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L’ÉGLISE ORIENTALE

DANS LA HONGRIE DU XIe SIECLE

Les historiens ont accordé une attention toute spéciale


à l’influence que l’Église orientale a eue dans la con­
version du peuple hongrois à la foi chrétienne. Dans une série
d’essais remarquables, ils se sont efforcés de démêler les fils qui
avaient rattaché le christianisme hongrois, dès sa naissance,
à l’Église orientale, et ils one recueilli avec soin toutes les
traces de l’Église orientale dans la vie de la chrétienté hon­
groise des premiers temps.1 Dans les pages qui vont suivre,
1 C f. G y . P a p p , A m a g y a r s á g é s a b i z á n c i k e r e s z t é n y s é g k a p c s o l a t á n a k
k e z d e te i [D é b u ts d es r a p p o r t s e n t r e le p e u p le h o n g r o is e t le c h r is t ia ­
n is m e b y z a n t in ] . N y í r e g y h á z a , 1 9 3 8 ; G y . M o r a v c s ik , A h o n f o g la lá s
e l ő t t i m a g y a r s á g é s a k e r e s z t é n y s é g [L e s H o n g r o is a v a n t la c o n q u ê t e e t le
c h r is t ia n is m e ] . S z e n t I s t v á n - E m lé k k ö n y v , t . I. B u d a p e s t , 1 9 3 8 , p .
1 7 1 — 2 1 2 ; P . V á c z y , M a g y a r o r s z á g k e r e s z t é n y s é g e a h o n f o g la lá s k o ­
r á b a n [L e c h r is t ia n is m e e n H o n g r ie à l ’é p o q u e d e la c o n q u ê t e ] . I b i d . t . I ,
p . 2 1 3 — 2 6 5 ; G y . M o r a v c s ik , G ö r ö g n y e lv ű m o n o s t o r o k S z e n t I s t v á n k o r á ­
b a n [ M o n a s t è r e s d e la n g u e g r e c q u e à l ’é p o q u e d e s a in t É t ie n n e ] . I b i d . , t . I,
p . 3 8 7 —4 2 2 ; F . L u t t o r , S z e n t I s t v á n e g y h á z i k a p c s o l a t a i R ó m á v a l , M o n t e -
c a s s i n ó v a l , R a v e n n á v a l , V e l e n c é v e l, J e r u z s á l e m m e l é s B i z á n c c a l [L e s r a p ­
p o r t s e c c lé s ia s t iq u e s d e s a in t É t ie n n e a v e c R o m e , le m o n t C a s s in , Rá­
v e n n e , V e n is e , J é r u s a le m e t B y z a n c e ] . I b i d . , t . I. p . 4 2 2 — 4 4 6 ; G y . Né­
m e t h , A m a g y a r k e r e s z t é n y s é g k e z d e t e [L e c o m m e n c e m e n t d u c h r is tia n is m e
h o n g r o is ] : B u d a p e s t i S z e m l e 2 5 6 ( 1 9 4 0 ), p . 14—3 0 ; E. I v á n k a , G ö rö g
s z e r t a r tá s , g ö rö g s z e r z e te s s é g é s g ö rö g m ű v e lts é g a z á r p á d k o r i M a g y a r o r s z á g ­
b a n [ L it u r g ie , m o n a c h is m e e t c iv ilis a t io n g r e c s d a n s la H o n g r ie d e l ’é p o ­
q u e d e s A r p a d ie n s ]: E r d é l y i T u d ó s í t ó , t . 2 0 ( 1 9 4 1 ), p . ' l l —78 ; E. I v á n k a ,
G ö r ö g s z e r t a r t á s é s m a g y a r s á g a k ö z é p k o r i E r d é l y b e n [L a lit u r g ie g r e c q u e e t
l e s H o n g r o is d a n s la T r a n s y lv a n ie d u m o y e n â g e]: E r d é l y i T u d ó s í t ó , t. 2 0
( 1 9 4 1 ), p . 1 0 0 —1 0 1 ; P . V á c z y , L e s r a c i n e s b y z a n t i n e s d u c h r i s t i a n i s m e
h o n g r o is : N o u v e l l e R e v u e d e H o n g r i e , t. 3 4 ( 1 9 4 1 ), p . 99—1 0 8 ; E. v . I v á n k a ,
G r i e c h is c h e K i r c h e u n d g r i e c h i s c h e s M ö n c h t u m i m m i t t e l a l t e r l i c h e n U n g a r n :
O r i e n t a l i a C h r i s t i a n a P e r i o d i c a , t . V I I I . 1 —2 . ( R o m a , 1 9 4 2 ) , p . 1 8 3 — 1 9 4 .
G y . M o r a v c s ik , B i z a n t i n e C r i s t i n a v i t y a n d th e M a g y a r s i n th e p e r i o d
o f t h e i r m i g r a t i o n : T h e A m e r i c a n S l a v i c a n d E a s t E u r o p e a n R e v i e w t. 5.
(1946). p . 2 9 — 45.
l ’é g l i s e o r ie n t a l e 43

je présenterai quelques nouvelles données qui ont échappé


jusqu’ici à l’attention des historiens.
Basile II, empereur de Byzance (976—1025), après avoir
battu et conquis le «premier empire bulgare », fit établir en
1019 et 1020 trois chartes réglant les rapports juridiques de
l’archevêché bulgare d’Okhrida. En ce temps, l’archevêché
pouvait se vanter déjà d’un grand passé. Il succédait, à vrai
dire, à l’ancien archevêché Iustiniana Prima. La conquête de la
patrie bulgare du Bas-Danube en 679—680 et les victoires sub­
séquentes des Bulgares avaient libéré son territoire de la
domination de l’empire de Byzance et de l’Église orientale.
En 864, le khan Boris se convertit à Byzance au christianisme,
et, par une décision du VIIIe concile œcuménique qui se tint
à Constantinople en 870, la Bulgarie rentra de nouveau dans
l’Église de Byzance et devint un archevêché, jouissant d’une
certaine autonomie. L’activité des disciples de Cyrille et de
Méthode, réfugiés en Bulgarie, développe le christianisme bul­
gare de caractère byzantino-slave. Dès 927, l’Église bulgare
du tsar Pierre est reconnue par Byzance comme patriarcat.
Ce patriarcat bulgare indépendant prend fin en 971, par
suite de la victoire de Jean Ier Tzimiscès. Cet empereur con­
quit la Bulgarie orientale et l’annexa comme thème Paristrion
à l’empire. Déjà, cependant, le tsar Samuel avait reconquis ce
territoire et ressuscité le patriarcat bulgare, avec Okhrida
comme centre. Basile II, après ses guerres sanglantes et sa
victoire finale, dispose du sort de ce patriarcat bulgare par
trois chartes, avec le tact politique supérieur dont il fit aussi
preuve dans le règlement des affaires laïques de la Bulgarie.1
Le texte original de ces trois documents de Basile II ne
nous a pas été conservé. Dans leur forme actuelle, leurs textes
sont contenus dans une bulle d’or par laquelle l’empereur
Michel VIII Paléologue avait confirmé, en 1272, les privilèges
de l’archevêché d’Okhrida. L’exemplaire original de ce
dernier document n’est pas parvenu jusqu’à nous, et seule­
ment trois copies d’une date relativement récente sont con­
nues :12 1) codex Constantinopolitanus sancti sepulcri n°?
(XVIe siècle) ; 2) codex Sinaiticus 508 (976) (XVIe ou XVIIe
siècle), découvert et copié par P. Uspenskij ; 3) codex de Gera-
simos, archevêque d’Argos, qui ne contient cependant que la
1 C f. G . O s t r o g o r s k y , G e s c h ic h te d e s b y z a n t i n i s c h e n S t a a t e s . M ü n c h e n ,
19 4 1 , p . 81— 8 3 , 160— 1 65, 1 89, 208— 2 09, 2 1 3 , 220.
2 V . H . G e iz e r : B y z a n t in is c h e Z e it s c h r if t , t . 2 ( 1 8 9 3 ), p . 41— 4 2 ; F .
D ö lg e r , R e g e s te n d e r K a i s e r u r k u n d e n d e s o s t r ö m i s c h e n R e i c h e s , t. I , M ü n c h e n
u . B e r lin , 1 9 2 4 , N os 8 0 6 — 8 0 8 ; J . I v a n o v , E z j i e a p c K U c m a p u n u , u a z M a -
KedoHUH. S o fia , 1 9 3 1 ,2 p . 5 4 7 — 5 5 0 ; Gy. M o r a v c s ik , B y z a n t i n o l u r c i c a ,
t . I. B u d a p e st, 1942, p . 114.
44 M A T H IA S G Y Ó N I

première moitié du premier document. La première édition


fut publiée en 1855 par Ralles et Potles d’après ce troisième ma­
nuscrit J1 elle est donc incomplète. Le texte complet des trois
chartes fut édité pour la première fois parE. Golubinskij, com-
formément à la copie de P. Uspenskij, d’après le codex Sinaiti-
cus, dans une histoire des églises bulgare, serbe et roumaine.12 Le
texte des trois chartes du cod. Sin. 508 (976) même fut publié
dans une édition critique par V. N. Benegevic.3 Nous utilisons
ici la plus récente édition du texte des trois chartes, publiée
par J. Ivanov, en tenant compte des variantes du manuscrit
de Constantinople.4
L’essentiel des trois chartes au point de vue de l’his­
toire et du droit ecclésiastiques est que l’empereuf avait
bien sanctionné le maintien du district ecclésiastique, mais
avait transformé le patriarcat en archevêché. Il ressort égale­
ment du contenu comparé des trois chartes ayant trait aux
privilèges accordés à l’archevêché d’Okhrida que ce dernier
était devenu un archevêché autocéphale : il fut soustrait à la
compétence du patriarche de Constantinople et jouissait d’une
certaine autonomie ecclésiastique à l’intérieur du territoire de
l’empire romain oriental, de même que l’archevêché de Chypre.5
Au point de vue de la géographie historique du moyen âge,
l’importance de ces trois chartes consiste en ce qu’elles énu­
mèrent les diocèses des évêques suffiagants de l’archevêque
d’Okhrida (èvoptai) ainsi que les villes fortifiées de moindre
importance se trouvant sur leurs territoires (x à o - z g a ) . Elles
nous permettent donc de déterminer le territoire de l’archevêché
bulgare d’Okhrida. La frontière occidentale de cet immense
territoire suit à peu près la ligne Drina-Adriatique, la fron­
tière méridionale la ligne Janina-Larissa, la frontière septen­
trionale le Danube, et la frontière orientale la côte de la mer
1 S v v z a y p a tâ>v H f i a iv x a i Î î q û v x a v c v œ v . A t h è n e s , 1 8 5 5 , p . 2 6 6 —
2 6 9 . R é im p r im é ( a v e c t r a d u c t io n h o n g r o is e ) p a r G . "W enzel, Á U O ., t . V I I I ,
p . 4 2 2 — 4 3 6 , e t Z a c h a r ia e v . L in g e n t h a l, J u s g r a e c o - r o m a n u m , t . I I I ,
L ip s ia e , 1 8 5 7 , p . 3 1 9 — 3 2 0 .
2 K p a m n iü ouepnz npaoocAaoHwxz ifepneeü. M o s c o u , 1 8 7 1 , p .
2 5 9 — 2 6 3 . D a n s le t e x t e d e c e t t e é d i t io n , u n é v ê c h é a é t é o m is , e t q u e l­
q u e s n o m s d e l o c a l i t é s e t q u e lq u e s c h if fr e s o n t é t é d é fo r m é s . R é im p r im é
f id è le m e n t — a v e c in d ic a t io n d e s v a r ia n t e s d u m a n u s c r it d e G e r a s im o s
— p a r H. G e iz e r , l. c ., p . 4 2 — 4 6 .
3 Onucauie zpeuecnuxz pynonuceü Mouacnmpa ceamoü Enamepunu
na Cuna. t . I. S .- P e t e r s b u r g , 1 9 1 1 , p . 5 4 2 — 5 5 4 .
4 O p . c i l ., p . 5 5 0 — 5 6 2 . ( A v e c t r a d u c t io n b u lg a r e e t id e n t if ic a t io n s
d e s n o m s d e lo c a l i t é .)
5 C f. B. G r a n ié , K i r c h e n r e c h i l i c h e G lo s s e n z u d e n v o m K a i s e r B a -
s ile io s I I d e m a u to k e p h a le n E r z b is tu m v o n A c h r id a v e r lie h e n e n P r iv ile ­
g i e n : B y z a n t i o n , t . 12 ( 1 9 3 7 ), p . 3 9 5 — 4 1 5 .
l ’é g l is e o r i e n t .v l e 45

Noire, entre le delta du Danube et la ville de Varna. Sa fron­


tière du sud-est coïncide avec la ligne des monts Balkans et
une ligne allant du côté occidental de la précédente jusqu’à
Salonique.1
C’est lors de l’établissement du territoire de l’archevêché
que nous rencontrons les rapports hongrois de la première
charte.12 Il est connu depuis longtemps que le siège épiscopal
r i e ç à f i o ç , énuméré comme le X IIIe évêché correspond à l'an­
tique localité de Sirmium, S í g / u o v , au Srëmz bulgare du moyen
âge, au Szávaszentdemeter hongrois et à l’actuel Mitrovilz sur
la rive septentrionale de la Save.3 L’objet explicite de la charte
ayant été d’établir pour le territoire de l’archevêché d’Okhrida
la même étendue que celle de la Bulgarie du tsar Samuel, il
s’ensuit que Szávaszentdemeter et ses environs n’ont pas appar­
tenu à la Hongrie de st Étienne, et la situation n’a pas changé
sous ce rapport après les conquêtes de Basile II qui ont pris
fin en 1018. Ce territoire fit l’objet de discussions même sous
Manuel Ier Comnène et — comme je l’ai déjà mentionné — il
est connu comme un des points de rayonnement d’où l’influence
du christianisme oriental s’est répandue sur le territoire de la
Hongrie à l’époque des Árpáds.
La charte contient encore une indication semblable restée
inobservée jusqu’ici. Dans l’énumération des évêchés suffra-
gants de l’archevêché d’Okhrida, à la onzième place (entre
l’évêché de Nis et celui de Belgrade) figure l’évêché de Bra-
nicevo (en hongrois Barancs) : « Et l’évêque de Branitza doit
avoir quinze ecclésiastiques et quinze manants à Branitza,
Morobiskos, Sphenderomos, Grota, Bisiskos, Istraalanga et
Brodariskos.»4 Il convient de faire attention à l’accusatif x h v
1 L e t e r r it o ir e d e s 3 2 é v ê c h é s é n u m é r é s d a n s l e s t r o is c h a r t e s a é t é
d é t e r m in é — su r l a b a s e d e l ’id e n t if ic a t io n d e s s iè g e s e t d e s k a s t r o n s —
s u r t o u t p a r l e s é t u d e s s u iv a n t e s : S. N o v a k o v i é , Oxpudcna apxuenucKonuj a
y nonemity X I . oena. Xpucoeyjbe yapa BacuAuja I I od 1019 u 1920 z.,
T jiac CpncKe A K a^ eM ije, t . 7 6 ( 1 9 0 8 ) , p. 1— 6 2 ; J . I v a n o v , n o t e s d e l à
m ê m e é d it io n ; H . G e lz e r : o p c i l , p . 4 8 — 5 7 ; F . D ö lg e r , lo c . c i l . P o u r
la c a r t e d u t e r r it o ir e d e l ’a r c h e v ê c h é v . D . R iz o f f , D i e B u l g a r e n i n ih r e n
h i s t o r i s c h e n , e tn o g r a p h i s c h e n u n d p o l i t i s c h e n G r e n z e n . B e r lin , 1 9 1 7 , p. 1 6 .
2 C e t te c h a r t e e s t n o n d a t é e . D ’a p r è s s o n c o n t e n u , D ö lg e r , o p . c i l . ,
N ° 8 0 6 , la p la c e à u n e d a t e a n té r ie u r e a u m o is d e m a i 1 0 2 0 , I v a n o v e t
M o r a v c s ik la p la c e n t e n 1 0 1 9 .
3 É d i t i o n c i t é e , p . 5 5 4 . C f. M . G y ó n i, A m a g y a r n y e l v g ö r ö g f e l j e g y z ê s e s
s z ó r v á n y e m l é k e i [L e s r e s t e s s p o r a d iq u e s d e la la n g u e h o n g r o is e d a n s le s
s o u r c e s g r e c q u e s ]. B u d a p e s t , 1 9 4 3 , p . 1 2 2 — 1 2 3 .
4 É d . c i t . , p . 5 5 3 : xai. x o v è n io x o n o v B Q a vix t,i]Ç f t y v B g â v ix 'Ç n v
x a l t 'ov M o g o f iio x o v x a i x o v J?q> fvô(Q opov x a i x o v l ' q o i a v x a i x o v B io x o x o v
. x a i x fjv ’/ o i Q u a l a y y i x v x a l x o v B o o ö á q v a x o v , x ly g i - x o v i i l x a l n a g o ix o v ç i e .
L e s id e n t if ic a t io n s d e s n o m s d e l o c a l i t é s o n t j u s q u ’ic i : B ç à v tx Ç a =
46 M ATHIAS GYÓNI

bíohjxov. Ce nom se trouve dans l’édition de Golubinskij sous


la forme Jtßiaxos, dans celle de Gelzer, sous la forme J t-
ßiataxos. Jusqu’ici seul S. Novakovic a essayé d’en fournir une
explication ; mais ses suggestions (Divostin, près de Kragu-
jevac, Dici à l’ouest de Rudnik) ne sont persuasives ni au
point de vue linguistique ni au point de vue géographique,1
pour la raison que ces communes sont trop éloignées de Bra-
nicevo et des autres kastrons du diocèse. C’est précisément
sur ce point que s’offre la nouvelle solution intéressant les
rapports hongrois.
Vu que le cod. Sin. > copie de Uspenskij > édition de
Golubinskij, donne la variante J tß ioxoç, tandis que Gelzer
donne la variante Jtßiataxog, — on ne sait pour quelle rai­
son, puisque le manuscrit de Gerasimos ne s’étend pas jusqu’à
ce lieu —-, ce nom de localité doit être mis en rapport
avec la commune Ttpníoxo (Ttip,nyoxo : tous deux se pronon­
çant timbïsko, ce qui est la transcription en moyen grec de
la forme phonétique tibisko de langue étrangère) et qui, dans
une chronique grecque populaire écrite vers 1519, dite Historia
Tureorum,2 est mentionnée deux fois en relation avec Szendrő
(Semendria) et comme étant située dans la partie méridionale
de la Hongrie. D’abord, elle est mentionnée dans la partie de
la chronique anonyme où il est relaté comment le sultan Mu­
rad II avait occupé Szendrő (Semendria) en 1439. Lorsque
Murad en 1439 attaqua la Hongrie, le roi hongrois Albert prit
les armes contre Murad et «établit son camp dans une localité
avoisinant le Danube (ou : à proximité du Danube) appelée
Timbisko, et attendit l’arrivée de secours.»3 Mais avant qu’Albert
eût reçu ces secours, Murad occupa Szendrő (Semendria). La
seconde mention de Tibisko se trouve dans un passage de la
chronique où il est raconté comment Vladislas Ier partit pour
la «longue campagne» de 1443 —44. Le roi hongrois partit
au mois de mai de la forteresse de Bude (Mnouôovvi,) «franchit
Branicevo — Barattes, Mogoßtaxog — Morava — Moravisk Moraviste,
vSéçofiog = Semendria — Smederovo — Szendrő, Foora = Grocka
Isardzik, Bçoôàçtaxos — Brodsko-polje. Les noms des autres kastrons
ne sont pas expliqués.
1 Op. eit., p. 39—40.
2 Pour la source v. Gy. Moravcsik, Byzanlinolurcica, t. I. p. 160—
162.
3 Le texte de la source encore inédit se trouve dans le codex Vatic,-
Barberin. 111 (XVIe s.) f. l l r—97r. M. le professeur Gyula Moravcsik a
bien voulu mettre à notre disposition la photocopie et la copie exacte pré­
parée pour être éditée. Nous lui exprimons ici encore notre profonde re­
connaissance pour son extrême obligeance. La partie citée f. 40r : xai
hévxwot f i a i evav rônov rov Xéyouot Ttpniaxo xovià sis rov Ntovvaßy noiupo
xai, èxaorâois và tov eX&y xai ctXhjv ßotjxteiav.
l ’é g l i s e o r ie n t a l e 47

le Danube [mais encore en deçà des frontières du territoire


hongrois] et progressa très lentement pour permettre à son
armée de se rassembler, et arriva à Timbisko le premier jour ;
il y resta pendant trois jours et atteignit ensuite la Valachie
et se rendit sur la rive du Danube, et se transporta à l’endroit
où se trouve la colline d’où l’on extrait le sel, près de Siderovia
[== ou Setnendria] ; et marcha jusqu’à Sofia, située à une dis­
tance de six jours du Danube . . .>
Il faut avouer que l’analyse des données de l’auteur ano­
nyme n’offre pas un point d’appui géographique sûr permet­
tant de déterminer la situation de Tibisko. De la première re­
marque il ressort seulement, au point de vue géographique,
que cette localité était située à proximité du Danube, non loin
de Semendria. Le second passage est beaucoup plus
détaillé, mais en même temps plus confus : Vladislas Ier partit
de Bude et traversa le Danube. Il avançait lentement, pour
permettre à son armée de s’accroître en cours de route. 11 est
donc évident qu’il se trouvait encore avec son armée sur le
territoire hongrois. Même en progressant lentement, il attei­
gnit Tibisko le premier jour et y séjourna pendant trois jours.
Son but final était Sofia, pourtant il fit d’abord un détour
vers l’est sur le territoire de la Valachie (B X a X í a ) , bien que,
même à cette,époque, ce pays ne commençât qu’à l’est de la
rivière de la Cerna et du défilé des Portes de Fer. Ensuite, il
revint à la rive du Danube, mais toujours au nord du Danube
jusqu’à la hauteur de Semendria, car ce n’est que là qu’il
traversa le Danube et parvint à une colline avoisinant Semen­
dria, et ce n’est que de là qu’il reprit la direction de Sofia. Le
«détour » en Valachie peut trouver deux explications :
1) L’auteur ou sa source — qu’il utilisa communément avec
Laonikos Chalcocondylès, mais qui ne nous est pas parvenue
— savaient que, dans le comitat de Ternes, des Vlaques
habitaient déjà à cette époque, et c’est pourquoi il considère
la partie méridionale du comitat de Ternes, c’est-à-dire l’ancien
comitat de Keve comme appartenant déjà à la B X a X La. C’est le
cas le moins probable. 2) Par suite de son ignorance géogra­
phique, parlant de la route Bude —Sofia que suivit le roi Vladis­
las, il aj outa quelques données de sa source ayant trait à la B X a X i a .
1 L o c . c i l . f. 44r : á n e q á a a v e x o v N x o v v a ß r j x a i i n r j a i v a v e d q y à à o y à
S x a v a (la'Çwve.xax x à (p o v a a á x o x a i ríjv n q o \_ = n ç M i7 jv '\ f if ié ç a lO w a e v e iç
to T r jf in tjo x o x a i l a tú d -rj x q s ïç fifié q e ç x a i ijç & e e iç x tjv yrj x ÿ ç B l a X i a ç ,
I n i j y a i v t xo X eï).oç xoù N x o v v a ß t ] x a i o m é o a a e e iç x o v v x ó n o v , 6 n o v e va x x 6
ß o v v o , b n o v I ß y a X e x xo à h x x x x o v x à e iç x y v J S r id e o o ß ia x a i l ö t u ß t ] emç
t i ; x rjv 2 o ( f í a i v a x f ia x Q la à n o x o v N x o v v a ß t] fj/^ éoeç. Pour ces deux
passages v. encore M. Gyóni, M a g y a r o r s z á g é s a m a g y a r s á g a b i z á n c i
f o r r á s o k tü k r é b e n [La Hongrie et les Hongrois reflétés par les sources
byzantines]. Budapest, 1938. p. 33.
48 M A T H IA S G Y Ó N I

En effet, d’après notre opinion, il faut chercher la com­


mune de Tibisko au nord du Danube, pas trop loin de la
rive, en face de Semendria. Selon le premier passage cité, elle
était située à proximité de Semendria et du Danube, selon le
second au nord du Danube, à proximité de la Valachie et de
Semendria. Même le fait que Vladislas partit de Bude, après
avoir traversé une première fois le Danube sur le territoire
hongrois, arriva «le premier jour » à Tibisko, ne contredit pas
notre supposition. Çette traversée du Danube peut être imaginée
aussi entre Slankamen (en hongrois : Szalánkemén) et Zemun
(en hongrois : Zimony). Des raisons linguistiques sérieuses
nous amènent à cette supposition. Le nom de lieu moyen
grec vulgaire de T i p n i o x o est le développement régulier moyen
grec du nom de lieu grec classique n ß i a x o v et du nom
latin Tibiscum, Tiviscum, Tivisco, Tibis. C’est le nom d’un
lieu situé dans la Dacie trajane, à la jonction du Tibiscus
(= Ternes, Timi§) et de la Bistra, peut-être de la Zsúppá
(Juppa) actuelle. Le nom de la rivière Ternes (Timi§) dont
d’ailleurs l’antique T f y o x o v a reçu le sien,1 a donné son nom
à toute la région, au comitat de Ternes (Timi?) lequel atteint
aujourd’hui le Danube juste en face de Semendria. La grande
île du Danube, située entre Kevevára (— aujourd’hui Kubin)
et Palánk (Palanka), s’appelle aujourd’hui en hongrois Temes-
sziget, et une commune de même nom s’y trouve. Un peu plus
au nord, les noms de localité du genre Tibisco-Temes se sont
maintenus pendant tout le moyen âge. Jean Cinnamus, qui
a écrit vers 1180— 83, mentionne la montagne T e p ia r ig , dans
une charte de 1177; à cette époque, nous rencontrons déjà
l’adjectif temisiensis et, chez le Notaire Anonyme hongrois, le
nom de Temus.12 A côté de ces formes ainsi que du nom de
Tifiniaxo, nous trouvons la forme Jtßioxog — le nom d’un des
kastrons de l’évêché grec oriental de Barancs (Branicevo),
mentionné ensemble avec Szendro — qui, à notre avis, est
également une preuve de la continuité de ce nom. Le moyen
grec, dans ses transcriptions, remplace parfois la consonne
« t » de langue étrangère par un «J».3 Le nom du kastron peut
donc être lu Tiviskos ou Tibiskos, ou plutôt, on peut supposer
que ce nom est la transcription de pare’ls noms de langue
étrangère. Selon toute probabilité, c’est le nom du lieu que
l’Historia Tureorum appelle T i p n i o x o . Étant
1 Cf. Pauly-Wissowa, R e a l e n c . T i b i s c u m et T i b i s c u s , ainsi que M.
Gyôni, A m a g y a r n y e l v g ö r ö g f e lj e g y z é s e s s z ó r v á n y e m lé k e i, p. 135 et T.
Ortvay, T e r n e s v á r m e g y e é s T e m e s v á r v á r o s tö r té n e te [L’histoire du comitat
de Ternes et de la ville de Temesvár], t. I. Budapest, 1914, p. 67—71.
2 Cf. M. Gyôni, o p . c i t . , p. 131.
3 Cf. Gy. Moravcsik, B y z a n t i n o t u r c i c a , t. II., p. 41.
l ’é g l is e o r ie n t a l e 49

donné qu’il s’agit d’une colonisation urbaine qu’il nous faut


chercher au nord du Danube, en face de Szendrô (Semendria),
non loin du fleuve, il est probable que c'est la
commune de Temeskubin de nos jours, dont le nom hongrois
était au moyen âge Keve, Kevevára ou Kuvin, et où se trouvait
un passage important vers Semendria. A l’époque
arpadienne, dans cette partie méridionale du comitat de Ternes,
justement avec Keve comme centre, et vers le nord jusqu’à la
jonction Temes-Berzava, il y avait un comitat séparé appelé Keve,
dans lequel on ne trouve au moyen âge aucune trace hongroise
du nom de Ternes.1Ainsi, malgré les arguments géographiques,
les considérations linguistiques nous renvoient plutôt au
nord-est, vers l’antique Tibiscum, ou au moins au nord, aux
rives du Ternes (Timiç), éventuellement vers Temesvár (Timi-
çoara) ; car dans cette région, le nom antique, dans la forme
hongroise de Ternes, s’est maintenu pc ant tout le moyen âge.
Cependant, dans la partie de reugion grecque orientale
appartenant à la sphère culturelle slavo-grecque et éventu­
ellement de langue slave, et en tout cas à proximité du
nouvel archevêché d’Okhrida, il devait exister une telle forme
du nom de cette localité qui était encore en rapport avec
la forme grecque Tibisko.
Dans le cas où notre identification de ce nom de lieu se
confirmerait, nous devons supposer que l’empire et l’Église
bulgares du tsar Samuel, de même que le territoire de
l’empereur Basile II et de l’archevêché d’Okhrida dé­
passaient non seulement en Syrmie, mais encore dans la
partie méridionale de la région du Ternes (Timiç) vers le nord,
la ligne Save-Danube ; et cela, dans les environs de Keve­
vára (Kubin) ou de Temesvár (Timiçoara) ou de l’antique
Tibiscum. Dans ce cas, Kevevára (Kubin), peu éloigné de
la commune de Marosvár d’Ajtony, également grecque orien­
tale, ou, plus au nord, Ternes (Timiç), serait cet autre centre
grec oriental de la Hongrie méridionale, d’où l’influence de
l’Église orientale rayonnait vers le christianisme hongrois en
voie de développement.
M ath ia s G y ó n i

1 F. Pcsthy, E l t ű n t r é g i vá rm egyék [Anciens comitats disparus], t. I.


Budapest, 1880, p. 369—410.
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