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HEMATOLOGIA

01) Sobre as alterações quantitativas dos leucócitos descreva:

a) O que é leucocitose e leucopenia. Em quais situações elas acontecem?


● leucocitose: aumento de leucócitos → em casos de infecção e leucemias, estímulo
do sistema imune que leva a necessidade de mais leucócitos

● leucopenia: diminuição de leucócitos → quando o paciente vai fazer transplante de


medula óssea e ou está se recuperando da leucemia/ tratando (alguns
medicamentos = quimioterapia)

b) No hemograma, o que se espera encontrar em um paciente com infecção


parasitária.
Eosinofilia, linfocitose, monocitose

c) No hemograma, o que se espera encontrar em um paciente com infecção


bacteriana.
Neutrofilia
● Paciente caso 3 estava apresentando uma leucocitose às custas de uma
neutrofilia - possível infecção por sífilis pelo exame de vdrl e clamídia e
goorréia pelos achados citopatológicos
● A presença de desvio a esquerda no hemograma pode ser um indicativo da
infecção por sífilis, mas não é um achado específico para essa doença

d) No hemograma, o que se espera encontrar em um paciente com infecção viral.


Linfocitose - varia de leucopenia a leucocitose

02) Sobre as leucemias agudas:

a) Cite as principais características da LMA

Doença caracterizada por proliferação clonal e maturação aberrante de um


dos precursores hematopoiéticos da linhagem mielóide. A alteração genética nas células
hematopoiéticas faz com os que blastos – células jovens, imaturas – proliferam de
maneira exacerbada, com consequente perda da capacidade de maturação celular e
diferenciação, levando à:
- Acúmulo de células imaturas na medula óssea → Insuficiência medular com
anemia + leucopenia +plaquetopenia, pois impede a hematopoiese eficaz | O
paciente pode apresentar leucocitose pelo excesso de blastos no sangue
periférico
- Os blastos extravasam da medula óssea para a circulação periférica

Epidemiologia:
- Mais de 80% das leucemias no adulto e 15-20% de acometimento na faixa etária
pediátrica
- A incidência aumenta com a idade Muitos casos em pacientes > 65 anos

Etiologia e Fatores de risco:

- Radiação ionizante Acidentes nucleares, radioterapia para tumores sólidos em


pacientes jovens
- Substâncias químicas Benzeno, derivados do petróleo, solventes, pesticidas
- Agentes quimioterápicos
- Doenças genéticas Síndrome de Down (10-20 vezes mais chance de ter LMA)
- Anemia de Fanconi Pode induzir aplasia medular ou neoplasia
- Síndrome de Bloom Quebras cromossômicas frequentes, com recuperação que
pode ter mutação
- Síndrome de Shwachman-Diamond
- Síndrome de Kostmann

Manifestações Clínicas:

● Suspeita, quando o paciente apresenta quadro de insuficiência medular – astenia


(anemia) + febre (leucopenia) + hemorragia (plaquetopenia)
● Os sinais e sintomas surgem de forma abrupta (10-15 dias)
- Sinais e sintomas de anemia → Fraqueza, palidez cutaneomucosa
- Fenômenos hemorrágicos → Hemorragia, petéquias, epistaxe, equimoses
- Febre → Infecção pela neutropenia ou atividade da própria doença com liberação
de citocinas
- Hepatoesplenomegalia → Infiltração de células blásticas em fígado e baço
- Cloroma → Tumor formado por blastos

Classificação: Segundo a FAB vai de M0 a M7, sendo a M2 a mais comum. M7 é uma


das mais recorrentes em crianças.

Diagnóstico: Mais de 20% de blastos leucêmicos nos sangue ou na medula. Blastos


maiores. Bastão de Auer é patognomônico de leucemia mielóide aguda.
● Hemograma
- Anemia normocítica e normocrômica em 90% dos casos Por deficiência da
hematopoiese devido à infiltração das células neoplásicas
- Leucopenia ou leucocitose com ou sem blastos no sangue periférico
- Plaquetopenia

● Mielograma
- Faz o diagnóstico, com nível de corte de mais de 20% de blastos no esfregaço da
MO

● Imunofenotipagem
- É realizada após o mielograma com > 20% de blastos e a realização da
classificação FAB, através do estudo dos antígenos de superfície dos blastos
(marcadors), que são característicos de cada linhagem, em citômetro de fluxo.

b) Qual a relação das leucemias agudas com as alterações cromossômicas? Como


elas são originadas?
Alterações cromossômicas geram mutações no DNA, originando células imaturas
incapazes de chegar à maturação. Translocação e inversão (rearranjo).

● Acúmulo de mutações genéticas em desequilíbrio → se tiver em equilíbrio tem


controle por mitose → mais oncogenes e genes supressores de tumor → falta de
apoptose e a célula para de fazer maturação mais continua sendo liberada e só
ocasiona a leucemia
● As principais mutações são rearranjos cromossômicos como translocações e
inversões
● Na leucemia, uma célula sanguínea que ainda não atingiu a maturidade sofre uma
mutação genética que a transforma em uma célula cancerosa. Essa célula anormal
multiplica-se mais rápido e morre menos do que as células normais
- São os seguintes rearranjos gênicos:
● PML-RARA
● RUNX1-RUNX1T1
● CBFB-MYH11

c) Quantos subtipos a LMA possui? A respeito das características das subclasses


das leucemias mieloides, cite as principais de cada uma.

● 8 subtipos

M0: Leucemia indiferenciada → MPO+ por método inmunológico CD13+, CD33+


- Forma mais imatura e indiferenciada, com blastos cujo núcleo é bem condensado e
gigante e ocitoplasma é escasso
- A distinção morfológica entre blasto linfoide e mieloide é difícil e só ocorre pela
imunofenotipagem
- Blastos pequenos, cromatina frouxa, citoplasma agranular e nucléolo evidente
M1: Leucemia com diferenciação → > 90% de blastos MPO+
- Blasto maior, com coloração mais clara e alguns grânulos no citoplasma –
bastonete de Auer – patognomônicos de LMA
M2: Leucemia mieloblástica → MIELOBLASTOS entre 20 e 90% na MO
- Visualiza células blásticas, mielócitos, segmentados e bastonete de auer
M3: Leucemia promielocítica → PRÓ MIELÓCITOS - Predomínio de células
promielocíticas - Na fase promielocítica, CD34 e CD117 são negativos, portanto
pesquisar CD14, CD15 e CD11
- O acúmulo de promielócitos na MO e no sangue periférico decorre da parada da
diferenciação dos blastos na fase de promielócitos
- Célula de Fagot = Muitos bastões de Auer
M4: Leucemia mielomonocítica → Componente monocítico entre 20 e 80% de blastos na
MO (> 5.000 monócitos no SP) → mais blasto que monócito - CASO 4 - marcador
aberrante cd56 - Marcadores: Os monócitos expressam CD14, CD15 e CD16
M5: Leucemia Monoblástica → Componente monocítico > 80% Os monócitos possuem
núcleo dobrado e vacúolos no citoplasma → + monócito que blasto, acima de 80% de
monócito - Marcadores: Os monócitos expressam CD14, CD15 e CD16
M6: Eritroleucemia aguda → ERITROBLASTOS Blastos > 20% e eritroblastos > 50%
M7: Leucemia megacariocítica aguda → MEGACARIOBLASTOS > 20% - predisposição
quem tem síndrome de down
d) Cite as principais características da LLA. Qual grupo costuma ser mais
prevalente na LLA do tipo 1?
Proliferação clonal dos precursores linfóides, sendo a doença maligna mais
frequente da infância. 80% Pré-B e 20% Pré-T.

Patogênese: Envolve proliferação, infiltração, liberação de fatores de fibrose.

Etiologia: anormalidades genéticas (translocações como eventos primários)

Epidemiologia: Em adultos é mais raro. Leucemia mais comum da infância (90%).


Dois picos: 2-5 a. e 30-40 a. Mais comum na raça branca e discretamente maior no sexo
masculino.

Diagnóstico: Observar as características clínicas (edema testicular e sinais meníngeos).


Realizar hemograma, RX, punção não necessária para o diagnóstico, mas usada para
acompanhar. Leucocitose ou hiperleucocitose. O mielograma pode ter mais de
20% do total de células nucleadas na medula. Ausência de grânulos azurófilos e
bastonetes de Auer. Marcadores PAS (céls B) e fosfatase alcalina (céls T). Presença de
antígenos CD10, CD5, CD19 e CD20.

Neoplasia de células precursoras de linhagem B, envolvendo medula óssea, sangue

periférico, e apresentando ocasionalmente envolvimento primário de sítio nodal ou

extranodal = translocações

Sítios de envolvimento: - MO em todos os casos, e sangue periférico usualmente

- Extramedulares: SNC, linfonodos, baço, fígado e testículos

● Classificação morfológica:

- L1: LLA comum na infância

- L2: LLA comum no adulto

- L3: LLA Burkitt

Classificação: 1- Leucemia sem outra especificação. 2- Leucemia com alterações


genéticas recorrentes. 3- Leucemias com células T.

● Leucemias agudas caracterizam-se pela proliferação clonal acompanhada de


bloqueio maturativo variável. Ocorre Acúmulo de blastos (progenitores). Sua
morfologia caracteriza os subtipos da doença (M0-M7; L1-L3). = CÉLULAS
IMATURAS
● Nas Leucemias crônicas, em contrapartida, o acúmulo é de células maduras ou
quase maduras. = CÉLULAS MADURAS EM GRANDE QUANTIDADE
● A característica comum a todos os tipos de leucemia crônica é a
capacidade mantida de diferenciação do clone neoplásico,
resultando no acúmulo de células maduras na medula óssea e no
sangue periférico
03) Sobre as leucemias crônicas:

a) Cite as principais características da LMC

A LMC é uma neoplasia hematológica do grupo das síndromes mieloproliferativas e


resulta na proliferação excessiva principalmente da série granulocítica (NEUTRÓFILO,
EOSINÓFILO E BASÓFILO). Tanto a diferenciação quanto a função dessas células é
mantida durante as fases iniciais da doença. A LMC é uma doença que segue um curso
bifásico ou trifásico, tendo inicialmente uma fase crônica e indolente, que acaba
evoluindo para uma fase acelerada, e uma fase blástica, geralmente fatal.

Epidemiologia: Maior incidência em idosos, pico com 55 a. Pode acometer crianças.


Leve predomínio no sexo masculino.
Patogênese: anomalia citogenética denominada cromossomo Filadélfia. Devido a isso
forma-se um oncogene híbrido, chamado bcr/abl que gera aumento da divisão
celular e no bloqueio da apoptose.

Manifestações Clínicas: Assintomáticos na maioria das vezes - Febre, perda ponderal,


astenia, sudorese noturna, desconforto abdominal no hipocôndrio esquerdo, saciedade
precoce, palpitação, dispneia, equimoses. As infecções na LMC não são frequentes, nem
caracterizam a doença. Risco aumentado de trombose, pela leucostase e pela
trombocitose acentuada
Clinica: Hiperplasia mielóide, Leucocitose, neutrofilia, basofilia e esplenomegalia

b) Qual a principal diferença entre a LMA e a LMC?


A leucemia aguda progride rapidamente e produz células que não estão maduras e não
conseguem realizar as funções normais. Já a leucemia crônica, entretanto, normalmente
progride lentamente e os pacientes têm um número maior de células maduras.

A principal característica que difere a LMC das outras leucemias é a presença do


cromossomo Filadélfia (Ph), uma mutação genética gerada a partir de uma translocação
entre dois cromossomos.

● Na LMA mais células imaturas e bastão de auer, na LMC células

imaturas porém mais células maduras.

● A leucemia aguda progride rapidamente e produz células que não estão

maduras e não conseguem realizar as funções normais. Já a leucemia

crônica, entretanto, normalmente progride lentamente e os pacientes

têm um número maior de células maduras.

c) Quais achados citogenéticos são específicos da LMC? Qual a sua relação com o
gene BCR-ABL?
Cromossomo Philadelphia (Ph) → Trata-se de uma translocação entre os cromossomos 9
e 22, nas localizações q34 e p11, representada por t(9;22) (q34; p11). Essa fusão de
genes dá origem a um gene híbrido, chamado BCR-ABL, que irá definir a transcrição de
uma proteína com alta atividade de tirosina quinase. Essa atividade enzimática está
envolvida com a regulação da proliferação celular. Dessa forma, quando há essa mutação
genética, observamos a alteração nessa regulação, fazendo com que as células se
proliferam desgovernadamente.
A presença do gene BCR-ABL gene que forma o cromossomo filadélfia (ph) se tiver o
gene mais o cromossomo tem leucemia.

d) Cite as principais características da LLC (etiologia, epidemiologia, sintomas, etc).


Agranulócitos = linfócitos
Caracterizadas pelo acúmulo lento e gradativo de leucócitos neoplásicos na medula
e no sangue. É cumulativa e não proliferativa.

Epidemiologia: Representa cerca de 30% das leucemias. É característica da população


idosa (>60a.). Mais no sexo masculino.
Diagnóstico: Maior ou + 5.000 linfócitos B por l, predomínio de linf. Pequenos e
maduros. IMF de LLC e a infiltração de medula maior ou = 30% (não é obrigatório)
● É a mais comum, + em idosos, têm uma etiologia desconhecida
● Origem: Linfócito B com contato prévio com antígenos: – massa de linfócitos:
● Quadro Clínico: > assintomático
● Sintomático: linfoadenopatia generalizada; perda de peso; cansaço;
● Incidência anual: 6/100 mil; 12,8/100 mil (65 anos); 30/100 mil (80 anos)
● Países ocidentais: 30% das leucemias
● Frequência: 2:1 H/M

O exame de Coombs direto geralmente é positivo na LLC

04) Sobre os métodos diagnósticos das leucemias:

a) O que é necessário para o diagnóstico conclusivo e o prognóstico das leucemias?


O prognóstico é feito através da análise morfológica das células sanguíneas do sangue
periférico por meio do hemograma e do mielograma. A imunofenotipagem auxilia na
determinação da linhagem afetada. Para diagnóstico conclusivo, é necessário utilizar
exames citogenéticos e/ou de biologia molecular que apresentam uma maior
especificidade e sensibilidade.

b) Quais os principais marcadores utilizados na caracterização da LMA e da LLA na


imunofenotipagem?
Leucemia mieloide → CD13+, CD33+ demonstram que é mielóide e CD34+, CD117+,
HLA-DR (HDR) demonstram que são blastos (células imaturas), anti-MPO
● Pode comprometer neutrófilos, monócitos, megacariócito, eritrócitos
● Na fase promielocítica, CD34 e CD117 são negativos, portanto pesquisar CD14,
CD15 e CD11
● Na fase M6, ocorre fluorescência pela citometria de fluxo com a glicoforina A,
que é o antígeno eritróide
● Os monócitos expressam CD14, CD15 e CD16
● Apresentam antígenos CD13, CD14, CD33, CD34, presentes nas células mielóides
imaturas (exceto variantes M6 e M7) e antígenos HLA-DR.

Leucemia linfoide → CD19+, CD20+


● LLA pró-B: expressa CD-19
● LLA pré-B: expressa moléculas intracitoplasmáticas de imunoglobulinas
● LLA de células T: expressam, além do CD3 o CD4 e/ou CD8.LLA
● LLA pré-T: expressam CD3 (podendo ou não expressar CD4 e CD8)
c) Qual a relação de sensibilidade e especificidade da imunofenotipagem com os
demais exames utilizados no diagnóstico das leucemias?
Hemograma -> mielograma -> imunofenotipagem -> citogenética -> biologia molecular
Ordem crescente de especificidade, sendo o primeiro exame o menos específico. A
imunofenotipagem consegue encontrar os marcadores antigênicos das células
determinando a linhagem afetada pelas mutações, auxiliando na classificação do tipo de
leucemia - apesar de não ser o mais específico.

Mais sensível e específico que o mielograma, porém menos sensível que biologia molecular
e citogenética

d) O que é FISH? Qual a importância das técnicas de citogenética?


A técnica de FISH - técnica de hibridização fluorescente in situ - diagnostica
translocações visíveis através do auxílio de um microscópio fluorescente. As técnicas de
citogenética são mais sensíveis e específicas para diagnosticar alterações
cromossômicas que levaram ao surgimento de uma leucemia - principalmente a LMC que
possui o cromossomo filadélfia.

e) O que é PCR? Qual aplicação da PCR dentro da biologia molecular para


diagnóstico das leucemias? Quais os principais genes monitorados?
PCR é uma técnica de biologia molecular utilizada para estudo do genes e de sua herança,
pesquisando locus gênicos específicos que são considerados marcadores biológicos para
leucemia. Os principais genes monitorados são: BCR-ABL, PML-RARA, FLT3, NPM1, entre
outros.

f) Quais técnicas podem ser utilizadas para monitoramento de pacientes em


tratamento com LMC?
Em pacientes com LMC o monitoramento via biologia molecular do número de transcritos
no gene BCR/ABL pode ser feito por análise molecular da medula
HEMOTERAPIA

Hemoderivados: produtos obtidos em escala industrial (processo físico ou

químico) a partir do plasma.

O plasma fresco congelado (tipo de plasma) origina os fatores de coagulação

mesmo (albumina, globulinas (igg, igm, iga, ige) e o concentrado de fatores de

coagulação.

Hemocomponentes: produtos obtidos a partir do sangue total por congelamento

ou centrifugação

Sangue total → divida em plasma rico em plaquetas e concentrado de plaquetas

Do plasma → dividido em # tipos de plasma

Do plasma fresco congelado → os fatores de coagulação

Doação de sangue é importante pois vão para as bolsas e depois são utilizados,

exemplo o plasma que vira hemoderivado na indústria (fatores de coagulação

utilizados em algumas doenças)

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