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et le
PACTE DE
VARSOVIE
COMPARAISON
DES FORCES
EN PRESENCE
V
N A T O O T A N
S E R V IC E D E PR E S S E P R E S S S E R V I C E
CH R ONOLOGIE
1 9 4 5
26 j u i n La C h a rt e des N a tio n s Unies es t sig née k Sa n F r an cisco .
1 9 4 7
5 ju i n Le g é n é ra l George C. M a rsh a ll, Se c r e t a i r e d 'E t a t d es E t a ts - U n i s , expose
le p r o j e t d'u n programme de redressem ent économique de l'E u ro p e .
19 4 8
17 mars Le T r a i t é de B ru x elles - t r a i t é de c o l l a b o r a t i o n économique, s o c i a l e et
c u l t u r e l l e et de lé g itim e d éfense c o l l e c t i v e , e st s ig n é par l es m in is
t r e s des A f f a i r e s é tra n g è re s de l a Belgique, de la F rance, du Luxembourg,
des Pays-Bas et du Royaume-Uni pour une durée de c in q u an te ans.
24 j u i n -
9 mai 1949 Blocus de B e r lin par l'U n io n S o v ié tiq u e .
19 4 9
15 mars Les puissances n é g o c ia t r i c e s du T r a i t é de B ru x e lle s i n v i t e n t le D anemark,
l ' I s l a n d e , l ' I t a l i e , l a Norvège et l e P o rtu g a l a adhérer au T r a i t é de
l 'A t l a n t i q u e Nord.
4 avril Le T r a i t é de l ' A t l a nt i q u e Nord est s ig n é à Washington par les pays s u iv a n ts
Belgique, Canada, Danemark, E t a ts - U n i s , France, I s l a n d e , I t a l i e , Luxembourg
Norvège, Pays-Bas, P o rtu g a l et Royaume-Uni.
24 août Le T r a i t é de l ' A t l a n t i q u e Nord e n t r e en v ig u e u r.
1 9 5 2
18 f e v r i e r Accession de la Grèce et de la Turquie au T r a i t é de l ' A t l a n t i q u e Nord.
19 5 5
5 mai La République f é d é r a l e d'Allemagne accède o f f i c i e l l e m e n t au T r a i t é de
l 'A t l a n t i q u e Nord.
14 mai L'URSS conclu le P a c te de V arsovie avec l 'A l b a n i e , l'A llem agne de l ' E s t ,
la B u lg a rie , l a H ongrie, la Pologne, la Roumanie et la T chécoslovaquie.
19 5 6
4 novembre Les troupes s o v ié tiq u e s é c ra se n t l ' i n s u r r e c t i o n h o n g ro ise .
19 6 1
13 août E re c tio n du mur de B e rlin .
1 9 6 2
22 o c to b re - Blocus p a r t i e l de Cuba par les E ta ts -U n is s u i t e à la r é v é l a t i o n
20 novembre l ' e x i s t e n c e de rampes de lancement de m i s s i l e s s o v ie tiq u e s sur l ' î l e .
19 6 6
10 mars Le g é n é ra l de G aulle annonce l ' i n t e n t i o n de la France de se r e t i r e r
de l 'O r g a n i s a t i o n m i l i t a i r e de l ' A l l i a n c e de l ' A t l a n t i q u e Nord.
19 6 7
13-14 décembre Le C onseil de l ' A t l a n t i q u e Nord, approuve le " rap p o rt Hannel" su r les
f u tu re s t â th e s de l ' A l l i a n c e . Le CPD adopt e le nouveau concept
s t r a t é g i q u e de r i p o s t e graduée.
- 2 -
19 6 8
20-21 août Des t roupes s o v i é t i q u e s , p o lo n a is e s , e s t-a lle m a n d e s , b u lg a re s et
ho n g ro ise s envah issent la T chécoslovaquie.
12 s ep t embre l 'A l b a n i e se r e t i r e du P a c te de V arsovie.
19 7 0
16 a v r i l O uverture à Vienne des n é g o c ia tio n s a m e ric a n o -s o v ié tiq u e s sur la lim i
t a t i o n des armes s t r a t é g i q u e s (SALT).
19 7 2
26 mai S ig n a tu re “S Moscou, d 'u n accord i n t é r i m a i r e sur la l i m i t a t i o n s des
armements s t r a t é g i q u e s (SALT I ) .
3 juin S ig n a tu re de l 'a c c o r d q u a d r i p a r t i t e sur B e rlin par les m i n i s t r e s des
a f f a i r e s é tra n g è re s de la F rance, du Royaume-Uni, des E ta ts -U n is et
de l'URSS.
21 novembre O uverture de la s e s s i o n SALT I I à Genève.
22 novembre O uverture à H e ls in k i des e n t r e t i e n s m u l t i l a t é r a u x p r é p a r a t o ir e s pour
une conférence sur la s é c u r i t é et la c o o p é ra tio n en Europe (CSCE).
19 7 3
3-7 j u i l l et H e l s i n k i : prem ière phase de la c o n fère ne e s u r la s é c u r i t é et la co
o p é r a tio n en Europe.
30 o c to b re O uverture, à Vienne, de la conféren ce sur des ré d u c tio n s m u tu elle s
et é q u i l i b r é e s de forces (MBFR ).
19 7 4
14 août - 20 R e t r a i t des forces h e l l é n i q u e s de la s t r u c t u r e m i l i t a i r e i n t é g r é e de
o c to b re 1980 l'OTAN.
19 7 5
31 j u i l l e t - Phase te rm in a le de la CSCE a H e ls i n k i . Les chefs d 'E t a t et de gou
1er août vernement sig n e n t l ' a c t e f i n a l de la Conférence.
19 7 7
4 o c to b re - Reunion à Belgrade de la Conférence f a i s a n t s u i t e à la CSCE.
9 mars 1978
19 7 9
11-14 décembre Réunions m i n i s t é r i e l l e s du Comité des plans de défense et du Conseil
de l ' A t l a n t i q u e Nord à B r u x e lle s , avec une réunion s p é c ia l e ( l e 12
décembre) des m i n i s t r e s des a f f a i r e s é tra n g è re s et de la défe n se .
P r i s e de d é c isio n s sur la m o d e rn isatio n des forces n u c l é a i r e s de
t h e â t r e et sur une l i m i t a t i o n des armements englobant ces fo r c e s .
21 décembre I n t e r v e n t i o n m i l i t a i r e s o v i é t i q u e en A fghan istan.
19 8 0
11 novembre O uverture de l a réunion dans le cadre des s u i t e s de la CSCE "à Madrid.
19 8 1
18 novembre Le P ré s id e n t Reagan annonce de no uvelles i n i t i a t i v e s de grande impor
tance dans le domaine de la l i m i t a t i o n des armements, no ta mment
l 'o u v e r t u r e de n é g o c ia tio n s sur les forces n u c lé a ir e s à p o r té e i n t e r
m é d ia ire (INF) et des p o u r p a r le r s sur la ré d u c tio n des armements s t r a
té g iq u e s (START).
30 no v e mb re Les E ta ts -U n is et l'U n ion s o v i é t i q u e entament à Genève des n é g o c ia tio n s
sur les forces n u c lé a ir e s à p o r t é e in t e r m é d i a i r e (INF).
LES D I S P A R IT ES G E O G R A P H IQ U E S
ET LE PROBLEME Q U ’ELLES P O SEN T A L’O T A N
Distance à fr an c hi r pa r les renforts:
6 5 0 km de pu is les frontières occ id en ta le s
de l’URSS
'M B Ê Ê m
FIGUR E 1
C O M P A R A IS O N ENTRE LES F O R C E S DE L'OTAN ET CELLES DU PA CT E DE VA RSO VI E
(DISPOSITIF EN PLACE EN EU R O P E)
24,300
P a y s du
PACTE DE V A R S O V IE
78,000
1,000
2,6
Transporl/Soulien
E F F E C T I F M I L IT A I R E C H A H S DE BAT AIL LE ARMES ANTICHARS GUIDEES ARTILLERIE M ORTIERS VEHICULES BLINDES HELICOPTERES
TOTAL C a n o n s de plus A v e c s e i v a n ts et Tubes de plus de 100 mm T R A N S P O R T E U R S DE
de 9 0 m m ou m o n t ée s sur véhi c ul e s, y compris lance-roquettes T R O U P E S E T V E H I C U L E S DE
y compris Dragon CO M B A T D IN FANTERIE
2. F o rc e s e n p la c e d a n s le s p a y s e u ro p é e n s d e l'O T A N e t d a n s le s p a y s d u P a c te de V a rs o v ie
ju s q u 'a u x tro is ré g io n s m ilita ir e s (M o s c o u , V o lg a e t O u ra l) de R u s s ie O c c id e n ta le , n o n
c o m p ris e s .
FIGURE 2
E V O L U T IO N DE LA SITUATION D A N S L ES DEUX CAMPS
EN C E QU I C O N C E R N E LES CHARS DE BATAILLE ET L'ARTILLERIE
EN PLACE EN EU R O P E
FIGURE 3
-13-
A V I O N S D E C O M B A T D E L' O T A N ET D U P A C T E D E V A R S O V IE
CO M P A R A I S O N S Q U A N T I T A T I V E S
EXEMPLES D'APPAREILS EN PLACE EN EUROPE
(A L ' E X C L U S I O N D E L A R E G I O N D E D E F E N S E A E R I E N N E D E M O S C O U )
P A C T E DE V A R S O V I E 4370
BADGER TU-16
BLINDE R TU-22 Avions du
Avions de l'OTAN
BREWER YAK-28 PACTE DE VARSOVIE
FISHBED MIG-21 Total en Europe: 2.975
To t al en Europe: 7,240
FLOGGER MIG-27 FLOGGER B/G, FISHPOT B/C,
FOXBAT A s FLAGON,
FITTER A SU-7 FIDDLER, FIREBAR,
FITTER C/D/H S U-I7 FISHBED
N.B. UNE BONNE PARTIE DES AVIONS D'INTERCEPTION PEUVENT ETRE UTILISES DANS DES ROLES D'ATTAQUE AU SOL.
LES CHIFFRES DU TABLEAU CONCERNENT UNIQUEMENT LES AVIONS DE COMBAT DES UNITES OPERATIONNELLES.
FIGURE 4
A R T I L L E R IE A N T I A E R IE N N E ET M I S S I L E S M O B I L E S S O L-AIR
(EN P L A C E EN E U R O PE)
TENDANCES COMPAREES
P A C T E [) E
R S O V IE
1
' < 1
K
P A C T E DE
VA R S O V I E
OTA J -
/
»
OT, \ N
’C iv !
\ÿ;
i ! i i 1 1 1
74 76 78 80 74 76 78 80
ARTILLERIE A N TIA ERIEN N E L A N C E U R S M O B I L E S DE M I S S IL E S
2 0 m m ET PLUS T A C T IQ U E S SOL-AIR
M O IN S L E S A R M E S D ' I N F A N T E R I E P O R T A B L E S
FIGURE 5
-2 1 -
DE F EN SE DES R E G I O N S N O R D ET CENTRE
P A C T E DE V A R S O V IE
D IV IS IO N S
CHARS
P IE C E S D ’ A R T I L L E R I E
M O R T IE R S
O TAN
■ • M i « « ; ; ; : ; ; ; ; ; ; ; ; ; : : : : : ............................ .
P A C T E DE V A R S O V IE
D IV IS IO N S
I CHARS
i P IE C E S D ’ A R T I L L E R I E
FORCES A E R IE N N E S M O R T IE R S __________________
DE L ’ O T A N
C H A S S E U R S -B O M B A R D IE
IN T E R C E P T E U R S
I A P P A R E IL S DE R E C O N N
CO
SANCE
OTAN
D IV IS IO N S
CHARS P A C T E DE V A R S O V IE : :::::::::::::::::::::::::::
P IE C E S D ’ A R T I L L E R I E .
95 D IV IS IO N S
M O R T IE R S
25500 C H A R S
P A C T E DE V A R S O V IE
17500 P IE C E S D ’ A R T I L L E R I E
C H A S S E U R S -B O M B A R D IE R S
M O R T IE R S
IN T E R C E P T E U R S
A P P A R E IL S DE R E C O N N A IS -
SANCE
FIGURE 6
DEFENSE DE LA REGI O N SUD
.......¿ „ j;;;;;::;;;.
:::::p: ;:p:p:P';/ HPPP' ^ / P;i•iP
' IliÊ lII
...
■ ::::: » : :::::::: .................... ....................................... .
m a ffl
P A C T E DE V A R S O V I E
17 D IV IS IO N S [ P A C T E DE V A R S O V IE
F O R C ES A E R I EN N ES
O TAN 4300 C HARS DU P A C T E DE V A R SO VI E 19 D IV IS IO N S
.
4100 CH AR S
8 D IV IS IO N S I 2700 P IE C E S D 'A R T IL L E R I E 340 C H A S S E U R S -BO M B AR D IER S
M O R T IE R S liÜ H la 1775 IN T E R C E P T E U R S 4000 P IE C E S D 'A R T I L L E R IE
1250 CH AR S
1550 P IE C E S D 'A R T IL L E R I E ...
: ; •j : : : : : : : : : :
: iiiî : i: : ij; | 185 A P P A R E IL S DE R EC O N N AIS -
M O R T IE R S
M O R T IE R S
n!'‘'r:::::**•••**
/
I P A C T E DE V A R S O V IE
I 33 D IV IS IO N S
16900 CH AR S
-se-
5300 P IE C E S D 'A R T IL L E R I E
l M O R T IE R S
OTAN
12 D IV IS IO N S
1000 C H A R S
F O R C E S A E R IE N N E S
1800 P IE C E S D 'A R T IL L E R I E
DE L 'O T A N
M O R T IE R S
61 0 C H ASS E U R S -B O M B A R D IE R S
295 IN T E R C E P T E U R S OTAN
85 A P P A R E IL S DE R E C O N N A IS 25 D IV IS IO N S
SANCE 2V00 C HARS
2850 P IE C E S D 'A R T IL L E R I E
M O R T IER S
FIGURE 7
F ORCES DE MISSILES STRA T E G IQ U ES
URSS SS-ll
ICBM
SS-N-6 SS- 13
SLBM ICBM
SS-18
ICBM
SS- 17
ICBM
SS-N-18
SLBM
S S -N - 17
SLBM
S S -N X -20
SLBM **
-3 9 -
SLBM f l ICBM
A
A
Y ankee SSBN D elta I SSBN D elta II SSB N D elta III SSB N T yphoon SSBN *
P é rio d e d e m is e e n s e rv ic e 1960 1970 1980
* Ess a is en m e r en c o u r s
LEGENDE :
** Es s a is en v o l en c o u r s
IC B M = M is s ile b a lis tiq u e in t e r c o n t in e n t a l
(1) Tre nte-e t-un sous-marins Polaris des Etats-Unis ont été modifiés pour le ur SLBM = M is s ile b a lis tiq u e à la n c e u r s o u s - m a r in
pe rmettre de porter des missiles Poséidon; pa r mi c es sous-marins 11 y en a SSBN = S o u s -m a r in la n c e u r d e m is s ile s n u c lé a ir e s b a lis tiq u e s
douze qui sont en train d'être modifiés pour leur permettre de porter des
missiles Trident I (C-4).
FI GU RE 8
N O M B R E T O T A L D E M IS S I L E S E T B O M B A R D I E R S S T R A T E G I Q U E S
F I G U RE 9
O G I V E S ST R A T E G I Q U E S
Bom bardiers
1981 F O R C ES S T R A T E G IQ U E S
DE l’ O T A N E T DE L'U RSS
URSS
• T o t a l des fo rce s d ' a c t iv e
O GIVES
• Y compris FB-111
O TAN
• Y compris fo rce s de l' a é ro n a v a le
C. E Q U IV A L E N T CHARGE U T IL E E J E C T A B L E
e t de l ' a v i a t i o n à long rayon d ' a c t io n
(B A C K F IR E )
Bom bardiers
EE OTAN
URSS
a - S i to u s le s m is s il e s s o v ié tiq u e s é t a ie n t M lR V é s d a n s la l i m it e de le u rs c a p a c it é a u x e s s a is
le n o m b re t o t a l d e s o g iv e s s o v ié t iq u e s s e r a i t de l' o r d r e d e 8 .5 0 0 .
F I G U R E 10
VULNERABILITE DES ICBM B A S E S A TERRE
5000
4OOO
S e u il de v u ln é ra b ilité
Nombre d 'o g iv e s n é c e s
3000 ----- de la force d 'IC B M --------- s a ire s pour v is e r chaque
O G IV E S
***. .........••■■■•■ni...... .
s ilo d 'IC B M de l ’ U R SS
ave c 2 o g ive s
en
i
2000
O g ive s Minuteman III
de l'O T A N
1OOO
\
Nombre de s ilo s
d 'IC B M de l'U R S S
AN N EE
76 77 78 79 80 81
F I G U R E il
M IS S ILES INF A L O N G U E P O R T E E
ACTUELLEMENT DEPLOYES
OTAN
Aucun
PACTE DE
VARSOVIE SS^ SS-5 SS-20
(Tous les m i s s ile s
s o n t in s ta llé s en
URSS e t c o n fié s
au x fo rce s
s o v ié tiq u e s) A
u i
Ogives nucléaires 1
u 1 3 MIRV
Portée (km) 2.000 4.100 4.400-5.000
Lanceur Fixe Fixe Mobile
N o mbre total de
système s déployés 275 25 300
J
A nnée de mise Fin des Début des
en service années 50 années 60 1977
* Sans les njissiles de recharge
F I G U R E 12
O G I V E S D E M IS S IL E S IN F A L O N G U E P O R T E E
(DEPLOIEMENTS GLOBAUX)
O g iv e s su r la n c e u rs
pré v u e s par l ' O T A N
\
-es-
83
iG r o e n la n d
M o n g o lie
Mer N o r v é g ie n n e
Islande I
OCEAN
A T L A N T IQ U E
■N o iv è g e i (Fin la n d e .
F ¿AL. S u èd eW '■ 'í
C h in e
*4
-
Irlander^;-? \ Moscou
55-
Danemark,
K L J Royaume-
Pologne
R .F .f l- 1 Tchécos.
F r a n ce Nepal
¡Hongrie1
Roumanie C Mer
C a s p ie n n e
ESPA GNE
mistan
Pakistan In d e
TURQUIE
Maroc
T u nisie
M e r M è d i te r ra n e e
E gypte A ra b ie S a o u d ite
F IG U R E 14
C O U V E R T U R E D ' OBJ EC TI FS D E S P E R S H I N G II ET D ES G L C M DE L ' O T A N
FIGUR E 15
C O M P A R A IS O N EN TRE LES Z O N E S DE C O U V E R T U R E D'OBJECTIFS
D U S S - 2 0 ET D E S P E R S H I N G II E T G L C M
E m p la c e m e n t d e S S - 2 0
E m p la c e m e n t d 'IC B M
F I G U R E 16
PACTE DE VA RSOVIE
OTAN
I
CT>
A N N EE D E
M I S E EN S E R V I C E 1 955 1 967 1954 1962
F I G U R E 17
N O M B R E D ' A V I O N S IN F B A S E S A T E R R E E N 1 9 8 1 (a)
( D I S P O N I B L E S P O U R DES M I S S I O N S N U C L E A I R E S )
20 00
- 63-
1500
1OOO
800
500
I I I »I I U IJ
OTAN P a c t e de V a r s o v i e
F I G U R E 18
N O M B R E DE SYSTEMES N U CLEAIRES A C O U R T E P O R T E E A LA FIN DE 1981 (a)
M is s ile s : L A N C E , H O N E S T JOHN
A rtille rie : 1 5 5 mm, 2 0 3 mm
M is s ile s : F R O G /S S -2 1
A r t i l l e r i e : 2 0 3 mm, 2 4 0 mm
«✓>
>- M is s ile s
*/>
- 65-
û£
CÛ
O A rtille rie
Z
F I G U R E 19
P A Y S D E L 'O T A N ET D U P A C T E D E V A R S O V IE EN E U R O P E ET
R E G IO N S M IL IT A IR E S DE L 'U R S S
Sibérie
Islande
Leningrad
Norvège 1
/B r* w i / ROA L Pologne
.Belgique > ______ m
. Republique^^V^
Luxembourg ^ Fedérale\ T c h é c . ' X ^ Caucase Nord
d'fllIemagneY
Carpathes
France i ' J t . Odessa
Roumanie
Transcaucasie
Bulgarie
Turquie
FIGURE 20
L ’ OTAN
et le
PACTE DE
VARSOVIE
COMPARAISO N
DES FORCES
EN PRESENCE
L' O TAN
e t le
PA CTE DE
V A R S O V IE
C O M P A R A IS O N
DES F O RCES
EN P R E S E N C E
Joseph M .A jH ijL U N S
Secrétaire géaéfcNme l ’O T A N
SOMMAI RE
Paragraphes Pages
Avant-Propos
INTRODUCTION
- Généralités 1 - 5 1 - 2
FORCES CONVENTIONNELLES
N o t e :
Généralités
(1) Cette terminologie est conforme à celle qui est utilisée dans les négocia
tions de limitation des armements en cours entre les Etats-Unis et l'Union
soviétique ; les forces en question étaient précédemment dénommées "forces
nucléaires de théâtre".
-2-
C o mparaison sntrs Iss force s de l'O TAN troupes, ainsi que la capacité écono
et celles du Pscts de Varsovie mique, industrielle et technologique
dont ils disposent pour soutenir un
6 . De nombreux fac t eur s en t rent conflit armé. La présente publication
en jeu lorsqu'i l s'agit de capacité de ne saurait couvrir toutes ces ques
dissua s ion ou de défense contre une tions et elle ne le prétend pas. Son
agression ; parmi ces facteurs, on but est plutôt de fournir des infor
peut citer la stabilité politique et mations actuelles sur les aspects
socia le, la géographie, la puissance les plus importants des potentiels
économique, les ressources en hommes, militaires de l'OTAN et du Pacte de
les r e s s o u r c e s i n d u s t r i e l l e s et Varsovie, afin que le lecteur puisse,
technologiques, en même temps que les grâce à elles, former lui-même son
moyens militaires. Les forces armées opinion. Il faut noter à ce propos
dont dispose chaque camp sont évidem que l'OTAN comme le Pacte de Varsovie
ment des éléments importants de cette déploient un certain nombre de sys
équation. Mais il faut éviter de tèmes d'armes pouvant être utilisés
trop simplifier lorsqu'on compare les aussi bien dans un rôle conventionnel
forces des deux camps. Pour être que dans un rôle nucléaire ; en géné
complète, une évaluation du rapport de ral, dans la présente publication, ces
forces à l'échelle mondiale devrait systèmes sont mentionnés tant dans la
faire entrer en ligne de compte des section concernant les forces conven
forces autres que celles qui sont tionnelles que dans celle qui porte
mises à la disposition de l'OTAN et du sur les forces nucléaires. La répar
Pacte de Varsovie. Même limitée aux tition des forces qui apparaît dans
m o y e n s de l ' O T A N et du P a c t e de cette brochure est indiquée uniquement
Varsovie, une telle évaluation devrait à d e s fins de c o m p a r a i s o n et ne
prendre en considération non seulement correspond pas nécessairement à une
les forces conventionnelles déployées situation ou à une hypothèse particu
en Europe par les deux camps, mais lière. Cela vaut notamment lorsqu'il
encore certains déploiements opérés à s'agit de la description du rapport
l'échelle mondiale tant par plusieurs des forces conventionnelles. Dans
pays de l'OTAN que par l'Union sovié ce cas, le critère retenu est celui
tique. C 'est ainsi que les Etats-Unis du déploiement des forces en place,
comme l'Union soviétique maintiennent ce d é p l o i e m e n t p o u v a n t c o n d u i r e
des forces non négligeables en Asie et à penser que ces forces sont destinées
dans le Pacifique. a p r i o r i au s e u l e n g a g e m e n t en
Europe. C e t t e p r é s e n t a t i o n n 'a
7. Pour estimer avec précision le évidemment aucune incidence sur la
rapport des forces, il ne suffit pas nécessité, dans une n é g o ciation
de comparer les éléments militaires susceptible de déboucher sur des
mais il importe de tenir compte d'un contraintes p e r m anentes concernant
certain nombre de facteurs s u p p l é les activités militaires en Europe,
mentaires. Il existe, par exemple, des comme celle qui pourrait se dérouler
différences en ce qui concerne la dans le cadre de la C onférence du
stratégie et la structure militaires, Désarmement en Europe, de prendre en
l'organisation et la cohésion poli c o m p t e les a c t i v i t é s d e s f o r c e s
tiques, les moyens et les rôles des conven t i o n n e l l e s se déroulant sur
f o r c e s n a v a l e s , les p o t e n t i e l s l'ensemble du territoire européen, y
nucléaires ainsi que les possibilités compris sur la totalité du territoire
de r e n f o r c e m e n t s . L'évaluation e u r o p é e n de l ' U n i o n s o v i é t i q u e .
devrait également prendre en consi Les pays alliés ont eu l'occasion, à
dération les quantités de munitions, m aintes reprises, d'expliquer les
de carburant et les autres stocks que raisons politiques (égalité de trai
possèdent les deux camps, la qualité tement des pays participants) et
de leurs équipements, leur o r g a m i l i t a i r e s ( m o b i l i t é des forces
nisation, leurs effectifs, la valeur conventionnelles) qui justifient
de l'encadrement et le moral des qu'il ne puisse en aller autrement.
-3-
8. Les disparités géographiques 9. L ' O T A N , en r e v a n c h e , est
et écono m iques e n t re l'OTAN et le obligée d'utiliser des routes aérien
Pacte de Varsovie ont un effet direct nes et maritimes longues et v u l n é
sur les rôles et les missions de rables à travers l'Atla n t i q u e et
leurs forces armées. Le Pacte de autour de l'Europe. Le plus puissant
Varsovie, par exemple, constitue un de ses membres - les Etats-Unis - est
bloc géographique, alors que l'OTAN séparé de ses alliés européens par un
est composée de territoires séparés océan de 6 . 0 0 0 kilomètres de largeur.
par des océans, des mers et, dans En outre, les pays de l'OTAN dépen
certaines régions, plus particuliè dent, beaucoup plus que ceux du Pacte
rement au sud, par des pays n'appar de Varsovie, des transports maritimes
tenant pas à l 'Alliance. La situation pour couvrir les besoins essentiels de
du Pacte de Varsovie lui permet de leur économie. L'OTAN est ainsi,
transférer des forces terrestres et contrairement au Pacte de Varsovie,
aériennes, ainsi que les éléments de fondamentalement tributaire des mers
soutien de celles-ci, d'un secteur à en temps de paix comme en temps de
l'autre par des lignes intérieures guerre. De ce fait, les missions que
généralement sûres. Elle contribue doivent assumer les forces navales du
aussi à faciliter pour le Pacte de Pacte de Varsovie d'une part, et
Varsovie le choix du moment et du lieu celles de l'OTAN d'autre part, sont
où o p é r e r se s c o n c e n t r a t i o n s de nettement différentes. De plus, l'OTAN
forces. Toutefois, les forces navales dispose de peu d'espace entre les
de l'Union soviétique sont divisées en éventuelles zones de combat et les
quatre flottes très éloignées les unes côtes, ce qui rend plus vulnérables
des autres ; il lui est dès lors à des attaques ses zones de l'arrière,
difficile de procéder à des regrou ses quartiers généraux et ses appro
pements navals massifs en vue d'opé visionnements, et ce qui hypothèque la
rations conjointes. p o s s ibilité de mener la bataille
défensive.
-4-
LES D IS PARITES GE O G R A P H IQUES
ET LE PROBLEME Q U ’ELLES POSENT A L’O T A N
an chir p a r les renforts:
les frontières occidentales
de l’URSS
FIGURE 1
10. Les pays du Pacte de Varsovie des troupes de défense du territoire
possèdent une force permanente de et de la gendarmerie. Les forces
quelque 5,7 millions d'hommes, dont armées totales qui appartiennent
4 millions environ face à l'OTAN en aux pays de l'OTAN mais ne sont pas
Europe. Ils disposent en outre de toutes destinées à l'OTAN, comprennent
forces nationales de sécurité ayant 76 divisions d'active et 123 brigades
une formation militaire dont les (dans l'OTAN, 3 brigades correspon
e f f e c t i f s s ' é l è v e n t à p l u s de dent normalement à une division)
700.000 hommes. A l'échelle mondiale, comportant 22.670 chars de bataille
leurs forces comprennent 244 divisions environ, et des unités aériennes
d'active et 27 brigades, c o m p o r disposant de quelque 11.270 aéronefs
tant 60.000 chars de bataille, et de combat. Les forces de l'OTAN sont
des unités aériennes disposant de plus bien entraînées et, compte tenu de
de 12.000 aéronefs. Les forces ter l 'ensemble des moyens mis à leur
restres et aériennes en Europe sont disposition, constituent un potentiel
bien organisées et déployées vers crédible pour la défense du territoire
l'avant ; elles sont mises en place et de l'Alliance. La plupart des pays
préparées pour l'action offensive. Le alliés équipent leurs forces armées en
Pacte ds Varsovie possède des forces aéronefs, chars et armes antichars
navales impressionnantes, dont la modernes et efficaces. Les forces
principale composante est constituée navales de certains pays comprennent
par la marine soviétique. En plus des des éléments déployés dans le monde
sous-marins lance-missiles balistiques entier. Globalement, on compte au
les forces navales actives de l'URSS total environ 190 sous-marins d'atta
comprennent plus de 300 autres sous- que, 40 grands navires de surface
marins (dont un certain nombre sont (porte-aéronefs et croiseurs) et plus
équipés pour le lancement de missiles de 500 avions d'attaque, mais ces
de croisière), une quarantaine de forces ne pourraient pas toutes être
grands navires de surface (porte- disponibles simultanément dans la zone
aéronefs et croiseurs) et environ de l'OTAN. Pour connaître les moyens
400 bombardiers (dont la plupart sont réellement à la disposition de l'OTAN,
équipés pour le lancement de missiles il ne suffit donc pas d'additionner
antinavires). Beaucoup de ces forces les forces des pays membres, mais il
ne se t r o u v e n t pa s d a n s la z o n e faut aussi considérer la disponibilité
OTAN/Pacte de Varsovie, certaines e f f e c t i v e et l ' a f f e c t a t i o n de
- principalement celles de l'Union celles-ci (2 ).
soviétique - étant déployées dans le
monde entier. Dans l'ensemble, le 12. Les chiffres globaux qui figu
Pacte de Varsovie a, au cours de ces rent dans les paragraphes précédents
dernières années, amélioré de façon ont été donnés afin que les statis
significative la qualité des équipe tiques et c o m p a r a i s o n s qui suivent
ments dont sont dotés tous les élé puissent être placées dans leur juste
ments de ses forces armées - straté contexte. Dorénavant, les chiffres
giques, terrestres, aériennes et relatifs aux forces m i l i t a i r e s qui
navales. seront cités dans la présente publi
c a t i o n c o n c e r n e r o n t , d ' u n côté,
11. Les forces permanentes des les f o r c e s d o n t l ' O T A N p o u r r a i t
pays de l'OTAN se composent au total espérer disposer (à l'exception des
de 4,4 millions d'hommes, dont quelque forces de la France) et, de l'autre,
2,6 millions stationnés en Europe. celles que, vraisemblablement, le
S'y ajoutent environ un demi-million Pacte de Varsovie leur opposerait.
d'hommes qui reçoivent une formation L'accent est mis ici sur l'Europe.
militaire : il s'agit, par exemple, Ont été exclues en particulier les
- 6 -
forces des Etats-Unis et de l'Union défense efficace contre les forces du
soviétique dans le Pacifique ainsi Pacte de Varsovie ainsi renforcées
que les forces soviétiques déployées avec les seules forces en place. Le
face à la Chine. succès de la défense est donc for
tement tributaire de l'arrivée en
temps opportun d'importants renforts,
Lss problèm s s de la m obilisation venant principalement des Etats-Unis
st du rsnfo r c sm snt mais aussi du Canada et, en Europe
même, du Royaume-Uni et du Portugal.
13. Les divisions de l'OTAN et du Toutefois, les problèmes seraient
Pacte de Varsovie devraient pour la considérables, même si les circonstan
plupart recevoir certains compléments ces permettaient de disposer d'un
en h o m m m e s et en m a t é r i e l s p o u r délai raisonnable. Le renforcement
atteindre leur plein effectif pied de rapide est une opération très complexe
guerre. La mobilisation des réser qui exige la disponibilité de nombreux
vistes pour compléter les divisions moyens au moment voulu, avions et
existantes et mettre sur pied de navires de transport en particulier.
nouvelles unités revêt une grande Par ailleurs, si de très nombreuses
importance pour les deux camps. Etant escadrilles aériennes de renfort sont
donné le strict contrôle des struc disponibles et peuvent traverser
tures sociales, la longueur du service l'Atlantique en quelques heures, elles
militaire et le caractère intensif de devraient ensuite attendre l'arrivée
celui-ci, le Pacte de Varsovie peut des équipes au sol et des matériels de
maintenir en permanence un corps de s o u t i e n a v a n t de d e v e n i r o p é r a
réservistes bien entraînés beaucoup tionnelles .
plus facilement que ne peuvent le
faire la plupart des pays de l'OTAN.
15. A la l e c t u r e d es s e c t i o n s
14. Le Pacte de Varsovie peut donc suivantes de la présente publication,
mobiliser plus facilement que l'OTAN. on peut constater que les forces
Il peut aussi opérer ses renforcements permanentes du Pacte de Varsovie sont
plus vite, puisque l'OTAN est obligée plus nombreuses que celles de l'OTAN.
d'acheminer la majeure partie de ses En cas de renforcement de part et
renforts en hommes et en matériels à d'autre, cet avantage pour le Pacte de
travers l'Atlantique et la Manche. Le Varsovie se maintiendrait et pourrait
Pacte de Varsovie, en revanche, peut même s'accroître pendant une période
acheminer rapidement beaucoup de ses assez longue, l'OTAN devant acheminer
réserves centrales par voie routière la plupart de ses renforts, et en
et aérienne ; certaines de ses forces particulier ses matériels, à travers
aéroportées et aéromobiles pourraient l'Atlantique, tandis que le Pacte de
être sur place en moins de temps Varsovie dispose de lignes de commu
encore. L'OTAN ne peut soutenir une nication intérieures plus courtes.
-7-
FORCES CONVENTIONNELLES
- 8 -
C O M P A R A I S O N ENTRE LES F O R C E S DE L'OTAN ET C E L L E S DU P A C T E D E V A R S O V IE
(DISPOSITIF EN PLACE EN EUROPE)
2 4 ,3 0 0
Pays de l'O T A N
7 8 ,8 0 0
1 ,000
T ra n sp ort /S out ien
EFFECT IF M ILITAIR E C H A R S DE BATAILLE A R M E S A N T ICH A R S G U ID E E S A R T ILLER IE/ M O R TIER S VE HIC U LES B LIN DES HELIC O P TER ES
TOTAL Can on s de plus A v e c ser va nts et/ T u b e s de p l u s de 1 0 0 m m T R A N S P O R T EU R S DE
de 9 0 m m o u m o n t é e s sur v é h i c u l e s , y c o m p r i s la n c e - r o q u e t t e s T R O U P E S E T V E H IC U L E S DE
y compris Oragon C O M B A T D'IN FA N TER IE
NOTES : 1. Les divisions du Pacte de Varsovie ont en généra! des e ffe c tifs m oins nom breux qu'une
grande partie de celles de ¡'O T A N , m a is e lle s c o m p te n t p lu s de c h a rs e t de p iè c e s d 'a r tille r ie ,
ce q u i le u r donne un p o te n tie l de c o m b a t s im ila ir e .
2. Forces en place da ns les p a y s européens de l'OTAN et dans les pays du Pacte de Varsovie
jusqu 'aux trois régions m ilita ire s (M oscou, Volga et Oural) de Russie Occidentale, non
com prises.
FIGURE 2
E V O L U T I O N D E LA S I T U A T I O N D A N S LES D E U X C A M P S
EN CE Q U I C O N C E R N E LES C H A R S DE B A T A I L L E ET L ' A RT I L LE RI E
EN P L A C E EN E U R O P E
FIGURE 3
p é s c e r t a i n s v é h i c u l e s du P a c t e 19. L'évolution de la s i tuation
de Varsovie ont été incluses dans au cours des dernières années dans les
les chiffres totaux, de même que les deux camps en ce qui c o n cerne les
armes antichars guidées embarquées chars de bataille et l'artillerie est
à bord d'hélicoptères, afin de per indiquée dans la figure 3.
mettre une comparaison exacte avec
les forces de l'OTAN.
- 11-
Forces aérisnnss et de défense aérienne il c o n v i e n t de se r e p o r t e r à la
section nucléaire). Elles pourraient
20. Le Pacte de Varsovie dispose r e c e v o i r le r e n f o r t d ' e n v i r o n
en tout de plus de 1 2 . 0 0 0 avions*. 750 appareils de combat venant de
Plus de 10.000* font face à la zone Russie centrale et cette o pération
européenne de l'OTAN et parmi ceux-ci prendrait nettement moins de temps que
7.500* sont techniquement capables l'envoi par l'OTAN de renforts aériens
d'emporter des armes nucléaires, ces à travers l'Atlantique. De très
totaux étant obtenus en comptant aussi nombreux avions de combat nouveaux
les appareils non affectés à des sont mis en service chaque année par
unités opérationnelles. La majorité le Pacte pour remplacer les modèles
de ces avions capables d'emporter des anciens. L ' i n t r o d u c t i o n de c e s
armes nucléaires seraient probable appareils tactiques modernes a consi
ment engagés dans des attaques conven dérablement renforcé le potentiel
tionnelles en Europe. Le nombre to offensif du Pacte car, par rapport aux
tal d'appareils affectés à des unités appareils qu'ils remplacent, ceux-ci
opérationnelles faisant face à la zone peuvent transporter jusqu'à deux fois
européenne de l'OTAN est de 7.240 la même charge utile, sur plus de
(voir figure 4). Les forces aérien trois fois la même distance à des
nes et de défense aérienne du Pacte vitesses supérieures, et ils peuvent
de Varsovie déployées à l'ouest des opérer à plus faible altitude, ce qui
monts Oural (sans compter celles des les r e n d m o i n s v u l n é r a b l e s à la
régions militaires et de défense défense aérienne de l'OTAN. Leur
a é r i e n n e de M o s c o u ) c o m p r e n n e n t rayon d'action accru permettrait au
environ 4.370 avions d 'interception/de Pacte de Varsovie d ' e n t r e p r en d r e
combat aérien. Beaucoup de ces appa des opérations à partir de bases plus
reils peuvent être utilisés dans des éloignées en cas d'agression contre
rôles offensifs, par exemple pour l'OTAN, ce qui rendrait plus difficile
a s s u r e r la s u p é r i o r i t é a é r i e n n e le rôle des unités aériennes OTAN
au-dessus du champ de bataille ; ils chargées de les contrer, puisque les
bénéficient d'un appui intensif fourni c h a s s e u r s b o m b a r d i e r s de l ' O T A N
par des systèmes modernes de missiles devraient pénétrer plus profondément
sol-air. En outre, ces forces compren dans l'espace aérien défendu par
nent environ 1.920 chasseurs bombar l'ennemi pour exécuter des contre-
diers d'attaque au sol, 600 appareils attaques sur les bases aériennes du
de reconnaissance et quelque 350 Pacte de Varsovie. Un pourcentage
b o m b a r d i e r s ( c o m p t e no n t e n u de croissant d'appareils m o d ernes du
l'aéronavale soviétique), dont Pacte est capable d'opérer par tous
la majorité seraient probablement temps, de jour et de nuit. Les moyens
utilisés dans un rôle conventionnel. de transport aérien du Pacte sont
Elles disposent aussi d ' e n v i r o n considérables. A elle seule, l'avia
50 bombardiers Backfire à long rayon tion de transport mil i t a i r e s o v i é
d'action qui sont appelés à jouer un tique, qui compte plus de 600 appa
i m p o r t a n t rôle c o n v e n t i o n n e l en reils à long et à moyen rayon d'ac
Europe (pour le Backfire toutefois, tion, a une capacité suffisante pour
(*) Ces totaux comprennent tous les avions de combat affectés ou non à des unités
opérationnelles (critère essentiel pour la limitation des armements) ; tous
les autres chiffres ont trait uniquement aux appareils en unités o p é r a
tionnelles.
-12-
A VION S DE C O M B A T DE L'OTAN ET DU PACTE DE VARSOVIE
C O M PA R A I S O N S Q U A N T I T A T I V E S
EXEMPLES D ' AP P A R E I L S EN P LA C E EN E U R O P E
(A L' E XCLUSI ON D E LA R E G I O N DE D E F E N S E A E R I E N N E DE M O S C O U )
PACTE DE V A R S O V IE
4370
BADGER TU-16
BLINDER TU-22 Avions du
Avions de l'OTAN
BREWER YAK-28 PAC T E DE VARSOVIE
FISHBED MIG-21 Total en Europe: 2,975
Total en Europe: 7.240
FLOGGER MIG-27 FLOGGER B/G, FISHPOT B/C,
FOXBAT A, FLAGON,
FITTER A SU-7 FIDDLER, FIREBAR,
FITTER C/D/H S U -17 FISHBED
FIGURE 4
A R T I L L E R I E A N T I A E R I E N N E ET M I S S I L E S M O B I L E S S O L - A I R
(EN PLACE EN E U R O P E )
TENDANCES COMPAREES
FIGURE 5
- 1 4 -
t r a n s p o r t e r en un seul lift u n e être accrus, en particulier grâce à
division aéroportée entière, avec son l'utilisation des appareils civils de
matériel, sur des distances pouvant 1 'Aeroflot.
atteindre 2.OOO km. Ces moyens peuvent
Chasseurs
bombardiers Intercepteurs Appareils de Bombardiers
d'attaque reconnaissance
au sol
-1 5-
tion t actique de s forc es aérie nn es de20 mm, et une proportion aussi élevée
l'OTAN et l'aptitude à auqmenter de s y s t è m e s m o b i l e s de m i s s i l e s
rapidement les forces en place en sol-air (SAM). Si l'on considère en
p é r i o d e de t e n s i o n ou en t e m ps
outre le grand nombre d'intercepteurs
de guerre sont également des facteurs disponibles, tout ceci est appelé à
positifs. créer un environnement aérien très
hostile au-dessus et à l'arrière des
23. Les forces du P acte de Var formations t e r r e s t r e s ennemies en
sovie disposent d'une très large gamme progression, ce qui oblige r a i t les
de moyens de défense antiaérienne, avions OTAN à adopter une combinaison
fixes et mobiles, dont un e n semble de tactiques à basse altitude et de
varié de canons et de missiles sol- contre-mesures électroniques. Pour
air. C omme le montre la figure 5 , t o u t e s ces raisons, il serait très
le P acte de Varsovie possède, par difficile de mener des opérations avec
rapport à l'OTAN, trois fois plus de succès au-dessus et à l'arrière de la
canons de DCA d'un calibre supérieur à zone de combat.
- 16-
Forcss navales draient à la fois des sous-marins et
des mines, l'aviation et les missiles
24. Comme déjà me n tio n né, les mis du Pacte présentant un danger supplé
sions des forces navales du Pacte de m e n taire pour les forces navales
Varsovie et de l'OTAN sont fondame n alliées.
talement différentes en raison des
disparités géographiques et économi 26. En cas de conflit le contrôle
ques qui existent entre les deux de la mer de Norvège devrait être
alliances. La sécurité des pays suffisant pour empêcher le passage de
de l'OTAN dépend de la libre utilisa forces navales s o v i étigues dans
tion des routes maritimes à la fois l'Atlantique. Il serait également
pour assurer la liaison entre les nécessaire, en coordination avec les
potentiels de l'Amérique du Nord et de forces terrestres et aériennes, de
l'Europe et pour permettre le dérou protéger l'ensemble de la région nord
lement des échanges commerciaux ainsi de l'OTAN - notamment les installa
que le transport de matières premières tions aériennes et navales norvégien
et de produits énergétiques. Les pays nes, l'Islande, le Danem a r k et les
du Pacte de Varsovie, en tant que î l e s F é r o é - et de s ' a s s u r e r la
puissances continentales, sont beau maîtrise des détroits de la Baltigue
coup moins tributaires de l'utilisa pour empêcher la flotte soviétigue de
tion de l'espace maritime. Le rôle passer de la mer du Nord dans la
des marines alliées, comme celui des Manche et inversement.
autres forces de l'OTAN, est en tout
premier lieu de décourager l'agres 27. La zone ibéro-atlantigue est
sion. Elles doivent se montrer aptes importante pour la défense alliée car
en temps de paix, et s'employer en elle est traversée par les lignes de
temps de guerre à préserver, protéger communication vitales vers la région
et maintenir les voies de communica sud de l'OTAN et les sources essen
tion maritimes, à neutraliser les tielles de matières premières et de
forces ennemies et à se déployer pour pétrole.
appuyer les forces terrestres et
aériennes. Par contre, le rôle des 28. Dans la région Sud de l'OTAN,
marines du Pacte consiste à empêcher les forces navales ont des tâches
l ' O T A N d ' u t i l i s e r sa p u i s s a n c e d'importance majeure pour la défense
navale et d'acheminer ses renforts. globale de la région, à savoir le
En outre, le Pacte de Varsovie est en soutien des forces terrestres et
mesure d'effectuer des débarguements aériennes et le maintien des lignes
amphibies en Norvèqe septentrionale, de communication face à 1 'Escadre
sur les côtes de la Baltigue et dans soviétique de Méditerranée. Elles ont
le nord de la Turquie en bénéficiant en outre la mission de verrouiller les
de la protection de ses forces navales détroits turcs et Gibraltar de façon à
et de l'aéronavale soviétique. Des interdire l'accès à la Méditerranée de
précédents historiques montrent la Flotte soviétique de la mer Noire,
qu'il faut beaucoup plus de moyens et, à garantir l'acheminement des
pour assurer la liberté du trafic renforts et des réapprovisionnements
maritime que pour l'interdire : c'est vers la région Sud de l'OTAN.
donc dans cette perspective qu'il faut
c onsidérer le rapport des forces 29. Cette dissimilarité entre les
maritimes entre l'OTAN et le Pacte de missions maritimes de l'OTAN et celles
Varsovie. du Pacte de Varsovie, se traduit par
d es d i f f é r e n c e s g u a l i t a t i v e s et
25. En conséquence, dans l'Atlan quantitatives entre les forces mari
tique, l'OTAN mettrait l'accent sur la times des deux alliances. De simples
protection du trafic maritime contre c o m paraisons numérigues entre les
la menace sous-marine tandis que dans types de navires ne disent pas tout et
le secteur vital de la Manche, les le rapport des forces navales serait
risques les plus importants provien mieux défini en comparant l'aptitude
-17-
de chacune des deux marines à remplir Ces éléments de surface sont complétés
sa mission face à l'opposition atten par une aviation navale d'attaque
due de l'adversaire. basée à terre et par une force de
sous-marins de plus en plus moderne,
qui sont respectivement dotées d'armes
Forcss navales du Pacte ds V arsovie utilisables à distance de sécurité et
de missiles de croisière. Les nombres
30. Les marines du Pacte de Var approximatifs de bâtiments que le
sovie sont composées d'une grande Pacte de Varsovie alignerait proba
diversité de bâtiments de surface blement face à l'OTAN (c'est-à-dire
modernes, qui sont tous pourvus de c o m p t e n o n t e n u de la f l o t t e du
missiles anti-sous-marins et a n t i Pacifique) sont indiqués ci-dessous
aériens et dont certains transportent pour 1971 et 1901, de façon à faire
des avions et/ou des hélicoptères. apparaître l'évolution quantitative :
Pact s ds Varsovis
1971 1981
Croiseurs 20 21
- Océaniques 7 16
- Navires côtiers indépendants 190 155
(1) Egalement mentionnes dans la section qui traite des forces nucléaires.
(2) Plus de 300 de ces appareils sont des bombardiers.
- 18-
31. Concurremment avec l'accrois de querre, ces éléments deviendraient
sement numérique des grands navires de encore plus précieux. Ils auraient
surface, des sous-marins et des avions alors des rôles a d d i t i o n n e l s à
d ' a t t a q u e , le P a c t e de V a r s o v i e jouer, comme le soutien d'opérations
apporte actuellement de très impor amphibies et, éventuellement, la pose
tantes améliorations qualitatives à de mines.
ses forces navales, particulièrement
aux sous-marins et qrands bâtiments
de surface, mais aussi aux aéronefs. Forças navales ds l'OTAN
C'est ainsi que la marine de guerre
soviétique, qui, représentait naguère 33. Les forces navales de l'OTAN
essentiellement une force de défense de stinées aux zones atlantigue et
côtière, s'est t r ansformée en une e u r o p é e n n e sont i n d i q u é e s à la
force offensive capable de faire page 2 0
sentir sa puissance dans le monde
entier. Ces améliorations qualita 34. Dans le cadre de programmes de
tives se traduisent par le nombre des construction et de modernisation,
nouvelles classes de bâtiments de d'importantes améliorations qualita
querre de fort tonnage et de sous- tives ont été apportées à certaines
marins nucléaires qui figurent dans le unités et à certains s y s tèmes de
programme de construction soviétique. soutien des forces navales de l'OTAN.
L'URSS continue de développer ses Elles ont porté n o t a m m e n t sur les
forces de missiles antinavires moder capacités des aéronefs embarqués, les
nes en construisant quatre nouvelles missiles antinavires de surface,
classes de croiseurs et de destroyers les systèmes de détection pour la
lance-missiles fortement armés, y lutte contre les sous-marins, le
compris le croiseur Kirov de 25.000 c o m m a n d e m e n t et la c o n d u i t e d e s
tonnes à propulsion nucléaire. Pour la opérations, la guerre électronique et
première fois, l'Union soviétique l'élimination des bruits émis par les
d i s p o s e sur les b â t i m e n t s de la sous-marins. Les forces de sous-
classe Kiev d'avions embarqués Forger marins armés de missiles stratégiques
opérationnels. Le développement de la deviendront plus puissantes avec la
flotte sous-marine soviétique se mise en service des sous-marins de la
poursuit parallèlement ; le sous-marin classe 0HI0 et du système de missile
d'attaque de la classe Alpha à immer Trident. Ces améliorations s'accom
sion profonde et à qrande vitesse, le pagnent toutefois d'une diminution
sous-marin lance-missiles de croisière constante du nombre d'unités, et cette
de fort tonnage de la classe Oscar et tendance paraît devoir se poursuivre.
le sous-marin lance-missiles balis Cette diminution numérique est aggra
tique Typhoon, d'un déplacement vée par le vieillissement de classes
d'au moins 25.000 tonnes en immersion, entières d'unités navales de l'OTAN,
en sont des exemples remarquables. en particulier dans la catégorie
des d e s t r o y e r s et d e s f r é o a t e s .
-19-
OTAN
1971 1981
Porte-avions 9 1
Porte-hélicoptères 6 2
Croiseurs 11 15
Navires amphibies
- Océaniques 24 41
- Embarcations côtières indépendantes 62 69
(1) Egalement mentionnés dans la section qui traite des forces nucléaires.
-20-
le camp qui observe une attitude menaces pesant sur leur sécurité et
défensive a besoin d'un avantage leur indépendance. Il en résulte que
nu mérique substantiel. certaines missions maritimes essen
tielles ne peuvent pas être remplies
36. L'OTAN n'a pas cet avantage simultanément et que les priorités
n u m é r i q u e s u b s t a n t i e l , et c e t t e s e r o n t i m p o s é e s p a r le P a c t e de
insuffisance à l'intérieur de la zone Varsovie ; en outre, si la maîtrise
de l'OTAN est aqgravée par le fait que de la situation échappe à l'Alliance
certaines marines alliées, en parti dans certaines régions, celle-ci
culier celles des Etats-Unis, assument risque de le payer rapidement très
des responsabilités en dehors de la cher, notamment en navires, tant
zone de l'OTAN afin de découraqer qu'elle n'aura pas écarté la menace
l'agression et d'aider, à leur deman navale soviétique.
de, certains pays à riposter aux
-21-
LA S ITUATION AU NIVEAU DES REGIONS
Régions Nord et Centre
-22-
DEFENSE DES R E G IO N S N O RD ET C ENTRE
P A CT E DE VARSOVIE
D I V ISIONS
C H A RS
P IE C ES D ' A R T I L L E R I E
MOR TIERS
OTAN
13 BRIGADES RE NF O RC EE S
100 CHARS
500 PI EC ES D ' A R T I L L E R I E
MORTIERS
P A C T E DE VARSOVIE
DIVISIONS
I CHARS
i PI EC ES D ' A R T I L L E R I E
FORCES AE R IE N N E S MORTIERS
DE L ’ OTAN
1340 CHASSEURS-BOMBARDIERS
445 IN T E R C E P T E U R S
-23-
200 A P P A R E I L S DE RECONNAIS
SA NCE
OTAN
35 DIVISIONS
7600 CHARS
PA C T E DE VARSOVIE
4050 PI EC ES D ' A R T I L L E R I E
95 DIVISIONS
MORTIERS
25500 CHARS
P A C T E DE V A R S O V I E
17500 P IE C ES D ' A R T I L L E R I E
CHASSEURS- BOMBARDI ERS
MORTIERS
IN T E R C E P T E U R S
A P P A R E I L S DE R E C O N N A I S
SANCE
FIGURE 6
en temps de paix. Si les unités de sol - et une défense sol-air excep
chasseurs bombardiers d'attaque au sol tionnellement puissante. Les avions
existent en plus forte proportion dans de la région de défense aérienne de
les forces aériennes de l'OTAN, c'est Moscou sont exclus du tableau ci-
en partie pour faire face aux blindés dessous, en raison de leur éloignement
du Pacte de Varsovie qui ont la supé des régions Nord et Sud. Sont égale
riorité en Centre-Europe. Le Pacte ment exclus environ 1.9 00 avions de
est cependant en mesure d'opposer à renfort basés aux Etats-Unis et au
celles-ci des forces d'interception Canada, qui se trouvent encore plus
- dont une bonne partie pourrait aussi loin de ces régions.
être utilisée pour des attaques au
CHASSEURS
BOMBARDIERS INTERCEPTEURS APPAREILS DE
D'ATTAQUE RECONNAISSANCE
AU SOL
Forcss terrestres
- 25-
P
P A C T E DE V A R SOV I E
17 D I V I SIONS P A C T E DE VA R S O V IE
FO RC E S A E R IE N N E S
O TA N 430 0 CHARS DU P A C T E D E VA RS O V IE 19 DIVIS IO N S
P A C T E DE VA R S O V IE
33 DIVIS IO N S
-
6900 CHARS
26
5300 P IE C E S D 'A R T IL L E R IE
ÜilHiiiiiiiiÎiiji M O R TIER S
¡h::::î:h:«isn
-
O TA N
12 D IV I SIONS
1000 CH A RS
FO R C E S A E R IE N N E S
1800 P IE C E S D 'A R T IL L E R IE
DE L 'O T A N
M O R T IE R S
610 C H A SS E U R S -B O M B A R D IE R S
295 IN T E R C E P T E U R S O TA N
85 A P P A R E IL S DE R ECO N N A IS- 25 D IVISION S
SANCE 2V00 CHARS
2850 P IE C E S D 'A R T IL L E R IE
M O R T IE R S
FIGU R E 7
REGION SUD - FORCES AERIENNES EN PLACE
CHASSEURS
BOMBARDIERS INTERCEPTEURS APPAREILS DE
D'ATTAQUE RECONNAISSANCE
AU SOL
- 27-
DISSU A SIO N NUCLEAIRE - L'EQUATION
-28-
son programme de modernisation. En dispose pas des mêmes moyens contre
vue de préserver la stabilité, les les silos d'ICBM soviétiques en raison
Etats-Unis et le Royaume-Uni ont lancé du nombre relativement limité d'ogives
des programmes visant à maintenir très précises dont ses propres ICBM
cette composante essentielle de la sont dotés, ainsi que du degré de
dissuasion globale de l'OTAN à un protection des silos soviétiques.
niveau adéquat. Si l'on considère les forces straté
giques de l'OTAN dans leur ensemble,
il y a lieu d'envisager cette diffé
51. L'Union soviétique a dépassé rence de vulnérabilité entre les silos
l'OTAN, à la fin des années 60, quant d'ICBM des deux camps en tenant compte
à la puissance totale de destruction de la plus grande capacité de survie
(mesurée habituellement en mégatonnes) des sous-marins et des bombardiers.
de ses systèmes stratégigues et, en Les sous-marins stratégiques de l'OTAN
1973, en ce qui concerne le nombre de sont pratiquement invulnérables en
vecteurs pour armes nucléaires stra mer. D'autre part, les bombardiers
tégiques (voir figure 9). stratégiques disposent d'une capacité
En revanche, l'OTAN possède aujour de survie assez élevée en cas d'atta
d'hui un plus grand nombre d'ogives que surprise s'ils sont maintenus à un
stratégiques, mais cet avantage dimi haut niveau de préparation ; ils
nue (comme le montre la figure 1 0 ) à devraient néanmoins encore affronter
mesure que les Soviétiques déploient les puissantes défenses aériennes du
leurs ogives multiples (véhicule de Pacte de Varsovie. Considérées dans
rentrée susceptible d'être dirigé sur leur totalité, la capacité de survie
des objectifs multiples indépendants : globale des forces nucléaires straté
MIRV). giques de l'OTAN et leurs c a r a c t é
ristiques complémentaires garantissent
à 1 'Alliance la possibilité de brandir
52. Actuellement, la part des ICBM la menace de représailles et donc
dans l'équivalent charge utile éjecta- d'assurer la dissuasion.
b l e ( m e s u r e a p p r o x i m a t i v e de la
capacité de lancement d'ogives de fort
tonnage) est nettement plus importante Forcss nucléaires à portée interm édiairs
pour l'URSS gue pour l'OTAN, soit et à courte portée (3)
guelgue 62 % contre 31 %. La propor
tion des ICBM dans le nombre total de 53. A côté des forces nucléaires
mégatonnes est nettement plus impor stratégiques, l'OTAN et le Pacte de
tante pour l'URSS gue pour l'OTAN. En Varsovie possèdent tous deux une série
outre, la modernisation continue d'autres systèmes d'armes nucléaires,
des ICBM soviétigues est particuliè qui n'ont pas une portée interconti
rement préoccupante car les nouvelles nentale. Il s'agit des forces n u
ogives (surtout celles des SS-18 et cléaires à portée intermédiaire (INF)
des SS-19) ont une dimension et une et des forces nucléaires à courte
précision suffisantes pour détruire portée (SNF). Les systèmes INF et
les installations de lancement d'ICBM SNF se composent de missiles basés à
(silos) situés aux Etats-Unis. La terre, de pièces d'artillerie et
figure 11 montre que l'Union sovié d 'a v i o n s . Il e x i s t e de g r a n d e s
tique a déployé un nombre d ' o g i différences entre les forces de l'OTAN
ves pour ICBM suffisant pour détruire et celles du Pacte de Varsovie. Dans
la p l u p a r t des s i l o s d ' I C B M aux l'ensemble, le Pacte de Varsovie
E t a t s - U n i s , a l o r s que l ' O T A N ne d i s p o s e d ' u n net a v a n t a g e n u m é -
(3)Cette terminologie correspond à celle gui est utilisée dans les négociations
sur le contrôle des armements qui se déroulent actuellement entre les
Etats-Unis et l'Union soviétique ; ces forces étaient dénommées auparavant
"forces nucléaires de théâtre".
-29-
FORCES DE MISSILES S T RATEGIQUES
URSS S S -ll
IC B M
SS-N-6 SS-13
SLBM IC B M
SS-1 8
IC B M
SS-17
IC B M
SS-N-18
SLBM
S S -N -1 7
SLBM
S S -N X -2 0
SLBM **
- 30-
SLBM A IC B M
A
A
A
Yankee SSBN Delta 1 SSBN Delta II SSB N Delta III SSB N Typhoon SSB N *
P é riode d e m is e en service 1960 1970 1980
Essais en m e r en cours LE G E N D E :
** Essais en vol en cours
IC B M = M is s ile b alistiq ue inte rco ntine ntal
(1) Trent e -e t-un sous-marins P olaris des Etats-Un i s ont été modif i és pour leur SLBM M is s ile b a listiq u e à lan ceu r s o u s -m a r in
permett r e d e po r ter des missi l es Poséidon; pa r mi ces sous-marlns 11 y en a SSBN S ou s-m a r in lan ceu r de m is s ile s nu cléa ires balistiq u e s
douze qui sont en train d'êt r e modifiés pour leu r p e rmettre de porter des
missiles Trident I ( C - H ),
FI GURE 8
N O M B R E T O T A L D E M I S S I L E S E T B O M B A R D I E R S S T R A T E G IQ U E S
A. N O M BRE DE V E C T E U R S PO UR ARMES B= T O T A L DE S V E C T E U R S P O U R A R M E S N U C L E A I R E S
N U C L E A IR E S S T R A T E G IQ U E S S T R A T E G IQ U E S , P A R T Y P E S
B O M B A R D IE R S
ET
MISSILES
(a ) L e s c h i f f r e s r e l a t i f s à l ' U R S S c o m p r e n n e n t l e s m i s s i l e s s t r a t é g i q u e s s o v i é t i q u e s e t l e s b o m b a r d ie r s B E A R , B IS O N e t B A C K F I R E ; i l a é té te n u c o m p te
du B A C K F I R E p a r c e q u ' i l e s t p a r n a t u r e c a p a b l e d ' e f f e c t u e r d e s m i s s i o n s i n t e r c o n t i n e n t a l e s mêm e s i dans se s r ô l e s d ' a t t a q u e m a r i t i m e e t t e r r e s t r e ,
i l f a i t p e s e r u ne g ra v e m e n a c e s u r la z o n e e u ro p é e n n e de l ' O T A N .
F GURE 9
I
I
O G I V E S S T R A T E G I Q U ES
1981 F OR CES S T R A T E G I Q U E S
DE l ’ O T A N E T DE L'U R SS
• T o t a l des fo rc e s d ’ a c t iv e
O G IVES
• Y com pris F B - 1 11
Bom bardiers
OTAN
FIGURE 10
V U L N E R A B I L I T E D E S I CBM B A S E S A T E R R E
5000
4OOO
1OOO
\
Nombre de silos
ANNEE
76 77 78 79 80 81
FIGURE 11
rique. Cet avantage présente une Avec les 300 ogives des missiles SS-4
importance particulière dans le cas et SS-5 restants, on arrive ainsi à un
des missiles à lanceur terrestre, car total d'environ 1.200 ogives. Les
ceux-ci ont une meilleure capacité de déploiements de lanceurs de SS-20 se
pénétration que les avions, qui se font au r y t h m e g é n é r a l d ' u n par
trouvent être en proportion plus semaine. Or, l'OTAN ne commencera pas
élevée au sein des INF de l'OTAN. ses déploi e m e n t s avant fin 83 et
ceux-ci n'entraîneront pas d'augmen
t a t i o n du n o m b r e t o t a l d ' o g i v e s
Forces nucléairss à portés interm édiaire nucléaires dans la zone européenne de
l'OTAN.
M issi l ss IN F à lo n gue portée
56. Les m i s s i l e s SS-20 sont
54. Le Pacte de Varsovie a déployé déployés à la fois dans la partie
en Union soviétique une force impor européenne et dans la partie orientale
tante de missiles SS-20, 5S-4 et SS-5 de l'URSS. Il importe de signaler que
à lanceur terrestre. En dépit de la plupart des systèmes déployés à
l'accroissement substantiel du poten l'est de l'Oural (c'est-à-dire hors
tiel soviétique, l'OTAN ne dispose d'Europe) peuvent atteindre de larges
a c t u e l l e m e n t d ' a u c u n m i s s i l e de portions du t erritoire européen de
cette catégorie comme le montre la l'OTAN (voir figure 14). De plus, les
figure 1 2 . missiles SS-20 sont facilement trans
L'accroissement du potentiel des portables et pourraient être trans
forces du Pacte de Varsovie à la suite férés vers l'ouest en peu de temps.
du déploiement du missile mobile 5S-20 C'est en Europe que l'OTAN prévoit de
- opérationnel depuis 1977 - est un déployer ses missiles INF à longue
motif de préoccupation particulier portée. La figure 15 montre que le
qui, avec d'autres raisons, a amené Pershing II pourrait atteindre des
l'OTAN à prendre, le 12 décembre 1979, o b jectifs situés dans les régions
la double décision de mettre en place militaires les plus occidentales de
d e s m i s s i l e s P E R S H I N G II et des l'URSS, mais ni Moscou ni la zone
m i s s i l e s de c r o i s i è r e à l a n c e u r s'étendant au-delà de la c a p itale
terrestre (GLCM) et de rechercher en soviétique. Le GLCM a une portée
même temps l'ouverture de négociations plus longue que le Pershing II, mais
américano-soviétiques sur un contrôle il ne peut a t t e i n d r e d e s c i b l e s
des armements englobant ces systèmes. situées dans la région de l'Oural ou
plus à l'Est. En outre, ces systèmes
ne représentent pas une menace pour
55. La figure 13 représente le les forces ICBM soviétiques, car la
nombre total d'ogives de missiles à plupart des silos sont c o n s i d é r a
lanceur terrestre de cette catégorie. blement renforcés ou se trouvent hors
Ces dernières années, le nombre de d 'atteinte des systèmes de l'OTAN
lanceurs de missiles soviétiques est (voir figure 16) ; par ailleurs, le
resté à peu près le mime (un certain nombre limité des missiles qu'il est
nombre de SS-4 et de SS-5 ayant été p r é v u de d é p l o y e r et, en ce qui
retirés pendant que des SS-20 étaient concerne les missiles de croisière, la
déployés), mais le nombre des ogives longueur du vol (plusieurs heures)
sur lanceurs s'est considérablement excluent leur utilisation pour de
accru dans le même temps (chaque SS-20 telles missions.
a trois ogives pouvant être dirigées
indépendamment l'une de l'autre sur
leurs objectifs). Le nombre d'ogives M issiles I NF à courts portée
SS-20 a doublé depuis décembre 79
(date à laquelle l'OTAN a décidé, 57. Les systèmes de missiles INF à
dans le cadre de sa double décision, courte portée du Pacte de Varsovie
de déployer 572 Pershing II et GLCM) tels que les SS-12/22 et le SCUD
et est actuellement d'environ 900. soviétiques pourraient, surtout s'ils
- 34-
sont déployés à l'avant, attaquer de compte approximativement 400 avions
nombreux objectifs couverts par les BADGER et BLINDER et l'aéronavale est
SS-20, SS-4 et SS-5. Le Pacte de Var dotée de 250 autres appareils de ces
sovie a déployé environ 650 SS-12/22 types, soit 650 avions. Sur ce total,
et SCUD contre 180 missiles Pershing 500 appareils environ sont utilisés
1a pour l'OTAN, qui en ramènerait le comme bombardiers, une centaine sont
nombre à 72 lors du déploiement des dans l'aviation à long rayon d'action
Pershing II. En outre, l'Union sovié et une cinquantaine, appartenant à
tique a développé le missile SS-23, l'aéronavale, servent à l'instruction
qui a une plus longue portée que le et peuvent effectuer des missions de
SCUD dont il est l'un des successeurs. combat. Les Etats-Unis et l'Union
Le Pacte de Varsovie possède donc un s oviétique ont également basé des
avantage numérique important dans avions de ces types hors d'Europe
t o u t e la g a m m e des s y s t è m e s de (respectivement aux Etats-Unis mêmes
missiles INF. et en E x t r ême-Orient soviétique).
(**) Pour les avions embarqués, voir le paragraphe 62, relatif aux forces
nucléaires maritimes.
-35-
systèmes SNF de l'OTAN et du Pacte de d'opér a t i o n s navales. Les moyens
V a r s o v i e p o u v a n t a v o i r un r ô l e n u c l é a i r e s des forces navales sont
nucléaire. destinés à la défense antiaérienne, à
L'OTAN jouit d'un avantage numérique la lutte contre les bâtiments de
global pour les systèmes de ce type. surface et à la lutte a n t i - s o u s
Le Pacte de Varsovie possède toutefois marine ; ils ont pour rôle d'aider
plus de missiles à courte portée basés ces forces à accomplir leur mission
à terre, avec quelque 650 FR0G/SS-21 générale, telle qu'elle est décrite
contre une centaine de LANCE et HONEST dans les p a r agraphes 24 à 36. Du
JOHN pour l'OTAN ; la supériorité du côté de l'OTAN, ces moyens compren
Pacte de Varsovie en ce qui concerne nent le missile surface-air TERRIER,
la portée et, par conséquent, la les missiles anti-sous-marins ASROC et
couverture d'objectifs et les possi S U B R O C , et d e s b o m b e s à v e c t e u r
bilités de survie des missiles basés aérien. Le Pacte de Varsovie dispose
à terre, compense très largement de bombes à vecteur aérien et de
l ' a v a n t a g e n u m é r i q u e de l ' O T A N . missiles de croisière antinavires de
surface SS-N-3, SS-N-7, SS-N-9 et
SS-N-12. On compte aussi, du côté
Forcss nucléai r ss maritimes de l'OTAN, des des avions A - 6 et A-7
embarqués sur porte-avions américains
qui sont capables d'utiliser des armes
62. Les s y s t è m e s s t r a t é g i q u e s n u c l é a i r e s c o n t r e d e s o b j e c t i f s
maritimes des deux camps sont étudiés terrestres ; ce n'est pas là toutefois
aux paragraphes 49 à 52 et les avions la mission p rincipale de ces a pp a
INF basés à terre, dont la mission reils, dont une partie seulement se
principale est maritime, sont m e n trouve, à tout moment, à portée
tionnés aux paragraphes 59 et 60. d'objectifs terrestres. En outre, du
Néanmoins, l'OTAN et le Pacte de côté du Pacte de Varsovie, l'Union
Varsovie disposent tous deux d'autres soviétique possède un petit nombre de
systèmes nucléaires maritimes qui font missiles balistiques non stratégiques
p a r t i e i n t é g r a n t e du d i s p o s i t i f SS-N-5 à bord de sous-marins.
-36-
MISSILES INF A LONGUE POR TEE
ACTUELLEMENT DEPLOYES
OTAN
Aucun
PACT E DE
VARSOVIE SS-4 SS-5 SS-20
(T ous les m is si le s
A
so n t in st al lé s en
U R S S et co n fi és
aux fo rc es
so v ié t iq u es )
F I G U R E 12
-37-
OGIV ES DE MISSILES INF A L O N G U E P O R TEE
(DEPLOIEMENTS GLOBAUX)
ÎOOO
O g iv e s sur la n c e u r s du P a c t e de V a r s o v i e
800
O g i v e s su r l a n c e u r s
D é b u t des d é p lo ie m e n t s
p ré v u e s par l ' O T A N
s o v i é t i q u e s de SS-20
60 0
à t r o i s o g iv e s
\
-38-
L a n c e u r s du P a c t e de V a r s o v i e
400
200
71 73 75 77 79 81 83
¡Gro e n la n d
Mongolie
Mer N o rvé g ie n n e
Is la n d e
U n io n S o v ié t iq u e
O CE A N
A T L A N T IQ U E \ _ / r >
■MRP \ f * l f ' *
> ’W ,* tN orvege> ( F in la n d e .
C h in e
i
M oscou
€ . — / Royaum e- r* f
I
> „ un. —»
% Pologne 1
\ . Lux .
RjM^BTcliecos.
\ ® V France N epal
’ \ f iS lt a k / < S u is s ê S 3 f û tr .
R ou m an ie
Caspien n e
Portugal r T Ë S P Â G N Ë
Afghanistan
P ak istan
T U R Q U IE
T u n is ie
M er M é d iterran é e
Kow eit
A lg é rie [Jordanie Bahrain
M auritanie
Egypte A r a b ie S a o u d ite
F I G U R E 14
C O U V E R T U R E D'OBJECTI FS DES P E R S H I N G II ET DES G L C M DE L 'O TAN
GLCM
M e r N o rv é g ie n n e
¿ I s la n d e . EUROPE
P ershing II
OCEAN
A T L A N T IQ U E
'Norvège
Chi n e
-
M oscou
40-
Danem ark
P a y s -B a s -'A
lá y * ¿¿ D ¿ Poloene
|R .F .A .\ ,T c h é c o s .„
FRA N CE Nepal
H ongrie
R ou m an ie M er ’• Ç y
C a s p ie n n e
Portugal y espagn E
jA fg h a n is ta n i.
P ak istan Inde
T U R Q U IE
T u n is ie
Mer M é d ite rra n é e
Kow eit
"Jordanie
M auritanie, B ahrain
Mer A rabe
E g y p te A ra b ie S a o u d it e
F I G U R E 15
C O M P A R A I S O N E N T R E L ES Z O N E S D E C O U V E R T U R E D ' O B J E C T I F S
D U S S - 2 0 E T D E S P E R S H I N G II ET G L C M
GLCM
Pershing II
M o scou a
E m p la ce m e n t de S S - 2 0
E m p la ce m e n t d'IC B M
F IG U R E 16
-41 -
PA CTE DE V A R S O V I E
OTAN -------------------------------------------------------------1
-4 2 -
ANNEE DE
M I SE EN SERVICE 1955 1967 1954 1962
F I G U RE 17
N O M B R E D ' A V I O N S I N F B A S E S A T E R R E E N 1 9 8 1 (a)
( D IS P O N IB L E S PO U R DES M IS S IO N S N U C L E A IR E S )
30 00 Nombre
d 'a v io n s
A v io n s de F - l l l , VU L C A N , F-4
¡usqu a
l ’O TAN F.104, JAGUAR, BUCCANEER
2500
_ A v io n s du BADGER, B L IN D E R , FISH BED ,
2500
Pacte de F IT T E R , FLOGGER,
V a rs o v ie (b) F E N C E R , BREWER
2000
1500
-4 3 -
1000
800
500
O TA N Pacte de V a rs o v ie
FIGURE 18
N O M B R E D E S Y S T E M E S N U C L E A I R E S A C O U RTE P O R T E E A LA F IN D E 1 9 8 1 (a)
1250
M is s ile s : L A N C E , H O N E S T JOHN
O T AN
15 5 mm, 203 mm
Î$1ÔÔ$
Artillerie
P a cte de M is s ile s :
FR O G /S S -21
1OOO V a r so v ie Ar t i l l e r i e 20 3 mm, 240 mm
lu
5 750 •V .V .V «
ISÏ
>- M issile s
«/) î*:*: 65 0 :
-4 4 -
LU
O
LU
Q£
m 500
o A rtille rie
z ■
250
30
OTAN P a cte de V a r s o v ie
(a ) P o u r l'O T A N , le s d o n n é e s c o n c e rn e n t le s fo r c e s d é p lo y é e s d a n s le s p a y s a l l i é s e u ro p é e n s
e t p o u r le P a c te de V a rs o v ie , le s fo rc e s d é p lo y é e s fa c e à c e s p a y s .
FIGURE 19
CO M PARAISONS ENTRE LE POTENTIEL ECO NO M IQUE DE L'OTAN
ET CELUI DU PACTE DE VARSOVIE (1979)
(4) Analyse publiée par Thad Alton et al dans "East European Economic Assessment
Part 2", dossier soumis à la Commission économique interparlementaire,
Congrès des Etats-Unis, 10 juillet 1981, paragraphes 409-433.
-45-
Pour différentes raisons - manque de plus en plus aiguës, l'adhésion
d 'informations sûres concernant le constante des Alliés à la directive
montant exact des dépenses de défense fixant à 3 % les augmentations réelles
des pays du Pacte de Varsovie autres des dépenses de défense a été réaffir
que l'URSS, larges différences exis mée. Les pays du Pacte de Varsovie ne
tant entre les systèmes de fixation publient pas leurs plans de dépenses
des prix, absence de taux de change militaires à long terme. Toutefois,
utilisables entre les monnaies des d'après des études de l'OTAN s'appu
pays du Pacte et celles des pays yant sur une analyse détaillée des
occidentaux - on ne dispose d'aucune programmes militaires soviétiques, on
comparaison significative entre les peut tenir pour probable que les
dépenses de défense totales de l'OTAN dépenses militaires de l'URSS augmen
et du Pacte de Varsovie exprimées dans teront à un rythme égal ou supérieur à
une monnaie commune, dollar ou rouble. 4 % par an en valeur réelle jusqu'au
milieu des années 80 au moins. En
outre, les dirigeants soviétiques ont
67. Pour les tendances futures, il souligné à maintes reprises qu'ils
c onvient de noter qu'en dépit des consacreraient à la défense toutes les
contraintes économiques et financières ressources qu'il faudrait.
-46-
chantier a été accrue d'environ 75 % de niveaux de technologie militaire
pour faciliter la construction de sept entre l'OTAN et le Pacte de Varsovie,
classes de sous-marins. Severodvinsk car la situation change d'un secteur
est le plus grand des cinq chantiers tec h n o l o g i q u e à l'autre et d'une
d'URSS d'où sont sortis 23 sous-marins fabrication à l'autre. Toute comparai
en 1979-1980. A titre de comparaison, son des technologies est inévitable
les E t a t s - U n i s ont p r o d u i t d e u x ment sélective. Néanmoins, si l'on
sous-marins dans la même période. confronte les tendances, on constate
que l ' U n i o n s o v i é t i q u e , d o n t la
72. En 1980, les Soviétiques ont technologie est en flèche par rapport
produit 3.OOO chars de bataille, dont à celle des autres pays du Pacte de
2.500 dans une seule usine. A titre V a r s o v i e , fait a c t u e l l e m e n t des
de comparaison, les Etats-Unis ont progrès très nets dans des domaines où
f a b r i q u é 740 c h a r s d a n s la m ê m e l'OTAN la distançait auparavant. En
période. On a observé ces dernières outre, l o r s qu'elle le juge a v a n
années dans l'industrie aérospatiale tageux, l'Union soviétique n'hésite
un agrandissement considérable des pas à tirer parti du fait que la
usines existantes, y compris l'adjonc technologie occidentale est facilement
tion de plusieurs halls de montage ; accessible et elle s'efforce de copier
mais une nouvelle extension est en les techniques pour lesquelles elle
cours et les Soviétiques ont aussi s'estime très en retard par rapport
révélé qu'ils construisaient une usine aux pays occidentaux.
aéronautique entièrement nouvelle à
Oulianovsk, à l'ouest de l'Oural.
Avec de telles usines, l'URSS dispose 75. Les pays de l'OTAN sont en
d'une capacité de production qui lui position forte dans la plupart des
permet de fabriquer des systèmes très secteurs techno l o g i q u e s de pointe.
diversifiés en plus grand nombre que Mais l'Union soviétique est résolue à
tout autre pays. améliorer ses bases technologiques,
c o m m e le m o n t r e n t les p r i o r i t é s
qu'elle observe dans le domaine de
73. Les pays alliés s'emploient
eux aussi à moderniser leurs forces l'enseignement. Au cours de l'année
armées et les dotent de nouvelles universitaire 1980-81, environ 80 %
des diplômes du niveau du doctorat
générations de systèmes d'armes, comme
ont été décernés dans des disciplines
l'avion de combat polyvalent F-16,
scientifiques et techniques. Pendant
afin de maintenir le disposit i f de
la même période, les universités
dissuasion de l'OTAN, à la fois dans
américaines ont délivré un nombre
le domaine conventionnel et dans le
sensiblement équivalent de doctorats,
domaine nucléaire. Ils possèdent pour
mais seulement dans la proportion
cela un outil de production de maté d'environ 40 Ji pour les disciplines
riels militaires qui est en général techniques.
moderne et efficace, mais ils ont
laissé passer des années sans guère le
développer. Par ailleurs, les séries 76. Ce qui importe dans le domaine
sont plus courtes et le rythme de militaire, c'est le degré d'applica
production d'équipements militaires tion effective de la technologie aux
n'est pas aussi soutenu que du côté équipements en service. Les Soviéti
du Pacte de Varsovie. ques ont adopté une politique qui tend
à incorporer rapidement les progrès
t e c h n o l o g i q u e s à leurs systèmes
Techno l ogie d'armes suivant un processus évolutif.
Si l'on fait le point sur la situation
74. La puissance industrielle et de la technologie militaire appliquée,
militaire se mesure en grande partie on constate que l'URSS a maintenant
au niveau technologique. Cependant, il rattrapé l'OTAN dans un certain nombre
est impossible de donner une image de secteurs et l'a même dépassée
globale significative des différences dans quelques autres.
-47-
NOTES EXPLICATIVES SUR LES DONNEES
CITEES DANS LA PRESENTE PUBLICATION
-48-
d'origine, ainsi que les forces Varsovie autres que l'URSS restent
s o v i é t i q u e s d e s MD de Kiev, généralement dans les eaux euro
d'Odessa, du Caucase Nord et de p é e n n e s , m a i s il a r r i v e que
Transcaucasie et des ADD de Kiev, l'Union soviét i q u e déploie hors
Bakou et Sverdlovsk. Les forces z o n e O T A N d e s u n i t é s de ses
soviétiques des MD de Moscou, de flottes du Nord, de la Baltique et
la Volga et de l'Oural (considé de la mer Noire. Pour arriver,
rées comme réserves stratégiques globalement, à une c o r r élation
soviétiques) et de la région de aussi juste que possible dans
défense aérienne de Moscou, ainsi cette publication, on a déduit
que toutes les autres forces se d a n s c h a q u e c a s la f l o t t e du
trouvant à l'est de l'Oural ne Pacifique du potentiel total des
sont pas prises en compte. forces navales américaines et so
viétiques et pris en compte l'en
(c) Forces navales semble des autres marines de guer
re de l'OTAN et du Pacte de Var
Etant donné que les unités navales sovie ; c'est la méthode qui a été
se déplacent fréquemment d'une suivie aux paragraphes 24 à 31.
z o n e m a r i t i m e à l ' a u t r e et
qu'elles doivent retourner au port (d) Forces françaises
pour des opérations de ravitail
lement et de carénage, il est Bien que membre de l'Alliance
difficile d'indiquer avec préci atlantique, la France ne fait pas
sion quelle est à tout moment la partie de la structure militaire
composition des flottes de l'OTAN intégrée. Il n'est donc pas tenu
et du Pacte de Varsovie présentes compte des forces françaises.
dans les eaux européennes. Du
côté de l'OTAN, on a considéré
que la majeure partie des marines Forcss nucléair e s
e u ropéennes se trouvent en p e r
manence dans les eaux européennes 3. Dans la section "Dissuasion
(bien que, là encore, tous les nucléaire - Equation" (paragraphes 46
pays alliés n'affectent pas la à 62), la m é t h o d e de c a l c u l des
totalité de leurs moyens navals à données est expliquée dans le corps du
l'OTAN). Les 2ème et 6ème flottes texte. Equivalent charge utile éjec-
des Etats-Unis ont pour mission de table (utilisé à la figure 10 et
soutenir l'OTAN dans 1 'Atlantique au p a r a g r a p h e 52) est un t e r m e
et en Méditerranée respectivement; technique qui désigne la capacité de
toutefois, des éléments de la transport de missiles ou de bombar
6 ème flotte sont actuellement diers. Pour l'évaluation de l'équi
détachés hors de la zone OTAN, valent charge utile éjectable, diffé
dans l'océan Indien. Les forces rents p aramètres sont appliqués à
n a v a l e s de s p a y s du P a c t e de différents systèmes.
-49-
P A Y S D E L 'O T A N E T D U P A C T E D E V A R S O V I E EN E U R O P E ET
R E G IO N S M IL IT A IR E S DE L 'U R S S
Sibérie
Leningrad
B altique Moscou
£ Royaume-
B ielorussie A sie Centrale
-50-
Pologne
Caucase N ord
Carpathes
France Odessa
Transcaucasia
Turquie
Grèce
FIGURE 20
L ’OTAN
et le
P A CTE DE
VARSOVIE
COMPARAISON
DES FORCES
EN P RESENCE
¡
S O M M A I R E
Paragraphes Pag es
Avant-Propos
INTRODU CTION
- Généralités 1 - 5 1 - 2
FORCES CONVENTIONNELLES
- Forces terrestres 16 - 19 9 - 1 3
- Forces navales 24 - 36 23 - 27
- Région Sud 41 - 45 33 - 35
FACTEURS ECONOMIQUES 63 - 67 67 - 68
N o t e :
Joseph M .A .^ j.lipU N S
Secrétaire g é / ^ c x m e l ’O T A N
INTRODUCTION
Généralités
(1) Cette terminologie est conforme à celle qui est utilisée dans les négocia
tions de limitation des armements en cours entre les Etats-Unis et l'Union
soviétique ; les forces en question étaient précédemment dénommées "forces
nucléaires de théâtre".
-2-
C om pa raison sn t rs Iss forcss ds l'O TA N troupes, ainsi que la capacité écono
st celles du Pacte de Varsovie mique, industrielle et technologique
dont ils disposent pour soutenir un
6 . De nombreux facteurs en trent conflit armé. La présente publication
en jeu lorsqu'il s'agit de capacité de ne saurait couvrir toutes ces ques
dissuasion ou de défense contre une tions et elle ne le prétend pas. Son
agression ; parmi ces facteurs, on but est plutôt de fournir des infor
peut citer la stabilité politique et mations actuelles sur les aspects
sociale, la géographie, la puissance les plus importants des potentiels
économique, les ressources en hommes, militaires de l'OTAN et du Pacte de
les r e s s o u r c e s i n d u s t r i e l l e s et Varsovie, afin que le lecteur puisse,
technologiques, en même temps que les grâce à elles, former lui-même son
moyens militaires. Les forces armées opinion. Il faut noter à ce propos
dont dispose chaque camp sont évidem que l'OTAN comme le Pacte de Varsovie
ment des éléments importants de cette déploient un certain nombre de sys
équation. Mais il faut éviter de tèmes d'armes pouvant être utilisés
trop simplifier lorsqu'on compare les aussi bien dans un rôle conventionnel
forces des deux camps. Pour être que dans un rôle nucléaire ; en géné
complète, une évaluation du rapport de ral, dans la présente publication, ces
forces à l'échelle mondiale devrait systèmes sont mentionnés tant dans la
faire entrer en ligne de compte des section concernant les forces conven
forces autres que celles qui sont tionnelles que dans celle qui porte
mises à la disposition de l'OTAN et du sur les forces nucléaires. La répar
Pacte de Varsovie. Même limitée aux tition des forces qui apparaît dans
m o y e n s de l ' G T A N et du P a c t e de cette brochure est indiquée uniquement
Varsovie, une telle évaluation devrait à d es fins de c o m p a r a i s o n et ne
prendre en considération non seulement correspond pas nécessairement à une
les forces conventionnelles déployées situation ou à une hypothèse particu
en Europe par les deux camps, mais lière. Cela vaut notamment lorsqu'il
encore certains déploiements opérés à s'agit de la description du rapport
l'échelle mondiale tant par plusieurs des forces conventionnelles. Dans
pays de l'OTAN que par l'Union sovié ce cas, le critère retenu e s t celui
tique. C'est ainsi que les Etats-Unis du déploiement des forces en place,
comme l'Union soviétique maintiennent ce d é p l o i e m e n t p o u v a n t c o n d u i r e
des forces non négligeables en Asie et à penser que ces forces sont destinées
dans le Pacifique. a p r i o r i au seul e n g a g e m e n t en
Europe. C e t t e p r é s e n t a t i o n n'a
7. Pour estimer avec précision le évidemment aucune incidence sur la
rapport des forces, il ne suffit pas nécessité, dans une négociation
de comparer les éléments militaires susceptible de déboucher sur des
mais il importe de tenir compte d'un contraintes permanentes concernant
certain nombre de facteurs s u p p l é les activités militaires en Europe,
mentaires. Il existe, par exemple, des comme celle qui pourrait se dérouler
différences en ce qui concerne la dans le cadre de la Conférence du
stratégie et la structure militaires, Désarmement en Europe, de prendre en
l'organisation et la cohésion poli c o m p t e les a c t i v i t é s d e s f o r c e s
tiques, les moyens et les rôles des c onven t i o n n e l l e s se déroulant sur
f o r c e s n a v a l e s , les p o t e n t i e l s l'ensemble du territoire européen, y
nucléaires ainsi que les possibilités compris sur la totalité du territoire
de r e n f o r c e m e n t s . L'évaluation e u r o p é e n de l ' U n i o n s o v i é t i q u e .
devrait également prendre en consi Les pays alliés ont eu l'occasion, à
dération les quantités de munitions, m aintes reprises, d'expliquer les
de carburant et les autres stocks que raisons politiques (égalité de trai
possèdent les deux camps, la qualité tement des pays participants) et
de leurs équipements, leur o r g a m i l i t a i r e s (mob i l i t é des forces
nisation, leurs effectifs, la valeur conventionnelles) qui justifient
de l'encadrement et le moral des qu'il ne puisse en aller autrement.
8. Les disparités géographiques 9. L ' O T A N , en r e v a n c h e , est
et économiques entre l'OTAN et le obligée d'utiliser des routes aérien
Pacte de Varsovie ont un effet direct nes et maritimes longues et v u l n é
sur les rôles et les missions de rables à travers l'Atlantique et
leurs forces armées. Le Pacte de autour de l'Europe. Le plus puissant
Varsovie, par exemple, constitue un de ses membres - les Etats-Unis - est
bloc géographique, alors que l'OTAN séparé de ses alliés européens par un
est composée de territoires séparés océan de 6 . 0 0 0 kilomètres de largeur.
par des océans, des mers et, dans En outre, les pays de l'OTAN dépen
certaines régions, plus particuliè dent, beaucoup plus que ceux du Pacte
rement au sud, par des pays n'appar de Varsovie, des transports maritimes
tenant pas à l 'Alliance. La situation pour couvrir les besoins essentiels de
du Pacte de Varsovie lui permet de leur économie. L'OTAN est ainsi,
transférer des forces terrestres et contrairement au Pacte de Varsovie,
aériennes, ainsi que les éléments de fondamentalement tributaire des mers
soutien de celles-ci, d'un secteur à en temps de paix comme en temps de
l'autre par des lignes intérieures guerre. De ce fait, les missions que
généralement sûres. Elle contribue doivent assumer les forces navales du
aussi à faciliter pour le Pacte de Pacte de Varsovie d'une part, et
Varsovie le choix du moment et du lieu celles de l'OTAN d'autre part, sont
où o p é r e r ses c o n c e n t r a t i o n s de nettement différentes. De plus, l'OTAN
forces. Toutefois, les forces navales dispose de peu d'espace entre les
de l'Union soviétique sont divisées en éventuelles zones de combat et les
quatre flottes très éloignées les unes côtes, ce qui rend plus vulnérables
des autres ; il lui est dès lors à des attaques ses zones de l'arrière,
difficile de procéder à des regrou ses quartiers généraux et ses appro
pements navals massifs en vue d'opé visionnements, et ce qui hypothèque la
rations conjointes. possibilité de mener- la bataille
défensive.
-4-
LES D I SPARITES GE O G R A P H IQUES
ET LE PROBLEME Q U ’ELLES POSENT A L’O T A N
es ren D is ta nce à f r a n c h i r p a r les renforts:
6 5 0 km d e p u i s les fro n tiè re s o c c id e n t a le s
de l ’U R S S
/ra&r'fc■
••s v
I
en
i
FIGURE 1
10. Les pays du Pacte de Varsovie des troupes de défense du territoire
p ossèdent une force permanent e de et de la gendarmerie. Les forces
quelque 5,7 millions d'hommes, dont armées totales qui appartiennent
4 millions environ face à l'OTAN en aux pays de l'OTAN mais ne sont pas
Europe. Ils disposent en outre de toutes destinées à l'OTAN, comprennent
forces nationales de sécurité ayant 76 divisions d'active et 123 brigades
une formation militaire dont les (dans l'OTAN, 3 brigades correspon
e f f e c t i f s s ' é l è v e n t à p l u s de dent normalement à une division)
7OO.OOO hommes. A l'échelle mondiale, comportant 22.670 chars de bataille
leurs forces comprennent 244 divisions environ, et des unités aériennes
d 'active et 27 brigades, c o m p o r disposant de quelque 11.270 aéronefs
tant 6 O.OOO chars de bataille, et de combat. Les forces de l'OTAN sont
des unités aériennes disposant de plus bien entraînées et, compte tenu de
de 12.000 aéronefs. Les forces ter l'ensemble des moyens mis à leur
restres et aériennes en Europe sont disposition, constituent un potentiel
bien organisées et déployées vers crédible pour la défense du territoire
l'avant ; elles sont mises en place et de l'Alliance. La plupart des pays
préparées pour l'action offensive. Le alliés équipent leurs forces armées en
Pacte de Varsovie possède des forces aéronefs, chars et armes antichars
navales impressionnantes, dont la modernes et efficaces. Les forces
principale composante est constituée navales de certains pays comprennent
par la marine soviétique. En plus des des éléments déployés dans le monde
sous-marins lance-missiles balistiques entier. Globalement, on compte au
les forces navales actives de l'URSS total environ 190 sous-marins d'atta
comprennent plus de 300 autres sous- que, 40 grands navires de surface
marins (dont un certain nombre sont (porte-aéronefs et croiseurs) et plus
équipés pour le lancement de missiles de 500 avions d'attaque, mais ces
de croisière), une quarantain e de forces ne pourraient pas toutes être
grands navires de surface (porte- disponibles simultanément dans la zone
aéronefs et croiseurs) et environ de l'OTAN. Pour c onnaître les moyens
400 bombardiers (dont la plupart sont réellement à la disposition de l'OTAN,
équipés pour le lancement de missiles il ne suffit donc pas d'additionner
antinavires). Beaucoup de ces forces les forces des pays membres, mais il
ne se t r o u v e n t p a s d a n s la z o n e faut aussi considérer la disponibilité
OTAN/Pacte de Varsovie, certa i n e s e f f e c t i v e et l ' a f f e c t a t i o n de
- principalement celles de l'Union celles-ci (2 ).
soviétique - étant déployées dans le
monde entier. Dans l'ensemble, le 12. Les chiffres globaux qui figu
Pacte de Varsovie a, au cours de ces rent dans les paragraphes précédents
dernières années, amélioré de façon ont été donnés afin que les statis
significative la qualité des équipe tiques et c o mparaisons qui suivent
ments dont sont dotés tous les élé puissent être placées dans leur juste
ments de ses forces armées - straté contexte. Dorénavant, les chiffres
giques, terrestres, aériennes et relatifs aux forces milita i r e s qui
navales. seront cités dans la présente publi
c a t i o n c o n c e r n e r o n t , d ' u n côt é ,
11. Les forces permanentes des les f o r c e s d o n t l ' O T A N p o u r r a i t
pays de l'OTAN se composent au total espérer disposer (à l'exception des
de 4,4 millions d'hommes, dont quelque forces de la France) et, de l'autre,
2,6 millions stationnés en Europe. celles que, vraisemblablement, le
S'y ajoutent environ un demi-million Pacte de Varsovie leur opposerait.
d'hommes qui reçoivent une formation L'accent est mis ici sur l'Europe.
militaire : il s'agit, par exemple, Ont été exclues en part i c u l i e r les
-8 -
FORCES CONVENTIONNELLES
-9-
p és c e r t a i ns v é h i c u l e s du P a c t e 19. L'évolution de la s i tuation
de Varsovie o n t été i n cluses d a n s au cours des dernières années dans les
les chiffres totaux, de m ême que les deux camps en ce qui concerne les
armes antichars guidées embarquées chars de bataille et l'artillerie est
à bord d'hélicoptères, afin de per indiquée dans la figure 3.
mettre une comparaison exacte avec
les forces de l'OTAN.
-10-
COMPARAISON ENTRE LES FORCES DE L'OTAN ET CELLES DU PACTE DE VARSOVIE
(DISPOSITIF EN PLACE EN EUROPE)
24,300
Pays de l'O TAN
78,800
2,6 1,000
T ra n s p o rt/S o u tie n
N O TES : 1. Les d ivisio n s du Pacte de Varsovie ont en généra! des effectifs m oins nom breux qu'une
grande partie de celle s de ¡ ‘O TA N , m a is e lle s c o m p te n t p lu s d e c h a rs et de p iè c e s d 'a r t ille r ie ,
ce qui leur donne un p o t e n tie l de co m b a t s im ila ir e .
FIG URE 2
EVOL U TION DE L A SITUATION DANS LES DEUX CAMPS
EN C E QUI C ONCERNE LES C HARS DE BATAILLE ET L'ARTILLERIE
E N P L A C E EN E U R O P E
FIGURE 3
-13-
Forces a éris nn es et de défense aérienne il c o n v i e n t de se r e p o r t e r à la
section nucléaire). Elles pourraient
20. Le Pacte de Varsovie dispose r e c e v o i r le r e n f o r t d ' e n v i r o n
en tout de plus de 1 2 . 0 0 0 avions*. 750 appareils de combat venant de
Plus de 10.000* font face à la zone Russie centrale et cette opération
européenne de l'OTAN et parmi ceux-ci prendrait nettement moins de temps que
7.500* sont techniquement capables l'envoi par l'OTAN de renforts aériens
d'emporter des armes nucléaires, ces à travers 1 'Atlantique. De très
totaux étant obtenus en comptant aussi nombreux avions de combat nouveaux
les appareils non affectés à des sont mis en service chaque année par
unités opérationnelles. La majorité le Pacte pour remplacer les modèles
de ces avions capables d'emporter des anciens. L ' i n t r o d u c t i o n de c e s
armes nucléaires seraient probable appareils tactiques modernes a consi
ment engagés dans des attaques conven dérablement renforcé le potentiel
tionnelles en Europe. Le nombre to offensif du Pacte car, par rapport aux
tal d'appareils affectés à des unités appareils qu'ils remplacent, ceux-ci
opérationnelles faisant face à la zone peuvent transporter jusqu'à deux fois
européenne de l'OTAN est de 7.240 la même charge utile, sur plus de
(voir figure 4). Les forces aérien trois fois la même distance à des
nes et de défense aérienne du Pacte vitesses supérieures, et ils peuvent
de Varsovie déployées à l'ouest des opérer à plus faible altitude, ce qui
monts Oural (sans compter celles des les r e n d m o i n s v u l n é r a b l e s à la
régions militaires et de défense défense aérienne de l'OTAN. Leur
a é r i e n n e de M o s c o u ) c o m p r e n n e n t rayon d'action accru permettrait au
environ 4.370 avions d 1interception/de Pacte de Varsovie d'entr e p r e n d r e
combat aérien. Beaucoup de ces appa des opérations à partir de bases plus
reils peuvent être utilisés dans des éloignées en cas d'agression contre
rôles offensifs, par exemple pour l'OTAN, ce qui rendrait plus difficile
a s s u r e r la s u p é r i o r i t é a é r i e n n e le rôle des unités aériennes OTAN
au-dessus du champ de bataille ; ils chargées de les contrer, puisque les
bénéficient d'un appui intensif fourni c h a s s e u r s b o m b a r d i e r s de l ' O T A N
par des systèmes modernes de missiles devraient pénétrer plus profondément
sol-air. En outre, ces forces compren dans l'espace aérien défendu par
nent environ 1.920 chasseurs bombar l'ennemi pour exécuter des contre-
diers d'attaque au sol, 600 appareils attaques sur les bases aériennes du
de reconnaissance et quelque 350 Pacte de Varsovie. Un pour c e n t a g e
b o m b a r d i e r s ( c o m p t e n o n t e n u de croissant d'appareils m o d ernes du
l'aéronavale soviétique), dont Pacte est capable d'opérer par tous
la majorité seraient probablement temps, de jour et de nuit. Les moyens
utilisés dans un rôle conventionnel. de transport aérien du Pacte sont
Elles disposent aussi d'environ considérables. A elle seule, l'avia
50 bombardiers Backfire à long rayon tion de transport m i l i t a i r e s o v i é
d'action qui sont appelés à jouer un tique, qui compte plus de 600 appa
i m p o r t a n t r ô l e c o n v e n t i o n n e l en reils à long et à moyen rayon d'ac
Europe (pour le Backfire toutefois, tion, a une capacité suffisante pour
(*) Ces totaux comprennent tous les avions de combat affectés ou non à des unités
opérationnelles (critère essentiel pour la limitation des armements) ; tous
les autres chiffres ont trait uniquement aux appareils en unités o p é r a
tionnelles .
-15-
t r a n s p o r t e r en un s e u l lift urre être accrus, en particulier grâce à
division aéroportée entière, avec son l'utilisation des appareils civils de
matériel, sur des distances pouvant 1 'Aeroflot.
atteindre 2.00 0 km. Ces moyens peuvent
Chasseurs
bombardiers Intercepteurs Appareils de Bombardiers
d 'attaque reconnaissance
au sol
-16-
A V I O N S DE C O M B A T DE L ' OT A N ET DU PACTE DE V ARSOV I E
C O M P A R A I S O N S Q U A N T I TATI VES
EXEMPLES D'APPAREILS EN PLACE EN EUROPE
(A L'EXCLUSION DE LA REGION DE DEFENSE AERIENNE DE MOSCOU)
PACTE D E V A R SQ VIE
BADGER TU-16
BLINDER TU-22 Avions du
Avions de l'OTAN
BREWER YAK-28 PACTE DE VARSOVIE
FISHBED MIG-21 Total en Europe: 2,975
Total en Europe: 7.24 0
FLÜGGER MIG-27 FLOGGER B/G, FISHPOT B/C,
FOXBAT A, FLAGON,
FITTER A SU-7 FIDDLER, FIREBAR,
FITTER C/D/H SU -17
FISHBED
N.B. UNE BONNE PARTIE DES AVIONS D'INTERCEPTION PEUVENT ETRE UTILISES DANS DES ROLES D'ATTAQUE AU SOL.
LES CHIFFRES DU TABLEAU CONCERNENT UNIQUEMENT LES AVIONS DE COMBAT DES UNITES OPERATIONNELLES.
F I GURE 4
I
tion tactique des forces aériennes de supérieur à 2 0 mm, et une proportion
l'OTAN et l'aptitude à augmenter aussi élevée de systèmes mobiles de
rapidement les forces en place en missiles sol-air (SAM). Si l'on
p é r i o d e de t e n s i o n ou en t e m p s c o nsidère en outre le grand nombre
de guerre sont également des facteurs d 'intercepteurs disponibles, tout ceci
positifs. est appelé à créer un environnement
aérien très hostile au-dessus et à
23. Les forces du Pacte de V a r l'arrière des formations terrestres
sovie disposent d'une très large gamme e n n e m i e s en p r o g r e s s i o n , c e gui
de moyens de défense antiaérienne, obligerait les avions OTAN à adopter
fixes et mobiles, dont un ensemble une combinaison de tactiques à basse
varié de canons et de missiles sol- altitude et de contre-mesures élec
air. C o m m e le m o n t r e la f i g u r e troniques. Pour toutes ces raisons,
ci-après, le Pacte de Varsovie pos il serait très difficile de mener des
sède, par rapport à l'OTAN, trois fois opérations avec succès au-dessus et à
plus de canons de DCA d'un calibre l ' a r r i è r e de la z o n e de c o m b a t .
-19-
ARTI LL ERI E A N T I A E R I E N N E ET M I S S I L E S M O B I L E S SOL- AI R
FIGURE 5
-21 -
Fo rces navales draient à la fois des sous-marins et
des mines, l'aviation et les missiles
24. Comme déjà mentionné, les mis du Pacte présentant un danger supplé
sions des forces navales du Pacte de m e n t a i r e pour les forces navales
Varsovie et de l'OTAN sont fondamen alliées.
talement différentes en raison des
disparités géographiques et économi 26. En cas de conflit le contrôle
ques qui existent entre les deux de la mer de Norvège devrait être
alliances. . La sécurité des pays suffisant pour empêcher le passage de
de l'OTAN dépend de la libre utilisa forces navales s o v i é t i q u e s dans
tion des routes maritimes à la fois l'Atlantique. Il serait également
pour assurer la liaison entre les nécessaire, en coordination avec les
potentiels de l'Amérique du Nord et de forces terrestres et aériennes, de
l'Europe et pour permettre le dérou protéger l'ensemble de la région nord
lement des échanges commerciaux ainsi de l'OTAN - notamment les installa
que le transport de matières premières tions aériennes et navales norvégien
et de produits énergétiques. Les pays nes, l'Islande, le D a n emark et les
du Pacte de Varsovie, en tant que î l e s F é r o é - et de s ' a s s u r e r la
puissances continentales, sont beau maîtrise des détroits de la Baltique
coup moins tributaires de l'utilisa pour empêcher la flotte soviétique de
tion de l'espace maritime. Le rôle passer de la mer du Nord dans la
des marines alliées, comme celui des Manche et inversement.
autres forces de l'OTAN, est en tout
premier lieu de décourager l'agres 27. La zone ibéro-atlantique est
sion. Elles doivent se montrer aptes importante pour la défense alliée car
en temps de paix, et s'employer en elle est traversée par les lignes de
temps de guerre à préserver, protéger communication vitales vers la région
et maintenir les voies de communica sud de l'OTAN et les sources essen
tion maritimes, à neutraliser les tielles de matières premières et de
forces ennemies et à se déployer pour pétrole.
appuyer les forces terrestres et
aériennes. Par contre, le rôle des 28. Dans la région Sud de l'OTAN,
marines du Pacte consiste à empêcher les forces navales ont des tâches
l ' O T A N d ' u t i l i s e r sa p u i s s a n c e d'importance majeure pour la défense
navale et d'acheminer ses renforts. globale de la région, à savoir le
En outre, le Pacte de Varsovie est en soutien des forces terrestres et
mesure d'effectuer des débarquements aériennes et le maintien des lignes
amphibies en Norvèqe septentrionale, de c o m m u nication face à 1 'Escadre
sur les côtes de la Baltique et dans soviétique de Méditerranée. Elles ont
le nord de la Turquie en bénéficiant en outre la mission de verrouiller les
de la protection de ses forces navales détroits turcs et Gibraltar de façon à
et de l'aéronavale soviétique. Des interdire l'accès à la Méditerranée de
précédents historiques montrent la Flotte soviétique de la mer Noire,
qu'il faut beaucoup plus de moyens et, à garantir l ' a c heminement des
pour assurer la liberté du trafic renforts et des réapprovisionnements
maritime que pour l'interdire : c'est vers la région Sud de l'OTAN.
donc dans cette perspective qu'il faut
considérer le rapport des forces 29. Cette dissimilarité entre les
maritimes entre l'OTAN et le Pacte de missions maritimes de l'OTAN et celles
Varsovie. du Pacte de Varsovie, se traduit par
des d i f f é r e n c e s q u a l i t a t i v e s et
25. En conséquence, dans l'Atlan quantitatives entre les forces mari
tique, l'OTAN mettrait l'accent sur la times des deux alliances. De simples
protection du trafic maritime contre c ompar a i s o n s numériques entre les
la menace sous-marine tandis que dans types de navires ne disent pas tout et
le secteur vital de la Manche, les le rapport des forces navales serait
risques les plus importants provien mieux défini en comparant l'aptitude
- 23 -
de chacu n e des deux marines à remplir Ces éléments de surface sont complétés
sa mission face à l'opposition atten par une aviation navale d'attaque
due de l'adversaire. basée à terre et par une force de
sous-marins de plus en plus moderne,
qui sont respectivement dotées d'armes
F o rc ss navalss du P a cts de V arso vis utilisables à distance de sécurité et
de missiles de croisière. Les nombres
30. Les marines du Pacte de Var a p p r o x imatifs de bâtiments que le
sovie sont composées d'une grande Pacte de Varsovie alignerait proba
diversité de bâtiments de surface blement face à l'OTAN (c'est-à-dire
modernes, qui sont tous pourvus de c o m p t e n o n t e n u de la f l o t t e du
missiles anti-sous-marins et a n t i Pacifique) sont indiqués ci-dessous
aériens et dont certai n s transportent pour 1971 et 1981, de façon à faire
des avions et/ou des hélicoptères. apparaître l'évolution quantitative :
Croiseurs 20 21
Destroyers et frégates 142 182
Escorteurs côtiers et vedettes rapides 553 551
Navires amphibies
- Océaniques 7 16
- Navires côtiers indépendants 190 155
(1) Egalement mentionnés dans la section qui traite des forces nucléaires.
(2) Plus de 300 de ces appareils sont des bombardiers.
31. Concurremment avec l'accrois d'attaque de la classe Alpha à immer
sement numérique des grands navires de sion profonde et à grande vitesse, le
surface, des sous-marins et des avions sous-marin lance-missiles de croisière
d ' a t t a q u e , le P a c t e de V a r s o v i e de fort tonnage de la classe Oscar et
apporte actuellement de très impor le sous-marin lance-missiles balis
tantes améliorations qualitatives à tique Typhoon, d'un d é p l a c e m e n t
ses forces navales, particulièrement d'au moins 25.000 tonnes en immersion,
aux sous-marins et grands bâtiments en sont des exemples remarquables.
de surface, mais aussi aux aéronefs.
C'est ainsi que la marine de guerre
soviétigue, gui, représentait naguère Flot t s s auxiliaires du P a cts d e V arso vis
essentiellement une force de défense
côtière, s'est transformée en une 32. Les flottes marchandes, de
force offensive capable de faire pêche et océanographiques du Pacte du
sentir sa puissance dans le monde Varsovie appartiennent à l'Etat et
entier. Ces améliorations qualita opèrent sous commandement et contrôle
tives se traduisent par le nombre des centralisés. Cela leur permet d'appor
nouvelles classes de bâtiments de ter régulièrement leur aide aux forces
guerre de fort tonnage et de sous- navales. Leur rôle d'espionnage en
marins nucléaires gui figurent dans le mer et de soutien logistique est
programme de construction soviétique. particulièrement important. En temps
L'URSS continue de développer ses de guerre, ces éléments deviendraient
forces de missiles antinavires moder encore plus précieux. Ils auraient
nes en construisant quatre nouvelles a l o r s des r ô l e s a d d i t i o n n e l s à
classes de croiseurs et de destroyers jouer, comme le soutien d'opérations
l ance-missiles fortement armés, y amphibies et, éventuellement, la pose
compris le croiseur Kirov de 25.000 de mines.
tonnes à propulsion nucléaire. Pour la
p remière fois, l'Union soviétique
d i s p o s e sur les b â t i m e n t s de la F o rc ss navalss d e l'O TAN
classe Kiev d'avions embarqués Forger
opérationnels. Le développement de la 33. Les forces navales de l'OTAN
flotte sous-marine soviétigue se destinées aux zones atlantigue et
poursuit parallèlement ; le sous-marin européenne sont indiquées ci-après :
- 25 -
OTAN
1971 1981
Porte-avions 9 7
Porte-hélicoptères 6 2
Croiseurs ^
Destroyers/frégates 381 274
Escorteurs côtiers et vedettes rapides 180 167
Navires amphibies
- Océaniques 24 41
- Embarcations côtières indépendantes 62 69
(1) Egalement mentionnés dans la section qui traite des forces nucléaires.
-26-
l
apparaître des différences d'effec que les opérations d'interdiction sur
tifs et d'aptitudes, qui correspondent les voies de communication maritimes
aux différences de missions. Par alliées. Dans de telles conditions,
exemple, l'OTAN est forte en ce qui le camp qui observe une attitude
concerne l'aviation tactique embar défensive a besoin d'un avantage
quée, les avions patroui l l e u r s de numérique substantiel.
lutte contre les sous-marins, les
systèmes de lutte contre les sous-
marins, les unités amphibies à grand 36. L'OTAN n'a pas cet avantage
rayon d'action et l'endurance des n u m é r i q u e s u b s t a n t i e l , et c e t t e
n a v i r e s en o p é r a t i o n s g r â c e au insuffisance à l'intérieur de la zone
soutien logistique assuré en mer et à de l'OTAN est aggravée par le fait que
la propulsion nucléaire. Le Pacte de certaines marines alliées, en parti
Varsovie, de son côté, est p a r t i culier celles des Etats-Unis, assument
culièrement fort en ce qui concerne des responsabilités en dehors de la
les navires de surface, les sous- zone de l'OTAN afin de décourager
m a r i n s et les a v i o n s d ' a t t a q u e l'agression et d'aider, à leur deman
b a s é s à t e r r e d o t é s de m i s s i l e s de, certains pays à riposter aux
antinavires, ainsi que les sous-marins menaces pesant sur leur sécurité et
d'attaque armés de torpilles et les leur indépendance. Il en résulte que
mines. Les forces navales du Pacte de certaines missions maritimes essen
Varsovie souffrent du handicap géogra tielles ne peuvent pas être remplies
phique que représentent la longueur s imultanément et que les priorités
des voies d'accès depuis Mourmansk via s e r o n t i m p o s é e s par le P a c t e de
le Cap Nord et les goulots d'étrangle Varsovie ; en outre, si la maîtrise
ment créés par les détroits de la de la situation échappe à 1 'Alliance
B a l t i q u e et c e u x de la T u r q u i e . dans certaines régions, celle-ci
Cependant, l'OTAN étant une alliance risque de le payer rapidement très
défensive, le Pacte de Varsovie a cher, notamment en navires, tant
l'initiative du moment et du lieu pour qu'elle n'aura pas écarté la menace
le déploiement de ses forces ainsi navale soviétique.
- 27 -
LA SITUATION AU NIVEAU D ES REGIONS
Régi o ns Nord et C entre
- 29 -
en temps de paix. Si les unités de sol - et une défense sol-air excep
chasseurs bombardiers d'attaque au sol tionnellement puissante. Les avions
existent en plus forte proportion dans de la région de défense aérienne de
les forces aériennes de l'OTAN, c'est Moscou sont exclus du tableau ci-
en partie pour faire face aux blindés dessous, en raison de leur éloignement
du Pacte de Varsovie qui ont la supé des régions Nord et Sud. Sont égale
riorité en Centre-Europe. Le Pacte ment exclus environ 1.900 avions de
est cependant en mesure d'opposer à renfort basés aux Etats- U n i s et au
celles-ci des forces d'interception Canada, qui se trouvent encore plus
- dont une bonne partie pourrait aussi loin de ces régions.
être utilisée pour des attaques au
CHASSEURS
BOMBARDIERS INTERCEPTEURS APPAREILS DE
D'ATTAQUE RECONNAISSANCE
AU SOL
- 30 -
DEFENSE DES R E G IO N S N O R D ET CENTRE
PA CT E D E VARSOVIE
DIVISIONS
C HARS
PIECES D’ A R T I L L E R I E
MORTIERS
OTAN
13 B R I G A D E S R E N F O R C E E S
100 C H A R S
500 P I E C E S D ’ A R T I L L E R I E
MORTIERS
P A C T E DE V A R S O V I E
DI V I S I O N S
l CHARS
i PIECES D ' A R T I L L E R I E
FORCES AER IENNES M O R T I E R S ________________
DE L ’ O T A N
1340 C H A S S E U R S - B O M B A R D I E R S
445 I N T E R C E P T E U R S
I 200 A P P A R E I L S DE R E C O N N A I S
GO
SANCE
OTAN
35 D I V I S I O N S
7600 C HARS P A C T E DE V A R S O V I E
4050 P I E C E S D ’ A R T I L L E R I E
95 DI V I S I O N S
MORTIERS
25500 CHARS P A C T E DE V A R S O V I E
17500 P I E C E S D ’ A R T I L L E R I E
1580 C H A S S E U R S - B O M B A R D I E R S
MORTIERS
2595 I N T E R C E P T E U R S
4 15 A P P A R E I L S D E R E C O N N A I S .
SANCE
FI GURE 6
J
Région Sud
-3 3 -
REGION SUD - FORCES AERIENNES EN PLACE
CHASSEURS
BOMBARDIERS INTERCEPTEURS APPAREILS DE
D'ATTAQUE RECONNAISSANCE
AU SOL
34
D EFENSE DE LA REGI O N SUD
-se-
FIGURE 7
DISSUATION NUCLEAIRE - L'EQUATION
-37-
son programme de modernisation. En dispose pas des mêmes moyens contre
vue de préserver la stabilité, les les silos d'ICBM soviétiques en raison
Etats-Unis et le Royaume-Uni ont lancé du nombre relativement limité d'ogives
des programmes visant à maintenir très précises dont ses propres ICBM
cette composante essentielle de la sont dotés, ainsi que du degré de
dissuasion globale de l'OTAN à un protec t i o n des silos soviétigues.
niveau adéquat. Si l'on considère les forces straté
giques de l'OTAN dans leur ensemble,
il y a lieu d'envisager cette diffé
51. L'Union soviétique a dépassé rence de vulnérabilité entre les silos
l'OTAN, à la fin des années 60, quant d'ICBM des deux camps en tenant compte
à la puissance totale de destruction de la plus grande capacité de survie
(mesurée habituellement en mégatonnes) des sous-marins et des bombardiers.
de ses systèmes stratégigues et, en Les sous-marins stratégiques de l'OTAN
1973, en ce gui concerne le nombre de sont p r atiquement i n v u l n érables en
vecteurs pour armes nucléaires stra mer. D'autre part, les bombardiers
tégigues (voir figure 9). stratégigues disposent d'une capacité
En revanche, l'OTAN possède aujour de survie assez élevée en cas d'atta-
d'hui un plus grand nombre d'ogives gue surprise s'ils sont maintenus à un
stratégigues, mais cet avantage dimi haut niveau de préparation ; ils
nue (comme le montre la figure 1 0 ) à devraient néanmoins encore affronter
mesure gue les Soviétiques déploient les puissantes défenses aériennes du
leurs ogives multiples (véhicule de Pacte de Varsovie. Considérées dans
rentrée susceptible d'être dirigé sur leur totalité, la capacité de survie
des objectifs multiples indépendants : globale des forces nucléaires straté
MIRV). giques de l'OTAN et leurs c a r a c t é
ristiques complémentaires garantissent
à l'Alliance la possibilité de brandir
52. Actuellement, la part des ICBM la m e n a c e de représ a i l l e s et donc
dans l'équivalent charge utile éjecta- d'assurer la dissuasion.
ble ( m e s u r e a p p r o x i m a t i v e de la
capacité de lancement d'ogives de fort
tonnage) est nettement plus importante Forcss nucléairss à portés intsrm édiairs
pour l'URSS que pour l'OTAN, soit et à courte portés (3)
quelque 62 % contre 31 %. La propor
tion des ICBM dans le nombre total de 53. A côté des forces nucléaires
mégatonnes est nettement plus impor stratégiques, l'OTAN et le Pacte de
tante pour l'URSS que pour l'OTAN. En Varsovie possèdent tous deux une série
outre, la modernisation continue d'autres systèmes d'armes nucléaires,
des ICBM soviétiques est particuliè qui n'ont pas une portée interconti
rement préoccupante car les nouvelles nentale. Il s'agit des forces n u
ogives (surtout celles des SS-18 et cléaires à portée intermédiaire (INF)
des SS-19) ont une dimension et une et des forces nucléaires à courte
précision suffisantes pour détruire portée (SNF). Les systèmes INF et
les installations de lancement d'ICBM SNF se composent de missiles basés à
(silos) situés aux Etats-Unis. La terre, de pièces d'arti l l e r i e et
figure 11 montre gue l'Union sovié d'avions. Il e x i s t e de g r a n d e s
tique a déployé un nombre d ' o g i différences entre les forces de l'OTAN
ves pour ICBM suffisant pour détruire et celles du Pacte de Varsovie. Dans
la p l u p a r t des s i l o s d ' I C B M aux l'ensemble, le Pacte de Varsovie
E t a t s - U n i s , a l o r s que l ' O T A N ne d i s p o s e d ' u n net a v a n t a g e n u m é -
(3)Cette terminologie correspond à celle gui est utilisée dans les négociations
sur le contrôle des armements gui se déroulent actuel l e m e n t entre les
Etats-Unis et l'Union soviétique ; ces forces étaient dénommées auparavant
"forces nucléaires de théâtre".
-3 8 -
FORCES DE MISSILES STRATEGI QUES
OTAN T it a n II M i n u t e m a n II M i n u t e m a n III T r id e n t
IC B M IC B M IC B M
(EU + RU) SLBM
P o l aris P ose id o n
SLBM (U K ) SLBM
Polaris S S B N ( 1 ) T r i d e n t ( O h i o C l ass) S S B N *
SLBM A
-
ICBM
A
A
FIGUR E 8
NOMBRE TOTAL DE MISSILES ET BOMBARDIERS STRATEGIQUES
(a) L e s c h iffre s re la tifs à l'U R S S co m p re n n en t le s m is s ile s s tra té g iq u e s s o v ié tiq u e s et le s bom bardiers B E A R , B IS O N et B A C K F I R E ; il a été tenu com pte
du B A C K F I R E p a rc e qu' i l e s t p a r n a tu r e c a p a b le d ' e f f e c t u e r des m is s io n s in t e r c o n t in e n t a le s m êm e si dans ses rôles d ’attaque m aritim e et te rre stre ,
il fa it p e s e r une grave m enace sur la zone européenne de l'O T A N .
( b) L e s c h i f f r e s r e l a t i f s à l ' O T A N c o m p r e n n e n t l e s m i s s i l e s s t r a t é g i q u e s d e s E t a t s - U n i s, l e s 6 4 S L 3 M s t r a t é g i q u e s b r i t a n n i q u e s P O L A R I S , a i n s i q u e le s
B-52 et FB-111 des E ta ts -U n is . L e F B - 1 1 1 b a s é a u x E t a t s - U n i s e s t p r i s en c o m p t e p a r c e q u ' i l a u n e m i s s i o n s t r a t é g i q u e .
F I GURE 9
OGIVES STRATEGIQUES
Bombardiers
OTAN
90 00
1981 F O R C E S S T R A T E G I Q U E S
7OOO URSS0
D E l’ O T A N E T D E L 'U R S S
URSS
OGIVES
OTAN • Y compris F B -1 1 1
500O • Y compris fo rces de l 'a é r o n a v a le
I C. E Q U IV A L E N T CHA R G E U T IL E EJEC TA B LE
et de l ' a v i a t i o n à long rayon d 'a c tio n
(B A C K F IR E )
3O O O -
Bomba rdiers
1000
ANNEE OTAN
URSS
a - Si t o u s l e s m i s s i l e s s o v i é t i q u e s é t a i e n t M I R V é s d a n s l a l i m i t e d e l e u r s c a p a c i t é a u x e s s a i s
le n o m b r e t o t a l d e s o g i v e s s o v i é t i q u e s s e r a i t de l ' o r d r e de 8 .5 00 .
FIGURE 10
VULNERABILITE DES ICBM BASES A TERRE
A. V U L N E R A B I L I T E D E L A F O R C E D ’ IC B M D E L ’O T A N B. V U L N E R A B I L I T E D E L A F O R C E D ' I C B M D E L ’ U R SS
5000|
4OOO
4-=»
avec 2 ogives
en
i
2OOO
O giv es Minuteman III
de l f O T A N
1000
\
Nombre de s ilo s
d 'I C B M de l'U R SS
ANNEE
76 77 78 79 80 81
FIGURE 11
rique. Cet avantage présente une Avec les 300 ogives des missiles SS-4
importance particulière dans le cas et SS-5 restants, on arrive ainsi à un
des missiles à lanceur terrestre, car total d'environ 1 .200 ogives. Les
ceux-ci ont une meilleure capacité de déploiements de lanceurs de SS-20 se
pénétration que les avions, qui se font au r y t h m e g é n é r a l d ' u n par
trouvent être en proportion plus semaine. Or, l'OTAN ne commencera pas
élevée au sein des INF de l'OTAN. ses d é ploiements avant fin 83 et
ceux-ci n'entraîneront pas d'augmen
t a t i o n du n o m b r e t o t a l d ' o g i v e s
F o rcss nucléaires à portée interm édiaire nucléaires dans la zone européenne de
l'OTAN.
M is s ile s IN F à longue po rtée
56. L e s m i s s i l e s S S - 2 0 s o n t
54. Le Pacte de Varsovie a déployé déployés à la fois dans la partie
en Union soviétique une force impor européenne et dans la partie orientale
tante de missiles SS-20, SS-4 et S5-5 de l'URSS. Il importe de signaler que
à lanceur terrestre. En dépit de la plupart des systèmes déployés à
l'accroissement substantiel du poten l'est de l'Oural (c'est-à-dire hors
tiel soviétique, l'OTAN ne dispose d'Europe) peuvent atteindre de larges
a c t u e l l e m e n t d ' a u c u n m i s s i l e de portions du territ o i r e européen de
cette catégorie comme le montre la l'OTAN (voir figure 14). De plus, les
figure 1 2 . missiles SS-20 sont facilement trans
L ' a ccroissement du potentiel des portables et pourraient être trans
forces du Pacte de Varsovie à la suite férés vers l'ouest en peu de temps.
du déploiement du missile mobile SS-20 C'est en Europe que l'OTAN prévoit de
- opérationnel depuis 1977 - est un déployer ses missiles INF à longue
motif de p r éoccupation particu l i e r portée. La figure 15 montre que le
qui, avec d'autres raisons, a amené Pershing II pourrait atteindre des
l'OTAN à prendre, le 12 décembre 1979, o b jectifs situés dans les régions
la double décision de mettre en place militaires les plus occidentales de
d e s m i s s i l e s P E R S H I N G II et des l'URSS, mais ni M oscou ni la zone
m i s s i l e s de c r o i s i è r e à l a n c e u r s'étendant au-delà de la capitale
terrestre (GLCM) et de rechercher en soviétique. Le GLCM a une portée
même temps l'ouverture de négociations plus longue que le Pershing II, mais
américano-soviétiques sur un contrôle il ne peut a t t e i n d r e d es c i b l e s
des armements englobant ces systèmes. situées dans la région de l'Oural ou
plus à l'Est. En outre, ces systèmes
ne représentent pas une menace pour
55. La figure 13 représ e n t e le les forces ICBM soviétiques, car la
nombre total d'ogives de missiles à plupart des silos sont c o n s i d é r a
lanceur terrestre de cette catégorie. blement renforcés ou se trouvent hors
Ces dernières années, le nombre de d'atte i n t e des systèmes de l'OTAN
lanceurs de missiles soviétiques est (voir figure 16) ; par ailleurs, le
resté à peu près le même (un certain nombre limité des missiles qu'il est
nombre de SS-4 et de SS-5 ayant été p r é v u de d é p l o y e r et, en ce qui
retirés pendant que des SS-20 étaient concerne les missiles de croisière, la
déployés), mais le nombre des ogives longueur du vol (plusieurs heures)
sur lanceurs s'est considérablement excluent leur utilisation pour de
accru dans le même temps (chaque SS-20 telles missions.
a trois ogives pouvant être dirigées
indépendamment l'une de l'autre sur
leurs objectifs). Le nombre d'ogives M issile s IN F à courte portée
SS-20 a doublé depuis décembre 79
(date à laquelle l'OTAN a décidé, 57. Les systèmes de missiles INF à
dans le cadre de sa double décision, courte portée du Pacte de Varsovie
de déployer 572 Pershing II et GLCM) tels que les SS-12/22 et le SCUD
et est actuellement d'environ 900. soviétiques pourraient, surtout s'ils
-47-
sont déployés à l'avant, attaquer de compte approximativement 400 avions
nombreux objectifs couverts par les BADGER et BLINDER et l'aéronavale est
SS-20, SS-4 et SS-5. Le Pacte de Var dotée de 250 autres appareils de ces
sovie a déployé environ 650 SS-12/22 types, soit 650 avions. Sur ce total,
et SCUD contre 180 missiles Pershing 500 appareils environ sont utilisés
1a pour l'OTAN, qui en ramènerait le comme bombardiers, une centaine sont
nombre à 72 lors du déploiement des dans l'aviation à long rayon d'action
Pershing II. En outre, l'Union sovié et une cinquantaine, appartenant à
tique a développé le missile SS-23, l'aéronavale, servent à l'instruction
qui a une plus longue portée que le et peuvent effectuer des missions de
SCUD dont il est l'un des successeurs. combat. Les Etats-Unis et l'Union
Le Pacte de Varsovie possède donc un s o v i é t i q u e ont également basé des
a vantage numérique important dans avions de ces types hors d'Europe
t o u t e la g a m m e des s y s t è m e s de (respectivement aux Etats-Unis mêmes
missiles INF. et en Extrêm e - O r i e n t soviétique).
(**) Pour les avions embarqués, voir le paragraphe 62, rela t i f aux forces
nucléaires maritimes.
-4 8 -
systèmes SNF de l'OTAN et du Pacte de d ' o p é r a t i o n s navales. Les moyens
V a r s o v i e p o u v a n t a v o i r un r ô l e n u c l é a i r e s des forces navales sont
nucléaire. destinés à la défense antiaérienne, à
L'OTAN, jouit d'un avantage numérique la lutte contre les bâtiments de
global pour les systèmes de ce type. s urface et à la lutte a n t i - s o u s
Le Pacte de Varsovie possède toutefois marine ; ils ont pour rôle d'aider
plus de missiles à courte portée basés ces forces à accomplir leur mission
à terre, avec quelque 650 F R0G/5S-21 générale, telle qu'elle est décrite
contre une centaine de LANCE et HONEST dans les p a r a graphes 24 à 36. Du
JOHN pour l'OTAN ; la supériorité du côté de l'OTAN, ces moyens compren
Pacte de Varsovie en ce qui concerne nent le missile surface-air TERRIER,
la portée et, par conséquent, la les missiles anti-sous-marins ASROC et
couverture d'objectifs et les possi S U B R O C , et d e s b o m b e s à v e c t e u r
bilités de survie des missiles basés aérien. Le Pacte de Varsovie dispose
à terre, compense très largement de bombes à vecteur aérien et de
l ' a v a n t a g e n u m é r i q u e de l ' O T A N . missiles de croisière antinavires de
surface SS-N-3, SS-N-7, SS-N-9 et
SS-N-12. On compte aussi, du côté
Forces nucléaires m aritim es de l'OTAN, des des avions A-6 et A-7
embarqués sur porte-avions américains
qui sont capables d'utiliser des armes
62. Les s y s t è m e s s t r a t é g i q u e s n u c l é a i r e s c o n t r e d e s o b j e c t i f s
maritimes des deux camps sont étudiés terrestres ; ce n'est pas là toutefois
aux paragraphes 49 à 52 et les avions la mission princi p a l e de ces a p p a
INF basés à terre, dont la mission reils, dont une partie seulement se
principale est maritime, sont m e n trouve, à tout moment, à portée
tionnés aux paragraphes 59 et 60. d'objectifs terrestres. En outre, du
Néanmoins, l'OTAN et le Pacte de côté du Pacte de Varsovie, l'Union
Varsovie disposent tous deux d'autres soviétique possède un petit nombre de
systèmes nucléaires maritimes qui font missiles balistiques non stratégiques
p a r t i e i n t é g r a n t e du d i s p o s i t i f SS-N-5 à bord de sous-marins.
-49-
MISSIL E S INF A LONGU E PORTEE
ACTUELLEMENT DEPLOYES
OTAN
A u c un
PAC T E DE
VARSOVIE SS-4 SS-5 SS-20
(T o u s les m is s ile s
s o nt in s ta llé s en
A
U R S S et c o nfiés
aux f o rces
s o v ié tiq u e s )
Nombre total de
systèmes déployés 275 25 300
I
Année de mise Fin des Début des
en service années 50 années 60 1977
FIGURE 12
-51 -
OGIVES DE MISSILES INF A LONGUE PORTEE
(DEPLOIEMENTS GLOBAUX)
O g iv e s sur la n c e u rs
pré vu es par l ' O T A N
\
-53-
83
o
¡G r e n l a n d
M o n g o lie
Msr N o r v é g ie n n e
Islande £
O C EA N
'a t l a n t i q ue
Norvège-} Finlande]?
C h in e
m k
-ss-
Irlander^^T- \ M osco u
Danemark
Royaume-
Pologne
.
Rj ÂÆjçhéeos.
iS u isse a ffiAutr.
Roumanie
Portugal r TËSPÂGNË j Yougos.
Afghanistan
Pakistan In de
TURQUIE
Tunisie
Mer M éditerranée
¡Jordanie Bahrain
Mauritanie
E g y p te A r a b ie S a o u d it e
FI GURE 14
C O U V E R T U R E D'OBJECTI FS DES P E R S H I N G II ET DES G L C M DE L 'O T AN
FIGURE 15
C O M P A R A I S O N E N T R E LES Z O N E S D E C O U V E R T U R E D ' O B J E C T I F S
D U S S - 2 0 ET D E S P E R S H I N G II ET G L C M
GLCM
Ü n i o n S o v ié t iq u e
Pershing II
M o scou
E m p l a c e m e n t de S S - 2 0
E m p lace m en t d'IC B M
FI GURE 16
-59-
PACTE DE V A R S O V I E
OTAN
-
61
-
ANNEE DE
MISE EN SERVICE 1955 1967 1954 1962
F I G UR E 17
N O M B R E D ' A V I O NS I N F B A S ES A T E R R E E N 1 9 8 1 (a)
(DISPONIB LES POUR DES MIS SIONS NUCLEAIRES)
30 00 - N om b re
d 'a v io n s
A v i o n s de F-11T, V U L C A N , F -4
|u sq u a
l'O T A N F-104, J A G U A R , B U C C A N E E R
2500
A v i o n s du B A D G E R , B L I N D E R , F IS H B E D ,
250 0-
Pacte de F IT T E R , FLOGGER,
V a rs o v ie (b) F E N C E R , BREWER
2000
1500
-
63
-
1000
800
500
OTAN P a c t e de V a r s o v i e
(a) Y c o m p r i s l es a p p a r e i l s de I a é r o n a v a l e b a s é s à t erre.
FIGURE 18
N O M B R E DE SYSTEMES N U CLEAIRES A C O U R T E P O R T E E A LA FIN DE 1981 (a)
1250
CO
lu
750
CO
>- M issile
CO
-
65
LU
DU
-
Cü 500
s
O A rtillerie
z
250
300
OTAN P a c te de V a r s o v ie
F I G U R E 19
COMPARAISONS ENTRE LE POTENTIEL ECONOMIQUE DE L'OTAN
ET CELUI DU PACTE DE VARSOVIE (1979)
(4) Analyse publiée par Thad Alton et al dans "East European Economic Assessment
Part 2", d o s s i e r s o u m i s à la C o m m i s s i o n é c o n o m i q u e i n t e r p a r l e m e n t a i r e ,
Congrès des Etats-Unis, 10 juillet 1981, paragraphes 409-433.
-67-
de plus en p l u s a i g uës, l ' a d h é s i o n
Pour d i f f é r e n t e s r a i s o n s - m a n q u e
constante des Alliés k la directive
d ' i n f o r m a t i o n s s û r e s c o n c e r n a n t le
montant exact des dépenses de défense fixant à 3 % les augmentations réelles
des pays du Pacte de Varsovie autres des dépenses de défense a été réaffir
que l'URSS, larges différences exis mée. Les pays du Pacte de Varsovie ne
tant entre les systèmes de fixation publient pas leurs plans de dépenses
des prix, absence de taux de change militaires à long terme. Toutefois,
u t i l i s a b l e s e n t r e les m o n n a i e s des
d'après des études de l'OTAN s'appu
p a y s du P a c t e et c e l l e s des pays yant sur une a n a l y s e d é t a i l l é e des
occidentaux - on ne dispose d'aucune programmes militaires soviétiques, on
comparaison significative entre les
peut t e n i r p o u r p r o b a b l e que les
dépenses de défense totales de l'OTAN dépenses militaires de l'URSS augmen
et du Pacte de Varsovie exprimées dans teront à un rythme égal ou supérieur à
une monnaie commune, dollar ou rouble. 4 % par an en valeur réelle jusqu'au
m i l i e u des a n n é e s 80 au m o i n s . En
outre, les dirigeants soviétiques ont
67. Pour les tendances futures, il s o u l i g n é à m a i n t e s r e p r i s e s q u ' i l s
c o n v i e n t de n o t e r q u ' e n dé p it des consacreraient à la défense toutes les
contraintes économiques et financières ressources qu'il faudrait.
- 68-
chantier a été accrue d'environ 75 % de niveaux de technologie militaire
pour faciliter la construction de sept entre l'OTAN et le Pacte de Varsovie,
classes de sous-marins. Severodvinsk car la situation change d'un secteur
est le plus grand des cinq chantiers t e c h n o l o g i q u e à l ' a u t r e et d ' u n e
d'URSS d'où sont sortis 23 sous-marins fabrication à l'autre. Toute comparai
en 1979-1980. A titre de comparaison, son des technologies est inévitable
les E t a t s - U n i s ont p r o d u i t d eux ment sélective. Néanmoins, si l'on
s o u s - m a r i n s d a n s la m ê m e p é r i o d e . confronte les tendances, on constate
q u e l ' U n i o n s o v i é t i q u e , d o n t la
72. En 1980, les Soviétiques ont technologie est en flèche par rapport
produit 3.000 chars de bataille, dont à celle des autres pays du Pacte de
2.500 dans une seule usine. A titre V a r s o v i e , fait a c t u e l l e m e n t des
de c o m p a r a i s o n , les E t a t s - U n i s ont progrès très nets dans des domaines où
f a b r i q u é 740 c h a r s d a n s la m ê m e l'OTAN la distançait auparavant. En
période. On a observé ces dernières out r e , l o r s q u ' e l l e le j u g e a v a n
années dans l'industrie aérospatiale tageux, l'Union soviétique n'hésite
un a g r a n d i s s e m e n t c o n s i d é r a b l e des pas à t i r e r parti du fait que la
usines existantes, y compris l'adjonc technologie occidentale est facilement
tion de plusieurs halls de montage ; accessible et elle s'efforce de copier
m a i s une n o u v e l l e e x t e n s i o n est en les techniques pour lesquelles elle
c o u r s et les S o v i é t i q u e s ont aussi s'estime très en retard par rapport
révélé qu'ils construisaient une usine aux pays occidentaux.
aéronautique entièrement nouvelle à
O u l i a n o v s k , à l ' o u e s t de l ' O ural.
Avec de telles usines, l'URSS dispose 75. Les p a y s de l ' O T A N sont en
d'une capacité de production qui lui p o s i t i o n fo r t e d a n s la p l u p a r t des
permet de fabriquer des systèmes très s e c t e u r s t e c h n o l o g i q u e s de pointe.
diversifiés en plus grand nombre que Mais l'Union soviétique est résolue à
tout autre pays. améliorer ses bases technologiques,
c o m m e le m o n t r e n t l e s p r i o r i t é s
73. Les p a y s a l l i é s s ' e m p l o i e n t q u ' e l l e o b s e r v e dans le d o m a i n e de
eux aussi k moderniser leurs forces l'enseignement. Au cours de l'année
a r m é e s et les d o t e n t de n o u v e l l e s universitaire 1980-81, environ 80 %
générations de systèmes d'armes, comme des d i p l ô m e s du n i v e a u du d o c t o r a t
l ' a v i o n de c o m b a t p o l y v a l e n t F-16, ont été décernés dans des disciplines
afin de m a i n t e n i r le d i s p o s i t i f de scientifiques et techniques. Pendant
la m ê m e p é r i o d e , les u n i v e r s i t é s
dissuasion de l'OTAN, à la fois dans
a m é r i c a i n e s ont d é l i v r é un n o m b r e
le domaine conventionnel et dans le
domaine nucléaire. Ils possèdent pour sensiblement équivalent de doctorats,
m a i s s e u l e m e n t d a n s la p r o p o r t i o n
cela un outil de production de maté
d'environ 40 % pour les disciplines
riels militaires qui est en général
techniques.
m o d e r n e et e f f i c a c e , m a i s ils ont
laissé passer des années sans guère le
développer. Par ailleurs, les séries 76. Ce qui importe dans le domaine
sont plus c o u r t e s et le r y t h m e de militaire, c'est le degré d'applica
production d'équipements militaires tion effective de la technologie aux
n'est pas aussi soutenu que du côté équipements en service. Les Soviéti
du Pacte de Varsovie. ques ont adopté une politique qui tend
à incorporer rapidement les progrès
t ec h n ol o gi q u es à leurs systèmes
Te c hnologie d'armes suivant un processus évolutif.
Si l'on fait le point sur la situation
74. La puissance industrielle et de la technologie militaire appliquée,
militaire se mesure en grande partie on constate que l'URSS a maintenant
au niveau technologique. Cependant, il rattrapé l'OTAN dans un certain nombre
est i m p o s s i b l e de d o n n e r une i m a g e de s e c t e u r s et l'a m ê m e d é p a s s é e
globale significative des différences dans quelques autres.
-69-
NOTES EXPLICATIVES SUR LES DONNEES
CITEES DANS LA PRESENTE PUBLICATION
-70-
d ' o r i g i n e , a i n s i que les f o r c e s Varsovie autres que l'URSS restent
s o v i é t i q u e s d e s M D de K i e v , généralement dans les eaux euro
d ' O d e s s a , du C a u c a s e N o r d et de p é e n n e s , m a i s il a r r i v e q u e
Transcaucasie et des ADD de Kiev, l ' U n i o n s o v i é t i q u e d é p l o i e hors
Bakou et Sverdlovsk. Les forces z o n e O T A N d e s u n i t é s de s e s
soviétiques des MD de Moscou, de flottes du Nord, de la Baltique et
la Volga et de l'Oural (considé de la mer Noire. Pour arriver,
rées comme réserves stratégiques g l o b a l e m e n t , à une c o r r é l a t i o n
s o v i é t i q u e s ) et de la r é g i o n de au s s i j u s t e que p o s s i b l e dans
défense aérienne de Moscou, ainsi c e t t e p u b l i c a t i o n , on a d é duit
que t o u t e s les a u t r e s f o r c e s se d a n s c h a q u e c a s la f l o t t e du
t r o u v a n t à l'est de l ' O u r a l ne Pacifique du potentiel total des
sont pas prises en compte. forces navales américaines et so
viétiques et pris en compte l'en
(c) Forces navales semble des autres marines de guer
re de l'OTA N et du Pacte de Var
Etant donné que les unités navales sovie ; c'est la méthode qui a été
se d é p l a c e n t f r é q u e m m e n t d ' u n e s u i v i e aux p a r a g r a p h e s 24 à 31.
z o n e m a r i t i m e à l ' a u t r e et
qu'elles doivent retourner au port (d) Forces françaises
pour des opérations de ravitail
l e m e n t et de c a r é n a g e , il est Bien que m e m b r e de l ' A l l i ance
difficile d'indiquer avec préci atlantique, la France ne fait pas
sion quelle est à tout moment la partie de la structure militaire
composition des flottes de l'OTAN intégrée. Il n'est donc pas tenu
et du Pacte de Varsovie présentes c o m p t e des f o r c e s f r a n ç a i s e s .
dans les eaux e u r o p é e n n e s . Du
c ô t é de l ' O T A N , on a c o n s i d é r é
que la majeure partie des marines Forces nuclésires
e u r o p é e n n e s se t r o u v e n t en p e r
manence dans les eaux européennes 3. D a n s la s e c t i o n " D i s s u a s i o n
(bien que, là e n c o r e , t o u s les nucléaire - Eguation" (paragraphes 46
p a y s a l l i é s n ' a f f e c t e n t pas la à 6 2 ) , la m é t h o d e de c a l c u l d e s
totalité de leurs moyens navals à données est expliquée dans le corps du
l'OTA N ). Les 2ème et 6ème flottes texte. Equivalent charge utile éjec-
des Etats-Unis ont pour mission de t a b l e ( u t i l i s é à la f i g u r e 10 et
soutenir l'OTAN dans l 'Atlantique a u p a r a g r a p h e 52) e s t un t e r m e
et en Méditerranée respectivement; technique qui désigne la capacité de
t o u t e f o i s , des é l é m e n t s de la transport de missiles ou de bombar
6 è m e f l o t t e sont a c t u e l l e m e n t diers. Pour l'évaluation de l'équi
d é t a c h é s h o r s de la z o n e OTAN, valent charge utile éjectable, diffé
dans l'océan Indien. Les forces r e n t s p a r a m è t r e s sont a p p l i q u é s à
n a v a l e s d e s p a y s du P a c t e de différents systèmes.
71 -
P A Y S D E L 'O T A N ET D U P A C T E DE V A R S O V I E EN E U R O P E ET
R E G IO N S M IL IT A IR E S DE L 'U R S S
Sibérie
Islande
Leningrad
Norvège j
£ Royaume-
rr- Uni Bielorussie Asie Centrale
Pays-Bas
-
73
; République
-
Grèce
r i /
*
I 1
\
\
S
\i
FI GURE 20