n o n fit donc prendre les servi­
rasitque dim idiam partem barbæ eorum teurs de D a v id , leur fit raser la m oitié
et præscidit. vestes eorum m edias usque de la barb e, et leur fit couper la m oitié
ad n ates, et dim isit eos. de leurs habits, jusqu’au haut des cuisses,
et les ren voya.
5. Quod cum nuntiatum esset D a v id , 5. D a v id , l’a y a n t a p p ris , envoya des
m isit in occursum eorum , erant enim m essagers a u - d e v a n t d’e u x , car ils
viri confusi turpiter v a ld e , et m andavit étaien t couverts de co n fu sio n , et leur
eis D avid : M anete in Jéricho donec cre­ donna cet ordre : D em eurez à Jéricho
sca t barba v e s tra , et tunc revertim ini. jusqu’à ce que votre barbe a it repoussé,
et reven ez ensuite.
6. V id en tes autem filii A m m on quod G. Or les A m m o n ites, v o y a n t qu’ils
in ju ria m fecissen t D a v id , m iserun t, et ava ien t offensé D a v id , envoyèrent vers
conduxerunt m ercede Syrum Rohob et les Syrien s de Rohob et les Syriens de
Syrum Soba, vig in ti m illia peditum , et S oba, et ils enrôlèrent à leu r solde vin g t
a rege M aacha m ille viro s, et ab Istob m ille hom m es de pied. Ils prirent aussi
duodecim m illia virorum . m ille hom m es du roi de M a a ch a , et
douze m ille d ’Istob.
7. Quod cum audisset D a v id , m isit 7. Quand D avid en eut été a v e rti, il
Joab et omnem exercitum bellatorum . envoya contre eux J o a b a v e c toutes ses
troupes.
8. E gressi sunt ergo filii A m m o n , et 8. L es A m m onites s’a van cèren t alors,
direxerunt aciem ante ipsum introitum et ran gèren t leur arm ée en b a ta ille à
portse; Syrus autem Soba et R ohob, et l’entrée de la porte de la v ille ; les Syriens
Istob et M aacha seorsum erant in campo. de Soba' et de Rohob, d ’Istob et de M aa­
cha éta ien t à part dans la plaine.
9. V id en s ig itu r Joab quod præ para- 9. Joab, vo y a n t donc les ennem is p ré­
tum esset adversum se p ræ lium et ex parés à le com battre de fro n t et par der­
adverso et post te rg u m , e le g it ex om ni- rière, fit un ch o ix parm i toutes les meil-

être à l ’époque de la p ersécu tion d e Saül. — ‘A r a m de B e it-R 'h o b ; ce tte v iile é ta it la ca p i­


D ix e r u n t p r in c ip e s. C o n se illers au ssi sages que ta le du ro y a u m e e t lu i d o n n a it son n om . On a
ce u x de R o b o arn , I I I R e g . x n , 10 -11. — C iv ita ­ c r u re tr o u v e r son em p lacem en t à R o u h a ïb e h ,
tem . R a b b a th -A m m o n , ca p ita le des A m m o n ites, v illa g e s itu é a u n ord d u p lu s sep ten trio n a l des
place très fo rtifiée. C f. x i , 1. — A la b ie n v e il­ la cs de D am as ( A t l. géogr., p l. x n ) . D ’au tres
lan ce de D a v id , on rép on d p a r d e u x affron ts au te u rs l ’id e n tifie n t à B e it-R 'h o b de N u m . x m , 22
Insign es. P re m ie r a ffro n t : ra s it... d im id ia m ... ; (v o y e z la n o te ), e t de J u d . x v m , 28, la H ou nin
la barbe, en O rien t, e s t rega rd ée com m e un s y m ­ m oderne, a u nord -ou est du la c M érom (A tl. géogr.,
bole de la d ig n ité de l’hom m e ; la to u c h e r est p l. v n e t x n ) . — S y r u m Soba : 1’ 'A r a m de Soba'
d éjà u n e in s u lte , la ra ser de ce tte m an ière o u ­ (n o te de v m , 3 ) . — M a a ch a : a u tr e p e tit
tra g e a n te e st u n s a n g la n t d ésh on n eu r. Com p. le ro yau m e s y rie n ( I P a r. x i x , 26 : « S y r ia M a ach a» ),
v e rs. 5 : c o n fu s i tu rp iter valde. D eu x ièm e a f ­ associé p lu sieu rs fo is (D e u t. m , 14 ; Jo s. x n , 6 ;
fr o n t : p r æ scid it v estes...; leu rs lo n g s vêtem en ts x m , 13 ) à ce lu i de G essu r, e t situ é au pied de
de g a la coupés ign o m in ieu sem en t à la h a u te u r l ’H erm on ( A tl. géogr., p l. v n ) . L e m édiocre con­
des rein s. — M a n ete i n J é r ic h o . D avid v o u la it tin g e n t de tro u p e s q u ’ il fo u r n it ( m ill e v ir o s )
é v ite r à ses en vo yés la h o n te de re n tre r à J é ru ­ in d iq u e le peu d ’ im p o rtan ce q u ’il a v a it a lo r s .—
salem dan s c e tte co n d itio n ' J éric h o é ta it s u r la Isto b . H é b r. : ’ l s - T o b ; c . - à - d . les h om m es de
ro u te des d e u x ca p ita le s ( A tl. g éogr., pL v n ) . T o b , p ro v in c e tran sjo rd an ie n n e o ù J e p h té s ’éta it
6 - 1 4 . D éfa ite des A m m o n ites e t des Syrien s, au tre fo is ré fu g ié . C f. J u d . x i , 3. E lle é ta it située
le u rs alliés. — 1° L e s b e llig é r a n ts , v ers. 6 - 7 . en tre la S y rie D am ascèn e e t les A m m o n ites. —
V id en tes a u te m ... R éflexio n tre p ta rd iv e ; fis E x e r c itu m bella to ru m . H é b r.: to u te l’a r m é e , les
a v a ie n t o u b lié q u ’in su lter u n am b a ssad eu r c’e st héros. — 2° L e plan d e b a ta ille des co n féd érés,
o u tra g e r le roi e t la n atio n d o n t il d épend. A u vers. 8. A n te ... in t r o itu m po rtæ : la p o rte de
lie u de in ju r ia m fe c is s e n t , l ’b é b r. em ploie la R a b b a th - A m m o n , s u iv a n t de n o m b reu x in te r­
m éta p h o re si fréq u en te : Us s’éta ie n t m is en prètes ; p lu tô t celle d e M éd aba (au su d -ou est et
m au v aise o d eu r. C f. I R e g . x n t , 4 ; x x v n , 12, etc . à 4 h . de R a b b a ) , v ille alo rs o ccu pée p a r les
(d a n s le te x te o r ig in a l) . — C o n d u x e ru n t... N e A m m o n ite s , e t r e n d e z - v o u s des trou p es alliées.
se se n ta n t p as assez fo rts p o u r iu tte r seuls co n tre V o y . I P a r . x ix , 7 , p assage q u i sem ble très clair
D av id , ils s’em pressen t d ’a c h eter (c f. I P a r. x i x , 6) s u r ce poin t. — S e o r su m ... i n cam po. L a plaine
la accours des S yrien s. S y r u m R o ho b. H éb r.: de M é d a b a , d o n t 11 est sp écia lem en t question
II R eo. X , 1 0- 1 8 . 305

leurea troupaa d’Isra ë l, et m archa eu bus electis Israë l, et instruxit aciem


bataille contre les Syriens. contra Syru m ;
10. II donna le reste de l ’arm ée à 10. reliquam autem partem populi
A bisaï, son frè re , qui s’a van ça contre les tradidit A b isai, fra tri suo, qui direxit
A m m onites. aciem adversus filios Am m on.
1 1 . E t Joab dit à A b is a i: Si les 1 1 . E t a it Joab : Si praevaluerint a d ­
Syriens ont l ’a va n ta ge sur m oi, tu versum me S y ri, eris m ihi in adjutorium ;
viendras à mon secours ; et si les A m ­ si autem filii Am m on praevaluerint a d ­
monites en ont sur to i, je viendrai aussi versum te , auxiliabor tibi.
te secourir.
12. A g is en homme de cueur, et com ­ 12. E sto v ir fo rtis, et pugnem us pro
battons pour notre peuple et pour la populo nostro et civita te Dei nostri,
cité de notre D ieu ; et le Seigneur or­ Dom inus autem fa cie t quod bonum est
donnera de tout com m e il lui plaira. in conspectu suo.
13. Joab attaqua donc les Syriens avec 13. In iit itaque Joab et populus qui
les troupes qu’il com m andait, et aussitôt erat cum eo certam en contra S y ro s; qui
les Syriens s’enfuiren t devant lui. statim fugeru n t a fa cie ejus.
14. L es A m m onites vo yan t la fu ite 14. F ilii autem A m m on videntes quia
des Syriens, s’enfuirent aussi eux-m êm es fu gissen t S y ri, fu geru n t et ipsi a fa cie
devant A b isa ï, et se retirèrent dans la A b isa i, et ingressi sunt civitatem . Re-
ville. E t Joab, après avoir battu les A m ­ versusque est Joab a filiis A m m o n , et
m onites, s’en retourna, et revin t à J é ­ ven it Jérusalem .
rusalem.
15. Or les Syriens, voyan t qu’ils avaient 15. V identes ig itu r S y ri quoniam cor­
été d éfaits par I s r a ë l, s’assem blèrent ruissent coram Is ra e l, congregati sunt
tous. pariter ;
16. A darézer envoya chercher les 16. m isitque A darezer, et ed u xit Syros
Syriens qui étaien t au delà du fleuve, qui erant trans fluviu m , et adduxit
et amena leurs troupes, que Sobach, eorum exercitum ; Sobach a u te m , m a­
général de l ’armée d’A d a rézer, com ­ gister m ilitiæ A darezer, erat princeps
mandait. eorum.
17. On l ’annonça à D a v id , qui a s­ 1 7 . Quod cum nuntiatum esset D avid,
sem bla toutes les troupes d ’Israël, passa con traxit omnem Israelem , et transivit
le Jourdain, et vin t à H élam . L es Syriens Jordanem , venitque in H elam . E t d i­
m archèrent contre D avid , et lui livrèren t rexerunt aciem Syri ex adverso D a vid ,
bataille. et pugn averun t contra eum ;
18. Mais ils s’enfuirent dès qu’ils furen t 18. fugeruntque Syri a fa cie Israe l,
en présence d ’Israë l, et D avid ta illa en et occidit D avid de Syris septingentos
pièces sept cents chariots de leurs troupes, currus et quadraginta m illia equitum ; et
et quarante m ille ch e va u x , et il frap pa Sobach principem m ilitiæ p ercussit, qiii
Sobach, général de l ’arm ée, qui mourut statim mortuus est.
sur-le-champ.

Jos. x m , 9 ,1 6 , co n v en ait f o r t bien p our les m a­ A m m o n ..., vera. 14 ) ; elle a v a it d ’a ille u rs per­
nœ uvres de d e u x arm ées considérables. L a ta c ­ m is à Jo a b de faire sa jo n ction a v e c A b is a ï co n tre
tique de l'ennem i é ta it h ab ile : Israël se tr o u ­ les A m m o n ites. — B ev ersu sq u e... : sans essayer
v a it p ris com m e en tre le m arteau e t l’e n clu m e , d ’assiéger la v ille , la saison é ta n t vraise m b la b le ­
e t obligé de scind er ses trou p es. — 3° L e plan m en t trop avancée. C f. x i , 1.
de Joab, vers. 9-12. E le x it..., in s t r u x it . Ce ch o ix 15-19 . L es Syrien s re n o u ve lle n t le u r atta q u e et
des bataillons d’élite, com m andés p ar le gén éra l sont com plètem en t écrasés. — C o ngregati... p a ­
en ch ef, m ontre que les Syrien s éta ien t le p lus à rite r . A y a n t p ris la fu ite im m é d iate m e n t, ils
redouter. — E sto v ir fo r tis ... P e tite allo cutio n n ’a v a ie n t pas su b i d e pertes sensibles ; ils es­
d igne d ’un te l gén éra lissim e et d ’un m em bre sa y e n t m ain ten an t de v e n g e r le u r h o n n eu r. Snr
du royaum e th éo cratiq u e. Cf. I R eg. x v n , 3 6 ,4 7 ; A d a r eze r, v o ye z v n i , 3 e t l ’e x p lica tio n . Les S y ­
x v m , 17. — 4° L es H ébreu x sont v ain q u e u rs rien s qui h a b ita ie n t tra n s flu v iu m ( l’E u p h ra te ,
su r tou te la lig n e, 1 3 - 1 4 . S ta tim fu g e r u n t : le le fleuve p ar excellen ce du côté de l’O rien t b i­
choc d u t être d’une v iolen ce e x trê m e , et les S y ­ b liq u e) éta ie n t ses v assa u x d ’après ce m ême p as­
riens, sim ples m ercen aires, n’a v a ie u t n i in té rê t sage. Oïl cro it du reste q u ’il s’a g it ici e t là d’une
p u rlo tiq u e , n i in lé rê t relig ieu x à défen dre dans seule et m êm e g u e rre , su r laqu elle nous recevons
oette lu tte . L eu r fu ite fu t co n tagieuse ( f l l i i ... actu ellem en t qu elqu es d éta ils n o u vea u x. — Da-
3CC II R eg . X , 19 — X I , 3.

19. V identes autem universi reges qui 19. Tous les rois qui étaien t venus au
erant in præsidio A d arezer se victo s esse secours d’A darézer, se vo ya n t vaincus par
ab Isra e l, expaverun t, et fu geru n t quin ­ les Is r a é lite s , furen t saisis de frayeur,
quaginta et octo m illia coram Israel. E t et s’enfuirent devant eux avec cinquante-
feceru n t pacem cum Isra e l, et servierunt huit m ille hommes. Ils firent ensuite la
e is; tim ueruntque Syri auxiliu m præbere p aix a v e c les Isra é lite s, et leur furent
ultra filiis Am m on. assu jettis. D epuis ce tem ps les Syriens
n ’osèrent plus prêter secours a u x £!s
d ’A m m on.

C H A P I T R E XI
\
t. F actu m est au tem , vertente an n o , 1. L ’année su iv an te, au tem ps où les
eo tem pore quo solent reges ad bella rois ont coutum e d ’a lle r à la gu erre,
p ro ce d e re ,' m isit D avid .Joab et servos D avid envoya Joab a v e c ses officiers et
suos cum eo et universum Isra e l, et v a ­ toutes les troupes d’Isra ë l, qui ra v a ­
staverun t filios A m m o n , et obsederunt gèren t le pays des A m m o n ites, et assié­
R abba ; D avid autem rem ansit in J éru ­ gèren t R abba. M ais D a vid dem eura à
salem . Jérusalem .
2. D um h æ c agerentur, a ccid it ut 2. P en dan t que ces choses se passaient,
surgeret D avid de strato suo post m eri­ il arriv a que D a vid se leva de dessus
d iem , et deam bularet in solario domus son lit dans l ’a p rès-m id i, et tandis qu ’il
re g iæ ; vid itqu e m ulierem se lavan tem se prom enait sur la terrasse de son pa­
ex adverso super solarium suum ; erat la is , il v it une fem m e v is - à - v is de lu i,
autem m ulier pulchra valde. qui se b a ig n a it sur la terrasse de sa
m aison ; et cette fem m e éta it très belle.
, 3. M isit ergo r e x , et requisivit quæ 3. L e roi envoya donc savoir qui elle
esset m u lier; nuntiatum que est ei quod éta it. On vin t lui dire que c ’était Beth-

*
vid v ie n t en p ersonn e a n -d e v a n t d e l ’ennem i à ain si q u ’il e st d it fo rm e lle m e n t I P a r . x x , 1 . —
H e la m (v e rs . 17»), v ille q u i n ’est pas m entionn ée R a b b a . L itté r a l. : la g ra n d e ; la c a p ita le , bâtie
a ille u rs et q u i e st co m plètem en t in co n n u e. — s u r u n e des bran ches du J a b o c, dans u n e s itu a ­
V ic to ire des Israé lites, e t d éro u te to ta le des S y ­ tio n trè s fo rte , où l’on tro u v e a u jo u rd ’h u i des
r ie n s , v e rs. 17 b -19». U n iv ersi... in p r æ s id io ...: ru in es splen d id es ( A t l . gèogr., pl. v u e t x n ) .
d ’ap rès l’h éb r., les p rin ces v a s s a u x e t trib u ta ire s P a r la p rise de R a b b a , les A m m o n ite s , déjà
d’ A d a ré z e r. L e s m ots e x p a v e r u n t I s r a e l ne se b a ttu s s u r d iv ers p oin ts, se ra ie n t com plètem en t
tr o u v e n t q ue dans la V u lg a te . écrasés e t h u m ilié s. — D a v id r e m a n sit... Sa
présence à l ’arm ée n ’é ta it pas n écessaire d u ra n t
6 e c t io n II . — L e g r a n d c r im e d e D a v id e t
la p rem ière période du siè g e . C f. x n , 26 e t ss.
SES SUITES FUNESTES. X I, 1 — X X , 26.
M ais, com m e les P è re s l ’o n t d it à bon d ro it, ce tte
A r r iv é à ce p o in t cu lm in a n t d e sa g lo ire , o isiv e té f u t u n g ra n d m a lh e u r p o u r le roi, p u is­
D a v id fa it to u t à coup u n e én o rm e c h u t e , q u i q u ’elle occasion n a sa fa u te .
a ttir e ra su r lu i des ch a g rin s e t des h u m ilia tio n s 2. L ’occasion im m é d iate . — D e s tr a to ... post
de to u t gen re ju s q u ’à la fin de sa v ie. m e r id ie m . H éb r. : le so ir ; p a r co n séqu en t après
trois h eu res. D avid a v a it f a it la sieste h ab itu elle
§ I. — L e d ou b le cr im e d u r o i D a v id . X I , 1-27.
des O rie n ta u x . — I n s o la r io : s u r le to it p lat
R ie n n ’e st ca ch é p a r le n a r r a t e u r , d o n t le des m aisons orien tales, q u i p e u t « s e rv ir de dé­
r é c it e st p lein de ca n d eu r e t de g r a v ité to u t licieu se prom enade ». — Se la v a n tem ... su per...
ensem ble. P lu s e x a c te m e n t, d ’après le te x te : e t il v it de
1» L ’ad u ltère. X I , 1-5. dessus le to it u n e fem m e q u i se b a ig n a it. « V id it,
C h a p . X I. — 1 . In tro d u ctio n h isto riq u e . — p u ta in loco in fe rio ri, q u i su periori asp ectu i pa­
le r te n te a n n o . H é b r. : au re to u r de l ’année ; te re t, in a trio aliq u o non te cto . R e c te n o ta t Ma­
;.-à-d. v e rs le d é b u t de l’année q u i s u iv it celle ria n a , m u lierem non la va sse su p e r s o la r iu m ; id
eù a v a ie n t eu lie u les évén em en ts raco n tés plus a b u su O rien tis ab h orret, e t n im is sap erct licen ­
h a u t. — Tem p ore quo... a d bella... C ette lo cu ­ tiam » (H u m m e la u e r, h. I.). V o y e z Y A tl. arch.,
tion d ésign e le p rin te m p s , les h o stilités cessan t pl. x ii, flg. 5 e t 10 ; pl. x n r , 2.
d ’o rd in aire p en d a n t l ’h iv er. D ’a ille u r s , l ’année 3-5. L e crim e. — B ilh s a le e : en hébr., Rat-
d es H é b re u x co m m en çait le 1 er nisan (fin m ars seba'. SI E lia m ne diffère p as du p erson n age de
eu p rem iers jo u rs d ’a v r il ; note d ’E x . x n , 2 ) . m êm e nom sign alé p lu s loin ( x x m ,3 4 ) p arm i les
— V a sta v e ru n t filio s ... : c.-à-d. le u r te r r ito ir e , héros de D a v id , il é ta it Cis d’A c h ito p h e l, et
II R eo . X I , 4-13. 36 1

sabée, fille d'EHam, fem m e d ’ Urie I’ïïc - ipsa esset B eth sab ee, filia E lia m , uxor
théen. U riæ H et’n æi.
4. D avid, ayan t envoyé des m essagers, 4. Missis itaque D avid n un tiis, tulit
la fit venir ; et quand elle fu t venue vers eam. Quæ cum ingressa esset ad illu m ,
lu i, il dorm it avec e lle , et aussitôt elle dorm ivit cum e a ; statim que sanctificata
fle purifia de son im p ureté, est ab im m unditia sua,
5. et retourna chez e lle , ayan t conçu. 5. et reversa est in domum suam con­
E t elle envoya dire à D avid : J ’ai conçu. cepto fetu . M ittensque n un tiavit D a v id ,
et a it : Concepi.
6. E t D avid envo 3ra dire à Joab : E n ­ 6. M isit autem D avid ad Joab dicens :
vo y e z-m o i U rie l ’H éthéen. Joab le lui M itte ad me U riam Hethæum . M isitque
envoya. Joab U riam ad D avid.
7. E t quand il fu t venu, D avid lui de­ 7. E t venit Urias ad D avid. Q uæ sivit-
m anda en quel état était Joab et le que D avid quam recte ageret Joab et
peuple, et ce qui se passait à la guerre. populus, et quomodo adm inistraretur
bellum .
8. E t D avid dit à Urie : A llez-vous-en 8. E t d ix it D avid ad Uriam : V a d e in
chez vous et la v e z-v o u s les pieds. U rie domum tuam , et la va pedes tuos. E t
sortit du p alais, et le roi lui en voya des egressus est Urias de domo regis, secu-
mets de sa table. tusque est eum cibus re g iu s;
9. Il passa la nuit suivante devan t la 9. dorm ivit autem U rias ante portam
porte du palais du roi a vec les autres domus regiæ cum aliis servis domini
officiers, et il n’a lla pas dans sa maison. su i, et non descendit ad domum suam.
10. D avid, en ayan t été a v e rti, dit à 10. N untiatum que est D avid a dicen ­
Urie: D ’où vien t que,reven an t de voyage, tibus : Non iv it U rias in domum suam.
vous n’êtes pas allé chez vou s? E t ait D avid ad U riam : N um quid non
de via ven isti? quare non descendisti in
domum tuam ?
11. U rie répondit à D avid : L ’arche 1 1 . E t a it U rias ad D avid : A rc a D ei
de D ieu, Israël et Juda dem eurent sous et Israel et Juda habitant in p apilioni­
des tentes ; et J o a b , mon seign eur, et b u s, et dominus meus Joab et servi do­
les serviteurs de mon seigneur couchent mini mei super faciem terræ m anent ; et
à terre ; et moi cependant j ’irais en ma ego ingrediar domum meam ut comedam
maison m anger et b o ire , et dorm ir avec et bibam , et dorm iam cum uxore m ea?
ma fem m e ? J e ju r e par la v ie et par Per salutem tuam et per salutem anim æ
le salut de mon roi que je ne le ferai tu æ , non facia m rem hanc.
jam ais.
12. D avid dit donc à U rie : Dem eurez 12. A it ergo D avid ad U riam : Mane
ici aujourd’hui encore, et je vous ren ­ hic etiam h o d ie, et cras dim ittam te.
verrai dem ain. U rie demeura donc à J é ­ M ansit U rias in Jérusalem in die illa et
rusalem ce j o u r - là , et ju s q u ’au lende­ altera.
main.
13. E t D avid le fit venir pour m anger 13. E t v o ca v it eum D avid ut comeae-

alors on s’e x p liq u erait p lus aisém en t la trah ison m ariage. U rie , a v e rti sans d o u te , su t ad roite­
de ce d ernier. — U riæ H ethœ i. U rie é ta it ég a ­ m en t d éjo u er l ’in fâm e p ro je t du roi. — Quaesi­
lem ent un des « fo rts » de D av id (x x n x , 39) ; il v it... q u a m recte... D em ande h y p o c rite , pour
ap p arten ait p ar son o rigin e à la race h éthéenne. m asquer le v r a i m o tif du rappel d’U rie. — L a v a
C f. Gen. x , 5 ; Jos. i, 4 e t les notes. — S ta tim pedes. L e p rem ier ré con fo rt des O rien tau x après
(m ot om is dans l ’hébr.)... s a n c tific a ta ...: l ’im pu­ une lo n gue m arch e : les pieds, q u i ne sont q u ’à
reté légale co n tractée p ar le com m erce ch arnel. m oitié co u v erts p ar les sandales, sont brû lés et
Cf. L e v . x v , 18. pou d reu x. Cf. G en. x v m , 7 ; x i m , 24 ; L u c . v it,
2® L e second crim e, ou l’hom icide. X I, 6-27. 44, etc. — C ib u s reg iu s. D ans l’bébr. : un pré­
6-13. U rie e st m andé de l’ariuée à la co u r. — sent de la p art du roi ; m ais, ici e t ailleu rs (G en.
T litte U ria m ... D a v id , p our d issim u ler sa p re­ x L in , 34 ), un p résent en v iv r e s , qu elqu e m or­
m ière fa u te , v a se d égra d er de p lus en plus. ceau fria n d apporté de la cu isin e ro yale. —
Son dessein, en fa is a n t v e n ir U rie à Jérusalem , N u m q u id n o n de v ia ... (v e rs . 1 0 ) ? V iv e su r­
é ta it évid em m ent de donner le ch a n ge à l ’opi- prise e t déception du roi. C hacun songe, au re­
nlon publique, et de faire croire que l ’en fan t de to u r d ’un v o ya g e , à g o û te r au p lus tô t les dou­
Ifethsabce éta t né d’après les lois ord in aires du ceurs du fo ye r d o m estiqu e.— A r c a D ei... N oble
368 II R eg. X I , 14-21.

ret coram se e t bib eret, et in eb riavit et pour boire à sa tab le et il l'en ivra
eum ; q u i, egressus v e s p e re , dorm ivit in Mais, étan t sorti le soir, U rie dorm it dans
strato suo cum servis dom ini su i, et in son lit avec les officiers du roi ; et il
domum suam non descendit. n ’a lla pas chez lui.
14. F actu m est ergo m a n e, et scripsit 14. L e lendem ain m atin , D avid e n ­
D avid epistolam ad J o a b , m isitque per vo ya une lettre à Joab, par U rie m êm e.
manum U riæ ,
15. scribens in epistola : Pon ite U riam 15. I l lui m andait dans cette lettre :
ex adverso b e lli, ubi fortissim um est M ettez U rie à la tête de vos gens, là où
p ræ lium , et derelinquite eum ut percus­ le com bat sera le plus rude ; et fa ite s en
sus intereat. sorte qu’il soit abandonné, et q u ’il y pé­
risse.
16. Ig itu r cum Joab obsideret urbem , 16. Joab, con tin uant donc le siège de
posuit U riam in loco ubi sciebat viros la v ille , m it U rie en fa c e du lieu où il
esse fortissim os. sa v a it qu’étaient les m eilleures troupes
ennemies.
17 . E gressique viri de civ ita te b e lla ­ 17 . L es assiégés* a y a n t f a it une sortie,
bant adversum J o a b , et ceciderunt de chargèren t Joab, et tuèrent quelques-uns
populo servorum D a v id , et m ortuus est des soldats de D avid , parm i lesquels p é­
etiam U rias H ethæ us. rit U rie l ’H éthéen.
18. M isit itaque J o a b , et n u n tiavit 18. A u ssitô t Joab en v o y a un courrier
D avid om nia verb a p r æ lii, à D a v id , pour l ’in struire de tout ce qui
s ’éta it passé dans le com bat ;
19. præ cepitque nuntio dicens : Cum 19. et il donna cet ordre au m essager :
com pleveris universos serm ones belli ad L orsque vous aurez ach evé de dire au
re g e m , roi tout ce qui s ’est f a it à l ’attaque de
la v ille,
20. si eum videris in d ig n ari, et d ix e ­ 20. si vous vo yez qu’il se fâ c h e , et
rit : Quare accessistis ad murum ut qu’il dise : Pourquoi êtes-vous allés com ­
præ liarem ini ? an ign orabatis quod m ulta battre si près des murs ? Ig n o rie z -v o u s
desuper ex muro tela m ittan tu r? com bien on lance de traits de dessus un
rem part ?
2 1. Quis percussit A b im e le c h , filium 2 1. Qui a tué A b im élech , fils de Jéro-
J erob aal? Nonne m ulier m isit super eum baal ? N ’est-ce pas une fem m e qui a jeté
fragm en m olæ de m uro, et in te rfe cit sur lui du haut de la m uraille un m or­
eum in T h e b es? Quare ju x ta murum ceau d ’une m eule et qui l ’a tué à T hébès ?
a ccessistis? dices : E tiam servus tuus Pourquoi vous ê te s -v o u s approchés si
U rias H ethæ u s occubuit. près des m u rs? vous lui direz : U rie
l ’ H éth éen , votre servite u r, a aussi été
tué.

réponse. On a v a it d o n c em m ené l’arch e à la su ite teu se co n n iven ce, com m e les ro is n ’en tro u v e n t
de l ’arm ée, p o u r se ren d re le S eig n eu r p lu s p ro ­ q ue tro p aisém en t. Jo ab a v a it la con science large.
p ic e , e t p o u r e x c ite r d a v a n ta g e la v a le u r des C f. n i , 23 e t ss. — C e cid eru n t de p o p u lo ... En
trou p es. C f. I R e g . rv , 3 e t ss. — I n p a p ilio n i­ rep ou ssan t la so rtie des a s s ié g é s , les Israélites
bus. L a s u k k a h e s t u n e te n te p lu s m od este e t s’a v a n c è re n t tro p p rès d es m u r s , e t u n ce rta in
m oins com m ode q u e V’ ôh el ; ce lle-ci co n siste en n om bre d ’e n tre e u x to m b è re n t frap p és p a r les
to iles e t en p e a u x , c e lle - là le p lu s so u v e n t en flèches des arch ers en n em is. C f. v e rs. 20 e t ss.
sim ples b ran ch ages. V o y e z l ’A f l. a reh ., pl. x i , D u m oins, le b n t p rin cip a l f u t a tte in t : m o rtu u s ...
1 -4 , 6 ; p l. x n , 3 ; p l. c i , 1 . — P e r s a lu te m ... : U ria s.
serm en t q u ’on ne tr o u v e pas a illeu rs sous ce tte 18-21. M essag e de J o a b à D a v id . — Verba...,
form e. — I n e b r ia v it...; le com ble de la bassesse, serm o n es p r æ lii : double h ébraïsm e. — S i... i n ­
si l ’expression d o it s’ en tend re à la le ttre ; n é an ­ d ig n a r i : la « bonne » n o u ve lle é ta n t accom ­
m oins elle ne d ésign e pas to u jo u rs d an s l ’h ébreu p agn ée d’u n e m au v aise, J o a b essaye de se m ettra
l’ Ivresse p rop rem en t d ite. à l’a b ri de la colère d u ro i p ar sa m an ière habile
1 4 - 1 5 . L ’o rd re h om icid e tran sm is à J o a b . — de p résen ter les fa its . — Q uts p erc u ssit... T A llu ­
S p is to la m : la prem ière le ttre q ue m en tion ne la sion in té re ssa n te à l ’h isto ire des J u g e s (J u d . ne,
B ib le. Il y a v a it une c r u a u té spéciale à la fa ire 50-54) ; elle suppose q u ’ il e x is ta it alors des an ­
p o rte r per m a u u m U riæ . — P o n ite ... d e re lin q u i- nales q u i la ra co n ta ie n t. — J e r o b a a l, ou Gé-
t£.~ D av id v e u t éga lem en t p a llie r ce second crim e. déon. L ’h ébr. em ploie i c i, e t n u lle p a rt a ille u r s ,
1 6 - 1 7 , M o rt d ’U rle . — J o a b ... p o su it... H ou- la fo rm e T r u b b c s e (,
Com m ent, — II. 24
370 I I R e g . X I , 22 — X I I , 3.

22. A b iit ergo n untius, et v e n it, et 22. L e courrier partit donc, et vint
n arravit D avid om nia quæ ei præ ceperat dire à D avid ce que Joab lui a v a it com ­
Joab. mandé.
23. E t d ix it nuntius ad D avid : P r æ - 23. E t il lui parla en ces term es : Les
valuerunt adversum nos v ir i, et egressi assiégés ont eu de l ’a va n ta ge sur nous ;
sunt ad nos in agrum ; nos autem , facto ils sont sortis hors de la v ille pour nous
im petu, persecuti eos sumus usque ad ch a rg er, et nous les avons poursuivis
portam civitatis. ave c vigueur ju sq u ’à la porte de la
v ille .
, 24. E t direxerunt ja c u la sagittarii ad 24. M ais les archers ont lancé leurs
servos tuos e x muro desuper; m ortuique traits contre nous du haut des m urailles.
su n t de servis re g is, quin etiam servus Quelques-uns de vos serviteurs y ont été
tu us U rias H ethæ us mortuus est. tués ; et U rie l’H éthéen votre serviteur
est m ort parmi les autres.
25. E t d ix it D avid ad nuntium : H æ c 25. D avid répondit au courrier : Vous
dices Joab : Non te fra n g a t ista res, direz ceci à Joab : Que cela ne vous
varius enim eventus est b elli ; nunc hunc étonne point ; car les chances de la
et nunc illum consum it gladius. Conforta guerre sont variées, et tantôt l ’un, tan­
bellatores tuos adversum urbem , nt de­ tôt l ’autre p érit par l ’épée. R elevez le
struas eam , et exhortare eos. courage de vos so ldats, et an im e z-le s
contre la ville , afin que vous puissiez la
détruire.
26. A u d iv it autem uxor U riæ quod 26. Or la fem m e d ’U rie app rit que
m ortuus esset U rias vir suus, et p lan x it son m ari était mort, et elle le pleura.
eum.
27. T ransacto- autem luctu, m isit D a ­ 27. E t après que le temps du deuil fu t
v id , et in troduxit eam in domum suam ; passé, D avid la fit ven ir dans sa maison,
et fa c ta est ei uxor, peperitque ei filium. et l ’épousa. E t elle lu i en fan ta un fils.
E t displicuit verbum h o c, quod fece ra t E t cette action qu’a v a it fa ite D avid dé­
D a v id , coram Domino. p lut au Seigneur.

C H A P I T R E XII

1. M isit ergo Dom inus N ath an ad 1. L e Seigneur envoya donc Nathan


D a v id ; qui, cum venisset ad eum , d ix it vers D avid . E t N a th a n , étan t venu le
ei : Duo viri eraut in civ ita te un a, unus trouver, lui dit : I l y a v a it d eu x hommes
dives, et alter pauper. dans une v ille ; l ’un ric h e, et l ’autre
pauvre.
” 2. D ives h abebat oves et boves p luri­ 2. L e riche a va it un grand nombre de
mos v a ld e ; brebis et de bœ u fs ;
3. pauper autem n ihil h abebat omnino 3. m ais le pauvre n ’a v a it rien du tout

2 2 -2 5 . Com m en t le ro i a c c u e illit ce m essage.


} II . — D a v id obtien t de D ie u s o n pa rd on .
— N o n te fr a n g a t... L e s p révisio n s de Jo ab se
X I I , 1-3 1.
réa lisen t pleinem ent. L a passion p a rla it alors
p lu s fo r t que l’h on n eu r au cœ u r de D av id . — 1 ° L e roi, rep ris p ar N a th a n , recon n aît la
L e s m ots v a r iu s ... b e lli ne se re n co n tre n t que g ra n d e u r de sa fa u te . X I I , 1-14.
d an s la V u lg a te ; c’ est u n e bonne p araph rase. — C h a p . X I I . — 1-4. L a parabole de N a th an . —
E x h o r ta r e eos. P lu tô t : E n cou rage-le (Jo ab). Ces M is it... D o m in u s . U n e année en viro n s’était
d ern iers m ots s’ad ressen t d irectem en t a u m es­ écoulée d epu is le p re m ie r péché (cf. x i, 5, 27) ;
sager. la con science du co u p ab le é ta it en core endoi-
3° D av id épouse B etbsab ée. X I , »26-27. m ie. — D u o v ir i... L e p rop h ète a g it com m e s’il
2 6 -2 7. T ra n sa cto ... lu ctu . L a B ible ne d éter­ v e n a it co n su lter D avid s u r u n cas qu i se serait
m in e pas le tem p s q ue d e v a it d u re r le deuil récem m en t p ro d u it ( d iv e rs m an u scrits de la
d’une v e u v e : p ro b ab lem e n t, la période h a b i­ V u lg . in s è re n t, après d i x i t e i , les m ots : « Re­
tu elle de sept Jours. C f. E ccli. x x n , 13. — D is ­ sponde m ih i ju d iciu m », donne-m ol une solution).
p lic u it... T ra n sitio n de m au v ais a u g u re, q u i pré­ Sa p arabole est saisissan te, e t m et adm irablem ent
p are le ré c it des ch â tim en ts divins. en re lie f l’én o rm lté du crim e et l ’égoïsm e du
II Reg. X I I , 4 -10 . 371
qu’une pente brebis, qu’il a va it achetée præ ter ovem unam parvulam , quam
et nourrie, qui a va it grandi parmi sea em erat et nutrierat, et quæ creverat
enfanta, en m angeant de son p ain , bu­ apud eum cum filiis ejus sim ul, de pane
van t de sa coupe, e t dorm ant dans son illius comedens et de calice ejus bibens
sein ; et elle était pour lui comme une et in sinu illius dormiens ; eratque illi
fille. sicut filia.
4. U n étranger étant venu voir le 4. Cum autem peregrinus quidam v e ­
rich e, ce lu i-ci ne voulut pas toucher à nisset ad d ivitem , parcens ille sumere
ses brebis ni à 6es bœ ufs pour lui faire de ovibus et de bobus suis ut exhiberet
un festin ; m ais il p rit la brebis de ce convivium peregrino illi qui venerat ad
pauvre hom m e, et la donna à son hôte. se, tu lit ovem viri pauperis, et praepara^-
v it cibos homini qui venerat ad se.
5. D avid entra dans une grande in di­ 5. Iratus autem indignatione D avid
gnation contre cet hom m e, et il dit à adversus hominem illum nim is, d ix it ad
N a th a n : V iv e le Seigneur ! celui qui a N ath an : V iv it Dom inus! quoniam filius
fa it cette action est digne de mort. m ortis est vir qui fe c it hoc.
6. Il rendra la brebis au quadruple, 6. Ovem reddet in quadruplum eo
pour avoir a g i de la s o rte , et pour n’a­ quod fece rit verbum is tu d , et non peper­
voir pas épargné ce pauvre. cerit.
7. A lors N ath an dit à D avid : Cet 7. D ix it autem Nathan ad D avid : Tu
hom m e, c’est vous-m êm e. Voici ce que es ille vir. H æ c d icit Dominus Deus
dit le Seigneur Dieu d’Israël : Je vous Israel : E go unxi te in regem super
ai sacré roi sur Israël, et vous ai délivré Is r a e l, et ego erui te de manu Saul.
de la 'm a in de Saül.
8. J ’ai mis entre vos mains la maison 8. E t dedi tibi domum domini tu i, et
et les fem m es de votre seigneur, et je uxores domini tui in sinu tuo, dedique
vous ai rendu m aître de toute la maison tibi domum Israel et J u d a ; et si parva
d’Israël et de Juda. Que si cela p araît sunt ista, adjiciam tibi multo m ajora.
peu de chose, je suis prêt à fa ire beau­
coup plus encore.
9. Pourquoi donc a v e z-v o u s méprisé 9. Quare ergo contem psisti verbum
ma parole, jusqu’à commettre le mal de­ D om ini ut faceres malum in conspectu
vant mes yeu x ? Vous avez frwppé du m eo? U riam H ethæum percussisti g la ­
glaive U rie l ’Héthéen ; vous lui avez dio , et uxorem illius accepisti in uxorem
enlevé sa fem m e, et l ’a vez prise pour tib i, et in terfecisti eum gladio filiorum
vous, et vous l ’avez tué par l ’épée des Am m on.
enfants d’Am m on.
10. C ’est pourquoi l’épée ne sortira 10. Quamobrem non recedet gladius
jam ais de votre maison ; parce que vous de domo tua usque in sem piternum , eo
m ’avez m éprisé, et que vous avez pris quod despexeris m e, et tuleris uxorem
pour vous la fem m e d’U rie l ’H éthéen. U riæ H ethæ i ut esset uxor tua.

coupable. D eu x personnages sont d’abord pré­ T u es ille v ir . D ans l ’h éb r., avec une sin g u liè re
sen tés, vers. l b : d iv e s , D av id ; p a u p e r , U rie. én ergie : ’A tta h h â ’is ; to i, l ’hom m e. P aro le
E n d écrivan t le u r situ a tio n e x térieu re, vers. 2-3, ju stem en t a d m iré e , q u i d u t tom ber su r le co u ­
N athan Insiste d’une faço n p ath étiq u e su r l’a ­ pable com m e un coup de fo u d re. E lle e st com ­
m our du p auvre p our son unique brebis ; la con ­ m entée au x vers. 7 » -9 , q u i re lè v e n t, d’un côté
d u ite du ric h e , vers. 4 , n’en d ev ie n t que plus les p rin cip au x b ien fa its d u Seig n eu r en vers D a­
bru tale (p rœ p a ra v it cibos ; hébr. : il la p ré­ v id (7b-8 ; d o m u m d o m in i t u i , la fo rtu n e m a­
para). té rielle de Saül ; u x o r e s , d ’après la cou tu m e
5 -6 . D a v id , à son in s u , prononce sa propre o rien tale les fem m es' d ’un roi sont tran sm ises à
sentence. — I r a lu s in d ig n a tio n e . D y a v a it de son successeur) ; de l’a u tre côté l’In gratitu d e du
quoi, e t D avid é ta it doué d’une âm e généreuse, p rince ( vers. 9 ; contem psisti... : quoique D avid
Impressionnable ; m ais il n’a pas encore com pris. eût grièv em en t offensé U rie e t Bethsabée, sa fa u te
— F iliu s m ortis. H ébraïsm e il m ourra ce rta i­ envers D ieu é ta it au trem en t g ra v e . Cf. P s. l , 4).
nem ent. Cf. I R eg. x x , 31 ; x x v i, 16. — Reddet... — P e rc u ss is ti..., in te rfec isti... L e second verbe
q u a d ru p lu m . C’é ta it le ta rif fixé p ar la loi dans est p lus én ergiqu e que le prem ier dans le te x te
les cas de ce gen re. C f. E x . x x i, 1 ; L e v . x i x , 8. h ébreu.
Les L X X o n t lu « sept fo ls ». 10 -1 2 . L a sentence d iv in e. — Q uam obrem ...
7-9 . A p ïllc a tlo n de la parabole à D avid . — L e ch âtim en t se dédoublera comme le crim e. Sa
372 II Reg. X I I , 11-20 .
1 1 . Itaque hæ c d icit Dom inus : E cce 1 1 . V o ici donc ce que dit le Seigneur
ego suscitabo super te m alum de domo J e va is vous susciter des m aux qu i naî­
tua ; et tollam uxores tuas in oculis tuis tront de votre propre m aison. J e pren­
et dabo proxim o tu o , et dorm iet cum drai vos fem m es sous vos y e u x , et je
uxoribus tuis in oculis solis hujus. les donnerai à. celui qui vous est le plus
p roche, et il dorm ira avec elles au x
y eu x de ce soleil.
12. T u enim fecisti abscon dite, ego 12 . Car vo u s, vous a ve z fa it cette a c ­
autem facia m verbum istud in conspectu tion en secret ; mais moi, je la ferai à la
omnis Israel et in conspectu solis. vu e de tout Israël, et à la vu e du soleil.
13. E t d ix it D avid ad N ath an : P ec- 13. A lors D avid d it a N athan : J ’ai
/ ca vi Dom ino. D ixitqu e N ath an ad D a ­ péché contre le Seign eur. E t N athan lui
vid : Dom inus quoque transtulit peccatum répondit : L e Seign eur aussi a transféré
tuum ; non m orieris ; votre p éch é, et vous ne m ourrez point.
14. verum tam en quoniam b lasp h e­ 14 . N éan m oins, parce que vous avez
mare fecisti inim icos D o m in i, propter été cause que les ennem is du Seigneur
verbum hoc filius qui natus est tibi ont blasphém é contre lui, le fils qui vous
m orte m orietur. est né m ourra.
15. E t reversus est N athan in domum 15 . N athan retourna ensuite à sa m ai­
suam. Percussit quoque Dom inus parvu­ son. E t le Seigneur fra p p a l ’en fan t que
lum quem pepererat uxor U riæ D a v id , la fem m e d ’U rie a v a it eu de D a v id , et
et desperatus est. son état fu t désespéré.
16. D eprecatusque est D avid Dom inum 16 . E t D avid pria le Seign eur pour
pro p arvu lo , et je ju n a v it D avid jejun io, l ’e n fa n t; il je û n a , e t, s’étant re tiré , il
et ingressus seorsum ja c u it super ter­ demeura couché à terre.
ram.
17 . V enerunt autem seniores domus 17 . L es anciens de la maison vinrent
e ju s, cogentes eum ut surgeret de terra ; le trouver, et insistèrent pour le faire
qui n olu it, nec com edit cum eis cibum . lever de terre ; m ais il re fu sa , et il ne
m angea point avec eux.
18. A c c id it autem die septim a ut mo­ 18. L e septièm e jour l ’en fan t m ourut,
reretur in fan s. Tim ueruntque servi D avid et les serviteurs de D a vid n ’osaient lui
nuntiare ei quod m ortuus esset parvulus ; dire qu’il éta it m ort ; car ils s ’entredi-
dixerun t enim : E cce cum parvulus a d ­ saient : Lorsque l ’en fan t v iv a it encore,
huc v iv e re t, loquebam ur ad eum , et non et que nous lui p arlion s, il ne vou lait
audiebat vocem nostram ; quanto m agis, pas nous écouter ; com bien s’affligera-
si dixerim us : M ortuus est puer, se a f ­ t-il davan tage encore, si nous lu i disons
flig e t I qu’il est m ort ?
19. Cum ergo D a vid vidisset servos 19. D avid vo yan t que ses officiers
suos m ussitantes, in te lle x it quod mor­ p arlaient tout bas entre eux, com prit que
tuus esset in fan tu lu s ; dixitque ad servos l ’en fan t éta it m ort ; et il leur dit : L ’en-
suos : N um mortuus est p uer? Qui re ­ fa n i est-il m ort ? E t ils répondirent : Il
sponderunt ei : M ortuus est. est mort.
20. Surrexit ergo D a vid de terra , et 20. A ussitô t il se lev a de terre, se lava,

p rem ière p artie corresp ondra an m eu rtre d’ U rle, la m o r t, e t p ar son a d u ltè r e , e t p ar son hom i­
v e rs . 10 ( g la d in s in s em p iter n u m : c.-à-d. pen­ cide. Cf. L c v . x x , 1 0 ; x x i v , 17. — Y e n n u m -
d a n t la v ie en tière du ro i) ; la seconde à l’a d u l­ m en ... M a lg ré ce g é n é re u x pardon du Seign eu r,
tè re , v ers. 11-12. L a réa lisatio n f u t com plète e t une p u n itio n im m é d ia te , en rapp ort a v e c le
te rrib le. Cf. x m , 28 ; x v i , 21-22 ; x v m , 14 ; n i péché, é ta it n écessaire p ou r em pêch er les blas­
R eg. n , 25. phèm es des Impies.
1 3 - 1 4 . H um ble confession de D a v id , qn l lu i 2° M o rt de l’e n fa n t a d u lté rin ; n aissance de
m é rite un e m itig ation de sa sentence. — P ecca v i Salom on. X I I , 15-25.
D o m in o . T r a it d ig n e du « T u es ille v ir ». L e 1 5 - 2 3 . F o i de D a v id , d u ra n t la m aladie et
ro i n ’essaye pas de p allie r ou d’e x cu ser son après la m o rt du dis de B eth sabée. L e ré c it est
crim e. Si ce seul m ot p e u t s’échapp er m ain te­ très to u ch a n t. — D ep reca tu s... Le roi s a v a it que
n an t de son c œ u r b risé , du m oins 11 le d év e­ « les m enaces de D ieu so n t con d ition n elles, connue
loppera bien tôt dans le « M ise re re » d ’u n e façon scs prom esses ». A ses prières, il a jou te la mor­
ad m irab le. — T r a n s tu lit... C.-à-d. a p ardonné. tificatio n pou r leB ren d re p lu s puissantes. —
— i ï o n m o rie ris. D av id a v a it m érité d eu x fois Sen iores d o m u s : les se rv ite u rs les p lu s anciens
\

Une partie des ruines de Rabhath-A inm on. (D ’ après une p hotograph ie.)
374 U t R E G . X I I , 21-29.

lotus unctusque e st; cum que m utasset s’o ig n it, chan gea de vêtem en ts, entïa
vestem , ingressus est domum D o m in i, et dans la maison du S eign eu r, et l’adora.
adoravit. E t ven it in domum suam , p eti­ Il re vin t ensuite dans sa m a iso n , de­
vi tqiie ut ponerent ei panem , et com edit. m anda qu’on lui servît à m a n g er, et il
p rit de la nourriture.
2 1 . D ixerun t autem ei servi sui : Quis 2 1 . A lors ses officiers lui dirent : D ’où
est sermo quem fecisti ? Propter in fa n ­ vien t cette conduite ? V o u s jeû n iez et
tem , cum adhuc v iv e re t, jeju n a sti et vous pleuriez pour l ’en fan t lorsqu’il v i­
flebas ; mortuo autem puero, surrexisti et v a it encore ; et après qu’il est mort, vous
com edisti panem ! vous êtes levé et vous a ve z m angé.
22. Qui a it : Propter in fa n te m , dum 2 2 . D avid leur répondit : J ’ai jeû né
adhuc viv e re t, je ju n a v i et flevi ; dicebam et j ’ai pleuré pour l ’en fan t tan t qu’il a
enim : Quis scit si fo rte donet eum mihi v é cu , parce que j e disais : Qui sait si
D om inus, et v iv a t in fa n s? le Seign eur ne me le donnera p o in t, et
s ’il ne lui sauvera pas la vie ?
2 3 . N unc au tem , quia mortuus est, 2 3 . M ais m aintenant qu’il est m ort,
quare jeju n e m ? numquid potero revo ­ pourquoi je û n e ra is -je ? E s t-c e que je
care eum am plius ? E g o vadam m agis ad puis encore le fa ire re v iv re ? C ’est moi
eum ; ille vero non revertetu r ad me. p lu tô t qui irai à lui ; et il ne reviendra
ja m ais à moi.
2 4 . E t consolatus est D avid Bethsabee 2 4 . D a vid ensuite consola sa fem m e
uxorem su am , ingressusque ad e a m , dor­ Beth sabée ; il dorm it a v e c e lle , et elle
m iv it cum ea. Quæ gen u it filiu m , et eut un fils, qu’il app ela Salom on. E t le
vo ca v it nomen eju s Salom on. E t D om i­ Seigneur aim a cet enfan t.
nus d ile x it eum ;
25. m isitque in manu N athan pro- 2 5 . E t a ya n t envoyé le prophète N a ­
p h etæ , et v o ca v it nomen ejus : A m ab ilis th a n , il donna à l ’en fan t le nom d ’A i-
D om ino, eo quod diligeret eum D om i­ m able au Seign eur, p arce que le S e i­
nus. gn eur l ’aim ait.
2 6 . Ig itu r p ugn abat Joab contra R ab­ 2 6 . Joab lu ttait donc contre R abbath-
bath filiorum A m m o n , et exp ugnabat Am m on, et, étan t sur le point de prendre
urbem regiam . cette v ille royale,
2 7 . M isitque Joab nuntios ad D a v id , 2 7 . il envoya des courriers à D a vid ,
dicens : D im icavi adversum R a b b a th , et ave c ordre de lui dire : J ’a i lutté contre
capienda est urbs aquarum ; R a b b ath , et la v ille des e au x v a être
prise.
28. nunc ig itu r con grega reliquam 28. R assem blez donc m aintenant le
partem p o p u li, et obside c iv ita te m , et reste du p eu p le, et ven ez assiéger la
cape eam , n e , cum a me va stata fu e rit v ille , et p ren ez-la , de peur que, si c ’est
urbs, nom ini meo adscribatu r victoria. moi qui la d étru is, on ne m ’attribue
l’honneur de cette victo ire.
29. C o n greg av it itaque D avid omnem 29. D a vid assem bla donc tout le

e t les p lus Intim es. — L o tiis u n ctu sq u e (vers. 20). SI les fa its so n t raco n tés d an s ces d e u x chnidtros
O n é v ita it de se p a rfu m er en tem p s de d euil. d’ après l ’o rd re c h ro n o lo g iq u e , le siège au rait
C f. M a tth . v i , 1 7 . — Egcr vadam... ( v e r s . 23b ). d u ré e n viro n d eu x ans, p u isqu e Beth sabée a eu
P a ro les q u i e x p rim e n t m an ifeste m en t la croya n ce d eu x e n fa n ts d an s l’ in te r v a lle . — E x p u g n a b a t...
& l ’im m o rta lité de l ’âm e. C f. Gen. x x x v n , 25. P lu s e x a c te m e n t : il s’ em p a ra de la cité royale.
24-25. N aissan ce de Salom on. — C on sota tu s... O n d e v a it d é sig n e r ain si la v ille p rop rem en t dite,
David. B ethsa bee : e t D ieu les consola l ’un et p a r opposition à la c ita d e lle . — C a p ien d a ... L i­
a u tre , en le u r d o n n an t un flls q u i d e v a it être sez e n c o re , d ’ap rès l’h ébreu : J ’a i p ris la cité
e p lu s g ra n d roi d’Isra ë l e t l’aïeu l d u M essie. — des e a u x . C ette u rb s a q u a r u m e st Identique à
S a lo m o n . D ans l ’h éb r. ; S‘ tô m o h , le pacifique. 1’ « u rb s re g ia » du v e rs . 26 ; elle é ta it bâtie
L e nom la tin a été ca lq u é s u r l ’ad aptatio n a u p rès de la riv iè re , ta n d is q u e la cita d elle, que
grecqu e des L X X : S x).m p .a)v. — A m a b ilis D av id é ta it co n v ié à co n q u é rir (o b s id e civ ita ­
D om ino . E n h éb r. : Y ’ d id la h . D én om in ation t e m ) , se d ressait s u r u n m o n ticu le. L ’é ta t des
p lus g ra cieu se encore que la p rem ière. ru in es d 'A m m ân ju stifie p a rfa ite m e n t le récit.
3° P rise de R a b b a th -A m m on . X I I , 2 6 -3 1 . Cf. — N e ... n o m in i m eo. T r a it d’une gra n d e déli­
I P a r . x x , 1-3. c a te sse , q u i s’e st ren o u velé dans la v ie d’A le ­
26. T ra n sitio n , q u i ram ène le le c te u r à xi, 1. x an d re le G ran d (Q u in te -C u rce , TI, 6 ) . — D i“ -
peuple, et m archa contre Rabbath ; et populum , et profectus est a d o rs u r a
après quelques com bats il la prit. R abbath ; cum que d im icasset, ceptt ea.n.
30. Il ôta de dessus la tête du roi des 30. E t tulit diadem a regis eorum de
Am m onites sa couronne, qui pesait un capite e ju s, pondo auri talentum , hfb-
talent d’or et était enrichie de pierres bens gem m as pretiosissim as ; et im posi­
très précieuses ; et elie fu t placée sur la tum est super caput D avid . Sed et præ-
tête de D avid . I l remporta aussi de la dam civitatis asp ortavit m ultam valde.
ville un fo rt grand butin.
3 1. E t ayan t fa it sortir les habitants, 31. Populum quoque ejus adducens
il les coupa a vec des scies, fit passer sur serra vit, et circum egit super eos ferrata
eux des traîneau x bardés de fe r , les carp en ta; divisitqne cultris, et traduxit
tailla en pièces a vec des couteaux, et les in typo laterum : sic fe c it universis c iv i­
jeta dans des fours à briques. C ’est ainsi tatibus filiorum Am m on. E t reversus est
qu’il traita toutes les villes des A m m o­ D avid et omnis exercitus in Jérusalem .
nites. D avid revint ensuite à Jérusalem
avec toute son armée.

C H A P I T R E XIII

1. Après ce la , A m n o n , fils de D a v id , 1. F actu m est autem post hæ c ut


conçut une passion violente pour la sœur A b sa lo m , filii D a v id , sororem specio­
d ’A bsalom , autre fils de D avid, qui était sissim am , vocabulo T ham ar, adam aret
très belle, et qui s’appelait T ham ar ; A m n o n , filius D a v id ,
2. et la passion qu’il a v a it pour elle 2. et deperiret eam v a ld e , ita ut pro­
devint si excessive, que cet am our le pter am orem ejus æ gro taret, q u ia, cum
rendit m alade, parce que, comme elle esset v ir g o , difficile ei videbatur ut
était v ie rg e , il paraissait d ifficile à quidpiam inhoneste a geret cum ea.
Am non de rien faire avec elle contre
l ’honnêteté.
3. Or Am non a va it un ami fo rt p ru ­ 3. E ra t autem Am non am icus nomine
dent, qui s’app elait Jon ad ab , fils de J on ad ab, filius Sem m aa fratris D a vid ,
Semmaa, frère de D avid. v ir prudens valde.

dem a regis. Trop hée non m oins riche que les O rien tau x ( A t l. a rc h ., pl. x x x i v , flg. 1 1 - 1 4 ) .
g lo rie u x , puisque l’or em ployé à la fab rication — C u ltris . Des h a c h e s, selon d ’au tres. — I n
de ce tte couronne é q u iv alait à 42 k ilo g r. 533 gr. typo la teru m . H ébr. : des fo u rs à briqu es (A tl.
100. — I m p o s itu m ... su p er ca p u t. C.-à-d. qu'on a rch., pl. X L ix , flg . 2).
sou tin t p end an t quelques in sta n ts le diadèm e
§ III. — L ’inceste d 'A m n o n ; le fr a tr ic id t '
sur la tête du roi. — P o p u lu m quoque... T r a i­
d ’A ls a lo m . X I I I , 1 — X I V , 33.
tem ent te r rib le , m ais q u i é ta it dans les m œ urs
de l ’époque. D avid v o u la it m ater ce tte nation T ra its r é v o lta n ts , m ais d ’a u ta n t p lus propres
ba rb a re, e t p rob ablem en t lu i ren d re ce qu ’elle à ch â tie r D avid .
av a it fa it elle-m êm e plus d’une fois ( cf. I R eg. 1° A m n on e t T h a m a r. X I I I , 1-21.
C h a p . X I I I . — 1 - 2 . In tro d u ctio n : a tta ch e ­
m en t im pu r d’A m n on p ou r sa sœ u r. — T h a m a r
sign ifie « p alm ier ». En O rie n t, on a to u jo u rs
aim é à donner a u x fem m es les noms des v é g é ­
ta u x les p lu s g ra cie u x . D avid a v a it eu A bsalom
e t T h a m a r de la fille d u roi de G essu r ; A m n o n ,
son prem ier-né, é ta it fils d’A ch in o am . C f. n i, 2-3.
— D ep eriret : a im a it é p erd u m en t. — D ifficile
et... Com m e tou tes les v ierg es, T h a m a r é ta it
ren ferm ée dans les appartem en ts réservés au x
fem m es, où les hom m es ne p én ètren t pas. L ’ad ­
verb e in h on este a été ajou té p a r la V u lg a te .
Traîneau à triturer. ( Orient moderne.) 3-5. In fâm e conseil de Jon adab. — A m ic u s :
tt Le dessus, qu’ on charge de grosses pierres.
l ’u n de ces am is sans prin cipes et sans m oralité,
•. Le dessous, bardé de fer.
com m e les p rin ces n ’en tro u v e n t qu e trop aisé ­
XL i-2 ; A m . I, 13). — F e r ra ta ca rpenta : des m ent. — S e m m a a , ou Sam m a, ain si q u ’ il est
traîn eaux à tr itu re r le blé, com m e en ont encure appelé I R eg . x v i, 9, é ta n t f r ir e de D a v id , /o-
S76 II R eg. XTTT, 4 - 1 2 .

4. Qui d ixit ail eum : Quare sic a tte ­ 4. Jonadab (lit donc à Am non : D ’où
nuaris m acie, fili regis, per singulos v ie n t, fils du ro i, que vous m aigrissez
dies? cur non indicas m ihi? D ixitq u e ei ainsi de jo ur en jour ? Pourquoi ne m ’en
A m non : T h a m ar, sororem fra tris mei dites-vous pas la cause ? A m non lui ré ­
A b salo m , amo. pondit : J ’aim e T h a m a r, sœur de mou
frère A bsalom .
5. Cui respondit Jonadab : C u ba su­ 5. Jonadab lui dit : Couchez-vous sur
per lectum tuum , et languorem sim u la ; votre lit , et fa ite s sem blan t d’être m a­
cum que ven erit pater tuus ut visitet te , lade ; et lorsque votre père viendra vous
dic ei : V e n ia t, oro, T ham ar, soror mea, v o ir, d ite s -lu i : Que m a sœur T ham ar
ut det mihi cib u m , et fa c ia t pulm entum vie n n e , je vous p rie , pour m ’a pp rêter à
ut com edam de m anu ejus. m an ger, et qu’elle me prépare quelque
chose que je reçoive de sa m ain.
6. A ccu b u it itaqu e A m n o n , et quasi 6. A m non se m it donc au lit, et com ­
æ grotare cœ pit ; cum que ven isset rex ad m ença à fa ire le m alade. E t lorsque le
visitandum eum , a it A m non ad regem : roi fu t venu le v o ir , A m non lui d it :
V e n ia t, obsecro, T ham ar, soror m ea, ut Que m a sœur T ham ar vien n e, je vous
fa c ia t in oculis meis duas sorbitiuncu- p rie , et qu’elle fasse d evan t moi deux
la s, et cibum capiam de m anu ejus. petits gâtea u x , afin que je prenne à m an­
g e r de sa m ain. | j
7. M isit ergo D avid ad T h am ar in do­ 7. D a vid envoya donc chez T h a m a r,
m um , dicens : V en i in domum Am non et lui fit dire : A lle z à la m aison de votre i
fra tris tu i, et fa c ei pulm entum . frère A m non , et p ré p a re z-lu i à m anger. |
8. V en itque T h am ar in domum A m ­ 8. T h am ar v in t donc chez son frère j
non fratris, sui ; ille autem ja ceb a t. Quæ A m non , qui était couché. E lle prit de la j
tollens farin am com m iscuit ; et lique­ farin e , la p étrit et la d élaya, et fit cuire
fa c ie n s, in oculis eju s co x it sorbitiun- deux g â te a u x devant lui.
culas.
9. T ollen sque quod co x erat, effu d it et 9 . E t prenant ce q u ’elle a v a it fa it
posuit coram e o ; et noluit com edere, cu ire, elle le v e rs a , et le lui présenta.
dixitqu e A m non : E jic ite universos a me. M ais A m non n’en vo u lu t pas m anger, et
Cum que ejecissen t om nes, il dit : Qu’on fasse sortir tout le monde.
L orsque tout le m onde fu t sorti,
10. d ix it Am non ad T h am ar : In fe r 1 0 . A m non d it à T h am ar : P o rte ce
cibum in con clave u t vescar de manu m ets dans mon ca b in e t, afin que je le
tua. T u lit ergo T h a m ar sorbitiunculas reçoive de ta m ain. T h a m ar prit donc
quas fe c e r a t, et in tu lit ad A m n o n , f r a ­ les petits g â tea u x qu ’elle a v a it f a it s , et
trem suum , in con clave. les porta à A m n o n , son frè re , dans le
cabinet.
1 1 . Cum que obtulisset ei cib u m , ap­ 1 1 . E t après qu’e lle les lui eut pré­
prehendit eam , et a it : V e n i, cuba me- sentés, A m non se saisit d ’elle, et lui dit :
cu m , soror mea. V ien s, m a sœur, couche a v e c moi.
12. Quæ respondit ei : N o li, fra ter mi, 1 2 . E lle lui répondit : N on, mon frère,
noli opprim ere m e, neque enim hoc fas ne me fa ite s pas violence, cela n’est pas
est in Israel ; noli face re stultitiam perm is dans Israël ; ne fa ite s pas cette
hanc ; folie.

n a d a b é ta it donc cousin g e rm ain d’A m n o n . — ch a cu n le u r m alson séparée. Com p. le v ers. 20.


V ir p r u d en s. C.-à-d. h a b ile , ru sé. — V en ia t... — Quee tollen s... L ’o p éra tio n e s t rep ro du ite
T h a m a r ... A m non d e v a it sim u ler un de ces ca ­ sons nos y e u x d ’u n e m an ière p itto resq u e. D’ après
p rices si fré q u e n ts ch ez les m a la d e s, e t q u ’on l’h é b r. : E lle p rit de la p âte , la p é trit, p répara
le u r p asse v o lo n tiers. — S o r b itiu n c u la s . On d e v a n t lu i des g â te a u x e t les fit cu ire ; p ren an t
ig n o re la n a tu re ex a c te de ce tte fr ia n d is e , dont e n su ite la poêle ( V u lg . : q u o d co x e ra t) , elle les
le nom n ’a p p a ra it q u ’ ici : c ’é ta it p rob ab lem en t v ersa d e v a n t lu i s u r u n p lat. — N e q u e ... hoc
u n e so rte de gâ teau . fa s ... (v e rs . 1 2 ) . B eiie e t profon d e p arole de la
6-14. L ’o u tra g e . — A ccu b u it... L e stra ta g èm e ch a ste jeu n e fille, q u i é ta it d ign e d ’a p p arte n ir à
r é u s s it à m e rv e ille , D av id ne p o u v a n t soupçon­ la n ation sain te. C f. G en. x x x r v , 7. — Q u asi...
n er u n e telle perfidie. — I n d o m u m A m n o n de. in s ip ie n tib u s . « In sensé » au p o in t de vue
(.vers. 6). L es p rin ces ro y a u x sem blen t a v o ir eu m o r a l, com m e s o u ve n t a ille u rs dan s la B ib le —
II R eg . X I I I , 13-20. 377

13. Car je ne pourrai supporter mon 13. ego enim ferre non potero oppro­
opprobre, et vous passerez dans Israël brium m eum , et tu eris quasi unus de
pour un insensé. Mais dem an dez-m oi insipientibus in Isra e l; quin potius lo­
plutôt au roi en m ariage, et il ne re fu ­ quere ad regem , et non n egabit me tibi.
sera pas de me donner à vous.
14. Mais Am non ne voulut point se 14. N oluit autem acquiescere precibus
rendre à ses prières ; e t , étant plus fo rt e ju s, sed, præ valens virib u s, oppressit
qu’e lle, il lui fit vio len ce, et abusa e a m , et cu bavit cum ea.
d ’elle.
15. A ussitôt il conçut pour elle une 15. E t exosam eam habuit Amnon
étrange ave rsio n , de sorte que la haine odio magno nim is, ita ut m ajus esset
qu’il lui portait était encore plus e xce s­ odium quo oderat eam amore quo ante
sive que la passion qu’il a vait eue pour dilexerat. D ixitque ei Am non : Su rge, et
elle auparavant. I l lui dit donc : L è v e - vade.
toi, et v a -t’en.
16. T ham ar lui répondit : L ’outrage 16. Quæ respondit ei : M ajus est hoc
que vous me faites m aintenant est en­ malum quod nunc agis adversum me
core plus grand que celui que vous venez quam quod ante fe c is ti, expellens me.
de me faire. Am non ne voulut point l ’é- E t noluit audire eam ;
couter ;
17 . mais, ayan t appelé le jeune homme 17. sed , vocato puero qui m inistrabat
qui le servait, il lui dit : M ets-la dehors, e i, d ixit : E jic e hanc a me fo ra s, et
et ferm e la porte derrière elle. claude ostium post eam.
18. Or T ham ar était vêtue d’une robe 18. Quæ induta erat talari tun ica;
qui traînait en b a s, car les filles du roi hujuscem odi enim filiæ regis virgines
qui étaient encore vierges avaien t cou­ vestibus utebantur. E je c it itaque eam
tume de s’habiller ainsi. L e serviteur m inister illius fo ra s, clausitque fores
d’Am non la m it donc hors de la cham bre, post eam.
et ferm a la porte derrière elle.
19. A lors T ham ar ayan t mis de la 19. Quæ aspergens cinerem capiti suo,
cendre sur sa tête , et déchiré sa robe, scissa talari tu n ica, im positisque m ani­
s’en a lla en jeta n t de grands cris, et bus super caput suum , ibat ingrediens
tenant sa tête couverte de ses deux et clam ans.
mains.
20. A bsalom , son frère, lui dit : E st-ce 20. D ix it autem ei A bsalom frater
que ton frère Am non a abusé de toi ? suus : Num quid Am non frater tuus con­
I M aintenant, m a sœur, tais-toi, car c ’est cubuit tecum ? Sed n un c, soror, ta ce ;
j ton frère ; et n’afflige pas ton cœ ur pour fra ter tuus est. Neque affligas cor tuum

Loqvere a d regem ... : p our ia d em ander en m a­ ta u x (A ti. a rch., pi. x x v x , flg. 6 ; p l. x x v u , flg .
riage. Ce d e v a it être u n exp éd ien t de T h a m a r en 1 , 5 , 7 ; p l. x x v n i , flg. 7 ) . C f. I R eg . i v , 1 2 ;
vu e de g a gn e r du te m p s , ia ioi cond am nant ie
m ariage en tre frè re e t sœ ur. C f. L e v . x v m , 9.
1 5 - 2 1 . A près ie crim e. — E x o s a m h a b u it.
V é rité p sych ologique fréqu em m en t reconnue.
* P ro p riu m h u m an i in gen ii est odisse quem læ -
seris. » T a c., A g rie., c. 42. — Surge... vade. L a
bru talité d’A m n on d ev ien t de pius en p ius ré-
I voitan te. Comp. le vers. 17. — îla j u s ... hoc
m a lu m ... E n e ffe t, l ’in ju re que T h a m a r v e n a it
Je recevo ir a u ra it pu d em eurer secrète ; ce tte
expuision a iia it la d évoiler à to u te ia v iile . —
T a la r i tu n ic a . H ébr. : k’ tonet p a s s im , com m e
pour la tu n iq u e d ont Jacob a v a it rev êtu son flis
de p rédilection ( G en. x x x v n , 3 , 23 ; v o yez ie
I com m entaire ) ; un iong v ê te m e n t, q u i a lla it
É g y p t ie n n e s p la ç a n t l e u r s m a in s s u r l e u r t ê t e
| Jusqu’a u x pieds e t ju sq u ’a u x m ains. — A sp er­
e t s e c o u v r a n t d e p o u s s iè r e en s ig n e d e d e u i l , d e v a n t
gens cin erem ... Ces cendres, la tu n ique d échirée, u n e m o m ie . ( P e i n t u r e a n t iq u e .)
les m ains jointes su r la tê t e , a u ta n t de sign es
6e deuil e t d ’h um ilia tio n ch ez ies anciens Orien- E sth . i v , 1 ; Jer. n , 37, etc . — Ib a l in g r é d ie n t.. •
378 II R eo. X I I I , 21-28.

pro aao re. M ansit itaque T h am ar con­ cela. T h am ar dem eura donc dans la
tabescens in domo A bsalom fra tris sui. m aison d’A bsalom , son frère, désolée.
2 1. Cum autem audisset rex D avid 2 1. Lorsque le roi D avid apprit ce qui
verba h æ c, contristatus est v a ld e , et s’était passé, il s’en affligea fo rt ; mais
noluit contristare spiritum A m n o n , filii il ne vou lut point attrister A m n o n , son
s u i, quoniam d iligeb at e u m , quia pri­ fils, car il l ’a im ait beaucoup, parce qu’il
m ogenitus erat ei. é ta it son aîné.
22. P oito non est locutus A bsalom ad 22. A bsalom ' ne parla en aucune sorte
A m non nec m alum nec bonu m ; oderat de tout cela à Am non ; mais il conçut
enim A bsalom Am non eo quod violasset contre lui une gran de haine de ce qu’il
T h am ar sororem suam . a v a it outragé sa sœur T ham ar.
23. F actu m est autem post tempus 23. D eux ans ap rès, il arriv a qu’A b -
biennii ut tonderentur oves A b salo m in salom fit tondre ses brebis à B aalhasor,
B a a l-H a s o r, quæ est ju x ta E p h ra im ; et qui est près d ’E phraïm ; et il in vita tous
vo ca v it A bsalo m omnes filios regis. les fils du roi.
24. V en itque ad regem , et a it ad 24. E t il vin t trouver le roi, et lui dit :
eum : E cce tondentur oves servi tui ; v e ­ V o tre serviteur f a it tondre ses brebis ;
n ia t, oro, re x cum servis suis ad servum je supplie le roi de ven ir avec ses princes
suum. chez son serviteur. _
25. D ixitq u e rex ad A bsalo m : N o li, fili 25. L e roi d it à A bsalom : N on, mon
m i, noli rogare u t veniam us om nes, et fils, ne nous in vite pas tous à v e n ir, de
gravem us te. Cum autem cogeret eum , crainte que nous ne te soyons à charge. E t
et noluisset ire , ben ed ixit ei. A bsalom le pressa, m ais D a vid refusa
d ’y aller, et il le bénit.
26. E t a it A bsalom : Si non vis ven ire, 26. A lors A bsalo m lu i dit : Si vous ne
v e n ia t, obsecro, nobiscum saltem A m ­ voulez pas v e n ir, je vous supplie au
n on , fra te r meus. D ixitq u e ad eum rex : moins que mon frère Am uon vien ne avec
Non est necesse ut v a d a t tecum . nous. L e roi lui répondit : Il n ’est point
nécessaire qu’il y aille.
27. C o egit itaque A bsalo m eum , et 27. N éanm oins A bsalo m le pressa te l­
dim isit cum eo A m non et universos filios lem ent, qu’il laissa a lle r a v e c lui Am non
regis. F eceratque A bsalo m con vivium et tous ses frères. Or A bsalom a va it fa it
quasi con viviu m regis. préparer un festin de roi.
28. Praeceperat autem A bsalom pueris 28. E t il a v a it donné cet ordre à.ses
s u is , dicens : O bservate cum tem ulentus serviteurs : Rem arquez lorsque Am non
fu e rit A m non vin o , et dixero vobis : com m encera à être troublé par le v in ,
P ercu tite e u m , et interficite. N o lite ti­ et que je vous dirai : F r a p p e z -le , et
m ere, ego enim sum qui praecipio v o b is; tuez-le. N e craign ez point, car c ’est moi
roboram ini, et estote viri fortes. qui vous com m ande. Soyez résolus, et
agissez en hom m es de cœ ur.

lo cu tio n d o u lo u reu sem en t p itto resq u e. — D ix it... I R e g . x x v , 7 e t ss. — B a a l-H a so r . Selon la


A b sa lo m . T h a m a r a lla sans d o u te se ré fu g ie r p lu p a rt des p a le stin o lo g u e s, T e l i- A s o u r , à cin q
d ire ctem en t ch ez lu i ; d ans les con trées o ù règne m illes ro m ain s au n o rd -est de B é th e l. E p h r a im
la p o ly g a m ie , le frè re est, p lu s que le p è re , le ne d o it pas d é sign e r la tr ib u de ce n o m , m ais
p ro tecteu r de ses sœ u rs. — T a ce ; / ra ter... est. la v ille nom m ée « E p h ron » a u second liv r e des
Ce n ’é ta it g u è re u n e co n so latio n ; m ais A bsalom P a ra iip ., x m , 19, a u jo u rd ’h u i E t-T a y ib e h . V o yez
s o u h a ita it la p a ix e x té rie u re , p o u r m ie u x cach er l'A t l. géogr., p i. v n e t x n . — V o ca v it... o m n e s ...:
ses p rojets de v en g ean ce. — D a vid... co n trista ­ to u jo u rs p o u r m ie u x d issim u le r son p lan . —
tus. D ’ap rès l ’h ébr. : 11 f u t trè s irrité . L a se­ G ra v em u s te. L e s v isite s ro ya le s so n t d ’o rd i­
conde m oitié d u v ers. 2 1 , et n o lu it..., m an que n aire u n e lo u rd e c h a rg e p o u r c e u x q u i en sont
to ta le m e n t dans le te x te p rim itif ; elle a passé h onorés. — B e n e d ix it ei : le co n gé d ia a v e c un
des L X X à la V u lg a te . so u h a it p atern el. C f. x x x , 39, etc . — Saltem
2® L a v en g ean ce d ’A bsalo m . X I I I , 22-33. A m n o n : l ’aîn é des p rin ces re p ré s e n te ra it le roi.
22. T ra n s itio n . — N o n lo cu tu s... : sim u la n t II sem ble q u e D av id re d o u ta it qu elqu e m alheur,
l'In d ifféren ce la p lu s co m p lète, afin d e ne pas c a r 11 h é sita à donn er son co n se n te m e n t : N o n
e x c ite r la défiance d’A m n on . est necesse...
23-27*. L ’ in v ita tio n . — P o st b ie n n iu m ... L es 27b-29. A m n o n p é rit assassin é. — Feceratque.*
h ain es profon d es p e u v e n t seules ê tr e co ntenues A u tr e e m p ru n t de la V u lg . a u x L X X ; l’hébreu
si lo n gtem p s. — T o n d e re n tu r oves. O ccasion de a c tu e l n ’a pas ce tr a it. — T e m u le n tu s v iv o .
Joyeuses fêtes, ain si q u ’il a é té d it à propos de L itté r a l. : é g a y é ( tôb) p ar le v in . C f. J u d . Jtvi,
II R eo . X I I I , 29 - 3 8. 379

29. L es serviteurs d’A bsalom exé cu ­ 29. Fecerunt ergo pueri A bsalom a d ­
tèrent donc à l’cgard d ’A m non le com ­ versum Am non sicut præ ccperat eis
mandem ent de leur m aître ; et aussitôt A bsalom . Surgentesque omnes filii regis
tous les fils du r o i, se levan t de t a b le , ascenderunt singuli m ulas s u a s , et fu g e ­
m ontèrent chacun sur sa m ule, et s’en­ runt.
fuirent.
30. Comme ils étaient encore en che­ 30. Cumque adhuc pergerent in it i­
m in , le bruit p arvin t jusqu’à D avid n ere, fam a pervenit ad D avid dicens :
qu’A bsalom a v a it tué tous les fils du roi, Percussit A bsalom omnes filios re g is, et
sans qu’il en restât un seul. non rem ansit ex eis saltem unus.
3 1. Le roi se leva aussitôt, déchira ses 3 1. Surrexit itaque re x , et scidit ves­
vêtem en ts, et se coucha par terre ; et tim enta su a ; et cecid it super terram , et
tous ses officiers qui se tenaient près de omnes servi illius qui assistebant ei s c i­
lui déchirèrent leurs vêtem ents. derunt vestim enta sua.
32. A lors Jon ad ab, fils de Sem m aa, 32. Respondens autem Jo n a d ab , filius
frère de D a v id , prenant la parole, dit : Sem m aa fratris D avid, d ixit : Ne æstim et
Que le ro i, mon seigneur, ne suppose dominus meus rex quod omnes pueri filii
pas que tous les fils du roi ont été tués. regis occisi sin t; Am non solus mortuus
Am non seul est m ort, parce qu’A bsalom est, quoniam in ore A bsalom erat positus
a va it résolu de le perdre, depuis le jo u r e x die qua oppressit T ham ar, sororem
qu’il a v a it fa it violence à sa sœur ejus.
Tham ar.
33. Que le ro i, mon seigneur, ne se 33. N unc ergo ne ponat dominus meus
m ette donc pas cela dans l ’esprit ; et rex super cor suum verbum istu d , d i­
qu’il ne croie pas que tous ses fils aient cens : Omnes filii regis occisi sunt,
été tués, car Am non seul est mort. quoniam A m non solus mortuus est.
34. Cependant A bsalom s’enfuit. E t 34. F u g it autem A bsalom . E t e leva v it
celui qui était en sen tin elle, levan t les puer speculator oculos suos et aspexit, et
y e u x , v it une grande troupe qui ven ait ecce populus m ultus ven iebat per iter de­
par un chem in détourné à côté de la vium ex latere montis.
montagne.
35. E t Jonadab dit au roi : V o ilà les 35. D ix it autem Jonadab ad regem :
fils du roi qui vien nent; ce qu’a v a it dit E cce filii regis ad su n t; ju x ta verbum
votre serviteur se confirme. servi tui sic factu m est.
36. Comme il ach eva it ces m ots, on 36. Cum que cessasset loqui, apparue­
vit paraître les fils du roi. E t lorsqu’ils runt et filii regis ; et intrantes levaverun t
furent arrivés, ils élevèrent la vo ix et vocem suam, et fleverunt ; sed et rex et
pleurèrent. E t le roi et tous ses servi­ omnes servi ejus fleverunt ploratu m agno
teurs fondiren t aussi en larmes. nimis.
37. Absalom , ayan t donc pris la fu ite, 37. Porro A bsalom fu gien s ab iit ad
se retira chez Tholom aï, fils d ’A m m iu d , Tholom ai, filium A m m iud, regem Gessur.
roi de Gessur. E t D a vid pleurait son fils L u x it ergo D avid filium suum cunctis
Am non tous les jours. diebus.
38. A bsalom demeura trois ans à 38. A bsalom autem cum fu gisset et
Gessur, où il était venu se réfugier. ven isset in Gessur, fu it ibi tribus annis.

25 ; R u t h , m , 7 , etc. — E go... q u i p rœ cip io . d ire que c’é ta it une résolu tion depuis longtem ps
Absalom assum e la resp on sab ilité en tière du arrêtée dans l’esp rit d ’A bsalom .
m eu ttre, e t p rom et la sécu rité à ses s erv iteu rs. 3° A b salo m se ré fu g ie à G essu r ; ses frère3
— Surgentes... ov in es (vers. 29) : to u t a tterrés, ren tre n t à Jéru salem . X I I I , 34-39.
e t cra ig n a n t d’être eux-m êm es égorgés. — S in ­ 34-36. R e to u r des flls d u roi. — F u g it... A b ­
g u li m u la s... : la m on ture h ab itu elle des p e r­ salom . L ’h istorien m entionne d’abord ra p id e­
sonnes de d istin ctio n . C f. x v m , 9 ; I I I R eg . m ent ce d étail, su r lequ el 11 rev ien d ra b ie n tô t,
I, 33, 38. v ers. 37 e t ss. — E lev a v it... specu la tor. R é c it
30-33. D ésolation de D a v id , su r la nouvelle d ra m a tiq u e. On com prend avec q u elle a n x ié té ou
qu’Absalom a v a it m assacré tous les p rin ces a tte n d a it des nouvelles sûres. — P e r iter de­
ro yau x. — Jo n a d a b donne un e seconde p reu ve v iu m . H éb r. : p a r le chem in ( q u i é ta it) der­
de sa sagacité ; m êlé a u x évén em ents, il sait ré ­ rière lu i.
d u ire l ’épisode actu el à ses ju stes p rop o rtio n s.— 37-39. F u ite d’A bsalom . — T h o lo m a i é ta it sou
t n ore A b sa lom ... p o s itu m . H éb ra ïsm e, p our grand - père m atern el. Sur^la con trée de Qessur,
380 I I R e g . X I I I , 39 — X I V , 5.

39. C essavitque rex D a vid persequi 39. E t le roi D avid cessa de le pour-
Absalum , eo quod consolatus esset super . su iv re, parce qu’il s’éta it enfin consolé
Am non interitu. de la m ort d’A m non.

C H A P I T R E XIV

1. In tellig en s autem J o a b , filius Sar- 1. Joab, fils de S a rvia, a ya n t reconnu


v iæ , quod cor regis versum esset ad que le cœ ur du roi se rapprochait d ’A b -
A b salo m , salom ,
2. m isit T hecuam , e t tu lit inde m ulie­ 2. fit ven ir de T h écu a une fem m e h a ­
rem sapientem , dixitqu e ad eam : L u gere bile, et il lui d it : F a ite s sem blan t d’être
te sim u la; et induere veste lu g u b ri, et dans l ’affliction ; prenez un vêtem en t de
ne un garis oleo, ut sis quasi m ulier jam d eu il, et ne vous p arfum ez p o in t, afin
plurim o tem pore lugen s m ortuum . que vous paraissiez com m e une fem m e
qui pleure un m ort depuis longtem ps.
3. E t ingredieris ad regem , et loqueris 3. Ensuite vous vous présenterez au
ad eum sermones hujuscem odi. P osuit ro i, et vous lui tiendrez tels et tels dis­
autem Joab verba in ore ejus. cours. E t Joab lui m it dans la bouche
les paroles qu ’elle devait dire.
4. Itaqne cum ingressa fu isset m ulier 4. C ette fem m e de T h écu a s’étant
T h ecu itis ad regem , cecid it coram eo su­ donc présentée au ro i, se je ta à terre
per terram , et a d o ra v it, et d ix it : Serva devan t lui, se prosterna, et lui d it : 0 roi,
m e, rex. sauvez-m oi.
5. E t a it ad eam rex : Quid causæ ha­ 5. L e roi lui d it : Que dem andez-vous?
b e s? Quæ resp o n d it: Heu ! m ulier vid ua E lle lu i répondit : H élas ! je suis une
ego sum ; m ortuus est enim vir meus. fem m e veuve ; car mon m ari est mort.

v o y e z m , 3 e t le co m m en taire. — Cessa vit... sens e s t m oins p rob able. — E th ee u a m . L e v r a i


p e rse q u i. L e te m p s , en ad o u cissa n t la d o nleur nom e st T ’ h ô 'a h ( h a b itu e lle m e n t i T h e cn e »
de D av id s u p e r A m n o n i n t e r i t u , ca lm a é g a le ­ dans la V u lg .) ; lo calité a u jo u rd ’h u i en ru in e s ,
m en t sa co lère co n tre le m e u rtrie r. s itu é e su r une co llin e, d an s la p a rtie m éridion ale
4° J o ab ré u s s it à o b ten ir de D av id p ou r A b ­ des m on tagn es de J u d a , à d e u x h eu res a u sud-
salom u n co m m encem en t de p ard o n . X I V , 1-22. e st de B eth léem (A t l . géogr., p l. v u e t x n ). —
C h a p . X I V . — 1 - 3 . L a v e u v e de T h é c u é , D ix itq u e ... J o ab trace d’av a n c e en d é ta il à son
a u x ilia ir e de Jo ab p o u r ce tte en tre p rise d élicate. associée la co n d u ite q u ’elle d e v ra te n ir auprès
du ro i ( v e r s . 2b - 3 ) . — I n g r e ­
d ie r is a d regem . I l rè g n e en
O rie n t u n e g ra n d e sim p licité de
m œ u r s , e t les rois o n t to u jo u rs
é té fa c ile m e n t accessibles à leurs
su je ts. C f. x v , 2 ; I I I R eg. m ,
1 6 , etc.
4 - 1 1 . L a p ara b o le . — Ceci­
d it..., a d o r a v it : com plètem en t
p rostern ée , com m e on fa it dans
les co n trées bib liq u es en pré­
sence des gra n d s personnages.
C f. I R eg. x x v , 2 3 , etc. : A tl.
a rchèol., p l. l x x i x , fig. 4, 9 ;
pl. l x x x i n , 1. — Serva me~.
— Cor regis... a d A b sa lo m . L ’affection p ater­ E x o rd e trè s n a tu re l : c r i d ’an goisse sortant
n elle se m it donc à parler, e t D av id é p ro u v a le d u c œ u r d ’u n e m ère éplorée. S u r la dem ande
d ésir de re v o ir e t de rapp eler son fils ; m ais la d u r o i, la su p p lia n te e x p o se la cause de son
raison d ’É t a t ou les con ven an ces reten aien t le c h a g r in , v e rs. 5b - 7 . — C o n su rg en s... cogna­
roi ; Jo ab essayera de ren v erser c e t obstacle. tio... C on form ém en t à la lo i, les p aren ts recla­
T e lle est l’in te rp réta tio n co m m u n e, que fa v o ­ m en t le ch â tim e n t im m é d ia t du m e u rtrie r. Cf.
risen t p lu sieu rs trad u ctio n s an tiques. D’après N u m . x x x v , 19 ; D eu t. x i x , 12-13. — D elea m u s
d iv e rs ex é gètes m od ern es, la p réposition 'a l de heredem : afin de s’e m p a re r eu x-m êm es de l'h é­
l’h éb reu m a rq u era it au co n tra ire une disposition rita g e . L a co n d u ite de la fa m ille est présentée
n o stile : « son cœ u r é ta it co n tre A b salo m ». Ce è dessein sous le jo u r le p lu s d é fa v o ra b le , de
II R eg . X I V , 6-13. 381

6. V otre servante a v a it deux fils, et 6. E t ancillæ tuæ erant duo filii ; qui
iis se sont querellés dans les cham ps, où rixati sunt adversum se in a g ro , niil-
il n 'y a va it personne qui pût les séparer; lusque erat qui eos prohibere posset ;
et l ’un d’eux a frappé l ’a utre, et l ’a et percussit alter alteru m , et in terfecit
tué. eum.
7. E t m aintenant tous les parents se 7. E t ecce consurgens universa co g n a ­
soulèvent contre votre servante, et di­ tio adversum ancillam tuam d icit : T rade
sent : Donnez-nous celui qui a tué son eum qui percussit fratrem suum , ut oc­
frè re , afin que nous le fassions périr cidam us eum pro anim a fratris sui quem
pour la vie de son frère qu’il a tu é, et in terfecit, et deleamus heredem . E t quæ-
que nous détruisions l ’héritier. A insi ils runt exstinguere scin tillam meam quæ
veulent éteindre l ’étin celle qui me reste, relicta est, ut non supersit viro meo n o ­
pour ne laisser à mon mari ni nom ni men et reliquiæ super terram.
survivan t sur la terre.
8. L e roi dit à cette fem m e : Retour­ 8. E t a it rex ad mulierem : V a d e in
nez chez vous ; je donnerai des ordres domum tu a m , et ego jubebo pro te.
à votre sujet.
9. E lle lui répondit : Seigneur roi, s’i l 9. D ixitque m ulier T hecuitis ad re­
y a en ceci de l ’in justice, q u e lle retom be gem : In m e, dom ine mi r e x , sit iniqui­
sur moi et sur la maison de mon père ; tas et in domum patris mei ; rex autem
mais que le roi et son trône soit in ­ et thronus ejus sit innocens.
nocent.
10. E t le roi dit : Si quelqu’ un parle 10. E t a it rex : Qui contradixerit tib i,
contre vous, amenez -le-moi, et soyez sûre adduc eum ad m e, et ultra non addet
qu’il ne vous troublera plus. ut tan ga t te.
1 1 . E lle dit encore : Je vous conjure 1 1 . Quæ a it : R ecordetur rex Dom ini
par le Seigneur votre Dieu d ’empêcher D ei sui ut non m ultiplicen tur proximi
que les parents ne s’élèven t l ’un après sanguinis ad ulciscendu m , et nequa
l ’autre, pour ven ger par la mort de mon quam interficiant filium meum. Qui ait
fils le san g de celui qui a été tué. L e roi V iv it D om inus! quia non cadet de capil
lui répondit : V iv e le Seign eur! il ne lis filii tui super terram.
tombera pas à terre un seul cheveu de
la tête de votre fils.
12. E t la fem m e ajou ta : Perm ettez 12. D ix it ergo m ulier : L oquatur an
à votre servante de dire encore un mot. cilia tua ad dominum meum regem ver­
P a rle z, dit le roi. bum. E t a it : Loquere.
13. L a fem m e lui dit : Pourquoi pen­ 13 . D ixitque m ulier : Quare cogitasti
sez-vous de la sorte à l ’égard du peuple hujuscem odi rem contra populum Dei, et

m anière à p rod uire un plus gra n d effet su r l ’es­ sera pas fa it le m oindre m al. C f. I R eg . x iv , 46.
p rit Im pressionnable d u roi. — E x stin g u e re — A u lieu de u t non m u ltip lic e n tu r ... (vers. 1 1 ) ,
scintillam , : frapp an te m étaph ore, qui représente l’hébr. p orte : p ou r em pêch er le v e n g e u r du
fo rt bien la dernière espérance de la v e u v e . — 'saug d’accroitre la r u in e , e t p ou r q u ’il ne d é ­
Ego (pronom én ergiq u e) ju bebo ... D avid rassu re tru ise pas m on flls. S u r le g o'el ou v e n g e u r
ce tte fem m e a v ec bon té e t se ch a rg e de p ro té g e r ( V u lg . : p r o x im i s a n g u in is ), v o y e z N u m . x x x v ,
le m eu rtrier, qui, après to u t, a v a it a g i sans p ré­ 12, et le com m entaire.
m éditation et m é rita it l ’in d ulgen ce. — D ix it... 12-17. A p p licatio n de la parabole. — L o q u a tu r
m u lie r (vers. 9). A v a n t d ’a p p liq u er d irectem en t a n c illa . T ra n sitio n e t sorte d ’e x cu s e , a v a n t de
au roi le cas q u ’elle lu i a v a it présenté d’une passer à la p artie p rin cip ale de son rôle. —
façon si délicate, elle v e u t o b ten ir une prom esse Q uare co g ita sti...? C ette ap p lication est aussi
plus form elle de p ard o n , de crain te q u ’il ne claire que v igo u reu se. — D ’abord ( v e rs . 1 3 ) un
vien n e à se dédire lo rsqu ’il v e rra q u ’A bsalom arg u m e n t « ad hom inem ». L o cu tu s... verbum
seul est en cause. — I n me... in iq u ita s . Si c’est is tu d ( h ébr. ; de la parole du roi, de ce tte p a­
un crim e de ne pas v en g er le san g du m ort, elle role m êm e, il ré su lte q u ’il est co u p able) : la so­
en accepte la resp on sabilité e n tiè r e , et d égage lu tio n donnée p a r D av id au cas de la p réten d u e
celle de la fam ille ro yale. — R eco rdetur... v e u ve co n d am n ait sa propre co n d u ite en vers
(vers. 1 1 ). N o u velle Instance, dans le m êm e b u t ; A bsalom . C ontra p o p u lu m D ei : circon stan ce
il s’a g it cette fois d’am ener D avid à sceller sa a g g r a v a n t e , ca r, A bsalom paraissan t ê tre d ésor­
promesse p ar u n serm ent ; ce qu i a lieu au ssitô t m ais l ’h é ritie r du trône, la co n tin u ation de son
(V ivit D o m in u s O . — I f on cadet... I l ne lu i e x il sem blait être u n o u tra ge f a it à ses futurs
382 I I R eo. X I V , 1 4 - 1 9 .

locutus est rex verbum istud ut p eccet et de D ie u , et pourquoi le roi a-t-il pro­
uon reducat ejectum suum ? noncé cette p aro le, de m anière à p é­
cher en ne rappelan t pas son f i ls q u ’il
a banni ?
14. Omnes morimur, et quasi aquæ 14. Nous mourons tous, et nous nous
dilabim ur in terra m , quæ non revertun ­ écoulons sur la terre com m e des eaux
tu r; nec v u lt Deus perire anim am , sed qui ne revien nent plus ; et Dieu ne veut
retra ctat cogitans ne penitus pereat qui pas qu’une âme p érisse, m ais il diffère
a b je ctu s est. l ’exécu tio n de son a rrê t, de peur que
celui qui a été rejeté ne se perde entiè­
rem ent.
15. N un c igitu r veni ut loquar ad do­ 15. C ’est pourquoi j e suis venue dire
m inum meum regem verbum h o c, præ- cette parole à mon seigneur le roi de-,
sente populo ; et d ix it a n cilla tua : L o ­ v a n t le peuple, et vo tre servante a d it :
quar ad re g e m , si quo modo fa c ia t rex J e p arlerai au roi, p ou r voir si le roi
verbum a n cillæ suæ. exaucera en quelque m anière la prière
de sa servante. -
16. E t a u d iv it re x ut liberaret ancillam 16. L e roi a d é jà écouté sa servante,
suam de manu omnium qui vo leb an t de pour la délivrer elle et son fils de la
hereditate D ei delere m e et filium meum m ain de tous ceu x qui vou laient les e x ­
sim ul. term iner de l ’h éritage du Seigneur.
1 7 . D ica t ergo a n cilla tua u t fiat ver­ 17 . Perm ettez donc à votre servante
bum dom ini m ei regis sicu t sacrificium . de parler en core, afin que ce que le roi
S icu t enim angelus D e i, sic est dominus mon seigneur a ordonné, s’exécute com m e
m eus r e x , ut nec benedictione nec m ale­ un sacrifice prom is à D ieu . C ar le roi .
dictione m oveatur ; unde et Dom inus mon seigneur est com m e un ange de i
D eus tuus est tecum . D ie u , qui n ’est touché ni des bénédic­
tions ni des m alédictions. C ’est pourquoi
le Seigneur votre D ieu est ave c vous. 1
18. E t respondens rex d ix it ad m ulie­ 18. A lo rs le roi dit à cette fem m e :
rem : N e abscondas a me verbum quod J e vous dem ande une chose ; avouez-m oi
te interrogo. D ix itq u e ei m ulier : L o ­ la vérité. L a fem m e lui répondit : Par- I
quere, dom ine m i rex. lez, mon seigneur le roi.
19. E t ait. re x : N um quid m anus Joab 19. E t le roi d it : L a main de Joab i
tecum est in om nibus istis? R espondit n ’e s t-e lle pas en tout c e la ? L a fem m e
m u lier, et a it : P e r salu tem anim æ tuæ , répondit : Mon seigneur le ro i, je vous
dom ine m i r e x , nec ad sinistram nec ad ju re par votre v ie , que D ieu conserve,
dexteram est ex om nibus his quæ lo ­ que rien n ’est plus vé rita b le que ce que
cutus est dominus m eus re x ; servus enim vous dites ; car c ’est votre serviteur Joab
tuus Joab ipse præ cep it m ih i, et ipse qui m ’a donné cet ordre, et qui a mis

su jets. — Second a r g u m e n t (14*) : om n es m o r i­ d it : Que la p arole de m on se ign e u r le ro i me


m u r ...; la ra p id ité e t l ’in c e rtitu d e de la v ie so it u n repos. C.-à-d. u n e g a ra n tie sû re e t ce r­
e x ig e n t q ue n o u s pard on n ion s p rom p tem en t les ta in e, q u i lu i p rocu rera la p a ix . L a V u lg ., à la
in ju re s. Q u a s i aquæ ... : belle m étaph ore ; c f. Ps. su ite des L X X , a lu m in h a h ; d e là sa tra d u c­
l v u , 8. — T ro isièm e a rg u m e n t (14 b) : im ite r la tion : s ic u t s a c r ific iu m . L e te x te a ra 'n u h a ii, qui
m iséricord e d iv in e. — 2 fu n c i g it u r ... (1 5 -17 ). L a s ign ifie « repos ». — S ic u t a n g é lu s... C om pli­
su p p lia a te, a v a n t de co n clu re , sem ble re v e n ir à m en t d é lic a t. C f. vers. 20 ; x i x , 27 ; I R eg.
gon cas personnel ; m ais to u s les d é ta ils c o n ti­ x x i x , 9. — Ut nec ben ediction e... D ans l’hébr.,
n u e n t de s’ap p liqu er à D av id . — Præ sente p o ­ a v ec une n u an ce : p ou r en ten d re le bien e t le
p u lo . C .- à - d . en présence de la c o u r , c a r la m al. C.-à-d. p ou r éco u ter les su pp liq u es de tout
fem m e n ’é ta it p as seule a v ec le ro i ; J o ab lu l- g e n re , e t p o u r les a p p ré cie r a v e c im p a rtia lité .—
mêrne a s s is ta it à l ’a ud ien ce. C f. v ers. 2 1 -2 2 . D o m in u s ... est tecu m . P lu tô t : Que le Seign eur
L ’h ébreu offre u n a u tre sens : Je suis venue... so it a v e c vo u s 1 C’est u n s o u h a it, p ou r te r ­
p arce que le p euple m ’a effra yée. E lle ju stifie sa m in er.
h ard iesse, en a llé g u a n t q u'elle a p arlé d an s l’ in ­ 18-20. D a v id d evin e l ’in te rv e n tio n de Jo ab en
té r ê t de to u t Israël (selo n d’a u t r e s , le peuple to u te ce tte afia ire . — ATec a d s in is tr a m ...
rep résen tera it les p a ren ts m en tion nés a u v e rs. 7). (v ers. 19 ). M an ière o rie n ta le de d ire que le roi
— D e heredita te D ei ( v e r s . 1 6 ) : de la natio n a v a it to u ch é Juste. — E t verterem fig u ra m ..
sain te. C f. D eut. x x x n , 9 ; I R e g . x x v i , 19. — P o u r p résen ter sous c e t asp e ct la co n d u ite de
D ica t ergo... D’ap rès l’h ébreu : T a s»-vaota a D av id à l ’é g a rd d ’A bsalom .
Il R eg . X I V , 20-29. 383
dans la bouphe de votre servante tout ce posuit in os an cillæ tuæ jm n ia verba
que je viens de dire. hæ c.
20. C ’est lui qui m’a commandé de 20. U t verterem figuram sermonis hu­
vous parler ainsi en parabole. Mais vous, jus, servus tuus Joab praecepit istu d ; tu
m onseigneur le roi, vous êtes sage comme autem , domine mi re x , sapiens es, sicut
l'est un ange de D ieu , et vous pénétrez habet sapientiam angellis D e i, ut intel-
tout ce qu i se f a i t sur la terre. ligas om nia super terram.
2 1. L e roi dit donc à Joab : Je vous 2 1. E t ait rex ad Joab : E cce placatus
accorde la grâce que vous me demandez ; feci verbum tuum ; vade erg o , et revoca
allez, et faites revenir mon fils A bsalom . puerum A bsalom .
22. A lors J o a b , tom bant le visage 22. Cadensque Joab super faciem suam
contre terre, se prosterna, bénit le ro i, in terram a d o ra v it, et benedixit regi. E t
et lui dit : M onseigneur le ro i, votre d ixit Joab : H odie in te llex it servus tuus
serviteur reconnaît aujourd’hui qu’il a quia in veni gratiam in oculis tu is, do­
trouvé grâce devant vous ; car vous avez mine mi rex ; fecisti enim sermonem
accom pli sa parole. servi tui.
23. Joab p artit d o n c, et s’en a lla à 23. Surrexit ergo Joab et a b iit in G es­
G essur, d ’où il am ena A bsalom à Jéru­ sur, et ad d u x it A bsalom in Jérusalem .
salem.
24. Mais le roi dit : Qu’il retourne 24. D ix it autem rex : R evertatu r in
dans sa m a iso n , mais il ne me verra domum suam , et faciem meam non v i­
point. A bsalom revin t donc dans sa m ai­ deat. Reversus est itaque A bsalom in
son, et il ne v it point le roi. domum suam , et faciem regis non vidit.
25. Or il n’y a vait pas d’homme dans 25. Porro sicut A bsalom v ir non erat
tout Israël qui fû t si bien fa it ni si beau pulcher in omni Is ra e l, et decorus n i­
qu’A b sa lo m ; depuis la plante des pieds m is; a vestigio pedis usque ad verticem
jusqu’à la tête il n’y a v a it pas en lui le non erat in eo ulla m acula.
moindre défaut.
26. Lorsqu’il se rasait la tête, ce qu’il 26. E t quando tondebat cap illu m , se­
faisait une fois tous les ans, parce que mel autem in anno tondebatur, quia
sa chevelure lui pesait, le poids de ses grav a b at eum cæ saries, ponderabat ca ­
cheveux était de deux cents sicles, selon pillos capitis sui ducentis siclis pondere
le poids ordinaire. publico.
27. U a va it trois fils, et une fille ap­ 27. N ati sunt autem A bsalom filii tres,
pelée T ham ar, qui était très belle. et filia una nom ine T ham ar, elegantis
form æ .
28. A bsalom dem eura deux ans à J é ­ 28. M ansitque A bsalo m in Jérusalem
rusalem, sans voir le roi. duobus ann is, et faciem regis non
vidit.
29. Ensuite il m anda Joab pour l ’en­ 29. M isit itaque ad Joab ut m itteret
voyer vers D avid. Mais Joab ne voulut eum ad regem ; qui noluit venire ad
pas venir chez lui. A près qu’il l ’eut eum. Cum que secundo m isisset, et ille
mandé une seconde fo is, Joab ayan t noluisset venire ad eum ,
encore refusé de venir,

21-22. L e ro i ordonne à Jo ab de rapp eler A b- term es em ph atiqu es ( u lla m a c u la , pas le pins


lalorn. — L e m ot placat-us m anque dans l ’hé- p e tit d é fa u t c o rp o re l). L e n a r ra te u r sign ale à
bren. — B e n e d ix it : 11 rem ercia. p art, su rto u t en vu e de l ’a v e n ir ( c f . x v m , 9
4® A bsalom ren tre à Jéru salem . X I V , 23-28. e t ss.), u n de ses p rin cip au x ag rém en ts : sa m a­
23-24. L a grâ ce fu t néanm oins Incom plète gn ifiq u e c h e v e lu re , dont il é ta it extrêm em en t
( /aciem, m ea m n o n v id e a t, vers. 2 4 ), e t cette fie r , p u isqu’ il te n a it ta n t à la p o rte r in tacte
restrictio n , quoique très lé gitim e en s o l, d e v in t (sem el a utem ... ). D u cen tis s ic lis est un poids
l’occasion de gran ds m a lh e u rs, en e x c ita n t le considérable p ou r les ch e v e u x d ’un hom m e ; mais
m écon tentem en t d’A bsalom e t en le p ortan t à la on ign ore ce q u ’il fa u t en ten dre p a r « sicle du
révolte. roi ». e t la relation de ce tte m esure avec le poids
25-28. Quelques d étails su r la personne d’A b- du san ctuaire, évalu é à 14 g r. 200.— F i l H très.
salom (vers. 26-26), sa fam ille (vers. 27) et son U s m ou ru ren t to u s en bas âge, d’après x v m , 18.
séjour à Jéru salem (vers. 28). — Sa beauté e x ­ 6® A bsalom ob tien t son pardon com plet e t est
traord in aire, q u i ne co n tribua pas peu à lu i g a ­ adm is de nou veau à la co u r. X I V , 29-33.
gn er les sym path ies du p eu p le, est van tée en 29-33. M isit... a d Joab. De ce tr a it (oomp. le
384 I I R e g . X I V , 30 — X V , 3.

30. d ix it servis suis : S citis agrum 30. il dit à ses serviteurs : Vous saves
Joab ju x ta agrum meum, habentem mes- que Joab a un cham p d ’orge qui est au­
sem hordei ; ite igitur, et succendite près du mien ; a lle z donc, et in ettez-y le
eum ign i. Succenderunt ergo servi A b sa- feu . Ses gen s brû lèren t donc l ’orge de
lom segetem ign i. E t venientes 6ervi Joab, J oab . L es serviteurs de J o a b vin ren t
scissis vestibus suis, d ixeru n t : Succen­ alors trouver leur m a ître, après avoir
derunt servi A bsalom partem a gri ign i. déchiré leurs vêtem ents, et ils lui dirent :
L es serviteurs d’A b sa lo m ont brûlé une
partie de votre champ.
3 1. Surrexitque J o a b , et ven it ad A b ­ 3 1. Joab a lla donc trouver A bsalom
salom in domum e ju s, et d ix it : Quare dans sa m aison , et lui d it : Pourquoi
succenderunt 6ervi tui segetem meam vos gens o n t-ils mis le feu à ma m ois­
ign i ? son ?
32. E t respondit A bsalo m ad . Joab : 32. A bsalom répondit à Joab : Je
Misi ad te obsecrans ut venires ad m e, vou6 ai f a it prier de ven ir me v o ir, afin
et m itterem te ad regem , et diceres ei : de vous en voyer vers le roi pour lui
Quare veni de G essur? m elius mihi erat dire de ma part : Pourquoi s u is -je re­
ibi esse ; obsecro ergo ut vid eam fa cie m venu de G essur ? I l va u d ra it m ieux que
re g is ; quod 6i m emor est in iqu itatis j ’y fusse encore. J e dem ande donc la
m eæ , in terficiat me. grâce de voir le roi ; que s’il se souvient
encore de m a fa u te , qu’il me fasse
mourir.
33. Ingressus itaque Joab ad regem 33. Joab étan t a llé trouver le roi, lui
n un tiavit ei o m n ia; vocatusqu6 est A b ­ rapporta toutes ces choses. A bsalom fu t
salom , et in trav it ad re g e m , et ado ravit alors appelé ; il se présenta devant le
super faciem terræ coram eo ; osculatus- roi, et se prosterna ju sq u ’à terre devant
que est rex A bsalom . lui, et le roi le baisa.

CHAPITRE XV

1. Ig itu r post hæ c fe c it sibi A b salo m 1. A près cela, A bsalo m se fit faire des
currus e t e q u ite s, et quin quagin ta viros chars, p r it avec lu i des cavaliers, et cin ­
qui p ræ cederen t eum. quante hommes qui m archaient devant
lui.
2. E t m ane consurgens A b salo m stabat 2. E t, se lev a n t dès le m atin, il se tenait
ju x ta introitum p o rtæ , et om nem virum à l ’entrée du p a la is ; il a p p elait tous
qui h ab eb at n egotium ut ven iret ad re ­ ceux qui a va ien t des a ffa ire s, et qui
gis judicium v o ca b a t A bsalom ad s e , et ven aient dem ander ju stice au roi. E t il
d icebat : D e qua civ ita te es tu ? Qui re­ disait à chacun d ’eux : D ’où êtes-vous ?
spondens aiebat : E x una tribu Israel ego E t on lui répondait : V o tre serviteur est
6um servus tuus. de telle tribu d ’Israël.
3. Respondebatque ei A bsalom : V id e n ­ 3. E t A bsalom d isait : V o tre affaire
tur m ihi serm ones tui boni et ju s ti ; sed me p araît bien ju ste ; m ais il n ’y a per­

v ers. 3 1 ) , on a co n clu a v ec raison q u e , depuis


§ IV . — R évolte d ’A b s a lo m . X V , 1 — X V I I I , 33.
son reto u r de G essur, A b salo m é ta it com m e au x
arrê ts ch ez lu i, sans p ou v o ir q u itte r sa m aison. 1° A bsalo m ch erch e à c a p te r la fa v e u r du
D ans ce tte h ypo th èse, son im patien ce s’ex p liq u e p euple. X V , 1-6.
p lu s aisém ent. — N u lu it ven ire. J o a b cr o y a it C h a p . X V . — 1-6. I g it u r p o st hæc... R é su lta t
en a v o ir assez f a i t ; ou b ie n , il c r a ig n a it d e se de la so u rd e irrita tio n q u i a v a it a g i peu à
co m prom ettre lu i-m ê m e e t de d éplaire au roi. peu s u r le c œ u r d 'A b sa lo m p en d an t cin q ans
I l co m p ta it sans les cap ricieu ses audaces d 'A b - (c f. n u , 38 ; x i v , 28). U n e fo is lib re, ce prince
salom . — E t v en ien tes...C e t te d ern ière p artie du a m b itie u x m et to u t en œ u v re p o u r e x é cu te r
v e rs. 30 e s t om ise dans l ’h ébreu ; elle v ie n t des les p rojets de rébellion con çu s d u ra n t sa dis­
L X X . — S i m em or... in iq u it a t is (v ers. 32). L e g r â c e , e t il se m et d ’abord h rech erch er par
p rin ce n ’accep te pas un dem i-pardon q u 'il ju g e a it d iv ers m oyens u n e p o p u la rité u n iv e rse lle . — P re­
In ju rie u x : il dem ande à ê tr e tr a ité ou en in n o ­ m ier m oyen, vers. 1 : il essaye d’im pression n er
cent on en coup able. — O scu la tu s... r e r .„ ; la fo u le p ar u n e m agn ificen ce ro yale . C f. II I
signe d’ une p a rfa ite récon ciliatio n . ï, fi. C u rr u s et equ ites ; h é b r. : u n ch a r et des
II R eo. XV, 4-12.

SOnne qui ait ordre du roi de vous écou­ non est qui te audiat constitutus a rege.
ter. E t il ajo u tait : D icebatque A bsalom :
4. Qui m’établira ju g e sur le p ays, 4. Quis me constituat judicem super
afin que tous ceux qui ont des affaires terram , ut ad me ven ian t omnes qui
viennent à moi, et que je les ju g e selon habent n egotium , et ju ste ju d icem ?
la ju s tic e ?
5. E t lorsque quelqu un ven ait le s a ­ 5. Sed et cum accederet ad eum homo
luer, il lui ten dait la main, le prenait e t ut salutaret illu m , extendebat manum
le baisait. su a m , et apprehendens osculabatur eum.
6. Il traitait ainsi ceux qui ven aien t 6. F aciebatqu e hoc omni Israel v e ­
de toutes les villes d ’Israël dem ander nienti ad judicium ut audiretur a re g e ,
ju stice au ro i, et il s’insinuait dans l ’a f ­ et so llicitab at corda virorum Israel.
fection du peuple.
7. Quarante ans après, A bsalom dit au 7. Post quadraginta autem annos, d ixit
roi D avid : Perm ettez-m oi d ’a ller à H é ­ A bsalom ad regem D avid : V a d am , et
bron, pour y accom plir les voeux que reddam vota m ea quæ vo v i Domino in
j ’ai faits au Seigneur. Hebron ;
8. Car lorsque j ’étais à G essur, en 8. vovens enim vovit servus tuus,
Syrie, j ’ai fa it ce vœ u à D ieu : Si le cum esset in G essur S y riæ , dicens : Si
Seigneur me ram ène à Jérusalem , je lui reduxerit me Dominus in Jérusalem , sa­
offrirai un sacrifice. crificabo Domino.
9. L e roi D avid lui dit : A lle z en p aix. 9. D ixitque ei rex D avid : V a d e in
E t il p artit, et s’en alla à Hébron. pace. E t surrexit, et a b iit in Hebron.
10. E n m êm e tem ps A bsalom envoya 10. M isit autem A bsalom exploratores
des espions dans toutes les tribus d ’Is­ in universas tribus Israel, dicens : Statim
raël avec cet ordre : A ussitôt que vous ut audieritis clangorem buccinæ , dicite :
entendrez sonner la trom pette, publiez R egn avit A bsalom in Hebron.
qu’A bsalom règne dans Hébron.
1 1 . Or A bsalom emmena a vec lui de 1 1 . Porro cum A bsalo m ierunt du­
Jérusalem deux cents hom m es, qui le centi viri de Jérusalem v o c a ti, euntes
suivirent sim plem ent, sans savoir en au­ sim plici corde et causam penitus ign o­
cune sorte le dessein de ce voyage. rantes.
12. A bsalom fit aussi ven ir de G ilo 12. A ccersivit quoque A bsalom A c h i­
A ch ito p h el, conseiller de D a v id , qui tophel G ilonitem , consiliarium D avid, de
était originaire de la même ville. E t civ ita te sua G ilo. Cumque im m olaret v i­
| tandis qu’on offrait des victim es, il se ctim as, fa c ta est conjuratio valida, popu-

ch e v au x , c.-à-d. un e v o itu re de g a la . V iro s q u i


I
est possible q u e Josèphe, le syria q u e e t l ’arabe
prœcederent... ; hébr. : qui co u ra ien t d ev a n t lu i ; ale n t con servé la leçon p rim itiv e : q u a tre an s’.
m ode to u t orien tale, qui p ro d u it n atu rellem e n t — V a d a m ... i n H ebron. A bsalom ne p o u v a it
un gra n d effet ( c f . I R eg. t i i i , 11 e t le com - le v e r à Jéru sa le m m êm e l ’éten d ard de la révolte,
' m en taire). — Second m oyen, vers. 2-5 : p lain tes ca r il a u ra it été a u ssitô t écrasé ; m ais H ébron,
contre l ’ad m in istration . J u x ta in tro itu m ... : près v ille im po rtan te e t pas tro p éloign ée (A tl. gèogr.,
de l’entrée d u palais, o ù l ’on v e n a it de to u te la pl. v n ) , ancienne cap itale du ro yau m e de D avid
P alestin e p our so um ettre a u x ju g e s r o y a u x , ou (n , 3-4), e t lie u de la naissance du rebelle (ra, 2),
au roi lui-m êm e, les affaires litigie u se s. D e q u a co n v en ait p a rfa ite m e n t au b u t proposé. — R e d ­
i civ ita te... : A bsalom a ffecta it de s’ in téresser, v i­ d a m vota... D avid lu i-m ê m e a v a it allégu é un
vem en t a u x m oindres d éta ils des p laideu rs. E x p ré tex te an alo gu e p ou r échapp er à Saül. Cf.
l u n a trib u : de telle ou telle tr ib u , que l ’on nom­ I R eg . x x , 6.
m ait. V id en tu r m ih i... : in d ign e fla tte rie , e t 10-12. L a révolte éclate soudain. — E x p lo r a ­
suggestions encore p lus in d ign es (n o n est q u i... tores : des « espions » , ain si nom m és parce
a u d ia t...; q u is m e ...t ) . — T roisièm e m o y e n , qu’ ils d ev aien t sonder d iscrè te m e n t l ’opinion
vers. 5 : fam iliarités, p ou r ach ever de g a g n e r les publique, e t g a g n e r en se cre t des p artisan s à
cœ urs. E xten deb at... : au lieu d ’accep ter l’hom ­ le u r m aître. — C la n g orem ... Ce s ig n a l, choisi
m age ordinaire d û à son ra n g (s a lu ta r e t; h é b r.: p our ann on cer l’avèn em en t d u n o u veau r o i,
nour se p rostern er). — R ésum é gé n éra l, v ers. 9 : p o u v a it rete n tir en quelques h eu res dans le pays
sollicita ba t; h éb r. : il v o la it ( L X X : !8i07tot£Ï). en tier. — C u m A b sa lo m ie r u n t : cro y a n t as­
2° Conspiration à H ébron. X V , 7-12. sister sim plem en t à u n sacrifice. C’é ta ie n t des
7-9. A bsalom v ie n t à H ébron. — Q u a d r a g in ta p ersonnages d istin g u és de la cou r. A b salo m es­
annos est un ch iffre m anifestem en t erro n é , p é ra it en g a g n e r u n certain nom bre à sa cause ;
pVisque D av id ne régn a pas plus de 40 ans. I l il g a rd e ra it les au tres com m e o ta ge . A c h ito p h ft
C om m en t. — II.
II R eo. XV, 13-19.

Insque 'oneurrens augebatur cura A b sa ­ form a une puissante consp iration, et la


lom. foule du peuple qui accourait, pour
suivre A bsalom croissait de plus en
plus.
13. V e n it ig itu r nuntius ad D a v id , 13. Un courrier v in t aussitôt à D avid,
dicens : T o to corde universus Israel se­ et lu i d it : T o u t Israël suit A bsalom de
quitur A bsalom . tout son cœur.
14. E t a it D avid servis suis qui erant 14. D avid d it à ses serviteurs qui
cum eo in Jérusalem : S u rg ite , fu g ia ­ étaien t ave c lui à Jérusalem : L evez-
m us; neque enim erit nobis effugium a vous, fu yo n s ; car il n ’y aura pas de sa­
fa c ie A bsalom . F estin ate egredi, ne forte lu t pour nous d evan t A bsalom . H âtons-
veniens occupet nos et im p ella t super nous de so rtir, de peur qu’il ne nous
nos ruinam , et p ercu tiat civ ita tem in prévienne, qu’il ne précipite sur nous la
ore gladii. ruine, et qu’il ne fasse passer la v ille au
fil de l ’épée.
15. D ixerun tque servi regis ad eum : 15 . I.es serviteurs du roi lui dirent :
Om nia quæ cum que praeceperit dominus N ous exécuterons de gran d cœ ur tout ce
noster rex liben ter exsequem ur servi que notre seigneur le roi nous com m an­
tui. dera.
16 . E gressus est ergo re x et universa 16. L e roi sortit donc à pied avec
domus ejus pedibus suis ; et dereliquit toute sa m aison ; et il laissa d ix fem m es
re x decem m ulieres concubinas ad custo­ de ses concubines pour garder le palais.
diendam domum.
1 7 . E gressusque rex et omnis Israel 17 . É ta n t donc sorti à pied ave c tout
pedibus suis stetit procul a domo. Israël, il s ’arrêta lorsqu’il était d éjà loin
de sa m aison.
18. E t universi servi eju s am bulaban t 18. T ous ses serviteurs m archaient
ju x ta eum ; et legiones Cerethi et Phe- auprès de lu i ; les légions des Céré-
le th i, et omnes G e th æ i, pugnatores v a ­ thiens et des P h éléthien s, et les six cents
lid i, sex cen ti viri qui secuti eum fu e ­ fan tassin s de la v ille de G eth qui avaient
ran t de G eth p ed ites, praecedebant re­ suivi D a vid , et qui étaien t très vaillants,
gem . m arch aient tous d evan t lu i.f
19. D ix it autem re x ad E th a i Ge- 19. A lo rs le roi d it à É th a ï le Gé-

e s t m en tio n n é à p a r t , çom m e le plue solide ap p ui d’après l ’h éb reu . C es m ots ne retom b en t dono


d u p rin ce rebeUe : tr a îtr e o d ie u x (.co n silia riu m que s u r « u n iv e rsa d om us eju s » ; c’e st u n e lo­
D a v i d ) e t ty p e co m plet de J u d a s Isca rio te . C f. cu tio n o rie n ta le q u i sign ifie : ap rès lu i , à sa
P s . x l , 10 ; J o a n . x m , 18 . — G ilo n ite m : de su ite . D e m êm e au v e rs. 17. — D er eliq u it...
G ilo, lo c a lité situ ée dans les m on tagn es de J u d a , m u lie re s... D é ta il q u i p ré p a re le tr is te épisode
J o s . x v , SI. x v i , 2 1 -2 2 . n é ta it d ifficile de les em m ener, et
3» F u ite d u roi. X V , 13-23. l ’on p o u v a it supposer qu e, ga rd é e s p a r le u r rang,
C e p assage e t le ch ap. x v i d é criv e n t m in u tie u ­ elles n ’a v a ie n t p as à c r a in d re la pin s légère In­
s e m e n t, d ra m a tiq u e m e n t, ce d o u lo u re u x ép i­ su lte . — O m n is I s r a e l. D ’ap rès l’h éb r., le sy­
sode du règ n e de D a v id . V o y e z aussi les P s . m ria q u e , les L X X : to u t le p euple ; c .- à - d . tous
e t L x n , q u i s’y ra p p o rten t. les p a rtisa n s d u roi. — S te tit p r o c u l... Dans
1 3 - 1 5 . L e roi ne v o it de salut que dans un l ’h éb r. : Ils s’a r rê tè re n t à la m alson de merfraq
d épart im m édiat. — Toto corde... H ébr. : Le (lo in ta in ) ; expression u n peu o bscu re, q u i peut
cœ ur des hommes d’ Israël ( s ’est to u rn é ) vers être u n nom p rop re, m ais q u i d ésign e p lu tô t la
A bsalom . Cf. vers 6. — F u g ia m u s. D écision qni d ern ière m aison de J é r u s a le m , près de laquelle
d u t coûter à un cœ ur si v aillan t ; m ais D avid, on fit une h a lte . — P h e le th i et C erethi. Sur
p ris au dépourvu, et abandonné par un grand ce tte g a rd e 'royale, v o y e z v m , 18 e t le com m en­
nombre de ses sujets, n’a v a it pas assez de sol­ ta ire . L e s G ethæ i é ta ie n t d ’au tre s P h ilistin s, que
dats pour résister. Les événem ents justifièrent D a v id a v a it a ttir é s d e la v ille de G e th , où 11
sa conduite. P a r sa fuite, il ga gn a du tem ps ; a v a it séjo u rn é a u tre fo is. C f. I R e g . x x v u , 3. Di
après les prem iers in stan ts de trouble, ses am is é ta ie n t au ssi des g a rd e s d u corp s. Circonstance
rep rirent confiance, et l’arm ée royale se réo rga­ étran g e : le ro i d ’Is ra ë l p ro té g é en ce moment
nisa suffisam m ent pour résister à A b salo m ; enfin co n tre Israël m êm e, p a r les p ires enn em is de la
Jérusalem , qu’on ne p ou vait défendre u tile­ n atio n sain te. A u lie u de « G éth éen s » les L X X
m ent, é v ita les horreurs d’un lo n g siège. o n t lu G ib h o r im , h éros ; de là les m ots pu g n a ­
. 1 6 - 1 8 . D é b u t d e la fu lte . — U n iv ersa do­ tores v a lid i Insérés p a r la V u lg a te , q u i réunit
m u s : to u te la fa m ille r o y a le , e t les se rv ite u rs ain si les d eu x leçons.
d e m ev rés fid èles. — P e d ilm s s u is . M ieux « eju s *, 19-22. D évo u em en t du G éth éen E th a ï. — Etha.
Geth. (D ’ après une p hotograph ie.)
383 II R eg . X V . 20-26.

thæ um : Cur venis nobiscuui? Revertere, théen : Pourquoi venez-vous avec nous?
et habita cum re g e , quia peregrinus es R etournez, et allez ave c le nouveau roi ;
et egressus es de loco tuo. parce que vous êtes étranger, et que vous
êtes sorti de votre pays.
20. H eri ven isti, et hodie com pelleris 20. Vous n ’êtes que d’hier à Jérusa­
nobiscum egredi ? E go autem vadam quo lem , et vous en sortiriez aujourd’hui à
iturus su m ; revertere, et reduc tecum cause de moi ? Pour moi j ’irai où je dois
fratres tuos, et Dom inus fa c ie t tecum aller ; m ais vous, retournez, et em m enez
m isericordiam et ve rita tem , quia osten­ vos hommes ave c vo u s, et le Seigneur
disti gratiam et fidem. usera envers vous de bonté et de fidé­
lité , parce que vous m ’a vez tém oigné
vous-m êm e de la bonté et de la fidélité.
2 1. E t respondit E th ai regi dicens : 2 1. E th a ï lui répondit : V iv e le Sei­
V iv it D om inus, et v iv it dominus meus gn eu r, et viv e le roi mon m a ître ; en
re x ! quoniam in quocum que loco fu e ris , quelque éta t que vous so yez, m onsei­
dom ine m i re x , sive in m orte, sive in gneur le roi, votre serviteur y sera, soit
v ita , ibi erit servus tuus. à la mort, soit à la vie.
22. E t a it D avid E th ai : V en i, et transi, 22. D avid lui répondit : V en ez et
E t tran sivit E th ai G eth æ u s, et omnes passez. A in si É th a ï le G éthéen passa
viri qui cum eo eran t, et reliqua m ulti­ a ve c tous les hommes qui le suivaient, et
tudo. tout le reste du peuple.
23. Omnesque flebant vo ce m a g n a , et 23. E t tous p leuraien t à haute v o ix ,
universus populus tran sib at; rex quoque et tout le peuple passait. L e roi passa
transgrediebatur torrentem C ed ro n , et aussi le torrent de C édron , et tout le
cunctus populus in cedebat contra viam peuple a lla it le lo n g du chem in qui re­
quæ respicit ad desertum . gard e vers le désert.
24. V en it autem et Sadoc sacerd os, et 24. En m êm e tem ps, le prêtre Sadoc
un iversi lev itæ cum eo portantes arcam v in t, accom pagn é de tous les lévites qui
foederis Dei ; et deposuerunt arcam D ei. portaient l ’arche de l ’a llia n ce de D ieu ;
E t ascen d it A b ia th a r donec expletus esset e t ils la déposèrent. E t A b ia th a r monta
om nis populus qui egressus fu e ra t de ju sq u ’à ce que tout le peuple qui sortait
civitate. de la v ille fû t passé.
25. E t d ix it rex ad Sadoc : Reporta 25. A lors le roi dit à Sadoc : Repor­
arcam D ei in urbem . Si invenero gratiam tez à la v ille l ’arche de D ieu. Si je trouve
in oculis D om in i, reducet m e, et o tte n ­ grâce au x y e u x du Seign eur, il me ra ­
det m ihi eam et tabernaculum suum. m ènera, et il me fera revoir son arche
et son tabernacle.
26. Si autem d ixerit m ihi : Non places, 26. M ais s’il me dit : Vous ne m ’a­
præ sto sum ; fa c ia t quod bonum est co­ gréez point, je suis tout prêt ; qu’il fasse
ram se. de moi ce qu’il lui plaira.

é ta it le ch e f de ce b a ta illo n géthéen . Il sem ble­ g n a : ta b le a u p ath é tiq u e . — Cedron. H ébr. :


ra it, d’après la p rem ière lig n e du v ers. 20 (h eri E i d r ô n , le n o ir. L e ra v in p ro fo n d , o rd in aire­
v e n is ti), q u ’il a v a it récem m en t q u itté sa p a trie m en t à sec, q u i sépare J é ru sa le m du m on t des
p ou r se m e ttre a u serv ice de D av id . — H a b ita O liviers, e t q u ’il fa u t n écessairem en t fra n ch ir
cum, rege. C.-à-d. a v e c A bsalo m , q u i é ta it m ain ­ lo rsqu ’on se d irig e v e rs le Jo u rd a in . A U . géogr.,
te n a n t ro i de fa it. G rande a m ertu m e dans cette p l. x v . H e s t a u jo u rd ’h u i pin s con n u sous le
p a ro le ; D a v id se re g a rd e com m e d étrôn é. — nom de V a llé e de J o sap h at. — A d d esertum :
Q u ia p e r e g r in u s... M o tif p o u r leq u el le roi presse d ’ap rès le c o n te x te , la p a rtie septen trio n ale du
E th a ï de re n tre r à Jé ru sa le m : il ne v e u t pas d ésert de J u d a , situ é e à l’e s t de Jé ru sa le m (.Atl.
l'asso cier, lu i é tran ge r, à ses m alheurs. — E g o géogr., pL v n , x ) .
v ada tn. D o ulo ureuse ré sig n a tio n : D avid ig n o ra it 4® D av id ren voie l ’arch e e t le g ra n d p rêtre à
encore en q u el lie u il tr o u v e ra it u n a b ri e t un Jéru sa le m . X V , 24-29.
re fu g e ; de là le v a g u e qno itu r u s s u m . — Q u ia 24-29. S u r Sa d oc e t A b i a t h a r , v o y e z v m , 11
o sten d isti... est u n e glo se ajo u tée p a r la V u lg a te . e t le co m m en taire. — A sc e n d it : il g r a v it la
— I n q u o cu m q u e loco... F id é lité co u ra geu se, q u i colline d es O livie rs. A b ia th a r m a rc h a it proba­
rapp elle celle de R u th p ou r N oém i (R u th , i ) . — blem en t en a v a n t de l ’a r c h e ; il s’ a rrê ta pour
T r a n s i..., tr a n siv it : le C éd ro n , d ’après le d o n n er le tem p s à la tro u p e des f u g it ifs de sortir
v ire . 23. de la v ille , e t c ’e st alo rs sans d o u te que les lé­
23. P a ssa ge d u C édron. — F le b a n t voce m a - v ite s d épo sèren t l ’arch e. — R e p o rta a r c a m .„ Lv
Le lit du Cédron auprès du couvent de Mar-Saba, entre Jérusalem et la mer Morte.
390 II R eg . X V , 27-35.

27. E t d ix it rex ad Sadoc sacerdotem : 27. L e roi dit encore an prêtre Sadoc ;
0 videus, revertere in civ ita tem in pace; O V o y a n t, retournez en p aix à la v ille
e t A ch im aas filius tuus, et Jonathas ave c vos deux fils : A ch im aas. votre fils,
filius A b iath a r, duo filii v e s tri, sint vo- et J o n a th as, fils d ’A b iath ar.
biscum .
28. E cce ego abscondar in cam pestri­ 28. Je va is me cacher dans les plaines
bus d e se rti, donec ven iat sermo a vobis du d ésert, ju sq u ’à ce qu ’il m’arrive des
in dican s m ihi. nouvelles de votre part.
29. R eportaverunt ergo Sadoc et A b ia ­ 29. Sadoc et A b ia th a r reportèrent
thar arcam D ei in J éru salem , et m anse­ donc l ’arche de D ieu à Jérusalem , et ils
runt ibi. y dem eurèrent.
30. Porro D avid ascen debat clivu m 30. Cependant D avid m ontait la co l­
O liv a ru m , scandens et flens, nudis p e­ line des O liviers, et p leurait en m ontant.
dibus incedens et operto c a p ite ; sed et Il a lla it nu-pieds et la tête couverte ; et
omnis populus qui erat cum e o , operto tout le peuple qui éta it ave c lui m ontait
ca p ite , ascen deb at plorans. la tête couverte et en pleurant.
3 1. N untiatum est autem D avid quod 3 1. Or oa annonça à D avid qu’A ch i-
et A ch ito p h el esset in conjuratione cum tophel aussi éta it dans la conjuration
A bsalom . D ixitq u e D a vid : In fatua,quaeso, d’A bsalo m ; et il d it à D ieu : Seigneur,
D o m in e, consilium A ch ito p h el. ren versez, je vous p rie , les conseils
d’A ch ito ph el.
32. Cum que ascenderet D avid sum ­ 32. E t com m e D a vid a rriv a it au som ­
m itatem m ontis in quo adoraturus erat m et de la m ontagne où il d evait adorer
D om in um , ccce occurrit ei Chusai A ra- le Seign eur, C h usaï d ’A ra c h vin t au-de­
chites, scissa veste, et terra pleno capite. v a n t de lui, a y a n t ses vêtem en ts déchirés,
et la tête couverte de terre.
33. E t d ix it ei D a vid : Si veneris me- 33. D avid lui d it : Si vous ven ez aveo
c u m , eris m ihi oneri ; moi, vous m e serez à ch arge ;
34. si autem in civitatem reverta ris, 34. m ais si vous retournez à la v ille ,
et dixeris A b salo m : Servus tuus su m , et si vous dites à A b sa lo m : J e suis votre
rex ; sicut fu i servus patris t u i , sic ero serviteu r, ô ro i, je vous servirai comme
servus tu u s; dissipabis consilium A c h i­ j ’ai servi votre p ère, vous dissiperez le
tophel. conseil d’A ch ito ph el.
35. H abes autem tecum Sadoc et A b ia ­ 35. V ous a ve z a v e c vous les prêtres
thar sacerdotes ; et omne verbum quod- Sadoc et A b ia th a r, auxqu els vous direz
cum que audieris de domo re g is , in d ica ­ tout ce que vous aurez appris chez le
bis Sadoc et A b ia th a r sacerdotibus. roi.

p ie u x ro i ne v e u t pas fa ire p a rta g e r ses h u m i­ p o rte , e t m arq u e u n e situ a tio n e x trêm em en t


lia tio n s e t son e x il à ce tr ô n e te rre s tre de J é ­ tr is te . L e s pieds n u s e t la tê te c o u v e rte é ta ien t
h o va h . L e s p aro les q u i s u iv e n t, s i invenero..., des sign es de d e u il. C f. x ix , 12 ; E sth . v i , 12 ;
m arq u e n t u n e ad m ira b le d o cilité a u x d é cre ts J e r . x r v , 3-4 ; E z . x x i v , 17. — R’ u n tla tu m e s t „
de D ie u , q u e ls q u ’ils p u isse n t ê t r e , e t la co n ­ Ce d ern ie r coup ne f u t pas le m oins cru e l, so it
fian ce la p lu s en tière. — 0 v id en s. L a V u lg . a à cau se de l’ In g ra titu d e si n o ire d’A c h ito p h e l,
seule ce tte leçon. L es L X X : Vols 1 L ’ h ébr. : p a­ so it en v u e de la p u issan ce q u e sa sagesse ren om ­
r a it sig n ifie r : V o is -tu ? c.-à-d. C o m p ren d s-tu ? — m ée a lla it co m m u n iq u er au p a rti de la ré v o lte . —
R evertere. L es d eu x ch efs d e la fa m ille sacerd o ­ In fa tu a ... D o m in e . A rd e n te p rière, q u i f u t a u s­
ta le se ra ie n t p lu s u tile s au ro i s’ ils d em eu raie n t sitô t e x a u c é e p a r l ’a r r iv é e d e C h u saï, d o n t D ieu
à Jéru sa lem . Ils p o u rra ien t le re n se ig n er s u r les v o u la it se s e rv ir p o u r ré d u ire à n é a n t le con seil
p ro jets d’A b salo m . C f. v ers. 2 8 ; x v n , 16-22. — d’A ch ito p h el.
I n ca m p e strib u s. L a p laine du J o u rd a in {'a ra - 3 2 -3 7 . C h u saï offre ses se rv ice s à D av id et
b ô f; v o y e z Jos. rv , 1 3 , e t la n o t e ) ; les g u é s de ren tre à Jé ru sa le m su r son désir. — I n quo
t e fle u v e, si on ad m e t la v a r ia n te 'a b a rôf. a d o ra tu ru s... D ’ap rès l’h éb r. : ( a u s o m m e t) où
6* A ch ito p h e l e t C h u saï. X V , 30-37. l’on ad ore Jé h o va h ; c.-à-d. q u elq u e e n d ro it co n ­
3 0 -3 1. P riè re d u ro i co n tre le tr a îtr e A ch i- sacré an cien n em en t a u c u ite du S e ig n e u r su r le
topheL — C liv u m O liv a r u m . B elle e t célèbre fa ite de la co llin e. L es a u tre s version s trad u isen t
co llin e , q u i dom in e Jéru sa lem d u cô té de l’est. com m e la V u lg a te . — A r a c h ite s : d’A rc h l, race
Com m e son nom l ’in d iq u e , elle é ta it a u tre fo is ch a n an éen n e in con n u e. C f. J o s. x v i, 2. — Terra
co u v e rte d 'o llv le rs. Son so m m et p rin cip a l, le plen o... V o y e z x m , 19 e t l’e x p lica tio n . — E r is...
K e f r - e t - T o u r , a tte in t 806 m ètres { A tl. géogr., on eri. C h u saï d e v a it ê tre âg é, p en t-être Infirm e.
p). x v ) . — E le n s , n u d it p edtbus... C h aq ue tr a it Mais s 'il é ta it In u tile com m e s o ld a t, 11 p ou vait
I I R e o . X V , 36 — X V I , 5. 391

36 Tls ont leurs deux fils, A ch iraaas, 36. Sunt autem cum eis duo filii
flis de Sadoc, et Jon ath as, fils d’A b ia- eorum , A chim aas filius S a d o c, et Jon a­
thar ; vous m ’enverrez dire par eux tout thas filius A b ia th a r; et m ittetis per eos
ce que vous aurez appris. ad me omne verbum quod audieritis.
37. C h usaï, am i de D a v id , retourna 37. Veniente ergo Ghusai am ico D avid
donc à Jérusalem ; et A bsalom y entrait in civ ita tem , A bsalom quoque ingressus
en même temps. est Jérusalem .

C H A P I T R E XVI

1. Après que D avid eut un peu dé­ 1. Cum que D avid transisset paululum
passé le haut de la m ontagne, Siba, ser­ m ontis verticem , apparuit S ib a , puer
viteur de M iphiboseth, vin t au-devant M iphiboseth, in occursum e ju s, cum
de lui a vec deux ânes chargés de deux duobus a sin is, qui onerati erant ducentis
cents pain s, de cent paquets de raisins panibus, et centum alligaturis uvæ passæ,
secs, de cent gâteau x de figues, et d’une et centum massis palatharum , et utre
outre de vin. vini.
2. L e roi lui dit : Que vo u lez-vo u s 2. E t d ix it rex Sibæ : Quid sibi volunt
faire de cela ? Siba lui répondit : L es h æ c? Responditque Siba : A sin i, dom es­
ânes sont pour les officiers du roi ; les ticis regis ut sedeant ; panes et palathæ ,
pains et les figues pour donner à ceu x ad vescendum pueris tuis ; vinum autem ,
qui vous suivent ; et le v in , afin que si ut b ibat si quis d efecerit in deserto.
quelqu’un se trouve faib le dans le dé­
sert, il en puisse boire.
3. L e roi lui dit : Où est le fils de 3. E t a it rex : U bi est filius domini
votre m a ître? Il est dem euré, dit S ib a , tu i? Responditque Siba regi : Rem ansit
à Jérusalem , en disant : L a maison d ’Is­ in Jérusalem , dicens : H odie restituet
raël me rendra aujourd’hui le royaum e m ihi domus Israel regnum patris mei.
de mon père.
4. L e roi dit à Siba : Je vous donne 4. E t a it rex Sibæ : T u a sint omnia
tout ce qui était à M iphiboseth. Siba lu i quæ fuerunt M iphiboseth. D ixitque Siba:
répondit : Ce que je souhaite, monsei­ Uro ut inveniam gratiam coram t e , do­
gneur le r o i, c ’est de trouver grâce d e­ mine mi rex.
van t vous.
5. L e roi D avid vint donc ju sq u ’à B a ­ 5. V e n it ergo re x D avid usque B a h u ­
hurim , et il en sortit un homme de la rim ; et ecce egrediebatur inde v ir de
maison de S a ü l, appelé S é m é i, fils de cognatione domus S a u l, nom ine Sem ei,
Géra, qui, s’avan çan t et m archant, m au­ filius G éra, procedebatque egredien s, et
dissait D avid, m aledicebat,

rendre à la cause royale d ’ém ln ents se rv ice s, de ces d iv ers o bjets. C f. I R eg. x x v , 27, 41.
dont D avid lu i ex p liq u e la n atu re en d é ta il 3 -4 . D av id donne à Siba les biens de M ip h i­
( v e rs . 3 6 ). — A m ico D a v id (v e r s . 37 ) : titre boseth. — U bi fili u s ... T D av id d ésign e ain si M i­
officiel, que p ortaien t les con seillers les p lus phiboseth , fils de J o n ath a s e t p etit-flis (fils dans
Intimes du roi. C f. I I I E e g . r v , 5. ; I P a r. le sens la r g e ) de S a ü l ( d o m ia i tu i ; cf. ix , 9).
x x v n , 33. S u rp ris de ne pas ie v o ir a v e c Siba, ii c ro it trop
6° Siba v ie n t à la ren con tre de D av id . X V I , 1-4. prom p tem en t à une In g ratitu d e déioyale. — R e­
C h a p . X V I . — 1 - 2 . Siba e t son offran d e. — m a n s it... dicen s. Odieuse calom nie, d o n t M ip h i­
Tran sisset p a u lu lu m ... L es m oindres Incidents boseth se Justifia p lu s t a r d , x i x , 24 et ss. E n
du lu gu b re v o y a g e co n tin u e n t à être fidèlem en t a tte n d a n t, le ru sé Siba re ç o it la récom pense
décrits. V o y e z , sous le rapp ort to p o g ra p h iq u e, q u ’ii co n v o ita it : T u a sin t... A u lie u de o r o ,
x v , 23 3t 32. — D u ob u s a s in is . H ébr. : a v ec l’h ébr. d it : J e m e p rostern e ; expression orier
deux ânes bâtés. — D u cen tis p a n ib u s ... R ich e ta ie de reconnaissance.
p ré se n t, de m êm e n atu re que celu i d ’A b ig a ïl, 7° D avid e t Sém él. X V I , 5-14.
I S e g . x x v , 18. — Utre v in i : une o u tre de 5-8. M alédictions de Sém él. — S u r B a h u r iih .
grande dim ension. — D om esticis regis... Il e û t voyez la note de m , 16. — De cognatione...
été con traire à i’ôtiqu ette o rien tale de supposer S a u l : circo n stan ce q u i expliqu e l’in ten sité de la
que le roi p o u v a it a v o ir p ersonnellem ent besoin haine de Sém él e t l’ex trêm e violence de ses actes
II R e g . X V T , G - 13. i

6. m ittebatque lapides contra D a vid et 6. et il lui je ta it des pierres ainsi qu’è


contra universos servos regis D avid . Om ­ tous ses gens. Cependant tout le peuple
nis autem populus et universi bellatores et tous les hom m es de guerre m archaient
a dextro et a sinistro latere regis in ce ­ à droite et à gauch e à côté du roi.
debant.
7. Ita autem loquebatur Semei cum 7. E t il m audissait le roi en ces ter­
m alediceret regi : E gredere, egredere, vir mes : Sors, sors, hom m e de sang, homme
sanguinum et vir B e lia l! de B élial.
8. R e d d id it tib i D om inus universum 8. L e Seigneur a fa it retom ber sur toi
sanguinem domus S a u l, quoniam in v a ­ tout le san g de la m aison de Saül, parce
sisti regnum pro e o , et dedit Dom inus que tu as usurpé le ro yau m e, pour te
regnum in manu A bsalo m filii tui ; et m ettre à sa p lace. E t m aintenant le Sei­
ecce prem unt te m ala tu a , quoniam vir gn eur fa it passer le royaum e a u x m ains
sanguinum es. d ’A bsalo m , ton fils ; et tu te vois accab lé
des m au x que tu as f a it s , parce que tu
es un hom m e de sang.
9. D ix it autem A b is a i, filius S a rv iæ , 9. A lors A b isa ï, fils de S a rv ia , d it au
regi : Quare m aled icit canis h ic m ortuus roi : F a u t-il que ce chien m ort m audisse
domino meo r e g i? V a d a m , et am putabo le roi mon seig n e u r? J e m ’en va is lui
capu t ejus. couper la tête.
10. E t a it rex : Quid m ihi et vobis 10. L e roi dit à A b isa ï : Qu’y a - t - i l
e s t, filii S a rv iæ ? D im ittite eum ut m a le ­ de commun entre vous et m o i, fils de
d ica t ; D om inus enim præ cep it ei u t m a­ S a rv ia ? L a is s e z -le m audire ; car le S e i­
led iceret D a v id , et quis est qui audeat gn eur lui a ordonné de m audire D a v id ,
dicere quare sic fe c e rit? e t qui osera lui dem ander pourquoi il l ’a
f a it ?
1 1 . E t a it rex A b isa i et universis ser­ 1 1 . L e roi d it encore à A b is a ï, et à
vis suis : E cce filius m e u s , qui egressus tous ses serviteurs : V ous voyez que mon
est de utero meo, quæ rit anim am m eam ; fils, qui est sorti de mon sein, cherche à
quanto m agis nunc filius J em in il D im it­ m ’ôter la v ie : com bien plus un fils de
tite eum ut m aled icat ju x ta praeceptum Jém ini. L aissez-le m audire, selon l ’ordre
Dom ini. q u ’il en a reçu du Seigneur.
12 . Si fo rte respiciat Dom inus affli­ 12. E t p e u t-ê tre que le Seign eur re­
ctionem m eam , et reddat m ihi Dom inus gard era mon affliction, et qu ’il me fera
bonum pro m aledictione hac hodierna. du bien pour ces m alédictions que je
reçois a ujourd’hui.
13 . A m b u la b a t itaque D avid et socii 13. D a vid continuait donc son chemin,
ejus per viam cum e o ; Sem ei autem per acco m p a gn é de ses gen s, et Sém éi, qui le
ju gu m m ontis e x latere contra illum g r a ­ su iv a it,.m a rch a n t v is-à -v is de lui sur le
diebatur, m a led icen s, et m ittens lapides hau t de la m o n tagn e, le m audissait, lui
adversum e u m , terram que spargens. je ta it des pierres, et fa isa it vo ler la
poussière.

(m a le d ic e b a t, m itte b a t...). — B ella tores. L es d a m . E n h éb r. : je fra n c h ira i ; d ’où il s u it que


g ib b ô rim , on héros, d ’ap rès l ’h é b reu ( c f . x x m , S ém éi d e v a it être séparé d e D avid p a r quelque
8-39) ; l’é lite de la g a r d e ro yale. — V ir B eU a l. ra v in . — L a lo cu tio n q u id m ih i et vobis peu t
V o y e z I R e g . i , 16 e t le co m m entaire. — U n i­ m a rq u e r, selon les c a s , des nu an ces de pensées
v ersu m s a n g u in e m ... Com m e si D av id e û t ve rsé assez d iv e rse s. I c i e t a ille u rs (c f. x i x , 22, etc.),
la m oind re g o u tte du san g de Saül ou de ses elle é q u iv a u t à n o tre p hrase : « Q u’y a - t - i l de
en fan ts. — D ed it D o m in u s . A u x y e u x de S é m é i, com m u n e n tre v o u s e t m oi ? » e t on l’em ploie
la rév o lte d ’A bsalo m é ta it un e ap p lication pro­ p o u r rep ou sser a v e c vig -u e çr une su ggestion
v id en tielle de la loi du ta lio n . odieuse. L e s p lu riels vobis, f l li i. .., in d iq u e n t que
9-13. D a v id prend la défense de son enn em i e t Jo a b a p p u y a it la -d em a n d e d e son frè re . — Do-
lu i s a u v e la v ie. A d m ira b le exem p le d u p ard on m in u s p r æ cep it (d an s u n sens la rge ).... P a r un
des In jures. — .(W * a i. Ce frè re de J o a b é ta it profo n d sen tim en t de fo i, D av id ne v e u t v o ir en
d’nn tem p éram e n t ard e n t e t fa ro u c h e ; volon ­ Sém éi q u ’u n In stru m e n t des ven gean ces divines.
tie r s , dans u n e circo n sta n ce a n térieu re ( I R eg. — E cce f iliu s ... C o n sid ération d’u n a u tre genre,
x x v i, 8), 11 a u r a it p orté une m ain h om icid e s u r qu e le ro i propose à ses gen s p our les calm er, en
Saül. — C a n is h ic ... E xp ression de profond m é­ d im in u an t la fa u te de l’ in s u ite u r ( q u a n to m a ­
pris, su rto u t en O rien t. Cf. i n , 8 ; ix , 8. — V a- g is... I Com m e d ’o rd in a ir e , film s J e m in i e-t
II R eo. X V I , 14- 2 2 . "03

14. L e roi arriva enfin, et a vec lui tout 14. V en it itaque rex et universus po­
le peuple qui l ’accom pagn ait, fo rt f a t i­ pulus cum eo lassus; et re fo cilla ti sunt
gu e, et ils prirent là un peu de repos. ibi.
15. Cependant A bsalom entra dans 15. A bsalom autem et omnis populus
Jérusalem , suivi de tout son peuple, et ejus ingressi sunt J éru salem , sed et
accom pagné d ’A chitoph el. A chitoph el cum eo.
16. Chusaï d ’A r a c h , am i de D a v id , 16. Cum autem venisset Chusai A ra -
vin t à lu i, et lui dit : S a lu t, roi! salu t, chites, am icus D avid , ad Absalom , lo cu ­
roi! tus est ad eum : S a lv e , rex ! s a lv e , re x !
17. A bsalom lui répondit : E s t-c e là 17. A d quem A bsalom : H æ c e st, in ­
votre reconnaissance pour votre am i ? quit, gratia tua ad am icum tuum ? Quare
Pourquoi n’êtes-vous pas allé a ve c votre non ivisti cum am ico tuo?
ami ?
18. N o n , dit C h u saï, car je serai à 18. Responditque Chusai ad A bsalom :
celui qui a été élu par le Seign eur, par N equaquam , quia illius ero quem elegit
tout ce peup le, et par tout Isra ë l, et je Dom inus et omnis hic populus et un i­
demeurerai a v e c lui. versus Israel, et cum eo manebo.
19. E t de p lu s, qui est celui que je 19. S e d , ut et hoc in fe ra m , cui ergo
viens servir? N ’est-ce pas le fils du roi ? serviturus sum ? nonne filio regis? Sicut
Je vous obéirai comme j ’ai obéi à votre parui patri tu o , ita parebo et tibi.
père.
20. A bsalom dit alors à A chitoph el : 20. D ix it autem A bsalo m ad A ch ito ­
Consultez ensem ble pour voir ce que phel : In ite consilium quid agere debea­
nous avons à faire. mus.
2 1. A chitoph el dit à A bsalom : Entrez 2 1. E t a it A ch ito p h el ad A bsalom :
auprès des concubines de votre père, Ingredere ad concubinas patris tui quas
qu’il a laissées pour garder son palais ; dim isit ad custodiendam domum, ut cum
afin que, lorsque tout Israël saura que audierit omnis Israel quod foedaveris
vous avez déshonoré votre père, ils s’a t ­ patrem tu u m , roborentur tecum m anus
tachent plus fortem en t à votre parti. eorum.
22. On fit donc dresser une tente pour 22. Tetenderunt ergo A bsalom taber­
Absalom sur la terrasse du palais du roi ; naculum in solario ; ingressusque est ad
et il entra, d evan t tout Is r a ë l, auprès concubinas patris sui coram universo
des concubines de son père. Israel.

synonym e de B e n ja m ln lte ). — S i fo r te resp icia t... d 'aille u rs. T ra n sitio n à l’a rg u m e n t su iv a n t. —


D avid espère que sa patien ce à sup p o rter ce N o n n e fllio reg is ? A bsalo m é ta n t l ’h é ritie r de
cru e l o u tra ge lu i o b tien d ra le re to u r des fa v eu rs D av id , C h u saï p réten d n ’a v o ir pas violé son ser­
divines. — P e r ju g u m m o n tis (v e r s . 1 3 ) . L i t ­ m en t d ’allégean ce : s e rv ir le f lls , c’e st s e r v ir le
téral. : la c ô te , c . - à - d . le fla n c , le v e rsa n t p ère. Sophism e Inven té p ou r la cause.
(oriental). 20 -23. A b salo m e t les fem m es de D avid . —
14. H alte au d elà de B a h u rlm . — L a s s u s . I n it e c o n s iliu m . L ’h ébreu ajou te : e n tre vous.
D’après quelques In terp rètes, le m ot h ébreu L e p rin ce rebelle v e u t m an ifester im m édiate­
I 'ayéflm serait un nom p rop re, q u i d é sign e ra it le m ent son a u to rité ro yale, e t il se d éclare p rê t à
lieu où l ’on fit h alte, fa ire ce q ue ses con seillers lu i Indiqueront. —
i 8» A bsalom f a i t son en trée à Jéru sa lem . In gredere.... D essein ex trêm em en t h a r d i, m ais
| X V I, 15-23. q u i, m ie u x q u e to u te a u tre ch o se , p osait A b sa ­
1 5 - 1 9 . L ’a rriv é e des rebelles dans la ca p ita le. lom en ro i r é g n a n t, p u is q u e , d ’après les co u tu ­
— O m n is p o pulus. D ’après l'h éb r. : T o u t le m es o rie n ta le s, p ren d re possession du ro yal g y ­
peuple, les hom m es d’Israël. D ans to u t le cours n écée, c ’é ta it assu m er o u vertem en t l’ex ercice do
de ce ré c it, les p artisan s d ’A bsalom p o rten t le la ro y a u té . C f. I I I R e g . n , 22. D u re s te , en
nom g én éral d’Israël. — In g ressi. P e u d ’in sta n ts, v e rtu de la p olygam ie, u n acte de ce gen re, to u t
ce sem ble, après le d ép art du roi. Cf. x v , 37. — o d ieu x q u ’ il f û t de la p a r t d’A b s a lo m , ne re v ê ­
Salve, rex... P lu s littéra lem en t : V iv e le roi 1 t a it pas alors le ca ra ctè re ch o qu an t qu ’ il a p ou r
v iv e le ro i ! Ce so uhait e s t rép été pour m arq u er nous. — R o lo r e n tu r... m a n u s. L es am is du n o u ­
un très v if dévouem en t. — Eeec g ra tia ...? R é ­ v ea u roi v e rra ie n t ain si q u ’il é ta it p rê t à to u t
flexion qui n ’est pas dénuée d’ iro n ie , qu o iqu e p lu tô t q u ’à recu ler, c a r c’é ta it cré e r en tre lu i et
Absalom fû t h e u reu x d’une telle trah iso n . — D av id un abim e in fran ch issable ; ils seraien t
E liu s ero quem ... Grosse fla tte rie , à laquelle donc ex cités à d éploy er u n e plus gran d e é u crgle ,
Chusaï a recours p our m ieu x cach er son ]eu. — sans red o uter l’a v e n ir. — I n sola rio . C’est de ce
Ut et hoc tn/eram . H ébr. : en second lieu ; ou : m êm e to it p lat de son palais que D avid a v a it eu
394 II R e g . X V I , 23 — X V I I , 8.

23. Consilium autem A ch ito p h el quod 23. Or les conseils que donnait alors
dabat in diebus illis , quasi si quis con­ A ch ito p h el étaien t regardés com m e des
suleret D eu m ; sic erat omne consilium oracles de Dieu m êm e; et on les consi­
A c h ito p h e l, et cum esset cum D a vid , et dérait toujours a in s i, soit lorsqu’il était
cum esset cum A bsalom . avec D avid , soit lorsqu’il éta it ave c A b ­
salom .

CHAPIT RE XVII

1. D ix it ergo A ch ito p h el ad A b salo m : 1. A ch ito p h el d it donc à A bsalom :


E liga m m ihi duodecim m illia v iro ru m , Je vais prendre douze m ille hommes
et consurgens persequar D avid h ac nocte, d ’é lite , et j ’irai poursuivre D avid cette
n uit m êm e ;
2. et irruens super eu m , quippe qui 2 . et fo n d a n t sur lui m aintenant qu’il
lassus est et solutis m anibu s, p ercu­ est las et hors de d é fe n se , jo le battrai.
tiam eum ; cum que fu g e rit om nis popu­ E t lorsque tout le p euple qui est avec
lus qui cum eo est, percutiam regem lui aura pris la fu ite, je frap perai le roi
desolatum . abandonné.
3. E t reducam universum populum 3. J e ram ènerai tout ce peuple com m e
quomodo unus homo reverti solet, unum si ce n ’é ta it qu’un seul hom m e ; car vous
enim virum tu quaeris ; et om nis populus ne cherchez qu’une personne, et après
erit in pace. ce la to u t sera en p aix.
4. P lacu itqu e sermo ejus A b sa lo m et 4. C e t avis p lu t à A b s a lo m , et à tous
cun ctis m ajoribus natu Israel. les anciens d ’Israël.
5. A it autem A b sa lo m : V o ca te Chusai 5. A bsalo m dit cependant : F aite s ve ­
A ra ch ite n , et audiam us quid etiam ipse nir C h u saï d’A r a c h , afin que nous en ­
dicat. tendions aussi son avis.
6. Cum que ven isset Chusai ad A b sa ­ 6. C h usaï étan t venu d evan t A bsalom ,
lom , a it A bsalom ad eum : H u ju scem odi A bsalom lui d it : V o ici le conseil qu’A ch i-
serm onem locutus est A ch ito p h el ; facere tophel nous a donné ; d evon s-n ous le
debem us an n on ? Quod das co n siliu m ? s u iv re ? Que nous con seillez-vous ?
7. E t d u x it Chusai ad A bsalom : Non 7 . C h usaï répondit à A b sa lo m : L e con­
est bonum consilium quod dedit A ch ito ­ seil qu’a donné A ch itoph el ne me paraît
phel h ac vice. pas bon cette fois.
8. E t rursum in tu lit C h u sa i’: T u nosti 8. E t il ajou ta : V o u s savez que votre
patrem tuum et viros qui cum eo sunt père et les hom m es qui sont a v e c lui sont
esse fortissim os et am aro anim o, veluti très v a illa n ts , et qu’ils ont le cœ ur outré
si u rsa, raptis ca tu lis, in saltu sæ v ia t; com m e une ourse qui est en fu rie dans

la p rem ière te n ta tio n de la fa u te q u ’il e x p ia it u n u s hom o... L e s nom breuses v a ria n te s qu i


d ’un e m an ière si te rrib le . C f. x i , 2. — C ora m e x is te n t ic i d an s l ’h é b r. e t d an s les anciennes
u n iv e rso Is r a e l. R éa lisatio n in tég ra le de la p ro ­ v ersio n s p ro u v e n t q u e le te x te a sou ffert. L a
p h étie de N a th a n , x u , 11-12 . — C o n s iliu m a u ­ Y u lg a te e x p rim e trè s bien le sens. U n u m v ir u m
tem ... ( v e r s . 2 3 ). So rte de tr a n s itio n , pleine rep résen te é v id e m m e n t D a v id : s’il d isparaissait,
d’em phase, en tre les d e u x conseils d ’A ch ito p h el. ses p a rtisa n s se ra llie ra ie n t à A bsalo m , q u i serait
9° C h u saï ren verse le con seil de son r iv a l. sû r du p ou v o ir. — M a jo r ib u s... : les au tres
X V I I , 1-14. co nseillers d u prin ce.
C h a p . X V I I . — 1 - 4 . A ch ito p h e l propose que S-13. C h u saï p ropose u n a v is co n traire à celui
l’on se m ette a u s s itô t à la p o u rsu ite de D a v id . d ’A ch ito p h e l. — Vocate.... Ses co m p lim e n ts ,
— H a c riocte..., ir r u e n s . H u m ain em en t p a rla n t jo in ts à sa ré p u ta tio n de sagesse, a v a ie n t ga g n é
ce t a v is é ta it e x c e lle n t, e t to u t p orte à croire à C h u sa ï la p leine co n fian ce d’A b salo m . — N o n
q n ’ il e û t réussi s’il a v a it été m is à ex écu tio n ; ca r est b o n u m ... Coup h a rd i. H a c vice : p a r oppo­
U é ta it aisé d’a tte in d re D av id , de su rp ren d re sa sitio n a u coi.seil p ré cé d e n t ( x n , 2 1), q u e C husaï
p etite arm ée, e t de s’em p a rer de sa p rop re per­ fe in t d ’ap p ro u v e r. — R u r s u m in t u lit ... L ’am i de
sonne. M ais D ieu v e illa it a v ec soin s u r son D av id développ e sa pensée dans u n p e tit dis­
c h ris t. — P e r c u tia m eu m . D ans l'h éb r. : J e co urs to u t & f a it h a b ile , v e rs. 8 - 1 3 , d o n t voici
l'ép o u v a n tera i. A u lieu de d e so la tu m , lisez les pensées p rin cip ales : 1° D an g er q u ’il y a u ra it
•< jo lu m » ; J e fra p p erai le roi seul. — Q uom odo è a tta q u e r im m éd iatem en t D a v id ( vers. 8 -10 ; ;
I I Brco. X V T T , 9 - 1 5 . 395

un bois, parce qu’on lui a ravi ses petits. sed et pater tuus vir bellator e st, nec
V o tre père, qui connaît parfaitem ent la m orabitur cum populo.
gu erre, ne demeurera point avec ses
gens.
9. I l est p e u t-ê tre m aintenant caché 9. Forsitan nunc la tita t in fo v e is, aut
dans une caverne, ou dans quelque autre in uno quo voluerit lo co ; et cum cecide­
lieu qu’il aura choisi. Si quelqu’un de rit unus quilibet in prin cipio, audiet
vos hommes est tué d'abord, on publiera quicum que a udierit, et dicet : F a c ta est
aussitôt partout que le parti d ’A bsalom p laga in populo qui sequebatur A bsalom ;
a été battu.
10. En même temps les plus hardis 10. E t fortissim us quisque, cujus cor
de ceu x qui vous suivent, et qui ont des est quasi leon is, pavore so lvetu r; scit
cœurs de lion, seront saisis d ’effroi ; car enim omnis populus Israel fortem esse
tout le peuple d’Israël sait que votre patrem tuum, et robustos omnes qui cum
père et tous ceux qui sont a vec lui sont eo sunt.
très vaillan ts.
1 1 . V o ici donc, ce me semble, le m eil­ 1 1 . Sed hoc mihi vid etur rectum esse
leur conseil à suivre : F aites assem bler consilium : C ongregetur ad te universus
tout Israël, depuis Dan jusqu’à Bersabée, Isra e l, a Dan usque B ersabee, quasi
comme le 6able de la m er qui est innom ­ arena innum erabilis ; et tu eris in medio
brable, et vous serez au m ilieu d’eux. eorum ;
12. E t en quelque lieu qu’il puisse 12. et irruem us super eum in quocum ­
être, nous irons nous jeter sur lui ; nous que loco inventus fu e rit, ct operiemus
l ’accablerons p a r notre nombre, comme eum sicut cadere solet ros super terram ,
quand la rosée tom be sur la terre ; et et non relinquem us de viris qui cum eo
nous ne laisserons pas un seul de tous sunt ne unum quidem.
ceux qui sont a ve c lui.
' 13. Que s’il se retire dans quelque ville, 13. Quod si urbem aliquam fu erit in­
'I tout Israël en environnera les m urailles gressus, circum dabit omnis Israel c iv i­
j de cordes, et nous l ’entraînerons dans le tati illi fu n es, et trahem us eam in
i torrent, sans qu’il en reste seulem ent une torren tem , ut non reperiatur ne calculus
petite pierre. quidem ex ea.
14. A lors A b sa lo m , et tous les prin- 14. D ixitque A bsalom et omnes viri
it cipaux d’Israël dirent : L ’avis de Chusaï Israel : M elius est consilium Chusai A ra-
l d ’A rach est m eilleur que celui d’A ch i- chitæ consilio A chitophel. Dom ini autem
tophel. Mais ce fu t par la volonté du nutu dissipatum est consilium A ch ito ­
, Seigneur que le conseil d ’A chitoph el, qui phel u tile , ut induceret Dominus super
était le plu s u tile, fu t ainsi détruit, afin A bsalom malum.
j que le Seigneur f ît tom ber A bsalom dans
le malheur.
15. A lors Chusaï dit au x prêtres Sa­ 15. E t a it Chusai Sadoc et A biath ar
doc et A b iath a r : V o ici l ’a vis qu’A ch i- sacerdotibus : H o c et hoc modo consi­
tophel a donné à A bsalom et a u x an- lium dedit A chitoph el A bsalom et senio-

avan tage q u ’il y a u ra it à laisser g ro ssir l ’arm ée d a b il... fu n e s . A u tr e im age saisissan te, p o u r dire
d’A b salo m , c a r alors on p o u rrait fra p p er à coup q ue la p uissance d ’A b salo m s e ra it irrésistib le
sûr (v e rs . 1 1 - 1 3 ) . — S u r l ’expressio n a m a ro ( i n to r r e n te m ; le ra v in a u -d e s s u s duquel la
a n im o, v o ye z J u d . x v m , 25 ; I R eg . x x i , 1 . — v ille e st supposée bâtie).
V e iu ti s i u rsa ... ; an im al ren om m é p our sa fé ro ­ 14. L e conseil de C b u sa ï est adopté ; on re­
cité ; l'o u rs syrien est p articu lièrem en t fo r t e t je tte ce lu i d ’A ch ito p h e l. — M e liu s est... L ’am our-
cru el ; cf. P ro v . x v n , 12 ; Os. x m , 8 , e t Y A tl. p rop re du prin ce a v a it é té g a g n é . E n o u tre, la
d’ hist. n a t., pl. x c v n , flg. 2-3. — V ir bellator : lig n e de co n d u ite tracée p ar C h u saï p ara issait
comme tel, D avid , accoutum é a u x ruses de gu erre, p lu s p rud ente et p lus sû re. — D o m in i... n u tu .
6e tiend ra su r ses gard es, p our é v ite r to u te su r­ T o u t cela é ta it l ’œ u vre de Jé h o va h , q u i v o u la it
prise. — F ov eis : quelque ca ch e tte n atu re lle ; sau v er son o in t. « Quem v u lt D eus perdere, d e­
in uno... lo co , u n lieu fo rtifié p a r la m ain des m en ta t p riu s. ®
homm es. L e s m ots quo v o lu e rit m an quen t dans 10° D a v id , a v e rti p ar les soins de C h u saï, se
l’hébreu. — Q u a si a ren a (v e rs. 11)... L ’h y p e r­ h âte de fra n c h ir le J o u rd ain . X V I I , 15-22.
bole fréquen te pour ex p rim er une m u ltitu d e 15 -16 . C husaï tran sm et au x gran d s p rêtres
Innom brable. De m ême sicut... roo. — Çircurn- Sodoc et A b ia th a r le résu ltat de l’assem blée cou­
II R eo. X V I I . 16-23.

r'bu s Isra e l, et ego tale et tale dedi ciens d ’Israël ; et voici celui que j ’a
consilium . donné.
16. N un c ergo m ittite cito , et nuntiate 16. F a ite s donc porter prom ptem ent
D a v id , dicentes : N e m oreris nocte hac à D avid cette n ouvelle : N e dem eurez
in cam pestribus d eserti, sed absque di­ pas cette nuit dans les plaines du désert ;
latione transgredere, ne fo rte absorbea­ m ais passez au plus tôt le Jo u rd a in , de
tur rex et omnis populus qui cum eo est. peur qu’il ne périsse lu i et tous ses gens.
17 . Jon ath as autem et A ch im a as sta ­ 17. Or Jon ath as et A ch im a as étaien t
bant ju x ta fontem R ogel. A b iit a n cilla , près de la fo n tain e de R o gel, n ’osant se
et n un tiavit e is, et illi p ro fecti sunt ut m ontrer ni entrer dans la v ille ; et une
referrent ad regem D avid nuntium ; non servante a lla les a ve rtir de tout cela. Us
enim poterant v id e r i, au t in troire c iv i­ partirent donc pour en porter la n ouvelle
tatem . au roi D a vid .
18. V id it autem eos quidam puer, et 18. I l arriva néanm oins qu’un jeu n e
in d icav it A bsalom . I lli vero con cito g ra ­ homme les v it , et en a ve rtit A bsalom ;
du ingressi sunt domum cujusdam viri m ais ils entrèrent aussitôt chez un hom m e
in B a h u rim , qui h abebat puteum in v e ­ de B ah u rim , qui a v a it un puits à, l ’en­
stibulo suo , et descenderunt in eum . trée de sa m aison ; et ils descendirent
dans le puits.
19. T u lit autem m ulier et exp an d it 19. E t la fem m e de ce t hom m e éten ­
velam en super os p u tei, quasi siccans dit une couverture sur la bouch e du
ptisanas ; et sic la tu it res. p u its , com m e si elle eût f a it sécher des
grain s pilés ; ainsi la chose demeura j
cachée.
20. Cum que ven issent servi A bsalom 20. L es serviteurs d’A bsalom étan t
in dom um , ad m ulierem d ixerun t : U bi venus dans cette m aiso n , dirent à la
est A ch im a a s , et J o n a th as? E t respondit fem m e : Où sont A ch im a as et J on ath as? j
eis m ulier : T ransierun t festin a n te r, g u ­ E lle leur répondit : U s ont pris un peu
stata paululum aqua. A t hi qui quaere­ d’eau, et ont passé bien vite. A in si ceux
b a n t, cum non rep erissen t, reversi sunt qui les cherchaient, ne les a y a n t point '
in Jérusalem . tro u vés, revin ren t à Jérusalem . j

2 1. Cum que a b iisse n t, ascenderunt illi 2 1. A p rès qu’ils fu ren t p artis, A c h i­


de p uteo, et pergentes nun tiaveru nt regi maas et Jonathas sortirent du p u its,
D a v id , et dixerun t : S u r g ite , et transite continuèrent leu r chem in, et vin ren t dire
cito flu v iu m , quoniam hujuscem odi dedit à D avid : L evez-vo u s, et passez le fleuve
consilium con tra vos A ch ito ph el. . au plus tôt, parce qu’A ch ito p h el a donné
22. Surrexit ergo D a vid et om nis po­ tel conseil contre vous.
pulus qui cum eo e ra t, et transierunt 22. D a vid se le v a donc a v e c tous ses
Jordanem donec d ilu cesceret; et ne unus gens, et passa le Jourdain a v a n t la pointe
quidem residuus fu it qui non transisset du jo u r, sans qu’il en dem eurât un seul
fluvium . au d elà du fleuve.
23. Porro A ch ito p h el vid en s quod non 23. O r A ch ito p h e l, v o y a n t qu’on n’a-

cllia ire . — A it ... sa ce rd o tib u s. I l s ’ad resse à e u x la fo n ta in e sans é v e ille r le m oin d re soupçon . —
d’ap rès l'a rra n g e m e n t co m b in é p a r D av id lu l- N o n ... p o te r a n t v id e r i. I ls é ta le n t ac tiv e m e n t
m êiiie. C f. x v , 27-29, 35-36. — N e m o re ris. On s u rv e illé s , le u r d é v o u e m e n t p ou r D av id éta n t
p o u v a it cr a in d re q u ’A b sa lo m , a r d e n t e t m obile, bien co n n u . — V id it... p u e r : u n des espions
ne c h a n g e â t d ’a v is e t ne r e v in t à l ’opin ion q u ’A b salo m a v a it f a i t p la c e r to u t a u to u r de la
d ’A ch lto p h e l ; il fa lla it d bnc q u e le ro i se m ît v ille . — C u ju s d a m v ir i : u n a u tr e p a rtisa n de
k J’a b rl d’un co u p de m ain . — A b so rb ea tu r. D a v id . — Q u a s i sic ca n s p tis a n a s . H éb r. : elle
Im a g e ex p ressiv e. L itté r a l. : s o it av a lé, e n g lo u ti. v ré p a n d it ( s u r la c o u v e r tu r e ) d u g r a in plié.
17 -2 0 . L e s d e u x m essagers so n t s u r le p oin t Cf. P r o v . x x v n , 22. T o u t ce p assage e s t d ra­
de to m b er e n tre les m ains d’A b sa lo m . — F o n ­ m a tiq u e .— T r a n s ie r u n t... g u sta ta ... D an s l ’h ébr.:
tem R ogel. Selon to u te v ra is e m b la n ce , le D élr- Ils o n t passé le ru issea u . L a fem m e lan ce les
E y o u b a c tu e l, ou p u its d e J o b , situ é p rès de espions dan s u n e fau sse d ire ctio n , e t sau v e ainsi
l’ an gle su d -est de J é ru sa le m , à la ren con tre des les m essagers.
▼allées d ’ H ln n o m e t d u Cédron. C f. Jo s. x v , 7 ; 2 1 -2 2 . D av id fr a n c h it le J o u rd a in a v e c son
x v m , 16, e t l ’A fl. géogr., p l. x r v e t x v . — A n c illa . arm ée.
H ébr. : la s e rv a n te ( d e Sad oc ou d ’A b ia t b a r ) . 11» Su icid e d’A ch ito p h e l. X V I I , 23.
Une personn e de ce tte co n d ition p o u v a it alle r A 23. C iv ita tem s-uam : G ilo , d ’a p rè i x v , 2. —
II R eo. X V I I , 24-28. 397

vait pas suivi lo conseil qu’il a vait donné, fuisset factu m consilium suum , stravit
lit seller son âne et s’en a lla à la maison asinum suum , su n exitq u e et ab iit iu
qu’il a va it dans sa v ille de G ilo ; et ayan t domum suam et in civitatem suam ; et
disposé de toutes ses affa ires, il se pen­ disposita domo sua, suspendio in teriit;
dit , et fu t enseveli dans le sépulcre de et sepultus est in sepulcro patris sui.
son père.
24. D avid vin t ensuite au cam p , et 24. D avid autem ven it in castra ; et
A bsalom , suivi de tout Israël, passa aussi A bsalom transivit Jordanem , ipse et om ­
le Jourdain. nes viri Israel cum eo.
25. A bsalom fit général de son armée, 25. Am asam vero constituit A bsalom
au lieu de Joab, A m asa , fils d ’un homme pro Joab super exercitum . A m asa autem
de J ezra ël, nommé J é th ra , qui a va it erat filius viri qui vocabatu r Jethra de
épousé A b ig a ïl, fille de Naas, et sœ ur de J ezra eli, qui ingressus est ad A b ig a il,
S a rv ia, mère de Joab. filiam N a as, sororem S a rv iæ , quæ fu it
m ater Joab.
26. Or Israël cam pa a vec A bsalom 26. E t castram etatus est Israel cum
dans le pays de G alaad. A bsalom in terra G alaad.
27. D avid étant venu au cam p , Sobi, 27. Cumque venisset D avid in castra,
fils de N aas, de R abbath, v ille des A m ­ S o bi, filius N aas de R abbath filiorum
monites, M achir, fils d ’Am m ihel, de L o- A m raon, et M achir, filius A m m ihel de
dabar, B erzellaï. de R ogelim en G alaad, Lodabar, et B erzellai G alaadites de Ro-
gelim ,
28. lui offrirent des lits, des tapis, des 28. obtulerunt ei stratoria et tap etia ,
vases de terre, du b lé , de l ’o rge, de la et vasa fictilia , frum entum et hordeum ,
fa rin e , du blé séché au fe u , des fè v e s , et farin am et polentam , et fa b a m , et
des lentilles et des pois frits, len tem , et frixu m cicer,

D isp osita dom o... I l m it ordre à ses affaires. nous sem ble insuffisante. — N a a s est, croit-on,
C f. I V R e g . x x , I . — Su sp en d io in te r iit. L e Id en tique à Is a ï ou J e ssé , père de D av id ( c f .
prem ier suicide sig n a lé dans l ’h isto ire bib liq u e. I P a r. n , 13-16).
Jusque dans ce t r a it fin a l, A ch ito p h el e s t un 27-29. L es h a b ita n ts de M ahanaïm accu eillen t
type du tr a îtr e Jud as. R é s u lta t s o it de l ’h u m ilia ­ resp ectueusem en t e t ch au d em en t le roi. — C a s­
tion qu ’il a v a it subie (v ers. 14)
et qui lu i p araissait in su p p o r­
table, so it de la ce rtitu d e o ù il
é ta it que la cause d’A b salo m ,
à laquelle il a v a it ra tta ch é la
sien n e, se tr o u v a it perd ue sans
ressource.
12° P ro g rès de la révolte ;
D avid est lo yalem en t accu eilli
par les h ab itants de M ahanaïm .
X V II, 24-29.
24-26. A bsalom fra n c h it le
Jou rd ain, à la p ou rsu ite de son
père. — I n castra. P lu tô t à
M a h a n a ïm (v o y e z la note de
i l , 8 ). D av id a v a it é ta b li son
qu artier gén éral dans ce tte place
fo rte , dont 11 conn aissait le d é­
vouem ent. E lle é ta it p rob able­
m ent située près du Jaboc (.Atl.
géogr., pl. v u ) . — A m a s a m ...
Su r son h isto ire subséquente et U n r o i a s s y r ie n p a s s e u n f le u v e à grue a v e c s a s u it e .
sa fin tr a g iq u e , v o y e z x r x , 13 ( D ’a p r è s u n b a s - r e l i e f a n t iq u e .)
et x x , 10, D ’après les détails
généalogiques m entionnés i c i , il é ta it cousin tra : M a h a n a ïm , com m e au vers. 24. — M a ch ir
germ ain de J o a b , e t neveu de D av id . — De est d éjà connu de nous p a r la gén éreu se hosp i­
Jezra eli : l’h ébr. d it « Israélite » : I P a r. i i , ta lité q u ’il a v a it o fferte au fils de Jon athas. Cf.
1 7 , nous avon s une au tre v a ria n te : Ism aélite ix , 4. — B e r z e lla i sera p lus bas, x ix , 3 1-3 9 , le
( p e u t- ê tr e la v ra ie leçon). D iv ers ex é g è te s co n ­ héros d’u n ch a rm an t épisode. R o g elim , sa p atrie,
clu en t de la m ention e x tra o rd in a ire q u i in g r essu s n ’a pas été id en tifiée. — O btu leru n t... L o n gu e
est..., qu’ A m asa é ta it un fils illé g itim e : la p reuve nom en clature, q u i p rou ve que le roi e t les siens
39ft IT R eo . X V I I , 29 — X V I I I , 5.

29. et m ei, et b u tyru m . oves et pin­ 29. du m iel, du beurre, des brebis et
gues v itu lo s; dederuntque D avid et po­ des veaux gras. Ils apportèrent tout cela
pulo qui cum eo erat ad vescendum ; à D a vid , et à ceux qui le suivaient ; car
suspicati enim sunt populum fam e et ils soupçonnèrent que le p eup le, après
siti fa tig a ri in deserto. avo ir traversé le d ésert, éta it abattu de
faim , de s o if et de lassitude.

CHAPIT RE XVIII

1. Ig itu r considerato D a vid populo 1. D a v id , a ya n t f a it la revue de son


suo, constituit super eos tribunos et cen ­ arm ée, é ta b lit des tribuns et des cen-
turiones ; teniers.
2. et dedit populi tertiam partem sub 2. I l donna le tiers de ses troupes à
m anu J o a b , et tertiam partem sub manu com m ander à J o a b , le tiers à A b isa i.
A b isa i, filii S a rv iæ , fra tris Joab, et ter­ fils^ e S arvia et frè re de Joab, et le tiers
tiam partem sub manu E thai qui erat à E th a ï, de G eth. L e roi dit ensuite au
de G eth. D ixitq u e re x ad populum : peuple : Je veu x a ller au com bat avec
E gred ia r et ego vobiscum . vous.
3. E t respondit populus : Non exibis ; 3. M ais le peuple répondit : V o u s ne
sive enim fu g e rim u s , non m agnopere ad vien drez pas ; car alors m êm e que les
eos de nobis p ertin eb it, sive m edia pars ennem is nous auraien t f a it fu ir , ils ne
cediderit e n obis, non satis curabu nt, croiraient pas avo ir f a it gran d ’chose ; et
quia tu unus pro decem m illibus com pu­ quand ils auraien t ta illé en pièces la
taris. M elius est ig itu r ut sis nobis in m oitié d’entre nous, ils n ’en seraient pas
urbe præ sidio. plus satisfaits, parce que vous êtes con­
sid éré, vous seu l, com m e d ix m ille
hom m es. I l va u t donc m ieux que vous
restiez dans la ville, afin que vous soyez
en é ta t de nous secourir.
4. A d quos rex a it : Quod vobis vid e­ 4. L e roi leur d it : J e fera i ce que
tur rectu m , hoc facia m . Stetit ergo rex vous voudrez. I l se tin t donc à la porte
ju x ta portam ; egrediebaturque populus de la v ille , pendant que toute l ’armée
per turm as suas, centeni et m illen i. sortait p ar groupes de cent hom m es et
de m ille hommes.
5. E t p ræ cep it re x J o a b , et A b is a i, et 5. E n m êm e tem ps il donna cet ordre
E t h a i, dicens : Servate m ihi puerum A b ­ à J o a b , à A b isa ï et à É th a ï : Conservez-
salom . E t omnis populus audiebat præ - moi mon fils A b sa lo m . E t tout le peuple

m an q u a ie n t de to u t. T a p e tia : p lu tô t, des b a s­ ch e f non m oins 6Ûr que v a illa n t. S u r E t h a i.


sins. P o len ta m : d u q â l i, o u blé g rillé ( c f . v o y e z x v , 19-22.
I R e g . x v n , 17, etc.). F a b a m , lentem : m ets fo r t 2b-4. In q u ié tu d e s du p cu p lo a u s u je t d u ro i.—
g o û tés en S y rie ( A t l. d 'h is t. n a t., pL x x x i , flg . E g r e d ia r et ego... D a v id v o u la it p ren d re en per­
4 e t 5). F r ix u t n cicer; l ’h éb reu rép ète : du q â li, sonne le com m an d em ent de son arm ée ; m ais ses
m o t p rob ablem en t in terp o lé. P in g u e s v it u lo s ; so ld ats eu x-m êm es s’y o p p o sè re n t, p a r u n senti­
la lo cu tio n h éb ra ïq u e s 'fô t b â q a r, em ployée en m en t d é lic a t q u i le u r f a it le p lu s g ra n d honneur.
ce seul e n d ro it, d ésign e p lu tô t des fro m ages de R ien de p lu s e x a c t , du r e s te , q u e le u r raison­
v a c h e . — S u s p ic a ti e n im ... L itté r a l. : C a r ils nem en t. — T u u n u s ... D ’ap rès l ’h é b r. : Car
d ire n t : L e p euple e st affam é, e t fa tig u é , e t a l­ m ain te n an t ( i l y en a ) d ix m ille com m e nous.
té r é (p a r sa m arch e) dan s le d ésert. C.-à-d. : on p e u t aisé m e n t nous rem placer, m ali
13° D a v id se p répare a u co m b at. X V I I I , 1-5. il n’e x is te q u ’u n seu l roi. — I n u rb e ( m ieu x :
C h a p . X V I I I . — 1-2». O rg an isatio n de l’arm ée. « ex u rbe h) p r æ s id iu m . D a v id p o u rr a it le u r en­
— Consideraco. L ’b éb reu sign ifie to u t à la fo is v o y e r du re n fo rt p en d an t la b a ta ille ; a u besoin,
co m p ter e t passer en re v u e . — T r ib u n o s , cen ­ il a ssu re ra it le u r re tra ite . — S tetit j u x t a p o rta m :
tu rio n e s. Des « ch e fs d e m ille e t des ch efs de p on r en co u ra ge r ses d éfen seu rs p en d a n t q u ’ils
c e n t » ; c a r telles é ta le n t les su b d iv isio n s h a b i­ d éfileraien t d e v a n t lu i.
tu elles des trou p es Israélites. C f. N um . x x x i , 1 4 ; 5. O rdre p ressan t de D a v id an s u je t d’Absalom
I R eg . x x i i , 7, etc. — T e rtia m p a rte m ... T ro is — Servate~ L ’ h éb r. e s t trè s ex p re ssif : Douce­
cam ps, d o n t ch acu n é ta it sous les o rd res d ’un m en t, p ou r ( l’am o u r de) m ol, a v e c le Jeune Ah-
II R eg. X V I I I , G -13.

ontendit le roi, quand il recom m andait cipientem regem cunctis principibus pin
Absalom à tous ses généraux. A bsalom .
6. L ’armée m archa donc en bataille G. Itaque egressus est populus in
contre Israël, et le com bat fu t livré dans campum contra Israe l, et factu m est
la forêt d’Éphraïm . prælium in saltu Ephraim .
7. L ’arm ée d’Israël fu t taillée en 7. E t cæsus est ibi populus Israel ab
pièces par celle de D a v id , et la défaite exercitu D a v id , factaq u e est p laga m a­
fu t grande : vin gt m ille hommes pé­ gna in die illa , vigin ti m illium .
rirent.
8. L e com bat s’étendit dans toute la 3. F u it autem ibi prælium dispersum
contrée, et il y en eut beaucoup plus qui super faciem omnis terræ , et m ulto plu-
périrent dans la fo rê t, qu’il n’y en eut res erant quos saltus consum pserat de
qui moururent par l’épée en ce jour-là. populo, quam hi quos voraverat gladius
in die ilia.
9. Or il arriva qu’A bsalom , monté sur 9. A c c id it autem ut occurreret A b sa ­
son m u let, se trouva en fa ce des gens lom servis D a vid , sedens m ulo; cum que
de D avid. L e m ulet pénétra sous un ingressus fuisset mulus subter conden­
chêne grand et to u ffu , et la tête d ’A b ­ sam quercum et m agn am , adhæ sit caput
salom s’em barrassa dans les branches du ejus q u e rc u i, et illo suspenso inter
chêne ; et, son mulet passant outre, il cæ lum et terram , mulus cui insederat
demeura suspendu entre le ciel et la pertransivit.
terre.
10. Un soldat le v it en cet é ta t, et 10. V id it autem hoc quispiam , et nun­
vin t dire à Joab : J ’ai vu A bsalom sus­ tia v it J o a b , dicens : V id i A bsalom pen­
pendu à un chêne. dere de quercu.
1 1 . Joab dit à celui qui lui a va it a p ­ 1 1 . E t a it Joab viro qui nuntiaverat
porté cette nouvelle : Si tu l ’as vu, pour­ ei : Si v id isti, quare non confodisti eum
quoi ne l ’as-tu pas abattu à terre en le cum terra? et ego dedissem tibi decem
p erçan t? E t je t ’aurais donné d ix sicles argenti siclos et unum balteum .
d’argen t et un baudrier.
12 . I l répondit à Joab : Quand m ême 12. Qui d ix it ad Joab : Si appenderes
vous pèseriez m ille pièces d’argen t entre in m anibus meis m ille argen teos, nequa­
mes mains, je ne porterais pas pour cela quam m itterem manum m eam in filium
la main sur le fils du roi ; car nous avons regis ; audientibus enim nobis præ cepit
tous entendu l ’ordre que le roi vous a rex tibi et A bisai et E t h a i, dicens : C u ­
donné, à vous, à A bisaï, et à E thaï, lors­ stodite mihi puerum A bsalom .
qu’il vous a dit : Conservez-m oi mon fils
Absalom .
13. E t si je m’étais hasardé à faire au 13. Sed et si fecissem contra anim am

salom . — P o p u lu s a u d ie b a t... T r a it q u i prépare 9 - 1 5 . M o rt tra g iq u e d’A bsalo m . Ce f u t l ’ép i­


celui du v e rs . 12. sode ie plu3 sa illa n t du co m bat ; le ré c it est très
14° D éfaite e t m ort d’A bsalom . X V I I I , 6-13. p ittoresq u e. — Sedens m u lo : à la faço n des
6-8. L a b ataille. — L es m ots in s a ltu É p h r a im p rin ces. C f. x m , 29 ; I I I R e g . i, 33, 38. — C u m ­
ne sau raien t d ésign er les collin es boisées de la que ing ressu s... A bsalo m s’en fo n ça sous b o is,
trib u d’É phraïm (c f. Jos. x v n , 15-18), ca r l’ en ­ p o u r échapp er a u x ennem is q u i l ’e n to u ra ie n t.—
sem ble d u ré c it dém ontre clairem en t q ue la ren ­ Subter... quercu m . H ébr. : sous... le g ra n d téré-
contre e u t lieu dans la p rovin ce de G alaad b in th e. L ’a rtic le m arqu e u n arb re ren d u célèbre
( x v n , 2 6 ) ,.à l’e st du Jo u rd ain , e t non loin de p ar ce t in cid en t. — A d h æ sit ca p u t... Saisi en tre
M abanaïm (vers. 3, 4, 24 ; x rx , 2-5). M ais on ne les b ran ch es en tre lacées de l’a r b re , A bsalom ne
connaît n i l ’en d ro it ain si n o m m é, ni le m o tif p u t se d é g a g e r ; m ais rien n ’in dique q u ’il resta
p our lequel ce nom d 'É p h raïm a v a it été choisi. suspendu p a r sa ch evelu re. — C on fod isti... eum
Q uant au x fo rêts de G a la a d , elles sub sisten t terra. C.-à-d. a b attu à terre en le tran sp e rçan t.
encore en p artie. — Cæsus ib i... A ffreuse d éroute, — Decem... siclo s : en viro n 28 fr . de notre
e t carn age a u ta n t que com bat. L es masses peu m onnaie. — B a lte u m . H éb r. : u n e ce in tu re :
organisées d ’A bsalom ne p u re n t résister a u x p artie essentielle, so u ven t très ornée et très riche,
corps d’élite qui lu tta ie n t p ou r D av id . — P lu r e s ... du costum e o rien tai, m êm e p ou r les hom m es.—
q uos sa ltu s. C.-à-d. que les rebelles fu re n t tués M ille argenteos : 11 s’a g it encore de sicles
on plus g ra n d nom bre dans leu r 'fu ite à tra v e rs (2 830 fr .). — C ustod ite m ih i... L itté r a l. : G arde*
la forêt, que su r ie cham p de bataille. ch acun le jeu n e A bsalom , — C ontra a n im a m
400 II Reg. XVTII. 14-17.

meam audacter, nequaquam huc rugem péril de ma vie une action si hardie, elle
latere potu isset, et tu stares ex adverso. n’a u rait pu être cachée au r o i, et vous
seriez vous-m êm e contre moi.
14. E t a it Joab : Non sicu t tu v is , sed 14. Joab lui d it : J e ne m ’en rappor­
a g g red ia r eum coram te. T u lit ergo tres terai pas à toi ; m ais je l ’attaquerai moi-
lan ceas in m anu su a , et in fix it eas in m êm e en ta présence. I l prit donc en sa
corde A b salo m ; cum que adhuc p alp ita­ m ain trois dards, dont il perça le cœ ur
ret bæ rens in quercu, d ’A bsalom . E t com m e il p alp itait encore,
toujours suspendu au chêne,
15. concurrerunt decem juven es arm i­ 15 . dix jeunes écuyers de Joab accou­
ge ri J o a b , et percutientes in terfecerun t rurent , le percèrent de co u p s, et l ’a ch e ­
eum. vèrent.
16. C ecin it autem Joab b u ccin a , et 16. A u ssitô t Joab fit sonner la retraite,
retinuit populum ne persequeretur f u ­ e t , vou lan t épargner le p eu p le, il em ­
gientem Is ra e l, volens parcere m u ltitu ­ pêcha ses gens de poursuivre d avan tage
dini. Israël qui fu y a it.
17. E t tulerunt A b sa lo m , et p ro jece­ 17 . On em porta A bsalom , et on le jeta
runt eum in saltu in foveam gran dem , dans une grande fo sse qui était dans le
et com portaverunt super eum acervum bois, et sur cette fo sse on éleva un grand

m ea m . A n p éril de sa v ie , c a r le ro i e û t ce r- i sans scru pu les e t sans p rin cip e s.— T res la n ceas.
ta in e m en t co n d am n é à m o rt ce lu i q u i a u r a it H é b r. : tro is bâton s ; sans d onte des Javelots.
tu é son fils. — T u ... e x adverso : d u cô té I — I n corde pas à la le t t r e , p u isqu e A bsa-
iom s u rv é c u t p end an t q u e l­
q u es In stan ts ( p a lp ita re t ) ,
m ais a u tr a v e r s du corps. —
P ercu tien tes... : le cou p de
g râ ce .
1 6 - 1 8 . F in dn co m b a t ; sé­
p u ltu r e d’A b salo m . — Ceci­
n it ... bu ccin a . V o y e z , n , 28,
u n d é ta il an a lo gu e dans la
v ie a n té rie u re d e J o ab . —
A c e r v u m la p id u m : com m e
e u r les tom bes d ’A c h a m , Jos.
v n , 26, e t d u roi de J é ric h o ,
J o s. v m , 28-29. A u d ire de
q u e lq u e s a u t e u r s , c ’e û t é té ,
d an s lè cas p résen t, u n sim u ­
la cre d e la p id a tio n s u r le ca ­
d a v re d u fils rebelle. C f. DentJ
x x i , 20-21. — I n tab ern acu ­
la ...: d an s le u rs m aisons (com ­
p are z x x , 1 , 22). — T it u lu r r y t
( h éb r. : m asèbet ) ; u n e stèieM
s é p u lcra le . C f. G en. x x x v , 20.®
C o n tra ste : ie sim ple m onceau ■
de p ierres su r le ca d av re d a n s l
la f o r ê t , e t le splendide m o - I
n u m e n t dem eu ré v id e .— F ailsM
R e g is : d én om in ation a n t lq u é S
c r o it - o n , de la v a llé e d u Cé- I
d ro n à J é ru sa le m . C f. Gen.
x r v , 1 7 , e t le com m entaire.
C ’e st là qu ’on v o it encore de I
nos Jours u n m agn ifiqu e tom ­
b e a u , en p artie ta illé dans le
r o c , e t q u i e st d it v u lg a ire ­
T o m b e a u d i t d 'A b s a lo m . .U 'f u s a le m . ( D 'a p r è s u n e p h o t o g i a p h ie . ) m e n t « tom beau d ’A bsalom >,
qu o iqu e son a u th e n tic ité soit
du r o i, co n tre le m e u rtrie r, m êm e ap rès a v o ir des p lu s douteuses. D u m oins sa p a rtie in fé­
e x c ité e t e n co u ra g é c e lu i- c i. On v o it , p a r ce rie u r e e st très an cien n e. — M a n u s A bsalom
t r a it , q u e Jo ab é ta it co n n u com m e un hom m e dans le sens de m on u m en t.
II R e g . XVÏ TT, 18- 26. 401

monceau de pierres. Or tout Israël s’en­ lapidum m agnum nimis. Omnis autem
fu it dans ses tentes. Israel fu g it in tabernacula sua.
18. A b salo m , lorsqu’il v iv a it encore, 18. P o i t o A bsalom erexerat sib i, cum
s’était fa it dresser une colonne dans la adhuc viv eret, titulum qui est in valle
vallée du roi. Je n ’ai point de fils^ d i­ R e g is ; dixerat enim : Non habeo filium ,
s a it-il, et ce sera là un monument qui et hoc erit m ollimentum nominis mei.
fera v iv re mon nom. U donna donc son V o cavitqu e titulum nomine suo, et ap­
nom à cette colonne, et on l’appelle en­ pellatur Manus A bsalom usque ad hanc
core aujourd’hui : L a main d ’A bsalom . diem.
19. Or A chim aas, fils de S a d o c,,d it à 19. A chim aas au tem , filius Sadoc,
Joab : Je vais courir vers le ro i, et lui a it : C u rra m , et nuntiabo regi quia ju ­
dire que D ieu lui a fa it ju s tic e , et l ’a dicium fecerit ei Dom inus de manu ini­
vengé de ses ennemis. m icorum ejus.
20. Joab lui dit : V ous ne porterez pas 20. A d quem Joab d ix it : Non eris
les nouvelles aujourd’hui, m ais une autre nuntius in hac d ie , sed nuntiabis in
fois ; je ne veu x pas que ce soit vous a lia ; hodie nolo te nuntiare, filius enim
aujourd’h u i, parce que le fils du roi est regis est mortuus.
mort.
21. Joab dit donc à Ghusi : A lle z , 2 1. E t a it Joab Chusi : V a d e , et nun­
vous, et annoncez au roi ce que vous tia regi quæ vid isti. A d o ra vit Chusi
avez vu. Chusi se prosterna devant Joab, J o a b , et cucurrit.
et se m it à courir.
22. A chim aas, fils de Sadoc, d it encore 22. Rursus autem A c h im a a s , filius
à Joab : Mais si je courais encore après S ad o c, d ix it ad Joab : Quid im pedit si
C h u si? Mon fils, dit J o a b , pourquoi etiam ego curram post C h u si? D ixitque
vo u lez-vo u s co u rir? V ous serez le por­ ei Joab : Quid vis currere, fili m i? non
teur d ’une nouvelle fâcheuse. eris boni nuntii bajulus.
23. A ch im aas répliqua : M ais enfin si 23. Qui respondit : Quid enim si cu­
je courais ? Courez donc, lui dit Joab. currero? E t a it ei : Curre. Currens ergo
A insi A chim aas, courant par un chemin A ch im aas per viam com pendii, tra n siv it’
plus court, dépassa Chusi. Chusi.
24. Cependant D avid était assis entre 24. D avid autem sedebat inter duas
les deux portes de la v ille ; et la sen ti­ portas. Speculator vero, qui erat in f a ­
nelle qui était sur la m uraille au haut stigio portæ super m urum , elevans ocu­
de la porte, lev a n t les y e u x , v it un los, vid it hominem currentem solum ,
homme qui courait tout seul,
25. et il en avertit le roi en criant. L e 25. et exclam ans in d icavit regi ; d ix it­
roi lui dit : S’il est seul, il porte une que re x : Si solus est, bonus est nuntius
bonne nouvelle. Lorsque ce m essager in ore ejus. Properante autem illo et ac-
s’a van çait à grande hâte et é ta it d éjà cedente propius,
proche,
26. la sentinelle en v it un second qui 26. vid it speculator hominem alterum
courait a u ssi; et cn an t d ’en h a u t, elle currentem ; et vo ciferan s in culm ine,
dit : Je vois courir encore un autre a it : A pp aret m ihi alter homo currens
hom m e, qui est seul. L e roi lui dit : Il solus. D ixitqu e rex : E t iste bonus est
porte aussi une bonne nouvelle. nuntius.

16° On v ie n t ann on cer an roi la v icto ire de co m p en d ii (d an s l ’h é b r. : le ch em in d n Jcikkar,


Joab e t la m ort d’A bsalom . X V I U , 19-33. on de la v a llé e du Jo u rd ain ; voie p lu s lon gu e,
N arration des p lus d ram atiques. m ais m eilleu re au ssi : tra n siv it...).
19-23. L es d eu x m essagers. — A c h im a a s , q u i 24-26. L ’approch e des d eu x m essagers. — I n te r
a v a it p orté n agu ère à D avid un e n o uvelle l â ­ d u a s p o rta s. D ’o rd in a ire , les portes des v illes
cheuse ( c l . x v n , 2 1 ), é ta it d ésireu x de lu i a n ­ o rien tales fo rm e n t un édifice co m p le t, m un i de
noncer la v icto ire . — N o n ... h a c d ie. J o a b con­ d e u x issu e s, q u i ab ou tissen t l ’une h l ’in té r ie u r,
n aît le cœ u r d u roi, e t ne v e u t pas exposer son s u r un e p etite p la c e , l’a u tre au d e h o rs, su r la
Jeune am i à la d isgrâce q u i a tte in d ra it In failli­ cam pagne. V o y e z Y A tl. arch., pl. u , fig . 9 -11.—
blem ent celui q u i v ie n d ra it apprendre à D avid la I n fa s tig io p o r t e : su r le to it p la t de l’édifice
m ort de son flls. A ch im aa s in siste , ca r 11 a son en question . — !H solu s..., bonus. E n cas de d é ­
plan srcret (cf. vers. 29), e t 11 s’élan ce per v la m fa ite , on a u ra it aperçu les fu ya rd s a r r iv a n t par
C o m m e n t . — II. 26
402 II R eg . X V I T I , 27 — X I X . 2.

27. Speculator autem : Contem plor, 27. L a sentinelle a jo u ta : A voir courir


a it, cursum prioris quasi cursum A chi le prem ier, il me sem ble que c ’est A c h i­
m aae, filii Sadoc. E t ait rex : V ir bonus maas, fils de Sadoc. L e roi lui d it : C ’est
e st, et nuntium portans bonum ven it. un hom m e de bien, et il nous apporte de
bonnes nouvelles.
28. Clam ans autem A ch im a a s, d ix it ad 28. A chim aas, crian t de loin, d it au roi :
regem : S a lv e , re x ! Et adorans regem , Salut, ôroi ! E t se prosternant jusqu’à terre
coram eo pronus in terram , a it : B en e­ devan t lu i, il ajo u ta : Béni soit le Sei­
dictus Dom inus Deus tu u s, qui conclusit gn eur votre D ieu , qui a livré entre vos
hom ines qui levaveru n t manus suas mains ceux qui a v a ie n t levé leurs mains
con tra dominum meum regem ! contre le roi mon seigneur!
29. E t a it rex : E stne p ax puero A b ­ 29. L e roi lui d it : Mon fils A bsalom
salo m ? D ixitque A ch im aas : V id i tum ul­ e s t - il en v ie ? A ch im aas lui répondit :
tum m agnum cum m itteret Joab servus Lorsque Joab votre serviteur m ’a envoyé
tu u s, o r e x , me servum tu u m ; nescio vers vo u s, j ’ai vu s ’élever un gran d tu ­
aliud. m ulte ; c ’est tout ce que je sais.
30. A d quem re x : T ra n si, a it, et sta 30. Passez, lui dit le roi, et tenez-vous
hic. Cum que ille transisset et s t a r e t , là. Lorsqu’il fu t p assé, et qu’il se ten ait
de côté,
3 1. apparuit C h u s i, et veniens a it : 3 1. Chusi parut, et il dit en arrivant :
Bonum apporto n untium , dom ine mi Mon seigneur le roi, je vous apporte une
rex ; ju d ic a v it enim pro te Dom inus bonne nouvelle ; car le Seign eur a ju g é
hodie de manu om nium qui surrexerunt a u jo u rd ’hui en votre fa v e u r, et vous a
contra te. délivré de la m ain de tous ceux qui s’é ­
taien t soulevés contre vous.
32. D ix it autem rex ad Chusi : E stne 32. L e roi d it à Chusi : Mon fils A bsalom
p ax puero A b sa lo m ? Cui respondens est-il en v ie ? Chusi lui répondit : Que les
Chusi : F ia n t, in q u it, sicu t puer inim ici ennem is de mon roi, et tous ceux qui se
dom ini mei re g is, et universi qui con­ soulèvent contre lui pour le perdre soient
surgun t adversus eum in m alum ! traités com m e ce jeu n e homme l ’a été.
33. Contristatus itaque rex ascendit 33. A lors le roi, saisi de douleur, monta
cœ naculum p o rtæ , et flevit. E t sic lo­ à la cham bre qui éta it au - dessus de la
quebatur vadens : F ili mi A bsalom ! porte, et se m it à pleurer. E t il disait en
A bsalo m fili m i! Quis m ihi tribuat ut m arch an t : Mon fils A bsalom ! A bsalom ,
ego m oriar pro te , A bsalom fili m i! fili mon fils ! qui m ’accordera de mourir à ta
mi A bsalom ! p lace, mon fils A b salo m ! A bsalom , mon
fils!

C H AP IT R E XIX

1. N un tiatum est autem Joab quod 1. On a vertit alors Joab que le roi
rex fleret et lu g eret filium suum , pleurait et se lam en tait sur son fils ;
2. et versa est victo ria in luctum in 2. et ce jour-là la victo ire fu t changée

bandes. — V o c ife ra n s i n c u lm in e . H é b r. : U 30 -32. C h u si au p rès dn ro i. — F ia n t... s ic u t


cr ia a u p o rtie r. C e lu i- c i é ta it en b a s , e t tra n s­ p u e r. C ’é ta it an n o n cer cla ir e m e n t, qu o iqu e en
m e tta it ies n o u velles que lu i c r ia it la v ig ie . term es in d ir e c ts , le s o rt d ’A bsaiom .
'11 -29. A ch im a a s aup rès du ro i. — V ir bo­ 33. D o u leu r du ro i s u r la m o rt de son fils.
n u s ... D a v id suppose q ue J o ab n’a u r a it pas P a ssa g e trè s p ath é tiq u e , « d’ une sim ple e t exquise
ch a rg é d ’un e triste com m ission ce jeu n e h om m e b eau té. » — C o n trista tu s. L e m ot h ébreu >n-
in téressa n t. — S a lv e r e x . L ’h ébr. a sim p lem en t : dlqu e u u e v io len te ém otio n , q u i se m an ifesta au
P a ix . — C o n c lu sit h om m es. Im a ge trè s f o r t e , dehors.
p o u r m a rq u e r l ’im puissance de n u ire. C f. I R eg .
§ V . — D a vid ren tre à J é r u s a le m et d om pte u n s
x v i i , 46. — E s tn e p a x ...t Sous ce tte q uestion
seconde révolte. X I X , 1 — X X , 26.
p ressan te on sen t to u te l ’éten d u e de l ’am o u r
p a te r n e l, m êm e p o u r un fils in g ra t. D avid 1° J o ab m on tre au roi q u ’il se ra it împwiitique
sem ble o u b lier to u t a u tre d éta il. — V id i tu ­ de tro p s’ab an d o n n er h sa d o u leu r. X I X , 1-8 .
m u ltu m ... R éponse a d r o ite , p o u r d issim u ler la C h a p . X I X . — 1 - 4 . L e s trou p es v ictorieu ses
m au vaise nouvelle. resp ectent le d eu il de D av id . —• S u n li u t u m ..
II R e q XIX 3 -8.

en deuil pour toute l ’arm ée, parce que die illa omni populo; au d ivit enim po­
tout le peuple sut que le roi était affligé pulus in die illa dici : D olet rex super
de la mort d ’A bsalom . filio suo.
ü. Les tioupes entrèrent ce jour-là dans 3. E t d eclin a vit populus in die illa
la ville sans oser presque se m ontrer, ingredi civ ita tem , quomodo declinare
comme une arm ée d é fa ite , et qui aurait solet populus versus et fugien s de prae­
fui le com bat. lio.
4. Le roi cependant, ayan t la tête cou­ 4. Porro rex operuit caput suum , et
verte, criait à haute voix : Mon fils A b ­ clam abat voce m agna : F ili mi A bsalom 1
salom 1 A bsalom , mon fils, mon fils ! A bsalom fili m i, fili mi!
5. Joab entra donc au lieu où était le 5. Ingressus ergo Joab ad regem in
roi, et lui d it : Vous avez aujourd’hui domum d ix it : Confudisti hodie vultus
couvert de confusion tous les serviteurs omnium servorum tuorum , qui salvam
qui ont sauvé votre v ie , et la vie de vos feceru n t anim am tuam , et anim am filio­
fils et de vos filles, la vie de vos fem m es rum tuorum et tiliarum tuarum , et a n i­
et de vos concubines. mam uxorum tuarum , et anim am con ­
cubinarum tuarum .
6. V ous aim ez ceux qui vous haïssent, 6. D ilig is odientes te , et odio habes
et vous haïssez ceux qui vous aim ent. diligentes te ; et ostendisti hodie, quia
Vous avez fa it voir aujourd’hui que vous non curas de ducibus tuis et de servis
ne vous m ettez en peine ni de vos tuis ; et vere cognovi modo quia si A b sa ­
officiers ni de vos soldats ; et je vois bien lom viveret e t omnes nos occubuissem us,
que si A bsalom v iv a it, et que nous eus­ tunc placeret tibi.
sions tous été tués, vous seriez satisfait.
7. V en ez donc m aintenant vous mon­ 7. N unc igitu r su rge, e t procede, et
trer à vos serviteurs ; fa ite s - le u r plaisir alloquens sa tisfa c servis tuis ; juro enim
en leur parlant ; car je vous jure par le tibi per D om inum , quod, si non exieris,
Seigneur que si vous ne le fa ite s, vous ne unus quidem remansurus sit tecum
n’aurez pas cette nuit un seul homme nocte h a c , et pejus erit hoc tibi quam
auprès de vo u s, et vous vous trouverez om nia m ala quæ venerunt super te ab
dans un plus grand péril que vous n’a vez adolescentia tua usque in præsens.
jam ais été depuis votre jeunesse jusqu’à
ce jour.
8. L e roi a lla donc 6’asseoir à la porte 8. Surrexit ergo re x , et sedit in p o rta;
de la v ille; et le peuple ayan t été averti et omni populo nuntiatum est quod rex
qu’il était là , tout le monde vin t se pré­ sederet in porta, venitque universa m ul­
senter devant lui. Cependant Israël s’était titudo coram rege. Israel autem fu g it in
enfui dans ses tentes. tabernacula sua.

Joab. É vid em m en t p our q u ’il se c h a rg e â t d’a- rie u x n ’a u r a it pas h é s ité , su iv a n t l ’h o rrib le cou ­
■rertir le roi. — D ec lin a v it p o p u lu s ... D ’ap rès tu m e de ces te m p s , à m assacrer to u te la fam ille
l ’hébreu : E t le peuple e n tra fu rtiv e m e n t ce ro y a le , p our a ffe rm ir sa propre puissan ce. C f.
]our-là dans la v ille . C .- à - d . qu ’au lieu de fa ire J u d . i x , 5 ; I I I R e g . x v , 29, etc. — D ilig is ...,
une entrée triom p h ale e t b ru y a n te à M ah an aïm , od io habes. E x ag é ratio n s évid en tes ; ce se ra it du
les v a in q u e u rs , p our ne pas tro u b ler la d o u leu r m oins l ’ap p aren ce, e t elle p ro d u ira it le m êm e
du r o i, re v in re n t silen cieusem ent e t p ar p e tits effet d ésastre u x que la réa lité. — N u n c ig itu r ...
gro u p es, com m e des vain cu s q u i v e u le n t cach er (v e rs . 7 ). L e conseil p ratiq u e . A u lie u de a llo ­
leu r honte. — O p eru it ca p ut. V o y e z x v , 30, e t le quen s s a tis fa c , l ’h éb reu p orte : parle au cœ u r
com m entaire. de tes serv ite u rs. — N e u n u s q u id em ... A u tre
5 - 7 . Reproches de Jo ab à D av id . — In g r e s ­ hyperbole ; m ais elle Indique que la co n d u ite de
sus... L e d euil du ro i p our son flis In grat et re ­ D av id a v a it d éjà su scité quelque m écon ten tem en t
belle é ta it certain em en t d ém esu ré, e t de n atu re dans les ran gs de l ’arm ée.
à froisser les braves soldats qui a v a le n t o ffert 8. D av id se conform e au conseil de Jo ab. —
leur vie p our lu i rendre son trôn e ; Jo ab fit dono I n p o rta : l’e n d ro it acco u tu m é des réu n ion s p u ­
preuve de sagesse e t de lo y a u té en v en a n t a v e rtir b liq u e s ; a u re s te , c ’est là que se tr o u v a it alors
D a v id , m ais ses paroles dures e t sans p itié ré ­ l’ ap p artem en t du roi. C f. x v m , 33. — V en itq u e ...
vèlen t bien l’âp reté de son ca ra ctère. — C o n fu ­ m u ltitu d o : les trou p es défilèren t flattées e t sa­
d isti vultus...: en les lo rç a n t de se m o n tre r triste s, tisfa ite s d ev an t D avid . — Isr a e l a u tem ... C.-à-d.
2ior8 qu’ils éta ien t dans l’allégresse de la v ic ­ l’arm ée d ’A bsalom . R ép étitio n de x v m , 1, pour
toire. — E t a n im a m filio r u m ... A bsalom v icto ­ conclure cette p artie du réo it.
404 II R eo . X I X , 9-16.

9. Omnis quoqne populus certabat in 9. Or tout le peuple dans toutes les-


cun ctis tribubus Is ra e l, dicens : R ex l i­ tribus s’e n tre -d isa it à l ’envi : L e roi
b era vit nos de manu inim icorum nostro­ nous a délivrés de nos ennem is ; il nous
rum ; ipse s a lv a v it nos de m anu P h ili­ a sauvés de la main des P h ilistin s ; et il
sthinorum ; ot nunc fu g it de terra propter a dû fu ir hors du p ays à cause d ’A b -
A bsalom . salom .
10. A bsalom au tem , quem unxim us 10. D ’autre p a rt, A bsalo m que nous
super n os, mortuus est in b e llo ; usque- avions sacré pour roi est m ort dans le
quo sile tis, et non reducitis regem ? com bat : qu’attendez-vous donc, et pour­
quoi ne ram enez-vous point le roi ?
1 1 . R ex vero D a vid m isit ad Sadoc et 1 1 . Or le roi D a vid en voya dire aux
A b iath a r sacerd otes, dicens : L oqu im ini grands prêtres Sadoc et A b ia th a r : P arlez
ad m ajores natu J u d a , dicentes : Cur au x anciens de Juda, e t d ites-leur : P ou r­
ven itis novissim i ad reducendum regem quoi êtes-vous les derniers à ram ener le
in domum suam ? (Serm o autem omnis roi en sa m aison ? (C ar ce que disait tout
Israel pervenerat ad regem in domo Israël éta it parvenu ju sq u ’au roi.)
eju s.)
12. F ratres m ei v o s, os meum e t caro 12. V ous êtes mes frè re s , vous êtes
m ea v o s ; quare novissim i reducitis re­ mes os et ma chair ; pourquoi êtes-vous
ge m ? les derniers à ram ener le roi ?
13. E t A m asæ d icite : N onne os meum 13. D ites aussi à A m asa : N ’êtes-vous
et caro mea e s ? H æ c fa c ia t m ihi Deus pas m es os e t m a ch a ir ? Que D ieu me
et hæ c a d d a t, si non m agister m ilitiæ traite a v e c toute sa sévérité, si je ne vous
fueris coram me omni tem pore pro J o a b ! fais pas pour toujours gén éral de mon
arm ée à la p lace de Joab.
14. E t in clin a v it cor om nium virorum 14. I l ga g n a ainsi le cœ ur de tous les
Ju d a quasi viri u n iu s, m iseruntque ad hom m es de J u d a , qui lui envoyèrent
regem dicentes : R evertere tu , et omnes dire : R evenez ave c tous vos serviteurs.
servi tui.
15 . E t reversus est r e x , et v e n it usque 15. L e roi revin t donc, et s’a va n ça ju s ­
ad Jordanem ; et omnis Ju d a ven it usque qu’au Jourdain ; et tout Ju d a v in t au-
' in G alg ala m , u t occurreret re gi et tradu­ devan t de lui ju sq u ’à G a lg a la , pour lui
ceret eum Jordanem . fa ire passer le fleuve.
16. F e s tin a v it autem Sem ei, filius 16 . Or Seméi de B ahurim , fils de G éra,
G era filii J e m in i, de B ah u rim , et de- de la tribu de B en jam in , vin t en grande

2° N égo ciatio n s rela tives an re to u r d u roi dans e x c ite r le u r zèle. Ils s’é ta le n t, en e ffe t, laissés
la ca p ita le . X I X , 9 - 1 4 . d e v an ce r p a r les au tre s tr ib u s (v e rs. 9). — S u r
9 -10 . M o u vem en t dans to u t le p a y s en fa v e u r l ’expression os m e u m et c a r o , v o y e z la n o te de
de la ré in sta lla tio n de D a v id s u r son trôn e. — v . 1. A u v e rs. 1 3 , elle m arqu e des lie n s p lus
L e s m ots o m n is e t c u n c tis so n t em p h atiq u es : ce é tr o it s , p u isqu e A m a sa é ta it p a re n t de D avid
m ou vem en t é ta it u n iv e rsel. — Certabat a le sens ( x v m , 25, e t le co m m e n ta ire ). — E t A m a sæ ...
de « d iscep ta b a t », e t m arq u e de ch au d es co n testa­ C ette n égo cia tio n n’ é ta it p as m oins h ab ile, c a r elle
tions. R ésu m é de ces d iscussion s, 9b-10 : on re le ­ assu ra it au ro i l ’ap p u i du gén éralissim e des re­
v a it les b ie n fa its a n té rie u rs de D av id (.lib era ­ belles. — P r o Jo a b . D a v id n o u rrissa it depuis
v it...), l ’in u tilité de co n tin u e r le schism e dès lors I
lo n gtem p s u n so u rd m éco n ten tem en t co n tre son
q u ’A bsalo m n ’é ta it p lus, la n écessité de s’en ten d re n eveu (cf. m , 38-39), d o n t les ré c e n ts reproches
p o u r ra m en e r le roi. — Q uem u n x im u s : l’ on ction l ’a v a le n t encore a ig r i, e t 11 songe à le m ettre
ro y a le du rebelle n ’a v a it pas é té m ention n ée a u ­ à l ’é c a rt. J o ab sau ra d é jo u e r ce p lan. C f. x x ,
p a ra va n t/ 8 e t ss.
1 1-1 3 . D a v id a g it en personne p o u r h â te r son 14. L e p euple e n tie r rap p e lle D a v id . — I n c li­
rapp el. — A d S a d o c et A b ia th a r . C’ éta ie n t des n a v it co r...: belle exp ressio n figu rée.
p a rtisa n s d évoués ( x v , 24 e t ss.), e t le u r d ig n ité I 3» L e ro i se m e t en ro u te p o u r re n tr e r à J é ­
le u r p e rm e tta it d’e x e rce r un e gra n d e Influence. rusalem . P re m ie r épisode d u v o y a g e : Sém él de-
— L o q u im in i : de la p a rt e t au nom du ro i lui- I m ande e t o b tie n t son p ard on . X I X , 1 5 -2 3 .
m êm e, com m e l’ in d ique en su ite l’em ploi de la 15. D a v id a r r iv e s u r la riv e o rie n ta le du Jour-
p rem ière personne du sin g u lie r (Jratres m ei...). 1 d ain ; le peuple v ie n t à sa re n c o n tre Jusqu’à G al­
— A d m a jo res J u d a : a u tre s p erson n ages in ­ g a la . — V e n it : de M a h a n a ïm , s u r le J a b o c ; ad
fluents e t d évou és à D a v id , en ta n t que chef3 de J o r d a n e m : en fa c e de G a lg a la e t de Jérich o.
sa trib u ; Os é ta le n t en o u tre les p lu s intéressés V o y e z l 'A t l. gfo gr., pl. v n .
à son reto u r. — C u r n ov issim i...* R ep roch e, pour | 16-20. Sém él a u x g e n o u x du ro i. — F e s tin a v it
I I R e o . X I X , 17 - 2 2 . 405

hâte avec ceux de Juda a u -d e v a n t du scen d itcu m viris Juda in occursum regis
roi David, D a vid ,
17. suivi de m ille hommes de B e n ja ­ 17 . cum m ille viris de .B enjam in; et
min. Siba, serviteur de la maison de S ib a , puer de domo Saul, et quindecim
Saül, vin t aussi a vec ses quinze fils et filii ejus ac vig in ti servi erant cum eo ;
vin gt serviteurs. Se précipitant dans le et irrumpentes Jordanem ante regem ,
Jourdain en fa c e du roi,
18. ils le traversèrent à gué pour faire 18. transierunt vada ut traducerent
passer toute la maison du ro i, et pour domum regis et faceren t ju x ta jussionem
a gir selon ses ordres. Lorsque le roi eut ejus. Sem ei autem , filius G éra, prostra­
passé le Jourdain, Sém éi, fils de G é ra , tus coram r e g e , cum ja m transisset
se prosternant devant lui, Jordanem ,
19. lui d it : Ne me traitez pas, mon 19. dixit ad eum : Ne reputes m ih i,
seigneur, selon mon iniquité ; oubliez les domine m i, in iqu itatem , neque m em i­
injures que vous avez reçues de votre neris in jm iaru m servi tui in die qua
serviteur le jour où vous sortiez de Jéru­ egressus e s, domine mi re x , de Jérusa­
salem ; et que votre cœ ur, mon seigneur lem , neque ponas, r e x , in corde tuo;
le roi, n’en conserve Das de ressenti­
ment.
20. C ar je reconnais le crim e que j ’ai 20. agnosco enim servus tuus p ecca­
commis : c’est pourquoi je suis venu au­ tum m eum , et idcirco hodie primus veni -
jo u rd ’hui le prem ier de toute la maison de omni domo Josep h , descendi que in
de Joseph a u -d e v a n t de mon seigneur occursum domini mei regis.
le roi.
2 1. A b isa ï, fils de S a rv ia , dit alors : 2 1. Respondens vero A b is a i, filius
Ces paroles suffiront-elles pour sauver la Sarviæ , d ix it : Num quid pro his verbis
vie à S é m é i, lui qui a m audit l ’oint du non occidetur Sem ei, quia m aledixit
Seigneur ? christo D om ini?
22. Mais D avid répondit à A b isa ï : 22. E t ait D avid : Quid m ihi et vobis,
Qu’y a -t-il entre vous e t moi, enfants de filii Sarviæ ? Cur efficim ini mihi hodie in

Sem ei ; il a v a it beaucoup à se fa ir e pardon ner. dem ande de p a rd o n , v ers. 19 -2 0 . — D e... dom o


Cf. x n , 5 e t ss. S u r S ib a , v o yez i x , 1 -1 3 ; x n , Joseph. L a tr ib u d’É p h ra ïm , la p lu s puissante
1-4 : lu i non p lu s , il n ’é ta it pas sans in quiétud e, de celles qu i s’é ta ie n t séparées de D av id , e st p a r­
a y a n t abusé de la confiance d u ro i. — C u m v ir is fois citée p ou r rep résen ter to u t Israël ; or elle
J u d a ..., B e n ja m in . L e v illa g e
de B a h u rim é ta it su r les confins
de ces d eu x tr ib u s ; lorsque les
hom m es de J u d a se m iren t en
rou te p our a lle r a u - d e v a n t de
D a v id , Sém éi se jo ig n it à eux
avec m ille B en jam in ites q u ’il
a v a it décidés à l’accom pagn er.
— Irr u m p e n te s tr a d u it bien
l’expression h é b ra ïq u e, q u i dé­
note u n m ouvem en t p récip ité.
— T r a n s ie r u n t vada . L e te x te
o rigin a l p a ra ît a v o ir u n au tre
sens. D m et u n p o in t après re­
g em , et com m ence u n e phrase
nouvelle au vers. 18 : E t le bac
passa p our am ener la m aison
du roi. On a v a it donc in sta llé
un bao su r la riv e o ccid en tale du A ss y rie n ; tra v e rs a n t un fleu ve en radeau. (. B as-relief antique.')
fleuve, pour fa ire passer le ro i et
ses se rv iteu rs. — C u m ja m tra n sisset. L e roi ne descendait du p atriarch e Joseph : de là ce tte
fra n ch it en réa lité le fleuve q u ’un peu p lus ta rd , lo cu tio n . C f. G en. x l v i i i , 5 ; III R eg . x i , 2 8 ;
vers. 39. L ’h é b re u , « tand is q u ’il p assait, » p eu t A ra. v , 6 , etc.
''entendre en gén éra l des p rép a ratifs et de to u t 21-22. L e roi exau ce la p rière de Sém éi, m algré
l ’ensem ble du p assage. A u r e s te , Sém éi e t Siba la rud e observation d’A b is a ï.— N u m q u id ... n o n
se tro u v e n t en ce m om ent su r la riv e ga u ch e du o c c id e tu r ...î L e frè re de Joab ne se dém ent p a s ;
Jourdain. — N e réputés... H um ble confession, et sa requête à lu i est la même que celle qu ’ il for-
406 Il R eg. X I X , 23-30.

Batan? Ergone hodie interficietur v ir in S a rv ia ? Pourquoi me d even ez-vo u s au ­


Is r a e l? A n ignoro hodie me factu m jo u rd ’hui des ten tateurs? E s t - c e ici un
regem super Isra e l? jo u r à faire m ourir un Isra é lite ? E t puis-
je ignorer que je deviens aujo u rd ’hui roi
d ’Israël ?
23. E t a it rex Semei : Non morieris. 23. A lors il dit à Sém éi : Vous ne
Ju ravitq u e ei. m ourrez p o in t; et il le lui jura.
24. M iphiboseth quoque, filius S a u l, 24. M iphiboseth, fils de S a ü l. vin t
descendit in occursum re g is, illo tis pe­ aussi a u -d e v a n t du roi. Depuis le jour
dibus et intonsa b a rb a ; vestesque suas où D a vid était sorti de Jérusalem ju s ­
non la vera t a die qua egressus fu e ra t qu’à c e lu i-c i où il reven ait en p a ix , il
re x usque ad diem reversionis eju s in n ’a v a it ni la vé ses pieds, ni f a it sa barbe,
pace. ni pris aucun soin de ses vêtem ents.
25. Cum que Jérusalem occurrisset re ­ 25. L orsqu’il v in t a u -d evan t du roi à
gi , d ix it ei rex : Quare non venisti mecum , Jéru salem , le roi lui d it : M ip h ib o seth ,
M iphiboseth ? pourquoi n ’êtes-vous pas veuu a v e c moi ?
26. E t respondens a it : D om ine mi rex, 26. M iphiboseth lui répondit : M on­
servus m eus contem psit me ; dixique ei seigneur le ro i, mon serviteur n’a pas
ego fam u lu s tuus u t sterneret m ihi asi­ voulu m ’obéir ; car, étan t boiteux, je lui
n um , et ascendens abirem cum re g e , a v a is dit de préparer un âne à votre ser­
claudus enim sum servus tuus ; viteur pour vous suivre.
27. insuper et accu sa vit m e servum 27. E t au lieu de le fa ir e , il est allé
tuum ad te dominum meum regem . T u m ’accuser d evan t mon seigneur. M ais
au tem , dom ine mi r e x , sicu t angelus pour vous, m onseigneur le roi, vous êtes
D ei es ; fa c quod p lacitu m est tibi. com m e un an ge de D ieu ; faite s tout ce
qu’il vous plaira.
28. N eque enim fu it domus patris 28. Car, tandis que vous pouviez traiter
m ei, nisi m orti obnoxia domino meo toute la maison de mon père comme
regi ; tu autem posuisti me servum tuum d ign e de mort, vous m ’avez donné place
in ter co n vivas m ensæ tuæ ; quid ergo à votre table. D e quoi donc me pour­
habeo ju stæ querelæ ? au t quid possum rais-je plaindre a v e c quelque ju s tic e , et
ultra vo cifera ri ad regem ? quel su jet a u rais-je de vous im portuner
encore ?
29. A it ergo ei re x : Quid ultra loque­ 29. L e roi lui répondit : Pourquoi
ris ? fixum est quod locutus sum ; tu et tan t de p aroles! C e que j ’ai ordonné
S ib a , divid ite possessiones. subsistera. V ous et Siba p artagez le
bien.
30. Responditque M iphiboseth re gi : 30. M iphiboseth répondit au roi :
E tiam cuncta a ccip ia t, postquam rever- Qu’il prenne m êm e le tout, puisque mon-

m u la it à l’h e u re de l’in su lte . CI. x v i , 9. — I n ( L X X : j A 'jc v a x a ) . A u ile u de in to n s a , lisez ;


e a ta n : m o t h éb reu ( à â tâ n ) q ue les auciennes non f a i t e , n o n so ign ée. — C u m q u e J é r u s a le m ...
version s o n t co n servé sans le tr a d u ire . Il sign ifie : L e v e rs. 30 suppose é g a le m e n t que ce tte scène
a d v e rs a ire , c o n tra d ic te u r. I l sera p lu s ta r d p er­ se passa à J é ru s a le m , d an s le p alais d u r o i; le
sonnifié p ou r d é sig n er le c h e f des m a u v a is an ges, n a rra te u r, v o u la n t a c h e v e r ce q u ’il a v a it à dire de
l ’enn em i p ar ex cellen ce. — Erg on e h o d ie...? C et Siba, d o n t il a n o té p lu s h a u t l’a r riv é e (v e rs. 17),
a d v e r b e , d e u x fo is r é p é té , p orte l ’idée p rin cip ale. aban don ne p o u r q u elqu es lig n e s l'o rd re ch ro n o ­
E n ce Jour de ré co n cilia tio n u n iv erselle , 11 ne co n ­ lo giq u e. — Q u are n o n v en isti...? 'D av id e st to u ­
v e n a it pas de rép an d re le s a n g d ’u n Is ra é lite , jo u rs sous le coup de l’ im pression q u i lu i a v a it
m êm e g ra v e m e n t coup able. — J u r a v it . D av id fa it re g a rd e r M ip h iboseth com m e u n in g ra t. Cf.
f u t fid èle ju s q u ’à la m o rt à ce s e rm e n t, m ais il x v i . 3 . — L e fils de J o n a th a s s’excu se h u m ble­
c h a rg e a son fils de sa v en g ean ce . V o y e z EU R eg . m e n t, en ré tab lissa n t la v é r ité des f a i t s , vers.
n , 8 , e t le com m entaire. 26-28. S i e u t a n g e lu s : p o u r d iscern er le v r a i du
4» Second épisode : le ro i re s titu e à M iphibo­ fa u x e t p o u r p ron o n cer u n ju g e m e n t équitable.
seth u n e p a rtie des biens q u ’il lu i a v a it en levés. C f. x r v , 1 7 , 20. N i s i m o r ti o b n o x la : c.-à-d. que
X I X , 24-30. D a v id a u r a it p u m assacre r to u te la fa m ille de
24-30. M ip h iboseth s’ex cu se de n ’a v o ir pas a c ­ S a ü l, en se co n fo rm a n t à l ’h o rrib le despotism e
co m pagn é D a v id lo rs q u 'il s’e n fu y a it de J é ru s a ­ des m on arques de l’O rien t. Q u ld ... ju s tæ querelæ :
lem . — I llo t is ..., n o n la v era t. D ivers sign es de te n a n t d u ro i to u t ce q u ’il possède, M iphiboseth
deuIL C f. x n , 20 ; E z . x x i v , 17. L e co rr é la tif n’ose se p lain d re tro p e t réclam e r la restitu tion
h ébreu de ba rta sign ifie p lu tô t « m oustach e » de ses b ie n s .- - D iv id ite ... Ce com prom is parait
II Reo. X IX , 31-30. 407

bfigneur le roi est revenu heureusement sus est domïnus meus rex patifice in
daus sa maison. domum suam.
31. B erzellaï, de G alaad, descendit de 3 1. B erzellai quoque G alaad ites, de­
R ogelim , et accom pagna aussi le roi ju s ­ scendens de R o g elim , traduxit regem
qu’au Jourdain ; et il était prêt à le con­ Jordanem , paratus etiam ultra fluvium
duire encore au delà du fleuve. prosequi eum.
32. C ’é tait un homme très â g é , qui 32. E rat autem B erzellai G alaadites
a va it q u a tre -v in g ts ans. Il a va it fourni senex v a ld e , id est octogenarius; et ipse
des vivres au roi lorsqu'il était au cam p ; præ buit alim enta regi cum m oraretur in
ca r il était extrêm em ent riche. castris, fu it quippe vir dives nimis.
33. L e roi lui dit donc : V enez a vec 33. D ix it itaque rex ad B erzellai :
m oi, afin que vous viv iez en repos a u ­ Veni m ecum , ut requiescas securus me-
près de moi à Jérusalem . cum in Jérusalem .
34. B erzellaï dit au roi : Com bien 34. E t a it B erzellai ad regem : Quot
d’années a i- je encore à v iv re , pour que sunt dies annorum vitæ m eæ , ut ascen­
j ’aille avec le roi h Jérusalem ? dam cum rege in Jérusalem ?
35. J ’ai aujourd’hui quatre-vingts ans ; 35. O ctogenarius sum hodie. Numquid
mes sens o n t-ils assez de vigueur pour vig en t sensus mei ad discernendum
discerner le doux d ’a vec l ’am er? P u is-je suave aut am arum ? aut delectare potest
trouver quelque plaisir à. boire et à servum tuum cibus et potus? vel audire
m anger, ou à entendre la vo ix des chan ­ possum ultra vocem cantorum atque
teurs et des chan teuses? Pourquoi votre cantatricum ? Quare servus tuus sit oneri
serviteur serait-il à charge à m onseigneur domino meo re gi?
le roi ?
36. Je vous suivrai encore un peu 36. Paululum procedam fam ulus tuus
après avoir passé le Jourdain ; m ais je ab Jordane tecum . Non indigeo hac v i­
n’ai point m érité la fav eu r que vous cissitudine ;
voulez me faire.
37. Perm ettez - moi donc de m’en re ­ 37. sed obsecro ut revertar servus tu ­
tourner, afin que je meure dans ma ville, u s, et m oriar in civitate m ea, et sepeliar
et que je sois enseveli auprès de mon ju x ta sepulcrum patris mei et matris
père et de ma mère. Mais, m onseigneur meæ. E st autem servus tuus Cham aam ;
le ro i, vo ici C ham aam , votre serviteur, ipse vad at te c u m , domine mi re x , et fa c
que vous pouvez emmener a vec vou s, ei quidquid tibi bonum videtur.
pour lui faire du bien comme il vous
plaira.
38. L e roi dit à B erzellaï : Que C h a­ 38. D ix it itaque ei rex : Mecum trans­
maam passe avec moi ; je ferai pour lui eat C h am aam , et ego faciam ei quidquid
tout ce que vous voudrez, et je vous a c ­ tibi p lacu erit, et omne quod petieris a
corderai tout ce que vous me dem an­ me im petrabis.
derez.
39. L e roi passa ensuite le Jourdain 39. Cumque transisset universus po­
avec tout le peuple ; il baisa B erzellaï, pulus et rex Jordanem , osculatus est
et le b é u it, et B erzellaï retourna dans rex B erzellai et benedixit ei ; et ille
sa maison. reversus est in locum suum.

étrange, M iphiboseth a y a n t p rou vé son innocence. f a i t , d it-il dans u n la n g a g e sim ple e t pittoresque,
P e u t - ê tr e D avid n’é t a it - il pas en tièrem en t con ­ p our les p laisirs m u ltip les d’une cour. — Vocem
v ain cu ; ou bien il c r a ig n a it d’offenser e t de s’a­ ca n to ru m : les rois a v a ie n t le u r trou p e de m u ­
liéner la fam ille de Siba. — E iia m cuncta... Com ­ siciens (cf. E ccl. n , 8), e t les gran d s festin s é ta ie n t
plim ent qui serait d é lic a t, s’il n’e û t été fo rcé. dès lors accom pagnés de ch an ts g ra cie u x (cf. Is.
5° L es ad ieu x de B erze llaï à D avid . X I X , 31-39. v , 1 1 - 1 2 ; x x i v , 8-9; A m . v i , 4 - 6 ; A tl. archéol.,
31-33. L e roi propose à B erzellaï de l ’em m ener pl. x x i n , fig. 3 ; pl. l x x x i i , flg. 4). — E st... C ha­
avec lu i à Jérusalem . — De R o g elim . V o yez x v n , m a a m . L e v ie illa rd recom m ande son fils, pour
27, et l’explicatio n . — I n ca stris. H ébr. : à Ma- ne p o in t p ara ître re je te r com plètem en t l ’offre du
h an a ïm ; com m e plus h a u t ( x v n , 24). — V en i... roi.
u t requiescas. D avid v o u la it ain si tém o ign er sa 38-39. L e s ad ieu x. — M ecu m tran seat... En
reconnaissance à ce fidèle am i. m o u ra n t, D avid recom m andera Cham aam e t jes
34-37. Réponse du v ieilla rd . — Quot su n t dies...? frères à Salom on , III R e g . n , 7.
P etit discours plein de sens. B erzellaï n’est p lus
408 I I R e g . X I X , 40 — X X , 1.

40. T ra n siv it orgo rex in G a lg a la m , 40. L e roi passa donc à G a lg a la , et


et Cham aara cum eo. Om nis autem po­ Cham aam avec lui. Lorsque le roi passa
pulus Ju d a traduxerat regem , et m edia le Jourdain, il fu t accom pagn é de toute
tantum pars adfu erat de populo Israel. la tribu de Juda, et il ue s’y trouva que
la m oitié des autres tribus.
4 1. Itaque omnes viri Israel concur­ 4 1. Tous ceux d ’ Israël s’adressèrent
rentes ad regem dixerun t ei : Quare te donc en fo u le au roi, et lui dirent : P o u r­
fu rati sunt fratres nostri viri J u d a , et quoi nos frères de Ju d a nous ont-ils en­
traduxerun t regem et dom um ejus J or­ levé le ro i, et lui o n t - ils fa it passer le
danem omnesque viros D avid cum eo? Jourdain ave c sa maison et toute sa
suite ?
42. E t respondit omnis v ir Ju d a ad 42. Tous ceu x de Juda leu r répon­
viros Israel : Quia m ilii propior est rex. dirent : C ’est que le roi nous touche de
C u r irasceris super hac re? numquid plus près ; quel su jet avez-vous de vous
com edim us aliqu id e x re g e , aut munera fâ c h e r? A von s-nous vécu a u x dépens du
nobis data sunt? ro i, ou nous a - t - o n fa it quelques pré­
sents ?
43. E t respondit v ir Israel ad viros 43. C eu x d’Israël leu r répondirent •
J u d a , et a i t : D ecem partibus m ajor ego L e roi nous considère comme étant dix
sura apud re ge m , m agisque ad me per­ fois plus que vous ; et ainsi D a vid nous
tinet D avid quam ad te ; cur fecisti appartien t plus qu’à vous. Pourquoi nous
m ihi in ju ria m , et non m ihi nuntiatum a v e z -v o u s f a it cette in ju re , et pourquoi
est p rio ri, ut reducerem regem m eum ? n ’avons-nous pas été a vertis les prem iers
Durius autem responderunt viri Juda pour ram ener notre roi ? M ais ceux de
viris Israel. Ju d a répondirent un peu durem ent à
ceux d ’ Israël.

C H A P I T R E XX

1. A c c id it quoque ut ibi esset v ir 1. En m ême tem ps il se trouva là un


B e lia l, nom ine S eb a, filius B o ch ri, v ir hom m e de B é lia l, nom mé S é b a , fils de
Jem in eu s; et cecin it b u cc in a , et a it : B o ch ri, de la tribu de B en jam in ; et il
Non est nobis pars in D a v id , neque sonna de la trom pette, en disan t : Nous
hereditas in filio Is a i; revertere in ta ­ n ’avons point de part a v e c D a v id , et
bern acula tu a , Israel. nous n ’attendons rien du fils d ’Isa ï ; I s ­
raël, retournez chacun dans vos tentes.

6° A m è re d iscussion e n tre les h om m es de J u d a tlon . A llu sio n Iro n iq u e , p e u t- ê tr e , au fav o ritism e


e t ce u x d’ Isra ë l a u s u je t d u re to u r du roi. X I X , de Saüi p o u r ce u x de sa trib u . C f. I R e g . x x u ,
40-43. 7-8. — D ecem p a r tib u s m a jo r. L ’h ébreu d it p lu ­
40-43. M e d ia ta n tu m p a r s ... L es hom m es de tô t : J ’ai d ix p a rts au ro i ; c.-à-d. a u ta n t de parts
J u d a s’ é ta le n t h â tés de rap p eler D avid e t d ’a ller q u ’il re s ta it de trib u s en deh ors de J u d a , e t au ssi
à sa re n c o n tre ( x ix , 14 -15), san3 a v e r t ir à tem ps en deh ors des lé v it e s , q u i ne so n t pas com ptés
c e u x des tr ib u s d u nord (v ir i I s r a e l) , q u i ce­ Ici. — N o n m ih i... p r io r i. A u tr e n u an ce dans
p en d a n t a v a ie n t été les p rem iers à se co n certer l ’h é b re u : M a p arole n ’a-t-elle pas é té la prem ière
p o u r ra m en er à Jéru salem le p rin ce e x ilé ( x ix , p ou r ra p p eler m on r o i? C f. v e rs. 9-10 . — D u ­
9-10) : de là le nom bre b eaucoup m oins con sid é­ r iu s ... resp o n d eru n t. L a qu erelle, en s’en ve n im a n t
ra b le des h om m es d ’Israël à l ’assem blée de G al­ de p lu s en p lu s , re n o u ve la a u ssitô t la g u e rre ci­
g a la , q u o iqu ’ils rep résen ta ssen t la p lus gran d e v ile , x x , 1 e t ss.
p a rtie de la n atio n . Ils en fu r e n t v iv e m e n t fro is ­ 7° N o u ve a u m ou vem en t de ré v o lte , su scité p ar
sés. — F u r a ti s u n t. M étap h ore én ergiq u e ; la Séba. X X , 1 -2 .
tr ib u de J u d a s’é ta it ap p rop riée le roi a u x dé­ C h a p . X X . — 1-2. I b i esset : à G a lg a la . Séba
p ens des a u tre s trib u s . — M ih i p ro p io r... re x . é ta it u n in tr ig a n t h a rd i, q u i a s p ira it sans doute
F iè re rép o n se, q u i é ta it ex a c te a u f o n d , m ais à re n d re à ia tr ib u de B en ja m in , dan s sa propre
bien peu co n cilia n te d an s la fo rm e .— N u m q u id p erso n n e , le scep tre q u ’elle a v a it p o sséd é, puis
co m ed ijn u s...* B ien que le ro i fû t l ’u n d’ e u x p a r p erd u . B o c h r i e s t Ici u n nom p a tro n y m iq u e ,
sa n aissa n ce, les h om m es de J u d a n ’a v a le n t re çu p ou r d é sign e r la fam ille is s u e de B o ch er, le se­
de lu i au c u n p riv ilè g e spécial ; le u r co n d u ite ac­ cond des û ls de B en jam in . C f. G en. x l v i , 21. —
tu elle n 'a donc pas eu d’a u tre m obile q u e l ’affeo- F ilio I s a i : term e d é d a ig n e u x , com m e en d’autves
II Reo. X X , 2 -9 .

2. E t separatus est omnis Israel a 2. A insi tout Israël se sépara de D avid,


D a v id , secutusque est Seb a, filium Bo- et su ivit Séba, fils de Bochri. M ais ceux
cbri ; viri autem Juda adhaeserunt regi de Juda adhérèrent à leur ro i, et rac­
suo a Jordane usque Jérusalem . compagnèrent depuis le Jourdain ju sq u ’à
Jérusalem .
3. Cum que venisset rex in domum 3. Lorsque le roi fu t venu dans son palais
suam in Jérusalem , tu lit decem m ulie­ à Jérusalem , il p rit les d ix concubines
res concubinas quas dereliquerat ad qu’il a v a it laissées pour le garder, et les
custodiendam dom um , et tradidit eas in renferm a dans une m aison, où il pour­
custodiam , alim en ta eis præbens ; et non vo y a it à leur entretien ; m ais il ne s ’a p ­
est ingressus ad eas, sed erant clausæ procha plus d’elles, et elles dem eurèrent
usque in diem m ortis su æ , in vid uitate enferm ées, v iv a n t comme veuves ju s­
viven tes. qu’au jo u r de leur mort.
4. D ix it autem rex A m asæ : Convoca 4. L e roi d it alors à A m asa : C on vo­
m ihi omnes viros Ju d a in diem tertiu m , quez-m oi dans trois jours tous les hom m es
e t tu adesto præsens. de J u d a , et tro u v e z -v o u s présent ave c
eux.
5. A h iit ergo A m asa ut convocaret 5. A m asa p artit aussitôt pour con vo­
Ju d a m ; et moratus est extra placitum quer J u d a ; mais il tarda au delà du
quod ei constituerat rex. tem ps que le roi lui a v a it marqué.
6. A it autem D avid ad A b isa i : N unc 6. D a vid dit donc à A b isa ï : Séba, fils
m agis afflicturus est nos S e b a , filius de B ochri, nous fe ra m aintenant plus de
B o c h r i, quam A b salo m ; tolle igitu r ser­ m al qu’A bsalom . Prenez donc ce que
vos domini tu i, et persequere eum , ne j ’ai de troupes, et poursuivez-le, de peur
fo rte in ven iat civitates m un itas, et e ffu ­ qu’il ne s’em pare des places fo rte s, et
g ia t nos. qu’il ne nous échappe.
7. E gressi sunt ergo cum eo viri Joab, 7. I l partit donc de Jérusalem avec
Cerethi quoque et P h e le th i; et omnes les hom m es de J o a b , les Céréthiens et
robusti exierun t de Jérusalem ad perse­ les P h éléth ien s, et tous les vaillan ts
quendum S eb a, filium Bochri. hommes, afin de poursuivre Séba, fils de
B ochri.
8. Cum que illi essent ju x ta lapidem 8. Lorsqu’ils fu ren t près de la grande
gran dem , qui est in G ab a o n , A m asa pierre qui est à G ab a o n ,ils rencontrèrent
veniens occurrit eis. Porro Joab vestitus A m asa, qui ven ait trouver le roi. Joab
erat tun ica stricta ad m ensuram habitus éta it revêtu d’une tunique étroite qui lui
su i, et desuper accinctus g la d io , depen- éta it ju ste sur le co rp s, et par-dessus il
dente usque ad ilia in v a g in a , qui f a ­ a v a it son épée pendue au cô té, dans un
bricatus lev i motu egredi poterat et p er­ fourreau f a it de telle sorte, qu’on pouvait
cutere. la tirer et en fra p p e r en un moment.
9. D ix it itaque Joab ad A m asam : 9. Joab d it donc à A m asa : Salut, mon

passages ( I R e g . x x , 27, 30, 31, e tc .). — R ever­ te n a it sa prom esse. C f. x i x , 1 3 .— M o ra tu s... extra
tere... C.-à-d.: séparez-vou s o u vertem en t de D avid . p la c itu m . A m a sa d u t ren con trer des d ifficu ltés
M êm e c r i de rébellion que sous R oboam . III R e g . im p ré v u e s ; ses re latio n s an té rie u re s a v e c A b sa­
x n , 1 6 . — O m n i a I s r a ë l: to u te s les t r ib u s , à lom é ta ie n t de n atu re à e x c ite r la défiance du
p a r t celle de J u d a . C f. x i x , 43. — A dhaeserunt... peuple. — A d A b is a i. J o a b f u t donc m is de côté,
a Jo rd a n e . C et h ébraïsm e re v ie n t à dire q ue les co n fo rm ém en t au p ro je t an té rie u r de D a v id ; il
hom m es de J u d a acco m p a gn èren t D a v id des se so u m it en ap p aren ce (v e rs. 7 ) , e t p a ru t con­
bords du Jo u rd ain à Jéru salem ; les a u tre s se re-' se n tir à se p la c e r sous le s ord res de son frè re ;
tirè re n t. m ais U n o u rrissait p o u r u n p ro ch ain a v e n ir un
8° D av id , à peine re n tré dans sa ca p ita le, ra s ­ p lan de ven gean ce. — Servos d o m in i t u i : les
sem ble des troup es co n tre les rebelles. X X , 3-7. troupes m entionnées a u vers. 7 ; elles fo rm aien t
3. L e s fem m es du roi. — D ecem m u lie re s. C f. une arm ée p e rm a n e n te , a g u e rrie . C f. v m , 18 ;
x v , 1 6 , e t x v i , 2 1 - 2 2 .— I n v id u ita te v iv en tes. x v , 18.
M ieu x : dans un v e u v a g e p o u r la v ie. L e s co n ­ 9° A m asa p é r it assassiné p a r J o ab . X X , 8-13.
venan ces ne p erm etta ie n t pas à D avid de les 8-11. L a scène du m eu rtre. R é c it très dram a­
reprendre. tique. — L a p id e m g ra n d e m : q u elqu e ro ch er isolé,
4 - 7 . D avid ch a rge A m a sa et A b is a ï de ré p ri­ gén éralem en t con n u . S u r G a b a o n , a u jo u rd ’hui
m er la ré v o lte de Séba. — A m asce... L es p o u r­ E l- D J ib , au n o rd -o u e s t de J é ru s a le m , vo y e z la
parlers en gag és av ec lu i a v a ie n t réu ssi, e t le ro i note de Jos. n , 3 , e t l’ A ti. g éo g r., pl. x v l —
IT B eo. .XX, 1 0 -1 5 . 411
tt éfe ; et il prit de sa main droite le men Sa lve, mi frater. E t tenuit manu dex­
ton d'A m asa pour le baiser. tera mentum A m asæ , quasi osculans
eum.
10. E t comme A m asa ne prenait pas 10. Porro A m asa non observavit g la ­
garde à l ’épée qu’a v a it J o a b , Joab l’on dium quem habebat J oab , qui percussit
frappa dans le côté ; les entrailles lui eum in latere, et effudit intestina ejus
sortirent du corps, et, sans qu’il fû t besoin in terram ; nec secundum vulnus appo­
d'un second coup, il tomba mort. Or Joab su it, et mortuus est. Joab autem , et
et A b isa ï son frère continuèrent à pour­ A bisai frater eju s, persecuti sunt Seba,
suivre Séba, fils de Bochri. filium Bochri.
1 1 . Cependant quelques-uns des gens 1 1 . Interea quidam v ir i, cum stetis­
de J o a b , s’étant arrêtés près du cadavre sent ju x ta cadaver A m asæ , de sociis
d ’A m asa , disaient : V o ilà celui-qui vou­ Joab , dixerunt : E cce qui esse voluit pro
lait être général de D avid à la place de Joab comes D avid.
Joab.
12. Or A m asa, tout couvert de sa n g , 12. A m asa autem conspersus sanguine
était étendu au m ilieu du chemin. Mai3 ja c eb a t in media via. V id it hoc quidam
quelqu’un vo yan t que tout le peuple s’a r­ vir quod subsisteret omnis populus ad
rêtait pour le voir, le tira hors du chem in videndum eum , et am ovit Am asam de
dans un cham p, et le couvrit d ’un m an­ via in a gru m , operuitque eum vesti­
teau, afin que ceux qui passaient ne s ’a r­ m ento, ne subsisterent transeuntes pro­
rêtassent plus à cause de lui. pter eum.
13. Lors donc qu’on l ’eut ôté du che­ 13. A m oto ergo illo de v ia , transibat
min, tout le monde m archa derrière Joab, omnis vir sequens Joab ad persequen­
et poursuivit Séba, fils de Bochri. dum Seba, filium Bochri.
14. Or Séba était venu, à travers toute3 14. Porro ille transierat per omnes
les tribus d ’Israël, à A b éla et Beth-M aa- tribus Israel in A belam et B eth - M aacha ;
cha ; et tous les hommes choisis d’Israël omnesque viri electi con gregati fuerant
s’étaient ralliés auprès de lui. ad eum.
15. Joab et ses hommes vin ren t donc 15. V en erun t itaqu e, et oppugnabant
l’assiéger à A b éla et à B e th -M a a ch a ; eum in A b ela et in B e th -M a a ch a , et
ils élevèrent des terrasses autour de la circum dederunt m unitionibus civitatem ,
ville, et ils l ’investirent ; et tous les gens et obsessa est urbs ; omnis autem turba

A m a sa ... occu rrit. Il re n tra it à J éru s a le m , sa 11-13. A p rès le m eu rtre. — Q u id a m v ir i. D ans


m ission accom plie. Il a v a it sans doute ch erch é l ’hébreu : u n hom m e des jeun es gens de J o a b .—
à recruter des soldats parm i les B e n ja m in ite s , Ecce q u i... v o lu it. N o u velle v aria n te du te x te :
puisque Gabaon fa is a it p artie de ce tte trib u . — Quiconque aim e Jo ab et est p our D a v id , qu ’il
Joab v estitus... Cette d escription, destinée a rendre suive Joab. C ette parole in sin u ait q u ’Amasa.
plus claire p our le é ta it tra ître au r o i, e t q u ’il a v a it reçu u n ju s te '
lecteu r la m anœ u­ ch âtim en t.
vre perfide de Joab, 10° Jo ab m et le siège d ev an t A b éla , où s’étaien t
n’est pas to u t à fa it retirés les rebelles ; m ort de Séba e t fin de la gu erre.
la m ême dans le X X , 14-22.
tex te hébreu. Il 1 4 - 1 5 . In vestissem en t d’A béla. — A b ela m et
porte : Jo ab é ta it B e th -M a a ch a : d eu x ville s très rapprochées l’une de
ceint, par-dessus les l ’a u tre, puisqu'on u n it h ab itu ellem en t leu rs noms
vêtem ents dont il en un seul : A bel-B eth-M aacha. C f. I I I Iteg. x v ,
éta it co u vert, d’une 20. A u jo u rd ’h u i, le v illa g e d ’A b îl, au nord du
épée attach ée à ses la c M érom (A tl. géogr., pl. v il e t x u ) . — O m nes...
reins dans le four- electi. H ébr. : T o u s les B è r im ; nom d’une peu­
P o ig n a r d a t t a c h é à l a c e in t u r e .
rean ; e t elle so rtit ( P e i n t u r e é g y p t ie n n e .) plade Inconnue qu i h a b ita it ce m êm e parage, ou
et tom ba. Il p ara ît p lu tô t, corru ption du te x te p ou r b a k u r im , les
évid en t que cette ch u te de la d agu e ne fu t pas hom m es d’é lite , ain si q u ’a lu la V u lg a te . — Cir-
on sim ple effet du hasard. — Salve... fr a te r. Les cu m d e ru n t m u n itio n ib u s... D ’après l ’hébreu : ils
deux gén éra u x éta ien t cousins germ ains. Cf. élevèren t une terrasse près de la v ille ; c . - à - d .
x v t i ,2 5 , et la n o te : I P a r. n , 1 6 -1 7 .— T en u it... une de ces collines artificielles q u ’on v o it so u ven t
m en tum . H ébr. : la barbe. Coutum e q u i e x iste figu rées su r les bas-reliefs assyriens (g ra vu re de
encore chez les Ara'»es et les P e rs a n s, lorsqu’ ils la p. 3 3 ; A tl. a rch èol., pl. x e n , fig. 1 0 ) , sorte
donnent à un am i le baiser de bien ven ue. — de rem p art dressé con tre celui de la v ille assiégée.
Percussit eum ...: ainsi qu ’il a v a it au trefo is frapp é — Obsessa est u rb s. P lu tô t : (la terrasse) é ta it
Abner. Cf. m , 27. debout dans le fossé ; p ar conséquent to u t yrM
1
412 II Reg. X X , 16-23.

qu æ e ra t cum JoaD m o lie b a tu r d e stru ere de Joab tra va illaien t h saper la m u­


m uros. raille.
16. E t cla m avit m ulier sapiens de 1 6 . A lors une fem m e de la v ille , qui
civ ita te : A u d ite , audire! dicite Joab : éta it très sa g e, s ’écria : E co u te z, écou­
Appropinqua h u c, et loquar tecum . tez ; dites à Joab qu’il s’approche, et que
je ve u x lui parler.
1 7 . Qui cum accessisset ad eam , ait 1 7 . Joab s’étan t approché, elle lui d it :
illi : T u es Joab? E t ille respondit : E go. Ê te s -y o u s Joab? Il lui répondit : J e le
A d quem sic locuta est : A u d i sermones suis. É co u te z, lu i dit-elle, les paroles de
a n cillæ tuæ. Qui respondit : A udio. votre servante. I l lu i rép ondit: J e vous
écoute.
18. Rursurnque illa : Serm o, in q u it, 1 8 . E lle ajo u ta : A u trefo is on disait
d icebatur in veteri proverbio : Qui in ter­ en proverbe : Que ce u x qui dem andent
ro g a n t, interrogent in A b e la ; et sic con seil, le dem andent à A b é la ; et ils ter­
perficiebant. m inaient ainsi leurs affaires.
19. Nonne ergo sura quæ respondeo 1 9 . N ’e s t-c e pas moi qui dis la vérité
veritatem in Isra e l? E t tu quæris sub­ dans Is ra ë l? E t cependant vous voulez
vertere civ ita tem , et evertere m atrem in ruiner cette v ille , et détruire une mère en
Israel. Quare præ cipitas hereditatem D o­ Is ra ë l? Pourquoi re n ve rsez-v o u s l ’héri­
m ini? ta g e du S eign eu r?
20. Eespondensque J o a b , a it : A b s it, 2 0 . Joab lu i répondit : A D ieu ne plaise !
absit hoc a m e! non p ræ cip ito , neque je ne viens point pour ruiner ni pour dé­
dem olior ; truire.
2 1. non sic se habet re s ; sed homo de 2 1 . Ce n ’est point là mon in ten tio n ;
monte E p h raim , S eba, filius B ochri co ­ m ais je cherche Séba, fils de B o ch ri, de
gn om in e, le v a v it m anum suam contra la m ontagne d ’E p h ra ïm , qui s’est soulevé
regem D a v id ; tradite illum solum , et contre le roi D avid . R en d ez-n ous seu le­
recedem us a civita te. E t a it m ulier ad m ent cet hom m e, et nous nous retirerons.
Joab : E c c e capu t eju s m ittetur ad te C ette fem m e dit à Joab : On vous jettera
per murum. sa tête par-dessus la m uraille.
22. In gressa est ergo ad omnem popu 2 2 . E lle a lla ensuite trouver tout le I
lu m , et locuta est eis sap ien ter; qui p eu p le; et elle leur parla si sagem ent,
abscissum cap u t S eb a, filii B o ch ri, pro­ qu’ils prirent la tête de Séba, fils de Bo- I
jeceru n t ad Joab. E t ille cecin it tu b a , ch ri, et la jetèren t à Joab. I l sonna de j
et recesserunt ab u rb e, unusquisque in la tro m p ette , et s ’é lo ign a de la v i l l e , et ■
tabern acula sua ; Joab autem reversus chacun s’en retourna chez soi, et Joab
est Jérusalem ad regem . revin t trouver le roi à Jérusalem . j
2 3 . Joab éta it donc gén éral de toute
23. F u it ergo Joab super omnem exer­ l ’arm ée d’ Israël. B an aïas, fils de Joïada,
citum Is r a e l; B anaias au tem , filius Joia- com m andait les Céréthiens et les Phélé-
d æ , super Cerethæ os et P h ele th æ o s; thiens.

des m u rs d 'A b é la . — M o lie b a tu r destruere. V o ir les co llin es ce n trale s d e la P a le stin e Cisjord»-


en co re des co m m en taires v iv a n ts dan s l 'A tla s n ien n e ; elles a lla ie n t Jusque s u r le te r rito ire de
a r c h é o l., pl. x c , flg . 3 , 4 ; p l. x c n , flg . 3 - 5 , 9. B en ja m in . C f. I R e g . I , 1 , e t Y A tl. gèogr., pL v n .
1 6 - 2 1 . C onven tion d ’une fem m e d ’A b é la a v ec 22. M o rt de Séba ; h eu reu se Issue de la révolte.
■Joab p o u r m e ttre fin à la gu e rre . — T u ... J o a b f — L o cu ta ... sa p ien ter : o r la sagesse l ’em porte
E n tré e en m atière ( v e r s . 1 7 ) sim ple e t p itto ­ s u r la fo rce g u e r r iè r e , com m e l’expose si bien
resque. — Q u i in te rro g a n t... Ce p ro v erb e suppose l’ E c c lé s ia s te , r x , 1 3 - 1 6 . — C ecin it b u ccin a : 1b
q ue les h a b ita n ts d 'A b é la a v a le n t jo u i a u tre fo is s ig n a l h a b itu e l de Jo ab. C f. n , 28; x v m , 16.
d’u n e g ra n d e ré p u ta tio n de sagesse ; on v e n a it 1 1 ° L e s p rin c ip a u x o fficiers de D av id . X X ,
le s co n su lte r de trè s lo in , e t on ag is sa it docile­ 23-26.
m e n t d ’après leu rs conseils. L ’ in te rlo cu trice de N o u s avo n s r e n c o n tré , v m , 1 6 - 1 8 , une liste
J o a b lu i d isa it p ar ce t e x o rd e : É c o u te z - m o i, e t an alo gu e. I l e x is te le l q u e lq u e s d iv e rg e n c e s ,q u i
fa ite s de m êm e. — N o n n e ego...* D ans l ’h éb reu : s’e x p liq u e n t p a r la d iv e rs ité des d ates.
M o l, p acifique e t fidèle en Israël. P a ro les pro­ 23-26. Jo a b su p e r... e x e r c itu m : il a g a rd é son
n o ncées au nom de la cité . M a trem e st u n e belle p o ste , en q u elq u e so rte m a lg ré le r o i, q u i a dû
m éta p h o re , q u i s’est co n servée dans le m ot « m é­ se p lie r a u x circo n stan ces. — Su p er trïb u ta . Em ­
trop o le ». S u r la lo cu tio n hered ita tem D o m in i, ploi n o u vea u . L ’h éb r. m â s d ésign e p eu t-être ldi
v o y e z x , 12 ; x r v , 16, etc. — De m onte E p h r a im : co rvée* Imposées a u x Isra é lite s e u x-m êm e3. —
II Reo. X X , 24 — X X I , 4.
24. A d u ra m é ta it su rin te n d a n t des tri­ 24. A d u ra m vero su p er tr ib u ta ; porro
buts. J o sa p h a t, fils d ’A h ilu d , a v a it la Jo sa p liu t, filius A h ilu d , a co m m en ta riis;
g a rd e des requ êtes.
25. Si v a é ta it se c ré ta ire ; S ad o c e t A b ia ­ 25. Si va au tem s c r ib a ; S a d o c vero et
th a r grands p rê tres : A b ia th a r sa cerd o tes ;
26. et I r a , de J a ïr , é ta it p rêtre d e 26. I ra a u tem J a irite s e ra t sacerdos
D a v id . D a v id .

C H A P I T R E XXI

1. D u tem p s d e D a v id , il v eu t a u ssi 1. F a c ta est quoque fa m e s in diebus


u ne fa m in e qui du ra trois ans. A lo r s D a ­ D a v id trib u s a n n is ju g ite r . E t con su lu it
v id co n su lta l ’ oracle du S e ig n e u r , e t le D a v id o ra cu lu m D o m in i ; d ix itq u e D o-
S eig n e u r lu i ré p o n d it : Cette fam ine est m in u s : P ro p te r S au l et dom um e ju s
arrivée à cau se de S a ü l e t de sa m aiso n s a n g u in u m , quia o c c id it G a b a o n ita s.
de s a n g , p a rce q u ’il a tu é les G a b a o -
nites.
2. D a v id fit donc v e n ir les G a b a o n ite s ' 2. V o c a tis ergo G a b a o n itis , re x d ix it
e t le u r d it ( o r les G a b a o n ite s n ’é ta ie n t ad eos (p o rr o G a b a o n itæ non e ra n t de
p o in t des e n fa n ts d ’I s r a ë l, m ais un re ste filiis I s r a e l, se d re liq u iæ A m o rrh æ o ru m ;
des A m o rrh é en s; le s I sra é lite s le u r a v a ie n t filii qu ip p e I sra e l ju r a v e ra n t e is , e t v o ­
ju ré qu’ils ne les fera ient pas mourir ; c e ­ lu it S a u l p ercu tere eos z e lo , quasi pro
p e n d a n t S a ü l a v a it v o u lu les fra p p e r p a r filiis Is ra e l e t J u d a ) ,
un fa u x zè le p ou r les fils d ’I sra ë l et de
J u d a ),
3. D a v id le u r d it d o n c : Que f e r a i - j e 3. d ix it ergo D a v id ad G a b a o n ita s :
pour ré p a re r l ’in ju re que vou s a v e z reçu e, Q uid f a c ia m v o b is ? et quod e rit v e stri
afin que vou s b é n issie z l ’h é rita g e du S e i­ p ia cu lu m , u t b e n e d ic a tis h e red ita ti D o ­
g n e u r? m in i?
4. L e s G a b a o n ite s ré p o n d ire n t : N o u s 4. D ix e ru n tq u e ei G a b a o n itæ : N on
ne vou lon s ni or ni a rg e n t ; nous d e m a n ­ est n ob is su per a rg e n to et auro q u æ stio ,
dons ju s tic e c o n tre S aü l e t con tre sa m a i­ sed co n tra S au l et co n tra dom u m e ju s ;
son ; à p a rt cela, nous ne v o u lo n s la m o rt neque v o lu m u s, u t in te rficia tu r hom o de
d ’a u cu n I sra é lite . Q ue v o u lez-v o u s don c, Isra e l. A d quos re x a it : Q uid e rg o v u ltis
d it D a v id , qu e j e fa s s e pou r v o u s? ut fa c ia m v o b is ?

Sur les expressions a co m m en ta riis e t scrib a , x v m , 1 - 2 . — C o n su lu it... o r a cu lu m . L itté r a le ­


voyez les notes d e v r a , 1 6 -1 7 .— Sacerdos. H ébr.: m en t dans l ’hébreu : D av id ch erch a ia face de
kôhèn, dans le sens de m in is tre ; fo n ction confiée J éh o va h . L a V u lg a te donne bien le sens. D avid
au trefo is a u x fils d e D avid (note de v m , 18). v e u t co n naître ia cause de ce ch â tim en t d iv in ,
p our le faire d isparaître. — O ccid it G abaonitas.
T R O IS IÈ M E P A R T I E
A p a rt ce qu i est d it au vers. 2, nous ne p ossé­
Les dernières a i nées du règne de D a vid . dons au cu n d étail su r ce m assacre ; m ais il n ’est
X X I , 1 — X X I V , 25. que tro p en harm onie a v e c ie caractère farou ch e
de Saül. Cf. I R e g . x x n , 1 1 - 1 9 ; v o y e z aussi rv, 3
Ces dernières pages sont très fra g m e n ta ire s,
du p résent liv r e , e t le com m entaire. D ’après ia
e t em pruntées à des docum ents variés. L ’o rd re
loi m osaïque, u n m eu rtre qn i n ’a v a it pas été expié
chronologique y est peu su ivi.
p ro fa n ait la T e rre sain te, e t p rovo qu ait la colère
§ I. — R u in e de p lu s en p lu s complète de la du Seig n eu r contre to u te ia n ation. Cf. N um .
m a ison de S a ü l; quatre exp éd ition s contre les x x k v , 33-34; D eut. x x i , 7-9.
P h ilis tin s . X X I , 1 -2 4 . 2-9. L ’e xpiatio n . — R e liq u ia A m o r rh a o ru m .
1° Fam ine de tro is a n s , occasionnée p ar ia L e s G abaonites d escendaient à prop rem en t parier
cru au té de Saül envers les G ab ao n ites; terrib le des H évéens (Jos. rx, 7; x i, 19) ; m ais les A m o r­
expiation de la fau te de Saül. X X I , 1-14. rhéens sont nom m és, com m e en d ’au tres endroits
C h a p . X X I. — 1. L a fam in e et sa cause. — (G en. x v , 1 6 ; D eu t. i, 27, etc.), p our rep résen ter
Facta est... P as de d a t e , sinon la v agu e e x p re s­ la race entière des Chananéens. — Ju ra v era n t
sion in dlebus D avid. L e fléau éclata sans doute eis. C f. Jos. i x , 3 e t ss., 19-20. Quoique obtenu
p ar suite du m anque d’e a u , ainsi qu’ il arriv e p ar frau d e, le serm ent a v a it été déclaré stricte ­
d’ordinaire en P alestine. Cf. vers. 10, et I I I R eg. m ent o bligatoire. — Zelo q u a s i prv.., H ébr.: dans
414 II Reg. X X I , 5-10.

5. Qui d ix e ru n t re g i : V ir u m qui a t ­ 5. I ls m i ré p o n d ire n t : N o u s d ev o n s


tr iv it nos e t o p p ressit in iq u e ita delere te lle m e n t e x te r m in e r la race de celu i qui
d e b e m u s, u t n e u nu s q u id em resid u u s nous a to u rm e n tés e t op p rim és in ju s te ­
s it de stirp e e ju s in c u n c tis fin ib u s m e n t, q u ’il n ’en re ste p a s un seu l d an s
Isra e l. to u tes le s te rres d ’I sra ë l.
6. D e n tu r n ob is sep tem v iri d e filiis 6. Q u ’on nous d o n n e se p t d e ses e n ­
e ju s , u t cru c ifig a m u s eos D o m in o in f a n t s , afin qu e nou s le s m ettio n s en c ro ix
G a b a a S a u l, qu o n d a m e le c ti D o m in i. E t d e v a n t le S e ig n e u r à G a b a a , d ’où é ta it
a it re x : E g o dabo . S a ü l, qui f u t a u tr e fo is l ’é lu du S e ig n e u r.
L e roi le u r d it : J e vou s les do n n era i.
7. P e p e rc itq u e r e x M ip h ib o s e th , filio 7. I l é p a rg n a M ip h ib o s e th , fils d e J o ­
J o n a th æ filii S a u l, p ro p te r ju s ju r a n d u m n ath a s, fils d e S a ü l, à c a u se de l ’a llia n c e
D o m in i quod fu e r a t in te r D a v id e t in te r qu e J o n a th a s e t lu i s ’é ta ie n t ju r é e au nom
J o n a th a n , filiu m S au l. du S e ig n e u r.
8. T u lit ita q u e r e x duos filio s R e sp h a, 8. M a is il p rit les d e u x fils de R esp h a,
filiæ A i a , quos p e p e r it S a u li, A rm o n i e t fille d ’A ï a , A rm o n i etr M ip h ib o s e t h ,
M ip h ib o s e th , e t q u in q u e filios M ic h o l, q u ’e lle a v a it eus de S a ü l ; e t c in q fils que
filiæ S a u l, quos g e n u e ra t H a d r ie li, filio M ic h o l, fille d e S a ü l, a v a it eus d ’ H a -
B e r z e lla i, qu i f u it d e M o la th i ; d r ie l, fils d e B e r z e lla ï, qu i é ta it de M o ­
la th i ;
9. e t d e d it eos in m an u s G a b a o n ita - 9. e t il le s m it e n tre le s m a in s des G a ­
r u m , qu i c ru c ifix e ru n t eos in m o n te b a o n ite s , qui les c ru c ifiè r e n t su r u n e m o n ­
co ra m D o m in o . E t c e c id e ru n t h i se p te m ta g n e d e v a n t le S e ig n e u r. E t ces se p t
sim u l o c c is i in d ie b u s m essis p r im is , in - h o m m es m o u ru ren t e n se m b le a u x p re ­
c ip ie n te m ession e h o rd ei. m ie rs jo u rs de la m o iss o n , lo rsq u ’on c o m ­
m e n ç a it à c o u p er le s orges.
10. T o lle n s a u te m R e s p h a , filia A i a , 10 . R e sp h a , fille d ’A ïa , p re n a n t un c ilic e ,
c ilic iu m s u b s tr a v it sib i su p ra p e tra m , a b l ’ê te n d it su r u n e p ie r r e , et demeura là
in itio m essis d o n ec s tilla r e t a q u a su p er d e p u is le c o m m e n c e m e n t de la m oisson
eos d e c æ lo ; e t n on d im is it a v e s la c e ­ ju s q u ’à c e qu e l ’eau du c ie l to m b â t sur
ra re eos p er d ie m , n eq u e b e s tia s p er e u x ; e t e lle e m p ê ch a le s o is e a u x p e n d a n t
n o cte m . le j o n r , e t le s b ê te s p e n d a n t la n u it de
d é c h ire r le u rs corp s.

son zèle p o u r les flls d’Israël. Saü l v o u la it e x tirp e r p a tr ie de Saül se ra it a in si tém oin du c h â tim e n t.—
des ra n gs du peuple de l’allia n ce ce reste des Q u o n d a m electi ( l’a d v e rb e m an que dan s l ’h ébr.)..
races n iand ites. — B e n ed ic a tis : p a r des so u h aits N u lle p a r t a ille u rs le fils de C ls ne p orte ce titre,
e t des p rières q u i o b tien d ra ie n t d e D ieu la ces­ et on e st su rp ris de le tr o u v e r s u r les lè v re s de
sation de la fam in e. — N o n ... s u p e r a u r o ... L es ses enn em is ; à m oins q u ’ils ne l ’em ploien t com m e
offensés re fu s e n t d ’av a n ce to u te com pensation un e circo n stan ce a g g ra v a n te de sa fa u te . — J u s ju ­
p écu n iaire, m ode p a r leq u el les m eu rtres o n t sou­ r a n d u m D o m in i. S u r ce serm en t solennel pin
v e n t é té rép arés ch ez les O rie n ta u x an cien s et sieu rs fo is r é ité r é , v o y e z I R e g . x v m , 3 ; x x ,
m odern es ; Ils e x ig e n t l ’ap p lication rigo u reu se de 1 2 - 1 7 , 4 2 ; x x m , 18. — T u li t ifa q u e... (v e rs. 8).
la lo i du ta lio n , co n fo rm ém en t a u x règles théo- L e s v ictim e s fu re n t : les d e u x flls q u e Saü l a v a it
cratiq u es. C f. N u m . x x x v , 3 1-3 2 . — H om o de eus de R espha, sa fem m e d u second ra n g (m , 7),
Isr a e l. U n e v ic tim e q uelcon que, p rise au h asard e t les cin q flls de M érob, sa fille ain ée (ca r Mi­
p a rm i les I s ra é llite s , ne s a u r a it le u r c o n v e n ir; ch ol e st ce rta in e m e n t.u n e fa u te du co p is te ; cf.
le san g m êm e du coup able d o it co u ler. — Ut ne I R e g . x v m , 19). — D e M o la th i. P lu tô t : le JIo-
u n u s q u id em ... C ette v ersio n p ro d u it u n e sorte la th it e , c . - à - d . o r ig in a ir e de M 'h ô la h . localité
d ’a n tilo g ie , p u isque les G abaonites, à la lig n e su i­ situ ée p rès de B e th s â n , dan s la v a llé e du J o u r­
v a n te , se b o rn en t à d em an d er la v ie de se p t des­ d ain. — D ieb u s m essis p r im is . E n P a le s tin e , la
ce nd an ts de S aü l. T o u te ap p aren ce de co n trad ic­ m oisson d ’o rge est la p rem ière de to u te s ; elle
tion d isp a ra it dans l’h ébreu (v e rs . 5-6) : L ’hom m e a lie u v e rs le m ilieu o u la fin d ’a v r il. C f. E x .
q u i nous a co n su m és, e t q u i a p ro jeté de nous i x , 21-32; R u t h , i , 32, etc.
d é tr u ire de m an ière à nous fa ire d isp a ra ître de 10. N oble co n d u ite de R esp ha. — C iliciu m ,
to u t le te rrito ire d ’I s ra ë l, qu ’ on nous donne sept L ’h ébr. saq d ésign e u n e pièce d ’étoffe grossière.
d® ses flls...— Ut cru cifig a m u s. P lu s litté ra le m e n t : — N o n d im is it... D ’o rd in a ir e , les p endus étalent
p ou r q ue n ous les pendions ; v raisem b la b lem en t détach és du g ib e t dès le soir m êm e e t au ssitôt
ap rès q u ’on le u r a u r a it ôté la v ie (cf. D eu t. x x i, en terrés (D e u t. x x i , 22-23); dans le cas présent,
22-23, et le com m entaire). D om in o : Jéh o va h a y a n t on fit u n e e x c e p tio n , e t on a tte n d it que le Sei­
lu i-m ê m e req u is une ex p ia tio n ( v e r s . 1 ) . — I n g n e u r m a n ife stâ t q u ’il a g r é a it l ’ex p ia tio n . D’après
G a ba a S a u l. V o y e z la note de Jo s. x i x , 12. L a les Idées Juives, la p riv a tio n de s é p u ltu re , avec
Emplacement de Bethsân (colline basaltique surmontée et entourée de ruines.)
/

416 II Reg. X X I , 11-17.

1 1 . E t n u n tia ta su n t D a v id q u æ f e c e ­ 1 1 . C e tte a c tio n d e R e sp h a, fille d ’A ïa ,


r a t R c s p h a , filia A i a , c o n cu b in a S a u l. c o n c u b in e de S a ü l, f u t ra p p o rté e à D a ­
v id .
12 . E t a b iit D a v id , e t tu lit ossa S a u l 1 2 . A lo r s D a v id a lla p re n d re le s os de
e t o ssa J o n a t h æ , filii e ju s , a v iris J a b e s - S a ü l e t de J o n a th a s son f ils , à J a b è s en
G a la a d , qui fu r a t i fu e r a n t e a d e p la te a G a la a d , d o n t le s h a b ita n ts le s a v a ie n t
B e th s a n , in q u a su sp e n d e ra n t eos P h i­ e n le v é s d e la p la c e d e B e th s a n , où les
lis th iim c u m in te r fe c is s e n t S a u l in G e l- P h ilis tin s le s a v a ie n t su sp en d u s a p rès
boe ; q u e S a ü l e u t é té tu é à G e lb o é .
13 . e t a s p o r ta v it in d e ossa S a u l e t 1 3 . D a v id tr a n s p o rta d o n c d e là le s os
o ssa J o n a t h æ , filii e ju s ; e t c o llig e n te s d e S a ü l e t d e J o n a th a s son fils. On re ­
ossa eoru m qui a ffix i f u e r a n t , c u e illit a u s si le s os d e c e u x q u i a v a ie n t
é té c ru c ifié s à Gabaon ,
14 . se p e lie ru n t e a c u m ossib u s S au l 1 4 . e t on le s e n s e v e lit a v e c c e u x de
e t J o n a t h æ , filii e ju s , in te rra B e n ja m in , S a ü l e t de J o n a th a s so n fils d a n s le sé p u lcre
in la t e r e , in se p u lcro C is p a tris e ju s ; d e C is, p è re d e S a ü l, à S é l a , su r le te r r i­
fe c e r u n tq u e o m n ia q u æ p ra ecep erat re x . to ire d e B e n ja m in . E t l ’on fit to u t c e que
E t re p ro p itia tu s e s t D e u s te rræ p o st le ro i a v a it o rd o n n é. E t a p rè s c e la D ie u
h æ c. r e d e v in t p ro p ic e a u p a y s .
15 . F a c tu m e st a u te m ru rsu m p ræ liu m 1 5 . L e s P h ilis t in s fire n t e n co re la
P h ilis th in o r u m a d v e rs u m I s r a e l, e t d e­ g u e rre à I s r a ë l. D a v id m a rc h a c o n tre e u x
s c e n d it D a v id e t s e r v i e ju s c u m e o , et a v e c son a r m é e , e t le u r liv r a b a ta ille .
p u g n a b a n t c o n tra P h ilis th iim . D é fic ie n te O r D a v id é t a it f a t ig u é ;
a u te m D a v id ,
1 6 . J e s b i - B e n o b , qu i f u i t de g e n e r e 1 6 . e t J e s b ib é n o b , de la r a c e <1 w r a p fia ,
A r a p h a , c u ju s fe r ru m h a s tæ tr e c e n ta s q u i a v a it u n e la n c e d o n t le f e r p e sa it
u n c ia s a p p e n d e b a t , e t a c c in c tu s e ra t tr o is c e n ts s ic le s , e t u n e é p ée q u i n ’a v a it
en se n o v o , n isu s e st p e rc u te re D a v id . p o in t e n c o re s e r v i, é t a it p rê t d e le tu e r;
1 7 . P r æ sid io q u e ei f u it A b is a i, filiu s 1 7 . m a is A b is a ï, fils de S a rv ia , v in t au -
S a rv iæ , e t p e rc u ssu m P h ilis th æ u m in te r ­ d e v a n t d e D a v id e t tu a le P h ilis tin . A lo r s
f e c it . T u n c ju r a v e r u n t v ir i D a v id , d i­ le s g e n s d e D a v id lu i d ir e n t a v e c se r­
c en te s : J a m n on e g re d ie ris n o b isc u m in m e n t : V o u s n e s o r tir e z p lu s a v e c nous

ses tr is te s conséquences (a v e s la c e r a r e , ... be­ 1 1-1 3 . — De platea. T r a it n o u veau , q u i com plète


s tia s ...) , é ta it un e g ra n d e Ign om in ie. C f. D en t. I R e g . x x x i , 10. L à U e s t d it qu e les corps de
x x v n T , 26 ; 1 R e g . x v n , 44, 46 ; Is. x i v 19-20, etc. Saü l e t de ses fils fu r e n t suspendus à la m u raille
de B e th s a n ; Ici nous ap p ren on s en o u tre que ce
f u t à l ’in té r ie u r d u re m p a r t, s u r la p e tite place
q u i é ta it en a v a n t de la p o rte , selon la cou tu m e
o rien ta le ( c f . I I P a r. x x x n , 6 ; N eh . x m , 1 , 3 ,1 6 ;
e tc . — I n la tere (v e rs. 14 ). H é b r.: à $éla'; ville
m en tion n ée, Jo s. x v m , 28, p arm i celles de B en ­
Cadavre abandonné sans sépulture e t dévoré par un ja m in , m ais d o n t on Ign ore l’em placem en t e x act.
oiseau de proie. (B a s - r e lie f assyrien.) — R e p r o p itia tu s est... H e u re u se Issue d e l ’ép i­
sode.
— D on ec s tilla r e t. L ’h éb reu suppose des p lu ies 2® Q u a tre e x p é d itio n s co n tre les P h ilistin s.
ab on d antes. A qu elle époque to m b è re n t-e lle s ? n X X I , 1 6 -2 2 .
s e ra it In téressan t de le sa v o ir, p o u r c a lc u le r la E lle s so n t gro u p ées san s in d icatio n ch ron olo­
d u ré e de la g a rd e h éro ïq u e de R esp h a. L e ré c it g iq u e . N o u s re tro u v e ro n s le ré c it des tro is der­
p a r a ît supp oser u n tem p s assez n o ta b le ; 11 est n ières I P a r. x x , 4 - 8 , où l ’é c riv a in sacré les
n éan m oin s peu probable q u ’il s’ag isse de la saison p lace ap rès le siège de R a b b a (cf. x n , 26 e t ss. ).
o rd in aire des p lu ie s en O rien t, ce q u i n ous co n ­ 1 5 - 1 7 . P re m iè re e x p é d it io n .— R u r s u m fa it
d u ir a it d’a v r il à o ctob re. allu sio n a u x a tta q u e s an té rie u re s des P h ilistin s.
1 1-14 . D a v id f a i t e n s e v e lir S a ü l e t ses en fan ts Cf. v , 17 e t ss., 22 e t ss., e tc . — D e s c e n d it: des
à G ab aa. — N u n t ia t a .s u n l... T o u ch é Jusqu’au h a u te u rs de la P a le s tin e ce n trale d an s la plaine
coeur p a r c e t acte de d év o u em en t m a te rn e l, le h a b ité e p a r les P h ilis tin s ( A tla s g éo g r., pl. v u
roi p rofita de l ’occasion p o u r d onner un e sép u l­ e t x v m ) . — D e/lciente... D a v id n’a v a it rien perdu
ture à Saü l e t à to u te sa fa m ille . — A v ir is Ja bes. de sa p rem ière v a illa n c e , e t p a y a it b ra ve m e n t de
L itté r a le m e n t d an s l ’h é b re u : des seign eu rs de sa p erso n n e; m ais il n’a v a it p lu s son ancienne
Jabès. Com p. la note de J u d . i x , 2. S u r la co u ­ v ig u e u r. — D e genere A r a p h a . D an s l ’hébreu :
ra geu se co n d u ite des h a b ita n ts de J a b è s -G a la a d h a - R a f a h , a v e c l'a rtic le . C’é ta it u n m em b re,
en vers Saül le u r b ie n fa ite u r, v o y e z 1 R e g . x x x i 1I p e u V ê tre m êm e la sou ebe de U race géa n te des
II Reg. X X I , 18 — X X I I , 1. 4 17

p o u r c o m b a ttr e .d e p eur que vous n ’é t e i­ h é liu m , ne e x s tin g u a s lu cern am Israel


g n ie z la lam p e d 'Is ra ë l.
18. Il y eu t u ne seco n d e g u e rre à G ob 18. S ecu n d u m quoque b e llu m f u it in
con tre les P h ilis tin s , où S o b o ch a ï de I iu - G o b co n tra P h ilisth æ o s. T u n c percu ssit
sa th i tu a S ap h , issu d ’A ra p h a , de la ra ce S o b o c h a i, de H u s a th i, S a p h , de stirpe
d es g é a n ts. A r a p h a , de g e n e re g ig a n tu m .
1 9 .1 1 y eu t a - s s i une troisièm e g u e rre 19. T e rtiu m qu oq ue f u it b e llu m in
à G ob c o n tre les P h ilistin s, en la q u e lle E l- G o b co n tra P h ilisth æ o s, in quo percu ssit
h a n an , fils de J a a ré , surnommé O rgim de A d e o d a tu s filius S a ltu s , p o ly m ita riu s ,
B e th lé e m , tu a G o lia th de G eth , qu i a v a it B e th le h e m ite s , G o lia th G e th æ u m , c u ju s
une la n c e d o n t.la ham p e é ta it com m e le h a stile h a s tæ e ra t quasi lic ia to riu m
g ra n d bois d o n t se se rv e n t les tisse ra n d s. te x en tiu m .
20. I l se fit une q u atriè m e gu e rre a 20. Q u artu m b e llu m f u it in G e t h , in
G eth , où il se tr o u v a un h o m m e de h a u te quo v ir f u it e x c e lsu s qui sen os in m a n i­
ta ille q u i a v a it six d o ig ts a u x p ie d s et a u x bus p ed ib u sq u e h a b e b a t d ig ito s , id est
m a in s, c ’e s t - à - d i r e v in g t-q u a tre d o igts, v ig in ti q u a tu o r; e t e ra t de o rig in e A r a ­
et qui é ta it de la ra ce d ’A ra p h a . p h a.
2 1 . I l v in t o u tra g er in so lem m e n t I s ­ 2 1 . E t b la s p h e m a v it I s r a e l; p e rcu ssit
raël ; m ais J o n a th a n , fils de S a m a a , frè re a u te m eum J o n a th a n , filins S a m a a f r a ­
de D a v id , le tua. tris D a v id .
22. C es q u atre h om m es é ta ie n t de G e th , 22. H i q u atu o r n ati su n t de A ra p h a
de la ra ce d ’A r a p h a , et ils fu r e n t tu és in G e t h , et c e c id e ru n t in m an u D a v id
p ar D a v id , ou p a r ses g en s. et servo rum e ju s.

CHAPITRE XXII

1. D a v id a d re ssa au S e ig n e u r les p a ­ 1. L o c u tu s est a u te m D a v id D om in o


roles de ce c a n tiq u e , q u an d le S e ig n e u r v e rb a carm in is h u ju s , in d ie qua lib e r a ­
l’eut d é liv ré de la m ain d e tous ses e n ­ v it eum D o m in u s de m an u om n ium
nem is e t de la m ain de S aü l. in im ic o ru m su oru m e t de m an u S au l.

R a p h a ïm , m entionnée à différentes rep rises dans G oliath n’e s t n u llem en t une im possibilité.
les prem iers liv re s de la B ible. Cf. Gen. x iv , S ; 20-22. Q uatrièm e cam pagn e. — Senos... d ig itos.
D eut. n , 1 1 , 20; Jos. x u , 4 , etc. — Trecen tas Phénom ène co n staté à différentes époques ( c f .
u n cia s. P lu tô t : trois cents sicles (300 x 14 g r. 200). P lin e , H ist. n a t., x i , 43). — J o n a th a n é ta it frère
— E n se novo. L ’h ébreu actu el a seulem ent l ’a d ­ du ru sé J o n a d a b , x i x , 3.
je c tif ; la V u lg a te a suppléé très h eureusem en t le
§ II. — C a n tiq u e d ’a ctio n de grâces, et dernières
su bstan tif ép ée, à cause du verbe a ccin ctu s. —
pa ro les de D a vid . X X I I , 1 — X X I I I , 7.
J a m n on egredieris... Même atten tio n d élicate
qu’au tem ps de la révolte d’ A b salo m , x v m , 3. 1° L e can tiq u e. X X I I , 1 - 5 1 .
N e e xstin g u a s... est une belle e t fra p p an te m éta­ Poèm e rem arqu able de fond e t de form e, q u ’on
phore. L a m ort du roi e û t plongé to u t Israël dans nomm e assez so u ven t de nos jo u rs le « can tiq u e
une profonde obscurité. d u R o ch er » , à cause de l’ im age em ployée au
18. Seconde expéd ition co n tre les P h ilistin s. d ébut (vers. 2) et dans le corps m êm e du ch a n t
'— I n Gob. L o calité inconnue, sign alée seulem en t (v e rs . 32 e t 47 de l ’h é b r e u ) , p our ex p rim e r la
ici e t au vers. 19. L es L X X o n t lu ; G a th . L e sécu rité p arfa ite dont le Seig n eu r fa it jo u ir ses
passage parallèle de I P a r. ( x x , 4) a « G azer ». serv iteu rs fidèles. V o y e z D eu t. x x x n , 4, et l’e x p li­
V o yez v , 25, e t la n o te.— S o bo ch a i: u n des héros cation . — Ce ch a n t sublim e e st répété dans le
de D avid . I Par. x i , 29; x x v n , I I . Il é ta it p sau tier (P s. x v n , h ébr. x v m ) , au qu el nous ren­
H u sathite (V u lg .: de H u s a th i). c.-à-d. o rigin a ire voyons le le c te u r p ou r le com m entaire prop re­
de H u sa h , v ille de la tr ib u de Ju d a , non identifiée. m ent d it. N ous nous bornerons à in d iqu er ici la
19. Troisièm e cam pagne. — A d eo d atu s f i li u s suite des pensées , e t les prin cipales varian tes
Sa ltu s. D ans l’hébreu : ’ E lh a n â n , fils de T a 'a rê. qui e x iste n t e n tre les d eu x rédaction s. De ces
Saint Jérôm e a m is les nom s la tin s correspon­ v a r ia n te s , les unes sont attrib u ab les a u x copistes,
dants. — P o ly m ita r iu s . 'O rg im d u te x te est les au tres sont des retou ch es intention nelles pro­
plutôt la co n tinuation du second nom propre : vena n t de l ’au te u r lui-m êm e. L e te x te que nous
fils de Y a 'a r è -'O r g im . — A u passage p ara llèle, avons ic i p a ra it être le p lus ancien ; ce lu i du
I P ar. x x , 5, dans l’h ébreu, nous lisons : « L a h m i, p sautier, p lus f in i, plus classique sous le rapp ort
frère de G o liath , » au lieu de B eth leh em ites; v a ­ du style, est p robablem ent une seconde é d itio n ,
riante q u i d o it reproduire le te x te o rig in a l. D ’a il­ revue e t perfectionn ée.
leurs, l’existence à G eth de d eu x géants nom m és C h a p . X X I I . — 1. In tro d u ctio n h istoriqu e. E lit
CoM M PX T. II. 27
II R eg. X X I I , 2-12.

2. E t a it : D om inus petra m ea, et 2. E t il dit : L e Seigneur est mon ro ­


robur m eum , et salvato r meus. cher, m a fo rce et mon Sauveur.
3. Deus fo rtis m eus, sperabo in eum ; 3. C ’est mon D ieu fo rt, j ’espérerai en
scutum m eum , et cornu salu tis m eæ ; lu i; il est mon bouclier et mon s a lu t; il
elevator m eus, et refugiu m meum. S a l­ m ’élève en h a u t, il est mon re fu ge . Mon
vator m eus, de iniquitate liberabis me. Sau veu r, vous me délivrerez de l ’in i­
quité.
4. L aud abilem in vocabo D om inum , et 4. J ’invoquerai le Seign eur dign e de
ab in im icis meis salvus ero. toute louange, et je serai délivré de mes
ennemis.
5. Quia circum dederunt me con tritio­ 5. L es douleurs de la mort m ’ont en­
nes m ortis; torrentes B e lia l terruerunt touré ; les torrents de B é lia l m’ont épou­
m e; vanté.
6. fun es in fern i circum dederunt m e; 6. L es liens de l ’enfer m ’ont e n v i­
præ venerunt me laquei mortis. ronné, les filets de la m ort m ’ont enve­
loppé.
7. In tribulatione m ea invocabo D o m i­ 7. D ans m a tribulation j ’invoquerai le
n um , et ad Deum meum cla m ab o ; et Seigneur, et je crierai vers mon D ieu ; et
exaudiet de tem plo suo vocem m e a m , et de son tem ple il entendra ma v o ix , et
clam or m eus ve u ie t ad aures ejus. mes cris viendront à ses oreilles.
8. Com m ota est et contrem uit terra, 8. L a terre s’est é m u e , et a tre m b lé ,
fun dam en ta m ontium concussa sunt et les fondem ents des m ontagnes ont été
con quassata, quoniam iratus est eis. a gités et ébranlés, p arce que le Seigneur
éta it irrité contre eux.
9. A sc e n d it fum us de naribus e ju s, et 9. L a fum ée est m ontée de ses narines;
ign is de ore eju s vo rab it ; carbones suc­ un fe u dévoran t est sorti de sa bouch e,
censi sunt ab eo. et des charbons en ont été em brasés.
10. In clin a v it cæ los, et d escen d it; et 10. I l a abaissé les c ie u x , et il est des­
ca ligo sub pedibus ejus. cendu ; une épaisse nuée éta it sous ses
pieds.
1 1 . E t ascen dit super cheru bim , et vo ­ 1 1 . I l est monté sur les chérubins et a
la v it; et lapsus est super pennas venti. pris son vol ; il a vo lé sur les ailes des
vents.
12 . P osuit tenebras in circuitu suo 12. I l s’est caché dans les ténèbres qui

e s t re p ro d u ite sous fo rm e d e titr e en a v a n t du liv r é de ses enn em is d u dedan s (te ls q u e S a ü l,


P s . x v n . — I n d ie q u a ... C .- à - d . : au tem p s où. A b salo m ). — 1° T h èm e de ce tte p rem ière partie,
« J o u r » dan s le sens la rg e . — D e m a n u ... i n i ­ v e rs. 5-7 : é ta t m isérab le d u poète (5-6), sa prière
m ic o r u m , ... S a u l. O ccasion d u ca n tiq u e. Saül (7*), sa d é liv ra n ce b riè v e m e n t d é crite (7 b). Con­
e s t c ité en d ern ier li e u , com m e le p ire des en n e­ tr itio n e s m o r tis ; dans l’ h ébreu : les flo ts de la
m is de D a v id : c ’est donc u n e g ra d a tio n ascen ­ m o r t; a u P s . x v n , 5 : les lie n s ( V u lg .: les d o u ­
d ante. L e to n a lerte e t jo y e u x du poèm e co rre s ­ le u rs) de la m ort. T o rren tes B e lia l : c.-à-d . d’ ini-.
pond trè s bien a u x sen tim en ts q u i a g ita ie n t le q u lt é , com m e d it le tr a d u c te u r du psaum e. F u n et
ch a n tre sacré au so u v e n ir de ses p érils e t de ses i n f e r n i ( h é b r .: du s F ô l, ou s é jo u r des m o r ts ) .
d élivra n ces. L a co m position d o it d ater, d’après P s . x v n , 6 , m êm e m éta p h o re dan s l’h é b re u ; la
ce tte seconde m oitié d u titr e , des d ern ières années V u lg a te a la v a ria n te « dolores In fern i ». A u lieu
du ro i D a v id . des fu tu r s invoca bo, cla m a b o , e xa u d ie t... (v e rs. 7),
2-4. P ré lu d e q u i résum e le ca n tiq u e : lo u a n g e lise z le p ré té rit : J ’in v o q u ai, 11 a e x a u c é .— 2° Dieu
à J é h o v a h , lib é ra te u r de D av id . — L e P s . x v n descend du ciel a u m ilie u d ’u n e te m p ê te , poui
d éb u te p a r u n c r i du cœ u r, om is ic i : « D ili­ p o rte r secours à D a v id , v e rs. 8 -1 6 . G radation
g a m t e , D o m in e , fo rtitu d o m ea. » — D o m in u s d an s ce d ra m a tiq u e ta b le a u : p rép a ratio n loin ­
p etra ... L o n g u e n o m en clatu re (v e rs. 2 - 3 ) d’épl- ta in e de l ’o rag e (8-9) ; s a p ré p a ratio n p lu s im m é­
th ète s élogleu ses, p a r lesq u elles le p oète ex p rim e d ia te (1 0 -1 2 ); 11 éclate, te rrib le (13 -16 ). F u n d a
fo rte m e n t ce q ue son D ieu a d a ig n é ê tre p ou r m en ta m o n tiu m ; d’a p rè s l'h é b re u : le s fonde­
lu i. A u lie u de robur, l ’h ébreu a « cita d e lle » ; m en ts d u cie l. De n a r ib u s e ju s ( v e rs. 9 ) ; au
« m on D ieu - ro ch er, » au lie u de D eu s jo r tis ... ; P s . x v n , la V u lg a te a « ln Ira e ju s », quoique
« m on h a u t lie u , » p o u r elevator m eu s . L e s m ots l’ Im age so it la m êm e q u ’ ici dans le te x te . L a p su s
et r e fu g iu m ..., lib era b is m e m an q u en t dans le est... (v e rs 1 1) ; dans l ’h éb reu : li a été v u su r les
p saum e. — In voca bo..., ero. P lu tô t : j’ in voqu e, Je ailes du v e n t ; dan s le p sau m e : 11 a v o ié su r ies
su is ; au tem p s p résent. ailes... L a tib u lu m ... (v e rs . 1 2 ) ; h éb r. : des tentes.
S-20. P rem ière p artie du ca n tiq u e : D avid dé­ C rib ra n s a q u a s ...; d an s l’ h ébreu : am as d’e a u x ,
II Reg. XXTT, 1 3 - 2 7 . 410

l’environnaient; il a fa it distiller les eaux latibulum , cribrans aquas de nubibus


des nuées du ciel. cælorum.
13. L ’éclat qui brille devant lui a a l­ 13. P ræ fu lgo re in conspectu ejus suc­
lumé des charbons de feu. censi sunt carbones igu is.
14. L e Seigneur a tonné du cie l, le 14. T o n abit de cæ lo D om inus, et E x
T rès-H aut a fa it retentir sa voix. celsus dabit vocem suam .
15. Il a lancé des flèches, et il a d is­ 15. M isit sa g itta s, et dissipavit eos;
persé mes ennemis ; ses fo u d res, et il les fulgu r, et consum psit eos.
a consumés.
16. L a mer s’est ouverte jusqu’au x 16. E t apparuerunt effusiones m aris,
ab îm e ? , et les fondem ents du monde ct revelata sunt fundam enta orbis, ab
ont été découverts, à cause des menaces increpatione D om ini, ab inspiratione
du Seigneur, et du souffle des tem pêtes spiritus fu roiis ejus.
de sa colère.
17. I l a étendu sa main des hauteurs du 17 . M isit de excelso, et assum psit me,
ciel; il m’a saisi, et m’a retiré du m ilieu et e x tra x it me de aquis m ultis.
des eaux.
18. Il m’a délivré d’un ennemi très 18. L ib e ra v it me ab inim ico meo po-
puissant, et de ceux qui me haïssaient; tentissim o et ab his qui oderant m e,
car ils étaient plus forts que moi. quoniam robustiores me erant.
19. I l m ’a prévenu au jour de mon 19. P ræ ven it me in die afflictionis
affliction, et le Seigneur a été mon ferm e m eæ , et factu s est Dom inus firmamen­
appui. tum meum.
20. I l m’a mis au la rg e ; il m ’a d é li­ 20. E t eduxit me in latitudinem ; lib e ­
vré, parce que je lui ai plu. ra v it m e , quia com placui ei.
2 1. L e Seigneur me rendra selon ma 2 1. R etribuet m ihi Dominus secundum
ju stice, et il me traitera selon la pureté justitiam m eam , et secundum m unditiam
de mes mains. manuum mearum reddet mihi.
22. Car j ’ai gardé les voies du Sei­ 22. Quia custodivi vias Dom ini et non
gneur, et je n’ai pas été im pie envers egi im pie a Deo m eo;
mon Dieu.
23. Toutes ses ordonnances ont été 23. omnia enim ju d icia ejus in con­
devant m oi, et je ne me suis pas dé­ spectu m eo, et præ cepta ejus non am ovi
tourné de ses préceptes. a me.
24. Je serai p arfait avec lui ; je me 24. E t ero perfectus cum eo, et custo­
tiendrai sur mes gardes contre mon in i­ diam me ab iniquitate mea ;
quité.
25. E t le Seigneur me rendra selon ma 25. et restituet mihi Dominus secun­
ju stice, et selon que mes mains seront dum justitiam meam et cecundum mum
pures devant ses yeu x. ditiam m anuum rnearum, in conspectu
oculorum suorum.
26. Vous serez saint a vec les saints, et 26. Cum sancto sanctus eris, et cum
parfait avec les forts. robusto p erfectu s;
27. Vous serez pur a vec les purs, et 27. cum electo electus eris, et cum
vous paraîtrez m échant avec les mé­ perverso perverteris ;
chants.

nuages som bres (pas de verbe, apposition à tene­ sain teté et l’innoeence de D a v id , vers. 2 1-2 5 .
bras du précéd en t h ém istich e). V ers. 13, le psaum e A u x v ers. 21, 24 e t 26, il fa u d r a it de n o u veau le
ajoute la g rêle a u x charbons Incandescents. V ers. 14, p a rfa it a u lieu du fu tu r . M u n d itia m m a n u u m ...
lisez : a to n n é, a d o nn é, au lien de ton a b it, da bit. (vers. 26) ; dans l ’h ébreu : m a p u reté. — Second
E ffu sion es m a r is (v ers. 16) ; bébr. : le lit de la m o tif, le p rin cip e q u i d irig e h ab itu ellem en t les
m er ; P s. x v n : le lit des e au x (V u lg .: les sources relation s de D ieu a v e c les h o m m es, vers. 26-28.
des e a u x ).— 3° L e salu t, m erveilleusem en t opéré, I c i les fu tu r s d e v raie n t ê tre tous rem placés p ar
vers. 17-20. A b in im zeo m eo (v e rs. 1 8 ); la V u lg . le présent. C u m robu sto (vers. 26) ; dans l’hébreu :
em ploie le p luriel au passage p arallèle du psaum e, a v ec le héros ( g ib b ô r) In n ocen t; de m êm e au
quoique l’hébreu a it le sin gu lier. P s. x v n . P o p u lu m pa u p erem ( v e r s . 2 8 ) ; « le
21-31. Seconde p artie du ean tique : les raisons peuple q u i s’h u m ilie , » d ’après l ’h ébreu. Oeu-
de cette protection d ivin e, — P rem ie r m o tif, la lisq u e tu is ...; dans le psaum e : tu abaisses les
420 II Reg. X X I I , 2 8-4 2 .

28. et populum pauperem salvum 28. V ous sauverez le pauvre peuple,


fa c iè s , oculisque tuis excelsos hu m ilia­ et de vos regards vous hum ilierez les
bis. superbes.
29. Quia tu lucern a m e a, D o m in e; et 29. Seigneur, vous êtes m a lam pe ; c ’est
tu , D om in e, illum in abis tenebras meas. vo u s, S e ig n eu r, qui éclairez mes té­
nèbres.
30. In te enim curram a ccin c tu s; in 30. P a r vous je cours tout prêt à com ­
D eo meo transiliam murum. b a ttre ; ave c mon D ieu je fra n ch is la
m uraille.
3 1. D eu s, im m aculata v ia e ju s; elo­ 3 1. L a 'vo ie de D ieu est irrépréhen­
quium D om ini ign e exam in atum ; scutum s ib le ; la parole du Seign eur est éprouvée
est om nium sperantium in se. par le fe u ; il est le bouclier de tous ceux
qui espèrent en lui.
32. Quis est Deus præ ter D om in um ? et 3 2 .Qui est D ieu si ce n ’est le Seign eur?
quis fo rtis præ ter D eum nostrum ? qui est fo rt si ce n’est notre D ieu ?
33. Deus qui a ccin x it me fo rtitu d in e , 33. C ’est lui qui m ’a revêtu de fo rce ,
et com p lan avit p erfectam viam meam ; qui a aplan i la voie p arfaite où je m arche;
34. coaequans pedes meos cerv is, et 34. qui a rendu mes pieds aussi a giles
super excelsa m ea statuens me ; que ceu x des c e r fs , et qui m ’a placé sur
mes lieu x élevés ;
35. docens m anus m eas ad praelium , 35. qui in struit mes m ains à com bat­
et componens quasi arcum aereum b ra ­ tre , et qui rend mes bras ferm es comme
ch ia m ea. un arc d’airain.
36. D edisti m ihi clyp eum salutis tu æ , 36. V o u s m ’avez donné le bouclier de
et m ansuetudo tua m u ltip lica v it me. votre p ro tectio n , et votre bonté m ’a
grandi.
37. D ilatab is gressus meos subtus me, 3 7. V ous a ve z é la rg i le chem in sous
et non deficient tali mei. mes p as, et mes pieds n ’ont point chan ­
celé.
38. Persequar inim icos m eos, et con­ 38. J e poursuivrai mes enn em is, et je
teram ; et non con vertar donec consum am les détruirai ; j e ne revien drai pas sans
eos. les avo ir anéantis.
39. Consum am eos et co n frin g a m , ut 39. J e les a n é an tira i, et je les brise­
non consurgant ; cadent sub pedibus ra i, sans qu ’ils puissent se re lev er; ils
meis. tom beront sous mes pieds.
40. A ccin x isti me fo rtitudin e ad prae­ 40. V o u s m ’avez revêtu de fo rce pour
lium ; in cu rvasti resistentes mihi subtus le com bat ; vous avez f a it p lier sous moi
me. ceux qui me résistaient.
4 1. In im icos meos dedisti m ihi dor­ 4 1. V ous avez f a it tourner le dos à
sum , odientes m e , et disperdam eos. mes ennem is, à ce u x qui me h a ïs sa ie n t.
et je les exterm in erai.
42. C la m a b u n t, et non erit qui sal­ 42. Ils crieron t, et personne ne les
v e t ; ad D om inum , et non exaudiet eos. sauvera ; ils crieront au Seigneur, et il ne
les écoutera -point.

rega rd s des superbes. — T ro isièm e m o tif, la bon té m es bras b a n d e n t l ’a r c d’ alra ln . M a n su etu d o


de D ieu en ve rs ce u x q u i o n t con fian ce en lu i , tu a ... (v e rs. 36) ; au P s. x v n : ta d ro ite m e sou ­
v e rs. 29-31. T u lu cern a ... ; au P s . x v n : c a r v ous ti e n t ; en o u tr e , le p sau m e a jo u te d e u x au tres
éclairez m a lam p e, S eig n eu r ; m on D ieu, éclairez m em bres à ce v e rs. D ila ta b is , d eficien t (vers. 37) :
m es tén èb res. I n te... c u r r a m : d an s l’h ébreu ; fu tu r s à rem p lacer p ar le p ré té rit. — 2» D a v id ,
p ar v o u s, je m ’élan ce s u r un e tro u p e arm ée ; P s. ain si p réparé p our la lu t t e , s’élan ce co n tre ses
x v n : m êm e leçon dans le te x te o rig in a l ; d ’ap rès en n em is e t en trio m p h e co m p lètem en t, vers. 38-46.
la V u lg a te : « in te e rip ia r a te n ta tio n e ». P e n e q u a r , co n tera m ...; tr a d u is e z : J’a i p o u rsu iv i,
32-4 8. T ro isiè m e p artie d u ca n tiq u e : D avid J’ai brisé... (v e rs. 38, 39, 42, 43, 44, 46). A u lien
d é liv ré de ses en n em is ex té rie u rs. — 1° L e S ei­ de co n te r a m , le P s. x v n p orte : je les a i a t ­
g n e u r lu i- m ô m e a p réparé ad m ira b lem en t son te in ts. C o n s u m a m ( v e r s . 39 ) m an qu e d an s le
g erv iteu r p o u r le co m b a t, v ers. 32-37. Q u is f o r - psaum e. C la m a b u n t ( v e rs . 42 ) ; dan s l ’h ébreu :
tis ...; h éb r. : q u i e s t u n ro c h e r? D eu s q u i a c­ Ils re g a rd e n t (p o u r v o ir s’ il le u r v ie n d ra q u elqu e
c in x it ...; dans l’h ébreu : D ieu est m a p u issan te sa u v e u r). Ut p u lv erem terræ (v e rs. 43) ; ie psaum e
forteresse. Com pon en s q u a s i... (v ers. 38) ; h ébr. : développ e la co m p araison : com m e la poussière
II Reo. X X I I , 43 — X X I I I , 1. 421

43. .Te les broierai eoimne la poussière 43. Delebo eos ut pulverem terræ ;
de la terre ; je les écraserai, et je les fo u ­ quasi lutum platearum comminuam eos
lerai comme la boue des rues. atque confringam .
44. Vous me délivrerez des contradic­ 44. Salvabis me a contradictionibus
tions de mon peuple ; vous ine conserve­ populi mei ; custodies me in caput g e n ­
rez pour être le ch e f des nations ; un tium ; populus quem ignoro serviet
peuple que j ’ignore me sera asservi. m ihi.
45. Des enfants étrangers me résiste­ 45. F ilii alieni resistent mihi ; auditu
ron t; mais ils m ’obéiront en entendant auris obedient mihi.
ma voix.
46. L es enfan ts étrangers se fondront 46. F ilii alieni defluxerunt, et contra­
comme la cire, et ils trem bleront de peur hentur in angustiis suis.
dans leurs retraites cachées.
47. V iv e le Seigneur, et que mon Dieu 47. V iv it Dominus ! et benedictus
soit béni ; que le Dieu fo r t, le D ieu qui Deus meus! et exaltabitur Deus fortis
me sauve soit glorifié. salutis meæ.
48. C ’est vous, mon D ieu, qui me 48. Deus qui das vin dictas m ih i, et
ven gez, et qui abattez les peuples sous dejicis populos sub m e;
moi ;
49. qui me délivrez de mes ennem is, 49. qui educis me ab inim icis m eis, et
qui m ’élevez au-dessu s de ceux qui me a resistentibus m ihi elevas m e; a viro
résistent ; vous me sauverez de l ’homme iniquo liberabis me.
injuste.
50. C ’est pourquoi je vous louerai, S e i­ 50. Propterea confitebor t ib i, Domine,
gneur, parmi les nations, et je chanterai in gen tibu s, et nom ini tuo cantabo;
en l ’honneur de votre nom ;
5 1. vous qui accordez de grandes dé­ 5 1. m agnificans salutes regis su i, et
livran ces à votre ro i, qui faites m iséri­ facien s m isericordiam christo suo D avid
corde à D avid votre oin t, et à sa race à et semini ejus in sempiternum.
tout jam ais.

CHAPITRE XXIII

1. V o ici les dernières paroles de D avid. 1. H æ c autem sunt verba D avid no­
Paroles de D avid fils d ’Is a ï, paroles de vissim a : D ix it D avid filius Isai ; d ixit
l’homme établi pour être l ’oint du Dieu vir cui constitutum est de christo Dei
de Jacob, le chantre célèbre d ’Israël. Jacob, egregius psaltes Israel.

d evan t la face dn v e n t. R esisten t m ih i (vers. 45); de n o uveau ( c f . x x i i , 5 1 ) la confiance absolue


nébr. : m e trom p en t (en fe ig n a n t d’être soum is, que lu i in sp irait la d iv in e prom esse re la tiv e à la
tan dis q u ’ils o n t le cœ u r plein de h aine). C o n tra ­ durée étern elle de sa race. D 'avan ce il v o it n et­
h en tu r i n a n g u s tiis ...; dans l ’h éb reu : ils s o r te n t, tem en t le C h ris t, son p e tit - flls selon la ch air,
en trem b lan t de leurs fo rteresses. rég n a n t à ja m a is com m e un roi p a rfa it. V o yez
4 7 -5 1 . Conclusion du can tiq ue. — L e d ern ier Ms* M e lg n a n , les P rop h éties con ten u es d a n s les
v erset est étroitem en t lié à la prom esse gran d iose d e u x prem iers livres des R o is, pp. 1 8 3 e t ss. —
que D avid a v a it au trefo is reçue de D ieu s u r la L a très gra n d e concision d u la n g age donne à
p erpétuité de son trône (cf. v n , 12 -16 ); les m ots prem ière vu e quelque apparence d’o b scu rité à ce
sem in i eju s i n sem p itern u m d ésign en t donc le ca n tiq u e , qu o iqu e la pensée so it en v é rité aussi
Messie. lum in euse q u ’énergiqu e.
2“ D ernières paroles du ro i D avid . X X I I I , 1 -7. l b -3*. M a jestu eu x p r é lu d e .— D ix it D a v id ...
C h a p . X X I I I . — 1». T itre de ce t au tre poèm e. Ce d ébut rappelle les exord es des prophéties de
— V erba... n o v is s im a : le d ern ier psaum e de Balaam , N u m . x x r v , 3 - 4 , 1 5 - 1 6 . L e prophète én u ­
D a v id , é c rit peu de tem ps a v a n t sa m ort. C ’est, m ère d’abord ses titre s ( v e r s . l b ) , ses d ro its k
en e ffe t, un beau poèm e encore, ryth m é, im agé, notre créance. N " û m , l'é q u iva le n t bébreu d u
m uni du parallélism e des m em bres (v o y e z notre verbe « d ix it », est u n e expression solennelle, em ­
B ib lia sa c ra , p. 312). Mais c ’est a v a n t to u t un ployée plus de deu x cents fo ls dans la B ible pour
oracle m essianique très im p o rta n t, dans lequel désign er des révélatio n s ém anées-tllrectem ent da
le roi-prophète, sen tan t sa fin p ro c h a in e, exp rim e D ieu ; a u x très rares endroits ( lo i, N u m . x x iv ,
422 I I R eg. X X I I I , 2-7.

2. Spiritus Dom ini locutus est per me, 2. I/esprit, du Seign eur s’est, fa it en­
et Bermo eju s per liDguam meam. tendre par moi ; sa parole a été sur ma
langue.
3. D ix it Deus Israel m ih i, locutus est 3. L e Dieu d’Israël m ’a p a rlé; le F o rt
F o rtis Israel : Dom inator hom inum , j u ­ d ’Israël m ’a dit-.Q ue celui qui est le d o ­
stus dom inator in timore Dei ; m inateur des hom m es soit ju s t e , et qu’il
règue dans la crainte de Dieu.
4. sicut lu x auroræ , oriente so le, mane 4.11 sera com m e la lum ière de l ’aurore,
absque nubibus ru tila t, et sicu t pluviis lorsque le soleil, se lev a n t au m atin, brille
germ in at herba de terra. sans aucun n u a g e , et com m e l ’herbe qui
germ e de la terre , arrosée par les pluies.
5. N ec tan ta est domus mea apud 5. M a m aison sans doute n ’éta it pas
Deum ut pactum æ tem um in iret mecum telle devant D ieu qu’il dût fa ire avec
lirm um in om nibus atque m unitum . moi une a llia n ce étern elle, ferm e et en­
Cu ncta enim salus m ea, et omnis volun­ tièrem ent in ébran lable. C ’est tout mon
tas ; nec est quidquam e x ea quod non salu t et tout mon désir, et il n ’y a rien
germ inet. en elle qui ne doive germ er.
6. Præ varicatores autem quasi spinæ 6. M ais les p révaricateurs seront arra­
evellentu r u n iversi, quæ non tolluntur chés com m e des épines auxquelles on ne
m anibus ; touche poin t a v e c la m ain ;
7. et si quis tan gere vo lu erit e as, ar­ 7. m ais on s’arm e pour cela du fe r et
m abitur ferro et lign o la n ce ato , ign equ e du bois d ’une la n c e , et on les consume
succensæ com burentur usque ad n ih i­ ave c le feu pour les réduire à néant.
lum .

3-4, 16 -16 , e t P ro v . x x x , 1 ) o ù ce m o t e s t m is p areillem en t an M e s s ie -ro i. — D e u x Im ages sai­


en a v a n t des p aro les d’u n hom m e, il d éclare p a r sissan tes ( v e r s . 4 ) d é c r iv e n t la splen d eu r e t les
là m êm e q u ’elles so n t Inspirées. V o y e z d ’a ille u rs b ien fa its d e ce règn e id é a l : s ic u t lu x ..., u n m a­
les v e rs . 2 e t 3». — V ir c u l co n stitu tu m ... D ans gn ifiq u e le v e r de so leil, p a r u n ciel san s nu ages
l’h é b re u : l’ hom m e q u i a é té é le v é en h a u t ; ( l ’u n des p lu s b e a u x sp ectacles de la n a t u r e ) ;
c . - à - d . h a u t p lacé. D ieu a v a it p ris D a v id dans s ic u t p lu v i i s ..., la p lu ie q u i, en P a le s tin e , tr a n s ­
la co n d itio n la p lu s h u m b le , e t l’a v a it com blé fo rm e en u n d é lic ie u x Jardin le sol h a b itu e lle ­
de to u te so rte d ’h o nn eu rs. C f. v u , 8 -9 . — De m en t arid e e t b rû lé (a b o n d a n ce des g râ ce s ap­
e h risto ... H éb r. : l ’o in t, a u n o m in a tif ; apposition p ortées p a r le M essie). V o y e z des com paraisons
à « v lr », com m e le m on tre la tra d u ctio n lit té ­ sem b la b les, P s . l x x i , 6 ; P ro v . rv , 1 8 ; Is. x l t v ,
ra le d u te x te : 3-4 ; M al. iv , 2 .— N e c ta n ta ... L ’essen tiel d e l’o ­
P a r o l e s d e D a v i d , f ils d 'I s a ! ; ra cle a é té d it s u r la p erson n e e t l ’œ u v re du
p a r o le s d e l ’h o m m e é l e v é b ie n b a n t , g ra n d R o i; m ais 11 fa lla it in d iq u e r son o rigin e
d e l ’ o in t d u D ie u d e J a c o b .
en ta n t q u ’elle d e v a it a p p a rte n ir à la te rre : c ’e st
D e i Jacob, a u lie n d e l ’a p p ella tio n p lu s fré q u e n te ce q u e f a i t D a v id (v e rs . 5 ), en le ra tta c h a n t à sa
« D ieu d ’Israël ». — E g r eg iu s p sa ltes... P in s l i t ­ m alson com m e son fils e t son h é r itie r , selon la
téralem en t, qu o iqu e la sign ificatio n s o it la m êm e : prom esse q u e J é h o v a h lu i a v a it fa ite . N o te z l ’a c ­
aim able d an s les ca n tiq u es d’Isra ê i. L e s p saum es cu m u latio n des é p lth ètes (æ te m u m ..., fir m u m ...,
com posés p a r le sa in t ro i à la g lo ire du D ieu de m u n it u m ) q u i ca ra c té ris e n t la so lid ité des e n ga­
l’allia n ce, e t ch a n tés a v e c ta n t d’a m o u r p a r to u t g em e n ts d iv in s. C f. v n , 12 e t ss. A u ss i D av id
I s r a ë l, Ju stifien t p lein em en t ce t élo ge. — A u x sa lt-1 1 sû rem en t q u e J é h o v a h sera fid è le , e t il
v e rs. 2-3», p a r u n e q u a d ru p le ré p é titio n , le p ro ­ p o u rr a se co u ch e r b ie n tô t en p a ix dans son to m ­
p h è te rev en d iq u e o u v e rte m e n t l’ Inspiration p o u r beau : cu n cta e n im ... On p e u t d o n n er à la phrase
l ’o racle q u ’il se dispose à p ro cla m e r. Ce n’ e s t pas h éb ra ïq u e u n to u r In te rro g a tif, q u i a jo u te encore
u n h om m e q u i p arle, m ais D ieu lui-m êm e (« lo ­ p lus d e fo rce à la pensée : T o u t m on s a lu t et
q u itu r , » « d lc lt, » au lie u de lo cu tu s est, d ix it ) . to u t m on d é sir (v o lu n ta s a ce tte sig n ificatio n ),
R ev en d ica tio n d o n t N o tre - S e ig n eu r J é su s - C h rist D ieu ne le fera-t-11 p as g e rm e r? (M étap h ore iden
a tte s te ra l’en tière lé g itim ité ( M a tt h . x x n , 40). tiq u e à celle d u v e rs . 4 ) . — P o u r co n c lu re , et
— F o r tis Isr a e l. H ébr. : le ro ch er d ’Israël. Cf. p a r co n tra s te , ru in e des im pies q u i se rév o lte­
v ers. 1. ro n t co n tre le scep tre d u M essie, v e rs . 6 -7 . Ces
3b-7. L ’oracle. — L e h éro s de la p rop h étie nous fils de B é lia l, com m e les nom m e l ’h é b re u (p ra -
e s t a u ssitô t p rése n té ( 3 b ). C’ e st u n m on arque v a rica to res), e t le u r d estin ée fin ale so n t dépeints
id éal, p a rfa it d an s les relatio n s q u ’ il a, s o it a v ec au ssi p a r u n e fo r te im ag e : q u a s i sp in æ ... F erro
ses s u je ts ( j u s t u s , l ’une des q u a lités p rin cip ales et li g n o : u n fe r tr a n c h a n t, p lacé à l ’e x tré n iité
des r o i s ) , s o it a v e c son D ieu ( i n tim oré D e i) . d’ u n lo n g m an che. U sque a d n ih i lu m ; la iocu
C f. Ps. l x x i , 1 - 3 ; Is. x i , 1 - 6 ; Jer. x x m , 5 ; tlon h ébraïqu e basSébet n e se ren co n tre pas ail­
x x x m , 1 6 ; M lch . v 2 ; p a s s a i qui s'ap p liq u en t le u r s , e t on la tr a d u it d iv e rse m e n t : s u r p lace*
II Reo. X X I I I , 8-13. 423

8. V oici le nom des héros de D avid : 8. H æ c nomina fortium David : Se­


Jesbaam l'H acham on ite fu t le premier dens in cathedra sapientissim us princeps
d’entre les trois les plu s signalés. Il s’a s ­ inter tre s , ipse est quasi tenerrimus lign i
sit dans la chaire comme très sag e, et il verm iculus, qui octingentos in terfecit
tua huit cents hommes en une seule im petu uno.
fois.
9. E léazar l ’A holiite, fils de Dodo, était 9. Post hunc E leazar, filius patrui
l’un des trois héros qui se trouvèrent avec eju s, A h o h ite s, inter tres fortes qui
D avid lorsqu’on insulta les Philistins, et erant cum D avid quando exprobraverunt
qu’ils s’assem blèrent en un certain lieu P h ilisth iim , et congregati sunt illu c in
pour com battre. praelium.
10. Les Israélites ayan t fui, il tint bon, 10. Cumque ascendissent viri Israe l,
et battit les P h ilistin s, jusqu’à ce que sa ipse stetit, et percussit Philisthæ os donec
main se lassât de tuer, et qu’elle dem eu­ deficeret manus ejus et obrigesceret cum
rât attachée à son épée. L e Seigneur g la d io ; fecitque Dominus salutem m a ­
opéra en ce jour une grande délivran ce ; gnam in die illa , et populus qui fu gerat
et ceux qui avaien t fu i retournèrent pour reversus est ad cæsorum spolia detra­
prendre les dépouilles des morts. henda.
11. A près lui il y eut Sem m a, fils 1 1 . E t post hunc Sem m a, filius A g e ,
d’A g é , d ’A rari. L es Philistin s s’étant de A rari. E t con gregati sunt Philisthiim
assemblés près d’une station où il y a va it in statione, erat quippe ib i ager lente
un cham p plein de lentilles, et ayan t fa it plenus ; cumque fu gisset populus a fa cie
fu ir le peuple devant eu x , P h ilisth iim ,
12. il demeura ferm e au m ilieu du 12. stetit ille in medio a g ri, et tuitus
cham p, le défendit et frap pa les Ph ilis­ est eum , percussitque P h ilisth æ o s; et
tins; et D ieu opéra une grande d éli­ fe c it Dominus salutem m agnam .
vrance.
13. A up aravan t les trois qui étaient 13. N ec non et ante descenderant tres
les premiers entre les trente étaient v e ­ qui erant principes in ter trig in ta , et
nus trouver D avid dans la caverne d ’O- venerant tem pore messis ad D avid in

sans délai ; o u com m e la V u lg a te . — On le v o it fe cit. P o u r les héros des d e u x prem ières classes,
m ain ten an t, quoique si c o u r t, ce t oracle éclaire on jo in t à le u r nom e t à ce lu i de le u r père
de « v iv es lum ières le caractère d u règne fu tu r qu elq u ’u n de leu rs explo its. A u lie u de h u it
du Messie ». ce n ts , I P a r. a trois c e n ts ; une de ces erreu rs
de copiste fréq u en te dans les ch iffrés. — L e
i III. — L iste des héros d u roi D a vid.
second h éro s, vers. 9 -10 . F i liu s p a tr u i e ju s;
X X I I I , 8-39.
h éb r.: flls de Dôdô (nom propre que sain t Jérôm e
A u passage p ara llèle , I P a r. x i , 1 1 - 4 1 , ce tte a tr a d u it com m e si c 'é ta it u n nom co m m u n ).
liste est placée à la su ite de la prise de Sion, et A h o h ite s ; o .-fi-d . descendant d’A h o ë , p e tit -flls
précédée d 'un titre qui la fa it rem onter a u x de Benjam in ( c f . I P a r . v r a , 4 ) . Congregati...
prem iers tem ps du règne de D avid . L e te x te illu c ; la lo c a lité , d o n t le nom a p robablem ent
a beaucoup souffert, et les anciennes trad u ctio n s disp aru du te x te , e st m entionnée I P a r. x i, 13 :
s’en ressentent. c’é ta it P â s - D a m m im , ab réviation d” E fès-D a m -
1° P rem ière catégorie de héros. X X I I I , 8 - 1 7 . m im , célèbre p a r la v icto ire de D avid s u r G o­
8» T itre gén éra l de la liste. — F o r tiu m : les lia th . C f. I R e g . x v n , 1 , e t l ’ex p lica tio n . O bri­
g ib b ô rim ; dénom ination appliquée p arfo is a u x gesceret cu m g la d io : l ’h isto ire contem poraine
six cents hom m es de la ga rd e royale ( v o y e z la cite des fa its sem blables; u n e ex trê m e fa tig u e
note de x v , 1 8 ) , m ais prise Ici dans u n sens p ro d u it p arfois une co n tractio n n erveu se q u i rend
|l restreint. la m ain rig id e . F e c it... D o m in u s... : form u le
' 8 M 2 . L es trois h éro s les p lus célèbres. — L e pleine de fo i, répétée au vers. 12 (c f . I R e g .
premier, v ers. 8b. L e s m ots sedens... sa p ien tis- xx, 13 ; x ix , 5 , e tc.). — L e troisièm e héros, vers.
sim u s e t q uasi... v e r m ic u lu s , q u i ne p résenten t 11-12 . De A r a r i; p eu t-être d’H arar, lo c a lité in ­
aucun sen s, d ev raien t être rem placés p ar les co n n u e; ou b ie n : le m on tagn ard ( h a r â r i, de
s u iv a n ts, de l ’av is des m eilleurs critiq u e s (V e r- h â r , m on tagn e). — I n s ta tio n e ; plus probable­
cellone, v on H um m elauer, etc.) : J e sb a a m , flls m en t : à L ’ h i, u n des lie u x Illustrés p ar Samson
d 'H ach a m on l, . . . b ra n d it sa lan ce s u r h u it cents (cf. J u d . x v , 9 , 1 4 , 19). Len te p le n u s : les P h i­
hommes... L e te x te de I P a r. x i, 1 1 , très c la ir en listin s ven a ien t sans doute p ille r les récoltes.
cet en d ro it, aide à ré ta b lir la v ra ie leçon. L a 1 3 - 1 7 . L ’eau de la citern e de Bethléem . —
\ corruption a été p rod uite p a r des coupures peu T rès q u i era n t... T o u t porte à croire que cet
intelligentes des m ots h éb reu x et p a r le chan- épisode co ncern e encore les trois héros d o n t il
em ent de quelques lettres. — O ctingentos inter- v ie n t d’ê tre f a it m ention ( v e r s . 8 M 3 ) ; a u tre -
424 II R e g. X X I I I , 1 4 -2 0 .

sp elun cam O dollam ; castra autem Phi- dollam ; c ’éta it au temps de la moisson,
lis thinorum erant posita in va lle G ig a n ­ et les Ph ilistin s étaient cam pés dans la
tu m . va llée des G éants.
14. E t D avid erat in p ræ sid io; porro 14. D avid éta it alors dans la forteresse,
statio PhiMsthinorum tune erat in Beth- et les P h ilistin s a va ien t alors un poste à
lehem . B ethléem .
1 5 . D esideravit ergo D a v id , et a it : 15 . E t D avid eut un désir, et il s’écria :
0 si quis m ihi daret potum aquæ de O h! si quelqu’un me donnait à boire de
cistern a quæ est in Bethlehem ju x ta l’eau de la citerne qui est à Bethléem , a u ­
portam ! près de la porte!
16. Irruperunt ergo tres fortes castra 16 . L es trois héros s’élan cèren t donc
P h ilisth in oru m , et hauserunt aquam de à travers le cam p des P h ilistin s, et a llè ­
cisterna B e th le h e m , quæ erat ju x ta por­ rent puiser de l’eau dans la citerne de
ta m , et attuleru nt ad D avid . A t ille Bethléem qui est auprès de la p o rte, et
noluit bib ere, sed lib a v it eam D om ino, l’apportèrent à D a vid . M ais D avid n ’en
voulut point bo ire, et il l ’offrit au Sei­
g n e u r,
17 . dicens : Propitius sit m ihi Dom inus 17 . en disant : D ieu me garde de faire
n e fa c ia m h o c ! Num sanguinem hominum c e la ! B o ira is -je le sa n g de ces hommes
istorum qui p ro fecti sunt et anim arum et ce qu’ils sont allés chercher au péril
periculum b ib a m ? N oluit ergo bibere. de leu r v ie ? A in si il ne vo u lu t point
H æ c feceru n t tres robustissim i. boire de cette eau. V o ilà ce que firent
ces trois héros.
18. A b isa i quoque, fra ter J o a b , filius 18. A b is a ï, frère de J o a b , et fils de
S a rv iæ , princeps erat de tribus. Ipse est S a rv ia , éta it le prem ier entre trois. C ’est
qui le v a v it hastam suam contra trecen­ lui qui lev a sa lan ce contre trois cents
to s, quos in te rfe cit. N om inatus in tri­ hom m es et les tua. Il s’éta it acquis un
b u s, grand nom parm i les trois seconds.
19 . et in ter tres n ob ilio r, eratque 19. C ’é ta it le plus estim é d’entre eux,
eorum prin cep s; sed usque ad tres p ri­ et il en éta it le c h e f; mais il n ’é galait
mos non pervenerat. pas néanm oins les trois premiers.
20. E t B a n a ias, filius J o ia d æ , viri 20. B anaïas de C abséel, fils de Joïada,
fo rtissim i, m agnorum operum , de Cab- qui fu t un homme très v a illa n t, fit aussi
seel. Ip se percussit duos leones M oab, de très grandes actions ; il tua les deux

m e n t, on ne s’e x p liq u e ra it g u è re l ’om ission de a g ré a b le m e n t fra îch e . — I r r u p e r u n t... T r a it


le u rs nom s dans u n e lis te com posée to u t ex p rès d ’h éroïsm e, q u i d énota en m êm e tem p s u n p rofo n d
p o u r c ite r des nom s ( c f . v ers. 1» ) ; de p lu s , ia d év o u em en t des g u e rrie rs de D a v id p ou r sa p er­
note in sérée au v e rs. 19, « usqu e ad tre s p rim os sonn e. C eu x -ci ex p o sen t le u r v ie p ou r satisfaire
non p erve n e ra t » , p a ra ît supposer q u ’il n’ a été u n sim ple d é sir e x p rim é sans ré fle xio n p a r le
question q ue de ces tro is h éros ju s q u ’a u v e rs . 18 r o i. — N o lu it bibere... Sa g ra n d e u r d ’âm e
( v o y e z au ssi la con clusion : « h æ c fe c e r u n t...» , n ’é ta it p as m oindre qu e la le u r, e t il a u r a it cr u
a u v e rs. 17 ). — P r in c ip e s in te r tr ig in ta . D ans boire le u r san g en b u v a n t ce tte eau ; il en fit un
l ’h ébr., l’expressio n est la m êm e q u ’au v ers. 8 : u sage p lu s e x c e lle n t : lib a v it... D o m in o .
rôS h a - s a liS im ; litté r a le m e n t, c h e f des tr e n t e ; 2° Seconde classe de h éro s. X X I I I , 18-23.
o u , p e u t - ê t r e , ohef des S a liS im , corps m ili­ E lle co m p re n ait ég a le m e n t tro is v aillan ts
ta ire d o n t l ’e x isten ce e s t m en tion née s o it av a n t, g u e rrie rs, qu o iqu e d e u x seu lem en t so ien t si­
s o it ap rès l ’époque de D a v id ( c f . E x . x r v , 7 ; gn alés.
x v , 4 ; I I I R eg . ix , 22 ; I V R e g . v n , 2 ; i x , 25 ; 1 8 - 1 9 . A b isa ï. — P r in c e p s de trib u s : c.-à-d.
E z. x x i n , 15, e tc .), m ais d o n t on ig n o re l’o rg a n i­ c h e f des SdliSim ( n o te du v e rs. 13 ). — U n da
satio n . — Tem pore m essis : tem p s d e ch a leu r ses e x p lo its : ip se... le v a v it. L e n a r ra te u r nous
b rû lan te. — I n sp e lu n ca m O d ollam . V o y e z a ap p ris an té rie u re m e n t q u ’A b is a ï é ta it aussi
I R e g . x x n , 1, e t l'ex p lica tio n . — I n v a lle G ig a n ­ ru d e q u e b ra v e . C f. x v i , 9 ; x r s , 21. — N o m i­
tu m . H ébr. :1a v a llée de R ‘f â ’ im (n o te de v , 13 ). n a tu s in trib u s. C.-à-d. q u ’ il é ta it le p lu s con­
— D a v id i n p r æ s id io : p e u t - être la cita d elle sid éré des tro is h éros de c e tte seconde catégorie,
m ention n ée v , 17. — Sta tio ... : u n des postes q u o iq u ’il f û t in fé rie u r à o eu x de la prem ière
m ilita ire s que les P h ilis tin s a v a ie n t é ta b lis su r (sed u s q u e ...; p r im o s e s t u n e bon n e glose de
plusieurs p oin ts du te r rito ire isra é lite . C f. I R eg. la V u lg .) .
io n , 23 ; x i v , 1, etc. — D e cistern a ... D ’après 20-23. B an aïas. — C ’é ta it, d’ap rès v m , 18 et
ia tra d itio n locale, ce p u its e s t situ é au n o rd et x x , 23, le ch ef de la g a rd e ro y ala. L e s m ots v irl
à en viro n 500 m . de B eth léem . L 'e a u en est f o r t i s s i m i se ra p p o rte n t à lu i e t d e v ra ie n t être
I

Environs de Beït-A tab, au sud-ouest de Jérusalem, sur la route de Gaza, où quelques auteurs placent la caravane d ’ Odollam .
II Reo. X X I I I , 21-33.

et ip^e descendit et percussit leonem in lions de Moab ; et lorsque la terre était


m edia cisterna in diebus nivis. couverte de n eige , il descendit dans une
citerne où il tua un lion.
2 1 . Ipse quoque in terfecit virum æ gy- 2 1 . C ’est lui aussi qui tua un E gyp tien
p tiu m , virum dignum sp ectacu lo , h a ­ d ’tfne grandeur extraordinaire. L ’E g y p ­
bentem in manu h astam ; itaque cum tien vint la lance à la m ain , et B anaïas
descen disset ad eum in v ir g a , vi extorsit la lui arra ch a , n ’a y a n t qu’une baguette
hastam de manu Æ g y p tii, et in te rfe cit seu lem ent, et le tua de sa propre lance.
eum hasta sua.
22. H æ c fe c it B a n a ias, filius J o ia d æ , 2 2 . V o ilà ce que fit B a n a ïa s, fils de
Joïada.
23. et ipse nom inatus inter tres robu­ 2 3 . I l éta it illustre entre les trois qui
stos, qui erant inter trig in ta nobiliores; étaien t les plus estim és des trente ; mais
verum tam en usque ad tres non p ervene­ il n ’é g a la it pas les trois premiers. D avid
rat. F ecitq u e eum sibi D a vid a u ricu la­ le nom m a son con seiller secret.
rium a secreto.
24. A s a e l, fra ter J o a b , in ter tr ig in ta ; 24. E n tre les trente étaient A sa ël, frère
E leh an a n , filius patrui e ju s, de Beth- de J o a b ; E léh an an de B ethléem , fils de
lehem ; l ’oncle paternel d’A s a ë l;
25. Sem m a de H arodi ; E lica de H a- 25. Sem m a de H arodi ; E lica de H a ­
rodi ; rodi ;
26. H eles de P h a lti; H ira , filius A c ­ 2 6 . H élès de P h a lti; H ira de T h é cu a ,
cè s, de T h e cu a ; fils d’A ccès ;
27. A b iezer de A n a th o th ; M obonnai 2 7 . A b iézer d’A n ath o th ; M obonnaï de
de H usati ; H u sati ;
28. Selm on A hohites ; M aharai N eto- 28. Selm on d’A hod ; M aharaï de Néto-
phathites ; phath ;
29. H eled , filius B a a n a , et ipse Neto- 2 9 . H éled, fils de B aan a, qui éta it aussi
p hath ites; Itlia i, filius R ib a i, de G aba- d eN éto p h ath ; Ith a ï,fils de R ibaï, de Ga-
ath filiorum B enjam in ; baath dans la tribu de B enjam in ;
30. B anaia Pharathonites ; H eddai de 3 0 . B anaïa de P h arathon ; H ed d aï du
torrente G a a s; torrent de G a a s;
3 1. A bialbon' A rb a th ite s ; A zm a veth 3 1 . A b ialb o n d’A rb a th ; A zm a veth de
de B erom i; Bérom i ;
32. E liab a de S a lab o n i; filii J assen , 3 2 . E liab a de Salaboni ; Jonathan des

Jon ath an ; en fan ts de Jassen ;


33. Semma de O rori; A ia m , filius Sa- 3 3 . Sem m a de Orori ; A ïa m d ’A ror, fils
rar, A ro rite s; de S a ra r;

a u n o m in a tif. Cabseel, sa p a trie, n 'a pas été (v e r s . 2 5) ne d iffère p rob ablem en t pas d ’H arad
Identifiée ; on sa it p o u rta n t q u ’elle é ta it situ ée (J u d . v u , 1 ; v o y e z la n o te ). — P h a lt i (v e rs . 26) :
to u t à f a i t a u sud -est de la P a le s tin e , s u r les p e u t-ê tre la m êm e lo c a lité q u e B eth p h é le t, m en­
confins de J u d a e t de lld u m é e . C f. J o s. x v , 21. tio n n é e , Jos. x v , 2 7 , p a rm i les v ille s de Ju d a.
— On c ite tro is de ses ex p lo its : 1° percussit,... S u r T h e c u a , v o y e z x r v , 2 e t l ’e x p lica tio n . —
leones M o a b ; 6clon to u te v ra is e m b la n ce , des A n a th o lh (v e rs. 27) : au jo u rd ’h u i A n â t a , légè­
lions au fig u ré , ou d es g u e rrie rs cé lèb res (le s y ­ rem en t a u N .-B . de Jé ru sa le m ( A t l. géogr., pl.
ria q u e : des g éa n ts ; le ch a ld . : des p rin ces) ; x v i ) . H u s a t i : de H o s a , c ité q u i a p p arte n ait à
2* p e rcu ssit le o n e m , ce tte fo is un v r a i fa u v e , J u d a , d ’ap rès I P a r. rv , 4 ; c’e st to u t ce q u ’on
com m e il resso rt du co n te x te ; 3° in te rfec it... en s a it. — A h o h ite s (v e rs . 28) : v o y e z la n o te du
eegyptium ( d ig n u m sp e cta cu lo , c . - à - d . d’ nne v e rs . 9. N e to p h a th ites : N éto p h ath p ou rrait
ta ille e x tr a o r d in a ir e , q u i le re n d a it très fo rm i­ bien ê tre O nm m -T oba, à tro is q u a rts d’h eu re an
dable, 1 P a r. x i , 23 ; i n v ir g a , com m e D avid n o r d - e s t de B eth léem ( A t l . géogr., pL x v i ) . —
alla n t à G o lia th , 1 K e g . x v n , 40, 43). — V e ru m ­ G a ba a th ... B e n ja m in ( v e r s . 29): T ell-el-F o u l d’au ­
tam en... (v ers. 23). M êm e re strictio n q u e p o u r jo u rd ’h u i, la p a trie d e Saül. — P h a r a th o n ite s
A b isa ï. — A u r ic u la r iu m 'a secreto. H é b r. : D a­ (v e rs . 30) : de P h a r a th o n , d an s la tr ib u d ’É-
vid le m it dans son conseil secret. p h raïm ; a ctu e lle m e n t F e r â t a , a u su d - ou est de
3« T ro isièm e ca té g o rie . X X i n , 24-39. Sich em ( c f . J u d . x n , 13 ; A tl. géogr., pl. v u et
D ésorm ais sim ple n o m en c la tu re, q u i ajou te x n ; de m êm e p o u r les nom s q u i s u iv e n t ). De
d ’o rd in aire a u nom du h éros c e u x de son père torrente G a as ; p ln tô t : de N a h a lè - G a 'a è ; aux
e t du lieu de sa naissance ou de sa résidence. liv re s de Josué, x i x , 50 , e t des J u g e s , u , 9, il
24-39. S u r A sa e l, v o y e z n , 18-23. — S a r o d i est qu estion d ’ une co llin e de G a a s . 6ltuée dans
I I R k g . X X I I T , 34 — X X I V , 3. 427
34. Eli p io le t, fils d ’A asb a ï, qui était 34. E lip h elet, filius A asbai filii M a­
fils de M achati; Eliara de G élon , fils ch a ti; E liain , filius A ch ito ph el, Geloni-
d ’A chitophel ; tes ;
35. H esraï de Carm el ; Pharaï d’A rbi ; 35. H esrai de C arm elo; Pharai de
A rbi ;
36. Ig a a l de Soba, fils de N ath an ; 36. Ig a a l, filius N ath an , de Soba;
Bonni de Gadi ; Bonni de Gadi ;
37. Sélec d’Am m oni ; N aharaï de Bé- 37. Selec de Ammoni ; Naharai Bero-
ro th , écuyer de J o a b , fils de Sarvia. thites, arm iger Joab filii S a rv iæ ;
38. Ira de Jéthri ; G areb, qui était aussi 38. Ira J eth rites; G areb, et ipse Je-
de Jéthri ; thrites ;
39. U rie l ’Héthéen. T re n te -sep t en 39. U rias Hethæus. Omnes triginta
tout. septem.

C H A P IT R E X X IV

1. L a colère du Seignêur s’allum a encore 1. E t addidit furor Domini irasci


contre Israël ; et il excita D avid à donner contra Isra e l; com m ovitque D avid in
cet ordre : A lle z et dénombrez Israël et eis dicentem : V a d e , numera Israel et
Juda. Judam .
2. L e roi dit donc à J oab , général de 2. D ixitque rex ad J o a b , principem
son armée : A lle z dans toutes les tribus i exercitus sui : Peram bula omnes tribus
d’Israë l, depuis Dan jusqu’à B ersabée; Israel a Dan usque Bersabee, et nume­
et faites le recensement du p eu p le , afin rate populum ut sciam numerum ejus.
que j ’en connaisse le nombre.
3. Joab répondit au ro i: Que le Sei­ 3. D ixitque Joab regi : A dau geat D o­
gneur votre D ieu m ultiplie votre peuple, minus Deus tuus ad populum tuum
et le fasse croître au centuple de ce qu’il quantus nunc est, iterum que centupli-

la trib u d’É phraïm (v o y e z les n o t e s ) .— A rba - § I Y . — L e dénom brem ent du, peu ple et la peste
thites ( vers. 31 ) : d’A rab a ou B e th a ra b a , dans q u ’i l occa sion na . X X I V , 1-25.
le d ésert de Ju d a , Jos. x v , 6, 61. D e B e ro m i ;
hébr. : de B a h u rim ; cf. m , 16. — Sa la b o n i P as de d ate m arqu ée, sinon celle qu’e xprim en t
(vers. 32) : Sélébin, dans la trib u de D an (Jos. v agu em e n t les prem iers m o ts, « A d d id it fu ro r
x i x , 42 ; J u d . i, 35). — O rori (v ers. 33) ; h ébr.: D om ini ira sci » (v o y e z le co m m en taire), q u i
H a ra rite , com m e a u vers. 1 1 (v o y e z la n o te ). ren voient l’épisode a u x dernières années de D a­
A ro r ite s: d" A r a r , a v ec une o rth o g ra p h e légère­ v id . L e m êm e fa it est raco n té I P a r. x x i, 1 - 27,
m ent changée. — M a ch a ti (vers. 34) : de Maa- a vec des d étails n o u ve a u x q u i provien n en t sans
cha, ou Beth-M aacha ; cf. x x , 14, e t le com m en­ d oute d ’autres sources.
taire. G elonites : de G ilo (v o yez la note de x v , 1« D avid offense le Seig n eu r en faisa n t un
12) ; A ch itop h el n’est au tre que le célèbre tra ître . dénom brem ent d u peuple h éb reu . X X I V , 1 -10 .
— De Carm elo (vers. 35) : la p etite v ille p lusieurs C h a p . X X I V . — 1-3. L ’ordre du ro i e t l ’objec­
fols citée dans l ’h isto ire an térieu re de D av id ; cf. tion de Joab. — A d d id it fu r o r ... : allu sion à
I R eg. x x v , 2, e t l’explicatio n . A r b i: A r a b , non la fam in e p ar laqu elle s’é ta it n agu ère m an ifestée
loin d’H ébron (Jos. x v , 5 2 ); p e u t-ê tre E r-R ah i- la colère de Jé h o va h . C f. x x i, 1. — Com m ovit­
beh. — De Soba (vers. 36) : le royaum e syrien que... L e s u je t de ce second verbe est encore
con tre lequel D avid a v a it lu tté v ictorieu sem en t « fu ro r D om lni ». P en sée su périeu re e t p ro ­
(note de v in , 3). G a d i : de la tr ib u de Gad. — fo n d e, com m e tou tes celles de la B ible q u i
D e A m m o n i (v e rs . 3 7 ) ; h é b r .: l ’A m m o n ite ; tra ite n t du rôle d iv in dans les ten tation s. L e
autre étran ge r q u i s’illu s tra a u serv ice de D avid . Seign eur, évidem m ent, n ’e x c ita pas D avid à l’of­
Berothites : o rigin aire de B éroth (n ote de rv, 2). fenser, m ais il le m it à l ’épreuve, en perm ettant
— Jeth rites : c.-à-d. m em bre de la fam ille de au dém on de le te n te r. De là ce tte intéressante
J é th e r, qu i résid ait à C ariath iarim ( I P a r. n , v aria n te du passage p ara llè le , I P a r . x x r , 1 :
53). — ü r ia s : le m ari de Bethsabée. Cf. x i, 3. — <c Satan se le v a contre Israël et poussa D avid à
T rig in ta septem . E n com ptan t les h éro s des trois faire le recensem ent d ’Israël. » Même cas que
classes (o m n e s ), on ne tro u v e en réa lité qu’ un celui de Jo b ( 1 , 12 ; n , 10 ) : Satan f u t le v ra i
total de tr e n te - s ix dans la V u lg . (3 + 3 + 30). te n tate u r, D ieu l ’y au torisan t. — Isr a el et J u ­
Mais, au vers. 32, il fa u t lir e , d ’après l ’hébr. : da m . F o rm u le em ployée longtem ps a v a n t la
B 'n é -Y a sên au lieu de f i l i i J a s se n , e t regard er séparation des d eu x royau m es. C f. Jos. x i , 2 1 ;
ce m ot comme un nom propre. I R eg. x v n , 62 ; I I R eg. n i , 10 ; x i x , 43, etc.
428 II Reg. X X I V , 4 -8.

cet in conspectu domini raei regis! sed e s!, aux yeu x du roi mon seig n eu r; mais
quid sibi dominus meus rex vu lt in re que prétend fa ire mon seigneur par cet
hu ju scem o d i? ordre?
4. O btinuit autem sermo regis verba 4. Néanm oins la volonté du roi l ’em ­
Joab et principum exercitu s; egres- porta sur les rem ontrances de Joab et des
susque est Joab et principes rnilitum a ch efs de l ’armée. Joab p artit donc avec
fa cie regis ut num erarent populum I s ­ eux d ’auprès du roi, pour faire le dénom ­
rael. brem ent du peuple d ’Israël.
5. Cum que pertransissent Jordanem , 5. A près avo ir passé le Jou rdain , ils
ven erunt in A roer ad dexteram urbis quæ vin ren t à A ro ër, à droite de la v ille qui
est in va lle G ad , est dans la va llée de G a d ,
6. et per Jazer transierunt in G alaad , 6. puis à J azer ; ils allèren t de là à
et in terram inferiorem H o d si, et ven e­ G alaad , et au bas p ays d’ H o d si.-Ils vin ­
runt in D an silvestria. Circum euntesque rent à Dan la S y lv e s tre ; p u is, ayan t
ju x ta Sidonem , tourné du côté de S id o n ,
7. transierunt prope moenia T y r i, et 7. ils passèrent près des m urailles de
omnem terram H e væ i et C h an an æ i, ve- T y r , traversèrent tout le pays des H é-
neruiitaue ad m eridiem Ju d a in Bersa- véens et des Ch an an éen s, et vin ren t à
b e e; B ersabée, au sud de Juda.
8. et lustrata universa terra , affue- 8. E n fin , après a vo ir parcouru toutes

A u v ers. 2, la tr ib u de J u d a est com prise dan s Jo rd an ien n e, d u sud a u nord ( vers. 5 - 6» ) , puis
o m n es trib u s I s r a e l. — D ix itq u e r e x ... : U su c­ dans la P a le s tin e cisjo rd a n ie n n e , d u nord a u sud
com ba b ie n tô t à l ’ép reu ve. — A d J o a b : e t aussi (6*>-7). — A ro e r. I l e x is ta it d e u x cité s de ce
a u x ch efs secon daires de l ’arm ée Israélite, d ’aprèB nom à l’e st du J o u rd a in : l ’une situ ée dans la
le vers. 4 e t I P a r. x x i , 2. U n e o pératio n de ce tr ib u de G ad , non lo in e t a u sud-ou est de R ab-
g en re d e v a n t co m pren dre to u s les hom m es ca­ b a th -A m m o n (J o s. x m , 2 5 ; v o y e z la n o t e ) ;
pables de p o rte r les arm es (cf. N u m . i, 3, 20, etc.), l ’a u tre s u r l’A r n o n , a u x confins des te rrito ire s
il é ta it n atu re l que les g é n é ra u x en fu ssen t d ’Israë l e t de M oab ( A t l. gèogr., pl. v n ) . C’est
ch a rgés. — D ix itq u e J o a b . O b jection proposée de ce tte d ern ière q u ’il s’a g it Ici, d ’ap rès l’oplnlon
resp ectueusem en t, quoique en term es én ergiq u es la p lu s p rob able ; dans le cas co n traire , la trib u
(v e rs . 3). Q u a n tu s n u n c est : qu elqu e n o m b reu x de R u h en ne s e ra it pas com prise dans le dénom ­
q u ’ il s o it d éjà ; la V u lg . a lé g è rem en t p a ra ­ b rem en t (com p. I P a r . x x v i i , 16, où elle est
p h rasé ce passage. I n con sp ectu ... reg is ; c.-à-d. m ention n ée en term es ex p rè s com m e y a y a n t eu
com m e s’ex p rim e l ’h éb r. : e t que les y e u x de p a rt) ; de p lu s, c ’e st elle q u i e s t désign ée p a r les
m on seign eu r le roi le v o le n t (q u e le ro i v iv e m ots a d d extera m (c.-à-d. au su d ) u r b i* quæ ...,
assez lo n gtem p s p o u r Jouir de ce t accroissem en t). v ille p lu sieu rs fo is associée à l ’A ro ë r de R uben
— Sed q u id ...} I P a r. n , 3 , J o ab a jo u te , p ou r (c f. D eu t. n , 36 ; J o s. x m , 9 , 16). L e s m ots in
co m p léter sa pensée : P o u rqu o i fa ire p éch er ain si v alle G a d , q u i sem b len t fa v o ris e r le p rem ier
I s r a ë l? U v o it donc, dans le d ésir du roi, un sen tim en t, p e u v e n t ê t r e , e t a v e c a v a n ta g e , sé­
p éril m oral p our to u te la n atio n , e t U en red oute parés l’u n de l ’au tre , com m e 11 s u it : U s v in re n t
les conséquences. E n quoi co n sista it ce d an ger à A ro ë r..., q u i est dans la v allée (de l’A rn o n ), à
de péch é p ou r le ro i e t p ou r to u te la n atio n ? G ad, e t à J a z e r. S u r J a ze r, v o y e z N u m . x x i , 32,
E n soi, le dén o m brem en t n ’a v a it rien de m au ­ e t le co m m e n ta ire ; x x x n , 3 5 ; J o s. x r a , 25 ;
v a is ; m ais le m o tif q u i d irig e a it D av id p o u v a it x x i , 39 ; a u jo u rd ’h u i, E s-Sir, au nord d ’Hesbon.
ê tr e coupable. O r ce m o tif n ’é ta it a u tre que — G a la a d : le rich e e t m o n tagn eu x d istrict
l ’o rgu eil, la v ain e satisfa c tio n de fa ire p arad e à que le J a b o c p artag e en p artie s é gales (A tl.
ses propres y e u x , e t en fa c e des n ation s voisines, gèogr., pl. v n ) . — T erra m ... H o d si. Con trée tout
de la p uissance de ses arm es. R ien n’ é ta it m oins à f a i t in co n n u e , s itu é e , d’ap rès le c o n te x te , au
th éo cratiq u e q u ’un tel m ou vem en t de v ain e glo ire nord de G alaad . De n o m b re u x critiq u e s croient
e t d ’a m b itio n , puisque la g ra n d e u r d ’Israël ne à une co rru p tio n d u te x te . Selon quelques-uns :
co n sista it réellem en t q ue dan s le secours de Jé- la te rre des H éth éen s. — D a n silv e s tr ia . H ébr.:
h o va h , son d iv in roi. L e p euple a y a n t p a rta g é la D â n -Y a 'â n . L e s L X X e t la Y u lg . o n t lu : Dân-
fa u te de son p rin ce , le ch â tim e n t sera u n iv e rse l, Y â 'a r , D an de la fo rê t. E st-ce u n e v ille distincte
e t Jéh o va h m o n tre ra , an m oyen de ra va ges de D an -L aïs (v e rs . 2), si fréq u em m en t signalée,
opérés en u n clin d’œ il p a r la m ort, q u ’U te n a it e t devenu e proverbiale en Israë l ? D iv e rs com ­
p lu s à la sain teté q u ’à la m u ltitu d e dans Israël. m en ta teu rs l ’o n t p e n s é , e t nous le croyo n s aveo
4 -9 . O p ération s d u recen sem en t. — D avid e u x . V o y e z la n o te de G en. x i v , 14 ; Deut.
a y a n t p ersisté quand m êm e dans sa volon té x x x i v , 1. — C ircu m eu n tesq u e. E x ce lle n te glose
( o b tin u it serm o ...), le d én o m brem en t com m ença de la V u lg a te ; les co m m issaires p assen t m ain­
a u ssitô t. L a m arch e des o pération s est n e tte ­ te n a n t du N .-E . au N .-O ., p ou r dén om brer les
m ent in d iquée sous le ra p p o rt géo gra p h iq u e : h a b ita n ts des p rovin ces cisjo rd a n ie n n e s.— J u x ta
elles eu ren t lie u d’abord dan s la P a le stin e tran s­ S id on em ..., prop e m œ n la (hébr. : la fo rte m i t !
II Reg. X X I V , 9 -1 4 . 429
les terres d’Israël, ils rentrèrent à J éru ­ runt post novem menses et viginti dies.
salem après n eu f mois et vingt jours. in Jérusalem .
9. Joab donna au roi le chilEre du dé­ 9. D edit ergo Joab numerum desperi-
nombrement du peuple, et il se trouva tionis populi re g i, et inventa sunt de
en Israël huit cent m ille hommes v a il­ Israel octingenta m illia virorum fortium
lants et propres à faire la guerre, et cinq qui educerent glad iu m , et de Juda quin­
ce n t m ille dans Juda. gen ta m illia pugnatorum .
10. Après ce dénombrement du peuple, 10. Percussit autem cor D avid eum ,
D avid sentit battre son cœ ur; et il dit postquam numeratus est populus ; et
:>u Seigneur : J ’ai commis un grand dixit D avid ad Dominum : P eccavi valde
péché dans cette action ; mais je vous in hoc f a c t o ; sed precor, D om ine, ut
prie, Seigneur, de détourner l ’iniquité de transferas iniquitatem servi t u i, quia
votre serviteur; car j ’ai fa it une très stulte egi nimis.
grande folie.
1 1 . L e lendemain m atin , lorsque D avid 1 1 . Surrexit itaque D avid m ane, et
se fu t le v é , le Seigneur adressa sa parole sermo Domini factu s est ad G ad , pro­
à G a d , prophète et vo yan t de D a v id , et phetam et videntem D a v id , dicens :
lui dit :
12. A lle z dire h D avid : V oici ce que 12. V a d e , et loquere ad D avid : H æ c
dit le S eign eu r: Je vous donne le choix d icit Dominus : Trium tibi datur optio ;
entre trois flé a u x ; choisissez celui dont elige unum quod volueris ex his ut
vous voudrez que je vous frappe. faciam tibi.
13. G ad vin t donc auprès de D avid et 13. Cumque venisset G ad ad D a vid ,
lui dit : Ou votre pays sera a ffligé de la n un tiavit ei dicens : A u t septem annis
fam ine pendant sept ans ; ou vous fuirez ven iet tibi fam es in terra tu a, aut tribus
durant trois mois devant vos ennemis qui mensibus fu gies adversarios tuos et illi
vous poursuivront ; ou la peste sera dans te persequentur, aut certe tribus diebus
vos E tats pendant trois jours. D élibérez erit pestilentia in terra tua. N unc ergo
donc m aintenant, et voyez ce que vous delibera, et vide quem respondeam ei
voulez que je réponde à celui qui m’a en­ qui me m isit sermonem.
voyé.
14. D avid répondit à G ad : Je suis dans 14 D ix it autem D avid ad G ad :
une grande angoisse ; mais il vaut m ieux Coarctor nimis ; sed melius est ut in ci­
que je tombe entre les mains du Sei- dam in manus Domini (m u ltæ enim

T y r i. Ces célèbres cités é ta len t dem eurées phé­ 10. D avid com prend sa fa u te e t la re g re tte .
niciennes, e t Jo ab n ’y d u t pas p énétrer, com m e — P e rcu ssit cor... Sa conscience é ta it dem eurée
l’exprim en t les nuances du tex te et su rto u t de longtem ps e n d o rm ie, com m e p ou r son péché
la trad uctio n latin e. — T erra m (h é b r. : les p récédent, x n , 1 e t ss. Du m oins sa confession
v ille s ) Hevcei. L e nord de la P a lestin e a v a it fu t sincère, quoique ta rd iv e : Peccavi vald e... —
serv i au trefo is de séjour p rincip al au x H évéen s S tulte egi. L es anciens H ébreu x re g a rd aie n t à
(cf. Jos. x i , 3 ; J u d . n i , 3 ; A U . gèogr., pl. n i , bon d ro it ie péché com m e une fo lle m orale. Cf.
cartouche à gauch e, v et v n ) ; ils n ’a v a ien t pas I R eg. x m , 13, etc.
tous disparu dans les guerres de la co n q u ête, et 2° L a peste envoyée p ar D ieu p our ch â tier
les su rviva n ts étaien t devenus trib u ta ire s d’Israël. D avid et Israël. X X IV , 11-17.
C han an œ i représente toutes les au tres races 11-14. L e Seign eu r offre à D avid le ch o ix de
aborigènes. — Bersabee, à l ’extrêm e s u d - o u e s t, la p un itio n . — S u rre xit... m a n e : le lendem ain
v it s’ach ever les o p éra tio n s, com m encées à l ’e x ­ du Jour où le roi a v a it reconnu sa fa u te . — L e
trêm e sud-est (note du vers. 5) près de d ix mois prophète Gad n’a v a it poin t p aru su r la scène
au p a rav an t (post n ov em ...). — R ésu lta t du re­ depuis l ’époque loin tain e où D avid fu y a it la per­
censem ent (v e rs. 9) : de Isr a el octingenta m il­ sécution de S a ü l, I R eg. x x i i , 5. Su r le titr e
lia ..., de J u d a q uin g en ta m illia . D ivergen ce Videntem ( hébr. : hôzeh ) , v oyez I R eg. r x , 9, e t
notable au passage parallèle, I P a r. x x i , 5 : l’explicatio n . — D a tu r optio. A cte de gran d e
110 0 000 homm es p our Israël, 470 000 pour Ju d a. condescendance de la p a rt du Seigneur. L a f a .
V o yez le com m entaire. Ces chiffres supposent m in e, la g u e r r e , la peste : tro is des fléaux d i­
une grande densité de population dans la P a les­ vin s les plus terribles ; cf. Ez. x iv , 21. — Septem
tine de D avid ( de S à 6 m illions d’h ab itants ) ; a n n is. Les L X X e t I P a r. x x i, 12, on t « trois
m ais ils sont en p arfa ite harm onie av ec la fe r ­ ans » ; v aria n te im portante, favo risée p ar l’an a­
tilité extraord in aire dont jo u issait alors ia con ­ logie du co n texte ( trois m ois, tro is jo u rs ; un
trée , et avec la m u ltitu d e de ruines qu’on ren ­ ch iffre iden tiqu e p our chaque fléau). — M e liu s
contre p artou t, est... P aro le to u t ensem ble de fo i très v iv e et de
430 II Reo. X X IV , 15-21.

m isericordiæ eju s s u n t), quam in manus gneur, poisqn’il est plein de m iséricorde,
hom inum . que dans les m ains des hommes.
15. Im mi8itque Dom inus pestilentiam 15 . L e Seigneur envoya donc la peste
in Israel de m ane usque ad tem pus dans Israël, depuis le matin de ce jour-là
con stitutum , et mortui sunt ex populo, ju sq u ’au temps arrêté ; et depuis Dan
a D an usque ad B ersabee, septuagin ta jusqu’à B ersabée, il m ourut du peuple
m illia virorum . so ixa n te-d ix m ille personnes.
16. Cumque extendisset manum suam 16. E t com m e l’an ge du Seigneur éten­
an gelus D om ini super Jérusalem ut d i­ dait d éjà sa m ain sur Jérusalem pour
sperderet eam, m isertus est Dom inus super la ra v a g e r, Dieu eut com passion de tant
afflictione, et ait angelo percutienti po­ de m a u x , et il dit à l ’ange exterm in a­
pulum : Su fficit; nunc contine manum teur : C ’est assez ; retenez votre main.
tuam. E ra t autem angelus Dom ini ju x ta L ’ange du Seigneur éta it alors près de
aream A reu n a Jebusæ i. l ’aire d’ A reuna le Jébuséen.
17 . D ixitqu e D avid ad Dominum cum 17 . E t D avid, v o y a n t l ’ange qui fra p ­
vid isset angelum cæ dentem populum : p ait le peuple, d it au Seign eur ; C ’est moi
E go sum qui p e cca v i, ego inique e g i; qui ai p éch é, c ’est m oi qui suis le cou­
is ti, qui oves su n t, quid fece ru n t? V e r ­ pable ; ceux-ci, qui ne sont que des.brebis,
tatur, obsecro, m anus tua contra me et qu’ont-ils fa it? Que votre m a in , je vous
contra domum patris mei. p rie, se tourne contre moi et contre la
m aison de mon père.
18. V en it autem G ad ad D avid in die 18. A lors G ad v in t dire à D avid : M on­
illa , et d ix it ei : A scen d e, et constitue te z , et dressez un a u te l au Seigneur dans
altare Domino in area A reuna Jebusæ i. l ’aire d ’A reuna le Jébuséen.
19. E t ascen dit D avid ju x ta serm o­ 19. D a vid m onta su ivan t l ’ordre que
nem G a d , quem præ ceperat ei Dom inus. G ad lui donnait de la part de Dieu.
20. Conspiciensque A reuna anim ad­ 20. A reu n a , levan t les y e u x , aperçut
ve rtit regem et servos eju s transire ad le roi et ses officiers qui ven aien t à lui.
se ;
2 1. et egressus ad o ravit regem prono 2 1. I l sortit donc, et se prosterna devant
vultu in terram , et a it : Quid causæ est le roi la fa ce contre terre ; et il lui dit :
ut ven iat dominus meus re x ad servum Pourquoi mon Seign eur le roi vien t-il trou­
suum ? Cui D a vid a it : U t emam a te v e r son serviteur? D avid lu i répondit :
a ream , et aedificem altare D om in o, et C ’est pour acheter votre aire, et y dresser

p a rfa ite ré sign a tio n . D ans la peste, D avid e t I s ­ m iséricord ieu sem en t lea p u n itio n s lancées p ar sa
ra ël ne d épen d aien t p as des hom m es, com m e dans ju s tice . C f. G en. v r , 6 ; E x . x x x n , 14, etc . —
la g u erre (les cru els v a in q u e u rs ) o u dan s la fa ­ J u x t a a re a m ... C ette aire é ta it situ é e (cf. I I P ar.
m ine (les m arch an d s e t les u su riers sans p itié), m , 1 ) s u r le m on t M o ria h , au tre fo is té m o in ,
m ais de D ien seul e t de sa volon té, ca r la science d ’ap rès la tra d itio n J u iv e , du sacrifice héroïque
m éd icale d’alo rs é ta it ab solum en t Im puissante à d 'A b rah am . V o y e z la n ote de G en. x x n , 2 e t ss.,
g u é r ir ce m al. e t l’ A tla s géogr., p l. x r v e t x v . C’ e st là que
1 5 - 1 7 . L a peste. — A i tem pus c o n stitu tu m . b ien tô t le tem p le sera b â ti. — A r e u n a e s t un
N on pas Jusqu’à la fin des tro is Jours m arqués nom é tra n g e r, o rth o g ra p h ié trè s différem m ent
p lu s h a n t (v e rs . 1 3 ) , ca r D ieu d aign a ab rég er p ar le te x te e t les v ersio n s. C elu i q u i le p o rta it
gra cieu sem en t la d u rée du ch â tim en t (v e rs. 16 -17); é ta it u n des anciens h a b ita n ts de la citadeU e de
m ais Jusqu’au m om en t d éterm in é dans le plan Sion, conquise p a r D av id ( Jebuseei ; et. v , 6 e t ss.).
d iv in . P lu sie u rs In terp rètes an cien s e t m odernes — D a v id — c u m v id isse t. I P a r. x x i , 1 6 , le
tra d u ise n t : Jusqu’au tem ps de l ’assem blée ; ce ré c it est u n peu plus d évelopp é. — E go su m ...,
q u i d ésig n era it le sacrifice d u soir, qu’on im m o­ ego... : pronom s plein s d’em phase. D av id se
la it v ers trois h eures de l'après-m idi (v o y e z E x . m on tre ad m ira b le de g én éro sité. — I s t i q u i oves...
x x i x , 38-42). T elle est l’o pinion de sa in t Jérô m e M étaph ore q u i exp rim e tr è s bien l'innocence.
e t du T a rg u m . — S e p tu a g in ta m illia . Chiffre C f. P s. L x x n i, 1.
énorm e, su rto u t p ou r un tem ps si co u rt. — A n ­ 3* D ieu se laisse ap aiser ; D av id lu i érig e un
gélus D o m in i : l ’an ge spécial q u i, dan s ce tte an tel s u r l’ aire d 'A re u n a . X X I V , 18-25.
circo n stan ce, s e rv a it de m in istre e t d 'in stru m en t 18. L e con seil de G ad . — V en it G a i : sur
e u x ven gean ces du ciel. C f. E x . x n , 23 ; I V R eg. l'o rd re de l’ ange, d’après I P a r. x x i, 18. Ce fu t
x i x , 35, etc. — M isertu s est. D ans l’bébr. : se la réponse de D ieu à la p rière du roi.
re p e n tit. A nth ro po m o rp h ism e h ard i, q u i ne m ar­ 19 -2 4 . D a.'l-l ach ète l’ a ire d ’A reu n a. — El
q u e en D ieu n i ch a n gem en t n i re g re t ; J éh o va h a scen d it... L a scène e s t ra co n tée en term es p it­
est censé *e rep en tir quan d il retire ou abrège toresques. — P la u s tr u m ( v e r s . 2 2 ). L ’hébr.
II Reo. X X I V , 2 2-25. 431

un autel au Seigneur, afin qu’il fasse ces­ cesset interfectio quæ grassatur in po­
ser cette peste qui tue tant de peuple. pulo.
22. A reuna dit à D avid : L e roi mon 22. E t ait A reuna ad D avid : A ccip ia t,
seigneur peut prendre tout ce qu’il lui et offerat dominus meus rex sicut pla­
plaira pour l’offrir à D ieu . V o ilà les boeufs cet ei. H abes boves in holocaustum , et
pour l ’holocauste, le char et les jougs ser­ plaustrum et ju g a boum in usum lign o ­
viront de bois. rum.
23. L e roi A reuna donna tout au roi, 23. Omnia dedit A reuna rex regi ; di­
et il ajouta : Que le Seigneur votre Dieu xitque A reuna ad regem : Dominus Deus
agrée votre'vœ u. tuus suscipiat votum tuum.
24. L e roi lui répondit : Je ne puis re­ 24. Cui respondens rex ait : Nequaquam
cevoir ce que vous m ’offrez, m ais je l’a ­ ut v is ; sed emam pretio a te , et non
chèterai de vous, et je n’offrirai point offeram Domino Deo meo holocausta
des holocaustes gratuits au Seigneur mon gratuita. E m it ergo D avid aream et bo*
D ieu. D avid acheta donc l ’aire et les ves argenti siclis quinquaginta.
bœufs pour cinquante-sicles d’argent.
25. E t il dressa là au Seigneur un autel 25. E t æ dificavit ib i D avid altare Do­
sur lequel il offrit des holocaustes et des m ino, et obtulit holocausta et pacifica.
hosties pacifiques. A lors le Seigneur fu t E t propitiatus est Dominus terræ , et
réconcilié a vec le p ay s, et la plaie se re­ cohibita est p laga ab Israel.
tira d’Israël.

em ploie le p lu riel : les traîn ea u x à 'tr itu r e r . q u ’A reu n a é ta it l ’ancien roi des Jébuséens (v o ye z
V o y e z la note de x n , 31. — J u g a 'boum, : des C a lm et, h. I.). — S u s c ip ia t votum ... L ’h ébreu a
Jougs Identiques à ceu x dont on se se rt encore plus brièvem en t : te soit fa v o ra b le . — E m a m
p retio . I l ne p o u v a it co n ven ir à D avid de
recevo ir g ra tu ite m e n t de l ’un de ses su jets
la m atière d u sacrifice q u ’il se proposait
d’o ffrir. — Siclis q u in q u a g in ta : environ
141 fr. 5 0 .1 P a r. x x i , 25, nous trou vo n s ce tte
autre v a ria n te ex tra o rd in a ire : D av id donna
six cents sicles d ’o r (24 100 fr.). M ais, dans
ce t au tre p a ssa g e , le n a rra te u r fa it o bserver
que ce p r ix f u t donné « p ou r le lieu », c.-à-d.
p ou r to u t ce qu i d e v in t en su ite l ’em place­
m en t du tem ple ; ic i, D avid p aye seulem ent
l’aire e t les bœ ufs. On p e u t, au re s te , re­
co u rir à l’h ypothèse d’une co rru p tion du
te x te dans l ’un ou l ’au tre endroit.
en Syrie (A tl. arch., p l. x x x i n , flg. 3 ; x x x r v , 25. Érection de l’au tel. — H olocausta et p a ­
flg. 1). — O m n ia d é d it... (vers. 23). D ans l ’hébr., cifica. S u r ces d eu x sortes de sacrifices, v oyez
cette dem i-lign e form e la co n tin u ation du lan ­ L e v . i-m , e t le com m entaire. — E t p r o p itia tu s
g a ge d ’A re u n a : « T o u t c e la , A reu n a, 6 r o i, le est... H eureuse conclusion de l'ép isod e, e t du
donne au ro i. » E n s’ap p u yan t su r la trad u ctio n liv re en tier.
;1e la V u lg ., on a p arfo is étran gem en t supposé
T R O IS IÈ M E ET Q U A TR IÈM E

LIVRES DES ROI S

4 J L e titr e . — A insi q u ’il a é té dit p lus h a u t \ les é crits in sp irés que nous
a p p elo n s, à la su ite des S e p ta n te 2 et de la V u lg a t e , T ro isiè m e liv re des R o is ,
Q u a trièm e liv re d es R o i s , p o rten t dans la Bible h éb raïq u e les nom s de
i P rem ier des R o is , » « D eu x ièm e des Rois » 3. Il se ra it p référab le q u ’on ne les
eû t pas ra tta ch é s p ar ces n u m éro s d ’ordre au x d eux liv re s p ré c é d e n ts , c a r ils
form ent v ra im en t une co m p o sitio n à p a r t, e t ils p ro vien n en t d’ un a u teu r très
a is tin c t, com m e le m ontrent de n om b reu x d é ta ils 4.
L ’u sa g e an tique é ta it de ne pas les sép a rer l’ un de l’a u t r e , et de les n om m er
sim u ltan ém en t M H â kim , « les R o is , » ou S é f e r M H â k im , « L iv re des R o is , »
com m e le m o n tren t les m a n u sc rits h éb reu x . C ela a u ssi é ta it p lu s lo g iq u e ,
p u isq u ’ils ne co n tien n en t en ré a lité q u ’ un seul et m êm e é c r it , dont les p arties
sont a ctu elle m en t d isjo in tes d’une m anière trè s é tr a n g e , l’h is to ire , d’a ille u rs
trè s c o u r te , du règn e d’ O ch o zias se tro u v a n t être scin d ée en d e u x , sa n s le
m oindre m o tif so it in te rn e , so it e x te rn e 5.
2° S u je t tr a ité , d iv isio n . — Du m oins ce nom de M H âkim , ou R ois, co n vien t
p arfaitem en t a u x deu x liv re s ré u n is , p u isq u e, h o rm is le rè gn e de S a ü l et la plus
gran d e p artie de celu i de D a v id , ils ra co n te n t l’h isto ire en tière de la m on archie
ju i v e , la p ren an t à son s o m m e t, à son â g e d ’or, a u x d ern iers jo u rs de D a v id ,
pour la s u iv re ju s q u ’à sa ru in e to ta le , à tr a v e r s les p lu s é m o u va n te s péripéties.
R oyaum e unique sous Salom on e t so u s les h u it dern iers ro is de Juda (III R eg.
î , 1 - x i , 43; IV R eg. x v m , 1 - x x v , 30); deux trôn es o rd in airem en t h o stiles, ce u x
de Juda et d ’ I s r a ë l, depuis le rè g n e de R oboam ju s q u ’à la n eu vièm e ann ée du
go u vern em en t d’ O sée (III R eg. x u , 1 - I V R e g . x v n , 4 1). L e ré c it e st sy n ch ro -
nique pendant la d u rée sim u ltan ée des d eu x ro y a u m e s.
L es évén em en ts n a rré s dans n os deux liv r e s re m p liss e n t, d’ap rès la chrono­
lo gie com m u n ém en t adoptée 6, un in tervalle de 454 a n s , le co uro n n em en t de
Salom on a y a n t eu lieu en 1 0 1 5 , et le d ern ier fait ra c o n té , la re stitu tio n des p ri­
vilè g e s ro y a u x à J o a ch in , se ra p p o rta n t à l’année 56 1.
T ro is p a r tie s , si l’on g ro u p e ensem ble le tro isièm e e t le qu atrièm e livre des
R ois. 4° D ern iers in cid en ts de la vie de D a v id , co uro n n em en t et rè g n e de
Salom on (III R eg. i , 1 - x i , 4 3 ). 2o H isto ire syn ch ro n iq u e des ro ya u m es de Juda
el d’ Israël, depuis le sch ism e des d ix trib u s ju s q u ’à la ru in e du ro y a u m e d’Israël
(111 R eg. x n , 1 - 1 V R eg. x v n , 4 1 ) . 3° H isto ire du ro y a u m e de J u d a , depuis

1 P a ge 205. te n ta n t de re n v o y e r a u x docum ents p rim itifs pou?


4 B a a iX ci'w v TptTY), B a a iX e tw v TETapTij. les développem ents.
3 M 'iâkim , I , M ’ iâ k im II. 5 Comp. I I I R eg . x x n , 52 i i , et I V R e g .
4 L e gen re e t le style diffèrent com plètem ent. 1-1 8 .
1 et II Rois sont plus explicites ; III et I V abrè­ 6 V o ye z le tableau chronologique placé à la
gen t ordinairem ent d ’une façon n o tab le, se cou- suite ae ce tte In tro d u ctio n .
Comment . — II. : 28
LE TROISIÈME ET LE QUATRIÈME LIVRE DES ROIS

la ru in e du ro y a u m e d ’Israël ju s q u ’à la c a p tiv ité de B a b y lo n e (IV R e g. x v n i v


1 - x x v , 30). La p rem ière p a rtie co m p ren d q u a ra n te an n ées (d e 10 15 à 9 7 5 ); la
se c o n d e , d e u x ce n t c in q u a n te - tr o is (de 975 à 7 2 2 ); la tr o is iè m e , ce n t so ix a n te
e t un e (de 722 à 5 6 1).
N o u s p o u vo n s a u s s i p a r ta g e r ch a q u e liv r e is o lé m e n t, et a lo rs la d ivisio n su i­
v a n te n ou s e st in diquée cla ire m e n t p ar la s u ite d es fa its.
T r o is iè m e liv r e . P r e m iè re p a rtie : H isto ire du rè g n e de S a lo m o n , i , 1 - x i , 43
(cin q sectio n s : 1° î , 1 - n , 4 6 , a v è n e m e n t du je u n e p r in c e ; 2° m , 1 - i v , 3 4 ,
h e u re u x d é b u ts du r è g n e ; 3° v , 1 - i x , 9 , les c o n str u c tio n s de S a lo m o n ;
4° îx , 1 0 - x , 29, l’ap o gée de sa p u is s a n ce e t de s a g lo ir e ; 5° x i , 1 - 4 3 , ses fau tes
e t le u r ch â tim en t). D e u x ièm e p a rtie : H isto ire des ro y a u m e s d’Is r a ë l et de Ju d a
d ep u is le sch ism e d es d ix trib u s ju s q u 'à la m o rt d’ A ch ab et de J o s a p h a t,
x n , 1 - x x i i , 54 (tr o is se ctio n s : 1° x i i , 1 - x i v , 3 1 , les r è g n e s de R o b o am e t de
« é ro b o am ; 2° x v , 1 - x v i , 2 8 , les d e u x ro y a u m e s d e p u is la m o rt de R o b o ?m
ju s q u ’à l’a v è n e m en t d’A c h a b ; 3° x v i , 2 9 - x x n , 5 4 , les ro y a u m e s d’ Israël e t d?
J u d a p en d a n t le g o u v e rn e m e n t d’A c h a b ).
Q u a tr iè m e liv r e . P re m iè re p a r t ie : A n n a le s des ro is d’ Isra ë l e t de Ju d a depu is
la m o rt d’A ch ab ju s q u ’à la ru in e du ro y a u m e d’I s r a ë l, î , 1 - x v n , 41 (q u a tre
se ctio n s : 1° i , 1 - m , 2 7 , O ch o zia s e t J o r a m , ro is d ’I s r a ë l; 2° iv , 1 - v i n , 1 5 ,
m ir a c le s d’ É lisé e ; 3° v i n , 1 6 - x , 3 6 , J o ra m e t O ch o zia s r o is de J u d a , Jéhu
s ’e m p a re du trô n e d’ I s r a ë l; 4° x i , 1 - x v n , 4 1 , d ep u is l’ u s u rp a tio n d’A th a lie
ju s q u ’à la ru in e du ro y a u m e d ’ Is r a ë l). D eu x ièm e p a r t ie : H isto ire d es ro is de
Ju d a d e p u is la ru in e d u ro y a u m e d’Is ra ë l ju s q u ’à la c a p tiv ité de B a b y lo n e ,
x v n i , 1 - x x v , 30 (d e u x se ctio n s : 1° x v m , 1 - x x , 2 1 , rè g n e d ’È z é c h ia s ;
2° x x i , 1 - x x v , 30', d e rn ières an n ées e t ru in e du ro y a u m e de J u d a) L
3° É p o q u e d e la c o m p o sitio n . — La d a te la p lu s an cie n n e à la q u elle le liv re
d e s M ‘ lâ k im p u isse re m o n te r e st m a rq u é e p a r le s é v é n e m e n ts q u 'il ra co n te en
d e rn ier lie u . N o u s so m m es a in si co n d u its à la tre n te -s e p tiè m e an n ée de la ca p ti­
vité de J o a c h in , c ’e s t - à - d i r e , d’a p rès la ch ro n o lo g ie co m m u n é m en t a d o p té e ,
à l ’an 561 a v a n t J é s u s - C h r i s t 2 : an n ée m é m o ra b le , d it l’é criv a in s a c r é , p a r la
re s titu tio n des h o n n eu rs r o y a u x q u e le p rin ce p riso n n ier o b tin t d’É v ilm é ro d a ch .
D ’ un a u tre c ô t é , d an s ce s d e u x liv r e s , p as un m ot p o u r d é c rir e la d é liv ra n ce,
le r e to u r de l’e x il, dont le d é cre t de G y ru s donna en 536 le p re m ie r sig n a l. D’où
il s u it q u ’ils fu ren t é c rits a n té rie u re m e n t à ce fait.
P a r c o n s é q u e n t, n o u s a v o n s co m m e lim ite s e x trê m e s le s an n ées 561 et 536
a v a n t J é s u s - C h r is t . L a ré d a ctio n e u t lieu p ro b a b lem e n t e n tre ce s d eu x d a t e s ,
v e r s le m ilieu de la c a p tiv ité de B a b y lo n e .
4° L ’ a u te u r et ses d o c u m e n ts . — L a tra d itio n ju iv e , q u ’o n t ad o p tée d ’assez
n o m b re u x in te rp rè tes c h ré tie n s de l’a n tiq u ité ou des tem p s m o d e rn e s , nom m e
trè s e x p licite m e n t le p ro p h è te J érém ie co m m e l’a u te u r d es d e u x d e rn iers livres
d es R o i s 3. Q u o iqu e les don nées de l’h is to ir e so ien t in su ffis a n te s p o u r d ém o n trer
ce tte a sse rtio n d’ une m a n iè re r ig o u r e u s e , il e st ce rtain q u ’elle p a r a ît e xtrê m e ­
m en t v ra is e m b la b le . L e s h é b ra ïs a n ts o n t éta b li d’in té re s sa n te s c o m p a ra is o n s,
d e sq u elle s il r e s s o r t que n o u s a v o n s ici un s t y le , un g e n re q u i ra p p e llen t b e a u ­
co u p la d ictio n e t le g e n re de Jérém ie. De p l u s , la co n clu sio n h isto riq u e par
la q u elle se te rm in e n t les o ra cles du g ra n d p ro p h ète (J e r. l i i ) e s t , p our ainsi
d ire , ca lq u ée s u r la dern ière p a g e du q u a trièm e liv re des R o is (x x iv , 1 8 -x x v , 20),
t t récip ro q u e m en t. L e s é p iso d es d o n t e s t p arsem é le re cu e il p ro p h étiq u e de

1 V o y e z le co m m en taire p o n r une an a lyse p lu s 3 T a lm . B a b y l., B a b a B a t h r a , 1 5 , a : « Jéré-


uC-talliee, e t aussi n o tre B ib lia sa cra , p p. 315-378. m ie a é c rit son liv r e (c.-à-d. sa p rop h étie), le livre
* C L I V R eg. x x v , 27-3 0 . des R ois e t les Thrène». »
tE TROISIÈME ET LE QUATRIÈME LIVRE DES ROIS

Jérém ie et ceux qui rem p lissen t n oire double liv re sem blen t a u ssi a vo ir été
réd igés p ar une seu le et m êm e m ain.
L ’a u te u r prend soin lui-m êm e de n ou s in form er que tro is so rtes de d o cu m en ts
lui on t servi de so u rces pour la réd action de son ré cit : 1° le L iv re des a c le s de
Salom on (cf. 111 R eg. x i, 4 1 ) * ; 2° le L iv re des an n ales des ro is de Juda *, m en­
tionné p ar lui quin ze f o is 3 ; 3° le L iv r e des a n n ales des ro is d ’ I s r a ë l 4, q u ’ il cite
ju s q u ’à d ix -s e p t f o i s 5. O r, en co m p aran t cette réd action a ve c celle des P a r a li-
p o m èn es, nous d éco u vro n s une re ssem b la n ce s a is is s a n te , non m oin s pour les
exp re ssio n s que pour les fa its r a c o n t é s 6; d’où l’on co n clu t com m u ném en t que
les d eu x é criv a in s s a c ré s ont p u isé a u x m êm es so u rces. M ais l’ a u te u r des liv r e s
des P aralip o m èn es é ta n t un peu p lu s exp licite su r la n a tu re de ses d o cu m e n ts,
n ou s p o u v o n s , g râ c e à lu i , n ou s faire une idée trè s ju s te e t trè s p récise des
m a té ria u x qui ont é g alem en t servi de b a se à la com p osition des d e u x d ern iers
livres des Rois.
D’ap rès II P a r . ix , 2 9 , les évén em en ts du rè gn e de Salom on so n t e m p ru n tés
a u x a p aro les du p rop hète N ath an » , a u x « liv r e s d’A h ia s le Silo n ite » , à la
« visio n du V o y a n t A ddo ». L es p a s s a g e s II P a r . x n , 1 5 ; x m , 2 2 ; x x , 3 4 ;
x x v i, 2 2 ; x x x n , 3 2 ; x x x m , 1 8 - 1 9 , n ou s app ren nent que les ann ales des ro is
de Juda fu ren t ré d ig é es d’ap rès « les liv re s du prophète S é m éia s et du V o y an t
Addo » , « les p aro les de Jéh u , fils d ’ H anan i, » « la vision d’ is a ïe , fils d’A m o s, »
>< les d isco u rs d’ H ozaï. »
•Sources, on le v o it , to u tes co n te m p o ra in e s des fa its r e la t é s , p arfaitem en t
a u th en tiq u es et p ré se n ta n t les p lu s h a u tes g a r a n tie s , p u isq u ’elles a v a ie n t p our
a u te u rs des p erso n n ag es sa c ré s . E lle s so n t ta n tô t citée s litté ra lem en t et in té­
g r a le m e n t, ta n tô t a b r é g é e s 7, ou co m p létées d ’a p rès d ’a u tre s d o cu m en ts. M ais
l’ensem ble dénote un v r a i tra v a il de com p osition , a cco m p li p ar un seu l et m êm e
é c riv a in , d em eu ré personnel e t in d ép en d a n t; c ’e st san s raiso n sérieu se q u ’on
a p arfois a ttrib u é ces d eu x livres à une série de co m p ilate u rs.
5° L e but et le p la n ; l'im p o r ta n c e . — L e b u t e st re lig ie u x et th èocra tiq u e
p a r - d e s s u s to u t, com m e à ch a q u e a u tre page de la B ib le. Ce n ’e st pas de l’h is­
toire pure et sim p le que l ’on r a c o n te , m ais l’h isto ire du peuple de J é h o v a h , les
dévelop p em en ts du ro y a u m e de D ieu s u r la terre . De là des o m ission s co n sid é­
r a b le s , qui ne s’ex p liq u e ra ien t point de la p a rt d’ un a n n a lis te o r d in a ire 8; de là ,
par c o n tr e , l’ in sista n ce a vec laqu elle le n a r ra te u r app uie s u r ce rta in s d é ta ils ,
su r ce rtain e s p ériod es. 11 y a eu v isib le m en t un ch o ix p arm i les fa its. A in s i,
quoique to u s les ro is de J u d a et d’ Israël soien t n o m m é s, et q u ’on ra co n te
quelque chose de le u r v ie , il e s t rem a rq u a b le que l’a u teu r a it sp écia lem en t
in sisté s u r six rè g n es (ce u x de S a lo m o n , III R e g . î - x i ; de J é ro b o a m , III R eg.
x n , 2 5 - x iv , 20; d’ A c h a b , III R e g . x v i , 2 9 - x x n , 40; de J o ra m , IV Reg. n i,

1 V u lg . : L ib e r verborum d ier u m S a lo m o n is. p ou r É la , n i R eg. x v i, 14 ; p ou r Zam bri, III Reg.


2 L ib e r serm o n u m d ie r u m reg u m J u d a . x v i, 20 ; p ou r A m ri, I I I R e g . x v i, 27; p ou r A chab,
3 III R eg. x iv , 29, p our R oboàm ; I I I R eg. x v , 7, I I I R eg. x x n , 39; p ou r Oehozias, IV R e g . i, 1 8 ;
pour A b ia s ; I I I R eg. x v , 23, p our A s a ; III R eg. p ou r Jéh u , I V R eg. x , 34 ; p ou r Joach az, IV R eg .
x x n , 4 5, p our J o s a p h a t; I V R eg. v n i , 2 3 , p our x m , 8; p ou r J o a s , I V R eg . x m , 1 2 ; p ou r J é ro ­
J o ra m ; IV R eg. x n , 1 9 , p our J o a s ; I V R eg. boam I I , I V R e g . x rv , 28; p ou r Zacharie, IV R eg.
x i v , 18 , p our A iu a sia s; IV R eg . x v , 6 , p our x v , 11 ; p ou r S e llu m , I V R eg . x v , 1 5 ; p our Ma-
A zarias ; IV R eg. x v , 36, p our Jo ath am ; I V R eg. n a h e m , IV R eg. x v , 21 ; p ou r P h a c é ia , I V R eg.
x v i, 19, p our A c h a z ; IV R eg. x x , 20, p o u r Ézé- x v , 26; p our P h a c é e , I V R eg . x v , 31.
ch ia s; IV R eg. x x i , 17, p our M an assé; IV R eg. 6 V o y e z l’In tro d u ctio n a u x liv res des P a rall-
x x i , 25, p our A rn on ; IV R eg. x x m , 28, p our pom ènes, en a v a n t du tom e III.
J o slas; IV R eg. x x i v , 5 , p our J o ak im . 7 P a r ex em p le, com p. III R eg. x v , 1 - 8 , et
* L ib er verborum d ier u m regum, Isr a el. II Par. x m , 1 - 23, etc.
5 P o u r Jéroboam ,. III R eg. x rv , 1 9 ; p our N a ­ 8 C f. II P a r. x x , 1 e t ss.; x x v i, 6 et ss.; x x x / n ,
sal», III R eg. x v , 31 ; pour Baasa, III R eg. x v i, 8; 11 e t ss. : faits om is dans 111 et IV des Rnis
LE TROISIÈME ET LE QUATRIÈME LIVRE DES ROIS

1 - i x , 2 6 ; d’ É z é c h ia s , IV R e g . x v m - x x ; de J o s ia s , IV Heg. x x i i - x x m ) ; o r il b ©
tro u v e que ces rè g n es fu re n t p ré cis é m e n t les p lu s im p o r ta n ts , en bien ou en
m a l, so u s le ra p p o rt r e lig ie u x ; il n ’e s t donc pas su rp re n a n t q u ’ils s e r v e n t p o u r
a in si d ire d e p ivo ts au re s te du r é c it. M êm e e x p lica tio n p o u r la p lace prépon ­
d é ra n te a cco rd é e a u x b io g ra p h ie s des p ro p h è te s É lie e t É lis é e . L e s ré flex io n s
m o ra le s de l’é criv a in s a c r é , la m a n iè re don t il r a tta c h e le s m a lh e u rs de sa
n atio n a u x c rim e s q u ’elle a v a it c o m m is *, l’ in sista n ce avec la q u e lle il p arle de
la L oi en ta n t qu e so u rc e de v ie p o u r I s r a ë l, enfin et s u r to u t le co m m e n ta ire
p e r p é t u e l2 q u ’il fait du m a gn ifiq u e o ra cle p ar leq u el D ieu a v a it p ro m is la p e r­
p é tu ité du trô n e p o u r la ra c e de D avid (III R e g . v i i ) : to u t cela en co re a tte s te
et d é m o n tre la ré a lité du b u t in d iq u é.
L e plan e st tr è s s im p le et trè s r é g u lie r, d e façon à p ro d u ire un e b elle u n ité.
L ’h is to ire du p eup le h ébreu e s t ra m e n é e à ce lle de ses r o is , e t les d iv e rs rè g n e s
so n t e x p o sé s d ’a p rès le u r s u ite n a tu r e lle , c ’e s t - à - d i r e d ’a p r è s l’o rd re ch ro n o ­
lo g iq u e . A u ssi les d a tes s o n t - e lle s fré q u em m en t et s o ig n e u s e m e n t m a rq u é es 3.
E n g é n é ra l la m a rch e de l’a u te u r « e s t to u jo u rs u n ifo rm e : il d é crit le co m m e n ­
ce m en t, le c a ra c tè r e et la fin de ch a q u e r è g n e ; il in d iq u e la m o rt e t la s é p u ltu r e
de ch a q u e roi <n te r m e s à peu p rès id e n tiq u e s 4. »
Q u an t à l’im p o rta n ce de n o s d e u x l iv r e s , elle r e s s o r t d e ce qu i a été d it
du b u t de l’é c riv a in . E lle e s t to u t à la fois re lig ie u s e et h is to riq u e . De b e au x
et v a s te s h o rizo n s so n t o u v e r ts a u th é o lo g ie n , au p ré d ic a te u r, à l’h isto rie n .
N o t r e - S e ig n e u r J é s u s - C h r is t e t ses a p ô tre s on t c o n trib u é à le m o n trer p ar les
c ita tio n s re la tiv e m e n t n o m b re u se s q u ’ ils font de ce tte p a rtie de l’A n cien T e s ­
tam en t. V o y e z , e n tre a u tre s p a s s a g e s , M a tth . v i, 29; x n , 4 2 ; M a rc. î , 6 ; L u c .
îv , 2 5 - 2 6 ; x , 4 ; A c t. v u , 4 7 -4 8 ; R o m . x i , 3 - 4 ; H ebr. x i , 3 5 ; J a c. v , 1 7 - 1 8 ;
A p o c. n , 20 ; x i , 6. '
6° Les c o m m e n ta ir e s s o n t les m êm es q u e p o u r les d e u x p re m iers liv r e s . V o yez
a u s s i F . V ig o u r o u x , la B ib le et les d é co u v e r te s m o d e r n e s , t. III, pp. 4 13 et s s .,
e t t. IV , pp. 1 et ss. de la cin q u ièm e éd itio n .

1 V o y e z s u rto u t la p a g e si p o ig n a n te I V R e g . en d ésaccord d ’u n e v in g ta in e d’années. On a im a­


x v n , 7-41. g in é de n o m b reu x systèm es p o u r les co n cilier
- C f. I I I R e g . n , 4 , 24 ; m , 6 ; v r , 1 2 ; v m , en sem b le, e t on a g é n é ra le m e n t allo n gé celle des
25 e t s s .; i x , 5 ; x i , 12 e t s s ., 34 e t s s .; x v , 4 ; ro is d’I s ra ë l, en a d m e tta n t dan s l ’h isto ire des
I V R e g . v i n , 1 9 ; x , 3 4 ; x x , 6. sch ism atlq u es u n on d e u x in terrèg n es. L a d éco u ­
3 V o y e z e n tre au tres les p assages s u iv a n ts : au v e r te d ’u n canon ch ro n o lo giq u e a ssy rie n v ie n t
troisièm e liv r e , n , 1 1 ; v i , 1 , 3 7 , 38; v n , 1 ; d’a u g m e n te r en core l ’em barras des e x é gè te s ; ca r,
v m , 2 , 6 5; i x , 10 ; x i , 4 2; x i v , 20, 2 5 ; x v , 1 , p o u r le fa ir e ca d re r a v e c les ch iffres des liv re s
9, 25, 3 3 ; X V I , 8, 10, 15, 23, 29 ; x v m , 1 ; x x n , des R o is , il fa u d r a it ré d u ire ces d ern iers d’ une
1, 4 1, 5 2 ; au q u a trièm e liv r e , i, 1 7 ; m , 1 ; v m , q u a ra n ta in e d ’années. Ces d iv e rg e n ce s s’e x p liq u e n t
1 6 , 2 5 ; i x , 29; x , 36 ; x i , 3 - 4 ; x n , 1 , 6 ; x m , so it p a r des fa u te s d e cop istes dans la tra n s crip ­
1, 10 ; x iv , 1 - 2 , 17, 23; x v , 1 , 8 , 13, 17, 23, 27, tio n des n om bres, s o it p a r des cau ses inconnues. »
30 , 3 2 ; x v i , 1 ; x v n , 1, 5 ; x v m , 1, 9 , 1 3 ; x x i , M a n . bibl.,' n . 477. C ’e st à cause de <r l’ im possi­
1, 1 9 ; x x n , 1, 3 ; x x m , 2 3 , 31, 36 ; x x r v , 1 , 8, b ilité o ù l’on e st ac tu e lle m e n t de résou d re le
12, 1 8 ; x x v , 1, 3, 8, 25, 27. E tc . M a lg ré le soin problèm e », q u e n o tre co m m en taire n ’in siste à des­
m an ifeste q ue l’a u te u r a con sacré à ces données sein s u r a u c u n d é ta il ch ro n o lo giq u e.
ch ro n o lo g iq u es, « la co n cilia tio n des d ifféren tes 4 M a n . bib l., n . 472, 3°. V o y e z , com m e exem ples
d ate s q u ’il fo u rn it est e x trêm em en t m a la is é e , et de ces fo rm u les : 1° p o u r le ca ra ctè re des rois de
elle su scite m êm e des d iffic u ltés q u i n’o n t pas été J u d a : I I I R e g . x v , 3, 1 1 ; x x n , 43 ; I V R e g . x n ,
Jusqu’ici d é fin itiv em en t résolues. Si l’on a d d i­ 2-3 ; xrv, 3 ; x v , 3, 34 ; x v m , 3 ; x x i i , 2; x x m , 37;
tionne le to ta l des règn es d’ Israël d ’un e p a rt, e t x x r v , 9 , 1 9 , e tc .; 2° p o u r le ca ra ctè re des rois
d e J u d a de l ’au tre, d epuis la p rem ière an n ée de d’Israël : III R e g . x i v , 8 ; x v , 26 ; x v i , 19, 26, 30 ;
R oboam , o ù com m ence le schism e des d ix trib u s, x x n , 53 ; I V R e g . m , 3 ; x i , 29 , 31 ; x m , 2, 11;
Jusqu'à la six ièm e an née d’É z é c h ia s, q u i f u t la x r v , 24 ; x v , 9, 18, 24, 28 ; x v n , 21, e tc.; 3° pou r
d ern ière d u ro yau m e d’ Israël ( I V R e g . x v m , 10), la m o rt e t la sépulture des rois : II I R e g . x i, 43 ;
v r tro u v e p o u r les p rem iers 240 an s se u le m e n t, x i v , 20, 31 ; x v , 8, 24 ; x x n , 51 ; I V R e g . v m 24*
et p ou r les seconds 261. L e s d e u x listes so n t ain si x m , 9 ; xrv, 2 9 ; xv, 7, 33; x n , 20, etc.
CHRONOLOGIE
DES TROISIÈME ET QUATRIÈME LIVRES DES ROIS

DAVID . . . . 1055- 1015 a v a n t J .-C .


SALOMON. . . 1016- 376 - '

Années MMEN CEME Années

^
o
depuis Durée ROIS Durée depuis
DU R ÈGNE ROIS
l'avènement l’avènement
du DE du

J
^
du roi du roi
D’ISR A ËL
règne. règne.

Clinton.
d’Israël de Juda

Petau.
JUDA
a
précèdent. S précèdent.
0

Ire 17 ans. R o b o a m ......................... 975 975 975 976 J éro bo am ....................... 22 ans. l re
lis' 3 A b i a ............................... 958 957 957 959 — — —
20« 41 A sa .................................... 955 955 955 956 — — —
— — — 954 954 953 955 N a d a b.............................. 2 2« '
— — — 953 953 952 954 B aasa............................... 24 3«
— — — 930 930 930 930 E la .................................... 2 26«
— — — 929 928 929 930 Z am b rl............................ 7 jours 27«
— — — 929 928 929 930 A m r i ............................... 12 31«
— — — 917 918 918 919 A ch ab............................... 22 38«
4« 25 J o sa p h a t......................... 912 914 914 915 — — —
— — — 898 897 897 896 O c h o z la s......................... 2 17'
— — — 896 896 896 895 J o ra m .............................. 12 18«
5' 8 Jo ran i.............................. 889 889 889 891 — — —
12« 1 O clio zia s ......................... 885 885 884 884 — — —
— 6 A th a lic ............................ 884 884 883 883 J é h u ............................... 28 —
7' 40 J o a s ............................... 878 878 877 877 — — —
— — — 856 856 856 855 Jo ach az ......................... 17 23«
— — — 840 840 840 839 J o as.................................. 16 37«
2' 29 A m a s la s ......................... 838 838 838 837 — — —
— — — 824 825 824 823 Jéroboam II. . . . 41 16«
27' 52 Ozias ou A zarias . . 809 809 810 808 — — —
— — — — — — — In te rrè g n e . . . . 11 ■—
— — — 772 772 772 771 Z a c h a r ie ......................... 6 mois. 38«
— — — 772 771 771 770 S ellu m ............................. 1 mois. —
— — — 771 771 771 770 M an ah em ....................... 10 39«
— — — 761 760 760 759 P h a c é i a ......................... 2 50«
— — — 769 758 759 757 P h acée............................. 20 52«
2« 16 Jo ath am . ». . . . 757 758 758 756 — — —
17« 16 A c lia z ............................... 741 741 742 741 — — —
— — — — — — — Second Interrègne. . 9 —
— — — 729 729 730 730 O s é e ............................... 9 12«
3' 29 E zéch ia s.......................... 727 725 727 726 — — —
— — — 721 721 722 721 P rise de Sam arie . — 6«
55 M a n a s s é ......................... 698 696 698 697
o A m o n ............................... 643 641 643 642
31 Jo sias............................... 641 639 641 640
3 mois. Jo ach az ......................... 610 609 610 609
11 J o a k i m ......................... 610 609 610 609
3 mois. Jéch o n ias o u Joachin. 599 598 599 598
11 S é d é c ia s ......................... 599 598 599 598
P rise de Jérusalem . . 589 586 588 587
1
T R O IS IÈ M E L I V R E D ES ROIS

CHAPITRE I

1. E t re x D a vid sen uerat, habebatque 1. L e roi D avid a v a it v ie illi, et attein t


aetatis plurim os d ie s; cum que operiretur un âge très a van cé ; et quoiqu’on le cou­
vestib u s, non calefiebat. vrît beaucou p, il ne se réchauffait pas.
2. D ixeru n t ergo ei servi sui : Quæra- 2. Ses serviteurs lui dirent donc : Nous
mus domino nostro regi adolescentulam chercherons pour le roi notre seigneur
virg in e m , et stet coram re g e , et fo v e a t une jeu n e fille v ie r g e , afin qu’elle se
e u m , dorm iatque in sinu su o , et c a le fa ­ tienne d evan t le roi, qu’elle ré c h a u ffe ,
cia t dominum nostrum regem . et q u e , dorm ant auprès de lu i, elle re ­
m édie à ce gran d fro id du roi notre sei­
gneur.
3. Q uæ sierunt igitu r adolescentulam 3. Ils cherchèrent don c dans toutes les
speciosam in om nibus finibus Isra e l, et terres d’Israël une b elle jeu n e fille, et
in venerun t A b isa g Su n am itid em , et a d ­ a ya n t trouvé A b is a g de Sunam , ils l ’am e­
duxerun t a d regem . n èrent au roi.
4. E ra t autem puella pulchra n im is, 4. C ’éta it une jeu n e fille d ’une grande
dorm iebatque cum r e g e , et m in istrabat beauté ; elle dorm ait auprès du r o i , et
ei ; re x vero non co gn o vit eam. elle le se rv a it, et le roi la laissa toujours
vierge.

P R E M IÈ R E P A R T IE t r a it s u iv a n t. — V e stib u s d ésign e, d’ap rès le con ­


t e x t e , des co u v e rtu re s d e Ut. D a v id sem ble a v o ir
H is t o i r e d u r è g n e d e S a lo m o n . é té alors h a b itu e lle m e n t aU té. C f. v e rs. 1 5 , 47.
I , 1 — X I , 43. — D i x e r u n t ... s e r v i : le s o fficie rs ro y a u x . —
S e c t io n I. — A v è n e m e n t d u j e û n e p r in c e . Q uaeram us... H é b r.: q u ’ils c h e rch e n t ; c.-à-d. que
1 , 1 — I I , 46. l’on ch erch e. — Stet co ra m ... : lo cu tio n fré q u e n te
dan s la B ib le , p o u r d é sig n e r le rô le des s e rv i­
§ I . — L 'o n c tio n r o y a le de S a lo m o n .
te u rs. — F ov eat... M êm e en O c cid e n t, e t Jusqu’à
I , 1 -5 3 .
u n e ép oqu e assez t a r d iv e , on a eu recou rs à des
1» D a v id e t A b isa g . I , 1 - 4 . procédés an a lo gu es. E n ré a U té , c ’é ta it u n e nou­
C h a p . I. — 1 - 2 . In tro d u ctio n e t tra n sitio n . Ce v e lle épouse de second ra n g q u e p re n a it D a v id ,
liv r e , de m êm e q ue c e u x de J o s u é , des J u g e s , e t A b is a g f u t tr a ité e com m e teUe après la m o rt
le p rem ie r des R o is , etc., d éb u te p a r l a co n jo n c­ d u r o i, bien q u ’elle f û t d em eu rée v ie rg e . C f. n , 22.
tio n e t , q u i « co n sta te q u e le n a r ra te u r re g a r ­ L a p o lyg a m ie é ta n t alors to lé ré e e t trè s h ab itu e lle
d a it son œ u / re com m e la co n tin u a tio n de l'h is ­ dan s la v ie des prin ces, le fa it n ’a v a it rien d’ex-
to ire an té rie u re ». — D a v id sen u e ra t. E n rapp ro ­ tra o rd ln a lre , sinon dan s la co n tin ence q u i l’ac­
c h a n t les p assages n , 1 1 , e t n R e g . v , 4 - 5 , on co m p a g n a e t qu i e st relevée p a r l'h isto rien sacré,
o b tie n t à peu p rès l ’â g e Indiqué p a r l ’h isto rien I v ers. 4.
J o s è p h e , Ant>, v u , 15, 2 , c.-à-d. 70 ans. L e titre 3 - 4. A b is a g a u p rès de D a v id . — S u n a m itid e m .
de re x , a jo u té au nom de D a v id , e s t un e p a r t i­ C .- à - d . o rig in a ire de S u n a m ; la Solam a c tu e lle ,
cu la rité d u troisièm e e t d u q u a triè m e liv re des a u su d des m on ts G elboé. C f. Jos. x i x , 1 8 ;
R o is ; ce tte association e s t assez ra re alU eure. — I R e g . x x v m , 4 , e t l 'A t l. gfo gr., pl. v n , x n . —
J E ta tis p lu r im o s ... On Insiste s u r la vieillesse d u M in is tr a b a t...: en q u a lité de g a rd e -m a la d e .
m on arqn e, p o u r m ieu x p rép a rer e t e x p liq u e r le
III Reg. I, 6-11.

6. Cependant A donias fils d’H a g g ith 5. Adonias autem , filius H a g g ith . ele­
s’élevait, en disant : C ’est moi qui régn e­ vabatur, diceus : Ego regnabo. Kecitque
rai. E t il se fit faire des ch a rs , p rit des sibi currus et equites, et quinquaginta
cavaliers, et cinquante hommes qui cou­ viros qui currerent ante eum.
raient devant lui.
6. Jam ais son père ne l’en rep rit, en 6. N ec corripuit eum pater suus ali­
lui disant : Pourquoi agissez-vous ainsi? quando, dicens : Quare hoc fe cis ti? Erat
T1 était parfaitem en t beau, et le second autem et ipse pulcher va ld e , secundus
après Absalom . natu post A bsalom .
7. Il s’était lié a vec Joab fils de Sar- 7. E t sermo ei cum J oab , filio Sarviæ ,
via, et avec le grand prêtre A biath ar, qui et cum A b iath a r sacerdote, qui a d ju va ­
soutenaient son parti. bant partes A doniæ .
8. Mais le grand prêtre Sado c, Ba- 8. Sadoc vero sacerdos, et B an aias,
naïa fils de J o ïa d a , le prophète Nathan, filius J oiad æ , et N athan propheta, et
Séméi et R c i, et toute la force de l'a r­ Sem ei, et R ei, et robur exercitus D avid,
mée de D avid n’étaient point pour A d o ­ non erat cum Adonia.
nias.
‘J. A donias a ya n t donc im m olé des 9. Im m olatis ergo A donias arietibus
béliers, des veaux et toute sorte de vic­ et v itu lis, et universis pinguibus ju x ta
times grasses auprès de la Pierre de Lapidem Zoheleth, qui erat vicinus fonti
Z ohéleth, qui était près de la fontaine R o g el, vocavit universos fratres suos-
R o g el, convia tous ses frères, les fils du filios regis, et omnes viros Juda servos
ro i, et tous ceux de Juda qui étaient regis.
au service du roi.
10. M ais il n’in vita pas le prophète 10. N athan autem prophetam , et Ba-
N ath an , ni B a n a ïa s, ni tous les plus naiam , et robustos quosque, et Salom o­
vaillan ts de l ’arm ée, ni Salomon son nem fratrem suum , non vocavit.
frère.
1 1 . A lors N athan dit à B eth sabée, 11 . D ix it itaque N athan ad Bethsa-
mère de Salom on : S a v e z-v o u s qu’A do- bee, m atrem Salom onis : Num audisti

2° A don las se pose en h éritie r du trôn e. I , bien faits par D a v id , m ais ja lo u x sans doute de
5 -1 0 . l ’a u to rité attrib u é e à Sadoc ( cf. I R e g . x x n ,
5-8 . U n nouvel A bsalom . — A d o n ia s . Dans 20-23 ; I I R e g . x v , 24 e t ss., etc.). — Sadoc vero...
la liste des flls de D a v id , II R eg. m , 2-5, il est L iste d ’au tres fo n ction n aires sacrés ou civils, non
m entionné le q u a triè m e , et il est probable que m oins p u issa n ts, m ais dem eurés fidèles. S u r B a ­
depuis la m ort d’ A m m on e t d’A bsalom il se n a ia s , v o y e z H R e g . v m , 1 8 ; x x , 2h. D ’après
tro u v a it être l’ainé ; ca r Cbéléab, nom m é en tro i­ I I R eg . x n , 2 5, N a th a n con n aissait les in ten ­
sièm e lie u , ne re p ara it .nulle p a rt ailleu rs e t dut tion s divin es relativem en t à Salom on. Sem ei et
m ourir en bas âge. É ta n t né d u ra n t le séjour R e i sont inconnus. — R o b u r exercitu s. H ébr. :
de son père à H é b ro n , A don ias d e v a it a v o ir en­ les g ib bô rim ; les g lo rie u x héros dont nous avons
v iro n qu aran te ans. — E lev a b a tu r. H affich a it lu plus h a u t la nom en clatu re ( I I R eg. x x m ,
scs prétention s au trô n e, c a r la succession pa­ 8 -3 9 ).
raissait d evoir s’o u v rir à une époque peu éloi­ 9-10. L es con ju rés s’assem blent près de la fon ­
gnée. — C u rr u s et equites. H éth o le id en tique taine de R o gel. — I m m o la tis... H est possible,
à celle d ’A b salo m , p o u r se rendre p op ulaire et quoique ce la ne soit pas ce rtain , q u e ce m ot dé­
pour préparer la fo u le à l’exécu tion de ses vues sign e des sacrifices proprem en t d its ; en to u t cas
am bitieuses. C f. I I R eg. x v , 1. — N ec co rrip u it... la réunion fu t accom pagnée d’un gra n d festin .
L ’Infirm ité du corps in flu en çait la volon té du roi. — L a p id e m Zoheleth. L o ca lité m entionnée en ce
On p eu t aussi trad u ire p ar le p lu s - q u e - p a r fa it : seul en d roit. S u r la fon tain e de R o g e l, a u jo u r­
« Son père ne l’a v a it jam ais rep ris ; » e t alors ce d’h u i le B îr - É y o u b , au s u d - e s t de J é ru s a le m ,
serait une circon stan ce a g g ra v a n te : pas d ’excuse v o y e z Jos. x v , 7, e t l’A tl. g éo g r., pl. x r v e t x v .
pour les m enées d ’A d o n ia s, son père a’é ta it to u ­ — Vocavit... fr a tr e s su os : il en a v a it fa it aussi
jours m ontré très bon p our lu i. — P u lc h e r v alde. des p artisan s. Son riv al (.Salom onem a u te m ...)
A u tre tr a it de ressem blance av ec A bsalom . — fu t n atu rellem en t e x clu , de même que le? effleiers
Hermo... A do n las fa it m ain ten an t u n pas de p lus ; dem eurés fidèles au roi.
il conspire a v ec d eu x des p lus in fluen ts person­ 3° N a th an a v e r tit B eth sabée, e t la presse de
nages du royaum e : a v ec Joab, neveu de D avid prendre en m ain les in térêts de Salom on. I, 11-14.
e t longtem ps gén éralissim e des troupes Israélites, 1 1 - 1 4 . N u m a u d is ii...? L e prophète v a d ro it
m ais dépouillé de sa d ign ité, e t so u rd em en t hos­ au b u t, et d ro it au cœ u r de la m è re .— R eg n a ­
tile au rui (cf. II R eg. n , 1 3 - 3 2 ; n i , 22 e t ss., verit A d o n la s. Ce fa it n 'éta it pas encore abso­
eW .J; avec le gra n d p rêtre A b ia th a r , com blé de lum ent a cco m p li, m ais le serait bientôt si on ne
440 III Reg. I , 12-21.

quod regn a verit A d o n ia s, filius H a g g ith , nias fils d’ H a g g ith s’est fa it ro i, sans que
et dominus noster D avid hoc ign orat? D avid notre seigneur le sach e?
12. N un c ergo ve n i, a ccip e consilium 12 . V enez d o n c, et suivez mon con­
a m e, et salv e anim am tu am , filiique tui s e il; sauvez votre v ie et celle de votre
Salom onis. fils Salom on.
13 . V a d e , et ingredere ad regem D avid , 13 . A lle z vous présenter au roi D a ­
et dic ei : Nonne tu , dom ine mi re x , v id , et d ite s -lu i : 0 roi mon seigneur,
jurasti m ihi a n cillæ tu æ , dicens : Salo­ ne m ’a v e z -v o u s pas ju r é , à moi votre
mon filius tuus regn ab it post m e, et ipse serva n te, en disant : Salomon votre fils
sedebit in solio meo ? Quare ergo regn at régn era après m o i, et c ’est lui qui sera
A d o n ia s? assis sur mon trône ? Pourquoi donc A d o ­
nias règn e-t-il?
14. E t adhuc ib i te loquente cum rege, 14. Pen dan t que vous parlerez encore
ego veniam post te , et com plebo serm o­ ave c le ro i, je vien drai après vo u s, et je
nes tuos. com pléterai vos paroles.
15. In gressa est itaqu e B eth sabee ad 15 . B eth sabée a lla donc trouver le roi
regem in cubiculum . R ex autem senuerat dans sa cham bre. O r le roi éta it fo rt
n im is, et A b is a g Sunam itis m inistrabat v ie u x , et A b is a g de Sunam le servait.
ei.
16. In clin a v it se B e th sa b e e, et adora­ 16. B eth sabée s ’in clin a profondém ent,
v it regem . A d quam rex : Quid tib i, et adora le roi. E t le roi lui dit : Que
in q u it, v is ? désirez-vou s?
17 . Quæ respondens, a it : D om ine mi, 17 . E lle lui répondit : Mon seigneur,
tu jurasti per Dom inum Deum tuum vous avez juré votre servante par le
a n cillæ tuæ : Salom on filius tuus re ­ Seign eur votre D ie u , et vous m ’avez dit :
g n a b it post m e, et ipse sedebit in solio Salom on votre fils régn era après m o i, et
meo. c ’est lui qui sera assis sur mon trône.
18. E t ecce nunc A donias re g n a t, te , 18. Cependant v o ilà qu’A donias s’est
dom ine m i r e x , ignorante. f a it ro i, sans que vous le sa c h iez, ô roi
mon seigneur.
19. M a ctav it b o v e s, et p in gu ia quæ- 19. I l a im m olé des b œ u fs, toute
q u e , et arietes p lurim os, et v o ca v it sorte de victim es grasses, et un grand
omnes filios re g is, A b ia th a r quoque sa ­ nom bre de béliers ; iL a in vité tous les
cerdotem , et J o a b , principem m ilitiæ ; enfan ts du ro i, a v e c le grand prêtre
Salom onem autem servum tuum non vo­ A biath ar, et J o a b , gén éra l de l ’arm ée ;
ca vit. m ais il n ’a point con vié Salom on votre
serviteur.
20. V eru m tam en , dom ine mi r e x , in 20. Or tout Israël a m aintenant les
te oculi respiciu nt totius Is r a e l, ut in d i­ y e u x sur v o u s , ô roi mon seigneur, afin
ces eis quis sedere debeat in solio tuo, que vous leur d é cla riez, mon seigneur
dom ine m i r e x , post te. le ro i, qui-doit être assis après vous sur
votre trône.
2 1. E ritq u e , cum dorm ierit dom inus 2 1. C ar, après que le roi mon seigneur
meus re x cum patribus su is, erimus ego se sera endorm i a v e c ses p è r e s , nous se­
et filius m eus Salom on peccatores. rons traités comme des crim inels, moi el
mon fils Salom on.

l ’a r r ê ta it p a r de v ig o u reu ses m esures. — S a lv a 1 5 - 1 6 . T ra n sitio n . — I n c u b icu lu m . L e ro i,


a n im a m ... L e p re m ie r acte de l’ u su rp ateu r e û t a ffa ib li p a r l ’â g e , se te n a it h ab itu e lle m e n t dans
été ce rta in e m e n t de fa ire d isp a ra ître, selon l’h o r­ sa ch am bre à co u ch er. — I n c lin a v it se..., a d o r a v it :
rib le co u tu m e o r ie n ta le , to u s les p ersonn ages l'in c lin a tio n p ro fo n d e , p u is la p rostratio n , le to u t
r iv a u x e t d a n g ereu x . C f. J u d . r x , 4-5, e t l ’e x p li­ à l ’o rien tale.
ca tio n . — N o n n e ... ju r a s ti... 7 D é ta il n o uveau. 1 7 - 2 1 . D iscou rs de B eth sabée. — A it... D ’ un
D a v id a v a it n atu rellem e n t f a it p a rt à B eth sabée to n re s p e c tu e u x , m ais très fe rm e ; elle p arle v r a i­
des d esseins du S e ig n eu r s u r le u r flls, e t 11 s’é ta it m e n t en m ère e t en rein e. C ou rt ex ord e, v e rs. 17,
lié p a r se rm en t à les ex é cu te r. — Com plebo ser­ p o u r rapp eler a u ro i sa promesse solennelle ;
m on es... N a th a n d e v a it co n firm er les p aro les de exposé rapid e de la co n d u ite d ndonias, vers. 18-19
la reine eu les re ité ra n t e t en les co m plétan t. ( r e g n a t, e s t su r le p o in t de régner ; note du
4° B eth sab ée p laid e aup rès d u ro i les In térêts v e rs . 1 1 ) ; con clu sion h a b ile e t p ressa n te, vers.
de son fils. I , 1 5 - 2 1 . 20-21 (in te r e s p iciu n t, tr a it p itto re s q u e ; u t in.'
III Reg. I, 22-31. 411

22. E lle parlait encore au roi, lorsque 22. A dh uc ilia loquente cnm re g e ,
le prophète Nathan arriva. Nathan propheta venit.
23. E t l’on dit au roi : Voilà le pro­ 23. E t nuntiaverunt regi, dicentes :
phète N athan. Nathan s’ctant présenté A d est N athan propheta. Cumque in trois­
devant le ro i, l ’adora en s’inclinant ju s­ set in conspectu regis, et adorasset eum
qu’à terre, pronus in terram ,
24. et il lui dit : 0 roi mon seigneur, 24. d ix it N athan : Dom ine mi re x , tu
a v e z-v o u s dit : Qu’ A donias règne après dixisti : A donias regn et post m e , et ips*>
m oi, et que ce soit lui qui soit assis sur sedeat super thronum m eum ?
mon trône?
25. Car il est descendu aujourd’hu i, il 25. Quia descendit hodie, et im m ola­
a im m olé des bœ ufs, des victimes grasses v it b o ves, et p in g u ia, et arietes p luri­
et de nom breux béliers, et il a convié m os, et vo ca v it universos filios re g is , et
tous les fils du r o i, les gén éraux de l’a r­ principes e xe rcitu s, A b iath a r quoque
m ée, et le grand prêtre A biathar, qui ont sacerdotem ; illisque vescentibus, et bi­
m angé et bu avec lu i, en disant : V ive bentibus coram eo, et dicentibus: V iv a t
le roi A donias! rex A donias!
26. Mais pour m oi, votre serviteur, il 26. Me servum tuum , et Sadoc sacer­
ne m’a pas in v ité , ni le grand prêtre dotem , et Banaiam filium J oiad æ , et
Sadoc, ni Banaïas fils de Joïada, non plus Salom onem fam ulum tuum , non v o ca ­
que Salomon votre serviteur. vit.
27. Cet ordre e s t - il venu de la part 27. Numquid a domino meo rege
du roi mon seigneur, sans que vous ayez e x iv it hoc verbu m , et mihi non in d ica­
déclaré à votre serviteur qui d evait être sti servo tuo, quis sessurus esset super
assis après le roi mon seigneur sur son thronum domini mei regis post eum ?
trône?
28. L e roi D avid répondit : A ppelez- 28. E t respondit rex D a v id , dicens :
moi Bethsabée. Bethsabée s’étant pré­ V o cate ad me Bethsabee. Quæ cura fu is­
sentée devant le r o i, et se tenant devant set ingressa coram rege, et stetisset
lui, ante eum ,
29. le roi lui ju r a , et lui dit : V iv e le 29. ju ra v it r e x , et a it : V iv it Dominus,
Seigneur, qui a délivré mon âme de toute qui eruit anim am meam de omni an gu ­
angoisse ! stia!
30. Ce que je vous ai juré par le Sei­ 30. Quia sicut ju ra v i tibi per Dominum
gneur, le Dieu d ’Isra ë l, en disant : Sa­ Deum Isra e l, dicens : Salomon filius
lomon votre fils régnera après m oi, et tuus regn abit post m e, et ipse sedebit
c’est lui qui sera assis à ma p lace sur super solium meum pro me ; sic faciam
mon trône , je le ferai dès au jo u rd ’hui. bodie.
31. Bethsabée, inclinant profondém ent 3 1. Sum missoque Bethsabee in ter-

dices..., p ar u n acte cla ir e t p ositif : e r im u s pec­ etc. — M ih l n o n in d ic a s ti. D av id é ta it ten u de


catores , lito te d ont D avid co m pren ait to u t le s’enten d re s u r ce p o in t a v e c le prophète que D ieu
sens). a v a it spécialem ent ch a rgé de ses volontés to u ch a n t
6° N ath an se présente à son to u r d ev a n t le roi. Salom on.
I , 22-27. 6° D avid p rom et solennellem ent le trôn e au flls
22-23. T ra n sitio n an alogue à celle des v ers. 15-16. de Bethsabée. I , 2 8 -3 1.
— Y en it. C.-à-d., d’après le con texte, q u ’il sc pré­ 28-30. L e serm ent du roi. — Vocate... B eth ­
senta au p ala is, et se fit annoncer. sabee. L a rein e s’é ta it retirée lorsque N ath an a v a it
24-27. D iscours de N a th an . — T u d ix is ti... été Introd u it dans la cham bre de D av id . — J u ­
A vec u n to u r In te rro ga tif : E st-il v ra i que vous g avit rex... N o u veau serm en t, p ou r confirm er l’an ­
ayez d it...? L e prophète fe in t de croire q u ’A do- cien (s ic u t ju r a v i...) . L es paroles de D avid in d i­
nias n ’a pu alle r aussi loin sans av o ir obtenu l ’as­ q u e n t une v iv e ém otion. — D o m in u s q u i eru it...
sentim ent du roi. Son la n gage n ’est pas m oins F o rm u le que le p rin ce, pieusem ent reconnaissant,
habile que celui de Bethsabée, q u ’il com plète en a v a it em ployée dans u n e a u tre circon stan ce solen­
réalité. — D escendit. E xpression très e x a c te , la nelle. Cf. II R eg . rv, 6. — Sic... h odie. D avid pense
fontaine de R ogel occupan t le p oin t le plus bas à une action Im m éd ia te, d é cisiv e ; il a com pris
des environs im m édiats de Jérusalem . — V iva t à son to u r q u ’il n ’y a pas un Instant à perdre.
rex ! L ’acclam ation usitée chez les H é b reu x p our 31. A ctio n de grâces de Bethsabée. — S u m -
saluer l'avènem ent d’un n o uveau roi. Cf. vers. 39 ; m isso... v u ltu ... Son double geste est encore très
T R eg. x , 24; I I Reg. x v i , 1 6 ; III R eg. x i , 12 oien d écrit. Cf. vers. 16. — V iva t... in ceternum
442 II I R eg. I, 32-37.

ram v u ltu , ado ravit regem , dicens : son v isa g e ju sq u ’à terre , adora le roi et
V iv a t dom inus meus D avid in æter- lui d it : Que D a vid mon seigneur v iv e à
num ! ja m ais !
32. D ix it quoque re x D avid : V o ca te 32. L e roi D avid dit encore : F aites-
m ihi Sadoc sacerdotem , et N ath an pro­ moi ven ir le grand prêtre Sad o c, le pro­
p h etam , et Banaiam filium Joiadæ . Qui phète N a th an , et B a n a ïas fils de Joïada.
cum ingressi fu issen t coram re g e , L orsqu’ils se fu ren t présentés d evan t le
ro i,
33. d ix it ad eos : T o llite vobiscum 33. il leur d it : Pren ez ave c vous les
servos domini ve stri, et im ponite Salo­ serviteurs de votre m aître, fa ite s monter
monem filium meum super m ulam meam, sur m a m ule mon fils Salo m o n , et m e­
et d ucite eum in G ih o n ; nez-le à G ih o n ,
34. et u n gat eum ib i Sadoc sacerdos, 34. et que le grand prêtre Sadoc et le
et N ath an p ro p h eta, in regem super prophète N athan le sacren t en ce lieu
Israel. E t canetis b u c c in a , atque dicetis : com m e roi d ’Israë l ; et vous sonnerez
V iv a t rex Salom on! de la tro m p ette, et vous crierez : V iv e
le roi Salom on !
35. E t ascendetis post e u m , et veuiet, 35. E t vous m onterez après l u i , et il
et sed ebit super solium m eum , et ipse vien dra s’asseoir sur mon trôn e, il ré­
regn ab it pro m e ; illi que p ræ cipiam ut gnera à m a p la c e , et je lui ordonnerai
sit d ux super Israel et super Judam . d ’être c h e f d ’Israël et de Juda.
36. E t respondit B a n a ia s, filius Joiadæ , 36. B an aïas fils de J o ïa d a répondit au
r e g i, dicens : A m e n - sic loquatur D om i­ roi : A m en . Que le Seigneur, le Dieu du
nus D eus dom ini mei regis. roi mon seig n eu r, l ’ordonne ainsi.
37. Quomodo fu it Dom inus cum do­ 37. Com m e le Seign eur a été a v e c le
mino meo re g e , sic sit cum Salom one, roi mon seign eur, qu’il soit de m êm e
et sublim ius fa c ia t solium ejus a sciio a v e c S a lo m o n , e t qu’il élève son trône
dom ini mei regis D avid . encore plus que ne l ’a été le trône de
D a v id , mon roi et mon seigneur.

H yp erb ole à la m an ière d e l'O rien t. C f. D an. i i , 4 ; a v a n t le sch ism e des d ix tr ib u s , p o u r d ésign er
m , 9 ; v , 10. B eth sabée Insinue d élicatem en t, p a r l ’ensem ble d n p ays d ’ap rès ses d e u x p arties p rin ­
ce tte p a ro le , q u e la m o rt d e son ro y a l ép o u x é ta it
lo in de s a pensée ; m ais q u ’ elle v o u la it seu lem en t
ra p p eler à D a v id ses prom esses a u sn je t de le u r
flls.
7° L ’o n ction de Salom on. I , 32-40.
32 -3 5 . D a v id ordonn e q u e l’on p rocèd e sans
d élai au sacre du Jeune p rin ce. — V oca te m ih i.~
T ro is illu s tre s p e rso n n a ges, n n g ra n d p rê tre, u n
p ro p h è te , le c h e f de la g a rd e r o y a le , à titr e de
tém o in s ou d’a c te u rs p rin cip a u x . — Servos do-
m in i... C .- à - d . la g a rd e du r o i, com posée des
C éréth ien s e t des P h é lé th len s (vers. 38). — S u p er
m u la m m ea m . G ra n d e d istin c tio n ( c f . G en. x u r ,
4 3 ; I V R e g . x , 1 6 ; E s t h . v i , 8 ) ,q u i a v a it au ssi
p o u r b u t de m o n tre r q ue t o u t , d an s ce tte cé ré­
m o n ie , a v a it lie u a u nom e t p a r l’a u to rité du
roL — I n G ih o n . L o c a lité des en viro n s d e J é r u ­
sa le m , q u e p lu sie u rs in terp rè tes ou palestino-
lo gu es co n tem p orain s p la c e n t à l ’e s t ou au sud-est
de la v ille , du côté de S llo é ; nous p référo n s le
sen tim en t tra d itio n n e l, d’ap rès leq u el G ihon é ta it,
a u c o n tra ire , à l’o n e st d e J é ru s a le m , en fa c e de
la p o rte actu elle de JafTa, non lo in du B lrk e t-
M am illa. V o y e z YA tl. géogr., pl. xrsr e t x v , e t nos
E s s a is d ’exég èse, p . 2 . — C a n etis b u c cin a : un e cip a le s , le nord e t le sn d . C f. I I R e g . i i , 9 - 1 2 ;
Joyeuse sonn erie e t des airs Joyeux p o u r an n o n cer x i x , 1 1 , etc.
l ’a v èn em en t du n o u vea u roi. C f. I I R e g . x v , 10 ; 3 6 -3 7 . B an aïas accep te a u nom de to u s ce tte
I V R eg. i x , 1 3 ; x i , 14. — S e d e b it...: la cé ré ­ glo rie u se m ission. — A m e n . P a ro le de p rom p t et
m onie d ’in tro n isa tio n , ap rès celle d e l’o n ction . h eu re u x acqu iescem en t. — S ic lo q u a tu r . P lu tô t
S u p er I s r a e l et J u d a m . L o c u tio n u sitée longtem p s « lo q u itu r » , au p résen t : ce qu e le ro i dem ande,
I I I R h» . T, 38-40. 443

38. Alors le g r a n d prêtre Sadoc des­ 38. D escendit ergo Radoc sacerdos, et
cendit a vec le prophète N athan, Banaïas N athan p ro p h e ta , et Banaias filius
fils de Joïada, les Céréthiens et les Phé- J o ia d æ , et C ereth i, et Phelethi ; et, im ­
léthiens, et ils firent monter Salomon posuerunt Salomonem super mulam
sur la mule du roi D avid, et le m enèrent regis D a v id , et adduxerunt eum in
à Gihon. Gihon.
39. E t le grand prêtre Sadoc prit du 39. Sum psitque Sadoc sacerdos cornu
tabernacle une corne pleine d ’h u ile, et olei de tabernaculo, et u n xit Salom o­
sacra Salomon. Ils sonnèrent de la trom ­ nem ; et cecinerunt buccina et d ixit
p ette, et tout le peuple s'écria : V iv e le orunis populus : V iv a t rex Salom on!
roi Salom on !
40. U ne immense m ultitude monta 40. E t ascendit universa m ultitud
après lui ; beaucoup jouaient de la flû te , post eum , et populus canentium tibiis
et donnaient les marques d ’une grande et læ tantium gaudio m a g n o , et insonui
j o i e , et la terre retentissait de leurs a c­ terra a clam ore eorum.
clam ations.
4 1. A donias et tous ceux qu’il a va it 4 1. A u d iv it autem A d o n ia s, et omuo
invités entendirent ce b ru it, et le festin qui in vitati fuerant ab eo, jam que coti
. ven ait de s’ach ever, et J o a b , a ya n t re­ vivinm finitum e ra t; sed et J o a b , audita
connu le son de la trom pette, dit : Que voce tu b æ , a it : Quid sibi vu lt clam or
signifient ces cris et ce tum ulte de la civita tis tum ultuantis?
v ille ?
42. T an dis qu’il p arlait encore, J o n a ­ 42. A dh uc illo loquente, Jon ath as,
th as, fils du g r a n d prêtre A biathar, ar­ filius A b iath a r sacerd otis, venit ; cui dixit
riv a , et A donias lui dit : E n tr e , car tu A donias : In gred ere, quia vir fortis es,
es un va illan t hom m e, et tu nous a p ­ et bona nuntians.
portes de bonnes nouvelles.
43. Jonathas répondit à A donias : 43. Fiespondit.que Jonathas Adoniae :
N u llem en t, car le roi D avid notre sei­ Nequaquam ; dominus enim noster rex
gneur a fa it Salom on roi. D avid regem constituit Salomonem ;
44. I l a envoyé avec lui le g r a n d 44. misitque cum eo Sadoc sacerdotem ,
prêtre Sadoc, le prophète N a th an , B a ­ et N athan prophetam , et Bànaiam filium
naïas fils de Joïada, les Céréthiens e t les Joia d æ , et C ereth i, et P h eleth i, et im ­
P h éléthien s, et ils l ’ont fa it m onter sur posuerunt eum super m ulam regis.
la mule du roi.
45. E t le grand prêtre S ad o c, et le 45. U nxeruntque eum Sadoc sacerdos
prophète N athan l ’ont sacré roi à Gihon, et N athan propheta regem in Gihon ; et
d'où ils sont revenus avec des cris de ascenderunt inde læ tan tes, et insonuit
joie dont a retenti la v ille ; c’est là le c iv ita s; hæ c est v o x , quam audistis.
bruit que vous avez entendu.
46. De plus, Salom on est assis sur le 46. Sed et Salom on sedet super solium
trône du royaum e. regni.

D ieu le v e u t aussi. — Q uom odo f u i t „ . Com pli­ 8° F ra y e u r e t soum ission d ’A don ias. I , 4 1-5 3 .
m ent à D a v id , e t so u h a it d élic a t p ou r Salom on. 4 1-5 0 . A don ias apprend l’onction de son frère
L e so u h a it se ré a lisa , ca r le règne du flls su r­ e t se ré fu g ie dans le san ctu a ire. — A u d iv it a u -
passa ce lui de son p ère en g lo ire e t en gra n d eu r. tem ... C on traste saisissan t. L a scène n ’e st pas
38-40. Salom on est sacré ro i d ’Israël. — O lei m oins d ram atiqu e n i m oins bien d écrite que la
d» tab ern aculo (vers. 39). S u r ce tte h u ile sain te précédente. — Sed et Jo a b . Ce v a illa n t so ld at se
e t sa com position, v o y e z E x . x x x , 2 3 -2 5 , e t le sent lu i-m ê m e m al à l ’aise en en ten d an t le son
com m entaire. I l s’a g it Ici du tabernacle q ue D avid bien connu de la trom p ette. — J o n a th a s é ta it
a v a it dressé su r la collin e de Sion p ou r y a b riter devenu tr a ître com m e son p è re , après a v o ir é té ,
l ’arch e. — U niversa m u ltitu d o ... U n e fo u le im ­ lu i a u s s i, un am i d évoué. C f. I I R e g . x v , 36 ;
mense a v a it s u iv i le co rtège ro y a l e t s’é ta it asso­ x v n , 1 7 . — V ir fo r tis ..., bona n u n tia n s . P en sée
ciée à la cérém onie de l ’o n ction .— I n s o n u it terra. an alogue à celle de I I R e g . x v m , 27. A donias
L ’hébreu actu el p orte : se d éch ira ; de m êm e les est in q u ie t, e t essaye de se rassurer. — N e q u a ­
L X X (è p p â y ï)). A a tr e hyperbole orien tale. Salo­ quam ... Jo n ath as racon te d’abord au x co n ju ré s,
m on n’a v a it pas encore v in g t ans lorsqu’il fu t vers. 43-45, ce q u e nous o n t ap p ris les vers. 38-40;
sacré ro i; H en régn a q u a ra n te , de 1015 à 976, Il passe en suite, vers. 46-48, au x fa its q u i s’étaien t
d'après l’ère la plus généralem en t adm ise. passés d ep u is, et d ont 11 a v a it é té tém oin. —
444 I I I R eg. I , 47 — I I , I.

47. E t ingressi servi ragis benedixerunt 47. E t les serviteurs du roi sont venus
domino nostro regi D a v id , dicentes : bénir le roi D avid notre seigneur, en
A m p lificet Deus nomen Salom onis super disant : Que D ieu rende le nom de Salo­
nomen tuum , et m agnificet thronum ejus mon encore plus illustre que le vô tre,
super thronum tuum. E t ado ravit rex in et qu’il élève son trône a u -d e ssu s de
lectu lo suo ; votre trône. E t le ro i, adorant D ie u dans
son l it ,
48. et locutus est : B enedictus D om i­ 48. a dit : B éni soit le Seigneur, le
nus Deus Isra e l, qui dedit hodie seden­ D ieu d ’ Israël, qui m ’ a fa it vo ir au jo u r­
tem in solio m e o , vid en tibu s oculis d ’hui de mes propres y e u x mon fils assis
m eis! sur mon trône!
49. T erriti sunt e rg o , et surrexerunt 49. A lors tous ce u x qu’A donias a v a it
omnes qui in v ita ti fu e ra n t ab A d o n ia , et in vités se levèren t saisis de frayeu r, et
iv it unusquisque in viam suam. chacun s’en a lla de son côté.
50. A d o n ia s a u te m , tim ens Salom o­ 50. M ais A d o n ia s, craign a n t Salom on,
n em , su rre xit, et a b iit, tenuitque cornu se le v a , e t s’en a lla saisir la corne de
altaris. l ’autel.
5 1 . E t nun tiaveru nt Salom oni, dicentes : 5 1 . A lors on v in t dire à, Salom on :
E cce A d o n ia s, tim ens regem Salom onem , V o ilà qu’A d o n ias, craign an t le roi S a ­
tenuit cornu a lta ris, dicens : J u ret mihi lomon , a saisi la corne de l ’autel ; et il
re x Salom on hodie, quod non in terficiat d it : Que le roi Salom on me ju re aujour­
servum suum gladio. d ’hui qu’il ne fe ra pas m ourir son ser­
vite u r p ar l ’épée.
52. D ix itq u e Salom on : Si fu e rit vir 52. Salom on répondit : S ’il est homme
bonu s, non cadet ne unus quidem ca p il­ de b ien , il ne tom bera pas à terre un
lus ejus in terram ; sin autem m alum seul cheveu de sa tê te ; m ais, s ’il est cou­
inventum fu e rit in e o , m orietur. p a b le , il mourra.
53. M isit ergo re x S a lo m o n , et ed u xit 53. L e roi Salom on en voya donc vers
eum ab altari ; et ingressus ad o ravit re­ A d o n ia s, et le fit tirer de l ’autel ; et A d o ­
gem Salom onem ; dixitqu e ei Salom on : nias, s’étan t présenté d evan t le roi Salo­
V a d e in domum tuam . mon , l’adora ; et Salom on lui d it : A lle z
dans votre maison.

C H A P I T R E II

1. A ppropin quaverun t autem dies D avid 1. Or le jo u r de la m ort de D avid étant


ut moreretur, p ræ cepitque Salom oni filio proche, il donna cet avis à Salomon son
suo, dicens : f ils , et lui d it :

Sedet s u p e r s o liu m (v e rs. 46). C’ é ta it la seconde quelqu es g o u tte s du sa n g des v ictim e s. C f. E x .


p a rtie d u cé rém o n ial fix é p a r D a v id . V o y e z le x x v i i , 2 ; x x i x , 1 2 , e t c ., e t l ’A t la s a rchéol., pl.
v ers. 35. — Iv g r e s s i serv i reg is. L e s gard es x e v i n , flg. 6.
ro y a u x ( cf. v e rs . 32 ) se s e r v e n t , p o u r fé lic ite r 5 1 - 5 3 . Salom on é p arg n e g én éreu sem en t la v ie
D a v id de l’a v èn e m e n t d e son flls , des paroles de son frè re . — J u r e t m ih i re x . N o u s somm es
m ôm es de B a n aïa s le u r ca p ita in e ( v e r s . 3 7 ). — loin de 1’ « E g o regn abo » du v e rs. 5. — S i fn e r it...
A d o r a v it... i n lectulo. D e m êm e q u ’au trefo is le bo n u s. Sans p rê te r le serm en t d e m a n d é , le nou­
p a tr ia rc h e J a c o b , p o u r rem ercier D ieu et l’in v o ­ v e a u ro i acco rd e im m éd iatem en t u n p ard on con­
qu er. C f. Gen. x l v i i , 3 1 ; H ebr. x i , 21. — Q u i d ition n el, q u ’ il ne te n a it q u ’a u co u p able de ren d re
ded it... seden tem ... : co n fo rm ém en t à la célèbre absolu e t p e rp é tu e l. — ATe u n u s ... ca p illu s...
prom esse de I I R eg. v n , 1 2 - 1 3 . — V id e n tib u s E x p ressio n p ro v e rb ia le , p o u r d ire q u ’ il ne sou f­
ocu lis... : d éta ii q u i ren d a it plus v iv e encore la fr ir a it pas le m oind re m a l.— V a d e i n d om u m ...
reconn aissan ce de D av id . R a re exem p le de clém ence en O rien t, s u rto u t pour
49-50. E ffro i d’A do n las e t de ses am is. — S u r ­ ce g e n re d e fau te .
rexeru n t om n es... C h acun d’e u x ne songe q u ’à
§ II. — D ern ières r e co m m a n d a tio n s et m o rt de
son s a lu t p e rso n n e l, e t aban don ne au plus v ite la
D a v id ; S a lo m o n p o u r v o it p a r de sages m e­
réunion co m p rom ettan te. A d o n ia s ne v o it d ’a u tre
su res à la sécu rité d u trône. I I , 1 -4 6 .
lie u s û r q u e le san ctu a ire. — C o rn u a lta r is . Des
q u a tre coins de l ’a u te l des h o locaustes s ’a v a n ç a lt 1° D a v id , sen ta n t sa fin ap p roch er, adresse a
u n e so rte de corn e en b o ls , re v ê tu e de b ro n ze , Salom on ses recom m an d ation s suprêm es. II, 1-4.
qui a v a it un c a ra ctère sacré p arce qu ’on y p assait C h a t . n . — 1. In tro d u ctio n h isto riq u e. —
III Reg. I I , 2-7. <4.j
2. Me 'Caici près d ’entrer dans la voie 2. Ego ingredior viam universæ tprr te ;
de toute la terre. Fortifiez-vous et soyez co n fo rtare, et esto vir.
un homme.
3. Observez les com m andem ents du 3. E t observa custodias Domini Dei
Seigneur votre Dieu. Marchez dans ses tu i, ut am bules in viis e ju s, ut custodias
v o ie s, gardez ses cérém onies, ses pré­ ceremonias eju s, et præ cepta eju s, et
ceptes, ses ordonnances et ses lois, selon ju d icia , et testim onia, sicut scriptum est.
qu’il est écrit dans la loi de Moïse ; afin in lege Moysi ; ut in telligas universa quæ
que vous vous conduisiez sagem ent en fa c is , et quocumque te verteris ;
tout ce que vous f e r e z , et de quelque
côté que vous vous tourniez.
4. E t alors le Seigneur réalisera la p a­ 4. ut confirmet Dominus sermones
role qu’il m ’a donnée, lorsqu’il m ’a dit : suos, quos locutus est de m e, dicens : Si
Si vos enfants prennent garde à leurs custodierint filii tui vias s u a s , et am bu­
voies, et s’ils m archent devant moi dans laverin t coram me in ve rita te, in omni
la v é r ité , de tout leur cœur et de toute corde suo, et in omni anim a sua, non
leur â m e, vous aurez toujours un succes­ auferetur tibi vir de solio Israel.
seur sur le trône d ’Israël.
5. Vous savez aussi de quelle m anière 5. T u quoque nosti quæ fece rit mihi
m’a traité Joab fils de Sarvia, et ce qu’il J o a b , filius S a rv iæ , quæ fece rit duobus
a fa it à deux chefs de l ’armée d ’Isra ë l, priucipibus exercitus Israe l, A bner filio -
Abner, fils de Ner, et à A m asa, fils de Ner, et A m asæ filio Jether, quos occidit,
Jéther, qu’il a assassinés, versant durant et effudit sanguinem belli in p ace, et
la paix le san g de la guerre, et en ayan t posuit cruorem prælii in balteo suo, qui
ensanglanté le baudrier qui était sur ses erat circa lumbos e ju s, et in calceam ento
reins, et les souliers qu’il a va it aux pieds. suo, quod erat in pedibus ejus.
6. Vous ferez donc selon votre sagesse, 6. F acies ergo ju x ta sapientiam tuam,
et vous ne perm ettrez pas à ses cheveux et non deduces canitiem ejus pacifice ad
blancs de descendre en p aix dans le inferos.
tombeau.
7. M ais vous tém oignerez votre recon ­ 7. Sed et filiis B erzellai G alaaditis red­
naissance aux fils de B erzellaï de G a ­ des gratia m , eruntque com edentes in
laad , et ils m angeront à votre t a b le , mensa tua ; occurrerunt enim mihi quando
parce qu’ils sont venus ap-devant de moi fu gieb am a fa cie A b salo m , fratris tui.
lorsque je fu y a is devant A bsalom votre
frère.

A p p r o p in q u a v er u n t... A l ’ép uisem en t gra d u e l de 2» T estam en t p olitiqu e J e D av id . I I , 5 -9 .


ses fo rc e s , D avid com prit q u ’il ne lu i re s ta it que Ce testam en t se ram èn e à trois d é s ir s , que
peu de tem ps à v ivre . l ’on p eu t ra tta ch e r à d eu x ch efs : consolider le
2 -4 . L e testam en t re lig ie u x de D a v id .— Ego trôn e 1° en u san t d’une gra n d e bon té à l ’égard
in g redior... C ourt e t p ath étiq u e exord e au v e rs. 2. des serv ite u rs ü d è le s, 2° en tr a ita n t a v e c une
Y ia m un iv ersæ terree est u n eu p hém ism e, pour sé vé rité lég itim e des ad versaires au d a cieu x e t sans
d ésign er le ch em in du tom beau. Cf. Jos. x x m , 14. scrupule.
— C onforta re... Moïse a v a it en co uragé Jo su é dans 5 - 6 . P re m ie r ordre, re la tif à Joab. — Quæ f e ­
les mêmes term es, D eut. x x x i , 7 , 23. Salom on cerit... Joab. D avid m e t fo rtem en t en re lie f le c a ­
a v a it v in g t ans à p ein e, e t il e x is ta it co n tre lu i ractère cru el des d e u x m eu rtres d ont Jo ab s’éta it
un p a rti puissant : de là ce so uhait de courage ren d u coupable (A bn er, c f .I I R eg. n i , 27 ; A m a siæ ,
v iril. — Observa... D avid le sa it p ar e x p é rie n ce, cf. II R e g . x x , 1 0 ). C ru orem ... i n ba lteo..., in
son fils n’a u ra pas de m eilleur appui que D ie u , calceam ento... : tr a it p itto resq u e.— C a n itiem ejus,
e t il obtiendra certain em en t le d iv in secours s’il Jo ab é ta it au m oins d u m êm e âge que D a v id ,
sc co n d u it en Adèle o b serv ateu r de la loi théo- son oncle. — N o n deduces... pa cifice. C .- à - d . ne
cratique. — Custodias... v iis... cerem on ia s... : six pas le laisser m ou rir tran q u illem en t dans son lit,
expressions syn onym es p our d ésign er ce tte loi de sa bonne m o r t, com m e l ’on dit.
s a in te , qui est ainsi en visagée dans to u t son en ­ 7. Second o rd re , q u i concerne les ûls de B er­
sem ble e t dans ses d étails m ultiples. — Ut in te l­ zellaï. C on traste avec le p rem ier e t le troisièm e
ligas... H ébr. ; pour que tu réussisses en to u t ce désir. — S u r B e rz ella i e t sa généreuse con d u ite
que tu feras. T elle a v a it été la prom esse form elle en vers le m onarque h u m ilié , v o y e z II R eg. x i x ,
du Sciam eur, dans le célèbre o racle que D avid 37-40. — Comedentes in m en sa... Cf. II R eg. ix , 7,
rappelle ici à Salom on : u t confirm et... C f. I I B eg . e t la note.
vir, H -17.
44fi II I R e o . I I , 8 - 1 3 .

8. H abes quoque apua te S e m c i, filium 8. Vous avez de plus auprès de vous


G e m , filii Jem iiii, de B ahurim , qui m ale­ Sém éi, fils de G éra, fils de Jém ini, de B a ­
d ix it mihi m aledictione p essim a, quando hurim , qui prononça les plus affreuses
ibam ad ca stra; sed quia descendit m ihi m alédiction s contre moi, lorsque je m ’en
in occursum cum transirem Jordanem , allais au cam p ; mais, p arce qu’il vin t au-
et ju rav i ei per D om inum , dicens : Non devan t de moi quand je passai le Jou r­
te interficiam glad io ; d a in , je lui ju rai par le Seign eur que je
ne le ferais point m ourir par l ’épée ;
9. tu noli pati eum esse in noxium . V ir 9. ne laissez pas néanmoins son crim e
autem sapiens es, ut scias quæ fa cie s ei, im puni. V ous êtes sage pour savoir com ­
deducesque canos eju s cum sanguine ad m ent vous devez le traiter, et vous f e ­
inferos. rez descendre ensanglan tés ses ch eveux
blancs au séjour des morts.
10. D o rm ivit ig itu r D avid cum p atri­ 10. D a vid s’endorm it donc ave c ses
bus su is, et sepultus est in civ ita te p ères, et il fu t enseveli dans la v ille de
D avid . D a vid .
1 1 . Dies autem quibus re g n a v it D avid 1 1 . L e tem ps du règn e de D a vid sur
6uper Is ra e l, quadragin ta anni s u n t; in Israël fu t de quarante ans. I l régn a sept
H ebron re g n a v it septem an n is, in Jéru­ ans à H éb ro n , et tre n te -tro is à J éru ­
salem trig in ta tribus. salem .
12 . Salom on autem sedit super thro­ 12 . Salom on p rit possession du royaum e
num D a vid p atris su i, et firm atum est de D a vid Bon p ère, et son règn e s’affer­
regnum ejus nim is. m it puissam m ent.
13. E t ingressus est A d o n ia s, filius 13 . A lors A do n ias fils d ’H a g g ith vin t

8 -9 . T ro isièm e o r d r e , r e la tif à Sém éi. — S u r plem en t son su ccesseu r en g a rd e co n tre Sém éi


S em ei e t sa gro ssière in ju re, v o y e z I I R e g . x v i , com m e co n tre J o a b , p arce q u ’il v o y a it en eu x
6-13. — A d ca stra . H ébr. : à H a h a n a ïm ; v iile des enn em is ach arn és d u trôn e. L a co n d u ite de
de /a P a le s tin e tra n s jo rd a n ie n n e , où D av id se Salom on e n ve rs ces d eu x p erson n ages d an ge re u x
e st d ’a ille u rs le m e ille u r co m ­
m en ta ire des o rd res de D a v id ;
le jeu n e ro i ne se m o n tra sévère
qu e s u r d e n o u velles p reu ves
de ie u r cu lp a b ilité . C f. vers.
2 3 - 3 4 , 36 -4 6 .
3° M ort de D a v id ; a v è n e ­
m en t de Salom on. I I , 1 0 - 1 2 .
1 0 - 1 1 . M o rt e t s é p u ltu re de
D av id . — S e p u ltu s... i n civ ita te
D a vid . C.-à-d. s u r le m on t Sion.
C f. I I R e g . v , 9, e t le com m en ­
ta ire . — L e vers. 1 1 ra pp elle
la d u rée du rè g n e de D av id :
q u a d r a g in ta a n n i ; en r é a ­
lité q u a ra n te an s et d e m i,
d’après I I R e g . v , 5 , e t I P a r.
m , 4.
12. A v è n e m e n t du n o u veau
roi. — F ir m a t u m est reg n u m ...
M an ière de d ire q u e ia n ation
Édifice où la tradition place le tombeau de D avid, sur le mont Sion. en tière a d h é r a à Salom on com m e
à son c h e f lé g itim e .
ré fu g ia to u t d ’abord a u x p rem iers tem ps de la 4° A d o n ia s ex p ie p a r sa m o rt u n second com ­
ré v o lte d ’A bsalo m . C f. II R e g . x v n , 24, 27, e t ie p lo t. I I , 1 3 -2 5 .
com m entaire. — D escen d it... in o c cu r su m . A p rès L e s évén em en ts v o n t d ém o n trer q u e les appré^
la d é fa ite du fils r e b e lle , Sém éi a v a it été des h em ion s d e D a v id n 'é ta ie n t que trop fo n d é e s,
p rem iers à v e n ir fé lic ite r D a v id , q u i iu i a v a it Salom on a v a it besoin de v ir iiit é e t d e sagesse
accord é un gé n é re u x p ard on . C f. I I R eg . x i x , p o u r se d éfen d re co n tre ses ennem is.
1 6 -2 3 . C ette p rom esse, à laquelle il é ta it d e­ 1 3 - 1 8 . R eq u ête d’A d o n ia s à B eth sabée. — I n ­
m euré fid è le , le ro i ne la re tire p as en ce m om ent, gressu s... a d Bcthsabee. D v a e ssaye r d ’obten ir
com m e on l’a p ré te n d u , p o u r d o nn er coure à un p ar l'in trig u e ce q u ’il n ’a pu se p ro cu re r p ar la
sentim ent de veng ean ce personnelle ; U m et sim ­ violen ce o u v e rte . — P a cificu sn e...? L a rein e mère
I I I R eo . I I , 14 -2 2 . 447

trouver Bethsabée, mère de Salomon. E lle H a gg ith , ad Bethsabee matrem Salomo­


lui dit : V en ez-v o u s avec un esprit de nis. Quæ dixit ei : Pacificusne est ingres­
p a ix ? 11 lui répondit : Je viens avec des sus tuus? Qui respondit : Pacificus.
pensées de paix.
14. E t il ajou ta : J ’ai un mot à vous 14. A ddiditque : Sermo mihi est ad te.
dire. P a rle z , répondit-elle. Cui a it : Loquere. E t ille :
15. V ous s a v e z , dit A d o n ias, que la 15. T u , in q u it, nosti quia meum erat
couronne m’a p p a rte n a it, et que tout regn u m , et me præposuerat omnis Israel
Israël m ’a va it choisi par préférence pour sibi in regem ; sed translatum est re­
être son roi ; mais le royaum e a été trans­ g n u m , et factu m est fratris m ei; a D o­
fé ré , et il est passé à mon frè re , parce mino enim constitutum est ei ;
que c ’est le Seigneur qui le lui a donné.
16. M aintenant donc je n’ai qu’une 16. nunc ergo petitionem unam precor
prière à vous faire ; ne m ’hum iliez point a te : Ne confundas faciem meam. Quæ
par un refus. Bethsabée ajouta : Que de­ d ix it ad eum : Loquere.
m andez-vous?
17. A donias lui dit : Je vous prie de 17. E t ille a it : Precor ut dicas Salo­
dem ander au roi Salomon ( ca r il ne peut moni regi (neque enim negare tibi quid­
rien vous refuser ) qu’il m ’accorde A b i- quam p o test) ut det mihi A b isa g Suna-
sag de Sunam en qualité d ’épouse. m itidem uxorem .
18. Bethsabée lui dit : B ie n , je par­ 18. E t a it B eth sabee: B e n e , ego loquar
lerai pour vous au roi. pro te regi.
19. Bethsabée vin t donc trouver le 19. V en it ergo Bethsabee ad regem
roi Salomon, afin de lui parler pour A d o ­ Salom onem , ut loqueretur ei pro A d o ­
nias. L e roi se leva, vin t au-devant d ’elle, n ia : et surrexit rex in occursum e ju s,
la salua profondém ent, et s’assit sur son adoravitque e am , et sedit super thronum
trône ; et l ’on m it un trône pour la mère suum ; positusque est thronus m atri regis,
du roi, laquelle s’assit à sa droite. quæ sedit ad dexteram ejus.
20. E lle lui dit : Je n’ai qu’une petite 20. D ixitque ei : Petitionem unam
prière à vous faire ; ne me donnez pas parvulam ego deprecor a te ; ne co n fu n ­
la confusion d’être refusée. L e roi lui das faciem meam. E t d ix it ei rex : Pete,
dit : Ma mère, dites ce que vous dem an­ m ater m ea; neque enim fas est ut a ver­
dez ; car il ne serait pas ju ste de vous tam faciem tuam.
a ffliger par un refus.
2 1. E t elle dit : Donnez A b isa g de 2 1. Quæ ait : D etur A b isa g Sunam itis
Sunam pour épouse à votre frère A d o ­ Adoniae fratri tuo uxor.
nias.
22. L e roi Salom on répondit à sa mère, 22. Responditque rex Salom on , et dixit
et lui dit : Pourquoi dem andez-vous A b i­ m atri suæ : Quare postulas A b isa g Suna-
sag de Sunam pour A d o n ias? Dem andez m itidem A d o n iæ ? Postula ei et regn um ;
donc aussi pour lui le royaum e ; car il ipse est enim fra ter meus m ajor m e, et
est mon fr ère a în é , et il a déjà p ou r lui h abet A biathar sacerdotem , et Joab,
le grand prêtre A b iath a r et Joab fils de filium Sarviæ.
Sarvia.

é ta it p arfa item en t autorisée & m e ttre en d oute 19 -2 4 . Colère de S a lo m on , lo rsq u ’il ap p rit la
les in ten tio n s d’A don las, après to u t ce q u i s’é ta lt dem ande d ’A don las. — V e n it ergo... L a scène est,
passé n agu ère. — Tu ... n ostl... A v a n t d ’expo ser com m e to u jo u rs, ad m irablem en t racontée. L ’am our
sa requête proprem en t d ite (vers. 17 ), le v is ite u r e t le resp ect du roi p o u r sa m ère éclaten t dans
com m ence p ar ex ag é re r ses d ro its au trône (m eum ... to us les d étails des vers. 19 e t 20. — Petitio n em
re g n u m ...), aü n d’ap ito yer d av a n ta g e B ethsabée u n a m p a r v u la m . L a supplique est gracieu sem en t
sur sa peine p réten d u e. Il est très h ab ile aussi e t m odestem en t présentée : ce n ’est qu’u n e chose
qnand il fe in t d ’accep ter lo y a le m e n t, e t m êm e to u te p etite ; d u m oins elle p ara issait telle à B e th ­
pieusem ent, le fa it accom pli : a D o m in o e n lm ... sabée. — Q uare po stu la s...? Salom on ne ju g e pas
C 'éta it le m eilleur m oyen de d issim uler ses in ­ de m ê m e , com m e le m on tre sa profonde ém o­
tentions perfid es, e t la m ère de Salom on se laissa tion . C’est que ce tte « u n iqu e p etite requ ête *
prendre au p iè g e , v o ilé d’a illeu rs sous u n com ­ é q u iv a la it à dem ander le trône e t la couronne
plim ent d é licat {neque... n eg a re..., vers. 1 7 ). — p our A do n las. N ous l ’avons v u (n o te de I , 2 ) ,
Vt ûet m ih i A b isa g . V o yez i, 3-1, e t la note du A b isag é t a it , au m oins en ap p aren ce, une des
vers. 2?. fem m es de D avid ; or, conform ém ent au x usages
ITI Reg. I I , 2 3 -2 9 .

23. J u ra vit itaque rex Salom on per 23. Salom on ju ra donc par le Sei­
Dom inum , dicens : H æ c fa c ia t m ihi Deus g n e u r, et d it : Que D ieu me traite dans
et hæ c a d d a t , quia contra anim am suam toute sa sé v é rité , s’il n’est vrai qu’A d o -
locutus est A do n ias verbum hoc! n ias, p ar cette dem an de, a parlé contre
sa propre vie !
24. E t nunc v iv it D om inus, qui fir­ 24. E t m aintenant je ju re par le Sei­
m avit m e, et co llo cav it me super solium gneur qui m ’a assuré la couronne, qui
D avid patris m ei, et qui fe c it m ihi do­ m’a fa it asseoir sur le trône de D avid
m um sicut locutus e st, quia hodie o cci­ mon p ère, et qui a établi m a maison
detur A donias. com m e il l ’a v a it dit, qu’A d o n ias sera mis
à m ort aujo u rd ’hui.
25. M isitque rex Salom on per manum 25. E t le roi Salom on en voya B anaïas,
B a n a iæ , filii J o ia d æ , qui in te rfe cit eum ; fils de J o ïa d a , qui fra p p a A d o n ia s, et le
et m ortuus est. tua.
26. A b ia th a r quoque sacerdoti d ix it 26. L e roi dit aussi au grand prêtre
rex : V a d e in A n athoth ad agru m tuum, A b ia th a r : A lle z à A n a th o th dans votre
equidem v ir m ortis es ; sed hodie te non terre ; vous m ériteriez la m o rt, m ais je
in terficiam , quia portasti arcam Domini ne vous fe ra i pas m ourir, parce que vous
Dei coram D a vid patre m eo, et su sti­ avez porté l ’arche du Seigneur D ieu d e­
nuisti laborem in om nibus in quibus la ­ v a n t D a vid , mon p ère, et que vous avez
b o ravit pater meus. eu part à toutes les souffranc.es qu’a en­
durées mon père.
27. E je c it ergo Salom on A b iath a r, ut 27. Salom on relégu a donc A b ia th a r,
non esset sacerdos D om in i, ut im pleretur afin qu’il n e f î t plus les fon ction s de
sermo D om in i, quem locutus est super grand p rêtre du Seigneur, et que la p a ­
domum H e li in Silo. role que le Seign eur a v a it prononcée dans
Silo, touchant la m aison d ’H éli, fû t ainsi
accom plie.
28. V e n it autem nuntius ad J o a b , quod 28. C ette n ou velle étan t venue à Joab
Joab declinasset post A d o n ia m , et post qui a v a it suivi le parti d ’A donias, e t non
Salom onem non d eclin a sse t; fu g it ergo celui de Salom on, il s’e n fu it dans le ta ­
Joab in tabern aculum D o m in i, et a p ­ bern acle du S e ig n eu r, et saisit la corne
prehendit cornu altaris. de l ’autel.
29. N un tiatum que est regi Salom oni, 29. On vin t dire au roi Salom on que

de l'O r ie n t, après la m o rt d’u n r o i, ses épouses co u r. — I n A n a th o th : v ille sa c e rd o ta le , situ ée


ap p a rte n a ien t à son su ccesseu r (cf. I I R e g . x n , 8; au n ord -est e t à cin q q u a rts d ’h eu re de J é ru s a ­
x v i , 22, e t l’e x p lica tio n ) : dans la d em an d e d ’A - le m ; a u jo u rd ’h u i A n â ta ( A t la s géogr., pl. x n ,
d o n ia s, Salom on p o u v a it donc v o ir à ju s te ti t r e x v i ) . — P o r ta s ti a rca m . E n d e u x circo n stan ces
de n o u velles p réten tio n s à la co u ro n n e (p o stu la d istin cte s : lorsqu e l ’a rch e f u t tran sp o rté e à Sion
ei et r e g n u m ) , le co m m en cem en t d ’u n second (I P a r. x v , 1 1 ) , e t le jo u r où D a v id q u itta p ré ­
com plot. — J u r a v it ita q u e... D e u x serm en ts coup cip itam m e n t J é r u s a le m , m en acé p a r A bsalom
su r coup (v e rs. 23 e t 24), ta n t 11 é ta it v iv e m e n t (I I R e g . x v , 24 e t ss.). — S u s t in u is ti laborem ...
a g ité . U n a c te de v ig u e u r é ta it n écessaire, p ou r A b ia th a r a v a it, en effet, p a rta g é d ep u is l ’a ffre u x
assu rer la tr a n q u illité d u ro y a u m e e t p o u r éc ra ­ ca rn a g e de N o bé to n tes le s ép re u ve s de D avid .
ser d éfin itiv em en t la rébellio n . M a is , com m e on C f. I R e g . 1 , 7 ; x x i i , 20 ; x x m , 8 -9 . — U t i m ­
l'a d it , Salom on s u t se m o n trer « fe rm e sans p ler etu r... L a philosophie de l ’h isto ire sain te : pas
cru a u té ». u n m o t des d iv in s o racles ne to m be à te rre . N on
2 6 , M o . i d’A d o n ia s. — P e r m a n u m B a n a iæ . que Salom on se fû t p roposé ce t accom plissem en t ;
E n O rien L, le ch ef de la g a rd e ro yale e s t h a b i­ c’e st D ieu lu i-m êm e q u i a v a it d irig é les fa its de
tu e lle m e n t ch a rg é de l’e x é cu tio n des condam nés m an ière à ré a lise r sa te rrib le m enace. — S u p er
à m ort. d o m n m R e li... C f. I R e g . n , 3 0 -36 ; m , 1 0 -1 4 .
i>° A b ia tn a r e s t d ép o u illé d u s o u v era in p o n ti­ A b ia th a r é ta it l’arriè re - p e tit - fils d ’H éll ( p ar
ficat. I I , 2 6 -2 7. P h in é e s , A c h ito b e t A ch im é le ch ).
2 6 -2 7 . D éch éan ce d’A b ia t h a r .— A b ia t h a r q u o ­ 6° M o rt de Jo ab . I I , 2 8 -3 5.
q u e... Salom on n’e û t rem p o rté q u ’un dem i-succès, 28 -29. J o ab se ré fu g ie a u p rès du sa n c tu a ire ;
s'il n ’e û t éga lem e n t fra p p é les d e u x person nages Salom on ord on n e à B a n aïa s de le m ettre à m ort.
d a n g e re u x q n l s’é ta ie n t fa its les a u x ilia ir e s d ’A - — Y en it... n u n tiu s ... D ans l’h é b re u , nous tro u ­
doniüo. M oins à crain d re sans d o u te , e t s u rto u t von s une v a ria n te de qu elqu e im portan ce : E t le
& cause de son ca ra ctère sacré, A b ia th a r e st sim ­ b ru it (d e la d isgrâce d 'A b ia th a r ) p a rv in t à J o a b ;
p lem en t d ép o u illé de ses fo n ctio n s e t ex ilé de la ca r J o a b a v a it su iv i le p a rti d’A d o n ia s. q u o iqu ’il
I I I Reo. I I , 3 0 -3 7

Joab s’était enfui dans le tabernacle du quod fugisset Joab in tabernaculum Do-
Seigneur, et qu’il se tenait près de l ’a u ­ m in i, et esset ju x ta altare. M isitque Sa­
tel ; et Salomon envoya B anaïas, fils de lomon B anaiam , filium Joia d æ , dicens :
Joïada, et lui dit : A lle z, et tuez-le. V a d e , interfice eum.
30. Banaïas vin t au tabernacle du Sei­ 30. Et ven it Banaias ad tabernaculum
gneur, et dit à Joab : L e roi vous com ­ D om in i, et dixit ei : H æ c d icit rex :
mande de sortir. Joab lui répondit : Je Egredere. Qui a it : Non egrediar, sed hic
ne sortirai point, mais je mourrai en ce moriar. R enu ntiavit Banaias regi sermo­
lieu. Banaïas fit son rapport au ro i, et nem , dicens : H æ c locutus est J o a b , et
lui dit : V o ilà la réponse que Joab m ’a hæ c respondit m ihi.
faite.
3 1. L e roi lui dit : F aites comme il 3 1. D ixitque ei rex : F a c sicut locatus
vous a dit ; tu e z -le , et ensevelissez - le ; e s t , et interfice e u m , et sepeli ; et am o­
et vous éloignerez de moi et de la m ai­ vebis sanguinem in n o cen tem , qui etfu-
son de mon père le sang innocent ré ­ sus est a J o a b , a m e, et a domo patris
pandu par Joab. mei.
32. E t le Seigneur fera retom ber son 32. E t reddet Dominus sanguinem ejus
san g sur sa tête, p arce,q u ’il a assassiné super caput eju s, quia in terfecit duos
deux hommes justes qui valaien t m ieux viros ju sto s, melioresque se, et occidit
que lui, et qu’il a tué par l ’épée, à l ’insu eos g la d io , patre meo D avid ign orante,
de D avid, mon père, Abner, fils de Ner, A bner, filium Ner, principem m ilitiæ
ch e f de l ’arm ée d ’Israë l, et A m a s a , fils Israel, et A m asa m , filium Jether, prin­
de Jéther, ch e f de l ’armée de Juda. cipem exercitus Juda ;
33. E t leur sang retombera à jam ais 33. et revertetur sanguis illorum in
sur la tête de Joab et sur sa postérité. caput J o a b , et in caput seminis ejus in
Mais que le Seigneur donne une éter­ sem piternum . D avid autem et semini
nelle paix à D avid et à sa ra ce, à sa e ju s, et domui et throno illiu s, sit pax
maison et à son trône. usque in æternum a Domino.
34. B a n aïas, fils de Joïada, monta 34. A scen dit itaque B a n a ias, filius
donc, frappa Joab, et le tua ; et on l ’en­ Jo ia d æ , et aggressus eum in te rfe cit: se-
sevelit chez lui dans le désert. pultusque est in domo sua in deserto.
35. A lors le roi m it à la place de Joab, 35. E t constituit rex B an aiam , filium
Banaïas, fils de Joïada, à la tête de l ’ar­ J o ia d æ , pro eo super exercitum , et S a­
mée, et il établit Sadoc, comme grand doc sacerdotem posuit pro A biath ar
prêtre, à la p lace d ’A biathar.
36. L e roi fit aussi appeler Sém éi, et 36. M isit quoque re x , et vo ca v it Semei,
lui dit : Bâtissez-vous une maison à J é ­ dixitque ei : Æ d ifica tibi domum in J é ­
rusalem , et d e m e u re z-y , et n ’en sortez rusalem , et habita ib i; et non egredieris
point pour aller de côté ou d’autre. inde huc atque illuc.
37. Le jour où vous en so rtirez, et où 37. Quacumque autem die egressus
vous passerez le torrent de C édron, sa­ fu eris, et transieris torrentem CedroA,
chez que vous serez mis à mort, et votre scito te interficiendum ; sanguis tuus erit
sang retombera sur votre tête. super caput tuum.

n’eû t pas su ivi le p arti d’A bsalom . — F u g it ap p renan t le m eu rtre d’A bn er, a v a it m au d it Joab
ergo... Comm e précédem m ent A d o n ia s , i , 50. avec tous ses descendants. Cf. II R eg. m , 28-29.
Joab com prit que son to u r é ta it ven u , e t il essaya — S e p u ltu s... i n dom o su a : c.-à-d. dans le ter­
de p arer le coup dont il se sen ta it m enacé. — rain q u i en dépendait. — I n deserto : probable­
V ade, interfice (v e rs . 2 9 ). D ’après E x . x x i , 1 4 , m en t le d ésert de Ju d a.
le lieu saint ne p o u v a it ab rite r un m eu rtrie r ; 35. Les successeurs de Joab e t d’A b ia th a r. —
or c’est à cause de ses d eu x assassinats que Joab D ’une p a r t , Banaïas super e xercitu m ; de l ’au tre.
é ta it alors p ou rsu ivi. Cf. vers. 5 - 6 , 3 1-3 3 . Sadoc sacerdotem .
30-34. M otif e t exécution de la sentence de 7« M ort de Sém éi. I I , 3 6 -4 6 .
m ort prononcée contre Joab. — N o n egrediar. 36-38. Salom on in te rd it à Sém éi sous peine de
Son énergie ne l’abandonne pas. — R e n u n tia v it... m ort de s’élo ign er de J é ru s a le m .— Æ d ific a ... in
B an aïas, n ’osant fra p p er Joab dans le lieu saint, Jéru sa lem . J u s q u e - là Sém éi a v a it résidé à Ba-
v ien t dem ander de n ouvelles in stru ction s à Salo­ h u r im , su r le versan t oriental du m ont des
mon. — S a n g u in em inn ocen tem (v e rs . 31 ) : le O liviers. Cf. II R eg. x v , 5 ; x ix , 16. — N o n egre­
sang d’A o n er e t d 'A m asia s, q u i n ’a v a it pas été d ieris... L e roi v o u la it évid em m en t av o ir l’rrll
vengé. — I n ca p u t Joab... et sem in is... D avid , en su r ce personnage rem u an t e t d an g ereu x. —
C o m m e n t . — II. 29
450 I I I R e g . I I , 38-46.

38. D ixitqu e Sem ei régi : Bonus sermo. 38. Sém éi dit au roi : C et ordre esl
Sicut locutus est dominus meus r e x , sic très juste. Ce que le roi mon seigneur a
fa c ie t 6ervus tuus. H a b ita v it itaque Semei d it sera exécu té par son serviteur. Séméi
in Jérusalem diebus m ultis. dem eura donc longtem ps à Jérusalem .
39. F actu m est autem post annos très, 39. M ais trois ans s ’étan t p assés, il
u t fu geren t servi Sem ei ad A c h is , filium a rriv a que les esclaves de Sém éi s ’e n ­
M aach a, regem G e th ; nuntiatum que est fu ire n t vers A chis, fils de M aacha, roi de
S em ei, quod servi ejus issen t in G eth. G e th ; et on vin t dire à Sém éi que ses
esclaves étaien t allés à G eth.
40. E t surrexit S e m ei, et stra vit asinum 40. Sém éi fit donc aussitôt seller son
suum ; ivitqu e ad A ch is in G eth ad requi­ âne, et s ’en a lla vers A ch is, à G eth, pour
rendum servos s u o s ,.e t a d d u x it eos de redem ander ses esclaves, et il les ram ena
G eth. de G eth.
4 1. N untiatum est autem Salom oni, 4 1. Salom on, a y a n t été a verti que Sé­
quod isset Semei in G eth de Jéru salem , méi éta it allé de Jérusalem à G e t h , et
et rediisset. en é ta it revenu,
42. E t m ittens vo ca v it eum , dixitque 42. l ’en voya ch erch er, et lui dit : N e
illi : Nonne testificatus sum tibi per D o ­ vous a i-je pas averti d ’a vance, et ne vous
m inum , et praedixi tibi : Quacum que die a i-je pas ju ré par le S eign eu r, en vous
egressus ieris huc et illu c , scito te esse disant : L e jo u r où vous sortirez pour
m oriturum ? E t respondisti m ihi : Bonus a lle r de côté ou d ’autre, sachez que vous
serm o, quem audivi. serez puni de m ort? E t vous m ’avez ré ­
pondu : Rien n ’est plus ju ste que cette
parole.
43. Quare ergo non custodisti ju s ju ­ 43. Pourquoi donc n ’a v e z -v o u s pas
randum D o m in i, et praeceptum quod prae­ gard é le serm ent que vous avez f a it au
ceperam tib i? S eign eu r, et l’ordre que j e vous avais
donné ?
44. D ixitque re x ad Sem ei : T u nosti 44. E t le roi dit à Sém éi : V ous savez
omne m alu m , cu ju s tibi conscium est tout le m al que votre conscience vous
cor tu u m , quod fecisti D a vid patri m eo; reproche d ’avo ir fa it à D a vid mon père.
reddidit D om inus m alitiam tuam in caput L e Seign eur a fa it retom ber votre m é­
tu u m ; chan ceté sur votre tête.
45. et re x Salom on benedictus, et 45. M ais le roi Salom on sera b é n i, et
thronus D avid erit stabilis coram Domino le trône de D a vid sera stable éte rn elle ­
usque in sem piternum . m ent devant le Seigneur.
46. Jussit itaque re x B a n a iæ , filio 46. L e roi donna donc ses ordres à
J o ia d æ ; qui egressus percussit eum , et Banaïas, fils de Joïada, qui sortit, frap pa
m ortuus est. Sém éi, et le tua.

T o rren tem Cedron. C ette lim ite e s t cité e com m e F u g er en t serv i : e d e u x » s e r v ite u r s , d’après
e x e m p le , e t d’une faço n to u te n a tu r e lle , ca r l’h éb reu . — A d A c h is . P ro b a b le m e n t le petit-
Sém éi s erait s u rto u t ten té de re to u rn er à Bah u- fils du ro i p h ilis tin de m êm e nom, ch e z q u i D a­
r im , ce q n ’il ne p o u v a it faire, sans fra n c h ir le v id s’ é ta it r é fu g ié p a r d e u x fo ls . C f. I R e g . x x i ,
Cédron (.A tl. g éo g r., pl. xrv, x v , x v i ) . M ais il 10 ; x x v i i , 2.
fa u t la p ren d re d ’une m an iè re g é n é ra le ; l’ in te r­ 41-46. L a sen ten ce de m o rt e t son e x é cu tio n .
d ic tio n p o rta it s u r les rem p a rts de Jé ru sa lem — N o n n e testifica tu s... ? D ans l’hébr. : N e t ’a-
d an s to u s les sens. — S a n g u is... su p er ca p u t. v a ls -je pas f a i t p rê te r se rm e n t p ar J é h o v a h ? Ce
L o c u tio n h éb ra ïq u e, p o u r d ire q u ’ il se ra it lu i q u i d it plus encore; — J u s ju r a n d iim D o m in i
seul responsable de sa m ort. — B o n u s serm o. (v e rs . 43) : u n serm en t p rê té a u nom du Sei­
Sém éi reço it a v e c recon n aissance ce t a r rê t m i­ g n e u r. — R ex... ben ed ictu s ( v e r s . 4 5 ). Comm e
t i g é , c a r il re d o u ta it beaucoup p lus. — D ieb us p lu s h a u t, ver3. 33, à l’a r r ê t de m o rt lan cé contre
m u ltis (vers. 38). E n v iro n tro is a n s , d ’ap rès le son e n n e m i, Salom on associe u n e bénédiction
r e is c t su iv a n t. p ou r son père e t p o u r sa propre personne.
39-40. Sém éi tran sgresse- l’o rd re du roi. —
III Reg. II I, 1-4. 451

C H A P I T R E III

1. L e règne de Salomon s’étant ainsi 1. Confirmatum est igitu r regnum in


a ffe im i, il s’a llia a vec le P h araon , roi manu Salom onis, et affinitate conjunctus
d ’É gyp te ; car il épousa sa fille, qu’il est Ph araon i, régi Æ g y p ti ; accepit nam ­
am ena dans la ville de D a vid , jusqu’à que filiam e ju s, et adduxit in civitatem
ce qu’il eût achevé de bâtir son p alais, D a v id , donec com pleret aedificans domum
la maison du Seigneur, et les murs qu’il suam , et domum D om in i, et murum J é ­
fa is a it fa ir e tout autour de Jérusalem . rusalem per circuitum .
2. L e peuple, cependant, im m olait tou­ 2. A ttam en populus im m olabat in e x ­
jo u r s sur les hauts lieu x , parce que ju s ­ celsis ; non enim aedificatum erat tem plum
qu’alors on n’a va it point encore bâti de nomini Dom ini usque in diem illum .
tem ple au Seigneur.
3. Or Salomon aim a le Seigneur, et il 3. D ile x it autem Salomon D om inum ,
se conduisit selon les préceptes de D avid am bulans in præ eeptis D avid patris sui,
son père, excepté qu’il sacrifiait et qu’il excepto quod in excelsis im m o la b a t, et
brûlait de l ’encens sur les hauts lieu x. accen debat thym iam a.
4. I l s’en a lla donc à G abaon pour y 4. A b iit itaque in G ab ao n , ut im m o­
sacrifier, parce que c ’était là le plus con­ laret ibi ; illud quippe erat excelsum
sidérable de tous les hauts lieu x ; et il m axim um . M ille hostias in holocaustum
offrit m ille hosties en holocauste sur obtulit Salomon super altare illud in
l ’autel qui était à Gabaon. G abaon.

S e c t io n n . — L es d é b u ts du r è g n e de tr ic tio n , e t sign ale u n e om bre au tableau . —


Salo m o n . I I I, 1 - I V , 34 . Im m o la b a t i n exce lsis ( h é b r . : b â m o 0 . S acri­
fices en l’h o n n eu r de J é h o v a h , non des fa u x
5 1. — L e m a ria g e d u je u n e r o i , sa p r iè r e à
d ieu x . L ’u sage s’en é ta it ln d ro d u lt presque au s­
G abaon, son ju g em en t célèbre. III, 1 -28.
s itô t après la con quête de C hanaan p ar les H é­
1® Salom on épouse la a ile du roi d ’É g yp te. 1 , 1. b reu x (J u d . v i, 2 5 ; x m , 16), e t l’on a v a it co n ­
C h a p . I I I. — 1 . C o n firm a tu m ... ig itu r ... L es tin u é ce tte p ra tiq u e , les p rop h ètes en donn an t
m esures to u t ensem ble én ergiqu es et m odérées eux-m êm es l’exem p le. C f. I R eg. v n , 10 ; x m ,
qui o n t été exposées p lus h a n t (c h a p . n ) con­ 9 ; x r v , 35 ; x v i , 6. D ieu a v a it sans doute d irec­
trib u è re n t p our beaucoup à l ’afferm issem en t du tem en t au to risé ou Inspiré ses V o y an ts ; il av a it
trône de Salom on. — C o n ju n ctu s est... M ain te­ to léré la con d u ite du peuple. A u ssi le n arrateu r
n an t q u ’il e st sû r de la p a ix au dedans, le mo­ d onne-t-il une so rte d’e x c u s e , en a jo u ta n t : n on
n arque songe à se fo rtifie r au d e h o rs, en co n ­ e n im æ d ifîca tu m ... L e p récep te r e la tif à l’u n ité
tr a c ta n t un e allian ce m atrim on iale a v ec le plus du san ctu a ire ( L e v . x v n , 3- 6) ne d e v ait être r i­
p uissant des É ta ts voisin s. Sa dem ande, e t l ’ac­ go ureusem en t en v ig u e u r, pensait-on, q u e lorsque
ceptation qui en f u t fa ite Im m édiatem ent, m on­ le lieu « o ù le S eig n eu r fe ra it h a b ite r son nom »
tren t avec quelle ra p id ité Israël a v a it g r a n d i, (D e u t. x n , 12, 1 4 ) se rait choisi d’une m an ière
ln i n agu ère esclave de l’ E g y p te . — P h a r a o n i. d éfin itive. N éanm oins ce tte toléran ce a lla it d is­
Sur ce titre e t son é ty m o lo g ie , v o y e z Gen. x i i , p a ra ître , à cause du double d an ger que présen­
15, et le com m entaire. On c r o it q ue le P h arao n ta it la p ratiq u e en qu estion : d an ger d ’id o lâtrie,
alors régn an t é ta it P sousennès II, le d ern ier roi danger p our l ’un ité nation ale. .— Excepto quod...
de la xxi® d y n a s tie , d ont T a n ls é ta it la ré s i­ Salom on a g is sa it eu oe p o in t comme to u t le
dence. C ette allian ce n’a v a it rien de co n traire à m onde, e t p o u rtan t « il a im a it Jéh o va h » :
la loi th èo cratiqu e, qui n’in te rd isa it a u x H éb reu x preuve év id e n te que D ieu ne p ro sc riv a it pas abso­
que les m ariages avec les Chananéens. C f. E x . lum ent le cu lte qu i lu i é ta it rendu su r les hauts
x x x r v , 16. L a tra d itio n ju iv e suppose que la lieux. — I n præeeptis D avid : les recom m an­
rein e serait devenue p rosélyte. — I n civitatem dations suprêm es de son père, sous le rapp ort re­
D a vid : au m ont S io n , d ’après la note de n , 10; ligieux. Cf. n , 1-4.
p ar opposition au m on t M o ria h , s u r lequ el le 4. Le sacrifice du roi à G abaon. ■ — I n Ga­
tem ple fu t co n stru it. — M u r u m Jé ru sa lem . baon. H ébr. : G ib’ ôn-, a u jou rd ’hui E l-D jib , 4
Salom on co n tinua donc les tr a v a u x de fo rtific a ­ environ 1 2 kil. au nord-ouest de Jérusalem , sur
tion com m encés p ar son p ère. C f. II R e g . v , 9. un m am elon du p lateau central de la Palestine
2° P rière de Salom on à G abaon. III, '2-15. (A tl. géogr., pl. v u , x n , X V I). — Excelsum ma­
2-3. T ra n sitio n : les h au ts lie u x sont encore ximum : « le plus grand » an m oral, non sous
un centre de cu lte pour I s r a ë l . — A tta m en le rapp ort m atériel. C e st là que l ’ ancien taber­
(hébr. : ra q ). C ette p articu le in tro d u it uue res­ nacle et l ’ autel des holocaustes a v a ie n t été t.an s-
452 III Reg. II I, 5-12.

5. A p p a ru it autem Dom inus Salom oni 5. Or le Seign eur apparut en songe à


per som nium n octe, dicens : Postula Salom on pendant la nuit, et lui dit : D e­
quod vis ut dem tibi. m andez-m oi ce que vous voulez que je
vous donne.
6. E t ait Salomon : T u .fecisti cum 6. Salom on lui répondit : V o u s avez
servo tuo D a v id , patre m eo, m isericor­ usé d ’une gran de m iséricorde envers D a ­
diam m a gn am , sicut a m b u la vit in con­ vid mon père, votre serviteur, selon qu’il
spectu tuo in veritate et ju s titia , et recto a m arché devant vous dans la v é iité et
corde tecum ; custodisti ei m isericordiam dans la ju s tic e , et que son cœ ur a été
tuam gran d em , et dedisti ei filium seden­ droit à vos y e u x ; vous lui avez conserve
tem super thronum e ju s, sicut est hodie. cette gran de m iséricorde, et vous lui avez
donné un fils qui est assis sur son trône,
com m e il p araît au jo u rd ’hui.
7. E t n u n c, D om ine D eu s, tu regnare 7. M aintenant d o n c, Seign eur D ie u ,
fecisti servum tuum pro D avid patre vous m ’avez f a it ré g n er, moi votre ser­
meo. E g o autem sum puer p arvu lu s, et viteu r , à la p lace de D a vid mon père ;
ignorans egressum et introitum m eum ; m ais je ne suis encore qu’un jeu n e en­
fa n t, qui ne sait de quelle m anière il
doit se conduire.
8. et servus tuus in m edio est populi 8. E t votre serviteur se trouve au m i­
quem e le g is ti, populi in fin iti, qui n u­ lieu du peuple que vous avez c h o is i,
m erari et supputari non potest præ d’un peuple infini, qui est innom brable à
m ultitudine. cause de sa m ultitude. '
9. D abis ergo servo tuo cor d o cile, ut 9. Donnez donc à votre serviteur un
populum tuum ju d ica re p o ssit, et discer­ cœ ur docile, afin qu’il puisse ju g e r votre
nere in ter bonum et m alum ; quis enim p eup le, et discerner entre le bien et le
poterit ju d ica re populum istu m , populum m al ; car qui pourra rendre la ju stice à
tuum hunc m ultum ? votre p eup le, à ce peuple si n om breux?
10. P la c u it ergo serm o coram Dom ino, 10. L e Seign eur a gréa donc que Salo­
quod Salom on postulasset hujuscem odi mon lui eût f a it cette dem ande.
rem.
1 1 . E t d ix it D om inus Salom oni : Quia 1 1 . E t il d it à Salom on : P a rce que
postulasti verbum h o c , et non p etisti tibi vous m ’avez f a it ce tte dem an de, et que
dies m ultos, nec d iv itia s, aut anim as vous n ’avez point désiré un gran d nom ­
inim icorum tuoru m , sed postulasti tibi bre d ’années, ou de gran des richesses, ou
sapientiam ad discernendum ju d iciu m , la v ie de vos enn em is, m ais la sagesse
pour discerner ce qui est ju s te ,
12 . ecce fe c i tibi secundum sermones 12 . j ’ai d é jà f a it ce que vous m ’avez

férés. C f. I P a r . x v r , 39-40 ; n P a r . i , 3. M ais p our m a rq u e r le v a -e t-v ie n t p erp étu el de la v ie ,


l ’a rch e é ta it alors s u r le m on t Sion. — M ille de la con d u ite. C f. N u m . x x v u , 1 7 ; D eu t. x x v m ,
h o stia s. S acrifice d’un e ro y a le m u n ificen ce, d ign e 6 ; x x x i , 2, etc.) ; d ’a u tr e p art, v e rs. 8, u n p eu ­
de Salom on. ple n o m b re u x à g o u v e r n e r ( i n f i n i t i , a u tre h y ­
5-9. L a v isio n e t la p riè re d u p rin ce. — A p ­ p erb o le , a v e c a llu sio n p rob able à la prom esse
p a r u it — p e r som n ium , : com m e a u tre fo is à fa ite a u tre fo is à A b r a h a m , G en . x m , 1 6 ) , e t ce
A b ra h a m , Gen. x v , 1 , e t à J a c o b , G en. x x v m , penple é ta n t la n a tio n m êm e ch oisie p a r Dlen
12, etc. Songe réel, e t to u t d iv in . — P o s tu la ( q u e m e le g is ti). 3° L a d em ande p rop rem en t
q u o d v is : av a n c e d ’une in effable bo n té. — E t d it e , v e rs. 9, p résentée com m e la co n clu sio n
a it S a lo m o n . A l ’o ffre d u S eig n eu r, le roi répond (d a b is ergo...) des co n sid éra n ts q u i p récéd en t. —
p a r u n e ad m ira b le p r iè r e , v e rs. 6 - 9, dans la ­ J u d ic a r e : l ’u n e des p rin cip ales e t pins g ra n d e s
quelle nous d istin g u o n s sans peine tro is é lé ­ fo n ction s des ro is, m en tion n ée p o u r re p résen ter
m en ts. 1 ° L ’ac tio n de g râ ce p o u r les b ien fa its to u te s les au tre s.
acco rd és à D a v id , e t en p a rtic u lie r p o u r l ’a c ­ 1 0 - 1 4 . Réponse d u S e ig n e u r à la p rière de
com plissem en t de la gra n d io se prom esse rela tiv e Salom on. — P la c u it ... serm o . Q uoique la scène
à son successeur, v e rs. 6. 2° L ’h u m ble confession, se f û t p assée en songe, ce songe é ta it s u rn a tu re l,
v e rs. 7 - 8 ; de son p è re , Salom on passe à lul- e t Salom on y a v a it la p lein e possession de ses
m ê m e, e t relève d élicate m en t les d ifficu ltés de fa c u lté s ; c’e st p ou rq u oi sa co n d u ite f u t m éri­
sa s itu a tio n p résen te : d ’une p a r t , v ers. 7 , lu i, to ire . — Q u ia p o s tu la s ti... D ieu d aign e com ­
si jeu n e e t si in ex p érim en té ( p u e r p a r v u lu s , m en ter lu i-m ê m e le 4 p la e u it » , a u x prem iers
ig n o ra n s..., h yp erb o le o rie n ta le ; egressum et i n ­ m ots de sa réponse, v e rs. 1 1 . — A n im a s in im ic o ­
tro itu m , lo cu tio n p ro v erb iale ch ez les H ébreux- r u m : le p assage I P a r. xi, 14-25, nous apprend
III R kg. IIT, 1 3 - 2 1 . 453

dem andé, et je vous ai donné un cœur tuos, et dedi tibi cor sapiens et intel-
si plein de sagesse et d ’intelligence, qu’il lige u s, in tantum ut nullus ante te sim i­
n’v a jam ais eu d’homme avant vous lis tui fu e rit, nec post te surrecturus sit.
qui vous a it é g a lé , et qu’il n’y en aura
point après vous qui vous égale.
13. Mais je vous ai en outre donné ce 13. Sed et h æ c , quæ non postulasti,
que vous ne m ’a vez point d em an d é, sa­ dedi tib i, divitias scilicet et glo riam , ut
voir, les richesses et la g lo ire, de sorte nemo fuerit sim ilis tui in regibu s, cun­
qu’aucun roi ne vous aura jam ais égalé ctis retro diebus.
en ce point dans tous les siècles passés.
14. Que si vous marchez dans mes voies, 14. Si autem am bulaveris in viis meis,
et que vous gardiez mes préceptes et mes et custodieris præ cepta mea et m andata
ordonnances, comme votre père les a m ea, sicut am bulavit pater tuus, longos
gard és, je vous donnerai encore une faciam dies tuos.
longue vie.
15. Salomon, s’étan t réveillé, com prit 15. Ig itu r e v ig ila v it Salom on, et in ­
que c’était un so n ge; et étant venu à te lle x it quod esset somnium ; cumque
Jérusalem , il se présenta devant l ’arche venisset Jérusalem , stetit coram arca
de l ’a llian ce du Seigneur, offrit des ho­ foederis D om in i, et obtulit holocausta,
locaustes et des victim es pacifiques, et et fe c it victim as p acificas, et grande
fit à tous ses serviteurs un grand festin. convivium universis fam u lis suis.
16. A lors deux fem m es de m auvaise 16. T unc venerunt duæ m ulieres m e­
vie vin ren t trouver le r o i, et se présen­ retrices ad re g e m , steteruntque coram
tèrent devant lui. eo ;
17 . L ’une d’elles lui dit : Je vous prie, 17. quarum una ait : O bsecro, mi do­
mon seigneur, fa ite s-m o i ju stice. Nous mine ; ego et m ulier hæ c habitabam us in
dem eurions, cette fem m e et m oi, dans domo u n a, et peperi apud eam in cubi­
une même m aison, et je suis accouchée culo ;
près d’elle dans la même cham bre.
18. E lle est accouchée aussi trois jours 18. tertia autem die postquam ego
après moi ; nous étions ensem ble dans pep eri, peperit et h æ c, et eramus sim ul,
cette m aison, et il n ’y a va it personne nullusque alius nobiscum in dom o, ex­
autre que nous deux. ceptis nobis duabus.
19. L e fils de cette fem m e est mort 19. Mortuus est autem filius m ulieris
pendant la n u it, car elle l ’a étouffé en hujus nocte, dormiens quippe oppressit
dorm ant ; eum.
20. et se levan t dans le silence d ’une 20. E t consurgens intem pestæ noctis
nuit profonde, pendant que je dorm ais, silen tio, tu lit filium meum de latere meo
moi votre servante, elle m ’a ôté mon fils an cillæ tuæ dorm ientis, et co llo ca v it'in
que j ’avais à mon côté ; et l ’ayan t pris sinu s u o ; suum autem filium , qui erat
auprès d’e lle , elle a mis auprès de moi m ortuus, posuit in sinu meo.
son fils qui était mort.
21. Quand je me levai le m atin pour 2 1. Cumque surrexissem m ane ut da­
allaiter mon fils, je vis qu’il était m ort ; rem lac filio m e o , apparuit m ortuus;

que Salom on a v a it dès lo rs de p uissants en ne­ co n v iv iu m : a v e c la p art des v ictim e s p acifiques


m is. — Ecce Jeci... Réponse d irecte à la requête q u i rev en ait au donateu r. C f. L e v . v u , 11-21.
du roi, vers. 12, avec une gén éro sité sans lim ite 3° L e ju g e m e n t de Salom on. I I I , 16-28.
(i?i tantum , ut...). Mais le Seig n eu r v a bien au Ce tr a it e st cité com m e u n fra p p a n t exem ple
delà de la dem ande de son s e rv ite u r, v ers. 13 de la sagesse to u te d iv in e qu i v e n a it d’être
(sed et h æ c...). T o u tefo is la dernière p rom esse, départie au roi.
longos fa c ia m ... (v e r s . 1 4 ) , est co n d itio n n elle, 16. I n tro d u c tio n .— V e n e ru n t... a d regem . On
e t elle ne f u t pas acco m p lie, Salom on n’a y an t v ie n t proposer d irectem en t a u m on arque ce cas
pas rem pli la condition. difficile, que les ju ge s o rd in aires a v a ie n t été sans
15. Sacrifice d ev an t l ’a r c h e , à Jéru salem . — doute incapables de tran ch e r.
In te lle x it quod... so m n iu m : e t p o u rta n t une 17-22. Exposé co n trad icto ire du cas. — Q u a ­
parfaite réalité. — Stetit coram arca. Salom on r u m u n a ... R é c it de la prem ière fe m m e , vers.
In au gu rait ainsi son rè g n e , en im m olant des 17-21, net, précis, présenté a v e c u n acce n t fra p ­
sacrifices au D ieu d ’Israël dans les d eu x endroits p an t de v é rité . L e d éta il n u llu s q u e a liu s..., a u
lee plus sacrés de la T erre sainte. — G ra n de vers. 1 8 , co n tien t le nœ ud de la difficulté. —
454 III Reg. I I I , 22 — I V , 2.

qnem d iligen tiu s intuens clara lu c e , et, le considérant a v e c plus d’attention


deprehendi nou esse meum quem gen u e­ au grand jo u r, j ’ai reconnu que ce n'était
ram. pas le mien, celui que j ’a vais enfan té.
22. R esponditque altera m ulier : Non 22. L ’autre fem m e lui répondit : Ce
est ita ut d ic is , sed filius tuus m ortuus que tu dis n’est pas vrai ; mais c ’est ton
e st, meus autem viv it. E contrario illa fils qui est m ort, et le m ien est viv a n t.
d iceb at : M entiris ; filius quippe meus L a prem ière, au co n traire, rép liqu ait :
v iv it , et filius tuus m ortuus est. A tqu e T u m ens, car c ’est mon fils qui est v i­
in hu nc m odum contendebant coram v a n t, et le tien est m ort ; et elles dispu­
rege. taien t ainsi d evan t le roi.
23. T u n c rex ait : H æ c d icit : F iliu s 23. A lors le roi d it : C e lle - c i dit :
meus v iv it, et filius tuus m ortuus est ; et Mon fils est v iv a n t, et le tien est mort.
ista respondit : Non ; sed filius tuus m or­ E t l ’autre répond : N on ; m ais c ’est ton
tuus e st, meus autem v iv it. fils qui est m o rt, et le mien est viv a n t.
24. D ix it ergo re x : A ffe rte m ihi g la ­ 24. L e roi ajo u ta : A p p o rtez-m o i une
dium . Cum que attu lissen t glad iu m coram épée. L orsqu’on eut apporté une épée
rege : devant le roi,
25. D iv id ite , in q u it, in fa n tem vivum 25. il d it à ses gardes : Coupez en deux
in duas p artes, et date dim idiam partem cet en fan t qui est v iv a n t, et d o n n ez-en
u n i, et dim idiam partem alteri. la m oitié à l’un e, et la m oitié à l ’autre.
26. D ix it autem m ulier cujus filius 26. A lors la fem m e dont le fils était
erat vivu s ad regem (co m m o ta sunt v iv a n t d it au roi ( c a r ses entrailles
quippe viscera eju s super filio s u o ) : Ob­ fu ren t ém ues pour son fils) : Seign eur,
secro , dom ine, date illi in fa n tem vivum , don nez-lu i, je vous supplie, l ’e n fan t v i­
e t nolite interficere eum. E contrario illa v a n t, et ne le tuez point. L ’autre disait
d iceb at : N ec m ih i, nec tib i s it, sed au contraire : Qu’il ne soit ni à moi ni
dividatur. à toi ; m ais qu’on le d iv ise en deux.
27. Respondit r e x , et a it : D ate huic 27. A lo rs le roi prononça cette sentence :
in fa n te m -v iv u m , et non o ccid a tu r; hæ c Donnez à ce lle -ci l ’en fan t v iv a n t, et
est enim m ater ejus. qu’on ne le tue point ; car c ’est elle qui
est sa mère.
28. A u d iv it itaqu e om nis Israel ju d i­ 28. T o u t Israël app rit donc la m anière
cium quod ju d icasset re x , et tim uerunt dont le roi a v a it ju g é cette a ffa ire , et
re g e m , vid en tes sapientiam D ei esse in ils conçurent tous de la crain te pour
eo ad facien d u m ju d iciu m . lui, vo y a n t que la sagesse de D ieu était
en lui pour rendre la ju stice.

CHAPITRE IV

1. E ra t autem re x Salom on regnans 1. Or le roi Salom on régn a it sur tout


super omnem Israel. Israël.
2. E t hi principes quos h abebat : A za - 2. E t vo ici quels éta ien t ses princes :
ria s, filius Sadoc sacerd otis, A zarias, fils du grand prêtre Sadoc,

R e s p o n d it... a ltera ... ( v e r s . 22b ). A ce r é c it , la L a fau sse m ère s 'é ta lt tr a h ie , e t la v ra ie s ’é ta lt


seconde fem m e se co n ten te de rép on d re p ar une cla ire m e n t m an ifestée.
d én égatio n . T r a it bien n a tu re l a u s s i, de m êm e 28. Im pression p ro d u ite en Israë l p a r la sa ­
q ue l’ard en te p ro testa tio n de la p rem ière (.m en­ gesse d u ro i. — T im u e r u n t : d ’une c r a in te
tir is ...). — C on clusion p itto resq u e d u n a r ra te u r : s u rn a tu re lle , com m e il re sso rt d n c o n te x te . —
a tq ue i n h u n c m o d u m ... S a p ie n tia m D e i , c . - à - d . u n e sagesse s u rh u ­
23-25. L a sen ten ce ro y a le . — R e x a it... Salo­ m a in e , d iv in e . Salom on a v a it f a it p r e u v e , en
m on résu m e le d é b a t, v ers. 2 3 , la issa n t à en ­ effet, d’ une ad m ira b le co n n aissa n ce d u c œ u r h u ­
te n d re q n e , fa u te de té m o in s , un e so lu tio n d i­ m ain , e t rie n ne p o u v a it p ro d u ire u n e plus v iv e
re cte é ta it Im possible. D e là son a r r ê t rem a rq u a ­ im pression s u r l’im a g in a tio n p op u la ire.
ble : d i v i d i t e qu e ch acu n e a it sa p a rt, p u isq u e
§ EU. — L e s officiers de S a lo m o n ; s a m a g n i­
on ne p e u t s a v o ir à la q u elle a p p a rtie n t l’e n fa n t.
fic e n c e , n o u v elles p r eu v e s d e s a sagesse,
26-27. L a v é r ité e s t d éco u verte, g râ ce a u sage
r v , 1 -3 4 .
stra ta g è m e du prin ce. — Com m ota... viscera .
D é ta il p ath é tiq u e , bien n a tu re l. — E co n tra rio ... 1° L e s m in istres d ’É ta t. I V , 1-6.
Oe t r a it au ssi e st p ein t s u r le v if . — D ate huio. O h ap. I V . — 1. T ra n sitio n . — R e g n a n t super
III Reg. IV , 3-7. 455
Z> Elihorcph et A h ia , fils de S isa, 3. Elihorcph et A h ia , filii S isa, scribæ ;
étaient secrétaires. Josaphat, fils d ’A hi- Josap hat, filius A h ilu d , a com m enta­
lud, était chancelier. riis ;
4. Banaïas, fils de Joïada, était gén é­ 4. B anaias, filius J oiad æ , super exer­
ral de l ’armée. Sadoc et A b iath a r étaient citum ; Sadoc a u tem , et A biathar, sacer­
grands prêtres. dotes ;
5. A za ria s, fils de N ath an , a va it l ’in ­ 5. A za ria s, filius N ath an , super eos
tendance sur ceux qui étaien t toujours qui assistebant regi ; Zabud, filius N a ­
auprès du roi. Zabud, prêtre, fils de N a­ th a n , sacerdos, am icus re g is;
than, était ami du roi.
6. A hisar était grand m aître de la 6. et A h isar præpositus domus ; et
maison, et A doniram , fils d ’A b d a , était A do n iram , filius A b d a , super tributa.
surintendant des tributs.
7. Salomon a va it établi sur tout Israël 7. H abebat autem Salomon duodecim
douze préfets, qui avaien t soin d ’entre­ praefectos super omnem Israel, qui prae­
tenir la table du roi et de sa maison ; bebant annonam regi et domui e ju s; per
chacun fournissait pendant un mois de singulos enim menses in anno, singuli
l’année tout ce qui était nécessaire à la necessaria m inistrabant.
maison du roi.

om n em Isr a el. En ce!a, grand a v a n ta g e de S a ­ l ’on d ira it au jo u rd 'h u i. F onction Im portante. C f.


lom on su r son p è re , car il a v a it fa llu à D avid x v m , 18 ; Is. x x i i , 15 e t ss. — S u p er trib u ta .
plusieurs années de lu tte s p our con solider son H ébr. : m â s ; p e u t-ê tre , de p ré fé re n ce , les co r­
au to rité su r la n ation entière. vées Imposées a u x Israélites eux-m êm es.
2-6. L iste des princes qui serv iren t de m inis­ 2° L is te des p réfets ro y a u x . IV , 7-20.
tres à Salom on. — H i p rin cip es (h ébr. : Surim ). 7. T ra n sitio n e t in trod u ctio n . — Præ b éb an t
C ’éta ien t en réa lité des m inistres d ’É t a t , nom ­ a n n o n a m . L e s m onarques de l ’O rien t o n t to u ­
més p ar le roi e t ag issa n t d irecte­
m en t sous ses ordres. D éjà Ils av a len t
ex isté sous le règn e précéd ent ( cf.
II R eg. v m , 1 6 - 1 8 ; x x , 2 3 - 2 6 ) ;
m ais le u r o rgan isation est m ain te­
n an t p lu s com plète. — T ro is secré­
taires ro y a u x ( sci-ibæ ) , v ers. 2b-3b.
A z a r ia s é ta it, à v r a i d ire , petit-
fils du gran d p rê tfe Sadoc (filin s
dans le sens la rge de l ’ O rien t ). S isa
e st probablem ent le m êm e que
* Séraïas » de n R e g . v m , 17 ; que
« S iv a » de I I R eg. x x , 25 ; que
« Susa » de I P a r. x v m , 16 ; dans
ce cas ses flis h éritèren t de sa fonc­
tion. — A co m m en ta riis (h éb r. ;
m a z k ir ) : l ’an naliste officiel. J o sa ­
p h a t a v a it occupé ce m êm e poste
sous D avid . C f. I P a r. x v m , 15. —
Su r B a n a ia s , v oyez i , 32, et l’ e x ­
p lication. — Sadoc et A b ia th a r .
Quoique d isgracié et ex ilé d e 'la co u r
( it , 27, 35), ce dernier con serva son
titre : voilà pourquoi il est cité
encore p arm i les m in istres de Sa­
lomon. — F iliu s N a th a n . On ne
sau rait d ire s’il s’a g it du prophète, O f fic ie r s r o y a u x . ( D’ a p rè s u n e f r e s q u e é g y p t ie n n e . )
ou du flis de D avid q u i p o rtait le
même nom. Cf. I I R eg. v , 14. — Sup er eos q u i jo u rs p rélevé su r leu rs su jets des im pôts en n a­
assistebant... Dans l’hébr. : su r les n isâ b im , m ot tu re aussi bien q u ’en arg e n t. — P e r sin g u to s
qu i sera tr a d u it p ar « préfets » au vers. 7. — m en ses. Dans la P erse an tiq u e, le pays é ta it p a­
Sacerdos, au vers. 5, a sans doute le m êm e sens reillem en t d iv isé en p lu sie u rs provinces, qu i su p ­
qu’au passage II R eg. v m , 18. — A m ic u s re g is: p ortaien t à to u r de r ô le , ch acu n e pendant u n
conseiller Intim e. Cf. II R eg. x v , 35 ; x v i , 16 ; ce rta in tem ps de l ’an n é e , les fra is de la table
I P a r. x x v i i , 33. — P ræ p ositu s d om u s. M ajor­ du roi et de sa oour.
dom e, ou m in istre de la m aison du roi, com m e
456 III Reg. IV, 8-16.
8. E t hæ c nom ina eorum : B e n -H u r, 8. V o ici leurs noms : Benhur avait
in monte Ephraim ; l 'intendance sur la m ontagne d ’ E phraïm .
9. B en -D ecar in M acces, et in Salebim , 9. B en décar à M accès, Salébim , B eth -
et in B e th -S a m e s , et in E lo n , et in B eth- sam ès, Elon et B eth an an .
H anan ;
10. B e n -H e s e d in A ruboth. Ipsius erat 10. Benhésed à A ruboth ; il a v a it aussi
S o ch o , et omnis terra Epher. Socho et toute la terre d’E pher.
1 1 . B e n -A b in a d a b , cu ju s omnis Ne- 1 1 . B en ab in ad ab , qui a v a it l ’in ten ­
p h a th -D o r, T a p h e th , filiam Salom onis, dance de tout le pays de N ép h ath - D o r,
h abebat uxorem . a v a it épousé T a p h e th , fille de Salom on.
12 . B a n a , filius A h ilu d , regeb at T h a- 12. B a n a , fils d ’A h ilu d , était g o u v e r­
nac et M a ge d d o , et universam B eth - San, neur de T h a n a ch , de M ageddo , de tout
quæ est ju x ta Sarthana subter J e zra h e l, le pays de Bethsan qui est près de S a r­
a B eth - San usque A b e l - M ehula e regione thana a u -d esso u s de J e z ra h e l, depuis
Jecm aan. B ethsan ju sq u ’à A b elm éh u la vis-à -v is de
Jecm aan.
13. B e n -G a b e r in R a m o th -G a la a d ; 13 . B en gab er éta it intendant de R a-
h abebat A v o th -J a ir , filii M anasse, in m o th-G alaad ; et il a v a it les bourgs de
G alaad ; ipse præ erat in omni regione J a ïr , fils de M anassé, qui sont en G a ­
A rg o b , quæ est in B a sa n , sex a gin ta c i­ laad. I l com m andait dans tout le pays
vitatib u s m agnis atque m uratis, quæ h a­ d’A r g o b , qui est en B a sa n , à soixan te
beban t seras æreas. villes qui étaien t fo r t grandes et ferm ées
de m u railles, et a va ien t des portes de
bronze.
14. A h in a d a b , filius A d d o , p ræ erat in 14 . A h in ad ab , fils d ’A ddo, éta it in te n ­
M anaim . dant à M anaïm .
15. A ch im aas in N ephthali ; sed et 15. A ch im a as était préfet de N eph th ali ;
ipse h abebat B asem ath , filiam Salom o­ et il a v a it aussi épousé une fille de S a ­
n is, in con jugio. lom on, nom m ée Basém ath .
16. B a a n a , filius H u si, in A se r et in 16. B a a n a , fils d’ H u si, éta it préfet
B aloth ; d ’A ser et de B aloth .

8 -1 9 . L e s préfetB e t le u rs p rov in ces respec­ nassé. N e p h a t h - D o r : la régio n de D o r , ou (le


tiv e s . — H æc n o m in a ... L a liste p a ra ît dressée T a n to u ra h , a u sud d u C arm el, s u r le bord de la
d’ap rès l ’ord re de se rv ice . D ouze p ré fe ctu re s , m er ( c f . Jo s. x n , 23 ; x v i , 1 1 ) . T r a it spécial :
corresp o n dan t a u x d ouze m ois de l ’a n n ée, e t T a p h eth ... : ce p r é fe t, d e m êm e q u ’A ch im a a s
é q u iv a la n t à peu p rès a u x te rrito ire s des trib u s. (v e r s . 1 5 ) , a v a it l ’h o n n e u r d ’ê tre le g e n d re du
— 1® P ré fe c tu re de B e n -H u r , v ers. 8b. Ce nom ro i. — 5® P ré fe c tu re de B a n a , v e rs . 12. S u r
sign ifie : flls de H u r ; cin q des p ré fe ts (com p. les T h a n a c e t M a g e d d o , v o y e z Jo s. x n , 21, e t le
vers. 9, 10, 11, 13 ) ne so n t d ésign és que p ar le co m m en taire. B e th sa n : la B eïsâ n a c tu e lle , su r
nom de le u r père.— I n m on te E p h r a im : le s m on­ la riv e d ro ite du J o u r d a in , à la h a u te u r des
ta gn es cen trales de la P a le stin e cisjo rd a n ien n e , m on ts G elboé. S a r th a n a ne d o it p as d ifférer d u
m a rq u a n t d ’un e m an ière g én éra le le te rrito ire « Sa rth a n » de Jos. m , 16. A b e l-M e h u la : dans
d’ E p h raïm . C f. Jos. x v i , 1 5 - 1 8 , e t le com m en­ la v a llé e du J o u r d a in , à d ix m illes ro m ain s de
ta ire ; A tl. g io g r., pl. v u , x v m — 2® P ré fe c tu re B e th s a n , d ’ap rès E n sèbe. J e cm a a n (h éb r., Yoq-
de B en -D eca r (te r rito ire de D an ), v ers. 9. M acces m " a n ) ; s u r le te rrito ire d ’ E p h raïm . — 6 1 P r é ­
(h éb r. : M âqa$) ; v ille Inconnue, m en tionn ée en fe c tu re de B en -G a b er, v e rs . 13 (co rresp o n dan t à
ce seul en d ro it. S u r S a lebim (h ébr. : S a 'a lb im ), p eu près à la d e m i- tr ib u tra n sjo rd an ie n n e de
v o y e z J o s. x r x , 42 ; J u d . i, 35. B eth sa m e s : a u ­ M a n assé). R a m o th - G a la a d : v ille im p o rtan te
jo u r d ’h u i A ïn -C h e m s ; Jos. x r x , 41. S u r E lo n , situ ée s u r la riv e g a u ch e d u J o u rd a in ( c f . Jos
v o y e z Jos. x i x , 43. B e t h - H a n a n : p e u t- ê tr e x x , 8). A v o th - J a ir : litté r a l., les v ille s de J a ïr ;
B eït-H an n o û n , près de G aza. Com p. l 'A t l. g io g r., s u r ce d is tr ic t , v o y e z D e u t. m , 14. A rg o b : la
p l. v u e t x n . — 3® P r 'fe c t u r e de B en h esed (te r ­ T ra ch o n itid e des G r e c s , l ’E l- L e d ja m odern e (A tl.
rito ire de J u d a ) , v e rs. 10. A r u b o th e st une b o u r­ g èog r., p l. v i i , x , x n ) . S u r le d é ta il s e x a g in ta
g a d e inconn ue, situ é e vraise m b la b le m en t dans la civ ita tib u s..., com p. D eu t. i n , 4 - 5 , e t l ’e x p lica ­
Sephéla, su r le bord de la M éd iterranée. Socho : tion . — 7® P r é fe c tu re d 'A h in a d a b , v e rs. 14 (la
C h o u é ïk e h , dan s la m êm e p la in e , p rès d u p ays p lus g ra n d e p artie du te r rito ire de G ad ). S u r
des P h ilis tin s (cf. Jo s. x v , 35 ; I R eg . x v n , 1-3). M a n a im (h é b r. : M a h a n a ïm ), v o y e z G en. x x x i i
T e rr a E p h e r : le p ays d ’O pher de Jos. x i i , 17. 1 ; I I R e g . n , 8. — 8® P r é fe c tu re d'A c h im a a s ,
— 4» P ré fe c tu re de B e n -A b in a d a b (v e rs. 1 1) : v ers. 15 ( le te rrito ire de N e p h th a li) . Ce p ré fe t
elle em brassait, a v e c ce lle de B a n a , v e rs . 1 2 , le e st le seul d o n t le père ne so it pas in d iq u é dana
te rrito ire de la d em l-trib u cisjord an ien n e de Ma- ce tte liste (p rob ab lem en t le gra n d p rê tre Sadoo,
IIT Reg. IV, 17-24. 457
17 . J osap nat, fils de Pharué, l ’était 17. Josap h at, filius P h a r u e , in Issa-
d’ Issachar. char ;
18. ÎSêraéi, fils d’ E la, de Benjam in. 18. Sem ei, filius E la , in B en jam in ;
19. -Gaber, fils d’U ri, dans la province 19. Gaber, filius U ri, in terra G alaad ,
de G ala ad , dans le pays de Séhon, roi in terra Sehon, regis A m orrhæ i, et O g ,
des Am orrliéens, et d ’O g , roi de Basan, regis B asan , super omnia quæ erant in
et sur tout ce qui était en cette région. ilia terra.
20. L e peuple de Juda et d ’ Israël 20. Juda et Israel innum erabiles, sicut
était innom brable com m e le sable de la arena maris in m ultitudine, comedentes
mer ; et tous m angeaient et buvaient et biben tes, atque lætantes.
avec une grande joie.
21. Salomon a v a it sous sa dom ina­ 2 1. Salomon autem erat in ditione sua,
tion tous les royaum es situés entre le habens omnia regn a a flumine terræ P h i­
fleuve de VE up hrate et le pays des Ph i­ listhiim usque ad terminum Æ g y p ti,
listins, et jusqu’à la frontière d’É g y p te . offerentium sibi m unera, et servientium
Ils lui offraient tous des présents, et lui ei cunctis diebus vitæ ejus.
demeurèrent assu jettis tous les jours de
sa vie.
22. L es vivres pour la table de S a lo ­ 22. E rat autem cibus Salomonis per
mon se com posaient chaque jo u r de dies singulos triginta cori siruilæ , et se- .
trente mesures de fleur de fa rin e , et de xag in ta cori fa r in æ ,
soixante de farin e ordinaire,
23. de d ix bœ ufs gras, de v in g t bœ ufs 23. decem boves p ingues, et viginti
de p âturages, de cent b éliers, outre la boves pascuales, et centum arietes, e x ­
viande de v e n aiso n , les ce rfs, les che­ cepta venatione cervoru m , caprearu m ,
vreuils, les bœ ufs sauvages et la volaille. atque bubalorum , et avium altilium .
24. Car il dom inait sur tous les pays 24. Ipsè enim obtinebat omnem regio­
qui étaient de l ’autre côté du fleuve de nem quæ erat trans flum en, a Thaphsa

d’après II R eg . x v , 2 7 ). — 9» P ré fe c tu re de 22-23. P ro vision s jo u rn alières requises p ou r la


B a a n a , vers. 16 (te r r ito ir e d’A s e r ) . B a lo th table ro y ale . D étails sig n ific a tifs , qu i donnent
(h ébr. : dans 'A lo t ) : v ille in con n u e, q u ’il ne quelque idée du fa ste de Salom on, e t du nom bre
fa u t pas confondre a v e c B a lo th de J u d a , Jos. considérable de ses se rv ite u rs. — C ibus. Dans
x v , 24. — 10° P ré fe c tu re de J o sa p h a t, v ers. 17 l ’hébr. : lêhem ; litté r a l., le p a in , m ot gén éral
( le territo ire i ’ I s s a c h a r ). — 11» P ré fe c tu re de p our d ésign er to u te sorte de m ets. — T r ig in ta
S e m e i, v ers. 18 : te rrito ire de B e n ja m in . — cori. L e kor, appelé aussi 'orner, é ta it l’é q u iv a ­
12° P réfectu re de G aber, v ers. 19 : le te rrito ire le n t de 338 lit. 80. — S i m ilæ , / a r in æ . L e pre­
de R uben, avec to u s les d istricts de la P a lestin e m ier de ces noms (h éb r., solet) désigne la fleu r
transjordanienne (super o m n ia ...) q u i ne dépen­ de farin e ; le second (qém ah), la farin e ord in aire.
daient pas d’au tres p réfets (cf. vers. 13 et 14). On à calcu lé d ’après les chiffres donnés ici p ar
20. P ro sp érité et p aix du ro yau iu e. P e t it ta ­ l ’écriva in sacré, que 14 000 (au bas m ot, 11 000)
bleau très pittoresque. co n vives é ta ie n t nourris chaque jo u r à la table
3° P uissance e t m agnificence de Salom on. IV , de Salomon ; rien d ’in vraisem blable en c e la , car
21-28. les rois de P erse en a v a ie n t ju sq u ’à 15 000. —
21. L im ite s générales du ro yaum e. — H abens B o res p in g u es ; d ’après l ’h ébr. : engraissés dans
om n ia régna... Com m e ce lu i de D avid a u x der­ l ’étable. P a scu a le s : engraissés dans les p â tu ­
nières années de ce prince, l’em pire de Salom on rages. — C ervoru m : l ’h ébreu ’a y y â l est en
se com posait d ’un e m u ltitu d e de p etits E t a t s , effet le nom du ce rf com m un. Capmearum ; en
conquis et rendus tr ib u ta ire s , m ais au x q u els on h ébr., s‘ bi, la g azelle. B u b a lo r u m (h éb r.ly a h m u r i'.
a v a it généralem en t laissé leurs rois e t le u r au ­ espèce d ’an tilo p e, a u x form es u n peu lo u rd es,
tonom ie directe. — A flu m in e ... P h ilis t h iim . q u i tien t à la fois de la v ach e e t au cerf. V o yez
L e sens e x a c t d o it être : depuis le fleuve (c.-à-d. l ’A tl. d’ h ist. n a t., pl. l x x x v , flg. 5 , 6 , 8 ; pl.
l’E u p h rate, le fleuve p a r excellen ce dans la B i­ l x x x v i , flg. 1, 5, 9 ; p l. L x x x v n , flg. 2, 3, 5, 7, 9 ;
b le ) , ju sq u ’au pays des P h ilistin s et à la fro n ­ p l. L x x x v n i, flg. 1 - 6 . — A v iu m . L ’expression
tière d’E g yp te. On m arque ain si les lim ite s de h ébraïqu e correspondante n ’e st em ployée q u ’en
l’extrêm e n o r d - e s t e t de l ’ex trê m e s u d -o u e s t. ce t endroit, et son sens est u n peu d o u teu x ; la
Voyez l'A tl. gèogr., p l. v il, le cartouch e à gauch e. trad u ctio n de la V u lg . e st du m oins très p rob a­
— O fferentium m u n era . F réq u en t euphém ism e, blem ent la vraie. L e s anciens O rien tau x étalen t
p our m arquer un tr ib u t fo rcé. Cf. x v n , 3 - 4 ; très frian d s de volaille grasse ; v o ye z VAU. d’ h ist.
II R eg. v m , 2 , etc. — C u n ctis dieb us... A une n a t., pl. n x in , flg. 2 ; pl. l x i v , flg. 1.
exception près (cf. x i, 14-25), Saloiuon con serva 24-25. V aste éten due de l’em pire de Salom on ;
ju sq u 'à sa m ort ce v a ste em pire. p a ix p arfa ite qui y ré gn a it. — R eg ionem quae..
45b I I I R e g . I V , 2 5-2 9 .

usque ad G a z a m , et cunctos reges illa ­ l'Euphrate, depuis T h aph sa ju sq u ’à G aza,


rum regionum : et h ab eb at pacem ex et tous les rois de ces provinces lui étaient
onmi parte in circuitu. assu jettis ; et il a v a it la p a ix de toutes
parts a u x alentours.
25. H abitabatqu e Ju d a et Israel absque 25. D ans to u t Ju d a et tout Israël
tim ore u llo , unusquisque sub vite sua et chacun dem eurait sans aucune crain te,
sub ficu sua, a D an usque B ersabee, sous sa v ig n e et sous son figuier, depuis
cunctis diebus Salom onis. D an jusqu’à B ersab ée, p endant tout le
règn e de Salom on.
26. E t h abebat Salom on quadragin ta 26. E t Salomon a v a it dans ses é cu ­
m illia præ sepia equorum cu rriliu m , et ries quarante m ille ch evau x pour les
duodecim m illia equestrium . chars, et douze m ille ch eva u x de selle.
27. N utriebantque eos sup radicti regis 27. Ces officiers du ro i, dont on a
p ræ fe cti ; sed et necessaria m ensæ regis parlé plus haut, avaient la charge de les
Salom onis cum in gen ti cura præ bebant n ourrir, et ils fourn issaien t au temps
in tem pore suo. voulu, ave c un soin extrêm e, tout ce qui
éta it nécessaire pour la tab le du roi
Salom on.
28. H ordeum quoque et paleas equo­ 28. Ils faisa ien t aussi porter l ’orge et
rum et jum entorum defereb an t in locum la paille pour les ch e va u x et les autres
ubi erat r e x , ju x ta constitutum sibi. bêtes au lieu où éta it le roi, selon l ’ordre
qu’ils a va ien t reçu.
29. D edit quoque Deus sapientiam S a ­ 29. D ieu donna de plus à Salomon
lom oni, et prudentiam m ultam n im is, et une sagesse et une prudence prodigieuse,

E n core les lim ite s d u n o r d - e s t au s u d - o u e s t , e t 11 é ta it le ty p e d u M essie p lu s p acifiq u e en ­


m arqu ées ce tte fo is p ar des nom s de v illes. T h a ­ core. — T a b le a u d ra m a tiq u e p o u r p ein d re ce tte
p h s a : en h éb r. T ifs a h ; le T h a p sa cu s des G recs, p aix : u n u s q u is q u e s u b v ite ...; lo cu tio n q u e les
6ur la riv e d ro ite de l'E u p h ra te ( A tl. géogr., pl. p rop h ètes ap p liq u e n t p ré cisé m e n t a u x jo u rs du
C h ris t ( M ich . îv , 4 ; Zach . n i, 10).
— A D a n ... S u r ce tte expression,
v o y e z la n o te de J u d . x x , 1.
26 - 28. L e s étables d e Salom on.
A u tr e p re u v e m até rie lle de l’étou-
n an te rich esse d u jeu n e p rin c e .—
Q u a d r a g in ta m illia ... Ce ch iffre
p a ra ît én o rm e , s u rto u t si on le
rapp ro ch e du p assage p ara llèle
d u second liv r e des P araiipom ènes
( î x , ‘2 5 ) , où nous lisons seu le­
m e n t 4000, e t d e n i R e g . x , 26,
o ù il e s t d it q u e Salom on n’a v a it
q u e 1400 ch a rs. 40 000 est p rob a­
blem en t u n e co rru p tion d u te x te ;
à tro is c h e v a u x p a r c h a r , ce q u i
é ta it le m a x im u m ( v o y e z Y A tl.
a rc h ., p l. l x x x i x , flg . 2, 3, 7 ) , on
o b tie n t ju s te m e n t 4 000. — D u o ­
d e cim m i ll ia e q u e s tr iu m : les
c h e v a u x d e selle. — S u p ra d icti
prce/ecti. L e s d ou ze p ré fe ts sig n a ­
lés p lu s h a u t , v e rs. 7 - 1 9 . Les
C h e v a l d e t r a i t . ( B a s - r e l i e f a s s y rie n ,) c h e v a u x , les ch a rs e t le s ca v aliers
é ta ie n t d o n c ré p a rtis e n tre les
vn, le cartouche à gauche, e t pl. v m ) . Ad O a za m : p rin cip ales v ille s d u r o y a u m e , y com pris la ca­
au sud-ouest de la Palestine cisjordanienne. — p ita le , de m an ière à fo rm e r des garn ison s an alo­
Cun ctos reges. Ces mots disent plus encore que g u e s à celles des tem p s m od ern es. C f. x , 26. —
« omnia régna » du vers. 21 : les Philistins N e ce ssa ria m en sæ ... : com m e 11 a é té d it plus
avalent jusqu’à cinq rois ; on en com ptait au delà h a u t, v e rs . 7 . — J u m e n to r u m (v e rs. 28). D’ après
de trente dans les trois ou quatre E tats syriens l’h ébr., les co u rsiers ; c.-à-d. les c h e v a u x le s plu»
(cf. x x , 1 , e tc.). — H abebat p a cem . Rare et rapid es.
précieux avantage dans l'Orient de cette époque ; 4® L a sagesse de Salo m on . I V , 29-34.
Salom on réalisait ainsi son nom de « pacifique », 2 9 -3 1 . C a ractè re su rn a tu re l de ce tte sage sse ;
III Reo. I V , 30 — V, 1. 459

Ct une étendue de cœur aussi grande latitudinem co: J is, quasi arenam quæ est
que celle du sable qui est sur le rivage in littore maris.
de la mer.
30. E t la sagesse de Salomon surpas­ 30. E t præ cedebat sapientia Salomonis
sait la sagesse de tous les O rientaux et sapientiam omnium Orientalium et Æ g y -
de tous les E gyptiens. ptiorum ;
3 1. Il était plus sage que tous les 3 1. et erat sapientior cunctis hom ini­
hom m es, plus sage qu’Ethan l ’Ezrahite, bus, sapientior Ethan E zrah ita, et He-
qu’ H é m a n , Chalcol et D o rd a, fils de man, et C h alco l, et D orda, filiis M ahol;
M ahol ; et sa réputation était répandue et erat nom inatus in universis gentibus
dans toutes les nations voisines. per circuitum .
32. Salomon composa aussi trois m ille 32. Locutus est quoque Salomon tria
paraboles, et il fit cinq m ille cantiques. m illia p arabolas, et fuerunt carm ina ejns
quinque et m ille.
33. Il traita aussi de tous les arbres, 33. E t disputavit super lig n is, a cedro
depuis le cèdre qui est sur le L ib a n , quæ est in Libano usque ad hyssopum
jusqu’ à l ’hysope qui sort de la m uraille ; quæ egreditur de pariete ; et disseruit de
e t.il traita de même des anim aux de la ju m e n tis, et volucribus, et rep tilibu s, et
terre, des oiseaux, des rep tiles, et des piscibus.
poissons.
34. E t l’on venait de tous les pays 34. E t veniebant de cunctis populis ad
pour entendre la sagesse de Salom on, et audiendam sapientiam Salom onis, et ab
tous les rois de la terre envoyaien t vers universis regibus terræ , qui audiebant
lu i, pour être instruits par sa sagesse. sapientiam ejus.

CHAPITRE V

1. H ira m , roi de T y r , envoya aussi 1. M isit quoque H iram , rex T y r i, ser­


ses serviteurs vers Salomon, ayan t appris vos suos ad Salomonem ; audivit enim
qu’il a va it été sacré roi à la place de quod ipsum unxissent regem pro patre
son père ; car H iram a v a it toujours été e ju s, quia am icus fu erat H iram D avid
ami de D avid. omni tempore.

elle est com parée à celle des hom m es les p lus tu re et des q u a lité s so it des p lantes, so it des an i­
Illustres de l’époque. — D ed it... D eus : co n fo r­ m au x . L e C antiqu e de Salom on, ses psaum es, ses
m ém ent à sa prom esse. C f. m , 12. — L a t it u ­ P ro v e rb e s, l’E cclésiaste, m on tren t q u ’il possédait
d in e m co rd is. C .- à - d . l ’Intelligence. L e cœ u r u n sens ex q u is des b eau tés de la n atu re, e t q u 'il
désigne so u ven t l’esp rit dans la p sych olo gie bi­ les a v a it, a tte n tive m e n t observées. — A ce d ro : le
blique. — O r ie n ta liu m . E n hébr. : B 'n é-Q éd em , p lus bel arb re de l’O rien t bib liqu e, fréqu em m en t
les fils de l ’O rien t. C .- à - d . les Chaldéens e t les cité dans les sain ts L iv re s com m e l ’idéal de ce
A rabes en gén éral. C f. Job, x, 3. — Æ g y p tio r u m , que le règ n e v é g é ta l p e u t p rod u ire de plus relevé.
Les É g yp tie n s aussi é ta le n t renom m és p ou r le u r — H y sso p u m : l’ h um ble o rig a n . C f. E x . x n , 22 ,
sagesse. C f. Is. x rx , 11-14 ; A c t. v n , 22. — A p rès e t le com m entaire. — E t... de ju m e n tis . L e règne
avo ir gén éra lisé le p lus possible ( sa p ien tio r an im al ne f u t pas o u blié p a r le gra n d roi. Su r
c u n c tis ...), le n a rra te u r p articu larise au con ­ la d ivisio n de ce règn e en q u a tre ca tég o ries,
tra ire , et dém ontre p ar des rapprochem en ts in ­ v o y e z Gen. i , 26 , e t l ’explicatio n . — E t vente-
dividuels la su périorité u n iv erselle de la sagesse liant. D ernière p re u ve . N on seulem ent la sagesse
de Salom on. E th a n e t H em a n sont sans d oute de Salom on e x is t a it , v ra im e n t su p r ê m e , mais
les lév ites m entionnés I P a r. v t, 31, 44 ; x v , 17, elle é ta it reconnue e t adm irée dans le m onde
etc. : Chalcol e t D orda sont in connus. en tier.
32 34. L a sagesse de Salom on dém ontrée p ar
S e c t i o n I II. — L e s c o n s t r u c t io n s d e S a l o m o n .
des faits. — T r ia m illia pa ra b ola s. H ébr.: m âSal,
V , 1 — I X , 9.
c . - à - d . des sentences com m e celles q u i fo rm en t
les livres des P ro verbes e t de l ’ Ecclésiaste ; m ais 5 1. — P r ép a r a tifs de la co n stru ction
ces écrits n’en co n tien nen t gu ère p lu s de m ille , d u tem ple. V , 1 -18 .
le reste a donc disparu. — C a rm in a . H ébr.: sir, 1° Convention a v e c le roi de T y r au su jet des
des poèmes lyriq u es plus ou m oins longs. N o ta m ­ ouvriers e t des m atériau x . V , 1 -12.
m ent le C antique des cantiques, les psaum es l x x i C h a p . V . — 1 . A m bassade d’H Iram à SalomoD.
et c x x v i ; to u t le reste a péri. — D isp u ta v it. — M isit... servos. É v id e m m e n t, d ’après le con­
Hébr. : il a parlé. Sim ple description de la n a­ te x te ( a u d iv it e n im ...) , p ou r fé licite r le jeune
460 IIT R eg . V, 2 -8 .

2. M isit autem Salom on ad H iram , 2. Or Salomon en v o ya vers H iram , et


dicens : lui fit dire :
3. T u scis voluntatem D avid patris 3. Vous savez quel a été le désir de
m ei, et quia non potuerit æ dificare do­ D a vid mon p ère, et qu’il n’a pu bâtir
mum nom ini Dom ini D ei sui propter une m aison au Seign eur son D ie u , à
bella im m inentia per circu itu m , donec cause des guerres qui le m enaçaient de
daret Dom inus eos sub vestigio pedum toutes parts, ju sq u ’à ce que le Seign eur
ejus. eut mis ses ennem is sous ses pieds.
4. N un c autem requiem dedit Dom inus 4. M ais m aintenant ie Seign eur mon
Deus meus m ihi per circuitum ; et non D ieu m ’a donné la p aix a v e c tous les
est s a ta n , neque occursus m alus. peuples qui m ’environn ent, et il n ’y a
plus d ’enn em i, ni de calam ité fâch eu se.
5. Quam obrem co gito æ dificare tem ­ 5. C ’est pourquoi j ’ai dessein de bâtir
plum nom ini Dom ini Dei m e i , sicut un tem ple au Seign eur mon Dieu, selon
locutus est D om inus D avid patri m eo, que le Seigneur l’a ordonné à D avid
dicens : F iliu s tuus quem dabo pro te mon p ère, en lui disant : Votre fils, que
super solium tu u m , ipse æ dificabit do­ je m ettrai à votre p lace sur votre trône,
mum nom ini meo. sera celui qui bâ tira une m aison à mon
nom.
6. Præ cipe ig itu r ut p ræ cid an t m ihi 6. D onnez donc ordre à vos serviteurs,
servi tui cedros de L ib a n o , et servi mei qu’ils coupent pour m oi des cèdres du
sint cum servis tu is; m ercedem autem L iban , et m es serviteurs seront ave c les
servorum tuorum dabo tibi quam cum que vô tres, et je donnerai à vos serviteurs
petieris ; scis enim quomodo non est in telle récom pense que vous me dem an ­
populo meo vir qui n overit lign a cæ dere derez ; car vous savez que je n ’a i p er­
sicu t Sidonii. sonne parm i m on peuple qui sache co u ­
per le bois com m e les Sidoniens.
7. Cum ergo audisset H iram verba 7. H ira m , a y a n t entendu ces paroles
Salom onis, læ tatu s est v a ld e , et a it : de S alo m o n , en eut une grande jo ie , et
B en edictus D om inus Deus hodie, qui il d it : B én i soit le Seigneur D ie u , qui
dedit D a vid filium sapientissim um super donne au jo u rd ’hui à D avid un fils très
populum hunc plurim um . sage pour gouvern er un si grand peuple.
8. E t m isit H iram ad Salom onem , di­ 8. E t il en v o y a dire à Salomon : J ’ai
cens : A u d iv i quæ cum que m andasti mihi, appris la proposition que vous m ’avez

ro i de son a v èn em en t au tr ô n e .— A m ic u s ... D a v id . d onnée d’n n e m an ière p lu s com plète. — C edros.


L e s passages II R e g . v , 1 1 ; I P a r. x r v , 1; x x n , 4 ; L ’ arb re m agn ifiq u e q u i re c o u v ra it alors en gra n d e
I I P a r. i l , 3 , sig n a le n t q uelques tr a its de ce tte p artie les flancs du L ib a n , le m e ille u r de to u s ies
am itié. bois p o u r les co n stru ctio n s. On l ’im p o rta it a u loin
2-6. A m bassad e d e Salom on à H ira m . — V o lu n ­ (en E g y p te , à N in iv e , à E cb a tan e) p o u r les éd i­
ta tem D a v id ... S u r ce p ie u x d ésir, v o y e z I I R eg . fices p rin c ie r s .— M ercedem ... ser v o r u m ... : il s ’a g it
v n , 1 e t ss.; I P a r . x x n , 8 ; x x v m , 3. D ieu m it des o u v rie rs ty rie n s q u i d e v aie n t ê tre em ployés
o b sta cle à sa réa lisatio n ; du m oins le s a in t ro i à a b a t tr e , à ta ü le r e t à c h a rrie r les arb res. —
e u t la consolation de p rép a rer en p a rtie les m a­ Q u i n ov erit... cædere... D epu is la co n stru ctio n du
té ria u x du tem p le q u ’il ne lu i a v a it pas été donné ta b ern a cle, les H éb reu x , p resqu e co n sta m m en t en
de b â tir ; il fit n o tam m en t u n e p rovisio n co n si­ g u e rre , n ’a v a ie n t pas eu l’o ccasion de fo rm e r des
dérable de bois de cèd re ( c f . I P a r. x x n , 4 ) , o u vrie rs h ab iles ; a u co n tra ire les P h é n ic ie n s , et
détaU bien connu du ro i de T y r {tu s cis ). — S u b to u t p a rticu liè re m e n t les Sidon ien s, é ta ie n t ren om ­
v estig io p e d u m . T r a it e x p re s s if, p o u r n o ter un m és au lo in p o u r le u r a r t en to u te so rte de tr a ­
asservissem en t co m plet. C f. P s. v m , 6 ; c i x , 1. v a u x : les au te u rs classiq u es ( H o m è r e , e t c .) les
L e s v a in q u e u rs en fa is a ie n t p arfo is u n e cru e lle v a n te n t sous ce rapp ort.
ré a lité . V o yez Y A tl. a rchéol., p l. x c r v , fig . 6 - 8 . — 7 - 9 . P ro m p t acq u iescem en t d ’H ira m à la de­
H u n e a u te m re q u iem ...: p ar opposition a u x g u erre s m an d e de Salom on. — L æ ta tu s... vald e. L 'a sso ­
presque perpétueU es q u e D a v id a v a it dû so uten ir. ciatio n proposée d e v a it lu i ra p p o rte r beaucoup
Cf. iv , 24. — N o n est s a ta n . M o t bébreu (s â tâ n ), d ’h o n n eu r e t de n o m b reu x a v a n ta g e s. — E t a it :
q u i sign ifie « a d v ersaire ». — Q uam obrem ... s ic u t p a r éc rit, d’ap rès I P a r. n , 1 1 - 1 6 , o ù sa réponse
lo cu tu s...: allusio n à la d iv in e prom esse de I I R eg . est rep ro d u ite p lus in té g ra le m e n t.— B en ed ictu
vm, 13. C f. I P a r. x x n , 10. — P ræ cip e ig itu r ... D o m in u s . E n h é b r.: T 'h o v a h . H iram lou e le v r a
( v e r s . 6 ). Salom on p résente m a in te n a n t sa de­ D ie u , m ais d’une faço n to u te p aïenne sans doute,
m a n d e, après l ’a v o ir in tro d u ite p a r les p aroles re g a rd a n t J é h o v a h com m e la d iv in ité nation ale
q u i p récèd en t (v e rs. 2-6) ; I P a r. m, 3-10, elle est des H éb reu x . C f. x , 9 , etc . — L tg n is .~ abiegnis
Assyriens transportant un colosse. (Bas-relief.)
462 III Reo. V, 9 - 1 4 .

ego fa cia m omnem voluntatem tuam in f a it faire ; j ’exécuterai tout ce que vous
lign is cedrinis et abiegnis. désirerez pour les bois de cèdre et de
sapin.
9. Servi mei deponent ea de L iban o 9. Mes serviteurs les porteront du
ad m are, et ego com ponam ea in ratibus L ib a n à la m er, et je les arran gerai en
in m ari, usque ad locum quem sign ifica­ | radeau x sur la m er ju sq u ’au lieu que
veris mihi ; et app licabo ea i b i , et tu tolles j vous m ’aurez m arqué, et je les y ferai
ea ; præ bebisque necessaria m ihi ut detur I débarquer, et vous les ferez prendre ; et
cibus domui meæ. p ou r cela vous me donnerez ce qui me
' sera nécessaire pour nourrir m a maison.
10. Itaque H iram d a b at Salom oni l i ­ 10. H iram donna donc à Salom on des
gn a cedrina et lign a abiegn a ju x ta omnem bois de cèdre et de sapin autan t qu’il en
volu ntatem ejus. désirait.
1 1 . Salom on [autem praebebat H iram 1 1 . E t Salom on donnait à H iram pour
coros tritici v ig in ti m illia , in cibum l ’entretien de sa m aison v in g t m ille me­
dom ui e ju s, et v ig in ti coros purissim i sures de fro m en t, et v in g t mesures
olei ; hæ c tribuebat Salom on H iram per d’hu ile très pure ; et c ’est là ce que Sa­
singulos annos. lom on fourn issait chaque année à H iram .
12 . D edit quoque Dom inus sapientiam 12. L e Seigneur douna aussi la sa­
Salom oni, sicu t locutus est ei. E t erat gesse à Salom on selon qu’il le lui a va it
p ax inter H iram et Salom onem , et per­ promis. I l y a v a it p a ix entre H iram et
cusserunt am bo foedus. Salom on, et ils firent a llia n ce l ’un avec
l’autre.
13. E leg itqu e re x Salom on operarios 13 . E t le roi Salom on choisit des ou­
de omni Isra e l, et erat indictio trig in ta vriers dans tout Isra ë l ; et il ordonna
m illia virorum . que l ’on prendrait p o u r cet ouvrage trente
m ille hom m es.
14. M ittebatque eos in L ib a n u m , de­ 14. I l les en v o y a it au L iban tour à
cem m illia per m enses singulos vicissim , to u r, d ix m ille chaque m ois, de sorte
ita ut duobus m ensibus essent in domibus qu’ils dem euraient deux m ois dans leurs
su is; et A doniram erat super hu ju sce­ m aisons ; et A d o n iram a v a it l ’intendance
modi indictione. sur eux tous.

(v e rs . 8). L ’h é b r. b'roè d ésign e vraisem b la b le m e n t ; t r itic i... S u r le kor, v o y e z la note de rv , 22. V i­


le cyprès. V o y e z Y A tl. d’ h is t. n a t., p l. x n , flg . 1 , 5 ; g in ti... olei : q u a n tité bien m inim e, d ’a u ta n t m ieu x
p l. x m , flg. 3 ,4 . Salom on d é s ira it aussi un e p ro ­ q u e II P a r. n , 10, il est q u estion de 20 000 baths
vision de ce bois. C f. II P a r. n , 8. — S e rv i m e i j (L . bat é q u iv a u t à 38 litres 8 8 ) ; m ais le te x te
(v e rs. 9). A rra n g e m e n t p o u r le tra n sp o rt des arb re s j a jo u te ic i p u r is s im i, litté r a l. « b a ttu e » , c .- à - d .
e t le salaire des o u v rie rs. — De L ib a n o a d m are. o bten u e en écrasan t les o liv e s sans les pressurer,
L a fo rê t é ta it à en viro n d ix à douze lieues du ce q u i d ésign e u n e h u ile su ccu len te. D e u x sortes
r iv a g e ; on fa is a it g liss e r les tron cs d ’ arb re le d’h u iles é ta ie n t donc fo u rn ie s p ar S alo m on .— P e r
lo n g des flancs de la m o n tagn e, p uis on les assem ­ s in g u lo s a n n o s : au ssi lon gtem p s que du rèren t
b la it en ra d eau x g ig a n te s q u e s , q u e l'o n co n d u i­ les tr a v a u x .
s a it à Jo pp é en s u iv a n t la côte (c f. I I P a r. n , 16). 12. C o nclusion. — S a p ie n tia m : p ou r m ener
De là 11 ne r e s ta it que 58 kllorn. à fra n ch ir pour à bonne fin ce tr a it é , fav o rab le a u x intérêts
p orter les arbres ju sq u ’ à Jéru salem ( A tl. géogr., isra élites. — F œ d u s : allia n ce trè s in tim e ; les
pl. v u , x m ) . Ce m oyen é ta it le p lus com m ode d e u x co n tra c ta n ts se d o n n aien t le nom de frère.
e t le m oins co û teu x ; il e û t été trè s d ifficile alors C f. i x , 13. Des païens fu r e n t ain si appelés à coo­
de co n d u ire d irecte m en t les arbres au sud de la p é re r à la co n stru ction du tem p le du v r a i D ieu;
P a le s tin e , v u l’absence de ro u tes carrossables. — sym bole de l'ad m ission fu tu r e des G eu tils dans
Præ bebisque... L e p ayem en t dem an d é p ar H iram la religio n d o n t ce tem p le é ta it alors ie centre.
co n sista it en v iv re s p o u r la ta b le ro yale ( cib u s 2° L es o u vrie rs em ployés à p ré p a re r les m até­
d o m u i m eæ ). C f. v e rs. I I . L es terres-arables m an ­ ria u x . V , 1 3 - 1 8 .
q u a ie n t presque to talem en t en P h é u ic le , tan d is 1 3 - 1 4 . O u v rie rs Is ra é lite s .— In d ic tio . L ’hébr.
q u e la P a lestin e é ta it rich e en b lé , en v in , en m â s d ésign e u n tr a v a il fo rcé .— T r ig in ta m illia ...
h u ile : de là l ’idée de c e t éch an ge. Ce q u i n ’em ­ L e ch iffre to ta l des H é b re u x âg és de plus de v in g t
p êch ait pas les o u v riers ty rie n s d 'être n o u rris a u x ans é ta n t alors de 1 300 000, d’après I I R e g . x x r v , 9,
fra is de Salom on. Cf. II P a r. n , 10. cela fa is a it u n peu p lu s de d e u x hom m es cor­
1 0 -11. L a m ise à ex écu tio n du tra ité . — P a r t | véables s u r ce n t (u n s u r q u a ran te-q u atre). Hais,
d ’H ira m , a u vers. 10 : dnbnt... lig n a , a u ta n t q u ’il ; com m e l ’a jo u te le vers. 14, le tiers seulem en t d«
en fa lla it. — P a r t de S alo m on , a u v ers. 1 1 . Coros ■ ces 30 000 o u v rie rs é ta it em ployé dans le Liban
%

Murs de soutènement delà cour du temple, à Jérusalem .


464 'I I I R e g ? V , 1 5 — V I , 1.

15 . Fueruntque Salom oni sep tuagin ta 15. Salom on a v a it encore soixante-dix


m illia eorum qui onera p o rtaban t; et o c­ m ille hom m es qui portaient les fa r ­
to gin ta m illia latom orum in m on te, d e au x, et q u a tre -v in g t m ille qui ta il­
laien t des pierres dans la m ontagne ;
16. absque præ positis qui praeerant 16. sans com pter ceux qui avaien t
singulis operibus, numero trium m illium l’in tendan ce sur chaque o u v ra g e , au
et trecentorum , et praecipientium populo nom bre de trois m ille trois cen ts, qui
et his qui fa cie b a n t opus. donnaient les ordres au peuple et à ceux
qui tra va illaie n t.
17 . Praecepitque rex ut tolleren t la p i­ 1 7 . E t le roi ordonna de prendre de
des g ran d e s, lapides pretiosos, in fu n d a ­ grandes pierres de grand p rix , pour les
m entum te m p li, et quadrarent eos ; fondem ents du tem p le, et de les p ré­
parer ;
18. quos dolaverunt caementarii S alo ­ 18. et les m açons de Salom on et ceux
monis , et caementarii H iram . Porro d’ H iram eurent soin de les taille r ; et les
G ib lii praeparaverunt lig n a et lapides ad G ib lien s apprêtèrent les bois et les pierres
aedificandam domum. pour bâtir la m aison du Seigneur.

C H A P I T R E VI

1. F actu m est ergo quadringentesim o 1. On com m ença donc à b â tir la m ai­


et octogesim o anno egressionis filiorum son du S eign eu r quatre cent quatre-
Israel de terra Æ g y p ti, in anno quarto, v in g ts ans après la sortie des enfants

p eu d a n t u n m ois ; les a u tre s 20 000 re n tra ie n t m u r de l ’ H a r a m -e c h - C h é r if p ro v ie n n e n t de ce tte


ch ez e u x d e u x m ois d u ra n t. — A d o n ir a m . Cf. époque ( A tl. a rchêol., p l. l , flg . 7; p l. l i , flg. 12).
i v , 6. E n cre u san t plus bas, on a m êm e re tro u v é , peintes
15-18. O u v rie rs é tran gers p o u r les t r a v a u x les en ro u g e s u r ce rtain es p ierres, des le ttre s p h én i­
p lu s pénibles. — S e p tu a g in ta m ilH a ... D ’au tres cie n n e s, q u i o n t se rv i de m arqu es a u x o u vrie r*
te x te s (I P a r . x x n , 2 ; II P a r. n , 17-181 d isen t p ou r in d iq u er la p osition q u ’elles d e v a ie n t o ccu ­
fo rm elle m e n t q u e ces co rv ées p lu s ru d es fu re n t p er ( i b i d ., p l. x l ï x , flg. 1 0 ). V o y e z V ig o u r o u z
Imposées à des C hananéens v a in c u s e t ré d u its en B ib le et d é co u v ., t. I I I , pp. 460 e t ss. — P r e ­
s e rv itu d e ( A tla s a rch êol., p l. m , flg. 7, 9 ). — tiosos. C.-à-d. d e p rix , ch oisies, m agn ifiq u es. Belles
L a to m o r u m i n m on te. N o n p as le m on t L ib a n , p ierres blan ch es, com m e le m o n tre n t les su bstru c-
com m e le p ensaien t les ex égè tes an cien s. « On tlon s an tiq u e s. — Q u a d r a re n t. L ’ap p areil adopté
c o n c e v ra it d ifficilem en t q u ’on e û t fa it tra n sp o rte r p o u r les fo n d em en ts f u t ce lu i q u ’on appelle l’ap ­
à g ra n d ’p ein e e t à g ra n d s fra is des p ierres du p areil à re fe n d , é lé g a n t d an s sa sim p licité. V o yez
L ib a n , lo rsqu ’on p o u v a it en a v o ir aisém e n t sous Y A t l. a rch ê o l., pl. l , flg. 3, 4. — G ib lii. Les h a ­
la m ain . L e s étud es e t les fo u illes récen tes ex é­ b ita n ts de G é b a l, la B y b lo s des G re c s , a u jo u r­
cu tées à Jéru sa le m o n t m on tré q ue les p ierres d ’h u i G ébéïl ; v ille p h én icien n e au b o rd de la mer,
des fo n d ation s q u i re s te n t en core o n t é té e x tra ite s en tre B e y ro u th e t T rip o li ( A tl. géogr., pl. v , x m ) ,
des ca rrière s d ites R o yale s, s u r le m on t B é z éth a ... D an s le te x te h é b re u , ce nom e st ra tta c h é à la
I l d u t en être de m êm e de to u tes les p ierres de phrase p ré cé d e n te , de m an ière à associer les G:
l’éd iflcc. L a m on tagn e e s t d o n c le m on t B ézéth a, blien s a u x m açons de Salom on e t d ’H ira m , pour
et non le m on t L ib a n . » Y ig o u ro u x , B ib le et dé- la ta ille des p ie rre s.— Praepa ra veru nt... L es L X X
couv., t. I I I , p. 448, n. 2. V o y e z l’ A tla s géogr., a jo n te n t q u e les p ré p a ra tifs ne d u rè re n t pas moins
p l. x r v e t x v . L e ch iffre de 150000 o u v riers p a ra ît de tro is ans. C f. I P a r. x x n , 2-4.
én orm e ; m ais il fa u t rem arq u er q ue les tr a v a u x
§ II. — C o n stru ctio n d u tem ple. V I , 1- 38.
n ’ éta ie n t p as sim plifiés alors com m e a u jo u rd ’h ui
p a r des m oyens m écaniques au ssi p u issa n ts q u ’in ­ On tro u v e ra su r ce s u je t In téressan t de p ré­
g é n ie u x . D es bras sans nom bre éta ie n t requis p o u r cie u x développem en ts d an s les sa v a n ts o u vrages
so u lev e r e t p ou r tra în e r les m asses so u v e n t énorm es de M. de V o g ü é , le T em p le de J é r u s a le m , M o­
qne l ’on m e tta it en œ u v re. V o yez l'A t l. a rchêol.. n o g ra p h ie d u E a r a m - e c h - C h é r i f , u n v o l. ln-f°,
p l. L v n , flg. 2, 3. — Absqvte preepo sitis. A u ch iffre P a r is , 1864; du P . P a illo u x , M o n og ra p h ie d u
d e 3 300, ic i m a rq u é , on d o it a jo u te r ( d ’après tem ple de S a lo m o n , in -f°, P a ris , 1885, e t de M. G.
i x , 2 5 ) 550 ch efs s u p érie u rs; on o b tien t ain si le P e r r o t , H is to ire de l’a r t d a n s l’a n tiq u ité , t. IV ,
to tal de 5 850, q ue nous lisons II P a r. i l, 18, et P a r is , 1887. V o ir au ssi P . Y ig o u r o u x , la Bible
v i n , 10. Cela fa it un s u rv e illa n t p ou r cin q u an te et les découvertes m od ern es, t. I I I , pp. 4 4 1-50 1.
o u vriers. — L a p id e s g ra n d es. T o u t porte h le 1® C o n stru ctio n des p artie s e x té rie u re s du
c r o ir e , les assises g ig a n tesq u es q ue l'on v a co n ­ tem p le. V I , 1-10.
te n u 1er a v e c ad m ira tio n à l’a n g le s u d -o u e s t du C h a p . V I . — 1. Époque à laq u elle le t r a v iil
I I I R e g . V I , 2 -6 . 465
d ’Israël hors de l ’É g y p te , la quatrièm e mense z io , ipse est mensis secundus,
année du règne de Salomon sur Israë l, regni Salom onis super Israel, ædificari
au mois de z io , qui est le second mois coepit domus Domino.
de l'année.
2. L a maison que le roi Salomon b â ­ 2. Domus autem quam æ dificabat rex
tissait au Seigneur avait soixante cou­ Salomon Domino habebat sexagin ta cu­
dées de long, v in g t coudées de la r g e , et bitos in longitudin e, et v ig in u cubitos
trente coudées de haut. in latitu d in e, et triginta cubitos in a lti­
tudine.
3. Il y a va it en avan t du tem ple un 3. E t porticus erat ante tem plum vi-
vestibule de vin gt coudées de lo n g , a u ­ gin ti cubitorum lo n gitu d in is, ju x ta men­
tant que le tem ple a va it de largeur ; et suram latitudinis tem pli ; et habebat
il a va it d ix coudées de la rg e , et il était decem cubitos latitudin is ante faciem
en avant du tem ple tem pli.
4. E t Salomon fit au tem ple des f e ­ 4. F ecitque in tem plo fenestras obli­
nêtres obliques. quas.
5. E t il b âtit des étages sur les m u­ 5. E t æ dificavit super parietem tem pli
railles du tem ple autour de l ’enceinte du tabulata per g y ru m , in parietibus domus
tem ple et de l ’oracle, et il fit des bas- per circuitum tem pli et oraculi, et fe c it
cote?, tout à l ’entour. latera in circuitu.
6. L ’étage d'en bas a va it cinq coudées 6. T abulatum quod subter erat quinque
de large ; celui du m ilieu a vait six cou- cubitos habebat latitu d in is, et medium

fu t com m encé. — Q u adrin g entesim o... D ’après blem ent : m unies de ja lo u sie s; selon d ’au tres :
les L X X , la q u atre ce n t q uaran tièm e année d e­ plus larges en dedans q u ’au dehors. Ces fen êtres
puis la sortie d’É g y p t e ; d’après Jo sèph e, la cin q é ta len t placées à la p a rtie su périeu re de la m u ­
ce n t q u a tr e - v in g t- d o u z iè m e année. T o u te d is­ ra ille du tem p le, dans l ’espace de qu in ze coudées
cussion est im possible, les données sûres faisan t q u i re sta it lib re a u -d e ssu s des cham bres décrites
d éfau t. — M ense zio. E n hébr. : le m ois de ziv . plus bas (vers. 5 - 6 ) . V o ye z la flg. c i - jo in t e , et
Il n’est m entionné q u ’ici e t au vers. 37. P lu s V A tl. a rchéol., pl. x c v n , flg. 3 ; pl. x c v n i, flg. I.
ta rd , le second mois de l ’année ju iv e p o rta le nom 6 -6 . L es cham bres qu i en to u ra ien t le tem ple.
d'I y a r . — Æ d ific a r i cœ pit. Bonne
Interprétation de l’h ébr.: il b â tit.
2. L es dim ensions de l ’édiflee.
— D om u s : le tem ple propre­
m ent d it ; la <t m alson de D ieu »
dans le sens s t r i c t , com posée du
Sa in t e t du Sain t des sain ts. —
S exa g in ta cubitos... SI la coudée
hébraïque é q u iv a la it, com m e on
le croit, à 0m,525, les dim ensions
du tem ple é ta ie n t d’en viron 30ra
de long, d ’environ 10m de la r g e ,
d’environ 1 5 m de h a u t ; ju ste le
double de celles du ta b ern a cle,
qu i é ta it lo n g de tren te coudées,
large de d ix , h a u t de quinze (cf.
E x . x x v i , 15 e t s s .). C’é ta it u n Coupe tran sv ersa le du te m p le , m on tran t l’arran gem en t in térieu r
petit édifice en réalité ; m ais il des ch am bres e t du san ctuaire.
n’é ta it co n stru it que p our Dieu
et les besoins Intérieurs du c u lt e , n ullem en t p our — S u p er p a rietem . Com m e l ’ex p liq u e la seconda
les fidèles, q u i n ’y p énétraien t jam ais. Les m e­ m oitié du vers. 5 , ces cham bres (V u lg . : latera :
sures sont p robablem ent prises b o rs œ u v r e , sans h éb r. : ç T a ’o f , cellules ) s’a p p u yaien t à l’e x té rie u r
te n ir com pte de l’épaisseur des m urs. L a res­ con tre les trois m urs du te m p le , qu ’elles en tou ­
sem blance générale a v e c le tabern acle co n stru it ra ien t de tous cô té s, ne laissan t libre que la f a ­
par Moïse est très frappante. V o y . Y A tl. archéol., çade ou le portique. V o ye z les trois figu res cl-
pl. x c v , flg. 1 ; pl. x e v i , flg . 2. jointes, et V A tl. archéol., pl. x e v i, flg. 2; pl. x e v u ,
3. L e portique en a v a n t du tem ple. — V ig in ti flg. 3, 4 . — T a b u la ta ; d’après l ’h ébr.: des étages.
cu b itorum ... C.-à-d. d ’en viro n 10ro ; ce q u i, ajouté L ’arran gem en t des cham bres à chaque étage est
à la lo n gu eu r de la « m aison » ( vers. 2 ) , don­ rapidem ent d é crit au v ers. 6. T ro is étages super­
n ait en to u t 70 coudées, ou en viron 35m de long. posés : la la rg e u r des cham bres alla it en p rogres­
4. L es fenêtres du tem ple. — O bliquas. L e m ot san t d’un éta ge à l’au tre (cinq co u d é e s,o u 2ro Va»
hébreu correspondant est u n peu obscur ; proba- six coudées, ou 3m; sept cou d ées, ou 3m
C omme n r. — II. 30
466 III R eo. V I , 7-12.

tabulatum sex cubitorum la titu d in is, et dées de la rg e , et le troisièm e en avait


tertium tabulatum septem habens cubitos sept. I l m it des poutres autour de la
latitudin is. T rabes autem posuit in domo maison par le dehors, afin que ces étages
per circuitum fo rin se cu s, ut non hæ rerent ne fussen t point appuyés sur les murs
m uris tem pli. du tem ple.
7. Dom us autem cum aedificaretur, de 7. Lorsque la maison se con struisait,
lapidibu s dolatis atque p erfectis aedificata elle fu t b âtie de pierres qui étaien t toutes
e st; et m alleu s, et secu ris, et omne fe r­ taillées et achevées ; on n ’entendit dans
ram entum , non sun t audita in domo cum la m aison ni m arteau ni h a ch e , ni le
æ dificaretur. bruit d ’aucun instrum ent pendant qu’elle
se bâtit.
8. Ostium lateris m edii in parte erat 8. L a porte du Sas-côté interm édiaire
domus d extræ ; et per cochleam ascen­ était à droite de la m aison, et l ’on mon­
deban t in m edium cœ n aculum , et a me­ ta it par un escalier tournant à l ’étage
dio in tertium . du m ilieu , et de celui du m ilieu au troi­
sièm e.
9. E t aedificavit dom um , et consum m a­ 9. I l b â tit a in si, et acheva la maison,
v it eam ; te x it quoque dom um la qu ea ri­ et il la re vê tit de lam bris de cèdre.
bus cedrinis.
10. E t aedificavit tabu latu m super om­ 10. E t il fit au-dessus de to u t l ’édifice
nem dom um quinque cubitis altitu d in is; un p lan cher de cinq coudées de haut, et
et operuit dom um lign is cedrinis. il co u vrit cette m aison de bois de cèdre.
1 1 . E t fa ctu s est sermo D om in i ad 1 1 . A lo rs le S eign eu r p arla à Salom on,
Salom onem , dicens : et lui dit :
12. Dom us h æ c , quam aedificas, si 12 . J 'a i vu cette m aison que vous bâ­
am bulaveris in præ eeptis m eis, et ju d i­ tissez. Si vous m archez dans mes pré­
cia m ea fe c e ris , et custodieris om nia ceptes, si vous e x écu tez mes ordonnances,
m andata m ea, grad ien s per e a , firmabo et que vous gard iez tous mes com m an­
serm onem meum t i b i , quem locutus eum dem ents sans vous en détourner d’un
ad D avid patrem tuum ; p a s , j e vérifierai en votre personne la
parole que j ’ai dite à D a vid votre père ;

E x p lic a tio n de ce tte In égalité : tra bes... f o r i n ­ et m a lle u s ... Com m e si l ’o n e û t v o u lu se co n fo r­


secus ( v e r s . 6*>) : p a r re sp ect p o u r les m u rs du m e r à l’ an cien n e o rd on n an ce q u i In te rd isa it l’ u sage
B an ctu alre, on é v ita d’y in sérer les p ou tres q u i des in stru m e n ts de f e r p o u r la co n stru ctio n d’u n
su p p o rta ien t les tro is ran gées de ch am bres, et on a u te l. C f. E x . x x , 2 5 ; D eu t. x x v n , 5.
8. L ’accès des ch am b
L a te r is . H ébr. : les ch a m b re s,
com m e a u vers. 5. — M e d ii : de
l’é ta g e in term éd ia ire. On ne
p arle p as de l ’en tré e des ch am ­
bres du r e z - d e - c h a u s s é e , parce
q u ’ il é ta it to u t é v id e n t q u ’elle
se tr o u v a it au n iv e a u du sol, en
I n p a rte... d om u s
d ex tr a . P lu tô t : du cô té d ro it
de l ’éd lflce ; p a r co n séqu en t au
V u e e x té rie u re du tem p le en to u ré de ses tro is é ta g e s de ch am b res, s u d , d’ap rès l’o rien ta tio n des
t E s s a i de re c o n s tr u c tio n .) H é b re u x . — P e r co ch lea m : u n
e sca lie r to u rn a n t, en escargot.
c o n s tru is it ces m u rs de te lle so rte q u ’Us éta ie n t V o y e z l ’A tla s a rch é o lo g iq u e , p l. x e n , flg. 2.
b eaucoup p lu s la rg e s à la base q u ’au so m m e t, d i­ 9 -1 0 . L a to it u r e ; h a u te u r des cham bres. —
m in u an t d ’une coud ée d ’ép aisseu r p ar é ta g e : les T e x it... d o m u m : l’en sem b le du tem p le propre­
p outres v en a ien t s’ap p u y er su r les re tra ites ain si m en t d it. — T a b u la tu m . Ce m o t d ésign e encore
form ées. C 'est ce q ue le te x te h ébreu d it b eau­ les é ta g e s , d o n t la h a u te u r é ta it u n ifo rm ém en t
coup p lu s cla irem en t : Il m én agea des re tra ites de cin q coudées. — O p eru it d o m u m ... Ici le texte
à la m aison to u t a u to u r en d e h o r s , afln que la o rig in a l m arqu e p lu tô t la to itu re e t les parquets
ch a rp en te n ’e n trâ t pas dans les m urs de la m aison. des cham bres.
7. N o te ré tro sp ectiv e s u r la p rép a ratio n des 2° O racle d iv in ap p ro u v a n t la co n stru ction du
p ierres qui s e rv a ie n t à la co n stru ction du tem ple. tem p le. V I , 11-13.
— De la p id ib u s ...p e r fe c tis : co m plètem en t ta illées 11-13 . F a c tu s est serm o... C ette com m un ication
et préparées à la ca rrière . — R é s u lta t saisissan t : céleste e u t lieu a v a n t l ’ach è ve m e n t de l’éd iflo *,
tll R eg. V I , 13-18. 467
t
13. et j ’habiterai au m ilieu îles enfants 13. et habitabo in medio filiorum Israel,
d ’Israël, et je n’abandonnerai point mon et non derelinquam populum meum Is­
peuple d ’ Israël. rael.
14. Salom on b â tit donc la m aison, et 14. Igitu r æ dificavit Salom on domuro,
l’acheva. et consum m avit eam.
15. Il lam brissa d’ais de cèdre l ’in té­ 15. E t æ dificavit parietes, domus in­
rieur des m urailles du tem ple. Depuis le trinsecus tabulatis cedrinis ; a pavim ento
pavé du tem ple jusqu’au sommet des domus usque ad sum m itatem parietum ,
murailles et jusqu’au plafond, il le cou­ et usque ad laquearia, operuit lign is ce­
vrit intérieurem ent de lam bris de cèdre; drinis intrinsecus; et tex it pavim entum
et il planchéia le tem ple de bois de domus tabulis abiegnis.
sapin.
16. Il fit aussi une séparation d’ais de 16. Æ dificavitqu e vigin ti cubitorum ad
cèdre â v in g t coudées au fond du tem ­ posteriorem partem tem pli tabulata ce­
ple, depuis le plancher ju sq u ’au som m et ; d rina, a pavim ento usque ad superiora;
et il fit en cet espace le lieu intérieur de et fe c it interiorem domum oraculi in
l’oracle, qui est le Saint des saints. Sanctum sanctorum.
17. L e tem ple, depuis l ’entrée de l ’ora­ 17. Porro quadraginta cubitorum erat
cle, a vait quarante coudées. ipsum tem plum pro foribus oraculi.
18. E t tout le tem ple était au dedans 18. E t cedro omnis domus intrinsecus
lambrissé de cèdre, et les jointures du vestiebatur, habens tornaturas et ju n ctu ­
bois étaient faites avec grand art, et or­ ras suas fa b refa cta s, et cæ laturas em i­
nées de sculptures et de moulures. T out nentes. Omnia cedrinis tabulis vestieban-

pour ap p rou ver e t e n co u ra ger Salom on. — D o­ tem ...: to u t à fa it au fond de l'édifice. — V ers. 17,
m u s hæc... L a phrase est Inachevée e t dem eure la lo n g u eu r du Saint. Q u a d ra g in ta cu b ito ru m :
suspendue, com m e 11 arriv e fréqu em m en t en h é­ 60 — 20, d’après la note du vers. 16. Ip s u m tem-
breu. 11 est aisé de la com ­
Nord.
p léter : R elativem e n t à cette
m aison que tu b â t is ,... J’ac­
com plirai... — F irm a b o ser­
m onem : la célèbre prom esse
de II R eg . v n , à laquelle on
revien t sans cesse dans ce
liv re ( v o y e z l’I n tro d u c tio n ,
p. 440). Com m e to u jo u rs , elle
est form ulée sous cond ition :
i i a m b u la v eris... D ieu renou­
velle et développe à ce tte occa­
sion une au tre prom esse plus
ancienne : h abitabo... C f. E x .
x x v , 8 , et x x r x , 45.
3° Construction des p arties
in térieures du tem ple. V I ,
14 -3 6 .
14. T ra n sitio n q u i renoue Sud
le fll de la d escrip tio n , in ter­
rom pue par les v ers. 11-13. P L A N P U T E M P L E D E SA LO M O N
15-18. L e S a in t.— V ers. 15, A . L e S ain t des s a in ts , a v e c l’arch e a , e t les d e u x c h é ru b in s , bb.
les lam bris des m urs e t les B. L e S a in t , a v e c l ’a u te l des p a rfu m s , c , les dix c a n d éla b res, d , e t la
parquets. L es lam bris éta ien t tab le des p ain s de proposition , e.
en bois de cèd re, e t recou­ C. L e p arv is in térieu r, en a v an t d uq uel éta ie n t les colon n es Jacliin et
vraien t to u t l’in térieu r des B o o z , fg.
D. L a cou r des p rê tre s , a v e c l’a u te l des h o lo c a u ste s , l , m uni de son plan
m urs ( in trin secu s ) , du sol
in c lin é , m . la m er d’a ir a in , h , e t les d ix la v o ir s , n .
au plafond. L e p arq u et é ta it K . L e s ch am b res b âties au to u r du te m p le , a v e c l’escalier, i , qui condui­
en bois de cyprès ( h é b r .: sait a u x é ta g e s su p érieu rs.
b 'ro s, note de v , 8 ; V u lg . :
a b ieg n is). — V ers. 1 6 , p artitio n en bois de p lu m : en h é b r., h é k a l, nom donné h ab itu elle
cè d re, pour séparer le Sa in t d u Sa in t des sain ts. m en t à ce tte p artie du san ctuaire. L e Saint det
L ’espace réservé au Sa in t des sain ts n ’é ta it sain ts était aussi appelé d‘ bir (V u lg .: or a cu lu m )
que de v in g t co ud ées, ou en viron 10m : le tie rs — V ers. 18, on re v ie n t au x lam bris, pour les d é
seulem ent de la lo n gu eu r to tale d u tem ple p ro ­ crire plus m in utieusem en t. H abens to rn a tu ra s.,
prement d it ( c f . vers. 2). A d posteriorem p a r ­ em in en tes ; l’h ébreu e st beaucoup plus cla ir : <i le
468 I I I R e g . V I , 19 -2 8 .

fcur, nae omnino lapis apparere poterat in é ta it revêtu de lam bris de cèd re, et il
pariete. ne p araissait point de pierres dans la
m uraille.
19. O raculum autem in medio domus 19. I l fit l ’oracle au m ilieu du tem ple,
in interiori parte fe c e ra t, ut poneret ibi dans la partie la plus in térieu re, pour y
arcam foederis Dom ini. m ettre l ’arche de l ’a llia n ce du Seigneur.
20. Porro oraculum habebat vig in ti 20. L ’oracle a v a it v in g t coudées de
cubitos lo n g itu d in is, et v ig in ti cubitos lo n g , v in g t coudées de la rg e , et vin gt
la titu d in is, et v ig in ti cubitos altitudin is. coudées de haut, et il le co u vrit et revêtit
E t operuit illu d atque v e s tiv it auro pu­ d ’or très pur ; il co u vrit aussi l ’au tel de
rissim o ; sed et altare v e s tiv it cedro. bois de cèdre.
2 1. Domum quoque an te oraculum 2 1. I l co u vrit encore d’un or très pur
operuit auro purissim o, et affixit lam inas la p artie du tem ple qui était devant
cla vis aureis. l ’oracle, et il a tta ch a les lam es d’or avec
des clous d ’or.
22. N ihilque erat in tem plo quod non 22. E t il n ’y a v a it rien dans le tem ple
auro teg eretu r; sed et totum a ltare ora­ qui ne fû t couvert d ’or. I l couvrit aussi
culi te x it auro. d ’or tout l’autel qu i était devant l ’oracle.
23. E t fe c it in oraculo duos cherubirn 23. I l fit dans l’oracle deux chérubins
de lign is o liva ru m , decem cubitorum a l­ de bois d ’o liv ie r, qui avaien t d ix cou­
titudinis. dées de haut.
24. Quinque cubitorum a la cherub una, 24. L ’une des ailes du chérubin a v a it
et quinque cubitorum a la cherub a lte ra , cinq coudées, et l ’autre a v a it aussi cinq
id est, decem cubitos habentes a sum ­ coudées ; ainsi, il y a v a it d ix coudées
m itate alse unius usque ad alæ alterius depuis l ’extrém ité d ’une des ailes ju s ­
sum m itatem . qu’à l ’extrém ité de l ’autre.
25. D ecem quoque cubitorum erat che­ 25. L e second chérubin a va it aussi
rub secu ndu s; in m ensura p a ri, et opus d ix coudées. L es dim ensions et la form e
unum erat in duobus cheru bim , é ta ien t les mêm es pour les deux ché­
rubins ;
26. id e st, altitudin em h abebat unus 26. c ’est-à-dire que le prem ier chéru­
cherub decem cu b ito ru m , et sim iliter bin a v a it d ix coudées de h a u t, et le se­
cherub secundus. cond a v a it aussi la m êm e hauteur.
27. Posuitque cherubim in m edio tem ­ 27. Il m ît les chérubins au m ilieu du
p li interioris ; extendeban t autem alas tem ple intérieur, et ils avaien t leurs ailes
suas ch eru b im , et tan geb at a la una p a ­ étendues. L ’une des ailes du prem ier
rietem , et a la cherub secundi tan gebat chérubin to u ch ait l ’une des m urailles, et
parietem alterum ; a læ autem alteræ in l ’a ile du second chérubin touchait l ’autre
m edia parte tem pli se invicem con tin ge­ m u raille, et leurs secondes ailes se jo i­
bant. gn aien t au m ilieu du tem ple.
28. T e x it quoque cherubim auro. 28. I l couvrit aussi d ’or les chérubins.

bols de cèdre à l’ In térieu r de la m aison a v a it des fe rm a a v e c des ch aîn es d’o r, d e v a n t le d ’ b ir ; i


scu lp tu res de co loqu intes e t de fleu rs épanouies ; » c.-à-d. q n e de p etites ch a în es d’o r se rv a ie n t à fe r­
double o rn em en tatio n tr è s go û tée des O rien tau x m er la p orte q u i sé p a ra it le s d e u x ch am bres du
(v o y e z l'A t l. d 'h is t. n a t., pl. x x v n , flg . 2-4, 7, e t san ctu a ire. C f. v e rs. 31. — N ih ilq u e ... quod ... non
l’A il, a rchéol., p l. u n , flg. 7, 9 ,1 3 ; pL u v , fig. 1-4 ; a u ro ... : d’où II s u it q u e le tem p le é ta it v raim e n t
p l. x c v m , flg. 4 , etc.). u n e « m aison d’o r » à l’in té rie u r, e t d’u n e splendeur
19 - 22. die S a in t des sain ts. On a Indiqué plus éb lou issante.
h a u t (v e rs. 16) son em placem en t e t sa lo n g u e u r ; 23-28. L es d e u x ch éru b in s du S a in t des saints.
on v a co m p léter ces d éta ils. — V ig in t i cu b ito s — C h eru b im . E n core à l’in s ta r de l’ arch e ( c f
d an s to u s les sen s, de m an ière à p rod u ire un E x . x x v , 1 8 -2 2 ) ; m ais les ch éru b in s d u tem ple
c a rré p a rfa it. I l es* à rem a rq u er q ue la h a u te u r é ta ie n t d’une ta ille g ig a n te s q u e , e t ils om bra­
du S a in t des sain ts é ta it in férieu re de d ix co u ­ g e a ie n t le p ro p itiato ire d’u n e to u t a u tre m anière.
dées à celle du reste de l ’édiflce (com p. le v ers. 2). — D ecem c u b ito ru m : p lu s de cin q m ètres. —
— V e stiv it a u r o ...: p a r - d e s s u s les lam bris de Q u in q u e cu b ito ru m a la ...: ailes Im m enses, en­
oèdre. — A lta r e : l’ a u te l des p a r fu m s , q u i é ta it tiè re m e n t d éployées s u r u n e m êm e lig n e. Elles
en a v a n t du S a in t des sain ts. — A f f i x i t la m i­ a v a ie n t en sem ble v in g t co u d é e s, Juste la largeu r
n a s... : le s lam elles d ’o r q u i rec o u v ra ien t les lam ­ d u S a in t des sain ts.
bris. M ais l ’h éb reu a u n to u t au tre sens : « U
III R eg. V I , 2 9 -3 7. 469
29. Il orna toutes les m urailles du 29. E t omnes parietes tem pli per cir­
tem ple tout alentour de moulures et de cuitum sculpsit variis caelaturis et torno ;
sculptures, où il fit des chérubins et des et fe c it in eis cherubim , et palm as, et
palm es en b a s - r e lie f, et diverses pein­ picturas va ria s, quasi prominentes de
tures qui sem blaient se détacher de leur pariete et egredientes.
fond et sortir de la m uraille.
30. Il couvrit aussi d ’or le pavé du 30. Sed et pavim entum domus texit
tem ple, au dedans et au dehors. auro intrinsecus et extrinsecus.
31. Il fit à l ’entrée de l ’oracle de pe­ 3 1. E t in ingressu oraculi fe c it ostiola
tites portes de bois d ’o livier, et des po­ de lignis o liva ru m , postesque angulorum
teaux qui étaient à cinq pans. quinque.
32. I l fit ces denx portes de bois d ’o li­ 32. E t duo ostia de lignis olivarum ;
vier ; et il y fit tailler des figures de et sculpsit in eis picturam cherubim , et
chérubins et des palmes, et des sculptures palm arum sp ecies, et anaglyp h a valde
a vec beaucoup de re lie f ; et il couvrit prom inentia, et te x it ea au ro ; et operuit
d ’or tan t les chérubins que les palm es, tam cherubim quam p alm as, et cetera,
et tout le reste. auro.
33. Il m it à l ’entrée du tem ple des 33. F ecitque in introitu tem pli postes
poteaux de bois d ’olivier qui étaient ta il­ de lign is olivarum quadrangulatos,
lés à quatre faces ;
34. et i l y mit deux portes de bois de 34. et duo ostia de lign is abiegnis al-
sapin, l ’une d’un côté, et l ’autre de l ’au­ trinsecus; et utrumque ostium duplex
tre ; chaque porte était b risé e , et elle erat, et se invicem tenens aperiebatur.
s’ouvrait tout en ayan t ses deux parties
unies ensemble.
35. Il fit sculpter des chérubins, des 35. E t sculpsit ch eru b im , et p a lm a s,
palm es, et cTautres ornem ents a vec beau­ et cæ laturas valde em inentes ; operuitque
coup de saillie , et il couvrit de lam es omnia lam inis aureis opere quadro ad
d ’or le tout, bien dressé à la règle et à regulam .
l ’équerre.
36. Il b â tit aussi le parvis intérieur 36. E t aedificavit atrium interius tribus
de trois assises de pierres polies, avec ordinibus lapidum politorum , et uno or­
un rang de bois de cèdre. dine lignorum cedri.
37. L es fondem ents de la maison du 37. A nno quarto fun data est domus
Seigneur furen t posés la quatrièm e a n ­ D o m in i, in mense zio ;
née, au mois de zio ;

29-30. O rnem entation des m urs e t des p arquets. o s tia : donc la p orte é ta it d o u b le, à b a tta n ts .—
E lle rappelle celle des édifices égyp tie n s e t a ssy ­ A n a g ly p h a ... De n o u v e a u , dans l ’h é b re u ,- des
riens. V o y e z 1’A tl. a rch eoi., p l. l i i i , fig. 1 1 : pl. fleurs épanouies De m êm e au v ers. 35. — 2° P o rte
u v , fig. 5, 1 1 ,1 3 , 14. — A u lieu de p ictu r a s v a ­ du S a in t, vers. 33-35. Postes... q u a d r a n g u la to s;
r ia s , l’hébreu p orte : « des fleurs ép an ouies, » d’après l’ hébreu : du q u a rt ; c.-à-d. a y a n t le q u a rt
com m e au vers. 18. — Q u a si p r o m in e n te s... Dans de la dim ension du m u r an térieu r, ou cin q cou ­
l’hébreu : en dedans e t en d eh ors; c . - à - d . dans dées. — U trum que... d u p lex . Chaque b a tta n t se
le Sain t des sain ts e t dans le Sain t. L es m ots d éd oublait donc à son to u r, e t co n sista it en deu x
in trin secu s et extrin secu s du vers. 30 o n t le m êm e planches q u i p ou vaien t se replier l’une su r l ’a u tre ;
sens. m oyen em ployé p ou r o u v rir plus ou m oins la porte,
3 1 -3 5 . L es portes Intérieures. — 1° P o rte du à volon té. — Opere qu ad ro... H é b r.: (11 les co u v rit
S ain t des s a in ts , v ers. 31 - 32. O stiola ; m ieu x : d’o r) q u ’il éten d it su r la scu lptu re.
« o s tia , » com m e au v e rs. 32; c ’e st de p a rt et 36. L e p arvis in té rie u r.— I n te r iu s : ain si nomm é
d’a u tre la m êm e expression dans l’hébreu. — P o - p ar opposition à la co u r ex térieu re. A tl. archéol.,
stesque... q u in q u e . Saint Jérôm e adopte Ici l ’In­ p l. x e v i , flg. 2 ; pl. x c v n , fig. 3 , 4. — T rib u s
terprétation ra b b ln iq u e , d’après la ­ o rd in ib u s... P e t it m u r d’e n ce in te , p our isoler le
quelle le m on tan t supérieur de la
porte a u ra it été surm on té de deux
au tres poteaux appuyés l’un su r
A p a rv is ; selon d’a u tre s , sorte de p late-form e pour
l ’élev er au-dessus de l’espace e n viro n n an t (com p.
l ’expression « cou r su périeure D, J e r. x x x v i , 10),
l’autre,con form ém ent au diagram m e Les p outres de cèdre é ta ie n t so it superposées h o ri­
cl-jo in t; m ais le te x te o rigin a l pa­ zon talem en t a u x p ie rre s , so it dressées en form e
raît p lu tô t sign ifier que a l'en ca­ de balustrade.
drem ent avec les poteaux é q u iv a la it à un cin ­ 4° D urée totale de la co n stru ction du tem ple.
quièm e du m ur », c.-à-d. à q u a tre coudées, p u isque V I , 37-38.
la m u raille en a v a it v in g t (v e rs . 20). — D uo 37-38. — A n n o quarto... D ébut de l’œ u vre. Cf.

I
470 I I I R eo . V I , 38 — V I I , 5.

38. et in anno un decim o, mense b u l, 38. et la onzièm e a n n ée, au mois de


ipse est mensis o ctav u s, p erfecta est do­ b u l, qui est le huitièm e m ois, elle fu t
mus in om ni opere suo, et in universis entièrem ent achevée, dans toutes ses par­
utensilibus suis; æ dificavitque eam an ­ ties et dans tout ce qui d evait servir au
nis 6eptem. culte; et Salom on m it sept ans à la bâtir.

CHAPITRE V il'

1. Domum autem suam æ d ificavit S a ­ 1. Salom on b â tit, e t ach eva entière­


lomon tredecim a n n is, et ad perfectum m ent son palais en treize ans.
usque perduxit.
2. Æ d ific a v it quoque domum Saltus 2. U b â tit aussi la m aison de la fo rêt
L ib a n i centum cubitorum lo n g itu d in is, du L ib a n , qui a v a it ce n t coudées de long,
et quin quagin ta cubitorum la titu d in is, et cinquante coudées de large, trente cou­
trig in ta cubitorum a ltitu d in is , et quatuor dées de h a u t, et quatre galeries entre
deam bulacra in ter colum nas ced rin as; des colonnes de bois de cèdre ; car il
lig n a quippe cedrina excid era t in co­ a v a it f a it ta ille r les colonnes en bois de
lum nas. cèdre.
3. E t tabu latis cedrinis v e stiv it totam 3. E t il re v ê tit de lam bris de bois de
cam eram , quæ quadragin ta quinque co­ cèdre tout le p la fo n d , qui éta it soutenu
lum nis sustentabatur. Unus autem ordo par quarante-cinq colonnes. Chaque ran g
habebat colum nas q u in d ecim , a v a it quinze colonn es,
4. contra se in vicem p ositas, 4. qui étaien t posées l ’une vis-à-vis
de l ’autre,
5. et e region e se resp icien tes, æ quali 5 . et se regard aien t l ’une l ’autre, étan t
spatio in ter co lu m n as, et super colum nas placées à égale distan ce ; et il y a v a it
quadran gulata lig n a in cun ctis æ qnalia. sur les colonnes des poutres carrées
toutes d ’une m êm e grosseur.

v ers. 1. — A n n o u n d ec im o ... Son a c h è v e m e n t.— ] v a ria n te s , q u i re n d e n t la d escrip tion p lu s cla ire :


L e m ois de b u l n ’est p as m en tio n n é a ille u rs ; il I « ( L a m aison re p o s a it) s u r q u a tre ra n g ées de
p o rta p lu s ta rd le nom de m a r ch esv â n . I l éq u i­ colon n es de cè d r e , e t il y a v a it des p ou tres de
v a la it à, peu p rès à n o tre m ois de n o vem bre. — cèdres s u r les colonnes. I l c o u v r it de cèdre les
A n n i s s ep te m ': en ch iffres r o n d s , c a r il fa u t ch am bres (V u lg . : tota m ca m er a m ) q u i p o rta ie n t
co m p ter au ssi les s ix m ois q u i sép a ra ien t z iv de s u r les co lo n n e s, (e t q u i é ta ie n t) a u n om bre de
b u l; d o n c , e x a c te m e n t, s ep t'a n n ées e t s ix m ois. q u a ra n te - c in q , q u in ze p a r ra n g é e ( c . - à - d . p ar
éta g e ). » V o y e z V A t l.’ a rchéol., pl. u v , flg . 8 -10 .
} I I I. — C o n stru ctio n de p lu s ie u r s p a la is .
— L e s v e rs . 4 - 5 o ffre n t en core de p lu s gran d es
V n , 1-12. d iv erge n ce s dans le te x te ; ce passage e st d ’ailleu rs
1* L e p alais du ro i e t la m alson de la fo r ê t assez o bscu r, e t In terp rété de d ifféren tes m anières.
d u L ib a n . V H , 1 - 5 . V o ic i, a u v e rs. 3 , la tra d u ctio n q u i n ou s p a ra it
C h a p . V I L — l . L e p alais p riv é de Salom on. la plus p rob able : « E t il y a v a it des o u v e rtu re s
(d o m u m ... s u a m ) . — T r ed e cim a n n is . P ériod e (c.-à-d. de la rg e s fe n ê tre s), trois ra n g ées ; perspec­
q u ’il f a u t co m pter à p a rtir de l ’ach èvem en t du t iv e co n tre p e rs p e c tiv e , tr o is fois. » On v o lt que
tem p le ( v i , 38b ). L es co n stru ctio n s ro yales de la V u lg a te a sin g u liè re m e n t tra n sfo rm é ce pas­
Salom on d u rè re n t donc v in g t an nées com plètes. sage en l ’ab ré g e an t. L e te x te sign ifie v raise m b la­
2 - 5 . M aison de la fo rê t du L ib a n . — D o m u m b lem e n t q u e , les ch am b res de ce p ala is é ta n t
s a ltu s... Ce p a la is , d is tin c t d u p récéd en t, é ta it d isposées de la m êm e faço n qu e celles du tem ple,
a in si n o m m é, non p arce q u ’U é ta it b â ti au cœ u r m ais a v e c une co u r au m ilie u , le u rs trois ran gées
m êm e d u L ib a n , com m e l’o n t pensé d ’an cien s de fen êtres se co rresp o n d a ien t e t se faisaie n t vis-
e x é g è te s , m ais à cau se de ses colonn ades en bois à-vis. A u v e rs. 4, nous liso n s d’après l ’h ébreu : « E t
de cèdre (v e rs. 2b-5 ), q u i lu i d o n n aien t q u elq u e to u te s les p ortes e t le s m on tan ts é ta ie n t carrés
ressem blan ce a v e c la fo rê t si v a n té e du L ib a n . en o u v e rtu re ; e t p e rsp e ctiv e en face de p ersp ec­
— C en tu m cu b ito ru m ... E n v iro n 50m de long, su r t i v e , tro is fo is. i> E n so m m e , m êm e disposition
25 d e la rg e e t 15 de h a u t. L e s p ala is a s s y rie n s , g én éra le q u e dan s les p a la is de N in lv e e t de P er-
d o n t on a de nos jo u rs si bien étu d ié les ru in e s , sépolis, « c’est-à-dire q u ’on y re tro u v e les grandes
é ta ie n t p lu s longs, inals m oins la rg e s. — Q u a tu o r salles h y p o sty le s en co m m u n ica tio n a v e c des Cours,
d ea m b u la cra ... L ’h é b reu p résente ici quelques a u to u r d esquelles so n t ran gés les appartem ents
V* m R eg. V I I , 6 - 1 2 . 471

6. I l fit aussi le portique des colonnes, 6. E t porticum columnarum fe c it quin­


qui a vait cinquante coudées de lo n g , et quaginta cubitorum lo n gitu d in is, ct tri­
trente coudées de large ; et encore une gin ta cubitorum latitu d in is, et alteram
autre galerie en avant de la plus grande, porticum in fa cie m ajoris porticus ; et
avec des colonnes et des architraves sur colum nas, et epistylia super columnas.
les colonnes.
7. Il fit aussi le portique d 1 trône, où 7. Porticum quoque so lii, in qua tri­
était le tribun al, et il le lam brissa de bunal est, fe c it, et tex it lign is cedrinis
bois de cèdre depuis le plancher jusqu’au a pavim ento nsque ad summitatem.
sommet.
8. L a maison où était son lit de ju s­ 8. E t dom uncula, in qua sedebatur ad
tice était au m ilieu du portique et de ju d ica n d u m , erat in media p o rticu , sim ili
même travail. Salomon fit aussi pour la opere. Domum quoque fe c it filiæ Pharao-
fille du Pharaon, qu’il a va it épousée, un n is, quam uxorem duxerat Salom on, tali
palais d’une même architecture que ce opere quali et hanc porticum.
portique.
9. Tous ces édifices, depuis les fonde­ 9. Omnia lapidibus pretiosis, qui ad
ments ju sq u ’au haut des m urs, et par normam quamdam atque mensuram tam
dehors ju sq u ’au gran d p arvis, étaient intrinsecus quam extrinsecus serrati erant,
construits de pierres d’un grand p rix , a fundam ento usque ad sum m itatem
dont les deux parem ents, tant l ’intérieur parietum , e t extrinsecus usque ad atrium
que l ’extérieur, avaien t été sciés tout m ajus.
d’une même form e et d ’une même m e­
sure.
10. L es fondem ents étaien t aussi en 10. Fundam enta autem de lapidibus
pierres précieuses et très grandes, de d ix pretiosis, lapidibus m agnis decem sive
à huit coudées. octo cubitorum.
1 1 . Il y a v a it au-dessus de très belles 1 1 . E t desuper lapides pretiosi æqua-
pierres, taillées d ’une même gran deur, lis mensuræ secti erant, sim iliterque de
couvertes aussi de lam bris de cèdre. cedro.
12. L e grand parvis était ro n d , et 12. E t atrium m ajus rotundum , trium

l'rivés. » B atissier, H iat, de l’a r t m o n u m e n ta l, trône. — S im ili opere : m êm e gen re de con­


p. 89. V o yez Y A tl. archéol., p l. l v , flg. 6 ; p l. l v i , stru ction .
flg . 1, 5 ; p l. L v n i , flg. 61 8b. P a lais de la reine. — F ilice P h a r a o n is. Cf.
2« A u tre s édifices ro y a u x . V I I , 6 -8 . m , 1, e t ie com m entaire.
6. L e portique des colonnes. — Pcrrtlcum ... On 3° M a téria u x em ployés p ou r ces con struction s
a co n jecturé a v e c beaucoup de vraisem blan ce que princières. V I I , 9 -12 .
oette ga lerie é ta it situ ée en
av a n t de la m aison de la fo rêt
du L ib an , dont la ia rg e u r cadrait
exactem ent (cin quan te co u d é e s.
vers. 2 ) a v ec la lo n gu e u r du
portique des colonnes. D ’ailleu rs
tous ces édifices ou p alais p a ­
raissent a v o ir fo rm é un corps
unique de b â tim e n t, dont les
parties n ’ étaien t séparées que
par des cours. — A lte ra m p o r ­
ticum : un plus p e tit p o rch e,
en a v a n t de celui d ont on v ie n t
de p a rle r.— A u Heu de e p isty lia ,
l’hébreu a : un s e u il; c .- à - d .
un perron. 9 -1 2 . O m n ia : to u s les édifices m entionnés
7 - 8». L e p ortique du trône. — l n q u a trib u ­ depuis ie vers. 1. — L a p id ib u s p r e tio s is: c.-à-d.
n a l... H ébr. : où il ren d ait la Justice, le p ortique de p rix (noce de v , 17 ). — A d n o rm a m ... V o yez
du Jugem ent. L e trôn e m êm e sera d écrit p lus bas, la figu re c l-J o in te , e t l ’A tl. a rch éol., pi. x l i x ,
x , IS e t ss. — E t d o m u n cu la ... A n tre nuance fig . 7 ; pl. u , flg . 3, 6. — Serrati. Dans le3 pierres
dans le tex te : « E t la m aison où il h a b ita it é ta it de soutènem ent d u te m p le , les traces de la scie
dans l’au tre cour, à l’In térieur du p ortique. » Ce sont encore visibles çà e t là. — T a n i in trin secu s...
qui revien t à dire que le palais p rivé de Salo­ L es p ie r r e s ô t a ie n t en e n tie r trav aillé e s a v e c so in ,
mon (vers. 1) é ta it a tten a n t au p ortiqu e du même a u x endroits qu i d evaien t d em eurer cacha».
472 III R eo. V I I , 13-16.

ordinum de lapidibus sectis et unius or­ a v a it trois ran gs de pierres ta illé e t , et


dinis de dolata cedro ; necnon et in atrio un ran g lam brissé de ccdre, ce qui était
domus D om ini in te rio ri, et in porticu observé aussi, dans le parvis intérieur de
domus. la m aison du S eign eu r, et dans le v e s­
tib u le du tem ple.
13 . M isit quoque rex Salom on, et 13. L e roi Salom on fit aussi ven ir de
tu lit H iram de T y ro , T y r H iram ,
14. filium m ulieris vid uæ de tribu Neph- 14. qui était fils d ’une fem m e v e u v e ,
th a li, patre T y r io , artificem æ rariu m , et de la tribu de N eplithali, et dont le père
plenum sapientia et in te llige n tia et do­ éta it de T y r. Il tra v a illa it sur le bronze,
ctrin a ad facien d n m omne opus ex sere. et il était rem pli de sagesse, d’in te lli­
Qui cum ven isset ad regem S alo m o n em , gen ce et de scien ce pour faire toutes
fe c it omne opus ejus. sortes d ’ouvrages de bronze. H iram , étan t
donc venu auprès du roi Salom on, fit
tous les ouvrages qu’il lui confia.
15. E t finxit duas colum nas sereas, de­ 15. I l fit deux colonnes de bronze,
cem et octo cubitorum altitudin is colum ­ dont chacune a v a it d ix - h u it coudées de
nam unam ; et lin ea duodecim cubitorum haut, et une lign e de douze coudées me­
am biebat colum nam utram que. surait chaque colonne.
16. D uo quoque ca p ite lla fe c it quæ 16. I l fit aussi deux chap iteaux de
ponerentur super ca p ita colum narum , bronze qu’il coula en fo n te, pour m ettre
fu silia ex sere ; quinque cubitorum a lti­ en haut de chaque colonne ; l ’un des
tudin is capitellu m u n u m , et quinque chap iteaux a v a it cin q coudées de h au t,

— D ecem ... octo cu b ito ru m : en viro n cin q on du tre illa g e m en tion n é p lu s h a u t. V o y e z la figu re
q u a tre m ètres ; m ais 11 reste des p ierres beaucoup c l-jo in te , e t V A tl. a r-
p lu s con sid érables. — S im ilit e r de cedro : p o u r c h é o l., p l. x c v m ,
les p arq u ets e t les to its. — A tr iu m m a ju s... Des fig. 4. — 2° P a rtie
tro is p ortiq u es m en tionn és au v e rs . 1 2 , le second su p érieu re des ch a p i­
seu l est cla ire m e n t désign é. t e a u x , v e rs. 1 9 -2 0 ,
h au te de q u a tre co u ­
§ I V . — L e m o b ilie r d u tem p le. V I I , 1 3 - 6 1 .
dées ( en viro n 2™ ) , e t
1» L ’a r tis te q u i p résid a à la co n fectio n de ce en fo rm e de Ils ép a­
m ob ilier. V I I , 1 3 - 1 4 . n o u i. A tl. a rc h é o l.,
1 3 - 1 4 . M is it..., et t u lit. V o y e z , I I P a r . n , 7, p l. i m , fig. 3 , 5 . —
des d éta ils plus d éveloppés.— V id u æ ... N e p h th a ll. D u ce n ti o rd in es... On
D e la tr ib u de D an, d ’ap rès II P a r. n , 14. D iv er­ re v ie n t a u x gren ad es
gen ce q u e les co m m en tateu rs e x p liq u e n t assez s c u lp té e s , p o u r d ire
b ie n , en supp osant q u e la m ère d’H iram é ta it q u e ch aq u e ch apiteau
p erson n ellem en t u n e D a n lte , m ais q u ’elle ap p ar­ en co n te n a it d e u x ra n ­
te n a it à la tr ib u de N e p lith a li p a r son p rem ier gées de ce n t ch acu n e.
m a ria g e . — P le n u s s a p ien tia ... Com m e a u tre fo is 21. L a p lace occu ­
Béséléel et O oliab. C f. E x . x x x i , 3 ; x x x v i , 1. — pée p a r ces colonnes
P e c it o m n e op u s : c . - à - d . , d ’ap rès le co n tex te e t le u r nom . — I n .
(v o y e z en p a rtic u lie r le v e rs . 45), tous les u s te n ­ p o rticu . E n a v a n t du
siles de bronze. p a rv is In térieu r du
2° L e s colonnes J a ch in e t B ooz. V I I , 15-22. tem p le. V o y e z la fig.
15. L e u r s d im ensions. — H a u te u r : d ix - h u i t de la p. 4 7 1 , e t 1M-
co u d é es; p lu s de 9m. I l ne s’a g it p rob ablem en t tlas a r c h ., pl. x c v i i , ,
q u e du fû t de la co lo n n e, sans le ch ap iteau ni flg. 3 , 4 ; pl. x c v m , [
la base. — C irco n féren ce : douze co u d ées; e n v i­ flg. l . On ad m e t com ­
ron 6m ( lin e a ... a m b ie b a t...). L ’ép aisseu r é ta it m u n ém en t qu e ces en- i »
donc re la tivem en t énorm e ; on tro u v e des exem p les tonnes n ’a v a ie n t rien f , ||
an a lo gu es dans les m on um en ts é gyp tien s. à su p p o rter, e t q u ’elles
16-20. \ies ch a p itea u x . Iis é ta ie n t g iga n tesq u es, é ta ie n t u n sim ple o r­
e u x a u s s i, e t doubles p o u r ch aq u e colonne. — nem en t. — J a c h in ;
1° P a r tie in fé rie u r e , v e rs. 1 6 - 1 8 , h au te de cin q en h éb r. : Y u lc ln , il
coudées (2m 1/2 e n viro n ). — Iu. m o d u m retis... . . .1 ------ é ta b lira . B ooz ; en
Sorte de g ra c ie u x tr e illis. — D u os o rd in e s... m a ­ _ . . . . . h ébr. : B o 'a z , en lui
E ssa i de re c o n s titu tio n d es . . , . ,T _
lo g ra n a to ru m . O rn em en t assez fré q u e n t s u r les colon n es J ach in e t B o o i. ( e s t > la f o r c e ‘ 1,01118
m on um ents assyriens. D e ces d e u x ran gées de sy m b o liq u e s, qu i e x ­
g ie n a d e s, i’un e é ta it au-dessus, l’a u tre au-dessous p rim aie n t une g ra n d e co n fia n ce en J é b o v a h ,
III R eo. V I I , 17 -2 4 . 473
et l ’autre a vait aussi la même hauteur cubitorum altitudinis capitellum alte­
de cinq coudées ; rum ;
17. et on y voyait une espèce de rets 17. et quasi in modum retis et caten a­
et .de chaînes entrelacées l’une dans rum sibi invicem miro opere contextarum .
l ’autre a ve c un art adm irable. Chaque U trum que capitellum colum narum fusile
chapiteau de ces colonnes était co lié en erat; septena versuum retiacula in capi­
fonte; il y a va it sept rangs de m ailles tello u n o , et septena retiacula in capitello
dans le réseau de l ’un des chapiteaux, et altero.
autant dans l ’autre.
18. Il fit pour ces colonnes deux rangs 18. E t p erfecit co lu m n as, et duos or­
de grenades autour des treillis, pour dines per circuitum retiaculorum singu­
couvrir les chapiteaux qui étaient au- lorum , ut tegerent capitella quæ erant
dessus ; il fit le second chapiteau comme super sum m itatem m alogranatorum ; eo­
le premier. dem modo fe c it et capitello secundo.
19. Les chapiteaux qui étaient en 19. C apitella au tem , quæ erant super
haut des colonnes dans le parvis étaient capita colum narum , quasi opere lilii f a ­
faits en form e de lis, et avaien t quatre bricata erant in porticu quatuor cubito­
coudées de haut. rum.
20. E t il y a v a it encore au sommet 20. E t rursum alia capitella in sum ­
des colonnes, au-dessus des rets, d’autres m itate colum narum desuper, ju x ta m en­
chapiteaux proportionnés à la colonne ; suram colum næ contra retiacu la; m alo­
et autour de ce second ch ap iteau, il y granatorum autem ducenti ordines erant
a va it deux cents grenades disposées en in circuitu capitelli secundi.
deux rangs.
21. Il m it les deux colonnes au v e sti­ 2 1. E t statuit duas colum nas in porticu
bule du tem ple ; et ayan t dressé la co­ tem pli ; cum que statuisset colum nam dex­
lonne droite, il l ’appela Jachin ; il dressa teram , vo ca v it eam nomine Jachin ;
de même la seconde colonne, qu’il a p ­ sim iliter erexit colum nam secundam , et
pela Booz. v o ca v it nomen ejus Booz.
22. Il m it a u -d e ssu s des colonnes ce 22. E t super capita colum narum opus
travail en form e de lis , et l ’ouvrage des in modum lilii p osu it; perfectum que est
colonnes fu t ainsi entièrem ent achevé. opus colum narum .
23. Il fit aussi la mer d’aira in , de 23. F e c it quoque mare fusile decem
dix coudées d ’un bord à l ’autre, et toute cubitorum a labio usque ad labiu m , ro­
ronde ; elle a v a it cinq coudées de h aut, tundum in circuitu ; quinque cubitorum
et une corde de trente coudées mesurait altitudo e ju s, et resticula triginta cubi­
sa circonférence. torum cin gebat illud per circuitum .
24. E t sous le bord, une sculpture 24. E t sculptura subter labium circui-
de dix coudées environnait cette mer ; bat illud deccm cubitis am biens m are;

le D ieu d’I s r a ë l, auquel le tem ple é ta it consacré. D ’après l’h ébreu : d ix p ar coudée. Ce qu i nou3
Les L X X trad u isen t ces m ots p ar xarépO axTc; perm et d’évalu e r la gro sseu r de ces boules sculp-
et co^ôç.
22. Conclusion de ce q u i regard e ces
deu x colonnes. L e détaU op us i n m o ­
d u m l i l i i est une rép étition. C f. vers. 19.
3« L a m er d’airain . V I I , 23-26.
23. lie s dim ensions. — M a re. Nom
donné à ce bassin à cause de son énorme
capacité. L a m er d’airain d ev a it re m ­
placer le la v o ir du tabernacle p our les
ablutions des p rêtres. C f. E x . x x x , 18-22.
— Decem cu b ito ru m : en viro n 10m de
diam ètre à l’e x trém ité supérieure (o la-
M o...). P rofon d eur : cinq co u d ée s, ou
1/2. Circonférence ( r e s tic u la , une
o orde) : tren te coudées, o u en viro n 15“ . L a m er d’airain.
24. Son ornem entation. — S cu lp tu ra .
H ébr.: des eoloqulutes (note de v i , 18) : de m êm e tées ; à d ix p ar 0' “,525, cela fa it à peu près 0“ ,05
oour s c u lp tu r a ru m str ia ta ru m . — Decem cubitis. de d iam ètre.
4 74 II I R eg . V I I , 2 5 -2 9 .

duo ordines sculpturarum striataru m erant c ’étaien t deux rangs de sculptures striées,
fusiles. en airain.
25 E t 6tabat super duodecim b o ves, 25. Cette mer reposait sur douze bœ u fs,
e quibus tres respiciebant ad aquilonem , dont trois regard aien t le septentrion,
et tres ad occidentem , et tres ad m eri­ trois l ’o ccid en t, trois le m id i, et trois
diem , et tres ad orientem ; et m are super l ’o rien t; et la m er éta it posée sur e u x ,
eos desuper e ra t; quorum posteriora u n i­ et toutes leurs parties postérieures étaien t
versa intrinsecus latitaban t. cachées en dedans.
26. G rossitudo autem luteris trium un­ 26. L e bassin a v a it trois pouces d ’é ­
ciarum erat ; labium que ejus quasi labium p aisseur, et son bord était com m e le
calicis et fo liu m repandi lilii. Duo m illia bord d’une coup e, et comme la feu ille
batos capiebat. d’un lis épanou i; et il con ten ait deux
m ille bats.
27. E t fe c it decem bases æ n eas, qua­ 27. I l fit aussi dix bases d’airain, dont
tuor cubitorum longitudin is bases sin gu ­ chacune a v a it quatre coudées de lo n g ,
la s, et quatuor cubitorum latitudin is et quatre coudées de la rg s, et trois coudées
trium cubitorum altitudin is. de haut.
28. E t ipsum opus basium interrasile 28. E t cet o u vra ge des bases éta it
e ra t, et sculpturæ inter jun cturas. cise lé , et il y a v a it des sculptures entre
les jointures.
29. E t in ter coronulas et p le cta s, leo ­ 29. L à , entre des couronnem ents et
n es, et b o ves, et ch eru bim , et in ju n ­ des bordures, il y a v a it des lio n s, des
cturis sim iliter desuper ; et subter leones b œ u fs, et des chérubins ; et de même

25. S u p p o rt de la m er d ’atra ln . — S u p er d u o ­ dépein te a u m oyen d ’u n e a u tre Im age : fo li u m


d ecim boves : ces b œ u fs éta ie n t arran gés, com m e (le p é tale )... l i l i i . — D u o m illia batos. L e baf
on l ’a jo u te a u ssitô t, en q u a tre groupes de tr o is , é ta it u n e m esure des liq u id e s, é q u iv a la n t à 38 lit. 88.
to u rn és vers les q u a tre p oin ts ca rd in a u x . Ce de- Som m e to ta le : a u d e là de 777 h e cto litre s. L ’au te u r
d es P a ralip o m èn es ( I I P a r. r v , 1 3 ) d it
3 000 bat S différen ce q u i p ro v ie n t ou d’une
e r r e u r de tr a n s c rip tio n , ou de ce q u e l’on
n ote Ici la p rovisio n o rd in a ire e t là l ’e x trê m e
ca p acité. P o u r o b te n ir m êm e le p lus ré d u it
de ces c h iffr e s , d 'ap rès les d im en sion s In d i­
q uées au v e rs. 2 3, il f a u t supposer q u e le
b assin a v a it u n re n fle m e n t con sid érable au-
dessous de l ’o u v e rtu re . I l y a v a it é v id e m ­
m en t des ro b in ets p o u r fa ir e co u le r l’eau .
4° L e s la v o irs m obiles. V I I , 2 7 -3 9 .
L e u r d estin a tio n e s t. m arq u ée I I P a r.
r v , 6 ; ils se rv a ie n t à la v e r les m em bres
des v ictim e s d estin ées à l ’h olocau ste. L ’em ­
ploi d ’expression s tech n iq u es d o n t la s ig n i­
fication n ’e s t pas ce rta in e rend d iv e rs traits
de ce p assage d iffic ile s à com pren dre ; il est
_ . néanm oins c la ir d an s l’en sem ble. I l ne d it
q u ’ un m o t des la v o irs p rop rem en t d its ,
vers. 38, e t de la p lace q u ’ils o cc u p a ie n t,
v ers. 39; la p lu s g ra n d e p a rtie de la des­
crip tio n e st con sacrée a u x bases ou su p ­
p o rts , v e rs. 2 7 -3 7 .
27. D im ensions des bases. — Ba ses. En
E ssa i de re c o n s titu tio n d'un la v o ir m ob ile. hébr. : m 'k ô u ô t. L o n g u e u r e t la rg e u r :
q u a tre co u d é e s, ou e n viro n 2m. H a u te u r :
v a lt ê tre d’un très bel e ffet ( A t l . a rchéol., pl. 3 co u d ées, ou 1 ” V î- C’ é ta ie n t doue des caisses
c m , flg . 9). q u a d ra n g u la ire s , en aira in .
26. É p aisseu r du bassin e t sa ca p acité. — T r iu m 28-29. O rn em en tatio n des p an n e au x des bases.
u n c ia r u m . H é b r.: d ’u n palm e (té / a h ). Ii s’a g it — E t ip s u m op u s... D an s l’ h ébr. : « E t v o ic i la
d u p e tit p aim e, m esure de la la r g e u r de la m ain, n atu re des bases. E lles co n sista ie n t en p an n eau x ;
ou de q u a tre d o igts ; en viro n 0m,0875. — Q u a si e t ces p an n eau x éta ie n t e n tre des m en tan ts ».
la b iu m c a lic is : légèrem e n t e t g ra cieu sem en t re ­ Donc, q u a tre p an n eau x, réu n is e t fixés p ar q u a tre
courbé p ar d ehors. C ette co u rb u re est en core m on tan ts. V o y e z l'A t l. a rc h ., p l. c v , flg. 6 , e t ia
I I I R e g . V I I , 3 0 -3 6 . 475

dans les jointures, par-dessus, et, au-des­ et boves, quasi lora ex ære dependentia.
sous des lions et des boeufs, pendaient
comme des courroies d ’airain.
30. Chaque base a va it quatre roues 30. E t quatuor rotæ per bases singulas,
d ’a irain , et des essieux d’a ira in ; au x et axes ærei ; et per quatuor partes quasi
quatre angles il y a v a it comme des hum eruli subter luterum fu s ile s , contra
jan tes en fo n te, qui se regardaient l ’une se invicem respectantes.
l ’autre.
3 1. E n haut de la base, il y a va it une 31. Os quoque luteris intrinsecus erat
ouverture pour le bassiu, et ce qui en in capitis sum m itate ; et quod forinsecus
paraissait au dehors était entièrem ent apparebat, unius cubiti erat totum ro­
rond, d ’une coudée ; ïa largeur a va it une tundum ; pariterque habebat unum cu­
coudée et demie. A u x angles des co ­ bitum et dim idium ; in an gulis autem
lonnes étaient diverses ciselures, et ce colum narum variæ cæ laturæ era n t; et
qui était entre les colonnes n’était pas m edia intercolum nia quadrata, non ro ­
rond, mais carré. tunda.
32. E t les quatre roues qui étaient au x 32. Quatuor quoque ro tæ , quæ per
quatre angles de la base étaient jointes quatuor angulos basis erant, cohærebant
ensemble par-dessous la base, et chaque sibi subter basim ; una rota habebat a l­
roue a v a it une coudée et dem ie de haut. titudinis cubitum et semis.
33. Ces roues étaient sem blables à 33. T ales autem rotæ erant quales
celles d’un char ; leurs essieux, leurs sôlent in curru fieri ; et axes earum , et
rayons, leurs jan tes et leurs m oyeux ra d ii, et can th i, et m odioli, omnia fu s i­
étaient tous en fonte. lia.
34. E t les quatre consoles, qui étaient 34. Nam et hum eruli illi quatuor per
aux angles de chaque base, faisa ien t une singulos angulos basis un ius, ex ipsa basi
même pièce avec e lle , et étaient de fusiles et conjuncti erant.
même fonte. •
35. A u sommet de la base il y avait 35. In sum m itate autem basis erat
un rebord rond, d’une d e m i-co u d é e, quædam rotunditas dim idii cu b iti, ita
travaillé de telle sorte, qu’un bassin pou­ fab refa cta ut luter desuper posset im ­
vait être placé dessus ; il é ta it orné de poni, habens cæ laturas suas, variasque
ciselures et de sculptures variées, fo r­ sculpturas ex semetipsa.
mant une seule pièce avec la base.
36. Il sculpta aussi sur les su rfaces, 36. Sculpsit quoque in tabulatis illis ,
qui étaient d ’a irain , et au x a n g les, des quæ erant e x æ re, et in an gulis, cheru-
chérubins, des lions et des palm es ; b im , et leones, et p alm as, quasi iu
ces chérubins représentaient comme un sim ilitudinem hominis stan tis, ut non

gra vu re cl-jointe. — In te r co ro n u la s... H ébr. : col au-dessus de la base. — P a riter q u e habebat.,.:


« Su r les pann eaux q u i éta ien t en tre les m on­ la rg e u r de ce p rolon gem en t. — I n a n g u lis ... co­
ta n ts , 11 y a v a it des lions.» » ; p rob ablem en t, lu m n a r u m . H ébr. : e t au ssi à son o u vertu re
sur chaque p an n eau , un ch éru b in en to u ré d ’un (d e la b a se ). — M ed ia in te rc o lu m n ia . Dans
lion e t d’ un ta u rea u . — E t i n ju n c tu r is ... P lu ­ l ’hébr. : les p an n eau x.
tô t : « e t su r les m o n ta n ts, a u -d e s s u s com m e 32-34. En core les roues e t le u r agencem en t. —
an-dessous des lions e t des bœ ufs, des gu irlan d es Subter ba sim . L e s q u atre rou es é ta le n t com ­
snspendues ; » c.-à-d. de g ra cie u x fe s to n s , p our p lètem en t sous la b a se , dont elles affleuraient
encadrer les ch éru b in s, les lion s e t les ta u re a u x . les pan n eaux. — H u m e r u li. L es consoles m en­
30. Roues pour supp orter les bases. — R otæ ... tionnées au v e rs. 30.
Ces roues tran sfo rm aien t ch acun des d ix la vo irs 35-36. L e cou vercle de la base et ses appuis. —
en un w agon m ob ile, q ue l ’on fa is a it av a n cer o u Q uæ dam ro tu n d ita s. L e som m et de la base é ta it
reculer selon les besoins du service. — H um e- donc bom bé, de m anière à s’élever, au m ilie u , à
r u li. Des espèces de consoles su r lesquelles les un e dem i-coudée p lus h a u t que les qu atre angles.
bassins e t leurs bases reposaient d irectem ent. — I ta fa b re fa cta , u t lu ter... D ans l ’hébr. : a e t
Ces quatre pieds éta len t eu x -m ê m e s portés p ar ( la base ) a v a it ses appuis e t ses p an n eau x. »
les essieux des roues. Ces appuis ( litté ra l. : des m ains ) con sistaien t
31. E n tre la base e t le bassin. — Os... lu t cris. sans doute en qn atre supports d istin cts de ce u x
N on pas l'o u v ertu re ex térieu re du la v o ir , m ais q u i éta ien t disposés a u x qu atre an gles e t qui
l’oriflcc par lequ el le som m et de la base é ta it reposaient su r les roues. V o yez la lig u re. Ils
m is en com m unication a v ec elle. — Q uod fo rin - a v a ien t p ou r b u t de donner plus de solid ité al)
•«m*». ; prolongem ent q u i s’éle v a it com m e u n bassin proprem ent dit.
476 III R eg. V I I , 37-47.

c æ la t a , sed a p p o sita p er c irc u itu m v id e ­ hom m e d eb o u t, en sorte qu’ils p aiais-


re n tu r. saient non pas ciselés, m ais ajou tés tout
alentour.
37 . I n h u n c m o du m f e c it d e cem b a ses, 37. I l fit ainsi d ix bases fondues d’ une
fu s u r a u n a , e t m e n su ra sc u lp tu r a q u e m êm e m anière, de m êm e gran d eu r, et
c tn s im ili. de sculp ture pareille.
38. F e c i t qu oq u e d e cem lu te re s æ n eus ; 3 8 . I l fit aussi d ix bassins d ’a irain , ch a­
q u a d r a g in ta b a to s c a p ie b a t lu te r u n u s, cun desquels con ten ait quarante b a t s , et
e ra tq u e q u a tu o r c u b ito ru m ; sin g u lo s q u o ­ a v a it quatre coudées ; et il posa chaque
qu e lu te re s per s in g u la s , id e st d e c e m , bassin sur chacune des d ix bases.
b a se s p o su it.
39. E t c o n s titu it d e c e m b a s e s , q u in q u e 3 9 . E t il p laça ces d ix socles, cinq au
a d d e x te ra m p a rte m te m p li e t q u in q u e a d côté droit du tem p le, et cÿ iq au côté
sin istra m : m a re a u te m p o s u it a d d e x te ra m gau ch e ; et il m it la m er d ’airain au
p a rte m te m p li co n tra o rie n tem a d m e ri­ côté droit du tem ple, entre l ’orient et le
d iem . m idi.
40. F e c i t e rg o H ira m le b e te s e t sc u tra s 40. H iram fit aussi des m arm ites, des
e t h a m u la s . E t p e r fe c it o m n e op u s r e g is chaudrons et des bassins ; et il acheva
S a lo m o n is in te m p lo D o m in i : tout l ’ouvrage que le roi Salom on v o u ­
la it fa ire dans le tem ple du Seign eur :
4 1 . c o lu m n a s d u a s , e t fu n ic u lo s c a ­ 4 1. les deux colonnes et les deux cor­
p ite llo ru m su p e r c a p ite lla c o lu m n a ru m dons sur les ch a p ite a u x , ave c deux ré ­
du os ; e t r e tia c u la d u o , u t o p e rire n t duos seaux pour couvrir les deux cordons qui
f u n ic u lo s , q u i e ra n t su p e r c a p ita c o lu m ­ étaien t a u x ch a p itea u x des colonnes ;
n a ru m ;
42. e t m a lo g r a n a ta q u a d ra g in ta in 42. et quatre cents grenades pour les
d u o b u s r e tia c u lis , du os v e r su s m a lo g ra ­ deux résea u x , sav o ir, deux rangs de
n a to ru m in re tia c u lis s in g u lis ad o p e ­ grenades dans chaque réseau dont étaien t
rie n d o s fu n ic u lo s c a p ite llo ru m qu i e ra n t couverts les deux cordons des ch ap iteaux
su p e r c a p ita c o lu m n a ru m ; qui étaien t au som m et des colonnes ;
4 3 . e t b a se s d e c e m , e t lu te re s d e cem 4 3 . et les d ix bases et les d ix bassins
su p e r b a se s ; sur les b a ses;
44. e t m a re u n u m , e t b o v e s d u o d ec im 44. et la m er, et les douze bœ u fs sous
s u b te r m a re ; cette mer ;
4 5 . e t le b e te s , e t s c u tr a s , e t h a m u la s . 45. et des m arm ites, des chaudrons et
O m n ia v a s a q u æ f e c i t H ira m r e g i S a lo ­ des bassins. T ous ces objets, que fit H i­
m on i in do m o D o m in i, d e a u r ic h a lc o ram par ordre du roi Salom on pour la
e ra n t. maison du Seigneur, étaien t d ’airain.
46 . In c a m p e s tri re g io n e J o rd a n is f u d it ' 46. L e roi les fit fondre dans la plaine
e a r e x in a r g illo s a te r r a , in te r S o c b o th du Jourdain, dans un sol a rgileu x , entre
e t S a rth a n . Sochoth et Sarthan.
4 7 . E t p o s u it S a lo m o n o m n ia v a s a ; 47. Salom on m it dans le tem ple tous

37. R é c a p itu la tio n de ce q u i re g a rd e les bases. 5° E n u m é ra tio n des d iv e rs o bjets p rép arés par
38. L es bassins. — Q u a d r a g in ta batos. A H iram p o u r le tem ple. V I I , 40-51.
38 litre s 88, ce la fa it 1 5 5 5 litre s . — Q u a t w r 4 0 -4 7. L e s o b jets e t u sten siles de bronze. —
cu b ito ru m : en viro n 2™. C’é ta it sans d o u te la D ’a b o r d , v e rs . 40*, qu elq u es u sten siles q u i n’a ­
h a u te u r to tale des la v o ir s , y com pris les bases v a ie n t pas en co re été sig n a lé s : lebetes... ; d ’après
e t leu rs roues ; elle e st re la tiv e m e n t co nsid érable, l ’h éb r., a les c h a u d r o n s , le s pelles, e t les coupes. »
m ais il fa lla it cela p o u r que les p rêtres p u ssen t E n s u ite , v e rs. 4 1 - 4 4 , la liste des o b jets décrits
a tte in d re l’eau du bassin sans q u itte r le m arch e­ a n té rie u re m e n t ( le s d e u x colonnes Ja ch ln et
pied de l ’a u te l des h olocaustes. V o y e z Y A t l. arch., B o o z, a v e c leu rs c h a p ite a u x , 41-42 ; les d ix la­
p l. x c v m , flg . 6. v o irs m obiles, 43 ; la m e r d’a ir a in , 44). A u vers.
39. E m p lacem en t des la v o irs e t de la m e r 45», on réitère la c o u rte é n u m ératio n faite
d 'a ira in . — A d d e xte ra m : au sud ; a d s in i ­ en co m m en çan t ( v e r s . 40»). — De a u rich alco
str a m : a u nord ; dan s la co u r d u te m p le , de ( v e r s . 45») : m a tiè re de to u s ces o b jets. — Vers.
ch a q u e cô té de l ’a u te l d’a irain . — C o n tra o r ie n ­ 4 6 , local où ils fu r e n t p réparés : dans la pro­
tem a d m e r id ie m : e n tre ces d eu x d irectio n s fonde v a llé e du J o u rd a in , en tre Sochoth e t Sar-
p a r ra p p o rt a u tem p le ; p a r c o n sé q u en t, au sud- lh a n ; d e u x lo calités s itu é e s , l ’u n e su r la rive
est du p o rtiq u e (.A tl. a rc h ., p l. x c i x , flg . I L g a u ch e d u fle u v e , non lo in de H ah an aïm (.et
III R eo. V I I , 48 — V I I I , 2. 477

ces objets ; et il y en avait une si grande propter m ultitudinem autem nimiam non
quantité, qu’on ne pouvait marquer le erat pondus turis.
poids de l ’airain employé.
48. Salomon fit aussi tout ce qui de­ 48. Fecitque Salomon omnia vasa in
vait servir dans la maison du Seigneur : domo Domini : altare aureum , et m en­
l ’autel d’or, et la table d ’or sur laquelle sam super quam ponerentur panes pro­
on devait m ettre les pains de propo­ positionis auream ;
sition ;
49. et les chandeliers d ’or, cinq à 49. et candelabra aurea, quinque ad
droite et cinq à gau ch e, devant l’oracle, dexteram et quinque ad sinistram , contra
qui était de fin or, et au -dessu s d’e u x , oraculum , ex auro puro, et quasi lilii
des fleurs de lis et des lampes d ’or. I l f i t flo re s, et lucernas desuper aureas ; et
aussi des pincettes d’or, forcipes aureos ;
50. des aiguières, des fourchettes, des 50. et h ydrias, et fu scin u las, et p h ia­
coupes, des m ortiers, et des encensoirs la s, et m ortariola, et thuribula, de auro
d’un or très pur. Les gonds des portes purissimo. E t cardines ostiorum domus
de la maison intérieure du Saint des interioris Sancti sanctorum , et ostiorum
saints, et des portes de la maison du domus tem p li, ex auro erant.
temple, étaient aussi d’or.
51. A insi Salomon acheva tous les 5 1. E t p erfecit omne opus quod fa c ie ­
ouvrages qu’il fa isa it pour la maison du bat Salomon in domo D om ini, et in tu lit
Seigneur, et il porta dans le temple l ’a r­ quæ san ctificaverat D avid pater suus,
g e n t, l ’o r, et les ustensiles que D avid argen tu m , et aurum , et va sa , reposuit-
son père avait consacrés à D ieu , et il que in thesauris domus Dom ini.
les mit en réserve dans les trésors de la
maison du Seigneur.

C H A P I T R E VIII

1. A lors tous les anciens d ’Israël avec 1. T un c congregati sunt omnes m ajores
les princes des tribus, et tous les chefs natu Israel cum ,p rin cipibu s tribuum , et
des fam illes des enfants d ’ I s r a ë l/ s ’a s­ duces fam iliarum filiorum Isra e l, ad re­
sem blèrent, et vinrent trouver le roi gem Salom onem in Jérusalem , ut d efer­
Salomon à Jérusalem , pour transporter rent arcam foederis Dom ini de civita te
l’arche de l ’a llian ce du Seigneur de la D a v id , id est de Sion.
ville de D avid, c ’est-à-dire de Sion.
2. T out Israël s’assem bla aussi auprès 2. Convenitque ad regem Salomonem

Gen. x x x m , 17 ; Jos. x n i , 2 7 ) , l’au tre su r la v in , 11-12 . — I n th esa u ris... : trésor sacré dont
riv e d ro ite, vraisem blablem ent à Q o u rn éïn -S a r- l ’ex isten ce rem o n tait au règn e de S a ü l, I P a r.
tabeh (n o te de Jos. n i, 16 ; A tl. géogr., pl. v n , x x v i, 28.
x n ) . — V ers. 47, énorm e qu a n tité de m étal u t i­
§ V . — D édicace d u tem ple. V I I I , 1 — I X , 8.
lisé : n o n era t p o n d u s... Cet airain p ro v e n a it,
d’après I P a r. x v m , 8, d u bü tiu con quis su r les F ête m agn ifiqu e, com m e Isra ë l n ’en a v a it j a ­
Syriens. m ais eu de sem blable.
48-50. L es objets fab riqu és en o r. — A lta r e ... 1° T ra n slatio n solennelle de l’arch e au n o u ­
L ’au tel des p arfu m s. C f. v r, 20, 22. — M en sa m ... veau san ctu aire. V I II , 1-11.
L a table des pains de proposition. Cf. E x . x x v , C h a p . V I II . — 1 - 2 . G rande affluence du
Ï3-30 ; A tl. arch., p l. crv, flg. 3, 6, 12. — C a n ­ peuple e t de ses rep résen tants à Jéru salem , pot r
delabra... : les d ix ch and eliers à sept branches, ce tte cé rém o n ie.— C ongregati su n t. Dans l’hébr :
avec leurs ustensiles (v ers. 49). I l n’y en a v a it Salom on rassem bla ; plus bas, vers. 2 : to u t Israël
qu’un seul dans le tabernacle de Moïse. C f. E x . se rassem bla. N uance sign ificative : les repré­
x x v , 31-40 ; A tl. a rch., pl. c m , flg. 7, 10, 1 1 . — sen tants du peuple fu re n t d irectem en t convoqués
H yd ria s... V ases et in stru m en ts d ivers p our le au nom du r o i; les citoyen s acco u ru rent d’eu x-
cervice du cu lte ( 50» ) , et gonds des p ortes du m êm es, com m e sim ples spectateu rs. — Duces
tem ple (50 b ). fa m ilia r u m . H ébr. : les princes des p ères; abré­
61. Conclusion. — Quce san ctificavera t D a v id . viation p our « princes des m aisons de leurs
("était encore du butin de gu erre. Cf. I I E e g . pères » (cf. Ex. v i, 14). L a V u lg . a bien rendu
478 III R eg. V I I I , 3-9.

universus Israel in mense e in du î wi s •1-. 'm en un jo ur solennel du


Bulemni d ie ; ipse est mensis bepum us. m ois d e iiia ix im , qui est le septièm e
mois.
3. V enernntqne cun cti senes de Israel. 3. T ous les anciens d ’Israël étan t v e ­
E t tulerunt arcam sacerdotes, n u s, les prêtres prirent l ’a rche du S e i­
gn eu r,
4. et p ortaverunt arcam D om in i, et 4. et la portèrent a v e c le tabern acle
tabernaculum foederis, et om nia vasa de l’a llia n c e , et tous les ustensiles du
sanctuarii quæ erant in tabernaculo ; et san ctuaire qui étaien t dans le tabern acle ;
fereb a n t ea sacerdotes et levitæ . et les prêtres et les lév ites les por­
tèrent.
5. R ex autem S alo m o n , et omnis m ul­ 5. L e roi S alom on, et tout le peuple
titudo Is ra e l, quæ con venerat ad eum , qui s ’éta it assem blé auprès de lu i, m ar­
grad iebatu r cum illo ante a rca m , et im ­ chaien t d evan t l ’arche, et ils im m olaient
m olabant oves et boves absque aestima­ une m ultitude de brebis et de b œ u fs,
tione et numero. sans prix et sans nom bre.
6. E t in tu lerunt sacerdotes arcam foe­ 6. L es prêtres portèrent l ’arche de
deris Dom ini in locum suum , in oracu­ l ’a llia n ce du Seign eur au lieu qui lui
lum te m p li, in Sanctu m san cto ru m , sub­ éta it d estin é, dans l ’oracle du tem p le,
ter alas cherubim ; dans le S ain t des sain ts, sous les ailes
des chérubins.
7. siquidem cherubim expandeban t 7. C ar les chérubins étend aient leurs
alas super locum a rc æ , et protegebant ailes a u -d e ssu s du lieu où é ta it l ’arche,
arcam et vectes ejus desuper. et ils couvraien t l ’a rch e et ses barres.
8. Cum que em inerent v e cte s, et a p ­ 8. E t ils retirèrent les barres en avant,
parerent sum m itates eorum foris san­ de sorte qu’on en v o y a it les extrém ités
ctuarium ante oraculum , non apparebant dès l'entrée du san ctuaire d evan t l ’oracle,
ultra extrin secu s; qui et fuerun t ibi us­ mais elles ne paraissaien t poin t a u - d e ­
que in praesentem diem . hors ; et elles sont dem eurées là ju sq u ’à
ce jour.
9. In arca autem non erat aliu d nisi 9. Or il n ’y a v a it dans l’arche que les
duæ tabu læ lapideæ quas posuerat in ea deux tables de pierre que M oïse y a va it
M oyses in H o reb , quando p ep ig it D om i­ mises sur l ’ H o reb, lorsque le Seign eur
nus foedus cum filiis Israel, cum egrede­ fit allia n ce a v e c les en fan ts d ’Isra ë l,
rentur de terra Æ g y p ti. aussitôt après leur sortie d ’E g y p te .

le sens. — De S io n . D e là a u m on t M o rlah , 6ur tien s ( A t l. a r c k ., p l. e n , flg . 6 ; pL c m , û g . 2 ;


lequel é ta it b âti le tem p le. V o y e z YA tl. gèogr., p l.c v , flg . 9). D ans ce tte fê te , Salom on e s t v r a i­
pl. x i v e t x v . — L e m ois A 'e th a n im n ’e st pas m en t le p erson n age p rin cip a l ; il p résid e à to u t,
m en tio n n é a ille u rs sous ce nom ; 11 s’appela plus il b é n it l’a ssem b lée, il p ron on ce la p riè re de
ta rd fis ri. Il co m m en çait a v e c la n o u velle lu n e co n sécratio n ; le g ra n d p rê tre n ’e s t pas m êm e
d ’o ctob re. — I n s o le m n i die. C.-à-d. p o u r la fê te n om m é. C ’est q u e , à c e tte p ériode de la th éo­
des T a b e rn a c le s , q u i to m b a it, en eflet, a u sep ­ cratie Juive, le roi é ta it en ré a lité le v ice-g éra n t
tièm e m o is , e t q u i é ta it l ’une des p lu s gra n d e s e t le re p ré se n ta n t de J é h o v a h , pin s en co re que
de l ’année. C f. L e v . x x m , 33-43. les p rê tre s. — Im m o la b a n t... Com m e D avid
3 - 5 . L a procession . — C u n cti senes : to us les dan s u n e occasion a n a lo g u e , I I R e g . v i, 1 3 ;
rep résen ta n ts du p euple sign alés a u v ers. 1. — m ais les v ic tim e s so n t beaucoup p lu s nom breuses
T u le r u n t... sacerdotes. C’ é ta it d’o rd in aire a u x ce tte fo is (absqite testim a tio n e ...).
lé v ite s q u ’ in com bait le rô le de p o rte r l ’a rch e 6 -9 . L ’arch e e st déposée dan s le S a in t des
(cf. N u m . m , 31; rv , 15) ; m ais ce p assage e t p lu ­ sain ts. — I n lo cu m s u u m ... N o te z la précision
sieu rs au tres nous m o n tren t les p rêtres ch a rg é s e t la m u ltip lic ité des d é ta ils , v e rs . 6 - 7 , pou r
eux-m êm es de ce p ré cie u x fa rd e a u en qu elq u es bien in d iq u e r le lie u où l’arch e f u t placée. Comp.
circo n sta n ce s solennelles. V o y e z Jos. ru , 6 ; v i , 6. v i, 1 6 , 27. — V ectes e ju s : les lo n g s bâton s en
— T a b e r n a c u lu m : celu i q u e M oïse a v a it é rig é bois d ’acacia seyal q u i s e rv a ie n t à p o rte r l ’arcbe.
dan s le d é s e rt, e t q u i é ta it d epuis u n ce rta in C f. E x . x x v , 13. D ’ap rès le v e rs. 8 , ils fu re n t
tem p3 à G abaon. C f. m , 4 , e t la n ote. On d u t p lacés de telle so rte qu e, du S a in t, on ap e rce va it
le déposer com m e un e n oble re liq u e d an s les leu rs e x tré m ité s , non to u te fo is d u ve stib u le . —
tréso rs d u te m p le , a v e c les v ases et u sten siles Q u i et fu e r u n t ... E t p o u rta n t le troisièm e livre
qui lu i a v a ie n t été associés (o m n ia v a sa ...). — des R ois f u t é c rit après la ru in e de Jéru salem
R e x ... a n te a rca m . M a gn ifiq u e p rocession, d o n t et la d e stru c tio n d u tem p le de Salom on ; p reuve
on v o lt des spécim ens s u r les m on u m en ts égyp - qu e le p ré se n t ré c it a v a it é té em o ro n té à un
ÎII R eg. V I I I , 10 -19. 479
10 . Lorsque les prêtres furent, sortis 10. l ’artum est autem , cum exissent
du sanctuaire, une nuée rem plit la m ai­ sacerdotes de sanctuario, nebula im plevit
son du Seigneur ; domum Domini ;
11. et. les prêtres ne pouvaient plus 1 1 . et non poterant sacerdotes stare et
s’y tenir, ni y accom plir leurs fonctions m inistrare propter nebulam , im pleverat
à cause de la nuée, car la gloire du Sei­ enim gloria Domini domum Domini.
gneur a v a it rem pli la maison du S e i­
gneur.
12. Alors Salomon dit : L e Seigneur a 12. T un c a it Salomon : Dominus dixit
dit qu’il habiterait dans une nuée. ut habitaret in nebula.
13. J ’ai bâti une maison qui sera votre 13. Æ difican s æ dificavi domum in ha­
dem eure, et votre trône très solide à bitaculum tuurn, firmissimum solium tu­
tout jam ais. um in sem piternum .
14. E t le roi tourna son v isa g e , et 14. Converti tque rex faciem suam et
bénit toute l’assem blée d ’Israël. Car tout benedixit omni ecclesiæ Israel ; omnis
Israël était là, debout. enim ecclesia Israel stabat.
15. E t Salomon dit : Béni soit le S e i­ 15. E t ait Salomon : Benedictus D o ­
gneur, le Dieu d ’Israël, qui a parlé de sa minus Deus Israel, qui locutus est ore
bouche à D avid mon père, et qui par sa suo ad D avid patrem m eum , et in mani­
puissance a exécuté ce qu’il a vait pro­ bus ejus p erfe cit, dicens ;
mis en disant :
16. Depuis le jour où j ’ai tiré d ’E g y p te 16. A die qua eduxi populum meum
Israël mon peuple, je n’ai point choisi Israel de Æ g y p to , non elegi civitatem
de v ille dans toutes les tribus d’ Israël, de universis tribubus Israel ut æ difica-
afin qu’on m ’y b â tît une m aison, et que retur domus et esset nomen meum ibi ;
mon nom y fû t établi ; mais j ’ai choisi sed elegi D avid ut esset super populum
D avid, afin qu’il fû t ch e f de mon peuple meum Israel.
Israël.
17 . E t D a v id , mon père, a v a it voulu 17. V oluitque D avid pater meus ædi-
bâtir une maison au nom du Seigneur ficare domum nomini Domini Dei Israel ;
Dieu d’Israël.
18. Mais le Seigneur dit à D avid mon 18. et a it Dominus ad D avid patrem
père : Quand vous avez pensé dans votre meum : Quod cogitasti in corde tuo ædi-
cœur à bâtir une maison à mon nom , ficare domum nomini m eo, bene fe c is ti,
vous avez bien fa it de prendre en- vous- hoc ipsum mente tractan s;
même cette résolution.
19. N éanm oins ce n’est pas vous qui 19. verumtamen tu non ædificabis mihi

docum ent an c ie n , et Inséré te l quel. V o y e z l ’In- T u n c a it... T o u t étau de bonheur. Sea parole*
trod., pp. 438 e t s. — I n arca a u te m ... D ’après sont très expressives dans le u r concision. — D o­
H ebr. i x , 4 ( c f . E x . x v i , 34; N u m . x v n , 1 0 ), m in u s d ix it... A llu sio n à d ivers passages du
l’arche co n ten a it aussi p récéd em m ent l’u rn e à P en tateu q u e : E x . x ix , 9, 16, 18 ; x x , 21 ; L e v .
m anne e t la v e rg e fleurie d’A aro n ; Salom on fit x v i , 2 ; D eu t. rv, 11 ; v , 22, etc. — Æ d ifica n s
sans doute p lacer ailleu rs ces d eu x objets. — aedificavi... Salom on est fler d ’a v o ir con tribu é
Q uas... M oyses... V o yez E x . x x v , 16 ; x l , 20. p ou r sa gra n d e p a rt à b â tir la dem eure p erm a­
10-11. D ieu m an ifeste m iraculeusem en t sa p ré­ nente (.fir m issim u m ...) q u ’a v a it désirée le D ieu
sence dans le n o uveau tem p le. — N e b u la ... L a d’Israël. Cf. I I R e g . v u , 5 ; I I P a r. x x v m , 2.
nuée bien connue ( l ’h ébr. ajo u te l’a r tic le ) q u i 14. L e roi bén it to u te l ’assem blée du peuple.
é ta it descendue au trefo is s u r le tabern acle p ou r — C onvertît... fa c ie m . A u p a ra v a n t il se te n a it
sym boliser la d ivin e présence. Cf. E x . x x i x , 43 ; to u rn é d u côté du Sa in t des saints. — B en e­
x l , 34 ; D eut. x x x i , 15. E n ren o u velan t l ’ancien d ix it. Silencieusem ent, e t les m ains étendues su r
prodige, Jéh ovah m on trait à tous qu’il a c ce p ta it la foule.
la résidence que lui o ffrait son p eu p le, et q u ’il 1 5 - 2 1 . Lo u an ge à D ieu p ou r l’h eu reu x achè­
en p ren ait possession. V o yez, I I P a r. v , 11-13 , des vem en t du tem p le. — L o cu tu s est ore su o (v e rs.
détails plus com plets su r ce tte ap p aritio n . — 15). C.-à-d. p a r la bouche de son prop h ète. Sa­
N on potera n t sacerdotes... T a n t l’éclat qui s’é­ lom on rep rodu it ici en substan ce l ’oracle de
chappait de la nuée é ta it v if. C f. E x . x l , 35. I I R eg. v n , 4-lfi : il rappelle les bontés du Sei­
2® Salom on salue e t bén it le D ieu d’Is ra ë l, g n e u r p ou r D avid , v ers. 15-16 ; le d ésir q u ’a v a it
qui d aign ait faire son en trée dans le san ctu a ire. eu ce prince de co n stru ire un san ctu aire dign e
T in , 12-21. de J é h o v a h , d ésir accepté en prin cipe p ar le
i S - 13. Le roi dédie le tem ple à J éh o va h . — ciel, m ais dont l ’ex é cu tio n a v a it é té ren voyée au
480 I I I R e g . V I I I , 2 0 -2 5 .

dom um , sed filius tuus qui egredietur de me bâtirez uny m aison ; m ais votre fils
renibus tu is, ipse æ dificabit domum no­ qui sortira de votre sein b â tira , lu i, une
m ini meo. maison à mon nom.
20. Confirm avit D om inus serm onem 2 0 . L e Seigneur a réalisé la parole
suum quem locutus est ; stetique pro qu’il a v a it dite ; j ’ai succédé à D avid
D avid patre m eo, et sedi super thronum mon p ère, je me suis assis sur le trône
Isra e l, sicut locutus est D o m in u s; et d’Is r a ë l, com m e l ’a v a it dit le S eign eu r,
æ dificavi domum nom ini Dom ini Dei et j ’ai bâti ,u ne m aison au nom du Sei­
Israel. gn eur Dieu d’Israël.
2 1. E t constitui ib i locum a rc æ , in qua 2 1 . J ’ai établi ici le lieu de l ’arche, où
foedus Dom ini e st, quod percussit cum est l ’a llia n ce que le Seign eur fit a v e c
patribus nostris quando egressi sunt de nos p ères, lorsqu’ils sortirent du pays
terra Æ g y p ti. d’É g y p te.
2 2 . S tetit autem Salom on ante altare 2 2 . Salomon se tin t ensuite d evan t J
Domini in conspectu ecclesiæ Is ra e l, et l ’autel du S eign eu r, à la vu e de toute *
exp an d it manus suas in cæ lu m , l ’assem blée d’Israël ; et il éten d it ses
m ains vers le c i e l ,
2 3 . et a i t : D om ine Deus Is ra e l, non 2 3 . et il dit : S eign eu r D ieu d ’Is r a ë l,
est sim ilis tui Deus in cæ lo desuper et il n’y a pas de Dieu qui vous ressem ble,
super terram deorsum , qui custodis p a ­ ni là -h a u t dans le ciel, ni ici-b a s sur la
ctum et m isericordiam servis tuis qui am ­ terre ; à vous, qui gard ez l ’a llia n ce et la
bulan t coram te in toto corde suo ; m iséricorde envers vos serviteurs qui
m archent devant vous de tout leur
cœ ur ;
2 4 . qui custodisti servo tuo D a vid , patri 2 4 . qui avez gard é à votre serviteur
meo, quæ locutus es : ei ore locutus es, et D a v id , mon p ère, ce que vous lui avez
m anibus p e rfe cis ti, ut h æ c dies probat. prom is : votre bouche l ’a p ron on cé, et
vos m ains l ’ont a cco m p li, com m e ce jour
le prouve.
25. N unc igitur, D om ine D eus Is ra e l, 2 5 . M aintenant d o n c. Seign eur D ieu
eonserva fam u lo tuo D a v id , patri m eo, d’Israël, conservez à votre serviteur Da-

f,
règn e de Sa lo m o n , v ers. 17-19 ; e n fin , le réce n t les an cien s. V o y e z V A tl. a rch ., p l. x c v , flg. 8 ;
acco m plissem en t de la p rom esse d iv in e , v ers. pl. x e v i, flg. 5, 6.
20-21. — A rcæ , i n q u a fœ d u s... (v ers. 21) : c.-à-d.
les ta b le s de la loi. C f. E s . x x x i v , 28.
3° L a p rière de Salom on au jo u r de la consé­
c r a tio n du tem p le. V I I I , 22-53.
P riè re ad m ira b le de f o l , d ’h u m ilit é , de fe r ­
v e u r. L ’A n c ie n T e s ta m e n t n ’offre p eu t-ê tre rien
de p lu s beau en ce ge n re . « On v o it poindre
dan s ces p aroles com m e l'a u ro re de la ch a rité
q u i d e v a it em b ra se r u n jo u r le g e n r e h u m ain
to u t e n tie r , e t q u e le v ra i Salom on,... Jésu s-
C h rist, d e v a it faire r é g n e r p lu s ta rd s u r la te rre. »
V ig o u ro u x , B io le et d éco u v., t. I I I , p. 499. A p rès
un e co u rte in tro d u c tio n h isto riq u e , vers. 22, nous
tro u v o n s un p ré lu d e , v e rs . 2 3 - 3 0 , s u iv i de la
p rière p ro p rem en t d ite, v e rs. 3 1 - 5 0 , q u i se co m ­
pose de sep t dem andes d istin c te s, m arqu ées par
nn e so rte de re fra in ( « t u e x au d ies de cæ lo »,
vers. 32, 34, 36, 39, 43, 45, 49 ) ; les v e rs . 51 - 53
serv en t de conclusion .
22. In tro d u ctio n h isto riq u e, q u i d é c r it en te r ­
m es p ittoresqu es l ’a ttitu d e d u ro y a l su p p lia n t. É g y p tie n s p ria n t le s m ains éten d u es.
— Stetit... D ’ap rès I I P a r. v r, 13, s u r u n e p late ­ ( P e in t u r e a n tiq u e .)
form e dressée d e v a n t l ’a u te l des h o lo cau stes
( a n te a ltare ) , dan s le p a rv is e x té rie u r . V o y e z 23-26. P ré lu d e de la p riè re , p re m iè re p artie :
I'A t l. a rch ., pl. x e r v , flg. 1, 2. S u iv a n t ce m êm e les bo n tés de D ieu dan s le passé, g a g e de sa fidé­
passage (com p. le v e rs. 54), 11 s ’é ta it d ’ab ord ten u lit é à ses prom esses p o u r l’av e n ir. — B e l éloge
ag en o u illé qu elqu es in sta n ts. — E x p a n d it m a- de J é h o va h , p o u r e n tre r en m a tiè re : n o n
n us. B ea u g e ste d e su p p licatio n , fa m ilie r à to u s 1U fu i,.. — Q u i cu sto d is p a c tu m ... : em prun t
I I I R eo . V I I I , 2 6-32.

vfd, mon père, ce que vous lui avez pro­ quæ locutus es e i, dicens : Non auferetur
mis, en disant : Vous ne manquerez point de te vir coram me qui sedeat super
d ’héritiers qui soient assis devant moi thronum Is r a e l, ita ta m e n , si custodierint
sur le trône d’I s r a ë l, pourvu néanmoins filii tui viam suam , ut am bulent coram
qu’ils veillen t sur leurs voies, de m anière me sicut tu am bulasti in conspectu meo.
à m archer en ma présence comme vous
avez marché devant moi.
26. Accom plissez-donc, Seigneur D ieu 26. E t nun c, Dom ine Deus Isra e l, fir­
d’Israël, les paroles que vous avez dites m entur verba tua quæ locutus es servo
à votre serviteur D avid, mon père. tuo D a v id , p atii meo.
27. M ais est-il croyable que D ieu h a­ 27. Ergone putandum est quod vere
bite véritablem ent sur la terre ? Car si D eus habitet super terram ? Si enim cæ -
les cieux et les cieux des cieux ne peu­ lum et cæ li cælorum te capere non pos­
vent vous contenir, com bien moins cette sunt, quanto m agis domus hæ c quam
maison que j ’ai bâtie! aedificavi !
28. M ais ayez é g ard , Seigneur mon 28. Sed respice ad orationem servi tui
D ieu, à l ’oraison de votre serviteur et à et ad preces eju s, Dom ine Deus meus ;
ses prières ; écoutez l ’hym ne et l ’oraison audi hym num et orationem quam servus
que votre serviteur profère devant vous tuus orat coram te hodie ;
aujourd’hui ;
29. afin que vos yeu x soient ouverts 29. ut sint oculi tui aperti super domum
jour et n uit sur cette m a iso n , sur cette hanc nocte ac d ie , super domum de qua
maison dont vous avez dit : Mon nom dixisti : E rit nomen meum ibi ; ut exau­
sera là ; afin que vous exauciez la prière dias orationem quam orat in loco isto ad
que votre serviteur vous adresse en ce te servus tuus ;
lieu ;
30. afin que vous exauciez la prière de 30. ut exaudias deprecationem servi tui
votre serviteur et toutes celles que votre et populi tui Israe l, quodcum que orave­
peuple Israël vous offrira en ce lieu ; et rint in loco isto ; et exaudies in loco h a ­
vous les exaucerez du lieu de votre de­ bitacu li tui in cæ lo , et cum exaudieris,
meure dans le ciel, et, les a ya n t exaucées, propitius eris.
vous leur ferez m iséricorde.
31. Si un homme pèche contre son 31. Si p eccaverit homo in proximum
>rochain, et s’il a quelque serm ent par suum , et habuerit aliquod juram entum
equel il soit lié, et s’il vien t dans votre quo teneatur astrictu s, et venerit propter
maison, devant votre a u tel, à cause du juram entum coram altari tuo in domum
serment, tu a m ,
32. vous écouterez du ciel et vous f e ­ 32. tu exaudies in cæ lo , et fa c ie s , et
rez ju stice à vos serviteurs, condam nant judicabis servos tuos, condemnans im ­
le coupable, et faisa n t retom ber sa per- pium et reddens viam suam super caput

fa it à M oïse, D eu t. v u , 9. — C u sto d isti servo q u i com m ence au v ers. 31. — O cu li t u i aperti...


tuo... Salom on passe à u n tr a it spécial de la fid é­ M étaphore ex p ressive. — E r it n om en ... S u r ce tte
lité du Seig n eu r à ses prom esses. — N u n c i g i ­ expression , com p. D eu t. x n , 6, 1 1 , 18 ; x i v , 23;
tur..., vers. 25-2 6 . S u r ce tte fid élité so it g é n é ­ x v i , 2, etc. — L e s m ots u t exa u d ia s... p réparen t
ra le, soit p articu lière, le roi appuie sa requête le re fra in q u i co n clu ra ch acu n e des sep t de­
personnelle, relative à l’ in té g ra i accom plissem ent m andes. — O ra t i n loco isto . P l u t ô t , d’aprè»
du célèbre oracle de N a th an . C f. II R eg. v u , 12. l’h ébr. : v e rs ce lie u , c.-à-d. dans la d irectio n du
27-30. D euxièm e p artie d u p rélu d e : Salom on tem p le. E n e ffe t, les p rêtres p én étraien t seuls
conjure Instam m en t le S eig n e u r d ’écou ter la dans le s a n c tu a ire , e t Salom on p ria it actu elle­
prière qu’il v a lu i adresser. — E rgone p u ta n ­ m en t dans la co u r e x té rie u re (n ote du v ers. 22),
dum ... î E log e non m oins d élicat que celui du Ce d e v in t e n su ite , ch ez les J u if s , u n e coutum e
vers. 23 — Ceelum et cceti... P léonasm e q u i re­ u n iverselle de se to u rn e r d u côté de Jéru salem
présente fo rt bien les espaces indéfinis des cieu x , e t du tem p le p ou r p rier. C f. vers. 48, e t D a n .v i, 10.
le ciel que nous apercevons e t celui q u i s’éten d 3 1 -3 2 . L a p rière p rop rem en t d ite : prem ière
au 'loin derrière lu i. C f. D eu t. x , 14. — T e c a ­ dem ande. — P eccav erit... i n p r o x im u m ... A llu ­
pere non p o ssu n t... A v e c ce t acte de fo i en sion à ce rta in s cas p révu s p ar la loi ( E x . x x n ,
l’im m ensité d ivin e, Salom on con cilie à m erveille S -12 ; L e v . v , 2 1 - 2 4 ) , dans lesquels on d e v ait
sa croyan ce à la présence spéciale de Jéh o va h affirm er sous le sceau du serm en t ( h abu erit...
dans le tem ple. — O ra tionem , preces, h y m n u m : ju r a m e n tu m ) q u e l ’on n ’a v a it pas lésé les d ro its
trois expressions pour d ésign er l ’ard ente prière d u prochain . — O ondem nans im p iu m : celui
C o m m e x t . — II. 3i
482 I I I R e g . V I I x , 3 3-40.

eius , justificansque ju s tu m , et retribuens fidic sur sa tête , et justifian t le ju ste en


ei 8ecundum ju stitiam suam. lu i rendant selon sa ju stice.
33. Si fu g e rit populus tuus Israel in i­ 33. S i votre peuple Israël fu it devant
m icos suos (q u ia peccaturus est t i b i ) , et ses ennem is parce qu’il aura péché contre
a gen tes poenitentiam et confitentes nomi- vous, et si, fa isa n t p énitence et rendant
n i t u o , ven erin t, et oraverin t et deprecati glo ire à votre n oip , ils vien n en t vous
te fu erin t in domo h a c , prier et vous im plorer dans cette m a i­
son,
34. exaudi in cæ lo , et dim itte p ecca ­ 34. exaucez-les du c ie l, et pardonnez
tum populi tui Israel ; et reduces eos in le péché de votre peuple Is r a ë l, et ra ­
terram quam dedisti patribus eorum. m e n e z-le s dans la terre que vous ave7
donnée à leurs pères.
35. S i clausum fu e rit cæ lu m , et non 35. Si le ciel est ferm é, et s ’il ne pleut
pluerit propter p eccata eo ru m , et orantes pas à cause de leurs péch és, et que,
in loco isto poenitentiam egerin t nomini priant en ce lie u , ils fasse n t pénitence
tuo, et a peccatis suis conversi fu erin t en votre nom , et se convertissent de leurs
propter afflictionem s u a m , péchés à cause de leu r affliction,
36. exaudi eos in cæ lo , et d im itte p ec­ 36. e x a u c e z -le s du c ie l, et pardonnez
cata servorum tuorum et populi tui I s ­ les péchés de vos serviteurs et de vo tre
rael ; et ostende eis viam bonam per quam peuple Is ra ë l, et m o n trez-leu r la voitr
am bulen t, et da pluviam super terram droite par laqu elle ils doiven t m archer ;
tuam quam dedisti populo tuo in posses­ et répandez la pluie sur votre terre que
sionem. vous avez donnée en possession à votre
peuple.
37. F am es si oborta fu e rit in terra , aut 37. S ’il su rvien t dans le p ays ou f a ­
pestilen tia au t corruptus aer, au t ærugo m in e, ou p este, ou corruption de l ’a ir,
aut locusta v e l ru b igo , et afflixerit eum ou la nielle, ou la sau terelle, ou la rouille ;
inim icus ejus portas obsiden s, omnis ou si l ’ennem i de votre peuple l ’afflige en
p la g a , universa infirm itas, assiégean t ses p o rtes; ou s’il est frap pé
de quelque plaie et de quelque infir­
m ité ;
38. cun cta d e vo tatio , et im p recatio, 38. pour toute m alédiction ou im p ré­
quæ a ccid erit omni hom ini de populo tuo cation qui arriv era à to u t homme de
Israel ; si quis cogn overit p lagam cordis votre peuple Israël ; si quelqu’un con­
su i, et exp an derit m anus suas in domo n aît la plaie de son cœ ur, et étend ses
hac, m ains vers vous dans cette maison,
39. tu exaudies in cæ lo in loco h a b ita ­ 39. vous l ’exaucerez du c ie l, du lieu
tionis t u æ , et reprop itiaberis, et fa cie s ut de votre dem eure, vous lui serez de nou­
des unicuique secundum omnes via s suas, veau propice, et vous a gire z de m anière
sicu t vid eris cor eju s (q u ia tu nosti solus à donner à chacun selon toutes ses voies,
cor om nium filiorum h o m in u m ), selon que vous verrez son cœ u r, car
vous connaissez seul le cœ ur de tous les
en fan ts des hom m es,
40. ut tim eant te cun ctis diebus quibus 40. afin que vos serviteurs vous crai-

q u i a u ra p rê té un fa u x serm en t, o u tra g e a n t o p p ortu n . B ien si p ré cie u x en O rie n t. — C la u ­


ainsi le nom d iv in . C ette p étitio n e st d o nc un e s u m c æ lu m e s t u n e lo c u tio n p itto re sq u e . — De
so rte de « s a n c tific e tu r nom en tu u m ». n o u v e a u , p r o p te r p ecca ta . A u s u je t de cette
3 3-34. D eu x ièm e d em ande : la ré su rrec tio n a u tre m enace, v o y e z L e v . x x v i , 19 ; D e u t. x i, 17 ;
n atio n ale, ap rès des d é fa ite s h u m ilia n te s. — S i - x v m , 23-24.
fu g e r it... L ’h éb r. est p lu s é n ergiq u e : L o rsq u e 37-40. Q u a trièm e d em an d e : Is ra ë l d é liv ré de
sera b a ttu . — Q u ia p e cca tu ru s... L a d é fa ite la fam in e, de la peste e t de d iv e rs fléa u x ag ri­
a u ra d o n c é té u n ch â tim e n t d iv in , co n fo rm é­ coles. T o u s ces ch â tim e n ts a v a ie n t é té p areille­
m en t a u x m enaces an cien n em en t p ro férée s. Cf. m en t annoncés dan s le P e n ta te u q u e , pou r le
L e v . x x v i , 3, 7 ,1 4 , 17 ; D e u t. x x v m , 1 , 7, 15-25. cas de co n tra v e n tio n n atio n ale à la lo i. C f. Lev.
— R e d u ces... Ce tr a it au ssi a v a it é té p réd it. x x n , 16. 25-26 : D e a t. x x v m , 22, 27, 35, 38, 42.
Cf. L e v . x x v i , 33 ; D eut. i v , 2 7 , 29 -31 ; x x x , — C o rru p tu s a er. H éb r. : « u red o » , maladla
1-3. etc. q u i b rû le les céréales. — P la g a m co rd is su i
35-36. T ro isiè m e dciuai.-de : te p luie eu tem ps (v e rs. 38) : ses péchés, e t la relation q u ’ il y a v a i t
III R eo. V I I I , 41-48. 483

gnont tant qu’ils vivront sur la fa ce de vivun t super faciem teiTæ quam dedi
la terre que vous avez donnée à nos patribus nostris.
pères.
4 1. De p lu s, lorsqu’un étranger qui 4 1. Insuper et alienigena qui non est
ne sera point de votre peuple Israël de populo tuo Isra e l, cum venerit de
viendra d ’un pays loin tain , à cause de terra longinqua propter nomen tuum
votre nom , car la grandeur de votre (a u d ietu r enim nomen tuum m agnum ,
nom , la force de votrç m ain, de votre et manus tua fo rtis, et brachium tuum
bras
42. étendu seront connus partout ; 42. extentum u b iq u e ), cum venerit
lors donc qu’il viendra prier en ce lieu , ergo, et oraverit in hoc loco,
43. vous l ’exaucerez du c ie l, du fir­ 43. tu exaudies in cæ lo , in firmamento
mament où vous demeurez, et vous ferez habitaculi t u i, et facies omnia pro quibus
tout ce que l ’étranger vous aura dem andé ; in vo caverit te a lien igen a, ut discant uni­
afin que tous les peuples de la terre a p ­ versi populi terrarum nomen tuum tim ere,
prennent à craindre votre nom comme sicut populus tuus Is r a e l, et probent quia
votre peuple Israël, et qu’ils éprouvent nomen tuum invocatum est super domum
que votre nom a été invoqué sur cette hanc quam æ dificavi.
maison que j ’ai bâtie.
44. Lorsque votre peuple ira au com ­ 44. Si egressus fu e rit populus tuus ad
bat contre ses ennemis, par quelque che­ bellum contra inim icos suos, per viam
min que vous les ayez en voyés, ils vous quocumque miseris e o s , orabunt te contra
prieront, tournés vers la ville que vous viam civitatis quam elegisti et contra
avez choisie, et vers la maison que j ’ai domum quam æ dificavi nomini tuo,
bâtie à votre nom ;
45. vous exaucerez du ciel leurs sup­ 45. et exaudies in cæ lo orationes eo­
plications et leurs prières, et vous leur rum et preces eorum , et facie s judicium
rendrez justice. eorum.
46. Que s’ils pèchent contre vous, car 46. Quod si peccaverin t tibi (n o n est
il n’y a point d’homme qui ne pèche, et enim homo qui non p e c c e t), et iratus
qu’étant irrité vous les livriez à leurs tradideris eos inim icis suis, et captivi
ennem is, et qu’ils soient emmenés cap ­ ducti fu erin t in terram inim icorum longe
tifs dans le pays de leurs ennem is, au vel prope,
loin ou tout près ;
47. s’ils fo n t pénitence du fo n d du 47. et egerint poenitentiam in corde
cœur dans le lieu de leur ca p tiv ité , et suo in loco ca p tiv ita tis, et conversi de­
s’ils se convertissent et vous prient dans p recati te fu erin t in cap tivitate sua, di­
leur ca p tiv ité , en disant : Nous avons centes : P eccavim u s, inique egim us, im ­
péché, nous avons commis l ’in iquité, pie gessim us ;
nous avons fa it des actions im pies ;
48. s’ils reviennent à vous de tout 48. et reversi fu erin t ad te in universo
leur cœ ur et de toute leur âme dans le corde suo et tota anim a sua in terra ini­
pays de leurs ennemis où ils auront été micorum suorum ad quam captivi ducti
emmenés ca p tifs, et s’ils vous prient fu e rin t, et oraverint te contra v ia rt terræ
tournés vers le chem in de la terre que suæ quam dedisti patribus eorum , et ci-

entre cette cu lp a b ilité e t les ch â tim en ts du ciel. breu x dans les g u e rre s légitim em en t entreprises.
— T u n osti solus... (vers. 39). T o u ch a n t d é ta il, — F a cies ju d ic iu m e o ru m : so u ten ir le u r cause,
p our m e ttre en re lie f l’ om niscience d ivin e. c’e s t, dans le cas p ré s e n t, le u r accord er le
4 1-4 3 . Cinquièm e dem ande : en fa v e u r des triom p h e.
étran gers q u i résid aien t au m ilieu d 'Israël. — 46-50. Septièm e et d ern ière dem ande : le p ar­
E t a lien ig en a ... Bien beau tr a it, d ign e d’être don des péchés du p euple, e t la rem ise des c h â ­
associé à celies des lois m osaïques qui con cer­ tim e n ts q u ’ils av a le n t occasionnés. — N o n est
n aient les étran gers. C f. E x . x x n , 21 ; L e v . x x v , enirn ... T ris te et p ath étiqu e co n statatio n . Cf.
35 ; N um . x v , 14-16 ; D eut. x , 19 ; x x x i , 12. — P ro v . x x , 9. — C a p tiv i d u cti... L ’e x il est sign alé
D iscan t u n iv e r s i p o p u li... C’ est la conversion dans cette dem ande com m e l’un des p rin cip au x
universelle des païens que Salom on désire ici ; ch âtim en ts q u ’Israëi s 'é ta it a ttiré s p ar ses c r i­
mais son p ieux so u h a it ne d e v a it se réaliser mes. Cf. vers. 47-48, 50. — P e cca v im u s, in iq u e ...:
com plètem ent q u ’après la venu e d u M essie. trois expressions en g rad ation ascendante. E lles
44-45, Sixièm e dem ande : ia v icto ire des Hé- d ev in ren t une form u le de confession e t de cou-
484 I I I R e g . V I I I , 4 9 -58.

vitatis quam e le g is ti, et tem pli quod vous avez donnée â leurs pères, et de la
aedificavi nom ini tuo, v ille que vous avez choisie, et du tem ple
que j ’ai b â ti à votre n om .
49. exaudies in c æ lo , in firm am ento 49. vous exaucerez du c ie l, du firm a ­
solii t u i, orationes eorum et preces eorum, m ent où est votre trôn e, leurs su p p lica ­
et fa cie s ju d iciu m eorum ; tions et leurs prières, et vous leur ferez
ju stice ;
50. et propitiaberis populo tuo qui p ec­ 50. et vous serez propice à votre peu­
c a v i t t ib i , et om nibus iniqu itatibus eorum ple qui a péché contre vo u s, et à toutes
quibus præ varicati sunt in t e ; et dabis les in iqu ités par lesquelles ils ont pré-
m isericordiam coram eis qui eos captivos variqu é contre votre lo i, et vous inspi­
habuerint, u t m isereantur eis; rerez de la pitié à ceux qui les auront
em m enés c a p tifs , afin qu’ils aien t com ­
passion d’e u x ;
5 1 . populus enim tuus est et hereditas 5 1 . car c ’est votre peuple et votre
tu a , quos eduxisti de terra Æ g y p ti, de h é rita g e , que vous a ve z tiré du pays
medio fo rn acis ferreae. d ’E g y p te , du m ilieu d ’une fourn aise de
fer.
52. U t sint oculi tu i aperti ad depre­ 52. Que vos y e u x soient donc ouverts
cationem servi tui et populi tui Isra e l, a u x prières de votre serviteur et de votre
et exaudias eos in universis pro quibus peuple Israël, afin que vous les exauciez
in vo caverin t te ; dans toutes les dem andes qu’ils vous
feront.
53. tu enim separasti eos tibi in here­ 53. C ar c ’est vous, Seign eur D ieu, qui
ditatem de universis populis terræ , sicut les avez séparés de tous les peuples de
locutus es per M oysen servum tuum , la terre pour en fa ir e votre h é rita ge,
quando eduxisti patres nostros de Æ g y - selon que vous l ’avez déclaré par Moïse
p to , D om ine Deus. votre servite u r, lorsque vous avez tiré
nos pères d ’É g y p te .
54. F actu m est au tem , cum com plesset 54. Or, quand Salom on eut achevé
Salom on orans D om inum om nem oratio­ d ’offrir au Seign eur ce tte prière et cette
nem et deprecationem h a n c, su rrexit de sup plication, il se le v a de d evan t l’autel
conspectu a ltaris D om ini ; utrum que enim du S e ig n eu r; car il a v a it m is les deux
gen u in terram fixera t, et m anus exp an ­ gen ou x eu terre , et il a v a it étendu ses
derat in cæ lum . m ains vers le ciel.
55. S tetit e rgo , et ben ed ixit om ni e c­ 55. I l se tin t donc debout, et bén it
clesias Israel vo ce m a g n a , dicens : toute l ’assem blée d’Isra ë l en disant à
haute v o ix :
56. B enedictus D om inus, qui dedit re ­ 56. B éni soit le Seigneur, qui a donné
quiem populo suo Is r a e l, ju x ta om nia la p a ix à son peuple Is ra ë l, selon tout
quæ locutus est ; non ce cid it ne unus qu i­ ce qu’il a v a it promis. I l n’est pas tom bé
dem serm o e x om nibus bonis quæ locutus une seule parole de tous les biens qu ’il
est per M oysen servum suum . a v a it prom is par Moïse son serviteur.
57. Sit Dom inus D eus noster nobiscum 57. Que le S eign eu r notre D ieu soit
sicut fu it cum patribus n o stris, non d e­ ave c nous com m e il a été a v e c nos pères,
relinquens nos neque p ro jicien s; ne nous abandonnant pas et ne nous re­
je ta n t pas ;
58. sed in clin et corda nostra ad s e , ut 58. m ais qu’il in clin e nos coeurs vers

tr itlo n , q u i p a ra ît a v o ir é té fré q u e m m e n t u sitée 4° Salom on co n c lu t c e tte a u g u ste cérém onie


ch ez les J u ifs . C f. P s. c v , 6 ; D an. rx , 6, etc. en b é n issa n t l’assem blée. V I I I , 54-61.
5 1 - 5 3 . C onclusion de la p rière : I s r a ë l, é ta n t 51-55. T ra n s itio n e t in tro d u c tio n . — S u r r e x it...
le p eu ple de D ieu p a r e x c e lle n c e , a u n d ro it V o y e z la n o te du v e rs . 22. — Voce m a g n a ... Ce
spécial a u x fa v e u rs célestes. — P o p u lu s tu u s...: n ’e st p lu s u n e b én éd ictio n m u e tte , com m e au
to u t e st dans ce m o t, d o n t la fin de la p rière vers. 14.
e st u n co m m en taire élo quen t. — D e m ed io f o r ­ 5 6 - 6 i . L a fo rm u le de bén éd ictio n . — B e n e ­
n a c is... M étap h ore trè s e x p ressiv e, em p ru n tée à d ic tu s ... L e D ieu d ’Isra ë l est b é n i e t rem ercié
Moïse, D eu t. iv , 20. — T u sep a r a sti... A llu sio n p on r ses b ie n fa its, v e rs. 56, sp écia lem en t p o u r la
à K x . x ix , 5-8 ; D eu t. iv , 20 ; ix , 26, etc. p a ix d o n t Jou issait alors son peu ple (.dédit Te-
III R eo. V IT I, 59-65. 485

lui, afin que nous m archions dans toutes uuibulemus in universis viis e ju s, et e u
ses voies, et que nous gardions ses pré­ stodiam us m andata ejus et ceremonias
ceptes et ses cérém onies, et toutes les e ju s , et ju d icia quæcuinque mandat jt
ordonnances qu’il a prescrites à nos patribus nostris.
pères.
59. E t que les paroles [ lesquelles 59. E t sint sermones mei is ti, quibun
j ’ai prié devant le Seigneur soient pré­ deprecatus sum coram D om ino, appro­
sentes jour et nuit au Seigneur notre pinquantes Domino Deo nostro die ac
D ieu, afin que chaque jour il fasse ju s­ n octe, ut fa cia t judicium servo suo et
tice à son serviteur et à son peuple populo suo Israel per singulos dies ;
Israël ;
60. afin que tous les peuples de la 60. ut sciant omnes populi terræ quia
terre sachent que le Seigneur est D ieu , Dominus ipse est D eus, et non est ultra
et qu’il n’y en a point d ’autre que lui. absque eo.
6 1. Que notre cœ ur aussi soit p arfait 61. S it quoque cor nostrum perfectum
avec le Seigueur notre D ieu , afin que cum Dom ino Deo n ostro, ut am bulem us
nous m archions selon ses préceptes, et in decretis e ju s, et custodiam us m andata
que nous gardions ses com m andem ents, e ju s, sicut et hodie.
comme en ce jour.
62. L e roi donc, et tout Israël avec 62. Ig itu r re x e t omnis Israel cum eo.
lu i, im m olèrent des victim es devant le im m olabant victim as coram Domino.
Seigneur.
63. E t Salom on égorgea et im m ola au 63. M actavitque Salomon hostias pa­
Seigneur comme hosties pacifiques vin gt- cificas quas im m o lavit Dom ino, boum
deux m ille b œ u fs, et cent v in g t m ille vig in ti duo m illia et ovium centum v i­
brebis, et le roi avec les enfants d ’Israël gin ti m illia. E t dedicaverunt templum
dédièrent le tem ple du Seigneur. Domini rex et filii Israel.
64. En ce jo u r-là le roi consacra le 64. In die illa sanctifica v it rex medium
m ilieu du parvis qui était devant la m ai­ atrii quod erat ante domum Domini ;
son du Seigneur ; car il y offrit des holo­ fe c it quippe boiocaustum ibi et sacrifi­
caustes, des sacrifices et la graisse des cium et adipem pacificorum , quoniam
hosties pacifiques, car l’autel d ’airain altare æ reum , quod erat coram Domino,
qui était devant le Seigneur était trop minus era t, et capere non poterat holo­
p etit, et ne pouvait suffire pour les ho­ caustum , et sacrificium , et adipem p aci­
locaustes, les sacrifices et les graisses ficorum.
des hosties pacifiques.
65. Salom on fit donc alors une fê te 65. F e cit ergo Salomon in tempore illo
célèbre, et tout Israël la f i t aussi avec festivitatem celebrem , et omnis Israel
lu i, m ultitude im m ense venue depuis cum e o , m ultitudo m a gn a, ab introitu
l ’entrée d’E m ath jusqu’au fleuve d ’E g y te , E m ath usque ad rivum Æ g y p ti, coram

q u ie m ). C t. i l , 33 e t l’e x p lica tio n ,' — J u x t a portio n a v e c la m agnificence h a b itu e lle de Salo ­


om n ia ... : prom esse q u i e s t , en e tfe t, reitérée m o n , ou a v e c les u sages de l ’an cien O rien t en
plusieurs fols dans le P e n tateu q u e. C f. E x . x x x m , des circonstan ces an alo gu es ; d ’a ille u r s , « to u t
14 ; D eut. m , 21 ; x u , 10, etc. N o n cecid it... Israël » é ta it là , e t o ffrit sa p a rt des victim es.
serm o... : fo rte Im age. — S it D o m in u s ..., v ers. — Sa n ctific a v it... m e d iu m a tr ii. L ’au tel des
6 7 -6 1 . So uh ait a rd e n t q ue J éh o va h co n tin ue h olocaustes é ta n t insu ffisan t ( m in u s erat ) , ou
d’h ab iter au m ilieu de sa n atio n ch o isie , p ou r l ’a g ra n d it en qu elqu e sorte p a r ce tte con sécra­
la rendre sain te e t heureuse. Ut scia n t... (vers. 60) : tio n , q u i tran sfo rm a en u n im m ense au tel la
encore l’ idée de la ca th o lic ité de l’É g lis e , qui p artie de la co u r a tte n a n te au tem p le. — S a cr i­
é ta it au cœ u r de to us les bons Israélites. fic iu m (v e rs. 64). H é b r. : m in k a h , les sacrifices
5® D ernières cérém onies de la déd icace. V i n , non san glan ts. V o y e z L e v . i i , 4 - 7 e t le com ­
«2 - 6 6 . m en taire.
62-64. Im m olation de v ictim es sans nom bre.— 6 5-66 . Conclusion de la solennité. — F e s tiv i­
H ostias p a cifica s. Sur ce tte ca tég o rie de sacrifices, tatem celébrem . L ’h éb r. d it sim plem ent : la fôte.
voyez L e v . m , 1 -1 6 ; v ii, 11-2 1. U n e g ra n d e p a r­ — A b in tr o itu E m a th . S u r ce tte locu tion , voyes
tie des cb airs é ta it consom m ée p ar le donateur, N u m . x m , 21 ; Jo s. x m , 5 ; J u d . m , 3 , e t les
sa fam ille, ses am is et les p auvres, en de fra te r­ notes. E lle m a rq u a it l’ex trêm e lim ite septen trio­
nelles agapes. — C entum v ig in ti m illia . C h iffre nale de la T e rre sain te. L ’ex trê m e lim ite sud est
énorme, m ais q u i n’est n ullem en t hors de pro- d ésignée p ar les mota ad r iv u m Æ g y p t i , qui
48G III Reg. V I I I , 66 — IX , 5.

Dom ino Deo nostro, septem diebus et devan t le Seign eur notre D ieu , pendant
septem d iebu s, id est quatuordecim die 6ept jours et sept jo u rs, c ’e s t - à - d ir e ,
bus. quatorze jours.
66. E t in die o ctava d im isit populos ; 66. E t le huitièm e jour il ren voya lo
q u i, benedicentes r e g i, p ro fecti sunt in peuple, et bénissan t le roi, ils s’en reto u r­
tabern acula sua, læ tantes et a lacri corde n èrent dans leurs m aison s, jo y e u x et lo
super om nibus bonis quæ fe ce ra t D o m i­ cœ ur plein d ’a llégresse pour tous les
nus D avid servo suo, et Israe l populo biens que le Seign eur a v a it fa its à D avid
suo. son serviteur et à son peuple Israël.

C H A P I T R E IX

1. F actu m est au tem , cum p erfecisset 1. O r il arriv a que Salom on ayan t


Salom on ædificium domus D om ini et ædi- achevé de bâtir la m aison du S eign eu r,
ficium re g is , et omne quod op taverat et le p alais du roi, et to u t ce qu ’il a va it
volu erat fa c e re , souhaité et vou lu fa ire,
2. app aruit ei D om inus secundo, sicu t 2. le Seigneur lui ap p aru t une seconde
apparuerat ei in G abaon. fo is , com m e il lui a v a it apparu à G a ­
baon.
3. D ixitque Dom inus ad eum : E x a u ­ 3. E t le S eign eu r lu i dit : J ’ai exaucé
d ivi orationem tuam et deprecationem votre prière et la supplication que vous
tuam quam deprecatus es coram me ; m ’avez adressée. J ’ai sanctifié cette m ai­
san ctificavi domum hanc quam aedifi­ son que vous avez b â tie , pour y m ettre
c a s ti, u t ponerem nom en meum ib i in mon nom à ja m a is ; et m es y e u x et mon
sem piternum , et erunt oculi mei et cor cœ ur y seront toujours.
meum ibi cunctis diebus.
4. T u quoque, si am bulaveris coram 4. E t vo u s, si vous m archez devan t
m e, sicu t a m b u la vit pater tu u s, in sim ­ moi com m e a m arché votre p ère, dans
p licita te cordis et in æ qu itate, et feceris la sim p licité du cœ ur et la droiture, si
om nia quæ præ cep i tib i, et leg itim a mea vous fa ite s tout ce que je vous ai com ­
et ju d icia m ea servaveris, m a n d é, et si vous gard ez mes lois et
mes com m andem ents,
5. ponam thronum regn i tui super Israel 5. j ’éta b lira i à jam ais votre trône et
in sem p iternu m , sicu t locutus sum D avid votre règn e sur Is r a ë l, selon que je l ’ai
patri tuo, dicens : Non a u feretu r v ir de prom is à D a v id votre p ère, en disan t :
genere tuo de solio Israel. I l y aura toujours de votre race quelque
h éritier assis sur le trône d ’Israël.

ne rep ré se n te n t pas le N il, m ais l’o n ad l E l- A r ic h , là q u e ia cérém on ie de la d éd ica ce a v a it été


le R h in o co lu ra des G recs, dans l’A ra b ie P é t r e e , d ifférée d u ra n t de lo n gu e s a n n é e s, sans dou te
au n o rd -est de l ’É g y p te . V o y e z V A U . géo g r., pl. p arce q u e la p rép a ratio n du m o b ilier e t des
v e t v i l. — Septern d ieb iis et sep tem ... C . - à - d . , u ste n sile s du c u lte a v a it dem an d é u n tem ps
d’ap rès I I P a r. v u , 9, un e sem ain e p o u r la fê te co n sid éra b le ; le n a r r a te u r nous su g g è re lui-
de la d éd icace, e t un e a u tr e sem aine p o u r ce lle m êm e ce tte e x p lic a tio n , s o it en ne p a rla n t des
d es T a b e rn acles (n o te du v e rs. 2). — I n d ie tr a v a u x d ’ H iram ( v u , 13 -5 1) q u ’ap rès a v o ir ra ­
octava : le jo u r de l’o cta v e de c e tte secon de so­ co n té la co n stru ctio n d u tem p le e t d u p a la is,
len n ité . — I n ta b ern a cu la : dans le sens de s o it en p la ç a n t le r é c it de la d éd ica ce im m éd ia­
a. m aisons C ette lo cu tio n a v a it s u rv é cu à l’é ­ te m e n t à la su ite des œ u v re s de l’a r tis te phé­
poque, d éjà lo in ta in e , où les H éb reu x v iv a ie n t n icien . — A p p a r u it... : la n u it , e t en v isio n ,
sous la ten te. C f. Jo s. x x i i , 41 ; J u d . v i i , 8, etc. com m e il e s t d it II P a r . v n , 12.
6° R ép on se de J é h o v a h à la p rière du roi. 3-9. L a d iv in e réponse. V o y e z I I P a r. 1 2 -2 2 ,
I X , 1-9. où elle e s t donnée p lu s co m p lètem en t. — Beau
C h a p . I X . — 1-2. L e S eig n eu r a p p a ra ît à S a­ e t co n so lan t d é b u t, v e rs. 3 : le S e ig n e u r certifia
lom on p o u r la seconde fo is. — C u m perfecisset... q u ’ il a p lein em en t e x a u c é la p rière de son éer-
D ’ap rès les données ch ro n o lo giq u es d u v e rs. 20, v lte u r ( sa n c tific a m ... u t p o n erem ...). — Prom esse
de v i , 38, e t de v u , 1 , les co n stru ctio n s ta n t sp éciale p o u r le m o n a rq u e , s’il e st fidèle à son
religieu ses que civile s de Salom on a v a ie n t d u ré D ieu , v e rs . 4-6 ; c ’e s t le re n o u v e lle m e n t de celle
v in g t a n s , d o n t sept p o u r le tem p le. Il s u it de q u i a v a it été fa ite a u tre fo is à D a v id , II Reg.
ITI R e g . I X , 6 - 1 3 . 487
6. Mais si vous vous détournez de moi, G. Si autem aversione aversi fueritis
vous et vos enfants, si vous cessez de me vos et filii vestri, non scquenles me neo
suivre et de garder mes préceptes et les custodientes m andata mea et ccrcinonias
cérémonies que je vous ai prescrites, et meas quas proposui vo bis, sed abieritis »
que vous alliez servir et adorer les dieux et colueritis deos alienos et adoraveritis
étrangers, eos,
7. j ’enlèverai Israël de la surface de 7. auferam Israel de superficie terrae
la terre que je leur ai donnée, je re je t­ quam dedi eis, et tem plum quod sancti-
terai loin de moi ce tem ple que j ’ai con­ ficavi nomini meo projiciam a conspectu
sacré à mon nom, et Israël deviendra le m eo, eritque Israel in proverbium et in
proverbe et la fab le de tous les peuples, fabu lam cunctis populis,
8. et cette maison sera un exem ple, et 8. et domus hæ c erit in exem plum ;
quiconque passera devant elle sera dans omnis qui transierit per eam stup ebit, et
la stupeur, et sifflera, et dira : Pourquoi sib ilab it, et dicet : Quare fe c it Dominus
le Seigneur a-t-il ainsi traité cette terre sic terræ huic et domui hu ic?
et cette maison ?
9. E t on répondra : Parce qu’ils ont 9. E t respondebunt : Quia derelique­
abandonné le Seigneur leur ;D ieu, qui runt Dominum Deum suum qui eduxit
ava it "tiré leurs pères de l ’E g y p te , et patres eorum de terra Æ g y p t i , et secuti
qu’ils ont suivi des dieux étran gers, sunt deos alien os, et adoraverunt eos et
auxquels ils ont rendu l ’adoration et le coluerunt eos; idcirco in duxit Dominus
culte ; c ’est pour cela que le Seigneur a super eos omne m alum hoc.
amené sur eux tous ce»? m aux
10. V in g t ans s’étant passés, nendant 10. E xp letis autem annis vigin ti post­
lesquels Salom on b âtit les deux maisons, quam aedificaverat Salomon duas domos,
c ’est-à-dire la maison du Seigneur et la id est domum Dom ini et domum regis,
maison du roi,
1 1 . H iram , roi de T yr, lui fournissant 1 1 . H iram , rege T y r i, præ bente Salo­
tous les bois de cèdre et de sapin, et l ’or moni lig n a cedrina et abiegna et aurum
selon le besoin qu’il en a v a it, Salomon ju x ta omne quod opus habuerat, tunc
donna à H iram v in g t villes dans le pays dedit Salomon H iram vigin ti oppida in
de G alilée. terra G alilæ æ .
12. E t H iram vin t de T y r pour voir 12. E t egressus est H iram de T y ro ut
ces villes que Salomon lui a v a it don­ videret oppida quæ dederat ei Salom on,
nées, mais elles ne lui plurent pas ; et non placuerunt ei ;
13. et il dit : S o n t-ce là , mon frère, 13 . et a it : H æ ccin e sunt civitates quas

v n , 12 e t ss. Si a m b u la veris... : « la ch u te sub­ (v n , p . Ces v in g t années d o ive n t ê tre com ptées


séquente de Salom on com m unique un In térêt il p a r tir de la q u a triè m e du règn e de Salom on,
dou loureux à ces avertissem ents réitérés » ( c f . d ate à laquelle on com m ença de b â tir le tem ple
U i, 1 4 ; v i , 12. — M en ace, au cas où le ro i et ( v i, 1). — H ir a m ... p ræ ben te... lig n a . Cf. v , 1-18.
le peuple se d éto u rn era ien t de D ie u , v ers. 6 - 9 . P o u r l’ or, v oyez le v ers. 27-28 de ce chap. i x . —
A version e a versi : p ar l’id o lâ trie, ainsi que l’in ­ D edit... op pid a . U y a lieu d ’ê tre su rp ris que
dique le co n texte ; c ’é ta it le plus g ra n d crim e Salom on a it ain si sacrifié une p a r tie , quoique
que p û t com m ettre u n Israélite. A u fe r a m I s ­ m inim e, du sol sacré ; cession peu conform e à l’es­
ra el... : ces terribles paroles rapp ellen t v iv e m e n t p r it de la loi. C f. L c v . x x v , 13-34. D u m oins U
les m enaces proférées p ar Moïse, D eu t. iv , 26 ; e u t soin de p ren d re les dites v ille s in terra
x x i x , 21-26, 37. T em p lu m ... projicia m , : m êm e Galilæ æ , au nord de la P alestin e clsjordanienne,
ce tem ple m agn ifiq u e, si ag réab le à Jé h o va h . dans ce tte '< G alilée des nations » (Is. v m , 23)
L ’oracle fu t réalisé à la le ttre , to u t entier. où abondaient les païens. — N o n p la c u er u n t.
Sans doute parce que, to u t en é ta n t lim itro ph es
S e c t i o n IV . — A p o g é e d e l a p u i s s a n c e e t d e
du te rrito ire ty r ie n , elles é ta ie n t situ ées dans la
l a g l o i r e d e S a l o j io n . I X , 10 — X , 29.
m ontagne ; H ira m les e û t préférées dans la
} I. — E xposé som m a ire de quelq ues actes plaine, su r le bord de la m er. — H æccine...? M al­
p o litiq u es d u ro i. I X , 10-28. gré le, titre de « frè re » donné à Salom on, le
1° É ch an ge de p résen ts en tre le ro i de T y r et désappointem ent du roi phénicien perce dans son
Salom on. IX , 10-14. la n g a g e ; m ais il d e v ie n t to u t à fa it m an ifeste
1 0 -13 . L es présents de Salom on. — A n n is dans l ’appellation ironique de terra CJiabul,
v ig in ti : sept an s p our la co n struction du tem ­ c.-à-d., d'après Joeèphe, p ays d ésagréable ; selon
ple ( v i , 3 8 ), treize ans p ou r ce lle du palais d’autres, pays de rien (£*, co m m e, e t b a l, r ie n ;
488 III R eg. IX , 14 -19 .

dedisti m ih i, fra te r? E t a p p ella vit eas les villes que vous m ’avez données ? E t
terram C lia b u l, usque in diem hanc. il app ela cette contrée la T erre de C lia­
b u l, comme, elle s'appelle encore aujour­
d ’hui.
14. M isit quoque H iram ad regem Sa­ 14. H iram en voya aussi au roi .Salo­
lom onem centum vig in ti talen ta auri. mon cen t v in g t talents d ’or.
15. H æ c est sum m a expensarum quam 15 . E t la raison qu’eut le roi Salom on
obtulit re x Salom on ad aedificandam do­ de m ettre un tribut sur son peuple fu t
mum Dom ini et domum suam , et M ello , la gran de dépense qu ’il fu t o b ligé de
et murum J éru salem , et H eser, et M a­ fa ire pour b â tir la m aison du Seigneur
geddo , et G azer. et sa m aison , pour b â tir M e llo , les m u­
ra illes de Jérusalem , H éser, M ageddo et
G azer.
1G. P h arao , re x Æ g y p ti, ascen dit et 16. L e P h arao n , roi d ’E g y p te , était
cep it G azer, succenditque eam ig n i, et venu prendre G azer e t l ’a v a it b rû lée , et
Chananæ um qui h ab itab at in civ ita te il a v a it détruit les Chananéens qui h a b i­
in te r fe c it , et dedit eam in dotem filiæ taien t dans la v ille , et il l ’a v a it donnée
su æ , uxori Salom onis. pour dot à sa fille , que Salom on a va it
épousée.
1 7 . Æ d ific a v it ergo Salom on G azer et 17 . Salom on re b â tit donc G azer et le
Bethoron in ferio rem , basse B éth o ro n ,
18. et B a a la th , et P alm yram in terra 18. B a a la th , et P a lm y re dans le pays
solitudinis. du désert.
19. E t omnes vicos qui ad se pertine­ 19. I l fortifia aussi toutes les bour­
bant et erant absque muro m u n ivit, et gad es qui étaien t à lu i, et qui n ’avaien t
civ ita tes curruum et civ ita tes equ itu m , point de m u railles, les v ille s pour les
et quodcum que ei p lacu it u t æ difiearet ch a rs, et les villes pour les ca v a lie rs, et

l'é ty m o lo g ie e s t in c e rta in e). Q uelques in te r p rè te s , jo rd an ie n n e (n ote de Jo s. x , 33). Ces trois p lace s,


s'a p p u ya n t s u r I I P a r. v m , 2, su pp o sent que ces p a r le u r situ a tio n r e s p e c tiv e , co m m an d aien t les
v ille s fu r e n t ren d u es à Salom on. ro u tes du n o rd , du ce n tre e t d u sud ; p ar consé­
14. L e p résen t dn ro i H ira m . — C en tu m v i­ q u e n t to u t le p a ys. V o y e z Y A tl. géogr., pL v n .
g in t i ta le n ta ... A 1318 50 fr . le ta le n t , cela fa is a it — P h a r a o ... cep it... : p rob ab lem en t a v a n t le
u n don v ra im e n t p rin cier (15 822 000 fr.) ; a u d elà m a ria g e de sa fille a v e c Salom on ( c f . n i, 1 ) ; on
de la s ix ièm e p a rtie des re v en u s an n u els du m o­ Ign ore l ’occasion de c e tte ca m p a gn e. — C h a n a -
n arq u e h éb reu . C f. x , 14. rueum q u i... L a tr ib u d’ E p h ra ïm , à la q u e lle la
2» Salom on b â tit ou fo rtifie p lu sieu rs viUes v ille de G azer a v a it é té as s ig n é e , n ’a v a it pas
de son ro ya u m e. I X , 15-19. réu ssi à en b a n n ir les an cien s h a b ita n ts. C f. Jos.
15-19 . H æ c est s u m m a ... D ’ap rès ce tte tra d u c­ x v i , 3 , 10 ; J u d . i , 29. — I n dotem ... C o n tra i­
tion de la V u lg ., le v ers. 15 m a rq u e ra it l’ em ploi rem e n t à ce q u i se p asse en O rie n t p o u r les
de la som m e donnée p a r H ira m : Salom on a u ­ g en s d u p e u p le , le s g ra n d s p erson n ages d o­
r a it ap p liqu é ré tro sp ectiv em en t les ce n t v in g t ta ie n t h a b itu e lle m e n t le u rs filles. — Æ d if ic a v it:
ta le n ts d ’o r a u x dépenses occasion n ées p a r ses dan s le sens de fo rtifie r, a g ra n d ir. — B eth o ron
co n stru ctio n s so it relig ieu ses (d o m u m D e l ) , so it in fe r io r e m . H y a v a it u n B éth oron « s u p é rie u r » ;
civ ile s ( d o m u m s u a m ), so it m ilita ire s ( M ello ...). s u r ces d e u x b o u rgad es sœ u rs, v o y e z J o s. x , 10-11,
M ais l’h ébreu sign ifie litté r a le m e n t : Y o io l ce e t le co m m en taire. — B a a la th . A u tr e v ille du
q u i concern e la co rv é e q u e le ro i Salom on le v a su d , ap p a rte n a n t a u x D an ite s (Jo s. x i x , 4 4 ). —
p o u r b â tir... C ’est d o n c , d an s le te x te p r im itif, P a lm y r a m . On c r o it assez g é n é ra le m e n t q u ’il
le titr e d ’un n o u vel alin éa. — M ello . H ébr. : le f a u t lire d an s l’ h ébr. T a d m o r a u lie u de T a m a r,
M illo ’ . S u r la p a rtie Im p o rtan te des fo rtifica tio n s com m e o n t f a it to u te s les an cien n es version s.
d e Jéru sa lem q u i e st rep résen tée p a r ce n o m , H s’a g it donc ré e lle m e n t de la cé lèb re P a lm y re
v o y e z la note de H R e g . v , 9 , e t Y A tl. gèogr., ( nom des G recs e t des L a tin s ) , situ é e a u nord-
p l. x r v . — M u r u m J é r u s a le m . L e re m p a rt cons­ e st de la P a le s tin e , dans u n e rich e oasis d u d é ­
t r u it p a r D a v id e s t m a in te n a n t ré p a ré , co m ­ se rt arab iq u e (s o lit u d in is ). C f. II P a r. i x , 14.
p lé té , ap rès u n In terv a lle de cin q u an te ans. Cf. Salom on la b â tit ou la fo r tifia , p o u r en fa ire
x i , 27 ; H R e g . v , 9. — H eser. H éb r. : H a ?or ; « u n e sen tin elle a v a n c é e » q u i le p ro té g e ra it
a ille u rs « A so r ® dan s la V u lg . ; an cien n e ca p i­ co n tre le s S yrien s e t les A ss y rie n s. V o y e z Y A tl.
ta le de la co n féd éra tio n ch an an éen n e du n o rd , gèogr., pL v m . — A b sq u e m u r o . L ’h éb r. a un
non lo in d u la c M érom (n o te de J o s. x i , 1). to u t a u tr e sens : les v ille s de p rovisio n s ; c.-à-ü.
M a geddo : a u jo u rd ’h u i E l- L e d jd jo û n , dans la les v ille s qu e l’on a v a it tra n sfo rm é e s en entre­
p laine d ’E sd relon (n o te de J u d . v , 19). O ezer (p lu ­ p ôts e t m aga sin s m ilita ire s. C f. I I P a r. x x x ii, 28.
t ô t , G a zer ) : v ille du sud de la P a le stin e ois- — C ivita tes c u r r u u m .* , e q u itu m . V o y t i iv , 28,
lluines de P alm yre.
490 III R eg. I X , 20-26.

in Jérusalem , et in L ib a n o , et in omni b â tit tout ce qu’il lui plut à Jérusalem ,


terra potestatis suæ. sur le L ib a n , et dans toute l ’étendue de
son royaum e.
20. U niversum populum qui rem anserat 20. Quant au peuple qui restait des
de A m o rrh æ is, et H eth æ is, et Pherezæ is, A m orrhéen s, des H éth éen s, des P h é-
et H e v æ is, et Jeb u sæ is, qui non sunt de rézéens, des H évéeus et des J éb u séen s,
filiis I s r a e l, lesquels ne faisa ien t point p artie des fils
d’Isra ë l,
2 1. horum filios qui rem anserunt in 2 1. Salomon rendit tributaires leurs en­
terra, quos scilicet non potuerant filii fan ts, qui étaien t dem eurés dans le pays,
Israel e x te rm in a re , f e c it Salom on tribu­ et que les Israélites n ’a vaien t pu exter­
tarios, usque in diem hanc. miner, et ils sont restés tributaires ju s ­
qu’à ce jour.
22. D e filiis autem Israel non constituit 22. I l ne vou lut point qu’aucun des
Salom on servire quem quam ; sed erant enfan ts d’Israël servît com m e e scla ve ,
viri bellato res, et m inistri e ju s, et prin ­ m ais il en fit ses hom m es de gu erre , ses
cipes', et duces, et p ræ fe cti curruum et m inistres, ses prin cipaux officiers', et les
equorum. ch efs de ses arm ées, et ils com m an­
daien t les chars et la cavalerie.
23. E ra n t autem principes super om nia 23. L es chefs préposés à tous les tra­
opera Salom onis præ positi quingenti quin­ v a u x de Salom on étaien t au nom bre de
q u a g in ta, qui h abeban t su bjectu m popu­ cinq cent cinquante ; le peuple leur était
lu m , et statutis operibus im perabant. soum is, et ils a va ien t l ’intendance de
tous les ouvrages qu’il a va it entrepris.
24. F ilia autem P haraonis ascen dit de 24. A près cela, la fille de Pharaon vint
civ ita te D avid in dom um su a m , quam de la ville de D a vid dans sa m aison que
aedificaverat ei Salom on. T u n c aedificavit Salom on lui a v a it bâtie. Ce f u t alors que
Mello. le roi b â tit M ello.
25. O fferebat quoque Salom on tribus 25. Salom on offrait aussi trois fo is l ’a n ­
vicibus per annos singulos holocausta et née des holocaustes et des victim es pa­
pacificas victim as, super altare quod aedi­ cifiques sur l ’autel qu’il a va it élevé au
ficaverat D om in o, et adolebat thym iam a Seigneur, et il b rû lait du parfum devant
coram Dom ino. Perfectum que est tem ­ le Seigneur après que le tem ple eut été
plum. achevé.
26. Classem quoque fe c it re x Salomon 26. L e roi Salom on construisit aussi
in A sio n gaber, quæ est ju x ta A ila th in une flotte à A sio n g a b er, qui est près
littore m aris R u b ri, in terra Idumaeae. d’E la th , sur le riv a g e de la m er R ouge,
au p ays d’Idum ée.

et 1’ex p lica tlo n . — Q u o d cu m q u e ei p la c u it . L i t ­ m an ière q u e les C h an an éen s : on les tr a it a it en


té ra l. dans l ’h éb r. : le d é sir de Salom on q u ’ il su je ts, p oin t en esclaves. C f. v , 1 3 -14 , e t le com ­
d ésira it. P e u t - ê t r e , a-t-on co n jec tu ré , des m a i­ m en ta ire. E n o u tr e , les em plois plus ou moins
sons de cam pagn e a u x a len to u rs de Jéru sa lem rele vé s n ’é ta ie n t confiés q u ’à e u x seuls ( v ir i bel­
ou dans le L ib a n , p o u r le ro i et sa cour. la to re s ...) — P r æ p o s iti q u in g e n ti— V o y e z la
3° P a r t des Ch an anéens e t des Isra é lite s dans n ote de v , 16.
ces d iv e rs tr a v a u x . I X , 20-23. 4° L a rein e pren d possession de son p ala is;
20-21. L es reste s de l’an tiq u e p o p u la tio n ’ cha- p ié té du roi. I X , 24-25.
nanéen ne ren d us co rvéab les à m erci. — P o p u ­ 24. In sta lla tio n d é fin itiv e de la relu e. — De
lu m q u i re m a n sera t... S u r ces restes, v o y e z J u d . civ ita te D a v id : c’ e st là q u ’a v a it été son h abi­
1 , 2 1 -3 6 ; n i , 1 -5 ; I P a r. x x n , 2. L e n arrateu r tatio n p rov iso ire. C f. v u , 8 ; I I P a r. v m , I I .
cite les cin q races ch an an éen nes les p lus célèbres 25. Sacrifices an n u els d e Salom on. — Tribus
(de A m o r r h æ is ...). — T r ib u ta r io s. L ’h éb r. m â s v ic ib u s . D ’ap rès II P a r. v m , 1 3 , a u x tro is fêtes
d é s ig n e , com m e to u jo u rs , des co rv ées o b lig a­ les p lu s solenneUes de l’ année : P â q u e , la Pen­
to ires. Ce fu r e n t donc ces Ch an an éen s q u i e x é ­ tecô te e t les T a b e rn a cle s. — A d oleba t... : non
cu tè re n t la p lu p a rt e t les pins pénibles des tr a ­ pas en personne, ca r c’e û t été c o n tra ire à la lo i,
v a u x én um érés ci-dessus. — S u r la lo cu tio n m ais p a r l ’ in term éd ia ire des p rê tre s. C f. II Par.
usque i n d ie m h a n e , v o y e z la note de v m , 8. x x v i , 19.
22-23. P a r t h o no rabie laissée a u x Is ra é lite s .— 5° L a flo tte de Salom on. I X , 26-28.
N o n c o n stitu it... servire. Q uoique un certa in 26-28. A sio n g a b e r, A ila t h : d e u x p orts situés
n om bre d’en tre e u x fu sse n t so um is à d 'assez au fon d du g o lfe Ê la n itlq u c de la m er Rouee.
ru d es co rv é e s, Us ne l'é ta ie n t pas de la même C f. N u m , x x x u i , 3 5 ; D e u t. n 8. — Misitque
492 III R eg. I X , 27 — X , 3.

27. M isitque H iram in classe ilia ser­ 27. H iram en voya sur cette flo tte ,
ves suos viros nanticos et gnaros m aris, a v e c les serviteurs de Salom on ses p ro ­
cum servis Salom onis. pres serv ite u rs, gen s de m er, habiles
dans la n avigation .
28. Q u i, cum venissent in Ophir, sum ­ 28. Ils allèren t à O ph ir, et y prirent
ptum inde aurum quadringentorum v i­ quatre cent v in g t talents d’o r, qu’ils
gin ti talentorum detulerunt ad regem apportèrent au roi Salom on.
Salom onem .

CHAPITRE X

1. Sed et regin a S a b a , audita fa m a 1. L a reine de S a b a , a y a n t appris la


Salom onis in nom ine D o m in i, ven it ten- réputation que Salom on s ’éta it acquise
tare eum in æ nigm atibus. p a r tout ce q u ’i l fa is a it au nom du S e i­
g n e u r, vin t pour l ’éprouver par des
énigm es.
2. E t ingressa Jérusalem m ulto cum 2. E t étan t entrée dans Jérusalem avec
com itatu et d iv itiis , cam elis portantibus une gran de suite et de riches présents,
a ro m ata, et aurum infinitum n im is, et ave c des cham eau x qui portaient des
gem m as p retiosas, ven it ad regem S a ­ arom ates, et une quantité infinie d ’or et
lom onem , et locuta est ei un iversa quæ de pierres p ré cieu se s, elle se présenta
habebat in corde suo. d evan t le roi S alom on, et lui découvrit
tout ce qu’elle a v a it dans son cœ ur.
3. E t docuit eam Salom on om nia verba 3. E t Salom on l ’in struisit sur toutes
quæ proposuerat ; non fu it sermo qui les choses qu’elle lui a v a it proposées ; et
regem posset la te re , et non responderet il n ’y en eut aucune que le roi ign o ­
ei. rât , et sur laqu elle il ne lu i pût ré­
pondre.

H ir a m ... I l p rê te m a in te n a n t ses m a rin s à Salo­


§ n . — L a g loire et les rich esses de Salom on.
m on, com m e a u tre fo is ses o u v rie rs . L e s P h é n i­
X , 1 -2 9 .
cien s é ta ie n t les n a v ig a te u rs les p lu s h ab iles et
les p lus h a rd is des tem p s an cien s ; Ils p osséd aient 1® L a rein e de Saba v ie n t v is ite r Salom on.
des éta b lissem en ts m aritim es non seu lem en t s u r X , 1-13 .
la M é d ite rra n é e , m ais Jusque s u r le g o lfe P er- C h a p . X . — 1 - 3 . L a rein e fa it son en tré e à
sique. C f. S t r a b o n . x v i , 3. — I n O p h ir . « L a J é ru sa le m e t p ropose à Salom on to u te so rte de
co n trov erse re la tiv e à la s itu a tio n d’ O p h ir ne p roblèm es. — S a b a . H é b r. : S 'b a ’ . N o m porté
sera p ro b ab lem en t ja m a is tran ch é e. O n a to u r & d an s la T a b le des p eu ples s o it p a r u n p etit-fils
to u r p lacé c e tte co n trée en A r a b ie , dans l’ I n d e , de C h u s (G en. x , 7), ce q u i d é sig n e ra it l ’E th io p ie ,
d an s la p resq u ’île de B irm a n ie, à C e yla n , s u r la so it p a r u n fils de J e c ta n ( G e n . x , 2 8 ), ce cjui
côte o rie n ta le de l ’A fr iq u e , en A rm é n ie , en P h r y ­ nous c o n d u it d an s l ’ A ra b ie h eu reu se ( v o y e z la
g ie , en Ib érie, e t ju sq u e d an s l’A m é riq u e d u sud.» n o te de rx , 28) ; e t, d e f a i t , ces d e u x co n trées re ­
M ais a u jo u rd ’h u i on n e d iscu te g u è re d ’u n e m a­ v e n d iq u e n t com m e le u r rein e l ’h éro ïn e de ce
n ière sérieu se q u e s u r les ch an ces resp ective s de r é c it ; m ais les tra d itio n s arabes p ré se n te n t beau­
l’ A ra b ie e t des Indes. N o u s tro n v o n s des c r it i­ coup p lu s de g a r a n tie s , e t le te x te , p a r la m en­
ques ém in en ts p arm i les p a rtisa n s de ch a cu n e de tion des a ro m a te s , fa v o ris e é g a le m e n t l ’Y ém en.
ces d e u x opinions. V o y e z V ig o u r e u x , B ib le et — F a m a ... i n n o m in e D o m in i. E x p re ssio n un
dèco uv., t. m , p. 528 e t ss. N o u s p encherion s p eu o b scu re ; p ro b ab le m e n t, la renom m ée de
d a v a n ta g e d u cô té du sen tim en t fa v o ra b le à Salom on sous le ra p p o rt re lig ie u x . — Ten ta re :
l ’A r a b i e , non seu lem en t p arce q ue c ’é ta it un e le m e ttre à l'é p re u v e . L e p rocéd é ch oisi ( in æ nig ­
ce n tré e ric h e en o r e t en a ro m ates (c f. P s . t . y x i , m a tib u s ) é ta it to u t o rie n ta l. V o y e z J u d . x m , 12,
16 ; I b . l x , 6 , e tc .), m ais s u rto u t p arce q n e la e t le co m m en taire. L a b rilla n te e t nom breuse
T a b le des p euples (Gen. x , 29) cite O p h ir p arm i su ite de la r e in e , e t ses ric h e s p résents, n ’étaien t
tes flls de J e c ta n , q u i é ta ie n t d o m iciliés dans la pas m oins d an s le g e n re de l’O rien t. G em m as :
p o rtio n la p lu s m érid io n ale de l’ A ra b ie . N o u s les p ierres p récieu ses de l ’A ra b ie jo u issa ie n t d’une
p lacerio n s d o n c O p h ir dan s l'Y é m e n . V o y e z Y A tl. gra n d e ré p u ta tio n . — U n iv ersa quæ ... i n corde :
géogr., pl. I, m . — Q u a d r in g e n to r u m ... : au delà to u t ce q u ’elle s’é ta it proposé de lu i d ire lors­
d e 65000000 de fra n cs (note d u v ers. 14). q u ’elle a v a it e n tre p ris son lo n g v o y a g e .
I I I R eg. X , 4 -12 . 493
4. Or la reine de S a b a , vo yan t toute 4. Videns autem regina Saba omnem
la sagesse de Salom on, la maison qu’il sapientiam Salom onis, et domum quam
avait bâtie, æ dificaverat,
5. les mets de sa ta b le , la demeure 5. et cibos mensæ e ju s, et habitacula
de ses o ffic ie rs , le bel ordre avec lequel servorum , et ordines m inistrantium ve-
ils le servaien t, la magnificence de leurs stesque eorum , et pincernas, et holocausta
vêtem ents, ses échansons et les holo­ quæ offerebat in domo D om in i, non ha­
caustes qu’il offrait dans la maison du bebat ultra spiritum ;
Seigneur, était tout hors d ’elle-m êm e ;
6. et elle dit au roi : C ’était bien v r a i , 6. dixitque ad regem : Verus est serme
ce qu’on m ’a va it rapporté dans mon quem audivi in terra mea
royaume
7. sur vos paroles et votre sagesse ; et 7. super sermonibus tuis et super sa­
je ne croyais pas néanmoins ce qu’on pientia tua ; et non credebam narrantibus
m’en d isait, jusqu’à ce que je fusse v e ­ m ih i, donec ipsa v e n i, et vid i oculis meis,
nue m o i-m êm e, et que je l ’eusse vu de et probavi quod m edia pars m ihi nun­
mes propres y e u x ; et j ’ai reconnu qu’on tiata non fuerit. M ajor est sapientia et
ne m’en a v a it pas dit la m oitié. V o tre opera tua quam rumor quem audivi.
sagesse et vos œuvres dépassent tout ce
que la renom mée m ’en a v a it appris.
8. H eureux vos gens, heureux vos ser­ 8. B eati viri t u i , et beati servi t u i, qui
viteurs, qui jouissent toujours de votre stant coram te semper et audiunt sapien­
présence, et qui entendent votre sagesse! tiam tuam !
9. Béni soit le Seigneur votre D ie u , 9. S it Dominus Deus tuus benedictus,
qui s’est complu en vou s, et qui vous a cui com placuisti, et posuit te super thro­
fa it asseoir sur le trône d’Is ra ë l, parce num Israel eo quod dilexerit Dominus
qu’il a aimé Israël pour ja m a is, et qu’il Israel in sem piternum , et constituit te
vous a établi roi pour régner a vec équité regem ut judicium faceres et ju stitiam I
et justice.
10. E lle donna ensuite au roi cent vin gt 10. D ed it ergo regi centum vigin ti
talents d’or, une quantité infinie de par- talenta au ri, et arom ata m ulta nimis et
i • fum s et de pierres précieuses. On n’a j a ­ gem m as pretiosas. Non sunt a llata ultra
mais apporté depuis à Jérusalem tan t de arom ata tam m u lta , quam ea quæ dedit
parfum s que la reine de Saba en donna regin a Saba regi Salom oni.
au roi Salomon.
1 1 . L a flotte d’H iram , qui apportait 1 1 . Sed et classis H iram , quæ por­
l’or d’Ophir, apporta aussi une grande tabat aurum de Ophir, a ttu lit ex Ophir
quantité de bois très rares, et des pierres lign a thyina m ulta n im is, et gem m as
précieuses. pretiosas.
12. E t le roi fit faire de ces bois rares 12. F ecitque re x de lign is thyinis f u l­
I les balustrades de la maison du Sei- cra domus D om ini et domus re giæ , et
' gneur et de la maison du ro i, des har- citharas lyrasque cantoribus. Non sunt

I 4-9. A d m ira tio n de la reine. — A u x v ers. 4-5, e t le u r em ploi. — C en tu m v ig in ti... Som m e to u t


l’objet de ce tte légitim e ad m iratio n (d o m u m , le à fa it identiqu e à celle q u ’a v a it o fferte le roi de
, palais d u ro i, d ’après le co n te x te ; cibos m ensæ ..., , T y r, i x , 14.
sa table si so m p tueuse, cf. iv , 2 2 -2 3 ). — N o n 11-12 . N o te rétrosp ective s u r d iv ers objets pré­
habebat u ltr a ... L o cu tio n én ergiqu e ; la reine é ta it c ie u x apportés d’O phir p a r la flotte de Salom on.
comme ravie, hors d ’elle-m êm e. — V ers. 6-9, p e tit — C la ssis H ir a m ... D énom ination q u i p rov ien t
discours p ar lequel la royale visiteu se exprim e de ce que le ro i de T y r a v a it fo u rn i le bois dont
1 >on ad m iratio n . N on seulem en t elle n ’a pas été les v aisseau x é ta ie n t co n stru its, e t une p artie
I déçue dans son a tte n te {verus est serm o...), m ais n otab le de l’équ ip age. Cf. ix , 26 ; I I P a r. v in , 18,
| la réalité a surpassé to u t ce q u ’elle a v a it en- e t le com m entaire. — L ig n a th y in a . C .- à - d . de
i| tendu dire ( p ro b a v i... ) : m agnifique éloge. — th u y a { A t l. d ’h ist. n a t., pl. x i , fig. 3 ) . H ébr. :
' Sit D om in u s... (v e rs. 9). Ces paroles ne dém on­ du bois A " a lm u g ; expression qu i désigne le cé­
trent nullem en t que la reine de Saba se so it lèbre bols de sa n ta l, a u x v ariétés blanche (« San-
convertie au v r a i D ieu ; Jéh o va h e st sim plem en t talum album ») et rouge (« Pterocarpu s santa-
envisagé ici com m e la d iv in ité n ationale des Hé­ lln us » ) , q u i a été de to u t tem ps em ployé a u x
breu x, à la m anière païenne. ou vra ges d’ébén isterle lu xu eu se.V o yez l’A tl. d 'h is t.
10. Présents de la relue de Saba à Salomon n a t., pl. x i x , flg. 5 e t 6. Il est o rigin aire des
494 III R eg. X, 13-19.

a lla ta hujuscem odi lign a th yin a neque pes et des lyres pour les m usiciens. On
visa usque in præ sentem diem . n’apporta et on ne v it jam ais de cette
sorte de bois jusqu’à ce jour.
13. R ex autem Salom on dedit reginæ 13. Or le roi Salom on donna à la reine
Saba om nia quæ v o lu it et p etiv it ab eo, de S ab a tout ce qu’elle désira et ce
excep tis his quæ ultro obtulerat ei m u­ qu’elle lui dem an da, outre les présents
nere regio. Quæ reversa e st, et a b iit in qu’il lu i fit de lu i-m ê m e avec une m a­
terram suam cum servis suis. gn ificen ce ro y a le ; ç t la reine s’en r e ­
tourna et s ’en a lla dans son royaum e
a v e c ses serviteurs.
14. E ra t autem pondus auri quod 14. L e poids de l ’or qu’on app ortait à
afferebatur Salom oni per annos singulos, Salomon chaque année éta it de six cent
sexcentorum sex a g in ta sex talentorum so ixan te-six talents d ’or,
a u ri,
15. excep to eo quod affereban t viri qui 15. sans com pter ce que lui appor­
super v e ctig a lia e ra n t, et negotiatores taien t ce u x qui a va ien t l ’in tendan ce des
universique scru ta ven d en tes, et omnes trib u ts, les gens de trafic, les m archands
reges A ra b iæ ducesque terræ . de choses curieuses, tous les rois d ’A r a ­
b ie , et tous les gouverneurs du pays.
16. F e c it quoque re x Salomon ducenta 16. L e roi Salom on fit aussi deux cents
scuta de auro purissim o (se xce n to s auri grands boucliers d ’un or très pur; il donna
siclos dedit in lam inas scuti u n iu s ); pour chaque bouclier s ix cents sicles d ’or.
17 . et trecentas peltas ex auro probato 17 . I l fit aussi trois cents boucliers
(tre ce n tæ m inæ auri unam peltam ve stie ­ plus petits de fin or ; chacun de ces bou­
b a n t) ; posuitque eas rex in domo Saltus cliers éta it revêtu de trois cents mines
L ib an i. d’or, et le roi les m it dans la maison du
bois du L ib a n .
18. F e c it etiam rex Salom on thronum 18. L e roi Salom on fit aussi un grand
de ebore g ra n d e m , et v e s tiv it eum auro trône d ’iv o ir e , qu’il re vê tit d ’un or très
fu lv o nim is. pur.
19. Qui habebat sex g ra d u s ; et sum - 19. C e trône a v a it six degrés. L e haut

In d es, e t U fo u r n it le u r p rin cip al a r g u m e n t à ceu x ch an d ises , p ar co n séq u en t les p e tits m archands ;


q u i p la c e n t O p h ir dans ce tte co n trée. — F u lc r a . r o k lim , les g ra n d s n ég o cia n ts : la V u lg a te a fa it
D es b a lu stra d es ; des escaliers d’ap rès I I P a r. ix , u n e tran sp o sitio n ). — Reges... : les rois trib u ta ires.
1 1 : d e u x ren seign em en ts q u i se co m p lèten t l’un — D u ces... terræ : les g o u v e rn e u rs des d istricts,
l’au tre . — C ith a r a s , ly r a s. D an s l'h é b re u : des p rob ablem en t ce u x d o n t on a donn é p lu s h au t
k in n o r e t des n ébel. V o y e z la n o te d e I I R eg . x , 5. la lis t e , iv , 7-19.
13. L es p résents de Salom on ; d é p a rt de la rein e. 1 6 - 1 7 . L e s bo u cliers d ’or. L e n a rra te u r passe
— O m n ia quæ ... p e tiv it. T r a it bien con fo rm e a u x m a in te n a n t à l’u sage a u m oins p a rtie l de ces
m œ u rs o rien ta les de tous les tem ps. P e rso n n e, im m enses reven u s. — S c u ta . L ’h é b r. ç i n n a à d é ­
d epuis le ro i ju s q u ’au p lu s h u m b le p aysan , ne se sign e le g ra n d b o u clier. V o ye z I R e g . x v n , 7 ,
fa it scru p u le là-bas de d em an d er à la faço n des et le co m m e n ta ire ; l 'A t l. a rchéol., p l. l x x x i v , fig.
en fan ts les o b jets qui fo n t en vie . — R e v e rsa est. 13, 1 6 , 1 8 , 20, 21. — S excen tos... sic lo s. C .- à - d .
S u r la d o ulo ureuse ap p lication que N o tre-S e ign e u r e n v iro n 26 000 fr., le sicle d’o r v a la n t 43 fr. 50.
J é s u s - C h r is t fit de ce tte v is ite à ses co n tem p o­ ' i l n ’est pas p o ssib le , d ’ap rès ce c h iffre , que les
r a in s , v o y e z M a tth . x n , 42, e t les passages p a­ b o u cliers a ie n t é té d ’o r m assif* ils éta ie n t sim ­
rallèles. p lem en t re v ê tu s d’u n e co u ch e d ’o r p u r. L es mots
2® L es rev en u s d e Salom on e t le u r em ploi. i n la m in a s ne so n t pas dans l’h éb reu . — P elta s :
X , 1 4 -2 2 . de p e tits bo u cliers, com m e l ’e x p rim e le su bstan tif
1 4 - 1 5 . L e s re v en u s ro y a u x . — S excen to ru m m â g èn . — T recen tæ m in æ . D an s l ’h é b re u , seu­
s e x a g in ta se x... C .- à - d . en viro n 87 812 000 fr. le m e n t « tro is » m in e s , ce q u i f a it 6 600 fr. ( à
Som m e é n o r m e / s u r to u t en ce t e m p s - là ; m ais 2 200 fr. la m in e ) . — I n d om o S a ltu s ... C’était
elle n ’a rien d ’a n o rm a l, v u ce q u i a é té d it a n té ­ un splendide orn em en t. L e p h arao n Sésac em­
rieu rem en t de la p rosp érité du règn e. — E xcep to p o rta ce tte ric h e d ép o u ille en E g y p te . C f. x rv , 26.
eo... A u tre s so urces de rich esse p o u r le r o i , in d é­ 18-20. L e trôn e d’iv o ire . — L a m atière, v e rs. 18.
p en d a m m en t des rev en u s an n u els q u i v ien n en t De ebore : il e s t possible qu e le trôn e f û t entiè­
d ’ê tre in d iqu és. — Q u i s u p e r v ectig alia . Ces m ots rem en t d ’ iv o ire , con n u e ce u x de quelques rois
m an q u en t dans le te x te o r ig in a l, q u i se born e à in dien s. V estiv it... a u ro : non p o in t de toutes
m ention n er d e u x ca té g o ries ue n é g o cia n ts (tâ r im , p a r ts , de m an ière à la ir e d isp a ra ître l’ ivoire,
c e u x q u i v o n t çà e t là p o u r o ffrir -leurs m a r­ m ais seu lem en t ça e t l à , en g u is e d ’ornem ent.
I I I R eo. X , 2 0 -2 7 495
é ta it rond par derrière, et il a va it deux mitas throni rotunda crat in parte po­
mains, l ’une d'un côté, et l ’autre de l ’autre, steriori ; et duæ manus hinc atque inde
qui tenaient le sièg e, et deux lions a u ­ tenentes sedile, et duo leones stabant
près des deux mains. ju x ta manus singulas ;
20. Il y a v a it douze lionceaux sur les 20. et duodecim leunculi stantes super
six degrés, six d ’un côté et six de l ’autre ; sex gradus hinc atque in d e; non est f a ­
il ne s’est jam ais fa it un si bel ouvrage ctum tale opus in universis regn is.
dans tous les royaum es du monde.
2 1. Tous les vases où le roi Salomon 2 1. Sed et omnia vasa quibus potabat
buvait étaient aussi d ’or, et toute la v a is ­ rex Salomon erant aurea, et universa
selle de la maison du bois du Liban était supellex domus Saltus L iban i de auro
d ’un or très pur. L ’argen t n’était plus purissimo ; non erat argen tu m , nec ali-
considéré, et on n’en tenait aucun compte cujus pretii putabatur in diebus Salom o­
sous le règne de Salornon, nis,
22. parce que sa flotte a vec celle d’H i- 22. quia classis regis per mare cum
ram fa isa it voile de trois ans en trois classe H iram semel per tres annos ibat
ans, et a lla it à T h a r s is , d’où elle rappor­ in T h a rsis, deferens inde aurum et ar­
tait de l ’or, de l ’a rg e n t, des dents d’élé­ gen tu m , et dentes elephantorum , et si­
p han t, des singes et des paons. mias , et pavos.
23. L e roi Salomon surpassa donc tous 23. M agnificatus est ergo rex Salomon
les rois du monde en richesses et en sa ­ super omnes reges terræ , divitiis et sa­
gesse, pientia.
24. et toute la terre désirait voir le 24. E t universa terra desiderabat vu l­
visage de Salom on, pour écouter la sa ­ tum Salomonis, ut audiret sapientiam ejus
gesse que Dieu lui a va it répandue dans quam dederat Deus in corde ejus.
le cœur.
25. E t chacun lui envoyait tous les ans 25. E t singuli deferebant ei m unera,
des présents, des vases d ’a rgen t et d’or, vasa argen tea et aurea, vestes et arma
des vêtem en ts, des arm es, des p arfum s, b e llica , arom ata quoque, et equos et
des chevaux et des m ulets ; m ulos, per annos singulos.
26. et Salomon réunit un grand nom ­ 26. C ongregavitque Salomon currus et
bre de chars et de cavaliers. Il eut m ille equ ites, et fa c ti sunt ei m ille quadringenti
quatre cents chars et douze m ille cavaliers, currus et duodecim m illia equitum ; et
et il les distribua dans les villes fortes et disposuit eos per civitates m unitas et cum
à Jérusalem auprès de sa personne. rege in Jérusalem .
27. I l rendit l ’argen t aussi commun à 27. F ecitque ut tanta esset abundantia

F u lv o n im i s ; hébr. : d ’or p u r. — V ers. 1 9 -2 0 , nes... : con form ém en t à la prom esse d ivin e, m , 13.
form e e t orn em en tation du trône. S u m m ita s... L ’A ssyrie e t l’ É g y p te se tro u v a ie n t alors affaiblies;
ro tu n d a : le dossier é ta it arron d i en h a u t. D u æ Salom on é ta it le plus gran d e t le p lus p u issan t
m a n u s : d eu x b r a s , com m e dans u n fa u te u il. roi du m onde.
A u lie u de tenentes sedile, l ’h ébreu d it : de ch aque 24-25. On acco u rt de to u tes p arts p o u r v o ir
côté d u siège. D u o leones sta b an t... : de m anière Salom on, et p ou r lu i o ffrir des p résen ts ou des
à souten ir les bras du trône ; les lion s sculptés trib u ts. — D esiderabat v u ltu m . B elle e t fo rte
orn en t so uven t les sièges d ’ap p arat de l’ancien expression. — M u n e ra : des présents p lu s ou
O rient ( A t l . a rch éol., pl. x v i , flg . 10 ; p l. x v n , m oins fo r c é s , m ais ra res e t p ré c ie u x , e t de
flg. 8). D uodecim le u n c u li : d eu x lions s u r c h a ­ to u te n a tu re , com m e l’in d iqu e la liste q u i su it
cune des six m arches. N o n est fa c tu m ... : en ré a ­ (vestes...). L e s m onum ents é gy p tie n s e t assyrien s
lité 11 n’ex iste rien d’aussi beau parm i les m onu­ rep rodu isent p lu sieu rs fo ls ces scènes d’offran d es.
m ents que l’an tiq u ité nous a légués. V o y . l ’A tl. archéol., pl. L x xxrr, flg. 1-2 ; pl. l x x x i i i .
2 1-2 2 . Vaisselle d ’or. — N o n era t a rg en tu m . flg . 1.
M ieux : au cu n (de ces vases n ’é ta it) d ’a r g e n t.— 26. L es ch a rs et les ca valiers d u roi. — M ille
I n T h a r sis : à l ’opposé d ’Ophir, à T a rte ssu s, a u q u a d r in g e n ti cu r r u s . L e s H ébreu x n ’a v a le n t pas
sud de l ’E sp agn e (A tl. g éog r., pl. i). L es m ines eu de ch ars de gu e rre a v a n t D a v id , e t ce prince
d’or, et d’a r g e n t su rto u t, y ab ond aien t. Cf. P lin e, n’en posséda q u ’un p e tit nom bre, q u ’il a v a it e n ­
Hist. n a t., n i , 3. — D entes..., s im ia s : d e u x pro­ levés a u x Syrien s. Cf. I P a r. x v m , 4. M ais S alo ­
duits de l’A friq u e , im portés à T artessu s, e t de là m on ne v o u lu t pas ê tre in férieu r sous ce rap p ort
en P alestin e. V o ye z l'A tl. d’h is t. n a t., pi. n x x ix , a u x nations voisin es. — P e r civitates m u n ita s-
flg. 1 - 3 , 5 ; pl. c iv , flg. 2 , 3 , 5 - 7 , 9, 10. V o yez i x , 19, e t le com m entaire.
3° G ran deur et puissance de Salom on. X , 23-29. 27. R ichesse Incom m ensurable de Salom on —
“ 3. T ran sitio n . — M a g n ijlca tu s... super om- ü n e double hyperbole la m et en relief : a u ta n t
496 I I I R e o . X , 28 — X I . 3.

argenti in Jérusalem quanta et lapidum ; Jérusalem que les pierres, et les cèdres
et cedrorum præ buit m u ltitu d in em , quasi aussi nom breux que les sycom ores qui
sycom oros quæ nascuntur in cam pestri­ naissent dans la cam pagne.
bus.
28. E t educebantur equi Salom oni de 28. On fa is a it ven ir aussi d’E g y p te e'*
Æ g jq jto et de C o a ; negotiatores enim de Coa des ch e va u x pour Salom on. Car
regis em ebant de C o a , et statuto pretio ceux qui trafiquaient pour le roi les a ch e ­
perducebant. taient à C o a , et les lui am enaient pour
un prix déterm iné.
29. E gred ieb atu r autem quadriga ex 29. On lui am en ait un char d ’E g y p te
Æ g y p to sexcentis siclis a r g e n ti, et equus pour six cents sicles d ’argen t, et un ch e­
centum quinquaginta. A tq u e in hunc mo­ v a l pour cent cinquante ; et tous les rois
dum cun cti reges H ethæ orum et Syriæ des H éthéens et de S yrie lui vendaient
equos ve n u n d ab a n t ainsi des ch evau x.

C H A P I T R E XI

1. R ex autem Salomon a d am a v it m u­ 1. Or le roi Salom on aim a beaucoup


lieres a lien igen as m u lta s, filiam quoque de fem m es é tran g è re s, entre autres la fille
Pharaonis, et M oabitidas et A m m onitidas, du P h arao n , des fem m es de M oab et
Id u m æ as, et Sidon ias, et H e th æ a s, d ’A m m o n , des fem m es d’Id u m ée, des
Sidoniennes et des H éthéenn es,
2. de gentibus super quibus d ix it D o­ 2. apparten ant a u x nations dont le
m inus filiis Israel : Non in grediem ini ad Seign eur a v a it d it au x enfan ts d ’Israël :
eas, neque de illis in gredientur ad vestras ; V o u s n ’en prendrez p oin t les fem m es,
certissim e enim averten t corda vestra ut et vos filles n ’en épouseront point les
sequam ini deos earum . H is itaqu e copu­ hom m es ; car ils vous p ervertiron t très
latus est Salom on ardentissim o am ore; certainem ent le cœ ur, pour vous faire
adorer leurs dieux. Salom on s’attach a
donc à ces fem m es ave c une passion très
ardente ;
3. fueruntque ei uxores quasi regin æ 3. et il eut sept cents fem m es qui

d’a r g e n t à J éru sa lem q ue de p ierres ; le p récie u x


S e c t io n V. — Les fau tes et le c h â t im e n t
bols de cèdre au ssi com m un q u e c e lu i des s y co ­
de Sa l o m o n . X I , 1-4 3 .
m ores de la S'félah, ( V u lg . : i n v a lle), c . - à - d . de
la p lain e fe r tile q u i s’étend le lo n g de la M é d i­ T o u t v a ch a n g e r. P lu s ie u rs des d é ta ils qui
te rra n é e , de J a ffa à G aza { A t l. gèogr., pl. v n e t p récèd en t l ’o n t m o n tré , l ’e s p rit du m on d e s’est
x n ). S u r le syco m ore o r ie n ta l, ou « F ic u s s y co ­ d éjà g liss é bien a v a n t d an s le c œ u r d e Salom on ;
m orus », v o y e z V A tl. d ’h is t. n a t. de la B ib le, p l. x v n , la sen su alité ac h è v e ra l ’œ u v re tris te m e n t com ­
flg. 3, 4, 6. m en cée, e t re n d ra ie roi In fid èle à son D ieu de
28-29. L e s c h e v a u x e t les c h a rs im po rtés d’É- la m an iè re la p lu s g ra v e .
g y p te .— D e Coa. E r r e u r de tra d u ctio n . L e s L X X : 1° Salom on épouse u n g ra n d n om bre de fem m es
de T h é c u é ; p e tite v ille de la tr ib u de J u d a . L e étr a n g è re s , d o n t il fa v o ris e les p ratiq u e s idolâ-
m ot h éb reu co rre sp o n d a n t (m iq v e h ) e st u n nom trique8. X I , 1 - 8 .
com m un q u i sign ifie p ro b ab le m en t ic i: p a r trou p es. C h a p . X I . — 1-3». A m o u rs p rofan es. — A lie ­
L es m arch an d s au x q u e ls s’a d ressa it Salom on lu i n ig e n a s . SI l ’on e x cep te la S y r ie e t le p ay s des
fo u rn issaie n t ses c h e v a u x à fo r fa it (s ta tu to pre­ P h ilis tin s , ces fem m es a p p a rte n a ie n t à toute»
tio ). — Q u a d r ig a . H é b r.: le c h a r ; y com pris les les n atio n s q u i e n to u ra ie n t la P a le s tin e : Moa'o
d e u x ou tro is c h e v a u x q u ’on y a tte la it. — S excen ­ et A m m o n à l ’e s t, l’Id u m ée a u su d -e st, la Phé-
tis s ic lis a rg en ti. E n v iro n 1700 fr., le sicle d’a r ­ n icie au n ord-ouest, les H é th éen s-an n o rd . V oyez
g e n t v a la n t 2 fr . 83. — E q u u s : le ch e v a l de selle. V A tl. g èo g r., pl. n i , v u , v m . — S u p er quibus
— C e n tu m q u in q u a g in ta . E n v iro n 425 fr . — R e ­ d ix it... L ’ in te rd ictio n de ce s m aria g e s m ix te s ne
ges... v en u n d a b a n t. L ’h éb reu d it au co n traire p o rta it d ire cte m e n t q u e s u r les racesch an an éen n cs,
que les fo u rn isseu rs de Salom on v e n d a ie n t au ssi e t n ’a tte ig n a it à p rop rem en t p arle r q u e les d e u i
des c h e v a u x a u x ro is h éth é en s e t sy rie n s d u nord d ern iers nom s de la liste cité e au v e rs . 1 . C f. E x.
de la P a lestin e. x x x i v . 1 1 - 1 6 : D eu t v n . 1-4. N éanm oin s l’esprit
ITT R eg. X I , 4-10- 40?
étaient comme des rein es, et trois cents septingentæ et concubinæ trecentæ. Et
qui étaieut ses concubines ; et ces fem m es averterunt mulieres cor ejus.
lui pervertirent le cœur.
4. E t lorsqu’il était déjà v ie u x , les 4. Cumque jam esset sen ex, deprava­
fem m es lui corrompirent le cœur, pour tum est cor ejus per m ulieres ut seque­
lui faire suivre des dieux étrangers ; et retur deos alienos; nec erat cor ejus
son cœ ur n ’était point p arfait devant le perfectum cum Domino Deo suo sicut
Seigneur son D ie u , comme avait été le cor D avid patris ejus.
cœ ur de D avid son père.
5. Mais Salomon adorait A s ta r th é , 5. Sed colebat Salomon A starth en ,
déesse des Sidoniens, et M oloch, l ’idole deam Sidoniorum , et M oloch, idolum
des A m m onites ; Am m onitarum .
6. et Salomon fit ce qui n’était point 6. F ecitque Salomon quod non pla­
agréable au Seigneur, et ne suivit point cuerat coram D om in o, et non adim plevit
le Seigneur p arfaitem e n t, comme a v a it ut sequeretur Dominum sicut pater ejus.
fa it D avid son père.
7. Salomon b âtit alors un tem ple à 7. T u n c æ dificavit Salom on fanum
Cham os, idole des M oabites, sur la mon­ Cham os, idolo M oab, in monte qui est
tagne qui est v is - à - v is de Jérusalem , contra Jérusalem , et M oloch, idolo filio­
et à M oloch, l ’idole des enfauts d ’A m - rum Am m on.
mon.
8. E t il fit de même pour toutes ses 8. A tqu e in hunc modum fe c it uni­
fem m es étran gères, qui brûlaient de l ’en­ versis uxoribus suis alien igen is, quæ
cens et sacrifiaient à leurs dieux. adolebant thura et im m olabant diis suis.
9. L e Seigneur s’irrita donc contre 9. Ig itu r iratus est Dominus Salom oni,
Salomon, de ce que son esprit s’était dé­ quod aversa esset mens ejus a Domino
tourné du Seigneur D ieu d ’Israë l, qui Deo Is r a e l, qui apparuerat ei secu ndo,
lui était apparu une seconde fo is,
10. et qui lui a va it défendu expressé­ 10. et praeceperat de verbo hoc ne se­
ment d’adorer les dieux étrangers ; et de queretur deos alien os; et non custodivit
ce qu’il n’a va it point gardé ce que le S e i­ quæ m andavit ei Dominus.
gneur lui a v a it commandé.

de la loi con d am n ait les allian ces m atrim oniales co n te x te , nec era t cor e ju s..., qu i sem bleraient
avec to u te sorte de p aïen s, com m e le m ontre si bien douces p our flé trir une Idolâtrie réelle e t
clairem en t la co n d uite d’ E sd ras e t de N éh ém le. absolue (com p. le v ers. 6). N ous devons dire ce­
^ C f. E sd r. r x , 1 ; N eh. x m , 23 et ss. — Iîegin æ . p end ant que d’au tres exégètes, très g ra v e s aussi,
L ’h éb r. sarôt sign ifie seu lem ent « princesses ». pensent q u ’ « il n’est pas possible d’ex cu ser Sa­
— Septingentae,... trecenta. On a essayé p arfois lom on » , e t que « les term es d u te x te ne sou ffren t
de ré d u ire ces ch iffres, sous p rétex te q ue le C an­ aucun adoucissem ent fav o rab le à c e prince ». V o y e z
tiq u e , v i , 8 , n ’attrib u e que ce n t q u a ran te fem m es C a lm e t, h. I. — Sed colebat... T riste n om encla­
à Salom on (s o ix a n te d u p rem ier r a n g , qu atre- tu re , qui co n tien t les noms des d iv in ité s les plus
v in g ts du second) ; m ais ce m o tif est m alh eu reu ­ Immondes e t les pin s cruelles des alentour».
sem ent insuffisant. L e sérail du roi a lla to ujo urs A sta rth e n : nom g re c p ou r d ésign er 1’ 'AStoret
s’au gm en tan t de plus en p lu s , e t a tte ig n it fin a­ phénicienne ; v o y e z J u d . n , 13, e t le com m entaire.
lem ent ces p rop o rtio n s, honteuses sans d o u te , M oloch (.idolum ; hébr., l’abom ination ; de m ême
mats qui fu re n t p lusieurs fois égalées, sinon d é­ au vers. 7) : n ote de L e v . x v i n , 21. C ham ns, le
passées, p a r p lusieurs au tres m onarques o rien ta u x. d ieu nation al de M o ab ; cf. N u iu . x x i , 29. —
ô^-S. Condescendance sacrilège de Salom on p our
I les p ratiques Idolâtrlques de ses fem m es. — A ver-
. teru n t cor... : ce cœ u r d even u m ou e t v o lu p tu eu x
F a n u m . D ans l’h ébreu : u n h a u t lie u . — I n
m on te... con tra J éru sa lem . C .- à - d . le m ont des
O liv ie rs , et spécialem ent la p artie la plus m éri­
1 (cf. vers. 2). — Se n ex d o it s’entendre d’un e m a ­ dionale de la m on tagn e, qu i re ç u t à cause d u sa­
nière re la tiv e , puisque Salom on ne v é cu t gu ère crilège de Salom on le nom sign ificatif de M ont
I au delà de so ixan te ans. — Sequeretur deos... Ces de l’ Offense. V o y e z Y A tl. gèogr., p l. x r v , x v .
m ots ne d ésign en t probablem ent pas une apos- 2° L e S e ig n e u r, Justem ent ir r ité , profère de
| tasle co m p lète, l'abandon to tal du v r a i D ieu p ou r terribles m enaces con tre Salom on. X I , 9 -13 .
les Idoles. I l s’a g it p lu tô t, e t c ’é ta it d éjà un 9-10. L a colère de Jéh o vah . — Q u i apyparuerat
crim e é n o rm e, d ’une p articip atio n sim plem ent secun do. Circonstance a g g ra v a n te : D ieu a v a it
extérieure au cu lte des fa u x d ieux. De gra ve s clairem en t a v e rti le roi. C f. r x , 2 e t ss. S u r la
interprètes anciens e t m odernes croient p ouvoir prem ière ap p a ritio n , v o y e z n i , 2 et ss. — Et
tire r cette conclusion des paroles su ivan tes du pracepta... V o y e z v r , 1 2 , e t xx, 6.
C om m en t. — I I .. 33
498 111 R eg . X I , 1 1 - 1 8 .

1 1 . D ix it itaque Dom inus Salom oni : 1 1 . L e Seign eur d it donc à Salom on .


Quia habuisti hoc apud te , et non custo­ Parce que vous avez agi a in s i, et que
disti pectum meum et præ cepta m ea quæ vous n’avez point gard é mon a llia n ce ,
m andavi tib i, disrumpens scindam re ­ ni les com m andem ents que je vous avais
gnum tuum , et dabo illu d servo tuo. f a it s , je déchirerai et diviserai votre
royaum e, et je le donnerai à l ’u i de vos
serviteurs.
12. Verum tam en in diebus tuis non 12. N éanm oins je ne le fera i pas
fa c ia m , propter D a vid patrem tuum ; de pendant votre v ie , à cause de D avid
m anu filii tui scindam illud. votre père ; c ’est de la m ain de votre fils
que je ferai cette division.
13. N ec totum regnum a u feram , sed 13 . J e ne lui ôterai cependant pas le
tribum unam dabo filio t u o , propter royaum e tout e n tier; m ais j ’en donnerai
D avid servum meum, et Jérusalem , quam une tribu à votre fils, à cause de D avid
elegi. mon serviteur, et de Jérusalem que j ’ai
choisie.
14. S u scita vit autem Dom inus adver­ 14. Or le Seign eur suscita pour en­
sarium Salom oni A d ad Id u m æ u m , de nem i à Salom on A d a d l ’Id um éen , de la
sem ine re g io , qui erat in Edom . race ro y a le, qui éta it dans Edom .
15 . Cum enim esset D avid in Idum æ a, 15 . C ar lorsque D a vid éta it dans l ’Idu-
et ascendisset J o a b , princeps m ilitiæ , ad m ée, Joab, gén éral de son a rm ée, y vin t
sepeliendum eos qui fu era n t in te rfe c ti, pour ensevelir ceux qui a va ien t été tués,
et occidisset omne m asculinum in Idu- et pour m ettre à m ort tous les m âles
mæa dans l ’Idum ée.
16 . ( s e x enim m ensibus ibi moratus 16 . E t il y dem eura pendant s ix mois
est Joab e t omnis Is ra e l, donec in teri­ a v e c toute l ’arm ée d ’Israël, pendant qu’il
m eret omne m asculinum in Id u m æ a ), tuait tous les m âles de l ’Idum ée.
17 . f u g it A d a d ip se , et viri Idum æ i 1 7 . A lors A d a d s’e n fu it du pays avec
de servis patris ejus cum eo, ut in g re ­ des Idum éens serviteurs de son père,
deretur Æ g y p tu m ; erat autem A d a d puer pour se retirer en E g y p te ; et A d ad n ’é ­
parvulus. ta it alors qu’un p etit en fan t.
18. Cum que surrexissent de M adian , 18. D e M adian ils allèren t à P h aran ,
venerunt in P h aran , tuleruntque secum et a ya n t pris ave c eu x des gens de P h a­
viros de P h a r a n , et introierunt Æ g y p tu m ra n , ils entrèrent en E g y p te , et se pré­
ad Pharaonem regem Æ g y p ti ; qui dedit sentèrent au P haraon roi d ’E g y p te , qui

1 1 - 1 3 . L a sen tence. — D ix it... D o m in u s . On D o m in u s : ü v e n g e lu i-m ê m e sa d ig n ité e t sa


ne d it pas q u el f u t le m ode de ce tte rév é la tio n ; bonté o u tra g ées. A d a d ( h é b r . : H a d a d ) e st un
11 est p eu p robable q u e le Seig n eu r a it ap p aru nom qu ’a v a ie n t d é jà p o rté d e u x des p lu s anciens
de n o u veau d ire ctem en t a u p rin ce coup able. — rois de l ’Id u m ée ; cf. G en. x x x v r , 25 ; I P a r. i, 61.
D isr u m p e n s scincLam... C ’est l ’a r r ê t p rop rem en t — V e rs. 1 5 - 2 0 , les an té cé d e n ts du re b e lle , et
d i t , p récéd é des co n sid éran ts ( q u i a h a b u is ti..., d’abord (15 -17 ) l ’occasion de sa fu ite en E g y p te.
p arce q u e tn as ch o isi ce plan de co n d u ite). — D a v id i n Id u m æ a : la ca m p a gn e sign alée suc­
— V ers. 1 2 -1 3 , m itig a tio n ap p ortée à la sentence, cin cte m e n t I I R e g . v m , 14, e t I P a r. x v m , 12-13 ;
en co n sid ératio n d u s a in t ro i D av id : la scission nous en ap prenons Ici qu elq u es tr a its spéciau x.
d u ro y a u m e n ’a u ra lieu q u 'a p rè s la m o rt de Sa­ A d s ep elie n d u m : d ix -h u it m ille Idu m éen s éta len t
lom on. — T r ib u m u n a m : d eu x trib u s en réa lité, restés s u r le ch am p de b a ta ille ; m ais le n a rra ­
celles de J u d a et de B en ja m in (cf. v ers. 30 e t 31); te u r v e u t p lu tô t p arler, sans d ou te, des Israélites
m ais la seconde é ta it alors assez p etite, e t com m e q u i a v a ie n t p éri dans le co m b at. O ccid isset om ne
absorbée dans la p rem ière. — J é r u s a le m , q u a m m a s c u lin u m : m e su re d ’u n e e x trê m e rigu eu r,
elegi. D ieu a v a it ch oisi ce tte v ille p o u r sa rési­ com m e on en re n co n tre ra re m e n t dans le règne
dence, en y fa is a n t in sta lle r le tem p le e t l’arch e ; de D avid ; qu elqu e m o tif p a rticu lie r d u t l ’exiger,
c ’e s t p ou r cela q u ’il l’a im a it ta n t, e t q u ’il v o u la it e t la lo i m osaïqu e l’a u to ris a it p lein em en t (c f.
la co n serv er a u x d escen d ants de D av id . D eu t. x x , 30). J o a b et o m n is I s r a e l : c . - à - d .
3° A d a d et R azo n sont su scités p a r D ieu co n tre to us les gu e rrie rs h é b re u x q u i fa is a ie n t partie
Salom on. X I , 14 -2 5 . de l’arm ée de Jo ab. P u e r p a r v u lu s : l’expression
Q uoique l’e x é cu tio n des Jugem ents d iv in s so it q u e nous avo n s ren con trée p lu s h a u t , m , 6 ; il
re ta rd é e , en v o ic i d éjà les sign es a v a n t - c o u ­ ne fa u t pas en p resser d a v a n ta g e le sens. —
reu rs. A r r iv é e e t séjo u r d’A d a d en É g y p t e , v ers. 18-20
1 4 -2 2 . R é v o lte de l ’ Idum éen A d a d . — L e fa it De M a d ia n : q u elqu e v ille de ce nom , situ ée au
est b rièvem en t sig n a lé a u v e rs. 12. S u s c ita v it... sud de J u d a ( L X X : è x t r j î 7tô)>sii>î M a 5 iâ ( ii

t
I I I R eo . X I , 19 -2 6 . 499

donna une maison à Adad, pourvut k sa ei domum , et cibos con stituit, et termm
subsistan ce, et lui octroya des terres. delegavit.
19. E t A dad s’a cquit tellem ent l ’a ffe c ­ 19. E t invenit A dad gratiam coram
tion du Ph araon , que c e lu i-c i lui fit Pharaone va ld e , in tantum ut daret ei
épouser la projfre sœur de la reine T aph- uxorem , sororem uxoris suæ , germ anam
nès sa fem m e. Taphnes reginæ.
20. E t de cette sœur de la rein e, il 20. Genuitque ei soror Taphnes Genu-
eut un fils nommé Génubath, que Taphnès bath filium , et n utrivit eum Taphnes in
nourrit dans, la maison du Ph arao n ; et domo Pharaonis; eratque G énubath ha­
G énubath dem eurait dans le palais du bitans apud Pharaonem cum filiis ejus.
Pharaon avec les enfants du roi.
21. A d a d a y a n t ensuite appris en É g y p te 2 1. Cumque audisset A dad in Æ g y p to
que D avid s’é tait endormi a vec ses pè­ dorm ivisse D avid cum patribus su is, et
res, et que J o a b , général de son arm ée, mortuum esse J o a b , principem m ilitiæ ,
était m ort, il dit au Pharaon : Laissez- d ixit Pharaoni : D im itte me ut vadam
moi aller dans mon pays. in terram meam.
22. L e Pharaon lui dit : Que vous man- 22. D ixitque ei Pharao : Qua enim re
que-t-il chez m o i, pour que vous désiriez apud me indiges, ut qnæras ire ad terram
retourner dans votre p ays? A d ad lui ré­ tuam ? A t ille respondit : N u lla , sed ob­
pondit : Rien ne me m anque; mais je secro te ut dim ittas me.
vous supplie de me laisser aller.
23. Dieu suscita aussi à Salomon pour 23. S u scitavit quoque ei Deus adver­
ennemi R a zo n , fils d’E lia d a , qui s’é ta it sarium R azon , filium E lia d a , qui fu gera t
enfui d’auprès d ’A darézer, roi de Soba, A darezer, regem S o b a, dominum suum ;
son seigneur.
24. 11 assem bla des gens contre lu i, 24. et co n gregavit contra eum viros, et
et devint prince de voleurs lorsque D avid factu s est princeps latronum cum inter­
leur fa isa it la guerre. Ils vinrent à D a ­ ficeret eos D a v id ; abieruntque D am a­
m as, et y h abitèren t, et ils l ’établirent scum , et habitaverunt i b i , et constituerunt
roi à Dam as. eum regem in D am asco ;
25. I l fu t ennemi d ’Israël pendant 25. eratque adversarius Israeli cunctis
tout le règne de Salom on. V o ilà d ’où diebus Salomonis. E t hoc est malum A dad
vint la m auvaise volonté et la haine et odium contra Isra e l; regnavitque in
d’A d ad contre Israël; et Razon régna Syria.
en Syrie.
26. Jéroboam , fils de N a b a t, Ephra- 26. Jeroboam quoque, filius N a b a t,
théen de Sa réd a, serviteur de Salom on, E p hrathæ us, de Sareda, servus Salomo-

dans le m an u scrit du V a t ic a n ) ; d ifficilem en t ie 23-25 . lliizou . — S u sc ita v it quoque... L e pre­


territo ire des M a d ian ites, a u sud de l’I d u m é e , m ier ad v e rsa ire é ta it au sud du royau m e Israé­
sur lequel A d a d et les siens se seraien t réfu giés lit e ; c e lu i- c l v in t du n o rd -e st. — R a z o n ; en
ton t d’a b o r d , ca r la su ite de l’ Itin éraire concorde h éb r.: R ’ zô n . A d a rezer é ta it le m onarque syrie n
mal aveo ce tte In terp rétation (v o y ez Y A tl. géogr., v a in c u p ar D av id . S u r son royau m e de Soba
pL v ) . P h a r a n : le d ésert ce n tral de l ’A rab ie (h é b r . : S o b a h ) , v o y e z I R eg . x rv , 47 ; I I R eg.
P é tré e , nom m é a u jo u rd ’h u i E t - T i h . A d P h a - v m , 3 ; x x m , 36, e t l’A tla s géogr., p l. v m ; la
raonem : c ’é ta it vraisem blablem en t le prédéces­ B ible ne le m entionne q u ’à l ’époque des règnes
seur de ce lu i q u i donna la m ain de sa fille à Sa­ de S a ü l, de D avid e t de Salom on. — P rin cep s
lo m on ; il o ffrit au réfu g ié une gén éreuse h osp i­ la tro n u m . H ébr. : c h e f d’une trou p e arm ée ; la
talité {terram , un lieu d ’h a b ita tio n ),e t lu i accord a V u lg a te rend bien la pensée. — In terficeret eos :
même bien tôt de plus précieuses fa v e u rs. T a p h n es savoir, les soldats d’A d a ré ze r. — A b ier u n t... D a ­
re g in a : le m ot hébreu g 'b ira h exprim e un e d i­ m a scu m . N o u veau stade dans la v ie aven tu reu se
gn ité su p érieu re, et sert fréqu em m en t à d ésign er de R azon ; sa puissance a g r a n d i, et le voilà roi
la m ère du roi régn a n t ( c f . x v , 1 3 ; II P a r. x v , de D am as. — H oc... m a lu m A d a d . Il fa u t p lu tô t
l î . eto.). N u tr iv it...; su iv a n t l ’hébreu : le se v r a ; tr a d u ire : O u tre le m al q u e (fa isa it) A d a d ; et il
ce qui occasionne to ujo urs un e fê te de fam ille en ( R azon ) ab h orrait I s r a ë l, e t 11 régn a su r la
Orient. — V ert. 2 1 - 2 2 , A dad ren tre en Idum ée Syrie.
après la m ort de D avid. D im itta s me (vers. 22b) : 4° R év o lte de Jéroboam . X I . 26-40.
le récit se term ine su r ces m ots d’une m anière 26. In tro d u ctio n . — E p h r a th a u s : de la tribu
abrupte ; m ais le vers. 14 co n tien t en germ e tous d’É p h raïm ; v oyez la note du I R e g . i, 1 . — Sa­
les développem ents désirables ; A d a d "»t un gro s reda est id en tifié à Sarth an p ar un assez g ra n d
nuage à l ’horizon de Salom on. nom bre d ’in terprètes. Cf. v m , 46, et le couim en-
500 ITI R eg . X I 27-33

r.is, cujus m ater erat nomine S a rv a , dont la mère éta it une veuve nommée
m ulier v id u a , lev a v it manum contra S a r v a , se souleva aussi contre le roi.
regem .
27. E t hæ c est causa rebellionis a d ­ 27. E t le su jet de sa révolte contre ce
versus e u m , quia Salom on aedificavit prince vin t de ce que Salom on a v a it
M ello et coaequavit voraginem civ ita tis b â ti M ello , et a v a it rem pli l ’abîm e qui
D a vid patris sui. éta it dans la v ille de D avid son père.
28. E ra t autem Jeroboam v ir fo rtis et 28. O r Jéroboam éta it un hom m e fo rt
potens ; vidensque Salom on adolescentem et puissant ; et Salom on, vo y a n t que c ’é ­
bonae in dolis et in dustrium , constituerat tait un jeu ne hom m e in te llig e n t et très
eum praefectum super tributa universae capable en a ffa ire s, lu i a va it donné l ’in ­
domus Joseph. ten dance des tributs de toute la m aison
de Joseph.
29. F actu m est igitu r in tem pore illo 29. I l arriva en ce m êm e tem ps que
ut Jeroboam egrederetur de Jéru salem , Jéroboam sortit de J éru salem , et que le
et in ven iret eum A h ias Silonites pro­ prophète A h ia s , S ilo n ite , a ya n t sur lui
pheta in v ia , opertus p allio n o v o ; erant un m anteau n e u f, rencontra Jéroboam
autem duo tantum in agro. sur le chem in. Ils n’étaien t qu’eux deux
dans les cham ps.
30. A pprehendensque A h ia s pallium 30. E t A h ia s, p renant le m anteau
suum novum quo coopertus e ra t, scid it n eu f qu’il a v a it sur l u i , le coupa en
in duodecim partes ; douze p arts,
3 1. et a it ad Jeroboam : T o lle tibi de­ 3 1 . et dit à Jéroboam : Prenez dix
cem scissuras ; hæ c enim d icit Dom inus parts pour vous ; car v o ici ce que d it le
Deus Israel : E c c e ego scindam regnum Seigneur D ieu d ’Isra ë l : J e déchirerai et
de manu Salom onis, et dabo tibi decem diviserai le royaum e des m ains de S a lo ­
tribus. mon , et je vous en donnerai d ix tribus.
32. Porro una tribus rem anebit e i, 32. I l lui dem eurera néanm oins une
propter servum meum D a v id , et J éru ­ trib u , à cause de D a vid mon serviteur,
salem civ ita te m , quam elegi ex om nibus et de la v ille de Jérusalem , que j ’ai choi­
tribubus Isra e l; sie d ’entre toutes les tribus d ’Israël.
33. eo quod dereliquerit m e, et ado­ 33. C ar Salom on m ’a abandonné et a
raverit A sta rth e n , deam Sidon iorum , et adoré A sta rth é , déesse des Sidoniens,
Ch am os, deum M o ab, et M oloch, deum C h am os, dieu de M oab, et M oloch, dieu
filiorum A m m o n , et non am b u laverit in des enfan ts d ’A m m o n , et il n ’a point
viis m eis, ut face re t ju stitia m coram me, m arché dans mes voies pour fa ire ce qui
et praecepta m ea et ju d ic ia , sicu t D a vid éta it ju ste d eva n t m oi, et p ou r accom­
pater ejus. p lir m es préceptes et m es ordonnances,
com m e D avid son père.

ta ire. — L e v a v it m a n u m . L o c u tio n trè s e x p ressiv e 29-31«. L ’ac tio n sym b o liq u e d u proph ète A hias.
p o u r d ésign er u u m o u v em en t de rébeU ion. C f. — S ilo n ite s . H a b ita n t d e S ilo , v ille d’ Ép h raïm
I I R e g . x y i i i , 28; x x , 21. q u i a v a it a u tre fo is possédé le ta b ern a cle. Cf.
2 7-2 8 . Salom on fa it de Jéroboam u n de scs x iv , 2 ; Jo s. x v m , 10 ; J u d . x v i n , 31, e tc .— P a l­
o fficiers ro y a u x . — H æc... ca u sa ... M ie u x : V o ici liu m . H é b r. : s im la h ; la v a s te p ièce d’étoffe carrée
à qu elle occasion . — Æ d ijic a v it M ello. V o y e z ix , ou re c ta n g u la ire dan s la q u e lle les an cien s H ébreu x
9 , e t l’ e x p lica tio n . Ce d é ta il d éterm in e ap p ro x i­ se d ra p a ie n t. — A p p reh en d en s... Sous l’inspiration
m a tiv e m e n t l ’époque à la q u e lle Salom on ren con tra d iv in e ; u n de ces actes sym bo liqu es q u i d evin ren t
Jéroboam p o u r la p rem ière fo is. — C oæ qua vit p lu s ta rd si fré q u e n ts d an s la v ie des prophètes.
v o ra g in em . D ans l’ b éb reu : il fe r m a it la brèche C f. Is. x x n , 11 ; J e r. u n , 1 -11 ; x i x , 1-10 ; x x v n ,
de la ' c ité de D av id . C ette brèch e n ’est a u tre sans 2-11 ; E z . m , 1-3 ; i v , 1, etc.
d o u te q u e la v a llée appelée p lu s ta rd T y ro p é o n , 31b-39. D isco u rs d ’A h ia s à Jéroboam p ou r in ­
situ ée e n tre la co llin e de Sion e t le m on t H o ria h . te rp ré te r son a ctio n . — T o lle ... decem : a u ta n t de
V o y e z V A tla s géogr., pl. x i v . — V id en sq u e... L a m orcea u x q u ’ il g o u v e r n e r a p lu s ta rd de tribus.
V u lg a te p a ra p h ra s e ; le te x te d it sim p lem en t :1e — S c in d a m . L ’expressio n m êm e que le Seigneur
v o y a n t à l ’œ u v re . — S u p er trib u ta ... H ébr. : m âs, a v a it em ployée p o u r p ré d ire à Salom on son ch â­
les co rvées im posées p ar Salom on à ses su jets tim e n t, v e rs. 1 1 . — D e m a n u S a lo m o n is : dans
p o u r acco m p lir ses d iv e rs g ra n d s tr a v a u x . C f. la p ersonne de son fils e t su cce sse u r.— A u x vers.
v: 1 3 , e t le co m m en taire. — D o m u s J o se p h : la 32-36, le prop h ète se b o rn e d ’ab ord à com m ent^ ’
tribu d ’É p h ra ïm , dont J lr o b o a m é ta it m em bre. le d iv in a rrê t des v e rs. 11-13 . R e m a n ea t lucernam
III R eo. X I , 34-42. 501

34. Cependant je n’ôterai pas le 34. N ec auferam omne regnum de ma­


royaum e d’entre ses m ains; mais je l ’é ­ nu eju s, sed ducem ponam eum cunctis
tablirai ch ef sur mon peuple pendant diebus vitæ suæ , propter D avid servum
tous les jours de sa v ie , à cause de D a ­ meum quem e le g i, qui custodivit man­
vid mon serviteur, que j ’ai choisi, qui a data mca et præ cepta mea ;
gardé mes ordonnances et mes préceptes.
35. Mais j ’ôterai le royaum e d ’entre 35. auferam autem regnum de manu
les mains de son fils, et je vous en don­ filii eju s, et dabo tibi decem trib u s;
nerai dix tribus,
36. et je donnerai une tribu à son fils, 36. filio autem ejus dabo tribum unam,
afin qu’il demeure toujours à mon servi­ ut rem aneat lucerna D avid servo meo
teur D avid une lam pe qui luise devant cunctis diebus coram me in Jérusalem
moi dans la v ille de Jérusalem , que j ’ai c iv ita te , quam elegi ut esset nomen meum
choisie pour y établir mon nom. ibi.
37. Mais pour vo u s, je vous prendrai, 37. T e autem assum am , et regnabis
et vous régnerez sur tout ce que votre super omnia quæ desiderat anim a tu a ,
âm e désire, et vous serez roi sur Israël. erisque rex super Israel.
38. Si donc vous écoutez tout ce que 38. Si igitu r audieris om nia quæ præ-
je vous ordonne, si vous m archez dans cepero t i b i , et am bulaveris in viis m e is,
mes v o ie s , et que vous fassiez ce qui est et feceris quod rectum est coram m e,
juste et droit devant mes y e u x , en g a r ­ custodiens m andata mea et præ cepta
dant mes ordonnances et mes préceptes, m ea, sicut fe c it D avid servus m eus, ero
comme a fa it D avid mon serviteur, je tecu m , et ædificabo tibi domum fidelem,
serai avec vo u s, je vous bâtirai une m ai­ quomodo æ dificavi D a vid dom um , et
son stab le, comme j ’en ai bâti une à tradam tibi Israel;
mon serviteur D a vid , et je vous m ettrai
en possession d ’Israël.
39. E t j ’a ffligerai de cette m anière la 39. et affligam semen D avid super hoc,
race de D a v id , mais non pour toujours. verum tam en non cunctis diebus.
40. Salom on voulut donc faire m ourir 40. Voluit ergo Salom on interficere
Jéroboam ; mais il s’en fuit en E g y p te , Jéroboam ; qui su rrexit, et a u fu g it in
vers Sésac, roi d ’E g y p te , et il y demeura Æ g y p tu m ad Sesac, regem Æ g y p ti ; et
jusqu’à la mort de Salomon. fu it in Æ g y p to usque ad mortem Salo ­
monis.
4 1. T out le reste des actions de Salo­ 4 1. Reliquum autem verborum S a lo ­
mon, tout ce qu’il a f a it , et tout ce qui m on is, et omnia quæ fe c it, et sapientia
regarde sa sagesse, est écrit dans le eju s, ecce universa scripta sunt in libro
livre du règne de Salomon. verborum dierum Salom onis.
42. L e temps pendant lequel il régna 42. D ies autem quos regn a vit Salomon

belle expression m étaphorique. Cf. x v , 4 ; I V R eg . ju sq u ’ici n’a v a it m entionné le nom d’au cu n p h &
v in , 1 9 , eto. — Vers. 3 7 -3 9 , prom esses à J é ro ­ raon. « L ’accu eil fa it à Jéroboam ( e n E g y p te )
boam. L es m ots o m n ia quæ desiderat... supposent indique chez les pharaons u n ch an gem en t do
une gran d e am bition dans le fu tu r roi. S i ig itu r...: p o litiq u e ...; l ’avèn em en t d’une nou velle d yn astie
la prom esse est co n d ition n elle, com m e p ou r Sa­ u su rp a trice , d ifféren te de celle avec laquelle s’é-
lomon (iii, 1 4 , e t o ' ; elle ne fu t pas réalisée, la ta lt a llié Salom on, av a it p rod u it d ’au tres intérêts.»
condition a y an t m anqué (cf. x iv , 8-14 ; x v , 29). V ig o u re u x , B ib le et d éco u v., t. IV , p. 9. N ous
D om um Jidelem : c .- à - d . so lid e, d u ra b le ; v o ye z verro n s plus loin, x rv , 25 e t ss., de quelle m anière
II R eg. v u , 11. A ffligam ... n o n cu n c tis diébus plus d irecte Jéroboam , d evenu roi des tr ib u s du
(vers. 39) : le M essie a v a it été ra tta ch é à la race n o r d , su t ex p lo ite r la m alveillan ce de Sésac co n tre
de D a v id , et le ch â tim en t d iv in ne d e v a it jam ais le ro yaum e de Ju d a .
attein d re ce tte p artie de l ’oracle ; cf. Ps. L x x x v n i, 5° Conclusion du règn e de Salom on. X I, 41-43.
28-37. 41. A u tre s docum ents p our l’h isto ire de Salo­
40. Jéroboam se ré fu g ie en E g yp te . — V o lu it... mon. — R e liq u u m a utem ... : la form u le q u i ré ­
Salomon... D ’après le vers. 26, Jéroboam m an i­ sum era e t co n clu ra la p lu part des règnes. V o y e z
festa probablem ent dès lors les prem iers indices l’In tro d u ctio n , p. 440.
de sa rébellion. — A d Sesae. H ébr. : Sisaq ; le 42. D urée du règn e de Salom on. - Q u a d ra ­
Sésonchis de M a n éth o n , le Schisehanq I er des g in ta a n n i. Comm e Saül et D avid . Cf. I I R e g .
m onum ents ég y p tien s, fo n d ateu r de la x x i i ' d y ­ v, 4 - 5 ; A ct. x m , 21. C’est une de ces coïnci­
n astie, vers l ’an 980 a v a n t Jésus-C h rlst. L a Bible dences que l’on ren con tre p arfois dans l ’histoirq,
502 I I I R e g . X I . 43 — X I I , 5.

in J e ru s a le ti super omnem Is r a e l, qua­ dans Jérusalem sur tout Israël fu t de


draginta anni snnt. quarante ans.
43. D orraivitque Salom on cum p atri­ 43. E t Salom on s’endorm it a v e c ses
bus suis ; et sepultus est in civ ita te pères, et il f u i enseveli dans la v ille de
D avid patris sui. R egn avitq u e Roboam D avid son père ; et Roboam son fils ré ­
filius ejus pro eo. gn a à sa place.

C H A P IT R E X II

1. V e n it autem Roboam in Sicbem ; 1. A lors Roboam v in t à Sich em , car


illu c enim con gregatus erat omnis Israel tout Israël s ’y éta it assem blé pour l ’éta­
ad constituendum eum regem . b lir roi.
2. A t vero J eroboam , filius N a b a t, cum 2. M ais Jéroboam fils de N a b a t, qui
adhuc esset in Æ g y p to p rofugu s a fa c ie était encore en E g y p t e , où il s’était ré ­
regis Salom onis, audita m orte e ju s, re­ fu g ié loin du roi Salom on, a ya n t appris
versus est de Æ g y p to . sa m o r t , revin t de l ’E g y p te .
3. M iseruntque et vo caveru n t eum. 3. E t on envoya vers lui et on le ra p ­
V e n it ergo Jeroboam et omnis m ultitudo pela. Jéroboam vin t donc a v e c tout le
Isra e l, et locuti sunt ad R oboam , d icen ­ peuple d ’Israël trouver R oboam , et ils
tes : lui dirent :
4. P a ter tuus durissim um ju gu m im ­ 4. V o tre père nous a im posé uü jo u g
posuit nobis ; tu itaqu e nunc im m inue très dur ; dim inuez donc m aintenant un
paululum de im perio patris tui durissim o, peu le com m andem ent très dur de votre
et de ju g o gravissim o quod im posuit no­ p ère, et le jo u g très pesant qu’il nous
b is, et serviem us tibi. a im p o sé , et nous vous servirons.
5. Qui a it eis : Ite usque ad tertium i 5. Roboam leur répondit : A l l e z , et

43. M o rt e t s ép u ltu re du roi. — D o r m iv itq u e ... d ’u n e m a n œ u v re h ab ile des trib u s du n o rd , qu i


C f. n , 10. A u tr e fo rm u le p ar la q u e lle s’ ach ève esp é raie n t p o u v o ir c o n d u ire a v e c p lu s de succès,
le ré c it de presque to u s le s règ n es isra élites. S a­ loin d e la résid en ce r o y a le , la ca m p a gn e q u ’elles
lom on a v a it e n v iro n s o ixa n te an s lo rsq u ’il m ou­ éta ie n t d écidées à e n tre p re n d re en fa v e u r des
ru t. T ris te fin de ce p rin ce, q u i a v a it donné de d ro its du peuple.
si belles esp éran ce s, e t qui a u r a it pu d em eurer 2-3*. Jéro bo am re v ie n t d ’ É g y p te . — A u d ü a ...,
le p lu s g ra n d de to u s les rois : sa p én iten ce finale rev ersu s est. C ’e s t l ’h e u re q u ’ il a tte n d a it p ou r se
e t son s a lu t so n t l’o b jet de d o u tes très sérieu x . m ettre à la tê te d u m o u v e m e n t n atlo n aL D ’ a u tre
— R ç b o a m . H ébr. : R 'h a b ’ a m . « Seu lem en t un p a r t , les ch e fs des m éco n ten ts a v a le n t p lein e co n ­
R oboam p ou r te n ir le g o u v ern a il d e l ’É ta t (ju if) fiance en lu i, p u isqu e m ise ru n t... et vocaverun t...
a u m ilieu de l ’o ra g e qui se s o u le v a it i » M ais cela I l p a r a îtr a it q u ’u n p lan a v a it é té co n ce rté d ’a ­
m ôm e é ta it le d éb u t du ch â tim e n t annoncé. v an ce. L e s É p h raïm lte s n’ a v a ie n t p as ren on cé à
le u r an cien d ésir d’ e x e rce r u n e ce rta in e p répon ­
D E U X IÈ M E P A R T IE
dérance en I s r a ë l, e t Ils v e u le n t p ro fite r des c ir ­
H is t o ir e d e s r o y a u m e s d 'l6 r a ë l e t d e J u d a , con stan ces présentes p o u r le réa liser. Il ne fa u t
d e p u i s le s c h is m e d e s d ix tr ib u s j u s q u 'à p as o u b lie r qu e J é ro b o a m , alors si en v u e , éta it
l a m o r t d 'A c h a b et d e J o s a p h a t X I I , 1 — lu i-m ê m e É p h ra ïm lte . C f. x i , 26. A u tr e fo is In­
X X I I , 54. te n d a n t des co rv ées p ou r to u te sa tr ib u ( x i, 28),
S k c t io x I. — L e s k è o n e s d e R o b o a m e t d e 11 a v a it v u de p rès les so u ffran ces e t e n te n d u les
JÉItOBOÀM. X I I , 1 — X I V , 31. p lain te s ; u n ra p p ro ch em en t Intim e s’é ta it form é.
P e u ap rès II a v a it reçu sa m ission d u ciel même
î I. — S ch ism e des d i x trib u s. X I I , 1-33. ( x i , 29 e t ss.). L e v o ilà d o n c to u te s m anières
1° L é g itim e s réclam a tio n s dn peuple. X I I , 1-5*. au p re m ie r ra n g p o u r p ré s e n te r au ro i les re v e n ­
C h a p . X I I . — 1. L ’assem blée de S ic h e m . — Ve- d icatio n s du peu ple.
n i t .. .S ich em . L a N aplo use a c tu e lle ,e n tre les m on ts 3b-5». L e s Isra é lite s im p lo re n t de* R oboam un
É b al e t G arlzlrn , au c œ u r de la P a lestin e cisjor- a llè g e m e n t des co rvées. — D u r is s im u m ju g u m .
d an ien n e ( A t l . gèogr., pl. v u , x n ) . P lu sie u rs C’ é ta it v r a i ; peu à peu S a lo m o n , p a r su ite de
g ra n d e s assem blées du p eu p le h éb re u s’é ta len t son lu x e cro issa n t, a v a it écrasé ses su je ts sous des
d éjà ten u es d an s ce tte v iile . C f. Jo s. v m , 30 e t ch a rg e s m u ltip les. - I m m in u e p a u lu lu m ... Les
ss.; x x r v , 1-28. — A d co n stitu e n d u m ...: p o u r la réclam atio n s so n t m od estem en t p résen tées : on ne
cérém on ie de l’ in tro n isa tio n . Il p a ra ît d ’abord refu se pas l ’obéissance au n o u vea u r o i, m ais on
su rp ren an t q u ’elle n ’a it pas eu lieu à Jéru sa lem ; se born e à lu i d em an d er u n e d im in u tio n raison-
m ais le ch o ix de S icbem d u t être le ré s u lta t n ab i* des ch a rge s. C ep en dan t 11 y a u n e menaos
III R eg. X I I , 6 -10 . 503

dans trois jours revenez me trouver. L e diem , et revertim ini ad me. Cumque
peuple s ’étant retiré, abiisset populus,
6. le roi Roboam tin t conseil avec les 6. in iit consilium rex Roboam cum
vieillards qui assistaient Salomon son senioribus qui assistebant coram Salo­
père lorsqu’il v iv a it encore, et il leur mone patre eju s, cum adhuc v iv eret, et
dit : Quelle réponse me conseillez - vous a it : Quod datis mihi consilium ut respon­
de faire à ce peuple ? deam populo h u ic?
7. Ils lui répondirent : Si vous obéis­ 7. Qui dixerunt ei : Si hodie obedieris
sez m aintenant à ce peuple, si vous vous populo hu ic, et servieris, et petitioni
soumettez à e u x , et si vous vous rendez eorum cesseris, locutusque fueris ad eos
à leur demande en leur parlant avec verba le n ia , erunt tibi servi cunctis
douceur, ils s’attacheront pour toujours diebus.
à votre service.
8. Mais R oboam , n’approuvant pas le 8. Qui dereliquit consilium senum quod
conseil que les vieillards lui avaien t dederant e i, et adhibuit adolescentes qui
donné, voulut consulter les jeunes gens nutriti fuerant cum eo et assistebant
qui avaien t été nourris avec l u i , et qui illi ;
l ’assistaient;
9. et il leur dit : Quelle réponse me 9. dixitque ad eos : Quod mihi datis
con seillez-vou s de faire à ce peuple qui consilium ut respondeam populo h u ic,
est venu me dire : A doucissez un peu le qui dixerunt m ihi : L eviu s fa c jugum
jo u g que votre père a imposé sur nous? quod im posuit pater tuus super nos ?
10. Ces jeunes ge n s, qui avaien t été 10. E t dixerunt ei juvenes qui nutriti
nourris avec lu i, lui répondirent : V o ici fuerant cum eo : Sic loqueris populo
la réponse que vous ferez à ce peuple huic qui locuti sunt ad te dicentes : P a ­
qui est venu vous dire : V otre père a ter tuus a g g ra v a v it jugu m nostrum , tu
rendu notre jo u g très pesant; vou s, a l ­ releva nos ; sic loqueris ad eos : M inimus
lé g e z -le . Vous lui parlerez en ces ter­ digitus meus grossior est dorso patris
mes : L e plus petit de mes doigts est mei.
plus gros que le dos de mon père.

tacite dans le se r v ie m u s ; com m e si l ’on eû t d it dans le te x te ; m ais la Y u lg a te le supplée à bon


P ren ez ga rd e à la condition requise. d r o it, com m e le s y ria q u e , Josèphe e t les anciens
2° D ure réponse du roi. X I I . 6b-l 5.
6b-7. L e sage conseil des vieillard s.
— A b iisset p o p u lu s : les délégués
qu i é ta le n t venu s p résen ter la requête
au nom de t o u s .— C u m sen io r ib u s :
d’anciens conseillers de S a lo m o n ,
hom m es dévoués e t expérim en tés. —
S i h odie... Ils in sisten t s u r la néces­
sité de faire quelques concessions. R e­
m arquez l’em ploi de q u a tre ex p res­
sions syn o n ym es : ob ed ieris, servie­
r i s , etc. — Servi cu n ctis d ieb u s: par
con traste av ec l ’obéissance de Roboam
pendant u n seul jo ur.
8-11. L e conseil insensé des jeunes
gens. — Adolescentes. « Jeu n es gens »
relativem en t a u x v ieillard s ; en e ffe t,
élevés avec Roboam ( n u tr iti... cum
e o ) , qu i a v a it alors quaran te et un
ans d’après x r v , 21, ils d ev aien t être
e u x -m êm es d ’âge m ûr. Ce m ot est
assez élastique en hébreu. — Ut re­
spondeam ... H ébr. : p ou r que nous F o u e ts é g y p tie n s. (A n e . m on u m en ts.)
répondions. E n s’ad ressant a u x v ie il­
lards, Roboam a v a it em ployé le sin g u lier ; 11 interprètes Juifs. L e s L X X d isen t â l’a b s t r a it .
parle d'une façon plus intim e à ses conseillers « m a petitesse ». — G rossior... dorso... L o cu tio n
plus jeun es, et les associe en quelque sorte à sa proverbiale et p itto re sq u e , q u i est expliqu ée au
personne. N uance p sychologique Intéressante. — vers. 1 1. — F la y e llis, le fo u e t o rd in a ire ; s:o*-
M inim us d ig itu s... L e m ot « d o ig t t> n’est pas p io n ib u s , non pas l’insecte de ce nom, m ais u,u
504 III R eg, X II, 11-18.

1 1 . E t nunc pater meus posuit super 1 1 . Si donc mon père vous a im posé
vos ju gu m g r a v e , ego autem addam su­ un jo u g p esan t, moi je le rendrai encore
per jugu m vestru m ; pater meus cecid it plus lourd. Mon père vous a battus avec
vos fla g e llis , ego autem cæ dam vos scor­ des fo u e ts, et moi je vous châtierai ave c
pionibus. des verges de fer.
12. V e n it ergo Jéroboam et omnis 12 . Jéroboam vin t donc a v e c tout
populus ad Roboam die tertia , sicu t lo­ le peuple trouver Roboam le troisièm e
cutus fu e ra t r e x , dicens : R evertim in i ad jour, selon la parole que le roi leur a v a it
me die tertia. dite : R evenez me trouver dans trois
jours.
13 . Responditque re x populo dura, 13. E t le roi répondit durem ent au
derelicto consilio seniorum quod ei d e­ p eup le, et abandonnant le conseil que
derant, les vieillard s lui ava ien t don né,
14. et locutus est eis secundum con ­ 14. il leur p arla selon le conseil des
silium ju v e n u m , dicens : P a ter meus jeu nes g e n s, et il leur dit : Mon père
a g g r a v a v it ju gu m vestru m , ego autem vous a im posé un jo u g p esan t; m ais moi
addam ju g o vestro ; pater meus cecid it je le rendrai encore plus lourd. Mon
vos fla g e llis, ego autem cæ dam vos scor­ père vous a châtiés a v e c des fouets ; mais
pionibus. moi je vous châtierai ave c des verges
de fer.
15. E t non acq u iev it re x popu lo, quo­ 15. E t le roi ne se rendit point à la
niam aversatus fu e ra t eum D om in us, ut volonté du p eu p le, p arce que le Seigneur
suscitaret verbum suum , quod locutus s’éta it détourné de lui dans sa co lère;
fu e ra t in m anu A h iæ Silo n itæ ad Jéro­ pour vérifier la parole qu’il a v a it dite à
b o am , filium N abat. Jéroboam , fils de N a b a t, par A h ia s le
Silonite.
16. V id en s itaque populus quod noluis­ 16. L e peuple, v o y a n t donc que le roi
set eos audire r e x , respondit ei dicens : n ’a v a it point voulu les écou ter, lu i ré­
Q uæ nobis pars in D a v id ? vel quæ here­ pondit : Quelle p art a vo n s-n o u s avec
ditas in filio Is a i? V a d e in tabern acula D a v id ? Quel est notre h éritage ave c le
tu a , I s r a e l; nunc vid e dom um tu am , fils d’Is a ï ? I s r a ë l, retirez-vous dans vos
D a vid . E t a b iit Israel in tabern acu la sua. ten tes; et vou s, D a v id , pourvoyez m ain ­
ten ant à votre m aison. Israël se retira
donc dans ses tentes.
17 . Super filios autem Is ra e l, quicum ­ 1 7 . M ais Roboam régn a sur tous les
que h ab itab an t in civ ita tib u s J u d a , re ­ fils d’Israël qui dem euraient dans les
g n a v it Roboam . v ille s de Juda.
18. M isit ergo rex Roboam A d u ra m , 18. L e roi Roboam eu vo ya ensuite
qui erat super tributa ; et la p id a v it eum A d u ra m , qui a v a it la surintendance des
omnis Isra e l, et m ortuus est. Porro rex trib u ts; m ais tout le peuple le la p id a , et

fo u e t m u n i de p oin tes m étaU iques q u i p ro d u i­ en u n te rrib le in cend ie. — Quce n o b is p a r s ...t


sa ien t d e c ru elles p iqû res. H n ’est d it n u lle p a rt P a ro les id en tiq u es à celles q u ’a v a it p roférées Séba,
a ille u rs q u e Salom on a it fa it fla g e lle r ses su je ts ; lo rsq u ’ il le v a l ’éten d ard d e la ré v o lte co n tre D a ­
m ais R o bo am co n tin u e d’em p loyer un la n g a g e v id . C f. I I R eg. x x , 1 . — R u n c vide... A llo cu tio n
figu ré , p o u r d ire q u e les co rv ées an cien n es é ta ie n t ex trê m e m e n t iro n iq u e . I l é ta it aisé désorm ais ti
peu de chose à cô té de celles q u ’il v o u la it Im poser. R oboam d ’a v is e r à sa m aison, ré d u ite à des pro­
12-15. D u re réponse de R oboam a u p euple. — p ortio n s si m o d e ste s, p u is q u ’elle ne se com posait
R e sp o n d itq u e... H s u it sans h é s ite r l’a v is insensé p lu s q u e des trib u s de J u d a (v e rs. 17) e t d e Ben ­
de ses jeun es con seillers. — M o tif s u p érieu r de ja m in (v e rs. 2 1).
c e tte ap p aren te fo lie : q u o n ia m a v e rsa tu s...; 18. V a in e te n ta tiv e de R oboam p o u r apaiser
p lu tô t, d’ap rès l'h é b re u : c a r c’é ta it u n e d irectio n les reb elles. — A d u r a m : p rob ablem en t l’A do n l-
de la p a rt de D ieu . L e S eig n eu r a v a it co n d u it ra m de rv , 6. — Q u i... s u p e r trib u ta (hébr. : les
les évén em en ts de m an ière à réa liser ses oracles. c o rv é e s ). L e b u t de R o bo am é ta it évid em m en t
30 R éb ellio n o u v e rte des d ix tr ib u s du nord. de ca lm e r les ré v o lté s ; m ais le ch o ix de son am ­
X n , 16 -2 0 . bassad eu r n e p o u v a it ê tr e p lu s m alh abile, ca r la
1 6 - 1 7 . L e c r i d e ré v o lte. — V id en s ita q u e... seule v u e d’A d u ra m rap p ela au p eu ple de longues
L ’ effet p ro d u it est im m éd ia t ; le fe u c o u v a it de­ souffran ces e t le ré ce n t re fu s d u ro i de les ad ou ­
p uis lo n gtem p s sous la c e n d r e , la d ure réponse cir. — L a p id a v it : le procédé au q u e l les foules
de R oboam f u t le v e n t v io le n t q u i le tran sfo rm a en fu re u r a v a ie n t alors recou rs p ou r se v e n g e r .
III R eo . X I I , 19 -2 4 . 505
il mourut. L e roi Roboam monta aussi­ Roboam festinus ascendit currum , et
tôt sur son char et s’e n fuit à Jérusalem . fu g it in Jérusalem .
19. Et Israël se sépara de la maison de 19. Recessitque Israël a dorno D a vid ,
D avid , jusqu’à ce jour. usque in præsentem diem.
20. A lors tout Israël ayan t appris que 20. F actu m est autem , cum audisset
Jéroboam était revenu, ils l ’envoyèrent omnis Israel quod reversus esset Jéro­
chercher, et le firent venir dans une as­ boam , m iserunt et vocaverunt eum con­
semblée où ils l ’établirent roi sur tout gregato cœ tu , et constituerunt eum r e ­
Isra ë l; et nul ne suivit la maison de gem super omnem Israel ; nec secutus est
D avid que la seule tribu de Juda. quisquam domum D avid præter tribum
Juda solam.
2 1. Roboam , lorsqu’il fu t à Jérusalem , 21. V en it autem Roboam Jérusalem ,
assem bla toute la tribu de Juda et la et co n gregavit universam domum Juda
tribu de B en ja m in , et vint a vec cent et tribum B enjam in, centum octoginta
qu a tre -vin g t m ille hommes de guerre m illia electorum virorum bellatorum , ut
choisis, pour com battre contre la m ai­ pugnarent contra domum Israel, et redu­
son d’Israël, et pour réduire le royaum e cerent regnum Roboam , filio Salomonis.
sous l ’obéissance de Roboam, fils de S a ­
lomon.
22. A lors le Seigneur adressa la p a ­ 22. F actu s est autem sermo Dom ini ad
role à Sém éias, homme de D ieu, et lui Sem eiam , virum D ei, dicens :
dit :
23. Parlez à R o b o am , fils de Salomon, 23. Loquere ad Roboam , filium Salo­
roi de J u d a , à toute la maison de Juda m onis, regem J u d a , et ad omnem domum
et de B en jam in , et à tout le reste du Juda et B en jam in , et reliquos de populo,
peuple, et dites-leur : dicens ;
24. V o ici ce que dit le Seigneur : V ous 24. H æ c d icit Dominus : Non ascen­
ne monterez p a s , et vous ne ferez pas detis, neque bellabitis contra fratres
la guerre aux fils d’Israë l, vos frères. vestros filios Israel ; revertatur vir in
Que chacun retourne en sa maison ; car domum suam , a me enim factu m e3t
c’est moi qui ai fa it ces choses. Ils écou­ verbum hoc. A udierunt sermonem D o­
tèrent la parole du Seigneur, et ils s’en m in i, et reversi sunt de itin ere, sicut eis
retournèrent selon que le Seigneur le præceperat Dominus.
leur a vait commandé.

Cf. E x . v m , 26 ; x v n , 4 ; I R eg. x x x , 6. — F e s ti­ des trib u s du nord q u i, fixés su r le territo ire


n u s... fu g it. L e roi red o u ta it p our lui-m êm e un de J u d a e t de B e n ja m in , é ta le n t d em eurés fidèles
sort sem blable à celui de son légat. à Roboam . Cf. vers. 17.— N o n ascendetis... L ’ordre
19-20. Consom m ation de la rév o lte p ar l’élec­ d u Seign eur e st conçu en term es tr è s énergiqu es.
tion de Jéroboam com m e ro i d’Israël. — Con ­ M o tif de la d ivin e in terd iction : a m e e n im ...;
stitu eru n t... regem . Son ra n g, son énergie, l ’hos­ aussi la soum ission fu t-elle co m p lè te , Im m édiate.
tilité qu ’il a v a it m an ifestée con tre la fam ille C’est ain si que le ro yau m e d u n o rd , ou d ’I s r a ë l,
royale le d ésign aien t n atu rellem en t au ch o ix du p a r opposition à celui de J u d a , f u t Irrévocable­
peuple. m en t fondé. Sa durée f u t de d e u x ce n t cin quan te-
4° L e Seign eur in terd it à Roboam d’atta q u er trois ans(9 75 à722 a v a n t Jésn s-C h rist). L e schism e
les tribu s révoltées. X I I , 2 1-2 4 . p rod u isit des effets d ésastreu x au p o in t de v u e
21. Roboam réu n it une arm ée p our soum ettre politique. « L e royau m e d iv isé ne f u t p lu s ca ­
les rebelles. — E t trib u m B e n ja m in . Cette trib u , pable de te n ir tê te à ses ennem is avec le m êm e
rivale de celle de Ju d a sous le règn e de Saül e t succès ; bien plus, les tribu s du n ord... fu re n t sou­
du rant les p rem ières années de D a v id , lu i é ta it v e n t en g u erre a v e c la trib u de J u d a ... (L e s d eu *
m aintenant très u n ie ; le ch o ix de J éru sa lem , É t a ts ) s’affaibliren t ain si m u tu e lle m e n t, et. à.
cité ben ja m in ite, com m e cap itale du ro y a u m e, v in re n t une p roie facile a u x arm es de l’étran ger. »
n’av a it pas peu co n tribu é à ce tte h eureuse tran s­ V Ig o u ro u x , B ib le et découvertes, t. IV , p. 3. Mais
form ation. — C en tu m octoginta m illia ... C hiffre les conséquences fu re n t beaucoup plus déplorables
considérable, m ais q u i n ’a rien d’excessif, p u isque encore sous le rapp ort 'r e lig ie u x , puisque nous
cinquante ans plus tôt, au recensem ent opéré par allons v o ir Im m édiatem ent Jéroboam s’atta q u e r à
D av id , la seule tribu de Ju d a co m p tait 500 000 l’ un des points ca p ita u x du décalogue et du cu lte
guerriers. th èo cratique : triste exem ple que ses successeur -
22-24. Dieu s’oppose à toute Intervention arm ée. im ite ro n t, et dépasseront même.
~ R eliquos de populo (v ers. 23) : les m em bres
506 I I I R eg. X I I , 25-32.

26. Æ d ifie a v it autem Jéroboam Sichem 25. Or JéroDoam rebâtit Sichem sur
in m onte E p h ra im , et h a b itav it ib i; et la m ontagne d ’E phraïm , et il y dem eura;
egressus inde æ d ificavit Phanuel. et étan t sorti de là , il b â tit Phanuel.
26. D ixitq u e Jéroboam in corde suo : 26. M ais Jéroboam dit en lu i-m ê m e :
N unc revertetur regnum ad domum D a ­ L e royaum e retournera bientôt à la m ai­
v id . son de D a v id ,
27. si ascenderit populus iste u t fa c ia t 27. si ce peuple m onte à Jérusalem
sacrificia in domo D om ini in J éru salem ; pour y offrir des sacrifices dans la m a i­
et convertetur cor populi hujus ad do­ son du S eign eu r; et le cœ ur de ce p eu­
m inum suum R oboam , regem Juda ; in - ple se tournera aussitôt vers R o b o a m ,
terficientque m e , et revertentur ad eum. roi de J u d a , son seigneur, et ils me tue­
ront et retourneront à lui.
28. E t excogitato consilio fe c it duos 28. E t après y a v o ir bien pen sé, il fit
vitulos aureos, et d ix it eis : N olite ultra deux veau x d ’or, et d it au peuple : N ’ai-
ascendere in J é ru sa le m ; ecce dii tu i, lez plus désorm ais à Jérusalem . Is ra ë l,
Isra e l, qui te eduxerun t de terra Æ g y p ti. voici tes dieux qui t’ont tiré de l ’E g y p te.
29. Posuitque unum in B e th e l, et a l­ 29. I l les m it, l ’un à B éth el, et l’autre
terum in Dan ; à Dan ;
30. et factu m est verbu m hoc in p ec­ 30. ce qui devin t un su jet de p éch é,
catum ; ib a t enim populus ad adorandum car le peuple a lla it ju sq u ’à D an pour y
vitulu m usque in Dan. adorer le veau.
3 1. E t fe c it fa n a in e x ce lsis, et sacer­ 3 1. I l fit aussi des tem ples sur les
dotes de extrem is p o p u li, qui non erant hauts lieu x , et il é ta b lit pour prêtres les
de filiis L evi. derniers du p eu p le, qui n’étaien t point
fils de L é v i.
32. C onstituitque diem solemnem in 32. I l é ta b lit aussi une fê te au h u i­
mense o ctav o , quintadecim a d ie mensis, tièm e m ois, le quinzièm e jo u r du mois,
in sim ilitudinem solem n itatis quæ ce le ­ à la ressem blance de ce lle qui se célé­
brabatur in Juda. E t ascendens a lta re , b ra it alors en J u d a ; et il m onta lui-

5° Jéro b o am e ssaye de co n so lid er p a r d iv erses m e n t u n e ré c o n c ilia tio n a v e c le ro i lé g itim e . —


m esures le ro y a u m e d n nord récem m en t fon d é. R é s u lta t de la d élib ératio n , v e rs. 28 -30. E x c o g i­
X I I , 25-3 3. tato... : 11 s ’arrê te à u n e tran sfo rm a tio n com plète
25. P rem ières m esures : 11 fo rtifie S lcbem et du c u lte th é o cra tlq u e . — V itu lo s a u reos : Im ita­
y é ta b lit la résid en ce ro yale ; 11 fo rtifie aussi tion du b œ u f A p is des É g y p tie n s, com m e a u tem ps
P h a n u e l. — Æ d ific a v it : d an s le sens de fo rtifie r, de l ’ E x o d e. C f. E x . x x x n , 4 , 8. Jéro bo am n e v o u ­
com m e so u v e n t a illeu rs. Slch em a v a it été a u tre ­ la it pas p lu s q u e les H é b re u x d ’alors rem p lacer
fo is u n e p lace trè s fo rte ; m ais A b im é le c h , fils J é h o v a h p a r des Id oles; 11 se p rop o sait de falro
de G é d é o n , l ’a v a it en g ra n d e p artie d é tru ite . C f. ad o re r le S e ig n e u r sous c e t em blèm e. Com prom i i
J u d . r x , 45. — P h a n u e l. V iU e de G a la a d , non h o n t e u x , g riè v e m e n t co u p a b le , q u i p ro d u is it peu
loin d u J a b o c . C f. G en. x x x n , 30; J u d . v m , 17, à p eu l ’Id olâtrie p rop rem en t d ite . — Ecce d it tu i
e t l 'A t l. géo g r., pl. v n . Jéro bo am a u r a it ainsi (p lu tô t : ton D ieu , a u s in g u lie r) : p aro le presque
une cita d e lle de ch aq u e cô té du J o u rd a in ; ca r Id en tiqu e à ce lle qu ’ a v a it p roférée A a ro n lo rsqu 'il
son ro y a u m e s’é te n d a it s u r to u te la P a le stin e p résen ta le p rem ier v e a u d ’o r a u x Israé lite s. Cf.
tran sjo rd an ien n e. E x . x x x n , 4. — P o su itq u e ... : a u x d e u x lim ites
26-30. M esure re ligieu se : les v e a u x d ’o r à D an e x trê m e s d u ro yau m e d u n o r d ; i n B e t h e l, sur
e t à B éth el. — D ix itq u e ... i n corde. L ’ h isto rien la fro n tiè r e s u d , to u t au p rè s du ro y au m e de
sacré nous f a i t assister, v ers. 26-27, à un e d é lib éra ­ J u d a ; i n D a n , s u r la fro n tiè r e n ord ( A t l. géogr.,
tion In tim e d e Jéro bo am e t d év o ile le m o tif qui p l. v n ) . — I b a t „ . p o p u lu s ... L e su ccès de Jéro ­
le p oussa à In staller dan s ses É ta ts u n cu lte s a c ri­ boam n e f u t q u e tro p r é e l, com m e le f a it ob­
lege. — S i a scenderit... J é r u s a le m : p ou r les sa- se rv e r d o u lo u reu sem en t le n a r ra te u r (usq;ue in
c r iiic e s , com m e l’ a jo u te le t e x t e , e t au ssi p o u r D a n : ju sq u e dans ces lo in tain s p a ra g e s , qui
la cé léb ra tio n des tro is g ra n d e s fête s. C f. D eu t. n ’a v a le n t eu a u p a ra v a n t au c u n a t tr a it p o u r la
x v i , 1 6 - 1 7 . — Convertetur cor... B ie n de plus m asse du peuple).
vraiso m b la b le, en e ffe t, que ce tte con clusio n . L a 3 1 -3 3 . D é ta ils s u r le c u lte des v e a u x d ’o r . —
p rem ière e x a lta tio n de la ré v o lte un e fo is passée, D ’ab ord des te m p le s , b â tis s u r des h au teu rs :
ta n t de so u ven irs e t ta n t de choses à Jéru sa lem f a n a . . . — E n secon d lie u , u n sacerdoce : sacer­
a u ra ie n t ex ercé le u r Influence s u r les s u je ts de dotes de e x tr e m is...; c e tte id ée de bassesse n’est
Jéroboam 1 — A d d o m in u m t u u m . T r a it n a ïf: p oin t e x p rim ée dans le te x te , q u i d it sim plem ent :
dan s 6on m o n o lo g u e, Jéro bo am ad m et qu’il n’est des p rêtres de to u t le p eu ple (p a r opposition au
q u ’un u su rp a te u r d o nt on p o u rr a it bien se dé­ sacerdoce lé v itiq u e ). D ’ap rès I I P a r. x i, 13 e t ss.
ba rrasser (.interficient...), p o u r o b ten ir plus aisé- les en fan ts de L é v i , q u i a v a le n t é té ju sq u ’alors
III R eo. X I I , 33 — X I I I , 4 . 507

même à l ’autel. Il fit la même chose à sim iliter fe c it in B e th e l, a t im m olaret


B éth el, sacrifiant aux veau x qu’il a va it vitu lis quos fabricatu s fu erat ; constituit-
fa its, et il établit dans B éthel des que in Bethel sacerdotes excelsorum quæ
prêtres pour les hauts lieu x qu’il a v a it fecerat.
bâtis.
33. I l monta à l ’autel qu’il a va it 33. E t ascendit super altare quod
bâti à B éth el, le quinzièm e jour du hui­ exstruxerat in B e th el, quintadecim a die
tièm e m ois, jour qu’il a v a it fixé de son , mensis o cta v i, quem finxerat de corde
propre g ré, et il fit faire une fê te solen­ suo; et fe c it solem nitatem filiis Israe l,
nelle aux enfants d ’Israël, et monta à et ascendit super altare ut adoleret in­
l’autel pour y offrir de l ’encens. censum.

C H A P IT R E X III

1. E t voici qu’un homme de Dieu vin t 1. E t ecce vir Dei ven it de J u d a , in


de Juda à B é th el, lorsque Jéroboam se sermone D om in i, in B e th el, Jeroboam
tenait à l ’autel et qu’il encensait; stante super altare et thus jacie n te ;
2. et il cria contre l’a u tel, en parlant 2. et e xclam avit contra altare in ser­
ainsi de la part du Seigneur : A u tel, a u ­ mone D o m in i, et ait : A lta re , a lta r e , hæ c
te l, voici ce que dit le Seigneur : I l n aî­ d icit Dominus : E cce filius nascetur do­
tra dans la maison de D avid un fils qui mui D a v id , Josias nom ine, et im m olabit
s’appellera J o sia s, et il im m olera sur toi super te sacerdotes excelsoru m , qui nunc
les prêtres des hauts lieu x qui t ’encen­ in te thura succendunt, et ossa hominum
sent m aintenant, et il brûlera sur toi des super te incendet.
ossements humains.
3. E t le même jour il leur donna un 3. D editque in illa die sign u m , dicens :
sign e, en disant : V o ici le signe que le H oc erit signum quod locutus est D om i­
Seigneur a parlé : L ’autel se fe n d ra , et nus : E cce altare scindetur, et effundetur
la cendre qui est dessus sera répandue. cinis qui in eo est.
4. Lorsque le roi eut entendu la p a ­ 4. Cumque audisset rex sermonem ho­
role que l ’homme de Dieu a va it criée minis D e i, quem in clam averat contra
contre l ’autel de^ B éth el, il étendit sa altare in B e th el, extendit manum suam
main de dessus l ’a u tel, en disant : Qu’on de a lta r i, dicens : A pprehendite eum. E t
l ’arrête. E t en même temps la m ain qu’il exaruit manus eju s, quam extenderat
a vait étendue contre le prophète se sé­ contra eum ; nec va lu it retrahere eam ad
c h a , et il ne put la retirer à lui. se.

fixés dans to ute l ’étendue du te rrito ire j u if , se Jero boa m sta n te... : pend an t la cérém onie d ’in au ­
retirèren t p o u r la p lu p a rt su r le dom aine de g u ra tio n sign alée p lus h a u t, x n , 3 2 - 3 3 .
R oboam . — E n troisièm e lieu , u n jo u r de gran d e 2 b - 3 . L ’oracle. — A lta re... C ette apostrophe
fête : diem solem nem ... (le s m ots in s im ilitu d i­ d irecte est saisissante. — N ascetu r..., J o sia s no-
nem ... fo n t allusion à la solennité des Tabern acles, m in e. P ro p h é tie extrêm em en t rem arqu able par
qu i se cé léb ra it à Jéru salem le quin zièm e jo u r sa précision : elle annonce p lu s de trois cents ans
du septièm e m ois. Cf. L e v . n o n , 34 e t ss.). — d’av a n ce la naissance, le n o m , e t u n acte spécial
En quatrièm e lieu, des sacrifices, que le roi v in t du roi J o s ia s ; sous ce ra p p o rt, on ne p e u t lu i
In au gurer en personne à B éth el : et ascendens... com parer dans l ’A n cien T estam en t que l ’oracle
(v e rs. 32b - 3 3 ) .— Quem fin x e ra t... M o rd an t r e d’Isaïe re la tif à C yru s (Is. x l t v , 2 8 ; x t . v , 1 ) . Elle
proche de l’écriva in sacré : des in ven tio n s p u re­ f u t réalisée à la le t t r e ; cf. I V R eg. x x i n , 15-16.
m ent h u m ain es, au lie u du cu lte rév élé p ar J é ­ — Ossa... incend et : p ou r so u iller l’au tel idolâ-
hovah. tr iq n e , les ossem ents é ta n t légalem en t Im purs
(N u m . x i x , 16). — D ed itque... s ig n u m : ce signe
§ II. — L e S eign eu r f a i t adresser de sévères
co n sistait en un au tre o r a c le , m ais à co u rte
reproches à Jéroboa m a u su jet de sa co n duite
échéan ce, qui d ém on trerait p ar son accom plisse­
sacrilège. X I I I , 1-3 4 .
m ent Im m édiat l’en tière v é rité de la prem ière
1° Oracle co n tre l ’au tel de B éth el. X I I I , 1-10. p réd iction. Cf. I V R eg. x i x , 29; Is. v i i , 1 4 -1 6 .
Chap. X I I I . — 1 - 2 S. In tro d u ctio n . — L e v ir — Effu/ndetur cin is. Comm e ailleu rs ( cf. L e v .
D ei ch argé du terrib le m essage est inconnu ; on v i, 10), le m ot h ébreu désigne des cendres grasses,
d it seulem ent q u ’il v en a it de J u d a , de la co n ­ résu lta n t des ch airs calcinées des v ictim es.
trée où l’on é ta it resté fidèle au v ra i D ieu. — 4-6. C h âtim en t du r o i , et réalisation d u signa.
508 III R eg. X III, 5-15.

5. A lta re quoque scissum e st, et e ffu ­ 5. L ’autel aussi se fe n d it, et la cendre


sus est cinis de a lta ri, ju x ta signum qui éta it dessus se ré p a n d it, selon le
quod praedixerat vir Dei in sermone D o­ sign e que l ’homme de D ieu a v a it prédit
m ini. par le com m andem ent du Seigneur.
6. E t a it rex ad virum D ei : D eprecare 6. A lo rs le roi dit à l ’homme de D ieu :
faciem Dom ini D ei tu i, et ora pro m e, Im plorez le Seigneur votre D ie u , et
u t restitu atur manus m ea m ihi. O ra vit- p riez-le pour m o i, afin qu’il me rende
que v ir D ei facie m D o m in i, et reversa l ’usage de m a m ain. E t l ’hom m e de D ieu
est m anus regis ad eu m , et fa c ta est pria le Seigneur, et le roi retira sa m ain
sicu t prius fuerat. à l u i , e t elle devin t telle qu’auparavan t.
7. L ocutus est autem re x ad virum 7. L e roi dit encore à l ’hom m e de
D ei : V en i m ecum dom um ut prandeas, D ieu : V en e z dîner a vec moi dans ma
et dabo tibi munera. m aison, et je vous fera i des présents.
8. Responditque vir D ei ad regem : Si 8. L ’hom m e de D ieu d it au roi : Quand
dederis m ihi m ediam partem domus tuæ , vous me donneriez la m oitié de votre
non veniam tecu m , nec com edam panem , m aison, je n ’irai point a v e c v o u s, et je
neque bibam aquam in loco isto ; ne m angerai pas de p ain , et ne boirai
pas d ’eau en ce lieu.
9. sic enim m andatum est m ihi in ser­ 9. C ar cet ordre m ’a été donné par la
mone D om ini p ræ cipientis : Non com edes parole du Seign eur : V o u s ne m angerez
pan em , neque bibes aquam , nec rever­ pas de p a in , et ne boirez pas d’e a u , et
teris per viam qua ven isti. vous ne vous en retournerez point par le
chem in par lequel vous êtes venu.
10. A b iit ergo per aliam v ia m , et non 10. I l s’en a lla donc par un autre ch e ­
est reversus per iter quo ven erat in B e ­ m in , et il ne s ’en retourna point p ar le
thel. chem in par lequel i l é ta it venu à B éth el.
1 1 . Prophetes autem quidam senex 1 1 . Or il y a v a it un vie u x prophète
h ab itab at in B e th el ; ad quem venerunt qui dem eurait à B éth el ; ses fils vin ren t
filii su i, et n arraverun t ei om nia opera lui raconter toutes les choses que l’homme
quæ fe ce ra t vir D ei illa die in B e th e l, de D ieu a v a it fa ite s ce jo u r-là à B é th e l,
et verb a quæ locutus fu e ra t ad regem et ils rapportèrent à leur père les paroles
narraverunt patri suo. qu’il a v a it dites au roi.
12. E t d ix it eis pater eorum : P er quam 12 . L eu r père leur d it : P a r où s’en
viam a b iit? O stenderunt ei filii sui viam e s t - il a llé ? Ses fils lui m ontrèrent le
per quam abierat v ir D e i, qui venerat chem in par où l ’hom m e de D ieu , qui
de Juda. éta it venu de J u d a , s ’en éta it a llé ;
13 . E t a it filiis suis : Sternite m ihi a si­ 13. et il d it à ses fils : S e lle z -m o i
num. Qui cum stravissen t, a scen d it, mon âne. E t après qu ’ils l ’eurent sellé, il
m onta dessus,
14. et a b iit post virum Dei ; et in venit 14. et s ’en a lla après l ’hom m e de Dieu,
eum sedentem subtus terebinthum , et qu’il trouva assis sous un téréb in th e; et
a it illi : T un e es v ir D ei qui ven isti de il lui dit : E te s -v o u s l ’hom m e de Dieu
J u d a ? R espondit ille : E go sum. qui êtes venu de J u d a ? II lui répondit :
J e le suis.
15 . D ixitq u e ad eum : V en i m ecum 15 . V e n e z , lui d i t - i l , a v e c moi dans
dom um u t com edas panem . ma maison, pour m anger un p e u de pain.

— E x te n d it m a n u m ... de a lt a r i. Jéro bo am je ta it com m e il é ta it v e n u . L ’ im pression q u ’il laissa fu t


alors d e l'en cens s u r l ’a u t e l, v ers. 1. — E x a r u i t : p eu d u ra b le , ca r Jé ro b o am ne m odifia en rien
ce tte m ain sa c rilè g e d e v in t a u ssitô t r ig id e com m e sa co n d u ite. — N o n est reversu s...: to u t d’abord ;
u n e b a rre de fer. — A ltu r e... s cissu m ... : p a r un e m ais il ne ta rd e ra pas à désobéir à D ieu , e t sera
fissure soudaine e t co n sid érable. — D eprecare. sévèrem en t p u ni.
L itté r a l. : ad o u cis ; ré s u lta t de la p rière. 2® L e p rop h ète p u ni p ou r sa désobéissance.
7-10. L e p rop h ète refu se l ’in v ita tio n d u ro i et X I I I , 11-3 2 .
se re tire . — V e n i... u t p r a n d e a s. L e r o i, é m u , 11 - 1 9 . I l se laisse ra m en er à B é th e l con trai­
v e u t h o n o rer l ’hom m e de D ieu ; m ais ce lu i - ci rem en t à son m an d at. — P rop h etes... q u id a m .
allègu e p ou r s ’e x cu se r l’o rd re form el qu ’ il a v a it F a u x p rop h ète, d’ap rès d iv e rs In terprètes ; plutôt,
r e ç u , d ’é v ite r to u te co m m u n ica tio n in tim e a v ec ce sem ble, u n h om m e au q u el D ieu s’ é ta it autre­
le p rin ce sa c rilè g e . — A b iit... : b ru sq u e m en t, fo is com m u n iqu é, m ais d o n t les sen tim en ts reli-
III R eo. X I I I , 16 -2 5 . 509

16. L ’homme de Dieu lui répondit : 16. Qui ait : Non possum reverti neque
Je ne puis retourner, ni aller avec vous, venire tecum , nec comedam panem , ne-
et je ne m angerai pas de pain, et ne que bibam aquam in loco isto ;
boirai pas d’eau en ce lieu-ci ;
17. car le Seigneur m’a dit expressé­ 1 7 . quia locutus est Dominus ad me

m en t, et m ’a donné cet ordre : Vous ne in sermone D o m in i, dicens : Non com e­


mangerez pas de pain et ne boirez pas des p an em , et non bibes aquam ib i , nec
d ’eau en ce lieu -ci, et vous ne retourne­ reverteris per viam qua ieris.
rez point par le chemin par lequel vous
serez allé.
18. Cet homme lui répondit : Je suis 18. Qui a it illi : E t ego propheta sum
moi-même prophète comme vous, et un similis tui ; et angelus locutus est mihi
ange est venu me dire de la part du S ei­ in sermone D om ini, dicens : Reduc eum
gneur : Ram enez-le avec vous dans votre tecum in domum tuam , ut com edat pa­
maison, afin qu’il m ange du pain et qu’il nem , et bibat aquam . F e fe llit eum ,
boive de l’eau. E t il le trom pa,
19. et l’emmena avec lui. L ’homme de 19. et reduxit secura. Com edit ergo
Dieu m angea du pain dans sa m aison, panem in domo eju s, et b ib it aquam .
et but de l’eau.
20. E t comme ils étaient assis à table, 2 0 . Cumque sederent ad m ensam , f a ­

le Seigneur fit entendre sa parole au pro­ ctus est sermo Domini ad prophetam qui
phète qui l ’a va it ramené ; reduxerat eum ;
21. et il cria à l ’homme de D ieu, qui 2 1 . et e xclam avit ad virum D ei, qui

était venu dè J u d a , et dit : V o ici ce que venerat de J u d a , dicens : H æ c d icit Do-


dit le Seigneur : Parce que vous n’avez minup : Quia non obediens fuisti ori
pas obéi à la parole du Seigneur, et que D om ini, et non custodisti mandatum
vous n ’avez point gardé le com m ande­ quod præ cepit tibi Dom inus Deus tuus,
m ent que le Seigneur votre Dieu vous
a vait f a i t ,
22. et que vous êtes revenu en ce lieu, 22. et reversus e s, et comedisti pa­
où vous avez m angé du pain et bu de n em , et bibisti aquam , in loco in quo
l ’e a u , quoique Dieu vous eût commandé præ cepit tibi ne comederes panem , ne­
de n’y pas m anger de p ain , et de n ’y que biberes aquam , non in feretur cada­
pas boire d ’eau, votre cadavre ne sera ver tuum in sepulcrum patrum tuorum.
point porté au sépulcre de vos pères.
23. A près que le prophète qu’il a va it 23. Cum que comedisset et b ibisset,
amené eut bu et m a n g é , le vieux p ro­ stravit asinum suum prophetæ quem re­
phète sella son âne pour lui. duxerat.
24. E t comme l ’homme de Dieu était 2 4 . Qui cum abiisset, in venit eum leo
en chem in pour s’en retourner, un lion in v ia , et o ccid it; et erat cadaver ejus
le rencontra et le tu a , et son cadavre projectum in itin ere; asinus autem sta­
demeura étendu sur le chem in ; l ’âne b at ju x ta illu m , et leo stabat ju x ta ca­
resta auprès de lu i, et le lion se tin t a u ­ daver.
près du cadavre.
25. E t voici que des gens qui passaient 25. E t ecce viri transeuntes viderunt

g ie u x éta ien t très superficiels e t très Im parfaits. pas enseveli dans le tom beau de la fam ille était
— A d q uem v en erun t... L e ré c it e t les dialogues p our les H ébreu x u n g ra v e ch âtim en t. Cf. Gen.
(vers. 11-19 ) sont v iv a n ts , p ittoresques. — A n ­ x l v u , 30; x l i x , 29 ; I I R e g . x i x , 37, etc.
gelus lo cu tu s est... M ensonge q u ’il é ta it aisé à 2 3-24. .Mort violen te de l ’hom m e de D ieu. —
l’homm e (le D ieu de co n sta ter, une assertion de Stra v it a sin u m ... : la m onture du prophète dé­
ce gen re é ta n t Insuffisante p our rév o q u er l ’ord re so béissan t, non encore m entionnée dans le récit.
qu ’il a v a it d irectem en t reçu du Seign eur. — Léo in v ia . L es bêtes fau ve s n’é ta ie n t pas
20-22. Jéh o vah prononce un a r rê t de m ort rares en P alestin e, m êm e à ce tte époque, com m e
contre son m and ataire infidèle. — In tro d u ctio n , le dém on tre l ’h isto ire de D av id . C f. I R eg . x v i i , 34.
vers. 20 - 21». Les considéran ts de la s e n te n c e , — A s in u s ..., leo... ju x t a ... : tableau p ittoresqu e.
vers. 21b-22». L a sentence proprem ent d ite , vers. L ’in stin ct féroce du lion é ta it m iraculeusem ent
22*> : n o n in fe retu r ...; c.-à-d. q u ’il m ourra loin dom pté. C f. vers. 28.
de sou p a y s , d’une m ort ex tra ord in a ire. N ’être 25-3 2 . L a sép u ltu re. — V id er u n t ; sans oser
510 I I I R e g . X I I I . 2 5 -3 4 .

cadaver projectum in v ia , et leonem stan ­ par la virent son corps étendu dans le
tem ju x ta cadaver. E t venerunt, et d ivu l­ ch em in , et le lion qui se tenait près du
gaveru n t in civ ita te in qua prophetes ille corp s, et ils vin ren t publier ce qu 'ils
senex habitabat. avaient v u , dans la v ille où dem eurait
ce vie u x prophète.
26. Quod cum audisset propheta ille , 26. Lorsque c e lu i- c i, qui a v a it fa it
qui reduxerat eum de v ia , a it : V ir D ei reven ir l ’hom m e de D ieu de son ch em in ,
est, qui inohediens fu it ori D om in i, et l ’eut ap p ris, il dit : C ’est l ’hom m e de
trad id it eum Dom inus leo n i, et co n freg it D ieu , qui a été désobéissant à la parole
eum et o ccid it, ju x ta verbum Dom ini du Seigneur, et le Seigneur l’a livré à
quod locutus est ei. un lion qui l ’a mis en p ièces, et l ’a tué
selon la parole qu’il lu i a v a it dite.
27. D ixitq u e ad filios suos : Sternite 27. E t il d it à ses fils : Sellez-m oi mon
m ihi asinum . Qui cum stravissen t, âne. A près qu’ils l ’eurent se llé ,
28. et ille a b iisse t, in ven it cadaver 28. il s’en a lla , et il trouva le cadavre
ejus projectum in v ia , et asinum et leo­ étendu dans le ch e m in , et l ’âne et le
nem stantes ju x ta cad aver ; non com edit lion qui se ten aien t près du corps. Le
leo de ca d av ere, nec læ sit asinum . lion ne m angea point du c a d a v re , et ne
fit pas de m al à l ’âne.
29. T u lit ergo prophetes cad aver viri 29. L e prophète p rit donc le cadavre
D e i, et posuit illu d super asin um , et de l ’hom m e de D ie u , le m it sur son âne,
reversus in tu lit in civitatem prophetæ et le ram ena dans ]a v ille où il dem eu­
senis ut plan geret eum. ra it, pour le pleurer.
30. E t posuit cad aver eju s in sepulcro 30. I l m it le ca d avre dans son sé­
suo, et p lan xerunt eum : H e u , h eu, mi p u lcre , et ils le p leurèren t en disant :
fra ter ! H é la s , hélas , mon frè re !
3 1. Curnque p lan xissent eum , d ix it ad 3 1 . A p rès qu’ils eurent p leu ré, il dit
filios suos : Cum m ortuus fu ero , sepelite à ses fils : Quand je serai m ort, en seve­
me in sepulcro in quo v ir D ei sepultus lissez-m o i dans le sépulcre où repose
est ; ju x ta ossa eju s ponite ossa m ea ; l ’hom m e de D ieu ; m ettez mes os auprès
de ses os.
32. profecto enim ven iet serm o, quem 32. Car ce qu’il a p rédit de la p art du
p ræ d ixit in serm one D om ini contra alta re Seign eur contre l ’au tel qui est à B é th el,
quod est in B e th e l, et contra om nia fan a et contre tous les tem ples des hauts
excelsorum quæ sunt in urbibus S am a­ lieu x qui sont dans les v ille s de Sam a-
riae. rie , arrivera très certainem ent.
33. Post verba hæ c non est reversus 33. A p rès ces choses, -Jéroboam ne
Jéroboam de via sua pessim a, sed e con­ revin t point de sa vo ie toute corrompue,
trario fe c it de novissim is populi sacer­ m ais il prit au contraire des derniers du
dotes excelsorum ; quicum que volebat peuple pour les fa ir e les prêtres des
im p leb at manum s u a m , et fiebat sacerdos hauts lieu x. Quiconque le vo u lait rem ­
excelsorum . p lissait sa m a in , et d even a it prêtre des
hauts lieu x.
34. E t propter han c causam p ecca v it 34. C e fu t là le péché de la maison
domus J érobo am , et eversa e st, et deleta de J éro b o a m , et c ’est pour cela qu’elle
de superficie terræ . a été détruite et exterm in ée de dessus la
terre.

s'ap p ro ch er p ou r en lev e r le c a d a v re , p ar crain te V o y e z V A tl. archéol., pL x x x , fig. 7 ; pl. x x x n


du lion. — V ir D ei est. L e p rop h ète de B é th el flg. 3.
co m pren d a u s s itô t les circo n sta n ces de ce tte m ort 3° E n d u rcissem en t de Jéro b o am . X I I I , 33-34.
tr a g lq n e . P r is d’un rem ords t a r d if, il v e u t du 33-34. N o n est rev ersu s : m a lg ré les m iracles
m oins ex p ier p artie llem en t sa fa u te en d o n n an t d ont il a v a it é té tém oin d e si p rès. — Sed e con­
à son h ô te un e sé p u ltu re h o n o ra b le, v ers. 27 e t tra rio... : 11 m u ltip lia les a u te ls sacrilèg es e t les
s s . — H e u , h e u ! E x cla m a tio n q u i p a ra ît a v o ir fa u x p rêtres. — Q u icn m q u e volebat... : u n e seule
été la fo rm u le de d eu il u sitée a u x fu n éra illes. co n d ition é ta it requ ise. Cf. I I P a r. x r r i, 9. Sur
Cf. J e r . x x n , 18 .— C u m m o r tu u s fu e r o ... (vers. 31). la lo cu tio n « re m p lir la m ain », p o u r désigner
D em ande p lein e de fo l, tous ces fa its a y a n t pro­ la co n sécration s a c e rd o ta le , v o y e z E x . x x i x , 9,
d u it su r le v ie illa rd une Im pression trè s v iv e . et le com m entaire, D’ ap rès l'h é b r e u , le verbe
— J u x t a os s a . . . : dan s le e lo cu lu s » v oisin . im p leb a t a Jéro bo am p o u r s u je t : Q uiconque lo
I l i R eo . X I V , 1 - 7 . 611

C H A P I T R E XI V

1. En ce tem ps-là, A b ia , fils de Jéro­ 1. In tempore illo æ grotavit A b ia , û


boam , tomba malade. lius Jeroboam.
2. E t Jéroboam dit à sa fem m e : L e ­ 2. D ixitque Jeroboam uxori snæ : Sur-
v e z -v o u s , et changez de vêtem en t, afin g e , et com m uta habitum , ne cognoscaris
qu’on ne connaisse pas que vous êtes la quod sis uxor Jeroboam ; et vade in Silo,
fem m e de Jéroboam ; et allez à S ilo , où ubi est A h ias propheta, qui locutus est
est le prophète À h ia s , qui m’a prédit m ihi, quod regnaturus essem super po­
que je régnerais sur ce peuple. pulum hunc.
3. Prenez dans votre main d ix p ain s, 3. T o lle quoque in manu tua decem
un gâteau et un vase de m iel, et allez panes, et crustu lam , et vas m ellis, et
le trouver ; car il vous fera savoir ce vade ad illum ; ipse enim indicabit tibi
qui doit arriver â cet enfant. quid eventurum sit puero huic.
4. L a fem m e de Jéroboam fit ce qu’il 4. F e cit ut dixerat uxor Jeroboam , et
lui a va it d it ; elle se le v a , s’en alla à consurgens ab iit in S ilo , et venit in do­
S ilo , et vin t dans la maison d ’A h ias. mum A h iæ . A t ille non poterat vid ere,
Mais lui ne pouvait plus vo ir, parce que quia caligaveran t oculi ejus præ sene­
ses yeu x s’étaient obscurcis à cause de ctute.
son grand âge.
5. L e Seigneur dit' donc à A h ias : 5. D ix it autem Dominus ad A hiam :
V oici la fem m e de Jéroboam , qui vien t E cce uxor Jeroboam ingreditur ut con­
vous consulter sur son fils qui est m a­ sulat te super filio suo qui æ gro ta t; hæc
lade ; vous lui direz telle et telle chose. et hæ c loqueris ei. Cum ergo illa in tra­
Comme la fem m e de Jéroboam en tra it, re t, et dissim ularet se esse quæ era t,
en dissim ulant qui elle é t a i t ,
6 A hias entendit le bruit de ses pas 6. au d ivit A h ias sonitum pedum ejus
lorsqu’elle entrait par la p orte, et il lui introeuntis per ostium , et a it : In gre­
dit : E n trez, fem m e de Jéroboam ; pour­ dere, uxor Jeroboam ; quare aliam te esse
quoi feignez-vous d ’être une au tre? Pour sim ulas? E go autem missus sum ad te
m oi, j ’ai été envoyé vers vous comme durus nuntius.
un dur messager.
7. A lle z , et dites à Jéroboam : V o ici 7. V a d e , et dic Jeroboam : H æ c dicit

d é s ira it, il le con sacrait p r ê t r e .— P ro p te r h a n c ne co n n aîtra pas la m è re i — T o lle quoque... Su r


ca u sa m . U n e telle m alice ne p o u v ait m an quer la coutum e de p o rter des présents a u x prophètes
d’a ttir e r su r le roi d ’Israël une p u nitio n exem ­ q u ’on a lla it Interroger, v o y e z I R eg . x m , 7, et
p la ire ,, dans laquelle f u t enveloppée to u te sa f a ­ ie com m entaire. L a n atu re m odeste de ce u x d<
mille. la rein e ( c r u s tu la m ; d’après l’h é b re u , des g !
teau x d ’une form e p a rtic u liè re ; cf. Jos. i x , 6 )
IIII. — a utres événem ents d u règne de Jéroboam .
fo rm ait une p artie de son d éguisem en t.
X IV , 1-3 1.
4-5». D ieu a v e r tit A h ias de la v is ite de la reine.
1° P ro p hétie d ’A h ias co n tre la m aison du roi. — N o n poterat v idere. C écité occasionnée par
X IV , 1-18. le gra n d â g e , com m e p ou r I s a a c , G en. x x v n , 1,
'C h a p . X I V . — 1 - 3 . Jérohoam en voie la rein e et p our H é ll, I R eg. rv, 15, etc. Jéroboam com p­
con sulter A h ias au s u je t de leu r flls g ra vem en t ta it p eu t - être su r ce tte circon stan ce p ou r la
m alade. — Æ g r o ta v it A b ia . L e d écret d’e x tir ­ réussite de son p rojet. — H æc et hæc... : form u le
pation form ulé d ’avance p ar le n a rra te u r, x m , 34, d’ab réviation , le n a rra te u r se proposant de citer
reçoit d éjà u n com m encem ent d ’ex écu tion . — au ssitôt le d iv in o ra c le , v ers. 7-16.
C om m uta h a b itu m . Jéroboam cra in t que le pro­ 5b-16. Réponse d’A h ias à la r e in e .— Vu ergo
phète, reconnaissant la reine, ne se refu se à donner ilia ... D ans l’h é b re u , ce tte seconde m oitié du
une réponse favo rab le. E t p o u rtan t c’é ta it A h ia s vers. 5 fa it encore p artie de l'avertissem en t donné
qui lu i a v a it au trefo is prom is le trôn e au nom p ar D ieu au prophète : Car, lo rsq u ’elle e n tre ra ,
de J é h o v a h , x i , 29 e t s s .; m ais un e co n d ition elle fein d ra d’être u n e au tre (fem m e). — C ourt
a v a it été a jo u té e , et Jéroboam n ’a que trop con ­ ex o rd e , vers. 6b, m on tran t à la reine l’in u tilité
science de ne l’a v o ir pas rem plie. D’ailleurs, étran ge de ses p récaution s (qu are a lia m ...f) et résum an t
é ta t d’âme : supposer qu’ A h ias p ourra fo u rn ir une to u t l ’oracle : d u r u s n u n tiu s . — A près ce pré­
décision oortaine su r l ’a v en ir de l’en fan t, et q u ’il lu d e ra p id e, l’annonce des ch âtim en ts d iv in s ,
51? III R eg. X IV , 8-13.

Dom inus Deus Israel : Quia e x a lta v i te ce que d it le Seigneur, le Dieu d’Israël :
de medio p o p u li, et dedi te ducem super J e vous ai élevé du m ilieu du p eup le, je
populum meum Israel ; vous ai étab li c h e f de mon peuple
Is r a ë l,
8. et scidi regnum domus D a v id , et 8. j ’ai divisé le royaum e de la maison
dedi illud t i b i , et non fu isti sicut servus de D a v id , et je vous l ’ai donné; et vous
m eus D a v id , qui cu sto d ivit m andata n ’avez pas été com m e mon serviteur D a ­
m e a, et secutus est me in toto corde suo, v id , qui a gard é m es com m andem ents,
facien s quod p lacitum esset in conspectu et m ’a suivi de tout son cœ ur en faisa n t
meo ; ce qui éta it agréab le à mes y eu x ;
9. sed operatus es m ala super omnes 9. m ais vous a ve z fa it plus de m al que
qui fuerun t ante te , et fe c is ti tibi deos tous ceu x qui ont été a va n t v o u s , et
alienos et con flatiles, u t me ad ira cu n ­ vous vous êtes f a it des dieux étrangers,
diam p ro v ~ ^ re s , me autem projecisti en m étal fondu, pour irriter m a colère, et
post corpus tuum : vous m ’avez rejeté derrière vous.
10. idcirco ecce ego inducam m ala 10. C ’est pourquoi je fe ra i tom ber
super domum Jéroboam , et percutiam de toutes sortes de m au x sur la maison de
Jeroboam m ingentem ad p arietem , et J éroboam , et je frap perai de Jéroboam
clausum et novissim um in Israel ; et les m âles et celui que l ’on con servait p ré­
m undabo reliquias domus Jeroboam , sicut cieusem ent, et le dernier en Is ra ë l; et
m undari solet fimus usque ad purum . je nettoierai les restes de la maison de
Jéroboam , com m e on a coutum e de net­
to yer le fu m ie r, ju sq u ’à ce qu’il n ’en
reste plus rien.
1 1 . Qui mortui fu erin t de Jeroboam in 1 1 . C e u x de Jéroboam qui mourront
c iv ita te , com edent eos ca n e s; qui autem dans la v ille seront m angés par les
m ortui fu e rin t in a g r o , vorabu nt eos aves c h ie n s , et ceux qui m ourront à la cam ­
cæ li ; quia Dom inus locutus est. p agne seront m angés p ar les oiseaux du
ciel ; car c ’est le Seign eur qui a parlé.
12. T u ig itu r su rge, et vad e in domum 12 . L e v e z -v o u s d o n c , et allez dans
tuam ; et in ipso introitu pedum tuorum votre m aison ; et à l ’in stant m ême où
in u rb em , m orietur puer. vous m ettrez le pied dans la v ille , l ’en­
fa n t mourra.
13 . E t p lan get eum om nis Is ra e l, et 13 . E t tout Israë l le pleurera et l ’en ­
sep eliet ; iste enim solus in feretur de J e ­ sevelira. C ’est le seul de la maison de
roboam in sep ulcrum , quia inventus est Jéroboam qui sera m is dans le tom beau,
super eo sermo bonus a D om ino Deo I s ­ parce que l ’arrêt du Seign eur Dieu d’I s ­
ra el, in domo Jeroboam . raël touchant la m aison de Jéroboam
s ’est trouvé fa v o ra b le pour lui.

vers. 7 -11. D ’abord ( 7 - 9 ) , selon la co u tu m e , les m u n d a b o... ( d ’après l ’h é b re u : je b a la y e ra i la


m o tifs de la terrib le sen ten ce : D ieu én um ère m aison de Jéro bo am com m e on b a laye les o r­
to u r à to u r ses b ie n fa its en ve rs Jéroboam ( e x a l­ d u re s). A u v e rs . 1 1 , la m en ace est ex p rim ée au
tav i..., d ed i t e .„ , d e d i illu d ...), e t les crim es d u p rop re ; des m orts sou dain es, ex tra o rd in a ire s, sont
p rin ce , so it n é g a tiv e m e n t, v e rs. 8b ( n o n ... s ic u t an n o n cé e s, a v e c la p riv a tio n de sé p u ltu re : in
> D a v id ; com p. x i , 38, o ù D a v id a v a it é té donné civ ita te... c a n e s, les ch ie n s à d em i sau v ag es qui
p o u r m odèle à J é r o b o a m ) , so it p o s itiv e m e n t, ab on d en t dan s les v ille s orien tales, e t q u i y con­
v ers. 9 (s u p e r o m n e s ..., c . - à - d . to u s les ch efs som m en t les im m on dices jetées sans faço n dan s les
a n té rie u rs d ’I s r a ë l, q u ’ils s’ap p elassen t ju g e s ou ru es ( c f . Ps. l v t i i , 7 , 1 5 ) ; i n a gro... a r e s , les
ro is ; a u c u n d ’e u x , en effet, m êm e a u x p lu s m a u ­ d iv e rs o iseau x de p roie q u i rem p lissen t dans les
v aises ép o q u es, n ’a v a it é té aussi conp able que cam pagn es de la P a le stin e le m êm e office que
Jéro bo am sous le ra p p o rt th è o cratiq u e. N o te z les ch ie n s dan s les v ille s . P o u r l’ accom plissem ent
l’exp ressio n én ergiq u e : p r o je cis ti p o st co rp u s...). de l ’o ra c le , v o y e z x v , 28-29.— A h ia s, p assan t au
A p rè s les co n sid éra n ts, la sen ten ce m êm e (v ers. p o in t s u r lequ el on v e n a it le co n su lte r, prédit
1 0 - 1 1 ), q u i co n siste dan s la ru in e to tale de la à la re in e la m o rt p ro ch ain e de son fils , vers.
m aison du roi. C e tte ru in e est rep résen tée au 12-13. I n ... in t r o itu p e d u m : lo cu tio n p ittoresqu e.
v ers. 10 p a r tr o is lo cu tio n s figu rées : m in g en tem ..., Iste... so lu s... i n sep u lcr u m : senle excep tio n à
to u s les d escen d an ts m âles ( e t I R eg . x x v , 22, l ’a r r ê t du v e rs. 11 ; le jeu n e p rin ce en fav eu r
e t la n o te) ; cla u s u m ... (h é b r. : l’e sclav e e t l ’hom m e d u q u el elle f u t fa ite p a ra ît a v o ir é té p arfaitem en t
lib r e ; v o y e z P e u t, x x x i i , 3 6 , et l’e x p lic a tio n ); doué (serm o bonus...) ; ce n ’é ta it p as u n enfant
II I R t o . X I V , 1 4 -2 1 513

14. lia is le Seigneur s’est établi sur 14. Constituit autem sibi Dominus re­
Israël un roi qui ruinera la maison de gem super Israel, qui percutiet domum
Jéroboam en ce jour, et en ce temps. Jéroboam in hac die et in hoc tempore ;
15. Le Seigneur Dieu frappera Israël 15. et. percutiet Dominus Deus Israel,
st le rendra comme le roseau qui est agité sicut moveri solet arundo in aqua, et
dans les eaux ; et il arrachera Israël de evellet Israel de terra bona hac quan.
rette terre excellen te qu’il a donnée à dedit patribus eorum , et ven tilabit eos
jeurs pères , et il les dispersera au delà trans flum en , quia feceru nt sibi lucos ut
du fleuve, parce qu’ils se sont fa it des irritarent Dominum.
bois sacrés pour irriter le Seigneur.
16. E t le Seigneur livrera Is ra ë l, à 16. E t tradet Dominus Israel propter
cause des péchés de Jéroboam , qui a peccata Jéroboam , qui p ecca v it, et p ec­
péché et qui a fa it pécher Israël. care fe cit Israel.
17 . L a fem m e de Jéroboam se leva 17. Surrexit itaque uxor Jéroboam , et
donc et vin t à Thersa, et lorsqu’elle m et­ a b iit, et ven it in Thersa ; cum que illa in­
tait le pied sur le seuil de sa m aison, grederetur limen dom us, puer mortuus
'enfant mourut. est.
18. Il fu t ensuite enseveli ; et tout 18. E t sepelierunt e u m , et p lan xit eurn
Israël le pleura, selon ce que le Seigneur omnis Israel, ju x ta sermonem Domini
avait prédit par le prophète A h ia s , son quem locutus est in manu servi sui A h îæ
serviteur. prophetæ.
19. L e reste des actions de Jéroboam , 19. Reliqua autem verborum Jeroboam ,
ses co m bats, et la manière dont il régna, quomodo p u gn averit, et quomodo regn a­
sont écrits dans le livre des annales des v e rit, ecce scripta sunt in libro verborum
rois d’Israël. dierum regum Israel.
20. L e temps du règne de Jéroboam 20. D ies autem quibus regn avit Jero­
fu t de v in g t-d e u x années; il s’endormit boam viginti duo anni sun t, et dorm ivit
ensuite avec ses pères, et N adab son cum patribus su is; regnavitque N a d ab ,
fils régna à sa place. filius ejus pro eo.
21. Cependant Roboam , fils de Salo­ 2 1. Porro Roboam , filius Salom onis,
mon, régn ait sur J u d a ; il a vait quarante regn avit inv Juda. Q uadraginta et unius
et un ans lorsqu’il com m ença à régner, anni erat Roboam , cum regnare coepis­
et il régna dix-sept ans dans la ville de set ; decem et septem annos regn avit in
Jérusalem , que le Seigneur a va it choisie Jérusalem civ ita te, quam elegit Dominus
dans toutes les tribus d’Israël pour y éta- ut poneret nomen suum ibi ex omnibus

dans le sens s tric t (com p. m , 7, et le com m en­ 1’identlfie com m uném ent avec T e llo u z a b , localité
ta ir e ) . — L ’In strum en t des vengean ces d ivin es située dans la m on tag n e, au nord de N aplouse
con tre R o b o a m , vers. 14. C o n s titu a ... regem : ( A t l. gèog., pl. v u et x n ) . Jéroboam y résid a it
Baasa, d ’après x v , 27-28. I n h a c d ie et... tem pore; alors ; il sem ble en a v o ir fa it la seconde capitale
l’hébreu est un peu o bscu r aussi ; le sens p a ra ît de son royaum e.
être : N ’est-ce pas d éjà ce qui a lie u ? — P u n i­ 2« M ort de Jéroboam . X I V , 19-2 0 .
tion réservée à to u t le ro yaum e d u n o rd , vers. 19-20 . Conclusion du règn e de Jéroboam . —
1 5 -16 . S icu t... a r u n d o : sym bole d’une ex trêm e Q uom odo pug n a verit... : gu e rre s perpétuelles avec
Im puissance. E vellet... de terra : em p ru n t fa it à R o b o am , d’après le vers. 30 ; g u e rre aussi aveo
la prophétie m enaçante de Moïse, D e u t. x x i x , 28. A b ia , fils e t successeur de Roboam , d’après I I P a r.
T r a n s flu m e n : I’E u p h ra te , le fleuve p ar ex cel­ x n i , S-20. — I n libro... Isr a el. V o y e z l’In tro d u c­
lence dans le la n g a g e biblique. F ecerun t... lu c o s; t io n , p. 439.
hébr.: des 'a S ér im , des statu es de bols en l’hon­ 3° A b rég é du règn e de Roboam . X I V , 2 1 - 3 1 .
neur d’ A starté (notes de Ju d . n i, 7 ; v i , 2 5 ); ce 21. T/âge d u roi lors de son a v è n e m e u t, durée
genre d’id o lâ trie , q n l a v a it à peu près disparu de son rè g n e , le nom de sa m ère. — Q u a d ra ­
depuis Ia ju d ic a tu re de Gédéon, v a re v iv re avec g in ta et u n iu s ... Salom on a y a n t ré g n é qu aran te
une in tensité désolante ( c f . v ers. 2 3 ; x v , 2 3 ; a n s , R o b o am , si ces ch iffres sont e x a c ts , d u t
x v i , 33; x v m , 1 9 , e tc .) . Tradet... I s r a e l: su r n aitre un an a v a n t l’avèn em en t de son p ère ; ce
l’accom plissem ent de l’oracle, v o yez I Y R eg. x v n , 6 ; q u i suppose que ce lu i-ci a v a it épousé une p re ­
x v m , 1 1 ; E z. i , 3, etc. — Propter... Jéroboam ; m ière fem m e an térieu rem en t à son m ariage avec
le gran d co u p ab le, qui a v a it to u t sacrifié à son la fille du ro i d ’É g yp te. — C ivitate q u am ele­
égoïsm e crim inel. g it... F orm ule solen n elle, qu i révèle to u te l’affec­
17-18. M ort e t sépulture du flls de Jéroboam . tion du S eig n eu r p ou r la cité sainte. — N o m en ...
— Thersa. A n tiq u e cité ch a n au éen n e, renom m ée m a tr is . L e nom des m ères des rois do J u d a est
pour sa beauté. C f. Jos. x n , 24 ; Cant. v r , 4. On so uven t sign alé p ar le n arrateu r ( cf. x v , 2, 10 j
Cu.M.MUvr. II. 33
514 II R e o . X I V , 2 2 -20 .

tribubus Israel. Nom en autem m atris b lir son nom. Sa m è ie , une A m m onite,
ejus N a a m a , A m m an itis. s’a p p elait X aaraa.
22. E t fe c it Judas m alum coram D o ­ 22. E t Juda fit le mal devan t le S e i­
m ino, et irritaverun t eum super om nibus gneur, et ils l'irritèren t par les péchés
quæ fece ra n t patres eorum in peccatis qu’ils com m iren t, plus que leurs pères
suis quæ p eccaveru n t ; ne l ’a v a ien t irrité par tous leurs crim es.
23. aedificaverunt enim et ipsi sibi 23. C ar ils s ’élevèren t aussi des autels,
a ra s, et statu a s, et lucos, super omnem e t se firent des statues et des bois sacrés
collem excelsum et subter omnem arbo­ sur toute colline élevée, et sous tout arbre
rem frondosam . touffu.
24. Sed et effem inati fu eru n t in terra, 24. I l y eut aussi des effém inés dans
feceru ntque omnes abom inationes g e n ­ le pays, et ils com m irent toutes les abo ­
tium quas a ttriv it Dom inus ante faciem m inations de ces peuples que le S e i­
filiorum Israel. gneur a v a it broyés à la vue des enfan ts
d’ Israël. -
25. In quinto autem anno regn i Ro­ 25. L a cinquièm e année du règn e de
b o am , ascen dit Sesac re x Æ g y p ti in R o b o am , S é sa c, roi d’E g y p te , m onta à
Jérusalem ; Jéru salem ;
26. et tu lit thesauros domus Dom ini 26. et il enleva les trésors de la maison
et thesauros re gio s, et universa d irip u it; du Seigneur, et les trésors du ro i, et
scuta quoque au rea, quæ fe c e ra t Salo­ p illa tout. I l prit aussi les boucliers d ’or
mon ; que Salom on a v a it fa its .
27. pro quibus fe c it re x Roboam scuta 27. A leu i p lace le roi Roboam en fit
æ rea, et tra d id it ea in m anum ducum fa ire d’airain et les m it entre les m ains
scutarioru m , et eorum qui excu baban t de ceux qui a va ien t soin des bo u cliers,
ante ostium domus regis. et de ceux q ii v e illa ie n t devant la porte
de la m aison du ro i;
28. Cum que ingrederetu r re x in domum 28. et lorsque le roi en trait dans la
D o m in i, p ortabant ea qui praeeundi h a­ m aison du S eign eu r, ceu x qui avaien t
beban t o fficiu m , et postea reportabant ad pour o ffice de m archer d evan t lui por­
arm am entarium scutariorum . taien t ces b o u cliers, et ils les repor­
taien t ensuite au lieu destiné à gard er les
armes.
29. R eliqua autem sermonum Roboam , 29. L e reste des actions de R o b o am ,

x x n , 42 ; I T R eg . v m , 26, e t c .) , à cause de la e t p illa g e de J é ru sa le m . — Sesac. V o y e z la note


g ra n d e Influence ex e rcé e de to u t tem p s p a r les de x i , 40. C ’e st p ro b ab le m e n t à la dem ande de
rein es m ères d ans les co u rs o rien tales. Jéro b o am , son a m i, qu e Sésac e n v a h it les É ta ts
22-24. L e s su jets de R o bo am se liv r e n t à l'id o ­ de R o b o a m , le ro i r iv a l. — E t t u lit... : à la su ite
lâ tr ie d u r a n t son rè g n e . — F ec it J u d a s m a ­ d’ u n e ca m p a gn e co n sta m m e n t h e u re u s e , com m e
lu m : se co n fo rm an t a u x fu n estes exem p les d u le ra co n te la cé lèb re In scrip tio n de K a r n a k , qu i
ro i. C f. II P a r . x i, 17 ; x n , 1 . C ette tr is te apos­ co n firm e si é to n n am m e n t la n a rra tio n b ib liqu e.
tasie n ’e u t lie u to u te fo is q u ’au d é b u t de la q u a­ V o y e z V ig o u r o u x , B ib le et d éco u vertes, t. IV ,
triè m e an n ée d u r è g n e .— Ir r ita v e r u n t... H éb r.: p. 4 e t ss. Com p. au ssi II P a r. x i , où ce m ême
Us l ’e x c itè r e n t à la ja lo u sie . M étap h ore q u i pro­ f a it e st re la té d ’u n e m an ière p lu s e x p licite . —
v e n a it de ce que l ’à llia n ce co n tra c tée p a r le S ei­ S c u ta ... a u r e a . D ép o u ille d’u n e im m ense v a le u r.
g n e u r a v e c son peuple re ssem b la it à u n e u n io n C f. x , 16-17. L e s b o u clie rs d ’o r fu r e n t triste m e n t
m atrim o n ia le. C f. E x . x x , 5 ; x x x r v , 14-15. — re m p la c é s, v u la m isère des te m p s , p a r des
E t ip s i : com m e le u r s frè re s sch lsm a tlq u es d l s - seu ta æ r e a , s u r l ’em ploi desqu els les v e rs. 27-28
1 ra ë l. C f. x n , 31 ; x m , 32. — A r a s ; h éb r. : des fo u rn isse n t qu elqu es d é ta ils. — D u c u m s cu ta rio ­
h a u ts lie u x . S ta tu a s : d ’ap rès l ’h éb r., des espèces r u m . H éb r. : d u ch e f des co u reu rs ; v o y e z II
de p iliers o u de sta tu e s id o lâ trlq u es ; cf. E x . R e g . x v , 1 , e t la n ote. L e s m ots et e o ru m sont
x x x r v , 13. L u c o s : des ’a S é r im , com m e au om is p a r le te x te o rig in a L — O u m qu e in g r ed e ­
v e rs . 15. — S u p er... et subter... : e m p ru n t au r e tu r ... : qu o iqu e liv r é à l’id o lâ tr ie , , R oboam
D e u t. x n , 2 . — S ed et e ffe m in a ti. D é ta il encore n ’a v a it pas ab an d on né le cu lte p u b lic de Jéh o ­
p lu s o d ieu x . D ’ap rès l ’h ébr., des « consacrés » ; vah , e t 11 a s s is ta it en g ra n d e pom pe a u x offices
c.-à-d. des hom m es v o u é s a u cu lte ab om in able r e lig ie u x . — P o r ta b a n t...: p rocession solen n elle,
d ’A s ta r té . S u r l’expression a b o m in a tio n e s g en ­ q u i a cco m p a gn ait le ro i lo rsq u ’il a lla it au tem ple.
t i u m , v o y e z L e v . x v m , 3-25 ; x x , 1 -2 3 ; D eut. 2 9 -3 1. C onclusion du règn e de R o b o a m ..—
x v m , 9-12. A b ia m (v e rs. 3 1 ) . II P a r. x m , 21), il e st appelé
2S-28. In vasion v icto rie u se de Sésac en J u d é e , A b ia ( 'A b ly a h u dans le te x te hébr.).
B as-relief de K a rn ak , où l ’ on v o it le roi S ésac p résen tan t à la déesse du d istrict de Thèbes, sous la
form e de prisonniers enchaînés, les villes qu ’ il a v a it enlevées Roboam .
516 ITT R eg. X I V , 30 — X V , 6.

et om nia quæ fe c it, ecce scripta sunt in et tout ce qu’il a f a it , est écrit dans le
libro serm onum dierum regum Juda. livre des annales des rois de Juda.
30. F u itqu e bellum in ter lioboam et 30. E t il y eut toujours guerre entre
Jcroboam cun ctis diebus. Roboam et Jéroboam .
3 1 . D orm ivitque Roboam cum patribus 3 1. E t Roboam s’endorm it ave c ses
su is, et sepultus est cum eis in civitate pères, et il fu t enseveli avec eux dans
D avid . Nom en autem m atris ejus Naam a, la cité de D avid . Sa mère, qui éta it A m ­
A m m an itis, et re g n a vit A b ia m , filius m on ite, s’app elait N aam a ; et A biam son
e ju s, pro eo. fils régna à sa place.

C H A P I T R E XV

1. Tgitur in octavo decim o anno regni 1. L a dix-huitièm e année du règne de


Jéroboam , filii N a b a t, re g u av it A biam
Jéroboam , fils de N a b a t, A biam régn a
super Judam . sur Juda.
2. T ribus annis re g n a v it in Jérusalem . 2. I l régn a trois ans dans Jérusalem .
Nomen m atris eju s M a ach a, filia A bes- Sa m ère se nom m ait M a a c h a , et était
salom. fille d ’Abessalom .
3. A m b u la vitq u e in om nibus peccatis 3. I l m archa dans tous les péchés que
patris sui quæ fe ce ra t ante eum ; nec erat son père a v a it com m is a v a n t l u i , et son
cor eju s perfectum cum Dom ino Deo suo, cœ ur n ’éta it point p a rfa it ave c le S ei­
sicut cor D avid patris ejus. gneur son D ieu, com m e l’éta it le cœur
de D avid son père.
4. Sed propter D a vid dedit ei Dom inus 4. M ais néanm oins le Seign eur son
Deus suus lucernam in Jérusalem , ut Dieu lui donna, à cause de D a v id , une
suscitaret filium eju s post eum , et sta­ lam pe dans Jéru salem , en suscitan t son
tueret Jérusalem ; fils après lui et en rendant stable Jéru­
salem ,
5. eo quod fecisset D avid rectum in 5. parce que D avid a va it f a it ce qui
oculis D o m in i, et non declinasset ab était droit et juste a u x y eu x du Sei­
om nibus quæ præ ceperat ei cunctis die­ gneur, et qu’il ne s’éta it point détourné,
bus v itæ su æ , excepto serm one U riæ tous les jours de sa v i e , de tout ce qu’il
H ethæ i. lui a v a it com m andé, excepté en ce qui
J se passa à l ’égard d ’U rie l ’H éthéen.
6. A ttam en bellu m fu it inter Roboam 6. Il y eut néanm oins toujours guerre
et Jeroboam omni tem pore v itæ ejus. entre Roboam et Jérob o am , tant que
Roboam vécut.

S e c t i o n I I . — L e s r o y a u m e s d ’I s r a e l e t d e J u d a 3 - 6 . C a ractère gén éral du règn e d ’A b iam . —


D E P U IS L A M ORT DE ROBOAM JU SQ D ’ a L’ AVÉ- A m b u la v it in ... p ecca tis... : c.-à-d. dans l’ id olâ­
N EM EN T D’A C H A B . XV, 1 — X V I , 28. tr ie . C f. x i v , 22-24. U n e bonne œ u v re d ’A biam
sera p o u rta n t m en tion n ée au v e rs. 15. V o y e z
§ I. — A biam , et A s a régnent s u r J u d a .
au ssi I I P a r. x m , 10-12. — S ic u t cor D a v id ...
X V , 1 -2 4 .
Bel élo ge de D a v id , q u i f u t en ré a lité le ty p e
1° R èg n e d ’A b ia m . X V , 1-8. d ’un bon e t s a in t roL — S u r l ’expression d e d it.„
C h a p . X V . — 1 - 2 . L e s d ates p rin cip ales du lu c e r n a m , com p. x i, 36, e t le co m m entaire. Les
règn e. — L ’année de l ’a v èn em en t e st d éterm i­ L X X o n t : y.aT3().stp.p.x, u n r e s te ; ce qu i su p ­
née p a r un e d ate syn ch ro n iq u e : i n octavo d e­ prim e l ’im age. — Ut su scita re t... : con fo rm é­
cim o ... — D urée d u règ n e : trib u s a n n is . L es m ent a u célèbre o ra c le , II R e g . v u , 12 e t ss.
tro is années ne d u re n t pas ê tre co m p lè te s, p u is­ « R ien de p lus rem arq u ab le e t de plus d ifficile à
q ue A s a , le su ccesseu r d’A b ia m , m on ta s u r le ex p liq u er, a u p o in t de v u e p u re m e n t h u m ain , que
trô n e d u ra n t la v in g tiè m e année de Jéro bo am . la sta b ilité de la succession au trôn e dans le
C f. v ers. 9. D ans les c a lc u ls de ce g e n r e , les royau m e de J u d a , e t son e x trê m e In stab ilité
H é b re u x te n a ie n t com pte des années e t des jo u rs dans le ro yau m e d ’Israë l. U n e seule e t m êm e
com m encés. — A b e ssa lo m e s t un e v a ria n te du fam ille tie n t le scep tre en J u d a du com m ence­
nom d’A bsaio m . S ’il s’a g it ici du flls de D a v id , m en t à la fin , p en d a n t p rès de q u a tre siècles,
ce q u i est tr è s p ossible, M a a ch a se ra it sa petite- ta n d is q u ’én Israël il y a n e u f ch an gem ents de
fille , p u isq u ’ il sem ble n ’a v o ir eu q u ’un e fille , d yn astie dans l ’in te rv a lle de d e u x ce n t cin ­
nom m ée T h a m a r. C f. II R eg. x iV j 27, qu a n te ans. » — L a n o te du v e rs, 6 , a tta m en
I I I Tï e g . X V , 7 - 1 5 . 517

7. Le reste des notions d ’ A bim n, et 7. lleliqn a autem sermonum A biam ,


tout ce qu’il lit, est. écrit au livre des ot, omnia«quæ fe c it, nonne Sæc scripta
annales des rois de Juda ; et il y eut sunt in libro verborum dierum regum
une guerre entre A biam et Jéroboam . Ju d a? Fuitque prælium inter Abiam et
inter Jéroboam.
8. A près cela Abiam s’endormit a vec 8. E t dorm ivit A biam cum patribus
ses pères, et ou l’ensevelit dans la cité su is, et sepelierunt eum in civitate D avid.
de D avid ; et sou fils A sa régna à sa R egnavitque A s a , filius e ju s, pro eo.
place.
9. L a vin gtièm e année de Jéroboam , 9. In anno ergo vigesim o Jeroboam ,
roi d ’Israël, A sa roi de Juda commença regis Israel, regn avit A s a , rex Ju d a;
son règn e;
10. il régna quarante et un ans dans 10. et quadraginta et uno anno regnavit
Jérusalem . Sa mère s’appelait M aach a, in Jérusalem . Nomen matris ejus Maa­
et était fille d ’Abessalom . ch a , filia Abessalom .
11 . E t A sa fit ce qui était droit et 1 1 . E t fe c it A sa rectum ante conspe­
juste aux y eu x du Seigneur, comme ctum D o m in i, sicut D avid pater ejus.
a va it fa it D avid son père.
12. Il chassa du pays les effém inés, et 12. E t abstulit effeminatos de terra,
il le purgea de tontes les infam ies des purgavitque universas sordes idolorum
idoles que ses pères avaien t dressées. quæ feceran t patres ejus.
13. Il ôta aussi l ’autorité à sa mère 13. Insuper et M aacham matrem suam
M a acb a , afin qu’elle n’eût plus l ’inten­ am o vit, ne esset princeps in sacris Priapi,
dance du culte de Priape et du bois et in luco e ju s, quem consecraverat;
qu’elle lui a vait consacré. Il détruisit la subvertitque specum eju s, et con fregit
caverne où il était honoré ; il brisa cette sim ulacrum turpissim um , et combussit
idole in fâ m e , et la brûla dans le torrent in torrente Cedron.
de Cédron.
14. Cependant il n’abolit pas les hauts j 14. E x celsa autem non abstulit. V e-
lieu x ; et toutefois le cœur d’A sa était rumtamen cor A sa perfectum erat cum
p arfait a vec le Seigneur pendant tous les Domino cunctis diebus suis.
jours de sa vie.
15. Il porta aussi dans la maison du 15. E t in tu lit ea quæ sanctificavèrat

bellum ..., déjà Insérée p lus h a u t ( x i v , 3 0 ), est q u ’elle en ab u sait p ou r p rop ager le cu ite h o n teu x
répétée p our m on trer que Roboam lé g u a à son d ’A sta rté ( i n sa cris P r ia p i ; dans l’h ébr.: parce
flis cette gu e rre Intestine. C f. vers. 7. q u ’elle a v a it f a it une ’a sérah ; v o ye z la note de
7-8. Conclusion du règn e d’A biam . — F a itq u e xrv, 2 3 ).— Su b vertitq u e ... tu r p is s im u m . L a V u lg .
p ræ liu m ... : l ’a v a n ta g e fu t p our le roi de Jud a. paraphrase ; l ’hébren d it seu lem en t : A sa a b a ttit
V oyez, p our les d é ta ils , I I P a r. x m , 3-20. Les son idole (de M aacha). — C om bu ssit in ... Cedron :
troisièm e e t qu atrièm e liv re s des Rois glissen t dans la profon de vallée q u i sépare Jéru salem du
d’o rd in aire b rièvem en t su r les fa its m ilitaires. m on t des O liviers ( A tl. géogr., p l. x i v e t x v ) ;
2° R ègn e d’A sa . X V , 9-24. plus ta rd encore on y d é tru isit de nom breuses
9-10. Les dates du règn e. — D ate syn ch ronique id o les, pour ne p oin t p rofan er la y ille p ar leu rs
pour l ’avèn em ent : a n n o ... vigesim o Jeroboam . cendres im pures. Cf. I V R e g . x x m , 4 , 6 , 12 ; II
— D urée du règn e : q u a d r a g in ta et un o... P e n ­ P a r. x x r x , 1 6 ; x x x , 14. — E xcelsa a u tem ... Il
dant cet in te r v a lle , A sa v it se succéder rapid e­ fa u t rapp roch er ce passage de I I P a r. x r v , 5 et
ment, su r le trôn e r iv a l, six ro is ap p arten an t à x v , 1 7 , p our a v o ir une Idée ex a c te de la con­
qu atre dynasties (N a d a b , B a asa , E la , Z a m b ri, d u ite d ’A sa to u ch a n t les h a u ts lie u x . E n ré a lité ,
A m ri e t A c h a b ). — N o m en m a tris... C.-à-d. sa il les flt d isp a ra ître de son propre te r rito ire ,
gran d ’ m ère, d’après le vers. 2 ; il n’a v a it pro­ m ais il ne profita pas assez de l’ influencp que
bablem ent plus sa m ère. ses v icto ire s lu i a v a ie n t acquise ( v e r s . 16 et ss.)
11-15. Caractère m oral du règne d’A s a .— Fe p our les an éa n tir égalem en t su r le te rrito ire d ’I s ­
cit... rectum ... C ’est la note g é n é ra le , qu i est en­ raël. F a u te lé g è r e , d’après le co n texte (v eru m -
su ite com m entée a u x vers. 12 e t ss., où nous ta m e n ...), p u isqu ’elle n ’em pêcha pas son cœ u r
v oyons A sa lu tta n t de toutes ses fo rces co n tre d ’être p a rfa it en vers le Seign eu r. — I n tu lit ...
l'id o lâ trie , e t plein de zèle p ou r le cu lte de Jé- (v e r s . 1 5 ). A sa com m ence à rem placer dans le
h ovah. — A b s tu lit effem in atos. V o yez la note tréso r sacré les objets enlevés p a r Sésac. — S a n -
de x tv , 24. S u r les sordes id o lo r u m , com p. x rv , etifleaverat p a ter... : sans doute, le bu tin conquis
22-23. — M a a ch am ... a m o vit... Il lu i en leva sur Jéroboam . C f. II P a r. x m , 16-19. — E t vove­
son titre de reine m ère et son in fluen ce, parce rat. Dans l’h ébr. : et que lui-m êm e ( A s a ) av a it
518 III R eo. X V . 16-21.

pater suus et voverat, in domum Dom ini, Seign eur ce que son père a v a it consacré
argentum et a u ru m , et vasa. à D ieu, et l ’or, et l’argen t et les vases
qu ’il a v a it fa it vœ u de donner.
16. B ellum autem erat inter A sa et 16. Or il y eut guerre entre A sa et
B a a sa , regem Is ra e l, cun ctis diebus eo­ B a a s a , roi d ’Is ra ë l, tan t qu’ils vécuren t.
rum.
17. A scen d it quoque B a a sa , rex Israel, 17 . E t B aasa roi d ’Israël m onta en
in J u d a m , et æ d ificavit R am a, ut non J u d a , et b â tit R a m a , afin que personne
posset quispiam egredi ve l ingredi de ne pût sortir ni entrer du côté d’A sa , roi
parte A s a , regis Juda. de Juda.
18. T ollen s itaque A sa omne argentum 18. A lors A s a , prenant tout l’argen t
et aurum quod rem anserat in thesauris et l ’o r qui étaien t restés dans les trésors
domus Dom ini et in thesauris domus re ­ de la maison du Seign eur et dans les tré­
gi æ , dedit illud in m anus servorum suo­ sors du palais du r o i , les m it entre les
rum ; et m isit ad B e n a d a d , filium T abre- m ains de ses serviteurs, et les envoya à
m on, filii H e z io n , regem S y r i æ , qui B é n a d a d , fils de T ab rém o n , fils d’H é-
h ab itab at in D am asco, dicens : z io n , roi de S y rie , qui dem eurait à D a ­
mas, et lui fit dire :
19. Foedus est inter me e t te , et inter 19. II y a a llia n ce entre vous et moi,
patrem meum et patrem tuum ; ideo misi com m e entre mon père et le vôtre. C ’est
tibi m unera, argentum et aurum , et peto pourquoi je vous ai envoyé des p ré­
ut ven ias, et irritum fa c ia s foedus quod sen ts, de l ’argen t et de l ’o r; et je vous
habes cum B a a s a , rege Is r a e l, et recedat p rie de ven ir et de rom pre l ’allia n ce que
a m e.' vous avez a v e c B a asa roi d ’Is ra ë l, afin
qu’il se retire de dessus m es terres.
20. A cquiescen s B enadad re gi A s a , 20. Bénadad, s ’étan t rendu à la prière
m isit principes exercitus sui in civ ita tes du roi A s a , en voya les gén éra u x de son
Israel ; et percusserunt A h io n , et D a n , arm ée contre les ville s d’Is ra ë l, et ils
et A b e l-D o m u m -M a a c h a . et universam prirent A h io n , D a n , A b e l-m a is o n -d e -
C en n ero th , omnem s cilicet terram N eph- M a a ch a , et tonte la contrée de Cenné-
, thali. ro th , c ’e s t - à - d ir e toutes les terres de
N eph th ali.
2 1. Quod cum audisset B a a s a , inter­ 2 1. L orsque B a asa l ’eut appris, il cessa
m isit æ dificare R a m a , et reversus est in de b â tir R a m a , et s’en revin t à T hersa.
T hersa.

dédiés. C’ é ta ien t les d épo u illes prises a u x É th io ­ — F ced u s est*. A llia n ce en qu elq u e so rte h é ré d i­
piens. C f. I I P a r . x i v , 1-9 ; x v , 10, 18. t a ir e , p u isq u ’elle a v a it e x is té d é jà e n tre les pères
1 6 -2 2 . A sa en g u e rre a v e c B aasa, ro i d ’Israël. des d e u x prin ces. M a is , p o u r u n m o tif in co n n u ,
— D u rée de ce tte g u e r r e , v ers. 16 : cu n c tis A s a l ’a v a it d epu is qu elqu e tem p s laissée to m ber ;
dieb u s...; c.-à-d. p end an t v in g t-q u a tre ans, d ’après circo n sta n ce d o n t son r iv a l a v a it h ab ilem en t
le ver3. 33. H a b itu e lle m e n t, sim ple g u é r illa de p ro fité p o u r co n clu re lu i-m ê m e u n tr a ité a v e c
fro n tières ; p u is la g u e rre p ro p rem en t d ite q u i B én a d ad (fœ d u s... cu m B a a s a ). — A cq u ie sce n s...
v a être ra co n tée . — O rig in e de c e tte g u e rre alors L e S e ig n e u r, l u i , ne d onn a p o in t son con sen te­
In ten se , v e rs. 17. C’e s t B a asa q u i la d éclara : a s ­ m en t à ce tte a llia n ce co n clu e a v e c u n ro i p a ïe n ,
cen d it... Æ d ific a v it a le 6ens de fo rtifie r ; ce tr a it e t il fit ad re sse r de g ra v e s rep ro ch es au roi de
suppose q ue le ro i d’I s r a ë l, p a r u n e a tta q u e h a r ­ J u d a . C f. I I P a r. x v i , 7 e t ss. — I n civ ita te s...
d ie , s’é ta it em paré de la p artie sep ten trio n a le T o u te s ces v ille s é ta ie n t an nord du p ays. V o y e z
d es É ta ts d’A sa . R a m a , a u jo u rd ’h u i E r -R â m , au Y A tl. gèogr., pl. v n e t x i i . A h i o n : d an s la tr ib u
n o rd de J é ru s a le m , co m m a n d a it la ro u te du de N e p h t h a li, s u r l’em p lacem en t des ru in es 'de
ro y a u m e de J u d a , e t sa possession p e rm e tta it T e ll - D lb b in , dan s la p e tite p laine nom m ée M erdj
d ’in tercep te r toute’ co m m u n ica tio n en tre les d e u x A y o û n . D a n : L a ïs-D an ; c f . Jos. x r x , 47 ; J u d . t
É ta ts ( u t n o n posset...) — T o llen s ita q u e ... A in si x v m , 29. A b e ld o m u m ... ; h éb r. : ’ A b e l-b e th -
m en a c é , A s a ac h eta à g ra n d p r ix l ’a llia n ce des M a 'a k a h ; au jo u rd ’h u i A b îl ; cf. I I R e g . x x , 19.
S yrien s, q u i, en fa is a n t u n e p u issa n te d iversio n Oeneroth : à l ’o u est d u la c de T ib é ria d e ; cf.
s u r la fro n tiè r e nord d’I s r a ë l, fo rc è r e n t B aasa N u m . x x x r v , 12 ; Jos. x i , 2 ; x n , 3. Terrarr.
d ’ab an d on ner ses conquêtes te m p o ra ire s, v ers. N e p h th a li : v o y e z J 03. x i x , 32-39, e t le com m en­
18-21. — B e n a d a d (c.-à-d . « fils d’A d a d », d iv i­ ta ire . L e te r r ito ir e de ce tte tr ib u é ta it situ é en .
n ité p h é n ic ie n n e ; A tl. a r c h ., pl. c x n , flg . 1 5 ) . plein s u r la ro u te de to u t e n va h isse u r v e n a n t du
T ro is rois syrien s de ce n om so n t sign alés dans nord. — I n te r m is it." ( v e r s . 2 1 ) . B aasa a v a it
F A ncien T e sta m e n t ; oelul-cl e st le p re m ier de tous. assez à fa ire de d éfen d re ses É ta ts a tta q u és par
Tombeau dit des Rois, auprès de Jérusalem. (D ’ après une photographie.)
520 I I I R e g . X V , 22-20 .

22. R e x autem A sa nuntium m isit in 22. A lors le roi A sa fit publier ceci
omnem J u d a m , dicens : Nem o sit excu ­ par des courriers dans toute l ’étendue de
satus. E t tulerunt lapides de Ram a et Ju d a : Que personne ne s ’excuse. E t
lig n a e ju s, quibus aedificaverat B a asa , toutes les pierres et tout le bois que B aasa
et exstru xit de eis rex A sa G ab aa B en ­ a v a it em ployés à bâtir R am a furent
ja m in , et M aspha. em portés, et le roi A sa les em ploya à
bâtir G abaa de B en jam in et M aspha.
23. R eliqua autem om nium sermonum 23. L e reste des actions d ’A sa , et toute
A s a , et universæ fortitudin es e ju s, et sa valeur, tout ce qu’il, fit, et les v ille s
cun cta quæ f e c it , et civ ita tes quas e x ­ qu’il bâtit, tout cela est écrit au liv re des
stru x it, nonne hæ c scripta sunt in libro annales des rois de Juda. Cependant, au
verborum dierum regum J u d a ? V erum - tem ps de sa v ie illesse, il eut m al aux
tam en in tem pore senectutis suæ doluit pieds.
pedes.
24. E t dorm ivit cum p atribus suis, et 24. E t il s’endorm it ave c ses p ères, et
sepultus est cum eis in civ ita te D avid il fu t enseveli ave c eux dans la ville de
patris sui. R egn a vi tque J o sa p h at, filius D avid son p ère, et Josap h at son fils ré ­
e ju s , pro eo. gn a à sa place.
25. N adab ve ro , filius Jerob o am , re­ 25. L a seconde année d’ A s a , roi de
g n a v it super Israel anno secundo A sa , J u d a , N a d a b , fils de Jéroboam , com ­
regis Ju d a ; regn avitq u e super Israel m ença à régn er sur I s r a ë l, et il régn a
duobus annis. deux ans sur Israël.
26. E t fe c it quod m alum est in con­ 26. Il fit le m al d evan t le Seigneur,
spectu D om in i, et a m b u la vit in viis p atiis et il m archa dans les voies de son p è r e ,
sui et in p eccatis e ju s, quibus peccare et dans les péchés qu’il fit com m ettre à
fe c it Israel. Israël.
27. In sidiatu s est autem ei B a a sa , fi­ 27. M ais B a a s a , fils d’A h ia s , de la
lius A h iæ , de domo Issachar, et percussit m aison d’Issachar, lui ten d it des em ­
eum in G ebbeth o n , quæ est urbs P h i- bûches , et le tua près de G e b b é th o n ,
listhinorum ; siquidem N adab et om nis v ille des P h ilis tin s , que N adab et tout
Israel obsidebant G ebbethon. Israël assiégeaien t alors.
28. In te rfe cit ergo illum B a asa in anno 28. B aasa tua donc N adab et régn a à
tertio A s a , regis J u d a , et re gn a vit pro sa p la c e , la troisièm e année du règne
eo. d ’A s a , roi de Juda.
29. Cum que re gn a sse t, percussit om ­ 29. E t lorsqu’il f u t 4ro i, il tua tous
nem dom um Jeroboam ; non dim isit ne ce u x de la m aison de Jéroboam . Il n’en
unam quidem anim am de sem ine eju s laissa pas v iv re un seul de sa ra ce , ju s ­
aon ec deleret eum , ju x ta verbum Dom ini qu’à ce qu’il l ’eût exterm in ée en tière­
quod locutus fu era t in m anu servi sui m ent , selon que le Seign eur l ’a v a it p ré­
A h iæ S ilo n itis, d it par A h ia s le S ilo n ite, son serv ite u r;

les S yrien s. S u r T h e r sa , v o y e z la n o te de x r v , 17.


§ H . — N a d a b , B a a s a , E l a , Z a m b r i et A m r i
— A s a fo rtifie sa fro n tiè re du n o r d , v ers. 22.
se su ccèd en t ra p id e m e n t s u r le trôn e d’ Isra ël.
M is it n u n t iu m : d an s le sens de p roclam atio n
X V , 25 — X V I , 23.
(h é b r . : il fit e n ten d re à to u t J n d a ) . R é q u isitio n
u n iv erselle cftt,m o... e x cu s a tu s ), d o n t le b u t est 1 ° R è g n e de N a d a b . X V , 25-32.
en su ite In diqué p a r les fa its : ra se r les fo r tifi­ 25. L e s d ate s acco u tu m ées. — S yn ch ron ism e
ca tio n s de R a m a , e t , a v e c les m a té ria u x ain si p on r l’a v èn em en t de N a d a b : a n n o secu n d o ... —
o bten u s, co n stru ire d e u x au tres p laces fo rtes q u i D u ré e d u rè g n e ; d u o b u s a n n is . M oins de den x
g a ra n tira ie n t m ieu x la fro n tiè re . G a ba a B e n ja ­ a n s , p u isqu e le su ccesseu r de N a d a b com m ença
m in : T e U - e l- F o u l, la p a tr ie de Saül (cf. J o s. à ré g n e r dès la tro isièm e an n ée d’A sa .
x x i , 1 7 ; I R e g . x , 26). M a s p h a : le N e b y Sa- 26. C a ra ctè re m oral d u rè gn e : fe c it ., m a lu m .
m o u ïl (n o te de J n d . x x , 1 ). V o y e z l'A t la s gèogr., 2 7-30 . N a d a b e st assassiné p ar B a a s a ; ru in e
pl. XVT. to ta le de la m aison de Jéro bo am . — B a a s a ...
23-24. C on clusion d u rè g n e d ’A sa . — R e liq u a de d o m o Iss a c h a r . Jéro b o am a p p arte n ait à la
a u tem ... U n e p a rtie n o tab le de ces a u tre s fa its tr ib u d ’ E p h raïm . C f. x i , 28. — I n s id ia t u s e st...:
est ra co n tée au second liv re des P a ra lip ., o ù le c.-â-d. q u ’il co n sp ira co n tre le roi. — Gebbethon :
règn e d ’A sa occupe tro is ch a p itres ( x r v - x v i ) . — v ille assign ée a u tre fo is a u x D an ite s ( n o te de
D o lu it pedes. V io len te a tta q u e de g o u tte d eu x Jos. x i x , 44). L e s P h ilis tin s s’en é ta le n t em p arés;
an s a v a n t sa m ort. C f. II P a r. x n , 12. c'e st p ou rq u oi elle e s t appelée Ici u rbe P h ilis ti-
ITT R e o . X V , 30 — X V T , 5. 621

30. A rause des péchés que Jéroboam 30. propter peccata Jéroboam, quæ pec­
avait commis et qu’il a vait fa it com ­ caverat et quibus peccare fecerat Israel,
mettre A Israël, et à cause du péché par et propter delictum quo irritaverat Do­
lequel il avait irrité le Seigneur D ieu minum Deum Israel.
d’ Israël.
31. L e reste des actions de N ad ab , et 3 1. Reliqua autem sermonum N adab,
tout ce qu’il fit, est écrit au livre des et omnia quæ operatus est, nonne hæc
annales des rois d’Israël. scripta sunt in libro verborum dierum
regum Israel?
32. E t il y eut guerre entre A sa et 32. F uitque bellum inter A sa et Baasa,
B aasa, roi d’Israël, tan t qu’ils vécurent. regem Israel, cunctis diebus eorum.
33. L a troisièm e année d’A sa, roi de 33. Anno tertio A s a , regis J u d a , re­
J u d a , B aasa, fils d’A h ia , régna sur tout g n a vit B a asa , filius A h iæ , super omnem
Israël, et son règne dura vingt-quatre ans. Is r a e l, in T h e rs a , vig in ti quatuor annis.
34. Il fit le m al devant le Seign eur,,et 34. E t fe c it malum coram Dom ino,
il m archa dans la voie de Jéroboam et am bulavitque in via Jéroboam et in pec­
dans les péchés qu’il a v a it fa it com ­ catis ejus quibus peccare fe c it Israel.
m ettre à Israël.

C H A P I T R E XVI

1. Or le Seigneur adressa la parole à 1. F actu s est autem sermo Domini ad


J éh u , fils d ’H an an i, contre B a asa , et il J eh u , filium H a n a n i, contra B a a sa , d i­
lui dit : cens :
2. Je vous ai élevé de la poussière, et 2. Pro eo quod e xa ltavi te de pulvere,
je vous ai établi ch e f sur mon peuple et posui te ducem super populum meum
Israë l, et cependant vous avez m arché Isra e l, tu autem am bulasti in via Jéro­
dans la voie de Jéroboam , et vous avez boam , et peccare fecisti populum meum
f a it pécher mon peuple Israël pour m ’ir­ Israe l, ut me irritares in peccatis eo­
riter par leurs péchés. rum ;
3. C ’est pourquoi je retrancherai de 3. ecce ego dem etam posteriora Baasa
dessus la terre la postérité de B aasa et et posteriora domus eju s, et faciam do­
la postérité de sa m a iso n , et je traiterai mum tuam sicut domum Jeroboam , filii
votre maison comme la maison de Jéro­ N abat.
boam , fils de N abat.
4. Celui de la race de Baasa qui mourra 4. Qui mortuus fu erit de Baasa in
dans la v ille sera m angé par les chiens, civ ita te , com edent eum canes, et qui
et celui qui mourra à la cam pagne sera mortuus fu e rit ex eo in regio n e, com e­
m angé par les oiseaux du ciel. dent eum volucres cæ li.
5. L e reste des actions de B a asa , et 5. R eliqua autem sermonum B a a s a , et

n o r u m ; m ais, en cet in stan t m êm e, N adab p hète dans le royau m e de Ju d a . Cf. II P a r. x v i,


essayait de la leu r reprendre ( obsidebant...). — 7 - 1 0 . L e passage II P a r. x i x , 2 - 3 , nous m ontre
Percu ssit..., n o n d im is it... (vers. 29) : le n arra­ aussi J é h u rem plissan t son m in istère p rophé­
te u r insiste su r ce d é ta il, p our m ettre en relief tique à Jérusalem ^ — L ’o ra c le , vers. 2-4. L ’a rrê t
l’accom plissem ent in té g ra l de la prop h étie d’ A s a , est d’abord m o tiv é au vers. 2 (g r a n d e an alogie
x rv , 9-12 ( in m a n u , p ar l’in term éd iaire ; m é ta­ en tre ces lig n es e t x iv , 7 - 1 1 ) . E x a lta v i... de
phore très fréquente dans la B ib le ). p u lv e re : d ’une co n d ition in fé rie u re ; r ie n , dans
31-32 . Conclusion du règn e de N adab. L e son p assé, n ’a v a it p réparé B aasa à la d ign ité
vers. 32 est une rép étitio n d u vers. 16. ro yale. — P o p u lu m m eu m I s r a e l : quoique à
2° R ègn e de Baasa. X V , 33 — X V I , 7. dem i a p o s ta t, le ro yau m e nu nord con tenait
33-34. L es dates et le ca ra ctère m oral du règne. encore le p euple de Jé h o va h . — Ecce ego... : la
— D ate syn ch ron ique de l’avèn em ent : a n n o sentence m êm e, v ers. 3 -4 . — D em eta m p o ste ­
U rtio A s a . D urée to ta le du règne : v ig in ti rio r a ...; hébr. : je b a layerai Baasa e t sa m aison.
qu atuor... — C a ractère gén éral : fe c it m a lu m . V o yez la n ote de x i v , 10.
C h ap . X V I . — 1-4. P réd ictio n de Jéh u con tre 5 - 7 . Conclusion d u règne. — P r æ lia ejus.
Baasa. — L e p rop h ète, v ers. 1. H a n a n i, père H ébr. : sa fo rc e , c . - à - d . ses exploits. B aasa fu t
de J e h u , a v a it exercé lui-m êm e le rôle de p ro ­ to u t d ’abord h e u re u x dans sa cam pagn e con tre
522 I I I R eg. X V I , 6 - 1 3 .

quæ cum que fe c it, et, præ lia e ju s, nonne tout ce qu’il a f a it , et ses com bats, touf
h æ c scripta sunt in libro verborum die­ cela est écrit au livre des annales des
rum regum Israe l? rois d ’Israël.
6. D o rm ivit ergo B aasa cum patribus 6. B aasa s’endorm it donc a v e c ses
8uis, sepultusqne est in T hersa. E t re ­ p è r e s , et il fu t enseveli à T hersa ; et E la ,
g n a v it E ia , filius e ju s, pro eo. son fils, régn a à sa place.
7. Cum autem in manu J e h u , filii H a- 7. M ais le prophète J é h u , fils d’H a-
n an i, p ro p h etæ , verbum D om ini factu m n an i, a y a n t déclaré à B aasa ce que le
esset contra B a asa et contra dom um ejus, Seign eur a v a it prononcé contre lui et
et contra omne m alum quod fece ra t co ­ contre sa m aison , à cause de tous les
ram D om in o, ad irritandum eum in m aux qu’il a v a it fa its devant le Seign eur
operibus m anuum suarum , ut fieret sicut pour l ’irriter par les oeuvres de ses m ains,
domus J eroboam , ob han c causam o cci­ et que le S eign eu r traiterait sa m aison
dit eum , hoc est J eh u , filium H a n a n i, com m e ce lle de Jéroboam , B a a sa , pour
prophetam . ce m o tif, tu a ce prophète J é h u , fils
d ’H anan i.
8. A n n o vigebim o sexto A s a , regis 8. L a v in g t-s ix iè m e année d’A sa, roi
J u d a , re g n a vit E ia , filius B a a s a , super de J u d a , E la , fils de B a a sa , régn a sur
I s r a e l, in T h e rs a , duobus annis. Israël à T h e rsa , et son règne dura deux
ans.
9. E t re b e lla v it contra eum servus 9. C ar Zam bri son serviteur, qui com ­
suus Z a m b r i, dux m ediæ p artis equitum . m andait la m oitié de sa c a v a le r ie , se
E ra t autem E ia in T h ersa bibens et te ­ révo lta contre lui ; et pendant qu’il bu ­
m ulentus in domo A rs a , p ræ fe cti T hersa. v a it à T h e rsa , et qu’il éta it ivre dans la
m aison d’A r s a , gou vern eur de T h e r s a ,
10. Irruens ergo Zam bri percussit et • 10. Zam bri, se je ta n t sur lui, le frap p a
occid it eum , anno vigesim o septim o A sa, et le tu a , la v in g t - septièm e année du
regis J u d a ; et re g n a v it pro eo. règn e d ’A s a , roi de J u d a , et il régn a h
sa p lace.
11 . Cum que regn asset, et sedisset s u ­ 1 1 . L orsqu’il fu t étab li roi, et qu’il fu t
per solium e ju s, percussit om nem domum assis sur son trô n e , il exterm in a toute la
B a a sa , et non dereliqu it ex ea m in gen ­ maison de B a a s a , sans en laisser aucun
tem ad p a rietem , et propinquos et am icos re s te , et sans épargner aucun de ses
ejus. proches ou de ses am is.
12. D elevitqu e Z am bri om nem domum 12. Zam bri détruisit ainsi toute la
B a a sa , ju x ta verbum Dom ini quod lo cu ­ m aison de B a a s a , selon la parole que
tus fu e ra t ad B aasa in m anu Jehu pro­ le Seign eur a v a it f a it dire à B aasa par
phetæ , le prophète J éh u ,
13 . propter universa p ecca ta B aasa, et 13. à cause de tous les péchés que
p eccata E ia , filii e ju s, qui p eccaveru n t B a asa et son fils E la avaien t com m is et

le ro i de J u d a ; m ais elle se te rm in a à son g ra n d 9 - 1 3 . C o n sp iratio n de Z a m b r i, q u i f a it p é rir


d étrim e n t. C f. x v , 17 e t ss. — L e s d ern ie rs m ots le roi e t la fa m ille ro y a le . — S e r w s s u u s : la
d u v ers. 7 , hoc est J e h u ... prop heta m ., o n t é té su ite d u r é c it p ro u v e q u e Z a m b r i (h é b r. : Z i m r i )
a jo u té s p a r la V u lg . ; d 'ap rès l ’h é b r., le pronom é ta it u n o fficier su p é rie u r. — D u x ... eq u itu m .
e u m , à la su ite du v e rb e o c c id it, d ésign e J é ro ­ P lu tô t des ch a rs (d e g u e rre ). — E la ... bibens...
b o a m , d o n t B a asa a v a it e x te rm in é la fa m ille . C e tte co n d u ite Ign om ln euse d u ro i ne d u t pas
A p rem ière v u e , il sem ble é to n n an t q u e c e t m oins fa v o ris e r qu e la h a u te position de Zam ­
a c te s o it rep ro ch é à B aasa com m e u n c r im e , b ri le su ccès de la ré v o lte . — I n d om o A rsa .
p u isq u ’ il é ta it p ro v id en tiel ; m ais il est aisé de E la ne c r a ig n a it d o n c pas de ren d re sa dé­
co m p ren d re q ue l ’u s u rp a te u r n ’a v a it é té q ue b a u ch e p u b liq u e. L ’ é tiq u e tte o rie n ta le in te r d i­
l ’In stru m en t in con scien t des v en g ean ces d ivin es s a it sévèrem en t à u n m on arqu e d ’a cce p te r l ’hos­
co n tre J é ro b o a m , e t q u ’ il a v a it eu u n iq u e m en t p ita lité d ’u n d e ses su je ts. — P r æ fecti. H é b r. :
en v u e ses p rop res in térêts en assa ssin a n t son m a ître de la m aison ( d u r o i ) , ou m ajordom e.
m aître. C f. iv , 6. — P e r c u ss it o m n em d o m u m : co n fo r­
3» R ègn e d ’É la . X V I , 8-14. m ém en t à la p ro p h étie de J é h u , vers. 3-4, e t au x
8. D ates du règn e. — S yn ch ro n ism e : a n n o c r u e ls u sages de l ’O rien t. L e s am is d ’É la fu re n t
trigesim o sexto..: — D u rée to tale : d u o b u s a n ­ eux-m êm es en glo bés d an s le m assacre ; le sang
n is ; ann ées in com plètes, p u isqu e É la p é r it d u ­ co u la à flots d u ra n t les sep t jo u rs d u rè gn e de •
ra n t la v in g t-se p tiè m e année d ’A sa . C f. v ers. 10. Z a m b ri. — P ro v o ca n tes... in v a n ita tib u s (v e rs .
III R eg. X V T , 14 -2 2 . 523

finit commettre h Israël , en irritant le et peccare fecornnt. Israe l, provocantes


Seigneur Dieu d ’ Israël par leurs van ités. Dominum Deum Israel in vanitatibus
, I suis.
14. L e reste des actions d ’ E la et tout | 14. Reliqua autem sermonum E ia et
ce qu’il fît est écrit au livre des annales omnia quæ fe c it, nonne hæ c scripta sunt
des rois d’ Israël. in libro verborum dierum regum Israel?
15.' L a v in gt-sep tièm e année d ’A s a , 15. Anno vigesim o septimo A s a , regis
roi de J u d a , Zam bri régna à T hersa J u d a , regn avit Zambri septem diebus in
pendant sept jours. L ’arm ée assiégeait Thersa. Porro exercitus obsidebat G eb­
alors G ebbéth o n , ville des Philistin s ; bethon, urbem Philisthinorum .
16., et a ya n t appris que Zambri s’était 16. Cumque audisset rebellasse Zam ­
révolté et a va it tué le ro i, tout Israël bri , et occidisse re g e m , fe c it sibi regem
établit roi A m ri, gén éral de l’arm ée d’Is­ omnis Israel A m ri, qui erat princeps
raël , qui était alors dans le camp. m ilitiæ super Israel in die illa in ca­
stris.
17. A m ri quitta donc G ebbéthon et 17 . A scen dit ergo A m ri, et omnis Is ­
marcha avec l ’arm ée d’Isra ë l, et vin t rael cum eo de G ebbeth o n , et obsidebant
assiéger Thersa. T hersa.
18. Z am bri, vo yan t que la ville a lla it 18. V idens autem Zam bri quod exp u­
être p rise, entra dans le palais et se gnanda esset civ ita s , ingressus est pala-
brûla a vec la maison royale ; et il mourut tju m , et succendit se cum domo re g ia ,
et mortuus est
19. dans les péchés qu’il a v a it com - 1 19. in peccatis suis quæ peccaverat, f a ­
mis en faisa n t le m al devant le Seigneur, : ciens m alum coram D om in o, et am bulans
et en m archant dans la voie de Jéroboam , ! in via Jéroboam , et in peccato ejus quo
et dans le péché par lequel il a v a it fa it fe c it peccare Israel.
pécher Israël.
20. L e reste des actions de Z a m b ri, 20. R eliqua autem sermonum Zam bri,
de sa conjuration et de sa tyran n ie, est et insidiarum eju s, et tyran n id is, nonne
écrit au livre des annales des rois d’ Israël. hæ c scripta sunt in libro verborum die­
i
rum regum Israel?
21. A lors le peuple d’Israël se divisa 2 1. T un c divisus est populus Israel in
en deux parties. L a m oitié du peuple duas partes : m edia pars populi sequeba­
suivait T h e b n i, fils de G in e th , pour tur T h e b n i, filium G in e th , ut constitueret
l ’établir r o i , et l ’autre moitié suivait eum regem , et media pars A m ri.
A m ri.
22. Mais le peuple qui était avec A m ri 22. P ræ v a lu it autem populus qui erat
eut l ’a van tage sur le peuple qui était cum A m ri populo qui sequebatur Thebni,
avec T h e b n i, fils de G in eth, et T hebni i filium G ineth ; mortuusque est Thebni',
étant m o rt, A m ri régn a seul. I et regn avit A m ri.

13) : expression très usitée dans la B ib le , p our 17-19 . A m ri m et le siège d e v a n t T h ersa ; Zam ­
d ésigner les id oles, qui ne sont que néant. (C f. b ri se f a i t b rû le r dans son p alais. — A sc en d it.
I Cor. v m , 4.) M ot très e x a c t ; G ebbéthon é ta it dans la plaine
14. C onclusion du règne. de la S ep h éla, T h ersa au m lllen des m on tagn es
4» R ègn e de Z am b ri. X V I , 15-22. d ’É p h raïm ( A tl. géogr., p l. v n ). — P a la tiu m .
15». L es d ates du règn e. — Syn ch ron ism e : H ébr. : la to u r de la m alson dn r o i; c . - à - d . 13
an n o vigesim o sep tim o... Zam b ri é ta it d éjà le p a rtie fo rtifiée d u p alais. — I n peccatis... M a lgré
cinquièm e roi d’I s ra ë l, tan d is q u ’A sa n’é ta it que la b rièveté de son r è g n e , Z am b ri a v a it en le
le second de J u d a depuis le schism e. — D u ­ tem ps de m an ifester ses desseins an tlth éo cra-
rée d u règn e : septem d ieb us. L ’h isto ire Jnlve tlqn es ; 11 f u t , sous ce ra p p o rt, un d ign e su cces­
n’en co n n ut pas de p lus co urt. s eu r de Jéroboam (a m b u la n s i n v ia ... : form u le
15b-16. A m ri est p roclam é ro i p a r l’arm ée. — 1 q u i stig m atise to u s les rois d ’Israël).
Obsidebat Gebbethon : siège q u i d u ra it depuis le 20 -22. Conclusion du règn e ; T h eb n i d ispute
règne de N adab ( x v , 27). — F ec it s ib i regem . le trôn e à A m ri. — A u vers. 20, les m ots et ty ­
L es troupes (car les m ots o m n is Isr a e l d ésign en t r a n n id is so n t om is p ar l’h ébreu . — T u n c d iv i­
l’armée, d ’après le vers. 17 ), com m e II est a r riv é I sus... So rte de c o n tre -ré v o lu tio n . L es p artisan s
si sou ven t depuis ce tte lo in tain e ép oqu e, v o u ­ de T h eb n i fu re n t recru tés sans doute dans la
lu rent a v o ir un roi de le u r ch o ix , e t elles ch oi­ p artie civ ile de la p o p u la tio n , q u i l ’o pp osa,
sirent leu r ch ef p rin cip al (prin cep s m ilitiæ ). dès la m ort de Z a m b ri, à l’élu de l ’a n n ée. Les
524 III R eû . X V I , 23-31.

23. A nno trige?im o primo A s a , regis 23. L a trente et unièm e année d ’A sa ,


J u d a , regn avit A m ri super Isra e l, duo­ roi de J u d a , A m ri régn a sur Israël. Son
decim annis ; in T hersa re g n a vit sex an ­ règn e dura douze a n s, dont il en régna
nis. six à T hersa.
24. E m itque montem Sam ariæ a Somer 24. Il ach eta de Som er la m ontagne
duobus talentis argen ti ; et æ dificavit eum, de Sam arie pour deux talents d ’a rg e n t,
et v o ca v it nomen civ ita tis quam exstru­ et il y b â tit une v ille qu’il app ela S am a­
x e ra t, nom ine Somer, dom ini m ontis, rie , du nom de Somer, à qui a va it app ar­
Sam ariam . tenu la m ontagne.
25. F e c it autem A m ri m alum in c o n ­ 25. A m ri fit le m al devant le Seigneur,
spectu D o m in i, et operatus est nequiter et les crim es qu’il com m it surpassèrent
super omnes qui fu eru n t ante eum. encore ceu x de tous ses prédécesseurs.
26. A m b u lavitq u e in omni via J ero ­ 26. I l m archa dans toute /a voie de
boam , filii N a b a t, et in p eccatis ejus J éroboam , fils de N a b a t, et dans les
quibus peccare fe ce ra t Is ra e l, ut irritaret péchés par lesquels il a va it fa it pécher
Dom inum D eum Israel in van itatibus Israël , pour irriter le Seign eur D ieu
s u is .. d ’Israël par ses vanités.
27. R eliqua autem serm onum A m ri, 2 7. L e reste des action s d ’A m r i, ave c
et præ lia eju s quæ g e ssit, nonne h æ c les com bats qu’il l iv r a , est écrit au livre
scrip ta sunt in libro verborum dierum des annales des rois d ’Israël.
regum Isra e l?
28. D orm ivitque A m ri cum patribus 28. A m ri dorm it ave c ses pères et fu t
su is, et sepultus est in Sam aria. R egn a- enseveli à S am arie, et A ch a b son fils
vitque A c h a b , filius e ju s, pro eo. régn a à sa p lace.
29. A ch a b vero , filius A m ri, re gn a vit 29. L a trente-huitièm e année du règne
super Israel anno trigesim o octavo A s a , d ’A s a , roi de J u d a , A c h a b , fils d ’A m ri,
regis Juda. E t re g n a v it A c h a b , filius régn a sur Israël. I l régn a sur Israë l à
A m ri, super Israel fn Sam aria v ig in ti et S am arie, et son règn e dura v in g t - d e u x
duobus annis. ans.
30. E t fe c it A c h a b , filius A m ri, m a­ 30. A c h a b , fils d’A m ri, fit le m al de­
lum in conspectu D o m in i, super omnes va n t le S eign eu r, et dépassa en impiété
qui fu eru n t ante eum. tous ceux qui a va ien t été a va n t lui.
3 1. N ec su ffecit ei ut am bularet in 3 1. I l ne se con ten ta pas de m archer
peccatis Jeroboam , filii N a b at ; insuper dans les péchés de Jéroboam fils de N a ­
d u x it uxorem J e z a b e l, filiam E th b a a l, b a t, m ais, de p lu s, il épousa J é z a b e l,

d ates con tenu es a u x v e rs. 1 5 , 23 e t 29 p ara issen t e t q u ’e n to u re une b elle co u ron n e d ’a u tre s c o l­
d ire assez cla ire m e n t que la g u e rre c iv ile d u ra lines. S a seu le position en fa is a it u n e p lace trè s
q u a tre années e n tière s. — M o rtu u s... T h eb n i : fo rte . V o y e z l’A t i. gèogr., pl. v a , x , x n .
tu é dans un co m b a t, ou assassiné. 26-26. C a ractè re m o ral du règn e. — L a note
5« R ègn e d’A m ri. X V I , 23-28. e s t p ire en core qn e p o u r le s p réd écesseu rs d’A in rl
23. L e s d ates acco u tu m ées. — S yn ch ron ism e : n e q u ite r s u p e r o m n es... C f. M ich . v i , 16.
a n n o trig esim o p r im o ... L ’électio n d’ A m r i r e ­ 27-28. C o n clu sion . — P reelia ... D 'ap rès x x , 40,
m o n ta it à la v in g t-sep tiè m e an née d ’A s a ( v e r s . g u e rre a v e c les S y r ie n s , q u i le d é fire n t e t lui
1 6 -16 ) ; la p résente d ate a p o u r p o in t de d ép a rt p rire n t p lu sieu rs de ses v ille s.
la m o rt de T h ebn I. — D n rée to ta le d u règn e : S e c t i o n n i. — I s r a ë l e t J u d a p e n d a n t l e
d u o d ec im a n n i s , d o n t q u a tre co n jo in tem e n t r è g n e d ’ A c h a b . X V I , 29 — X X I I , 54.
a v e c son r i v a l , e t six à T h e rs a ; il p assa les
d e u x d ern ières dans la ca p ita le fo n d ée p a r l u i , § I. — L e p rop h ète É lie . X V I , 29 — X I X , 21.
v e rs. 24. 1° Som m aire d u rè g n e d’A ch a b . X V I , 29-34.
24. C o n stru ctio n de Sa m a rie. — M o n tem Sa- 29 . L e s d ates p rin cip a le s. — S yn ch ron ism e :
m ariee. H éb r. : S o m r ô n ; le nom la tin a é té c a l­ a n n o trig e sim o octavo... D u rée d u règ n e : v i­
q u é 6ur le g re c des L X X : S x p .â p s t x . — D uo- g in t i et duobus..'. A c h a b ré g n a donc pendant
bu s ta len tis a rg en ti. C.-à-d. d e u x fo is 8 600 fr. q u a tre années sim u lta n é m e n t a v e c A sa . C f. x v , 10.
— S a m a r ia m . A u jo u rd ’h u i S é b a s tiy e b , co rru p ­ 30-33. C a ractè re m o ra l d n rè g n e . — M a lu m ...
tion de S é b aste , nom donn é à la v ille an tiq u e s u p e r om n es... Ce fu t, en effet, un rè g n e affreu x
p ar H érod e le G r a n d , lo rsq u ’il la re c o n stru isit. sous le ra p p o rt r e lig ie u x . L ’ id o lâ trie v a prendra
L e s m on u m en ts a ssy rie n s l'a p p e lle n t so u ven t des p rop o rtio n s é p o u v an tab le s e t la licen ce n'aura
c v ille d ’A m r l » . Ses ru in e s , splen d id es e n c o re , p lu s de bornes. — Jeza bel. L a g ra n d ’ta n te de la
so n t situ ée s su r u n e co llin e o b lo n g u e , a u som m et fam eu se D id o n , rein e d e C a rth ag a. L e m ariage
p la t, q u i se d resse au m ilieu d’un e p lain e fe rtile d’A ch a b a v e c J é z a b e l, fem m e in te llig e n te , har-
III R eo. X V I , 32 — X V I I , 1.

fille d’E th b a a l, roi des Sidoniens, et il regis Sidoniorum. E t a b iit, et servivit


alla servir B a a l, et l ’adora. B a a l, et adoravit eum.
32. 11 m it l’autel de Baal dans le 32. E t posuit aram B aal in templo
tem ple de B aal qu’il a va it bâti à Sa- B a a l, quod æ dificavcrat in Sam aria,
m a rie ,
33. et il planta un bois sacré, et a jo u ­ 33. et p lantavit lucum ; et addidit
tant toujours crim e sur crim e, il irrita A eh ab in opere suo, irritans Dominum
le Seigueur le Dieu d ’Israël plus que Deum Israel super omnes reges Israel
tous les rois d ’Israël qui avaien t été qui fuerunt ante eum.
avant lui.
34. Pendant son règne, H iel, qui était 34. In diebus ejus æ dificavit H iel de
de B é th el, bâtit Jéricho. Il perdit A b i- B eth el, J érich o ; in A biram prim itivo
ram , son fils a în é, lorsqu’il en je ta les suo fu n d av it eam , et in Segub novissimo
fondem ents, et Ségub, le dernier de ses suo posuit portas eju s, ju x ta verbum
fils, lorsqu’il en posa les portes, selon Domini quod locutus fuerat in manu
que le Seigneur l ’a va it prédit par Josué, Josu e, filii Nun.
fils de Nun.

C H A P IT R E X V II

1. En ce te m p s -lâ , É lie de T h esbé, 1. E t dixit E lias Thesbites de h ab ita­


qui était un des habitants de G a la a d , dit toribus G alaad ad A ehab : V iv it Dom i­
à A eh ab V iv e le Seigneur, le Dieu nus Deus Israe l, in cujus conspectu sto ,
d ’Is ra ë l, devaut lequel je me tiens de­ si erit annis his ros et p lu via , nisi ju x ta
bout! Pendant ces années il ne tom bera oris mei verba!
ni rosée ni p lu ie, si ce n’est sur les pa­
roles de ma bouche.

d ie , sans scru p u les, rem plie de h ain e en vers J é ­ v o ir des rois d’Isra ë l (p eu t-être lors de l ’irru ption
hovah e t son c u lte , f u t ex trêm em en t fu n este à de B a a sa , x v , 16-17).
Is ra ë l, et p ar c o n tre -c o u p à J u d a , à cause de 2° É lie fa it son ap p aritio n su r la scène h isto ­
l ’alliance de Jo sap h at a v ec A e h a b , et d u m aria ge rique. X V I I , 1.
de Jo ram a v ec A th a lie . C ’est e lle , en ré a lité , C h a p . X V I I . — 1. P réd ictio n de la fam in e qui
qui go u vern a le royaum e d’Israël sous le nom a lla it désoler le p ays. — E t d ix it E lia s . H ébr. ;
de son m ari. Son père E th b a a l é t a it , d’après 'E li y a h u , « Jéh o va h e st m on D ie u .» A p p aritio n
l’ancien historien M én a d e, un p rê tre de B aal, qui soudaine de c e t illu s tre prophète ; c’est ainsi du
u su rp a le trôn e de T y r. — Conséquence pro­ reste q ue nous le verro n s se p résenter to u jo u rs :
chain e de ce m ariage : A e h a b , en tra în é p ar la brusquem en t, rapid em en t, p our d isparaître presque
reine, ne ta rd a pas à se liv r e r au cu lte de B a a l, au ssitôt. L a plus gran d e fig u re de l ’A n cien T e s ­
la p rincipale d iv in ité des P h én icien s. Cf. J u d . m , ta m en t e t des trad itio n s ju iv e s ap rès celle de
1 1 - 1 3 , e t le com m entaire. — I n te m p lo ...: ce M o ïse, sans p arler du rôle q u i lu i e st réserv é à la
tem ple fu t plus ta rd d é tr u it p ar J é h u , a v ec to u t fin des tem ps. P a r sa co n d u ite e t ses m iracles il
ce q u ’il co n tenait. Cf. I V R eg. x , 27. — P la n ta ­ représente su rto u t, e t de môme son disciple Elisée,
v it lu c u m . H ébr. : une ’aSêrah. A sta rté é ta it la le côté te rrib le des ju g em en ts d ivin s : en face de
com pagne inséparable de Baal. la corruption qui en va h issa it le p ays, D ieu frapp e
34. R econ stru ctio n sacrilège des rem parts de de gran d s coups p ou r sa u v e r la v raie religion
Jérich o. — Æ d ific a v it... : c.-à-d. qu’ il fo rtifia de e t le peuple q u ’il aim a it. — Thesbites. Selon l’opi­
nouveau l’an tique cité. Josué l ’a v a it en tièrem en t nion la p lus p ro b a b le , de T h is b é , la p atrie de
d é tr u ite , et a v a it m au d it quiconque en trepren ­ Tobie (T o b . i , 2), v ille de la trib u de N ep h th ali.
d ra it d ’en re b â tir les m urs. Cf. Jos. v i , 26. C ette — D e h ab ita to ribu s... L e m ot h ébreu sign ifie :
d éfen se, religieu sem ent respectée ju sq u ’alors, f u t h ab ite r com m e étran ger. H n ’est donc pas néces­
violée de la faço n la p lus aud acieuse sous le règne saire de ch erch er Thl6bé, a v e c Josèphe e t quelques
im pie d’A ch ab ; m ais le v io la te u r sacrilèg e su b it au teu rs m od ern es, dans la p rovin ce de G alaad.
è l a le ttre le ch â tim en t p réd it p ar Josué : il p erd it P o u r u n m o tif in co n n u , É lie s’é ta it re tiré dans
son prem ier-né quand il posa les fondem ents des cette région. — 7 iv it D om in u s... : le prophète
rem parts, e t son plus jeu n e e n fa n t lo rsq u ’il ach eva m arque dès l’abord son o racle du sceau d’un ser­
son œ u vre en p laçan t les portes. Il résulte de ce m ent so len n el.— A n n is : trois ans e t demi d ’après
récit que la v ille de Jérich o é ta it tombéo au pou- | L u c . rv, 26, et Ja c. v , 17. — N is i ju x t a ... ve^ba.
526 I I I R eg. X V I I , 2 - 1 0 .

2. E t factu m est verbum Dom ini ad 2. L e Seigneur s ’adressa e:,suite A


eum , dicens : E lie , et lui dit :
3. R ecede h in c , et vad e contra orien­ 3. R etirez-vous d’ici ; allez vers l'O rient,
tem , et abscondere in torrente C arith , et cachez-vous sur le bord du torrent de
qui est contra Jordanem ; C a rith , qui est en fa c e du Jourdain.
4- et ib i de torrente b ib es, corvisque 4. V ous boirez là de l’eau du torrent ;
præ cepi ut p ascan t te ibi. et j ’ai com m andé a u x corbeaux de vous
nourrir en ce lieu.
5. A b iit e rgo , et f e c it ju x ta verbum 5. E lie p artit donc selon l ’ordre du
D o m in i; cum que a b iisse t, sedit in tor­ S eign eu r, et alla s ’établir près du tor­
rente C a rith , qui est contra Jordanem . rent de C a rith , qui e6t en fa ce du Jour­
dain.
6. Corvi quoque defereban t ei panem 6. L es corbeaux lui apportaient le
et carnes m ane, sim iliter panem et c a r­ m atin du pain et de la chair, et le soir
nes vespere ; et bib eb at de torrente. encore du pain et de la chair, et il b u vait
de l ’eau du torrent.
7. Post' dies autem siccatu s est tor­ 7. Quelque temps après le torrent se
rens ; non enim pluerat super terram . desséch a, ca r il n ’a v a it point plu sur la
terre ;
8. F a c tu s est ergo serm o D om ini ad 8. et alors le Seign eur p arla à É lie en
eum , d ice n s : ces term es :
9. Su rge, et vade in Sareph tba S id o ­ 9. A lle z à Sarepta des Sidon ien s, et
niorum , et m anebis ib i; præ cepi enim d e m e u re z -y ; car j ’a i com m andé à urie
ibi m ulieri vïd uæ ut pascat te. fem m e veuve de vous y nourrir.
10. S u rre x it, et a b iit in Sarephta. 10. E lie se lev a et s’en a lla à Sarepta.
Cum que ven isset ad portam c iv it a t is , L orsqu’il fu t venu à la porte de la ville ,
app aruit ei m ulier vidua co lligen s lign a ; il aperçu t une fem m e ve u v e qui ram as­
et vo ca v it eam , dixitqu e ei : D a m ihi sait du b o is; il l ’app ela et lui d it : Dou-
paululum aquæ in vase ut bibam . nez-m oi un peu d ’eau dans un vase atin
que je boive.

C .- à - d . ]u sq n ’à ce q ue J’en p réd ise le fin. C f. bien é tr a n g e , en d o n n a n t au su b s ta n tif ’o r b im ,


x v t i i , 4 1 , 44. l’é q u iv a le n t h ébr. de c o r b e a u x , la sign ificatio n de
3» É lie au p rès d u to rre n t de C a rith . X V I r, 2-7. « m arch an d s », g râ ce à u n c h a n g e m e n t de voyelles
2-4. L ’o rd re d iv in . — R ecede.,., abscon det e. L a Ç a ra b im ).
6 - 7 . L e p rop h ète o b éit h
" . l’o rd re de D ieu . I
4» É lie ch ez la v e u v e de T
S a re p ta . X V I I , 8-16. |
8-y. N o u ve lle in jo n ction du
S e ig n e u r. — S a rep h ta . E n 1
h éb r. : Ç a r p o f ; « S a re p ta >’
dans les é c rits d u N o u veau
T e s ta m e n t; a u jo u rd ’h u i Surâ-
fe n d , s u r la M é d ite rra n é e , à
m i-c h e m in e n tre T y r e t Sidori
( S id o n io r u m , p a rc e q u e Sa;
rep ta a p p a rte n a it an te rrito ire
de ce tte v ille ). V o y e z 1\4 ti.
géogr., pl. v u , x , x n . L e pro­
p h ète s e rait là en p arfa ite
S u râ fü u d , l'a n tiq u e S arep ta. s û re té ; c a r q u i donc penserait
à l ’a lle r ch e rch e r en Phénl-
colère d u roi a lla it m e ttre la v ie du p rop h ète en c l e ? — Præ cep i... m u lie r i. J é h o v a h pren d n atu ­
d an ger. — I n torren te C a r ith . H éb r. : K 'r i t . Un rellem en t soin de son se rv ite u r.
de ces ra v in s desséch és en é t é , m ais o ù l ’eau 10-14. D em ande e t p rom esse d’É iie à la veu ve
co u le à plein s bo rd s a u tem p s des p lu ies. On de S a rep ta. — C o lligen s... Com m e ta n t d ’autres
ign o re où é ta u le C a r ith ; les m ots q u i... con tra p au v re s v eu ves de to u s les tem ps e t de tou s les
J o rd a n e m m o n tren t ce p en d an t q u ’il ab o u tissa it p ays, elle ram assait p éniblem en t les p etits ram eaux
au J o u rd a in . — De torren te bibes : il y resta it q u i é ta ie n t tom bés des arb re s p lan tés en dehors
enco’ e un peu d ’eau . — Corvis... p r æ cep i... G rand de la v ille . — V n-it D o m in u s ... H ébr. : Jéhovah,
p rod ig e, que l’on a su pp rim é p arfo is d’ une façon A son co stu m e e t à son la n g a g e , elle a reconnu
III R eg. X V I I , 1 1-1 9 .
11. Tandis qu’ello a lla it lui en ch er­ 1 1 . Cum que illa pergeret ut afferret,
cher, il lui cria derrière elle : A pportez- clam avit post tergum e ju s, dicens : A ffer
moi aussi, je vous prie, une bouchée de m ih i, obsecro, et buccellam panis in m a­
pain dans votre main. nu tua.
12. E lle lui répondit : V iv e le Sei­ 12. Quæ respondit : V iv it Dominus
gneur votre D ieu , je n ’ai point de pain ; Deus tuus ! quia non habeo p an em , nisi
j ’ai seulem ent dans un pot autant de f a ­ quantum p ugillus capere potest farin æ in
rine qu’on en peut prendre avec trois h yd ria, et paululum olei in lecytho. En
doigts, et un peu d’huile dans un petit colligo duo lign a ut ingrediar et faciam
vase. Je viens ramasser ici deux m or­ illum mihi et filio m eo, ut com edam us,
ceaux de bois pour aller apprêter à m an­ et moriamur.
ger moi et à, mon fils, afin que nous
mourions ensuite.
13. E lie lui d it: N e craignez point, et 13. A d quam E lias a it : N oli tim ere,
faite s comme vous avez dit ; mais faites sed vade et fa c sicut dixisti ; verum ta-
d ’abord pour m oi, de ce petit reste de men mihi primum fa c de ipsa farinu la
fa rin e , un petit pain cuit sous la cendre, subcinericium panem parvulum , et affer
et apportez - le - m o i, et vous en ferez ad me ; tibi autem et filio tuo facies po­
après cela pour vous et pour votre fils. stea.
14. Car voici ce que dit le Seigneur, 14. H æ c autem dicit Dominus Deus
Dieu d’Israël : L a farine qui est dans ce Israel : H yd ria farin æ non deficiet, nec
pot ne manquera point, et l ’huile qui est lecythus olei m inuetur, usque ad diem in
dans ce p etit vase ne dim inuera pas, qua Dominus daturus est pluviam super
jusqu’au jo u r où le Seigneur doit faire faciem terræ.
tomber la pluie sur la terre.
15. C ette fem m e s’en a lla don c, et fit 15. Quæ a b iit, et fe c it ju x ta verbum
ce qu’E lie lui a va it dit. E t E lie m an­ E liæ ; et com edit ip se, et illa , et domus
gea, et e lle , et sa m aison ; et depuis ce ejus ; et ex illa die
jour,
16. la farin e du pot ne manqua point, 16. h ydria farin æ non d e fe c it, et le ­
et l ’huile du petit vase ne diminua pas, cythus olei non est im m inutus, ju x ta
selon que le Seigneur l ’a va it prédit par verbum Dom ini quod locutus fu erat in
Elie. manu E liæ .
17 . I l arriva ensuite que le fils de 17 . Factu m est autem post hæ c, ægro-
cette fem m e mère de fa m ille devint m a­ tavit filius m ulieris m atrisfam ilias, et
lade , et sa m aladie fu t si violente qu’il erat languor fortissim us, ita ut non re­
ne resta plus en lui de respiration. # maneret in eo halitus.
18. Cette fem m e dit donc à E lie : 18. D ix it ergo ad E liam : Quid mihi
Qu’y a - t - i l de commun entre vous et et tib i, v ir D e i? Ingressus es ad me jn
m oi, homme de D ieu ? E tes-v o u s venu rem em orarentur iniquitates m eæ , et in­
chez moi pour renouveler la mémoire de terficeres filium meum ?
mes p cchés, et pour faire mourir mon
fils ?
19. E lie lui dit : D on nez-m oi votre 19. E t a it ad eam E lias : Da mihi filium
fils. E t l ’ayan t pris d ’entre ses bras, il le tuum. T ulitque eum de sinu eju s, et

Jans son Interlocu teu r un I s ra é lite , un ad o rateu r ilia die. H éb r.: (d u ra n t) des jo u r s ; locution qui
de Jéh o vah . — Q u a n tu m p u g illu s ... T r a it dou­ exprim e une assez lo n gu e durée.
loureusem ent p ittoresque, qui m ontre à quel point 5° R ésu rrectio n du fiis de la veu ve. X V I I ,
tette fem m e é ta it Indigente. L a fam in e sévissait 1 7 -2 4 .
là a u ta n t que chez les H ébreu x ; d 'a ille u rs , la 17. M aladie e t m ort de l’en fan t. — N o n rem a ­
Phénicie dépendait beaucoup des provin ces d’ Is­ n eret... C.-à-d. q u ’il m ou ru t. É p reu v e au trem en t
raël p our ses approvisionnem ents de blé. — E n g ran d e q ue la p récédente p ou r la foi de la veuve.
collig o... et m oria m u r. L a n g a g e bien p ath étique 18-24. L e m ir a c le .— Q u id m ih i et t i b i t F o r­
et bien d écouragé. — M ih i p r im u m . C’é ta it de­ m ule p our con géd ier son hôte, e t plainte am ère.
m ander à la m ère u n gra n d acte do foi. — V ir D ei. N om so u ven t donné à Elle e t à Elisée.
15-16. R éalisation de la prom esse. — A b iit et — Ut rem em ora ren tu r... L a présence du prophète
fte il... E lle a com pris q u ’elle ne serait pas trom pée. dans sa m aiso n , c r o it - e lle , a attiré su r elle l ’a t­
— Liorm»» 5/us ; sa fa m ilie , ses parents. — E n tention d u Seign eur, qu i 8’est souvenu de scs
528 III Reg. X V I I , 20 — X V I I I , 3.
p o rtavit in cœ naculum ubi ipse m anebat, porta dans la cham bre où il dem eu rait,
et posuit super lectulum suum. et il le m it sur son lit.
20. E t cla m a v it ad D o m in u m , et d ix it : 20. I l cria ensuite au Seigneur, et il
D om ine Deus m e u s , etiam ne v id u am , lui d it : Seign eur mon D ieu , a v e z -v o u s
apud quam ego utcum que sustentor, a f ­ aussi affligé cette v e u v e , qui a soin de
flixisti ut interficeres filium eju s ? me nourrir com m e elle p e u t, ju sq u ’à
fa ire m ourir son fils?
2 1. E t e xp an d it se, atque mensus est 2 1. A p rès cela il s’étendit sur l ’en­
super puerum tribus v ic ib u s , et cla m av it fa n t par trois fo is , en se m esurant à son
ad D om inum , é t a i t : D om ine D eus meus, petit corps, et il cria au Seigneur et lui
revertatur, obsecro, anim a pueri hujus dit : Seign eur mon D ie u , fa ite s, je vous
in viscera ejus. p rie , que l ’âm e de cet en fan t rentre
dans son corps.
22. E t ex a u d iv it D om inus vocem E liæ ; 22. E t le Seign eur exauça la v o ix
et reversa est anim a pueri intra eum , et d ’E lie ; l ’âm e de l ’en fan t rentra en lu i,
re vix it. et il recouvra la vie.
23. T u litq u e E lias p u eru m , et deposuit 23. E t E lie p rit l ’e n fa n t, le descendit
eum de cœ naculo in in feriorem domum, de sa cham bre au bas de la m aison , le
et tra d id it m atri suæ , et a it illi : En v i ­ m it entre les m ains de sa mère et lui
v it filius tuus. d it : V o ici que votre fils est viv a n t.
24. D ixitq u e m ulier ad E liam : N unc 24. L a fem m e rép ondit à E lie : J e
in isto co gn o vi quoniam v ir D ei es tu , reconnais m aintenant à cette action que
e t verbum Dom ini in ore tuo verum est. vous êtes un hom m e de D ie u , et que la
parole du Seign eur est véritable dans
votre bouche.

CHAPITRE XVIII

1. Post dies m ultos factu m est verbum 1. L on gtem p s après, le Seign eur adressa
D om ini ad E lia m , in anno tertio , dicens : la parole à E lie , durant la troisièm e au-
V a d e , et ostende te A c h a b , ut dem p lu ­ n é e , et il lui d it : A l le z , présentez-vous
viam super faciem terræ. d evan t A c h a b , afin que je fasse tom ber
la pluie sur la terre.
2. I v it ergo E lia s u t ostenderet se 2. E lie s ’en a lla donc pour se présenter
A ch a b . E ra t autem fam es vehem ens in d evan t A ch a b . C ep en dan t la fam in e était
Sam aria. extrêm e dans Sam arie ;
3. V o ca v itq u e A ch a b A b d ia m , dispen­ 3. et A ch a b fit ve n ir A bd ias, intendant
satorem dom us suæ. A b d ia s autem tim e­ de sa m aison. Or A b d ias craig n a it b eau ­
b a t D om inum v a ld e ; coup le Seign eu r;

p é c h é s , e t les a ch â tiés en lu i e n lev a n t son fils. ré c e n t m ira c le les lu i a v a it m an ifestés sous un


— T u litq u e ... de s in u . L e r é c it e st v iv a n t e t n o u vea u Jour. — E t v erb u m D o m in i... : c ’éta it
d ra m a tiq u e . L a B ib le e x ce lle p a rto u t d an s ses d ire q u ’elle a d m e tta it e n tiè re m e n t la d iv in ité de
d iverses n arratio n s. — I n cœ n a cu lu m . H éb r. : la re lig io n ju d aïq u e.
V 'a liy a h o u ch a m b re h a u t e , le m eilleu r ap p a r­ 6° E n tre v u e d ’É lie e t d ’A ch a b . X V I I I , 1-19.
tem en t des m aisons orlen ta les.V oy ezY A tl.a r c h é o l., C h a p . X V 1 1 I . — 1 - 2 . D ieu ordonne a u p ro ­
p l. x n , flg. 4 , 5 ; p l. x m , fig. 3. — D o m in e ..., p h è te de se p ré se n te r d e v a n t A ch ab . — I n a n n o
e tia m n e... (v e rs. 20) ? Sim ple m ais ard en te p rière t e r t io : s u iv a n t la tr a d itio n J u iv e , ad o p tée i a r
du p rop h ète. H fa it ad m ira b lem en t v a lo ir le d ro it s a in t L u c e t p a r s a in t J a c q u e s , tr o is ans après
q u ’il a d ’être ex a u c é , en m o n tra n t q u e c’e st com m e la ré su rre c tio n d u flls de la v e u v e ; ce q u i fa it
un e q u estio n d’h o n n eu r p o u r D ieu d’a v o ir p itié en viro n tr o is an s e t d em i p o u r la durée de la
de la v e u v e q u i a si bien re ç u le m essager de fa m in e , com m e il a é té d it p lu s h a u t ( note de
J é h o v a h . — E x p j.n d lt se ( v e rs . 21 ) : com m e x v n , 1 ) . — O stende te... u t dem ... D ieu a v a it
p o u r fa ire passer sa propre v ie dans celle de l ’en ­ f a i t p ré d ire à A c h a b le co m m en cem en t de la sé­
fa n t. — E n v iv it... ( v e r s . 2 3 ). S im p licité to u te cheresse ; il v e u t de m êm e lu i en fa ire annoncer
s u b lim e , q u i est un g a g e de v éra c ité . — I n isto la fln.
co g novi (v e rs. 24). E lle co n n aissa it d éjà les liens 3-6. A c h a t e t A b d ia s, son m ajo rd o m e, p arcou ­
étroits q u i u n issaie n t E lle à son D ie u , m ais le re n t le p ays à la re ch e rch e d’ h erbages p r u r les
III R eo. X \ i il , 4-12. 529

4 . nam cum interficeret Jezabel pro­ 4. car, lorsque Jézabel faisait mourir
phetas D om ini, tu lit ille centum prophe­ les prophètes du Seigneur, il en prit cent
tas, et abscondit eos quinquagenos et qu’il cach a dans des cavern es, cinquante
quinquagenos in speluncis, et p avit eos par cin q u an te, et il les nourrit de pain
pane et aqua. et d ’eau.
5 . D ix it ergo A ch a b ad A bdiam : V ade 5. A ch ab dit donc à A bdias : A lle z
in terram ad universos fontes aquarum et par le p ays, à toutes les fontaines et à
in cunctas v a lle s, si fo rte possimus in ­ toutes les v a llée s, pour voir si nous pour­
venire herbam , et salvare equos et mulos, rons trouver de l ’herbe, afin de sauver
et non penitus jum enta intereant. les chevaux et les m ulets, et que toutes
les bêtes ne meurent pas.
6. D iviseruntque.sibi regiones ut cir- 6. Ils se partagèrent donc le pays
cuirent eas ; A ch a b ibat per viam unam, pour aller chercher de tous côtés. A ch ab
et A bdias per viam alteram seorsum. a lla it par un chem in, et A bdias séparé­
ment a lla it par un autre.
7. Cumque esset A bdias in via, E lias 7. E t tandis qu’A b d ias était en rou te,
occurrit e i; qui, cum cognovisset eum , É lie vin t au - devant de lui. A b d ia s ,
cecidit super faciem suam , et a it : Num l ’ayan t recon nu, se prosterna le visage
tu es, domine m i, E lia s ? contre terre, et lui dit : E s t - c e vou s,
E lie , mon seigneur?
8. Cui ille respondit • E go. V a d e, et 8. I l lui répondit : C’est moi. A lle z ,
dic domino tuo : A d est E lias. et dites à votre m aître : V o ici Elie.
9. E t ille : Quid p ecca v i, in q u it, quo­ 9. Quel péché ai-je commis, dit A bdias,
niam tradis me servum tuum in manu our que vous me livriez entre les mains
A c h a b , ut in terficiat m e? ’A ch ab, m oi, votre serviteur, afin qu’il
me fasse mourir ?
10. V iv it Dominus Deus tuus! quia 10. V iv e le Seigneur votre D ieu, il n’y
non est gens aut regnum quo non m iserit a point de nation ni de royaum e où mon
dominus meus te requirens ; et respon­ seigneur n’a it envoyé vous chercher ; e t ,
dentibus cunctis : Non est h ic , ad ju ra vit tous lui disant que vous n’y étiez p as,
regna singula et gen tes, eo quod minime il a adjuré les rois et les p eu p les, parce
reperireris. qu’on ne vous trouvait point.
1 1 . E t nunc tu dicis mihi : V a d e , et 1 1 . E t m aintenant vous me dites :
dic domino tuo : A d est E lias ! A lle z , et dites à votre m aître : V o ici
Elie.
12. Cumque recessero a te, spiritus 12. E t après que je vous aurai q u itté ,
Domini asportabit te in locum quem ego l ’esprit du Seigneur vous transportera en
ignoro ; et ingressus nuntiabo A c h a b , et quelque lieu qui me sera inconnu ; et

ch ev au x du roi. — D isp en sa torem d o m u s ...H éb r.: entendre les sources perpétu elles ; p ar valles, les
q u i é ta it su r la m a iso n ; c . - à - d . le m ajordom e lits des to rren ts ( n ote de x v n , 3 ). — D ivise­
(note de x v i, 9 ) .— T im eba t D o m in u m ...: c.-à-d. r u n t... sib i... L a sécheresse d e v a it a v o ir réd u it
qu 'il é ta it u n fidèle e t zélé ad o rateu r du v ra i le p ays à une gra n d e e x tré m ité , p ou r que le roi
Dieu. — Oam interficeret... prop heta s. L es écoles c r û t d e v o ir se ch a rg e r en personne de ce tte
prophétiques in stituées p ar Sam uel (noto de I R eg. Inspection. — A ch a b iba t... : non pas absolum ent
x i x , 1 8 ) éta ien t encore florissantes m algré les s e u l, m ais avec une escorte ; de m êm e pour
m alheurs des tem p s; la fan a tiq u e J é za b e l, non A bd ias.
xm ten te d ’a v o ir in tro d u it le cu lte de B aal, vo u lu t 7-16. R en con tre d ’É lle e t d’A bd ias. R é c it bien
les an éan tir, espéran t ren verser p ar là m êm e la p ittoresqu e. — C u m cognovisset... A bd ias a v a it
religion de Jéh o vah . P a s de d étails s u r ce tte per- sans d oute v u a u p a ra v a n t le p ro p h è te , q u i é ta it
lécution s a u g la n te , sau f une au tre allusion, x n , facile à reco n n a ître , grâ ce à son costum e spécial.
10, 14. — T u lit cen tum ... ; le nom bre to tal des — C e c id it...: p rostratio n co m p lète, p ar respect
prophètes d ev a it être très considérable. — Abs- p ou r l ’hom m e de D ieu ( A t l . a rch é o l., pl. x e v i ,
condit... i n spelun cis. L es g ro ttes n aturelles ne flg. 7 ) ; c ’est p our le m êm e m o tif qu’ il l ’appelle
sont pas rares dans les m ontagnes calcaires de d o m in e m i , e t q u ’il se d it son s e rv ite u r (vers. (9.
ia Sam arle e t de la J u d é e , e t elles o n t so uven t — Q u id pecca vi, q u o n ia m ...7 C h argé d’a v e rtir
serv i de refu ge a u x fu g itifs . Cf. Jos. x , 1 7 ; Jud . A ch ab de la présence d’É lie , 11 tém oign e une
VI, 2 ; 1 R eg. x m , 6 ; x x n , 1 ; x x i v , 3 ; J e r. cra in te e x tr ê m e , é ta n t persuadé que ce m essage
x x x m , 2 7 ; H ebr. x i , 38. — V ade i n terram lu i coûtera à lui-m êm e la vie. — Il m otive assez
(v e re , 5) à tra v e rs le p ays. P a r fo n tes il fa u t lon guem en t e t quelque peu n aïvem en t sa crain te

C o m m e n t . — II.
34
530 ITT R eg. X V I I I , 13-19.

non inveniens te, in terficiet me ; servus quand j ’aurai averti A ch ab , s’il ne vous
autem tuus tim et Dom inum ab in fa n tia trouve p a s, il me fera mourir. Cepen­
sua. dant votre serviteur crain t le Seigneur
depuis son enfan ce.
13. N um quid non in dicatum est tib i, 13. N e vous a - t - o n pas d it, à vous
domino m eo, quid fecerim cum interfi­ mon seigneur, ce que je fis lorsque Jéza-
ceret Jezabel prophetas D o m in i, quod bel tu a it les prophètes du Seign eur, et
abscon deiim de prophetis Dom ini ce n ­ que je cach ai cent de ces prophètes dan s
tum viros, quinquagenos et quinquagenos des cavern es, cinquante par cin quan te,
in s p e lu n c is , et paverim eos pane et et que je les nourris de pain et d’eau ?
aqua ?
14. E t nunc tu dicis : V a d e , et dic 14. E t après c e la , vous me dites :
dom ino tuo : A d e s t E lia s , ut in terficiat A lle z , et dites à vo tre m aître : V o ici
me ! E lie ; afin qu’il me tu e !
15 . E t d ix it E lias : V iv it Dom inus 15 . E lie lui d it : V iv e le Seigneur des
exercitu u m , ante cujus vu ltu m stol quia arm ées, en la présence duquel je su is;
hodie apparebo ei. je me présenterai aujourd’hui devant
A ch a b .
16. A b iit ergo A b d ias in occursum 16. A b d ias alla donc trouver A c h a b ,
A c h a b , et in d ica v it ei. V en itque A ch a b et lui fit son rapport ; et A ch a b v in t aus­
in occursum E liæ ; sitôt au-devan t d ’E lie.
17 . et cum vid isset éu m , a it : T u n e es 17 . E t le v o y a n t, il lui d it : N ’êtes-
Ille qui conturbas Israel ? vous pas celui qui trouble Israël ?
18. E t ille a it : N on ego tu rbavi Israel, 18. E lie lui répondit : C e n ’est pas
sed tu et domus patris tu i, qui d ereli­ m oi qui ai troublé Is r a ë l, mais c’est
quistis m andata D om ini et secuti estis v o u s-m êm e et la m aison de votre p ère,
B aalim . parce que vous a ve z abandonné les com ­
m andem ents du Seigneur, et que vous
avez suivi B a al.
19. V erum tam en nunc m itte, et con­ 19. N éanm oins envoyez m aintenant
greg a ad me universum Israel in monte vers Is r a ë l, et fa ite s assem bler tout le
C a rm e li, et prophetas B a al quadringen­ peuple sur le m ont C a rm e l, et les quatre
tos q u in qu agin ta, prophetasque lucorum cent cinquante prophètes de B a a l, avec
quadrin gentos, qui com edunt de m ensa les quatre cents prophètes des bois sa­
J ezab el. crés, que J ézabel nourrit de sa table.

a u x v ers. 10-12*. N o n est g en s... : a u x alen to u rs d e r e liq u is tis ...), 11 p ro u v e que la fa m ille ro yale
de la P a lestin e . A d ju r a v it ; h é b r. : 11 a fa it a tte s te r e s t seu le co u p able. B a a lim e s t em p loyé au p lu ­
sous le sceau du serm en t ; A ch a b é ta it alors riel , p arce q u e B a al é ta it ad o ré sous des form es
assez p u issa n t p o u r p ren d re ces lib e rté s ch ez les e t des titr e s m u ltip le s ( n o te d e J u d . n , 1 1 ) . —
p etits peuples q u i l’e n to u ra ien t. S p ir itu s ... a sp o r­ V e ru m ta m e n n u n c... P ro p o sitio n h a r d ie , qu i
ta b it... : A b d ia s suppose q u ’É lle n’ a p u échapp er d e v a it si bien a tte s te r l’ in a n ité d u cu lte de
à ta n t de rech erch es que p a r u n m ira c le spé­ B a al e t la tou te-p u issan ce In vin cible de J é h o va h .
c i a l, q u i p o u rra it se re n o u veler encore. I n te r ­ — Congrega... u n iv e r s u m Isr a e l ; des rep résen ­
ficiet m e : u n despote tel q ue le roi A ch a b n’ h é ­ ta n ts d u peu ple e n tier. — I n m o n te C a rm eli. L a
s ite r a it pas à fa ire p é rir m êm e u n d e ses p lus m agn ifiqu e m o n tagn e q u i cern e a u sud la plaine
h au ts o fficie rs , s ’il se c r o y a it trom p é p a r lu i. — d ’E s d re lo n , e t d o n t le p ied se p lo n g e dans la
S erv u s a u te m tu u s (v e rs . 12b-14). A b d ias, tre m ­ M é d ite rra n é e ( A tl. g èo g r., pl. v n , x , x u ) . E lle
b la n t p o u r sa v i e , p résente m a in te n a n t a u p ro ­ é ta it fa c ile m e n t a b o rd a b le ; on y tr o u v e ra it un
phète u n a r g u m e n t to u t p erso n n el, afin de lu i a u te l de J é h o va h ( v e r s . 30 ) a v e c d u bois pou r
d ém o n trer q u 'elle n ’est pas sans u tilité p o u r la le s a c rific e , e t de son so m m et on a p e rc e v ra it le
v ra ie relig io n . — N u m q u id n on in d ic a tu m ...? L e p rem ier in d ice de la p lu ie p roch ain e < v e rs . 43
roi et la reine Ign oraien t é v id em m en t ce fa it ; et ss.). — P r o p h eta s B a a l : les p rê tre s des fau x
•nais A b d ias suppose q u ’ ÉIie en a v a it eu co n ­ d ie u x e x e rça ie n t en m êm e tem ps les fon ction s
n aissan ce. de d ev in s ; de là ce titr e . — Q u a d rin g e n to s... ;
1 6 - 1 9 . É lie en présence d’A ch ab . — A b iit... nom bre énorm e, q u i m on tre quels p ro g rès rapides
A b d ia s : ra ssu ré p a r la prom esse fo rm elle du a v a it fa its i’id o lâ trie ; h u it ce n t cin q u an te p rêtres
p ro p h ète, v e rs. 15. — T u n e es.. ? L a n g a g e h a u ­ p ou r B aal e t A s ta r té ré u n is ( lu c o r u m ; l’hébreu
ta in du r o i, q u i re jette s u r Élie la resp on sab ilité a 'a sé ra h , com m e so u v e n t aille u rs ). — Q u i com e­
de la sécheresse e t de la fam in e. — N o n ego..., d u n t... : tr a it qu i re lè v e en core le zèle Infâme
se d tu . G ra n d e em phase dans ces d eu x pronom s. de Jézab el.
£U s relève fièrem en t le g a n t , e t d ’un m ot ( qu*.
532 1ÎI Reg. X V I I I , 2 0 23.
20. M isit A ch a b ad omnes filios Israel, 20. A ch ab envoya donc avertir tous
et co n gregavit prophetas in monte C a r­ les fils d ’I s r a ë l, et il assem bla les pro­
m eli. phètes sur le mont Carm el.
2 1. A cced en s autem E lias ad omnem 2 1. A lo rs E lie s’approcha de tout le
populum , a it : Usquequo clau d icatis in p eu p le, et dit : Jusques à quand serez-
duas p artes? Si D om inus est D eu s, se­ vous com m e un hom m e qui boite des
quim in i eum ; si autem B a a l, sequim ini deux cô tés? Si le Seigneur est D ieu ,
illu m . E t non respondit ei populus ver­ s u iv e z - le ; si B a a l est D ie u , s u iv e z -le
bum . i aussi. E t le peuple ne lu i répondit pas
un seul mot.
22. E t ait rursus E lias ad populum : 22. E lie dit encore au peuple : J e snis
E g o rem ansi propheta D om ini solus ; dem euré seul d ’entre les prophètes du
prophetæ autem B a a l quadrin genti et S eign eu r; tan dis que les prophètes de
quinquaginta viri sunt. B a a l sont au nom bre de quatre cen t cin ­
quante.
23. D entur nobis duo boves ; et illi 23. Qu’on nous donne deux b œ u fs ;
elig a n t sibi bovem un um , et in fru sta et qu’ils en choisissent un pour e u x , et
caedentes, ponant super lig n a , ign em q u e, l ’a ya n t coupé par m o rceau x, ils le
autem non supponant ; et ego faciam p lacen t sur le bois sans m ettre de feu

7® G ran de v icto ire d’ É lle s u r les p rop h ètes de g en ti... L e s p rop h ètes d’ A s ta r té (note du v e rs. 19)
B a al. X V in , 20-40. ne sont pas m en tion n és ce tte fo ls. — D en tu r
L a n arratio n e s t ad m irab le, e t d ign e de la scène n ob is.o L e défi e t ses co n d itio n s , v e rs . 23-24».
iu b lim e q u ’elle d é c r it ; on co n v ien t, en effet, que — I n fr u s ta csedentes U n des rite s d e l’holo-
nous avo n s Ici l ’u n des la its
les p in s gra n d ioses de l ’A ncien
T estam e n t. ÉUe au ssi, p a r sa
d ig n it é , le ca lm e de son zèle,
e s t to u t à fa it à la h a u te u r de
la cause q u ’il représen te.
20. A c h a b ré u n it les re p ré ­
sen ta n ts du peuple e t les pro­
p h è te s de B a al an som m et du
C a rm eL — i l i s i t A ch a b . T o u t
s a is i, 11 ne songe m êm e pas à
re je te r la p rop o sitio n d’É lie.
— I n m on te : d ’ap rès la tr a ­
d itio n , v e rs l’e x tré m ité sud-est
de la c h a în e , an lien nom m é
E l-M a h a rra k a h , ou le Sacrifice.
21-24. L e défi d n p ro p h ète.
— ü sq u e q u o c la u d ic a tis ... t
Exp ression Im a g é e , q u i est
em ployée plus lo in ( v e r s . 26,
dans l’h éb reu ) p o u r d ésig n e r
la dan se Irrég u liè re des p rê­
tr e s de B a al d e v a n t l’a u te l de
le u r d ieu . E lle d ép ein t fo r t
bien la co n d u ite lo uche d’Is­
raël , q u i ne v o u la it se donner
en tiè rem en t n i à J é h o v a h n i
à B a al, e t q u i asso ciait les d e u x
cu lte s d’u n e m an ière si étra n g e.
— S i D o m i n u s si... Baxil...:
dilem m e é n e rg iq u e .— N o n re ­ L e s i t e p r o b a b le d u s a c r if ic e d 'É lie .

sp o n d it... L ’a rg u m e n t p o rta it
ca u ste. C f. L e v . i, 6. — Jgnem... non supponant
tr o p Juste p o u r q u ’on y p û t rép on d re. — R e ­
m a n s io . so lu s : non p as a b s o lu m e n t, p u isqu e Cfest ce tte circsu sta n ce q u i p e rm e ttra it de con­
ta n t d’an tre s p rop h ètes d u v r a i D ieu a v a le n t été sta te r de q u el cfité é ta it le v r a i D i e u .- - Faciam.
sau vés (c f. v ers. 3 -4 , 1 3 ) ; m ais c e u x - c i dem eu­ H gbraïsm e (e t. E x . x x i x , 36, 38, 39 , 40), aveo
ra ie n t ca c h é s , e t É lie é ta it seu l d ebo u t s u r la le sens de p ré p a re r p o u r le sacrifice. — Optima
brèch e p o u r d é fe n d re o u v e rte m e n t les In térêts propositio. L e s assistan ts so rte n t ce tte fols de
du S eig n eu r. — C o n tra ste : prophetæ ... q u a d r in ­ le u r silence. L a p rop osition d ’É lie le u r a v a it pin
V I I I R eo . X V I I I , 24-29. 533

par-dessous, et moi je prendrai l ’autre ' bovem alterum , et imponam super ligna,
b œ u f, e t, le m ettant aussi sur le bo is, ignem autem non supponam.
je ne m ettrai pas non plus de feu au-
dessous.
24. Invoquez le nom de vos d ie u x , et 24. Invocate nomina deorum vestro­
moi j ’invoquerai le nom de mon Sei­ rum , et ego invocabo nomen Domini
gneur, et que le Dieu qui répondra par m ei; et Deus qui exaudierit per ignem
le feu soit reconnu pour Dieu. T out le ipsorum, ipse sit Deus. Respondens omnis
peuple répondit : E xcellen te proposition. populus a it : Optim a propositio.
25. E lie dit donc aux prophètes de 25. D ix it ergo Elias prophetis B aal :
B aal : Choisissez un b œ u f pour v o u s , et E lig ite vobis bovem unum , et facite
commencez les premiers, parce que vous p rim i, quia vos plures estis ; et invocate
êtes en plus grand nom bre, et invoquez nomina deorum vestrorum , ignem que
les noms de vos dieux, sans mettre le non supponatis.
feu au bois.
26. A y a n t donc pris le b œ u f qui leur 26. Qui cum tulissent bovem quem de­
fu t donné, ils préparèrent leur sacrifice, derat eis, fecerunt ; et invocabant nomen
et ils invoquaient le nom de B a al depuis j B aal de mane usque ad m eridiem , di­
le m atin jusqu’à m id i, en disant : B aal, centes : B a a l, exaudi nos. E t non erat
exaucez-nous. M ais B aal ne disait m ot, v o x , nec qui responderet. Transiliebant-
et personne ne leur répondait. E t ils sau- 1 que altare quod fecerant.
taient par-dessus l ’autel qu’ils avaien t j
fait.
27. Il était déjà m id i, et É lie se m o­ 27. Cumque esset jam m eridies, illu ­
quait d’eux, en disant : Criez plus haut ; debat illis E lias , dicens : Clam ate voce
car votre dieu parle p eu t-ê tre à quel­ m ajore, deus enim est, et forsitan loqui­
qu’un, ou bien il est en chem in, ou dans tur, aut in diversorio est, aut in itinere,
une hôtellerie; ou encore il dort, et il a aut certe dorm it, ut excitetur.
besoin qu’on le réveille. I
28. Ils se m irent donc à crier encore 28. C lam abant ergo v cce m agn a, et
plus h au t, et ils se faisaien t des in ci­ incidebant se ju x ta ritum suum cultris
sions, selon leu r-rite, a vec des couteaux et lan ceo lis, donec perfunderentur san­
et des lan cettes, jusqu’à ce qu’ils fu s ­ guine.
sent couverts de sang.
29. M idi étant passé, et le temps étant 29. Postquam autem transiit meridies,
venu auquel on a vait coutume d’offrir le e t, illis prophetantibus, venerat tempus
s a c rifice , les prophètes avaient beau quo sacrificium offerri solet, nec audie­
crier et in vo q u e r, il n’y a va it personne batur v o x , nec aliquis respondebat, nec
pour leur répondre, ni pour exaucer leurs ! attendebat orantes,
prières.

p ar sa fra n ch ise ; le u r cu rio sité é ta it en o u tre de la p lus m ordan te ironie. Se p laçan t au point
v ivem en t excitée, e t Ils n’étaien t poin t fâch és de de vu e de ces fa u x prêtres, 11 les ex h o rte à crier
n ’av o ir pas à se prononcer d irectem en t. p lu s fo r t p our a ttir e r l’atten tion de le u r dieu :
25-28. É ch ec h u m ilia n t des p rêtres de B aal. lo q u itu r, 11 est en gag é dans quelque conversa­
— F a cite p r im i. É lle laisse à ses con curren ts tion absorbante (h ébr.: 11 m é d ite ); tn d iversorio
l'honneur de com m encer ; h o nn eur qui fera m ieu x est ( l ’h ébreu sign ifie p e u t- ê tr e , com m e tra d u it
ressortir l’im puissance de le u r Idole. — In v o ca ­ Gesenlus ; <t recessit in co n clavia in te rio ra » ; ce
bant... (vers. 28). Cérém onie extrêm em en t dram a­ qu i serait le com ble d u perslfflage >... — C la m a ­
tique, q u i d u t p roduire une v iv e im pression. Joie bant ergo... : exoltés p ar ces provocations d’Élie.
du n arrateu r à en re tra c er le ré su ltat n é g a tif : — ■In cid eb a n t se... R ite san glan t, qu i é ta it pra­
n on erat vox. L e verbe tra n silieb a n t représente, tiqué dans plusieurs au tres cu ltes id o lâtrlq u es ;
comme il a été d it précédem m ent (n o te du il est m entionné p ar H érodote, n , 61 ; p ar Apulée',
vers. 21), une danse irré g u lière au to u r de l'a u tel ; M etam orph., v in , 26, etc. { A tl. archéol., pl. c x v ,
la danse é ta it associée à la p lu p a rt des cu ltes flg. 4).
an cien s, m êm e à ce lu i de Jéh o va h ( c f . I I R eg. 29-35. É lle prépare à son to u r son holocauste.
v i , 5 , 1 4 ; P s. c l , 4). — Illu d e b a t E lia s : p our — Prop h eta n tibu s. C .- à - d ., d ’après l ’étyn iologle
m ieux m an ifester au peuple, dans l ’in térêt de la du verbe n â b â ', co n tin u an t leurs bru yan tes é ja ­
vraie re lig io n , l’ Inanité e t la caractère rid icu le cu lations. — T em p u s quo sa crificiu m ... V ers trois
du paganism e. Les paroles d’iu le sont em preintes heures de l’après-m idi. V o y e î E x. x x i x , 38-59, cÇ
I I I R eg . X V I I I , 30-3 3.

30. d ix it Ruas omni populo : V en ite ad 30. A lors É lie dit à tout le peuple :
me. E t accedente ad se populo, curavit V en ez ave c moi. E t le peuple s’étan t
altare D om ini quod destructum fuerat. approché de lu i, il rétab lit l’autel du
Seign eur qui a v a it été détruit.
3 1. E t tu lit duodecim lapid es, ju x ta 3 1. U prit aussi douze pierres, selon
num erum tribuum filiorum J a c o b , ad le nom bre des tribus des fils de J a c o b ,
quem fa ctu s est sermo D o m in i, dicens : auquel le Seign eur a va it adressé sa p a ­
Israel erit nomen tuum ; role en lui disant ; Isra ë l sera votre nom ;
32. et ædi fica v it de lapidibus altare in 32. et il b â tit de ces pierres un au te!
nom ine D om ini ; fecitq u e aquaeductum au nom du Seigneur. I l fit une rig o le
quasi per duas aratiunculas in circuitu et com m e deux p etits sillons autour de
altaris ; l ’autel ;
33. et com posuit lig n a , divisitque per 33. il prépara le b o is, coupa le b œ u f
membra b o v e m , et posuit super lig n a ; p ar m o rceau x, et le m it sur le bois ;
34. et a it : Im plete quatuor hydrias 34. et il d it : Em plissez d ’eau quatre
a q u a, et fu n d ite super holocaustum et cra ch es, et répandez-les sur l ’holocauste
super lign a. Rursum que d ix it : E tiam et sur le bois. I l a jo u ta : F a ite s encore
secundo hoc fa cite . Qui cum fecissen t la m êm e chose une seconde fo is. E t
secundo, a it : E tiam tertio id ipsum f a ­ quand ils l ’eurent f a it une seconde fois,
cite. F eceruntque tertio , il leur dit : F a ite s encore la m êm e chose
une troisièm e fo is ; et ils répandirent de
l ’eau pour la troisièm e f o is ,
35. et currebant aquæ circum a lta re , 35. en sorte que les eaux couraient
et fo ssa aquæ ductus repleta est. autour de l ’a u te l, et que la rigole en
éta it toute pleine.
36. Cum que ja m tem pus esset u t o f ­ 36. L e tem ps étan t venu d'offrir l’ho­
ferretu r ho lo caustum , accedens E lias pro­ lo cau ste, le prophète E lie s’approcha, et
p h eta, a it : D om in e, Deus A b ra h a m , et d it : Seigneur D ieu d ’A b ra h a m , d’Isaac
Is a a c , et Israe l, ostende hodie quia tu es et de J a co b , faites vo ir aujo u rd ’hui que
Deus Isra e l, et ego servus tu u s, et ju x ta vous êtes le D ieu d’Is ra ë l, et que je suis
praeceptum tuum fe c i om nia verba hæ c. votre serviteur, et que c ’est par votre
ordre que j ’a i f a it toutes ces choses.
37. E xau d i m e, D om in e, exaudi m e, 37. E x a u c e z -m o i, Seigneur, exaucez-
ut discat populus iste quia tu es Dom inus moi , afin que ce peuple apprenne que
D eu s, et tu con vertisti cor eorum iterum . vous êtes le Seigneur D ieu , et que vous
avez de nouveau converti leu r cœ ur.
38. C ecid it autem ign is D o m in i, et 38. En m ême tem ps le feu du Sei­
v o ra v it ho lo caustum , et lign a, et lapides, gneur tom ba, et dévora l’h olocauste, le
pulverem quoque, e t aquam quæ erat in bois et les p ierres, la poussière m êm e, et
aquaeductu lam bens. l ’eau qui éta it dans la rigole.

le com m entaire. Ce sacrifice co n sista it en un sem ence ( l e s " ah é ta it le tie rs rte l ’é p h a h , et


a g n e a u e t u n e o b latio n de fa rin e. — N e c a u d ie ­ é q u iv a la it à 12 lit. 99). — Implete... aqua. A l ’en­
b a tu r... L e n a rra te u r in siste s u r l’échec des p rêtres d ro it présu m é du sacrifice d ’É lie (n o te d u v e rs. 20),
de B a a l. N o tez ses rép é titio n s em p h a tiq u es. — il e x is te u n e so u rce q u i n e t a r it Jam ais.— F un-
— V en ite... É lie te n a it à ce qu’on v i t de bien dite...: le p ro p h è te , en in o n d an t ain si l’au te l et
p rès to u t ce qu’ il a lla it fa ire . — A lta re ... d e stru ­ le h û ch er ( currébant aqute, v e rs. 3 5 ), v o u la it
ctu m : c’é ta it u n des h a u ts lie u x q u i a v a ie n t é té reh au sser la g ra n d e u r d u m ira c le , e t ex clu re
to lérés an té rie u re m e n t ; É lie rép ara (cu ra v it), en to u te pensée de fra u d e.
re m e tta n t les p ierres à le u r p lace, l'a u te l d é tr u it 36-40. J é h o va h ag ré e ie sacrifice de son pro
s o it p a r le tem ps, so it p a r la v io len ce de Jézah el. phète ; m assacre des p rêtres de B aal. — D om in e,
— D u o d e cim la p id es... : à l ’in sta r de M oïse, E x . D eu s... (v e rs. 36b -3 7 ). Sim p le e t ard en te p r iè r e ,
x x r v , 4, e t de Josué, Jo s. i v , 5 ; ces p ierres s y m ­ q u i co n traste av ec la v a in e « h atto lo gie J> des
b o lisera ien t la p erm an ence d u peuple th é o cra tiq u e p rêtres de B a al. — Ut d isca t... C ’é ta it le h u t p rin ­
d an s u n e p a rfa ite u n ité p ou r ad o rer son D ie u .— cip a l d’É lie : d ém on trer la p u issan ce du S eig n eu r
A d q uem ... serm o. A llu sio n à Gen. x x x i i , 28.— e t c o n v e rtir le peu ple a p o stat. — C e d d it ..., vo­
F ec it a q u æ d u c tu m . D ’après l ’h é b re u , un e tra n ­ ra v it. R é c it non m oins ra p id e q u e les faits. L es
ch ée, un fo s sé .— P e r d u a s a r a tiu n c u la s . L e te x te pierres m êm es de l’au tel fu re n t calcin ées p ar le
e x p rim e un e a u tre id é e , et m arqu e la cap acité feu d iv in . — P o p u lu s cecid it... C o n vain cu et
d e l à tr a n c h é e ; lit t é r a l.: com m e d eu x s " a h de tran sfo rm é & la v u e d ’un si é c la ta n t prodige.
I I I R e o . X V I I I , 39-45.

39. Lorsque tout le peuple eut vu cela, 39. Quod cum vidisset omnis populns,
il se prosterna le visage contre terre, et cecidit in faciem suam , et ait : Dominus
il dit : C’est le Seigneur qui est D ieu, ipse est Deus, Dominus ipse est Deus.
c ’est le Seigneur qui est Dieu.
40. A lors E lie leur dit : Prenez les 40. D ixitque E lias ad eos : Apprehen­
prophètes de B a a l, et qu’il n’en échappe dite prophetas B a a l, et ne unus quidem
pas un seul; et le peuple s’étant saisi effugiat ex eis. Quos cum apprehendis­
d ’e u x , E lie les mena au torrent de Cison sen t, duxit eos E lias ad torrentem Cison,
où il les fit- mourir. et in terfecit eos ibi.
41. E lie dit ensuite à A ch ab : Mon­ 41. E t a it E lias ad A ch a b : A scen de,
tez , m angez et buvez ; car j ’entends le com ede, et b ib e, quia sonus m ultæ plu
bruit d’une grande pluie. viæ est.
42. A chab monta pour m anger et pour 42. A scen dit Achab ut comederet et
boire, et E lie monta au sommet du C ar­ biberet ; E lias autem ascendit in ve rti­
m el, où, se prosternant jusqu’à terre, il cem C arm eli, et pronus in terram , po­
mit son visage entre ses genoux ; suit faciem suam in ter genua sua ;
43. et il dit à son serviteur : A lle z , et 43. et d ix it ad puerum suum : Ascende,
regardez du côté de la mer. Ce serviteur, et prospice contra mare. Qui cum ascen­
étant allé regarder, vin t lui dire : Il n ’y disset, et contem platus esset, a it : Non
a rien. E lie lui dit encore : Retournez-y est quidquam. E t rursum ait illi : R ever­
par sept fois. tere septem vicibus.
44. E t la septièm e fois il parut un 44. In septim a autem vice ecce nu­
petit n uage, comme le pied d’un homme, becu la, parva quasi vestigium hom inis,
qui s’élevait de la mer. E lie dit : A lle z ascendebat de mari. Qui ait : A scen de,
dire à A ch ab : F aites atteler votre char, et dic A ch a b : Jun ge currum tuum , et
et descendez, de peur que la pluie ne descende, ne occupet te pluvia.
vous surprenne.
45. E t tandis qu’il se tournait d’un 45. Cumque se verteret huc atque il­
côté et d ’autre, le ciel fu t tout à coup lu c , ecce cæ li contenebrati sunt, et nu­
obscurci, il y eut des nuées, et du vent, bes, et ven tu s, et fa c ta est pluvia grandis.
et il tomba une grande pluie. A ch ab A scendens itaque, A chab ab iit in Jez-
montant donc sur son char s’en a lla à ' ra h e l ;
Jezrahel.

— D o m in u s ipse... L a rép étition de l’acte de fol r o i; cf. vers. 44. — P r o m is ..., p o s u it fa cie m .,.
le rend p lu s énergiqu e. Dans l’h é b re u , plus fo r ­ A ttitu d e de la ferv en te e t h um ble supplication.
tem en t en co re: Y ’ hovah , lu i ’ E lo h im ; Y ’ hovah, — P rosp ice con tra m are. C’e st de là, de l ’o ccid e n t
lu i 'E lo h im .— A ppreh en dite. Conclusion tragique, que v ie n d ra it l ’orage q u i d e v a it apporter la plui.
mais ex igée p ar les in térêts les plus sacrés du — P a rv a q u a si vestig iu m ... H ébr. : com m e là
p e u p le , e t expressém ent ordonnée par la loi paum e (du la m ain ) d ’un hom m e. Josèphe a t r a ­
(D e u t. x m , 1 3 ; x v n , 2 , e tc.). — A d torrentem d u it com m e la V u lg a te . « L es m arin s n ’ign o ren t
Cison. Cette riv ière lon ge le Carm el du s u d -e s t pas q u ’u n nuage de ce gen re à l ’ex trêm e horizon
au n o rd -o u e s t; ses eau x ro u lèren t les cadavres est souven t le p récu rseu r d’u n v io le n t orage. » —
des prêtres de B a a l, com m e elles a v a le n t a u tre ­ C um que se verteret... (vers. 46»). L e sens de l’hé-
fois roulé ce u x des Chananéens vain cus p ar B a ra c br,eu est : en peu d’in stan ts. L a tem pête éclats
e t Débora. C f. J u d . iv , 7 ; v , 21. — In te rfecit. a v ec une gran d e rapid ité.
H ébraïsm e. p our dire q u ’il les fit tu er. 46b-46. A ch ab e t É lie descendent à Jezrah el.
8° Cessation de la sécheresse. X V I I I , 41-46. — I n Jezra hel. V ille situ ée dans la plaine à la ­
41. lÉlie annonce à A ch a b l’arriv é e proch aine quelle on a v a it donné son nom , ju ste au-dessous
de la pluie. — A it... a d Achat). D n’a plus été du lieu d it E l - M ah arrakah (note du vers. 20 );
question d u roi depuis le v ers. 20. I l a v a it assisté au jou rd ’h u i Z éraïn . V o y e z l ’A tla s gèog r., pl. v n
au double dram e qui précède, m uet, te rrifié, im ­ et x n . A ch ab y a v a it son p alais ( c f . x x i , 1 ) ;
puissant à em pêcher le m assacre des fa u x pro­ aussi ce roi est-il appelé p ar une in scription assy­
phètes, ses am is. — A scen de... E lle In vite le p rin ce rienne contem poraine : A h a b u I z î r i la ï , A ch ab
à g r a v ir le som m et de la m ontagne et à prendre de Jezrah el. — M a n u s D om in i... su p e r E lia m .
quelque réfection , en atten d a n t l ’h eu re u x résu ltat Lo cutio n q u i dénote une Inspiration d ivin e très
q u ’il lu i annonce : son u s., p lu v ia (to u rn u re poé­ pressante. — A ccin ctisq u e ...: il re le va sa tu n iqu e
tiq u e dans les L X X : ca r voici le b ru it des pieds grossière à l ’aide de sa cein tu re, p our co u rir p lus
de la pluie). aisém ent. V o yez VAtl. archéol., pl. i, flg. 5-7, 9, 10.
42-46». L a pluie. N arratio n toute pittoresque. — C u r r e b a t... : à la façon d ’un des coureurs
— E lio t... a scendit : en un au tre en d ro it que le ro yau x . Cf. II R eg. x v , 1 , e t la note. — D onei
536 I I I R eg . X V I I I , 46 — X I X , 5.

46. et manus Dom ini fa c ta est super 46. E t en même temps ia m ain du
E liam , accinctisque lum bis, currebat ante Seigneur fu t sur E lie , q u i, s’étan t ceint
A ch a b donec ven iret in Jczrah el. les rein s, courut d eva n t A ch ab jusqu’à
ce qu’il arrivât à JezraheL

CHAPITRE XIX

1 . N u n tiav it autem A ch a b J ezab el 1 . A c b a b rapporta à Jézabel tout ce


om nia quæ fece ra t E lia s , et quomodo qu’E lie a v a it f a i t , et de quelle m anière
occidisset universos prophetas gladio. il a v a it tué par l ’épée tous les prophètes
de B a a l.
2. M isitque J ezabel nuntium ad Eliam , 2. E t Jézab el en voya un m essager à
dicens : H æ c m ihi fa c ia n t dii et hæ c a d ­ E lie pour lui dire : Que les dieux me
dant , nisi h a c hora cras posuero anim am traiten t dans toute leur sév érité, si d e­
tuam sicu t anim am unius e x illis ! m ain, à cette m ême heure, j e ne fa is de
votre v ie ce que vous avez fa it de la vie
de chacun d ’eux.
3. T im u it ergo E lia s , et surgens a b iit 3. E lie eut donc peur, et se levant, il
quocum que eum fe re b a t voluntas ; ven it- s’en a lla partout où son désir le portait.
que iu B ersabee J u d a , et dim isit ib i E t il v in t à B ersabée de J u d a , et il y
puerum suum. laissa son serviteur.
4. E t p errexit in desertum viam unius 4. I l fit dans ce désert une journée de
diei. Cum que ven isset, et sederet subter chem in ; et étan t venu sous un genévrier,
unam ju n ip eru m , p etivit anim æ suæ ut il s ’y a s s it, et il souhâita la mort, et dit
m oreretur, e t a it : Sufficit m ih i, D om ine; à D ieu : Seigneur, c ’est a ssez; retirez
tolle anim am m eam , neque enim m elior mon âm e de mon co rp s, car je ne suis
sum quam patres m ei. pas m eilleu r que mes pères.
5. P ro jecitqu e s e , et obdorm ivit in 5. E t il se je ta à terre , et s’endorm it
um bra ju n ip eri. E t ecce angelus Dom ini à l ’ombrô du gen évrier. E t vo ici qu’un

v en iret... P lu s ex a c te m e n t : ju s q u ’à l ’en tré e de p h a t, q u i é ta it l’alité d’Â ch a b . C f. x x n , 1 e t ss.


J ezrah eL É lie ne p én étra dono p o in t dans la — Sederet ( v e r s . 4 ) : ép u isé p a r son v o y a g e si
v ille . > lo n g , si ra p id e , si p énible. — Su b ter... ju n ip e ­
9° E lle p ren d la fu ite , p o u r é ch a p p er a u x em ­ r u m . H éb r. : rotem ; le « G en ista m onosperm a »
b ûch es de J é za b e l. X I X , 1 - 8 . q u i abonde dan s la p resq u ’île d u S in a ï, e t dont
C h a p . X I X . — 1 - 2 . Colère e t m enaces de la les bran ch es, fo rm a n t u n e to u ffe écartée, p eu ven t
rein e. — N u n t ia v it ... A ch a b . T r a it q u i d ém on tre fo u rn ir u n p eu d’om bre a u x v o y a g e u rs ( A t la s
com bien II é ta it sous la dépendance de ce tte fem m e d ’h is t. n a t., p l. x x x , flg . 5). — P e tiv it... u t m o­
p e rverse. — H æ c m i h i J a c ia n t... S erm en t sem ­ re re tu r. P ro fo n d co n traste : n agu è re p lein de
blable, à p a r t sa fo rm e païen ne, à ce lu i q u i é ta it co n fia n ce, de c o u ra g e , d e calm e en th o u siasm e,
en u sa g e c h e z les H é b re u x . C f. I R e g . m , 17 ; le p rop h ète e s t m ain te n an t a t tr is t é , déco u ragé.
x i v , 4 4 , e tc . L a h a in e de J é za b e l e t son d ésir D e m êm e M oïse dan s u n e circo n stan ce an alogue,
de se v e n g e r so n t v is ib le s d an s ses p aroles ; néan­ N u m . x i , 15 (c f. Jo n . rv, 3). A n im æ su æ e st un
m oins son m essage e s t u n e « im p o te n tia m u lie ­ h ébraïsm e p o u r « slb l ». Ces flu ctu a tio n s d’âm e
b ris iracundiae s , c a r elle a u r a it fa it p é rir E lle s’ex p liq u e n t aisém en t : la fa tig u e , la fa im , la so­
sans a v ertissem en t p ré a la b le , si eUe l ’e û t osé. litu d e du d ésert, l ’in u tilité ap p aren te de ses tr a ­
’• 3 -s». P la in te e t d éco u ra ge m en t d u p rop h ète. v a u x p esa ien t lo u rd e m e n t s u r l ’e sp rit d’É lle. E t
— T im u it ergo. D ans l ’h é b re u , avec, u n e gra n d e D ieu p e rm e tta it ce tte é p re u ve n o u velle pour
ra p id ité de s ty le q u i im ite celle des fa its : E t 11 in stru ire son s e rv ite u r. L e s S a in ts n ’o n t pas vécu
v it , e t il se le v a , e t il a lla ... L e s L X X o n t la m êm e dan s u n é ta t d e tra n s fig u ra tio n e t de p a ix per­
v a ria n te que la V u lg a te . A u lie u de q u o cu m q u e* , p étu elles ; le u rs te n ta tio n s e t leu rs lu tte s sont
v o lu n ta s, le te x te p orte : p o u r ( s a u v e r ) sa v ie. p o u r nous u n p u issa n t e n co u ra gem en t. — Su jfi-
— I n B ersabee J u d a . L o c a lité c é lè b re , situ ée cit... L a p la in te est p a th é tiq u e ; le ge ste q u i la
to n t à f a i t a u sud de la P a le stin e cisjord an ien n e, s u iv it ne l’est pas m oins (.projecitque...). — Neque
s u r les confins du d ésert d e P h aran . C f. Gen. m elio r...: c .-à -d , pas p lu s cap able q u ’e u x de ré­
x x i , 31 ; Jo s. x v , 28, e t l’ AM. géogr., p l. v , v n . fo rm e r le m on de.
lilie s ’en fo n ça dans ce d ésert v ia m d ie i u n iu s , 5 b - 8 . D i e u r é c o n f o r t e s o n p r o p h è t e . — Eoct
o - - à - d . à sept ou h u it h eu res de m a rc h e ; 11 ne a n g élu s... É l i e e s t m i r a c u l e u s e m e n t e x a u c é . —
te croyais pas en sû reté s u r le3 terres de Jo sa. S u b cin er ic iu s p a n is : c o m m e e n f o n t l e s A r g b e
Le puits de Lersabée.
53« III R eg . X IX , 6 -11 .

te tig it eu m , et d ix it illi : S u rge, et co­ ange du Seigneur le toucha et lui dit :


mede. L evez-vous et m angez.
6. R esp ex it, et ecce ad caput suum 6. E lie re g a rd a , et vit auprès de sa
subcin ericius panis et vas aquæ ; com edit tête un pain cuit sous la cendre et un
e rgo , et b ib it, et rursum obdorm ivit. vase d’eau. I l m angea donc et but, et il
s’endorm it encore.
7. Reversusque est angelus D om ini se­ 7. E t l ’a n ge du Seign eur revin t une
cun do, et te tig it eum , d ixitqu e illi : seconde fo is et le to u ch a, et lui d it :
S u r g e , com ede; gran dis enim tibi restat L evez-vous et m a n g ez, car il vous reste
via. un gran d chem in à faire.
8. Qui cum surrexisset, com edit et b i­ 8. S’étan t donc le v é , il m angea et il
b it, et am b u la vit in fo rtitu d in e cibi illiu s, b u t, et fortifié p ar cette n o u rritu re , il
quadraginta diebus et quadragin ta no­ m archa quarante jours et quarante nuitB
ctib u s, usque ad m ontem D ei H oreb. ju sq u ’à H o reb, la m ontagne de Dieu.
9. Cum que ven isset illu c , m ansit in 9. L orsqu’il y fu t a rriv é , il dem eura
spelunca ; et ecce sermo Dom ini ad eum, dans une cavern e ; et le Seigneur lui
dixitqu e illi : Quid h ic a g is , E lia ? adressa la parole et lui d it : Que faites-
vous i c i , E lie ?
10. A t ille respondit : Zelo zelatu s sum 10. E lie lui répondit : J e brûle de zèle
pro Dom ino D eo e xercitu u m , quia dere­ pour vou s, Seigneur, D ieu des armées,
liquerunt pactum tuum filii I s r a e l, altaria parce que les fils d’Israël ont abandonné
tua d estru xeru n t, prophetas tuos o ccide­ votre a llia n c e , qu ’ils ont détruit vos au ­
runt g la d io ; derelictus sum ego solus, te ls , qu’ils ont tué vos prophètes par
et quæ runt anim am meam ut auferan t l ’épée, et je suis dem euré seul et ils
eam . cherchen t encore à m ’ôter la vie.
11 . E t a it ei : E g re d e re , et sta in - 1 1 . L e Seign eur lu i d it : S o rte z, et
monte coram D om ino, et ecce Dom inus te n e z -v o u s sur la m ontagne devan t le
transit. E t spiritus gran dis et fo rtis sub­ Seigneur, car vo ici que le Seign eur passe.
vertens m ontes et conterens petras ante E t il y eut d evan t le Seign eur un vent
D o m in u m ; non in spiritu Dom inus. E t vio len t et im p é tu e u x , qui ren versait les
post spiritum com m otio ; non in com m o­ m ontagnes et brisait les roch ers; et
tione Dom inus. le Seign eur n’é ta it point dans ce ven t.
A p rès le v e n t, il y eut un trem blem ent
de terre; et le Seign eur n’éta it point
dans ce trem blem ent.

d u d ésert. — Ecce a d ca p ut... B o n té v ra im e n t passa la n u it. — I n s p e lu n ca . L ’ h ébreu e t les L X X


m ate rn elle du S eig n eu r. É lie se tr o u v a it alors em p loien t l’a r tic le : la g r o t t e , supposée connue.
d énué de to u t. — R ev ersu s... secu n d o : ap rès On m on tre s u r le S in a ï, p rès d e l’a u te l d éd ié è
l’a v o ir laissé rep oser q u elq u e tem p s.— G ra n d is... É lie , u n e crevasse q u i re p ré se n te ra it ce tte g ro tte .
v ia . L itté r a l., dans l ’h éb reu : L e ch em in e st trop (.A tl. g éo g r., p l. v i ) . — D ia lo gu e r a p id e , vers.
g ra n d p ou r to i (tro p lo n g p o u r tes fo rces affa i­ 9b - 1 1 * . L e S e ig n e u r : Q u id h ic ...; c’ é ta it dire
b lie s ). D ix jo u rs de m arch e p o u v a ie n t co n d u ire im p licite m e n t a u p rop h ète q u ’ il ne d e v a it pas
É lie au m on t H oreb { A t l . yéog r., p l. v ) ; m a is , d em eu rer o is if s u r l’H oreb. ÉUe : Z e lo zela tu s... ;
d ’ap rès le vers. 8 ,11 s’a g it d ’un v o y a g e au tre m e n t 11 ép an ch e son c œ u r d e v a n t D ie u , e t d é crit en
co n sid érable, q u i d u ra q u a ra n te Jours e t q u a ran te te rm e s trè s sen tis la tr is te situ a tio n d u ro yau m e
n u it s , p en d an t lesquels le p rop h ète e rra dans le d’I s r a ë l, m o n tra n t ain si q u ’il a v a it f a it to u t ce
d ésert à la m an ière des an cien s H éb reu x . — I n q u i é ta it en son p o u v o ir, m ais sans su ccès ( ego
fo r t itu d in e c lb l i lllu s . B eau ty p e de la sainte s o lu s ; v o y e z la n o te de x v m , 22). L e S eig n eu r :
E u c h a ristie . I l n ’e s t p as d it q u ’É lie ne p r ît au- ‘ E g red e re ; p o u r g r a v ir la cim e de la m on tagn e.
cu n e a u tre n o u rritu re a v a n t d ’a r riv e r au Sin aï. Ecce D o m ln u s ...; d an s l ’h é b re u , ces m ots ne fo n t
L e s In terp rètes ca th o liq u es ne so n t pas d’accord p lus p a rtie du d ia lo g u e , e t Ils re p re n n e n t le fii
sur ce p oin t. — A d m o n te m D el. h 'H o r e b est du r é c it : E t v o ic i, le S e ig n e u r passa. — L ’ap­
ainsi nom m é p arce q u ’ il a v a it é té tém o in des m an i­ p a ritio n p rop rem en t d ite , v e rs. l l b - 1 4 ; scène
festa tio n s d iv in es au tem p s de l’ E xo d e. C f. E x . m , 1 ; gra n d io se . S p ir it u s g ra n d is ...; p rem ier d e g ré de
x i x , 1 e t ss. I l rep résen te le m assif de m on tagnes l’ ap p aritio n : u n o u raga n fu r ie u x , q u i re n v e rsait
d o n t le S in a ï é ta it u n des p rin cip a u x pics ( A tl. et b risa it to u t s u r son p assage ; m ais le Seign eu r
géogr., p l. v i) . n’ é ta it p o in t là ( n o n i n sp ir itu ...), lo m p io tio ;
9° É lie re ç o it du S e ig n e u r, au som m et de d eu x ièm e d eg ré : u n v io le n t trem b lem en t de terre,
l’H o r e b , une le ç o n , puis une trip le com m ission. dan s leq u el J é h o v a h ne se m a n ife sta it pas non
X I X , 9 -18 . p lus. I g n is ; troisièm e d e g r é : u n fe u d é v o ra n t.
9-14. L ’ap p aritio n d iv in e, — M a n sit. H éb r.: 11 S ib llu s ...; q u a triè m e d e g r é : u n e brise lé g è r e ,
IU R eo. X IX , 12-10 .

12. Après le trem blem ent il s’allum a 12. Et p ist commotionem ign is ; non
nn feu ; et le Seigneur n’était point dans in igue Do minus. E t post ig n e a sibilus
ce feu. E t après le fe u , on entendit le aura: tennis.
souffle d’une brise légère.
13. Quand E lie l ’entendit, il se couvrit 13. Quod cum audisset E lia s, operuit
le visage de eon m a n te au , et étant sorti, vultum suum p allio , et egressus stetit in
il se tint à l ’entrée de la caverne ; et ostio speluncae; et ecce vox ad eum d i­
voici qu’une voix lui dit : Que faites- cens : Quid hic a g is , E lia ? E t ille re­
vous ic i, E lie ? Il répondit : spondit :
14. Je brûle de zèle pour vous, Sei­ 14. Zelo zelatus sum pro Domino Deo
gneur Dieu des arm ées, parce que les exercituum , quia dereliquerunt pactum
fils d’Israël ont abandonné votre alliance, tuum filii Israel, altaria tua destruxerunt,
qu’ils ont détruit vos autels, qu’ils ont tué prophetas tuos occiderunt g la d io ; dere­
vos prophètes par le fer, et je suis de­ lictus sum ego solus, et quærunt animam
meuré seul, et ils cherchent à m ’ôter la vi6. meam ut auferan t eam.
15. E t le Seigneur lui dit : A lle z , re­ 15. E t a it Dom inus ad eum : V a d e , et
tournez par votre chem in le long du revertere in viam tuam per desertum in
désert, vers D am as, et lorsque vous y Dam ascum ; cum que perveneris illu c ,
serez arriv é, vous oindrez H azaël pour unges H azael regem super Syriam ;
roi de Syrie ;
16. vous oindrez aussi J é h u , fils de 16. et J eh u , filium N a m si, unges re­
N a m si, pour roi d’Israël ; et vous oin­ gem super Israel ; Eliseum autem , filium
drez E lisée, fils de Sap h at, d’A belm é- Saph at, qui est de A b e l-M e h u la , unges
hu la, pour prophète à votre place. prophetam pro te.
17. Quiconque aura échappé à l ’épée 17. E t erit, quicumque fu g e rit gladium
d ’H azaël sera tué par Jéhu ; et qui­ H a za e l, occidet eum Jehu ; et quicumque
conque aura échappé à l ’épée de Jéhu fu g e rit gladium Jeh u , interficiet eum
sera tué par Elisée. Eliseus.
18. E t je me suis réservé dans Israël 18. E t derelinquam mihi in Israel
sept m ille hommes qui n’ont pas fléchi le septem m illia virorum , quorum genua
genou devant B a a l, et qui ne l’ont point non sunt incurvata ante B a a l, et omne
adoré en portant la main à leur bouche os quod non adoravit eum osculans m a­
pour la baiser. nus.
19. E lie , étant donc parti de là, trouva 19. Profectus ergo inde E lias reperit

que le Seig n eu r acco m pagn ait cette fois. B eau et vers. 16b : E lise u m a u tem ... (A b e l-M e h u la : dans
frap p an t sym b o le, q u i co n tien t une leçon pour la v allée d u J o u rd a in , non loin de Bethsan ; cf.
le prophète e t une réponse à son d écouragem ent. iv , 1 2 ; J u d . v n , 2 2 ). De ces trois m ission s, É lie
Comme si D ieu e û t d it à É lie : P a tien te à mon ne rem p lira que la tr o is iè m e , vers. 1 9 - 2 1 ; c’esf
exem ple, apprends à m od érer ton zèle (T h éo d oret, E lisée q u i p ren d ra ca plaça p ou r les d eu x autres.
San ch ez, T ir in , e tc .) . Cela ressem blait à une Cf. I V R eg . v m , 7-19 ; i x , 1- 6. — E t erit... E n
anticipation de l’ É v a n g ile ; le Seig n eu r préfère term in an t, vers. 17-18, J é h o va h proclam e les v e n ­
les m oyens de bonté, représentés p ar la douce e t geances q u ’il se propose d’e x ercer to u r à to u r
récon fortante b r is e , à l’em ploi des ch âtim en ts p ar ces tro is in stru m en ts de sa colère, e t certifie
s é v è re s, q ue fig u ra ie n t l ’o uragan , le trem blem ent que le roi A ch ab et Jézabel ne p arv ien d ro n t pas
de te r r e , le feu d évoran t. — O peruit v u ltu m ... à an éa n tir son c u lte .— O la d iu m H a za el. Ce gla iv e
( v e rs . 1 3 ) : p ar crain te e t p ar re sp e ct, com m e f u t terrib le p ou r le ro yau m e d ’Israël ; cf. IV R e g .
M oïse; cf. E x . m , 6. — E g ressus. L es tro is m a­ v n i , 28-29 ; x , 32-33 ; x m , 3. C elui de J é h u ne
n ifestation s te rrib le s, qui s’é ta le n t rapidem en t le fu t gu è re m o in s; cf. r x , 24, 27, 33; x , 1 - 7 ,
succédées, ne lu i a v a ie n t pas perm is d’obéir plus 18-25. E lisée e u t « le g la iv e de sa bouche » , la ­
tô t à l’in jonction du Seig n eu r (vers. 1 1 ) . — Q u id quelle au n o n ça it fidèlem ent les ju gem en ts divins.
h ic a g is ? Mêm e question que plus h a u t ; même — Septem m illia (vers. 18) : ch iffre rond, sym bo­
réponse aussi. Cf. v ers. 9 -10 . lique. — Q u oru m g e n u a : la génuflexion, un des
15 -18 . L a triple m ission .— E t a it D o m in u s... gestes les p lus fréqu en ts d ’adoration.— O scu la n s
A utre réponse au x p laintes du prophète ; le Sei­ m a n u s : au tre g e s te , le baiser en vo yé avec la
gn eur a g it avec d ouceur e t patience, m ais il ne m ain (de là v ie n t le m ot « adoro », d ont la racine
laissera pas les m échants im punis. — Prem ière est « ad os » ). Cf. J o b , x x x i , 2 6 -2 7, e t l ’A fla *
m ission, vers. 15 : un g es H a z a e l.— L a seconde, archéol., pl. c v m , flg. 5 , 6 , 9.
vers. 16* : un g es J e h u (flliu m N a m si ; son petit- 10» Onction d ’Élisée. X I X , 19 -2 1.
fils eu ré a lité ; cf. I V R eg. îx , 2, 14 ; fils dans le 1 9 -2 1 . Iteperit E lise u m . On ne d it pas s ’il le
sens large de l’O rie n t). — Troisièm e m ission, conn aissait d éjà, et les com m entateurs se d ivisen t
540 I I I R e g . X I X , 20 — X X , 3.

E liseu ro , filium P ap hat, arantem in duo­ E lisée , fils de S a p h at, qui labourait avec
decim ju g is boum , et ipse in duodecim douze paires de b œ u fs, et conduisait lui-
ju g is boum arantibus unus erat ; cum que m ême une des cbarrues des douze paires
venisset E lia s ad eum , m isit pallium de bœ u fs. E t E lie s’approcha d ’E lisée, et
Buum super ilium . m it son m anteau sur lui.
20. Qui statim relictis bobus cucurrit 20. A ussitôt E lisée quitta ses b œ u fs,
post E lia m , et a it : O sculer, oro, putrem courut après E lie , et lui dit : Perm ettez-
menm et m atrem m e am , et sic sequar te. m oi, je vous p rie , d ’a ller em brasser mon
D ix itq u e ei : V a d e , et revertere ; quod père et ma m ère, et ensuite je vous sui­
nim meum erat fe c i tibi. vrai. E lie lu i répondit : A l le z , et re v e ­
nez ; car j ’ai fa it pour vous ce qui dé­
p en dait de moi.
2 1. Reversus autem ab eo, tu lit par 2 1. E lisé e , après s ’être éloigné d ’E lie ,
boum , et m a ctav it illu d , et in aratro prit une paire de b œ u fs , qu’il t u a , et il
boum co x it carn es, et dedit p o p u lo , et fit cuire leur ch a ir ave c le bois de la
com ederunt ; consurgensque a b iit, e t se­ ch arru e, et la donna au peuple, qui en
cutus est E lia m , et m in istrabat ei. m angea ; et se le v a n t , il s’en a l l a , et il
su iv it E lie et le servait.

C H A P I T R E XX

1. Porro B en a d a d , rex S y riæ , co n gre­ 1. Or B é n a d a d , roi de S y rie , a ya n t


g a v it omnem exercitum suum , et trig in ta assem blé toute son a rm ée, sa cavalerie
duos reges secu m , et equos e t currus ; et et ses ch a rs, et trente-deux rois avec lui,
ascen den s, p u gn abat contra Sam ariam , v in t pour com battre S a m arie, et il l ’as­
et obsidebat eam . siégea.
2. M ittensque nuntios ad A c h a b , re­ 2. E n m êm e tem ps il envoya dans la
gem Is r a e l, in civ ita te m , v ille des am bassadeurs à A c h a b , roi
d ’I s r a ë l,
3. a it : H æ c d icit B enadad : A rgen tu m 3. pour lu i dire de sa p art : V o ici ce
tuum et aurum tuum meum est ; et uxo­ que d it B énadad : V o tre a rgen t et votre
res tuæ et filii tui o p tim i, mei sunt. or est à m o i, vos fem m es et vos enfan ts
les m ieux fa its sont à moi.

6ur ce p oin t. — A r a n te m . É llsé e n e fa is a it donc le jo u g au ssi bien qu e la ch a rru e . — M in is t r a ­


p o in t p a rtie des écoles p ro p h étiq u es, e t rien ne bat ei : en a tte n d a n t q u ’il d e v în t son successeur.
l’ a v a it p rép aré à son rô le fu tu r . — I n d u o d ec im
§ n . — A ch a b rem p orte d e u x v icto ires co n sécu tives
ju g is.~ N on q ue ces douze p aires de b œ u fs fu ssen t
s u r les S y r ie n s . X X , 1 -4 3 .
a tte lées à une seule e t m êm e c h a r r u e , d irig é e
p ar É lisée ; m ais il y a v a it on ze a u tre s ch a rru e s 1° L a p rem ière v ic to ir e . X X , 1 -2 2 .
la b o u ra n t a v ec la sienne. V o y e z l'A tla s a rchéol., C h a p . X X . — 1 . B én ad ad m et le siège d e v an t
pl. x x x i n , flg . 14 ; p l. x x x i v , flg . 1. — M is it Sa m a rie. — B e n a d a d . P ro b a b le m e n t le fils de
p a lliu m ... : sans p ro fé re r a u cu n e p aro le ; c’ é ta it ce lu i q u i s’é ta it lig u é a v e c le ro i d e J u d a con tre
u n e so rte de v ê tu r e , un e action fig u ré e p a r la ­ B aasa. C f. x v , 18. Son b u t é ta it d 'a ffa ib lir le
qu elle 11 tra n s m e tta it ses p ou v o irs à son d isciple. ro y a u m e d’I s r a ë l, d o n t 11 re d o u ta it la p u issan ce
— S ta tim re lictis... : p ro m p titu d e to u te é v a n g é ­ croissan te. — T r ig in ta d u o s reges. L e titre de
liq ue. C f. ll a t t h . îv , 20, 22 ; rx, 1, e tc. — C u cu r­ roi é ta it alo rs très so u v e n t p o rté p ar des ch efs
r it... : É lie a v a it donc rep ris son ch em in ap rès de sim ples d is tricts, e t 11 n’ e st pas éto n n a n t d’en
un m om en t d’a r r ê t .— O sculer^ .: p o u r le u r d ire tr o u v e r u n si g ra n d n o m bre p arm i les trib u ta ire s
ad ieu . — F ad e ... ËUe lu i acco rd e ce tte p erm is­ de B é n a d a d , ca r à ce tte époque le ro yau m e de
sion. Selon d ’a u t r e s , ses p aro les sig n ifie ra ie n t : S y rie co m p ren ait to u s le s p ays situ és e n tre la
Va, retou rn e à t a ch a rru e , p u isq u e ton c œ u r js t P a lestin e e t l ’E u p h ra te (.Atl. géogr., p l. v m ) . —
ainsi p a r t a g é ; m al3 ce tte In terp réta tio n p a ra it C o ntra S a m a r ia m . S a m a rie é ta it d ep u is qu elqu e
ex agérée. — Q uod e n im m t u m „ P a r ces m o ts, tem ps la ca p ita le du ro yau m e d’ Israël. Cf.
É lie so u lign e le rev ertere; J’a i fa it m on d ev o ir, x v i , 24.
fais le tien. — P a r bo um : p rob ab lem en t le coup le 2-4. P re m iè re am bassad e de B én ad ad à A ch ah .
a v ec leq u el 11 la b o u ra it Iul-m êm e. R ep as d ’a d ieu x — M itten sq u e... Il e st vraise m b la b le qu e le s iè ’- e
q u ’il p artagea a v e c ses s erv iteu rs. — I n a ra tro d u r a it d é jà d epuis q u e lq u e tem ps. — H æ c d tcit.„
H ébr. : a v ec les In strum en ts des b œ u fs ; c.-à-d. L a n g a g e p lein de h ard ie sse : B én adad n-veridlque
III R eo. X X , 4 - 1 1 . 541

4. L e roi d’ Lsraêl lui répondit : O roi 4. Responditque rex Israël ; .Juxta


mou seigneur, je suis à vous comme vous verbum tuum , domine mi re x , tune sum
le d ites, et tout ce que j ’ai est à vous. e g o , et omnia raea.
• 5. Les ambassadeurs, revenant encore 5. Revertentesque nuntii dixerunt ;
vers Achab, lui dirent : V oici ce que Hæc d icit B én ad ad , qui m isit nos ad
dit Bénadad qui nous a vait envoyés vers te : A rgentum tuum , et aurum tuum , et
vous : V ous me donnerez votre a rg e n t, uxores tuas, et filios tuos dabis mihi.
votre o r , vos fem m es et vos fils.
6. Dem ain donc, à cette même heure, 6. Cras igitu r hac eadem hora m ittam
j ’enverrai mes serviteurs vers vo u s; ils servos meos ad te , et scrutabuntur do­
visiteront votre m aison , et la maison de mum tuam et domum servorum tuoru m ,
vos serviteurs, et ils prendront tout ce et omne quod eis p lacu erit ponent in
qui leur p laira, et l ’emporteront. manibus s u is , et auferent.
7. A lors le roi d’Israël fit ven ir tous 7. V o ca vit autem rex Israel omnes
les anciens de son peuple, et leur dit : seniores te rræ , et a it : A nim advertite, et
Considérez et voyez qu’il nous tend un videte quoniam insidiatur nobis ; misit
piège. Car il m ’a déjà envoyé ses messa­ enim ad me pro uxoribus meis et filiis,
gers pour mes fem m es, pour mes fils, 'et pro argento et au ro , et non abnui.
pour mon argen t et mon or, et je ne lui
ai rien refusé.
8. T ous les anciens et tout le peuple 8. Dixeruntque omnes m ajores natu et .
lui répondirent ; Ne l ’écoutez p a s , et ne universus populus ad eum : Non audias,
vous rendez point à ses désirs. neque acquiescas illi.
9. A chab répondit au x am bassadeurs 9. Respondit itaque nuntiis Benadad :
de Bénadad : D ites au roi mon seigneur ; D icite domino meo regi : Omnia propter
Je ferai toutes les choses que vous m ’a ­ quæ m isisti ad me servum tuum in in i­
vez fa it dem ander en premier lieu , tio, facia m ; hanc autem rem facere non
com m e à votre serviteur; mais pour cette possum.
dernière ch o s e , je ne puis la faire.
10. L es am bassadeurs, étant revenus, 10. Reversique nuntii retulerunt ei.
firent leur rapport à B én a d a d , qui les Qui rem isit, et a it : H æ c facia n t mihi
renvoya encore, et fit dire à Achab : Que dii et hæ c ad d an t, si suffecerit pulvis
les dieux me traiten t dans toute leur sé­ Sam ariæ p u gillis omnis populi qui se­
v é rité , si toute la poussière de Sam arie quitur me 1
suffit pour rem plir seulem ent le creux
de la m ain de tous les gens qui me
suivent.
1 1 . L e roi d ’Israël leur répondit : Dites 1 1 . E t respondens rex Israe l, a it :

com m e siennes to n tes les possessions du roi tion n er l’a u tre m oitié. M ais 11 est aisé de com ­
Israélite ; ce q u i é q u iv a la it, s u iv a n t les coutum es p léte r la pensée : P o u r ce q u i me re g a rd a it moi-
o rie n ta le s, à la déposition d’A ch ab . — J u x la ver­ m êm e, j ’a i c é d é ; m ais v o ici q u ’il réclam e aussi
bum tu u m ... H um ble soum ission , q u i v a occa­ vos b ie n s; que d o is -je lu i rép on d re? — D ix e ­
sionner p ou r to u t ré s u lta t des co n d ition s plus r u n t... Hs se m on tren t p lus fiers e t p lu s v aillan ts
o u trageantes encore. que le ro i : N o n a u d ia s ! On est su rp ris q u ’ainsi
6-6. D euxièm e am bassade. — A rg en tu m tu u m ... e n co u ra g é, il n’a it pas en vo yé une réplique plus
D’abord (v e r s . 5b ) , m êm es exigen ces h au tain es m âle à Bénadad (v e rs. 9) ; du m oins il refuse avec
q u ’à la p rem ière am bassad e, v ers. 3. A u v ers. 6 , assez d ’énergie de laisser pren dre les biens de ses
l’arrogance dépasse to u te m esure : non seulem ent su jets {ha n c rem ...).
Bénadad en ve rra opérer le lendem ain la saisie 10-11. T roisièm e am bassade. — H a c fa c ia n t...
de tons les biens personnels d’A ch ab , m ais il ajo u te F orm ule de serm ent id en tiqu e à celle de Jézabel,
en outre que ce tte saisie com pren dra m êm e les x r x , 2. — S i su ffecerit p u lv is ... B rav ad e inso­
propriétés des cito yen s de Sam arie. lente, à l ’orien tale. L e roi de S y rie affirm e q u ’ il
7 - 9 . Réponse d ’A ch ab au second m essage du lan cera con tre Sam arie u n e telle q u a n tité de
roi syrien . — Vocavit... sen iores t e r r a : un gra n d g u e rrie rs , que la poussière de la ville ruinée ne
nombre de notables du royaum e s’ éta le n t ré fu ­ suffira pas p ou r rem p lir leu rs m ains. Cf. vers. 25,
giés dans la oapitale au m om ent de l’invasion 29, 30. — N e g lo rietu r... C ette fo ls A ch ab est
syrien n e.— N o n a b n u i. A ch ab ne cite, des ordres m ieux in sp iré , e t sa it se ten ir à peu près à la
in ju rieu x de B én a d ad , que ce q u i le co n cern ait h a u teu r de la situ ation . Sa réponse consiste en un
d irectem en t, com m e s’il lu i rép u gn ait de men- proverbe. A c c in c tu s , c’est le g u e rrie r cein t de
542 III R eg . X X . 12-17.

D icite ei : N e glorietur accin ctu s æque à votre m aître : Ce n ’est pas lorsqu’on
ut disciuctus. prend les arm es qu’on doit se v a n te r,
c ’est quand on les quitte.
12. F actu m est autem , cum audisset 12. B énadad reçut cette réponse tan ­
B enadad verbum istu d , bibebat ip se et dis qu’il b u v ait a v e c les rois sous des
Teges in um braculis ; et a it servis suis : tentes ; et il d it à seB serviteurs : In v e s ­
Circum date civitatem . E t circum dede- tissez la v ille . E t ils l ’investirent.
•unt eam.
13. E t ecce propheta unus accedens ad 13. E t vo ici qu’un prophète vint trou­
A c h a b , regem I s r a e l, a it ei : H æ c d icit v e r A c h a b , roi d ’Is r a ë l, et lui d it : A in si
D om inus : C erte vid isti omnem m u lti­ parle le Seign eur : V o u s avez vu toute cett <*
tudinem han c nim iam ; ecce ego tradam m ultitude in nom brable ; je vous déclare
eam in manu tua h o d ie, ut ecias quia que je la livrerai au jo u rd ’hui entre vos
ego sum Dom inus. m ain s, afin que vous sachiez que je suis
le Seign eur.
14. E t a it A ch a b : P er quem ? D ix it­ 14. A ch a b lui dem anda : P a r qui? Il
que ei : H æ c d icit D om inus : P er pedis- lui répondit : V o ici c e q u e d itle Seign eur :
sequos principum p rovin ciarum . E t a it : C e sera p ar les va lets de pied des princes
Quis in cipiet p ræ liari ? E t ille d ix it : T u. des provinces. A ch a b a jo u ta : Qui com ­
m encera le com bat? V o u s , d it le pro­
phète.
15 . R ecen suit ergo pueros principum 15 . A ch a b fit donc la revue des va le ts
provin ciarum , et rep erit num erum du­ de pied des princes des p rovin ces, et il
centorum trigin ta duorum ; et recensuit en trouva deux cent tre n te -d e u x . I l fit
post eos populum , omnes filios Is r a e l, ensuite la revue du p eu p le, de tous les
septem m illia. fils d ’Is ra ë l, et i l en trouva sept m ille.
16. E t egressi sunt m eridie. B enadad 16. E t ils sortirent de la v ille à m idi.
autem b ib eb a t tem ulentus in um braculo C ependant B énadad éta it dans sa t e n t e ,
suo, et reges trigin ta duo cum e o , qui qui b u v a it et qui é ta it iv re ; et les trente-
ad a u xiliu m ejus venerant. deux rois qui étaien t venus à son secours
étaien t a v e c lui.
17 . E gressi sunt autem pueri p rin ci­ 1 7 . L es valets de pied des princes des
pum provinciarum in prim a fronte. M isit provinces sortirent donc à la tête de
itaqu e B e n a d a d , qui n untiaverunt e i, l ’arm ée. B én adad en voya p our les recon­
dicentes : V iri egressi sunt de Sam aria. naître, e t on lui v in t dire : Ce sont des
gens qui sont sortis de Sam arie.

son é p é e ; d is c in c tu s , le m êm e, désarm é. L e sens I É v id e m m e n t c ’e st J é h o v a h lu i-m ê m e q u i s e rait


est donc : N e ch a n te z p o in t trio m p h e a v a n t la le v a in q u e u r en de telles co n d ition s. — Q u is in
v ic to ire . E n e ffe t, « oe n’ est p o in t p e n d a n t qu’on cip iet...? A u tr e q u estion d u roi, à la q u elle le p ro ­
est au co m b a t, ni lo rsq u ’on p ren d les a rm e s, p h ète ne ré p o n d it pas m oins n e tte m e n t : T u .
m ais lo rsq u ’on a co m b a ttu e t g a g n é la v ic t o ir e , A ch a b d e v a it donc se m e ttre à la tê te de ce tte
q u ’on d o it s’élev er. » C a lm e t, h. I. T e lle est l’ In­ p oig n ée d ’h om m es, e t s’a v a n c e r en rase cam pagn e
terp réta tio n d u chaldéen . co n tre l’arm ée si n o m breu se de Bén ad ad .
12. C olère de B é n a d a d , q u i o rd on n e u n assa u t 15-21. L a lu t te v icto rie u se . — R e ce n su it ergo...
Im m édiat. — B ib eb a t... S û r d u succès. L ’é q u iv a ­ L a fo l d u roi d’ Is ra ë l n ’é ta it pas to tale m e n t
le n t h éb reu du m o t u m b r a c u lis (su k k ô f) d ésign e é te in te ; elle f u t ré v e illé e p a r ce t o racle c o n s o la n t,
des cabanes de fe u illa g e sem blables à ce lles de q u i é c la ir a it de v iv e s lu e u rs u n e situ a tio n déses­
la fê te des T a b ern a c le s. C f. la n o te de L e v . pérée. — Septem m illia . Ce ch iffre p a ra it s u r­
x x m , 24, e t l ’ A tl. a rch ., p l. c i , flg . 1 . — C ir c u m ­ p ren a n t p a r sa p e tite s s e , v u la d en sité de la
da te... L 'h é b re u d it a v e c un e con cision é n e rg iq u e : p op u latio n Israélite à c e tte époque ( c f . I I P a r.
P la c e z I Ce q u i sign ifie p e u t- ê tr e : D ressez les x m , 3 ; x r v , 8 ; x v n , 14 e t s s .) ; m ais 11 e s t p ro ­
m ach in es de g u e rre . C f. E z. rv , 2. b ab le qu e l’a tta q u e de B én a d ad a v a it é té so u ­
13-14. O racle du Seign eu r, p ro m e tta n t la v ic ­ d a in e , e t q u e la p lu p a rt des g u e rrie rs d ’A ch ab
to ire à A ch a b . — Certe v id is ti... D ieu f a i t m ettre s’éta le n t tr o u v é s dan s l’Im p ossibilité de p én étrei
en re lie f p a r son re p ré se n ta n t l’éten d u e du à tem ps dan s la v iiie : de p lu s , le siège p o u v a it
triom p h e p ré d it. — P e r q u e m î C .-à -d .: P a r qui d u re r d e p u is ,u n ce rta in te m p s, e t a v o ir f a it
les liv rerez -v o u s en tre m es m ain s (cf. v ers. 13>>) ? de nom breuses v ictim e s. — B en a d a d ... bibebat
A ch ab d ésire être ren seign é su r le m ode de la (v ers. 16). L e b a n q u e t m en tio n n é au v ers. 12 d u ­
v icto ire . — P e r p e d isseq u o s... : « Jeunes gen s » r a it d epu is le m atin e t a v a it d égén éré en o rg ie ;
(h é b r.) in ex p érim en tés e t peu n o m b reu x (v ers. 15). le m om en t p ro v id e n tie l é ta it donc bien chol-i.
I l i R e g . X X . 18-25. 543
18. E t il dit : Soit qu’ils viennent pour 18. E t ille ait : Sive pro pace veninnt,
traiter de la p a ix , soit qu’ils viennent apprehendite eos vivos ; sive ut praeben­
pour co m b a ttre, prenez-les vifs. tur, vivos eos capite.
19. Les valets de pied des princes des 19. Egressi sunt ergo pueri principum
provinces s’avancèrent donc, et le reste provinciarum , ac reliquus exercitus se­
de l’armée après eux ; quebatur ;
20. et chacun d ’eux tua ceux qui se 20. et percussit unusquisque virum qui
présentèrent devant lu i; et aussitôt les contra se veniebat ; fugeruntque S y r i, et
Syriens s’en fuiren t, et l ’armée d’Israël persecutus est eos Israel. F u g it quoque
les poursuivit. B énadad, roi de S yrie, Benadad, rex S yriæ , in equo cum equi­
s’enfuit aussi à cheval a vec les cavaliers tibus suis.
qui l ’accom pagnaient.
2 1. E t le roi d ’Is ra ë l, étant sorti de 21. Necnon egressus rex Israel percus­
Sam arie, tua les ch e v a u x , renversa les sit equos et cu rru s, et percussit Syriam
chars, et frappa la Syrie d ’une grande p laga m agna.
plaie.
22. A lors le prophète s’approcha du 22. A ccedens autem propheta ad regem
roi d’Is r a ë l, et lui dit : A lle z , fortifiez- Israe l, d ix it ei : V a d e , et con fortare, et
vous et voyez ce que vous avez à faire. scito , et vide quid facia s ; sequenti enim
Car le roi de Syrie viendra encore l ’an anno rex Syriæ ascendet contra te.
prochain pour vous com battre.
23. M ais les serviteurs du roi do Syrie 23. Servi vero regis Syriæ dixerunt ei :
lui direut : Leurs dieux sont des dieux Dii montium sunt dii eorum , ideo supe­
de m ontagnes, et c’est pour cela qu’ils raverunt nos; sed m elius est ut pugnem us
nous ont vaincus ; il fa u t que nous com ­ contra eos in cam pestribus, et obtinebi­
battions contre eux en pleine cam pagne, mus eos.
et nous les vaincrons.
24. Voici donc ce que vous avez à 24. T u ergo verbum hoc fa c : A m ove
faire : E loign ez tous les rois de votre reges singulos ab exercitu tuo, et pone
a rm ée, et mettez à leur place vos prin­ principes pro eis ;
cipaux officiers ;
25. rétablissez vos troupes, en y rem et­ 25. et instaura numerum m ilitum qui
tant autant de soldats qu’il en a été tu é , ceciderunt de tu is , et equos secundum
autant de ch evau x qu’il y en a va it dans equos pristinos, et currus secundum
votre arm ée, et autant de chars que vous currus quos ante h a b u isti; et p u gn abi­
en avez eus aup aravan t; et nous com ­ mus contra eos in cam pestribus, et v i­
battrons contre eux en pleine cam pagne, debis quod obtinebim us eos. Credidit
et vous verrez que nous les battrons. Il consilio eorum , et fe c it ita
crut leur conseil et il s’y conform a.

— M isU ... B en a d a d . M algré son é ta t d’ iv re sse, conde cam pagn e. — Seq u en ti a n n o . H ébr. : au
il com prend q u ’ii se passe quelque chose d’an o r­ re to u r de l ’a n n ée; c .- à - d . lorsque re v ie n d ra it la
m al , e t il envoie prendre des in fo rm ation s. — saison propice à la g u erre, le prin tem ps. Cf. I I R eg.
Sive pro pace. Dans son o r g u e il, il suppose que x i , 1 , e t l ’explicatio n .
ies H é b re u x , trop peu h a rd is p our l ’atta q u e r les 2° L a seconde v icto ire . X X , 23-34.
p re m iers, v ien n en t en nom bre lu i d em ander la 23-25 . L e s Syrien s p rép a ren t une nou velle
paix. E n to u te h ypothèse, vivos ca p ite, com m ande- arm ée p our atta q u e r A ch ab . — D U (m ieu x v a u ­
t-il. A u tre m arque de confiance superbe : il c ro it d ra it le sin gu lier, em ployé p ar les L X X ) m o n ­
que ce sera un jeu p our ses troup es de saisir tiu m ... L a P a le stin e e s t, en e ffe t, u n pays de
viva n ts les g u erriers Israélites, si ceu x-ci o saien t m ontagnes ( A tl. géogr., p l. v x i, x v n i) ; les Syriens
lu i liv re r b ataille. — F u g er u n t... S y r i. L a p a ­ a v a ie n t pu le rem arqu er m ieu x que p a rto u t
nique se m et prom ptem ent dans les arm ées nom ­ ailleurs au cœ u r des collines d ’É p h raïm , lorsqu ’ ils
breuses, su rto u t en O rient, quand elles m an quent assiégeaient Sam arie. O r Jéh o vah é ta n t, con for­
de coh ésion , q u ’elles sont m al com m and ées, et m ém ent a u x idées p aïen n es, le dieu nation al
que, com ptan t su r le su ccès, elles ép rouven t un des H é b re u x , les agresseu rs supposent que s’il
échec inatten d u. a su défen dre son peuple dans les m on tagn es,
22. Annonce prophétique d’une seconde invasion il sera faib le e t b a ttu en rase cam pagne ; de
des Syriens. — V ide q u id fa d a s . Ce d iv in a v e r­ là le u r ch a n gem en t de ta ctiq u e : m e liu s est...
tissem ent a v a it p o u r b u t d’en gag er A ch ab à — T u ergo... L e s se rv ite u rs ro y a u x con seillen t
prendre toutes ses p récaution s en v u e d ’une se­ aussi à Bénadad de réo rgan iser son arm é e , so it
544 I I I R e o . X X . 2G-32.

2G. Ig itu r, postquam annus transierat, 20. Un an ap rès, Bénadad fit la revue
recensuit B enadad Syros, et ascen dit in des S y rie n s , et vin t à A p h ec ponr com ­
A p h ec ut pugn aret contra Israel. battre contre Israël.
2 7 . Porro filii Israel recensiti su n t, et 27. L es enfan ts d’Israël firent aussi la
a cce p tis -cibariis profecti ex ad verso , ca- revue de leurs troup es, et a ya n t pris des
straque m etati sunt contra eos, quasi duo vivres, ils m archèrent contre les S y rie n s ,
parvi greg es caprarum ; Syri autem reple­ et cam pèrent v i s - à - v i s d’e u x , com m e
veru n t, terram . deux petits troupeaux de ch è vres, ta n ­
dis que les Syriens couvraien t toute la
terre.
28. E t accedens unus v ir D e i, d ix it ad 28. A lo rs un hom m e de D ieu vin t
regem Israel : H æ c d icit D om inus : Quia tro u v er le roi d’I s r a ë l, et lui d it : V o ici
dixerun t S y ri : D eus m ontium est D om i­ ce que d it le Seign eur : P arce que les
n us, et non est Deus v a lliu m , dabo om ­ Syriens ont d it : L e Seigneur est le
nem m ultitudinem han c gran dem in mai. u D ieu des m on tagn es, m ais il n ’est pas
tu a . et scietis quia ego sum D om inus. le D ieu des vallées, j e vous livrerai toute
cette gran de m u ltitu d e , et vous saurez
que je suis le Seigneur.
29. D irigeban tque septem diebus ex 29. L es deux arm ées fu ren t rangées
adverso hi atque illi a cie s, septim a a u ­ en b a ta ille l’une d evan t l ’autre pendant
tem die com m issum est bellu m ; percus- sept jours. L e septièm e jo u r la b a ta ille
seruntque filii Israel de S y ris centum se donna ; et les fils d ’Israël tuèrent en
m illia peditum in die una. un jo u r cent m ille fan tassin s syriens.
30. F u g eru n t autem qui ram anserant 30. C eu x qui échappèrent s’enfuiren t
in A p h e c , in civitatem ; et cecid it murus dans la v ille d’A p h e c , e t une m uraille
super v ig in ti septem m illia hom inum qui tom ba sur vingt-^sept m ille hom m es qui
rem anserant. Porro B en ad ad fu gien s in ­ restaient. O r B én ad ad , s’e n fu y a n t, entra
gressus est c iv ita te m , in cubiculum quod dans la v ille , et se retira dans le lieu le
erat in tra cubiculum . plus secret d’une cham bre.
3 1. D ixerun tque ei servi sui : E cce a u ­ 3 1 . A lo rs ses serviteurs lui dirent :
divim us quod reges domus Israel clem en­ Nous avons entendu dire que les rois de
tes s in t; ponam us itaqu e saccos in lum bis la m aison d ’Israël sont clém ents. M et­
nostris et fu n icu lo s in capitibus nostris, tons donc des sacs sur nos reins et des
et egrediam ur ad regem Isra e l ; fo rsitan cordes à notre co u , et allons trouver le
salv ab it anim as nostras. roi d ’I s r a ë l; p e u t-ê tre qu ’il nous don­
nera la vie.
32. A ccin x e ru n t saccis lum bos su o s , et 32. A in si ils se m iren t des sacs sur
posuerunt fu n icu lo s in capitibus s u is , les reins et la corde au co u , et vin ren t
veneruntque ad regem Is ra e l, e t dixe- trouver le roi d’Isra ë l ; et ils lui dirent :

en lu i d o n n a n t de m e ille u rs ch efs Cam ove reges...; en fa c e l’u n e de l’a u tre sans co m b a ttre . O n a
cf. v e rs. 1 ,1 2 ) , s o it en re m p la ç a n t les so ld ats q u i p ensé q u e , de la p a r t d’ Israë l, ce tte a tte n te de sep t
a v a le n t p éri d an s la ca m p a gn e p récéd en te. Jours (le n om bre sacré) a v a it u n c a ra ctè re re li­
26 -27. L e s d e u x arm ées en p ré s e n c e , au p rès g ie u x . — P e r c u ss e r u n t... G ra n d e v ic to ire . L a pa­
d’A ph ec. — L ’ arm ée syrien n e, v e rs . 26. I n A p h e c : n iq u e d u t en core s’en m ê le r du cô té des S y rien s.
to n pas l'A p h e c de la tr ib u d ’A se r, c a r U é ta it — C e cid it m y r u s ... T o u t u n re m p a rt. T r a it p ro ­
e n p lein d an s les m on tagn es (note d e J o s. x t t t , 4 ; v id e n tie l , évid em m en t.
x i x , 30 ), m ais ce lu i d e la p lain e de J e z r a h e l, 30b - 34. B én ad ad e st f a i t p rison n ier. — C u b i­
a u jo u rd ’h u i F î k , v illa g e im p o rta n t ( c f . I R e g . c u lu m ... in tr a c u b ic u lu m . C .- à - d . l’ap p artem en t
x x i x , 1 , e t l ’e x p lic a tio n ). — L ’ arm ée Isra é lite , le p lu s élo ig n é de l ’e n tré e de la m a iso n , p ar
vers. 27. Q u a s i d u o p a r v i... : co m paraison p a ­ co n séqu en t le p lu s cach é. Q u ’e st d ev e n u e l ’an ­
th é tiq u e , q u i f a i t co n tra ste aveo la m u ltitu d e cien n e con fian ce de B én a d ad ? — D ix er u n t... servi.
Im m ense des S yrie n s ; eUe m on tre q u e le ro i A ch a b S tra ta g è m è d e ses o fficiers p on r lu i s a u v e r la v ie,
a v a it d iv isé sa p e tite arm ée en d e u x corps. v e rs. 31 e t ss. — R eg es... clem entes. R ie n , dans
28. N o u v e lle prom esse de v ic to ire . — 17n u s les p ages q u i p ré c è d e n t, n e n ou s a v a it préparé
vir Dei : d is tin c t d u p rop h ète q u i a v a it ann on cé à ce t r a i t ; m ais le s ro is d’ Israël a v a le n t e u des
le p rem ier trio m p h e, v e rs, l j — Q u ia d ix e r u n t... relatio n s fam iliè re s a v e c les S y r ie n s, e t c e u x -o )
J éh o va h , in su lté, v e n g e ra l ’h on^ 'm r de son nom . les co n n aissaien t bien . — Saccos : des v ê te m e n ts
29-30». D éro u te des S y r ie n s.— b i.'a e b a n tq u e ... g ro s s ie rs , en sig n e de d e u il. C f. G en . x x x v i i , 34
L es d e u x arm ées d em eu rèren t to u te m . " sem aine (v o y e s la n ote) ; n R e g . m , 31 ; IV R e g . v i, 30,
Ï IT R e g . X X , 33-36. 545

Bénadad votre serviteur voue fa it cette ruut ei : Servus tuus Bénadad dicit : V i ­
supplication : A cco rd e z-m o i la vie. Il v a t, oro te , anim a mea. E t ille ait : Si
leur répondit : S’il est encore v iv a n t, il adhuc v iv it , frater meus est.
est mon frère.
33. L es Syriens tirèrent de là un bon 33. Quod acceperunt viri pro omine ;
présage, et prenant aussitôt ce mot de et festinantes rapuerunt verbum ex ore
sa bouche, ils lui dirent : Bénadad est eju s, atqne dixerunt : F rater tuus Bena-
votre frère. I l leur répondit : A lle z , et dad. E t d ixit eis : I te , et adducite eum
am en ez-le-m o i. Bénadad vin t donc se ad me. Egressus est ergo ad eum Bena-
présenter à A c h a b , qui le fit m onter sur dad, et lev a v it eum in currum suum.
son char.
34. E t B énadad lui d it : J e vous ren­ 34. Qui d ixit ei : C ivitates quas tulit
drai les villes que mon père a prises sur pater meus a patre tuo reddam , et p la ­
votre père ; et faites-vous des places pu­ teas fa c tibi in D am asco, sicut fe c it pa­
bliques dans D am as, comme mon père ter meus in Sam aria, et ego foederatus
en a va it fa it dans Sam arie. E t quand recedam a te. P ep igit ergo foedus, et
nous aurons fa it cette a llia n c e , je me dim isit eum.
retirerai. A ch ab fit donc cette alliance
avec lui et le laissa aller.
35. A lors un des fils des prophètes dit 35. T un c vir quidam de filiis prophe­
île la part du Seigneur à un de ses com ­ tarum d ixit ad socium suum in sermone
pagnons : Frappez-m oi. E t comme il ne Dom ini : Percute me. A t ille noluit per­
voulut pas le frapper, cutere.
36. il lui dit : Parce que vous n ’avez 36. Cui a it : Quia noluisti audire vocem
pas voulu me frapper, aussitôt que vous D o m in i, ecce recedes a m e , et percutiet
m’aurez qu itté, un lion vous tuera. L ors­ te leo. Cumque paululum recessisset ab
qu’il se fu t un peu éloigné de lu i, un .eo, in ven it eum le o , atque percussit.
lion le trouva et le tua.

etc. — F u n ic u lo s : sans d oute au to u r du c o u , 3° Dieu reproche à A ch ab d ’a v o ir m is Béna-


m arque d’une com plète serv itu d e (A tl. archéol., dad en lib erté . X X , 35-43.
pl. x c r v , flg. 4 , 8 ). — A n im a s n ostra s. D ans 35-40. A ctio n sy m b o liq u e , s e rv a n t d’ in trod u c­
l’hébreu : ta v ie ; Ils ne songeaient, en effet, q u ’à tion . — D e f i l i i s p rop heta ru m . C .- à - d . faisan t
sau ver le u r roi. — S i... v iv i t , fr a te r (v e rs. 32*>). p artie des écoles p rop h étiq u es que ia persécution
L e d évouem en t des o fficiers s y ­
riens é ta it adm irable ; m ais A ch ab
est bien p rom p t à fa ire g râ ce à un
tel ennem i. — A ccep eru n t... p r o
om ine. L a réponse é ta it p our eu x
de bon au g u re ; aussi se h âtèrent-
lis de p ren d re A ch ab a u m o t,
comme l’on d it (fe s tin a n te s ra ­
p u e r u n t...), en rép étan t d ’une
m anière em ph atique le titre q u ’U
av a it donné à le u r roi (fr a te r tu a s).
— L ev a v it... i n cu r ru m : son ch a r
de gu erre, q u ’ il n’a v a it pas encore
q u itté. C’é ta it tr a ite r Bénadad en
am i. — C ivitates...: des v ille s enlevées à A m rl par de Jézah el n ’a v a it pas réussi à d étru ire. Voyoa
les Syrien s ; fa it qui n’ a pas été m entionné précé­ la note de x v i i i , 4 . — D ix it a d s o c iu m : à un
dem m ent. Séance ten a n te, B énadad propose des a u tre p rophète. — I n serm one D o m in i : en v e rtu
conditions de p aix. — P la tea s... i n D am asco : d’une in spiration spéciale. — Percu te m e. Son
des rues qui ap p artien d raien t en propre au x dessein é ta it de se p résen ter au ro i com m e u n
Is ra é lite s , de telle sorte qu’une p artie do la cap i­ so ld at blessé dans la récen te m êlée. — N o lu it... :
tale syrienne sera it en le u r p o u v o ir ; gra n d p ri­ refu s c o u p a b le , p u isqu ’il f u t si sévèrem en t châtié,
vilège politique e t com m ercial. — E t ego foede­ vera. 36. L e p rem ier lu i a y a n t dem andé ce ser­
ra tu s... (v e rs . 34b ). De nom breux in terprètes vice « au nom du Seig n eu r a et en ta n t que pro­
pensent que ces m ots fu re n t p roférés p ar A ch ab, phète, son d ev o ir é ta it d’obéir au ssitôt. — In v e ­
en réponse à la proposition du roi v ain cu . Il n it... leo : p u n itio n id en tiqu e à celle d’un a u tre
accepte avec un e légèreté étonnante, sans d aign er prophète désobéissant. V o y e z x n i , 2 4 , e t le com ­
consulter le Seigneur, q u i lui a v a it accordé si v isi­ m entaire. — P e rc u ssit eu m (v e rs. 37) : à la tê te ,
blement la victoire. d’après le oon texte. — M u ta v it a sp ereio n e.m

Comment. — II. 35
546 III R eg . X X , 37 - X X I , 1.

37. Sed et alterum inveniens viru m , 37. A y a n t rencontré un autre homme,


d ix it ad eum : Percute me. Qui percussit il lui dit : F ra p p e z-m o i. C et hom m e le
eum , et vu ln eravit. frappa et le blessa.
38. A b iit ergo prop heta, et o ccurrit 38. L e prophète s’en a lla d o n c, et vin t
regi in v ia ; et m u tavit aspersione pul­ au-devan t du roi sur le chem in , et il se
veris os et oculos suos. ren dit m éco n n aissa b le , en m ettant de
la poussière sur son visa ge et sur ses y eu x.
39. Cum que rex tran sisset, cla m av it 39. E t lorsque le roi fu t p assé, il cria
ad re ge m , et a it : Servus tuus egressus après lui et lui d it : V o tre serviteur s’é ­
est ad p ræ lian dum com in us; cum que fu ­ tait ava n cé pour com battre les ennemis
gisset vir unus, a d d u x it eum quidam ad de près ; et l ’un d ’eux s ’étan t en fu i, quel­
m e, et a it : Custodi virum istu m ; qui si qu’un me l ’a am ené et m ’a dit : G ardez
lapsus fu e rit, erit anim a tu a pro anim a cet h om m e; et s’il s ’éch app e, votre vie
e ju s, aut talentum argen ti appendes. répondra de la sien n e, ou vous payerez
un talen t d ’argen t.
40. Dum autem ego turbatus huc illuc- 40. E t com m e, tout troublé, je me
que m e ve rte re m , subito non com parait. tournais de côté et d ’a u tre , cet homme
E t a it rex Israel ad eum : H o c est ju d i­ a disparu tout à coup. L e roi d ’Israël lui
cium tu u m , quod ipse decrevisti. d it : V o u s avez vous - m êm e prononcé
votre arrêt.
4 1. A t ille statim ab stersit pulverem 4 1. A ussitô t il essuya la poussière de
de fa c ie sua ; et co gn o vit eum rex Israel, dessus son visa g e ; et le roi d ’Israël re­
quod esset de prophetis. connut q u ’il éta it du nom bre des pro­
phètes.
42. Qui a it ad eum : H æ c d icit D o ­ 42. I l dit au roi : V o ici ce que d it le
minus : Q uia dim isisti virum dignum Seigneur : Parce que vous avez laissé
m orte de m anu tu a , erit anim a tua pro échapper de vos m ains un hom m e digne
anim a e ju s, et populus tuus pro populo de m ort, votre v ie répondra pour la
ejus. sien n e, et votre peuple pour son peuple.
43. R eversus est ig itu r re x Israel in 43. M ais le roi d ’Israël revin t dans sa
domum suam , audire contem nens, et m aiso n , ne fa is a n t pas de cas de ce que
furibundus v e n it in Sam ariam . le prophète lui a v a it d it ; et il entra f u ­
rieux dans Sam arie.

C H A P I T R £ XXI

1. P o st verba autem h æ c, tem pore illo I ï . A près ces choses, voici ce qu i arriva.
vin ea erat N aboth J e z ra h e litæ , quæ erat I E n ce m êm e tem ps, N aboth le Jezrahélite
in J e zra h e l, ju x ta p alatium A c h a b , regis ! possédait dans J ezrah el une vig n e près
Sam ariæ. I du p alais d ’A c h a b , roi de Sam arie.

(vers. 38 ). D ans l ’h é b r. : il se d ég u isa a v ec un 4 1-4 3 . L e p rop h ète an n on ce le f u t u r c h â ti­


b an deau s u r ses y e u x . D ’o ù il s u it q u ’ il é ta it conuu m en t d ’A ch a b . — A b s te r s it pu lverem . H é b r. : 11
d u r o i ( c f . v ers. 4 1 ) ; o r il fa lla it q u ’il p assât en le v a le ban deau de d e v a n t ses y e u x . V o ye z la
t o u t d’ab ord p ou r un Is ra é lite o rd in a ire , sans note du v e rs. 38. — Haec d ic it D o m in u s ... A p­
qnoi le succès de son a c te sym b o liq u e e û t été p licatio n de l’aote sym b o liq u e. L e prisonnier
co m p rom is. — S erv u s t u u s egressus... P e tite n ’é ta it a u tre que B é n a d a d , e t J é h o v a h lul-m êm e
h is to ire bien com binée e t bien ra co n té e , v ers. en a v a it con fié la g a rd e à A c h a b ; ce lu i-ci éta it
39-40». — A d d u x it ... q u id a m ; qu elqu e ch ef donc responsable de la m ise en lib e rté du roi
su p érieu r v in t lu i co n fler le p riso n n ier arrê té syrie n . — D ig n u m m orte. L ’h ébreu est encore
d an s sa fu ite . — T a le n tu m a rg en ti : 8 500 fr., p lu s én ergiq u e : d év o u é p a r in te r d it. V o y e z Lev.
som m e alors co n sid é ra b le, q u i e x p rim a it l ’ im ­ x x v i i , 28, e t l’e x p lica tio n , — A u d ir e contem ­
p ortan ce a tta ch ée à la p réserva tio n d u ca p tif. n en s et... D ans l’ h é b re u : tr is te e t irrité . L a pre­
— N o n c o m p a r u it : il a v a it p ris la fu ite . Con­ m ière expression m arqu e l ’en n u i ; la seconde,
clu sio n ta c ite : O r o i , faites-m o i g râ ce. — H oc... une v io le n te colère.
ju d ic iu m tu u m ( v e r s . 4 0 ). L e r o i, c r o y a n t à
§ I I I. — A ch a b et N a b o th . X X I , 1-29.
la ré a lité de l ’in c id e n t, con firm e a v ec sé v é rité la
sen ten ce d u ch e f. — Ip s e d ecrev isti : en ra co n ­ 1° L a v ig n e de N a b o th . X X I , 1-4.
ta n t ** fa it. C h a p . X X I . — 1. In tro d u ctio n . —
III R eg. X X I , ‘2 -8. 547

2. E t A ehab lui dit : Donnez-moi votre ‘2. Locutus est ergo A ch ab ad Naboth,
vign e, afin que je puisse faire un jardin dicens : Da m ihi vineam tuam ut faciam
potager, car elle-est près de ma maison ; mihi hortum olerum , quia vicin a est et
et je vous en donnerai une m eilleure, prope domum meam ; daboque t i b i pro
ou, si cela vous accom m ode m ie u x , je ea vineam m eliorem , a u t, si commodius
vous la payerai en argent au p rix qu’elle tibi putas, argenti pretium , quanto digna
vaut. est.
3. Naboth lui répondit : Dieu me garde 3. Cui respondit N aboth : Propitius sit
de vous donner l ’héritage de mes pères. mihi D om inus, ne dem hereditatem pa­
trum meorum tibi !
4. A ch ab revin t donc chez lui indigné 4. V en it ergo A ch a b in domum suam
et plein de fureur, à cause de cette pa­ in dignans, et frendens super verbo quod
role que N aboth le Jezrahélite lui a va it locutus fuerat ad eum N aboth Jezraheli-
dite : Je ne vous donnerai pas l ’héri­ tes, dicens : Non dabo tibi hereditatem
tage de mes pères ; et se jeta n t sur son patrum meorum. E t projiciens se in
lit, il se tourna du côté de la m uraille lectulum suum , a vertit faciem suam ad
et ne m angea point. parietem , et non com edit panem.
5. Jézabel sa fem m e vint auprès de 5. In gressa est autem ad eum Jezabel
lui et lui dit : Qu’e s t - c e que cela? D ’où uxor sua, dixitque ei : Quid est hoc unde
vous vient cette tristesse? E t pourquoi anim a tua contristata e s t? et quare non
ne m angez-vous point? comedis panem ?
6. Il lui répondit : J ’ai parlé à N a ­ 6. Qui respondit ei : Locutus sum
both de Jezrahel, et je lui ai dit : D on ­ N aboth Jezrah elitæ , et dixi ei : D a mihi
nez-moi votre v ig n e , et je vous en don­ vineam tuam , accepta p ecu n ia; a u t, si
nerai l ’argen t ; ou , si vous le p ré fé re z , tibi p la ce t, dabo tibi vineam meliorem
je vous en donnerai une m eilleure pour pro ea ; et ille a it : Non dabo tibi vineam
celle-là. E t il m ’a répondu : Je ne vous meam.
donnerai pas ma vigne.
7. Jézabel sa^ fem m e lui dit : Votre 7. D ix it ergo ad eum J ezab e l, uxor
autorité est g ra n d e , et vous gouvernez ejus : G randis auctoritatis es, et bene
bien le royaum e d’Israël. L e v e z -v o u s , regis regnum Israel. S u rge, et comede
m angez , et ayez l'esprit en repos ; c’est pan em , et æquo anim o esto ; ego dabo
moi qui vous donnerai la vigne de Naboth tibi vineam N aboth Jezrahelitæ .
le Jezrahélite.
8. A ussitôt elle é criv it, au nom d ’A - 8. Scripsit itaque litteras ex nomine
cbab, une lettre qu’elle scella du sceau A c h a b , et sign avit eas annulo e ju s, et
du roi, et qu’elle envoya aux anciens et m isit ad m ajores natu et optim ates qui
aux premiers de la v ille de Naboth qui erant in civita te eju s, et habitabant cum
dem euraient avec lui. Naboth.

hei, v oyez la note de x v m , 46. — J u x t a p a la ­ m u m : à Sam arie, ce sem ble, d’ap rès le vers. 18.
tiu m : palais d ’é t é , situ é dans la p artie o rien tale — I n d ig n a n s et fr e n d e n s . H éb r.: triste e t irrité ;
de la v ille , non loin des rem parts ( I V R eg . i x , ces d eu x expressions sont em ployées plus h a u t ,
30-31). « J u x ta » est le m o t Im portan t du ré c it : x x , 43. — P r o jic ie n s se i n le ctu lu m . A ch a b a v a it,
gên an t voisin a ge p our le roi. com m e ta n t de despotes o r ie n ta u x , to u te l ’im-
2-3. N aboth refuse de v end re sa v ig n e à A ch ab . presslon n abilité d’un e n fan t g â té e t ne sav a it
— P r o p itiu s... D o m in u s (v e rs . 3). On v o it , p ar sup p o rter le m oind re en n u i.
cette ex cla m a tio n , d ’abord q ue N aboth é ta it u n 2° Jézabel fa it la p id e r N aboth . X X I , 5-14.
adorateur fidèle de Jéh o va h ; de p lu s , q u ’il re­ 5-7. A ch ab confesse à la rein e la cause de son
ga rd ait com m e un e chose m auvaise l ’échange ou c h a grin . — O ra n d is a u cto r ita tis... ( v e r s . 7 ) 1
l’achat q ue lu i proposait le roi (vers. 2). En e ffe t, Paro les de m ordante Ironie. C ette fem m e é n e r­
la loi m osaïque in terd isait a u x H éb reu x d’aliéner giq u e e t sans p rin cip es ne co n çoit pas qu ’un roi
leurs propriétés fo n cières, et m êm e de les faire ne sache poin t s’a id e r dans u n p areil cas. — E go
passer d’une trib u à une au tre trib u . Cf. L e v . dabo. Pron om em ph atiqu e (M oi, sim ple fem m e 1),
x x v , 23-28 ; N um . x x x v i , 7. C’est en ce sens que e t bien cru el ici.
Naboth ajou te : ne dem heredita tem ... ; à ses 8-10. L 'o rd re Infâm e de Jézabel. — S ig n a v it...
yeu x sa v ig n e n ’é ta it pas un p atrim oine o rd i­ a n n u lo . Dès l’époque des p a tria rc h e s , 11 est fa it
naire, m ais une p rop riété sa c ré e , dont 11 ne pou­ m ention d’an n ea u x à c a c h e t, dont l ’em preinte
vait se dessaisir. s e rv a it de sig n a tu re . C f. Gen. x x x v in , 18 ; x l i , 42.
4. Mécontentement du roi. — V en it... in do­ L a co utum e de sceller du sceau ro yal les docu-
548 H t R eo . X X I . 9 - 1 5 .

9. L itterarum autem h æ c erat senten­ 9. C ette lettre éta it conçue en ces


tia : P ræ d icate je ju n iu m , et sedere fa cite term es : P u bliez un je û n e , et faites
N aboth in ter primos p opuli, asseoir N aboth entre les prem iers du
p eu p le ,
10. et subm ittite duos filios B e lia l 10. et subornez deux hommes sans
contra eum , et falsu m testim onium di­ con scien ce contre l u i , et qu’ils por­
can t : B e n ed ix it D eum et regem . E t edu­ ten t un fa u x té m o ig n a g e , en disant :
cite eum , et la p id a te , sicque m oriatur. N aboth a blasphém é contre D ieu et
contre le roi ; qu’on le mène hors de la
v ille , et ensuite qu’il soit lapidé et mis
à mort.
1 1 . F eceru n t ergo cives eju s m ajores 1 1 . L es anciens et les prem iers de la
natu et o p tim ates, qui h a b itab a n t cum v ille de N a b o th , qui dem euraient ave c
eo in urbe, sicu t praeceperat eis Jezabel, lui, firent ce que J é za b e l leur a v a it co m ­
et sicut scriptum erat in litteris quas m an d é, et ce que p ortait la lettre qu’elle
m iserat ad eos. leur a v a it envoyée.
12. Praedicaverunt je ju n iu m , et sedere 12. Ils publièrent un je û n e , et tirent
feceru n t N aboth in ter prim os populi. asseoir N ab o th entre les prem iers du
peuple ;
13 . E t adductis duobus viris filiis 13 . et a ya n t f a it ven ir d eu x hommes
d ia b o li, fece ru n t eos sedere contra eum ; sans co n scie n ce , ils les firent asseoir vis-
at illi, s cilicet u t v iri d ia b o lic i, dixerunt à-vis de lui. E t ces deux hom m es diabo­
contra eum testim onium coram m u ltitu ­ liques portèrent tém o ign age contre lui
dine : B e n e d ix it N ab o th D eum et regem . devant l ’assem blée, en disan t : N aboth
Quam ob rem eduxerunt eum extra civ i­ a blasphém é D ieu e t le roi. Ils le m enè­
tate m , et lapidibu s in terfecerun t. ren t donc hors de la v ille et le lapidèrent.
14. M iseruntque ad J e z a b e l, dicentes : 14. Ils envoyèrent aussitôt à J é z a b e l,
L ap idatu s est N a b o th , et m ortuus est. pour lui dire : N aboth a été la p id é , et il
est mort.
15 . F actu m est a u te m , cum audisset 15. Lorsque J éza b e l eut appris que
J ezab el lapidatum N aboth et m ortuum , N aboth a v a it été la p id é et qu’il était
locuta est ad A ch a b : S u rge , et posside m o rt, elle v in t dire à A ch a b : A lle z , et
vineam N aboth J e z ra h e litæ , qui n olu it prenez pour vous la v ig n e de N aboth le

m en te officiels, p o u r en co n firm e r l’ a u th e n tic ité , d ’accu sé. — F ilio s B e lia l : des « ge n s de rien » ;
est très an cien n e a u s s i; c f. E s tb . m , 1 2 ; D an. c f. D e u t x m , 13 ; J u d . x e x , 2 2 , etc. D u o s : ce
v i , 1 7 , e t l ’A t la s a rch ., p l. i x , flg . 4, 6 -9 ; p l. X L V in ,n om bre é ta it de rig u e u r p ou r la v a lid ité du
f l g . 7 - 9 . — M ajores...: l’a u to rité m u n icip ale d’alors. té m o ig n a g e ; cf. N u m . x x x v , 30 ; D e u t. x v i i , 6,
e tc . — F a ls u m tes tim o n iu m ; ie
re s e rit ro y a l ne d issim u le pas i ’ini-
q u ité de l ’a c te com m an d é. — B e n e ­
d i x i t : p a r a n tip h r a s e , d an s le sens
de blasph ém er, m a u d ire ; cf. J o b ,
i, 5 , 1 1 ; n , 5. E d u c ite : les sentences
de m o rt é ta ie n t e x é cu té e s en de­
h o rs des v ille s . L a p id a te : c ’é t a i t ,
d ’après L e v . x x r v , 1 6 , le g e n re de
su pp lice p re scrit co n tre les b las­
p h ém a teu rs.
1 1 - 1 4 . E x é c u tio n de l ’ord re de
J é za b e l. — F ec e ru n t... H on teu se
so u m issio n , q u i m on tre à q u el de­
A n n e a u x à cach e t. (J lo n u m . é g y p tie n s .) g r é Israë l s’ é ta it d ép ravé sous ce tte
série de ro is a n ti - th éo cratiq u es.
L itte ra r u m ... C e résu m é ( s e n t e n t ia ) , vers. — L a p id ib u s in te rfec er u n t. L e s flls de N aboth
9-10, e s t ré v o lta n t p ar sa cru a u té fro id e. — Pree- fu r e n t au ssi tr a ité s com m e le u r p ère. C f. I V R eg.
dicate je ju n iu m : u n jeû n e p u b iic , en s ig n e de e x , 26.

deuil e t de p én iten ce, com m e p o u r ex p ie r un 3° P ro p h é tie d ’É iisée co n tre A c h a b e t Jézabel.


crim e énorm e d o n t s’é ta it ren d u con p abie un des X X I , 15-26.
h ab ita n ts de la c ité ( c f . I R eg. v n , 6 ; II P a r. 15-16. Achab v a prendre possession de la vign e
Xx, ) , e tc .). — Sedere... in te r p r im o s : en q u a lité de Naboth. — L o cu ta est... : le jour même où
I I I R eg . X X I , 16 -2 3 . 540

Jezrahélito, qui n’a pas voulu se rendre à tibi acquiescere et dare eam accepta pe­
votre désir, ni vous la donner pour le cunia ; non enim v iv it N aboth, sed mor­
p rix qu’elle valait. Car Naboth n’est plus tuus est.
en v ie , mais il est mort.
16. Quand A ch ab eut appris la mort 16. Quod cum audisset A c h a b , mor­
de N ab o th , il s’en a lla aussitôt dans la tuum vid elicet N abo th , surrexit, et de­
vigne de Naboth le Jezrahélite pour en scendebat in vineam Naboth Jezrahelitæ
prendre possession. ut possideret eam.
17 . E n même temps le Seigneur adressa 17. F actu s est igitu r sermo Dom ini ad
sa parole à E lie le T h esb ite, et lui dit : E liam T hesbiten , d ice n s:
18. L evez-vous et descendez au-devant 18. Su rge, et descende in occursum
d’A ch a b , roi d ’Israël, qui est dans S a ­ A ch a b , regis Israe l, qui est in Sam aria ;
m arie; car le vo ilà qui va dans la vigne ecce ad vineam Naboth descendit ut
de Naboth pour en prendre possession. possideat eam.
19. E t vous lui parlerez en ces termes : 19. E t loqueris ad eum , dicens : H æ c
V o ici ce que dit le Seigneur : Vous avez d icit Dominus : O ccidisti, insuper et
tué N aboth, et de plus vous vous êtes possedisti. E t post hæ c addes : H æ c dicit
emparé de sa vigne. E t vous lui direz Dominus : In loco hoc in quo linxerunt
ensuite : V o ici ce que dit le Seigneur : canes sanguinem N abo th , lam bent quo­
En ce même lieu où les chiens ont léché que sanguinem tuum.
le san g de N a b o th , ils lécheront aussi
votre sang.
20. E t A ch a b dit à E lie : En quoi 20. E t a it A ch a b ad Eliam : Num in­
m’a v e z-v o u s trouvé votre enn em i? E lie venisti me inim icum tibi ? Qui d ix it :
lui répondit : E n ce que vous vous êtes In v e n i, eo quod venundatus sis ut fa c e ­
vendu pour faire le mal aux y eu x du res m alum in conspectu Domini.
Seigneur.
2 1. J e vais faire fondre des m aux sur 2 1. E cce ego inducam super te malum,
vous. Je vous retrancherai, vous et votre et dem etam posteriora tu a, et interficiam
p ostérité, de dessus la terre ; et je tuerai de A ch a b m ingentem ad parietem , et
tous les mâles de la maison d’ A c h a b , et clausum et ultim um in Israel.
depuis le prem ier jusqu’au dernier dans
Israël.
22. Je traiterai votre maison comme la 22. E t dabo domum tuam sicut domum
maison de Jéroboam , fils de N a b a t, et Jeroboam , filii N a b at, et sicut domum
comme la maison de B a asa , fils d’AJhia, B a asa , filii A h ia , quia egisti ut me ad
parce que vos actions ont irrité m a co ­ iracundiam p rovocares, et peccare fecisti
lère, et que vous avez fa it pécher Israël. Israel.
23. L e Seigneur a prononcé aussi cet 23. Sed et de Jezabel locutus est Do­
arrêt contre Jézabel : L es chiens m an­ m inus, dicens : Canes com edent Jezabel
geront Jézabel dans le cham p de Jezrahel. in agro Jezrahel.

l’Innocente v ictim e a v a it p é r i, I V R e g . i x , 2 6 .— la sentence d’A ch a b a y a n t été en su ite m itig ée,


Posside. L es biens des Israélites tra ître s à leu r v e rs . 2 9 , il ne s u b it ce tte h u m iliation q u ’eu p ar­
roi é ta len t p rob ablem en t confisqués au p rofit de tie ( x x n , 38) ; m ais l ’o racle se réalisa à la le ttre
la couronne. C f. JI R e g . x v i , 4. — Q u i n o lu lt... p our J o r a m , son fils (cf. I V R eg . rx, 25).
J ézabel est fière de sa fa c ile v ictoire. 20-24. L ’a r rê t d iv in con tre la m alson d’A ch ab .
1 7 - 1 9 . L e S eig n eu r envole É lie vers A ch ab — A it A ch a b ... Ses paroles resp iren t l’em barras ;
com m e prophète de m alheur. — Ecce... descen dit. Il d u t être v iv e m e n t trou b lé lorsqu’ il se trouvR
L ’altitu d e de Sam arie é ta it n otab lem en t supé­ à l’ im proviste en face d’É lle , au m om ent où il
rieure à cc lie de J ezrah el. V o y e z le v ers. 16, e t pensait jo u ir tran q u ille m e n t du bien qu ’ il a v a it
l'A tl. géogr., pl. v n . — O ccid isti. P re m ie r crim e ta n t con voité. — N u m ... in im ic u m ... ? Dans
d’A ch ab : le m eu rtre d’u n inn ocen t. Sans d o u te , l’h é b re u , avec plus de fo rce : M’a s - t u tr o u v é ,
le roi n ’a v a it pas d irectem en t p orté l ’in ique ô m on ennem i ? — V en u n d a tu s. V en d u au
sentence ; m ais le sens de la cru elle in sin uation m al. E xpression très én ergiqu e. — Ecce ego...
de Jézabel (v e rs . 7 ) ne lu i a v a it certa in em en t Sans tr a n s itio n , le p rophète se m e t à p arier au
pas éch app é, et il n ’a v a it rien fa it p our a rrêter nom du S eig n e u r, q u ’ il rep résen tait. — S u r la
la reine. — P ossedisti. Second crim e : le vol. — locution dem eta m p o ste rio r a , v o y e z la note d*
L e ch âtim en t est fixé conform ém ent à la loi du x r v , 10. — S icn t d o m u m Jeroboa m ..., Baasa.
talio n , ver». 19b. L a m ben t sa n g u in e m tu u m : Voyez x v , 29; x v i , 11. — Sed et de Jezabel.
550 I I I R eg . X X I , 24 — X X I I , 2.

24. Si m oruius fu e rit A ch a b in c iv i­ 24. Si A ch a b m eurt dans la v ille , il


ta te , com edent eum ca n e s; si autem sera m angé par les ch ien s; et s’il m eurt
m ortuus fu e rit in a g ro , com edent eum dans les cham ps, il sera m angé par les
volucres cæ li. oiseaux du ciel.
25. Ig itu r non fu it a lte r talis sicut 25. A ch a b n ’eut donc point son sem ­
A c h a b , qui venundatus est ut fa ce re t b la b le en méchanceté, a y a n t été vendu
m alum in conspectu D om ini ; co n cita v it pour fa ire le m al a u x jæ u x du Seign eur ;
enim eum J ezab el uxor sua. car il y fu t e xcité par J ézabel sa fem m e.
26. E t abom inabilis fa ctu s e st, in tan ­ 26. E t il d evin t tellem en t abom inable
tum ut sequeretur idola quæ fecera n t qu’il su iv ait les idoles des A m o rrh ée n s,
A m o rrh æ i, quos consum psit Dom inus a que le Seign eur a v a it exterm inés de de­
fa c ie filiorum Israel. van t la fa c e des fils d ’ Israël.
27. Itaque cum audisset A ch a b ser­ 27. Lorsque A ch a b eut entendu ces
mones istos, scid it vestim en ta su a , et paroles, il déchira ses vêtem en ts, couvrit
operuit cilicio carnem su am , je ju n a v it- sa ch air d ’un c ilic e , jeû n a et dorm it vêtu
que et do rm ivit in s a c co , et am b u la vit d ’un s a c , et m archa la tête baissée.
dem isso capite.
28. E t factu s est serm o Dom ini ad 28. A lors le Seigneur adressa sa p a­
E liam T hesbiten , dicens : role à E lie le T h e sb ite , et lui d it :
29. N onue vid isti hum iliatum A ch ab 29. N ’a v e z -v o u s pas vu A ch a b hu m i­
coram m e? Q uia ig itu r hu m iliatus est lié d evan t m o i? P u is donc qu’il s’est
mei cau sa, non inducam m alum in diebus hum ilié à cause de m o i, je n e ferai point
e ju s, sed in diebus filii sui in feram m a­ tom ber pendant qu’il v iv ra les m aux
lum domui ejus. dont j e l’ai menacé; m ais je les ferai
tom ber sur sa m a iso n , sous le règn e d e ,
son fils.

C H A P IT R E XXII

1. T ransierun t igitu r tres anni absque 1. A in si trois ans se passèrent sans


bello in ter S ju iam et Israel. qu’il y eût guerre entre la Syrie et Israël.
2. In anno autem tertio descendit Jo- 2. M ais, la troisièm e a n n é e , Josaphat,
sap liat, re x J u d a , ad regem Israel. roi de Juda, v in t trouver le roi d ’Israël.

I V R e g . i x , 3 3 -3 7 , c e t o racle sera cité p lu s au le roi. — S c id it..., o p eru it... C in q sign es de d eu il


lo n g . — C anes com edent... : ne se b o rn a n t pas à e t de p én iten ce. A u lie u de d em isso ca p ite , l ’hé­
lé c h e r son san g (c f. v ers. 1 9 ) . I n a g r o ; h éb r. : b re u d it : le n te m e n t ; A c h a b m a rc h a it donc len- I
près du r e m p a r t.— Si... i n civ ita te : voyez x i v , te m e n t, com m e u n h om m e absorbé p a r sa dou- \
1 1 , e t le co m m en taire. C ette p a rtie de la sen ­ le u r. — N o n ... i n d ieb u s eju s. I l f u t pu ni ( c f . |
ten ce f u t ég a lem en t m itig é e p o u r A c h a b , à cause x x u , 34 e t ss.), m ais p o in t selon to u te la rig u e u r
de son re p e n tir ; si sa m o rt f u t so u d a in e , il an noncée d ’abord (vers. 19).
re ç u t u n e sép u ltu re h o no rab le. Cf. x x u , 37. M ais
§ m . — A ch a b et J o sa p h a t. X X H , 1 -5 4 .
l ’o racle se réa lisa p ou r sa p o s té rité , à laq u elle
seu lem en t il e s t ap p liqu é ici dans l'h éb reu . 1° L e s ro is d’Israë l e t de J u d a fo n t allia n ce
2 5 -2 6 . R éflexio n du n a rra te u r s u r la m alice p o u r a tta q u e r R a m o th -G a laa d . X X I I , 1-5 » .
d 'A c h a b . — C o n c ita v it eu m ... L a p ern icieu se in ­ C h a p . X X II. — 1 - 2 . In tro d u ctio n : la v isite
fluen ce de ce tte fem m e d ép ra v ée e s t v is ib le à de J o sa p h a t à A ch ab . — T res a n n i a bsq u e... :
tr a v e rs le règn e e n tie r du roi. Com p. x v i , 3 1 , à eo m p ter sans d o u te d ep u is la seconde cam pagn e
p o u r l ’in tro d u c tio n d u cu lte d e B a a l; x v m , 4 , de B én ad ad . C f. x x , 34. C ’e s t à ce tte é p oq u e, croit-
p ou r le m assacre des p rop h ètes d e J éh o va h ; on , q u ’e u t lieu l’ in vasio n d u ro i assyrien Sal-
x i x , 2 , p o u r l'e x il d ’É lie ; x x i , 6 e t 1 5 , p o u r la m an a sa r II, q u i raco n te a v o ir d é fa it B én ad ad e t
m o rt de N a b o th . — I d o la quee fecera n t... A u tr e ­ A e h a b , lig u é s co n tre lu i. V o y e z V ig o u r o u x , B ib le
m en t dans l ’h éb reu : Il a a g i d ’une m an ière et découvertes, t. I V , p. 46 e t ss. — D escendit
ao om inable en a lla n t ap rès les id o le s, com m e J o sa p h a t. A u passage p ara llè le du second liv re
ta isaien t les A m o rrh éen s. Ce p euple rep résen te , des P a ra lip o m è n e s, x v m , 1 e t ss., ce tte v isite
ain si q u ’a ille u rs , to u tes les races chananéennes p a ra ît m oins surprem M te, c a r le n a r ra te u r la p ré ­
'c f . Gen. x v , 16 ; I V R eg. x x i , 1 1, etc.). p are en d isa n t q u e le flls de J o s a p h a t, Joraro ,
R ep en tir d 'A c h a b . X X I , 27-29. a v a it épousé A t h a lie , fille d ’A ch ab . E lle in d iqu e
17-29. D ieu m itig e la sen ten ce prononcée co n tre un re v ire m e n t com plet de p olitiq u e en tre les
I I I R eg . X X I I , 3 - » 551

3. E t le roi d ’Israël dit à ses servi­ 3. D ixitque rex Israel ad servos suos :
teurs : Ig n o rez-vo u s que la ville de Ra- Ignoratis quod nostra sit R a m o tn -G a -
m o th -G alaad est à nous? et cependant la a d , et negligim us tollere eam de manu
nous négligeons de la retirer des mains regis Syriae?
du roi de S y rie?
4. E t le roi d ’Israël dit à .Josaphat : 4. E t ait ad Josaphat : Veniesne me-
V ien d rez-vo u s attaquer avec moi Ra- cum ad præliandum in Ramoth - G alaad ?
m oth-G alaad?
5. Josaphat répondit au roi d’Israël : 5. D ixitque Josaphat ad regem Israel :
Disposez de moi comme de vous-m êm e. Sicut ego su m , ita et tu ; populus meus
Mon peuple et votre peuple n’en font et populus tuus unum sunt ; et equites
qu’u n , et ma cavalerie est votre ca va ­ m ei, equites tui. D ixitque Josaphat ad
lerie. E t ij, dit encore au roi d’ Israël : regem Israel : Q uæ re, oro te, hodie ser­
Consultez aujourd’h u i, je vous p rie , la monem Domini.
volonté du Seigneur.
6. L e roi d ’Israël assem bla donc ses 6. C on gregavit ergo rex Israel pro­
prophètes , qui se trouvèrent environ phetas, quadringentos circiter viros, et
quatre cen ts, et il leur dit : D ois-je aller ait ad eos : Ire debeo in Ram oth-G alaad
attaquer R a m o th -G a la a d , ou me tenir ad bellan dum , an quiescere? Qui respon­
en p a ix ? Us lui répondirent : M ontez, et derunt : A scen d e, et dabit eam Dominus
le Seigneur livrera la v ille entre les in manu regis.
mains du roi.
7. Josaphat lui dit : N ’y a -t-il pas ici 7. D ix it autem Josaphat : Non est hic
quelque prophète du Seign eur, afin que propheta Dom ini quispiam , ut interroge­
nous le consultions par lui? mus per eum ?
8. L e roi d ’Israël répondit à Josaphat : 8. E t ait rex Israel ad Josaphat : R e­
Il est demeuré un homme par qui nous m ansit vir unus per quem possumus i n ­
pouvons consulter le Seign eur; mais j« terrogare Dom inum ; sed ego odi eu m ,
hais cet hom m e, parce qu’il ne me p ro­ quia non prophetat m ihi bonum , sed
phétise jam ais rien de b o n , mais tou­ m alum ; M ichæ as, filius Jem la. Cui Jo­
jours du m al. C ’est M ichée, fils de Jem la. saphat a it : N e loquaris ita , rex.
Josaphat lui répondit : O r o i, ne parlez
point ainsi.

rîeux royaum es riv a u x ; Jusque-là ennem is a c h a r­ ponse. — Quære... serm onem . Bien q u ’il eû t
nés, ils sont dès lors en p aix et m êm e é tro ite ­ d éjà prom is son co n c o u rs, Jo sap h at v e u t , a v a n t
m ent a llié s , p our le gran d m alh eu r de Ju d a . de passer o u tre , co n su lter la volon té du c ie l,
3 - 5*. Jo sap h at consent à atta q u e r R a m ctli- c a r c ’é ta it un p rin ce très p ieu x. Cf. vers. 43 î
G alaad de co n cert a v ec le roi d’Israël. — N o s ­ II P a r. x v n , 4 e t ss. I l p en sa it tro u v e r sans p ein e,
tra... R a m o th ... S u r ce tte v ille , v o y e z la note m êm e en Is ra ë l, quelque p rophète de Jéh o va h
de i v , 13. Comm e l’a co n jectu ré l ’h istorien Jo- q u ’ il In terro gerait et con su lterait. — Congrega­
sèph e, A n t., v m , 1 5 , 3, ce tte v ille d ev a it être v it... p rop heta s. N on poin t des prophètes do
l'une de celles que les S y rien s a v a ien t en levées B aal ou d’A sta rté (cf. x v m , 19), m ais, d ’après le
à A m r i, e t que Bénadad a v a it prom is de rend re co n texte (v e r s . 1 1 ,2 4 ) , des hom m es q u i se pré­
à A ch a b (cf. x x , 34) ; m ais, un e fois lib r e , le roi ten d aien t inspirés de J éh o va h . T o u tefo is, la su ite
svrien n’a v a it pas ex écu té toutes ses prom esses. du ré c it d ém on trera p areillem en t q u ’ils n’é ta ie n t
— Y en iesn e m ecum ? Quoique la v isite de J o ­ pas des ad o rateu rs fidèles du v ra i D ieu : c ’éta ien t
saph at fû t vraisem blablem en t sans o b jet p o liti­ donc p rob ablem en t des p rophètes ra tta ch és au
q u e , A ch a b essaye de la to u rn er à son propre c u lte des v e a u x d’or, et nous avon s v u ( note de
ava n tage. — S icu t ego..., ita ... T ro p prom pt a c ­ x n , 28) que ce cu lte s’ad ressait au D ieu d 'Israël
qu iescem en t, qu i attire ra à Jo sap h at une rép ri­ dans la pensée de ses ad h éren ts. — A scen d e. L a
m ande d ivin e. C f. II P a r. x ix , 2. L a présence des p rovince de G alaad é ta it situ ée su r u n p lateau
Syriens à R am oth-G alaad é ta it aussi un e m enace élevé. A tl. géogr., p l. v u , x v m .
perpétuelle p ou r son p rop re te r rito ire , et il n ’é ­ 7 - 9 . Jo sap h at dem ande un v r a i prophète du
ta it pas fâch é d’a id er à ies en d éloger. — P o ­ Seigneur. — N o n est h ic ...? Il a co m p ris, à la
p u lu s m e u s ...: les fa n ta ssin s, q u i fo rm aien t le conduite de ces h o m m e s, q u ’ils n ’é ta ie n t pas des
gros de l ’arm ée, p ar opposition à la cavaierle prophètes selon le cœ u r de J é h o v a h , e t il en ré ­
ie a u ite s ). clam e ab solum en t un. — R e m a n sit... A ch ab aussi
2° Les fa u x prophètes prédisent la victo ire com prend la différence, e t il accède au désir d a
aux rois confédérés. X X I I , 5b-12. son royal v is ite u r, m a lg ré ses préven tion s peu.
ft-«. lie s quatre cents prophètes et leur ré­ sonueües con tre M ich ée, q u ’il accuse de ne m l
552 II I R eo. X X I I , 9 -17 .

9. V o c a v it ergo rex Israel eunuchum 9. L e roi d ’Israël appela un eunuquo,


quftmdaiL, et d ix it ei : F estin a adducere e t lu i d it : H â te -to i d ’am ener M ichée-
M ich æ am , filium Jem la. fils de Jem la.
10. R e x autem Israel et Josa p h at, rex 10. L e roi d’Israël et J o sa p h at, roi de
J u d a , sedebant unusquisque in solio suo, J u d a , étaien t dans l ’a ire , près de la
ve stiti cultu regio , in area ju x ta ostium porte de S a m a rie , assis chacun sur leur
portæ Sam ariæ ; et universi prophetæ trône, revêtus de leurs habits ro y a u x , et
p rophetabant in conspectu eorum. tous les prophètes prophétisaient devan t
eux.
1 1 . F e c it quoque sibi Sed ecias, filius 1 1 . Or S é d écia s, fils de C h an aa n a, se
C h an aa n a, cornua fe rre a , et a it : H æ c fit des cornes de fer, et il d it : V o ici
d icit D om inus : H is v e n tila b is Syriam ce que dit le Seign eur : A v e c ces cornes
donec deleas eam . vous agiterez la S y rie ju sq u ’à ce que
vous l ’a ye z détruite.
12. O m nesque prophetæ sim iliter pro­ 12. Tous les prophètes prophétisaient
p h eta b an t, dicentes : A scen d e in Ra- de m êm e et disaien t : M ontez contre
m oth - G a la a d , e t vad e prospere, et tradet Ram oth - G a la a d , et m archez heureuse­
D om inus in m anus regis. m en t, et le Seign eur la livrera entre les
m ains du roi.
13. N untius vero qui ierat ut vocaret 13. Celui qu’on a v a it envoyé pour faire
M ich æ am , locutus est ad eum , dicens : ven ir M ichée lui dit : V o ici que les
E cce serm ones prophetarum ore uno regi prophètes prédisent d’une v o ix unanim e
bona p ræ d ican t ; sit ergo serm o tuus s i­ un bon succès au roi ; que vos paroles
m ilis eorum , et loquere bona. soient donc sem blables a u x leu rs, et a n ­
noncez du bien.
14. Cui M ichæ as a it : V iv it D om in us! 14. M ichée lui répondit : V iv e le S e i­
quia quodcum que d ixerit m ihi D om inus, gneur, je ne dirai que ce que le Seigneur
hoc loquar. m ’aura dit.
15 . V e n it itaqu e ad regem , et a it illi 15. M ichée se présenta donc devant
re x : M ich æ a , ire debem us in Ram oth - le ro i, et le roi lui d it : M ich ée, devons-
G alaad ad præ lian dum , an cessare? Cui nous a lle r attaquer R am oth - G a la a d ,
ille respondit : A sc e n d e , et vad e prospere, ou dem eurer en paix ? M ichée lui ré­
et tradet eam D om inus in m anus regis. pondit : A lle z , m archez heureusem ent,
et le Seign eur la livrera entre les mains
du roi.
16. D ix it autem re x ad eum : Iterum 16. L e roi a jo u ta : J e vous conjure
atque iterum adjuro te ut non loquaris encore et encore, au nom du Seigneur,
m ihi nisi quod verum e s t, in nom ine de ne me p arler que selon la vérité.
D om ini.
17 . E t ille a it : V id i cunctum Israel 17 . M ichée lui d it : J ’a i vu tout Israël
dispersum in m on tibu s, quasi oves non dispersé dans les m ontagnes com m e des

p rop h étiser, v o lo n ta irem en t e t p a r m a lv e illa n c e , co m plète v ic to ire . C f. D e u t. x x x n i , 17 ; Dan.


q u e des m alh eu rs. E lle a v a it q u itté la co n trée v i n , 4 , e tc .
a u s s itô t ap rès son d ern ie r m essage, x x i , 17 e t ss. 3® P ro p h é tie de M ichée. X X I I , 13-28.
— N e lo q u a r is ita . C . - à - d . : N e d is p as q ue le 13-14 . M ich ée e s t m an d é au nom d’A ch ab . —
p rop h ète ab u se a in si co n tre to i de ses fo n ctio n s. S it... serm o tu u s. L e m essa ger essaye de fa ire 1»
— V oca vit... e u n u c h u m . L e s eu n u q u es é ta ie n t leçon au p rop h ète. D ig n e répon se de M ichée :
em ployés à la c o u r des rois h é b re u x d ep u is l ’é­ Q u od cu m q u e d ix e r it... C f. N u m . x x n , 18.
poque de D av id . C f. I P a r. x x v m , 1. 15. P re m iè re p aro le de M ich ée. — Ascende.
10-12. L e p rop h ète Séd écias e t son a c tio n s y m ­ D tie n t d’ab ord le m êm e la n g a g e que les autres
boliq ue. — Sedeban t..., v estiti... : d é ta ils trè s p it­ p ro p h è te s , v e rs . 6 e t 1 2 , m ais p a r iro n ie , ainsi
toresques. I n s o lio : des trôn es p o r t a t if s , com m e q u ’il re sso rt de la ré p liq u e im m é d iate d u roi,
en a v a ie n t les an cien s ro is de l'O rien t. I n a re a v e rs . 16.
j u x t a o s tiu m : p e tite p lace en a v a n t de la p o rte , 1 6 - 1 8 . D eu xièm e p aro le . — I te r u m atque...
s e rv a n t d 'a ire a u tem p s de la m oisson. — Sede­ D an s l’h é b r e u , a v e c u n e to u rn u re in terro g ative
c ia s p a ra it a v o ir été le c h e f de ce tte nom breuse q u i m arqu e u n e v iv e Im p atien ce : Com bien ae
trou p e de fa ù x prop h ètes. C f. v ers. 24. — F ec it... fo ls d ois-je t’ a d ju r e r...? D ’où il resso rt qu e le roi
co rn u a . A c tio n s y m b o liq u e , an a lo gu e à celle A ch a b a v a it so u v e n t c o n su lté M ich é e , m ais san»
d ’ A c h ia s , x i , 30, m ais q u i n 'a v a it ab soluln en t ê tre ja m a is s a tis fa it d e ses réponses. C f. vers. ».
rien qe d iv in . — H is v en tila b is... : m arqu e d’ une — llle a it. C e tte f o is , g ra v e m e n t etsôrieusem en».
I I I R eo. X X I T , 1 8 - 2 5 .
553
brebis qui n’ont point do p asteu r; et le habentes pastorem ; et a it Dominus : Non
Seigneur m’a dit : Ils n’out point de j habent isti dominum ; revertatur unus­
ch e f; que chacun retourne en p aix dans quisque in domum suam in pace.
sa maison.
18. A ussitôt le roi d’Israël dit à Josa- 18. D ix it ergo rex Israel ad Josaphat :
phat : N e vous a i - j e pas dit que cet Numquid non dixi tibi quia non prophe­
homme ne me prophétise jam ais rien de tat mihi bonum , sed semper m alum ?
bon , mais toujours du mal ?
19. E t M ichée ajouta : Ecoutez la pa­ 19. Ille vero addens, a it : Propterea
role du Seigneur. J ’ai vu le Seigneur audi sermonem Dom ini. V id i Dominum
assis sur son trô n e, et toute l'arm ée du sedentem super solium suum , et omnem
ciel debout autour de lui t droite et à exercitum cæ li assistentem ei a dextris
gauche. et a sinistris ;
20. E t le Seigneur a dit : ^ui séduira 20. et ait Dom inus : Quis decipiet
A c h a b , roi d’I s r a ë l, afin qu’il marche A c h a b , regem Israe l, ut ascendat et c a ­
contre R a m o th -G a la a d , et qu’il y pé­ dat in R a m o th -G a la a d ? E t d ix it unus
risse? E t l ’un fit cette réponse, et l ’autre verba hujuscem odi, et alius aliter.
cette autre.
2 1. M ais l ’esprit s’a v a n ça , et se pré­ 2 1. Egressus est autem sp iritus, et
sentant devant le Seign eur, il lui dit : stetit coram D om ino, et a it : E go d eci­
C ’est moi qui séduirai A ch ab . L e S e i­ piam illum . Cui locutus est Dominus : In
gneur lui dit : E t com m ent? quo ?
22. Il répondit : J ’ira i, et je serai un 22. E t ille a it : E grediar, et ero spiri­
esprit menteur dans la bouche de tous tus m endax in ore omnium prophetarum
ses prophètes. E t le Seigneur lui dit : ejus. E t d ix it Dom inus : D ecip ies, et
Vous le séduirez, et vous aurez l ’a va n ­ præ valebis ; egredere, et fa c ita.
tage sur lui. A lle z , et faite s comme vous
dites.
23. M aintenant donc, le Seigneur a 23. Nunc igitu r ecce dedit Dominus
mis un esprit de m ensonge dans la spiritum m endacii in ore omnium pro­
bouche de tous vos prophètes qui sont phetarum tuorum qui hic sun t, et D om i­
i c i , et le Seigneur a prononcé votre arrêt. nus locutus est contra te malum.
24. A lors Sédécias, fils de C h an aan a, 24. A ccessit autem Sed ecias, filius
s’approcha de M ichée, et lui donna un C h an aa n a , et percussit M ichæ am in ma­
soufflet sur la jo u e , et lui dit : L ’esprit x illa m , et d ix it : Mene ergo dim isit spi
du Seigneur m ’a-t-il donc q u itté, et n ’a - ritus D o m in i, et locutus est tibi ?
t-il parlé qu’à vous ?
25. M ichée lui dit : Vous le verrez au 25. E t a it M ichæ as : Visurus es in die
jour où vous passerez d ’une cham bre I illa , quando ingredieris cubiculum intra
dans une autre cham bre pour vous cacher. | cubicu lum , ut abscondaris.

Il résum e une vision m en açan te (v id i), dans la ­ sign ifie : trom p er en fla tt a n t, séd u ire. — E g res­
quelle D ieu lu i a v a it révélé le ré s u lta t de l’e x p é ­ su s s p ir itu s . D ans l’h ébreu : l’e sp rit (a v e o l ’a r ­
d ition projetée : les arm ées Israélites b a ttu es et tic le ) . N on pas u n esp rit m a u v a is , on m ême
en fu ite (d isp e r s u m ... q u a s i oves ; cf. N um . Satan en p erso n n e , com m e l ’o n t co n je ctu ré d ivers
x x v n , 1 7 ) , A ch a b m is à m ort dans le com bat Interp rètes en rapp roch an t ce p assage de Jo b , i ,
( n o n habent... d o m in u m ). — N u m q u id n o n 6 e t ss.; n , 1 e t ss. ; pas non plus u n des anges
d ix l... (vers. 1 8 ). L e roi d ’Israël affecte de p ré­ q u i en to u ra ie n t le Seig n eu r, c a r le te x te le dis­
sen ter de nouveau M ichée com m e u n p rophète tin g u e d’eu x fo rm e lle m e n t; m ais, vraisem blable­
mal disposé à son é g a rd , d ont 11 ne p eu t tire r m e n t, l’e so rlt de prop h étie personnifié. — N u m
que des oracles Insolents. ig itu r (v> '8.23). L e ré c it de la vision a pris
19 -2 3 . T roisièm e parole de M ichée. — V id i. M ichée ei. fa it u n e ap p lication a u x fa u x prophè­
A u tre v is io n , q u i ne se passe pas s u r la te r r e , tes q u i a v a ien t parlé a v a n t lu i, e t au roi trom pé
comme la p récéd en te, vers. 17, m ais dans le ciel p ar e u x .
m ême ; elle nous m ontre le Seig n eu r te n a n t con­ 24-25. Miwhée o u tra g eu sem en t frapp é p a r Sé­
seil avec les anges, et e n vo ya n t à A c h a b , p our d écias. — I n m a x illa m : la plus h u m ilia n te des
le p u n ir, les prophètes qui le trom p aien t en ce injures. Sédécias a v a it été blessé au v if en s’en ­
m om ent. — Sedentem su p er s o liu m . T r a it sem ­ ten d an t appeler prophète de m ensonge ( M ené
blable, Is. v i , I ; E z. i, 28 ; Dan. v u , 9. — E s e r - erg o...?). — V isu r u s es... Réponse ca lm e , mais
çtlum c<eli : Icb anges. — D ecipiet. L 'h éb reu fo u d ro y a n te , de M ichée. T u v e rras qu i de nous
III R eg. X X I I , 26-33.

26. E t a it rex Israel : T o llite M ichæ am ; 26. A lors le roi d ’Israël dit à ses gens :
et m aneat apud A m o n , principem c iv i­ Prenez M ich ée, et qu ’on le mène chez
tatis, et apud J o a s, filium A m elech ; A m o n , gouverneur de la v ille , et chez
J o a s, fils d’A m é le c;
27. et d icite eis : H æ c d icit re x : M it­ 27. et d ite s -le u r : V o ici ce que le roi
tite virum istum in carcerem , et sustentate a ordonné : R enferm ez cet hom m e dans
eum pane tribulationis et aqua angustiæ la p ris o n , et qu’on le nourrisse de pain
donec revertar in pace. de douleur et d’eau d ’a fflictio u , ju sq u ’à
ce que je revien ne en paix.
28. D ix itq u e M ichæ as : Si reversus 28. M ichée lui dit : Si vous revenez
fu eris in p a c e , non est locutus in me en p a ix , le Seign eur n ’a point parlé par
Dom inus. E t a it : A u d ite , populi omnes. moi. E t il a jo u ta : Que to u t le monda
entende!
29. A scen d it itaque rex Israe l, et J o ­ 29. L e roi d’Israël et J o sa p h at, roi de
sap h a t, rex J u d a , in R a m o th -G ala ad . J u d a , m archèrent donc contre Ram oth-
G alaad .
30. D ix it itaque re x Israel ad Josap h at : 30. E t le roi d ’Israël d it à J o sa p h a t:
Sum e a rm a , et in gredere p ræ liu m , et P ren ez vos arm es, et com battez a v e c vos
induere vestibus tuis. Porro re x Israel vêtem ents ordinaires. M ais le roi d’Israël
m u ta vit habitum su u m , et ingressus est se déguisa a v a n t de m arch er au com bat.
bellum .
3 1. R ex autem S yriæ p ræ ceperat p rin ­ 3 1. Or le roi de S yrie a v a it donné cet
cipibus cuiTuum trig in ta duobus, dicens : ordre a u x tre n te -d e u x capitaines de ses
Non p u gn ab itis contra m inorem et ma- chars : N e com battez contre qui que ce
jorem quem piam , nisi contra regem Israel s o it, p etit ou gran d ; n’attaquez que le
solum . seul roi d’Israël.
32. Cum ergo vid issen t principes cur- 32. L ors donc que les capitaines des
ruum Josa p h at, suspicati sunt quod ipse chars eurent vu J o sa p h a t, ils s’im a g i­
esset re x Is ra e l, et im petu fa c to p u gn a­ nèrent que c ’éta it le roi d ’Israël, et ayant
bant contra eum. E t e x cla m a v it Josaphat. fondu sur lui, ils le com battaien t. A lors
Josaphat je ta un gran d cri.
33. In tellexeru ntque principes curruum 33. E t les capitaines des chars recon­
quod non esset re x Is ra e l, et cessaverunt n urent que ce n ’éta it pas le roi d’Israël,
lb eo. et ne le pressèrent pas davan tage.

p arle d’ap rès l'In sp iratio n d iv in e. — C u b ic u lu m te r p a r la p ré d ictio n de M ich é e , lu i q u i avait


in tr a ... M êm e expressio n q u e p récéd em m e n t, d em an d é e x p ressém en t q u e l ’on co n s u ltâ t u n pro­
x x , 20. A llu s io n à l'effro i q u ’é p ro u v era S éd écias, p h ète de J é h o v a h ( v e r s . 5 - 7 ) . M ais il a v a it en­
en a p p re n a n t la d é fa ite des Isra é lite s e t la m o rt g a g é sa p aro le (v e rs . 5 ) , e t il n ’osa pas la retirer.
d’A c h a b ; il é ta it n a tu re l q n ’on le ch e r c h â t alo rs Ce f u t u n e co n tin u a tio n d e sa fa u te . — In d u ere
pour le m e ttre à m o r t, lu i q u i a v a it co n seillé v estib u s t u is ( les L X X o n t lu « m eis », p a r e r ­
ce tte ca m p a gn e d ésastreuse. re u r). C.-à-d. des o rn em en ts r o y a u x ( cf. I I Reg.
26 -28 . A c h a b f a i t je te r M ichée en p rison. — i , 1 0 ), qu e les rois de l ’a n tiq u ité p o rta ie n t, les
M a n ea t... : p rison n ier, g a rd é à v u e. — F i liu m m on u m en ts é g y p tie n s e t assyrie n s en fo n t fo l,
A m e lec h . D ans l'h éb reu : h a m m é le k , ( f il s ) du en p lein ch am p de b a ta ille . V o y e z i'A t l. arch.,
roi. T it r e q u ’ il fa u t p ren d re dans u n sens la r g e , p l. l x x x v , flg. 5 ; p l. x c i v , fig. 3, 7, 8. A ch ab au
c a r Joas n’ é ta it pas le fils d’ A c h a b ; p rob ab le­ c o n tra ire se d égu ise en sim ple g u e rrie r (m u tu v il
m en t : p rin ce ro y a l. — P a n e t r i b u la t io n is . h a b ita n t), s o it p arce q u e ses espions lu i avalent
C .-à-d. un ré gim e m a u v a is e t peu ab on d an t. C f. f a it co n n aître l’ord re de B én a d ad (v e rs. 31), soit
1s. x x x , 20. — D onec rev erta r... A c h a b se re ­ p arce q u ’ il re d o u ta it m a lg r é lu i l’o racle de Mi­
fuse à d o u ter du succès de son e x p éd itio n . — ch ée (v e rs. 1 7 ).
A u d ite . M ic h é e , au m om en t où on l’e n tra în a it 31-35. L e s S y rie n s s’a c h a rn e n t a u to u r d’A ch ab ,
en p ris o n , prend à tém oin la n om breuse assis­ q u i e s t blessé m ortellem en t. — P r itic ip ib n s cur­
ta n ce ( p o p u li jm n e s : h yp erb o le à l’o rien ta le ; r u u m . Ces ch efs re m p laçaie n t p rob ab lem eu t les
n o te de D e u t. x x x n i , 3 ) , et p ro teste de sa v é ­ tr e n t e - d e u x rois q u ’on a v a it élim in és autre­
ra cité . fo is d e l ’arm ée. C f. x x , 24. — C o n tra m inorent
4» V ic to ire des S yrien s, m o rt d ’A ch ab . X X I I , et m a jo re m . L o c u tio n p ro v e rb ia le , p ou r sign ifier:
29-40. co n tre personne. — N i s i co n tra regem . C e t ordre
29 -30 . L es ro is d ’ Isra ë l et de J u d a d e v a n t suppose u n e p rofon d e h ain e. E t p o u rta n t le loi
R a m o th -G alaad . — A sc e n d it ita q u e... Il est s u r ­ de S y rie a v a it é té ép arg n é n agu è re r a r A c h a b
p ren an t q u e J o sa p h a t ne sa so it pas laissé arrê- ( x x , 32 e t ss.) ; m ais il n ’a v a it pu o u b lie r ni par-
III R eg . X X I I , 34-39. 555

34. Il arriva cependant qu’un hom m e, 34. V ir antem quidam tetendit arcum,
ayant, tendu son a rc , tira une flèche au in incertum sagittam dirigen s, et casu
h asard, et elle vin t percer le roi d ’Israël percussit regem Israel inter pulmonem
entre le poumon et l’estom ac. Il dit aus­ et stom achum . A t ille d ix it aurigæ suo :
sitôt à son cocher : Tourne bride et V erte manum tuam , et ejice me de exci
retire-m o i du m ilieu des troupes, car je citu , quia graviter vulneratus sum.
suis grièvem ent blessé.
35. Or le com bat dura tout le jour, et 35. Commissum est ergo prælium in
le roi d ’Israël demeura dans son char die i ll a ; et rex Israel stabat in curru
en fa ce des Syriens. L e san g coulait de suo contra S y ro s, et mortuus est vespere.
sa plaie dans l ’intérieur de son char ; et F lu eb at autem sanguis p lagæ in sinum
il mourut le soir. currus.
36. A v a n t que le soleil fû t couché, un 36. E t præco insonuit in universo
héraut sonna de la trom pette dans toute exercitu antequam sol occum beret, d i­
l ’arm ée, et dit : Que chacun retourne cens : Unusquisque revertatur in civ ita ­
dans sa v ille et dans son pays. tem et in terram suam.
37. L e roi mourut donc et fu t porté à 37. Mortuus est autem re x , et perlatus
S am arie, où il fu t enseveli. est in Sam ariam ; sepelieruntque regem
in Sam aria,
38. On lava son char et les rênes dans 38. et laverun t currum in piscina Sa-
la piscine de Sam arie, et les chiens lé­ m ariæ , et linxerunt canes sanguinem
chèrent son s a n g , selon la parole que le eju s, et habenas laveru n t, ju x ta verbum
Seigneur a v a it prononcée. Dom ini quod locutus fuerat.
39. L e reste des actions d ’A c h a b , et 39. R eliqua autem sermonum A ch a b ,
tout ce qu’il fit, la maison d ’ivoire qu’il et universa quæ fe c it , et domus eburnea
bâtit, et toutep les villes qu’il construisit, quam æ d ificavit, cunctarum que urbium

donner l ’h u m ilia tio n de sa d é faite e t de sa cap ­ son ch a r en face des .Syrien». L a lu tte é ta it si
tiv ité tem p oraire. — S u sp ica ti... q uod... L 'h ébreu acharnée au p rem ier r a n g , qu’ il f u t im possible
em ploie le la n gage d irect. « Ils d iren t : C’est c e r­ d ’e x écu ter l ’o rd re d’A c h a b , q u i m ou ru t dans son
tain em en t le roi d’Israël. » — E x c la m a v it Josa - ch a r, su r le cham p de ba ta ille. — F lu e b a t a u ­
p h a t : p our appeler ses gard es à son secours. Ce tem... T r a it d ram atiqu e.
cri f u t de telle n a t u r e , q u ’il m an ifesta a u x Syriens 36 - 38. F in d u com bat. — Præ co in s o n u it.
le u r erre u r ( p ar exem ple :
A m oi, J u d a l ou to u te an tre
fo rm u le an alo gue ). V o y e z ,
II P a r. x v m , 31, une v a ria n te
Intéressante. — I n in certu m ...
et ca su (v e r s . 3 4 ). Bonne p a­
raphrase de la locution h é­
braïque :« dans sa sim p licité ; »
c.-à-d . au h asa rd , sans viser.
— I n te r p u lm o n em ... H ébr.:
entre l ’arm ure in férieu re et
la cu irasse. C .- à - d . au d éfau t
de la cu irasse. L es endroits où
les diverses p arties des arm ures
se rejo ign a ien t éta ien t m oins C om bat de chars. ( F resque ég y p tie n n e.)
bien protégés. — D ix it a u ­
riges. Un ch a r de gu e rre co n tenait tro is hom m es D ans l’h éb r. : On cria. M ot d ’ordre q u i f u t tran s­
au plus : le co n d ucteur, le gu errier, e t parfois m is à tra v e rs les ran gs israélites. — A n teq u a m
un écu y er q u i ten a it le bo uclier de son m aître sol... P a r co n sé q u e n t, a u ssitô t après la m ort du
( A t l. a rch ., pl. l x x x v i i i , flg . I I ; p l. l x x x i x , roi ; cf. vers. 35. — U n u sq u isq u e revertatur...
flg. 5 , 7 ) . — Verte m a n u m : de m anière à im ­ « L a dispersion de l’arm ée à la m ort du roi est
p rim er u n m ouvem ent a u x rênes, e t à ch a n ger u n d éta il com plètem ent o rien tal, b Com p. la
la d irectio n du ch ar. A ch ab d ésira it s o rtir de la v ers. 17. — I n p is c in a Sam o.riæ : peut-être le
m êlée, pour é v ite r de je te r l ’alarm e parm i ses gra n d réservoir que l’on v o it encore en dehors
troupes. — C o m m issu m ... ergo... (v e r s . 3 5 ). des m urs de Sam arie. — L in x e r u n t canes. Selon
H ébr. : la ba ta ille m o n tait ; p our dire : d even ait l’ oracle, en suite m itig é, du prophète Élie (n o te s
de plus en plus ch aude. E n e ffe t, le tr a it qui de x x i, 19 et 29). — H a ben a s la veru nt. D’au tres
précède n ’est qu ’ un épisode du com bat. — R e x trad u isen t, à la su ite des L X X e t de Josèplie :
stabat... D 'après le te x te : le roi fu t ten u dans les p rostituées s’y baig n aien t. L a piscine en quee-
556 III R eg . X X I I , 4 0 -4 7 .

quas e x stru x it, nonne h æ c scrip ta sunt tout cela est écrit au livre des annales
in libro sermonum dierum regum Israel ? des rois d ’Israël.
40. D o rm ivit ergo A ch a b cum patribus 40. A ch a b s’endorm it donc a v e c ses
suis ; et re g n a vit O ch o zia s, filius e j u s , pères, et O chozias son fils régn a à sa
pro eo. place.
4 1. Josaphat vero , filius A s a , regn are 4 1. Or Josaphat, fils d ’A s a , a v a it com ­
coeperat super Judam anno quarto A ch a b , m encé à régn er sur Juda la quatrièm e
regis Israel. année d’A c h a b , roi d ’Israël.
42. T rig in ta quinque annorum erat 42. I l a v a it tre n te -cin q ans lorsqu’il
cum regn are coepisset, et v ig in ti quinque com m ença à régner, et il régn a vin gt-
annis re g n a vit in Jérusalem . Nom en m a­ cinq ans dans Jéru salem ; sa m ère s’a p ­
tris eju s A z u b a , filia Salai. p ela it A z u b a , fille de Salaï.
43. E t a m b u la vit in omni via A s a , 43. I l m archa dans toutes les voies
patris su i, et non d e clin a v it ex e a , fe c it- d ’A sa son p ère, sans se détourner, et' il
que quod rectum erat in conspectu D o­ fit ce qui é ta it droit d eva n t le Seigneur.
mini.
44. V erum tam en excelsa non a b stu lit ; 44. N éanm oins i l ne détruisit pas les
adhuc enim populus sacrificab a t, et ado- hauts lieu x ; car le peuple y sacrifiait
leb at incensum in excelsis. encore et y b rû lait de l ’encens.
45. P acem que h ab u it Josaphat cum 45. Josap hat eut la p a ix ave c le roi
rege Israel. d ’Israël.
46. R eliqua autem verborum Josaphat, 46. L e reste des action s de J osap h at,
et opera ejus quæ g e ssit, et p ræ lia , to u t ce qu’il fit, a v e c ses co m b a ts, est
nonne h æ c scripta sunt in libro verb o ­ é crit au liv re des ann ales des rois de
rum dierum regum J u d a ? Juda.
47. Sed et reliquias effem inatorum , 47. I l exterm in a aussi du pays les restes

tion a u r a it donc se rv i a u x lu s tra tio n s de ces roi à son a v èn em en t : tr ig in ta q u in q u e ... D urée


fem m es im pures ; d an s ce c a s , tr a it des p lu s du rè g n e : v ig in t i q u in q u e ... — N om de sa
h u m ilia n ts p o u r A ch ab . m ère : A z u b a .
39-40. Conclusion du règn e. — D o m u s ebur­ 43-45. C a ra ctè re 'm oral e t p o litiq u e du règne.
n ea : p alais ain si nom m é p a rc e q u e l ’iv o ire en — A m b u la v it in ... v ia A s a : v o ie q u i a v a it été
gé n é ra le m e n t bonne (c f. x v , 11-15 ;
I I P a r . x r v , 2-5 ; x v , 8 -17) ; m ais
J o sap h at dépassa son père en piété.
— V e r u m ta m e n ... U n e restric­
tion , ce p e n d a n t : excelsa n o n abs­
tu lit. Com p. m , 2 , e t le com m en­
ta ire . L e s h a u ts lie u x en l ’hon­
n e u r d e J é h o v a h , lo n gtem p s to lé ­
r é s , p u is in te r d its d epu is la con­
stru c tio n d u te m p le , m ais dont
on ne p o u v a it re tire r entièrem en t
le peuple. S u r la co n trad ictio n
ap p aren te q u i e x is te e n tre cette
lig n e e t I I P a r. x v n , 6 , voyez
l ’ex p lica tio n de ce d ern ier passage.
— P a ce m q u e ... F a it rem arqu able,
p arce q u e la g u e rre a v a it ju sq u ’a ­
fo rm a it le p rin cip al orn em en t. Cf. A m . m , 15. — lors co n sta m m en t ré g n é e n tre les d e u x royaum es
Urbium , q u a s e x s tr u x it. Ce t r a it n ’est pas m en­ ( n o te d u v e rs. 2 ).
tio n n é a ille u rs ; il d én ote u n e g ra n d e p rosp érité 46-51. Con clusion dn règn e. — P ræ lia . S u r ces
m a té rie lle sous le règn e d ’A ch ab . g u e r r e s , v o y e z I V R e g . m , 9 - 2 7 ; I I P a r. x x ,
5° Som m aire du règ n e de J o sap h at. X X I I , 20 -27. — I n lib r o ... L e p rop h ète J é h u ( x v i , 1)
41-51. p a ra ît a v o ir é té le p rin cip al h isto rio gra p h e de
41-42. L e s d ates p rin cip ales. — J o sa p h a t vero... J o sap h at. C f. I I P a r. x x , 34. — Sed et... (vers.
A p rè s ces lo n g s d é ta ils s u r A c h a b , le n a r ra te u r 47 - 50). L ’é c riv a in sacré co m p lète p a r quelques
nous ram èn e à x v , 24 : m ais il se co n ten te d’es­ tr a its le som m aire si co n cis des v e rs. 43 - 45. -
q u isser tr è s ra p id em en t le règn e d e J o s a p h a t , 1° R e liq u ia s e ffe m in a to ru m . V o y e z x iv , 24 ; x v,
q u i, p a r c o n tre , est d é crit d’ une m an ière assez 12 , e t l’e x p lica tio n . — 2° N ec era t... rex... in
com plète a u second liv re des P a ra iip ., x v n - x x . E d o m . M an ière de d ire q u e l’ Id u m ée é ta it sous
— S yn ch ron ism e : a n n o q u a r to A ch a b . A g e du la dépen dan ce d ire c te de Jo sa p h a t ; d 'ailleu rs,
III R eg . X X I I ; 4 8-64.

qui rem anserant in diebus A s a , patris des effém inés qui y étaien t d e m e u r é s
e ju s, abstulit de terra. pendant le règne d’A sa son père.
48. N ec erat tunc rex constitutus in 48. E t il n ’y a va it point alors de roi
Edom . établi dans Edom .
49. R ex vero Josaphat fe ce ra t classes 49. L e roi Josaphat a v a it f a it faire
in mari, qu"* n avigaren t in O phir propter ui\e<flotte sur la mer, afin qu’elle f ît voile
aurum ; et Ire non p otuerunt, quia con­ vers O phir pour en apporter de Vot M ais
fractae sunt in A sio n -G a b e r. s e s v a is s e a u x ne purent y aller, parce
qu-ils fu ren t brisés à A sio n -G aber.
50. T u n c a it O chozias, filius A c h a b , 50. A lors O ch o zia s, fils d’A c h a b , dit
ad J o sa p h at: V a d a n t servi mei cum ser­ ii Josap hat : Que mes serviteurs aillen t
vis tuis in navibus. E t noluit Josaphat. en m er a v e c les vôtres. M ais Josap h at ne
voulut pas.
5 1. D orm ivitque Josap h at cum p atri­ 5 1 . Josap hat s’endorm it avec ses pères,
bus suis, et sepultus est cum eis in et il fu t enseveli ave c eux dans la v ille
civ ita te D a v id , patris sui ; regn avitque de D avid son père ; et Joram son fils
J o ra m , filius e ju s, pro eo. régna à sa place.
52. O chozias autem , filius A c h a b , re­ 52. O chozias, fils d’A ch a b , a v a it com ­
gn are coeperat super Israel in Sam aria mencé à régn er sur Israël dans Sam arie
anno septim o decim o J o sa p h a t, regis la d ix -se p tiè m e année de Josa p h at, roi
J u d a , regn avitqu e super Israel duobus de Juda, et il régn a deux ans sur Israël.
annis.
53. E t fe c it m alum in conspectu D o ­ 53. E t il fit le m al devant le Seigneur,
m in i, et a m b u lavit in v ia patris sui et et il m archa dans la voie de son père
m atris su æ , et in v ia Jeroboam , filii et de sa m ère, et dans la voie de J é ro ­
N a b a t, qui p eccare fe c it Israel. boam , fils de N a b at, qui a v a it fa it pécher
Israël.
54. S e rv iv it quoque B a a l, et a d o ravit 54. I l servit aussi B a a l et l ’adora ; et
eum ; et irrita v it Dom inum Deum Israel il irrita le Seign eur D ieu d ’ Israël par
ju x ta om nia quæ fe ce ra t pater ejus. toutes les choses que son père a v a it fa ite s

l’ hébreu a jo u te : m ais un in te n d a n t é ta it roi. réclam a tio n s d ’O cbozias, q u i v o u la it, m êm e aprè3


C f. x i , 14. — 3° É p isod e de la flo tte q u i p é r it à le n a u fr a g e , recom m en cer l ’ex p éd ition .
A sion -G ab er, vers. 49-50. Cla sses i n m a r i; h ébr.: 6° O c h o zia s, ro i d’Israël. X X I I , 52-54.
des n a v ires de T h a rs is , c . - à - d . de g ra n d s v a is ­ 52. L e s d ates o rd in aires. — S yn ch ron ism e :
s e a u x , com m e ce u x q u i a lla ie n t des côtes phé­ a n n o d ecim o sep tim o ... — D u ré e d u rè gn e : duo-
n icien n es à T a rte ssu s en E sp ag n e (n o te de b u s a n n is . E n r é a lité , g u è re p lu s d’u n a n , le
x v m , 22 ). I n O p h ir prop ter a u r u m : v o y e z le su ccesseu r d ’O ch ozias é ta n t m on té s u r le trône
com m en taire de ix , 28. C onfra ctis... : p ar su ite de la d ix -h u itiè m e an n ée de Jo sap h at. C f. I V R eg.
quelque v io le n te tem p ête ; Elisée a v a it p ré d it ce m , 1.
n a u fra g e <cf. I I P a r . x x , 37). A sio n -G a b e r é ta it 53-54. C a ra c tè re m oral d u règn e. — A m b u la ­
u n p o rt de la m er R o u g e , a u fo n d d u g o lfe Éla- v it... R ien de p lu s tr is te . O ch ozias ré u n it en sa
n itiq u e ( A t l. gèo g r., pl. v ) . A it O ch o zia s...: ce personne to u s les crim es d ’A c h a b , de Jéza b el et
p assage est éclairci II P a r. x x , 35-36; les d eu x de Jéro bo am . — R é s u lta t de sa co n d u ite : ir r i
rois a v a le n t équipé la flo tte de c o n c e rt, de là les ta v it D o m in u m .
QUATRIEME L I V R E DES ROI S

C H A P IT R E I

1. A p rès la mort d’A ch a b , Moab se 1. Præ varicatus est autem Moab in


révolta contre Israël. Israel postquam mortuus est A chab.
2. E t Ochozias étant tombé par le 2. Ceciditque Ochozias per cancellos
treillis de la cham bre haute qu’il a v a it coenaculi sui quod habebat in Sam aria,
à Sam arie, il en fu t m alade. E t il en­ et æ grotavit ; misitque nuntios, dicens
voya de ses gens et leur dit : A lle z, con­ ad eos : Ite , consulite Beelzebub deum
sultez B éelzébub le dieu d ’A ccaron, pour A ccaro n , utrum vivere queam de infir­
savoir si je pourrai relever de cette m a­ m itate mea hac.
ladie.
3. En même temps un an ge du S e i­ 3. A n g elu s autem Dom ini locutus est
gneur parla à E lie le T h e s b ite , et lui ad E liam T h esb iten , dicens : S u rge, et
dit : A lle z au-devant des gens du roi de ascende in occursum nuntiorum regis
Sam arie, et d ite s -le u r : Est-ce qu’il n’y Sam ariæ , et dices ad eos: Numquid non
a pas un D ieu dans Is ra ë l, pour que est Deus in Isra e l, ut eatis ad consulen­
vous consultiez B é elzéb u b , le dieu d ’A c ­ dum B eelzebub deum A ccaron ?
caron?

P R E M IÈ R E P A R T I E 2. M aladie d ’Ochozias. — Cecidit... per can cellos.


L es fen êtres orien tales ne so n t pas v itrées com m e
A n n a le s d e s r o is d e J u d a e t d ’ I s r a ë l d e p u is
les nôtres ; elles co n sisten t d’o rd in aire en un sim ple
la m o r t d 'A c h a b j u s q u ’à la c a p tiv ité d e s
tre illis de bois très m ince. Si l ’on s’appuie con tre
d ix tr ib u s d u N o r d . I , 1 — X V I I , 41.
ce tte légère barrière et q u ’elle ne so it pas fix é e ,
L e liv re s’ouvre b ru sq u em en t, en plein règne tin accid ent p eu t aisém en t se p rod u ire. V o yez
d’O ch ozias, ro i d’Israël. C f. I I I R eg. x x n , 52-54. A tl. archéol., pl. x v , flg. 6, 9 ,1 1 - 1 3 .— C œ n a cu li.
Su r ce p artage fa c tice e t'a r b it r a ir e , v o y e z l’In ­ H ébr. : de 1’ 'a liy a h , ou ch am bre h au te. L a ch u fe
tro d u c tio n , p. 437. e u t donc lieu du p rem ier étage. — Beelzebub.
S e c t i o n I . — O c h o z i a s s u r l e t r ô n e d ’I s r a ë l , Hébr. : B a 'a l Z 'b u b , le « dieu des m ouches »,
JOKAM SUR CELUI D E JU D A . 1 , 1 — I I I , 27. m entionné dans les évan g iles. Cf. M a tth . x , 2 5;
x n , 1 4 , etc. Com m e les m ouches sont u n des
§ I . — Élie et O chozias. I , 1-18. p rin cip au x fléau x de l ’O rie n t, il é ta it n atu rel
1° O ch ozias, g ra ve m en t m alad e, envoie con ­ que les païens in ven tassen t une d iv in ité spéciale
su lter Béelzébub. I , 1 - 2 . q ui les en g a r a n t ir a it , pensaient-ils. Com parez le
C h a p . I. — 1. R ébellion des M oabites. — Prce- Z s ij; a 7iô|Autoç (J u p ite r é c a rta n t les m ouches)
varicutus... Moab. L es M o ab ite s,a va ie n t été su b ­ chez les G re c s , e t le dieu « M y ia g ru s » ch ez les
ju gu és et sévèrem en t tra ité s p ar D avid. Cf. I I R eg. R om ains. Cf. P a u s a n ia s, v , 1 4 , 2 ; P lin e , H is t.
v i n , 2. L a célèbre in scriptio n de Mésa (v o ye z la n a t., x , 28, 40, etc. — A cca r o n : la plus septen­
note de m , 4 ) sem ble in d iqu er q u ’ils a v a ien t trion ale des capitales de la Pentapole p h illstln e ,
recou vré le u r indépendance au tem ps du schism e e t, p ar s u ite , la plus rapprochée de Sam arie ( A tl.
des d ix tr ib u s , puis que le roi d ’ Israël A m r l, géogr.,' pl. v u .)
père d ’A c h a b , les a v a it de nouveau v ain cu s e t 2° É lie p réd it la m ort du roi. I , 3-8 .
rendus trib u ta ire s.C f. n i, 4.— Postquam m ortuus... 3 -4 . M essage de l’an ge dn Seigneur. — R ég is
Les chan gem ents de règne p rése n ten t, p our les S a m a riæ . C .- à - d . dn ro i d’Israël. L e nom de la
révoltes de ce genre, des fa c ilité s spéciales q u ’on cap itale est parfois em ployé p our ce lu i du royau m e.
a fréquem m ent utilisées en O rient : les annales Cf. I I I R eg . x x i , 1 . — N u m q u id m o n ... D e u s ...f
assyriennes en fo n t fol. A lle r co n su lter ainsi B éelzébub, c ’é ta it Renier et
560 IV B eg. I, 4-10.

4. Quam ob rem hæ c d icit D ouiiuus : 4. C ’est pourquoi voici ce que dit le


De lectu lo super quem ascen disti non Seign eur : V o u s ne descendrez point du
descendes, sed morte m orieris. E t a b iit lit où vous êtes ; mais vous m ourrez cer­
E lias. tainem ent. E t E lie se retira.
5. R eversique sunt nuntii ad O choziam . 5. C eux qu’O chozias a v a it envoyés
Qui d ix it eis : Quare reversi estis? étan t reven u s, il leu r d it : Pourquoi
êtes-vous revenus ?
6. -At illi responderunt ei : V ir o ccu r­ 6. Ils lui répondirent : U n homme
rit n obis, et d ix it ad nos : I t e , et rever­ est ven u au - d evan t de nous et nous a
tim ini ad regem , qui m isit v o s, et dicetis d it : A lle z , retournez vers le roi qui
ei : H æ c d icit Dom inus : N u m q u id , quia vous a e n v o y é s , et d ite s -lu i : V o ici ce
non erat Deus in Is ra e l, m ittis ut con­ que d it le Seign eur : E s t - c e qu’il n ’y a
sulatur B eelzebub deus A ccaro n ? Id circo point de D ieu en I s r a ë l, pour que vous
de lectu lo super quem ascen disti non envoyiez ainsi con sulter B é e lz é b u b , le
descen des, sed m orte m orieris. dieu d ’A cca ro n ? C ’est pourquoi vous ne
descendrez poin t du lit où vous êtes ;
mais vous m ourrez certain em en t.
7. Qui d ix it eis : C u ju s figuræ et h a ­ 7. L e roi leu r d it : Q uelle est la figure
bitus est vir ille qui occurrit vo b is, et et l ’h a b it de cet hom m e qui est venu
locutus est verba hæ c ? au-devan t de v o u s , et qui vous a dit ces
paroles ?
8. A t illi dixerun t : V ir p ilosu s, et zona 8. Ils lu i répondirent : C ’est un hom m e
p ellicea accin ctu s renibus. Qui a it : E lias couvert de p o il, cein t sur les reins d ’une
T hesbites est. ceinture de cuir. I l leu r d it : C ’est E lie
le T hesbite.
9. M isitque ad eum quinquagenarium 9. E t il en voya un capitain e de cin ­
principem et quin quagin ta qui erant sub quante h o m m e s, et les cin quan te soldats
eo. Qui ascen dit a d eum ; sedentique in qui étaien t sous lui. C e capitain e m onta
vertice m ontis a it : H om o D e i, re x præ- vers E lie , qui é ta it assis au som m et d ’une
cepit u t descendas. m o n tagn e, et il lu i d it . H om m e de
de D ie u , le roi vous com m ande de des­
cendre.
10. Respondensque E lia s , d ix it quin ­ 10. E lie lui répondit : Si je suis hom m e
quagenario : Si homo D ei sum , descendat de D ie u , que le fe u descende du c ie l,
ign is de c æ lo , et devoret te et quinqua­ et vous dévore a v e c vos cinquante hom ­
g in ta tuos. D escen dit itaque ign is de m es. A ussitô t le fe u du cie l d escen d it,

ab an d o n ner to ta le m e n t J é h o v a h . A c h a b lui-m êm e H ebr. x i , 37. — Z o n a p e ü ice a : au lie u d e la


n ’a v a it ja m a is ap o staslé à ce p o in t. — Quarn ob ce in tu re de lin ou de c o to n , so u v e n t ornée. V o y e z
rem,... L a v e n g e a n ce d iv in e , v e rs . 4. l'A t l. a r c h é o l., p l. i , flg . 1 0 , 1 2 , pl. n , flg . 10.
5 -8 . L e s en v o y é s ro y a u x ra p p o rte n t à le u r — E lia s ... est : ce v ê te m e n t é t a it donc c a ra c té ­
m aitre l’o racle d ’Ë lie. — R eversique... L e n a r ra ­ ristiq u e .
te u r a b r è g e , e t p asse sous silence l’ en tre v u e du 3° O ch ozias en vo le s u cce ssive m e n t tro is co m ­
p rop h ète e t des m essa gers d ’O ch ozlas. C e u x - c i, p agn ies de so ld ats p o u r a r rê te r E lle. 1 , 9 - 1 4 .
te rrifié s p a r la p ré d ictio n d ’É lie, reb rou ssen t ch e­ 9 - 1 0 . L a p rem ière tro u p e . — Q u in q u a g en a ­
m in san s oser s’ a c q u itte r de le u r m ission . — r iu m ... : u n c h e f de cin q u a n te hom m es. L ’arm ée
Q u a re rev ersi..J L e ro i c o m p r it, à le u r p rom p t isra éllte é ta it d iv isé e en g ro u p e s de m ille, de cent,
re to u r, q n ’ils n ’é ta ie n t p as allés ju s q u ’à A cca ro n . de cin q u an te. C f. N u m . x x x i , 1 4 , 4 8 ; I R e g .
— V ir occu rrit... Ils n ’a v a ie n t pas recon n u le pro­ v m , 12. G ra n d d ép loiem en t d e forces p o u r a r rê te r
p h è te , ou du m oins ils a g isse n t com m e s’ils ne u n seu l h om m e ; m ais on re d o u ta it la p u issan ce
l'a v a ie n t pas recon n u ( i u n h om m e i>). — C u ju s d ’É lie. — Sed en ti... i n v ertice... : p rob ab lem en t su r
figuræ ... On co n ç o it qn e la cu rio sité d u ro i fû t le C a r m e l, où É lie se te n a it so u ve n t. Cf. r v , 25.
v iv e m e n t ex cité e . — V ir p llo s u s ... In téressan t — D escen d a t igrd s... A propos de c e t In cid en t,
p o rtra it. D ’après qu elq u es co m m en tate u rs récen ts, on a p arfo is accu sé le p ro p h è te , dan s le cam p
ces p rem iers m ots fe ra ie n t allu sio n a u x lo n g s ra tio n a lis te , de s é v é r ité in ju s te , e t m êm e de
ch e v e u x flo tta n ts e t à la barbe épaisse du pro­ c ru a u té . C’e s t a v o ir bien m al com pris sa co n d u ite
p h ète ; il v a u t m ie u x s’en te n ir à l ’in te rp ré ta tio n e t le m o tif q u i l'in sp ira it. Il a v a it à v e n g e r l’hon- ^
a n tiq u e , s u iv a n t la q u elle ils d ésign en t un v ê te ­ n e u r de son M a ître g ro ssiè re m e n t in su lté . Ocho- 1
m en t en peau de b ê te , g a rn ie de ses poils. Ce zlas v e n a it de p ré fé re r B é elzéb u b à J é h o v a b , dé­
d e v in t en su ite le co stu m e h a b itu e l e t tra d itio n n e l fia n t a in si le v r a i D ieu à la v u e de to u t Isra ë l ;
des p rop h ètes. Cf. Zach . x i n , 4 ; M a tth . n i , 4 ; 11 (alla it au ro i e t à ses s u je ts u n e leçon écla-
IV R eo. I, 11-17. 561

et dévora le capitaine avec les cinquante cæ lo, et devoravit eum et quinquaginta


hommes qui étaient avec lui. qui erant cum eo.
1 1 . Ochozias envoya encore un autre 1 1 . Rursumque m isit ad eum principem
capitaine avec ses cinquante soldats; et quinquagenarium alterum et quinqua­
il dit à E lie : Homme de D ieu , le roi gin ta cum eo. Qui locutus est illi : Homo
m’a com m andé de vous dire : H âtez- D e i, hæ c d icit rex : F estin a, descende.
vous de descendre.
12. E lie lui répondit : Si je suis 12. Respondens E lias a it : Si homo
homme de D ieu , que le feu du ciel des­ D ei ego sum , descendat ign is de cæ lo ,
cende, et vous dévore a vec vos cinquante et devoret te et quinquaginta tuos. D e­
hommes. E t aussitôt le feu du ciel des­ scendit ergo ign is de cæ lo , et devoravit
cen d it, et dévora le capitaine et les illum et quinquaginta ejus.
cinquante hommes qui étaient a vec lui.
13. Ochozias envoya encore un tro i­ 13. Iterum m isit principem quinqua­
sième capitaine et les cinquante hommes genarium tertium et quinquaginta qui
avec lui. Ce capitaine, étant venu devant erant cum eo. Qui cum ven isset, cu rva­
É lie , se m it à gen ou x, et lui fit cette v it genua contra E lia m , et precatus est
prière : Hom m e de D ie u , sau vez-m o i la eum , et ait : Hom o D e i, noli despicere
v ie , ainsi qu’à vos serviteurs qui sont anim am meam et anim as servorum tuo­
avec moi. rum qui m ecum sunt.
14. L e feu est d éjà descendu du c ie l, 14. E cce descendit ign is de cæ lo , et
et il a dévoré les deux premiers cap i­ devoravit duos principes quinquagenarios
taines, et les cinquante hommes que primos et quinquagenos qui cum eis erant;
com m andait chacun d ’eux ; mais je vous sed nunc obsecro ut miserearis animae
supplie m aintenant de me sauver la vie. meæ.
15 . E n même temps l ’ange du Sei­ 15. L ocutus est autem angelus Domini
gneur parla à É lie et lui dit : Descendez ad E lia m , dicens : Descende cum e o , ne
avec lu i, et ue craignez peint. É lie se tim eas. Surrexit igitur, et descendit cum
leva donc, et descendit avec ce capitaine eo ad regem ;
pour aller trouver le ro i,
16. auquel il parla ainsi : V o ici ce que 16. et locutus est ei : H æ c dicit D o­
dit le Seigneur : Parce que vous avez m inus : Quia m isisti nuntios ad con su­
envoyé des messagers pour consulter lendum Beelzebub deum A ccaro n , quasi
B éelzébub, le dieu d ’A ccaro n , comme non esset Deus in Israel, a quo posses
s’il n’y a va it pas un Dieu en Israël que inteiTogare serm onem , ideo de lectulo
vous puissiez consulter, vous ne descen­ super quem ascendisti non descendes,
drez point du lit sur lequel veus êtes sed morte morieris.
couché, mais vous mourrez certaine­
ment.
17. Ochozias mourut donc selon la 17. Mortuus est ergo, ju x ta sermonem
parole que le Seigneur a v a it dite par D om ini quem locutus est E lias ; et re
É lie , et Joram son frère régna à sa place gn a vit Joram , fra ter eju s, pro eo, anno
la seconde année de Joram , fils de J o ­ secundo Joram , filii Josaphat, regis Ju­
saphat, roi de Juda ; car Ochozias n ’a va it dæ ; non enim habebat filium.
pas de fils.

I tante. L e p rop h ète relève donc le g a n t e t frapp e p ro d u ire ses fru its . — T rè s resp ectu eu x lan gage
les m in istres d u prince coupable. D ieu d’ailleu rs aussi : n o li despicere... ; u n e prière au lie u d ’un
i se ch argea d’e x cu ser son p ro p h ète, en ex au çan t o rdre. Dans l’hébreu, litté ra le m e n t : L aisse m a v ia
II au ssitôt sa p riè re : descendit ita q u e... ê tre précieuse. C .- à - d . : é p a rg n e -la . C f. I I R eg.
11-12. L a seconde tro u p e .— R u r su m q u e... T o u t x x v i , 21, etc.
se passa de m êm e, a v e c ce tte différence que le 4‘ Élie en présence d’O chozias. I , 1 5 - 1 6 .
i langage du cap itain e fu t ru d e e t im périeu x : 15-16. L e p ro p h è te , a v e rti p ar D ie u , v ie n t an ­
F e s tin a , descende. Comp. le v e r s . 9b. noncer en personne à O chozias l ’a rrê t de m ort
1 3 -14 . L a troisièm e troupe. — Ite r u m m isit. qu ’il lu i a v a it f a it p récédem m ent tr a n s m e ttr e ,
I O bstination effrénée du roi ; on v o it q u ’il v o u lait vers. 3 e t ss.
M lu tte r o uvertem en t contre Jéh o vah dans la per- 5° M ort du roi. I , 17-18.
L sonne du p rophète. — C urva vit g en u a . A ttitu d e 17-18. J o r a m , ... J o r a m : d eu x rois d u même-
d e profond respect. V o ye z YA tl. a rch., pl. l x x x i x , n o m , en m êm e tem ps s u r les d eu x trônes. —
L flg. i , 4 ; pL x c v . flg. 3. L a leçon com m ence à A u n o secun do. Ces m ots cré e n t une difflou ité
I C o m m e n t. — II. 36
562 IV R eo. I , 18 — I I , 5.

18. R eliqua autem verborum Ochoziæ , 18. L e reste des actions d ’Ochozias est
quæ operatus est, nonne hæ c scripta écrit au livre des annales des rois d ’I s ­
sunt in libro sermonum dierum regum raël.
Tsrael ?

C H A P I T R E II

1. F actu m est au tem , cum levare 1. Lorsque le Seign eur vou lut enlever
ve llet Dom inus E liam p er turbinem in E lie au ciel au m oyen d ’un tourbillon ,
cæ lu m , ibant E lias et Eliseus de G al- il arriva qu’ÉIie et E lisé e ven aient do
galis. G a lg a la .,
2. D ixitqu e E lia s ad Eliseum : Sede 2. E t E lie dit à É lis é e : R estez ic i, car
h ic , quia D om inus m isit me usque in 'le Seign eur m ’a en voyé ju sq u ’à B éth el.
B eth el. Cui a it E liseus : V iv it D om inus, É lisée lu i répondit : V iv e le Seigneur, et
et v iv it anim a tua ! quia non derelinquam v iv e votre âm e, je ne vous abandonnerai
te. Cum que descendisset B e th el, point. Ils allèren t donc à B éth el,
3. egressi sunt filii prophetarum , qui 3. et les fils des prophètes qui étaient
erant in B e th e l, ad E liseu m , et dixerunt à B éth el vinrent auprès d’E lisée et lui
ei : N um quid nosti quia hodie Dom inus dirent : S a vez-v o u s que le Seigneur vpus
to llet dominum tuum a te ? Qui respon­ enlèvera a u jo u rd ’hui votre m aître? E li­
d it : E t ego novi ; silete. sée leur répondit : J e le sais a u ssi; ta i­
sez -vous.
4. D ix it autem E lias ad E liseum : 4. É lie d it encore à É lisée : Restez
Sede h ic , quia D om inus m isit me in ic i, car le Seign eur m ’a envoyé à J é ri­
Jéricho. E t ille a it : V iv it D om inus, et cho. É lisée lui répondit : V iv e le S e i­
v iv it anim a tu a ! quia non derelinquam gneur, et v iv e votre âm e, je ne vous
te. Cum que venissent Jérich o , abandonnerai pôint. E t lorsqu’ils fu ren t
arrivés à Jérich o ,
5. accesserunt filii prophetarum , qui 5. les fils des prophètes qui étaien t à
erant in J érich o , ad E liseu m , et dixerunt Jéricho s’approchèrent d’É lisée et lui

ch ro n o lo g iq u e ; en e ffe t, u n peu plus b a s , m , 1 , être seul à ce m om en t su p r ê m e ; p e u t-ê tre v o u ­


le n a r ra te u r d ate ra l ’a v èn em en t de Jo ram d’ Israël l a i t - i l é p a rg n e r à son d iscip le b ie n -a im é le d é­
de la d ix -h u itièm e année de J o sap h at. On a con­ ch ire m e n t de la séparatio n . — M is it m e... in
je c tu ré que J o ra m de J u d a a u r a it é té associé B e th e l. Sans d o u te p ou r v is ite r u n e d ern ière fois
à son père J o sa p h a t la seizièm e année d u règne l ’école des p rop h ètes In stallée dan s ce tte vlile.
d e ce p rin ce : les d eu x données co n cord eraien t M o tif Identique p ou r le v o y a g e de J é rich o , vers. 4.
alors. 2-3. É lie e t É lisée à B é th e l. — V iv it D o m in u s ,
et v iv it... D ou ble se rm e n t tr è s én ergiq u e, q u i sera
§ II. — L ’ a sc e n sio n (V É lie ; débuts d 'É lisé e
rép été tro is fo is de s u ite p a r É lisée (et. v e rs . 4
com m e p rop h ète. I I , 1 -2 S .
e t 6). On le tro u v e ra re m e n t em ployé sous cette
1» É lie s’en v a de l ’a u tre côté d u J o u rd a in av ec fo rm e spéciale (c f. rv , 30 ; I R e g . x x , 3 ; x x v , 26),
É lisée. I I , 1-10. qu o iqu e les d e u x p artie s d o n t il se com pose soient
C h a p . I I . — 1. D ép a rt de G algala. — L evare... assez so u v e n t cité e s à p a r t. C f. J u d . v i n , 19:
per tu rb in e m . V o y e z la note d u v e rs. 1 1. — Ib a n t R u t h , m , 1 3 ; I R eg . i , 2 6 ; x i v , 1 9 , 3 9 ; x v i . .
E lia s et E lis e u s. L e m aître e t le disciple éta ie n t 1 5 , e t*. — N o n d e re lin q u a m . P a r ce re fu s absolu
des com pagn on s inséparables d epuis la vo catio n de q u itte r son m a îtr e , É lisée m an ifeste ad m ira­
de ce d e rn ier. C f. m , 11 ; I I I R eg. x i x , 21. — blem en t sa filia le ten d resse. Mais il a v a it été
D e G a lg a lis. D ’après le vers. 2b, ils « d escen d iren t » a v e rti d’une m an ière s u rn a tu re lle de le u r pro­
de G a lg a la à B éth el ; d’où il s u it q u ’il n’est n u l­ ch ain e sép a ra tio n (v e rs. 3 e t 5). — F i l i i prop he­
le m en t q uestion ici d u G a lg a la des bo rd s du J o u r ­ ta r u m . V o y e z I I I R eg. x x , 35, e t le com m entaire.
d a in , d o n t l ’a ltitu d e é ta it in fé rieu re de p lus de — N u m q u id n osti...? E u x au ssi, ils a v a ie n t reçu
m ille m ètres à ce lle de B éth el, m ais de la b o u r­ d u ciel une ré v é la tio n s p é c ia le ; m ais ils n ’osent
g a d e de m êm e nom (a u jo u rd ’h u i D jild jilie h ) , ad resser la p arole à É iie m êm e, que t o u t ce récit
m en tion n ée au D eutéron om e, x i. S O .etritu ée dans nous m on tre p lo n g é d an s une g ra v e e t silencieuse
les m on tagn es d’É p h ra ïm .a u nord de B éth el.V o y e z co n tem p latio n . — Silete. É lisée se refu se à tout
V A tl. géogr., pl. v u , x n , x v m (p rofil 2). — Sede e n tre tie n s u r un s u je t si d o u lo u re u x.
h ic . É lie co n n aissa it p ar ré v é la tio n ce q u i a lla it 4 - 5 . É lie e t son d iscip le à J é rich o . — Scène
lu i a r riv e r bien tôt (cf. vers. 9-10 ), e t 11 d é s ira it en to u s p oin ts an alo gu e à celle de B éth el. Jéricho
Buines de Béthel. (D ’ après une photographie.)
564 IV K ko . I I , 6 - 1 1 .

ei : N um quid nosti quia Dom inus hodie 1 dirent : Savez-vous que le Seigneur vous
tollet dominum tuum a te? E t a it : E t enlèvera aujourd’hui votre m aître? Il
ego n o v i; silete. leur répondit : J e le sais a u ssi; taisez-
vous. ,
6. D ix it autem ei E lia s : Sede h ic, 6. E lie d it encore à É lisée : R estez ic i,
quia Dom inus m isit me usque ad Jorda­ car le Seigneur m ’a envoyé jusqu’au
nem. Qui a it : V iv it D om in us, et v iv it Jourdain. E lisée lui répondit : V iv e le
m im a tua ! quia non derelinquam te. Seigneur, et v iv e votre âm e, j e ne vous
Ierunt igitu r am bo p ariter ; abandonnerai point. Ils allèren t donc
tous deux ensem ble,
7. et quinquaginta viri de filiis prophe­ 7. et cinquante des fils des prophètes
tarum secuti sunt eos, qui et steterunt les suiviren t et s ’arrêtèrent à distan ce,
econ tra, longe ; illi autem am bo stabant v is - à - v is . E t ils s’arrêtèrent tous deux
super Jordanem . au bord du Jçmrdain.
8. T u litq u e E lia s pallium suum , et 8. A lors E lie prit son m anteau, le
in vo lvit illu d , et percussit aquas, quæ roula et en frap p a les e a u x , qui se divi-
divisæ sunt in utram que partem ; et j sèrent des deux côtés ; et ils passèrent
transierunt am bo per siccum . tous deux à pied sec.
9. Cum que transissent, E lia s d ix it ad I , 9. L orsqu’ils furen t passés, É lie dit à
E liseum : Postula quod vis ut fa cia m tibi, E lisée : D em a n d ez-m o i ce que vous vo u ­
antequam to lla r a te. D ix itq u e E liseus : lez que je fasse pour vo u s, a va n t que je
O bsecro ut fiat in me dup lex spiritus sois enlevé d ’a v e c vous. É lisé e lui répon­
tuus. d it : J e vous p rie, que votre double esprit
repose sur moi.
10. Qui respondit : Rem difiBcilem po­ 10. E lie lui d it : V o u s me dem andez
stulasti ; attam en si videris m e, quando une chose difficile. N éan m oins, si vous
tollar a te , erit tibi quod petisti ; si au ­ me voyez lorsque je serai enlevé d ’auprès
tem non vid eris, non erit. de vo u s, vous aurez ce que vous avez
dem andé ; m ais si vous ne me voyez pas,
vous ne l ’aurez point.
11. Cum que p ergeren t, et incedentes 1 1 . T an d is qu’ils continuaient leur
serm ocinarentur, ecce currus ign eu s et chem in , et qu’ils m archaient en s’entre­
equi ign ei diviserunt utrum que ; et ascen­ ten an t, un char de fe u et des chevaux
dit E lia s per turbinem in cæ lum . de feu les séparèrent tout à coup l ’un de
l ’au tre, et E lie m onta au ciel au m ilieu
d ’un tourbillon.

é ta it à l’est de B é th e l, non loin de la riv e g a u ch e en ta n t qu e son d isciple prem ier-n é. C ette seconde
d u J o u rd a in ( A tl. gèogr., p l. v u e t x v m ) . in terp ré ta tio n nous sem ble p lu s n a tu re lle . Élisée
6-8. É lie e t Élisée fra n ch is s e n t le J o u rd ain . — fa is a it allu sio n à la p re scrip tio n m osaïque, D eu t.
Q u in q u a g in ta ... de fi li i s ... L a co m m u n au té des x x i , 17, en v e rtu de laq u elle les p re m ie rs-n é s
p rop h ètes de J é ric h o é ta it tr è s nom breuse, puisque re c e v a ie n t u n e double p art de l’h é rita g e p a te r­
les cin q u a n te m em b res sign alés ic i n ’en fo rm a ie n t n e l, e t il d em an d ait ain si p ou r lu i- m ê m e une
q n ’un e p artie. — Steterun t econtra : à q uelque portio n de l ’e sp rit de son m aître , su p érieu re à celle
d ista n ce d e la v ille , dan s l ’espo ir d ’être tém oins q u e d e v a ie n t re ce vo ir les a u tre s flls des prophètes.
de l ’en lèv em en t d’ É lie .— P a lliu m ... in v o lv it: de — R e m d iffic ile m : d iffic ile , atte n d h q u ’il ne dé­
m an ière à en ia ir e un e so rte de v e rg e très souple, p e n d a it p as d ire cte m e n t d ’É lie, m ais de D ieu seul,
p o u r fra p p e r le Jo u rd ain com m e Moïse a v a it a u ­ d ’a cco rd e r u n e te lle fa v e u r. N éanm oin s le gran d
tr e fo is fra p p é le N il (E x . v u , 20). — D ivises s u n t. p ro p h è te , to n t en ab an d o n n a n t a u S eig n eu r la
R en o u vellem e n t du p rod ige opéré d an s la m er ré a lisatio n d e ce v œ u , donne à Élisée u n sign e
R o u ge, et, p lu s récem m en t, s u r ce m êm e J o u rd ain . au q u el il re co n n a îtra q u ’il a u r a é té ex a u c é : s i v i­
C f. E x . x r v , 21 ; Jos. m , 13. deris m e...
9-10. É lisée d em ande à son m a ître de le fa ire 2° É lie e s t en lev é dan s u n ch a r de fe u . n ,
h é rite r de son esp rit. — P o stu la ... É lie so rt enfin 1 1 - 12.
de son m a jestu eu x sile n c e, et p a rla n t o u v e rte ­ 1 1-12 . Ecce c u r ru s ... L a vision e st d écrite telle
m en t à son fidèle s e rv ite u r d e son m y s té rie u x q u ’elle a p p a ru t a u x sens ém erveillés d ’É lie. —
en lè v em e n t ( a n te q u a m t o ll a r ) , il lu i offre de I n cæ lu m . C.-à-d. dans l ’air, e t de là en un lieu
c h o isir lu i-m ê m e le le g s qu ’ il d ésira it. — D u p le x que D ieu seul c o n n a ît, en atte n d a n t q u ’É lie re­
s p ir itu s. C .- à - d ., d’ap rès l ’opin ion la p lus com ­ vien n e su r la te r r e , a u tem p s d u second av è n e ­
m u n e , d e u x fo ls a u ta n t de p uissance q u ’ É lie ; m en t de J é s u s -C h ris t, p o u r acco m p lir la seconde
selon d'autres.. une double p o rtio n de son esprit, p artie de son rôle. C f. M al. îv , 5-6. il ressort très
Aïn-es-Soultân, ou Fontaine d ’Elisée. (D*après une photograph ie.)
566 IV Reg. II, 12 -18 .

12. E liseus autem vid eb a t, et clam a­ 12. E t E lisée le v o y a it, et criait : Mon
bat : P ater m i, pater m i, currus Israel p ère, mon p ère, le ch ar d ’Israël et son
et au riga e ju s! E t non vidit eum am plius. conducteur. Ensuite il ne le v it plus. E t
A pprehend itque vestim enta su a, et scid it prenant ses vêtem en ts, il les déchira en
illa in duas partes. deux parts.
13. E t le v a v it p allium E liæ , quod ce ci­ 13 . Puis il leva de terre le m anteau
derat ei. Reversusque stetit super ripam qu’É lie a v a it laissé tom ber pour lui. E t
Jordanis, É lisé e , s’en reven an t, s’arrêta par le
bord du Jou rdain ,
14. et pallio E liæ , quod ceciderat e i, 14. et prit le m anteau qu’É lie avait
percussit aquas , et non sunt d ivisæ ; et laissé tom ber pour lui ; il en frap p a les
d ix it : U b i est Deus E liæ etiam n u n c? e a u x , et elles ne fu ren t point divisées.
Percussitque aq u as, et d ivisæ sunt huc A lors É lisée dit : Où est m aintenant le
atque illu c , et transiit Eliseus. D ieu d ’É lie ? E t il fra p p a les e a u x , et
elles se p artagèren t d ’un côté et d ’un
a u tre, et il passa.
15. V identes autem filii prophetarum 15 . L es fils des prophètes qui étaient
qui e ra n t in Jérich o , econ tra, d ix e ru n t: à J érich o , v i s - à - v i s ,, a ya n t vn c e la , s’é ­
R equ ievit spiritus E liæ super Eliseum . crièren t : L ’esprit d ’É lie s ’est reposé sur
E t ven ien tes in occursum e ju s, adora­ É lis é e ; e t, ven an t a u -d e v a n t de lu i, ils
verunt eum proni in terram , se prosternèrent contre terre d evan t l u i ,
16. dixeruntque illi : E c c e , cum servis 16. et ils dirent : I l y a parm i vos ser­
tuis sunt quinquaginta viri fo rtes qui viteurs cinquante hom m es robustes, qui
possunt ire , et quærere dom inum tuum , peuvent a ller chercher votre m aître ; car
ne fo rte tu lerit eum spiritus D om in i, et p eu t-ê tre l ’esprit du Seigneur l ’a u r a -t-il
projecerit eum in unum m ontium , aut jeté sur une m ontagne ou dans une v a l­
in unam vallium . Qui a it : N o lite m it­ lée. É lisée leur répondit : N e les envoyez
tere. pas.
17. Coegeruntque eum , donec a cqu ie­ 17 . M ais ils le co n traign iren t par leurs
sceret, et diceret : M ittite. E t m iserunt instances à consentir, et il leur d it : E n ­
quinquaginta viros ; q u i, cum qnæsissent v o y e z -le s . Us envoyèrent donc cinquante
tribus diebus, non invenerunt. hom m es, q u i, l ’a y a n t cherché pendant
trois jo u rs, ne le trouvèren t p o in t._
18. E t reversi sunt ad eum ; at ille 18. Ils revin ren t ensuite auprès d ’Élisée,

év id em m en t de ce p assage q u ’É lie, de m êm e q u ’a u ­ l ’a c te de son m a îtr e , ne d o u ta n t pas q u ’il n ’eût


tre fo is Énoch ( Gen. v , 24 ) , n ’a p o in t passé p ar été in v e s ti de son e sp rit, co n fo rm ém en t à la pro­
!a m ort. C f. E c cli. X L v n i, 9. D ieu a v o u lu nous m esse du v e rs . 10. — L e s m ots et n o n s u n t cli-
la isse r « une p reu ve de la ré su rrec tio n fu tu r e , visce m an q u e n t dans l’h éb reu ; ils sign ifieraien t
de l’espéran ce d’une a u tre v i e , e t u n ty p e de la q u ’Élisée d u t fra p p e r d e u x fo is de su ite les eau x
ré su rrec tio n e t de l’ascen sion de J é s u s - C h r is t, du J o u rd a in p o u r o b te n ir q u ’elles lu i o u vrisse n t
en tir a n t ces d eu x sain ts p erson n ages d e cette u n passage. M ais le te x te p rim itif n’ au to rise pas
te r re des m ortels, p o u r les tra n sp o rter eu un lie u ce tte in te r p ré ta tio n .— ï.~bl est D eu s...1 In vo catio n
o ù ils v iv e n t dan s une espèce d ’im m o rta lité , en p lein e de foi e t d ’u n e sain te h ard iesse.
a tte n d a n t la fin des siècles q u i d o it a c h e v er leu r 1 5 - 1 8 . L e s fils des p rop h ètes ch e rch e n t Élie
bo n h eur ». (C a lm e t, h . I.) — E lis e u s ... v id e b a t: dans les m on tagn es des e n v iro n s de J é ric h o —
la co n d itio n posée p lu s h a u t , v e rs. 10, é ta it donc Q ui... e co n tra. V o y e z le v e rs . 7. Ils a v a ie n t assisté
ain si réalisée. — C u r r u s I s r a ë l et a u rig a ... É lie de loin à la p lu s gra n d e p artie des scènes qui
d é c r it en un la n g a g e fig u r é , d o nt il em p ru n te p ré c è d e n t.— R e q u ie v it s p ir itu s ...: d éd u ctio n très
les im ages à la vision q u ’il co n te m p la it alors, ce lég itim e de l ’em ploi q u ’É lisée v e n a it de fa ire du
q n ’É lie a v a it été p o u r Israël : le co n d u cte u r de m an te au de son m aître. — A d o ra v er u n t... : res­
ce ch a r m y s tiq u e .— V estim en ta ... s c id it: en sign e p ectu eu se p r o s tr a tio n , p a r la q u elle Ils recon n ais­
de d eu il. C f. II R eg. x m , 1 9 , etc. saien t É lisée com m e le u r c h e f, à la p lace d ’Élie.
3° L es p rem iers m iracles d ’Élisée. I I , 1 3 -2 5 . — V i r i fo r te s. L ’e x cu rsio n p rojetée ( p o ssu n t
13-14. E lisée re p ro d u it le ré cen t m iracle d’Élie ire ...) e x ig e a it u n e g ra n d e v ig u e u r p h ysiq u e. —
2t passe de nou veau le J o u rd a in à pied sec. — N e fo r te tu le rit... S u r ce tte su p p o sitio n , voyez
P a lli u m Etiœ . P récieu se re liq u e . C’é ta it là , é v i­ I I I R e g . x v n i , 1 2 , e t le com m entaire. L e s fils
d e m m e n t, le ge n re d ’h é rita g e au q u el É lie a v a it des p rop h ètes esp éraien t néan m oin s re tro u v e r
p en sé, lo rsq u ’ il a v a it o ffe rt à son d isciple de lu i É lie v iv a n t { e t p r o je c e r i t ...) .— N o lite ... Élisée
d em an d er ce q u ’ il v o u d ra it (v ers. 9). — P e r c u ss it refu se d’ abord de s'asso cier à ces re c h e rc h e s ,
aquas. V o u la n t re n tre r à J é r ic h o . Élisée im ite s ach an t bien q u ’elles se ra ie n t in u tile s ; leurs
IV R eg . I I , 19 -2 5 .

qui demeurait à J érich o ; et il leur dit : habitabat in Jéricho, et dixit eis : N um ­


Ne vous a v a is - je pas dit : Ne les envoyez quid non dixi vobis : N olite m ittere?
pas ?
19. Les habitants de la ville dirent 19. Dixerunt quoque viri civitatis ad
aussi à Elisée : Seigneur, le séjour de Eliseum : E ccc habitatio civitatis hujus
cette ville est excellen t, comme vous le optim a est, sicut tu ip se, dom ine, per­
voyez v o u s-m êm e ; mais les eaux sont sp ic is; sed aquæ pessimæ sun t, et terra
très m auvaises, et la terre est stérile. sterilis.
20. Elisée leur répondit : A pportez-m oi 20. A t ille a it : A fferte mihi vas no­
un vase n eu f, et m e tte z-y du sel. L ors­ vum , et m ittite in illud sal. Quod cum
qu’ils le lui eurent apporté, attulissent,
2 1. il alla à la fo n tain e, et ayan t jeté 21. egressus ad fontem aquarum , m i­
le sel dans l ’eau, il dit : V o ici ce que sit in illum sal, et ait ; H æ c dicit Do­
dit le Seigneur : J ’ai rendu ces eaux minus : Sanavi aquas has, et non erit
saines, et elles ne causeront plus à ultra in eis mors neque sterilitas.
l ’avenir ni mort ni stérilité.
22. Ces eaux devinrent donc saines, 22. Sanatæ sunt ergo aquæ usque in
comme elles le sont encore aujourd’hui, diem h an c, ju x ta verbum E lisei quod
selon la parole qu’E lisée prononça. locutus est.
23. Élisée vin t de là à Béthel ; et tan ­ 23. A scen dit autem inde in Bethel ;
dis qu'il m ontait par le chem in, de petits cumque ascenderet per viam , pueri
enfants étant sortis de la v ille , se mo­ parvi egressi sunt de civ ita te , et illu d e­
quaient de lui en disant : Monte, chauve ; bant e i, dicentes : A scen d e, c a lv e ;
m o n te c h a u v e . ascen de, calve.
24. E lisée, ayan t levé les y e u x , les vit 24. Qui cum respexisset, vid it eos, et
et les m audit au nom du Seigneur. A u s ­ m aledixit eis in nomine Domini ; egres-
sitôt deux ours sortirent de ia forêt et sique sunt duo ursi de saltu , et lacera­
déchirèrent quarante - deux de . ces en­ verunt ex eis quadraginta duos pueros.
fants.
25. E lisée alla ensuite sur le mont 25. A b iit autem inde in montem C ar­
C a rm el, d’où il revin t à Sam arie. m eli, et inde reversus est in Sam ariam .

Instances triom p h èren t de son h ésitatio n (donec tie rs en rid icu le. — M a led ixit... in n o m in e D o­
acquiesceret; littéra le m e n t dans l’hébreu : ju sq u ’ à m in i. D o n c, com m e p our É lie (i, 40), vengean ce
la h o n te ; c .- à - d . ju sq u ’à ce qu ’ il fû t confus de q u i n’a v a it rien de personnel, m ais dont le b u t était
refuser).
19-22. L a fon tain e de Jérich o. — Ecce h a b ita ­
tio... op tim a. L es v o y a g eu rs on t v an té to u r à to u r
les av a n tages de la situ a tion de Jérich o ; la v ille
e t ses en virons é ta ie n t, e t p o u rraie n t red even ir
u n paradis d élicieu x. — A q u æ pessim ee. Om bre
a u ta b le a u , e t in con vén ien t très g ra v e dans cette
contrée b r û la n te .— T e rra sterilis. L ’équ ivalen t
hébreu de ce t ad je c tif sign ifie p lu tô t : qui occa­
sionne l ’avo rtem en t. Phénom ène q u i a tte ig n a it
les p lan tes, les a n im a u x e t les h o m m es, et qu i
proven ait de l ’in salu b rité des eau x. — F a s no­
v u m , sa t : d eu x sym boles de p u r e té , d’ in cor­
ru p tib ilité .— Sanatœ ... aquœ.. Ces e au x ne d o iven t
pas différer de l ’A ïn-es-Soultân, source abondante,
fra îch e e t délicieuse. V o yez la g ra v u re ci-jointe.
23-25. L es en fan ts déch irés p ar les ours. — R ep résen tation d’ un ours sur un monument
A scerulit... in B ethel. S u r la différence d’altitu d e, assyrien .
v oyez la note du vers. 1. Élisée a v a it naguère
p arcou ru ce tte m êm e ro ute avec É lie , quoique de m an ifester la to u te -p u issan ce terrible de J é ­
en sens co n tra ire , v e rs. 4. On pense q u ’elle su i­ hovah , que les h ab ita n ts de B éth el o u trageaien t
v a it le sauvage ouadi E s -S o u é ïn it ( A t l. géogr., dans son prophète. — De s a ltu . Il ne reste de
pl. x v i ) . — Illu d e b a n t. B éth el é ta it un des centres cette fo rê t que quelques arbres éparpillés su r les
du crulte des v eau x d ’or (c f. III R eg. x n , 2 8 ) ; collines. — I n m on tem C a rm eli, in Sa m aria m .
11 n ’est pas su rp ren an t qu’un p rophète de Jéh o vah V o yez l ’A il, géogr., pl. v u . Élisée résid ait Je temps
y a it été accu eilli p ar des insultes. — Calve : à au tre au C arm el, e t 11 possédait une m aison
d é fau t n atu rel que les anciens to u rn a ien t volon- à Sam arie. C f. rv , 26; v , 3 , 9..
568 IV R eg. III, 1-5.

C H A P I T R E III

1. Joram varo, filius A c h a b , re gn a vit 1. L a d ix -h u itiè m e année du règne de


super Israel in Sam aria anno decim o oc­ J o sa p h a t,.ro i de J u d a , J ora m , fils d ’A ­
tavo Josa p h at, regis Judæ ; re g n a v itque ch a b , régn a sur Israël dans S a m arie, et
duodecim annis. son règn e dura douze ans.
2. E t fe c it m alum coram D o m in o , sed 2. I l fit le m al devant le Seigneur,
non sicu t pater suus et m ater ; tu lit mais non pas autan t que son père et sa
enim statuas B a a l, quas fe ce ra t pater m ère ; car il enleva les statues de B a a l,
ejus. que son père a v a it f a it faire.
3. V erum tam en in peccatis Jéroboam , 3. I l dem eura néanm oins toujours dans
filii N a b a t, qui p eccare fe c it Is r a e l, ad- les péchés de Jéro b o a m , fils de N a b a t,
h æ sit, nec recessit ab eis.

4. Porro M esa, rex M o ab , n utriebat


I qui a v a it fa it péch er Isra ë l, et il ne s’en
retira point.

pecora m u lta , et so lveb at re gi Israel


4. Or M ésa, roi de M o ab, nourrissait
centum m illia agnorum et centum m illia
de gran ds troup eaux, et p a y a it au roi
arietum cum vellerib u s suis ;
d’Israël cent m ille a gn ea u x et cen t m ille
5. cum que mortuus fu isset A c h a b ,
b é lie rs, a v e c leur toison.
p ræ varicatus est foedus quod habebat
5. M ais, après la m ort d ’ A c h a b , il
cum rege Israel.
rom pit le traité qu’i l a v a it f a it a v e c le
roi d ’Israël.

co m m en taire. — Solvebat... ce n tu m m illia . T rib u t


6 I I I . — J o r a m , f l ls d ’A c h a b , règne s u r Isr a ë l.
d’a u ta n t p lu s én o rm e q a ’ il se re n o u v e la it tous
H I , 1-2 7 .
les an s. C’est à to rt q u e qu elq u es in terprètes.
1° Som m aire d u règn e. I I I , 1 - 3 .
C h a p . I I I . — 1. L e s d ates p rincip ales. — J o r a m ,
f i li u s A c h a b : e t frè re d ’O ch ozias q u i n ’a v a it
pas laissé de flls ( i , 17 ). — S yn ch ron ism e : a n n o
decim o octavo. V o y e z i , 1 7 , e t l ’e x p lica tio n . —
D u rée d u règn e : du o d ecim a n n is .
2-3. C a ractère m oral d u r è g n e .— F e c it m a lu m .
H y e u t to u tefo is un e am élioration n o tab le p ar
com paraison a v e c les d e u x règn es p récéd en ts (n on
s ic u t p a te r.. .) , am élio ratio n q u i co n sista dans la
p roscrip tio n officielle d u cu lte de B a a l ( t u l i t ...
s ta tu a s ; dan s l'h éb r. : la m a§?ébah, ou stèle, au
s in g u lie r ). — I n pecca tis Jéro boa m ... : la n o te
com m une à la p lu p a rt des rois d ’Israël. C f. I I I R eg .
XV, 26 , 34, etc.
2° E x p éd itio n de Jo ram e t de J o s a p h a t co n tre
les M oab ites. I I I , 4 -2 7 .
3 - 6 . M ésa, ro i de M o ab , refu se de p a y e r le
tr ib u t à J o ram . — A lésa. H éb r. : AléSah, ro i d éjà
cé lèb re p a r la présente n a r r a tio n , m ais devenu
p lu s célèbre en co re d epuis q u ’on a re tro u v é en
1869 à D ib o n , v ille de ses an cien s É t a t s , un e
assez lo n g u e in scrip tio n dan s la q u e lle 11 expose
fiè re m en t les v icto ire s qu ’ il a v a it rem portées s u r
A m rl e t s u r A ch ab . V o y e z la R ev u e archéolo­
g iq u e , Juin 1870 ; V ig o u ro u x , B ib le et découvertes,
t. I V , pp. 65 e t ss., e t l 'A t l. a rch éo l., p l. L x v m ,
flg. 6 , 14. — N u trie b a t pecora. « Il é ta it un
n ôq ed » , d it l ’h é b re u ; c .- à - d ., litté ra le m e n t, un L a s tè le du ro i Mésa.
p asteu r. Ce m o t ne se ren con tre qu ’ ici et A m .
i , 1 . L e s L X X le tr a n s c riv e n t sans le tra d u ire s’a p p u y a n t s u r l ’absence d e la p réposition cum
( N w x r ,S ). L e te r rito ire de M oab co n tie n t de dans le te x te h é b r e u , en a v a n t d u su b sta n tif
n o m b reu x p âtu rag e s, e t co n v ie n t fo r t bien p ou r v e lle r ib u s , o n t supposé q u e le tr ib u t consistait
l ’é le v a g e du p e tit b éta il. V o y e z Is. x v x , 1 , e t le seu lem en t en toisons, e t p o in t d an s les anim aux
IV R eg. III, 6-11. 569

6. C ’est pourquoi le roi Joram sortit 6. Egressus est igitur rox Joram in die
alors de Sam arie, et passa en revue tout ilia de Sam aria, et recensuit universum
Israël ; Israel,
7. et il envoya dire à Josaphat , roi de 7. m isitque ad Josaphat, regem Juda,
Juda : Ce roi de Moab s’est soulevé dicens : Rex Moab recessit a me ; veni
contre moi ; venez avec moi pour le raecum contra eum ad præ lium . Qui
com battre. Josaphat lui répondit : J ’irai respondit : A scendam ; qui meus est tuus
a vec vous ; quiconque est à moi est à est, populus meus populus tuus, et equi
vo u s, mon peuple est votre peuple, et mei equi tui.
mes chevaux sont vos chevaux.
8. E t Joram ajou ta : P ar quel chemin 8. D ixitque : P er quam viam ascende­
iro n s-n o u s? Josaphat rép o n d it: P a r le mus? A t ille respondit : Per desertura
désert de l ’Idumée. Idum ææ.
9. L e roi d’Israë l, le roi de J u d a , et 9. Perrexerunt igitur rex Is r a e l, et rex
le roi d ’Édom partirent donc, et ils mar­ J u d a , et rex E dom , et circuierunt per
chèrent pendant sept jours, et il n’y viam septem dierum ; nec erat aqua
avait point d ’eau pour l ’a rm ée, ni pour exercitu i, et jum entis quæ sequebantur
les bêtes qui la suivaient. eos.
10. A lors le roi d’Israël dit : H élas, 10. D ixitque re x Israel : H e u l heu!
hélas, hélas! L e Seigneur nous a réunis heu ! co n gregavit nos Dom inus tres reges
trois rois ensem ble, pour nous livrer ut traderet in manus Moab.
entre les mains de Moab.
1 1 . Josaphat répondit : N ’y a - t - i l 1 1 . E t ait Josaphat : Estne hic pro­
point ici de prophète du Seigneur, pour pheta D om in i, ut deprecem ur Dominum
implorer le Seigneur par lu i? L ’un des per eum ? E t respondit unus de servis
serviteurs du roi d’Israël répondit : Il y regis Israel : E st hic E liseu s, filius Sa­
a ici E lisée, fils de Saph at, qui versait p h a t, qui fun debat aquam super manus
de l ’eau sur les mains d ’É lie. E liæ .

e u x - mêmes ; l’explicatio n trad ition n elle e st de données à R u b e n , e t à e n v a h ir les M oabites par


beaucoup p ré fé ra b le , e t la préposition se supplée leu r fro n tière septen trion ale. Jo sap h at ch oisit
d’elle-m êm e.— P r æ v a rica tu s est. V o yez, i , 1 , e t un chem in plus lo n g e t plus pénible, qu i con dui­
la note. — E gressus... i n d ie ilia . C .- à - d . en ce s a it les arm ées Israélites confédérées, d ’abord au
tem ps-là ; v a g u e fo rm u le, q u i d ésign e Ici les p re­ sud d u ro yau m e de Ju d a , p u is, dans la d irectio n
m iers tem ps du règn e de Joram . de l’e s t , à tra v e rs des contrées arid es e t désertes,
7-9. Jo sap h at fa it cause com m une avec Jo ram s u r le te rrito ire des Idum éens. V o y e z V A tl. gèogr.,
contre les M oabites.— M isit... a d Jo sa p h a t. Jo ram p l. v e t v n . Ce d éto u r p e rm e tta it d’opérer une
espérait p o u v o ir s’associer l ’ancien allié de son facile Jonction a v e c les troupes du roi d ’É d o m ,
père (cf. I I I R eg . x x n , 1 et ss.) p our ce tte expé­ lequel dépendait alo rs de Jo sap h at (cf. III R eg.
dition qu i n ’é ta it pas sans d an gers. — R esp on ­ x x n , 14), e t q u i é ta it fo rcém en t en tré dans l ’a l­
d it... Réponse Identique à celle que Jo sap h at liance con tre Moab. — N ec erat a q u a . De là de
a v a it fa ite à A ch ab d eu x ans a u p a rav an t (I I I Reg. très v iv e s so u ffran ces, e t bien tôt u n très g ra ve
x x n , 4). L e p ieu x roi de J u d a o u b lia it- il donc p éril.
la terrib le leçon qu ’il a v a it alors reçue des fa its, 1 0 -1 2 . L es rois confédérés v ien n en t con su lter
et la réprim an de spéciale de J é h o v a h ? Cf. II P a r. Éllsée. — Congregavit nos... C ri de désespoir.
x i x , 2. Un m otif p olitique sem ble l’a v o ir de nou­ R éd u it à ce tte e x tré m ité , Joram recon n aît Im pli­
veau en traîn é. Quoique récem m ent v a in q u eu r des citem en t que Jéh o va h ( D o m in u s ) est l’unique
M oabites, q u i l’a v a ie n t aud acieusem en t attaqué v ra i D ie u , qui se v en g e de l’apostasie partielle
(H P a r. x x , 1 et s s .) , il d e v a it red o u ter d’autres des Israélites. — Ut tr a d e r e t... L e s M oabites
assauts de la p a rt de ce tte n ation trè s gu errière, éta len t alors cam pés en face des arm ées alliées
e t il v o u lu t p rofiter de l ’occasion qui s’o ffrait à (v ers. 21), e t c e lle s - c i, brisées de fa t ig u e , sans
lu i p ou r l ’affaiblir encore. — A scen d a m . E x p res­ eau p our se désaltérer, é ta ie n t dans l’im possibi­
sion Justifiée par la top ograp hie : le p lateau de lité d’avancer ou de re c u le r; un d ésastre p arais­
Moab est plus élevé que l’ensem ble de la P a les­ sait donc certain . — E stn e h ic ...f L e sain t ro i
tine cisjordanien n e ( A tl. gèogr., p l. v i t e t x v m ) . de Ju d a n ’a pas cepen d an t perdu to u t espoir :
— P e r q u a m v ia m f Joram s’en rapp orte en tiè­ m ais c ’est en D ieu seul q u ’il se confie. Même
rem ent à Jo sap h at p our le ch o ix du plan de cam ­ question q u ’a v a n t l ’expéd ition contre Ram oth-
pagne. — P er desertum Idum æ æ . P o u r a lle r de G alaad. C f. III R e g . x x n , 7. — E st hic. Elisée
Jérusalem e t de Sam arie su r le te rrito ire de Moab, a v a it accom pagné l’arm ée à l’ insn de Joram . L a
situé à l ’e st de la m er Morte, au sud de l’A rn on , p rom ptitude de la réponse in d iqu e à quel point
la route la plus directe co n sista it à fra n ch ir le il é ta it connu et respecté des soldats. — Q u i fu n -
Jourdain auprès de Jérich o, à g a gn er les terres dthat... M anière de dire q u ’il é ta it le s e rrlte u t
570
IV R eg. H I , 12 -13.

12. E t a it Josap hat : E st apud enm 12. Fit Josaphat dit : L a parole, du
sermo Domini. D escenditque ad eum rex Seign eur est en lui. A lors le roi d ’Tsraël,
Israël, et J osap h at, rex J u d a , et rex et Josaphat, roi de Juda, et le roi d'E dom
Edom. allèren t trouver E lisée.
13. D ix it autem E liseus ad regem Is ­ 13. E t É lisée d it au roi d’Israël : Q u'y
rael : Quid mihi et tibi e st? V a d e ad a - t - i l de commun entre vous et m o i?
prophetas patris tui, et m atris tuæ . E t ait A lle z au x prophètes de votre père et de
illi rex Israel : Quare co n g re g a vit D o ­ votre mère. L e roi d ’Israël lui dit : D ’où
m inus tres reges hos ut traderet eos in vien t que le Seign eur a assem blé ces
m anus M oab ? trois rois pour les livrer entre les mains
de M oab?
14. D ixitque ad eum E liseus : V iv it 14. É lisée lui d it : V iv e le Seigneur
Dom inus exercitu u m , in cujus conspectu des arm ées, en la présence duquel je
s to . quod si non vu ltu m J osap h at, regis suis ; si je ne respectais la personne de
- Ju d æ , erubescerem , non attendissem Josa p h at, roi de J u d a , je n ’aurais pa>
quidem te , nec respexissem . m êm e je té les y e u x sur vo u s, et je ne
vous aurais pas regardé.
15. N un c autem adducite m ihi psal­ 15. M ais m aintenant a m en ez-m o i un
tem . Cum que caneret p saltes, fa c ta est jo u eu r de harpe. E t taudis que cet homme
super eum m anus D o m in i, et a it : jo u a it sur sa harp e, la m ain du Seigneur
fu t sur É lisé e , et il dit :
16. H æ c d icit D om inus : F a c ite alveum 16. V o ic i ce que d it le Seign eur : F aites
torrentis hujus fossas et fossas. plusieurs fosses le lo n g du lit de ce tor­
rent.
17 . H æ c enim d icit D om inus: Non v i­ 17 . C ar voici ce que dit le Seign eur :
debitis ventum neque p lu via m , et alveus Vous ne verrez ni vent ni p lu ie, et
iste replebitur aquis; et bibetis vo s, et néanmoins le lit de ce torrent sera rempli
fa m iliæ vestræ , et ju m en ta vestra. d’eau , et vous boirez, vo u s, vos s erv i­
teurs et vos bêtes.
18. Parum que est hoc in conspectu 18. E t cela est peu de chose a u x yeux
D om ini ; insuper tradet etiam M oab in du Seigneur ; car, de plus, il livrera Moab
manus vestras. entre vos m ains.

d ’Élie. C i. II I R eg. x i x , 2 1 , e t Joan . x m , 5. à Jo sap h at. É lisée co n tin u e de ne s’in q u ié te r que


T r a it c ité p ou r m ettre en relief son a u to rité dn ro i de J u d a , le seul des tro is q u i f u t le fidèle
com m e p rop h ète : le d iscip le fa m ilie r d’ un tel ad o ra te u r de Jé h o va h . — A d d u cite p s a lte m : un
m a ître 1 — E s t a p u d eum ... J o sap h at co n n aissa it jo u e u r de h arp e. L es p rop h ètes ju ifs a v a ie n t p ar­
Élisée de ré p u ta tio n e t sav ait q u ’il p o u v a it com p ­ fo is re co u rs à l’acco m p a gn em en t de la m u siqu e,
ter su r ses oracles. — l><*~scenditque... G ra n d hon­ non pas é v id e m m e n t p o u r y ch erch er l ’inspira­
n eur. L e s tro is ro is vien n ent eux-m êm es dem an der tio n , m ais p o u r se re c u e illir e t se sép arer dn
nn e aud ien ce à l’hom m e de D ie u , a u lieu de le m onde e x té r ie u r (cf. I R e g . x , 5 ; I P a r. x x v , 1
fa ire v e n ir au p rès d 'eux e t ss.) ; dans le cas p résen t, Élisée v o u la it calm er
1 3 - 1 5 . P réam bu les de la p rop h étie d ’É lis é e .— l’ém otion e x cité e en lu i p ar sa co n versation aveo
Q u id m ih i...? E t. II R eg . x v i , l o , etc. P a ro le J o ram , e t se m ie u x d isposer a u x com m unications
sé v è r e , m ais p a rfa item en t ju ste . Q uoique m oins célestes.
co up able q ue son p ère, J o ram n’a v a it aban donné 16-19. Élisée p rom et de l’eau p o u r les trou p es,
q u ’à dem i l'id o lâ trie ( v e r s . 3 ) . — Vade a d p r o ­ e t la d é faite de M oab. — A lv e u m to r r e n tis: peut-
ph eta s... : les p rop h ètes de B a al e t d 'A s t a r t é , ê tre l’o u ad i E l-A h s y , d o n t le lit é ta it alors com­
in tro d u its dan s le ro yau m e du nord p ar J éza b el, p lè te m e n t à sec ( A tl. gèogr., p l. v u ) . — Fossat
a v ec la co n n iven ce d’A ch a b . C f. I I I R eg . x v i , 31; et fo s s a s : des tra n ch é e s p ou r re te n ir l'eau et
x v m , 1 9 ; x r x , 2 , etc. — Q u a re... tres reges...? l ’em pêch er de s’écou ler to talem en t le lo n g du tor­
D ans l’h éb r. : N o n , c a r i e Se ig n eu r a rassem blé... re n t. — N o n ... v en tu m ... L ’eau prom ise p ar le
Même réflexio n q u ’a u vers. 10. On d ira it que p rop h ète ne d e v a it d o n c pas ê tr e p ro d u ite soue
Jo ram v e u t e x c ite r la p itié d u p rop h ète. — V iv it les y e u x m êm es des ro is e t de leu rs tro u p e s; la
D o m in u s e x e r citu u m . L ’un e des fo rm u les les p lu ie q u i la p ro c u re ra it to m b e ra it a ille u r s , loin
p lu s solen n elles du serm en t ch ez les H éb reu x . du cam p (v o y e z la n o te du vers. 20). — F a m illa
Élie l’a v a it au ssi e m p lo yé e, II I R e g . x v m , 1, et v estræ ; h éb r. : vos tr o u p e a u x , c . - à - d . le bétail
nous la re tro u v e ro u s encore s u r les lè v re s d ’É lisée, q u ’on a v a it am ené à la su ite de l’arm ée pour
v , 16. E lle co n v en a it fo r t bien dans la circo n ­ n o u rrir les sold ats. J u m e n ta : les bêtes de somme.
s ta n c e , au m ilieu des trou p es th éo cratiq u es. — — I n su p e r tradet... N o u ve lle p lus heu reu se en­
a i n on ... erubescerem . C.-à-d. : si je n’a v a is égard core e t p lu s im p o rtan te . — P e r c u tie tis om nem .-
IV R eo. I I I , 19-23. 571

19. Vous détruirez toutes les places 19. E t percutietis omnem civitatem
fortes et toutes les villes importantes ; m unitam , et omnem urbem electam , et
vous couperez îous les arbres fruitiers ; universum lignum fru ctiferum succidetis,
vous boucherez toutes les fon tain es, et cunctosque fontes aquarum obturabitis,
vous couvrirez de pierres tous les champs et.om nem agrum egregium operietis la ­
les plus fertiles. pidibus.
20. L e lendemain m atin, à l ’heure où 20. F actu m est igitu r m ane, quando
l’on a coutume d'offrir le sacrifice, les sacrificium offerri so let, et ecce aquæ
eaux vinrent le long du chemin d’Édom , veniebant per viam Edom , et repleta est
et la terre fu t remplie d ’eaux. terra aquis.
2 1. Or les M oabites, ayan t appris que 2 1. U niversi autem M oabitæ , audien­
ces rois étaient venus pour les combattre, tes quod ascendissent reges ut, pugnarent
assem blèrent toue ceux qui portaient les adversum eos, convocaverunt omnes qui
arm es, et vinrent se poster aux fro n ­ a ccin cti erant balteo desuper, et steterunt
tières. in terminis.
22. Ils se levèrent dès le poiut du jour, 22. Primoque mane surgentes, et orto
et dès que les rayons du soleil brillèrent jam sole ex adverso aquarum , viderunt
sur les eau x , elles leur parurent rouges M oabitæ econtra aquas rubras quasi san­
comme du sa n g ; guinem ;
23. et ils dirent : C ’est du san g versé 23. dixeruntque : Sanguis gladii est;
par le glaive. Les rois se sont battus l ’un pugnaverunt reges contra se, et cæsi
contre l ’autre, et se sont entre-tués. sunt m utuo; nunc perge ad p ræ d am ,
M aintenant, M oabites, marchez au p il­ Moab.
lage.

Les con fédérés se ren d ron t donc m aîtres de to u t d u i t jiar la co u leu r rou geâtre (lu soleil à son
le te rrito ire m oabite. — L ig n u m fr u c tife r u m ... le v e r : ses r a y o n s , fra p p an t obliquem en t les fossés
L a loi m osaïque in te rd isait ce tte p ratique, usitée rem plis d’eau, le u r d onnaient l’apparence de m ares
chez les nation s p aïen n es, m ais si te rrib le dans de sang. — S a n g u is g la d ii... In terp réta tio n assu ­
ses conséquences (cf. D eut. x x , 1 9 -2 0 , et l’ A tla s rém en t bien surp ren an te. M ais, d ’une p art, l’eau
archéologique, p l. I.x x x v , il g . I ;
pl. x c , flg. 7 ) . Le S eign eur
fa it ici lui-m êm e une exception
à la rè g le q u ’il a v a it p rescrite.
— F on tes... ob tu ra b itis. A u tre
p ratiq u e com m uném ent su ivie
par les arm ées o rie n ta le s , pour
réd u ire plus facilem en t l'en ­
nem i dans ces con trées où l’ eau
est si rare. P a rfo is l’on em ­
poisonne les sources a u lieu de
les o btu rer. — A g r u m ... la p i­
dibus : les cham ps ainsi traités
d evenaien t stériles pendant
longtem ps.
20. A ccom plissem en t de la
prem ière p artie de l’oracle. —
Q uando sa crificiu m : le sacri­
fice du m a tin , q u i a v a it lieu A ssyrien s cou pan t le s arb res fr u itie r s au p rès d’ une v ille ennem ie.
au le v e r du soleil. Cf. E x . x x ix ,
38-40. — A quæ ... lier v ia m E d o m . Il a v a it donc étan t ari'ivée du côté d ’Édom (vers. 20), p ar con­
p lu au s u d , e t l’eau affluait p ar les ouadis, qui séquen t du s u d , les M oabites, qui n 'av aie n t v u ,
dans ces p arages co ulent à peu près tous du sud e u x non p lu s , ni v e n t ni p lu ie ( v e r s . 1 7 ) , ne
au n o rd , v en a n t de l ’Idum ée. songèren t pas à un phénom ène ord in aire. D ’au tre
21 - 23. L es M oabites se p réparen t à atta q u e r p a r t , un fa it réce n t fa v o ris a it le u r supposition
les arm ées alliées. — M oabitæ ... convocaverunt... d’une lu tte in testin e en tre les ro is alliés (p u g n a ­
N ote rétrosp ective : les M oabites avaien t o rganisé v eru n t reges...) : l’année p récéd en te, ils av a ien t
p rom ptem ent la résista n ce , et ils atten d a ien t ré­ ép rou vé eu x -m ê m e s le plus affreu x d é sa stre ,
solum ent, p rêts à défendre leu r fro n tière m enacée parce q u ’ils s'éta ien t e n tre -d é tru its avec les A m ­
( in te r m in is ) . — Q u i a ccin cti... : c.-à-d. tous les m onites et les M o ab ites, associés avec eu x dans
g u e rrie rs, tous ceu x qui sont arm és du gla iv e. une g u e r r e contre Ju d a . C f. I I P a r. XX , 23. —
— Orto ja m soie. L ’hébreu est plus e x p -e ssif : Perge a d præ da m ... Ils s’en cou ragen : au p illage,
q u a n d le soleil b r illa .— A q u a s ru b ra s. E ffet pro- Si g o û té des anciens g u e rrie rs.
572 IV R eo . IU , 24 — I V , 1.

24. Perrexeruntque ia castra Israel. 24. Ils vinrent donc au cam p d 'Is ra ë l;
Porro consurgens Is r a e l, percussit M oab ; m ais les Israé lite s, sortan t tout à coup,
a t illi fu geru n t coram eis. V en eru n t ig i­ battiren t les M oabites, qui s ’enfuirent
tur qui v ic e ra n t, et percusserunt M o ab, devan t eux. L es vain queu rs, les pour­
su iv a n t, les taillèren t en pièces,
25. et civitates destruxerun t; et om nem 25. détruisirent leurs v ille s , rem plirent
agru m optim u m , m ittentes sin g u li la p i­ tous les cham ps les plus fertiles de pierres
d es, re p lev eru n t; et universos fontes que chacun y je t a it, bouchèrent toutes
aquarum obturaveru nt, et om nia lign a les fo n ta in es, ab attiren t tous les arbres
fru c tife ra succideru nt, ita ut muri tan ­ fru itie rs, et ne laissèrent sur pied que
tum fictiles rem anerent ; et circum data les m urailles fa ite s de terre. L a ville
est civ ita s a fu n d ib u la riis, et m agn a ex aussi fu t in vestie par les fron deu rs, et
parte percussa. renversée en gran d e partie.
26. Quod cum vid isset re x M o a b , prae­ 26. L e roi de M oab, v o y a n t qu’il ne
valuisse scilicet h ostes, tu lit secum se­ p o u vait plus résister a u x ennem is, prit
p tingentos viros educentes g la d iu m , ut a v e c lui sept cents hommes de gu erre,
irrum perent ad regem E dom ; et non po­ pour se ré fu g ie r auprès du roi d ’Edom ;
tuerunt. m ais ils n’y purent réussir.
27. A rrip iensque filium suum prim o­ 27. I l prit alors son fils a în é , qui de­
g e n itu m , qui regn atu rus erat pro eo, v a it régner après lu i, et il l'o ffrit en
o btu lit holocaustum super murum ; et holocauste sur la m uraille. L e s Israélites
fa c ta est in d ign atio m agn a in I s r a e l, sta- fu ren t alors saisis d’une gran de in di­
tim que recesserunt ab eo, et reversi sunt gn atio n , et ils se retirèrent d’auprès de
in terram suam. lui. E t ils s ’en retournèrent dans leur
pays.

C H A P I T R E IV

1. M ulier autem quæ dam de uxoribus 1. A lors une fem m e de l ’un des pro­
prophetarum cla m ab a t ad E liseu m , d i­ phètes vin t crier à É lisée , et lui dit :
cens : Servus tuus v ir m eus m ortuus est, Mon m axi, votre serviteur, est m o rt, et

24-25. D éfaite to tale des M oabites. — P e rr ex e ­ s’y re n fe rm e r a v e c ce q u i lu i re s ta it de ses troupes.


ru n tq u e ... : sans o rd re , sans d é fia n c e, sû rs d ’un — F u n d ib u la r iis . L e s fro n d e u rs é ta ie n t alo rs h a ­
fa c ile su ccès. A u ssi, dès la p rem ière résistan ce de biles e t n o m b re u x dan s les arm ées.
la p a rt des Is ra é lite s , ce f u t u n e p an iq u e ép ou­ 2 6 -2 7 . L e r o i M é s a f im m ole son fils a u dieu
v a n ta b le, à l’o rien ta le. C f. J u d . v u , 21 e t ss. — A u Cham os. — P r a e v a lu is s e ... hostes. A llu sio n a u t
vers. 2 5 , d escrip tion des ra v a g e s opérés s u r le d om m ages cau sés p a r le s fro n d e u rs en n em is. —
te r r ito ir e m oabite p ar les v ain q u eu rs, co n fo rm é­ Ut irru m p e re n t a d ... E d o m : d an s l ’espo ir d ’être
m en t a u x ord res célestes (v e rs. 19). C iv ita te s...: fa v o ra b le m e n t a c c u e illi de ce tte ra ce lo n gtem p s
ces p laces fo rtes q u e, dan s l’in scrip tio n m entionnée enn em ie des J u if s , q u o iq u e a ctu e lle m e n t le u r a l­
p lu s h a u t (n o te d u v ers. 4), le roi M ésa se v a n te lié e. — A r r ip ie n s filiu m ... A c te de fa n a tism e et
d ’a v o ir reco n stru ites. F o n tes : les sources q u ’ il de désespoir sau v a g e s. M ésa p en sa it ap aiser ainsi
se v a n te p are ille m en t d’a v o ir creusées. S in g u li le d ie u n a t io n a l, C h am os ( cf. N u m . x x i , 29 ). —
la p id es : les p ierres ne m an q u en t pas d an s ce O btu lit... s u p e r m u r u m : à la v u e des assiégean ts,
p a y s ; les c u ltiv a te u r s les am onceU ent en ta s à e t dan s l ’in te n tio n é v id e n te de les in tim id e r en
cô té des ch am ps ou des v ig n e s , e t les g u e rrie rs m o n tra n t q u ’il ne r e c u le r a it d e v a n t a u c u n m oyen
n’a v a ie n t q u ’à se baisser e t à les je te r en passant. p ou r sa u v e r la v ille . — I n d ig n a tio ... in Isr a e l.
— I t a u t m u r i... fictile s... V a r ia n te co n sid érable M ésa o b tin t ce q u ’il so u h a ita it. R em p lis d’h o rre u r
dan s l ’h éb reu : 11 ne re sta de p ierres q u ’à Q ir- p a r son sacrifice b a rb a re , les con féd érés ab an ­
H aréset. C ’é ta it la v ille la p lu s fo rte de Moab ; d o n n èren t le siège e t se re tirè re n t b ien tôt.
a u jo u rd ’h u i K é ra k , au som m et d’un e co llin e h au te
S e c t i o n II. — L e s p r i n c i p a u x a c t e s d ’É l i s é e .
de 938 m ètres. L a v ille « est dom inée de to u s
i v , i — v m , is .
côtés par. d’a u tre s so m m ets, d o n t elle e s t séparée
p ar des ra v in s a u x flancs e s ca rp é s, de 300 à § I. — , Q u elqu es m ir a c le s d u p ro p h ète É lisée.
460 m ètres de p rofo n d eu r. » L e s v a in q u e u rs n ’a ­ IV , 1-4 4 .
v a le n t donc p n la d ém an teler, com m e ils a v a le n t 1° M u ltip lic a tio n de l’ h u ile de la v e u v e . IV , 1-7.
fa it p ou r les a u tres v ille s, e t le ro i M ésa é ta it ven u C h a p . I V . — 1-4. In tro d u ctio n ' l’occasion du
I V Reo. I V , 2-1&. 573

vous Bavez que votre servitear craign ait et tu nosti quia servus tuus fu it timens
le Seigneur ; et m aintenant son créancier Dominum ; et ecce creditor venit ut tol­
vient pour prendre mes deux fils et en la t duos filios meos ad serviendum sibi.
faire ses esclaves.
‘2. É lisée lui dit : Que v o u lez-v o u s que 2. Cui d ixit Eliseus : Quid vis ut faciam
je fa sse ? D ite s-m o i, qu’avez-vo u s dans tib i? D ic m ihi, quid habes in domo tua?
votre maison ? E lle répondit : Votre ser­ A t illa respoûdit : Non habeo a n cilla tua
vante n’a dans sa maison qu’un peu quidquam in domo m ea, nisi parum olei,
d'huile pour s’en oindre. quo ungar.
3. É lisée lui dit : A lle z , empruntez de 3. Cui a it : V a d e , pete m utuo ab om­
vos voisins un grand nombre de vases nibus vicin is tuis vasa vacu a non pauca ;
vides ;
4. puis rentrez chez vous et ferm ez la 4. et ingredere, et claude ostium tuum,
porte sur vous. E t vous tenant au dedans, cum intrinsecus fueris t u , et filii tui ; et
vous et vos fils, versez de votre huile m itte inde in omnia vasa h æ c; et cum
dans tous ces vases, et quand ils seront plena fu e rin t, tolles.
pleins, vous les enlèverez.
5. Cette fem m e a lla donc ; elle ferm a 5. I v it itaque mulier, et clausit ostium
la porte sur elle et sur ses enfants ; ses super s e , et super filios suos ; illi offere­
enfants lui présentaient les v a se s, et elle bant v a s a , et illa infundebat.
y versait de l ’huile.
6. E t lorsque les vases furen t rem plis, 6. Cumque plena fuissen t v a sa , dixit
elle dit à son fils : A p p o rtez-m o i encore ad filium suum : A ffe r m ihi adhuc vas.
un vase. I l lui répondit : Je n ’en ai plus. E t ille respondit : Non habeo. Stetitque
E t l ’huile s’arrêta. oleum.
7. C ette fem m e a lla rendre compte de 7. V en it autem illa , et in d icavit ho­
tout à l ’homme de D ieu , qui lui dit : mini D ei. E t ille : V a d e , in qu it, vende
A lle z , vendez cette h u ile, payez votre oleum , et redde creditori tu o ; tu autem,
créancier; et vous et vos fils viv ez du et filii tu i, viv ite de reliquo.
reste.
8. Un jour É lisée passait par Su n am , 8. F a c ta est autem quædam d ies, et
et il y a v a it là une fem m e de distinction transibat Eliseus per Sunam ; erat autem
qui le retint par force pour m anger ; et ibi m ulier m agn a, quæ tenuit eum ut
comme il passait souvent par là , il allait com ederet panem ; cum que frequenter
loger chez elle pour y m anger. inde transiret, divertebat ad eam iit co­
m ederet panem.
9. Alors cette fem m e dit à son mari : 9. Quæ d ix it ad virum suum : A n im ­
Je vois que cet homme qui passe souvent adverto quod v ir D ei sanctus est iste,
chez nous est un homme de D ie u , et un qui transit per nos frequenter ;
saint.
10. F a iso n s-lu i donc faire une petite 10. faciam us ergo ei cœ naculum par­
cham bre, et m e tto n s-y un lit , une table, vu m , et ponamus ei in eo lectu lum , et

prodige. — Quædam, de u xo rïb u s... C ette p au vre 5-7. L e m iracle. — I v it ita q u e : pleine de foi,
fem m e é ta it donc doublem en t in téressan te : par les com m e la v e u v e de S a re p ta , I I I R eg. x v x i, 10
fonctions que son m ari a v a it a u trefo is exercées, et e t ss. L e ré c it e st trè s p ittoresqu e. — V iv ite de
p ar son v e u v a g e in d ig e n t.— F u it tim ens... : c.-à-d. reliq u o : de ce q u i re sta it de l ’a rg e n t obtenu par
ad orateu r Adèle e t zélé. — C reditor venit*.. L a loi la v ente de l’huile.
m osaïque n’a v a it pas aboli ia serv itu d e p our dettes, 2° É lisée o b tien t u n Aïs à u n e pieuse Su n am ite.
qui é ta it alors en u sage dans to u t le m onde païen; IV , 8 -1 7 .
elle s’é ta it contentée d’en ad o u cir les effets. Cf. 8-10. B ien veillan ce de la Su n am ite p ou r l ’hom m e
L e v . x x v , 39-41. — P a r u m olei... H ébr.; un vase de D ieu. — F a cta ... dies qu æ d a m . Expression
à onction. L a V u lg a te rend donc bien le sens, assez r a r e , q u i ap p ara it trois fois dans l’h isto ire
en m on trant que la v e u v e a v a it un e to u te p etite de la Sun am ite. Com p. les vers. 11 e t 18 .— P e r
q u a n tité d’huile. S u r la co utum e de s’oindre et S u n a m . S u r la situ a tio n de ce tte v ille , v o y e z ies
de se p arfum er, v o yez R u th , m , 3 , et l’ex p li­ notes de Jos. x i x , 1 8 ; III R eg. i , 3. — M u lie r
cation. — Vasa... n o n p a u c a : a u ta n t q u ’elle en m a g n a . C.-à-d. rich e. — T e n u it eu m . C ette pre­
p ourra tro u v er. — C la ude o s tiu m : p ou r év ite r m ière fo is , elle re tin t le proph ète presque m algré
toute in terru p tio n , e t p o u r ne pas fa ire parade lu i ; puis É lisée p r it l ’h ab itu d e de s’a r rê te r dans
du prodige. ce tte m aison h o sp italière. — Quæ d ix it... Non
o74
IV IÎE G . IV , 11 -1 9 .

m ensam , et sella m , et candelabrum , ut, un Siège et un chandelier, afin que,


cum venerit ad nos, m aneat ibi. lorsqu’il viendra nous voir, il demeure
là.
1 1 . F a c ta est ergo dies q uæ dam , et 1 1 . Un jo u r donc É lisé e , étant venu
veniens d ivertit in cœ naculum , et re­ à Sunam , a lla loger dans cette chambre,
q u ievit ibi. et s ’y reposa.
12. D ixitque ad G iezi puerum suum : 12. I l dit ensuite à G iézi son serviteur :
V o ca Sunam itidem istam . Qui cum vo- A p p elez cette Sunam ite. G iézi l ’ayaD t
casset eam , et illa stetisset coram eo, app elée, et elle se tenant devant lu i,
13. d ix it ad puerum suum : Loquere ad 13. il dit à son serviteur : D ite s -lu i :
eam : E cce sedule in om nibus m inistrasti V ous nous avez rendu avec soin toutes
n ob is; quid vis ut facia m tib i? Num quid sortes de services, que vo u lez-vo u s que
Labes n egotium , et vis ut loquar re g i, je fasse pour vo u s? A v e z -v o u s quelque
sive principi m ilitiæ ? Quæ respondit : In a ffa ire , et vo u lez-vo u s que je parle pour
medio populi m ei habito. vous au roi et au gén éral de l’arm ée?
E lle lui répondit : J e dem eure ici en p aix
au m ilieu de mon peuple.
14. E t ait : Quid ergo vu lt ut facia m 14. É lisée dit à G iézi : Que v e u t-e lle
ei ? Dixitque G iezi : Ne quæras ; filium donc que je fasse pour e lle ? G iézi lui
euim non h a b et, et v ir ejus senex est. répondit : I l n ’est pas besoin de le lui
dem an der; car elle n ’a point de fils, et
son m ari est d é jà vieux.
15 . P ræ cep it itaque u t vocaret eam ; 15. É lisée ordonna donc à G iézi d ’a p­
quæ cum vo ca ta fu is s e t, et stetisset ante peler cette fem m e ; et elle vin t et se tint
o stiu m , devan t la porte.
16. d ix it ad eam : In tem pore isto et 16. E t E lisée lui dit : D ans un an en
in h ac eadem h ora, si v ita comes fuerit, ce m êm e tem ps et à cette même heure,
habebis in utero filium . A t illa respondit : si D ieu vous conserve la v ie , vous aurez
N o li, quæ so, dom ine m i, v ir D e i, noli un fils dans votre sein. E lle lui répon­
m entiri a n cillæ tuæ. dit : N on , mon seig n eu r; n on , homme
de D ie u , ne trom pez pas votre ser­
vante.
17 . E t concepit m ulier, et peperit 17. C ette fem m e conçut ensuite, et
filium in tem pore et in hora eadem qua elle en fan ta un fils au même temps et
d ix erat Eliseus. à la m ême heure qu’É lisée lui a v a it dit.
18. C rev it autem p u er; et cum esset 18. L ’en fan t gran d it ; et un jo ur qu’il
quæ dam dies, et egressus isset ad patrem éta it a llé trouver son père auprès des
suum , ad m essores, moissonneurs,
19. a it patri suo : C aput m eum doleo, 19. il lui d it : L a tête me f a it m al, la

co n ten te de lu i o ffrir ses rep as, la S u n a m ite v e u t u t lo q u a r ...? M a lg ré la sé v é rité a v e c laqu elle U
„ lu i fa ire p rép a rer u n lo gem en t co n ven able, v ers. t r a it a it le r o i, Élisée n ’é ta it p as sans influence
9-10. C œ n a cu lu m : u n e ch am bre h a u te Ç a liy a h ). à la co u r. C f. v m , 4. — I n m ed io... h a b ito. C.-à-d.
V o ye z la n o te de III R e g . x v n , 19. L e m ob ilier au m ilieu de ses p a re n ts , de ses a m is , en paix
a v e c to u s e t n ’a y a n t besoin d ’au cu n e Interven­
tio n , d ’au cu n e p ro te ctio n . — F iliu m ... n o n habet.
H eu reu se su g g e stio n de G iézi, q u i a v a it peut-être
en ten d u la S u n a m ite se p lain d re triste m e n t de
sa sté rilité . — I n tem pore isto et... h ora ... H ébr.:
à ce tte m êm e époque, l ’an proch ain . M êiue locution
q u ’au p assage G en. x v m , 10 (v o y e z la note). —
T a b le s a n tiq u e s. (M o n u m en ts é g y p tie n s .) N o li m e n tir i. P lu s l’espéran ce donnée ô ta it douce
e t in a tte n d u e , p lu s le c h a g r in se ra it v if si elle
(Ife tu lu m ...) é ta it sim ple, m ais p lu s q u ’o rd in aire ne se ré a lis a it pas.
en O rien t. 17. A cco m p lissem en t d e la prom esse.
11-16 . É lisée p rom et un fils à sa pieuse hôtesse. 3« M o rt e t ré su rre c tio n d u fils de la Sunam ite.
— A d G iezi... p u e r u m ... : le s e rv ite u r d ’É lisée , IV , 18-38».
m ais bien peu son d iscip le , com m e le d ém on tre­ 18-20. M o rt de l ’e n fa n t. — Eg ressu s... a>l mes­
ro n t les fa its . I l a v a it p artag é l’h o sp ita lité donnée sores. P e tite scèn e a g r ic o le , q u i rappelle R u th ,
au in ju r e (v e rs. 13 : m in is tr a s ti n o b is). — F is ii, 1. — C a p u t... doleo. D an s l’h ébreu , a v e c beau-
IV R eo. IV , 20-27. 575

tôte me fa it mal! Son pcre dit à un de caput meum doleo. A t ille d ixit puero
ses serviteurs : Prends cet enfan t et T o ile , et duc eum ad matrem suam.
co n d u is-le à sa mère
20. Il le prit et le porta à sa m ère; et 20. Qui cum tulisset, et duxisset eum
c e lle -c i le tint sur ses genoux jusqu’il ad matrem su a m , posuit eum illa super
m idi, et il mourut. genua sua usque ad m eridiem , et m or­
tuus est.
2 1. E t elle monta et le mit snr le lit 2 1. A scen dit autem , et collocavit eum
de l ’homme de D ieu, puis elle ferm a la super lectulum hom inis D e i, et clausit
porte et sortit. ostium ; et egressa,
22. Et elle appela son mari et lui dit : 22. vocavit virum suum , et ait : M itte
Envoyez a vec m oi, je vous p rie, un de m ecum , obsecro, unum de pueris, et
vos serviteurs et une ûnesse pour que je asinam , ut excurram usque ad hominem
coure jusqq’à l ’homme de D ieu, et que D e i, et revertar.
je revienne.
23. Il lui répondit : Pour quel m otif 23. Qui ait illi : Quam ob causam v a ­
a llez-vo u s vers lui? Ce n'est pas aujour­ dis ad eum ? Hodie non sunt calendæ ,
d ’hui le prem ier jour du m ois, ni le neque sabbatum . Quæ respondit : V a ­
sabbat. E lle répondit: J ’irai. dam.
24. E t elle fit seller l ’ânesse, et dit à 24. Stravitque asinam , et præcepir
son serviteur : M èn e-m o i st h â te -to i; puero : M ina, et propera, ne mihi mo­
ne me retarde pas en chem in, et fais ram facia s in eundo ; et hoc age quod
tont ce que je t’ordonne. præ cipio tibi.
25. S’étant donc mise en chem in, elle 25. P ro fecta est igitur, et ven it ad v i­
vin t trouver l ’homme de Dieu sur le rum Dei in montem Carm eli. Cumque
mont Carm el ; et lorsque l’homme de vidisset eam vir Dei econtra, a it ad
Dieu l ’eut aperçue de lo in , il dit à G iezi puerum suum : E cce Sunam itis
G iézi son serviteur : V o ilà cette Suna- illa.
mite.
26. V a a u -d e va n t d’elle, et d is -lu i : 26. V ad e ergo in occursum eju s, et
Tout v a - t - i l bien pour vous, et pour dic ei : Rectene agitur circa te , et circa
votre m a ri, et pour votre fils ? E t elle lui virum tuum , et circa filium tuum ? Quæ
répondit : Bien. respondit : Recte.
27. E t lorsqu’elle fu t arrivée auprès de 27. Cumque venisset ad virum D ei in
l ’homme de D ieu sur la m ontagne, elle m ontem , apprehendit pedes e ju s; et ac­
lui saisit les pieds, et G iézi s’approcha cessit G iezi ut am overet eam. E t ait homo
pour l ’éloigner. Mais l ’homme de Dieu Dei : D im itte illam ; anim a enim ejus in

coup de sim plicité e t d’é n e rg ie : R o si, r o s i; m a de d é v o tio n ; m a is , a j o u t e - t - i l , p ou rq u oi en un


tê te , m a tête ! L ’en fan t a v a it été probablem ent jo u r to u t o rd in aire ? — C a le n d æ : le p rem ier du
a tte in t d ’in so latio n , accid en t qui n’est pas rare mois é ta it chôm é e t pieusem en t célébré chez les
en P alestin e. Cf. J u d it h , v m , 3 ; P s. c x x i , 6 ; H éb reu x. Cf. N u m . x x v m , 1 1 - 1 5 ; I R eg. x x ,
Is. xn rx, 10. — D ix it puero... : au s e rv ite u r qui 5 , 18. — V a d a m . D ans l ’hébreu : P a ix ! Ce qu i
accom pagn ait son fils. L e p è re , cro y a n t à un re v ien t à d ire : Sois tran q u ille e t laisse - m ol
m al passager, se contente de re n v o y e r l ’en fan t faire. — N e m ih i m ora m ... L e s e rv ite u r a lla it
à sa m ère. — P o su it super g en ua... T r a it p ath é­ à p ie d , selon la co u tu m e o rie n ta le , e t pressait
tique. la m on ture.
21-24. L a Sun am ite se m et en route p our aller 25-30. L a Sun am ite ram ène l’ hom m e de Lue u
tro u v e r Elisée. — Su p er tectu lu m h o m in is... P re ­ jusque chez elle. — I n m onte C a rm eli. A l’ouest
m ier acte de fo i, q u i sera su iv i de beaucoup et à cinq ou six heures de Sunam . A tl. géogr.,
d’a u tre s ju sq u ’à la fin du ré c it.— C la u s it o s tiu m : pl. v u . — R ecten e...? D ieu n ’a v a it pas rév élé à
ga rd an t p our elle seule s o n d ouloureux secret. Éllsée la m ort de l ’en fan t. Comp. ie vers. 27».—
— V ocavit v ir u m . L es m om ents pressent, e t elle Recte. D ans l ’hébreu , de nouveau le v a g u e salôm ,
ne prend pas m ême .le tem ps d ’a lle r ju sq u ’auprès p a ix ! L a m ère éplorée v e u t tr a ite r cette gra vo
de son m ari. — U n um de p u e r is , et a sin a m . affaire a v ec le prophète lu i-m ê m e , et poin t avec
Tous les serv iteu rs et toutes les bêtes de somm e G iézi. — A p p reh en d it pedes : après s’être p ros­
é ta ie n t em ployés au x tr a v a u x de la m oisson. ternée. U sage orien tal, qu i rend une supplication
V o ir une in téressan te pein ture é gyp tien n e dans to u t à fa it éloquente. V o y e z l'A tla s a rchéol., pl.
YA tl. d 'h ist. n a t., pl. l x x x i , f i g . 10. — Q uam l x x i x , fig. 9 ; pl. x e v i , fig. 7, et M atth. x v m , 1 3 :

ob ca u sa m ...? L e m ari est su rp ris de ce voyage M arc, v , 22. — A n im a ... in a m a ritu d in e . A ce t e


subitem en t im provisé. I l soupçonne quelque m otif a ttitu d e e x tra o rd in a ire , Elisée com prend q
676 I V R e g . I V , 28-36.

am aritudine est, et Dom inus ce la v it a lu i dit : L a is s e - la ; son âme est dans


m e, et non in d icav it m ihi. l ’am ertu m e, et le Seigneur me l ’a caché
et ne me l ’a pas révélé.
28. Quæ d ix it illi : N um quid p etivi 28. A lors cette fem m e lui d it : Voua
filium a dom ino meo ? N um quid non a i - j e dem andé un fils, mon seigneur?
d ix it tibi : N e illudas m e? N e vous a i - j e pas d it : N e me trom pez
pas ?
29. E t ille ait ad G iezi : A c c in g e lu m ­ 29. É lisée dit à G iézi : Ceins tes reins,
bos +uos, et to lle baculum m eum in m a­ prends m on bâton dans ta m a in , et pars.
nu tu a , et vade. Si occurrerit tib i homo, Si tu rencontres quelqu’u n , ne le salue
non salutes eum ; et si salu taverit te p o in t; et si quelqu’un te sa lu e , ne lui
quisp iam , non respondeas illi ; et pones réponds p a s, et m ets mon bâton sur le
baculum m eum super fa cie m pueri. visa ge de l ’enfan t.
30. Porro m ater pueri a it : V iv it D o ­ 30. M ais la mère de l ’en fan t d it à-
m inus, et v iv it anim a t u a , non d im it­ É lis é e : V iv e le Seign eur et viv e votre
tam te. Surrexit e rgo , et secutus est â m e, j e ne vous quitterai pas. I l alla
eam. donc ave c e lle , et il la suivit.
3 1. G iezi autem praecesserat ante eos, 311 C ependant G iézi les a v a it précédés,
et posuerat baculum super fa cie m pueri, et il a v a it mis le bâton sur le visage de
et non erat v o x , neque sensus ; rever- l ’en fan t. M ais il n ’y a va it ni v o ix ni
susque est in occursum e ju s, et n u n tiavit sentim ent. I l revin t a u -d e v a n t de son
e i, dicens : Non su rrexit puer. m a ître, et lu i d it : L ’en fan t n’est pas
ressuscité.
32. In gressus est ergo E liseus domum, 32. É lisé e entra donc dans la m aison,
et ecce puer m ortuus ja c e b a t in lectu lo et il trouva l ’e n fan t m ort couché siir son
ejus ; lit.
33. ingressusque cla u sit ostium super 33. Il ferm a aussitôt la porte sur lui
se et super puerum , et o ra vit ad D om i­ et sur l ’e n fa n t, et in voqua le Seigneur.
num.
34. E t ascendit, et in cu bu it super pue­ 34. I l m onta alors sur le lit et se
rum ; posuitque os suum super os e ju s, coucha sur l’en fan t. I l m it sa bouche sur
et oculos suos super oculos e ju s, et m anus sa b o u ch e, ses y eu x sur ses y e u x , et ses
suas super manus e ju s , et in cu rv av it se m ains sur ses m ains, et i l se courba sur
super eum ; et c a le fa c ta est caro pueri. lu i, et la ch air de l ’e n fa n t fu t échauffée.
35. A t i l l e , re v e rsu s, d eam bu lavit in 35. E t É lisée s’é lo ig n a , a lla çà et là
dom o, sem el huc atque illu c ; et ascendit, dans la m aison , puis il rem onta sur le lit,
et in cu bu it super eum ; et o scitav it puer et se coucha sur l ’en fan t. A lors l ’enfan t
sep ties, aperuitque oculos. éternua sept fo is , et ouvrit les y eu x.
36. A t ille v o ca v it G ie z i, et d ix it ei : 36. É lisée app ela G iézi, et lui dit :
V o ca Sunam itidem hanc. Q u æ , v o c a ta , F ais ven ir cette S u n a m ite .'E lle v in t, et
in gressa est ad eum . Qui a it : T o lle filium entra dans la cham bre. É lis é e lui d it :
tuum. Pren ez votre fils.

S u n a m lte e st en p roie à q n elq u e v io le n t ch a g rin . G ié z i, v e rs . 31. N o n s u r r e x i t ... ; litté r a l. : il


— N u m q u id petivi...T L a n g a g e ém u, passionné ; n ’est pas é v e illé ; eu p hém ism e fré q u e n t ch ez les
d an s sa d o u le u r, la m ère rep ro ch e a u p rop h ète J u ifs . C f. i n R e g . m , 2 1 ; J o b , x i v , 12, e t c . —
de lu i a v o ir o b ten u ce flls d o n t la p erte é ta it si L e p r o d ig e , v e rs. 32 - 35. O ra v it : com m e É lie
cru elle. — É lis é e , p rofo n d ém en t to u c h é , en vo ie dans u n e circo n sta n ce to u te sem blable, I I I R eg.
son s e rv ite u r en to u te h â te p o u r te n te r la ré s u r­ x v n , 2 1. — I n c u b u i t : d e n o u ve a u à la façon
rectio n de l’e n fa n t , v e rs . 29. A ccin g e lu m b o s : d ’É lle (ib id ., 17). T o u te fo is le m iracle se f it plus
p o u r m a rc h er p lus v ite (v o y e z I I R eg . x x n , 30 ; lo n gtem p s a tte n d r e ; m ais la fo i de l ’hom m e de
LU R e g . x v m , 4 6 , e t c .) . T o lle b a c u lu m : afln D ieu ne flé c h it pas u n in sta n t. C f. H e b r. x i , 35.
d ’en to u ch er la tê te d u p e tit m o rt e t d ’essayer B e lle a llé g o rie des P è re s s u r ce tte co n d u ite dTÉ-
de le fa ir e re v iv re . N o n s a lu te s ..., n o n resp o n ­ lisée : Us y v o ie n t « u n e figu re du g ra n d m y stère'
deas... : de c r a in te de se la isse r a tta rd e r p ar de l’in u tilité de la L o i , e t de la nécessité de l’in ­
qu elqu e co n v e rsatio n (c f. L u c . x , 4 ) .— N o n d i ­ ca rn atio n du F ils de D ie u . L e bâton d ’É lisé e ,
m itta m te. L a p a u v re m ère n’est pas s a t is fa it e , m is s u r Je corps de l ’e n fa n t , m a rq u a it la L o i de
e t elle e n tra în e le p rop h ète à sa su ite. i M o ïse, q u i n e p o u v a it p a r e lle -m ê m e donn er ni
31-38». R ésu rre c tio n de l ’ en fan t. A u tr e scène la v ie n i la ju s tic e à p erson n e ; il fa lla it q u ’Éllsée
ad m ira b lem en t raco n tée. — E ssa i in fru c tu e u x de ' lu i-m êm e, figu re de Jésu s-C h rist..., v in t e t se rac-
IV R eg. I V , 3 7 -4 1 . 577

37. E t elle s’approcha de lu i, et se 37. V en it ilia , et corruit ad pedes


jeta à ses pieds, et se prosterna contre e ju s, et adoravit super terrain ; tulïtque
terre ; et ayan t pris son fils, elle s’en filium suum , et egressa est.
alla.
38. E t Elisée retourna à G alg ala . Or 38. E t Eliseus reversus est in G algala.
la fam in e était dans le p a y s, et les fils E ra t autem fam és in terra, et filii pro­
des prophètes dem euraient avec E lisée. phetarum habitabant coram eo. D ixitque
I l dit donc à l’un de ses serviteurs : uni de pueris suis : Pone ollam grandem ,
Prends un grand p ot, et prépare à m an­ et coque pulmentum filiis prophetarum.
ger pour les fils des prophètes.
39. E t l'un d ’eux sortit dans les champs 39. E t egressus est unus in agrum ut
pour cueillir des herbes, et il trouva colligeret herbas agrestes ; invenitque
comme une espèce de vign e sau va ge , et quasi vitem silv e strem , et co lleg it ex ea
il en cueillit des coloquintes sauvages colocynthidas a g ri, e t im p lev it pallium
plein son m anteau. Pu is il re vin t, les suum , et reversus con cidit in ollam p u l­
coupa par m orceaux, et les m it cuire menti ; nesciebat enim quid esset.
dans le p ot, car il ne savait ce que
c’était.
40. Ils servirent ensuite à m anger aux 40. In fuderu nt ergo sociis, ut com e­
disciples d’E lisée ; mais dès qu’ils eurent derent ; cum que gustassent de co ctio n e,
goûté du p otage, ils s’écrièrent : Hom m e clam averun t, dicentes : Mors in o lla , vir
de D ie u , la mort est dans le pot. E t ils D e i! E t non potuerunt comedere.
n’en purent m anger.
4 1. E lisée leur dit : A p p o rtez-m o i de 4 1. A t ille : A ffe rte , in q u it, farinam .

eo u rcit dans son In ca rn atio n , pour se prop or­ racine sign ifie « é clate r » (p a q q u 'ô t), on l ’a p a r ­
tion n er au corps de l’e n fa n t, c .- à - d . de to u t le fois identifiée à 1’ « E cbaliu m ela teriu m », q u i â
gen re h u m a in , q u i é ta it sans v ie , sans fo rc e , ce tte prop riété ( A t l . d’ h is t. n a t., pl. x x v n , flg.
sans lu m ière. » (C a lm o t, h . I.) — M arques pro­ 2 et 3). Il est ce oen d an t plus probable q u ’il s’a g it
gressives du re to u r à la v ie :
calefacta..., oscltavit..., aperuit...
— Élisée rend l ’en fan t à sa m ère,
v ers. 36-37 ; en co re à la m anière
d’É lie , I I I R e g . x v n , 23, e t de
N o tre - Seig n eu r Jésu s - C h r is t ,
L u c . v n , 15. C o rru it a d pedes...:
m êm e a v a n t de presser son flls
dans ses bras.
4° L es herbes am ères ren­
dues douces e t m angeables. IV ,
38b -41.
38b-40. M éprise d ’un des fils
des p ro p h ète s.— E ra t... fa m és.
Sans doute la fam in e de sept
ans q u i sera sign alée plus lo in ,
v m , 1. L e s dive’rs épisodes de
ce ch a p itre ne so nt point à
leu r place ch ronologique. — H a ­
b ita ba nt coram eo. Ce q u i si­
gn ifie : sous sa d ire c tio n , écou­
ta n t ses leço n s, etc. — O llam
g ran dem ... H ébr. : le gra n d pot La coloquinte.
(de terre) ; l ’un ique u sten sile de
ce gen re que possédât la com m un auté.— Colligeret de la co lo q u in te , « C itru llu s co locyn th is », dont
herbas : à d é fa u t de légum es ; les herbes que l’on la p etite go u rd e ronde présente la m êm e p a rti­
p e u t m an ger sain em en t ne m anquen t pas en P a les­ cu la rité , e t qu i est p lus com m une en T e rr e sainte
tin e . — Q u a si v item ...: un e p lan te grim p an te, o f­ ( A t l . d’ h ist. n a t., pl. x x v i i , flg. 4 , 7 ) . — M ors
fra n t quelque ressem blance avec la v ig n e sau vag e ; in olla . Cri de détresse très d ram atiq u e ; Ils se
de là ce nom populaire q u ’elle p o rta it (q u a s i n’est croie nt tous em poisonnés. L e fr u it de la coloquinte
pas dans l ’h éb reu , m ais c’est une bonne e x p li­ est extrêm em en t am er.
ca tion ). Son f r u it ( co lo cyn thid a s ) é ta n t d ésigné 41. L e m iracle. — A fferte... fa r in a m . « Les
dans le te x te o rigin a l p ar un su b sta n tif dont la p rop riétés n atu relles d e là fa rin e ne p o u v aie n t dl-
C o m m e n t . — II. 37
578 I V R e g . I V , 42 — V , 2.

Cum que tu lisse n t, m isit in o llam , é t a it : la farine. Ils lui en apportèrent. I! la


In fu n d e tu rb æ , u t com edant. E t non fu it m it dans le p o t, et leu r dit : S e rv e z -e n
am plius quidquam am aritudinis in olla. m aintenant à tous afin qu’ils en m angent.
E t il n’y eut plus ensuite aucun e am er­
tum e dans le pot.
42. V ir autem quidam v e n it d e B a a l- 42. E t il v in t un hom m e de B a al-S a lisa,
Salisa deferens viro D ei panes p rim itia ­ qui portait à l ’hom m e de D ieu des pains
rum, v ig in ti panes hordeaceos, et fru m en ­ des p rém ices, v in g t pains d ’o rg e, et du
tum novum in pera sua. A t ille d ix it : D a from ent nouveau dans son sac. E lisée
populo, u t com edat. d it : D onnez à m anger au peuple.
43. R esponditque ei m inister eju s : 43. Son serviteur lui répondit : Qu’est-ce
Quantum est h o c, u t apponam centum que cela pour servir à cent personnes?
v ir is ? Rursum ille a it : D a p opulo, ut E lisée d it encore : D onnez à m anger au
com edat ; h æ c enim d icit D om inus : Co­ peuple ; car voici ce que d it le Seign eur :
m ed en t, et supererit. Ils m an gero n t, et il y en aura de reste.
44. P osuit itaque coram e is ; qui co­ 44. Il servit donc ces pains d evan t ces
m ederunt , e t e u o e r fu it. ju x ta verbum gen s ; ils en m a n g èren t, et il y en eut
D om ini. - de re ste, selon la parole du Seigneur.

CHAPITRE V

1 . N a a m a n , princeps m ilitiæ regis Sy- 1. N aam an , gén éral de l’arm ée du roi


l i æ , erat v ir m agnus apud dominum de S y rie , était puissant et en grand
suum , et hon oratu s; per illu m enim de­ honneur auprès de son m a ître, parce que
dit D om inus salu tem S y riæ ; erat autem le Seign eur a v a it sau vé par lui la Syrie.
v ir fo rtis et d iv es, sed leprosus. I l é ta it v a illa n t e t ric h e , m ais lépreux.-
2. Porro de S y ria egressi fu eran t la ­ 2. Or quelques vo leu rs, sortis de Syrie,
tru n cu li, et cap tivam duxerant de terra a va ien t em m ené ca p tiv e une p etite fille
Israel puellam p a rv u la m , quæ erat in du p ays d ’ Is r a ë l, qui fu t depuis m ise au
obsequio uxoris N aam an. service de la fem m e de N aam an.

m ln u er q ue très peu so it 1’a m ertu iu e, so it le ca ra c­ R e s p o n d it ... m in is te r : com m e les ap ô tres du


tè r e m alsain d’un b re u v a g e q u i co n te n a it de la S a u v e u r dan s u n e circo n sta n ce an alo gu e. C f. Joan.
co loq u in te. » C’ e st donc b ien u n p rod ig e q u i nous v i , 9.
e s t ic i p résenté. L a fa r in e , ce m ets e x c e lle n t,
§ II. — Ê lis è e et N a a m a n . V , 1 - 2 7 .
é ta it u n sign e que le p o tage aU ait d e v e n ir sain .
5° M u ltip lic a tio n des p ain s. I V , 4 2-4 4. 1° N a am an e s t g u é ri d e la lèp re p ar l’hom m e
42-44. B a a l-S a lis a . V ille situ ée, d ’ap rès E usèbe d e D ie u . V , 1-1«.
e t s a in t J érô m e, à q u in ze m illes ro m ain s au nord C h a p . V . — 1. In tro d u ctio n : le h éros du ré cit.
de L y d d a , d an s la p laine de S a ro n ; p rob ab le­ — M o tif d e l ’h o n n e u r q u e l’on té m o ig n a it à N a a ­
m en t a u p a y s de Sa lisa (v o y e z I R eg. i x , 4 , e t m an : per iliu m ... R e m a rq u e z la fo rm u le d éd it
le co m m en taire ; A tl. géogr., p l. v n , x ) . — P a n e s D o m in u s : J é h o v a h se s e rv a n t de N a am an p ou r
p r im itia r u m . L a loi a ssig n a it ce g en re de p ré­ s a u v e r la p aïen n e S y r ie ; c ’e st que J é h o v a h est
m ices a u x p rê tres e t a u x lé v ite s (N u m . x v m , 13 ; l’ u n iqu e v r a i D ieu , q u i d irig e to u s les évén em en ts
D e u t. x v m , 4 ) ; m a is les d escen d an ts de L é v i du m o n d e .— S a lu te m . L a d é liv ra n c e , non pas
a y a n t q u itté en g ra n d n o m bre le ro yau m e d’Is­ du jo u g Is ra é lite , p u isqu e les S y rien s a v a ie n t
r a ë l, p o u r se ré fu g ie r s u r le te r rito ire de J n d a au c o n tra ire récem m en t trio m p h é des H é b re u x ,
(H P a r. x i , 1 3 - 1 4 ) , il e s t vraisem b la b le que la n i R e g . x x n , 29 e t s s .; m ais du jo u g des A ss y ­
co u tu m e s’é ta it é ta b lie de le s o ffr ir a u x pro­ r ie n s , d o n t l ’in v asio n e t les conquêtes en S y r ie ,
p hètes. — F r u m e n tu m ... L e m o t h é b reu k a rm el p récisém en t à ce tte é p o q u e , so n t raco n tées p ar
d ésign e p e u t- ê tr e de je u n es épis de blé ; selon les in scrip tio n s cu n é ifo rm e s. V o y e z P . V lg o u ro u x ,
d 'a u t r e s , de la fa r in e p ro v e n a n t dn blé n o u veau . B ib le et d éco u vertes, t. I V , pp. 64 e t ss. — L e ­
— I n p era . L ’ex p ressio n co rresp o n d an te dn te x te p r o su s. P ro fo n d e h u m ilia tio n p arm i ta n t d’h o n ­
o rig in a l n’e st pas em ployée a ille u r s ; elle re p ré­ n eu rs. M ais la lèp re a des d eg rés d iv e rs , e t celle
sen te en ré a lité le p e tit sac que les O rie n ta u x de N aam an d e v a it ê tre b é n ig n e , p u is q u ’elle ne
de to u s les tem p s o n t to u jo u rs p o rté suspen d u l’em p êch ait pas de re m p lir ses fo n ctio n s à la cour.
s u r le u r dos p en d a n t le u r s v o y a g e s . V o y e z Y A tl. V o y e z les vers. 4 e t 18.
a rch êo l., pL l x x v , flg. 8 ; p l. l x x v i i i , flg. 8 . — 2 - 3 . N aam an ap p ren d l ’e x iste n ce e t la p u is­
D a p o p u lo . V ra ise m b la b le m en t, a u x m em bres de sance du p rop h ète E lisée. — E g ressi... la tr u n ­
la com m un auté d e G a lg a la , vers. 38 e t ss. — c u li. M ie u x : les Syrien s é ta le n t so rtis p a r troupe*;,
I V R eo . V , 3 - 1 0 . 579
3. E t elle dit h sa m aîtresse : P lû t à 3. Quæ ait ad dominam suam : U ti-
Pieu que mon seigneur efit été trouver nam fuisset dominus meus ad prophe­
le prophète qui est à Saïuarie! Il l ’aurait tam qui est in Sam aria! P rofecto curas-
sans doute guéri de sa lèpre. set eum a lepra quam .habet.
4. N aam an vin t donc trouver son 4. Ingressus est itaque Naam an ad
m aître, et lui d it : Une jeu n e fille d ’Israël dominum suum , et n un tiavit ei, dicens :
a dit telle et telle chose. Sic et sic locuta est p uella de terra Is ­
rael.
5. L e roi de Syrie lui répondit : A llez, 5. D ixitque ei rex Syriæ : V a d e , et
et j ’écrirai au roi d ’Israël. I l p artit, prit m ittam litteras ad regem Israel. Qui
a vec lui d ix talents d’argen t, six m ille cum profectus esset, et tulisset secnm
écus d ’or, et dix vêtem ents de rechan ge, decem talenta a rg e n ti, et sex m illia au­
reos, et decem m utatoria vesti mento-
ru m ,
6. et porta au roi d’Israël la lettre, 6. detulit litteras ad regem Tsrael, in
qui était conçue en ces termes : Lorsque hæ c verba : Cum acceperis epistolam
vous aurez reçu cette lettre, vous saurez h a n c, scito quod m iserim ad te Naam au
que je vous ai envoyé N aam an, mon ser­ servum m eum , ut cures eum a lepra sua.
viteur, afin que vous le guérissiez de sa
lèpre.
7. Lorsque le roi d’Israël eut lu cette 7. Cumque legisset rex Israel litte ra s, .
le ttre , il déchira ses vêtem en ts, et dit : scidit vestim enta su a , et a it : Numquid
S u is -je un D ieu , pour pouvoir ôter et Deus ego su m , ut occidere possim , et
rendre la v ie ? Pourquoi m ’a - t - i l envoyé v iv ificare, quia iste m isit ad m e , ut cu ­
un homme afin que je le guérisse de sa rem hominem a lepra sua? A n im a d ver­
lèpre? Rem arquez et voyez qu’il cherche tite , et vid ete quod occasiones quæ rat
une occasion de dispute contre moi. adversum me.
8. E lisée, homme de D ieu , ayan t a p ­ 8. Quod cum audisset Eliseus vir Dei,
pris que le roi d’Israël a va it déchiré scidisse vid elicet regem Israel vestim enta
ainsi ses vêtem ents, lui envoya dire : su a , m isit ad eum , dicens : Quare s ci­
Pourquoi a v e z-v o u s déchiré vos vête­ disti vestim enta tu a ? V en ia t ad m e, el
m ents? Que cet homme vienne à m o i, sciat esse prophetam in Israel.
et qu’il sache qu’il y a un prophète en
Israël.
9. N aam an vin t donc a vec ses ch evau x 9. V en it ergo N aam an cum equis et
et ses chars, et s’arrêta à la porte de la curribu s, et stetit ad ostium domus
maison d’ Elisée. Elisei ;
10. E t É lisée lu i envoya un m essager 10. m isitque ad eum Eliseus n u n tiu m ,
pour lui dire : A lle z vous la ver sept fois dicens : V a d e , et lavare septies in Jor-

Sorte de g u é rü la qui se p erp étu ait s u r les fro n ­ L e n a rra te u r ne cite q u ’un résum é rapide du
tières des ro yau m es de S yrie e t d ’Israël. Cf. v i , passage le p lu s im p o rtan t de la le ttre . — Ut
23 ; x r n , 20. Une ban de d’av e n tu rie rs syrien s cu res... Cela s ig n ifia it : p o u r que v ou s le fassiez
ram enèrent d’une de leurs pointes h ard ies la g u é rir . L e ro i de S y rie su pp osait q u ’au cas où
p u ella p a rv u la q u i v a m ettre N aam an su r le 11 e x is te ra it en Israël u n bon e t p rom p t rem ède
ch em in de la santé. — P r o p h eta m ... i n S a m a r ia . co n tre la lè p re , Jo ram se rait des p rem iers à le
L a Jeune servan te d ésign e É lisée p ar son dom i­ co n n aître ; m ais ces p aroles, prises trop à la lettre,
cile prin cip al (cf. vers. 9) e t le p lu s h ab itu el. o ccasio n n èren t de v iv e s in qu iétu d es au roi d’Is­
4 - 7 . N aam an se p résente d ev a n t J o ra m , avec r a ë l, q u i y v it u n p iège ten d u p a r les S yrien s
nue le ttre de recom m andation écrite p ar le ro i (occa sio n es : des occasions de q u e re lle , e t , p a r
de S yrie. — Tu lisset secum ... L e m alade em porte s u ite , de g u e r r e ) .— O ccidere... et v iv ifica re : ce
de rich es présents p our le proph ète Israélite, q ue D ieu seul p eu t fa ire . CI. I R e g . n , 6.
ju g e a n t de lu i d’après le ca ra ctère cupide des 8 -1 0 . É lisée in d iqu e à N aam an le rem ède q u i
prêtres païens. D ecem ta len ta a r g e n ti: 85 500 fr . le gu é rira . — S c ia t esse prophetam ... N oble et
Sex m illia a ureos : des slcles d’o r, à 43 fr. 50 fière re p ré se n ta tio n , d ign e d ’u n prophète de Jé-
(260 000 fr.). Decem m u ta to ria ... : des v êtem en ts h o v a h .— V e n it... cu m equ is... : en gran d e pom pe,
p ré cie u x , de g a la , que l ’on tr o u v e to u jo u rs , en avec to u te sa su ite. — M isit... E lis e u s n u n tiu m .
O rien t, p arm i les listes de présents ( c f . Gen. É lisée é v ite de se p résen ter en personne, so it p our
X L !, 4 2; x n v , 2 2 ; E sth . v i , 8, etc.). — I n h o c ép ro u v er la fo l de N a a m a n , so it p ou r h u m ilier
erba. H ébr - d isan t. C.-à-d.* d ont voici la ten eur. l’o rg u e il de ce fier Syrien (o f. v e rs . 1 1). — L *•
580 IV R eg . V, 1 1 - 1 7 .

d a n e, et recipiet sanitatem caro tu a , at- dans le J o u rd a in , et votre chair se gu é ­


que m undaberis. rira, et vous serez purifié.
1 1 . Iratu s Naam an recedebat, dicens : 1 1 . N aam an se retirait irrité, en d isan t:
P u tab am quod egrederetur ad m e , et J e croyais qu’il sortirait vers m o i, et que,
stans in vo caret nomen Dom ini D ei s u i, se ten an t debout, il invoquerait le nom
et tan geret m anu sua locum lep ræ , et du Seign eur son D ie u , qu’il toucherait
curaret me. de sa m ain ma lèp re, et qu’il me gu é ­
rirait.
12. N um quid non u*„.-ores sunt A b a - 12. L es fleuves d’A b a n a , et de P h ar­
na et Pharphar, fluvii D a m a s c i, om ni­ phar, à D a m a s, ne s o n t-ils pas m eilleurs
bus aquis Israel, ut la ve r in eis, et m un­ que tous ceux d’Isra ë l? N e p u is -je pas
d e r? Cum ergo vertisset s e , et abiret m ’y laver, et d even ir p u r? I l s’éta it d é jà
in d ign an s, retourné, et s ’en a lla it tout in d ig n é ,
13. accesserun t ad eum servi s u i, et 13. lorsque ses serviteurs s’approchèrent
locuti sunt ei : P ater, et si rem g ra n ­ de lu i, et lui dirent : P è re , alors m êm e
dem d ixisset tibi prop heta, certe facere que le prophète vous aurait ordonné une
debueras; quanto m agis quia nunc d ix it chose d iS icile , vous auriez dû néanm oins
tib i : L a v a r e , et m undaberis! la fa ire ; com bien plus deviez-vous obéir,
lorsqu’il vous a dit : A lle z vous laver, et
vous deviendrez p ur?
14. D e scen d it, et la v it in Jordane 14 . II s’en a lla donc, et se la v a sept
septies ju x ta serm onem viri D e i, et re ­ fo is dans le J ou rd ain , selon l ’ordre de
stitu ta est caro eju s sicu t caro pueri par­ l ’homme de D ie u ; et sa ch air devin t
vu li , et m undatus est. com m e la ch air d’un p etit e n fa n t, et il
fu t guéri.
15 . Reversusque ad virum D ei cum 15. E t il retourna ave c toute sa suite
universo com itatu suo , v e n it, et stetit vers l ’hom m e de D ieu ; et il vin t se pré­
coram e o , et a it : V ere scio quod non senter d evan t lu i, et lui d it : J e sais
sit alius D eus in universa terra, nisi ta n ­ certainem ent qu’il n ’y a pas d’autre Dieu
tum in Israel. Obsecro itaque ut accipias dans toute la terre que celui q u i est en
benedictionem a servo tuo. Israël. J e vous con ju re donc d’accep ter
l'o ffran d e de votre serviteur.
16. A t ille respondit : V iv it D o m i­ 16 . É lisée lui répondit : V iv e le S e i­
n us, ante quem s t o , quia non accipiam . gn eur d evan t lequel je me tiens ! J e ne
Cum que vim fa c e r e t, penitus non a c ­ recevrai rien. E t , quelque in stance que
quievit. f î t N aam an , il ne vo u lu t jam ais céder.
17 . D ix itq u e N aam an : U t v is ; sed, 1 7 . E t N aam an lu i d it : Com m e vous
obsecro, concede m ihi servo tu o , ut to l- v o u d re z; m a is, je vous p rie , perm ettez-

vare sep ties : le n om bre m y s tiq u e . Ce bain sacré q u i fin it p a r ca lm e r e t co n v ain cre le g é n é ra l ré c a l­
sy m b o lis a it la d isp a ritio n de la lèp re sord id e c itra n t. — S ic u t caro p u e r i... C .- à - d . fra îc h e e t
(m u n d a b e r is ) e t le re c o u v re m e n t de la san té. pure.
1 1 - 1 4 . N a a m a n , ap rès qu elqu es h é s ita tio n s , 1 5 - 1 6 . É lisée re fu se le s g é n éreu ses offrandes
co n sen t à em p lo yer le rem èd e in d iq u é , e t il est de N aam an . — R ev ersu sq u e... : p o u r té m o ign e r
a u s s itô t g u é ri. — I r a t u s . Son p e tit m o n o lo g u e, sa re co n n a issa n ce , com m e p lu s ta rd le lé p re u x
v e rs. 11-12», e x p rim e fo r t bien les m o tifs de son sa m a rita in de l ’É v a n g ile . C f. L u c . x v n , 15. C’é ta it
m éco n ten tem en t. Sa fierté e st blessée, e t il tr o u v e u n v o y a g e de to u te u n e g ra n d e Journée. — Vere
le rem ède tro p s im p le , in d ig n e de lu i. — T a n ­ scio... A c te de fo i a d m ira b le , p ar lequ el N aam an
geret m a n u ... L e v e rb e h éb reu m arq u e u n m ou­ ren on ce à l’ id o lâ trie , e t ad o p te J é h o v s h p o u r son
v e m e n t de la m a in , en d iv e rs s e n s , s u r les p arties u n iq u e D ieu ( c f . v e rs. 1 7 ) . — B e n ed ictio n e m :
m a la d e s .— A b a n a et P h a r p h a r . L e p rem ie r de d an s le sens de p résen t. C f. G en. x x x m , 10-11 ; '
ces fleu v es e s t ce rta in em e n t le B a ra d a ac tu el, q u i J u d . 1, 15, e tc. R e fu s é n e rg iq u e d ’É llsée (v e rs. 16),
prend sa so urce d an s l’A n t i- L ib a n , e t q u i coule m a lg ré l’in sista n ce de N a am an . Les p rophètes
d an s la d irec tio n d e l’e s t , tr a v e rs a n t la v ille de ac ce p ta ie n t les m odestes offran des de c e u x qui
D am as. L e second ne s a u r a it ê tre Id en tifié a v e c v e n a ie n t les co n su lte r (I R e g . i x , 7 - 8 ; n i Reg
c e rtitu d e : ce d o it être l’ un e d es riv iè re s secon ­ x r v , 3, e tc.) ; m ais re c e v o ir des d ons d ’u n si gra n d
d aires q u i co u le n t s u r le te r rito ire de l ’an tiq u e p rix e û t n u i à la d ig n ité d ’É llsée.
ca p ita le s y rie n n e : p eu t-être le N a h r el A o u a d ], 17-19. U n e re q u ê te e t u n cas de conscience de
4U sud . V o y e z Y A tl. géogr., pl. v n , x n . — S i rem N a am an . — L a re q u ê te , v e rs 17. O n u s duorum ,
g ra n dem ... R aison n em en t au ssi sim ple que Juste. b u rd o n u m ... ; eneore u n beau tr a it de fo l ; sur
Le Earaila, à D am as.
582 IV R eg. V , 18 -2 3 .

lara onus duorum burdonum de terra ; moi d’em porter la charge de deux mulets
non enim fa c ie t ultra servus tuus holo­ de la terre de ce pays. C ar à l’a ven ir votre
caustum aut victim am diis alie n is, nisi serviteur n 'offrira plus d’holocauste ou de
Domino. victim e a u x dieux étran gers, mais seule­
m ent au Seigneur.
18. H o c autem solum e s t, de quo 18. I l n ’y a qu’une chose.au su jet de
depreceris Dominum pro servo tuo : laqu elle vous voudrez bien prier le Sei­
quando ingredietur dominus meus tem ­ gn eur pour votre serviteur ; lorsque le
plum Rem m on u t ad o ret, e t, illo inni- roi mon seigneur entrera dans le tem ple
tente super m anum m e a m , si adoravero de Remmon pour adorer en s’appuyant
in tem plo R e m m o n , adorante eo in eo­ sur ma m ain , si je m e prosterne dans le
dem lo co , ut ign o scat m ihi Dom inus tem ple de R em m on, lorsqu’il se proster­
servo tuo pro h a c re. nera lu i-m ê m e , que le Seigneur me le
pardonne.
19. Qui d ix it ei : V a d e in pace. A b iit 19. E lisée lui répondit : A lle z en p aix.
ergo ab eo electo terræ tempore. N aam an se sépara ainsi de lu i, et il
a v a it d éjà f a it quelque chem in ,
20. D ix itq u e G iezi puer viri D ei : P e ­ ‘2 0 . lorsque G ié z i, serviteur de l’homme
p ercit dominus meus N aam an Syro i s t i , de D ie u , dit en lu i - même : Mon m aître
ut non a ccip eret ah eo quæ a ttu lit. V iv it a épargné ce Syrien N a am a n , et n’a rieu
D om inus ! quia curram post e u m , et a c ­ voulu recevoir de lui. V iv e le Seigneur!
cipiam ab eo aliquid. je courrai après lu i, et j ’en recevrai
quelque chose.
2 1. E t secutus est G iezi post tergum 2 1. G iézi s’en a lla donc après N aam an,
N aam an ; quem cum vid isset ille cu r­ et c e lu i- c i, le vo y a n t courir vers lu i,
rentem ad se, d esiliit de curru in o ccur­ descendit prom ptem ent de son char, vin t
sum e ju s , et a it : R ectene sunt om nia ? a u -d e v a n t de lu i, et lui dit : T out
v a - t - i l bien ?
22. E t ille a it : R ecte. Dom inus meus 22. G iézi lui répondit : T rès bien :
m isit me ad te , dicens : Modo venerunt Mon m aître m ’a en voyé vous dire : D eux
ad m e duo adolescentes de monte jeunes hommes des fils des prophètes
E p h ra im , ex filiis prophetarum ; da eis sont arrivés tout à l ’heure de la mon­
talentum a rg e n ti, et vestes m utatorias tag n e d’E phraïm ; d o n n ez-leu r un talent
duplices. d ’a rgen t et deux vêtem ents de rechange.
23. D ixitq u e N aam an : M elius est ut 23. N aam an lui d it : I l va u t m ieux
accipias duo talenta. E t co eg it eum, lig a - que tu prennes deux talents. E t il le
vitq u et duo talen ta argen ti in duobus co n traign it de les recevoir; et il m it les

le sol p aïen de la S y r i e , le n éo p h yte v o u la it d o it te n ir com pte de la d ifféren ce des tem p s, e t


co n stitu er com m e une p etite T e rr e sain te, p o u r que le ch ristia n ism e s e r a it sn r ce p oin t plus
y m ieu x ad o rer J é h o v a h . — Le cas de conscience, sévère q u e l’A n c ie n T e sta m e n t. — E lecto ter ra
v e rs. 1 8 - 1 9 , e s t d é lic a t, e t d ém o n tre u n e co n ­ tem pore. H ébr., litté r a l.: à u n e lo n g u e u r de te r re ;
versio n très sin cère. L e d len R e m m o n (h é b r. : c . - à - d . à u n e lé g è re d istan ce.
R im m ô n ) n ’e st pas m en tio n n é a ille u rs dans la 2° G lézl e st fra p p é de la lèpre, à cau se de son
B ib le ; on le c r o it id e n tiq u e à H ad ad ( n o te de av a rice . V , 20 -27.
I I I R e g . x v , 18 ). — I n n ite n te super....* co u tu m e 20-23. A cte de h o n teu se a v a rice de la p a rt
p rln cière q u e nous retro u v e ro n s pin s lo in ( v n , de G lé zl. — S y r o i s t i : expression d e m épris ; ce
2 , 1 6 , e t E sth . x v , 4 ). — S i adoi-avero... O.-à-d. G e n til, c e t en n em i de n o tre p eu ple. — V iv it Do-
si ]e m e p rostern e en m êm e tem ps q u e le roi. m in u s . E m p lo i to u t p ro fa n e de ce tte fo rm u le
D e la p a r t de N a am an l ’acte se ra it p u rem en t sacrée. — D e s iliit de c u r r u . M arqu e de g ra n d e
ex té rie u r, e t n ’a u r a it pas p our b u t d’ad o rer l ’Idole, co u rto isie , v u s u rto u t la d ifféren ce de ra n g ; m ais
m ais d e so u ten ir son m aître e t de re m p lir a in si N a a m a n , plein de recon n aissan ce p o u r É lis é e ,
ses fo n ction s de co u rtisan . — Vade i n pace. S u r v o u la it h o n o rer le m aître d an s la p ersonne du
ce tte rép o n se, v o y e z la D issertatio n sp éciale de s e rv ite u r. — D o m in u s m eu s m is it.„ A u d a c ie u x
D . C a lm e t, C o m m en ta ire litté ra l, t. V I , pp. 387 m ensonge dans ce r é c it d ’a ille u rs trè s bien, p ré­
e t ss.; P a r is , 1 7 2 1 .1 1 p a ra ît é v id e n t q ue le p ro ­ sen té. T a le n tu m a r g e n ti: 8 500 fr .; som m e con ­
p h ète a cco rd e au m oins d’ une m an ière ta c ite s id é ra b le , m ais q u i n ’é ta it rien à cô té d e celle
l’ a u to risatio n dem andée ( M én och lus , C o rn elius que N aam an a u r a it v o u lu fa ire acce p te r à Élisée.
a L ap ., e tc.), p arce q u e , dans les co n d ition s in ­ C f. vers. 5. — D u o ta len ta ... in saccis : on v o lt
d iq u é e s , 11 n’ y a u r a it pas de p articip atio n réelle de ces sacs d’a r g e n t s u r les m on u m en ts é g yp ­
au culte id flà tr lq u e . .Ajoutons cejteudan t que l’on tien s (.Atl. a rch éol., p l. in u v . flg . 5 ) .— Im posuit
IV Reo. V , 24 — V I , 3.

deux talents d’argent dans deux sacs, saccis, et duplicia vestim en ta, et im po­
prit deux vêtem ents, et il en chargea suit duobus pueris s u is , qui et portave­
deux de ses serviteurs, qui les portèrent runt coram eo.
devant G iézi.
24. Lorsque le soir fu t ven u ,,G iézi les 24. Cumque venisset jam vesperi, tulit
prit de leurs mains et les serra dans sa de manu eorum , et reposuit in domo,
m aison, et il renvoya ces ge n s, qui s’en dim isitque viros , et abierunt.
retournèrent.
25. G iézi entra en su ite, et se tint de­ 25. Ipse autem ingressus, stetit coram
vant son m aître. E t É lisée lui dit : D ’où domino suo. E t d ix it Eliseus : Unde
v ie n s -tu , G iézi? G iézi lui répondit : v e n is, G iezi? Qui respondit : Non iv it
Votre serviteur n’a été nulle part. servus tuus quoquam.
26. Mais É lisée lui répondit : Mon 26. A t ille ait : Nonne cor meum in
cœ ur n’était-il pas présent avec toi lorsque præsenti erat, quando reversus est homo
cet homme est descendu de son char de curru suo in occursum tu i? Nunc ig i­
pour aller a u -d e va n t de toi? M aintenant tur accepisti a rg e n tu m , et accepisti v e ­
donc, tu as reçu de l ’argent et des habits stes , ut emas o liveta, et vin eas, et oves,
pour acheter des plants d’oliviers, des et b o ve s, et servos, et a n cilla s;
vignes, des bœ ufs, des brebis, des servi­
teurs et des servantes.
27. M ais aussi la lèpre de Naam an 27. sed et lepra Naaman adhæ rebit
s’attachera à toi et à toute ta race pour tib i, et sem ini tuo, usque in sem piter­
jam ais. Et G iézi se retira d ’a vec son num. E t egressus est ab eo leprosus
m aître tout couvert d’une lèpre blauche quasi nix.
comme la neige.

C H A P IT R E VI

1. U n , jour, les fils des prophètes 1. D ixerunt autem filii prophetarum


dirent à É lisée : Vous voyez que ce lieu ad Eliseum : E cce lo c u s , in quo h abita­
où nous demeurons a vec vous est trop mus coram te, angustus est nobis.
petit pour nous.
2. A llon s jusqu’au Jourdain, et que 2. Eam us usque ad Jordanem , et to l­
chacun de nous prenne du bois de la lant singuli de silva m aterias s in g u la s ,
fo rê t, pour que nous nous bâtissions là ut ædificemus nobis ibi locum ad habi­
un lieu d ’habitation. É lisée leur répon­ tandum . Qui d ix it : Ite.
dit : A lle z.
3. L ’un d’eux lui dit : Venez donc 3. E t ait unus ex illis : V en i ergo et
vous aussi avec vos serviteurs. U répon­ tu cum servis tuis. Respondit : Ego ve ­
dit : J ’irai. niam.

duobus p u e r is : c a r le poids des d ivers objets


§ III. — L ’ a u lo ritè d 'M isée v a chaque jo u r
é ta it assez considérable.
g ra n d issa n t. V I , 1 — V I I I , 15.
24-27. C h âtim en t de G ié zi.— V enisset... v esperi.
L es L X X : e t; t o cx o v e tv ô v . M ais l ’hébreu d it : 1° Élisée f a it su rn a g e r u n f e r de haohe au-
su r ia colline ( celle près de laq u elle é ta it bâ tie dessus de l’eau . V I , 1 - 7 .
la m aison d’Éiisée ). — D im is it... v iros. G iézi C h a p . V I. — 1 - 3 . Occasion d u p rodige. —
te n a it à d issim uler son ad roite m an œ u vre. — F i l i i prop heta ru m . U s ap p arten aien t p e u t- ê tr e
N o n iv it... q u oq u a m . Les m ensonges recom ­ à la com m un auté de J é rich o (cf. n , 5), puisque
m encent de plus b e lle ; m ais cette fo is le pro­ la scène se passe non loin du J o u rd a in , v ers. 2
phète conn aissait to u t p a r ré v éla tio n (cor m eu m e t ss. — L ocu s... a n g u stu s. L a v ra ie re lig io n
i n prtesen ti...). Ut em as oliveta ... : c ’é ta it l ’em ­ com m ençait à refle u rir dans le ro yau m e d ’Israël,
ploi que G iézi p ensait fa ire de ses 17 000 fr. Il g râ ce à l’Influence successive d'É lie e t d’É lisé e ,
ne co m p tait gu è re q u ’il a u r a it en sus ( sed e t ) e t ies écoles prophétiques devenaien t trop étroites
de ces acquisitions la lèpre d ont N aam an v e n a it pour les hom m es n om breu x qu i y affluaient. —
d’ôtre d éliv ré. — L ep rosu s q u a s i n ix . V o y ez H a b ita m u s coram te : c.-à-d. sous sa dépendance,
L e v . x m , f e t ss.; N um . x n , 10, e t le com m en­ com m e des disciples en face de le u r m aître. Cf.
taire. rv , 38. — S in g u li.,, m aterias... H ébr. : ch acun
584 IV Reg. V I , 4-12.

4. E t a b iit cum eis. Cumque ven issent 4. E t il s’en alla a vec eux. E t lorsqu’ils
ad Jordanem , cæ debant ligna. furen t venus jusqu’au Jou rd ain , ils com ­
m encèrent à couper du bois.
5. A c c id it autem u t , cum unus m ate­ 5. M ais il arriva que com m e l’un d’eux
riam su ccid isset, caderet ferrum securis a b a tta it un a rb re , le fer de sa hache
in aquam ; exclam avitq u e i l l e , et ait : - tom ba dans l ’eau. A ussitôt il s’é cria , et
H e u ! h eu ! heu! dom ine m i, et hoc ip ­ dit : H é la s, mon seigneur, h élas! j ’avais
sum mutuo acceperam . em prunté cette hache.
6. D ix it autem homo D ei : U b i ce ci­ 6. L ’hom m e de D ieu lui dit : Où le
d it? A t ille m onstravit ei locum . P ræ cid it fe r e s t - i l tom bé? E t l ’autre lui montra
ergo lign u m , et m isit illu c ; n atavitque l ’endroit. E lisée coupa donc un m orceau
ferrum . de bois et le je ta au m êm e endroit, et le
fe r n agea sur l ’eau.
7. E t a it : T o lle. Qui exten d it m anum , 7. É lisée lui dit : P r e n e z -le . I l étendit
et tu llit illu d . la m a in , et le prit.
8. R ex autem S yriæ pugn abat contra 8. L e roi de S yrie co m b attait un jour
I s r a e l, consilium que in iit cum servis contre Is ra ë l, et tenant conseil ave c ses
su is, dicens : In loco illo et illo pona­ officiers, il leur dit : Dressons une em ­
m us insidias. buscade en tel et tel endroit.
9. M isit itaque vir D ei ad regem I s ­ 9. L ’homme de D ieu envoya donc dire
rael , diceus : C a ve ne transeas in locum au roi d’Israël : G a rd e z -v o u s de passer
illu m , quia ibi Syrii in insidiis sunt. par là , car les Syriens y doiven t dresser
une em buscade.
10. M isit itaqu e re x Israel ad locum 10. L e roi d’Israël en voya au lieu que
quem d ixerat ei vir D e i, et praeoccupa­ lui a v a it dit l ’hom m e de D ieu , et il s’en
v it eum ; et observavit se ib i non sem el saisit le prem ier, et il se gard a ainsi des
neque bis. Syriens plus d ’une et de deux fois.
1 1 . Conturbatum que est cor regis S y ­ 1 1 . L e cœ ur du roi de Syrie fu t
riæ pro h ac re ; et convocatis servis troublé de cet in ciden t ; et a ya n t assem ­
su is, a it : Quare non in d icatis m ihi quis blé ses serviteurs, il leu r dit : Pourquoi
proditor mei sit apud regem Israel ? ne me d é co u vrez-v o u s pas quel est celui
qui me trah it auprès du roi d ’Israël?
12 . D ixitq u e unus servorum ejus : N e ­ 12. L ’un de ses serviteurs lui répon­
quaquam , dom ine m i r e x ; sed E liseus d it : On ne vous trahit n u llem en t, mon

un e p outre. L es arb res cro issa ien t en no m bre peine e t de colère. — Q u is p r o d ito r ...? V o y a n t
s u r les riv e s d u Jo u rd a in . — I b i lo cu m : p ou r ses plan s éch o u er sans c e ss e , le ro i de S y rie sup­
p lu s de fa c ilit é , Ils d ésiren t co n s­
tr u ire le u r n o u vea u lo cal aup rès du
fleu ve.
4 - 7 . L e m iracle. — H o c m u tu o
a ccep eram (v e rs . 5 ) : circo n sta n ce
q u i re n d a it p lu s p én ible la p erte de
l ’in stru m en t. — N a ta v it fe r r u m :
a ttir é p ar l ’a im a n t d ’un n ou veau
g en re qu ’ É lisée a v a it je té s u r l’eau .
2° É lisée f a i t é ch o u er p lu sieu rs fo is
le s p ro je ts du ro i de S yrie co n tre
J o ra m . V I , 8 -23 .
8 -10 . P re m ie r épisode. — R ex
S y r iæ p u g n a b a t. A ce tte é p o q u e, la
S y r ie é ta it so u ve n t en g u e rre a v e c
le ro y a u m e d ’Israël ; son ro i a c tu el
é ta it p rob ab lem en t B én ad ad . C f.
v e rs . 24. — Cave n e tra n sea s. Con­
n aissan t p a r in sp iratio n le d éta il des
p ro jets en n e m is , É lisée les d éjo u a it
sans p eine p a r des av is q u ’il tr a n s m e tta it à p osait n a tu re lle m e n t qu ’ il é ta it tr a h i p ar q u e l­
J o ram . — N o n sem el... : c.- à - d. assez fréq u em ­ q u ’u n de ses o fficie rs; c e u x - c i lu i in d iq u en t ie
v ra i coupable ( E lis e u s ) , d o n t la ré p u ta tio n uc
m en t.
r 11-23. Second épisode. — C o n tu rb a tu m ... : de p rop h ète e t de th a u m a tu rg e s’é ta it éten d u e ju<-
686 IV Reg. V I , 13 -2 0 .

p ro p h eta, qui est in Israe l, in d icat regi seigneur le ro i; mais le prophète E lisée,
Israel om nia verba qtiæcum que locutus qui est en Is ra ë l, découvre au roi d ’Is­
fueris in con clavi tuo. raël tout ce que vous dites en secret dans
votre cham bre.
13 . D ixitqu e eis : I t e , et vid ete ubi 13 . Il leu r répondit : A lle z , vo yez où
s i t , ut m itta m , et capiam eum . A n n u n - il e s t, afin que je l ’envoie prendre. Ils
tiaverun tque e i, dicentes : E cce in Do- vin ren t donc l ’a vertir, et ils lui dirent :
than. É lisée est à D othan.
14. M isit ergo illu c equos et curru s, 14. I l y envoya donc aussitôt de la
et robur ex e rcitu s; q u i, cum venissent ca va lerie, des ch a rs, et ses m eilleures
n o cte , circum dederunt civitatem . troupes, e t, étan t arrivés la n u it, ils in­
vestiren t la v ille .
15. Consurgens autem dilucu lo m i­ 15 . L e serviteur de l'hom m e de D ie u ,
nister viri D e i, egressus v id it exercitum se lev a n t au point du jour, sortit et vit
in circuitu c iv ita tis , et equos, et cur­ l ’arm ée autour de la v ille , la cavalerie
ru s; nun tiavitque e i, dicens : H e u ! heu! et les ch ars, et il v in t a ve rtir son m aître, '
h eu! dom ine m i, quid fa cie m u s? en disan t : H é la s ! mon seigneur, hélas!
que fe ro n s-n o u s?
16. A t ille respondit : N oli tim ere ; 16 . É lisée lu i répondit : N e crains
plures enim nobiscum s u u t, quam cum p o in t, car il y a plus de m onde avec
illis. nous qu’il n’y en a a v e c eux.
17. Cum que orasset E liseu s, a it : D o­ 1 7 . É n m êm e tem ps, É lisée fit une prière,
m in e, aperi oculos h u ju s, ut v id ea t. E t et dit à D ie u : Seign eur, o u v re z-lu i les
aperu it Dom inus oculos p u eri, e t v id it, y e u x afin qu’il voie. L e Seign eur ouvrit
et ecce mons plenus equorum et curruum les y e u x du serviteur, et il v it , et vo ici
igneorum in circu itu E lisei. que la m on tagn e é ta it pleine de ch evau x
et de chars de fe u qui entouraient É lisée.
18. H ostes vero descenderunt ad eum ; 18 . Cependant les ennem is vin ren t à
porro E liseus o ra vit ad D o m in u m , di­ lui ; et É lis é e pria le Seigneur, et lui dit :
cens : P e rc u te , obsecro, gen tem hanc F ra p p e z, je vous p rie, tout ce peuple
cæ citate. Percussitque eos Dom inus ne d’a veu glem en t. E t au ssitô t le Seigneur
vid eren t, ju x ta verbum E lisei. les, fra p p a d’a v e u g le m en t, selon la prière
d’É lisée.
19. D ix it autem ad eos E liseus : Non 19. A lors É lisée leu r d it : C e n’est pas
est hæ c v ia , neque ista est c iv ita s ; se­ ici le ch em in , ni la v ille ; s u iv e z -m o i,
quim ini m e, et ostendam vobis virum et je vous m ontrerai l ’hom m e que vous
quem quæ ritis. D u x it ergo eos in S a m a ­ cherchez. I l les m ena donc dans S a ­
riam . m arie ;
20. Cum que ingressi fu issen t in S a ­ 20. et lorsqu’ils fu ren t entrés dans la
m ariam , d ix it E liseus : D o m in e , aperi v ille , É lisée d it : S e ig n e u r,'o u v re z -le u r
oculos istoru m , ut vid ean t. A peru itqu e les y e u x , afin qu’ils voient. L e Seigneur
D om inus oculos eorum , et vid eru n t se leur ouvrit lés y e u x , et ils reconnurent
esse in m edio Sam ariæ. qu’ils étaient au m ilieu de Sam arie.

q u ’en S y rie. — I n co n cla v i : dan s son a p p a rte ­ S y rie n s v in r e n t a u ssitô t les a r r ê te r , m ais sans
m en t le p lus r e t ir é , le p lus In tim e. — É lisée e st les co n n aître. P erc u te ... c a c ita te : cé cité partieU e,
ce rn é à D o th aïn p a r les S y r ie n s , v e rs. 1 3 - 1 4 . q u i co n sista it en u n e illu sio n d ’o p tiq u e ; ils con­
D o th a n , ap p elé aU leurs D o th a ïn (G e n . x x x v n , tin u a ie n t de v o ir , m ais le u r v u e p o rta it à fa u x .
1 7 ) ; le D oth ân m o d ern e , a u n ord e t à en viro n 19-23. L a tr o u p e s y rie n n e e s t co n d u ite à Sam a­
16 k llo m . de Sam arie { A t l. géogr., pl. v n , x n ) . rie, p u is co n géd iée. — N o n ... heee v ia , n eque... civ i­
E q u o s , c u r r u s , r o b u r ...: u n d éta ch e m en t co n ­ tas. L a v ille où é ta it É lisée e t le ch e m in q u i y con­
sid é ra b le , q u i se co m p o sait de ca v a le rie o rd in aire, d u isa it. S tra ta g è m e p a rfa ite m e n t lic ite en p areil
de ch a rs d e g u e rre e t d e fan tassin s. — L e s S y ­ cas. On p e u t m êm e d ire q u e le la n g a g e d ’É lisée
rien s fra p p és de cé cité s u r la p rière d u p ro ­ é ta it d ’u n e rig o u re u s e e x a c tit u d e , c a r il a v a it
p h è te , v e rs. 1 5 - 1 8 . M in is te r v ir i E e i : ce lu i q u i q u itté D o th an . — I n m ed io S a m a r ia (v e rs. 30).
a v a it succéd é à G ié z i. P lu r es ... n o b iscu m ... : Élisée On d e v in e la stu p é fa c tio n e t l’efCrol des soldats
oon tem p lait a u to u r de lu i les troup es d’an ges sy rie n s. — L ’ap p ella tio n p a te r m l , q u i nnu.
envoyées d’en h a u t p our le d é fe n d re ( c f. vers. 16). éton n e de p rim e ab ord s u r les lè v re s de Joram .
D esoen derun l a d e u m : ces m ots p ro u v e n t q u ’É lie s'e xp liq u e p ar i’ in tiuen ce co n sta m m en t cruissancv
e t son s e rv ite u r é ta le n t so rtis de la v ille ; les d’É iis é e , e t p ar les s e rv ice s réitérés q u ’il v e rn it
I V R eo . V I , 21 -28. 587
2 1. E t "le roi d ’Israël, les ayan t vu s, 2 1. D ixitque rex Israel ad Eliseum ,
dit â E lisée : Mon père, p u is -je les cum vidisset eos : Num quid percutiam
tuer? e o s , pater m i ?
22. É lisée lui répondit : V ous ne les 22. A t ille a it : Non percuties, neque
tuerez pas ; car vous ne les avez pas pris enim cepisti eos glad ie j t arcu tuo, ut
avec l ’épée ni avec l ’a r c , pour avoir percutias ; sed pone panem et aquam
droit de les tuer. Mais fa ite s-le u r servir coram eis, ut com edant et bibant, et v a ­
du pain et de l ’eau, afin qu’ils m angent dant ad dominum suum.
et qu’ils b o iven t, et qu’ils s’en retournent
vers leur m aître.
23. L e roi d’Israël leur fit donc servir 23. A ppositaque est eis ciborum m agna
une grande quantité de vivres ; et après præ paratio, et com ederunt et b iberu n t;
qu’ils eurent m angé et b u , il les renvoya, et dim isit eos, abieruntque ad dominum
et ils retournèrent vers leur m aître. E t suum ; et ultra non venerunt latrones
les Syriens ne vinrent plus par bandes Syriæ in terram Israel.
pour piller les terres d ’Israël.
24. Quelque temps après, B én a d a d , 24. F actu m est autem post h æ c, con­
roi de S y rie , assem bla toutes ses troupes, g reg a v it B en a d a d , rex S y riæ , univer­
et vint assiéger Sam arie. sum exercitum suum , e ta s cd n d it, et ob­
sidebat Sam ariam .
25. E t la ville fu t pressée d’une f a ­ 25. F actaque est fam es m agna in S a ­
mine extrêm e, à ce point que, le siège m aria, et tam diu obsessa est, donec ve­
continuant to u jo u rs, la tête d ’un âne fu t nundaretur caput asini octoginta argen ­
vendue q u a tre -v in g ts pièces d’argen t, et teis, et quarta pars cabi stercoris colum ­
la quatrièm e partie d ’un cab de fiente de barum quinque argenteis.
pigeon , cinq pièces d ’argent.
26. E t comme le roi d’Israël passait 26. Cumque rex Israel transiret per
sur le rem part, une fem m e cria , et lui murum , m ulier quædam exclam avit ad
dit : O roi mon seigneur, sau vez-m o i. eu m , dicens : Salva m e, domine mi rex.
27. Il lui répondit : L e Seigneur ne 27. Qui a it : Non te salvat D om inus,
vous sauve pas, d ’où p re n d ra is-je de unde te possum salvare? de a re a, vel de
quoi vous sau ver? S e ra it-ce de l ’aire ou torculari? D ixitque ad eam rex : Quid
du pressoir ? E t le roi ajou ta : Que vou­ tibi v is ? Quæ resjpondit :
lez-v o u s? E lle lui répondit :
28. V o ici une fem m e qui m ’a dit : 28. M ulier ista d ix it mihi : D a filium

de ren d re au ro i d ’Israël. — N o n p ercu ties... L e m ées com m e n o u rritu re ; ce q u i n ’em pêch ait pas
prophète réclam e la v ie sau ve p ou r les prison­ le p rix de v ente d ’être énorm e (octog in ta a rg en ­
niers, q u i éta ien t sa p rop riété ; e t non seulem ent teis : des sicles d ’a r g e n t, à 2 f i . 88 l’u n ; donc
la v ie , m ais aussi de bons traitem en ts ( pone 230 fr . 40). — 2° P r ix non m oins ex o rb ita n t d ’un
p a n e m ...) e t la lib erté (.v a d a n t...; d o m in u m alim en t p ire encore. Q u arta p a rs cabi : le q a b ,
s u u m , le ro i de S yrie). — L a tro n es. H ébr. : les m esure de cap acité q u i n ’est m entionnée q u ’en
bandes ; les m araud eurs signalés plus h au t, v , 2. ce t e n d ro it, fo rm a it la sixièm e p artie d u s " a h ,
Effrayées, ou reconnaissantes, ces bandes cessèren t et é q u iv a la it à 1 lit. 16. L es m ots stercoris co­
leu rs in cursion s h ostiles su r le te rrito ire d’Is ­ lu m b a ru m s e ra ie n t, d’après d ’assez nom breux
raël. in te r p rè te s , la dénom in ation populaire d’une
3° L a v ille de S a m a rie , assiégée par Bénadad, plan te très co m m u n e , d o n t les p au vres seuls
Bouffre h orriblem ent de la faim . V I , 24-29. m an geaien t la bu lbe en tem ps o rd in aire ( l’O m l-
24. Bénadad m et le siège d ev an t Sam arie. — th o gale à fleurs en o m b elle; A tla s cChist. n a t .,
P o st hæc est une d ate très g é n é ra le , qui p eu t pl. x , flg. 4 ) ; d’au tres ex égètes les p ren n ent à
ad m ettre des années d ’in terva lle. — S u r B e n a d a d , la le ttre . D ans p lus d’u n siège ancien ou m oderne,
v o yez la note de I I I R eg . x x , 1 ; ca r il s’a g it les h a b ita n ts o n t été ré d u its à des e x tré m ité s de
probablem ent du m êm e prince. ce genre. C f. J o s ., B ell. J u d ., v , 13. — 3® L e
26-29. L a fam in e éclate dans la v ille. — F a m és dern ier t r a it , v e rs. 2 6 -2 9 , est le plus h o rrib le
m agna : à cause de la p rolon gatio n du s iè g e , des tr o is ; aussi e s t - il raco n té a v e c p lu s de dé­
e t de l’im possibilité de ra v ita ille r la v ille . — ta ils . B e x ... per m u r u m ; p lu tô t : su r le m u r ;
T ro is tr a its rév èlen t l’étend ue de ce tte fam in e. ’les rem parts des an tiqu es places fo rte s étaien t
1 ® V en u n d a retu r ca p u t a s in i : l ’âne é ta it un très la r g e s , e t l ’on p o u v a it se p rom ener aisém ent
anim al légalem en t im pur, d ont les assiégés ne à le u r som m et ; le roi faisait alors sa ronde
d u ren t m an ger qu’à la dern ière ex trém ité ; do d’inspection. N o n te sa lva t... : réponse pleine
la tê te est une des p arties les m oins esti­ d’am ertum e e t de d ésespo ir; Joram ne b rilla it
588 I V R e g . V I , 29 -3 3.

tuum ut com edam us eum h o die, et filium Donnez votre fils, afin que nous le m an­
meum com edem us cras. gions aujourd’h u i, et dem ain nous m an­
gerons le m ien. *
29. C oxim us ergo filium m eum , et 29. Nous avons donc f a it cuire mon
com edim us. D ixique ei die a lte ra : D a fils, e t nous l ’avons m angé. J e lui ai dit
filium tuum ut com edam us eum. Quæ le lendem ain : D onnez votre fils, afin
abscon dit filium suum. que nous le m angions ; mais elle a caché
son fils.
30. Quod cum audisset r e x , scid it v e ­ 30. L e ro i, l ’a y a n t entendu p arler de
stim en ta s u a ; et transibat per m urum , la so rte, déchira ses vêtem ents. E t il
vid itq u e om nis populus ciliciu m quo p assait sur le rem p art, et tout le monde
vestitu s erat ad carnem intrinsecus. v it le cilice dont il éta it couvert sur sa
chair.
3 1. E t a it yex : H æ c m ihi fa c ia t Deus 3 1. E t le roi d it : Que D ieu me traite
et h æ c a d d a t, si steterit caput E lis e i, dans toute la sév érité, si la tête d’É lisée,
filii S a p h a t, super ipsum hodie! fils de Sap h at, reste a ujourd’hui sur ses
épaules.
32. E liseus autem sedebat in domo 32. Cepen dan t E lisée éta it assis dans
su a, et senes sedebant cum eo. Præ m i- sa m a iso n , et les anciens étaien t assis
sit itaque virum ; et antequam ven iret ave c lu i. L e roi en voya donc quelqu'un
nuntius ille , d ix it ad senes : N um quid d eva n t l u i , et a va n t que le m essager fû t
scitis quod m iserit filius homicidae hic a rriv é , E lis é e d it a u x anciens : Savez-
ut praecidatur caput meum ? V id e te ergo : vous que ce fils de m eurtrier a envoyé
cum ven erit nun tiu s, clau d ite ostiu m , quelqu’un pour me couper la tête ?
e t non sinatis eum in tro ire; ecce enim V o y ez donc! quand le m essager arrivera,
sonitus pedum dom ini ejus post eum est. fe r m e z -lu i la p o rte, et ne le laissez pas
en trer; car j ’entends le b ru it des pieds
de son seigneur qui vien t après lui.
33. A d h u c illo loquente e is , apparuit 33. T an d is qu’E lisée p arlait e n co re , on
nuntius qui ven iebat ad eum. E t a it : vit paraître le m essager qui ve n ait à lui,
E c c e , tantum m alum a D om ino est ; quid et il dit : V o i c i , ce m alheur extrêm e vien t
am plius expectabo a D om ino? du S e ig n eu r; que p u is - je attendre da­
va n ta g e du Seign eur?

p o in t p a r sa fo l (c f. m , 10 e t ss. ). D e a r e a , l ’o b jet. — Senes... cu m eo : le s n o tab les de la


vel... : l ’aire e t le p resso ir é ta ie n t éga lem en t v ille , q u i é ta ie n t v e n u s le co n su lter, l’im plorer
v id e s ; le ro i ne p o u v a it d o n c rien fa ire p o u r la dan s c e tte affreu se d étresse. — F i liu s h o m ic id a .
su p p lia n te ; cepend ant, co m m e elle co n tin u a it de A llu sio n à A ch ab , p è re d e J o ra m , q u i a v a it laissé
l ’ in te rp eller, il lu i ad resse c e tte q u estion a b ru p te ; m a ssa cre r p ar Jé za b e l N a b o th e t les p rop h ètes de
Quid. tib i v is ? L à - d essus elle propose son cas Jé h o va h . C f. U I R e g . x v m , 4 ; x x i . — N o n s in a ­
a ff r e u x , v ers. 2 6 -2 7. C o x im u s... : c ’é ta it un e tis... in tr o ir e . C’ est le sen s ; l’h é b re u d it en term es
réa lisatio n litté r a le de la m enace lan cée a u trefo is p itto re sq u e s : R ep ou ssez-le a v e c la p orte. L a porte
p a r le S e ig n e u r co n tre les H é b re u x co n tem p teu rs d e v a it s’o u v r ir en d e h o r s; en la p o u ssa n t, on
de sa lo i ( c f . L e v . x x n , 29; D eu t. x x v r n , 53; re fo u le ra it le m essager sa n gu in a ire . — Ecce...
v o y e z au ssi T h re n . n , 20, et i v , 1 0 ; E z. v , 10). s o n itu s ... Élisée m o tiv e sa re q u ê te : le r o i, qui
4° J o ra m p rononce un e sen ten ce de m o rt co n tre r e g r e tta it d é jà son o rd re b a r b a r e , a c c o u ra it s u r
É lisée. V I , 30 -33. les p as du b o u rre a u . L e p rop h ète d it donc à son
3 0 -3 1. S erm en t sacrilèg e d u ro i. — S c id it... : e n to u ra g e : V o ic i J o ra m en p e rso n n e ; vo u s ne
d ’h o rre u r e t d ’é p ou van te. C f. v , 7 . — C ilic iu m ...: co u re z au c u n ris q u e à a r rê te r u n in s ta n t son
Jo ram s’ é ta it co u v e rt en secret de ce t h a b it de en vo yé . — A p p a r u it n u n tiu s . L ’h éb reu a c tu e l,
p é n ite n c e , esp éran t ap aiser a in si la colère de m a l'a k (m e ssa ge r), se ra it, d’ap rès d iv e rs critiq u es,
J é h o v a h ; m ais son re p e n tir n ’é ta it q u e su p erfi­ un e co rru p tio n p o u r m ê le k , roi ; en e ffe t, les
c ie l, com m e le m on tre la s u ite du r é c it. — S i p aroles q u i s u iv e n t, E cce ta n tu m m a lu m ..., ne
steterit ca p u t... L a d éca p itatio n é ta it ce pen d an t p e u v e n t a v o ir é té p roférées q u e r a r J o ram , dont
u n supp lice assez ra re ch ez les H é b re u x . P o u rq u o i la présence e s t d’a ille u rs ex p re ssé m e n t sign alée
ce co u rr o u x a v e u g le du roi c o n tre É lisée ? Celui- u n p eu p lu s loin ( v n , 2 , 1 7 ) . — Q u id o.m plius
ci a v a it d û m u ltip lie r les g ra v e s a v ertissem en ts, expectabo... B lasp h èm e p a r leq u el le ro i p réten d
les p réd ictio n s s in is tr e s, e t J o ram le re n d a it res­ ju stifie r sa co n d u ite e n v e rs É lisée : T o u s ces m aux
ponsable des h o rre u rs q u i se p assaien t d an s la cité. v ie n n e n t de J é h o v a h ; q u e p e u t - il fa ir e de plus
32-33. É lisée co n n aît p a r in sp iratio n e t révèle co n tre m o i, alors m êm e q u e Je m e v e n g e ra is 90
à son e n to u ra ge la sen tence d ont il v e n a it d ’être te d o n n a n t la m o r t?
I V R eg . V I T , 1-G. 5«)

C H A P I T R E VII

1. E lisée lui répondit : Écoutez la pa­ 1 . D ix it autem , Eliseus : A udite ver­


role du Seigneur : V o ici ce que dit le bum Domini : H æ c d icit Dominus : In
Seigneur : Dem ain à cette même h e u re , tempore hoc cras modius sim ilæ uno
on aura une mesure de pure farine pour statere erit, et duo modii hordei statere
un sicle à la porte de Sam arie, et deux u n o , in porta Sam ariæ.
mesures d’orge pour un sicle.
2. Un des officiers, sur la main duquel 2. Respondens unus de ducibus, super
le roi s’a p p u y a it, répondit à l ’homme de cujus manum rex in cum bebat, homini
Dieu : Quand le Seigneur ferait pleuvoir D e i , a it : Si Dominus fecerit etiam ca­
des vivres du cie l, ce que vous dites taractas in cæ lo , numquid poterit esse
p o u rra it-il ê tre ? E lisée lui répondit : quod loqueris? Qui a it : V id ebis oculis
Vous le verrez de vos y e u x , et vous n’en tuis, et inde non comedes.
m angerez pas.
3. Or il y a va it à l ’entrée de la porte 3. Quatuor ergo viri erant leprosi
quatre lép reux, qui se dirGnt l ’un à ju x ta introitum p ortæ ; qui dixerunt ad
l ’autre : Pourquoi dem eurons-nous ici invicem : Quid hic esse volum us donec
jusqu’à ce que nous m ourions? m oriam ur?
4. Si nous voulons entrer dans la ville, 4. Sive" ingredi voluerim us civitatem ,
nous mourrons de faim ; si nous dem eu­ fam e moriemur ; sive manserimus h i c ,
rons i c i , il nous fa u t mourir. A llo n s donc moriendum nobis e st; venite ergo, et
nous réfu gier au cam p des S yrien s, et transfugiam us ad castra S y riæ ; si pe­
rendons-nous à eux. S’ils ont pitié de percerint n o b is, vivem us ; si autem o c­
nous, nous vivrons ; et s’ils veulent nous cidere vo lu erin t, nihilom inus moriemur.
tuer, nous mourons.
5. Us partirent donc le soir pour aller 5. Surrexerunt ergo v e s p e ri, ut ven i­
au cam p des Syriens. E t étan t venus à rent ad castra Syriæ . Oumque venissent
l ’entrée du ca m p , ils n’y trouvèrent per­ ad principium castrorum S y riæ , nullum
sonne. ibidem repererunt;
6. Car le Seigneur a v a it fa it entendre 6. siquidem Dom inus sonitum audire
dans le cam p des Syriens un bruit de fecera t in castris Syriæ curruum et equo­
chars, de ch eva u x , e* d ’une arm ée nom ­ rum , et exercitus plurim i ; dixeruntque
breuse; et les Syriens s’étaien t dit l ’un ad in vicem : E cce m ercede conduxit
à l ’autre : L e roi d ’Israël a pris à sa adversum nos rex Israel reges H ethæ o-

5° E lisée annonce la prom pte cessation de la p re scriv ait la loi. Cf. L e v . x m , 46; N u m . v , 3.
fam in e. V I I , 1 -2 . — Q u i d ix er u n t... L e u r d o u lo u reu x d ilem m e,
C h a p . V I I . — 1-2. D ix it... : rép ond an t au blas­ vers. 4»; sa co n clu sio n , v ers. 4*> (.venite erg o ).
phèm e de Jo ram . L ’oracle est d’un e ex trê m e pré­ Ils n ’o n t qu ’u n bien fa ib le rayon d’espoir : s i
cision. — I n tem pore hoc... : à la m ême h e u re , pepercerin t... — Vesperi : après le co u ch er du
le lendem ain. — M o d iu s : u n s,ya h , o u 13 litre s. so le il, de m an ière à ten ir le u r d ép art secret.
L ’é q u iv alen t h ébreu de fa r in æ déslgûe la fle u r 5*>-7. P a n iq u e m iracu leu se e t fu ite des Syrien s.
de farin e. — Uno statere. U n s ic le , d it le .te x te , — A d p r in c ip iu m ca stroru m : c.-à-d. la p artie
ou 2 fr . 8 8.— U n u s de d u cib u s. H ébr. : le SaliS ; du cam p q u i é ta it la p lu s rapprochée de la v ille .
u n ch ef de l’arm ée. C f. E x . x i v , 7 (dans l’h ébr.); — D o m in u s s o n itu m ... L e m oyen de salu t. U
n i R eg. i x , 22, e t la note. — F ecerit ca ta ra ­ é ta it alors d ’u n fré q u e n t u s a g e , so it en I s ra ë l,
ctas. M êm e expression q ue dans l’h isto ire du so it a ille u rs , de g ro ssir l ’arm ée n atio n ale au
d é lu g e , G en. v n , 1 1 ; v r n , 2 : des écluses que m oyen de m ercenaires chèrem en t achetés ( c f .
l’on o u vre to u t à coup e t q u i la issen t échapper II R e g . x , 6 ; I P a r. x i x , 6-7, e tc .) ; de là ce tte
d’énorm es qu an tités d’eau. Iro n ie sacrilège. — réflexion des Syrien s : Ecce m ercede... — Iteges
V idebis... Calm e réponse de l ’hom m e de D ieu, e t H eth æ orum : race chananéenne m entionnée dés
oracle ven geu r. l’h isto ire d ’A b rah a m , G en. x xx n , 3 ; elle fo rm ait
6° R éalisation de la double p réd iction de a lo r s , au nord de la P a le s tin e , une puissante
l’h om m e de D ieu. V I I , 3-20. con féd ération de p etits ro yau m es, d ont p arlen t
3-5». L e s q u a tre lép reu x. — L e p ro si ju x t a les m onum ents ég yp tie n s e t assyriens. V o yez
in tr o itu m : en dehors de la v ille , ain si que le P . V ig o u ro u x , B ib le et découvertes, t. I , pp. 29o
500 IV R eg. V I I , 7 -1 2 .

rum et Æ g y p tio ru m , et venerunt super solde contre nous les rois des H éthéens
nos. et des É g y p tie n s , et les voilà qui viennent
sur nous.
7. Surrexerunt e rg o , et fu g e ru n t in 7. Ils se levèren t donc et prirent la
ten ebris; et dereliquerunt tentoria su a, fu ite dans les tén èbres, abandonnant
et equos, et asin os, in ca stris, fu ge - leurs ten tes, les ch eva u x et les ânes dans
runtque, anim as tantum suas salvare cu­ le ca m p , et ils s’en fu iren t, ne pensant
pientes. qu’à sau ver leur vie.
8. I g it u r , cum ven issent leprosi illi 8. Ces lép re u x , étan t donc venus à
ad principium castrorum , in gressi sunt l ’entrée du cam p , entrèrent dans une
unum tabern aculum , et com ederunt et ten te, y m angèrent et y burent ; et ils
b ib eru n t; tuleruntque inde argen tu m , prirent de l ’a rg e n t, de l ’or et des vête­
et auru m , et vestes, et ab ieru n t, et abs­ m ents, et ils s’en allèren t les ca ch er;
con derun t; et rursum reversi sunt ad p uis revin ren t, entrèrent dans une autre
aliu d tabern aculum , et inde sim iliter a u ­ ten te, et en em portèrent de m êm e des
feren tes absconderunt. objets qu’ils cachèrent.
9. D ixerun tque ad in vicem : Non 9. A lo rs ils se diren t l ’un à l ’autre :
recte facim u s ; hæ c enim dies boni nun­ N ous ne faison s pas bien ; car ce
tii est ; si ta cu e rim u s , et noluerim us jo u r est un jo u r de bonne n ouvelle. Si
nuntiare usque m a n e , sceleris a rg u e ­ nous gardons le s ilen ce, et si nous n ’en
m ur ; v e n ite , eam u s, et nuntiem us in donnons point avis a v a n t dem ain m atin,
aula regis. on nous accusera com m e d ’un crime.
A llo n s donc porter cette n ouvelle à la
cour du roi.
10. Cum que venissent ad portam c i­ 10. L orsq u ’ils fu ren t venus à la porte
v ita tis, narraverunt e is , dicentes : I v i­ de la v ille , ils p arlèren t a u x gardes et
mus ad castra S y riæ , et nullum ibidem leur dirent : Nous .sommes allés au cam p
reperim us hom in em , n isi equos et a s i­ des S y rien s, e t nous n ’y avons pas
nos a llig a to s , et fixa tentoria. trouvé un seul hom m e, m ais seulem ent
des ch e v a u x et des ânes a tta ch é s, et les
tentes dressées.
1 1 . Ieru n t ergo p ortarii, et n u n tiave­ 1 1 . L es gard es de la porte allèren t
runt in palatio regis intrinsecus. d o n c, et ils portèrent cette n ouvelle à
l ’intérieur du palais du roi.
12. Qui su rrexit n o c te , et a it ad ser­ 12 . L e roi se le v a , quoiqu’il fû t n u it,
vos suos : D ico vobis quid fece rin t no­ et d it à ses serviteurs : J e va is vous dire
bis Syri : Sciun t quia fam e laboram us, ce que nous fo n t les Syriens. Comme ils
e t idcirco egressi sunt de ca stris, et la ti­ saven t que la fa im nous presse, ils sont
tan t in a g ris , dicentes : Cum egressi sortis de leur cam p et se sont cachés
fu e rin t de c iv ita te , capiem us eos v iv o s , dans les ch am p s, en disant : Ils sorti­
et tunc civitatem in gredi poterim us. ront de la v ille , et nous les prendrons
v iv a n ts , et alors nous pourrons entrer
dans la ville.

e t ss.— F u g eru n t... : te rrifié s, sans fa ire la m oindre g is s e n t de ie u r é g o ïsm e , d o n t ils recon n aissen t
co n sta ta tio n sérieuse. Si le u r su pp o sitio n e û t é té d ’a ille u rs le s in co n v é n ie n ts p rob ables ( sceleris
r é e lle , ils a u r a ie n t c o u ru de f a i t u n tr è s g ra n d a r g u em u r ). — V en issen t a d p o rta m . H ébreu :
d a n g e r ; c a r ils ee seraien t t n u v é s ce rn és p ar ils p a r tir e n t e t ils ap p e lè re n t les g a rd ie n s de la
les H éth éen s v e n a n t dn n ord e t les É g y p tie n s p o rte . — E q u o s... a llig a to s : m is au p iq u e t, à
v e n a n t d u sud . — D ereliq u eru n t... : ta n t le u r fu ite la m ode o rie n ta le ( A t l . d ’ h ist. n a t., p l. L x x x r n ,
f u t ra p id e ; e t a u s s i, Ils v o u la ie n t é v ite r to u t fig .l) .
b r u it capable d ’in d iq u e r à l ’ennem i la d ire c tio n 1 1 - 1 6 . D es m essagers r o y a u x , e n vo yés au
de le u r m arch e. cam p s y r ie n , co n firm en t le ra p p o rt des lép reu x .
8. L e s lé p re u x au cam p s y r ie n .— P e tit ta b lea u — N u n t ia v e r u n t i n p a la t io : en p lein e n u it ,
p itto re s q u e , tre c n a tu re l. L es p au v res affam és d’ap rès le c o n te x te . — D ico v obis. J o ra m ,
so n g e n t d ’ab ord à se ra ss a s ie r, iis se m etten t com m e dan s u n e occasion p récéd en te ( v , 7 ), cro it
en su ite à p iller. d’abord à u n e ru se des S y r ie n s , d estin ée à p ro ­
9 -10 . I ls v o n t a v e r tir les h a b ita n ts de S a m a ­ v o q u e r u n e so rtie en m asse des a ssié g é s, qu ’il
rie. — N or. recte... : accès de rem o rd s ; ils r o u ­ e û t é té fa c ile d 'é cra se r d an s l ’é ta t de faib lesse
I V R e g . V I I , 13-20. 591
13. L ’un des serviteurs du roi lui ré­ 13. Respondit autem unus servorum
pondit : Prenons les cinq chevaux qui ejus : Tollam us quinque equos qui re­
sont, restés dans la v ille , de tout ce manserunt in urbe (q u ia ipsi tantum
grand nombre qui était dans Israë l, tous sunt in universa m ultitudine Israe l, alii
les autres ayan t été m angés ; et envoyons enim consumpti s u n t ) , et m itten tes,
reconnaître l’état des choses. explorare poterimus.
14. On am ena donc deux chevaux. E t 14. A dduxerun t ergo duos equos, m i­
le roi envoya des messagers dans le si tque rex in castra Syrorum , dicens :
cam p des Syrien s, et leur dit : A lle z , et I te , et videte.
voyez. v
15. Ils allèren t donc après les Syriens 15. Qui abierunt post eos usque ad J o r­
jusqu’au Jou rdain , et voici que toute la danem ; ecce autem omnis v ia plena
route était pleine de vêtem ents et d ’ob­ erat vestibus et v a s is , quæ projecerant
jets que les Syriens avaien t jetés dans Syri cum turbarentur; reversique nuntii
leur trouble ; et les messagers revinrent indicaverunt regi.
l ’annoncer au roi.
16. L e peuple so rtit, e t p illa le camp 16. E t egressus populus diripuit ca s­
des Syriens ; et on eut une mesure de tra Syriæ ; factusque est modius sim ilæ
pure farin e pour un sicle, et^deux me­ statere uno, et duo modii hordei statere
sures d ’orge pour un sicle, selon la parole un o, ju x ta verbum Dom ini.
du Seigneur.
17. Or le roi a v a it placé à la porte de 1 7 . Porro rex ducem illum in cujus
la v ille cet officier sur la main duquel il manu in cum bebat constituit ad portam ;
s’a p p u y a it, et la foule l ’écrasa à l’entrée quem con cu lcavit turba in introitu portæ,
de la porte, et il m ourut, selon que et mortuus e st, ju x ta quod locutus fu e ­
l ’homme de Dieu le lui a vait prédit rat v ir D ei quando descenderat rex ad
lorsque le roi était descendu chez lui. eum.
18. C ’est ainsi que s’accom plit ce 18. Factum que est secundum serm o­
qu’a vait prédit l ’homme de D ie u , lors­ nem viri D ei, quem dixerat re g i, quando
qu’il dit au roi : D em ain, à cette même a it : Duo modii hordei statere uno erunt,
h e u re , on aura deux mesures d ’orge et modius sim ilæ statere uno, hoc eodem
pour un s ic le , et une mesure de pure tempore cras, in porta Sam ariæ ;
farin e pour un s icle, à la porte de
Sam arie.
19. E t cet officier ayan t dit à l’homme 19. quando responderat dux ille viro
de Dieu : Quand le Seigneur ferait pleu­ D e i, et dixerat : E tiam si Dominus fe c e ­
voir des vivres du cie l, ce que vous dites rit cataractas in cæ lo , numquid .poterit
ne pourrait pas ê tre ; l ’homme de Dieu fieri quod loqueris? et d ix it ei : V id e ­
lu i a v a it répondu : V ous le verrez de bis oculis tu is, et inde non .comedes.
vos y e u x , et vous n’en m angerez pas.
20. Car ce qu’E lisée a v a it prédit lui 20. E ve n it ergo ei sicut prædictum
arriva ; et le peuple l’écrasa à la porte, fu e ra t; et co n cu lcavit eum populus in
et il mourut. porta, et mortuus est.

où ils se tro u v a ie n t alors ( s c iu n t q u ia fa in e ...). ne f û t vid e ; m ais, supposant ( v e r s . 1 2 ) que les


— T o lla m u s q u in q u e equos. A u tr e d é ta il qui Syrien s se ten aien t cachés à qu elqu e d ista n ce ,
d ém ontre l ’é ta t de profon de détresse à laquelle il ordonne d ’e x p lo re r la cam pagn e a u x alen tours.
la v ille de Sam arie a v a it été réd u ite. L ’h é­ — Usque a d J o rd a n e m . L e s fu y a rd s av a len t
breu d it p o u rta n t : cin q des c h e v a u x ; e t , plus p ris d irectem en t le ch em in de l ’e s t, ca r ils se
bas, au lie u de q u ia ip s i... co n su m p ti s u n t : ils c ro y a ie n t m enacés du cô té du nord e t du sud
sont com m e to u te la m u ltitu d e d’Israël qu i y est (n o te du v ers. 6).
restée (d a n s la v i l l e ) , ils sont com m e to u te la 16-20. Tous les d éta ils de la prédiction d ’Élisée
m u ltitu d e d ’Israël qui dépérit. — A d d u x e r u n t... s’accom plissen t à la le ttre . — F a ctu s... m od iu s.
d u os equos. D ans le te x te : d eu x ch ars avec les Com p. le vers. 1. — D u cem iliu m .... Comp. le
ch e v a u x ; c.-à-d. u n ch a r atte lé de tro is c h e v a u x , v ers. 2. — C o n stitu it a d p o rta m : p ou r con tenir
l ’a u tre de d eu x { A tl.a r c h ., pl. l x x x i x , flg. 5 , 7 ) . l ’im pétuosité des alla n ts et des v e n a n ts , e t pour
— M isitq u e... i n castra... D ’après l ’hébr. : d er­ em pêcher p récisém en t les accidents sem blable
rière le cam p des Syrien s ; ce qui est plus ex p res­ à celui d o n t U f u t lui-m êm e victim e.
sif, Le ro i d’Israël ne d o u ta it p as q ue le cam p
592 IV Reg. V III, 1-7.

C H A P I T R E VIII

1. E liseus autem locutus est ad m u­ 1. Or É lisée paria à la fem m e dont il


lierem cujus viv ere fe ce ra t filic m , d i­ a v a it ressuscité le fils, et il lui d it :
cens : S u rge , v a d e , tu et domus tu a , et L e v e z -v o u s et a lle z , vous et votre f a ­
peregrinare ubicum que rep ereris; vo ca ­ m ille , et séjournez partout où vous
v it enim D om inus fa m e m , et ven iet su­ pourrez ; ca r le Seign eur a appelé la fa - i
per terram septem annis. m ine, et e lle vien dra sur la terre pendant
sept ans.
2. Quæ su rre x it, et fe c it ju x ta v e r­ 2. E lle se le v a , et fit ce que l’homme
bum hom inis D ei ; et vadens cum domo de D ieu lu i a v a it d it ; et s’en a lla n t i
sua, p eregrin ata est in terra P h ilisth iim a v e c sa fa m ille , elle dem eura longtem ps
diebus multis.^ dans la terre des Ph ilistin s.
3. Cum que finiti essent anni sep tem , 3. A p rès que les sept années fu ren t
reversa est m ulier de terra P h ilisth iim , p assées, cette fem m e revin t du p ays des
et egressa est ut in terp ellaret regem pro P h ilistin s, et elle a lla im plorer le roi au
domo sua et pro agris suis. su jet de sa m aison et de ses terres.
4. R e x autem loquebatur cum G iezi, 4. L e roi p arlait alors ave c G ié z i,
puero viri D e i, dicens : N arra m ihi om ­ serviteur de l ’hom m e de D ie u , et lu i di­
nia m agn alia quæ fe c it E liseus. sait : R a co n te -m o i toutes les m erveilles
qu’a fa ite s É lisée.
5. Cum que ille narraret regi quomodo 5. E t com m e G iézi rapportait au roi
m ortuum suscitasset , apparuit m ulier de quelle m anière É lis é e a v a it ressuscité
cu ju s v iv ifica v e ra t filium , clam ans ad un m o rt, cette fem m e dont il a v a it res­
regem pro domo sua et pro agris suis. suscité le fils se présenta au ro i, le
D ix itq u e G iezi : D om ine mi r e x , h æ c est con ju rant de lu i fa ire rendre sa maison
m ulier, et hic est filius e ju s, quem susci­ et ses terres. A lo rs G iézi dit : Mon sei­
ta v it E liseus. gn eur le rcû, vo ici cette fem m e , et voici
son fils qu’É lisée a ressuscité.
6. E t in te rro ga vit re x m ulierem , quæ 6. L e roi in terrogea la fem m e, et elle
n arravit ei. D editque ei re x eunuchum lui fit le récit. E t le roi en voya a v e c elle
u n u m , dicens : R estitue ei om nia quæ un eunuque, en disant : F a is -lu i rendre
sua su n t, et universos reditus agrorum tout ce qui est à e lle , et tous les revenus
a die qua reliq u it terram usque ad prae­ de ses terres depuis le jo u r où elle est
sens. sortie (du p ays ju sq u ’à m aintenant.
7. V e n it quoque E liseus D am ascum . 7. É lisée v in t aussi à D a m a s, et B é-

7° L a S u n a m ite o b tie n t d u r o i d ’ê tr e réin té­ bien co n fo rm e a u x co u tu m e s o rien ta les de s’a­


g ré e d an s ses biens. V I I I , 1 - 6 . d resser d ire c te m e n t au ro i p o u r o b te n ir la cessa­
C et épisode n e s.emble p as o ccu p er sa v ra ie tio n d ’une in ju stice . C f. v r , 26 ; II R e g . x rv , 4 ;
p lace ch ro n o lo giq u e ; p eu t-être au ra -t-il eu lie u I I I R e g . m , 1 6 , etc . E n .r e n t r a n t ch ez e lle , la
a v a n t la m alad ie de G iézi. S u n a m ite a v a it donc tr o u v é ses bien s confisqués
C h a p . V I I I . — 1 - 2 . A v e r tie p a r É lisée de la au p ro fit de la co u ro n n e ( o p in io n la p lu s pro­
la m in e q u i aU ait s é v ir d u ra n t se p t ann ées en bable d’ap rès le v e rs. 6b ) , o u saisis p a r des
I s r a ë l, la S u n a m ite s’e x ile ch ez les P h ilis tin s . v oisin s peu s cru p u le u x q u i re fu s a ie n t de les
— V o ca v it.„ fa m e tn . B e lle p erson n ificatio n . C f. ren d re. — R e x ... cu m G ie s i. C irco n stan ce to u te
P s . cr v , 16 ; J e r . x x v , 29 ; E z . x x x v m , 21, etc . Il p r o v id e n tie lle , q u i f u t tr è s p ro fita b le à la su p ­
s’a g i t , c r o i t - o n , d e la fa m in e à la q u e lle il a é té p lia n te. V o y e z s u rto u t le v e rs . S. — E u n u c h u m
fa it p récéd em m en t u n e allu sio n r a p id e , r v , 38. (v e rs. 6) : u n des o fficiers de la co u r. C f. rx , 32 ;
— V a d en s cum. dom o... : son flls e t ses s e rv i­ I P a r. x x v n i , 1 ; Is. l v t , 3-4. — R e s titu e ... : l’ in­
te u rs. Son m a ri a v a it d û m o u rir a u p a ra v a n t. — té r ê t ( u n iv e r s o s r e d i t u s ) en m êm e tem p s que
I n terra P h ilis t h i i m : p a y s ex tra o rd in a ire m e n t le ca p ita l.
ric h e en céréales. V o y e z la n o te d e J u d . x v , 5. 8° É lisée p rop h étise la m o rt de B é n a d a d , roi
— D ieb u s m u ltis : sep t années d’ap rès le v e rs. 3. de. S y r ie , e t la ro y a u té d ’ H azaël. V I I I , 7 - 1 5 .
3-6. L e ro i accord e à la S u n a m ite la r e s titu ­ 7-9». O ccasion de la p rop h étie. — R e x a d H a -
tion de ses biens. — Ut in te rp e lla r et... D est za el. I l re sso rt du c o n te x te q u e c e t H azaë l é ta it
IV R eo. V I I I , 8 .Î2 . M3

n adad, roi de S y rie , était malade ; et ses E t Benadad, rex Syriæ , æ gro tabat; nun-
gens lui dirent : L ’homme de Dieu est tiaveruntque e i, dicentes : V en it v ir De
venu ici. huc.
8. E t le roi dit à H azaël : Prenez des 8. E t ait rex ad H azaël : T oile tecum
présents et allez a u -d e v a n t de l’homme m unera, et vade in occursum viri D e i,
de D ieu , et consultez par lui le Seigneur, et consule Dominum per eum , dicens :
en disant : G uérirai - je de cette m aladie? Si evadere potero de infirm itate mea h a c?
9. H azaël a lla donc a u -d e v a n t de lui, 9. I v it igitur H a za el in occursum ejus,
ayan t a vec lui des présents, tout ce habens secum m u n era, et om nia bona
qu’il y a va it de plus précieux à D am as, D a m asci, onera quadraginta camelorum.
la charge de quarante cham eaux. H azaël, Cumque stetisset coram e o , a it : F ilius
s’étant présenté devant E lisée, lui d it; tuus B en adad, rex Syriæ , m isit me ad te,
B énadad, roi de S yrie, votre fils, m ’a dicens : Si sanari potero de infirm itate
envoyé vers vou s, en disant : G uérirai-je mea h ac ?
de cette m aladie?
10. E lisée lui répondit: A lle z , dites- 10. D ixitque ei Eliseus : V a d e, dic ei :
lui : Vous gu érirez; mais le Seigneur Sanaberis; porro ostendit mihi Dominus
m ’a fa it voir qu’il mourra certainem ent. quia morte morietur.
1 1 . E t l ’homme de Dieu se tint avec 1 1 . Stetitque cum e o , et conturbatus
H a za ë l, et se troubla jusqu’à faire pa­ est usque ad suffusionem vultus ; flevit-
raître son émotion sur son v is a g e , et il que v ir Dei.
pleura.
12. H azaël lui dit Pourquoi mon sei­ 12. Cui H azael a it : Quare dominus
gneur p le u r e - t - il? E lisée lui répondit : meus flet? A t ille dixit : Quia scio quæ
P arce que je sais com bien de m aux vous facturus sis filiis Israel m ala. Civitates
ferez aux fils d ’Israël. V ous brûlerez eorum munitas ign e succendes, et j u ­
leurs villes fo rtes, vous tuerez par l’épée venes eorum interficies g la d io , et p ar­
leurs jeunes h o m m es, vous écraserez vulos eorum elid es, et præ gnantes d i­
leurs petits en fan ts, et vous fendrez le vides.
ventre aux fem m es enceintes.

u n des p rin cip au x officiers de Bénadad. — V ad e p ar rév éla tio n ies projets am b itie u x et sin istres
tn occu rsum ... A u tre fo is d ésireux de faire p érir d 'H a za ë l, et il sa v a it q u ’en to u te h ypothèse l e
Elisée ( v i, 13-14), Bénadad v e u t le com bler d’hon­ co u rtisan p o rterait à sou m aître ce tte réponse
n e u rs, m ain ten an t q u ’il a besoin de
lu i. — O onsnle D o m in u m (h éb reu :
Y ’ h o v a h ). L es p aïen s, p a r su ite de
ieu rs principes m êm es, a v a ie n t f a ­
cilem ent confiance en to u s les d ie u x ,
dès q u ’ils en espéraient quelque av a n ­
ta g e , e t Bénadad co n n aissait par
..aï-d ire la puissance de J éh o va h . —
O m n ia bona Ja m u sc i. Indépendam ­
m en t de ses propres p rod u its ( étoffes
p récieu ses, v in s fin s, rich es m é ta u x ,
e t c .) , D am as é ta it alors u n entrepôt
de to u tes les m arch and ises de l’ O ­
rie n t. — O nera q u a d ra g in ta ... A
coup sûr, ces ch am eaux ne p ortaien t
pas un ch a rgem en t com plet. S u r la
cou tu m e o rien ta le d e m u ltip lier le
p lus p ossible, p ou r la p a ra d e , les
hom m es o u an im au x p orteu rs de
p résen ts, v o y e z la note de J u d . i n ,
18 , e t l 'A tl. a rch., p l. l x x x i i i , flg. 1.
9b -10 . É lisée p ré d it la m ort de
Bénadad. — F i liu s tu u s B en a d a d .
Expression qui m arque le resp ect,-la soum ission. flatteuse : V o u s g u é rire z. De là ce tte m anière île
Cf. v t , 21 ; x v i, 7. — Sa n a beris. Dans i’h éb reu , présenter i’oracle.
aveo un redoublem en t én ergiqu e du verbe : V iv r e , 1 1 - 1 3 . Éiisée p réd it à H azaëi sa p roch ain *
tu vivras. — Porro ostenditt.. Élisée conn aissait ro yau té. — Stetitque... V arian te de qu elqu e ini-

C o m m e n t. — II. 38
594 IV Reg. V I I I , 13-19.

13. D ixitqu e H azael : Quid enim sum 13 . E t H azaël lui dit : Qui s u is - je ,
servus tuus can is, ut fa cia m rem istam moi ce ch ie u , votre serviteur, pour faire
m agnam ? E t a it E liseus : O stendit mihi de si grandes choses? E lisée lui répon­
Dom inus te regem S yriæ fore. dit : L e Seign eur m ’a fa it voir que vous
serez roi de Syrie.
14. Qui cum recessisset ab E liseo , v e ­ 14. H a za ël quitta E lisée e t revin t au ­
nit ad dominum suum. Qui a it ei : Quid près de son m a ître, qui lui dit : Que vous
d ix it tibi E liseus? A t ille respondit : a d it É lis é e ? I l lui répondit : I l m’a dit
D ix it m ihi : R ecipies sanitatem . que vous recouvrerez la santé.
15. Cum que ven isset dies a lte ra , tu lit 15. L e len d em ain , H a za ël prit une
6 tragulum , et in fu d it aquam , et exp an ­ couverture qu’il trem pa dans l ’eau, et il
d it super facie m eju s ; quo m ortu o, re­ l ’étend it sur le v isa g e du roi ; et le roi
g n a v it H azael pro eo. étan t m o rt, H azaël ré g n a à sa p lace.
16. A nno quinto Joram , filii A c h a b , 16. L a cinquièm e année de J oram , fils
regis Is ra e l, et J o sa p h at, regis Juda, re ­ d ’A c h a b , roi d ’Is r a ë l, et de J osap h at,
g n a v it J o ra m , filius Josa p h at, rex Juda. roi de J u d a , J o ra m , fils de J osap h at,
régn a sur Juda.
17 . T rig in ta duorum annorum erat 17 . I l a v a it tre n te -d e u x ans lorsqu’il
cum regn are coepisset, et octo annis re ­ com m ença à régner, et il régn a hu it ans
g n a v it in Jérusalem . à Jérusalem .
18. A m b u la vitq u e in viis regum I s ­ 18. I l m archa dans les voies des rois
ra e l, sicut am bu laverat domus  c h a b , d’Is r a ë l, com m e la m aison d ’A ch a b y
filia enim A ch a b erat uxor eju s ; et fe c it a v a it m arch é, car sa fem m e éta it fille
quod m alum est in conspectu Dom ini. d’A ch a b ; et il fit le m al d evan t le S e i­
gneur.
19. N o lu it autem Dom inus disperdere 19. M ais le Seign eur ne vo u lu t pas
J u d a m , propter D avid servum s u u m , perdre entièrem ent J u d a , à cause de

p ortan ce dan s l'h é b re u : L ’h om m e de D ieu re n ­ gè te s com m e u n e in te rp o la tio n , ca r, m a lg ré le u r


d it son re ga rd fix e, e t le d irig e a (s u r H azaël) au om ission dans les v e rsio n s sy ria q u e e t a ra b e ,
p o in t de le co n fo n d re ; e t il p le u ra . On com prend le u r a u th e n tic ité e st su ffisam m en t d ém on trée p ar
l ’em b arras d’ H azaël sous ce re g a rd p é n é tra n t, les L X X , le ch ald éen , e tc . N o u s avo n s v u ( note
q u i lis a it ses sen tim en ts les p lu s secrets. — M o tif de i , 17 ) qu e, d e u x ans a v a n t de m o u r ir, Jo sa ­
de l ’ém otion e t des la rm es dn p rop h ète : scio p h a t p a ra ît s’ê tre associé son fils ; ce qu i e x ­
qu<e fa c tu r u s ... L ’acco m plissem en t d es h o rrib le s p liq u e la m en tion d e son nom dan s c e tte d ate
d éta ils q u i v ie n n e n t e n su ite ( civ ita tes... ) n ’e st syn ch ro n iq u e . M ais les m ots <t anno q u in to » ne
p as spécifié à la le ttr e dan s l’A n c ie n T e sta m e n t ; reto m b e n t q u e s u r le ro i d’Isra ë l. — L ’âg e du
m ais p lu sieu rs in d ication s g én éra les nous a tte s te n t n o u ve a u ro i à son a v è n e m e n t : tr ig in ta d u o r u m ...
suffisam m en t q u ’il e u t lie u . C f. x , 32 ; x m , 3, 2 2 ; D u ré e de son rè g n e : octo a n n is ; c.-à-d., d ’après
A m . i , 3 , e tc . L e s cru au té s sign alées p a r Élisée l ’ex p lica tio n q u i p récèd e, d e u x an s a v e c son père,
n ’é ta ie n t d u reste q ue tr o p con fo rm es a u x m œ u rs s ix an n ées seul.
d e l’ O rien t ( c f . 1s. x m , 1 5 - 1 6 ; Os. x , 13 ; N a h . 1 8 - 1 9 . C a ractè re m oral du règn e. — I n v iis
m , 10, e tc .). — S erv u s tu u s c a n is. F au sse e t a b ­ reg u m I s r a e l; bien p lu s , s ic u t d o m u s A cha b .
je c te h u m ilité . S u r ce tte co m p a ra iso n , v o y e z J o ram e s t le p re m ie r ro i de J u d a d o n t l'h isto ire
I E e g . x x r v , 14 ; I I R e g . r x , 8 , etc. tie n t ce tr is te la n g a g e . E x p lic a tio n de ce fa it si
1 4 - 1 6 . H azaël assassine B én ad ad e t rè g n e à d o u lo u reu sem en t an o rm al : fi li a e n im A ch a b ... ;
sa p lace. — T u lit s tr a g u lu m ... H ébreu : il p rit e t A th a lie e x e rça la p lu s fu n e ste in flu en ce s u r
u n e co u v e rtu re , q u ’ il p lo ngea dans l ’eau (au lieu l ’e s p rit de J o ra m . — F e c it m a lu m . V o y e z , I I Par.
de i n f u d it a q u a m ) ... G en re d e m e u rtre q u i la is ­ x x n , 4, u n t r a it d’affreu se c r u a u té dès le d ébu t
s a it peu de traces. d u règn e. — N o lu it a u te m D o m in u s ... R em arqu e
p rofo n d ém en t to u c h a n te : J é h o va h a u r a it pu se
S e c tio n EU. — J o r a m e t O c h o z i a s r é g n e n t s u r
v e n g e r de l ’ap ostasie de J o ra m en le re n v e rsan t
J u d a ; J éhu s ’e m p a r e du trône d ’ Is r a e l .
d u tr ô n e , lu i e t les s ie n s , com m e il a v a it fa it
V i n , 16 — X , 36.
p o u r p lu sie u rs d y n astie s d u ro yau m e du nord
|I. — J o ra m et O c h o z ia s , r o is de J u d a . ( c f . I I I R e g . x i v , 1 0 ; x v i , 2 - 4 ; x x i , 2 0 -2 2 , e tc .) ;
V i n , 16-29. m ais il s’é ta it so len n ellem en t e n g a g é à m ain te n ir
1° R ègn e de J o ram . V i n , 16-24. to u jo u rs la co u ron n e dan s la fa m ille de D avid
16-17. L es dates p rin cip ales. — S yn ch ron ism e : ( I I R e g . v u , 1 3 - 1 6 ) , e t il f u t fid èle à sa p ro ­
a n n o q u in to J o r a m ... Com m e II a é té d it p lu s m esse. A u reste, Jo ram n ’échapp a p o in t à la d i­
h a u t (n o te d e i , 1 7 ) , d e u x Jo ram à la fo is s u r vin e Justice. C f. v e rs . 20-22, e t I I P a r. x x i, 12-19.
les d e u x trôn es Juifs. L e s m ots et J o sa p h a t, r e g is — S u r l ’expression fig u ré e d a ret lu c e r n a m ,
J u d a o n t é té rega rd és à to r t p ar qu elq u es ex-é- vOyez II I R e g . x i , 36 e t l ’e x p lica tio n .
IV Reo. V I I I , 20-2 7. 595

D avid son serviteur, selon la promesse I sicut promiserat e i , ut daret illi lucer­
qu’il lui a va it fa ite de lui conserver nam et filiis ejus cunctis diebus.
toujours une lampe dans la suite de ses
descendants.
20. Pendant son rè g n e , Édom se retira 20. In diebus ejus recessit E dora, ne
de Juda pour ne lui être plus assu jetti, esset sub Ju d a , et constituit sibi regem.
et il se donna un roi.
2 1. Mais Joram vin t à Séira avec tous 2 1. Venitque Joram S e ira , et omnes
ses c h a r s , et il sortit la nuit contre les currus cum eo; et surrexit nocte, per-
Iduméens qui l ’avaient environné, et il cussitque Idum æ os, qui eum circum de­
les battit, ainsi que les ch efs des chars ; derant, et principes curruum ; populus
et le peuple s’en fuit dans ses tentes. autem fu g it in tabernacula sua.
22. É dom se retira donc de J u d a , ne 22. Recessit ergo Edom ne esset sub
voulant plus être assujetti ; ce qui a lieu J u d a , usque ad diem hanc. T unc reces­
encore aujourd’hui. Lobna se révolta sit et Lobna iu tempore illo.
aussi en ce même temps.
23. Le reste des actions de Joram , et 23. Reliqua autem sermonum Joram ,
tout ce qu’il a f a it , est écrit dans les et universa quæ fecit, nonne hæ c scripta
annales des rois de Juda. sunt in libro verborum dierum regum
J u d a?
24. E t Joram s’endormit avec ses 24. E t dorm ivit Joram cum patribus
pères, et il fu t enseveli a vec eux dans suis, sepultusque est cum eis in civitate
la v ille de D a v id , et son fils Ochozias D avid. E t regn avit O ch o zia s, filius ejus,
régna à sa place. pro eo.
25. L a douzièm e année de Joram , fils 25. A nnoduodecim o Joram , filii Achab,
d’A ch a b , roi d’Israë l, O chozias, fils de regis Israel, regn avit O chozias, filius
Joram , roi de Juda, com m ença à régner. Joram , regis Judæ.
26. I l avait v in g t-d e u x ans quand il 26. V igin ti duorum annorum erat
com m ença à régner, et il régna un an à O chozias cum regnare coepisset, et uno
Jérusalem . Sa m ère s’appelait A th a lie , anno regn a vit in Jérusalem . Nomen m a­
et était fille d ’A m ri, roi d ’Israël. tris ejus A th a lia , filia A m ri, regis Israel.
27. I l m archa dans les voies de la 27. E t am bulavit in viis domus A chab,
maison d’A ch a b , et il fit le m al devant et fe c it quod m alum est coram Domino,

20-22. L es Idum éens se ré v o lte n t con tre le ro i — R ecessit et L o bn a . V ille de la tribu de Ju d a,


de Jn d a, e t réussissen t à se ren d re Indépendants. au sud-ouest de la P alestin e cisjordan ien n e. Cf.
— R ecessit E d o m . L ’Id u m ée, soum ise p ar Da­ Jos. x v , 42, e t Y A tl. géogr., pl. v u . L es détails
vid , I I E e g . v m , 1 4 , a v a it reconquis sa lib erté m an quen t s u r c e tte au tre rébellion, qui fit peut-
sous Salom on, I I I R e g . x i , 14 ; m ais J o sap h at ê tre p a rtie du m ouvem en t des P h ilis tin s con tre
l’a v a it de nouveau rendue tr ib u ta ir e , I I I R eg . J o ram ( I I P a r. x x , 1 6 - 1 7 ) .
x x i i , 47. — Co n stitu it... regem : après a v o ir 23-24 . Conclusion du règne. — D o r m iv it J o ­
ren versé ce lu i q ue Jo sap h at a v a it placé de m ain ra m . S u r sa m ort affre u se , v o y ez I I Par. x x i ,
fo rte su r le trône. — Y en it... Seira . L e nom 12-19. — Sepu ltu sq u e... eu m eis. D’après II P a r,
hébreu Z a 'ir , em ployé en ce seul e n d ro it, est x x i, 20, dans la cité de D av id , m ais p oin t dans
sans n ul doute id en tique à S é 'ir , q u i é q u iv a u t le tom beau ro yal. — O chozias. E n h ébreu :
à Edom . Cf. Gen. x r v , 6. — Q u i eu m circu m d e­ ’A h a zia h u .
d era n t. L a concision de ce réc it n u it u n peu à 2° R ègn e d’Ochozlas. V I I I , 25 - 29.
sa clarté ; on y v o it du m oins que les Idum éens 25-26. L e s dates p rin cip ales. — Syn ch ron ism e :.
a v a ie n t réussi à envelopper Joram et son arm ée ; a n n o duodecim o... L ’âg e du ro i à son avèn e­
p our so rtir de ce tte situ a tio n d an gereu se, le ro i m ent : v ig in ti d u o ru m ... I I P a r. x x n , 2 , nous
de Ju d a s’élan ça la n u it su r l ’en n em i, le s u r­ lisons « q u a ran te - d eu x ans » , m ais p a r une er­
p rit , fit un e trou ée e t s’échappa a v ec ses troupes re u r de copiste. — D u rée d u règn e : u n o a n n o
(p o p u lu s... f u g it : les H éb reu x, ce sem ble, v o y a n t seulem ent. — A t h a l ia , filia A m r i : « fille » dans
qu’ils a u ra ien t le dessous s’ils co n tin u aien t la le sens la r g e , ca r A th a lie n’é ta it que la p etite-
lu tte ). — U sque ad d ie m h a n c. C.-à-d. au tem ps fille d ’A m rl. C f. vers. 18.
où f u t com posé ce t éc rit. Les Idum éens dem eu­ 27. L e caractère m oral dn règn e. — I n v iis ...
rèren t indépendants ju sq u ’à l ’époque des Ma- A ch a b : to u t à fa it com m e son p è re , e t p ou r un
chabées ; Jean H yrcan les so u m it alors d éfin iti­ m otif sem blable (gen er e n im ...). C f. I I P a r. x x n ,
vem ent. Cf. Jer. x x v , 21 ; x x v n , 3 ; A m . i , 11 ; 3 - 4 , où nous le voyon s sn b lr to talem en t l’ in­
Jos., A u t., x n , 8, 6 , etc. Jacob a v a it p réd it à fluence n éfaste de sa m ère.
Csa i'i ce triom p h e ; v o yez la note de Gen. x x v n , 40.
500 IV Reg. V I I I , 28 — I X , 5.

sica t domus A ch a b ; gen er enim domus le Seign eur com m e la m aison d’A c h a b ,
A ch ab fu it. parce qu’il éta it gen dre de la maison
d ’A ch a b .
28. A b iit quoque cum J oram , filio 28. I l m archa aussi a v e c J o ra m , fils
A c h a b , ad præ liandum contra I la z a e l, d ’A c h a b , pour com battre contre H azaël,
regem Syriæ , in R am oth G a la a d , et v u l­ roi de S y rie , à Ram oth de G a la a d ; et
neraverunt S y ri Joram . Joram fu t blessé par les Syriens.
29. Qui reversus est u t curaretur in 29. I l revin t à J ezrah el pour se faire
J e zra h e l, quia vu ln eraveran t eum Syri traiter de la blessure qu’il a v a it reçue à
in R am o th , præ liantem contra H a z a e l, R am oth, en com battant contre H a za ë l,
regem Syriæ . Porro O ch o zias, filius J o ­ roi de S yrie. E t O ch o zias, fils de Joram ,
ra m , rex J u d a , descen dit in visere J o ­ roi de J u d a , vin t à J e z ra h e l pour voii
ra m , filium A c h a b , in J e z ra h e l, quia J o ra m . fils d’A c h a b , parce qu’il y était
aegrotabat ibi. m alade.

CHAPITRE IX

1. E liseus autem prophetes v o ca v it 1. L e prophète É lis é e appela un des


unum de filiis p rophetarum , et a it illi : fils des p ro p h ètes, et lui dit : Geins tes
A c c in g e lum bos tu o s, et to lle len ticu ­ re in s, prends dans ta main cette fiole
lam olei han c in manu tu a , et va d e in d ’h u ile , et v a à Ram oth de G alaad .
R am oth G alaad .
2. Cum que veneris illu c , vid ebis Jehu, 2. Quand tu seras là , tu verras J é h u ,
filium J o sa p h at, filii N a m si; et in gres­ fils de Josa p h at, fils de N a m si; et t ’a p ­
sus suscitabis eum de m edio fratru m prochan t de lu i, tu le feras lever d ’au
suorum , et introduces in interius cubi­ m ilieu de ses frè re s, e t tu le conduiras
culum . dans une cham bre retirée.
3. Ten en sque len ticu lam o le i, fun des 3. E t tenant cette fiole d ’h u ile, tu la
super cap u t e ju s, et dices : H æ c d icit lui répandras sur la tê te , en disant :
D om inus : U n x : te regem super Israel. V o ici ce que d it le S eign eu r : J e vous ai
A periesqu e ostiu m , et fu g ie s , et non ibi sacré roi d ’Israël. A u ssitô t tu ouvriras la
subsistes. p orte, et tu t ’enfuiras sans t ’arrêter.
4. A b iit ergo adolescens puer prophetæ 4. L e jeu ne h o m m e , serviteur du pro­
in R am oth G a la a d , p h è te , a lla donc à R am oth de G alaad.
5. et ingressus est illu c. E c c e autem 5. I l entra au lieu où les prin cipaux
principes exercitu s s e d e b a n t, et a it : officiers de l ’arm ée étaien t a ssis, et il
V erbum m ihi ad t e , o princeps. D ix it- d it : P rin c e, j ’a i un m ot à vous dire.

2 8 -2 9 . G u erre co n tre les S y r ie n s , de co n cert l ’H oreb. C f. v m , 7 e t s s .; I I I R e g . x r x , 1 5 - 1 6 .


a v e c le ro i d’Isra ë l. — I n R a m o th ... A c h a b e t — A ccin g e lu m b o s : p o u r se m e ttre en ro u te e t
J o s a p h a t, le p ère e t le g r a n d -p è r e des d e u x rois m arch er en to n te h â te . C f. i v , 29. — I n m ed io
co n fé d é ré s , s’é ta le n t d éjà lig u é s , m ais en v a in , fr a tr u m : ses frè re s d ’arm es, les a u tre s officiers
p ou r rep rend re R am o th -G a laa d a u x S yrie n s. C f. su p érie u rs. Cf. v e rs. 5. — I n in t e r iu s c u b ic u ­
I I I R e g . x x n , 3 -3 6 .— V u ln e ra v e ru n t... J o r a m : lu m . D ans l ’h ébreu , litté r a le m e n t : u n e ch a m b re
com m e a n tre fo is A c h a b , m ais m oins g riè v e m e n t. d an s u n e ch a m b re ; u n ap p a rte m e n t où Ils se­
— I n J e zr a h e l : v ille o ù son p ère s’é ta it co n s­ r a ie n t to u t à f a i t seu ls. C f. I I I R e g . x x , 30 ;
t r u it u n p ala is (c f. I I I R e g . x v m , 4 5 ; x x i , 1 ). x x n , 25. — E t d ices... L e m essage d’É lisée sera
L es arm ées alliées d em eu rèren t d e v a n t R a m o th , c ité p lu s co m p lètem en t a u x v e rs. 6b-l0 . — A p e ­
co n tin u a n t le siège (ix , 1 e t ss.). — O chozias... rie s... et fu g ie s . Ce d é p a rt p ré cip ité a v a it p ou r
d escen d it... : v is ite q u i occasionn a sa propre b u t d’ é v ite r au m essa ger le s qu estion s qu e n ’a u ­
m o r t, i x , 27. r a it pas m an qu é de lu i ad resser la cu rio sité
in d iscrè te des am is de J é h u . L e s choses de D ieu
§ II. — J é h u , r o i d ’Isra X l. I X , 1 — X , 36. a im e n t le silen ce.
1* L ’o n ctio n ro y a le de J é h u . I X , 1 - 1 0 . 4 -1 0 . L ’ e n vo yé d’É lisée s’a c q u itte fidèlem ent
C h a p . I X . — 1-3. É lisée en vo ie un jeu n e p ro ­ de s a m ission. Scène tr è s v iv a n te . — I n R a ­
phète à R a m o th , p o u r o in d re J é h u roi d’Israël. — m o th -G a la a d , et in g r essu s. Ce d éta il e t p lu sieu rs
E liseu s... v oca vit. Il v a e x é c u te r u n e a u tr e des a u tre s ( cf. v ers. 2 ) in d iq u e n t q u e ia v ille é ta it
missions confiées à son m aître É lie a n so m m et de d ésorm ais a u p o u v o ir des assiégean ts. — E u dit
IV Reg. IX , 6-13. 597
Jéhu lui dit : A qui d’entre nous veux-tu que Jehu : Ad quem ex omnibus nobis?
p arler? 11 lui répoudit : A vous, prince. A t ille d ixit : A d te , o princeps.
6. Jéhu se leva donc et entra dans une 6. E t su rrexit, et ingressus est cubi­
cham bre, et le jeune homme lui répan­ culum ; at ille fu d it oleum super caput
d it l ’h uile sur la tête , et lui dit : Voici e ju s, et ait . H æ c d icit Dom inus Deus
ce que dit le Seigneur Dieu d’Israël : J e Israel : U n xi te regem super populum
vous ai sacré roi sur Is r a ë l, le peuple du Dom ini Israel.
Seigneur.
7. Vous exterm inerez la maison d’A ­ 7. E t percuties domum A ch a b domini
chab votre m aître ; je vengerai ainsi de tui , et ulciscar sanguinem servorum
la main de Jézabel le sang des pro­ meorum prophetarum, et sanguinem om­
phètes mes serviteurs, et le san g de tous nium servorum Dom ini, de manu Jezabel.
les serviteurs du Seigneur.
8. Je perdrai toute la maison d ’A chab, 8. Perdam que omnem domum A c h a b ,
et je tuerai de la maison d ’A ch a b tout et interficiam de A chab m ingentem ad
m âle, depuis le prem ier jusqu’au dernier parietem , et clausum et novissim um in
dans Israël. Israel.
9. Et je traiterai la maison d’A ch ab 9. E t dabo domum A ch a b sicut do­
com m e j ’ai traité la maison de Jéroboam , mum Jerobo am , filii N a b a t, et sicut
fils de N a b a t, et la maison de B a asa , domum B a a s a , filii A h ia.
fils d ’A hia.
10. Jézabel sera aussi m angée par les 10. Jezabel quoque com edent canes
chiens dans le cham p de J ezra h el, et il in agro J ezra h e l, nec erit qui sepeliat
n’y aura personne pour l ’ensevelir. Puis eam. A peruitque o stiu m , et fu git.
il ouvrit la porte et s’enfuit.
11 . A lors Jéhu rentra auprès des ser­ 1 1 . Jehu autem regi>’ssus est ad ser­
viteurs de son m aître, qui lui dirent : vos domini sui, qui dixerunt ei : Rectene
T out v a - t - i l b ien ? Qu’e s t-c e que cet sunt om nia? quid ven it insanus iste ad
insensé est venu vous d ire? Jéhu leur te? Qui a it eis : N ostis hom inem , et quid
dit : Vous savez ce qu’est cet hom m e, locutus sit.
et ce qu’il a pu me dire.
1 2 . Us lui répondirent : C ’est f a u x ; 12. A t illi responderunt : F alsum est,
mais racon te-n ous plutôt la chose. Jéhu sed m agis narra nobis. Qui a it eis : H æ c
leur dit : U m’a déclaré ceci et c e la , et et hæc locutus est m ihi, et a it : H æ c
il a ajouté : V o ici ce que dit le Seigneur : d icit Dom inus : U n xi te regem super
J e vous ai sacré roi d ’Israël. Israel.
13. Us se levèrent aussitôt, et chacun 13. F estin averunt itaqu e, et unusquis­
d’eux prit son m anteau, et ils les m irent que tollens pallium suum posuerunt sub

oleu m . Jéh u p ara ît a v o ir été l'u n iqu e roi d ’Is ­ te r d 'in s a n u s , a v e c leu rs lib res allu re s de so l­
raël qui a it reçu i’onction ro yale. — U n x i t e . . d ats. — N o stis h o m in e m : ils ne con n aissaien t
S ig n ificatio n e t b u t de ce tte on ction p our J é h u , p o in t sa p erson n e, m ais ses fo n ctio n s , que m a­
v ers. 6b-10. — S a n g u in e m ... servorum ... : d’a u ­ n ife s ta it claire m e n t son costum e. — E t q u id lo ­
tres que les p rophètes a v a ie n t p éri d u ra n t la cu tu s... U n te l hom m e, co n fé ra n t en secret a v e c
san glan te p ersécution d ’A ch ab e t de Jézabel. — J é h u , n ’a v a it pu que lu i tran sm e ttre u n oracle
M in gen tem ... : v o y e z I R eg . x x v , 22 ; I I I R eg. du Seig n eu r. — F a ls u m est. L e s com pagnons
x i v , 10 , e t les com m entaires. — S icu t d om u m d’arm es de J é h u re je tte n t ce tte e xp licatio n trop
Jéroboam . C f. I I I R eg. x v , 27-30 . — D o m u m I g é n é ra le , la re g a rd an t com m e u n su b te rfu g e
B a a sa . Cf. III R eg. x v i, 1 1 . — Jeza bel... ca n es : p our le u r d issim u ler ce q u i s’é ta it passé. — F e ­
ch â tim en t spécial, d éjà p réd it p a r É lie, p our ce tte stin a v e ru n t. Iis a d m e tte n t i’ex p lica tio n sans h é ­
fem m e perverse q u i a v a it été la cause de ta n t s ite r , e t se m e tte n t a u ssitô t à l'œ u v re p o u r la
de m au x . réaliser. Us é ta ie n t bien peu atta ch é s à la m ai­
2° Conjuration de Jéh u con tre Jo ram . I X , son d’A ch ab . — P a lliu m : la la rg e pièce d’étoffe
1 1-15 . que l’on p o rte , en O rien t p a r-d e s s u s la tu n iqu e
11-13 . J éh u est acclam é ro i p a r les officiers de (.Atl. a rch., pl. n , fig. 1 1 , 14). — P o su e r u n t su b
l ’arm ée. — A d servos d o m in i s u i. L es officiers p e d ib u s... L ’h ébreu d it sim plem en t : sons lu i
m entionnés plus h a u t , vers. 5 ; ils é ta ie n t, e t ( p o u r le fa ire asse o ir). — I n s im ilitu d in e m
Jéh u a u s s i, les serv iteu rs dm ro i Jo ram . — R e- tr ib u n a lis. L ’expression h ébraïqu e est n n peu
etene o m n ia ? Iis a v a ien t été frapp és des m an ières obscure ; on la tr a d u it d’o rd in aire p ar ces m ots :
brusques e t de la co n d uite étra n g e en apparence s u r les d egrés m êm es; c . - à - d . s u r l’escailer qu i
a u Jeune m essager, qu’ iis se p erm etten t de tral- conduisa t de la co u r in térieu re de la m aison à
598 IV Reg. IX , I4-I9.

pedibus ejus in sim ilitudinem tribun alis, sous ses pieds, com m e une espèce de
et cecinerunt t u b a , atque dixerunt : trô n e, et sonnant de la trom p ette, ils
R e gn av it Jehu. crièrent : Jéhu est roi.
14. C on juravit ergo J e h u , filius Jo sa ­ 14. J éh u , fils de Josa p h at, fils de
p h a t, filii N am si, contra Joram . Porro N am si, fit donc une conjuration contre
Joram obsederat Ram oth G a la a d , ipse et Joram . Or Joram a v a it assiégé R am oth
om nis I s r a e l, contra H a z a e l, regem de G ala ad ave c toute l ’arm ée d’Is ra ë l,
S y riæ ; contre H a z a ë l, roi de S y r ie ,
15. et reversus fu e ra t ut curaretur in 15 . e t , a ya n t été blessé par les Syriens
Jezrah el propter v u ln era , quia percusse­ tan dis qu’il co m battait contre H a za ë l,
ran t eum S yri p ræ lian tem contra H a ­ roi de S y rie , il é ta it venu à Jezrahel
z a e l , regem Syriæ . D ix itq u e Jehu : Si pour se fa ire gu érir. Or Jéhu d it : Si
p lacet v o b is, nem o egrediatu r profugu s cela vous p la ît, personne ne sortira hors
de c iv ita te , ne v a d a t, et n un tiet in de la v ille , de crainte qu’il n ’a ille porter
Jezrahel. la n ou velle à J ezrah el.
16. E t a sc en d it, et p rofectus est in 16. I l p artit a u ssitô t, e t m archa vers
J e z ra h e l; Joram enim æ gro tabat ib i; et J e zra h e l, où Joram éta it m a la d e ; et
O ch o zia s, re x J u d a , descenderat ad v i ­ O chozias, roi de J u d a , y éta it a llé pour
sitandum Joram . voir Joram .
17 . Ig itu r speculator qui stab a t super 1 7 . O r la sen tinelle qui éta it sur la
turrim J ezrah el v id it globum Jehu v e ­ tour de Jezrah el v it Jéhu qui ven ait
n ien tis, et a it : Video ego globum . D ix it ­ a v e c sa tr o u p e , et e lle dit : J e vois
que Joram : T o lle curru m , et m itte in une troupe. Joram d it : Pren ez un char,
occursum eorum ; et dicat vadens : R ec- e t e n v o y e z -le a u -d e v a n t d’e u x , et que
tene sunt om nia ? celu i qui le conduira leur dise : A p p o r­
te z -v o u s la p a ix ?
18. A b iit ergo qui ascen derat currum 18. C elui qui é ta it m onté sur le char
in occnrsum e ju s, et a it : H æ c dicit a lla donc a u -d e v a n t de J éh u , et lui d it :
re x : P acatan e sunt om n ia? D ixitque A p p o rte z-v o u s la p a ix ? Jéhu lu i répon­
Jehu : Quid tibi et p a c i? T ra n si, et se­ dit : Qu’y a - t - i l de com m un entre toi et
quere me. N u n tia v it quoque speculator, la p a ix ? P a sse, et su is-m o i. L a senti­
dicens : V e n it nuntius ad e o s , et non nelle en donna aussitôt a v is , et d it : L e
revertitur. m essager est a llé à e u x , m ais il ne re ­
v ie n t pas.
19. M isit etiam currum equorum se- 19. Joram en en voya encore un autre
cundnm ; venitque a d e o s , et a it : H æ c avec un ch a r; et il v in t vers J é h u , et lui
d icit re x : N um quid p a x e st? E t a it dit : V o ic i ce que d it le roi : E s t - c e la
Jehu : Quid tib i et p a c i? T ra n si, et se­ p a ix ? Q u’y a - t - i l de commun entre toi
quere me. et la p a ix ? d it Jéh u . P a sse, et suis-
moi.

la ch am bre h a u te . V o y e z Y A tl. a rch ., pl. x n , flg. 7 ; I l im p o rta it que l ’on to m b â t à l’im p ro v lste su r
p l. x t t t , flg . 3, 6 , 6 . Ce fu t , e n to u te h yp o th èse, J o r a m , a v a n t q n ’il lu i e û t é té possible de pré*
u n e so rte de trô n e Im p ro visé, p o u r p rocéd er sans p arer la m oind re résistan ce.
re ta rd à l’in s ta lla tio n d u n o u veau ro i. — Ceci­ 3° M o rt de J o ra m e t d’ O ch ozlas. I X , 16-29.
n e r u n t tu b a : selon l’ n sa g e ad o p té a u x cérém o­ 16. T r a n s itio n .— J o r a m e n im ... L e n a rra te u r
nies de ce gen re ; c f. x i , 14 ; I I E e g . x v , 10 : rapp elle q u e les d e u x ro is se tr o u v a ie n t alors
m R e g . i , 34 , e tc. ré u n is â Jezrah el.
1 4 - 1 6 . J é h u p ren d ses p réca u tio n s p ou r em ­ 1 7 -2 0 . L e s sen tin elles d e J e zra h e l sig n a le n t
p ê ch e r la n o u v elle de son électio n de p a rv e n ir l’ap p roch e de J é h u . P e t ite scène d r a m a tiq u e .—
ju s q u ’a u roi d ’Israël. — O bsederat R a m o th ... ToUe c u r r u m . D an s l ’h é b re u : u n ca v a lie r. De
V a r ia n te d an s l’h éb reu : O r J o ram g a r d a it R a- m êm e a u v e rs. 19. — D ica t...: Rectene.^T L i t t é ­
m o th -G a la a d , lu i e t to u t I s r a ë l, co n tre H azaël... ra le m e n t : P a ix ? (E s t-ce la p a ix qu e v o u s ap p or­
L a v ille a v a it d o n c é té p ris e , com m e il a été d it t e z ? ) L e ro i se d e m a n d a it a v e c u n e in q u ié tu d e
p lu s h a u t ( n o te d u v ers. 5 ) ; m ais l ’arm ée israé- b ien n a tu re lle ce q u e p o u v a it v o u lo ir ce tte
lit e l ’o ccu p a it fo rte m e n t, p arce q u ’on c r a ig n a it tro u p e arm ée. — Q u id tib i et p a c i f C.-à-d.: En
un re to u r o ffen sif des S y rien s. — S i p la cet... q u o i ce la te r e g a r d e - t - i l ? I l é ta it co n fo rm e au
J é h u p ren d co n seil des a u tre s o fficiers : sa ro y a u té p lan de J é h u d ’a r r iv e r ju s q u ’en p résence d u roi
n ’est p as encore assez affirm ée p o u r q u ’ il puisse sans fo u r n ir la p lu s p e tite e x p lica tio n ; c’e s t p our
com m an d er en m a ître ab solu . — N e.~ n u n tie t... c e m o tif q u ’il re tin t le m essa ger au p rès 09 lu i
IV Reo. I X , 20-2 6. 509
20. L a sentinelle en avertit aussitôt, 2U. N un tiavit autem speculator, d i­
et dit : Il les a rejo in ts, mais il ne re­ cens : V en it usque ad eûs, et non rever­
vient pas. Celui qui s’avance paraît, à sa titur. Est autem incessus quasi incessus
dém arche, être Jéhu , fils de N am si; car J eh u , filii Namsi ; præceps enim gra­
il vient avec précipitation. ditur.
21. A lors Joram dit : Qu’on attèle mon 21. E t a it Joram : Junge currum.
char. On attela son char, et Joram , roi Junxcruntque currum e ju s, et egressus
d ’Israë l, et O chozias, roi de J u d a, s’a ­ est Joram , rex Israel, et O chozias, rex
van cèren t chacun sur son char, et ils J u d a , singuli in curribus suis ; egressi-
vinrent a u -d e v a n t de Jéh u , et le trou­ que sunt in occursum Jeh u , et in vene­
vèrent dans le cham p de N aboth le runt eum in agro N aboth Jezrahelitæ .
Jezrahéüte.
22. Joram , ayan t vu Jéh u , lui dit : 22. Cumque . vidisset Joram Jeh u ,
E s t - c e la p a ix , J éh u ? Jéhu lui répon­ dixit : P a x est, Jehu? A t ille respondit :
dit : Quelle p aix , tant que durent les Quæ p a x ? adhuc fornicationes J ezab el,
fornioations de J éza b e l, votre m ère, et m atris tuæ, et veneficia ejus m ulta vigen t.
ses nom breux sortilèges?
23. A lors Joram tourna brid e, et pre­ 23. Convertit autem Joram manum
nant la f u it e ,il dit à Ochozias : Trahison, suam , et fu g ie n s, a it ad Ochoziam : In ­
Ochozias ! sidi æ , O chozia!
24. En même temps Jéhu banda son 24. P o i t o Jehu tetendit arcum manu,
a rc, et frap pa Joram d ’une flèche entre et percussit Joram inter scapulas ; et
les épaules. L a flèche lui perça le cœ ur, egressa est sag itta per cor e ju s, statim -
et il tom ba raide mort dans son char. que corruit in curru suo.
25. E t Jéhu dit à son officier B ad acer : 25. D ixitque Jehu ad B adacer ducem :
P r e n e z -le , et je t e z - le dans le cham p de T o lle , projice eum in agro N aboth J e z ­
N aboth le Jezraélite. Car je me souviens rah elitæ ; m em ini enim , quando ego et
que lorsque nous suivions A ch a b son tu sedentes in curru sequebamur A c h a t
p ère, et que nous étions vous e t moi patrem h u ju s, quod Dom inus onus hoc
dans un même char, le Seigneur pro­ levaverit super eum , dicens :
nonça contre lui cette prophétie, en
disant :
26. Pour le sang de N aboth , et pour 26. Si non pro sanguine N a b o th , et
le san g de ses fils que j ’ai vu hier, dit le pro sanguine filiorum e ju s, quem vidi
Seigneur, je vous rendrai la pareille h eri, a it D om inus, reddam tibi in agro
dans ce même cham p, dit le Seigneur. isto, dicit Dominus. N unc ergo to lle , et
P ren ez-le donc m aintenant, et je t e z - le projice eum in a gru m , ju x ta verbum
dans le cham p, selon la parole du Sei­ Domini.
gneur.

(.sequere m e ). — Q u a si in cessu s J e h u . P lu t ô t , fic ia : la m agie fa is a it p lus ou m oins p artie de


d’après l ’h ébreu : L a m anière de co n d u ire ( l a to us les cu lte s id olâtriqu es.
tr o u p e ) est com m e la m anière de con duire de 23-26. M o rt de Jo ram . — Convertit... m a n u m :
J é h u ; ca r il co n d u it avec p récip itatio n (litté r a l.: il saisit v iv e m e n t les rê n e s, afin d’im p rim er au
av ec fo lie). On v o it, p ar ce tr a it, que Jéh u é ta it ch a r une a u tre d irection . C f. I I I R e g . x x n , 34.
très connu dans l ’arm ée. — F i l i i N a m s i : dans L e la n gage insolen t de J é h u lu i a d évoilé que
le sens de p e tit-fils . V o y ez les v ers. 2 , 1 4 , e t la ce lui-ci se p résente en rebelle, et il f u it a u plus
note de v i n , 25. v it e , en p ressan t son ro yal v is ite u r de l’ im iter
21-22. J o ram et O chozias s’ava n cen t à la ren­ ( in s id iæ ...). — T eten dit a rc u m . L itté r a l, dans
con tre de J éh u . — Ju n g e cu r ru m . Joram a com ­ i’hébreu : 11 re m p lit sa m ain d e l’a rc. T e lle est
pris que, seule, une raison trè s g ra v e a p u faire à la le ttr e l’a ttitu d e d’un a rch e r q u i v a tire r
q u itte r à Jéh u son poste de R am oth-G alaad. Ii ( A t l . a rch., p l. n x x x v r , flg. 1 1 ; p i. l x x x v i i ,
acco u rt donc lui-m êm e p our av o ir plus p rom p te­ flg. 16, etc.). — In te r sca p u la s : a u m om ent où
m ent des n ouvelles. — I n agro N a b o th . A p ro x i­ Jo ram s’e n fu y a it. — P r o jic e ... in agro... Jéh u
m ité du p a la is , d’ap rès I I I R eg. x x i , 1 (v o y e z v o u la it ain si coopérer lui-m êm e à l ’accom plisse­
la n ote). Ce détail prépare l ’accom plissem ent du m en t d u terrib le oracle, q u ’il a v a it en ten d u de
divin oracle (ib id ., v ers. 1 9 , 23). — Quæ p a x ? ses p ropres oreilles a u m om ent où É lie le pro­
A d h u c... P reu v e q u ’il ne p o u v a it pas y a v o ir de n o n çait ( m e m in ie n im ...).— O n u s ; h é b r.:m a s 4 a ’.
p a ix . F o r n ica tio n e s d o it s’en ten d re au figu ré ; M ot so u ven t em ployé p a r Isaïe (cf. x m , 1 ; x v , 1 ;
cf Ex. x x x i v , 15 -16 ; D eut. x x x i , 6 e tc Vene­ x v n , 1 . etc. ) p ou r d ésign er une prophétie de
600 IV Reg. IX , 27-31.

27. O chozias a u tem , rex J u d a , videns 27. Or O chozias, roi de J u d a , voyant


h o c , fu g it per viam domus horti ; perse- c e la , s’e n fu it par le chem in de la m ai­
cutuaque est eum J eh u , et a it : Etiam son du ja rd in , et Jéh u le poursuivit, et
hunc percutite in curru suo. E t p ercus­ d i t : F ra p p e -le aussi dans son char. E t
serunt eum in ascensu G a v e r , qui est ils le frap p èren t à la m ontée de G aver,
ju x ta Jeblaam . Qui fu g it in M ageddo, et qui est près de J é b la a m , et il s’e n fu it à
m ortuus est ibi. M ageddo, où il m ourut.
28. E t im posuerunt eum servi ejus 28. Ses serviteurs le m irent sur s o d
super currum suum , et tulerun t in J éru ­ char et le portèrent à Jérusalem ; et ils
salem ; sepelieruntque eum in sepulcro l'en seveliren t a vec ses pères dans la ville
cum patribus suis in civ ita te D a vid . de D avid .
29. A n n o undecim o Joram , filii A ch ab , 29. L a onzièm e année de J ora m , fils
re g n a vit O chozias super Judam . d ’A c h a b , O chozias régn a sur Juda.
30. V en itqu e Jehu in Jezrahel. Porro 30. Jéh u vin t ensuite à J ezrah el. Or
J eza b e l, introitu eju s a u d ito , d epin xit J é z a b e l, a y a n t appris son a rriv ée , se
oculos suos stibio, et o rn avit capu t suum, para les y e u x ave c du fa r d , m it ses or­
et respexit per fen estram nem ents sur sa tê te , et regarda par la
fen être
3 1. in gredientem Jehu per portam , 3 1. Jéhu qui en trait dans le p a la is , et

h o rti. L e s L X X se co n te n te n t d e tra n scrire en


m alh eu r. — S a n g u in e jü io r n m ... T r a it h o rrib le,
q u i n’a v a it pas é té sign alé an térieu rem en t. J é h ébreu ces d e u x d e rn ie rs m o ts , com m e s’ils
é ta le n t le nom d’u n e v ille
( B a i 0 y â v , E n g a n n lm d ’ap rès
qu elqu es In te r p r è te s ) ; m ais la
V u lg a te a fo r t e x a c te m e n t tr a
d u lt. — E t ia m h u n e ...: O cho­
zia s fa is a it p a rtie de la fa m ille
d 'A c h a b ( c f . v m , 2 6 ) , e t J é h u
ne c r o y a it pas d e v o ir l ’é p arg n e r
( v o y e z le v e rs . 8). — I n a scen su
G a ver. H é b re u : la m on tée de
G u r. L o c a lité in c o n n u e ; m ais
J é b la a m ( h é b r . : I b V 'a m ) p a ­
r a ît a v o ir occu p é l ’em placem en t
du v illa g e de B é la m e h , à une
d e m i-h e u ro a u sud de D jén în
( A t l. géogr., pl. v n , x n ) . Voy.
Jos. x v n , 1 1 e t le com m en ­
ta ire . S u r M a g ed d o , v o y e z la
n ote de I H R e g . rv, 12. — A n n o
u n d ecim o ... R é p é titio n e x tr a o r ­
d in aire d e la d ate syn ch ro n i-
qu e d é jà m en tion n ée p récéd em ­
m en t, t o i , 25, a v e c u n e lé g è r e
v a ria n te (o n ziè m e a u lie u de
d o u z iè m e ) , q u i p ro v ie n t d e ce
qu e les H é b re u x in d iq u e n t d ’u n e
m an ière assez v a g u e le d é b u t
de ch a q u e rè g n e , com m e nous
l’avo n s v u fré q u e m m e n t ( cf.
x v , 1 , 2 5 , etc., e t les com m en ­
tâm es ).
4° M o rt de J é za b e l. I X , 30-37.
30 -33. J éza b el est p récip itée
p a r u n e fe n ê tre du p a la is , su r
l’o rd re d e Jé h u . — F e n it... i n
Vue perspective d'une viUa entourée de Jardine. (D ’ après J ezra h el. J é h u n ’a v a it p as en ­
nne peinture égyptienne.) core p é n é tré dan s la v ille ; m ais
J éza b el s a v a it d éjà to u t ce q u i
za b el a v a it com plété son crim e en fa is a n t dis- s ’é ta lt passé. — D e p in x it... ^tibio. C ou tu m e qu i
i a x a itre au ssi les h é ritie rs de N a b o th . p ersiste en core d an s l ’O rie n t bib liq u e. L e s fem m es
- 7 -2 9 . M o rt d’ O ch ozlas. — F e r v ia m d o m u s de to u te s les classes de la société se n o ircissen t'
IV R eo. I X , 32-3C. 601

?lle dit : P e u t-o n espérer quelque paix et ait : Numquid pax potest esse Z m-
de Zam bri, qui a tué son m aître? b ri, qui in te rfe cit dominum suum ?
32. Jéh u , levan t la tête vers la f e ­ 32. L evavitqu e Jehu faciem suam ad
nêtre, dit : Quelle est cette fem m e ? E t fen estram , et ait : Quæ est ista ? E t in­
deux ou trois eunuques se penchèrent clinaverunt se ad eum duo vel tres eu­
vers lui. nuchi.
33. Jéhu leur dit : J e te z -la en bas. 33. A t ille d ix it eis : Præ cipitate eam
A ussitôt ils la jetèren t, et la muraille deorsum. E t præ eipitaverunt eam , as-
fu t teinte de son san g, et elle fu t foulée persusque est sanguine p a rie s , et equo­
aux pieds des chevaux. rum ungulæ conculcaverunt eam.
34. A près que Jéhu fu t entré pour 34. Cumque introgressus esset ut co ­
boire et pour m anger, il dit : A lle z voir m ederet biberetque, ait : I t e , et videte
cette m audite, et e n sev elissez-la , parce m aledictam illam ; et sepelite e a m , quia
qu’elle est fille de roi. filia regis est.
35. E t ils allèrent pour l’ensevelir, 35. Cumque issent ut sepelirent eam ,
mais ils ne trouvèrent que son crân e, ses non invenerunt nisi ca lv a ria m , et pedes,
pieds et l ’extrém ité de ses mains. et summas manus.
36. E t ils reviurent l ’annoncer à Jéh u , 36. Reversique nuntiaverunt ei. E t ait
qui leur dit : C ’est, ce que le Seigneur Jehu : Sermo Domini est, quem locutus
a v a it déclaré par E lie de T h esb é, son est per servum suum E liam T h esbiten ,

les d eu x paupières avec de l ’an tim oin e ; ce qui | M a led icta m illa m . Jézabel a v a it été m a u d ite ,
donne a u x y e u x u n éc la t très v if, e t sem ble les eu effe t, p ar le prophète É lie , I I I R eg. x x i , 23.
a g ran d ir. C f. Jer. i v , 3 0 ; E z . x x m , 40, etc. I — F l l i a regis est. F ille d’ E th b a a l, roi de Sldon
(.A tl. a rc h ., p l. n , flg . 9;
pl. v u , flg. 2 , 8 - 1 0 ) . — O r­
n a v it c a p u t: au m oyen d ’un
diadèm e. Jézabel p ré v o it le
so rt q u i l’a tte n d , e t elle v e u t
m ou rir parée com m e une
rein e.— N u m q u id p a x ... Z a m ­
b r i...? M ordante ironie. Z am ­
b ri a v a it été aussi le m e u r­
tr ie r de son r o i, ce q u i lui
a v a it v a lu un p rom p t c h â ti­
m ent. Cf. I I I R eg. x v i , 9 e t ss.
— Quæ... is ta ? D ans l'h ébreu,
avec une nuance : « Qui est
pour m oi ? Qui ? » C ri d’im ­
patience : Qui m e d ébarras­
sera de ce tte fem m e ? — I n ­
c lin a v e ru n t se... e u n u c h i :
par la fe n ê tr e , p ou r v o ir de
qu i v e n a it c e t ord re. — Præ-
à p ita v er u n t. U n e telle fem m e
ne d e v a it gu è re a v o ir conquis
l’affection des serviteu rs du
p a la is; sans com pter le se rv i­
lism e e t la v e rs a tilité des
O rien tau x p our to n t vain q u eu r.
— A sp ersu s... sa n g u in e ... Des­
crip tio n tragiq u e . A u lie u de
tq u o r u m u n g u læ co n cu lca ­
v e r u n t, l ’h ébreu porte : ( 11
re ja illit de son san g s u r le
m u r) e t s u r les ch ev au x ; Jéh n
la fo u la a u x pieds. Fem m e syrien n e don t les y e u x sont p ein ts à l’antimoine*
34 -37. L e cad avre de Jé­
zabel est dévoré p a r le s ch ie n s.— Ut com ederet... ( I I I R eg . x v i , 3 1 ) . Ce sen tim en t de p it ii ta r­
Saisissant con traste. Jéh u entre en m aître dans d ive a v a it p e u t- ê tr e p our b u t, de la p a r t de
le palais ro y a l, e t y consom m e a v ec ses officiers J é h n , de ne pas trop irrite r les rois phéniciens,
les reoas préparé p our J o ram et Ochozias. — — Ca lvaria m ..., pedes : les parties ies plus
002 I V R e g . I X . 37 — X , 6.

dicens ; in agro Jezrahel com edent c a ­ serviteur, en disant ; Les chiens m an­
nes carnes J e z a b e l, geront la ch air de J ézab el dans le cham p
de J ezra h e l,
37. et erunt cam es J ezab el si eut ster­ 37. et la chair de J ézab el sera dans le
cus super fa cie m terræ in agro Jezrahel, cham p de Jezrahel com m e le fu m ie r sur
ita ut praetereuntes d ican t ; H æ ccin e est la fa c e de la te r re , et tous ceux qui pas­
ilia J eza b e l? seront diront : E s t - c e là cette J é z a b e l?

CHAPITRE X

1. E ran t autem A ch a b sep tuagin ta filii 1. O r A ch a b a v a it s o ix a n te -d ix fils à


in Sam aria. Scripsit ergo Jehu litte ra s, Sam arie ; et Jéhu é c riv it une lettre qu'il
et m isit in Sam ariam ad optim ates c iv i­ en voya à S am arie, a u x ch e fs , a u x an ­
tatis, et ad m ajores n a tu , et ad nutritios cien s, et à ceu x qui nourrissaient les
A c h a b , dicens : e n fan ts d ’A ch a b . I l y disait :
2. Statim u t acceperitis littera s h as, 2. A ussitôt que vous aurez reçu cette
qui habetis filios dom ini v e s tri, et cu r­ le ttre , vous qui avez entre vos mains les
rus, et e q u o s, et civ ita tes firmas, et arma, en fan ts de votre m a ître , des ch ars, des
c h e v a u x , des v ille s fo rtes et des arm es,
3. e lig ite m eliorem , et eum qui vobis 3. choisissez le m eilleur des fils de
p lacu erit de filiis dom ini v e s tri, et eum votre m a îtr e , et celu i qui vous p laira
ponite super solium patris s u i , et pu­ d a v a n ta g e , et p la c e z - le sur le trône de
gn ate pro domo dom ini vestri. son p ère, et com battez pour la maison
de votre seigneur.
4. T im uerun t illi vehem enter et d ix e ­ 4. Ils fu ren t saisis d’une gran de
runt : E c c e duo reges non potuerunt crain te, et ils diren t : D eu x rois n ’ont
stare coram eo ; et quomodo nos v a le b i­ pu se soutenir contre lu i, et com m ent
mus resistere? pourrions -nous lu i ré siste r?
5. M iserunt ergo præ positi dom us, et 5. A in si les m aîtres du p a la is, les
p ræ fe cti c iv ita tis , et m ajores n a tu , et ch efs de la v ille , les anciens et ceu x qui
n u tritii, ad J e h u , dicentes : S ervi tui nourrissaient les p rin ces, en voyèren t dire
sum u s; quæ cum que jusseris fa c ie m u s , à Jéhu : Nous som m es vos serviteu rs,
nec constituem us nobis regem ; quæ cum ­ nous ferons to u t ce que vous nous com ­
que tibi p la ce n t, fa c . m anderez ; nous ne nous choisirons point
de ro i, m ais fa ite s to u t ce qu’il vous
plaira.
6. R escrip sit autem eis litteras se­ 6. I l leur é criv it une seconde fo is , et
cun do, dicens : Si mei e stis , et obeditis leur m anda : S i vou s êtes à m o i, et que
m ih i, to llite cap ita filiorum dom ini ve ­ vous vo u liez m ’obéir, prenez les têtes des
stri, et ven ite ad m e h a c eadem hora cras fils de votre ro i, et ven ez auprès de moi
in Jezrahel. Porro filii re g is , septua- dem ain à ce tte m êm e heure à Jezrahel.

d u res d u co rp s h u m ain . — E t e r u n t c a m e s — ca p ita le Is ra é lite , e t 11 le s in v ite à en t ir e r p a rti


C o m p lém en t rétro sp e ctif de la p réd ictio n d ’É lle c o n tre lu i. D éfi h a rd i, m ais h a b ile ; ca r, a u p oin t
co n tre J éza b e l. C f. I I I R e g . x x i , 23. o ù en é ta ie n t les c h o s e s , q u i o se rait ré s is te r au
6® J é h u f a i t m o u rir le s fils d ’A ch a b . X , 1 -1 1 . n o u v e a u ro i ?
C h a p . X . — 1 - 3 . L e t tr e Insidieuse de J é h u 4 - 5 . R ép on se des S a m a rita in s. — Ecce d u o
a u x h a b ita n ts de Sam arie. — S e p tu a g in ta f i li i . reges : J o ra m e t O ch ozias, a u fa îte de le u r p u is­
« F ils » dans le sens g é n é ra l d e d escen d ants. — sance. C f. i x , 16 e t ss. — P r æ p o s iti..., præ fecti.
Ad o p tim a tes civ ita tis . L ’h éb reu d i t , év id em ­ L ’h é b re u em ploie le s in g u lie r : le c h e f de la
m en t p a r e rre u r : a u x n o tab les de J ezra h e l. m also n ( le m ajo rd o m e d u p ala is ; I I I R e g . rv , 6 ) ,
Q uelle a u to rité a u r a ie n t -ils p u e x e rc e r d an s la le ch e f d e la v ille . — S e r v i t u i... H u m b le et
ca p ita le d u ro yau m e ? — N u t r itio s A c h a b ; les to ta le soum ission.
g o u v ern eu rs des jeun es p rin ces ro y a u x . C f. v e rs. 6. 6-7. M assacre de la fa m ille ro y a le & Sam arie.
— Q u i h a b etis filio s ..., cu r ru s... D an s sa le ttr e , — T o llite c a p ita . N o u v e a u t r a it d ’h ab ile té . Jéh u
J é h u f a i t trè s bien re sso rtir to u s les a v a n ta g e s é c a r ta it ain si de sa p erson n e l’o d ie u x d e cet
« o n t jo u issa ien t a lo r s , en fa c e de son p ro p re a ffre u x m a ssa c re , e t il en r e je ta it la responsa­
p o u v o ir non en core a ffe rm i, les h a b ita n ts de la b ilité s u r le s am is de l’an cien n e fa m ille régn an te.
IV R e g . X , 7-13.

Or les fils du roi, au nombre de soixante- gin ta viri, apud optim ates civitatis nu­
d ix , étaient nourris chez les grands de triebantur.
la ville.
7. Lorsqu’ils eurent reçu la lettre de 7. Cuinque venissent litteræ ad eos,
Jéh u , ils prirent les s o ix a n te -d ix fils du tulerunt filios re gis, et occiderunt sep­
roi, et les tuèrent; ils m irent leurs têtes tuagin ta viros, et posuerunt capita eo­
dans des corbeilles, et les envoyèrent à rum in cophinis, et m iserunt ad eum in
Jezrahel. Jezrahel.
8. L e messager vin t l’annoncer à 8. V en it autem nuntius, et in dicavit
Jéh u , en disant : Ils ont apporté les e i , dicens : A ttuleru nt capita filiorum
têtes des fijs du roi. E t il répondit : regis. Qui respondit : Ponite ea ad duos
M ettez-les en deux tas à l ’entrée de la acervos ju x ta introitum portæ usque
porte jusqu’à demain m atin. mane.
9. E t il sortit au point du jour, et, se 9. Cumque diluxisset, egressus est.,
tenant devant tout le peup le, il dit : et stans d ix it ad omnem populum : Justi
Vous êtes justes ; si j ’ai conjuré contre estis ; si ego conjuravi contra dominum
mon seigneur, et si je l ’a i tué, qui a m eum , et in terfeci eum , quis percussit
frappé tous ceux - ci ? omnes hos?
10. Considérez donc qu’il ulest tom bé 10. V id ete ergo nunc quoniam non
à terre aucune des paroles que le Sei­ cecidit de sermonibus Dom ini in terram,
gneur avait prononcées contre la maison quos locutus est Dominus super domum
d ’A c h a b , et que le Seigneur a accom pli A c h a b , et Dominus fe c it quçd locutus
tout ce qu’il a v a it prédit par son servi­ est in manu servi sui E liæ .
teur É lie.
1 1 . Jéhu fit m ourir ensuite tout ce qui 1 1 . Percussit igitu r Jehu omnes qui
restait de la maison d ’A ch ab dans J e z ­ reliqui erant de domo A ch ab in Jezrahel,
rah el, tous ses gran ds, ses amis et ses et universos optim ates e ju s, et notos, et
prêtres, de sorte qu’il ne resta rien de sacerdotes, donec non rem auerent ex eo
lui. reliquiae.
12. E n su ite il se le v a , et vin t à Sa­ 12. E t surrexit, et venit in Sam ariam .
marie. E t , arrivé près d’une cabane de Cumque venisset ad cam eram pastorum
pasteurs, in via,
13. il trouva les frères d ’O chozias, 13. invenit fratres O choziæ , regis
roi de J u d a , et il leur dit : Qui êtes- J u d a , dixitque ad eos : Quinam estis
vous? Ils répondirent : Nous sommes vos ? Qui responderunt : Fratres Ocho­
les frères d ’Ochozias ; nous sommes v e ­ ziæ sum us, et descendimus ad salutan­
nus saluer les fils du r o i, et les fils de la dos filios regis et filios reginæ .
reine. I

Cf. v ers. 9-10. — V enite... cras. L es d eu x v ille s dit... i n terram : à la façon d’une chose sans
n 'étaien t éloignées l ’u n e de l ’au tre q ue de q u el­ v ale u r. C f. M atth . x , 29.
ques heures de m arche ( A tl. gèogr., p l. v n ). — 1 1 . N o u v e a u x m assacres à J e zrah e l. — S a cer­
Sep tu a g in ta v iros : « hom m es » dans le sens dotes : ce u x des p rêtres de B aal qu i é ta ie n t a tta ­
large, ca r p lu sieu rs d’en tre e u x n ’éta ien t que des ch és au service de la co u r ; les a u tr e s , en p lus
en fan ts. — I n co p h in is. D ’après J e r. x x i v , 2 , gra n d n o m b re , p é rire n t un peu p lus t a r d , ver3.
de gran d s paniers q u i s e rv aie n t à la récolte des 19 e t ss.
figues. V o y e z Y A tl. d ’h is t. n a t., pl. x v n , flg. 5. 6° M eurtre des frè re s d ’O chozias e t des der­
8-10. J é h u excu se ce m assacre p ar l’oracle d u niers restes de la fam ille d ’A ch ab . X , 12-17.
prophète É lie . — D u os acervos : de chaque 1 2 - 1 4 . L es frè re s d ’O chozias sont m assacrés
cd té /le la porte. Spectacle affre u x, m ais te rrifia n t p ar o rd re de J é h u . — V e n it i n S a m a r ia m .
p our quiconque p o u v a it n o u rrir des p rojets de M ain tenant q u ’il e s t s û r de ne pas tr o u v e r de
révolte. On v o lt s u r les m on um ents assyrien s résistance dans la c a p ita le , J é h u y fa it son en­
des têtes ain si am on celées, ou portées p ar les trée solennelle. — A d C am eram p a sto ru m . N om
e x écu teu rs (.Atl. a rch., p l. x c m , flg. 4). — J u s ti p ro p re, sans d ou te. L e s L X X tra n scriv e n t sans
estis. F e ig n a n t l ’éto n n em en t, J é h u s’adresse au tra d u ire : B aiO axd tô. C ette lo calité ne d o it pas
peuple e t l’é ta b lit ju g e de la s itu a tio n . I l re­ d ifférer d u B éth acad d ’Eu sèbe e t de sain t J é ­
co n n aît qu’ il a lul-m êm e fa it m o u rir Jo ram (con­ rô m e, situ é en tre J ezrah el e t Sam arie. — F r a ­
ju r a v i,... in te rfeci) ; m ais 11 p réten d n ’être p our tres Ochoziæ . N on pas ses frères dans le sens
rien dans ces an tres m eurtres, e t il les présente s tr ic t , ca r ils a v a ie n t été m assacrés an té rie u re ­
com m e un e réalisatio n de l’oracle d ’É lie. — Ceci­ m ent p ar les A rabes (cf. I I P a r. x x i , 17 ; x x i i ,
604 IV Reg. X , 14-21.

14. Qui ait : C om prehendite eos v i­ 14. E t Jéhu dit : P re n e z-le s vivants.
vos. Quos cum com prehendissent viv o s, Ils les priren t donc v iv a n ts , et les m e­
ju g u la v eru n t eos in cisterna ju x ta cam e­ nèrent à une citerne près de cette caban e,
ra m , quadragin ta duos viro s, et non re­ et ils les é go rg èren t, sans en laisser
liqu it e x eis quemquam. échapper un seul de q u a ra n te -d e u i
qu’ils étaient
15. Cum que abiisset in d e , in ven it Jo- 15 . E ta n t parti de l à , Jéhu trouva
n ad ab , filium R echab, in occursum sibi, Jo n a d ab , fils de R é ch a b , qui ve n ait au-
et benedixit ei. E t a it ad eum : N um quid devant de lui ; et il le s a lu a , et lui dit :
est cor tuum rectu m , sicut cor meum A v e z -v o u s le cœ ur droit à mon éga rd,
cum corde tuo? E t a it Jon adab : E st. Si com m e le m ien l ’est à l ’égard du v ô tre ?
est in q u it, da m anum tuam . Qui dedit O ui, lu i répondit Jon adab. S ’il est ainsi,
ei m anum suam. A t ille le v a v it eum ad dit J éh u , d o n n ez-m oi la m ain. E t J o n a ­
se in currum , dab lui donna sa m ain. A lo rs Jéhu le fit
m onter dans son char,
16. dixitqu e ad eum : V en i m e c u m , 16 . et lui d it : V en ez a v e c m oi, et
et vid e zelum m eum pro D om ino. E t vous verrez mon zèle pour le Seigneur.
im positum in curru suo E t l’a ya n t f a it asseoir dans son char,
17. d u xit in Sam ariam . E t percussit 17 . il le m ena à Sam arie. E t il frappa
omnes qui reliqui fu e ra n t de A ch a b in tous ceu x qui éta ien t restés à Sam arie
Sam aria usque ad u n u m , ju x ta verbum de la m aison d ’A c h a b , sans en épargner
D om ini quod locutus est per E liam . un seu l, selon la p arole que le Seigneur
a v a it prononcée par E lie.
18. C o n g reg a v it ergo Jehu omnem 18. Puis Jéhu fit assem bler tout le
p o p u lu m , et d ix it ad eos : A ch a b co ­ p eup le, et il leur dit ; A ch a b a peu servi
lu it B a al p aru m , ego autem colam eum B a a l, m ais moi je le servirai d avantage.
am plius.
19. N un c igitu r omnes prophetas B aal, 19. M aintenant d o n c, convoquez au­
et universos servos e ju s, et cunctos sa­ près de moi tous les prophètes de B a a l,
cerdotes ip s iu s , vo ca te ad m e ; nullus tous ses serviteurs e t tous ses prêtres ;
sit qui non v e n ia t, sacrificium enim qu’il n ’en m anque pas un seu l, car je
gran de est m ihi B a a l ; quicum que d e fu e ­ v e u x faire un gran d sacrifice à B a a l ;
rit non viv et. Porro Jehu fa c ie b a t hoc quiconque m anquera sera puni de mort.
in sidiose, u t disperderet cultores B a al. Or Jéhu a g issa it a in si a v e c ru se, pour
exterm iner les adorateurs de B a al.
20. E t d ix it : San ctificate diem so- 20. I l d it encore : Qu’on publie une
lem nem B aal. V o ca v itq u e, fê te solennelle à l’honneur de B aal.
2 1. et m isit in universos term inos I s ­ 2 1. E t il en voya des m essagers dans
rael , et venerunt cu n cti servi B a a l ; toutes les terres d’I s r a ë l, et les sén ateurs

m ais le u r s e n fa n ts ( ib ld ., x x i i , S ) . — D escen ­ le cu lte des v e a u x d’or. C f. v e rs. 29. — P e rc u ssit


d im u s a d s a lu ta n d o s ... Ils ig n o ra ie n t en core les om n es... : ce f u t la fin c e tte fols.
sa n glan tes tra g éd ies de J e zr a h e l e t de Sam arie. 7° M assacre d es ad o ra te u rs de B a al e t e x tir ­
— I n clste rn a : le u rs ca d av res y fu r e n t laissés. p atio n d e ce cu lte in fâ m e . X , 18-27.
— X o n r e liq u it... : ils d escen d aien t to u s d ’A c h a b ; 18-19. J é h u sim u le u n e g ra n d e d év o tio n pou r
la sen ten ce d iv in e c o n tin u a it donc de s’ e x écu ter. B a a l. — A c h a b co lu it... p a r u m . A c h a b n ’a v a it
1 5 -17 . J é h u f a i t p é rir to u t ce q u i re s ta it de la q u e trop h o n o ré B aal ; m ais J é h u te n q it ce la n ­
fam iU e d’A ch a b à Sam arie. — J o n a d a b ap p ar­ g a g e p o u r m ie u x re h a u sse r sa p rop re d év otion .
te n a it, d’ap rès I P a r . n , 55, à la ra ce célèbre des — N u n c ig itu r ... v oca te... R éu n io n p lu s p lén ière
Cinéens ( c f . G en. x v , 1 9 ; J u d . i , 16, e tc.). J é r é ­ en co re q u e celle q u i s’ é ta it a u tre fo is te n u e 6ur
m ie, x x x v , 6 -7, fo u rn it d ’in tére ssa n ts détaU s s u r le C a rm el ( I I I R e g . x v m , 19 e t ss.). — S ervos :
ie g e n re de v ie a scétiq u e d o n t il f u t le fo n d a­ les ad o ra te u rs o rd in aire s, d is tin c ts s o it des p ro ­
te u r. — B e n e d ix it e i : il le saln a. — D a m a ­ p hètes, so it des p rê tre s .— Q u ic u m q u e d e fu e r it* .:
n u m : en sign e d’ am itié. C f. Is. n , 6. — L e v a ­ m enace jo in te à la f la tt e r ie , p o u r o b te n ir q u e
v it... i n c u r r u m . T rè s g ra n d h o n n eu r ; c f. I I I R eg. personne n e m an q u â t.
x x , 33. I l im p o rta it à J é h u , a u m om en t où il 20-23. A ssem blée so len n elle d an s le tem p le de
fa is a it son en tré e à S a m a rie , de se p résen ter B a al. — V oca vitqu e. H é b r. : e t Us p roclam èren t
com m e l ’am i in tim e de ce s a in t p erson nage. — (la fê te ) . — M is it i n u n iv e r s o s ... J é h u p ou rsu it
Z e lu m m e u m ...: zèle p lu tô t ap p aren t q ue ré e l, p a r to u s les m oyen s l ’e x é cu tio n de son p ro je t ;
p u isq u e J é h u la issa su b sister dan s son ro yau m e son b u t fut a t t e in t , com m e l’ex p rim e em phati-
IV Reo X , 22 -27 . 605
do B aal vinrent tous, sans qu’il en m an­ non fu it residuus ne unus quidem qui
quât un seul. Et ils entrèrent dans le non veniret. E t ingressi sunt templum
tem ple de B a a l, et la maison de B aal B aal, et repleta est domus B aal a summo
en fu t remplie d’un bout à l’autre. usque ad summum.
22. Il dit ensuite à ceux qui gardaient 22. D ixitque his qui erant super v e ­
les vêtem ents : Donnez des vêtem ents à stes ; Proferte vestim enta universis servis
tous les serviteurs de B aal. E t ils leur B aal. E t protulerunt eis vestes.
en donnèrent.
23. E t Jéhu étant entré dans le tem ple 23. Ingressusque Jehu , et Jonadab,
de B aal a vec Jon ad ab , fils de R échab, filius R ech ab, tem plum B a a l, ait culto­
d it au x adorateurs de B aal : M archez et ribus B aal ; P erq u irite, et v id ete, ne
regard ez, afin qu’il n ’y ait parm i vous quis fo rte vobiscum sit de servis Dom iui,
aucun des serviteurs du Seigneur, mais sed ut sint servi B aal soli.
seulement les adorateurs de B aal.
24. Ils entrèrent donc dans le temple, 24. Ingressi suut ig itu r ut facerent
pour offrir leurs victim es et leurs holo­ victim as et holocausta. Jehu autem prae­
caustes. Or Jéhu a v a it placé dehors paraverat sibi foris octoginta v ir o s , et
q u a tre -vin g ts hom m es, et il leur avait d ixerat eis : Quicumque fu g e rit de h o­
dit : S ’il échappe un seul homme de tous minibus h is, quos ego adduxero in m a­
ceux que je livrerai entre vos m ains, nus vestra s, anim a ejus erit pro anima
votre vie me répondra de la sienne. illius.
25. A près qu’on eut offert l’holocauste, 25. F actu m est autem , cum com ple­
Jéhu donna cet ordre à ses soldats et tum esset holocaustum , praecepit Jehu
à ses officiers : E n trez, tu ez, que pas m ilitibus et ducibus suis : In gredim ini,
un n’échappe. E t les officiers entrèrent et percutite eos ; nullus evadat. Percus-
a vec les so ld ats, les firent passer au seruntque eos in ore g la d ii, et projece­
fil de l ’épée, et les jetèren t dehors. Ils runt m ilites et duces. E t ierunt in c iv i­
allèren t ensuite à la v ille du tem ple de tatem tem pli B aal.
B aal.
26. E t ils tirèrent du tem ple la statue 26. E t protulerunt statuam de fano
de B a a l, et après l ’avoir brisée B a a l, et com busserunt,
27. ils la brûlèrent.- Ils détruisirent 27. et com m inuerunt eam. D e s tr u x e ­
aussi le tem ple de B a a l, et ils en firent runt quoque aedem B a a l, et fecerunt pro
un cloaque qui subsiste jusqu’à ce jour. ea latrinas usque in diem hanc.

qu em en t le n a rra te u r (.venerunt cu n c ti..., etc.). de là dans le tem ple m êm e (in civ ita tem tem pli ;
— P r o fe rte vestim en ta. D ans l ’hébreu : les v ê ­ « viUe » dans le sens p rim itif de rtoX i?, puis
tem en ts ; les ornem ents d’ap p arat dont les ado­ « ce in t de m urs » , p ar conséquent l’ In térieur de
ra teu rs de B aal se rev ê ta ien t pend an t leurs cé­
rém onies. L es a u te u rs classiques en fo n t m ention
( c f . H éro d len , v , 5 , etc .). — P erq u ir ite ... P ré ­
cau tion d estinée, ce tte fois, à ép argn er les Inno­
cents que la cu rio sité a u r a it pu a ttir e r dans le
tem ple de B aal ; m ais les Idolâtres la p rire n t en
bonne p a rt, supposant q ue J é h u v o u la it élo ign er
les non in itiés. L es anciens éta ien t sous ce ra p ­
port, com m e de nos jo u rs les m usulm an s, d ’une
Irritabilité ex trêm em en t jalouse.
24 -27. L e m a ssa c re ; d estru ctio n du tem ple.
— In g ressi su n t... : dans la co u r in térieu re,
ic a lo g u e à celle du tem ple de J éru sa lem , e t de
la p lu p a rt des tem ples païens. V o y e z 1’.A tl. arch.,
pl. x c v r , flg. 4 ; pl. x c v n , flg. 5 , 6 ; pl. x c x r x , Tem ple de B a a l, d’ap rès une m édaille du tem ps
lig. 1, 2 ; p l. cxvx, flg. 1. N a tu re lle m e n t, les sacri­ de Caracalla.
fices é ta ien t consum és en plein air. — P ræ p a-
raverat... fo r is : a u tre m esure p our que per­ l ’édifice). — P r o tu le r u n t sta tu a m . L ’h ébreu em ­
sonne n’échapp ât au m assacre. — P ræ cep it... ploie le p lu riel : les s tè le s , ou Im ages sacrées ;
m ilitib u s. H é b r.: a u x co u re u rs; c.-à-d. a u x sol­ il m entionne ensuite an s in g u lie r une au tre stèle,
dats de sa gard e. C f. III R eg. i , 5 , etc. — I n ­ q u ’il nom m e « la stèle de B aal » , l’im age p rin ­
g re d im in i. L e n a rra te u r m arque très bien les cipale, évid em m en t.— Fecerunt la trin a s : m arqu e
divers m ouvem en ts des soldats : du dehors ex trêm e de m épris e t d’exécration . Cf. E z. v i, 11 ;
( f o r i s , v ers. 2 4 ) ils p énétrèren t dans la cour, et Dçm. u, 5.
IV Reg. X , 28-36.

28. D e le v it itaque Jehu B a a l de Israel ; 28. A insi Jéhu exterm in a Ba<»l d’ïe*
raël.
29. verum tam en a p eccatis Jeroboam , 29. M ais il ne se retira poin t des pé­
filii N a b a t, qui p eccare fe c it Israel, non chés de Jéroboam , fils de N a b a t, qui
recessit, nec dereliqu it vitu lo s a u reo s, a v a it f a it pécher Is r a ë l, et il n ’aban­
qui erant in B eth el et in D an. donna pas les veaux d ’or qui étaien t à
B é th el et à Dan.
30. D ix it autem Dom inus ad Jehu : 30. L e Seign eur d it donc à Jéhu .
Q uia studiose egisti quod rectum erat P arce que vous avez accom pli a v e c soin
et p laceb at in oculis m e is, et om nia quæ ce qui éta it ju s te , et ce qui éta it agréable
erant in corde meo fe c is ti contra do­ à mes y e u x , et que vous avez exécuté
mum A c h a b , filii tui usque ad quartam contre la m aison d’A ch a b tout ce que
generationem sedebunt super thronum j ’avais au cœur, vos en fan ts seront assis
Israel. sur le trône d ’Israë l ju sq u ’à la quatrièm e
génération.
3 1. Porro Jehu non cu sto d ivit ut am ­ 3 1 . C epen dan t J éh u n ’eut pas soin de
bu laret in le g e D om ini D ei Israel in toto m archer de tout son cœ ur dans la loi du
corde suo ; non enim recessit a peccatis Seigneur, Dieu d’I s r a ë l, et il ne se retira
Jero b o a m , qui p eccare fe c e ra t Israel. point des péchés de J érobo am , qui a v a it
f a it pécher Israël.
32. In diebus illis coepit D om in us tae­ 32. E n ce te m p s -là le Seign eur com ­
dere super Is r a e l; percussitque eos H a- m ença à se lasser d ’Israël. E t H azaël
zael in un iversis finibus Is r a e l, les b a ttit sur toutes leurs fron tières ;
33. a Jordane con tra orientalem p la ­ 33. depuis le Jo u rd a in , vers l’orient,
gam , om nem terram G a la a d , et G a d , et i l ruina tous le p ays de G a la a d , de Gad,
R u ben , et M anasse, ab A roer, quæ est de Ruben et de M anassé, depuis A roër
super torrentem A rn o n , et G a la a d , et qui est le lo n g du torrent d ’A rn o n , et
B asau. G a la a d , et B asan.
34. R eliq u a autem verborum J eh u , 34. L e reste des action s de J éh u , tout
et universa quæ f e c it , et fo rtitudo e ju s, ce qu ’il a f a i t , et sa valeur, a été écrit
nonne hæ c scrip ta sunt in libro verbo­ au liv re des ann ales des rois d ’Israël.
rum dierum regum Israe l?
35. E t dorm ivit Jeh u cum patribus 35. E t Jéhu s ’endorm it a v e c ses pères,
su is, sepelieruntque eum in S a m aria; et et fu t enseveli à S am arie, et son fils
re gn a vit J o a ch az, filius e ju s, pro eo. Joach az régn a à sa p lace.
36. D ies autem quos re g n a vit Jehu 36. L e tem ps que Jéhu régn a sur
super Is ra e l, vig in ti et octo ann i su n t, Israël à Sam arie fu t de v in g t-h u it ans.
in Sam aria.

8° A u tre s évén em en ts et fin du règn e de J é h u . co n qu êtes su ccessives d 'H a za ë i, e t la m anière dont


X , 28 -3 6 . 11 e n ta m a it peu à peu le te r rito ire Israélite. —
2 8 -3 1. M élan ge de bien e t de m al d an s la I n u n iv e r s is fin ib u s : s u r to u te s les fro n tiè re s
co n d u ite de J é h u a u p o in t de v u e re lig ie u x . — q u i é ta ie n t en c o n ta c t a v e c la S y r ie ; les d étails
L e bien : d e le v it... B a a l. C’é ta it u n p ro g rè s n o tés a u v e rs . 33 m a rq u e n t la P a le stin e tr a n s ­
én orm e. — L e m al : a pecca tis Je ro b o a m ... ; spé­ jo rd an ie n n e dan s sa to ta lité ( v o y e z Y A tl. géogr.,
cialem en t, n ec d e r e liq u it v itu lo s..., p ar p o litiq u e, p l. v n e t x n ) . — A b A r o e r : a u jo u rd ’h u i A ra ïr.
com m e Jéro bo am , e t d an s la c r a in te q u e ses s u ­ V o y e z la note de D eu t. n , 36. L ’e x trê m e lim ite
je ts ne s’a tta ch a sse n t a u x rois d e J u d a . — D ix it ... des con qu êtes d ’H azaël d u cô té du su d . — G a ­
D o m in u s... : p a r la bouche de qu elqu e p rop h ète. la a d , B a s a n : p ro v in ce s situ ées, la p rem ière au
D ieu ch â tie ra J é h u à cause de scs œ u v re s co u ­ ce n tre , la seconde a u n o rd d u te r rito ire d’ Israël,
pables ( v e r s . 3 1 - 3 3 ) , m ais il récom pense aussi a u d e là d u J o u rd ain .
ses bonnes a c tio n s .— A d q u a r ta m g en e ra tio n e m : 34-36. Con clusion d n rè g n e d e J é h u . — R e li ­
s a v o ir , J o a c h a z , J o a s , Jéro bo am I I , Z a ch arie. q u a a u te m ... L e s In scrip tio n s cu n éiform es, q u i le
C f. x v , 12. A u cu n e d y n a s tie n ’o ccu p a si lo n g­ n o m m en t T a h u a , n ou s fo u rn is s e n t au ssi q u e l­
tem p s le trôn e d’ Israë l (d u ra n t ce n t an s en viro n ). ques ren seign em en ts à son s u j e t ; elles le cite n t
— P o rro J e h u ... L e n a r ra te u r Insiste s u r ce p arm i les a llié s , c.-à-d . p arm i les tr ib u ta ire s de
t r a it fâch eu x. l’A ss y rie . J é h u d u t ap p eler les A ssy rie n s à son
32-33 . In vasion v icto rie u s e des S yrie n s s u r le secours co n tre H azaël. V o y e z P . V ig o u ro u x , B ib le
te rrito ire d 'Isra ë l. — Cœ pit... Uedere... H éb r.: le et d éco u vertes, t . I V , p. 69 e t ss. — D u rée d u
S e ig n eu r com m ença à co u p e r les e x tré m ité s d ’I s ­ règn e : v ig in t i et ooto a n n i.
raël ; expressio n Im agée, q u i dén ote très bien le s
d’ H azaël.
i wn lit le nom de Jeb u e
ne de Salm anazar n , sur leque
I V R f.q . XT, 1-6'.

C H A P I T R E XI

1. A tîia lia vero, m ater O ch o ziæ , v i ­ 1. Or A th a lie , mère d’O chozias, vo yar.'
dens mortuum filium suum , su rrexit, et que son fils était m ort, se lev a et fit p é ­
in te rfe cit omne semen regium . rir toute la race royale.
2. T ollen s autem J o sa b a , filia regis 2. M ais J o sa b a , fille du roi J o ra m ,
J o ra m , soror O ch o ziæ , J o a s , filium O cho­
sœur d ’O chozias, p rit Joas, fils d’O cho­
ziæ , fu rata est eum de medio filiorum z ia s , a v e c sa nourrice qu’elle fit sortir de
regis qui interficiebantur, et nutricem sa cham bre, e t le déroba du m ilieu des
ejus de triclin io ; et abscon dit eum a fils du ro i, lorsqu’on les tu a it; et elle le
fa c ie A th aliæ ut non interficeretur. cacha ainsi au x regards d’A th a lie , et
l ’em pêcha d’être tué.
3. Eratque cum ea sex annis clam in 3. I l fu t s ix ans ave c sa nourrice en
domo Dom ini ; porro A th a lia re gn a vit secret dans la m aison du Seigneur. E t
super terram . A th a lie régn a it dans le pays.
4. A nno autem septim o m isit J o ia d a , 4. L a septièm e a n n ée , J oïada envoya
et assum ens centuriones et m ilites, in tro­ chercher des centurions et des soldats. Il
d u x it ad se in tem plum D o m in i, p ep igit- les fit entrer dans le tem ple du Seigneur,
que cum eis foedus ; et adjurans eos in et fit a llia n ce ave c e u x , et il leur fit
domo D o m in i, ostendit eis filium regis ; prêter serm ent dans la m aison du Sei­
gneur, en leur m ontrant le fils du roi.
o. et p ræ cep it illis , dicens : Iste est 5. E t il leur donna cet ordre : V o ici ce
sermo quem face re debetis. que vous devrez faire.
6. T e rtia pars vestrum in troeat sab­ 6. P arm i ceux d ’entre vous qui en­
b a to , et o bservet excu bias dom us r e g is ; trent en service le jour du sa b b a t,
tertia autem pars sit ad portam S u r; et qu’un tiers m onte la ga rd e à la maison
tertia pars sit ad portam quæ est post du roi, qu’un tiers soit à la porte de Sur,
\

S e ct io n I V . — D e p u is l ’ u s u r p a t io n d ’A t h a l ie 2® C o n ju ratio n de J o ïad a . X I , 4 -1 2 .
j u s q u ’ a l a r u in e d u r o y a u m e d ’ I s r a ë l . X I , 4. L e g ra n d p rê tre s’associe u n ce rta in nom bre
1 — X V I I , 4 1. d ’offleiers de l ’arm ée p o u r re n v e rse r A th a lie . —
C e n tu rio n e s et m ilite s . H é b r.: les ce n tu rio n s des
J I . — A th a lie et J o a s s u r le trôn e de J u d a . K â r ite s e t d es co u reu rs. S u r les co u reu rs ro y a u x ,
X I , 1 — X I I , 21. v o y e z x , 25. L e s « K a rité s » n e d iffèren t p rob a­
1® U su rp a tio n d ’A th alIe. X I , 1 - 3 . b lem en t pas des C é ré th ie n s, m en tion n és à p lu ­
C h a p . X I . — 1-3. A th a lie su r le trôn e de Ju d a . sieu rs rep rises com m e fa is a n t p a rtie de la gard e
— A th a lia . D ign e fille de Jéza b el p a r l’am bition ro y a le ( note de II R e g . x x , 23 ) ; qu elqu es com ­
e t la cr u a u té . — I n te r fe c it om n e s em en ...: non m en ta te u rs les p ren n en t p o u r des C ariens pro­
seu lem en t les p lu s p roch es h é ritie rs d u tr ô n e , p rem e n t d it s , a llé g u a n t q u e les h a b ita n ts de la
c.-à-d . les fils d’O ch ozias, ses p rop res p etits - fils , C arie rem p lissaien t v o lo n tie rs les fo n ctio n s de
m ais to u s ce u x des m em bres de la fa m ille ro yale so ld ats m ercen aires. D ’ap rès I I P a r . x x m , I , les
q u i p o u v a ie n t re v en d iq u e r q u elq u e d ro it au ce n tu rio n s q u e J o ïad a’ s ’associa é ta ie n t au nom bre
trô n e. L es A rab es ( I I P a r. x x i , 17 ) e t J é h u de cin q. — A d ju r a n s eos : Il le u r fit p rê te r un
(sup. x , 14) en a v a le n t d éjà f a i t p é rir p ln sieu rs. serm en t solennel dans le lie u saiD t. — O stend it
— Jo sa b a ..., soror O choziæ : sœ u r p a r un e a u tre filiu m ...: l’e x iste n ce d u Jeune ro i a v a it é té tenue
m è re , c r o lt- o n . C f. Jos., A n t ., e s , 7 , 2 . — De secrète Jusqu’alors.
t r ic lin io . H é b r.: (e lle le m it ) dan s la ch am bre 5-8. L e plan de Jo ïa d a . — Iste ... serm o. P lan
des l i t s ; c . - à - d . dans l’a p p artem en t q u i s e rv a it ‘ fo r t bien com bin é. P o u r la réu ssite du com plot,
de d ép ô t p o u r les lits , c o u v e rtu re s, etc. — E r a t­ d eu x postes d e v a ie n t ê tre occu pés m ilita ir e m e n t :
q ue... in d om o D o m in i. D e ce tte ca ch ette tr a n ­ le p alais e t le te m p le ; le p a la is , p o u r su rv e ille r
s ito ire , le Jeune p rin ce fu t p orté b ien tô t dans A th a lie e t ses p a rtis a n s ; le te m p le , p ou r p ro té ­
u n e des ch am bres atten a n tes au tem p le ( v o y e z g e r Jo as a u m om en t c ritiq u e . — T e rtia p a rs...
I I I R eg . v i , 2 e t ss., e t le co m m e n ta ire ; A tl. G ard e du palais1, v e rs. 6. L e s co n ju rés ch a rgés
a rch ., p l. x e v u , fig. 3, 4 ). — A th a lia reg n a v it : de ce tte m issio n so n t d iv isé s en tro is g ro u p e s,
son conp d ’É ta t a y a n t réu ssi. L e n a r ra te u r ne q u i d e v a ie n t etre p o s té s , le p rem ier, to u t auprès
d it rien de ce tr is te rè g n e , d o n t nous n ’ap p re­ de l’éd ifice (observet e x cu b ia s dom u s...)', le second.
nons a ille u rs (I I P a r. xxrv', 7) q u ’un d étail nou­ a d p o rta m S u r , u n e des p ortes la té ra le s du pa­
v e a u , r e la tif à l’in fâ m e co n d u ite de la re in e au la is ; le tro isiè m e , a d p o rta m ... scu ta rio ru m
p o in t de v u e re lig ie u x . (h é b r. : la p orte d errière les c o u r e u r s ) , la porte
IV IÏEO. XT . 7 - 1 1 609

et un tiers la porte qui est derrière la habitaculum scutariorum ; et custodietis


maison de ceux qui portent les boucliers ; excubias domus Messa.
et vous monterez la garde à la maison
de Messa.
7. Que vos deux divisions qui sortiront 7. Duæ vero partes e vobis, omnes
de service le jour du sabbat montent la, egredien tessabbato, custodiant excubias
garde à la maison du Seigneur auprès domus Domini circa regem .
du roi.
8. Vous l ’environnerez, les armes à la 8. E t vallabitis eum , habentes arma in
main. Si quelqu’un entre dans le temple, manibus vestris ; si quis autem ingressus
qu’il soit tué ; et vous vous tiendrez avec fu erit septum tenPpli, in terficiatu r; eri-
le roi lorsqu’il entrera ou qu’il sortira. tisque cum rege introeunte et egrediente.
9. L es centurions exécutèrent tout ce 9. E t fecerunt centuriones ju x ta omnia
que le grand prêtre Joïada leur a va it or­ quæ præceperat eis Joiada sacerdos ; et
donné ; et prenant chacun leurs gen s, assumentes singuli viros suos, qui in gre­
seux qui entraient en semaine et ceux diebantur sabbatum , cum his qui egre­
qui en sortaient, ils vinrent tronver le diebantur sabbato, venerunt ad Joiadam
grand prêtre Joïad a, sacerdotem ,
■10. et il leur donna les lances et les 10. qui dedit eis hastas et arm a regis
armes du roi D a vid , qui étaient dans le D a v id , quæ erant in domo Domini.
temple.
11 . Ils se tinrent donc tous rangés 1 1 . E t steterunt singuli habentes ar­
autour du roi, les armes à la m ain, ma in manu sua, a parte templi dextera

p rin cip ale , ce sem ble, d’ap rès le vers. 19. Les l’au tre p ar les coureurs ro y a u x ( note du vers. 4 ).
m ots in tro ea t sabbato (co m p . le vers. 7 ) nous — E gredientes... cu sto d ia n t...: relevées de le u r
apprennent que les soldats de g a rd e é ta ie n t re­ poste au p alais ( v o y e z le vers. 6 ) , elles d evaien t
levés le sam edi, com m e I p s prêtres et les lév ites. se rend re au tem ple et y p rotéger le prince.
— V a lla bitis... : en se ran gean t
su r d eu x lig n e s, com m e 11 sera
d it au vers. 11. — In g ressu s...
sep tu m tem pli. P lu t ô t , d'après
l ’hébreu : quiconque pénétrera
dans les ra n g s, c.-à-d. au m ilieu
de ces d eu x lign es de soldats.
9 -12 . L a m ise à exécu tion du
projet. — F eceru n t cen tu rion es...
C haque com pagnie occupa fidèle­
m ent son poste respectif. — H a ­
stas et a rm a : arm es que D a v id ,
e t p e u t- ê tr e d 'au tres rois après
lu i, a v a ie n t placées dans le tem ple
com m e trophées des v ictoires
ju iv e s. Cf. II R eg. x m , 7. — A
p a rte... dextera . Conform ém ent
au systèm e d’orien tation des H é­
b r e u x , ia d ro ite du te m p le , c ’est
le miur du sud ; sa gau ch e, le m ur
du nord ( A t l. a rch., pl. x c v i i ,
flg. 3 , 4 ; pl. x c i x , fig. 1 e t 2 ;
v oyez aussi la figu re de la p. 471 ).
D ’où 11 su it que les soldats form è­
C o u r o n n e s a n t iq u e s ( e n l i a u t , t r o i s ro ie d’ É g y p t e ; re n t deux lign es parallèles en
e n b a s , u n e r e in e d ’É g y p t e , un r o i a s s y r ie n e t u n ro i g r e c a v a n t du tem ple, dans la co u r des
p rêtres : l’une to u t à fa it è l’eu-
L e nom M essa ( hébr., M assah ) , em ployé en ce trée du v e stib u le ; l ’a u tre un peu plus à l’e s t,
seul e n d ro it, a été interprété de bien des m a­ auprès de l ’au te l des holocaustes. — C ircu m
nières ; sa signification probable p ara ît être « pour regem. D étail légèrem en t anticipé. Cf. vers. i °
rep ou sser» ; p ar conséquent ; V ous v e ille r e z .à la — P ro d u xitq u e ... L o rsqu e to u t eu t été préparé.
gard e de la m also n , et vous écarterez tous ceu x — D iadem a... L a cérém onie du couronnem ent
qu i vou d ra ien t y pénétrer. — D uæ vero pa rtes... et de l ’onction a lieu su r place. L a sign ification
Garde du tem ple, vers. 7-8. Les d eux com pagnies du m ot testim on iu m est assez obscure : selon
en question étaient form ées, l’une p ar les K a rités, ies u n s, les vêtem en ts r o y a u x ; su iv an t d’autres
Comment . — II. o 'J
CIO IV Reg. X I . 12-18.

nsque ad partem sinistram a ltaris et depuis le côté droit dn tem ple jusqu'au ^
tedis, circum regem . côté gauch e de l ’autel et du tem ple.
12. Produxitque filium re g is, et posuit 12. Joïada fit alors avancer le fils du
super eum diadem a et testim onium ; fe- ro i, et m it sur sa tête le diadèm e, et
ceruntque eum regem , et unxerunt ; et le livre de la loi. Ils l ’établirent ro i,
plaudentes m anu, dixerunt ; V iv a t r e x l et l’o ign iren t, e t, b a tta n t des m ain s, ils
crièrent : V iv e le roi !
13 . A u d iv it autem A th alia vocem p o ­ 13. Or A th a lie entendit le bruit du
puli currentis ; et ingressa ad turbas in peuple qui a cco u ra it, et entrant parmi |
tem plum D om ini, la fo u le dans le tem ple du Seigneur,
14. vid it regem stantem super tribunal 14. elle v it le roi assis sur son trône
ju x ta m orem , et cantores et tubas prope selon la coutum e, et auprès de lui les
e u m , omnemque populum terræ læ tantem chanteurs et les trom p ettes, tout le
et canentem tubis, et scid it vestim enta peuple du p ays en jo ie et sonnant de la
su a , clam avitqu e : C o n ju ratio! co n ju ra ­ trom pette. E t elle déchira ses vêtem ents,
tio! et s ’écria ; T ra h iso n , trahison!
15. P ræ cep it autem J oiad a centurio­ 15 . A lors Joïada donna cet ordre aux i
nibus qui erant super e xercitu m , et ait centurions qui étaien t à la tête de l ’ar­
eis ; E ducite eam extra septa tem pli ; et mée : E m m e n e z-la hors du tem ple, et
quicum que eam secutus fu e rit, feriatu r si quelqu’un la su it, qu’il soit tué par
gladio. D ixerat enim sacerdos : N on o c­ l ’épée. Car le prêtre a v a it dit : Qu’on ne
cidatur in tem plo Dom ini. la tue pas dans le tem ple du Seigneur.
16. Im posueruntque ei m anu s, e t im ­ 16. L es oÿiciers se saibirent donc de sa
p egerunt eam per viam introitus equo­ personne, et ils l’am enèrent de force, par
ru m , ju x ta p a la tiu m ; et in te rfe cta est le chem in de l’entrée des ch e v a u x , a u ­
ibi. près du palais ; et elle fu t tuée en cet
endroit.
17 . P e p ig it ergo Joiada foedus inter 17 . A lo rs Joïada fit une allian ce entre
D om in um , et inter regem et in ter popu­ le Seigneur, le roi et le p eu p le, afin
lu m , ut esset populus D o m iu i, et inter qu’ Israël fû t le peuple du Seigneur, et
regem et populum. entre le peuple et le roi.
18. Ingressusque est omnis populus 18. E t tout le peuple dn p ays entra
terræ tem plum B a a l , et destruxerunt dans le tem ple de B a a l, et ils renver­
aras e ju s, et im agin es con triverunt va- sèrent ses a u tels, m irent ses im ages en

le liv r e de la loi, p lacé un In stan t s u r la tô te du pêcher q u ’on n e p rît la d éfense d’A th a lie . Joïad a
p rin ce.— P la u d e n te s m a n u . S ym b o le très an tiq u e d irig e to u t a v e c u n e p ru d en ce égale à son én er­
e t très n a tu rel d ’ap p rob ation, d 'ap plaud issem ent gie . — Imposuerunt... manus*. D ans l’ hébreu :
( c f . Jos. x x v n , 2 3 ; P s. x l v i , 1 , et x e v u , 8 ; e t ils lu i firen t place. L a foule s’o u v rit pou r lui
T h re n . n , 15, etc.). laisser un passage. — Per viam introitus... L es
3° M ort d ’ A th alie . X I , 1 3 -16 . écu ries ro yales é ta ie n t donc to n tp rès de là. V oyez
13-14. A th a lie p énètre dan s la c o u r d u tem p le. l’ A tl. géogr., pl. x r v , e t l 'A tl. arch., pL x c v iu
— Vocem p o p u li cu r r e n tis . D ans l ’h ébreu : la fig. 6.
v o ix des co u reu rs ( c . - à - d . des s o ld a t s ) .e t du 4° R e n o u ve lle m e n t de l’allia n ce th é o cratiq u e ;
peuple, lie palais é ta it assez rapp roch é du tem ple. in tron isa tio n solen n elle d u ro i. X I , 17-21
— V id it... B elle d escrip tion . A th a lie é ta it loin 17. On réitère l ’a llia n ce sacrée. — Fcedus.
d e s’a tte n d re à un p areil spectacle. — S u p er D ans l'h é b re u : h a b b 'r i(, l ’allia n ce bien connue.
tr ib u n a l. H éb r.: s u r la colon n e. C ette colonne Jo ïad a la f a it ren o u veler, p arce q u ’elle a v a it été
ou estrad e qu'on é rig e a it pour les rois e s t encore ro m pu e d’une ce rta in e m an ière p ar l’ in trod u c­
m ention n ée p lus loin, x x m , 3. — Cantores. D ans tion du cu lte de B a al. — E sset p o p u lu s D o m in i:
l’ hébreu : les princes ( les c h e fs ) . L a V u lg a te et d estin a tio n p ro v id e n tie lle e t glo rieu se d 'Israël.
les L X X o n t lu Sârtm au lieu de sâ r im . — Cf. E x . x i x , 5 - 6 ; D eu t. i v , 20, etc . — E t inter
T u b is . lie nom h éb reu d ésign e les tro m p ettes regem ... : le ro i p ro m e tta n t d’accom plir tous ses
sacrées ( h a ? ô fr ô t). — O m n is... p o p u lu s te r ra : d e v o irs e n ve rs ses s u je ts ; le peuple Jurant une
les h a b ita n ts de Jéru sa lem , q u i é ta le n t acco u ru s in v io lab le lo y a u té à son prince.
en m asse. — C o n ju r a tio : c r i d’appel a u secours. 18. D estru ctio n du tem p le de B a al e t e x tirp a ­
1 5 - 1 6 . A th a lie est m ise à m o rt en d ehors de tion de son cu lte . — T e m p lu m B a a l: b â ti par
l’en ce lu te du tem p le. — E d u cite... e x tr a septa... A th a lie à l’in sta r de ce lu i de S am arie, x , 21 e t ss.
H é b r .: F a ite s - la s o rtir en tre les r a n g s ; c . - à - d . — P o s u it ... cu sto d ia s... : des p rêtres q u i v e il­
a v ec une esco rte q u i l’e n to u re ra it des d eu x côtés. le ra ie n t à ce q u e les cérém on ies sain tes eussent
— Q uicv.vw ue*. secutous... P ré c a u tio n p ou r em ­ lie u a v e c to u te la p e rfe ctio n d ésirable.
Eoi assyrien assis sur un trône et entouré de soldats. (Bas-relief assyrien.)
IV Reg. X I , 19 — X I I , 4.

lido ; Mat'han quoque, sacerdotem B a a l, p iè c e s , et tuèrent M athan , prêtre de


occiderunt coram altari. E t posuit sa­ B a a l, d evan t l ’autel. E t le grand prêtre
cerdos custodias in domo Dom ini. p laça des gard es dans la m aison du Sei­
gneur.
19. T ulitque centuriones, et Cerethi et 19. Puis il prit les centurions et les
Ph elethi legiones, et omnem populum légions de Céreth et de P h életh avec
terræ ; deduxeruntque regem de domo tout le peuple ; et ils conduisirent le roi
D om in i, et venerunt per viam portæ hors de la m aison du Seigneur, et péné­
scutariorum in palatium ; et sedit super trèrent dans le palais par l ’entrée de
thronum regum . ceux qui portaient les boucliers. E t le
roi s’assit sur le trône royal.
20. L æ tatu sq u e est omnis populus ter­ 20. T o u t le peuple fit une gran d e ré­
ræ , et civ ita s co n q u ievit; A th a lia autem jo u issan ce, et la v ille dem eura en paix.
occisa est glad io in domo regis. A th a lie a v a it été tuée par l ’épée dans la
maison du roi.
2 1. Septem que annorum erat Joas cum 2 1. Joas a v a it sept ans lorsqu’il com ­
regnare coepisset. m ença à régner.

C H A P I T R E XII

1. Armo septim o Jehu re g n a vit J o a s, 1. L a septièm e année de J éh u , Joas


et quadragin ta annis re gn a vit in Jérusa­ com m ença à régner, et il régn a quarante
lem . Nom en m atris eju s S eb ia, de Ber- ans dans Jérusalem ; sa mère s ’appelait
sabee. S éb ia, et éta it de Bersabée.
2 .F e c itq u e Joas rectum coram Dom ino 2. E t il fit ce qui est droit devant le
cunctis diebus quibus docuit eum Joiada Seigneur tan t qu’il fu t conduit par le
sacerdos ; prêtre Joïada.
3. verum tam en excelsa non a b stu lit ; 3. N éanm oins il n ’enleva pas les hauts
adhuc enim populus im m o la b at, et ado- lie u x , et le peuple y im m olait encore,
leb at in excelsis incensum . et y offrait de l ’encens.
4. D ix itq u e Joas ad sacerdotes : O m ­ 4. A lors Joas dit a u x prêtres : T out
nem pecuniam san ctoru m , quæ illata l’argen t consacré qui sera apporté dans
fu e rit in tem plum D om ini a praetereun­ le tem ple du Seign eur par les passants-,,
tib u s, quæ offertur pro pretio a n im æ , et celui qui est offert pour le p rix de l ’âme,
quam sponte et arbitrio cordis sui in feru n t et celui qu’on apporte spontaném ent et
in tem plum Dom ini au gré du cœ ur dans le te m p le ,

1 9 - 2 1 . L e ro i Jo a s f a i t son en trée dans le — S eb ia ... L e nom <h* la m ère est in d iqu é, ainsi
p alais de ses p ères. — T u litq u e ... Jo ia d a o rg a ­ que ce la a lie u d ’ord/naire p o u r les ro is de Ju d a.
nise u n e procession b rlU a n te , p o u r co n d u ire le 2-3. C a ra ctè re m oral d u règn e. — F e c lt rectum .
Jeune roi au p alais. — C ereth i et P h e le th i. V o y e z T o u te fo is, d e u x re s trictio n s : 1° cu n c tis diebus...,
II R e g . r a i , 18, e t le co m m en taire. — D ed u xe­ au m oins v in g t - t r o is an s selon le v e rs. 6 ; mais
r u n t. L ’h ébreu d it : Ils le firen t d escen d re ; à ap rès la m o rt d u g ra n d p rê tre u n tr is te re v ire ­
sa v o ir, de la co llin e du tem p le dan s la v a llé e de m en t e u t Heu ( c f . II P a r . x i v , 1 7 ) ; 2° excelsa
T y ro p é o n , p o u r rem o n ter en su ite s u r le m on t n o n .„ ( v o y e z les n otes d e I I I R e g . m , 4 , et
Sion o ù é ta it le p alais { A t l . gèogr., p l. x r v ) . — x v , 14).
P e r v ia m ... s c u ta r io r u m . H é b r. : p a r le ch em in 6® R e sta u ra tio n d u tem p le. X I I , 4 - 1 6 .
de la p o rte des co u reu rs. V o y e z la n o te d u v e rs . 6. 4 - 6 . Joas ordon n e a u x p rê tre s de m ettre eu
— S ed it s u p e r th r o n u m ... : in tro n isa tio n sem ­ ré se rv e ce rta in s re v e n u s s a c ré s , p o u r la fu tu re
blable à ce lle de Salom on, I I I R eg . i, 46. — C i­ rép ara tio n d u tem p le. — D ix it... J o a s . On Ignore
v ita s co n q u ie v it : au cu n m o u v em en t de réa ctio n & qu e lle année de son rè g n e . — P e c u n ia m sa n ­
ne s u r v in t dan s la c a p ita le , q u o iq u e A th a lie y cto ru m . E x p ression g é n é ra le , q u i d ésign e tout
eû t des p a rtisa n s dévoués. l’a r g e n t p ro v e n a n t des d ons sacrés. C f. I I I Reg.
5° D u ré e e t ca ra ctè re m oral du règn e de Joas. x v , 15 . Ces dons so n t e n su ite spécifiés. — 1® Quce
X II, 1 -3 . illa ta ... a prcetereun tilm s. On a co n je ctu ré que
C h a p - X I I . — 1. L e s dates p rin cip ales. — S y n ­ la lo cu tio n h éb ra ïq u e « l ’a r g e n t dvi p assan t » est
chronism e : a n n o sep tim o ... D urée du règn e : un e ab ré v ia tio n p o u r : l ’a r g e n t de ce lu i qui passe
q u a d r a g in ta a n n is ; com m e D av id e t Salom on. au nom bre des recensés (c f . E x . x x x , 1 3 ) ; dans
IV Reo. XTT, 5 -1 0 . 613

5. que les prêtres le prennent, chacun 5. accipiant illam sacerdotes ju x ta


selon son ran g, et qu’ils en fassent les ordinem suum , et instaurent sartatecta
réparations de la maison du Seigneur, dom us, si quid necessarium viderint in ­
lorsqu’ils verront que quelque chose aura stauratione.
besoin d’être réparé.
6. Mais ju sq u ’à la vin gt-troisièm e 6. Ig itu r nsque ad vigesim um tertium
année du règne de Joas, les prêtres annum regis J oas, non instauraverunt
n ’avaien t point fuit ces réparations du sacerdotes sartatecta tem pli.
temple.
7. L e roi fit donc ven ir le grand prêtre 7. V ocavitque rex Joas Joiadam pon­
Joïada et les prêtres, et il leur dit : tificem et sacerdotes, dicens eis : Quare
Pourquoi ne fa ite s-v o u s pas les répara­ sartatecta non instauratis tem pli ? N o­
tions du tem ple? Ne recevez donc plus lite ergo am plius accipere pecuniam ju x ta
l ’a rgen t, selon votre ra n g, mais rendez-le ordinem vestrum ; sed ad instaurationem
pour les réparations du tem ple. tem pli reddite eam.
8. E t il fu t interdit aux prêtres de 8. Prohibitique sunt sacerdotes ultra
recevoir à l ’avenir l ’argen t du peuple, et accipere pecuniam a populo, et instauraro
de s’occuper des réparations de la maison sartatecta domus.
du Seigneur.
9. A lors le grand prêtre Joïada prit 9. E t tulit Joiada p o n tifex gazophyla-
un coffre, et y perça une ouverture par­ cium unum , aperuitque foram en desuper,
dessus, et il le mit auprès de l’a u te l, à et posuit illud ju x ta altare ad dextram
droite de ceux qui entraient dans la ingrediendum domum Domini ; mitte-
maison du Seign eur; et les prêtres qui bantque in eo sacerdotes qui custodiebant
gard aient les portes y m ettaient tout ostia omnem pecuniam quæ deferebatur
l ’argen t qu’on apportait au tem ple du ad tem plum Dom ini.
Seigneur.
10. Lorsqu’ils voyaient qu’il y a va it 10. Cumque viderent nim iam pecuniam
trop d ’argen t dans le tro n c , le secrétaire esse in ga zo p h y la cio , ascendebat scriba
du roi ven ait avec le grand prêtre, et ils re g is, et p o n tifex , effundebantque et nu-

ce c a s , il s’a g ira it du d e m i-s lcle (1 fr. 44) que assez m inces à ce tte époque tro u b lé e , et que la
d e v a it p ayer to u t Israélite âg é de v in g t ans. — tr ib u de L é v l a v a it besoin, p ou r v iv re , de presque
2° Quce... pro pretio... C ’é ta ie n t, d ’une p a r t , les le u r to ta lité . De p iu s , Jo as a v a it om is de fix er
cin q sicles (14 fr. 40) offerts p our le ra ch a t des la som m e ann u elle qu i se rait appliquée a u x répa­
p re m ie rs-n és (cf. E x . x m , 2 et ss.; N um . x v m , ratio n s du te m p le , e t l’on dem eura longtem ps
1 6 ) ; d ’a u tre p a r t , les som m es que les prêtres dans ce tte v a g u e situ a tion .
d éterm in aien t p our l’exem ption de certain s v œ u x 7 -8 . Joas re tire a u x p rêtres le con trôle de«
(v o y e z L e v . x x v n , 2 et s s ., e t le co m m entaire). fonds d estinés à la resta u ra tio n du te m p le , et
— 3° Q u am sponte...: toutes les offrandes volon ­ la direction des tr a v a u x . — V ocavit... J o ia d a m .
taires. Cf. L e v . x x n , 18-23; D eut. x v i , 10 e t ss. Il é ta it n atu re l que le roi s’en ten d ît avec le gran d
— A ccip ia n t... j u x t a ord in em ... H ébr. : q u ’ ils le p rêtre p our prendre des m esures p lus nettes et
reçoiven t ch acun de ses connaissances. De m ême p lus rapid es. — P r o h ib itiq u e ... L ’hébreu est moins
au v ers. 7. E n e ffe t, d’après II P a r. x x iv , 5 , le ex p ressif : E t les p rêtres con sen tirent à ne plus
roi ordonna a u x p rêtres d ’aller q u êter p our le recevo ir d ’a rg e n t du peuple e t à ne p oin t rép arer
tem ple dans tou tes les v illes de Ju d a . — I n s t a u ­ les brèches du tem ple. Ce f u t donc un a rra n g e ­
rent sartatecta... A u tre v a ria n te dans l’h ébreu : m en t à l ’am iable. L es p rêtres se v ire n t d éch argé
qu’ils rép aren t les brèches de la m aison (de D ieu) sans trop de peine d’une m ission difficile e t d éli­
partou t où il se tro u v e ra quelque brèche. L e c a te , e t le roi p rit l ’affaire d irectem en t en tre ses
tem ple n’a v a it gu ère alors que ce n t trente années m ains.
d’e x is te n ce ; m ais il a v a it souffert sous le règne 9-10 .T ro n c p ou r les offran d es.— T u lit Jo ia d a s.
d’A t h a lie , cette princesse a y a n t appliqué les re­ P a r o rd re du r o i, après q u ’on e u t fa it dans tou t
venus sacrés au c u lte de Baal. Cf. I I P ar. le ro yaum e un e proclam ation q u i e n gag e ait les
x x iv , 7. fidèles à se m on trer gén éreu x . Cf. II P a r. x x i v ,
6. L es prêtres n ég lig en t d’ex é cu ter les ord res 8-10. — G a zn ph yla ciu m : u n coffre (h é b r.), qui
du roi. — A d v ig e sim u m ter tiu m ...: Joas é ta it d ev ait faire l ’u sage de nos tron cs. — J u x t a altare...
alors âg é de tren te ans. C f. x i , 21. — N o n i n ­ L a place de ce tro n c e st clairem en t indiquée :
sta u ren t. Ils ne se h âtèren t p a s, d it le réc it près de l’au tel des h o lo ca u stes, à d ro ite de
p ara llè le , II P a r. x x r v , 5. H sem ble bien q u ’il l’entrée { A tl. a rchéol., pl. x c ix , flg. 1). — C u m ­
y e u t en cela quelque n égligen ce plus ou moins que viderent... : tous les détails a v a ie n t été trè»
coupable. Cependant on p eu t d ire, à la d éch arge sasem en t p révu s. — Scriba regis : le secrétaire
îles jjrêtrcs, que les reven us sacrés d evaien t être d 'É tat.
6 14 IV Reg. X I I , 11-18 .
I
m erabant pecuniam quæ in veniebatur in en tiraien t et com ptaient l’argen t qui
domo Dom ini ; s’éta it trouvé dans la m aison du S e i­
gneur,
1 1 . et daban t eam ju x ta numerum 1 1 . et ils le don naien t, par com pte et
atque mensuram in manu eorum qui par m esure, entre les m ains de ceu x qui
præ erant cæ m entariis domus D om ini ; dirigeaien t les m açons du tem ple. E t cet
qui im pendebant eam in fab ris lignorum , argen t éta it em ployé pour les charpen­
et in cæ m entariis iis qui operabantur in tiers et pour les m açons qui faisa ien t les
domo D o m in i, réparations de la m aison du Seigneur,
12. et sartatecta fa c ie b a n t, et in iis 12. et pour les tailleurs de pierres,
qui cæ debant s a x a , et ut em erent lign a afin qu’on en a ch etâ t du bois et des
et lapides qui excidebantur, ita ut im ­ pierres qu’on fa is a it p olir ; et pour toute
pleretur instauratio domus D om ini in la dépense de tout ce qu i éta it nécessaire
universis quæ in d igeb an t exp en sa ad a u x réparations et au rétablissem ent de
m uniendam domum. la m aison du Seigneur.
13. V erum tam en non fiebant e x eadem 13. T o u te fo is, de ce t argen t qui était
pecunia h yd riæ tem pli D o m in i, et fu sci - apporté au tem ple du S e ig n eu r, on ne
n u læ , et th u rib u la , et tu b æ , et omne vas fa is a it pas les am phores du tem ple du
aureum et argen teu m , de pecunia quæ Seigneur, les fo u rch ettes, les encensoirs,
in fereb atu r in tem plum D om ini. les trom pettes et tous les vases d ’or et
d ’argen t.
14. Iis enim qui facie b a n t opus d aba­ 14. On don nait cet a rg e n t à ceu x qui
tur, ut instauraretur tem plum Dom ini. a va ien t soin de faire fa ire les réparations
du tem ple du Seigneur,
15. E t non fiebat ratio iis hom inibus 15 . et on n ’en dem an dait pas compte
qui a ccip ieb a n t pecuniam ut distribuerent à ce u x qui le recevaien t pour le d istri­
eam artificibus ; sed in fide tractaban t buer a u x ouvriers, m ais ils l’em ployaient
eam. de bonne fo i.
16 . P ecun iam vero pro delicto et p e­ 16. On ne p ortait pas dans le tem ple
cuniam pro p eccatis non in fereban t in du Seign eur l ’argen t qui éta it donné pour
tem plum D o m in i, quia sacerdotum erat. les fau tes et pour les p éch és, parce qu’il
app arten ait a u x prêtres.
17 . T u n c ascen dit H a za e l, re x S y riæ , 17 . A lors H a z a ë l, roi de S y rie , vin t
et p u gn abat contra G e th , cepitque eam , m ettre le siège d evan t G e th , et il la
et d irex it facie m suam u t ascenderet in p rit, et il tourna visa g e pour monter
Jérusalem . contre Jérusalem .
18. Quam ob rem tu lit J o a s, re x Juda, • 18. C ’est pourquoi J o a s, roi de J u d a ,
om nia san ctificata quæ consecraverant prit tout l ’argen t consacré que Josaphat,
J osap h at, et J oram , et O chozias, patres Joram et O ch o zias, ses p ères, les rois de
e ju s, reges J u d a , et quæ ipse o b tu lerat, J u d a , et lu i-m ê m e , ava ien t o ffert au
et universum argentum quod inveniri tem p le, et tout ce qu i se put trouver

1 1 - 1 6 . Em p loi de 1’a rg e n t. — J u x t a n u m e ru m ... 7° E x p é d itio n d ’H azaël co n tre le ro y a u m e de


H ébr.: Il d o n n a it l ’a r g e n t q u i é ta it pesé. S u r ce tte J u d a ; Jo as o b tie n t la p a ix à p r ix d’a rge n t.
an tiq u e co u tu m e de peser l’a r g e n t, v o y e z l'A t l. X I I , 17-18.
a rch êol., pl. c x rv , flg. 9. — Non. fie b a n t... h ydriæ ... 17. L ’in vasio n s y r ie n n e .— A sc e n d it H a z a ë l:
(v e rs . 1 3 ) . L 'a r g e n t ain si re c u e illi f u t donc e x c lu ­ ap rès sa ca m p a g n e v icto r ie u s e co n tre le royau m e
siv e m en t con sacré a u x m u rs , à la c h a rp e n te , en d ’Israë l. C f. i n i , 1-3. — C o n tra G e th : l’u n e des
un m o t a u x gro s tr a v a u x de rép ara tio n . N éa n ­ ca p ita le s d e la P en tap o le p h llis tin e ; elle p araît
m o in s, u n e fo is que la re sta u ra tio n f u t ach evée, a v o ir ap p arten u alors a u x rois de J u d a ( c f .
on p u t em p lo yer le reste d e la som m e a u re n o u ­ I I P a r. x i , 8 ) , ou b ie n , e lle é ta it d even u e leu r
v e lle m e n t du m o b ilier sacré. C f. II P a r. x x r v , 14. a llié e.
S u r ces hydries..., fu x c in v U s , e tc ., v o y e z I I I R eg. 18. L a p a ix e s t c h è re m e n t ach etée. — Q nam -
v u , 50, e t l'e x p lic a tio n . — N o n fie b a t ra tio ... obrem ... D ’ap rès le r é c it p lu s co m plet de II Par.
Confiance sans bornes tém o ign ée a u x in ten d an ts : x x r v , 2 3 - 2 4 , u n e b a ta ille e u t lie u non loin de
on ne ie u r d em an d ait au cu n co m pte des som m es Jéru sa lem e n tre les d e u x a n n é e s , e t Jo as su bit
q u ’ ils a v a le n t reçu es. — V ers. 1 6 , em ploi spécial un éch ec h u m ilia n t. — O m n ia sah etiflea ta ...
de ce rta in s rev en u s sacrés. P e c u n ia m p r o d e ­ Q uoique ad o ra teu rs de Baal-, Jo ram e t Ochozias
lic t o , p r o p ecca tis : v o y e z L e v . v , 16 -18 , e t v i , a v a le n t c r u , p a r raison d T ita t e t p o u r ne pas
2 6 - *9 ; N u m . v ; 8, e t les notes. trop s ’a lié n e r la m asse de leu rs s u je ts , devoir
IV Reo. X II, 19 — X I I I , 4. 615

d’argent dans les tiésors du temple du potuit in thesauris templi Domini et in


Seigneur, et dans le palais dn ro i, et il palatio regis, misitque Ila z a e li, regi S y ­
l’envoya à H azaël roi de S y rie, qui se riæ , et recessit ab Jérusalem .
retira de Jérusalem.
19. L e reste des actions de J oas, et 19. Reliqua autem sermonum J oas, et
tout ce qu’il a fa it, est écrit au livre des universa quæ fe c it, nonne hæc scripta
annales des rois de Juda. sunt in libro verborum dierum regum
Juda ?
20. Or les serviteurs de Joas firent une 20. Surrexerunt autem servi e ju s, et
conspiration entre eu x, et se soulevèrent conjuraverunt inter se, perciissernntque
contre lu i, et le tuèrent en sa maison de Joas in domo M ello, in descensu Sella.
M ello, à la descente de Sella.
2 1. Josachar, fils de Sém aath, et Jo- 2 1. Josachar nam que, filius Sem aath,
zabad, fils de Somer, ses serviteurs, le et J ozabad, filius Somer, servi eju s,
frappèrent, et il mourut ; et il fu t en­ percusserunt eum , et mortuus est ; et
seveli avec ses pères dans la ville de sepelierunt eum cum patribus suis in c i­
David ; et A m asias, son fils, régna à sa vitate D avid. R egnavitque A m asias, filius
place. eju s, pro eo.

C H A P I T R E XIII

1. L a vin gt-troisièm e année de Joas, 1. A nno vigesim o tertio J o a s , filii


fils d ’O chozias, roi de J u d a , Joach az, O choziæ , regis J u d a , regn avit J oach az,
fils de Jéh ü , régna sur Israël dans S a­ filius J eh u , super Israel in Sam aria, de­
m arie, pendant d ix -s e p t ans. cem et septem annis.
2. Il fit le mal devant le Seigneur, e t 1 2. E t fe c it malum coram Dom ino,
il suivit Jéroboam , fils de N a b at, en secutusque est peccata Jeroboam , filii
com m ettant les péchés dans lesquels il N ab at, qui peccare fe c it Is r a e l; et non
avait fa it tom ber Isra ë l; et il ne s’en declin avit ab eis.
retira point.
3. A lors la fureur du Seigneur s’allum a 3. Iratusque est furor Dom ini contra
contre Israël ; et il les livra tout ce Isra e l, et tradidit eos in manu H a za e l,
te m p s-là entre les mains d’ H a za cl, roi regis S y riæ , et in manu B enadad, filii
de S y rie , et entre les mains de Bénadad, H a za e l, cunctis diebus.
fils d ’IIazaël.
4. Mais Joachaz im plora la face du 4. Deprecatus est autem Joachaz f a ­
Seigneur, et le Seigneur l ’écou ta, parce ciem D om ini, et-au d ivit eiim Dominus ;

o ffrir des présents au tem ple de J é h o v a h , aussi d u v ers. 10. — D u rée to tale du règn e : deeem
bien que leu rs aïeu x. A th a lie a v a it plongé des et septem ...
m ains sacrilèges dans ce ric h e tréso r du san c­ 2. C a ractère m oral du règn e de J o a c h a z.— F ecit
tu aire (cf. II P a r. x x i v , 7 ) , m ais sans I’épulser m a lu m ... E t le n arrate u r a jo u te , com m e p our la
en tièrem en t. p lu p a rt des rois d’ Israël : secutus... peccala J e ro ­
8° Jo as p érit assassiné. X I I , 1 9 - 1 1 . bo a m ; m anière de dire q u ’ il fa v o risa le cu lte des
1 9 -2 1 . T riste fin du règne de Joas. — Servi v e a u x d’or.
e ju s : leu rs nom s sont cités au vers. 21. — I n 3 - 7 . L e Seig n eu r ch â tie Jo ach az p ar l ’in te r­
dom o M ello. Dans son l i t , ajou te l ’au te u r des m édiaire des S y r ie n s .— T r a d id it eos...; non pas
P aralipom èn es ( I I , x.xrv, 25). S u r Te M illo ’, v oyez d ’une m anière absolue, de so rte quo les Israélites
la note de II R eg. v , 9, et l ’A tl. géogr., pl. x iv . p erdissent to talem en t le u r Indépendance ; mais
— I n descensu Sella : localité Inconnue. — Sepe­ Jo ach az fu t b a ttu p lu sieu rs fo ls par les S y rie n s,
lie ru n t.. .c u m p a trib u s ...: non to u tefo is dans leur et ré d u it â une ex trê m e Impuissance (cf. vers. 7 ) ,
Bépulere (cf. II P a r. x x iv , 25). et 11 p erd it une p artie considérable de son te rri­
to ire ( vers. 26 i. — I n m a n u B enw iad. Béna-
S II. — J o a c h a z , J o a s et Jéroboa m I I , rois
dad III dans la liste des rois de Damas. Béna­
d’I s r a ë l; A m a s ia s et A z a r i a s , rois de J u d a .
dad I er a v a it été contem porain de Baa-a ( c f .
X I I I , 1 — X I V , 29.
III R eg. x v , 18-20) ; Bénadad II a v a it lu tté contre
1° R ègn e de Joach az. X I I I , 1 - 9 . A ch a b ( I I I R eg. x x ) . — C u n ctls dielnts : pen­
C h a p . X I I I . — 1. Les dates principales. — S y n ­ dan t toute la durée du règn e de Joach az ; cf.
chron ism e : an n o vigesim o tertio... V o yez la noie vers. 22. — D eprecatus... fa ciem ... L lttca a l. : £1

*
616 IV R eg . X III, 5-12.

v id it enim angustiam Is ra e l, quia a ttri­ qu’il v it l ’affliction d ’ Isrn'dl, que le roi


verat eos re x Syriæ . de Syrie a v a it réduit à l’extrém ité.
5. E t dedit Dom inus salvatorem Is- 5. L e Seign eur donna donc un sauveur
ra e li, et liberatu^ est de m anu regis à Is r a ë l, et il fu t délivré de la m ain du
S yriæ ; habitaveruntque filii Israel in roi de S y rie , et les en fan ts d ’Israël de­
tabernaculis suis sicut heri et nudiuster- m eurèrent dans leurs tentes com m e au­
m us. p aravan t.
6. Verum tam en non recesserunt a p ec­ 6. N éanm oins ils ne se retirèrent
catis domus Jeroboam , qui peccare fe c it pas des péchés de la maison de J éro ­
Isra e l, sed in ipsis a m b u la veru n t; siqui­ boam , qui a v a it f a it pécher I s r a ë l, m ais
dem et lucus perm ansit in Sam aria. ils continuèrent d ’y m arch er; car le bois
sacré dem eura à Sam arie.
7. E t non sunt derelicti Joach az de 7. I l n ’était resté à J o a ch az, de tout
populo nisi quinquaginta equites, et d e­ son p eu p le, que cinquante ca va liers, dix
cem currus, et decem m illia pedftum ; ch a rs, et d ix m ille hom m es de pied. Car
in terfecerat enim eos re x S y riæ , et re ­ le roi de S yrie les a v a it f a it périr, et les
degerat quasi pulverem in tritura areæ. a va it réduits en poussière, com m e celle
que l ’on fo u le dans l ’aire.
’ 8. R eliqua autem serm onum J o a ch a z, 8. L e reste des action s de J o a ch a z,
et universa quæ f e c it , et fortitudo e ju s, tout ce qu’il a f a it , e t sa v a illa n c e , est
nonne h æ c scripta sunt in libro serm o­ écrit au livre des ann ales des rois d ’Is ­
num dierum regum Isra e l? raël.
9. D orm ivitque Joach az cum patribus 9. E t Joach az s’endorm it a v e c ses
suis, et sepelierunt eum in Sam aria. Re- pères, et il fu t en seveli à S a m a rie; et
gu avitq u e J o a s, filius e ju s, pro eo. Joas, son fils, régn a à sa place.
10. A nn o trigesim o septim o J o a s , re ­ 10. L a tre n te-sep tièm e année de Joas,
gis J u d a , re gn a vit J o a s, filius J o a ch a z, roi de J u d a , J o a s, fils de J o a c h a z , ré­
super Israel in Sam aria sedecim annis. gn a dans Sam arie pendant seize ans.
1 1 . E t fe c it quod m alum est in con­ 1 1 . I l fit le m al d evan t le S eign eu r;
spectu Dom ini ; non d eclin a vit ab om ni­ il ne se détourna poin t de tous les pé­
bus p eccatis J eroboam , filii N a b a t, qui chés de J éroboam , fils de N a b a t, qui
peccare fe c it Isra e l, sed in ipsis a m b u ­ a v a it fa it pécher I s r a ë l, m ais il y m archa
la vit. toujours.
12. R eliqua autem serm onum Jo a s, 12 . L e reste des action s de J o a s, tout

caressa la face de J é h o v a h . BeUe m éta p h o re o rien ­ ta r té (au lie u d e lu c u s , lisez une ’ aséra h , c.-à-d.
ta le. — E t a u d iv it... L e D ieu de b o n té se la issa u n e im a g e sym b o liq u e d ’A s t a r t é ) . — N o n su n t
flé c h ir à la v u e de ta n t de s o u ffra n c e s , q uoique d erelicti... (v e rs . 7). L ’h isto rie n nous ram èn e au
elles fu ssen t m éritées (v id it e n im ...: c f. E x . m , v e rs . 3 , e t d é crit en qu elq u es m ots trè s e x p res­
•>; D eu t. x x v i , 7). N éanm oin s la d é liv ra n ce ne f u t s ifs l’é ta t d ’im pu issan ce a u q u e l Jo a c h a z a v a it été
n as im m éd iate : elle n ’e u t lie u p o u r J o a c h a z q ue ré d u it p a r les S y rie n s au p o in t de v u e m ilita ire .
ü ’u n e faço n n é g a t iv e , en ce sens q u ’ il ne v i t pas Sous D a v id , II R e g . x x r v , 9, les douze tr ib u s con­
son ro yau m e e n tie r to m b e ra u p o u v o ir des S yrien s; te n a ie n t 800 000 so ld a ts, e t a ctu e lle m e n t les dix
il é ta it rése rv é a u x d eu x rois s u iv a n ts , s u rto u t trib u s q u i fo rm a ie n t le ro y au m e d ’Israël n ’en
à Jéroboam I I , de rec o u v re r to u t ce que les S y ­ a v a le n t q u e 10 0001 — P u lv e r e m i n tritu r a ...
rien s a v a ie n t en lev é à J o a c h a z e t à ses p réd é­ Com paraison p ath é tiq u e .
cesseurs. C f. v e rs . 2 2 - 2 5 ; x i v , 25-27. L es d éta ils 8-9. C on clu sion du rè g n e de J o a c h a z. — F o r ­
du vers. 5 so n t donc a n ticip és en g ra n d e p artie. titu d o eju s. J o a c h a z , q u o iq u e m a lh e u r e u x , ne
— Sa lv a to rem d ed it, x r v , 2 7 , il est d it en m an qu a pas de v aillan ce .
propres term e s q u e J é h o v a h « sa u v a Israël par 2° R ègn e de Joas. X I I I , 1 0 - 1 3 .
la m ain de Jéroboam ». — H a b ita v er u n t... in 10. L e s d ates p rin cip ale s. — S yn ch ron ism e :
ta b er n a c u lis. F o rcé e , d u ra n t les in vasio n s s y ­ a n n o trig esim o sep tim o. S i les ch iffres du v e rs. 1
rien n es , de se ré fu g ie r d e rriè re les m u rs p ro te c­ so n t e x a c t s , nous d e v rio n s a v o ir ic i 40, e t non 37
teurs des v ille s , la m asse des Isra é lite s p u t re­ (23 + 17) ; m ais il e s t possible q u e les d ix - s e p t
pren dre en p a ix ses o ccu p atio n s a g ric o le s , e t années du règn e de J o a c h a z a ie n t é té com ptées
h a b ite r la cam p agn e. — H er i et n u d iu s te r tiu s . à la m an ière la r g e des H é b re u x , e t q u ’en ré a lité
L o cu tio n p roverbiale, p o u r d ire : a u trefo is, a u p a ­ elles n’en a ie n t g u è re v a lu p lus de q u in ze . Cette
ra v a n t. C f. Gen. x x x i , 2 , etc. — V e ru m ta m en ... ch ro n o lo gie n ’a rien d ’ab so lu m en t sû r.
(v ers. 6). In g ra titu d e du peuple, q u i n 'aban d on na 1 1 . C a ractère m oral du règ n e. — D e nou veau ,
ni le cu lte des v e a u x d ’o r (p ecca tis... Jero boa m ), fe cit m a lu m ...
i i m êm e com plètem ent ce lu i de B aal e t d’As- t î - i S . Con clusion du rè gn e de Joas. — (V>»-
IV Reg. XTTT, 13-20. 617

ce qu'il a fa it , 6on courage et la manière et universa quæ fe c it, et fortitudo ejue,


dont il com battit contre A m asia s, roi de quomodo pugnaverit contra Am asiam
.lu da, tout cela est écrit au livre des regem J u d a , nonne hæ e scripta sunt in
annales des rois d ’Israël. libro sermonum dierum regum Israel ?
13. E t Joas s’endormit avec ses pères, 13. E t dorm ivit Joas cum patribus
et Jéroboam monta sur le trône, après suis. Jeroboam autem sedit super solium
que Joas eut été enseveli dans Sam arie ejus. Porro Joas sepultus est in Sam aria
a vec les rois d ’Israël. eum regibus Israel.
14. Or E lisée était m alade de la m a­ 13. E liseus autem aegrotabat infirm i­
ladie dont il m ourut, et J o a s, roi d ’ Israël, tate qua et mortuus est ; deseenditque
vin t le vo ir; et il pleurait devant lu i, en ad eum J o a s, rex Isra e l, et flebat coram
disant : Mon père, mon père; le char eo, dieebatque : P ater m i, pater m i, cur­
d ’Israël et celui qui le conduit. rus Israel et auriga eju s!
15. E lisée lui dit : A pportez un are et 15. E t a it illi E liseus : AfEer arcum et
des flèches. E t le roi d ’Israël lui ayant sagittas. Cum que attulisset ad eum arcum
apporté un arc et des flèches, et sag itta s,
16. E lisée lui dit : M ettez votre main 16. d ix it ad regem Israel : Pone manum
sur cet are. E t lorsqu’il eut mis les mains tuam super arcum . E t eum posuisset ille
sur l ’a rc, Elisée plaça ses mains-sur celles manum su a m , superposuit E liseus manus
du roi, suas manibus regis,
17 . et lui dit : Ouvrez la fenêtre qui 17. et ait : A peri fenestram orienta­
regarde l ’orient. L e roi l ’a ya n t ouverte, lem. Cumque aperuisset, d ix it Eliseus :
Elisée lui dit : L an cez une flèche. E t Jaee sagittam . E t jeeit. E t ait E liseus :
lorsqu’il l ’eut lan cée, E lisée dit : C ’est S agitta salutis D om ini, et sagitta salutis
la flèche du salut du Seigneur, c’est la contra Syriam ; pereutiesque Syriam in
flèche du salut contre la S yrie ; vous A ph ee donec consumas eam.
frapperez la Syrie à A p h e c , ju sq u ’à ce
que vous l’exterm iniez.
18. I l dit encore : Prenez des flèches. 18. E t a it : T olle sagittas. Qui cum
L e roi en ayan t pris, E lisée lui dit : tulisset, rursum d ix it ei : Percute jacu le
F rappez la terre avec vos flèches. Il la terram. E t cum percussisset tribus v ic i­
frappa trois fo is, et il s’arrêta.- bus, et stetisset,
19. E t l ’homme de Dieu s’irrita contre 19. iratus est v ir Dei contra eum , e t
lu i, et lui dit : Si vous aviez frappé la a it : Si percussisses quin quies, aut sexies,
terre cin q, six ou sept fo is, vous auriez sive septies, percussisses Syriam usque
battu la Syrie ju sq u ’à l ’exterm iner en­ ad consumptionem ; nunc autem tribus
tièrem ent ; mais m aintenant vous la bat- vicibus percuties eam.
.trez trois fois.
20. Elisée mourut donc et fu t enseveli. 20. Mortuus est ergo E liseus, et sepe-

m odo... con tra A m a s ia m . V o ir plus bas, x r v , 8-14, l ’a cte du roi u n caractère sa c ré , prop h étiqu e. —
le r é c it de cette gu e rre . — S e d it su p er so liu m F en estra m . H ébr. : le tre illis ( n o te de i , 2 ).
ejus. D’o rd in a ire , la fo rm u le stéréotypée d isa it : O rien talem : dans la d irectio n de la provin ce de
E t N ..., son fils ,' rég n a à sa place. G alaad ( A t l. géogr., pl. v u ) , alors occupée p ar
3° Élisée m eu rt après a v o ir p réd it la d éfaite les Syrien s. — P ercu ties... in A phec. C ette v ille
des Syrien s. X I I I , 1 4 -2 1 . (n o te s de Jo s. x m , 4 , e t I I I R e g . x x , 1 6 ) , où
14. V isite de Joas au prophète m oribond. — les Israélite s a v a ie n t été m is en déroute p ar les
F lebat co ra m eo. L itté r a l.: su r sa fa c e , c . - à - d . S y r ie n s , d e v a it donc se tran sfo rm er p our les
penché su r le m alade. L e roi, m algré toute l ’im ­ vain cus d’ au trefo is en u n lie u de triom phe. —
p erfection de sa co n d uite religieu se (v ers. 1 1 ) , P ercu te ja c u lo ... ( v e r s .l8 b) : com m e s’ il e û t frappé
com prenait que le saiu t prophète é ta it l’un des un ennem i éten d u à ses pieds. — Ir a tu s... v ir
m eilleu rs soutiens de son ro y a u m e, e t il é ta it D ei. D ivin em en t é c la ir é , É lisée co m p rit q u e ce
désolé de le perdre. — P a te r ..., cu r ru s Isra el... m anque de p ersistan ce de la p a rt du ro i déno­
Joas em prunte à Élisée, p our la lu i appliquer, la ta it son m anque de zèle p ou r la g u e rre sainte, et
parole que celul-cl a v a it adressée à Élie dans une son Insouciance à p ro fite r des av a n tages q u ’il
circo n stan ce an alogue. V o ye z n , 1 2 , et le com ­ a u r a it un jo u r s u r les Syrien s ; là encore il s’a r ­
m entaire. r ê te r a it, au lie u de les écraser en tièrem en t (ad
15-19. L ’action sym bolique et son in te rp ré ta ­ co n su m p tio n e m ). L e p ro p h ète, qu i a im a it tant
tio n .— P o ne m a n u m ... D ans l'h é b re u , lit fé ia l. : son p a y s , en f u t to u t a ttristé et indigné.
Fais ch evau ch er ta m ain... V o y e z la note de i\ , 24. 2 0 -21. M ort et sép u ltu re d ’Élisée. — L a t r u n ­
— Su p erp o su it... Élisée co m m u n iqu ait ain si à cu li. D’après l’h ébreu, les « bandes » de m arau-
638 IV Reg. X I I I , 21 — X I V , 3.

lieruntf eum. L atru n cu li autem de M oab ! C ette m êm e année il vin t des voleurs de
venerunt in terram in ipso anno. Moab sur les terres d ’Israël.
2 1. Quidam autem sepelientes hom i­ 2 1. E t il arriva que quelques hommes,
n em , vid erunt latrun culos, et p ro jece­ enterrant un m ort, virent ces vo leu rs, et
runt cad aver in sepulcro E lisei. Quod jetèren t le cadavre dans le sépulcre d’É ­
cum tetigisset ossa E lis e i, re v ix it hom o, lisée. D ès que le corps eut touché les
et stetit super pedes suos. ossem ents d ’E lisé e , cet hom m e ressuscita
et se le v a sur ses pieds.
22. Ig itu r H a za ë l, re x S y riæ , afflixit 22. H a za ë l, roi de S y rie , affligea donc
Israel cunctis diebus Joach az ; Israël pendant tout le règn e de J o a ­
chaz ;
23. et m isertus est D om inus eorum , 23. et le Seign eur eut pitié d ’e u x , et
et reversus est ad eos propter pactum il revin t à eux à cause de l ’a llia n ce qu’il
suum quod habebat cum A b ra h a m , et a v a it fa ite ave c A b ra h a m , Isa a c et J a ­
Is a a c , et J a c o b , et noluit disperdere eos, cob. I l ne vou lut pas les p erdre, ni les
neque projicere penitus, usque in præsens rejeter en tièrem e n t, ju sq u ’au tem ps a c­
tem pus. tuel.
24. M ortuus est autem H a z a e l, re x 24. E t H a z a ë l, roi de S y rie , m ourut,
Ryriæ ; et re g n a vit B en a d a d , filius eju s, et B énadad son fils régn a à sa p lace.
pro eo.
25. Porro J o a s, filius J o a ch a z, tulit 25. M ais J o a b , fils de J o a ch a z, reprit
urbes de m anu B en a d a d , filii H a za e l, d ’entre les m ains de B én a d a d , fils d’Ha-
quas tulerat de m anu J o a ch az, patris sui, z a ë l, les v ille s qu’H azaël a v a it prises à
ju re præ lii ; tribus vicib u s percussit eum son père pendant la guerre. Joas le battit
J o a s, et reddidit civ ita tes Israel. trois fo is , et il ren d it les villes à Israël.

C H A P I T R E XIV

1. In anno secundo J o a s, filii Joachaz, 1. L a seconde année de Jo a s, fils de


regis Is ra e l, re g n a vit A m a sia s, filius J o a ch a z , roi d ’Is ra ë l, A m a s ia s , fils de
J o a s, regis Juda. J o a s, roi de J u d a , com m ença son règne.
2. V ig in ti quinque annorum erat cum 2. I l a v a it v in g t-c in q ans lorsqu’il
regnare cœ pisset ; vig in ti autem et novem com m ença à régn er, et il en régna
annis re g n a v it in Jérusalem . Nom en m a­ v in g t - n e u f dans Jérusalem . Sa mère
tris eju s Jo a d a n , de Jérusalem . éta it de J éru salem , e t s’a p p elait Joadan.
3. E t fe c it rectum coram D om ino, 3. I l fit ce qui é ta it ju ste devan t le
verum tam en non ut D a vid pater ejus. Seigneur, m ais non oomme D a v id son

d eu rs m ention n ées p lu sieu rs fo is . C f. v , 2 ; x n , 20, un e ré c a p itu la tio n r a p lâ e des m au x que les Is­
e t les notes. — I n ip so a n n o . L itté r a l. : au re to u r ra é lite s a v a le n t en d u rés de la p a rt des Syrien s.
de l ’a n n é e ; c .- à - d . au p r in te m p s .— V id er u n t... — R e v e rsu s e st...: D len s’ é ta it é lo ig n é de sou
E ffr a y é s , ils se h â tè re n t d 'a c h e v e r le u r tâch e p eu p le , au tem p s de sa c o lè re ; 11 r e v ie n t, to u ­
lu g u b r e , o u v r a n t au h asa rd un fo u r à cercu eil jo u rs fidèle à l’a llia n ce an tiq u e (p r o p te r p a ­
d an s u n sép u lcre près d u qu el ils sc tro u v a ie n t ctu m ...).
a io rs , e t y je ta n t le m o rt q u ’ils p o rta ie n t. V o ye z 2 4 -2 5. Jo as v a in q u e u r des S yrie n s. — Tu.lit
Y A tl. a rc h é o l., pl. x x x n , flg. 2 , 3. — T etig isset urbes... : dan s ia P a le s tin e cisjord an len n e ; c'est
ossa . E n O rie n t, les m orts so nt d ’o rd in aire en ­ Jéro bo am II q u i rep re n d ra les p rovin ces de Basan
terrés sans b iè r e ; le c o n ta ct f u t donc Im m édiat. et d e G aiaad ( x iv , 2 7 ) .— T r ib u s v ic ib u s : selon
— R e v ix it h om o. M iracle de p rem ier o rd re , par la p ré d ictio n d ’É lis é e , v e rs . 19.
lequ el D ieu v o u lu t h o n o rer la m ém oire de ceiui 6» A m a s ia s , ro i d e J u d a . X I V , 1-14.
q u i a v a it été d u ra n t sa v ie un si g ra n d th a u - L a m arch e d u n a r ra te u r e st fo rcém en t ondu­
m atu -ge. la n te , e t nous co n d u it to u r à to u r d 'u n royau m e
4° A cco m p lissem en t de l’o racle d 'É lisée co n tre à l ’au tre .
les S yrien s. X I I I , 2 2 -2 5 . C h a p . X I V . — 1 - 2 . C h ro n o lo gie d u règn e. —
22-23. L e S e ig n e u r a p itié de son peuple D ate sy n ch ro n iq u e : a n n o secu n d o Jo a s. A g e du
affligé p ar H azaël. — I g itu r H a za el.„ N o u s re ­ ro i à son a v èn em en t : v ig in t i q u in q u e... Durée
venons en core a u v ers. 3. P o u r m ieu x m on trer du rè g n e : v ig in t i... n ovem ...
la g ra n d e u r du tr io m p h e , i'é crlv a ln sacré fa it 3 - 4 . C a ractè re m oral d u rè gn e d 'A m asia s. —
IV Reg. X I V , 4 -10 .

père. Il se conduisit en tout comme Joas Ju x ta omnia quæ fe cit Joas D ater suua
son père s’était conduit ; fe c it,
4. si ce n’est qu’il ne fit pas disparaître 4. nisi hoc tantum quod excelsa non
les hauts lieux ; car le peuple y sacri­ abstulit ; adhuc enim populus im m olabat,
fiait encore, et y brûlait de l ’encens. et adolebat incensum in excelsis.
5. Lorsqu’il eut afferm i sa ro yau té, il 5. Cum que obtinuisset regnum , percus­
fit mourir ceux de ses serviteurs qui sit servos suos qui in terfeceran t re g e m ,
avaient tué le roi son père; patrem s u u m ,
6. mais il ne fit point mourir leurs en­ 6. filios autem eorum qui occiderant
fan ts, selon ce qui est écrit au livre de non occid it, ju x ta quod scriptum est in
la loi de M oïse, et selon cette ordon­ libro legis M oysi, sicut præ cepit D om i­
nance du Seigneur : L es pères ne m our­ nus, dicens : Non morientur patres pro
ront point pour les fils, et les fils ne filiis , neque filii m orientur pro p a trib u s,
mourront point pour les pères; mais sed unusquisque in peccato suo m orie­
chacun mourra pour son péché. tur.
7. C ’est lui qui b a ttit d ix m ille Tdu- 7. Ipse percussit Edom in valle S alin a­
méens dans la vallée des Salines, et qui rum decem m illia, et apprehendit petram
prit d ’assaut une forteresse qu’il appela in p ræ lio, vocavitque nomen ejus J ec­
Jectéh el, comme elle s’appelle encore teh el, usque in præsentem diem.
aujourd’hui.
8. A lors A m asias envoya des am bas­ 8. T un c m isit A m asias nuntios ad Joas,
sadeurs vers J oas, fils de Joach az, fils filium J oach az, filii Jeh u , regis Israe l,
de Jéh u , roi d’Israël, pour lui dire : dicens : V e n i, et videam us nos.
V en e z, et voyons-nous.
9. Joas, roi d ’Is ra ë l, fit dire à A m a ­ 9. Rem isitque J oas, rex Israel, ad
sias, roi de J u d a : L e chardon du Liban A m asia m , regem J u d a , dicens : Carduus
envoya vers le cèdre qui est au L ib a n , L ib a n i m isit ad cedrum quæ est in L i ­
et lui fit dire : Donnez votre fille pour bano, d ice n s: D a filiam tuam filio meo
fem m e à mon fils. Mais les bêtes de la uxorem ; transieruntque bestiæ saltus
forêt du Liban passèrent et foulèrent quæ sunt in L ib a n o , et conculcaverunt
aux pieds le chardon. carduum.
10. V ous avez frappé les Idum éens, 10. Percutiens in valuisti super E dom ,
et vous les avez battu s, et votre cœur et sublevavit te cor tuum ; contentus
s’est soulevé. Soyez content de votre esto g lo ria , et sede in domo tu a ; quare
glo ire, et demeurez dans votre maison. provocas m alum , ut cadas tu et Juda6
Pourquoi provoquez-vous votre malheur, tecum ?
pour périr vo u s-m êm e , et Juda a vec
vous ?

F ecu rcclu m ...; m ais sans é g a le r le roi Id éal, sign ifier : con quis p a r D ieu. Il é ta it aussi porté
D avid . M êm e réserve que p our la p lu p a rt des p ar un e v ille de la trib u de Ju d a . C f. Jos.
rois de J u d a : excclsa n o n a bstu lit... x v , 38.
5 -6 . A m asias fa it p érir les m e u rtriers de son 6° J o a s , roi d’I s ra ë l, e n va h it ie te rrito ire de
père. — C um ... ob tin uisset... H ébr. : lorsque la Ju d a e t p én ètre dans J éru sa lem en v ain q u eu r.
'•oynuté fu t afferm ie en tre ses m ains. Cf. III R eg. X I V , 8-14.
n , 46. — F ilio s ... n o n o ccid it. A c te do clém ence 8. L e défi d’A m asias. — T u n e : peu après le
bien rare on O rient. L e n arrateu r ajou te q u ’ il triom p h e d ’A m asias su r l’Id u m ée. — F c n i, et
fu t su g géré au jeun e m onarque p ar son esprit v id e a m u s n o s... Euphém ism e q u i co n ten a it une
de fo i e t d’obéissance à la lo i m osaïque : ju x ta insolente provocation ; c ’est une v is ite su r les
q u od scrip tu m ... CL D eut. x x r v , 16. cham ps de bataUle que dem an d ait le roi de Ju d a,
7. V icto ire rem portée su r les Idum éens. V o yez en h ard i p ar son succès r é c e n t, e t d ésireu x de
II P a r. x x v , 6-16, p our des d étails p lu s com plets. recouvrer les d ix trib u s perdues au trefo is par
— Jn voile S a lin a r u m : au jo u rd ’h u i E l-G h ô r, Roboam . V o ye z le vers. 1 1, e t Jos., A n t., ix , 9, 2.
au sud de la m er M orte (n o te de II R eg. v m , 13). 9 -10 . F ière réponse de Joas. — E lle est p ré­
— P e lr a m . Ce m ot e st Ici un nom p rop re, qui sentée d’abord sous une form e a llé g o riq u e , an
désigne la cap itale de l’Id u m é e, con tre laquelle m oyen d ’un p etit apologue ex trêm em en t railleur,
A iuasias sc d irige a im m édiatem en t après sa pre­ v ers. 9, qu i rappelle l’an tiqu e fab le de Jo ath am
m ière v ictoire. On l ’ap p elait Séla', ro ch er, parce (J u d . î x , 8-16). C a rd u u s L ib a n i: telle est aussi
qu'elle é ta it ta illée on p artie dans d’é«orm es la trad u ctio n des L X X ; selon d’a u tre s , lo m ot
rocs. — Jectehel ( h é b r .: Y o q ÿ 'e l). L ’étym ologie hébreu ÿ o a ÿ d ésign era it p lu tô t le p ru n ellier. A d
de ce nom n ’est pas absolum ent sûre. H p arait ced ru m : le ro i des arbr«s o rien tau x ; gran d
620 IV Reg. X IV , 11-18.

1 1 . E t non acq u ievit A m asias. A scen - 1 1 . M ais A m asias ne l ’écouta pas, eî


ditque Jo a s, rex Is ra e l, et vid erun t se J o a s, roi d ’Isra ë l, m archa contre lu i; et
ipse et A m a sia s, rex J u d a , in Bethsam es, ils se vire n t, lui et A m a sia s, roi de Juda,
oppido Judæ . près de Beth sam ès, v ille de Juda.
12. Percussusque est J uda coram Israel, 12 . E t l ’arm ée de Ju d a fu t battue par
et fu geru n t unusquisque in tabernacula Isra ë l, et chacun s’en fu it chez soi.
sua.
13. A m asiam vero , regem J u d a , filium 13 . E t J o a s, roi d’Is r a ë l, prit à B e th ­
J o a s, filii O cb o ziæ , cep it J o a s ,re x Israel, sam ès A m a sia s, roi de J u d a , fils de
in B eth sam es, et a d d u xit e u m ‘in J éru ­ J o a s, fils d’O ch o zia s , et l ’em m ena à
salem . E t in terrupit murum Jéru salem , Jérusalem . I l fit à la m uraille de Jéru­
a porta E phraim usque ad portam A n g u li, salem une brèche de quatre cents cou­
quadringentis cubitis ; dées, depuis la porte d’É phraïm ju sq u ’à
la porte de l ’A n g le .
1 4 .tulitque omne aurum , et argentum^ 14. I l p rit tout l’or et l ’a rgen t, et tous
et un iversa vasa quæ in venta sunt in les vases qui se trouvaien t dans la m ai­
domo D o m in i, et in thesauris re g is , et son du Seign eur et dans les trésors du
obsides, et reyersus est in Sam ariam . r o i; il prit aussi des o tag es, et retourna
à Sam arie.
15 . R eliqua autem verborum Joas quæ 15. L e reste des actions de J o a s, et le
f e c it , e t fo rtitu d o ejus qua p u gn a vit courage ave c lequel il com battit contre
contra A m a sia m , regem J u d a , nonne A m a sia s, roi de J u d a , est écrit au livre
hæ c scrip ta sun t in libro serm onum d ie­ des annales des rois d’ Israël.
rum regum Is ra e l?
16. D orm ivitque Joas cum patribus 16. E t Joas s’endorm it enfin a v e c ses
suis, et sepultus est in Sam aria cum re ­ pères, et il fu t enseveli à Sam arie avec
gibus Israel. E t regn a vit J eroboam , filius les rois d’I s r a ë l; et Jéroboam son fils
e ju s, pro eo. régn a à sa place.
17 . V ix it autem A m a sia s, filius J o a s, 17 . M ais A m a sia s, fils de J o a s, roi de
rex J u d a , postquam mortuus est Jo a s, J u d a , régn a encore quinze ans après la
filius J o a ch a z , regis Isra e l, quindecim m ort de Jo a s, fils de J o a ch a z , roi d’Is­
annis. raël.
18. R eliqua autem sermonum A m asiæ , 18. L e reste des actions d ’A m asias est
nonne hæ c scripta sunt in libro serm o­ écrit au livre des annales des rois de
num dierum regum J u d a ? Juda.

co n traste. T r a n sier u n tq u e... : à un e si in solente c o n sid é ra b le , com m e le m a rq u e n t les d éta ils topo­
d em an d e, le cè dre ne rép ond que p ar un silen ce gra p h iq u e s a p o rta E p h r a im ... A n g u li. L a porte
m a je s tu e u x , d é d aig n eu x ; d 'a u tre s se ch a rg e ro n t d’É p h ra ïm , d ite au ssi de B e n ja m in , é ta it située
de le v e n g er. — P e r c u tie n s ... Q uoique l’ap p lica­ à l’a n g le n o rd -o u e s t des re m p a rts ; la p orte du
tio n de son ap o lo gu e fû t é v id e n te , J o as y a jo u te Coin é ta it u n p eu p lu s a u s u d , dans la même
cep en d an t quelques p aroles d ign es e t calm es, m ais d ire ctio n ( A t l. géogr., p l. x i v ) . — Q u a d rin g en tis
sous lesquelles se d issim u len t à peine l’iron ie et cu b itis . E n v iro n 210 m ètres. — T u lit q u e : comme
le g la iv e m en açan t. C o n ten tu s e s to ...: dors sous co n trib u tio n de g u e rre . — O bsides : n a tu re lle ­
te s la u rie rs , com m e nous d irion s. m e n t, q u e lq u e s -u n s des p rin cip a u x personnages
1 1 - 1 2 . D éfaite terrib le d’A m a slas. — V id e ­ du ro y au m e . — R ev e rsu s est... J o a s , dan s cette
r u n t se. D ans le m ôm e sens q u ’an v ers. 8 : ils c irco n s ta n ce , fit p re u ve d ’u n e m odération réelie
se ren co n trèren t face à fa c e , l ’épée au p oin g. — à l’éga rd de son r iv a l n on m oins té m é ra ire qu ’ lu-
B e th sa m es. A u jo u rd ’h u i A ïn -C h e m s , su r le te r ­ soien t. Il a u r a it pu d é trô n e r A m a s ia s , s’annexer
rito ire de J u d a (n o te de I R eg. v i , 9 ; A tl. yéogr., le ro yau m e de Ju d a . M ais le S e ig n e u r v e illa it sur
pl. v n e t x n ) . l'accom p lissem en t des prom esses faites à David.
13-14. Jo as se fa it o u v rir les p ortes d e J é ru ­ C f. II R c g .v n , 1 2 -1 6 .
sa le m , d ém an tèle la v ille en p a rtie e t lu i im pose 7® C on clusion du rè gn e de Joas. X I V , 1 5 -16
une fo rte co n trib u tio n de g u e r r e .— R egem J u d a , 1 6 - 1 6 . P lu s h a u t , x m , 1 2 - 1 3 , ce tte form uls
, filiu m ... On d ira it que le n a r ra te u r in siste su r a d é jà é té citée p a r a n ticip a tio n , a v e c de légères
les titre s d’A m a s ia s , p ou r m ieu x faire resso rtir v a ria n te s. E lle e st ic i à s a v ra ie place.
l’éten d u e de sa d é fa ite e t l ’im po rtan ce de la v icto ire 8® C onclusion du rè g n e d’A m asias. X I V , 17-20.
de Jo as. — A d d u x it eum ... : profon d e h u m ilia ­ 17-20. A u v e rs. 17, u u e n o u velle d ate synchro-
tio n , p o u r le ro i de J u d a , d ’être a in si ram ené nique. — V e rs. 19 e t 20, ré c it ab régé de la mort
dans sa propre ca p ita le p ar le vain q u eu r. — I n ­ tra g iq u e e t de la s é p u ltu re d ’A m asias. C onju­
ter ru p it m u r u m : on y p ra tiq u a n t une brèche ra tio : on n’en Indique pas les a u teu rs ; 11 est
IV R eg. X I V , 10-25.

19. Il se fit une conjuration contre lui 19. F actaque est contra eum coujura-
A Jérusalem , et il s’en fuit à L achis. tio in Jérusalem ; at ilie fu g it in Lachis.
Mais on le poursuivit à L a ch is, et on l ’y Miseruntque post eum in L ach is, et in­
tua. terfecerunt eum ibi.
20. On transporta son corps sur des 20. E t asportaverunt in equis, sepul-
ch eva u x , et il fu t enseveli à Jérusalem tiisque est in Jérusalem cum patribus
avec ses pères, dans la v ille de David. su is, in civitate D avid.
2 1. Tout le peuple de Juda prit ensuite 2 1. T u lit autem universus populus
A za ria s, qui était Agé de seize ans, et il Judæ A za ria m , annos natum sedecim ,
fu t établi roi à la place de son père et constituerunt eum regem pro pâtre
Am asias. ejus A m asia.
22. C’est lui qui bâtit E la th , l ’ayan t 22. Ipse æ dificavit Æ la t h , et restituit
reconquis pour Juda après que le roi se eam J u d æ , postquam dorm ivit rex cum
fu t endormi avec ses pères. patribus suis.
23. L a quinzièm e année d’A m asias, 23. A nn o quintodecimo A m asiæ , filii
dis de Joas, roi de J u d a, Jéroboam , fils J oas, regis Juda. regn avit Jeroboam ,
de Joas, roi d’Israël, commença à régner filius Joas, regis Israe l, in Sam aria,
à Sam arie, et y régna auarante et un quadraginta et uno anno.
ans.
24. Il fit le mal devant le Seigneur. Il 24. E t fe c it quod malum est coram
ne se retira point de tous les péchés de Domino ; non recessit ab omnibus pec­
Jéroboam , fils de N a b at, qui a vait fa it catis Jeroboam , filii N a b a t, qui peccare
pécher Israël. fe c it Israel.
• 25. C ’est lui qui rétablit les lim ites 25. Ipse restituit terminos Israel ab
d’Israël depuis l’entrée d ’E m ath jusqu’à introitu Em ath usque ad mare solitudinis,
la mer du désert, selon la parole que le ju x ta sermonem Dom ini Dei Israel, quem
Seigneur Dieu d ’Israël a v a it prononcée locutus est per servum suum Jon am ,
par son serviteur, le prophète Jon as, fils filium A m a th i, prophetam , qui erat de
d ’A m ath i, qui était de G eth en Opher. G eth quæ est in Opher.

possible que ce f û t un soulèvem en t m ilitaire. I n tre n te -h u itiè m e année d’A zarias. En effet, .Jéro­
L a c h is ; au sud-sud-ouest de Jérusalem , près du boam I I a y a n t régn é qu in ze ans sim u ltan ém ent
pays des P h ilis tin s ; a u jou rd ’h u i O u m m -L a ch is avec A m a s ia s , e t , de plus, tren te-h u it ans avec
( A t l . géogr., pl. v i i , x n ) . A sp o rta v e ru n t...: les A z a r ia s , il s’e n su iv ra it que la durée de son règne
m eu rtriers ne refusèren t pas à le u r v ictim e les ne serait pas de qu aran te e t un a n s , m ais de
honneurs d’ une sépulture royale, e t ils n ’essayèrent cin quan te-trois, ou au m oins de cin qu an te e t un
poin t d’ interrom pre l ’ordre de la succession au ans en supposant d eu x années incom plètes. P o u r
trône ; ils n’en v o u laie n t q u ’à la personne même résoudre la d ifficu lté, la p lu p a rt des chrouolo-
d’A m asias. gist.es supposent q u ’il y e u t, après la m ort de
k 9° D ébuts du règn e d ’A zarias. X I V , 2 1-2 2 . J éro b o am , u n in terrègn e de onze a n s , ce qui
21-22. A za ria s succède à A m asias. — T u lit... reporte 1 avènem en t de son fils à la tr e n t e - h u i­
u n iv e rsu s p o p u lu s... T r a it e x tra o rd in a ire , qui tièm e année d ’A za ria s » (C la ir, les L iv re s des
dénote un v if attach em en t pour le jeune prince. R o is , t. I I , p. 486; voyez le tableau chronolo­
D ans le cas où A m asias a u r a it été renversé et giq u e que nous avons Inséré à la page 441 de
m is à m ort par les tro u p es, ce serait ici une ce v o lu m e ). M ais ce tte supposition p ara ît bien
p rotestatio n du peuple. — ■ A z a r ia m : ou O z ia s , artificielle, e t nous devons reconnaître que le pro­
com m e il est appelé II P a r. x x v i , 1 (v o y e z la blèm e est Insoluble actu ellem en t. Sain t Jérôm e
n o te ) .— Æ d ific a v it Æ la th . C .- à - d .: il r e b â tit, rega rd ait d éjà com m e confuse e t difficile la ch ro­
ou fo rtifia. V o yez I I I R eg. i x , 26. Cette v ille nologie des rois de J u d a e t d’Israël (O péra, édit.
é ta it située à la pointe nord du go lfe de la m er M artlan ay, t. I I , p. 622).
R o u ge auquel elle a donné son nom (A tl. géogr., 24. Caractère m oral du règne. — F ecit... m a ­
pl. v ) . L es d ro its exercés su r elle p ar A zarias lu m : la note ord in aire des rois d’ Israël sous ce
supposent donc q u ’il a v a it con quis to talem en t rapport.
l’Idum ée. < 2 5 -2 7 . Jéroboam I I rend au royau m e d ’Israël
10° R ègn e de Jéroboam II . X I V , 23-29. ses anciennes lim ite s , g râce à de glorieuses con­
23. Les dates principales. — Syn ch ronism e : quêtes. — Ipse r e s titu it. L e pronom est visib le­
a n no quin todecim o... — D urée to tale du règne : m ent soulign é par l ’au te u r : C’e st lu i qu i... —
q u a d r a g in ta et un o... N o u velle difficulté chro­ L im ites d u te rrito ire recou vré : 1° au n o rd , ab
n ologique à propos de ce ch iffre ; ca r a cette don­ in tr o itu E m a th , c.-à-d. depuis la plaine de Cœ-
née ne s’accorde pas avec celle d u chap. x v , lésyrie, qui a v a it été désignée dès l’o rigin e com m e
v ers. 8 , d ’après laquelle le fils de Jéro b o am , la fron tière septen trion ale de la T erre sainte
la c h a r ie , n’au ra it com m encé à régn er que la (v o yez N um . x r n , 21, e t le co m m en taire; A tla s
IV Reg. X I V , 26 — X V , 5.

26. V id it enim Dom inus afflictionem 26. Car le Seign eur v it l’affliction
Israel am aram n im is, et quod consum pti d’ Israël à son com ble ; i l vit qu’ils étaient
esseut usque ad clausos carcere et extre­ tous consum és, ju sq u ’à ceux qui étaient
m os, et non esset qui a u xiliaretu r Israeli. renferm és en prison, et ju sq u ’a u x .der­
niers du p eup le, sans qu’il y eût personne
qui secourût Israël.
27. N ec locutus est Dom inus ut deleret 27. E t le Seigneur ne vou lut pas effacer
nomen Israel de sub cæ lo ; sed s a lv a v it le nom d ’Israë l de dessous le c ie l, main
eos in manu Jeroboam , filii Joas. il les sau va par la m ain de Jéroboam ,
fils de Joas.
28. R eliqua autem sermonum Jeroboam , 28. L e reste des aotions de Jéroboam ,
et universa quæ f e c it , et fo rtitudo ejus tout ce qu’il a f a i t , le courage ave c le­
qua p ræ liatus est, et quomodo restitu it quel il co m b a ttit, com m ent il reconquit
D am ascum et E m a th Judæ in Israel, pour Israë l Dam as e t E m a th , qui avaient
nonne hæ c scrip ta sunt in libro serm o­ été à J u d a , tout ce la est écrit au livre
num dierum regum Israel ? des annales des rois d ’Israël.
29. D orm ivitque Jeroboam cum p a tri­ 29. E t Jéroboam s’endorm it avec les
bus suis regibus Is ra e l, et regn a vit Za- rois d ’Is r a ë l,’ ses p ères, et Z a ch a rie , son
ch a ria s, filius e ju s, pro eo. fils, régn a à sa p lace.

C H A P I T R E XV

1. A nn o vigesim o septim o J eroboam , 1. L a v in g t-s e p tiè m e année de Jéro­


regis Is ra e l, re g n a vit A z a ria s , filius b o am , roi d’ Israë l, A za ria s , fils d’Am a-
A m a siæ , regis Juda. sia s, roi de J u d a , com m ença à régner.
2. Sedecim annorum erat cum regnare 2. I l a v a it seize ans lorsque son règne
coepisset, et quinquaginta duobus annis com m ença, et il régn a cin q u an te-d eu x
re g n a v it in Jérusalem . Nom en m atris ans dans Jérusalem . Sa mère éta it de
eju s J e c h e lia , de Jérusalem . J éru salem , et s’a p p elait J éch élie.
3. F ecitq u e quod erat p lacitum coram 3. I l fit ce qui éta it a gréa b le au Sei­
D om in o, ju x ta om nia quæ fe c it A m asias, gneur, et il se conduisit en tout comme
pater ejus. A m asias son père.
4. V erum tam en excelsa non est de­ 4. N éanm oins il ne détruisit pas les
m o litu s; adhuc populus sacrificab a t, et hauts lie u x , et le peuple y sacrifiait et
adolebat incensum in excelsis. y brû lait de l ’encens.
5. Percussit autem Dom inus regem , et 5. M ais le S eign eu r frap p a ce ro i, et

géogr., p l. v , v n ) ; 2° a u s u d , m a re s o lit u d in is , m on a v a it possédé ces v ille s e t le u r s territoires


o u la m e r M o rte .— J u x t a serm one'..,. C et oracle resp ectifs. C f. I I I R eg . rv , 21-24 ; II P a r. v i n , 3-4.
n’ e s t pas m en tio n n é a illeu rs. J o n a s , q u i en fu t
§ I I I . — A z a r i a s , J o a th a m et A chaz., ro is de
l’ in te rm é d ia ire , ne d iffère pas d u cin qu ièm e des
J u d a ; les d e rn ie rs r o is d ’ Isr a ë l. X V , 1 —
p etits prophètes, célèbre p a r sa m ission à N in iv e .
X V I I , 4 1.
G eth... i n O p h er; dans l ’h é b re u , les m ots Gat-
E a h é f e r fo rm en t le nom co m p let de la v ille ; 1° A z a r ia s , roi de J u d a . X V , 1-7.
actu e lle m e n t M é c h e d , u n peu au nord de N a za ­ Ch ap. X V . — 1 -2 . Les d ates p rin cip ales. —
reth (v o y e z Jo s. x i x , 1 3 , e t l'A t l. géogr., pL v n , Syn ch ron ism e : v ig e sim o sep tim o. E r r e u r de
x i , x n ) . — V id it e n im D o m in u s... B elle réflexio n tra n scrip tio n p ou r « q u in ziè m e » (*112 = 1 5 ,
du n a rra te u r, id e n tiq u e à ce lles de x m , 4-5, 23 ; ' 2 = 2 7 ) , a in si q u ’il e s t fa c ile de le déduire
elle rap p orte à la m iséricord ieuse bon té de J é h o ­ des p assages x r v , 2 , 17, 23, rapp roch és les nns
v ah p o u r son p euple ces g lo rie u x triom p h es de des a u tr e s ; la ressem blan ce des le ttre s q u i ser­
Jéro bo am . — C la u sos... extrem o s ; dan s l ’h éb reu : v a ie n t d e ch iffres e x p liq u e so u v e n t ces d iv e r­
esclaves e t lib re s. V o y e z I I I R eg . x r v , 1 0 , et gen ces. — A g e d u p rin ce à son avèn em en t : se­
l’e x p lica tio n . — D eleret n o m en : com m e on le fa it d e cim ... — D u rée du règn e : q u in q u a g in ta
s u r un liv re . C f. N iim . v , 23. d u o b u s...
2 8 -29. Conclusion du règn e de Jéro bo am I I .' 3 - 4. C a ra c tè re m oral d u règn e. — F ecit... p la ­
— R e s titu it... J u d a in Isr a e l. P lu s cla ire m e n t : c itu m ...; a v e c la re strictio n accou tu m ée (veru m ­
com m ent 11 restitu a à Israël D am as e t É iu ath tam en...).
q u i a v a ie n t ap p arten u ) à J u d a . E n e ffe t, Salo- 6 A za ria s e st fra p p é de la lèpre. — Perçut-
XV R e o . X V , 6 - 1 4 623

Ü demeura lépreux jusqu’au jour de sa fu it leprosus usque in dlem moriis suæ ,


m o rt; il v iv a it à p art, dans une maison et habitabat in domo libera seorsum
écartée. Cependant J oathan , fils du roi, Joathan vero, filius regis, gubernabat
gouvernait le palais et ju g e a it le peuple. palatium , et ju d icabat populum terræ.
6. L e reste des actions d ’A za ria s, et 6. Reliqua autem sermonum A za riæ ,
tout ce qu’il a fa it, est écrit au livre des et universa quæ fe c it, nonne hæ c scripta
annales des rois de Juda. sunt in libro verborum dierum regum
Juda?
7. E t A zarias s’endormit avec ses 7. E t dorm ivit A zarias cum patribir
pères, et il fu t enseveli avec ses ancêtres suis ; sepelieruntque eum cum majoribui
dans la v ille de D a v id , et Joathan son suis in civitate D avid ; et regn avit Joa­
fils régna à sa place. than, filius eju s, pro eo.
8. La trente-huitièm e année d ’A za- 8. A nno trigesim o octavo A za riæ , re­
rias, roi de J u d a , Zacharie, fils de gis J u d a , regn avit Zach arias, filius J e ­
Jéroboam , régna sur Israël à Sam arie roboam , super Israel in Sam aria sex
pendant six mois. mensibus.
9.’ Il fit le mal devant le Seign eur, 9. E t fe c it quod malum est coram
comme avaien t fa it ses pères, et il ne se D om ino, sicut feceran t patres ejus ; non
retira point des péchés de Jéroboam fils recessit a peccatis Jeroboam , filii N abat,
de N a b at, qui a v a it fa it pécher Israël. qui peccare fe c it Israel.
10. Sellum , fils de Jab ès, conspira 10. C o n ju ravit autem contra eum Sel­
contre l u i , l ’attaqua et le tua publique­ lu m , filius J a b e s, percussitque eum pa­
m ent, et régna à sa place. la m , et in te rfe c it; regnavitque pro eo.
I l ; L e reste des actions de Zacharie 1 1 . R eliqua autem verborum Zachariæ ,
est écrit au livre des annales des rois nonne hæ c scripta sunt in libro Sermo­
d ’ Israël. num dierum regum Israel ?
12. A insi fu t accom pli ce que le Sei­ 12. Iste est sermo Dom ini quem locutus
gneur avait dit à Jéhu : Vos fils seront est ad Jeh u , dicens : F ilii tui usque ad
assis sur le trône d ’Israël jusqu’à la quartam generationem sedebunt super
quatrièm e génération. thronum Israel. Factum que est ita.
13. L a trente-neuvièm e année d ’A z a ­ 13. Sellum , filius J ab es, regn avit tri­
rias, roi de J u d a , Sellu m , fils de Jabès, gesim o nono anno A za riæ , regis J u d a ;
com m ença à régner, et il régna un mois regn avit autem uno mense in Samaria.
à Sam arie.
14. E t M anahem , fils de G ad i, vin t 14. E t ascendit M anahem , filius G adi,
de Thersa à Sam arie, attaqua Sellum , de T h ersa, venitque in Sam ariam , et
fils de J ab è s, le tua dans la même ville, percussit Sellu m , filium Jab es, in Sam a-
et régna à sa place. I r ia , et in terfecit e u m , regnavitque pro eo.

«ii... D o m in u s : p our p u n ir le r o i, q u i s’é ta it a n n o trigesim o octavo... V o ye z la n ote de x iv , 23.


perm is d ’u surp er les fon ction s sacerdotales. Cf. — D urée d u règn e : s e x m en sib u s.
I I P a r. x x v i , 16-20. — I n dom o libéra. D ’après 9. C a ractère m oral d u règn e. — M a lu m ... sicu t
quelques in terprètes, l’hébreu sign ifierait : m aison p a tres eju s : la d y n astie de Jéh u , d ont il f u t le
d’in flrm es, hôpital ; m ais la V u lg a te se rapproche d ern ier m em bre.
d av an tage du v ra i sens. L e te x te porte litté r a ­ 10. Z a ch arie p é rit assassiné. — S e llu m . E n
lem en t : dans un e m alson de lib e rté ; ce q u i v e u t h ébreu : S a liu m . — P erc u ssit... p a la m . H ébr. :
d ire : à p a rt (.seorsum est un e h eureuse ad d i­ d ev a n t le peuple. L e m e u rtrie r ne ch erch a p oin t
t i o n ) , d égagé de to u te relation a v ec le d eh ors, h d issim u ler son atte n tat.
ain si que la loi l ’e x ig e a it p ou r les lép reu x . Cf. 11-12 . Conclusion du règn e. — Iste est serm o.
L e v . x i i i , 4 6 .— Jo a th a n vero... Ce p rin ce exerça L ’é c riv a in sacré f a it re sso rtir l ’accom plissem ent
une v é rita b le régence ju so u ’à la m ort de son père. e x a c t de la prom esse fa ite au tre fo is à J é h u ,
Les m ots g ubern abat p a ia tiu m sign ifien t q u ’il x , 30.
a v a it ia d irectio n de la fam ille ro y a le ; la locu­ 3» S ellu m , ro i d ’Israël. X V , 1 3 - 1 6 .
tion ju d ic a b a t p o p u lu m résum e ses fonctions 1 3 . L es dates. — Syn ch ron ism e : trigesim o
ad m in istratives. n on o... — D urée : u n mois seulem ent ; aussi ne
6-7. C onclusion du règn e. — R e liq u a a u tem ... n o te - t- o n pas le caractère m oral d’un règne si
V o y e z , II P a r. x x v i , un e bio graph ie m oins suc­ court.
cin cte d’A zarias. 14. Sellum est assassiné à son to u r. — M a n a ­
ï» Z a ch a rie , roi d’Israël. X V , 8 -1 2 . hem (h é b r. : M 'n a lie m j est m entionné p ar lea
8. Les dates principales. — Synch ron ism e : inscriptions cunéiform es com m e roi de Sam arie
62 4 I V R eg X V , 15 -2 3 .

15. Reliqua autem verborum S ellu m , I 15. L e reste des actions de S ellam , rt
et con juratio e ju s, per quam tetendit in ­ la conspiration qu’il fit pour surprendre
sid ias, nonne hæ c scrip ta sunt in libro le r o i, tout cela est é crit au livre des
sermonum dierum regum Israel ? annales des rois d’ Israël.
16. T u n c percussit M anahem Thapsam 16. A lors M anahem fra p p a T h a p sa , et
et omnes qui erant in e a , et term inos tous ceux qui y é ta ien t, et les frontières
eju s de T h e rs a ; noluerant enim aperire du côté de T h e rs a , car on n ’a v a it pas
ei ; et in te rfe cit omnes præ gn an tes ejus, voulu lu i ouvrir ; il tu a toutes les fem m es
et scid it eas. enceintes, et il leur fen d it le ventre.
17 . A nno trigesim o nono A z a riæ , re ­ 17. L a tre n te-n eu v ièm e année d ’A za-
gis J u d a , re g n a v it M anahem , filius G adi, ria s, roi de J u d a , M anahem , fils de
super Israel decem annis in Sam aria. G a d i, com m ença à régner sur Israël à
S am arie, et il régna d ix ans.
18. F ecitq u e quod erat m alum coram 18. I l fit le m al devan t le Seigneur, et
D om in o; non recessit a p eccatis J éro ­ il ne se retira point des péchés de J éro ­
boam , filii N a b a t, qui peccare fe c it Israel boam , fils de N a b a t, qui a v a it fait
cun ctis diebus ejus. pécber Israël pen dant tout son rè ^ ie .
19. V en ie b a t P h u l, rex A ssyrio ru m , 19 . P h u l, roi des A ss y rie n s, vin t'd a n s
in terram , et d abat M anahem P h u l m ille la terre d ’Is r a ë l, et M anahem lui donna
talenta argen ti ut esset ei in a u x iliu m , m ille talents d’a rg e n t, afin qu’il le se­
et firm aret regnum ejus. co u rû t, et qu’il afferm ît son règne.
20. In d ixitqu e M anahem argentum su­ 20. M anahem le v a ce t a rgen t dans Is ­
per Israel cunctis potentibus et divitibu s raël sur toutes les personnes puissantes
ut daret re gi A ssyrio ru m , quin quagin ta et rich es, pour le donner au roi d ’A s ­
siclos argen ti per singulos. Reversusque sy rie , et il les taxa à cinquante sicles
est re x A ssyrio ru m , et non est moratus d ’a rgen t par tête. E t le roi d’A ssyrie
in terra. s ’en retourna, et ne dem eura point dans
le pays.
2 1. R eliqua autem sermonum Mana- 2 1. L e reste des action s de M anahem,
h em , et un iversa quæ fe c it , nonne hæ c et tout ce qu’il a f a it , est écrit au livre
scripta sunt in libro sermonum dierum des annales des rois d ’Israël.
regum Is ra e l?
22. E t d o rm ivit M anahem cum p atri­ 22. E t M anahem s’endorm it ave c ses
bus suis ; regn avitque P h a c e ia , filius pères, et P h a c é ia , son fils, régn a à sa
e ju s, pro eo. place.
23. A nn o quinquagesim o A z a r iæ , regis 23. L a cinquantièm e année d’A zarias,

( M in h im m i S a m è r in a ï) , co n jo in tem e n t a v ec v e rs. 20. — P h u l e s t le p rem ier m on arqu e assy­


A z r iy a h u (A za ria s) de J u d a . — D e T h a r s a .Y o yez rien d o n t ia B ib le m en tio n n e ex p ressém en t le
la n o te de I I I R e g . x r v , 17. n o m , e t ce nom m êm e a occasion n é de longues
1 5 - 1 6 . Con clusion d u rè g n e . — P e rc u ssit... discussion s p a rm i les a ssy rio lo gu e s contem porains,
T h a p sa m . L e co n te x te sem ble supposer que ce tte c a r on ne l'a d é co u v e rt su r au cu n e des listes des
lo c a lité ( h é b r . : T ifs a h ) é ta it situ ée à p eu de rois de N in iv e qu e co n tie n n e n t les in scriptions
d ista n ce de T h e r s a , e t q u ’elle d iffé ra it p a r co n ­ cu n éiform es (v oyez P . V ig o u r o u x , B ib le et décou­
séq u en t de la cé lèb re v ille du m êm e nom b âtie vertes, t. I V , pp. 87 e t ss.). N éanm oin s l’accord
s u r les bo rd s lo in ta in s de l'E u p h ra te (n o te de tend à se fa ire à son s u je t , c a r l'on dém ontre
I I I R e g . rv, 2 4 ). N éan m o in s de g ra v e s a u teu rs p a r des arg u m e n ts trè s fo rts l'id e n tité de P h u l
se p ron o n cen t en fa v e n r de l’ id en tifica tio n . — e t de T h é g la th - P h a la s a r I I , d o n t nous aurons
I n te r fe c it..., sc id it... B a rb a rie a tro c e , m ais fr é ­ à p a rle r b ie n tô t (n o te d u v e rs. 2 9 ) .— M ille ta­
q u en te alors. C f. v m , 2 1 ; Os. x m , 1 6 ; A m . i, 13. len ta... : 8 500 000 fr .; som m e b eau cou p p lu s con­
4° R è g n e de M anahem . X V , 1 7 -2 2 . sid érable alors q u ’a u jo u rd ’h u i. — Ut esset... in
17. L e s dates. — Syn ch ron ism e : a n n o trige­ a v u xih u m : sans d o u te co n tre q u elq u e a u tre pré
s im o n on o..., com m e son p réd écesseur. L e s m ots ten d a n t a u trôn e d’ I s r a ë l.— Q u in q u a g in ta si clos.
fi li u s O a d i sig n ifien t : G a d ite , de la trib u de C .- à - d . 144 f r .
G ad. — D urée du règn e : dccem a n n ls . 2 1 -2 2 . C onclusion du règn e p ar la form u le
18. C a ra ctè re m oral ’. f e c it .... m a lu m ...; le tr is te acco u tu m ée.
refra in . 6° R ègn e de P h a c é ia . X V , 23-26 .
19-20. M anahem d e v ie n t tr ib u ta ire des A s s y ­ 23. L e s d ates p rin cip ales. — S yn ch ron ism e :
rie n s .— V en ieb a t. Il se ra it plus e x a c t de tra d u ire a n n o q u in q u a g e s im o ... — P h a c e ia se d it en
p ar le p ré té rit (« v e n lt, d é d it » ) , ca r il s’a g it hébreu P ’ qatfiah. — D u rée d n rè g n e : bien nio.
U’u n fa it tr a n s ito ir e , e t non d ’une co u tu m e C f.
C o m m e n t. —
II. 40
S a m a r ie . ( D ’ après une p h o t o g r a p h i e .;
«26 IV Reo. X V , 24-29.

J u d a , regn a vit P h a ce ia , filius M anahem , roi de J u d a , P h a c é ia , fils de M anahera,


super Israel in Sam aria, biennio. com m ença à régner sur Israë l à Samarie,
et i l régna deux ans.
24. E t fe c it quod erat m alum coram 24. I l fit le m al devan t le Seigneur, et
D om in o; non recessit a p eccatis Jéro­ il ne se retira point des péchés de Jéro­
boam , filii N a b a t, qui peccare fe c it boam , fils de N a b a t, qui a v a it f a it pécher
Israel. Israël.
> 25. C o n ju ra vit autem adversus eum 25. Or P h a cé e , fils de R om élie, géné­
P h a c e e , filius R o m eliæ , dux e ju s ; et ral de ses troupes, fit une conspiration
percussit eum in Sam aria in turre domus contre lui ; il le fra p p a à Sam arie, dans
regiæ , ju x ta A rg o b et ju x ta A r ie , et la tour de la m aison ro y a le , aux côtés
cum eo quinquaginta viros de filiis G alaa- d ’A rg o b et d’A r i e , avec cinquante
ditarum ; et in terfecit eum , regn avitque hommes des G alaad ites qui étaien t avec
pro eo. lui ; et il le tu a , et régn a à sa place.
26. R eliqua autem sermonum P h ace ia , 26. L e reste des action s de P h a cé ia , et
et universa quæ fe cit, nonne hæ c scripta tout ce qu’ij a f a i t , est écrit au livre des
sunt in libro serm onum dierum regum annales des rois d’Israël.
Israel ?
27. A nn o quinquagesim o secundo A za - 27. L a cin q u an te-d eu x ièm e année
riæ , regis J u d a , re g n a v it P h a ce e , filius d’A za ria s , roi de J u d a , P h a cé e , fils de
R o m eliæ , super Israel in Sam aria, v i­ R om élie, régn a sur Israël à Sam arie,
gin ti annis. pendant vin g t ans.
28. E t fe c it quod erat m alum coram 28. I l fit le m al d evan t le Seigneur, et
Domino ; non recessit a peccatis J éro ­ il ne se retira point des péchés de Jéro­
boam , filii N a b a t, qui peccare fe c it I s ­ b o am , fils de N a b a t, qui a va it fa it pécher
rael. Israël.
29. In diebus P h ace e , regis Isra e l, 29. P en d an t le règn e de P h a cé e , roi
ven it T h e g la th - P h alasar, rex A ssur, et d ’Is r a ë l, T h é g la th -P h a la sa r, roi des A s ­
cep it A io n , et A b el-D o m u m -M a a ch a , et syriens, vin t en I s r a ë l, et prit A ïon et
J an o o , et C e d es, et A sor, et G a la a d , G a ­ A b e l-M a is o n -d e -M a a c h a , et J a n o é, Cé­
lilaeam , et universam terram N ephthali ; d és, A sor, G a la a d , la G a lilé e , et tout le
et transtulit eos in A ssyrios. pays de N e p h th a li, et en transporta les
habitan ts en A ssyrie.

24. L e ca ra ctè re m oral de P h a c é la en ta n t que m on arqu e p n lssan t, co n q u é ra n t Indom ptable, qu i


ro i : fe cit... m a lu m . s u b ju g u a to u s les p ays com pris e n tre la Médie
25. P h a c é la p é rit assassiné. — C o n ju r a v it... e t la M é d ite rra n é e , a v e c une p artie de l’A sie
P h a c e a. H é b r. : P é q a h ; p resque le nom dn ro i M in eu re. V o y e z P . V lg o u r o u x , B ib le et décou­
ré g n a n t. T ro is ro is d ’Israël fu r e n t a in si assas­ vertes , t. I V , pp. 100 e t ss. — N o m en clatu re des
sinés p resque coup s u r coup. C f. v ers. 10 e t 14. v ille s e t co n trées q u ’ il e n le v a a u ro i Ph acée :
— I n tu rre d o m u s regiæ . V o y e z la n ote de A l o n , A b e l- D o m u m - M a a c h a ( v o y e z la note de
I I R eg . x v i , 18. — A rg o b e t A r ie é ta le n t pro­ I I I R e g . x v , 20 ), Cedes (n o te de J o s. x x i , 37),
bablem ent d eu x officiers de P h acéla , q u i essayè­ A so r ( n o te de I I I R e g . i x , 15 ) ; G a la a d , la riche
ren t de le d éfen d re. — C u m «o q u in q u a g in ta ... p rovin ce tran sjo rd an ie n n e n ag u è re recou vrée par
O’ap rès l’h é b re u , ces m ots p ara isse n t p lu tô t se Jéroboam II ( x v , 2 5 ); G a liU ea m et... N e p h th a li,
rapp orter à P h acée e t d é sig n er les associés de son c.-à-d. to u te la p a rtie sep ten trio n ale de la P ales­
com plot. tin e clsjord an len n e ( A t l . géogr., pl. v u , x ). Un
26. C onclusion du règn e. fra g m e n t d’ in scrip tio n c u n é ifo r m e , m alheu reu ­
6» P h a c é e , roi d ’Israël. X V , 27-31. sem en t très m u tilé , ra co n te to u t à fa it com m e
27. L es d ates. — Syn ch ron ism e : q u in q u a g e ­ l’ éc riv a in sacré ce tte e x p é d itio n du m onarque
s im o secu n d o .. ; c ’é ta it la d ern ière an n ée du a ssyrie n : * ...le s v ille s de G alaa d ..., d ’A bel..., qui
règne d ’A za ria s ( v e rs. 2 ). — D urée du règn e : est la fro n tiè re de la te r re de la m alson d ’Anii-i
v ig in ti a n n is . E t p o u rta n t, d ’après les v ers. 30, ( c . - à - d . d’ I s r a ë l) , la lo in ta in e , la v a s te , Je lt.
5 2 , e t x v i i , 1 , Ph acée a u r a it d û s rég n er de 2 9 so u m is dans to u te son é ten d u e à l’em pire d’A s­
a 30 ans. syrie. J ’éta b lis s u r elle m es g é n é ra u x comme
2s. C a ra ctè re m oral d u r è g n e : fe cit... m a lu m , go u vern eu rs... L a te rre d e la m aison d ’A m r i, la
com m e to u s scs p rédécesseurs. lo in ta in e ,... ses h a b ita n ts les p lu s d istin g u é s avec
29. T h é g la th - P h a la s a r e n v a h it le te rrito ire le u r fo rtu n e Je tran sp o rtai en A ssy rie , l ’a-ka-ha
Israélite. — T h e g la th -P h a la s a r . E n h éb r.: T ig la { ( P h a c é e ) , le u r r o i , Je fis m ru rir. J ’ établis
P iC éser ; en assyrien : T a k la t-h a b a l-a sa r. D’ après A - u - s l - ’ ê (O sée) su r e u x . J e reçt s d ’eu x, com m e
les m onum en ts assyriens, com m e d’ après la Cible, t r ib u t , d ix ta le n ts d 'or, m ille talen ts d’a rg e n t.- »
T h é g la th -P h a la sa r sur son char. (B as-relief a s sy rie n .)
628 IV Reg. X V , 30-3 8.

30. C o n ju ravit a u te m , et tetendit 30. Or O sée, fils d’É la , fit uue conspi­
insidias O see, filius E ia , contra Phacee, ration contre P h a cé e , fik de R om élie,
filium R om eliæ , et percussit eum , et et lui ten dit des em bûches ; il le t u a ,
in terfecit ; rcgu avitqu e pro eo vigesim o et régn a à sa place la vin gtièm e année
anno J oath am , filii O ziæ . de Jo a th a m , fils d’Ozias.
3 1 . R eliqua autem sermonum Phacee, 3 1. L e reste des action s de P h a cé e , et
et universa quæ fe c it , nonne hæ c scripta tout ce qu’il a f a it , est écrit au livre des
sunt in libro sermonum dierum regum annales des rois d’Israël.
Israel?
32. A nn o secundo P h a c c e , filii Rom e- 32. L a seconde année de P h a cé e , fils
liæ , regis Isra e l, regn a vit J o a th a m , filius de R o m élie, roi d’Is r a ë l, J o a th a m , fils
O ziæ , regis Juda. d ’O zia s, roi de J u d a , com m ença à ré-
gner.
33. V ig in ti quinque annorum erat cum 33. I l a v a it v in g t-c in q ans lorsque son
regnare coepisset ; et sedecim annis re­ règn e com m ença, et il régn a dans J éru ­
g n a v it in Jérusalem . N om en m atris ejus salem pendant seize ans ; sa mère s’ap ­
J eru sa , filia Sadoc. p ela it J é ru sa , et éta it fille de Sadoc. *
34. F ecitq u e quod erat p lacitu m ‘coram 34. I l fit ce qui éta it agréable au Sei­
Dom ino ; ju x ta om nia quæ fe ce ra t Ozias, gneur, et se con duisit en tout comme
pater suus, operatus est. a v a it fa it O z ia s , son père.
3 5 .V erum tam en excelsa non a b stu lit; 35. N éanm oins il ne détruisit pas les
adhuc populus im m o lab at, et adolebat hauts lie u x , car le peuple y sacrifiait
incensum in excelsis. Ipse aedificavit encore et y b rû lait de l ’encens. C ’est lui
portam domus D om ini sublim issim am . qui b â tit la plus haute porte de la maison
du Seigneur.
36. R eliqua autem sermonum Joatham , 36. L e reste des action s de Joatham ,
e t universa quæ f e c it , nonne h æ c scripta et to u t ce qu’il a f a i t , est écrit au livre
sunt in libro verborum dierum regum des annales des rois de Juda.
Ju d a ?
37. In diebus illis coepit D om inus 3 7. E n ce m êm e tem p s, le Seigneur
m ittere in Judam R asin , regem S y riæ , com m ença à envoyer contre Juda Rasin,
et P h a ce e , filium R om eliæ . roi de S y rie , et P h a c é e , fils de Rom élie.
38. E t dorm ivit Joatham cum patribus 38. E t Joatham s ’endorm it a v e c ses
6uis, sepultusque est cum eis in civ ita te p ères, et f u t enseveli a v e c eux dans la
D avid patris sui. E t re g n a v it A c h a z , v ille de D a vid son père ; et A c h a z , son
filius eju s, pro eo. fils, régn a à sa p lace.

30. P h acée p é r it assassiné. — ü see (h é b re u : D u rée to ta le du rè g n e : se d e cim a n n is .


B o s é a '). N o u s ven o n s de lire le nom de c e t u s u r ­ 34 -3 5. C a ractè re m o ral du règn e. — N ecti..
p a te u r s u r l ’in scrip tio n de T h é g la th - P h alasa r, p la c itu m . H e u re u x ch a n g e m e n t d ’a v e c les rois
a v e c m en tio n expresse d u co n cou rs q u e le ro i d’I s r a ë l.— O n sig n ale à p a r t u n t r a it de la piété
de N in lv e lu i a v a it p rê té p o u r m o n ter s u r le de J o a th a m : eediflcavit p o rta m ... S u r ce tte porte
trô n e. — V ig esim o a n n o ... E t p o u rta n t, quelques « su p érieu re », v o y e z I I P a r . x x v n , 3.
lig n es p lu s b a s , v ers. 3 3 , 11 sera d it q u e J o ath am 36 -38 . C onclusion du rè g n e . — R e liq u a a u ­
ré g n a seu lem en t seize ans. D ’ap rès la m eilleu re tem ... C f. II P a r. x x v n , 4 - 6 . — A n v e rs e t 3 7 , le
ex p lica tio n ( e t encore e s t - e l le assez s u b t ile ) , n a rra te u r in sère u n d é ta il d o u lo u re u x des d er­
J o ath am e s t n om m é au lie u de son flis A c h a z , n ie rs Jours ( i n d ieb u s i lli s ) de Jo ath am . — Cœ-
p arce q u ’il n’a pas encore été q u estion de ce p i t D o m in u s m ittere... : d’a h o rd sim ples attaqu es
d ern ie r ; e t alo rs la v in g tièm e an n ée de J o ath am s u r les fro n tiè r e s , q u i se tra n s fo rm è re n t sous
é q u iv a u t à la q u a trièm e d ’A ch a z. A c h a z en une te r rib le in v asio n d e to u t le te r ri­
31. Con clusion du régn e. to ire . C f. x v i , fi. Com m e P h acé e , R a s in (h é b r .: i
1° J o a th a m , ro i d e J u d a . X V , 32-38. R ‘ ? i n ) e st nom m é su r les m on u m en ts assyrien s
32-33. L e s d ates p rin cip ales. — S yn ch ron ism e : ( R a ç u n n u ) : ce fo n d a te u r d ’u n e n o u v e lle d yn as­
a n n o secun do... — A g e du p rin ce à son a v èn e­ tie sy rien n e s’é ta it lig u é a v e c le ro i d’Israël contre
m en t : v ig in t i q u in q u e... C ette d ate n ’e s t h a b i­ le ro yau m e de J u J a .
tu elle m en t cité e q ue p o u r les rois do J u d a . —
IV R eg. X V T, 1-6. C29

CJ1 AP1 T K E XVI

1. L a d ix-sep tièm e année de P h acée, 1. Anno decimo septimo Ph acee, filii


fils de R om élie, A c h a z, fils de Joatham , R om eliæ , regn avit A c h a z , filius J o a ­
roi de J n d a , com m ença à régner. tham , regis Juda.
2. Il a va it vin gt ans lorsqu’il com ­ 2. V ig in ti annorum erat A ch az cum
mença à régner, et il régna seize ans regnare coepisset, et sedecim annis re­
Jérusalem ; il ne fit point ce qui était g n a vit in Jérusalem . Non fe c it quod erat
agréable au Seigneur son D ieu, comme placitum in conspéctu Dom ini Dei sui,
D avid son père. sicut D avid pater ejus.
3. Mais il m archa dans la voie des 3. Sed am bulavit in via regum Israel ;
rois d ’Israël, et consacra même son fils, insuper et filium suum consecravit, trans­
le faisa n t passer par le fe u , suivant la ferens per ign em , secundum idola gen ­
superstition des idoles des nations que le tium quas dissipavit Dominus coram filiis
Seigneur a v a it détruites à l ’entrée des Israel.
fils d ’Israël.
4. Il im m olait aussi des victim es et 4. Im m olabat quoque victim as, et
offrait de l ’encens sur les hauts lie u x , adolebat incensum in exce lsis, et in co l­
sur les collines, et sous tous les arbres lib u s, et sub omni lign o frondoso.
toufEus.
5. A lors Rasin, roi de S yrie, et Phacée, 5. T un c ascendit R asin, rex S y riæ , et
fils de R om élie, roi d ’Israë l, vinrent P h a c e e , filius R om eliæ , rex Israel, in
m ettre le siège devant Jérusalem ; et Jérusalem ad præliandum ; cumque ob­
quoiqu’ils tinssent A chaz assiégé, ils ne siderent A c h a z , non valuerunt superare
purent triom pher de lui. eum.
6. En ce même tem ps, R asin , roi de 6. In tem pore illo restituit R a sin , rex
S y rie , reconquit Élarn pour les S y rie n s, S y riæ , A ila m S yriæ , et e je cit Judæos
et en chassa les J u if s ; et les Idum éens de A ila ; et Idum æ i venerunt in A ila m ,
vinrent à É la m , et y habitèrent, comme et habitaverun t ib i usque in diem hanc.
ils fo n t encore aujourd’hui.

8° A ch a z s u r le trône de Ju d a . X V I , 1 - 4 . sa it à Jéh o vah . — I n c o llib u s , sub... lig n o ...


C h a p . X V I . — 1-2 » . L es dates principales. — V o y ez D eu t. x n , 2, e t le com m entaire.
8 ynchronism e : a n n o decim o sep tim o... — A g e 9° L e ch â tim en t d ’A ch az. X V I , 6 - 6 .
du p rin ce à son avèn em en t : v ig in ti a n n o ru m . 5 -6 . T u n e. Il y a une co rrélatio n m anifeste
— D urée d u règne : sedecim a n n is . en tre ce t « alors » e t la description de la con ­
2b-4. L e caractère m oral du règne d’A ch a z est d u ite im pie d’A ch a z . — R a s in ... et Phacee. Cf.
d ’abord in d iqu é d 'u n e m an ière gén érale en te r ­ x v , 37. L es d eu x con fédérés m ire n t to u t n atu ­
mes so it n ég atifs ( n o n fe cit... p la c itu m ... ) , so it rellem en t à p ro fit, p ou r redoubler leu rs efforts
positifs (a m b u la v it.» ) : c’est assez d éjà p our d é­ contre le royau m e de J u d a , i’avèn em en t d ’un
sig n er A ch a z com m e l'u n des plus m au vais rois jeune m onarque in expérim en té. A ch a z n ’é ta it
de Ju d a . Des d étails sp éciau x (v e rs . 3 - 4 ) com ­ sous auoun ra p p ort de ta ille à lu tte r co n tre de
p lèten t ce tr is te p o rtra it. Cf. I I Par. x x v r n , 2-4. tels a d v e rsa ire s; a u ta n t ses prédécesseurs su r le
— F iliu m s u u m ... per ig n em . C .- à - d . q u ’il le trôn e a v a le n t été v a illa n ts , a u ta n t il se m on trait
b rû la en l ’h onn eur de M oloch. L a loi m osaïque faib le e t m obile dans ses p rojets, san3 p arler de
a v a it m is tr è s én ergiqu em en t la nation sainte en sa co n d u ite religieu se qu i lu i a lié n a it le cœ u r
gard e con tre ce rite h o rrible (cf. L e v . x v m , 21 ; de D ieu. L e S eig n eu r le sau vera néanm oins (n on
Deut. x v m , 1 0 ) , que p ratiq u aie n t su rto u t les v a lu eru n t...). V o y e z les ré c its de I I P a r. x x v m ,
Am m onites e t les M o ab ites; m ais les H ébreu x 6 - 1 S , e t d’Isaïe, v u , 1 e t ss. — R e s titu it R a sin ...
p araissent s’y être liv ré s fréqu em m en t à cette A ila m . E n h ébreu : ’ E la t. V o y e z x rv , 22. P o in te
5poque de le u r h isto ire ( c f . x v n , 17 ; x x i , 6 ), h ard ie poussée p ar le roi de D am as ju sq u ’à la
îa r les prophètes en fo n t l’o b jet de d énonciations m er R o u ge (A tl. géogr., p l. v ) . N a g u ère, A zarias
ïéltérées ( c f . J er. v n , 3 1 , 32; x ix , 2-6, etc.; E z. a v a it p ris ce p ort a u x Idum éens ; R asin s’en em ­
îv i, 20; x x , 26, etc.). — Secun dum id ola ... Dans p are à son to u r , p o rtan t ainsi un coup te rrib le
’h ébreu : selon les abom inations. — Im m ola b a t... au com m erce dn royaum e de Ju d a avec l’O rient.
in excelsis. V ra is actes id olâtriques en l ’honneur Il p erm it a u x Idum éens d’h ab ite r de n ouveau la
des id o les, bien d ifféren ts du cu lte des h au ts v ille.
lie u x , q u i, quoique ré p ro u vé désorm ais, s’adres-
630 IV R eg. X V I, 7-11.

7 . M isit autem A ch a z nuntios ad 7. A lors A ch a z en voya des am bassa­


T n e g la th -P h a la s a r , regem A ssy rio ru m , deurs à T h ég la th -P h a la sa r, roi des A s ­
diceDS : Servus tuus èt filius tuus ego syrien s, pour lui dire : Je suis votre
sum ; a scen de, et salvum me fa c de serviteur et votre fils ; venez me sauver
manu regis S y riæ , et de m anu regis I s ­ des m ains du roi de S y rie , et des mains
ra e l, qui consurrexerunt adversum me. du roi d ’I s r a ë l, qui se sont ligu és contre
moi. '
8. E t cum collegisset argentum et a u ­ 8. E t a y a n t am assé l ’argen t et l ’or qui
rum quod in veniri potuit in domo Dom ini se p u t trouver dans la maison du Sei­
et in thesauris re g is, m isit regi A ssy rio ­ gn eur et dans les trésors du r o i, il en fit
rum munera. des présents au roi des A ssyrien s.
9. Qui et acq u iev it volu ntati ejus ; 9. L e roi des A ssyrien s se rendit à ses
ascendit énim rex A ssyriorum in D am a­ désirs, v in t à D am as, ruina la v ille , en
scu m , et v a sta v it eam , et transtulit trah sféra les h abitan ts à C yrèn e, et tua
habitatores ejus C yren en , Rasin autem Rasin.
in terfecit.
10. Perrexitque re x A ch a z in occursum 10. A lo rs le roi A ch a z a lla à Dam as
T h e g la th -P h a la s a r, re g i A ssy rio ru m , in au-devant de T h é g la th -P h a la sa r, roi des
D am ascum . Cum que vid isset altare D a ­ A ssy rie n s, et a ya n t vu un au tel qui était
m asci, m isit re x A ch a z ad U riam sacer­ à D a m a s , il en en voya au grand prêtre
dotem exem p lar e ju s, et sim ilitudinem U rie un m odèle où cet au tel éta it rep ré­
ju x ta omne opus ejus. senté selon sa form e exacte.
1 1 . E x stru x itq u e U rias sacerdos altare ; 1 1 . E t le grand p rêtre U rie fit cons­
ju x ta om nia quæ p ræ cep erat rex A ch a z truire un autel tout sem blable à celui de

10° A c h a z ach ète le seco urs des A ssyrien s. e t com m e u n oiseau dan s s a ca g e je l’en ferm ai.
X V I , 7-9 . Ses p la n ta tio n s , d o n t les arbres é ta ie n t sans
7-8. Son m essage à T h é g la th -P h a la s a r. — M i- n o m b re , je les co u p a i;... seize d is tr icts de S yrie
sit... n u n tio s ... A n lie n de s’ ap p u y er s u r le bras com m e u n e in o n d atio n je b a la y a i » C ep en dan t
to u t-p u issa n t de J é h o v a h , A c h a z ne co n su lta que D am as t i n t bon p en d a n t d e u x ans ; le co n qu é­
le d a n g er p résen t e t ce q ue 6a co u rte v u e p re­ r a n t la issa d e v a n t la v ille u n e ce rta in e q u a n ­
n a it à to r t p o u r le m e ille u r rem èd e. I l a v a it tité de so ld ats p o u r c o n tin u e r le siège, e t il alla,
p erd u ses m eilleu re s trou p es d an s les com bats a v e c le re ste de son a r m é e , a tta q u e r P h acée
p récéd en ts, e t 11 é ta it m enacé p a r to u tes les n a­ d ’Israël ( v o y e z x v , 29 e t le c o m m e n ta ire ), e t
tio n s d’ale n to u r (c f. I I P a r . x x v m , 5-21). M ais, d ’a u tre s n atio n s d u s u d , q u ’ il s u b ju g u a co m p lè­
« le rem èd e é ta it p ire q u e le m a l...; com m e tem e n t. C’e s t alo rs q u e D am as f u t prise. —
l ’a v a le n t f a i t a v a n t lu i to u s les ro is d ’Israël T r a n s tu lit h ab ita to res... L e s d ép o rtation s en
(cf. x v , 19-20; x v n , 3), Il a p p elait à son aide le m asse dans des p ay s lo in ta in s co m m en çaien t à
ro i q u i d e v a it d év o re r son tro u p eau . » P . V ig o u - d e v en ir u n e rè g le h a b itu e lle de la p o litiq u e des
r o u x , B ib le et découvertes, t . I V , p. 112 . — Ser­ ro is de N in iv e ( x v , 29 e t la n o te). E lles sont sou ­
v u s tu u s... I l e s t tr is te de v o ir le p e tit - flls de v e n t rep résen tées sn r les m on u m en ts. V o y e z V A tl.
D av id e t de S a lo m o n , le c h e f d u peuple théo- a rch ., p l. L x x v m , flg. 7, 8 ; p l. x c , flg . 2, 6. —
cra tiq u e , s ’h u m ilie r ain si en fa c e d ’un roi païen . C yren en. D an s l ’h é b re u ; Q lr ; co n trée d o n t on
— Collegisset a rg en tu m ... Com m e A s a ( I I I R e g . ign o re la situ a tio n . P e u t - ê t r e é t a it - c e u n e p ro ­
x v , 18), e t com m e Jo as ( I V R eg . x n , 18). C’é ta it v in ce c e la M édie ou de la B a b ylo n ie .
l’a r g u m e n t le p lu s d écisif. 1 1 ° M od ification s sacrilè g e s ap p ortées p ar
9. T h é g la th - P h a la s a r s’em pare de D am as e t A c h a z au cu lte de Jé h o va h . X V I , 1 0 - 1 8 .
a s s u je ttit la S y rie . — A c q u ie v it. L a requête 1 0 - 1 4 . A c h a z f a i t in s ta lle r dan s la co u r du
d ’A c t a z e n tr a it à m e rv eille dans les plan s du tem p le, à J é ru s a le m , u n n o u ve l au te l, co n su m it
m on arque a s s y rie n , q u i r ê v a it p récisém en t de d ’ap rès u n m odèle païen, e t il y offre des s a c ri­
so u m ettre to n te l’A sie o ccid en ta le à la d o m in a­ fices. — A ch a z i n o ccu rsu m ... V is ite o fficie lle ,
tion assyrien n e. — A sc e n d it... D a m a scu m . Ici p o u r re m e rc ie r son lib é r a t e u r , e t s u rto u t p ou r
en core le r é c it b ib liq u e est ad m ira b lem en t con­ ren d re h o m m age à son su ze ra in . A e h a z e s t en
firm é p a r une in scrip tio n cu n éifo rm e d an s la q u elle e ffe t m en tion n é s u r u n e in scrip tio n as s y rie n n e ,
T h é g la th -P h a la s a r ra co n te ses ex p lo its. « J e pris av e c p lu sieu rs a u tre s p rin ces de la r é g io n , t r i ­
ses so ld ats (d e R a sin )..., le u rs arm es je b risa i et b u ta ire s com m e lu i de T h é g la th -P h a la s a r ( tr ib u t
le u r s ch e v a u x je p ris,... ses g u eiT ie rs p o rta n t des de... Y a -h u -l}a -zl Y a -h u -d a -a ï ; c.-à-d. d ’A c h a i
arcs, p o rta n t des bo u cliers e t des lances... P o u r de J u d a ) . — V id isset a lta r e. P ro b a b le m e n t un
s a u v e r sa v i e , il s ’e n fu it s e u l, e t dans la gra n d e de ces au tels qu e les ro is d ’A ss y rie em p o rtaien t
p orte de sa v iiie (D am as) 11 en tra . Ses g é n é ra u x , to u jo u rs a v e c e u x dans le u r s e x p é d itio n s , pou r
v iv a n ts je ies p r is , e t à des c r o ix je les pendis. y o ffrir le u rs sacrifices. L e s au tels assyriens
Son p ays je soum is :... D am as, sa v ille , j ’assiégeai, éta ie n t p lus p e tits qu e l ’a u te l ju if, e t d ’une form e
IV Heo. X V f , 12 18. 031

D am as,'selon l ’ordre qu’il eu a va it reçu de Daimusco, ita fe c it sacerdos IJrias,


du roi A c h a z, en attendant que ce roi donec veniret rex A chaz de Dam asco.
fû t revenu de Damas.
12. Lorsque le roi A ch az fu t revenu 12. Cumque venisset rex de Damasco,
de D am as, il vit l ’a u tel, et il le révéra, vid it a lta re , et veneratus est illud ;
et il vin t y im m oler des holocaustes et ascenditque, et im m o lavit holocausta,
son sacrifice. et sacrificium suum ;
13. U y versa des libation s, et y ré ­ 13. et lib av it libam in a, et fu d it san­
pandit le san g des hosties pacifiques guinem pacificorum quæ obtulerat super
qu’il a v a it offertes sur l ’autel. altare.
14. U transféra l’autel d’a irain , qui 14. Porro altare æreum quod erat coram
était devant le Seigneur, de devant la Domino transtulit de fa cie tem p li, et de
face du tem p le, du Heu de l’autel et du loco a lta ris, et de loco tem pli D om ini,
tem ple du Seigneur, et il le m it à côté posuitque illud ex latere altaris ad
de l ’autel vers le nord. aquilonem .
15. L e roi d’A ch a z donna aussi cet 15. Præ cepit quoque rex A chaz Uriæ
ordre au grand prêtre Urie : Vous o ffri­ sacerdoti, dicens : Super altare ma jus
rez sur le grand autel l’holocauste du offer holocaustum m atutinum et sacrifi­
m atin et le sacrifice du soir, ^holocauste cium vespertinum , et holocaustum regis
du roi et son sacrifice, l ’holocauste de et sacrificium e ju s, et holocaustum uni­
tout le peuple, leurs sacrifices et leurs versi populi terræ , et sacrificia eorum,
libatio n s, et vous répandrez sur cet autel et libam ina eorum , et omnem sanguinem
tout le sang des holocaustes et tout le holocausti et universum sanguinem vi-
san g des victim es ; quant à l ’autel d ’a i­ ctim æ super illud effundes ; altare vero
ra in , j ’en ordonnerai à ma volonté. æreum erit paratum ad voluntatem meam.
16. L e grand prêtre U rie exécuta donc 16. F e cit igitu r U rias sacerdos ju x ta
on toutes choses les ordres que le roi om nia quæ præ ceperat rex A chaz.
A ch az lui a va it donnés.
17. L e roi A ch a z enleva aussi les bases 17 . T u lit autem rex A chaz cæ latas
ciselées, et le bassin qui était dessus. E t bases et luterem qui erat desuper ; et
il ôta la mer de dessus les bœ ufs d’airain mare deposuit de bobus æreis qui sus­
qui la portaient, et il la m it sur le pavé, tentabant illu d , et posuit super p av i­
qui était de pierre. mentum stratum lapide.
18. U changea aussi dans le tem ple du 18. Musach quoque sab b a ti, quod ædi-
Seigneur, à cause du roi des A ss y rie n s , la ficaverat in tem p lo, et ingressum regis

très d ifferente ( A tl. a rch., p l. x c v m , flg. 6 ; p l. d u nord, l’au tei des holocaustes (v o y e z la figure
c x v i, flg. 2). — U ria s sacerdos. L e gran d p rêtre de la p age 471).
d’alors, bien ind igne, p ar son obséquieuse et iâche 1 6 - 1 6 . A c h a z ordonne d’o ffrir désorm ais tous
obéissance à tous les ordres sacriièges du roi, de les sacrifices s u r le n o u vel au te l. — A lta r e m a-
ce tte sublim e fo n ction . Comp. les vers. 1 1 e t 16. j u s : le m aître - a u t e i, com m e nous disons. —
— V en era tu s est... D ans l’hébreu : 11 s'approcha H olo ca u stu m m a tu tin u m ,... v esp ertin u m : les
de l’au tel. — I m m o la v it (v e rs. 12). E n l'h onn eur d eu x sacrifices les plus solennels de ch aque Jour,
de J éh o va h , ce sem ble ; m ais su r u n au tel dont offerts au nom de to u te la n ation sain te. Cf. E x .
la fo rm e a v a it été em prun tée à un cu ite idolâ- x x i x , 38-42, e t le com m entaire ; N u m . x x v m , 3-8.
triq u e : crim e d éjà bien gran d . L 'é q u iv a le n t P a r h o lo ca u stu m ... p o p u li terræ , il fa u t en ten dre
h ébreu de s a c rific iu m est m in h a h , expression les sacrifices in d iv id u els. — P a r a tu m a d v o lu n ­
q u i d ésign e ies sacrifices non san glan ts. — A l ­ tatem . L ’hébreu p ara ît sign ifier : J e réfléchirai
tare cereum ( v e r s . 1 4 ) : i’autel des h o lo ca u stes, à ce que j ’en v e u x fa ire ; je m’en occuperai.
s itu é dans ia co u r in térieu re, en a v a n t du tem ple Scion d ’au tres : J e m ’ en se rv irai p our con su lter
p rop rem en t d it ico ra m D o m in o ). — De loco a l­ D ieu.
ta r is, et... tem p li. L ’h ébreu est p lus cla ir en cet 17-18. A u tre s m esures sacrilèges d’A ch a z co n ­
en d roit : « Il éiolgn a de la face dn tem pie l ’a u ­ cern an t le cu lte d ivin . — Cæ latas bases... lute­
tel d’airain q u i é ta it d evan t le S e ig n e u r, afin rem ; les bassins m obiles ; cf. III R eg. v n , 28 e t ss.
q u ’il ne fû t pas en tre le (n o u vel) au tel et la m ai­ M a r e : la m er d ’a ira in ; cf. III R e g . v i l , 23-26.
son du Seign eur, et il le p laça à côté du (nouvel) — S u p er p a v im e n tu m . S u iv a n t les Sep tan te :
au te l, v ers le nord. » I l su it de ià que le g ra n d su r un piéd estal de pierre ; plus sim plem ent : su r
p rêtre a v a it d’abord dressé l’au te l d ’A ch az der­ le p avé de la co u r. A ch a z a v a it d éjà v id é le
rière celui des h o lo cau stes, c . - à - d . plus à l’e s t; tréso r du tem ple (v e rs. 8), e t il pensait tire r de
m ais le roi, v o u la n t donner à son œ u v re la place ces objets sacrés l’a rg e n t que lu i réclam a it son
d’ho nn eur, fit recu ler p ar cô té , dans ia d irect ton in satiab le allié d’A ss y rie (vers. 18). 'Mais Jé ré m ie
IV Reg. X V I , 19 — X V I I , 5.

e xteriu s, con vertit in tem plum D o m in i, galerie du sab b a t, qu’ il a va it bâtie dans
propter regem A ssyriorum . le tem p le, et l ’entrée extérieure du roi.
19. R eliqua autem verborum A c h a z , 19. L e reste des actions d’A ch a z est
quæ fe c it, nonne hæ c scripta sunt in é crit au livre des annales des rois de
libro sermonum dierum regum J u d a? Juda.
20. D orm ivitque A ch a z cum patribus 20. A ch a z s ’endorm it ave c ses pères,
su is, et sepultus est cum eis in civ ita te et fu t enseveli ave c eux dans la v ille de
D a vid ; et re gn a vit E ze ch ia s, filius ejus, D a v id , et E zéch ia s, son fils, régn a à sa
pro eo. place.

CH APIT RE XVII

1. A nn o duodecim o A c h a z , regis Juda, 1. L a douzièm e année d ’A c h a z , roi de


regn a vit O see, filius E la , in Sam aria J u d a , O sée, fils d ’E la , régn a sur Israël
super Is r a e l, novem annis. à S am arie, pendant n e u f ans.
2. F ecitq u e m alum coram D om in o, 2. E t il fit le m al d evan t le Seigneur,
sed non sicu t reges Is ra e l, qui an te eum m ais non com m e les rois d ’Israël qui
fueran t. a va ien t été a va u t lui.
3. Contra hunc ascen d it Salm anasar, 3. Salm an asar, roi des A ssy rie n s,
rex A ssy rio ru m ,. et factu s est ei Osee m archa contre lu i, e t Osée fu t asservi à
servu s, reddebatque illi tributa. Salm anasar, roi des A ssy rie n s, et il lui
p ay a it le tribut.
4. Cum que deprehendisset rex A ssjo io - 4. M ais le roi des A ssy rien s découvrit
rum Osee quod rebellare nitens m isisset qu’Osée p ensait à se révolter, et qu'il
nuntios ad Su a , regem Æ g y p t i, ne præ- a v a it envoyé des am bassadeurs à Su a ,
staret tributa regi A ssyriorum sicu t sin­ roi d’E g y p te , pour n ’être plus o bligé de
gu lis annis solitus e ra t, obsedit eum , et p ay e r le tribut au x A ssy rie n s, comme il
vin ctum m isit in carcerem . fa is a it tous les a n s ; il l ’assiégea d o n c,
et l ’a y a n t p ris, il l ’en v o y a enchaîné en
prison.
5. P ervagatu squ e est omnem terram , 5. Salm anasar parcourut ensuite tout

n ous a p p re n d , l i i , 1 7 , que n i les b a ssin s, ni la x i v , 23, e t le tableau ch ro n o lo g iq u e de la p. 441.


m e r, n i les ta u re a u x ne fu r e n t alors d é tr u its ; — D u ré e to ta le d u rè g n e : n ov em a n n is .
ils se tr o u v a ie n t encore à Jéru sa lem lo rsq u ’eUe 2. C aractère m oral du g o u v e rn e m e n t d ’Osée :
tom ba au p o u v o ir des Ch aldéen s. — M u sa ch fe c it... m a lu m . T o u te fo is la sin istre fo rm u le est
sa b b a ti. L e p rem ier m ot e st tr è s o b s c u r, e t la a u s s itô t a tté n u é e : n o n s ic u t reges... On aim e­
V u lg a te s’e st bornée à le tran scrire. I l d ésign e à r a it qu elqu es d é ta ils sp é c ia u x p ou r co m m en ter
p rop rem en t p a rle r u n e c o u v e rtu r e ; p e u t - ê t r e , ce tte h eu reu se excep tio n .
Ici, la g a le rie co u v e rte p a r la q u elle le ro i e n tra it 3. S a lm an a sar c o n tra in t Osée de p a y e r , com m e
d an s le te m p le , ou b ie n , la tr ib u n e égalem en t p récé d e m m e n t, le tr ib u t à l ’A ss y rie . — Salin a-
co u v e rte où se te n a it la fa m ille ro yale a u x h eu res n a s a r . E n assy rie n , S a lm a n u - A s ir ; le q u a trièm e
d u sacrifice. — C onvertit in te m p lu m ... P lu tô t : ro i de ce nom , su ccesseu r d e T h é g la th -P h a la s a r II.
11 ch a n gea, d an s le tem p le ; c.-à-d. il tran sfo rm a , H ne ré g n a qu e cin q an s. — E i Osee serv u s. N ous
ü d ép o u illa de ses o rn em en ts. — M o tif de cette av o n s v u ( n o te de x v , 3 0 ) q u ’Osée a v a it été
co n d u ite Indigne : prop ter regem A s s y r io r u m . in s titu é ro i g râ ce au to u t-p u issan t co n cou rs des
12® Con clusion du règn e d 'A c h a z. X V I , 19-20. A s s y rie n s , d o n t il re c o n n u t la su zera in eté. Il
19 -2 0 . S e p u ltu s c u m e is : non to u te fo is dans e s t p rob able q u ’il e ssaya de re c o u v re r son Indé­
le u r sépulcre. — E zech ia s. E n h éb r.: H iz q iy â h u . p endan ce à la m o rt de T h é g la th -P h a la s a r. M ais
13® O sée, roi d ’I s r a ë l, est co n tra in t de p a yer le n o u vea u m on arqu e l ’e u t b ie n tô t ré d u it.
le tr ib u t à Salm an asar. X V I I , 1 - 3 . 14® R u in e to ta le d u ro y a u m e d ’Isra ë l. X V I I , 4-6.
C h a p . X V I I . — 1. C h ron ologie du règn e d’ Osée. 4 - 6. Sièg e d e Sam arie ; Osée p riso n n ier de
— S yn ch ron ism e : a n n o d u o d ecim o ... D ’après Salm an asar. — S u a . E n h é b re u : Sa’ , ce q u i est
x v , 30 ( v o y e z la note ) , Osée s e ra it m onté su r vraise m b la b le m e n t u n e tra n scrip tio n fa u tiv e , pour
le trôn e la q u a trièm e année d ’A c h a z : nous avon s Sévé ou Savé. E n a ssy rie n : S a b i. E n g re c :
d o nc ici u n v id e de h u it a n s , que de n om breux S x ]3 x 7 .w :. E n é g y p tie n : S cha ba k. I l fo n d a la
In terp rètes co m b len t p a r u n second in terrègn e x x v e d y n astie , d ite éth io p ien n e, p arce q u ’elle se
assez peu vraisem b la b le. C om parez la note de com posa en e n tie r de p rin ces o rig in a ire s d’ Éthio-
IV Reo. XVIT, 6-7. 633

le p a y s ; et étant, venu à Sam arie, il la et ascendens Sam ariam , obsedit eam tri-
tint assiégée pendant trois ans. buR annis.
6. La neuvième année d ’O sée, le roi 6. A nno autem nono Osee, cepit rex
des A ssyriens pritSam arie, et transféra les Assyriorum Sam ariam ; et transtulit Is­
Israélites au pays des A ssyrien s, et les rael in A ssyrio s, posuitque eos in Ila la ,
fit demeurer dans H a la , et dans H abor, et in H abor ju x ta fluvium G ozan, in
prés du fleuve de G o zan , et dans les civitatibus Medorum.
villes des Mèdes.
7. Car les fils d ’ Israël avaient péché 7. Factum est enim , cum peccassent
contre le Seigneur leur D ieu, qui les filii Israel Domino Deo suo qui eduxerat
a va it tirés de l ’É g y p te , et de la main eos de terra Æ g y p t i , de manu Pharaonis,
du P haraon, roi d ’E g y p te, et ils ado­ regis Æ g y p t i, coluerunt deos alienos.
raient des dieux étrangers.

pie, y com pris Sch abak. <i L ’alliau cc d ’Osée a v ec au jo u rd ’h u i G la , m onceau de ru in e s, dans la
Schabak... in a u gu re une phase nouvelle dans p artie septen trion ale de la M ésopotam ie. —
l’h isto ire de l’O rient. A p a rtir de ce tte ép oqu e, 2» I n Chabor... G ozan. D ’après l ’hébreu : près
l’h isto ire de la P a lestin e v a be tro u y e r con stam ­ du H abor, fleu ve de Gozan. L e C h ab o r, a u jo u r­
m en t m êlée avec celle de l ’É g y p te , com m e elle d ’h u i K h a b o u r, est un des p rin cip au x affluents
l ’est a v e c celle de l’A ssy rie depuis A ch a b e t Sal- de l’E u p h ra te , dans lequel il se Jette près de
m an asar II. » V ig o u ro u x , B ib le et découvertes, C Ircésium ; il prend sa source au m ont M asius.
t. IV , p. 128. — Obsedit eam ... D ans l ’hébr. : L e G ozan est la provin ce arrosée p ar ce fleu ve ; elle
roi d ’A ss y rie le fit en ferm er e t en ch aîn er dans correspond à la « G au zan itis » de Ptolém ée ; son
une prison. Salm anasar s’em para donc de la per­ nom assyrien é ta it G u za n i. V o yez Y A tl. géogr.,
sonne d ’Osée lon gtem p s a v a n t de pren d re Saaia- pl. v m . — 3° I n civ ita tib u s M ed oru m . Les
rie. — P erv ag a tu sq u e... om nem
terram : il p arco u ru t to u t le
p ays en v a in q u e u r, so um ettant
l ’une après l ’au tre to utes les
villes.
6. Prise de Sam arie ; d épo rta­
tion des Israélites s u r le te r ri­
to ire assyrien . — Cepit... S a m a ­
r ia m . E n 721 ou 722. L ’un des
plus m ém orables événem ents de
l’h isto ire du peuple de D ieu ;
m ais il n ’é ta it que le prélude
d’a u tres fa its an a lo gu es, p lus
d o u lo ureux encore : la prise de
Jérusalem e t la ca p tiv ité de
Babylon e. Salm anasar n’e u t pas
le tem ps de Jouir de ce triom phe ; il m o u ru t A ssyrien s avaien t nagu ère, à plusieurs rep rises,
v e rs cette ép oqu e, e t f u t rem placé p ar S a rg o n , su b ju gu é la M éd ie, e t Sargon d it expressém ent
l’un de ses p rin cip au x officiers, q u i se van te, dans dans ses annales q u ’il a v a it déporté les p rin c i­
les différen tes in scrip tio n s que l’on a dénom ­ p au x h ab ita n ts de quelques - unes de ses pro­
mées ses « F astes » et ses « A n n ales », de s’être v in ces, les rem p laçan t p ar des colons étran gers.
lui-m êm e em paré de Sam arie, la p rem ière année 15° Causes m orales de la ru in e du royaum e
de son règn e. « A u com m encem ent de m on d’Israël. X V I I , 7 -2 3 .
rè g n e , J’a ssiégeai la v ille de S a m ir in a , Je la P a ge adm irable de la philosophie de l'h isto ire
pris. J ’em m enai en ca p tiv ité 27 280 de ses h a b i­ Juive. L ’écrivain sa c ré , d’ord in aire si sobre en
tan ts ; je me réservai cin qu an te ch ariots p our fa it de ré fle x io n s, an alyse ic i, avec une fra p ­
ma p art ro yale ; à la place de ceu x que J’ava is p ante sûreté de vu es, les m otifs de ia catastrophe
déportés, Je fis v e n ir les h ab ita n ts des p ays que terrible qui v e n a it d 'a v o ir lieu à Sam arie. C’est
J’avais conquis ; Je le u r Imposai un tr ib u t com m e une sorte de Justification de la con duite du Sei­
au x A ssyrien s. » S u r S a rgo n , son avènem ent e t gn eu r. L e lecte u r rem arqu era les rép étitions m a­
son r è g n e , v o ye z F . V ig o u r o u x , B ib le et décou­ jestueuses e t saisissantes.
vertes, t. IV , p. 126 et ss. ( l’A fi. a rch . donne son 7 - 1 2 . L es Israélites sc liv r e n t à l'id o lâtrie
p o rtra it, pl. l x x x i , flg. 7 ) . — T r a n stu lit... in d’une m anière effrénée. — C u m peccassent. C’est
A ssy r io s : ain si que l ’a tteste l ’in scription que le m ot princip al de la page ; il est ensuite dé­
nous venons de citer. Cf. x v , 29 ; x v i, 9. L e nar­ velo pp é, com m enté. Comme en m ain t au tre en ­
ra te u r indique ensuite d ’une m anière p lus précise d r o it, l ’im m ense b ie n fa it de la sortie d ’É g y p tc
les lo calités où Sargon e x ila ( p o s u it ; h é b r.: Ht ( q u i ed u xera t... ) est sign alé pour faire ressortir
h a b ite r ) les déportés. — 1° H a la . Halaf/i en la m onstrueuse in gra titu d e des H ébreu x envers
H é b re u , E alahfra des in scriptions cu n éifo rm es, u n Dieu si b o n .— Deos a lien os. Voyez, 111 Reg.
F.34 IV Reo. X V I I , 8-14.

8. E t am bulaverunt ju x ta litum g e n ­ 8. Ils vivaien t selon les coutum es des


tium quas consum pserat Dom inus in nations que le Seigneur a va it exterm inées
conspectu filiorum Israel, et regum I s ­ à l ’entrée des fils d ’Isra ë l, e t selon les
ra e l, quia sim iliter feceran t. coutum es des rois d ’Is r a ë l, qui avaient
im ité ces nations.
9. E t offenderunt filii Israel verbis non 9. L es fils d’Israël a va ien t offensé le
rectis Dom inum D eum suum ; et aedifi­ Seign eur leur D ieu p ar ces actions cri­
caverun t sibi excelsa in cun ctis urbibus m in elles, et s ’étaien t bâti des hauts
suis, a turre custodum usque ad civitatem lieu x dans toutes leurs v ille s , depuis les
m unitam . tours des gardes ju sq u ’a u x places fortes.
10. F eceruntque sibi statuas et lucos 10. Ils a va ien t aussi dressé des statues
in omni co lle su b lim i, et subter omne et planté des bois sacrés sur toutes les
lignum nemorosum ; collines é le v é es, et sous tous les arbres
touffus.
11. et adolebaut ibi incensum super 1 1 . E t ils brû laien t de l ’encens sur les
a ra s, in morem gentium quas transtulerat a u tels, com m e les nations que le S ei­
Dom inus a fa c ie eorum ; feceruntque gneur a v a it exterm inées à leur entrée.
verba p essim a, irritan tes D om in um , Ils com m ettaient des actions très crim i­
n elles par lesquelles ils irritaien t le Sei­
gneur.
12. et coluerunt im m un ditias, de qu i­ 12 . Ils adoraient des a b om in atio n s,
bus præ cep it eis Dom inus ne faceren t contre la défen se expresse que le Seigneur
verbum boc. leur en a v a it fa ite .
13. E t testificatus est D om inus in Israel 13. L e Seign eur a v a it f a it souvent des
et in Ju d a per m anum om nium prophe­ protestations dans Israël et dans Juda
tarum et vid en tiu m , dicens : R evertim in i par tous les prophètes et les v o y a n ts , et
a viis vestris p essim is, et custodite prae­ il leur a v a it d it : Q uittez vos voies cor­
cepta m ea et cerem onias, ju x ta omnem rom pues, et revenez à moi ; gardez mes
legem quam praecepi patribus ve stris, et préceptes et mes cérém onies, selon toutes
sicut m isi ad vos in manu servorum les lois que j ’ai prescrites à vos pères, et
meorum prophetarum . selon que je vous l ’ai déclaré par les
prophètes, m es serviteu rs, que je vous
a i envoyés. .
14. Qui non audierun t ; sed in d u rave­ 14. E t ils n’a va ien t pas écouté ; mais
runt cervicem suam ju x ta cervicem pa- leur tête éta it devenue in flexible comme

x i , 5 - 7 , la liste des p rin c ip a u x ; m ais su rto u t de to u tes les re ligio n s an c ie n n e s; au ssi e st-il fré
B a al e t A s t a r t é , e t au ssi les corps célestes ^ E z. q u em m en t rep résen té s u r les m on u m en ts ( A U .
v m , 1 4 , 1 6 ; A m ., v , 2 5 - 2 6 ). — J u x t a r i ­ a rc h ., pl. L x it, flg . 7 ; pl. c v m , flg. 1 ; pl. e x iv ,
tu m g en tiu m ...: id o lâ trie com plète e t p rop rem en t flg. 1 1 ; pl. c x v i , flg. 1 0 ; p l. c x v n , flg . 7) . —
d ite ; et regem I s r a e l... ; d e m i- id o lâ tr ie , ou le V erba p essim a : les h o n teu ses im m ora lités asso­
c u lte des v e a u x d ’o r in tr o d u it p a r Jéro bo am e t ciées à to u s les cu lte s p aïen s. — I m m u n d it ia s :
co n tin u é p a r to u s ses su ccesseu rs. — O ffende­ term e de p rofo n d m épris p o u r d é sig n e r les idoles.
r u n t... v erb is... H é b r.: Tls fire n t en se cre t des C f. D e u t. x x i x , 1 7 ; II I R e g . x v , 19.
choses q u i ne so n t pas bien. — A u x v e rse ts 9b-12, 1 3 - 1 7 . L es Isra é lite s p e rsiste n t dans le u r con­
d éta ils s u r ces « choses non d ro ites ». P re m ie r d u ite coupable, m alg ré les a v e rtisse m e n ts ré ité ­
d e g ré (9 b) : les excelsa, q u i, d epuis la co n stru c­ rés de J é h o va h . — T e stifica tu s est. E xpression
tio n d u tem p le de Salom on, é ta ie n t d ev en u s des très fo rte . N e se c o n te n ta n t p oin t de ses pré­
sa n c tu a ires illé g itim es p o u r le c u lte de J éh o va h . ceptes, qu o iqu e si c la ir s , le S e ig n e u r fit a v e rtir
U n e p hrase p ro v e rb ia le , a tu rre cu sto d u m u s ­ fréq u e m m e n t e t so len n ellem en t son p e u p le , pou r
q ue..., m on tre com bien ces h a u ts lie u x s’é ta len t le rap p eler à l ’o rd re. — I n I s r a e l et... J u d a . Le
m u ltip liés en Israël ; il y en a v a it p a rto u t, m êm e ro y a u m e d u su d e s t m en tio n n é a v e c ce lu i du
dan s les p lu s p e tits c e n tr e s , p a r exem p le une n o r d , p arce qu ’ il s’é ta it ren d u coupable des
sim ple a g g lo m éra tio n d e b ergers, e t l ’on se s er­ m êm es crim es. — P e r m a n u m p r o p h e ta ru m ...
v a it de la h a u te u r la plus in s ig n ifia n te , telle L es d iv in s m essagers fu re n t alors très n om breu x.
q u ’une h u m ble ten te s o lita ire d estin ée à p ro téger D ans le ro yau m e d 'Israël : A h ia s (III R eg. x i v , 2),
les ga rd ien s du tro u p eau ( A il. a rch ., pl. x x x v i , J é h u ( x v i , 1 ) , É lie , M lchée ( x x i i , 8 ) , É lisé e ,
flg. 5). C f. II P a r. x x v i , 10 ; x x v n , 4. — D eu ­ Jon as ( I V R e g . x r v , 2 5 ), O ded ( II P a r. x x v i i i , 9),
x iè m e d eg ré (10 -12), l’ id o lâ trie p ro p rem en t d ite. A c h a z e t Osée D ans ie ro y a u m e de J u d a : Sé-
S ta tu a s et lu c o s ; h é b r.: des stèles e t des 'a ié r im . m éias (I I P a r. x i, 2), A d d o (ibid., x n , 1 5 ) , A zarlas,
A d o le b a n t ib i in c e n su m : r ite q u i a fa it p artie ( x v , 1 ), H an au i ( x v i, 7 ) , J é b u 'x r x , 2 ), Jah aziei

/
IV R eo. X V II, 15-21,
celle de leurs pères, qui n’avuient point trum su o ru m , qui noluerunt obedire
voulu obéir au Seigneur leur Dieu. Domino Dco suo.
15. Ils avaien t rejeté ses lo is, et l'a l­ 15. E t abjecerunt legitim a e ju s, et
liance qu’il a va it faite avec leurs pères, pactum quod pepigit cum patribus eo­
aussi bien que toutes les remontrances rum , et testificationes quibus contestatus
qu’il leur a va it fa it faire. Ils avaien t est eos; secutique sunt van itates, et
couru après les van ités, et ils avaien t vane egerunt ; et secuti sunt gentes quæ
agi vainem ent, en suivant les nations erant per circuitum eorum , super quibus
dont ils étaient environnés, quoique le præ ceperat Dominus eis ut non facerent
Seigneur leur eût défendu si expressém ent sicut et illæ faciebant.
de faire ce qu’elles faisaient.
16. Ils avaient abandonné toutes les 16. E t dereliquerunt omnia præ cepta
ordonnances du Seigneur leur D ieu ; ils Dom ini Dei sui ; feceruntque sibi confla­
s ’étaient fa it deux veaux de fo n te, ils tiles duos vitu lo s, et lu co s, et adoraverunt
avaien t planté des bois sacrés, adoré universam m ilitiam cæ li, servieruntque
tous les astres du c ie l, et ils avaien t servi B a a l,
Baal.
17. Ils sacrifiaient leurs fils et leurs 17. et consecraverunt filios suos et
filles, et les faisaien t passer par le feu. filias suas per ign em , et divinationibus
Ils s’étaient attachés aux divinations et inserviebant et auguriis ; et tradiderunt
aux augures, et ils s’étaient livrés au se ut faceren t malum coram Domino ut
mal pour le com m ettre devant le Sei­ irritarent eum.
gneur, de manière à l ’irriter.
18. L e Seigneur conçut donc une 18. Iratusque est Dominus vehem enter
grande indignation contre Israë l, et les Israe li, et abstulit eos a conspectu suo ;
rejeta de devant sa fa c e , et il ne de­ et non rem ansit nisi tribus Juda tantum ­
meura plus que la seule tribu de Juda. modo.
19. E t Juda lu i-m ê m e ne garda point 19. Sed nec ipse Juda custodivit man­
les com m andem ents du Seigneur son data Dom ini Dei sui, verum am bulavit
D ieu , m ais m archa dans les égarem ents in erroribus Isra e l, quos operatus fuerat.
d ’Israël.
20. A lors le Seigneur abandonna toute 20. Projecitque Dominus omne semen
la race d ’Israël. Il les affligea, et les Israel ; et afflixit eos, et tradidit eos in
livra au x mains des p illa rd s, jusqu’ à ce manu diripientium , donec projiceret eos
qu’il les rejetât de devant sa face. a fa cie sua,
2 1. Cela eut lieu dès le temps où Israël 2 1. ex eo jam tem pore quo scissus est
se sépara de la maison de D a vid , et où Israel a domo D a v id , et constituerunt
les d ix tribus se donnèrent pour roi Jéro­ sibi regem Jeroboam , filium N a b a t; se­
boam , fils de N a b a t; car Jéroboam sé- paravit enim Jeroboam Israel a Domino,

( x x , 14 ), É liézer ( x x , 37), Z ach arie ( x x iv , 20), litia m cceli : les astres ; cf. x x i , 3 ; x x i n , 4.
u n au tre Z ach arie ( x x v i, 5), Jo ël, M ichée, Isaïe ; Consecraverunt.^ p e r ig n e m ; litté ra l. : ils ont
sans p arler de ce u x dont l’h isto ire ne nous a f a i t passer p ar le f e u ; cf. x V i, 3 et l’exp licatio n .
pas tran sm is les nom s. — R e v e rtim in i... E x ce l­ D iv in a tio n ib u s ... : a u tre rite id o lâ triq u e fo rm el­
lent résum é des pressantes p réd ications de to u t lem ent p roscrit p ar la loi (N u m . x x in , 23 ; D eut.
ces hom m es de D ieu : fu ir le m al, faire le bien. x v m , 1 0 ) . P o u r to u t résu m er en un m o t, tra ­
— T riste ré s u lta t des avertissem en ts d iv in s , d id er u n t se,.. ; dans l’hébreu : ils se v en d iren t.
vers. 14. S u r la m étaphore in d u r a v e r u n t cer­ 18-23. L es d ivin es vengean ces. — Ira tu sq ^ e ..
vicem , v o y e z E x . x x x n , 9 e t le co m m e n ta ire ; D o m in u s : après des siècles de p atien ce m iséri­
x x x r n , 3 ; D eut. i x , 6, 13 ; x , 16 ; P ro v . x x r x , cordieuse. — A b s tu lit... a con sp ectu su o. C.-à-d.
1 , etc. — N o lu e r u n t obedire... Dans l ’h ébreu : de la T e rre s a in te , où D ieu m an ifestait d a v a n ­
Ils ne cru ren t pas au Seig n eu r le u r D ieu. M ais ta ge sa présence. — N i s i trib u s J u d a . « T rib u »
la Y u lg a te a bien donné le sen s, ca r il s’a g it dans le sens de royau m e. C f. I I I R eg . x i , 13 ,
seulem ent d’ une In créd ulité p ratiqu e. — D éve­ 32, etc. U n e douloureuse réflexion de l ’é crivain
loppem ents du verset 14 ( v e r s . 1 5 - 1 7 ) . Secuti s a c ré , sed nec ipse..., assim ile de n ouveau ( cf.
v a n ita te s : les id o les, q u i ne sont rien ( héb el, v erset 1 3 ) Ju d a à Israël sous le ra p p o rt de
nn souffle). Vane egerun t ; m ieu x : ils sont de­ l ’Im piété. — Les versets 20-23 com m entent les
venu s un rien ( yéh 'b â lu ) ; rapprochem ent fra p ­ m ots « a b s tu lit eos... » du v e rse t 18. I n m a n u
pan t. F ecerun t... lucos (v ers. 16) : un e 'a ié r a h ; d ir ip ie n tiu m : p ar les invasions syrien n es et
le sym bole d’A starté, com m e au v erset 10. M i- assyrienn es ( c f. x , 32 ; x v , 19, 29 ; x v i i , 5, eto.).
I V R eg. X V r i , 22-27.
et peccare eos fe c it peccatur» m agnum . pava Israël d’ave c le Seigneur, et les fit
tom ber dans un grand péché.
22. E t am bulaverun t filii Israel in uni­ 22. L es fils d ’Israël m archèrent ensuite
versis p eccatis Jeroboam quæ fe ce ra t, dans tous les péchés de J éroboam , et ils
et non recesserunt ab eis, ne s’en retirèrent p o in t,
23. usquequo Dom inus au ferret Israel 23. ju sq u ’à ce qu’enfin le Seign eur re­
a fa c ie su a , sicu t locutus fu e ra t in manu je tâ t Israël de d evan t sa fa c e , com m e il
omnium servorum suorum prophetarum ; l ’a v a it prédit par tous les prophètes ses
translatusque est Israel de terra sua in serviteu rs; et alors Israël fu t transféré
A ssy rio s, usque in diem hanc. de son p ays en A s s y r ie , où il est encore
aujo u rd ’hui.
24. A d d u x it autem rex A ssyriorum de 24. Or le roi des A ssyrien s fit venir
B a b y lo n e , et de C u th a, et de A v a h , et des habitants de B a b y lo n e , de C u th a ,
de E m a th , et de S ep h arvaim , et co llo ­ d’A v a h , d ’É m ath et de S é p h a rv a im , et
ca v it eos in civ ita tib u s Sam ariæ pro filiis il les é ta b lit dans les villes de Sam arie à
Israel ; qui possederunt S a m a ria m , et la p lace des fils d’ Israël. Ces peuples
h abitaverun t in urbibus ejus. possédèrent la S a m arie, et habitèrent
dans ses villes.
25. Cum que ibi habitare coepissent, 25. L orsqu'ils eurent com m encé à y
non tim eban t D om in um ; et im m isit in dem eurer, com m e ils ne craign aien t point
eos D om inus leo n es, qui in terficieban t le Seigneur, le Seign eur en voya contre
eos. eux des lions qui les tuaient.
26. N un tiatum que est regi A ssyriorum , 26. On l ’annonça au roi des A ssyrien s,
et dictum : G entes quas tra n stu listi, et et on lui dit : L es peuples que vous avez
habitare fe cisti in civita tib u s S a m ariæ , déportés, et que vous a ve z f a it habiter
ign o ran t leg itim a D ei terræ ; et im m isit dans les v jlle s de Sam arie, ign orent la
in eos Dom inus leon es, et ecce in ter­ religio n du D ieu de ce p a y s , et le S e i­
ficiunt eos, eo quod ign orent ritum D ei gn eur a envoyé con tre eux des lions qui
terræ . les tu e n t, p arce qu’ils ign o ren t la m a­
nière de servir le D ieu du pays.
27. P ræ cep it autem rex A ssyrio ru m , 27. A lors le roi des A ssyrien s donna
dicens : D u cite illu c unum de sacerdo­ cet ordre, et d it : E n v o y e z - y l ’un des
tibus quos in de cap tivos add u xistis ; et prêtres que vous en a v e z emmenés cap-

S c is s u i est Isr a el : le sch ism e des d ix tr ib u s fu t Sargo n se g lo rifie d ’a v o ir dépeu plé son te r r i­
l ’o rig in e e t la cause de ta n t de m alh e u rs, c a r 11 to ire ; l’é c riv a in sacré n ou s Indique ic i en quel
m it im m éd iatem en t u n ab im e en tre J é h o v a h et en d ro it a v a ie n t é té d ép o rtés u n ce rta in nom bre
ce tte p a rtie de son peuple ( sep a r a v it en im ..., des h a b ita n ts . — S e p h a rv a im . V ille b abylo ­
p a r le c u lte des v e a u x d’o r ) . T r a n sla tu sq u e...: nien n e com m e C u th a ; S ip p a r a on S ip a r des
U e st v r a i q u ’u n g ra n d n o m bre d’ Israélites In scrip tion s cu n é ifo rm e s. E lle é ta it bâ tie s u r la
d em eu rèren t dans le p ays ( c f. II P a r . x x x , 1 ; riv e g a u ch e de l ’E u p h r a t e , à e n virb n 50 k il. au
x x x r v , 9 ); m a is , soum is a u x A ss y rie n s e t au s­ sud -ou est de B a g d ad , s u r le s ite a c tu e l de Teii-
s itô t m êlés à u n e p op u la tio n n o u v e lle ( ve rs. 24), A b ou -H ab b a ( A tl. g éo g r., pl. v m ) . — I n civ ita ­
ils p erd ire n t to u t ca ra ctè re d is tin c tif. tib u s S a m a r ia . L e m ot S a m a rie d ésign e Ici le
16° O rigin e e t religio n des n o u v e a u x h ab i­ ro yau m e e n tie r d ’Israël.
ta n ts du ro y a u m e d’Is ra ë l. X V I I , 2 4 -4 1. 25-27. L e S eig n eu r, p o u r im p ro u v e r l ’id o H trie
24. Com m ent les A ss y rie n s rep eu p lèren t le des n o u ve a u x h ab ita n ts, en vo ie dan s la Sam arie
pays. — A d d u x it a u tem ... Sa rgo n ra co n te en des lions q u i la r a v a g e n t. — S o n tim eb a nt...
p rop res term es dans ses an n ales q u ’il p r it en C.-à-d. ne l ’a d o ra ie n t pas, ne lu i ren d aien t aucun
d iv e rs p ays (n o tam m e n t d e B a b y lo n e) des gro u p es cu lte . A in si q u ’il s e ra d it b ie n tô t ( v e r s . 29 -30 ),
de co lo n s , q u ’il les am en a d an s « le p a y s d e la les colon s, v e n u s de d iv e rs points, s u iv ir e n t to u t
m alson d’A m r i » , e t q u ’il « les fit h a b ite r dans d’ab ord u n iq u e m e n t la relig io n de le u r pays
la v ille de Sam arie ». — De C u th a . V ille b a b y ­ d’o rig in e . — I m m is it... D o m in u s ... a Com m e si
lonienne, la K u t h l des in scrip tio n s cu néiform es, le S e ig n e u r, Jaloux de la sa in te té d e ce tte con­
situ ée selon to u te v raise m b la n ce s u r l ’em place­ tr é e , n’e û t pas v o u lu q u e l’id o lâ trie s’y ré tab lît
m en t de T e ll- I b r â h im , à 16 k il. au n o rd -est de en tièrem en t. » (C a lm et, h . I.) — In terficieba n t.
B abylon e. — D e A v a h . E n h ébreu : 'I v v a ' ; lo­ Cet im p a rfa it de la d u ré e correspond fo r t bien à
ca lité q u i n’a pas é té en co re Identifiée. — De la to u rn u re h éb ra ïq u e, q u i m anque des actes réi­
E m a th . V ille syrien n e , so u ven t m en tion n ée dans térés ( a ils é ta ie n t é g o rg e a n t » ). — L é g itim a :
la B ib le ( v o y e z la note de I I I R e g . v i n , 6 5), la re ligio n , le cu lte . — D e l terra . L a n g a g e con­
A m a ta ou A m a tti des m on u m en ts assyriens. form e a u x idées p aïennes, d ’ap rès lesquelles chaque
IV Reo. X V I I , 28-33. 637

tifs ; qu’il y retourne, et demeure a vec v a d a t, et habitet cum eis. et doceat eos
ces peuples, et qu’il leur apprenne le legitim a Dei terræ.
culte qui doit être rendu au Dieu du
pays.
28. A insi l ’un des prêtres qui avaien t 28. Igitur cum venisset unus de sacer­
été emmenés cap tifs de Samarie y revint, dotibus his qui captivi ducti fuerant de
et demeura à B é th e l, et il leur apprenait Sam aria, h abitavit in B eth el, et docebat
la manière dont ils devaient honorer le eos quomodo colerent Dominum.
Seigneur.
29. Chacun de ces peuples se fit son 29. E t unaquaeque gens fab ricata est
dieu ; et ils les mirent dans les tem ples deum suum ; posueruntque eos in fan is
et dans les hauts lieux que les Sam ari­ excelsis quæ feceran t Sam aritæ , gens et
tains avaien t bâtis ; chaque nation m it gens in urbibus suis in quibus habitabat.
le sien dans les villes où elle habitait.
30. L es B abyloniens se firent Sochoth- 30. V iri enim Babylonii feceru n t So-
Benoth ; les Cuthéens, N ergel ; ceux clio th - Benoth ; viri autem Chutæi fe c e ­
d ’E m a th , A sim a ; runt N ergel ; et viri de E m ath feceru nt
A sim a.
3 1. les H évéens firent N ebahaz et 3 1. Porro H evæ i feceru nt N ebahaz et
T harthac ; mais ceux de Sépharvaïm fa i­ T h arthac ; hi autem qui erant de Se-
saient passer leurs enfants par le f e u , et pharvaim com burebant filios suos ig n i,
les brûlaient à A dram élech et à A nam é- Adram elech et A n am elech , diis Sephar-
lech , dieux de Sépharvaïm . vaim .
32. E t néanmoins ils adoraient le Sei­ 32. E t nihilominus colebant Dominum.
gneur. Ils choisissaient les derniers du Feceru nt autem sibi de novissim is sacer­
peuple pour les établir prêtres des hauts dotes excelsorum , et ponebant eos in
lie u x , et ils offraient leurs sacrifices dans fan is sublim ibus ;
ces temples.
33. E t quoiqu’ils adorassent le Sei­ 33. et cum Dominum colerent, diis
gneur, ils servaient en même temps leurs quoque suis serviebant ju x ta consuetu-

co n trée é ta it placée sous ia d o m in ation e t la p ro ­ cités p a r les te x te s cu néiform es : le prem ier é ta it


tection d ’une d iv in ité sp écia le, très jalouse de une d iv in ité solaire ; le second é ta it représenté
ses droits. v ê tu d’une peau de poisson ( A t l. a rch., pi. e x i ,
28-33. R eligio n b iga rrée des n o u vea u x colons. flg. 6 ). — N ih ilo m in u s colebant... On conçoit
— H a bita v it in B eth el. L e p rê tre - in stru c­
te u r a v a it donc é té au serv ice du veau d ’or
érigé dans ce tte v ille p a r Jéroboam ( c f .
I I I R eg. x n , 2 9 ). — U n a q u a qu e... deum
s u u m . Ces m ots, rapprochés des v ersets 32
e t 33, nous in d iqu en t le ré su ltat des p réd ica­
tion s du p rêtre de B éth el : ce f u t un m ons­
tr u e u x m élange des cu ites païens e t de ia
v ra ie religio n . — Gens et gens. H ébraïsm e :
ch aque group e de c o lo n s .— Sochoth-B en oth
(h éb r. : Sukkât B 'n ô ft. C’e st là p rob ablem en t
une tran scrip tio n hébraïque fa u tiv e d u nom
de ia déesse babylon ien n e Z ir b â n it.— Nergel.
P lu s ex actem en t : N e rg a l ; le d ie u -lio n , que
l ’on rep résen tait sous la fo rm e d ’u n lion
colossal g a rd a n t l ’en tré e des p ala is a ssy ­
rien s ( A t l . arch., pl. l v i , flg . 1 ; pl. l v i i i ,
fig. 7 ) . L es in scriptio n s cunéiform es a tte s ­
ten t q u ’il é ta it « le d ieu des gens de C u th a ».
— A s im a ( h é b r .: ’ A s îm a ') . P e u t - ê tr e la
m ême d iv in ité que l ’Esm oûn phénicien. —
N eba ha z (h éb r.: N iblia z) e t T h a rth a c u’o n t pas com bien ce cu ite de Jéh o vah é ta it g ro s s ie r, im ­
été retrou vés su r les m onum ents. L es H e v a i p arfa it, d ’a u ta n t plus qu ’il a v a it p our bases les
sont les h ab ita n ts d’A v a h ( vers. 24 ). — A d r a ­ rites sacrilèges in tro d u its p a r Jéroboam ( v o y e z
m elech et A n a m elech . E n assyrien : A d a r -M a lik , la n ote de III R eg . x n , 2 9 ). — D e n o v is s im is
A d a r est p rin ce, e t A n u -M a lik , A n o u est prince. sacerdotes. P lu tô t : de ia m asse du peuple, sans
Or les d ieu x A d a r et A nou sont fréquem m ent d istinotion. Comp. I I I R eg. x n , 3 1 , et ie coin-
638 IV Reg. X V I I , 34-41.

dinem gen tium de quibus translati fu e ­ d ie u x , selon la coutum e des nations du


rant Sam ariam . m ilieu desquelles ils ava ien t été trans­
férés en Sam arie.
34. Usque in praesentem diem morem 34. Ces peuples suiven t encore au jo u r­
sequuntur antiquum ; non tim en t D om i­ d’hui leurs anciennes coutum es. Ils ne
num , neque custodiunt cerem onias ejus, craign en t pas le Seigneur, ils ne garden t
ju d icia et le g e m , et m andatum quod pas ses cérém onies, ni ses ordonnances,
praeceperat Dom inus filiis J a c o b , quem ni ses lo is, ni les préceptes qu’il donna
c o g n o m in a n t Israel ; a u x fils de J aco b ( q u ’il surnom m a I s ­
r a ë l) ,
35. et percusserat cum eis p actu m , et 35. a v e c lesquels il a v a it fa it alliance,
m andaverat e is, dicens : N olite tim ere en leur donnant ce com m andem ent si
deos alien os, et non adoretis eos, neque exprès : N e révérez point les dieux
colatis eos, et non im m oletis e is; étran gers, ne les adorez p as, et ne leur
sacrifiez p as;
36. sed Dom inum Deum vestru m , qui 36. m ais rendes ces devoirs au S ei­
ed u xit vos de terra Æ g y p ti in fortitudin e gn eur votre D ie u , qui vous a tirés d’É -
m a gn a, e t in brachio exte n to , ipsum ti­ g y p te par une gran de p uissan ce, et en
m ete, et illum ado rate, et ipsi im m olate. déployan t la fo rce de son bras. R évérez-
le, ad o rez-le, et offrez-lui vos sacrifices.
37. Cerem onias quoque, e t ju d ic ia , et 3 7. G ardez ses cérém onies, ses ordon­
le g e m , et m andatum quod scrip sit vobis, nances , ses lo i s , et les préceptes qu’il
custodite ut fa c ia tis cun ctis diebus ; et vous a donnés par é c r it ; o b serve z-le s
non tim eatis deos alienos. tous les jours de votre vie ; et n ’a yez a u ­
cune crain te des d ieu x étran gers.
38. E t pactum quod percussit vobiscum 38. N ’oubliez ja m ais l’a llia n ce qu’il a
nolite o b liv isci, nec co latis deos alien os; fa ite a v e c v o u s , et n ’honorez point les
dieux étran gers ;
39. sed Dom inum D eum vestrum ti­ 39. m ais craign ez le Seigneur votre
m ete, et ipse eruet vos de m anu omnium D ie u , et c ’est lui qui vous délivrera de
inim icorum vestrorum . la puissance de tous vo s ennem is. -
40. Illi vero non au d ieru n t, sed ju x ta 40. Cependant ils n ’ont poin t o b é i, et
consuetudinem suam pristinam perpe­ ils ont su iv i leurs anciennes coutum es.
trabant.
4 1. F u eru n t ig itu r gen tes istæ- ti­ 4 1. A in si ces peuples ont crain t le
m entes quidem D o m in u m , sed nihilom i­ Seign eur; m ais ils ont servi en même
nus et idolis suis servientes ; nam et filii tem ps les idoles. C ar leurs fils et leurs
eorum , et nepotes, sicut feceru n t patres p etits-fils fo n t encore au jo u rd ’hui ce
s u i, ita fa c iu n t usque in praesentem qu’ont fa it leurs pères.
diem.

m en ta ire. — L e v e rs e t 33 ré cap itu le le s cin q pétée tro is fo ls de su ite (v e rs. 35, 37, 38). — S id
p récéd en ts ( 2 8 - 3 2 ) . D o m in u m ... : de m ê m e , trip le ré p é titio n pour
34-41. É t a t re lig ie u x des S a m a rita in s à l ’ép o­ ces m ots (v e rs. 36, 39). C ’é ta it le p o in t essentiel
q u e où f u t com posé le q u a trièm e liv r e des R ois. de l ’a llia n ce th é o cra tiq u e ( p a ctu m , v e rs. 38), soit
— I n prœ sentem d iem . V o y e z I I I R e g . v m , 8 , n é g a tiv e m e n t, s o it p o sitive m e n t. — I n brachio
ït la n ote. — M orem ... a n tiq u u m : les p ra tiq u e s e xte n to (v e rs. 36) : a v e c u n e to u te-p u issan ce ir ­
.■ellgieuses des p rem iers co lo n s, telles q u ’elles résistib le. C f. E x . VI, 6 ; D en t, rv, 34, etc . — IU i
vien n en t d’ être d écrites. — N o n tim e n t D o m i­ v ero. L e n a r ra te u r rep ren d son ré c it, interrom p u
n u m . C .- à - d ., d ’a p rè s le c o n te x te : to u t en re n ­ au v e rs e t 35. — I ta f a c iu n t . E t il en fu t ainsi
d a n t à Jéh o va h u n ce rta in cu lte (v ers. 32 e t 33), p end a n t q u e lq u e s gé n é ra tio n s ; m ais, à la fin de
ils n e l’h o no ren t pas selon les rè g le s q u ’il a v a it la c a p tiv ité de B a b y lo n e , to u te tra c e d’ idolâtrie
lu i-m ê m e é ta b lie s ; pensée qn e d évelo p p en t les d isp a ru t de la re lig io n s a m a r ita in e , q u i d evin t
versets 34-39. — D icen s (v ers. 35)... R ésum é de le cu lte de J é h o v a h , q u o iq u e a v e c des rite s et
n o m b reu x passages d u P ën ta teu q u e ; en tre au tres, des d ogm es s p é c ia u x , q u i la d is tin g u è re n t tou­
E x . x x , 5 ; x x x i v , 15 ; L e v . x v ir , 7 ; D eut. v , 9 ; jo u rs du Judaïsm e.
v t, 13-15, etc- — N o lite tim ere deos... : idée ré­
IV Reg. X V I I I , 1-7. 630

CHAP IT RE XVIII

1. L a troisième année d’O s é e , fils 1. Anno tertio O see, filii E la , régis


d ’ Ela, roi d ’Israël, E zéchias, filsd ’A chaz, Israel, regn avit E zéch ias, filius A c h a z ,
roi de J u d a , com m ença régner. regis Juda.
2. Il a vait v in g t-c in q ans lorsqu’il 2. V ig in ti quinque annorum erat cum
monta sur le trône, et il régna vin gt- regnare coepisset, et viginti novem annis
n euf ans dans Jérusalem . Sa mère s’ap­ regn avit in Jérusalem . Nomen matris
pelait A bi, et était fille de Zacharie. ejus A b i, filia Zachariæ .
3. Il fit ce qui. était bon au x yeu k du 3 . F ecitque quod erat bonum coram
Seigneur, selon tout ce qu’a va it fa it D a­ D om ino, ju x ta omnia quæ fecerat D avid
vid son père. pater ejus.
4. Il détruisit les hauts lie u x , brisa 4. Ipse dissipavit e xce lsa, et contrivit
les statu es, a battit les bois sacrés, et statuas, et succidit lucos, confregitque
m it en pièces le serpent d’airain que serpentem æneum quem fecerat Moyses,
Moïse a va it f a it , parce que les fils d ’Is­ siquidem usque ad illud tempus filii
raël lui avaien t brûlé de l’encens ju sq u ’a ­ Israel adolebant ei incensum ; vocavitque
lors, et il l ’appela Nohestan. nomen ejus Nohestan.
5. Il m it son espérance au Seigneur 5. In Dom ino Deo Israel sp eravit;
Dieu d’Israël ; c ’est pourquoi il n ’y en itaque post eum non fu it sim ilis ei de
eut poiut après lui d ’entre tous, les rois cunctis regibus J u d a , sed neque in his
de Juda qui lui fû t sem blable, de même qui ante eum fuerunt.
qu’il n ’y en avait pas eu avan t lui.
6. Il dem eura attaché au Seign eur, et 6. E t adhæ sit D om ino, et non recessit
il ne se retira pas de ses vo ies, et il ob­ a vestigiis e ju s , fecitque m andata eju s,
serva les com m andem ents que le Sei­ quæ præ ceperat Dom inus M oysi.
gneur a va it donnés à Moïse.
7. C ’est pourquoi le Seigneur était 7. Unde et erat Dominus cum eo,-et
avec l u i , et il se conduisait avec s a ­ in cunctis ad quæ procedebat sapienter
gesse dans toutes ses entreprises. Il se se agebat. R eb ellavit quoque contra re­
révolta aussi contre le roi des A ss y ­ gem A ssyrio rum , et non servivit ei.
rien s, et ne voulut plus lu i être asservi.

SE C O N D E P A R T I E — Sta tu a s..., lucos. Com parez x v n , 10. — Ser­


H is to ir e d e s r o is d e J u d a , d e p u is l a r u in e pen tem ceneum . S u r ce tte im age c é lè b re , v o y e z
d u r o y a u m e d 'I s r a ë l j u s q u 'à la c a p t iv it é N u m . x x i , 4-9. On l’a v a it conservée dans le tré­
d e B a b y l o n e . X V I I I , 1 — X X V , 29. sor d u san ctu aire ; É zéch las la m it en plèoes
parce q u ’elle é ta it devenu e l’occasion de p ra ti­
S e c t io n I. — L e règne d ’É z g c h ia s . X V III, I
ques sem l-ldolâtrlques (.adolebant e i...). — Voca-
— X X , 21.
v itq u e... P lu tô t : on l ’ap p elait. F o h e s ta n ( h é b r
§ I. — In v a s io n de Sen nachèrlb. X V l l ï , 1 F 'h u B tâ n ) é ta it une d énom ination populaire, q u i
— X I X , 37. d ésig n a it to u t à la fois la form e (n a lia S, serp ent)
1° D urée et caractère du règn e d’Ézéchias. et la m atière ( n 'k oSef, airain ) de l’ im age. — V ers.
x v m , i-8. 6-6, d étails positifs su r la sain teté du roi É zéchlas.
C h a p . X V I I I . — 1 -2 . L es dates principales. — L ’éloge n o n f u i t ei s im ilis... sera id en tiqu em en t
Syn chron ism e : a n n o tertio Osee. — A g e d’É zé­ appliqué à Josias ( x x m , 2 6 ) : o’est com m e une
chias à son avèn em en t : v ig in ti q u in q u e... — form ule proverbiale, qu ’il ne fa u t p oin t « pousser
D urée de son règn e : v ig in ti n ovem ... d’une m an ière ou trée » (C a lm e t), e t q u i signifie
3 -8 . C a ractère m oral du règn e. — F ecit... bo­ sim plem en t que ces d eu x princes fu re n t l’u n e t
n u m . On ne donne ce tte note sans restrictio n l’a u tre d’excellen ts rois. — A d h æ sit D o m in o :
au cu n e q u ’à trois rois de Ju d a : à A sa (I I I R eg. expression très fo rte , so u ven t em ployée au Deu-
x v , i l ) , à É zéchlas, à Josias ( I V R eg . x x u , 2). téronom c (rv, 4 ; x , 20 ; x i, 22, e tc.). — Unde et...
— V ers. 4 - 6 , d ém onstration p ar les fa its de la D o m in u s (v e r s . 7») : la p lus belle des récom ­
sain teté du ro i É zéch las. D ’ab o rd , il écarta avec penses p our le p ieu x É zéchlas ; d’au cu n roi, d e­
soin to u t ce q u i m etta it obstacle à la p erfection puis D a v id , il n ’a v a it été d it qu e le Seign eu r
du cu lte de Jéh o vah (v ers. 4). — D issip a v it e x ­ é ta it av ec lu i ( c f . II R eg. v , 10 ). Com m e consé­
celsa : aucun roi de Ju d a, a v a n t lui, n’a v a it eu quence de ce tte union In tim e, i n cu n ctis... s a ­
ce co u ra ge. Jérusalem d e v in t donc alors le centre pienter... ( h ébr. : il p rosp érait ). D eu x exem ples
un ique de la religio n th éo cratlq u e (cf. vers. 22). de cetto prospérité, v ers. 7*>-8 : 1° rebellavit,,,, et
G40 IV Reg. X V I I I , 8- 1 4 .

8. Ipse percussit Ph ilisth æ os usque ad 8. I l b a ttit les P h ilistin s ju sq u ’à G aza, [


G a z a m , et omnes term inos eorum , a et il ruina leurs terres, depuis les tours I
turre custodum usque ad civ ita tem m u­ des gard es ju sq u ’au x ville s fortes. I
nitam .
9. A nn o quarto regis E z e ch iæ , qui 9. L a quatrièm e ann ée du roi É zé- I
erat annus septim us O se e , filii E la , regis c h ia s , qui éta it la septièm e d ’O sé e, fils
Is ra e l, ascen dit Salm anasar, re x A ssy rio ­ d ’ E la , roi d ’Is ra ë l, Salm anasar, roi des
rum , in S a m ariam , et op p u gn avit e a m , A ss y r ie n s, v in t à Sam arie et l ’a ss ié g e a , ^
• 10. et c e p it; nam post annos tres, 10. et la p rit; car Sam arie fu t prise |
inno sexto E z e ch iæ , id est nono anno après un siège de trois an s, la sixièm e
O see, regis Israe l, capta est Sam aria. année d’E z é ch ia s, c ’e s t - à - d ir e la n eu­
vièm e année d ’Osée, roi d ’Israël.
1 1 . E t transtulit re x A ssyriorum Israel 1 1 . E t le roi des A ssyrien s déporta 1
in A ss y r io s , collocavitque eos in H a la et les Israélites en A ss y r ie , et les fit habiter
in H abor fluviis G o za n , in civitatib u s à H a la et à H abor, près du fleuve de
M edorum , G o za n , dans les v ille s des M èdes,
12. quia non audierun t vocem D om ini 12. parce qu’ils n ’a va ien t point écouté
D ei sui, sed præ tergressi sunt pactum la v o ix du Seigneur leur D ie u , qu’ils
e ju s ; om nia quæ præ ceperat M oyses, avaien t vio lé son a llia n ce , et qu’ils n ’a ­
servus D o m in i, non audierun t, neque va ie n t ni écouté ni suivi tout ce que
fecerunt. M oïse, serviteur du Seigneur, leu r a va it
prescrit.
13. A nno quartodecim o re g is E zech iæ , 13 . L a quatorzièm e année du roi É zé-
ascen dit S en n ach erib , rex A ssyrio ru m , ch ia s, Senn achérib, roi des A ssy rie n s,
ad universas civ ita tes Ju d a m un itas, et vin t attaquer toutes les v ille s fo rtes de
cep it eas. J u d a , e t il les prit.
14. T u n c m isit E zech ia s, rex J u d a , 14. A lo rs E z é c h ia s , roi de J u d a , en­
nuntios ad regem A ssyriorum in L a ch is, v o y a des am bassadeurs au roi des A s s y ­
dicens : P e cca v i ; recede a m e, et omne riens à L a c h is , et lu i dit : J ’ai p éch é;
quod im posueris m ihi feram . In d ix it éloignez-vous de moi, et je souffrirai tout
itaque rex A ssyriorum E z e c h iæ , regi ce que vous m ’im poserez. L e roi des
J u d æ , trecen ta talenta a rg e n ti, et tri­ A ssyrien s ordonna à E z é c h ia s , roi de
gin ta talenta auri. J u d a , de lui donner trois cents talents
d’argen t et trente talen ts d’or.

il. ré u ssit m om en ta n ém en t à seco uer le Joug oné­ sa tro isiè m e cam pagn e. V o y e z F . V ig o u r o u x ,
re u x et h u m ilia n t d e l ’A s s y rie ; 2° p e rc u s sit P h l- B ib le et découvertes, t. I V , p. 196 e t ss. — C iv i­
listln eos..., les re fo u la n t ju s q u ’au 6ud de leu r tates... cepit. V o ici les p rop res paroles de Senna-
te r rito ire ( a d G a z a m ; A tl. géogr., pl. v n ) . S u r ch é rlb , telles q u ’on les lit s u r le p rism e h exa go n e
la lo cu tio n a turre... v o y e z la n o te de x v n , 9 ; d it de T a y lo r : « E t É zé ch ia s de J u d a ( H a -za-
elle m arq u e Ici u n e co n quête to ta le . k i- y a - h u 'Y a - h u - d a - a ï ) , q u i ne s’é ta lt pas sou­
2® R u in e d u ro y a u m e d’ Israël. X V I I I , 9-12. m is à m ol, q u a ra n te -six d e ses p laces fo rte s, des
9-12. L e n a r r a te u r r é p è te , en y a jo u ta n t seu ­ b o u rg a d e s e t p e tite s lo calités de son ro y a u m e ,
lem en t d e u x d ates syn ch ro n lq u es (a n n o qu a rto ..., sans nom bre,... a v e c des m ach in es d e siège je
a n n o s e x t o ) , ce q u ’ il a d it p lu s h a u t de ce tte liv r a i l ’a s s a u t, e t je les p ris. 200 150 h om m es et
ruin e te rrib le ( c f . x v n , 5 - 8 ) . C’est com m e un fem m es, g ra n d s e t p e tits, des c h e v a u x , des m u ­
re fra in sin istre, q u i fa it m ieu x re sso rtir la p ro ­ le t s , des â n e s , des c h a m e a u x , des b œ u fs, e t des
tectio n d iv in e si la rg e m e n t co n férée à É zéch ias. b reb is sans n om bre j ’e m p o rta i, e t com m e bu tin
— A u lie u de f lu v i i s G ozan ( v e r s . 1 1 1 , lis e z : je co m ptai. #
fleu ve de G ozan. 1 4 - 1 6 . L o u rd tr ib u t Im posé à É zéch ia s. —
3® Sen n ach érib e n v a h it le ro yau m e de J u d a ; M is it... i n L a c h is . A u jo u rd ’ h u i O um m - L a k is ;
É zéch ias e st o b lig é de se so u m ettre e t de p ayer c ’é ta it alors u n e p lace trè s fo rte, au sud-ou est du
un tr ib u t co n sid érable. X V I I I , 1 3 - 1 6 . ro y a u m e . E lle co m m an d ait la ro u te d’ É g y p t e ;
13. L ’Invasion assyrien n e. — S e n n a ch erib . E n or, d an s ce tte C am p agn e, l’ o b je ctif p rin cip a l du
h é b r e u : Sa n h érib ; en assyrien : S i n - a h i - i r i b . m on arqu e assyrien é ta it bien m oins J n d a que le
F ils e t su ccesseur de S a r g o n , « le p lu s célèbre ro yau m e des P h a r a o n s , q u i a v a it so u lev é co n tre
des co n q u éra n ts a s s y rie n s , » ce lu i d o n t la B ibie la d o m in atio n n in iv ite u n ce rta in n o m bre des
nous p arle le p lus au lo n g , e t q u i p arle lui- É ta ts de l’A sie o ccid e n ta le . C f. x ix , 24 ; I I P a r.
même le p lus de la nation th é o cra tiq u e dans ses x x x n , 9 ; H é ro d o te , n , 14 1. Sen n ach érib assié­
an n ales. C ette Invasion du ro yau m e de J u d a est g e a it donc L a c h is p ou r fa ir e face, de ce tte fo rte
m entionnée s u r les m on um en ts assyrien s com m e p osition, à to u s ses en n em is .à la fois. T r a it vl-
V Reo. X V Itl, 15 17. 641

5- Ezéehias lu\ donna tout l’argen t 15. Deditque Ezechias omne argentum
qui ee trouva dans la maison du S e i­ quod repertum fuerat iu domo Domini
gneur, et dans les trésors du roi. et in thesauris regis.
16. Ce fu t alors qu’E zéehias détacha 16. In tempore illo con fregit Ezechias
des battants des portes du tem ple du valvas templi D om ini, et lam inas auri
Seigneur les lam es d’or que lu i-m ê m e quas ipse affixerat, et dedit eas regi A s ­
y a va it a tta c h é e s , et les donna au roi syriorum.
des A ssyriens.
17. L e roi des A ssyriens envoya en ­ 17. M isit autem rex Assyriorum T h a r ­
suite de L aehis à Jérusalem , vers le roi than, et R absaris, et R absacen, de L a ­
Ezéehias, T h a rth a n , Rabsaris et Rabsa- ehis, ad regem E zeehiam , cum manu
cés, avec une forte escorte. Ils montèrent, va lid a , Jérusalem ; qui eum ascendissent,
et arrivèrent à Jérusalem , et s’arrêtèrent venerunt Jérusalem , et steterunt ju x ta

siblem ent p rovid en tiel : on a d éco u v ert à N ln lve sa barbe sont très lo n g s , e t bouclés avec soin.
u n b a s -r e lie f q u i représente le terrib le con qué­ Il porte à ses oreilles des pendants cruciform es.
ra n t d ev an t ce tte v ille . « I l est assis su r un Un m agnifique b ra celet en tou re chacun de ses
trône rich em en t o rn é , d ont le dossier est cou­ bras à dem i nus. Sa m ain d ro ite , le v é e , est a r ­
v e rt d’un riche tapis à fleurs e t à la rges fr a n g e s , mée d’une flèche ; de sa gau ch e, 11 tie n t l’arc, q u ’il
e t dont les pieds im iten t des pom m es de pin. ap p u ie s u r le m archepied de son trône. Senna-
ch érlb a u n nez aq u ilin fo rte m e n t prononcé. Son
v isage a l’a ir -sévère, e t dénote le co n qu éran t
im placable e t le g u e rrie r sans m erci. » F . V i­
g o u ro u x , l. c., p. 198. V o y e z X'Atl. a rch., p l.
l x x x i , flg. 9. — P eccav i. T rè s hum ble soum is­
sion. L e « péché » d ’É zéchlas en vers Senuachérib
a v a it consisté dans son acte de rébellion (vers. 7).
— Trecenta talen ta a rg en ti : en viro n 2 500 000 fr.
T r ig in ta ... a u r i : 4 000 000. N ous lisons dans
l ’Inscription de Sen n ach érlb d é jà m entionnée :
« E t lu i, É zéchlas, une puissan te crain te de ma
su zerain eté le saisit,... e t ses soldats, e t les gen s
q ue p our la défense de Jéru salem ( U r-sarli-im -m u ),
sa c a p ita le , 11 a v a it pris. Il m e p aya un trib u t,
tren te ta le n ts d’o r , h u it cents talen ts d ’a r g e n t,
des m é ta u x , des rubis... P o u r le p ayem en t du
tr ib u t e t p our faire sa soum ission il m ’e n vo ya
des am bassadeurs. i> A p rem ière v u e , le te x te
assyrien sem ble ê tre en désaccord a v e c celui de
la B ible p ou r le ch iffre des talen ts d ’a rg e n t ;
m a is, com m e le ta le n t h ébreu v a la it d eu x t a ­
len ts assyriens e t d eu x tie r s , la somme e st en
réa lité to u t à fa it la m êm e des d e u x p arts. —
C onfregit... v alva s. N écessité qui d u t être bien
dure p our le cœ u r d ’É zéchias.
4« Les am bassadeurs de Sennachérib sous les
m urs de Jéru salem ; leu rs m enaces e t leu rs b las­
phèm es. X V I I I , 1 7 -3 7 .
V o y e z les récits parallèles de II P a r. x x x n ,
1 e t ss., e t d ’Is a ïe , x x x v m , 1 e t ss.
17-18. A rriv é e de l’am bassade. — T ro is légats,
choisis parm i les prem iers officiers du m onarque
assyrien. T h a r th a n : t u r - t a - n u des in scriptions
cu n éifo rm e s, m ot qu i désigne le gén éral en
Les côtés du siège sont supportés p a r trois rangs ch ef. R a b s a r is , c . - à - d . le ch e f des e u n u q u es,
de p erson n ages, disposés q u a tre à q u a tre , les fonction n aire de h a u t ra n g dans les cours orien­
bras levés p ou r so u ten ir les traverses. Le roi est tales ; ce nom h ébreu est p robablem ent la tr a ­
som ptueusem ent v êtu d 'étoffes ornées des mêmes duction de l ’assyrien r a b - lu b , ch ef du sérail.
Heurs e t des m êm es fra n ges que le tapis du Rabsaces : en h é b re u , R a b -S â q e h , le ch e f des
trôn e. L a tu n ique in férieu re est g a rn ie de gla n d s échansons ; im ita tio n du nom assyrien r a b -S a q ,
a son e x tré m ité ; son vêtem en t supérieur res­ gra n d ch ef ou officier su périeu r. — C u m m a n u
sem ble à une ch asuble. Ses pieds so n t chaussés v a lid a : escorte Im posan te, p our ap p u yer les
de riches pantoufles. Il est coiffé de la tia r e , paroles des am bassadeurs, e t p ou r in tim id er la s
u ’pù p endent d eux long\ fanons. Ses ch e v eu x et h ab ita n ts de Jér««,^len», — P U à r.a , suveriuria •
C o m m e x t. - - II. 41
642 IV Reo. X V III, 18-21.
aquæ ductum piscinæ sup erions, quæ est près de l’aqueduc de la piscine supé­
iu via A g ri F ullonis ; rie u re, qui est sur le chem in du Cham p
•du foulon ;
18. vocaveruntque regem . E gressus 18. et ils appelèrent le roi. É lia c im ,
est autem ad eos E lia c im , filins H elciæ , fils d ’H e lcia s, grand m aître de la m ai­
præ positus dom us, et Sobn a, scrib a , et son du roi, So b n a, secréta ire, et Joa h é,
J o a h e , filius A sa p li, a com m entariis. fils d ’A sap h , chan celier, sortirent auprès
d’eux.
19. D ixitq u e ad eos R absaces : L oq u i­ 19. E t R absacès leu r dit : D ites à
m ini E zech iæ : H æ c d ix it rex m agn us, à E zéch ias : V o ici ce que dit le grand
re x A ssyriorum : Quæ est ista fiducia qua r o i , le roi des A ssyrien s : Q uelle est
n iteris? cette confiance sur laqu elle vous vous
a p p u y e z?
20. F orsitan in isti consilium u t præ- 20. V ous avez peut-être form é le des­
pares te ad præ lium . In quo confidis, sein de vous préparer au com bat ; m ais
ut audeas reb ella re? en quoi m e tte z-v o u s vo tre con fian ce,
pour oser vous opposer à moi ?
2 1. A n speras in baculo arundineo at- 2 1. E s t - c e que vous espérez du sou­
que con fracto Æ g y p to , super quem si tien du roi d’E g y p te ? Ce n ’est qu’un ro ­
in cubuerit hom o, com m inutus in gred ie­ seau brisé ; et si un hom m e s’appuie
tur m anum e ju s, et p erfo rab it eam ? Sic dessus, il se brisera et lui entrera dans
est P h arao , re x Æ g y p t i, om nibus qui la m a in , et la transpercera. V o ilà ce
confidunt in se. qu ’est le p haraon , roi d ’E g y p t e , pour
tous ceu x qui m ettent leur confiance
en lui.

ré s e rv o ir q u i p o rta it aussi le nom de G ihon (n ote É zéch ias (v e rs. 1 9b-2 1), a u x h a b ita n ts (v e rs. 22-241),
de III R eg. i , 3 3 ) ; a u jo u rd 'h u i le B ir k e t-M a - encore à É zé ch ia s ( v e rs . 24b-25 ) , p o u r ren v erser
m llla , près de la porte de J a ffa , à l'o u e st de to u te s leu rs e sp é ra n ce s, e t le u r m o n tre r qu ’ ils
Jéru sa lem ( A tl. gêogr., p l. x i v , x v ) . — Vocave­ n’o n t q u ’u n p a rti à p ren d re : se so u m e ttre . — •
r u n t... rtg em . Som m ation Insolente, à laqu elle le C o u rte in tro d u c tio n , v e rs . 19*. L ’o rg u e ille u se fo r ­
m u le r e x m a g n u s ,
r e x ... e st rep ro d u ite
*-1 v==JT« I « V - - v fré q u e m m e n t p a r
les in scrip tio n s c u ­
S in - a h i- iriba sar kissati sav Assuri
n é ifo rm e s , q u i lu i
S e n n a ch érib , ro i natd^ s roi d ’A s s y r ie d o n n en t m êm e des
d é v e lo p p e m e n ts

*•- bt
ina kitssi
y- <js3= stfit i - b
n i- m i- di u- sib va
plu s e m ph atiqu es
en core ; p a r ex e m ­
ple : « M oi, A sarh ad -
su r un trô n e é le v é e st a y sis et d o n , le g ra n d roi, le
roi p u is s a n t, le ro i
3 sa l-
-B t=B-B
la -
IT-B <
üïtBT at L a- k i- su
des p e u p le s, le roi
d u p ay s d’A ssu r. »—
P re m ie r a r g u m e n t,
le s d ép o u illes de L a c liis v e rs e t 19*>-21 : É z é ­

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m a- h a - ar ' su e- ti-
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<T^ iq.
ch ia s ne s a u ra it
co m p ter s u r le se­
co u rs de l ’É g y p te .
— F o r s ita n in is t i ;
devant lui vie n n e n t.
litté ra le m e n t dans
F r a g m e n t d 'u n e in s c r ip t io n c u n é i f o r m e r a c o n t a n t l e s i è g e d e L a c h i s p a r S e n n a c h é r ib . l ’h éb reu : « T u as
d it , c ’é ta it seu le­
ro i refu sa n a tu re lle m e n t de se ren d re ; 11 d ésign a, m en t u n e p arole des lè v re s (c.-à-d. u n e p arole
de son c ô té , tro is de ses p rem iers m in istres q ue tu sav ais ê tre m en son gère, sans ré a lité ): J ’ai
(v o y e z IIJ R e g . iv , 1 -4 , e t le co m m en taire). con seil e t fo rce p o u r la g u e rre . » — A n spera s...
1 9 -2 5 . D isco urs de R absacès, p ressa n t les h a ­ in Æ g y p to ? M enacés p a r l'A s s y r ie , les H ébreu x
b ita n ts de Jé ru sa lem de se ren d re. — D ixitq u e... esp éraien t ê tre d éfen d u s p a r la puissan ce riv a le
En h é b re u , d ’a p rès le v e rs e t 26. P a ro les h a u ­ d ’A s s u r , l’É g y p t e , e t Isaïe nous les m o n tre , en
ta in e s , o u tra gean tes, m ais très h a b ile s , e t bien e ffe t, e n v o y a n t d é p u tatio n s u r d é p u tatio n aua
dan s le s ty le assyrien tel que les m on um ents pharaon s p ou r en o b te n ir d u secours (cf. Is. x x ,
l ’o n t rév élé. R absacès s’ad resse to u r à to u r à 1 - 6 ; x x x , 1 - 8 ; x x x i , 1 - 4 ) ; m ais to u jo u rs eu
IV Reci. X V I I I , 22-27. G 13

22 Que si vous me dites : (J’esl dans 22. Quod si dixeritis mihi : lu Domino
le Seigneur notre Dieu que nous avons Deo nostro habemus fiduciam ; nonne
confiance, n’est - ce pas ce Dieu dont iste est cujus abstulit E zechias excelsa
E zéchias a détruit les autels et les hauts et a lta ria , et præ cepit Judæ et Jérusa­
lie u x , en donnant cet ordre à Juda e t à lem : A n te altare hoc adorabitis in J é ­
Jérusalem : V ous n’adorerez plus que rusalem ?
dans J érusalem, devant ce seul autel ?
23. V en ez donc m aintenant auprès du 23. Nunc igitur transite ad dominum
roi des A ssyriens mon m aître, et je vous m eum , regem A ssyriorum , et dabo vobis
donnerai deux m ille ch e v a u x ; et voyez duo m illia equorum ; et videte an habere
si vous pourrez trouver seulem ent autant valeatis ascensores eorum.
d ’hommes qu’il en fa u t pour les monter.
24. E t com m ent pourriez - vous tenir 24. E t quomodo potestis resistere ante
ferm e devant un seul satrape des der­ unum satrapam de servis domini mei
niers serviteurs de mon seigneur? E st- m inim is? A n fiduciam habes in Æ g y p to
ce que vous m ettez votre confiance dans propter currus et equites?
l ’E g y p te , à cause de ses chars et de ses
cavaliers?
25. Mais n’est-ce pas par la volonté du 25. Num quid sine Domini voluntate
Seigneur que je suis venu dans ce pays ascendi ad locum istum ut demolirer
pour le détruire ? Le Seigneur m ’a dit : eum ? Dominus d ixit mihi : Ascende ad
E ntrez dans cette terre et ravagez-la. terram han c, et demolire eam.
26. A lors E liacim , fils d’ H e lc ia s , et 26. D ixerun t autem E lia cim , filius
Sobna et Joahé dirent à Rabsacès : Nous H e lciæ , et Sobn a, et Joh ae, Rabsaci :
vous supplions de parler à vos serviteurs Precam ur ut loquaris nobis, servis tuis,
en syriaque, car nous comprenons cette sy ria ce, siquidem in telligin ius hanc lin ­
la n g u e , et de ne pas nous parler en gu am , et non loquaris nobis ju d a ice ,
hébreu devant le p e u p le , qui écoute de audiente populo qui est super murum.
dessus les m urailles.
27. Rabsacès leur répondit : E s t - c e 27. Responditque eis R a b sa ce s, d i­
pour parler à votre m aître et à vous, que cens : Num quid ad dominum tuum et ad
mon seigneur m ’a envoyé ic i? et n’est- te m isit me dominus meus ut loquerer
ce pas plutôt pour parler à ces hommes sermones hos, et non potius ad viros qui
qui sont sur la m uraille, réduits à man- sedent super m urum , ut com edant ster -

v a in . A u ssi, rien de p lus v r a i, de p lus Ironique, — Q uatrièm e a r g u m e n t , ie p lus p u issan t dc


e t de plus p itto resq u e que la com paraison de t o u s , v ers. 24b -25 : Jéh o vah lu i-m ê m e a appelé
R absacès : in baculo (un de ces ro seau x qui les A ssyrien s co n tre Ju d a . — D o m in u s d ix it...:
abondent en Ê g y p t e ; v o y e z l’A tla s d ’h is t. n a t., les m enaces des p rophètes ju ifs, qu i p résentaient
p l. L x n , flg. 3 ; pl. L x ra , flg. 1 )... — Second a r ­ A ss u - com m e l ’in stru m en t des vengean ces du
gu m en t, v e rse t 22 : L es h ab ita n ts de Jérusalem Soign eur co n tre sa nation coupable ( c f . Is. v n ,
ne sau raien t com pter d av an tage s u r J é h o v a h , 17-24 ; x , 5 -12 , etc .) é ta ie n t évid em m en t p arve­
le u r D ieu. — Quod s i d ix e r itis ... : l ’o ra te u r p ré­ nues a u x oreilles des A ssyrien s.
v ie n t ce tte o b jectio n , qu ’ il essaye de re n v erser 26-27. G rossière riposte de Rabsacès à une
d’ une m an ière qui d u t lu i p ara ître très fo rte , à h um ble rep résen tation des délégu és d’Ézéchias.
son p o in t de v u e païen . — A b s tu lit... excelsa... — L o q u a r is... sy ria ce. H éb r.: ’ a r â m it , en ara-
L e s A ssyrien s a v a ie n t donc en tend u p arier des m éen , la lan gu e de la S y rie d am ascèn e, très
réform es religieuses d 'É zéch ias (v ers. 4 ; II P a r. u sitée alors dans l ’A sie o ccid en tale p ou r les re la ­
x x x i , 1) : p our eu x , d im in u er ie nom bre des a u ­ tion s com m erciales ; quoique con gén ère de l ’h é ­
te ls, c’ é ta it am o in d rir le c u lte ; d’où ils con­ b re u , elle en d iffé ra it assez pour n’être pas com ­
clu aie n t que J éh o va h , ir r ité , ne p ro té g e ra it pas prise des ille ttré s sans une étu d e spéciale. —
Ézéch ias. — T ro isièm e a rgu m en t, vers. 23-24* : J u d a ice . H ébr. : y 'h u d it ; expression q u ’on ne
les H é b re u x , ex trêm em en t affaiblis, ne sauraien t ren con tre q u ’ici e t N eh . x m , 24. — A u d ie n te
co m p ter su r e u x -m ê m e s p our résister à Senna- po p u lo . L a conférence a v a it lie u près des rem ­
ch érib. — T r a n site ...; h é b r .: faites un co n trat p a r ts , e t h ab ita n ts e t sold ats éta len t accou ru s
avec m on m aître... — V idete a n ... T r a it e x tr ê ­ p our être tém oins de la scène ; les délégu és du
m em ent m ordan t. Hs n’o n t pas de ca v a le rie , roi red o u ta ien t donc l ’effet d ésastreu x que pou­
arm e dans laquelle e x c e lla it l ’A ssy rie ; e t si on v a ien t p rod u ire les paroles de R absacès. — N u n i-
le u r donne des c h e v a u x , ils n ’au ro n t pas d’hom m es q u id a d d o m in u m ... Ê tre en ten du du peuple :
q u i p uissen t les m on ter. — A n te u n u m s a tr a ­ m ais c’est p récisém en t p ou r le peuple qu’il est
p a m ... : un p ré fe t, ou g o u vern eu r de p rovin ce. v e n u i — Ut com ed a n t..,: p réd ictio n , en iangage
644 IV Reg. X V I I T , 28-35.
cora su a, et. bibant urinam suam vobis- g e r leurs excrém ents a v e c vous et à
cum ? boire leur urine?
28. S tetit itaqu e R ab saces, et e x cla ­ 28. R a b sa cè s, se ten an t donc debout,
m avit voce m agn a ju d a ic e , et a it : cria à haute v o ix , en hébreu : E coutez
A udite verba regis m a g n i, regis A ss y ­ les paroles du grand ro i, du roi des
riorum . A ssyrien s.
29. H æ c d icit rex : Non vos seducat 29. V o ici ce que d it le roi : Qu’ Ézé-
E zech ia s, non enim poterit eruere vos chias ne vous séduise p o in t, car il ne
de manu mea. pourra pas vous d élivrer de ma m ain.
30. Neque fiduciam vobis tribuat super 30. N e vous laissez point a ller à cette
D om inum , d ice n s: E ruens lib erab it nos confiance qu’il veu t vous donner dans le
D om in us, et non tradetur civ ita s hæ c in Seigneur, en disant : L e Seigneur nous
m anu regis A ssyriorum . d élivrera de ce p é r il, et cette v ille ne
sera point livrée entre les m ains du roi
des A ssyrien s.
3 1. N olite audire E zech iam ; hæ c enim 3 1. G a rd e z -v o u s d’écouter E z é c h ia s ;
d icit rex A ssyriorum : F a c ite m ecum car vo ici ce que dit le roi des A ssyrien s :
quod vobis est u tile , et egredim in i ad Pren ez un conseil u tile , et traitez ave c
me ; et com edet unusquisque de vinea m o i; ven ez vous rendre à m oi, et c h a ­
sua et de ficu su a, et bibetis aquas de cun de vous m angera de sa v ig n e , et de
cisternis vestris, son figuier, et vous boirez des eaux de
vos citern es;
32. donec ven iam , et transferam vos 32. ju sq u ’à ce que je vienne vous
in terram quæ sim ilis est terræ ve stræ , tran sférer en une terre qui est sem blable
in terram fru ctife ra m et fertile m v in i, à la v ô tre, une terre fe r tile , abondante
terram panis et vin earu m , terram o liv a ­ en vin et en p a in , une terre de vign es
rum , et olei a c m ellis ; et v iv e tis , et non et d ’o liv ie r s , une terre d’huile et de
m oriem ini. N olite audire E zech ia m , qui m iel ; et vous v iv re z, et vous ne mourrez
vos decipit dicens : Dom inus lib erab it point. N ’écoutez donc pas E zé ch ia s, qui
nos. vous trom pe en disant ; L e Seigneur
nous' délivrera.
33. N um qu ic n oeraveru n t dii gen tium 33. L es dieux des nations o n t-ils dé­
terram suam de manu regis A ssyrio ru m ? livré leurs terres de la m ain du roi des
A ssy rien s?
34. U bi est deus E m ath et A rp h a d ? 34. Où est m aintenant le dieu d ’Em ath
ubi est deus S ep h arvaim , A n a et A va ? et le dieu d’A rp h a d ? Où est le dieu de
N um quid liberaverun t Sam ariam de manu Sép h arvaïm , d’A n a et d ’A v a ? O n t-ils
m ea? délivré de m a m ain la v ille de Sam arie?
35. Q uinam illi sunt in universis diis 35. Q uels sout parm i tous les dieux
terrarum , qui eruerunt regionem suam des nations ceux qui ont délivré de ma
de m anu m e a, u t possit eruere Dom inus m ain leu r propre p a y s , pour croire que
Jérusalem de m anu m e a ? le Seign eur pourra d élivrer de m a m ain
la v ille de J éru sale m ?

gro ssier, des e x tré m ité s q u e les J u ifs a u r o n t à u n u s q u is q u e ...: c . - à - d . q u ’au c u n m al ne leu r
en d u rer p en d a n t le siège de J é r u s a le m , s ’ils ne sera f a i t , e t q u ’ils v iv r o n t d an s la p a ix , l'abon
se re n d e n t à d iscrétio n . C f. vt , 25 e t ss. d a n c e , la lib e rté . Sans d o u te , ils d e v ro n t s'at­
28-35. Second d isco u rs de R absacès. — Stetit... ten d re à ê tre d éportés ( t r a n s fe r a m v o s ...) ; m ais
C.-à-d. q u ’il se ra p p ro ch a de la m u ra ille , p o u r on ch o isira p o u r e u x u n n o u ve a u séjo u r, au ssi
ê tr e m ieu x en ten d u . — A u d ite . A p rè s un e in tro ­ ex c e lle n t e t de m êm e n a tu re que le u r p re m iè re
d u ctio n rapid e (v e rs. 28*0, 11 rep ren d les a r g u ­ p a tr ie ( qu æ s im i li s ...; c f. D e u t. v i n , 7 - 9 , p o u r
m en ts de son p rem ier d isco u rs, p o u r les p résen ter c e tte d escrip tion de la T e rre sain te). B elles fleurs
en term es p lu s p o p u la ire s, ta n tô t m e n a ç a n ts , d ’élo quen ce p o u r d issim u le r ce q u ’ il y a v a it de
ta n tô t fla tten rs. L e s v e rs e ts 29-30 co n tien n en t cru e l d an s la d é p o rtatio n . — D évelo p p em en t de
’e th èm e : V o u s ne p o u v ez a v o ir con fian ce ni en la d eu x iè m e p a rtie du th è m e , v e rs. 32b -35 : J é ­
Ézéchias (v e rs. 29), ni en J é h o v a h (v ers. 30). — h o va h ne p e u t se co u rir efficacem en t son peuple.
D éveloppem ent de la p rem ière p a r tie du th èm e, — N u m q u id U beraverunt...: e t ce que n ’o n t pas
v ers. 31 - 32» : la isser de cô té É z é c h ia s , q u i les f a it les au tre s d iv in ité s, J é h o v a h p o u r r a it - il ie
trom p e, e t s’ab an d o n n er au ro i d ’A ss y rie , q u i les fa ir e ? — E m a t h , A r p h a d ( a u jo u rd ’h u i Teil-
tra ite ra a v e c la p lu s g ra n d e bon té. — Com edet E rfâ d , au n o rd d’A le p ) : d e u x v ille s soum ises p ar
IV Reo. X V I I I , 36 — X I X , 6. 645
36. Cependant le peuple se tu t, et ne 36. T acu it itaque populus, et non re-
répondit pas un seul m ot; car ils avaien t spondit ei quidquara ; siquidem præce-
reçu ordre du roi de ne lui rien ré ­ ptum regis acceperant ut non responde­
pondre. rent ei.
37. A lors E lia c im , fils d ’H e lcia s, 37. Venitque E lia c im , filius H elciæ ,
grand maître de la m aison, Sobn a, se­ præpositus dom us, et Sobna, scriba, et
crétaire, et Joa h é, fils d ’A sa p h , chan ce­ Joahe, filius A sa p h , a com m entariis, ad
lier, vinrent trouver E zéch ias, les v ê te ­ E zech iam , scissis vestibus, et n un tiave­
ments déchirés, et ils lui rapportèrent les runt ei verba Rabsacis.
paroles de Rabsaeès.

CHAPITRE XIX

1. Lorsque le roi Ezéchias eut entendu 1. Quæ cum audisset Ezéchias re x ,


ce la , il déchira ses vêtem ents, se cou­ scidit vestim enta su a, et opertus est
vrit d ’un sac, et entra dans la maison sacco, ingressusque est domum Dom iui.
du Seigneur. , "
2. E t il envoya E liacim , grand m aître 2. E t m isit E lia c im , præpositum do­
de sa m aison, S o b n a, secrétaire, et les m us, et Sobnam , scribam , et senes de
plus anciens des p rê tre s , couverts de sacerdotibus, opertos saccis, ad Isaiam
sacs, vers le prophète Isaïe, fils d’A m o s; p rophetam , filium A m o s;
3. et ils lui dirent : V o ici ce que dit 3. qui dixerunt : H æ c dicit E zechias :
Ezéchias : Ce jour est un jo u r d ’afflic­ Dies tribulationis, et increpationis, et
tion , de reproche et de blasphèm e. L es blasphem iæ dies iste ; venerunt filii usque
enfants sont sur le point de naître, mais ad partum , et vires non habet partu­
celle qui est en travail n’a pas assez de riens.
force pour enfanter.
4. P e u t-ê tr e que le Seigneur votre 4. Si forte audiat Dominus Deus tuus
D ieu aura entendu les paroles de R ab- universa verba Rabsacis, quem m isit rex
sacès, qui a été envoyé par le roi des A ssyriorum , dominus suus, ut exprobra­
A ssyriens son m aître, pour blasphém er ret Deum viv en tem , et argueret verbis,
le Dieu v iv a n t, et pour lui insulter par quæ a udivit Dominus Deus tuus ; et fa c
des paroles que le Seigneur votre D ieu orationem pro reliquiis quæ repertæ sunt.
a entendues. F aites donc une prière pour
le reste qui subsiste encore.
5. L es serviteurs du roi É zéch ias a llè ­ 5. V enerunt ergo servi regis E zech iæ
rent donc trouver Isaïe. ad Isaiam .
6. E t Isaïe leur répondit : V ous direz 6. D ixitque eis Isaias : H æ c dicetis
ceci à votre m aître : V o ici ce que dit le domino vestro : H æ c d icit Dominus :

Sargon, com m e le ra co n ten t scs annales. S u r Se- quel g ra n d h onneur ou te n a it le prophète. —


p h a rv a im , v o y e z la note de x v n , 24. A n a (hébr., Senes : les prem iers d ’en tre les p rêtres. —r A d
R è n a ') et A v a (h é b r., 'I w a h ) sont inconnues. I s a ia m . Il est m entionné ici p our la prem ière
— S a m a r ia m de m a n u m ea : Sen n ach érib s’a t­ fo is ; 11 a v a it d éjà ex ercé ses fo n ction s d u ra n t les
trib u e ici les v icto ire s de ses p rédécesseurs et trois règn es p récéden ts. C f. Is. i, 1. — D ies tr i­
de son père. b u la tio n is... B eau e t d o u lo u reu x la n g a g e , p ou r
36 -37 . L es m in istres d ’Ézéchias v ien n en t lui ca ra ctériser le m alh e u r de la situ ation . L a m é­
rendre com pte de l ’e n tre v u e . — T a c u it p o p u lu s : taphore ven eru n t fllii... m arque av ec én ergie
les assistants com prim èren t le u r In d ig n a tio n , et l’absence de to u tes les ressources h um ain es. —
gard èren t un noble silence, s u r l’ord re e x p rès du E x p ro b ra ret D eu m ... : ces hom m es de fol éta ien t
roi. — S cissis vestibus. En signe de deuil. p lus touchés de l ’o u tra g e fa it à D ieu que de
5» É zéchias en vole co n su lter le prophète Isaïe. le u r propre détresse. — P ro re liq u iis... : allusion
X I X , 1-4 . a u x conquêtes que Sen n ach érib a v a it d éjà faites
C h ap . X I X . — 1. É zéch ias se rend au tem ple, dans le pays (note de x v m , 13).
p our im plorer le d iv in secours. — O pertus... 6° Isaïe relève le co u rage d ’É zéchias p ar la
sacco : a u tre sign e de d euil. Cf. Gen. x x x v n , 34. prom esse d’une d élivran ce toute d ivin e. X I X , 5-7.
2 -4 . Les d élégués du roi aup rès d ’Isaïe. — 5-7. Q uibtts hlasp hem a veru n t... Jéb o v ah saura
D élégation d is tin g u é e , qui m ontre en ven g er sou h o n n e u r .— Im m itta m ,.. s p iritu m ,,
646 IV Reg. X IX , 7-12.

N oli tim ere a fa cie sermonum quos a u ­ Seigneur : N e craign ez point ces paroles
d isti, quibus blasphem averun t pueri re­ que vous avez entendues, par lesquelles
g is A ssyriorum me. les serviteurs du roi des A ssyrien s m ’ont
blasphém é.
7. E cce ego im m ittam ei sp iritu m , et 7. J e vais lui envoyer un esp rit, et il
au d iet n u n tiu m , et revertetu r in terram apprendra une n o u ve lle, et il retournera
su am , et d ejiciam eum gla d io in terra dans son p a y s , et je l’y fera i péri pa.'
sua. l ’épée.
8. R eversus est ergo R ab saces, et in ­ 8. R absacès retourna donc auprès du
ven it regem A ssyriorum expugnantem roi des A ss y r ie n s , et il le trouva qui a s ­
Lobn am ; audierat enim quod recessisset s iég ea it L obn a ; car il a v a it appris qu’il
de L ach is. s’éta it retiré de d evan t L ach is.
9. Cum que audisset de T h a ra c a , rege 9. E t Sennachérib reçu t une nouvelle
Æ th io p iæ , dicentes : E cce egressus est au su jet de T h a r a c a , roi d ’E th io p ie.
u t p ugn et adversum t e , et ire t contra On lui d it : V o ici qu’il s ’est mis en
eum , m isit nuntios ad E zech ia m , d i­ m arche pour vous com battre ; et sur le
cens : point de s ’avan cer contre ce ro i, il en ­
vo y a ses am bassadeurs à E z é c h ia s , avec
cet ordre :
10. H æ c d icite E z e c h iæ , regi Ju d a : 10. Vous direz à É z é c h ia s , roi de
Non te sedu cat D eus tu u s, in quo habes Juda : N e vous laissez pas séduire par
fiduciam ; neque dicas : Non tradetur votre D i e u , en qui vous m ettez votre
Jérusalem in m anus regis A ssyriorum . con fian ce, et ne dites point : Jérusalem
ne sera pas livrée entre les m ains du roi
des A ssyrien s.
1 1 . T u enim ipse audisti quæ fece ru n t 1 1 . Car vous avez appris vo u s-m ê m e
reges A ss 3rriorum un iversis terris, quo­ ce que les rois des A ssyrien s ont fa it à
modo vastaveru n t eas ; num ergo solus toutes les autres nations, et com m ent ils
poteris lib era ri? les ont ruinées. Pourrez-vous d on c, vous
s eu l, être d é liv ré ?
12. N um quid liberaverun t dii gen tiu m 12. L e s dieux des nations ont-ils déli-

A p a r t les d e rn iers m o ts , d e jic ia m e u m g la d io c h ia s , v e rs. 1 0 -1 3 . C’e s t u n sim ple ab ré g é du


( c f . v e rs . 37), la p réd ictio n e st laissée à dessein secon d d isco u rs d e R a b sacès, x v m , 29-35. — Qucb
dans un ce rta in v a g u e ; e lle sera e x p liq u é e b ie n tô t fe ce ru n t... i n u n iv e r s is te r r is. M êm e h yp erb o le
(v ers. 21 e t ss.).
7° N o u v elle am bassad e de S en n a cb érib à É zé ­
c h la s . X I X , 8 -1 3 .
8. Sen n ach érib à L o b n a . — L o b n a m . V o ye z
v in , 22 e t le co m m en taire. S i c e tte v ille e s t re ­
p résentée p a r T e ll-e s -S a fly e h , ce n o u vea u q u a r­
t ie r gén éra l de l’arm ée assyrie n n e se tr o u v a it à
e n viro n 25 k il. an n o rd -est d e L a ch is , beaucoup
p lu s p rès d e Jé ru sa lem { A tl. gèogr., pl. v n , x n ) .
9-13. A u tre te n ta tiv e de Sen n a ch érib p o u r in ti­
m id e r les h a b ita n ts de J éru sa lem . — G um que
a u d is s e t .. M o tif p o u r leq u el les A ss y rie n s éta ie n t
v e n u s de L a c h is à L o b n a : u n e arm ée é g y p ­
tien n e s’a v a n ç a lt co n tre e u x ; ils s’é ta b lire n t alors
dan s u n e p ositio n p lu s fo rte. — T h a r a ca . L e
T a p a v . ô ; de H a n é th o n , T a h a r k a des m on um en ts
ég y p tie n s, T a r -q u -u des in scrip tio n s cu n éifo rm es ;
le d ern ier ro i d e la x x v « d y n a s tie , d ite é th io ­
pien n e ; g ra n d co n q u éra n t d o n t les v icto ire s sont
raco n tées s u r les m u rs d u tem p le de T h èbes. Ici
e t Is. x x x v i i , 9, il e st nom m é roi d ’É th io p ie, e t T b ara ca. ( M o n u m e n ts é g y p t i e n s . )
il l ’é ta it en ré a lité ; m ais l’É g y p te é ta it aussi
sous sa d o m in atio n . L a ren co n tre des d e u x a r ­ s u r les m on u m en ts assyrie n s. P a r exem p le : « L a
m ées e u t lieu à A lta q o u , e n tre A cca ro n e t T h am - te r re u r de m on nom a e n v a h i to u te s les ré g io n s; »
n a tb a : T h a ra c a fu t b a ttu p a r S en n a ch érib . — « J ’ai s u b ju g u é to u te la te r r e , depuis l ’o rien t
Hcsc d icite ... M essage q ue les am bassad eu rs assy- Jusqu’à l ’o c c id e n t, e tc . » — G ozan : v o y e z la
liene d ev a ie n t tra n s m e ttre de v iv e fo lx & Ézé­ n ote de x v i i , ». B a r a n : O arrh æ des G recs e t de*
IV Reo. X I X , 13 21. 047

vre les peuples que mes pères ont rava­ singulos quos vastaverunt patres m e i,
ge s? Ont-ils délivré G ozan, Ila ra n , 1ïé- Gozan vid elicet, et Ila ra u , et Keseph,
seph, et les lils d ’ E den , qui étaient à et filios E den , qui eraut in Thélassar?
Thélassar?
13. Où est m aintenant le roi d’ Emath, 13. Ubi est rex Em ath , et rex Arphad,
le roi d ’A rphad , le roi de la ville de et rex civitatis Seph arvaim , A n a et A v a ?
Séph arvaïm , d ’A na et. d ’A v a ?
14. Lorsque Ezéchias eut reçu la lettre 14. Itaque cum accepisset Ezéchias
de Sennachérib de la main des am bas­ litteras de manu nuntiorum , et legisset
sadeurs, il la l u t , vin t dans le tem p le, eas, ascendit in domum D om ini, et
et étendit la lettre devant le Seigneur, expandit eas coram Dom ino,
15. et il pria devant lui en ces termes : 15. et oravit in conspectu eju s, dicens :
Seign eur, Dieu d’Israël, qui êtes assis D om ine, Deus Israel, q-ui sedes super
sur les chérubins, c’est vous seul qui cherubim , tu es Deus solus regum om­
êtes le Dieu de tous les rois du monde ; nium terræ ; tu fecisti cælum et terram.
c ’est vous qui avez fa it le ciel et la terre.
16. Prêtez l ’oreille et écou tez; ou­ 16. In clin a aurem tuam , et audi ;
vrez les y e u x , Seigneur, et considérez ; aperi, D om ine, oculos tuos, et vid e;
écoutez toutes les paroles dê" Sennaché­ audi omnia verba Sennachérib, qui misit
rib , qui a envoyé ses ambassadeurs pour ut exprobraret nobis Deum viventem .
blasphém er devant nous le Dieu vivan t.
17 . U est v ra i, Seigneur, que les rois 17. V e re , D om ine, dissipaverunt reges.
des A ssyriens ont détruit les n a tio n s , Assyriorum gen tes, et terras omnium,
qu’ils ont ravagé toutes leurs terres,
18. et qu’ils ont jeté leurs dieux dans 18. et m iserunt deos eorum in ignem ;
le fe u , et les ont anéan tis, car ce n ’é­ non enim erant d ii, sed opera manuum
taient point des d ieu x , mais des im ages hominum ex ligno et lap id e, et perdide­
de bois et de pierre faites par la main runt eos.
des hommes.
19. Sauvez-nous donc m ain ten an t, 19. N unc igitu r, Dom ine Deus noster,
Seigneur notre D ieu , des mains de ce salvos nos fa c de manu eju s, ut sciant
roi, afin que tous les royaum es de la omnia regna terræ quia tu es Dominus
terre sachent que vous êtes seul le Sei­ Deus solus.
gneur Dieu.
20. A lors Isa ïe , fils d’A m o s, envoya 20. M isit autem Isa ias, filius A m o s,
dire à Ezéchias : V oici ce que dit le S ei­ ad E zech iam , d icen s: H æ c dicit D om i­
gneur, Dieu d’Israël : J ’ai entendu la nus , Deus Israel : Quæ deprecatus es me
prière que vous m ’avez fa ite touchant super S en n ach erib, rege A ssy rio ru m ,
Sennachérib, roi des A ssyriens. audivi.
2 1. V oici ce que le Seigneur a dit de 2 1. Iste est sermo quem locutus est

R om ains (G e n . x i , 3 1 ). E e s ep h : R a qap pa des quels Jéh o va h m an ifestait sa présence sous la


in scriptions cu néiform es ; au sud-ouest de Gozan, form e d’une n u ée.— T u ... D eu s solvs. P ro testation
d irectem en t au sud d e T h a p s a (A tl.g é o g r .,pl. v in ) . én ergiqu e con tre les assertions p olyth éistes de
F ilio s E den : p e u t- ê tr e la co n trée que les in s ­ Senn ach érib (v e rs 12-13). — L a prière propre­
cription s nom m ent B ît - A d iv i, su r les d eux riv es m en t d ite , v e rs . 1 6 - 1 9 , Yere... m iseru n t deos...:
d u m oyen E up h rate, près de B alis. T h é la s s a r : concession d ’une m âle ironie. — Ut scia n t om ­
en assyrien, T u l- A s s u r i; p rovin ce babylonienne, n ia régna... ( v e r s . 1 9 ). M o tif so u ven t allégu é
croit-on. p our to u ch e r le cœ u r de D ieu : sa glo ire e t la
8° A c te de fo l d’É zéch ias. X I X , 14-19. conversion du m onde en tier.
1 4 - 1 5 “. L e roi de J u d a p orte au tem ple la 9° Réponse du Seig n eu r à la p rière d’É zé ch ia
le ttre im pie de Sennachérib. — L itte ra s. Cette X I X , 20-34.
le ttre développ ait sans doute les paroles co n te ­ - C’ est nn m agn ifique oracle contre Sen n ach é­
nues a u x versets 1 0 - 1 3 .— E x p a n d it...: com m e rib . Cf. Is. x x x v n , 21 e t ss. Courte in trod u ctio n
p ou r faire lire au S eign eur l’in sulte qui s’ad res­ au v erset 20. P u is tro is p arties : vers. 2 1 -2 8 ,
sait d irectem en t à lu i. 29-31 , 32-34.
1 6 M 9 . P rière ard ente du sain t roi. — E xo rd e 20. In tro d u ctio n . — A u d iv i est le m ot p rin ci­
adm irable de ce tte p riè re , vers. 15. Q u i sedes p a l, q u i résum e to u t l’oracle. Dès m ain ten an t
su per ch eru H m : allusion a u x ch érubin s de Ézéchias sait q u 'il est exaucé.
i ’arch e (E x , x x v 22), su r les ailes déployées des- 21-28. P rem ière partie de la prophétie : Jeho
643 I V R e g . X I X , 22-28.

Dom inus de e o : Sp revit te , et subsan­ lui : E lle t’a m éprisé, elle t’a insulté, 1*
n avit te virgo filia Sion ; post tergum vierge fille de Sion ; elie a secoué la tête
tuum caput m ovit filia Jérusalem . derrière vo u s, la fille de Jérusalem .
22. Cui e xp ro b rasti, et quem blasphe- 22. Qui a s - tu in su lté , qui a s - t u blas­
m asti ? contra quem e xa ltasti vocem phém é? contre qui a s - t u haussé la v o ix
t u a m , et elevasti in excelsum oculos et élevé tes y eu x in solents? C ’est contre
tuos ? Contra Sanctum Israel. le Saint d’Israël.
23. P e r manum servorum tuorum e x ­ 23. T u as blasphém é le Seign eur par
probrasti D om ino, et d ix isti : In m ulti­ tes serviteu rs, et tu as dit : J ’ai gra v i
tudine curruum meorum ascendi excelsa le som m et des m ontagnes dn L ib a n ave c
m ontium in sum m itate L ib a n i, et succidi la m ultitude de mes chars ; j ’ai abattu
sublim es cedros e ju s, et electas abietes ses beaux cèdres, et les plus gran ds de
illius. E t ingressus sum usque ad term i­ ses sa p in s; j ’a i pénétré jusqu’à ses e x ­
nos e ju s, et saltum C arm eli ejus trém ités , et j ’ai ab attu la fo rêt de son
Carm el.
24. ego su ccid i. E t b ib i aquas alienas, 24. J ’ai bu les eaux étrangères, et j ’ai
e t sicca vi ve stigiis pedum meorum omnes desséché a v e c la p lan te de mes pieds
aquas clausas. toutes celles qui éta ien t ferm ées.
25. N um quid non audisti quid ab in i­ 25. N ’a s - tu pas entendu dire ce que
tio fecerim ? E x diebus antiquis p lasm avi j ’ai f a it dès le co m m encem ent? Dès les
illud , et nunc adduxi ; eruntque in ru i­ jours anciens j ’ai form é ce dessein , et
nam collium pugn antium civ ita tes m u­ m aintenant je l ’ai exécuté ; les villes
nitae. fortifiées des com battants restent com m e
des collines en ruines.
26. E t qui sedent in e is, hum iles 26. L es m ains ont trem blé à ceux qui
m anu, contrem uerunt et con fu si s u n t; étaien t dedans ; ils ont été confondus, et
fa c ti sunt velu t foenum a g r i, et virens ils sont devenus com m e l’herbe des
herba tectoru m , quæ a re fa cta est a n te ­ ch a m p s, et com m e l ’herbe verdoyante
quam ven iret ad m aturitatem . des to its, qui se sèche a va n t de ven ir à
m aturité.
27. H abitacu lu m tu u m , et egressum 27. T a dem eure, et ton en trée, et ta
tu u m , et introitum tuum , et viam tuam sortie, et ta v o ie , je les ai prévues, ainsi
ego p ræ scivi, et furorem tuum contra que ta fu reu r contre m oi. ■
m e.
28. In san isti in m e, et superbia tua 28. T u as déliré contre m oi, et ton or­
a scen dit in aures meas ; ponam itaque gu eil est m onté ju sq u ’à mes oreilles. Je
circulum in naribus tuis et cam um in te m ettrai donc une boucle au nez et un

v a h rep roch e à Sen n a ch érib les blasph èm es q u ’il 2 5 - 2 6 , ra p p elle a u m on arqu e superbe q u ’ii n ’a
a osé p ro fé r e r co n tre lu i. — Dès ie d éb u t, v ers. é t é , dan s ses c o n q u ê te s, q u ’ u n in stru m e n t p ou r
2 1 - 2 2 , la n g a g e fie r , d é d a ig n e u x , d ig n e du S ei­ e x é c u te r des œ u v re s d iv in e s , p révu es de to u te
g n e u r. Y irg o f l li a S io n : les p erson n ificatio n s éte r n ité . L e te x te o rig in a l ren d ce tte pensée
de ce gen re sont fré q u e n te s dans l ’A n c ien T e s ta ­ d ’un e m an ière p iu s c la ir e e t p lu s fra p p a n te :
m en t ( c f . Is. x x n i , 1 0 ; x x v n , 1 ; T h re n . n , « N ’a s - t u pas ap p ris q u e j ’a i p réparé ces choses
1 3 , e t c .) . C a put m o v it : g e ste de m épris ( c f . de lo in , e t q u e je les a i réso lu es dès le s tem ps
P s . x x i , 7, e tc .). L es m ots c o n tra S a n c tu m I s ­ an c ie n s ? M a in te n a n t j ’ai p erm is q u ’elles s’acco m ­
r a e l (n o m d iv in q u i p la ît en tre to u s à I s a ïe ) p lis s e n t, e t q u e tu réd u isisses des v ille s fo rtes
te r m in e n t fo r t bien l’én u m ératio n du v e rs e t 22, en m on ceau x de ru in es. L e u r s h a b ita n ts sono
e t éta b lissen t un saisissa n t co n tra ste e n tre Sen­ im puissan ts... » H erba tecto ru m : l ’herbe q u i
n a c h é rib e t J é h o v a h . — P e r m a n u m servo­ c r o it d’elle-m êm e s u r les to its p lats de i’O rie n t,
r u m ... : les am bassad eurs en vo yé s à d e u x r e ­ e t q u i se dessèche p ro m p te m e n t, b rû lée p a r le
p rises (v e rs. 8 ; x v m , 17). J éru sa lem , lis a n t au so leil. C f. P s . c x x v m , 6 -8 . — Y e rs . 2 7 - 2 8 , le
p lu s in tim e des pensées de l’o rg u e ille n x m on ar­ S eig n e u r an n on ce à S en n a ch érib q u e l’h e u re de
que, cite de lu i u n p e tit m on o lo gue (v e rs . 23-24) la v e n g e an ce a sonné. E g r essu m ... et in t m i-
où se m an ifeste to n te son a rro g a n ce : pas d ’obs­ tu m : c.-à-d . to u te s ses action s. C f. II I R e g . m,
ta cles p o u r m o l, d i t - i l en un la n g a g e q u i est 7 , e tc . — C ir c u ln m i n n a r ib u s : com m e l’on
t o u t à la fo is sym b o le e t ré a lité (.ascendi..., s u c ­ fa i t pou r u n e bête sa u v a g e q u e i ’on v e u t réd u ire
c id i..., b ib i..., s ic c a v i...). C a rm eli e s t ic i un à l'im p u issa n ce. C f. Ez. x i x , 4 ; x x i x , 4, etc. On
n o m co m m u n , q u i sign ifie ja r d in , v e rg e r. A u v o i t , s u r les m on u m en ts a s s y rie n s , des prison ­
lii-u de a g ita s c la u s a s , l'h éb reu p orte : les r i­ n iers de g u e rre d o n t on a p ercé la lè v re , p ou r y
vières de l’É g y p te . - J éh o va h lu }-m ê m e, verg. passer u n an n eau , m u n i d’u n e cord e q u e le roi
IV Reo. X I X , 29- 35. 649
mors h Ja bonche, et je te ferai retour­ labiis tu is, et reducam te in viam per
ner par le même chemin par lequel tu quam venisti.
es venu.
29. Mais pour vous, 0 É zéch ia s, voici 29. T ib i autem , E zeehia, hoc erit si­
le signe que je vous donnerai : M angez gn um : Comede hoc anno quæ repereris,
cette année ce que vous pourrez trouver ; in secundo autem anno quæ tponte mi­
, la seconde année, ce qui naîtra de soi- scun tur; porro in tertio anno sem inate
même ; m ais, la troisièm e aunée, semez et m etite, plantate vin eas, et com edite
et réco ltez, plantez des vig n e s, et m an­ fructum earnm.
gez-en le fruit.
30. E t tout ce qui restera de la m ai­ 30. E t quodeumquo reliquum fuerit de
son de Juda jettera ses racines en bas, domo Juda m ittet radicem deorsum , et
et poussera son fru it en haut. fa cie t fructum sursum.
3 1. Car il sortira de Jérusalem un 3 1. D e Jérusalem quippe egredientur
reste, et i l en demeurera de la m ontagne reliquiæ , et quod salvetur de monte
de S io n , qui seront sauvés. L e zèle du Sion ; zelus Dom ini exercituum fa cie t
Seigneur des armées fera cela. hoc.
32. C ’est pourquoi voici ce que le S e i­ 32. Quamobrem hæ c dicit Dominus de
gn eur dit du roi des A ssyrien s' : Il n’en­ rege A ssyriorum : Non ingredietur urbem
trera pas dans cette v ille , il ne tirera han c, nec m ittet in eam sag itta m , nec
pas de flèche contre ses m u raille s, elle occupabit eam cly p eu s, nec circum dabit
ne sera point forcée par les boucliers, eam munitio.
ni environnée-de retranchem ents.
33. Il retournera par le même chemin 33. P er viam qua venit revertetur, et
par lequel il est ven u , et il n’entrera civitatem hanc non ingredietur, dicit
pas dans cette v ille , dit le Seigneur. Dominus.
34. Je protégerai cette v ille , et je la 34. Protegam qne urbexrf han c, et sal­
sa u v e ra i, h cause de moi et de mon ser­ vabo eam propter me et propter D a v id ,
viteur D avid. servum meum.
35. En cette n u it, l ’ange du Sei­ 35. Factum est igitur in nocte illa ,
gneur vin t dans le cam p des A ssyrien s, venit angelus D om ini, et percussit in
et y tua cent q u a tre -v in g t-c in q m ille castris A ssyriorum centum octoginta
hom m es; et Sennachérib, roi des A s s y ­ quinque m illia. Cumque diluculo sur-
riens, s’étant levé au point du jour, v it rexisset, vidit omnia corpora mortuorum ;
tous ces cadavres ; et il se retira aussitôt, et recedens a b iit,

tie n t à la m ain. V o yez V A tl. arch., p l. x c m , niées de terre ou de fa s c in e s , pierres et troncs


flg. 6 , 8. d 'arb res accum ulés, tou rs m obiles, etc. ; A il. arch.,
2 9 -3 1 . L e sign e donqé à É zéch ia s, p our con- p l . x c i i , flg, 3, 1 0 ) . 4 ° Bien plus, 11 ne s ’appro­
flrm er la v é r ité de la p rophétie q u i précède. — . ch era pas de la v ille (p er v ia m ...). — M o tif de
H oc sig n u m . Ce sign e, p ar sa n atu re m êm e, d é ­ ce tte fu ite h u m ilia n te : protegam ... É tonnante
m on trait que le te rrito ire ju if serait à l'a b r i, v ig u e u r des m ots p rop ter m e d 'h o n n eu r de Dieu
pend an t p lu sieu rs a n n ées, des Incursions a ssy­ é ta it e n gag é) et propter D a v id (sa fid élité n ’était
riennes. — Quæ repereris : ce qui a u ra échappé pas moins e n g a g é e ; cf. II R eg. v n , 12-16).
a u x ra va ges de l’ennem i. — Quæ sponte n a sc u n ­ 10° D ésastre des A ss y rie n s, m ort de Sen n a­
tu r. L e fa it n ’est pas rare en P alestin e dans cer­ chérib. X I X , 35 -3 7.
tain es région s fe rtile s : les g ra in s tom bés à terre 35. L ’arm ée assyrienne est m iracu leu sem en t
au tem ps de la moisson fo u rn issen t l ’année s u i­ anéantie. — A n g é lu s D o m in i. A n g e e x te rm in a
v a n te une récolte passable. — M itte t ra d icem ... te u r, com m e ce lu i qu i a v a it frappé les prem iers-
Belle m étaphore p our e x p rim er la prospérité nés des É g yp tie n s (E x . x i i , 12), e t les Israélites
tem p oraire de Jud a. eux-m êm es à la su ite dn dénom brem ent de D a­
32-34. L ’oracle proprem en t d it. — Il se com ­ vid (I I R e g . x x r v , 15-19 ). — h t ca stris A ss y r io ­
pose de quatre assertion s très én ergiqu es. 1° Sen- ru m . On ne d it pas où se tr o u v a it alors l ’arm ée
n.ichérib ne s’em parera pas de Jéru salem ( non assyrienn e ; pas à Jéru salem , d’après les versets
In g r ed ie tu r ). 2° Il ne liv re ra pas l ’assa u t (n ec 32-33. — S u r r e x is s e l- .v ld it. D ans l'h é b re u , ces
m ittet...; les arch ers jo u aien t alors un gran d actes sont gén érau x et ne se ra p p orten t pas sp é­
rfile dans les sièges, com m e on le v o lt p ar les cialem en t à Sen n achérib :<iEt on se lev a le m atin,
m onum ents égyp tien s e t assyriens ; v o yez la note e t v o ic i, c'étaie n t tous des cad avres. » L 'u n des
de m , 25, e t l ’A ff. a rch., pl. x c , flg. 4 ; pl. x c n , prodiges les p lu s é clatan ts de l’h isto ire ju iv e .
flg. 4, 5, 10 j. 3° Il n’en treprendra pas même le H éro d ote, n , 1 4 1 , en a con servé le s o u v e n ir,
siège (m e ... m u n iilo ...; collines artificielles for- quoique en le d éfigu ran t
650 IV Reg. X I X . 36 — X X . 5.

36. et reversus est Senn acherib, rex 36. et il revin t dans son p a y s , et de­
A ssyrio ru m , et m ansit in N inive. m eura à N in ive.
37. Cum que adoraret in tem plo Nes- 37. E t tandis qu ’il adorait Nesroch ,
roch, deum suum , A d ram elech et Sara- son dieu, dans son te m p le , ses deux fils,
sar, filii eju s, percusserunt eum g la d io , A d ram élech et Sarasar, le tuèrent à coups
fugeru ntque in terram A rm eniorum ; et d ’épée, et s’en fu iren t en A rm é n ie ; et
re gn a vit A sa rh ad d o n , filius e ju s, pro eo. A sarhaddon , son fils, régn a à sa place.

C H A P I T R E XX

1. In diebus illis æ gro ta vit E zech ias 1. En ce te m p s -là , E zéehias fu t ma­


usque ad mortem ; et ven it ad eum lade à la m ort, et le prophète Isaïe, fils
Isa ia s, filius A m o s, prop heta, dixitque d ’A m o s, vin t le tro u ver, et lui dit :
ei : H æ c d icit Dominus Deus : P ræ cipe V o ic i ce que dit le S eign eu r : M ettez
domui tu æ ; m orieris enim tu , et non ordre à votre m aiso n , car vous ne vivrez
vives. p a s, et vous m ourrez.
2. Qui co n vertit faciem suam ad p a ­ 2. A lors E zéehias tourna le visage vers
rietem , et oravit D om inum , dicens : la m u raille, et fit sa prière au Seigneur
en disan t :
3. O bsecro, D om ine ; m em ento, quæso, 3. Seigneur, souvenez - v o u s , je vous
quomodo am bulaverim coram te in v e ri­ p rie, de quelle m anière j ’ai m arché de­
ta te , et in corde p e rfe cto , et quod p la ­ va n t vous dans la vérité et a vec un cœ ur
citum est coram te fecerim . F le v it itaque p a r fa it, et que j ’ai f a it ce qui vous était
E zech ias fletu m agno. a gréab le. E zéeh ias versa ensuite d’a bon ­
dantes larm es.
4. E t antequam egrederetur Isaias 4. E t a va n t qu’ Isaïe eut dépassé le
m ediam partem a tr ii, fa ctu s est sermo m ilieu de la cour, le S eign eu r lui parla
Dom ini ad eum , d ice n s: et lu i d it :
5. R evertere, et d ic E z e ch iæ , duci 5. R e to u rn ez, et dites à E z é e h ia s ,
populi mei : H æ c d icit D om in us, Deus c h e f de mon peuple : V o ici ce que dit

3 6 -3 7 . Sen n ach érib re v ie n t à N in lv e , o ù il est p ouvo n s p réciser d a v a n ta g e . N o u s s a v o n s, p ar


assassiné p ar d e u x d e ses fils. — R eceden s a b iit... x v m , 2, q u ’É zéeh ias ré g n a v in g t - n e u f a n s ; p ar
G ra n d e r a p id ité d an s le ré c it. — M a n s it in N i ­ x v m , 13, q u e ies A ss y rie n s e n v a h ire n t son te r ­
n iv e : sa résid en ce h a b itu e lle , q u ’il a g r a n d it , rito ire la qu a to rziè m e an n ée de son rè gn e ; x x , 6,
fo r tifia , e t orn a d e d e u x m agn ifiq u es p alais D ieu lu i p ro m e t q u in ze an s de v ie e t le d é p a rt
(v o y e z Y A tl. a rc h ., pl. l v i , flg. 1, e t YA t l. gêogr., des en va h isse u rs : il s u it d e to u t ce la q u e la g u é ­
pl. i x ). L à , u n ch â tim e n t to u t p ersonn el a tte n ­ rison du s a in t ro i f n t an té rie u re à la d é fa ite de
d a it ie b lasp h ém ateu r d e J é h o v a h . — N esroch Senn ach érib. L e n a r r a te u r , p a r c o n s é q u e n t, a
d eu m s u u m : d iv in ité in c o n n u e , p on r iaq u elle ren versé l’o rd re des fa its . — Æ g r o ta v it. V o ye z
8 en n ach érib a v a it un e d év o tio n p a rtic u liè re . — la n o te du v e rs . 7. — P ræ cip e d o m u i. C .- à - d .
A d ra m e le ch : s u r ce n o m , v o y e z x v n , 31, e t la m ette z o rd re à vos a ifa lie s. — M o r ie r is ... tu et...
n ote. — S a ra s a r : d ’une m an ière com plète, N er- G ran de em phase d an s c e tte ré p é titio n .
g a l - s a r - u p i r . — F u g e r u n t : b a ttu s p a r le u r 2-3. C h a g rin e t p rière d ’É zéeh ias. — F a ciem ...
frè re puin é A s a rh a d d o n , près du h a u t E u p h rate. a d p a r ie te m . Com m e a u tre fo is A c h a b , I I I R eg.
— I n terra m A r m e n io r u m . H é b r.: dans le p ays XXL, 4, m ais dans u n e s p r it bien d iffé re n t ; p our
d 'A r a r a t; l’A rm én ie se p ten trio n a le ( A tl. géogr., s’ iso ler dan s sa p riè re e t d an s sa d o u leu r. —
pl. i, n , v i i i ) . — A sa r h a d d o n . L a fo rm e assyrien n e O bsecro... L a v ie e st la p rem ière des grâ ces tem ­
é ta it : A ss u r -a h -id d in . p o re lle s , e t sa p rolon gatio n e st so u v e n t présen ­
tée d an s les sa in ts liv r e s com m e un b ie n fa it
5 II. — Q uelques a u tr es événem ents d u règne
q ue D ieu acco rd e v o lo n tie rs à ses am is. É zé ­
d ’ É z éc h ia s. X X , 1 - 2 0 . ch la s é ta it alors sans e n fa n ts ( c f . x x i , 1 ) , e t la
1 « M aladie e t g u é riso n m iracu leu se d’ É zéch las. m o rt lu i p a ra issa it p lu s cru e lle en core dans
X X . 1 - 1 1 . (P a ssa g e s p arallèles : I I P a r. x x x n , ce tte co n d ition . — M e m e n to , q uæ so... T o u ch a n t
«4 ; Is. x x x v m .) m o tif, a llé g u é a v e c a u ta n t de v é rité q u e de sim ­
C h a p ■X X . — 1. L e ro i t o m b e m a la d e ; Isaïe p lic ité .
lui an n o n ce q u 'il d o it se p rép a rer & la m o rt. — 4 - 6 . L e S eig n eu r acco rd e à É zéch ias quinze
In d ie b u s illis . D ate trè s g én éra le, q u i d ésign e a u tre s années de v ie . — M e d ia m p a rtem a tr ii
ici r é r o q u e J’ iu vaslo n assyrien n e. M ais nous H é b r.: la co u r du m ilie u ; c . - à - d . ia co u r Inté
IV R eg. X X , 6 - 1 2 .

le Seigneur, le Dieu de D avid votre David patris tni : A u d ivi orationem tuam,
père : .T’ai entendu votre prière, et j ’ai et vidi lacrym as tuas ; et ecco sanavi te ;
vu vos larm es, et vous allez être g u éri; die tertio ascendes templum D om ini,
vous irez dans trois jours au tem ple du
Seigneur,
6. et j ’ajouterai encore quinze années 6. et addam diebus tuis quindecim
aux jours de votre vie. De p lu s, je vous annos. Sed et de manu regis Assyriorum
d é liv re ra i, vous et cette v i l l e , de la liberabo te, et civitatem h a n c, et prote­
main du roi des A ssyrien s, et je la pro­ gam urbem istam propter m e, et propter
tégerai à cause de moi-m êm e et en con­ D a v id , servum meum.
sidération de D avid mon serviteur.
7. A lors Isaïe dit : A pportez une 7. D ixitque Isaias : A fferte massam
masse de figues. Ils l ’apportèrent, et la ficorum. Quam cum attulissen t, et po­
m irent sur l’ulcère du roi, et il fu t guéri. suissent super ulcus eju s, curatus est.
8. Mais Ezéchias a vait dit à Isaïe : 8. D ixerat autem Ezechias ad Isaiam :
Quel signe a u r a i- je que le Seigneur me Quod erit signum quia Dominus me sa­
gu érira, et que j ’irai dans trois jours au n ab it, et quia ascensurus sum die tertia
tem ple? tem plum D om in i?
9. Isaïe lui répondit : V oici" le signe 9. Cui ait Isaias : IIoc erit signum a
que le Seigneur vous donnera pour vous Domino quod facturus sit Dominus ser­
assurer qu’il accom plira la parole qu’il monem quem locutus est. V is ut ascen­
a dite. Voulez-vous que l’ombre s’avance dat um bra decem lineis, an ut revertatur
de dix lign es, ou qu’elle retourne en ar­ totidem grad ib u s?
rière de dix degrés?
10. E t E zéch ias dit : U est aisé que 10. E t ait E zechias : F acile est um­
l ’ombre s’avance de dix lignes ; et ce bram crescere decem lineis ; nec hoc
n’est pas ce que je désire que le S e i­ volo ut fiat, sed ut revertatur retrorsum
gneur fasse ; mais qu’il la fasse retour­ decem gradibus.
ner en arrière de d ix degrés.
1 1 . L e prophète Isaïe invoqua donc le 1 1 . In v o cav it itaque Isaias propheta
Seigneur, qui fit reculer l ’ombre de dix D om inum , et reduxit umbram per lineas
degrés sur l’horloge d ’A ch a z, le long des quibus jam descenderat in horologio
lign es par lesquelles elle était d é jà des­ A c h a z , retrorsum decem gradibus.
cendue.
12. En ce t e m p s -là , Bérodach B ala- 12. In tempore illo m isit Berodach
dan , fils de B a la d a n , roi des B a b y lo ­ B a lad a n , filius B a lad a n , rex B abylon io­
nien s, envoya une lettre et des présents rum , litteras et munera ad E zech ia m ;

rle u re du palais. — D u c i ( h éb r., n a g id ) p o p u li d r o it, en une colonne dressée s u r une série de


m ei. Beau titr e d’h onn eur, rare dans la B ib le.— m arches, e t agencée de telle sorte que son om bre
Ecce sa n a v i... M ieu x : J e te g u é rira i. Les d étails m arq u ât les h eures d’après la m anière dont elle
de la guérison m iraculeuse sont m arqués avec a tte ig n a it to u r à to u r les d egrés. — F a c ile est...
u n e précision p arfa ite : d ie tertio ascendes,... crescere. E n sol, ce m ou vem en t de l ’om bre n ’eû t
q u in d e cim an n o s. A u tre b ien fa it q u i com plétera pas é té m oins m iracu leu x q u ’u n recul ; m ais il
le p rem ier : sed et de m a n u ... é ta it m oins fra p p a n t p our les sens e t l’ im agin a­
7. G uérison du roi. — M a ssa m ficorum . Ém ol- tio n , parce q u ’il se tr o u v a it p lu s conform e au x
lle n t d ’u n fré q u en t usage dans l’a n tiq u ité , et lois o rd in aires de la n atu re. — R e d u x it u m ­
encore dans l ’O rient m oderne. M a is, ic i, c’est bram ... P ro d ig e an alogu e à ce lu i de Josu é (note
m oins un rem ède q u ’un sym bole du m iracle pro­ de Jos. x , 1 3 ) ; il co n sista sans doute aussi dans
m is. — Su p er u lc u s. P ro bablem en t le ch a rb o n , un e d é v iatio n des rayon s solaires, et non, com m e
on quelque p u stu le m align e. — C u ra tu s est : le pensaient les anciens, dans un m ouvem ent ré tro ­
t r a it a n tic ip é , puisque le ro i ne f u t g u é ri que le g ra d e de la te r re su r son ax e.— V o yez, Is. x x x v m ,
surlen dem ain. 9-20, l ’ad m irable ca n tiq u e com posé p ar Ézéchias
8 - 1 1 . L ’h orloge d ’A ch az. — Q uod sig n u m ...? après sa guérison .
D em ande qui n ’im plique n u llem en t un d o u te , 2» L ’am bassade de Bérodach - Baladan. X X ,
m ais un p ieu x et légitim e désir. C f. x rx , 29 ; Is. 1 2 -1 3 .— Com parez II P a r. x x x n , 31 ; Is. x x x r x , 1
v u , 11 e t ss. — F is u t ascenda t. H éb r.: V eu x -tu e t ss.
que m arche (e n a v a n t ) ? L X X : n o p e u c E T x i. 12. Bérodach -B a la d an . — A u lie u de B ero ­
lie phénom ène proposé d e v ait a v o ir lie u i n h oro­ d a ch , Isaïe, 1. c., e t Jérém ie, l , 2, o n t M erodach.
logio (h é b r.: les degrés) A c h a z : bo rlo ge solaire e t telle est la v é rita b le o rth o graph e ; M ardui:
q u i co n s is ta it, com m e ou l ’a co n jectu ré à bon des in scriptions cunéiform es. P o u r le nom coin-
652 IV R eo. X X , 15-19.

audierat enim qnod ægTotasset E zéchias. à E zéch ia s, parce qu’il a v a it appris qu’il
a v a it été m alade.
13. Laetatus est autem - in adventu 13 . E zéch ias eut une gran de jo ie de
eorum E zech ias, et ostendit eis dom um leur a r r iv é e , et il leur m ontra son tré­
arom atum , et aurum , et a rgen tu m , et sor, son or et son a rg e n t, tous ses aro­
p igm enta v a r ia , unguenta quoque, et m ates et ses huiles de senteur, tous ses
domum vasorum suorum , et om nia quæ vases p ré c ie u x , et tout ce qu’il avait
habere poterat in thesauris suis. Non fu it dans tous ses trésors. I l n’y eut rien
quod non m onstraret eis E zech ias in dans son p a la is, ni de tout ce qui était
domo sua et in omni potestate sua. à lu i, qu’il ne leur f î t voir.
14. V en it autem Isaias propheta ad 14. L e prophète Isaïe v in t ensuite-
regem E zecn iam , dixitqu e ei : Quid d ix e ­ trouver le roi E z é c h ia s , et lui d it : Que
runt viri is t i? aut unde venerunt ad vous ont d it ces hom m es, et d’où sont-
te? Cui a it E zech ias : D e terra longinqua ils venus auprès de vo u s? E zéch ias lui
venerunt ad m e, de B abylon e. répondit : Ils sont venus vers moi d’un
p ays lo in ta in , de B abylo n e.
15 . A t ille respondit : Quid viderunt 15 . Isaïe lui dit : Q u’o n t-ils vu dans
in domo tua? A it E zech ias : O m nia quæ- votre m aiso n ? E zéch ias répondit : Ils
cum que sunt in domo m ea vid erun t ; ont vu tout ce qu’il y a dans mon p a­
n ihil est quod non m onstraverim eis in lais ; il n ’y a rien dans mes trésors que
thesauris meis. je ne leur aie fa it voir.
16. D ix it itaque Isa ias E zech iæ : A udi 16. A lors Isa ïe d it à É zéch ia s : É co u ­
serm onem D om in i: tez la parole du Seign eur :
17. E cce dies ven ien t, et auferen tur 17 . Il vien d ra un tem ps où tout ce qui
om nia quæ sunt in domo tu a , et quæ est dans votre m a iso n , et tout ce que
condiderunt patres tui usque in diem vos pères y ont am assé ju sq u ’à ce jour
h a n c, in B abylon em ; non rem anebit sera transporté à B a b y lo n e , sans qu’il
quidquam , a it Dom inus. en dem eure rie n , dit le Seigneur.
18. Sed et de filiis tuis qui egredien tur 18. V o s fils m ê m e s , qui seront sortis
ex te , quos gen era b is, tollentur, et erunt de vo u s, que vous aurez engen drés, se­
eunuchi in palatio regis B abylon is. ront pris pour être eunuques dans le
p alais du roi de B a b ylo n e.
19. D ix it E zech ias ad Isaiam : Bonus 19. E zéch ias rép ondit à Isa ïe : L a pa-

p let : M a rd u k -h a b a l-id d in a . I l e st assez lo n gu e­ Q u id d ix e r u n t...7 L e p rop h ète dem ande au roi


m en t q u estion de ce p rin ce s u r les m onum en ts l ’ex p lica tio n de sa co n d u ite . É zéch ias a v a it m is
a s s y rie n s , q u i le n o m m en t « ro i d u p ays des |I q u elq u e o ste n ta tio n à m o n tre r ses rich esses au x
Chald éen s », e t q u i ra co n te n t ses lu tte s 6ans fin, Ji en vo yé s ch ald éen s ( c f . I I P a r. x x x n , 25-26, 3 1),
ta n tô t h eu reu ses, ta n tô t m alh eu reu ses, a v e c T h é- e t J é h o v a h ne v o u la it p as q u e son p eu p le f i t ,
ela th -P h a la s a r, S alm an asar, S a rgo n e t Sennaché- com m e on l’a d it, « d e la co q u e tte rie » a v e c les
ril). V o yez F . V lg o u r o u x , B ib le et d éco u vertes, n atio n s païen n es. — O ui a it. A d m ira b le sim p li­
t. I V , p. 187 e t ss. — M is it littera s... L e b u t c ité d ’obéissan ce d an s la rép on se d u ro i.
e x té r ie u r de ce tte d ém arch e é ta it de fé lic ite r 16-18. P ré d ic tio n te rrib le . — I n B a b y lo n em .
É zéch ias de sa gu ériso n ( a u d ie r a t e n im ...), e t .M e rve ille u x o ra c le , non seu lem en t p arce q u ’il
aussi d ’a v o ir des ren seign em en ts s u r le m iracle de m en tion n e p ou r la p re m iè re foi3 le lieu de la
l’ h o rlo ge (cf. II P a r. x x x u , 3 L) : m ais elle a v a it fu tu r e c a p tiv ité des J u if s , m ais s u rto u t parce
un a u tre b u t secret, p lu s réel, q u i é ta it de s ’en­ q u ’à ce tte époque B a b y lo n e n’é ta it q n ’u n e h um ble
te n d re a v e c le roi de J u d a co n tre S en n a ch érib , vassale de N in iv e , e t q u e rie n ne p o u v a it faire
l'ennem i com m un . p ré v o ir, h u m ain em en t p a r la n t , sa v icto ire et
13. É zéch ias fa it un a ccu eil em pressé a u x a m ­ sa préséance. — Sed et de f l l l i s . P ré d ic tio n plus
b assad eurs babylo n ien s. — D o m u m a r o m a tu m : tr is te encore. E lle se ré a lise ra b ie n tô t dan s la
d an s le sens de tr é s o r , com m e 11 re sso rt du personne de M anassé, le p rop re fils d’ É zé ch ia s (cf.
co n texte . — P ig m e n ta ..., u n g u e n ta . L e s rares II P a r. x x x n i , 1 1 ) ; m ais elle s ’ap p liqu e su rto u t
p arfu m s so n t re g a rd é s en O rie n t com m e des à l ’époque de la ru in e de J é ru sa le m . C f. x x r v , 16 ;
o b jets de g ra n d p rix . — D o m u m v a so ru m ... : x x v , 7 ; D an. i, 3, etc .
p rob ablem en t l’arsen al. — E t i n o m n i potestate. 19. H u m b le acq u iescem en t du roi. — B o n u s
C .- à - d . dan s to u s ses É ta ts, e t p as seu lem en t à serrrvo. P a ro le de fo l p rofon d e. C f. I R eg. n i, 18 ;
Jérusalem . J o b , i, 21. D u reste, É zéch ia s é ta it personnelle­
3> isaïe rép rim an d e le ro i a u nom de Jého- m en t é p a rg n é , e t c ’é ta it u n e g ra n d e m iséricorde
vah. X X , 14 -19 . de Dieu en ve rs lu i. — P a x et v erita s. C .- à - d . la
1 4 - 1 6 . In te rro g a to ire subi p ar É zéch ias. — p aix e t la sécu rité.
IV Reo. X X , 20 — X X I , 6. 653
rôle du Seigneur que vous m 'avez a n i m a sermo Domini quem locutus e s ; sit pax
cée est bonne; que la p aix et la vérité et veritas in diebus meis.
régnent pendant ma vie.
20. Le reste des actions d ’É z é ch ia s, 20. Reliqua autcin sermonum Ezechiæ ,
son grand co u rag e, et la manière dont et omnis fortitudo e ju s, et quomodo
il fit faire une piscine et un aqueduc, fecerit piscinam et aquæ ductum , et in­
pour donner des eaux â la v i l l e , tout troduxerit aquas in civ ita tem , norme
cela est écrit au livre des annales des rois hæ c scripta sunt in libro sermonum
de Juda. dierum regum J u d a ?
21. Et É zéch ias s’endorm it avec ses 2 1. D orm ivitquc E zcch iascu m patribus
acres, et Manassé son fils régua sa su is; et regn avit M anasses, filius e ju s,
place. pro eo.

CH APITRE XXI

1. Manassé a va it douze ans lorsqu’il 1. Duodecim annorum erat Manasses


com m ença à régn er, et il régna cin ­ cum regnare coepisset ; et quinquaginta
q u a n te -cin q ans dans Jérusalem . Sa quinque annis regn avit in Jérusalem .
mçre s’appelait H aphsiba. Nomen m atris ejus Haphsiba.
2. I l fit le mal devant le Seigneur, et 2. F ecitque m alum in conspectu D o­
il adora les idoles des nations que le m in i, ju x ta idola gentium quas delevit
Seigneur a v a it exterm inées à l ’entrée des Dominus a fa cie filiorum Israel.
fils d’Israël.
3. Il rebâtit les hauts lieux que son 3. Conversusque e s t , et æ dificavit
père Ezéchias avait détruits ; il dressa excelsa quæ dissipaverat E zech ias, pater
des autels à B a a l, et il fit planter des e ju s; et erexit aras B a a l, et fe cit lucos,
bois sacrés, comme a vait fa it A ch a b , sicut fecerat A ch a b , rex Isra e l, et ado­
roi d ’Israël ; il adora tous les astres du ra v it omnem m ilitiam cæ li, et coluit
c ie l, et il leur sacrifia. eam.
4. Il b â tit aussi des autels dans la 4. E xstruxitqu e aras in domo Domini,
maison du Seigneur, de laquelle le Sei­ de qua d ixit Dominus : In Jérusalem
gneur a vait dit : J ’établirai mon nom ponam nomen meum.
dans Jérusalem .
5. E t il dressa des autels à tous les 5. E t exstru xit altaria universæ m ilitiæ
astres du ciel dans les deux parvis du cæ li in duobus atriis tem pli Domini.
tem ple du Seigneur.
6. Il fit passer son fils par le fe u , se 6. E t traduxit filium suum per ignem ;
livra au x d iv in a tio n s, observa les au- et ariolatus est, et observavit augu ria,

4° Conclusion du règn e d ’É zéch ias. X X , 20-21. F ecitq u e m a lu m . Sa jeunesse le liv ra sans doute
20-21. Q uom odo... p is cin a m : le ré se rv o ir qui en tre les m ains de co u rtisan s sans co n scien ce,
p orte encore son nom à J é ru s a le m , a u sud de e t 11 eu t v ite appris le ch em in de l ’id o lâ trie. —
l ’église du S a in t-S é p u lc re . C f. I I P a r. x x x it , 4, J u x t a id o la . H éb r. : les abom inations. Cf. III
30; Is. v u , 3, e t Y A tl. gèogr., p l. x r v et X v. — R eg . x i, 6, etc. — G en tiu m q u a s... : les Chana-
M a n a sses. H ébr.: M ’ naSseh. néeus. Cf. x v i i , 8. — L e s versets 3 - 7 com m en­
te n t le « fe c it m alum » p ar d e d o u lo u reu x dé­
S e c t io n II. — L es d e r n ie r s t e m p s e t l a r u in e
ta ils , q u i nous m on tren t une réaction païenne
du royaum e de J uda . X X I , 1 — X X V , 30.
v ra im en t effrénée triom p h an t à Jéru salem depuis
J I. — R ègnes im p ie s de M anassé et d’ A m o n . la m o rt d ’É zéch ias. — 1° R établissem en t des
X X I , 1 -2 6 . h au ts lie u x , vers. 3». C onversus... æ d ifica vit est
1° Im p iété de M anassé. X X I , 1 - 9 . u n hébraïsm e, p ou r d ire : il re b â tit. Quæ d is s i­
C h ap . X X I. — 1. D ates du règn e. — A g e du p a v era t...: v o y e z x v n i , 4. — 2° R établissem ent
roi il son avèn em en t : d uodecim a n n o ru m . M a­ du cu lte de B aal e t d ’A s t a r t é , 3b. L u c o s : une
nassé n a q u it donc tro is ans après la gu ériso n de ’ aSérah. S icu t... A ch a b : cf. III R eg. x v i, 32-33.
son père. Cf. x x , 6. — D urée d u règn e : q u in ­ — 3° Culte des astres, 3«. M ilitia m cæ li; cf. x v n ,
q u a g in ta q u in q u e... Tem ps bien lo n g p ou r un 16 e t la note. — 4° A u te ls id olâtriqu es érigés
roi si m auvais. dans le tem ple de Jéru salem , v ers. 4-5. I n duo-
2-9. C aractère m oral du règn e de M anassé. — bus a lr iis : la co u r in térieu re e t la co u r ex té-
634 I V Re g. X X I , 7 - 1 3 .
et fecit, pythone^, et aruspices m ultip li- 1 gu res, et institua ceux qu’on appelle
c a v it, ut face re t m alum coram D om ino, p y th o n s , et m ultiplia les enchanteurs,
et in ita re t eum. pour com m ettre le m al au x yeu x du Sei­
gneur, et pour l ’irriter.
7. P osuit quoque idolum luci quem 7. I l m it aussi l ’idole du bois sacré
fecerat in tem plo D om in i, super quod qu’il a v a it planté dans le tem ple du Sei­
locutus est Dom inus ad D a v id , et ad g n e u r, duquel le Seign eur a v a it d it à
Salom onem , filium eju s : In tem plo hoc, D avid et à Salom on son fils : C ’est dans
et in Jéru salem , quam e legi de cun ctis ce te m p le , et dans Jéru salem , que j ’ai
tribubus Isra e l, ponam nom en meum in choisie d ’entre toutes les tribus d ’Israël,
sem piternum . que j ’éta b lira i mon nom à ja m a is ;
8. E t ultra non fa cia m com m overi 8. et je ne fera i plus m ouvoir le pied
pedem Israel de terra quam dedi p atri­ d ’Israël hors de la terre que j'a i donnée
bus eorum , si tam en custodierint opera à leurs pères ; pourvu qu ’ils gard en t tout
om nia quæ præ cepi e is, et universam ce que je leu r a i co m m an d é, et toute
legem quam m an d avit eis servus meus la loi que mon serviteur M oïse leur a
M oyses. donnée.
9. I lli vero non audierun t, sed seducti 9. E t cependan t ils n ’ont point écouté
sunt a M anasse, ut fa ce re n t m alum super le Seigneur ; m ais ils se sont laissé sé­
gen tes quas co n trivit Dom iniis a fa c ie duire p ar M anassé, pour faire encore
filiorum Israel. „ plus de m al que n ’en avaien t f a it les n a­
tions exterm inées p ar le Seign eur à l ’en­
trée des fils d ’Israël.
10. L ocutusque est D om inus in manu 10. L e Seigneur parla ensuite p ar tous
servorum suorum prophetarum , dicens : les prophètes ses serviteu rs, et il dit :
1 1 . Quia fe c it M anasses, re x J u d a , 1 1 . P arce que M anassé, roi de J u d a ,
abom inationes istas pessim as, super om­ a com m is ces abom inations encore plus
nia quæ feceru n t A m o rrh æ i ante eum , détestables que tout ce que les A m o r­
et peccare fe c it etiam Judam in im m un­ rhéens avaien t f a it a v a n t lu i, et qu’il a
ditiis suis, f a it pécher Judas p ar ses in fa m ie s ,
12. propterea h æ c d icit D om inus, 12. vo ici ce que dit le Seigneur, Dieu
Deus Israel : E c c e ego inducam m ala d ’Israël : J e ferai fon dre de tels m aux
super Jérusalem et J u d a m , ut quicum que sur Jérusalem et sur J u d a , que les o reil­
a u d ierit, tin n ian t am bæ aures ejus. les en seront tout étourdies à quiconque
les entendra.
13. E t extendam super Jérusalem f u ­ 13 . J ’étendrai sur Jérusalem le cor­
niculum Sam ariæ , et pondus domus deau de Sam arie et le poids de la maison
A ch a b ; et delebo Jérusalem sicu t deleri d ’A ch a b ; j ’effacerai Jérusalem com m e
solent ta b u læ , et delens ve rta m , et du­ on e ffa ce ce qu i est écrit sur des ta ­
cam crebrius stylu m super fa cie m ejus. blettes ; je passerai et repasserai sou­
ven t le s ty le par-dessus, afin qu’il n ’en
dem eure rien.

rieu re. V o y e z la fig u re de la p age 471. — 5° H o r­ 2° P ro p h é tie co n tre le r o i e t la n atio n . X X I ,


rib les sacrifices en l ’h o n n eu r de M oloch, v e rs . 6». 1 0 -1 6 .
Com p. x n , 3 , e t I I I R eg . x i, ô. L e s L X X , e t II 10. F o rm u le d ’in tr o d u c tio n .— I n m a n u ...p ro­
P a r. x x x i n , 6 , e m p lo ien t le p lu rie l « ses fils », p h eta ru m . L ’o racle q u i s u it e st u n résu m é des
au lie u de filiu m , s u u m . — 6° L a d iv in a tio n sous m enaces p roférées p a r e u x to u s a u nom du Sei­
to u tes ses fo rm es, v ers. 6b. V o y e z L e v . x i x , 26-31, gn eu r.
e t le co m m en taire. A r io la tu s e st; litté ra le m e n t 1 1. L e s co n sid éra n ts de la sen ten ce. — A m o r ­
« an s l ’h éb reu : il o b s e rv a it les n u ag e s (p o u r en rh æ i. E u x , e t to u te s les n atio n s chananéennes
tir e r des p ro n o stics). — 7° E n core le cu lte d’A s- a u tre fo is d o m iciliées en P a le stin e .
ta r t é , v e rs. 7». I d o lu m l u c i ; h é b r .: l’ im age de 12 -15. L ’a r rê t te rrib le . — G ran de é n e rgie dans
Y ’ a sé ra h . L e sym bole de l’ im m onde déesse p lacé le prop terea m is en a v a n t de la sen ten ce. S u r la
d an s le te m p le , c’é ta it le co m ble de l ’im p iété : lo cu tio n tin n ia n t... a u r e s , v o y e z la n ote de 1
au ssi le n a r ra te u r f a i t - i l re sso rtir ce c r im e , en R eg . m , 1 1 . — F u n ic u lu m ...O n em ploie d ’o rd i­
ra p p ela n t la g ra n d e u r e t la s a in te té du p alais n aire le co rd eau e t le fil à p lom b Ip o n d u s) pour
de J é h o v a h , v e rs. 7 b -8. C f. n R eg . v n , 10 ; I I I b â tir ( c f . Zach . i , 1 6 ) ; m ais ou s’en se rt é g a le ­
R eg. v in , 16 ; ix , 3. A u v e rs e t 9, tr is te co n s ta ta ­ m en t p ou r d é m o lir, p ou r n iv e le r les décom bres
tion de l ’ In fid élité du peuple th éo cratiq u e. ( c f . A m . v u , 7 ) . C ette m éta p h o re sign ifie aoio
TV R eg . X X I , 14-20.

14. J'abandonnerai los restes tle 111011 11. D im ittam vero reliquias hereditatis
héritage, et les livrerai entre les mains m eæ, et tradam eas in manus inimicorum
de leurs ennem is, et tous ceux qui les eju s, eruntque in vastitatem et in rapi­
haïssent les pilleront et les ravageron t; nam cunctis adversariis suis,
15. parce qu’ils ont commis le mal de­ 15. eo quod fecerin t malum coram me,
van t m o i, et qu’ils ont continué à m’ir­ et perseveraverint irritantes m e, ex die
riter, depuis le jour où leurs pères '-ont qua egressi sunt patres eorum ex Æ gyp to ,
sortis d ’E gyp te jusqu’il présent. usque ad hanc diem.
16. De p lu s, Manassé répandit des 16. Insuper et sanguinem innoxium
ruisseaux de san g innocent ju sq u ’à en fu d it Manasses multum nim is, donec
rem plir toute la ville de Jérusalem , outre im pleret Jérusalem usque ad os, absque
les autres péchés par lesquels il a v a it peccatis suis quibus peccare fe c it Judam ,
f a it pcclier J u d a , pour com m ettre le ut faceret malum coram Domino.
mal devant le Seigneur.
17. Le reste des actions de M anassé, 17. R eliqua autem sermonutn Manasse,
tout ce qu’il a fa it et le péché qu’il a et universa quæ fe c it, et peccatum ejus
co m m is, tout cela est écrit au livre des quod p ecca v it, nonne hæ c scripta sunt
annales des rois de Juda. in libro sermonum dierum regum Juda?
18. E t Manassé s’endorm it, avec ses 18. D orm ivitque Manasses cum p atri­
pères, et fu t enseveli dans le jardin de bus suis, et sepultus est in horto domus
sa m aison, dans le jardin d ’Oza ; et su æ , in horto Oza. E t regn avit A m on ,
Am on son fils régna à sa place. filius e ju s, pro eo.
19. Amon a vait v in g t-d e u x ans lors­ 19. V ig in ti duorum annorum erat Amon
qu’il com m ença à régner, et il régna cum regnare coepisset ; duobus quoque
deux ans dans Jérusalem . Sa mère s’ap ­ annis regn avit in Jérusalem . Nomen m a­
p elait M essalém eth ; elle était fille de tris ejus M essalem eth, filia H aru s, de
Harus, de Jétéba. Jeteba.
20. Il fit le mal devant le Seigneur, 20. F ecitque m alum in conspectu Do­
comme a v a it fa it M anassé son père. m in i, sicut fece ra t M anasses, pater ejus.

que le Seig n eu r réserve à Jéru salem e t à Ju d a 4» R ègn e d ’A m on . X X I , 19 -2 6 .


le sort du royaum e d ’Israël et de sa c a p ita le .— 19. L es dates ord in aires. — A g e du nouveau
Delebo... sicut... tabules. F ig u re très expressive roi : v ig in ti d u o ru m ... D u rée de son règn e : duo-
au ssi : p our effacer ce q u ’on a éc rit su r des ta ­ bus... a n n ls. — De Jeteba. H éb r.: Yotbah. V ille
blettes en duites de c ir e , on passe e t on repasse de Ju d a, dem eurée Inconnue, e t q u ’il ne fa u t pas
su r les lettres la p artie arron ­
die du style. Mais l’h ébreu em ­
ploie une a u tre com paraison ,
em pru n tée au x soins fam iliers
d u m énage : Je n e tto ierai J é ­
rusalem com m e u n p lat q u ’on
n e tto ie , et q u ’on ren verse sens
dessus dessous après l ’av o ir n et­
to yé . — R e liq u ia s . D epuis la
ru in e du ro yaum e d’ Israël, Ju d a ,
si éprouvé lu i-m ê m e , n’é ta it
p lu s q u ’un h um ble reste du
peuple de D ieu n agu ère si p u is­
sant.
16. U n au tre crim e de M a­ P l a t s a s s y r ie n s .

nassé. — In su p e r et s a n g u i­
n em : le san g des prophètes e t des ad orateurs confondre avec son hom onym e de N um . x x x m ,
fidèles du Seign eur. — U sque a d os. H ébr.: d’une 34, situ ée près d ’A sion-G aber.
e x tré m ité à l’au tre. V o yez x , 2 1 , et la note. 20-22. C aractère m oral du règne. — L a note
3° Conclusion d u règn e de M anassé. X X I , gén érale ife c it... m a lu m . D étails : id olâtrie effré­
née (v e r s . 2 1 ) , abandon d u cu lte de Jéh o vah
17-18 .
1 7 -18 . R e liq n a ... L es passages II P a r. x x v n , (vers. 22).
3, e t x x x in , 1 1 - 1 9 , fournissen t des addition s Im ­ 23-24. A m o n p é rit assassiné. — Servi s u t :
portan tes. — I n horto dom us...: ce tr a it sem ble des officiers de la co u r. — Percu ssit... p o p u lu s.
iu d iqu er que Manassé 6’éta tt co n stru it un p alais L e peuple p rit f a it et cause p ou r la fam ille royale
con tre les co n ju ré s, q u i se proposaient vralsem -
spécial.
650 IV Reg. X X I , 21 — X X I I , 4.

2 1. E t a m b u lavit iu umm via per quarn 2 1. U m archa dans toutes les voies
am bulaverat pater e ju s, servivitqu e im ­ par lesquelles son père a v a it m arché. 11
m unditiis quibus servierat pater e ju s, et révéra les m êmes abom inatioas que son
adoravit eas ; père a v a it révérées, et il les adora.
22. et dereliquit D om inum , Deum p a­ 22. Il abandonna le D ieu de ses pères,
trum suorum , et non am bu lavit in via et ne m archa point dans la voie du S e i­
Dom ini. gneur.
23. Tetenderuntque ei insidias servi 23. E t ses serviteurs lui dressèrent des
sui, et in terfeceru n t regem in domo sua. em bûches et le tuèrqnt dans sa maison.
24. Percussit autem populus terræ om­ 24. M ais le peuple frap p a tous ceux
nes qui con ju raverant con tra regem qui a va ien t conspiré contre le roi A m on,
A m o n , et constituerunt sibi regem Jo- et établit J osias, son fils, pour régner à
siam , filium e ju s, pro eo. sa p lace.
25. R eliqua autem serm onum A m on 25. L e reste des actions d’Am on est
quæ fe c it, nonne hæ c scripta sunt in écrit au livre des ann ales des rois de
libro sermonum dierum regum J u d a ? Juda.
20. Sepelieruntque eum in sepulcro 26. I l fu t enseveli dans son sépulcre,
su o , in horto O za ; et regn a vit J osia s, dans le jard in d’O za, et J o sia s, son fils,
filius e ju s, pro eo. régn a à sa place.

CH APIT RE XXII

1. Octo annorum erat Josias cum re­ 1. Josias a va it hu it ans mrsqu il com ­
gn are cœ pisset ; trigin ta et uno anno re­ m ença à régner, et i l régn a trente et un
g n a v it in Jérusalem . Nom en m atris ejus ans à Jérusalem . Sa m ère s’app elait
Id id a , filia H a d aia de B esecath. Id id a ; elle éta it fille de H a d aïa, de Bé-
sécath.
2. F ecitq u e quod placitum erat coram 2. I l fit ce qui éta it agréa b le au Sei­
D om in o, et a m b u la vit per omnes vias gn e u r, et m archa dans toutes les voies
D a vid patris sui ; non d e clin a vit ad de D avid son p ère, sans se détourner ni
dexteram sive ad sinistram . à droite ni à gàuch e.
3. A n n o autem octavo decim o regis 3. L a dix-huitièm e année de son régne,
J o siæ , m isit re x S ap h an , filium A s s ia , il en voya S a p h a n , fils d’ A ss ia , fils de
filii M essulam , scribam tem pli D o m in i, M e ssu la m , secrétaire du tem ple du Sei­
dicens ei : gneur, en lui disan t :
4. V a d e ad H e lcia m , sacerdotem ma­ 4. A lle z trouver le gran d prêtre H el-
gn u m , ut confletur pecu nia quæ illa ta c i a s , afin qu’il fasse am asser l ’a rgen t
est in tem plum D o m in i, quam co lle g e ­ qui a été porté au tem ple du Seigneur,
runt jan itores tem pli a populo, que les portiers du tem p le ont reçu du
peuple ;

b lab lem en t d ’é ta b lir u n e d y n a stie n o u velle. — J e r . i, 2 ; x x v , 1, 3. — B eseca th . H é b r.: B o fq a (.


J o x ia m . H éb r. : Y o 'S iy a h u . P rè s de L a c h is , d an s la tr ib u de J u d a . C f. Jos.
25-26. C onclusion d u règn e d ’A m o n . — E t re­ x v , 39.
liq u a ... Com p. I I P a r . x x x m , 21-25. 2. C a ractè re m oral d u rè g n e . — E x p re ssio n s
a ccu m u lées p o u r d ire q u e J o sias f u t l’u n des
§ I I . — R èg n e d u pieux, J o sia s. X X I I ,
m eilleu rs ro is de J u d a .
1 — X X I I I , 30.
2® J o sias ord on n e la re s ta u ra tio n d u tem p le,
L e s h is to rie n s sacrés ra c o n te n t lo n g u e m e n t ce X X I I , 3 -7.
s a in t e t h e u re u x rè g n e. Com p. I I P a r. x x x r v - 3-7. A n n o ... octavo d ecim o . L e ro i a v a it donc
x x x v . D ouce oasis où ils se rep osent a v a n t d 'a r ­ a lo rs v in g t-s ix ans. C f. v e rs . 1. — M is it S a p h a n :
riv e r au ré c it de la ca ta stro p h e finale. a v e c d e u x a u tre s d élégu és, d ’ap rès II P a r. x x x r v , 8.
1® D urée e t c a ra ctè re du règ n e de Jo sias. — S c rib a m tem pli. L ’ b éb reu sépare ces d eu x
X X II, 1-2 . m ots : H e n v o y a Saph an ..., le secrétaire, au tem ple
C h a p . X X I I . — 1. L es d ates p rin cip ales. — d u S e ig n e u r. — Q u a m co lleg eru n t... On a v a it
A g e de Jo sias à son a v èn em en t : octo a n n o ru m . d o n c fa it u n e q u ê te sem blable à celle q u i a v a it
Ce n’é ta it q u ’un jeu n e en fan t. — D urée du règn e : ! eu lie u sous Jo as. C f. II P a r . x x r v , 5. — A d
tr ig in ta et u n o ...: e t m êm e u n peu p lu s d ’après 1 in s ta u r a n d a ... L e s d ern ières gra n d e s rép aratio n s
IV Reg. X X I I , 5- 1 2 .

5. et que les m aîtres de la maison du 5. deturque fabris per præpositos do­


Seigneur le donnent aux entrepreneurs, mus D om ini; qui et distribuant eam his
afin qu’ils le distribuent ceux qui tra­ qui operan tur*in templo Domini ad in­
vaillen t aux réparations du tem ple du stauranda sartatecta tem pli,
Seigneur,
G. aux charpentiers, aux m açons, et 6. tignariis vid elicet et cæm entariis
à ceux qui rétablissent les brèches des et iis qui interrupta com ponunt, et. ut
murs, et aussi afin qu'on achète du bois, emantur lign a et lapides de lapidicinis
et qu’on tire des pierres des carrières, ad instaurandum tem plum Domini.
pour réparer le tem ple du Seigneur.
7. Néanmoins, qu’on ne leur fasse pas 7. Verumtamen non supputetur eis
rendre compte de l’argen t qu’ils reçoi­ argentum quod a ccip iu n t, sed in pote­
v e n t; mais qu’ils en soient les m aîtres, state habeant et in fide.
et qu’on se repose sur leur bonne foi.
8. A lors le grand prêtre H elcias dit 8. D ix it autem H elcias pontifex ad
à S a p h an , le secrétaire : J ’ai trouvé le Saphan scribam : Librum legis reperi
livre de la loi dans le tem ple du S ei­ in domo Domini. Deditque H elcias volu­
gneur. E t il donna ce livre à S a p h a n , men Saphan, qui et leg it illud.
qui le lut. *■
9. Saphan, le secrétaire, revint ensuite 9. V enit quoque Saphan scriba ad
trouver le roi pour lui rendre com pte de regem , et renuntiavit ei quod præceperat,
ce qu’il lui a va it com m andé, et il lui et ait : Conflaverunt servi tui pecuniam
dit : Vos serviteurs ont amassé l ’argen t quæ reperta est in domo D om ini, et de­
qui s’est trouvé dans la maison du S e i­ derunt ut distribueretur fabris a præ fectis
gneur, et ils l ’ont donné aux intendants operum templi Domini.
des bâtim ents du tem ple du Seigneur,
pour le distribuer aux ouvriers.
10. Saphan, le secrétaire, dit encore 10. N arravit quoque Saphan scriba
au roi : L e pontife H elcias m ’a donné re g i, dicens : Librum dedit mihi Helcias,
aussi un livre. E t il le lut devant le roi. sacerdos. Quem cum legisset Saphan co­
ram rege, ^
1 1 . L e roi, ayan t entendu ces paroles 1 1 . et audisset rex verba libri legis
du livre de la loi du Seigneur, déchira D om ini, scidit vestim enta sua,
ses vêtem ents,
12. et dit au grand prêtre H e lcia s, à 12. et præ cepit H elciæ sacerd oti, et

d ataien t d ’en viro n d eu x cents a n s , e t p lu sieu rs rei, qui a été ù én atu ré de la façon la plus é tran ge
princes anim és d ’un esprit en tièrem en t p aïen , p a r les ra tio n aliste s; car, su iv a n t e u x , il p ro u v e­
tels que M anassé e t A m o n , a v a ie n t opéré dans r a it que le Pen tateu q u e n’e x is ta it pas encore à
le lieu sain t des tran sfo rm atio n s désastreuses. ce tte ép oqu e, et qu e la loi m osaïque a u ra it été
C f. x x i, 4-5, 7, 21 ; x x i n , 4 et ss. — I n potestate... fo rgée alors de foutes pièces par H elcias. V oyez
et... fid e. Comp. x i i , 1 5 . L es nom s de ces fidèles F . V lg o u ro u x , les L iv re s s a in ts et la cr itiq u e
su rin ten d an ts o n t été con servés par l’au te u r des r a tio n a lis te , t. IV., p. 85 et s s .; A . D escham ps,
P aralipom ènes (I I P a r. x x x iv , 12). la Découverte de la loi et la théorie d u coup
2° On découvre le te x te o rigin a l de la loi m o­ d ’ Ê ta t d'après les d ern iers tra v a u x , Paris, 1878.
saïq u e; fra y e u r du roi. X X I I , 8 - 1 1 . N ous n’avons pas à ré fu te r ici ce tte é n o rm ité ;
8. L a d éco uverte d ’H elcias. — L ib r u m tegis.q u ’ il suffise de d ire que <t la frau d e ou l’e rreu r
D ans l'h ébreu : te liv re de la loi. P e u t- ê tr e le a u raien t aussi aisém en t Imposé une n ouvelle
P en tateu q u e to u t en tier, p e u t- ê tr e seulem ent le B ible au m onde chrétien au x v i e siè cle , qu 'u n e
D eutéronom e ; Il n’ est pas possible de d éterm iner loi nouvelle a u x J u ifs sous le règne de Josias ».
d ’une m anière certaine l’éten due de ce rouleau 9-11. R app ort de Saphan à Josias. — C o n fla ­
sacré". L e passage p arallèle II P a r. x x x r v , 14, ajou te verunt... Il rend com pte en prem ier lieu de la
u n d étail im po rtan t : « L e liv re de la loi du Sei­ m ission que le roi iu l a v a it confiée (v e rs. 9 ) ,puis
g n e u r par la m ain de Moïse. » D ’où l'on a con clu il annonce la précieuse décou verte (vers. 10).
que le volum e d éco u vert p ar H elcias n ’é ta it a u tre 3° On con su lte la prophétesse H o ld a , qui p ré­
que le m an u scrit au to grap h e de Moïse lul-m êm e d it de gra n d s m alheurs à Ju d a. X X II , 12-20.
( c f . D eut. x x x i , 24 et s s .), déposé dans l ’a r c h e , 12-13. Josias envole plusieurs de ses p rin cip au x
mais égaré ou cach é sous les règnes Impies de officiers auprès d e là prophétesse. — S u r A tu ram
M anassé et d ’A m on. On conçoit que ce tte décou­ e t A chobor, v oyez J e r . x x v i , 22, 24 ; x x x v i . 12 ;
verte a it ex cité une v iv e ém otion à la co u r et X L , 5. — C o n su lite D o m in u m : p ar l’Interm é­
dans la v ille. F a it extrêm em en t sim ple et natu- d iaire de ce tte sainte fem m e. — De verbis vo-
C o m m e x t. — II.
I V H KG. X X I I , 1 3 - 2 0 .

A llic a m , filio Saph an , et A chobor, filio A h ic a m , fils de Saph an , à A chobor, fils


M ich a, et Saphan scrib æ , et A sa iæ servo de M ich a , à Saphan le secréta;re , et à
re g is , dicens : A s a ïa s , o fficier du roi :
13. I t e , et consulite Dom inum super 13 . A lle z , consultez le Seign eur sur
m e. et super populo, et super omni moi et sur le p eup le, et sur tout J u d a ,
J u d a , de verbib volum inis istius quod touchant les paroles de ce livre qui a été
inventum est ; m agna enim ira Dom ini trouvé ; car la colère du Seign eur s ’est
succensa est contra nos, quia non audie­ em brasée contre n ous, parce que nos
runt patres nostri verba lib ri h u ju s, ut pères n ’ont point écouté les paroles de
face re n t omne quod scriptum est nobis. ce liv r e , et n ’ont pas f a it ce qui nous
a v a it été prescrit.
14. Ieru nt itaque H e lcias sacerd os, 14. A lo rs le grand prêtre H elcias, A h i­
et A h ic a m , et A chobor, et Saph an , et cam , A chobor, Saphan et A saïas allèren t
A sa ia , ad H oldam prophetidem , uxorem trouver H olda la p ro p h e te sse , fem m e
S ellu m , filii T h e cu æ , filii A ra a s , custo­ de S e llu m , fils de T h é cu a s, fils d’A ra a s ,
dis vestiu m , qui h ab itab at in Jérusalem gard ien des vêtem en ts, qui dem eurait à
in secunda ; locutique sunt ad eam . Jérusalem dans le second quartier de la
v ille. E t ils lui parlèrent.
15 . E t illa respondit eis : H æ c d icit 15 . H o ld a leur répondit : V o ici ce que
D om inus Deus Israel : D icite viro qui d it le Seigneur, D ieu d ’Israël : D ites à
m isit vos ad me : l ’hom m e qui vous a en voyé vers moi :
16. H æ c d icit Dom inus : E cce ego a d ­ 16. V o ici ce que dit le Seign eur : J e
ducam m ala super locum istu m , e t super v a is fa ire tom ber sur ce lieu et sur ses
habitatores e ju s, om nia verb a leg is quæ h abitan ts tous les m au x que le roi de
leg it rex J u d a , Juda a lus dans la l o i ,
17. quia dereliquerunt m e, et sa c rifi­ 17 . p arce qu’ils m ’ontaban don né, qu ’ils
caverun t diis a lie n is, irritantes me in ont sacrifié à des dieux étran gers, et
cun ctis operibus m anuum suarum ; et qu’ils m ’ont irrité par toutes les oeuvres
succendetur in d ign atio m ea in loco h o c, de leurs m a in s; et m on in dign ation s ’a l­
et non exstinguetu r. lum era contre ce lie u , et elle ne s’étein-
\ dra pas.
18. R egi autem J u d a , qui rpisit vos ut 18. Q uant au roi de J u d a , qui vous a
consuleretis D om in um , sic dicetis : H æ c envoyé consulter le S e ig n eu r, vous lui
d icit D om inus, Deus Israel : Ero eo quod direz : V o ici ce que dit le Seigneur Dieu
audisti verba volu m in is, d ’Israël : P a rce que vous avez écouté les
paroles de ce liv re ,
19. et perterritum est cor tu u m , et 19 . que votre cœ ur en a été épouvanté,
hu m iliatus es coram D om in o, auditis que vous vous êtes hum ilié d evan t le
serm onibus cdntra locum istum et h a b i­ S e ig n eu r, après avo ir appris les m aux
tatores eju s, quod v id elice t fierent in dont il m enace cette v ille et ses h a b i­
stuporem et in m aledictum , et scidisti ta n ts , qui seront un jo u r l ’étonnem ent
vestim en ta tu a , et flevisti coram m e, et e t l ’exécration de tous; et parce que vous
ego a u d iv i, a it Dom inus ; avez déchiré vos vêtem en ts et pleuré de­
van t m o i, j ’ai écouté votre p r iè r e , dit
le Seigneur.
20. idcirco co lligam te ad patres tuos, 20. C ’est pourquoi je vous fera i repo-

lu m in is . L e ro i a v a it <lû ê tre s u rto u t fra p p é de tic r de Jéru sa lem : c.-à-d. la v ille basse. C f. X eh .
ce rta in s passages m en açan ts d u liv re de M oïse, x i, 9 ; Soph. i, 10, e t VAU . g éog r., pl. x iv .
te ls q u e L e v . x x v i , D eu t. x x v m ; e t c'e s t au 1 5 - 1 7 . S in istre p ré d ictio n . — D ieu co n firm e
s u je t de le u r acco m plissem en t q u 'il d é s ira it q u e l­ ses m enaces a n tiq u e s (a d d u ca m ...), e t 11 In dique
qu es e x p lica tio n s. — 2 ïo n a u d ie r u n t... u t fa c e ­ le m o tif de ses v e n g e an ce s ( q u ia d e r e liq u e ­
re n t. Ce d ern ier m ot est le p lu s essen tiel de la r u n t...) .
p hrase ; on co n n aissa it le v o lu m e sacré, m ais on 18 -2 0 . Consolation p ou r J o slas, à cau se de sa
a v a it n é g lig é un g ra n d n om bre de ses pres­ p iété. — C o llig e ris... i n p a c e (v e rs. 201. E t p o u r­
criptio n s. ta n t le s a in t roi m o u ru t fra p p é su r u n cham p
14. L es d élégu és aup rès de H o ld a. — C u sto­ d e b a ta ille ( x x m . 29-30 ) : m ais la prom esse dont
dia rrst'ium : la g a rd e -ro b e ro y a le , ou le v es­ il e s t ici l'o b je t ne con cern e en rien ce tr a it spé­
tia ire du tem ple. — I n sec u n d a . L e second quar- c ia l : elle an n on ce se u le m e n t q u 'il ne sera pas
I V R kc. X X T T T , 1-4 . 659

ser avec vos pères, et vous serez ense­ et colligeris ad sepulcrum tuum m pace,
veli en paix, afin que vos yeu x ne voient ut non videant oculi tui omnia m ala
point les m aux que je dois faire tomber quæ inducturus sum super locum istum.
sur cette ville.

C H A P I T R E X XI I I

1. Ils vinrent donc rapporter au roi 1. E t renuntiaverunt regi quod dixerat.


ce que la prophétesse leur a v a it dit ; et Qui m isit, et congregati sunt ad eum
le roi fit assem bler et venir auprès de lui omnes senes Juda et Jérusalem .
tous les anciens de Juda et de J éru ­
salem.
2. E t il monta au tem ple du Seigneur, 2. A scenditque re x tem plum D o m in i,
accom pagné de tous les hommes de Juda, et omnes viri J u d a , universique qui ha­
de tous les habitants de Jérusalem , des bitaban t in Jérusalem cum eo, sacerdo­
p rêtres, des prophètes et de tout le peu­ tes et p ro p h etæ , et omnis populus a parvo
p le, depuis le plus p etit jusqu’au plus usque ad m agnum ; legitque cunctis au­
grand ; et il lut devant eux toutes les p a ­ dientibus omnia verba libri foederis qui
roles de ce livre de l ’a llia n ce, qui a va it inventus est in domo Domini.
été trouvé dans la maison du Seigneur.
3. L e roi se tint debout sur une es­ 3. Stetitque rex super grad um , et foe­
trade, et il fit allian ce a vec le Seigneur, dus percussit coram D om ino, ut am bu­
afin qu’ils m archassent dans la voie du larent post Dom inum , et custodirent
Seigneur, qu’ils observassent ses pré­ praecepta eju s, et testim onia, et ceremo­
ceptes , ses ordonnances et ses cérém o­ n ias, in omni corde et in tota anim a, et
nies de tout leur cœ ur et de toute leur suscitarent verba foederis hujus quæ
âm e, et qu’ils accom plissent toutes les sciip ta erant in libro illo ; acquievitque
paroles de l’allian ce qui étaient écrites populus pacto.
dans co livre. E t le peuple consentit â
cet accord.
4. A lors le roi ordonna au p ontife H el- 4. E t praecepit rex H elciæ pontifici,
cia s, aux prêtres du second ordre, et et sacerdotibus secundi ordinis, et ja n i­
aux portiers, de jete r hors du tem ple du toribus, ut projicerent de templo Domini
Seigneur tous les objets qui avaien t servi omnia vasa quæ fa c ta fuerant B a a l, et
à B a a l, au bois consacré et à tous les in lu co , et universas militiae caeli, et
astres du ciel, et il les brûla hors de J é ­ com bussit ea foris Jérusalem in convalle
rusalem , dans la vallée du Cédron , et C edron, et tu lit pulverem eorum in
en em porta la cendre à Béthel. Bethel.

tém oin de la catastrophe finale ( u t n o n v i ­ 14, e t l ’ex p lica tio n . — Fœ /lus. L ’allian ce p ar an ­
deant...). tonom ase, con clue au tre fo is au Sinaï. — A cq u ie ­
5° R en o u vellem en t de l’ allia n ce tb éocratiq u e. v it... p o p u lu s : ra tifia n t les en gagem en ts e t les
X X I I I , 1 -3 . prom esses d u roi. C f. x v m , 28.
C h ap . X X I I I . — 1 - 2 . L e c tu re d u liv re de la 6° Josias e x tirp e l’Idolâtrie à Jéru salem . X X II I ,
loi en assem blée solennelle. — M isit... L e roi 4 -1 4 .
v o u la it profiter de ce t h eu re u x in cid en t p our 4 - 1 4 . M esures é n e rg iq u e s, im m éd iates, qui
opérer une rén o va tio n gén érale dans ses É tats. d ém on tren t com bien le ren o u vellem en t d e l ’a l­
— O m nes senes : les représentants de la nation . liance a v a it été sérieu x de la p a rt du m onarque.
— O m nes v ir i..., o m n is p o p u lu s. H yperboles — 1° P u rifica tio n du te m p le , vers. 4. Sacerdo­
o rien tales p our m arqu er que l ’assem blée f u t très tib u s secu n d i o r d in is : p robablem en t les cbefs
nom breuse. — Prophetæ . Soit les prophètes p ro ­ des v in g t - q u a tre classes sacerdotales. O m n ia
prem en t d its , so it les m em bres des écoles p ro ­ v asa : to us les objets, quels q u ’ils fu ssen t (k ê lim
phétiques. Cf. J e r. il, 8 ; v , 31, etc. — L eg itq u e... de l’bébreu a une sign ificatio n très éten due). E t
P ra tiq u e recom m andée p ar M oïse, D en t, x x x i , in luco ; hébr. : à B aal e t à 'A Sérah ( A sta rté ; ;
10-13, m ais tom bée en désuétud e dans ces tem ps su r ce tte profan ation d u tem ple, v o y e z x x i , 3-?, 7.
iro u blés. I n r a lle C ed ro n ; d ’après l’hébreu : dans des
3. L e roi renouvelle l'allian ce a v ec J éh o va h . cbam ps d u Cédron ; c.-à-d. à l ’en d ro it où la vallée
— Sup er g ra d u m . S u r une estrade. V o ye z x i , s’é la rg it vers le nord-est de la v ille (A tl. g éo g r,
IV Reg. X X I T I , 5 - 1 0.

5. E t d elevit aruspices quos posuerant 5. I l exterm ina aussi les au gu res, qui
reges Juda ad sacrificandum in excelsis ava ien t été établis par les rois de Juda
per civitates Ju d a et in circuitu Jérusa­ pour sacrifier sur les hauts lie u x , dans
lem , et eos qui adolebant incensum les villes de J u d a , et autour de Jéru
B a a l , et s o li, et lu n æ , et duodecim sign is salem ; et ceux qui o ffraien t de l ’encens
et. omni m ilitiæ cæ li. à B a a l, au so le il, à la lu n e, au x douze
sig n es, et à toutes les étoiles du ciel.
6. E t efferri fc c it lqcnm de domo Do- 6. I l com m anda aussi que l ’on ôtât de
mini foras Jérusalem in co n valle Cedron, la m aison du Seign eur l ’idole du bois sa ­
et com bussit eum ib i, e t re d e git in pul­ cr ilè g e , et qu’on la p ortât hors de J éru ­
verem , et p ro jecit super sepulcra v u lg i. salem , dans la vallée du C éd ro n , où,
après l’avo ir brûlée et réduite en cendres,
il en fit je te r les cendres sur les sépulcres
du peuple.
7. D estru xit quoque æ diculas effem i­ 7. Il a b a ttit aussi les petites maisons
natorum quæ erant in domo D o m in i, des effém inés qui éta ien t dans la m ai­
pro quibus m ulieres tex e b a n t quasi do­ son du Seigneur, pour lesquels les fem m es
m unculas luci. tissaien t com m e de petites ten tes, des­
tinées au bois sacré.
8. C on gregavitqu e omnes sacerdotes de 8. E t le roi assem bla tous les prêtres
civ ita tib u s Juda ; et co n tam in avit excelsa, des v ille s de J u d a , et il p rofana tous les
ubi sacrificaban t sacerd otes, de G abaa hauts lieu x où les prêtres s a c rifia ie n t,
usque Bersabee ; et d estruxit aras p orta­ depuis G ab a a ju sq u ’à B e rsab é e, et il
rum in introitu ostii J o su e, principis détruisit les autels des portes, à l ’entrée
c iv ita tis, quod erat ad sinistram portæ de la porte de Josué, prince de la v ille ,
civ ita tis. laqu elle était à gau ch e de la porte de
la ville.
9. V erum tam en non ascendebant sa ­ 9. Cependant les prêtres des hauts
cerdotes excelsorum ad altare Dom ini in" lieu x ne m ontèrent pas à l ’autel du Sei­
Jérusalem , sed tantum com edebant azym a gn eur dans la v ille de J éru salem , mais
in medio fratrum suorum. ils m angeaien t seulem ent les azym es au
m ilieu de leurs frères.
10. Con tam in avit quoque T o p h e th , 10. L e roi souilla aussi le lieu de T o ­
quod est in co n valle filii E n n o m , ut p h e th , qui est dans la v a llé e du fils
nemo consecraret filium suum a u t filiam d ’E n n o m , afin que personne ne sacrifiât
per ign em , M oloch. son fils ou sa fille à M o lo ch , en les f a i­
sant passer par le feu.

pl. x iv , x v ) . P u lv e re m in B ethel : ju s q u ’à B eïtin , celsa : d ’ap rès les idées d u tem ps, c ’é ta it le m eil­
à 4 h eu res au nord de J é ru s a le m , e t a u d e là des le u r m oyen p ou r fa ir e p e rd re à ces lie u x to u t
lim ite s du ro yau m e ; p o u r n e pas p ro fa n er les le u r p re stige . De G a ba a ... B e rsa b e e : c . - à - d . du
en viro n s de la v ille sain te. — 2® On m et à m ort nord au su d du ro yau m e de J u d a ( A t l. gèogr.,
les p rêtres des fa u x d ie u x , v e rs . 5. A r u s p ic e s ; pl. v n ) ; a v a n t le BChisme des d ix trib u s, la fo r­
dans l’h ébreu : les k fm â r im , n om q u i ne se ren ­ m u le en u sa g e é ta it : « de Dan à B ersabée. »
co n tre q u ’ ici, Os. x , 5, et Soph. i, 4 ; Il est opposé A r a s p o r ta r u m ...: a u te ls ld o lâ triq u e s dressés à
à k o h a n im du ver3. 8, e t d ésign e to u s les p rê­ l ’en tré e de to u tes les p o rte s de Jé ru sa le m ; on
tres q u i n ’a v a le n t pas une o rig in e lé v ltlq u e . D u o ­ Ignore q u e l é ta it ce J o sn e d o n t le nom a v a it été
d ecim s ig n is : les sign es d u zodlaqu . — 3® D es­ donné à l’une des portes. V e ru m ta m e n ...: quoique
tru ctio n de l’ ’ aSérah q u ’on a v a it é igée d an s le fils de L é v l, les p rê tre s rapp elés à Jé ru sa le m par
tem ple, v ers. 6 (c f. x x i, 3, 7, 21). S u p er sep u lcra Jo sias ne fu r e n t p o in t em p loyés dan s le tem ple,
v u lg i: m arqu e d’un suprêm e m épris, c a r les sé­ ca r le u rs fo n ctio n s a n té rie u re s les a v a le n t p ro ­
p u lcres é ta ie n t rega rd és com m e Im purs. — 4® Des­ fan és e t s o u illé s ; n éan m o in s le roi, ne v o u la n t
tr u c tio n des éd ifices Infâm es co n s tru its dan s le pas le3 la isse r d an s la m is è re , le u r p e rm it de
tem ple, v e r s .7. S u r les effem in a ti (h é b r . çfd êsim , v iv r e des offran d es sacrées ( c f . L e v . n , 1-11 ; v i,
consacrés ), v o y e z I I I R eg. x i v , 24 ; x v , 12. P r o 1 6 - 1 8 ) ; Ils fu r e n t donc tr a ité s com m e ce u x des
q u ib u s m u lieres...; h é b r .:o ù les fem m es tissa ie n t lé v ite s q u i é ta le n t lé g a le m e n t Im purs ( L e v . x x i ,
des ten tes p o u r l’ ’ aSérah. — 5® A b o litio n d u c u lte 2 1 - 2 3 ) . — 6° A b o litio n d u c u lte de M o lceh ,
des h au ts lie u x , v ers. 8-9. C ong reg avit sacerdo­ vers. lu . Topheth, : lo c a lité situ é e à l’e x tré m ité
tes (h é b r., k o h a n im ) : p rêtres Issus de L é v l, m ais m érid io n ale de la v allée d 'H tn n o m , p rès de son
q u i a v a ie n t p rê té le u r co n cou rs d ’un e m an ière p oin t de jo n ction a v e c la v a llé e du C édron ( A tl.
s a c rilè g e à un cu lte Illégal. C o n ta m in a v it ex- gèogr., pl. x i v ). üt n em o co n secraret... : vo y e z
L e zodiaque de Dendérah.
0G2 IV R f.g . X X ITT, 1 1 - 1 G.

11. Abstulit, quoquo equos, quos de­ 1 1 . Il o-nleva aussi les chevaux que
derant reges Juda S o li, in introitu tem pli les rois de .Juda avaien t donnés an Soleil
Dom ini ju x ta exedram N a th a n -M e le c h , à l ’entrée du tem ple du Seign eur, près
eunuchi, qui erat in Pharurim ; currus de l ’appartem ent de l ’eunuque N athan-
autem Solis com bussit ign i. M élech, qui éta it à P h arurim ; et il brûla
les chars du Soleil.
12. A lta ria quoque quæ erant super 12. L e roi détruisit aussi les autels
tecta cœ naculi A c h a z , quæ feceran t re­ qui étaient sur le toit de la cham bre
ges J u d a , et altaria quæ fece ra t M a­ d ’A ch a z et que les rois de Juda avaien t
nasses in duobus atriis tem pli D o m in i, f a i t s , et les autels que Manassé a v a it
destruxit r e x ; et cucurrit in d e, et d i­ bâtis dans les deux p arvis du tem ple du
spersit cinerem eorum in torrentem Ce- Seigneur, et il courut de ce m êm e lieu
dron. pour en répandre les cendres dans le
torrent du Cédron.
13. E xcelsa quoque quæ erant in J é ­ 13. L e roi souilla aussi les hauts lieux
rusalem ad dexteram pariem montis qui étaien t à droite de la m ontagne du
O ffensionis, quæ æ dilicavcrat Salom on, S ca n d a le , et que Salom on, roi d’Is r a ë l,
rex Is r a e l, A sta ro th , idolo Sidoniorum , a v a it bâtis à A s ta r o th , idole des Sido-
et Cham os, offensioni M oab, et M elchom , n ien s, à C h am o s, le scandale de M oab,
abom inationi filiorum A m m o n , polluit e t à M e lch o m , l ’abom ination des fils
rex. d’A m m on.
14. E t co n trivit statu a s, et succidit 14. I l en brisa les statues et en a battit
lu co s, replevitque loca eorum ossibus les b o is , et il rem p lit ces lieu x d’osse­
mortuorum. m ents de morts.
15. Insuper et altare quod erat in 15. E t pour ce qui est de l ’autel qui
B e th el, et excelsum quod fe ce ra t Jero­ é ta it à B éth el, et du haut lieu qu’avait
boam , filius N a b a t, qui peccare fe c it bâti Jéroboam , fils de N a b a t , qui avait
Is ra e l, et altare illu d et excelsum d e­ fa it pécher Is r a ë l, il détruisit et cet au­
s tru x it, atque com bussit, et com m inuit tel et ce haut lieu ; il les brûla et les ré­
in p ulverem , succenditque etiam lucum . duisit en cendres, et consum a aussi par
le feu le bois sacré.
16. E t conversus Josias v id it ibi se­ 16. E t J osia s, s’étan t retourné, v it là
p ulcra quæ erant in monte ; m isitque, et des sépulcres qui étaien t sur la m ontagne,
tu lit ossa de sep ulcris, et com bussit ea et il en voya prendre les ossements de
super a lta re , et p ollu it illu d , ju x ta v e r­ ces sépulcres, et les brû la sur l ’a u te l, et
bum Dom ini quod locutus est vir Dei qui il le so u illa, selon la parole du Seigneur
præ dixerat verba hæ c. qu’a va it prononcée l ’hom m e de Dieu qui
a v a it prédit ces choses.

x v i , 3 , e t 1’e x p lica tlo n ; c’e s t à T o p h eth que se s io n is : a u jo u rd ’ h u i encore, on appelle M o n t de


passaien t ces rites barbares. S u r M o lo ch , com p. l ’Offense la p a rtie la p lu s m érid io n ale de la co l­
I I I R e g . x i, 7. — 7° D estru ctio n des c h e v a u x et lin e des O liviers ( A tl. gèogr., pl. x rv , x v ) ; d éno­
des ch a rs d u s o le il, v e rs . 1 1 . E q u o s ..., c u r r u s : m in ation suffisam m en t e x p liq u é e p a r le co n texte.
ch e v a u x e t ch a rs sym b o liq u es q u i fig u ra ie n t Qui8 cediflcaverat S a lo m o n : p ou r scs fem m es
la m arch e rapid e du s o le il; ils p ara issaien t à é tran gères, com m e 11 e st d it I I I R e g . x i, 7. Id o lo ,
des processions solennelles ( co u tu m e m ention née o ffe n sio n i, a b o m in a tio n i : c e d ern ier m o t est
aussi p a r H érodote, 1, 189, X én o ph o n , A n a b ., iv , rép été trois fo is dan s l ’hébreu . R e p le v it... ossibu s...:
S , 34 , e t c .) . N a th a n - M e le c h e s t u n a u tre p e r­ p o u r poUuer ces lie u x e t en d é tr u ire le p restige
sonn age Inconnu. P h a r u r i m , ou p lu tô t P a rv a - (c f. v ers. 6, e t N u m . x r x , 16).
r im , e s t u n m ot h ébreu q ue l'o n tr a d u it p ar fa u ­ 7° E x tirp a tio n du c u lte id o lâ triq u e à B éth el
b o u rg s. — 8° D estru c tio n de p lu sieu rs au tres e t dans les v ille s de la S a ip arie . X X I I I , 15-20.
au te ls ld o lâ triq u es érig é s dan s l ’en ceinte du tem ­ D e J u d a , le m o u v em en t de sain te ré g é n é ra ­
ple, v ers. 12. S u p e r tecta (h é b r., le t o it ) cœ n a­ tion passe s u r le te r rito ire de l'a n cien ro yau m e
c u li A c h a z : ch am bre bâtie p a r le p rin ce s u r le d ’Israël. L e s A s s y r ie n s , a u x q u e ls a p p arte n ait la
to it p la t du tem ple ; les a u te ls q u ’on y a v a it Sam arie, a v a ie n t alors d e g ra n d s soucis du côté
dressés é ta ie n t destinés a u cu lte des astres ( c f . de l ’É g y p te , e t ils la issè re n t Jo sias opérer lib re ­
J e r. x i x , 13 ; Soph. i, 5). — 9° D e stru ctio n des m e n t ce tte réfo rm e p u re m e n t in té r ie u re ; 11 é ta it
h a u ts lie u x situ és a u x a le n to u rs de J é ru s a le m , d ’a ille u rs le u r vassal fid è le , e t Ils v ire n t q u ’ ils
v ers. 1 3 - 1 4 . A u lieu de i n J é r u s a le m , 11 fa u t n’a v a le n t rien à crain d re de lu i.
itre : « en a v a n t de Jéru sa le m ; » p ar conséquent, 15-18. L ’au tel sacrilèg e de B é th e l. — A lta r e ...
à l’est. A d d extera m ... ( au s u d ) m o u tis Offen- in Bethet.. A u te l é rig é par Jéroboam en l'h on n eur
Î V 11kg. X X I I I , 17- 25.
17. 11 dit ensuite : Qi’el est ce tom­ 17. E t ait : Quis est titulus ille quem
beau que je vois? Et les c ito y e n s 'd e vid eo ? Responderuntque ei cives urbis
cette ville lui dirent : C ’est le sépulcre illius : Sepulcrum est hominis Dei qui
de l’homme de Dieu qui était venu de ven it de J u d a , et p ræ dixit verba hæc
J u d a , et qui avait prédit ce que vous quæ fecisti super altare Bethel.
venez de faire sur l’autel de Béthel. j
18. Josias dit : Laissez-le, et que per­ 18. E t ait : D im ittite eu'm, nemo
sonne ne touche à ses ossements. Et ses com m oveat ossa ejus. E t intacta m anse­
os demeurèrent, in tacts, avec les os du runt ossa illiu s, cum ossibus prophetæ
prophète qui était venu de Samarie. qui venerat de Samaria.
19. En outre, Josias détruisit tous les 19. Insuper et omnia fan a excelsorum
tem ples des hauts lieux qui étaient dans quæ erant in civitatibus S am ariæ , qme
les villes de Samarie, que les rois d ’Israël feceran t reges Israel ad irritandum D o­
avaient bâtis pour irriter le Seigneur, et m inum , abstulit Josias, et fe c it eis se­
il leur fit tout ce qu’il avait fa it à B é ­ cundum omnia opera quæ fecerat in
thel. Bethel.
20. E t il tua tous les prêtres des hauts 20. E t occidit universos sacerdotes ex ­
lie u x , qui étaient là, sur les alitels, et il celsorum qui erant ibi super a lta ria , et
y brûla des ossements humains. E t il com bussit ossa humana super ea. Rever-
retourna à Jérusalem , susque est Jérusalem ,
2 1. et il commanda à tout le peuple, 2 1. et præ eepit omni populo, dicens :
en disant : Célébrez la Pâque en l’hon- i F acite Phase Domino Deo vestro, secun­
neur du Seigneur votre D ieu, selon ce dum quod scriptum est in libro foederis
qui est écrit dans ce livre de l’allian ce. hujus.
22. Car depuis les jours des juges qui 22. N ec enim factum est Phase ta le ,
jugèren t Israël, et depuis tous les jours a diebus judicum qui judicaverunt Is­
des rois d’Israël et de J u d a , ra el, et omnium dierum regum Israel ct
regum J u d a,
23. jam ais Pâque ne fu t célébrée 23. sicut in octavo decimo anno regis
comme celle qui se fit en l ’honneur du Josiæ factu m est Phase istud Domino
Seigneur à Jérusalem , la d ix -h u itièm e in Jérusalem .
année du roi Josias.
24. Josias exterm ina aussi les pythons, 24. Sed et pythones, et ariolos, et
les devins et les figures des idoles, les figuras idolorum , et im m unditias, et
'impuretés et les abom inations qui avaient abom inationes quæ fuerant in terra Juda
été dans la terre de Juda et à Jérusa­ et Jérusalem , abstulit Josias, ut statue­
lem , pour accom plir les paroles de la ret verba legis quæ scripta sunt in libro
loi qui étaient écrites dans le livre que quem in venit H elcias sacerdos, in tem ­
le prêtre H e lcias a va it trouvé dans le plo Domini.
tem ple du Seigneur.
25. I l n’y eut pas avant lui de roi 25. Sim ilis illi non fu it ante eum re x ,
sem b la b le , qui soit retourné comme lui qui reverteretur ad Dominum in omni
au Seigneur de tout son cœur, de toute corde suo, et in tota anim a sua, et in
son âme, et de toute sa force, selon tout universa virtute sua, ju x ta omnem legem

de l ’un de ses v e a u x d’o r. Cf. I I I R eg. x n , cré : nec... fa c tu m est P h a s e taie (v e rs. 22).
28 et ss. — J u x t a verbum D o m in i. V o y ez l ’in ­ 9° Conclusion d u règne de Josias. X X I I I ,
téressan t récit de I I I R eg. x m , 1-32, où la con­ 24-30.
d u ite actuelle de Josias a v a it été p réd ite en tous 24. C o n tin u ation des réform es religieuses du
points; sain t roi. — Sed et... A près av o ir aboli le cu lte
19-20 . Josias an éa n tit de m ême les pratiques id o lâtriqu e dans ses m an ifestation s e x té rie u r e s,
idolâtriques dans les au tres v ille s de Sam arie. — Josias essaye d’en attein d re les form es les plus
F a n a excelsorum : des tem ples bâtis su r les secrètes. — F ig u r a s id olo ru m . H ébr. : les t’ râ fim .
h au ts lie u x. V o yez Gen. x x x i , 19 ; I R eg. x ix , 13 , et le com ­
8° Célébration solennelle de la Pâque. X X II I , m entaire.
2 1-2 3 . 25. Éloge de la piété de Josias. — S im ili s
2 1-2 3 . F a citc P hase... V o y e z , I l Par. x x x v , illi... V o ye z x v m , 5 - 6 , e t la note. L es m ots i n
1-19, une n arration beaucoup p lus com plète, qui o m n ï corde... sont un écho de D eut. v i, 5.
Justifie pleinem ent la réflexion de l ’écrivain sa­
664 IV R eg. X X I I I , 26-32.

M o vsi, neque post eum surrexit sim ilis ce qui est écrit dans la loi de M o ïse , et
illn il n ’y en eut pas non plus après lui.
26. Verum tam en non est aversus Do- 26. Cependant l ’extrêm e colère et la
minus ab ira furoris sui m a gn i, quo fu reu r du Seigneur qui s’éta it allum ée
iratus est furor ejus contra Ju d a m , pro­ contre Juda, à cause des crim es par les­
pter irritationes quibus p rovocaverat eum quels Manassé l ’a va it irrité , ne fu t point
Manasses. apaisée alors.
27. D ix it itaque Dom inus : E tiam J u ­ 27. C ’est pourquoi le Seigneur d it •
dam auferam a fa cie m ea, sicut abstuli J e rejetterai encore Ju d a de d evan t ma
Israel ; et p rojiciam civitatem hanc quam f a c e , comme j ’ai rejeté Is r a ë l, et j ’a ­
e le g i, Jéru salem , et domum de qua dixi : bandonnerai Jérusalem , cette ville que
E rit nomen meum ibi. j ’ai choisie, et cette m aison de laquelle
j ’ai dit : Mon nom sera là.
28. Reliqua autem sermonum uosiæ , et 28. L e reste des actions de J o sia s, et
universa quæ f e c it , nonne hæ c scripta tout ce qu’il a fa it, est é crit au livre des
sunt in libro verborum dierum regum annales des rois de Juda.
Juda?
29. In diebus eju s ascen dit Pharao 29. En ce tem ps-là le pharaon N échao,
N ecb ao , rex Æ g y p ti, contra regem A s ­ roi d’E g y p te , m archa contre le roi des
syriorum , ad flumen E up hraten; et a b iit A ss y r ie n s , vers le fleuve d ’Euphrate ; et
Josias rex in occursum e ju s, et occisus le roi Josias a lla à sa ren contre, et lui
est in M ageddo, cum vidisset eum. aya n t livré b a ta ille , il fu t tué à M a ­
geddo.
30. E t portaverunt eum servi sui m or­ 30. Ses serviteurs le rapportèrent mort
tuum de M ageddo, et pertulerunt in J é ­ de M ageddo à J éru salem , et l'en seve­
rusalem , et sepelierunt eum in sepulcro lirent dans son sépulcre ; et le peuple
suo. T ulitque populus terræ J o a ch az, prit J o a ch az, fils de J o sia s, et il fu t sa ­
filium J o siæ ; et unxerunt eum , et con­ cré et établi roi à la p lace de son père.
stituerunt eum regem pro patre suo.
3 1. V ig in ti trium annorum erat Joachaz 3 1. Joach az a v a it vin gt-trois ans lors­
cum regnare cæ p isset, et tribus m ensibus qu’il com m ença à ré g n er, et il régna
regn a vit in Jérusalem . Nomen m atris trois mois à Jérusalem . Sa mère se nom ­
ejus A m ita l, filia J erem iæ , de L obn a. m ait A m ita l, et éta it fille de J érém ie,
de Lobna.
32. E t fe c it m alum coram D om ino, 32. I l fit le m al d evan t le Seigneur et
ju x ta om nia quæ fecera n t patres ejus. com m it tous les mêmes crim es que ses
pères.

2 6 -2 7. D ieu décide quand m êm e la ru in e dn plaine d ’E sd relon . T o y e z II I R e g . iv , 12, e t Y A lt.


ro yau m e de J u d a . — V e ru m ta m e n ... M algré géogr., p l. v n , x n . N cch ao a v a it lo n gé le r iv a g e
to u t ce q u ’a v a it ta it Jo sias. Il é ta it trop ta rd de la M éd iterranée sans tra v e rs e r le te r rito ire de
p o u r s a u v e r la n ation , que les crim es de M anassé J u d a . — O ccisu s. L ’ h isto rien ab rège e t v a d ro it
a v a ie n t plongée si a v a n t dan s le d é s o r d r e , et à la tra g iq u e c o n c lu s io n ; en r é a lité , Josias ne
d o n t la conversion n ’é ta it pas sin cère. C f. Jer. fu t que g riè v e m e n t b lessé, e t c ’est à Jé ru sa le m
in , 10 ; i v , 3 ; v , 1-3, etc. q u ’ il m o u ru t. C f. II P a r . x x x v , 22 e t ss. —
28-30. M ort de Jo sias. — I n d ieb u s e ju s ascen- C u m v id isse t e u m : l’eu p hém ism e d éjà em ployé
, d i t . . . F a it très im p o rta n t, cité d ’une m anière plu s h a u t , x i v , 8 ( v o y e z la n o te ) . — Jo a ch a z
rapid e à l ’occasion de la fin tra g iq u e de J o ­ (h éb r., T h o 'a h a z ) . Il s’a p p e lait a u p a ra v a n t Sel-
sias. — N ech ao. R 'k u h du te x te h ébreu , Nr/.wç lu m ; c f . I P a r. m , 15, etc . C e n ’é ta it pas le fils
d’ H éro d ote ; p etit-fils d ’un a u tre N échao, q ue les aîn é de Jo sias ( cf. v e rs. 36 ) ; u n m ou vem en t
In scrip tions cu n éifo rm es n om m ent N i- k u - u ; fils p op u laire le p orta su r le trô n e de p référen ce à
e t successeur de P sa m m é tiq u e , II a p p a rte n a it à Jo ach im ( tu litq u e p o p u lu s ...).
la x x v i ' d yn astie. Ce fu t nn m on arque en tre ­
§ III. — R égnes de J o a c h a z , de J o a k im et de
p ren an t e t v a illa n t ; les m ouum en ts é g y p tie n s e t
J o a c h in . X X I I I , 31 — X X I V , 17.
les classiques g re c s fo u rn issen t de n o m b reu x dé­
ta ils s u r son règn e. — A b iit J o sia s... N échao 1° R ègn e de J o ach az. X X I I I , 31-35.
n ’en v o u la it au cu n e m en t au ro yau m e de J u d a , 3 1 -3 2 . L e s d ates e t le ca ra c tè re m oral du
e t son exp éd ition a v a it p o u r o b je ctif un ique règn e. — A g e du p rin ce à son a v èn em en t : v i­
l’em pire d’ A ssyrie. C f. II P a r. x x x v , 21. Josias g in t i triu m ... D u rée de son règn e : seu lem en t
v o u lu t néanm oins lu i b a rre r le p assage. — I n tro is m ois. — F e c it m a lu m . Ce f u t , com m e
ila g e d d o : au jo u rd 'h u i E l- L e d jd jo û n , d an s la M a n assé, le plus in d ign e des fils. L ’ag on ie de
%
I V R e g . X X I f î , 33 — X X I V , î. 665
33. Et le pu ara on Néchao l ’enchaîna 33. V in xitqu c eum Pharao Néchao in
à R é b la, qui est au pays d ’Ë m a th , afin R e b la ,’ qnæ est in terra E m ath , ne re ­
qu’il no régnât point à Jérusalem . E t il gnaret in Jérusalem ; et im posuit irail-
imposa au pays une amende de cent ta ­ ctam terræ centum talentis argenti et
lents d’argent et un talent d ’or. I talento auri.
34. E t le pharaon Néchao établit roi | 34. Rcgem que constituit Pharao Ne-
E liacim , fils de Josias, à la place de i chao E lia cim , filium Josiæ , pro Josia
Josias son p è r e , et changea son nom en patre eju s, vertitque nomen ejus J o a ­
Joakim ; et il prit J o a c h a z , et l ’emmena kim . Porro Joachaz tu lit, et duxit ir>
en E g y p te , où il mourut. Æ g y p tu m , et mortuus est ibi.
35. Joakim donna au pharaon de l ’a r­ 35. Argentum autem et aurum dedit
gent et de l’or, après qu’il eut imposé Joakim P haraoni, cum indixisset terræ
une taxe par tête sur le pays, pour payer per singulos ut conferretur ju x ta prae­
la contribution ordonnée par le pharaon ; ceptum Pharaonis ; et unumquemque
il tira de l’argent et de l ’or de tout le ju x ta vires suas e x e g it, tam argentum
peuple, exigeant de chacun à proportion quam aurum , de populo terræ , ut daret
de son b ie n , pour donner cet grgen t au Pbaraoni Nechao.
pharaon Néchao.
36. Joakim a va it vin gt-cin q ans lors­ 36. V ig in ti quinque annorum erat Joa­
qu’il commença à régner, et il régna kim cum regnare coepisset ; et undecim
onze ans à Jérusalem . Sa mère s’appe­ annis regn avit in Jérusalem . Nomen m a­
la it Z ébida, et était fille de Ph adaïa, de tris ejus Zebida, filia Ph ad aia de Ruma.
Ruma.
37. Il fit le mal devant le Seigneur, et 37. E t fe c it malum coram Domino,
commit tous les mêmes crimes que ses ju x ta omnia quæ feceran t patres ejus.
pères.

CHAPITRE XXIV

i. Nabuchodonosor, roi de B a b y lo n e, 1. In diebus ejus ascendit N abucho­


m archa contre J u d a au temps de Joakim , donosor, rex B abylon is, et factu s est ei
et Joakim lui fu t assujetti pendant trois Joakim servus tribus a n n is; et rursum
ans; et ensuite il se révolta contre lui. rebellavit contra eum.

Ju d a com m ence avec lu i. Ézécliiel, x i x , 1-4, nous 2» R ègn e de J o ak im . X X I I I , 36 — X X I V , 7.


révèle sa vio le n ce, e t l’historien Jo sèp h e, A n t., 06-37. L es dates p rincipales e t le caractère
x , 5, 12, son im m oralité. m oral d u règn e. — A g e du roi à son avèn em en t :
33-35. J o ach az est d estitu é p ar N échao e t con­ v ig in ti q u in q u e „ .; il a v a it donc en viron deux
d u it en É g y p te , où il m e u r t; il est rem placé par ans de p lus que Jo ach az (cf. vers. 31). Durée du
Jo ak im . — R ebla in E m a th : actu ellem en t R i- règn e : u n d ecim a n n is . — N o m en m a tris...
biah, su r i’Oronte, dans une situ a tion très fo rte. Z ebida : d’où il su it que Jo ak im e t Joach az
N échao é ta it allé y prendre position après la n ’éta ien t que d e m i- fr è r e s , la m ère du second
bataille de M ageddo (v e rs . 2 9 ), e t 11 p arait y s’ap p elant A m ita i (vers. 3 1 ) .— De R u m a : ville
av o ir m andé le n o uveau r o i, q u ’il déposa e t probablem ent identique à A ru m a , près de Sichem .
ch a rgea de chaînes. — Im p o s u it m u lc la m : il C f. J u d . IX, 41. — F ecit m a lu m . V o yez Je r.
p u n issait ainsi les J u ifs d ’a v o ir in stitu é Jo ach az x x n , 13 et ss. ; x x v i , 20 e t ss.
sans son agrém en t. Cent talents d ’a rg e n t éq u i­ C h a p . X X I V . — 1. Jo ak im d evien t trib u ta ire
v ale n t à 850 000 fr. ; un ta len t d ’or, à 131 850 fr.: de N abuch od on osor, dont il essaye ensuite de
trib u t su p p o rtable, à côté de ce lui qu’a v a ien t secouer le jo u g. — I n d ieb u s ejus. L a troisièm e
im posé T b é g la th -P h a ia s a r ( x v , 1 9 ) e t Senna­ ou la quatrièm e année du règne de J o ak im . Cf.
ch érib ( x v m , 1 4 ) ; m ais le pays é ta it actu elle­ Jer. x x v , 1 ; Dan. i, 1. — U abu ch od on osor. En
m ent bien ap p au v ri. — E lia cim ... Jo a k im . Chan­ h éb reu , N ’ b u k a d n è’çar ; dans les in scriptions
gem en t très lé g e r q u a n t au sens (’E ly â q im , D ieu cu n éiform es, N a b u - k u d u r r i- u ç u r . « U n des rois
a in stitu é ; T ’ h oy â qim , Jéh o vah a in stitu é), m ais les p lus célèbres q u i a ie n t porté la couronne.
suffisant pour attester la suzerain eté de Néchao. B abylon e lu i d o it la plus gran de p artie de sa
— C u m in d ix is se t... Jo ak im im posa une co n ­ glo ire. On p ou rrait presque dire que sans lu i
trib u tion à ses s u je ts , afln de p aye r le tr ib u t elle n ’a u r a it pas eu de place dans l ’h isto ire gén é­
sxigé p ar le pharaon. rale du monde... (P e n d an t son règn e de 43 ans.)
IV Reo. X X I V , 2 -G.

2. Im rafsitque ei Dom inus latrunculos 2. A lors le Seigneur envoya des trou­


C h aldæ orum , et latrunculos S y riæ , et pes de voleurs de C h ald ée, de S y rie , de
latruuculos M o a b , et latrunculos filiorum M oab et des fils d 'A m m o n , et les fit
A m m o n , et im m issit eos in Judam ut ven ir contre J u d a , pour l ’exterm iner,
disperderent, eum , ju x ta verbum Dornini selon la parole que le Seign eur a v a it dite
quod locutus fuerat per servos suos pro- * par les prophètes ses serviteurs.
plietas.
3. F actum est autem hoc per verbum 3. C eci a rriva en vertu de la parole du
Dom ini contra J u d a m . ut auferret eum Seign eur contre J u d a , afin de le rejeter
coram se, propter peccatu Manasse uni­ de devan t sa f a c e , à cause de tous les
versa quæ f e c it , crim es que M anassé a v a it commis,
4. et propter sanguinem innoxium quem 4. et à cause du san g innocent qu’il
effu d it, et im p levit Jérusalem cruore in ­ a v a it rép an du, a y a n t rem pli Jérusalem
nocentium ; et ob han c rem noluit Dom i­ du carn age des innocents. C ’est pour­
nus propitiari. quoi le Seign eur ne voulut point se
rendre propice à son peuple.
5. R eliqua autem sermonum J o a k im , 5. L e reste des actions de J o a k im , et
et universa quæ f e c it , nonne h æ c scripta tout ce qu’il a f a it , est é crit au livre des
sunt in libro serm onum dierum regum annales deq rois de J u d a ; et Joakim
J u d a ? E t dorm ivit J oakim cum patribus s’endorm it a v e c ses pères,
suis.
6. E t re g n a v it J o a c h in , filius e ju s, 6. et Joachin son fils régn a à sa place.
pro eo.

iJ a éclip sé l’ é c la t de son père N abopolassar. ; lu i a f a it s u rto u t u n nom p a rm i n o u s, c ’e s t la


ses successeurs p âlissen t to u s d e v a n t lu i e t m é­ d estru ctio n de Jé ra sale m . Il a é té l ’in stru m en t
rite n t à peine d ’être nom m és. G én éra l h a b ile , des v en g ean ces d ivin es, l ’e x é c u te u r des m enaces
des proph ètes ; il a co n d u it J u d a s u r les rives
de 1’ E u p h ra te , p o u r y s u b ir ce tte ca p tiv ité de
70 a n s , q u i d e v a it ê tre un é vén em en t si con si­
d é ra b le , e t in flu er si n o tab lem en t su r l ’av e n ir
de l ’h u m a n ité to u t en tière. C ’est su rto u t à ce
t itr e q u ’il n ou s in téresse. » P . V ig o u ro u x , B ib le
et découvertes, t. I V , p. 315 e t ss. V o y e z le p or­
t r a it de ce p rin ce dan s V A tl. a rch ., pl. l x x x i ,
flg . 5. — R e x B a b y lo n is. N a g u è re en core le
r é c it sacré m e n tio n n ait le ro i des A ssy rie n s ( cf.
x x r n , 29) ; m ais u n g ra n d c h a n g e m e n t s ’e st p ro ­
d u it : les C haldéens o n t v a in c u N in iv e e t fon d é
le second des g ra n d s em pires b ib liq u e s (A tl.p è o g r.,
pl. i ) . — R e b e lla v it: à l’ in s tig a tio n de l’É g y p te
e t de T y r .
2 -4 . L e te rrito ire de J n d a e st en va h i p a r des
bandes de p illa rd s q u i le r a v a g e n t. — Im m is it...
D o m in u s . Jé h o va h ne v o u la it pas q u e son peuple
p û t alors se re le v e r e t se re c o n s titu e r ; N abuch o-
donosor é ta n t occu pé a ille u r s , d ’a u tre s ennem is
so n t su scités d iv in e m e n t co n tre les J u ifs ( la tr u n ­
cu lo s , des bandes a rm é e s; v o y e z v r , 2 3 , e t là
n o te). — J u x t a verbu m D o m in i. C f. x x i , 10. e t ss.
L e n a rra te u r in siste s u r ce tte pensée a u x v e r ­
I n s c r ip t io n d e X a b u c h o d o n o s o r s u r u n e b r iq u e . sets 3 e t 4.
L i g n e 1. X a b u -k u d u r r i-u ls u r , 5-7. C on clusion du rè g n e d e Jo a k im . — D o rm i-
— 2. r o i d e B a b e l , vit... On ne m en tion n e p as sa s é p u ltu re ; ce q u i
— 3. conservateur du temple Saggal n’ e st p oin t s u rp re n a n t, c a r J érém ie a v a it p réd it
— 4. et du temple T s;ria, q u ’il en se ra it p rivé. Cf. J e r . x x n , 1 8 - 1 9 . P e u t-
— 5. fils de N d b u -h d b a l-u teu r,
ê tr e d isp a ru t-il dan s une ren co n tre a v e c les m a ­
— 6. r o i a e B a b e l , m o i.
ra u d e u rs ch ald éen s ou a u tre s (v e rs. 2). — Jo a -
( L e s l i g n e s v o n t d e d r o i t e à g a u c h e .)
ch in . H é b r.: Y 'h o y a k in . D an s J e r. x x i v , 1, Y ’ Jco-
am i des a r ts e t g ra n d c o n s tr u c te u r , il a porté n ia h a p ar su ite d’u n e tran sp o sitio n ; d’où la form e
3es arm es v icto rieu ses dans un e g ra n d e p artie du la tin e Jéch o n ias. — E t u ltr a ... ( v e r s . 7 ) . N ote
m onde an cie n , e t 11 a fa it de sa ca p ita le l’ une Im p ortan te p o u r d é te rm in e r la situ a tio n p oliti­
des m erveilles de l ’u n iv ers. C ep en d a n t, ce q u i que du ro y au m e de J u d a à l’ avèn em en t de Joa-
IV Reo. XXTV, 7-14.
7. Re roi d ’ E gyp te, depuis ce tcinps- 7. Et ultra non addidit rex Æ g y p ti ut
là , ne sortit plus de son royaum e, parce egrederetur de terra sua ; tulerat enim
pie le roi de Babylone avait pris tout ce rex B abylon is, a rivo Æ g y p ti usque ad
pii était au roi d’E gyp te, depuis les fro n ­ fluvium Euphraten, omnia quæ fuerant
tières d’E gy p te jusqu’au fleuve d ’ Eu­ ■regis Æ g y p ti.
phrate.
8. Joachin avait dix-huit ans lorsqu’il 8. Decem et octo annorum erat Joa-
commença à régn er, et il régna trois chin cum regnare coepisset, et tribus
mois à Jérusalem . Sa mère s’appelait mensibus regn avit in Jérusalem . Nomen
N oliesta, et elle était fille d ’E ln athan, matris ejus N ohesta, filia Elnathan de
de Jérusalem . Jérusalem.
9. Il fit le m al devant le Seigneur, et 9. E t fecit malum coram D om ino,
il commit tous les mêmes crimes que ju x ta omnia quæ fecerat pater ejus.
son père.
10. En ce te m p s-là , les serviteurs du 10. In tempore illo ascenderunt servi
roi de Babylone vinrent assiégar Jérusa­ Nabuchodonosor, regis B a b y lo n is , in
lem , et ils firent une circonvallation a u ­ Jérusalem , et circum data est urbs mu­
tour de la ville. nitionibus ;
1 1 . E t Nabuchodonosor. roi de B a ­ 1 1 . venitque Nabuchodonosor, rex B a ­
bylone , vin t aussi avec ses serviteurs bylo n is, ad civitatem cum servis suis ut
pour prendre la ville. oppugnarent eam.
12. E t Joach in , roi de J u d a , se ren ­ 12. Egressusque est Joach in , rex J u ­
dit auprès du roi de B abylon e avec sa d a , ad regem B ab ylo n is, ipse et mater
m ère, ses serviteurs, ses princes et ses eju s, et servi eju s, et principes e ju s, et
eunuques ; et le roi de B abylon e le reçut eunuchi ejus ; et suscepit eum rex B a­
la huitièm e année de son règne. b ylo n is, anno octavo regni sui.
13. Et il emporta de Jérusalem tous 13. E t protulit inde omnes thesauros
les trésors de la maison du Seigneur et domus D om ini, et thesauros domus re-
les trésors de la maison du r o i, et il g iæ ; et concidit universa vasa aurea
brisa tous les vases d ’or que Salom on, quæ fecerat Salom on, rex Israel, in
roi d ’Israël, a vait faits dans le tem ple templo D om ini, ju x ta verbum Domini.
du Seigneur, selon ce que le Seigneur
avait prédit.
14. E t il déporta tout Jérusalem , tous 14. E t'tra n stu lit omnem Jérusalem , et
les princes, tous les plus vaillan ts de universos principes, etontnes fortes exer­
l ’arm ée, au nombre de d ix m ille ca p tifs, citu s, decem m illia, in captivitatem , et
et aussi tous les artisans et les serruriers, omnem artificem et clusorem ; nihilque
et il ne laissa que les plus pauvres relictum est, exceptis pauperibus populi
du peuple du pays. terræ.

ch in . N échao, b a ttu p ar N abuchodonosor à Car- lorsque les opérations d u siège fu re n t com m en­
chérais , s u r l’E u p h rate ( A tl. gêogr., pl. v m ) , cées (vers. 1 1 ).
a v a it été refoulé de toutes les provinces q u ’il 12. Jo ach in se co n stitu e, avec to u te sa m aison,
a v a it conquises dans l ’A sie occidentale ( a riv o p rison n ier des Chaldéens. — E gressusque... D é­
Æ g y p ti : l’o uad i E l A rich ; note de III R eg . sespérant de p ou v o ir défendre la v ille , et com p­
v m , 65 ) , e t tellem en t affaibli, q u ’il n’ osait p lus ta n t p eut-être que N abuchodonosor le laisserait
rien en trepren d re. J u d a é ta it donc sans au cu n s u r le trône, com m e roi vassal.
espoir de ce c ô té , et com plètem ent à la m erci 13. P illa g e de Jéru salem . — T h esa u ros do-
des Chaldéens vain queurs. in u s D o m in i. D é jà , sous J o a k im , N abu ch o d o ­
3» R ègne de Joach in . X X I V , 8 -1 7 . nosor a v a it em porté une p a rtie des-vases sacrés.
8 -9 . Chronologie e t caractère m oral du règn e. Cf. I I P a r. x x x v i , 7 ; D an. i , 2 , etc. T réso r si
— A g e du roi à son avèn em en t : âecem et octo...; so uven t v id é , m ais con stam m en t rem pli p ar la
c’é ta it presque un en fan t, e t a v ec de telles d iffi­ p iété des J u ifs fidèles. — V a sa ... quæ... S a lo ­
cu ltés su r les b r a s l — D urée du règne : trib u s m o n . V o yez III R eg. v m , 4S-50. On a v a it pu
m en sib u s, com m e J o ach az ( x x m , 31 ). — F e c it préserver ju sq u ’alors ces p récieu x o b je ts.— J u x ta
m a lu m : note com m une a u x q u a tre derniers rois verbum ...: la prophétie d ’Isaïe à Ézéchias. Cf.
de Ju d a (vers. 17 ; x x m , 32, 37). x x , 17 ; Jer. x v , 13, etc.
10-11. L es Chaldéens vien n en t m ettre le siège 14-16. Com m encem ent de la ca p tiv ité de Bal-v-
d e v an t Jérusalem . — I n tem pore illo : au p rin ­ lone. L ’ idée gén érale au vers. 14, quelques détails
tem ps, d’après I I P a r. x x x v i , 10. — Servi S a b u - a u x versets 15-16. — O m n em Jéru sa lem . C.-à-d.
chodonosor. L e ro i n ’a r r iv a en personne que la p artie la plus riche e t la plus in te llig e n te de
fies IV Reo. X X I V , 15-20.

15. T ran stulit quoque Joachin in Bu- 15. Il transféra aussi à B abylon e J o a ­
ylo n em , et m atrem re g is, et uxores ch in , la mère du roi, les fem m es du roi,
regis, et eunuchos ejus ; et ju d ices terræ et ses eunuques, et il em m ena ca p tifs ,
d u x it in captivitatem de Jérusalem in de Jérusalem à B a b ylo n e, les ju g e s du
Babylonem ; pays.
16. et omnes viros robustos, septem 16. L e roi de B ab ylo n e em m ena tons
m illia , et artifices, et clusores m ille , les plus va illan ts de Juda au nom bre de
omnes viros fortes et bellatores ; duxitque sept m ille , les artisans et les serruriers,
cos rex B abylon is captivos in B abylonem . au nom bre de m ille , tous les hommes
forts et les gu erriers, et il les emmena
ca p tifs à B abylon e.
17. E t con stituit M a tth an iam , patruum 17. Il é ta b lit roi à la place de Joachin
e ju s, pro eo, im posuitque nomen ei Se- M a tth an ias, son o n cle, et il l ’appela Sé-
deciam . décias.
18. V igesim um et prim um annum aeta­ 18. Sédécias a v a it v in g t et un ans
tis h abebat Sedecias cum regnare coepis­ lorsqu’il com m ença à régner, et il régna
s et, et undecim annis regn a vit in J éru ­ onze ans à Jérusalem . Sa mère s’appe­
salem . Nom en m atris ejus erat A m ita l, la it A m ita l, et elle éta it fille de Jérém ie,
filia Jerem iæ , de L obna. , de L obn a.
19. E t fe c it m alum coram Dom ino ! 19. I l fit le m al d evan t le Seigneur, et
ju x ta om nia quæ fece ra t Joakiru ; com m it tous les mêmes crim es que Joakim .
20. irascebatur enim Dom inus contra 20. Car le Seign eur é ta it irrité contre
Jérusalem et contra J u d a m , donec pro­ Jérusalem et contre J u d a , ju sq u ’à ce
jiceret eos a fa c ie sua ; recessitque Sede- 1 qu’il les eût rejetés de d evan t sa fa ce ; et
cias a rege B abylon is. Sédécias se révolta contre le roi de Ba-
t bylone.

la p o p u la tio n , ain si q u ’ il e st en su ite e x p liq u é ; v ain sacré e x p liq u e ce tte p e rsista n c e du m al su r


to u s ceu x d o n t les Chaldéens p o u v aien t red o u ter ie trôn e de J u d a (.ira sceb a tu r e n i m ...) : irrité
l’ influen ce. — Septem m illia ..., m ille... L e ch iffre co n tre sa nation co u p able e t résolu h la ch â tie r
to ta l d rs d éportés é ta n t de d ix m ille (v ers. I l ) , le S e ig n e u r lu i d o n n a it de m a u v a is p rin ces, d o n t
il su it de ces nom bres que d eu x m ille des ca p tifs les fau te s h â ta ie n t la ca ta stro p h e fin ale. — P e-
•appartenaient à la classe a risto cra tiq u e.
V o y e z l 'A t l. a rch ., pl. x c , flg . 6 ; pl. x c n ,
flg. 5 ; pl. x c iv , flg. 1 , 4 , 8.
17. M a tth a n ias est In stitué roi de J u d a .
— P a t r u u m ejus. C’é ta it le troisièm e
flls de Jo sias ( c f . J e r. i , 3 ; x x x v n , 1 ) .
— Sedeciam . H ébr. : S id g iy â h u . C h an ­
ge m e n t de n o m , com m e p ou r J o a k lm ,
x x m , 34.

§ I V . — R èg ne de Sédécias, p r is e de. Jér


su sa lem , r u in e de l’ É ta t j u i f . X X I V ,
18 — X X V , 30.
1® C h ronologie et ca ra ctè re m oral du U n o f a m i l l e d e d é p o r t é s . ( B a s - r e l i e f a s s y r ie n .)
n o u vea u régn e. X X I V , 18-20.
18. L e s d ates p rincip ales. — A g e du p rin ce à cessitqu e... C.-à-d. se ré v o lta ; de co n cert a v e c les
son a v èn em en t : v ig e sim u m et p r im u m ... — p etits p euples v o isin s, É d o m , M oab, A m m on, T y r ,
D urée de son règn e : u n d ec im a n n is . — Nom qu i é ta le n t ég a le m e n t la s d u Joug ba b ylo n ien .
de sa m ère : A m ita l. C’é ta it aussi la m ère de Sédécias e sp érait en o u tre l’ ap p u i du p h arao n
J o ach az (cf. x x n r , 31). O uh âbra ( l ’ A p riè s des G r e c s ) , de la x x v i l ' d y ­
19-20. C a ra ctè re m oral du règn e de Sédécias ; n astie, a u q u e l il a v a it e n v o y é des am bassadeurs.
révolte de ce p rin ce co n tre son su zerain . — F e ­ C f. J e r. x x v i i , 3 e t s s .; E z, x v i i , 15.
cit m a lu m ... U ne profond e réflexion de l’écri­
A ssant d 'un e ville, co n voi de prisonniers. (Bas-relief assyrien.)
G70 IV Reo. X X V . 1-7.

CHAPIT RE XXV

1. Factu m est autem anno nono regni 1. L a neuvièm e année du règn e de


e ju s, mense decim o, decim a die mensis, S é d é cia s, le dixièm e jo u r du dixièm e
v e n it Nabuchonosor, re x B a b ylo n is, ipse mois, Nabuchodonosor, roi de Babylone,
et om nis exercitus eju s in J éru salem , et m archa a v e c toute son arm ée contre J é ­
circum dederunt eam , et exstru xeru n t in ru salem , et m it le siège devan t la v ille ,
circuitu eju s m unitiones ; et y fit des retranchem ents tout a u ­
tour ;
2. et clausa est civ ita s atque v a lla ta 2. et la v ille fu t enferm ée et entourée
usque ad undecim um annum re g is Sede- de circon vallation s ju sq u ’à la onzièm e
c iæ , année du roi S é d écia s,
3. nona die mensis ; p ræ valuitque f a ­ 3. et au n euvièm e jo u r du mois. E t la
mes in c iv ita te , nec erat panis populo fam in e régn a dans la v ille , et il n ’y a v a it
terræ. point de pain pour le peuple.
4. E t in terrupta est civ ita s ; et omnes 4. E t une brèche fu t fa ite , et tous les
viri bellatores n octe fu ge ru n t per viam gen s de guerre s’enfuiren t la nuit par
portæ quæ est in ter duplicem m urum ad le chem in de la porte qui est entre les
hortum regis. Porro C h ald æ i obsidebant deux m u railles, près du jard in du ro i,
in circuitu civitatem . F u g it itaque Sede- pendant que les Chaldéens étaien t occu­
cias per viam quæ ducit ad cam pestria pés au siège tout autour. Sédécias s ’en­
solitudinis. fu it donc par le chem in qui mène aux
plaines du désert.
5. E t persecutus est exercitus C h al­ 5. E t l ’arm ée des Chaldéens poursui­
daeorum regem , com prehenditque eum iu v it le roi et le prit dans la plaine de J é ­
p lan itie J é rich o ; et om nes bellatores qui rich o ; et tous les gu erriers qui étaient
erant cum eo dispersi su n t, et reliquerunt avec lui fu ren t dispersés et l ’a bandon­
eum. nèrent.
6. A pprehensum ergo regem duxerunt 6. A y a n t donc pris le ro i, ils le con ­
ad regem B a b ylo n is in R e b la th a , qui lo ­ duisirent au roi de B a b ylo n e à R ébla-
cutus est cum eo ju d iciu m . t h a , et le roi de B a b ylo n e prononça son
arrêt.
7. F ilio s autem Sedeciæ o ccid it coram 7. E t il tua les fils de Sédécias devant

2° Jéru sa lem e s t assiégée e t p rise p a r les x x x ix , 2, et l u , 6 : cet adjectif a disparu du texte


C h ald éen s, Sédécias em m ené c a p tif à B a b ylon e. par la faute des copistes.
X X V , 1-7 . 4. P r is e de la v ille ; fu ite des gu e rrie rs e t de
C h a p . X X V . — 1-3. Siège d e J é ru s a le m . — A n n o Sédécias. — In te r r u p ta ... c iv ita s : une brèch e
n on o..., m ense... L a d ate est m arqu ée de la faço n f u t p ra tiq u é e , e t les Chald éen s p é n é trè re n t dans
la p lu s p récise, à cause de son im p o rtan ce. Com ­ la v ille ; m ais seu lem en t d u cô té d u n ord, com m e
p arez les v ersets 3 e t 8. — V e n it F a b u c h o d o - le ra co n te J é ré m ie , x x x r x , 3. — Bella tores...
n o so r : p o u r la tro isiè m e fo is ( cf. x x i v , 1, 1 1 ) . fu g e r u n t : p o u r éch ap p er à u n e m o rt ce rtain e.
— C ircu m d e d er u n t... L e s C h ald éen s, a v a n t de — P o r t a qiue... in te r d u p lic em ... Ces d iv e rs dé­
com m encer le siège de J é ru s a le m , s’em p a rèren t ta ils m o n tre n t q u e la fu it e e u t lie u d u cô té du
d’abord des a n tre s p laces fo rtes d u p a ys. C f. J e r. snd-est. L e d ou ble m u r p ro té g e a it la fo n ta in e de
x x x r v , 7. — M u n itio n e s . P ro b a b lem e n t, d ’après S ilo é , à l’e n tré e de la v a llé e de T y r o p é o n , e t le
l’ h é b re u , les to u rs m obiles si so u v e n t rep résen ­ ja rd in d u roi é ta it s itu é a u pied du m on t de
t a s s u r les m on u m en ts assyrien s. V o y e z Y A tl. l’Offense ( A t l . gèogr., pl. x r v ) . — P e r v ia m ...:
07-c/i., pi. x c i i , fis . 3. — C la u s a ... civ ita s . L es la ro n te de J é r ic h o , q u i co n d u it au ssi h 1"a r a -
J u ifs opp osèrent un e résistan ce h éro ïq u e, déses­ boh on v a llé e d u J o u rd a in (ca m p e stria ...).
pérée. Ils fu r e n t en ré a lité v a in c u s p a r la faim 5-7. Séd écias tom be au p o u v o ir des C haldéens
(v e rs. 3), non p a r la fo rce des arm es. L es T h rèn es e t e st em m en é c a p tif à B a b y lo n e. — I n P ébla -
de J é r é m ie d é c r iv e n t le s h o r r e u r s du s iè g e (cf. tha . P lu tô t : à R ib la. V o y e z x x iu , 33 e t la note.
Il, 11 et s s .. 19 e t ss. ; i v , 3-10, e tc .) . — A d un­ N abuch o d on o sor n’ a v a it d o n c pas assisté à la
decim um ... En 3S8. L e s iè g e a v a it d o n c d u ré un p rise de J é ru sa le m . — F ilio s ... o ccid it : ils a v a ie n t
p eu m o in s de d e u x a n s ( v o y e z le v e r s e t I). A accom pagn é le u r père dan s sa fu ite (J e r. x l i , lu».
m ensis il faut, a jo u t e r « q n a rti » d’a p r è s J e r . — O culos... effo d it. H o rrib le tr a ite m e n t, très
IV Reg. X X V . 8- 16.

lu i, et il lui creva les y e u x , le chargea eo ; et oculos ejns effo d it, vinxitque eum
de chaînes, et l'em m ena à Babylone. caten is, et adduxit in Babylonem .
8. L a dix-n euvièm e année de Nabu- 8. Mense quinto, septima die m ensis,
ohodonosor, roi de B ab ylo n e, le sep­ ipse est annus nonus decim us regis B a ­
tièm e jour du cinquièm e m ois, Nabu- bylo n is, ven it N abuzardan , princeps
zardan, serviteur du roi de B abylon e exercitus, servus regis B a b ylo n is, in
et général de son arm ée, vin t à, J éru ­ Jérusalem.
salem.
9. Et il brûla la maison du Seigneur, 9. E t succendit domum D om in i, et
et le palais du roi ; il consuma par le feu domum regis ; et domos Jérusalem e.u-
tout ce qu’il y a v a it de maisons dans nemque domum com bussit igni.
Jérusalem .
10. Toute l’armée des Chaldéens qui 10. Et muros Jérusalem in circuitu
était a vec ce général a b attit les m u­ destruxit omnis exercitus Chaldaeorum,
railles de Jérusalem ; qui erat cum principe m ilitum .
1 1 . et N abuzardan , général de l ’a r­ 1 1 . Reliquam autem populi partem
mée, transporta à B abylon e tout le reste quæ rem anserat in civ ita te , et perfugas
du peuple qui était demeuré dans la qui transfugeran t ad regem B ab ylo n is,
v ille , les transfuges qui avaien t fui vers et reliquum v u lg u s, transtulit N abuzar­
le roi de B ab ylo n e, et le reste de la d an , princeps m ilitiæ ;
foule.
12. Il laissa seulem ent les plus p au ­ 12. et de pauperibus terræ reliquit
vres du pays pour labourer les vignes et vinitores et agricolas.
pour cu ltiver les champs.
13. E t les Chaldéens brisèrent les co­ 13. Colum nas autem æreas quæ erant
lonnes d ’airain qui étaient dans le tem ple in tem plo D om in i, et bases, et mare
du Seigneur, et ils en transportèrent tout æreum quod erat in domo D o m in i, con­
l ’airain à Babylone. fregerun t C h ald æ i, et transtulerunt æs
omne in Babylonem .
14. Ils prirent aussi les chaudières 14. O llas quoque æ reas, et tru llas, et
d ’a ira in , les coupes, les fo urch ettes, les tridentes, et scyph os, et m ortariola, et
tasses, les m ortiers, et tous les objets omnia vasa ærea in quibus m inistrabant,
d ’airain qui servaient au tem ple. tulerunt.
15. L e gén éral de l ’arm ée prit aussi 15. Neenon et thuribula, et phialas,
les encensoirs et les coupes ; tout ce qui quæ aurea, aurea, et quæ argen tea, ar­
était d ’or à p a r t , et tout ce qui était ge n te a, tu lit princeps m ilitiæ ;
d ’argent à part,
16. a vec les deux colonnes, la mer, e t 16. id est colum nas duas, mare unum,

u sité ch ez les B abyloniens e t rep résen té su r les des p a u v re s qu’ on laissa dans la v ille (vers. 12)
m onum ents. Cf. H érodote, v u , 18, et l'A t l. a rch., fu re n t donc épargnées.
p l. x c m , flg. 8. — C aten is. L ’h ébreu parle d’une 1 1 - 1 2 . Sort des h ab ita n ts. — P e r fu g a s : les
double chaîn e : l ’une p ou r les m ains, l ’au tre pour tran sfu ges e t déserteu rs. Cf. Je r. x x v i i , 12 ;
les pieds. V o yez 1'A U . a rc h ., p l. l x x i , flg . 1 , 8. x x x v n , 1 3 ; x x x v m , 2, 4, 17, 19. — D e p a u p e ­
— A d d u x it i n B a b ylon em . Sédëclas y dem eura r ib u s : com m e au tem ps de la prem ière dépor­
en prison ju sq u ’à sa m ort. C f. J er. m , 11. ta tio n , x x r v , 14.
3® R uine de la v ille e t d u tem p le, d éportation 13-17. L e m obilier d u tem ple est tran sporté à
des h ab itan ts. X X V , 8-17. B abylon e. — C o lu m n a s... a re a s : les colonnes
8-10. L a v ille e t le tem ple sont incendiés, les J ach in et Boaz. Cf. I I I R eg. v u , 15-22. — B a se s:
rem parts d é tru its. — M ense q u in to : un mois les bassins m o b iles, III R eg. v u , 27 et ss. —
environ après la p rise de Jérusalem (n o te d u M are...: la m er d ’airain , III R eg. v u , 23 e t ss.
v erset 3). — P r in ce p s e x ercitu s. H ébr.: ch e f des O tlas..., tru lla s... H ébr.: les ce n d riers, les pelles,
b o u rreau x ou ch ef de la gard e ro yale. V o yez la les c o u te a u x , les ta sse s, et tous les u sten siles
note de Gen. x x x v n , 36. — Succen dit... L es d’airain ... V o y e z I I I R eg. v u , 40, 50, et les notes
Chaldéens Incendièrent d 'abord les d eu x p rin ci­ T o us ces o bjets d’airain é ta ie n t au service de
p au x édifices, le tem ple e t le p alais ro yal ; puis l ’a u tel des holocaustes. — V e rse t 15 : ustensiles
om n em dom u m , d’après l ’hébreu, « toute gran d e d ’or e t d’argen t. L a form u le gén érale q u a aurea,
m aison , » c.-à-d. les m aisons des riches ( c f . II a urea... com prend les au tres parties du m obilier
P a r. x x x v i , 19). Ces m ots ex p liq u en t e t lim iten t sacré qui ne sont pas m entionnées ici en term es
les précédents (dom os Jé ru sa lem ) : les dem eures exprès. Cf. J e r. i.n, 19. — A u x versets 16 et 17 le
672 I V R eg. X X V , 1 7 - 2 2 .

et "bases quas fece n it Salomon in tem plo les bases que Salom on a v a it faites pour
D om ini ; non erat pondus æris omnium le tem ple du Seigneur ; et le poids de
vasorum . l'airain de tous ces objets éta it infini.
17 . D ecem et octo cubitos altitudin is 17 . C h acune de ces colonnes a v a it dix-
habebat colum na u n a, et capitellum huit coudées de h a u t, et sur elles était
æreum super se altitudin is trium cubito­ un chapiteau d’airain de trois coudées de
rum ; et re tia cu lu m . et m alogran ata super haut ; et un réseau et des grenades sur le
capitellu m colum n æ , om nia ærea ; sim i­ ch a p ite a u , le tout en airain ; la seconde
lem et colum na secunda habebat orna­ colonne a v a it les m êm es ornem ents.
tum.
18. T u lit quoque princeps m ilitiæ Sa- 18. L e gén éral de l'arm ée emm ena
ra ia m . sacerdotem prim um , et Sopho- aussi le grand prêtre Saraïas, et Sopho-
n iam , sacerdotem secundum , et tres nie le second p rê lre , et trois p ortiers,
jan itores ;
19. et de civ ita te eunuchum unum, qui 19. et un eunuque de la ville, qui com ­
erat praefectus super bellatores viros ; et m andait les gens de g u e r r e , et cinq de
quinque viros de his qui steterant coram ceu x qui se tenaient d eva n t le ro i, qu’il
re g e , quos reperit in civ ita te ; et Sopher, trouva dans la v ille ; et Sopher, l’un des
principem exercitus, qui probabat tyrones ch efs de l ’arm ée, qui e x e rça it les jeunes
de populo terræ ; et sex a gin ta viros e soldats qu’on a v a it pris d ’entre le peuple,
v u lg o , qui in ven ti fu eran t in civ ita te. et so ixan te hommes du p eu p le, qui se
trouvèrent alors dans la ville .
20. Quos tollens N a b u za rd a n , princeps 20. N a b u zard an , gén éral de l ’a r m é e ,
m ilitu m , d u xit ad regem B a b ylo n is in les prit et les em m ena au roi de B a b y ­
R eblatha. lone à R éblatha.
2 1. Percussitque eos rex B a b y lo n is , et 2 1. E t le roi de B a b ylo u e les fit tous
in te rfe cit eos in R eblatha in terra E m ath ; m ourir à R é b la th a , au p ays d ’E m a th ,
et translatus est Juda de terra sua. et J u d a y fu t tran sféré hors de son
pays.
22. Populo autem qui relictu s erat in 22. M ais N abuchodonosor, roi de B a ­
terra J u d a , quem dim iserat N abuchodo- bylone, m it à la tête du peuple qui était
nosor, rex B a b ylo n is, p ræ fecit G odoliam , resté en Ju d a G o d o lia s, fils d ’A h ic a m ,
filium A h ic a m , filii Saphan. fils de Saphan.

n a r ra te u r re v ie n t s u r les g ro s o b jets d’a ira in des co n seillers in tim es d u ro i. — Soph er p r in ­


q u e les C haldéens d u re n t b rise r p o u r les em p o rter cip em ... Dans l'h é b re u so fer e s t u n nom com m un,
à B a b ylou e ( c f . vers. 1 3 ) . — y on era t p o n d u s e t ce tte p artie de la phrase d o it se tra d u ire ain si :
æ ris. H yperbole o rien ta le. L e bronze é ta it alors « le secrétaire du ch e f de l’a r m é e , q u i é ta it
trè s rech erch é ; on en fa is a it des arm es, e t to u te ch a rg é d ’e n rô ler le p euple d u p a ys. ® — S e x a ­
sorte d 'u s te n s ile s .— T r m m cu b ito ru m (v e rs. 17) g in ta ... de v u lg o (h é b r .: d u p eu ple d u p a y s ) :
es t un e fa u te de tr a n s c r ip tio n , c a r les ch a p i­ c ’é ta ie n t des « p rin ces » d ’ap rès J e r . l i i , 10 ,
te a u x a v a le n t cin q coud ées de h a u te u r (I I I R eg. c.-à-d. des p erson n ages Im p ortan ts. — T r a n s la ­
v n , 1 6 ). tu s est J u d a (v e rs. 21b). C o n clu sion d o u lo u reu se
1 8 - 2 1 . N a b u za rd a n co n d u it à R ib la quelques- d u ré c it de la ru in e de J u d a . L a c a p tiv ité est
u n s des p rin cip a u x p erson n ages de J u d a ; N abu- d ésorm ais com plète.
chodonosor les fa it m ou rir. — T u lit quoq ue... 4» Q uelques m ots s u r le so rt des J u ifs qu i
L es c a p tifs ap p arten aien t à tr o is ca té g o rie s : la d em eu rèren t dans le p ays. X X V , 22-26.
classe sacerdo\ale ( v e r s . 1 8 ) , la classe m ilitaire 2 2 - 2 4 . G od olias e st n om m é g o u v e r n e u r de la
(1 b ‘ j, la classe civ ile (19 b). — S a r a la m : l’aïeul Ju d ée. — P o p u lo ... q u i re lictu s ... V o y e z le v e r­
ou 1 a rrière-gra n d -p ère d ’ E sd ra s. C f. I P a r. v i, 14 ; se t 1 2 , e t x x r v , 1 4 . — P r æ fe c it G o d o lia m . F o n c­
E sd r. v n , 1. — Sa cerdo tem s e c u n d u m : l ’un des tion des p in s d é lic a te s ; m ais G od olias c r o y a it,
ch efs des v in g t-q u a tre fam illes sacerd o tales (note com m e J é ré m ie , q u e le s a lu t de son peuple con ­
de x x m , 4), ou p eu t-être m êm e le su p p léa n t du s is ta it désorm ais dan s u n e h u m ble soum ission
g ra n d -p rêtre, c a r Sophonias a v a it u n ra n g élevé a u x v ain q u e u rs. C f. v e rs . 2 4 . A h ic a m é ta it l’un
d’ après J e r. x x i , 1 ; x x i x , 2 5 -2 9 : x x x v n , 3. — des p rin ces du roi Josia3 ( x x n , 1 2 ) , e t l ’am i du
T res ja n ito r e s . Ils éta le n t préposés à ce u x des p rop h ète Jérém ie ( c f . J e r. x x v i , 2 4 ) . — D uces
lév ites q u i g a rd a ie n t les p rin cip ales entrées du in lü tu m ... L es ch e fs des tro u p e s q u i a v a le n t pris
tem p le. C f. I P a r. x x v i , 17-18. — Prœ /ectus su p er la fu ite au m om en t de la p rise de Jéru sa lem , et
bellatores. Sans d o u te le co m m an d an t en ch ef qu i a v a ie n t réussi à se c a ch e r dan s le p ays. C f.
d e la ga rn ison de Sion (de civ ita te). — Stetera n t vers. 4 - 5 , e t J e r. X L , 7 . — V e n e ru n t...: se sou ­
o ra m w . L o c u tio n o rie n ta le , p ou r d ésign er m e tta n t, p ar ce tte d é m a rc h e , à la d om ination
I V R eg . X X V , 23-29. 073
23. Lorsque les chefs des soldats et 23. Quod cum audissent omnes duces
les hommes qui étaient a vec eux eurent m ilitum , ipsi et viri qui erant cum eis,
appris que le roi de Babylone a vait é ta ­ vid elicet quod constituisset rex B ab ylo ­
bli G odolias, Ism ahcl, iils de N ath an ie, nis G odoliam , venerunt ad G odoliam in
et. Jolian an , Iils de Carée, e tS a r a ïa , fils M aspha, Ism ahel, filius N a th an iæ , et
de T an cln im cth , de N é to p h a h ,e t Jézo- Johanan, filius Caree, et S araia, filius
n ias, fils de M aach ati, vinrent trouver Tanchum eth N etophatliites, et Jezonias,
Godolias à Maspha avec leurs com pa­ filius M a a ch a ti, ipsi et socii eorum.
gnons.
24. E t G odolias prêta serm ent à eux 24. Juravitque Godolias ipsis et sociis
et à leurs com pagnons, en disant : Ne eorum , dicens : N olite timere servire
craignez pas de servir les Chaldéens ; Chaldæ is ; manete in terra, et servite
demeurez dans le p a y s , et servez le roi regi B ab ylo n is, et bene erit vobis.
de Babylone, et tout ira bien pour vous.
25. Mais il arriva que, le septièm e 25. F actu m est autem in mense sep­
mois, Ism ahel, fils de N athanie, Iils d ’E li- tim o, ven it Ism ahel, filius N athaniæ
sama, de la race royale, vin t à M aspha, filii E lisam a, de semine re gio , et decem
accom pagné de dix hommes ; et ils fra p ­ viri cum eo; percusseruntque G odoliam ,
pèrent G odolias, et le tuèrent, ainsi que qui et mortuus est, sed et Judæos et
les J u ifs et les Chaldéens qui étaient Chaldæos qui erant cum eo in M aspha.
avec lui.
2G. E t tout le peuple, depuis le plus 26. Consurgensque omnis populus, a
grand jusqu’au plus p etit, et les ch efs parvo usque ad m agnum , et principes
des s o ld a ts , redoutant les Chaldéens , m ilitu m , venerunt in Æ g y p tu m , tim en ­
se levèrent et vinrent en E gyp te. tes Chaldæos.
27. Mais la trente-septièm e année de 27. F actum est vero in anno trigesim o
la captivité de J oach in , roi de J u d a , le septim o transm igrationis Joach in , regis
v in g t-se p tiè m e jour du douzième m ois, J u d a , mense duodecim o, vigesim a sep­
Evil-M érodach, roi de Babylone, l ’année tim a die m ensis, su b levavit E vil-M ero-
où il com m ença à régner, releva la tête d ach , rex B ab ylo n is, anno quo regnare
de J oach in , roi de J u d a , et le tira de coeperat, caput J oach in , regis J u d a , de
prison. carcere.
28. E t il lui parla a vec b o n té , et m it 28. E t locutus est ei benign e, et posuit
son trône au-dessu3 du trône des rois thronum ejus super thronum regum qui
qui étaient auprès de lui à Babylone. erant cum eo in Babylone.
29. I l lui fit quitter les vêtem ents 29. E t m u tavit vestes ejus quas ha-

des Chaldéens'; on v o it que lo ch o ix de N abu- exercées su r tou s les J u if s , q u ’on re n d ra it res­


çhodonosor le u r a v a it plu. — M a sph a. L e N eb y- ponsables de l’a tte n ta t.
S a m o u ïl, au nord-est de Jéru salem (notes de Jos. 5® E vil-M érod ach re stitu e à Jo ach in les h on ­
x v m , 26 e t de III R e g .x v , 22). — N etoph ath ites. neurs ro yau x . X X V , 27-30.
H ab ita n t de N éto p h ah , ou B e ït- N e ttîf, au sud- L ’écriva in sacré n ’a pas vou lu ach ever son
ouest do Jérusalem . Cf. E sd r. n , 22 ; N oh. v u , 26. liv re p ar ces récits désolants. D ans l’am élioration
— M a a ch a ti n’est pas un nom de p erson n e, d u so rt de J o a c h in , 11 v o y a it un h eu reu x pro­
m ais de pays ; l ’an tiq u e p etit ro yaum e de M aacha, nostic p our l ’a v e n ir du peuple Juif to u t e n tie r ;
pitué au nord de la P a lestin e tran sjo rd an ien n e. il co n clu t donc p ar ce rayon de lu m ière. Cf. Je r.
V o y e z D eut. m , 14 ; Jos. x n , 5 ; III R eg. x , 6, 8, x u i , 31-34.
et le com m entaire. — N o lite tim ere... G odolias 2 7 -3 0 . A n n o trigesim o sep tim o. Jo ach in a v a it
p ro m ettait ain si une am nistie pleine e t entière à. alors 55 ans. C f. x x r v , 8, 12. — E m l-M erodach.
ses v isiteu rs. E n ch a ld éen , A m il- M a r d u k . Ce prin ce fu t lo
25-26. Godolias est assa ssiné; les J u ifs s’en ­ successeur im m éd iat de N abuchodonosor ; il ne
fu ie n t en É g yp te p ou r échapper à la colère des régn a que d e u x ans. — Subleva fit... ca p u t. Su r
Chaldéens. — I n m ense sep tim o : d eu x m ois ce tte m étaphore, v o yez Gen. x l , 1 3 , 20, e t l’e x ­
seulem ent après la prise de Jérusalem (v e r s . 8 ). p lication . L es versets 2 8 - 3 0 la com m enten t Ici.
— P ercu sseru n t... G odolia m : d u ra n t un fe stin — Su p er th r o n u m ... C.-à-d. que Joach in o btin t
e t dans sa propre m aiso n , su r l’in stig atio n du la p réséance s u r to u s les au tres rois détenus
roi des A m m on ites. Cf. J e r. XL, 14 ; x l i , 1-2. — com m e lui à Babylon e. — M u ta v it vestes : poui
C haldæ os : des fo n ction n aires e t des soldats placés rep ren d re ses ornem ents ro y a u x . « H ab iller un
sous les ordres du g o u vern eu r. — T im en tes... : hom m e d’une m anière conform e à son ra n g est
on c r a ig n a it à bon d ro it des représailles terribles. la p rem ière pensée des O rien tau x. » — Corne-
C o m m en t . — 11. 43
674 IV Reg. X X V , 30.

buerat in carcere, et com edebat panem qu ’il a v a it eus dans sa p riso n , et m anger
eemper in conspectu eju s cun ctis diebus à sa table tous les jours de sa vie.
v itæ suæ.
30. A nnonam quoque constituit ei sine 30. E t il lui assigna sans interruption
interm issione, quæ et dabatur ei a rege une su b sista n ce , qui lui était donnée
per singulos dies, om nibus diebus vitæ chaque jo ur par le ro i, tant qu’il vécut.
suæ.

débat... i n con upectn ...: h la ta b le du roi de B a b y- I — A n n o n a m q u oq u e... : u n e portion d é te rm in é e


lone, selon l’usage so u v e n t sig n a lé dan s la B ible. I dp v iv r e s p ou r les s e rv ite u rs q u i fo rm a ie n t sa *
C f. II R eg. ix , 10-13 ; I I I R eg . n , 7 ; rv , 22-23, etc. I m odeste cour.
TABLE DES GRAVURES

Em placem ent de Jérich o . (D 'ap rès jj,ne pho­ A zo t. (D ’après une p h o t o g r a p h ie .) ...................233
to gra p h ie.) .......................................................... 14 R a ts figurés sur un m on u m en t p u n iqu e . . 235
M alson a tten a n te a u x rem p a rts d 'u n e v ille B ethsam ès, actu ellem en t A ïu-Schem s. (D ’a­
o r i e n t a l e .............................................................. 17 près une p h o to g ra p h ie .;..................................237
C outeaux de p ierre. (A n cien n e E g yp te.) . . 23 C a r ia th ia r im , a u jou rd ’hui Q ou riet-el-E n ab.
T ro m p e tte g u errière. (A n cien n e E g yp te ). . 27 (D ’ ap rès une p h o to g ra p h ie .).............................239
Siège d'une place fo rte ; p rison niers em pa­ B o u lan gers e t cu isin iers. (F re sq u e é g y p ­
lés. (B as-relief assyrie n .)................................. 35 tienn e.) ...................................................................... 245
B é th o r o n , actu ellem en t B e it’ O ur e l-fô q â . L y r e su r u n e m onnaie h éb ra ïq n e....................... 281
( D ’après une p h o to g ra p h ie .)...................... 43 On crè v e les y e u x & des p rison n iers de
A la lo n , a ctu e lle m e n t Y a lo . (D 'a p rè s une g u e rre ......................................................................... 254
p h o to g r a p h ie .) ................................................... 45 É g yp tien s la b o u ran t au h o y a u ............................. 263
C h ar de gu erre. (A n cien n e É g y p te .) . . . . 49 L e gren a d ie r. (D ’après u n e fre sq u e é g y p ­
A ph eca. (D ’après une p h o togra p h ie.) . . . . 55 tienne.) ......................................................................264
L es m on tagnes de G a la a d ................................. 58 É g y p tie n jo u a n t de la h arp e . (D 'ap rès une
M onum ent m égalith iq u e. (P alestin e.). . . . 86 fresqu e an tiq u e .)................................................... 277
(E n trée du tom beau de Josué & Tibneh. Q uelques-unes des arm es de G o lia th .(D 'ap rè s
(D 'ap rès une p hotograph ie.).......................... 95 les m on um en ts égyp tien s e t assyriens.). 277
B a a l e t A starté. (M onnaie phén icien n e.). . 109 L e g ra n d e t le p e tit bo u clier. ( B a s - r e lie f
D ague. (A n cien n e É g y p te .).................................... 113 a s s y r i e n .) ................................................................. 279
A m bassad eurs p o rtan t le tr ib u t. (B a s - r e lie f L ’e n d ro it présum é du com bat de D avid avec
a s s y r ie n .) ........................ 114 G o lia th , dans l’o uadi E s - S a m t ...................... 283
C h am bre h a u te ou 'a liy a h . (É g y p te m o­ F ro n d eu r é g y p tie n . (F resqu e an tiq u e.). . . 284
d ern e.)........................................................................ 115 É g y p tie n s s’e x e rça n t à tir e r de l’ a rc. (P e in ­
Perso n n ages m un is du bâton de com m an­ tu r e an tiq u e .)....................................... ^. . . . 295
d em en t. (A ncien n e É g y p te .)............................. 122 P lan de la ca v e rn e de K h o r é it o u n ...................301
L ’A s ta r té a s s y r ie n n e ................................................128 A sp ect gén é ra l du d é se rt de J u d a ...................305
A m p h ore. (A ncien n e É g y p te .) ..............................133 L es en viro n s d ’ E n g a d d i........................................ 309
Cham eau rich em en t h arn a ch é. (O rie n t m o­ P e rd rix s y r ie n n e ....................................................... 319
d ern e.).........................................................................137 G u erriers fu y a n t su r u n ch am eau . (B a s-
F o rteresse incendiée. (B a s -re lie f assyrien .). 145 re lie f a s s y r i e n . ) ....................................................329
M oulin à bras. (O rien t m odern e.)...................... 146 F em m es e t en fan ts q u i v o n t en ch a n ta n t à
C h œ u r de fem m es b a tta n t du tam bou rin . . 154 la re n con tre d’un roi v icto rie u x . (Bas-
A ssyrien p o r ia n t les c h e v e u x longs. (Bas- re lie f assyrien .).......................................................335
re lie f a n t iq u e .) ....................................................... 158 L a g a z e l l e .................................................................... 340
C ord iers. (A ncien n e É g y p t e . ) ..............................169 Scène de m eu rtre. (F resque é gy p tie n n e .). . 345
Fem m es tissa n t au m étier.( A n cien n e É g y p te .) 170 M usicien s en m arch e. (B a s -re lie f assyrien ). 353
D agon. (G em m e a n t i q u e . ) .....................................171 A ssa u t donné à u ne fo rteresse. ( B a s - r e lie f
Silo. (D ’après une p h o togra p h ie.)....................... 180 é g y p tie n .) .................................................................369
G abaa de B en ja m in ...................................................184 U n e p artie des ru in es de R abbath -A m m on .
F ro n d e. (A ncien n e É g y p t e ) ................................. 187 ( D ’après une p h o t o g r a p h ie .) ......................... 373
Scène de m oisson. (P ein tu re égyp tien n e ). . 200 T ra în e a u à tritu re r . (O rient m oderne.). . . 375
L ’en trée de B e t h lé e m ............................................ 201 É gyptien n es p laçan t leu rs m ains su r le u r
B a tta g e et v a n n a g e d u blé en É g y p te . (A n ­ tête e t se co u v ra n t de poussière en signe
cienne É g y p te .).......................................................204 de d e u il, d e v a n t u n e m om ie. (P e in tu re
É g yp tien n e re v êtu e d’nn gra n d m an teau. 207 a n t i q u e .) ..................................................................377
G u errier assyrie n ban dan t son a r c ................... 220 Cérém onie de l ’ad o ra tio n d ev an t un roi
On fa it bo u illir de la v ian d e dans un ch a u ­ d’ A ssyrie . (F re sq u e an tiq u e .).......................... 382
dron. (A ncien n e É g y p t e .) ................................. 222 i G eth . (D 'ap rès une p h o th o gra p h ie.)...................387
Sièges de diverses fo rm e s.(A n c ie n n e É g y p te .). 230 L e lit du Cédron au p rès dn co u v e n t de
D agon au m ilieu des flots. (B a s-relief assy­ ' M a r - S a b a , en tre Jéru salem e t la m er
rien .) .................................... 231 M o r t e ........................................................................ 389
67 6 TABLE DES GRAVURES

(Jn ro i a ssyrien passe nn fleuve à g u é a v e c L e s ite p rob able du sacrifice d ’É l i e ............... 53?
sa su ite. (H ’ap rès un b a s-relief an tiq u e.). 397 L e p u its d e B ersa b ée............................................. 537
Tom beau d it d’ A bsalo m , à J éru sa lem . (D 'a ­ P riso n n ie rs la co rd e a u cou . (F re sq u e é g y p ­
près une p h o to g ra p h ie .)................................. 400 tien n e .) .................................................................. 545
A ssyrien s tr a v e r s a n t un fleuve en ra d eau . A n n e a u x à c a ch e t. (M onum ents é gy p tie n s.). 548
( B a s - r e lie f a n tiq u e .)......................................... 405 C o m b at de ch a rs. (F re s q u e é g y p tie n n e .). . 555
G abaon o u E I-D lib . (P h o to g ra p h ie .).............. 409 U n p rin ce é g y p tie n su r son c h a r de g u e rre .
P o ig n a rd a tta ch é à la c e in tu re . (P e in tu re (F re s q u e a n tiq u e .).............................................. 556
ég yp tien n e .)............................................................ 411 C o n stru c tio n d 'u n e flo tte . (P e in tu re é g y p ­
Cadavre ab an d on né san s s é p u ltu re e t d év o ré tie n n e .) .................................................................. 557
p a r un oiseau de p ro ie . (B a s-relief a s s y ­ R u in e s d e B e th e l. ( D ’ap rès u n e p h o to g ra ­
rie n .) ...................................................................... 416 p h ie .) ...................................................................... 563
E m p lacem en t de B eth sâ n .(C o llln e b a saltiq u e A ïn es S o u ltâ n , ou fo n ta in e d’ Élisée. (D ’ a ­
surm on tée e t en to u rée de r u in e s .) . . . . 415 p rès u n e p h o t o g r a p h ie .) ................................. 565
E n v iro n s de B e ït-A ta b , au sud-one6t de J é ­ B ep résen ta tlon d’ un o u rs s u r un m on u m en t
ru s a le m , su r la ro u te de G a z a , où q u e l­ a s s y r ie n ................................................................... 567
q u es au te u rs p la ce n t la ca v e rn e d’ O dollam . 425 L a stèle du roi M ésa............................................. 568
J o u g u -ité d an s la Syrie m od ern e.................. 431 A ss y rie n s co u p a n t les arb re s fr u itie r s au p rès
T rô n e assyrien . (S c u lp tu re a n tiq u e .) . . . . 442 d ’un e v ille e n n e m ie ......................................... 571
É d ifice où la tra d itio n p lace le to m beau de T a b le s a n tiq u e s . (M o n u m en ts é g y p tie n s.). . 574
D a v id , s u r le m o n t S i o n .............................. 446 L a c o lo q u in te ........................................................\ 577
O ffleiers r o y a u x . (D ’ap rès un e fre sq u e é g y p ­ L e B a râ d a à D a m a s ............................................ 581
tienn e.) ................................................................... 455 É g y p tie n s fe n d a n t u n e p ièce de bols. (M o­
C h eva l de t r a it . ( B a s - r e lie f a s s y rie n .) . . . 458 nu m en ts a n t i q u e s .) ......................................... 584
A ss y rie n s tr a n s p o rta n t u n colosse. ( Bas- S am arie e t ses e n v iro n s. ( D 'ap rès u n e p h o ­
re lie f a ssy rie n .).................................................... 461 to g ra p h ie .).............................................................. 585
M u r de so u tèn em en t de la co u r du tem p le A ss y rie n s ch a rg e a n t un ch a m eau . ( B a s - r e ­
à J é ru s a le m ........................................................... 463 lie f a n t iq u e .) .............................. / ..................... 693
Coupe tr a n s v e r sa le d u te m p le , m o n tra n t V n e p e rsp e c tiv e d ’ une v illa e n to u ré e de Ja r­
l ’a rra n g e m e n t In té rie u r des ch a m b res e t d in s. ( D ’ap rès u n e p e in tu re é g y p tie n n e .). 600
d u s a n c tu a ire ........................................................ 465 F em m e sy rie n n e d o n t les y e u x so n t p ein ts
V u e e x té rie u r e du tem p le e n to u ré d e ses ù l’a n t im o in e ........................................................ 601
tr o is é ta g es de ch am bres. (E ssa i de r e ­ T em p le de B a a l, d ’a p rès u n e m éd aille du
co n stru ctio n .) ..................................................... 466 tem p s de C a ra c a lla ............................................ 605
P la n du te m p le de Salom on .............................. 467 O bélisque de S alm an asar I I , s u r le q u e l on
D ia gram m e re p ré s e n ta n t les p oteau x à cinq lit les nom s de J é h u e t d’ H azaCl............... 607
p an s des p ortes in té r ie u r e s .......................... 469 C ouron nes a n tiq u e s (e n h a u t tro is ro is
T a ille u rs de p ierre ég y p tie n s. (F resq u e an­ d ’ É g y p t e ; en bas nne re in e d ’É g y p te , un
t iq u e .) ...................................................................... 471 roi as s y rie n e t u n roi g r e c . ) ...................... 609
E ssai de re c o n s titu tio n des co lon n es J a ch in R o i assis s u r u n trô n e e t e n to u ré de sol­
e t B o o z ................................................................... d ats ........................................................................... 611
L a m er d ' a i r a i n . .................................................... 478 Sam arie. (D ’ap rès u n e p h o to gra p h ie .). . . . 625
Essai de r e c o n s titu tio n d ’un la v o ir m ob ile. 474 T é g la t h - P h a la s a r su r son ch a r. (B a s-rellef
É g y p tie n s p ria n t les m ain s éten d u es. (P e in ­ assy rie n .)................................................................. 627
tu r e a n tiq u e .)....................................................... 480 E m p re in te s d u ca c h e t d e S u a s u r de l’ a r ­
R u in es de P a lm y r e ................................................ 489 g ile ........................................................................... 633
V aisse a u de la reine ég yp tien n e H a t a s o n , L e dieu N e r g a l ....................................................... 637
q u e l’on c h a rg e de p récieu ses m a rc h a n ­ Sen n ach érib s u r son trô n e d e v a n t L a e b is. 641
dises. ( B a s - r e lie f de T h èb es.)...................... 491 F r a g m e n t d ’une In scrip tio n cu n é ifo rm e r a ­
F o u e ts é g y p tie n s. (A n c ie n s m onum en ts.). . 503 co n ta n t le siège de L a c h ls p a r Senna­
E a s - r e lie f de K a r n a k , o ù l ’on v o it le ro i c h é r ib ....................................................................... 642
Sésac p ré s e n ta n t ù la déesse d u d is tr ic t T h a ra c a . (M o n u m en ts é g y p t ie n s .) ................... 646
de T h è b e s , sous la fo rm e de prisonnière P la ts a s s y r i e n s ........................................................
e n ch a în é s, le s v ille s q u ’il a v a it e n lev ées L e zodiaq ne de D e n d é r a h .................................. Çfil
à R o b o am ............................................................... 516 In scrip tio n d e K ab u ch o d o n o e o r s u r une
T o m b e au d it d es ro is, a u p rès de J é ru sa lem . b r iq u e ...................................................................... 666
(D ’ap rès une p h o to g ra p h ie .)......................... 519 U n e fa m ille de d éportés. ( B a s - r e lle f a s s y ­
S n r a fe n d , l’a n tiq u e S a r e p ta .............................. 526 rien .) ....................................................................... S68
L e c o u v e n t d 'É lle à la p oin te n o r d - o u e s t A s s a n t d ’une v i l i e , co n v o i d e p rison n iers.
du C a rm el. (D ’a p rès une p h o togra p h ie.). 531 (B a s - r e lle f a s s y rie n .)........................................ 668
TABLE ANALYTIQUE
DES M A T I È R E S

L E S L I V R E S D E S P A R A L IP O M È N E S

I n t r o d u c t io n . . . 5 5« L a d ate de com position et l'a u teu r.


1° L e u r u n i t é .................................................................... 5 6° L es sources dos Paralipom ènes. . . .
2° L e u r n o m ...................................................... 5 7 ° V a le u r h isto riq u e des Paralipom ènes
3« L e su jet et le b u t ..................................... 5 le u r im p o r t a n c e .....................................
4° L a d iv is io n .................................................... 7 8° L es a u teu rs à co n su lter.........................

P R E M IE R L I V R E D E S P A R A L I P O M E N E S

P R E M IÈ R E P A R T I E § IV . L e s d escen dan ts de R u b e n , de Gad


et de la d e m i-trib u tra n sjo rd a n ien n e
L e s lis t e s g é n é a lo g iq u e s . 1 , 1 — I X , 44. de M a n a ssé. V , 1 - 2 6 ............................. 24
1° P o sté rité de R u ben . v , 1 - 1 0 .................. 2 ï
§ I. Généalogie des p a tria rch es. I , 1 -5 4 . . 10
2° G énéalogie de la trib u de G a d , e t son
1« D ’A dam à Noé. I , 23................................. 10 te rrito ire , v , 1 1 - 1 7 ................................ ... ’ ?6
2° De Sera à Jacob, i , 24-42 ....................... 11 3° E xp éditio n s victorieu ses des trib u s
8° R ois e t chefs de l ’Idum ée a v a n t l ’in­ tran sjord an ien n es co n tre les A rabes
s titu tio n de la ro yau té chez les H é­ dit d ésert, v , 1 8 - 2 2 ................................. 27
b reu x. i , 4 3 -5 4 ............................................ 12 4« L e s ch efs de fam ille e t le dom aine de
la d e m i- tr ib u tran sjo rd an icn ne de
§ I I . G énéalogies de la trib u de J u d a s , n , M anassé. V, 23-2 4 ..................................... 28
1 — I V , 23................................................... 14 5° D éportation des trois tiib u s en A ss y ­
rie, v , 25-26 ................................................ 28
1° É n u m éra tio n des douze fils de Jaco b, n ,
1 - 2 ................................................................. 14 § V . L e s L év ites et leu rs résidences. V I ,
Jo Les cinq fils de Ju d as, n , 3 - 4 ............... 14 1 - 8 1 ........................................ 29
3° Les fils de Pharès e t de Zara. n , 5-8. 14 1° G énéalogie d’ A aro n , et ses successeurs
4° L a postérité d’H esron. n , 0 -4 1 . . . . 15 ju sq u ’à la ca p tiv ité de Babylon e, v i,
6° A u tre s descendants de Caleb. il, 42-55. 17 1 - 1 5 ........................................................... 29
6° L es fils de D avid, m , 1 - 9 ...................... 18 2» P o s té rité des trois fils de L é v l. v i ,
7° L a d yn astie ro yale ju sq u ’à l ’e x il, m , 1 6 -3 0 30
1 0 - 1 6 20
3« A n cê tre s des lé v ite s H ém an , A sa p h ,
8» L a fam ille de D avid après l’ex il, n i , E th an . v i, 3 1 -4 9 ................................... 31
1 7 - 2 4 - .................... 20
4° N o m en clatu re des gran d s prêtres de­
3“ Supplém ents à la gén éalo gie de Jud as, puis A aro n ] usqu’au règn e de Salom on.
î v , 1-2 3 .......................................................... 21 v i, 50-53 ....................................................... 32
5 ° Cités assignées com m e résidence au x
4 I I I . L a généalogie de la trib u de S im éo n
m em bres de ia trib u de L év i. v i, 54-81. 33
et ses h a b ita tio n s. I V , 2 4 -4 3 ............... 23
5 V I . L e s trib u s d’Issa ch a r, de B e n ja m in ,
1° L a p ostérité de Sim éon. rv, 2 4 -2 7. . . 23
de N e p h th a li, la d em i - trib u ctsjor-
2° L es séjours de la trib u de Sim éon ju s­
f d a n ie n n e de M a n a ssé , les tribu s
q u ’à l’époque de D avid , r v , 28-33. . 23
d 'E p h r a ïm et d ’A se r. V II, 1 - 4 0 . . . 36
8« Les m igratio n s de la trib u de Sim éon.
IV, 34-43 ...................................................... 24 1° L a trib u d'Issach ar. v u , 1 - 5 ............ 36
678 TABLE A N A LYTIQ U E

3° J o su é a r rê te le soleil p ou r ren d re la . d is trib u e r so n t é tu d iés e t d ivisés en


v ic to ire p lu s d écisive, x , 1 2 - 1 4 . . . . 42 sep t p arts, x v m , 1 - 1 0 .................... 72
4° F in d u co m b a t e t su p p lice des rois 2° L a p a r t de B en ja m in , x v m , 1 1 - 2 8 . . 73
ennem is, x , 1 6 - 2 7 ..................................... 42
§ I V . T e r r ito ir e des s i x a u tr es trib u s. X I X ,
5* L e s H é b re u x s’ em p a re n t de p lusieurs
1 - 5 3 ............................................................ 76
p laces fo rte s au sud de C h an aan . x ,
28 -39 46 1® L a p a r t de Slm éon. x t x , 1 - 9 .............. 75
6e Som m aire de la ca m p a gn e e t de ses 2° L a p a rt de Z abu lo n . x x x , 1 0 -1 6 . . . . 76
ré s u lta ts , x , 4 0 -4 3 ................................ 47 3® L a p a r t d 'Issa ch ar. x i x , 1 7 - 2 3 .............. 77
4° L a p a rt d ’ A se r. x i x , 2 4 - 3 1 ................... 77
I V . Conquête des p r o v in c es s ep te n trio n a les
5° L a p a r t de N e p b th a li. x r x , 32-39. . . 78
de C h a n a a n . X I , 1 - 2 3 ....................... 48
6® P a r t de la ir ib u de Dan. x i x , - 40-48. 78
1° L ig u e des C h ananéens du N o rd co n tre 7® L a p a rt p erson n elle d e J o s n é .x r x , 49-51. 79
les H éb reu x , x i , 1 - 5 ............................ 48
2° G ran de v ic to ire des H é b reu x , x i , 6-15. 49 § V . L es v ille s de refu g e. X X , 1 - 9 ........ 80
3° Coup d ’œ il ré tro s p e c tif s u r les co n ­ 1® L e p récep te du S e ig n e u r e t son b u t.
q u ê tes de Josué. X I I , 1 6 - 2 3 .............. 60 x x , I - 6 ................................................. 80
§ V I. L is te des r o is b a ttu s p a r les H éb re u x 2® C h oix des v ille s de re fu g e , x x , 7 - 9. . 80
s o u s le co m m a n d em en t de M o ïse et § V I. L e s v illes des prêtres et des lévites.
de Jo su é. X I I , 1 - 2 4 ............................ 51 X X I, 1 - 4 3 .' . . . 81
1° L e s ro is b a ttu s p ar M o ïse à l ’e st du
1® Q u elqu es d é ta ils g é n é r a u x e t p ré lim i­
J o u rd a in , x n , 1 - 6 ................................ 61
n aires. x x i , 1 - 8 .......................................... 81
2° L es rois b a ttu s p ar Jo su é dan s la P a ­
2° N o m e n cla tu re des v ille s données a u x
lestin e ci3jord an ien n e. x n , 7 -2 4 . . . 52
p rê tre s e t a u x lé v ite s, x x i , 9 -4 3 . . . 82

D E U X IÈ M E P A R T IE 5 V I I . L e s g u e r r ie r s d e R n b e n , de O a d et
de la d e m i-tr itn i de M a n a ssé repa ssen t
L e p a r t a g e d e la T e r r e s a in t e a p r è s la c o n ­ le J o u r d a in . X X I I , 1 - 3 4 ....................... 85
q u ê t e . X I I I , 1 — X X I I , 34.
1® Jo su é les licen cie a v e c h o n n e u r, x x n ,
S e c t io n - I. — M e n t i o n s u c c in c t e du partage 1 - 8 ...................................................................... 85
O PÉ R É PRÉCÉD EM M EN T P A R M O ÏS E A L ’ E ST DU 2® L ’ a u te l é rig é s u r le bord du J o u rd a in .
J o u r d a in . X I I I , 1 -3 3 . x x n , 9 - 1 0 .................................................... 86
3® S u re x c ita tio n cau sée p ar ce f a it dan s
1» D ieu ord on n e à Jo sué de p a rta g e r les
les tr ib u s clsjord a n ien n es. x x i i , 11-20. 86
p ro v in ces d e C b a n a a n e n tre les trib u s
4® A p o lo g ie des tr ib u s tran sjo rd an ien n es.
q u i n ’ a v a le n t p as encore é té dotées.
x x i i , 2 1 -2 9 .................................................... 88
x m , 1 - 4 ........................................................ 53
6® L ’in c ld e n te s t ré g lé p a c ifiq u e m e n t. x x i i ,
2° P a rta g e d es p ro v in ces tran sjo rd an ien -
30 -34 89
nes. x m , 1 6 - 3 3 '. . 56

S e ct io n II. — P a r t a g e d e s d is t r ic t s c is j o r -
A P P E N D IC E
D A N IE N S. X I V , 1 — X X I I , 34. L e s d e r n iè r e s p a r o le s e t l e s d e r n ie r s a c t e s
| I. L a p a r t de Caleb et de la tr ib u de d e J o s u é . X X I I I , 1 — X X I V , 33.
J u d a . X I V , 1 — X V , 63....................... 60 § I. J o su é presse les H é b re u x d ’observer
1° In tro d u c tio n g é n é ra le au p a rta g e des fid è le m e n t les co m m a n d e m en ts de
p ro v in ces clsjo rd a n ie n n e s. x i v , 1 - 5 . . 60 L i e u . X X I I I , 1 - 1 6 ..................................... 90
2° C aleb o b tie n t un e portion p riv ilé g ié e . 1® O ccasion de ce d isco u rs, x x m , 1 - 2 * . . 90
x i v , 6 - 1 5 ........................................................ 61 2« Prom esses de b o n h e u r, si le p euple
3° L im ite s du te r r ito ir e de J u d a . x v , 1-12. 62 est fidèle à J é h o v a h . x x i n , 2 b- l l . . . 90
4° C aleb o ccu p e le d is tr ic t qui lu i a v a it 3® M enaces à l ’ad resse des p ré v a ric a te u rs ,
été donné p ar J o su é. x v , 13 -2 0 . . . . 64 x x m , 1 2 - 1 6 ................................................ 91
6» L is te de6 v ille s de la tr ib u de J n d a .
x v , 20 -63........................................................ 65 § II . R é n o v a tio n d e l'a llia n c e théocra tiq u e
à S ich em ; m o rt de Jo su é . X X I V , 1-33. 92
| II. L a p a r t des f i ls de Jo sep h . XVI,
1 — X V I I , 18............................................. 68 1« P o u r e x c ite r les H é b re u x à re n o u v e le r
l ’ a llia n ce , J o su é le u r ra p p e lle les p rin ­
I® D élim ita tio n g é n é ra le de le u r dom aine
cip a u x b ie n fa its du S e ig n e u r, x x r v ,
du cô té d u su d . x n , 1 - 4 ....................... 68
1 - 1 3 ................................................................... 92
2° D e la p a rt spéciale d ’É p h raïm . x v i , 5-10. 69
2« Israôl e st In vité à fa ire son ch o ix en tre
3° L e te r rito ire de la d e m i-trib u de M a­
J é h o va h e t les fa u x d ie u x , x x i v , 14-15. 93
nassé à l’o u est du J o u rd ain , x y t i , 1-13. 69
3® L e s H éb reu x p ro c la m e n t le u r p erp é­
4® L e s fils de Joseph réclam en t un te r ­
tu e lle fid é lité à J é b o v a h . x x i v . 16-24. 94
rito ire p lus co n sid éra b le , x v n , 14-18. 71
4® D ouble m ém orial de c e tte rén o vatio n
f III. P a r t d e la tr ib u de B e n ja m in . X V I I I , de l’allia n ce, x x r v , 2 5 -2 8 ....................... 96
1 - 2 8 ................................................................... 72 6° M ort de Jo su é e t d’ É ié aza r ; sé p u ltu re
1® L es d is tr ic ts q u i re s ta ie n t encore h des restes de J o sep h , x x i v , 29 -3 3 . . 96
TABLE AN ALYTIQ U E 079

LE LIVRE DES J UGES

] N T R O D U CT IO N ........................................................................ »9 § II . C a n tiq u e de D ébora. V , 1 -3 2 ................... 1Î0


1° L e nom e t le s u je t tr a ité ..................... 99 1° In tro d u ctio n h istoriqu e. V, 1 ................... 120
2° La d ivisio n du l i v r e ............................... 100
2® P rem ière p artie : prologue du can ­
3° L'époque de la com position e t l'a u teu r. 100
tiqu e. v , 2 - 8 ....................................................120
4® Chronologie du liv re des J u g e s . . . . 101 3® Seconde p artie du ca n tiq u e : les p ré ­
6* In térêt qu'offre ce l i v r e ....................... 102
p a ra tifs du com bat, v , 9 - 1 8 ...................121
4® T roisièm e p artie du can tiq u e : d escrip­
P R E M IÈ R E P A R T I E
tion des phases p rin cip ales du com ­
Q u e lq u e s d é ta ils g é n é r a u x s u r la s itu a tio n b at, v , 1 8 - 3 1 ....................................................123
p o litiq u e e t r e lig ie u s e d ’ I s r a ë l au te m p s 5° Conclusion h isto riqu e, v , 3 2 ...................... 125
d e s J u g e s 1 , 1 — I I I , 6.
S ectio n III. — G éd éo n , A bim é le ch , T h o la
| I. É ta t p o litiq u e des H éb reux a u début e t J a ï r . V I , 1 — X , 5 ..............................12#
de l ’ère des Juges. I, 1 — Il7"5 . . . 103
| I. V oca tion de Gédéon. V I , 1 -4 0 ...................125
1° E xp éditions victo rie u ses de la trib u
de Ju d a . I , 1 - 2 1 ......................................103 1® In tro d u ctio n : n o u velle apostasie et
2° Les en fan ts de Jo<eph s’em p aren t de n o u veau ch â tim e n t d 'Israël, v i, 1 - 1 0 . 125
B éthei. I, 2 2 -2 6 ..................................... 106 2® Gédéon est ch o isi p our d é liv re r Israël.
ï ° Les Israélites sont Im puissants à e x ­ V I , 1 1 - 2 3 ...........................................................126

p u lser les Chananéens de p lusieurs 3® Gédéon é rig e un au tel à Jéh o vah et


v illes on d istricts. I , 2 7-3 6 .............. 106 ren verse l’au tel de B aal. v i, 2 4 -32. . 128-
4* R eproches du Seig n eu r à son peuple 4® Gédéon e x cite les H ébreu x à se soule­
au su je t de ce tte co n d u ite an tith éo - v e r con tre M adian. v i , 33-3 6 ................. 129
cra tiq u e en ve rs les Chananéens. il, 1-5. 108 5® L e double m iracle de la tolsou . v i ,
3 6 -4 0 ............................................................... 130
< II. É ta t d ’ Isr a ël a u tem ps des J u g es sous
le rapport re lig ie u x . I I , 6 — I I I, 6. 108 § II. V ictoire de Gédéon. V I I , 1 — V I I I , 21. 130
1® F id é lité d’ Israël à son D ieu aussi long­ 1® L e ch o ix des co m b a tta n ts Israélites.
tem ps que v é cu ren t Jo su é e t les a n ­ v u , 1 - 8 ..............................' ........................... 130
ciens q u i a v a ien t v u de leurs y e u x 2® Gédéon au cam p des M adianites. v u ,
les m erveilles de la con quête, il, 6-10. 108 9 -14 132
2® L es v icissitud es religieu ses au tem ps 3e L a b a ta ille e t la v icto ire , v u . 15-23*. 133
des J u ges, u , 1 2 -1 9 ..................................... 109 4® P o u rsu ite des f u y a r d s .v u ,2 3 b - v : n , 12. 134
3° L e Seig n eu r décrète q u ’il p rése rvera 5° C h âtim en t des h ab ita n ts de S occcth et
les Chananéens p our ch â tier Israël. de P h an u cl. v m , 1 3 - 1 7 . ...................... 136
i l , 20-23 ....................................................... 111 6® Supplice des d e u x rois m aàiaü ites. v m ,
4® Énum ération des races chananéennes 18 -2 1 137
ain si p réservées, e t leurs relations
§ I I I. D ern iers actes de Gédéon et sa m ort.
avec les H ébreux, m , 1 - 6 ................1 1 1
V I I I , 2 2 -3 5 ................................................... 137
D E U X IÈ M E P A R T I E 1® L ’éphod de Gédéon. v m , 22-28 . . . . 137
2® Les en fan ts de G édéon ; sa m ort, v m ,
H is to ir e d e s J u g e s d ’I s r a ë l . I I I, 7 — X V I , 31.
29-32 139
S ect io n I. — O t h o n ie l , A od e t S a m q a r . 3® In g ra titu d e des Isra é lite s, v m , 33-35. 139
I I I , 7 — 3 1 .............................................112
§ I V . A bim élech , T h o la , J a ïr . I X , 1 — X , 5. 139
1® L es H ébreux, opprim és p ar le roi Chu-
1® U su rp atio n d’A bim élech . i x , 1 - 6 . . . 139
s a n , sont d élivrés p ar O thoniel. m ,
2® L ’apologue de Jo atb am . i x , 7 - 2 1 . . . 140
7 - 1 1 .............................................................. 112
3® Les h ab ita n ts de Slchem se ré v o lte n t
2® A od d é liv re les Israélites du jo u g
con tre A bim élech . i x , 22-29»...................140
d’É g lo n , roi de M oab. n i , 12 -3 0 . . . 113
4® L a v ille de Sichcm est assiégée, prise
3® Sam gar. m , 3 1 .........................................116
e t ru in ée p ar A bim élech . ix , 29b-45. . 141
S ect io n I I . — D ébo ra et B a r a c . IV , 1 — V ,3 2 . 5® L a to u r de Slchem est Incendiée, i x ,
§ I. V ictoire de Débora et de B a rac. I V , 46-49 - . 141
1 -2 4 .............................................................. 116 6® M ort d’A b lm élech . i x , 5 0 -5 7................... 146
7® J u d ic a tu re de T h o la e t de J a ïr. x , 1-5. 147
1® Israël est opprim é p ar le roi J a b in .
r v , 1 - 3 ....................................................... 116 S e ctio n IV . — J e p h t é , A b é s a n , A h i a l o n ,
2® Débora et B arac rem po rten t une gra n d e A bd o n e t S a m so n . X , 6 — X V I , 31.
v icto ire su r Sisara. i v , 4 - 1 6 ............117
§ I. H isto ire de Jephté. X , 6 — X I I , 7. . 147
3® Ja h el et Sisara. iv , 1 7 - 2 2 ................... 118
4® H um iliatio n et affaiblissem eut de J a ­ 1« Israël est encore ap o stat e t ch â tié par
bin. rv, 23-24 ............................................ 119 son D len . x , 6 - 9 .................................... 147
680 TABLE A N A LYTIQ U E

2° R etou r à D ie u , e t p ré p a ra tifs oontre 2® L e p rê tre de M ichée. x v n , 7-1*. . . 173


les A m m o n ites, x , 1 0 -1 8 . t ................148 3® S ix ce n ts D a n ite s , à l ’é tr o it su r le u r
8° J e p h té , Juge d ’Israël, x i , 1 - 1 1 ...................149 te r r ito ir e , ch e rch e n t u n e in sta lla tio n
4° Négociation de Jephté avec le roi des n o u velle, xvm , 1 - 1 0 ........................ 174
A m m o n ites, x i , 1 2 - 2 8 ................................. 151 4° L es D an ites, en m a rc h a n t à la co n q u ête
5° L e v œ u de J ep h té . x i , 2 9 - 3 1 ...................153 de L a is , s’e m p a re n t des idoles e t d n
6® D é fa ite des A m m o n ites, x i, 3 2 -3 3 . . . 154 p rê tre de M ichée. x v m , 1 1 - 2 6 . . . . 176
7® Jep h té e x é cu te son v œ u . x i, 34 -4 0 . . 164
5® P rise de L a is , Id o lâtrie des D an ite s.
8® L u t t e de J e p h té co n tre les É p h raï-
x i x , 2 7 - 3 1 .................................................... 177
m ites e t sa m o rt, x t i , 1 - 7 .......................166
{IL A b ésa n , A h ia lo n et A b d o n , ju g ea d’ I s ­ § II . L e crim e d es h a b ita n ts de G abaa
ra ël. X I I , 8 - 1 6 ................................................ 167 occa sio n n e la r u in e tem p o ra ire de
la tr ib u de B e n ja m in . X I X , 1 —
1® J u d ic a tu re d ’A b ésa n . x n , 8 -1 0 ...................167
X X I , 2 4 ........................................................ 178
2® J u d ic a tu re d ’A h ialo n . x n , 1 1 - 1 2 . . . 157
3® J u d ic a tu re d ’A b d on . x n , 1 3 - 1 5 . . . . 157 1® U n lé v ite d ’ É p h ra ïm v ie n t à G ab aa
a v e c sa fem m e, x i x , 1 - 1 4 ...................... 178
{ LU. H is to ir e de S a m s o n .X i ï I , \ — X V I , 31. 168
2® U n É p h raïn d te , q u i ré s id a it il G abaa,
1® L a n aissa n ce de Sam son e t les p re­
o f f r e l’b o s p it a llté a n l é v i t e .x r x , 15-21. 181
m iers m ou vem en ts de l’esp rit de Dieu
3® C rim e in fâ m e des h a b ita n ts de G abaa.
su r lu i. x m , 1 - 2 5 .......................................... 158
x i x , 22-28 .................................................... 183
2® L e m iel d an s la gu e u le d n lio n , x r v ,
1 -9 161 4® A p p e l à la v e n g e a n ce , x i x , 2 9 -3 0 . . . 184
3® L es noces e t l'é n ig m e de Sam son. x r v , 5® L a g u e rre e s t d écidée c o n tre la trib u
10 -2 0 162 de B e n ja m in , x x , 1 - 1 1 .......................... 186
4® Sam son m e t le fe u a u x m oissons des 6® L e s tr ib u s a llié e s se p ré p a re n t à la
P h ilis tin s , x v , 1 - 8 ...................................... 164 lu t te , x x , 1 2 - 1 8 .......................................... 186
6® L a m âch oire d ’ân e, x v , 9 - 2 0 ....................165 7® D e u x v ic to ire s des B e n ja m in ite s . x x ,
6® L ’ in cid en t de G aza, x v i , 1 - 3 ...................... 167 1 9 -2 5 . . ..................................................... 187
7® Sam son e t D a lila . x v i , 4 - 2 1 ....................... 168 8° D é fa ite e t ru in e des B e n ja m in ite s. x x ,
8® Sam son m e u rt en se v e n g e a n t des P h i­ 2 6 -4 8 188
listin s, x n , 2 2 -3 1 ..........................................171
9® R e m o rd s des Is ra é lite s ap rès le u r
T R O IS IÈ M E P A R T I E trio m p h e , en v o y a n t q u ’ une des trib u s
é t a it p resqu e an éa n tie, x x i, 1 - 9 . . . 191
D e u x a p p e n d i c e s . X V I I , 1 — X X I , 24.
10° D e m i- r é u s s ite d u p re m ie r e x p é d ie n t
' I. Conquête et id o lâ tr ie des D a n ites . X V I I , d e stin é à re p e u p le r la tr ib u de B e n ­
1 — X V I I I , 3 1 ................................................ 172 ja m in . x x i , 1 0 - 1 4 ..................................... 192
1® L es Idoles d e M ich ée. x v n , 1 - 6 . . . . 172 11® Second ex p é d ie n t, x x i , 1 5 - 2 4 . ............... 193

LE LIVRE DE RUTH

IXTBODUCTION............................................................... 195 § II . L e m a r ia g e d e R u t h avec B ooz. I l ,


1 — I V , 2 2 .................................................... 200
1* S u je t e t d iv isio n du liv r .'.....................196
2® D ate des fa its e t de la com position. . 195 1® R u th g la n e dan s le s ch a m p s de Booz.
3° P la c e d e ce liv r e dans le can on b i­ i l , 1 - 2 3 ............................................................ 200
b liq u e ................................................................... 195 2° N oém i In te rv ie n t p o u r m é n age r un
4® B u t e t im p o rtan ce de ce liv r e ................... 195 m aria ge e n tre Booz e t R n tli. m , 1-6. 205
3® B ooz con sen t à ép ou -er R u th . m , 7-18. 206
} I. B u th v ie n t f ix e r s o n séjo u r à B eth lé e m . 4° L ’affaire d u m aria g e e s t lé g a le m e n t
I , 1 - 2 2 ................................................................197 tra ité e à la p orte d e là v ille , iv , 1-12. 207
1® P re m ie r m a ria g e e t v e u v a g e de R u th . 6® M ariage de Booz e t de R u th ; n a is­
i , 1 - 5 ....................................................................197 sance d’O bed. i v , 1 3 - 1 7 .......................... 209
2* N oém i re v ie n t à B eth léem a v e c R u th . 6® G é n é a lo g ie d e D a v id , d ep u is P h arès.
I , 6 - 2 2 ........................ ........................ 198 r v , 1 8 - 2 2 ......................................................... 210

LES DEUX PREMIERS LIVRES DES ROIS

lSTRODUCTIOX............................................................... 211 4® B u t e t im p o rtan ce des d e u x p rem iers


1° L e u r u n ité ........................................................... 211 liv re s des R o is ............................................. 212
2® L e u r nom e t le u r relation av» c Us tr o i­ 5® L ’a u te u r e t ses s o u r c e s ........................... 213
sièm e e t quatrlèyne liv re s des R ois. 211 6® L a v é ra c ité d e ces liv r e s .......................... 214
3® L e s u je t tr a ité e t l ’o rg a n isa tio n in té ­ 7« C h ro n o lo g ie des d e u x liv re s de Sa­
rie u re .................................................................... 211 m u e l......................................... . . . . . . 214
TAULE A N A L Y T I Q l'K 681

PREMIER LIVRE DES ROIS

P R E M IÈ R E P A R T I E D E U X IÈ M E P A R T I E

L e s d e r n ie r s j u g e s d ’I s r a ë l. 1 , 1 — V I I , 17. S a ü l r o i d ’I s r a ë l . V I I I , 1 — X V , 36.
S e c t io n I. — S a u l e s t é l e v é a l a d ig n it é
S ectio n I. — J u d ic a t u r e d’ H é l i. ro tale. V I II , 1 — X I I , 25.
1 . 1 — IV , 22.
5 I. O ccasion d e l’éta blissem ent d e là roya u té.
î I. N a issa n c e et con sécra tion de S a m u el. V I I I , 1 -2 2 ................................................... 242
I , 1 — I I , 1 0 ................................................215 1° Ju d ic a tu re des fils do Sam u el, v in , 1-3. 242
2o L es Israélites e x p rim e n t à Sam uel le
1° E lcana e t sa fa m ille à S iio . I, 1 -8 . . 215
d ésir d’ê tr e g o u vern és p a r u n roi.
2° l.a prière d’A nne et son vœ u. i, 9-18. 216
v i n , 4 - 9 ..........................................................242
3° N aissan ce de Sam uel, i , 19 -20.-. .' . . 217
3° Les p ré ro gative s ro yales, v in , 1 0 - 1 8 . 243
4° L 'en fa n t est consacré au Seign eur, i,
4° L e peuple réitère quand m êm e sa d e ­
21-28» 218
m an d e, e t D ieu ordonne à Sam uel
5° L e ca n tiq u e d’A nn e, i , 2s>>- i l , 10. . . 219
d ’y obtem pérer, v n i , 19 -2 2 ................... 244
5 II. D ieu a n n o n ce les vengeances q u 'il 5 I I . O nction de S a ü l com m e r o i d 'Isra ë l.
tirera de la m a iso n d ’H èli ; i l ch oi­ I X , 1 — X , 16................................................246
s it S a m u el p o u r son prophète. I I ,
lo L ’o rig in e de S alll e t l’occasion de sa
11 — I I I , 2 1....................................................221
prem ière en tre vu e aveo Sam u el, i x ,
1° C on d uite sacrilèg e de9 fils d ’H éll. n , 1 - 1 3 ..................................................................... 246
11-17 221 2° Saül au p rès du V o y an t, i x , 14 -2 7 . . 248
2° P ié té e t féco n d ité de la m ère de Sa­ 3° L ’onction ro y ale de Saül e t les signes
m uel. i l , 1 8 - 2 1 ............................................... 222 qu i d e v aie n t en eon flrm er le ca ra c­
3° R eproch es d’ H éli à ses fils. i l , 22 -2 5. 222 tère d ivin . x , l - 8 ........................................ 250
4° L 'a v e n ir de la m alson d 'H éll. n , 26-36. 223 4° L ’accom plissem en t des signes, x , 9-16. 251
6° L a vi>lon de Sam uel, m , 1 - 1 8 . . . . 225
5 I I I . L e p eu p le ra tifie à d e u x reprises le
6« Sam uel lidèle prophète de Jéh o va h . m ,
ch o ix de D ie u . X , 17 — X I , 15. . . 252
1 9 -2 ! 227
1° L ’ôleetlon p u bliqu e à M aspha. x , 17-27. 252
f I I I. ^ 'exécution de la sentence d iv in e contre 2° Saül rem porte u n e v ic to ire su r les
lu m a is o n d ’ H è li. I V , 1 - 2 2 .................. 228 A m m o n ites, x i , 1 - 1 1 ..................................254
3° L ’élection de Saül est un an im em en t
1° Les Israélites sont b a ttu s p a r les P h l-
confirm ée à G aigala. x i , 1 2 - 1 5 . . . . 256
lis tir s . IV, 1 - 2 ................................................828
2° Com plet désastre des troupes Israélites § I V . A b d ica tio n de S a m u el et ses a d ie u x
et prise de l'arch e, i v , 3 - 1 1 ...................... 228 a u p eu p le. X I I , 1 -2 5 .............................. 256
3° M ort du gran d p rêtre H éll. i v , 12-22. 229 lo Sam uel ab d iqu e ses fon ction s ju d i­
ciaires. x n , 1 - 5 ............................................... 256
S ect io n XL — J u d ic a t u r e d e S am u el . V , 2° Sam uel rappelle au x H ébreux les bien ­
l — V I I , 1 7 ................................................... 231 fa its du Seig n eu r et le u r propre In­
g ra titu d e . x n , 6 - 1 2 .....................................257
J I. Les pérég rin a tion s de l’a rche. V , 1 —
3° E x h o rta tio n à la fid élité, x n , 1 3 - 1 5 . 258
V I I , 1 ..................................................................231
4° Signe du ciel p ou r con firm er les p a­
I» L’arch e à A z o t. v , 1 - 6 ..................................231 roles du prophète ; Sam uel prom et
2° L ’arch e à G eth . v , 7 - 9 ................................. 232 d’in tercéd er en fa v e u r du peuple, x n ,
3° L ’arche à A ccaron. v , 10 -2 2 ............... 232 16 -2 5 258
4° Les P h ilistin s se d écid en t à ren v o ye r
Se ctio n II. — L a r é p r o b a t io n d e S a u l .
l’arch e su r le te r rito ire des H ébreux.
X I I I , 1 — X V , 35.................................... 260
v i , 1 - 9 ...............................................................234
5° L ’exécu tion du conseil, v i, 1 0 -1 2 . . . 235 5 I. G uerre contre les P h ilis t in s . X I I I , 1 —
6° L ’arch e chez les B eth sam ites. v i, 13-19. 236 X I V , 52.......................................................... 260
7° L ’arch e à C a rla th ia rim . v i, 2 0 — v ii , 1. 238 1° L e s débuts de la gu erre, x m , 1 - 7 . . 260
2° D ésobéissance de Satii e t com m ence­
J II. S a m u el ju g e d 'Isr a ë l. VIT, 2 - 1 7 . . . . 240
m en t de sa réprobation, x m , 8 -14 . . 261
1» Sam uel éloigne les Israélites du cu lte 3° Situ atio n des d eu x p artis b elligéra n ts.
des idoles e t les ram ène au Seign eur. x m , 1 5 -2 3 .................................................... 262
v u . 2 - 6 .............................................................. 240 4° Second e x p lo it de J o n ath a s. x iv , 1-15. 263
2° Les H ébreux in fligen t une g ra v e d éfaite 6° D éfaite gén érale des P h ilistin s, x i v ,
a u x P h ilistin s, v u , 7 - 1 4 .......................... 240 1 6 -2 3 266
3° R ésum é de la ju d ic a tu re de Sam uel. 6° Jo n ath a s v io le à son Insu le vœ u de
VII, 1 6 - 1 7 ..........................................................248 son père, x r v , 24-30 ................................. 261
682 TABLE A N A LYTIQ U E

7® L e péché du peuple, x i v , 3 1 -3 5 . . . . 267 6® Vaine te n ta tiv e de Jo u a th a s pou r ré­


8* J o n ath a s échappe à g ra n d 'p eln e à la co n c ilie r S a ü l a v e c D a v id , x x , 24-43. 296
m o rt, x i v , 3 6 -4 6 ......................................... 268 S e c t io n II. — D a v id k d o it if a travers lb
9° A b ré g é du rè gn e d e Saül ; sa fa m ille . DISTRICT DE JODA. X X I , 1 — X X V I , 25.
x i v , 4 7 -5 2 ..................................................... 269
I. D a v id erre çà et là p o u r se m ettre à
} II. G uerre contre les A m a lé e ite s et co m ­
l’a b r i des p ersécu tio n s de Sa ü l. X X I,
plète rép rob a tion de S a ü l. X V , 1-35. 270
1 — X X I I , 23................................... 298
]• S a m u el, au nom de J é h o v a h , ord on n e 1« D av id à N ob. x x i , 1 - 9 ........................298
à Saül d 'e o trep re n d re la g u e rre s a in te 2® D a v id au p rès d’ A ch is p o u r la p re­
co n tre les A m a lé e ite s. x v , 1 - 3 . . . . 270
m ière fols, x x i , 1 0 - 1 5 ........................ 300
2« V ic to ire e t désobéissan ce d’Isra ë l, x v , 3° D a v id à O dodam e t s u r le te rrito ire
4 - 9 ..........................................................................271 de M oab. x x i i , 1 - 5 ............................... 300
3° D écret de rép u d ia tio n co n tre Saül. x v , 4° H o rrib le cru a u té d e Saül en ve rs la
10 - 34 ............................................................. 272 fa m ille sacerd o tale, x x n , 6 -1 9 . . . . 301
T R O IS I È M E P A R T I E 5® A b ia t h a r , fils d ’ A c h im é h c h , échappe
au m assacre e t se ré fu g ie au p rès de
L e s d e r n iè r e s a n n é e s d e S a i l l i ^e s c o m m e n ­
D av id , x x n , 2 0 -23..................................... 303
c e m e n t s d e D a v id . X V I , 1 — X X X I , 13.
§ II. S o in s to u c h a n ts de la d iv in e P r o v i­
S e c t io n I. — D a v id a la cour de Sa ü l . X V I, dence envers D a v id d a n s les p lu s
1 — X X , 43. g ra n d s p é r ils . X X I I I , 1 — X X V I , 29. 304
§ I. L 'o n c tio n de D a v id et s o n a rriv ée à la 1° _La v ille de C éila, d é liv ré e p ar D a v id , se
co u r. X V I , 1 - 2 3 .......................................... 274 m on tre In grate en ve rs lu i. x x m , 1-13. 304
1° Sam u el v ie n t à B eth lée m e t co n fère 2° D av id d an s les d éserts de Z ip h e t de
l ’o n ctio n ro y a le au jeu n e D a v id , x v i , M aon. x x m , 14 -2 8 .................................. 306
1 - 1 3 .......................................................................274 3° D av id ép argn e la v ie d e Saül d an s la
2° D av id e st in tr o d u it à la c o u r de Saül. ca v e rn e d 'E n g a d d l. x x i v , 1 - 2 3 . . . . 308
x v i , 1 4 -2 3 ..................................................... 276 4° M o rt de Sam u el, x x v . 1»..............................312
î II. D a v id v a in q u e u r de G o lia th . X V I I , 5° D av id e s t v iv e m e n t offensé p a r X a b a l.
1 -5 8 ................................................................... 278 x x v , 1*>-1 3 ........................................................ 31*
6® A b ig a ïl v ie n t à la re n c o n tre d e D a v id
1° L es P h ilis tin s e n va h issen t de n o u vea u
et réu ssit à l ’ap aiser, x x v , 14 -3 5 . . 313
le te r r ito ir e isra éllte. x v i i , 1 - 3 . . . 278
7® D a v id épouse su ccessivem en t A b ig a ïl
2° L e défi de G o lia th , x v i i , 4 - 1 1 ................... 279
et A ch ln o a m . x x v , 3 6 -4 4 ....................... 316
3° D avid v ie n t au jarnp isra é lite . x v n ,
8 ® D a v id é p argn e u n e seconde fo is la v ie
12 -2 1 280
de S aü l. x x v i , 1 - 6 ......................................... 317
4° D a v id t ’ o ffre v a illa m m e n t p ou r co m ­
b a ttr e G o lia th , x v i i , 2 2 -3 7 ................... 281 9® Saül re co n n a ît h a u te m e n t l ’ innocence
5° D av id se p rép a re a u co m bat, x v i i , de D a v id , x x v i , 1 7 - 2 5 ...............................319
38-40 ............................................................... 282 S e c t io n III. — D a v i d e x il é c h e z l e s P h i­
6» M o rt d e G o lia th , d éro u te des P h ilis ­ l is t in s .X X V I I , 1 — X X X I , 13.
tin s. x v n , 4 1 - 5 8 .......................................... 284
§ I. D a v id a u p r ès d 'A c h i s , S a ü l chez la
1 111. S a ü l d evien t ja lo u x d e D a v id et lu i p tith o n isse d 'E n d o r . X X V I I , 1 —
ten d de secrètes em bûches. X V I I I , 1-30. 286 X X V I I I , 25............................................... 320
1® L ’a m itié de J o n a th a s p o u r D avid , x v in , 1® A c h is donne h D a v id p o u r résiden ce
1 - 4 ....................................................................... 286 la v ille d e Sicéleg. x x v i i , 1 - 1 2 . . . . 320
2° O ccasion de la ja lo u sie h a in eu se de 3® L es P h ilis tin s fo n t des p ré p a ra tifs de
Saül co n tre D av id , x v m , 5 - 9 ................... 287 g u e rre co n tre les H é b re u x , x x v m ,
3° Saü l v e u t fra p p e r D avid de sa la n ce. 1 - 4 ..................................................................322
x v i i i , 1 0 - 1 6 .................................................... 287 4® L a p yth o n lsse d ’ E n d o r é v o q u e Sam uel
4° Saül expose D av id à de gran d s dau- s u r l’o rd re de S a ü l. x x v m , 5 -25. . . 323
g e rs sous p ré te x te de lu i fa ire g a g n e r § II . D a v id v a in q u e u r des A m a lé e it e s ,
la m ain de sa fille, x v m , 17-30. . . 288 S a ü l d é fa it p a r les P h il is t in s . X X I X ,
{ I V . H a in e ouverte de S a ü l con tre D a v id . 1 — X X X I , 13..........................................325
X I X , 1 — X X , 43..................................... 290 1® L e s P h ilis tin s é lo ig n e n t D avid de le u r
1« Saül e x cite ses s e rv ite u rs à m e ttre D a ­ cam p, x x i x , 1 - 1 1 ................................. 326
vid à m o r t; J o n a th a s l ’ap aise m o­ 2° L a v ille de S icéleg e st saccagée p ar
m en ta n ém en t. x i x , 1 - 7 .............................. 290 les A m a lé e ite s p end an t l’absence de
2° D eu xièm e te n ta tiv e m eu rtriè re de Saül D av id , x x x , 1 - 8 ..................................... 327
c o n tre D avid . x r x . 8 - 1 0 .............................. 291 3° D avid p o u rsu it les A m a lé e ite s e t le u r
3® M an d at d 'a rr ê t co n tre D avid , x rx , 11-17 . 291 repren d to u t le bu tin con qu is, x x x ,
4° Saül v e u t a r rê te r D av id à R a m a ; Il en 9 -20 ............................................................... 328
est m iracu leu sem en t em pêch é, x i x , 4® D éfaite des n é b r e u x e t m o rt de Saül
18 -24 292 s u r les m onts G elboé. x x x i , 1 - 7 . . . 331
6° D a v id e t J o n a th a s re n o u v e lle n t -leu r 5® Sé p u ltu re de S a ü l e t de ses fils, x x x i,
serm en t d ’a m itié , x x , 1 -2 3 ................... 293 j 8 - 1 3 ....................................................................... 331
T A B I.K AN ALYTIQ U E C83

SECOND LIVRE DES ROIS

P R E M IÈ R E P A R T I E § I I . T r a n s la tio n solen n elle de l'arche a u


m on t S io n . V I , 1 - 2 3 ................................ 35J
D a v id r è g n e à H é b r o n . 1 , 1 — - V , 12.
1® L ’arch e e st portée de C a riath iarim à
i I. D eu il de D a v id a u su jet de S a ü l el de la m aison d’Obôdédoni. v i , 1 - 1 1 . . . 352
Jo n a th a s. I , 1 -2 7.................................... 333 2® Seconde procession : i’arch e est in tro ­
d u ite dans la c ité de D avid , v i , 12-23. 354
1° On v ie n t annoncer à D av id le désastre
de Gelboé. i , 1 - 1 6 ........................................333 § I I I . Oracle r e la t if à la perp étu ité d u trône
2° É légie de D avid su r Saül e t s u r Jo n a­ de D a vid . V I I , 1 -2 9 ................................. 355
th as. I , 1 7 - 2 7 ............................................... 335 1® D avid form e le p ieu x dessein de b â tir
{ II. D a vid règne à H éb ro n , re co n n u p a r un tem ple à Jéh o vah . v u , 1 - 3 . . . . 355
la seule trib u de J u d a ; Isboseth, s o u ­ 2® G randiose m essage du Seig n eu r à D a­
tenu p a r A bn er, gouverne le reste de v id . v u , 4 - 1 7 ................................................... 356
la n a tio n . 1 1 , 1 -3 2 ..................................... 337 3® A ctio n de g râ ce s e t p rière de D avid à
la su ite de ce t o racle, v n , 18 -2 9 . . . 358
1° D avid reçoit l’on ction ro yale à H ébron.
i i , 1 - 4»...............................................................337 § I V . L a p u issa n ce de D a v id co n tin u e de
2° D avid tém oigne sa reconnaissance au x s’ accroître et de se fo r tifie r p a r u n e
h ab ita n ts de J a b è s-G a la a d p our leu r série de g uerres heu reu ses. V I I I , 1
belle co n d uite en vers Saül. n , 4*>-7. 337 — X , 19........................................................359
3° L a p lu p a rt des Israélites se ra n gen t 1® Som m aire des gu e rre s de D a v id , v i n ,
tous le sceptre d 'isb o seth , flls de Saül. 1 - 1 4 ..................................................................... 359
i l , 8 - 1 1 ...................................................... 338 2° L iste des p rin cip au x officiers d u roi
4° Com bat en tre les p artisan s de D avid et D av id , v m , 1 5 - 1 8 ..................................... 361
ce u x d’isbo seth . n , 1 2 - 1 6 ...................... 339 3® B onté de D avid p ou r M iphiboseth, flls
5° F u ite d’A b n e r e t m ort d’A saël. n , de Jo n ath as. i x . 1 - 1 3 ................................. 362
1 7 -3 2 339 4® G u erre co n tre les A m m o n ites, x , 1-19. 363
) II. L a m a ison e D a v id va cro issa n t et
S e c tio n II. — L e g r a n d crim e d e D a v i d e t
se fo r t ifia n t , celle de S a ü l décroît.
se s s u it e s fu n e s t e s . X I , 1 — X X , 26.
I I I , 1 — I V , 12............................................ 341
1° Croissance de la fa m ille de D avid , m , § I. L e dou ble crim e d u ro i D a vid . X I , 1-27. 366
1 - 5 ....................................................................... 341 1® L ’ad u ltère, x i , 1 - 5 .........................................366
2° Q uerelle en tre A b n er et Isboseth. m , 2° L e second crim e, ou l’hom icide, x i, 6-25. 367
6 -11 342 3® D avid épouse Beth sabée. x i , 2 6 -27. . 370
3» P o u rp arlers d’ A b n er a v e c D avid , n i ,
§ I I . D a v id obtient de D ie u son p a rd o n .
12 -2 1» 343
4° A b n er tra îtreu se m en t assassiné p ar X I I , 1 - 3 1 .......................................................... 370
Joab. III, 21»-30 ........................................ 344 1° L e r o i, rep ris p a r N a th a n , recon n aît
5° D avid p leure la m o rt d’ A bn er. m , 31-39. 345 la g ra n d e u r de sa fa u te , x i i , 1 - 1 4 . . 370
6° A ssassinat d’ isboseth. r v , 1 - 7 ...................346 2® M o rt de l’e n fa n t a d u lté rin ; naissance
7° M ort des coupables. î v , 8 - 1 2 ...................348 de Salom on, x i i , 1 5 - 2 5 ........................... 372
3® P rise de R abbath -A m m on . x i i , 26-31. 373
D E U X IÈ M E P A R T I E § I I I . L ’inceste d 'A m n o n , le fr a tr ic id e d ’Ab-
sa lo m . X I I I , 1 — X I V , 33.................. 375
D a v id r è g n e à J é r u s a le m . V , 1 — X X , 26.
1® A m non e t T h a m a r. x m , 1 - 2 1 .................375
S ect io n I. — E x t r a it s des an nales ro yales 2® L a ven gean ce d’ A bsalom . x m , 22-33. 378
D ÉCR IVAN T L A PUISSAN CE TOU JOU RS CRO ISSAN TE 3® A bsalom se ré fu g ie à G essur, ses frères
DE D a v i d . V , 1 — X , 19 . ren tren t à Jéru salem , x m , 34-49. . 379
4® Jo ab réu ssit à o bten ir de D avid pour
{ I . H e u r e u x débuts d u règne de D a v id s u r
A bsalom un com m encem ent de pardon.
tout Isra ël. V , 1 - 2 5 ......................................... 348
x i v , 1 -22....................................... 380
1® T o u tes les trib u s reconnaissent D avid 5® A bsalom ren tre à Jéru salem , x i v , 23-28. 383
pour leu r roi. v , 1 - 5 .................................... 348 6® A bsalom ob tien t son pardon com plet
2° D avid s’em pare de Sion et fa it de J é ­ e t est adm is de n ou veau à la co u r,
rusalem la cap itale du ro yau m e israé- x i v , 2 9 -3 3 .................................................... 383
11te. v , 6 - 1 0 .................................................
§ IV . R é v o lted ’ A b sa lo m . X V , 1 — X V I I I ,33. 384
3® D avid se bâ tit un palais, v , 1 1 - 1 2 . . 350
4® N o u vel accroissem ent de la fam ille de 1° A bsalom ch erch e à ca p te r la fav e u r
D avid , v , 1 3 - 1 6 ..............................................360 du peu ple, x v , 1 - 6 ....................................... 384
5o D eux gu erre s heureuses contre les P h i­ 2° Conspiration à H ébron. x v , 7 - 1 2 . . . 385
listin s. V , 17 -2 6 . . . . ■.......................... 361 3“ F u ite du roi. x v , 1 3 -2 3 ........................... 389
684 TABLE AN ALYTIQ U E

4* D avid ren voie l'a rch e e t le gran d p rêtre rassem ble des trou p es co n tre les re ­
à Jéru sa lem , x v , 24 -29 ........................... 38« belles. x x , 3 - 7 ................................................410
5" A ch ito p h e l e t C busaL x v , 30 -37 . . . 390 9° A m a sa p é rit assassiné p a r J o a b .x x , 8-13. 410
6* Sib a v ie n t à la ren co n tre de D avid . 10® J o ab m et le siège d e v a n t A b é la , où
X V I , 1 - 4 ............................................................. 391 s ’é ta ie n t re tiré s les rebelles ; m ort dp
7» D av id e t Sém éi. x v i , 5 - 1 4 .......................... 391 Séba e t fin de la g u e rre , x x , 1 4 -2 2 . 411
8* A b salo m la it son e n trée à Jérusalem . 11® L e s p rin cip a u x o fficie rs de D av id , x x ,
x v i , 1 5 - 2 3 ..................................................... 393 2 3 -2 6 113
9° C h u saï re n v Qrse le co n seil de son riv a l.
T R O IS IÈ M E P A R T I E
x v n 1 - 1 4 ........................................................394
10° D av id , a v e rti p ar les soins de C h usaï, L e s dernières années du règne de David.
se h âte de fra n c h ir le J o u rd a in , x v n , X X I , 1 — X X I V , 25.
15 -2 2 395 5 I . R u in e de p lu s en p lu s com plète de la
11« S u icid e d ’A ch ito p h e l. x v n , 23............... 396 m a is o n de S a ü l; q u a tre e xp é d itio n s
12° P ro g rè s de la r é v o lte ; D avid e st lo y a ­ co n tre les P h lli s lin s . X X I , 1 - 2 4 . . . 413
le m e n t a c cu e illi p a r les h a b ita n ts de
1® F a m in e de tro is a n s , o ccasion n ée par
M ah an aïm . x v n , 2 4 -2 9 .......................... 397
la c r u a u té de Saül e n v e rs les G abao-
13° D a v id s e p rép a re au c o m b a t .x v m , 1-5. 398
nlte8 ; te r rib le e x p ia tio n de la fa u te de
14° D éfa ite e t m o rt d 'A b sa lo m . x v m , 6-18. 399
Saül. x x i , 1 - 1 4 ........................................... 113
15° On v ie n t an n o n cer au roi la v ic to ire
2® Q u a tre e x p éd itio n s c o n tre les P h ilis ­
de J o a b e t la m o rt d’A bsalo m . x v m ,
tin s. x x i , 1 5 - 2 2 .............................................416
19 -3 3 400
§ I I . C a n tiq u e d 'a ctio n de g râces et d e r­
| V. D a v id ren tre à J é r u s a le m et dom p te n iè re s p a ro les de D a v id . X X I I , 1 —
urte seconde révolte. X I X , 1 — X X , 26. 402 X X III, 7 x . 417
1° J o a b m o n tre au roi q u ’ il s e ra it im po­ 1® L e ca n tiq u e , x x n , 1 - 5 1 .............................. 417
litiq u e de trop s’ ab an d o n n er à sa dou­ 2° D ern ières p aro les du ro i D av id , x x m ,
le u r. x i x , 1 - 8 ...................................................402 1 - 7 .........................................................................421
2® N é g o cia tio n s re la tiv e s au re to u r du § I I I . L is te d es héros d u r o i D a v id . X X I I I ,
roi dans la ca p ita le , x i x , 9 - 1 4 . . . . 404 8 -3 9 ................................................................... 423
3° L e roi se m et en ro u te p o u r re n tr e r â
1® P re m iè re c a té g o rie de h éros, x x m ,
J éru sa le m .P re m ie r épisode du v o y a g e :
8 - 1 7 ....................................................................... 423
Sém éi dem ande e t o b tie n t son p ard on .
2® Seconde classe de h éros, x x m , 18 -2 3 . -424
x i x , 1 5 - 2 3 ..................................................... 404
3® T ro isiè m e c a té g o rie , x x m , 2 4 -3 9 . . . 428
4® Second épisode : le roi re stitu e à Mi-
phiboseth un e p artie des bien s qu’ il § I V . L e d é n o m b re m e n t d u p eu p le et la
lu i a v a it en lev és, x i x , 2 4 -3 0 ................ 408 peste q u 'i l o c ca s io n n a . X X I V , 1 - 2 5 . 427
6® L e s a d ieu x de B e rzclla ï à D a v id , x i x , 1® D a v id offense le S e ig n e u r en fa is a n t
3 1-3 9 407 u n d é n o m b re m e n t du p eu ple h ébreu .
6° A m ère d iscussion e n tre les h om m es de x x i v , 1 - 1 0 ..........................................................427
J u d a e t ce u x d 'Israël a u s u je t du r e ­ 2® L a peste e n vo y é e p a r D ieu pou r c h â ­
to u r du roi. x i x , 4 0 -4 3 .......................... 408 tie r D avid e t Israël, x x r v , 1 1 - 1 7 . . . 429
7® N o u vea u m o u v em en t de ré v o lte su scité S® D ieu se laisse ap aiser ; D avid lu i érige
p ar Séba. x x , 1 - 2 ......................................... 408 u n a u te l su r l ’a ire d 'A re u n a . x x i v ,
8® D av id , à p ein e re n tré d an s sa ca p ita le, 1 8 -2 5 430

T R O IS I È M E E T Q U A T R I È M E L I V R E S D E S R O IS

I n t r o d u c t i o n ................................................................................4 3 3 3° E poque de la co m p o sitio n ............................434


1® L e l i t r e ..............................................................................4 3 3 4® L ’a u te u r e t ses d o cu m en ts.......................... 434
2® S u j e t t r a i t é , d i v i s i o n ...............................................4 3 3 6° L e b u t e t le p la n , l'im p o rtan ce . . . . 435

C h ro n ologie des troisièm e e t q u a trièm e liv re s des R o is ......................................................................................437

TROISIÈME LIVRE DES ROIS

P R E M IÈ R E P A R T IE 2® A d o n ia s se pose en h é ritie r dn trône.


H is t o ir e d u r è g n e d e S a lo m o n . I , 1 — X I , 43. I , 5 - 1 0 .................................................................439
3° N a th a n a v e r t it B e th s a b é e , e t la presse
S e c t io n I. — A vènem ent du je u n e p r in c e .
de pren dre en m ain les in té rê ts de
I , 1 — I I , 48.
Salom on, i , 1 1 - 1 4 .........................................439
} L L ’o n c tio n ro y a le de S a lo m o n . 1 , 1 - 5 3 . 438 4® B eth sabée p laide au p rè s dn ro i les In­
1® D av id et A b lsa g . i , 1 - 4 ...............................43a té rê ts de son fils, i , 1 5 - 2 1 ........................ 440
TABLE AN ALYTIQ U E 685

5^ N athan se présente A son to u r d evant 2« A u tre s édifices ro y au x , v u , 6 -8 , . . . 4 7 1


l e r o i. i , 2 2 - 2 7 ...................................................... 441 3° M atériau x em ployés p our ces cou su ac­
S° D avid p rom et solen nellem en t le trône tions p rin clères. v u , 9 - 1 2 ...............................4 7 1
au ûls de B ethsabée. i , 2 8 -3 1. . . . 441
§ IV . L e m ob ilier d u tem ple. V I I , 1 3 - 5 1 . . 4 7 2
7° L 'o n ctio n de Salom on, i , 32-40. . . . 4 42
8° F ra yeu r et soum ission d’A donias. i , 1° L ’artiste qu i présida ù, la confection
4 1 - 5 3 ............................................................... 442 de ce m obilier, v u , 1 3 - 1 4 ................................4 72
2 ° Les colonnes Ja ch in et Booz. v u , 1 5 -2 2 . 4 7 2
i II. D ern ières reco m m a n d a tion s et m ort
3° L a m er d’a l r a l m .v n , 2 3 - 2 6 ................... 4 7 3
de D a v id ; S a lo m o n p o u rv o it p a r de
4o L es lavo irs m obiles, v u , 2 7 - 3 9 . . . . 4 7 4
sages m esures ri la sécurité d u trône. '
6° É n um ération des d ivers o bjets p répa­
I I , 1 -4 6 .......................................................... 444
rés p a r lllra m p our le tem ple, v u ,
1« D avid , sen ta n t sa fin ap p roch er, adresse 4 0 - 5 1 .............................................................................. 47*
à Salom on ses recom m andations su ­
prêm es. i i , 1 - 4 .......................................................... 4 4 4 § V . D édicace d u tem ple. V I I I , 1 — I X , 9 . 477

2° T estam en t p olitiqu e de D av id , i i , 5-9. 445 1° T ran slatio n solen n elle de l ’arche an


3° M ort de D a v id , avèn em en t jje Salo­ n ouveau san ctu aire, v m , 1 - 1 1 . . . . 4 7 7
mon. i l , 1 0 - 1 2 ................................................ 446 2 ° Salom on salue et bén it le Dieu d’ Israël
4° A don las exp ie p ar sa m o rt un second qui d a ig n ait fa ire son entrée dans le
com plot, i l , 1 3 - 2 5 ............................................. 4 4 6 san ctu a ire, v m , 1 2 - 2 1 ........................................ 4 7 9
5» A b ia th a r est d épo u illé du souverain 3° L a prière de Salom on au jo u r de la
p on tificat, n , 2 6 - 2 7 .......................................... 44 8 consécration du tem ple, v m , 22-53. 480
6 ° M ort de Joab. ; i , 2 8 - 3 5 .................... 448 4° Salom on co n clu t ce tte au g u ste cé ré ­
7 ° M o rt d e 0Am é l . I I , 3 6 - 4 6 . 44 9 m onie en bén issan t l ’assem blép. v m ,
5 4 -6 1 ............................................................... 484'
S e c tio n II. — L es débuts du règn e de 6° D ern ières cérém onies de la dédicace.
Sai.< m o n . I I I , 1 — IV , 34. v m , 6 2 -6 6 .................................................... 485
$ I. L e m ariage d u je u n e r o i , sa p r iè re à 6° Réponse de Jéh o va h à la p rière du roi.
G a b a o n , son ju g em en t célèbre. I I I , I X , 1 - 9 ................................................................486

1 -2 8 ............................................................ 451
Se c t io n IV . — A pogée de la p u is s a n c e et de
lo Salom on épouse la fille du roi d’É g yp te. L A G LO IRE D E SALOM ON . I X , 10 --- X , 29.
III, l ...................................................... 451
2° P ilè re de Salom on à G abaon. i i i , 2-15. 451 § I. E x p o sé so m m a ire de q u elq u es actes
3° L é ju gem en t de Salom on, i i i , 1 6 -2 8 . . 453 p o litiq u e s d u ro i. I X , 10 -2 8 ............... 487
III. L es officiers de S a lo m o n ; sa m ag n i- 1° É ch an ge de présents en tre le roi de
jo ce, n ouvelles preuves de sa sagesse. T y r e t Salom on. î x , 1 0 - 1 4 .......................487
I V , 1 - 3 1 ..................................................... 454 2" Salom on b â tit ou fo rtifie plusieurs villes
1» L e s m inistres d’É ta t. rv, 1-8...................... 454 de son royaum e, i x , 1 5 - 1 9 .......................... 488
2° L iste des p réfets ro y a u x , rv, 7-2 0 . . . 455 3° P a rt des Chananéens et des Israélites
3° Puissance et m agn ificence de Salom on. dans ces d ivers tr a v a u x , i x , 20-23. 488
r v , 21 -28................................................. 455 4° L a reine prend possession de son pa­
4« L a sagesse Je Salom ou. tv, 29-34. . . 458 la is ; p iété du roi. i x , 2 4 -2 5 ............... 490
5° L a flo tte de Salom on, i x , 26-28. . . . 490
S e c t io n I I I . — L e s co n s t r u c t i o n s d eSalom on .
§ II. L a g loire et les rich esses de Sa lom on.
V , 1 — I X , 9.
X , 1 -2 2 .............................................................. 492
§ I. P r é p a r a tifs de la co n stru ctio n d u tem ple.
1° L a rein e de Saba v ie n t v is ite r Salom on.
V , 1 - 1 8 ...............................................................459
x , 1 - 1 3 ...............................................................492
1° Conven tion a v e c le ro i de T y r au su jet 2“ L e s reven u s de Salom on e t le u r em ­
des o u vriers et des m a téria u x , v , 1-12. 459 ploi. x , 1 4 -2 2 ............................................. 494
’ 2° L es o u vriers em ployés à p réparer les 3° G ran d eu r e t puissance de Salom on, x ,
m a té ria u x , v , 1 3 - 1 8 ..................................... 462 23-29 .' 495
i I I . C onstruction d u tem ple. V I , 1-38. . . 464
S e c t io n V . — L es sautes et le c h â t im e n t
1° C onstruction des p artie s extérieu res du de Salom on. X I , 1-4 3 .
tem ple, v i , 1 -10 ............................................ 464
2° O racle d i vin ap p ro u v a n t la co n struction 1° Salom on épouse un gran d n om bre de
du tem ple, v i , 1 1 - 1 3 ................................. 466 fem m es é tran gères, d ont 11 favo rise
3° C on struction des p arties Intérieures du les p ratiqu es idolâcriques. x i, 1 - 8 . . 496
tem ple, v i , 1 4 -3 6 ....................................... 467 2° L e Seign eu r, ju stem en t ir r it é , profère
4° D urée to tale de la co n struction du de te rrib le s m enaces co n tre Salom on.
tem ple, v i , 3 7 -3 8 ....................................... 469 x i, 9 - 1 3 .............................................................497
3° A dad e t Razon so n t suscités p ar D ieu ,
I I I I. C o n stru ction de p lu sie u r s p a la is. V I I , co n tre Salom on, x i, 1 4 - 2 5 .................... 498
1 - 1 2 .................................................................. 470 4° R év o lte de Jéroboam , x i , 26-40. . . . 499
I* L e palais du roi e t la m aison de la 5° Conclusion d u rè g n e de Salom on, x i,
fo rêt du L iban , v u , 1 - 6 .............................470 41-43................................................................... 500
6 86 TABLE A N A LYTIQ U E

D E U XIÈM E P A R T IE 4« R è g n e de Zam b ri. x v r , 15 -2 2 ............... 623


5« R ègn e d ’A m rl. x v i , 23-28 ....................... 524
H is t o ir e d e s r o y a u m e s d ’I s r a ë l e t d e J u d a ,
d e p u is le s c h is m e d e s d ix t r ib u s j u s q u ’ à S e c t io n III. — I s r a ë l e t J u d a p e n d a n t le

la m ort d’A c h a b et de J o sa p h a t. X II, 1 — règne d ’ A c h a b . X V I , 29 — X X I I , 54.

X X I I , 54. î I . L e prop hète É lie . X V I , 29 — X I X , 21. 624


S e c t io n I. — L es r èg n es de R oboam et de 1 ® Som m aire du rè gn e d ’ A ch ab . x v i ,
J éroboam . X H , 1 — X IV , 31. 29 -34 524
2® É lie f a it son ap p aritio n su r la scène
§ l.S c h is in e des d i x trib u s. X I I , 1 - 3 3 . . . 502
h isto riq u e , x v n , 1 ..................................... 525
1« L é g itim e s réclam a tio n s du p euple, x i i , 3° É lie au p rès d u to rre n t de C a rith . x v u ,
1 - 5 * ....................................................................... 502 2 - 7 ...................................................................528
2° D u re réponse du ro i. x n , 5b - 1 5 . . . . 503 4® É lie ch ez la v e u v e de S a rep ta, x v n ,
3° R éb ellio n o u v e rte des d ix tr ib u s du 8 - 1 6 .................................................................528
N o rd , x n , 1 6 -2 0 ......................................... 604 5® R é su rre c tio n d u fils de la v e u v e , x v n ,
4° L e peuple in te r d it à R o bo am d’a t ta ­ 17 -2 4 527
q u e r les trib u s ré v o ltées, x n , 2 1 -2 4 . 505 6° E n tre v u e d 'É lie e t d ’A ch a b . x v n i , 1-19. 528
t ° Jéroboam essaye de co n so lid er p a r 7° G ra n d e v icto ire d ’É lie su r ies proph ètes
d iv erses m esures ie ro y a u m e du N ord de B aai. x v m , 20-40................................ 532
récem m en t fon d é, x n , 2 5 -3 3 ............... 506 8° Cessation de la séch eresse, x v m , 41-46. 536
| II. L e S e ig n e u r f a i t a dresser de sévères 9® É lie prend la fu ite p ou r échapp er a u x
reproches à Jéro boa m a u s u je t de sa em bû ch es de J é za b e l. x i x , 1 - 8 . . . . 536
co n d u ite sacrilèg e. X I I I , 1 - 3 4 . . . . 507 10® É lie re ço it du S e ig n e u r, a u som m et de
1° O racle c o n tre l ’a u te i de B é th e l. x r n , l ’ H o r e b , u n e le ç o n , p u is u n e trip le
com m ission , x t x , 9 - 1 8 ................................. 538
1 - 1 0 ....................................................................... 507
11® O n ction d ’ É lisée. x i x , 9 - 2 1 ....................... 539
2° L e p ro p h ète p u n i p o u r sa d ésobéis­
sance. x i i i , 1 1 - 3 2 ....................................... 508 § I I . A c h a b rem porte d e u x v icto ires consé­
3° E n d u rcissem en t d e J é ro b o am , x m , cu tiv es s u r les S y r ie n s . X X , 1 -4 3 . . 540
3 3 -3 4 510 1« L a p re m iè re v ic to ire , x x , 1 - 2 2 ............... 640
} I I I . A u tr e s événem ents d u règne de J é r o ­ 2« L a seconde v ic to ire , x x , 2 3 -3 4 . . . . 543
boam . X I V , 1 - 3 1 ............................................ 5 11 3® D ieu re p ro ch e à A c h a b d’a v o ir mis
B én ad ad en lib e rté , x x , 3 5 -4 3 .............. 545
1® P ro p h é tie d’A h ia s co n tre la m aison du
roi. x iv , 1 - 1 8 ................................................... 511 } I I I . — A ch a b et N a b o th . X X I , 1 -2 9 . . . 546
2° M o rt de Jéro b o am , x r v , 19-20................... 513 1® L a v ig n e de N a b o th . x x i , 1-4................... 546
3® A b ré g é du rè gn e de R o boam . x i v , 2® Jéza b el f a i t la p id e r N a b o th . x x i, 5-14. 547
2 1-3 1 513 3® P ro p h é tie d ’É lisée co n tre A c h a b e t
S e c t io n II. — L es royaum es d’Isr a ë l et de
J é za b e l. x x i , 1 5 - 2 6 ................................. 548
J uda d e p u is la m ort de R oboam j u s q u ’a
4® R e p e n tir d’A ch a b . x x i , 2 7 - 2 9 .................. 550
l ’a v è n e m e n t d ’A ch ab . X V , 1 — X V I , 28. § I V . — A ch a b et J o sa p h a t. X X I I , 1 -6 4 . . 560
5 I . A b ia m et Asa rég n en t s u r J u d a . X V , 1® L e s rois d ’Israël e t de J u d a fo n t a l­
1 -2 4 518 lia n ce p o u r a tta q u e r R a m o th -G a la a d .
1« R è g n e d’A b ia m . x v , 1 - 8 ..............................516 x x n , 1 - 5 » ............................................................. 650
2® R è g n e d ’A sa . x v , 9 - 2 4 ..................................517 2® L e s fa u x p rop h ètes p ré d ise n t la v ic ­
to ire a u x ro is co n féd érés, x x n , 6 M 2 . 551
§ II. N a d a b , B a a s a , Ë la , Z a m b ri et A m r i 3® P ro p h é tie de M ichée. x x n , 1 3 -2 8 . . . 552
se succèden t ra p id e m e n t s u r le trône 4® V ic to ire des S y r ie n s , m o rt d ’A ch ab .
d ’ Isr a ë l. X V , 25 — X V I , 28............... 520 x x n , 2 9 -4 0 .................................................... 554
1° R è g n e de N a d a b . x v , 2 5 -3 2 ................... 520 5° S o m m aire du rè gn e de J o sap h at. x x n ,
2® R è g n e de B aasa. x v , 3 3 - x v i , 7. . . . 521 4 1 - 5 1 .....................................................................656
i>’ R ègn e d ’ É la. x v i , 8 - 1 4 . . . . - ................... 522 6® O ch osias, roi d ’ Israë l, x x n , 52-54. . . 558

QUATRIEME LIVRE DES ROIS

P R E M IÈ R E P A R T IE 2® É lie p ré d it la m o rt du ro i. i , 3 - 8 . . . 565
3« O ch ozias e n vo ie su cce ssive m e n t trois
A n n a l e s d e s r o is d e J u d a e t d ’I s r a ë i d e p u is
co m pagn ies de so ld ats p o u r arrê te r
la m o r t d ’ A c h a b j u s q u ’ à la c a p t iv it é d e s
É lie . 1 , 9 - 1 4 .................................................... 560
d ix t r ib u s du N o r d . 1 , 1 — X V I I , 41.
4® É iie en p résen ce d ’O ch ozias. i , 1 5 - 1 6 . 561
S e c t io n I. — O c h o z ia s su r le trôn e d ’Is r a ë l , 5® M o rt d u roi. I , 1 7 - 1 8 ................................... 561
J oram su r celu i de J u da . I , 1 — 1 1 1 ,2 7 .
§ I I . L ’ a sc e n s io n d ’ É l i t ; d ébuts d ’ É lisée
t I. É lie et O chozia s. I , 1 - 1 S .............................. 559 com m e p rop hète. I I , 1 - 2 5 ...................... 563
I® O c h o z ia s, g ra v e m e n t m a la d e , en vo ie 1® É lie s’ en v a de l ’a u tre cô té du J o u r ­
co n su lter B -slzé b u b . i , 1 - 2 ......................... 559 d ain a v e c É lisée. n , 1 - 1 0 ..................... 5G2
TABLE AN ALYTIQ U E 687

2* Élle est enlevé dans un ch a r de feu. 5® Jéh u fa it m ou rir les fils d’ Achab. x ,
II, U - 1 2 .............................................................864 1 - 1 1 .....................................................................8H3
8° Les prem iers m iracles d'Élisée. n , 13-25. 565 6® M eu rtre des frères d ’Ochozias et des
d ern iers restes de la fa m ille d’A ch ao .
{ III. J o r a m , fils d 'A ch a b , règne s u r Isr a ël.
x , 1 2 - 1 7 ...............................................................Î03
I I I , 1 -2 7 ........................................................ 568
7® M assacre des a d o ra te u rs de B.ial e t
1» Som m aire du régn e, m , 1 - 3 ...................... 668 e x iirp a ilo n de ce cu lte in fâm e, x ,
2° E xp éditio n de Jo ram et de Jo sap h at 18 -2 7 604
co n tre les M oabites. i n , 4 - 2 7 ............... 568 8® A u tre s évén em en ts e t fin du règn e de
J éh u . x , 28-36............................................ 606
S e c t io n II. — L e s p iu n c ip a u x a cte s d ’ É l is é e .
I V , 1 — V I I I , 15. S e c t io n I V . — D e p u is l ’ u s u r p a t io n d ’A t h a l ie

ju s q u ’a la r u in e du royaum e d ’I s r a ë l . X I,
I I. Q uelques m iracles d u prophète É llsèe.
1 - X V I I , 41.
IV , 1 - 4 4 ......................................................... 572
5 I. A th a lie et J o a s s u r le trône de J u d a .
1® M u ltip lication de l'h u ile de la veu ve .
X I , 1 — X I I , 2 1............................................. 608
iv , 1 - 7 ............................................ . . . . . . 572
2° Élisée ob tien t un fils à une pieuse 1® U surpatio n d’A th alie . x i , 1 - 3 ...................608
S unam ite. IV, 8-17......................................... 573 2® C o n ju ration de Joïad a. x i , 4 - 1 2 . . . . 608
3° M ort et résurrection du flls de la 3® M ort d’ A th alie. x i , 13-16............................. 609
S un am ite. iv , 1 8 -3s®....................................... 574 4° R en o u ve lle m e n t de l’allia u ce théocra-
4® Les herbes am ères rendues douces et tlq u e ; int ron isation solen n elle du roi.
m angeables, i v , 38b - 4 1 ..............................577 x i , 1 7 - 2 1 ......................................... \ . . 609
5® M u ltip lication des pains, i v , 42-44. . . 578 5® D urée e t ca ra ctère m oral du règn e de
Joas. x n , 1-3................................................... 612
{ II. É lisée et N a a m a n . V , 1 - 2 7 ................. 578 6® R esta u ra tio n du tem ple, x n , 4 - 1 6 . . S12
1® N aam an est gu éri de la lèpre par 7® E x p éd itio n d’ H azaël co n tre le ro yau m e
l'hom m e de D ieu, v , 1-19 ...........................578 de J u d a ; Joas o b tie n t la p aix à p rix
2® Giési est fra p p é de la lèp re, à cause de d’arg en t, x n , 1 7 - 1 8 .....................................614
son av a rice, v , 2 0 -2 7............................. 582 8® Jo as p é rit assassiné, x i i , 1 9 - 2 1 . . . . 615

| I I I . L ’a u to rité d ’ É lisé e v a chaque jo u r 5 I I . J o a c h a z, J o a s et Jéroboam I I , ro is


g ra n d issa n t. V I , 1 — V I I I , 15. . . . 583 d ’I s r a ë l; A m a s ia s et A z a r îa s , ro is
de J u d a . X I I I , 1 — X I V , 2 9 . . . 616
1® É lisée fa it su rn ager un fe r de hache
au-dessus de l ’eau, v i , 1 - 7 .......................583 1® R ègn e de J o ach az. x m , 1 - 9 ......................615
2“ Élisée fa it échouer p lusieurs fois les 2® R ègn e de Joas. x m , 1 0 -1 3 .......................616
projets du roi de S y rie co n tre Joram . 3® Élisée m eu rt après a v o ir p réd it la dé­
v i , 8 -2 3 ......................................................... 584 fa ite des Syrien s, x m , 1 4 - 2 1 ...................611
3® L a ville de Sam arie, assiégée p ar Bé- 4® A cco m p lissem en t de l ’o racle d’É lisée
n ad ad , souffre h o rriblem en t de la eo iitre les Syrien s, x m , 22-25. . . . 618
fa im , v i , 24 -29........................................... 587 5® A m a s ia s , roi de Ju d a. x i v , 1-7. . . . 618
4® Jo ram prononce une senten ce de m ort 6® J o a s , roi d ’Israël, e n v a h it le territo ire
c o n t r e É lis é e . v i , 3 0 - 3 3 ................................. 588 de Ju d a e t p énètre dans Jérusalem
5° Élisée annonce la prom p te cessation de en v ain q u e u r, x iv , 8 -1 4 ............................ 619
la fam ine, v u , 1 - 2........................................ 589 7® Conclusion du règn e d t Joas. x i v ,
6° R éalisation de la double p réd ictio n de 15 -16 620
l ’hom m e de D ieu, v u , 3 -2 0 ..................... 589 8® C on clu sion du règn e d’A m asias. x i v ,
7® L a S un am ite ob tien t du ro i d ’être 17 -2 0 620
ré in tégrée dans ses biens, v i n , 1 - 6 . 592 9® D ébuts d u règn e d’A zarias. x iv , 21-22. 621
8 ’ E lisée prophétise la m ort de B én ad ad , 10® R ègn e de Jéroboam II. x rv , 23-29. . . 621
roi de S y r ie , e t la ro y a u té d’ H azaël. § I I I. A z a r ia s , J o a th a m et A c h a z , ro is de
v m , 7 - 1 5 ...........................................................692 J u d a ; les d ern iers ro is d ’Isra ël. X V ,
1 — X V I I , 4 1 ................................................622
S e c t io n III. — J oram et O c h o z ia s régnent

sur J u d a ; J é h u s ’e m p a r e du trône d 'I s r a k l . 1® A z a r ia s , roi de Ju d a . x v , 1-7.................. 622


V I I I , 16 — X , 36. 2® Z a c h a r ie , ro i d’ Israël, x v , 8 -1 2 . . . . 623
?» S ellu m , roi d ’Israël, x v , 1 3 - 1 6 . . . . 623
S I. Jo ra m et O ch ozia s ro is de J u d a . V I I I , 4® R ègn e de M anahem . x v , 1 7 - 2 2 . .. . 625
1 6 -2 9 594 5® R ègn e de P h acéla . x v , 2 3 -2 6 ............... 625
1® R ègne de Joram . v i i i , 1 6 -2 4 ................. 594 6® P h a c é e , roi d ’ Israël, x v , 2 7 -3 1 . .. . 626
'2® R ègn e d’O chozias. v m . 2 5 -2 9 ............... 595 7® J o a th a n , roi de Ju d a . x v , 32-38. .. . 628
8® A ch a z su r le trôn e de Ju d a. x v i , 1-4. 629
} II. J é h u , ro i d ’Isr a ël.' I X , 1 — X , 36. . 596
9® L e ch â tim en t d ’A ch a z . x v i , 5 -6 . . . . 629
1® L ’onction ro yale de J éh u . i x , 1 - 1 0 . . 596 10® A ch a z ach ète le secours des A ssyrien s.
2® C o n ju ratio n de J éh u co n tre Jo ram . i x , x v i , 7 - 9 ............................................................630
11-15 597 11» M odifications sacrilèg es apportées p ar
8® M ort de Joram et d’O chozias. ix , 16-29. 598 | A ch a z au cu lte de Jéh o vah . x v i, 10-18. 630
•1" M ort de Jézabel. i x , 30-37 600 I 12® Conclusion du règn e d’A ch az. x v i, 19-20. 633
6^ T A R IF 4NAI T T IQ rK

•V O see, rvM d 'U ra M , een tratn t de p a v e r RK*TN>X II. — L s s PKRXTRR5 TKMFS k l LA RCI
le tribut A Nk..ir>AtMs»r. \ t n , 1 -S . . SSS TU' ROTAVMS PS JrP A . X X I. 1 — X X V , îv
l» ' Rutne totale du tvo antued Is:-*M. \Y tl. î 1. im pies âf .Vouasse et d'Anton.
4 -iv 5SS X X I , 1 - 1 5 . ................................................(
I V C*\ ses inoras» de a r u i . » .1« neyanaie
1» Im piété de Manassé. x x i , 1 - 9 .................t
. r u - i f . \ m . * î s , ...................................sss
?» F rvrh etle contre le roi et la nation.
It O n .vTvet re l> «n ,'es nourt aux habi­
x x t , 10 -15....................................................... t
tan ts du r.\\a...T. >1 K rsb . x n t . Ï 4 -4 I. 5J5
S*1Conclusion d a règne de Manassé. x x i,
17- I S . «
r> rr\ £ v r f a r t is ■
1' Règne d'Amon. x x : , 1 9 - î s . ..................
t l st. re des re»» i# J u t l i . A fpuis la ruuis f I L i> è rx f d»( p v w j; Josias. X X II , 1 —
viu r.'j «smi> d l» r * f l ju sq u A la captiTite X X I I I , S A ...............................................
«.e B a b i e n e W I . l , 1 — X .W , tÿ 1» P n ree e î caractère dn règne de Jo-
sass x x : : , 1 - î ...........................
î» ,'osiv- cu-docne la restauration da
R ' ..'N I — Lt jyif.'vs r'R xï.'SllJ.S, X V i U ,
r c n n f . x x a , S-7...................................
1 — X X , ÎL
V Oa ceoouvre texte original de is
f I &f •Rr*«.*.'.Ls*'»X X V 1 I1, 1 loi m osaiçn e; îrayen r dn r o t x x u ,
- x x» r ............................................... f*r>
S - l ï ..........................................................
4* Oa rrusn te ht p-vpb?tasse H d a, qui
1 ' I'v— ce et na-aerAr* i s r^meiTR?: .iras, p - e ' t de grands malheurs i Jads.
1 A ................................................f * xxu. iî- f ............................................
'> R m ’ . tx Tr>f tT-sra.. x tcj. M i. fi. î» IL n riT » ir a iE t de . x.Iîxnof tie o srs-
b a ' .■ > t* i l ! # r .r x -, à» to-t:?. 11 ^ 3 i - î ........................
. .-a Rao.» ftsl C .c e , ss sm > f ' ,'osots extirpe r à r ü m e i Jérusalem.
r t-# # ru. - - t ï r : 1 m sx x x x : . 4 - 2 4 . .............................................
j.--. .- \r. ?-: a f* : ' ' ZxrîrpatKœ dn r a t? 1 -- i n ^ n r a r.e-
■** L e s a iu s s a _-s -. >. n a - sv s s tb e et I x - s les T-_jes de x rxutnns.
f? -s a# .’ .■?«£ —r , 1 rs 1» . x x m . I î - r .............................
î . ~S>l!ts.TBijlS. i r _ » : * v * fi' ?' O tL-aumu 9. *er.aeuie de la i't r u t .
?» I : . ■»as itr . . c. > 1* x x m i ; - r S ..........................................
'.NU. IA 1-V fif J* J. -rtasvlor dn regne àe Josias. t t t .■
f* sa .. . r? s. -a r e • '" S jt .i.a s ru r Ï--S ...........
-1-“ -*sr -_»» r <—trvre .:; ?~ î - g w * àf -LKr â f ' s n â
- . X V ? . ' . ftï J m -V=r_ 1 \ - r . — x x m I"
*» N . . , . ' bss- , â r N a r s ^ c > a
î ' T ecne ' { i a a j m ’. t " t_ - T~ .
.- - s i i « --'X M
? T.. gne ne J - s i x x x x m Tf — v : t -,
? . I .as. x rx .* - î i--~
?* i.-rrts de .' d u l u x x r r i - l *
» .- Vis.. > . - - - a »« ' - r ï , 2 fc -
.. les x . : -s*. fi' s rr ~ - à f • x r —j e t Je-iataleia,
1* X rs v s . -S - S is ç > m l- À i NJS- —l_ Iif rt T ~nc.r ^ 4 ^ ' X X J V , tï —
T T T Si
- - - v. XIX. .V - R ' S-.«
I* Ttm n- orne es Etrataere mcru. ûx a n t-
I '.' v w s a — s; fi— un u F T ia £ t - , n » vT5BX -egTK. XXTT 2.Ï-S
---------- X X -T KAf g J sm sEiSir as: r * et v r m - - 1 »
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ï* Xf vr m us? ü - ü n r~ nue. x r v 1 - *
.>•■ XX - ' 9 -* b irn » n» a "rUif es n t zm gne uejmr-
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- x .--- nés m -t sur s sjrz j h J te îî
nsmpur^-sm b t » j£ w m . m

r 1 I - X * t a e r - -TCira f a J mr jat
688 TABLE A N A LYTIQ U E

i3 ° O sée, roi d’ I s ra ë l, c o n tra in t de p a y e r S e c t io n II . — L e s d e r n ie r s tem ps e t l a r u i


le tr ib u t à Sa lm an a sar. x v n , 1 - 3 . . 632 d ü r o y a u m e d e J u d a . X X I , l — X X V , 3o|
14° R u in e to ta le du ro yau m e d ’Israël, x v n , § L R èg nes im p ie s de M a n a ssé et d ’ Â m o n .
4 -6 632 X X I , 1 - 1 6 .........................................................6
l6o Causes m orales de la ru in e du ro y a u m e
1° Im p ié té de M anassé. x x i , 1 - 9 .................. 6’
d ’ Israë l, x v n , 7-23..................................... 633
2° P ro p h é tie c o n tré le roi e t la n atio n .
i6 f O rig in e e t relig io n des n o u v e a u x h ab i­
x x i , 1 0 - 1 6 ............................................................6
ta n ts d u ro yau m e d ’ Israël, x v n , 24-41. 636
3° C o n clu sion du rè g n e de M an assé. x x i,
17-18 6'
D E U X IÈ M E P A R T IE 4° R è g n e d ’A m o n . x x i , 19 -2 6 .......................... £

H is t o ir e d e s r o is d e J u d a , d e p u is la r u in e § II. R èg ne d u p i e u x J o sia s. X X I I , 1 —
d u r o y a u m e d ’ I s r a ë l j u s q u ’ à la c a p t iv it é X X I I I , 30...........................................................6;
d e B a b y l o n e . X V I I I , 1 — X X V , 29. lo D u ré e e t c a ra ctè re du rè g n e de J o ­
sias. x x n , 1 - 2 ................................................ 6>
2° Jo sias o rd on n e la re sta u ra tio n dn
S e ctio n I. — L e r è g n e d ’ É zé c h ia s . X V m ,
t e m p le .x x n , 3 - 7 ............................................ 61
1 — X X , 21.
3° On d é co u v re le te x te o rigin a l de la
lo i m o s a ïq u e ; fra y e u r du roi. x x n ,
i I. I n v a s io n de S e n n a c h é rib . X V I I I , 1
8 -11 fi
— X I X , 37..................................................... 640
4° On co n su lte la proph étesse llo ld a , qui
lo D u rée e t ca ra ctère du rè g n e d’É zéch ias. p ré d it d e g ra n d s m alh eu rs à J u d a . j
x v m , 1-8............................................................. 640 x x n , 12 -2 0 ....................................................... c]
2o R u in e du ro y a u m e d’ Israël, x v m , 9-12. 640 6° R e n o u v e lle m e n t de l'a llia n ce th éocra-
3° S en n a ch érib e n v a h it le ro y a u m e d e tiq u e . x x m , 1 - 3 ............................................6,
J u d a ; é z é c h ia s e s t o b lig é de se so u ­ 6° Jo sias e x tirp e T id o lâ trle à J é ru sa le m . L
m e ttre e t de p a y e r u n tr ib u t co n si­ x x m , 4 - 1 4 .....................................................6
d éra b le . x v m , 1 3 - 1 6 .....................................640 7° E x tirp a tio n d u c u lte ld o lâ trlq u e à B é ­
4e L e s am bassad eurs de S en n a ch érib sous th e l e t d a n s les v ille s d e là Sam arie.
les m u rs de J é r u s a le m , le u rs m e­ x x m , 1 5 -2 0 .................................................. £i
naces et'.eu rs b lasph èm es, x v m , 17-37. 641 8° C éléb ratio n so len n elle de la P â q u e . f
6o É zéch ias en vo le co n su lte r le p rop h ète x x m , 2 1 - 2 3 ................................................... f.
Isaïe. x i x , 1 - 4 ................................................. 646 9° C o n clu sion du rè g n e de Josias. x x m ,
6° Isaïe re lè v e le c o u ra g e d ’É zéch ia s p ar 24 -3 0 ................................................................ £
la prom esse d 'u n e d é liv ra n ce to u te § I I I . R èg n es de J o a c h a z, d e J o a k im et de
d iv in e , x i x , 5 - 7 ............................................... 645 J o a c h in . X X I I I , 31 — X X I V , 17. . .
7° N o u v e lle am bassad e de S e n n a ch é rib à 1° R è g n e de J o a c h a z. x x m , 3 1 -3 5 . . . .
É zéch ia«. x i x , 8 - 1 3 ...................................... 646 2° R è g n e de J o a k im . x x m , 36 — x x r v , 7.
8° A c te de fo l d ’ É zé ch ia s. x i x , 14-19 . . 647
3° R ègn e de J o ach in . x x i v , 8 - 1 7 ...................6
9° R éponse du S e ig n eu r à la p rière d ’ É z é ­
§ I V . R è g n e de S éd écla s, p r is e de J éru sa lem ,
ch ia s. XIX , 20 -3 4 ........................................ 647
10° D ésastre des A s s y r ie n s , m o rt de Sen­ r u in e de l’Ê t a t j u i f . X X I V , 18 —
n a c h é rib . x i x , 3 5 -3 7 ............................... 649 X X V , 3 0 ............................................................6
1° C h ro n o lo gie e t c a ra ctè re m oral dn n o u ­
I II . Q uelques a u tr es événem ents d u règne v e a u règ n e, x x i v , 18 -2 0 .......................... 6
d 'Ê z é c h ia s . X X , 1 - 2 1 .....................................650 2» J é ru sa le m est assiégée e t prise p a r les
C h a ld é e n s, Sédéclas em m ené c a p tif à
1° M aladie et gu ériso n m ira c u le u se d ’É z é ­ B a b y lo n e , x x v , 1 - 7 .................................... 6
ch ias. x x , 1 - 1 1 .................................................650 3° R u in e de la v ille e t du te m p le , d épor­
2° L ’am bassade de B é r o d a c h -B a la d a n . ta tio n dos h a b ita n ts , x x v , 8 -1 7 . . . 6
XX, 1 2 - 1 3 ......................................................... 650 4° Q uelques m o ts sn r le so rt des J u ifs
3° Is a ïe rép rim an d e le ro i a u nom de q u i d em eu rèren t dans le p ays, x x v ,
J é h o v a h . x x , 1 4 - 1 9 .......................................652 2 2 -2 6 6
4° C o n clu sion d u rè g n e d’É zé ch ia s. x x , 6* É v il- M é r o d a c h re s titu e à Jo ach in les
80-21 652 h o n n eu rs ro y a u x , x x v , 2 7-30 . . . . . 6

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