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2022 19:44

Revue québécoise de linguistique

Une classification des phrases « figées » du français


Maurice Gross

Le français parlé au Québec


Volume 11, numéro 2, 1982

URI : https://id.erudit.org/iderudit/602492ar
DOI : https://doi.org/10.7202/602492ar

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Éditeur(s)
Université du Québec à Montréal

ISSN
0710-0167 (imprimé)
1705-4591 (numérique)

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Citer cet article


Gross, M. (1982). Une classification des phrases « figées » du français. Revue
québécoise de linguistique, 11(2), 151–185. https://doi.org/10.7202/602492ar

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151

UNE CLASSIFICATION D E S PHRASES


«FIGÉES» D U FRANÇAIS
Maurice Gross

1. Introduction

Les études s y n t a x i q u e s , t r a d i t i o n n e l l e s ou génératives t r a n s f o r m a t i o n -

n e l l e s , procèdent p a r v o i e d'exemples: à p a r t i r d'un c h o i x de formes, on

propose une règle: souvent, on mentionne des e x c e p t i o n s à c e t t e règle.

Nous avons donné n o t r e p o s i t i o n s u r c e t t e méthodologie e t s u r l e s moyens

de remédier à c e r t a i n e s de ses f a i b l e s s e s (Gross , 1975 e t 1979).

Avec l e s expressions figées, l a s i t u a t i o n e s t différente; l e s formes

que nous étudierons o n t t o u j o u r s été considérées comme des e x c e p t i o n s . Au-

cune règle n'a donc été envisagée pour e l l e s . Les exemples o n t été c o n f i -

nés dans des g l o s s a i r e s spécialisés où des anecdotes l e u r sont attachées.

Nous montrerons que nous avons a f f a i r e à un phénomène d'envergure, masqué

par une absence d'études, due à des a priori sur l a n a t u r e du langage.

Mous t r a i t e r o n s de ce que nous a p p e l l e r o n s : phrases, formes ou ex-

0
E.R.A. N 247 du C.N.R.S. associée aux Universités P a r i s V I I e t P a r i s
VIII. Je s u i s redevable à Jean-Paul Boons d ' o b s e r v a t i o n s q u i o n t a-
mélioré l a v e r s i o n i n i t i a l e de ce t e x t e .
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MAURICE GROSS

pressions figées, encore qualifiées communément de p r o v e r b i a l e s , idioma-

t i q u e s , ou composées, e t nous i n c l u r o n s dans n o t r e étude des métaphores e t

des clichés.

Des exemples t y p i q u e s sont:

(1) t
Max a passé I arme à gauche

(2) Max a répondu à Luc du bout des lèvres

(3) Le s o r t en e s t jeté

(4) Nous sommes dans un c u l de sac

(5) Max r o u l e sur l ' o r

(6) Max s'est mis c e l a dans l a tête

Le p o i n t de départ de l'étude e s t l ' o b s e r v a t i o n i n t u i t i v e b i e n connue

que " l e sens des mots ne permet pas d'interpréter l e u r combinaison". Cet-

te o b s e r v a t i o n c o n s t i t u e un t e s t r e l a t i v e m e n t opératoire, l o r s q u e l ' o n

cherche à c l a s s e r des l i s t e s d'expressions figées.

Nous nous consacrons à l'étude syntaxique f o r m e l l e de t e l l e s expres-

sions. Nous montrerons q u ' e l l e s ne sont e x c e p t i o n n e l l e s n i par l e u r syn-

t a x e , n i par r a p p o r t au l e x i q u e . Nous serons a l o r s c o n d u i t à r e m e t t r e en

cause l e s rôles attribués à l a syntaxe e t au l e x i q u e . La forme de ces ex-

p r e s s i o n s p e r m e t t r a de proposer des mesures de l a quantité de mémoire né-

c e s s a i r e à l e u r stockage.

Nous décrirons avant t o u t des phrases, mais l a n o t i o n i n t u i t i v e de

"figé" s'applique à d'autres catégories.

1) Les noms:

Les expressions cul de sac, pomme de tewe, se présentent avec l a


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UNE CLASSIFICATION DES PHRASES "FIGEES" DU FRANÇAIS

s t r u c t u r e p r o d u c t i v e N de N de chef de groupe ou de bouteille de lait. En

f a i t , l'usage r e v i e n t à considérer des noms composés, q u i s e r a i e n t mieux

orthographiés avec des t r a i t s d'union: cul-de-sac, pomme-de-terre. Ces

noms composés deviennent a l o r s des entrées o r d i n a i r e s de d i c t i o n n a i r e . E l -

l e s a p p a r a i s s e n t dans des d i s t r i b u t i o n s nominales où e l l e s ne sont pas dis-

t i n g u a b l e s des noms simples comme impasse ou patate. Les noms composés

ont des formes e t des contenus hétérogènes, comme l e montrent l e s exemples

un aller et retour, un pied à terre, un j e ne sais quoi, q u i m e t t e n t en

j e u des p a r t i e s variées du d i s c o u r s . Les noms composés peuvent a v o i r t o u -

tes l e s f o n c t i o n s grammaticales des noms simples ( s u j e t , o b j e t , circons-

tanciel, etc.).

2) Les adverbes:

Dans des exemples comme

(7) Max a mangé l e rôti à b e l l e s dents

(8) I d a t e r m i n e r a son l i v r e à Pâques ou à l a Trinité

(9) Max e s t p a r t i en douce

i l n'est pas p o s s i b l e de séparer l a préposition de l a séquence nominale

qui l a s u i t : i l ne sera pas p o s s i b l e de r e t r o u v e r avec l e même sens

à Vaques ou à la Trinité, (Dét) belles dents, (Dét) douce, dans d' a u t r e s

groupes nominaux, avec un sens r a p p e l a n t c e l u i des phrases (7) à ( 9 ) . Ce-


1
c i e s t encore v r a i pour l e s noms communs comme insu (à I insu de)', on par-

l e r a a l o r s de l o c u t i o n prépositionnelle. I l e x i s t e des s i t u a t i o n s présen-

t a n t une apparence de v a r i a t i o n , comme dans l e s phrases:

Max a trouvé I d a dans l e r u i s s e a u

Max a s o r t i I d a du r u i s s e a u
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MAURICE GROSS

Max a mis I d a dans un mauvais pas

Max a s o r t i I d a d'un mauvais pas

mais nous en d i s c u t e r o n s dans Gross (1981), où nous montrerons q u ' e l l e s

r e s t e n t b i e n figées.

3) Les verbes:

I l e x i s t e un c e r t a i n nombre de verbes composés q u i sont généralement

classés de l a même manière que l e s verbes simples:

(10) I d a a envoyé (promener son f i l s = son f i l s promener)

(11) Ce t r a v a i l f a i t suer Max

(12) I d a a laissé tomber Max

(13) Max e s t allé t r o u v e r Luc

La r a i s o n pour l a q u e l l e nous considérons que ces phrases comportent des

verbes composés e s t q u ' e l l e s ne sont pas a n a l y s a b l e s s e l o n des règles q u i

s ' a p p l i q u e n t aux phrases s u p e r f i c i e l l e m e n t i d e n t i q u e s :

Ida a envoyé (son f i l s se reposer = se reposer son f i l s )

Ce t r a v a i l f a i t dormir Max

Ida a laissé brûler l e rôti

Max e s t allé examiner Luc

et q u i conduisent aux phrases simples: Son fils se repose, Max dort, Le

rôti a brûlé, Max a examiné Luo.

Si on l e s a n a l y s a i t de l a même façon, l e s phrases (10) à (13) de-

v r a i e n t comporter l e s phrases simples: *Luc promène, Max sue, Max tombe,

Max a trouvé Luo, ce q u i n'est pas l e cas.


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UNE CLASSIFICATION DES PHRASES "FIGEES" DU FRANÇAIS

1.1 Un exemple

L'examen d'un exemple donne des i n d i c a t i o n s s u r l e s problèmes que nous

étudierons.

Considérons l ' e x p r e s s i o n casser sa pipe - mourir, c'est-à-dire l a

phrase:

(14) Max a cassé sa pipe (Max e s t mort)

Son sens n'était pas prévisible à p a r t i r du sens des mots casser e t pipe.

Le s u j e t de (14) e s t un Nhum v a r i a b l e , mais verbe e t o b j e t ne peuvent

pas être modifiés:

- on ne peut pas s u b s t i t u e r dans (14) de verbe synonyme à casser: les

phrases

*Max a (brisé + rompu) sa pipe''"

n'ont pas de sens apparenté à ( 1 4 ) ;

- on ne peut pas non p l u s s u b s t i t u e r dans (14) de nom synonyme ou d i s t r i b u -

t i o n n e l l e m e n t v o i s i n de pipe, sans que d i s p a r a i s s e l e sens spécifique de

l'expression (14):

Max a cassé (son brûle-gueule + sa b o u f f a r d e + son f u m e - c i g a r e t t e ,


etc.)

- on ne peut pas m o d i f i e r l e déterminant:

*Max a cassé sa p r o p r e pipe

*Max a cassé (une + l a + c e t t e ) pipe

1. Nous u t i l i s e r o n s i c i l e symbole "*" pour i n d i q u e r que l a forme n'a pas


l e sens i d i o m a t i q u e en j e u , La forme peut être acceptée avec un sens
non p e r t i n e n t à l a d i s c u s s i o n .
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MAURICE GROSS

e t l e p o s s e s s i f e s t o b l i g a t o i r e m e n t coréférent au s u j e t :

*Max a cassé l e u r ( s ) p i p e ( s )

Luc e t Max ont cassé l e u r p i p e

- on ne peut pas i n t r o d u i r e de m o d i f i e u r de pipe:

*Max a cassé sa v i e i l l e p i p e
2
*Max a cassé sa p i p e b i e n r e m p l i e

e t l ' a d j e c t i f p o s s e s s i f n'a pas l a source q u ' i l a h a b i t u e l l e m e n t : un com-

plément de N ou une r e l a t i v e (souvent en avoir):

*(La maladie + i l ) a cassé l a p i p e de Max


3
*Max a cassé l a p i p e que l e Seigneur l u i a donnée

A i n s i donc, des m o d i f i c a t i o n s couramment acceptées p a r des phrases

quelconques sont i n t e r d i t e s dans l e cas figé. Le q u a l i f i c a t i f "figé" ap-

paraît comme justifié p a r l e s absences de v a r i a t i o n s que nous venons de

constater. T o u t e f o i s , l a p o u r s u i t e de l'examen de c e t t e forme i n d i q u e d i -

verses possibilités de v a r i a t i o n :

- nous avons v u que l a personne e t l e nombre du p o s s e s s i f sont v a r i a b l e s

avec l e s u j e t ,

- l e mode du verbe n'est pas figé non p l u s ; on observe

Max va casser sa p i p e

Je c r a i n s que Max n ' a i t cassé sa p i p e

Max a u r a i t cassé sa p i p e

2. Par a n a l o g i e avec une vie bien remplie,


3. Par a n a l o g i e avec la vie que le Seigneur lui a donnée.
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UNE CLASSIFICATION DES PHRASES "FIGEES" DU FRANÇAIS

En cassant sa p i p e , Max a sauvé ses complices

e t l e s adverbes de temps ne présentent pas de c o n t r a i n t e s q u i s e r a i e n t

dues a u caractère figé de l a forme:

Max va casser sa p i p e dans peu de temps

Je c r a i n s que Max n ' a i t cassé sa p i p e i l y a peu de temps

- d i v e r s e s i n s e r t i o n s sont observables e n t r e l e verbe e t l e complément:

Nous casserons tous n o t r e p i p e un j o u r

Tu casseras aussi t a pipe

Max a cassé (bêtement + brusquement) sa p i p e

La séquence casser sa pipe n'est donc pas a u s s i figée que l e s premiè-

res vérifications l ' i n d i q u a i e n t . Les v a r i a t i o n s de temps e t de p o s i t i o n s

des adverbes conduisent à l ' a n a l y s e r comme une s t r u c t u r e v e r b a l e ou p r e -

d i c a t i v e (VP ou PredP en grammaire g e n e r a t i v e ) , où sa pipe s e r a i t l e com-

plément ( d ' o b j e t d i r e c t peut-être). I l e s t donc n a t u r e l de vérifier 1 'ap-

p l i c a t i o n des t r a n s f o r m a t i o n s à ces c o n s t r u c t i o n s . A i n s i , on c o n s t a t e que

l e p a s s i f ne s'applique pas:

*La p i p e est cassée par Max

*La p i p e de Max e s t cassée

n i l a question:

* |- Qu'a cassé Max?

' - S a pipe

ni l a relativation:
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4
*La p i p e que Max a cassée f a s c i n e Luc

La p r o n o m i n a l i s a t i o n e s t acceptable:

t
?Max I a cassée, sa p i p e

Luc a cassé sa p i p e e t t u l a casseras un j o u r a u s s i

Luc a cassé sa pipe e t t u casseras l a t i e n n e un j o u r a u s s i

I l e x i s t e des r a i s o n s à caractère général q u i f o n t que c e r t a i n e s

t r a n s f o r m a t i o n s ne sont pas a p p l i c a b l e s :

- l a coréférence o b l i g a t o i r e e n t r e s u j e t e t p o s s e s s i f bloque l e p a s s i f

( P o s t a l , 1971) comme dans

Son gâteau a été mangé par Max

1
où son ne peut se référer à Max; t o u t e f o i s , dans l a mesure où I on accep-

te

Une f o i s sa pipe cassée, nous serons l i b r e s d ' a g i r

il f a u t admettre l ' e x i s t e n c e d'une forme p a s s i v e :

- l a q u e s t i o n en que ne s'applique que l o r s q u e l e pronom indéfini quelque

chose e s t accepté comme o b j e t d i r e c t , mais ce n'est pas l e cas i c i :

*Max a cassé quelque chose

- l e pronom r e l a t i f a sa source dans un pronom coréférent, o r des d i s c o u r s

comme

*Max a cassé sa p i p e , e l l e f a s c i n e Luc

4. Le s u j e t de fasciner e s t d i s t r i b u t i o n n e l l e m e n t non r e s t r e i n t (Nnr)


9

i l n'y a donc pas de c o n t r a i n t e de sélection q u i i n t e r d i s e c e t t e com-


binaison sujet-verbe.
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UNE CLASSIFICATION DES PHRASES "FIGEES" DU FRANÇAIS

*Cette p i p e dérangeait Luc, i l l ' a cassée

sont i n a c c e p t a b l e s . On remarquera que l a p r o n o m i n a l i s a t i o n q u i a été ac-

ceptée ne m e t t a i t pas de coréférence en j e u .

De même, l ' e x t r a c t i o n dans C'est...que n'est pas a p p l i c a b l e à sapipe:

*Ce n'est pas l a p i p e que Max a cassée

*C'est l a pipe que Max a cassée

En e f f e t , l ' e x t r a c t i o n met en c o n t r a s t e deux groupes nominaux comparables

(Gross, 1977), comme dans

C'est son gâteau que Max a mangé, ce n'est pas son pain

où l e c o n t r a s t e opère e n t r e deux compléments du verbe manger q u i sont d i f -

férents, mais d i s t r i b u t i o n n e l l e m e n t v o i s i n s . Or, avec casser, i l n'est

pas p o s s i b l e de t r o u v e r deux compléments différents q u i s o i e n t v o i s i n s en

distribution; l ' e x t r a c t i o n n'a donc pas d'objet d'application.

Dans ces c o n d i t i o n s , i l e s t légitime de se demander dans q u e l l e mesu-

r e l a forme casser sa pipe est exceptionnelle, a l o r s que du p o i n t de vue

s y n t a x i q u e , son comportement s'explique par l e f a i t q u ' e l l e ne répond pas

aux c o n d i t i o n s d ' a p p l i c a t i o n des t r a n s f o r m a t i o n s . La s u i t e de l'étude

c o n f i r m e r a c e t t e première observation.

1.2 Notations

Nous a p p e l l e r o n s phrases l i b r e s l e s phrases simples où s u j e t e t com-

plément ont des d i s t r i b u t i o n s l i b r e s , c'est-à-dire uniquement c o n t r a i n t e s

du p o i n t de vue sémantique (e.g. e n t r e manger e t son o b j e t d i r e c t Nj

-:soupe + gateau + etc.). Ces phrases sont c e l l e s q u i o n t été étudiées

par Boons, G u i l l e t , Leclère (1976a, b ) , Gross (1975). E l l e s o n t essen-


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t i e l l e m e n t l'une des formes N V(E + N^)(E + Prep N^). Nous a p p e l l e r o n s

phrases figées l e s phrases de même forme, où un ou p l u s i e u r s des a c t a n t s

NQ, N^, Ng sont l e x i c a l e m e n t i n v a r i a b l e s .

Nous n o t e r o n s C^ l e s p o s i t i o n s nominales figées. Nous écrirons a i n s i :

NQ V C^ - Max a cassé sa p i p e

NQ V Prép - : Max a p r i s l e t a u r e a u p a r l e s cornes

Lorsque nous désirons e x p l i c i t e r une p a r t i e figée e t en même temps no-

t e r sa p o s i t i o n s y n t a x i q u e , nous u t i l i s e r o n s des parenthèses indicées.

Nous écrirons:

NQ V à (J C de N) = : L ' e r r e u r saute aux yeux d'Ida

ce q u i r e v i e n t à exprimer que dans NQ V à N^, on a:

NJ = : ( C de N) = : Les yeux d'Ida

autrement d i t , l e complément ( d ' i n d i c e 1) s'analyse en une p a r t i e figée C

q u i possède pour complément de nom l a p a r t i e v a r i a b l e de N,

Nous a l l o n s r e c h e r c h e r des critères de séparation e n t r e formes figées

e t formes l i b r e s . Ces critères s e r o n t morpho-syntaxiques dans l a mesure

du p o s s i b l e , mais nous f e r o n s appel également à des i n t u i t i o n s de sens q u i

sont apparues comme r e p r o d u c t i b l e s pour un nombre i m p o r t a n t de phrases

comportant des séquences figées. Nous a l l o n s v o i r que l a délimitation

n'est pas simple à t r a c e r , au p o i n t que syntaxiquement i l semble exister

un continuum e n t r e formes figées e t l i b r e s .

2. Degré de liberté

Les exemples de phrases que nous avons donnés ne sont qu'en p a r t i e f i -


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UNE CLASSIFICATION DES PHRASES "FIGEES" DU FRANÇAIS

gés, puisque l e s p o s i t i o n s occupées p a r des noms propres Max, Luo e t c . 9

sont s u s c e p t i b l e s d'accepter des groupes nominaux quelconques, c o n t r a i n t s

sémantiquement p a r l e sens de l a phrase.

L'étude d'un l e x i q u e de phrases figées d'une t a i l l e s u b s t a n t i e l l e don-

ne un c e r t a i n nombre d ' i n d i c a t i o n s sur l a répartition des p o s i t i o n s l i -

bres. C'est a i n s i que l ' o n a pu c o n s t a t e r que pour e n v i r o n 8 000 phrases,

i l e x i s t e moins de 600 s u j e t s figés. Par c o n t r e , on a décompté p l u s de

1 300 o b j e t s d i r e c t s e t p l u s de 1 700 o b j e t s i n d i r e c t s l i b r e s . On a enco-

r e observé p l u s de 1 000 compléments de noms figés. Les compléments ap-

p a r a i s s e n t donc comme p l u s souvent figés que l e s s u j e t s .

Nous donnerons un t a b l e a u p l u s détaillé de ces o b s e r v a t i o n s , mais au-

paravant nous examinerons en détail l a n a t u r e q u a l i t a t i v e des p o s i t i o n s

figées. A i n s i , nous serons mieux en mesure de cerner l e s l i m i t e s de l'é-

tude.

2.1 Phrases entièrement figées et proverbes

Considérons l e s deux expressions

(15) Les c a r o t t e s sont c u i t e s

(16) Tous l e s chemins mènent à Rome

L ' i n t u i t i o n est nette: (15) n'est pas un proverbe, (16) e s t un proverbe.

Les deux expressions sont figées de l a même façon: n i dans l'une n i dans

l ' a u t r e , i l n'est p o s s i b l e d'opérer de commutations:

*Les p a t a t e s sont c u i t e s

^Toutes l e s a u t o r o u t e s mènent à Rome

Pourtant l e u r s t a t u t e s t nettement d i s t i n c t , L ' i n t u i t i o n de proverbe


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(d'adage, de maxime ou de sentence) paraît liée à un caractère de généra-

lité de l a phrase, p a r f o i s signalé au moyen de déterminants génériques.

Par c o n t r e , une phrase comme (15) d o i t s ' a p p l i q u e r dans un c o n t e x t e ou s i -

t u a t i o n particulière. On p o u r r a i t être tenté de r e c h e r c h e r une base f o r -

m e l l e à c e t t e d i s t i n c t i o n de sens dans l a n a t u r e des déterminants: spéci-

f i q u e s dans (15) e t génériques dans ( 1 6 ) , mais aucune étude s y n t a x i q u e n'a

pu m e t t r e en évidence de différences o b j e c t i v e s e n t r e l e s deux types de

déterminants.

C e r t a i n s exemples de proverbes o n t une s t r u c t u r e s y n t a x i q u e déviante;

dans

P i e r r e q u i r o u l e n'amasse pas mousse

i l n'y a de déterminant sur aucun des deux noms; o r en règle géné-

r a l e , l e s noms comportent un a r t i c l e , s u r t o u t en p o s i t i o n s u j e t . Mais de

nombreux proverbes sont b i e n formés syntaxiquement, on ne peut donc pas

l e s d i s t i n g u e r s u r c e t t e base.

I l e x i s t e des différences e n t r e phrases figées e t p r o v e r b i a l e s , mais

e l l e s ne c o n s t i t u e n t pas des critères s u f f i s a n t s de séparation. Reprenons

de ce p o i n t de vue l e s exemples précédents; dans ( 1 5 ) : les carottes sont

cuites, l e temps e s t v a r i a b l e :

Quand Max a r r i v e r a , l e s c a r o t t e s seront c u i t e s

Quand Max e s t arrivé, l e s c a r o t t e s étaient déjà c u i t e s

ce temps n'est pas t o u j o u r s s u f f i x a i :

En réalité, l e s c a r o t t e s ont été c u i t e s depuis l e début

Les proverbes présentent également des v a r i a t i o n s de temps: on acceptera


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UNE CLASSIFICATION DES PHRASES "FIGEES" DU FRANÇAIS

a i n s i des v a r i a n t e s comme

Dans ce temps-là, tous l e s chemins menaient à Rome, mais


auj o u r d ' h u i . . .

Jamais p i e r r e q u i r o u l e n'amassera (de) mousse

En général, l e s v a r i a t i o n s de temps-mode sont causées par l e s c o n d i t i o n s

de concordance: s o i t p a r des v a r i a t i o n s de compléments de temps comme c i -

dessus, s o i t par l ' i n s e r t i o n dans une complétive comme dans

J ' a i v i t e compris que l e s c a r o t t e s étaient c u i t e s

Max a i m e r a i t que l a f o r t u n e vienne en dormant

?Max a compris que p i e r r e q u i r o u l e n'amasserait pas mousse

D'autres v a r i a t i o n s a d v e r b i a l e s sont également p o s s i b l e s , certaines,

en i n s e r t i o n dans l a séquence en p r i n c i p e figée:

Les c a r o t t e s , avec Max, sont t o u j o u r s c u i t e s

Les c a r o t t e s sont c e t t e f o i s entièrement c u i t e s

P i e r r e q u i r o u l e n'amasse (jamais + pas souvent) mousse

La différence de sens: général vs spécifique entraîne p a r f o i s des

différences f o r m e l l e s e n t r e proverbes e t phrases figées:

a) l e s proverbes sont d i f f i c i l e m e n t compatibles avec l e s adverbes mar-

quant l ' a s p e c t ponctuel:

-Cette f o i s , p i e r r e q u i r o u l e n'amasse pas mousse

mais on acceptera:

Il y a encore deux ans, l a f o r t u n e v e n a i t en dormant

b) l e s phrases figées peuvent matérialiser l e u r caractère spécifique

au moyen d'un pronom, c'est l e cas de:


164
MAURICE GROSS

Le s o r t en e s t jeté

Le coeur n'y e s t pas

Le j e u n'en vaut pas l a c h a n d e l l e

Ça va barder

e t l e s pronoms n'ont pas de source nominale:

*Le s o r t de ( l e s choses + N) e s t jeté

?*Le coeur n'est pas à ( c e l a + N)

*Le j e u ne vaut pas l a c h a n d e l l e de ( c e t t e a f f a i r e + N)

mais l e s phrases de même t y p e :

Les deux f o n t l a p a i r e

=?Les deux i n d i v i d u s f o n t l a p a i r e

q u i comportent une n o t i o n non marquée de coréférence i n t e r d i s e n t d'utili-

ser ces pronoms comme s e u l critère de d i s t i n c t i o n . I l e s t intéressant de

n o t e r que dans ces formes figées, l'élément pronominal r e s t e très c l a i r e -

ment p o r t e u r de coréférence, ce q u i n'est pas l e cas avec de nombreuses

formes v e r b a l e s l i b r e s comme Luc en veut à Max, Luc Z'emporte sur Max,

etc.

2.2 Interjections

L ' i n t u i t i o n de base utilisée dans l e s études s y n t a x i q u e s c o n s i s t e à

j u g e r de l a n a t u r e phrasale ou non d'une séquence de mots. Cette i n t u i -

t i o n d i s t i n g u e r a l e s deux formes:

(17) Max d o r t

(18) l e sommeil de Max

(17) e s t une phrase, mais (18) n'en e s t pas une. I l e x i s t e de nombreuses


165
UNE CLASSIFICATION DES PHRASES "FIGÉES" DU FRANÇAIS

a u t r e s d i s t i n c t i o n s i n t u i t i v e s q u i n'ont pas l a reproductibilité de l ' i n -

t u i t i o n de phrase. A i n s i , l a n o t i o n d ' i n t e r j e c t i o n peut paraître s o l i d e -

ment établie: l e s expressions:

(19) Hep ï Ouh-Ouh, Hop! Aie.' HumI

sont des i n t e r j e c t i o n s , ce que ne sont pas ( 1 7 ) , ( 1 8 ) .

Cependant, de nombreuses formes f o n t l ' o b j e t d'une i n t u i t i o n intermé-

d i a i r e e n t r e phrase e t i n t e r j e c t i o n ; par exemple, i l nous semble que l e s

formes

(20) a. Marché c o n c l u

b. Va-donc!

peuvent a u s s i b i e n être dénommées i n t e r j e c t i o n s que phrases entièrement

figées. T r a d i t i o n n e l l e m e n t , on d i s t i n g u e (20b) q u i comporte un verbe e t

qui sera p l u s v o l o n t i e r s qualifié de phrase, de (20a) que l e s grammai-

r i e n s répugnent à nommer phrase du f a i t de l'absence du verbe.

I l semble d i f f i c i l e de donner une définition f o r m e l l e d ' i n t e r j e c t i o n ,

par exemple en termes de longueur. En général, une i n t e r j e c t i o n e s t cour-

t e , mais pas forcément monosyllabique:

Alio. Ohé!

(20b) q u i e s t également d i s y l l a b i q u e , ne sera probablement pas appelé i n -

terjection. Notons que l e s formes (19) e t (20) a i n s i que (21) e t (22)

ci-après occupent des p o s i t i o n s s y n t a x i q u e s de phrases, en compagnie de

certaines incises:

(Max devra p a r t i r ) , (s'exclama-t-il + f i t - i l )

(Hep + A i e + Marché c o n c l u ) , (s ' e x c l a m a - t - i l + f i t - i l )


166
MAURICE GROSS

Cette complémentarité tend à i n d i q u e r que l e s formes (17) à (20) o n t un

s t a t u t de phrase. Notons cependant que l ' o n observe des formes comme

1 1
( À Ida. + Un l i v r e ! ) ( s e x c l a m a - t - i l + f i t - i l )

q u i sont s u p e r f i c i e l l e m e n t v o i s i n e s , mais ces d e r n i e r s énoncés ne sont pas

complets: pour être interprétés, i l s nécessitent un c o n t e x t e , ce q u i

n'est pas l e cas pour l e s formes (17) à ( 2 0 ) .

Nous avons encore considéré comme phrases figées une série de formes

sans v e r b e , comme

(21) Au f e u . A l'abordage. A vos marques. En v o i t u r e . À vos


s o u h a i t s . A l a santé de Max.

Ce sont t o u t e s des e x c l a m a t i o n s . Notons que des formes exclamatives com-

me

(22) Quel b e l été!

sont de n a t u r e v o i s i n e . T o u t e f o i s , l a productivité de (22) p o u r r a i t j u s -

t i f i e r une analyse p a r effacement d'un verbe; l e caractère figé des f o r -

mes (21) rend peut-être moins évident une t e l l e analyse.

Signalons encore:

- les jurons:

(23) Sacredieu'. Merde! B o r d e l ! Vérole! C h i o t t e ! , e t c .


Nom de (Dieu + nom + une p i p e + un c h i e n ) , e t c .

q u i ont des propriétés c o m b i n a t o i r e s variées, au p o i n t que c e r t a i n s as-

semblages semblent récursifs:

(24) Sacré nom de Dieu de p u t a i n de b o r d e l de merde

en p a r t i c u l i e r putain de e s t un élément aisément insérable:


167
UNE CLASSIFICATION DES PHRASES "FIGEES" DU FRANÇAIS

Sacré p u t a i n de nom de Dieu de p u t a i n de b o r d e l de merde

- l e s formules de p o l i t e s s e :

(25) Adieu, Bonjour, Au r e v o i r , Bonne n u i t , e t c .

(26) Bon dimanche, Joyeux a n n i v e r s a i r e , Bon r e t o u r , e t c .

c e r t a i n e s de ces formules sont p r o d u c t i v e s du p o i n t de vue l e x i c a l . E l l e s

p o u r r a i e n t s'analyser par des effacements de p e r f o r m a t i f s :

(27) Je vous d i s = E

(28) Je vous s o u h a i t e un(e) = E

Les formes s u i v a n t e s s ' a n a l y s e r a i e n t en termes d'effacement différents:

Vous n'avez pas de chance = Pas de chance!

C'est du t o n n e r r e = Du t o n n e r r e !

I l n'y a r i e n à s i g n a l e r = Rien à s i g n a l e r !

Dans tous ces cas, l ' e f f a c e m e n t e s t complémentaire d'un renforcement d ' i n -

tonation exclamative;

- des expressions pratiquement dénuées de sens, q u i , a c t u e l l e m e n t , sont

des i n t e r j e c t i o n s . Ce s e r a i t l e cas pour:

En v o i t u r e Simone!

Chauffe Marcel!

Tu l ' a s d i t b o u f f i , e t c .

Diverses a u t r e s expressions p l u s ou moins b i e n formées déclenchent l ' i n -

t u i t i o n de phrase:

(2 9) Sauve q u i peut! La ferme! Ferme-la! Bas l e s p a t t e s !


Paix à l'âme de Max! A d ' a u t r e s !

Leur variété f o r m e l l e permet d ' a f f i r m e r q u ' i l n ' e x i s t e pas de différence


168
MAURICE GROSS

fondamentale e n t r e l e s i n t e r j e c t i o n s comme (19) e t l e s phrases entière-

ment figées en 2.1.

Nous n'avons pas effectué un recensement des formes sans verbe q u i dé-

clenchent l ' i n t u i t i o n de phrase, nous l i m i t a n t à représenter une c e n t a i n e

de ces e x p r e s s i o n s . D'une p a r t , l e u r nombre p o u r r a i t être suffisamment

élevé pour q u ' e l l e s s o i e n t d i f f i c i l e m e n t négligeables en t a n t que formes

exceptionnelles. D'autre p a r t , c e r t a i n e s de ces expressions sont produc-

t i v e s du p o i n t de vue s t r u c t u r a l : e l l e s présentent des propriétés syn-

t a x i q u e s observées s u r des formes courantes, comme par exemple l a forma-

t i o n de p o s s e s s i f s dans:

X l a santé des mariés! = À l e u r santé.' = À l a l e u r !

2. 3 Sens figuré

Le terme de "sens figuré" pose l e problème de 1'interprétation de c e r -

t a i n e s phrases; par exemple, l a phrase

(30) Maxa truffé son d i s c o u r s de p l a i s a n t e r i e s

ne comporte pas l e sens de truffe, présent dans l e sens p r o p r e :

(31) Max a truffé l a dinde de t r u f f e s du P a k i s t a n

E l l e e s t d ' a i l l e u r s synonyme de:

(32) Max a (bourré + r e m p l i ) son d i s c o u r s de p l a i s a n t e r i e s

Dans l a s i t u a t i o n ( 3 0 ) , e t même dans ( 3 2 ) , on peut donc arguer que l e sens

des mots i n t e r v i e n t de façon irrégulière dans l'interprétation de l a phra-

se (Boons , 1971); autrement d i t , nous ne sommes pas l o i n de l a s i t u a -

t i o n figée.
169
UNE CLASSIFICATION DES PHRASES "FIGEES" DU FRANÇAIS

L'étude du sens figuré des verbes, donc des phrases simples en j e u ,


f
n a pas été e n t r e p r i s e de façon systématique. Les d i c t i o n n a i r e s d i s t i n -
T
guent généralement d i v e r s sens ou emplois d u n mot donné, mais l e s d i s -

t i n c t i o n s sont t o u j o u r s i n t u i t i v e s . Une étude précise devra m o t i v e r ces


T
d i s t i n c t i o n s , c est-à-dire l i e r l e s différences de sens à des v a r i a t i o n s

de forme conduisant à des résultats r e p r o d u c t i b l e s . I l s ' a g i t d'un p r o -

blème complexe p a r t i e l l e m e n t traité l o r s de l a c o n s t r u c t i o n du l e x i q u e -

grammaire du L.A.D.L. En e f f e t , l ' e x t e n s i o n de l'étude des expressions

figées à c e r t a i n s sens figurés c o n s t i t u e une c o n t r i b u t i o n à l a représen-

t a t i o n des d i v e r s emplois d'un v e r b e , e t donc de l a d i s t i n c t i o n des sens

associés aux phrases simples.

Nous avons donc décrit comme des expressions figées ce q u i e s t p a r f o i s

appelé sens figuré, métaphore ou cliché. Mais nous n'avons r e t e n u que des

cas où l e s possibilités de v a r i a t i o n s de l a p a r t i e figurée étaient fai-

bles^. A i n s i , dans l'exemple ( 3 0 - 3 1 ) , on peut considérer que c'est un

changement de l a d i s t r i b u t i o n dans l e couple o b j e t d i r e c t - complément i n -

d i r e c t q u i m o d i f i e l e sens. Dans l e sens propre ( 3 1 ) , l ' o b j e t d i r e c t i n -

t e r n e sera par exemple nourriture, e t t o u t nom de n o u r r i t u r e p o u r r a être

objet direct. Dans l e sens figuré ( 3 0 ) , l ' o b j e t d i r e c t sera un terme com-

me ses mots ( l e s mots prononcés ou écrits par l e s u j e t de truffer); dès

l o r s t o u t terme de p r o d u c t i o n écrite (texte, roman, e t c . ) ou o r a l e (homé-

5. Par exemple, nous avons privilégié l a représentation de


( i ) Max caresse de n o i r s dessins
que l ' o n peut a u s s i q u a l i f i e r de cliché, par r a p p o r t aux nombreuses
v a r i a n t e s du q u a l i f i c a t i f , moins marquées du p o i n t de vue de l'usage,
comme
( i i ) Max caresse des dessins ( i n a v o u a b l e s + très c l a i r s )
170

MAURICE GROSS

lie, chanson, e t c . ) p o u r r a être o b j e t d i r e c t de truffer. Nous appelons

p r o d u c t i v e une t e l l e s i t u a t i o n , e t nous l'opposons p a r exemple à l a s i -

tuation figée de

Max couve I d a des yeux

où l ' o n peut s u b s t i t u e r le regard à les yeux sans changer l e sens:

Max couve I d a du r e g a r d

mais aucun a u t r e nom n'est accepté en p o s i t i o n de complément i n d i r e c t de

ces phrases.

I l n'est pas f a c i l e non p l u s de séparer l e s formes figées de formes

i n t u i t i v e m e n t fréquentes^ comme p a r exemple

Ces personnes ont transféré des c a p i t a u x en Suisse

dont on ne d i r a pas q u ' i l s ' a g i t d'un cliché. Par c o n t r e , on a 1'impres-

s i o n que l e s formes s u i v a n t e s sont courantes ou familières :

Tous l e s avions sont rentrés à l e u r base

I l s p o u r s u i v e n t un combat d'avant-garde c o n t r e l e s f o r c e s attardées


de l'impérialisme

I l s l u t t e n t pour l'amélioration du p o u v o i r d'achat des t r a v a i l l e u r s

I l s ' a g i t peut-être i c i d'un a u t r e phénomène, v o i s i n de l a c o n s t i t u t i o n

d'un v o c a b u l a i r e technique ou l i t u r g i q u e , e t q u i débouche éventuellement

sur l a f i x a t i o n de c e r t a i n e s formes. Pour l ' i n s t a n t , dans ces phrases,

l e s cooccurrences de termes, c'est-à-dire l e s commutations, sont normales.

6. Rappelons q u ' i l n'a jamais été p o s s i b l e de déterminer des fréquences


d ' u t i l i s a t i o n de mots, au sens s t a t i s t i q u e du terme.
171
UNE CLASSIFICATION DES PHRASES "FIGEES" DU FRANÇAIS

Remarque s u r l'interprétation:

Les expressions figées e t l e s métaphores donnent l i e u à un phénomène

général d'interprétation. De l a même façon qu'une c o m p o s i t i o n graphique

t r o u v e t o u j o u r s une interprétation, éventuellement l o c a l e ( v o i r l e cas ex-

trême du t e s t Rorschach), i l sera p o s s i b l e d'interpréter des séquences de

mots syntaxiquement c o r r e c t e s , mais dont l e s mots ne p e r m e t t e n t pas une

cohérence sémantique. Les exemples s u i v a n t s i l l u s t r e n t ce réflexe: dans

Max j o u e s u r p l u s i e u r s t a b l e a u x

Max perd s u r tous l e s t a b l e a u x

on rapprochera probablement tableau de table de jeu, ce q u i f o u r n i t une

base l e x i c a l e pour l'interprétation (figurée) recherchée.

Un a u t r e exemple de passage du sens p r o p r e au sens figuré e s t l e s u i -

vant: l a phrase

(33) Max n ' a t t a c h e pas son chien avec des saucisses

correspond à un sens p r o p r e où l ' o n a t t a c h e r a i t un c h i e n avec un matériau

coûteux. La " t r a d u c t i o n " de l ' e x p r e s s i o n par

Max e s t avare

peut a l o r s être considérée comme un sens figuré de ( 3 3 ) . Notons que c e r -

t a i n s l o c u t e u r s interrogés proposent une a u t r e interprétation de ( 3 3 ) ;

c e l l e - c i e s t vraisemblablement déduite de façon analogue à p a r t i r d'un

sens propre où l ' o n a t t a c h e r a i t un chien avec un matériau i n e f f i c a c e : l a

phrase

Max a t t a c h e son chien avec des saucisses


172
MAURICE GROSS

s i g n i f i e a l o r s que Max f a i t des choses absurdes e t sa négation a u r a i t pour

sens :

Max prend un minimum de précautions

Cette interprétation semble être c e l l e de N i s a r d (1980, p. 5 2 ) .

Nous ne nous intéresserons en aucune façon à l ' e x p l i c a t i o n du sens des

formes figées. L'activité q u i c o n s i s t e à e x p l i q u e r l e sens ou l ' a p p a r i -

t i o n d'une forme figée a p p a r t i e n t au domaine de 1'étymologie. A ce p r o -

pos, nous prenons au sérieux l ' e m p l o i du terme de réflexe dans l e s recher-

ches d ' e x p l i c a t i o n s des irrégularités l i n g u i s t i q u e s (ou p s y c h o l o g i q u e s ) .

Le b e s o i n d ' e x p l i c a t i o n nous e s t apparu comme extrêmement c o m p u l s i f pour

l e s l o c u t e u r s confrontés à des formes figées. Nous avons observé ce com-

portement dans des m i l i e u x variés en c u l t u r e e t en âge. C'est ce compor-

tement q u i crée l e s etymologies p o p u l a i r e s .

Par a i l l e u r s , un premier examen des formes figées i n d i q u e une variété

énorme de s i t u a t i o n s , au p o i n t que t o u t e s l e s e x p l i c a t i o n s nous sont ap-

parues comme a u t a n t d'anecdotes i n d i v i d u e l l e s d'où i l semble difficile

d ' e x t r a i r e des p r i n c i p e s généraux de f o r m a t i o n . On s'en c o n v a i n c r a aisé-

ment en compulsant l e s l e x i q u e s d'expressions figées: i l s sont e s s e n t i e l -

lement constitués de t e l l e s anecdotes, souvent f o r t d i v e r t i s s a n t e s (Rey e t

Chantereau, 1980).

2.4 Vocabulaire technique

Les v o c a b u l a i r e s techniques donnent également l i e u à des formes d i f -

f i c i l e m e n t interprétables à p a r t i r de l e u r s éléments c o n s t i t u t i f s , ainsi

le vocabulaire c u l i n a i r e :
173
UNE CLASSIFICATION DES PHRASES "FIGEES" DU FRANÇAIS

Max f a t i g u e l a salade

I d a r o u l e son couscous ^

Eva b l a n c h i t l e s légumes

sportif :

Max saute ( à l a perche


+ en longueur
+ en hauteur
+ en ciseau
+ en r o u l e a u + e t c . )

I l n'est guère p o s s i b l e de séparer l e s v o c a b u l a i r e s techniques du vocabu-

laire ordinaire. S ' i l nous a été p o s s i b l e de c l a s s e r comme techniques

les exemples précédents, i l e s t d i f f i c i l e de s o u t e n i r que l e s façons s u i -

vantes de boive appartiennent à un v o c a b u l a i r e technique; pourtant, l e s

phrases sont du même type:

Max b o i t (à l a b o u t e i l l e + au g o u l o t + à l a régalade
+ c u l sec + d'un t r a i t + d'une t r a i t e )

De t e l l e s f a m i l l e s de c o n s t r u c t i o n s , où des adverbes figés ne se combi-

nent qu'avec un p e t i t nombre de verbes, sont vraisemblablement nombreu-

ses .

Nous avons mentionné l a composition des noms à l a s e c t i o n 1; l e voca-

b u l a i r e s c i e n t i f i q u e e t technique f a i t largement usage de ce procédé. En

f a i t , l ' i n t r o d u c t i o n de mots nouveaux c o n s t r u i t s de t o u t e s pièces comme

vadav ou lasev e s t plutôt r a r e , e t l e procédé général c o n s i s t e à composer

des mots e x i s t a n t s comme dans

canon à électron, mémoire de masse, génie génétique,


changement de v i t e s s e , v e r r e de c o n t a c t , poêle à f r i r e

7. Opération q u i c o n s i s t e à étaler e t décoller l a semoule à mi-cuisson.


174

MAURICE GROSS

Vu l e s dimensions des d i c t i o n n a i r e s techniques, i l ne f a i t pas de

doute que l e nombre de ces termes composés e s t p l u s élevé que c e l u i des

termes simples.

3. Classification des formes figées

Phrases minimales:

Les phrases minimales s o n t , en première a p p r o x i m a t i o n , l e s formes où

les compléments ne peuvent pas être omis, dont l'examen dépasse l a pré-

sente étude. La variété des formes figées données en exemple en 1. met

en évidence le fait que l e nombre et l a position syntaxique des


g

p a r t i e s l i b r e s e t figées sont v a r i a b l e s . Nous baserons n o t r e c l a s s i f i -

c a t i o n s u r ces deux critères.

Auparavant, i l e s t i m p o r t a n t de remarquer q u ' i l e s t p o s s i b l e de par-

l e r de p o s i t i o n s syntaxiques dans l e s mêmes termes qu'avec l e s phrases l i -

b r e s , ce q u i nous a c o n d u i t aux n o t a t i o n s données en 1.2. Or une t e l l e

s i t u a t i o n ne va pas de s o i . En e f f e t , l e sens des expressions figées n'est

pas lié au sens des mots, i l n'y a donc pas de r a i s o n q u ' e l l e s s o i e n t

constituées à p a r t i r de mots, e l l e s a u r a i e n t t o u t a u s s i b i e n pu être f o r -

mées de s u i t e s de s y l l a b e s quelconques du français (e.g. des onomatopées

"longues"). Mais on c o n s t a t e que dans l e u r majorité, l e s expressions f i -

gées sont constituées de mots e x i s t a n t s p a r a i l l e u r s . A i n s i , l e s exemples

comme: apurer un compte, e t avoir marre de, q u i sont t e l s que apurer et

marre n'ont pas d'autres emplois, sont l ' e x c e p t i o n , l e cas général étant

8. Cette variabilité a probablement contribué à donner l ' i m p r e s s i o n que


les expressions figées étaient des o b j e t s e x c e p t i o n n e l s .
175
UNE CLASSIFICATION DES PHRASES "FIGÉES" DU FRANÇAIS

c e l u i de casser sa pipe, où casser e t pipe sont présents dans l e l e x i q u e

des formes libres.

De p l u s , l e s mots c o n s t i t u a n t l e s expressions figées sont assemblés

de façon syntaxiquement c o r r e c t e . Cette o b s e r v a t i o n ne va pas de s o i non


T
plus: i l n y a pas de r a i s o n que des assemblages sémantiquement aber-

r a n t s r e s p e c t e n t l e s règles de l a grammaire, s u r t o u t dans l e cadre de

théories e t croyances où sens e t forme sont liés. L'étude systématique

des phrases figées a permis de c o n s t a t e r qu'en e f f e t des formes comme

Max a f a i t d'une p i e r r e deux coups

où l ' o r d r e des compléments d i r e c t e t i n d i r e c t e s t inversé sont r a r e s p a r


9
r a p p o r t aux cas usuels où l e s deux ordres sont p o s s i b l e s

*Max a f a i t deux coups d'une p i e r r e

Max a f a i t deux c a l e s d'une p i e r r e

?Max a f a i t d'une p i e r r e deux cales

La rareté e s t l a même pour des formes comme

L i b r e à Max de p a r t i r

Force nous e s t de c o n s t a t e r que Max e s t p a r t i

Grand b i e n fasse à Max de p a r t i r

qui sont i n d i s c u t a b l e m e n t des phrases, mais q u i n'ont pas une analyse

grammaticale normale.

Nous avons encore constaté l e f a i t s u i v a n t : on ne r e n c o n t r e jamais

p l u s de deux compléments figés. Cette l i m i t a t i o n n'était pas prévisible.

9. Dans des c o n d i t i o n s de longueur ou d ' e f f e t emphatique.


176
MAURICE GROSS

Nous avons donné ( s e c t i o n 1) des exemples de phrases à 1 ou 2 complé-

ments, e t r i e n ne s'opposait à ce q u ' i l e x i s t e des exemples à 3 complé-

ments figés. Or, dans n o t r e étude (8 000 phrases figées), nous n'en a-

vons pas rencontré.

Nous pouvons néanmoins c o n s t r u i r e des formes comme

Max a p r i s l e taureau p a r l e s cornes avec p e r t e s e t f r a c a s

q u i o n t c e t t e apparence, mais avec pertes et fracas y e s t un adverbe figé,

que l ' o n r e t r o u v e avec l e même sens, l o r s q u ' i l p o r t e sur des phrases l i -

bres comme

Max a quitté son usine avec p e r t e s e t f r a c a s

Les deux p r e m i e r s compléments: le taureau e t par les cornes n'ont pas

c e t t e propriété.

Dans ces c o n d i t i o n s , nous pouvons énumérer l e s formes de phrases f i -

gées de l a façon s u i v a n t e :

(CO) : c
o
V ft ( s u j e t figé, séquence complément quelconque)

(Cl) : N
VC 1 ( s u j e t l i b r e , compl. d i r e c t figé)
0
(CPl) : N
V Prep C ( s u j e t l i b r e , compl. i n d i r e c t figé)
0
(ClPN) : N
V C 1 Prep N2
e
( s u j e t e t 2 compl. l i b r e s , 1 e r
compl. figé)
0
(CNP2): N
V N 1 Prep C 2 (sujet et 1 e r e
compl. l i b r e s , 2 compl, figé)
0
(C1P2): N
V C j Prep C 2 ( s u j e t l i b r e , 2 compl. figés)
0

A l a gauche de chaque s t r u c t u r e f i g u r e l e s i g l e de l a classe l e x i c a l e .

Nous avons v u que c e r t a i n s C\. n'étaient pas entièrement figés, que l e u r s

Det e t Modif étaient l i b r e s . On d i s t i n g u e r a en p a r t i c u l i e r , l e cas où l e

Modif e s t un complément de nom l i b r e , nous l e notons (^ C de N). Cette


177
UNE CLASSIFICATION DES PHRASES "FIGEES" DU FRANÇAIS

propriété nous c o n d u i t à e x p l i c i t e r l e s s t r u c t u r e s s u i v a n t e s :

NQ V (^ C de N) - : Luc casse l e s o r e i l l e s de Max


= : Luc b o i t l e s p a r o l e s de Max

(CPN) : Ng V Prep (^ C de N) = : Luc m a r c h e r a i t s u r l e corps de Max

Pour ces c o n s t r u c t i o n s , nous avons encore séparé deux types de comporte-

ments du complément l i b r e de N:

NQ V ( 2 C de N) -N V à N = : Luc casse l e s o r e i l l e s à Max


?*Luc b o i t l e s p a r o l e s à Max.

La p r o n o m i n a l i s a t i o n de à N d i s t i n g u e p l u s nettement encore l e s deux cas:

(CAN): Luc l u i casse l e s o r e i l l e s

(CDN) : *Luc l u i b o i t l e s p a r o l e s

Nous avons encore utilisé comme critère de c o n s t i t u t i o n de classes l a

possibilité pour l e s p o s i t i o n s l i b r e s d'accepter ou non une complétive

(ou une i n f i n i t i v e ) :

(C5) : Que Max s o i t venu va d r o i t au coeur de Luc.

Cette complétive s u j e t e s t analogue à c e l l e de l a t a b l e 5 (Gross ,1975)

(C6) : Luc l u i a envoyé dans l e s gencives q u ' i l était en f a u t e

(C7) : Max p o r t e un c e r t a i n intérêt à ce que t o u t s o i t en o r d r e

(C8) : Max se b a t l ' o e i l de ce que Léa p a r t e

I l e x i s t e encore une classe où l e complément figé e s t un a d j e c t i f (s'ac-

corde avec NQ) O U un adverbe:

(CADV) : Léa joue gagnante

Léa se t i e n t c o i t e

a i n s i qu'une classe résiduelle dont l e s compléments sont hétérogènes:


178

MAURICE GROSS

(CX) : Ce l i v r e s ' a p p e l l e r e v i e n s

Max peut t o u j o u r s c o u r i r

Max s a i t de q u o i l ' a v e n i r e s t f a i t

Sauf cas p a r t i c u l i e r s , l e s c l a s s e s que nous venons de définir ne met-

t e n t pas en j e u de verbes s u p p o r t s (Gross , 1981) Ceux-ci d e v r o n t f a i r e

l ' o b j e t d'une c l a s s i f i c a t i o n spécifique dont i l e x i s t e des éléments:

- c l a s s e s de c o n s t r u c t i o n en faire (Giry-Schneider , 1978);

- c l a s s e s de c o n s t r u c t i o n en avoir (Meunier , 1977);

- c l a s s e s de c o n s t r u c t i o n s en être en (de Negroni-Peyre , 1978);

- c l a s s e s de c o n s t r u c t i o n s être Prep X (Danlos , 1980).

On d i s t i n g u e de p l u s des quelques c l a s s e s s u i v a n t e s :

- combinaisons figées être Prep C^i

(EOPl) : Le g o s i e r de Max e s t en pente

d'où un opérateur NQ avoir dérivera:

Max a l e g o s i e r en pente

- formes en avoir à un ou deux compléments:

(Al): Max a l'embarras du choix

(A12) : Max a eu l e nez creux

(A1P2) : Max a de l a s u i t e dans l e s idées

(AlPN) : Max a l ' o e i l s u r Luc

(ANP2) : Max a Luc s u r l e dos

Comme l e s noms de c l a s s e s l ' i n d i q u e n t , nous avons utilisé l e s mêmes c r i -

tères de c l a s s i f i c a t i o n pour l e s verbes supports que pour l e s a u t r e s v e r -

bes. La c l a s s i f i c a t i o n p o u r r a donc être p o u r s u i v i e de façon analogue, par


179
UNE CLASSIFICATION DES PHRASES "FIGEES" DU FRANÇAIS

exemple en a d j o i g n a n t l e s classes

(EDN) : Ce l i v r e e s t l e cadet des soucis de Max

(ADN): Max a eu l e f i n mot du scandale

(FDN) : Ce l i v r e f a i t l ' o b j e t de c r i t i q u e s

qui sont l e s analogues de (CDN).

Une t a b l e ( v o i r page s u i v a n t e ) donne l e s nombres d'éléments des c l a s -

ses que nous venons de définir (ces nombres sont ceux de décembre 1980;

en novembre 1981, l e t o t a l de 10 000 était dépassé).

I l ne f a i t aucun doute que de nombreuses a d j o n c t i o n s peuvent être

f a i t e s à ces l i s t e s . A i n s i , l e n i v e a u de langue exploré e s t s t a n d a r d ,

les i n c u r s i o n s dans l e littéraire e t l e v u l g a i r e étant limitées. I l y a

donc des possibilités d'extension à d'autres niveaux de langue. De p l u s ,

nous ne prétendons pas a v o i r été e x h a u s t i f s pour l e n i v e a u s t a n d a r d , e t

l e dépouillement de l e x i q u e s e t de t e x t e s d e v r a i t conduire à un a c c r o i s -

sement n o t a b l e de l a t a i l l e de nos l i s t e s .

L'étude purement d e s c r i p t i v e q u i v i e n t d'être présentée n'est donc pas

terminée, mais e l l e a u t o r i s e déjà un c e r t a i n nombre de remarques. Nous

s i g n a l o n s brièvement i c i quelques conséquences q u i donneront l i e u ulté-

rieurement à des études p l u s poussées.

En 1.2, nous avons signalé que l e s phrases à verbe, simples

et non figées, a v a i e n t été étudiées systématiquement. Leur nombre s'élè-

ve à 8 000 e n v i r o n . Dans l e s mêmes c o n d i t i o n s de recensement, nous avons

observé p l u s de 8 000 phrases non figées. Ces deux nombres sont compara-

bles: par exemple, mourir e s t compté pour une entrée e t casser sa p i p e


180
MAURICE GROSS

TABLE

Cl N 0 V C 1 I l a loupé l e coche 1 800

CAN N Ci C
0 1 à, de N) Cela a délié l a langue de Max ( = l u i ) 350

CDN N Vi C
0 1 de N) I l b a t l e r a p p e l de ses amis 250

CPl NV Q Pvep C 1 Il c h a r r i e dans l e s bégonias 950

CPN NV Q Pvép i C de N) 2 Il abonde dans l e sens de Max 150

ClPN NV Q C 1 Pvep N2 I l a déchargé sa b i l e s u r Max 1 300

CNP 2 NV 0 N 1 Pvép C2 I l s o n t passé Max p a r l e s armes 1 000

C1P2 N VCQ 1 Pvép C2 I l met de l ' e a u dans son v i n 600

C5 Que P V Pvép C 1 Que Max r e s t e m i l i t e en sa faveur 100

C6 NV Q Qu P Pvép C 2 I l a p r i s du bon côté que Max r e s t e 200

C7 NQ VC 1 à ce Qu P Il a d i t non à ce que Max r e s t e 100

C8 N Q V C 1 de ce Qu P f
I l se mord l e s d o i g t s de ce q u i l e s t
resté 200

CADV N 0 V Adv Cela ne p i s s e pas l o i n 150

CX N 0 V X Il 1
e s t p a r t i sans l a i s s e r d adresse 70

CO c vn0 La moutarde monte au nez de Max 600

Al N 0 avoiv C 1 I l a eu l e mot de l a f i n 50

AlPN N avoiv
0 C Pvép N
1 2 I l a b a r r e s u r Max 70

ANP 2 N avoiv N Pvép C


0 1 2 Il a Max en h o r r e u r 50

A12 N 0 avoiv C 1 Adj 1 Il a l a vue basse 70

A1P2 NQ avoiv C Pvép C2


1 I l a mal aux cheveux 150

EOl C 0 de N êtve Adj La barbe de Max e s t f l e u r i e 200

EOPl C 0 êtve Pvép C 1 La boule de Max e s t à zéro 100

TOTAL 8 510
181
UNE CLASSIFICATION DES PHRASES "FIGEES" DU FRANÇAIS

également. Dans l e cas de v a r i a n t e s i n t e r n e s à l ' e x p r e s s i o n , comme

Cette a f f a i r e casse l e s pieds de Max

Cette a f f a i r e casse l e s c o u i l l e s de Max

un problème de comptage se pose: l e s deux phrases o n t exactement l e même

sens, seule une différence de n i v e a u de langue ( s t a n d a r d vs, v u l g a i r e ) ac-

compagne l e changement de complément d i r e c t . Malgré l a parenté sémanti-

que, s y n t a x i q u e e t l e x i c a l e de ces deux phrases, nous l e s avons décomp-

tées comme c o n s t i t u a n t 2 entrées indépendantes. Une o b s e r v a t i o n peut mo-

t i v e r une t e l l e décision: s i nous considérons l e s phrases l i b r e s :

Cette a f f a i r e embête Max

Cette a f f a i r e emmerde Max

e l l e s sont synonymes de l a même façon que l e s deux phrases figées; puis-

q u ' e l l e s diffèrent p a r l e verbe, e l l e s sont comptées comme 2 entrées.

Nous constatons donc que l e s formes figées, q u i sont traditionnelle-

ment considérées comme des e x c e p t i o n s , occupent dans l e l e x i q u e un volume

comparable à c e l u i des formes l i b r e s correspondantes.

Du p o i n t de vue s y n t a x i q u e , l'étude i n d i v i d u e l l e des phrases figées

montre q u ' e l l e s sont b i e n formées, c'est-à-dire que l e s règles de c o n s t i -

t u t i o n e t de t r a n s f o r m a t i o n des phrases simples s'y a p p l i q u e n t de l a même

façon que dans l e cas l i b r e " ^ .

10. Ce résultat s'oppose à l ' a t t i t u d e que l ' o n t r o u v e dans l e s nombreu-


ses études s u r l e s formes figées. Nous n'avons cité aucune de ces é-
tudes dans n o t r e b i b l i o g r a p h i e , pour l a r a i s o n q u ' e l l e s ne c o n t i e n n e n t
que peu d'exemples, ce q u i e s t l a conséquence de l a p o s i t i o n théori-
que s u r l a n a t u r e e x c e p t i o n n e l l e des formes figées. Nous c i t o n s l e s
p r i n c i p a u x r e c u e i l s e t d i c t i o n n a i r e s que nous avons utilisés l o r s de
l a c o n s t i t u t i o n de nos matériaux.
182
MAURICE GROSS

Le sens des mots n ' i n t e r v i e n t pas dans l'interprétation des expres-

sions figées, e l l e s sont donc a p p r i s e s p a r coeur. Ce mode d ' a p p r e n t i s s a -

ge apparaît comme i m p o r t a n t dans l a maîtrise de l a syntaxe d'une langue,

La p l u p a r t des d i s c u s s i o n s s u r l e caractère inné ou acquis d'une langue

ne reposant s u r aucune donnée proprement l i n g u i s t i q u e , l e nombre et l a

forme des expressions figées p o u r r a i t c o n s t i t u e r un élément nouveau.

Puisque l a syntaxe des formes figées ne diffère pas de l a syntaxe des

formes l i b r e s , e t v u l ' i m p o r t a n c e des formes figées, on d o i t se réinter-

r o g e r s u r l e rôle de l a syntaxe par r a p p o r t à l'interprétation sémantique

dans l e cas l i b r e . Nous pensons que ce rôle e s t des p l u s limités e t que

l a syntaxe n ' a u r a i t s u r t o u t qu'un rôle prosodique: e l l e a u r a i t pour f o n c -

t i o n de déterminer une scansion des séquences de phonèmes, Le rythme a i n -

s i imposé aux phrases f a c i l i t e r a i t l a mémorisation.

Outre ces o b s e r v a t i o n s g l o b a l e s , l e s expressions figées peuvent cons-

t i t u e r un o u t i l nouveau dans l'étude de d i v e r s problèmes l i n g u i s t i q u e s .

En e f f e t , p a r définition, l e s expressions figées n'apparaissent que dans

un nombre r e s t r e i n t de formes s y n t a x i q u e s . S i on l e s observe dans des

contextes i n a t t e n d u s , i l se pose a l o r s l a q u e s t i o n de l ' e x i s t e n c e d'une

r e l a t i o n e n t r e ces c o n t e x t e s . Considérons p a r exemple l a phrase

(34) I l y a b e l l e l u r e t t e que Max e s t p a r t i

L'expression belle lurette y e s t figée. Mais nous l'observons a u s s i dans

l e s phrases synonymes :

(35) V o i ( c i + là) b e l l e l u r e t t e que Max e s t p a r t i

(36) Cela f a i t b e l l e l u r e t t e que Max e s t p a r t i


183
UNE CLASSIFICATION DES PHRASES "FIGEES" DU FRANÇAIS

(37) Max e s t p a r t i , i l y a b e l l e lurette


1 1
(38) Max e s t p a r t i , voilà b e l l e lurette

T
Dans ( 3 6 ) , cela e s t un pronom impersonnel e t faire n a pas d'autre s u j e t .

On peut donc considérer l e s phrases (34) e t (36) comme de simples v a r i a n -

tes morphonémiques, puisque l e u r s s t r u c t u r e s sont i d e n t i q u e s .

La p a r t i e figée de (34) e t (35) se r e t r o u v e en p o s i t i o n a d v e r b i a l e

dans (37) e t ( 3 8 ) . l ' a n a l y s e de H a r r i s (1976) permet de "descendre" un

t e l prédicat à l'intérieur d'une complétive, e t donc de r e l i e r (34) - (36)

avec (37) _ ( 3 8 ) m L e s c o n d i t i o n s morphémiques de l a r e l a t i o n sont extrê-

mement spécifiques, e t e l l e s a u r a i e n t été d i f f i c i l e s à détecter dans l e

cas général de phrases comme:

11. On observe d'autres adverbes, comme dans


Max e s t p a r t i depuis b e l l e l u r e t t e
Max ne v i e n d r a pas d ' i c i b e l l e l u r e t t e
Max ne v i e n d r a pas avant b e l l e l u r e t t e
On remarquera que belle lurette y apparaît comme un s u b s t i t u t de 1'ad-
verbe i n t e r r o g a t i f quand'.
J-Depuis quand Max e s t - i l p a r t i ?
v-Depuis b e l l e l u r e t t e
(-Kax v i e n d r a d ' i c i quand?
(-Pas d ' i c i b e l l e l u r e t t e
Or dans l e s phrases (34) - (36) , belle lurette ne peut pas répondre à
l a q u e s t i o n en quand:
*Quand y a - t - i l que Max e s t p a r t i ? , e t c .
La q u e s t i o n que nous observons e s t c e l l e q u i correspond à (37) ou à ( 3 8 ) :
-Quand Max e s t - i l p a r t i ?
- I l y a belle lurette
ou - ( C e l a f a i t + voilà) b e l l e l u r e t t e
c'est l a forme complexe en il y a (voilà, cela fait) q u i e s t complé-
ment de temps. Ces adverbes posent donc un problème p u i s q u ' i l s don-
nent l i e u à des q u e s t i o n s où quand e s t en d i s t r i b u t i o n complémentaire
avec belle lurette. De même qu'avec d'ici belle lurette, i l apparaît
que l ' o n a a f f a i r e à deux niveaux de compléments. On peut a l o r s en-
v i s a g e r qu'à l a " j o n c t i o n " des deux niveaux i l se p r o d u i t , e n p l u s d e s
c o n t r a c t i o n s de prépositions (Gross, 1977a, p. 76 ) , une c o n t r a c t i o n
de l a p a r t i e figée, Hya=E par exemple.
184

MAURICE GROSS

I l y a d i x ans que Max e s t p a r t i

= V o i c i d i x ans que Max e s t p a r t i

= Cela f a i t d i x ans que Max e s t p a r t i

= Max e s t p a r t i i l y a d i x ans

= Max e s t p a r t i v o i c i d i x ans

I c i , i l n ' e x i s t a i t pas de r a i s o n s a priori de r e l i e r e n t r e e l l e s ces phra-

ses, l a syntaxe des phrases figées f o u r n i t un argument.

I l e s t donc p o s s i b l e de s u i v r e assez aisément une forme figée dans ses

d i v e r s emplois. C e t t e procédure p o u r r a i t s ' a p p l i q u e r en d i a c h r o n i e ou

dans l e s comparaisons e n t r e langues: i l e s t courant dans l e s langues eu-

ropéennes, que des expressions figées se conservent ou se t r a d u i s e n t mot-

à-mot avec l a même signification.

A i n s i , i l apparaît que l e s expressions figées h a b i t u e l l e m e n t écartées

des d i s c u s s i o n s théoriques, c o n s t i t u e n t un domaine d'études à p a r t entiè-

re.

Maurice Gross
Université Taris VII
Laboratoire d'Automatique Documentaire
et Linguistique (L.A.D.L. )
185
UNE CLASSIFICATION DES PHRASES "FIGEES" DU FRANÇAIS

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