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MYTHOCRITIQUE
T H É O R I E ET PARCOURS
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ÉCRITURE
C O L L E C T I O N D I R I G É E PAR
BÉATRICE DIDIER
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MYTHOCRITIQUE
Théorie
et parcours
Pierre Brunel
DU MÊME A U T E U R
AUTRES OUVRAGES
ISBN 2 13 0 4 4 0 3 5 5
ISSN 0 2 2 2 - 1 179
© Presses U n i v e r s i t a i r e s d e F r a n c e , 1992
108, b o u l e v a r d S a i n t - G e r m a i n , 7 5 0 0 6 P a r i s
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T h é o r i e
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Nouvelle critique
nouvelle aventure
Le mythe
selon Jolles
La théorie de Jolles
1. Halle, Niemeyer Verlag, 1930 ; rééd. 1982 ; trad. franç. Formes simples,
par Antoine-Marie Buguet, Ed. du Seuil, 1972.
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l i t t é r a i r e . L ' a u t e u r v e u t é l i m i n e r t o u t ce q u i e s t c o n d i t i o n n é
p a r le t e m p s o u i n d i v i d u e l l e m e n t m o u v a n t p o u r é t a b l i r la
f o r m e , la circonscrire et la c o n n a î t r e d a n s s o n caractère
fixé. Il s ' a g i t b i e n d ' u n s t r u c t u r a l i s m e , m a i s d ' u n s t r u c t u r a -
lisme n o n linguistique. A u lieu de p a r t i r des unités et des
a r t i c u l a t i o n s d u l a n g a g e telles q u e n o u s les l i v r e n t la g r a m -
m a i r e , l a s y n t a x e e t l a s é m a n t i q u e , il v e u t p a r t i r d e f o r m e s
q u ' o n p o u r r a i t définir c o m m e des f o r m e s a priori. Sont-elles
des f o r m e s mentales ? O n sent que Jolles est tenté par l'intel-
lectualisme pur, mais il résiste, et il veut maintenir ces
formes simples au cœur même du langage. Jacob Burck-
h a r d t disait q u ' o n ne p o u v a i t saisir la préhistoire qu'histo-
riquement. De la même façon, Jolles ne peut percevoir
q u e d a n s le l a n g a g e la f o r m e s i m p l e q u i est à l ' œ u v r e d a n s
le l a n g a g e . C e s o n t , é c r i t - i l , d e s « f o r m e s q u i se p r o d u i s e n t
dans le l a n g a g e et qui p r o c è d e n t d'un travail du langage
l u i - m ê m e , s a n s i n t e r v e n t i o n , p o u r a i n s i d i r e , d ' u n p o è t e ».
Encore faut-il i m a g i n e r ce travail du langage lui-même.
T o u t plein d'esprit germanique, Jolles invente u n système
triadique à plusieurs niveaux. De même qu'il existe trois
fonctions d a n s l a s o c i é t é ( c u l t i v e r , t r a v a i l q u i r a t t a c h e les
choses à un ordre; fabriquer, travail qui change l'ordre
des choses; interpréter, travail qui prescrit l'ordre), il y a
trois fonctions du langage (le « t r a v a i l d e p r o d u c t i o n du
l a n g a g e », q u i r a t t a c h e l e s c h o s e s à u n o r d r e , l e s f a i t e n t r e r e t
a d m e t t r e d a n s la vie d e l ' h o m m e s a n s e m p ê c h e r l e u r c o u r s
n a t u r e l ; l'acte p o é t i q u e a u sens fort d u terme, qui crée des
figures mythiques ou des types; l'interprétation, qui est
é l u c i d a t i o n d u signe).
Nomination, fabrication, interprétation : j ' a i m e r a i s illus-
t r e r ces trois fonctions en p a r t a n t de l'admirable Chanson
d'Eve de Charles V a n L e r b e r g h e D i e u , q u i a c r é é p o u r le
p o è t e b e l g e le m o n d e e n m ê m e t e m p s q u e la f e m m e , c h a r g e
notre mère de « donner à tous les ê t r e s » qu'il a créés
« u n e p a r o l e d e ( s ) e s l è v r e s , / U n s o n p o u r l e s c o n n a î t r e ».
E v e v a d o n c n o m m e r les r o s e s , l a p l u i e , l a p o u s s i è r e . C ' e s t
la p r e m i è r e f o n c t i o n . M a i s elle n e p e u t le f a i r e q u ' e n f a b r i -
q u a n t d e la p o é s i e : elle i m i t e le c o u r s d e l ' e a u p a r e x e m p l e ,
d a n s u n e p r e m i è r e mimésis qui est aussi la p r e m i è r e poièsis :
Le m y t h e c o m m e disposition mentale
P r o f e s s e u r ! d a n s v o t r e c l a s s e il f a i t p a r f a i t e m e n t c l a i r , e t l a
lumière qu'elle cube suffit e x c e l l e m m e n t sous l'abat-jour aux
s a g e s c a h i e r s q u e les é l è v e s e n g r a i s s e n t d e v o t r e d o c t r i n e . M a i s
a p p r e n e z - l e ! l ' h o m m e e s t e n c o r e n u ! s o u s le v ê t e m e n t i m m o n d e ,
il e s t p u r c o m m e u n e p i e r r e ! P o u r m o i , le n o i r d e v o t r e t a b l e a u
n e m e suffit p a s , n i c e s m a i g r e s s i g n e s q u ' y t r a c e l a c r a i e . C e q u ' i l
m e f a u t , c ' e s t le ciel n o i r l u i - m ê m e ! (...) I n s e n s é , q u i p e n s e q u e
rien p e u t s'épuiser c o m m e sujet de connaissance, j a m a i s ! Je
v o u s le dis : v o u s n ' a v e z p o i n t d i m i n u é la n a t u r e , v o u s n ' a v e z
r a v i r i e n , v o u s n ' a v e z p o i n t t a r i le g é n i e d e s a l i b e r t é e t d e s a
joie! La mer c o n s e r v e ses t r é s o r s ; Apollon entre encore aux
f o r g e s d u T o n n e r r e ! O u v r e z les y e u x ! L e m o n d e e s t e n c o r e
i n t a c t ; il e s t v i e r g e c o m m e a u p r e m i e r j o u r , f r a i s c o m m e le
l a i t
Voyez donc quelle vague est venue tout à l'heure, sous la poussée
d'une tourmente meurtrière, m'assaillir et m'envelopper (v. 351-
352).
F o r m e simple, f o r m e actualisée
f o r m e littéraire
T y p h o n , d o n t H é s i o d e avait d é j à é v o q u é la défaite d a n s
la Théogonie, est u n e m a n i è r e d ' a n t i - A p o l l o n , c o m m e P y t h o .
E n e f f e t , il e s t i n s e n s i b l e à l ' e f f e t a p a i s a n t d e l a p h o r m i n x ,
la lyre d ' o r qui est l ' a p a n a g e d ' A p o l l o n et des M u s e s . La
première triade de l'ode établit u n contraste très fort entre
l'obéissance générale à la p h o r m i n x (celle des choreutes,
bien sûr, m a i s aussi celle d e l'aigle d e Z e u s , q u i s ' e n d o r t ,
e t celle d ' A r è s , q u i c o n s e n t à p r e n d r e d u r e p o s ) e t le t r o u b l e
d o u l o u r e u x d e t o u t ce q u e Z e u s n ' a i m e p o i n t :
e t il f r é m i t a u s s i , c e l u i q u i gît d a n s le T a r t a r e a f f r e u x , l ' e n n e m i
d e s d i e u x , T y p h o n a u x c e n t t ê t e s . J a d i s il g r a n d i t d a n s l ' a n t r e
f a m e u x d e C i l i c i e ; a u j o u r d ' h u i , les h a u t e u r s q u i d o m i n e n t C u m e s
e t o p p o s e n t l e u r b a r r i è r e à l a m e r p è s e n t , a v e c l a Sicile, s u r s a
p o i t r i n e v e l u e , e t l a c o l o n n e d u ciel le m a î t r i s e , l ' E t n a c o u v e r t
de neige, q u i t o u t e l ' a n n é e n o u r r i t la glace p i q u a n t e
c o n t r e - s a i n t q u i p e u t se t r a n s f o r m e r e n u n s a i n t » ( o n s o n g e
à Miguel Mañara), « le m y t h e p e u t , l u i a u s s i , r e b â t i r s u r
l e c h a o s u n u n i v e r s n o u v e a u ». C ' e s t c e q u ' a é t u d i é s o u v e n t
M i r c e a E l i a d e , e n p a r t i c u l i e r d a n s L e M y t h e d e l' é t e r n e l retour.
Mircea Eliade montre très bien par exemple comment
passe chez les poètes latins un frisson d'apocalypse, en
p a r t i c u l i e r c e l u i d ' u n e d e s t r u c t i o n p a r le f e u , u n e e k p y r o s i s
imaginée p a r les s t o ï c i e n s . L u c a i n s ' e n f a i t l ' é c h o d a n s la
Pharsale quand il r a c o n t e le passage du Rubicon et les
craintes de Nigidius Figulus. Horace exprime sa crainte
quant au sort futur de Rome dans la X V I Epode. Virgile
va au-delà de cette crainte tant dans la I V Bucolique que
dans l ' : il chante alors le retour des siècles, l'espoir
que Rome pourra se régénérer périodiquement ad infinitum.
Eliade voit là « un suprême effort pour libérer l'histoire
du destin astral ou de la loi des cycles cosmiques », un
retour du « mythe archaïque de la régénération annuelle
du Cosmos au moyen de son éternelle recréation par le
Souverain ou par le prêtre »
Les anciens Scandinaves ont connu aussi l'image d'une
destruction finale par le feu, appelée par la conflagration
s a p o é s i e . I l a m ê m e a f f i r m é q u ' e l l e é t a i t « p é l é e n n e », p a r a l -
lusion à la Montagne Pelée, ce v o l c a n de la Martinique
qui s'est réveillé en 1902. Au cours d'un entretien avec
J a c q u e l i n e S i e g e r , il c o m p a r a î t « l a p l o n g é e e n ( s o i - ) m ê m e »
et la « f a ç o n d e f a i r e é c l a t e r l ' o p p r e s s i o n d o n t (il) é t a i ( t )
victim(e) » au volcan : « Il entasse sa lave et son feu
pendant un siècle et u n beau jour ça pète, t o u t cela res-
s o r t . . . ». E t c e n ' e s t p a s l à u n e s i m p l e a l l é g o r i e . O n a s s i s t e
b i e n à « l ' i r r u p t i o n d e s f o r c e s p r o f o n d e s , d e s f o r c e s d a n s les
profondeurs d e l ' ê t r e q u i r e m o n t ( e n t ) à la face d u m o n d e
exactement comme une éruption volcanique ». M o i , lami-
naire... évoque encore la « suractivation des terres », le
« d é l i r e c o m p l i q u é d e s r o c h e s m a l r o u l é e s », « le g r a n d a i r
s i l e n c i e u x d e l a d é c h i r u r e ». « S o l e i l s a f r e » c o m m e n c e
8. Régis Boyer, La Religion des anciens Scandinaves, Payot, 1981, p. 201 sqq.
9. Aimé Césaire, Moi, laminaire..., Ed. du Seuil, 1982, p. 36.
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T h o m a s K o u s s e k p r o f e s s e l a d o c t r i n e s e l o n l a q u e l l e « le
C h r i s t est m o r t p a r c e q u e sa m i s s i o n était t e r m i n é e , et cette
mission consistait à préparer la descente du Saint-Esprit
parmi les h o m m e s » (p. 132). P o u r lui la g r a n d e fête est
donc celle de la P e n t e c ô t e , où s o u f f l e le v e n t d e l ' E s p r i t ,
où « l ' E s p r i t se m a n i f e s t e p a r u n o r a g e s e c , e t s a u v e g a r d e
sa n a t u r e m é t é o r o l o g i q u e ». C a r « l ' E s p r i t - S a i n t est vent,
t e m p ê t e , s o u f f l e , il a u n c o r p s m é t é o r o l o g i q u e . L e s m é t é o r e s
s o n t sacrés » (p. 136). C e t t e r e - s a c r a l i s a t i o n d e s m é t é o r e s ,
c e t t e m a n i è r e d e f a i r e e n t e n d r e l e u r l a n g a g e , q u i est à la fois
le l a n g a g e d u v e n t et celui d u S a i n t - E s p r i t , tel a u r a i t d o n c
é t é le p r o j e t i n i t i a l d u l i v r e .
Si A l e x a n d r e s e c o n t e n t e d e l a « p e t i t e P e n t e c ô t e d ' u n v e n -
t i l a t e u r » d a n s P a r i s d é s e r t é ( p . 2 9 6 ) , il f a u t a u x j u m e a u x l a
3. Les Météores, Gallimard, 1975, p. 130. C'est à cette édition, qui est
l'édition originale du livre, que renverra désormais, in-texte. la pagina-
tion.
4. Le Vent Paraclet, p. 252-253.
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L e s m é t é o r e s d o n n e n t s o n titre a u livre, c o m m e j a d i s a u x
M é t é o r e s d ' A r i s t o t e q u ' e s t censé lire M i c h e l T o u r n i e r sur
la plage de Saint-Jacut, en Bretagne, le j o u r (25 s e p t e m -
bre 1937) et à l'heure (17 h 19) o ù commence l'histoire
(p. 7). Mais la météorologie, « qui n e c o n n a î t la vie du
ciel q u e d e l ' e x t é r i e u r e t p r é t e n d l a r é d u i r e à d e s p h é n o m è n e s
m é c a n i q u e s » (p. 541), i m p o r t e p e u a u p r i x de la c o n n a i s -
sance intime des p h é n o m è n e s du ciel. J e a n part à la re-
c h e r c h e d ' u n e « t o u c h e », d ' u n « j e - n e - s a i s - q u o i » q u ' i l v o i t
d'abord comme « une lumière, une couleur du ciel, u n e
a t m o s p h è r e , des m é t é o r e s » (p. 346-347). P a u l , p a s s i o n n é m e n t
désireux de retrouver Jean, et essuyant à Ceylan une « t e m -
pête calme », c o m p r e n d q u ' i l n e t e n d p a s s e u l e m e n t à le
faire rentrer dans le c e r c l e d'un jeu gémellaire (ce qu'il
appelle « le f a i r e r e v e n i r à B e p »), m a i s q u ' i l a u n a u t r e
dessein, plus vaste et plus a m b i t i e u x : « A s s u r e r [s]a m a i n -
mise sur la t r o p o s p h è r e elle-même, d o m i n e r la m é t é o r o l o g i e ,
d e v e n i r l e m a î t r e d e l a p l u i e e t d u b e a u t e m p s , [...] d e v e n i r
[ l u i - ] - m ê m e le b e r g e r d e s nuages et des vents » (p. 389).
d a n s u n etc. P a u l c r o i t a l o r s à la p e r f e c t i o n d u c o u p l e g é m e l -
laire qu'il forme avec Jean (p. 142). Et cette perfection
devrait trouver son accomplissement dans leur transforma-
t i o n m é t é o r i q u e , c o m m e , selon certaines versions, C a s t o r et
Pollux furent finalement métamorphosés en astres :
N o u s n e d e v i o n s p a s vieillir, le s a v a i s - t u ? L e v i e i l l i s s e m e n t
est le s o r t m é r i t é des s a n s - p a r e i l , t e n u s d e laisser la p l a c e u n
j o u r à leurs e n f a n t s . C o u p l e stérile et éternel, u n i d a n s u n e
étreinte amoureuse perpétuelle, les j u m e a u x — s'ils restaient
p u r s — s e r a i e n t i n a l t é r a b l e s c o m m e u n e c o n s t e l l a t i o n (p. 170).
13. Le Roi des aulnes, Gallimard, 1970, p. 94. Abel Tiffauges visite le
Louvre et voit une statue d'Apollon : « J'imagine ce que deviendrait
m a vie si ce dieu se trouvait chez moi, possédé jour et nuit. Et à dire
vrai, non, je suis bien incapable d'imaginer comment je supporterais
la présence incandescente de ce météore tombé près de moi après une
chute de vingt siècles. »
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O n d i r a i t q u ' i l e s t e n t r a i n d e se d é s a g r é g e r p o u r se d i s s i p e r
t o t a l e m e n t à l a fin, c o m m e c e s m é t é o r i t e s q u i f o n d e n t d a n s u n e
gerbe de flamme au contact de l ' a t m o s p h è r e et disparaissent
a v a n t de t o u c h e r terre. C e destin de m o n frère-pareil s'éclaire
p a r l'enrichissement continuel d o n t je m e sens bénéficier a u
contraire d'étape en étape. N o t r e poursuite prend u n sens d'une
logique effrayante : je m'engraisse de sa substance perdue, je
m ' i n c o r p o r e m o n f r è r e f u y a r d . . . (p. 466-467).
Il e s t u n e a u t r e d i s t i n c t i o n à é t a b l i r , e n t r e les E n f e r s e t
l ' E n f e r . L ' E n f e r , c ' e s t le m o n d e d e s o r d u r e s s u r l e q u e l r è g n e
A l e x a n d r e S u r i n . C e fils à s a m a m a n , c e d a n d y a d û a s s u m e r
c e t t e t â c h e p o u r l a q u e l l e il s e m b l a i t si p e u f a i t : l a d i r e c t i o n
d ' u n e vaste e n t r e p r i s e de r é c u p é r a t i o n et de « r é p u r g a t i o n »
d e s o r d u r e s m é n a g è r e s , l a SEDOMU. O r n o n s e u l e m e n t il a
surmonté assez r a p i d e m e n t sa r é p u g n a n c e , mais encore il
n ' a p a s t a r d é à se t r o u v e r d a n s s o n é l é m e n t .
I n v e r t i , il a d é c o u v e r t e n e f f e t q u e m o n d e d e s o r d u r e s e s t
u n m o n d e i n v e r s e , c o m m e l ' E n f e r s u r l e q u e l il v a p o u v o i r
exercer une « souveraineté diabolique » (p. 30). « Peu à
p e u , dit-il, j ' é t a i s s é d u i t p a s l ' a s p e c t négatif, je dirai p r e s q u e
inverti, d e cette i n d u s t r i e . C ' é t a i t u n e m p i r e certes qui s'éta-
lait d a n s les r u e s d e s villes et q u i p o s s é d a i t a u s s i ses t e r r e s
campagnardes — les d é c h a r g e s — m a i s il p l o n g e a i t é g a l e -
m e n t d a n s l'intimité la plus secrète des êtres puisque c h a q u e
a c t e , c h a q u e g e s t e lui l i v r a i t s a t r a c e , la p r e u v e i r r é f u t a b l e
q u ' i l a v a i t été a c c o m p l i — m é g o t , lettre déchirée, é p l u c h u r e ,
s e r v i e t t e h y g i é n i q u e , e t c . Il s ' a g i s s a i t e n s o m m e d ' u n e p r i s e
de possession totale de toute une population, et cela p a r
derrière, sur un m o d e retourné, inversé, nocture. » C h a q u e
fois q u e le r o m a n c i e r lui laisse la parole (car, là e n c o r e ,
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14. Jeu de mots sur le titre du recueil de poèmes en prose d'Aloysius Bertrand,
Gaspard de la nuit. Dans le prologue, Gaspard était une figure du diable.
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d é t r i t u s d e P a r i s , t e r r e m o r t e , t e r r e g a s t e , et ceci m a l g r é u n e
r é f é r e n c e explicite (p. 283).
U n e s e u l e n o t a t i o n c o n c e r n e le P u r g a t o i r e , e t e l l e e s t a s s e z
d é c e v a n t e , p u i s q u ' i l s ' a g i t d u c o m m i s s a r i a t d e p o l i c e (p. 119).
Q u a n t a u P a r a d i s , il c o r r e s p o n d à l ' é t a t f i n a l a u q u e l p a r v i e n t
l e j u m e a u d é p a r i é e t m u t i l é , P a u l . E n s e v e l i d a n s le c o u l o i r
souterrain par une masse de glaise rouge, il a perdu la
moitié de son corps, son côté droit. Mais son âme s'est
enrichie de son double, de Jean le disparu. Le dernier
c h a p i t r e s ' i n t i t u l e « U n e â m e d é p l o y é e ». P a u l a t t e i n t à l a
connaissance suprême des choses, des météores, et à la
s u b l i m a t i o n , d e r n i e r m o t d u livre.
Le p r é c é d e n t r o m a n de T o u r n i e r , L e R o i des aulnes, conte-
n a i t d é j à u n l o n g d é v e l o p p e m e n t s u r A b e l et C a ï n , à la f a v e u r
d'une longue méditation q u e le h é r o s du livre, A b e l Tif-
fauges, poursuivait sur son p r o p r e p r é n o m A b e l et C a ï n
est u n autre exemple de gémellité proposé dans Les Mé-
téores, p a r m i c e u x d ' u n e a u t r e liste : J a c o b et Esaü, d o n t
l ' E c r i t u r e s a i n t e n o u s d i t q u ' « ils se b a t t a i e n t d é j à a v a n t d e
naître dans le s e i n d e l e u r mère Rebecca » (p. 515-516),
Amphion et Z ê t h o s , Etéocle et Polynice... Abel Tiffauges
l u i - m ê m e r e p a s s e , d ' u n e m a n i è r e t o u t à fait é p i s o d i q u e , d a n s
le r o m a n de 1975, et T o u r n i e r place m ê m e u n e n o t e p o u r
nous inviter à f a i r e le l i e n e n t r e le g a r a g i s t e , cet homme
« g i g a n t e s q u e » a u x m a i n s d ' é t r a n g l e u r et l'ogre du Roi des
aulnes. O g r e ? Peut-être pas plus, peut-être pas m o i n s que
les a u t r e s . P a s plus q u e P a u l , qui d é v o r e J e a n . P a s plus q u e
chacun de nous, qui dévore avant de naître son propre
j u m e a u (p. 170).
D a n s la p r é s e n t a t i o n q u ' i l fait de s o n livre, T o u r n i e r signale
q u ' i l a u t i l i s é le m y t h e g é m e l l a i r e c o m m e « u n e grille de
déchiffrement particulièrement instructive et pénétrante »
p o u r « i l l u s t r e r l e g r a n d t h è m e d u c o u p l e h u m a i n ». Il a u s é
d ' u n e c r y p t o p h a s i e à d e s f i n s d e d é c r y p t a g e . T e l e s t le p a r a -
d o x e d e s M é t é o r e s , e t l ' o n d o i t se d e m a n d e r si l a g a g e u r e a
b i e n été t e n u e .
c h a n t e u r s de la Scala de M i l a n y d o n n a i e n t u n e r e p r é s e n t a -
tion exceptionnelle de la s y m p h o n i e dramatique d'Hector
Berlioz, R o m é o et Juliette » (p. 274). C e c o u p l e a p u p a s s e r
pour un modèle d'amour absolu. Ce sont, dira Tournier
dans Le Vent Paraclet, comme Tristan et Iseult, « des
jumeaux déguisés en couples mixtes, mais présentant le
p r i v i l è g e g é m e l l a i r e d e l a j e u n e s s e é t e r n e l l e ». C ' e s t p o u r q u o i
ils s o n t « à l ' a b r i d u v i e i l l i s s e m e n t , m a i s t o u t à f a i t r é f r a c -
taire à la p r o c r é a t i o n » E d o u a r d et M a r i a - B a r b a r a r e s t e n t
très e n deçà de l'idéal de Vérone. Les j u m e a u x iront, eux,
au-delà. Ou du moins le mythe des j u m e a u x doit aller
a u - d e l à d e c e s m y t h e s h y b r i d e s . S o u s le c o u v e r t d u p e r s o n -
n a g e d ' E d o u a r d (ce n o m est, d e p u i s G i d e , celui d u p o r t e -
parole du romancier), Tournier s'exprime pour son propre
compte :
Variations corinthiennes
Le Miroir qui revient
d'Alain Robbe-Grillet