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PIERRE BOURDIEU: A

TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
NO CONTEXTO DE “A
REPRODUÇÃO”
Contexto
• Sociólogo francês do século XX;
• Bordieu, Passeron e A reprodução – a escola como instituição
fundamental no processo de reprodução social, ao dissimular as
condições em que esse processo acontece, contribuindo como
instrumento ideológico;
• O artigo critica a interpretação conferida a teoria de Bordieu - função
transformadora da escola, concebendo o princípio do conhecimento
como condição primeira, tornando-se fundamental nesse processo a
ação do professor como agente.
A reprodução de Bordieu e Passeron
• Uma análise do sistema de ensino francês na década de 1960 demonstrando algumas
peculiaridades desse processo, bem como seu posicionamento enquanto um
instrumento de reprodução da cultura dominante no ambiente escolar. Os autores vão
destacar nesse escrito dois conceitos que servirão de base para entender os princípios da
desigualdade em meio ao processo de ensino-aprendizagem: violência simbólica e
capital cultural.
• A violência simbólica atrela-se à ação pedagógica que, realizada por uma autoridade
escolar, tende a afirmar - inclusive de forma oculta - a cultural dominante levando à
marginalização de parcela dos estudantes.
• o capital cultural, isto é, a bagagem cultural apreendida externamente à escola e trazida
pelos alunos;
• Para além da interpretação reprodutivista -O papel do professor como agente de
transformação, que utiliza
CONCEITOS FUNDAMENTAIS

• Campo - onde as lutas e interações acontecem de acordo com habitus apreendido;


• Habitus - forma de pensar de agir, capacidade de receber a estrutura;
• Capital - força que os agentes podem alcançar no campo, se reproduzindo e
promovendo mobilidade social (econômico; cultural; social; e simbólico);
• Conceitos dependentes - O conceito de campo para Bourdieu refere-se à situação
social em que os agentes sociais realizarão sua prática de acordo com o habitus
apreendido. Um campo é marcado por agentes dotados de um mesmo habitus em
que se movimentam como jogadores, cujas posições no jogo dependerão do acúmulo
de capital correspondente ao campo que cada indivíduo, ou agente, adquirir.
• Ação pedagógica é a imposição de um arbitrário cultural dominante. A ação
pedagógica seleciona e legitima a cultura por imposição e inculcação, buscando
formar o habitus do indivíduo de acordo com a cultura dominante.
O papel para além da reprodução
• Quanto mais o sistema escolar dissimular sua ação pedagógica e suas relações com as
estruturas objetivas sob a característica de pseudoneutralidade, mais estará funcionando
como instrumento de reprodução social. Desvendar tais relações, compreender como o
sistema escolar tem servido à manutenção e à reprodução da sociedade capitalista, ao
contrário de estar atribuindo a ele a função única de reproduzir a ordem social, é
contribuir para que seja um importante instrumento de transformação.
• Desvendar tais relações, compreender como o sistema escolar tem servido à
manutenção e à reprodução da sociedade capitalista, ao contrário de estar atribuindo a
ele a função única de reproduzir a ordem social, é contribuir para que seja um
importante instrumento de transformação.
• A dominação acontece por meio da violência camuflada, dissimulada e, portanto,
simbólica, e sua eficiência será maior quanto menor for a consciência dos agentes nela
envolvidos.
O papel para além da reprodução
• Se o princípio da não consciência é a base fundamental para que a
reprodução aconteça, logicamente o princípio do conhecimento é
condição primeira para a transformação social, conforme afirma
Martins;
• O professor tem um papel significativo, pois a ele também é conferido
um alto grau de legitimação pela sociedade, tornando assim um
agente confiável do processo de dissimulação: “os docentes
constituem os produtos mais acabados do sistema de produção”
(BOURDIEU; PASSERON, 1982, p. 206).
A transformação social
• A dialética entre agente e estrutura

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