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L ’ OTAN

et le
PACTE DE
VARSOVIE

COMPARAISON
DES FORCES
EN PRESENCE
V

N A T O O T A N

S E R V IC E D E PR E S S E P R E S S S E R V I C E

OT A N / N A T O , 1110 B ru x e l le s ■ T e l ep hones : 241 00 40 - 241 44 00 - 241 44 90 T E L E X : 23-867

PRESS RELEASE ( 8 2 ) 9 B r u s s e ls , 4th May 1982

NAT O AND THE WARSAW PACT FORCE C OMP RISONS


A

The co untries p a r t ic ip a t in g j.n N ATO's in te g ra te d


m i l i ary structure have authorised the re le a se o f the
t

attached f actual c omparison o f the forces of NATO a d n

the Warsaw P a ct.

C O MMUNIQUE DE PRESSE ( 8 2 ) 9 B ru x e lle s le 4 mai 1982

L'OTAN et le PACTE D E VARSOVIE -


C MPARAISON
O D ES F RCES
O EN PRESEN E C

Les pays f a is a n t p a r t ie de l a structure m il it a ir e


intégrée de l'O T A N ont auto risé la d i f f u s io n de la
comparaison ci- jo in te des fo rces de l'O T A N et du Pacte
de V a rso v ie .
N A T O O T A N
I N F O R M A TION SERVICE i SERVICE DE L ’ INFORMATION

CH R ONOLOGIE
1 9 4 5
26 j u i n La C h a rt e des N a tio n s Unies es t sig née k Sa n F r an cisco .
1 9 4 7
5 ju i n Le g é n é ra l George C. M a rsh a ll, Se c r e t a i r e d 'E t a t d es E t a ts - U n i s , expose
le p r o j e t d'u n programme de redressem ent économique de l'E u ro p e .
19 4 8
17 mars Le T r a i t é de B ru x elles - t r a i t é de c o l l a b o r a t i o n économique, s o c i a l e et
c u l t u r e l l e et de lé g itim e d éfense c o l l e c t i v e , e st s ig n é par l es m in is ­
t r e s des A f f a i r e s é tra n g è re s de l a Belgique, de la F rance, du Luxembourg,
des Pays-Bas et du Royaume-Uni pour une durée de c in q u an te ans.
24 j u i n -
9 mai 1949 Blocus de B e r lin par l'U n io n S o v ié tiq u e .
19 4 9
15 mars Les puissances n é g o c ia t r i c e s du T r a i t é de B ru x e lle s i n v i t e n t le D anemark,
l ' I s l a n d e , l ' I t a l i e , l a Norvège et l e P o rtu g a l a adhérer au T r a i t é de
l 'A t l a n t i q u e Nord.
4 avril Le T r a i t é de l ' A t l a nt i q u e Nord est s ig n é à Washington par les pays s u iv a n ts
Belgique, Canada, Danemark, E t a ts - U n i s , France, I s l a n d e , I t a l i e , Luxembourg
Norvège, Pays-Bas, P o rtu g a l et Royaume-Uni.
24 août Le T r a i t é de l ' A t l a n t i q u e Nord e n t r e en v ig u e u r.
1 9 5 2
18 f e v r i e r Accession de la Grèce et de la Turquie au T r a i t é de l ' A t l a n t i q u e Nord.
19 5 5
5 mai La République f é d é r a l e d'Allemagne accède o f f i c i e l l e m e n t au T r a i t é de
l 'A t l a n t i q u e Nord.
14 mai L'URSS conclu le P a c te de V arsovie avec l 'A l b a n i e , l'A llem agne de l ' E s t ,
la B u lg a rie , l a H ongrie, la Pologne, la Roumanie et la T chécoslovaquie.
19 5 6
4 novembre Les troupes s o v ié tiq u e s é c ra se n t l ' i n s u r r e c t i o n h o n g ro ise .
19 6 1
13 août E re c tio n du mur de B e rlin .
1 9 6 2
22 o c to b re - Blocus p a r t i e l de Cuba par les E ta ts -U n is s u i t e à la r é v é l a t i o n
20 novembre l ' e x i s t e n c e de rampes de lancement de m i s s i l e s s o v ie tiq u e s sur l ' î l e .
19 6 6
10 mars Le g é n é ra l de G aulle annonce l ' i n t e n t i o n de la France de se r e t i r e r
de l 'O r g a n i s a t i o n m i l i t a i r e de l ' A l l i a n c e de l ' A t l a n t i q u e Nord.
19 6 7
13-14 décembre Le C onseil de l ' A t l a n t i q u e Nord, approuve le " rap p o rt Hannel" su r les
f u tu re s t â th e s de l ' A l l i a n c e . Le CPD adopt e le nouveau concept
s t r a t é g i q u e de r i p o s t e graduée.
- 2 -

19 6 8
20-21 août Des t roupes s o v i é t i q u e s , p o lo n a is e s , e s t-a lle m a n d e s , b u lg a re s et
ho n g ro ise s envah issent la T chécoslovaquie.
12 s ep t embre l 'A l b a n i e se r e t i r e du P a c te de V arsovie.
19 7 0
16 a v r i l O uverture à Vienne des n é g o c ia tio n s a m e ric a n o -s o v ié tiq u e s sur la lim i­
t a t i o n des armes s t r a t é g i q u e s (SALT).
19 7 2
26 mai S ig n a tu re “S Moscou, d 'u n accord i n t é r i m a i r e sur la l i m i t a t i o n s des
armements s t r a t é g i q u e s (SALT I ) .
3 juin S ig n a tu re de l 'a c c o r d q u a d r i p a r t i t e sur B e rlin par les m i n i s t r e s des
a f f a i r e s é tra n g è re s de la F rance, du Royaume-Uni, des E ta ts -U n is et
de l'URSS.
21 novembre O uverture de la s e s s i o n SALT I I à Genève.
22 novembre O uverture à H e ls in k i des e n t r e t i e n s m u l t i l a t é r a u x p r é p a r a t o ir e s pour
une conférence sur la s é c u r i t é et la c o o p é ra tio n en Europe (CSCE).
19 7 3
3-7 j u i l l et H e l s i n k i : prem ière phase de la c o n fère ne e s u r la s é c u r i t é et la co­
o p é r a tio n en Europe.
30 o c to b re O uverture, à Vienne, de la conféren ce sur des ré d u c tio n s m u tu elle s
et é q u i l i b r é e s de forces (MBFR ).
19 7 4
14 août - 20 R e t r a i t des forces h e l l é n i q u e s de la s t r u c t u r e m i l i t a i r e i n t é g r é e de
o c to b re 1980 l'OTAN.
19 7 5
31 j u i l l e t - Phase te rm in a le de la CSCE a H e ls i n k i . Les chefs d 'E t a t et de gou­
1er août vernement sig n e n t l ' a c t e f i n a l de la Conférence.
19 7 7
4 o c to b re - Reunion à Belgrade de la Conférence f a i s a n t s u i t e à la CSCE.
9 mars 1978
19 7 9
11-14 décembre Réunions m i n i s t é r i e l l e s du Comité des plans de défense et du Conseil
de l ' A t l a n t i q u e Nord à B r u x e lle s , avec une réunion s p é c ia l e ( l e 12
décembre) des m i n i s t r e s des a f f a i r e s é tra n g è re s et de la défe n se .
P r i s e de d é c isio n s sur la m o d e rn isatio n des forces n u c l é a i r e s de
t h e â t r e et sur une l i m i t a t i o n des armements englobant ces fo r c e s .
21 décembre I n t e r v e n t i o n m i l i t a i r e s o v i é t i q u e en A fghan istan.
19 8 0
11 novembre O uverture de l a réunion dans le cadre des s u i t e s de la CSCE "à Madrid.
19 8 1
18 novembre Le P ré s id e n t Reagan annonce de no uvelles i n i t i a t i v e s de grande impor­
tance dans le domaine de la l i m i t a t i o n des armements, no ta mment
l 'o u v e r t u r e de n é g o c ia tio n s sur les forces n u c lé a ir e s à p o r té e i n t e r ­
m é d ia ire (INF) et des p o u r p a r le r s sur la ré d u c tio n des armements s t r a ­
té g iq u e s (START).
30 no v e mb re Les E ta ts -U n is et l'U n ion s o v i é t i q u e entament à Genève des n é g o c ia tio n s
sur les forces n u c lé a ir e s à p o r t é e in t e r m é d i a i r e (INF).
LES D I S P A R IT ES G E O G R A P H IQ U E S
ET LE PROBLEME Q U ’ELLES P O SEN T A L’O T A N
Distance à fr an c hi r pa r les renforts:
6 5 0 km de pu is les frontières occ id en ta le s
de l’URSS

'M B Ê Ê m
FIGUR E 1
C O M P A R A IS O N ENTRE LES F O R C E S DE L'OTAN ET CELLES DU PA CT E DE VA RSO VI E
(DISPOSITIF EN PLACE EN EU R O P E)

24,300

P a y s du
PACTE DE V A R S O V IE
78,000

1,000
2,6
Transporl/Soulien

E F F E C T I F M I L IT A I R E C H A H S DE BAT AIL LE ARMES ANTICHARS GUIDEES ARTILLERIE M ORTIERS VEHICULES BLINDES HELICOPTERES
TOTAL C a n o n s de plus A v e c s e i v a n ts et Tubes de plus de 100 mm T R A N S P O R T E U R S DE
de 9 0 m m ou m o n t ée s sur véhi c ul e s, y compris lance-roquettes T R O U P E S E T V E H I C U L E S DE
y compris Dragon CO M B A T D IN FANTERIE

N O TES : 1. Les d iv is io n s d u P a c te de V a rs o v ie o n t en g é n é r a I d e s e f f e c t ifs m o in s n o m b re u x q u 'u n e


grande partie de celle s de l ’O TA N , m a is e l l e s c o m p te n t p lu s d e c h a rs e t d e p i è c e s d 'a r t ille r ie ,
ce qui leu r donne un p o t e n t ie l de c o m b a t s im ila ir e .

2. F o rc e s e n p la c e d a n s le s p a y s e u ro p é e n s d e l'O T A N e t d a n s le s p a y s d u P a c te de V a rs o v ie
ju s q u 'a u x tro is ré g io n s m ilita ir e s (M o s c o u , V o lg a e t O u ra l) de R u s s ie O c c id e n ta le , n o n
c o m p ris e s .

FIGURE 2
E V O L U T IO N DE LA SITUATION D A N S L ES DEUX CAMPS
EN C E QU I C O N C E R N E LES CHARS DE BATAILLE ET L'ARTILLERIE
EN PLACE EN EU R O P E

CHARS DE BATAILLE ARTILLERIE A TUBES


ET L A N C E - R O Q U E T T E S A T U B E S M U L T I P L E S
( A R M E M E N T P R I N C I P A L 9 0 m m ET PLUS)
(100mm ET PLUS, Y C O M P R IS MORTIERS,
LA N C E-R O Q U E T T ES A TU BES MULTIPLES)

FIGURE 3

-13-
A V I O N S D E C O M B A T D E L' O T A N ET D U P A C T E D E V A R S O V IE
CO M P A R A I S O N S Q U A N T I T A T I V E S
EXEMPLES D'APPAREILS EN PLACE EN EUROPE
(A L ' E X C L U S I O N D E L A R E G I O N D E D E F E N S E A E R I E N N E D E M O S C O U )

P A C T E DE V A R S O V I E 4370

BADGER TU-16
BLINDE R TU-22 Avions du
Avions de l'OTAN
BREWER YAK-28 PACTE DE VARSOVIE
FISHBED MIG-21 Total en Europe: 2.975
To t al en Europe: 7,240
FLOGGER MIG-27 FLOGGER B/G, FISHPOT B/C,
FOXBAT A s FLAGON,
FITTER A SU-7 FIDDLER, FIREBAR,
FITTER C/D/H S U-I7 FISHBED

FENCER SU-19/24 FISHBED,


FLOGGE R B/G MIG-23 FLOGGER D/H/J
FITTER, FENCER.
FOXBAT A/B/D MIG-25
FISHPOT B SU-9 F4, Fl04, Fill, G-91 J95Û
I F-5, BUCCANEER, JAGUA R ,
FISHPOT C SU-11 F-16, HARRIER, A-10
FLAGON SU-15
FIDDLER TU-28
FIREBAR YAK-28
FOXBAT B/D
OTAN FISHBED H,
FITTER H
PHANTOM F-4.RF4 RF 104, JAGUAR,
600
RF4, RF5
STARFIGHTER F-104.RF-104
BADGER, BLINDER, 350
THUNDERBOLT II A-10 BREWER
FIGHTING FALCON F-16 OTAN PV
EAGLE F-15 1974 1981 1974 1981 1974 1981 1974 1981 1974 1981 1974 1981 1974 1981
FREEDOM FIGHTER F-5.RF-5 CHASSEURS
BOMBARDIERS BOMBARDIERS INTERCEPTEURS RECONNAISSANCE
ATTAQUE AU SOL

N.B. UNE BONNE PARTIE DES AVIONS D'INTERCEPTION PEUVENT ETRE UTILISES DANS DES ROLES D'ATTAQUE AU SOL.
LES CHIFFRES DU TABLEAU CONCERNENT UNIQUEMENT LES AVIONS DE COMBAT DES UNITES OPERATIONNELLES.

FIGURE 4
A R T I L L E R IE A N T I A E R IE N N E ET M I S S I L E S M O B I L E S S O L-AIR
(EN P L A C E EN E U R O PE)
TENDANCES COMPAREES

P A C T E [) E
R S O V IE
1
' < 1
K

P A C T E DE
VA R S O V I E

OTA J -

/
»
OT, \ N
’C iv !
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i ! i i 1 1 1
74 76 78 80 74 76 78 80
ARTILLERIE A N TIA ERIEN N E L A N C E U R S M O B I L E S DE M I S S IL E S
2 0 m m ET PLUS T A C T IQ U E S SOL-AIR
M O IN S L E S A R M E S D ' I N F A N T E R I E P O R T A B L E S

FIGURE 5

-2 1 -
DE F EN SE DES R E G I O N S N O R D ET CENTRE

P A C T E DE V A R S O V IE

D IV IS IO N S
CHARS
P IE C E S D ’ A R T I L L E R I E
M O R T IE R S

O TAN

■ • M i « « ; ; ; : ; ; ; ; ; ; ; ; ; : : : : : ............................ .

P A C T E DE V A R S O V IE

D IV IS IO N S
I CHARS
i P IE C E S D ’ A R T I L L E R I E
FORCES A E R IE N N E S M O R T IE R S __________________
DE L ’ O T A N
C H A S S E U R S -B O M B A R D IE
IN T E R C E P T E U R S
I A P P A R E IL S DE R E C O N N
CO
SANCE

OTAN

D IV IS IO N S
CHARS P A C T E DE V A R S O V IE : :::::::::::::::::::::::::::
P IE C E S D ’ A R T I L L E R I E .
95 D IV IS IO N S
M O R T IE R S
25500 C H A R S
P A C T E DE V A R S O V IE
17500 P IE C E S D ’ A R T I L L E R I E
C H A S S E U R S -B O M B A R D IE R S
M O R T IE R S
IN T E R C E P T E U R S
A P P A R E IL S DE R E C O N N A IS -
SANCE

FIGURE 6
DEFENSE DE LA REGI O N SUD

.......¿ „ j;;;;;::;;;.
:::::p: ;:p:p:P';/ HPPP' ^ / P;i•iP
' IliÊ lII
...
■ ::::: » : :::::::: .................... ....................................... .
m a ffl
P A C T E DE V A R S O V I E
17 D IV IS IO N S [ P A C T E DE V A R S O V IE
F O R C ES A E R I EN N ES
O TAN 4300 C HARS DU P A C T E DE V A R SO VI E 19 D IV IS IO N S
.
4100 CH AR S
8 D IV IS IO N S I 2700 P IE C E S D 'A R T IL L E R I E 340 C H A S S E U R S -BO M B AR D IER S
M O R T IE R S liÜ H la 1775 IN T E R C E P T E U R S 4000 P IE C E S D 'A R T I L L E R IE
1250 CH AR S
1550 P IE C E S D 'A R T IL L E R I E ...
: ; •j : : : : : : : : : :
: iiiî : i: : ij; | 185 A P P A R E IL S DE R EC O N N AIS -
M O R T IE R S

M O R T IE R S
n!'‘'r:::::**•••**
/
I P A C T E DE V A R S O V IE
I 33 D IV IS IO N S
16900 CH AR S
-se-

5300 P IE C E S D 'A R T IL L E R I E
l M O R T IE R S

OTAN

12 D IV IS IO N S
1000 C H A R S
F O R C E S A E R IE N N E S
1800 P IE C E S D 'A R T IL L E R I E
DE L 'O T A N
M O R T IE R S
61 0 C H ASS E U R S -B O M B A R D IE R S
295 IN T E R C E P T E U R S OTAN
85 A P P A R E IL S DE R E C O N N A IS ­ 25 D IV IS IO N S
SANCE 2V00 C HARS
2850 P IE C E S D 'A R T IL L E R I E
M O R T IER S

FIGURE 7
F ORCES DE MISSILES STRA T E G IQ U ES

OTAN T ilan II M inutem an II M inutem an III T rident


(EU + RU) ICBM ICBM
Polaris
IC B M
Poseidon
SLBM
SLBM (U K ) SLBM

Polaris SSBN ( 1) T rident (O hio C lass) SSBN *

URSS SS-ll
ICBM
SS-N-6 SS- 13
SLBM ICBM
SS-18
ICBM
SS- 17
ICBM
SS-N-18
SLBM
S S -N - 17
SLBM
S S -N X -20
SLBM **
-3 9 -

SLBM f l ICBM
A
A

Y ankee SSBN D elta I SSBN D elta II SSB N D elta III SSB N T yphoon SSBN *
P é rio d e d e m is e e n s e rv ic e 1960 1970 1980

* Ess a is en m e r en c o u r s
LEGENDE :
** Es s a is en v o l en c o u r s
IC B M = M is s ile b a lis tiq u e in t e r c o n t in e n t a l
(1) Tre nte-e t-un sous-marins Polaris des Etats-Unis ont été modifiés pour le ur SLBM = M is s ile b a lis tiq u e à la n c e u r s o u s - m a r in
pe rmettre de porter des missiles Poséidon; pa r mi c es sous-marins 11 y en a SSBN = S o u s -m a r in la n c e u r d e m is s ile s n u c lé a ir e s b a lis tiq u e s
douze qui sont en train d'être modifiés pour leur permettre de porter des
missiles Trident I (C-4).

FI GU RE 8
N O M B R E T O T A L D E M IS S I L E S E T B O M B A R D I E R S S T R A T E G I Q U E S

A. N O M BR E DE V E C T E U R S POUR ARMES Bt T O T A L DES V E C T E U R S P O U R A R M E S N U C L E A I R E S


N U C L E A IR E S S T R A T E G IQ U E S S T R A T E G IQ U E S , PA R T Y P E S
M IS S IL E S E T BO M B A R D IE R S

(a) Les c h iffr e s r e la tifs à l'U R S S c o m p re n n e n t le s m is s ile s s tr a té g iq u e s s o v ié tiq u e s e t le s b o m b a rd ie rs B E A R , B IS O N e t B A C K F I R E ; i l a é té ten u co m p te


du B A C K F I R E p a rc e q u 'il e s t p a r n a tu re c a p a b le d 'e ffe c tu e r d e s m is s io n s in te r c o n tin e n ta le s m êm e s i d a n s se s rô le s d 'a tta q u e m a ritim e e t te rre s tre ,
i l f a i t p e s e r u n e g ra v e m e n a c e s u r la z o n e e u ro p é e n n e d e l ' O T A N .

(b ) L e s c h iffre s r e la tifs à l'O T A N c o m p r e n n e n t le s m i s s i l e s s t r a t é g iq u e s d e s E t a t s - U n i s , le s 6 4 SLBM s t r a t é g iq u e s b r i ta n n i q u e s P O L A R I S , a i n s i q u e le s


B-52 e t F B - 1 J 1 des E ta ts -U n is . L e F B -1 1 1 b a s é a u x E ta ts - U n is e s t p ris en co m p te p a rc e q u ’ i l a une m is s io n s tra té g iq u e .

F I G U RE 9
O G I V E S ST R A T E G I Q U E S

A. N O M B R E D ' O G IVES POUR 1971-1981 B. T O T A U X D 'O G IV E S A C T U E L S

Bom bardiers

1981 F O R C ES S T R A T E G IQ U E S
DE l’ O T A N E T DE L'U RSS
URSS
• T o t a l des fo rce s d ' a c t iv e
O GIVES

• Y compris FB-111
O TAN
• Y compris fo rce s de l' a é ro n a v a le
C. E Q U IV A L E N T CHARGE U T IL E E J E C T A B L E
e t de l ' a v i a t i o n à long rayon d ' a c t io n
(B A C K F IR E )

Bom bardiers

EE OTAN

URSS
a - S i to u s le s m is s il e s s o v ié tiq u e s é t a ie n t M lR V é s d a n s la l i m it e de le u rs c a p a c it é a u x e s s a is
le n o m b re t o t a l d e s o g iv e s s o v ié t iq u e s s e r a i t de l' o r d r e d e 8 .5 0 0 .

F I G U R E 10
VULNERABILITE DES ICBM B A S E S A TERRE

A. V U L N E R A B I L I T E D E L A F O R C E D 'IC B M D E L 'O T A N B. V U L N E R A B I L I T E D E L A F O R C E D ’ ICBM D E L ’ U R SS

5000

4OOO

S e u il de v u ln é ra b ilité
Nombre d 'o g iv e s n é c e s­
3000 ----- de la force d 'IC B M --------- s a ire s pour v is e r chaque
O G IV E S

***. .........••■■■•■ni...... .
s ilo d 'IC B M de l ’ U R SS
ave c 2 o g ive s
en
i
2000
O g ive s Minuteman III
de l'O T A N

1OOO
\
Nombre de s ilo s

d 'IC B M de l'U R S S

AN N EE
76 77 78 79 80 81

P o u r o b te n ir une fo rie p r o b a b ilité de d e s tr u c tio n d 'u n s i l o d 'IC B M re n fo rc é , i l fa u t d e u x o g iv e s de grande p u is s a n c e e t de h a u te p ré c is io n .


S e u l l e M i n u t e m a n I I I d e s E t a t s - U n i s e t l e s I C B M SS-J8 e t 19 d e l ' U R S S p o r t e n t d e s o g i v e s a y a n t l a p u i s s a n c e e t l a p r é c i s i o n n é c e s s a i r e s .
C o m m e on le v o i t ic i, le s E t a t s - U n is p o s s è d e n t a c t u e lle m e n t e n v iro n ] , 6 5 0 o g iv e s s u r M in u te m a n I I I , a lo rs que l'U R S S a d é p lo y é p lu s de 4 . 8 0 0 o g iv e s
s u r SS-Ï8 e t 19 p r e n a n t p o u r h y p o t h è s e l a c a p a c i t é m a x i m a l e a u x e s s a i s .

F I G U R E il
M IS S ILES INF A L O N G U E P O R T E E
ACTUELLEMENT DEPLOYES

OTAN
Aucun

PACTE DE
VARSOVIE SS^ SS-5 SS-20
(Tous les m i s s ile s
s o n t in s ta llé s en
URSS e t c o n fié s
au x fo rce s
s o v ié tiq u e s) A
u i

Ogives nucléaires 1
u 1 3 MIRV
Portée (km) 2.000 4.100 4.400-5.000
Lanceur Fixe Fixe Mobile
N o mbre total de
système s déployés 275 25 300
J
A nnée de mise Fin des Début des
en service années 50 années 60 1977
* Sans les njissiles de recharge

F I G U R E 12
O G I V E S D E M IS S IL E S IN F A L O N G U E P O R T E E
(DEPLOIEMENTS GLOBAUX)

O g iv e s su r la n c e u rs
pré v u e s par l ' O T A N

\
-es-

83

I n c l u s l e s SS-4, 5 5 -5 e t S S - 2 0 o p é r a t i o n n e l s . ANNEE L e 12 d é c e m b r e 1 9 7 9 , l ' O T A N a d é c i d é d e d é p l o y e r 5 7 2 m i s s i l e s


L ' O T A N n 'a p ro c é d é à a u c u n d é p lo ie m e n t p e n d a n t c e tte p é rio d e . (1 0 8 P e r s h in g I I e t 4 6 4 G L C M ) à p a r t i r de fin 1 983; s e u l un a c c o r d
E x c lu s le s m is s ile s de re c h a rg e e t le s o g iv e s s u p p lé m e n ta ire s . co n cre t e t e ffic a c e de c o n tr ô le d e s a rm e m e n ts p e u t v e n ir m o d ifie r
la m is e en œ u v re d e c e tte d é c is io n ; c e s d é p lo ie m e n ts n 'a u r o n t p as
lie u s i le s S o v ié tiq u e s p r o c è d e n t au d é m a n tè le m e n t d e to u s le u rs
m i s s i l e s SS-20 e t a u r e t r a i t d e t o u s l e u r s m i s s i l e s S S - 4 e t SS-5.
F I G U R E 13
C O U V E R T U R E DE L ' E U R O P E A PARTIR DE B ASE S DE S S - 2 0 S I TU EES A L'EST D E L ' O U R A L

iG r o e n la n d

M o n g o lie
Mer N o r v é g ie n n e

Islande I

OCEAN

A T L A N T IQ U E

■N o iv è g e i (Fin la n d e .
F ¿AL. S u èd eW '■ 'í
C h in e
*4
-

Irlander^;-? \ Moscou
55-

Danemark,
K L J Royaume-

Pologne

R .F .f l- 1 Tchécos.
F r a n ce Nepal

¡Hongrie1
Roumanie C Mer
C a s p ie n n e
ESPA GNE
mistan
Pakistan In d e
TURQUIE

Maroc
T u nisie
M e r M è d i te r ra n e e

A lg é rie [Jordanie h Bahrain


Mauritanie

E gypte A ra b ie S a o u d ite

F IG U R E 14
C O U V E R T U R E D ' OBJ EC TI FS D E S P E R S H I N G II ET D ES G L C M DE L ' O T A N

FIGUR E 15
C O M P A R A IS O N EN TRE LES Z O N E S DE C O U V E R T U R E D'OBJECTIFS
D U S S - 2 0 ET D E S P E R S H I N G II E T G L C M

E m p la c e m e n t d e S S - 2 0

E m p la c e m e n t d 'IC B M

F I G U R E 16
PACTE DE VA RSOVIE
OTAN

I
CT>

A N N EE D E
M I S E EN S E R V I C E 1 955 1 967 1954 1962

F I G U R E 17
N O M B R E D ' A V I O N S IN F B A S E S A T E R R E E N 1 9 8 1 (a)
( D I S P O N I B L E S P O U R DES M I S S I O N S N U C L E A I R E S )

300 0 Nom bre


d 'a v io n s
A v i o n s de
¡usqu a
l ’OTAN
250 0
_ A v io n s d*
2500
P a c t e dq
V a rso vie

20 00
- 63-

1500

1OOO
800

500

I I I »I I U IJ

OTAN P a c t e de V a r s o v i e

(a) Y c o m p ris le s a p p a r e ils de l'a é r o n a v a le b a s é s à te rre .


( b) L e b o m b a rd ie r B A C K F I R E a é té p r is en c o m p te d a n s la s e c tio n s tr a té g iq u e p a rc e q u 'il e s t p a r n a tu re c a p a b le d 'e ffe c tu e r des
m is s io n s in t e r c o n t in e n t a le s m êm e s i d a n s s e s r ô le s d 'a t t a q u e m a r it im e e t t e r r e s tr e i l f a i t p e s e r u n e g ra v e m e n a c e s u r la z o n e
e u ro p é e n n e d e l ’O T A N .

F I G U R E 18
N O M B R E DE SYSTEMES N U CLEAIRES A C O U R T E P O R T E E A LA FIN DE 1981 (a)

M is s ile s : L A N C E , H O N E S T JOHN
A rtille rie : 1 5 5 mm, 2 0 3 mm

M is s ile s : F R O G /S S -2 1
A r t i l l e r i e : 2 0 3 mm, 2 4 0 mm

«✓>
>- M is s ile s
*/>
- 65-

û£

O A rtille rie
Z

(a ) P o u r l'O T A N , le s données conce rn ent le s forces d é p lo y é e s da ns le s p a y s a lli é s eu ro p éen s


e t pour le P a c te de V a rs o v ie , le s fo r c e s d é p lo y é e s fa ce à c e s p a y s.

F I G U R E 19
P A Y S D E L 'O T A N ET D U P A C T E D E V A R S O V IE EN E U R O P E ET
R E G IO N S M IL IT A IR E S DE L 'U R S S

Sibérie
Islande

Leningrad

Norvège 1

Danemark Baltique Moscou


ç; Royaume-
Uni Bielorussie A sie Centrale
Pays-Bas •
- 73-

/B r* w i / ROA L Pologne
.Belgique > ______ m
. Republique^^V^
Luxembourg ^ Fedérale\ T c h é c . ' X ^ Caucase Nord
d'fllIemagneY
Carpathes
France i ' J t . Odessa

Roumanie
Transcaucasie

Bulgarie

Turquie

FIGURE 20
L ’ OTAN
et le
PACTE DE
VARSOVIE

COMPARAISO N
DES FORCES
EN PRESENCE
L' O TAN
e t le
PA CTE DE
V A R S O V IE

C O M P A R A IS O N
DES F O RCES
EN P R E S E N C E

S E R V I C E DE L’I N F O R M A T I O N DE L’OTAN BRUXELLES 1982


A V A N T - P RO P O S

L ’Organisation du Traité de l’A tlantique Nord a pour objectif


essentiel l ’établissement de relations Est-Ouest plus stables, permettant
un règlement pacifique des divergences politiques fondamentales qui
existent entre les deux camps. La situation présente nous oblige toujours,
pour sauvegarder la paix, à disposer des moyens de dissuader un
agresseur potentiel et de nous protéger du chantage politique. M ais en
même temps, nous continuons à rechercher les possibilités d ’améliorer
cette situation. La dissuasion et la défense ainsi que la maîtrise des
armements et le désarmement sont des parties intégrantes de la politique
de l ’A lliance en matière de sécurité. Les Alliés restent décidés à poursuivre
l’action q u ’ils mènent résolument dans toutes les instances appropriées
afin de parvenir à des limitations et réductions d ’a rmement substantielles,
équilibrées et vérifiables, leur souci étant de voir s ’instaurer un équilibre
militaire stable si possible à des niveaux de forces moins élevés.
>

Au cours des deux dernières décennies, le rapport numérique des


forces a évolué lentement mais régulièrement en faveur du Pacte de
Varsovie. Durant cette période, les pays de l ’A lliance atlantique ont perdu
une grande partie de l ’a vantage technologique qui permettait à l’OTAN de
considérer que sa supériorité qualitative pouvait compenser son retard
quantitatif, et l’évolution actuellement enregistrée présente un danger
évident. Néanmoins, le dispositif de dissuasion global continue à sauve­
garder la paix.
La sécurité joue un rôle déterminant dans la vie de chacun; dès lors,
les peuples des pays membres de l ’O TAN sont en droit de savoir ce qui est
fait pour garantir leur sécurité dans l’avenir, et de connaître les menaces
qui pèsent sur elle. C ’est dans cette optique qu ’est publiée la présente étude
comparative des forces de l ’O TAN et du Pacte de Varsovie. Il s ’agit d ’une
publication où s ’e xpriment la conviction profonde et les vues autorisées de
tous les pays de l’O TAN qui participent à la structure militaire intégrée de
l’A lliance, et où l ’on trouve ainsi un exposé des faits loyal et objectif. J ’en
recommande la lecture, non seulement aux hommes et aux fem mes de la
Communauté atlantique, mais aussi à tous ceux et à toutes celles qui, par-
delà les frontières de l ’A lliance, ont un intérêt primordial à voir mainte­
nues la paix et la sécurité du monde occidental.

Joseph M .A jH ijL U N S
Secrétaire géaéfcNme l ’O T A N
SOMMAI RE

Paragraphes Pages

Avant-Propos

INTRODUCTION

- Généralités 1 - 5 1 - 2

- Comparaison entre les forces de l'OTAN et


celles du Pacte de Varsovie 6 - 12 3 - 7

- Les problèmes de la mobilisation et


du renforcement 13 - 15 7

FORCES CONVENTIONNELLES

- Forces terrestres 16 - 19 8-11

- Forces aériennes et forces de défense


aérienne 20 - 23 12-16

- Forces navales 24 - 36 17-21

LA SITUATION AU NIVEAU DES REGIONS

- Régions Nord et Centre 37 - 40 22-24

- Région Sud 41 - 45 25-27

DISSUASION NUCLEAIRE - L'EQUATION 46 - 62 28-44

FACTEURS ECONOMIQUES 63 - 67 45-46

PRODUCTION ET TECHNOLOGIE MILITAIRES 68 - 76 46-47

NOTES EXPLICATIVES SUR LES DONNEES 48-50

N o t e :

La France est membre de l'Alliance atlantique mais ne participe


pas â la structure militaire intégrée. Il n'est donc pas tenu compte
des forces françaises dans la présente comparaison.
IN T R O D U C T I O N

Généralités

1. L ' O r g a n isation du Traité de forces les plus bas possibles. En


l 'Atla n t ique Nord est une a l l ia n ce outre, les Etats-Unis se préparent
défensive composée de nations souve­ activement aux pourparlers sur la
raines et indépendantes. Elle a pour réduction des armements stratégiques
vocation de préserver la liberté, le (START) et sont décidés à négocier
patrimoine commun et la civilisation avec l'Union soviétique un accord
des peuples qui la compo s ent,basés sur équitable et vérifiable sur les armes
le respect des libertés individuelles n u c l é a i r e s s t r a t é g i q u e s en vue
et des règles du droit. L'Alliance a d'aboutir à des réductions substan­
pour but d'empêcher la guerre et son tielles. Les négoci a t i o n s sur des
obje c t i f politique ultime est de limitations et réductions progressives
parvenir à un ordre pacifique durable des armements doivent tenir compte des
reposant sur les garanties de sécurité efforts militaires de l'autre camp, de
appropriées. Elle s'y emploi e en sorte que les capacités de défense de
améliorant la c o m p r é h e n s i o n entre l'Alliance demeurent s u f f isantes à
l'Est et l'Ouest et en se dotant d'une chaque stade du p rocessus de n é g o ­
puissance suffisante pour interdire ciation. Un désarmement nucléaire
toute attaque contre l'un de ses unilatéral donnerait un avantage
membres. Le Traité stipule que les militaire écrasant à l'Union sovié­
membres de l'Alliance se prêteront tique, sans être sûr que celle-ci
mutuellement assistance en cas d'atta­ s'engage dans la même voie. Ces
que armée contre l'un d'entre eux. efforts doivent pouvoir être soutenus
par une politique de défense ferme et
2. Depuis sa création en 1949, par des forces armées suffisantes pour
l'Organisation du Traité de l'Atlan­ mener cette politique. Il faut que
tique Nord ne ménage pas ses efforts l'OTAN soit en mesure d'indiquer
pour apporter de réelles améliorations clairement à tout agresseur potentiel
aux relations internationales. Tout qu'elle a non seulement la volonté
en faisant ce qui est nécessaire pour politique mais aussi la capacité
assurer leur défense, les pays membres militaire de défendre ses membres. Une
s'efforcent en effet de promouvoir la telle politique est la meilleure
détente entre l'Est et l'Ouest. Par garantie que nul n'attaquera un membre
exemple, ils continuent d'apporter une de l'Alliance ou ne recourra à la
contribution constructive à la détente menace de la force m i litaire comme
en participant activement au processus moyen de coercition. C'est cette
a m o r c é par la C o n f é r e n c e sur la politique que l'on appelle la d i s ­
sécurité et la coopération en Europe, suasion.
qui vise à renforcer la stabilité, à
réduire la confron t a t i o n et à a m é ­ 3. L'importance et le type des
liorer la coopération. Ils partici­ forces qui pourraient être utilisées
pent ou sont associés à diverses contre l'OTAN concourent à déterminer
n égociations sur la limitation des la nature des forces dont l'Alliance a
armements, notamment aux pourparlers besoin pour contrer une menace mili­
Est-Ouest de Vienne sur des réductions taire et empêcher ainsi une agression
de forces (MBFR) et aux négociations quelle qu'en soit la forme. L'OTAN,
de Genève entre les Etats-Uni s et en tant qu'alliance défensive, ne
l'Union soviétique sur les forces r e c h e r c h e p a s la s u p é r i o r i t é et
nucléaires à portée intermédiaire n'essaie pas davantage d'égaler le
(INF), en vue de d o n n e r p l u s de Pacte de Varsovie homme pour homme ou
stabilité et d'équilibre aux relations a r m e p o u r arme. C e p e n d a n t , p o u r
Est-Ouest, et ce à des niveaux de assurer le maintien de la stabilité et
de la paix, il faut que le ra p p o r t capacité et sa volo nté de se défendre
ent re les capa c ités militaire s glo­ soient crédibles et, d'autre part, que
bales, tant nucléaires que co n v e n ­ les risques parais s ent inacceptables à
tionnelles, de l'OTAN et du Pacte de un agresseur éventuel.
Varsovie n'atteigne pas un point de
déséquilibre tel que la crédibilité du 4. Les dirigeants du Pacte de
dispositif de dissuasion de l'OTAN Varsovie ont déclaré à maintes r e ­
puisse être mise en cause. En d 'au­ prises que celui-ci a un cara c t è r e
tres termes, il faut à l'Alliance, en purement défensif et que sa straté­
quantités s u f f i s antes, des forces gie vise à empêcher la guerre. Néan­
adéquates pour montrer clairement moins, les autorités s o v i étiques
qu'elle serait en mesure de faire oeuvrent en permanence à l'extension
face efficacement à toute espèce du communisme à l'échelle m o n diale
d 'agression. La "triade" qui constitue et considèrent que la disparition
ce dispositif de dissuasion de l'OTAN des systèmes politiques concurrents
se compose des forces nucléaires est un p r o c e s s u s h i s t o r i q u e m e n t
stratégiques, des forces nucléaires à inévitable. En outre, leur doctrine
courte portée et à portée i n t e r m é ­ militaire déclarée ne fait pas de
diaire (1 ) et des forces convention­ distinction entre opérations défen­
nelles. Toute lacune dans les forces sives et opérations offensives, et la
nucléaires à courte portée et à portée p u i s s a n c e m i l i t a i r e du P a c t e de
intermédiaire risquerait de laisser Varsovie est telle qu'elle dépasse de
croire - même à tort - à l-1 Union très loin ce que pourraient raison­
soviétique qu'elle pourrait lancer ou nablement justifier les exigences de
menacer de lancer des attaques limi­ la défensive.
tées contre la zone européenne de
l'OTAN à partir d'un sanctuaire situé 5. De plus, la doctrine militaire
sur son territoire national. Les du Pacte de Varsovie, telle qu'elle
forces nucléaires à courte portée et à ressort de ses propres publications et
portée intermédiaire en place dans la de ses exercices militaires, implique
zone européenne de l'OTAN représentent une pénétration de grande envergure en
un lien essentiel entre la défense territoire ennemi afin de s'emparer
conventionnelle de cette zone et les d'objectifs stratégiques; elle conti­
forces nucléaires stratégiques des nue de donner une grande importance à
Etats-Unis, ultime garantie de la l'élément surprise et aux opérations
sécurité de l'OTAN. C et éventail de offensives rapides. Les forces du
forces permet à l'Alliance de choisir Pacte de Varsovie sont en conséquence
le niveau de la riposte, et de montrer organisées et équipées conformément au
de façon indubitable à un a g r e s ­ principe fondamental en vertu duquel
seur qu'elle est prête et résolue à se e l l e s d o i v e n t ê t r e en m e s u r e de
défendre, tout en le laissant dans prendre l'offensive dans un conflit ;
l'incertitude quant à la forme que ceci suppose la conduite d ' o p é r a ­
prendrait cette défense. Telle est tions combinées auxquelles toutes les
l'essence de la stratégie globale de forces, c o n v e n t ionnelles et n u c l é ­
l'OTAN connue sous le nom de "stra­ a i r e s , p a r t i c i p e r a i e n t de f a ç o n
t é g i e de la r i p o s t e g r a d u é e " . unifiée en utilisant tous les moyens
Pour que la dissuasion soit efficace, nécessaires. Les Soviétiques ont aussi
l'Alliance doit être en mesure de la possibilité d'utiliser les armes
faire en sorte, d'une part que sa chimiques sur une grande échelle.

(1) Cette terminologie est conforme à celle qui est utilisée dans les négocia­
tions de limitation des armements en cours entre les Etats-Unis et l'Union
soviétique ; les forces en question étaient précédemment dénommées "forces
nucléaires de théâtre".

-2-
C o mparaison sntrs Iss force s de l'O TAN troupes, ainsi que la capacité écono­
et celles du Pscts de Varsovie mique, industrielle et technologique
dont ils disposent pour soutenir un
6 . De nombreux fac t eur s en t rent conflit armé. La présente publication
en jeu lorsqu'i l s'agit de capacité de ne saurait couvrir toutes ces ques­
dissua s ion ou de défense contre une tions et elle ne le prétend pas. Son
agression ; parmi ces facteurs, on but est plutôt de fournir des infor­
peut citer la stabilité politique et mations actuelles sur les aspects
socia le, la géographie, la puissance les plus importants des potentiels
économique, les ressources en hommes, militaires de l'OTAN et du Pacte de
les r e s s o u r c e s i n d u s t r i e l l e s et Varsovie, afin que le lecteur puisse,
technologiques, en même temps que les grâce à elles, former lui-même son
moyens militaires. Les forces armées opinion. Il faut noter à ce propos
dont dispose chaque camp sont évidem­ que l'OTAN comme le Pacte de Varsovie
ment des éléments importants de cette déploient un certain nombre de sys­
équation. Mais il faut éviter de tèmes d'armes pouvant être utilisés
trop simplifier lorsqu'on compare les aussi bien dans un rôle conventionnel
forces des deux camps. Pour être que dans un rôle nucléaire ; en géné­
complète, une évaluation du rapport de ral, dans la présente publication, ces
forces à l'échelle mondiale devrait systèmes sont mentionnés tant dans la
faire entrer en ligne de compte des section concernant les forces conven­
forces autres que celles qui sont tionnelles que dans celle qui porte
mises à la disposition de l'OTAN et du sur les forces nucléaires. La répar­
Pacte de Varsovie. Même limitée aux tition des forces qui apparaît dans
m o y e n s de l ' O T A N et du P a c t e de cette brochure est indiquée uniquement
Varsovie, une telle évaluation devrait à d e s fins de c o m p a r a i s o n et ne
prendre en considération non seulement correspond pas nécessairement à une
les forces conventionnelles déployées situation ou à une hypothèse particu­
en Europe par les deux camps, mais lière. Cela vaut notamment lorsqu'il
encore certains déploiements opérés à s'agit de la description du rapport
l'échelle mondiale tant par plusieurs des forces conventionnelles. Dans
pays de l'OTAN que par l'Union sovié­ ce cas, le critère retenu est celui
tique. C 'est ainsi que les Etats-Unis du déploiement des forces en place,
comme l'Union soviétique maintiennent ce d é p l o i e m e n t p o u v a n t c o n d u i r e
des forces non négligeables en Asie et à penser que ces forces sont destinées
dans le Pacifique. a p r i o r i au s e u l e n g a g e m e n t en
Europe. C e t t e p r é s e n t a t i o n n 'a
7. Pour estimer avec précision le évidemment aucune incidence sur la
rapport des forces, il ne suffit pas nécessité, dans une n é g o ciation
de comparer les éléments militaires susceptible de déboucher sur des
mais il importe de tenir compte d'un contraintes p e r m anentes concernant
certain nombre de facteurs s u p p l é ­ les activités militaires en Europe,
mentaires. Il existe, par exemple, des comme celle qui pourrait se dérouler
différences en ce qui concerne la dans le cadre de la C onférence du
stratégie et la structure militaires, Désarmement en Europe, de prendre en
l'organisation et la cohésion poli­ c o m p t e les a c t i v i t é s d e s f o r c e s
tiques, les moyens et les rôles des conven t i o n n e l l e s se déroulant sur
f o r c e s n a v a l e s , les p o t e n t i e l s l'ensemble du territoire européen, y
nucléaires ainsi que les possibilités compris sur la totalité du territoire
de r e n f o r c e m e n t s . L'évaluation e u r o p é e n de l ' U n i o n s o v i é t i q u e .
devrait également prendre en consi­ Les pays alliés ont eu l'occasion, à
dération les quantités de munitions, m aintes reprises, d'expliquer les
de carburant et les autres stocks que raisons politiques (égalité de trai­
possèdent les deux camps, la qualité tement des pays participants) et
de leurs équipements, leur o r g a ­ m i l i t a i r e s ( m o b i l i t é des forces
nisation, leurs effectifs, la valeur conventionnelles) qui justifient
de l'encadrement et le moral des qu'il ne puisse en aller autrement.

-3-
8. Les disparités géographiques 9. L ' O T A N , en r e v a n c h e , est
et écono m iques e n t re l'OTAN et le obligée d'utiliser des routes aérien­
Pacte de Varsovie ont un effet direct nes et maritimes longues et v u l n é ­
sur les rôles et les missions de rables à travers l'Atla n t i q u e et
leurs forces armées. Le Pacte de autour de l'Europe. Le plus puissant
Varsovie, par exemple, constitue un de ses membres - les Etats-Unis - est
bloc géographique, alors que l'OTAN séparé de ses alliés européens par un
est composée de territoires séparés océan de 6 . 0 0 0 kilomètres de largeur.
par des océans, des mers et, dans En outre, les pays de l'OTAN dépen­
certaines régions, plus particuliè ­ dent, beaucoup plus que ceux du Pacte
rement au sud, par des pays n'appar­ de Varsovie, des transports maritimes
tenant pas à l 'Alliance. La situation pour couvrir les besoins essentiels de
du Pacte de Varsovie lui permet de leur économie. L'OTAN est ainsi,
transférer des forces terrestres et contrairement au Pacte de Varsovie,
aériennes, ainsi que les éléments de fondamentalement tributaire des mers
soutien de celles-ci, d'un secteur à en temps de paix comme en temps de
l'autre par des lignes intérieures guerre. De ce fait, les missions que
généralement sûres. Elle contribue doivent assumer les forces navales du
aussi à faciliter pour le Pacte de Pacte de Varsovie d'une part, et
Varsovie le choix du moment et du lieu celles de l'OTAN d'autre part, sont
où o p é r e r se s c o n c e n t r a t i o n s de nettement différentes. De plus, l'OTAN
forces. Toutefois, les forces navales dispose de peu d'espace entre les
de l'Union soviétique sont divisées en éventuelles zones de combat et les
quatre flottes très éloignées les unes côtes, ce qui rend plus vulnérables
des autres ; il lui est dès lors à des attaques ses zones de l'arrière,
difficile de procéder à des regrou­ ses quartiers généraux et ses appro­
pements navals massifs en vue d'opé­ visionnements, et ce qui hypothèque la
rations conjointes. p o s s ibilité de mener la bataille
défensive.

-4-
LES D IS PARITES GE O G R A P H IQUES
ET LE PROBLEME Q U ’ELLES POSENT A L’O T A N
an chir p a r les renforts:
les frontières occidentales
de l’URSS

FIGURE 1
10. Les pays du Pacte de Varsovie des troupes de défense du territoire
possèdent une force permanente de et de la gendarmerie. Les forces
quelque 5,7 millions d'hommes, dont armées totales qui appartiennent
4 millions environ face à l'OTAN en aux pays de l'OTAN mais ne sont pas
Europe. Ils disposent en outre de toutes destinées à l'OTAN, comprennent
forces nationales de sécurité ayant 76 divisions d'active et 123 brigades
une formation militaire dont les (dans l'OTAN, 3 brigades correspon­
e f f e c t i f s s ' é l è v e n t à p l u s de dent normalement à une division)
700.000 hommes. A l'échelle mondiale, comportant 22.670 chars de bataille
leurs forces comprennent 244 divisions environ, et des unités aériennes
d'active et 27 brigades, c o m p o r ­ disposant de quelque 11.270 aéronefs
tant 60.000 chars de bataille, et de combat. Les forces de l'OTAN sont
des unités aériennes disposant de plus bien entraînées et, compte tenu de
de 12.000 aéronefs. Les forces ter­ l 'ensemble des moyens mis à leur
restres et aériennes en Europe sont disposition, constituent un potentiel
bien organisées et déployées vers crédible pour la défense du territoire
l'avant ; elles sont mises en place et de l'Alliance. La plupart des pays
préparées pour l'action offensive. Le alliés équipent leurs forces armées en
Pacte ds Varsovie possède des forces aéronefs, chars et armes antichars
navales impressionnantes, dont la modernes et efficaces. Les forces
principale composante est constituée navales de certains pays comprennent
par la marine soviétique. En plus des des éléments déployés dans le monde
sous-marins lance-missiles balistiques entier. Globalement, on compte au
les forces navales actives de l'URSS total environ 190 sous-marins d'atta­
comprennent plus de 300 autres sous- que, 40 grands navires de surface
marins (dont un certain nombre sont (porte-aéronefs et croiseurs) et plus
équipés pour le lancement de missiles de 500 avions d'attaque, mais ces
de croisière), une quarantaine de forces ne pourraient pas toutes être
grands navires de surface (porte- disponibles simultanément dans la zone
aéronefs et croiseurs) et environ de l'OTAN. Pour connaître les moyens
400 bombardiers (dont la plupart sont réellement à la disposition de l'OTAN,
équipés pour le lancement de missiles il ne suffit donc pas d'additionner
antinavires). Beaucoup de ces forces les forces des pays membres, mais il
ne se t r o u v e n t pa s d a n s la z o n e faut aussi considérer la disponibilité
OTAN/Pacte de Varsovie, certaines e f f e c t i v e et l ' a f f e c t a t i o n de
- principalement celles de l'Union celles-ci (2 ).
soviétique - étant déployées dans le
monde entier. Dans l'ensemble, le 12. Les chiffres globaux qui figu­
Pacte de Varsovie a, au cours de ces rent dans les paragraphes précédents
dernières années, amélioré de façon ont été donnés afin que les statis­
significative la qualité des équipe­ tiques et c o m p a r a i s o n s qui suivent
ments dont sont dotés tous les élé­ puissent être placées dans leur juste
ments de ses forces armées - straté­ contexte. Dorénavant, les chiffres
giques, terrestres, aériennes et relatifs aux forces m i l i t a i r e s qui
navales. seront cités dans la présente publi­
c a t i o n c o n c e r n e r o n t , d ' u n côté,
11. Les forces permanentes des les f o r c e s d o n t l ' O T A N p o u r r a i t
pays de l'OTAN se composent au total espérer disposer (à l'exception des
de 4,4 millions d'hommes, dont quelque forces de la France) et, de l'autre,
2,6 millions stationnés en Europe. celles que, vraisemblablement, le
S'y ajoutent environ un demi-million Pacte de Varsovie leur opposerait.
d'hommes qui reçoivent une formation L'accent est mis ici sur l'Europe.
militaire : il s'agit, par exemple, Ont été exclues en particulier les

(2) Pour plus de précisions, voir notes explicatives en fin de texte.

- 6 -
forces des Etats-Unis et de l'Union défense efficace contre les forces du
soviétique dans le Pacifique ainsi Pacte de Varsovie ainsi renforcées
que les forces soviétiques déployées avec les seules forces en place. Le
face à la Chine. succès de la défense est donc for­
tement tributaire de l'arrivée en
temps opportun d'importants renforts,
Lss problèm s s de la m obilisation venant principalement des Etats-Unis
st du rsnfo r c sm snt mais aussi du Canada et, en Europe
même, du Royaume-Uni et du Portugal.
13. Les divisions de l'OTAN et du Toutefois, les problèmes seraient
Pacte de Varsovie devraient pour la considérables, même si les circonstan­
plupart recevoir certains compléments ces permettaient de disposer d'un
en h o m m m e s et en m a t é r i e l s p o u r délai raisonnable. Le renforcement
atteindre leur plein effectif pied de rapide est une opération très complexe
guerre. La mobilisation des réser­ qui exige la disponibilité de nombreux
vistes pour compléter les divisions moyens au moment voulu, avions et
existantes et mettre sur pied de navires de transport en particulier.
nouvelles unités revêt une grande Par ailleurs, si de très nombreuses
importance pour les deux camps. Etant escadrilles aériennes de renfort sont
donné le strict contrôle des struc­ disponibles et peuvent traverser
tures sociales, la longueur du service l'Atlantique en quelques heures, elles
militaire et le caractère intensif de devraient ensuite attendre l'arrivée
celui-ci, le Pacte de Varsovie peut des équipes au sol et des matériels de
maintenir en permanence un corps de s o u t i e n a v a n t de d e v e n i r o p é r a ­
réservistes bien entraînés beaucoup tionnelles .
plus facilement que ne peuvent le
faire la plupart des pays de l'OTAN.
15. A la l e c t u r e d es s e c t i o n s
14. Le Pacte de Varsovie peut donc suivantes de la présente publication,
mobiliser plus facilement que l'OTAN. on peut constater que les forces
Il peut aussi opérer ses renforcements permanentes du Pacte de Varsovie sont
plus vite, puisque l'OTAN est obligée plus nombreuses que celles de l'OTAN.
d'acheminer la majeure partie de ses En cas de renforcement de part et
renforts en hommes et en matériels à d'autre, cet avantage pour le Pacte de
travers l'Atlantique et la Manche. Le Varsovie se maintiendrait et pourrait
Pacte de Varsovie, en revanche, peut même s'accroître pendant une période
acheminer rapidement beaucoup de ses assez longue, l'OTAN devant acheminer
réserves centrales par voie routière la plupart de ses renforts, et en
et aérienne ; certaines de ses forces particulier ses matériels, à travers
aéroportées et aéromobiles pourraient l'Atlantique, tandis que le Pacte de
être sur place en moins de temps Varsovie dispose de lignes de commu­
encore. L'OTAN ne peut soutenir une nication intérieures plus courtes.

-7-
FORCES CONVENTIONNELLES

Forcss terr e stres aéroportées/aéromobiles) dont beaucoup


sont prêtes à entrer en opération à
16. Les forces du Pacte de V a r ­ très court délai. En outre 13 divi­
sovie qu i font face au Commandement sions d'active américaines dont 2 di­
allié en Europe (C AE) - commandement visions de "marines" et une brigade
OTAN dont la zone de responsabilité canadienne basées en Amérique du Nord
s'étend de la pointe septentrionale de pourraient rejoindre l'Europe en temps
la Norvège aux frontières orientales utile. Près de la moitié des divisions
de la Turquie - comportent environ blindées et des divisions m é c a n i ­
164 divisions plus l'équivalent de sées de l'OTAN sont dotées d'armes
9 autres divisions composées d'unités modernes, mais le rapport entre le
aéroportées, aéromobiles ou d'assaut nombre d'armes antichars de l'OTAN et
aérien, qui sont susceptibles d'être le nombre de chars et de transporteurs
employées dans nombre de secteurs blindés du Pacte de Varsovie est
différents. Beaucoup de ces 173 divi­ nettement défavorable. La proportion
sions sont prêtes à entrer en opéra­ d'hélicoptères d'attaque armés dont
tion à très court délai. Ces forces dispose l'OTAN est également plus
p e r m a n e n t e s p e u v e n t r e c e v o i r le faible. Seuls les Etats-Unis possèdent
renfort d'une quinzaine de divisions des armes chimiques de représailles,
de réserve stratégique stationnées et un certain nombre de pays de l'OTAN
dans les régions militaires centrales n'ont pas de moyens de protection
de Russie (régions militaires de adéquats contre les armes chimiques.
Moscou, de l' O ural et de la Volga), Le diagramme Figure 2 permet de
qui sont é g a l e m e n t s u s c e p t i b l e s c omparer entre elles les forces en
d'être employées dans nombre d'autres place des deux camps du triple .point
secteurs. Les divisions du Pacte de de vue des effectifs, du nombre de
Varsovie comprennent normalement moins divisions et des équipements d'impor­
de personnel que les divisions de tance majeure.
l'OTAN, mais davantage de chars et
d'artillerie, ce qui leur donne une 18. Dans la figure 2 les totaux
puissance de combat comparable. Dans indiqués pour les chars de bataille,
leur majorité, les forces terrestres l'artillerie et les mortiers tiennent
du P a c t e o c c u p e n t d e s p o s i t i o n s compte de l'actuelle réorganisation
nettement avancées. Leurs principaux des divisions soviétiques. Le nombre
moyens offensifs de type convention­ total de ces matériels dans les uni­
nel sont les chars, les transporteurs tés de combat s'est donc accru d'en­
modernes d'infanterie mécanisée, les v i r o n 5 00 c h a r s et 1 . 5 O O p i è c e s
mortiers et les pièces d'artillerie d'artillerie. Le chiffre de plus de
mobiles à longue portée : toutes les 78.000 véhicules blindés pour le
unités en sont dotées en grand nombre. Pacte de Varsovie comprend environ
Les grandes formations - Armées et 58.000 véhicules blindés t r a n s p o r ­
Fronts - disposent d'armes nucléaires teurs de troupes et v é hicules de
et chimiques variées. Les hélicoptères combat d'infanterie, plus 2O.OOO
de transport, de soutien et d'attaque, véhicules blindés sup p l é m e n t a i r e s
en nombre croissant, donnent au Pacte qui sont affectés e s s entiellement
de Varsovie des moyens d'assaut et de à des missions de commandement et
riposte rapides ; ils constituent en de contrôle, ainsi que de contrôle
même temps un complément important a é r i e n et d e r e c o n n a i s s a n c e à
pour l'aviation tactique à voilure l'avant, mais qui peuvent aussi,
fixe sur le champ de bataille. à titre secondaire, prendre une part
directe aux combats. Le calcul des
17. Les f o r c e s t e r r e s t r e s de forces de l'OTAN a été effectué de la
l'OTAN stationnées en Europe comptent même manière. Les armes antichars
environ 84 divisions (dont 3 divisions guidées d'autodéfense dont sont équi-

- 8 -
C O M P A R A I S O N ENTRE LES F O R C E S DE L'OTAN ET C E L L E S DU P A C T E D E V A R S O V IE
(DISPOSITIF EN PLACE EN EUROPE)

2 4 ,3 0 0
Pays de l'O T A N

7 8 ,8 0 0

1 ,000
T ra n sp ort /S out ien

EFFECT IF M ILITAIR E C H A R S DE BATAILLE A R M E S A N T ICH A R S G U ID E E S A R T ILLER IE/ M O R TIER S VE HIC U LES B LIN DES HELIC O P TER ES
TOTAL Can on s de plus A v e c ser va nts et/ T u b e s de p l u s de 1 0 0 m m T R A N S P O R T EU R S DE
de 9 0 m m o u m o n t é e s sur v é h i c u l e s , y c o m p r i s la n c e - r o q u e t t e s T R O U P E S E T V E H IC U L E S DE
y compris Oragon C O M B A T D'IN FA N TER IE

NOTES : 1. Les divisions du Pacte de Varsovie ont en généra! des e ffe c tifs m oins nom breux qu'une
grande partie de celles de ¡'O T A N , m a is e lle s c o m p te n t p lu s de c h a rs e t de p iè c e s d 'a r tille r ie ,
ce q u i le u r donne un p o te n tie l de c o m b a t s im ila ir e .

2. Forces en place da ns les p a y s européens de l'OTAN et dans les pays du Pacte de Varsovie
jusqu 'aux trois régions m ilita ire s (M oscou, Volga et Oural) de Russie Occidentale, non
com prises.

FIGURE 2
E V O L U T I O N D E LA S I T U A T I O N D A N S LES D E U X C A M P S
EN CE Q U I C O N C E R N E LES C H A R S DE B A T A I L L E ET L ' A RT I L LE RI E
EN P L A C E EN E U R O P E

CHARS DE BATAILLE ARTILLERIE A TUBES


ET L A N C E - R O Q U E T T E S A T U B E S M U L T I P L E S
( A R M E M E N T P R IN C IPAL 9 0 m m ET PLUS)
( l O O m m ET P L U S , Y C O M P R I S M O R T I E R S ,
L A N C E -R O Q U E T T E S A T UB E S MULTIPLES)

FIGURE 3
p é s c e r t a i n s v é h i c u l e s du P a c t e 19. L'évolution de la s i tuation
de Varsovie ont été incluses dans au cours des dernières années dans les
les chiffres totaux, de même que les deux camps en ce qui c o n cerne les
armes antichars guidées embarquées chars de bataille et l'artillerie est
à bord d'hélicoptères, afin de per­ indiquée dans la figure 3.
mettre une comparaison exacte avec
les forces de l'OTAN.

- 11-
Forces aérisnnss et de défense aérienne il c o n v i e n t de se r e p o r t e r à la
section nucléaire). Elles pourraient
20. Le Pacte de Varsovie dispose r e c e v o i r le r e n f o r t d ' e n v i r o n
en tout de plus de 1 2 . 0 0 0 avions*. 750 appareils de combat venant de
Plus de 10.000* font face à la zone Russie centrale et cette o pération
européenne de l'OTAN et parmi ceux-ci prendrait nettement moins de temps que
7.500* sont techniquement capables l'envoi par l'OTAN de renforts aériens
d'emporter des armes nucléaires, ces à travers l'Atlantique. De très
totaux étant obtenus en comptant aussi nombreux avions de combat nouveaux
les appareils non affectés à des sont mis en service chaque année par
unités opérationnelles. La majorité le Pacte pour remplacer les modèles
de ces avions capables d'emporter des anciens. L ' i n t r o d u c t i o n de c e s
armes nucléaires seraient probable­ appareils tactiques modernes a consi­
ment engagés dans des attaques conven­ dérablement renforcé le potentiel
tionnelles en Europe. Le nombre to­ offensif du Pacte car, par rapport aux
tal d'appareils affectés à des unités appareils qu'ils remplacent, ceux-ci
opérationnelles faisant face à la zone peuvent transporter jusqu'à deux fois
européenne de l'OTAN est de 7.240 la même charge utile, sur plus de
(voir figure 4). Les forces aérien­ trois fois la même distance à des
nes et de défense aérienne du Pacte vitesses supérieures, et ils peuvent
de Varsovie déployées à l'ouest des opérer à plus faible altitude, ce qui
monts Oural (sans compter celles des les r e n d m o i n s v u l n é r a b l e s à la
régions militaires et de défense défense aérienne de l'OTAN. Leur
a é r i e n n e de M o s c o u ) c o m p r e n n e n t rayon d'action accru permettrait au
environ 4.370 avions d 'interception/de Pacte de Varsovie d ' e n t r e p r en d r e
combat aérien. Beaucoup de ces appa­ des opérations à partir de bases plus
reils peuvent être utilisés dans des éloignées en cas d'agression contre
rôles offensifs, par exemple pour l'OTAN, ce qui rendrait plus difficile
a s s u r e r la s u p é r i o r i t é a é r i e n n e le rôle des unités aériennes OTAN
au-dessus du champ de bataille ; ils chargées de les contrer, puisque les
bénéficient d'un appui intensif fourni c h a s s e u r s b o m b a r d i e r s de l ' O T A N
par des systèmes modernes de missiles devraient pénétrer plus profondément
sol-air. En outre, ces forces compren­ dans l'espace aérien défendu par
nent environ 1.920 chasseurs bombar­ l'ennemi pour exécuter des contre-
diers d'attaque au sol, 600 appareils attaques sur les bases aériennes du
de reconnaissance et quelque 350 Pacte de Varsovie. Un pourcentage
b o m b a r d i e r s ( c o m p t e no n t e n u de croissant d'appareils m o d ernes du
l'aéronavale soviétique), dont Pacte est capable d'opérer par tous
la majorité seraient probablement temps, de jour et de nuit. Les moyens
utilisés dans un rôle conventionnel. de transport aérien du Pacte sont
Elles disposent aussi d ' e n v i r o n considérables. A elle seule, l'avia­
50 bombardiers Backfire à long rayon tion de transport mil i t a i r e s o v i é ­
d'action qui sont appelés à jouer un tique, qui compte plus de 600 appa­
i m p o r t a n t rôle c o n v e n t i o n n e l en reils à long et à moyen rayon d'ac­
Europe (pour le Backfire toutefois, tion, a une capacité suffisante pour

(*) Ces totaux comprennent tous les avions de combat affectés ou non à des unités
opérationnelles (critère essentiel pour la limitation des armements) ; tous
les autres chiffres ont trait uniquement aux appareils en unités o p é r a ­
tionnelles.

-12-
A VION S DE C O M B A T DE L'OTAN ET DU PACTE DE VARSOVIE
C O M PA R A I S O N S Q U A N T I T A T I V E S
EXEMPLES D ' AP P A R E I L S EN P LA C E EN E U R O P E
(A L' E XCLUSI ON D E LA R E G I O N DE D E F E N S E A E R I E N N E DE M O S C O U )

PACTE DE V A R S O V IE
4370

BADGER TU-16
BLINDER TU-22 Avions du
Avions de l'OTAN
BREWER YAK-28 PAC T E DE VARSOVIE
FISHBED MIG-21 Total en Europe: 2,975
Total en Europe: 7.240
FLOGGER MIG-27 FLOGGER B/G, FISHPOT B/C,
FOXBAT A, FLAGON,
FITTER A SU-7 FIDDLER, FIREBAR,
FITTER C/D/H S U -17 FISHBED

FENCER S U - 1 9/24 FISHBED,


FLOGGER B/G MIG-23 FLOGGER D/H/J
FITTER, FENCER.
FOXBAT A/B/D MIG-25

OJ FISHPOT B SU-9 F4, FI04, Fill, G-91


I F-5, BUCCANEER, JAGUAR,
FISHPOT C S U -11 F-16, HARRIER, A-10
FLAGON S U -15
FIDDLER TU-28
FIREBAR YAK-28
FOXBAT B/D
OTAN FISHBED H,
FITTER H
PHANTOM F-4.RF4 RF 104, JAGUAR,
RF4, RF5
STARFIGHTER F-104.RF-104
BADGER, BLINDER, 350
THUNDERBOLT II A-10 285
BREWER
FIGHTING FAL C ON F-16 OTAN
EAGLE F-15 1974 1981 1974 1981 1974 1981 1974 1981 1974 1981 1974 1981 1974 1981
FREEDOM FIGHTER F-5.RF-5 CHASSEURS
BOMBARDIERS BOMBARDIERS INTERCEPTEURS RECONNAISSANCE
ATTAQUE AU SOL

N . B. U N E B O N N E P A R T I E D E S A V I O N S D ' I N T E R C E P T I O N P E U V E N T E T R E U T I L I S E S D A N S D E S R O L E S D ' A T T A Q U E Ali SO L.


L E S C H I F F R E S D U T A B L E A U C O N C E R N E N T U N I Q U E M E N T L E S A V I O N S DE C O M B A T D E S U N I T E S O P E R A T I O N N E L L E S .

FIGURE 4
A R T I L L E R I E A N T I A E R I E N N E ET M I S S I L E S M O B I L E S S O L - A I R
(EN PLACE EN E U R O P E )
TENDANCES COMPAREES

ARTILLERIE A N TIA ER IEN N E LA N C EU R S M OBILES DE MISSILES


2 0 m m ET PLU S T A C T IQ U E S SOL-AIR
M O I N S LES A R ME S D ' I N F A N T E R I E P O R T A B L E S

FIGURE 5

- 1 4 -
t r a n s p o r t e r en un seul lift u n e être accrus, en particulier grâce à
division aéroportée entière, avec son l'utilisation des appareils civils de
matériel, sur des distances pouvant 1 'Aeroflot.
atteindre 2.OOO km. Ces moyens peuvent

AVIATION DE COMBAT DE L'OTAN ET DU PACTE DE VARSOVIE


EN PLACE EN EUROPE

Chasseurs
bombardiers Intercepteurs Appareils de Bombardiers
d'attaque reconnaissance
au sol

OTAN 1.950 740 285


PACTE DE VARSOVIE 1.920 4.370 600 350

N.B. : De nombreux intercepteurs peuvent être utilisés pour des missions


d'attaque au sol.

21. Les forces aériennes basées à repousser une attaque du Pacte de


terre et déjà en place qui sont à la Varsovie. Les moyens militaires de
disposition du Commandement Allié en transport aérien de l'OTAN comprennent
Europe comprennent 1.950 chasseurs près de 750 appareils et peuvent être
bombardiers d'attaque au sol, 740 complétés par les flottes aériennes
intercepteurs et 285 appareils de civiles des Etats-Unis et des autres
reconnai ssance. Les quelques bombar­ pays alliés. Celles-ci sont b e a u ­
diers Vulcan du Royaume-Uni encore en coup plus importantes que les flottes
service ne sont plus utilisés dans un aériennes civiles dont le Pacte de
rôle conventionnel. Les Etats-Unis Varsovie peut disposer, mais ces
et le Canada pourraient fournir rapi­ d e r n i è r e s ont l ' a v a n t a q e d ' ê t r e
dement en renfort quelque 1.900 autres s oumises à un contrôle centralisé.
appareils de combat, mais il faudrait
en même temps pourvoir au transport 22. Les pays de l'OTAN ont consi­
aérien des équipes d'appui au sol dérablement amélioré l'aptitude de
nécessaires. La qualité de l'aviation leurs forces aériennes à opérer et à
OTAN s'améliorera à mesure que se survivre dans un environnement hos­
poursuivra la livraison des F-16 et tile, principalement grâce à une
que débutera la mise en service des meilleure protection des installations
Tornado. Ces types d'appareil ont opérationnelles et logistiques essen­
des aptitudes tous temps supérieures à tielles. Toutefois, il y aurait
celles des avions de la génération encore trop peu d'aérodromes m i l i ­
précédente. Cependant, le progrès taires aptes à opérer dans les condi­
qu'ils représentent en ce qui concerne tions du temps de guerre pour pouvoir
le rayon d'action et la charge utile utiliser à tout moment tous les avions
transportée n'est pas aussi grand que disponibles et assurer la dispersion
celui dont bénéficie aujourd'hui des avions nécessaire à la survie.
l'aviation du Pacte de Varsovie ; à Dans une très large proportion, les
cet égard, les avions de l'OTAN et du f o r c e s a é r i e n n e s de l ' O T A N s o n t
Pacte ont à présent des caractéris­ m a i n t e n u e s à un n i v e a u é l e v é de
tiques comparables. Les chasseurs préparation au combat et sont supé­
bombardiers devraient non seulement rieures en qualité à celles du Pacte
participer à la bataille aérienne, de V a r s o v i e en ce qui c o n c e r n e
mais seraient appelés aussi à aider l ' e n t r a î n e m e n t et les s y s t è m e s
les forces terrestres de l'OTAN à d'armes. La souplesse d ' i n t e r v e n ­

-1 5-
tion t actique de s forc es aérie nn es de20 mm, et une proportion aussi élevée
l'OTAN et l'aptitude à auqmenter de s y s t è m e s m o b i l e s de m i s s i l e s
rapidement les forces en place en sol-air (SAM). Si l'on considère en
p é r i o d e de t e n s i o n ou en t e m ps
outre le grand nombre d'intercepteurs
de guerre sont également des facteurs disponibles, tout ceci est appelé à
positifs. créer un environnement aérien très
hostile au-dessus et à l'arrière des
23. Les forces du P acte de Var­ formations t e r r e s t r e s ennemies en
sovie disposent d'une très large gamme progression, ce qui oblige r a i t les
de moyens de défense antiaérienne, avions OTAN à adopter une combinaison
fixes et mobiles, dont un e n semble de tactiques à basse altitude et de
varié de canons et de missiles sol- contre-mesures électroniques. Pour
air. C omme le montre la figure 5 , t o u t e s ces raisons, il serait très
le P acte de Varsovie possède, par difficile de mener des opérations avec
rapport à l'OTAN, trois fois plus de succès au-dessus et à l'arrière de la
canons de DCA d'un calibre supérieur à zone de combat.

- 16-
Forcss navales draient à la fois des sous-marins et
des mines, l'aviation et les missiles
24. Comme déjà me n tio n né, les mis­ du Pacte présentant un danger supplé­
sions des forces navales du Pacte de m e n taire pour les forces navales
Varsovie et de l'OTAN sont fondame n ­ alliées.
talement différentes en raison des
disparités géographiques et économi­ 26. En cas de conflit le contrôle
ques qui existent entre les deux de la mer de Norvège devrait être
alliances. La sécurité des pays suffisant pour empêcher le passage de
de l'OTAN dépend de la libre utilisa­ forces navales s o v i étigues dans
tion des routes maritimes à la fois l'Atlantique. Il serait également
pour assurer la liaison entre les nécessaire, en coordination avec les
potentiels de l'Amérique du Nord et de forces terrestres et aériennes, de
l'Europe et pour permettre le dérou­ protéger l'ensemble de la région nord
lement des échanges commerciaux ainsi de l'OTAN - notamment les installa­
que le transport de matières premières tions aériennes et navales norvégien­
et de produits énergétiques. Les pays nes, l'Islande, le Danem a r k et les
du Pacte de Varsovie, en tant que î l e s F é r o é - et de s ' a s s u r e r la
puissances continentales, sont beau­ maîtrise des détroits de la Baltigue
coup moins tributaires de l'utilisa­ pour empêcher la flotte soviétigue de
tion de l'espace maritime. Le rôle passer de la mer du Nord dans la
des marines alliées, comme celui des Manche et inversement.
autres forces de l'OTAN, est en tout
premier lieu de décourager l'agres­ 27. La zone ibéro-atlantigue est
sion. Elles doivent se montrer aptes importante pour la défense alliée car
en temps de paix, et s'employer en elle est traversée par les lignes de
temps de guerre à préserver, protéger communication vitales vers la région
et maintenir les voies de communica­ sud de l'OTAN et les sources essen­
tion maritimes, à neutraliser les tielles de matières premières et de
forces ennemies et à se déployer pour pétrole.
appuyer les forces terrestres et
aériennes. Par contre, le rôle des 28. Dans la région Sud de l'OTAN,
marines du Pacte consiste à empêcher les forces navales ont des tâches
l ' O T A N d ' u t i l i s e r sa p u i s s a n c e d'importance majeure pour la défense
navale et d'acheminer ses renforts. globale de la région, à savoir le
En outre, le Pacte de Varsovie est en soutien des forces terrestres et
mesure d'effectuer des débarguements aériennes et le maintien des lignes
amphibies en Norvèqe septentrionale, de communication face à 1 'Escadre
sur les côtes de la Baltigue et dans soviétique de Méditerranée. Elles ont
le nord de la Turquie en bénéficiant en outre la mission de verrouiller les
de la protection de ses forces navales détroits turcs et Gibraltar de façon à
et de l'aéronavale soviétique. Des interdire l'accès à la Méditerranée de
précédents historiques montrent la Flotte soviétique de la mer Noire,
qu'il faut beaucoup plus de moyens et, à garantir l'acheminement des
pour assurer la liberté du trafic renforts et des réapprovisionnements
maritime que pour l'interdire : c'est vers la région Sud de l'OTAN.
donc dans cette perspective qu'il faut
c onsidérer le rapport des forces 29. Cette dissimilarité entre les
maritimes entre l'OTAN et le Pacte de missions maritimes de l'OTAN et celles
Varsovie. du Pacte de Varsovie, se traduit par
d es d i f f é r e n c e s g u a l i t a t i v e s et
25. En conséquence, dans l'Atlan­ quantitatives entre les forces mari­
tique, l'OTAN mettrait l'accent sur la times des deux alliances. De simples
protection du trafic maritime contre c o m paraisons numérigues entre les
la menace sous-marine tandis que dans types de navires ne disent pas tout et
le secteur vital de la Manche, les le rapport des forces navales serait
risques les plus importants provien­ mieux défini en comparant l'aptitude

-17-
de chacune des deux marines à remplir Ces éléments de surface sont complétés
sa mission face à l'opposition atten­ par une aviation navale d'attaque
due de l'adversaire. basée à terre et par une force de
sous-marins de plus en plus moderne,
qui sont respectivement dotées d'armes
Forcss navales du Pacte ds V arsovie utilisables à distance de sécurité et
de missiles de croisière. Les nombres
30. Les marines du Pacte de Var­ approximatifs de bâtiments que le
sovie sont composées d'une grande Pacte de Varsovie alignerait proba­
diversité de bâtiments de surface blement face à l'OTAN (c'est-à-dire
modernes, qui sont tous pourvus de c o m p t e n o n t e n u de la f l o t t e du
missiles anti-sous-marins et a n t i ­ Pacifique) sont indiqués ci-dessous
aériens et dont certains transportent pour 1971 et 1901, de façon à faire
des avions et/ou des hélicoptères. apparaître l'évolution quantitative :

Pact s ds Varsovis
1971 1981

Navires de la classe Kiev 0 2


Porte-hélicoptères 2 2

Croiseurs 20 21

Destroyers et frégates 142 182


Escorteurs côtiers et vedettes rapides 553 551
Navires amphibies

- Océaniques 7 16
- Navires côtiers indépendants 190 155

Bâtiments de lutte contre les mines 374 360


Total pour les sous-marins (tous types) 248 258

- Sous-marins lanceurs de missiles balistiques 38(1) 52(1)


- Sous-marins d'attaque à long rayon d'action 115 149
- Autres types 95 57
- pourcentage de sous-marins à propulsion nucléaire 32 % 45 %

Aéronefs tactiques et de soutien embarqués,


hélicoptères compris 36 1 46

Aéronefs tactiques et de soutien basés à terre


(y compris certains avions et hélicoptères de transport) 521(2) 719(2)

Avions et hélicoptères de lutte contre les sous-marins,


basés à terre 225 179

(1) Egalement mentionnes dans la section qui traite des forces nucléaires.
(2) Plus de 300 de ces appareils sont des bombardiers.

- 18-
31. Concurremment avec l'accrois­ de querre, ces éléments deviendraient
sement numérique des grands navires de encore plus précieux. Ils auraient
surface, des sous-marins et des avions alors des rôles a d d i t i o n n e l s à
d ' a t t a q u e , le P a c t e de V a r s o v i e jouer, comme le soutien d'opérations
apporte actuellement de très impor­ amphibies et, éventuellement, la pose
tantes améliorations qualitatives à de mines.
ses forces navales, particulièrement
aux sous-marins et qrands bâtiments
de surface, mais aussi aux aéronefs. Forças navales ds l'OTAN
C'est ainsi que la marine de guerre
soviétique, qui, représentait naguère 33. Les forces navales de l'OTAN
essentiellement une force de défense de stinées aux zones atlantigue et
côtière, s'est t r ansformée en une e u r o p é e n n e sont i n d i q u é e s à la
force offensive capable de faire page 2 0
sentir sa puissance dans le monde
entier. Ces améliorations qualita­ 34. Dans le cadre de programmes de
tives se traduisent par le nombre des construction et de modernisation,
nouvelles classes de bâtiments de d'importantes améliorations qualita­
querre de fort tonnage et de sous- tives ont été apportées à certaines
marins nucléaires qui figurent dans le unités et à certains s y s tèmes de
programme de construction soviétique. soutien des forces navales de l'OTAN.
L'URSS continue de développer ses Elles ont porté n o t a m m e n t sur les
forces de missiles antinavires moder­ capacités des aéronefs embarqués, les
nes en construisant quatre nouvelles missiles antinavires de surface,
classes de croiseurs et de destroyers les systèmes de détection pour la
lance-missiles fortement armés, y lutte contre les sous-marins, le
compris le croiseur Kirov de 25.000 c o m m a n d e m e n t et la c o n d u i t e d e s
tonnes à propulsion nucléaire. Pour la opérations, la guerre électronique et
première fois, l'Union soviétique l'élimination des bruits émis par les
d i s p o s e sur les b â t i m e n t s de la sous-marins. Les forces de sous-
classe Kiev d'avions embarqués Forger marins armés de missiles stratégiques
opérationnels. Le développement de la deviendront plus puissantes avec la
flotte sous-marine soviétique se mise en service des sous-marins de la
poursuit parallèlement ; le sous-marin classe 0HI0 et du système de missile
d'attaque de la classe Alpha à immer­ Trident. Ces améliorations s'accom­
sion profonde et à qrande vitesse, le pagnent toutefois d'une diminution
sous-marin lance-missiles de croisière constante du nombre d'unités, et cette
de fort tonnage de la classe Oscar et tendance paraît devoir se poursuivre.
le sous-marin lance-missiles balis­ Cette diminution numérique est aggra­
tique Typhoon, d'un déplacement vée par le vieillissement de classes
d'au moins 25.000 tonnes en immersion, entières d'unités navales de l'OTAN,
en sont des exemples remarquables. en particulier dans la catégorie
des d e s t r o y e r s et d e s f r é o a t e s .

Flo t t ss auxiliaires du Pacts de Varsovis


35. Les chiffres des tableaux où
sont comparées les forces navales de
32. Les flottes marchandes, de l'OTAN et du Pacte de Varsovie font
pêche et océanographiques du Pacte du apparaître des différences d'effec­
Varsovie appartiennent à l'Etat et tifs et d'aptitudes, qui correspondent
opèrent sous commandement et contrôle aux différences de missions. Par
centralisés. Cela leur permet d'appor­ exemple, l'OTAN est forte en ce qui
ter régulièrement leur aide aux forces concerne l'aviation tactique embar­
navales. Leur rôle d'espionnage en quée, les avions p a t r o u i l l e u r s de
mer et de soutien logistique est lutte contre les sous-marins, les
particulièrement important. En te mps systèmes de lutte contre les sous-

-19-
OTAN
1971 1981

Porte-avions 9 1

Porte-hélicoptères 6 2

Croiseurs 11 15

Destroyers/frégates 381 274

Escorteurs côtiers et vedettes rapides 180 167

Navires amphibies

- Océaniques 24 41
- Embarcations côtières indépendantes 62 69

Bâtiments de lutte contre les mines 349 257

Total pour les sous-marins 195 190

- Sous-marins lance-missiles balistiques 38(1) 35(1)


- Sous-marins d'attaque à long rayon d'action 72 60
- Autres types de sous-marins 85 95
- pourcentage de sous-marins à propulsion
nucléaire 50 % 49 %

Aéronefs tactiques et de soutien, embarqués,


y compris hélicoptères 801 712

Avions tactiques et de soutien basés à terre 112 180

Avions et hélicoptères de lutte contre les sous-marins,


basés k terre 471 450

(1) Egalement mentionnés dans la section qui traite des forces nucléaires.

marins, les unités amphibies à grand Varsovie souffrent du handicap géogra­


rayon d'action et l'endurance des phique aue représentent la longueur
n a v i r e s en o p é r a t i o n s q r â c e au des voies d'accès depuis Mourmansk via
soutien logistique assuré en mer et à le Cap Nord et les qoulots d'étrangle­
la propulsion nucléaire. Le Pacte de ment créés par les détroits de la
Varsovie, de son côté, est p a r t i ­ B a l t i q u e et c e u x de la T u r q u i e .
culièrement fort en ce qui concerne Cependant, l'OTAN étant une alliance
les navires de surface, les sous- défensive, le Pacte de V a r sovie a
m a r i n s et les a v i o n s d ' a t t a q u e l'initiative du moment et du lieu pour
b a s é s à t e r r e d o t é s de m i s s i l e s le déploiement de ses forces ainsi
antinavires, ainsi aue les sous-marins que les opérations d'interdiction sur
d'attaque armés de torpilles et les les voies de communication maritimes
mines. Les forces navales du Pacte de alliées. Dans de telles conditions,

-20-
le camp qui observe une attitude menaces pesant sur leur sécurité et
défensive a besoin d'un avantage leur indépendance. Il en résulte que
nu mérique substantiel. certaines missions maritimes essen­
tielles ne peuvent pas être remplies
36. L'OTAN n'a pas cet avantage simultanément et que les priorités
n u m é r i q u e s u b s t a n t i e l , et c e t t e s e r o n t i m p o s é e s p a r le P a c t e de
insuffisance à l'intérieur de la zone Varsovie ; en outre, si la maîtrise
de l'OTAN est aqgravée par le fait que de la situation échappe à l'Alliance
certaines marines alliées, en parti­ dans certaines régions, celle-ci
culier celles des Etats-Unis, assument risque de le payer rapidement très
des responsabilités en dehors de la cher, notamment en navires, tant
zone de l'OTAN afin de découraqer qu'elle n'aura pas écarté la menace
l'agression et d'aider, à leur deman­ navale soviétique.
de, certains pays à riposter aux

-21-
LA S ITUATION AU NIVEAU DES REGIONS
Régions Nord et Centre

Forcss t e rrestr e s ploiement, 75 % d'entre elles pour­


r a i e n t ê t r e m i s e s en p l a c e t r è s
37. Face à ces régions, les forces rapidement. Il y a en outre, en
du Pacte de Varsovie comprennent A m é rigue du Nord, 13 divisions des
104 divisions fournies par l'Union Etats-Unis gui, avec leur éguipement
soviétique, la Républigue démocratique et leurs chars, prélevés sur un total
allemande, la Tchécoslovaquie et la de guelque 5.000 chars et 2.500 pièces
Pologne ; ces divisions comportent d'artillerie et de mortiers, p o u r ­
environ 27.200 chars et 19.500 pièces raient être transférés en Europe en
d'artillerie et mortiers. Les deux temps voulu. C e r t a i n e s de c e s
tiers sont déployés dans la zone de divisions pourraient être affectées à
l'avant. Dans l'extrême nord le Pacte la région Sud. Trois d'entre elles
de Varsovie dispose de deux d i v i ­ arriveraient rapidement par voie
sions soviétigues ; plus au sud, dans aérienne. D'autres divisions arrive­
la même région militaire, sont d é ­ raient plus tard par mer avec leur
ployées sept autres divisions, dont éguipement. Une brigade canadienne
une aéroportée. 95 divisions font face v i e n d r a i t é g a l e m e n t en r e n f o r t .
à la partie méridionale de la région
Nord et à la région Centre-Europe. Le 39. On estime gu'au total, plus de
Pacte de Varsovie dispose également la moitié des 104 divisions du Pacte
d'un potentiel amphibie considérable de Varsovie en place en Républigue
dans la mer de Barents et dans la démocratigue allemande, en Tchécoslo-
Baltique. vaguie, en Pologne et dans les régions
militaires septentrionales de l'URSS
38. Face au Pacte de Varsovie, les pourraient entamer des opérations
forces terrestres de l'OTAN en place guelgues jours après la mobilisation.
en Europe se composent de forces ar­ Dans le meilleur des cas, si l'on
mées fournies par la Belqique, le suppose gue la mobilisation et le
Canada, le Danemark, la République déploiement vers l'avant de la région
fédérale d'Allemagne, le Luxembourg, se feraient simultanément, les pays de
les Pays-Bas, la Norvège, le Royaume- l'OTAN pourraient compter sur 42 di­
Uni et les Etats-Unis. Compte tenu de visions, qui devraient tenir jusqu'à
c e l l e s qui sont s t a t i o n n é e s au l'arrivée par mer des forces améri­
Royaume-Uni, les forces terrestres de caines et canadiennes additionnelles.
l'OTAN en place dans cette réqion Pendant ce temps, les forces du Pacte
se composent de 39 divisions compor­ de Varsovie pourraient être rapidement
tant environ 7.700 chars et 4.550 portées à leur plein effectif de
pièces d'artillerie et mortiers, y 104 divisions, auxquelles s ' a j o u ­
compris les matériels préalablement terait une partie des 15 divisions de
mis en place. La plupart des forces réserve stratégique des trois régions
terrestres des régions Nord et Centre militaires centrales.
sont maintenues dans un état de pré­
paration élevé, mais leur dispositif
présente certaines faiblesses comme Forcss aérisnnss
par exemple un déploiement pied de
paix mal adapté aux nécessités opéra­ 40. Le P a c t e de V a r s o v i e a la
tionnelles et la vulnérabilité de s u p é r i o r i t é n u m é r i q u e en ce qui
certaines lignes d'approvisionnement, concerne l'aviation tactique à voilure
t r o p p r o c h e s de la f r o n t i è r e et fixe dans cette région. Dans le
parallèles à celle-ci. Bien que les tableau qui suit, les chiffres rela­
f o r m a t i o n s de l ' O T A N d é p e n d e n t tifs à l'OTAN comprennent les unités
t o u t e s , à des d e g r é s d i v e r s , de aériennes basées au Royaume-Uni et les
mesures de mobilisation et de redé­ appareils américains basés en Europe

-22-
DEFENSE DES R E G IO N S N O RD ET C ENTRE

P A CT E DE VARSOVIE
D I V ISIONS
C H A RS
P IE C ES D ' A R T I L L E R I E
MOR TIERS
OTAN
13 BRIGADES RE NF O RC EE S
100 CHARS
500 PI EC ES D ' A R T I L L E R I E
MORTIERS
P A C T E DE VARSOVIE
DIVISIONS
I CHARS
i PI EC ES D ' A R T I L L E R I E
FORCES AE R IE N N E S MORTIERS
DE L ’ OTAN
1340 CHASSEURS-BOMBARDIERS
445 IN T E R C E P T E U R S
-23-

200 A P P A R E I L S DE RECONNAIS
SA NCE

OTAN
35 DIVISIONS
7600 CHARS
PA C T E DE VARSOVIE
4050 PI EC ES D ' A R T I L L E R I E
95 DIVISIONS
MORTIERS
25500 CHARS
P A C T E DE V A R S O V I E
17500 P IE C ES D ' A R T I L L E R I E
CHASSEURS- BOMBARDI ERS
MORTIERS
IN T E R C E P T E U R S
A P P A R E I L S DE R E C O N N A I S ­
SANCE

FIGURE 6
en temps de paix. Si les unités de sol - et une défense sol-air excep­
chasseurs bombardiers d'attaque au sol tionnellement puissante. Les avions
existent en plus forte proportion dans de la région de défense aérienne de
les forces aériennes de l'OTAN, c'est Moscou sont exclus du tableau ci-
en partie pour faire face aux blindés dessous, en raison de leur éloignement
du Pacte de Varsovie qui ont la supé­ des régions Nord et Sud. Sont égale­
riorité en Centre-Europe. Le Pacte ment exclus environ 1.9 00 avions de
est cependant en mesure d'opposer à renfort basés aux Etats-Unis et au
celles-ci des forces d'interception Canada, qui se trouvent encore plus
- dont une bonne partie pourrait aussi loin de ces régions.
être utilisée pour des attaques au

REGIONS NORD ET CENTRE - FORCES AERIENNES EN PLACE

CHASSEURS
BOMBARDIERS INTERCEPTEURS APPAREILS DE
D'ATTAQUE RECONNAISSANCE
AU SOL

OTAN 1.340 A4 5 200

PACTE DE VARSOVIE 1.580 2.595 415

N.B.: De nombreux intercepteurs peuvent assurer des missions


d'attaque au sol.
Région Sud

Forcss terrestres

41. Le Pacte de Varsovie dispose sives seraient rendues difficiles par


de 10 divisions soviétiques et hon­ l 'étroitesse du secteur situé entre
groises, comportant plus de 2.300 les frontières et la mer Egée.
chars et environ 1.400 pièces d'artil­
lerie, qui pourraient être employées 43. Dix-neuf divisions soviétiques
contre le nord-est de l'Italie. Ces pourraient être engagées contre la
divisions, cantonnées en Hongrie, Turquie orientale ; elles sont équi­
pourraient recevoir le renfort de sept pées de 4.100 chars et de 4.000 pièces
a u t r e s d i v i s i o n s , qui s e r a i e n t d'arti l l e r i e environ. Ces forces
e nvoyées de la région mil i t a i r e de pourraient recevoir le renfort d'une
Kiev avec leurs 2.000 chars et 1.300 division aéroportée, aéromobile ou
pièces d'artillerie. Les forces du d'assaut aérien (voir plus haut) et
Pacte de Varsovie comprennent, en d'éléments amphibies. L'armée
plus, l'équivalent de 3 divisions de t e r r e t u r q u e d i s p o s e de h u i t
composées d'unités aéroportées, divisions dans le nord-est du pays.
aéromobiles et d'assaut aérien qui Q u a t r e a u t r e s d i v i s i o n s d a n s le
pourraient être utilisées n'importe où s u d - e s t de la T u r q u i e s e r v e n t à
dans la région. En outre, certains protéger les frontières nationales
moyens pourraient être mis en oeuvre très étendues dans cette région mais
en Méditerranée centrale. Les forces pourraient être disponibles pour la
terrestres de l'OTAN se composent de défense contre des forces du Pacte de
8 divisions italiennes comportant Varsovie.
1.250 chars et 1.550 pièces d'artil­
lerie et mortiers. Les forces ita­ 44. La Grèce et la Turquie d i s ­
liennes sont en général bien déployées posent ensemble de 3.900 chars et de
et des améliorations sont prévues pour 4.650 pièces d'artillerie, face à
faciliter leur renforcement. 11.100 chars et 9.300 pièces d'artil­
lerie adverses. La séparation géo­
42. Environ 33 divisions s o v i é ­ graphique des territoires de l'Italie,
tiques, roumaines et bulgares sont de la Grèce/Thrace orientale et de la
disponibles au nord de la Grèce et de Turquie orientale rendrait difficiles
la Thrace orientale. Un grand nombre le renforcement et le réapprovision­
de ces forces sont mécanisées et elles nement entre les différents théâtres
sont équipées, au total, de 6.900 particulièrement en cas d'attaque des
chars et de 5.300 pièces d'artillerie lignes de communication.
et mortiers. Elles sont en terrain
propice à l'emploi de blindés pour des
opérations offensives ; elles pour­ Forcss aériennes
raient être renforcées par des élé­
ments amphibies et par les divisions 45. Comme pour d'autres régions,
aéroportées/aéromobiles du Pacte de la souplesse d'utilisation des forces
Varsovie mentionnées plus haut. Les aériennes rend la comparaison diffi­
25 divisions grecques et turques que cile. L es f o r c e s en p l a c e d o n t
l'OTAN compte dans la région sont disposent le Pacte de Varsovie et
p r i n c ipalement des forces d ' i n f a n ­ l'OTAN sont approximativement les
terie. Leurs opérations dé f e n ­ suivantes :

- 25-
P

DEFENSE DE LA REGION SUD

P A C T E DE V A R SOV I E
17 D I V I SIONS P A C T E DE VA R S O V IE
FO RC E S A E R IE N N E S
O TA N 430 0 CHARS DU P A C T E D E VA RS O V IE 19 DIVIS IO N S

8 DIVIS ION S 12700 P IE C E S D A R T IL L E R IE 4100 CHARS


340 CHASSEURS. BOMBA RDI ERS
1250 CHARS M O R T I ERS 1775 IN T E R C E P T E U R S 4000 P IE C E S D 'A R T IL L E R IE

1550 P IE C E S D 'A R T IL L E R IE 185 A P P A R E IL S DE R ECONNAIS- _______M O R T IE R S


M O R T IE R S

P A C T E DE VA R S O V IE
33 DIVIS IO N S
-

6900 CHARS
26

5300 P IE C E S D 'A R T IL L E R IE
ÜilHiiiiiiiiÎiiji M O R TIER S
¡h::::î:h:«isn
-

O TA N

12 D IV I SIONS
1000 CH A RS
FO R C E S A E R IE N N E S
1800 P IE C E S D 'A R T IL L E R IE
DE L 'O T A N
M O R T IE R S
610 C H A SS E U R S -B O M B A R D IE R S
295 IN T E R C E P T E U R S O TA N
85 A P P A R E IL S DE R ECO N N A IS- 25 D IVISION S
SANCE 2V00 CHARS
2850 P IE C E S D 'A R T IL L E R IE
M O R T IE R S

FIGU R E 7
REGION SUD - FORCES AERIENNES EN PLACE

CHASSEURS
BOMBARDIERS INTERCEPTEURS APPAREILS DE
D'ATTAQUE RECONNAISSANCE
AU SOL

OTAN 610 295 85

PACTE DE VARSOVIE 340 1.775 185

N.B.: De nombreux intercepteurs peuvent assurer des missions


d'attaque au sol.

Le rayon d'action des avions modernes dre soviétique de la M é d i t e r r a n é e


du Pacte de Varsovie est tel que devraient faire face à l'opposition de
c e u x - c i s o n t en m e s u r e d ' o p é r e r l'aviation basée à terre et de l'avia­
n'importe où en Méditerranée et de tion navale adverses ; de même, les
menacer ainsi les lignes de communi­ opérations navales influeraient
cation maritimes vitales pour les pays fortement sur les opérations terres­
alliés du flanc Sud. La géographie de tres/aériennes dans les trois sous-
la M é d i t e r r a n é e met en é v i d e n c e régions. Des renforts aériens venant
l ' interaction entre les situations d'autres pays de l'Alliance pourraient
maritime, terrestre et aérienne. Les jouer ici un râle capital.
forces navales de l'OTAN et l'escà-

- 27-
DISSU A SIO N NUCLEAIRE - L'EQUATION

46. Dans le cadre de la stratégie comme ayant une capacité interconti­


de l'OTAN, les forces nucléaires nentale. Dans les autres catégories,
trouvent leur place aux côtés des les comparaisons sont plus largement
f o r c e s c o n v e n t i o n n e l l e s a f i n de i n f l u e n c é e s par l es d i f f é r e n c e s
maintenir la paix par la dissuasion. q u alitatives et q uantitatives qui
Or, pour que cette dissuasion conserve existent entre les forces considérées
toute sa valeur, les forces nucléaires et qui interdisent souvent toute
de l'OTAN doivent être considérées comparaison directe des divers sys­
c o m m e c r é d i b l e s par le P a c t e de tèmes en cause. Dans les sections qui
Varsovie. Elles doivent constituer un suivent sont indiqués les nombres
moyen de riposte efficace et être d'avions, de lanceurs de missiles et
perçues comme tel, afin qu'il appa­ de t u b e s d ' a r t i l l e r i e de c h a q u e
raisse clairement qu'en cas d'attaque catégorie ; plusieurs de ces systèmes
contre les pays de l'OTAN, l'aqresseur opérationnels sont capables de tirer,
subirait des pertes sans commune après recharge, des missiles et des
mesure avec les avantages escomptés. ogives supplémentaires, et les avions
sont en mesure d'accomplir plus d'une
47. Le rôle des armes nucléaires mission.
est essentiellement dissuasif et le
rapport des forces dans ce domaine ne Forces n ucléaires stratégiques
s'obtient pas en faisant le bilan des
armes une à une. Il n'est donc pas 49. Les forces nucléaires straté­
nécessaire qu'une parité directe soit giques comportent trois composantes :
établie pour chacun des systèmes en les missiles balistiques interconti­
cause. On ne peut pas prendre en nentaux (ICBM), les missiles balisti­
considération chaque système d'armes ques à lanceur sous-marin (SLBM) et
nucléaires séparément et ignorer les les bombardiers. Ces composantes
autres systèmes nucléaires ou les diffèrent l'une de l'autre par leur
forces conventionnelles. Mais pour état de préparation, leur capacité de
éviter toute erreur de calcul d'un survie, leur souplesse d'emploi, leur
adversaire potentiel et assurer le précision et leur capacité de pénétra­
maintien de la stabilité et de la tion des défenses ennemies. Elles sont
paix, il doit exister un rapport complémentaires et il ne faut donc pas
équilibré entre les potentiels globaux les considérer séparément.
des forces nucléaires de l'OTAN et du
Pacte de Varsovie afin que la crédi­
bilité de la dissuasion de l'OTAN ne 50. Les forces nucléaires straté-
soit pas mise en question. qiques de l'OTAN sont fournies princi­
palement par les Etats-Unis mais
comprennent aussi des SLBM déployés
Note sur la c o mparaison des par le Royaume-Uni. En ce qui concerne
forces nucléaires le Pacte de Varsovie, l'Union sovié­
tique dispose de forces nucléaires
48. Dans les sections qui suivent stratégiques de types similaires dont
(forces nucléaires stratégiques, e l l e a c e s d ix d e r n i è r e s a n n é e s
forces nucléaires à portée intermé­ accru la qualité beaucoup plus que ne
diaire et à courte portée et forces l'a fait l'OTAN ; elle a aussi nette­
nucléaires maritimes) nous nous sommes ment accru l'importance numérique de
bornés à évaluer des systèmes à peu ces forces. La figure 8 , qui repré­
près comparables et, lorsque c'était sente, sous ses principaux aspects,
possible, à dégager des tendances l'évolution comparée des systèmes de
clairement apparentes. D a n s la missiles stratégiques des deux camps,
catégorie stratégique, la comparaison permet de se rendre compte du rythme
porte sur les systèmes considérés que l'URSS a récemment imprimé à

-28-
son programme de modernisation. En dispose pas des mêmes moyens contre
vue de préserver la stabilité, les les silos d'ICBM soviétiques en raison
Etats-Unis et le Royaume-Uni ont lancé du nombre relativement limité d'ogives
des programmes visant à maintenir très précises dont ses propres ICBM
cette composante essentielle de la sont dotés, ainsi que du degré de
dissuasion globale de l'OTAN à un protection des silos soviétiques.
niveau adéquat. Si l'on considère les forces straté­
giques de l'OTAN dans leur ensemble,
il y a lieu d'envisager cette diffé­
51. L'Union soviétique a dépassé rence de vulnérabilité entre les silos
l'OTAN, à la fin des années 60, quant d'ICBM des deux camps en tenant compte
à la puissance totale de destruction de la plus grande capacité de survie
(mesurée habituellement en mégatonnes) des sous-marins et des bombardiers.
de ses systèmes stratégigues et, en Les sous-marins stratégiques de l'OTAN
1973, en ce qui concerne le nombre de sont pratiquement invulnérables en
vecteurs pour armes nucléaires stra­ mer. D'autre part, les bombardiers
tégiques (voir figure 9). stratégiques disposent d'une capacité
En revanche, l'OTAN possède aujour­ de survie assez élevée en cas d'atta­
d'hui un plus grand nombre d'ogives que surprise s'ils sont maintenus à un
stratégiques, mais cet avantage dimi­ haut niveau de préparation ; ils
nue (comme le montre la figure 1 0 ) à devraient néanmoins encore affronter
mesure que les Soviétiques déploient les puissantes défenses aériennes du
leurs ogives multiples (véhicule de Pacte de Varsovie. Considérées dans
rentrée susceptible d'être dirigé sur leur totalité, la capacité de survie
des objectifs multiples indépendants : globale des forces nucléaires straté­
MIRV). giques de l'OTAN et leurs c a r a c t é ­
ristiques complémentaires garantissent
à 1 'Alliance la possibilité de brandir
52. Actuellement, la part des ICBM la menace de représailles et donc
dans l'équivalent charge utile éjecta- d'assurer la dissuasion.
b l e ( m e s u r e a p p r o x i m a t i v e de la
capacité de lancement d'ogives de fort
tonnage) est nettement plus importante Forcss nucléaires à portée interm édiairs
pour l'URSS gue pour l'OTAN, soit et à courte portée (3)
guelgue 62 % contre 31 %. La propor­
tion des ICBM dans le nombre total de 53. A côté des forces nucléaires
mégatonnes est nettement plus impor­ stratégiques, l'OTAN et le Pacte de
tante pour l'URSS gue pour l'OTAN. En Varsovie possèdent tous deux une série
outre, la modernisation continue d'autres systèmes d'armes nucléaires,
des ICBM soviétigues est particuliè­ qui n'ont pas une portée interconti­
rement préoccupante car les nouvelles nentale. Il s'agit des forces n u ­
ogives (surtout celles des SS-18 et cléaires à portée intermédiaire (INF)
des SS-19) ont une dimension et une et des forces nucléaires à courte
précision suffisantes pour détruire portée (SNF). Les systèmes INF et
les installations de lancement d'ICBM SNF se composent de missiles basés à
(silos) situés aux Etats-Unis. La terre, de pièces d'artillerie et
figure 11 montre que l'Union sovié­ d 'a v i o n s . Il e x i s t e de g r a n d e s
tique a déployé un nombre d ' o g i ­ différences entre les forces de l'OTAN
ves pour ICBM suffisant pour détruire et celles du Pacte de Varsovie. Dans
la p l u p a r t des s i l o s d ' I C B M aux l'ensemble, le Pacte de Varsovie
E t a t s - U n i s , a l o r s que l ' O T A N ne d i s p o s e d ' u n net a v a n t a g e n u m é -

(3)Cette terminologie correspond à celle gui est utilisée dans les négociations
sur le contrôle des armements qui se déroulent actuellement entre les
Etats-Unis et l'Union soviétique ; ces forces étaient dénommées auparavant
"forces nucléaires de théâtre".

-29-
FORCES DE MISSILES S T RATEGIQUES

OTAN Titan I I Minuieman II Minutcman I I I Trident


(EU + RU) ICBM ICBM
Polaris
1 CBM
Poseidon
SLBM
SLBM (U K ) SLBM

Polaris SSBN ( 1 ) Tridenl (O hioC lass) SSBN '

URSS S S -ll
IC B M
SS-N-6 SS-13
SLBM IC B M
SS-1 8
IC B M
SS-17
IC B M
SS-N-18
SLBM
S S -N -1 7
SLBM
S S -N X -2 0
SLBM **
- 30-

SLBM A IC B M

A
A
A

Yankee SSBN Delta 1 SSBN Delta II SSB N Delta III SSB N Typhoon SSB N *
P é riode d e m is e en service 1960 1970 1980

Essais en m e r en cours LE G E N D E :
** Essais en vol en cours
IC B M = M is s ile b alistiq ue inte rco ntine ntal
(1) Trent e -e t-un sous-marins P olaris des Etats-Un i s ont été modif i és pour leur SLBM M is s ile b a listiq u e à lan ceu r s o u s -m a r in
permett r e d e po r ter des missi l es Poséidon; pa r mi ces sous-marlns 11 y en a SSBN S ou s-m a r in lan ceu r de m is s ile s nu cléa ires balistiq u e s
douze qui sont en train d'êt r e modifiés pour leu r p e rmettre de porter des
missiles Trident I ( C - H ),

FI GURE 8
N O M B R E T O T A L D E M I S S I L E S E T B O M B A R D I E R S S T R A T E G IQ U E S

A. N O M BRE DE V E C T E U R S PO UR ARMES B= T O T A L DE S V E C T E U R S P O U R A R M E S N U C L E A I R E S
N U C L E A IR E S S T R A T E G IQ U E S S T R A T E G IQ U E S , P A R T Y P E S
B O M B A R D IE R S
ET
MISSILES

(a ) L e s c h i f f r e s r e l a t i f s à l ' U R S S c o m p r e n n e n t l e s m i s s i l e s s t r a t é g i q u e s s o v i é t i q u e s e t l e s b o m b a r d ie r s B E A R , B IS O N e t B A C K F I R E ; i l a é té te n u c o m p te
du B A C K F I R E p a r c e q u ' i l e s t p a r n a t u r e c a p a b l e d ' e f f e c t u e r d e s m i s s i o n s i n t e r c o n t i n e n t a l e s mêm e s i dans se s r ô l e s d ' a t t a q u e m a r i t i m e e t t e r r e s t r e ,
i l f a i t p e s e r u ne g ra v e m e n a c e s u r la z o n e e u ro p é e n n e de l ' O T A N .

(b) L e s c h i f f r e s r e l a t i f s à l ' O T A N c o m p r e n n e n t le s m i s s i l e s s t r a t é g i q u e s des E t a t s - U n i s , le s 6 4 S L B M s t r a t é g i q u e s b r i t a n n i q u e s P O L A R I S , a i n s i que le s


6 -5 2 e t F B - 7 77 des E t a t s - U n i s . L e F B - 1 1 1 b a s é a u x E t a t s - U n i s e s t p r i s en c o m p t e p a r c e q u ' i l a une m i s s i o n s t r a t é g i q u e .

F GURE 9
I
I

O G I V E S S T R A T E G I Q U ES

A. N O M B R E D 'O G IV E S POUR 1971-1981 B. T O T A U X D ' O G IV E S A C T U E L S

1981 F OR CES S T R A T E G I Q U E S
DE l ’ O T A N E T DE L'U R SS

• T o t a l des fo rc e s d ’ a c t iv e
O G IVES

• Y com pris F B - 1 11

I • Y com p ris fo rc e s de l' a é r o n a v a le


I C. E Q U IV A L E N T C H A R G E U T IL E E J E C T A B L E
e t de l ' a v i a t i o n à long rayon d 'a c t io n
(B A C K F IR E )

Bom bardiers

OTAN

a - Si tous l es m i s s i l e s s o v i é t i q u e s é t a i e n t M I R V é s dans la l i m i t e de l eurs c a p a c i t é aux essa i s,


le nombre t o t a l des o g i v e s s o v i é t i q u e s s e r a i t de l ' or dr e de 8.500.

FIGURE 10
V U L N E R A B I L I T E D E S I CBM B A S E S A T E R R E

A. V U L N E R A B I L I T E DE L A F O R C E D 'IC B M DE L 'O T A N B. V U L N E R A B I L I T E D E L A F O R C E D ' I C B M D E L'U R S S

5000

4OOO

Seuil de v u ln é ra b ilité Nombrc d. og ive s né c e s .


« t.
O G IV E S

3OOO * "r de la force d ' I C B M ------------ sajres pour yis e r chaque


**«» ***»,
.................................... ................................... s i |0 d 'IC B M de l'URSS
av ec 2 ogives
CjJ
OJ
I
2OOO
i O g iv es Minuteman
de l ' O T A N

1OOO
\
Nombre de silos

d ' I C B M de l'U RSS

ANNEE

76 77 78 79 80 81

P o u r o b te n ir une fo r te p r o b a b ilit é de d e s tr u c tio n d 'u n s ilo d 'IC B M re n fo rc é , i l fa u t de ux o g iv e s de grande p u is s a n c e e t de h a u te p r é c is io n .


S e u l le M in u te m a n I I I des E ta ts - U n is e t le s IC B M SS-18 e t 19 de l'U R S S p o rte n t des o g iv e s a y a n t la p u is s a n c e e t la p r é c is io n n é c e s s a ire s .
Comm e on le v o it i c i , le s E ta ts - U n is p o s s è d e n t a c tu e lle m e n t e n v iro n 1.650 o g iv e s s u r M in u te m a n I I I , a lo rs que l'U R S S a d é p lo y é p lu s de 4 .8 0 0 o g iv e s
s u r SS-18 e t 19 p re n a n t p o u r h y p o th è s e la c a p a c ité m a x im a le aux e s s a is .

FIGURE 11
rique. Cet avantage présente une Avec les 300 ogives des missiles SS-4
importance particulière dans le cas et SS-5 restants, on arrive ainsi à un
des missiles à lanceur terrestre, car total d'environ 1.200 ogives. Les
ceux-ci ont une meilleure capacité de déploiements de lanceurs de SS-20 se
pénétration que les avions, qui se font au r y t h m e g é n é r a l d ' u n par
trouvent être en proportion plus semaine. Or, l'OTAN ne commencera pas
élevée au sein des INF de l'OTAN. ses déploi e m e n t s avant fin 83 et
ceux-ci n'entraîneront pas d'augmen­
t a t i o n du n o m b r e t o t a l d ' o g i v e s
Forces nucléairss à portés interm édiaire nucléaires dans la zone européenne de
l'OTAN.
M issi l ss IN F à lo n gue portée
56. Les m i s s i l e s SS-20 sont
54. Le Pacte de Varsovie a déployé déployés à la fois dans la partie
en Union soviétique une force impor­ européenne et dans la partie orientale
tante de missiles SS-20, 5S-4 et SS-5 de l'URSS. Il importe de signaler que
à lanceur terrestre. En dépit de la plupart des systèmes déployés à
l'accroissement substantiel du poten­ l'est de l'Oural (c'est-à-dire hors
tiel soviétique, l'OTAN ne dispose d'Europe) peuvent atteindre de larges
a c t u e l l e m e n t d ' a u c u n m i s s i l e de portions du t erritoire européen de
cette catégorie comme le montre la l'OTAN (voir figure 14). De plus, les
figure 1 2 . missiles SS-20 sont facilement trans­
L'accroissement du potentiel des portables et pourraient être trans­
forces du Pacte de Varsovie à la suite férés vers l'ouest en peu de temps.
du déploiement du missile mobile 5S-20 C'est en Europe que l'OTAN prévoit de
- opérationnel depuis 1977 - est un déployer ses missiles INF à longue
motif de préoccupation particulier portée. La figure 15 montre que le
qui, avec d'autres raisons, a amené Pershing II pourrait atteindre des
l'OTAN à prendre, le 12 décembre 1979, o b jectifs situés dans les régions
la double décision de mettre en place militaires les plus occidentales de
d e s m i s s i l e s P E R S H I N G II et des l'URSS, mais ni Moscou ni la zone
m i s s i l e s de c r o i s i è r e à l a n c e u r s'étendant au-delà de la c a p itale
terrestre (GLCM) et de rechercher en soviétique. Le GLCM a une portée
même temps l'ouverture de négociations plus longue que le Pershing II, mais
américano-soviétiques sur un contrôle il ne peut a t t e i n d r e d e s c i b l e s
des armements englobant ces systèmes. situées dans la région de l'Oural ou
plus à l'Est. En outre, ces systèmes
ne représentent pas une menace pour
55. La figure 13 représente le les forces ICBM soviétiques, car la
nombre total d'ogives de missiles à plupart des silos sont c o n s i d é r a ­
lanceur terrestre de cette catégorie. blement renforcés ou se trouvent hors
Ces dernières années, le nombre de d 'atteinte des systèmes de l'OTAN
lanceurs de missiles soviétiques est (voir figure 16) ; par ailleurs, le
resté à peu près le mime (un certain nombre limité des missiles qu'il est
nombre de SS-4 et de SS-5 ayant été p r é v u de d é p l o y e r et, en ce qui
retirés pendant que des SS-20 étaient concerne les missiles de croisière, la
déployés), mais le nombre des ogives longueur du vol (plusieurs heures)
sur lanceurs s'est considérablement excluent leur utilisation pour de
accru dans le même temps (chaque SS-20 telles missions.
a trois ogives pouvant être dirigées
indépendamment l'une de l'autre sur
leurs objectifs). Le nombre d'ogives M issiles I NF à courts portée
SS-20 a doublé depuis décembre 79
(date à laquelle l'OTAN a décidé, 57. Les systèmes de missiles INF à
dans le cadre de sa double décision, courte portée du Pacte de Varsovie
de déployer 572 Pershing II et GLCM) tels que les SS-12/22 et le SCUD
et est actuellement d'environ 900. soviétiques pourraient, surtout s'ils

- 34-
sont déployés à l'avant, attaquer de compte approximativement 400 avions
nombreux objectifs couverts par les BADGER et BLINDER et l'aéronavale est
SS-20, SS-4 et SS-5. Le Pacte de Var­ dotée de 250 autres appareils de ces
sovie a déployé environ 650 SS-12/22 types, soit 650 avions. Sur ce total,
et SCUD contre 180 missiles Pershing 500 appareils environ sont utilisés
1a pour l'OTAN, qui en ramènerait le comme bombardiers, une centaine sont
nombre à 72 lors du déploiement des dans l'aviation à long rayon d'action
Pershing II. En outre, l'Union sovié­ et une cinquantaine, appartenant à
tique a développé le missile SS-23, l'aéronavale, servent à l'instruction
qui a une plus longue portée que le et peuvent effectuer des missions de
SCUD dont il est l'un des successeurs. combat. Les Etats-Unis et l'Union
Le Pacte de Varsovie possède donc un s oviétique ont également basé des
avantage numérique important dans avions de ces types hors d'Europe
t o u t e la g a m m e des s y s t è m e s de (respectivement aux Etats-Unis mêmes
missiles INF. et en E x t r ême-Orient soviétique).

A vions INF 60. Les avions de combat de la


plupart des types qu'on trouve aussi
58. Le rayon d'action des avions bien dans les forces de l'OTAN que
varie considérablement selon les dans celles du Pacte de Varsovie sont
conditions de vol et la charge trans­ techniquement capables de remplir des
portée. Normalement, la plupart des missions nucléaires, mais ils ne
avions INF n'embarquent qu'une seule pourraient pas tous, pour diverses
ogive, mais certains types d ' a p p a ­ raisons, être affectés à de telles
reils, particulièrement ceux qui ont missions. Une part importante de ces
un long rayon d'action, peuvent en avions recevrait des missions conven­
emporter deux ou trois. Leur couver­ tionnelles et tous les pilotes n'ont
ture d'objectifs dépend également de pas été entrainés aux opérations
la position géographique des bases nucléaires. C o m p t e t e n u de c e s
possédant les équipements appropriés. facteurs, on estime que le Pacte de
Les comparaisons qui figurent dans la Varsovie pourrait employer jusqu'à
p résente section se rapportent aux 2 . 5 O O a v i o n s INF d a n s un r ô l e
avions basés à terre** dans les pays nucléaire. Pour l'OTAN, le chiffre
européens de l'OTAN et, pour le Pacte correspondant est de l'ordre de 800
de Varsovie, dans la zone faisant face (voir f i g u r e 18). Le P a c t e de
à ces pays. Le bombardier BACKFIRE a Varsovie a donc un avantage très
été pris en compte dans la section s e n s i b l e sur l ' O T A N en ce qui
stratégique parce qu'il est par nature concerne le nombre d'avions d i s p o ­
c a p able d'effectuer des missions nibles pour des missions nucléaires.
intercontinentales même si dans ses
rôles d'attaque maritime et t e r ­
restre, il fait peser une grande Forces nuclésires à courte portée
menace sur la zone européenne de
l'OTAN. 61. Les forces nucléaires à courte
portée (SNF) se composent de pièces
59. En comparant les avions INF à d'artillerie et de missiles dont la
long rayon d'action équipant les portée maximale est beaucoup plus
unités opérationnelles, on constate réduite que celle des missiles INF.
que le Pacte de Varsovie possède un La plupart des SNF des deux camps
avantage numérique considérable. peuvent être utilisées indifféremment
L'OTAN dispose d'environ 200 avions avec des armes conven t i o n n e l l e s ou
F-111 et VULCAN ; l'aviation à long avec des armes nucléaires. La fi­
rayon d'action du Pacte de Varsovie gure 19 présente une évaluation des

(**) Pour les avions embarqués, voir le paragraphe 62, relatif aux forces
nucléaires maritimes.

-35-
systèmes SNF de l'OTAN et du Pacte de d'opér a t i o n s navales. Les moyens
V a r s o v i e p o u v a n t a v o i r un r ô l e n u c l é a i r e s des forces navales sont
nucléaire. destinés à la défense antiaérienne, à
L'OTAN jouit d'un avantage numérique la lutte contre les bâtiments de
global pour les systèmes de ce type. surface et à la lutte a n t i - s o u s ­
Le Pacte de Varsovie possède toutefois marine ; ils ont pour rôle d'aider
plus de missiles à courte portée basés ces forces à accomplir leur mission
à terre, avec quelque 650 FR0G/SS-21 générale, telle qu'elle est décrite
contre une centaine de LANCE et HONEST dans les p a r agraphes 24 à 36. Du
JOHN pour l'OTAN ; la supériorité du côté de l'OTAN, ces moyens compren­
Pacte de Varsovie en ce qui concerne nent le missile surface-air TERRIER,
la portée et, par conséquent, la les missiles anti-sous-marins ASROC et
couverture d'objectifs et les possi­ S U B R O C , et d e s b o m b e s à v e c t e u r
bilités de survie des missiles basés aérien. Le Pacte de Varsovie dispose
à terre, compense très largement de bombes à vecteur aérien et de
l ' a v a n t a g e n u m é r i q u e de l ' O T A N . missiles de croisière antinavires de
surface SS-N-3, SS-N-7, SS-N-9 et
SS-N-12. On compte aussi, du côté
Forcss nucléai r ss maritimes de l'OTAN, des des avions A - 6 et A-7
embarqués sur porte-avions américains
qui sont capables d'utiliser des armes
62. Les s y s t è m e s s t r a t é g i q u e s n u c l é a i r e s c o n t r e d e s o b j e c t i f s
maritimes des deux camps sont étudiés terrestres ; ce n'est pas là toutefois
aux paragraphes 49 à 52 et les avions la mission p rincipale de ces a pp a ­
INF basés à terre, dont la mission reils, dont une partie seulement se
principale est maritime, sont m e n ­ trouve, à tout moment, à portée
tionnés aux paragraphes 59 et 60. d'objectifs terrestres. En outre, du
Néanmoins, l'OTAN et le Pacte de côté du Pacte de Varsovie, l'Union
Varsovie disposent tous deux d'autres soviétique possède un petit nombre de
systèmes nucléaires maritimes qui font missiles balistiques non stratégiques
p a r t i e i n t é g r a n t e du d i s p o s i t i f SS-N-5 à bord de sous-marins.

-36-
MISSILES INF A LONGUE POR TEE

ACTUELLEMENT DEPLOYES

OTAN
Aucun

PACT E DE
VARSOVIE SS-4 SS-5 SS-20
(T ous les m is si le s

A
so n t in st al lé s en
U R S S et co n fi és
aux fo rc es
so v ié t iq u es )

Ogives nucléaires 1 1 3 MIRV


Portée (km) 2.000 4.100 4.400-5.000
Lanceur Fixe Fixe Mobile
Nombre total de
systèmes déployés 275 25 300
Année de mise Fin des Début des
en service années 50 années 60 1977
* Sans les missiles de recharge

F I G U R E 12

-37-
OGIV ES DE MISSILES INF A L O N G U E P O R TEE
(DEPLOIEMENTS GLOBAUX)

ÎOOO
O g iv e s sur la n c e u r s du P a c t e de V a r s o v i e

800
O g i v e s su r l a n c e u r s
D é b u t des d é p lo ie m e n t s
p ré v u e s par l ' O T A N
s o v i é t i q u e s de SS-20

60 0
à t r o i s o g iv e s

\
-38-

L a n c e u r s du P a c t e de V a r s o v i e

400

200

71 73 75 77 79 81 83

I n c l u s le s 55 -4 , 55-5 e t 5 5 -2 0 o p é r a t io n n e ls . ANNEE L e 12 d é c e m b re 1979, l ' O T A N a d é c id é de d é p lo y e r 572 m i s s i l e s


L ' O T A N n ' a p ro c é d é à aucun d é p l o i e m e n t p e n d a n t c e t t e p é rio d e . (1 0 8 P e r s h i n g I I e t 4 64 G L C M ) à p a r t i r de f in 1983; s e u l un a c c o r d
E x c l u s le s m i s s i l e s de r e c h a r g e e t le s o g iv e s s u p p lé m e n t a ir e s . concret et e f f i c a c e de c o n t r ô l e des arm e m en ts p e u t v e n i r m o d i f i e r
la m is e en œ u v r e de c e t t e d é c i s i o n ; ce s d é p lo ie m e n t s n ' a u r o n t pas
l i e u s i le s S o v ié t iq u e s p ro c è d e n t au d é m a n t è le m e n t de tous le u rs
m i s s i l e s 5 5 -2 0 et au r e t r a i t de tous le u r s m i s s i l e s SS-4 e t 55-5.
FIGURE 13
C O U V E R T U R E DE L ' E U R O P E A PARTIR DE B ASE S D E S S - 2 0 SI TU EE S A L'EST DE L 'O U RA L

¡Gro e n la n d

Mongolie
Mer N o rvé g ie n n e

Is la n d e
U n io n S o v ié t iq u e
O CE A N

A T L A N T IQ U E \ _ / r >
■MRP \ f * l f ' *
> ’W ,* tN orvege> ( F in la n d e .
C h in e
i
M oscou
€ . — / Royaum e- r* f
I
> „ un. —»

% Pologne 1
\ . Lux .
RjM^BTcliecos.
\ ® V France N epal
’ \ f iS lt a k / < S u is s ê S 3 f û tr .
R ou m an ie
Caspien n e
Portugal r T Ë S P Â G N Ë
Afghanistan
P ak istan

T U R Q U IE

T u n is ie
M er M é d iterran é e
Kow eit
A lg é rie [Jordanie Bahrain
M auritanie

Egypte A r a b ie S a o u d ite

F I G U R E 14
C O U V E R T U R E D'OBJECTI FS DES P E R S H I N G II ET DES G L C M DE L 'O TAN

GLCM
M e r N o rv é g ie n n e

¿ I s la n d e . EUROPE
P ershing II
OCEAN

A T L A N T IQ U E

'Norvège
Chi n e
-

M oscou
40-

Danem ark

P a y s -B a s -'A

lá y * ¿¿ D ¿ Poloene
|R .F .A .\ ,T c h é c o s .„
FRA N CE Nepal

H ongrie
R ou m an ie M er ’• Ç y
C a s p ie n n e
Portugal y espagn E
jA fg h a n is ta n i.
P ak istan Inde
T U R Q U IE

T u n is ie
Mer M é d ite rra n é e
Kow eit
"Jordanie
M auritanie, B ahrain

Mer A rabe
E g y p te A ra b ie S a o u d it e

F I G U R E 15
C O M P A R A I S O N E N T R E L ES Z O N E S D E C O U V E R T U R E D ' O B J E C T I F S
D U S S - 2 0 E T D E S P E R S H I N G II ET G L C M

GLCM

Pershing II

M o scou a

E m p la ce m e n t de S S - 2 0

E m p la ce m e n t d'IC B M

F IG U R E 16

-41 -
PA CTE DE V A R S O V I E
OTAN -------------------------------------------------------------1
-4 2 -

ANNEE DE
M I SE EN SERVICE 1955 1967 1954 1962

F I G U RE 17
N O M B R E D ' A V I O N S I N F B A S E S A T E R R E E N 1 9 8 1 (a)
( D IS P O N IB L E S PO U R DES M IS S IO N S N U C L E A IR E S )

30 00 Nombre
d 'a v io n s
A v io n s de F - l l l , VU L C A N , F-4
¡usqu a
l ’O TAN F.104, JAGUAR, BUCCANEER
2500
_ A v io n s du BADGER, B L IN D E R , FISH BED ,
2500
Pacte de F IT T E R , FLOGGER,
V a rs o v ie (b) F E N C E R , BREWER

2000

1500
-4 3 -

1000
800

500

O TA N Pacte de V a rs o v ie

(a) Y c o m p r is le s a p p a r e i l s de l ' a é r o n a v a l e b a sé s à terre.

(b) L e b o m b a r d ie r B A C K F I R E a é té p r i s en co m p te d a n s la s e c t i o n s t r a t é g i q u e p a r c e q u ' i l e s t p a r n a t u r e c a p a b l e d ' e f f e c t u e r des


m i s s i o n s i n t e r c o n t i n e n t a l e s même s i d a n s se s r ô l e s d ' a t t a q u e m a r it im e e t t e r r e s t r e i l f a i t p e s e r une g ra v e m en a c e s u r la zo n e
e u ro p é e n n e de l ' O T A N .

FIGURE 18
N O M B R E D E S Y S T E M E S N U C L E A I R E S A C O U RTE P O R T E E A LA F IN D E 1 9 8 1 (a)
1250

M is s ile s : L A N C E , H O N E S T JOHN
O T AN
15 5 mm, 203 mm
Î$1ÔÔ$
Artillerie

P a cte de M is s ile s :
FR O G /S S -21
1OOO V a r so v ie Ar t i l l e r i e 20 3 mm, 240 mm

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250

30

OTAN P a cte de V a r s o v ie

(a ) P o u r l'O T A N , le s d o n n é e s c o n c e rn e n t le s fo r c e s d é p lo y é e s d a n s le s p a y s a l l i é s e u ro p é e n s
e t p o u r le P a c te de V a rs o v ie , le s fo rc e s d é p lo y é e s fa c e à c e s p a y s .

FIGURE 19
CO M PARAISONS ENTRE LE POTENTIEL ECO NO M IQUE DE L'OTAN
ET CELUI DU PACTE DE VARSOVIE (1979)

63. La comparaison des capacités tenu de l'ampleur des efforts de


militaires serait incomplète si l'on l'Union soviétique et des augmenta­
ne tenait pas compte aussi des fac­ tions et a m é l i o rations observées
teurs économiques. La puissance dans pratiguement tous les secteurs de
économique est le fondement même de la son potentiel militaire, aucun expert
puissance militaire. Toutefois, la ou organisme indépendant n'accepte ces
puissance économique ne se traduit chiffres.
pas automatiquement en puissance
militaire. La part du potentiel
économique qui est effectivement 65. D ' a p r è s la d é f i n i t i o n des
utilisée pour des besoins militaires dépenses de défense convenue entre
et la façon dont est faite cette pays alliés, les experts de l'OTAN
utilisation donnent une idée de la estiment gu'en prix courants, les
priorité accordée à la défense par dépenses milita i r e s effectives de
rapport aux autres secteurs entre l'URSS sont à peu près cing fois
lesquels doivent être partagées supérieures aux chiffres publiés et
les ressources économigues. La mesure gu'en 1980, elles avaient été portées
globale la plus communément utilisée à 12-14 % environ du PNB. Jusgu'ici,
est le produit national brut (PNB) qui les experts de l'OTAN n'ont pas fait
r e p r é s e n t e p o u r l ' e s s e n t i e l la d 'estimations aussi détaillées des
production économique totale de biens dépenses militaires réelles des autres
et de services enregistrée par un pays pays du Pacte de Varsovie. Mais, des
au cours d'une année déterminée. La études préliminaires tendent à indi-
part de PNB consacrée au secteur guer gu'une part appréciable des
militaire par les pays de l'OTAN et du dépenses militaires ne figure pas dans
Pacte de Varsovie est un indicateur les budgets de la défense publiés par
clé des priorités nationales. les pays du Pacte autres que l'URSS.
Selon une analyse u n i v e r s i t a i r e
64. Dans les pays de l'OTAN, les indépendante (4), les dépenses mili­
gouvernements doivent justifier leurs taires globales du Pacte de Varsovie
dépenses devant les Parlements et les se s o n t m a i n t e n u e s à 11 % e n v i ­
budgets de la défense sont soumis, en ron du PNB cumulé des pays membres
détail, à un débat et à un examen depuis 1973. Les pays de l'OTAN pris
critigue auxquels participe l'ensemble d a n s leur e n s e m b l e ont, de l e u r
de l'opinion. Les pays du Pacte de côté, consacré moins de 5 % de leur
Varsovie ne divulguent généralement PNB à la défense.
qu'un seul chiffre sous la rubrique
"défense" de leur budget. Ces chiffres 6 6 . Bien que, d'après les chiffres
sont fortement sujets à caution, officiellement annoncés, le budget de
p a r t i c u l i è r e m e n t d a n s le cas de la défense de l'Union soviétique ait
l ' U R S S , dont les d é p e n s e s m i l i ­ diminué pendant la dernière décennie,
taires représentent la majeure partie on estime que ses dépenses militaires
de c e l l e s du P a c t e de V a r s o v i e . ont en fait eu tendance à augmenter de
L'Union soviétique situe son budget de façon assez régulière à un rythme
la défense juste au-dessus de 17 annuel moyen de 4 % en valeur réelle
milliards de roubles et parle d'une au cours de la même période, soit deux
légère diminution depuis 1972. Compte fois plus que pour les pays de l'OTAN.

(4) Analyse publiée par Thad Alton et al dans "East European Economic Assessment
Part 2", dossier soumis à la Commission économique interparlementaire,
Congrès des Etats-Unis, 10 juillet 1981, paragraphes 409-433.

-45-
Pour différentes raisons - manque de plus en plus aiguës, l'adhésion
d 'informations sûres concernant le constante des Alliés à la directive
montant exact des dépenses de défense fixant à 3 % les augmentations réelles
des pays du Pacte de Varsovie autres des dépenses de défense a été réaffir­
que l'URSS, larges différences exis­ mée. Les pays du Pacte de Varsovie ne
tant entre les systèmes de fixation publient pas leurs plans de dépenses
des prix, absence de taux de change militaires à long terme. Toutefois,
utilisables entre les monnaies des d'après des études de l'OTAN s'appu­
pays du Pacte et celles des pays yant sur une analyse détaillée des
occidentaux - on ne dispose d'aucune programmes militaires soviétiques, on
comparaison significative entre les peut tenir pour probable que les
dépenses de défense totales de l'OTAN dépenses militaires de l'URSS augmen­
et du Pacte de Varsovie exprimées dans teront à un rythme égal ou supérieur à
une monnaie commune, dollar ou rouble. 4 % par an en valeur réelle jusqu'au
milieu des années 80 au moins. En
outre, les dirigeants soviétiques ont
67. Pour les tendances futures, il souligné à maintes reprises qu'ils
c onvient de noter qu'en dépit des consacreraient à la défense toutes les
contraintes économiques et financières ressources qu'il faudrait.

PRODUCTION ET TECHNOLOGIE M ILITA IR ES

Prod u ction des matériels répondant aux besoins de


l'OTAN. Il est possible à ces indus­
6 8 . Les capacités de production ne tries d'armements de faire largement
sont pas faciles à comparer, car il appel aux technologies de pointe du
existe peu d'éléments similaires se secteur civil pour améliorer leur
prêtant à une telle comparaison. produit. La souveraineté des pays
L'Union soviétique domine la produc­ membres entraînant une fragmentation
tion des armements au sein du Pacte de relative des moyens de production à
Varsovie et dispose d'un complexe l'intérieur de l'OTAN, la standardi­
militaro-industriel qui est de loin le sation y est plus difficile à r é a ­
plus important du monde, par ses liser. Les séries de fabrication
dimensions comme par le nombre de ses étant en conséquence plus courtes, les
installations. La production sovié­ coûts unitaires sont plus élevés.
tique l'emportant donc largement sur
c e l l e des a u t r e s p a y s du P a c t e 70. L'Union soviét i q u e a lancé
de Varsovie, ceci explique en grande récemment un nouveau programme d'arme­
partie que, à la différence de ceux de ment très ambitieux et remarquable par
l'OTAN, les matériels militaires du le fait qu'il couvre tous les aspects
Pacte représentent un haut degré de du potentiel militaire. Pour le mener
standardisation. A la différence à bien, elle continue à développer sa
également de ce qui se passe dans le capacité industrielle. Ce développe­
secteur des biens de consommation, la ment est depuis l o ngtemps l'un des
production d'armements soviétique se traits caractéristiques des industries
caractérise aussi par un haut niveau d'armements soviétiques.
de qualité et d'efficacité.
71. Les activités de construction
69. Il n'y a pas de centralisation au chantier naval de Severodvinsk sur
des achats dans le cadre de l'OTAN. la mer Blanche sont un exemple frap­
Plusieurs des pays membres possèdent pant de l'expansion c o n tinue des
des i n d u s t r i e s d ' a r m e m e n t s t r è s ins t a l l a t i o n s de produc t i o n s o v i é ­
évoluées, qui se concurremment et tiques. Au cours de la dernière
coopèrent en même temps pour produire décennie, la superficie au sol de ce

-46-
chantier a été accrue d'environ 75 % de niveaux de technologie militaire
pour faciliter la construction de sept entre l'OTAN et le Pacte de Varsovie,
classes de sous-marins. Severodvinsk car la situation change d'un secteur
est le plus grand des cinq chantiers tec h n o l o g i q u e à l'autre et d'une
d'URSS d'où sont sortis 23 sous-marins fabrication à l'autre. Toute comparai­
en 1979-1980. A titre de comparaison, son des technologies est inévitable­
les E t a t s - U n i s ont p r o d u i t d e u x ment sélective. Néanmoins, si l'on
sous-marins dans la même période. confronte les tendances, on constate
que l ' U n i o n s o v i é t i q u e , d o n t la
72. En 1980, les Soviétiques ont technologie est en flèche par rapport
produit 3.OOO chars de bataille, dont à celle des autres pays du Pacte de
2.500 dans une seule usine. A titre V a r s o v i e , fait a c t u e l l e m e n t des
de comparaison, les Etats-Unis ont progrès très nets dans des domaines où
f a b r i q u é 740 c h a r s d a n s la m ê m e l'OTAN la distançait auparavant. En
période. On a observé ces dernières outre, l o r s qu'elle le juge a v a n ­
années dans l'industrie aérospatiale tageux, l'Union soviétique n'hésite
un agrandissement considérable des pas à tirer parti du fait que la
usines existantes, y compris l'adjonc­ technologie occidentale est facilement
tion de plusieurs halls de montage ; accessible et elle s'efforce de copier
mais une nouvelle extension est en les techniques pour lesquelles elle
cours et les Soviétiques ont aussi s'estime très en retard par rapport
révélé qu'ils construisaient une usine aux pays occidentaux.
aéronautique entièrement nouvelle à
Oulianovsk, à l'ouest de l'Oural.
Avec de telles usines, l'URSS dispose 75. Les pays de l'OTAN sont en
d'une capacité de production qui lui position forte dans la plupart des
permet de fabriquer des systèmes très secteurs techno l o g i q u e s de pointe.
diversifiés en plus grand nombre que Mais l'Union soviétique est résolue à
tout autre pays. améliorer ses bases technologiques,
c o m m e le m o n t r e n t les p r i o r i t é s
qu'elle observe dans le domaine de
73. Les pays alliés s'emploient
eux aussi à moderniser leurs forces l'enseignement. Au cours de l'année
armées et les dotent de nouvelles universitaire 1980-81, environ 80 %
des diplômes du niveau du doctorat
générations de systèmes d'armes, comme
ont été décernés dans des disciplines
l'avion de combat polyvalent F-16,
scientifiques et techniques. Pendant
afin de maintenir le disposit i f de
la même période, les universités
dissuasion de l'OTAN, à la fois dans
américaines ont délivré un nombre
le domaine conventionnel et dans le
sensiblement équivalent de doctorats,
domaine nucléaire. Ils possèdent pour
mais seulement dans la proportion
cela un outil de production de maté­ d'environ 40 Ji pour les disciplines
riels militaires qui est en général techniques.
moderne et efficace, mais ils ont
laissé passer des années sans guère le
développer. Par ailleurs, les séries 76. Ce qui importe dans le domaine
sont plus courtes et le rythme de militaire, c'est le degré d'applica­
production d'équipements militaires tion effective de la technologie aux
n'est pas aussi soutenu que du côté équipements en service. Les Soviéti­
du Pacte de Varsovie. ques ont adopté une politique qui tend
à incorporer rapidement les progrès
t e c h n o l o g i q u e s à leurs systèmes
Techno l ogie d'armes suivant un processus évolutif.
Si l'on fait le point sur la situation
74. La puissance industrielle et de la technologie militaire appliquée,
militaire se mesure en grande partie on constate que l'URSS a maintenant
au niveau technologique. Cependant, il rattrapé l'OTAN dans un certain nombre
est impossible de donner une image de secteurs et l'a même dépassée
globale significative des différences dans quelques autres.

-47-
NOTES EXPLICATIVES SUR LES DONNEES
CITEES DANS LA PRESENTE PUBLICATION

Sources publication - sont donc en place sur


le continent européen : du cap Nord à
1. Les d o n n é e s r e l a t i v e s aux Gibraltar, et de l ' Islande et des
forces de l'OTAN sont tirées des lies b r i t a n n i q u e s à l'Oural (moins
rapports annuels nationaux transmis au les trois régions m i l i t a i r e s p r é ­
siège de l'Organisation. Ces rapports citées) .
ne portent pas nécessairement sur
l'ensemble des forces de chague pays (a) Pour l'OTAN
membre, mais uniquement sur celles
gu'il destine à l'OTAN. Certains pays (i) Régions Nord et Centre
réservent une partie de leurs forces
pour les affecter à des missions L e s f o r c e s t e r r e s t r e s et
nationales dans des zones extra-euro­ aériennes de la Norvège, du
péennes. Aussi les chiffres donnés Danemark, du Royaume-Uni (y
dans la publication sont-ils complétés compris celles qui se trou­
par d'autres informations, ce gui v e n t sur le t e r r i t o i r e
p e r m e t de p r é s e n t e r le c o n t e x t e national), des Pays-Bas, de
global. De la même façon, les indi­ la Belgique, du Luxembourg et
cations concernant les forces du Pacte de la République fédérale
de Varsovie dans la zone européenne d'Allemagne, plus les forces
proviennent de renseignements acceptés des Etats-Unis et du Canada
du côté occidental, auxquels sont s t a t ionnées dans ces pays.
ajoutées les informations montrant de
quel potentiel global l'Union sovié­ (ii) Région Sud
tique dispose en Extrême-Orient et au
Moyen-Orient, ainsi que dans d'autres Forces terrestres et aérien­
régions où la présence de forces du nes du Portugal, de l'Italie,
Pacte de Varsovie a été relevée. On de la Grèce et de la Turquie
trouvera des indications déta i l ­ (réparties en trois sous-
lées sur ce sujet aux paragraphes 10 régions géo g r a p h i q u e s d i s ­
et 1 1 . tinctes).

(b) Pour le Pacte de Varsovie


Forcss co n vs n tionnsllss prises sn compte
Les forces terrestres et aériennes
2. En règle générale, les forces propres de la République démocra­
prises en compte sont celles gui sont tique allemande, de la Pologne et
actuellement en place en Europe (mais de la T c h é c o s l o v a q u i e , p l u s
avec leur effectif mobilisable, car l'ensemble des forces soviétiques
certaines unités des deux camps n'ont s t a t ionnées dans ces pays ainsi
en activité sur pied de paix qu'un qu'en URSS même, dans les régions
effectif minimum). En d ' a u t r e s militaires (MD) de Leningrad, de
termes, par souci d'impartialité et la Baltique, de Biélorussie, de
sauf indication contraire, sont exclus Minsk et des Carpathes et dans les
du décompte, d'une part, les renforts régions de défense aérienne (ADD)
américains et canadiens qui devraient d 'Ar k h a n g e l s k et de Leningrad,
traverser l'Atlantique et, de l'autre, entrent dans le calcul du rapport
la réserve stratégique soviétique des des forces pour les régions Nord
régions militaires de Moscou, de et Centre. Dans la région Sud sont
l'Oural et de la Volga. Les forces englobées les forces hongroises,
é n u m é r é e s c i - d e s s o u s - qui font bulgares, roumaines et soviétiques
l ' o b j e t de c o m p a r a i s o n s d a n s la s t a t i o n n é e s dans leurs pays

-48-
d'origine, ainsi que les forces Varsovie autres que l'URSS restent
s o v i é t i q u e s d e s MD de Kiev, généralement dans les eaux euro­
d'Odessa, du Caucase Nord et de p é e n n e s , m a i s il a r r i v e que
Transcaucasie et des ADD de Kiev, l'Union soviét i q u e déploie hors
Bakou et Sverdlovsk. Les forces z o n e O T A N d e s u n i t é s de ses
soviétiques des MD de Moscou, de flottes du Nord, de la Baltique et
la Volga et de l'Oural (considé­ de la mer Noire. Pour arriver,
rées comme réserves stratégiques globalement, à une c o r r élation
soviétiques) et de la région de aussi juste que possible dans
défense aérienne de Moscou, ainsi cette publication, on a déduit
que toutes les autres forces se d a n s c h a q u e c a s la f l o t t e du
trouvant à l'est de l'Oural ne Pacifique du potentiel total des
sont pas prises en compte. forces navales américaines et so­
viétiques et pris en compte l'en­
(c) Forces navales semble des autres marines de guer­
re de l'OTAN et du Pacte de Var­
Etant donné que les unités navales sovie ; c'est la méthode qui a été
se déplacent fréquemment d'une suivie aux paragraphes 24 à 31.
z o n e m a r i t i m e à l ' a u t r e et
qu'elles doivent retourner au port (d) Forces françaises
pour des opérations de ravitail­
lement et de carénage, il est Bien que membre de l'Alliance
difficile d'indiquer avec préci­ atlantique, la France ne fait pas
sion quelle est à tout moment la partie de la structure militaire
composition des flottes de l'OTAN intégrée. Il n'est donc pas tenu
et du Pacte de Varsovie présentes compte des forces françaises.
dans les eaux européennes. Du
côté de l'OTAN, on a considéré
que la majeure partie des marines Forcss nucléair e s
e u ropéennes se trouvent en p e r ­
manence dans les eaux européennes 3. Dans la section "Dissuasion
(bien que, là encore, tous les nucléaire - Equation" (paragraphes 46
pays alliés n'affectent pas la à 62), la m é t h o d e de c a l c u l des
totalité de leurs moyens navals à données est expliquée dans le corps du
l'OTAN). Les 2ème et 6ème flottes texte. Equivalent charge utile éjec-
des Etats-Unis ont pour mission de table (utilisé à la figure 10 et
soutenir l'OTAN dans 1 'Atlantique au p a r a g r a p h e 52) est un t e r m e
et en Méditerranée respectivement; technique qui désigne la capacité de
toutefois, des éléments de la transport de missiles ou de bombar­
6 ème flotte sont actuellement diers. Pour l'évaluation de l'équi­
détachés hors de la zone OTAN, valent charge utile éjectable, diffé­
dans l'océan Indien. Les forces rents p aramètres sont appliqués à
n a v a l e s de s p a y s du P a c t e de différents systèmes.

-49-
P A Y S D E L 'O T A N E T D U P A C T E D E V A R S O V I E EN E U R O P E ET
R E G IO N S M IL IT A IR E S DE L 'U R S S

Sibérie

Leningrad

B altique Moscou

£ Royaume-
B ielorussie A sie Centrale
-50-

Pologne

Caucase N ord
Carpathes

France Odessa

Transcaucasia

Turquie

Grèce

FIGURE 20
L ’OTAN
et le
P A CTE DE
VARSOVIE

COMPARAISON
DES FORCES
EN P RESENCE
¡
S O M M A I R E

Paragraphes Pag es

Avant-Propos

INTRODU CTION

- Généralités 1 - 5 1 - 2

- Comparaison entre les forces de l'OTAN et


celles du Pacte de Varsovie 6 - 12 3 - 8

- Les problèmes de la mobilisation et


du renforcement 13 - 15 8

FORCES CONVENTIONNELLES

- Forces terrestres 16 - 19 9 - 1 3

- Forces aériennes et forces de défense


aérienne 20 - 23 15 - 21

- Forces navales 24 - 36 23 - 27

LA SITUATION AU NIVEAU DES REGIONS

- Régions Nord et Centre 37 - 40 29 - 31

- Région Sud 41 - 45 33 - 35

DISSUASION NUCLEAIRE - L'EQUATION 46 - 62 37 - 65

FACTEURS ECONOMIQUES 63 - 67 67 - 68

PRODUCTION ET TECHNOLOGIE MILITAIRES 68 - 76 68 - 69

NOTES EXPLICATIVES SUR LES DONNEES 70 - 73

N o t e :

La Fra n ce est membre de l'Alliance atlantique mais ne parti c ipe


pas à la structure militaire intégrée. Il n'est donc pas tenu compte
des forces françaises dans la présente comparaison.
A V A N T -P R O P O S

L ’Organisation du Traité de l’A tlantique Nord a pour objectif


essentiel l’établissement de relations Est-Ouest plus stables, permettant
un règlement pacifique des divergences politiques fondamentales qui
existent entre les deux camps. La situation présente nous oblige toujours,
pour sauvegarder la paix, à disposer des moyens de dissuader un
agresseur potentiel et de nous protéger du chantage politique. M ais en
même temps, nous continuons à rechercher les possibilités d ’améliorer
cette situation. La dissuasion et la défense ainsi que la maîtrise des
armements et le désarmement sont des parties intégrantes de la politique
de l ’A lliance en matière de sécurité. Les Alliés restent décidés à poursuivre
l’action q u ’ils mènent résolument dans toutes les instances appropriées
afin de parvenir à des limitations et réductions d ’armement substantielles,
équilibrées et vérifiables, leur souci étant de voir s ’instaurer un équilibre
militaire stable, si possible à des niveaux de forces moins élevés.
Au cours des deux dernières décennies, le rapport numérique des
forces a évolué lentement mais régulièrement en faveur du Pacte de
Varsovie. Durant cette période, les pays de l’A lliance atlantique ont perdu
une grande partie de l ’avantage technologique qui permettait à l ’OTAN de
considérer que sa supériorité qualitative pouvait compenser son retard
quantitatif, et l’évolution actuellement enregistrée présente un danger
évident. Néanmoins, le dispositif de dissuasion global continue à sauve­
garder la paix.
La sécurité joue un rôle déterminant dans la vie de chacun; dès lors,
les peuples des pays membres de l ’O TAN sont en droit de savoir ce qui est
fait pour garantir leur sécurité dans l ’avenir, et de connaître les menaces
qui pèsent sur elle. C ’est dans cette optique qu ’est publiée la présente étude
comparative des forces de l’O TAN et du Pacte de Varsovie. Il s ’agit d ’une
publication où s ’expriment la conviction profonde et les vues autorisées de
tous les pays de l ’O TAN qui participent à la structure militaire intégrée de
l’A lliance, et où l ’on trouve ainsi un exposé des faits loyal et objectif. J ’en
recommande la lecture, non seulement aux hommes et aux fem mes de la
Communauté atlantique, mais aussi à tous ceux et à toutes celles qui, par-
delà les frontières de l ’A lliance, ont un intérêt primordial à voir mainte­
nues la paix et la sécurité du monde occidental.

Joseph M .A .^ j.lipU N S
Secrétaire g é / ^ c x m e l ’O T A N
INTRODUCTION

Généralités

1. L'Organisation du Traité de forces les plus bas possibles. En


l 'Atlantique Nord est une alliance outre, les Etats-Unis se préparent
défensive composée de nations souve­ activement aux p o u r parlers sur la
raines et indépendantes. Elle a pour réduction des armements stratégiques
vocation de préserver la liberté, le (START) et sont décidés à négocier
patrimoine commun et la civilisation avec l'Union soviétigue un accord
des peuples gui la composent,basés sur équitable et vérifiable sur .les armes
le respect des libertés individuelles n u c l é a i r e s s t r a t é g i q u e s en vue
et des règles du droit. L'Alliance a d'aboutir à des réductions substan­
pour but d'empêcher la guerre et son tielles. Les n é g o c i a t i o n s sur des
obje c t i f politigue ultime est de limitations et réductions progressives
parvenir à un ordre pacifique durable des armements doivent tenir compte des
reposant sur les garanties de sécurité efforts militaires de l'autre camp, de
appropriées. Elle s'y emploie en sorte que les capacités de défense de
améliorant la compré h e n s i o n entre l'Alliance demeurent suff i s a n t e s à
l'Est et l'Ouest et en se dotant d'une chague stade du proc e s s u s de n é g o ­
puissance suffisante pour interdire ciation. Un désarmement nucléaire
toute attague contre l'un de ses unilatéral donnerait un avantage
membres. Le Traité stipule gue les militaire écrasant à l'Union sovié­
membres de l'Alliance se prêteront tique, sans être sûr que celle-ci
mutuellement assistance en cas d'atta­ s'engage dans la même voie. Ces
gue armée contre l'un d'entre eux. efforts doivent pouvoir être soutenus
par une politique de défense ferme et
2. Depuis sa création en 1949, par des forces armées suffisantes pour
l'Organisation du Traité de l'Atlan- mener cette politique. Il faut que
tigue Nord ne ménage pas ses efforts l'OTAN soit en mesure d'indiquer
pour apporter de réelles améliorations clairement à tout agresseur potentiel
aux relations internationales. Tout gu'elle a non seulement la volonté
en faisant ce gui est nécessaire pour p o litique mais aussi la capacité
assurer leur défense, les pays membres militaire de défendre ses membres. Une
s'efforcent en effet de promouvoir la telle politique est la m e illeure
détente entre l'Est et l'Ouest. Par garantie gue nul n'attaquera un membre
exemple, ils continuent d'apporter une de l'Alliance ou ne r e c ourra à la
contribution constructive à la détente menace de la force m i litaire comme
en participant activement au processus moyen de coercition. C'est cette
a m o r c é par la C o n f é r e n c e sur la politique que l'on appelle la d i s ­
sécurité et la coopération en Europe, suasion.
qui vise à renforcer la stabilité, à
réduire la confro n t a t i o n et à a m é ­ 3. L'importance et le type des
liorer la coopération. Ils partici­ forces qui pourraient être utilisées
pent ou sont associés à diverses contre l'OTAN concourent à déterminer
n égociations sur la limitation des la nature des forces dont l'Alliance a
armements, notamment aux pourparlers besoin pour contrer une menace mili­
Est-Ouest de Vienne sur des réductions taire et empêcher ainsi une agression
de forces (MBFR) et aux négociations quelle qu'en soit la forme. L'OTAN,
de Genève entre les Etats- U n i s et en tant qu'alliance défensive, ne
l'Union soviétique sur les forces r e c h e r c h e p a s la s u p é r i o r i t é et
nucléaires à portée intermédi a i r e n'essaie pas d a vantage d'égaler le
(INF), en vue de d o n n e r p l u s de Pacte de Varsovie homme pour homme ou
stabilité et d'équilibre aux relations a r m e p o u r arme. C e p e n d a n t , p o u r
Est-Ouest, et ce à des niveaux de assurer le maintien de la stabilité et
de la paix, il faut que le rapport capacité et sa volonté de se défendre
entre les capacités militaires glo­ soient crédibles et, d'autre part, que
bales, tant nucléaires que c o n v e n ­ les risques paraissent inacceptables à
tionnelles, de l'OTAN et du Pacte de un agresseur éventuel.
Varsovie n'atteigne pas un point de
déséquilibre tel que la crédibilité du 4. Les dirigeants du Pacte de
dispositif de dissuasion de l'OTAN Varsovie ont déclaré à maintes r e ­
puisse être mise en cause. En d'au­ prises que celui-ci a un caractère
tres termes, il faut à l'Alliance, en purement défensif et que sa straté­
quantités suffisantes, des forces gie vise à empêcher la guerre. Néan­
adéquates pour montrer clairement moins, les autorités s o v i étiques
qu'elle serait en mesure de faire oeuvrent en permanence à l'extension
face efficacement à toute espèce du communisme à l'échelle m o ndiale
d'agression. La "triade" qui constitue et considèrent que la disparition
ce dispositif de dissuasion de l'OTAN des systèmes politiques concurrents
se compose des forces nucléaires est un p r o c e s s u s h i s t o r i q u e m e n t
stratégiques, des forces nucléaires à inévitable. En outre, leur doctrine
courte portée et à portée i n t e r m é ­ mi litaire déclarée ne fait pas de
diaire (1 ) et des forces convention­ distinction entre opérations défen­
nelles. Toute lacune dans les forces sives et opérations offensives, et la
nucléaires à courte portée et à portée p u i s s a n c e m i l i t a i r e du P a c t e de
intermédiaire risquerait de laisser Varsovie est telle qu'elle dépasse de
croire - même à tort - à l'Union très loin ce que pourraient raison­
soviétique qu'elle pourrait lancer ou nablement justifier les exigences de
menacer de lancer des attaques limi­ la défensive.
tées contre la zone européenne de
l'OTAN à partir d'un sanctuaire situé 5. De plus, la doctrine militaire
sur son territoire national. Les du Pacte de Varsovie, telle qu'elle
forces nucléaires à courte portée et à ressort de ses propres publications et
portée intermédiaire en place dans la de ses exercices militaires, implique
zone européenne de l'OTAN représentent une pénétration de grande envergure en
un lien essentiel entre la défense territoire ennemi afin de s'emparer
conventionnelle de cette zone et les d'objectifs stratégiques; elle conti­
forces nucléaires stratégique s des nue de donner une grande importance k
Etats-Unis, ultime garantie de la l'élément surprise et aux opérations
sécurité de l'OTAN. Cet éventail de o ffensives rapides. Les forces du
forces permet à l'Alliance de choisir Pacte de Varsovie sont en conséquence
le niveau de la riposte, et de montrer organisées et équipées conformément au
de façon indubitable à un a g r e s ­ principe fondamental en vertu duquel
seur qu'elle est prête et résolue à se e l l e s d o i v e n t ê t r e en m e s u r e de
défendre, tout en le laissant dans prendre l'offensive dans un conflit ;
l'incertitude quant à la forme que ceci suppose la conduite d ' o p é r a ­
prendrait cette défense. Telle est tions combinées auxquelles toutes les
l'essence de la stratégie globale de forces, c o n v e n t i o n n e l l e s et n u c l é ­
l'OTAN connue sous le nom de "stra­ a i r e s , p a r t i c i p e r a i e n t de f a ç o n
t é g i e de la r i p o s t e g r a d u é e " . unifiée en utilisant tous les moyens
Pour que la dissuasion soit efficace, nécessaires. Les Soviétiques ont aussi
l'Alliance doit être en mesure de la possibilité d'utiliser les armes
faire en sorte, d'une part que sa chimiques sur une grande échelle.

(1) Cette terminologie est conforme à celle qui est utilisée dans les négocia­
tions de limitation des armements en cours entre les Etats-Unis et l'Union
soviétique ; les forces en question étaient précédemment dénommées "forces
nucléaires de théâtre".

-2-
C om pa raison sn t rs Iss forcss ds l'O TA N troupes, ainsi que la capacité écono­
st celles du Pacte de Varsovie mique, industrielle et technologique
dont ils disposent pour soutenir un
6 . De nombreux facteurs en trent conflit armé. La présente publication
en jeu lorsqu'il s'agit de capacité de ne saurait couvrir toutes ces ques­
dissuasion ou de défense contre une tions et elle ne le prétend pas. Son
agression ; parmi ces facteurs, on but est plutôt de fournir des infor­
peut citer la stabilité politique et mations actuelles sur les aspects
sociale, la géographie, la puissance les plus importants des potentiels
économique, les ressources en hommes, militaires de l'OTAN et du Pacte de
les r e s s o u r c e s i n d u s t r i e l l e s et Varsovie, afin que le lecteur puisse,
technologiques, en même temps que les grâce à elles, former lui-même son
moyens militaires. Les forces armées opinion. Il faut noter à ce propos
dont dispose chaque camp sont évidem­ que l'OTAN comme le Pacte de Varsovie
ment des éléments importants de cette déploient un certain nombre de sys­
équation. Mais il faut éviter de tèmes d'armes pouvant être utilisés
trop simplifier lorsqu'on compare les aussi bien dans un rôle conventionnel
forces des deux camps. Pour être que dans un rôle nucléaire ; en géné­
complète, une évaluation du rapport de ral, dans la présente publication, ces
forces à l'échelle mondiale devrait systèmes sont mentionnés tant dans la
faire entrer en ligne de compte des section concernant les forces conven­
forces autres que celles qui sont tionnelles que dans celle qui porte
mises à la disposition de l'OTAN et du sur les forces nucléaires. La répar­
Pacte de Varsovie. Même limitée aux tition des forces qui apparaît dans
m o y e n s de l ' G T A N et du P a c t e de cette brochure est indiquée uniquement
Varsovie, une telle évaluation devrait à d es fins de c o m p a r a i s o n et ne
prendre en considération non seulement correspond pas nécessairement à une
les forces conventionnelles déployées situation ou à une hypothèse particu­
en Europe par les deux camps, mais lière. Cela vaut notamment lorsqu'il
encore certains déploiements opérés à s'agit de la description du rapport
l'échelle mondiale tant par plusieurs des forces conventionnelles. Dans
pays de l'OTAN que par l'Union sovié­ ce cas, le critère retenu e s t celui
tique. C'est ainsi que les Etats-Unis du déploiement des forces en place,
comme l'Union soviétique maintiennent ce d é p l o i e m e n t p o u v a n t c o n d u i r e
des forces non négligeables en Asie et à penser que ces forces sont destinées
dans le Pacifique. a p r i o r i au seul e n g a g e m e n t en
Europe. C e t t e p r é s e n t a t i o n n'a
7. Pour estimer avec précision le évidemment aucune incidence sur la
rapport des forces, il ne suffit pas nécessité, dans une négociation
de comparer les éléments militaires susceptible de déboucher sur des
mais il importe de tenir compte d'un contraintes permanentes concernant
certain nombre de facteurs s u p p l é ­ les activités militaires en Europe,
mentaires. Il existe, par exemple, des comme celle qui pourrait se dérouler
différences en ce qui concerne la dans le cadre de la Conférence du
stratégie et la structure militaires, Désarmement en Europe, de prendre en
l'organisation et la cohésion poli­ c o m p t e les a c t i v i t é s d e s f o r c e s
tiques, les moyens et les rôles des c onven t i o n n e l l e s se déroulant sur
f o r c e s n a v a l e s , les p o t e n t i e l s l'ensemble du territoire européen, y
nucléaires ainsi que les possibilités compris sur la totalité du territoire
de r e n f o r c e m e n t s . L'évaluation e u r o p é e n de l ' U n i o n s o v i é t i q u e .
devrait également prendre en consi­ Les pays alliés ont eu l'occasion, à
dération les quantités de munitions, m aintes reprises, d'expliquer les
de carburant et les autres stocks que raisons politiques (égalité de trai­
possèdent les deux camps, la qualité tement des pays participants) et
de leurs équipements, leur o r g a ­ m i l i t a i r e s (mob i l i t é des forces
nisation, leurs effectifs, la valeur conventionnelles) qui justifient
de l'encadrement et le moral des qu'il ne puisse en aller autrement.
8. Les disparités géographiques 9. L ' O T A N , en r e v a n c h e , est
et économiques entre l'OTAN et le obligée d'utiliser des routes aérien­
Pacte de Varsovie ont un effet direct nes et maritimes longues et v u l n é ­
sur les rôles et les missions de rables à travers l'Atlantique et
leurs forces armées. Le Pacte de autour de l'Europe. Le plus puissant
Varsovie, par exemple, constitue un de ses membres - les Etats-Unis - est
bloc géographique, alors que l'OTAN séparé de ses alliés européens par un
est composée de territoires séparés océan de 6 . 0 0 0 kilomètres de largeur.
par des océans, des mers et, dans En outre, les pays de l'OTAN dépen­
certaines régions, plus particuliè­ dent, beaucoup plus que ceux du Pacte
rement au sud, par des pays n'appar­ de Varsovie, des transports maritimes
tenant pas à l 'Alliance. La situation pour couvrir les besoins essentiels de
du Pacte de Varsovie lui permet de leur économie. L'OTAN est ainsi,
transférer des forces terrestres et contrairement au Pacte de Varsovie,
aériennes, ainsi que les éléments de fondamentalement tributaire des mers
soutien de celles-ci, d'un secteur à en temps de paix comme en temps de
l'autre par des lignes intérieures guerre. De ce fait, les missions que
généralement sûres. Elle contribue doivent assumer les forces navales du
aussi à faciliter pour le Pacte de Pacte de Varsovie d'une part, et
Varsovie le choix du moment et du lieu celles de l'OTAN d'autre part, sont
où o p é r e r ses c o n c e n t r a t i o n s de nettement différentes. De plus, l'OTAN
forces. Toutefois, les forces navales dispose de peu d'espace entre les
de l'Union soviétique sont divisées en éventuelles zones de combat et les
quatre flottes très éloignées les unes côtes, ce qui rend plus vulnérables
des autres ; il lui est dès lors à des attaques ses zones de l'arrière,
difficile de procéder à des regrou­ ses quartiers généraux et ses appro­
pements navals massifs en vue d'opé­ visionnements, et ce qui hypothèque la
rations conjointes. possibilité de mener- la bataille
défensive.

-4-
LES D I SPARITES GE O G R A P H IQUES
ET LE PROBLEME Q U ’ELLES POSENT A L’O T A N
es ren D is ta nce à f r a n c h i r p a r les renforts:
6 5 0 km d e p u i s les fro n tiè re s o c c id e n t a le s
de l ’U R S S
/ra&r'fc■
••s v

I
en
i

FIGURE 1
10. Les pays du Pacte de Varsovie des troupes de défense du territoire
p ossèdent une force permanent e de et de la gendarmerie. Les forces
quelque 5,7 millions d'hommes, dont armées totales qui appartiennent
4 millions environ face à l'OTAN en aux pays de l'OTAN mais ne sont pas
Europe. Ils disposent en outre de toutes destinées à l'OTAN, comprennent
forces nationales de sécurité ayant 76 divisions d'active et 123 brigades
une formation militaire dont les (dans l'OTAN, 3 brigades correspon­
e f f e c t i f s s ' é l è v e n t à p l u s de dent normalement à une division)
7OO.OOO hommes. A l'échelle mondiale, comportant 22.670 chars de bataille
leurs forces comprennent 244 divisions environ, et des unités aériennes
d 'active et 27 brigades, c o m p o r ­ disposant de quelque 11.270 aéronefs
tant 6 O.OOO chars de bataille, et de combat. Les forces de l'OTAN sont
des unités aériennes disposant de plus bien entraînées et, compte tenu de
de 12.000 aéronefs. Les forces ter­ l'ensemble des moyens mis à leur
restres et aériennes en Europe sont disposition, constituent un potentiel
bien organisées et déployées vers crédible pour la défense du territoire
l'avant ; elles sont mises en place et de l'Alliance. La plupart des pays
préparées pour l'action offensive. Le alliés équipent leurs forces armées en
Pacte de Varsovie possède des forces aéronefs, chars et armes antichars
navales impressionnantes, dont la modernes et efficaces. Les forces
principale composante est constituée navales de certains pays comprennent
par la marine soviétique. En plus des des éléments déployés dans le monde
sous-marins lance-missiles balistiques entier. Globalement, on compte au
les forces navales actives de l'URSS total environ 190 sous-marins d'atta­
comprennent plus de 300 autres sous- que, 40 grands navires de surface
marins (dont un certain nombre sont (porte-aéronefs et croiseurs) et plus
équipés pour le lancement de missiles de 500 avions d'attaque, mais ces
de croisière), une quarantain e de forces ne pourraient pas toutes être
grands navires de surface (porte- disponibles simultanément dans la zone
aéronefs et croiseurs) et environ de l'OTAN. Pour c onnaître les moyens
400 bombardiers (dont la plupart sont réellement à la disposition de l'OTAN,
équipés pour le lancement de missiles il ne suffit donc pas d'additionner
antinavires). Beaucoup de ces forces les forces des pays membres, mais il
ne se t r o u v e n t p a s d a n s la z o n e faut aussi considérer la disponibilité
OTAN/Pacte de Varsovie, certa i n e s e f f e c t i v e et l ' a f f e c t a t i o n de
- principalement celles de l'Union celles-ci (2 ).
soviétique - étant déployées dans le
monde entier. Dans l'ensemble, le 12. Les chiffres globaux qui figu­
Pacte de Varsovie a, au cours de ces rent dans les paragraphes précédents
dernières années, amélioré de façon ont été donnés afin que les statis­
significative la qualité des équipe­ tiques et c o mparaisons qui suivent
ments dont sont dotés tous les élé­ puissent être placées dans leur juste
ments de ses forces armées - straté­ contexte. Dorénavant, les chiffres
giques, terrestres, aériennes et relatifs aux forces milita i r e s qui
navales. seront cités dans la présente publi­
c a t i o n c o n c e r n e r o n t , d ' u n côt é ,
11. Les forces permanentes des les f o r c e s d o n t l ' O T A N p o u r r a i t
pays de l'OTAN se composent au total espérer disposer (à l'exception des
de 4,4 millions d'hommes, dont quelque forces de la France) et, de l'autre,
2,6 millions stationnés en Europe. celles que, vraisemblablement, le
S'y ajoutent environ un demi-million Pacte de Varsovie leur opposerait.
d'hommes qui reçoivent une formation L'accent est mis ici sur l'Europe.
militaire : il s'agit, par exemple, Ont été exclues en part i c u l i e r les

(2) Pour plus de précisions, voir notes explicatives en fin de texte.


forces des Etats-Unis et de l'Union défense efficace contre les forces du
soviétique dans le Pacifique ainsi Pacte de Varsovie ainsi renforcées
que les forces soviétiques déployées avec les seules forces en place. Le
face à la Chine. succès de la défense est donc f or­
tement tributaire de l'arrivée en
temps opportun d'importants renforts,
Les problèmes de la m ob ilisation venant principalement des Etats-Unis
et du renforcem ent mais aussi du Canada et, en Europe
même, du Royaume-Uni et du Portugal.
13. Les divisions de l'OTAN et du Toutefois, les problèmes seraient
Pacte de Varsovie devraient pour la considérables, même si les circonstan­
plupart recevoir certains compléments ces permettaient de disposer d'un
en h o m m m e s et en m a t é r i e l s p o u r délai raisonnable. Le renforcement
atteindre leur plein effectif pied de rapide est une opération très complexe
guerre. La mobilisation des réser­ qui exige la disponibilité de nombreux
vistes pour compléter les divisions moyens au moment voulu, avions et
existantes et mettre sur pied de navires de transport en particulier.
nouvelles unités revêt une grande Par ailleurs, si de très nombreuses
importance pour les deux camps. Etant escadrilles aériennes de renfort sont
donné le strict contrôle des struc­ disponibles et peuvent traverser
tures sociales, la longueur du service l'Atlantigue en guelques heures, elles
militaire et le caractère intensif de devraient ensuite attendre l'arrivée
celui-ci, le Pacte de Varsovie peut des équipes au sol et des matériels de
maintenir en permanence un corps de s o u t i e n a v a n t de d e v e n i r o p é r a ­
réservistes bien entraînés beaucoup tionnelles .
plus facilement que ne peuvent le
faire la plupart des pays de l'OTAN.
15. A la l e c t u r e d es s e c t i o n s
14. Le Pacte de Varsovie peut donc suivantes de la présente publication,
mobiliser plus facilement que l'OTAN. on peut constater que les forces
Il peut aussi opérer ses renforcements permanentes du Pacte de Varsovie sont
plus vite, puisque l'OTAN est obligée plus nombreuses que celles de l'OTAN.
d'acheminer la majeure partie de ses En cas de renforcement de part et
renforts en hommes et en matériels à d'autre, cet avantage pour le Pacte de
travers l'Atlantique et la Manche. Le Varsovie se maintiendrait et pourrait
Pacte de Varsovie, en revanche, peut même s'accroître pendant une période
acheminer rapidement beaucoup de ses assez longue, l'OTAN devant acheminer
réserves centrales par voie routière la plupart de ses renforts, et en
et aérienne ; certaines de ses forces particulier ses matériels, à travers
aéroportées et aéromobiles pourraient l'Atlantique, tandis que le Pacte de
être sur place en moins de temps Varsovie dispose de lignes de commu­
encore. L'OTAN ne peut soutenir une nication intérieures plus courtes.

-8 -
FORCES CONVENTIONNELLES

Forcss tsrrsstrss aéroportées/aéromobiles) dont beaucoup


sont prêtes à entrer en opération à
16. Les forces du Pacte de V a r ­ très court délai. En outre 13 divi­
sovie qui fon t face au Commandement sions d 1active américaines dont 2 di­
allié en Europe (CAE) - commandement visions de "marines" et une brigade
O TAN dont la zone de responsabilité canadienne basées en Amérique du Nord
s'étend de la pointe septentrionale de pourraient rejoindre l'Europe en temps
la Norvège aux frontières orientales utile. Près de la moitié des divisions
de la Turquie - comportent environ blindées et des divisions m é c a n i ­
164 divisions plus l'équivalent de sées de l'OTAN sont dotées d'armes
9 autres divisions composées d'unités modernes, mais le rapport entre le
aéroportées, aéromobiles ou d'assaut nombre d'armes antichars de l'OTAN et
aérien, qui sont susceptibles d'être le nombre de chars et de transporteurs
employées dans nombre de secteurs blindés du Pacte de Varsovie est
différents. Beaucoup de ces 173 divi­ nettement défavorable. La proportion
sions sont prêtes à entrer en opéra­ d'hélicoptères d'attaque armés dont
tion à très court délai. Ces forces dispose l'OTAN est également plus
p e r m a n e n t e s p e u v e n t r e c e v o i r le faible. Seuls les Etats-Unis possèdent
renfort d'une quinzaine de divisions des armes chimiques de représailles,
de réserve stratégique stationnées et un certain nombre de pays de l'OTAN
dans les régions militaires centrales n'ont pas de moyens de protection
de Russie (régions militaire s de adéquats contre les armes chimiques.
Moscou, de l'Oural et de la Volga), Le diagramme Figure 2 permet de
qui sont é g a l e m e n t s u s c e p t i b l e s c omparer entre elles les forces en
d'être employées dans nombre d'autres place des deux camps du triple {joint
secteurs. Les divisions du Pacte de de vue des effectifs, du nombre de
Varsovie comprennent normalement moins divisions et des équipements d'impor­
de personnel que les divisions de tance majeure.
l'OTAN, mais davantage de chars et
d'artillerie, ce qui leur donne une 18. Dans la figure 2 les totaux
puissance de combat comparable. Dans indiqués pour les chars de bataille,
leur majorité, les forces terrestres l'artillerie et les mortiers tiennent
du P a c t e o c c u p e n t de s p o s i t i o n s compte de l'actuelle réorganisation
nettement avancées. Leurs principaux des divisions soviétiques. Le nombre
moyens offensifs de type convention­ total de ces matériels dans les uni­
nel sont les chars, les transporteurs tés de combat s'est donc accru d'en­
modernes d'infanterie mécanisée, les v i r o n 5 00 c h a r s et 1 . 5 0 0 p i è c e s
mortiers et les pièces d'artillerie d'artillerie. Le chiffre de plus de
mobiles à longue portée : toutes les 78.000 véhicules blindés pour le
unités en sont dotées en grand nombre. Pacte de Varsovie comprend environ
Les grandes formations - Armées et 58.000 véhicules blindés t r a n s p o r ­
Fronts - disposent d'armes nucléaires teurs de troupes et v é hicules de
et chimiques variées. Les hélicoptères combat d'infanterie, plus 2 0 . 0 0 0
de transport, de soutien et d'attaque, véhicules blindés sup p l é m e n t a i r e s
en nombre croissant, donnent au Pacte qui sont affectés e s s entiellement
de Varsovie des moyens d'assaut et de à des missions de c o mmandement et
riposte rapides ; ils constituent en de contrôle, ainsi que de contrôle
même temps un complément important a é r i e n et de r e c o n n a i s s a n c e à
pour l'aviation tactique à voilure l'avant, mais qui peuvent aussi,
fixe sur le champ de bataille. à titre secondaire, prendre une part
directe aux combats. Le calcul des
17. Les f o r c e s t e r r e s t r e s de forces de l'OTAN a été effectué de la
l'OTAN stationnées en Europe comptent même manière. Les armes antichars
environ 84 divisions (dont 3 divisions guidées d'autodéfense dont sont équi­

-9-
p és c e r t a i ns v é h i c u l e s du P a c t e 19. L'évolution de la s i tuation
de Varsovie o n t été i n cluses d a n s au cours des dernières années dans les
les chiffres totaux, de m ême que les deux camps en ce qui concerne les
armes antichars guidées embarquées chars de bataille et l'artillerie est
à bord d'hélicoptères, afin de per­ indiquée dans la figure 3.
mettre une comparaison exacte avec
les forces de l'OTAN.

-10-
COMPARAISON ENTRE LES FORCES DE L'OTAN ET CELLES DU PACTE DE VARSOVIE
(DISPOSITIF EN PLACE EN EUROPE)

24,300
Pays de l'O TAN

78,800

2,6 1,000
T ra n s p o rt/S o u tie n

EFFECTIF M IL IT A IR E C HARS DE B ATA ILLE A R M E S A N T IC H A R S GUIDEES A R T IL L E R IE /M O R T IE R S VEH IC ULES B LIN D E S HELICOPTERES


TOTAL C anons de p l us A ve c s e rv a n ts e t / Tubes de p lu s de 1 00 mm TR A N S P O R TEU R S DE
de 9 0 mm ou m o n té e s s u r v é h ic u le s , y c o m p ris la n c e -ro q u e tte s TROUPES ET VEH IC ULES DE
y c o m p ris Dragon C O M B A T D 'IN F A N T E R IE

N O TES : 1. Les d ivisio n s du Pacte de Varsovie ont en généra! des effectifs m oins nom breux qu'une
grande partie de celle s de ¡ ‘O TA N , m a is e lle s c o m p te n t p lu s d e c h a rs et de p iè c e s d 'a r t ille r ie ,
ce qui leur donne un p o t e n tie l de co m b a t s im ila ir e .

2. Forces en p lace d a n s le s p a y s européens de l'O TA N et dans les pays du Pacte de Varsovie


ju squ'a ux trois régions m ilitaires (M oscou, Volga et Ourai) de R u ssie O ccidentale, non
com prises.

FIG URE 2
EVOL U TION DE L A SITUATION DANS LES DEUX CAMPS
EN C E QUI C ONCERNE LES C HARS DE BATAILLE ET L'ARTILLERIE
E N P L A C E EN E U R O P E

CHARS DE BATAILLE ARTILLERIE A TUBES


ET L A N C E - R O Q U E T T E S A T U B E S M U L T I P L E S
( A R M E M E N T P R I N CIPAL 9 0 m m ET P L US)
(100mm ET PLUS, Y C O M P R I S M O RTI ERS,
L A NCE-RO QUETTES A TUBES MULTIPLES)

FIGURE 3

-13-
Forces a éris nn es et de défense aérienne il c o n v i e n t de se r e p o r t e r à la
section nucléaire). Elles pourraient
20. Le Pacte de Varsovie dispose r e c e v o i r le r e n f o r t d ' e n v i r o n
en tout de plus de 1 2 . 0 0 0 avions*. 750 appareils de combat venant de
Plus de 10.000* font face à la zone Russie centrale et cette opération
européenne de l'OTAN et parmi ceux-ci prendrait nettement moins de temps que
7.500* sont techniquement capables l'envoi par l'OTAN de renforts aériens
d'emporter des armes nucléaires, ces à travers 1 'Atlantique. De très
totaux étant obtenus en comptant aussi nombreux avions de combat nouveaux
les appareils non affectés à des sont mis en service chaque année par
unités opérationnelles. La majorité le Pacte pour remplacer les modèles
de ces avions capables d'emporter des anciens. L ' i n t r o d u c t i o n de c e s
armes nucléaires seraient probable­ appareils tactiques modernes a consi­
ment engagés dans des attaques conven­ dérablement renforcé le potentiel
tionnelles en Europe. Le nombre to­ offensif du Pacte car, par rapport aux
tal d'appareils affectés à des unités appareils qu'ils remplacent, ceux-ci
opérationnelles faisant face à la zone peuvent transporter jusqu'à deux fois
européenne de l'OTAN est de 7.240 la même charge utile, sur plus de
(voir figure 4). Les forces aérien­ trois fois la même distance à des
nes et de défense aérienne du Pacte vitesses supérieures, et ils peuvent
de Varsovie déployées à l'ouest des opérer à plus faible altitude, ce qui
monts Oural (sans compter celles des les r e n d m o i n s v u l n é r a b l e s à la
régions militaires et de défense défense aérienne de l'OTAN. Leur
a é r i e n n e de M o s c o u ) c o m p r e n n e n t rayon d'action accru permettrait au
environ 4.370 avions d 1interception/de Pacte de Varsovie d'entr e p r e n d r e
combat aérien. Beaucoup de ces appa­ des opérations à partir de bases plus
reils peuvent être utilisés dans des éloignées en cas d'agression contre
rôles offensifs, par exemple pour l'OTAN, ce qui rendrait plus difficile
a s s u r e r la s u p é r i o r i t é a é r i e n n e le rôle des unités aériennes OTAN
au-dessus du champ de bataille ; ils chargées de les contrer, puisque les
bénéficient d'un appui intensif fourni c h a s s e u r s b o m b a r d i e r s de l ' O T A N
par des systèmes modernes de missiles devraient pénétrer plus profondément
sol-air. En outre, ces forces compren­ dans l'espace aérien défendu par
nent environ 1.920 chasseurs bombar­ l'ennemi pour exécuter des contre-
diers d'attaque au sol, 600 appareils attaques sur les bases aériennes du
de reconnaissance et quelque 350 Pacte de Varsovie. Un pour c e n t a g e
b o m b a r d i e r s ( c o m p t e n o n t e n u de croissant d'appareils m o d ernes du
l'aéronavale soviétique), dont Pacte est capable d'opérer par tous
la majorité seraient probablement temps, de jour et de nuit. Les moyens
utilisés dans un rôle conventionnel. de transport aérien du Pacte sont
Elles disposent aussi d'environ considérables. A elle seule, l'avia­
50 bombardiers Backfire à long rayon tion de transport m i l i t a i r e s o v i é ­
d'action qui sont appelés à jouer un tique, qui compte plus de 600 appa­
i m p o r t a n t r ô l e c o n v e n t i o n n e l en reils à long et à moyen rayon d'ac­
Europe (pour le Backfire toutefois, tion, a une capacité suffisante pour

(*) Ces totaux comprennent tous les avions de combat affectés ou non à des unités
opérationnelles (critère essentiel pour la limitation des armements) ; tous
les autres chiffres ont trait uniquement aux appareils en unités o p é r a ­
tionnelles .

-15-
t r a n s p o r t e r en un s e u l lift urre être accrus, en particulier grâce à
division aéroportée entière, avec son l'utilisation des appareils civils de
matériel, sur des distances pouvant 1 'Aeroflot.
atteindre 2.00 0 km. Ces moyens peuvent

AVIATION D E COMBAT DE L'OTAN ET DU PACTE DE VARSOVIE


EN PLACE EN EUROPE

Chasseurs
bombardiers Intercepteurs Appareils de Bombardiers
d 'attaque reconnaissance
au sol

OTAN 1.950 740 285


PACTE DE VARSOVIE 1.920 4.370 600 350

N.B. : De nombreux intercepteurs peuvent être utilisés pour des missions


d'attaque au sol.

21. Les forces aériennes basées à r epousser une attaque du Pacte de


terre et déjà en place qui sont à la Varsovie. Les moyens militaires de
disposition du Commandement Allié en transport aérien de l'OTAN comprennent
Europe comprennent 1.950 chasseurs près de 750 appareils et peuvent être
bombardiers d'attaque au sol, 740 complétés par les flottes aériennes
intercepteurs et 285 appareils de civiles des Etats-Unis et des autres
reconnaissance. Les quelques bombar­ pays alliés. Celles-ci sont b e a u ­
diers Vulcan du Royaume-Uni encore en coup plus importantes que les flottes
service ne sont plus utilisés dans un aériennes civiles dont le Pacte de
rôle conventionnel. Les Etats-Unis Varsovie peut disposer, mais ces
et le Canada pourraient fournir rapi­ d e r n i è r e s ont l ' a v a n t a g e d ' ê t r e
dement en renfort quelque 1.9OO autres soumises à un contrôle centralisé.
appareils de combat, mais il faudrait
en même temps pourvoir au transport 22. Les pays de l'OTAN ont consi­
aérien des équipes d'appui au sol dérablement amélioré l'aptitude de
nécessaires. La qualité de l'aviation leurs forces aériennes à opérer et à
OTAN s'améliorera à mesure que se survivre dans un environnement hos­
poursuivra la livraison des F-16 et tile, principalement grâce à une
que débutera la mise en service des meilleure protection des installations
Tornado. Ces types d'appareil ont opérationnelles et logistiques essen­
des aptitudes tous temps supérieures à tielles. Toutefois, il y aurait
celles des avions de la génération encore trop peu d'aérodromes m i l i ­
précédente. Cependant, le progrès taires aptes à opérer dans les condi­
qu'ils représentent en ce qui concerne tions du temps de guerre pour pouvoir
le rayon d'action et la charge utile utiliser à tout moment tous les avions
transportée n'est pas aussi grand que disponibles et assurer la dispersion
celui dont bénéficie aujourd'hui des avions nécessaire à la survie.
l'aviation du Pacte de Varsovie ; à Dans une très large proportion, les
cet égard, les avions de l'OTAN et du f o r c e s a é r i e n n e s de l ' O T A N s o n t
Pacte ont à présent des caractéris­ m a i n t e n u e s à un n i v e a u é l e v é de
tiques comparables. Les chasseurs préparation au combat et sont supé­
bombardiers devraient non seulement rieures en qualité à celles du Pacte
participer à la bataille aérienne, de V a r s o v i e en ce qui c o n c e r n e
mais seraient appelés aussi à aider l'entraînement et les s y s t è m e s
les forces terrestres de l'OTAN à d'armes. La souplesse d'interven-

-16-
A V I O N S DE C O M B A T DE L ' OT A N ET DU PACTE DE V ARSOV I E
C O M P A R A I S O N S Q U A N T I TATI VES
EXEMPLES D'APPAREILS EN PLACE EN EUROPE
(A L'EXCLUSION DE LA REGION DE DEFENSE AERIENNE DE MOSCOU)

PACTE D E V A R SQ VIE

BADGER TU-16
BLINDER TU-22 Avions du
Avions de l'OTAN
BREWER YAK-28 PACTE DE VARSOVIE
FISHBED MIG-21 Total en Europe: 2,975
Total en Europe: 7.24 0
FLÜGGER MIG-27 FLOGGER B/G, FISHPOT B/C,
FOXBAT A, FLAGON,
FITTER A SU-7 FIDDLER, FIREBAR,
FITTER C/D/H SU -17
FISHBED

FENCER SU- 1 9/24 FISHBED,


FLOGGER B/G MIG-23 FLOGGER D/H/J
FITTER, FENCER.
FOXBAT A/B/D MIG-25
'-j FISHPOT B SU-9 F 4 , FI04, Fill, G-91 1920
■ F-5, BUCCANEER, JAGUAR,
FISHPOT C SU -11 F-16, HARRIER, A-10
FLAGON S U - 15 F15. F 16,
F4, F104
FIDDLER TU-28
FIREBAR YAK-28
FOXBAT B/D
OTAN FISHBED H,
FITTER H
PHANTOM F-4.RF4 RF 104, JAGUAR,
RF4, RF5
STARFIGHTER F-l0 4 ,RF-104
BADGER, BLINDER, 350
285
THUNDERBOLT II A - 10 B R E WER
FIGHTING FALCON F-16 OTAN OTAN
EAGLE F - 15 1974 1981 1974 1981 1974 1981 1974 1981 1974 1981 1974 1981 1974 1981
FREEDOM FIGHTER F-5.RF-5 CHASSEURS
BOMBARDIERS BOMBARDIERS INTERCEPTEURS RECONNAISSANCE
ATTAQUE AU SOL

N.B. UNE BONNE PARTIE DES AVIONS D'INTERCEPTION PEUVENT ETRE UTILISES DANS DES ROLES D'ATTAQUE AU SOL.
LES CHIFFRES DU TABLEAU CONCERNENT UNIQUEMENT LES AVIONS DE COMBAT DES UNITES OPERATIONNELLES.

F I GURE 4
I
tion tactique des forces aériennes de supérieur à 2 0 mm, et une proportion
l'OTAN et l'aptitude à augmenter aussi élevée de systèmes mobiles de
rapidement les forces en place en missiles sol-air (SAM). Si l'on
p é r i o d e de t e n s i o n ou en t e m p s c o nsidère en outre le grand nombre
de guerre sont également des facteurs d 'intercepteurs disponibles, tout ceci
positifs. est appelé à créer un environnement
aérien très hostile au-dessus et à
23. Les forces du Pacte de V a r ­ l'arrière des formations terrestres
sovie disposent d'une très large gamme e n n e m i e s en p r o g r e s s i o n , c e gui
de moyens de défense antiaérienne, obligerait les avions OTAN à adopter
fixes et mobiles, dont un ensemble une combinaison de tactiques à basse
varié de canons et de missiles sol- altitude et de contre-mesures élec­
air. C o m m e le m o n t r e la f i g u r e troniques. Pour toutes ces raisons,
ci-après, le Pacte de Varsovie pos­ il serait très difficile de mener des
sède, par rapport à l'OTAN, trois fois opérations avec succès au-dessus et à
plus de canons de DCA d'un calibre l ' a r r i è r e de la z o n e de c o m b a t .

-19-
ARTI LL ERI E A N T I A E R I E N N E ET M I S S I L E S M O B I L E S SOL- AI R

(EN PLACE EN EUROPE)


TENDANCES COMPAREES

ARTILLERIE A N T I A E R I E N N E L ANCE URS MOBI L E S DE M I S SI LE S


20mm ET PLUS
T A C T I Q U E S SOL- AI R
MOINS LES ARMES D'INFANTERIE PORTABLES

FIGURE 5

-21 -
Fo rces navales draient à la fois des sous-marins et
des mines, l'aviation et les missiles
24. Comme déjà mentionné, les mis­ du Pacte présentant un danger supplé­
sions des forces navales du Pacte de m e n t a i r e pour les forces navales
Varsovie et de l'OTAN sont fondamen­ alliées.
talement différentes en raison des
disparités géographiques et économi­ 26. En cas de conflit le contrôle
ques qui existent entre les deux de la mer de Norvège devrait être
alliances. . La sécurité des pays suffisant pour empêcher le passage de
de l'OTAN dépend de la libre utilisa­ forces navales s o v i é t i q u e s dans
tion des routes maritimes à la fois l'Atlantique. Il serait également
pour assurer la liaison entre les nécessaire, en coordination avec les
potentiels de l'Amérique du Nord et de forces terrestres et aériennes, de
l'Europe et pour permettre le dérou­ protéger l'ensemble de la région nord
lement des échanges commerciaux ainsi de l'OTAN - notamment les installa­
que le transport de matières premières tions aériennes et navales norvégien­
et de produits énergétiques. Les pays nes, l'Islande, le D a n emark et les
du Pacte de Varsovie, en tant que î l e s F é r o é - et de s ' a s s u r e r la
puissances continentales, sont beau­ maîtrise des détroits de la Baltique
coup moins tributaires de l'utilisa­ pour empêcher la flotte soviétique de
tion de l'espace maritime. Le rôle passer de la mer du Nord dans la
des marines alliées, comme celui des Manche et inversement.
autres forces de l'OTAN, est en tout
premier lieu de décourager l'agres­ 27. La zone ibéro-atlantique est
sion. Elles doivent se montrer aptes importante pour la défense alliée car
en temps de paix, et s'employer en elle est traversée par les lignes de
temps de guerre à préserver, protéger communication vitales vers la région
et maintenir les voies de communica­ sud de l'OTAN et les sources essen­
tion maritimes, à neutraliser les tielles de matières premières et de
forces ennemies et à se déployer pour pétrole.
appuyer les forces terrestres et
aériennes. Par contre, le rôle des 28. Dans la région Sud de l'OTAN,
marines du Pacte consiste à empêcher les forces navales ont des tâches
l ' O T A N d ' u t i l i s e r sa p u i s s a n c e d'importance majeure pour la défense
navale et d'acheminer ses renforts. globale de la région, à savoir le
En outre, le Pacte de Varsovie est en soutien des forces terrestres et
mesure d'effectuer des débarquements aériennes et le maintien des lignes
amphibies en Norvèqe septentrionale, de c o m m u nication face à 1 'Escadre
sur les côtes de la Baltique et dans soviétique de Méditerranée. Elles ont
le nord de la Turquie en bénéficiant en outre la mission de verrouiller les
de la protection de ses forces navales détroits turcs et Gibraltar de façon à
et de l'aéronavale soviétique. Des interdire l'accès à la Méditerranée de
précédents historiques montrent la Flotte soviétique de la mer Noire,
qu'il faut beaucoup plus de moyens et, à garantir l ' a c heminement des
pour assurer la liberté du trafic renforts et des réapprovisionnements
maritime que pour l'interdire : c'est vers la région Sud de l'OTAN.
donc dans cette perspective qu'il faut
considérer le rapport des forces 29. Cette dissimilarité entre les
maritimes entre l'OTAN et le Pacte de missions maritimes de l'OTAN et celles
Varsovie. du Pacte de Varsovie, se traduit par
des d i f f é r e n c e s q u a l i t a t i v e s et
25. En conséquence, dans l'Atlan­ quantitatives entre les forces mari­
tique, l'OTAN mettrait l'accent sur la times des deux alliances. De simples
protection du trafic maritime contre c ompar a i s o n s numériques entre les
la menace sous-marine tandis que dans types de navires ne disent pas tout et
le secteur vital de la Manche, les le rapport des forces navales serait
risques les plus importants provien­ mieux défini en comparant l'aptitude

- 23 -
de chacu n e des deux marines à remplir Ces éléments de surface sont complétés
sa mission face à l'opposition atten­ par une aviation navale d'attaque
due de l'adversaire. basée à terre et par une force de
sous-marins de plus en plus moderne,
qui sont respectivement dotées d'armes
F o rc ss navalss du P a cts de V arso vis utilisables à distance de sécurité et
de missiles de croisière. Les nombres
30. Les marines du Pacte de Var­ a p p r o x imatifs de bâtiments que le
sovie sont composées d'une grande Pacte de Varsovie alignerait proba­
diversité de bâtiments de surface blement face à l'OTAN (c'est-à-dire
modernes, qui sont tous pourvus de c o m p t e n o n t e n u de la f l o t t e du
missiles anti-sous-marins et a n t i ­ Pacifique) sont indiqués ci-dessous
aériens et dont certai n s transportent pour 1971 et 1981, de façon à faire
des avions et/ou des hélicoptères. apparaître l'évolution quantitative :

P a cts de V srso vie


1971 1981

Navires de la classe Kiev 0 2


Porte-hélicoptères 2 2

Croiseurs 20 21
Destroyers et frégates 142 182
Escorteurs côtiers et vedettes rapides 553 551
Navires amphibies

- Océaniques 7 16
- Navires côtiers indépendants 190 155

Bâtiments de lutte contre les mines 374 360


Total pour les sous-marins (tous types) 248 258

- Sous-marins lanceurs de missiles balistiques 38(1) 52(1)


- Sous-marins d'attaque à long rayon d'action 115 149
- Autres types 95 57
- pourcentage de sous-marins à propulsion nucléaire 32 % 45 %

Aéronefs tactiques et de soutien embarqués,


hélicoptères compris 36 146

Aéronefs tactiques et de soutien basés à terre


(y compris certains avions et hélicoptères de transport) 521(2) 719(2)

Avions et hélicoptères de lutte contre les sous-marins,


basés à terre 225 179

(1) Egalement mentionnés dans la section qui traite des forces nucléaires.
(2) Plus de 300 de ces appareils sont des bombardiers.
31. Concurremment avec l'accrois­ d'attaque de la classe Alpha à immer­
sement numérique des grands navires de sion profonde et à grande vitesse, le
surface, des sous-marins et des avions sous-marin lance-missiles de croisière
d ' a t t a q u e , le P a c t e de V a r s o v i e de fort tonnage de la classe Oscar et
apporte actuellement de très impor­ le sous-marin lance-missiles balis­
tantes améliorations qualitatives à tique Typhoon, d'un d é p l a c e m e n t
ses forces navales, particulièrement d'au moins 25.000 tonnes en immersion,
aux sous-marins et grands bâtiments en sont des exemples remarquables.
de surface, mais aussi aux aéronefs.
C'est ainsi que la marine de guerre
soviétigue, gui, représentait naguère Flot t s s auxiliaires du P a cts d e V arso vis
essentiellement une force de défense
côtière, s'est transformée en une 32. Les flottes marchandes, de
force offensive capable de faire pêche et océanographiques du Pacte du
sentir sa puissance dans le monde Varsovie appartiennent à l'Etat et
entier. Ces améliorations qualita­ opèrent sous commandement et contrôle
tives se traduisent par le nombre des centralisés. Cela leur permet d'appor­
nouvelles classes de bâtiments de ter régulièrement leur aide aux forces
guerre de fort tonnage et de sous- navales. Leur rôle d'espionnage en
marins nucléaires gui figurent dans le mer et de soutien logistique est
programme de construction soviétique. particulièrement important. En temps
L'URSS continue de développer ses de guerre, ces éléments deviendraient
forces de missiles antinavires moder­ encore plus précieux. Ils auraient
nes en construisant quatre nouvelles a l o r s des r ô l e s a d d i t i o n n e l s à
classes de croiseurs et de destroyers jouer, comme le soutien d'opérations
l ance-missiles fortement armés, y amphibies et, éventuellement, la pose
compris le croiseur Kirov de 25.000 de mines.
tonnes à propulsion nucléaire. Pour la
p remière fois, l'Union soviétique
d i s p o s e sur les b â t i m e n t s de la F o rc ss navalss d e l'O TAN
classe Kiev d'avions embarqués Forger
opérationnels. Le développement de la 33. Les forces navales de l'OTAN
flotte sous-marine soviétigue se destinées aux zones atlantigue et
poursuit parallèlement ; le sous-marin européenne sont indiquées ci-après :

- 25 -
OTAN
1971 1981

Porte-avions 9 7
Porte-hélicoptères 6 2
Croiseurs ^
Destroyers/frégates 381 274
Escorteurs côtiers et vedettes rapides 180 167
Navires amphibies

- Océaniques 24 41
- Embarcations côtières indépendantes 62 69

Bâtiments de lutte contre les mines 349 257


Total pour les sous-marins 195 190

- Sous-marins lance-missiles balistiques 38(1) 35(1)


- Sous-marins d'attaque à long rayon d'action 72 60
- Autres types de sous-marins 85 95
- pourcentage de sous-marins à propulsion
nucléaire 50 % 49 %

Aéronefs tactiques et de soutien, embarqués,


y compris hélicoptères 801 712

Avions tactiques et de soutien basés à terre 112 180

Avions et hélicoptères de lutte contre les sous-marins,


basés à terre 471 450

(1) Egalement mentionnés dans la section qui traite des forces nucléaires.

34. Dans le cadre de programmes de deviendront plus puissantes avec la


c onstruction et de modernisation, mise en service des sous-marins de la
d'importantes améliorations qualita­ classe OHIO et du système de missile
tives ont été apportées à certaines Trident. Ces améliorations s'accom­
unités et à certains systèmes de pagnent toutefois d'une diminution
soutien des forces navales de l'OTAN. constante du nombre d'unités, et cette
Elles ont porté notamment sur les tendance paraît devoir se poursuivre.
capacités des aéronefs embarqués, les Cette diminution numérique est aggra­
m issiles antinavires de surface, vée par le vieillissement de classes
les systèmes de détection pour la entières d'unités navales de l'OTAN,
lutte contre les sous-marins, le en particulier dans la c a tégorie
c o m m a n d e m e n t et la c o n d u i t e des de s d e s t r o y e r s et d e s f r é g a t e s .
opérations, la guerre électronique et
l'élimination des bruits émis par les 35. Les chiffres des tableaux où
sous-marins. Les forces de sous- sont comparées les forces navales de
marins armés de missiles stratégiques l'OTAN et du Pacte de Varsovie font

-26-
l
apparaître des différences d'effec­ que les opérations d'interdiction sur
tifs et d'aptitudes, qui correspondent les voies de communication maritimes
aux différences de missions. Par alliées. Dans de telles conditions,
exemple, l'OTAN est forte en ce qui le camp qui observe une attitude
concerne l'aviation tactique embar­ défensive a besoin d'un avantage
quée, les avions patroui l l e u r s de numérique substantiel.
lutte contre les sous-marins, les
systèmes de lutte contre les sous-
marins, les unités amphibies à grand 36. L'OTAN n'a pas cet avantage
rayon d'action et l'endurance des n u m é r i q u e s u b s t a n t i e l , et c e t t e
n a v i r e s en o p é r a t i o n s g r â c e au insuffisance à l'intérieur de la zone
soutien logistique assuré en mer et à de l'OTAN est aggravée par le fait que
la propulsion nucléaire. Le Pacte de certaines marines alliées, en parti­
Varsovie, de son côté, est p a r t i ­ culier celles des Etats-Unis, assument
culièrement fort en ce qui concerne des responsabilités en dehors de la
les navires de surface, les sous- zone de l'OTAN afin de décourager
m a r i n s et les a v i o n s d ' a t t a q u e l'agression et d'aider, à leur deman­
b a s é s à t e r r e d o t é s de m i s s i l e s de, certains pays à riposter aux
antinavires, ainsi que les sous-marins menaces pesant sur leur sécurité et
d'attaque armés de torpilles et les leur indépendance. Il en résulte que
mines. Les forces navales du Pacte de certaines missions maritimes essen­
Varsovie souffrent du handicap géogra­ tielles ne peuvent pas être remplies
phique que représentent la longueur s imultanément et que les priorités
des voies d'accès depuis Mourmansk via s e r o n t i m p o s é e s par le P a c t e de
le Cap Nord et les goulots d'étrangle­ Varsovie ; en outre, si la maîtrise
ment créés par les détroits de la de la situation échappe à 1 'Alliance
B a l t i q u e et c e u x de la T u r q u i e . dans certaines régions, celle-ci
Cependant, l'OTAN étant une alliance risque de le payer rapidement très
défensive, le Pacte de Varsovie a cher, notamment en navires, tant
l'initiative du moment et du lieu pour qu'elle n'aura pas écarté la menace
le déploiement de ses forces ainsi navale soviétique.

- 27 -
LA SITUATION AU NIVEAU D ES REGIONS
Régi o ns Nord et C entre

F o rce s terrestres ploiement, 75 % d'entre elles pour­


r a i e n t ê t r e m i s e s en p l a c e t r è s
37. Face à ces régions, les forces rapidement. Il y a en outre, en
du Pacte de Varsovie comprennent A m é rique du Nord, 13 divisions des
104 divisions fournies par l'Union Etats-Unis qui, avec leur équipement
soviétique, la République démocratique et leurs chars, prélevés sur un total
allemande, la Tchécoslovaquie et la de quelque 5.OOO chars et 2.5OO pièces
Pologne ; ces divisions comport e n t d'arti l l e r i e et de mortiers, p o u r ­
environ 27.200 chars et 19.500 pièces raient être transférés en Europe en
d'artillerie et mortiers. Les deux temps voulu. C e r t a i n e s de c e s
tiers sont déployés dans la zone de divisions pourraient être affectées à
l'avant. Dans l'extrême nord le Pacte la région Sud. Trois d'entre elles
de Varsovie dispose de deux d i v i ­ arriveraient rapidement par voie
sions soviétiques ; plus au sud, dans aérienne. D'autres divisions arrive­
la même région militaire, sont d é ­ raient plus tard par mer avec leur
ployées sept autres divisions, dont équipement. Une brigade canadienne
une aéroportée. 95 divisions font face v i e n d r a i t é g a l e m e n t en r e n f o r t .
à la partie méridionale de la région
Nord et à la région Centre-Europe. Le 39. On estime qu'au total, plus de
Pacte de Varsovie dispose également la moitié des 104 divisions du Pacte
d'un potentiel amphibie considérable de Varsovie en place en République
dans la mer de Barents et dans la démocratique allemande, en Tchécoslo­
Baltique. vaquie, en Pologne et dans les régions
militaires septentrionales de l'URSS
38. Face au Pacte de Varsovie, les pourraient entamer des opérations
forces terrestres de l'OTAN en place quelques jours après la mobilisation.
en Europe se composent de forces ar­ Dans le meilleur des cas, si l'on
mées fournies par la Belgique, le suppose que la mobili s a t i o n et le
Canada, le Danemark, la République déploiement vers l'avant de la région
fédérale d'Allemagne, le Luxembourg, se feraient simultanément, les pays de
les Pays-Bas, la Norvège, le Royaume- l'OTAN pourraient compter sur 42 di­
Uni et les Etats-Unis. Compte tenu de visions, qui devraient tenir jusqu'à
c e l l e s qui s o n t s t a t i o n n é e s au l'arrivée par mer des forces améri­
Royaume-Uni, les forces terrestres de caines et canadiennes additionnelles.
l'OTAN en place dans cette région Pendant ce temps, les forces du Pacte
se composent de 39 divisions compor­ de Varsovie pourraient être rapidement
tant environ 7.7OO chars et 4.550 p ortées à leur plein e f f ectif de
pièces d'artillerie et mortiers, y 104 divisions, auxquelles s ' a j o u ­
compris les matériels préalablement terait une partie des 15 divisions de
mis en place. La plupart des forces réserve stratégique des trois régions
terrestres des régions Nord et Centre militaires centrales.
sont maintenues dans un état de pré­
paration élevé, mais leur dispositif
présente certaines faiblesses comme Fo rces aérien n es
par exemple un déploiement pied de
paix mal adapté aux nécessités opéra­ 40. Le P a c t e de V a r s o v i e a la
t ionne l l e s et la v u l nérabilité de s u p é r i o r i t é n u m é r i q u e en ce qui
certaines lignes d'approvisionnement, concerne l'aviation tactique à voilure
t r o p p r o c h e s de la f r o n t i è r e et fixe dans cette région. Dans le
parallèles à celle-ci. Bien que les tableau qui suit, les chiffres rela­
f o r m a t i o n s de l ' O T A N d é p e n d e n t tifs à l'OTAN comprennent les unités
t o u t e s , à d e s d e g r é s d i v e r s , de aériennes basées au Royaume-Uni et les
mesures de mobilisation et de redé­ appareils américains basés en Europe

- 29 -
en temps de paix. Si les unités de sol - et une défense sol-air excep­
chasseurs bombardiers d'attaque au sol tionnellement puissante. Les avions
existent en plus forte proportion dans de la région de défense aérienne de
les forces aériennes de l'OTAN, c'est Moscou sont exclus du tableau ci-
en partie pour faire face aux blindés dessous, en raison de leur éloignement
du Pacte de Varsovie qui ont la supé­ des régions Nord et Sud. Sont égale­
riorité en Centre-Europe. Le Pacte ment exclus environ 1.900 avions de
est cependant en mesure d'opposer à renfort basés aux Etats- U n i s et au
celles-ci des forces d'interception Canada, qui se trouvent encore plus
- dont une bonne partie pourrait aussi loin de ces régions.
être utilisée pour des attaques au

REGIONS NORD ET CENTRE - FORCES AERIENNES EN PLACE

CHASSEURS
BOMBARDIERS INTERCEPTEURS APPAREILS DE
D'ATTAQUE RECONNAISSANCE
AU SOL

OTAN 1.340 445 200

PACTE DE VARSOVIE 1.580 2.595 415

N.B.: De nombreux intercepteurs peuvent assurer des missions


d'attaque au sol.

- 30 -
DEFENSE DES R E G IO N S N O R D ET CENTRE

PA CT E D E VARSOVIE
DIVISIONS
C HARS
PIECES D’ A R T I L L E R I E
MORTIERS
OTAN
13 B R I G A D E S R E N F O R C E E S
100 C H A R S
500 P I E C E S D ’ A R T I L L E R I E
MORTIERS
P A C T E DE V A R S O V I E
DI V I S I O N S
l CHARS
i PIECES D ' A R T I L L E R I E
FORCES AER IENNES M O R T I E R S ________________
DE L ’ O T A N
1340 C H A S S E U R S - B O M B A R D I E R S
445 I N T E R C E P T E U R S
I 200 A P P A R E I L S DE R E C O N N A I S ­
GO
SANCE

OTAN
35 D I V I S I O N S
7600 C HARS P A C T E DE V A R S O V I E
4050 P I E C E S D ’ A R T I L L E R I E
95 DI V I S I O N S
MORTIERS
25500 CHARS P A C T E DE V A R S O V I E
17500 P I E C E S D ’ A R T I L L E R I E
1580 C H A S S E U R S - B O M B A R D I E R S
MORTIERS
2595 I N T E R C E P T E U R S
4 15 A P P A R E I L S D E R E C O N N A I S .
SANCE

FI GURE 6
J
Région Sud

Forces terres t res

41. Le Pacte de Varsovie dispose sives seraient rendues difficiles par


de 10 divisions soviétiques et hon­ 1 'étroitesse du secteur situé entre
groises, comportant plus de 2.3OO les frontières et la mer Egée.
chars et environ 1 .4OO pièces d'artil­
lerie, qui pourraient être employées 43. Dix-neuf divisions soviétiques
contre le nord-est de l'Italie. Ces pourraient être engagées contre la
divisions, cantonnées en Hongrie, Turquie orientale ; elles sont équi­
pourraient recevoir le renfort de sept pées de 4.1OO chars et de 4.OOO pièces
autres divisions, qui s e r a i e n t d ' a r t i l l e r i e environ. Ces forces
e nvoyées de la région m i litair e de pourraient recevoir le renfort d'une
Kiev avec leurs 2.OOO chars et 1.300 di v ision aéroportée, aéromobile ou
pièces d'artillerie. Les forces du d'assaut aérien (voir plus haut) et
Pacte de Varsovie comprennent, en d'éléments amphibies. L'armée
plus, l'équivalent de 3 divisions de t e r r e t u r q u e d i s p o s e de h u i t
composées d'unités aéroportées, divisions dans le nord-est du pays.
aéromobiles et d'assaut aérien qui Q u a t r e a u t r e s d i v i s i o n s d a n s le
pourraient être utilisées n'importe où s u d - e s t de- la T u r q u i e s e r v e n t à
dans la région. En outre, certains protéger les frontières n ationales
moyens pourraient être mis en oeuvre très étendues dans cette région mais
en Méditerranée centrale. Les forces pourraient être disponibles pour la
terrestres de l'OTAN se composent de défense contre des forces du Pacte de
8 divisions italiennes compor t a n t Varsovie.
1.250 chars et 1.550 pièces d'artil­
lerie et mortiers. Les forces ita­ 44. La Grèce et la Turquie d i s ­
liennes sont en général bien déployées posent ensemble de 3.9OO chars et de
et des améliorations sont prévues pour 4.650 pièces d'artillerie, face à
faciliter leur renforcement. 11.100 chars et 9.3OO pièces d'artil­
lerie adverses. La séparation géo­
42. Environ 33 divisions s o v i é ­ graphique des territoires de l'Italie,
tiques, roumaines et bulgares sont de la Grèce/Thrace orientale et de la
disponibles au nord de la Grèce et de Turquie orientale rendrait difficiles
la Thrace orientale. Un grand nombre le renforcement et le réapprovision­
de ces forces sont mécanisées et elles nement entre les différents théâtres
sont équipées, au total, de 6.9OO particulièrement en cas d'attaque des
chars et de 5.3OO pièces d'artillerie lignes de communication.
et mortiers. Elles sont en terrain
propice à l'emploi de blindés pour des
opérations offensives ; elles pour­ Forces aériennes
raient être renforcées par des élé­
ments amphibies et par les divisions 45. Comme pour d'autres régions,
aéroportées/aéromobiles du Pacte de la souplesse d'utilisation des forces
Varsovie mentionnées plus haut. Les aériennes rend la comparaison diffi­
25 divisions grecques et turques que cile. L es f o r c e s en p l a c e d o n t
l'OTAN compte dans la région sont disposent le Pacte de Varsovie et
p rincipalement des forces d ' i n f a n ­ l'OTAN sont a p p r o ximativement les
terie. Leurs opérations d é f e n ­ suivantes :

-3 3 -
REGION SUD - FORCES AERIENNES EN PLACE

CHASSEURS
BOMBARDIERS INTERCEPTEURS APPAREILS DE
D'ATTAQUE RECONNAISSANCE
AU SOL

OTAN 610 295 85

PACTE DE VARSOVIE 340 1.775 185

N.B .: De nombreux intercepteurs peuvent assurer des missions


d'attaque au sol.

Le rayon d'action des avions modernes dre s oviétique de la M é d i t e r r a n é e


du Pacte de Varsovie est tel que devraient faire face à l'opposition de
c e u x - c i s o n t en m e s u r e d ' o p é r e r l'aviation basée à terre et de l'avia­
n'importe où en Méditerranée et de tion navale adverses ; de même, les
menacer ainsi les lignes de communi­ opérations navales influeraient
cation maritimes vitales pour les pays fortement sur les opérations terres­
alliés du flanc Sud. La géographie de tres/aériennes dans les trois sous-
la M é d i t e r r a n é e met en é v i d e n c e régions. Des renforts aériens venant
l 'interaction entre les situations d'autres pays de l'Alliance pourraient
maritime, terrestre et aérienne. Les jouer ici un rôle capital.
forces navales de l'OTAN et l'esca­

34
D EFENSE DE LA REGI O N SUD
-se-

FIGURE 7
DISSUATION NUCLEAIRE - L'EQUATION

46. Dans le cadre de la stratégie comme ayant une capacité interconti­


- de l'OTAN, les forces nucléai r e s nentale. Dans les autres catégories,
trouvent leur place aux côtés des les comparaisons sont plus largement
f o r c e s c o n v e n t i o n n e l l e s a f i n de i n f l u e n c é e s par l es d i f f é r e n c e s
maintenir la paix par la dissuasion. q u alitatives et q u a n t i tatives qui
Or, pour que cette dissuasion conserve existent entre les forces considérées
toute sa valeur, les forces nucléaires et qui interdisent souvent toute
de l'OTAN doivent être c o nsidér é e s comparaison directe des divers sys­
c o m m e c r é d i b l e s par le P a c t e de tèmes en cause. Dans les sections qui
Varsovie. Elles doivent constituer un suivent sont indiqués les nombres
m oyen de riposte efficace et être d'avions, de lanceurs de missiles et
perçues comme tel, afin qu'il appa­ de t u b e s d ' a r t i l l e r i e de c h a q u e
raisse clairement qu'en cas d'attaque catégorie ; plusieurs de ces systèmes
contre les pays de l'OTAN, l'agresseur opérationnels sont capables de tirer,
subirait des pertes sans commune après recharge, des missiles et des
mesure avec les avantages escomptés. ogives supplémentaires, et les avions
sont en mesure d'accomplir plus d'une
47. Le rôle des armes nucléaires mission.
est essentiellement dissuasif et le
rapport des forces dans ce domaine ne Forcss n u cléairss stratégiquss
s'obtient pas en faisant le bilan des
armes une à une. Il n'est donc pas 49. Les forces nucléaires straté­
nécessaire qu'une parité directe soit giques comportent trois composantes :
établie pour chacun des systèmes en les missiles balistiques interconti­
cause. On ne peut pas prendre en nentaux (ICBM), les missiles balisti­
considération chaque système d'armes ques à lanceur sous-marin (SLBM) et
nucléaires séparément et ignorer les les bombardiers. Ces composantes
autres systèmes nucléaires ou les diffèrent l'une de l'autre par leur
forces conventionnelles. Mais pour état de préparation, leur capacité de
éviter toute erreur de calcul d'un survie, leur souplesse d'emploi, leur
a dversaire potentiel et assurer le précision et leur capacité de pénétra­
m aintien de la stabilité et de la tion des défenses ennemies. Elles sont
paix, il doit exister un rapport complémentaires et il ne faut donc pas
équilibré entre les potentiels globaux les considérer séparément.
des forces nucléaires de l'OTAN et du
Pacte de Varsovie afin que la crédi­
bilité de la dissuasion de l'OTAN ne 50. Les forces nucléaires straté­
soit pas mise en question. giques de l'OTAN sont fournies princi­
p alement par les Etats- U n i s mais
comprennent aussi des SLBM déployés
N o ts s u r la com paraison dss par le Royaume-Uni. En ce qui concerne
forcss nucléairss le Pacte de Varsovie, l'Union sovié­
tique dispose de forces nucléaires
48. Dans les sections qui suivent stratégiques de types similaires dont
(forces nucléaires stratégiques, e l l e a c e s d ix d e r n i è r e s a n n é e s
forces nucléaires à portée intermé­ accru la qualité beaucoup plus que ne
diaire et à courte portée et forces l'a fait l'OTAN ; elle a aussi nette­
nucléaires maritimes) nous nous sommes ment accru l'importance numérique de
bornés à évaluer des systèmes à peu ces forces. La figure 8 , qui repré­
près comparables et, lorsque c'était sente, sous ses principaux aspects,
possible, à dégager des tendances l'évolution comparée des systèmes de
clairement apparentes. D a n s la missiles stratégiques des deux camps,
catégorie stratégique, la comparaison permet de se rendre compte du rythme
porte sur les systèmes considérés que l ' U R SS a récemment imprimé à

-37-
son programme de modernisation. En dispose pas des mêmes moyens contre
vue de préserver la stabilité, les les silos d'ICBM soviétiques en raison
Etats-Unis et le Royaume-Uni ont lancé du nombre relativement limité d'ogives
des programmes visant à maintenir très précises dont ses propres ICBM
cette composante essentielle de la sont dotés, ainsi que du degré de
dissuasion globale de l'OTAN à un protec t i o n des silos soviétigues.
niveau adéquat. Si l'on considère les forces straté­
giques de l'OTAN dans leur ensemble,
il y a lieu d'envisager cette diffé­
51. L'Union soviétique a dépassé rence de vulnérabilité entre les silos
l'OTAN, à la fin des années 60, quant d'ICBM des deux camps en tenant compte
à la puissance totale de destruction de la plus grande capacité de survie
(mesurée habituellement en mégatonnes) des sous-marins et des bombardiers.
de ses systèmes stratégigues et, en Les sous-marins stratégiques de l'OTAN
1973, en ce gui concerne le nombre de sont p r atiquement i n v u l n érables en
vecteurs pour armes nucléaires stra­ mer. D'autre part, les bombardiers
tégigues (voir figure 9). stratégigues disposent d'une capacité
En revanche, l'OTAN possède aujour­ de survie assez élevée en cas d'atta-
d'hui un plus grand nombre d'ogives gue surprise s'ils sont maintenus à un
stratégigues, mais cet avantage dimi­ haut niveau de préparation ; ils
nue (comme le montre la figure 1 0 ) à devraient néanmoins encore affronter
mesure gue les Soviétiques déploient les puissantes défenses aériennes du
leurs ogives multiples (véhicule de Pacte de Varsovie. Considérées dans
rentrée susceptible d'être dirigé sur leur totalité, la capacité de survie
des objectifs multiples indépendants : globale des forces nucléaires straté­
MIRV). giques de l'OTAN et leurs c a r a c t é ­
ristiques complémentaires garantissent
à l'Alliance la possibilité de brandir
52. Actuellement, la part des ICBM la m e n a c e de représ a i l l e s et donc
dans l'équivalent charge utile éjecta- d'assurer la dissuasion.
ble ( m e s u r e a p p r o x i m a t i v e de la
capacité de lancement d'ogives de fort
tonnage) est nettement plus importante Forcss nucléairss à portés intsrm édiairs
pour l'URSS que pour l'OTAN, soit et à courte portés (3)
quelque 62 % contre 31 %. La propor­
tion des ICBM dans le nombre total de 53. A côté des forces nucléaires
mégatonnes est nettement plus impor­ stratégiques, l'OTAN et le Pacte de
tante pour l'URSS que pour l'OTAN. En Varsovie possèdent tous deux une série
outre, la modernisation continue d'autres systèmes d'armes nucléaires,
des ICBM soviétiques est particuliè­ qui n'ont pas une portée interconti­
rement préoccupante car les nouvelles nentale. Il s'agit des forces n u ­
ogives (surtout celles des SS-18 et cléaires à portée intermédiaire (INF)
des SS-19) ont une dimension et une et des forces nucléaires à courte
précision suffisantes pour détruire portée (SNF). Les systèmes INF et
les installations de lancement d'ICBM SNF se composent de missiles basés à
(silos) situés aux Etats-Unis. La terre, de pièces d'arti l l e r i e et
figure 11 montre gue l'Union sovié­ d'avions. Il e x i s t e de g r a n d e s
tique a déployé un nombre d ' o g i ­ différences entre les forces de l'OTAN
ves pour ICBM suffisant pour détruire et celles du Pacte de Varsovie. Dans
la p l u p a r t des s i l o s d ' I C B M aux l'ensemble, le Pacte de Varsovie
E t a t s - U n i s , a l o r s que l ' O T A N ne d i s p o s e d ' u n net a v a n t a g e n u m é -

(3)Cette terminologie correspond à celle gui est utilisée dans les négociations
sur le contrôle des armements gui se déroulent actuel l e m e n t entre les
Etats-Unis et l'Union soviétique ; ces forces étaient dénommées auparavant
"forces nucléaires de théâtre".

-3 8 -
FORCES DE MISSILES STRATEGI QUES

OTAN T it a n II M i n u t e m a n II M i n u t e m a n III T r id e n t
IC B M IC B M IC B M
(EU + RU) SLBM
P o l aris P ose id o n
SLBM (U K ) SLBM

Polaris S S B N ( 1 ) T r i d e n t ( O h i o C l ass) S S B N *

URSS SS-ll SS-N-6 SS-13 SS-18 SS-17 SS-N-18 S S - N -1 7 S S -N X -20


-

ICBM SLBM ICBM ICBM ICBM SLBM SLBM S L B M **


39

SLBM A
-

ICBM

A
A

Y a n k ee S S B N D e l la I S S B N D e l ta II S S B N D e l t a III S S B N Typhoon SSBN

Période de mise en service | 1960 1970 1980

* E ssais e n m e r en c ours LEGENDE :


* * E ssais e n v o l en c ours
ICB M = M i s s i l e b a l is t iq u e in t e r c o n t i n e n t a l
(1) Tr e nte-et-un sous-marins Polaris des Etats-Unis ont été modifiés pour leu r SLBM = M i s s i l e b a l is t iq u e à l a n c eur s o u s - m a r i n
permettr e de port e r des missiles Poséidon; parmi ces sous-marins il y en a SSBN = S o u s - m a r i n l an c eu r de m i s s i l e s n u c lé ai re s b a l is t iq u e s
douze qui sont en train d'être modifiés pour leur permettre de p o r t e r des
missiles Trident I (C-4).

FIGUR E 8
NOMBRE TOTAL DE MISSILES ET BOMBARDIERS STRATEGIQUES

A, N O M B R E D E V E C TEU RS POUR ARMES B= TOTAL DES V E C T E U R S P O U R A R M E S N U C L E A IR E S


N U C L E A IR E S S T R A T E G IQ U E S S T R A T E G IQ U E S , P A R T Y P E S
B O M B A R D I E RS
ET
MI S SIL ES

(a) L e s c h iffre s re la tifs à l'U R S S co m p re n n en t le s m is s ile s s tra té g iq u e s s o v ié tiq u e s et le s bom bardiers B E A R , B IS O N et B A C K F I R E ; il a été tenu com pte
du B A C K F I R E p a rc e qu' i l e s t p a r n a tu r e c a p a b le d ' e f f e c t u e r des m is s io n s in t e r c o n t in e n t a le s m êm e si dans ses rôles d ’attaque m aritim e et te rre stre ,
il fa it p e s e r une grave m enace sur la zone européenne de l'O T A N .

( b) L e s c h i f f r e s r e l a t i f s à l ' O T A N c o m p r e n n e n t l e s m i s s i l e s s t r a t é g i q u e s d e s E t a t s - U n i s, l e s 6 4 S L 3 M s t r a t é g i q u e s b r i t a n n i q u e s P O L A R I S , a i n s i q u e le s
B-52 et FB-111 des E ta ts -U n is . L e F B - 1 1 1 b a s é a u x E t a t s - U n i s e s t p r i s en c o m p t e p a r c e q u ' i l a u n e m i s s i o n s t r a t é g i q u e .

F I GURE 9
OGIVES STRATEGIQUES

A. N O M B R E D ' O G I V E S P O U R 1 9 7 1 -1981 B. T O T A U X D 'O G IV E S A C T U E L S

Bombardiers
OTAN

90 00

1981 F O R C E S S T R A T E G I Q U E S
7OOO URSS0
D E l’ O T A N E T D E L 'U R S S
URSS
OGIVES

• T o t a l des fo rces d 'a c t iv e

OTAN • Y compris F B -1 1 1
500O • Y compris fo rces de l 'a é r o n a v a le
I C. E Q U IV A L E N T CHA R G E U T IL E EJEC TA B LE
et de l ' a v i a t i o n à long rayon d 'a c tio n
(B A C K F IR E )

3O O O -
Bomba rdiers

1000

ANNEE OTAN

URSS
a - Si t o u s l e s m i s s i l e s s o v i é t i q u e s é t a i e n t M I R V é s d a n s l a l i m i t e d e l e u r s c a p a c i t é a u x e s s a i s
le n o m b r e t o t a l d e s o g i v e s s o v i é t i q u e s s e r a i t de l ' o r d r e de 8 .5 00 .

FIGURE 10
VULNERABILITE DES ICBM BASES A TERRE

A. V U L N E R A B I L I T E D E L A F O R C E D ’ IC B M D E L ’O T A N B. V U L N E R A B I L I T E D E L A F O R C E D ' I C B M D E L ’ U R SS

5000|

4OOO

Seuil de v u l nér ab ilité m_ i r


Nombre a ogives neces -
3000 -----_ ------------------------------ ¿ | f e d 'I C B M -------------- • ; .
O G IV E S

saires pour vis er chaque


........................................................... s j |0 j » | CB M de | ’URSS

4-=»
avec 2 ogives
en
i
2OOO
O giv es Minuteman III
de l f O T A N

1000
\
Nombre de s ilo s

d 'I C B M de l'U R SS

ANNEE
76 77 78 79 80 81

P o u r o b t e n i r une forte p r o b a b i l i t é de d e s t r u c ti o n d 'u n s i l o d ' I C B M renforcé , i l f a u t d e u x o g i v e s de grande p u i s s a n c e e t de h a ute p r é c i s i o n .


S e u l je M i n u t e m a n I I I d e s E t a t s - U n i s e t l e s I C B M SS~18 e t 19 d e r i J R S S p o r t e n t d e s o g i v e s a y a n t l a p u i s s a n c e e t l a p r é c i s i o n n é c e s s a i r e s .
Co m m e on le v o i t ic i, les E t a t s - U n i s p o s s è d e n t a c t u e l l e m e n t e n v i ro n 1.650 o g i v e s su r M i n u te m a n III , a lo rs que l ’URSS a d é p lo y é p l u s de 4 .8 00 o g iv e s
s u r S S - 1 8 e t 19 p r e n a n t p o u r h y p o t h è s e l a c a p a c i t é m a x i m a l e a u x e s s a i s .

FIGURE 11
rique. Cet avantage présente une Avec les 300 ogives des missiles SS-4
importance particulière dans le cas et SS-5 restants, on arrive ainsi à un
des missiles à lanceur terrestre, car total d'environ 1 .200 ogives. Les
ceux-ci ont une meilleure capacité de déploiements de lanceurs de SS-20 se
pénétration que les avions, qui se font au r y t h m e g é n é r a l d ' u n par
trouvent être en proportion plus semaine. Or, l'OTAN ne commencera pas
élevée au sein des INF de l'OTAN. ses d é ploiements avant fin 83 et
ceux-ci n'entraîneront pas d'augmen­
t a t i o n du n o m b r e t o t a l d ' o g i v e s
F o rcss nucléaires à portée interm édiaire nucléaires dans la zone européenne de
l'OTAN.
M is s ile s IN F à longue po rtée
56. L e s m i s s i l e s S S - 2 0 s o n t
54. Le Pacte de Varsovie a déployé déployés à la fois dans la partie
en Union soviétique une force impor­ européenne et dans la partie orientale
tante de missiles SS-20, SS-4 et S5-5 de l'URSS. Il importe de signaler que
à lanceur terrestre. En dépit de la plupart des systèmes déployés à
l'accroissement substantiel du poten­ l'est de l'Oural (c'est-à-dire hors
tiel soviétique, l'OTAN ne dispose d'Europe) peuvent atteindre de larges
a c t u e l l e m e n t d ' a u c u n m i s s i l e de portions du territ o i r e européen de
cette catégorie comme le montre la l'OTAN (voir figure 14). De plus, les
figure 1 2 . missiles SS-20 sont facilement trans­
L ' a ccroissement du potentiel des portables et pourraient être trans­
forces du Pacte de Varsovie à la suite férés vers l'ouest en peu de temps.
du déploiement du missile mobile SS-20 C'est en Europe que l'OTAN prévoit de
- opérationnel depuis 1977 - est un déployer ses missiles INF à longue
motif de p r éoccupation particu l i e r portée. La figure 15 montre que le
qui, avec d'autres raisons, a amené Pershing II pourrait atteindre des
l'OTAN à prendre, le 12 décembre 1979, o b jectifs situés dans les régions
la double décision de mettre en place militaires les plus occidentales de
d e s m i s s i l e s P E R S H I N G II et des l'URSS, mais ni M oscou ni la zone
m i s s i l e s de c r o i s i è r e à l a n c e u r s'étendant au-delà de la capitale
terrestre (GLCM) et de rechercher en soviétique. Le GLCM a une portée
même temps l'ouverture de négociations plus longue que le Pershing II, mais
américano-soviétiques sur un contrôle il ne peut a t t e i n d r e d es c i b l e s
des armements englobant ces systèmes. situées dans la région de l'Oural ou
plus à l'Est. En outre, ces systèmes
ne représentent pas une menace pour
55. La figure 13 représ e n t e le les forces ICBM soviétiques, car la
nombre total d'ogives de missiles à plupart des silos sont c o n s i d é r a ­
lanceur terrestre de cette catégorie. blement renforcés ou se trouvent hors
Ces dernières années, le nombre de d'atte i n t e des systèmes de l'OTAN
lanceurs de missiles soviétiques est (voir figure 16) ; par ailleurs, le
resté à peu près le même (un certain nombre limité des missiles qu'il est
nombre de SS-4 et de SS-5 ayant été p r é v u de d é p l o y e r et, en ce qui
retirés pendant que des SS-20 étaient concerne les missiles de croisière, la
déployés), mais le nombre des ogives longueur du vol (plusieurs heures)
sur lanceurs s'est considérablement excluent leur utilisation pour de
accru dans le même temps (chaque SS-20 telles missions.
a trois ogives pouvant être dirigées
indépendamment l'une de l'autre sur
leurs objectifs). Le nombre d'ogives M issile s IN F à courte portée
SS-20 a doublé depuis décembre 79
(date à laquelle l'OTAN a décidé, 57. Les systèmes de missiles INF à
dans le cadre de sa double décision, courte portée du Pacte de Varsovie
de déployer 572 Pershing II et GLCM) tels que les SS-12/22 et le SCUD
et est actuellement d'environ 900. soviétiques pourraient, surtout s'ils

-47-
sont déployés à l'avant, attaquer de compte approximativement 400 avions
nombreux objectifs couverts par les BADGER et BLINDER et l'aéronavale est
SS-20, SS-4 et SS-5. Le Pacte de Var­ dotée de 250 autres appareils de ces
sovie a déployé environ 650 SS-12/22 types, soit 650 avions. Sur ce total,
et SCUD contre 180 missiles Pershing 500 appareils environ sont utilisés
1a pour l'OTAN, qui en ramènerait le comme bombardiers, une centaine sont
nombre à 72 lors du déploiement des dans l'aviation à long rayon d'action
Pershing II. En outre, l'Union sovié­ et une cinquantaine, appartenant à
tique a développé le missile SS-23, l'aéronavale, servent à l'instruction
qui a une plus longue portée que le et peuvent effectuer des missions de
SCUD dont il est l'un des successeurs. combat. Les Etats-Unis et l'Union
Le Pacte de Varsovie possède donc un s o v i é t i q u e ont également basé des
a vantage numérique important dans avions de ces types hors d'Europe
t o u t e la g a m m e des s y s t è m e s de (respectivement aux Etats-Unis mêmes
missiles INF. et en Extrêm e - O r i e n t soviétique).

A vions I N F 60. Les avions de combat de la


plupart des types qu'on trouve aussi
58. Le rayon d'action des avions bien dans les forces de l'OTAN que
varie considérablement selon les dans celles du Pacte de Varsovie sont
conditions de vol et la charge trans­ techniquement capables de remplir des
portée. Normalement, la plupart des m i s s i o n s nucléaires, mais ils ne
avions INF n'embarquent qu'une seule pourraient pas tous, pour diverses
ogive, mais certains types d ' a p p a ­ raisons, être affectés à de telles
reils, particulièrement ceux qui ont missions. Une part importante de ces
un long rayon d'action, peuvent en avions recevrait des missions conven­
emporter deux ou trois. Leur couver­ tionnelles et tous les pilotes n'ont
ture d'objectifs dépend également de pas été entrainés aux opérations
la position géographique des bases nucléaires. C o m p t e t e n u de c e s
possédant les équipements appropriés. facteurs, on estime que le Pacte de
Les comparaisons qui figurent dans la Varsovie pourrait employer jusqu'à
présente section se rapportent aux 2 . 5 0 0 a v i o n s INF d a n s un r ô l e
avions basés à terre** dans les pays nucléaire. Pour l'OTAN, le chiffre
européens de l'OTAN et, pour le Pacte correspondant est de l'ordre de 800
de Varsovie, dans la zone faisant face (vo i r f i g u r e 18). Le P a c t e de
à ces pays. Le bombardier BACKFIRE a Varsovie a donc un avantage très
été pris en compte dans la section s e n s i b l e sur l ' O T A N en ce qui
stratégique parce qu'il est par nature conce r n e le nombre d'avions d i s p o ­
capable d'effectuer des missions nibles pour des missions nucléaires.
intercontinentales même si dans ses
rôles d'attaque maritime et t e r ­
restre, il fait peser une grande Forcss nucléaires à courts portés
menace sur la zone européenne de
l'OTAN. 61. Les forces nucléaires à courte
portée (SNF) se composent de pièces
59. En comparant les avions INF à d'artillerie et de missiles dont la
long rayon d'action équipant les portée m a x i m a l e est beaucoup plus
unités opérationnelles, on constate réduite que celle des missiles INF.
que le Pacte de Varsovie possède un La plupart des SNF des deux camps
avantage numérique considérable. peuvent être utilisées indifféremment
L'OTAN dispose d'environ 200 avions avec des armes conven t i o n n e l l e s ou
F-111 et VULCAN ; l'aviation à long avec des armes nucléaires. La fi­
rayon d'action du Pacte de Varsovie gure 19 présente une évaluation des

(**) Pour les avions embarqués, voir le paragraphe 62, rela t i f aux forces
nucléaires maritimes.

-4 8 -
systèmes SNF de l'OTAN et du Pacte de d ' o p é r a t i o n s navales. Les moyens
V a r s o v i e p o u v a n t a v o i r un r ô l e n u c l é a i r e s des forces navales sont
nucléaire. destinés à la défense antiaérienne, à
L'OTAN, jouit d'un avantage numérique la lutte contre les bâtiments de
global pour les systèmes de ce type. s urface et à la lutte a n t i - s o u s ­
Le Pacte de Varsovie possède toutefois marine ; ils ont pour rôle d'aider
plus de missiles à courte portée basés ces forces à accomplir leur mission
à terre, avec quelque 650 F R0G/5S-21 générale, telle qu'elle est décrite
contre une centaine de LANCE et HONEST dans les p a r a graphes 24 à 36. Du
JOHN pour l'OTAN ; la supériorité du côté de l'OTAN, ces moyens compren­
Pacte de Varsovie en ce qui concerne nent le missile surface-air TERRIER,
la portée et, par conséquent, la les missiles anti-sous-marins ASROC et
couverture d'objectifs et les possi­ S U B R O C , et d e s b o m b e s à v e c t e u r
bilités de survie des missiles basés aérien. Le Pacte de Varsovie dispose
à terre, compense très largement de bombes à vecteur aérien et de
l ' a v a n t a g e n u m é r i q u e de l ' O T A N . missiles de croisière antinavires de
surface SS-N-3, SS-N-7, SS-N-9 et
SS-N-12. On compte aussi, du côté
Forces nucléaires m aritim es de l'OTAN, des des avions A-6 et A-7
embarqués sur porte-avions américains
qui sont capables d'utiliser des armes
62. Les s y s t è m e s s t r a t é g i q u e s n u c l é a i r e s c o n t r e d e s o b j e c t i f s
maritimes des deux camps sont étudiés terrestres ; ce n'est pas là toutefois
aux paragraphes 49 à 52 et les avions la mission princi p a l e de ces a p p a ­
INF basés à terre, dont la mission reils, dont une partie seulement se
principale est maritime, sont m e n ­ trouve, à tout moment, à portée
tionnés aux paragraphes 59 et 60. d'objectifs terrestres. En outre, du
Néanmoins, l'OTAN et le Pacte de côté du Pacte de Varsovie, l'Union
Varsovie disposent tous deux d'autres soviétique possède un petit nombre de
systèmes nucléaires maritimes qui font missiles balistiques non stratégiques
p a r t i e i n t é g r a n t e du d i s p o s i t i f SS-N-5 à bord de sous-marins.

-49-
MISSIL E S INF A LONGU E PORTEE

ACTUELLEMENT DEPLOYES

OTAN
A u c un

PAC T E DE
VARSOVIE SS-4 SS-5 SS-20
(T o u s les m is s ile s
s o nt in s ta llé s en

A
U R S S et c o nfiés
aux f o rces
s o v ié tiq u e s )

Ogives nucléaires 1 1 3 MIRV

P o rtée (km) 2.000 4 . 100 4.400-5.000

Lanceur Fixe Fixe Mobile

Nombre total de
systèmes déployés 275 25 300
I
Année de mise Fin des Début des
en service années 50 années 60 1977

' Sans les missiles de recharge

FIGURE 12

-51 -
OGIVES DE MISSILES INF A LONGUE PORTEE
(DEPLOIEMENTS GLOBAUX)

O g iv e s sur la n c e u rs
pré vu es par l ' O T A N

\
-53-

83

I n c l u s l e s SS-4, SS-5 e t SS -2 0 o p é r a t i o n n e l s . AN N EE L e 12 d é c e m b r e 1 9 7 9 , l ' O T A N a d é c i d é d e d é p l o y e r 5 7 2 m i s s i l e s


L ' O T A N n 'a procédé à aucun d é p lo ie m e n t p e n d a n t cette période. ( 1 0 8 P e r s h i n g I I e t 4 6 4 G L C M ) à p a r t i r de {i n 1 9 83; s e u l un a c c o r d
E x c l u s íes m is s ile s de recharge et les o g iv e s s u p p lé m e n ta ir e s . concret et e f f ic a c e de co n trô le des arm em ents p e u t v e n ir m o d ifie r
la m i s e en œ u v r e d e c e t t e d é c i s i o n ; c e s d é p lo ie m e n t s n ’ a u ro n t pas
li e u s i le s S o v i é t i q u e s p r o c è d e n t au d é m a n t è le m e n t de to u s le u rs
m i s s i l e s S S - 2 0 e t a u r e t r a i t d e t o u s l e u r s m i s s i l e s S S - 4 e t SS-5.
FIGURE 13
C O U V E R T U R E DE L ' E U R O P E A PARTIR DE BASES DE S S - 2 0 SI TU EE S A L'EST DE L 'O URAL

o
¡G r e n l a n d

M o n g o lie

Msr N o r v é g ie n n e

Islande £

O C EA N

'a t l a n t i q ue

Norvège-} Finlande]?
C h in e
m k
-ss-

Irlander^^T- \ M osco u
Danemark
Royaume-

Pologne

.
Rj ÂÆjçhéeos.
iS u isse a ffiAutr.
Roumanie
Portugal r TËSPÂGNË j Yougos.
Afghanistan
Pakistan In de
TURQUIE

Tunisie
Mer M éditerranée

¡Jordanie Bahrain
Mauritanie

E g y p te A r a b ie S a o u d it e

FI GURE 14
C O U V E R T U R E D'OBJECTI FS DES P E R S H I N G II ET DES G L C M DE L 'O T AN

FIGURE 15
C O M P A R A I S O N E N T R E LES Z O N E S D E C O U V E R T U R E D ' O B J E C T I F S
D U S S - 2 0 ET D E S P E R S H I N G II ET G L C M

GLCM
Ü n i o n S o v ié t iq u e
Pershing II

M o scou

E m p l a c e m e n t de S S - 2 0

E m p lace m en t d'IC B M

FI GURE 16

-59-
PACTE DE V A R S O V I E

OTAN
-
61
-

ANNEE DE
MISE EN SERVICE 1955 1967 1954 1962

F I G UR E 17
N O M B R E D ' A V I O NS I N F B A S ES A T E R R E E N 1 9 8 1 (a)
(DISPONIB LES POUR DES MIS SIONS NUCLEAIRES)

30 00 - N om b re
d 'a v io n s
A v i o n s de F-11T, V U L C A N , F -4
|u sq u a
l'O T A N F-104, J A G U A R , B U C C A N E E R
2500
A v i o n s du B A D G E R , B L I N D E R , F IS H B E D ,
250 0-
Pacte de F IT T E R , FLOGGER,
V a rs o v ie (b) F E N C E R , BREWER

2000

1500
-
63
-

1000
800

500

OTAN P a c t e de V a r s o v i e

(a) Y c o m p r i s l es a p p a r e i l s de I a é r o n a v a l e b a s é s à t erre.

( b) L e b o m b a r d i e r B A C K F I R E a ét é p r i s en c o m p t e dans l a s e c t i o n s t r a t é g i q u e p a r c e q u ' i l e s t p a r n a t u r e c a p a b l e d ' e f f e c t u e r des


m i s s i o n s i n t e r c o n t i n e n t a l e s même s i d a n s s e s r ô l e s d ’ a t t a q u e m a r i t i m e et t e r r e s t r e i l f a i t p e s e r une gr ave m e n a c e s u r la zone
e u r o p é e n n e de l ' O T A N .

FIGURE 18
N O M B R E DE SYSTEMES N U CLEAIRES A C O U R T E P O R T E E A LA FIN DE 1981 (a)
1250

OTAN M issiles: L A N C E , HONEST JOHN


Artillerie : 155 mm, 203 mm
:lOO;j: Pacte de Missiles : FROG/SS-21
1OOO V a rs o v ie Artillerie : 203 mm, 240 mm

CO
lu
750
CO
>- M issile
CO
-
65

LU
DU
-

Cü 500
s
O A rtillerie
z

250

300

OTAN P a c te de V a r s o v ie

(a) P o u r l ’O T A N , l es données con ce r n e n t l es f orces dépl o y ée s dans l es pays a l l i é s européens


e t p our le P a c t e de Va r so vi e , l es f orces d é pl oyées face à ces pays.

F I G U R E 19
COMPARAISONS ENTRE LE POTENTIEL ECONOMIQUE DE L'OTAN
ET CELUI DU PACTE DE VARSOVIE (1979)

63. La comparaison des capacités t e n u de l ' a m p l e u r d e s e f f o r t s de


militaires serait incomplète si l'on l'Union soviétigue et des augmenta­
ne tenait pas compte aussi des fac­ tions et a m é l i o r a t i o n s o b s e r v é e s
teurs économiques. La p u i s s a n c e dans pratiguement tous les secteurs de
économique est le fondement même de la son potentiel militaire, aucun expert
puissance militaire. Toutefois, la ou organisme indépendant n'accepte ces
p u i s s a n c e é c o n o m i q u e ne se t r a d u i t chiffres.
pas automatiquement en p u i s s a n c e
militaire. La part du p o t e n t i e l
économique qui est e f f e c t i v e m e n t 65. D ' a p r è s la d é f i n i t i o n d e s
utilisée pour des besoins militaires d é p e n s e s de d é f e n s e c o n v e n u e entre
et la façon dont est f a i t e ce t t e p a y s a l l iés, les e x p e r t s de l ' O T A N
u t i l i s a t i o n d o n n e n t une i d é e de la e s t i m e n t g u ' e n p r i x c o u r a n t s , les
p r i o r i t é a c c o r d é e à la d é f e n s e par d é p e n s e s m i l i t a i r e s e f f e c t i v e s de
r a p p o r t aux a u t r e s s e c t e u r s e n t r e l ' U R S S sont à peu p r è s c i n g fois
lesquels doivent être partagées supérieures aux chiffres publiés et
les ressources économigues. La mesure gu'en 1980, elles avaient été portées
globale la plus communément utilisée à 12-14 % environ du PNB. Ousgu'ici,
est le produit national brut (PNB) gui les experts de l'OTAN n'ont pas fait
représente pour l'essentiel la d ' e s t i m a t i o n s au s s i d é t a i l l é e s des
production économigue totale de biens dépenses militaires réelles des autres
et de services enregistrée par un pays pays du Pacte de Varsovie. Mais, des
au cours d'une année déterminée. La études préliminaires tendent à indi­
part de P NB c o n s a c r é e au s e c t e u r quer q u ' u n e part a p p r é c i a b l e des
militaire par les pays de l'OTAN et du dépenses militaires ne figure pas dans
Pacte de Varsovie est un indicateur les budgets de la défense publiés par
clé des priorités nationales. les pays du Pacte autres que l'URSS.
Selon une analyse u n iversitaire
64. Dans les pays de l'OTAN, les indépendante (4), les dépenses mili­
gouvernements doivent justifier leurs taires globales du Pacte de Varsovie
dépenses devant les Parlements et les s e s o n t m a i n t e n u e s à 11 ?£ e n v i ­
budgets de la défense sont soumis, en ron du PNB c u m u l é des p a y s m e m b r e s
d é tail, à un débat et k un e x a m e n depuis 1973. Les pays de l'OTAN pris
critigue auxguels participe l'ensemble d a n s l e u r e n s e m b l e o n t , de l e u r
de l'opinion. Les pays du Pacte de côté, consacré moins de 5 % de leur
Varsovie ne divulguent généralement PNB à la défense.
qu'un seul chiffre sous la rubrique
"défense" de leur budget. Ces chiffres 66. Bien que, d'après les chiffres
sont f o r t e m e n t s u j e t s à c a u t i o n , officiellement annoncés, le budget de
p a r t i c u l i è r e m e n t d a n s le c a s de la défense de l'Union soviétique ait
l'URSS, dont les d é p e n s e s m i l i ­ diminué pendant la dernière décennie,
taires représentent la majeure partie on estime gue ses dépenses militaires
de c e l l e s du P a c t e de V a r s o v i e . ont en fait eu tendance à augmenter de
L'Union soviétique situe son budget de fa ç o n a s s e z r é g u l i è r e à un r y t h m e
la d é f e n s e j u s t e a u - d e s s u s de 17 annuel moyen de 4 % en valeur réelle
milliards de roubles et parle d'une au cours de la même période, soit deux
légère diminution depuis 1972. Compte fois plus gue pour les pays de l'OTAN.

(4) Analyse publiée par Thad Alton et al dans "East European Economic Assessment
Part 2", d o s s i e r s o u m i s à la C o m m i s s i o n é c o n o m i q u e i n t e r p a r l e m e n t a i r e ,
Congrès des Etats-Unis, 10 juillet 1981, paragraphes 409-433.

-67-
de plus en p l u s a i g uës, l ' a d h é s i o n
Pour d i f f é r e n t e s r a i s o n s - m a n q u e
constante des Alliés k la directive
d ' i n f o r m a t i o n s s û r e s c o n c e r n a n t le
montant exact des dépenses de défense fixant à 3 % les augmentations réelles
des pays du Pacte de Varsovie autres des dépenses de défense a été réaffir­
que l'URSS, larges différences exis­ mée. Les pays du Pacte de Varsovie ne
tant entre les systèmes de fixation publient pas leurs plans de dépenses
des prix, absence de taux de change militaires à long terme. Toutefois,
u t i l i s a b l e s e n t r e les m o n n a i e s des
d'après des études de l'OTAN s'appu­
p a y s du P a c t e et c e l l e s des pays yant sur une a n a l y s e d é t a i l l é e des
occidentaux - on ne dispose d'aucune programmes militaires soviétiques, on
comparaison significative entre les
peut t e n i r p o u r p r o b a b l e que les
dépenses de défense totales de l'OTAN dépenses militaires de l'URSS augmen­
et du Pacte de Varsovie exprimées dans teront à un rythme égal ou supérieur à
une monnaie commune, dollar ou rouble. 4 % par an en valeur réelle jusqu'au
m i l i e u des a n n é e s 80 au m o i n s . En
outre, les dirigeants soviétiques ont
67. Pour les tendances futures, il s o u l i g n é à m a i n t e s r e p r i s e s q u ' i l s
c o n v i e n t de n o t e r q u ' e n dé p it des consacreraient à la défense toutes les
contraintes économiques et financières ressources qu'il faudrait.

PRODUCTION ET TECHNOLOGIE MILITAIRES

P roductio n des matériels répondant aux besoins de


l'OTAN. Il est possible k ces indus­
68. Les capacités de production ne tries d'armements de faire largement
sont pas faciles à comparer, car il appel aux technologies de pointe du
existe peu d'éléments similaires se s e c t e u r c i v i l p o u r a m é l i o r e r leur
p r ê t a n t à une t e l l e c o m p a r a i s o n . produit. La s o u v e r a i n e t é des pays
L'Union soviétique domine la produc­ membres entraînant une fragmentation
tion des armements au sein du Pacte de relative des moyens de production à
V a r s o v i e et d i s p o s e d'un c o m p l e x e l'intérieur de l'OTAN, la standardi­
militaro-industriel qui est de loin le s a t i o n y est p l u s d i f f i c i l e à r é a ­
p l u s i m p o r t a n t du monde, par ses liser. Les s é r i e s de f a b r i c a t i o n
dimensions comme par le nombre de ses étant en conséquence plus courtes, les
installations. La production sovié­ c o û t s u n i t a i r e s sont p l u s élevés.
tique l'emportant donc largement sur
c e l l e d e s a u t r e s p a y s du P a c t e 70. L ' U n i o n s o v i é t i q u e a lancé
de Varsovie, ceci explique en grande récemment un nouveau programme d'arme­
partie que, à la différence de ceux de ment très ambitieux et remarquable par
l'OTAN, les matériels militaires du le fait qu'il couvre tous les aspects
Pacte représentent un haut degré de du potentiel militaire. Pour le mener
standardisation. A la d i f f é r e n c e à bien, elle continue k développer sa
également de ce qui se passe dans le capacité industrielle. Ce développe­
secteur des biens de consommation, la me n t est d e p u i s l o n g t e m p s l'un des
production d'armements soviétique se traits caractéristiques des industries
caractérise aussi par un haut niveau d'armements soviétiques.
de qualité et d'efficacité.
71. Les activités de construction
69. Il n'y a pas de centralisation au chantier naval de Severodvinsk sur
des achats dans le cadre de l'OTAN. la mer Blanche sont un exemple frap­
Plusieurs des pays membres possèdent pant de l ' e x p a n s i o n c o n t i n u e des
des i n d u s t r i e s d ' a r m e m e n t s très i n s t a l l a t i o n s de p r o d u c t i o n s o v i é ­
é v o l u é e s , qui se c o n c u r r e n c e n t et tiques. Au c o u r s de la d e r n i è r e
coopèrent en même temps pour produire décennie, la superficie au sol de ce

- 68-
chantier a été accrue d'environ 75 % de niveaux de technologie militaire
pour faciliter la construction de sept entre l'OTAN et le Pacte de Varsovie,
classes de sous-marins. Severodvinsk car la situation change d'un secteur
est le plus grand des cinq chantiers t e c h n o l o g i q u e à l ' a u t r e et d ' u n e
d'URSS d'où sont sortis 23 sous-marins fabrication à l'autre. Toute comparai­
en 1979-1980. A titre de comparaison, son des technologies est inévitable­
les E t a t s - U n i s ont p r o d u i t d eux ment sélective. Néanmoins, si l'on
s o u s - m a r i n s d a n s la m ê m e p é r i o d e . confronte les tendances, on constate
q u e l ' U n i o n s o v i é t i q u e , d o n t la
72. En 1980, les Soviétiques ont technologie est en flèche par rapport
produit 3.000 chars de bataille, dont à celle des autres pays du Pacte de
2.500 dans une seule usine. A titre V a r s o v i e , fait a c t u e l l e m e n t des
de c o m p a r a i s o n , les E t a t s - U n i s ont progrès très nets dans des domaines où
f a b r i q u é 740 c h a r s d a n s la m ê m e l'OTAN la distançait auparavant. En
période. On a observé ces dernières out r e , l o r s q u ' e l l e le j u g e a v a n ­
années dans l'industrie aérospatiale tageux, l'Union soviétique n'hésite
un a g r a n d i s s e m e n t c o n s i d é r a b l e des pas à t i r e r parti du fait que la
usines existantes, y compris l'adjonc­ technologie occidentale est facilement
tion de plusieurs halls de montage ; accessible et elle s'efforce de copier
m a i s une n o u v e l l e e x t e n s i o n est en les techniques pour lesquelles elle
c o u r s et les S o v i é t i q u e s ont aussi s'estime très en retard par rapport
révélé qu'ils construisaient une usine aux pays occidentaux.
aéronautique entièrement nouvelle à
O u l i a n o v s k , à l ' o u e s t de l ' O ural.
Avec de telles usines, l'URSS dispose 75. Les p a y s de l ' O T A N sont en
d'une capacité de production qui lui p o s i t i o n fo r t e d a n s la p l u p a r t des
permet de fabriquer des systèmes très s e c t e u r s t e c h n o l o g i q u e s de pointe.
diversifiés en plus grand nombre que Mais l'Union soviétique est résolue à
tout autre pays. améliorer ses bases technologiques,
c o m m e le m o n t r e n t l e s p r i o r i t é s
73. Les p a y s a l l i é s s ' e m p l o i e n t q u ' e l l e o b s e r v e dans le d o m a i n e de
eux aussi k moderniser leurs forces l'enseignement. Au cours de l'année
a r m é e s et les d o t e n t de n o u v e l l e s universitaire 1980-81, environ 80 %
générations de systèmes d'armes, comme des d i p l ô m e s du n i v e a u du d o c t o r a t
l ' a v i o n de c o m b a t p o l y v a l e n t F-16, ont été décernés dans des disciplines
afin de m a i n t e n i r le d i s p o s i t i f de scientifiques et techniques. Pendant
la m ê m e p é r i o d e , les u n i v e r s i t é s
dissuasion de l'OTAN, à la fois dans
a m é r i c a i n e s ont d é l i v r é un n o m b r e
le domaine conventionnel et dans le
domaine nucléaire. Ils possèdent pour sensiblement équivalent de doctorats,
m a i s s e u l e m e n t d a n s la p r o p o r t i o n
cela un outil de production de maté­
d'environ 40 % pour les disciplines
riels militaires qui est en général
techniques.
m o d e r n e et e f f i c a c e , m a i s ils ont
laissé passer des années sans guère le
développer. Par ailleurs, les séries 76. Ce qui importe dans le domaine
sont plus c o u r t e s et le r y t h m e de militaire, c'est le degré d'applica­
production d'équipements militaires tion effective de la technologie aux
n'est pas aussi soutenu que du côté équipements en service. Les Soviéti­
du Pacte de Varsovie. ques ont adopté une politique qui tend
à incorporer rapidement les progrès
t ec h n ol o gi q u es à leurs systèmes
Te c hnologie d'armes suivant un processus évolutif.
Si l'on fait le point sur la situation
74. La puissance industrielle et de la technologie militaire appliquée,
militaire se mesure en grande partie on constate que l'URSS a maintenant
au niveau technologique. Cependant, il rattrapé l'OTAN dans un certain nombre
est i m p o s s i b l e de d o n n e r une i m a g e de s e c t e u r s et l'a m ê m e d é p a s s é e
globale significative des différences dans quelques autres.

-69-
NOTES EXPLICATIVES SUR LES DONNEES
CITEES DANS LA PRESENTE PUBLICATION

Sour c ss _ publication - sont donc en place sur


le continent européen : du cap Nord à
1. L e s d o n n é e s r e l a t i v e s a u x G i b r a l t a r , et de l ' I s l a n d e et des
f o r c e s de l ' O T A N sont t i r é e s des î l e s b r i t a n n i q u e s à l ' O u r a l (moins
rapports annuels nationaux transmis au les t r o i s r é g i o n s m i l i t a i r e s p r é ­
siège de l'Organisation. Ces rapports citées).
ne p o r t e n t pas n é c e s s a i r e m e n t sur
l'ensemble des forces de chaque pays (a) Pour l'OTAN
m embre, m a i s u n i q u e m e n t sur c e l l e s
qu'il destine à l'OTAN. Certains pays (i) Régions Nord et Centre
réservent une partie de leurs forces
pour les a f f e c t e r à des m i s s i o n s L e s f o r c e s t e r r e s t r e s et
nationales dans des zones extra-euro­ aériennes de la Norvège, du
péennes. A u s s i les c h i f f r e s d o n n é s Danemark, du Royaume-Uni (y
dans la publication sont-ils complétés compris celles qui se trou­
par d ' a u t r e s i n f o r m a t i o n s , ce qui v e n t s ur le t e r r i t o i r e
p e r m e t de p r é s e n t e r le c o n t e x t e national), des Pays-Bas, de
global. De la même façon, les indi­ la Belgique, du Luxembourg et
cations concernant les forces du Pacte de la R é p u b l i q u e f é d é r a l e
de Varsovie dans la zone européenne d'Allemagne, plus les forces
proviennent de renseignements acceptés des Etats-Unis et du Canada
du c ô t é o c c i d e n t a l , a u x q u e l s sont s t a t i o n n é e s d a n s c e s pays.
ajoutées les informations montrant de
quel potentiel global l'Union sovié­ (ii) Région Sud
tique dispose en Extrême-Orient et au
Moyen-Orient, ainsi que dans d'autres Forces terrestres et aérien­
régions où la présence de forces du nes du Portugal, de l'Italie,
Pacte de Varsovie a été relevée. On de la Grèce et de la Turquie
t r o u v e r a des i n d i c a t i o n s d é t a i l ­ ( r é p a r t i e s en t r o i s so u s -
lées sur ce sujet aux paragraphes 10 régions géographiques dis­
et 11. tinctes).

(b) Pour le Pacte de Varsovie


Forcss conven t ionns l lss prises sn compte
Les forces terrestres et aériennes
2. En règle générale, les forces propres de la R épublique démocra­
prises en compte sont celles qui sont tique allemande, de la Pologne et
actuellement en place en Europe (mais d e la T c h é c o s l o v a q u i e , plus
avec leur effectif mobilisable, car l'ensemble des forces soviétiques
certaines unités des deux camps n'ont s t a t i o n n é e s d a n s c e s p a y s ainsi
en a c t i v i t é sur p i e d de p a i x q u ' u n qu'en URSS même, dans les régions
effectif minimum). En d ' a u t r e s militaires (MD) de Leningrad, de
termes, par souci d'impartialité et la B a l t i q u e , de B i é l o r u s s i e , de
sauf indication contraire, sont exclus Minsk et des Carpathes et dans les
du décompte, d'une part, les renforts régions de défense aérienne (ADD)
américains et canadiens qui devraient d ' A r k h a n g e l s k et de L e n i n g r a d ,
traverser l'Atlantique et, de l'autre, entrent dans le calcul du rapport
la réserve stratégique soviétique des des forces pour les régions Nord
r é g i o n s m i l i t a i r e s de M o s cou, de et Centre. Dans la région Sud sont
l'Oural et de la Volga. Les forces englobées les forces hongroises,
é n u m é r é e s c i - d e s s o u s - qui font bulgares, roumaines et soviétiques
l ' o b j e t de c o m p a r a i s o n s d a n s la s t a t i o n n é e s dans leurs pays

-70-
d ' o r i g i n e , a i n s i que les f o r c e s Varsovie autres que l'URSS restent
s o v i é t i q u e s d e s M D de K i e v , généralement dans les eaux euro­
d ' O d e s s a , du C a u c a s e N o r d et de p é e n n e s , m a i s il a r r i v e q u e
Transcaucasie et des ADD de Kiev, l ' U n i o n s o v i é t i q u e d é p l o i e hors
Bakou et Sverdlovsk. Les forces z o n e O T A N d e s u n i t é s de s e s
soviétiques des MD de Moscou, de flottes du Nord, de la Baltique et
la Volga et de l'Oural (considé ­ de la mer Noire. Pour arriver,
rées comme réserves stratégiques g l o b a l e m e n t , à une c o r r é l a t i o n
s o v i é t i q u e s ) et de la r é g i o n de au s s i j u s t e que p o s s i b l e dans
défense aérienne de Moscou, ainsi c e t t e p u b l i c a t i o n , on a d é duit
que t o u t e s les a u t r e s f o r c e s se d a n s c h a q u e c a s la f l o t t e du
t r o u v a n t à l'est de l ' O u r a l ne Pacifique du potentiel total des
sont pas prises en compte. forces navales américaines et so­
viétiques et pris en compte l'en­
(c) Forces navales semble des autres marines de guer­
re de l'OTA N et du Pacte de Var­
Etant donné que les unités navales sovie ; c'est la méthode qui a été
se d é p l a c e n t f r é q u e m m e n t d ' u n e s u i v i e aux p a r a g r a p h e s 24 à 31.
z o n e m a r i t i m e à l ' a u t r e et
qu'elles doivent retourner au port (d) Forces françaises
pour des opérations de ravitail­
l e m e n t et de c a r é n a g e , il est Bien que m e m b r e de l ' A l l i ance
difficile d'indiquer avec préci­ atlantique, la France ne fait pas
sion quelle est à tout moment la partie de la structure militaire
composition des flottes de l'OTAN intégrée. Il n'est donc pas tenu
et du Pacte de Varsovie présentes c o m p t e des f o r c e s f r a n ç a i s e s .
dans les eaux e u r o p é e n n e s . Du
c ô t é de l ' O T A N , on a c o n s i d é r é
que la majeure partie des marines Forces nuclésires
e u r o p é e n n e s se t r o u v e n t en p e r ­
manence dans les eaux européennes 3. D a n s la s e c t i o n " D i s s u a s i o n
(bien que, là e n c o r e , t o u s les nucléaire - Eguation" (paragraphes 46
p a y s a l l i é s n ' a f f e c t e n t pas la à 6 2 ) , la m é t h o d e de c a l c u l d e s
totalité de leurs moyens navals à données est expliquée dans le corps du
l'OTA N ). Les 2ème et 6ème flottes texte. Equivalent charge utile éjec-
des Etats-Unis ont pour mission de t a b l e ( u t i l i s é à la f i g u r e 10 et
soutenir l'OTAN dans l 'Atlantique a u p a r a g r a p h e 52) e s t un t e r m e
et en Méditerranée respectivement; technique qui désigne la capacité de
t o u t e f o i s , des é l é m e n t s de la transport de missiles ou de bombar­
6 è m e f l o t t e sont a c t u e l l e m e n t diers. Pour l'évaluation de l'équi­
d é t a c h é s h o r s de la z o n e OTAN, valent charge utile éjectable, diffé­
dans l'océan Indien. Les forces r e n t s p a r a m è t r e s sont a p p l i q u é s à
n a v a l e s d e s p a y s du P a c t e de différents systèmes.

71 -
P A Y S D E L 'O T A N ET D U P A C T E DE V A R S O V I E EN E U R O P E ET
R E G IO N S M IL IT A IR E S DE L 'U R S S

Sibérie
Islande

Leningrad

Norvège j

Danemark Baltique Moscou

£ Royaume-
rr- Uni Bielorussie Asie Centrale
Pays-Bas
-
73

; République
-

Luxembourg ^ Fédérale^ Tchcc. Caucase Nord


Carpathes
d 'A lle m a g n e \ ^ x

France / 7 ^* '-'”' i> I Odessa
w ~ J i Hongrie
Roumanie
Transcaucasie

Grèce

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FI GURE 20

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