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10/07/2021 Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim – Wikipédia, a enciclopédia livre

Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim (Colónia, 14 de Setembro de 1486 —


Grenoble, 18 de Fevereiro de 1535) também conhecido em algumas obras portuguesas como Heinrich Cornelius Agrippa
Henrique Cornélio Agrippa, foi um intelectual polímata e um influente escritor do von Nettesheim
esoterismo da Renascença, nome maior da corrente do cristianismo hermético da época.
Interessou-se por hermetismo, e diferentes práticas esotéricas, como teurgia e cabala cristã,
goécia, alquimia, astrologia e também por outras práticas percursoras de movimentos
rosacrucianos, teosóficos, etc. Esteve a serviço do Sacro Imperador Romano Maximiliano I,
sob cuja asa devotou-se ao estudo das ciências ocultas. Citado por Mary Shelley em
Frankenstein e aparecendo no conto O Mortal Imortal como um dos personagens, Agrippa
é mais conhecido por ser o autor do tratado mais abrangente e famoso sobre hermetismo da
Renascença: De Occulta Philosophia libri tres (latim: "Três livros de Filosofia Oculta").

Índice
Vida
Obras autênticas e atribuídas
Nascimento 14 de setembro de 1486
Ver também Colônia

Referências Morte 18 de fevereiro de 1535


(48 anos)
Ligações externas Grenoble
Cidadania Alemanha

Vida Alma mater Universidade de Colônia

Ocupação astrólogo, jurista,


Ao fim da vida, revoltou-se contra as práticas esotéricas e demais "artes curiosas" astrônomo, escritor,
associadas a diferentes correntes herméticas, mas também contra ciências mais respeitáveis filósofo, médico, teólogo,
alquimista, advogado,
e estabelecidas: De incertitudine et scientiarum vanitate et Artium, atque Excellentia Verbi mercenário
Dei, declamatio invectiva, é uma das obras desse período, em que passou a advogar o
ceticismo e a simples devoção fideísta. À semelhança de muitos outros hermetistas, o Movimento
Renascimento na
estético Alemanha
pensamento de Agrippa, viria a influenciar diversas correntes de investigação cientificas
póstumas, da química, à biologia, à própria física, e toda uma série de sistemas que são hoje [edite no Wikidata]
utilizados, inclusive, por diferentes organizações médicas, no evoluir de diferentes tipos de
tratamentos e práticas científicas. Em 1529, escreveu uma de suas últimas obras, De Nobilitate e Praecellentia Foeminei Sexus, em
que argumenta que o sexo feminino é superior e não meramente igual ao masculino, a fim de cair nas graças da rainha austríaca a
quem dedicou o opúsculo.[1]

Já no próprio século, não raro foi caluniado como um perigoso hermetista e herético (crimes à época). De occulta philosophia foi
também muito lida por estudantes universitários, dos mais recônditos aos menos respeitáveis da corrente filosófica do naturalismo
e das ciências ocultas: alguns buscando alternativas para a filosofia aristotélica ensinada nas universidades; outros visando objetivos
menos virtuosos, como o sucesso em transmutações alquímicas ou o domínio dos "arcanos da magia" para controlar tanto o mundo
natural quanto o espiritual. Toda esta pesquisa viria mais tarde a influenciar inclusive, investigação na área das telecomunicações, a
partir do momento em que muitos dos efeitos reproduzidos por muitos destes rituais, podem ser replicados, a partir de campos
electromagnéticos gerados com telecomunicações.

Agrippa marcou tanto a História do mundo quanto a própria com posições bastante antagônicas ao longo da vida, consagrando-se
inicialmente como bastante crédulo em relação ao hermetismo, alquimia e astrologia, e posteriormente na velhice como um grande
cético, inclusive em relação a tudo que escrevera um dia sobre magia e ocultismo. Como homem de seu tempo, Agrippa foi um dos
muitos reflexos e exemplos nítidos da grande agitação intelectual que apoderara os humanistas da Renascença em suas buscas
pessoais e pesquisas acadêmicas das obras dos antigos: uma busca que incluía não apenas os autores clássicos considerados
"respeitáveis" pelos modernos, como também um vasto corpo de antigos (ou pseudo-antigos) textos que alegadamente ofereciam a
sabedoria "das origens", de uma suposta era da civilização humana chamada prisca theologia: esses textos arcanos seriam os
papiros herméticos do antigo Egito, dos oráculos dos caldeus, das escrituras de Zoroastro, dos ensinos atribuídos a Pitágoras e
supostamente repassados dele para Platão e seus discípulos. Dos principais especialistas desse século sobre este tipo espiritual e
teosófico da sabedoria antiga, Agrippa foi um dos maiores e mais proeminentes, influindo até hoje no ocultismo contemporâneo
mesmo apesar de todas as críticas e reconsiderações que fez ao tema nos dias da velhice.

Obras autênticas e atribuídas


1. Opera, 2 volumes, Lyons, por Fratres Beringos. A impressão desta edição é obviamente falso (a firma de Bering tinha deixado
muito antes de publicar qualquer data provável da publicação. Havia várias reimpressões, com conteúdos que variavam, mas
t d i i ã f l
https://pt.wikipedia.org/wiki/Heinrich_Cornelius_Agrippa_von_Nettesheim 1/2
10/07/2021 Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim – Wikipédia, a enciclopédia livre
todos com a inscrição falsa.
2. De incertitudine et scientiarum vanitate declamatio invectiva. Colónia, 1531. Primeira edição: Antuérpia, l530.

3. De occulta philosophia libri três.


4. De occulta philosophia libri tres, ed. por Vittoria Perrone Compagni. Leiden: EJ Brill, 1992. Esta edição crítica incorpora o texto
inicial apresentado ao Trithemius em 1510, bem como o texto maduro impresso em 1531 e 1533. Inclui Introdução valiosa
Perrone Compagni e extensas anotações e índices.
5. De nobilitate et praecellentia foeminei sexus, a crítica édition d'après le texte d'Anvers 1529, editado por R. Antonioli e Bene C.;
traduzido por O. Sauvage. Genebra: Librairie Droz, 1990. Declamação sobre a Nobreza e preeminência do sexo feminino ,
traduzido e editado com uma introdução ("Agrippa ea Tradição Feminista", 3-37) por Albert Rabil, Jr. Chicago: University of
Chicago Press, 1996.
6. Dialogus de homine, ed. por Paola Zambelli. Rivista di storia della critica Filosofia 13 (1958): 47-71.

Ver também
Magia no Renascimento

Referências
1. Thomas Mautner. Dicionário de filosofia, Edições 70, 2010

Ligações externas
Charles Nauert, 2011. Stanford Encyclopedia of Philosophy (http://plato.stanford.edu/entries/agrippa-nettesheim/) [1] (https://we
b.archive.org/web/20180810000542/http://www1.it/) [2] (https://it.wikipedia.org/wiki/Arturo_Reghini)

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