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Dr med.

Ryke Geerd Hamer

LEGS
"Fondement" d'une
Médecine Nouvelle
Les cinq lois biologiques
de la Médecine Nouvelle

Le système ontogénétique
des tumeurs
Programme biologique spécial
de la nature (SBS)
Leucémie
Psychoses
Epilepsie
Ce livre est dédié
r e s p e c t u e u s e m e n t a u x m o r t s — sincèrement a u x vivants

à m o n fils D I R K , qui est m o r t à l'âge de 19 a n s ,


atteint m o r t e l l e m e n t p e n d a n t son sommeil d ' u n e balle tirée p a r u n p r i n c e
italien. Du fait de sa m o r t , je suis m o i - m ê m e t o m b é m a l a d e , à la suite d ' u n
D H S , « S y n d r o m e D i r k - H a m e r », conflit de perte avec cancer testiculaire.
Cette coïncidence f r a p p a n t e e n t r e un c h o c conflictuel aigu et d r a m a t i q u e
e t m o n p r o p r e cancer, m ' a a m e n é à découvrir l a L O I D ' A I R A I N D U
CANCER.

A ma chère f e m m e S I G R I D , ma « fille intelligente », qui fut la p r e m i è r e


femme-médecin au m o n d e à reconnaître le bien-fondé de la L O I D ' A I R A I N
DU CANCER.

A mes p a t i e n t s , qui sont m o r t s , auxquels j ' é t a i s très a t t a c h é c o m m e à des


e n f a n t s , m a i s qui furent c o n t r a i n t s p a r t o u t e s sortes d e pressions plus o u
m o i n s massives, à se s o u m e t t r e de n o u v e a u au pseudo-traitement des m é d e -
cins au p o u v o i r et à se faire « lyser » m i s é r a b l e m e n t à la m o r p h i n e ,

a u x vivants, q u i o n t eu la c h a n c e ou le c o u r a g e de se s o u s t r a i r e à la p r e s -
sion de la m é d e c i n e dite d ' é c o l e , et o n t pu ainsi r e t r o u v e r la s a n t é .

P u i s s e n t t o u s les h o m m e s de b o n n e v o l o n t é et les c œ u r s sincères t r o u v e r


d a n s le présent o u v r a g e l ' u n des livres les plus réjouissants et les plus récon-
f o r t a n t s qu'ils aient l ' o c c a s i o n de lire !
Forêt-Noire,
le 7 d é c e m b r e 1980, 17 heures

Dirk
mon fils,
Il y a deux a n s a u j o u r d ' h u i , c'était le j o u r le plus s o m b r e , l ' h e u r e la plus
ténébreuse d e m a vie. M o n cher D i r k est m o r t d a n s m e s b r a s . Rien j u s q u e -
là, rien p a r la suite n ' a été aussi cruel, aussi a n é a n t i s s a n t q u e cette h e u r e .
J ' a v a i s pensé q u e la d o u l e u r indicible s ' e s t o m p e r a i t peut-être l e n t e m e n t ,
ce sentiment d ' i m p u i s s a n c e , de déréliction, de tristesse infinie. M a i s cela
n e fait q u ' e m p i r e r . J e n e p o u r r a i j a m a i s plus être celui q u e j ' é t a i s a u p a r a -
v a n t . M o n p a u v r e fils, q u e n ' a s - t u souffert, q u e n'as-tu e n d u r é , sans j a m a i s
te p l a i n d r e . Q u e n ' a u r a i s - j e p a s d o n n é p o u r m o u r i r à ta place ? C h a q u e
nuit tu meurs de nouveau dans mes bras, voilà 730 nuits que tu meurs, depuis
l o r s , à mes côtés, je refuse t o u j o u r s de te lâcher, m a i s la fatalité cruelle
t ' a r r a c h e à c h a q u e fois de mes b r a s . C o m m e il y a 2 a n s , je reste là, d e b o u t ,
i m p u i s s a n t et s a n g l o t a n t sans r e t e n u e , aussi d é s e m p a r é , e n t r e les g r a n d s
m a l a d e s et les médecins et infirmières insensibles, endurcis et impitoyables,
qui n e m ' o n t laissé t ' a p p r o c h e r q u e p o u r t e voir m o u r i r .
O h m o n e n f a n t a d m i r a b l e , m a g n i f i q u e , t u e s m o r t c o m m e u n r o i , fier
et g r a n d , p o u r t a n t si gentil et si b o n en dépit de t o u s les t o u r m e n t s , des
t u y a u x d a n s les veines et les a r t è r e s , m a l g r é l ' i n t u b a t i o n , m a l g r é le terrible
d é c u b i t u s . A la vilenie et à la m é c h a n c e t é de tes b o u r r e a u x tu t ' e s c o n t e n t é
de r é p o n d r e p a r un h o c h e m e n t de tête : « P a p a , ils sont m é c h a n t s , très
m é c h a n t s . » Au cours des derniers j o u r s tu n ' a s plus parlé q u ' a v e c les yeux ;
m a i s j ' a i c o m p r i s c h a c u n e d e tes paroles silencieuses.
A s - t u c o m p r i s , toi aussi, ce q u e je t ' a i dit e n c o r e , à la fin, q u e P a p a et
M a m a n t ' a i m e n t infiniment e t q u e n o u s resterons t o u j o u r s e n s e m b l e , q u e
n o u s ferons t o u t ensemble ? Et q u ' i l va falloir à présent q u e tu sois bien
fort, bien c o u r a g e u x p o u r entrer d a n s u n l o n g s o m m e i l ? T u a s a p p r o u v é
d ' u n signe de tête et je suis sûr q u e tu as t o u t c o m p r i s , m a l g r é t o n a g o n i e .
U n e fois seulement, alors q u e tu avais déjà f e r m é les yeux et q u e tu sentais
mes larmes sur t o n visage, q u e t u m ' e n t e n d a i s sangloter, t u a s r e m u é l a
tête, c o m m e p o u r dire : « P a p a , il ne faut p a s pleurer, n o u s resterons t o u -
j o u r s ensemble ! »

J e n ' a i p a s h o n t e , m o n g a r ç o n . J e p l e u r e s i souvent, q u a n d p e r s o n n e
n e m e voit. N e m ' e n veux p a s . J e sais, t u n ' a s encore j a m a i s v u pleurer
t o n p è r e . M a i s à présent, je suis t o n a p p r e n t i , je suis triste, mais fier de
t o i , en p e n s a n t avec quelle dignité tu n o u s a précédés à travers la g r a n d e
p o r t e de la m o r t . M a i s cette fierté elle-même ne p e u t apaiser m o n déses-
p o i r l o r s q u e c h a q u e nuit tu m e u r s de n o u v e a u d a n s mes b r a s et me laisses
seul et désespéré derrière t o i .
Ce t a b l e a u a été peint p a r m o n fils à l'âge de 18 a n s , à R o m e . C ' e s t un
genre d ' « autoportrait ». Il s'est peint à l'âge de 80 ans — 1 an avant sa m o r t .
(Voir r e p r o d u c t i o n s en c o u l e u r s au milieu du livre)

T o u t d ' a b o r d m o n fils D I R K m ' a fait c o m p r e n d r e l a genèse d u cancer, p a r


la suite j ' a i c o m p r i s p e u à p e u la médecine t o u t entière.
M a femme chérie, D Sigrid H A M E R , médecin e t fidèle c a m a r a d e p e n d a n t
r

près de 30 a n s . Elle réussit à s u r m o n t e r 5 m a l a d i e s cancéreuses, toutes plus


ou m o i n s consécutives à la souffrance p r o v o q u é e p a r là m o r t de son cher
D I R K . Elle est m o r t e d a n s m e s b r a s le 12.4.85 d ' u n i n f a r c t u s aigu du
myocarde.
Table des matières
Préface 3
1. Introduction 7
2. La m é d e c i n e nouvelle 10
3. Les cinq lois biologiques, les nerfs crâniens (nouveau chapitre) 15
4. Les p r o g r a m m e s biologiques spéciaux de la nature ( S B S )
de l ' h o m m e et de l'animal 35
un é v é n e m e n t à trois niveaux :
Psychisme Cerveau Organe
(Programmateur) (ordinateur) (Machine)
5. Le sy st èm e ontogénétique des t u m e u r s , ou
La classification des t u m e u r s en fonction de l'origine
embryonnaire 47
6. Les " d e u x vies de l ' h o m m e " et de l'animal
(cerveau ancien / cerveau nouveau) 65
7. La Loi d'airain du cancer 71
8. Le principe de la maladie du cancer d ' a p r è s la L A C 85
Psychisme Cerveau Organe
C h o c conflictuel Foyer de Hamer C a n c e r de l'organe
Le conflit biologique
9. Foyer de H a m e r au lieu de métastases cérébrales 99
10. Les formes biologiques d'évolution du cancer 233
11. Le r y t h m e végétatif
Sympaticotonie - Vagotonie 241
12. La thérapeutique du cancer
p s y c h i q u e - cérébrale - organique 255
13. La crise épileptique c o m m e passage n o r m a l
pendant la p h a s e de guérison 283
14. Le stade final du cancer guéri et le stade tardif :
le c a r c i n o m e « en s o m m e i l » ou inactivé 311
15. La récidive du conflit 321
16. Le conflit en balance 327
Tableau récapitulatif 346
17. La leucémie - phase de guérison du cancer des os 389
18. Le cercle vicieux 537
19. G a u c h e r s et droitiers 545
20. Les p s y c h o s e s
Dépression et schizophrénie, p s y c h o s e épileptique 569
21. Postface 705
22. Répertoire des termes techniques 709
Préface

Le présent o u v r a g e est le legs de m o n fils D i r k . Je le t r a n s m e t s en t a n t q u e


légateur de son p a t r i m o i n e . Il ne doit j a m a i s être refusé à q u i c o n q u e en
a besoin p o u r survivre. M a i s p e r s o n n e n ' e s t a u t o r i s é à l'enseigner sans m o n
a u t o r i s a t i o n expresse. C e u x q u i s o n t c h a r g é s a u j o u r d ' h u i d'enseigner l a
m é d e c i n e l ' o n t c o m b a t t u six a n n é e s d u r a n t p o u r des r a i s o n s étrangères à
la médecine et relevant plus d ' u n esprit p a r t i s a n q u e d ' u n e h o n n ê t e t é sin-
cère. C'est l a r a i s o n p o u r laquelle j ' a i d é p o s é u n brevet d ' i n v e n t i o n p o u r
éviter j u s t e m e n t q u e le t y p e actuel de professeurs de m é d e c i n e , i n t e r p r é -
t a n t d e travers l e système b a s é sur l a L O I D ' A I R A I N D U C A N C E R , c o n -
t i n u e n t de p r o p a g e r leur m é d e c i n e b r u t a l e , c o m m e si de rien n ' é t a i t .
P o u r v o u s , mes patients, ces 3 t o m e s , legs de m o n fils D I R K , d o i v e n t
être l e f o n d e m e n t d e v o t r e espoir. L a p l u p a r t d ' e n t r e v o u s v o n t p o u v o i r
guérir si v o u s c o m p r e n e z bien le système et l ' a p p l i q u e z a v e c le c o n c o u r s
de médecins authentiques formés à m o n école, de médecins a u x mains c h a u -
d e s , a u c œ u r c h a l e u r e u x e t c o m p a t i s s a n t . L e j o u r v i e n d r a o ù cette d é c o u -
verte basée sur l a L O I D ' A I R A I N D U C A N C E R a p p a r a î t r a c o m m e l e plus
g r a n d a p p o r t fait à la m é d e c i n e t o u t entière
T o u t ce q u i a été écrit j u s q u ' i c i l ' a été en t o u t e conscience et h o n n ê t e t é ,
d a n s l e respect d e l a vérité, des c h a n g e m e n t s n ' i n t e r v e n a n t q u e p o u r p r o t é -
ger la sphère intime du p a t i e n t . Je v o u s d e m a n d e de faire p r e u v e de res-
pect à l'égard des personnes et des destins personnels qui vous sont présentés
ici. Et si p a r h a s a r d v o u s pensez avoir deviné de q u i il p o u r r a i t s'agir, de
g r â c e , sachez faire p r e u v e de discrétion ! Les exemples cités ne sont p a s
là p o u r v o u s divertir, m a i s p o u r vous venir en aide à vous q u i êtes m a l a d e s .
P e r s o n n e ne p e u t p r é t e n d r e être infaillible. Je ne fais p a s exception à
la règle. Je v o u s d e m a n d e expressément de ne pas me « croire sur p a r o l e »,
m a i s de v o u s c o n v a i n c r e v o u s - m ê m e s du b i e n - f o n d é de ce système, q u i est
d é m o n t r a b l e à n ' i m p o r t e q u e l degré de p r o b a b i l i t é et a été p r o u v é .
V o u s p o u r r e z en a p p r e n d r e d a v a n t a g e à la fin de ce livre sur le b o y c o t -
t a g e s y s t é m a t i q u e d e l a L O I D ' A I R A I N D U C A N C E R , d o n t l e caractère
d r a m a t i q u e , m a i s aussi l ' i n f a m i e , en disent l o n g sur l ' i m p o r t a n c e de cette
découverte relative à la genèse du cancer. J ' a i fait m o i - m ê m e un cancer
testiculaire l o r s q u e m o n fils D I R K , m o r t e l l e m e n t blessé p a r un p r i n c e , est
m o r t près de 4 m o i s plus t a r d d a n s mes b r a s . Ce fut le D H S , le S y n d r o m e -
D i r k - H a m e r , q u i m ' a t o u c h é . P o u r les gens qui n o u s e n t o u r e n t , u n événe-
m e n t aussi d r a m a t i q u e p e u t être c o m p r i s e n t a n t q u e c h o c événementiel.
M a i s la p l u p a r t des chocs événementiels pareils ou semblables à celui-ci
passent inaperçus de l'entourage et ne se produisent q u ' a u - d e d a n s du patient.
Ils n ' e n sont p a s moins d r a m a t i q u e s p o u r a u t a n t , ils n ' e n influent pas m o i n s
sur l ' o r g a n i s m e du p a t i e n t . O r , la seule chose qui c o m p t e , c'est ce q u e le
p a t i e n t ressent ou a ressenti. D ' o r d i n a i r e , il ne p e u t en p a r l e r à p e r s o n n e ,
bien q u ' e n fait il ne veuille rien t a n t q u e se libérer de s o n conflit en en

3
p a r l a n t . L e S Y N D R O M E D I R K H A M E R ( D H S ) est l e pivot d e l a Loi
d ' a i r a i n du cancer et de la c o m p r é h e n s i o n du cancer. Il est faux de dire
q u e b e a u c o u p de conflits font lentement un cancer ( c o m m e « facteurs de
risques »), o u q u e d e gros conflits, q u e n o u s v o y o n s venir, font u n cancer,
m a i s ce qui est v r a i , c'est q u e le D H S est p r o d u i t p a r un c h o c conflictuel
i n a t t e n d u , q u i n o u s « s u r p r e n d à contre-pied ». Ce ne s o n t p a s 100 c o u p s
tirés en direction du b u t qui f o n t la victoire, m a i s le c o u p i n a t t e n d u , ou
d é t o u r n é , q u i s u r p r e n d le g a r d i e n de b u t à c o n t r e - p i e d , le c o u p i m p a r a b l e ,
inéluctable. C ' e s t cela le « conflit b i o l o g i q u e » d o n t je p a r l e et q u e n o u s
avons en c o m m u n avec les a u t r e s créatures (mammifères) de n o t r e p l a n è t e .
Il semble q u e la découverte des causes du cancer ait été t r o p difficile p o u r
n o u s a u t r e s v i v a n t s . C'est un m o r t qui n o u s les a révélées. C'est son p a t r i -
moine que je vous transmets.
Ainsi d o n c , la L O I D ' A I R A I N DU C A N C E R est le legs de m o n fils Dirk.
Il n ' a p a s seulement été l ' o c c a s i o n — p a r sa m o r t — de la d é c o u v e r t e de
ces relations de cause à effet, mais je crois q u e m ê m e a p r è s sa m o r t il est
intervenu d a n s cette découverte encore bien d a v a n t a g e q u ' o n pouvait le pré-
sumer jusqu'ici.
Cela s'est passé ainsi :
L o r s q u ' e n s e p t e m b r e 1981 je crus avoir t r o u v é p o u r la p r e m i è r e fois un
système e x p l i q u a n t la genèse du cancer, à savoir le S Y N D R O M E D I R K -
H A M E R , j ' a i « senti mes g e n o u x fléchir » c o m m e on dit. Cette découverte
me paraissait t r o p prodigieuse p o u r q u e je puisse y croire m o i - m ê m e . La
n u i t suivante, je fis un rêve : m o n fils D I R K , d o n t je rêve souvent et avec
lequel je confère alors d a n s m e s rêves, m ' a p p a r u t souriant gentiment, selon
son h a b i t u d e , et me dit : « Ce q u e tu as d é c o u v e r t , G e e r d , c'est v r a i , c'est
a b s o l u m e n t v r a i . J e puis t e l e d i r e , p a r c e q u e m a i n t e n a n t j ' e n sais plus q u e
t o i . Tu as été d r ô l e m e n t astucieux de découvrir ça. Cela va déclencher u n e
révolution d a n s l a médecine. T u p e u x l e p u b l i e r , j ' e n p r e n d s l a r e s p o n s a -
bilité ! M a i s il faut q u e tu p o u r s u i v e s tes recherches, tu n ' a s p a s encore
t o u t d é c o u v e r t . Il te m a n q u e encore d e u x choses i m p o r t a n t e s ! »
E n m ' é v e i l l a n t , j e n o t a i soigneusement c h a q u e m o t d e n o t r e entretien.
J'étais tranquillisé et à partir de ce m o m e n t j ' é t a i s f e r m e m e n t c o n v a i n c u
que le S Y N D R O M E - D I R K - H A M E R était exact. Jusque-là, j ' a v a i s examiné
environ 170 p a t i e n t s . Je t é l é p h o n a i à M. O l d e n b u r g , de la TV b a v a r o i s e ,
qui m ' a v a i t déjà fait un petit r e p o r t a g e sur le H A M E R - S k a l p e l l en m a i 1978
au congrès de chirurgiens à M u n i c h . Il vint à O b e r a u d o r f et t o u r n a un petit
film, qui fut diffusé en Bavière le 4 o c t o b r e 8 1 , tandis q u ' e n m ê m e t e m p s
le c o m p t e r e n d u était diffusé d a n s un r e p o r t a g e à la TV italienne R A I . Je
me mis alors à examiner fébrilement d ' a u t r e s c a s . Je savais p a r f a i t e m e n t
q u ' o n n'allait pas t a r d e r à m e t t r e fin à mes activités à la clinique, du fait
q u e mes résultats allaient à l ' e n c o n t r e de l ' o r t h o d o x i e médicale.
E n o r i e n t a n t s y s t é m a t i q u e m e n t l ' e x a m e n d e n o u v e a u x cas d a n s u n e pers-
pective bien déterminée et en r e p r e n a n t un à un les cas anciens, d o n t j ' a v a i s
consigné les résultats en f o r m e de t a b l e a u , je fis une c o n s t a t a t i o n p r o d i -
gieuse : le cancer du col u t é r i n , p a r e x e m p l e , avait t o u j o u r s p o u r objet

4
un événement conflictuel bien d é t e r m i n é , à savoir un conflit sexuel, t a n d i s
q u e le cancer du sein c o r r e s p o n d a i t t o u j o u r s à un conflit h u m a i n de c a r a c -
tère général, le plus souvent m ê m e à un conflit m è r e - e n f a n t , le cancer o v a -
rien à un é v é n e m e n t conflictuel de type g é n i t o - a n a l , etc. En m ê m e t e m p s ,
j e c o n s t a t a i q u e c h a q u e t y p e d e cancer particulier avait u n délai d e m a n i -
festation spécial, j u s q u ' à ce q u e la p a t i e n t e fût en m e s u r e de r e m a r q u e r
son cancer. E n v i r o n 12 m o i s p o u r le cancer du col de l ' u t é r u s , 2 à 3 m o i s
p o u r le cancer du sein, 5 à 8 m o i s p o u r le cancer o v a r i e n .
Ces découvertes me paraissaient d ' u n e p a r t logiques et raisonnables, mais
p a r ailleurs t r o p r a i s o n n a b l e s p o u r q u e je puisse y a j o u t e r foi. En effet,
n o n seulement elles p r e n a i e n t le contre-pied de la m é d e c i n e classique, m a i s
elles m e t t a i e n t sens dessus dessous la m é d e c i n e t o u t entière, p u i s q u e cela
revenait à dire q u e c'est l'esprit qui définit l ' e n d r o i t où p r e n d naissance
le cancer. De nouveau je sentis mes genoux fléchir. T o u t e l'affaire me parais-
sait « 3 p o i n t u r e s t r o p g r a n d e ». La nuit suivante, je m ' e n t r e t i n s de n o u -
v e a u en rêve avec m o n fils D I R K , qui me félicita d ' a v o i r travaillé si
r a p i d e m e n t : « Tu es v r a i m e n t allé vite en b e s o g n e , c'est du b o n t r a v a i l .
I l n e t e m a n q u e plus q u ' u n e chose e n c o r e , e t alors t u a u r a s t o u t t r o u v é .
Il ne faut pas t ' a r r ê t e r e n c o r e , poursuis tes r e c h e r c h e s , tu t r o u v e r a s
s û r e m e n t ».
E n m e réveillant, j e fus t o u t d ' u n c o u p a b s o l u m e n t c o n v a i n c u d u bien-
f o n d é de mes découvertes et je poursuivis fébrilement mes investigations,
d a n s l'espoir de t r o u v e r ce q u e D I R K e n t e n d a i t p a r la « dernière » d é c o u -
verte q u ' i l me restait à faire. C h a c u n des cas suivants fut étudié et e x a m i n é
en fonction des critères déjà c o n n u s , et je c o n s t a t a i à c h a q u e fois q u ' i l s
se vérifiaient à t o u s les c o u p s . D I R K avait d o n c bien eu r a i s o n .
Je passais m o n t e m p s n o n seulement à étudier à fond t o u s les cas a n t é -
rieurs, d o n t j ' a v a i s établi un procès-verbal m i n u t i e u x , m a i s aussi à e x a m i -
ner t o u t spécialement les cas de « cancer en s o m m e i l », ainsi q u e les cas
suivants. C ' é t a i t u n e véritable course c o n t r e la m o n t r e . Je savais très bien
q u ' u n e décision i m m i n e n t e allait m ' i n t e r d i r e d ' e x a m i n e r d ' a u t r e s p a t i e n t s .
A u c o u r s d e m o n dernier service d e w e e k - e n d , j e poursuivis d o n c mes exa-
m e n s p o u r ainsi dire « j o u r et nuit ». M a i s voilà q u e s o u d a i n je pris c o n s -
cience d ' u n e d é c o u v e r t e a b s o l u m e n t é p o u s t o u f l a n t e : d a n s les cas où les
patients avaient survécu, le conflit était t o u j o u r s résolu, m a i s p a r c o n t r e
il n ' é t a i t p a s résolu d a n s les cas où le p a t i e n t était m o r t ou l o r s q u e le can-
cer c o n t i n u a i t de progresser. Je m ' é t a i s déjà h a b i t u é à tenir p o u r exactes
un certain n o m b r e de choses q u e les collègues avec lesquels j ' a v a i s tenté
d ' e n parler, qualifiaient t o u t simplement d ' a b s u r d e s et d o n t ils refusaient
de discuter. M a i s cette d é c o u v e r t e n ' é t a i t cette fois plus seulement 3 p o i n -
tures t r o p g r a n d e , m a i s bien dix au m o i n s . J ' é t a i s c o m p l è t e m e n t affolé et
mes g e n o u x fléchissaient p o u r d e b o n . D a n s cet é t a t , j ' a v a i s h â t e d e savoir
ce q u ' e n penserait m o n m a î t r e D I R K . D a n s ce n o u v e a u rêve, je le revis
aussi nettement q u e les fois précédentes. Plein d ' a d m i r a t i o n , il me dit : « Je
n ' a u r a i s pas pensé q u e tu t r o u v e s si vite. C ' e s t a b s o l u m e n t exact ce q u e
tu as d é c o u v e r t . M a i n t e n a n t , tu as t o u t , il ne te m a n q u e plus rien. C'est

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e x a c t e m e n t c o m m e cela q u e ça se passe. A présent, tu p e u x t o u t publier
e n s e m b l e , sous m a r e s p o n s a b i l i t é . J e t e p r o m e t s q u e t u n e vas p a s t e cou-
vrir de ridicule, car c'est la vérité ! »
L o r s q u e je me réveillai le l e n d e m a i n m a t i n , a y a n t le rêve bien présent
à l'esprit, m e s d e r n i e r s d o u t e s étaient c o m m e b a l a y é s . J ' a v a i s t o u j o u r s pu
a j o u t e r foi a u x paroles de m o n fils D I R K , et cette fois à plus forte r a i s o n .
Cité d ' a p r è s l e livre C A N C E R , M A L A D I E D E L ' A M E , court-circuit
a u cerveau, l ' o r d i n a t e u r d e n o t r e o r g a n i s m e . — L A L O I D ' A I R A I N D U
C A N C E R , février 1984 aux éditions « A M I C I DI D I R K », C o l o g n e . Ces
dernières a n n é e s , bien des gens o n t contesté la valeur scientifique du p a s -
sage ci-dessus. Il ne p r é t e n d a b s o l u m e n t pas être « scientifique », m a i s uni-
quement authentique.
D ' a i l l e u r s , ce qui i m p o r t e à m o n avis c'est q u e les résultats et les décou-
vertes, q u i s o n t logiques et e m p i r i q u e m e n t solides, sérieuses et v a l a b l e s ,
et qui plus est à t o u t m o m e n t r e p r o d u c t i b l e s , fassent l ' o b j e t de vérifica-
t i o n s , en v u e de c o n s t a t e r s'ils sont définitivement vrais ou faux. M a i s si
des résultats ou des découvertes sont j u s t e s et exacts, il i m p o r t e peu en ce
qui c o n c e r n e la justesse et l ' e x a c t i t u d e , de savoir o ù , c o m m e n t , q u a n d et
p a r qui ils o n t été découverts. Il ne sert à rien n o n plus de persécuter l'auteur
de la d é c o u v e r t e , p a r t o u s les m o y e n s possibles et i m a g i n a b l e s de t e r r e u r
et de discrédit, d a n s le b u t d ' é t o u f f e r la d é c o u v e r t e en faisant le b l a c k - o u t
complet et p o u r éviter les conséquences de la d é c o u v e r t e . La responsabilité
de ceux qui organisent ce b l a c k - o u t ne fait q u e croître d é m e s u r é m e n t . C'est
exactement ce q u i s'est passé ici, au c o u r s des 6 dernières a n n é e s !

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1. Introduction

L e présent o u v r a g e constitue l a p r e m i è r e classification s y s t é m a t i q u e n o n


seulement des t u m e u r s , mais aussi de la médecine t o u t entière, en fonction :

— du feuillet e m b r y o n n a i r e d o n t dérivent ces t u m e u r s ,


— des catégories de conflits,
— des localisations cérébrales spécifiques des « foyers de H a m e r »,
— des f o r m a t i o n s histologiques.

A la lumière de la Loi d ' a i r a i n du cancer, n o u s c o n s t a t o n s q u e la m é d e -


cine et la biologie s ' o r d o n n e n t t o u t n a t u r e l l e m e n t d ' e l l e s - m ê m e s . Il ne sied
pas de vanter sa p r o p r e luzerne. Laissons d o n c au lecteur objectif et impartial
le soin et le plaisir de d é c o u v r i r à son t o u r q u e des processus a p p a r e m m e n t
fortuits et i n c o h é r e n t s r é p o n d e n t m a i n t e n a n t à u n e p a r f a i t e logique.
U n e fois découverte la L o i d ' a i r a i n du cancer et p r é s u m é , puis c o n s t a t é
au cerveau ce q u e mes collègues incrédules avaient baptisé p a r dérision « ces
bizarres foyers de H a m e r », l'histoire de l'évolution embryologique et phylo-
génétique n o u s a p p a r a î t c o m m e la clef de l ' o r d r e p r o d i g i e u x qui régit
l'ensemble de la médecine et de la biologie, c'est-à-dire aussi bien les sphè-
res de c o m p o r t e m e n t h u m a i n et a n i m a l q u e la localisation cérébrale des
foyers de H a m e r et la classification des t u m e u r s en f o n c t i o n de l ' o r g a n e
a u q u e l elles ressortissent.
Jugée hostile et maléfique, la maladie se révèle a u j o u r d ' h u i à n o u s c o m m e
l e signe d ' u n e a l t é r a t i o n t e m p o r a i r e d e n o t r e o r g a n i s m e , d ' u n e modifica-
t i o n c o n s t a m m e n t synchronisée a u triple p l a n p s y c h i q u e , cérébral e t o r g a -
n i q u e , triple facette d ' u n seul o r g a n i s m e . L ' u n n e v a j a m a i s sans l ' a u t r e ,
t o u s évoluent c o n s t a m m e n t à la m ê m e c a d e n c e , selon u n e simultanéité fan-
tastique.
A i n s i , il n o u s va falloir réviser p a s m a l d'idées reçues, n o t a m m e n t celles
q u e n o u s a v i o n s des bactéries e t parasites d e n o t r e o r g a n i s m e . E n effet,
au c o u r s des millions d ' a n n é e s q u e s'est p o u r s u i v i e l ' é v o l u t i o n , les b a c t é -
ries tuberculeuses et les s t a p h y l o c o q u e s ou les s t r e p t o c o q u e s chez l ' h o m m e
aussi bien q u e chez q u a n t i t é de m a m m i f è r e s avaient p o u r mission de net-
toyer et déblayer les t u m e u r s cancéreuses, p a r exemple d a n s le tractus intes-
tinal, où ils faisaient fonction de « chirurgiens intestinaux » : d a n s la phase
de guérison consécutive à la s o l u t i o n du conflit et à l ' a r r ê t s i m u l t a n é de
la prolifération cancéreuse, ces symbiotes et amis ne peuvent entrer en action
qu'avec l'autorisation de notre organisme.
Instruits p a r l ' o n t o g é n é t i q u e , n o u s s a v o n s q u e les alvéoles p u l m o n a i r e s
dérivent du t r a c t u s intestinal, de m ê m e q u e les a m y g d a l e s , les végétations
a d é n o ï d e s p h a r y n g i e n n e s et l'oreille m o y e n n e . A i n s i , les bactéries t u b e r -
culeuses étaient les é b o u e u r s des taches r o n d e s du p o u m o n , qui u n e

7
2. La médecine nouvelle

E n p r o p o s a n t u n e médecine nouvelle p a r o p p o s i t i o n à u n e médecine


« ancienne », il convient d ' a b o r d d'expliquer en q u o i précisément consiste
la n o u v e a u t é de cette m é d e c i n e .
Il s'agit essentiellement d ' u n e c o m p r é h e n s i o n nouvelle de la médecine
conçue c o m m e u n o r g a n i s m e universel, c a p a b l e d e saisir d a n s u n e vision
globale et u n i f i a n t e la t r i a d e constituée p a r :
— le psychisme, intégrale de t o u t e s les fonctions de type c o m p o r t e m e n t a l
et conflictuel ;
— le cerveau, o r d i n a t e u r régissant toutes ces fonctions c o m p o r t e m e n t a l e s
et conflictuelles ;
— l'organe, intégrale de t o u s les a b o u t i s s e m e n t s de ces o p é r a t i o n s .
E n réalité, c'est u n p e u plus complexe d u fait q u ' e n p r o g r a m m a n t l e
psychisme (le p r o g r a m m e u r ) n o t r e cerveau ( l ' o r d i n a t e u r ) se p r o g r a m m e
lui-même.
Il n ' e m p ê c h e q u e le s c h é m a p r é s i d a n t à ce dessein g r a n d i o s e est d ' u n e
simplicité l u m i n e u s e — le c o n t r a i r e eût é t o n n é . M a i s ce qui d e m e u r e
u n e énigme c'est q u e la m é d e c i n e « m o d e r n e », qui se v e u t et se croit
à la p o i n t e du p r o g r è s , n ' a i t p a s deviné et saisi l'essence m ê m e de ce
c h e f - d ' œ u v r e m a g i s t r a l . Au lieu de c o n s a c r e r les ressources i m m e n s e s
d o n t elle dispose à explorer l'interaction mystérieuse des trois pôles de cette
triade psycho-cérébro-organique, elle s'est fixée avec obstination à u n e atti-
t u d e de b r i c o l a g e , se b u t a n t i r r é m é d i a b l e m e n t à la b a r r i è r e de l'unipolarité
organique.
D a n s t o u t e sa c o n d u i t e , son c o m p o r t e m e n t et ses agissements, elle a t o u t
simplement o u b l i é de tenir c o m p t e des d e u x c o m p o s a n t e s m a j e u r e s de la
t r i a d e : le psychisme et le cerveau. O u b l i t r a g i q u e , oubli fatal d o n t font
les frais, j o u r a p r è s j o u r , les m a l a d e s c o n f r o n t é s s u b i t e m e n t a u x d i a g n o s -
tics et p r o n o s t i c s d ' u n e m é d e c i n e b r u t a l e et sans â m e , d ' i n s p i r a t i o n p u r e -
m e n t o r g a n o - s y m p t o m a t i q u e , d o n t le pessimisme implacable les plonge d a n s
les p r o f o n d e u r s abyssales du désespoir.
A q u o i tient cet oubli ? A y a n t désappris à examiner c o m m e il faut le
patient individuel, c'est-à-dire p a s seulement les o r g a n e s , m a i s aussi le
psychisme et le cerveau, la médecine m o d e r n e n ' a j a m a i s pu établir un lien,
u n e connexion, entre le psychisme et les organes, n o t a m m e n t entre les conflits
et les o r g a n e s . A quelques exceptions p r è s , cette omission a m a r q u é t o u t e
l'histoire de la médecine d e p u i s l ' a n t i q u i t é , elle j a l o n n e c o m m e un fil con-
ducteur t o u s les siècles, mais ses effets se sont avérés particulièrement funes-
tes d a n s la m é d e c i n e m o d e r n e .
S'il s'était t r o u v é au cours des siècles et des millénaires un seul médecin
p o u r ausculter à fond, « sous toutes les coutures », un seul patient, il aurait
p u , il a u r a i t dû découvrir les liens de cause à effet qui expliquent l'origine
des m a l a d i e s . Les plus intelligents, il faut bien le r e c o n n a î t r e rétrospec-

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t i v e m e n t , ce furent ces prêtres-médecins de la plus h a u t e a n t i q u i t é , q u i soi-
gnaient n o s ancêtres e n c o m m e n ç a n t p a r r e m e t t r e d e l ' o r d r e d a n s leur
psychisme. Les sorciers et guérisseurs de la forêt vierge, d o n t n o u s p a r l o n s
avec u n sourire c o n d e s c e n d a n t , étaient sans d o u t e plus avisés q u e n o u s .
A u c u n m é d e c i n indigène d e l a b r o u s s e africaine n ' e n t r e p r e n d r a i t u n trai-
t e m e n t s y m p t o m a t i q u e sans avoir traité a u p a r a v a n t le psychisme de son
patient.
M e s collègues p r é t e n d e n t q u e je m e t s t o u t e la m é d e c i n e sens dessus des-
s o u s . Ils o n t p a r f a i t e m e n t r a i s o n . M a i s q u a n t i t é de médecins intelligents
ont déjà exprimé des idées analogues. Je les ai systématisées, sous u n e forme
reproductible, c o n s t a m m e n t vérifiable. E t , c o m m e mes collègues n e m ' o n t
p a s , ou p r e s q u e p a s aidé, il m ' a bien fallu en étudier aussi les détails et
les différentes m a l a d i e s .
La médecine nouvelle n ' e m b r a s s e p a s seulement les r a p p o r t s entre le
psychisme, le cerveau et les o r g a n e s , elle f o u r n i t aussi les explications
e m b r y o l o g i q u e s , qui p e r m e t t e n t d e c o m p r e n d r e p o u r q u o i o n t o g é n é t i q u e -
m e n t les différents centres de relais c é r é b r a u x se situent a u x e n d r o i t s du
cerveau où n o u s les t r o u v o n s . Et elle explique aussi les c o n n e x i o n s entre
les différents feuillets embryonnaires — e n d o d e r m e , ectoderme, m é s o d e r m e
— et les diverses f o r m a t i o n s histologiques des t u m e u r s cancéreuses et des
tissus n o r m a u x . E n effet, n o u s d é c o u v r o n s e n t o u t p o i n t d e l a t u m e u r can-
céreuse la s t r u c t u r e h i s t o l o g i q u e tissulaire q u i , e m b r y o l o g i q u e m e n t , doit
s'y t r o u v e r .
Voilà p o u r q u o i , tout tissu dérivant de l ' e n d o d e r m e , c'est-à-dire du feuillet
interne de l ' e m b r y o n , est un tissu adénoïde, qui en cas de m a l a d i e cancé-
reuse fait un adénocarcinome, tandis que t o u t tissu dérivant de l'ectoderme,
c'est-à-dire du feuillet externe de l ' e m b r y o n (à l'exception du cerveau, d o n t
les n e u r o n e s ne p e u v e n t proliférer) a c o m m e cancer t y p i q u e un carcinome
à épithélium pavimenteux, p a r c e q u e le tissu d ' o r i g i n e a lui aussi de l'épi-
t h é l i u m p a v i m e n t e u x . E n t r e les d e u x se situe le tissu dérivé du mésoderme,
feuillet embryonnaire entre l'ectoderme et l ' e n d o d e r m e qui, p e n d a n t la phase
active du conflit, fait un « m o i n s », c'est-à-dire des ostéolyses, des d é p r e s -
sions h é m a t o p o ï é t i q u e s , e t c . , e t d a n s l a p h a s e d e guérison u n b o u r g e o n n e -
m e n t cicatriciel excessif de tissu osseux et conjonctif, q u e l ' o n désigne, de
façon a b s u r d e , p a r le t e r m e de sarcome, bien q u e ce b o u r g e o n n e m e n t soit
inoffensif. N o u s a v o n s affaire ici à u n e perspective inédite q u i , à ma con-
n a i s s a n c e , n ' a e n c o r e j a m a i s été prise e n c o n s i d é r a t i o n d a n s a u c u n e é t u d e
histologique, alors qu'elle est si simple et d ' u n e logique si c o n t r a i g n a n t e !
A ces deux grands cercles de c o o r d i n a t i o n :
a) entre le psychisme, le cerveau et les organes ;
b) entre les t y p e s de c o m p o r t e m e n t et de conflit et les divers feuillets
embryonnaires d ' u n e p a r t ,
entre les t y p e s de c o m p o r t e m e n t et de conflits et les formations histolo-
giques des tumeurs d ' a u t r e p a r t ,
la médecine nouvelle ajoute un troisième cercle de c o o r d i n a t i o n :

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c) les r a p p o r t s entre divers types de c o m p o r t e m e n t et de conflits sont resi-
tués d a n s le cadre de plus g r a n d e s unités (famille, clan, h o r d e , b a n d e ,
t r o u p e a u , etc.) et cette synopsis est é t e n d u e à l'échelle du c o s m o s t o u t
entier, p e r ç u e d a n s l a perspective d ' u n c a d r e c o s m i q u e forgé a u c o u r s
des millions d ' a n n é e s de cohabitation et de symbiose avec d ' a u t r e s races,
espèces et c r é a t u r e s .
A u j o u r d ' h u i q u e les r e l a t i o n s d e c a m a r a d e r i e nouées p a r n o s ancêtres
avec les a n i m a u x ( n o t a m m e n t avec les chevaux) o n t fait place à un m é p r i s
cynique, n o u s a v o n s de la peine à n o u s d é b a r r a s s e r de ce lest d o n t n o u s
a grevé n o t r e soi-disant « civilisation ». En arriver à ne p a r l e r de n o s ani-
m a u x q u ' e n termes de « p r o d u c t i o n carnée » et de « p r o d u c t i o n animale »
est tellement c o n t r a i r e à t o u t c o d e de n o t r e n a t u r e , q u ' à vrai dire n o u s ne
p o u v o n s p r é t e n d r e a u titre d'humain t a n t q u e n o u s n ' a u r o n s pas r e m é d i é
à cette d é f o r m a t i o n de n o t r e « civilisation ».
Mes adversaires pensent me tourner en dérision en disant : « P o u r H a m e r ,
les a n i m a u x o n t eux aussi u n e â m e : p o u r qui n o u s prend-il ? » En réalité,
ils me font un g r a n d h o n n e u r . Il est avéré, en effet (cf. c h a p i t r e « Le can-
cer chez les a n i m a u x ») q u ' u n a n i m a l a u x prises avec un m ê m e conflit q u e
l ' h o m m e a , d a n s l a m ê m e aire cérébrale q u e l ' h o m m e e t a u m ê m e o r g a n e
q u e l ' h o m m e l e m ê m e p h é n o m è n e q u e l ' h o m m e . M a i s s i n o u s concevons
notre psychisme c o m m e intégrale de toutes les fonctions des sphères de com-
p o r t e m e n t et de conflit, p o u r q u o i d o n c refuserions-nous à n o s c o m p a g n o n s
de création, à nos « co-créatures » et c a m a r a d e s , voire à l'ensemble du cos-
m o s des êtres v i v a n t s , cet a t t r i b u t psychique q u e l ' h o m m e se réserve ? De
m ê m e q u e le statut d'esclave n o u s p a r a î t a u j o u r d ' h u i inconcevable et i n t o -
lérable, e s p é r o n s q u e l ' a c t u e l statut cynique i m p o s é p a r n o t r e « civilisa-
t i o n » a u x a n i m a u x sera aussi i n i m a g i n a b l e d a n s q u e l q u e s a n n é e s .
La m é d e c i n e nouvelle n ' e s t p a s u n e d o c t r i n e de foi c o m m e le sont
a u j o u r d ' h u i les d o g m e s de la médecine b r u t a l e , qui s a n c t i o n n e la n o n -
observance p a r l'interdiction d'exercer sa profession, la psychiatrisation
ou le black-out ; c'est u n e nouvelle vision biologique globale, c o n s t a m m e n t
vérifiable et r e p r o d u c t i b l e d a n s n ' i m p o r t e q u e l cas, selon les règles et les
n o r m e s des catégories de pensée scientifiques. M ê m e la distinction concep-
tuelle entre psychisme, cerveau et o r g a n e n ' e s t q u ' u n e fiction a c a d é m i q u e .
C'est q u ' e n réalité t o u t est u n , et l ' u n n ' e s t p a s concevable sans l ' a u t r e .
La médecine nouvelle est un système si v a s t e , si c o m p l e t et si l o g i q u e ,
q u e la p l u p a r t des m a l a d i e s s'intègrent t o u t n a t u r e l l e m e n t et judicieuse-
m e n t d a n s l e t o u t , t a n d i s q u ' a u t r e f o i s n o u s n e t r o u v i o n s a u c u n sens p a r
exemple dans les innombrables syndromes (simultanéité de plusieurs symptô-
mes). C'est ainsi q u e la schizophrénie n ' e s t q u e la c o n j o n c t i o n de deux con-
flits à D H S , d o n t les foyers de H a m e r se situent d a n s les différents
h é m i s p h è r e s . Les dépressions sont des conflits de territoire conjugués à un
« p a t h o r m o n a l », et le l u p u s é r y t h é m a t e u x , j u s q u ' i c i l ' u n e des m a l a d i e s
les plus r e d o u t a b l e s , n ' e s t lui aussi q u e l'activité conflictuelle simultanée
de plusieurs conflits à teneur spécifique. La leucémie n ' e s t q u e la seconde

12
p a r t i e , l a p h a s e d e guérison, d ' u n cancer des o s , l'infarctus d u m y o c a r d e
n ' e s t q u e la crise épileptiforme au cours de la p h a s e de guérison consécu-
tive à un conflit de territoire, etc.
M a i n t e n a n t q u e nous connaissons le mécanisme de la conjonction, la gué-
rison n'est plus aussi difficile. C'est ainsi que la schizophrénie est une maladie
q u e l ' o n p e u t guérir assez facilement. Dès q u ' i l y a conflictolyse, c'est-à-
dire la solution d ' u n seul des d e u x conflits, le patient n ' e s t plus « disso-
cié », schizoïde. Après la solution ( a u t a n t q u e possible définitive) des deux
conflits, il est m ê m e aussi sain q u ' u n a u t r e qui a t o u j o u r s été j u g é sain.
C e r t e s , on ne p o u r r a pas r é s o u d r e t o u s les conflits, m ê m e si on les con-
n a î t , et il n ' y a u r a d o n c pas m o y e n de guérir t o u s les m a l a d e s , m a i s t o u t
d e m ê m e l a p l u p a r t d ' e n t r e eux.
Toutes ces nouvelles possibilités de reconnaissance et de guérison découlent
d e l a c o m p r é h e n s i o n d e l a L o i d ' a i r a i n d u cancer e t d u D H S ( D i r k - H a m e r -
S y n d r o m ) , qui sont m a i n t e n a n t des termes m é d i c a u x bien établis.
La médecine nouvelle est le legs de m o n fils D I R K . Je me considère c o m m e
l'exécuteur testamentaire de ce legs et j u s q u ' à ma m o r t je m'efforcerai d'exer-
cer fidèlement cette fonction. Il est d a n s son intention q u e cette médecine
nouvelle soit bénéfique a u x m a l a d e s .
Il serait inadmissible q u e la médecine b r u t a l e et cynique s'en e m p a r e e t . . .
s'en p a r e c o m m e des p l u m e s d ' u n p a o n e n c r o y a n t p o u v o i r c o n t i n u e r ,
c o m m e si de rien n ' é t a i t , à se remplir les p o c h e s des derniers deniers des
indigents, en « d a n s a n t la valse à g a u c h e » au lieu de la d a n s e r à d r o i t e ,
c o m m e elle l'a fait j u s q u ' i c i . Le b o y c o t t a g e de la m é d e c i n e nouvelle et la
m o r t de centaines de millions de patients q u ' i l s o n t p r o v o q u é e p a r ce boy-
cottage les a disqualifiés p o u r t o u j o u r s . Ce livre sera t o u j o u r s à la disposi-
t i o n de t o u t p a t i e n t , de t o u t e infirmière et de t o u t m é d e c i n . M a i s il
a p p a r t i e n d r a à des h o m m e s sages de décerner le titre m o r a l qualifiant p o u r
l'enseignement de cette m é d e c i n e nouvelle. Je n ' e n laisserai pas le soin à
des fonctionnaires c o r r o m p u s de partis politiques, ni à des j u g e s , fonction-
naires m é d i c a u x o u professeurs d e médecine c o r r u p t i b l e s . A u c u n d ' e u x n e
doit être a d m i s à enseigner cette médecine nouvelle. Voilà p o u r q u o i j ' a i
décidé de d é p o s e r un brevet d ' e n s e i g n e m e n t de ce n o u v e a u système, d a n s
l'intérêt des m a l a d e s , en v u e d'éviter l ' a b u s de cette m é d e c i n e nouvelle.

13
TRNAVSKA UNIVERSITA
H o m o p t o c n a 23 -
918 43 TRNAVA

ATTESTATION

L e s 8 et 9 septembre 1998, à l'Institut de Cancérologie Hl. Elizabeth de


Bratislava et dans le service de cancérologie de l'hôpital de Trnava, sept cas
de patients avec au total plus de 20 maladies, ont été étudiés en présence du
Prorekteur de l'Université de Trnava, du doyen de la Faculté de soins et de
sociologie de l'Université de Trnava et de 10 maîtres de conférences et de
professeurs. Les protocoles m é d i c a u x de ces cas, qui ont été établis par le
Dr H A M E R , sont joints à la présente. Il fallait constater si son système pou-
vait être vérifié d ' a p r è s les règles scientifiques de reproductibilité.
Cela a été le cas.
D a n s chacun des 100 faits étudiés d ' a p r è s les règles de la « M é d e c i n e
Nouvelle », il a été d é m o n t r é que les lois de la nature, selon la « M é d e c i n e
Nouvelle », s'appliquaient, bien q u e certains cas n ' a i e n t pu être étudiés p a r
m a n q u e de rapport d ' e x a m e n complet.
Les soussignés indiquent d o n c qu'il peut être assuré avec la plus grande
vraisemblance, que sa présentation lors de deux conférences-examen,
démontre son système avec la plus grande probabilité. N o u s estimons très
haut l ' e n g a g e m e n t humain, éthique et patient du Dr H A M E R ainsi que sa
nouvelle approche globale du patient. En considérant tous ces facteurs,
nous s o m m e s d'avis que la question d ' u n e utilisation prochaine de la
« M é d e c i n e Nouvelle » doit être poursuivie d ' u r g e n c e .

Trnava 11.09.1998

prof. MU Dr. J. Pogady, D r S c , Prof.f. Psychiatrie,


Président de la C o m m i s s i o n

prof. M U D R . V ; Kromery, D r S c , D o y e n de la Faculté

doc. RNDr. J. Miklosko, Drsc, Prorekteur de la Faculté de Recherches


Dr. Ryke Geerd H a m e r
Trnava, le 11.09.1998

DECLARATION

Suite à la confirmation par l'Université de Trnava de la vérification de


la M é d e c i n e Nouvelle effectuée le 11.09.1998
D e p u i s le I 1 septembre 1998, la M é d e c i n e Nouvelle est confirmée offi-
ciellement suite aux travaux de vérification effectués à l'Université de
Trnava (Tyrnau) les 8 et 9 septembre 1998.
Le d o c u m e n t a été signé par le Prorecteur (mathématicien), le D o y e n
(oncologue), et le président de la commission scientifique, professeur en
psychiatrie.
Pour celle raison, la c o m p é t e n c e des signataires ne peut être mise en
doute.
Les universités d ' E u r o p e de l'Ouest, principalement l'université de
Tubingen, se sont vigoureusement refusées depuis 17 ans à effectuer u n e
telle verification scientifique.
Dans les années passées, b e a u c o u p de médecins ont procédé à la vérifi-
cation des lois naturelles de la M é d e c i n e Nouvelle au cours de 26 confé-
rences-vérifications. Lors de celles-ci, tous les cas ont toujours été d é m o n -
trés exacts. Pourtant ces d o c u m e n t s , m ê m e avec certification notariale,
n ' o n t pas été reconnus. Toujours et partout il a été « argumenté « que tant
que celle vérification ne serait pas effectuée officiellement par une univer-
sité, elle ne compterait pas et tant que cela ne serait pas fait, la m é d e c i n e
d'école seule serait « reconnue ».
La Médecine Nouvelle, avec ses 5 lois naturelles et biologiques, sans
hypothèse supplémentaire, est valable pour l ' h o m m e , l'animal et les végé-
taux. Elle est si claire et cohérente que l'on aurait pu, et on aurait dû, faci-
lement la vérifier avec le premier cas venu, si on l'avait seulement voulu.
Les appels au meurtre, c a m p a g n e s médiatiques, poursuites par les
médias ou interdiction d'exercer, diverses tentatives d'attentat et menaces
de traitement psychiatrique forcé (pour perte du sens des réalités), j u s q u ' à
l'arrestation (à cause de trois informations données gratuitement sur la
M é d e c i n e Nouvelle. Pour cela on m ' a mis en prison pendant une année).
Tout ceci ne remplace pas les arguments scientifiques p o u r contrer un
adversaire scientifique.
L'étouffement de la découverte, c o m m e on peut le reconnaître mainte-
nant, n'a-t-il pas été l'expression de la force brutale afin de garder le pou-
voir et les biens de l'ancienne médecine ?
La M é d e c i n e Nouvelle est la médecine de l'avenir.
L'obstruction envers elle rend le crime contre l ' h u m a n i t é c h a q u e j o u r
plus grand !
D ' a p r è s les statistiques aussi officielles que celles du centre allemand de
recherches contre le cancer d ' H e i d e l b e r g on peut toujours constater que
très peu de patients, traités à la chimiothérapie par la m é d e c i n e d ' é c o l e ,
sont toujours en vie après 5 ans. Le ministère public de Wiener Neustadt
devait concéder à ce sujet que, lors de la perquisition du « Centre de la
M é d e c i n e Nouvelle de Burgau «, les 6 5 0 0 adresses de patients saisies ont
permis de constater q u e plus de 6 0 0 0 étaient encore en vie après 4 et 5 ans,
soit plus de 90 %.
L'exigence de vérification par une université est remplie. Maintenant,
les patients ont droit à ce que soit mis fin au pire et plus cruel crime contre
l'humanité, et que tous aient la m ê m e chance d'être traités officiellement
selon les 5 lois biologiques naturelles de la M é d e c i n e Nouvelle.
J ' e n appelle à tous les h o m m e s et toutes les f e m m e s sincères et je solli-
cite leur aide.

Dr. H a m e r
La Médecine Nouvelle :
D H S - 5 lois biologiques - SBS
Le psychisme, le cerveau et les organes sont les trois différents niveaux de
notre organisme. L'évolution de chacune des pathologies qui atteint ces trois
niveaux y est synchronisée. Il s'agit d'une science naturelle empirique" qui
repose sur cinq lois biologiques fondamentales. Celles-ci s'appliquent à
chaque pathologie de l'être humain, des mammifères et des végétaux. Cette
science ne fait appel qu'au bon sens : elle se limite à appliquer les principes et
les lois de la nature.

Les 5 Lois biologiques de la Médecine Nouvelle

e r e 12
1 loi biologique : Loi d'Airain du cancer
I er
critère

Tout programme biologique spécial bien-fondé (SBS) ou SBS non ulcératifs


débute simultanément aux trois niveaux PSYCHISME - CERVEAU - ORGANE,
par un DHS (Dirk Hamer Syndrom), c'est-à-dire un choc conflictuel
extrêmement dramatique, vécu de la manière la plus intense, et dans
l'isolement.

2ème c r i t è r e

La teneur du conflit biologique au moment du DHS détermine aussi bien la


localisation du SBS, appelé Foyer de Hamer, au cerveau, que la localisation à
l'organe du SBS ou du SBS non ulcératif.

3ème c r i t è r e

Le déroulement du SBS aux trois niveaux PSYCHISME - CERVEAU- ORGANE


se fait de façon synchrone depuis l'instant du DHS jusqu'à la solution du conflit
(conflictolyse) et à la crise épileptique ou épileptoïde.

11 Qui se fonde sur l'expérience et non sur le savoir théorique.


12
Loi incontournable.

15
La Loi d'Airain du Cancer est valable et s'applique de la même manière pour tous les
SBS ainsi que pour les SBS non ulcératifs concernant la sclérose en plaques, le
diabète, la myopie...

e m e
2 loi biologique : Loi de l'évolution biphasique
Loi les d e u x phases de t o u t S B S lorsqu'il y a solution du conflit.

Tout SBS présente une évolution biphasique :

l ere
phase: Sympathicotonie - Phase active du conflit
2 ème
phase : Vagotonie - Phase de solution du conflit

Dans la première phase de sympathicotonie


Souvent cette phase se présente sous forme asymptomatique . 13

Les symptômes de la sympathicotonie


Vasoconstriction des vaisseaux sanguins.

La personne est sous l'effet du stress, elle a le regard fixe, le masque figé, les
paumes des mains froides et moites. Elle a perdu l'appétit, le sommeil, perd du
poids. Dans cette phase, il est proscrit de faire des régimes ou des jeûnes. La

13
Sans symptôme perçu.

16
personne est pratiquement sans défense et risque de faire de nouveaux conflits
dramatiques à tout moment.
Par exemple, le diagnostic « cancer » peut déclencher chez elle une peur
panique, une peur de la mort ou une dévalorisation de soi.

Le rôle du cerveau dans la phase de sympathicotonie


A partir du DHS, du court-circuit dont la trace au cerveau se présente en
14
forme de cible (Foyer de Hamer), le relais touché par le choc, selon le
ressenti de la personne, va lancer des programmes biologiques spéciaux de la
nature vis-à-vis de l'organe intéressé.

Ces programmes biologiques respectent les différents feuillets embryonnaires


et jouent leur rôle suivant chaque tissu : ils vont :
• soit se multiplier, et former une tumeur (multiplication cellulaire) : ex.
intestin - sein.
• soit provoquer une ulcération : ex. bronches.
• soit provoquer une nécrose : ex. os ou moelle ou ganglion.

D a n s la d e u x i è m e p h a s e , l o r s q u e le conflit e s t résolu, la
personne entre dans la phase de vagotonie

Les symptômes de la vagotonie


Vasodilatation des vaisseaux sanguins.

Reconnaître les symptômes de la 2 è m e


phase (vagotonie) est indispensable pour
comprendre le processus de ce que l'on appelle SBS après la solution du conflit.
Les symptômes (fièvre - frissons - transpiration - douleurs - fatigue -
paralysies flasques - œdèmes cérébraux - hémiplégies - migraines -
15
écoulements sanguins tels qu'épistaxis, métrorragies , saignements rectaux ou
intestinaux, bronchites, etc.) sont des phases de réparation.

Le rôle du cerveau dans la phase de vagotonie


Le cerveau s'organise suivant le programme biologique spécial de la nature, et
fait en sorte de toujours reconstituer l'organe dans l'état d'origine, avant le SBS.
A cet effet s'installe un état de fatigue et de douleur qui va obliger l'organisme à
se reposer pour mieux se reconstruire. L'os va se recalcifier en fabriquant un
16
cal osseux avec l'aide des bactéries.

14
Cercles concentriques en forme d'anneaux, comme ceux produits par un
caillou jeté dans l'eau ou ceux que l'on vise dans un tir à la carabine.
15
Ecoulement de sang entre les règles chez la femme.
16
Surplus de fabrication d'os après une dévalorisation de soi ou une fracture
provoquée lors d'un accident. Le cerveau réagit de la même façon, qu'il s'agisse
d'un coup physique ou d'un conflit.

17
Au niveau du col de l'utérus, les ulcérations seront comblées avec l'aide des
virus qui jouent le rôle de transporteurs.
Dans le cas de l'intestin, la tumeur (multiplication cellulaire) va être nettoyée
avec l'aide des mycobactéries ou bacilles de Koch (tuberculose).

Déroulement du processus de réparation


Le patient retrouve le sommeil, reprend de l'appétit, du poids, reconstitue des
réserves... L'organisme amorce une longue phase de régénération, avec
cedématisation, fatigue et douleur. La paume des mains est chaude.
Le patient, libéré de son angoisse, éprouve une sensation de bien-être. La
lassitude et le manque de ressort ne signifient pas une dégradation de son état,
mais c'est une phase nécessaire de repos pour la récupération de ses forces.

Au niveau cérébral
Au cerveau, l'impact du choc psychique, biologique, à peine visible au scanner
où l'on peut remarquer la trace d'une cible, devient un œ d è m e qui augmente
17

de volume. L'intense activité de réparation se manifeste par une chaleur


perceptible au toucher du cuir chevelu.
A la solution du conflit, le foyer de Hamer au cerveau commence à se réparer
en s'entourant d'œdème. Au bout d'un laps de temps correspondant à la durée
du conflit, on voit l'œdème régresser jusqu'à disparaître ou ne laisser qu'une
petite cicatrice.

Au niveau organique
Dans le corps, les cellules de l'organe cessent de proliférer ou se régénèrent.
Pour les SBS dont le relais est situé dans le cerveau archaïque (tronc cérébral
et cervelet), les tumeurs cessent de proliférer au moment même de la solution
du conflit. Pour les SBS dont le relais est situé dans le cerveau nouveau (cortex
cérébral et moelle du cerveau), les cellules prolifèrent à partir de la solution du
conflit pour régénérer les tissus ulcérés ou nécrosés. Des œdèmes existent
également au niveau des organes, pouvant provoquer des tensions, des
pressions, des gonflements (pleurésie - ascite), des douleurs au niveau des os
dues au décollement et à l'étirement du périoste (membrane entourant l'os).
Exemple : cheville ou genou gonflé.

Pour certains organes apparaissent parfois des kystes.


Exemple :
A la suite d'un SBS de l'ovaire, on peut voir apparaître un kyste ou une tumeur.
Comment cela se déroule-t-il ?

17
Au cerveau, le relais cérébral (Foyer de Hamer) se gonfle de liquide
réparateur, à la manière d'une éponge.

18
I - il peut s'agir d'une nécrose de l'ovaire, produite à la suite d'un conflit de
perte, à ce moment là il y aura une destruction de l'ovaire dans la phase active
du conflit. Dans la phase de réparation, on constatera une tumeur qui
correspond au comblement de la nécrose. Cette tumeur de réparation, à la fin
de la vagotonie, forme un kyste qui peut rester, ou qui peut être évacué grâce à
la participation des microbes.

2 - Il peut s'agir d'une tumeur embryonnaire, à la suite d'un conflit de perte. A


ce moment là, il y aura multiplication cellulaire dans la phase active du conflit.
Dans la phase de réparation, on constatera un arrêt de la prolifération
cellulaire, la tumeur s'enkystera, ou sera évacuée avec la participation des
microbes (TBC).

Dans les deux cas les kystes ou tumeurs sont inoffensifs, et permettront la
fabrication d'une plus grande quantité de progestérone. C'est à cause de cette
quantité de progestérone supplémentaire que nous pouvons constater chez
certaines femmes qu'elles paraissent plus jeunes que leur âge (10 ans de moins).
Les femmes ayant des kystes aux ovaires sont aussi plus fécondes.

Nécessité biologique naturelle et durée de la fatigue, de la douleur, de


l'infection
La personne retrouve sont bien être dans la mesure où les dégâts du SBS n'ont
pas compromis une fonction vitale. C'est une période délicate, surtout dans
certains types de SBS et si le conflit a duré longtemps, a été très intense.
C'est une période qui peut être douloureuse, en raison de la recalcification des
os. La douleur est « mécanique », car elle est provoquée par l'étirement du
périoste lié à l'œdème situé entre l'os nécrosé qui se répare, en fabriquant du
tissu osseux et le périoste. L'os en se réparant comprime le périoste, l'œdème
sera plus ou moins important, selon l'ampleur de la nécrose. Lorsque l'on a
reçu un coup, il y a une ecchymose ou ce que l'on appelle un « bleu », très
douloureux. Il s'agit du même processus.

D'autres symptômes apparaissent et l'on constate l'activité des virus, microbes,


bactéries, que l'organisme associe à la régénération des tissus. Ce sont des
phénomènes naturels que l'on maîtrise quand on les connaît et que l'on
comprend ce qu'est un SBS.
En connaissant la nature et la cause de cette douleur, signe de réparation, elle
devient plus supportable.

Conduite à tenir pendant la phase de réparation


Pendant cette période, le patient doit beaucoup se reposer, bien manger. Le
patient mange de tout, tout ce qui lui plait. Les régimes ne sont pas conseillés, il
ne doit surtout pas faire de jeûne. Il limite l'absorption de liquides à cause des
œdèmes, évite toutes les boissons alcoolisées qui favorisent les œdèmes par le

19
mécanisme de dilatation des vaisseaux ; il peut boire du café fort, du coca cola
ou du thé (les boissons contenant de la caféine favorisent l'évacuation des
œdèmes du cerveau et des organes).

Ce qu'if faut absolument éviter


La prudence est de rigueur quant à l'exposition au soleil ou à la chaleur qui font
augmenter l'œdème au cerveau : marche en plein soleil, ski sur piste ensoleillée
avec bonnet de laine sur la tête, séjour dans une voiture ou chambre
surchauffée, bains chauds, même de courte durée, oreillers en duvet. Pour les
femmes, le casque chauffant pendant les séances chez le coiffeur est à éviter.

Ce qu'il faut faire


Il est recommandé de se couvrir la tête lors d'une sortie ensoleillée, de se
refroidir la tête à l'aide d'une simple serviette mouillée ou une vessie de glace si
nécessaire. Par exemple, si la personne fait du ski, elle peut mettre de la neige
sous le bonnet de laine. Les douches sont autorisées, car l'eau coule sur le
corps et ne fait pas gonfler les capillaires sanguins, contrairement au bain chaud.
Bien sûr, il ne faudra pas abuser en restant des heures sous la douche. L'eau ne
doit pas être trop chaude. Les promenades au grand air sont très bonnes, à
condition de se protéger du soleil et de la grosse chaleur : l'oxygène est utile
pour le bien être du cerveau et de l'organisme en favorisant la diminution de
l'œdème.

Les SBS

Ce que, jusqu'à aujourd'hui, nous appelions « maladie », peut maintenant être


considéré comme un épisode à part entière d'un « programme biologique
spécial » ayant sa raison d'être, prévu par la nature depuis toujours.

Les "maladies" dans le sens où on l'entendait, n'existent ainsi plus en tant que
telles : en effet, dans cette perspective, les symptômes s'expliquent facilement
et peuvent être maîtrisés sans peine dans la plupart des cas. Notre mode de vie
actuel nous éloigne trop souvent de nos besoins biologiques profonds et cette
ignorance se répercute fatalement sur notre état de santé.

La latéralité (gaucher ou droitier)


Dans la recherche du conflit biologique et la lecture du scanner, il est
indispensable de tenir compte de la latéralité (gaucher ou droitier). Le test
d'applaudissement est la manière la plus simple de vérifier si la personne est
droitière ou gauchère. La main qui frappe détermine la latéralité.

20
La main gauche qui La main droite qui
frappe chez le gaucher frappe chez le droitier

Droitier - droitière
Le ressenti biologique touchant le côté droit de son corps correspondra à un
conflit avec le partenaire. Exemple : si une femme droitière vit un SBS du sein
droit, cela correspond à un conflit avec son partenaire.

Le ressenti biologique touchant le côté gauche de son corps correspondra à un


conflit avec l'enfant. Exemple : si une femme droitière vit un SBS du sein
gauche, cela correspond à un conflit avec son enfant.

Gaucher -gauchère
Le ressenti biologique touchant le côté gauche de son corps correspondra à un
conflit avec le partenaire. Exemple : si une femme gauchère vit un SBS du sein
gauche, cela correspond à un conflit avec partenaire.

Le ressenti biologique touchant le côté droit de son corps correspondra à un


conflit avec l'enfant. Exemple : si une femme gauchère vit un SBS du sein droit,
cela correspond à un conflit avec son enfant.

Les spécialistes
Actuellement, la médecine officielle classe les « pathologies » uniquement selon
les différents organes et leurs fonctions connues (appareils digestifs,
respiratoire, système nerveux, maladies mentales, etc.) et ces pathologies sont
réparties entre les différents spécialistes.

Le Dr Hamer a largement démontré que, selon l'origine embryonnaire de ses


tissus, chaque organe est étroitement dépendant de l'aire cérébrale

21
correspondante (Foyer de Hamer). Ce qui peut par ailleurs, être constaté lors
de tout DHS dû à un conflit biologique bien spécifique.

Le patient est acteur de sa réparation


Le patient se prend en charge, c'est lui qui est le « chef », qui sait ce qui lui fait
du bien.
A l'avenir, le patient comprendra la Médecine Nouvelle aussi bien que son
médecin. Il saura que la nature ne fait rien de malin, ni de bénin, elle n'a pas de
défaillance, elle ne fait pas d'erreur fortuite. Tous ces phénomènes ont un sens
biologique toujours synchronisé aux 3 niveaux (psychisme, cerveau, organe) et
vérifiable par le patient lui-même.

22
e m e
3 loi biologique : Système ontogénétique en tant que
SBS
Regardons le schéma :

Crise épileptique
ou èpileptoïde

On distingue dans le schéma ci-dessus deux zones, une zone inférieure jaune
correspondant au cerveau ancien (cervelet et tronc cérébral) et une zone
supérieure rouge correspondant au grand cerveau.
La partie striée représente le cervelet qui régit à la fois des tissus de type
endodermique et mésodermique.
Le grand cerveau (cortex cérébral et moelle du cerveau) régit tous les tissus
ectodermiques. .
Ceci permet de classifier les différentes tumeurs en fonction de l'histoire du
développement embryonnaire, c'est-à-dire d'après les critères des différents
feuillets embryonnaires.
Regardons à nouveau le schéma : nous pouvons voir, qu'au niveau du cervelet,
la phase active du conflit se caractérise par une multiplication cellulaire ; puis,
lors de la phase de réparation, après la solution du conflit (CL), que nous
appelons également phase post-conflictolytique (ou phase PCL), la tumeur sera
éliminée avec la contribution des mycobactéries (tuberculose).

23
En ce qui concerne le cerveau rouge, c'est tout le contraire : en phase active du
conflit, il y a destruction cellulaire (ulcères et nécroses) puis en phase PCL, ces
ulcères et nécroses seront à nouveau comblés et cicatrisés avec l'aide de virus
et bactéries.

La restitution et la cicatrisation des ulcères et nécroses en phase PCL ont été


appelées « cancers » et « sarcomes » dans la médecine officielle, puisqu'il y avait
alors multiplication de grosses cellules et de gros noyaux (mitose) ; il s'agissait
en fait d'un processus de réparation que personne n'avait compris et reconnu.

Il est important de prendre également en compte le feuillet embryonnaire et la


localisation du relais cérébral spécifique à l'organe. Cela nous permet de
classifier de façon très claire tous les SBS et SBS non ulcératifs (qui
correspondent soit à la phase de sympathicotonie ou à la phase de vagotonie).
Nous pouvons trouver par la même occasion les symptômes et les relations de
la phase complémentaire.

L e s y s t è m e o n t o g é n é t i q u e d e s S B S e t S B S non ulcératifs
s ' é n o n c e ainsi :

1. Aux trois feuillets embryonnaires correspondent des types spécifiques de


tissus, pareils sinon identiques sur le plan histologique. Seul le feuillet
embryonnaire moyen ou mésoderme peut être subdivisé en mésoderme
ancien ou cérébelleux et en mésoderme nouveau ou cérébral. Le
mésoderme cérébelleux se comporte de la même façon que l'endoderme
alors que le mésoderme cérébral est comparable à l'ectoderme cérébral.
2. En cas de DHS, qui donne naissance à un FH, les domaines organiques
correspondant à ce FH réagissent en fonction du feuillet embryonnaire
correspondant.
3. La phase de réparation consécutive à la conflictolyse diffère beaucoup selon
les trois feuillets embryonnaires.

Pour l'endoderme
Arrêt de la croissance (multiplication cellulaire) formant ce que l'on appelle une
tumeur, enkystement ou réduction par les champignons ou les mycobactéries,
comme dans la tuberculose.
Pour les organes régis par le tronc cérébral (endoderme) on observera ce type
de tumeur dans le SBS de l'intestin.

Pour le mésoderme
a) en relation avec le cervelet : arrêt de la croissance tumorale, enkystement
ou réduction par les bactéries ou les mycobactéries, par exemple, en cas
d'adénocarcinome de la glande mammaire.

24
b) en relation avec la moelle cérébrale : réparation avec tuméfaction et
croissance luxuriante dans le sens d'un sarcome ou, après ostéolyse, cal
luxuriant comme l'ostéosarcome (un ostéosarcome ne se présente que s'il
y a eu rupture du périoste après une biopsie par exemple). La croissance
luxuriante est absolument inoffensive et s'arrête spontanément à la fin de la
phase normale de réparation. Les bactéries aident à la réparation.

Pour l'ectoderme
Tendance à l'expulsion de la nécrose ulcéreuse avec comblement intégral ou
cicatriciel par l'intermédiaire des virus.

La 3 e m e
loi biologique nous permet de comprendre les causes, la base de tous
les phénomènes de la nature dans la médecine.
Ainsi, les SBS correspondant à chaque feuillet embryonnaire sont des épisodes
qui reviennent régulièrement chez nous comme chez toutes créatures,
épisodes programmés dans notre cerveau depuis des millions d'années et qui se
déroulent à peu près de la même façon, également depuis des millions d'années.
Les S B S correspondant au « cancer » et autres « maladies » décrites par la
médecine officielle sont en réalité, l'expression du bon sens, de la logique et de
l'intelligence de la nature.

Les SBS non ulcératifs

Pour les organes régis par le cerveau ancien


Il n'y a pas de SBS non ulcératifs, c'est-à-dire qu'il n'y a pas de
disfonctionnement organique, mais uniquement des SBS. Il y a des SBS sous
forme de multiplication cellulaire dans la phase active du conflit et à la solution
du conflit, il y a arrêt de la prolifération cellulaire.

Pour les organes d'origine mésodermique régis par la moelle cérébrale


Il n'y a pas de SBS non ulcératifs, c'est-à-dire qu'il n'y a pas de
dysfonctionnement organique, mais des SBS sous forme de nécroses, ostéolyses,
18
perte tissulaire dans la phase active du conflit. Dans les cas de conflictolyse ,
ou phase de réparation, nous constatons un remblayage, un remplissage au
niveau de la substance manquante.

Les S B S non ulcératifs, c'est-à-dire avec un disfonctionnement organique,


touchent exclusivement les organes d'origine ectodermique régis par le cortex
cérébral, et elles n'apparaissent que dans une partie de ces organes, exemples :
diabète, paralysie.

18
Période où la personne passe dans l'étape de solution du conflit et entre dans
la phase de vagotonie ou de réparation.

25
Les SBS non ulcératifs se déroulent exactement selon les 5 lois biologiques
fondamentales. Toutefois, au lieu de présenter des nécroses cellulaires ou des
pertes de substances parenchymateuses19, elles s'accompagnent toujours de
pertes fonctionnelles (diabète, troubles de la vision, troubles de l'audition,
paralysies motrices). Bien que les cellules de l'organe ne soient pas détruites
lors des SBS non ulcératifs, il semble toutefois qu'elles soient altérées dans un
certain sens, comme le sont les aires cérébrales correspondantes (FH).

e m e
4 loi biologique : Système ontogénétique des
microbes
En relation avec les différents feuillets e m b r y o n n a i r e s .

Le Dr R. G. Hamer met à jour et explique l'intervention des microbes et virus qui font
partie intégrante des Programmes Biologiques Spéciaux de la nature.

Tous les jours nous vivons une véritable « chasse aux microbes ». Nous autres
êtres humains, rendons les microbes et virus responsables de pratiquement
tous les SBS, y compris ceux de la pneumonie, de la méningite, de l'angine, de
20
l'hépatite (A, B, C, etc.), du SIDA à l'ESB (« maladie » de la « vache folle »).
Si nous comprenons bien les lois biologiques de la nature, nous pouvons vérifier
sur nous-mêmes que chaque microbe ou virus joue un rôle essentiel dans nos
vies, et suit, scrupuleusement le programme biologique spécial bien fondé de la
nature. Dans ces conditions, les discussions sur les vaccins et les principes de
précaution deviennent inutiles. Cela nous permet d'échapper à bien des peurs,
ainsi qu'aux SBS qui en découlent.

19
Le parenchyme est le tissu fonctionnel d'un organe. Par exemple, le
parenchyme rénal est la partie mésodermique du rein qui filtre les urines.
Parenchyme du foie (il s'agit du foie glande et non des canaux de la bile).
20
Encéphalopathie Spongiforme Bovine

26
Corrélations e n t r e
CERVEAU FEUILLETS MICROBES

Sur cette image, il est facile de faire la corrélation entre le feuillet embryonnaire
de l'organe, le relais cérébral et les microbes.

En jaune = Tronc cérébral Tissus endodermiques


Stries (jaune et orange) = Cervelet Mésoderme cérébelleux
En rouge = Cortex cérébral Tissus ectodermiques et
En orange = Cortex cérébral Tissus mésodermiques
mésoderme (moelle)

Il y a trois sortes de microbes ayant chacun un rôle bien spécifique.

Les m y c o b a c t é r i e s - ou le bacille de Koch de la t u b e r c u l o s e


Les secteurs limites des feuillets embryonnaires se superposent.
Par exemple, les organes gérés par le cervelet, comme le chorion (derme), le
péricarde (enveloppe du cœur), la plèvre (membrane entourant le poumon) et
le péritoine (membrane tapissant l'intérieur de la paroi abdominale). Les
mycobactéries (tuberculose) se multiplient dans la phase active du conflit en
même temps que se multiplient les cellules qui fabriquent les tumeurs. Les
mycobactéries inversent leur rôle, c'est-à-dire : cessent de se multiplier comme
les tumeurs cessent également leur accroissement cellulaire au moment de la
solution du conflit, et jouent leur rôle de nettoyeur, déblayeur de ces tumeurs
afin que l'organe retrouve sa fonction, comme avant le SBS.
Les bactéries peuvent également contribuer à la caséification sous forme de
surinfection. Cette contribution semble néanmoins limitée : elle semble ne

27
s'étendre qu'au tissu conjonctif interstitiel, au bord du chorion ou du
mésothéliome . 21

Rôle - utilité - nécessité des microbes et virus


Les microbes ne sont pas des agents "nuisibles" qu'il nous faut combattre à tout
prix. En réalité, tous les microbes présents sous nos latitudes ont un sens
propre et une utilité unique. Si « grâce à » l'hygiène nous détruisons les
mycobactéries (tuberculose), elles ne peuvent plus jouer leur rôle de
nettoyeurs, et ne sont plus les évacuateurs des tumeurs dans la phase de
solution des conflits. C'est pour cela que, dans ce dernier cas, soit la main du
chirurgien enlève la tumeur, soit celle-ci reste et s'enkyste, (exemples : les
tumeurs du sein, tumeurs de l'ovaire, les mésothéliomes ou les tumeurs de
l'intestin), dans tous les cas ces tumeurs sont inoffensives.

Exemple
Dans le cas d'un SBS de la glande thyroïde, il se produit une multiplication
cellulaire appelée tumeur. Si le conflit est résolu, et que la tumeur ne peut pas
être évacuée par manque d'activité des mycobactéries, la thyroïde reste plus
volumineuse et continue de produire une plus grande quantité de thyroxine, ce
qui, d'un point de vue biologique est dépourvu de sens, puisque la personne a
solutionné son problème.

La présence des mycobactéries permet à la tumeur de se détériorer


naturellement, et de ce fait, le taux de thyroxine se rétabli et retrouve sa
normalité. Ce qui est aberrant, c'est qu'en l'absence de mycobactéries, la
tumeur n'est pas détruite et reste présente.

Cet exemple démontre le processus de la thérapie naturelle, et le bon


fonctionnement des lois de la nature lorsque l'homme ne la contrarie pas.

Parfois, dans certain cas, suite à l'intervention des mycobactéries (tuberculose),


il apparaît une hypothyroïdie. Il s'agit du microbe qui, en nettoyant la «
tumeur » de la thyroïde, a créé une perte des acini qui fabriquent la thyroxine.
22

Dans ce cas il est recommandé de compenser cette hypothyroïdie par un


apport externe de thyroxine.

21
Nom donné dans la médecine officielle au « cancer » de la plèvre ou du
péritoine. Dans la Médecine Nouvelle, le mésothéliome est une cicatrice suite à
un SBS de la plèvre, du péricarde ou du péritoine, totalement inoffensive.
22
Petite masse arrondie formée de quelques cellules sécrétrices à l'extrémité
des canaux de certaines glandes pour ce cas la thyroïde (sécrétion de la
thyroxine).

28
Les mycobactéries
Elles existent depuis presque aussi longtemps que les êtres unicellulaires, donc
depuis plus longtemps que les animaux ou les êtres humains. Elles ont un rôle
bien déterminé : caséifier et détruire les tumeurs gérées par le tronc cérébral
et le cervelet dès le début de la phase de réparation (conflictolyse).

Développement des mycobactéries

La multiplication des mycobactéries (bacille de Koch de la tuberculose) se


développe dès l'instant du DHS et tout au long du conflit actif.

Si la personne contracte des mycobactéries (exemple : tuberculose) alors que


la phase de réparation est déjà enclenchée, ces mycobactéries, appelées
également bacilles acido-résistants , ne servent plus à rien pour ce programme
23

biologique spécial bien précis.


Souvenons-nous, en effet, que comme nous l'avons mentionné plus haut, les
mycobactéries se multiplient seulement au cours de la phase active du conflit.

De plus, notre organisme, en parfaite entente avec son alliée la mycobactérie,


ne produira que des bacilles acido-résistants nécessaires à la caséification et à
24

l'évacuation de la tumeur.

Exemple
Un homme atteint d'un SBS de l'intestin, suite à un conflit indigeste familial lié à
un héritage.

Sur le testament, le père a noté que la maison irait au frère cadet et la grange
au frère aîné. Ce dernier pensait que c'était à lui que revenait la maison. Il a
alors essayé de discuter avec son frère pour faire un échange, mais le frère et la
belle sœur ont refusé. Ce qu'il ne pouvait pas digérer et qui a provoqué le
DHS, c'est que le frère et la belle-sœur aient dit « Non » sans même accepter
de discuter. Ce qu'il ne pouvait pas digérer, c'était le refus de son frère.

Dans la phase active du conflit, à partir du DHS, et durant tout le temps


du conflit, il se produit une multiplication cellulaire pour former la tumeur dans
l'intestin (biologiquement, cette tumeur est destinée à produire une plus grande
quantité de liquide gastrique afin de permettre la digestion du morceau). De
même au moment de cette phase de sympathicotonie, il y a une multiplication
des mycobactéries en nombre suffisant, qui jouent le rôle de nettoyeurs, dans la

Acido-résistant signifie que les acides gastriques ne peuvent les détruire.


24
Transformation d'un tissu suivant l'aspect d'une lésion spécifique à la
tuberculose.

29
phase de solution du conflit, afin de libérer la lumière intestinale, de la tumeur,
qui n'a plus de raison d'être.

Dans la phase de réparation, le cerveau enclenche le programme biologique


spécial de la nature qui consiste à faire passer la personne dans la phase de
vagotonie afin de reconstituer l'organe dans son état d'origine. De la fatigue, de
la chaleur, de la douleur etc. sont parfois ressentis à ce moment là, par le
patient, dans le but d'immobiliser l'individu pour favoriser un meilleur et rapide
rétablissement, sans risque de nouveaux SBS ou récidives.

Dans cette phase, les mycobactéries cessent de se multiplier, et jouent leur


rôle d'éboueurs. Elles caséifient la tumeur, et la fait évacuer. C'est la présence
de sang dans les selles qui alertera le patient. Si l'on procède à une analyse des
selles à ce moment là, on sera en présence de bacille de la tuberculose.

Culture des mycobactéries - sur le poussin


Les mycobactéries ne peuvent pratiquement pas être cultivées sur un terrain
artificiel. L'explication en est simple : pour que les mycobactéries se multiplient,
il faut impérativement un DHS suivi d'un conflit actif.

Sur un terrain vivant, comme l'embryon d'un poussin, leur croissance est faible,
s'il n'y a pas de DHS et de conflit biologique. En l'absence de DHS, il n'y aura
pas de lancement de programme biologique spécial.

Intervention du biologiste
Les mycobactéries (tuberculose) ne se développent que si, au cours de ses
manipulations (telle une ponction par exemple) le bactériologiste inflige à
l'embryon un « DHS », un conflit biologique actif, suivi par conséquent d'un
programme biologique spécial de la nature. A la suite de quoi, les
mycobactéries se multiplieront.

Sans connaître la Médecine Nouvelle, le biologiste ne peut pas imaginer, ni


comprendre pourquoi cette récolte reste faible chez l'embryon du poussin en
l'absence du DHS.

Cette faible récolte de mycobactéries est due tout simplement à l'absence de


conflit biologique actif de l'embryon.
Cela s'explique donc par le fait qu'en l'absence de manipulation agressive,
l'embryon n'avait pas subi de DHS : c'est ainsi qu'en l'absence de multiplication
des mycobactéries, ces dernières sont considérées comme non cultivables.

30
Chez les animaux

Pour la Médecine Nouvelle, l'expérimentation sur les animaux est


naturellement inutile, sans parler de la torture que cela leur impose.

Les tests sur les animaux tels que les cobayes, ont toujours donné des résultats
incohérents, puisque souvent « faussement positifs ».

D H S et m i s e en p l a c e d'un S B S : « P r o g r a m m e b i o l o g i q u e
Spécial de la n a t u r e » c h e z l'animal

Exemple
Pendant plusieurs jours de suite, on injecte dans la cavité abdominale d'un
cochon d'Inde une substance centrifugée tel un sédiment urinaire.

Au moment de l'injection par le biologiste, ce cochon d'Inde va faire un DHS, et


mettre en route le programme biologique spécial de la nature, afin de se
protéger de l'attaque produite par l'aiguille contre son organisme.

Cette perforation de l'abdomen chez l'animal est ressentie par son cerveau
comme un coup, une attaque contre son abdomen. Par réaction, derrière le
point de ponction va se produire une multiplication de cellules au niveau du
péritoine, pour se protéger du traumatisme produit. Le péritoine va former des
petites tumeurs ou s'épaissir à l'endroit de l'attaque : c'est cela le SBS du
péritoine, appelé souvent « mésothéliome » du péritoine. Quand le biologiste
injecte plusieurs fois ou plusieurs jours de suite, il provoque des récidives.

Au repos
Si on laisse l'animal une dizaine de jours tranquille, sans injection, le conflit se
solutionne et le cerveau lance le programme biologique spécial de la nature qui
fait entrer l'organisme dans la phase de réparation et se traduit par l'apparition
habituelle d'ascite . L'ascite est indispensable pour permettre de véhiculer les
25

mycobactéries, empêcher les adhérences produites par l'œdématisation et


nettoyer ainsi le péritoine pour qu'il redevienne comme avant, capable de
continuer son rôle de protection. L'ascite disparaît naturellement en se
dissipant par osmose au travers des capillaires sanguins et tout rentre dans
l'ordre.

25
Liquide sécrété par le péritoine dans la phase de réparation d'un conflit
d'attaque contre l'abdomen : ex. après une biopsie du foie ou de la prostate.

31
Si, lors d'une prochaine injection, on ajoute des bacilles tuberculeux acido-
résistants à la préparation centrifugée, l'ascite ponctionnée 6 à 8 semaines plus
tard sera trouble et nauséabonde, à cause de la présence des mycobactéries, en
plein programme biologique spécial de nettoyage.

Absence de mycobactéries
En l'absence de mycobactéries lors de la phase douloureuse active du conflit, le
liquide de la cavité abdominale du cochon d'Inde est limpide, les tumeurs ne
peuvent donc être détruites et restent en place.

Il en est de même pour le SBS du gros intestin. En l'absence de mycobactéries,


seule une intervention chirurgicale permettra d'éviter d'énormes complications
(telle que l'occlusion). Cette occlusion est produite par la tumeur qui est restée
en place par manque de mycobactéries.

Les bactéries
Le cas des bactéries est différent. Elles appartiennent aux organes gérés par la
moelle cérébrale (zone de couleur orange) : il s'agit du mésoderme (feuillet
embryonnaire moyen). Tout comme les organes gérés par la moelle cérébrale,
elles sont caractérisées par une division cellulaire en phase de solution de
26
conflit, c'est-à-dire qu'elles se multiplient durant la phase de réparation (PCL ).
Pour cette multiplication, elles privilégient les œdèmes, c'est-à-dire qu'elles
favorisent un milieu liquide et chaud.

Ces phénomènes étaient appelés jusqu'ici « abcès froids », (bien qu'ayant lieu
en phase de réparation (PCL), et se produisent dans le cas de tumeurs
tuberculeuses, avec caséification.

Quant à eux, les phénomènes dus aux bactéries sont des abcès « chauds », car
ils se produisent dans la phase de réparation avec œdèmes et chaleur.

26
PCL = phase Post-Conflictolytique.

32
Différentiation des d e u x m i c r o b e s : m y c o b a c t é r i e et bactérie.

Les m y c o b a c t é r i e s (tuberculose ) appartiennent au niveau du cerveau


27

ancien (en jaune) et se comportent comme toutes les tumeurs


correspondantes :

Elles se multiplient en phase active de conflit.

Par contre, les bactéries appartiennent au niveau du cerveau nouveau (orange)


et se comportent comme tous les organes gérés par lui, tout particulièrement
ceux gérés par la moelle cérébrale : elles se multiplient en phase de solution du
conflit. Ainsi, les bactéries ne se multiplient qu'en phase de conflictolyse (CL),
phase de réparation.

Scientifiquement la Médecine Nouvelle permet de comprendre pourquoi il n'y a


pas de tuberculose des os.

Les m i c r o b e s , acteurs indissociables du processus biologique


(SBS)
C'est ainsi que les microbes s'intègrent pleinement dans le processus biologique
des SBS. Ils ont "grandi" comme nous et pour nous. Ils sont également un
maillon de la chaîne. Il ne faut donc pas les détruire par le biais d'antibiotiques
ou de sulfamides.

Les microbes ne représentent aucune atteinte contre nos vies. Ils ont au
contraire un rôle que l'on peut qualifier de thérapeutique. Ce ne sont pas les
microbes qui nous font mourir, mais plutôt l'énorme oedème qui se forme au
cerveau si le conflit dure trop longtemps et a été très intense.

Actuellement, par exemple, dans les différents cas de « méningites », tenter


d'enrayer le ou les microbes par des vaccins ou autres médications est inutile.
Ce n'est pas le microbe qui est la cause de la mort, mais le gros œ d è m e au
cerveau. Il est très possible qu'un enfant ou un adolescent solutionne un conflit
de séparation d'avec ses parents ou des conflits de peur datant de la rentrée,
tors des vacances scolaires.
C'est au cours de ces 15 jours ou 3 semaines de vacances heureuses passées à
la maison que ces conflits vont se résoudre. Cette période de vacances de 2 à 3
semaines correspond précisément à la période nécessaire à la formation de
l'œdème qui précède la crise épileptique ou épileptoïde (cf. le schéma de la
sympathicotonie et vagotonie). C'est pour cela qu'à la fin des vacances ou au

27
Phase de réparation d'un organe formé d'un tissu endodermique, par ex.
alvéole pulmonaire, avec l'aide du bacille de Koch (mycobactérie) qui joue le
rôle d'éboueur.

33
début du 2e trimestre, l'enfant présentera un œdème de réparation, avec la
crise épileptoïde. La médecine officielle dans le cas où plusieurs enfants
souffriraient en même temps, prendra le phénomène pour une épidémie . 28

Au lieu de prescrire un vaccin, il serait urgent de penser avant tout à refroidir


la tête.

Le travail d e s b a c t é r i e s
Le premier travail des bactéries consiste à nettoyer les nécroses de l'os afin de
rendre le tissu osseux « propre », c'est-à-dire sans nécroses, celles-ci étant
équivalentes à de l'os « mort ».

Le deuxième travail consiste à aider à la reconstruction de l'organe à partir d'un


tissu sain. Les bactéries aident à la réparation du cal osseux qui rend l'os plus
solide qu'avant la décalcification liée au conflit de dévalorisation.
Exemple : au cours d'un conflit de dévalorisation de soi, en phase active de
conflit, il se produit une décalcification de l'os, c'est-à-dire une nécrose. Dans la
phase de réparation, la bactérie va d'abord nettoyer cette nécrose, puis lorsque
la nécrose aura disparu, elle permettra la reconstruction de l'os. Le cal osseux
produit avec l'aide de la bactérie aura pour particularité d'être plus solide
qu'avant la décalcification.

On peut signaler, en passant, que le processus concernant les ostéosarcomes se


déroule de la même façon. Un ostéosarcome est bien une réparation, mais
toujours après qu'il y ait eu une rupture du périoste.

Les chirurgiens se servent de cette réalité découverte il y a 50 ans déjà. Par


exemple dans le cas d'une fracture comminutive par perforation, avec une
29

série de pointes permanentes, ils décident de la laisser ouverte . En effet, une


30

fracture ouverte accessible aux bactéries se répare plus rapidement que si la


plaie était fermée. Les bactéries facilitent donc la reconstruction, tout en
débarrassant les fragments d'os inutiles restants. Leur fonction principale reste
la reconstruction.

28
Pourquoi dans une même classe, 5 enfants sur 25 feront une méningite ?
Feront SBS de méningite tous ceux qui avaient auparavant vécu un conflit de
séparation avec les parents, par exemple, ou fait un autre conflit (de peur par
exemple) et qui, au bout de 2 à 3 semaines de vacances, auront solutionné leur
conflit et feront la réparation - la crise épileptoïde - comme il se doit, suivant le
schéma inscrit plus haut.
29
Fracture caractérisée par plusieurs fragments osseux.
30
Signifie qu'il y a une plaie extériorisée.

34
Dans la nature tout a un bon sens biologique. Si l'on supprime certains maillons
de la chaîne, on entrave le bon fonctionnement des circuits de régulation de la
nature (par exemple, en employant les antibiotiques, les sulfamides).

Les virus

Microorganismes de très petite taille, ne contenant qu'un seul acide nucléique


et ne pouvant se développer qu'à l'intérieur d'une cellule vivante.

Ils ne s'agit pas d'organismes vivants à proprement parler tels que les bactéries,
mais de molécules protéiniques de nature complexe, qui se multiplient
exclusivement dans la phase de réparation, après la solution du conflit, et qui
aident à la reconstruction de l'ulcère de la peau ou des muqueuses. Leur action
concerne uniquement des tissus et muqueuses de l'épithélium pavimenteux 31

des feuillets embryonnaires externes, l'ectoderme, (en rouge).

Les virus s o n t liés aux o r g a n e s g é r é s par le c o r t e x cérébral et se


multiplient e x c l u s i v e m e n t en phase PCL (phase de réparation dans
les tissus e c t o d e r m i q u e s , par e x . la peau, les b r o n c h e s .

Rappel : dans la phase de conflit actif, les tissus ectodermiques sont le


siège d'ulcérations.

Les virus ressemblent à des catalyseurs "amicaux", tels que nous les concevons
en chimie.

Ce sont des substances qui, par leur présence, permettent une action de
comblement, de cicatrisation des ulcérations, sans transformer le processus
chimique. Une fois le travail terminé, les virus seront refoulés.

Intervention dans la phase de réparation

Lors de la phase de réparation des organes gérés par le cortex cérébral,


l'intervention des virus est impérative pour qu'ils jouent leur rôle de
comblement des ulcérations le plus naturellement possible, afin que tout se
déroule beaucoup mieux et retrouve une fonction naturelle.

Aujourd'hui, il nous faut donc veiller à ce que les virus qui correspondent à une
certaine phase de réparation soient bien présents.

31
Tissus qui constituent la couche superficielle de la peau ou la couche qui
tapisse une muqueuse (ex. : muqueuse des bronches).

35
Exemple
Une femme droitière a fait un conflit de frustration sexuelle, en apprenant que
son mari a passé la soirée avec une amie commune au couple. Elle s'est sentie
abandonnée, frustrée. Dans la phase active du conflit, il s'est produit une
ulcération du col de l'utérus. Pendant la phase de solution du conflit, il y a eu
une régénération du col de l'utérus aidé par les virus. Dans ce cas, le sens
biologique de la nature est de reconstituer le col de l'utérus comme il était
avant le conflit, pour qu'il joue le rôle de soutien au foetus, puis au bébé, jusqu'à
l'accouchement. Le rôle logique et bienfaisant des virus apparaît ainsi de façon
très claire.

Nous ne savons pas encore si les virus sont transmissibles ou s'ils peuvent être
produits par notre propre organisme. Ce que nous savons, c'est qu'ils doublent
en milieu protéinique.

e m e
5 loi biologique : La Quintessence
Loi de la c o m p r é h e n s i o n : Ce que, jusqu'à ce jour nous avons appelé, à tort,
« maladies » n'est en vérité que la matérialisation du bon sens biologique,
correspondant à un programme spécial de la nature (SBS).

U n e loi scientifique, h u m a i n e et s a c r é e

La 5 loi biologique ou « Quintessence » est le f o n d e m e n t de t o u t e la


è m e

Médecine Nouvelle.

La Médecine Nouvelle se trouve en quelque sorte sacralisée par cette


cinquième loi qui ouvre de gigantesques perspectives :

I - Dans la nature tout est bien organisé pour que les programmes biologiques
fonctionnent d'une façon synchronisée.

D'une part : la « Medicina sagrada » comme l'ont appelé les Espagnols est
33

totalement scientifique basée sur 5 lois biologiques.

D'autre part, elle fait écho à l'ancienne médecine des prêtres d'Asclépios à
l'époque déjà très basée sur l'aspect humain.

Ce qui constitue l'essence, l'essentiel même d'une chose, l'essentiel de la


32

Médecine Nouvelle.
En français : médecine sacrée.
33

36
2 - Elle est sacrée dans le sens où l'on ne peut être qu'admiratif et respectueux
des lois de la nature. D'autre part, elle est totalement scientifique par sa rigueur
et son objectivité.

3 - Les mêmes lois s'appliquent en effet aux êtres humains, aux animaux et aux
plantes. Tout est déjà programmé pour chaque créature dans son
« patrimoine. ».
Chacun d'entre nous peut ainsi mieux comprendre ceux qui nous entourent :
les animaux comme les plantes.

Constater que la « maladie » est un programme biologique spécial parfaitement


fondé peut nous paraître bouleversant, mais c'est ainsi que la nature est
organisée, pour notre survie.

4 - Cela remet naturellement en question la raison d'être des thérapies


symptomatiques et de l'intervention de l'homme contre les cycles de la nature.
Les « maladies » sont tout simplement les différentes phases d'un programme
biologique spécial conçu par la nature, et bien établi.

5 - Si nous prenons en compte cette 5e loi, nous comprenons alors pourquoi


80% à 90% des animaux se rétablissent spontanément. Auparavant et dans les
mêmes proportions, les êtres humains se rétablissaient également
spontanément, sans chimiothérapie, radiothérapie, ni morphine.

La médecine officielle avec ses différentes thérapies perturbe et aggrave le bon


déroulement des programmes biologiques spéciaux de la nature.
Dans cette situation, les patients paniquent et aggravent leur état, c'est pour
cela qu'ils décèdent dans 98% des cas.

Dans la Médecine Nouvelle, les patients comprennent le bon fonctionnement


de leur organisme, donc ils ne paniquent pas car ils connaissent la nature et la
cause de leur mal, ainsi que les différentes étapes à respecter pour la réparation
totale, c'est pourquoi, 95 % des patients soignés survivent.

A la solution du conflit, le cerveau lance le programme biologique spécial de la


nature, pour mettre tout l'organisme en condition de repos dans le but de
favoriser la réparation.

Exemple
La douleur, qui s'observe dans la phase de réparation de l'os, est liée au
décollement du périoste provoqué par l'œdème. Elle est prévue par la nature
pour obliger la personne à rester tranquille. Le repos permet une meilleure
reconstruction de la nécrose de l'os et diminue énormément la douleur.

37
Dans le cas d'un épanchement pleural, l'essoufflement est prévu par la nature
biologique, pour obliger la personne à ne pas bouger. En effet au repos la
personne respire mieux, et par conséquent ne panique pas et cela permet une
rapide évacuation du liquide.

Cicatrisation
Ce programme va reconstituer le relais cérébral en formant un œdème au
niveau du Foyer de Hamer en forme de cible que l'on visualise au scanner dans
la phase active du conflit ainsi que l'organe qui lui correspond, afin de le
cicatriser et rétablir l'organisme comme il était avant le SBS. La plupart du
temps, on ne remarque pas de douleur au niveau du cerveau (céphalées), mais
plutôt de la chaleur au toucher du crâne. Puis progressivement, les fonctions
naturelles biologiques reprendront leur cours normal.

Exemple
Après une ulcération du col de l'utérus, liée à un conflit de frustration sexuelle,
il y aura, lors de la phase de réparation, un comblement des ulcérations, puis
l'évacuation de la tumeur par les saignements (métrorragies, écoulement de
sang entre les règles). Le col de l'utérus de la femme sera à nouveau prêt pour
retenir le bébé, retrouvant le rôle pour lequel il est biologiquement prévu.

38
Les nerfs crâniens
du T R O N C CÉRÉBRAL
Le feuillet e m b r y o n n a i r e interne = l ' e n d o d e r m e (en jaune sur le
tableau synoptique ou sur le s c h é m a du t r o n c cérébral).

39
Les nerfs crâniens du tronc cérébral

Parmi les 12 paires de nerfs crâniens que tous les médecins doivent apprendre
pour le tronc cérébral, sont :

Les deux premiers I - N e r v u s (nerf olfactif) et II - N e r v u s opticus (nerf


rétinien) ne sont apparemment que des protubérances du cortex qui ont
également un relais archaïque au tronc cérébral.

La seconde difficulté se présente lorsque les « nerfs du tronc cérébral »


innervent apparemment, à quelques détails près, des organes sensibles et

40
ex : la couche d'épithélium pavimenteux de la peau et la musculature volontaire
striée), qui appartiennent très visiblement à la mission et à la fonction du
cortex.

En réalité, c e s « nerfs du t r o n c cérébral » de I à XII accompagnent les


fibres nerveuses du côté opposé du cortex entrelacées après coup et qui n'ont
à faire qu'indirectement avec les nerfs archaïques du tronc cérébral. Par
exemple : la musculature péristaltique lisse de la bouche (du gosier) innervée à
l'origine par le tronc cérébral, et largement complétée par la suite de parties de
musculature striée volontaire, innervée par l'écorce cérébrale (muscle
masticatoires, linguaux, e t c . . ) On peut expliquer alors qu'une partie des nerfs
du tronc cérébral ont été appelés aussi « nerfs de l'arc branchial. », car ils
découlent du segment de l'arc branchial, partant de l'écorce cérébrale, dont ils
étaient issus.

C'est la raison pour laquelle,


e m e
le V nerf du t r o n c cérébral N e r v u s trigeminus s'appelle aussi le
« I nerf de l'arc branchial »,
e r

ème è m e
le V I I Nerf du t r o n c cérébral N e r v u s facialis, le « 2 nerf de l'arc
branchial »,

e m e e m e
le | X Nerf du tronc cérébral N e r v u s glossopharyngeus, le « 3
e m e
nerf de l'arc branchial » ainsi que le X nerf du t r o n c cérébral
è m e è m e è m e
N e r v u s vagus, 4 et 5 (atrophiés) e t 6 nerf d e l'arc branchial e n
même temps.

Les SBS concernant les parties d'arc branchial de ces nerfs du tronc cérébral
sont classées parmi les SBS non ulcératifs du groupe rouge (et dans le groupe
orange tant qu'ils concernent des muscles).

La spécificité décisive pour laquelle les nerfs du tronc cérébral sont disposés
par paires de chaque côté est que la partie du gosier et la partie droite du
tronc cérébral avaient la responsabilité de « l'absorption du morceau » et l'ont
toujours. Par contre, la partie gauche du gosier et la partie gauche du tronc
cérébral sont responsables de l'élimination des « déchets du morceau ».

Ces deux fonctions se rencontrent dans le gosier. A cet endroit, le mouvement


péristaltique est opposé. Cela a permis le développement des nerfs bilatéraux
du tronc cérébral, qui a l'époque où existait le gosier commun, avaient encore
des fonctions opposées. Sur le côté gauche, le côté de la fonction d'élimination,
la fonction de l'épithélium pavimenteux de la bouche, innervé par le cortex
cérébral, est toujours de pouvoir ou de vouloir rejeter en crachant ou en

41
toussant tout ce qui ne doit pas pénétrer dans la bouche ou dans les bronches
etc....

Fonction d'absorption
A l'inverse, les adénocarcinomes dépendant du tronc cérébral apparaissent
lorsque nous ne pouvons pas absorber un morceau. Dans les organes du
tractus digestif innervés par le tronc cérébral, nous connaissons au moins 4
propriétés qui peuvent chacune subir un DHS et former un F H au tronc
cérébral.

Les différentes propriétés des nerfs crâniens du tronc


cérébral

1 - U n e propriété sensitive
Elle permet la reconnaissance des particules de nourriture selon leur
composition chimique (graisses, protéines, cellulose, e t c . . )

2 - U n e propriété motrice péristaltique


C'est le mouvement péristaltique qui fait progresser la bouillie. Un DHS suivi
d'un SBS dans ce domaine provoque une accélération du mouvement
péristaltique dans la zone touchée et un arrêt partiel dans le reste,
classiquement appelé paralysie intestinale et opérée comme iléus.

3 - Une propriété sécrétoire


Elle signifie que le morceau sera réduit, découpé, digéré par la sécrétion de sucs
digestifs. Lors du DHS suivi du SBS dans ce domaine, nous trouvons des
adénomes à croissance en chou-fleur, destinés à produire une plus grande
quantité de sécrétions à proximité du morceau trop gros.

4 - U n e p r o p r i é t é de r é s o r p t i o n
Cela signifie que les nutriments passeront de l'intestin vers les voies sanguines
et lymphatiques. Mais la résorption de l'eau et de l'air en fait également partie.
L'eau par exemple, est résorbée dans le colon, mais nous avons encore à
trouver les types de conflits particuliers du programme biologique spécial bien-
fondé de la nature. Lors d'un DHS suivi d'un SBS dans ce domaine, nous
trouvons des adénomes à croissance étalée du type résorbant.

42
A g a u c h e : partie e x c r é t o i r e du tractus digestif a v e c m o i t i é g a u c h e
du gosier.

A droite : partie a b s o r b a n t e du tractus digestif a v e c m o i t i é droite du


gosier.

ère
I Etape : Forme annulaire archaïque
La compréhension des mécanismes conflictuels archaïques de la « période
gosier » de l'histoire de notre évolution est très importante.

La forme annulaire de nos ancêtres dans l'histoire de l'évolution s'est ouverte


au niveau du gosier et la totalité du gosier est devenue notre bouche et notre
gorge actuelles.
Ceci s'est passé au moment où l'épithélium pavimenteux innervé par le cortex
cérébral, avait déjà pénétré par le gosier sur 12 cm de longueur (valable pour
l'homme adulte futur) à l'intérieur de la partie excrétoire du tractus digestif.
Aujourd'hui, nous retrouvons encore, à partir de l'anus, les 12 cm d'épithélium
pavimenteux

Le relais au cerveau de cette muqueuse à épithélium pavimenteux du rectum,


se situe exactement à côté des relais des restes de l'arc branchial (voir groupe
rouge, les nerfs crâniens) de l'ancien gosier qui étaient placés autrefois l'un à
côté de l'autre. La bouche actuelle contient donc les deux paires de nerfs du
tronc cérébral, dont les nerfs droits avaient innervé l'absorption de la
nourriture et les nerfs gauches l'élimination des déchets. A l'époque c'était
certainement déjà une situation très compliquée. Aujourd'hui nous trouvons
encore des restes de cette innervation d'élimination des déchets dans le réflexe
pharyngien.

43
REPRESENTATION S C H E M A T I Q U E
D U DEVELOPPEMENT EMBRYONNAIRE

STADE I

44
e m e
2 Etape : F o r m e embryonnaire tardive
De quelle façon aujourd'hui nous faut-il transposer ces anciens conflits
archaïques dans notre quotidien de vie ?

Exemple : un morceau n'est plus un morceau de nourriture mais une maison,


un emploi, un héritage, un bon cheval de course, une voiture ou autre.

L'ensemble du gosier (ou cavité buccale) en tant que gorge se trouve


maintenant dans la partie primitive du tractus gastro-intestinal, c'est-à-dire du
côté de l'absorption du tractus digestif, mais l'innervation archaïque de la moitié
gauche du gosier provient encore de la moitié gauche du tronc cérébral.
Lorsque l'ouverture de l'intestin s'est faite à proximité immédiate du gosier au
cours de l'évolution, l'épithélium pavimenteux s'était déjà implanté de
l'extérieur vers l'intérieur du gosier dans les parties absorbantes et excrétoires
de l'intestin, et jusqu'à 12 cm dans cette dernière. C'est pourquoi cet
epithelium pavimenteux, que nous décrivons aujourd'hui comme muqueuse
rectale à épithelium pavimenteux, appartient aux restes de l'arc branchial.

S T A D E II
Hémisphère gauche Hémisphère droit

Schéma des relais du cortex cérébral

= bras; J = jambes; M = cortex moteur; S = cortex sensitif; P = périoste


Zones colorées = zones sexuelles ou territoriales

Coupe scanner de la moelle du cerveau

Schéma des relais du cervelet


La 5 loi biologique
e

La Quintessence

La compréhension de ce que nous appelions « maladie » est maintenant


considéré comme faisant partie d'un programme biologique spécial bien-
fondé prévu par la nature au cours des temps.
Cette 5 loi biologique ou « Quintessence » est l'âme de toute la
e

Médecine Nouvelle. Certains l'appellent la « Medicina sagrada ».


C'est vrai, la Médecine Nouvelle est en quelque sorte sacralisée par
cette 5 loi qui complète et concrétise la quintessence. Songez aux perspec-
e

tives gigantesques qui s'ouvrent ainsi.


D'un côté, la « medicina sagrada » est infiniment scientifique, basée sur
5 lois biologiques.
D'un autre côté, elle nous ramène à l'ancienne médecine des prêtres
d'Asclépios, qui était déjà à l'époque très humaine...
D'une part, il n'existe plus les « maladies » dans le sens où on l'enten-
dait auparavant, puisque tous les symptômes que nous pouvons constater
s'expliquent facilement et peuvent être maîtrisés sans peine dans la plupart
des cas.
D'autre part, nous vivons dans un monde qui n'a vraiment rien de bio-
logique.
La « medicina sagrada » ne veut pas dire que nous sommes au paradis,
loin de la souffrance et de la mort, en aucun cas ! Mais cette médecine intel-
lectuelle que l'on prétend scientifique, sans âme, terne et sans compassion,
peut être abandonnée par celui qui a compris les lois et règles de la
Médecine Nouvelle et qui les respecte.
La médecine est devenue maintenant cosmique, puisqu'elle applique les
mêmes lois aux êtres humains, aux animaux et aux plantes. Tout est déjà
programmé pour chaque créature dans son « patrimoine » . Nous pouvons
aujourd'hui pour la première fois comprendre ceux qui nous entourent, les
animaux et les plantes.
C'est un privilège que de pouvoir vivre avec une telle conscience, de
pouvoir respirer et partager avec tous ceux qui nous entourent.
C'est pour moi renversant de constater que la « maladie » est un pro-
gramme spécial dont le sens est biologique. Cela remet en question non
seulement les thérapies symptomatiques, mais en plus les rend absurdes.
Qui voudrait encore intervenir après cette découverte dans les cycles mer-
veilleux de la nature, dans ce programme spécial au sens biologique de la
nature ?
Les « maladies » n'existent pas et n'ont jamais existé au sens où nous
l'entendions. Ce ne sont que différentes phases d'un programme spécial
bien-fondé conçu par la nature.
Nous comprenons maintenant pourquoi 80 à 90 % des animaux guéris-
sent spontanément d'eux-mêmes, même s'il s'agit de cancers. Les êtres
humains guérissaient également spontanément auparavant et dans les

33
4. Les maladies de l'homme
et de l'animal :
un événement à trois niveaux
Psychisme- Cerveau- Organe-
programmeur ordinateur machine

O n p e u t dire q u e j u s q u ' i c i l a médecine classique était p r a t i q u e m e n t cen-


trée sur les o r g a n e s . Ainsi, q u ' u n o r g a n e s ' a r r ê t â t d e f o n c t i o n n e r n o r m a l e -
m e n t , on en recherchait les causes soit dans u n e éventuelle p a n n e mécanique,
soit d a n s u n e infection virale ou b a c t é r i e n n e , soit e n c o r e d a n s u n e allergie,
u n e hypersensibilité d e l ' o r g a n i s m e à u n e s u b s t a n c e é t r a n g è r e . O n n ' a u r a i t
p a s eu l'idée de chercher d ' e m b l é e les causes de la p a n n e m é c a n i q u e d a n s
l ' o r d i n a t e u r , c'est-à-dire le c e r v e a u .
Certes, à p r o p o s des r e l a t i o n s du psychisme et du cancer, on cite v o l o n -
tiers a u j o u r d ' h u i les n o m s de chercheurs q u i a u r a i e n t déjà découvert ou
du m o i n s a d m i s l ' h y p o t h è s e de relations de cause à effet e n t r e le cancer
et le stress, de g r a n d s c h a g r i n s ou des conflits. M a i s cela n ' a rien à voir
avec la L o i d ' a i r a i n du c a n c e r . En effet, la médecine classique p a r t a i t
j u s q u ' i c i du principe, p o s t u l é p a r t o u s les traités et m a n u e l s de m é d e c i n e ,
q u ' e n t r e le m o m e n t où d é b u t a i t un cancer et son é m e r g e n c e clinique, sa
manifestation, il fallait c o m p t e r entre 10 et 20 a n s . Et d ' a u t r e p a r t la n o t i o n
de conflit r é p o n d a i t à u n e définition t o t a l e m e n t différente, c o m m e l'illus-
t r e ce dialogue entre le président du t r i b u n a l administratif d o n t relevait la
F a c u l t é de M é d e c i n e de T û b i n g e n et un professeur de p s y c h o s o m a t i q u e de
cette m ê m e F a c u l t é , le 17 d é c e m b r e 1986. Invité à préciser ce q u ' i l enten-
dait p a r « conflit sexuel » — qui p o u r m o i est un conflit biologique —,
ce professeur r é p l i q u a q u e p o u r lui c'était u n e « vexation narcissique ».
M a i s il ne sut q u e r é p o n d r e l o r s q u ' i l lui fut d e m a n d é ensuite s'il acceptait
cette définition p o u r u n e chienne q u i , en corrélation avec un conflit sexuel,
aurait un foyer de H a m e r localisé d a n s la m ê m e aire t e m p o r o - p a r i é t a l e gau-
che du cerveau et un cancer au col de l ' u t é r u s , c'est-à-dire e x a c t e m e n t a u x
m ê m e s e n d r o i t s d u cerveau e t d e l ' o r g a n i s m e q u e p o u r u n conflit sexuel
féminin.
En effet, ainsi q u e j ' e n ai f o u r n i la preuve à l'aide de scanners cérébraux,
les a n i m a u x p r é s e n t e n t , p o u r le m ê m e type de conflit, un foyer de H a m e r
d o n t la localisation au cerveau est la m ê m e q u e p o u r les êtres h u m a i n s .
Et ce foyer de H a m e r c o r r e s p o n d à la m ê m e partie du c o r p s , au m ê m e
o r g a n e . On p o u r r a i t m ê m e d é m o n t r e r que le cancer progresse à c h a q u e réci-
dive du conflit et régresse ou disparaît u n e fois q u e le conflit est résolu.
Il faut évidemment tenir c o m p t e des p r o g r a m m a t i o n s spécifiques du com-
p o r t e m e n t a n i m a l : ainsi, p a r exemple, le c a n a r d , qui est t o u t à fait à son
aise d a n s l ' e a u , ne va p a s faire, c o m m e les êtres h u m a i n s , des conflits à
p r o p o s de l i q u i d e s . H a b i t u é e depuis des millénaires a u x incendies de gre-
niers à b l é , la souris p e u t fort bien être i n c o m m o d é e et faire un conflit de
p e u r de la fumée, mais celle-ci n ' e s t p a s u n e occasion de conflit p o u r le

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h a m s t e r , qui h a b i t e un terrier c o m p l i q u é , p r o f o n d é m e n t enfoui sous terre :
c o m m e il n ' e s t j a m a i s p e r t u r b é p a r la f u m é e , l ' é q u a t i o n fumée = d a n g e r
n ' e s t p a s p r o g r a m m é e d a n s s o n cerveau.
J u s q u ' i c i , dès q u e le cancer émergeait d a n s u n e p a r t i e q u e l c o n q u e du
c o r p s , la m é d e c i n e classique s'y a t t a q u a i t p a r ces fameuses « t h é r a p e u t i -
ques actives et efficaces », c'est-à-dire p a r la chirurgie, la r a d i o t h é r a p i e et
la c h i m i o t h é r a p i e , o p é r a t i o n s m u t i l a n t e s visant à extirper le m a l par le fer,
à calciner les t u m e u r s p a r des é m a n a t i o n s radioactives du cobalt-60 et à
bloquer la division cellulaire p a r des cytostatiques (poisons cellulaires), géné-
r a l e m e n t p a r perfusion. M a i s o n n e traitait j a m a i s q u e l ' o r g a n e . L e
psychisme de l ' h o m m e et de l ' a n i m a l , ou le cerveau, n ' é t a i e n t pas pris en
c o n s i d é r a t i o n . Il paraissait a b s o l u m e n t e x t r a v a g a n t et fantaisiste d'affir-
m e r , c o m m e je le faisais, q u e la guérison p s y c h i q u e du conflit, la « con-
flictolyse », p e r m e t t a i t de stopper la croissance d ' u n cancer et de
l'encapsuler, voire m ê m e d a n s le cas d ' u n é p i t h é l i o m a , de p r o v o q u e r la dis-
p a r i t i o n d e l a t u m e u r , son é v a c u a t i o n c o m p l è t e d e l ' o r g a n i s m e .
Ce n ' e s t pas q u ' i l soit difficile ou c o m p l i q u é , c o û t e u x ou d a n g e r e u x de
p r o u v e r ce q u ' é n o n c e la Loi d ' a i r a i n du cancer, de d é m o n t r e r le bien-fondé
scientifique de cette loi sur la genèse du c a n c e r . Ce qui est s c a n d a l e u x c'est
q u ' i l faille éviter et e m p ê c h e r à t o u t prix, c o û t e q u e c o û t e , q u e cette p r e u v e
soit apportée et reconnue officiellement, en raison des conséquences i m m e n -
ses q u e cette r e c o n n a i s s a n c e a u r a i t d a n s t o u s les d o m a i n e s . Il serait facile
d'élucider la q u e s t i o n en u n e seule m a t i n é e . Il suffirait en effet de vérifier
si un certain n o m b r e de patientes d o n t le cancer au col de l ' u t é r u s a été
constaté d a n s un service gynécologique, présentent un foyer de H a m e r loca-
lisé d a n s u n e aire t e m p o r o - p a r i é t a l e du cerveau. P o u r agir à c o u p sûr, on
sélectionne d ' e m b l é e des patientes d o n t le conflit de t y p e sexuel est résolu
et qui o n t p a r suite les m a i n s c h a u d e s . Sur leur scanner cérébral le foyer
d e H a m e r doit être e n t o u r é d ' u n œ d è m e périfocal bien évident. E t s i l ' o n
veut être a b s o l u m e n t sûr de son fait en ce q u i c o n c e r n e le côté, l ' h é m i s -
phère du cerveau, on ne sélectionne p o u r ce test q u e des droitières, car d a n s
le cas d ' u n conflit sexuel les gauchères d o i v e n t avoir leur foyer de H a m e r
d a n s u n e aire t e m p o r o - p a r i é t a l e d e l ' h é m i s p h è r e d r o i t . L a p r o c é d u r e d e
vérification ne devrait p a s p r e n d r e plus d ' u n e m a t i n é e . C ' e s t cette simple
vérification q u e la F a c u l t é de M é d e c i n e de T ù b i n g e n s'est refusée d'effec-
tuer en m a i 1982. Au lieu de q u o i , il est d é p e n s é des milliards en p u r e p e r t e
d a n s des entreprises, il faut bien le dire frauduleuses, p o u r la seule raison
q u ' à a u c u n prix H a m e r ne d o i t avoir r a i s o n . T a n t pis p o u r les p a t i e n t s !
Ils m e u r e n t m i s é r a b l e m e n t et ne peuvent se défendre !
L a m é d e c i n e nouvelle finira q u a n d m ê m e p a r t r i o m p h e r d u s y n d r o m e
de T u b i n g e n (envie + a r r o g a n c e + i g n o r a n c e ) p o u r la simple raison q u e
l ' o n ne p e u t étouffer indéfiniment la vérité. M ê m e si m e s adversaires con-
j u g u a n t t o u s les m o y e n s de t e r r e u r et les complicités d o n t ils disposent, par-
venaient à m ' e n v o y e r en exil.
T o u t c o m m e la L o i d ' a i r a i n du cancer, la médecine nouvelle est un legs
de m o n fils D i r k . Elle n ' a rien à voir avec cette p s e u d o m é d e c i n e globale,

38
d o n t p e r s o n n e n ' a r r i v e d'ailleurs à se faire u n e idée bien précise. La m é d e -
cine nouvelle, q u i est axée sur les c o m p o r t e m e n t s et les conflits biologi-
ques, fixe des n o r m e s inédites. L o i n d'être i n h u m a i n e , puisqu'elle est centrée
sur la biologie, elle fait au c o n t r a i r e t a b l e r a s e de cette m é d e c i n e b r u t a l e ,
sans â m e . P e r s o n n e n ' a rien à p e r d r e à la l i q u i d a t i o n d ' u n e e r r e u r .
L o i n de s'orienter en f o n c t i o n de n o r m e s b i o l o g i q u e s , ceux q u i en cou-
lisse tirent les ficelles en d é c i d a n t c o m m e n t d o i t f o n c t i o n n e r n o t r e société
de c o n s o m m a t i o n , s'inspirent de t o u s a u t r e s intérêts. Il est bien évident,
en effet, q u ' u n e famille, n o t a m m e n t u n e famille n o m b r e u s e , telle q u ' e l l e
est p r o g r a m m é e d a n s l ' o r d i n a t e u r q u ' e s t n o t r e cerveau, se m a n i p u l e m o i n s
facilement q u ' u n e foule d e p e r s o n n e s isolées. U n e g r a n d - m è r e casée d a n s
u n e m a i s o n de retraite où elle est p r a t i q u e m e n t isolée de sa famille, p o u r
a u t a n t q u ' i l en existe encore u n e , et q u i d a n s sa c h a m b r e t t e « c o n s o m m e »
de q u o i faire vivre un j e u n e m é n a g e , est le t y p e de l ' a n i m a l grégaire se p r ê -
t a n t de façon idéale à la m a n i p u l a t i o n . A u t r e f o i s , le g r a n d - p è r e confiné
entre les q u a t r e m u r s de sa c h a m b r e de r e t r a i t e , a u r a i t r e n d u à ses enfants
et petits-enfants des services inestimables c o m m e p a t r i a r c h e et conseiller
expérimenté et avisé de sa famille. Ce grand-père m a l d a n s sa p e a u de « pen-
sionnaire » et perclus de conflits ad h o c , est t r a i t é p a r la m é d e c i n e actuelle
sous f o r m e « sédative », c'est-à-dire q u ' i l est b o u r r é de t r a n q u i l l i s a n t s . En
réalité on réprime le b o n fonctionnement de l'ordinateur q u ' e s t son cerveau.
La médecine classique qui, p o u r t a n t de patients, n'est plus q u ' u n e m é d e -
cine b r u t a l e , travaille v r a i m e n t e n dépit d u b o n sens. O n p o u r r a i t facile-
m e n t fermer les 2 / 3 des stations chirurgicales parce q u ' i l est a b s o l u m e n t
superflu d'extirper ces petits renflements ou saillies en f o r m e de n œ u d q u e
l ' o n appelle n o d u l e s et q u ' i l l'est encore p l u s de nettoyer t o u t a u t o u r en
« taillant d a n s le vif ». M a i s p o u r r é p a r e r le p s y c h i s m e - p r o g r a m m e u r ou
le c e r v e a u - o r d i n a t e u r de n o t r e o r g a n i s m e , il faudrait n o n seulement savoir
quel fusible a été grillé p a r le court-circuit, m a i s aussi et s u r t o u t savoir pour-
q u o i il a sauté. Et n o u s voici a m e n é s en droite ligne à la q u e s t i o n majeure :
quel p r o g r a m m e choisir p o u r l'avenir de n o t r e o r g a n i s m e ?
Le p r o g r a m m e idéal est é v i d e m m e n t le p r o g r a m m e b i o l o g i q u e de n o t r e
o r d i n a t e u r c é r é b r a l . P r e n o n s l'exemple d u petit enfant q u i , d a n s l'obscu-
rité de sa c h a m b r e , à o n z e h e u r e s du soir, fait u n e crise de n y c t o p h o b i e
— crainte m o r b i d e de la n u i t . Ses p a r e n t s s o n t sortis, c'est un enfant u n i -
q u e , ce qui est n o r m a l a u j o u r d ' h u i , et c o m m e il n ' a p a s de frères et s œ u r s
p o u r le rassurer, cette crise de terreur n o c t u r n e va peut-être le m a r q u e r p o u r
la vie. Quelle t h é r a p i e va p r o p o s e r la m é d e c i n e classique ? Bien e n t e n d u
u n sédatif. U n cas d e c e genre n ' e s t a b s o l u m e n t p a s p r é v u d a n s l e contexte
qui induit n o t r e p r o g r a m m e cérébral c o m m e modèle de c o m p o r t e m e n t . N o r -
m a l e m e n t , la m è r e ne s'éloignerait pas de son e n f a n t , et il y a n o r m a l e -
m e n t t o u j o u r s assez de frères et s œ u r s contre lesquels l'enfant peut se blottir
s'il fait u n c a u c h e m a r p e n d a n t l a nuit. P o u r l a p r o g r a m m a t i o n psychi-
q u e / c é r é b r a l e d ' u n enfant u n i q u e , l a n a t u r e a u r a i t p r o b a b l e m e n t besoin
d ' u n million d ' a n n é e s .
Il est vraisemblable q u e p r e s q u e toutes les maladies f o n c t i o n n e n t d ' a p r è s

39
n o t r e o r d i n a t e u r cérébral, y c o m p r i s les m a l a d i e s infectieuses (cf. le c h a p i -
t r e sur la t u b e r c u l o s e ) . Il n o u s faut r é a p p r e n d r e à situer t o u t e s ces choses
d a n s u n e t o u t e a u t r e perspective. N o u s s o m m e s atterrés d e voir t o u t c e q u e
n o u s a valu cette civilisation. P l u s n o u s s o m m e s riches et plus l'espérance
de vie recule ( d a n s les hospices et les m a i s o n s de retraite), m o i n s nos fem-
m e s ont d ' e n f a n t s et plus n o s familles sont ruineuses — à l'encontre de
notre code.
Ce q u e je v o u d r a i s illustrer p a r ces exemples c'est q u e n o u s ne p o u v o n s
p a s m a n i p u l e r a r b i t r a i r e m e n t les « s t r u c t u r e s sociales » t o u t en refusant
de n o u s a c c o m m o d e r des conflits qui en résultent f o r c é m e n t . C'est qu'il
existe u n c o d e , u n vaste p r o g r a m m e b i o l o g i q u e , e n g r a m m é d a n s n o t r e cer-
v e a u , et d o n t il n o u s faut bien tenir c o m p t e . F a u t e de régler n o t r e c o n d u i t e
sur ce c o d e , sur ce p r o g r a m m e , n o u s o u v r o n s la p o r t e à t o u t e s sortes de
conflits, et en définitive à un cercle vicieux. A n o t e r q u e ce p r o g r a m m e
b i o l o g i q u e c o m p o r t e lui aussi des conflits à la fois voulus et p r é v u s . Le
jeune cerf qui dispute son territoire à un chef vieillissant, lui inflige un conflit
de territoire qui est b i o l o g i q u e m e n t v o u l u et m ê m e nécessaire. L o r s q u ' u n e
société sécrète u n e r a c e de « cerfs » efféminés, de « softies », qui ne m a n i -
festent plus a u c u n intérêt à c o n q u é r i r et à d é f e n d r e un t e r r i t o i r e , il y a dis-
t o r s i o n e t défiguration d ' u n o r d r e a d m i r a b l e , q u e n o u s r e t r o u v o n s aussi
bien d a n s n o t r e c o s m o s q u e d a n s n o t r e o r g a n i s m e .
On p e u t n a t u r e l l e m e n t discuter à l'infini sur ces idées et ces points de
v u e , é t a n t d o n n é q u e c h a c u n de n o u s a sa p r o p r e vision du m o n d e et ali-
m e n t e la discussion sous f o r m e d ' a p p r é c i a t i o n de ces c o n t e x t e s . M a i s ces
contextes e u x - m ê m e s ne p e u v e n t être niés. Ce qui c o m p t e aussi en défini-
tive c'est de savoir si Dieu, ou le principe divin a u q u e l on se réfère, « sur-
m o n t e » (détruit) ou « réalise » (accomplit) sa p r o p r e création merveilleuse.
D a n s le p r e m i e r cas il est n a t u r e l l e m e n t d o n n é libre accès à t o u t e perver-
sion de la n a t u r e . N o t r e occident chrétien souffre j u s t e m e n t depuis plus
d ' u n millénaire de ce q u e n o u s a v o n s sacrifié ces relations familières, inti-
m e s , que nos ancêtres cultivaient à l ' é g a r d des a n i m a u x , p a r exemple à
l'égard de leurs c h e v a u x , à u n e mentalité de m é p r i s , qui ne voit d a n s les
a n i m a u x q u e d u m a t é r i a u d ' a b a t t o i r e t u n e source d e p r o f i t .
L a m é d e c i n e nouvelle c o n s t a t e t o u t d ' a b o r d q u e d a n s n o t r e o r g a n i s m e
t o u t s e d é r o u l e c o m m e d a n s u n o r d i n a t e u r m o d e r n e , sauf q u e c'est bien
plus g r a n d i o s e du fait q u ' u n e g r a n d e partie des autres espèces animales et
végétales y sont intégrées. S o n g e o n s a u x colibacilles de n o t r e intestin, peut-
être m ê m e à t o u t e s les bactéries q u e l ' o n n o u s a appris j u s q u ' i c i à considé-
rer c o m m e n o s ennemies, c e qu'elles n e s o n t p o i n t d u t o u t . A u x insectes,
a u x p o u x , p u c e s , punaises e t m o u c h e s , e t c . , qui n o u s a c c o m p a g n e n t fidè-
lement depuis des millions d ' a n n é e s a v a n t d ' ê t r e exterminés p a r les insecti-
cides. Un petit n o m b r e de nos contemporains commence peut-être à se douter
de la n o t e q u ' i l va falloir p a y e r lorsqu'ils sentent les c l o a q u e s de n o s fleu-
ves débranchés du r y t h m e biologique : que n o u s n o u s c o n f o r m i o n s au code
de n o t r e cerveau ou l'ignorions p a r bêtise ou de p r o p o s délibéré — il n ' e m p ê -
che q u ' i l existe bel et bien et il n o u s faut en tenir c o m p t e .

40
C'est ce c o d e qui détermine n o s conflits et aussi nos m a l a d i e s : c'est p a r -
ticulièrement évident en ce q u i concerne la m a l a d i e du c a n c e r , d o n t t o u t
le m o n d e affirmait j u s q u ' i c i q u ' e l l e n ' a v a i t p a s de sens et ne rimait à rien :
o n n ' y voyait q u ' u n d é s o r d r e inextricable semé p a r des cellules devenues
a n a r c h i q u e s . R i e n de t o u t cela n ' é t a i t v r a i . D a n s t o u t e la m é d e c i n e il n ' y
a rien de plus logique et c o h é r e n t , rien de plus g r a n d i o s e q u e la m a l a d i e
d u cancer. E v i d e m m e n t , t a n t q u e l ' o n n e considérait q u ' u n seul niveau,
celui de l ' o r g a n e , on n ' a r r i v a i t p a s à déchiffrer ce système. Et ce n ' e s t p a s
en me retirant — p r a t i q u e m e n t à vie — le p e r m i s d ' e x e r c e r la médecine
p a r envie, a r r o g a n c e et i g n o r a n c e (le fameux s y n d r o m e de T u b i n g e n ) , q u e
l ' o n peut faire plus l o n g t e m p s b a r r a g e à cette découverte q u e j ' a i faite en
déchiffrant ces hiéroglyphes. Il y a en F r a n c e d'excellents médecins qui o n t
assimilé ce système p r e s q u e à la perfection et o b t i e n n e n t les meilleurs
résultats.
Ce q u e la m é d e c i n e classique a t a n t de peine à c o m p r e n d r e c'est q u ' i l
faut a p p r e n d r e à repenser la m é d e c i n e de f o n d en c o m b l e . Il ne suffit p a s
de « compléter » p a r la Loi d ' a i r a i n du cancer ce q u e l ' o n avait appris
jusqu'ici : il faut bien se m e t t r e d a n s la tête q u e t o u t ce que l ' o n avait appris
j u s q u ' i c i était f a u x . C'est ce q u i explique q u e mises à p a r t q u e l q u e s digres-
sions scientifiques accessoires, ma documentation bibliographique ne pouvait
consister q u ' e n bibliographie négative ! Il n ' y avait en effet a u c u n e réfé-
rence susceptible d ' é t a y e r o u d e fonder m e s p r o p o s .
A t o u t bien considérer il n ' y a eu j u s q u ' i c i q u e deux sortes de médecins :
d ' u n e p a r t les médecins guérisseurs de la forêt vierge q u i , en plus de leurs
m é t h o d e s curatives naturelles et de leur c o n n a i s s a n c e des plantes médici-
nales, o n t apprécié quelque p e u les corrélations entre le psychisme et les
m a l a d i e s . Et de l ' a u t r e les t e n a n t s de la m é d e c i n e classique, p o u r qui
l ' h o m m e est constitué plus ou m o i n s p a r u n e « m o t t e de p r o t é i n e s », d o n t
le t r a i t e m e n t est p e r t u r b é p a r le psychisme du patient et q u ' i l convient p a r
c o n s é q u e n t d ' i m m o b i l i s e r : c'est ce q u e l ' o n appelle la « s é d a t i o n » m é d i -
c a m e n t e u s e . Ces sorciers et guérisseurs de la forêt vierge, q u e n o u s j u g i o n s
avec t a n t de c o n d e s c e n d a n c e , étaient des m é d e c i n s a u t r e m e n t plus intelli-
g e n t s . I l leur m a n q u a i t seulement u n système p o u r établir u n lien cohérent
entre les c h o s e s .
Ce q u ' i l y a de séduisant d a n s le système
p s y c h i s m e - cerveau - o r g a n e
c'est q u e c'est un système s u r d é t e r m i n é . Il me suffit en effet de c o n n a î t r e
un seul des trois p l a n s p o u r les c o n n a î t r e t o u s les t r o i s . A i n s i , p a r exemple,
si je suis au c o u r a n t des p h é n o m è n e s p s y c h i q u e s , je puis me faire u n e idée
précise de l ' o r g a n e c o r r e s p o n d a n t et de l ' é t a t d a n s lequel se t r o u v e l'aire
cérébrale c o r r e s p o n d a n t e : le foyer de H a m e r . P o u r l ' i n s t a n t on a encore
de la peine à se l ' i m a g i n e r . M a i s d'ici p e u n o u s p a r v i e n d r o n s à n o u s faire
u n e idée assez précise de l'état de l'organe à partir de l'état du cerveau grâce
à un ordinateur d a n s lequel seront mémorisés des milliers de variantes détail-
lées. Il est p r o b a b l e q u e sous p e u la plus g r a n d e partie de l ' e x a m e n m é d i -
cal d ' u n p a t i e n t consistera à établir un scanner du c e r v e a u . M a i s à p a r t i r

41
de ce scanner cérébral je puis aussi tirer des conclusions très précises des
p h é n o m è n e s psychiques : je puis voir quelle était la n a t u r e du conflit, le
stade où il se t r o u v e actuellement (conflit actif ou s t a d e postconflictolyti-
q u e ) , je puis d é d u i r e la durée du conflit qui a précédé et, le cas é c h é a n t ,
son intensité. L ' e x p é r i e n c e a i d a n t , u n e i m a g e aussi finement t r a m é e per-
m e t t r a de c o m b l e r p e u à p e u les lacunes de détail. U n e fois en possession
d ' u n petit n o m b r e d ' i n f o r m a t i o n s p r i m o r d i a l e s , telles q u e : sexe masculin
ou féminin, droitier ou g a u c h e r , j e u n e ou â g é , je suis v r a i m e n t en m e s u r e
de d é d u i r e , à p a r t i r de la c o n n a i s s a n c e exacte de l ' u n des trois p l a n s , l'état
des d e u x a u t r e s .
G a r d o n s - n o u s bien d e concevoir l a Loi d ' a i r a i n d u cancer c o m m e u n jeu
intellectuel. C a r il s'agit ici d ' ê t r e s v i v a n t s , d ' ê t r e s d o n t l ' â m e est m a l a d e
d ' u n conflit q u i p e u t n o u s p a r a î t r e b a n a l o u m ê m e futile e t ridicule, m a i s
d o n t l ' i m p o r t a n c e p o u r ces p a t i e n t s est telle qu'ils r i s q u e n t de s'y briser.
P o u r recueillir les confidences de ces m a l a d e s il faut avoir un c œ u r chaleu-
r e u x , des m a i n s c h a u d e s et du b o n sens. Il ne faut p a s les confier à des
t e n a n t s d ' u n e m é d e c i n e b r u t a l e , t o u j o u r s p r o m p t s à écraser d ' u n e pierre
le m o u s t i q u e qui se p o s e sur v o t r e visage. Les d o g m e s simplistes ne con-
viennent a b s o l u m e n t pas ici. Et ces conflits biologiques n ' o n t rien à voir
avec u n e « v e x a t i o n narcissique », la p r i v a t i o n de la chaleur du nid, du
foyer familial, l'allaitement au sein ou au b i b e r o n , etc. La p l u p a r t du temps
n o u s n o u s c o m p o r t o n s sans le savoir c o m m e un a n i m a l . P e r s o n n e ne se
p o s e de q u e s t i o n sur le « conflit de territoire » de l ' h o m m e . Et p o u r t a n t
la plupart des h o m m e s m e u r e n t justement des suites d ' u n tel conflit, l'infarc-
t u s d u m y o c a r d e . A u f o n d , l a plus g r a n d e p a r t i e d e n o t r e action i n c o n s -
ciente, mais aussi de nos agissements inconscients, se déroulent dans le cadre
de ces m o d è l e s de c o m p o r t e m e n t b i o l o g i q u e s .
Voilà p o u r q u o i la m é d e c i n e nouvelle va déclencher la plus f o r m i d a b l e
révolution médicale et sociale de m é m o i r e d ' h o m m e . A i n s i , p a r exemple,
t o u t j u g e m e n t , t o u t verdict, p e u t tuer u n h o m m e p a r l e c h o c conflictuel
(DHS) qu'il est susceptible de p r o v o q u e r , et m ê m e un seul m o t est en mesure
de le faire m o u r i r .
J ' i g n o r e si je verrai la percée de cette m é d e c i n e nouvelle ; je ne sais pas
si, après cinq a t t e n t a t s m a n q u é s c o n t r e m a p e r s o n n e , j e survivrai a u 6 o u e

au 7 . M a i s cela ne c h a n g e rien. Ce q u e je lègue ici, je le t r a n s m e t s c o m m e


e

le t e s t a m e n t de m o n fils D i r k . Si tu es intelligent, lecteur, t â c h e de le c o m -


prendre !

42
Comparaison de l'évolution biologique du cancer
chez l'homme et chez l'animal

Ce qui m a n q u e à l ' a n i m a l c'est q u e l q u ' u n qui puisse l'aider à t r o u v e r son


conflit et à ne pas y r e t o m b e r à l'avenir. D ' o r d i n a i r e , l ' a n i m a l en est réduit
à endurer son conflit j u s q u ' à ce qu'il soit résolu concrètement, sinon il m e u r t
d u conflit n o n - r é s o l u e t d e s o n cancer. N o u s a v o n s déjà v u q u e d a n s l a
n a t u r e le cancer n ' e s t p a s u n e erreur d'aiguillage, u n e m é p r i s e , q u e ce n ' e s t
p a s l a p e r t e d e c o n t r ô l e d ' u n e cellule d e v e n u e s o u d a i n a n a r c h i q u e , m a i s
q u ' i l a sa r a i s o n d ' ê t r e et s'inscrit c o m m e un élément indispensable d a n s
le p l a n général de la n a t u r e . C h e z l ' a n i m a l n o u s d é c o u v r o n s ce q u e chez
l ' h o m m e on ne peut évoquer q u ' a v e c circonspection : l'aide extérieure, c'est-
à-dire n o n p r é v u e p a r la n a t u r e , p o u r r é s o u d r e les conflits, ne constitue
p a s un acquis qualitatif p o u r les races individuelles m a i s t o u t au plus un
gain quantitatif, qui se paie d ' u n e perte qualitative. Il en est exactement
de même pour l'homme.
Si nous observons attentivement ce qui se passe d a n s la n a t u r e , nous cons-
t a t o n s q u ' à l ' é t a t originel, c'est-à-dire d a n s l a n a t u r e n o n - m a n i p u l é e p a r
les h o m m e s , les a n i m a u x d o i v e n t a p p o r t e r u n e solution réelle et concrète
a u x conflits engendrés p a r u n D H S , e t d o n c à leur c a n c e r . L a perte d ' u n
o u d e plusieurs petits, l a p e r t e d ' u n territoire, n e p e u t être résolue p a r l a
m é t h o d e p s y c h o t h é r a p e u t i q u e , m a i s u n i q u e m e n t p a r u n e s o l u t i o n réelle e t
concrète. N o t o n s toutefois que chez les a n i m a u x supérieurs n o u s entrevoyons
déjà u n e é b a u c h e culturelle d a n s l a maîtrise d u conflit. S o n g e o n s n o t a m -
m e n t à ces rituels funéraires d o n t sont c o u t u m i e r s les é l é p h a n t s . Il s'agit
a p p a r e m m e n t d ' u n e tentative d ' a t t é n u a t i o n o u d e r é s o l u t i o n des conflits
de perte subie p a r des a n i m a u x p a r t i c u l i è r e m e n t affectés ou p a r le t r o u -
p e a u t o u t entier. Les é l é p h a n t s se r a s s e m b l e n t p e n d a n t des j o u r n é e s entiè-
res a u t o u r d ' u n « c a m a r a d e » défunt et p r e n n e n t le deuil. Q u e seraient nos
sépultures sans ce « r a s s e m b l e m e n t » ?
A b s t r a c t i o n faite de ces « r e m è d e s cultuels ou culturels » chez les m a m -
mifères supérieures, il faut en général q u e l ' a n i m a l s u r m o n t e lui-même son
cancer. C'est d'ailleurs s o u v e n t un test de qualité ou de qualification : si
l ' a n i m a l é c h o u e , ne sort p a s v a i n q u e u r de ce test, il lui faut alors m o u r i r .
Voilà p o u r q u o i il faut en général q u e la t h é r a p i e du conflit biologique
soit u n e solution réelle de ce conflit : elle p e u t consister en la r e s t a u r a t i o n
de l'état a n t é r i e u r ou en u n e alternative viable. A i n s i , ou b i e n le vieux cerf
récupère son t e r r i t o i r e , ou b i e n il s ' e m p a r e à s o n t o u r d ' u n a u t r e territoire
a p r è s en avoir expulsé le p r o p r i é t a i r e . U n e chienne d o n t on a pris le chiot
r é s o u d r a son conflit soit en a r r a c h a n t son petit au v o l e u r - p r é d a t e u r , soit
en m a t e r n a n t les a u t r e s c h i o t s , soit encore en p r é p a r a n t u n e nouvelle p o r -
tée. C'est d'ailleurs ce qui se passe le plus s o u v e n t . T a n t q u ' e l l e p o r t e , il
y a g é n é r a l e m e n t absence de conflit, et d o n c pas d ' a c t i v i t é conflictuelle.
U n e fois q u e la femelle a mis b a s , le conflit est résolu a u t o m a t i q u e m e n t .

43
Du fait q u ' à la différence des h u m a i n s , les a n i m a u x vivent n o r m a l e m e n t
leur r y t h m e n a t u r e l , la perte d ' u n petit, p a r exemple, est déjà d a n s une large
m e s u r e p r o g r a m m é e c o m m e « n o r m a l e », de m ê m e q u e la solution de ce
conflit n o r m a l est p r o g r a m m é e d a n s la p o r t é e suivante.
L o r s q u e n o u s a f f i r m o n s q u e l ' h o m m e et le m a m m i f è r e subissent le can-
cer de la m ê m e f a ç o n , bien des gens a d m e t t e n t q u e le cancer soit pareil
ou c o m p a r a b l e au n i v e a u o r g a n i q u e . Il y a également similitude au niveau
cérébral, p u i s q u e l ' o n t r o u v e d a n s u n e aire spécifique d u cerveau d e l ' a n i -
m a l un foyer de H a m e r pareil ou c o m p a r a b l e à celui du cerveau h u m a i n .
Si d o n c ces d e u x niveaux — o r g a n i q u e et cérébral — sont pareils ou c o m -
p a r a b l e s , t o u t p o r t e à croire q u e le niveau psychique est lui aussi pareil,
ou t o u t au m o i n s c o m p a r a b l e . L o r s q u e je dis q u e l ' a n i m a l a fait un conflit
— et j ' e n t e n d s p a r là un conflit biologique —, on a d m e t en général q u e
c'est u n e p r o p o s i t i o n a c c e p t a b l e . Q u a n d j e p r é t e n d s q u e l ' a n i m a l m a n q u e
d'appétit, comme l'homme, qu'il n'arrive pas à dormir, comme l'homme,
q u ' i l est en état de s y m p a t h i c o t o n i e , c o m m e l ' h o m m e , on l'accepte à la
rigueur. M a i s si je vais j u s q u ' à affirmer q u e l ' a n i m a l est o b s é d é p a r un
conflit b i o l o g i q u e , q u ' i l y pense j o u r et n u i t , q u ' i l y rêve d a n s son s o m -
meil, je soulève un tollé g é n é r a l . P o u r q u o i ? P a r c e q u e ce sont là, d i t - o n ,
des attributs de la pensée, privilège de l ' h o m m e . C'est faux. C h e z l ' h o m m e
et chez l ' a n i m a l il y a parallélisme d a n s l ' é v o l u t i o n du conflit, et ce sur
les trois p l a n s p s y c h i q u e , cérébral et o r g a n i q u e . Je conviens q u e p o u r la
p l u p a r t d ' e n t r e n o u s c'est d u r à avaler. P o u r m a p a r t j e t r o u v e cela t o u t
n a t u r e l . C e r t e s , il y a divergences en ce qui c o n c e r n e la t e n e u r du conflit :
ainsi, l'envie, le conflit de la bouffe chez l ' a n i m a l diffère, selon les races,
du conflit h o m o l o g u e chez l ' h o m m e , où il est plus ou m o i n s t r a n s f o r m é ,
m é t a m o r p h o s é ou sublimé, m a i s chez l ' h o m m e aussi ces conflits biologi-
ques se réfèrent t o u j o u r s à un p r o t o t y p e a r c h a ï q u e . C ' e s t ce qu'illustre le
t a b l e a u suivant dressé p o u r divers types de conflits a r c h a ï q u e s .

Comparaison des conflits biologiques chez l'homme et chez l'animal

L'homme L'animal (mammifère)


Ca sein gauche Conflit mère-enfant Conflit du nid : la
e n f a n t accidenté v a c h e se fait enlever
son v e a u
Ca ulcératif du foie Conflit de rancœur Conflit de b o u f f e , de
(nécrose d u réseau généralement conflit territoire : le petit
biliaire) avec u n m e m b r e d e l a chien m a n g e les meil-
famille, d ' h a b i t u d e à leurs m o r c e a u x réservés
propos d'argent au « chef », au chien
berger.
Ca c o r o n a i r e Conflit de territoire Vieux cerf expulsé p a r
bronchique P e r t e d ' e m p l o i , f e m m e u n j e u n e , biche qui
péricardique o u copine chipée p a r s'évade d ' u n territoire
un autre dans un autre

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Ca du col utérin Conflit sexuel féminin U n e chienne en chaleur
Conflit de frustration est t o u j o u r s t e n u e à
sexuelle. M a r i surpris l'écart des m â l e s , elle
en f l a g r a n t délit : la n ' a pas le droit d'avoir
rivale est possédée, des petits
elle p e u t être enceinte,
mais p a s m o i .
Ca testiculaire Conflit de perte U n chien p e r d son
U n p è r e p e r d son m a î t r e ou ses
e n f a n t , u n j e u n e son camarades de jeu
copain
Ca du r e c t u m Conflit de marquage Le cerf du territoire
Ca de la vessie de territoire voisin viole
U n p a t i e n t s'entend c o n s t a m m e n t la ligne
dire : « Tu ignores qui d e d é m a r c a t i o n .
est t o n p è r e ! ( C a du
r e c t u m ) La fille m a r i é e
a mauvaise réputation
(Ca de la vessie)
Ca des os (phase de Conflit de dévalorisation Un chien ne peut plus
guérison = leucémie) Un employé n ' a pas marcher pendant un
d ' a v a n c e m e n t , u n éco- certain t e m p s , u n cerf
lier é c h o u e à l'examen p e r d s a r a m u r e a u
d e p a s s a g e , u n m a l a d e c o m b a t , la défense
a p p r e n d q u ' i l a le d ' u n é l é p h a n t est
cancer mutilée
Ca p u l m o n a i r e Conflit de peur mortelle Souris enfumées en
taches r o n d e s a u x Diagnostic-pronostic l a b o r a t o i r e ; c h a t fai-
poumons b r u t a l « V o u s avez le sant le guet d e v a n t le
cancer. Vous n ' a v e z nid des souris : la sou-
plus a u c u n e c h a n c e de ris obligée de passer
v o u s en tirer ». devant

45
5. Le système ontogénétique
des tumeurs
Le système o n t o g é n é t i q u e de la médecine est un système g l o b a l , cohérent
et logique. N a t u r e l l e m e n t , il découle p a r voie de c o n s é q u e n c e de la Loi
d ' a i r a i n du cancer et de la d é c o u v e r t e du foyer de H a m e r au cerveau. M a i s
ce système o n t o g é n é t i q u e de la médecine, et n o t a m m e n t des t u m e u r s , revêt
p o u r la m é d e c i n e u n e i m p o r t a n c e c o m p a r a b l e à celle du système périodi-
q u e des éléments p o u r les sciences physiques et naturelles. En la restituant
d a n s un e n s e m b l e c o h é r e n t , il m e t en évidence les c o r r é l a t i o n s qui existent
au sein de la m é d e c i n e t o u t entière !

Le S Y S T È M E O N T O G É N É T I Q U E s ' é n o n c e ainsi :
1. A u x trois feuillets e m b r y o n n a i r e s c o r r e s p o n d e n t aussi des types spéci-
fiques de tissus histologiques pareils, sinon i d e n t i q u e s . C e p e n d a n t , le
feuillet e m b r y o n n a i r e m o y e n , ou m é s o d e r m e , se subdivise en un m é s o -
d e r m e a n c i e n , o u m é s o d e r m e cérébelleux, e t u n m é s o d e r m e n o u v e a u ,
ou m é s o d e r m e cérébral. Le m é s o d e r m e cérébelleux a un c o m p o r t e m e n t
a n a l o g u e à celui de l ' e n d o d e r m e du t r o n c cérébral, t a n d i s q u e le m é s o -
d e r m e d u cerveau s e c o m p o r t e c o m m e l ' e c t o d e r m e c é r é b r a l .
2 . L o r s d ' u n D H S p r o v o q u a n t u n foyer d e H a m e r , les sphères o r g a n i q u e s
c o r r e s p o n d a n t à ce foyer de H a m e r ont u n e réaction spécifique en fonc-
tion du feuillet e m b r y o n n a i r e d o n t elles dérivent :

3. La p h a s e de guérison consécutive à la solution du conflit diffère b e a u -


c o u p selon les feuillets e m b r y o n n a i r e s :
Endoderme : A r r ê t de la croissance, e n k y s t e m e n t ou r é d u c t i o n b a c t é -
rienne, p . e x . p a r les bacilles de K o c h .
Mésoderme :
a) Mésoderme cérébelleux : arrêt de la croissance, enkystement ou réduc-
tion b a c t é r i e n n e c o m m e p o u r l ' e n d o d e r m e , p . e x . C a m a m m a i r e .
b) M é s o d e r m e cérébral : restitution avec tuméfaction et croissance luxu-
riante au sens d ' u n sarcome, o u , après ostéolyse, cal luxuriant c o m m e
o s t é o s a r c o m e . La croissance l u x u r i a n t e est a b s o l u m e n t inoffensive
et s ' a r r ê t e s p o n t a n é m e n t à la fin de la p h a s e n o r m a l e de guérison.
Ectoderme : T e n d a n c e à l'expulsion de la nécrose ulcéreuse avec resti-
t u t i o n o u r e s t i t u t i o n cicatricielle.
La L o i d ' a i r a i n du cancer — t o u s les m é d e c i n s l ' o n t c o n f i r m é — consti-
tuait la p r e m i è r e étape de s y s t é m a t i s a t i o n d a n s la c o n f u s i o n générale qui

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régnait j u s q u e - l à à p r o p o s de la n a t u r e des t u m e u r s . Bien des q u e s t i o n s
restaient e n c o r e en s u s p e n s . C e t t e fois, je crois être p a r v e n u à t r o u v e r un
système global q u i ne c o n c e r n e pas seulement les t u m e u r s , m a i s qui régit
en principe la médecine tout entière. En effet, la perturbation de notre sphère
c o m p o r t e m e n t a l e p a r des conflits biologiques n ' e s t q u ' u n cas particulier,
le cas spécial, négatif, d ' u n e dysfonction d ' a i r e cérébrale, précisément du
foyer d e H a m e r , d o n t l a r é p o n s e c o m p o r t e m e n t a l e avait j u s q u e - l à fonc-
tionné des millions de fois avec u n e précision é t o n n a n t e . Ce q u ' i l y a d ' a b s o -
lument fascinant d a n s cette p a n n e d ' o r d i n a t e u r c'est q u e t o u t en mobilisant
l'organisme t o u t entier sous l'impact du D H S , cette dysfonction, loin d'être
a n a r c h i q u e , c'est-à-dire de ne c o r r e s p o n d r e à a u c u n système, a au contraire
un sens bien précis d a n s cette lutte à m o r t , il s'agit en effet de mobiliser
t o u t e s les forces vives p o u r saisir la « dernière c h a n c e » de survie.

Classification des tumeurs


Des années d u r a n t j ' a i été d é r o u t é p a r l ' a b s e n c e p r é s u m é e d e t o u t système
m o r p h o l o g i q u e (forme) et histologique (fines structures) d a n s cette kyrielle
de tumeurs, tuméfactions, carcinomes, sarcomes, séminomes, chorio-
épithéliomes ou gliomes, y c o m p r i s ce q u e la m é d e c i n e classique p r e n a i t
et p r e n d e n c o r e p o u r des m é t a s t a s e s .
Je crois avoir enfin t r o u v é un système de classement q u i , sous u n e f o r m e
plus ou m o i n s modifiée, sera e n c o r e en vigueur p e n d a n t des décennies.
Il s'agit de la classification en fonction de l ' o n t o g é n è s e , de l ' e m b r y o l o -
gie. Si n o u s classons ces différentes t u m e u r s et t u m é f a c t i o n s en fonction
de cette histoire du d é v e l o p p e m e n t e m b r y o n n a i r e , des critères des divers
«feuillets e m b r y o n n a i r e s » , t o u t s ' o r d o n n e c o m m e p a r e n c h a n t e m e n t .
En effet, si le cerveau est v r a i m e n t l ' o r d i n a t e u r de l ' o r g a n i s m e , q u i s'est
constitué progressivement au c o u r s de millions d ' a n n é e s , il est logique q u e
les o r g a n e s du corps p r é s e n t a n t u n e affinité o n t o g é n é t i q u e « c o h a b i t e n t »
a u sein d e l ' o r d i n a t e u r q u ' e s t n o t r e cerveau.
Les embryologistes subdivisent généralement le développement e m b r y o n -
n a i r e selon la f o r m a t i o n des « trois feuillets e m b r y o n n a i r e s », à savoir
l'endoderme, ou feuillet i n t e r n e de l ' e m b r y o n , le mésoderme, ou feuillet
m o y e n d e l ' e m b r y o n , e t l ' e c t o d e r m e , o u feuillet externe d e l ' e m b r y o n . L a
p l u p a r t de n o s o r g a n e s sont dérivés d ' u n seul de ces feuillets : ainsi, p a r
exemple, le t u b e digestif (sans le r e c t u m et les 2 / 3 supérieurs de l ' œ s o p h a g e ,
la petite c o u r b u r e de l ' e s t o m a c , les voies biliaires du foie et les îlots p a n -
créatiques) dérive du feuillet interne de l ' e m b r y o n , l'endoderme. M a i s étant
d o n n é q u e l'intestin est irrigué p a r des vaisseaux sanguins et que ceux-ci
dérivent du feuillet e m b r y o n n a i r e m o y e n , le mésoderme, il possède aussi
des « éléments m é s o d e r m i q u e s ». Et p u i s q u e l'intestin c o m p o r t e aussi un
plexus n e r v e u x , le « système neuro-végétatif », il a aussi des « éléments
e c t o d e r m i q u e s » . N é a n m o i n s q u a n d o n dit d ' u n o r g a n e q u ' i l est d ' o r i g i n e
e n d o d e r m i q u e , p a r exemple, o n n e tient p a s c o m p t e d e ces éléments m é s o -
d e r m i q u e s (vaisseaux) et e c t o d e r m i q u e s (nerfs), vu q u e t o u s les o r g a n e s en
sont pourvus.

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T o u t e f o i s , certains organes sont constitués, sur le p l a n fonctionnel, d ' u n
assemblage de plusieurs éléments dérivés de feuillets e m b r y o n n a i r e s hété-
rogènes : région céphalo-pulmonaire avec la région cardiaque, estomac, foie,
pancréas, d u o d é n u m , région vésico-vagino-anale, y compris le bassinet. Cer-
tains de ces o r g a n e s q u i , p a r la suite o n t fait l ' o b j e t d ' u n a s s e m b l a g e fonc-
t i o n n e l e t q u e n o u s a v o n s pris l ' h a b i t u d e d e considérer c o m m e u n seul
o r g a n e , o n t leurs centres-relais d a n s des parties du cerveau souvent fort
éloignées les u n e s des a u t r e s .
E x e m p l e : l ' u t é r u s se c o m p o s e en fait de d e u x o r g a n e s , d ' u n e p a r t l'ori-
fice et le col utérins et d ' a u t r e p a r t le c o r p s utérin et les t r o m p e s de F a l -
l o p e . Ces d e u x o r g a n e s différents sont a p p a r e m m e n t s o u d é s en un seul
o r g a n e , l ' u t é r u s , m a i s leurs m u q u e u s e s dérivent de feuillets e m b r y o n n a i -
res différents et leurs centres-relais sont situés d a n s des p a r t i e s du cerveau
t o t a l e m e n t différentes :
— l'orifice et le col de l ' u t é r u s d a n s la z o n e péri-insulaire
— la m u q u e u s e du corps de l ' u t é r u s d a n s le p o n t du t r o n c c é r é b r a l . D ' a i l -
leurs, les f o r m a t i o n s histologiques s o n t , elles aussi, t r è s différentes :
— orifice et col de l ' u t é r u s — épithélium p a v i m e n t e u x
— corps de l ' u t é r u s — épithélium a d é n o ï d e .
C'est l a r a i s o n p o u r laquelle j ' a i e u t a n t d e m a l a u d é b u t à t r o u v e r u n e
cohérence d a n s ce système. Ainsi, à l'inverse, des o r g a n e s q u i d a n s le corps
se t r o u v e n t fort éloignés les u n s des a u t r e s , o n t des relais c é r é b r a u x très
p r o c h e s : l'épithélium p a v i m e n t e u x du r e c t u m , du vagin et du larynx voi-
sine d a n s la z o n e péri-insulaire g a u c h e , l'épithélium p a v i m e n t e u x intra-
b r o n c h i q u e , l ' é p i t h é l i u m d e l ' i n t i m a c o r o n a i r e e t l ' é p i t h é l i u m vésical d a n s
la zone péri-insulaire d r o i t e .
Et si je n'avais pas c o m p a r é indéfiniment des régions cérébrales, par exem-
ple les régions somato-sensorielles et m o t r i c e s du cortex cérébral avec les
projections sur le cortex de la m a j e u r e partie du corps (cf. les deux h o m o n -
culus d é f o r m é s ) , les f o r m a t i o n s histologiques, les résultats de recherches
e m b r y o l o g i q u e s d ' a u t r e s traités et m a n u e l s d ' e n s e i g n e m e n t , m e s scanners
c é r é b r a u x , y c o m p r i s les a n a m n è s e s , j ' e n serais encore à me creuser la tête
à ce sujet : en effet, d a n s la p l u p a r t des livres d ' e m b r y o l o g i e , la p r é s e n t a -
t i o n p r ê t e à c o n f u s i o n ou est m ê m e c a r r é m e n t fausse, du fait j u s t e m e n t
q u e p e r s o n n e ne s'était e n c o r e j a m a i s d o u t é q u ' i l y eût là un système
cohérent.
Ainsi, p a r exemple, je sais m a i n t e n a n t q u e toutes les régions d o n t la lame
tissulaire de revêtement est u n e m u q u e u s e à épithélium p a v i m e n t e u x v o n t
e n s e m b l e et dérivent de l ' e c t o d e r m e : leurs centres-relais s o n t d o n c égale-
m e n t voisins a u cerveau.
Si bien q u ' i l y a voisinage des relais c é r é b r a u x d ' o r g a n e s aussi différents
que la muqueuse buccale, la muqueuse bronchique, l'intima coronaire, la
m u q u e u s e rectale, la m u q u e u s e de l'orifice et du col u t é r i n .
T o u s o n t leur centre-relais d a n s la z o n e péri-insulaire d r o i t e et g a u c h e ,
t o u s o n t p o u r conflits c o r r e s p o n d a n t s des conflits sexuels, des conflits de
territoire o u d e m a r q u a g e d e territoire.

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Le mésoderme cérébelleux
et l'ectoderme cérébral
J ' a i t o u j o u r s é p r o u v é quelques difficultés l o r s q u ' i l m ' a fallu, c o m m e d a n s
ce c h a p i t r e , sortir des chemins b a t t u s et t r a n s c e n d e r les connaissances et
les découvertes des embryologistes. C o m m e certaines questions ne leur sem-
blaient p a s revêtir u n e i m p o r t a n c e particulière, ils ne s'y s o n t p a s intéres-
sés o u t r e m e s u r e . Bien e n t e n d u , la p e a u est d ' o r i g i n e e c t o d e r m i q u e , m a i s
seulement l ' é p i d e r m e . L ' é p i d e r m e sans le d e r m e , car celui-ci est d ' o r i g i n e
m é s o d e r m i q u e . B o n , et a p r è s ?
C'est qu'il y a u n e différence subtile entre les couches de la p e a u . Il existe
en effet u n e couche inférieure d'origine m é s o d e r m i q u e , qui contient les glan-
des ( s u d o r i p a r e s , sébacées) et les m é l a n o c y t e s . P a r - d e s s u s il y a la p a r t i e
superficielle de la p e a u , l'épiderme, à épithélium pavimenteux, qui est d ' o r i -
gine e c t o d e r m i q u e . Elle contient les t e r m i n a i s o n s nerveuses superficielles,
siège de la sensibilité tactile.
La différence subtile c'est q u e les cellules de la p r e m i è r e sont innervées
p a r le cervelet, t a n d i s q u e celles de la seconde le sont p a r le cerveau. Aussi
bien leur fonction q u e leur s t r u c t u r e histologique en d é p e n d e n t .

Le mésoderme cérébelleux
Au cours de l'évolution, l o r s q u e le m o m e n t fut venu p o u r nos « ancêtres »
de t r o q u e r le milieu a q u a t i q u e contre celui de la terre f e r m e , à u n e é p o q u e
où le cervelet était en voie de c o n s t i t u t i o n , l'individu avait besoin d ' u n e
p e a u qui lui confère la stabilité, le p r o t è g e c o n t r e un r a y o n n e m e n t solaire
excessif et la d é s h y d r a t a t i o n . Cet o r g a n e , n o u s l ' a p p e l l e r o n s

la peau cérébelleuse
mésodermique. Cette peau cérébelleuse n'était pas encore soumise à de gros-
ses c o n t r a i n t e s m é c a n i q u e s . M a i s l'individu était déjà en m e s u r e de p r o -
gresser p a r r e p t a t i o n , à la m a n i è r e d ' u n ver. La p e a u était déjà d o u é e de
sensibilité « p r o t o p a t h i q u e », aspécifique, c'est-à-dire q u ' e l l e percevait les
pressions et les t e m p é r a t u r e s e x t r ê m e s . Cette p e a u stockait les m é l a n o c y -
tes, cellules d o n t les p i g m e n t s b r u n s ou n o i r s (mélanine) la p r o t é g e a i e n t
n o t a m m e n t c o n t r e les r a y o n s ultra-violets d u soleil. D ' a u t r e p a r t , les glan-
des s u d o r i p a r e s contenues d a n s cette p e a u p e r m e t t a i e n t d e l ' e n d u i r e d ' u n
film liquide, d o n t l'évaporation contribuait p a r son effet réfrigérant à empê-
cher les b r û l u r e s du soleil. A i n s i , l'individu était bien p r o t é g é c o n t r e les
agressions de la sphère vitale.
U n e fois mise en place cette p e a u cérébelleuse, d o n t n o u s t r o u v o n s le
centre-relais d a n s la partie médio-postérieure et latérale du cervelet — conflit
d ' a t t e i n t e à l'intégrité p h y s i q u e et, p a r extension, conflit de souillure —,
c'est le c o m p o r t e m e n t m a m m i f è r e qui fut e n g r a m m é progressivement d a n s
le cervelet n a i s s a n t . L o g i q u e m e n t , les g l a n d e s m a m m a i r e s placées sur la

52
face ventrale du t r o n c des femelles des m a m m i f è r e s , furent intégrées direc-
tement d a n s cette p e a u cérébelleuse, d o n t elles sont une invagination. Ainsi,
a u cervelet t o u t est o r d o n n é c o n v e n a b l e m e n t .
L ' é p i t h é l i u m glandulaire des c a n a u x g a l a c t o p h o r e s n ' a p p a r t i e n t évidem-
m e n t plus a u t y p e a d é n o ï d e d u t r a c t u s intestinal, bien q u ' a u p o i n t d e vue
m o r p h o l o g i q u e il soit encore d a v a n t a g e a p p a r e n t é à celui-ci q u ' à l'épithé-
lium p a v i m e n t e u x de la c o u c h e extérieure de la p e a u . T o u s d e u x sont fort
différents, du fait j u s t e m e n t q u e leur lieu d ' o r i g i n e au cerveau diffère con-
sidérablement ! La meilleure définition q u e l ' o n puisse d o n n e r p a r consé-
q u e n t de l'épithélium g l a n d u l a i r e des c a n a u x g a l a c t o p h o r e s , des glandes
s u d o r i p a r e s et sébacées, serait p a r c o n s é q u e n t celle d ' u n « tissu adénoïde
cérébelleux ». La « p e a u intérieure » du c o r p s , c'est-à-dire le péritoine d a n s
l ' a b d o m e n , la plèvre dans la cage thoracique et le péricarde d a n s le médiastin,
est elle aussi de la p e a u cérébelleuse. On établit u n e distinction entre le péri-
t o i n e p a r i é t a l , qui recouvre la p a r o i extérieure de la cavité a b d o m i d a l e , et
le péritoine viscéral, qui enveloppe les o r g a n e s a b d o m i n a u x , e n t r e la plè-
vre pariétale et la plèvre viscérale, ainsi q u ' e n t r e le p é r i c a r d e pariétal et
le péricarde viscéral.
En réalité c'est encore plus c o m p l i q u é , m a i s en m ê m e t e m p s plus logi-
q u e . En effet, ces « p e a u x intérieures » o n t en principe la m ê m e structure
q u e la peau extérieure du c o r p s . Elles possèdent aussi u n e c o u c h e p r o f o n d e ,
u n e p e a u cérébelleuse m é s o d e r m i q u e , qui c o r r e s p o n d a u d e r m e , o u c h o -
r i o n , de la p e a u extérieure. D ' o ù le t e r m e de mésothéliomes p o u r désigner
leurs cancers. Mais cette p e a u d ' o r i g i n e m é s o d e r m i q u e est recouverte en
tout point par une p e a u extrêmement sensible, à une ou deux couches, d'épi-
thélium p a v i m e n t e u x , qui relève de l ' e c t o d e r m e cérébral, et plus précisé-
m e n t de la région cortico-pariétale.
Q u e cet é p i d e r m e p é r i t o n é a l ou pleural à u n e seule c o u c h e fasse un can-
cer p e n d a n t la p h a s e active, on a un ulcère. P a r suite, t o u t ce q u e l ' o n voit
c'est q u e cette c o u c h e u n i q u e d ' é p i t h é l i u m fait d é f a u t . E n r e v a n c h e , u n
cancer bien visible se d é v e l o p p e d a n s la p e a u cérébelleuse. C'est cette p e a u
cérébelleuse qui est responsable de l ' œ d è m e , d a n s ce cas de l ' é p a n c h e m e n t :
de l ' é p a n c h e m e n t p é r i t o n é a l , ou ascite, de l'épanchement pleural, et du si
r e d o u t a b l e épanchement péricardique, avec la t a m p o n a d e du sac sérofi-
breux qui e n t o u r e le c œ u r ! En principe, c'est très positif, m a i s n é a n m o i n s ,
je le redoute é n o r m é m e n t en t a n t que complication de la phase de guérison !

L'ectoderme cérébral
P a r la suite, la p e a u cérébelleuse m é s o d e r m i q u e n ' a plus suffi à la t â c h e .
Il lui m a n q u a i t les qualités requises p o u r affronter les c o n t r a i n t e s nouvel-
les. La n a t u r e y a remédié en recouvrant l'individu t o u t entier d ' u n e seconde
peau, d'une
peau d'origine cérébrale
Cette p e a u cérébrale, qui était é v i d e m m e n t d ' o r i g i n e e c t o d e r m i q u e , avait
sur l a p e a u cérébelleuse m é s o d e r m i q u e l ' a v a n t a g e d ' ê t r e u n e p e a u résis-

53
t a n t e , à épithélium pavimenteux. Cette p e a u à épithélium p a v i m e n t e u x , qui
relève du cerveau, s'est mise au c o u r s d ' u n e l o n g u e m i g r a t i o n à progresser
le l o n g des segments et a fini p a r recouvrir entièrement la p e a u cérébel-
leuse. Elle a m e n a i t avec elle la sensibilité fine ou superficielle du cerveau
(cortex somato-sensitif, la c i r c o n v o l u t i o n p o s t c e n t r a l e , ou p a r i é t a l e ascen-
dante) et m e t t a i t l ' o r g a n i s m e en m e s u r e de recevoir toutes les i n f o r m a t i o n s
d o n t il avait besoin p o u r a d a p t e r l'individu a u x exigences r a p i d e s et d a n -
gereuses d a n s la lutte p o u r la vie en t a n t q u ' ê t r e le m i e u x organisé.
La f o r m a t i o n de l ' é p i t h é l i u m p a v i m e n t e u x est l'indice "morphologique
t y p i q u e de la p e a u cérébrale ou de l'épithélium cérébral. T o u t e f o i s , cet épi-
t h é l i u m cérébral n ' a p a s a r r ê t é s a m i g r a t i o n a u x frontières d e l ' a n c i e n n e
p e a u cérébelleuse, mais il a recouvert p a r exemple l'adéno-épithélium e n d o -
d e r m i q u e d a n s la vessie et m é s o d e r m i q u e d a n s le bassinet, ou l'épithélium
e n d o d e r m i q u e d a n s l a b o u c h e e t l ' œ s o p h a g e supérieur, d e l a petite c o u r -
b u r e d e l ' e s t o m a c e t des voies biliaires. A i n s i , n o u s t r o u v o n s m a i n t e n a n t
l'épithélium p a v i m e n t e u x t y p i q u e d u cerveau d a n s l a p e a u extérieure d a n s
l a m u q u e u s e d e l a b o u c h e e t d u r h i n o - p h a r y n x , l'épithélium p a v i m e n t e u x
du larynx, des bronches, l'épithélium pavimenteux de l ' œ s o p h a g e , du pylore,
d u b u l b e d u o d é n a l , avec les ramifications poussées j u s q u ' a u x îlots p a n -
créatiques, et l ' é p i t h é l i u m des voies biliaires.
M a i s e n m ê m e t e m p s n o u s t r o u v o n s cet épithélium p a v i m e n t e u x d a n s
la vessie, le bassinet, le vagin, l'orifice et le col utérins et le r e c t u m ! T o u -
tes les régions tapissées avec ce type d ' é p i t h é l i u m p a v i m e n t e u x sont très
sensibles et elles sont reliées au cortex somato-sensitif du cerveau. Elles o n t
t o u t e s des « conflits c é r é b r a u x » typiques (foyers de H a m e r au cerveau).
D a n s cette catégorie figurent aussi les é p i d e r m e s du p é r i c a r d e , de la plèvre
et du périoste, qui sont tous p o u r v u s de nerfs sensibles et peuvent d o n c
faire m a l ! Il arrive s o u v e n t , p a r exemple au r e c t u m , q u ' u n e t u m e u r de
la c o u c h e inférieure e n d o d e r m i q u e traverse la m u q u e u s e e c t o d e r m i q u e à
épithélium p a v i m e n t e u x . N o u s p a r l o n s alors d ' u n « p o l y p e » ( A d é n o c a r -
cinome).

L'ulcère gastro-duodénal
A p r è s avoir consulté p e r s o n n e l l e m e n t u n certain n o m b r e d e s o m m i t é s d e
l ' e m b r y o l o g i e , je suis m a i n t e n a n t assez sûr q u ' a u s s i bien la m u q u e u s e rec-
tale ( j u s q u ' à 12 cm de l ' a n u s ) q u e la m u q u e u s e vaginale avec l'orifice et
le col u t é r i n s , la m u q u e u s e vésicale et le bassinet avec les t u b u l e s r é n a u x ,
ainsi que les d e u x tiers supérieurs de l'épithélium œ s o p h a g i e n avec la petite
c o u r b u r e de l ' e s t o m a c , les îlots p a n c r é a t i q u e s et les voies biliaires du foie
sont d ' o r i g i n e ectodermique. T o u t e s ces m u q u e u s e s sont constituées d ' é p i -
t h é l i u m p a v i m e n t e u x ou a p l a t i , t o u t e s s o n t « invaginées » de l'extérieur
et sont d o n c à p r o p r e m e n t parler des m u q u e u s e s « immigrées ». (Migra-
tion cérébrale e c t o d e r m a l e !).
D a n s ce contexte j ' a i été a m e n é à faire un r a p p r o c h e m e n t a b s o l u m e n t
f o n d a m e n t a l q u i , a p r è s - c o u p semble l'évidence m ê m e , m a i s qui a u p a r a -

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v a n t m ' a v a i t d o n n é bien du fil à r e t o r d r e . Il s'agit de l'ulcus ventriculi
(l'ulcère gastrique) et de l ' u l c u s d u o d e n i (l'ulcère d u o d e n a l ) .
Encore une fois, après-coup t o u t le m o n d e comprend aisément que l'ulcère
gastrique a des causes psychiques, t o u t c o m m e l'ulcère d u o d e n a l . P o u r m o i ,
il n ' y a là rien d ' e x t r a o r d i n a i r e , p u i s q u e en définitive t o u t est c o m m a n d é
p a r l ' o r d i n a t e u r q u ' e s t n o t r e c e r v e a u . Seulement voilà : l'ulcère g a s t r i q u e
et le « faciès g a s t r i q u e » avec le pli n a s o - l a b i a l , familier à t o u s les m é d e -
cins, ne c a d r e n t p a s bien avec les o r g a n e s a b d o m i n a u x régis p a r le t r o n c
c ér éb ra l, et il en va de m ê m e du c a r c i n o m e des îlots p a n c r é a t i q u e s , aussi
bien des cellules a l p h a , qui sécrètent le g l u c a g o n , q u e des cellules b ê t a , qui
sécrètent l'insuline, et d ' u n certain t y p e de c a r c i n o m e du foie ( C a des voies
biliaires).
P o u r t a n t , il existe des carcimones à chou-fleur, si volumineux m ê m e qu'ils
peuvent emplir t o u t l ' e s t o m a c . C o m m e n t expliquer cette c o n t r a d i c t i o n ?
C o m m e n ç o n s p a r n o u s r e m e t t r e à l'esprit u n certain n o m b r e d e faits,
q u e chacun connaît sans d o u t e , mais q u e personne n ' a j a m a i s pu expliquer :
1 . U n e j e u n e f e m m e féminine n ' a p r a t i q u e m e n t j a m a i s d ' u l c è r e gastrique
ou d'ulcère duodenal.
2. Il est e x t r ê m e m e n t r a r e q u ' u n e j e u n e f e m m e féminine puisse faire un
ulcère car ci n o m ateu x d u foie. P o u r m a p a r t j e n ' e n a i encore j a m a i s vue.
3. Les ulcères gastriques sont p r e s q u e t o u j o u r s localisés au m ê m e e n d r o i t :
à l'orifice de sortie de l ' e s t o m a c ( p y l o r e / b u l b e ) et d a n s la petite cour-
b u r e (bord supérieur), j a m a i s d a n s le f u n d u s (grosse tubérosité) ou d a n s
la g r a n d e c o u r b u r e ( b o r d inférieur).
4 . Les 2 / 3 supérieurs d e l ' œ s o p h a g e sont revêtus d ' é p i t h é l i u m p a v i m e n -
teux, t a n d i s q u e le 1/3 inférieur a un revêtement c o n s t i t u é davantage
d'épithélium intestinal. M a i s il arrive souvent que l'épithélium pavimen-
teux se p r o l o n g e j u s q u ' à l'intérieur de l ' e s t o m a c , c'est-à-dire au-delà
du c a r d i a , l'orifice supérieur de l ' e s t o m a c , p a r lequel celui-ci c o m m u -
n i q u e avec l ' œ s o p h a g e .
5. La simultanéité du c a r c i n o m e rectal et de l'ulcère c a r c i n o m a t e u x du foie
est e x t r ê m e m e n t f r é q u e n t e .
Si l ' o n assemble les éléments é p a r s de cette m o s a ï q u e , il s'ensuit, très
p r o b a b l e m e n t , q u e des parties de cet épithélium p a v i m e n t e u x q u i , au cours
de l'évolution s'est mis à tapisser l ' œ s o p h a g e à p a r t i r de la m u q u e u s e b u c -
cale (ectoderme !), ont en réalité p o u s s é leurs r a m i f i c a t i o n s , m a i s s u r t o u t
leurs fibres nerveuses, j u s q u ' à l'intérieur du d u o d é n u m , du p a n c r é a s (îlots)
et du foie. Ces fibres n ' o n t p a s p o u s s é leur m i g r a t i o n p l u s a v a n t , ce q u i
explique q u e l'intestin grêle ne fasse q u e des carcinoïdes. En effet, l'intes-
t i n grêle est u n e pièce r a j o u t é e après c o u p , au c o u r s de l ' é v o l u t i o n , e n t r e
le d u o d é n u m et le c œ c u m , et ni au cerveau, ni au t r o n c cérébral il n ' a de
centre-relais substantiel c o r r e s p o n d a n t à sa d i m e n s i o n . Et il n'existe p a s
n o n plus de teneur conflictuelle spécifique c o r r e s p o n d a n t à l'intestion grêle.
Je ne suis p a s t o u t à fait sûr q u e t o u t e s les fibres nerveuses a s s u r a n t l'inner-
vation sensitive de la petite c o u r b u r e de l ' e s t o m a c , de la région p y l o r o -
b u l b a i r e de l ' e s t o m a c et du d u o d é n u m , des papilles et des c a n a u x p a n c r é a -

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t i q u e , c h o l é d o q u e , cystique et h é p a t i q u e , reçoivent leur i m p u l s i o n du cor-
tex somato-sensitif droit, c'est-à-dire de la p a r t i e latérale inférieure de la
circonvolution postcentrale (postrolandique) droite. J ' e n suis sûr pour l'esto-
m a c et le foie. P o u r le p a n c r é a s je n ' e n suis p a s encore c e r t a i n , l'innerva-
t i o n sensible des îlots p a n c r é a t i q u e s , qui est assurée p a r le diencéphale,
p o u r r a i t p r o v e n i r e n o u t r e d u côté d r o i t .
U n e fois sur cette piste, j ' a i bien sûr r é e x a m i n é et c o n t r ô l é un à un t o u s
m e s scanners c é r é b r a u x , e t effectivement j ' a i constaté q u e j ' a v a i s c o m m i s
u n e grosse e r r e u r , s u r t o u t à p r o p o s de l ' i n f a r c t u s du m y o c a r d e : il arrivait
souvent q u e les patients eussent deux foyers de H a m e r , l ' u n qui était typi-
q u e d u c a r c i n o m e c o r o n a r i e n o u d u c a r c i n o m e b r o n c h i q u e , m a i s aussi u n
second foyer, q u e je n ' a r r i v a i s pas bien à classer, m a i s d o n t je me disais
q u ' i l devait « en faire partie ». O r , il s'agissait t o u j o u r s du b a s de la cir-
c o n v o l u t i o n p o s t c e n t r a l e du lobe pariétal d r o i t . A p a r t i r de là ce n ' é t a i t
plus q u ' u n e question de routine, il ne me restait plus q u ' à consulter les fiches
des m a l a d e s et à vérifier si ceux-ci s'étaient plaints de m a u x d ' e s t o m a c (que
j ' a v a i s interprétés à tort c o m m e « musique d ' a c c o m p a g n e m e n t » de l'angine
de p o i t r i n e du c a r c i n o m e c o r o n a r i e n ) . Et effectivement : d a n s la p l u p a r t
des cas j ' a v a i s n o t é q u e le p a t i e n t s'était plaint « aussi » de violents m a u x
d ' e s t o m a c , de coliques gastriques, de v o m i s s e m e n t s , de selles foncées, e t c . ,
q u e t o u s les médecins a t t r i b u a i e n t a u x d o u l e u r s c a r d i a q u e s et qualifiaient
de « s y n d r o m e g a s t r o c a r d i a q u e ».
E x a m i n o n s m a i n t e n a n t de plus près quelle est la n a t u r e exacte de l'ulcère :
c'est essentiellement u n e p e r t e d e s u b s t a n c e . N o u s t r o u v o n s u n processus
analogue dans tous les carcinomes de tissu épithélial pavimenteux (muqueuse
d e l a cavité b u c c a l e , m u q u e u s e i n t r a - b r o n c h i q u e , m u q u e u s e c o r o n a i r e ,
m u q u e u s e du vagin et de l'orifice utérin, m u q u e u s e de la vessie et du rec-
t u m ) (ici, d a n s la vessie et le r e c t u m m é l a n g é à des p o l y p e s , qui relèvent
de l'épithélium intestinal, d'origine e n d o d e r m i q u e , et ont un tissu adénoïde).
Il ne saurait y avoir de doute : de par leur n a t u r e , l'ulcère gastrique et l'ulcère
d u o d é n a l figurent au n o m b r e des ulcères d'épithélium pavimenteux, ils sont
d ' o r i g i n e e c t o d e r m i q u e , o n t leurs centres-relais d a n s la p a r t i e latérale de
la c i r c o n v o l u t i o n postcentrale droite et sont un a t t r i b u t c o m p o r t e m e n t a l
typiquement masculin.
Ce n'est pas si compliqué que ça : d a n s la partie inférieure de l ' œ s o p h a g e ,
le long de la petite c o u r b u r e de l ' e s t o m a c , ou pylore, orifice de sortie de
l ' e s t o m a c , a u bulbe d u o d é n a l , partie initiale d u d u o d é n u m i m m é d i a t e m e n t
après le p y l o r e , ainsi q u e d a n s le canal p a n c r é a t i q u e , le c h o l é d o q u e et les
c a n a u x h é p a t i q u e s chevauchent deux f o r m a t i o n s épithéliales : l'épithélium
intestinal d ' o r i g i n e e n d o d e r m i q u e , qui fait p a r t i e du t r a c t u s digestif, ainsi
q u e l'épithélium p a v i m e n t e u x plus récent, d ' o r i g i n e e c t o d e r m i q u e , d o n t le
centre-relais est au cerveau. D ' o ù les d o u l e u r s p r o v o q u é e s p a r l'ulcère gas-
t r i q u e o u d u o d é n a l , p a r les coliques h é p a t h i q u e s . D ' o ù également l'inner-
v a t i o n (par co-immigration) des îlots de L a n g e r h a n s p a r le diencéphale (les
îlots pancréatiques sont innervés et dirigés directement p a r le diencéphale !).
A u t r e f o i s , n o m b r e d ' a u t e u r s de m a n u e l s m é d i c a u x c r o y a i e n t q u e les sels

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acides de l'estomac étaient responsables de l'ulcère gastrique. Mais la grande
c o u r b u r e de l ' e s t o m a c , où il y a le plus de sels acides, n ' a j a m a i s d ' u l c è r e .
P e r s o n n e ne conteste q u e les ulcères gastriques aient q u e l q u e chose à voir
avec des conflits. Q u ' i l puisse y avoir d a n s l ' e s t o m a c d e u x t y p e s de cancer
différents, un cancer « ulcératif » et un cancer « à chou-fleur » ne p a r a î t
difficile à c o m p r e n d r e q u ' à p r e m i è r e v u e . Il en est de l'ulcère g a s t r i q u e
c o m m e de l'ulcère de la m u q u e u s e buccale : s'il est p r o d u i t d a v a n t a g e de
cellules (carcinomateuses) inutilisables sur le p l a n f o n c t i o n n e l , il en est
expulsé encore d a v a n t a g e p a r c e q u ' e n r a i s o n de leur d y s f o n c t i o n elles ne
résistent pas a u x sollicitations m é c a n i q u e s . D ' o ù le déficit, la « p e r t e de
s u b s t a n c e ». D ' a i l l e u r s , le l a r y n g o p h a r y n x , l ' œ s o p h a g e et l ' e s t o m a c o n t
leur centre-relais, et d o n c leur foyer de H a m e r p r e s q u e au m ê m e e n d r o i t .
La teneur des conflits est t o u j o u r s en r e l a t i o n avec le territoire.
Q u ' e n est-il du c a r c i n o m e du foie ? Là aussi n o u s a v o n s deux espèces
de t u m e u r s : les u n e s — avec perte de s u b s t a n c e — sont situées d a n s les
voies biliaires, j u s q u ' o ù s'étendent les fibres nerveuses télencéphaliques (sen-
sibles). Les a u t r e s sont situées à la périphérie et font à p r o x i m i t é de la c a p -
sule du foie de g r o s n o d u l e s saillants, qui s o n t souvent p a l p a b l e s . Elles o n t
l'aspect de la t u m e u r intestinale. Si le conflit est résolu, les t u m e u r s nécro-
tiques intérieures peuvent se régénérer facilement (chez les j e u n e s ) , tandis
q u e les t u m e u r s extérieures s'encapsulent d a n s ce cas ou se calcifient. A u t r e -
fois, ces t u m e u r s p o u v a i e n t devenir des « tuberculoses h é p a t i q u e s ».
L ' u l c è r e g a s t r i q u e et d u o d é n a l a encore u n e a u t r e p a r t i c u l a r i t é . Du fait
que le centre-relais est situé d a n s le cortex, il fait après l'irruption de l ' œ d è m e
conflictolytique u n e épilepsie gastrique !
Je pense que les coliques gastriques avec crampes sont souvent, voire m ê m e
la p l u p a r t du t e m p s , u n e crise épileptique consécutive à la s o l u t i o n du con-
flit. C o m m e de t o u t e évidence le « conflit gastrique cérébral » est très a p p a -
renté au conflit de territoire et se manifeste souvent c o n j o i n t e m e n t avec
lui, il est arrivé souvent que le t a b l e a u d ' u n infarctus du m y o c a r d e soit m a s -
q u é p a r le t a b l e a u clinique d ' u n e colique g a s t r i q u e . D a n s des cas m o i n s
d r a m a t i q u e s on parlait alors de « s y n d r o m e h é p a t o - g a s t r o - c a r d i a q u e » ou
de syndrome gastro-cardiaque, selon les organes affectés et les combinaisons.

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Voici quelques scanners cérébraux de patients atteints de carcinomes laryn-
g o p h a r y n g i e n s , de c a r c i n o m e s œ s o p h a g i e n s et de c a r c i n o m e s ulcératifs de
l'estomac.

Conflit de territoire et contrariété territoriale chez u n e patiente de 49 ans,


de t y p e m a s c u l i n , m é n o p a u s é e . A l ' é p o q u e du s c a n n e r , les deux foyers de
H a m e r étaient déjà cicatrisés e t p r é s e n t a i e n t u n nouvel œ d è m e intrafocal
en voie de f o r m a t i o n . D e u x m o i s plus t a r d , la p a t i e n t e s u c c o m b a i t à un
infarctus du m y o c a r d e , en fait à un i n f a r c t u s et à u n e crise épileptique de
cancer ulcératif de l ' e s t o m a c après u n e récidive du conflit.
Le D H S de cette p a t i e n t e a u t r i c h i e n n e venait de ce q u e son fils u n i q u e
avait p o u r la première fois de sa vie découché et passé la nuit chez sa copine,
u n e j e u n e p a y s a n n e . T o u t e l a n u i t , l a patiente avait t o u r n é d a n s son a p p a r -
t e m e n t c o m m e un tigre en c a g e , r é p é t a n t sans cesse : « La p u t a i n , elle est
en train de me le d é b a u c h e r . » Lorsqu'elle lui fit avouer le lendemain m a t i n
q u ' i l avait c o u c h é avec sa c o p i n e , ce fut l ' e x p l o s i o n . Le conflit d u r a dix
m o i s , puis, l ' e n f a n t é t a n t n é , les jeunes gens se m a r i è r e n t et le conflit fut
résolu. La p a t i e n t e fit un p r e m i e r infarctus du m y o c a r d e avec ulcère de

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l ' e s t o m a c . Au b o u t de 4 a n s , en 1983, la p a t i e n t e fit u n e véritable récidive
qui d u r a 3 m o i s . Elle en m o u r u t e n v i r o n un m o i s après la s o l u t i o n du con-
flit. Le scanner q u e voici a été effectué e n v i r o n 10 j o u r s a p r è s le d é b u t de
la p h a s e postconflictolytique de la récidive. On y distingue 4 foyers de
H a m e r . L a flèche supérieure m o n t r e u n œ d è m e d a n s l a m o e l l e d u cerveau,
signalant la s o l u t i o n d ' u n conflit de dévalorisation de soi d a n s la relation
mère-enfant. L a seconde flèche m a r q u e u n foyer d e H a m e r p r o v e n a n t d ' u n
conflit de t e r r i t o i r e , la troisième le foyer de H a m e r d ' u n c a r c i n o m e ulcéra-
tif de l ' e s t o m a c .
Les petites flèches b l a n c h e s cernent un g r o s foyer de H a m e r c o r r e s p o n -
d a n t à l ' o v a i r e droit : on discerne déjà un d é b u t d ' œ d é m a t i s a t i o n i n t r a f o -
cale (grosse flèche). Q u a n d on connaît bien le milieu p a y s a n , on n ' e s t p a s
surpris de voir avec quel a c h a r n e m e n t u n e belle-mère est c a p a b l e de défen-
d r e son t e r r i t o i r e , souvent j u s q u ' a u d é n o u e m e n t t r a g i q u e . Il est r a r e , en
effet, q u e de tels conflits soient v r a i m e n t r é s o l u s . A la p r e m i è r e occasion,
u n e petite vacherie, un m o t inconsidéré est l'étincelle q u i fait r e p a r t i r
l'incendie.
L o r s q u ' o n découvrit le cancer l a r y n g o p h a r y n g i e n , la p a t i e n t e en enten-
d a n t le d i a g n o s t i c , fit un n o u v e a u D H S : conflit de p e u r du cancer. P a r
la suite, on lui extirpa u n e p a r t i e du lobe frontal d r o i t , ainsi q u e des gan-
glions l y m p h a t i q u e s au cou du côté g a u c h e . Je ne possède q u e les p h o t o s
après l ' o p é r a t i o n , qui ne s o n t pas instructives ici.
P e n d a n t 3 à 4 a n s , la p a t i e n t e j o u i t d ' u n « b o n u s de c o m p a s s i o n », elle
n ' é t a i t plus d a n s la c o u r s e . M a i s l o r s q u ' a u b o u t de 4 ans elle eut récupéré
ses forces, elle reprit le vieux c o m b a t à la p r e m i è r e o c c a s i o n .
En m a r g e de cette tragédie, il convient de noter q u ' à la m o r t de la patiente
son m a r i fit un D H S avec conflit de territoire et conflit de dévalorisation
de soi, qui d u r a 9 m o i s . L o r s q u ' i l fut enfin résolu, il ne survécut q u e de
justesse à son « infarctus » a t t e n d u après plusieurs r é a n i m a t i o n s consécu-
tives (voir ce cas au chapitre sur la leucémie).

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C ' e s t chez ce p a t i e n t q u e je découvris p o u r la p r e m i è r e fois, le 6 avril
1983, le foyer de H a m e r q u e je p r é s u m a i s d e p u i s l o n g t e m p s au cerveau.
Q u a t r e semaines a u p a r a v a n t , ce patient m ' a v a i t d e m a n d é à l'occasion d ' u n
congrès à M a y e n c e , s'il r i s q u a i t de faire u n e a t t a q u e d ' a p o p l e x i e . A l ' é p o -
que, il venait de résoudre son conflit et se trouvait en vagotonie. Je lui répon-
dis p a r l'affirmative. L o r s q u e 4 semaines plus t a r d il fit effectivement
l ' a t t a q u e e s c o m p t é e , j e savais q u ' i l devait avoir u n foyer d e H a m e r . N o u s
lui fîmes faire un scanner c é r é b r a l . On y v o y a i t à la fois « t o u t et rien ».
Il n'était t o u t de m ê m e pas possible que le foyer que je m ' a t t e n d a i s à décou-
vrir fût si g r o s .
Le patient avait eu à son insu d e u x « vieux foyers de H a m e r », qui se
t r o u v a i e n t déjà en voie de cicatrisation, d o n t l ' u n , désigné p a r la flèche
inférieure, c o r r e s p o n d a i t à un ulcère g a s t r i q u e . La flèche supérieure, en
h a u t à droite, signale un conflit territorial suivi d ' u n infarctus du m y o c a r d e

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Le patient se plia docilement à tout ce q u ' o n exigeait de lui. Mais l o r s q u ' u n
j o u r , d a n s des circonstances d r a m a t i q u e s à la piscine d ' u n e clinique, on
lui a n n o n ç a q u e son m é l a n o m e faisait des m é t a s t a s e s , ce qui était t o t a l e -
m e n t faux, le patient fut pris de p a n i q u e et fit un n o u v e a u conflit de terri-
toire : il se disait en effet q u e t o u t était p e r d u et q u ' i l n ' a v a i t plus a u c u n e
chance de s'en tirer. A partir de ce m o m e n t il se d é v e l o p p a un cancer b r o n -
chique d a n s la p h a s e active du conflit et un cancer p é r i c a r d i q u e . L o r s q u ' i l
apprit le diagnostic « cancer b r o n c h i q u e » le patient fit un n o u v e a u con-
flit de peur du cancer avec un foyer de H a m e r au lobe frontal gauche (scan-
ner de la p a g e précédente). Le patient p a r v i n t encore à r é s o u d r e t o u s ces
conflits. M a i s l o r s q u e le médecin-chef de l ' h ô p i t a l lui dit b r u t a l e m e n t q u ' i l
n'avait plus aucune chance de s'en tirer, le corps tout entier étant déjà envahi
p a r les « métastases », le p a t i e n t s ' e f f o n d r a , il fut saisi de p a n i q u e à
l ' a n n o n c e d ' u n e m o r t inévitable et en m o u r u t . Au p o u m o n (radio à droite
et en h a u t ) on voit un é n o r m e é p a n c h e m e n t p é r i c a r d i q u e , bien visible à
g a u c h e , le c a r c i n o m e b r o n c h i q u e du côté d r o i t et les taches r o n d e s au p o u -
m o n , qui t r a n s p a r a i s s e n t en p a r t i e à travers l ' é p a n c h e m e n t p é r i c a r d i q u e .

62
Patiente de 68 ans avec carcinome œsophagien, c a r c i n o m e b r o n c h i q u e ,
c a r c i n o m e péricardique et grave dépression. Son cas est décrit au chapitre
sur les d é p r e s s i o n s . Elle avait été « mise à la p o r t e » de la m a i s o n de ses
b e a u x - p a r e n t s d a n s des c o n d i t i o n s o u t r a g e a n t e s . Il lui avait fallu « ava-
ler » cette expulsion du territoire.
Les deux flèches sont pointées vers l ' é n o r m e foyer de H a m e r du carci-
n o m e œ s o p h a g i e n , une sorte de conflit de territoire. La petite flèche signale
q u e la citerne a m b i a n t e est c o m p r i m é e vers le milieu, du fait de la pression
exercée p a r la p o u s s é e massive (processus expansif dû à l ' œ d è m e intra- et
périfocal, à l'intérieur et a u t o u r du foyer de H a m e r ) .
A r r ê t o n s là notre digression à propos des cancers déclenchés par des con-
flits à base de contrariétés territoriales. Revenons-en m a i n t e n a n t au con-

63
texte général de la genèse du cancer en f o n c t i o n des différents feuillets
e m b r y o n n a i r e s : il est avéré q u e d a n s ces d o m a i n e s , un c a r c i n o m e n ' e n v a -
hit j a m a i s l ' o r g a n e a p p a r e m m e n t le plus p r o c h e , il ne p e u t pas franchir
le seuil o r g a n i q u e . J a m a i s n o u s ne v o y o n s un c a r c i n o m e rectal se p r o p a g e r
au sigmoïde, un c a r c i n o m e du col utérin c h e v a u c h e r sur le corps de l ' u t é -
r u s , un c a r c i n o m e ulcératif du bassinet empiéter sur le p a r e n c h y m e g l o m é -
rulaire des reins ou un c a r c i n o m e de l ' œ s o p h a g e supérieur se c o m m u n i q u e r
à la g r a n d e c o u r b u r e de l ' e s t o m a c . M a i s d a n s ces régions cérébrales péri-
insulaires de l ' h é m i s p h è r e d r o i t se situent aussi des centres-relais d ' o r g a -
nes qui o n t eux aussi des m u q u e u s e s à épithélium p a v i m e n t e u x , t o u t en
n ' a y a n t à p r e m i è r e vue rien à voir avec les o r g a n e s recto-vagino-vésicaux :
la cavité buccale, les m u q u e u s e s œ o s o p h a g i e n n e s et b r o n c h i q u e s , ainsi q u e
l ' i n t i m a des artères c o r o n a i r e s sont a p p a r e m m e n t des o r g a n e s t o t a l e m e n t
différents, sans r a p p o r t s les u n s avec les a u t r e s et n ' a y a n t à p r e m i è r e v u e
rien de c o m m u n avec les o r g a n e s recto-vagino-vésicaux de m a r q u a g e de
territoire.
J u s q u ' i c i , les embryologistes ne se sont h e u r t é s à a u c u n e c o n t r a d i c t i o n ,
t a n t q u e la « t r i a d e de la L o i d ' a i r a i n du cancer » n ' é t a i t p a s encore con-
n u e . M a i s depuis q u ' i l n o u s a fallu a p p r e n d r e à t r o u v e r u n e corrélation
exacte, o n t o g é n é t i q u e m e n t plausible, entre conflit b i o l o g i q u e , localisation
au cerveau et correspondance organique, nous a p p r e n o n s aussi à comprendre
sur le p l a n o n t o g é n é t i q u e la c o r r é l a t i o n e n t r e la localisation cérébrale et
la s t r u c t u r e h i s t o l o g i q u e .
N o u s a p p r e n o n s m a i n t e n a n t à c o m p r e n d r e q u e les artères branchiales
o c c u p e n t u n e place à p a r t p a r m i les a r t è r e s , du fait q u e leur t u n i q u e intima
est constituée d ' é p i t h é l i u m p a v i m e n t e u x , s u b o r d o n n é à la région péri-
insulaire du cerveau et d o n c au c o m p o r t e m e n t territorial. D ' a u t r e part, l'épi-
d e r m e p é r i c a r d i q u e du sac séro-fibreux qui enveloppe le c œ u r , et qui est
constitué lui aussi d'épithélium p a v i m e n t e u x , relève également de la région
péri-insulaire au cerveau, t a n d i s q u e le tissu sous-jacent, ou m é s o t h é l i u m ,
est u n e p e a u cérébelleuse. A présent, n o u s c o m p r e n o n s aussi p o u r q u o i d a n s
le passé on a si souvent été i n d u i t en erreur p a r le fait q u ' a u cerveau les
cellules gliales ressemblaient tellement à des cellules épithéliales p a v i m e n -
teuses en voie de k é r a t i n i s a t i o n , l o r s q u e ces cellules gliales formaient des
tissus cicatriciels g l i o m a t e u x , les « gliomes ». Certes, le tissu gliomateux
n ' e s t p a s un tissu épithélial p a v i m e n t e u x , il n ' e m p ê c h e q u e la névroglie est
elle aussi d ' o r i g i n e e c t o d e r m a l e et q u e c'est d o n c le tissu le plus a p p a r e n t é
au tissu épithélial p a v i m e n t e u x . La p e a u extérieure (épiderme) est bien, elle
aussi, e c t o d e r m a l e , m a i s o n t o g é n é t i q u e m e n t la p e a u se c o m p o s e , d a n s son
e n s e m b l e , de d e u x « p e a u x » différentes, l ' u n e , plus a n c i e n n e , d ' o r i g i n e
m é s o d e r m a l e , la « p e a u cérébelleuse », l ' a c t u e l « d e r m e » avec les glan-
des s u d o r i p a r e s et cébacées, d o u é e d ' u n e sensibilité grossière, et l ' a u t r e ,
la « p e a u cérébrale » plus récente (épiderme) à épithélium p a v i m e n t e u x et
sensibilité fine.
Il a p p a r t i e n d r a a u x c h e r c h e u r s et interprètes futurs de m e t t r e en valeur
des p o i n t s de détail. M a i s le système l u i - m ê m e n ' e n sera p a s modifié p o u r
a u t a n t . (Voir le classement o n t o g é n é t i q u e à la fin du livre).

64
6. Les deux vies de l'homme
Comme tout mammifère, l'homme a :
1. Un cerveau ancien (tronc cérébral et cervelet)
2. Un cerveau n o u v e a u ou telencéphale (2 hémisphères)
Le cerveau humain a une double vascularisation artérielle :
1. Les artères vertébrales bilatérales (cerveau ancien)
2. Les carotides internes bilatérales (2 hémisphères)
L'homme a une double innervation motrice :
1. L ' i n n e r v a t i o n m o t r i c e végétative (péristaltique) p a r le cerveau ancien
(viscéro-motricité)
2. L ' i n n e r v a t i o n m o t r i c e centrale des muscles striés p a r le cerveau n o u -
veau (somato-motricité)
L'homme a une double innervation sensible :
1. Sensibilité végétative (intestin, etc.) p a r le t r o n c cérébral ; grossière der-
m i q u e , p a r le cervelet, t o u s d e u x p a r le cerveau ancien
2. L ' i n n e r v a t i o n sensible centrale (sensibilité de la p e a u et de la m u s c u l a -
t u r e striée) p a r le cerveau n o u v e a u
L'homme a une double innervation végétative antagoniste :
1. La p a r a s y m p a t h i c o t o n i e ou v a g o t o n i e , cerveau ancien
2 . L ' i n n e r v a t i o n s y m p a t h i c o t o n i q u e p a r l e cerveau n o u v e a u , n o t a m m e n t
p a r le diencéphale
L'homme a deux vies :
1. U n e vie du cerveau a n c i e n
2 . U n e vie d u cerveau n o u v e a u
Cette différenciation de l ' h o m m e p a r les d e u x parties différentes de son
cerveau a des r a i s o n s o n t o g é n é t i q u e s et ne s'explique q u e p a r là. A l'ori-
gine il n ' y avait q u e le cerveau ancien, qui suffisait a m p l e m e n t p o u r un
m o d e de vie primitif. Le cancer n'existe q u e depuis q u ' i l y a la s y m p a t h i -
c o t o n i e , et celle-ci existe d e p u i s q u ' i l y a le diencéphale, qui c o n t r ô l e le
s y m p a t h i c o t o n u s . Ce système c o m p r e n d : le t h a l a m u s et l ' h y p o t h a l a m u s ,
l ' h y p o p h y s e , les glandes t h y r o ï d e s , les îlots du p a n c r é a s , ainsi q u e les c a p -
sules surrénales et la chaîne s y m p a t h i q u e l a t é r o v e r t é b r a l e .
Il y a des a n n é e s q u e je me creuse la tête au sujet de savoir quelle est
au juste la n a t u r e de la sympathicotonie, quels sont les maillons de la chaîne
s y m p a t h i q u e , p o u r q u o i l a n e u r o p h y s e , l a g l a n d e t h y r o ï d e , l ' o r g a n e insu-
laire du p a n c r é a s , les capsules surrénales (cortex et m é d u l l o s u r r é n a l e ) et
la chaîne s y m p a t h i q u e l a t é r o v e r t é b r a l e ne font pas de cancer, bien q u e p a r
exemple les cellules insulaires a l p h a du p a n c r é a s , à la suite d ' u n conflit avec
foyer de H a m e r à l ' h y p o t h a l a m u s , soient en état de dysfonction avec m o b i -
lisation déficiente du glycogène du foie e n t r a î n a n t un c h o c hypoglycémi-
q u e o u u n état d e p r é c h o c , toutefois sans p r o l i f é r a t i o n des cellules. J ' a i
fait l a m ê m e o b s e r v a t i o n p o u r l e diabète sucré, qui est p r o v o q u é p a r u n
conflit de « r é p u g n a n c e » a v e c foyer de H a m e r c o r r e s p o n d a n t à l ' h y p o -

67
t h a l a m u s du diencéphale et dysfonction des cellules insulaires bêta du pan-
créas, avec p r o d u c t i o n déficiente d ' i n s u l i n e , sans toutefois entraîner une
prolifération des cellules insulaires b ê t a , mais seulement u n e « altération ».
Il en est de m ê m e de la g l a n d e t h y r o ï d e (nodules froids) et des capsules
surrénales (cf. c h a p i t r e sur les o r g a n e s s y m p a t h i c o t o n i q u e s ) .
Je serais d o n c p o r t é à subdiviser l ' a n t h r o p o g é n è s e , ou évolution de
l ' h o m m e (et des m a m m i f è r e s , p a r exemple) en trois p h a s e s :
1. L ' a n t i q u i t é : évolution j u s q u ' a u t r o n c cérébral, j u s q u ' a u mésencéphale,
sans le cervelet.
2. Le m o y e n âge : évolution du cervelet et des m a m m i f è r e s
3. Les t e m p s m o d e r n e s : évolution du diencéphale et du télencéphale.
Certes, on p e u t vivre un certain t e m p s sans cerveau, c'est-à-dire avec col-
lapsus de la circulation s a n g u i n e i n t r a h é m i s p h é r i q u e , m a i s pas sans t r o n c
cérébral.
La vie, q u e n o u s a p p e l o n s vie consciente, est la vie de n o t r e cerveau
m o d e r n e , de n o t r e télencéphale. Mais n o t r e vie biologique est la vie de n o t r e
a b d o m e n et de ses o r g a n e s , au n o m b r e desquels figurent aussi les a m y g d a -
les, les alvéoles p u l m o n a i r e s et l'oreille m o y e n n e , c'est la « c o n d i t i o n sine
q u a n o n ». Sans cette base, u n e vie n'est pas possible, ni sur le plan psychi-
q u e , ni sur le p l a n cérébral, ni sur le plan o r g a n i q u e .
Le d é v e l o p p e m e n t du diencéphale et du télencéphale a d o n n é u n e orien-
tation totalement nouvelle à la conception initiale, il a créé la « chaîne sympa-
thicotonique », le r y t h m e c a r d i a q u e réglable, la m u s c u l a t u r e striée et c'est
grâce à lui q u e l'être vivant s'est ouvert à l'extérieur ! C e t t e o u v e r t u r e à
l'extérieur a posé le p r o b l è m e de la coexistence des individus, p r o b l è m e q u e
l ' é v o l u t i o n a résolu m a g i s t r a l e m e n t . La coexistence et la délimitation au
sein de la n a t u r e p a r r a p p o r t a u x a u t r e s r a c e s , entre fournisseurs et récep-
teurs de p â t u r e , a été codifiée d a n s ce c e r v e a u . N a t u r e l l e m e n t , la symbiose
primitive des êtres vivants à o r g a n e s a b d o m i n a u x , avec les colibacilles et
les microbactéries tuberculeuses, existait déjà dans l'« antiquité cérébrale »,
mais elle n'est guère c o m p a r a b l e à l ' o r d r e p r o d i g i e u x des milliers de systè-
m e s biologiques corrélatifs au sein des différentes races du c o s m o s . N o u s
e n v o y o n s u n e é b a u c h e , u n a v a n t - p r o j e t , d a n s l a relation m è r e - e n f a n t , ins-
tituée a u c o u r s d u m o y e n âge cérébral, p e n d a n t lequel l e c o m p o r t e m e n t
de la m è r e et celui du n o u r r i s s o n , de l ' e n f a n t à la m a m e l l e , sont m i n u t i e u -
sement synchronisés et h a r m o n i s é s , créant ainsi un système de c o r r é l a t i o n
biologique au sein de l'espèce.
J ' a v o u e , c e p e n d a n t , q u ' i l y a un p o i n t où je n ' y vois p a s encore t o u t
à fait clair : de t o u t e évidence, la m i c r o b a c t é r i e t u b e r c u l e u s e est u n e b a c t é -
rie typiquement spécifique de l ' a b d o m e n et avec le colibacille c'est sans doute
l ' u n e des plus anciennes bactéries. T a n d i s q u e le colibacille est u n e sorte
de m a n œ u v r e q u i aide à désagréger la cellulose, les bactéries tuberculeuses
sont les é b o u e u r s de l'intestin. Furent-elles de t o u s t e m p s des o n c o p h a g e s ,
c'est-à-dire des déblayeurs de t u m e u r s cancéreuses, ou b i e n avaient-elles
aussi u n e c o m p é t e n c e en m a t i è r e de petites lésions intestinales ou a u t r e s ?
Se peut-il q u e nos plus anciens organes a b d o m i n a u x aient été déjà atteints

68
du cancer ? D a n s ce cas il fallait bien q u ' à ce stade de l ' é v o l u t i o n il y eût
u n e espèce d ' i n n e r v a t i o n s y m p a t h i q u e . C e n ' e s t q u e plus t a r d q u e l e centre
de contrôle de la chaîne s y m p a t h i q u e l a t é r o v e r t é b r a l e a u r a i t été transférée
d a n s le diencéphale : à cette c h a î n e latérovertébrale serait v e n u e s'ajouter
u n e chaîne plus efficace, e t m ê m e u n e d o u b l e o u triple c h a î n e , voire t o u t
un système de chaînes d ' o r d r e nerveux et h o r m o n a l . En effet, faute de m o b i -
liser le glucose, p a r exemple, la meilleure i n n e r v a t i o n m u s c u l a i r e ne serait
d ' a u c u n e utilité. Voilà p o u r q u o i , en créant les cellules insulaires alpha du
p a n c r é a s qui sécrètent u n e h o r m o n e , l e g l u c a g o n , a u g m e n t a n t l a t e n e u r d u
sang en glucose (sucre), et les cellules bêta q u i , en sécrétant u n e h o r m o n e
antagoniste, l'insuline, favorisent l'utilisation du sucre p a r les tissus et abais-
sent ainsi la teneur du sang en glucose, la n a t u r e a inventé un système magis-
tral de ravitaillement en c a r b u r a n t .
Ainsi d o n c , au cours de l ' é v o l u t i o n , la n a t u r e ne se sera servie q u e du
modèle des deux brides immémoriales que sont le sympathique et le parasym-
p a t h i q u e p o u r u n e nouvelle c o n s t r u c t i o n p r o d i g i e u s e , d e m ê m e q u e l e
« modèle » du territoire du nid a été utilisé p o u r la c o n s t r u c t i o n d ' u n « ter-
ritoire » du cerf, p a r e x e m p l e .
Je crois q u e faute de saisir et de bien c o m p r e n d r e ce contexte de t r a n s -
f o r m a t i o n s successives au c o u r s de l ' é v o l u t i o n , il n ' e s t guère possible de
se faire u n e idée a p p r o f o n d i e des p h é n o m è n e s relatifs à la genèse, à l'évo-
lution et à la guérison de l ' é v é n e m e n t c a n c é r e u x .
P a r c o n s é q u e n t il va falloir à l'avenir p r ê t e r u n e a t t e n t i o n décisive à ces
d e u x g r a n d s p o i n t s de s u t u r e de l'évolution entre l ' a n t i q u i t é et le m o y e n
âge et entre le m o y e n âge et les t e m p s m o d e r n e s de n o t r e cerveau. C'est
en définitive la clé indispensable p o u r c o m p r e n d r e les p h é n o m è n e s et les
lois biologiques de n o t r e o r g a n i s m e et p o u r c o m p r e n d r e les r a p p o r t s bio-
logiques nécessaires entre l ' o r g a n i s m e h u m a i n et le c o s m o s qui l ' e n t o u r e .

69
7. La Loi d'airain du cancer
L a L o i d ' a i r a i n d u cancer est u n e loi b i o l o g i q u e e m p i r i q u e , qui s ' a p p u i e
sur l'expérience et l ' o b s e r v a t i o n . Elle a été vérifiée sans exception d a n s les
q u e l q u e 10 000 cas q u e j ' a i e x a m i n é s j u s q u ' i c i .
Il s'agit d ' u n système surdéterminé de trois fonctions corrélatives, de sorte
q u ' e n en c o n n a i s s a n t u n e , on est à m ê m e de d é d u i r e les d e u x a u t r e s .

A
l'origine, la Loi d'airain du cancer s'énonçait ainsi :
er
1 critère :
Toute maladie cancéreuse débute par un D H S ( D I R K - H A M E R -
S Y N D R O M ) , c'est-à-dire :
u n c h o c conflictuel e x t r ê m e m e n t b r u t a l , aigu e t d r a m a t i q u e , vécu d a n s
l'isolement.
e
2 critère :
A l ' i n s t a n t du D H S c'est la t e n e u r du conflit qui d é t e r m i n e la localisa-
t i o n d u cancer d a n s l ' o r g a n e .
e
3 critère :
A p a r t i r du D H S , il y a c o r r é l a t i o n exacte entre l ' é v o l u t i o n du conflit
e t l ' é v o l u t i o n d u cancer d a n s l ' o r g a n e .

A présent, la Loi d'airain du cancer s'énonce ainsi :


er
1 critère :
T o u t e m a l a d i e d u cancer d é b u t e p a r u n D H S ( D I R K - H A M E R -
S Y N D R O M ) , c'est-à-dire :
u n c h o c conflictuel e x t r ê m e m e n t b r u t a l , d r a m a t i q u e e t vécu d a n s l'iso-
lement,
qui à l ' i n s t a n t du D H S p r o v o q u e au c e r v e a u un foyer de H a m e r et à
l ' i n s t a n t d u D H S l e d é m a r r a g e d u cancer d a n s l ' o r g a n e .
e
2 critère :
A l ' i n s t a n t du D H S la t e n e u r du conflit d é t e r m i n e aussi bien la localisa-
t i o n d u foyer d e H a m e r a u cerveau q u e l a localisation d e l a t u m e u r c a n -
céreuse d a n s l ' o r g a n e .
e
3 critère :
A p a r t i r du D H S , il y a c o r r é l a t i o n e n t r e l'évolution du conflit, celle
de la m o d i f i c a t i o n du foyer de H a m e r au cerveau et celle de la t u m e u r
cancéreuse d a n s l ' o r g a n e .

73
Définition de la notion de conflit
dans la Loi d'airain du cancer
La définition d'un conflit doit pouvoir s'appliquer aussi bien à l ' h o m m e
q u ' à l'animal. Chez moi le mot conflit répond au concept de conflit biolo-
gique. A un j u g e qui lui d e m a n d a i t c o m m e n t il définirait dans son j a r g o n
de psychiatre un conflit sexuel, par exemple, éprouvé par une femme qui
surprend son mari en « flagrant délit » et se traduisant au niveau cérébral
par un foyer de H a m e r au-dessus de l'oreille gauche, un professeur d'uni-
versité répondit : « J'appellerais cela une offense narcissique ». Il ne sut
que r é p o n d r e lorsque je lui d e m a n d a i s'il accepterait p o u r ma chienne la
même qualité dans sa définition de conflit psychique.
Voilà le hic : nos définitions du conflit ont toujours été conçues par la
médecine classique dans une optique religieuse, philosophique, psychanaly-
tique, il s'est toujours agi de définitions dogmatiques.
P o u r moi il n'existe pas de dogmes susceptibles de limiter ou de restrein-
dre une science. L o r s q u e je constate que l ' h o m m e et l'animal sont affectés
par le m ê m e type de conflit biologique et lorsque les m ê m e s p h é n o m è n e s
et modifications s'observent alors chez eux aux niveaux psychique, céré-
bral et o r g a n i q u e , il faut que les conclusions que l'on en tire, les règles ou
les dogmes tiennent compte des faits, et non pas l'inverse.
Ainsi d o n c , le conflit dans la terminologie de la Loi d'airain du cancer
ne doit pas être c o m p r i s , au sens de la psychanalyse, c o m m e l'élaboration
au cours de décennies d'une « constellation conflictive », mais c o m m e un
conflit biologique. Ce conflit biologique, qui lors d'un D H S frappe l'homme
et l'animal d'un coup soudain et irrésistible comme la foudre en p r o v o -
quant au cerveau le foyer de H a m e r , est la constellation d'une seconde.
Naturellement, la personnalité tout entière est impliquée dans un conflit
biologique. M a i s en général ce n'est pas cela qui est décisif. U n e vive alter-
cation avec la belle-mère à p r o p o s de l'éducation des enfants, par exem-
ple, peut déraper, et un seul mot, lâché dans une b o r d é e d'injures —
« salaud », « cochon » — va p r o v o q u e r le D H S . A cet instant m ê m e la
teneur du conflit est définie par la coloration, la signification que revêt ce
mot détonateur dans la conscience du patient. Il va faire par exemple un
conflit de m a r q u a g e de territoire, un foyer de H a m e r dans la zone péri-
insulaire de l'hémisphère droit et sur le plan organique un carcinome de
la vessie. A partir de là, toute la querelle, les démêlés et contestations dans
le cadre de ce conflit biologique vont suivre le rail tracé par la teneur spéci-
fique de ce conflit. La belle-mère aurait aussi bien pu crier « pauvre type,
va ! », le patient aurait pu faire un conflit de dévalorisation de soi, et la
querelle allumée par ce brûlot aurait pris dans la conscience du patient un
tour bien spécifique : le rail, le fil conducteur de tous les démêlés ultérieurs
aurait toujours été l'image de marque du patient, était-il, oui ou n o n , un
pauvre type ? Le rail tracé par la teneur spécifique du conflit aurait été
tout différent.

74
Le conflit biologique se décide dans la seconde, à l'instant même du D H S ,
c'est-à-dire que c'est au m o m e n t ultra-rapide de ce d é m a r r a g e fulgurant
que se décide la coloration, la teneur du conflit, sur le rail de laquelle va
se dérouler dorénavant le conflit biologique. Ainsi, par exemple, une femme
qui surprend son mari « en flagrant délit » ne va pas faire forcément un
conflit biologique sexuel. Et il n'est même pas inévitable qu'elle fasse un
conflit biologique, elle n'en fera un que si elle est confrontée à la situation
d'une manière inattendue, imprévue et inopinée. M ê m e en cas de D H S ,
il y a toute une série de teneurs de conflit possibles :
1" variante :
Lors du D H S la patiente ressent la situation c o m m e conflit biologique
de frustration sexuelle. Au niveau cérébral elle ferait un foyer de H a m e r
dans la zone péri-insulaire de l'hémisphère gauche, sur le plan organi-
que un carcinome du col utérin.
2' variante :
Il se peut que la patiente ait elle-même un a m a n t , elle n ' a i m e plus son
mari. Au m o m e n t du D H S elle ressent la situation c o m m e un affront
et u n e t r a h i s o n h u m a i n e : son mari la couvre de honte et de ridicule
devant les voisins : elle subit à l'instant du D H S un conflit humain géné-
ral, au niveau cérébral elle fait un foyer de H a m e r au cervelet gauche
et sur le plan organique un cancer du sein droit.
3' variante :
Au m o m e n t du D H S la patiente ressent la j e u n e et jolie rivale comme
son p r o p r e conflit de dévalorisation de soi. « Elle a pu lui offrir ce que
je ne suis plus en mesure de lui donner ». D a n s ce cas la patiente éprouve
au m o m e n t du D H S un conflit biologique de dévalorisation de soi, elle
fait un foyer de H a m e r dans la moelle occipitale et un cancer des os
dans la zone du bassin.
4' variante :
Il se peut que la patiente soit m é n o p a u s é e et de ce fait ait des réactions
masculines. Au m o m e n t du D H S , la m ê m e situation sera peut-être res-
sentie ou subie comme un conflit de territoire, avec foyer de H a m e r dans
la zone péri-insulaire de l'hémisphère droit, et sur le plan organique avec
un carcinome coronaire, un carcinome b r o n c h i q u e , ou, s'il s'agit d'un
conflit de m a r q u a g e de territoire perçu et ressenti c o m m e une « cochon-
nerie », avec un carcinome de la vessie. Toutefois, dans la majorité des
cas la patiente fera un carcinome ovarien, c o r r e s p o n d a n t à un « conflit
génito-anal » avec foyer de H a m e r dans la zone p a r a m é d i a n e du lobe
occipital.
Ainsi donc, deux événements, deux situations « identiques » ne sont fina-
lement pas « identiques ».
En effet, l'élément déterminant au moment du D H S c'est la façon dont
le patient voit les choses, ce qu'il ressent, le prisme à travers lequel il per-
çoit l'événement, la situation, le filtre qui lui donne sa coloration spécifi-
que : c'est cette coloration spécifique qui décide de la teneur du conflit et
par suite du « rail » sur lequel va rouler d o r é n a v a n t le conflit biologique.
75
D a n s ce contexte on se rend compte de l'absurdité des « études prospec-
tives ». La « non-convertibilité » d'un système ne constitue pas une fai-
blesse scientifique, elle découle inévitablement du fait qu'il est presque
impossible de prédire avec quelque certitude dans quelle direction ou sur
quel « rail » le patient va vivre ou subir un conflit prévu par des études
prospectives. M ê m e l'entourage immédiat, les proches p a r e n t s sont sou-
vent extrêment étonnés lorsqu'ils ont recherché par exemple quel pouvait
bien être le conflit à l'origine d'un cancer diagnostiqué chez le patient. Il
leur arrive souvent de dire alors : « Ça ne peut être que ceci ou cela. » Si
l'on interroge alors le patient en présence de ses p r o c h e s , il dit souvent :
« N o n , cela ne m ' a absolument pas mis en émoi. » Et ce qui finalement
s'avère être vraiment la cause du D H S et du conflit, les plonge tout d'abord
dans la stupéfaction, puis, par la suite, lorsqu'ils ont compris l'affaire, ils
disent souvent : « E v i d e m m e n t , il ne pouvait pas en être autrement. »
Ce contexte est bien illustré par l'histoire d'un patient que j ' a i été amené
à examiner dans sa chambre de m a l a d e , au C . H . U . d'une ville universi-
taire dans le Sud de l'Allemagne. Il se remettait d'un infarctus aigu du m y o -
carde. Il fallait donc qu'il ait fait un conflit de territoire avec D H S . Le
tout était de savoir quel avait été l'objet de ce conflit de territoire. En pré-
sence du médecin chef de service je lui d e m a n d a i donc q u a n d et quel con-
flit de territoire il avait subi. Réponse : aucun. Il avait un café-restaurant
qui marchait bien, les notables de la localité étaient des clients assidus, il
avait deux enfants sains de corps et d'esprit, sa femme était la bonté m ê m e ,
il n'avait pas de soucis d'argent, tout était en ordre, il ne pouvait être question
de conflit de territoire. Je lui demandai alors depuis q u a n d il avait perdu
du poids. Réponse : depuis 6 semaines. A en juger par l'électrocardio-
gramme, l'infarctus du myocarde n'avait pas dû être particulièrement grave.
Je fis m o n calcul : la solution du conflit — la conflictolyse — avait dû inter-
venir environ six semaines plus tôt, le conflit ne pouvait avoir duré que
3 à 4 mois au plus. Je lui dis : « Il y a 6 mois environ il a dû se passer
quelque chose de fort désagréable, qui vous a valu bien des nuits d'insom-
nie. Tout a dû rentrer dans l'ordre il y a 6 ou 8 semaines. » — « M a i n t e -
nant que vous me posez la question comme ça, Docteur, je vois bien quelque
chose qui irait dans le sens de ce que vous dites, mais tout de m ê m e , je
n'arrive pas à croire q u ' u n infarctus puisse être causé par un truc pareil. »
Voici ce qui s'était passé :
Le patient mettait toute sa fierté dans une volière c o n t e n a n t des oiseaux
exotiques. Il les faisait admirer à ses amis, aux piliers du bistrot, aux habi-
tués du restaurant. C'est qu'il n'avait pas lésiné sur les dépenses, les espè-
ces les plus rares étaient représentées dans la collection. Tous les j o u r s , avant
même de prendre son petit déjeuner, il allait admirer ses oiseaux : la grande
cage en comptait 300 environ.
Un beau m a t i n , il descend c o m m e d ' h a b i t u d e et, en apercevant la cage,
il en reste b o u c h e bée : à l'exception d'un seul oisillon, t o u t e la gent ailée
avait disparu. La première idée qui lui vint à l'esprit — et qui m a r q u a de
son empreinte son D H S — fut : « des voleurs ». Des voleurs ont fait irrup-

76
tion sur m o n territoire. Des voisins vinrent à la rescousse, on examina minu-
tieusement la volière. F i n a l e m e n t , on découvrit un trou minuscule creusé
sous la volière. Un paysan, qui était payé pour le savoir, ne p r o n o n ç a q u ' u n
seul mot : « Belette ». A partir de ce m o m e n t , le patient n ' e u t plus qu'une
idée en tête : attraper la belette. Après un certain n o m b r e d'échecs, il finit
par attrapper la belette dans un piège. C'est alors seulement qu'il put entre-
prendre les t r a v a u x de consolidation. S'étant assuré de l'efficacité de son
blindage anti-belette, le restaurateur se mit à racheter des oiseaux. Au bout
de 3 mois et demi, tout était rentré dans l'ordre, le conflit était définitive-
ment résolu. En y réfléchissant après-coup, le patient se souvint que pen-
dant la phase de conflit actif, il avait été très fier de se délester de quelques
kilos. Depuis 6 semaines, c e p e n d a n t , il avait récupéré t o u t ce qu'il avait
perdu et pris m ê m e quelques kilos en plus.
Le médecin chef de service avait assisté sans m o t dire à t o u t l'entretien.
Il n'en revenait pas. « N o u s serions-nous t r o m p é s sur t o u t e la ligne ? En
tout cas, votre d é m o n s t r a t i o n m ' a b e a u c o u p impressionné. »
Quant au patient, il constatait après-coup : « Réflexion faite, je me rends
compte m a i n t e n a n t , après n o t r e entretien, que rien ne pouvait m'affecter
davantage que le vol de mes oiseaux ».
Tout ceci n ' a rien à voir avec la psychanalyse, ni non plus avec le conflit
au sens psychologique conventionnel. D a n s le cas du conflit biologique,
il est sans i m p o r t a n c e q u ' u n e fois la crise passée, lorsque t o u t est redevenu
n o r m a l , tout est rentré dans l ' o r d r e , l'événement gravissime à l'origine du
choc brutal et d r a m a t i q u e s'estompe à l'horizon des souvenirs comme un
incident mineur. Ce qui c o m p t e , c'est q u ' à l'instant du D H S le patient l'ait
ressenti comme l'événement majeur de sa vie. A l'époque, le conflit déclenché
par le coup de foudre avait acquis sa p r o p r e d y n a m i q u e et fonçait sur le
« rail » bien spécifique, défini à l'instant du D H S par la coloration du con-
flit : q u e l q u ' u n — ne serait-ce q u ' u n e petite belette — s'était introduit sur
le territoire du patient. Il aurait pu commencer tout de suite à colmater
sa volière. Eh bien non. Il n ' a v a i t ni paix ni cesse qu'il n ' e û t retrouvé le
rival qui lui disputait son territoire. Ce n'est q u ' a p r è s l'avoir neutralisé,
mis hors d'état de nuire, qu'il put rebâtir son territoire « en paix ». A tra-
vers cet épisode on perçoit que ce conflit de territoire doit à son enracine-
ment biologique d'acquérir une dimension aussi d r a m a t i q u e .

77
Le DIRK-HAMER-SYNDROM
Le D H S est la b a s e , le fondement de la Loi d'airain du cancer, le pivot
et la charnière de tout diagnostic.
Bien que j ' e n aie fait près de 10 000 fois l'expérience, c'est chaque fois
une aventure, un événement sensationnel. Le cancer n'est pas enclenché
par de quelconques conflits amorcés en douceur, c'est toujours le coup de
foudre brutal et imprévu, le choc qui pétrifie, coupe le souffle, consterne.

Cette photo empruntée à la page sportive d'un journal de Lyon, nous montre
un gardien de but surpris à contre-pied et regardant consterné le ballon
qui se dirige lentement vers le but. C'est u n e constellation analogue, au
sens figuré, que nous t r o u v o n s lors du D H S , le choc conflictuel qui sur-
prend le patient à contre-pied. En effet, une situation conflictuelle qu'il
voit venir, qui lui laisse le t e m p s de s'y préparer, ne fait pas de D H S . De
m ê m e q u ' u n gardien de but est capable de fournir les p a r a d e s les plus fan-
tastiques en dégageant du poing le ballon dirigé vers le coin le plus extrême
du but — à condition qu'il se dirige bien dans la direction où il l'attend
—, de m ê m e n o u s sommes tous capables de supporter m o u l t conflits sans
tomber m a l a d e s , p o u r v u que nous ayons le temps de n o u s y préparer.

78
Coupés des autres créatures, de nos frères les a n i m a u x , et, d'une façon
générale, devenus étrangers à notre environnement n a t u r e l , n o u s en som-
mes arrivés plus ou moins par m a n q u e d'instinct et d'intuition à imaginer
des « conflits intellectuels » sans r a p p o r t avec la réalité biologique. Au lieu
de nous fonder sur l'observation et l'expérience, nous avons construit des
cas abstraits, qui n ' o n t rien à voir avec la vie concrète des gens.
Or, dans la réalité concrète, l ' h o m m e sent et ressent j u s t e m e n t selon des
cercles de régulation archaïques, il éprouve des conflits biologiques, alors
qu'il se figure penser sans lien avec la n a t u r e .
Du fait de la civilisation m o d e r n e , qui ne respecte plus aucune des tra-
mes fondamentales de la biologie, nous sommes confrontés à un dilemme
redoutable : en suivant les modèles de c o m p o r t e m e n t qui n o u s sont tracés
par la n a t u r e , n o u s devrions p r e n d r e en compte toutes sortes de préjudices
sociaux, qui n o u s ruineraient. Mais en nous conformant aux prescriptions
qui nous sont faites par les h o m m e s politiques, les juristes et les Eglises,
et dont la p l u p a r t vont à r e n c o n t r e de nos codes archaïques les plus origi-
n a u x , nous t o m b o n s à coup sûr dans les conflits. Avec n ' i m p o r t e quelle
loi on peut t h é o r i q u e m e n t manipuler les h o m m e s à v o l o n t é , mais le prix
à payer est effrayant. Certes, il y a toujours eu des a d a p t a t i o n s des types
les plus divers aux changements des conditions ambiantes — c'est ce qui
conditionne l'évolution de la n a t u r e —, mais ces évolutions durent généra-
lement plusieurs centaines de milliers d'années. P o u r l'instant et pour les
10 000 années avenir, cela ne nous est d'aucun secours dans notre dilemme.
Jusqu'ici, la plupart des gens n'en savaient encore rien, ou ne s'en étaient
pas bien rendu compte. La Loi d'airain du cancer nous fait le devoir de cher-
cher et de trouver une solution à ce dilemme. Nous ne p o u v o n s pas espérer
éviter toute espèce de conflit, tout conflit biologique. En effet, le conflit
biologique est inhérent à la n a t u r e , il n'est ni b o n ni m a u v a i s . C'est tout
simplement une réalité et, au sein de la n a t u r e , c'est un m o y e n de sélection
et de conservation de l'espèce. Mais je crois que n o t r e vie serait plus heu-
reuse si nous r e c o m m e n c i o n s à vivre selon le code de n o t r e cerveau. Le
D H S ( D I R K - H A M E R - S Y N D R O M ) est un choc émotif extrêmement bru-
tal, aigu et d r a m a t i q u e , initiateur d'un conflit biologique vécu dans l'iso-
lement.

A noter :
Propriétés et i m p o r t a n c e du D H S :
1. Le D H S se produit en l'espace d'une seconde sous forme de choc émo-
tif inopiné, initiateur d'un conflit biologique.
2. Le D H S détermine la teneur du conflit, plus précisément la teneur du
conflit biologique.
C'est sur ce « rail » que va rouler le conflit consécutif.
3. C'est par la teneur du conflit biologique que le D H S détermine la loca-
lisation du foyer de H a m e r au cerveau.
4. Le D H S détermine la localisation du cancer dans l'organisme en déter-

79
m i n a n t la teneur du conflit biologique et la localisation du foyer de H a m e r
au cerveau.
5. Le D H S et — si elle a déjà eu lieu — la conflictolyse sont les piliers
d'angle majeurs de toute anamnèse de conflit biologique : dans chaque
cas il est indispensable de découvrir avec précision le D H S , m ê m e si le
conflit est déjà résolu. En effet, il n'y a m o y e n d'éviter une récidive de
conflit que si l'on connaît parfaitement le D H S initial.
6. Le D H S modifie sur-le-champ non seulement le tonus végétatif en déclen-
chant une sympathicotonie durable, mais aussi la personnalité, c o m m e
on peut le m o n t r e r fort bien à l'exemple du « conflit en suspens ».
7. Le D H S p r o v o q u e dès la première seconde une sorte de court-circuit
au cerveau sur l'emplacement du foyer de H a m e r . M a i s le cerveau tout
entier est plus ou moins impliqué dans ce court-circuit.
8. Le D H S p r o v o q u e dès la première seconde le cancer dans l'organisme.
Le cancer dans l'organisme se manifeste sous différentes formes :
a) forte prolifération cellulaire mitotique dans les organes dérivés de
l'endoderme
b) m é s o d e r m e :
a. mésoderme cérébelleux : prolifération mitotique pendant l'activité
conflictuelle.
b. m é s o d e r m e cérébral (moelle) : nécrose pendant la phase active du
confit.
c) ectoderme cérébral. Cancer ulcératif très mitotique mais dysfonc-
tionnel
mitose nulle avec altération fonctionnelle de la « chaîne de choc »
(système endocrinien de l'hypophyse, glande thyroïde, îlots pancréa-
tiques et cellules alpha de l'estomac, capsules surrénales).
9. L o r s q u ' u n D H S a déclenché un conflit biologique qui est encore dans
la phase active et dont le foyer de H a m e r est situé dans un hémisphère
cérébral, et q u ' u n autre D H S ayant son foyer de H a m e r dans l'hémis-
phère opposé (exception faite des conflits rénaux et ovariens) vient s'y
ajouter, les conditions sont réunies pour une schizophrénie. M a i s le
patient ne fait de crises aiguës de délire ou de fureur que lorsque vient
s'y superposer un conflit central (cf. ci-dessous la définition du conflit
central). La constellation de la schizophrénie peut surgir aussi pour un
double D H S identique.
10.On entend par double D H S un conflit à deux facettes, par exemple un
conflit de territoire avec dévalorisation de soi ou bien un conflit mère-
enfant assorti d'une dévalorisation de soi simultanée sur le plan des rela-
tions mère-enfant (p. ex. l o r s q u ' u n enfant dit à sa mère : « Tu es une
mère d é n a t u r é e , une m a r â t r e »).
11.Un D H S avec conflit central est un choc conflictuel foudroyant, qui
atteint le tréfonds de la personnalité. A l'occasion d'un conflit central
de cet ordre, qui souvent « perce » j u s q u ' a u tronc cérébral, nous voyons
sur le scanner cérébral une image-cible de forme annulaire autour du
centre de l'impact. Le conflit central a toujours une teneur de peur pani-

80
que, qui se n u a n c e en fonction de l'accent principal : peur frontale (peur
intellectuelle, peur du cancer, etc.), peur dans la n u q u e (appréhension d'un
événement tragique), peur de territoire, peur répulsive (engendrant la répu-
gnance, la résistance), peur totale (!).
En général, l o r s q u ' a u cours de l'anamnèse les yeux du patient interrogé
se mouillent soudain de larmes, c'est que l'on a t o u c h é la corde sensible,
mis le doigt sur le D H S qui a p r o v o q u é le conflit à l'origine du cancer.
Toute récidive de conflit ne surgit pas furtivement, mais est provoquée bru-
talement par un nouveau D H S .
Encore une fois, c'est la constellation d'un événement-choc conflictuel
inattendu, le D H S , qui fait le conflit, et non pas l'inverse. Si cette constel-
lation bien particulière ne s'était pas produite, il n'y aurait sans doute jamais
eu de conflit biologique !

81
Le code cérébral du comportement
On ne peut parler de conflits biologiques sans définir au préalable sur quoi
reposent ces conflits, quel en est au juste le fondement. Au chapitre (5)
sur le système ontogénétique des t u m e u r s , n o u s avons vu que ces conflits
sont pour ainsi dire ancrés dans l'évolution, c'est-à-dire la série de t r a n s -
formations successives q u ' o n t subi à travers les âges les êtres vivants.
Parler de conflits biologiques c'est admettre implicitement qu'il ne s'agit
pas u n i q u e m e n t de conflits h u m a i n s , mais aussi de conflits animaux. Des
conflits à ancrage biologique répondant à des lois déterminées, doivent for-
cément obéir à une m a x i m e , relever de préceptes e n g r a m m é s dans le cer-
veau de l'individu, qui rendent possible un tel comportement conflictuel
systématique. J'appelle cela le code cérébral du comportement. Mais on
pourrait tout aussi bien dire somme des types de comportement. Au fond,
toutes ces formules expriment que l'homme et l'animal se comportent selon
un modèle ou un p r o g r a m m e spécifique de l'espèce. Peu i m p o r t e que l'on
utilise telle ou telle définition. Il ne s'agit pas d'inventer de n o u v e a u x dog-
mes. En effet, ces notions existent depuis qu'il y a une histoire de l'évolu-
tion de l ' h o m m e et des a n i m a u x , et pas seulement depuis Darwin.
Quelle que soit la formule employée, il s'agit là de notions générales,
dont je ne prétends pas être l'inventeur. La seule chose qui soit de moi c'est
que face à ce code cérébral du c o m p o r t e m e n t il existe un c o m p o r t e m e n t
biologique conflictuel bien déterminé. C'est cela qui est nouveau. D a n s ce
contexte n o u s avons déjà eu affaire à toute une série d'expériences et aussi
de résultats. Seulement voilà, j u s q u ' i c i on n'arrivait pas à trouver un fil
conducteur, à les ordonner et les classer selon un système logique, les inter-
prétations données étaient parfois complètement absurdes. C'est ainsi, par
exemple, que le m o n d e médical a été confronté il y a deux ans aux résul-
tats « sensationnels » d'une expérimentation soi-disant « extrêmement
sérieuse » effectuée par une équipe de chercheurs d'outre-mer... Ils avaient
découvert que le mélange d'aldéhyde formique ( H C H O ) et d'alcool méthy-
lique ( C H O H ) , connu en solution aqueuse sous le n o m de formol, p r o v o -
3

quait le cancer chez les r a t s .


A la dilution normale utilisée pour la désinfection des locaux et des ins-
truments de chirurgie, le formol est exécré par les rats, qui font un immense
détour pour l'éviter : en effet, cet antiseptique énergique est très irritant
pour leurs m u q u e u s e s oculaire et nasale. M e t t a n t à profit cette aversion
naturelle, les chercheurs eurent l'idée géniale d'utiliser p o u r leur expéri-
m e n t a t i o n scientifique une solution de formol à concentration 1 000 fois
supérieure à la n o r m a l e et... j o u r après j o u r injectèrent ce produit diaboli-
que dans les narines ultra-sensibles de ces pauvres bestioles. A chaque fois
ces bêtes terrorisées faisaient de nouvelles récidives, de nouveaux D H S , infli-
gés par ces brutes en blouse blanche. Au bout d'un certain n o m b r e de mois
de ce traitement sadique, les rats furent « délivrés » de leurs t o u r m e n t s et
leurs m u q u e u s e s soumises à l'analyse histologique. Le microscope révéla
la présence de « cancers de la m u q u e u s e nasale », confirmant du m ê m e
coup l'exactitude de la Loi d'airain du cancer, de H a m e r .

82
Mais comme les animaux, selon la conception classique, ne sauraient avoir
un psychisme à la ressemblance du nôtre et p a r t a n t ne peuvent faire de con-
flits, voire des chocs conflictuels biologiques, la seule conclusion que l'on
pouvait tirer de cette expérience « scientifique » c'était que le formol est
un cancérigène. C Q F D i m p a r d o n n a b l e . En effet, tout être h u m a i n soumis
à une expérimentation aussi infernale utilisant un produit fétide à n ' i m p o r t e
quelle concentration aurait à coup sûr fait un D H S p r o v o q u a n t selon toute
vraisemblance un carcinome de la m u q u e u s e nasale. Mais les chercheurs
purement intellectuels auxquels nous avons affaire aujourd'hui sont de toute
évidence inaccessibles à cette approche et à ce genre de considérations.
Chaque fois que des animaux sont torturés des semaines et des mois durant
à un m ê m e endroit de l ' o r g a n i s m e , le premier D H S p r o v o q u é par la souf-
france atroce et suivi j o u r après j o u r par de nouvelles récidives, par de nou-
veaux D H S de torture, permettent de déclencher un cancer chez ces pauvres
bêtes. Mais il n ' a encore j a m a i s été possible de provoquer un cancer dans
un organe animal déconnecté du cerveau, c'est-à-dire dans une prépara-
tion d'organe in vitro. La seule chose que l'on puisse cultiver in vitro ce
sont des « sarcomes », c'est-à-dire d'anodins bourgeonnements de tissu con-
jonctif. P o r t a n t pour ainsi dire en « sac à dos » des stimulants de prolifé-
ration, les cellules de tissu conjonctif constituent l'équipe de secours médical
urgent chargée de cicatriser les blessures par la formation de bourgeons
charnus à la surface des plaies. Le tissu fœtal a une « poussée de crois-
sance » c o m p a r a b l e à court terme.
Au code de c o m p o r t e m e n t normal chez l ' h o m m e et chez l'animal fait
donc face le comportement conflictuel biologique. Il se peut d'ailleurs qu'il
ne fasse pas du tout « face », mais soit intégré comme variante possible
dans le code cérébral du c o m p o r t e m e n t . N o u s verrons plus loin que chez
le cerf, par exemple, le cancer ulcéreux des coronaires est la seule chance
de survivre encore 2 ou 3 ans, j u s q u ' à ce q u ' u n j o u r u n j e u n e cerf le chasse
définitivement de son territoire.
N o u s qui avons une si haute opinion de notre intelligence d ' h o m m e s et
de femmes civilisés des temps m o d e r n e s , n o u s ne nous r e n d o n s m ê m e pas
compte à quel point nous sommes encore esclaves d'une vision primitive
de l'univers, où la maladie est intrinsèquement mauvaise et contre n a t u r e ,
où les a n i m a u x , réduits à leur plus simple expression utilitaire de « viande
et fourrure », ne sont que des choses privées d'âme et de psychisme et donc
méprisables et torturables à v o l o n t é , où il est permis de saccager à volonté
le cosmos en s'autorisant du « pullulez et dominez » d'une Genèse inter-
prétée à contre-sens.
S'il est vrai qu'il y a similitude entre le c o m p o r t e m e n t codé de l ' h o m m e
et du m a m m i f è r e , par exemple, il n ' e m p ê c h e que chaque espèce, chaque
race a un code de c o m p o r t e m e n t spécifique. Au sein du système cosmique,
dans lequel s'inscrivent et s'ordonnent ces codes diversifiés, des relations
mutuelles s'établissent entre les espèces et les races individuelles : ainsi, par
exemple, tel animal sait par instinct qu'il n ' a rien à redouter de tel autre.
Un chat ne p r e n d r a j a m a i s la fuite à la vue d'une vache ou d'un éléphant,

83
mais il file dès qu'il aperçoit de loin un chien. Il a fallu des millions d'années
à chaque espèce et à chaque race, animale ou h u m a i n e , p o u r l'apprentis-
sage cérébral de son code spécifique de c o m p o r t e m e n t , qui lui permet, ou
devrait lui p e r m e t t r e , de vivre dans sa niche écologique. A peine éclos et
sorti de sa coquille, le poussin caneton sait nager sans l'avoir appris. En
revanche, il est d'autres choses, non engrammées dans son cerveau, qu'il
devra apprendre de sa mère cane. Conformément à son code de cervidé,
le cerf, par exemple, aura toujours un comportement territorial, et il défen-
dra âprement son territoire m ê m e s'il n ' a encore j a m a i s vu un autre cerf.
C'est tout simplement « e n g r a m m é » dans son code de c o m p o r t e m e n t .
Il en va de m ê m e du c o m p o r t e m e n t h u m a i n : dans les mille et une cir-
constances et occasions de la vie quotidienne n o u s agissons et réagissons
correctement par intuition t a n t que nous ne sommes pas dénaturés par ce
que nous appelons avec e m p h a s e notre « civilisation ». Ainsi, pendant des
millions d'années, les humains ont réussi sans difficulté une opération aussi
fondamentalement importante que la mise au m o n d e d'un enfant. La mère
savait intuitivement que l'accroupissement est la position idéale, qu'il lui
fallait couper le cordon ombilical avec ses dents et mettre au sein le nouveau-
né après l'avoir soigneusement léché et nettoyé. Quand on voit en revan-
che avec quelle subtilité la gynécologie bafoue a u j o u r d ' h u i les règles les
plus primitives de la n a t u r e , qu'il s'agisse de l'accouchement p r o v o q u é ou
par césarienne, on se d e m a n d e vraiment de quel droit nous nous arrogeons
le titre de civilisés intelligents. P o u r élever leurs enfants, il faut que les
h u m a i n s compulsent des ouvrages volumineux ou s'inscrivent à l'univer-
sité pour y apprendre par c œ u r des systèmes « pédagogiques » purement
intellectuels, qui, de toute m a n i è r e , ne fonctionnent pas dans la p r a t i q u e .
N ' i m p o r t e quelle mère-chienne ou mère-fauvette s'en tire aisément et bien
mieux sans université. Il n'est pas un animal qui puisse se mesurer à l'homme
civilisé dans l'art de fausser par bêtise le code inné de c o m p o r t e m e n t .
M ê m e si nous n o u s exerçons assidûment à ne pas tenir compte du code
e n g r a m m é dans notre cerveau, il n'empêche que chacun de nos sentiments,
de nos décisions et de nos actions portent l'empreinte de ce code de com-
p o r t e m e n t et en reçoivent une impulsion décisive. N o u s verrons plus loin
que ce sont les m a n i p u l a t i o n s h o r m o n a l e s qui portent le plus gravement
atteinte à notre code h u m a i n de c o m p o r t e m e n t . Il n ' e m p ê c h e : tout D H S
d é m o n t r e à n o u v e a u la corrélation extrêmement précise entre psychisme
et conflit, cerveau et foyer de H a m e r , organe et cancer. Il n'y a j a m a i s
d'exception, si ce n'est systématique, par exemple chez les gauchers. La
régularité de cette corrélation et la somme des corrélations entre tous les
êtres vivants de la création — par exemple entre les h o m m e s et « leurs b a c -
téries » —, tout cela constitue la loi de la n a t u r e . Toute r u p t u r e est une
espèce de meurtre et de suicide. Il n'y a que des apprentis-sorciers à être
assez fous pour tenter de passer outre.

84
8. Le principe de la maladie
du cancer
Le fonctionnement de la Loi d'airain du cancer et l'évolution de la mala-
die du cancer sont traités actuellement dans plusieurs chapitres. Cependant,
à la d e m a n d e de patients et d ' a m i s , j ' a i décidé d'y consacrer un chapitre
spécial, où la question sera exposée de A à Z, au risque d'alourdir un peu
l'ouvrage par quelques redites.

DHS
L o r s q u ' u n être h u m a i n ou un animal fait un D H S , c'est-à-dire subit un
choc conflictuel brutal, d r a m a t i q u e et vécu dans l'isolement, son subcons-
cient associe la teneur du conflit biologique déclenché par le D H S à une
sphère de représentation b i o l o g i q u e , telle que la relation mère-enfant, par
exemple, le territoire, un liquide, l'appréhension, la peur dans la n u q u e ,
la dévalorisation de soi, etc.
Cependant, le subconscient sait fort bien différencier et nuancer les sphères
de représentation à l'instant m ê m e du D H S . Ainsi, j a m a i s une dévalorisa-
tion de soi dans le d o m a i n e sexuel ne p r o v o q u e d'ostéolyse de vertèbres
cervicales, mais toujours une ostéolyse du bassin. Un conflit de dévalori-
sation de soi dans la relation mère-enfant (tu es une m a r â t r e ) ne se traduit
j a m a i s par une ostéolyse du bassin, mais toujours par un cancer de la tête
de l'humérus gauche (chez le droitier). N o u s nous figurons que c'est nous
qui p e n s o n s , mais en réalité il est pensé en n o u s .
A l'instant même du D H S , le foyer de H a m e r émet en direction de l'organe
qui en dépend un message altéré, qui ne correspond plus au code n o r m a l .
Ainsi donc, le système triadique psychisme — cerveau — organe est en réalité
un événement synchronisé reliant le foyer de H a m e r à l'organe en une frac-
tion de seconde.
La plupart des patients sont d'ailleurs à m ê m e de préciser le D H S à la
minute près, du fait j u s t e m e n t que c'est toujours un événement d r a m a t i -
que. Les patients sont généralement « foudroyés », « terrassés », « figés
d'effroi », « incapables de parler », « c o m m e paralysés ». Au cerveau le
D H S est immédiatement discernable au scanner cérébral et dans l'organisme
il se manifeste dès la première seconde sous forme de cancer.

Evolution du conflit
A l'instant m ê m e du D H S l'organisme tout entier est branché sur le système
nerveux autonome orthosympathique, il se trouve en permanence en sympa-
thicotonic, en stress. Nous avons vu que ce stress p e r m a n e n t intervient bio-

87
logiquement parlant comme la « dernière chance » de venir à bout du con-
flit, de t r i o m p h e r et de gagner la partie. Il faut pour cela mobiliser toutes
les forces disponibles de l'individu. Si dans un délai raisonnable celui-ci
ne réussit pas à maîtriser le conflit, il a perdu sa chance biologique. Il meurt,
m ê m e si un j o u r (trop tard) son conflit est résolu.
P e n d a n t la phase active du conflit, la phase de stress, l'organisme tourne
à plein régime, au détriment de la détente, du repos et du délassement de
l'organisme. Il serait déraisonnable de parler ici de maladie. C o m m e n t donc
l'individu pourrait-il arriver à maîtriser son conflit sans jeter toutes ses forces
dans la balance ? Le cancer au niveau organique paraît être un effet secon-
daire indésirable, ou prévu, de ce stress p e r m a n e n t . Il faut dire cependant
que biologiquement parlant la t u m e u r dans l'organe est ce qu'il y a de plus
inoffensif dans toute la maladie du cancer.
P o u r ma part, j ' e s t i m e que la t u m e u r au niveau o r g a n i q u e constitue une
sorte de « sélection organique » et du m ê m e coup un procédé de sélection
naturelle pour la sphère de représentation biologique c o r r e s p o n d a n t e . En
d'autres t e r m e s , l o r s q u ' a u niveau d'une sphère de c o m p o r t e m e n t donnée
et de l'organe c o r r e s p o n d a n t un individu reste longtemps sans parvenir à
sortir v a i n q u e u r de la p r o c é d u r e implacable de sélection naturelle, il est
retiré de la compétition. Souvent, et m ê m e la plupart du t e m p s , il n'est
plus capable de soutenir la concurrence dans la lutte pour la vie et il meurt.
D a n s cette procédure de sélection o r g a n i q u e , les « vieux organes » sont
moins vulnérables que les n o u v e a u x . Les vieux ont leurs centres de relais
dans le cerveau ancien, les nouveaux dans le cerveau p r o p r e m e n t dit. En
revanche, les organes tributaires du cerveau ancien ont une importance vitale,
ceux qui relèvent du cerveau proprement dit ne sont que partiellement indis-
pensables à l'existence. Ce serait là un point de vue dont il conviendrait
de tenir compte tout particulièrement dans l'édification d'une société nou-
velle conforme au code de c o m p o r t e m e n t .
P e n d a n t la phase active du conflit, le patient n ' a p a s , ou peu d'appétit,
il dort m a l , pense sans arrêt à son conflit ou à son p r o b l è m e . La circula-
tion sanguine périphérique est conditionnée par l'accélération du r y t h m e
cardiaque et la constriction des vaisseaux, bref : tous les p h é n o m è n e s de
repos végétatifs sont réduits à un m i n i m u m . Le corps est en situation de
« mobilisation générale » p o u r venir à bout du conflit-problème. P e n d a n t
cette phase active du conflit il y a prolifération du cancer, nécrose ou seu-
lement altération des cellules de l'organe, selon le conflit dont il s'agit.
D u r a n t la phase active, c'est-à-dire entre le D H S et la conflictolyse, la solu-
tion du conflit, le foyer de H a m e r au cerveau est sous l'effet d'un court-
circuit, d'un « stress spécial ». C'est ce « stress spécial » qui est responsa-
ble de la prolifération cellulaire, de la nécrose ou de l'altération organi-
que. Plus le foyer de H a m e r est étendu, plus sont étendues également la
t u m e u r , la nécrose ou l'altération des cellules. Plus le conflit est intense,
plus est rapide la croissance de la t u m e u r , plus est i m p o r t a n t e la nécrose
et forte l'altération des cellules dans les espèces de cancers qui ne font pas
de prolifération cellulaire m i t o t i q u e . Les principales données anamnesti-

88
ques sont le D H S , et, le cas échéant, la conflictolyse (CL). Une fois que
nous connaissons ces d o n n é e s , la dimension du D H S et l'intensité de la
teneur du conflit, nous sommes renseignés sur la gravité des altérations aux-
quelles nous devons nous a t t e n d r e , pour autant que n o u s ne sommes pas
encore au courant de l ' i m p o r t a n c e de la t u m e u r .
N o u s ne savons pas encore au j u s t e si p e n d a n t la sympathicotonie per-
m a n e n t e au cours de la phase active du conflit les cellules alpha du pan-
créas sont stimulées en p e r m a n e n c e , de sorte qu'il y a c o n s t a m m e n t
production de glucagon et mobilisation de glucose dans le foie, qui le mobi-
lise à son tour dans la substance du corps, du fait que la digestion est arrê-
tée ou fortement réduite. M a i s il semble qu'il en soit ainsi. En tout cas,
l'organisme tout entier est m a i n t e n u c o n s t a m m e n t en état d'alerte, la fati-
gue provenant de la digestion ne pourrait que gêner en l'occurrence.

Conflictolyse,
solution du conflit biologique
Toutes ces conditions changent d'un seul coup lorsque survient la solution
du conflit. Ce qui met particulièrement bien en évidence la stratégie cen-
trale qui se cache là derrière. N o u s étions trop naïfs pour n o u s en aperce-
voir. I m m é d i a t e m e n t après la conflictolyse, l'organisme peut se relaxer.
Il est maintenant urgent que soit régénérée et réparée l'infrastructure
d'approvisionnement. Les cellules bêta du pancréas sont stimulées et grâce
à l'apport accru d'insuline le patient a constamment faim. Priorité est donnée
à la digestion. L'organisme tout entier t o m b e dans une profonde parasym-
pathicotonie ou vagotonie. Le conflit étant résolu, le foyer de H a m e r au
cerveau c o m m e n c e à se réparer : le tissu de soutien des cellules nerveuses,
les glies, sont emmagasinées à profusion dans le foyer de H a m e r , et à cet
effet un œ d è m e intra- et périfocal envahit le foyer de H a m e r . La prolifé-
ration cellulaire de la tumeur dans l'organe s'arrête abruptement. La tumeur
s'œdématise elle aussi et guérit. Mais le patient n'est bien p o r t a n t que
lorsqu'il a surmonté aussi la phase de guérison.
Cette phase est en soi extrêmement positive et n o r m a l e m e n t les cas de
mortalité devraient être très r a r e s . En effet, les complications, qui ne sur-
viennent que dans un faible p o u r c e n t a g e de cas de cancer, pourraient être
maîtrisées si nous disposions de conditions optimales de r é a n i m a t i o n . Le
taux de mortalité pourrait être ramené à environ 3% si la maladie du can-
cer était traitée par des médecins et des infirmières intelligents, selon les
critères de la Loi d'airain du cancer. A condition bien entendu que le médecin
de famille ou, en cas de traitement clinique, le personnel médical, les parents
et amis, aient compris ce système. En effet, tout ce quejusqu'ici nous jugions
bon (p. ex. « circulation stable » = sympathicotonie) est m a i n t e n a n t m a u -
vais, signale éventuellement une récidive du conflit ou une nouvelle pani-
que. Tout ce qui était considéré comme m a u v a i s , j u s q u ' i c i (p. ex.
« circulation h y p o d y n a m i q u e » = vagotonie = phase de guérison) est jugé
bon à présent. J u s q u ' i c i , le patient qui se trouvait en profonde vagotonie

89
j u s t e avant sa guérison définitive, était « lysé » à la m o r p h i n e , parce q u ' e n
profonde vagotonie le cas était toujours j u g é désespéré. D a n s le cas du cancer
des os cette phase coïncide aussi toujours avec celle des plus vives douleurs
présumées osseuses. En réalité, l'os, qui p e n d a n t la phase de guérison se
recalcifie et se t r o u v e fortement œ d é m a t i s é , ne fait pas mal du tout. Ce
qui p r o v o q u e la douleur c'est bien plutôt l'extension du périoste, m e m b r a n e
fibreuse hypersensible qui recouvre l'os et que l ' œ d è m e osseux de guéri-
son gonfle comme un ballon. Les douleurs périostiques sont le meilleur indice
de la guérison de l'os sous-jacent. Cette guérison s'observe très bien par
les contrôles radios de l'os, qui indiquent les progrès de la recalcification
(recalcification de l'os, qui se traduit au niveau cérébral p a r la c o l o r a t i o n
très foncée de la moelle du cerveau, qui s'atténue au fur et à mesure que
se poursuit la recalcification). C'est un signe d ' a c c u m u l a t i o n d ' œ d è m e céré-
b r a l , qui peut s'accompagner de m a u x de tête et fait t o u j o u r s obligatoire-
ment une leucémie, ce qui est le meilleur signe de la guérison (ce n'est pas
une maladie !)
Certes, il y a b e a u c o u p de complications possibles au niveau du psychisme
et du cerveau, et naturellement aussi sur le p l a n organique. Mais n'oublions
pas qu'il n'y a pas plus de 3% d'échecs, à condition que les patients soient
traités c o m m e il faut dès le début, et pas seulement q u a n d la médecine clas-
sique rejette le patient à d e m i - m o r t après l'avoir déclaré « incurable ».

La crise d'épilepsie
au cours de la guérison
Toute œ d é m a t i s a t i o n p e n d a n t la phase de guérison atteint à un m o m e n t
d o n n é son point culminant, son p a r o x y s m e . D a n s le cas du cancer ulcé-
reux des c o r o n a i r e s , ce t o u r n a n t est pris environ trois à six semaines après
la solution du conflit. La crise épileptique, ou épileptoïde, signifie que l'œdé-
m a t i s a t i o n a été stoppée p a r l'organisme l u i - m ê m e , qui p r o c è d e à une rec-
tification de c o u r s . Cette brève phase de t o u r n a n t ou de rectification de
cours nous l'appelons crise épileptique, ou, dans le cas du cancer ulcéreux
des c o r o n a i r e s , infarctus du myocarde. Si le patient a s u r m o n t é cette crise
épileptique, et si l'état conflictolytique demeure stable, c'est-à-dire sans pani-
que et sans récidive de conflit, le patient a généralement surmonté en grande
partie sa m a l a d i e . D'ailleurs on en avait fait depuis l o n g t e m p s l'expérience
à p r o p o s de l'infarctus du m y o c a r d e . En effet, la p l u p a r t des cas mortels
se p r o d u i s a i e n t p e n d a n t cette crise d'épilepsie.
L ' i g n o r a n c e de la médecine classique en ce qui concerne les crises d'épi-
lepsie et la n a t u r e de l'infarctus du m y o c a r d e est mis en évidence par le
fait que les cardiologues ont continué de croire jusqu'ici à la fable des « coro-
naires b o u c h é e s », b i e n que dès 1984 j ' a i pu a p p o r t e r dans m o n E t u d e
de Vienne la preuve incontestable que l'infarctus du m y o c a r d e — ou ce
que nous e n t e n d o n s par là — relève u n i q u e m e n t du cerveau, et plus préci-
sément d ' u n œ d è m e péri-insulaire de l'hémisphère droit. Depuis plus de
3 ans cela figure dans m o n livre « Cancer, maladie de l'âme ». L ' a r r ê t

90
du cœur ne provient pas d'un dysfonctionnement du cœur, mais de l'œdème
de guérison au centre-relais du rythme c a r d i a q u e au cerveau.
La crise d'épilepsie plus ou moins aiguë et d r a m a t i q u e qui caractérise
toute phase de guérison après une maladie cancéreuse ou sa phase active
de conflit, survient toujours sur la base d ' u n œ d è m e cérébral. M ê m e la
plus petite crise d'épilepsie implique un œ d è m e cérébral. Voilà p o u r q u o i
ces crises d'épilepsie et l'infarctus du m y o c a r d e surviennent le plus sou-
vent la nuit, au creux de la v a g o t o n i e , et j a m a i s dans une période de ten-
sion, de sympathicotonie : c'est toujours p e n d a n t la phase de relâchement,
d ' a p a t h i e , de repos ou de détente. Le fait que l'infarctus du m y o c a r d e sur-
vienne d ' o r d i n a i r e au cours de la nuit, c'est-à-dire dans des conditions de
relax idéales p o u r le c œ u r , n ' a j a m a i s fait réfléchir les c a r d i o l o g u e s .
L o r s q u e l ' œ d è m e atteint le cortex m o t e u r p r é - r o l a n d i q u e ou q u ' u n con-
flit de peur y a son foyer de H a m e r , la crise épileptique ne peut p r o v o q u e r
que de brèves paralysies des extrémités ou de la face.
La crise d'épilepsie est toujours a c c o m p a g n é e de s y m p t ô m e s secondai-
res typiquement cérébraux : centralisation, sueur d'angoisse, dyspnée, nau-
sée, é t o u r d i s s e m e n t s , vertiges, diplopie, c r a m p e s , céphalées, agitation,
p a n i q u e . Les crises d'épilepsie corticales, c'est-à-dire celles qui sont p r o -
voquées par un foyer de H a m e r au cortex, peuvent s'étendre à tout le cor-
tex et déclencher des c r a m p e s , des c o ntrac tions musculaires continues
(toniques) ou saccadées (cloniques), des m o r s u r e s de la l a n g u e , de l'écume
devant la b o u c h e par coups de langue, etc.
De par sa nature, la crise d'épilepsie est une mise en état de choc de l'orga-
nisme en vue de pressurer l ' œ d è m e intra- et périfocal du foyer de H a m e r ,
dont les p r o p o r t i o n s excessives m e n a c e n t d'asphyxier le centre-relais cor-
r e s p o n d a n t et d'en paralyser le f o n c t i o n n e m e n t . C'est cet œ d è m e qui est
responsable de l'arrêt du cœur et du dysfonctionnement du centre de rythme
cardiaque.
Du fait que les cardiologues ne veulent rien savoir du cerveau, ils met-
tent sous perfusion pratiquement tout patient atteint d'un infarctus du m y o -
c a r d e , de sorte qu'il est t o t a l e m e n t asphyxié par l ' œ d è m e cérébral.
Vouloir traiter un choc central dû à un œ d è m e cérébral, et qui constitue
donc une crise d'épilepsie, c o m m e on traite un choc p r o v o q u é p a r une
h é m o r r a g i e , c'est-à-dire en a u g m e n t a n t le v o l u m e du sang circulant, est
extrêmement d a n g e r e u x . La n a t u r e a mis des millions d ' a n n é e s à mettre
au point l'état de choc et aussi sa t h é r a p i e . A noter toutefois que la nature
a de toute évidence prévu ou constitué la crise d'épilepsie c o m m e une sorte
de critère de sélection. C o m m e l'a montré notre Etude de Vienne sur l'infarc-
tus du m y o c a r d e , lorsque le conflit dure plus de 9 m o i s , les chances de sur-
vie, dans l'état actuel de traitement, diminuent considérablement. Ces risques
sont sensiblement réduits l o r s q u ' o n peut c o m m e n c e r le t r a i t e m e n t préven-
tif à l'avance, c'est-à-dire au cours des 3 à 6 mois de v a g o t o n i e qui précè-
dent la crise d'épilepsie ou l'infarctus du m y o c a r d e , en freinant l ' œ d è m e
cérébral à l'aide de cortisone et de refroidissement de la t ê t e . A m o n avis
ce t r a i t e m e n t devrait p e r m e t t r e de ramener à moins de la moitié le t a u x
de mortalité de l'infarctus du m y o c a r d e .

91
Attention : j ' a i connu plusieurs cas où lors de la crise d'épilepsie le taux
de glycémie est t o m b é à presque zéro. L ' a p p o r t de glucose est donc tou-
j o u r s o p p o r t u n — avec aussi peu de liquide que possible ! Attention : en
cas de schizophrénie, deux foyers de H a m e r étant situés dans deux hémis-
phères différents, il se peut, au cas où les deux conflits en balance sont
résolus en m ê m e t e m p s , que la crise d'épilepsie donne heu à un délire pas-
sager — à condition que vienne s'y ajouter un conflit central p r o v o q u é par
la panique !

Qu'y a-t-il de changé à la Loi d'airain


du cancer depuis 6 ans ?
A y regarder de près, il semble q u ' a u fond rien d'essentiel n'ait changé,
en principe, sinon en ce qui concerne les aspects que n o u s a valus la décou-
verte des foyers de H a m e r au cerveau. Le n o m de « bizarres foyers de
H a m e r » n'est évidemment pas de moi, mais de mes adversaires. Jusqu'ici,
ces foyers de H a m e r étaient pour les neuro-chirurgiens des « t u m e u r s du
cerveau », qu'ils extirpaient avec autant d'ignorance que d'assurance, tout
en sachant, depuis la première année de médecine, que les neurones per-
dent à la naissance l'aptitude à se diviser et ne la retrouvent j a m a i s . Au
cours de la phase de guérison, les foyers de H a m e r se tuméfient, engran-
gent des glies, cellules formant le tissu de soutien du système nerveux, pour
réparer l'isolement e n d o m m a g é du réseau de n e u r o n e s , puis désenflent de
nouveau. P e n d a n t la phase de guérison, les foyers de H a m e r ont naturelle-
ment une tuméfaction cérébrale provisoire bien circonscrite. Elle peut nous
poser des problèmes si le conflit a duré longtemps ou si cet œ d è m e céré-
bral est situé à un endroit défavorable. Mais en principe, après la guéri-
son, le foyer de H a m e r est la cicatrice anodine d'une maladie finie, le n o m
de t u m e u r cérébrale induit sciemment en erreur — tout au moins depuis
que nous savons à quoi nous en tenir, c'est-à-dire depuis 5 ou 6 ans.
La Loi d'airain du cancer n'est q u ' u n schéma, qui indique la régularité
du déroulement d'une maladie cancéreuse, ou, une fois que le conflit est
résolu, de l'évolution de la guérison de cette maladie cancéreuse. L ' u n e et
l'autre se conforment aux mêmes règles.
Bien que la Loi d'airain du cancer ait été découverte tout d'abord comme
une corrélation p u r e m e n t empirique et soit c o n s t a m m e n t reproductible, les
résultats obligent naturellement à pousser la recherche et la réflexion. A
lui seul le fait qu'il y ait b e a u c o u p de conflits présentant simultanément
plusieurs foyers de H a m e r , c o m m e le carcinome coronarien (aire péri-
insulaire de l'hémisphère droit et hémisphère cérébelleux droit), ou des con-
flits de peur (aires corticales et médullaires), ne laisse pas de repos tant que
l'on n ' a pas trouvé comment tout cela se tient.
Voilà m a i n t e n a n t 6 ans que nous savons que tout cancer a « son foyer
de H a m e r spécifique » à un endroit déterminé du cerveau et que ce foyer
de H a m e r est causé par un D H S bien déterminé à teneur de conflit corres-
p o n d a n t , et cela fait 4 ans que l'existence de ces foyers de H a m e r a été
vérifiée.

92
Dès le mois de février 1984j'avais expliqué l'existence des foyers de Hamer
par l'histoire de l'évolution : le fait que le c o m p o r t e m e n t mère-enfant des
mammifères ait été p r o g r a m m é j u s t e m e n t dans la période phylogénétique
où le cervelet était « en formation » explique que le centre-relais du com-
portement mère-enfant soit localisé au cervelet. Ce centre-relais qui, en cas
de maladie p r o v o q u é e par un D H S avec conflit dans la sphère de relation
mère-enfant devient un foyer de H a m e r , émet, comme un ordinateur déré-
glé, selon un code erroné qui p r o v o q u e le cancer dans le sein controlatéral
de la femme.
L'histoire de l'évolution est restée p o u r moi depuis lors une fidèle con-
seillère. A m o n avis il n'y a pas moyen de c o m p r e n d r e vraiment la méde-
cine si l'on ne garde pas c o n s t a m m e n t présente à l'esprit l'histoire de
l'évolution de l ' h o m m e et de l'animal. Ce n'est qu'en faisant preuve de
curiosité, en examinant après coup c o m m e n t s'y est pris le grand maître
de la Création, que l'on est en mesure de c o m p r e n d r e non seulement ce
qui est, mais aussi pourquoi il en est ainsi.
U n e chose vraie, exacte, qui est a u t h e n t i q u e , avérée et effective, c'est-à-
dire conforme à la réalité, n'est pas seulement vérifiable et reproductible,
mais il y a moyen aussi d'en donner une explication évidente, claire et plau-
sible. En effet, ce qui relève a u t h e n t i q u e m e n t de la Création a beau être
souvent extrêmement c o m p l i q u é , mais en principe c'est tout simple.

La Loi d'airain du cancer


comme adjuvant thérapeutique
Depuis que nous connaissons le principe d'une maladie cancéreuse, les
moyens dont nous disposons sur le plan thérapeutique sont tout autres.
Il se peut que certains trouvent que j ' e x a g è r e en affirmant que 9 7 % des
patients atteints du cancer pourraient survivre s'ils étaient traités c o m m e
il faut dès le début au lieu de commencer par être plongés dans toutes sor-
tes de paniques par les pronostics pessimistes des médecins chefs et profes-
seurs. Depuis que nous savons pourquoi le patient est malade et à quel stade
de la maladie il se trouve, c o m m e n t il convient de le traiter sur le triple
plan psychique, cérébral et organique, à quelles complications nous devons
nous attendre, nous pouvons en discuter tranquillement avec le patient, de
manière à ce qu'il ne panique p a s , d'autant qu'il sait que 9 7 % peuvent s'en
tirer, c'est-à-dire que le taux de mortalité de cette maladie n'est pas supé-
rieur à celui d'une mauvaise grippe : dès lors, nous p o u v o n s entreprendre
une thérapie systématique, à bon escient, au lieu de m a n i p u l e r les patients
avec une sotte a r r o g a n c e , c o m m e un apprenti-sorcier.
De son côté, le patient conservera son calme, sachant que les médecins
connaissent le principe et, « à partir de ce principe » savent le guérir. La
Loi d'airain du cancer en tant que principe des relations de cause à effet
du cancer nous a ouvert la porte !

93
La maladie du cancer en tant que perturbation
prévue par la nature du code normal
de comportement chez l'homme
et chez l'animal
Nous l'avons vu, ce livre traite des maladies cancéreuses, des perturbations
du code n o r m a l de c o m p o r t e m e n t chez l ' h o m m e et chez l'animal. Bien
entendu nous sommes parfaitement conscients du fait que ces perturba-
tions dans le code de c o m p o r t e m e n t sont tout aussi nécessaires et inévita-
bles biologiquement que tout le code de comportement lui-même. Elles sont
aussi nécessaires que la panne définitive du code de comportement, la mort.
Imaginons que la m o r t fût supprimée, ne serait-ce que quelques années !
Le code de c o m p o r t e m e n t s'effondrerait d'un seul c o u p .
La régularité avec laquelle ces p e r t u r b a t i o n s du code n o r m a l de com-
portement se déroulent m o n t r e bien j u s t e m e n t que la p a n n e de codage est
elle aussi incorporée dans le n o r m a l . Or, c'est exactement le contre-pied
que prend la médecine classique, dite médecine moderne : pour elle les mala-
dies sont des ennemies du genre humain, tout comme les bactéries, les virus,
les puces et les punaises. Selon la conception de la médecine classique, le
cancer est une cellule anarchique, qui prolifère sans plan et cherche à démolir
l'organisme, qu'il « dévore » après avoir détruit le système i m m u n i t a i r e .
Or, dans la n a t u r e n o u s ne t r o u v o n s aucun indice p e r m e t t a n t d'étayer ou
de conforter de telles élucubrations biologiques. Au c o n t r a i r e , le code de
comportement de l'individu d'une espèce est en même temps intégré et coor-
donné dans l'ensemble du cosmos. La race du grand-duc ne s'applique pas
à exterminer la race des souris, car les années suivantes la race des grands-
ducs n'aurait plus rien à manger et de la sorte elle s'exterminerait elle-même.
C'est ce qui explique q u ' a p r è s un hiver rigoureux les souris étant moins
n o m b r e u s e s , la race des grands-ducs p o n d e moins d ' œ u f s . La symbiose
demeure en équilibre. Malheureusement, l ' h o m m e s'est comporté par igno-
rance comme un apprenti-sorcier et s'est lui-même catapulté hors de quan-
tité de ces équilibres biologiques. Dans son arrogance il s'imagine qu'à l'aide
de tous ses « ismes » et autres systèmes sociaux antibiologiques il est capa-
ble de décliqueter le code biologique et de faire mieux que le créateur de
la n a t u r e . Il en est exactement de m ê m e de la maladie cancéreuse. Le can-
cer n'est pas une maladie p r o v o q u é e par des microbes anarchiques ou par
des molécules d ' A D N déboussolées, c'est une action systématique et coor-
donnée de la n a t u r e , qui se déroule selon une loi rigoureuse, d'après un
code supérieur ne régissant pas le seul individu. Si l ' h o m m e ne faisait pas
tant de ravages en m a n i p u l a n t ce code supérieur, il fonctionnerait encore
aussi bien que depuis des millions d'années. Le fait d'empêcher la coopé-
ration des créatures entre elles selon ce code supérieur de c o m p o r t e m e n t
est à m o n avis plus désastreux que les deux grandes catastrophes naturelles
qu'ait connues notre terre.

94
Si donc le cancer n'est pas une catastrophe p r o v o q u é e par des colonies
de cellules déchaînées, mais une phase de n o t r e vie tout à fait judicieuse,
se conformant biologiquement à une loi rigoureuse, la Loi d'airain du cancer,
il nous faut commencer par en avoir une compréhension t o u t e nouvelle,
afin de ne plus en avoir peur. N o u s savons m a i n t e n a n t , par la Loi d'airain
du cancer et par le foyer de H a m e r , comment cela fonctionne en gros. Nous
savons p o u r q u o i , quand et comment tel ou tel choc conflictuel (DHS) court-
circuite telle ou telle aire de notre cerveau, qui t o m b e en p a n n e et devient
un foyer de H a m e r . Mais n o u s savons aussi c o m m e n t l'organisme est en
mesure de réparer lui-même ce foyer de H a m e r si le conflit peut être résolu.
N o u s sortirions du cadre imparti à ce livre en postulant ici un « retour à
la nature » p o u r toutes les sphères de la vie, de manière à permettre une
réinsertion optimale du code de c o m p o r t e m e n t dans les données biologi-
ques originales, après nous être efforcés au cours des dernières décennies
des temps m o d e r n e s de détruire l'environnement biologique avec ses mil-
liers d'équilibres, de symbioses et de cohabitation de toutes les espèces ani-
males et végétales. Sans compter que les h o m m e s p r é s o m p t u e u x se sont
employés à brasser toutes les races h u m a i n e s que la nature avait réussi à
élaborer par une sélection laborieuse. Si un Suédois a la p e a u aussi claire
c'est pour que son épiderme p a u v r e en pigment puisse capter le rayon de
soleil dont il a vivement besoin pour synthétiser la vitamine D. Un noir
en Afrique a trop de soleil. C'est la raison pour laquelle sa peau a tant
de pigments, qui le protègent contre un excès de rayons solaires. Il serait
stupide de transférer les Suédois en Afrique et les Noirs en Suède. Nous
p o u r r i o n s multiplier les exemples. Mais revenons-en à n o t r e Loi d'airain
du cancer : c'est une loi biologique. L o r s q u ' i l se produit ce type de D H S ,
il y a ici et là une rupture de c h a m p au cerveau et court-circuit. Et les codes
émis par cette aire cérébrale court-circuitée font d é m a r r e r dans l'organe
c o r r e s p o n d a n t , ressortissant à cette aire, un cancer !
La Loi d'airain du cancer n'était à l'origine que le mécanisme de la genèse
et de l'évolution du cancer. Mais il m ' a fallu apprendre rapidement qu'il
y a toute une série d'autres maladies, que jusqu'ici nous n'avions pas l'habi-
tude d'appeler cancer, et qui au fond en étaient bel et bien un. Souvent
nous ne connaissions que la seconde partie de la maladie cancéreuse, par
exemple l'infarctus du m y o c a r d e , la leucémie, le sarcome, etc.
Du coup se posait la question majeure de savoir si, et dans quelle mesure
la phase de guérison des maladies cancéreuses est dangereuse. Il s'est avéré
que la phase de guérison du cancer, lorsqu'elle se déroule c o m m e prévu,
c o m p o r t e certes, selon le type de la maladie cancéreuse et la durée du con-
flit qui a précédé, un risque certain pour la vie du patient, mais que grâce
à la Loi d'airain du cancer, il n'est guère d ' a u t r e maladie où l'on puisse
exercer une action prophylactique avec autant de précision. Ce qui est mer-
veilleux, j u s t e m e n t , c'est que nous connaissons m a i n t e n a n t le m é c a n i s m e ,
que nous p o u v o n s calculer en fonction des données fondamentales ( D H S ,
CL) ce à quoi le patient doit s'attendre et selon quel calendrier. Grâce au
scanner cérébral n o u s disposons d'une m é t h o d e très fiable qui nous per-

95
met de p r e n d r e p r é v e n t i v e m e n t les dispositions visant à éviter cette « crise
d'épilepsie » qui, dans le cas du carcinome c o r o n a i r e , c o n d u i t à l'infarc-
tus du myocarde, à réduire l'œdème cérébral, à ne pas attendre que le patient
soit t o m b é à la m a i s o n p o u r le faire e m m e n e r à la clinique par le S A M U ,
mais à l'y faire a d m e t t r e à l'avance c o m m e une p a r t u r i e n t e au terme de
la grossesse, à le rassurer et à atténuer ainsi l'infarctus imminent, de manière
à ce qu'il puisse bien s u r m o n t e r la crise. De m ê m e , en ce qui concerne la
leucémie, par exemple, qui n'est pas à p r o p r e m e n t parler une maladie, mais
le signe sublime que le conflit de dévalorisation de soi est résolu. P o u r notre
médecine intensive r e m a r q u a b l e m e n t équipée, c'est un j e u d'enfant de main-
tenir le patient à flot j u s q u ' à ce que l'hématopoïèse des érythrocytes t o u r n e
de n o u v e a u à plein régime, de faire la soudure en cas d ' a n é m i e . Si seule-
ment nous parvenions à nous défaire des d o g m e s absurdes et à ouvrir nos
yeux de médecins à la réalité.
Il est difficile de s'imaginer à quel point la Loi d'airain du cancer va
t r a n s f o r m e r notre médecine t o u t entière. M a i s le pivot, la charnière de la
Loi d'airain du cancer c'est le D H S ! En effet, c'est à l'instant m ê m e du
D H S que se décide à quoi le patient va associer son choc conflictuel. A
la lumière de l'histoire de l'évolution, bien des choses qui sans cela nous
paraîtraient t o t a l e m e n t erronées ou incompréhensibles, s'imposent à nous
avec une nécessité c o n t r a i g n a n t e . Qu'il y ait deux espèces de carcinomes
de l ' œ s o p h a g e peut être admis comme un fait, mais que le carcinome de
l'estomac et l'ulcère de l'estomac soient tous deux des cancers de type tota-
lement différent, tout en étant dans le même o r g a n e , voilà qui fera d ' a b o r d
hocher la tête à bien des gens. Mais lorsque les mêmes a u r o n t lu et compris
le chapitre sur les connexions ontogénétiques entre les différentes t u m e u r s ,
lorsqu'ils se seront rendu c o m p t e p o u r q u o i il ne peut en être a u t r e m e n t
du point de v u e e m b r y o l o g i q u e , alors ces m ê m e s gens diront : « E v i d e m -
ment, c o m m e n t pourrait-il en être a u t r e m e n t ? »
Il en est de m ê m e des maladies infectieuses. A première vue d ' a u c u n s
diront : « Voilà m a i n t e n a n t que la tuberculose s'inscrit à son t o u r sur la
liste des maladies cancéreuses. A ce r y t h m e - l à il n'y aura b i e n t ô t plus de
maladie qui ne soit pas un cancer. » Après avoir lu le chapitre sur les mala-
dies infectieuses, les m ê m e s ne m a n q u e r o n t pas de dire : « C o m m e n t se
peut-il que n o u s ayons été si longtemps aveugles ? »
H e u r e u s e m e n t , je n ' e n suis pas réduit à des spéculations ou à des t h é o -
ries, mais suis en mesure de fournir des preuves sous forme de foyers de
H a m e r . En effet, t o u t ce qui se produit dans l ' o r g a n e , doit avoir sa corré-
lation au cerveau. Je t r o u v e v r a i m e n t inutile de perdre son t e m p s à écouter
les apprentis-sorciers que sont les « neurochirurgiens », qui avec une niai-
serie insouciante extirpent à coups de bistouri ces aires de c o r r é l a t i o n céré-
b r a l e s , c o m m e si l'on pouvait réparer un o r d i n a t e u r d ' a v i o n à coups de
m a r t e a u . M a i s l o r s q u ' a v e c u n e admirable régularité je t r o u v e toujours le
foyer de H a m e r responsable du carcinome à chou-fleur de l'estomac au
tronc cérébral (pont) et celui qui est responsable du cancer ulcéreux de l'esto-

96
mac au lobe pariétal droit au-dessus de l'insula, à la base du cortex somato-
sensitif, ce n'est pas sans raison.
A un m o m e n t donné l'embryologie nous a fait faux b o n d . N o u s ne trou-
vons rien, ou p r e s q u e rien sur les « m i g r a t i o n s de l'épithélium p a v i m e n -
leux » dans les « temps m o d e r n e s du cerveau ».
C'était cela, précisément, le p o i n t faible, qui explique p o u r q u o i nous
n ' a v o n s j a m a i s pu c o m p r e n d r e la nature des t u m e u r s . N o u s n ' a v i o n s pas
compris le cerveau et sur le p l a n ontogénétique nous ne savions rien des
« migrations de l'épithélium p a v i m e n t e u x de l'ectoderme ».
La Loi d'airain du cancer nous a appris à c o m p r e n d r e le cancer, mais
elle a valu aussi une nouvelle intellection de la médecine t o u t entière.
P o u r moi, la Loi d'airain du cancer est la clef de la médecine tout entière.
La découverte de cette clef est à mes yeux le legs, le t e s t a m e n t de m o n fils
Dirk. Il se peut que nous autres vivants n o u s n ' a y o n s pas été assez libres
d'esprit, exempts de p r é v e n t i o n s , p o u r t r o u v e r cette clef si difficile et si
simple. Il n'y avait peut-être q u ' u n h o m m e d'une autre d i m e n s i o n à p o u -
voir la trouver — un m o r t !

97
9. Foyers de Hamer
lieu de métastases cérébrales
Tant qu'elle sera bloquée par son d o g m a t i s m e , la médecine classique ne
p o u r r a j a m a i s trouver un système, une explication cohérente aux p h é n o -
mènes du cancer. Me recevant en privé chez lui en novembre 1983, un grand
p a t r o n de C H U allemand confronté à ma découverte du foyer de H a m e r
s'exclamait : « C o m m e n t se fait-il que n o u s ayons été si l o n g t e m p s aveu-
gles ? ». Mais lorsque trois semaines plus tard il eut l'occasion de vérifier
dans 35 cas avec six autres collègues universitaires le bien-fondé de cette
découverte, il n ' o s a pas franchir le pas et la reconnaître officiellement :
« Ce serait avouer l'absurdité de tout ce que nous avons fait au cours des
dernières décennies ».
Un des dogmes les plus sacro-saints de cette médecine classique est, en
effet, celui de ces fameuses t u m e u r s cérébrales, qui en fait n'existent p a s .
Ceux qui croient dur comme fer à cette vérité inébranlable parce que « magis-
ter dixit », s'imaginent voir ces « habits neufs de l'empereur » (conte
d'Andersen), dont la foule se fiant à la rumeur admirait la beauté et la coupe
parfaite j u s q u ' a u m o m e n t où une petite fille voyant passer le m o n a r q u e
fier comme A r t a b a n sous son dais superbe en tête de la procession, s'écria :
« Mais l'empereur n ' a pas d'habit, il est tout nu. »
D a n s cette parabole qui depuis un siècle enchante les petits enfants du
m o n d e entier, l'écrivain danois démasque avec h u m o u r la genèse et le méca-
nisme de l'aveuglement collectif, savamment entretenu. P o u r la confection
de cet habit inexistant, des imposteurs se faisant passer p o u r des tisserands
habiles étaient parvenus à convaincre l'empereur que le tissu aurait la p r o -
priété merveilleuse d'être invisible aux niais et aux incompétents ; ainsi,
le chef de l'Etat n'aurait pas de peine à repérer les imbéciles parmi ses fonc-
tionnaires et ses ministres.
Tous les « experts » de haut niveau que l'empereur chargea successive-
ment d'apprécier la qualité de l'habit inexistant — dont les faux tisserands
empochaient le prix au lieu de le confectionner —, eurent peur de passer
pour des imbéciles en ne voyant pas ce que tous les autres avaient admiré
avant eux. Pris à son p r o p r e piège, l'empereur dérouté par la convergence
de toutes les « expertises » eut peur à son t o u r d'être pris p o u r un imbécile
par ses ministres et déclara « magnifique » le chef-d'œuvre inexistant de
ces imposteurs, auxquels il conféra le titre de « gentilshommes tisserands ».
Sortie, comme toujours, de la bouche d'un enfant, la vérité finit par desil-
ler les yeux des adultes et bientôt dans la foule bernée et flouée qui suivait
la procession on se mit à répéter, d ' a b o r d à mi-voix, puis à cor et à cri,
ce que l'innocente petite fille avait découvert toute seule : « L ' e m p e r e u r
est tout nu ». En entendant la r u m e u r p o p u l a i r e , le chef de l'Etat p r e n a n t
soudain conscience de sa nudité coram p o p u l o se mit à frisonner. Il se rai-
sonna p o u r t a n t et, préoccupé avant tout de ne pas perdre la face, il décida
de conduire la procession j u s q u ' a u b o u t , c o m m e si de rien n'était. B o m -
b a n t le torse, il se d o n n a un air encore plus altier, tandis que ses chambel-
lans continuaient à porter cérémonieusement la traîne qui n'existait p a s .
Ainsi, le mirage des t u m e u r s cérébrales bénignes ou malignes, dont n o u s
m a i n t e n o n s la fiction envers et contre tout pour ne pas endosser devant

101
l'immense cortège des malades bernés par n o u s l'écrasante responsabilité
des « absurdités commises au cours des dernières décennies », relève du
m ê m e p h é n o m è n e hallucinatoire que les prétendues « métastases cérébra-
les », et il est grand temps q u ' u n e voix s'élève pour p r o c l a m e r que « le roi
est nu ».
A l'origine de cette méprise hallucinante, il y a toujours le d o g m e de l'ori-
gine monoclonale du cancer, de la prolifération absurde et d é s o r d o n n é e ,
incontrôlée et irrationnelle de cellules anarchiques à partir d'une seule cel-
lule dévoyée, « transformée ». Bien qu'aucune preuve n'ait j a m a i s été appor-
tée, ce dogme implique aussi q u ' u n e partie des cellules anarchiques,
disséminées par voie artérielle dans d'autres organes, y fondent des colo-
nies, des tumeurs-filles, dites « métastases », du mot grec « métastasis »
signifiant « changement de place ». D a n s cette o p t i q u e , p o u r que des cel-
lules cancéreuses puissent gagner à la nage des territoires éloignés de l'orga-
nisme, elles seraient bien obligées d ' e m p r u n t e r la voie vasculaire artérielle,
étant donné que dans les systèmes veineux et lymphatique le sang et la lymphe
circulent de la périphérie vers le centre, c'est-à-dire vers le cœur, et non
vers la périphérie.
Or, c'est en vain que des milliers d'expériences ont été faites, même sur
des h u m a i n s , p o u r trouver des cellules cancéreuses dans le sang artériel.
Sauf dans le cas d ' o p é r a t i o n s , on n'y est encore j a m a i s p a r v e n u . Bien que
l'on ait passé au peigne fin les cellules sanguines, on n'y a j a m a i s trouvé
aucune cellule cancéreuse.
C'est sur cette première lourde méprise scientifique que repose le dogme
des prétendues métastases. La seconde est la fille illégitime de la première :
étant donné que selon le premier dogme tous les carcinomes dits secondai-
res sont censés être des « métastases » d'un cancer préexistant, dit cancer
primitif, on est amené d o g m a t i q u e m e n t à admettre les t r a n s f o r m a t i o n s ,
les métamorphoses les plus fantastiques de cellules cancéreuses.
Ainsi, par exemple, le carcinome d'un tissu épithélial pavimenteux dérivé
de l'ectoderme serait en mesure de se transformer en adénocarcimone, c'est-
à-dire en cancer d'un tissu glandulaire ou ganglionnaire, dérivé de l'endo-
derme, et vice versa. Ou bien, un a d é n o c a r c i n o m e du tractus intestinal,
dérivé de l'endoderme, serait capable d'engendrer une ostéolyse, c'est-à-
dire une résorption du tissu osseux, dérivé du mésoderme, et ensuite des
métastases ostéosarcomateuses mésodermiques, tandis q u ' à l'inverse, des
sarcomes, c'est-à-dire du tissu conjonctif mésodermique, réussiraient le tour
de force de donner naissance à des métastases carcinomateuses ectodermi-
ques : bref, c'est la jument qui vêle.
E v i d e m m e n t , ces « m é t a m o r p h o s e s » a b r a c a d a b r a n t e s ne s'expliquent
que par l'immobilisme d o g m a t i q u e . On imagine alors l a j o i e éprouvée par
un « a n a p a t h » dont le diagnostic pèse lourd, lorsqu'il constate q u ' u n e
« métastase » sous forme de tache ronde au p o u m o n , présente presque le
m ê m e type histologique — a d é n o c a r c i n o m e — que la t u m e u r dite « primi-
tive », par exemple le carcinome du côlon. Il s'empresse alors de parler
de « métastase authentique », ce qui fait douter naturellement de l'authen-
ticité des autres (90%) « diagnostics de métastases ». M a i s q u ' à cela ne

102
tienne. On n'est pas à cela près. Les histologues prennent les choses comme
elles viennent, et parfois, c o m m e on le voit, elles conviennent particulière-
ment bien.
En réalité, les choses se passent de la manière suivante : A l'instant même
où un violent choc conflictuel, un D H S , n o u s prend au d é p o u r v u , tel un
gardien de but pris à « contre-pied », dans un isolement psychique t o t a l ,
il se produit au cerveau sous l'impact de ce choc un foyer de Hamer. A
chaque type de choc conflictuel, que nous p o u v o n s appeler aussi choc con-
flictuel biologique, correspond une aire bien spécifique de notre cerveau
et en m ê m e t e m p s une partie bien déterminée de notre o r g a n i s m e .
P r e n o n s le cas, par exemple, d'un conflit sexuel : l o r s q u ' u n femme qui
surprend son m a r i « en flagrant délit » ressent ce choc brutal c o m m e une
frustration sexuelle et non pas tellement c o m m e une t r a h i s o n , un abus de
confiance, à l'instant m ê m e de cette réaction foudroyante une aire céré-
brale bien spécifique est court-circuitée dans la région t e m p o r o - p a r i é t a l e
gauche si cette femme est droitière. A cet instant m ê m e , des dizaines de
milliers de cellules du col de l'utérus — et pas seulement une — dégénèrent
en cellules cancéreuses. Du fait que l'orifice ou le col utérin se prêtent par-
ticulièrement bien à l'observation, nous p o u v o n s constater q u ' a u début des
centaines d'îlots cancéreux sont environnés de tissu n o r m a l . J u s q u ' i c i , la
médecine classique postulait que la t u m e u r cancéreuse devait nécessaire-
ment se développer à partir d'une seule cellule transformée. Ce qui, n o u s
l'avons vu, est absolument faux.
Sur cette méprise fondamentale érigée en dogme sont venus se greffer
d'autres dogmes tout aussi erronés, tel celui de l'immortalité de la cellule
cancéreuse, capable de proliférer indéfiniment et conduisant inexorable-
ment à la m o r t . Et bien que le dogme de l'origine m o n o c l o n a l e du cancer
se soit avéré inexact, on continue de soutenir m o r d i c u s son fils illégitime,
le dogme secondaire de l'immortalité, de la prolifération indéfinie des cel-
lules à partir d'une seule cellule, ce qui est tout aussi faux.
De m ê m e q u ' à l'instant du choc conflictuel des dizaines de milliers de
cellules dans une aire bien spécifique de l'organisme dégénèrent simulta-
nément en cellules cancéreuses, de m ê m e , au niveau cérébral, ce n'est pas
seulement une cellule unique qui est court-circuitée à l'instant du choc fou-
droyant : dans l'aire spécifique du cerveau c o r r e s p o n d a n t à la couleur, à
la nuance du conflit, des millions de cellules cérébrales sont mises simulta-
nément en court-circuit et cette rupture de c h a m p branche l'organisme tout
entier en sympathicotonie.
S'il est vrai q u ' à un certain type de conflit correspond au cerveau une
aire déterminée, nous n ' a v o n s pas de peine à concevoir qu'il puisse y avoir
des milliers, voire des centaines de milliers de conflits plus ou moins appa-
rentés, se distinguant par la couleur ou la nuance : leurs impacts au m ê m e
endroit ou à proximité s'inscrivent dans l'aire cérébrale en d o n n a n t nais-
sance à un foyer de H a m e r selon un filigrane toujours n u a n c é et original
en fonction de la couleur du conflit. Au stade de la cicatrisation il se peut
que nous ne puissions plus distinguer ce filigrane original.
Avec le t e m p s , nous a p p r e n d r o n s à observer et à différencier les conflits

103
biologiques qui sont à l'origine de cette maladie du cancer. L ' â m e h u m a i n e ,
l'âme animale, est infiniment diverse et nuancée selon les individus, bien
que p o u r l'observateur superficiel il semble, à première v u e , q u ' à l'inté-
rieur d'une m ê m e race — h o m m e s , chiens, souris ou éléphants — l'âme
soit m o n o c o r d e et tissée sur un modèle standard. C'est vrai aussi de cha-
que conflit, qui est toujours un peu différent d'autres conflits similaires,
dont les autres individus de la m ê m e race ont fait l'expérience dans des
contextes conflictuels analogues. La diversité inouïe des cas de figure pos-
sibles au jeu d'échec nous paraît cependant bien primitive par c o m p a r a i -
son avec les facultés de combinaison des cellules cérébrales h u m a i n e s et
animales. En effet, dans n o t r e cerveau — et aussi dans celui d'une souris
minuscule — ce ne sont pas 64 cases d'échiquier dont dispose notre « matière
grise », mais des milliards o r d o n n é e s dans un espace à trois dimensions
enrichi des dimensions électriques, sans c o m p t e r les autres dimensions que
nous ne connaissons pas encore.
La seconde méprise scientifique érigée en dogme est tout aussi absurde
que la première. Il faut bien se rendre compte en effet de ce que cela veut
dire en clair : une cellule carcinomateuse endodermique, c'est-à-dire une
cellule d ' a d é n o c a r c i n o m e , devrait au cours de sa brève m i g r a t i o n , encore
j a m a i s observée, en direction d'un tissu osseux d'origine mésodermique,
prévoir exactement l'endroit où elle va atterrir et accomplir en un tour de
main une m é t a m o r p h o s e fondamentale pour devenir soudain un tissu dérivé
du mésoderme et former un ostéosarcome, ou vice-versa. Bien entendu,
il n'y a pas m o y e n de r e p r o d u i r e cette m é t a m o r p h o s e en éprouvette ou en
culture. En effet, on ne peut y cultiver p r a t i q u e m e n t que des « sarcomes »
de tissu conjonctif, qui au fond ne sont que des b o u r g e o n n e m e n t s , des p r o -
liférations inoffensives, aux dépens de ce tissu ou des tissus qui en déri-
vent. Selon les manuels d'oncologie, la p r o p o r t i o n de ces « sarcomes »
constituerait 9 5 % des soi-disant « tumeurs » reproduisibles en culture. Il
est probable que l'on ne puisse absolument pas reproduire de véritable car-
cinome en culture, ce qui serait d'ailleurs conforme à la Loi d'airain du
cancer. En revanche, il est tout aussi conforme à la Loi d'airain du cancer
que les cellules du tissu conjonctif dérivé du mésoderme aient une grande
puissance proliférative, qui est d'ailleurs indispensable à la guérison, de
sorte qu'elles sont m ê m e capables de poursuivre la division cellulaire, la
mitose, en culture : une auto filant à toute allure et passant soudain de
la 5' vitesse au point mort est encore capable de franchir sur sa lancée plu-
sieurs centaines de mètres grâce à sa masse d'inertie.
L'invraisemblance de ce d o g m e des métastases saute aux yeux lorsque
nous comprenons qu'à un endroit déterminé du corps c'est toujours le même
type de cancer qui se développe. Depuis que je m ' e n suis rendu compte
et que l'ont reconnu aussi des professeurs d'histologie et d ' h i s t o p a t h o l o -
gie, des écailles me sont t o m b é e s des yeux. Finalement, l'histopathologie
qui, en vertu d'une erreur d o g m a t i q u e et grâce à un tour de prestidigita-
tion s'est arrogée une fonction de « j u g e m e n t dernier », est superflue. Elle
ne se justifierait que pour spécifier dans des zones limitrophes (p. ex. côlon-
sigmoïde-rectum) où se t r o u v e exactement le siège de la t u m e u r , dans la

104
mesure où ce n'est pas plus facile de le déterminer sur le scanner cérébral.
D a n s certains cas d'espèce il serait peut-être intéressant de préciser si la
t u m e u r est encore le siège de mitoses ou s'il s'agit d'un vieux cancer inac-
tivé ne d o n n a n t plus lieu à une division cellulaire : lorsque les antécédents
ne sont pas bien élucidés et q u ' u n scanner cérébral ne permet pas de faire
toute la lumière. Mais dans la plupart des cas il est tout à fait superflu de
procéder à un examen histologique étant d o n n é q u ' à un endroit d o n n é de
l'organisme une tumeur présente toujours la même formation histologique.
Venons-en maintenant aux soi-disant « tumeurs cérébrales » ou « métas-
tases cérébrales », qui dans cette acception n'existent ni les unes ni les autres.
La troisième lourde méprise d o g m a t i q u e c'est que le cerveau ne puisse
pas être l'ordinateur de l'organisme, sous peine d'être acculé à reconnaître
« l'absurdité de tout ce que n o u s avons fait au cours des dernières décen-
nies ». D a n s la logique de cette erreur d o g m a t i q u e , si le cancer provenait
d'une seule cellule t r a n s f o r m é e , il faudrait bien que ces p h é n o m è n e s céré-
braux que mes adversaires avaient baptisés par dérision ces « drôles de foyers
de H a m e r » soient des « t u m e u r s primitives », ou du m o i n s des « m é t a s -
tases ». Or, dès la première année de médecine les étudiants apprennent
que la cellule nerveuse, ou n e u r o n e m a t u r e , n'est j a m a i s le siège de m i t o -
ses, elle a perdu sa capacité de division, de sorte q u ' u n e multiplication ou
un renouvellement de cellules vieillies n'est plus possible. La seule chose
qui puisse se multiplier c'est le « tissu conjonctif cérébral », la névroglie,
tissu de soutien et d'enveloppement fait de cellules gliales, tout comme dans
le reste de l'organisme le tissu conjonctif est capable de proliférer en vue
de la cicatrisation, de l'alimentation et du soutien tissulaire. N o u s disons
donc que le tissu conjonctif dans l'organisme et le tissu glial au cerveau
n ' o n t q u ' u n e fonction nourricière, un rôle de support et de cicatrisation.
De fait, nous n ' a v o n s encore j a m a i s vu un seul n e u r o n e être le siège de
mitoses, nous n ' a v o n s encore j a m a i s constaté de multiplication, de proli-
fération de n e u r o n e s , et p o u r t a n t , faisant fi de ces vérités fondamentales
inculquées en première année de médecine, les médecins continuent de parler
de t u m e u r s cérébrales, voire de « métastases cérébrales ».
Que se passe-t-il donc a u j u s t e dans notre cerveau l o r s q u ' a p p a r a î t ce que
d'aucuns appellent une « tumeur » et que j'affirme être un foyer de Hamer ?
En fait, c'est tout ce qu'il y a de plus simple, il s'agit d'une invention
géniale de la n a t u r e , d'une construction magistrale, dont la médecine clas-
sique a totalement m é c o n n u l'existence. Excisant des tuméfactions céré-
brales généralement anodines, la neurochirurgie mutile le patient qui sort
de la salle d ' o p é r a t i o n a m o i n d r i pour le reste de sa vie, en admettant qu'il
survive, ce qui est très rare du fait de la p a n i q u e qui s'ensuit et des altéra-
tions irréversibles de la personnalité.

105
Qu'est-ce qu'un foyer de Hamer
et que se passe-t-il au cerveau lors du DHS ?
Le foyer de H a m e r au cerveau — ce sont mes détracteurs qui ont inventé
ce terme, en l'affublant de l'épithète « comique », c'est-à-dire « bizarre »,
« étrange », « drôle » — désigne l'aire, la région, ou l'endroit du cerveau
qui est le point d'impact du D H S . Cette localisation n'est pas fortuite :
c'est le relais d'ordinateur que l'individu associe à l'instant m ê m e du D H S ,
en fonction de la teneur du conflit, de sa coloration très particulière. A
l'instant m ê m e du D H S , l'organe en corrélation avec cette aire spécifique
du cerveau, est atteint du cancer. Allant de pair avec la progression du con-
flit, le foyer de Hamer se développe au cerveau, c'est-à-dire que l'aire atteinte
s'étend ou s'altère plus intensément, tandis que simultanément le cancer
progresse dans l'organe, soit que la t u m e u r devienne plus massive par une
authentique division cellulaire mitotique (endoderme), soit qu'elle se tra-
duise par une progression de la destruction nécrotique (mésoderme), soit
encore que le résultat donne lieu à quelque chose d'intermédiaire (ectoderme).
C'est ce que n o u s apprend en effet la Loi d'airain du cancer, et c'est tou-
j o u r s comme cela que ça se passe.
Mais que sont donc ces foyers de H a m e r au cerveau ? S'ils sont bien
visibles, les n e u r o r a d i o l o g u e s les prennent par ignorance pour des t u m e u r s
ou des métastases cérébrales. Moins distincts, ils p r o v o q u e n t un désarroi
général. S'ils présentent un œ d è m e périfocal bien circonscrit et ressortent
bien aux produits de contraste, ils sont qualifiés de « t u m e u r s cérébrales
à progression rapide ». S'ils font de gros œ d è m e s , sans que le foyer de
H a m e r soit visible (comme c'est généralement le cas des foyers de H a m e r
de la moelle), c'est de n o u v e a u l'embarras et la perplexité. S'ils apparais-
sent au cortex, ils sont interprétés à tort c o m m e des t u m e u r s des méninges.
Mais au fond, il s'agit toujours de la m ê m e chose, perçue à divers stades
de l'évolution : des foyers de Hamer !
P a r définition, les t u m e u r s cérébrales, je l'ai déjà dit, n'existent pas :
après la naissance, le n e u r o n e m a t u r e a perdu sa capacité de division, il
ne peut pas proliférer même sous des conditions interprétées à tort jusqu'ici
comme t u m e u r s cérébrales. Et par conséquent sous aucune condition. La
seule chose qui puisse se multiplier ce sont les cellules névrogliques, qui
forment le tissu de soutien du système nerveux : ce tissu conjonctif du cer-
veau qui a exactement la m ê m e fonction que le tissu conjonctif de notre
corps, sauf qu'il est en grande partie d'origine ectodermale. Ces foyers de
H a m e r clairs, rendus étanches par les cellules gliales, sont pris à tort pour
des tumeurs cérébrales, et d ' i n n o m b r a b l e s patients ont payé cher cette
erreur : l'excision de ces foyers les a mutilés et estropiés à tout j a m a i s . Alors
que l'organisme se répare et se régénère à partir de ces foyers de H a m e r ,
il n'y a pas lieu de s'en effrayer et de t r o n q u e r le cerveau, il faut au con-
traire s'en réjouir.
Voyons m a i n t e n a n t point par point c o m m e n t cela se passe : lors d'un

106
D H S , le « centre-relais ad hoc » au cerveau est m a r q u é et devient ainsi un
foyer de H a m e r . Cette aire est « court-circuitée ». Je me sers de cette image
parce que n o u s ne sommes pas encore bien fixés sur la n a t u r e exacte de
ces p h é n o m è n e s bio-électriques. Il y a longtemps que n o u s p o u r r i o n s être
mieux renseignés à ce sujet si l'exorcisme pratiqué par la médecine sympto-
matique n'avait pas bloqué toute recherche utile dans ce d o m a i n e . Ce foyer
de H a m e r est d o n c en état de court-circuit, de sympathicotonie durable.
Les cellules cérébrales n'en meurent pas précisément, tout au moins pas
si vite, mais cela ne les arrange pas non plus. Imaginons q u ' u n circuit élec-
trique trop ténu ait à supporter un courant d'une intensité et d'un voltage
trop élevés. Le câble se met à chauffer i n d û m e n t et c'est d ' a b o r d l'isolant
qui est grillé. Sur le plan bio-électrique c'est un peu différent, et dans le
cerveau il n o u s faut concevoir les cellules cérébrales c o m m e un réseau infi-
niment c o m p l i q u é . Du fait de la sympathicotonie d u r a b l e , qui en principe
est quelque chose de n o r m a l , mais dont il ne faut j u s t e m e n t pas abuser,
les circuits de communication des cellules cérébrales se détériorent, de même
que l'organe corporel est e n d o m m a g é par le cancer. J u s q u ' à la fin de la
phase active du conflit, le foyer de H a m e r ne paraît pas subir de modifica-
tion a l a r m a n t e . Nous p o u v o n s voir par exemple en R . M . N . qu'il y a une
différence par r a p p o r t au milieu ambiant, mais cela n ' a encore rien de bien
d r a m a t i q u e . Mais la réalité est toute différente et nous ne p o u v o n s évaluer
les dégâts q u ' u n e fois intervenue la conflictolyse. A présent, dans la phase
postconflictolytique n o u s p o u v o n s mesurer l'ampleur des d o m m a g e s cau-
sés. En effet, dès le début de la phase pcl, l'organisme c o m m e n c e à réparer
les dégâts de la t u m e u r cancéreuse au niveau organique.

Plan psychique :
C'est la mise au repos. Le psychisme doit se refaire. Le patient se sent
las, mais « comme libéré ».
Plan cérébral :
Il y a r é p a r a t i o n du foyer de H a m e r . N o u s allons m a i n t e n a n t voir cela
de plus près.
Plan organique :
La r é p a r a t i o n de la t u m e u r cancéreuse ou de la nécrose est entreprise
soit par réduction bactérienne, soit par cicatrisation, mais toujours à
l'aide d'une œ d é m a t i s a t i o n suffisante c o m m e signe de guérison.

107
La réparation du foyer de Hamer
La première chose que nous voyons au début de la phase pcl c'est que le
foyer de H a m e r est entouré d'un « ourlet œ d é m a t i q u e périfocal », à la
manière d'un échaffaudage posé autour d'une vieille maison à réparer. Tou-
tefois, cet œ d è m e n'est pas seulement périfocal, il est également intrafo-
cal, c'est-à-dire qu'il inonde de part en part le foyer de H a m e r p r o p r e m e n t
dit. En m ê m e t e m p s , l'organisme procède à la rénovation des isolants des
lignes de connexion entre les neurones. Il faut cependant attendre un peu
pour apercevoir ce processus au scanner cérébral. P o u r assurer une meil-
leure isolation, l'organisme déverse une grande quantité de cellules gliales
entre les mailles du treillage neuronal. Cette prolifération gliale dans le foyer
de H a m e r — qui est en soi un p h é n o m è n e tout à fait positif, et nullement
m o r b i d e , de guérison spontanée de l'organisme — a été prise j u s q u ' i c i par
les neurochirurgiens pour une « tumeur néoplasique » et extirpée à des mil-
lions d'exemplaires. C'est là une des plus grosses bourdes commises en méde-
cine ! N ' i m p o r t e quel guérisseur de la brousse est un sage par comparaison
avec cette arrogance ignare, car dans toute sa vie il n ' a p r o b a b l e m e n t pas
commis autant de sottises qu'un neuro-chirurgien en l'espace d'une semaine.
Une fois que le foyer de H a m e r a un œ d è m e intra- et périfocal, c'est
devenu un « processus expansif », c'est-à-dire que pour gagner de la place
il cherche à écarter, à refouler l'environnement, ou bien c o m p r i m e le tissu
cérébral environnant. Cet espace recherché peut être fourni en partie par
les deux ventricules latéraux. Ils cèdent facilement du fait que la liqueur
cérébrale est évacuée et font ainsi de la place pour le foyer de H a m e r en
voie d'expansion. Ce foyer de H a m e r œ d é m a t i s é , en expansion, est facile-
ment reconnaissable sur le scanner cérébral, n o t a m m e n t au cerveau p r o -
prement dit, du fait que la symétrie est r o m p u e sous l'effet de sa poussée.
Ceci mis à part, la densité est facile à mesurer et l ' œ d è m e a une plus faible
densité que le tissu cérébral. Enfin, le produit de contraste permet de met-
tre en évidence le foyer de H a m e r , dont l'activité m é t a b o l i q u e est cons-
t a m m e n t accrue.
Nous n'allons pas nous arrêter ici sur les complications possibles des foyers
de H a m e r et leurs thérapies, que vous p o u r r e z lire au chapitre sur la théra-
pie du cancer (chap. 11). Si l'on arrive à maîtriser la phase critique de tumé-
faction du foyer de H a m e r par la réfrigération, la cortisone, etc., le foyer
de H a m e r , la tuméfaction s'atténue. Il reste une cicatrice gliale au cerveau
sans œdème. L'expérience de 10 000 patients m o n t r e que les cicatrices gliales
n'entraînent pratiquement pas de déficits neurologiques, elles n'entrent tout
au moins pas en ligne de compte et ne sont généralement pas r e m a r q u é e s .
Il est n é a n m o i n s un type de complication dont il me faut rendre compte
dès à présent, faute de quoi vous ne comprendriez pas les images suivan-
tes : du fait de l ' œ d è m e intrafocal, il se peut que le foyer de H a m e r se
déchire de l'intérieur, qu'il y ait quasi explosion, la c o m m u n i c a t i o n entre
les cellules cérébrales étant perturbée. Il se forme à l'intérieur un kyste de
liquide céphalorachidien et le foyer de H a m e r se présente sous la forme

108
d'un anneau blanc autour de ce kyste. M ê m e alors la guérison se passe en
général assez bien et il est é t o n n a n t de constater que le patient s'en tire le
plus souvent à si bon c o m p t e , qu'il y ait si peu de déficiences cérébrales.

Nous avons affaire ici à l'une des plus belles images de ma collection.
On y voit un i m p o r t a n t foyer de H a m e r à gliose marginale dans la région
péri-insulaire de l'hémisphère droit, avec gros œ d è m e périfocal et œ d è m e
intrafocal (flèche à droite). U n e seconde flèche désigne en position occipi-
tale p a r a m é d i a n e gauche le centre-relais c o r r e s p o n d a n t au testicule gauche
(pas de controlatéralité). Là aussi nous avons affaire à un œdème intra-
et périfocal. A noter enfin le teint foncé de la moelle en position dorsale
des cornes postérieures du ventricule latéral — des deux côtés —, corres-
p o n d a n t à une dévalorisation de soi et à des ostéolyses dans la région du
bassin — des deux côtés —, t o u s les conflits étant en solution, c'est-à-dire
en phase de guérison.

109
Que s'était-il passé ? Il s'agit d'un vieux paysan de la Basse-Saxe, Etat
de l'Allemagne occidentale sur la mer du N o r d . Il pensait que son fils uni-
que, victime d'un grave accident de la circulation, n'avait aucune chance
de s'en tirer. C o m m e c'était le seul héritier de la ferme, le père fit un très
grave conflit de territoire, ce qui se comprend sans peine quand on connaît
la mentalité de la p o p u l a t i o n p a y s a n n e . En b o n père qu'il était il fit aussi
un conflit de p e r t e , avec carcinome testiculaire gauche. Dès qu'il apprit
l'accident, il ressentit une douleur angoissante au cœur, fit une angine de
poitrine. Il n'y a rien de surprenant à ce qu'il ait fait en m ê m e temps une
grosse dévalorisation : en effet, un paysan de Basse-Saxe dont la ferme n ' a
pas d'héritier, ne compte plus b e a u c o u p p o u r son e n t o u r a g e .
R e p r e n o n s m a i n t e n a n t le texte original du livre « Le cancer, maladie de
l'âme » de février 1984 : « Le patient dans l'état où il se trouvait après
l'infarctus du myocarde. Le D H S remontait à six mois au moins. Au moment
où son fils avait eu un grave accident de m o t o , il resta longtemps au ser-
vice des soins intensifs. Son père pensait qu'il serait estropié à vie. Mais
en dépit des pronostics pessimistes, le fils se remit de son accident, recou-
vra la santé. Quatre semaines après qu'il eut repris le travail à la ferme,
son père fit un infarctus du m y o c a r d e , avec vertiges, céphalées, déséquili-
bre. Il en souffre aujourd'hui encore, mais à part cela, il se sent bien. Gros
foyer de H a m e r à droite avec œ d è m e intra- et périfocal, expression du car-
cinome coronaire ». D a n s le livre « Cancer, maladie de l'âme », la coupe
crânienne est plus élevée sur le scanner cérébral. Il est plausible que l'on
fasse deux conflits simultanés.

110
Le même patient que précédemment. Le foyer de H a m e r a un gros œdème
intrafocal et l ' œ d è m e périfocal est également i m p o r t a n t . On dirait que le
foyer p r o p r e m e n t dit a éclaté, de sorte qu'il en résulte à présent une sorte
de kyste. De ce scanner et du précédent il ressort que le foyer correspon-
dant au conflit de territoire n'est pas limité à un seul « lobe cérébral »,
mais situé autour de Vinsula, c'est-à-dire autour du lobe caché au fond de
la scissure de Sylvius. On dit qu'il est « péri-insulaire » : il participe donc
à la fois du lobe t e m p o r a l , du lobe frontal et du lobe pariétal. S'il n'avait
« explosé », la situation paraîtrait moins d r a m a t i q u e . Q u a n d on opère de
tels foyers de H a m e r , qui sont inoffensifs, on découvre que l'ourlet blanc
n'est constitué que pour une partie seulement de névroglie, l'autre partie
est un tissu cicatriciel conjonctif tout à fait n o r m a l , d'origine mésodermique.
A l'intérieur d'un kyste de ce genre résultant de l'explosion, on trouve sou-
vent un peu de vieux sang, signe que le déchirement explosif du tissu peut
p r o v o q u e r aussi la rupture de petits vaisseaux sanguins.
P o u r tentant qu'il soit de ponctionner le kyste formé par l'explosion,
qui serait alors ficelé comme un ballon dont l'air s'est é c h a p p é , on risque
de provoquer une infection avec encéphalite à la clé. Il est vrai que le sympto-
matisme crânien impose parfois une telle démarche. D'un point de vue stric-
tement t e c h n i q u e , une p o n c t i o n avec stéréotaxie ne pose pas de p r o b l è m e .

111
Ces images proviennent du scanner d'un h o m m e de 55 ans, dont le cas
sera traité à fond à la rubrique des cancers des os et des ganglions lympha-
tiques et à p r o p o s des conflits centraux. Je me contenterai donc de m o n -
trer ici que dans la m ê m e série de scanner cérébral le patient présente un
certain n o m b r e de foyers de H a m e r différents qui, bien e n t e n d u , ont tous
une corrélation sur le plan psychique et une corrélation dans le d o m a i n e
organique. P o u r le non-initié, tout cela d o n n e l'impression d'un pêle-mêle
chaotique de taches noires et de taches blanches, et p o u r la médecine tradi-
tionnelle ignare, les taches noires aussi bien que les taches blanches ne sont
que des « métastases ». Mais l'initié porte sur ces images un regard averti,
il les voit avec des yeux tout différents. Il est en mesure d'établir une dis-
tinction précise entre foyers de H a m e r — les taches claires colorées de blanc
par les produits de contraste — et œdèmes périfocaux — les ourlets de colo-
ration foncée disposés a u t o u r des taches claires. Disposant des cartes du
cerveau, nous savons naturellement tout de suite où chercher le cancer cor-

112
r e s p o n d a n t à un foyer de H a m e r déterminé. Bien évidemment, nous con-
naissons aussi le type de conflits q u ' a dû faire le patient et à quel stade
de l'évolution (phase active ou phase postconflictolytique du conflit) doit
se trouver la maladie : en effet, dès lors qu'un foyer de H a m e r a un œ d è m e
périfocal (et intrafocal), ce cancer doit forcément se trouver dans la phase
pcl. Il nous faut donc travailler avec un m a x i m u m de précision à la manière
d'un commissaire de la P. J. lorsque nous p r o c é d o n s à l'anamnèse de notre
patient. P o u r celui-ci, en effet, de m ê m e que pour le médecin qui l'inter-
roge, il est fort insatisfaisant et m ê m e frustrant que le cas ne soit pas par-
faitement élucidé, il faut que cela « se tienne », qu'il n'y ait pas de foyer
de H a m e r inexpliqué. Ou bien le patient n ' a pas tout dit (parce que c'est
peut-être e m b a r r a s s a n t ) , ou bien le médecin a mal travaillé.
Sur l'image de droite, en bas de la page 112, nous v o y o n s une aire (flè-
che inférieure à droite) qui ne semble pas avoir de foyer de H a m e r bien
distinct, mais qui en revanche produit un net refoulement : en comprimant
la corne antérieure du ventricule latéral droit, elle la fait apparaître plus
mince que la corne antérieure gauche. Mais ce n'est pas pour rien q u ' u n
ventricule est c o m p r i m é , et lorsqu'il y a un processus expansif, il faut que
nous en t r o u v i o n s le centre. C'est le foyer de H a m e r , un foyer œ d é m a t i s é .
Le cancer corrélatif à ce foyer de H a m e r , par exemple, est un cancer b r o n -
chique. L o r s q u ' à la fin de ce livre vous aurez un peu plus d'expérience,
vous le verrez au premier coup d'œil. L'image de gauche et l'image au centre
de la rangée inférieure présentent en outre une particularité qui les distin-
gue des autres foyers de H a m e r : il s'agit du foyer de H a m e r du conflit
central ou du conflit p a r a c e n t r a l . C'est à un type de ce genre paracentral
que nous avons affaire ici. Ce sont des conflits de toute sorte, dont l'effet
sur le patient est si foudroyant, que parfois « seul » l'environnement immé-
diat, mais souvent l'ensemble du cerveau prend la configuration concen-
trique d'une « cible en anneaux » débordant la frontière hémisphérique !
Sur l'image du milieu la flèche pointe vers le « centre de séisme », pourrait-
on dire par analogie avec une secousse tellurique, qui se produit en p r o -
fondeur à partir d'un épicentre, ou bien, pour employer une autre image,
elle pointe vers le cratère central de ce volcan. A la fin de ce chapitre nous
verrons encore davantage de conflits centraux de ce genre. Je n'ai pas l'inten-
tion d'exposer ici chaque cas en détail. Le lecteur en t r o u v e r a suffisam-
ment aux chapitres spéciaux sur le cancer des divers feuillets embryonnaires.
Mais cet exposé succinct vous permettra déjà de c o m p r e n d r e qu'il faut sou-
vent 3 heures et m ê m e davantage pour déceler ce que le patient a éprouvé
à l'instant des divers D H S . Il se peut que cela lui paraisse aujourd'hui encore
très important et il est capable de préciser sur-le-champ ce qu'il a ressenti
à l'époque, tandis que d'autres chocs événementiels n ' o n t peut-être plus
q u ' u n e i m p o r t a n c e très secondaire à ses yeux, alors q u ' à l'époque ils revê-
taient une i m p o r t a n c e capitale, au point de déclencher un conflit central.
La corrélation cerveau/organe est encore relativement simple à établir, c'est
presque des m a t h é m a t i q u e s p u r e s , mais c'est ensuite que les choses se cor-
sent vraiment. En effet, pour être en mesure de venir vraiment en aide au

113
patient, il faut arriver avec son concours à découvrir avec précision quels
ont été ses conflits. C'est la seule façon de bien les cerner p o u r les prendre
à bras le corps et les r é s o u d r e , d'en faire p r e n d r e conscience au patient,
de manière à lui éviter de trébucher de nouveau à la p r o c h a i n e occasion.
Loin d'être fastidieuse, cette entreprise de dépistage est absolument pas-
sionnante et enrichissante, aussi bien pour le patient lui-même que pour
celui qui le guide dans cette recherche introspective.

Les coupes du scanner de ce patient de 38 ans montrent en position parié-


tale gauche un énorme œ d è m e périfocal autour d'un foyer de H a m e r , qui
traduit simultanément un conflit sexuel féminin, un conflit de peur bleue,
ainsi q u ' u n conflit de dévalorisation. Cet h o m m e marié avait une amie,
qui était mariée elle aussi. L o r s q u ' i l la r a c c o m p a g n a , un soir très tard, à
la m a i s o n , ils trouvèrent le mari de l'amie — au courant des amourettes
de sa femme — p e n d u dans l'escalier.
Au m o m e n t du choc, son amie lui fit c o m p r e n d r e qu'il était devenu son
« prisonnier », c o m m e remplaçant de son m a r i , dont il était responsable
de la m o r t . C o m m e n t s'expliquer que chez cet h o m m e sensible et féminin
le choc événementiel ait produit un conflit sexuel féminin ? Cela ne se com-
prend que d'un point de vue biologique. C'est comme si une biche voulait
s'échapper du territoire et en était empêchée par le cerf m a î t r e de ce terri-
toire. Le patient a résolu son conflit — entre son amie et sa femme — en
se réfugiant chez sa mère. D a n s ce cas, le foyer de H a m e r s'étend de la
zone péri-insulaire j u s q u ' a u niveau du cortex. L ' œ d è m e très important nous
indique que le conflit a dû être extrêmement étendu et intense, de sorte qu'il
a dû englober plusieurs sphères, telles que celles du conflit de dévalorisa-
tion de soi et de peur bleue. Le cas sera traité plus en détail, au chapitre
du « conflit sexuel féminin ». Le patient qui, en choisissant de s'évader
chez sa m è r e , avait résolu d'un seul coup ses divers conflits n ' a pas été soi-
gné correctement à l'hôpital : c'est de la cortisone qu'il aurait fallu à haute
dose pour maîtriser l'irruption massive de t o u s ces œ d è m e s , pris à tort par
la médecine traditionnelle p o u r une invasion de « métastases cérébrales ».
Le conflit n'était résolu que provisoirement.

114
Sur ces deux coupes de scanner du même patient, je v o u d r a i s vous m o n -
trer le cas relativement rare de deux cratères, impacts de conflits paracen-
traux résolus : sur l'image de gauche (flèche) au thalamus gauche, sur celle
de droite (flèche centrale) au n o y a u caudé gauche.
Un conflit central au t h a l a m u s , le grand relais central du diencéphale,
situé en p r o f o n d e u r entre les hémisphères, est une véritable catastrophe,
et un conflit central au noyau coudé, enroulé en fer à cheval autour du
t h a l a m u s , dont l'impact affecte l'aire de Broca, qui est le centre du lan-
gage, ne se produit généralement que lors d'un conflit de peur bleue. D'après
l'expérience que j ' a i eue j u s q u ' i c i , il est très rare que deux conflits cen-
traux ou paracentraux aient des impacts simultanés. On s'imagine sans peine
l'impression terrifiante qu'a dû faire sur ce patient sensible et facile à émou-
voir la vision soudaine du mari de son amie, pendu dans l'escalier de
l'immeuble. D a n s ce cas nous ne possédons pas de scanner cérébral corres-
pondant à la période de conflit actif. Mais les deux cratères sont sans aucun
doute les vestiges de ces deux conflits p a r a c e n t r a u x . La flèche de droite
sur l'image de droite indique le foyer de H a m e r du conflit de territoire,
plus précisément du cancer b r o n c h i q u e .

115
Scanner cérébral d'une patiente de 55 ans présentant un foyer de H a m e r
bien net dans la moelle à gauche et des ostéolyses vertébrales correspon-
dantes. Cette patiente, accusée à tort par un proche parent d'avoir détourné
de l'argent, fit un grave conflit de dévalorisation de soi, du fait que l'affaire
avait été ébruitée.
N o u s voyons ici un gros œ d è m e autour du foyer de H a m e r , qui occupe
une grande partie de la moelle gauche, et a m ê m e sa réplique dans la moelle
de l'hémisphère droit. Mais nous constatons en m ê m e t e m p s que ce foyer
atteint en hauteur le niveau du cortex. Si bien q u ' a u cours de la phase de
guérison la patiente fut atteinte temporairement de paralysies au bras droit.
Au cours de récidives, suivies de solutions consécutives à l'éloignement de
son détracteur et à des rétractations, la patiente fit de violentes crises d'épi-
lepsie, qui duraient parfois plusieurs heures. La dernière, qui se prolongea
pendant 4 heures d'affilée, lui fut fatale.

116
Cet énorme foyer de H a m e r c o r r e s p o n d a n t à un conflit de peur fron-
tale, fera l'objet d'une étude plus détaillée, incluant le récit du conflit, au
chapitre sur l'épilepsie. Mais il ne s'agit pas là d'une « t u m e u r cérébrale »,
ni d'un m é n i n g i o m e , c'est-à-dire d'une « t u m e u r » développée à partir des
méninges ; c'est la corrélation cérébrale d'un conflit de peur à récidives
chroniques, les D H S successifs engendrant régulièrement de nouveaux con-
flits de peur, suivis aussi régulièrement de phases de solution, au cours des-
quelles l'organisme a tenté d ' e m m a g a s i n e r des cellules de soutien, dites
névrogliques, en vue de réparer les dégâts p r o v o q u é s par le D H S . Si l'on
pratiquait chez cette femme une excision de cet énorme foyer de H a m e r ,
on éliminerait une grande partie de ce qui est à la base de son caractère.
En fait, ce tableau a l'air plus alarmant qu'il ne l'est en réalité. Et si les
peurs de la patiente finissaient par disparaître, l'affaire serait encore bien
moins d r a m a t i q u e . Ce que j ' e n t e n d s montrer â m e s anciens collègues depuis
la découverte de la Loi d'airain du cancer, c'est-à-dire depuis près de 6 ans,
c'est qu'à chaque teneur spécifique de conflit précédé d'un D H S corres-
p o n d , à l'intant m ê m e du choc conflictuel, un foyer de H a m e r dans une
aire bien déterminée du cerveau, tandis qu'à un endroit bien défini de l'orga-

117
nisme c o r r e s p o n d a n t à cette aire cérébrale prend naissance un cancer.
Alors que j u s q u ' i c i nous n o u s sommes préoccupés de définir les circons-
tances de la genèse du foyer de H a m e r , c'est-à-dire à quel m o m e n t et selon
quelle constellation de choc conflictuel, à quel endroit spécifique du cer-
veau (voir le tableau récapitulatif à la fin du livre), il fait son apparition,
nous allons chercher à c o m p r e n d r e m a i n t e n a n t la nature de ce p h é n o m è n e
que mes adversaires ont c o m m e n c é par appeler ces « drôles de foyers de
H a m e r », avant de les désigner tout simplement par le terme de « foyers
de H a m e r ».
Lors d'un conflit sexuel, à l'instant m ê m e du D H S il se produit dans
la zone péri-insulaire gauche (chez la droitière) un « court-circuit » dans
un foyer de H a m e r approximativement sphérique m e s u r a n t environ 1 cm.
Si le conflit d u r e , le foyer de H a m e r demeure en court-circuit. Dès l'ins-
tant du choc p r o v o q u é par le D H S , l'aire du foyer de H a m e r se modifie,
et l'altération est d ' a u t a n t plus i m p o r t a n t e que le court-circuit dure plus
longtemps. N o u s p o u v o n s aussi p h o t o g r a p h i e r ces altérations, mais seul
un œil exercé est en mesure de les discerner.

118
N o u s voyons sur la p h o t o de gauche un foyer de H a m e r un j o u r après
le D H S . Le père, professeur de musique dans un lycée de Vienne, avait
dû, t r e m b l a n t de colère, mettre à la porte de la classe son fils mal élevé,
ou tout simplement à l'âge ingrat, et subit simultanément au m o m e n t du
D H S , un conflit de territoire, un conflit de perte et un conflit de dévalori-
sation de soi. Le lendemain, il tremblait encore de tous ses m e m b r e s , si
bien q u ' u n scanner cérébral fut effectué au centre hospitalier universitaire
de Vienne à la d e m a n d e de son médecin, qui présumait une maladie de Par-
kinson. Le fils ayant été recalé à l'examen de passage fut bien attrapé et
dut faire amende honorable (pour le père : solution du conflit), quatre semai-
nes plus tard le père fit un infarctus du m y o c a r d e , signe de solution du
conflit de territoire, et en m ê m e temps un œ d è m e au lobe occipital gauche
(correspondant au testicule gauche), ainsi q u ' u n œ d è m e étendu dans la
moelle de l'hémisphère droit — zone pariéto-frontale —, signe de solution
de son conflit de dévalorisation. Le père avait donc 3 foyers de Hamer simul-
t a n é s , ou plus exactement 4, du fait que le conflit de territoire c o m p o r t e
toujours en plus du foyer de H a m e r dans la zone péri-insulaire droite un
foyer supplémentaire au cervelet droit (chez les droitiers).

Les images ci-dessus m o n t r e n t le m ê m e foyer de H a m e r , ou plus préci-


sément deux foyers de H a m e r contigus 1 j o u r après le D H S , que le patient
fit lorsqu'il lui fallut mettre son fils mal élevé à la porte de sa propre classe.
A y regarder de plus près on discerne sur la p h o t o de gauche en position
frontale (petite flèche) un autre foyer de H a m e r vaguement indiqué dans
la moelle, traduisant un conflit de dévalorisation dans la relation père-enfant,
c'est-à-dire que le père avait subi une dévalorisation dans ses relations avec
son fils.

119
Quatre mois après l'infarctus du m y o c a r d e , soit 5 mois après la solution
du conflit, la tuméfaction manifestée en plusieurs endroits du cerveau était
redevenue à peu près n o r m a l e . N o u s voyons les deux foyers en position
dorsale du lobe t e m p o r a l droit encore bien circonscrits (flèches). En o u t r e ,
la moelle est particulièrement foncée (œdématisée) à droite. Par ailleurs,
nous voyons en position paramédiane gauche un point très foncé environné
par un ourlet d ' œ d è m e (flèches à gauche) c o r r e s p o n d a n t au testicule gau-
che (pas de controlatéralité) et, sur le plan psychique, à un conflit de perte.
Le père avait vraiment « perdu » son fils. A l'époque il dit qu'il était affreu-
sement en colère contre son fils. Une fois que l'on s'est familiarisé avec
ces catégories de c o m p o r t e m e n t s et de conflits biologiques, on trouve tout
à fait logique que le père ait fait aussi bien un conflit de territoire (région
péri-insulaire droite) q u ' u n conflit de perte (région p a r a m é d i a n e gauche
du lobe occipital) et un énorme conflit de dévalorisation de soi lors du démêlé
humiliant p o u r lui avec son fils, comme l'illustre la moelle œdématisée du
cerveau en voie de guérison. P o u r le père et le fils « l'échec à l'examen de
passage » était une chance inespérée, à savoir la solution du conflit, sans
laquelle le père serait sans doute mort si elle était intervenue six mois plus
tard.

120
Sur le scanner ci-dessus du m ê m e patient, la maladie (en phase de guéri-
son) apparaît clairement : gros œ d è m e dans la zone péri-insulaire droite,
traduisant le conflit de territoire, œ d è m e i m p o r t a n t surtout de la moelle
de l'hémisphère droit, moins de l'hémisphère gauche, ainsi que conflit para-
central gauche, au niveau cortical près de la faux, avec tuméfaction consi-
dérable de l'aire cérébrale c o r r e s p o n d a n t au testicule gauche. En o u t r e , il
semble qu'il y ait encore un conflit de « peur dans la n u q u e » se manifes-
tant au niveau cortical du lobe occipital droit dans l'aire visuelle primaire.
Le patient croyait qu'il devait mourir de la maladie de P a r k i n s o n . Par bon-
heur, ce dernier conflit dura tout juste un mois.

121
Le même patient 2 mois après l'infarctus du myocarde, soit 3 mois après
la solution du conflit. Sur cette coupe au-dessus des ventricules latéraux la
moelle nous apparaît bien foncée : elle traduit l'œdématisation accrue.
L'aire foncée d'un centimètre de diamètre environ, qui se détache en bas
à gauche en position occipitale, près de la faux, correspond à un œdème
de guérison d'un foyer de H a m e r , dont relève le testicule gauche, et qui se
trouve en fait plus en profondeur. Il s'agit ici, plus précisément, d'un con-
flit paracentral en voie de guérison. Ce que l'on ne voit pas ici c'est le con-
flit de peur dans la nuque. Le patient avait par conséquent : 1. un carcinome
ulcératif intracoronaire, 2. un carcinome-ostéolyse des os, 3. un carcinome
testiculaire gauche, 4. un conflit de peur dans la nuque affectant le cortex
visuel droit. L'infarctus de la paroi postérieure a été diagnostiqué à la clini-
que cardiologique du C H U de Vienne, où le patient était hospitalisé. Pen-
dant la phase de guérison il se plaignait de douleurs osseuses (douleurs
périostiques dans toute la colonne vertébrale), ainsi que d'une tuméfaction
du testicule gauche.
La peur dans la nuque se traduisait par une diminution de l'acuité visuelle :
pensant qu'il avait la maladie de Parkinson, le patient croyait que sa der-
nière heure n'était plus bien loin. La tuméfaction du cortex visuel droit affecte
la moitié gauche du champ visuel.

122
Scanner d'un patient étudié au chapitre des sténoses et anévrismes. Le
patient apprit que les progrès de l'artériosclérose carotidienne menaçaient
l'irrigation cérébrale et il se dévalorisait à la pensée d'être bientôt mis au
rancart. Le conflit de dévalorisation était presque généralisé, le bassin et
la colonne fortement ostéolysés. Grâce à ses proches il reprit de l'espoir
et le conflit fut résolu. P e n d a n t la phase de guérison l ' œ d é m a t i s a t i o n de
la moelle cérébrale est presque totale. Sur chacun des hémisphères on devine
l'impact de trois ou quatre foyers de H a m e r dans la moelle.

123
Conflit de territoire et conflit de contrariété (rancœur) territoriale 2 j o u r s
après la CL. Du j o u r au lendemain, les m a i n s glacées du patient devinrent
brûlantes, il put de n o u v e a u m a n g e r et d o r m i r , se sentit très las. Bien qu'il
n'y eût aucun symptôme cérébral, je fis faire un scanner, convaincu qu'il
devait y avoir une amorce d ' œ d è m e périfocal autour du foyer de H a m e r .

Ces coupes réalisées 15 j o u r s après, m o n t r e n t la progression de l ' œ d è m e .


A noter que l'un des foyers (flèche supérieure) est demeuré intact, tandis
que l'autre a explosé. Sur la coupe à gauche on voit le « toit » de ce kyste.
En m a r g e , nous voyons (flèche en bas) un foyer guéri : il s'agit d'un hyper-
n é p h r o n (cancer du rein) du côté droit.

124
Ce cas, traité au chapitre des conflits de la peur dans la n u q u e , m ' a valu
une dénonciation à l'Ordre des médecins.
Le foyer au cervelet gauche de cette patiente avait c o m p r i m é l'aqueduc
et p r o v o q u é une hydrocéphalie. Le C H U de Cologne voulait extirper la
moitié du cervelet : sinon la patiente « serait morte en quelques semaines ».

Je déconseillai, et à juste titre, car la patiente ne fut pas opérée. Quatre


mois plus tard la situation était telle que le m o n t r e le cliché d'en bas. Il
y a de ça un an et demi. La « tumeur » a régressé, l'aqueduc débloqué livre
passage au liquide céphalo-rachidien entre le 3' et le 4' ventricule.

125
Scanner illustrant une hydrocéphalie, due à l'accumulation pathologi-
que du liquide céphalo-rachidien dans les trois premiers ventricules. Ceux-
ci se dilatent aux dépens du tissu cérébral. Le patient a la tête lourde. D a n s
la corne antérieure du ventricule latéral droit n o u s voyons un point blanc
provenant d'un drainage : posé à une date antérieure, le drain était bou-
ché. La pose de ce drainage avait valu à la patiente un terrible D H S , assorti
d'un conflit de liquide et d'un conflit de peur dans la n u q u e : hantise d'un
danger invisible.

Sur le scanner du bas on constate que la situation est redevenue n o r m a l e .


La flèche gauche vise le foyer de H a m e r œ d é m a t i s é en position occipitale
p a r a m é d i a n e gauche c o r r e s p o n d a n t au rein gauche. Sur ce scanner, le con-
flit de peur dans la n u q u e , à l'origine du foyer de H a m e r dans le cortex
visuel du lobe occipital gauche, n'est pas encore en solution.

126
Foyer de H a m e r typique, c o r r e s p o n d a n t à un conflit de peur dans la
n u q u e , de part et d'autre du lobe occipital, mais nettement plus p r o n o n c é
à gauche qu'à droite. L'ourlet quadrangulaire est dessiné par l'œdème péri-
focal. Le conflit, dont la phase active avait duré 7 mois environ, était en
solution depuis quatre semaines à l'époque de ce scanner. Le patient voyait
assez m a l , surtout au soleil et dans une pièce chaude, et il lui arrivait de
heurter de plein fouet — de la tête et des pieds — une p o r t e vitrée, qu'il
n'avait pas vue. Les petites flèches à droite en haut indiquent un gros foyer
de H a m e r , en solution et donc fortement œdématisé, responsable d'un car-
cinome ulcératif de l'estomac. La flèche m é d i a n e met en évidence le refou-
lement du coude droit de la citerne ambiante en direction de la ligne médiane.

Le scanner de droite, effectué quatre mois plus tard, indique que l ' œ d è m e
a disparu du cortex visuel droit, mais q u ' a u cortex visuel gauche le foyer
de H a m e r est loin d'être guéri. Ces foyers de H a m e r étaient pris autrefois
pour des m é n i n g i o m e s , c'est-à-dire des t u m e u r s cérébrales, et d'ailleurs la
médecine traditionnelle les opère aujourd'hui encore. Mais si l'on attend
patiemment la guérison, ces foyers de H a m e r régressent s p o n t a n é m e n t en
perdant leurs œ d è m e s .
S'identifiant aux patients, qui n ' a u r a i e n t pas dû m o u r i r si la thérapie
s'était inspirée de la Loi d'airain du cancer, ce malade avait c o n s t a m m e n t
la hantise qu'ils retombent sous les griffes de la médecine traditionnelle.
Sa « peur dans la n u q u e » était la peur d'un danger invisible et sournois,
qui rôde et frappe par derrière. Il maîtrisa les œdèmes grâce à un traite-
ment prolongé à la cortisone et à la glace.

127
Un cas particulièrement t r a g i q u e , dont vous trouverez plus de détails au
chapitre sur les psychoses. A l'époque de ce scanner, la patiente était rede-
venue « n o r m a l e », après s'être trouvée a u p a r a v a n t en constellation schi-
zophrénique. Tous ses conflits étaient résolus, comme il ressort des œdèmes
périfocaux autour des foyers de H a m e r . Il aurait fallu d o n n e r de toute
urgence de la cortisone à cette patiente, qui à l'époque souffrait de com-
pression cérébrale. Mais les médecins à la clinique la « lysèrent » à la mor-
phine, après avoir « diagnostiqué » des « tumeurs cérébrales généralisées ».
Le foyer de H a m e r au lobe t e m p o r a l droit a explosé. L ' œ d è m e intrafocal
est devenu une sorte de kyste par déchirure du tissu à l'intérieur du foyer
de H a m e r .

128
Sur le scanner de gauche on voit un foyer de H a m e r tout frais, corres-
pondant à un cancer bronchique, dont le D S H (1985) survint lorsqu'au cours
d'une discussion dramatique les enfants du patient refusèrent de faire b a p -
tiser leurs enfants. Le conflit de territoire consécutif à ce D H S ne fut résolu
que 5 mois plus tard. Le foyer de H a m e r se reconnaît surtout au fait que
la corne antérieure du ventricule latéral droit est refoulée en direction
médiane et frontale. Le demi-cercle dessiné symbolise la pression venant
de droite. Plus b a s , on distingue en direction de la flèche une aire assez
foncée. Il s'y était déjà passé quelque chose huit ans plus tôt (1977), lors-
que le patient fit le conflit le plus d r a m a t i q u e et terrible de sa vie à la suite
d'un D H S : il avait perdu sa place à l'imprimerie. C'est ce que le patient
a raconté et c'est bien comme cela qu'il l'a ressenti. A l'époque, le conflit
avait duré également 5 m o i s .
A chaque conflit de territoire péri-insulaire ou temporo-frontal on retrouve
toujours le « foyer de Hamer correspondant » sur le même hémisphère céré-
belleux : c'est pour ainsi dire le foyer afférent d'un conflit du nid. Le foyer
cérébelleux et le foyer cérébral ne sont pas toujours aussi fortement
empreints, mais il faut toujours qu'ils se voient ensemble.
Le foyer de H a m e r cérébelleux était déjà — bien plus visiblement que
le foyer cérébral — cicatrisé depuis longtemps (cicatrice gliale) lorsque ce
nouveau conflit de territoire eut son point d'impact au m ê m e endroit, fai-
sant éclater la cicatrice. Cela se voit au fait que la délimitation extérieure
a l'air fragmentaire, à la manière d'un fût disjoint. Il y a œ d è m e à l'inté-
rieur, aussi bien qu'à l'extérieur.

129
Ces images doivent m o n t r e r avec quelle précision nous sommes déjà en
mesure de tirer au clair un foyer de H a m e r . En effet, on peut choisir les
incidences de coupe de manière à explorer p r a t i q u e m e n t tous les plans du
cerveau. Sur le plan horizontal on aurait tout j u s t e pu se douter de la pré-
sence d'un foyer de Hamer, alors que sur le plan sagital nous pouvons main-
tenant le reconnaître sans difficulté. Il s'agit d'une vieille cicatrice au cervelet,
en position caudale p a r a m é d i a n e , c o r r e s p o n d a n t à un conflit de souillure
(mélanome).
N o u s serons bientôt confrontés au p r o b l è m e de l ' a n a m n è s e très détail-
lée : il faut que nous aidions le patient à explorer sa vie en vue de mettre
en lumière le concours de circonstances et de retrouver la coïncidence entre
toutes ces vieilles cicatrices, les conflits et D H S , ainsi que les cancers cor-
r e s p o n d a n t s . Il est r e c o m m a n d é de placer cet interrogatoire minutieux au
début du traitement. Il se p o u r r a i t en effet que pour une raison ou une
autre le patient soit obligé de s'absenter. N o u s serions alors en présence
d'un scanner cérébral attestant la présence de foyers de H a m e r ou de vieil-
les cicatrices, dont nous ne p o u r r i o n s expliquer les tenants et les aboutis-
sants, ce qui est vraiment frustrant.

130
A la lumière des images ci-dessus, on p o u r r a i t faire la d é m o n s t r a t i o n
de tout le système de la Loi d'airain du cancer. Il s'agit d'une j e u n e femme
de 33 ans, épouse d'un marinier. L ' i m a g e de gauche est un scanner céré-
bral n o r m a l , en vertu duquel il a été diagnostiqué une « t u m e u r cérébrale ».
Mais en réalité cette prétendue « tumeur cérébrale » est partagée en deux
par la faux du cerveau située dans la sissure qui sépare les deux hémisphè-
res cérébraux. Ne serait-ce que pour cette raison, il est impossible qu'il
s'agisse là d'une « tumeur cérébrale ». Les deux autres images (au centre
et à droite) sont obtenues par résonance m a g n é t i q u e nucléaire ( R M N ) , il
s'agit de coupes sagitale et coronaire. Une étude attentive permet de dis-
cerner sur l'image de gauche en position frontale interhémisphérique une
vieille cicatrice de foyer de H a m e r (petite flèche), ainsi qu'à droite, en posi-
tion pariéto-frontale (à l'intersection du lobe pariétal et du lobe frontal)
une cicatrice ténue et déjà ancienne elle aussi, qui témoigne d'un conflit
n ' a y a n t pas duré bien l o n g t e m p s . La patiente a donc 4 foyers de H a m e r
plus très récents, et par conséquent elle a dû avoir 4 carcinomes et naturel-
lement 4 conflits c o r r e s p o n d a n t s . D a n s ce cas il a m ê m e fallu qu'elle ait
un carcinome supplémentaire avec conflit et D H S afférents, car sur la coupe
coronaire de droite on aperçoit à droite une aire sombre étendue, dont la
partie inférieure correspond au centre-relais du rein droit (homolatéral) et
la partie supérieure au centre-relais de l'ovaire droit. Et à y regarder de
plus près on distingue que le centre-relais de l'ovaire gauche est légèrement
atteint, tandis que le centre-relais du rein gauche est de t o u t e manière tou-
ché. Ce qui apparaît en blanc sur le scanner cérébral est reproduit en noir
sur l'image R M N .

La patiente avait :
1. Un petit carcinome rénal gauche datant de l'année 1966 :.prise dans un
remous à la nage, elle était restée quelque temps sous l'eau, y avait rêvé
longtemps, et depuis lors avait une peur panique de l'eau. D ' o ù la vieille
cicatrice de foyer de H a m e r à gauche en position occipitale paramédiane.

131
2 + 3. Un carcinome médiastinal avec carcinome intrabronchique datant de
l'année 1975 : suicide de l'amie avec laquelle elle avait eu une sorte
de relation lesbienne. Elle était — carrément parlant — le « parte-
naire masculin », se culpabilisait en se rendant responsable de ce sui-
cide, perdait du poids : à l'époque on avait trouvé « quelque chose »
au scanner cérébral, que personne ne pouvait expliquer. Au bout d'un
an elle avait repris du p o i d s . Le vieux foyer de H a m e r en position
frontale p a r a m é d i a n e droite (petite flèche) correspond au Ca médias-
tinin et le vieux foyer (grande flèche) et Ca b r o n c h i q u e .

4 + 5. Gros Ca rénal à droite et Ca ovarien des deux côtés, à droite plus


gros qu'à gauche.
Un grave accident s'était produit en 1982 : après la mort de son amie
la patiente avait vécu j u s q u ' e n 1984 sur une péniche. En 1982 le cha-
land avait jeté l'ancre dans un grand port méditerranéen. La patiente
s'était entre-temps mariée et avait un enfant, âgé d'un an à peine,
qui était attaché dans une poussette au soleil, sur le p o n t du bateau.
Soudain, la poussette se mit à rouler sur le pont et t o m b a dans le
bassin portuaire profond de 7 mètres. La patiente, témoin du d r a m e ,
fut pétrifiée. Son mari pensait qu'il n'y avait plus rien à faire. Mais
elle appela la police du p o r t , qui au bout de 10 m i n u t e s repêcha
l'enfant, qui put être réanimé. La patiente fit un « conflit h y d r o -
rénal » et en m ê m e temps un « conflit de perte » r é p u g n a n t , à moi-
tié sexuel. Des mois durant, p e n d a n t presque un an, elle fit des cau-
chemars, où il était toujours question d'eau, de noyades... A compter
de cet accident, elle ne put plus coucher avec son m a r i , ne lui par-
d o n n a n t pas d'avoir voulu rester les bras croisés. Ce n'est qu'en
n o v e m b r e 84 que le conflit fut définitivement résolu, lorsqu'elle se
sépara de son mari. A plusieurs reprises déjà il avait été résolu aupa-
ravant, mais s'embrasait de nouveau souvent.
En m a r s 85 on fit un scanner cérébral, parce que la patiente se plai-
gnait de grandes lassitudes et de céphalées. On ne t r o u v a pas seule-
ment la « t u m e u r cérébrale bilatérale », mais aussi le vieux Ca
b r o n c h i q u e , l'induration des ganglions lympathiques médiastinaux
(dépôts calcaires), ainsi que les Ca rénaux bilatéraux. On l'avertit
qu'elle m o u r r a i t dans quelques semaines.

132
Son médecin me m o n t r a les scanners cérébraux et les R M N . Je dis au
médecin et à la patiente qu'il s'agissait de vieux coucous et que la patiente
pouvait devenir centenaire. Seule l'hypertension, connue depuis 1985, se
maintiendrait. La patiente en pleura de joie : elle me dit qu'elle n'avait pu
s'expliquer p o u r q u o i il lui fallait m o u r i r , alors qu'elle se portait bien. —
Elle continue de bien se porter aujourd'hui, c o m m e me l'a dit son médecin.
A noter que son enfant, qui à l'époque avait tout j u s t e un an, fit un con-
flit de peur mortelle avec D H S , c o m m e on se l'imagine sans peine, il a en
effet une série de taches rondes au p o u m o n que les médecins « ne peuvent
pas s'expliquer », ne connaissant pas la Loi d'airain du cancer.

133
Ce scanner et le « cas » correspondant ont une histoire bien particulière.
Il date de mai 84. Je l'ai découvert lors de l'une de mes incursions dans
la section neuroradiologique d'une clinique universitaire du Sud de l'Alle-
magne. On m ' e n fit cadeau, sans préciser le n o m : il s'agissait d'un cas
de sclérose en p l a q u e s . Il avait retenu m o n attention du fait qu'il présente
un foyer de H a m e r impressionnant au thalamus droit, un foyer que l'œdème
intrafocal avait fait exploser. On avait voulu le p o n c t i o n n e r par la techni-
que stéréotaxique, mais le patient avait refusé. A cette é p o q u e le foyer de
H a m e r datait déjà de trois ans et avait eu plusieurs récidives. Un an après
le m ê m e patient est venu me trouver à Katzenelnbogen — « H a u s F r e u d e
von DIRK » et me soumit les scanners suivants. Je lui dis : « Je ne con-
nais pas votre n o m , je ne vous ai encore j a m a i s vu, mais je vous connais.
N'étiez-vous pas il y a un an à la clinique universitaire... ? »

134
Ce cas est insolite à bien des égards, bien qu'au point de vue du conflit
ce pourrait être un cas passe-partout. Un directeur de b a n q u e s'éprend de
sa secrétaire de 20 ans plus j e u n e que lui, quitte les siens et e m m é n a g e chez
elle. S'il avait été mécanicien ou dentiste, il ne serait sans doute pas passé
grand chose. M a i s il était directeur d'une grande b a n q u e , et dans ce cas
on peut bien coucher avec sa secrétaire, mais s'afficher avec elle ne fait
pas sérieux. Or le « fiasco » humain et professionnel de cet h o m m e fut com-
plet lorsque l'aînée de ses deux enfants, sa fille de 18 ans, lui jeta à la figure :
« Tu es un père misérable, tu ne t'occupes pas de n o u s ! » Le patient ché-
rissait tout particulièrement sa fille, si bien que ses paroles lui t o m b è r e n t
dessus c o m m e la foudre. Il crut perdre ses enfants, sa p r o p r e estime, son
rang, sa carrière professionnelle. Touché au cœur de sa personnalité, il fit
un conflit paracentral au thalamus droit.
Au bout de 3 ans, il crut que le divorce allait enfin lui rendre le calme.
Le conflit était résolu. Mais le divorce fut un enfer ! Un mois avant, sa
famille tenta de nouveau par tous les moyens de l'en dissuader. On le menaça
des pires représailles et de la ruine financière. Le patient fit un nouveau
conflit paracentral, cette fois à gauche, j u s q u ' a u thalamus gauche, avec
paralysie du bras droit et de la j a m b e droite. Il fit en outre un conflit de
peur frontale et un conflit de « résistance » qui, plus t a r d , lors d'une réci-
dive, p r o v o q u a un diabète aigu.
Voyant son mari atteint d'une hémiplégie partielle, l'épouse cessa de
s'opposer au divorce.
Sur les deux premières images du scanner cérébral effectué 2 mois plus
tard (voir ci-dessus), on voit le foyer de H a m e r vieux de 3 ans au thalamus
droit, qui était le siège de multiples récidives, en voie de solution, avec un
puissant œ d è m e intra- et périfocal. Au n o m b r e des conflits dont les D H S
l'avaient frappé comme la foudre 3 mois a u p a r a v a n t , nous discernons bien
le conflit frontal (flèche droite en haut), ainsi que le conflit central de « résis-
tance » (responsable du diabète, flèche inférieure à gauche). Quant au 2
« conflit crucial » au thalamus gauche, on ne peut que le deviner, mais
pas encore le voir, bien que nous puissions le reconnaître sans peine sur
les scanners suivants, réalisés 5 mois plus tard.

135
Ce qu'il y a de fascinant dans cette imagerie c'est que les foyers de H a m e r
individuels suivent leur p r o p r e cours. Ainsi, tandis q u ' a u foyer de H a m e r
au thalamus droit est en voie de guérison, voilà que depuis la fin m a r s 84,
depuis la terrible confrontation à la suite de quoi le patient fut partielle-
ment paralysé, de nouveaux foyers de H a m e r sont en activité conflictuelle
du fait du conflit central. Les spécialistes de la clinique universitaire n ' o n t
pas pu voir ce n o u v e a u foyer de H a m e r fin mai 84. Ils voyaient quelque
chose — le foyer de H a m e r explosé du t h a l a m u s droit —, mais ne pou-
vaient s'expliquer la paralysie partielle du b r a s droit et de la j a m b e droite.
Du fait donc que l'on ne savait rien, le cas fut étiqueté sans autre forme
de procès « sclérose en plaques ».
Bien qu'il se soit terminé t r a g i q u e m e n t , ce cas est fascinant au point de
vue de l'évolution cérébrale, car sur les images suivantes nous voyons quelque
chose de sensationnel :

Sur les images du 2.11.84, 5 mois après les premières, n o u s voyons que
le foyer de H a m e r au t h a l a m u s droit a presque t o t a l e m e n t régressé (flè-
ches à droite des images de la rangée supérieure). Il ne reste plus q u ' u n
anneau qui se colore légèrement au produit de contraste, avec un petit noyau
au centre. En revanche, le foyer de H a m e r au t h a l a m u s gauche prend bien
le contraste, nous voyons aussi un mince ourlet œdémateux périfocal, signi-
fiant que le foyer de H a m e r au t h a l a m u s vient d'entrer en solution. C'est

136
ce que confirme aussi le cliché de droite de la rangée inférieure (136), qui
révèle un large anneau œdémateux autour du conflit central (débordant vers
la gauche). A droite nous voyons encore, à l'intérieur de l'anneau œ d é m a -
teux, le vestige — qui s'est déjà consolidé entre-temps — du foyer de H a m e r
correspondant au conflit central du thalamus droit. La flèche en bas sur le
cliché de gauche de la rangée supérieure (136) signale un foyer de H a m e r
intraventriculaire, qui lui aussi vient d'entrer en solution. Il traverse de part
en part tout le diencéphale, c'est le foyer de H a m e r responsable du diabète.
Au cours des mois précédents, le patient avait eu un léger diabète, il avait
d'ailleurs beaucoup changé psychiquement. A partir de la mi-octobre 84 on
nota une amélioration générale. La paralysie était en régression, de m ê m e
que le diabète, les altérations psychiques s'atténuaient. A cette époque le
patient comptait pouvoir travailler de nouveau à la b a n q u e , bien qu'à la
mi-janvier 85 il fût procédé dans une clinique universitaire à une ponction
stéréotaxique du thalamus gauche, entraînant le diagnostic d'une « tumeur
cérébrale » et l'injection de radium au t h a l a m u s gauche. En même temps
on découvrit des ganglions volumineux au médiastin, si bien que le diagnos-
tic fut modifié en carcinome métastatisant des ganglions lympathiques médias-
tinaux. En réalité, le patient avait en sus de son foyer au thalamus gauche
un autre foyer fronto-pariétal à droite.

Cliché de gauche en haut : nous voyons trois foyers de H a m e r : le thala-


mus gauche (conflit crucial paracentral), flèche à gauche en bas, le conflit
central frontal avec les flèches à gauche et à droite tout en haut, ainsi que
le foyer de H a m e r fronto-pariétal à droite, pas tout à fait en haut, qui cor-
respond au carcinome b r o n c h i q u e .
Cliché de droite : la flèche vise le centre du conflit paracentral, qui a son
point d'impact j u s q u e dans le thalamus gauche.

137
dévalorisation qu'il avait faits dans toute cette affaire, ainsi que du conflit
de « résistance », parce qu'il se sentait c o n s t a m m e n t tiraillé de droite et
de gauche, il s'agissait essentiellement de deux grands conflits fondamen-
teux : d'une part ses enfants, et n o t a m m e n t sa fille furibonde, et de l'autre
son conflit de territoire à p r o p o s de sa situation bancaire. Ce dernier était
définitivement résolu par mise à la retraite anticipée, l'autre était m o m e n -
t a n é m e n t résolu. Lorsqu'il me d e m a n d a ce qu'il convenait de faire, je lui
dis : « Ne pas revoir votre fille p e n d a n t deux ans au m o i n s . Une nouvelle
récidive du conflit pourrait v o u s être fatale ! » Il me répondit que cela ne
posait pas de p r o b l è m e s . En effet, sa fille étudiait dans une ville assez éloi-
gnée, de toute manière il ne risquait pas de la voir dans un proche avenir,
sans compter que la querelle appartenait au passé. Je lui dis : « La que-
relle peut-être, mais pas les émotions qui font les rêves. Ne prenez pas de
risques, cela vaut mieux, c'est t r o p dangereux ! »

Le patient j u r a ses grands dieux, de m ê m e que sa secrétaire intelligente,


devenue entre-temps sa nouvelle femme.
Effectivement, tout aurait pu se terminer pour le mieux. Le patient se
portait de mieux en mieux. La paralysie régressait de plus en plus. Sur les
clichés ci-dessus (rangée supérieure) du mois d'août 85 on ne voit pas

139
encore de changement n o t a b l e , mais sur ceux de la rangée inférieure (139)
du mois d'octobre 85, on discerne un net recul du processus œ d é m a t e u x
expansif. Je l'ai revu j u s q u ' e n janvier 86, et chaque fois les scanners céré-
b r a u x et l'état de santé, la régression de la paralysie et la situation psychi-
que globale étaient en nette progression.
Finalement, le patient se sentit de n o u v e a u presque complètement réta-
bli, il se livrait à son passe-temps favori et fréquentait les manifestations
sportives de h a n d b a l l , le sport qu'il pratiquait lui-même autrefois.

Sur le cliché du 6.11.85, le refoulement du ventricule latéral gauche au-


delà de la ligne médiane vers la droite était nettement régressive, les ventri-
cules avaient p r a t i q u e m e n t retrouvé leur position m é d i a n e .

140
Ces clichés du 5.1.86 sont les derniers que j ' a i vus. Mais ils ne renseignent
au fond que sur le foyer de H a m e r du t h a l a m u s droit. Celui-ci se gonfle
pendant la phase de guérison, il est œdématisé p e n d a n t un certain t e m p s ,
puis se dégonfle de nouveau. Cette évolution si n o r m a l e et biologiquement
si logique est exceptionnellement bien illustrée par ce cas. Les représentants
de la médecine traditionnelle étaient au b o u t de leur latin. En effet, une
tumeur cérébrale doit être c o n s t a m m e n t en progression, sinon tout ce que
les neuro-chirurgiens ont fait j u s q u ' à ce j o u r serait de la pure folie. Sur
cette rangée de clichés du 5.1.86 nous voyons que la situation est presque
redevenue n o r m a l e . Certes, il y a encore un net reliquat d ' œ d è m e , mais
il n'y a plus de refoulement n o t a b l e . Nous discernons aussi très nettement
le vestige en anneau du conflit paracentral à gauche désigné par les trois
flèches sur le dernier, à droite, des trois clichés : c'est ce conflit paracen-
tral qui avait p r o v o q u é les crises d'épilepsie pendant la phase de guérison
et qui était la cause de la paralysie partielle du côté droit.
En février 86 le patient se dit qu'il était à présent en si b o n n e forme qu'il
pouvait prendre le risque d'inviter sa fille, m ê m e s'il avait promis au Dr
H a m e r de ne pas le faire avant 2 ans. Il l'invita. Sa femme ne sait pas ce
qui l'a tant irrité. En tout cas il fit une récidive de son conflit, resta des
j o u r s et des nuits sans pouvoir dormir, dans l'attente fébrile de la visite
de sa fille. Elle vint, la visite se déroula dans l'harmonie et amena une nou-
velle conflictolyse, 2 j o u r s plus tard il ressentit de terribles douleurs

141
p a r t o u t . Il est p r o b a b l e que les deux t h a l a m u s s'étaient de n o u v e a u rem-
plis d'oedèmes à l'endroit où se trouvaient les foyers de H a m e r . Le patient
poussait des cris de douleur et l o r s q u ' o n l'hospitalisa il avait un taux de
glycémie élevé. Mais à la clinique il fut reçut en tant que « carcinome bron-
chique métastasiant en rémission temporaire ». Mais à présent que le patient
avait de si vives douleurs, on ne pouvait faire autrement, paraît-il, que de
lui donner de la m o r p h i n e . Le patient fut placé sous perfusion continue
de m o r p h i n e , il ne reprit pas connaissance et au b o u t d'une semaine fut
définitivement « lysé », ce qui est de la p u r e folie, u n i q u e m e n t parce que
les médecins n'y c o m p r e n n e n t rien.
Je sais ce dont je parle quand je mets en garde contre les récidives. Tant
que le refus de c o m p r e n d r e des médecins sera aussi obstiné et organisé,
tous les patients courent les plus graves d a n g e r s , même s'ils se sentent gué-
ris et en pleine forme. Les conflits familiaux précisément, sont très diffici-
les à guérir définitivement, du fait justement qu'ils sont chargés d'émotion.
Un problème ou un conflit objectif peut être résolu par une décision objec-
tive. Mais le conflit d'un père avec sa fille chérie est très, très difficile à
résoudre définitivement. Et p o u r t a n t , dans ce cas précis, le conflit était bien
définitivement résolu et avec un peu de bon sens les médecins auraient remis
le patient sur pied en l'espace de quelques j o u r s , mais pas avec de la mor-
phine, bien sûr, le seul remède qui vienne à l'idée de ces s y m p t o m a t o l o -
gues cyniques : lyser à la m o r p h i n e !
Les derniers clichés m o n t r e n t à droite en bas (141) le profil des vertèbres
lombaires et une vue d'ensemble du bassin (142) en octobre 85. Nous voyons
les ostéolyses au bassin (l'une est indiquée par une flèche) et une lésion de

142
l'angle vif supérieur ventral de la 4' l o m b a i r e , ainsi que plusieurs lésions
des plateaux vertébraux des lombaires supérieures, conséquences des déva-
lorisations de soi, qui ont atteint le patient « plus bas que la ceinture ».
(« Tu es un piètre père, tu ne t'occupes pas de n o u s . ») L ' é p a u l e gauche
était le siège d'une autre ostéolyse, il est possible qu'il y en ait eu aussi dans
d'autres vertèbres. Il me m a n q u e les radios c o r r e s p o n d a n t e s .
A quoi b o n le meilleur des systèmes si les médecins ignorants ne le prati-
quent pas ?
Peut-être comprenez-vous maintenant pourquoi les uns disent : « Si c'était
si simple que ça, s'il s'agissait " s e u l e m e n t " de résoudre le conflit... » et
p o u r q u o i les autres disent : « Oh bien alors... si c'est si compliqué que
ça... ». La Loi d'airain du cancer n'est ni simple, ni compliquée. Selon
qu'elle est appliquée par des imbéciles ou n'est pas appliquée du tout, ou
bien qu'elle est appliquée par des médecins intelligents, elle donne de mau-
vais ou de bons résultats.

Sur la rangée de clichés ci-dessus n o u s voyons plusieurs foyers de H a m e r


chez une patiente gauchère, qui est mariée et a une liaison extramaritale.
L o r s q u e celle-ci s'ébruita, elle fit un conflit sexuel. Si elle avait été droi-
tière, le foyer de H a m e r serait situé dans la région péri-insulaire de l'hémis-
phère gauche. Mais parce qu'elle était gauchère, nous le trouvons exactement
en face du côté droit. Le conflit avait été très violent, de sorte que n o u s
voyons chez cette patiente non seulement un foyer de H a m e r responsable
du Ca ulcératif du coronaire, qui a explosé à cause de son œ d è m e intrafo-
cal, et qui a p r o v o q u é l'angine de poitrine avant la solution, mais aussi,
en m ê m e t e m p s , un foyer de H a m e r (foyer en haut à droite) avec cancer
b r o n c h i q u e : chez une gauchère, le conflit de peur bleue qui n o r m a l e m e n t
se traduirait sur le plan cérébral par un foyer de H a m e r en haut à gauche
et sur le plan organique par un Ca du larynx, se traduit par un foyer en
haut à droite et un cancer b r o n c h i q u e . Le conflit reste le m ê m e , c'est sa
t r a d u c t i o n cérébrale et organique qui change. Il y a eu constat clinique et
histologique. Ces clichés représentent la phase de guérison (phase pcl) et
font apparaître par conséquent un i m p o r t a n t processus d'expansion dans
la région péri-insulaire droite (région territoriale droite) avec compression

143
et refoulement de tout le ventricule latéral droit au-delà de la ligne médiane
vers le côté opposé. Mais ce n'est pas tout ce q u ' a la patiente : nous voyons
sur les trois coupes les anneaux remplis d ' œ d è m e intrafocal d'un conflit
para-central, dont l'impact cortical a percé j u s q u ' a u t h a l a m u s droit. Du
fait q u ' a u cortex l ' œ d è m e est quasi a d d i t i o n n é , la patiente a eu t e m p o r a i -
rement une parésie — paralysie légère — des extrémités gauches, au sens
d'une attaque (choc rouge). Mais ce n'est pas tout. En effet, la patiente
a aussi du côté gauche un petit foyer de H a m e r , dont la phase postconflic-
tolytique est indiquée par la prise de contraste, ainsi q u ' u n foyer m o d é r é -
ment œdématisé en position fronto-pariétale gauche. Ce qui s'explique ainsi :
lorsqu'elle a fait un traitement chimio, elle a été pratiquement châtrée, tout
au moins t e m p o r a i r e m e n t , par blocage des ovaires ! Les clichés mettent
en évidence les effets désastreux de ces cytostatiques prescrits par une méde-
cine ignorante. Du fait de la castration, la femme a des réactions masculi-
nes. Si pendant cette phase il y a encore une activité conflictuelle, ce conflit
actif revêt tout de suite une forme de réaction masculine. La destruction
de sa liaison est ressentie par elle de la m ê m e manière dont un h o m m e res-
sent l ' a b a n d o n de son territoire par une amie ou par sa femme. Par consé-
quent à partir du m o m e n t où elle subit un traitement c h i m i o , son conflit
c'était que son ami avait quitté son territoire. N o r m a l e m e n t , chez les droi-
tiers, un tel conflit de territoire masculin se traduit par un foyer de H a m e r
dans l'aire spécifiquement territoriale de l'hémisphère droit (péri-insulaire),
mais chez la gauchère — et m ê m e chez le gaucher — ce foyer se trouve
dans l'hémisphère opposé. C'est ce qui explique que du fait de sa castra-
tion t e m p o r a i r e , la patiente ait eu une double t r a n s p o s i t i o n de son conflit
initial, qui était un conflit sexuel féminin : la première fois du fait qu'elle
était gauchère, la seconde en raison de sa castration. P a r b o n h e u r , cette
patiente a pu résoudre son conflit environ un mois après cette p s e u d o t h é -
rapie, si bien que l'on ne voit pas trop d ' œ d è m e à gauche.

144
Gros foyer de H a m e r en œ d è m e à l'hémisphère cérébelleux droit : lors
d'un conflit de territoire c'est le foyer de H a m e r correspondant à l'aire péri-
insulaire droite au cerveau.
Le patient a un carcinome b r o n c h i q u e . Ce cas est traité en détail au cha-
pitre sur le cancer b r o n c h i q u e (ectoderme).

145
Patient de 52 ans, dont le cas figurait dans l'étude sur l'infarctus du myo-
carde à l'université de Vienne en 1984 : il est traité plus en détail au chapi-
tre sur la leucémie. Selon la médecine traditionnelle, ce cliché donnerait
lieu tout au plus au constat suivant : aire péri-insulaire m o d é r é m e n t œdé-
matisée à droite, moins œdématisée à g a u c h e , moelle fortement œ d é m a t i -
sée de la région frontale à la région occipitale. Un point c'est tout. On ne
trouve rien à dire, parce que personne ne connaît « l'histoire ». Ce patient,
dont la femme était sensiblement plus âgée, et dont il avait toujours été
le « chef adjoint », fit à sa mort un triple D H S : un conflit de territoire
masculin (flèche à droite) avec Ca ulcère coronaire et infarctus du m y o -
carde pendant la phase de guérison. Conflit sexuel féminin de déréliction
avec arrêt du c œ u r droit et œ d è m e p u l m o n a i r e pendant la phase de guéri-
son (flèche à gauche), ainsi q u ' u n e dévalorisation de soi généralisée avec
ostéodéminéralisation dans l'ensemble du système squelettique. Les foyers
de H a m e r c o r r e s p o n d a n t s apparaissent c o m m e points très foncés (à tra-
vers le puissant œ d è m e intrafocal) à l'intérieur de la moelle foncée, deux
par exemple dans le p r o l o n g e m e n t des flèches.
Cette forme généralisée de dévalorisation de soi s'appelle aussi forme
infantile ou j u v é n i l e , du fait que les enfants éprouvent le conflit de dévalo-
risation de façon plus diffuse, plus ample et moins spécifique. D'ailleurs
le patient a bien dit qu'il avait le sentiment de ne plus rien valoir du tout
sans sa femme.
Il est intéressant de noter dans ce contexte ce que vous pourrez étudier
plus en détail au chapitre sur les psychoses : du fait des deux foyers de Hamer
actifs simultanément dans les deux hémisphères — aires péri-insulaires droite
et gauche —, le patient se trouvait dans la « constellation schizophréni-
que », et d'ailleurs pendant la phase de conflit actif il passait pour être
« fou » dans son entourage. Ce genre de constellation schizophrénique dis-
paraît — c o m m e ce fut le cas pour ce patient — l o r s q u ' a u moins l'un des
deux conflits c o r r e s p o n d a n t aux foyers de H a m e r en opposition dans les
hémisphères cérébraux est résolu, c'est-à-dire que le foyer de H a m e r est
œdématisé.

146
Ce cliché d'un patient de 54 ans m o n t r e la phase pcl (phase de guérison)
à la suite d'une dévalorisation de soi généralisée et d'ostéolyses correspon-
dantes (résorption du tissu osseux) à la suite du diagnostic « cancer » (méla-
nome). Je parvins à expliquer à ce patient la Loi d'airain du cancer. Lorsqu'il
eut compris pour quelle maladie inoffensive il avait fait son conflit de déva-
lorisation, il fut très rassuré et son conflit de dévalorisation entra dans la
phase postconflictolytique (guérison). A y regarder de plus près, nous cons-
tatons que l ' œ d è m e de la moelle n'est finalement pas aussi h o m o g è n e , on
y discerne déjà des aires particulièrement sombres, aux contours plus accen-
tués, et qui ont donc p r o v o q u é des ostéolyses mieux circonscrites.

147
N o r m a l e m e n t , il ne devrait être question dans ce chapitre que de foyers
de H a m e r . Mais le livre tout entier leur est consacré, d é m o n t r e que le con-
flit biologique déclenché par un D H S , le foyer de H a m e r au cerveau et le
cancer dans l'organe sont toujours en corrélation exacte, aussi bien en ce
qui concerne la genèse et l'achèvement, la teneur du conflit et la localisa-
tion du foyer de H a m e r et du cancer, qu'au point de vue du déroulement,
de l'évolution. Et j u s t e m e n t ces beaux clichés illustrent r e m a r q u a b l e m e n t
cette corrélation.
Cette j e u n e patiente qui, avec son m a r i , exploitait une laiterie en haute
m o n t a g n e , spécialisée dans la fabrication d'un fromage particulier, fit un
grave conflit à p r o p o s de son travail, que symbolisait j u s t e m e n t le lait. Ce
conflit dura des mois. C o m m e il s'agissait d'un conflit de liquide, c'est-à-
dire d'un conflit biologique en relation avec un liquide, elle fit un hyper-
n é p h r o n au pôle supérieur du rein droit (carcinome rénal). Sur le pyélo-
gramme du bassinet on voit que la surrénale droite est détachée par le gros
kyste rénal. P r é s u m a n t que la patiente avait une t u m e u r à la surrénale, les
chirurgiens en firent l'ablation, pour rien, puisque la surrénale n'était pas
en cause, puis la renvoyèrent complètement paniquée dans ses foyers avec
la mention : « métastases », incurable.

148
A titre de c o m p a r a i s o n , voici le scanner d'une patiente atteinte d'un car-
cinome du rein gauche, opéré lui aussi, et p r o v o q u é également par un con-
flit liquidien. Les flèches indiquent le foyer de H a m e r du relais cérébral,
agrandi par l ' œ d è m e , qui est responsable du rein gauche (dans le cas du
carcinome rénal, testiculaire et ovarien, le foyer de H a m e r n'est pas con-
trolatéral par r a p p o r t à l ' o r g a n e , mais homolatéral : hémisphère cérébral
gauche pour le rein gauche, etc.).

149
Sur ce scanner on aperçoit deux foyers de H a m e r en position fronto-
pariétale et péri-insulaire de l'hémisphère cérébral droit. Tous deux se trou-
vent en phase postconflictolytique (phase pel). D'autre part on voit à droite,
et un peu moins à gauche, une nette œ d é m a t i s a t i o n de la moelle, signe d'un
conflit de dévalorisation de soi en solution.
Les foyers de H a m e r c o r r e s p o n d e n t , à cet endroit, à un carcinome ulcé-
ratif coronarien ou à un carcinome péricardique (flèche inférieure) et à un
carcinome b r o n c h i q u e (flèche supérieure).
Chez un droitier, c'est là que le D H S aurait eu son impact s'il avait fait
un grave conflit de territoire masculin.
Mais chez ce patient, qui est à la fois gaucher et « softy », le D H S ne
peut avoir d'impact à cet endroit que s'il fait un conflit sexuel féminin et
un conflit de peur bleue, qui se seraient traduits chez une femme droitière
par un carcinome du col utérin et un carcinome du larynx, mais, chez une

150
femme gauchère ou chez un h o m m e efféminé et gaucher, par un carcinome
ulcératif coronarien ou un carcinome péricardique et un carcinome bron-
chique. D a n s la phase de guérison, cela conduit n o r m a l e m e n t à un infarc-
tus du m y o c a r d e , et cela peut aussi donner lieu à des crises d'épilepsie.
L'épouse de ce patient efféminé refusait toute relation sexuelle avec lui.
Au lieu de quoi elle eut deux enfants d'un a m a n t , mais « exigea » de son
« mari » qu'il reconnaisse ces enfants extra-conjugaux. Il s'exécuta, mais
divorça ensuite.
Peu de t e m p s après il épousa une directrice d'école, dont il eut trois
enfants. C'est elle qui portait la culotte, lui laissant le soin du ménage et
des enfants. Tout alla bien p e n d a n t neuf ans. Puis il avoua à sa seconde
femme que ses deux premiers enfants n'étaient pas de lui. Il aurait mieux
valu ne pas le faire, car il se fit passer un terrible savon. La directrice vou-
lait le quitter. Il la supplia et l'implora, mais elle ne se laissa pas fléchir.
Des mois d u r a n t la discorde p e r t u r b a le m é n a g e . Il avait fait un « conflit
sexuel féminin » et en même temps un conflit de peur bleue, car son « chef »
l'avait menacé de « voies de faits ». Mais c o m m e il était gaucher, ces con-
flits se traduisirent sur le plan cérébral par un carcinome ulcératif coro-
naire et un carcinome b r o n c h i q u e avec foyers de H a m e r en position
péri-insulaire et fronto-pariétale droite. Au bout de 4 mois le couple se récon-
cilia et quelques mois plus t a r d il fit des crises d'épilepsie et un infarctus
du m y o c a r d e . C o m m e il se plaignait de violentes céphalées on lui fit un
scanner cérébral.
Malheureusement, de tels foyers de H a m e r passent, aux yeux de la méde-
cine traditionnelle, pour être des t u m e u r s cérébrales. Le patient fut donc
opéré et on lui excisa d ' é n o r m e s m o r c e a u x de cerveau. On voulait en effet
exorciser ces t u m e u r s diaboliques en taillant dans le vif. D e p u i s , c'est un
mutilé cérébral, qui « faute de masse » serait bien incapable de faire une
récidive.
Si l'on n ' a v a i t absolument rien fait et s'était contenté d'administrer au
patient pendant un certain temps de la cortisone contre son œdème céré-
bral, il serait déjà rétabli, car les crises d'épilepsie se seraient très vite calmées.
C o m m e on peut le voir sur le scanner, la moelle cérébrale présente une
coloration très foncée des deux côtés, mais naturellement bien davantage
à droite q u ' à gauche. Il s'agit d'un œdème de la moelle et signifie que le
patient a fait en plus une forte dévalorisation de soi, qui se trouve égale-
ment en solution, et a dû p r o v o q u e r des ostéolyses des vertèbres dorsales
inférieures et des vertèbres lombaires supérieures.

151
Foyer de H a m e r au lobe temporal gauche dans la fosse moyenne du crâne
chez une patiente à qui les médecins à la suite d'interminables m a n i p u l a -
tions, opérations, insufflations utérotubaires, etc., dirent brutalement qu'il
lui était définitivement impossible d'avoir des enfants. Le foyer de H a m e r
prend le contraste, le conflit est donc résolu. La patiente l'a résolu en adop-
tant un enfant.

Ces deux clichés proviennent de deux patientes qui avaient toutes deux
un cancer du col utérin : celle de gauche a 40 ans, celle de droite 34 ans.
Toutes deux ont leur foyer de Hamer en position péri-insulaire gauche. Tous
deux sont en solution, c'est-à-dire en phase pel.
Les deux cas sont étudiés à fond au chapitre des carcinomes du col utérin.

152
Gros œ d è m e dans la partie fronto-crâniale du lobe t e m p o r a l droit. Etat
consécutif à la solution (temporaire) du conflit de perte de l'emploi (con-
flit de territoire). Les flèches indiquent la zone i m p o r t a n t e d ' œ d é m a t i s a -
tion (teinte foncée). C'est la coupe coronaire en écho de spin d'un patient
hospitalisé en cardiologie au C H U de M u n i c h 3 semaines après le début
de la conflictolyse, à la suite d'un infarctus du m y o c a r d e . Le lobe frontal
droit est soulevé et tourné vers la gauche, dans le sens contraire des aiguil-
les d'une m o n t r e , si bien que la ligne m é d i a n e est déplacée vers la gauche.

153
Ce foyer de H a m e r est la t r a d u c t i o n cérébrale d'un conflit de territoire
correspondant sur le plan organique à un cancer ulcératif coronaire. Il s'agis-
sait plus précisément de 3 conflits de territoires à propos de la même affaire.
A l'époque de ce cliché, son dernier conflit — il s'agissait toujours de son
territoire professionnel — était résolu et l ' œ d è m e périfocal était déjà, selon
toute a p p a r e n c e , en voie de régression. P a r m a l h e u r , au lieu de l'infarctus
on remarqua le foyer de H a m e r au cerveau en position péri-insulaire droite,
que l'on opéra ! C o m m e le patient ne savait pas que son territoire profes-
sionnel était la raison de son conflit territorial et de l ' œ d è m e pris à tort
pour une t u m e u r cérébrale, il r e t o u r n a à sa firme après l'opération, et fit
i m m é d i a t e m e n t une récidive.
Ce cliché date d'avant l'opération. Le foyer de H a m e r n ' a pas explosé,
mais l'activité métabolique est encore accrue et il s'y mêle déjà du tissu
glial. On voit nettement les foyers de H a m e r , qui sont à vrai dire diffé-
rents. Le gros œ d è m e périfocal foncé refoule vers la gauche, au-delà de
la ligne médiane, le ventricule latéral droit fortement comprimé. Si le patient
avait pu résoudre définitivement son conflit et si à ce stade on n'avait plus
rien fait du t o u t , il ne se serait plus passé grand chose, car l ' œ d è m e était
déjà en voie de régression.

154
Gros foyer de H a m e r au cortex frontal droit à la suite d'un terrible D H S
de conflit de peur. Gros œ d è m e perifocal de solution. Le foyer a explosé.
Ce qui semble être un œ d è m e intrafocal est en réalité de la liqueur à l'inté-
rieur d'un foyer de H a m e r m a i n t e n a n t kystique et consolidé par une t r a m e
cicatricielle de tissu glial.

155
Trois foyers de H a m e r bien visibles, celui d'en haut (cerclé) au tronc céré-
bral, un à gauche en bas au cervelet (cerclé) et un troisième, dont il ne reste
plus qu'un reliquat cicatriciel dans l'hémisphère cérébelleux droit. Les deux
foyers de H a m e r cerclés n'ont pas explosé, mais n'ont qu'un marquage mar-
ginal et, c o m m e on voit, se ratatinent en esquissant une forme de stramoi-
nes, signe que l'œdème intrafocal est en régression.

156
Foyer de H a m e r entouré d'un œdème perifocal récent au tronc cérébral
à la suite d'un carcinome sigmoïdien dans la phase postconflictolytique.

Patient, âgé de 34 ans, avec carcinome pancréatique étendu et carcinome


p a r e n c h y m a t e u x du foie, avec gros foyer de H a m e r au t r o n c cérébral et
œ d è m e périfocal récent.
Le patient est venu à b o u t de cette complication, il a pris 6 kg de poids
(vrai), avait bon appétit et dormait bien. Mais il n'a pas résisté à une authen-
tique récidive du conflit, c'est-à-dire à la nouvelle solution accompagnée
d'un œ d è m e autrement plus important au tronc cérébral.
On trouvera une étude plus détaillée de ce cas au chapitre sur le carci-
n o m e p a n c r é a t i q u e (endoderme).

157
Foyer de Hamer en solution (flèche) : carcinome sigmoïdien. Le côté gau-
che du tronc cérébral est œ d é m a t i s é . Il arrive souvent q u ' a u point culmi-
nant de l'extension œ d é m a t e u s e un anneau c o u r o n n e l'ensemble du tronc
cérébral (couronne d ' œ d è m e ) .

158
Clichés avec produits de contraste d'une patiente atteinte d'un cancer
m a m m a i r e droit et d'un cancer de la plèvre droite. Le cliché de gauche est
une coupe semi-coronaire postérieure, c'est-à-dire suivant un plan oblique
allant du sommet de l'occiput vers le b a s . De ce fait nous voyons encore
les parties occipitales sous-tentorielles du cerveau. Le cliché de droite est
une coupe standard ordinaire du cervelet. Le foyer de H a m e r dans la par-
tie latérale gauche du cervelet prend le contraste et a un œ d è m e périfocal
bien net (foncé). Mais l'œdème s'étend j u s q u ' a u milieu, il est donc bien
plus important que ne l'est n o r m a l e m e n t un foyer de H a m e r à cet endroit.
Cela s'explique par le fait que la patiente a aussi un « conflit pleural » en
solution, de sorte qu'il y a chevauchement des œdèmes de guérison de deux
foyers de H a m e r voisins, tous deux en solution. Sur le cliché de droite la
flèche indique le foyer de H a m e r du carcinome pleural. Ce cas est traité
plus en détail au chapitre sur l'infarctus du ventricule droit (ectoderme).

159
Ce cliché de scanner cérébral provient de la clinique universitaire de
Fribourg-en-Brisgau. La tache blanche cerclée à droite est la cicatrice à trame
gliale d'un foyer de H a m e r au niveau de la moelle dans l'hémisphère céré-
bral droit, c o r r e s p o n d a n t à une ostéolyse de la 3' ou 4' vertèbre lombaire,
côté gauche. Le prélèvement effectué par technique stéréotaxique d'une par-
celle de tissu à cet endroit a m o n t r é qu'il s'agissait d'un tissu glial.
D a n s un cas de ce genre, si l'on trouve de la névroglie, sans qu'il y ait
tuméfaction (ce que la médecine traditionnelle appelle « tumeur cérébrale »),
on parle à tort de « sclérose en plaques ». En effet, les symptômes regrou-
pés sous le terme générique de sclérose en plaques sont tout autre chose
que ceux provoqués par un foyer de H a m e r , c o r r e s p o n d a n t à un conflit
de dévalorisation, dans la moelle du cerveau. L o r s q u ' u n patient manifeste
plus d'un symptôme de déficience neurologique motrice ou sensitive, la
médecine traditionnelle y voit un cas suspect de sclérose en plaques. Or,
n o r m a l e m e n t , les p h é n o m è n e s de déficience motrice et sensitive se m a n i -
festent à l'occasion de conflits centraux ayant leur impact dans l'aire cor-
ticale motrice ou somato-sensitive. Si l'on trouve effectivement dans cette
région un foyer de H a m e r — comme sur n o t r e cliché à droite —, on dia-
gnostique immédiatement un m é n i n g i o m e , que les neuro-chirurgiens extir-
pent tout de suite « à cause de la pression exercée sur le centre m o t e u r et
somato-sensitif ». Mais les « p s e u d o - m é n i n g i o m e s » p r é s u m é s en relation

160
avec les méninges renferment presque exclusivement du tissu glial. D ' o ù
l'idée erronée que les foyers gliomateux, tels que celui qui figure sur notre
cliché à droite, et qui n'est pas à l'origine d'un processus expansif, ont quel-
que chose à voir avec la sclérose en p l a q u e s . Lorsque la présidente de la
Société allemande de la sclérose en plaques apprit que pour H a m e r il y avait
un lien entre la sclérose en plaques et la Loi d'airain — et donc avec le
cancer —, elle dit : « Ce n'est pas possible, puisque nous ne t r o u v o n s pas
de cancer chez nos patients atteints de la sclérose en plaques ! ». D ' u n cer-
tain point de vue, superficiel, elle avait m ê m e raison. Seulement, il faut
s'entendre sur ce que l'on appelle cancer. Le cancer du centre moteur, de
la circonvolution précentrale — c'est justement cette déficience de la m o t r i -
cité. A la rigueur, une atteinte de l'aire somato-sensitive peut entraîner
l'apparition d'une polyfibromatose neurocutanée (nodules de Recklinghau-
sen) avec prolifération cellulaire des gaines nerveuses, c'est-à-dire avec p r o -
lifération gliale.
Voyons m a i n t e n a n t l'hémisphère gauche de notre cliché : nous y trou-
vons un œ d è m e de la moelle, p r a t i q u e m e n t d'un seul t e n a n t , correspon-
dant à un conflit de dévalorisation de soi ne concernant qu'un côté du corps.
A l'intérieur de cette moelle nous discernons de petits foyers de H a m e r ,
qui sont vraisemblablement des foyers de H a m e r gliomateux de petits con-
flits de dévalorisation résolus. A y regarder de plus près n o u s p o u v o n s dis-
tinguer dans la moelle à gauche un assez grand n o m b r e de petits points
très foncés, qui par la suite, après la guérison, devraient devenir pareille-
ment de petits foyers blancs.
En principe, il semble que les foyers de H a m e r ne puissent se colorer
en blanc sur le scanner que p e n d a n t la phase pcl et après. Et c'est toujours
la glie qui accroît aussi bien l'activité m é t a b o l i q u e que la densité tissulaire.
En effet, p e n d a n t la phase active du conflit n o u s ne voyons pas de prise
de contraste et de coloration du foyer de H a m e r .
Vous trouverez plus de précisions et des exemples de cas au chapitre spécial
sur la sclérose en p l a q u e s .

161
Différence entre foyer de H a m e r explosé et foyer de H a m e r en expan-
sion. En bas à droite, gros foyer d'un conflit de peur dans la n u q u e , la
flèche du milieu est pointée en direction de l'expansion d'un conflit de ter-
ritoire étendu.
Les deux foyers de H a m e r se trouvent en phase de guérison. Un conflit
de dévalorisation résolu — de toute la moelle gauche — s'étire de l'occipi-
tal au frontal et transparaît aussi sous l ' œ d è m e du conflit de territoire, qui
a p r o v o q u é un cancer b r o n c h i q u e .
On trouvera des renseignements plus détaillés au chapitre sur le conflit
de la peur dans la n u q u e .

162
Sur cette coupe un peu plus profonde du scanner de la m ê m e patiente
on découvre p o u r ainsi dire de nouvelles dimensions : entre le foyer de
H a m e r responsable du cancer b r o n c h i q u e (2' flèche en h a u t à droite) et
le foyer de H a m e r responsable du conflit de la peur dans la n u q u e (flèche
en bas à droite) nous apercevons une aire sombre œdématisée avec un foyer
de H a m e r signalé par une troisième flèche et c o r r e s p o n d a n t au conflit de
contrariété territoriale avec cancer du foie. Au lobe frontal droit et gauche
d'autres foyers de H a m e r traduisent une peur frontale.

163
Sur ce cliché nous voyons que le foyer de peur frontale à gauche et le
foyer de peur dans la nuque en position occipitale à droite se sont prolon-
gés j u s q u e dans le cortex. Ce scanner nous m o n t r e aussi que la patiente
a dû se trouver dans une constellation typiquement schizophrénique, avant
que n'intervienne la conflictolyse, que nous voyons m a i n t e n a n t pour les
deux foyers de H a m e r .
En effet, ces deux foyers de H a m e r sont à présent environnés d'un large
œ d è m e périfocal (phase pcl).

164
Voilà à quoi ressemble au cerveau un cancer b r o n c h i q u e guéri depuis
longtemps. 23 ans avant ces clichés, le patient avait fait un très grave con-
flit de territoire à p r o p o s de son emploi. P e n d a n t 23 ans il se sentit bien,
et n ' a y a n t ni douleurs ni t r o u b l e s , il ne fut j a m a i s r a d i o g r a p h i é .
La flèche à droite en haut signale la vieille cicatrice du conflit de terri-
toire. Celui-ci avait duré près de 9 mois et le foyer de H a m e r est en partie
cicatrisé par une prolifération gliale, si bien que la corne antérieure droite
demeure c o m p r i m é e .
La flèche en bas à gauche vise une vieille cicatrice de foyer de H a m e r ,
c o r r e s p o n d a n t à un h y p e r n é p h r o n du rein gauche. Le patient avait failli
se noyer, il y a bien des années de cela, et il en avait rêvé p e n d a n t plusieurs
semaines.
Lorsque la vieille atelectasie fut découverte par hasard au lobe supérieur
du p o u m o n droit, toute la machinerie fut mise en branle. Le patient avait
beau protester et assurer qu'il se trouvait en parfaite santé, ne se sentait
pas le moins du m o n d e i n c o m m o d é , n ' é p r o u v a i t pas la m o i n d r e diminu-
tion de r e n d e m e n t , rien n'y fit, et bien que la formule sanguine fût excel-
lente, on l'opéra. Après quoi il eut la chance d'être initié à la Loi d'airain
du cancer, ce qui lui évita de c o m m e t t r e d'autres bêtises. Il continue natu-
rellement de se porter aussi bien q u ' a u p a r a v a n t . Ce genre de « cas a n o -
dins », qui depuis longtemps ont cessé d'être des cancers, qui n ' o n t plus
de mitoses, permettent de se targuer de succès, à bon m a r c h é : mais ce ne
sont que supercheries. Ces patients supportent généralement le p s e u d o -
traitement à la chimio, parce qu'ils sont en b o n n e santé. Ils sont présentés
alors c o m m e des « succès » de l ' e m p o i s o n n e m e n t stupide à la chimio.
La seule chose qui puisse tuer cette espèce de patients c'est la p a n i q u e .
Si bien que d ' h a b i t u d e la plupart d'entre eux finissent q u a n d m ê m e par
mourir, terrorisés.

165
Foyer de H a m e r avec œ d è m e périfocal dans le cortex cérébral. P o u r plus
de détails se r a p p o r t e r au chapitre sur le cancer des animaux. Les m a m m i -
fères subissent en principe la plupart des conflits biologiques exactement
comme les êtres h u m a i n s , ils présentent aussi aux m ê m e s endroits du cer-
veau le même foyer de H a m e r que les h o m m e s dans les m ê m e s circonstan-
ces, et le cancer organique se manifeste au même endroit du corps.
C'est-à-dire que la teneur du conflit et l'évolution du conflit concordent
également dans l'ensemble avec celles que l'on observe chez l ' h o m m e . La
seule conclusion que Ton puisse en tirer c'est que :
L ' a n i m a l (mammifère) a une âme c o m m e l ' h o m m e !

166
Ce patient de 54 ans m ' a donné bien du fil à retordre. Ce fut l'un des pre-
miers cas où il me fut donné de comparer les radios et les scanners cérébraux,
dans le cadre de l'étude pilote réalisée entre le 18 août et le 7 décembre 1983.
Le patient avait indubitablement un cancer bronchique au lobe moyen du
p o u m o n droit. Il avait un foyer de H a m e r impressionnant dans la région
péri-insulaire de l'hémisphère droit. Dans l'enthousiasme de la découverte,
quoi de plus tentant que d'établir un rapport entre ces deux observations
spectaculaires ? En fait, le foyer de H a m e r responsable du cancer bronchi-
que se trouvait ailleurs : c'était le petit foyer de H a m e r plus proche de la
région frontale (flèche en h a u t ) . Le grand foyer de H a m e r (flèche en bas)
est responsable d'un cancer ulcératif de l'estomac. Si je me suis étendu sur
ce cas c'est pour vous faire comprendre p o u r q u o i jusqu'ici des diagnostics
erronés ont fait prendre d'inoffensifs foyers de H a m e r pour des « tumeurs
cérébrales ». Le cliché de gauche est du 22 septembre 8 3 , celui de droite date
du 5 décembre 83. Pendant cet intervalle, il semble à première vue que le
foyer de H a m e r en position péri-insulaire ait grandi. Et il semble qu'il con-
tinue de croître au cours des mois suivants, si bien q u ' à chaque fois le ver-
dict des radiologues était impitoyable : pour eux il était « absolument
évident » que la tumeur cérébrale n'arrêtait pas de progresser. Lorsque le
patient, par la suite, fit encore un « choc rouge », qui entraîna temporaire-
ment une paralysie partielle du bras gauche et de la j a m b e gauche, il fut
complètement démoralisé ! — Et pourtant, ces « tumeurs cérébrales » ne
sont que des foyers de H a m e r , et plus tard des cicatrices gliales, avec les-
quelles le patient peut vivre sans difficultés. En effet, à l'intérieur de ces
figures arrondies, qui ont l'air si méchantes et dramatiques, la structure pro-
prement dite des cellules cérébrales dans leurs relations entre elles, n'est pas
sensiblement perturbée. La masse gliale n'y a été « coulée » qu'au titre d'iso-
lant supplémentaire. Et une fois que la phase de guérison est achevée, il reste
souvent, certes, des séquelles, par exemple à la suite de ruptures du tissu

167
provoquées par la pression de l'œdème intrafocal, mais en dépit de ces lésions
anatomiques, qui se produisent à l'occasion en cours de guérison, les séquel-
les fonctionnelles sont en général é t o n n e m m e n t minimes. Il est évident que
les dégâts causés en matière d'isolement sont largement fonction de la durée
et de l'intensité du conflit.
Sur les clichés suivants des p o u m o n s (scanner en b a s , radio des p o u m o n s
à la page suivante) nous v o y o n s , comme il est dit dans les résultats clini-
ques, un carcinome bronchique périphérique, c'est-à-dire un carcinome intra-
bronchique du lobe moyen droit.

Alors que la dimension de ce carcinome i n t r a b r o n c h i q u e doublait à peu


près toutes les 4 semaines, le jury médical international réuni le 6 décem-
bre 1983 à Gyhum en Basse-Saxe dut attester qu'il n'avait pas progressé
à partir de la conflictolyse, ce q u ' a u c u n des professeurs ne pouvait s'expli-
quer d'après la doctrine traditionnelle. Toutefois, il convient de bien s'enten-
dre l o r s q u ' o n parle de prolifération et de non-prolifération. Ainsi, par
exemple, lorsqu'une aire pulmonaire à la périphérie d'une ramification bron-
chique s'atélectasie, c'est-à-dire que les alvéoles pulmonaires se vident d'air
et se rétractent, l'observateur inexpérimenté risque de p r e n d r e pour une
croissance de la tumeur ce qui en réalité n'est q u ' u n e atélectasie et peut
tenir à ce que la muqueuse intérieure de la b r o n c h e se tuméfie comme signe
de guérison. Il est plus clair et net de donner la définition selon laquelle,
après la conflictolyse il n'y a plus de mitose, c'est-à-dire de division cellu-
laire, excédant le renouvellement n o r m a l des cellules. Strictement parlant,
il n'y a plus de mitose accrue !
J u s q u ' i c i , le cancer se définissait ainsi : croissance cellulaire incontrôlée
et prolifération cellulaire active. Une prolifération cellulaire qui n ' a plus
de division cellulaire active, qui en avait seulement eu, à un moment donné,

168
n'est plus du cancer à p r o p r e m e n t parler, m ê m e selon la définition donnée
par la médecine traditionnelle. P o u r t a n t , aucun représentant de la méde-
cine traditionnelle ne veut le savoir. « Et si soudain cela se remet à prolifé-
rer ? » demandent-ils invariablement.

A quoi b o n se disputer au sujet de définitions avec des gens qui de toute


manière ne veulent pas p r e n d r e connaissance de la Loi d'airain du cancer ?
Comme disait le professeur Stender : « H a m e r , cela voudrait dire que depuis
des décennies nous n ' a v o n s fait que des bêtises ! »

169
Ce cliché du m ê m e patient date du 25 février 84. Pour la médecine tradi-
tionnelle, la « tumeur » a augmenté prodigieusement. Au point que le ven-
tricule latéral droit a été refoulé vers la gauche au-delà de la ligne médiane.
Mais en réalité, il s'agit d'une phase de guérison avec un œ d è m e m a x i m u m .
Pour maîtriser un symptôme de guérison aussi excessif il convient de « contre-
braquer » avec de la cortisone, de manière à empêcher une compression exa-
gérée du tissu cérébral et à éviter un « choc rouge », qui résulte de la péné-
tration de l'œdème dans le cortex, et plus précisément dans le cortex moteur
pré-rolandique. Au cours de cette phase, le patient fit une paralysie motrice
partielle de la main gauche et de la j a m b e gauche. Il pouvait encore marcher,
il arrivait aussi à remuer le bras gauche, mais ce n'était plus comme avant.
Le cliché suivant vous permettra de reconnaître les relations de cause à effet.

171
Ce cliché, qui date également du 25.2.84, montre l'œdématisation du cortex
du côté droit. Lorsque cette œ d é m a t i s a t i o n affecte la circonvolution pré-
centrale, ou pré-rolandique, c'est-à-dire l'aire motrice, il en résulte souvent
une attaque, ou « choc rouge », et c'est ce qui s'est p r o d u i t aussi p o u r ce
patient, à ce stade de guérison.
Si l'impact de l'œdème se situe légèrement en arrière, en direction occipi-
tale, dans la circonvolution post-centrale, ou p o s t - r o l a n d i q u e , c'est-à-dire
dans le cortex somato-sensitif, nous avons affaire au m ê m e type d ' a t t a q u e ,
sauf que les déficiences, au lieu d'être motrices, sont d'ordre sensitif.
A l'avenir, j ' e s p è r e que les patients ne seront plus pris de panique si d'aven-
ture ils font, au cours de cette phase, un « choc rouge ». Mais pour ce patient,
ce fut à l'époque une expérience terrible. J'eus b e a u lui dire que sa paralysie
faisait partie de la guérison, d ' u n point de vue « objectif » son état empira
vraiment, pas seulement en a p p a r e n c e , mais cliniquement. C'est à peu près
comme si une équipe de chirurgiens en train d'opérer dans la cavité a b d o -
minale se voyait interdire de poursuivre l'intervention chirurgicale. M ê m e
s'il se réveillait, le patient serait mort en quelques minutes. On dirait alors :
« Vous voyez bien que c'est vous qui l'avez tué ». L'équipe de chirurgiens
répondrait sans doute que l'opération et l'anesthésie ne constituaient q u ' u n e
aggravation, une détérioration passagère, et que si on leur avait permis de
terminer l'opération, le patient aurait p r o b a b l e m e n t recouvré entièrement
la santé.
Il en va de même des « complications de la guérison » au cours de la phase
pcl. Du fait que la Loi d'airain du cancer a été soumise à un boycottage
total, d'innombrables patients sont m o r t s , alors que si dans un grand élan
de solidarité nous avions tous unis sincèrement nos efforts, ils n'auraient
j a m a i s dû mourir !

172
Ce cliché a été réalisé 2 mois après les deux derniers et il m o n t r e p o u r
la première fois une certaine c o n s o l i d a t i o n de la guérison, c'est-à-dire que
l ' œ d è m e a dépassé son point d ' e x p a n s i o n m a x i m u m , les ventricules laté-
raux sont e n v o i e de retour à la position m o y e n n e . On r e c o n n a î t m a i n t e -
nant très n e t t e m e n t le foyer de H a m e r en p o s i t i o n fronto-pariétale (flèche
supérieure), qui est r e s p o n s a b l e du cancer b r o n c h i q u e .

173
Encore 2 mois plus tard, en juin 84. L'œdème est en nette régression.
Il ne faudra plus attendre bien longtemps pour que les ventricules aient
rejoint leur position médiane. Le blanc du foyer inférieur, qui prend le con-
traste, est dû à l'emmagasinage de névroglie, de tissu conjonctif. Ce cliché
autorisait les meilleurs espoirs, car l'œdème de guérison était nettement
en régression !
Au cours de cette phase, le patient fit une grave récidive de son conflit,
qui l'occupa plusieurs semaines durant, en l'empêchant de dormir. Il par-
vient à résoudre son conflit, mais ne put survivre au double œdème de gué-
rison qui s'ensuivit. On trouvera plus de détails sur ce cas au chapitre sur
le cancer bronchique (ectoderme).

174
Sur ce cliché du même patient que précédemment, vous voyez deux foyers
de Hamer : l'un au cervelet, en position latérale droite. Il s'agit du « foyer
de Hamer primitif » du conflit de territoire, c'est-à-dire de l'aire du foyer
de Hamer correspondant au vieux conflit de territoire du nid, le conflit
de la femme qui fait un cancer du sein gauche (si elle est droitière !). Le
second foyer de Hamer est au centre et signalé par deux flèches ténues,
c'est le relais au tronc cérébral d'un conflit central de peur viscérale de la
mort. Le cliché date du mois d'août 1983. On discerne nettement à gau-
che, en bordure de l'anneau extérieur du foyer de conflit central, l'ourlet
foncé de l'œdème, signe de la guérison qui s'amorce au début de la phase pcl.

175
Scanner cérébral d'un garçon de 7 ans effectué à la clinique pour enfants
d'un CHU du Sud de l'Allemagne. C'est un scanner typique de leucémi-
que. On notera la coloration très foncée de la moelle et la forte compres-
sion des ventricules latéraux. Sur le cliché de gauche la flèche est dirigée
vers l'aire cérébrale correspondant au testicule gauche, qui est nettement
plus importante par comparaison avec celle de droite. Ainsi donc, ce petit
garçon n'a pas seulement fait un conflit de dévalorisation de soi générali-
sée (c'est la réaction normale chez les enfants de cet âge), mais le grossisse-
ment de l'aire cérébrale responsable de la région testiculaire fait penser à
un « conflit de perte ». La maman du petit garçon l'a interrogé à ce sujet :
il lui a dit qu'il avait constamment une « douleur de pincement au testi-
cule » gauche.

176
Conflit-DHS : au mois de février 86, une violente crise d'asthme emporta
d'un seul coup un proche parent du petit garçon : cet oncle âgé de 40 ans,
était « tout ce qu'il avait de plus cher ».
Profondément consterné, il était inconsolable des semaines et des mois
durant, rapporte sa mère. Au mois d'août 86 on constata une dépression
de toute la moelle osseuse. Depuis lors il avait fallu lui faire à plusieurs
reprises des transfusions sanguines. Sa mère pense que la solution du con-
flit est intervenue seulement en février 87, à l'occasion de la messe anni-
versaire pour l'oncle. Le scanner cérébral a été réalisé environ 10 jours après
la conflictolyse. Depuis lors, affirme la mère, il y a eu quelque chose de
changé chez le petit garçon. Il est maintenant capable de parler de cet oncle
qu'il aimait tant, ce qu'il n'avait jamais pu faire auparavant. Sur le cliché
au bas de la page 176 nous discernons une tuméfaction supplémentaire au
niveau du lobe temporal droit : le petit garçon a fait un triple conflit : 1.
un conflit de perte, 2. un conflit de dévalorisation de soi, 3. un conflit de
territoire. A chaque fois, nous sommes amenés à constater chez les
« enfants » qu'ils ne sont pas « neutres ». Ce garçon est un « petit homme »
qui a subi un conflit de perte lorsque son meilleur camarade a quitté son
territoire. A ce conflit de territoire est venu s'ajouter le fait qu'il se dépré-
ciait à ses propres yeux. Tous les DHS sont intervenus simultanément, au
même instant. Lors d'un contrôle, le 17 juillet 87, le cerveau est apparu
moins foncé (œdématisé). La différence n'est toutefois pas considérable.
Mais il y a trois choses que nous voyons distinctement :
1. Les cornes antérieures du ventricule latéral sont un peu plus dilatées.
Il faut avoir l'habitude et une bonne loupe pour le discerner. Cela pourrait
signifier que nous venons de dépasser l'apogée de l'œdématisation.

177
2. Par rapport au dernier cliché, les deux cortex visuels ont maintenant des
œdèmes. Nous en déduisons après-coup que le petit garçon a dû avoir
un terrible conflit de peur dans la nuque et que cette peur est maintenant
en solution.
Je demandai aux parents si à un moment donné l'enfant voyait mal. Ils
confirmèrent qu'en effet, il y avait de ça pas mal de temps, l'enfant avait
toujours les yeux collés au livre et n'aimait pas lire. La maîtresse et les
parents avaient mis ça sur le compte de la paresse. Depuis 2 mois envi-
ron, tout était de nouveau rentré dans l'ordre.
3. Nous voyons maintenant des foyers de peur frontale en solution, foyers que
nous ne pouvions pas voir auparavant, tant que le conflit était encore actif.
De tout cela il n'y a qu'une seule conclusion à tirer : l'enfant avait une
peur panique, occipitale et frontale, de l'hôpital. L'ambiance affreuse, les
tourments qu'il fallait y endurer, le climat de fatalité, les ponctions de la
moelle osseuse, surtout les traitements en hospitalisation, les pronostics pes-
simistes, que l'enfant devine à la mine des parents, les hurlements des enfants
torturés, des petits enfants à la tête chauve. Depuis que l'enfant ne vient
plus à l'hôpital que pour des transfusions occasionnelles — son père lui pro-
mettant qu'il sera de retour dans la soirée et pourra dormir dans son lit à
la maison —, la peur est dissipée, le conflit est résolu. Si dans le langage
obscur de nos scanners vous cherchez une lueur d'espoir et de confiance,
regardez bien ce cliché. Bien des médecins s'imaginent que les petits patients
ne se rendent pas bien compte. Ils se rendent mieux compte que l'on pense,
et surtout ils sont davantage effarouchés qu'un adulte, parce qu'ils ne peu-
vent pas mesurer l'ampleur du danger, en saisir la portée. Dans le psychisme
et le cerveau il se passe des choses effrayantes qu'aucun médecin ne remar-
que, et que d'ailleurs il ne tient pas du tout à remarquer, parce que cela gêne,
dérange et perturbe.

178
Ces clichés sont ceux d'une patiente qui avait toute une série de conflits
et toute une série de foyers de Hamer, dont elle s'est bien remise. Ces deux
atélectasies des poumons proviennent de deux carcinomes bronchiques dis-
tincts, qui avaient chacun « leur » foyer de Hamer dans la région fronto-
pariétale du cerveau. D'autre part, à propos d'un autre grave problème
elle fit encore un conflit de peur dans la nuque à droite. Lorsqu'on lui fit
part du diagnostic : cancer bronchique inopérable avec « métastases céré-
brales », elle fit un conflit paracentral de peur, d'affres de la mort, à droite,
avec taches rondes au poumon. Elle eut la chance de découvrir à ce moment
la Loi d'airain du cancer. Elle comprit que le diagnostic était évidemment
absurde et ne se vérifierait que si elle cédait à la panique. Elle parvint ainsi
à se dépaniquer et les taches rondes au poumon demeurèrent stationnaires.

179
Ci-dessus scanner du poumon. On voit nettement que les atélectasies sont
en connexion avec le hile du poumon.

180
Se détachant sur le scanner du poumon une petite tache ronde (adéno-
carcinome des alvéoles, d'origine endodermale). Ces taches rondes sont cou-
rantes lors de conflits de peur de la mort. Le foyer de Hamer correspondant
se trouve toujours au tronc cérébral (pont/bulbe). Mais chez l'homme il
y a pratiquement toujours, en même temps, un foyer de peur au cortex,
correspondant à l'aspect conscient du conflit, l'autre aspect étant la peur
viscérale.

181
Ce conflit paracentral conscient est bien visible sur le scanner cérébral
ci-dessus. A la page suivante (183) nous découvrons que ce conflit para-
central a « percé » jusqu'au nœud caudé du diencéphale. Le foyer de Hamer
est nettement en solution, car il est entouré d'un large œdème en forme
d'anneau. Ce cliché a été effectué après la solution du conflit.
Pour la médecine traditionnelle, tout ça ce sont des tumeurs cérébrales,
ou, si l'on a déjà un cancer, ce sont naturellement des métastases cérébra-
les. Les tenants de cette médecine ne s'embarrassent pas de savoir si ce sont
des œdèmes ou pas des œdèmes. Ils n'ont pas d'opinion sur la question
(« c'est tout des métastases »). A plus forte raison ils ne s'intéressent pas
à l'évolution des foyers de Hamer. « Il faut tout extirper, tailler aussi loin
que possible dans le vif », tout comme on extirpait (exorcisait) jadis le dia-
ble de l'hérétique par le fer et le feu. Les choses n'ont pas sensiblement
changé depuis lors. Et pourtant, quelle cohérence, quelle logique fascinante
que cette corrélation que nous constatons au triple niveau psycho-cérébro-
organique !

182
La flèche supérieure à droite vise une aire cicatrisée, un vieux foyer qui
était responsable des deux carcinomes bronchiques. A noter d'ailleurs que
pendant des deux conflits la patiente avait souffert — ce qui est normal
— de dépression et d'arythmie cardiaque, et pendant la phase de guérison
avait fait à chaque fois un épanchement péricardique. Ce qui indique que
le foyer de Hamer empiétait sur la région péri-insulaire moyenne, qui est
responsable du carcinome ulcératif coronaire et du carcinome péricardique.
La flèche ténue qui, partant du lobe frontal gauche vise le noyau caudé
droit, nous indique l'endroit où le conflit paracentral a eu son impact. Enfin,
les trois grosses flèches en bas signalent un conflit de peur dans la nuque
en bas à droite, qui a provoqué un affaiblissement de l'intensité lumineuse
de la fovea centrale gauche. Le conflit est lui aussi en solution.

183
Conflit paracentral dans un vieux tissu cicatriciel du cortex avec œdème
périfocal. Mais il se peut aussi que les vieux foyers de Hamer aient de nou-
veau « co-réagi » à leur cime corticale. (Carcinome bronchique et carci-
nome ulcératif coronaire). En effet, les deux conflits antérieurs impliquaient
un conflit de peur par identification avec un membre de la famille, la peur
que ce parent meure. Quoi de plus naturel à ce que face à un « diagnos-
tic » de mort, qui a provoqué chez le patient lui-même un grave conflit
paracentral de peur de la mort, les vieux souvenirs terrifiants renaissent ?
Je ne puis pas dire avec certitude ce que c'est exactement. A en juger par
l'autre cliché, on dirait qu'il s'agit plutôt d'un œdème périfocal normal
du conflit paracentral.

184
Deux foyers de Hamer se confondant chez une patiente atteinte d'un car-
cinome ovarien bilatéral. Les foyers de Hamer prennent le produit de con-
traste, ils sont largement pourvus d'œdème intrafocal, et tous deux paraissent
déchirés et exploses à l'intérieur. Le conflit est donc résolu.
La patiente avait fait un conflit « moche », semi-génital, en découvrant
que son mari avait dilapidé une grosse somme d'argent avec des copines,
de sorte qu'il lui manquait de l'argent pour ouvrir un salon de coiffure.
Conformément au « revers de la médaille », à savoir le côté pécuniaire,
la patiente fit de surcroît lors du DHS un cancer du foie (contrariété terri-
toriale à propos d'argent). La flèche signale le « conflit du foie » corres-
pondant (cancer des voies biliaires).

185
Ce cliché d'un patient de 63 ans pourrait s'intituler un « conflit de terri-
toire total ». Le pauvre homme pensait avoir perdu d'un seul coup l'ensem-
ble de son territoire lorsqu'un boucher voisin le dénonça, lui qui avait un
grand magasin d'alimentation, et lui envoya un vétérinaire du service
d'hygiène. Celui-ci s'amena à l'improviste, après le travail, pour inspecter
sa chambre froide. Par malchance, le petit chat du patient voyant que l'on
pénétrait dans la chambre froide, crut qu'on allait lui donner à manger
et accourut allègrement. N'attendant que cette occasion, le vétérinaire
ordonna la fermeture immédiate de l'étal de boucherie-charcuterie. L'homme
fit un DHS, et en voyant le travail de décennies réduit à néant, fut complè-
tement effondré. Conformément à l'échelle psychique des divers types,
teneurs et colorations de conflits de territoire, nous voyons au lobe tempo-
ral droit une aire d'impacts absolument gigantesque, où l'on peut discer-
ner les différents points d'impact. Sur le plan organique il fit simultanément
un cancer bronchique, un cancer ulcératif coronaire, un cancer ulcératif
de l'estomac et des ostéolyses : le pauvre homme était littéralement brisé.
Le conflit resta longtemps actif du fait que pour sauver la face et cacher
l'affaire, le patient chercha à vendre toute sa viande dans des sachets de
plastique sous vide. Au cours de la phase de guérison, le patient fit une
attaque (v. pages 187 et 188).

186
Sur le cliché ci-dessus on voit sur une seule coupe de scanner cérébral
toute la palette des conflits de territoire, ou plus précisément de leurs foyers
de Hamer. Ce qui à l'époque me semblait être une « grosse attaque d'apo-
plexie », était en réalité un « conflit de territoire total », comme il ne s'en
produit que chez les hommes à la sensibilité très intense et très masculine,
lorsqu'on leur prend vraiment tout ce qu'ils possèdent, c'est-à-dire l'ensemble
de leur territoire.

187
Sur ce cliché du même patient, avec le gros œdème dans la région péri-
insulaire droite, le foyer de Hamer correspondant au carcinome bronchi-
que (flèche à droite en haut) est particulièrement bien circonscrit.
Le patient est mort, mais il n'a pas succombé à ce foyer de Hamer. En
effet, bien que l'affaire paraisse gigantesque, il aurait pu s'en tirer. En effet,
nous constatons une marginalisation en direction de la ligne médiane, ce
qui montre que l'œdème était déjà en régression. Le patient est mort d'une
panique iatrogène, d'une peur panique de la mort, avec taches rondes aux
poumons, lorsqu'on lui a dit : « Il n'y a plus aucune chance ! » La grande
majorité des patients dans nos hôpitaux ne meurent pas de leur cancer, mais
de l'affolement, de la panique iatrogène déclenchée par le « pronostic nul »
formulé par les « médecins » : encore que ce titre ne convienne pas du tout,
c'est un pur euphémisme.

188
Carcinome bronchique du même patient, en février 83, 2 semaines avant
la conflictolyse. Après la conflictolyse, la tumeur n'a plus progressé, ce
qui est d'ailleurs conforme à la Loi d'airain du cancer.

189
Foyer de Hamer et conflit central
Le conflit central et paracentral est sans doute la forme la plus grave du
conflit biologique. La médecine traditionnelle n'y a vu qu'un artefact, c'est-
à-dire une altération artificielle due à l'appareil. Il m'a été donné toutefois
(cf. chapitre sur le conflit central) d'en suivre l'évolution au cours de la
phase postconflictolytique. On découvre alors que ce type de foyer de Hamer
guérit en principe tout comme les autres en formant des œdèmes. Sur le
plan psychique il s'agit généralement de conflits de peur dramatiques, assortis
d'une dévalorisation de soi en profondeur et dont l'impact peut se suivre
souvent à la trace jusqu'au diencéphale. Le conflit central se reconnaît au
fait que sous son impact le cerveau tout entier a l'air de se figer « en
anneaux ». On dirait que les cercles décrits par l'impact d'une pierre jetée
dans l'eau se congèlent. Conformément à son caractère, le conflit central
provoque souvent la paralysie des extrémités en affectant le cortex moteur
dans la circonvolution précentrale. Ces paralysies peuvent guérir, mais la
régression est fonction de celle de l'œdème cérébral.

Conflit central chez une jeune fille choquée par le diagnostic erroné :
« récidive d'une tumeur cérébrale » à la suite de l'excision d'un foyer de
Hamer au lobe temporal gauche. La patiente avait fait un conflit sexuel
lorsque les gynécologues mirent fin aux manipulations interminables de l'uté-
rus en constatant que l'appareil génital n'étant pas en état de fonctionner,
elle ne pouvait avoir d'enfant. Le conflit sexuel fut résolu lorsque le cou-
ple adopta un enfant. Si l'on n'avait pas découvert par hasard la trace céré-
brale de ce conflit, à savoir un foyer de Hamer inoffensif au lobe temporal
gauche, ce cancer du col de l'utérus serait passé inaperçu et la pauvre femme
n'aurait pas eu tous ces ennuis de santé. Alors qu'à présent, du fait de cette
opération absurde et totalement superflue, il y a de nouveau cicatrisation
et angoisse. Lorsque les médecins lui annoncèrent la « récidive d'une tumeur
cérébrale » et qu'elle n'avait plus aucune chance de s'en sortir (il faut le
faire !), elle fit un conflit central. Cette femme eut toutefois la chance que
son mari intelligent comprit la Loi d'airain du cancer et sut la tranquilli-
ser. Après une phase de guérison laborieuse, mais qui put être maîtrisée
grâce à la cortisone, cette patiente a fini par reprendre le dessus. On trou-
vera une relation plus détaillée au chapitre sur les conflits sexuels, ainsi
qu'au chapitre sur les conflits centraux.

190
Conflit central d'une jeune femme de 26 ans, qui a duré 4 ans. Le scan-
ner cérébral a été réalisé 2 jours après la conflictolyse. On voit l'amorce
d'œdématisation des anneaux. A l'époque de l'anamnèse et de la solution
du conflit, il y avait encore une parésie partielle du pied gauche. Les méde-
cins avaient diagnostiqué une sclérose en plaques. La jeune femme vivait
avec un ami libanais très sensible, et elle-même était plutôt masculine. Il
y avait eu en 1982 une violente altercation avec les parents, qui étaient oppo-
sés à cette liaison et s'employaient à faire expulser ce Libanais. Depuis lors,
elle sentait l'épée de Damoclès suspendue au-dessus de sa tête. Nous par-
lons d'un conflit central en suspens, ou d'un « conflit en balance » (Ceb).
Le conflit ne fut définitivement résolu qu'au moyen d'une longue conver-
sation en présence des parents, qui cédèrent définitivement : la sclérose en
plaques disparut. On lira le cas complet au chapitre sur la sclérose en plaques.

191
Sur ce cliché nous apercevons toute une série de foyers de Hamer blancs,
qui en fait sont de nature tout à fait anodine. Ils indiquent l'endroit où
un foyer de Hamer a été actif et a récupéré sa capacité fonctionnelle grâce
à l'inclusion de tissu glial. Nous voyons à gauche un demi-cercle de foyers
de Hamer, qui est peut-être le vestige d'un vieux conflit central. Il se pour-
rait que les autres foyers de Hamer aient été situés sur les anneaux exté-
rieurs de la cible. On trouvera plus de détails au chapitre sur les psychoses.

192
Foyer de Hamer avec œdème périfocal récent au lobe temporal gauche
(1), correspondant à un cancer de la vessie ou du rectum. Mais ce n'est
pas tout, et surtout pas le problème essentiel de ce patient, dont vous pourrez
lire l'histoire au chapitre sur les psychoses. En effet, avant ce scanner, le
patient se trouvait en constellation schizophrénique. Le conflit le plus lourd
de conséquences est certainement le conflit central (2), qui a son point
d'impact dans le thalamus gauche. Mais à l'époque où a été réalisé ce scan-
ner, il était déjà en solution, comme en témoignent les anneaux œdémati-
sés, dont le plus extérieur est indiqué par les trois flèches supérieures (3-5).
Celle du milieu, la 4 en position frontale droite, désigne en même temps
e

le centre d'un autre foyer de Hamer, correspondant à une peur frontale,


en position frontale droite, tandis que la plus à droite des 3 flèches (5) marque
le foyer de Hamer d'un conflit de territoire. En position symétrique à celui
du côté gauche, la corne antérieure gauche est comprimée par un foyer de
Hamer, qui est typique d'un cancer du larynx (6). Enfin, la flèche la plus
basse, à gauche (7) indique un foyer de Hamer œdématisé correspondant
à un hypernéphron du rein gauche, qui fut alors extirpé.
Quant aux autres foyers de Hamer, on n'en a vu qu'un, celui dont l'œdé-
matisation fait une tache foncée au lobe temporal gauche et que l'on a pris
pour une « métastase rénale ». La flèche 8 fait d'ailleurs partie du terri-
toire sexuel féminin des foyers de Hamer 1 et 6 et forme le pendant d'un
carcinome péricardique du côté droit. Tous les conflits sont en solution.

193
Ce qui importe, à mon avis, c'est que vous appreniez à reconnaître les
foyers de Hamer non pas seulement à la coloration due à la prise de con-
traste, mais aussi aux refoulements provoqués par la compression exercée
à l'intérieur du tissu cérébral. Les ventricules latéraux ne constituent pas
seulement une indication optique idéale (impression, compression), mais
aussi un élément de comparaison très sûr, l'asymétrie latérale qui, au cer-
veau, est toujours le signe certain de la présence d'un foyer de Hamer. Enfin,
l'œdème périfocal et le processus expansif d'un foyer de Hamer nous per-
mettent même de déduire le stade du conflit (phase pcl). Il est également
très instructif d'étudier sur ce scanner le conflit paracentral, dont le centre
a son point d'impact exactement dans le thalamus gauche. Ces conflits cen-
traux et paracentraux sont les plus terribles de tous les conflits, du fait qu'ils
traversent littéralement tout le cerveau, et le transpercent souvent jusqu'au
tronc cérébral.
Ce cliché met aussi bien en évidence la raison pour laquelle la médecine
traditionnelle est désemparée devant de tels foyers de Hamer, vu qu'ils ne
deviennent compréhensibles qu'une fois que l'on a compris la Loi d'airain
du cancer.

194
Conflit central, plus précisément conflit paracentral droit, et, moins net,
conflit de peur en position frontale droite. C'est ce que nous appelons une
« constellation mi-schizophrénique ». Certes, les foyers de Hamer correspon-
dant aux conflits sont situés tous les deux du côté droit, et à ce point de vue
il ne s'agit pas de constellation schizophrénique. Mais le conflit central empiète
sur le côté gauche et modifie le rythme de base des deux hémisphères. Or, la
condition requise pour qu'il y ait une « constellation schizophrénique »
s'énonce ainsi : si les deux hémisphères ont des rythmes différents, aucun des
deux n'ayant toutefois un rythme normal, nous sommes en présence d'une
« constellation schizophrénique ». Etant donné que par suite du conflit para-
central les deux hémisphères ont des rythmes égaux, sinon normaux, mais
qu'en raison du conflit de peur supplémentaire en position frontale droite
l'hémisphère droit est de nouveau modifié dans son rythme, nous avons donc,
à proprement parler, une « constellation schizophrénique ». Mais dans la
pratique, les gens qui ont une telle constellation, éventuellement sous forme de
« conflit en balance », comme c'est le cas ici, passent des années durant pour
être un peu excentriques et insolites, voire même « un peu fous », mais ils
n'ont pas la réputation d'être schizophréniques. Sans faire dans la dentelle,
on prend l'habitude de les qualifier tout simplement de « psy »chopates. On
trouvera plus de détails sur ce cas au chapitre consacré aux psychoses.

195
Gros foyer de Hamer chez une patiente atteinte d'un carcinome kysti-
que cervico-branchial gauche.
Le foyer de Hamer est situé à la base du lobe temporal droit, il s'agit
pratiquement d'un conflit paracentral droit, qui est en solution. Ce conflit
paracentral était en fait un profond « conflit de bouche » (« cigarette »),
le cauchemar de toute épouse : son mari était sorti juste un instant, le temps
de chercher rapidement des « cigarettes » et... n'est pas revenu...
Le reste du conflit n'est pas difficile à imaginer !

196
Petite fille atteinte d'un conflit central, à demi en solution (conflit cen-
tral en balance). L'enfant avait fait un virulent DHS, à l'instant où elle
avait été vaccinée contre la variole entre les omoplates en position para-
vertébrale. Peu après l'enfant était paralysé aux quatre extrémités. Les méde-
cins présumèrent à tort une tumeur dans le canal vertébral, c'est-à-dire une
tétraplégie incomplète. De ce fait le conflit fut maintenu constamment en
activité, car on manipulait tout le temps au même endroit.
Peu à peu, l'enfant parvint à remuer de nouveau les deux bras. Les méde-
cins découvrirent alors les taches rondes au poumon. (Cf ci-dessous le scan-
ner, coupe des segments apicaux). Par bonheur, la mère comprit la Loi
d'airain du cancer et sur mon conseil ne fit rien !
Aujourd'hui, l'enfant se porte bien, elle arrive à remuer presque nor-
malement les jambes. A la stupéfaction des médecins, le cancer ne proli-
fère plus. L'enfant a les mains chaudes, mange bien et se sent tout à fait
bien. La mère n ' a plus de panique. Elle sait que toute l'affaire guérira
d'autant plus vite que l'on manipulera moins l'enfant. Le cas est traité
exhaustivement au chapitre sur la sclérose en plaques.

197
Scanner cérébral d'un homme de 49 ans qui, depuis près de 30 ans, fait
un conflit paracentral « en balance », à gauche. Ce conflit paracentral, dont
l'impact est cortical, a atteint le centre-relais du rein gauche ; il n'est pas
encore résolu, mais est « en suspens » depuis une trentaine d'années, c'est-
à-dire depuis son appel sous les drapeaux pendant la guerre d'Algérie. Le
DHS date en effet de sa mobilisation, l'événement le plus catastrophique
de sa vie : pris de tremblements incoercibles, il perdit 14 kg, fit des crises
de spasmes sur la voie motrice, et c'est de cette époque que datent les migrai-
nes qui lui empoisonnent l'existence. Le tout aurait été déclenché à l'occa-
sion d'un test urinaire, ce qui expliquerait ce « conflit de liquide ». Depuis
lors, il a toujours fait de l'hypertension. Il semble que ce patient fasse de
surcroît un carcinome de la muqueuse vésicale (flèches supérieures bilaté-
rales), qui provoqua la « constellation schizophrénique » et dont le conflit
est toujours actif. S'il y a eu solution à un moment donné, elle a été tout
au plus temporaire, d'où le fait que le foyer prenne le contraste. Le patient
n'est pas seulement affligé de migraines perpétuelles, mais il est psychi-
quement changé depuis près de 30 ans. Sa démobilisation n'y a rien fait.

198
Conflit central frontal sur une coupe coronaire chez un patient de 50 ans :
il s'agit d'un homme persécuté pour ses opinions politiques et qui, des mois du-
rant, a vu venir le danger. Le scanner a été effectué peu de temps après la con-
flictolyse. Les anneaux périphériques du conflit central ont déjà des œdèmes.
La question qui se pose à la vue de ce cliché c'est qu'à condition de choisir
la coupe qui convient, nous finirons peut-être par constater qu'il y a beaucoup
plus de conflits centraux ou paracentraux que nous ne pensons. On peut se de-
mander même si tous les foyers de Hamer ne correspondent pas à des conflits
centraux ou paracentraux : le tout serait de choisir la coupe idoine.
Il est certain que nombre de foyers de Hamer ont une forme sphérique,
mais dans leur grande majorité ils ont sans doute la forme de troncs d'arbres
et aussi d'anneaux, comme les cernes ou cercles annuels des arbres. Quand
on coupe un tronc d'arbre en travers, dans le sens horizontal, on peut compter
les couches concentriques et reconnaître ainsi son âge. Mais si on le coupe
dans le sens vertical, on obtient des planches, qui ont bien une madrure,
certes, mais celle-ci ne permet plus de dénombrer les cercles annuels.
La coupe ci-dessus est donc crânio-caudale. Un foyer de Hamer situé en
position frontale des cornes antérieures des ventricules latéraux et dont l'exten-
sion interhémisphérique suit une coupe sagittale, a été coupé de manière telle
que l'on puisse bien saisir ses anneaux (figuration en forme de cible).

199
Voici le scanner cérébral d'une patiente de 62 ans présentant un conflit
central en solution. Sur le cliché de gauche on ne voit qu'un seul anneau,
en position cortico-crâniale au-dessus des ventricules latéraux. La patiente
avait fait en septembre 82 un cancer mammaire droit, que l'on ne décou-
vrit que plus tard sous la forme de micro-calcifications. Mais en février
83 un conflit de dévalorisation de soi fit apparaître sous l'aisselle droite
une nodosité : un ganglion lymphatique. A partir de cette découverte elle
fut complètement transformée, aux dires de son entourage. En effet, en
même temps que son cancer mammaire à droite (parce que son frère et sa
belle-sœur, qui venaient de passer six mois en sa compagnie à la Guade-
loupe — où elle habitait à l'époque —, étaient repartis en la laissant seule),
et le foyer de Hamer correspondant au cervelet gauche, elle avait fait un
conflit de territoire (flèche à droite sur le scanner de droite) : il semble qu'elle
ait fait un cancer du pharynx, car elle a eu mal à la gorge pendant près
de 6 mois. Le foyer de Hamer dans l'hémisphère droit, le foyer de Hamer
dans l'hémisphère cérébelleux gauche, ainsi que le conflit central totalisent
plus qu'il n'en faut pour une mi-constellation schizophrénique !
Tous les conflits sont en solution sur ce scanner, et même le conflit de
non-sportivité (occipital des deux côtés), qui vaut actuellement à la patiente
des douleurs aux genoux et aux pieds (prises pour des rhumatismes) et des
jambes enflées (coupe de droite).

200
Sur le cliché ci-dessus, qui représente un puissant conflit paracentral, on
est tout d'abord enclin à prendre cette figure en « cible » pour un « arte-
fact », c'est-à-dire pour un effet provoqué par l'appareil enregistreur. Mais
il saute aux yeux que nous avons plusieurs anneaux œdématisés, et même
une zone annulaire dans l'hémisphère gauche. Or, il est bien impossible
qu'un artefact puisse être œdématisé, c'est-à-dire qu'il y ait infiltration de
séreuse. Il est donc exclu qu'il s'agisse d'un artefact.
Il s'agit d'un patient originaire de Rome, qui a travaillé en France. Comme
tant de ses concitoyens, il avait commencé à se construire dans la grande
banlieue de Rome un pavillon à proximité de l'aéroport Leonardo da Vinci,
en 1980. L'année suivante, alors que le gros œuvre était presque terminé,
le service de l'urbanisme ordonna l'arrêt de la construction. Le patient fit
un DHS avec conflit de contrariété en relation avec son territoire, et un
cancer du foie. Toutefois, au bout de quelques jours il reprit la truelle et
posa les moellons au clair de lune. Comme il ne construisait sa maison qu'à
l'occasion des congés annuels, ses vacances se muaient en jeu de cache-
cache avec le service d'urbanisme. A quatre reprises celui-ci interrompit
la construction, et à chaque arrêt forcé le patient faisait un DHS, ou plu-
tôt une récidive de DHS. Mais la perspective de la maison à la campagne,
dans laquelle il irait prendre sa retraite, lui redonnait des ailes et la joie
anticipée balayait soucis et conflits. Fin 85 il obtint effectivement l'autori-
sation d'achever sa construction, moyennant paiement d'une amende.
Lorsqu'en novembre 85 son médecin lui laissa entendre qu'il avait peut-
être un cancer du foie, il fit un DHS de peur du cancer, suivi promptement
d'un ganglion de peur du cancer au cou, du côté gauche. Lors de l'opéra-
tion de ce nodule en février 86, les médecins diagnostiquèrent un cancer
du foie avec métastases. Ce diagnostic brutal, reçu en plein visage comme
un soufflet, déclencha un violent conflit paracentral : tremblant de tous
ses membres à la pensée d'une mort inéluctable, le patient se mit à perdre
rapidement du poids.

201
Ce cliché date du 26 mai 86, soit du lendemain de la solution du conflit
de peur de la mort. Sur les clichés suivants du 9 juillet 86, il ne reste plus
de ce conflit para-central que le cratère central de l'impact.

Le patient est encore parvenu à surmonter ce conflit. Les taches rondes


au poumon demeurèrent stationnaires, allant même jusqu'à régresser légè-
rement.
Mais la vie ne s'arrête pas. La vieille contrariété refit surface sous forme
de récidive : du fait de sa maladie (ascite !) le patient ne pouvait plus se
dépenser sans compter pour achever la construction. Ses enfants ne lui don-
naient pas le coup de main qu'il escomptait, ils ne comprenaient pas qu'il
était de leur intérêt de terminer rapidement et de payer l'amende exigée
par le service de l'urbanisme. Il y eut une discussion dramatique. Le patient
parvint cependant, une fois encore, à trouver une solution. Mais voilà qu'au
tronc cérébral l'œdème, pas encore résorbé, du conflit central et le nouvel
œdème survenu à la suite de la solution réitérée du conflit de contrariété
(foie) se conjuguèrent, et en dépit de la cortisone le patient mourut dans
le coma, en pleine vagotonie !
A noter que pendant la période active du conflit et jusqu'à environ 2
semaines après la conflictolyse, le patient eut le bras gauche paralysé. Après
quoi il put de nouveau bouger son bras jusqu'à sa mort.

202
Sur ces deux coupes de scanner cérébral d'une patiente de 62 ans, nous
distinguons 7 foyers de Hamer, dont les trois premiers, correspondant à
des conflits « féminins », se situent dans l'hémisphère gauche. Il s'agit
d'abord, en position péri-insulaire (flèche supérieure, hémisphère gauche)
d'un foyer œdématisé (petit carré) correspondant à un « conflit de peur
bleue » déclenché par un accident, qui lui a fait perdre la parole, au sens
propre. En effet, le DHS a eu son point d'impact — comme on voit —
à la partie inférieure et postérieure du lobe frontal dans l'hémisphère gau-
che, là où se situe la zone de Broca, aire de la surface corticale dévolue
à la coordination des muscles de la bouche, de la langue et du larynx mis
en jeu dans la parole. C'est dans cette aire qu'ont leur impact tous les con-
flits de peur bleue déclenchés par un DHS ! L'œdème indique que le con-
flit est résolu.
Toujours en position péri-insulaire, nous voyons dans une aire voisine
l'œdème d'un foyer de Hamer spécifique du conflit féminin de frustration
sexuelle. Ce très grave conflit, que la patiente fit en apprenant que son mari
avait une maîtresse, ne dura que quelques semaines.
En position dorso-insulaire de ce même hémisphère gauche, ce troisième
foyer de Hamer, qui est pour ainsi dire le corollaire du précédent, traduit
un conflit spécifiquement féminin d'être délaissée, abandonnée et isolée
sur le territoire, de ne pas savoir où est sa place, le chef de territoire étant
« occupé » ailleurs.
Ces trois conflits spécifiquement féminins, correspondant respectivement
aux cancers du larynx, du col de l'utérus et du rectum, se traduisent par
un foyer de Hamer dans l'hémisphère gauche et par un foyer corollaire
dans l'hémisphère cérébelleux gauche.
Deux semaines après la solution de son conflit sexuel, la patiente fut hos-

203
pitalisée en raison d'une insuffisance cardiaque et d'un œdème pulmonaire.
A peine de retour à la maison, elle apprit que sa fille allait divorcer : pour
la patiente cela signifiait qu'elle ne reverrait pas de sitôt ses petits-enfants
auxquels elle était très attachée. Elle fit un nouveau DHS avec conflit de
territoire (hémisphère droit, position péri-insulaire) et un conflit de perte
(relais ovariens à droite et à gauche en position occipitale), ainsi qu'un conflit
central, dont le centre en position paracentrale a son point d'impact dans
le diencéphale (flèche visant le centre à partir du bas de l'hémisphère gau-
che). Le conflit central a pu être résolu au bout de deux mois. Quant au
conflit de territoire, la solution vient tout juste d'intervenir. Le foyer n'a
que peu d'œdème, mais il comprime déjà la corne antérieure du ventricule
latéral droit. Ces clichés ont été réalisés juste après cette dernière conflic-
tolyse. La patiente souffre encore d'arythmies.

Conflit central au cortex moteur, qui vient d'être résolu, chez une patiente
étrangère. Exposé plus en détail au chapitre sur les psychoses.

204
Lorsque je soumis au chef de service neuroradiologique d'un CHU ouest-
allemand les scanners cérébraux ci-dessus en même temps que les clichés
des pages précédentes, il dut s'avouer vaincu. En effet, la preuve était bien
trop évidente qu'il ne pouvait s'agir d'artefacts. Ces clichés montrent la
prise de contraste progressive — l'œdématisation graduelle des anneaux
d'un conflit central antécédent : la démonstration ne saurait être plus con-
vaincante. Ce cas est relaté en détail au chapitre sur le conflit central.

205
Ces clichés d'une patiente de 50 ans présentent un foyer de Hamer récent
en position fronto-pariétale droite. Un autre foyer plus petit est visible en
position dorso-insulaire. Sur le cliché de gauche le foyer de Hamer est plus
marginal, sur celui de droite plus central. La patiente fit un conflit de ter-
ritoire (ménopausée) et un cancer bronchique. Le DHS a eu lieu 7 mois
avant ce scanner : à cause d'une péritonite aiguë le gendre devait être opéré,
mais les médecins ne lui accordaient guère de chance de survie. Le conflit
ne dura en tout que deux mois, mais fut en revanche très intense. Il semble
que le foyer de Hamer ait éclaté. Ce qui s'expliquerait peut-être par le fait
qu'un mois plus tôt la patiente fit un conflit de territoire analogue, mais
plus court, lorsque son mari dut être opéré d'une hernie inguinale aiguë.
Toutefois, ce conflit n'avait duré que trois semaines.

A droite, nous voyons un autre foyer de Hamer qui était très étendu et
se trouve à présent en voie de consolidation. La patiente a fait deux con-
flits sexuels à D H S . A l'âge de 17 ans, elle fut violée par son beau-frère
et elle a souffert longtemps de ce conflit. Son fils n'avait que 16 ans lorsqu'il
devint père d'un enfant, ce qui pour la patiente fut de nouveau l'objet d'un
DHS.
La flèche sur le cliché de droite indique un conflit central en solution.
La patiente avait fait un DHS une semaine auparavant lorsque sa sœur
se rendit à son chevet et lui raconta que la nuit précédente leur mère défunte
lui avait annoncé dans un rêve qu'elle allait venir chercher la patiente. Celle-ci
fit un conflit central de peur de la mort, qui traversa le cerveau de part
en part, du cortex au bulbe rachidien.

206
Foyer de Hamer d'un conflit central en phase de guérison. Nous voyons
clairement que les anneaux individuels sont œdématisés. C'est la manifes-
tation corticale de la peur consciente de la mort, alors que la peur viscé-
rale, la peur irréfléchie de la mort, se manifeste par un foyer de Hamer
au tronc cérébral (bulbe rachidien).

Conflit central au niveau du bulbe rachidien. Ce conflit de peur viscé-


rale de la mort est en solution. La flèche indique le foyer de Hamer : on
distingue autour l'ourlet sombre d'un œdème périfocal, signe de la phase
de guérison.

207
Ce sont les coupes de scanner cérébral d'un patient de 45 ans atteint d'un
cancer du foie, dont les foyers hémisphériques sont visibles sur les deux
clichés de droite (en solution). La coloration foncée de la moelle cérébrale
— signe d'un conflit de dévalorisation de soi en solution — est bien carac-
téristique sur le cliché de gauche en bas, tandis que l'on voit sur le cliché
de gauche en haut l'impact annulaire d'un conflit central (qui lui aussi vient
d'être résolu), provoqué par le diagnostic extrêmement brutal. Le patient
est mort par la suite dans un hôpital d'un accident de transfusion sanguine.
Voir le chapitre sur le cancer du foie.

208
Nous allons voir à présent un cas apparemment spectaculaire : en l'espace
de 4 semaines la situation au niveau pulmonaire s'est considérablement modi-
fiée, en apparence ou en réalité. Il s'agit seulement de montrer à quel point
tout est constamment en train de changer. Tous les résultats, constatations,
observations et symptômes sur lesquels tablent nos médecins « scientifi-
ques », ne sont que des instantanés d'une situation susceptible de changer
radicalement d'une heure à l'autre.

209
Tâchez de bien graver ces clichés dans votre mémoire, ça en vaut la peine.
Il faut chercher longtemps avant de trouver des images aussi impression-
nantes. Vous en apprendrez davantage au chapitre sur le cancer bronchique.
Ces clichés doivent vous montrer comment un conflit peut « sauter »,
par exemple lorsqu'on administre au patient des cytostatiques (chimio). Pre-
nons un patient atteint d'un cancer bronchique avec un foyer de Hamer
dans l'hémisphère cérébral droit, en position fronto-pariétale : si on lui fait
de la chimio, il est instantanément inapte à la reproduction, tout au moins
temporairement. Il se peut — mais ce n'est pas obligatoire — qu'il ait ins-
tantanément des réactions féminines et que le foyer de Hamer saute à l'ins-
tant même en position controlatérale sur l'autre hémisphère cérébral. Les
soi-disant « métastases » s'expliquent en grande partie ainsi. En effet, le
patient est alors atteint instantanément d'un cancer du larynx, dont le foyer
de Hamer est situé, en inversion spéculaire, au même endroit du « côté fémi-
nin » que le foyer du cancer bronchique chez l'homme. (A propos des gau-
chers, voir le chapitre qui leur est consacré : chez eux tout est inversé.)

Le patient dont proviennent ce cliché et les deux clichés suivants, est âgé
de 45 ans. Son scanner cérébral n'est dramatique qu'en apparence. Il a fait
un DHS avec conflit central et en même temps un conflit de territoire, ainsi
qu'un conflit de perte, affectant les deux testicules.

210
Le patient dont proviennent les clichés ci-dessous, trouva en rentrant chez
lui sa mère en pleine crise d'asthme et crut qu'elle en mourrait. Il fit un
DHS ; il semble que le conflit central ait eu son point d'impact dans les
deux centres relais des testicules, dont il a fait des foyers de Hamer.

Sur le scanner d'en bas nous discernons clairement le processus d'expan-


sion en douceur de l'œdème péri-insulaire. Le gros œdème dans l'hémis-
phère cérébelleux droit (voir premier cliché), qui est le foyer corollaire du
foyer de Hamer péri-insulaire, correspondant au conflit de territoire, montre
que la composante « nid » est très prononcée.
Comme le conflit a été très virulent, mais n'a duré qu'une semaine, la
mère s'étant rétablie après, les foyers de Hamer ne sont pas nettement cir-
conscrits et ils se reconnaissent principalement à leurs œdèmes étendus, cer-
tes, mais peu compacts. Cela tient précisément au fait que le scanner cérébral
a été réalisé au moment où la phase d'œdématisation atteignait son apo-
gée. Deux semaines plus tard, il est probable que l'on n'aurait pas vu grand
chose.

Conflit central Conflit de territoire


(flèche en haut) et conflit central
nettement en solution

211
Foyers de Hamer aux deux centres-relais des ovaires. Le conflit tenait
à ce que l'on voulait enlever à cette enseignante masculine son ami « softy ».
Les parents étaient d'avis que ce n'était pas un homme, et que du fait de
sa profession — carreleur — il lui était intellectuellement inférieur. Elle
se battit comme une lionne.
Lorsque la patiente, au bout du compte, épousa son « softy », les deux
foyers de Hamer entrèrent dans la phase de solution, comme en témoigne
le processus expansif de l'œdématisation focale.
Mais par la suite, le « softy » s'abandonna à l'humeur capricieuse d'un
enfant terrible, et il lui arriva de frapper si brutalement la patiente à l'oreille
que le tympan éclata : elle fit un conflit central de peur de la mort. Elle
voulut se donner la mort. La sensibilité de la jambe gauche était perturbée
du fait que le conflit central avait eu son point d'impact au cortex somato-
sensitif droit. Sur le cliché de droite, le conflit central de peur de la mort
n'est pas encore en solution à la partie inférieure du pont.

212
Sur le cliché de gauche, le conflit central n'est pas encore en solution.
Sur celui de droite, la coloration foncée de la moelle, œdématisée, indique
la phase postconflictolytique d'un conflit de dévalorisation de soi. En outre,
on voit en position péri-insulaire droite un conflit de territoire. Sur le cli-
ché gauche, à noter par ailleurs en position occipitale droite un conflit de
peur dans la nuque en solution.

Cliché de gauche : la flèche gauche vise un conflit central, celle de droite


un conflit de territoire avec oedème périfocal. Cliché de droite : foyer de
Hamer au cervelet gauche correspondant à un Ca mammaire droit avec
œdème intrafocal en phase postconflictolytique tardive.

213
Patient avec un foyer de Hamer correspondant à un conflit de peur fron-
tale en solution et un conflit de territoire (produit de contraste) qui, dans
la phase de solution, a provoqué un infarctus du myocarde (Ca ulcératif
coronaire).
Simultanément conflit de perte avec foyer de Hamer au testicule droit
(flèche à droite en bas). Cette combinaison est assez fréquente lorsqu'une
personne aimée « sort du territoire ».
Sur le cliché de gauche en bas, le foyer corollaire au tronc cérébral entouré
d'un gros oedème périfocal, correspondant au foyer de peur frontale sur
le cliché du haut.

214
Sur le scanner que voici nous voyons un vieux conflit de peur-dans-la-
nuque, que cette patiente a fait à l'âge de 12 ans (à présent 54 ans). A l'épo-
que, sa mère était entrée dans sa chambre à coucher, lui avait cassé un œuf
sur la tête en disant : « Je suis un fakir ! » L'œuf dégoulina le long de sa
tête à droite et à gauche. La petite fille fut prise d'une peur panique. Sa
mère était folle. Depuis lors, la petite avait constamment peur que sa mère
recommence à faire des folies. Elle en rêva pendant des années. Plus tard,
à l'âge de 19 ans, elle sauva « in extremis » sa mère qui tentait de se noyer,
en la tirant par les cheveux d'une mare. Elle fit ainsi un conflit de liquide.
L'hypernéphron correspondant ne fut découvert que bien plus tard. En 1983
la patiente fit un très grave conflit de dévalorisation de soi lorsque son frère
préféré l'ignora complètement et refusa de lui ouvrir sa porte lorsqu'elle voulut
régler un conflit avec lui. Des mois durant elle n'échangea pas un seul mot avec
lui et elle était aussi incapable d'en parler à quiconque. Les deux flèches supé-
rieures visent la moelle très œdématisée à gauche qui, après la solution du con-
flit, signalisait la guérison. Le gros foyer de Hamer à cicatrisation gliale en po-
sition occipitale gauche dans le cortex visuel provient du conflit prolongé de
peur-dans-la-nuque à propos de la mère. La patiente voit mal de l'œil droit.
Pour plus de détails voir le chapitre sur le « conflit de peur-dans-la-nuque ».

215
Tant que vous ne tiendrez pas compte du psychisme du patient, y com-
pris de tous les éléments qui influent sur le psychisme, vous resterez tou-
jours de pauvres apprentis-sorciers. Mais ne vous imaginez pas qu'il suffit
de vous exercer un peu à ce jeu de détective et de diagnostic des conflits
pour « saisir » l'âme de vos patients. Il faut pour cela un véritable don,
un charisme. Cela ne s'apprend pas. Parmi les intellectuels de la médecine
symptomatique qui peuplent aujourd'hui les cliniques, il n'y en a que fort
peu qui en soient capables.
C'est que le psychisme est le point de départ décisif, le conflit déclenché
par un DHS. Or c'est là justement que le fossé se creuse le plus entre la
théorie et la pratique. Théoriquement, on peut résoudre n'importe quel con-
flit, seulement dans la pratique c'est souvent absolument impossible. Dans
la réalité concrète, il faut constamment redouter des récidives du conflit,
tout au moins en ce qui concerne certaines espèces de conflits, comme le
conflit de dévalorisation de soi et le conflit de peur panique de la mort.
Ce n'est pas par l'hypnose que l'on peut rendre à quelqu'un le sentiment
de sa propre valeur, une fois qu'il l'a perdu, ou lui enlever ses angoisses :
il faut pour cela s'y prendre avec précaution, restaurer en douceur la con-
fiance en soi, l'espoir et le calme. La génération actuelle de médecins qui
s'imaginent détenir le monopole de l'orthodoxie médicale, fait exactement
le contraire dans sa brutalité insouciante : où que l'on regarde, elle sème
l'angoisse et la panique.
Mais dans la mesure du possible, il faut que le patient apprenne à bien
saisir les relations de cause à effet de la maladie du cancer aux trois niveaux
psychique, cérébral et organique. Ce qui implique aussi qu'il comprenne
ce que représente en principe le foyer de Hamer sur le plan histologique.

216
Voici le scanner cérébral d'un patient dont on avait excisé un foyer de
Hamer de la région frontale droite, ce qui était naturellement absurde. Ce
foyer résultait d'un DHS de peur du cancer provoqué par un diagnostic
erroné. Lorsque le résultat de l'expertise fut annulé un mois plus tard, le
foyer de Hamer s'est environné comme d'habitude d'un ourlet œdémateux.
Comme le patient se plaignait de céphalées frontales, on trouva ce foyer
de Hamer, qui aurait disparu spontanément quelques semaines plus tard
si l'on n'avait rien fait. Au lieu de quoi il fut extirpé en tant que « métas-
tase cérébrale », de sorte que la première présomption de cancer allait désor-
mais être confirmée rétroactivement comme diagnostic « ex juvantibus ».
« Il fallait bien qu'il eût un cancer, sinon il n'aurait pas eu de métastase. »
Comme s'il ne suffisait pas que les médecins lui aient amputé une partie
importante du lobe frontal — ce qui entraîne de graves altérations du carac-
tère et de la personnalité — l'ouverture de la corne antérieure du ventri-
cule latéral droit provoqua une infection de tout le système ventriculaire
et des espaces sous-arachnoïdiens, c'est-à-dire une encéphalite. Le patient
est considéré à présent comme étant schizophrène, c'est une épave et pres-
que un infirme, un infirme iatrogène qui, sans l'intervention des médecins,
serait aujourd'hui en parfaite santé.

217
Histologie des foyers de Hamer
Notre cerveau humain — il en va de même des animaux — se compose
pour 10% environ de cellules nerveuses (neurones) et pour 90% de cellules
dites névrogliques, ou glies, qui sont le tissu conjonctif du cerveau. Les
savants ne sont toujours pas d'accord sur l'origine et la fonction de ces
glies. Je ne prétends donc pas être plus malin que les papes dans ce domaine.
Il est incontestable que les glies se composent
a) de macro-glies et
b) de micro-glies
On présume aujourd'hui que les microglies sont formées par la moelle
osseuse et sont très apparentées — sinon identiques — aux monocytes. Elles
sont donc en tout cas dérivées du mésoderme. Autrefois, on présumait
qu'elles provenaient de la pie mère, le tissu conjonctif qui repose directe-
ment sur la surface externe du cerveau. Mais en tout cas les microglies sont
d'origine mésodermique.
La macroglie se compose d'astrocytes et d'oligodendrocytes. Les astrocy-
tes forment essentiellement les cicatrices au cerveau, tandis que les oligo-
dendrocytes exercent en quelque sorte la fonction des gaines de Schwann
au cerveau, c'est-à-dire entourent et isolent les cellules nerveuses. Mais il
n'est pas si facile de différencier ces fonctions qu'il le paraît en théorie.
Nous l'étudierons de plus près. Il est toutefois singulier que macroglies et
microglies coopèrent étroitement, la microglie étant mobile (tout au moins
au début) et la macroglie proliférant à endroit fixe. C'est la raison pour
laquelle des chercheurs pensent que la totalité des glies sont d'origine méso-
dermique, tandis que la plupart estiment que la macroglie procède du tube
neural, qu'elle est d'origine ectodermique.
Il convient d'abord de bien retenir que les neurones ne peuvent plus se
diviser ou proliférer après la naissance. De sorte que, par définition, il n'y
a pas de tumeurs cérébrales au sens de carcinomes.
La seule chose qui puisse proliférer c'est la glie. Par conséquent on ne
peut parler à vrai dire que de cicatrices cérébrales faites de tissu conjonc-
tif, ou de « chéloïde gliale ».
Cette définition, que j'estime être encore la meilleure pour le moment,
ne convient qu'à moitié, car il existe toutes sortes de cicatrices au cerveau
et toutes espèces de combinaisons possibles. Il n'empêche que ce sont tous
des foyers de Hamer.
J'ai demandé au neuro-histopathologue d'Erlangen comment il conce-
vait et s'expliquait ce qui se passe au cerveau et aboutit au foyer de Hamer.
Il l'explique de la manière suivante : lorsqu'il y a altération d'une aire céré-
brale — qui est pour lui une « tumeur cérébrale » — il se produit pour
une raison ou une autre ce que les Français appellent une croissance péri-
neuronale, c'est-à-dire l'enrobage entrecroisé des neurones. Si l'on conçoit
les neurones individuels comme de petites batteries, en admettant que pour
une raison ou une autre un grand nombre de ces batteries perdent leur étan-
chéité, il faudrait les colmater ou les isoler les unes des autres par des glies.

218
On pourrait concevoir pareillement un gigantesque treillage dont les inters-
tices seraient remplis par exemple de sable, de verre, etc. Cette « consis-
tance solide » que nous appelons foyer hyperdense, est constituée d'ensilage
glial. D'habitude, ce genre de foyer hyperdense bénéficie d'une meilleure
irrigation sanguine, comme le sont d'ailleurs nos cicatrices, et spécialement
les cicatrices chéloïdiennes du corps. C'est aussi la raison pour laquelle ces
foyers hyperdenses prennent généralement mieux les moyens de contraste.
D'ordinaire c'est le cas partout où, par unité de temps, il circule davan-
tage de sang enrichi de produit de contraste.
Le lecteur se pose tout de suite la question : « Est-ce donc possible que
ce soit en principe la même chose : l'apoplexie, l'hémorragie cérébrale, le
kyste cérébral, la tumeur cérébrale, le méningiome, le foyer hyperdense (den-
sité accrue) et hypodense (densité moindre), et toutes les tuméfactions céré-
brales imprécises de toute sorte ? »
Réponse : à part quelques exceptions, c'est kif-kif ! Il y a naturellement
les hématomes sous-duraux, relativement assez rares, qui surviennent à
l'occasion de chutes (saignement entre la dure-mère et l'arachnoïde), il y
a bien sûr les méningites (inflammation de la fine membrane délicate qui
épouse les sillons du cerveau) et les encéphalites, par exemple à la suite de
blessures et d'opérations et, bien entendu, il se produit occasionnellement
des hémorragies massives au cerveau. Mais mises à part ces exceptions, qui
représentent tout au plus 1%, toutes les autres altérations cérébrales sont
des foyers de Hamer, à différents stades d'évolution, en différentes locali-
sations et pendant ou après des durées de conflit différentes.

Patiente de 59 ans au CHU de Vienne, hospitalisée sans connaissance,


le corps brûlant, en pleine vagotonie. Sur le scanner cérébral effectué à son
arrivée, on voyait un gros hématome sous-dural à droite (ligne pointillée,
flèches), c'est-à-dire un épanchement sanguin entre la dure-mère et l'arach-
noïde. Les médecins apprirent des membres de la famille que la patiente

219
en faisant une chute dans son appartement était tombée sur le côté droit
du crâne. Dans ce cas, la cause de la chute aurait fourni la solution : la
patiente avait un gros œdème dans la région péri-insulaire de l'hémisphère
droit, correspondant à la phase pcl après un conflit de territoire, c'est-à-
dire avait fait un authentique infarctus du myocarde. Mais en même temps,
le côté gauche présente également un œdème de moindre envergure, cor-
respondant à un conflit sexuel résolu, avec cancer du col utérin. Par la suite
il fut raconté que la patiente avait « fait en tombant un infarctus du myo-
carde », raison pour laquelle elle aurait été hospitalisée. Du fait que les
collègues ne se doutent pas qu'il y ait une corrélation entre le cerveau et
l'infarctus, il y a facilement confusion entre la cause et l'effet.
Le bref exposé qui suit va tenter de dresser une liste des principaux types
de foyer de Hamer. Mais cette énumération ne prétend pas être exhaustive.

1. L'ictus apoplectique ou attaque cérébrale


Il s'agit pratiquement toujours d'un foyer de Hamer étendu, situé géné-
ralement, chez les droitiers, en position péri-insulaire droite. Au point
de vue cérébral il ne se distingue habituellement de l'infarctus du myo-
carde que par le fait que le processus cérébral n'atteint le niveau corti-
cal que jusqu'à la circonvolution précentrale, c'est-à-dire jusqu'à l'aire
motrice. Si bien que c'est alors la paralysie qui figure au premier plan.
A cette peur dans la zone corticale correspond corrélativement du côté
opposé du tronc cérébral le noyau du nerf facial, innervant la muscula-
ture de la face, qui est co-responsable de la paralysie faciale, de sorte
que nous parlons à la fois à tort et à raison d'une paralysie « continue »,
qui n'est effective que sur le plan organique par moitiés, tandis que sur
le plan cérébral diverses aires sont atteintes, et même, en ce qui con-
cerne le cerveau et le tronc cérébral, de différents côtés, ce qui est d'ail-
leurs normal. Mais d'une façon générale, le conflit de peur de la mort
peut se manifester en position pariétale droite même sans conflit de ter-
ritoire, ou se combiner par exemple avec un conflit de dévalorisation
de soi (à condition qu'il y ait un DHS) : toutefois, ces deux combinai-
sons conflit de peur de la mort + conflit de territoire et conflit de peur
de la mort + conflit de dévalorisation de soi sont de loin les plus fré-
quentes. Pour le médecin expérimenté il importe par conséquent de remar-
quer si les muscles faciaux innervés par le nerf facial conjointement avec
les fibres du cortex moteur controlatéral fonctionnent de nouveau. C'est
en fait plus important que le fonctionnement des membres, car l'inner-
vation faciale est assurée pour moitié par le tronc cérébral et l'innerva-
tion des extrémités par le cerveau. Mais pour le médecin moins
expérimenté il paraît bien plus dramatique que le patient fasse, par exem-
ple, une crise d'épilepsie (provoquée par le cortex moteur du cerveau)
bien qu'au point de vue vital ce ne soit pas du tout aussi dramatique.
Rigoureusement parlant, l'ictus apoplectique continu a deux foyers de
Hamer responsables, l'un au tronc cérébral et un autre au cerveau, celui-
ci (cortical) pouvant être combiné avec un conflit de territoire (à droite)
ou avec un conflit sexuel (gauche), ou bien avec un conflit de dévalori-

220
sation de soi avec participation de la moelle, au cerveau, et au plan orga-
nique avec des ostéolyses. En revanche, dans le cas du conflit de terri-
toire, la correspondance organique sera naturellement le cancer coronaire
ou bronchique ou bien le cancer péricardique, et dans le cas du conflit
sexuel féminin le cancer du col utérin, l'infarctus du ventricule droit ou
le cancer péricardique du côté droit, la tamponade dans la phase pcl.
Tout cela chez les droitiers seulement, chez les gauchers, le conflit a son
point d'impact cérébral du côté opposé, à partir duquel tout se déroule
ensuite « normalement ».
A l'instar de l'infarctus et de la crise épileptique, l'ictus apoplectique
ne survient jamais que pendant la phase pcl !

2. La soi-disant tumeur cérébrale (en réalité un foyer de Hamer)


C'est ce je-ne-sais-quoi anodin qui dans le monde entier est extirpé à
des milliers d'exemplaires du cerveau en raison de sa consistance plus
dense et parce qu'il prend davantage le produit de contraste. Double
phénomène qui tient du même processus : la prolifération du tissu con-
jonctif glial qui entoure l'aire altérée du foyer de Hamer et répare, c'est-
à-dire renforce, l'isolement électrique. Innombrables sont ceux qui ont
eu la chance que personne n'ait jamais découvert chez eux ces vestiges
inoffensifs d'un événement cancéreux pris à tort pour des tumeurs céré-
brales, et qu'ils continuent de porter allègrement, pendant des décen-
nies, sans perturbations cérébrales notables.
Ce foyer de Hamer qui, au scanner cérébral apparaît comme une tache
ou une aire blanche plus ou moins grande, correspondant à une accu-
mulation accrue de cellules névrogliques dans une aire cérébrale précé-
demment altérée, ce foyer de Hamer représente la fin de la guérison
lorsqu'il n'a plus d'œdème intra- et périfocal. C'est tout simplement
une cicatrice bénéficiant d'une meilleure irrigation sanguine que l'aire
environnante, mais se distinguant des cicatrices du reste du corps par
le fait que l'ancien canevas, le réseau ou trame spécifique des neurones
de cette aire cérébrale, s'y retrouve intact. C'est la clé du mystère qui
explique pourquoi la partie du corps malade auparavant, le cancer orga-
nique encapsulé, continue après la guérison de coexister pacifiquement,
en étant même capable, jusqu'à un certain point, d'assumer de nouveau
sa mission ancienne. Le cerveau-ordinateur est pour ainsi dire réparé
sommairement. Nous comprenons mieux maintenant pourquoi une réci-
dive du conflit a forcément des conséquences désastreuses, bien qu'il
y ait certainement aussi d'autres éléments qui entrent en jeu.

3. Le foyer de Hamer dans la phase de guérison


A l'exception des paralysies, la plupart des processus cérébraux de la
maladie du cancer ne se remarquent que pendant la phase pcl, la phase
de guérison. Il n'y a là rien d'étonnant. En effet, ce n'est qu'à ce stade
qu'ils s'accompagnent d'œdèmes de guérison, devenant ainsi des « pro-
cessus expansifs ». Or c'est justement cette expansion qui était prise

221
jusqu'ici à tort comme critère d'une tumeur. C'est bien une tumeur dans
l'acception originelle du terme — enflure, gonflement, tuméfaction —,
mais pas dans celle de carcinome ou de soi-disant « métastases » (inexis-
tantes). Surtout, l'œdème intra- et périfocal du foyer de Hamer dans
la phase de guérison n'est que passager. En effet, si nous regardons le
foyer de Hamer une fois que la phase de guérison est achevée, nous cons-
tatons qu'il n'y a plus trace de poussée expansive. Les interstices entre
les neurones sont à présent remplis durablement de glies et le dysfonc-
tionnement (électrique) dû à la sympathicotonie pendant la phase active
du conflit, est manifestement réparé. Toute tuméfaction cérébrale régresse
également.
L'autre critère particulier c'est que, si le carcinome croît pendant la
phase active, sympathicotonique, du conflit, par une véritable prolifé-
ration cellulaire, la tuméfaction du foyer de Hamer n'intervient que
durant la phase de guérison postconflictolytique (pcl), et elle n'est que
passagère. La seule chose qui soit difficile à comprendre c'est l'authen-
tique prolifération cellulaire du tissu conjonctif cérébral qui se comporte
au fond comme la croissance d'un sarcome. Car le sarcome, qui est en
principe une prolifération tout à fait inoffensive de tissu conjonctif pen-
dant la phase de guérison, a lui aussi une prolifération cellulaire authen-
tique. Mais tandis que la prolifération de tissu conjonctif a pour but
de réparer une plaie mécanique, une déficience, une fracture, etc., par
cicatrisation ou apport de cal, c'est-à-dire en général en comblant som-
mairement une déficience substantielle de manière à lui rendre sa capa-
cité de fonctionner (p. ex. lors d'une fracture), les cellules glies ne font
pendant la croissance périneuronale dans le foyer de Hamer au cerveau
que colmater les interstices du treillage interneuronal en vue de restau-
rer le bon fonctionnement (p. ex. au point de vue isolement) des cellu-
les cérébrales qui, elles, demeurent inaltérées dans leur structure
spécifique. A la suite de toute solution de conflit, la phase pcl consécu-
tive, ou phase de guérison, est toujours la « phase du mésoderme ». Au
cours de cette phase, tout est réparé dans la mesure du possible, encap-
sulé, cicatrisé, etc., au niveau organique, toujours avec formation
d'œdème — tel l'épanchement pleural après le cancer de la plèvre, l'épan-
chement péricardique après le cancer du péricarde, l'ascite après le can-
cer du péritoine, la recalcification par cal après les ostéolyses des os (voir
leucémie). C'est toujours le même principe de guérison accompagnée
d'œdème.

Bien qu'en principe tout œdème cérébral régresse, du fait que comme tout
œdème corporel il n'est que passager, il se peut néanmoins que le patient
meure d'hypertension cérébrale avant que l'œdème n'ait régressé.
D'après l'expérience acquise jusqu'ici à la lumière de la Loi d'airain du
cancer, nous connaissons surtout 6 possibilités de complications à issue létale
dans la phase de guérison :

222
1. Trop longue durée du conflit ou trop grande intensité du conflit res-
ponsable.
2. Cumul de plusieurs œdèmes périfocaux simultanés avec foyers de Hamer
pendant la guérison simultanée de plusieurs maladies cancéreuses.
3. Localisation particulièrement malencontreuse du foyer de Hamer et de
son œdème périfocal pendant la phase de guérison, par exemple à proxi-
mité du centre de la respiration dans le bulbe rachidien ou du centre
du rythme cardiaque dans la région péri-insulaire des hémisphères céré-
braux droit et gauche.
4. Déplacement des voies d'évacuation de la liqueur céphalo-rachidienne,
en particulier de l'aqueduc. Il se produit alors un engorgement de la
liqueur et une hydrocéphalie, c'est-à-dire que les ventricules emplis de
liqueur se dilatent au maximum aux dépens des tissus environnants. Il
en résulte une hypertension intracrânienne.
5. Lors de multiples récidives de conflits, avec alternance réitérée d'acti-
vité conflictuelle et de phase de guérison avec œdème intra- et périfo-
cal, il se peut que les connexions entre les cellules cérébrales soient le
siège de phénomènes de fatigue et d'usure, ce qui est particulièrement
conséquent lorsque le foyer de Hamer est localisé dans le tronc céré-
bral. Cela peut entraîner l'effondrement subit de l'aire tout entière. Si
cela se produit dans le tronc cérébral, la mort peut être instantanée.
6. Dans la pratique, un mécanisme aussi simple que lourd de conséquen-
ces joue un très grand rôle : il se peut que les symptômes de la phase
de guérison, tels que « troubles circulatoires », vagotonie, ascite, ten-
sion périostique, anémie résiduelle, leucémie ou thrombopénie résiduelle
dans la phase de guérison accompagnant la recalcification à la suite
d'ostéolyses, carcinophobie ou peur de métastases (DHS), plongent le
patient dans la panique et provoquent un conflit central avec peur de
mourir. Il suffit souvent d'une parole irréfléchie, de la part d'un méde-
cin, que le patient estime compétent, pour le précipiter dans un abîme
de désespoir et de panique, dont on aura toutes les peines du monde
à le tirer. C'est une complication très fréquente et très grave, et de sur-
croît une complication parfaitement inutile.

L'œdème intra- et périfocal est le signe de la guérison dans le cas normal.


Cela vaut aussi lorsque le foyer de Hamer, par suite de la faible durée du
conflit, de sa faible intensité ou en raison de réactions spécifiques indivi-
duelles, ne peut pas être circonscrit nettement : c'est ce qui se passe d'habi-
tude après la solution de dévalorisations de soi généralisées (chez les enfants)
dans la moelle du cerveau.

4. Rupture du foyer de Hamer par l'œdème intrafocal :


Une des formes sous lesquelles se présente souvent ce que l'on prend
à tort pour une « tumeur cérébrale » est le kyste, une sorte de sphère
creuse, qui se remplit de liquide et apparaît au scanner cérébral comme
Un anneau clair. Ce kyste est normalement tapissé de glies et de tissu

223
conjonctif. Il arrive même souvent que le kyste se remplisse de sang pro-
venant des petits vaisseaux de l'ourlet cicatriciel. Cela donne lieu à tou-
tes sortes de diagnostics erronés et jusqu'ici on n'avait encore jamais
pu l'expliquer. Lorsque la médecine classique est confrontée à ce genre
de kystes, elle les extirpe en les prenant pour des « tumeurs cérébrales »,
ce qui est totalement absurde. Dans la petite série qui suit, empruntée
au livre « Le cancer, maladie de l'âme, court-circuit au cerveau », je
voudrais illustrer la genèse de ces kystes.
Dans le cadre de conflits circonscrits de longue durée, dont le patient
n'est affecté que dans une perspective bien déterminée et qui pour cette
raison n'ont provoqué qu'à un endroit bien déterminé du cerveau une
altération de longue durée, il se peut que dans la phase pcl le tissu céré-
bral se déchire sous la pression extensive de l'œdème intrafocal. Il en
résulte un kyste rempli de liquide, qui commence par grossir de plus
en plus, avant de rapetisser, sans toutefois jamais régresser complète-
ment du fait que, dans l'intervalle, l'intérieur a été tapissé de tissu con-
jonctif et s'est par suite consolidé. En coupe de scanner cérébral le kyste
apparaît comme figure annulaire, ou bien, s'il est saisi en plan tangen-
tiel, il ressemble à une sphère blanche plus ou moins grosse.

224
Chez ce patient, dont proviennent aussi les clichés suivants, nous avons
eu la chance de trouver un scanner datant d'une époque où on n'avait pas
encore trouvé son cancer. Le cliché a été pris à l'apogée du conflit. Les
foyers de Hamer sont donc déjà présents, mais pas encore représentables
par les méthodes de prise de contraste actuelles, et ils ne sont pas non plus
œdématisés.

Ces clichés ont été réalisés 4 mois plus tard que les précédents, et 5 semai-
nes après la solution du conflit. Sur la coupe hémisphérique de gauche on
voit les deux foyers de Hamer, et sur la coupe de droite on discerne égale-
ment le foyer de Hamer au tronc cérébral qui, sur les clichés suivants, sera
de plus en plus net. L'aqueduc est encore bien ouvert. Il n'y a donc pas
d'obstacle à l'écoulement de la liqueur.

225

226
La légende des 4 premières coupes de cette série est tirée du livre « Le
cancer, maladie de l'âme... » : en haut pendant le conflit, en bas 5 semai-
nes après la solution du conflit. Les foyers de Hamer à gauche dans la moelle
viennent d'être déchirés de l'intérieur, et par la suite ils seront gonflés, comme
nous pouvons le voir sur les coupes suivantes. Les trois petits foyers de Hamer
originaux sont devenus de grands « anneaux », c'est-à-dire des kystes. Plus
loin, on voit chez le même patient le même phénomène au tronc cérébral
(pont) et au cervelet. Le foyer de Hamer correspondant, au niveau cortical,
à celui du tronc cérébral, nous apparaît sur la dernière coupe juste en-dessous
de la voûte crânienne. Il traduit un conflit de peur de la mort, que le patient
a fait lorsqu'on lui communiqua brutalement le diagnostic prétendument
sans espoir de cancer des ganglions lymphatiques du médiastin (maladie de
Hodgkin). Le « conflit de base » avec DHS fut déclenché par le fait que
la commune, au cours d'une séance dramatique du conseil municipal, refusa
au patient — propriétaire d'une grande entreprise d'autocars — l'autorisa-
tion de construire un grand hangar sur un terrain qui lui appartenait et qui
convenait très bien. Le patient ressentit cette décision comme une dévalori-
sation de soi vexante : la commune n'avait pas estimé à leur juste valeur
les services qu'il lui rendait.

Scanner d'une patiente de 45 ans, avec cancer mammaire et taches rondes


au poumon, réalisé une heure après la solution du conflit. Immédiatement
après la solution du conflit, la patiente fit une crise d'épilepsie corticale focale
(jacksonienne), fut emmenée à la clinique où, en dépit de mes protestations,
on lui fit des rayons. A cette clinique de Brème, je conjurai mon collègue
de ne pas la traiter par les rayons, car l'œdème ne ferait certainement qu'aug-
menter. Il ne s'est pas laissé fléchir et a continué d'irradier la patiente, qui
est alors morte comme je l'avais prévu. On voit sur les clichés des foyers
de Hamer typiques, tout frais, entourés d'un œdème périfocal dans la région
corticale. Sur le cliché de gauche le foyer en position occipitale gauche cor-
respond à un conflit de peur-dans-la-nuque résolu. Sur le cliché de droite
le foyer de Hamer en position corticale correspondant au cortex moteur droit
traduit un conflit, résolu, de ne-pas-pouvoir-fuir.

227
La même patiente qu'à la page précédente. Le cliché de gauche a été réa-
lisé le même jour que ceux de la page précédente, il présente lui aussi un
foyer de Hamer typique avec œdème périfocal en position pariétale à proxi-
mité du cortex. Au poumon on voit les taches rondes typiques traduisant
un conflit de peur de la mort. Le cliché a été fait quelques heures après
la solution du conflit. A droite un cliché de contrôle au bout de 6 jours.
Epouse d'un chauffeur de taxi, la patiente avait été témoin à trois repri-
ses et à intervalles relativement courts, que des clients pris en charge par
son mari l'avaient ensuite menacé d'un pistolet et lui avaient tiré dessus.
Depuis lors elle était paniquée à la pensée que les clients, dont les noms
étaient connus, reviennent — ils avaient porté plainte — et les abattent tous
les deux.
Au cours de l'entretien, pendant lequel elle éclata en sanglots, la patiente
fit une crise d'épilepsie focale dans mon cabinet de consultation, à Gyhum
où, au cours de l'été 83, fut effectuée une étude-pilote en vue du jury médical.

228
En vous confrontant aux images précédentes, j ' a i voulu, chers lecteurs,
vous dérouter complètement en vous présentant toutes ces différentes for-
mations du cerveau — formations maladives temporaires ou durables — en
tant que foyers de Hamer. Vous serez tout à fait déconcertés lorsque je vous
aurai dit que tous ces foyers de Hamer sont en principe la même chose, sauf
qu'ils sont vus à différents stades de l'évolution et en différentes localisa-
tions, naturellement, mais aussi en fonction de différents modes de réaction
individuelle. De même qu'autrefois après le vaccin antivariolique, nous pou-
vions observer chez un enfant une violente réaction se manifestant sous forme
de chéloïde cicatricielle, alors que chez un autre c'est tout juste si l'on pou-
vait retrouver l'endroit où avait été fait le vaccin, de même, au cerveau, les
réactions cicatricielles gliales sont très variées, en fonction des modes de réac-
tion individuels. Mais il convient de mettre à part la réaction vive ou intense
au niveau organique et cérébral provoquée par un conflit particulièrement
intense ou d'une durée particulièrement longue.
Je ne veux pas faire non plus comme si je savais tout. C'est toujours
après coup que l'on se rend compte à quel point l'on savait peu de choses
quand on s'imagine en savoir un peu plus. Nous sommes tous des appren-
tis et nous n'avons aucune raison de nous reposer sur de quelconques lau-
riers. Au nombre des choses qu'il nous faut apprendre figure en premier
lieu que nous devons apprendre à écouter ce que le patient dit. Nous ne
savons que trop où nous mènent les écoles philosophiques, psychologiques,
théologiques ou sociologiques qui, ne faisant pas de différence entre les
patients, les mettent tous dans le même sac, les traitent et soignent selon
le même « protocole » dogmatique. On en est arrivé à examiner l'Homme
schématiquement : par exemple en fonction de la tension, sans que le méde-
cin se soit préoccupé de savoir si le patient est actuellement en sympathico-
tonie (avec constriction vasculaire et « tension suffisante »), ou en vagotonie,
prise pour une tension critique ou un trouble circulatoire. On a procédé
de même pour tous les symptômes et aussi pour les diagnostics, y compris
les psychiques.
Ce qui fait justement la difficulté particulière des foyers de Hamer c'est
en fait quelque chose que nous voyons à longueur de journée dans la méde-
cine. Chacune des valeurs que nous mesurons est une valeur instantanée,
qui n'est fiable que pour quelques secondes, tout au plus pour les minutes
ou les heures qui suivent. Pendant que nous les analysons elles ont souvent
changé depuis longtemps. Ainsi, par exemple, une récidive de conflit de
dévalorisation de soi peut provoquer en l'espace d'une demi-heure — j ' e n
ai fait l'expérience — une chute des thrombocytes de 85 000 à 8 000 (mesuré
à plusieurs reprises au CHU de Cologne). On est tenté soi-même de pren-
dre des variations aussi extrêmes pour des erreurs de mesure. Mais quand
on sait que le petit garçon de 7 ans (leucémique) a fait au cours de cette
demi-heure une récidive indéniable avec DHS, on sait à quoi rattacher cette
soudaine dépression de thrombocytes.
J'entends par là que l'homme poursuit sa course, continue de vivre, res-
pirer, penser et sentir pendant que nous l'examinons et nous entretenons

229
avec lui. Il m'est déjà arrivé des centaines de fois que le patient s'amène
à la consultation, ou plutôt à l'entretien, avec des mains glacées et en reparte
avec des mains bouillantes, comme on dit. Que s'était-il passé ? Le patient
avait, au cours de l'entretien, résolu son conflit, fait une conflictolyse. Dans
ce cas nous pouvons mettre instantanément en évidence ce qui s'est passé.
Dans son jaillissement à l'intérieur et autour du foyer de Hamer, l'œdème
en fait du même coup un « processus expansif ». Et même d'une demi-
heure à l'autre nous pouvons constater très nettement l'amorce de cette
transformation au cerveau.
Une patiente (voir ci-dessus) qui n'avait encore jamais fait de crampes
dans sa vie, a fait une crise de crampes pendant l'entretien dans mon cabi-
net de consultation à Gyhum, et après-coup, elle s'est trouvée même dans
le « status epilepticus » qui, à la suite du traitement mal approprié à la
clinique de Brème où je fus malheureusement contraint de la transférer,
a fini par lui être fatale. De tels incidents ne se produisent normalement
que parce que justement la non-compréhension de la Loi d'airain du can-
cer induit une pseudothérapie absurde (dans ce cas le traitement par la bombe
au cobalt à cause de soi-disant « métastases cérébrales »).
Si vous n'aviez lu que cet unique chapitre, en connaissant bien la Loi
d'airain du cancer, vous devriez, à condition d'avoir lu bien attentivement,
comprendre quelle était mon intention. C'est à dessein que j ' a i mélangé
pêle-mêle des foyers de Hamer bien nets et moins évidents, aussi bien dans
la phase d'activité conflictuelle que dans la phase postconflictolytique, pen-
dant la phase de guérison et après la phase de guérison. C'est bien plus
facile pour vous que ça ne l'a été pour moi : il vous est donné de compren-
dre en un seul jour ce qu'il m ' a fallu des années pour découvrir laborieuse-
ment, en dépit de tous les bâtons qui m'étaient jetés dans les roues. Je
voudrais que vous compreniez que tous les foyers de Hamer, aussi dissem-
blables qu'ils paraissent, évoluent selon le même canevas, le même « point
de tricot », qu'au fond ils ne sont pas si différents : toutes ces taches variées,
les blanches et les noires, les processus expansifs et les figurations annulai-
res en forme de « cibles », ne sont que des stades d'évolution ou des degrés
d'intensité des conflits biologiques de notre âme, matérialisés et de ce fait
rendus visibles.
A l'aide de quelques exemples j ' a i essayé de vous montrer comment pro-
céder pour assembler la mosaïque dans le cas individuel. Croyez-moi, c'est
absolument passionnant, et à plus forte raison quand on peut apporter de
la sorte une aide incommensurable. Si je vous ai proposé une série relati-
vement importante de cas, en choisissant autant que possible des exemples
de chaque localisation de cancer, c'est pour que vous puissiez constater à
mainte et mainte reprise que tout en étant chacun fondamentalement indi-
viduel sur le plan humain et psychique, tous les cas se déroulent selon un
système très cohérent, dont on ne trouve pas d'exemple plus logique dans
toute la médecine. Il vous faut toujours embrasser la triade psychisme-
cerveau-organe d'un coup d'œil synoptique : tout en saisissant chacun des
plans individuellement, ne jamais perdre de vue les deux autres.

230
Il se peut aussi que vous commenciez à comprendre peu à peu ce que
j'entends par système ultra-déterminé quand je parle de la Loi d'airain du
cancer. En principe, les foyers de Hamer n'auraient pas été nécessaires.
La Loi d'airain du cancer fonctionne même sans les foyers de Hamer, ou
seulement sous la condition implicite qu'ils existent. Mais je puis déjà cons-
tater que le patient se trouve ou non dans la phase de solution de son con-
flit lorsque je lui donne la main. Il serait naturellement stupide de ne pas
tirer parti d'un moyen aussi bon, fiable et rapide d'établir un diagnostic.
Et comme dans notre médecine brutale le psychisme, réputé insaisissable,
est jugé du même coup non-scientifique, il a fallu que les foyers de Hamer
crèvent littéralement les yeux de tous ces ignorants en blouse blanche pour
qu'ils finissent par reconnaître l'évidence et cessent enfin de laisser périr
misérablement nos patients !

231
10. Les formes d'évolution biologiques
de la maladie du cancer
De même que les hommes de la civilisation moderne ont perdu le sens et
la notion des phénomènes naturels, ne comprennent plus les relations d'inter-
dépendance et les imbrications d'une création tout entière, où l'homme
devrait être l'hôte discret et modeste invité à la grande table de la nature,
de même nous avons complètement perdu le sens et la notion du déroule-
ment naturel des maladies.
A la rigueur, les vétérinaires s'y entendent encore un peu sur le cours
naturel des maladies, mais même ce savoir-là se perd de plus en plus. Il
faut que l'animal guérisse rapidement. Le meilleur docteur est celui qui guérit
le plus vite.
Mais aujourd'hui nous savons que cette « guérison rapide » se fait tou-
jours au détriment d'une guérison complète du foyer de Hamer au cerveau,
du fait que le processus de guérison vagotonique, qui est pris généralement
(à tort !) pour la maladie elle-même, est raccourci sans nécessité par des
sympathicotoniques.
Si une telle médication était mise en oeuvre en vue d'atténuer par exem-
ple un oedème excessif, il n'y aurait rien à objecter. Mais aujourd'hui nos
« guérisseurs rapides » font cela sans rime ni raison. Et les patients, ou
les « propriétaires d'animaux-patients » y sont eux aussi favorables. Un
vétérinaire me disait un jour : « Si pour les 5 marks que ne doit pas dépas-
ser le traitement d'un cobaye je dois encore m'informer du conflit éven-
tuel qu'aurait pu faire ce petit mammifère, vous pensez bien que je ne
gagnerais plus rien. Et même pour une vache ou un cochon ça poserait des
problèmes au point de vue des honoraires ! »
Voilà pourquoi j ' a i pris la décision de consacrer un chapitre à la ques-
tion de savoir comment se déroulerait par exemple une maladie cancéreuse
si — hormis la solution du conflit — on ne faisait rien du tout.
La médecine classique appelle cela « guérisons spontanées ». Depuis qu'il
y a des scanners cérébraux on n'a encore jamais vu autant de vestiges de
cancers terminés par guérison spontanée. Autant les patients ont eu de la
chance, à l'époque, de n'avoir jamais rien su de leur cancer, autant il est
catastrophique aujourd'hui pour nos patients qu'un apprenti-sorcier
s'exclame soudain « eurêka » en découvrant un vieux cancer encapsulé,
que son diagnostic prend pour une tumeur fraîche.
Ainsi donc, ces vieux carcinomes encapsulés ou en tout cas inactivés,
présentaient une « évolution biologique normale », incluant une conflic-
tolyse, sans quoi on les aurait certainement remarqués quelques mois plus
tard. Si l'on demande à un patient dont on voit au poumon un vieux carci-
nome bronchique, ou ses vestiges, comment son cancer s'est déroulé, il sera
encore capable de nous dire avec précision quel fut son D H S . Et il sera
également en mesure de nous dire assez exactement comment, ou par quoi
et quand le conflit a été résolu. Après quoi, il a toussé pendant un certain

235
temps, s'est senti très las et fatigué, a sans doute eu aussi des maux de tête,
a transpiré la nuit, et beaucoup racontent qu'à l'époque ils avaient dû por-
ter des lunettes.
Au bout de quelques mois, racontera le patient, il s'est senti de nouveau
tout à fait en forme. Si vous me demandez combien j ' a i vu de cas de guéri-
son spontanée de carcinomes bronchiques, je dirai que parmi mes 10 000
cas j ' e n ai connu au moins 200. Ce chiffre est encore sensiblement plus
élevé pour les carcinomes rénaux. Ils « s'y prêtent » particulièrement bien.
Si les carcinomes rénaux s'y prêtent particulièrement bien c'est parce
qu'une proportion exceptionnellement élevée parvient à une solution spon-
tanée du conflit et partant à une guérison spontanée du carcinome rénal.
La plupart des conflits d'eau ont été déclenchés par un DHS tangible et
concret : un inondation, une « presque noyade », une perfusion à l'hôpi-
tal, etc. La plupart du temps le problème et ses conséquences sont devenus
sans objet au bout de quelques mois et ont été résolus ainsi le plus souvent.
A première vue il semble que ce soit le carcinome du foie qui se prête
le moins à ce genre de guérisons spontanées. On sait en effet que la contra-
riété est sujet à d'innombrables récidives, surtout au sein de la famille ou
de l'entreprise. Cela signifie que ces carcinomes prennent rarement fin. En
revanche, ces carcinomes sont extrêmement fréquents : la fréquence dépend
en tout premier lieu de l'intensité du diagnostic. La plupart des carcino-
mes du foie chez un homme jeune régénèrent, de sorte que par la suite ils
deviennent invisibles. Lorsque le patient a pris de l'âge, nous constatons
une transformation de ces carcinomes — à condition que le conflit finisse
par s'arrêter — en tissu conjonctif. C'est ce que nous appelons cirrhose
du foie. Autrefois, on s'imaginait toujours que la cirrhose avait pour cause
l'alcool. Récemment tous les journaux ont rapporté que des chercheurs amé-
ricains avaient découvert des relations de cause à effet entre la consomma-
tion d'alcool et le cancer du sein, plus fréquent chez les femmes alcooliques.
En réalité, le pourcentage des alcooliques est prédominant dans les cou-
ches sociales défavorisées. Ils sont infiniment plus exposés aux conflits que
leurs concitoyens des classes plus aisées. Ce n'est pas le cancer qui pro-
vient de l'alcool, mais le cancer et l'alcool sont favorisés par les contrarié-
tés et les soucis. De sorte que ce n'est qu'une question de temps, tôt ou
tard les conditions d'un DHS se trouveront réunies.
Si donc nous avons tant de guérisons spontanées du cancer, nous devrions
aussi en observer beaucoup. Ce n'est pourtant pas le cas — pas encore.
Pour faire ces observations il faudrait sans doute aller dans un pays en voie
de développement. En effet, à peine a-t-on diagnostiqué un cancer, même
si c'en est un vieux, encapsulé, que toute la machinerie du cancer se met
en mouvement. Le patient fait l'objet d'une véritable inscription au bud-
get, car d'ici à ce qu'il meure, il vaut bien 200 000 DM, soit près de 700 000
francs lourds. Les innombrables interventions symptomatiques, les muti-
lations, brûlures, intoxications et empoisonnements, ainsi que tous les autres
tourments et tortures des innombrables « contrôles » rapportent tant
d'argent qu'une immense industrie spécialisée en la matière et la moitié du

236
corps médical s'effondreraient si demain la Loi d'airain du cancer était recon-
nue partout.
Du fait que nous observons assez rarement des guérisons de cancers qui
se produisent spontanément sans toutes ces manipulations à outrance des
apprentis-sorciers, il est pratiquement impossible à la grande majorité des
médecins de s'imaginer une telle guérison spontanée biologique. D'où la
croyance erronée et solidement ancrée que le cancer conduit plus ou moins
irrésistiblement à la mort, même s'il est parfois retardé par de soi-disant
« rémissions spontanées », dont on pense cependant qu'elles ne peuvent
jamais déboucher sur des guérisons définitives. Si l'on prend en considéra-
tion que le « cancéreux », même si en fait il n'en est plus un, est fiché comme
tel dans notre société dès la découverte de la tumeur cancéreuse (peut-être
déjà vieille), on voit qu'il ne lui est plus guère possible d'échapper à cette
machinerie impitoyable. Je connais quantité de cas où le diagnostic cancer
s'est avéré par la suite histologiquement erroné. Et pourtant, une fois pris
dans l'engrenage, ces malheureux patients n'ont pas réussi à se dégager des
griffes de la machinerie et ont finalement été expédiés « ad patres » par
une piqûre de morphine. Le diagnostic a été ensuite couvert « ex juvanti-
bus », comme on dit si joliment, car lorsqu'on fait des « métastases » c'est
donc bien qu'il y avait un cancer primitif. Et une fois de plus le grand patron
a eu raison !
Les Français ont une mentalité différente. Ils sont nombreux à « con-
sulter » leurs médecins. Puis ils consultent leur oreiller. La nuit portant
conseil, ils rejettent purement et simplement les « propositions » faites par
les médecins : intimidés par la terreur que ne manqueraient pas de déclen-
cher les caisses de maladies et les médecins, les patients allemands n'ont
pas cette tranquille audace. D'ailleurs on ne leur demande même pas leur
avis.
Par conséquent en France on voit encore beaucoup d'évolutions sponta-
nées. Et les patients y trouvent leur compte, pour autant que l'esthétique
n'est pas forcément le critère décisif. On y voit par exemple un sein atteint
jadis du cancer, qui est guéri depuis dix ans déjà en laissant de vilaines
cicatrices, mais qui ne dérange absolument plus. On peut voir de gros sar-
comes, qui sont bien tolérés et demeurent stationnaires depuis de nombreuses
années, des carcinomes bronchiques, qui eux non plus ne dérangent plus
depuis bien longtemps. Si ces patients entraient dans un hôpital, ils seraient
morts au plus tard en l'espace d'un an.
Je connais personnellement le cas d'un homme de 75 ans qui, au cours
des 10 dernières années, a construit de ses mains pour sa famille une mai-
son valant plusieurs millions. Le patient était ouvrier mineur en Haute-
Silésie. A l'âge de 40 ans il fut opéré à l'estomac pour un énorme cancer.
Les médecins de Breslau lui ouvrirent l'estomac, y jetèrent un coup d'oeil
et le refermèrent. L'homme n'avait plus que quelques semaines à vivre.
Une querelle de longue durée l'avait opposé à sa femme. Au moment de
l'opération il s'était déjà séparé d'elle et son conflit était résolu, mais natu-
rellement aucun médecin ne s'y était intéressé. On lui versa une pension

237
d'invalidité, sans lui dire la vérité : le motif invoqué c'est que le travail
de mineur était trop dur pour lui. Lorsque cet homme s'installa en Alle-
magne de l'Ouest 30 ans plus tard, il réclama une pension d'invalidité. Les
médecins ne voyaient pas pourquoi cet homme de 45 ans, qui se portait
comme un charme, aurait besoin de toucher une pension d'invalidité. Les
médecins de confiance firent venir les dossiers de Breslau. En l'espace de
quelques semaines il toucha sa pension. Le cancer de l'estomac n'avait pas
disparu, il remplissait encore tout l'estomac. Il n'empêche que cet homme
est en parfaite santé, on lui donnerait 60 ans. Il ne sait toujours pas qu'il
a le cancer. Il se souvient qu'à un moment donné il a eu un gros « ulcère
de l'estomac ». Sa seconde femme a vu les dossiers. Elle dit : « Ce que
j'ignore me laisse froide ».
A l'avenir nous verrons assez de « guérisons spontanées ». Pour que le
lecteur puisse se faire une idée de la manière dont cela se passe en prati-
que, j ' a i inséré dans les chapitres 26 à 28 une section consacrée aux « évo-
lutions spontanées ».

238
L'évolution spontanée biologique
L'évolution spontanée est ce que je prévois pour l'avenir dans plus de 80%
des cas de cancer. Les patients vont trouver le médecin. Il se rend compte
qu'il existe un conflit actif et, en corrélation, un foyer de Hamer actif, ainsi
qu'un cancer à l'organe correspondant. Le patient a les extrémités froides,
il n ' a guère d'appétit, a perdu du poids et dort mal. Ses pensées tournent
constamment autour de son conflit. Le médecin s'entretient avec son patient,
il trouve sans difficulté le DHS à l'origine du conflit et dit au patient que
ce n'est pas si tragique que ça, il faut seulement résoudre le conflit le plus
vite possible. Les efforts conjugués de l'un et l'autre en viennent à bout.
Le patient n'est pas paniqué, il se rend dans un sanatorium spécialisé où
il fait une cure sous forme de « vacances prolongées ». Après quoi l'affaire
est « réglée ». Il sait quelle sphère conflictuelle il lui faudra éviter à l'ave-
nir. Il ne met pas le doigt dans l'engrenage de la panique, il ne figure dans
aucun « fichier de cancer, son nom n'est pas communiqué à toutes les ban-
ques avec la mention « cancer, pas de crédit ». Il a parfaitement compris
le mécanisme de la maladie, ses tenants et aboutissants, de sorte qu'il n ' a
pas peur de « métastases tôt-ou-tard ». Il sait que ces expressions stupides
appartiennent au vocabulaire du X X siècle, méprisé pour être le « siècle
e

le plus bête de l'histoire du monde ». L'homme continue de vivre comme


auparavant. Le fait qu'il ait eu le cancer n'est pas plus intéressant que si
quelqu'un dit aujourd'hui qu'il a souvent eu des angines purulentes, ce qui
est aussi un cancer.
Malheureusement, nous ne pouvons pas vivre avec autant de candeur
que les animaux, ou comme l'ouvrier mineur de Haute-Silésie. Mais je pense
qu'une fois que nous aurons vraiment compris les tenants et les aboutis-
sants de la maladie du cancer, nous pourrons vivre de nouveau avec pres-
que autant d'insouciance que les animaux.
La panique iatrogène face à l'évolution naturelle du cancer correspond
exactement à la panique médiévale déclenchée par l'Inquisition. Si nous
arrivons à voir la maladie du cancer sans prévention, avec autant de natu-
rel que les animaux, on n'entendra plus parler de « front du cancer », de
« lutte contre le cancer », qui répond au besoin absurde qu'éprouvent les
médecins d'extirper le cancer, de le couper à la racine. Nous n'avons plus
à investir des milliards dans la guerre contre cet ennemi imaginaire, qui
n'en est pas un, il suffit que nous fassions connaissance avec les lois de
la nature, que nous soyions attentifs à ses pulsations. Notre demi-savoir
nous a empêchés de voir ces choses naturelles aussi naturellement que les
animaux les voient.
Pouvez-vous vous imaginez à quel point il peut être passionnant de s'occu-
per du « phénomène cancer » sans la panique iatrogène ? Pour ma part,
j ' e n ai souvent fait l'expérience, en dernier lieu à Katzenelnbogen où les
patients confirmaient : « Dès que nous sommes arrivés à la "Haus Freunde
von DIRK", nous étions libérés de la panique. Nous formions une grande
famille joyeuse ». Vous ne pouvez vous imaginer comme les patients y étaient

239
heureux avant d'être expulsés par un détachement de police-secours en armes,
et de retrouver l'ambiance de panique qui règne dans les hôpitaux tradi-
tionnels. Comprenez bien : le rôle dévolu par la médecine traditionnelle
à la soi-disant psychothérapie des patients, n'est que l'accompagnement
psychique de l'euthanasie. Elle a pour mission d'éviter que les patients se
révoltent, de les amener à se résigner, à s'incliner devant leur sort, à ne
pas faire d'esclandre, à accepter sagement toutes les horreurs qu'on leur
impose, jusqu'à ce que le « patron » en blouse blanche déclare qu'il n'y
a plus rien à faire, qu'il n'y a plus aucune chance de les guérir et donne
l'ordre de « lyser ».
La forme d'évolution biologique tend toujours à la solution du conflit,
à son terme naturel. Cette solution consiste presque toujours à chercher
une conclusion réelle au problème qui est à la base du conflit. Le cerf qui
a perdu son territoire et en a fait un DHS, a besoin de récupérer ce terri-
toire ou de s'en approprier un autre en échange. Un animal blessé, qui se
trouve temporairement dans l'impossibilité de marcher, ne peut mettre fin
à son conflit que si la plaie guérit et s'il retrouve l'usage de ses pattes. Une
souris qui a déjà été égratignée par les griffes du chat et en a fait un DHS,
sait parfaitement qu'elle n'a de chance réelle de résoudre son conflit de
peur-dans-la-nuque que si le chat renonce à faire le guet nuit et jour devant
son trou ou si elle découvre une autre sortie que le chat ne connaît pas.
Si elle ne trouve pas de solution réelle, mais est obligée de sortir tous les
jours chercher de la nourriture en risquant à chaque fois le coup de griffe
fatal, elle fera tous les jours une nouvelle récidive de ce conflit de peur-
dans-la-nuque, dont le foyer de Hamer est localisé, chez la souris aussi,
dans les deux cortex visuels du lobe occipital ; elle finira au bout de quel-
que temps par perdre la vue et sera alors une proie facile pour le chat, avant
même que la sympathicotonie durable ne l'ait réduite à l'état de squelette
et qu'elle soit morte de cachexie.

240
11. Le rythme végétatif
Sympathicotonie/Vagotonie
S'il n'y avait eu qu'un seul médecin au monde à s'intéresser au rythme le
plus fondamental de la biologie, le rythme jour/nuit, ou rythme sympa-
thicotonie/vagotonie, s'il avait pris la peine ensuite d'examiner à fond et
consciencieusement 3 seulement de ses patients malades du cancer, les rela-
tions de cause à effet du cancer n'auraient pu lui échapper. Je suis le pre-
mier à me sentir responsable de cette omission pendant les 20 premières
années de mon activité médicale.
Malheureusement on ne jouit pas d'un grand prestige à s'occuper de ques-
tions relatives au rythme biologique et on peut même dire qu'au sein de
notre médecine ce secteur vit dans l'ombre. Les ouvrages de psychosoma-
tique les plus complets n'y consacrent que quelques lignes. Et encore ces
quelques lignes sont-elles plutôt chiches, dans le genre : « quand il y a per-
turbation, on appelle ça dystonie végétative », point final.
Dans le domaine de la genèse du cancer, de l'évolution et de la guérison,
le rythme végétatif joue un rôle absolument central !

Nota Bene :
La perturbation du rythme végétatif (biorythme) est le critère diagnos-
tique le plus important de la maladie cancéreuse — aussi bien de sa genèse
que de sa guérison (DHS et CL).
La genèse d'une maladie cancéreuse consiste, dans le domaine du
biorythme, en une sympathicotonie permanente provoquée par un DHS,
mais en revanche, une vagotonie permanente caractérise le processus
de guérison postconflictolytique. La guérison définitive consiste en un
retour à la normotonie !

L'état végétatif d'un patient est parfaitement accessible au diagnostic.


Il suffit de donner la main au patient et on sait exactement s'il a les mains
froides ou chaudes, c'est-à-dire s'il est en sympathicotonie ou en vagotonie.
Les variations de rythme sont considérées en général comme des trou-
bles de la circulation et sont ramenées à des valeurs normales. Bien des
gens arrivent à tenir le coup une semaine ou deux, à condition de pouvoir
se remettre ensuite à la maison du stress de l'hôpital. Mais il n'en est guère
qui supportent cela plus de 4 semaines.
Chez mes patients malades du cancer, la situation se complique du fait
que les médecins ne comprennent pas la Loi d'airain du cancer : lorsque
j'envoyais à l'hôpital pour une intervention minime (p. ex. ponction de la
plèvre, transfusion sanguine) un patient qui se trouvait déjà engagé dans
la phase de guérison consécutive à la solution du conflit (phase pcl), le per-
sonnel faisait obstruction : « La circulation est complètement perturbée par
le cancer, on ne va pas se lancer là-dedans. Le patron a prescrit la mor-

243
phine ». On faisait ensuite comprendre à la famille que la circulation étant
pratiquement à plat, il valait mieux laisser le patient mourir en paix et ne
pas le tourmenter inutilement. Au bout de quelques jours il succombait
effectivement à la morphine.
Je connais quantité de patients qui ont passé des mois dans cet état de
profonde vagotonie permanente, de soi-disant « effondrement total de la
circulation », mais qui sont aujourd'hui en pleine forme et vaquent à leurs
occupations en toute euphorie. Il ne faut pas oublier, en effet, que la vago-
tonie, phase de guérison après la solution du conflit, n'est justement qu'une
phase, qui prend fin tout naturellement une fois que l'organisme a retrouvé
son rythme normal, la normotonie. Mais la nature s'arrange pour que cette
normalisation n'intervienne qu'une fois l'organisme réparé au double niveau
du cerveau et de l'organe, de manière à ce que l'individu puisse faire face
de nouveau à la lutte pour l'existence. Il serait en effet suicidaire de refaire
surface et de se lancer de nouveau dans la bagarre avant que les batteries
soient rechargées à plein. De même que dans la phase active du conflit l'orga-
nisme mobilise toutes ses forces pour faire pencher la balance en sa faveur,
le mot d'ordre pendant la phase de guérison est d'assurer le repos complet
pour favoriser au maximum la récupération au double plan cérébral et
organique.
De même que l'on peut subdiviser la journée de 24 heures en une phase
diurne et une phase nocturne, on pourrait pareillement subdiviser la mala-
die du cancer en une phase diurne sympathicotonique, ou phase de conflit,
et une phase nocturne vagotonique, ou phase de récupération. Et tout comme
l'homme, pendant la nuit, n'est pas malade parce qu'il dort, et n'est pas
malade non plus pendant le jour parce qu'il ne dort pas, on peut dire qu'en
principe la phase active du conflit est quelque chose de normal, comme
l'est aussi la phase de guérison.
Au fond, l'ensemble de la maladie du cancer est quelque chose d'abso-
lument normal. C'est rien moins qu'une cellule devenue anarchique, qui
jouerait à la folle en mettant tout sens dessus dessous, proliférant de façon
totalement incontrôlée, se multipliant aux dépens de l'organisme censé lui
offrir l'hospitalité. C'est la raison pour laquelle les apprentis-sorciers en
blouse blanche se croient obligés de livrer bataille à ces cellules considérées
comme des ennemies, les exorciser comme de méchants petits diablotins
ou les couper à la racine.
Mais les tumeurs cancéreuses contre lesquelles se déchaîne l'ire des méde-
cins, ne sont qu'un baromètre, un indicateur destiné à jauger la maladie
proprement dite, au niveau du psychisme et du cerveau. C'est un baromè-
tre tout à fait inoffensif. Mais au fond, le conflit que nous faisons au moment
du DHS, n'est qu'un test de la nature : est-ce que notre organisme est encore
en mesure de venir à bout d'un tel conflit ? N'est-il pas temps de céder
la place à un autre « congénère », à un autre de nos semblables, mieux
équipé, mieux en forme, qui saura, lui, réussir à ce test haut la main ? La
tumeur organique montre seulement que depuis pas mal de temps déjà nous
ne réussissons plus à ce test et qu'il est grand temps de se ressaisir, de pren-

244
dre un nouvel élan. Extirper ou exciser cette tumeur dans l'espoir de guérir
ainsi complètement la maladie, c'est comme si sur le coup de midi quelqu'un
se bouchait les yeux et se persuadait que le soleil était couché.
Tant que nous n'aurons pas compris le rythme végétatif, qui est pour ainsi
dire la pulsation, le battement rythmique de la nature, il ne nous est pas
possible non plus de comprendre intégralement la Loi d'airain du cancer.
Tous les principes et lois de la nature sont cohérents et au fond, on n'en
trouve au bout du compte qu'un petit nombre, dont dérivent tous les autres.
C'est au nombre de ceux-là que figure le rythme dans la nature, qu'en l'appli-
quant à notre organisme, nous appelons rythme végétatif.
Mes patients avaient l'habitude de se saluer au réveil par une poignée de
main, assortie de ce commentaire technique : « Eh bien, ça va ! elles sont
bien chaudes ce matin, les fusibles ont l'air d'être toujours bien en place ! »
Bien sûr, maintenant qu'on le sait, il est facile de dire qu'au fond il aurait été
facile de le découvrir, du moment que tout cancer en phase de conflit actif
se traduit par une sympathicotonie permanente et tout cancer en phase de gué-
rison après la solution du conflit se manifeste par une vagotonie permanente.
Quel rapport y a-t-il entre ce phénomène et notre biorythme ? Où se trouve
la panne ? Y a-t-il même une panne ? Nous touchons là aux racines mêmes
de la notion de cancer.
Commençons par le début : il y a deux phases dans notre rythme diurne :
1. La phase diurne :
— c'est pendant cette phase que nous travaillons et luttons. Il faut que
nous soyons tout à fait éveillés !
Elle dure de 4 heures du matin, environ, à 8 heures du soir en été, et
de 6 heures du matin à 6 heures du soir en hiver. Les organes ergotropes
sont innervés, les organes du travail, les muscles, le cœur, le cerveau.
2. La phase nocturne :
— c'est dans cette phase que nous dormons. Le psychisme, le cerveau
et les organes se reposent du travail.
Pendant cette phase il y a innervation et arrosage sanguin accru des « orga-
nes trophotropes », l'estomac, l'intestin, le foie et le pancréas. La nour-
riture est digérée tranquillement, le psychisme, le cerveau et les organes,
l'organisme tout entier, récupère, prend des forces pour le lendemain.
Jusqu'ici, cela paraît encore clair. La médecine dite moderne a essayé
d'ignorer ce rythme jour/nuit. Dans les services de réanimation il n'y a plus
de rythme jour/nuit, les tubes au néon sont allumés en permanence, la ten-
sion, indice certain de la différence entre le rythme diurne et nocturne, est
« stabilisé », comme on dit si bien, 24 heures sur 24.
C'est là que ça commence à dérailler. Donc, pour maintenir artificielle-
ment à un niveau élevé la tension artérielle qui, chez toute personne saine
tombe pendant le sommeil au-dessous de 10 mm Hg (systole), le patient se
voit administrer régulièrement des stimulants, qui ne sont autres que des
sympathicotoniques. Il est pratiquement dans l'impossibilité de dormir d'un
sommeil profond.

245
Homme DHS CL Patient
sain t choc conflictuel Cancéreux conflictolyse
k dramatique. solution du au stade de guérison du cancer Homme guéri
.Isolement/ conflit

Psychisme Equilibre Conflit durable. Stress Bien-être, mais fatigue et lassitude allant jusqu'à la faiblesse Equilibre retrouvé
subjective, souvent dépressif
Innervation Eutonie = Sympathicotonie durable Vagotonie Eutonie
végétative Normotonie bon appétit, regain de poids, sommeil Normotonie

Cerveau Fonction normale Rupture de champ au cerveau Oedème intra- et perifocal l Restitution ou gliose cicatri- Restitution ad inte-
dans et autour du foyer de i cielle du FH allant de pair grum ou bien foyer
cérébral ni perturbation, ni Foyer de Hamer encore sans oedème Hamer. I avec régression de l'œdème de Hamer.
foyer de Hamer au Risque de compression céré- • intra- et perifocal Ancienne rupture
cerveau brale locale par œdème de champ guérie
par cicatrisation
gliale

Organe Organiquement sain Organe. Croissance du cancer ! Carcinostase , Ce qui a été malade et œdé- Etat consécutif à
corporel i matisé est restitué ; générale- l'expulsion de la
I ment encapsulement cicatriciel tumeur (Ca à epi-
i par tissu conjonctif thelium pavimen-
teux) ou tumeur
cicatrisée par tissu
conjonctif

Vagotonie durable

Phase de guérison
.DHS
Carcinostase

Eutonie = Normotonie 1
Evolution du conflit Eutonie
Rythme normal sympathico-vagotonique i Sympathicotonie durable, phase active du I
rythme diurne/nocturne j cancer, croissance du cancer •
Phase exsudative Phase cicatricielle de restitution
Sur le schéma ci-contre, qui est reproduit de nouveau à la fin de ce livre,
la l phase est la normotonie, la 2 la sympathicotonie, la 3 la vagotonie
r e e e

et la 4 est de nouveau la normotonie. Entre le DHS et la renormalisation


e

en eutonie se situe la maladie cancéreuse avec ses deux phases, la phase


de conflit actif (phase CA) et la phase de guérison ou phase pcl (phase post-
conflictolytique).
Pour comprendre le sens et la nature de la perturbation du biorythme,
nous reprenons l'exemple du cerf pour nous représenter un conflit de terri-
toire typique :
Un jeune cerf fait irruption sur le territoire du vieux cerf, il met à profit
l'effet de surprise et chasse le vieux cerf de son territoire. Le vieux cerf
fait un DHS avec conflit de territoire permanent. Ce DHS avec le conflit
de territoire correspondant est en même temps une perturbation, une panne,
une maladie. Il peut entraîner la mort du vieux cerf, mais c'est peut-être
aussi sa chance. En effet, s'il n'avait pas fait de DHS, son organisme n'aurait
aucune raison de mobiliser toutes ses forces. Mais, pour faire face à cette
situation, il est bien obligé de sonner le branle-bas de combat, de mobiliser
toutes ses forces, son organisme tourne à plein régime. Il lance une atta-
que à l'endroit propice, met à profit toute l'expérience du combat amassée
depuis des années. Le jeune cerf n'est pas de taille à se mesurer avec lui,
à lui tenir tête. Il doit abandonner le champ de bataille et battre en retraite.
Le vieux cerf a profité de sa chance, peut-être pour 2, voire même 3 ans,
qui sait. Un jour ou l'autre se revérifiera la Loi d'airain de la lutte pour
le territoire. Alors, le vieux cerf vaincu se retirera du champ de bataille
et le jeune cerf restera maître du territoire. Le vieux cerf perdra ses forces,
maigrira et finalement mourra d'inanition — comme un homme qui est
malade du cancer et n ' a pas réussi à résoudre son conflit.
Dites-le vous-mêmes, le DHS est-il une perturbation, une panne, ou bien
un processus nécessaire de sélection naturelle ? La nature a mis des mil-
lions d'années à créer ce système fantastique à des centaines de variantes.
Il a fait ses preuves. C'est pourquoi je n'arrive pas à croire que cela n'ait
pas de sens, bien que notre myopie ne nous permette pas de voir plus loin
que le bout de notre nez, de n'apercevoir que « panne et maladie ». Il est
évidemment difficile de consoler un malade en lui disant que sa mort est
elle aussi normale sur le plan biologique. Nous avons l'habitude de com-
battre toutes les maladies, les tumeurs, les bactéries et même les symptô-
mes individuels, tels que la fièvre, la nausée, les œdèmes, etc., qui sont
à nos yeux quelque chose de pernicieux, de méchant, d'hostile, qui cher-
che à détruire l'homme. Je crois qu'il est urgent que nous apprenions à
voir la maladie dans une autre optique, à redécouvrir sa nature et son essence.
Si l'on veut, la phase active du conflit, la phase active de croissance du
cancer est pour ainsi dire la phase diurne permanente. C'est un peu comme
cela que l'Iliade nous dépeint « Achille furibond », qui demeura fou de
rage jusqu'à ce qu'il eût tué Hector, qui avait tué son ami Patrocle. Peu
après, Achille succomba à un infarctus du myocarde, comme on pourra
le lire plus en détail au chapitre sur l'infarctus.

247
Le patient qui se trouve au rythme diurne permanent n'arrive pas à dor-
mir, la sécrétion d'adrénaline est accrue, il perd du poids, jusqu'à ce qu'il
ait enfin résolu son conflit, ou ne puisse jamais le résoudre.
Il entre alors dans la phase postconflictolytique, la phase de guérison, la
phase nocturne permanente.
La maladie du cancer est donc si l'on veut la prolongation à une plus grande
dimension du processus d'alternance rythmique diurne/nocturne. Il est peu
probable qu'un processus aussi bien ordonné puisse être « fortuit ». Il est
naturellement exclu que, selon la conception des apprentis-sorciers, un pro-
cessus aussi bien ordonné puisse être l'œuvre démentielle et fortuite d'une
« cellule anarchique ».
Ainsi donc, notre organisme tout entier court la bride sur le cou, ou plu-
tôt avec deux brides : l'innervation sympathique et l'innervation parasym-
pathique, le rythme diurne/nocturne, entre la tension et la détente, la
relaxation, entre la phase de stress et la phase de guérison, entre la phase
de conflit actif et la phase de conflit résolu, entre la croissance du cancer
et la guérison du cancer.
Ce système nerveux végétatif est chronologiquement le second système ner-
veux de notre corps. Il date de l'époque où le pont de Varole, la protubé-
rance annulaire de notre jeune tronc cérébral servait quasiment de « cerveau »
à nos ancêtres primitifs. Cela doit remonter à quelque 80 ou 100 millions
d'années, c'est-à-dire à une époque où il n'y avait pas encore de mammifè-
res : pour la première fois la différence entre le jour et la nuit acquérait de
l'importance, la température du corps devenait réglable et l'organisme était
doté d'une sorte d'horloge rythmique, qui marquait le rythme jour/nuit.

Le système nerveux végétatif, ordinateur central du rythme biologique de


notre corps :
Lorsque notre organisme est sain, il oscille selon des rythmes et en même
temps en fonction de cycles plus ou moins importants : rythme diurne/noc-
turne, cycle veille-sommeil, alternance tension-repos, ou rythme sympathi-
cotonique-parasympathicotonique = vagotonique. Chez l'homme et chez
l'animal le rythme diurne-nocturne oscille comme une horloge. A noter que
certaines espèces animales (« chasseurs de nuit ») ont leur phase de tension
pendant la nuit et leur phase de repos durant la journée. Ce rythme, que
nous appelons aussi rythme végétatif, est un élément central de tout notre
organisme, voire de toute notre vie. La fonction de tous nos organes est coor-
donnée par ce rythme végétatif. Le système nerveux, qui assure cette coor-
dination, est ce que l'on appelle le système nerveux végétatif ou autonome.
On le compare souvent aux brides, entre lesquelles « chevauche » notre orga-
nisme : l'une, qui tire en direction de la tension, est le sympathique, l'autre,
le parasympathique, tirant en direction du repos, de la détente. Comme le
nerf principal de tout ce genre du système nerveux parasympathique est le
nerf vague (du latin vagare = se ramifier), l'innervation de repos s'appelle
aussi vagotonie. L'innervation sympathique et parasympathique ont chacune
leur propre réseau télégraphique, comme le montrent les schémas d'inner-
vation suivants.

248
Ce qui compte pour nous dans le cadre de ce livre, c'est de comprendre
ces « brides nerveuses » de notre organisme. En effet, toutes les cellules
de notre corps sont dirigées par ces brides. Nous nous en apercevons à la
sympathicotonie permanente pendant la phase active du conflit, qui est la
phase de croissance du cancer, et à la vagotonie permanente pendant la
phase pcl. Pour le réseau télégraphique parasympathique il semble qu'il
suffise d'une seule ligne. Les relais télégraphiques, appelés ganglions, s'éti-
rent du cou jusqu'au bassin. Il semble qu'il y ait en gros deux lignes pour
le réseau télégraphique sympathique : l'une, qui est parallèle à la ligne télé-
graphique parasympathique mais dont les impulsions viennent de la ligne
principale, à savoir de la moelle épinière, la seconde est la ligne neuro-
hormonale
Thalamus — hypophyse — glande thyroïde
Thalamus — hypophyse — îlots pancréatiques (alpha et bêta)
Thalamus — hypophyse — capsule surrénale
Chez l'homme et les animaux supérieurs, le réseau télégraphique sympa-
thique est développé à la perfection, car en cas de fuite, défense ou attaque
impérative, il faut que la transmission neuro-sympathique fonctionne ins-
tantanément. Le moindre retard pourrait entraîner la mort de l'individu.
En revanche, il n'y a pas d'inconvénient majeur à ce que le relâchement
ou la détente après le combat dure quelques secondes de plus.
Il y a dans nos organismes des organes et des systèmes d'organes qui
servent principalement à la restauration des forces, à la reconstitution des
énergies épuisées, à l'organisation du ravitaillement du front. C'est le cas,
par exemple, du tractus gastro-intestinal. Bien qu'à l'origine ce tractus
gastro-intestinal se soit étendu de l'estomac à l'anus, au cours de l'évolu-
tion il a été en partie recouvert par l'ectoderme de la cavité buccale et de
l'intestin et il ne s'étend plus à présent que de la fin du duodénum jusqu'à
12 cm au-dessus de l'anus. Toutefois, dans cette région recouverte, l'ancien
épithélium adénoïde intestinal subsiste dans une large mesure en profon-
deur, sous forme de couche inférieure.
Il se peut que des innervations antagonistes desservent un même organe,
par exemple l'estomac : l'innervation sympathique, qui peut conduire au
cancer ulcératif de l'estomac dans la petite courbure et au bulbe duodénal,
là où nous trouvons aussi de l'épithélium pavimenteux, et l'innervation (prin-
cipale) parasympathique, qui assure un péristaltisme tranquille. Il en va
de même, mutatis mutandis, du foie, de l'œsophage et de la plupart des
autres organes. Nous ne savons pas encore bien précisément s'il y a vrai-
ment des organes et des groupes d'organes à n'être innervés que par une
seule bride et qui ne puissent être freinés en même temps par l'autre bride.
Mais pour notre propos, il importe bien plus de connaître la fonction
différente de ces brides. Prenons par exemple un patient qui jusqu'ici avait
bon appétit, qui se trouvait en vagotonie et qui soudain n ' a plus envie de
manger, est pris de nausée pendant le repas, a l'impression que l'œsophage
est étranglé : c'est qu'il n'est plus en vagotonie mais se trouve de nouveau
en sympathicotonie. Et dans 9 cas sur 10 il a commencé un conflit de peur

251
panique. Souvent c'est en voyant quel organe réagit le plus fort que l'on
peut déduire sur quoi porte le conflit de peur panique.
Ou bien, lorsqu'un patient qui jusque-là avait les mains glacées, n'arri-
vait pas à manger et ne pouvait dormir, mais était constamment obsédé
par son conflit, retrouve soudain l'appétit et le sommeil, a les mains chau-
des et ne pense plus qu'à s'étendre et dormir, alors nous savons que le
système nerveux végétatif est inversé, que la sympathicotonie a fait place
à la parasympathicotonie, ou vagotonie. Pour un bon médecin, il y a dans
les deux cas à tirer des conséquences immédiates. Dans le premier, il faut
chercher à résoudre le plus vite possible le conflit du patient, dans le second
il convient de faire bien attention aux complications possibles de la phase
de guérison !
La « situation végétative », ou état d'innervation du système neuro-
végétatif, est d'une importance décisive, et pourtant on ne la trouve men-
tionnée de nos jours sur aucune fiche de maladie. Et comme on n'y a pas
attaché d'importance jusqu'ici, on n ' a pas élaboré de méthode pour éta-
blir la différence. A propos de la leucémie, nous verrons que la numéra-
tion érythrocytaire, soit le dénombrement des globules rouges par m m , 3

et l'hématocrite permettent de déterminer le pourcentage du volume des


globules par rapport au plasma sanguin, mais pas de calculer combien cela
fait en tout. En effet, si le patient pendant la phase leucémique (vagotoni-
que) n'a « que » 2 millions d'érythrocytes par m m et un hématocrite de
3

17% — pourcentage du volume des érythrocytes par rapport au volume


du plasma —, c'est trop peu pour des conditions normales. Mais si l'on
prend en compte que pendant la vagotonie le circuit sanguin contient un
volume de sang de 2 à 3 fois supérieur à la normale, ce pourcentage est
presque normal ! Naturellement, tous les patients ressentent une grande
lassitude pendant la vagotonie. Mais si le patient est un leucémique, on
dit que c'est à cause de l'anémie. Du fait que la vagotonie, dans sa spécifi-
cité, n'a pas été reconnue comme une phase de guérison, mais interprétée
comme une maladie, on a abouti à des résultats totalement absurdes. Il
en va de même de la plupart des symptômes végétatifs : autrefois, dans
beaucoup de maladies infectieuses, la fièvre était encore considérée comme
quelque chose de normal. Aujourd'hui, il faut la combattre par des anti-
biotiques. En fait, c'est un symptôme cérébral de guérison, le signe d'un
œdème cérébral, et non point, comme se le figurent les représentants de
la médecine symptomatique, le résultat de toxines élaborées par certaines
bactéries.
Mais si le système neuro-végétatif est d'une importance aussi décisive
pour toutes les maladies, tout au moins pour la plupart d'entre elles, et
si notre médecine n'a pas encore pris connaissance de cette divergence végé-
tative entre sympathicotonie et vagotonie, on n ' a pas de mal à se figurer
à quel niveau cette médecine a travaillé jusqu'ici !
Le rythme végétatif entre tension et détente, jour et nuit, activité con-
flictuelle et phase pcl de la guérison, a une dimension encore bien supé-
rieure. Il s'insère en effet dans des cycles rythmiques plus importants, tels

252
que le cycle lunaire, le cycle des saisons et le cycle de la vie. Sans compter
que les grands rythmes sont modifiés par les influences des planètes et des
grands astres, en tout premier lieu par l'influence solaire.
De tout temps les hommes se sont représenté le matin comme un enfant
nouveau-né, de même qu'ils se sont toujours figuré le printemps sous les
traits d'un nouveau-né. Par analogie, ils se figurent le soir et la nuit,
l'automne et l'hiver, comme la fin de la vie. Entre ces deux extrêmes se
situe le point culminant de la vie, l'activité créatrice, la procréation, tous
les succès, les réussites des hommes, de l'humanité. Si nous transposons
l'image du rythme, de par sa nature végétatif, aux conditions d'innerva-
tion de la maladie cancéreuse, alors la phase active du conflit, la phase
sympathicotonique, est une phase de force, d'énergie concentrée à la énième
puissance, avec laquelle on s'attaque à un problème. L'organisme met tout
en oeuvre, fait tourner le moteur à plein régime pour venir à bout de son
conflit en mobilisant toutes ses forces. Lorsqu'un grand capitaine déploie
lui aussi toutes les forces dont il dispose et galvanise toutes les énergies de
l'armée qu'il lance contre celle de l'ennemi, on n'a que louanges pour sa
sagesse et sa clairvoyance. Mais lorsque notre organisme fait la même chose,
les apprentis-sorciers que nous sommes jugent cela maladif. Rien de plus
normal, pensons-nous, à ce que la nuit soit utilisée à récupérer après la
tâche journalière et le stress, à ce que les animaux hibernent en attendant
le printemps. MAIS que notre propre organisme éreinté par des mois de lutte
conflictuelle, par un combat où il a engagé ses forces jusqu'aux toutes der-
nières réserves, ait besoin après la solution de ce grave conflit de quelques
mois de détente et de repos réparateur, c'est ce que les apprentis-sorciers
n'arrivent pas à comprendre, ils trouvent cela maladif ! Au fond, notre
maladie cancéreuse n'est seulement qu'un rythme végétatif très judicieux,
traîné en longueur, comme la nature nous en fournit partout des modèles.
Le modèle du rythme végétatif est un principe naturel !

253
12. La thérapeutique du cancer
La thérapeutique du cancer doit être envisagée à un triple niveau :
1. Plan psychique : thérapie psychique inspirée par le bon sens
2. Plan cérébral : surveillance de l'évolution, thérapie des complications
éventuelles
3. Plan organique : thérapie des complications éventuelles.

La thérapeutique selon la Loi d'airain du cancer se distingue radicale-


ment de la pseudothérapie pratiquée jusqu'à ce jour par la médecine clas-
sique. Les oreilles me tintent en pensant à l'avenir... Oubliant leurs
protocoles, ils affirmeront sans sourciller que c'était bien là évidemment
la thérapeutique qu'ils ont toujours préconisée et appliquée !
Ce que l'on a toujours cherché, au fond, c'était tuer l'ennemi, le can-
cer ! comme au temps de l'Inquisition médiévale, lorsque le diable qui s'était
introduit dans l'hérétique était extirpé par le glaive, le feu et le poison. Au
bout du compte, quelles que fussent les méthodes de torture employées par
les inquisiteurs, l'hérétique finissait toujours par rendre l'âme, même si ses
tortionnaires étaient parvenus auparavant à lui extorquer des aveux. En
effet, par ces aveux il se reconnaissait coupable d'avoir partie liée avec le
diable. Mais si, en revanche, il se montrait réticent au point de ne pas répon-
dre, alors à plus forte raison il méritait la torture la plus rigoureuse.
Aujourd'hui encore les patients asservis aux protocoles de la médecine
classique sont soumis aux pires tortures d'un pseudo-traitement chimique,
qui va crescendo lorsque le Malin, dont on ne sait pas trop comment il a
réussi à s'introduire, nargue les tortionnaires en refusant de se laisser extirper.
C'est ainsi qu'en plein X X siècle, des millions de patients, dans tous les
e

pays civilisés, continuent de se faire massacrer, et c'est finalement eux qui


sont tenus pour responsables : leur organisme n'a pas « répondu » aux exi-
gences du protocole...
Un patron, et non des moindres, de la corporation médicale m'invita
un jour à faire la démonstration de mes succès. Je lui fis voir un certain
nombre de radios, qui prouvaient à l'évidence que la tumeur était stoppée.
Je lui expliquai qu'il y avait déjà des centaines de patients guéris, même
si le cancer inactivé dans le corps, l'organe, était encore visible. La tumeur
ne gênait pas, il n'y avait plus de mitoses, c'est-à-dire de division cellu-
laire, et s'il y avait encore un problème à résoudre, il était plutôt d'ordre
esthétique. Le grand patron en question n'arrivait pas du tout à me suivre
sur ce terrain. Pour lui le cancer n'était guéri qu'une fois « parti », mais
alors vraiment « parti, parti », par exemple à la suite d'une opération :
une fois la tumeur extirpée, il fallait largement nettoyer tout alentour, en
taillant au besoin « dans le vif ». Il avait sa petite idée sur le schéma, le
« protocole » à suivre : d'abord opérer le patient, secundo irradier, puis
traiter aux cytostatiques, qui entraînent la mort de la cellule en bloquant

257
la division cellulaire. Enfin, il convenait de « freudiser » les derniers vesti-
ges de l'âme par le traitement psychique anti-cancéreux de Hamer. C'est
très volontiers qu'il m'aurait confié ce travail de peaufinage.
Je lui dis que les patients qui venaient me voir n'avaient que faire, en
principe, de chirurgiens ou de médecins pour les irradier ou les empoison-
ner. Mises à part les complications éventuelles d'ordre organique, telles
qu'hémorragies, tuméfactions cérébrales, etc., ou d'ordre psychique, tel-
les que nouvelles paniques provoquées par des chocs ou des médecins irres-
ponsables, des récidives de conflits, etc., ces patients pouvaient se considérer
comme guéris et en bonne santé. Ils avaient même toute chance de vivre
encore 30 ou 40 ans, à condition bien sûr de ne pas être constamment ter-
rorisés par l'entourage, qui les avait déjà fichés et voulait les contraindre
à mettre le petit doigt dans l'engrenage de la médecine brutale, pour finir
euthanasiés à la morphine. C'en était trop pour cet éminent représentant
de la médecine classique et nous avons repris chacun notre chemin.
Depuis peu on tente d'abréger le processus d'euthanasie à la morphine
en utilisant le cyanure. La plainte que j'avais déposée à ce sujet contre un
représentant de ce « syndicat », a été rejetée par les juges. Ils n'ont pas
hésité à sanctionner le meurtre au cyanure comme acte médical.
Profondément choqué et scandalisé par un tel cynisme, un tel mépris de
la vie humaine, je refuse cette médecine sans âme, uniquement symptoma-
tique. Qu'il s'agisse d'un être humain ou d'un animal, le traitement médi-
cal d'un malade est pour moi un acte sacré. Il y a 2 000 ans, les médecins
de nos ancêtres étaient en même temps des prêtres, c'étaient des hommes
expérimentés, intelligents, qui méritaient la confiance de leurs semblables.
Ce qui n'exclut pas, bien au contraire, un degré élevé de savoir et d'esprit
scientifique.
Mais depuis que la corporation médicale s'est mise à sécréter un nou-
veau type d'ingénieur-médical, un intellectuel à montures de lunettes nic-
kelées, d'orientation symptomatique, et dont la réussite professionnelle va
étrangement de pair avec une certaine froideur, je n'arrive plus à voir dans
cette médecine « cool » une pépinière de médecins authentiques, de méde-
cins par vocation, au cœur chaleureux et aux mains chaudes.

258
1. Le plan thérapeutique psychique :
une thérapeutique psychique pratique,
inspirée par le bon sens
Théoriquement, la thérapeutique peut bien se concevoir sur trois plans dis-
tincts, comme j'essaie de le faire, mais à condition de ne pas oublier que
tout est constamment synchronisé dans notre organisme. Si bien qu'il sera
préférable à l'avenir de ne plus faire soigner nos patients par des « spécia-
listes » : tandis que l'un inspecte l'âme, le second jette un coup d'œil dans
le cerveau et le troisième ausculte les organes. Ce travail en équipe, qui
a la cote aujourd'hui, n'est acceptable, à la rigueur, que s'il s'agit d'une
équipe d'omnipraticiens ayant une grande expérience dans tous les domaines.
Normalement, le patient qui vient nous trouver souffre d'un conflit « dont
on ne peut pas parler », ou tout au moins dont on ne pouvait parler jusqu'ici.
Que nous jugions cela convenable ou nécessaire, ou que nous soyons d'avis
qu'il aurait peut-être mieux valu en parler depuis longtemps déjà, est sans
intérêt pour ce qui est de la maladie actuelle. La seule chose qui compte
c'est que nous tâchions de comprendre pourquoi le patient, étant donné
sa mentalité, ne pouvait pas parler !
Je me souviens d'une vieille femme atteinte d'un carcinome sigmoïdien
consécutif à un DHS provoqué par la mort de son canari, auquel elle tenait
beaucoup : pendant 12 ans il avait été son meilleur ami. Elle le retrouva
un beau matin mort dans sa cage. Il était maculé de fiente liquide. La vieille
femme en rêva des mois durant. Elle se reprochait toujours en songe de
n'avoir pas su nourrir comme il faut son « Hansi » et elle le revoyait sans
cesse dans ses rêves gisant tout crotté dans sa petite cage. Au bout de 4
mois le conflit fut résolu inopinément, sa fille lui avait fait cadeau d'un
« nouveau Hansi ». Le cancer était passé inaperçu et il ne fut signalé que
par le saignement habituel pendant la phase de guérison. La vieille dame
ne dut sa survie qu'au fait q u ' à son âge les médecins estimaient que la thé-
rapie ne valait plus le coup. Si elle avait été plus jeune, elle aurait eu droit
à des opérations de grande envergure, notamment à une sigmoïdostomie,
c'est-à-dire à la création d'un anus artificiel avec son corollaire de déva-
luations de soi, à la suite de quoi on aurait constaté les soi-disant « métas-
tases osseuses », prélude à la « potion », euphémisme pour l'euthanasie
à la morphine. C'est aujourd'hui la filière habituelle, malheureusement —
car c'est une filière parfaitement inutile. Voilà 5 ans que la vieille dame
est complètement rétablie. J'ai recommandé expressément à sa famille qu'au
cas où le « nouveau Hansi » viendrait à rendre son âme à Dieu, de ne pas
attendre 4 mois pour lui faire cadeau d'un remplaçant.
J'ai connu dans la Sarre un cas analogue : la femme d'un gérant de sana-
torium souffrait d'un cancer bronchique. On ne découvrit l'affaire que parce
que la patiente toussait légèrement. Le médecin de famille fit donc faire
une radio des poumons, sur laquelle apparaissait une « tache ronde soli-
taire ». Ces taches rondes solitaires du poumon sont toujours des carcino-

259
mes bronchiques solitaires, qui ont provoqué une atélectasie, c'est-à-dire
un affaissement des alvéoles pulmonaires, qui se vident d'air, et la rétrac-
tion d'une petite ramification bronchique. Ces taches rondes ne paraissent
pas rondes de toutes parts, mais présentent généralement une extension en
pointe vers le hile.
Le mari de la patiente, âgée de 57 ans, me demanda conseil. J'ai aus-
culté et interrogé la patiente. Huit mois auparavant elle avait fait un DHS
lorsqu'on avait piqué son chat « Mohrle », parce qu'il était malade. « Nous
l'avions depuis 16 ans, c'était notre enfant, il mangeait avec nous à table »
dit-elle. A partir du moment où le vétérinaire lui avait dit qu'il allait fal-
loir piquer le chat elle avait perdu beaucoup de poids, n'arrivait plus à dormir
la nuit, ne faisait plus que penser à son petit chat, qui fut d'ailleurs piqué
15 jours plus tard. Le conflit dura 4 mois. Le mari, qui ne supportait plus
de la voir souffrir ainsi, lui apporta un jour un nouveau petit chat, pres-
que pareil à l'ancien. Et lorsque 2 mois plus tard on découvrit la « tache
ronde solitaire » de près de 5 cm de diamètre, au poumon droit, la patiente
avait déjà récupéré tous les kilos perdus, elle dormait bien la nuit, et voyait
de nouveau la vie en rose. Elle supporta même l'ouverture du diagnostic,
l'empoisonnement chimiothérapique et l'irradiation du cobalt. Les méde-
cins s'étonnèrent que la tumeur ne progresse pas, ni ne régresse, ne fasse
absolument rien. Deux mois après, la patiente ayant surmonté toute la pro-
cédure, elle vint me trouver avec son mari pour s'enquérir du « suivi »,
ils voulaient savoir ce qu'il fallait faire. Je leur répondis : « Prenez bien
soin du petit chat ». J'aurais aussi bien pu garder ce conseil pour moi, car
le nouveau petit chat était bien entendu déjà intégré dans la famille et avait
sa place à table. La patiente, quant à elle, se porte bien depuis 4 ans.
Ces deux cas pourraient servir d'exemple pour illustrer comment, dans
le cas idéal et à condition que l'affaire soit réalisable, je me représente con-
crètement une thérapie pratique, inspirée par le simple bon sens. Peu me
chaut que d'anciens collègues qui ont pris du galon, sourient amusés de
me voir passer 2 heures à causer de son canari ou de son serin décédé à
une vieille dame qui n'a plus personne au monde que son canari Hansi.
Il est bien évident qu'elle ne pourrait pas payer les 2 000 marks d'honorai-
res auxquels aurait droit un professeur passant 2 heures à recueillir ses con-
fidences émouvantes au sujet d'un canari, qui valait tout au plus 10 marks
de son vivant.
Peu m'importe aussi que d'éminents psychologues pensent qu'il faille
tout d'abord éclairer la toile de fond psychologique, préciser comment et
pourquoi, en fonction de quel événement traumatisant on pourrait trou-
ver une explication plausible. Cela ne tient pas debout, car ces investiga-
tions n'apportent aucune précision sur le D H S . On en revient toujours à
l'exemple du gardien de but au football. Il est en mesure de repousser tous
les ballons qu'on lui envoie tant qu'il peut prévoir leur trajet : mais pour
peu qu'ils soient détournés et qu'ils le surprennent à contre-pied, il n'est
plus qu'un spectateur impuissant et paralysé, qui voit le ballon en vrille
se diriger tout droit vers le but, peut-être même juste à côté de lui, sans

260
qu'il puisse esquisser un geste pour le détourner. Le DHS est toujours la
constellation et la situation imprévues. Aucun psychologue ne peut l'inclure
dans ses prévisions.
Il convient ici d'esquisser au moins deux autres cas pour montrer qu'il
ne suffit pas de faire la « psychothérapie » du patient individuel. On s'aper-
çoit souvent que le patient est à ce point conditionné par son environne-
ment, que c'est le milieu, ou tout au moins les proches, qu'il faudrait
commencer par traiter, ce qui est souvent impossible.
Une patiente de 45 ans, dont le lecteur pourra étudier le cas sous la rubri-
que cancer des os et leucémie, « attrapa », comme elle le pensait, un can-
cer des os des cervicales et du bassin, après avoir eu, auparavant, un cancer
du sein. Le diagnostic s'énonçait ainsi : « Récidive d'un cancer du sein (après
amputation). Métastases généralisées ». On prévint la patiente qu'il n'y avait
plus rien à faire et on poussa son lit dans la chambre mortuaire d'un petit
hôpital. Elle était naturopathe. Appelé à donner mon avis à titre unique-
ment complémentaire, je trouvai, comme prévu, que les prétendues « métas-
tases généralisées » provenaient de deux dévalorisations différentes, causées
par deux DHS bien spécifiques.
Elève d'une école de naturopathes, la patiente avait deux enfants adop-
tés. Pour « jouer », elle s'était acheté un tampon de naturopathe, dont elle
n'avait bien sûr pas le droit de se servir officiellement tant qu'elle n'aurait
pas passé son examen de fin d'études. Or, un beau jour, ses enfants se trou-
vant seuls à la maison, avaient décidé pour passer le temps de jouer au fac-
teur. Ayant chipé dans un tiroir le sceau maternel, ils se mirent à tamponner
des centaines de « fiches », qu'ils allèrent glisser ensuite dans les boîtes aux
lettres du quartier.
En découvrant à son retour à la maison dans quels beaux draps ses enfants
l'avaient fourrée, la maman fut comme clouée au sol par la peur. Tout
le quartier allait la montrer du doigt, l'accuser d'imposture, sa carrière se
terminait dans la honte avant même d'avoir commencé... à moins que...
à moins que cet examen, très sévère et difficile à passer du premier coup,
elle n'arrive en cravachant bien, à le décrocher à la hussarde, très rapide-
ment, avant que le scandale n'éclate.
Harcelée par la peur, elle travailla d'arrache-pied, apprenant jour et...
nuit, ce qui n'était pas difficile, vu qu'elle ne pouvait plus dormir, à cause
de cette impatience fébrile. Elle était comme en transe. Mis « entre paren-
thèses », son mari trouva la chose saumâtre, protesta et se plaignit sans
ménagements d'avoir une si mauvaise épouse.
Mais celle-ci s'en moquait, ne voyant, ni n'entendant plus rien autour
d'elle. Elle n'avait qu'une seule idée en tête, réussir le plus vite possible
à son examen pour n'être pas taxée d'imposture. Le DHS qui l'avait clouée
sur place lorsqu'elle apprit ce que ses enfants avaient fait, était à l'origine
de ce conflit de dévalorisation intellectuelle... qui lui faisait plier le cou,
baisser la tête de honte.
Or voici que pendant cette période active de son conflit elle fit un second
DHS de dévalorisation de soi, mais cette fois dans le domaine sexuel. Son

261
mari ne cachait pas son dépit et lui faisait comprendre sans ménagement
qu'elle ne valait plus rien au lit.
Trois mois après son premier DHS de dévalorisation intellectuelle, elle
décrocha à la hussarde son examen de naturopathe. Elle avait sauvé la face.
Mais ce n'était pas pour rien qu'elle avait plié le cou.
Lorsque je la vis pour la première fois, son lit se trouvait dans le réduit
des moribonds. Les cervicales 2 à 4 étaient à ce point ostéolysées qu'un
effondrement paraissait imminent, avec tétraplégie à la clé. D'ailleurs, pour
lui épargner cette épreuve, on lui avait déjà administré de la morphine. Tou-
tefois, à la demande de ses proches, on l'avait arrêtée, parce que j'avais
posé cela comme condition. Elle se trouvait à moitié en vagotonie et à moitié
en sympathicotonie.
Une fois que j'eus fini de l'examiner, de l'interroger et de prendre con-
naissance des radios, elle voulut savoir s'il lui restait encore une chance
de s'en tirer. Je lui répondis : « Oui, si vous arrivez à ne pas bouger du
tout la tête pendant 4 semaines, il n'y aura pas d'affaissement possible.
Le tissu de régénération osseuse, qui soude les fragments d'os fracturés,
le cal, sera "ensilé" en si grande quantité que les cervicales ne pourront
plus s'effondrer. Il est bien évident, en effet, que ce conflit-là est définiti-
vement résolu. Maintenant, pour ce qui est des ostéolyses du bassin, vous
ne pouvez pas en mourir si vous refusez qu'on vous donne de la morphine,
mais je ne sais pas comment vont évoluer vos relations conjugales. Or, c'est
de cela, évidemment, que dépend votre "valorisation de soi sexuelle". »
De fait, au grand étonnement des médecins de l'hôpital, les cervicales
se resoudèrent comme prévu. Pour rester immobile, la patiente s'était
astreinte à dormir le plus possible, 4 semaines durant elle avait réussi le
tour de force de ne pas remuer la tête. Au bout du compte, le cal emmaga-
siné était supérieur à la teneur en calcium préalable.
Tandis que les cervicales se recalcifiaient comme prévu, la régénération
osseuse du bassin alternait, comme prévu, avec de nouvelles ostéolyses, dont
les causes étaient évidentes. La patiente m'avoua : « Mon mari a toujours
une mine d'enterrement lorsqu'il pénètre dans ma chambre d'hôpital, il
ne m'aime pas, je crois qu'il n ' a aucune envie que je guérisse. Je lui dis
alors : "Va-t'en, mais laisse les enfants ici, je ne puis pas supporter ton
visage !" »
Au lieu de l'aider moralement, de la remonter, son mari lui faisait des
scènes terribles qui la dévalorisaient complètement, et ce ravage moral se
lisait, deux semaines plus tard, sur les radios du bassin : nouvelles résorp-
tions du tissu osseux, nouvelles ostéolyses. Que la patiente se mît à repren-
dre un peu d'espoir, le bassin se recalcifiait, mais la tuméfaction de guérison,
qui est en soi quelque chose de positif et d'encourageant, tendait doulou-
reusement le périoste, membrane fibreuse, riche en nerfs, qui recouvre l'os.
Et déjà les médecins attentifs lui proposaient d'atténuer la douleur par une
injection de morphine. D'ailleurs, à plusieurs reprises ils lui en ont admi-
nistré à son insu et contre sa volonté expresse.
Je conseillai donc à cette pauvre femme de se faire transférer dans un

262
sanatorium et de se détacher intérieurement de son mari, seule chance qui
lui restait de rompre le cercle vicieux. Mais la caisse maladie refusa de payer,
aucun sanatorium n'accepta de la prendre, son mari ne voulait pas de « toute
cette agitation à la maison », elle lui était devenue complètement indifférente.
Finalement, les médecins lui donnèrent de la morphine, comme ça, sans
lui demander son avis, et cette fois pour de bon, sans discontinuer.
Lorsqu'elle rendit le dernier soupir, son mari écrivit sur le faire-part : « Te
voilà maintenant arrivée à bon port »...
Bien que « typique », le cas suivant n'a pourtant rien d'exceptionnel.
Une jeune femme, dont le cas est traité au chapitre concernant le conflit
de peur dans la nuque, avait deux conflits de ce type : l'un, parce qu'elle
avait reçu un avis (DHS) qu'il lui faudrait servir à vie une pension de retraite
à sa belle-mère. Des mois durant elle fut talonnée et harcelée par cette peur
dans la nuque. Le second conflit de peur dans la nuque était provoqué par
une double menace d'opération : on voulait l'opérer au cerveau et on la
pressait de se faire opérer la moitié du cervelet.
Presque aveugle, cette jeune femme attend patiemment, à la maison, que
les foyers de Hamer tuméfiés au cortex visuel du lobe occipital désenflent
pour qu'elle puisse y voir de nouveau. Les progrès sont lents. Le plus grand
obstacle à cette amélioration, c'est la propre mère de la patiente, qui enrage
d'avoir à aider sa fille. Elle voudrait que celle-ci aille à l'hôpital et cherche
à m'influencer par ses coups de téléphone : « Bonjour, Docteur, c'est Mme
Z à l'appareil. Vous savez bien, la mère de Mme X. Dites donc, Docteur,
vous croyez maintenant que ça va donner quelque chose ? Moi, je vois bien
ce que je vois. Pour moi, voyez-vous, ça va plus rien donner. Elle est si
lasse, ses forces déclinent. Elle peut même plus sortir du lit. Ah, quelle
misère ! Dire qu'il faut voir ça de ses propres yeux, assister impuissante
la mort lente de sa propre fille ! Ça serait pas mieux qu'elle en finisse tout
de suite, au lieu de tant se tourmenter ? Moi je trouve que ça serait plus
indiqué de la mettre à l'hôpital, au lieu de traîner ici en attendant la mort.
Je vous dis franchement, moi j ' y crois pas, Docteur (elle baisse la voix,
mais parle encore assez fort pour que sa fille l'entende bien), je vois bien
qu'elle est en train de mourir. Vous ne croyez pas sincèrement que ça va
encore donner quelque chose ? »
Commentaire superflu ! Voilà, bien concrètement, les situations dans les-
quelles on est amené à appliquer la thérapie du cancer. Là aussi on se heurte
à la mauvaise volonté des caisses-maladie, à la mauvaise volonté des méde-
cins. Il se contentent de prescrire laconiquement l'hospitalisation qui, pour
la patiente en question, serait la mort à coup sûr. A la maison elle est livrée
à une mère impitoyable qui s'est mis dans la tête que sa fille refuse d'aller
à l'hôpital uniquement pour la faire enrager. En effet, si sa fille pouvait
se débrouiller toute seule et n'avait pas besoin de l'aide d'une mère « qui
voit pour elle », la maman aurait tout loisir de « faire des ménages à l'exté-
rieur », comme autrefois, et elle enrage à la pensée de tout cet argent qui
lui file ainsi entre les doigts. Si le mari de la patiente ne conservait pas tout
son sang-froid, il y a longtemps que la patiente serait morte.

263
Je m'imagine fort bien la déception des psychiatres et des psychologues.
En effet, quand on pratique mon système on n ' a plus le temps de consa-
crer des semaines et des mois, voire des années, à l'analyse freudienne sur
un divan, le temps manque pour les constructions intellectuelles, les secondes
et les minutes d'horloge filent inexorablement. C'est tout de suite qu'il faut
trouver le conflit et si possible la solution devrait suivre dans les plus brefs
délais. Chaque jour qui passe, en effet, risque d'amener des complications,
surtout lorsqu'il s'agit d'un conflit de panique et d'un conflit central. Et
nous n'avons pas affaire uniquement au patient qui est là devant nous, il
faut que son entourage joue le jeu, sans quoi il n'y a pratiquement pas moyen
de l'aider. La plupart des lecteurs auront de la peine à ajouter foi à tel ou
tel petit tableau que j ' a i brossé à leur intention pour illustrer la thérapie
concrète telle qu'elle se présente dans la vie de tous les jours. Mais ils sont
tous authentiques, sauf qu'au lieu d'en rajouter il m'a fallu en retrancher,
par souci de discrétion. Il ne s'agit pas, en effet, de ridiculiser quiconque,
mais d'apprendre, à partir de cas typiques, à cerner les problèmes géné-
raux typiques que pose ce système.
A partir de statistiques, nous savons qu'en fonction de la modification
du milieu il y a aussi variation du type et aussi de la fréquence des diverses
maladies du cancer. Au temps des familles nombreuses, le cancer de l'esto-
mac était fréquent. On avait de la peine à s'éviter, les contrariétés d'ordre
familial donnent lieu, de préférence, à des cancers de l'estomac. Dans la
société actuelle, profondément dissociée, ce sont là des problèmes qui ne
se posent plus aujourd'hui. De sorte qu'il n'y a presque plus de cancers
de l'estomac. Au temps des grandes familles, les conflits mère-enfant étaient
relativement rares. Les mères qui avaient beaucoup d'enfants supportaient
plus facilement la mort d'un enfant que ne le peuvent aujourd'hui les mères
d'enfants uniques. D'autre part, le fait de « discuter » — que l'on songe
aujourd'hui aux discussions interminables entre les mères et leur progéni-
ture unique, hyper-névrosées — était autrefois taxé d'insolence, et se punis-
sait d'une paire de claques, ce qui ménageait les nerfs de la mère et de
l'enfant. Aujourd'hui, ces discussions les mène l'une et l'autre au bord de
la frénésie. Le cancer du sein a considérablement augmenté, bien que nous
ayons moins de mères et beaucoup moins d'enfants qu'autrefois.
Du fait de l'émancipation sexuelle, la fréquence des carcinomes du col
de l'utérus a été réduit à un pourcentage insignifiant. Quand on se sou-
vient de l'effet produit, autrefois, par des faux-pas commis en la matière,
on peut juger de l'évolution. Une fredaine, et puis après ? C'est à partir
des groupes d'immigrés en Amérique, par exemple d'immigrés en prove-
nance du Japon, que nous pouvons juger le mieux la modification de la
fréquence des différents types de cancer. Dès que ces immigrés japonais
se libèrent des contraintes sévères auxquelles ils sont assujettis dans le cadre
de leur vie de famille et de travail au Japon, où le cancer de l'estomac,
par exemple, et le cancer du col de l'utérus étaient fréquents, on note aussi
une modification de la fréquence des maladies cancéreuses selon les diffé-
rents types de cancer. En Amérique, il est rare que les immigrants souf-

264
frent de cancers de l'estomac, il n'en est plus guère à être atteints du can-
cer du col de l'utérus, mais en revanche il y a beaucoup de cancers du sein
qui étaient fort peu répandus au Japon.
Il serait donc illusoire de s'imaginer qu'il suffit de changer les condi-
tions sociales ou de modifier le milieu pour qu'il y ait moins de cancers.
Ce qui change c'est uniquement le type du conflit et, partant, le type des
maladies cancéreuses.
Il y a cependant une réalité qui mérite vraiment d'être soulignée, parce
qu'on a trop tendance à la passer sous silence. Quantité de situations démon-
trent qu'en moyenne les gens riches sont bien moins sujets aux conflits et
au cancer que les gens pauvres. Ainsi, par exemple, un huissier — vérita-
ble catastrophe pour le pauvre —, ne constitue pour le riche qu'un petit
effort importun, celui d'écrire un chèque, parce qu'il a oublié de payer une
facture. Les conflits sont les contraintes insurmontables que le patient ne
peut pas résoudre. Mais avec de l'argent on peut en résoudre une grande
partie, sinon toutes.
Ce point, encore relativement anodin, nous amène cependant à nous poser
une question de taille, à savoir quelle peut être la marche à suivre, quel
peut être le sens et le but de notre thérapie.

265
Les normes de la thérapeutique :
le code de notre cerveau
Aux critiques éventuelles de zélateurs religieux, me reprochant d'ériger
l'homme en norme, à la place de lois divines, je dirai qu'en tant que créa-
ture de Dieu, l'homme a sa place au sein du cosmos et que cette place lui
est assignée par le code engrammé dans son cerveau. Si petit qu'il soit, l'ani-
mal comprend ce code de son cerveau, qui a été engrammé chez lui comme
il l'est chez l'homme. Ainsi, le lion ne tuera pas plus de gibier qu'il lui en
faut pour se rassasier.
L'homme invente des bombes atomiques pour anéantir des villes entiè-
res, comme Hiroshima ou Nagasaki. Il a dû par conséquent y avoir quel-
que chose de détraqué dans le code de certains hommes pour qu'ils aient
adopté cette manière de vivre paranoïaque et mégalomane, qui n'est pas
prévue au code de notre cerveau.
D'ailleurs, il n'est absolument pas possible de s'engager simultanément
dans deux directions, c'est-à-dire d'une part en fonction de la civilisation
(ou ce que nous entendons par là), et d'autre part en respectant le code
biologique.
En effet, quelle thérapie appliquer à un grand-père qui a fait un DHS
parce qu'en vertu de la « civilisation » on l'a parqué dans un hospice où,
selon le code de son cerveau, il n'est pas du tout à sa place ? Pour sa part,
la société attend du médecin qu'il applique une thérapie adaptée, ce qui
est fort problématique, pour ne pas dire contre nature.
Il existe certes des contraintes et des constellations qui ne permettent pas
de réaliser une solution du conflit conforme au code. Mais cela ne change
rien au principe. Elle sera longue la voie qui mène à une nouvelle cons-
cience d'un comportement conforme au code de notre cerveau. Le code
implique aussi une famille et un environnement qui lui soit conforme. Il
est absurde de ne considérer l'homme qu'en tant qu'individu, car cela revient
à programmer de véritables conflits avec notre propre code.
Ce long préambule ne visait qu'à rendre superflue la question de savoir
quelle thérapie concrète je propose pour le cancer. Le médecin intelligent
et doué de charisme aura compris de lui-même ce que j'entends par là. Quant
aux médecins qui ont des yeux pour ne pas voir, ils ne comprendront pas,
de toute manière.
Si vous demandez à une mère comment elle s'y prend pour faire passer
un gros chagrin à son enfant, elle vous répondra médusée qu'elle ne le sait
pas, mais que jusqu'ici elle est toujours parvenue à le consoler et à le ren-
dre de nouveau joyeux.
Il serait stupide de ma part de proposer des schèmes préfabriqués, car
les médecins qui n'ont pas compris le système se trouveraient de toute
manière confrontés à de nouvelles difficultés, étant donné que le patient
n'est pas suspendu dans le vide, il réfléchit, éprouve des sentiments et « ça
travaille » en lui. En effet, le seul fait de dépister et déceler le conflit dont

266
il ne pouvait parler à personne jusque-là est le premier pas qui fait rouler
la pierre.
Peut-être sommes-nous en droit d'espérer en une nouvelle génération de
médecins doués, ayant une bonne connaissance des hommes, de médecins
intuitifs, à la sensibilité affinée, qui prendront la relève des médecins-
ingénieurs de la médecine dite moderne.
Je suis toutefois en mesure de vous donner tout de suite une recette pra-
tique : évitez à tout prix que vos patients ne paniquent, ils pourraient en
mourir. Depuis qu'est découverte la Loi d'airain du cancer, il n'y a plus
lieu de paniquer. En effet, les patients sont à même de suivre et de com-
prendre ce qui se passe et comment cela doit se passer. Presque tous les
patients (97%) peuvent surmonter leur cancer à condition d'éviter la pani-
que. Beaucoup de patients feront un nouveau conflit, auront un nouveau
cancer. C'est tout à fait normal, c'est cela la vie. Mais ce n'est pas si grave
que ça quand on a un médecin intelligent, pour qui c'est tout ce qu'il y
a de plus normal.
La raison pour laquelle il n'est pas possible de proposer des schémas fixes
c'est qu'ils ne tiennent pas compte des différentes situations et constella-
tions psychiques. Le trésor, pour l'un, c'est son canari, pour l'autre ce sera
son château. Les deux conflits ou problèmes sont équivalents, ils ont la
même importance et une valeur égale. Il faut être borné pour ne pas com-
prendre cela. Mais il serait absurde de donner à l'imbécile des recettes sur
la manière de faire des choses intelligentes.
Et puisque je ne puis élaborer des règles fixes concernant la psychothé-
rapie d'un patient, il m'est a fortiori impossible de préciser quelle thérapie
il convient d'appliquer aux proches de ce patient, à son patron, aux collè-
gues, pour qu'ils « jouent le jeu ». C'est tout l'art du médecin, qui doit
montrer beaucoup de doigté. Dans ce domaine, les échecs ne manquent
pas, j ' e n fais l'expérience tous les jours.
C'est ainsi qu'une thérapeutique efficace se heurtera bien souvent au peu
d'empressement à « prolonger » l'oncle, le beau-frère, ou même le propre
père... dont la survie risquerait de reporter aux calendes grecques la « ques-
tion de l'héritage ».

267
L'hôpital idéal
Se sentir en sécurité, pour un jeune mammifère, c'est être blotti contre sa
mère. La sécurité pour un enfant c'est la chaleur du nid, le foyer familial.
Pour un malade c'est la santé. Nos hôpitaux actuels sont des usines à tor-
ture, des fabriques de mort. Il ne saurait être question de santé, de bien-être.
Est-ce bien inévitable ? Avec le prix de la journée dans un médiocre hôpital
d'arrondissement le patient pourrait se payer le luxe d'un grand hôtel et
deux personnes à son service, ou un lit de première classe, avec infirmière
particulière, dans un sanatorium.
Mes patients n'ont besoin ni de l'un, ni de l'autre. Ce qu'il leur faut c'est
se sentir chez eux, dans une atmosphère de chaleur et de sécurité euphori-
santes. C'est là la condition essentielle, le fondement d'une thérapeutique
psychique, lorsque le patient doit être mis en observation ou en traitement
hospitalier. Mais pour qu'il soit vraiment apaisé, tranquillisé, rasséréné,
il faut un petit service de soins intensifs en prévision de complications impré-
vues, prévues ou prévisibles. Il faudrait que ce service de soins intensifs
soit doté d'un équipement de scanographie cérébrale, de manière à éviter
que des médecins étrangers au service ne paniquent les patients par des pro-
nostics alarmants.
La prise de sang quotidienne pour des contrôles, qui n'ont plus leur rai-
son d'être, disparaîtra de l'hôpital idéal. Il n'empêche que les patients auront
droit à un diagnostic optimal, conforme aux normes internationales, ce qui
est tout à fait possible, vu que la chasse aux « métastases » est devenue
superflue : un patient qui se sent bien, a bon appétit, dort bien, peut être
rassuré, il est en bonne santé.
Dans l'hôpital idéal, les infirmières ont un rôle capital : selon l'étymo-
logie allemande, elles sont en effet les « sœurs des malades », les « Kran-
kenschwester ». Il n'est pas toujours possible de constituer une grande
famille, comme ce fut le cas dans ma dernière tentative de mettre sur pied
une formule de ce genre. Mes patients m'ont souvent répété que le temps
passé dans cet embryon d'hôpital idéal comptait parmi les plus beaux
moments de leur vie. Nous étions une grande famille, à l'abri de toute pani-
que. Autant que possible, tous prenaient leurs repas ensemble..., assis, en
fauteuil roulant, ou même alités, à la grande table centrale, où l'ambiance
euphorique tranchait tellement sur l'atmosphère si cafardeuse des cliniques
et sanas, aux repas solitaires en chambre, que les visiteurs, parents ou amis
de passage n'arrivaient pas à faire la différence entre patients et bien por-
tants. Il est d'ailleurs très important que le patient sache qu'il peut se faire
accompagner d'un proche parent. Ce qui n'est pas du tout gênant ; d'autant
qu'il s'agit généralement d'une « sélection positive », comme le montre
l'expérience.
Le « personnel », y compris les médecins doit être trié sur le volet ; en
embauchant une infirmière, un médecin ou une femme de ménage, il con-
vient de se demander si, au cas où l'on filerait soi-même du mauvais coton,
on aimerait les avoir à son chevet. Mais si l'ambiance de la maison est bonne,

268
on fait souvent des constatations étonnantes : l'occasion ne fait pas seule-
ment le larron, elle révèle des ressources insoupçonnées, des cordes à son
arc qui ne demandent qu'à vibrer. Il y a des conteurs nés, dont les récits
hauts en couleurs feront revivre indéfiniment des sites enchanteurs où ils
ont été amenés à exercer leur profession, d'autres, qui ont digéré des biblio-
thèques entières, alimenteront des discussions intarissables et souvent pas-
sionnées, tandis que des équipes de cuisiniers rivaliseront d'ingéniosité en
découvrant que le plaisir le plus délicat est de faire celui d'autrui.
Il ne s'agit pas d'occuper le patient, mais de le motiver pour qu'il ne
soit plus obsédé par sa maladie, qui doit passer au second plan. A quoi
bon se faire de la bile, du moment qu'on guérit.
Il y a deux manières de rassurer le patient. La première, c'est qu'il trouve
tout à fait normal que l'on guérisse dans ce type d'hôpital idéal, puisque
les autres aussi se rétablissent. Ces patients font confiance, ils croient. C'est
bien. Mais pour les plus intelligents, cela ne suffit pas, ils veulent com-
prendre le système. C'est encore mieux. En effet, c'est tout à fait compré-
hensible. Il est donc recommandé de faire de véritables « cours de
perfectionnement » pour les patients.

269
2. Le plan cérébral :
surveillance de l'évolution et thérapie
des complications cérébrales
Il est recommandé de suivre de très près les processus cérébraux au cours
des deux phases de la maladie cancéreuse, mais ce n'est pas une condition
sine qua non. Du fait de la synchronisation des évolutions psychique, céré-
brale et organique, il y a moyen de les reconstituer en quelque sorte lorsqu'on
a une certaine expérience des scanners cérébraux. D'ailleurs, ceux-ci sont
inoffensifs, et pour ma part je m'en suis déjà fait faire à plusieurs reprises,
aussi bien avec, que sans moyens de contraste.
En principe, le scanner cérébral est facile à interpréter, tout au moins
en ce qui concerne les hémisphères, du fait que tout déplacement de masse
et processus expansif se reconnaissent à la compression ou au déplacement
des ventricules et des citernes.
Autant il m'est difficile de formuler des règles générales sur la méthode
optimale de thérapie psychique des patients, autant je le puis dans ce
domaine-ci :
1. Si le conflit responsable du cancer est encore actif, il convient à ce stade
d'effectuer un « scanner cérébral de base » avant la solution du conflit.
a) Cet examen de base est important pour l'appréciation des cicatrices
résiduelles. En effet, alors que le patient ne peut que nous faire part
de ses conflits, nous pouvons voir sur le scanner cérébral de base quel
a été l'« impact » de ces conflits.
b) Le scanner de base est aussi important pour l'appréciation ultérieure.
Le conflit n'étant pas encore résolu, ce scanner ne révèle pas d'œdème,
tandis que les scanners effectués ultérieurement, après la solution du
conflit, devront faire apparaître des œdèmes intra- et périfocaux.
c) Le scanner de base va permettre aussi de se rendre compte si l'on ne
s'est pas trompé de conflit dans la thérapie. Normalement, on s'en aper-
çoit même sans scanner cérébral. Mais il y a des cas douteux, des cas
critiques, surtout lors de récidives, et il est très important alors de dis-
poser d'un scanner de base.
d) Ce scanner est important aussi pour le patient. En effet, il voudrait
bien voir quelque chose de concret et, pour le rassurer, on peut à l'aide
de ce scanner lui faire une véritable leçon de choses, une démonstration
de la manière dont les choses se passent. Quand le patient s'aperçoit
que le médecin est sûr de son affaire et croit l'avoir bien en main, il
est rassuré. Or, il est essentiel que le patient ne panique pas.
2. Si le conflit responsable du cancer est déjà résolu, il importe de faire
au plus vite un scanner cérébral :
a) La crise épileptique ou épileptoïde à laquelle il faut s'attendre peut
faire une complication, que l'on devrait pouvoir évaluer à l'avance. Dans
le cas d'infarctus du myocarde, cette méthode permet d'en prévoir

270
l'échéance à 15 jours près lorsqu'on sait à quel moment a eu lieu la solu-
tion du conflit et à quoi ressemble le scanner.
b) Chez les patients dont on n'est pas très sûr de la date à laquelle est
intervenue la solution du conflit — qui n'est pas aussi ponctuelle qu'un
DHS —, on peut être surpris par un œdème cérébral.
c) Pendant la phase postconflictolytique (pcl), la thérapeutique médi-
camenteuse doit être fonction du scanner cérébral.
Le scanner de contrôle effectué conjointement au contrôle de l'évolu-
tion sur le plan psychique, nous informe de l'évolution de la maladie.
Cet examen est presque plus simple que celui des organes, parce que
l'œdème de guérison au niveau organique n'est pas toujours facile à
apprécier correctement.
a) Le patient et le médecin sont tous les deux rassurés lorsqu'ils peuvent
lire « noir sur blanc » l'évolution de la maladie. Il est très important
que le patient puisse constater de visu le revirement intervenu et se ren-
dre compte qu'il est hors de danger.
b) En nous renseignant sur l'état de tuméfaction cérébrale, le scanner
nous offre la possibilité d'évaluer la dose de cortisone, ou autres anti-
inflammatoires cortisone-like, qui nous aide à freiner une œdématisa-
tion intempestive au niveau cérébral et organique, ce qui a l'avantage
de diminuer les risques, mais l'inconvénient de prolonger la durée de
la guérison.
c) Il arrive souvent que le patient — surtout le patient non-hospitalisé
— ait fait depuis la visite précédente un nouveau conflit, dont il ne parle
pas, parce que c'est trop embarrassant. Mais il est très important de
savoir ce genre de choses. Certes, pendant la phase active du conflit,
il est difficile de se faire une idée bien précise des foyers de Hamer au
scanner tomodensitométrique. En revanche, l'imagerie par résonance
magnétique nucléaire, qui donne une représentation très contrastée des
différents tissus mous, permet de les cerner plus facilement.

271
Directives générales
Il convient là aussi d'établir une distinction entre la phase de conflit actif
(phase Ca) et la phase de guérison, ou phase postconflictolytique (phase pcl).

a) Phase Ca
Les cures d'amaigrissement sont strictement prohibées, bien qu'elles ne coû-
tent pas beaucoup au malade, qui n'a pas un appétit d'ogre. Elles peuvent
en effet avoir une issue fatale.
Il convient par ailleurs d'éviter soigneusement toute espèce de contra-
riété, d'émoi, d'agitation et d'énervement : en raison de l'état de sympa-
thicotonie dans lequel se trouve le patient pendant la phase de conflit actif,
il peut y avoir dérapage pour une raison futile, le malade s'excite, s'échauffe
et un nouveau DHS peut faire « sauter les plombs ». C'est que pendant
cette phase de conflit actif, le seuil est très abaissé, de sorte que le patient,
plus vulnérable que jamais, rechute facilement.
Les sédatifs de tout genre ne font que donner le change et risquent de
transformer un conflit aigu actif en conflit subaigu en balance.
Pour résoudre son conflit, le patient a par principe besoin de se trouver
dans des conditions correspondant à son code cérébral. Or, du fait que la
société actuelle n'en tient pas compte, il nous faudra bien un jour ou l'autre
transformer notre société. D'une façon générale, on peut dire qu'il est encore
plus important de « se sentir » que de « se voir » au sens rationnel du terme.
C'est que les malades au bout du compte finissent par redevenir des enfants
(forme de comportement régressive). Le patient sort de son conflit de panique
en se sentant rassuré, de même que l'animal sort de son conflit de panique
dès qu'il sent ou flaire son terrier protecteur, son nid, sa mère, son trou-
peau, sa meute, ses congénères.

b) Phase Pcl
On devrait conseiller aux hommes de se mettre à l'école de leurs compa-
gnons de création. En effet, tout animal qui se trouve dans la phase de
guérison, se tient tranquille, dort abondamment et attend paisiblement qu'il
récupère ses forces sympathicotoniques.
Pendant cette phase pcl, aucun petit animal n'irait sans nécessité s'exposer
aux rayons du soleil. En effet, ils ont un œdème cérébral et leur instinct,
pulsion naturelle inspirée par le code de comportement engrammé dans le
cerveau, les incite à éviter que cet œdème cérébral ne soit irradié directe-
ment par le soleil. J'ai connu des patients qui en sont morts, comme on
peut mourir aussi de tout ce qui favorise une œdématisation intempestive,
tel le séjour prolongé dans une voiture exposée au soleil, ou tout simple-
ment l'ingestion d'alcool. D'ailleurs la chaleur dégagée par un foyer de
Hamer œdématisé pendant la phase de guérison est perceptible au simple
toucher à travers la peau du crâne. Ce serait de la pure folie que d'exposer
directement au soleil... ou à l'alcool une tête déjà si brûlante.

272
La meilleure thérapie consiste à tempérer ces ardeurs en appliquant sur
ces points chauds des foyers de Hamer en voie de guérison des vessies à
glace ou des sachets réfrigérants vendus en pharmacie et conservés au free-
zer (« dolo-freeze »), en prenant la précaution d'interposer une flanelle entre
la peau et le réfrigérant. La vagotonie étant la plus profonde pendant la
nuit jusque vers 3 ou 4 heures du matin, c'est-à-dire jusqu'à l'inversion
du rythme jour/nuit, c'est souvent le moment où la tuméfaction est la plus
importante et où les patients souffrent le plus. En plus des réfrigérants,
ils ont souvent recours à une tasse de café et franchissent le cap doulou-
reux en lisant un bouquin, puis se rendorment au petit matin : au rythme
semi-diurne, ils arrivent à dormir assez bien, mais évidemment pas à poings
fermés. Même en l'absence de douleurs caractérisées, certains patients cons-
cients d'avoir des œdèmes cérébraux importants, se sentent plus sécurisés
avec des sachets réfrigérants maintenus sur les points névralgiques du crâne
par des résilles, filets dont on enveloppe les cheveux. Il faut dire cepen-
dant que ces précautions ne sont pas nécessaires dans la grande majorité
des cas.
Une des choses les plus importantes à noter pendant la phase de guéri-
son postconflictolytique, c'est que la grande lassitude qui caractérise cette
phase n'a rien d'alarmant, c'est un phénomène tout à fait normal, qui dis-
paraît de lui-même après la phase de guérison.
Pour la médecine classique c'est au contraire un signe alarmant ; la fati-
gue, la lassitude traduisent un grave trouble circulatoire, le cancer est en
train de paralyser la circulation, c'est le commencement de la fin !
Autre chose que doivent apprendre les patients : les douleurs et les tumé-
factions signalent la phase de guérison. L'ascite, accumulation de liquide
dans la cavité péritonéale, l'épanchement pleural entre les deux feuillets
de la plèvre, la tension douloureuse du périoste due à la tuméfaction de
la moelle osseuse pendant la phase de guérison, sont des phénomènes gênants
et parfois très pénibles, mais ce n'est pas le signe d'un « néo avancé », d'un
« envahissement général », d'un « cancer généralisé avec métastases par-
tout » : il n'y a pas de quoi paniquer, car les tuméfactions et les douleurs
de guérison disparaissent au bout d'un certain temps, comme elles sont
venues, et tout rentre dans l'ordre. C'est l'arc-en-ciel qui annonce la guéri-
son tant attendue !
Pour la médecine classique c'est évidemment un tout autre son de clo-
che : douleurs et tuméfactions sont, dans cette optique, le signe sûr et cer-
tain de la mort prochaine du cancéreux. Dès les premières douleurs, les
infirmières reçoivent l'ordre de « shooter » pour écourter « miséricordieu-
sement » le calvaire du malade et épargner au service ce « spectacle » inutile.
Le lecteur comprend peut-être mieux maintenant pourquoi on ne peut
pas mener de front deux thérapeutiques aussi divergentes. Ces pronostics
péremptoires de la médecine classique sont objectivement faux. Ce qui leur
confère une apparence de vérité c'est que le patient intoxiqué par la mor-
phine meurt effectivement, de sorte que le gros malin qui a donné l'ordre
de « lyser », reste, pour le personnel, le grand « caïd » qui une fois de plus

273
a eu raison. C'est oublier que n'importe lequel d'entre nous, « shooté »
une ou deux semaines durant, finirait, avec ou sans « néo avancé », par
passer l'arme à gauche !
Ce qui fait la nocivité de la morphine et de ses dérivés c'est que c'est
un poison cellulaire à effet sympathicotonique qui modifie à ce point les
vibrations organiques propres au cerveau que dès la première injection le
patient n ' a plus aucun ressort psychique et, devenu aussi aboulique qu'un
enfant, réclame sans cesse de nouvelles injections pour retrouver l'état
d'euphorie provoqué par la première, mais suivi bientôt de désordres physi-
ques et intellectuels. Et pratiquement tous les cancéreux reçoivent tôt ou
tard de la morphine, au plus tard lorsqu'ils commencent à être agités ou
à ressentir des douleurs, le plus souvent même contre leur volonté et géné-
ralement à leur insu.
Mais il arrive souvent que le patient ne tienne plus tellement à être mis
au courant après le pronostic « vous n'avez plus aucune chance » que le
médecin chef inconscient lui a asséné comme un coup de massue, tel un
grand inquisiteur maître de la vie et de la mort.
Les conséquences de la morphine c'est que l'organisme tout entier s'arrête
de fonctionner. Le patient ne réagit plus, ne mange plus. Les infirmières
poussent son lit au rancart des moribonds, où il meurt d'inanition quel-
ques jours plus tard. Depuis peu, des médecins chefs se prenant carrément
pour Dieu, administrent du cyanure au lieu de la morphine. C'est meilleur
marché et l'effet est plus rapide. Cynisme révoltant de misérables apprentis-
sorciers !
Quand on pense que tout cela est objectivement faux et l'a toujours été,
quand nous songeons à tous ces malheureux sacrifiés à l'ignorance des
médecins-chefs et professeurs imbus de leur suffisance, c'est à faire dres-
ser les cheveux sur la tête, comme se sont dressés ceux du juge lorsque le
patron de la neuroradiologie à l'Université de Tûbingen osa lui dire que
ça ne l'intéressait pas le moins du monde de savoir si Hamer avait raison.
C'est incroyable !
Il n'y a que le Créateur à pouvoir, par la mort, nous priver d'espoir.
Tant que nous vivons, nous autres créatures, hommes, animaux et plan-
tes, nous avons un droit fondamental à l'espoir. S'arroger des pouvoirs
divins en privant son prochain de l'espérance, c'est se rendre coupable du
pire des crimes, par bêtise et arrogance cynique. Par ignorance et suffi-
sance ils ont arraché le dernier espoir aux patients qui leur étaient confiés !

274
Les médicaments dans la thérapie du cancer
Les médicaments sont censés symboliser le progrès de la médecine moderne,
ou ce que l'on prend pour tel. D'innombrables patients ingurgitent tous
les jours 10, voire 20 différentes espèces de médicaments pour et contre
tout ce qu'on peut imaginer. Un médecin qui ne prescrit pas de médica-
ments n'est pas un vrai docteur. Les médicaments paraissent d'autant plus
efficaces qu'ils sont plus chers.
Quel bluff gigantesque !
Le plus idiot dans tout cela c'est que l'on a toujours cru que les médica-
ments agissaient localement. Le cerveau était censé n'avoir rien à faire là-
dedans. Ces apprentis-sorciers ! Comme si l'on pouvait duper un ordina-
teur tel que notre cerveau ! Comme si le cerveau ne se rendait pas compte
de ce que les apprentis-sorciers étaient en train de fabriquer et de bousiller
avec leurs infusions, leurs injections et leurs comprimés.
Or c'est un fait que pratiquement aucun médicament n'agit directement
sur l'organe, si l'on fait abstraction de réactions locales de l'intestin lors
de l'absorption orale d'un poison ou d'un médicament. Tous les autres médi-
caments agissent sur le cerveau et leur « effet » est pratiquement celui que
produit l'empoisonnement du cerveau, ou de ses différentes parties, sur
le plan organique.
Exemple : A l'occasion d'un congrès de cardiologie, j ' a i demandé à un
professeur qui décrivait l'effet sur le cœur d'un médicament stabilisateur
du rythme cardiaque, s'il était sûr que le médicament agissait vraiment direc-
tement sur le cœur et si son effet ne s'exerçait pas plutôt sur le cerveau,
c'est-à-dire s'il pensait que le médicament agissait sur un cœur greffé. Le
professeur ne sut que répondre et s'empressa d'ajouter que la question
n'avait pas encore été étudiée, mais que bien entendu le cœur greffé ne pou-
vait fonctionner qu'avec un stimulateur cardiaque !
Même la digitaline, la pénicilline et les remèdes contre la grippe agissent
« seulement » sur le cerveau !

A noter :
A l'exception des hormones, des enzymes et des vitamines, pratiquement
tous les médicaments agissent par la voie du cerveau !

Remarque :
Si l'on fait abstraction des stupéfiants purs, des narcotiques et des tran-
quillisants, il reste deux grands groupes de médicaments :
1. les sympathicotoniques, qui accentuent le stress,
2. les parasympathicotoniques, ou vagotoniques qui soutiennent la phase
de récupération ou de repos.
Etant donné que le cancer, une fois résolu le conflit et amorcée la phase
de guérison, est un processus végétatif hétérophasique, un seul et même
médicament ne peut jamais être à la fois « pour » et « contre » le cancer.
Par conséquent, un médicament peut soit renforcer la sympathicotonie et

275
freiner la vagotonie, ou inversement. Un médicament ne peut pas agir simul-
tanément dans les deux directions, du fait qu'elles sont diamétralement
opposées.
Le premier groupe des sympathictoniques comprend l'adrénaline et la
noradrénaline, la cortisone et l'hydrocortisone et des médicaments appa-
remment aussi différents que la caféine, la théine, la pénicilline et la digi-
taline, ainsi que bien d'autres encore. En principe, on peut avoir recours
à tous ces médicaments quand on désire atténuer l'effet de la vagotonie
et réduire du même coup l'œdème cérébral, qui en soi est quelque chose
de bon et de positif, mais qui en excès est une complication.
Le second groupe comprend tous les sédatifs et les anticonvulsifs, qui
accentuent la vagotonie ou atténuent la sympathicotonie. Ce qui fait la dif-
férence entre les sympathicotoniques et les vagotoniques c'est qu'au cer-
veau ils agressent tout particulièrement des aires spécifiques, et les autres
moins ou à peine. C'est aussi ce qui a amené les pharmacologues à croire
que les agents opéraient directement sur un organe. On peut le prouver en
branchant temporairement un organe sur un autre circuit sanguin. Si l'on
fait passer le médicament en question dans le sang, et du même coup dans
le cerveau, l'organe qui n'est débranché qu'au point de vue sanguin, mais
qui reste connecté nerveusement avec le cerveau, réagit comme s'il était
raccordé à la circulation sanguine originale. Nous savons aussi que rien
n'agit sur le cœur greffé, du fait que les fibres nerveuses sont sectionnées !

Un mot sur la péniciline


La péniciline est un cytostatique sympathicotonique. Son action bactéri-
cide est insignifiante et secondaire par rapport à l'effet qu'elle a sur l'œdème
du tronc cérébral. Voilà pourquoi on peut l'utiliser dans la phase postcon-
flictolytique pour atténuer l'œdème du tronc cérébral, en revanche elle est
inférieure à la cortisone dans les autres aires cérébrales. Il ne s'agit pas de
minimiser l'importance de la découverte de la péniciline et des autres anti-
biotiques. Ce qu'il y a, c'est que cette découverte a été effectuée à partir
de prémisses et de notions complètement fausses. On s'est toujours ima-
giné que les produits de désintégration des bactéries faisaient l'effet de toxines
et produisaient la fièvre. Il suffisait donc de tuer les méchantes petites bac-
téries pour éviter aussi les méchantes toxines.
C'était une erreur !
Ce qui est vrai c'est que Fleming a « par mégarde » eu le bonheur de
découvrir une substance provenant de moisissures, qui a atténué l'œdème
du tronc cérébral. Comme tout cytostatique et antiœdématique cette subs-
tance affecte aussi les bactéries, nos amies assidues, qui sont provisoire-
ment relevées de leurs fonctions, parce que leur travail est remis à plus tard :
il se fera alors de façon moins dramatique.
Comme la péniciline et les autres antibiotiques, tout cytostatique a un
effet déprimant sur l'hématopoïèse : d'où son effet désastreux dans le trai-
tement de la leucémie, qui est la phase de guérison du cancer des os.

276
Dosage recommandé pour l'hydrocortisone
Pendant la phase de guérison, 60 à 70% des patients n'ont pas besoin de
médicaments. La décision ne peut être prise toutefois qu'après s'être assuré
à l'aide d'un scanner cérébral que ce n'est vraiment pas nécessaire. Si l'on
n'est pas sûr, il vaut mieux pendant les 8 premières semaines consécutives
à la conflictolyse donner tous les jours 2 x 4 mg d'hydrocortisone retard,
à savoir en fin de matinée et le soir 4 mg chaque. A cette dose pendant
ce laps de temps il n'y a pas d'effets secondaires à redouter. Au bout de
8 semaines on peut ramener la dose quotidienne à 1 x 4 mg d'hydrocorti-
sone retard.
Quant aux patients qui ont un œdème au tronc cérébral ou qui ont eu
plusieurs carcinomes, résolus tous à la fois, ou dont un conflit responsable
de leur cancer a duré longtemps, il convient de donner 4 x 4 mg d'hydro-
cortisone retard, répartis pendant la journée, au besoin 5 x 4 mg, soit au
total 20 mg par jour, par exemple le matin 1 x 4 mg, à midi 2 x 4 mg et
le soir de nouveau 2 x 4 mg. Les patients qui ont besoin de plus de 20 mg
d'hydrocortisone, doivent être traités autant que possible sous contrôle
clinique.
Parallèlement au traitement de base à la cortisone, tous les sympathico-
toniques sont possibles et indiqués, y compris la péniciline et autres anti-
biotiques, tous les antiinflammatoires comme les antihistaminiques et les
antiallergiques, les anticéphalalgiques et les antimigraine, etc. Il y a toute-
fois moyen de se passer de quantité de médicaments en les remplaçant par
des compresses froides, des douches froides ou, par temps frais, par une
promenade à tête découverte. Nager en eau froide est également très effi-
cace, mais le sauna, en revanche ne convient pas : il peut provoquer très
facilement un collapsus central cardio-vasculaire, comme l'insolation. Le
médicament le plus simple est une tasse de café, plusieurs fois par jour.
Toutes ces recommandations ne valent, bien entendu, que pour la phase
vagotonique pcl, après la solution du conflit.
Recommandation en cas de récidive ou de nouveau DHS
Il s'ensuit qu'en cas de nouveau DHS, c'est-à-dire lorsque le patient est
de nouveau en sympathicotonie, la cortisone est immédiatement contre-
indiquée. On ne peut donc pas dire à un patient « repassez dans trois mois »,
sans avoir attiré expressément son attention sur cette circonstance. En effet,
s'il continue à prendre de la cortisone, il va accroître l'intensité de son conflit.
Par ailleurs, il ne faudrait pas que le patient supprime la cortisone d'un
seul coup, mais (v. ci-dessous) dans ce cas il convient d'éliminer la corti-
sone progressivement en l'espace de quelques jours. Le mieux serait évi-
demment que le nouveau conflit soit résolu immédiatement et que la
médication puisse être maintenue telle quelle.

Point fondamental
Il faut bien expliquer à chacun des patients que ces médicaments qu'on leur

277
donne ne constituent pas un traitement du cancer, mais qu'ils visent seule-
ment à atténuer l'œdème cérébral et corporel, qu'ils constituent par consé-
quent une mesure de précaution pour éviter des complications pendant
l'autoguérison du cerveau et de l'organe corporel.

Réduction progressive de la cortisone, éventuellement à l'aide d'ACTH


Autant que possible il ne faut pas arrêter d'un seul coup la cortisone. Il
n'y a là rien de neuf, tout médecin le sait bien. A la fin du traitement, il
convient d'injecter de l'ACTH retard (corticotrophine). Cette mesure ne
s'impose que lorsque le patient a reçu des doses élevées de cortisone. En
cas de nouveau DHS ou de DHS de récidive, il convient de réduire pro-
gressivement, mais très vite, la cortisone, dans la mesure où il n'y a pas
moyen de résoudre rapidement le conflit.

La crise épileptique
Au cours de la phase postconflictolytique, tout patient fait une crise épi-
leptique ou épileptoïde plus ou moins accusée. Dans les cas graves il con-
vient toujours d'administrer immédiatement 50 mg d'hydrocortisone en
injection intraveineuse, en recommençant éventuellement une seconde fois
6 à 8 heures plus tard à la même dose. On arrive souvent à atténuer ou
même parfois à éviter totalement la crise épileptique en administrant pro-
philactiquement de petites doses de cortisone.

278
3. Le plan organique :
thérapie des complications organiques
Il convient peut-être de préciser que je ne suis pas absolument hostile à
toute intervention chirurgicale. J'ai d'ailleurs mis au point il y a quelques
années un scalpel pour faciliter le travail des chirurgiens et dont le tran-
chant est 20 fois supérieur à celui d'un scalpel normal. En effet, je suis
partisan d'utiliser raisonnablement tout ce qui peut soulager le patient.
En ce qui concerne maintenant les travaux du chirurgien dans l'optique
de la Loi d'airain du cancer, il me semble qu'il y a un certain nombre de
remarques à faire pour que le patient, justement, sache bien à quoi s'en tenir.

1. Dans la perspective de la médecine classique, la chirurgie ignorait jusqu'ici


que le cancer, au niveau organique, est relativement peu important et
qu'il s'arrête de progresser dès que le conflit est résolu au plan psychi-
que et qu'il y a inversion de codage au niveau cérébral. Le reliquat de
ce processus que nous appelons cancer est biologiquement d'une impor-
tance très secondaire pour l'organisme.
2. Par voie de conséquence, la chirurgie classique n ' a pas tenu compte des
corrélations entre les organes opérés et l'ordinateur qu'est notre cerveau.
Sauf exception louable, les neurochirurgiens ont excisé en toute inno-
cence ce qu'ils prenaient pour des « tumeurs cérébrales », mais qui n'était
en réalité que des foyers de Hamer relativement anodins, généralement
guéris ou en voie de guérison.
3. De toute manière, la chirurgie classique n ' a pas, sauf exception raris-
sime, discerné un lien de cause à effet entre psychisme et ostéolyse. Le
lecteur est maintenant assez informé pour se rendre compte des consé-
quences catastrophiques que ce non-discernement a pu avoir pour les
patients.
4. La chirurgie classique ne s'est pas préoccupée non plus, sauf exception
remarquable, des processus d'ordre végétatif qui, en corrélation avec
le cancer, se déroulent selon un schéma bien déterminé. Il est donc bien
aisé de percevoir maintenant, rétrospectivement, à quel danger inouï
s'exposait jusqu'ici un patient cancéreux, dont le conflit était résolu et
qui se trouvait par conséquent en état de profonde vagotonie. Suivant
l'importance de l'œdématisation cérébrale une anesthésie générale pouvait
être fatale. Opérer sans avoir pris connaissance au préalable du scanner
cérébral du patient cancéreux, c'était lui faire courir un risque énorme.
En effet, si l'opération n'est pas d'une nécessité vitale, l'œdème céré-
bral est une contre-indication absolue, surtout si le foyer de Hamer est
situé dans le tronc cérébral, c'est-à-dire à proximité immédiate des cen-
tres vitaux. Sans compter qu'une opération effectuée pendant la phase
postconflictolytique de guérison vagotonique constitue de toute manière
un risque énorme sur le plan organique, vu que pendant cette phase tout
saigne et suppure : le risque de complication est colossal. S'il le faut

279
absolument, il vaut mieux opérer la tumeur cancéreuse une fois termi-
née la phase de guérison.
5. Si le patient se trouve encore dans la phase de conflit actif, le cancer
va continuer de proliférer après l'opération, de la même manière
qu'avant. L'opération est donc également inutile et conte-indiquée dans
cette phase, d'autant que le patient fera certainement une récidive, qui
lui vaudra une nouvelle panique lorsqu'il en prendra soudain con-
naissance.

Le patient, maître des décisions en matière d'intervention chirurgicale.


Dans l'optique de la médecine nouvelle, le patient est un partenaire, auquel
le médecin peut offrir son aide. Je suis convaincu qu'à l'avenir, la plupart
des patients renonceront à l'aide chirurgicale lorsqu'il s'agira de décider
si l'on doit ou non exciser leur tumeur inoffensive.
Du fait justement que pour la grande majorité des patients il n'y a pas
péril en la demeure et aucune nécessité d'opérer, je suis convaincu que dans
le cadre de la médecine nouvelle le pourcentage des patients à vouloir se
faire opérer sera minime. Tout patient raisonnable y réfléchira à deux fois
avant de courir le risque énorme de faire exciser une tumeur anodine, sur-
tout en pleine phase de vagotonie.
J'estime qu'à l'avenir les excisions de tumeurs ne représenteront plus que
10% environ de ce qu'elles totalisent actuellement. Et d'ailleurs ces exci-
sions seront des « opérations anodines », il ne sera plus question d'abla-
tions mutilantes, dont le « protocole » exige qu'il soit nettoyé tout autour
en « taillant dans le vif » : on se contentera alors de lever ou supprimer
les obstacles mécaniques.
Ne nous faisons pas d'illusions, il faudra du temps encore avant que ne
soit « extirpée » cette peur panique, qui a été profondément inculquée dans
nos consciences. D'ici là, combien de « sorcières » vont devoir encore monter
sur le bûcher d'une « inquisition » anachronique.
Ce qu'il nous faut, en revanche, c'est de la « petite chirurgie » pour remé-
dier à de petites complications : par exemple, un drainage d'ascite dans
la veine fémorale, un drainage péricardique dans la plèvre, etc., constituent
de petites interventions importantes, qui peuvent épargner bien des souf-
frances au patient. Mais ces interventions minimes ne prendront tout leur
sens et n'auront une raison d'être que dans la perspective de la médecine
nouvelle. Ainsi, par exemple, lorsqu'une ascite, accumulation de liquide
dans la cavité péritonéale, cessera d'être interprétée dans la pratique médi-
cale comme « le commencement de la fin », pour devenir le rayon d'espoir
annonçant la guérison, on abordera tout autrement une complication de
ce symptôme favorable !

Alternative : « l'élimination naturelle du cancer ».


La détective médicale est un métier passionnant et j ' a i été ravi de décou-
vrir que les bactéries sont nos amies, nos auxiliaires bénévoles hautement
spécialisés, nos « symbiotes ». Pourquoi refuser leur aide gratuite ?

280
Le déblaiement d'un carcinome colonique par d'inoffensives bactéries
tuberculeuses du type « bovinus » est peut-être bien moins dangereux, parce
que plus naturel, qu'une énorme opération abdominale. Il faudrait com-
mencer par acquérir une certaine expérience de cette nouvelle « thérapie
biologique ». De toute manière, l'indication d'une telle « opération biolo-
gique » dépendra beaucoup de la localisation de la tumeur. Et d'autre part
il s'agira en tout premier lieu d'établir si cette opération — biologique ou
mécanique — est absolument nécessaire, en raison des risques d'occlusion
intestinale.
Il va falloir écrire de nouveaux manuels, avec de nouvelles indications,
parce que nous partons d'une base totalement nouvelle.

281
13. La crise épileptique
passage normal à la phase de guérison
Toute maladie cancéreuse a certains points marquants, qui sont

1. DHS = Début de la maladie, début de l'activité conflictuelle


2. CL = Début de la phase de guérison, fin de l'activité conflictuelle
3. CE = Crise épileptique = point d'inversion entre la progression et la
régression de l'œdème (au cerveau et dans l'organe)
4. VRN = Re-Normalisation Végétative

C'est dans ce cadre que se déroule toute évolution de la maladie cancé-


reuse. Mais ce schéma ne vaut que pour le cas où il n'y a qu'une seule maladie
cancéreuse. Au cas où il y en aurait plusieurs simultanément, plusieurs pos-
sibilités peuvent se présenter : au point de vue du déroulement, elles peu-
vent être

en phase et déphasées

Comme la plupart des choses abordées ici, celle-ci est en principe tout
à fait simple. Mais c'est dans le détail, dit le proverbe, que se trouve le
diable, et c'est bien le cas ici. Naturellement, lorsque deux conflits débu-
tent par un DHS simultané et sont des conflits cérébralement analogues,
ayant leurs centres-relais dans des parties comparables du même cerveau
(p. ex. hémisphères), on peut théoriquement dire qu'ils sont en phase, sur-
tout s'ils ont été déclenchés simultanément.
Mais tout de suite on se heurte à la première difficulté systématique :
il est rare que les processus de guérison soient en phase. Cela tient à ce
que l'intensité conflictuelle de deux conflits simultanés n'est évidemment
pas la même. Ainsi, par exemple, il se peut que l'un des deux conflits ait
fortement diminué d'intensité dans l'intervalle, et il n'est pas forcé non plus
que les deux conflits soient résolus en même temps. Nous disons alors :
un conflit est encore en suspens, ou « en balance ».
D'autres complications résultent forcément du fait que les débuts des con-
flits (DHS) n'ont pas eu lieu simultanément. C'est actuellement le cas le plus
fréquent : le patient reçoit brutalement, en pleine figure, le diagnostic et le
pronostic d'un médecin inconscient, et ce second DHS déclenche son second
cancer.
Toute l'affaire se complique encore du fait qu'à des conflictolyses inter-
venues entre-temps succèdent de nouvelles récidives de conflit. Parallèlement,
il se peut fort bien qu'un second conflit demeure en activité permanente :
c'est une situation que nous ont rendue familière les conflits « en balance ».
Dans de tels cas le patient n'a pas les mains chaudes de quelqu'un en bonne
santé, mais du fait que chez lui la sympathicotonie durable et la vagotonie
durable s'emmêlent et s'enchevêtrent, il est « à moitié en état de stress » !
En fin de compte, cet état singulier n'est pas à mettre sur le même plan que
la normotonie, il en est qualitativement totalement différent.
Notre médecine actuelle ne tient absolument pas compte de ce genre de
choses. Tout ce qui n'est pas normal peut être tout au plus une « dystonie
végétative » (« Tu as une araignée dans le plafond »).
Il faut commencer par savoir et comprendre tout cela pour arriver à sai-
sir ce que signifie une « crise épileptique », pendant le processus de guéri-
son, ce qu'elle est essentiellement, quand elle survient, dans quelle
constellation, etc.

A noter :
1. La crise épileptique au cours du processus de guérison d'un cancer est
le point d'inversion au sommet de la phase d'œdématisation, qui amorce
la phase d'expulsion de l'œdème;
2. Tout cancer a une crise épileptique ou épileptoïde au point culminant et
en même temps au point d'inversion de l'œdème de guérison (phase
d'hydratation), qui amorce la phase d'expulsion ou de déshydratation.
3. Ces crises épileptiques ou épileptoïdes ont une évolution clinique très dif-
férente, selon la localisation du foyer de Hamer au cerveau
4. Seules les crises épileptiques corticales ont des crampes tonico-cloniques
du fait de la participation du cortex moteur prérolandique. Les autres
crises épileptoïdes du cervelet, du tronc cérébral ou du diencéphale ont
leur propre tableau clinique bien spécifique, sans contractures musculai-
res toniques et cloniques.
5. Après la crise épileptique, l'œdème de guérison régresse.
6. Un cancer sur deux ou trois fait, au cours de la phase de guérison, une
crise épileptique ou épileptiforme. Une conflictolyse simultanée de plu-
sieurs conflits peut donc être dangereuse, du fait qu'alors plusieurs par-
ties du cerveau sont simultanément le siège d'une épilepsie ou d'un
processus épileptoïde.
7. L'épilepsie (voir le chapitre sur l'épilepsie) n'est pas une maladie continue
spécifique, mais — même en cas de crises épileptiques fréquentes — une
« constellation de processus de guérison se reproduisant chroniquement.

286
8. L'infarctus du myocarde est une sorte d'épilepsie lorsque les aires cor-
ticales de la région insulaire sont touchées !
Par souci de clarté, nous n'allons envisager que deux possibilités de cons-
tellation : d'abord, « le cas normal » :

Il s'énonce ainsi :
L'aire constituée par la courbe de l'intensité du conflit pendant la phase
active du conflit, depuis le DHS jusqu'à la conflictolyse, correspond en
gros à la surface que le degré de vagotonie, mesurable à l'ampleur de l'œdé-
matisation, forme avec l'axe des X. C'est-à-dire : plus le conflit a été intense
et plus longue a été sa durée, plus importante sera l'œdématisation et plus
elle sera prolongée.

287
Si nous admettons que toute maladie cancéreuse a aussi pendant sa phase
de guérison « son type spécial de crise épileptique », qui est naturellement
fonction du type de conflit et de la localisation correspondante du foyer
de Hamer, alors il est important de savoir :
1. Quel était le conflit ?
2. Quand a eu lieu le DHS ?
3. Combien de temps a duré le conflit ?
4. Le conflit est-il déjà résolu ?
5. Quand faut-il escompter la crise épileptique ?
6. Quelle intensité aura la crise épileptique escomptée ?
7. Sous quelle forme se manifestera la crise épileptique ou épileptoïde ?
8. Comment peut-on prévenir cette crise épileptique ou épileptoïde ?
L'infarctus du myocarde est une crise épileptique, souvent aussi une crise
épileptoïde. Le foyer de Hamer est situé dans la région insulaire de l'hémis-
phère droit. Connaissant la durée et l'intensité du conflit on peut, avec un
degré de probabilité voisinant la certitude, prévoir dans la plupart des cas
3 à 6 semaines auparavant, c'est-à-dire au moment de la conflictolyse, si
le patient survivra ou non — en utilisant les méthodes actuelles.
Dans notre étude viennoise sur l'infarctus du myocarde, aucun patient
n'a survécu lorsque le conflit de territoire avait duré plus de 9 mois. A con-
dition, bien entendu, que l'activité conflictuelle ait été « normale ».
En cas d'activité conflictuelle inférieure à la « normale », un patient
auquel on appliquerait la soi-disant thérapeutique actuelle pourrait survi-
vre, même si le conflit avait duré plus d'un an. Les patients ont toujours
fait « leur crise épileptique » 3 à 6 semaines après la conflictolyse, pour
certains mon expérience m'a permis de prédire cette crise avec une grande
précision.
Voici, très schématiquement, comment se déroule la crise épileptique dans
le cas de l'infarctus du myocarde :

288
Pour la prophylaxie des complications cérébrales, qui font partie du
système et sont par conséquent tout à fait normales, il est naturellement
vital pour le patient que le médecin sache à quelles complications il doit
s'attendre et à quel moment telle ou telle d'entr'elles se produira. Nous
en avons parlé au chapitre de la thérapeutique du cancer.
Ce qui nous intéresse surtout ici, c'est la crise épileptique, qui non seule-
ment est inhérente à tout processus de guérison consécutif à la phase active
du cancer (PAC), mais qui est aussi très dangereuse ! Si le patient a fait
plusieurs cancers déclenchés par autant de chocs conflictuels (DHS), alors,
à chacune de ces phases de conflit actif, correspond après la conflictolyse
une « crise épileptique ». Cette crise est souvent masquée.

Cas où la crise épileptique est masquée

1. Simultanéité de différentes phases de cancers divers


Une crise épileptique ou épileptoïde peut être masquée si elle intervient
au moment où un autre cancer se trouve encore en phase active. L'effet
produit est alors le même que si l'on administrait de la cortisone, de
la péniciline ou d'autres sympathicotoniques.
2. Localisation du foyer de Hamer comme critère du type de crise épilep-
tique ou épileptoïde
Certaines formes de crise épileptique sont faciles à reconnaître, par exem-
ple les crises épileptiques correspondant aux foyers de Hamer dans le
cortex, c'est-à-dire dans la substance grise qui occupe toute la surface
des circonvolutions cérébrales dans le télencéphale. Le plus souvent il
y a réaction du cortex tout entier, et les contractions musculaires tonico-
cloniques déclenchées par le cortex moteur prérolandique, ou circonvo-
lution précentrale, ne peuvent guère passer inaperçues. Généralement,
le pont de Varole (protubérance annulaire) ou la moelle allongée (bulbe
rachidien) du tronc cérébral réagissent en même temps que le cortex,

289
suivant la nature de la peur. Nous pouvons constater aussi dans une
certaine mesure les crises épileptiques déclenchées par des foyers de
Hamer localisés dans les aires d'origine des nerfs crâniens.
Mais il est presque impossible de constater une crise épileptique con-
sécutive à un conflit de dévalorisation de soi, à un conflit d'eau ou à
un conflit mère-enfant. Et pourtant, ces conflits ont eux aussi « leur
crise épileptique ou épileptiforme spécifique ».
Il nous faut apprendre à classer les symptômes de ces crises épilepti-
formes. Dans le cas d'un conflit de dévalorisation de soi, le symptôme
caractéristique consiste en une diminution à court terme des thrombocytes
(plaquettes), qui ne dure souvent que quelques heures, mais peut don-
ner lieu à des hémorragies fâcheuses. Cependant ce même symptôme
peut déclencher aussi une brève récidive de conflit de dévalorisation de
soi, qui est accompagné de panique. Dans le cas d'un conflit d'eau, la
crise épileptique peut provoquer une sorte de colique néphrétique, ne
donnant lieu éventuellement qu'à une élimination de sables rénaux.
3. Dissimulation médicamenteuse
Vu toute la gamme de médicaments que tout patient reçoit normale-
ment dans un hôpital du type traditionnel, les médecins finissent par
ne plus savoir ce qui fait de l'effet, quand, où et comment. On s'était
complètement trompé — en principe ! En effet, presque tous les médi-
caments n'agissent pratiquement que par l'intermédiaire du cerveau. Mais
les médecins se figurent que les médicaments agissent directement sur
l'organe ou les organes, de même qu'ils ont toujours cru en l'action de
prétendus « carcinogènes », qui n'existent pas. Or, si le cerveau, sur
lequel agissent les médicaments, est perturbé dans son fonctionnement
par des foyers de Hamer, nous assistons souvent à des « réactions para-
doxales », que personne ne pouvait comprendre. Du fait de l'action con-
vergente ou divergente, totalement fortuite, des nombreux médicaments
administrés, il se peut qu'il y ait uniquement simulation d'une crise épi-
leptique, ou qu'une crise effective soit dissimulée
La crise épileptique dans la phase de guérison, on devrait même dire la
crise épileptique obligatoire dans la phase de guérison, est l'un des phéno-
mènes les plus importants et les plus lourds de conséquences de tout le
système de la Loi d'airain du cancer. La crise épileptique est la cause la
plus fréquente de la mort dans la phase de guérison après la solution du
conflit. En tant que cause de mort elle est encore bien plus fréquente que
l'œdème cérébral avant la crise épileptique, où le patient peut tout simple-
ment mourir d'une hypertension intracrânienne.

A noter :
La crise épileptique ou épileptoïde dans la phase de guérison postcon-
flictolytique est l'une des causes les plus fréquentes de mort et de compli-
cations de la guérison ! Son atténuation préventive est d'une importance
capitale. C'est particulièrement évident dans le cas de l'infarctus du
myocarde.

290
La nature de la crise épileptique
Au terme de cette longue discussion, chacun s'interroge sur ce qu'est au
fond la crise épileptique.
On peut en donner une triple définition :
1. La crise épileptique est le point d'inversion pendant la phase de guéri-
son, c'est le début d'une contre-régulation, et par conséquent
2. C'est un bref pat neurovégétatif !
3. C'est une décharge électrique, analogue à un éclair d'orage, qui éclate
entre deux champs de pôles contraires, quasi un « pat électrique ».

291
Rapide Paris-Cologne, 6 octobre 1984. Départ 7 h 37

Un événement mémorable devait marquer ce voyage Paris-Cologne : l'émo-


tion mal dissimulée de quelques dizaines de lycéennes parisiennes (12-13
ans) prenant congé sur le quai de la gare du Nord de toute une classe de
lycéens de Hambourg (14-15 ans), qu'elles avaient accueillis dans leurs famil-
les pendant près de deux mois, riches en émotions juvéniles. Vers 9 h 30
je fus réveillé par un appel du chef de train, qui réclamait par haut-parleur
la présence urgente d'un médecin au compartiment... Sur place, six com-
partiments plus loin, un jeune lycéen allemand, pris d'une crise épilepti-
que (grand mal), reprenait connaissance. Normalement, dans des cas pareils,
la prochaine station est priée, par radio, de préparer une ambulance pour
le transport d'urgence à l'hôpital le plus proche. On attendait de moi que
je donne des instructions dans ce sens.
Mais après les adieux déchirants sur le quai de la gare du Nord, je savais
déjà à quoi m'en tenir. Pour compléter mon diagnostic, il me manquait
encore le DHS de peur (de la mort). Je m'assis donc sur la banquette à
côté du jeune lycéen, qui était encore choqué, mais dont la circulation se
remettait, et lui demandai depuis quand il avait des crises pareilles. Il me
dit que la première datait d'un an et que depuis ça lui avait repris deux
ou trois fois. « Et que s'était-il passé avant la première crise ? » Il me répon-
dit : « Rien ». Ce qui était à la fois vrai et faux. Je lui demandai alors :
« Quel a été l'événement le plus effrayant de ta vie, dont tu as gardé le
plus mauvais souvenir ? » Il eut un tressaillement, l'effroi dans son regard
me fit comprendre que j'étais sur la bonne voie. Le lycéen répondit :
« Rien ». C'est que la prof, et des camarades de classe, se tenaient debout
à la porte entrouverte du compartiment. La prof comprit lorsque je dis :
« Ce à quoi tu penses c'est justement ça que je veux dire. » Elle s'éclipsa
discrètement et ferma la porte. Nous étions seuls, sans témoins, l'adoles-
cent n'avait plus à redouter le regard moqueur de ses camarades : « Un
grand garçon de 14 ans n'a pas à avoir peur ».
Il me raconta que ce à quoi il avait pensé tout de suite c'était de loin
l'événement le plus terrible de sa vie, « l'affaire de l'ambulance ». Un an
plus tôt il avait eu une mauvaise grippe et la fièvre n'arrêtant pas de grim-
per, ses parents affolés avaient appelé le « Samu ». Ce jour-là, les « urgences
de service » se trouvaient à 20 km de là, à l'autre bout de Hambourg, 20 km
séparé de ses parents, dans l'isolement complet, avec des maux de tête et
la grippe, paniqué à la pensée de l'hôpital, où il serait seul à affronter
l'inconnu : qu'allait-on faire de lui ? Il y avait un an de cela. Un ou deux
jours plus tard, la vie reprenait son visage normal, et tout d'un coup il fit
à l'hôpital sa première crise d'épilepsie. Par la suite, il s'était retrouvé à
deux reprises dans des situations analogues de peur panique, d'abandon,
de délaissement et d'isolement, bien que dans des conditions un peu moins
dramatiques. A chaque fois, alors que tout était de nouveau rentré dans
l'ordre, s'était normalisé, il avait été pris de crises convulsives.
Je tranquillisai mon jeune patient en lui expliquant ce qui lui était arrivé.

292
La douleur des adieux de la famille française, où il s'était senti si bien,
et surtout la séparation de la copine française, dont il avait fait la connais-
sance dans cette famille, et dont il s'était épris spontanément, dans l'élan
primesautier de ses 14 ans, de cette copine qu'il avait vue pleurer à chau-
des larmes sur le quai de la gare, tout cela avait ravivé d'un seul coup et
très intensément le sentiment de déréliction et d'isolement, exactement
comme un an plus tôt, lorsque le signal bleu clignotant et la sirène de l'ambu-
lance frayait un passage au « Samu » qui fonçait vers un hôpital paniquant.
Le lycéen acquiesça d'un mouvement des paupières : « Oui, c'était exacte-
ment le même sentiment qu'à l'époque. Dans le train, à la sortie de Paris,
il s'était très vite retrouvé au sein de sa classe, dans l'ambiance de camara-
derie collective, repris par son milieu habituel, par l'atmosphère de Ham-
bourg, le conflit s'était dissipé comme par enchantement. »
Le chef du train vint me demander s'il fallait commander une ambu-
lance. Je lui dis que non, « tout va bien ». Quant au jeune garçon, je lui
conseillai d'aller prendre une tasse de café ou de thé au wagon-restaurant.
Comme il n'avait pas d'argent, je lui remis 5 marks, et soutenu par deux
petites camarades de sa classe, il partit se réconforter en excellente compa-
gnie. En prescrivant ce stimulant j'entendais freiner la vagotonie excessive,
ce qui rendait fort improbable une reprise des convulsions. En effet, le pire
qui pût lui arriver, c'était que se reproduise — au vu de ses camarades de
classe — la même situation qu'un an auparavant : le girophare bleu et la
sirène de l'ambulance, l'isolement, mais cette fois dans un pays étranger,
de nouveau la solitude paniquante jusqu'à la prochaine clinique neurochi-
rurgicale, la rééditition presque point par point du choc traumatisant de
son expédition à travers Hambourg. De quoi le rendre, éventuellement, épi-
leptique à vie.
J'expliquai à la prof ce qui s'était passé et lui demandai de bien s'occu-
per de lui. Avec le temps, il finirait sûrement par être moins fragile, moins
sujet à cette peur de déréliction. C'était là tout le secret de 1'« épilepsie juvé-
nile ». Je lui donnai à lire mon livre en lui conseillant surtout le chapitre
sur l'épilepsie : « Vous comprendrez mieux ce qui vient de se passer dans
le train : un heureux hasard lui a fait éviter de justesse la catastrophe ».
Elle me répondit : « Où trouve-t-on encore aujourd'hui des médecins
qui s'intéressent à l'âme et aux angoisses de leur patient, et qui savent s'y
prendre ?» A mon tour je lui posai la question : « Et qui donc nous envoie
la plupart des arrivistes, cette sélection négative de lèche-cul, qui pour fran-
chir la barrière de la mention-très-bien ouvrant la porte aux études médi-
cales, incite systématiquement à la flagornerie dans les relations avec les
profs de lycée ? » Elle devint pensive : « Vous avez peut-être raison. »

293
Le patient, dont voici le scanner, avait une épilepsie, c'est-à-dire qu'il
faisait des crises d'épilepsie.
L'étonnant c'est que ces crises survenaient presque régulièrement, tou-
tes les 4 semaines, depuis l'automne 79. Personne ne pouvait se l'expliquer.
A part cela, il se portait bien, avait le type masculin. Petit, nerveux, spor-
tif, c'était un ancien officier. Ce patient faisait une sorte d'épilepsie « ter-
ritoriale ». Il avait un conflit de territoire, qui incluait le cortex. Tous les
mois il faisait une récidive, suivie tous les mois d'une solution, et à la suite
de cette conflictolyse il faisait à chaque fois une crise d'épilepsie.
En 1979, le patient eut un nouveau chef. Plus âgé que son chef hiérar-
chique, il avait en outre sur lui l'avantage d'avoir été officier pendant la
guerre, alors que son chef n'était que « cadet ». Lorsque le nouveau chef
vint rejoindre son poste de commandement et que les deux officiers se retrou-
vèrent en même temps devant la porte d'entrée, le patient dit : « Je vous
en prie, les jeunes ont la préséance ». Le nouveau chef comprit l'affront,
et à partir de ce jour-là ce fut la guerre entre l'ancien officier et actuel subor-
donné, d'une part, et l'ancien « cadet » et actuel chef d'autre part. Tous
les mois, le patient se vit assigner un nouveau travail, qu'il devait effectuer
par écrit. La tension était alors à son paroxisme, il y avait des étincelles
dans l'air. Le patient s'imaginait à chaque fois, d'ailleurs à juste titre, comme
il devait s'avérer par la suite, que le chef ne cherchait qu'une occasion pour
le coincer. A chaque fois il faisait un D H S , une récidive. A partir de ce
moment il se trouvait en état de stress, en sympathicotonie, surtout vers
la fin du délai imparti, juste avant d'exposer son travail écrit et de le moti-
ver oralement. L'exposé oral était toujours fort brillant. A chaque fois on

294
retrouvait l'officier d'ordonnance, et en face de lui son chef redevenait le
« cadet » lorsque le patient célébrait son exposé et démolissait facilement
les objections de son chef, le « cadet ».
Au cours de la nuit suivante, il faisait régulièrement sa crise d'épilepsie.
Curieusement, ça ne lui arrivait jamais pendant les vacances !
Lorsqu'il prit sa retraite, il prit congé de son chef, qui lui dit : « Au revoir,
Herr Ordonnanz-Offizier ! ». Le patient rétorqua : « Au revoir, Herr
Kadett ! ». A la suite de quoi il fit encore, en guise d'adieu, une grande
crise d'épilepsie, mais ce fut la dernière car désormais le chef restait à tout
jamais le Kadett !
La flèche indique le petit foyer de Hamer, empli d'oedème, à droite, au
niveau cortical, en position « territoriale » insulaire. Voilà à quoi ressem-
ble le type classique d'épilepsie à base de conflit de territoire. Tous les mois,
après la conflictolyse, on trouve ce foyer de Hamer oedématisé, mais en
revanche, l'œdème disparaît pendant la phase active du conflit. C'est au
fond comme cela que se déroulent toutes les épilepsies. Le patient avait
de surcroît un 2 foyer de Hamer territorial, à savoir un foyer correspon-
e

dant à une vive contrariété d'ordre territorial, dont il fit un cancer ulcé-
ratif de l'estomac, mais qui de toute évidence n'était pas à l'origine de ses
crises d'épilepsie. Sur le cliché de droite, en bas, nous voyons que l'œdème
de guérison atteint le cortex dans la fosse cérébrale moyenne, c'est-à-dire
dans la région du marquage de territoire. C'était bien ça : six années durant,
le pauvre homme fut obligé tous les mois de marquer de nouveau son ter-
ritoire. Même à l'état sauvage on ne trouverait guère de lutte plus implaca-
ble pour la possession d'un territoire,.

295
Sur le cliché ci-dessous nous voyons un épanchement péricardique, qui
est peut-être compartimenté, c'est-à-dire qui n'enserre pas le cœur tout entier.
Les crises d'épilepsie devaient sans doute, puisqu'il s'agissait régulièrement
du même « phénomène territorial », s'accompagner tous les mois d'un petit
épanchement péricardique compartimenté, tel que celui-ci, ou même plus
petit encore.

296
Cette jeune femme de 26 ans est affligée depuis l'âge de 8 ans de crises
d'épilepsie consécutives à une peur terrible. Depuis lors, elle a toujours eu
en de pareilles circonstances des peurs paniques, dont elle rêve aussi. Lors-
que tout est rentré dans l'ordre, elle fait sa crise d'épilepsie.
Son père est mort de leucémie, il y a un an. A l'époque, la jeune femme
voulait se suicider. Du fait que la peur initiale était en relation avec le père
et que celui-ci était pour elle le modèle sur lequel elle calquait sa conduite,
les peurs et les rêves angoissants n'ont fait qu'empirer.
Sur le scanner cérébral nous voyons à gauche en position frontale un
foyer de Hamer cortical. Il est nettement œdématisé, mais paraît d'ailleurs
être déjà cicatrisé. On peut supposer que depuis sa première crise d'épilep-
sie, il s'agit toujours du même foyer de Hamer.

297
On pourrait intituler ce cas et le suivant « aventures amoureuses à la tur-
que ». Ce scanner, avec le foyer typique de conflit de peur dans la nuque, est
celui d'une épouse turque, qui avait des relations intimes avec le cousin de son
mari. Elle était pleinement consciente de ce qui lui arriverait au cas où ça s'é-
bruiterait. C'est la raison pour laquelle elle tremblait de peur, se retournait fur-
tivement, pour voir si on la suivait lorsqu'elle filait au rendez-vous. Elle faisait
une crise d'épilepsie soit immédiatement après, soit au plus tard le lendemain.
La flèche de droite indique le foyer de Hamer du conflit de peur dans la nuque,
celle de gauche vise le foyer de Hamer correspondant au conflit féminin de
marquage de territoire, c'est-à-dire au bassinet gauche et à un ulcère du bassinet.
La seule personne au courant de ces relations, et qui devait jouer occa-
sionnellement le rôle de « postillon d'amour », c'était la fille de l'amant,
âgée de 16 ans, qui elle aussi faisait des crises d'épilepsie... C'est d'elle que
provient le scanner suivant.

298
Voici le scanner de la fille du cousin de son mari. Elle était au courant
des relations extra-maritales de son père et... elle avait une peur panique
(dans la nuque) que son père soit assassiné un beau soir, au clair de lune,
par le mari jaloux.
Chaque fois que le père s'en allait... après le souper, « au café », elle
se mettait à trembler de tous ses membres, au lit, et ne se calmait qu'au
retour de son père. Elle faisait toujours des crises d'épilepsie la nuit même,
ou avait des absences le lendemain.
La flèche signale le conflit de peur dans la nuque à droite. La femme
turque, aussi bien que la jeune fille turque, avaient des problèmes de vision
à l'œil gauche.

299
Ces scanners proviennent d'un travailleur étranger, marié, qui travaille
depuis 18 ans dans la Ruhr. Il y a une quinzaine d'années il s'est épris d'une
fille de 16 ans, originaire du même patelin que lui. Elle attendait un enfant.
Un jour, une voisine vint lui annoncer que la jeune fille en question était
morte en couches.
Le patient fit un DHS, il fut littéralement renversé et se mit à trembler
de tous ses membres. Un peu plus tard, sa femme lui fit part de la même
nouvelle catastrophique, qui le brûla comme un pic rougi au feu.
Quinze ans plus tard, il reçut d'une femme de son patelin, une lettre
l'informant qu'elle avait quelque chose d'important à lui dire. Il fit de nou-
veau un DHS, car il ne s'imaginait pas qu'il pût s'agir d'autre chose et il
pensait que la voisine avait dû recevoir à l'époque des confidences de son
amie. Après avoir lu la lettre, il se mit de nouveau à trembler de tous ses
membres.
Il finit par rencontrer cette femme et il s'avéra qu'il s'agissait de tout
autre chose. Le lendemain, il fit sa première crise d'épilepsie qui fut suivie
de bien d'autres par la suite, du fait qu'il rêvait souvent que l'on cherchait
à le contacter à propos de cette affaire.
Et ce sont des images comme celles-ci que l'on trouve alors au cerveau.
Le patient a un foyer de peur dans la nuque, entouré d'un œdème tout
récent, en position pariéto-occipitale gauche. Comme nous le voyons sur
la coupe de droite, cet œdème périfocal atteint le cortex. De toute évidence
c'est ce foyer de Hamer qui est responsable de l'épilepsie.

300
Mais à côté de ce foyer de Hamer nous en trouvons au moins trois autres,
qui étaient probablement tous actifs il y a 15 ans. Ils furent inactivés par
la suite, à l'exception d'un « conflit paracentral en balance », que nous pou-
vons voir presque au centre du cliché et que j ' a i marqué d'une flèche venant
d'en haut à gauche.
A côté de ce foyer de conflit paracentral, nous voyons que l'ancien foyer
de peur frontale à droite et le vieux foyer de peur dans la nuque, à droite
en position occipitale, ont repris de l'activité et sont de nouveau entourés
d'oedème de solution.
En reconstituant tout cela, nous constatons qu'à l'époque, il y a 15 ans,
aussi bien qu'à présent, le patient a dû se trouver en « constellation schizophré-
nique ». On pourrait presque dire : la personnalité tout entière de cet homme
était habitée à l'époque, et l'est de nouveau à présent, par une énorme peur.
En théorie, le patient pourrait faire aussi ses crises d'épilepsie du fait de
son foyer de peur frontale, dont nous reconnaissons l'œdème au fait que
la faux du cerveau est déportée vers la gauche de la ligne médiane. Il se pour-
rait pareillement que la crise d'épilepsie fût déclenchée par le conflit de peur
dans la nuque, à droite. Mais il est plus vraisemblable que ces crises d'épi-
lepsie aient été occasionnées par la partie corticale du gros foyer de peur
en position pariéto-occipitale (« peur de la déréliction »).

301
Voici les scanners d'une jeune fille de 16 ans, qui se trouvait dans un camp
de vacances avec une autre jeune fille.
Un soir que toutes deux se promenaient sur la plage, elle fut engagée dans
une lutte à mort avec une jeune fille algérienne, dont elle présumait qu'elle
était armée d'un couteau. Le combat se termina par l'épuisement complet
des deux filles. Mais au cours des quatre semaines suivantes au camp de vacan-
ces, elle eut constamment peur que cette fille fougueuse ne l'épiât pour la
surprendre dans un moment d'inattention, et elle savait que cette fois elle
n'en sortirait pas vivante.
Le lendemain matin, après le combat, elle fit sa première crise d'épilepsie
avec morsure de la langue et convulsions toniques et cloniques. Elle fit encore
quelques crises épileptiques pendant le camp de vacances. Auparavant, elle
avait toujours rêvé à la guerre.
Même après le camp de vacances, elle continua de rêver et de faire des
crises d'épilepsie. Ses rêves étaient toujours peuplés de visions de guerre,
qui la remplissaient d'une peur panique. Le tout dura 2 ans, et au cours
de cette période l'acuité visuelle de son œil droit diminuait de plus en plus.
Par l'intermédiaire d'amis, elle eut la chance d'être initiée à la Loi d'airain
du cancer. Ayant compris le rôle capital de la communication, elle osa pour
la première fois parler du terrible combat nocturne, raconter ses peurs oni-
riques, ses angoisses mortelles, sa peur dans la nuque, qui se répercutaient
chaque fois dans ses rêves, lorsqu'elle se voyait en songe épiée par la jeune
fille du camp. Il y avait à présent 2 ans que s'était produit l'événement cru-
cial de sa vie, et pour la première fois elle put dire qu'elle se sentait changée
depuis, elle ne pouvait préciser comment, mais se contentait d'affirmer qu'elle
se « sentait plus normale ».
Ces échanges, cette communication, lui permirent de résoudre complète-
ment ses conflits de peur. Le conflit para-central qui, sur nos clichés, n'est
pas encore pleinement résolu mais ne fait qu'amorcer sa solution, est main-
tenant en bonne voie. Cette jeune fille, qui s'était trouvée en « constellation
schizophrénique » (cf. le chapitre sur les psychoses), est redevenue tout à
fait normale depuis, les cauchemars ont pris fin, elle ne fait plus de crises
d'épilepsie. Elle a recouvré la santé. Ce qu'il y a de particulier, dans ce
cas, c'est que la jeune fille n'avait jamais pu parler de ses peurs avec quel-
qu'un d'autre, parce qu'elle éprouvait de la gêne. Et pourtant, elle ne dési-
rait rien aussi ardemment que de pouvoir se confier à quelqu'un. C'est ce
qui explique que ces secrets refoulés depuis si longtemps jaillirent comme

302
une fontaine le jour où elle rencontra des gens disposés à l'écouter et à par-
ler systématiquement avec elle de ce qui l'opprimait. Elle en était tellement
heureuse, reconnaissante et soulagée !

Sur le premier cliché de la série, nous voyons sur la coupe supérieure du


scanner cérébral, c'est-à-dire au cortex sous la voûte crânienne, deux foyers
de Hamer, dont celui de droite correspond à un conflit de peur cruciale au
thalamus, et dont la trajectoire va pratiquement du cortex au thalamus droit.
Le foyer de Hamer en position paramédiane gauche ne paraît pas descendre
aussi bas. Les deux foyers commencent tout juste à s'entourer d'un peu
d'œdème. Un troisième foyer de Hamer se trouve à droite en position fronto-
basale (conflit de peur frontale), et un quatrième en position occipitale gau-
che, dans le cortex visuel. Il se pourrait qu'il y en ait aussi un quatrième
au cortex visuel droit.
Tous les foyers de Hamer sont maintenant œdématisés. Les scanners ont
été faits quelques jours après la longue conversation libératrice. A la suite
de ce déballage, la jeune fille fit une dernière grande crise d'épilepsie.
Il est merveilleux de pouvoir libérer une jeune fille de 18 ans tourmentée
par ses peurs et ses angoisses, d'arriver à lui rendre son insouciance et à la
délivrer de la tare d'une prétendue « épilepsie congénitale » ! Cela dédom-
mage de tant de blessures infligées par une médecine ignorante, qui se pique
d'orthodoxie. A noter que cette jeune fille n'a plus besoin de médicaments.
Elle n'arrive plus, rétrospectivement, à s'imaginer l'état dans lequel elle se
trouvait antérieurement, lorsque dans les brefs intervalles entre rêve et crise
d'épilepsie elle était en « constellation schizophrénique ».
Ceux qui ignorent ce qui se passe dans l'âme humaine, et en particulier
dans celle d'une jeune fille de 16 ans, peuvent bien douter qu'il soit possible
d'être à ce point détruit par une seule querelle (« guerre »). Je dirais qu'il
suffit même d'un seul mot pour anéantir quelqu'un, et surtout une fille de

303
16 ans. Mais cela mis à part, il ne s'agissait pas seulement d'une querelle,
c'était une lutte à mort !

Ces clichés d'un cuisinier, âgé à présent de 41 ans, constituent un document


impressionnant de tragédie iatrogène, car nous pouvons à présent fort bien
reconstituer ce qui s'est passé il y a 5 ans. Il y a 5 ans, en effet, le patient fit un
conflit de peur frontale en se versant par inadvertance de l'huile bouillante sur
la main droite. Cela sentait le poulet rôti, se souvient le patient. Il dut faire à
l'époque un cancer des sinus maxilaires à gauche. Mais personne ne s'en aper-
çut. 3 mois plus tard, le conflit fut résolu lorsque la plaie se mit à guérir. Il fit
alors sa première crise épileptique. Lorsque les représentants de la médecine
traditionnelle firent un scanner cérébral, ils diagnostiquèrent avec la précision
d'un couperet une « tumeur cérébrale ». Ils décidèrent donc d'opérer ce pau-
vre homme et lui extirpèrent une grande partie du lobe frontal droit et du lobe
temporal droit. Ce faisant, on excisa pour ainsi dire son conflit, qui de toute
manière n'existait déjà plus à l'époque, sinon le patient n'aurait pas fait de
crise d'épilepsie.
Le patient n'a plus de crises d'épilepsie provenant de son conflit de peur
frontale, mais en revanche il est affligé maintenant d'une épilepsie cicatri-
cielle, consécutive à l'ablation d'une partie du cerveau, sans compter la modi-
fication de sa personnalité à la suite de l'excision d'une bonne partie du
cerveau, notamment du lobe frontal.
Les flèches signalent le foyer de Hamer très œdématisé à droite, en posi-
tion fronto-temporale basale, qui témoigne de la phase postconflictolytique
de ce conflit de peur olfactive. Les clichés datent d'avant l'opération (juin
83). Pour le patient, il s'agissait en même temps d'un conflit territorial, car
après l'échaudage, il lui fallut arrêter immédiatement son travail et il ne savait
pas s'il pourrait jamais travailler de nouveau comme cuisinier et s'il réussi-
rait à se faire réembaucher par cet hôtel. A l'époque de ces clichés, il y avait
déjà longtemps que tout était guéri, il travaillait de nouveau depuis 3 mois
et depuis le mois de mars il avait déjà fait 83 crises d'épilepsie !

304
Epilepsie — Conséquence d'un foyer de Hamer
à la suite d'un conflit de peur de la mort par identification

Cliché d'en haut : œdème de guérison au mésencéphale


Clichés d'en bas : foyer de Hamer avec œdème périfocal à gauche, au cor-
tex occipito-pariétal.
Une jeune fille de 15 ans joue de la trompette dans un orchestre dirigé
par un vieux musicien idéaliste, lui-même trompette, qui l'avait pratique-
ment créé à partir de rien. Tous les musiciens, et surtout les garçons et les
filles, étaient entichés de cet homme aussi exceptionnel, parce que désinté-
ressé. Parmi eux, Karin, une fille de 15 ans. Lors du premier concert, dont
on espérait la percée de cet orchestre, il se produisit ceci (7.2.75) :
Le directeur de l'orchestre, qui était chef d'orchestre et soliste tout à la
fois, avait déjà eu bien des années avant de gros ennuis avec un homme
âgé, trop assidu auprès d'une jeune fille de son orchestre. A présent il redou-
tait qu'il ne récidive auprès des jeunes filles du nouvel orchestre, et juste
avant le spectacle il s'était produit une violente altercation entre les deux
hommes (récidive de conflit de territoire). Le chef d'orchestre avait repoussé
cet « ennemi juré du territoire ».
Pendant le concert, « Willi », comme l'appelaient ses jeunes amis, exé-
cuta magistralement un solo de trompette. C'était le clou de la soirée.
Lorsqu'il eut terminé et que la tension se relâcha, il s'affaissa soudain
et tomba raide mort aux pieds de la jeune Karin. Celle-ci, et ses camara-
des, demeurèrent figés d'effroi. Au bout de deux heures il fut annoncé que
la tentative de réanimation à l'hôpital n'avait pas réussi.
Karin demeurait inconsolable : elle demanda et obtint la trompette du
maître. Elle se rendit tous les jours sur sa tombe, ce que ne fit aucun de
ses camarades d'orchestre. Elle dit qu'elle lui était très attachée et qu'il lui
fallait penser tout le temps à la mort. Au bout de six mois elle avait sur-
monté le pire. Immédiatement après la mort du maître, Karin fit des crises
d'asthme chaque fois qu'elle avait très peur.
Un an après, elle assiste à la mise en bière de la sous-locataire. Une semaine
après, elle fait sa première crise d'épilepsie. Le conflit vicariant de peur
de la mort était revenu. Deux ans après, en 1978, Karin trouve sa grand-
mère gisant dans sa cuisine devant le frigo ouvert, la tête dedans, « comme
morte ». De nouveau, elle est terrifiée. Elle dit qu'elle avait pensé intensé-
ment à Willi et à sa mort. La grand-mère reste, pour le moment, en vie,
le conflit est résolu. Quelques semaines plus tard, en décembre 78, la patiente
fait 4 crises d'épilepsie (grand mal). En janvier 1979, dans le cadre de recher-
ches à la clinique universitaire de Bonn on découvre sur un scanner céré-
bral un foyer de Hamer entouré d'un vaste œdème périfocal, dont il est
donné évidemment une interprétation erronée. La clinique a ... écrit au méde-
cin de famille le 5.1.79 :
« Sur la coupe à 6,5 cm on voit en position pariéto-occipitale droite, tout
à fait en haut, une région corticale hyperdense (c'est-à-dire prenant le con-
traste). On remarque toutefois sur plusieurs coupes une absence très nette
d'homogénité parenchymateuse, telle que nous l'observons fréquemment
à l'occasion de perturbations de la circulation cérébrale d'origine angios-
pastique. Signé : Dr. Scheef ».
C'est par cette circonlocution que l'on désignait autrefois un foyer de
Hamer, décrit comme une zone à œdème périfocal, caractérisée alors par
son absence d'homogénéité parenchymateuse. On mesure le degré d'embar-

306
ras et de perplexité que traduit ce constat purement parce que l'auteur de
cette expertise « nage » complètement. Il n'arrive pas non plus à s'expli-
quer comment une fille si jeune peut attraper un truc comme ça. La jeune
fille subit un examen neurologique et psychiatrique approfondi à la clini-
que universitaire, mais personne ne lui posa de questions sur le terrible évé-
nement central qu'elle avait vécu. C'est que ça ne cadre pas avec les conflits
freudiens, si bien que du point de vue psychiatrique cela ne présente aucun
intérêt.
La grand-mère finit par mourir, en février 79. Ce conflit est résolu au
bout d'une semaine environ, tout le monde étant d'avis que cela valait mieux
pour elle. Deux semaines après, nouvelles conclusions épileptiques (grand
mal), toujours de nuit, en plein sommeil. Amélioration progressive. Mais
chaque fois qu'elle a très peur, la jeune fille fait des crises d'asthme.
En mai 83 son père meurt. Karin se culpabilise, comme elle l'avait fait
en découvrant sa grand-mère gisant par terre, la tête dans le frigo. Elle s'était
reproché de n'avoir pas rendu visite depuis longtemps déjà à sa grand-mère.
En effet, elle l'avait déjà appelée souvent au téléphone, sans recevoir de
réponse.
Quatre jours après l'enterrement du père, elle fit de nouveau une con-
vulsion épileptique généralisée. Au cours des semaines suivantes, elle fit
encore plusieurs crises. — Toujours des crises d'asthme.
En janvier 84, mort de la seconde grand-mère, avec laquelle Karin s'enten-
dait bien, mais à laquelle elle n'avait pas rendu visite à l'hôpital, par peur.
De nouveau elle se culpabilise. Quinze jours plus tard elle refait une crise
de convulsions généralisée, malgré l'ingestion de médicaments depuis 1975 !
— bien qu'elle n'ait plus fait de crise épileptique depuis juillet 83.

307
Scanner cérébral d'une femme très religieuse, de 50 ans, qui vivait dans
la hantise des esprits. Lorsque sa fille fit une crise d'épilepsie à l'âge de
15 ans, elle crut sérieusement qu'elle était habitée par 4 esprits de défunts.
Elle fit un DHS de peur frontale. Les esprits furent paraît-il exorcisés, c'est-
à-dire expulsés par un guérisseur autrichien. Ce fut pour la patiente la solu-
tion du conflit.
Elle fit une très violente récidive avec DHS à propos d'une affaire pareille
lorsque son fils âgé de 26 ans, qui se trouvait en constellation schizophré-
nique avec conflit central, fit une crise de catatonie. Lorsque sa mère se
trouva à son chevet à la clinique, elle sut tout de suite que les esprits étaient
de nouveau à l'œuvre, et qu'il s'agissait des mêmes quatre esprits de défunts,
qui avaient déjà perturbé sa fille. Le foyer de Hamer s'exacerba, c'est-à-
dire qu'il y eut relance de l'activité conflictuelle, jusqu'à ce que finalement
grâce à l'influence télépathique du guérisseur autrichien, les quatre vilains
esprits furent expulsés à leur tour.
Cette conflictolyse date d'environ 3 semaines avant la réalisation de ces
clichés. Nous voyons ici un foyer de Hamer déjà consolidé au lobe fron-
tal, qui gonfle à présent pour la seconde fois et a provoqué aussi des crises
d'épilepsie, à l'origine de ces clichés.
Je n'ai jamais vu cette femme et n'ai appris l'histoire que par l'intermé-
diaire du mari. Nous voyons que la faux du cerveau, qui sépare les deux
hémisphères en haut, est refoulée à gauche. D'ordinaire ces gros foyers de
Hamer circulaires sont qualifiés de « méningiomes », parce qu'ils parais-
sent si fermes sur les bords. On se figurait jusqu'ici qu'une tumeur ménin-
gée pouvait s'incarner au cerveau ! Il suffit d'attendre tranquillement que
ces foyers d'apparence dramatique se mettent à régresser, il ne se passera
plus rien, et même les crises d'épilepsie finissent par s'arrêter, à condition
qu'il ne se produise pas de nouvelles récidives de conflits. Mais si l'on excise
une masse du lobe frontal, le patient est, au point de vue caractère, estro-
pié à vie.

308
Cette patiente qui, en 1953, à l'âge de 17 ans, fit pour la première fois
une crise épileptique, a un lobe frontal rempli de part et d'autre de foyers
de Hamer.
Cliché de gauche :
Flèches gauches : conflits de peur frontale et de peur bleue.
Flèches droites : conflits de peur frontale et territoriale
Cliché de droite : foyer de peur pour un proche, au tronc cérébral
La patiente a une histoire singulière :
Elle est âgée à présent de 51 ans et tient un petit commerce.
Son premier amour, à l'âge de 17 ans, avait pour objet un garçon sensi-
ble, plus jeune qu'elle. Le jeune homme voulait coucher avec elle, mais
elle refusa par crainte de ses parents et grands-parents. La séparation fut
très dure, mais son conflit de peur fut résolu provisoirement et elle fit sa
première crise épileptique. La peur revient avec le second ami. Ce fut son
grand amour. Elle ne coucha pas non plus avec celui-là, néanmoins ils furent
tous les deux « surpris » ensemble et la patiente fit un grand conflit de peur
bleue. Après la séparation du second ami, la seconde conflictolyse fut sui-
vie de la seconde crise épileptique.
A l'âge de 30 ans, elle se maria, sans se douter que son mari était un
exhibitionniste. Elle était enceinte de 5 mois lorsque la police vint lui annon-
cer que son mari avait été arrêté pour cause d'exhibitionnisme, et que dans
la petite ville tout le monde le savait.
Elle en fit un DHS. Elle apprit que son mari pratiquait l'exhibitionnisme
depuis de nombreuses années déjà.
Mais du fait qu'elle était enceinte, le conflit était provisoirement inopé-
rant. Lorsqu'après la naissance elle passa un coup de fil à la maison, son
mari était absent. Il était de nouveau en train de s'exhiber quelque part.
Depuis lors, chaque fois qu'elle lui a pardonné et qu'il lui a juré ses grands
dieux qu'il s'amenderait, elle faisait une crise d'épilespsie.
Depuis 2 ans, cette femme âgée de près de 50 ans a un ami âgé de 20

309
ans ; avec lequel elle coucherait volontiers si elle n'avait pas aussi peur d'être
surprise.
Il lui arrive souvent de faire des crises épileptiques, à la maison, lorsqu'elle
revient de chez son ami. Je ne puis pas le prouver, mais je crois que la flè-
che gauche représente le conflit de peur bleue de cette femme droitière, y
compris toutes les récidives, tandis que la flèche droite signale le foyer de
Hamer de la peur frontale, que cette femme à présent masculine, éprouve
du fait de la différence d'âge par rapport à son ami âgé de 20 ans.
Ce cas vous permet de comprendre pourquoi tant d'épilepsies sont si dif-
ficiles à « guérir ». En effet, par quoi voulez-vous commencer ? La catas-
trophe est programmée à l'avance dans les deux directions : la peur
provoquée par les frasques du mari ne peut qu'empirer, car il n'y a guère
de chance que son comportement change. Et d'autre part sa propre sexua-
lité ne s'atténuera pas de sitôt, et du même coup sa peur d'être découverte
avec son amant ou de le perdre.

310
14. Le stade avancé et terminal
du cancer guéri
a) le carcinome expulsé
b) le « carcinome déblayé » par les bactéries
c) le carcinome inactivé ou « engourdi »
d) le carcinome à conflit réduit « en suspens » ou en veilleuse
e) le carcinome substitué par réparation (p. ex. cal), baptisé plus tard
« sarcome »

Nous parlons de guérison après le cancer lorsque l'œdème cérébral de


la phase de guérison a de nouveau complètement disparu. Du fait, par exem-
ple, que le « conflit en suspens » n ' a jamais eu de phase de guérison et
n ' a donc jamais eu d'œdème intra- et périfocal à l'intérieur et autour du
foyer de Hamer, le cancer provoqué par le conflit en suspens est certes très
affaibli, mais il n'est pas guéri. En effet, lorsqu'on guérit définitivement
un conflit qui a été en suspens depuis de nombreuses années, il s'ensuit
un œdème considérable à l'intérieur et autour du foyer de Hamer !
Pour la médecine classique et symptomatique, le cancer est censé être
guéri lorsqu'il est « parti », c'est-à-dire lorsqu'il a été extirpé par le bis-
touri, les rayons et la chimie. Le cerveau n'intéresse pas dans ce contexte.
On part toujours de l'idée — jamais prouvée ! — que des cellules filles
peuvent essaimer par migration sanguine et s'implanter dans une autre partie
de l'organisme pour y fonder des colonies, ou « métastases ». Cette con-
ception erronée devrait présupposer un autre dogme, selon lequel ces cel-
lules imaginaires emportées par le flux sanguin seraient temporairement
coupées du cerveau mais réussiraient par la suite à s'y raccorder de nou-
veau pour retrouver exactement la structure histologique du tissu autoch-
tone originaire de cet endroit colonisé par les cellules filles. C'est digne des
meilleures acrobaties scolastiques ! Lorsqu'en vertu de ces élucubrations
hasardeuses les tumeurs cancéreuses ont essaimé un peu partout, si bien
que l'on croit ne plus pouvoir les opérer, les calciner aux rayons ou les ren-
dre inoffensives par du poison cellulaire, le patient, qui ne répond plus au
protocole, est systématiquement empoisonné à la morphine ou « euthana-
sié » au cyanure.
C'est à partir du cancer des animaux que mon système est le plus facile
à illustrer. Il est étrange que personne n'ait encore jamais eu l'idée de tirer
les conséquences de cette comparaison.
Lorsque l'animal — à la suite d'un DHS et d'un conflit durable — fait
un cancer, nous assistons normalement à la « forme d'évolution biologi-
que » (cf. chap. 9). En effet, l'animal n'est pas insécurisé ou même pani-
qué par des pronostics affolants, des angoisses intellectuelles, réfléchies.
Le DHS provoqué habituellement par le diagnostic-pronostic brutal, lui
est heureusement épargné. Si bien que nous voyons chez l'animal les for-
mes les plus authentiques du cancer guéri.

313
Suffisamment endoctriné pour n'avoir pas mauvaise conscience, le « bou-
cher moderne » auquel on a inculqué depuis son enfance que la vache n'a
pas d'âme, ne voit pas de mal à tuer, voire à égorger le veau de cette vache
sous les yeux de celle-ci : sous le choc, cette mère-vache qui ne peut s'inter-
poser pour protéger son petit, fait un DHS avec conflit mère-enfant, avec
un carcinome du pis à gauche. Si la vache-mère redevient gravide — le cancer
s'arrête de progresser — et met au monde un nouveau veau, le conflit est
alors résolu. Cette vache-mère conserve le nodule dans son pis. C'est ce
que nous appellerions la forme d'évolution biologique : le nodule dans le
pis comme stade final du cancer guéri. Mais ce qui est bien plus impor-
tant, c'est le stade final du foyer de Hamer correspondant au cerveau, l'ordi-
nateur de notre organisme. Voilà pourquoi ce chapitre doit traiter des divers
stades terminaux de l'ensemble de la maladie du cancer — aux trois niveaux
— tels qu'ils devraient se présenter normalement, c'est-à-dire de façon natu-
relle, et non pas tels qu'ils sont produits artificiellement sous forme de muti-
lation résiduelle, de calcination ou d'empoisonnement à la suite du
pseudo-traitement purement symptomatique.

a) Le carcinome expulsé :
Sous cette forme de guérison, il n'y a pas de différence avec les autres
maladies cancéreuses au niveau du psychisme et du cerveau.
Sur le plan organique, nous découvrons une certaine systématique : tous
les carcinomes à épithélium pavimenteux, dont le centre-relais est localisé
en gros dans la région péri-insulaire, guérissent par évacuation et rejet des
cellules cancéreuses, surtout si la matrice épithéliale est encore intacte, s'il
s'est agi par conséquent d'un ulcère superficiel. Du fait que la couche extrême
de l'épithélium pavimenteux est toujours tournée en dehors, c'est-à-dire
vers le monde extérieur, l'organisme rejette le tissu purement et simplement
au-dehors et produit de bas en haut de nouvelles cellules pavimenteuses,
comme il en a d'ailleurs l'habitude. On a de la peine à s'imaginer combien
de millions de ces cellules à épithélium pavimenteux se desquament de la
muqueuse buccale d'un chien pendant qu'il ronge comme il faut son os.
Ainsi donc, dans ces cas l'ulcère cancéreux disparaît complètement, soit
avec restitution intégrale, si la matrice n'était pas encore atteinte, soit par
cicatrisation. De nouvelles cellules sont fournies par en-dessous !

b) Le carcinome déblayé par des bactéries


Cette autoguérison symbiotique du cancer du corps est sûrement la forme
la plus ancienne de guérison d'une tumeur cancéreuse. Ce sont d'ailleurs
les cancers les plus anciens.
Là non plus il n'y a pas une différence essentielle dans le processus de
guérison aux niveaux psychique et cérébral. Toutes ces maladies cancéreu-
ses ont leurs centres-relais dans le tronc cérébral. Au point de vue organi-
que elles sont toutes localisées dans la cavité abdominale ou affectent des
organes annexes du tractus gastro-intestinal.

314
On rencontre toutefois des types pareils ou analogues d'auto-guérison
dans des organes dérivant du mésoderme (tuberculose osseuse, tuberculose
ganglionnaire, etc.)- Le mécanisme en est expliqué au chapitre sur la tuber-
culose.
Au moment de la conflictolyse, l'ordinateur qu'est notre cerveau donne
pour ainsi dire un « ordre général aux armées », il branche l'organisme
sur la vagotonie, lance une invitation à toutes les bactéries et autorise le
déblaiement de la tumeur cancéreuse.
La médecine classique se croit obligée de combattre les bactéries, de même
qu'elle se figure que pour lutter contre le cancer il faut s'attaquer aux symptô-
mes organiques. En fait, les bactéries sont nos symbiotes. Elles ne font que
ce que notre cerveau-ordinateur leur enjoint de faire. Une tache ronde aux
poumons, par exemple, est déblayée en biologie par les « éboueurs spécifi-
ques » des poumons, à savoir les bactéries tuberculeuses. Après leur pas-
sage il reste une caverne. Un carcinome amygdalien qui, tout comme les
alvéoles pulmonaires, dérive du feuillet interne de l'embryon (endoderme),
est déblayé par les éboueurs spécifiques du pharynx, les streptocoques et
les staphylocoques. Le déblaiement est toujours la phase de guérison. A
ce moment, le cancer actif est en fait déjà terminé, de même que le conflit.
A y regarder de plus près, nous constatons qu'à l'époque où nous, la
race humaine, menions encore une vie biologique — c'est-à-dire il y a quelque
10 000 ans — nous disposions d'ouvriers spécialisés — bactéries spéciali-
sées — pour certaines régions du corps :

p. ex. - Les bactéries tuberculeuses étaient préposées surtout au déblaie-


ment des tumeurs cancéreuses de l'endoderme !
Nous ne voyons pratiquement jamais de tuberculose de l'épithé-
lium pavimenteux, qui dérive de l'ectoderme. Même la tubercu-
lose de tissus conjonctifs et d'os, dérivés du mésoderme, est très
rare, et dans ce cas il faut qu'ils soient au contact de l'air. En effet,
les bactéries tuberculeuses sont aérobies, c'est-à-dire qu'elles ont
besoin pour vivre d'air ou d'oxygène libre. Nous lisons toujours
dans nos manuels que les bactéries tuberculeuses sont des « bâton-
nets acido-résistants ». Personne ne s'est jamais posé la question
de savoir pourquoi ils sont acido-résistants. Le seul endroit de notre
corps où règne un milieu acide c'est le tractus gastro-intestinal et
les alvéoles pulmonaires, qui assurent l'échange gazeux entre le
sang et l'air inspiré (acide carbonique). Mais les alvéoles dérivent
de l'endoderme. Embryologiquement ces « vésicules pulmonaires »
produits par bourgeonnement sont originaires du tractus gastro-
intestinal, tout comme les amygdales (tuberculose tonsillaire !),
le conduit auditif interne, y compris la muqueuse mastoïdienne
(tuberculose de l'oreille moyenne !) ou les « végétations adénoï-
des » rhino-pharyngiennes, qui peuvent tous présenter une tuber-
culose.

315
Bref :
Les bactéries tuberculeuses acido-résistantes (ou mycobactéries)
sont des ouvriers spécialisés du tractus gastro-intestinal, où il y
a toujours de l'air et des gaz, avec toutes les formations annexes,
notamment les alvéoles. En revanche, on n'observe jamais de
« tuberculose bronchique », bien que la proximité semble favori-
ser la contagion. Au temps jadis, où nous offrions encore l'hospi-
talité à tous nos amis, les bactéries tuberculeuses, dans le cadre
d'une symbiose bénéfique, si d'aventure nous faisions un cancer
du colon, une fois que le conflit était résolu, ces petits auxiliaires
silencieux et infatigables se chargeaient de déblayer discrètement
le carcinome intestinal. Au bout du compte, il ne restait plus sur
la radio que quelques ganglions lymphatiques calcifiés, là où il y
avait eu auparavant un carcinome intestinal.
Quant à la question de la primo-infection, censée immuniser toute
la vie contre la tuberculose, il y a longtemps qu'elle a été réfutée.
Actuellement, on ne sait absolument plus rien, comme en témoi-
gnent nos manuels. On s'aperçoit que tout cela était pure illusion.
Sans rime ni raison nous avons exterminé nos plus vieux amis, tout
comme nous avons dilapidé nos richesses forestières et maritimes,
par pure présomption et arrogance civilisatrice !
Et n'avons-nous pas soigné autrefois nos tuberculeux par des cures
de repos, en les préservant de toute panique, c'est-à-dire précisé-
ment de la même manière que nous devrions traiter aujourd'hui
nos patients qui se remettent du cancer dans la phase postconflic-
tolytique de guérison ?
Ça ne te dit rien, lecteur ?

p. ex. - Les staphylocoques, les bactéries de nos furoncles


La furonculose est la phase de guérison consécutive à une dévalo-
risation de soi. Elle se manifeste au cerveau par une œdématisa-
tion de la moelle et sur le plan organique par une nécrose de tissu
conjonctif. Après la conflictolyse, les staphylocoques assidus
déblaient les nécroses : c'est ce que nous appelons furonculose.
Partout où il y a colliquéfaction anaérobie de tissu conjonctif, les
éboueurs spécialisés dans ce genre d'ordures nécrotiques sont immé-
diatement sur place. Au lieu de les laisser faire tranquillement leur
boulot utile, nous nous ingénions à les en empêcher par de la péni-
ciline, dont la médecine s'enorgueillit encore comme d'une décou-
verte géniale ce qui au fond est absurde. En effet, nous nous servons
pratiquement de la péniciline comme d'un anti-inflammatoire céré-
bral. C'est uniquement cette action anti-inflammatoire qui fait tom-
ber la fièvre, et non pas le fait que la péniciline — qui a aussi un
effet cytostatique — extermine une grande quantité de nos petites

316
amies, les bactéries : apprentis-sorciers, nous nous apercevons trop
tard des dégâts et ravages causés par des interventions intempesti-
ves qui compromettent l'équilibre de la nature.

c) Le carcinome inactivé ou « en sommeil »


Les carcinomes sont pratiquement tous inactivés quand le conflit est résolu.
Dire qu'un carcinome est « en sommeil » revient à constater qu'il ne pro-
gresse pas, ce qui est commun à tous les cancers après la conflictolyse. Au
fond, en étudiant ici ce type de guérison spontanée, je m'écarte un peu de
la classification prévue. Mais il faut bien reconnaître qu'elle a sa place ici.
J'entends par là que l'homme ayant éliminé artificiellement les bactéries
ad hoc, qui déblayaient le cancer par voie biologique, l'organisme a dû par
la force des choses se débrouiller tout seul et, faute de pouvoir se débar-
rasser complètement des carcinomes, les a tout simplement encapsulés.
Autrefois, il n'y avait pas de vieux foyers inactivés au poumon sous forme
de taches rondes, parce que la tuberculose existait pratiquement à l'état
endémique. Il n'y avait absolument pas moyen de se protéger de la tuber-
culose. Il aurait fallu éviter de monter dans les trams, de se promener sur
les trottoirs. L'air était partout infesté de bactéries tuberculeuses qui tour-
billonnaient dans l'atmosphère. Mais pour attraper la tuberculose pulmo-
naire il fallait avoir eu très peur de la mort, être passé par des transes
mortelles et... être pauvre ! Car seuls les pauvres avaient constamment peur
de la mort !
Comment se fait-il que les petits enfants attrapent si facilement la tuber-
culose ?
Réponse : parce que jusqu'à l'âge de 2 ans les petits enfants ont souvent
très peur.
Pourquoi les jeunes sont-ils de nouveau plus vulnérables, plus sujets à
la tuberculose à partir du début de la puberté, c'est-à-dire à 13/14 ans ?
Réponse : c'est parce qu'à cet âge, précisément, ils sont de nouveau tel-
lement angoissés.
Et entre les deux ?
Réponse : parce que c'est la période heureuse de l'enfance, tout au moins
pour la plupart !
Depuis que l'homme civilisé n'a plus de bactéries spécialisées, nos vesti-
ges de cancer restant sur place sont parfois diagnostiqués. Ces diagnostics
déclenchent alors le cercle vicieux de la panique.
Lorsque j ' a i découvert pour la première fois la genèse du cancer, j ' a i
dit à mes anciens collègues : « Si nous arrivons à percer le mystère des can-
cers inactivés et en sommeil, nous connaîtrons les relations de cause à effet
du cancer ». Ils se gaussaient de moi lorsque je recherchais fébrilement dans
les archives de CHU des carcinomes en sommeil et ne comprenaient pas
que je perde mon temps à ces « niaiseries », au lieu de les rejoindre sur
les courts de tennis.

317
d) Le carcinome à conflit réduit « en suspens » ou en veilleuse
De façon analogue au conflit en balance, le carcinome en suspens n'est pas
un carcinome inactivé, il n'est que suspendu pour une durée plus ou moins
longue, réduit à une faible division cellulaire. La circonspection est de
rigueur ! L'événement conflictuel et cancéreux peut s'exacerber à tout
moment, il faut se méfier des retours de flamme.
Pour plus de détails, le lecteur est invité à se reporter au chapitre 16 sur
le conflit en balance. Il convenait d'en tenir compte ici, parce que ça reste
souvent le stade terminal lorsque le patient n'arrive pas, jusqu'à la fin de
sa vie, à sortir de ce « conflit en balance ». Ce qui s'observe fréquemment
chez les patients atteints de parésies spastiques et paralytiques à la suite
de conflit central affectant la circonvolution pré-rolandique, c'est-à-dire
le cortex moteur. Nos centres de réhabilitation et nos foyers de handicapés
sont pleins de cas pareils.

e) Le carcinome substitué par réparation (p. ex. cal) et qualifié par la suite
de « sarcome ».
La capacité de régénération du tissu de notre organisme diffère d'un organe
à l'autre. Il y a à cela des raisons d'ordre ontogénétique et fonctionnel.
Nous avons déjà vu que les muqueuses, et naturellement la peau, se régé-
nèrent très facilement. C'est aussi le cas du foie, chez les jeunes. Quant
au tissu conjonctif et aux os, types du dérivé mésodermique, la capacité
de régénération est quasi professionnelle chez eux. Toutes les cicatrices sont
réparées par le tissu conjonctif, toutes les fractures sont recalcifiées et
« resoudées » par le cal. La régénération est colossale ! C'est aussi la rai-
son pour laquelle presque toutes les tumeurs « cultivées » ne sont à vrai
dire que du tissu conjonctif à prolifération latente : c'est le seul tissu capa-
ble de conserver pendant un certain temps ses propriétés typiques et spéci-
fiques alors qu'il est déjà séparé du cerveau.
Le mésoderme se distingue par une double manifestation « tumorale » :
d'une part, lors de la résorption du tissu osseux, l'ostéolyse, qui s'accom-
pagne d'une activité métabolique accrue et de mitoses du fait que les cellu-
les de cal sont détruites et remplacées par des cellules non-calcaires. Mais
après la conflictolyse de la dévalorisation de soi il se produit exactement
le contraire. C'est ce contraire — les histologues disent qu'à force de cal-
caire ils ne voient plus rien — que l'on appelait jusqu'ici sarcome, ostéo-
sarcome, parce que c'était de la prolifération osseuse. Des pathologues de
renom m'ont confirmé qu'ils sont absolument incapables d'établir une dis-
tinction histologique entre le cal, tissu de régénération d'une fracture nor-
male, et le tissu ostéosarcomateux. C'est en fin de compte la même chose,
bien que le point de départ soit différent. Mais si l'ostéosarcome n'est au
fond rien d'autre que la chéloïde cicatricielle réunissant les parties divisées
par une blessure ou une plaie, c'est-à-dire une prolifération luxuriante,
« surabondante », alors il n'existe pas de sarcome, dans l'acception tradi-
tionnelle du terme. Comme tant de « phénomènes » de la soi-disant onco-
logie, c'est un fantasme, le « nouvel habit de l'empereur ».

318
f) Le carcinome cicatrisé ou calcifié
Partout où la capacité régénérative est provisoirement ou définitivement
déficiente, par exemple dans le foie d'une personne âgée, le tissu conjonc-
tif peut intervenir et encapsuler la tumeur, voire même la calcifier. Le même
phénomène s'observe lors du revêtement de petites cavernes lorsque les bac-
téries tuberculeuses ont déblayé la tumeur. Ce n'est pas la tumeur elle-même
qui se sclérose, se calcifié — sauf quand il s'agit de carcinome d'origine
mésodermique —, mais elle est réduite et remplacée par du tissu conjonc-
tif, éventuellement même par du tissu conjonctif calcifié. C'est ce phéno-
mène que nous observons sous certaines constellations dans la cirrhose du
foie. A la suite de blessures, d'opérations, de ruptures de foyer de Hamer,
les aires cérébrales avariées et les kystes éclatés sont cicatrisés, revêtus de
tissu conjonctif ou calcifiés.
Mais tout cela est au fond parfaitement normal et l'organisme ne réagit
pas autrement chaque fois qu'il y a blessure !

319
15. La récidive du conflit
La récidive authentique, c'est-à-dire la réapparition du même conflit, est
l'une des choses que je redoute le plus. J'ai vu trop de gens en mourir.
Ainsi, ce n'est un secret pour personne qu'on ne voit guère de patient
se remettre d'un second infarctus. Mais depuis que nos scanners cérébraux
nous ont révélé combien l'organisme a de la peine à réparer son ordinateur
cérébral, nous nous rendons compte à quel point il est grave de rouvrir
pour ainsi dire une plaie en voie de guérison ou tout juste guérie. La guéri-
son est alors bien plus difficile et plus longue que la première fois.
Si nous concevons les cellules du cerveau comme un gigantesque treil-
lage, comportant des milliards de mailles, nous pouvons aussi nous faire
une idée des différents changements qui se produisent pendant la guérison
d'un foyer de Hamer :

a) il se forme un œdème intra- et périfocal. Les synapses, points de con-


tact entre deux cellules nerveuses, sont soumises à une forte élongation
et dilatation, tout en conservant leur fonction de transmission de l'influx
nerveux. A la fin de la phase de guérison, ces élongations et dilatations
doivent rétrograder, cette fois encore, sans que leur fonction en pâtisse.
b) De toute évidence, l'isolement des neurones pendant la phase conflic-
tuelle active de la sympathicotonie durable est très affecté. L'organisme
y remédie de manière aussi simple qu'ingénieuse et efficace en procé-
dant à un isolement supplémentaire par ensilage de névroglie dans le
treillage des neurones. C'est ce que les neurochirurgiens prennent à tort
pour des « tumeurs cérébrales ». Et il faut que la fonction de l'aire céré-
brale soit constamment assurée pendant ce processus.
c) Non seulement il faut que cette fonction spécifique soit assurée pour
l'organe correspondant, mais le foyer de Hamer coupe pour ainsi dire
le courant à la tumeur cancéreuse et donne le feu vert aux bactéries spé-
ciales responsables du déblaiement.

Si ces processus et fonctions que la nature a engrammés au cours de mil-


lions d'années sont perturbés par le fait qu'il se produit un effet d'accor-
déon, c'est-à-dire qu'en l'espace de très peu de temps les synapses sont
distendues et rétrécies — en sus de la crise d'épilepsie normale — il vient
un moment où le cerveau est surmené et ne marche plus. Le château de
cartes construit laborieusement s'effondre et le préjudice est pire qu'avant,
lorsque la récidive d'un conflit survient pendant ou peu de temps après la
phase de guérison.
Pour ces raisons, j'estime qu'une authentique récidive de conflit est même
plus dangereuse qu'un second cancer. Tout dépend évidemment de la loca-
lisation du foyer de Hamer au cerveau.
Il convient d'ajouter encore ceci : la cicatrice du conflit psychique devient

323
en quelque sorte pour le patient son talon d'Achille, son point faible. On
dirait qu'il est fasciné par ce conflit, qu'il en subit une attirance magique
et retombe toujours dans le même piège, même quand il est prévenu et le
sait. Après y avoir longtemps réfléchi, je suis arrivé à la conclusion que
c'est prévu par la nature. En effet, le cerf qui a été contraint et forcé de
céder son territoire à un plus jeune est quasi poussé par une pulsion inté-
rieure à remettre ça, à tenter une nouvelle fois sa chance, l'attirance est
si forte qu'on la dirait inscrite à son programme. C'est la seule explication
plausible à la sympathicotonie durable, elle doit mettre le cerf en état et
en mesure de « garder sa chance » et de récupérer de nouveau son terri-
toire. S'il n'y avait plus que des « cerfs battus » à errer à travers les forêts,
les biches ne sauraient plus à quel saint se vouer et ce serait la pagaille au
royaume des cervidés. Mutatis mutandis, les réactions humaines en la matière
ne sont pas tellement différentes... J'ai vu tant de récidives à dénouement
fatal qui, du simple point de vue logique et rationnel, étaient absolument
inutiles et absurdes, que cette vision des choses s'est littéralement imposée
à moi.
Le moment le plus dangereux pour récidiver son conflit ce n'est pas le
début de la phase postconflictolytique, mais la fin de la phase de guérison
ou même le début de la phase de normalisation : après tout ce qui a été
dit c'est sûrement facile à comprendre. En effet, à ce moment la récidive
du conflit rouvre les vieilles cicatrices sur les trois plans à la fois et produit
de surcroît l'effet d'accordéon. Il arrive même souvent que le patient attei-
gne la seconde phase de guérison. Mais alors le nouvel œdème jaillit avec
une telle force à l'intérieur et autour du foyer de Hamer, que le patient
peut en mourir dans les plus brefs délais — généralement pendant la crise
épileptique ou épileptoïde qui, dans ces cas, peut se produire bien plus tôt
que d'habitude.

Quelques exemples :
Une patiente avait plusieurs conflits qui, pour plus de clarté, ne seront pas
exposés ici. Elle les avait tous surmontés, l'un après l'autre. A la fin, elle
fit un DHS à l'occasion d'une grave dispute avec son mari, à propos de
la belle-mère, censée terroriser la patiente à longueur de journée. La belle-
mère mourut en juillet dernier. Peu après on découvrit le cancer du foie.
La patiente fit un nouveau D H S , parce qu'elle se dit : « Ce n'est main-
tenant plus qu'une question de temps ». La peur la saisissait littéralement
à la nuque et elle fit en conséquence un conflit de peur dans la nuque. Les
médecins refusèrent tout traitement, parce qu'ils se figuraient que le corps
tout entier était à présent envahi de « métastases ». Certes, le conflit de
contrariété et de rancœur à l'égard de la belle-mère avait perdu quelque
peu de son acuité, mais le mari, qui rendait sa femme responsable de la
mort de sa mère, prenait cette fois carrément le parti de celle-ci et la bataille
faisait de nouveau rage.
La patiente vint me trouver et me demanda conseil. Je lui dis : « Vous

324
pouvez vous en tirer à condition de prendre le large, de vous séparer assez
longtemps de votre mari, de vous réfugier chez votre mère, où vous serez
complètement à l'abri de l'orage conflictuel. Alors, vous n'aurez plus besoin
d'avoir peur ».
La patiente suivit mon conseil. Dans un premier temps elle se sentit extrê-
mement lasse, mais au bout de 4 mois elle put travailler de nouveau et faire
le ménage de sa mère. Elle se sentait tout à fait bien. Les enfants adoles-
cents étaient restés à la maison chez le père, parce qu'il n'y avait pas de
place pour eux chez la grand-mère.
Un jour — pour la première fois depuis 7 mois — la patiente voulut ren-
dre visite à sa fille dans sa propre maison. Elle croyait que son mari était
absent. Mais alors qu'elle se trouvait debout à la cuisine, son mari surgit
inopinément et se mit à lui tourner autour, de manière provocante, pleine
de reproches, agressive. La patiente fit une récidive, un D H S . Deux jours
après, elle m'appela au téléphone, complètement désespérée. A la suite du
DHS elle était devenue en l'espace de quelques heures totalement ictérique
(jaune) sur tout le corps. Elle ne pouvait plus rien manger et rendait sans
cesse de la bile verte. En l'espace de deux jours elle avait déjà perdu 4 kg.
Les médecins voulaient la placer immédiatement sous morphine, car pour
eux c'était le commencement de la fin. Je la tranquillisai et lui dis que je
l'avais bien mise en garde à l'époque. Mais comme la récidive avait duré
relativement peu de temps, je lui dis que j'étais sûr qu'à condition de res-
ter comme avant à la maison chez sa mère et de se garder de toute pani-
que, le cauchemar serait terminé au plus tard dans une semaine. Il en fut
exactement ainsi. Au bout d'une dizaine de jours elle me rappela pour me
dire que l'ictère avait bientôt régressé et qu'elle allait de nouveau relative-
ment bien. Sauf qu'elle se sentait très lasse mais en revanche elle avait bon
appétit. Comme elle savait très exactement comment cela s'était passé la
dernière fois, elle n'avait à présent plus de panique. Elle pouvait de nou-
veau se promener dans l'appartement. Les médecins ne comprenaient pas
comment cela se faisait qu'elle n'avait plus besoin de morphine. Quelqu'un
qui avait cinq espèces de « métastases » ne pouvait évidemment pas recou-
vrer la santé. Et pourtant on le peut ! (Pour plus de détails voir le chapitre
sur le cancer du foie).
Mais je vais vous décrire maintenant un cas qui s'est mal terminé.
Un patient fit un DHS lorsque sa femme fut opérée d'une occlusion intes-
tinale, et dut repasser sur le billard quelques jours après. Le mari enra-
geait parce qu'il pensait que le chirurgien avait raté son coup. Il est probable
qu'il s'agissait d'un iléus paralytique et que le chirurgien n'y pouvait rien.
Mais le mari était d'un autre avis et prenait le chirurgien pour un mauvais
ouvrier. Sa rancœur se prolongea pendant 6 semaines, jusqu'à ce que sa
femme sorte de l'hôpital : deux semaines plus tard son mari s'était calmé,
le conflit était résolu. On constata alors un cancer du foie, du fait que son
ventre gonflait sous l'effet d'un début d'ascite.
A la suite de quelques fausses routes à travers la médecine d'école, que
je n'ai pas l'intention de décrire ici, l'ascite se mit à régresser, le foie était

325
nettement en voie de guérison. Le patient se sentait encore las et fourbu,
mais arrivait déjà à marcher de nouveau, et dans l'ensemble il se sentait
assez bien. Je n'ai pas l'habitude de faire des pronostics sur l'évolution
probable, parce que la vie se permet trop souvent de faire des crochets et
de changer brutalement de direction et qu'il se passe des choses invraisem-
blables, que personne n'aurait cru possibles. Mais dans ce cas j'avais fait
une exception à la règle et m'étais permis d'écrire pour lui à sa caisse mala-
die que selon toute vraisemblance le patient se remettrait de son cancer du
foie.
Il se passa exactement ce qui n'aurait pas dû se produire, et à vrai dire
ce qui, selon les prévisions humaines, ne pouvait pas non plus se passer.
Le gynécologue examina la femme du patient et crut y avoir décelé une
« tumeur ». Elle fut immédiatement hospitalisée et opérée. Il s'avéra qu'on
l'avait opérée pour rien : il s'agissait d'une erreur. Mais le patient, à peine
convalescent, enragea et fut saisi immédiatement de panique (talon
d'Achille : « le travail bousillé »). Il fit une récidive brève, mais très intense,
à l'endroit précis de la vieille cicatrice. Le pauvre homme n ' a pas survécu
à la solution de ce conflit. Sa femme n'avait malheureusement pas com-
pris le système de la Loi d'airain du cancer. Et lorsqu'on m'appela, 1'« enfant
était déjà tombé dans le puits ». (Pour plus de détails voir le cas au chapi-
tre du cancer du foie).

326
16. Le conflit en balance
La Loi d'airain du cancer comporte un certain nombre de cas spéciaux et
de constellations spéciales : ainsi, par exemple, le cancer ne progresse pas
pendant la grossesse, parce que la vie nouvelle a priorité absolue. Toute-
fois, le conflit n'est pas automatiquement résolu par la grossesse, il n'est
que différé, remis à une date ultérieure. S'il n'est pas résolu réellement,
il est ponctuellement de retour au début des douleurs. Il arrive alors sou-
vent que les conditions soient réunies pour les psychoses de gestation, ou
plutôt pour les psychoses de naissance. Le conflit, avec tout ce qu'il com-
porte, demeure en suspens, sans progresser ni disparaître, pour la durée
exacte de la grossesse.
C'est à un phénomène analogue, bien qu'un peu différent, que nous avons
affaire à propos du conflit en balance proprement dit.
Qu'est-ce à dire ? Le conflit en balance est un conflit qui a débuté par
un DHS et qui, à sa manière, comporte un foyer de Hamer avec corréla-
tion cancéreuse au plan organique. Mais son activité est très réduite, sans
être résolue. Ce genre de conflit est dans un certain sens relativement ano-
din du fait qu'au point de vue cancer il n ' a plus ou presque plus d'activité.
Mais un conflit de ce genre est moins inoffensif et très désagréable s'il est
issu d'un conflit central et affecte le cortex moteur (circonvolution pré-
rolandique), de sorte qu'il y a paralysie persistante. La paralysie est « en
suspens », c'est-à-dire qu'elle reste accrochée. Cet état est souvent qualifié
de sclérose en plaques. Mais la situation peut devenir dangereuse et dra-
matique si à la suite d'un DHS un autre conflit venant s'ajouter à ce con-
flit en suspens, on a un foyer de Hamer dans l'hémisphère opposé du
cerveau. Dans ce cas, tant que les deux conflits persistent simultanément,
le patient est étrange, bizarre, schizophrène. En effet, les conditions sont
alors réunies pour la constellation schizophrénique, à savoir que le patient
a désormais un conflit actif sur chacun des deux hémisphères cérébraux.
Le patient est au sens littéral du terme « dissocié ». Je crois que l'on
ne saurait souligner assez l'importance du conflit en suspens. Les « mala-
dies affectives, mentales » sont les maladies les plus fréquentes, plus fré-
quentes que l'infarctus du myocarde. Et la plupart de ces pauvres patients,
internés dans des hospices d'aliénés, n'ont probablement échoué dans ces
hospices que parce qu'ils étaient affligés d'un tel « conflit en balance »,
auquel venait s'ajouter de temps en temps un nouveau conflit (situé malen-
contreusement du côté opposé du cerveau), ce qui a amené le patient à
« décliqueter », ou à dérailler. Les patients devenus dramatiquement bizarres
ont, selon mes observations, fait sans exception un conflit central supplé-
mentaire.
Qu'est-ce à dire ? Les patients affligés de 2 conflits de ce genre, dont
un dans chacun des deux hémisphères du cerveau (à l'exception des relais
cérébraux des reins et testicules/ovaires), deviennent schizophréniques de

329
façon non dramatique, ou tout au moins pas plus dramatique que la façon
dont on tombe malade en devenant cancéreux.
Les patients qui deviennent psychotiques de façon dramatique, qui font
d'une manière ou d'une autre des actions dramatiques, se démènent furieu-
sement ou « dérapent », ont généralement de surcroît un conflit central.
Bien entendu, aucun psychiatre n'a jamais été en mesure jusqu'ici de four-
nir des explications valables sur ces relations de cause à effet ou différen-
ciations. Et d'ailleurs aucun d'eux n'a jamais effectué de recherches sur
ce genre de conflits. Le psychiatre, tel que nous l'avons connu jusqu'ici,
aurait cru déroger, manquer à sa dignité, à son rang, que de communiquer
humainement avec le patient, c'est-à-dire autrement qu'avec hauteur, con-
descendance et dédain à l'égard du « fou ». Jusqu'à ce jour, le psychoti-
que est considéré pour le restant de sa vie comme quelqu'un d'anormal,
un être originaire d'une autre planète, avec qui on ne peut s'identifier que
par-ci, par-là, mais pas vraiment. Par suite, tous les psychotiques sont
« immobilisés », comme on dit dans le jargon d'hospice, à l'aide de tran-
quillisants majeurs ou mineurs. Cette immobilisation — on ne peut pas tolé-
rer de raffut et de boucan dans une clinique — était exactement le contraire
de ce qu'il fallait faire, tout au moins du point de vue du patient : on con-
gelait les conflits en les transformant en « conflits en balance », de sorte
que le patient demeurait en permanence schizophrène. Il était désormais
dans l'impossibilité de trouver une issue à ses conflits, d'autant que par
la suite de sa liquidation sociale — l'hospitalisation durable ne signifie rien
d'autre — il se trouvait confronté à un vide humain et social béant, auquel
il ne pouvait se soustraire qu'en restant blotti dans son petit coin miséra-
ble de l'hospice, comme un lépreux au ban de la société.
Les épilepsies constituent une autre catégorie de conflits en balance. Les
épilepsies sont toujours des conflits de peur, pris généralement pour des
récidives chroniques, mais qui en réalité sont le plus souvent des « conflits
en balance ». Elles ont chacune un foyer au tronc cérébral et dans le cor-
tex du cerveau. L'épileptique fait toujours ses crises dans la phase post-
conflictolytique, par exemple pendant la nuit à la suite d'un terrible
cauchemar. Il faut savoir que chaque épileptique a son rêve d'angoisse spé-
cial. Chez les épileptiques, les limites ne sont pas bien définies entre la récidive
chronique et le véritable conflit en balance, car il intervient toujours une
solution, et malgré tout le conflit n'est pas liquidé. Le cas de « Papa Noël »
est ici très instructif : à chaque fois, le patient obtenait une « petite solu-
tion » du fait que le père Noël disparaissait de nouveau, jusqu'à ce qu'enfin,
suivant mon conseil, la « grande solution » fut atteinte quasi définitive-
ment, en rossant le père Noël. Toute solution n'est pas forcément la meil-
leure. Lorsqu'au chapitre sur la schizophrénie, sur les psychoses, vous lirez
les cas énumérés, vous constaterez qu'un grand nombre de patients avaient
un conflit en balance avant qu'un second ne vienne s'y associer pour ren-
dre « fou » le malheureux patient. Je me rends bien compte que ces cas
auraient pu tout aussi bien figurer individuellement dans un autre chapi-
tre. Mais ce qui compte, chers lecteurs, c'est que vous compreniez le système.

330
Alors, tout s'explique comme par enchantement. Les patients handicapés
par des paralysies et leurs suites constituent eux aussi un pourcentage con-
sidérable de nos pensionnaires d'hospices. Les paralysies sont généralement
consécutives à un foyer de Hamer, par exemple à un conflit central à la
circonvolution pré-rolandique : à la suite du DHS, il y a d'abord un con-
flit durable qui, par la suite, s'atténue, sans être jamais résolu complète-
ment. En effet, dans l'intervalle, le psychisme du patient ne demeure pas
neutre ou indifférent. Même chez les enfants et les animaux, les paralysies
sont suivies tout d'abord d'un DHS générateur de conflit de dévalorisa-
tion. Le DHS survient le plus souvent à l'instant où le patient sent qu'il
est paralysé. Cela peut être un « conflit dévalorisant de non-sportivité »,
mais cela peut être aussi un conflit central de dévalorisation. Viennent ensuite
les ostéolyses des os, qui entraînent à leur tour des déformations du sque-
lette. Il se produit parfois des revalorisations, où le patient arrive à se reva-
loriser tant bien que mal sur un plan inférieur ou transformé, et ces
revalorisations sont suivies alors de recalcifications qui ont pour résultat
de cimenter du même coup d'infirmité de l'estropié, privé de l'usage nor-
mal d'un ou de plusieurs membres, et exposé à subir toutes sortes de réper-
cussions d'ordre psychique.
Les radios faites un an sur deux par des radiologues ou des orthopédis-
tes qui n'ont pas la moindre notion de la Loi d'airain du cancer et ne veu-
lent pas entendre parler de psychisme, n'apportent pas le moindre
renseignement sur l'évolution. Vouloir corriger par voie opératoire les dévia-
tions osseuses, comme la scoliose, etc. qui résultent d'un long processus
psycho-cérébro-organique, est très sujet à caution, tout au moins aussi long-
temps que l'on ne s'est absolument pas préoccupé de l'évolution de ce pro-
cessus, c'est-à-dire du psychisme du patient.
C'est ainsi que nos « estropiés » végètent dans les hospices pour incura-
bles. Ils y ont échoué pour des motifs relativement futiles, qu'il aurait fallu
résoudre rapidement, mais dont les conséquences en cascade sont catas-
trophiques. Si dans cette optique on s'interroge sur le type de médecins
qui conviendraient pour ces pauvres malheureux, il est sûr que ce n'est pas
le genre de médico-millionnaires qui promènent leur suffisance à travers
les chambres de malades, le nez au plafond, toujours entourés de l'escorte
de leurs courtisans conscients de leur importance et soulignant démonstra-
tivement de la tête chaque parole tombée de la bouche du souverain et que
l'on appelle assistants.
La médecine, à l'avenir, sera difficile — et merveilleuse. Il nous faut
retrouver le niveau qu'avaient déjà les médecins de nos ancêtres et que nous
avons perdu.

331
Papa Noël
Papa Noël : Epilepsie depuis 23 ans, « conflit en suspens ». Guérison par
solution définitive des causes du conflit. Un jeune homme de
26 ans, que j'ai examiné à Marseille en compagnie de son méde-
cin, souffrait d'épilepsie depuis l'âge de 17 ans. Lorsque je
lui demandai ce qui avait pu l'effaroucher à ce point-là à cet
âge, il ne sut sincèrement pas que répondre. Il insistait sur le
fait que la crise épileptique se produisait toutes les nuits.
Question : Qui est-ce qui l'a vue pour la première fois ?
Réponse : Mon amie.
Question : Dès la première nuit ?
Réponse : Oui, dès la première nuit, et depuis lors très souvent.
Question : (l'amie était présente). Et depuis quand êtes-vous amis ?
Réponse : Depuis 10 ans.
Question : Il se peut donc que vous ayez déjà fait des crises d'épilepsie
avant ?
Réponse : Oui, ça se peut bien.
Question : Vous êtes-vous jamais réveillé à l'occasion d'une telle crise ?
Réponse : Oui, mais seulement depuis que je couche avec mon amie et
qu'elle me tire souvent brutalement de ma léthargie.
Question : Pouvez-vous vous rappeler à quoi vous rêviez quand votre amie
vous réveillait ?
Réponse : Oui, très bien, c'est toujours le même rêve à propos de papa
Noël.
Question : Chaque fois que vous aviez une crise épileptique et que votre
amie vous a réveillé, vous aviez rêvé auparavant à papa Noël ?
Réponse : C'est exact.
Question : Aviez-vous une aura avant la crise ou le rêve ?
Réponse : Oui, toujours la même : j'entendais un coup de sonnette.
Question : Est-ce que le matin vous vous aperceviez de quelque chose après
une crise ?
Réponse : Oui, le bras gauche est toujours comme à moitié paralysé, alors
je sais que j ' a i eu une attaque. En outre, je me suis presque
toujours mouillé.
Question : Aviez-vous déjà ces douleurs au bras gauche et vous étiez-vous
parfois mouillé avant de faire la connaissance de votre amie ?
Réponse : Oui, je me mouille depuis cette affaire avec papa Noël. Et je
me souviens que souvent, à l'époque, quand je m'étais mouillé,
le bras gauche ne fonctionnait pas très bien.
Question : Racontez-moi, que s'était-il passé avec papa Noël ?
Réponse : Voilà : alors que j'avais trois ou quatre ans, j'avais été mal
élevé, comme on dit, rien de bien terrible, ce que font les petits
enfants. C'était avant Noël. Soudain, mon père crie :
« Ecoute ! ». Tout est calme, et puis un coup de sonnette reten-
tit, exactement comme je l'entends toujours avant d'avoir mon

332
cauchemar, ou plutôt cela commence toujours comme ça. A
l'époque j ' a i eu une peur bleue lorsque mon père dit : « C'est
papa Noël, maintenant prends bien garde à toi ! » Je fus saisi
d'effroi. J'entendais à présent un véritable tintamarre dans la
pièce à côté et des coups frappés à la porte. J'eus horrible-
ment peur. Cela dura 10 minutes, mais c'était comme une éter-
nité pour moi, et je pensais tout le temps : il va entrer d'un
moment à l'autre et m'emmener. Je tremblais de tous mes
membres comme une feuille. Au bout de 10 minutes, le vacarme
prit fin, mais j'étais comme foudroyé. Et c'est toujours la même
chose que j ' a i rêvé quand mon amie m ' a réveillé. Toujours
le même rêve avec papa Noël.

RMN en mai 86 à Marseille du patient épileptique depuis 23 ans, qui était


bourré de barbituriques, sans le moindre succès. Il faisait continuellement
de nouvelles crises d'épilepsie. L'aura consistait chaque fois dans le coup
de sonnette de papa Noël. Chaque fois il n'avait qu'une petite solution,
lorsqu'au bout de dix minutes de rêve, qui lui paraissaient une éternité,
le papa Noël finissait par sortir de la pièce à côté. Lorsque par la suite on
procéda suivant mon conseil à la reconstitution de la scène et qu'il étrilla
en bonne et due forme le « double » du papa Noël, le mirage s'évanouit
comme par enchantement. Il n'a plus jamais eu de crise d'épilepsie et n'a
plus eu besoin de médicaments.
Sur le RMN ci-dessus on distingue nettement les deux foyers de Hamer
cerclés : celui d'en haut est situé juste en-dessous du cortex, où il pénètre
sur les autres clichés. Il est localisé dans la zone de la circonvolution pré-
centrale droite, ce qui explique pourquoi après chaque crise il y avait paraly-
sie partielle du bras gauche. Cet enfant avait le conflit de peur moteur de
ne pouvoir fuir, qui était réactivé lors de chaque rêve, et ensuite résolu de

333
nouveau. Le foyer inférieur est situé en position occipitale droite et signi-
fie qu'il avait constamment « la peur dans la nuque » (de papa Noël). Ces
deux conflits en balance ont à chaque fois déclenché la crise épileptique.
La solution était toujours une petite solution provisoire, jusqu'à la nuit
suivante, mais pas une solution définitive. C'est le signe typique de la soi-
disant épilepsie.

Au RMN, le foyer de Hamer correspondant au tronc cérébral est un peu


plus difficile à voir, mais on le distingue tout de même nettement. Il est
probable qu'à cet endroit il s'agisse d'un vieux conflit central en suspens
(pont/bulbe).

334
Thérapie :
La thérapie découle logiquement du diagnostic : je lui ai conseillé d'enga-
ger un de ses amis pour la somme de 300 francs. Il devait consentir en
échange à se laisser étriller par lui. Il pensait que cela ne poserait pas de
problème, et que surtout si ça avait un sens, un ami s'y prêterait. Il était
donc convenu que l'on arrangerait un soir toute la scène, mais de manière
à ce qu'il ne sache pas auparavant quand cela serait. L'ami devait donc
s'annoncer par un coup de sonnette et arriver, comme autrefois, déguisé
en papa Noël, en faisant beaucoup de bruit dans la pièce à côté. Mais à
la différence de ce qui s'était passé réellement 23 ans plus tôt, il devait cette
fois se précipiter sur le père Noël et le rosser comme il faut. Toute l'affaire
serait alors terminée.
Le patient remercia très poliment, le médecin était lui aussi très satisfait
et fit faire le RMN. Mais il eut cependant un moment de surprise. D'où
le D Hamer pouvait-il bien savoir que le patient aurait au cortex un ou
r

même deux foyers de Hamer ? Et il dit au patient que le D Hamer aurait


r

peut-être bien raison, là aussi. On passa donc à l'action, on supprima la


dose de barbituriques, on régla la scène comme j'avais dit, l'ami se fit étriller
et toucha ensuite l'équivalent de cent marks, et le patient n ' a plus jamais
eu de crise d'épilepsie, il ne s'est jamais plus mouillé, sans aucun médica-
ment. Il dit qu'il se sentait « comme libéré, non seulement parce qu'il n'avait
plus eu de crise, mais parce qu'il s'était réveillé définitivement d'un cau-
chemar ».

335
Une gaminerie et ses suites
L'histoire suivante n'est pas inventée, c'est la vie elle-même qui l'a écrite,
telle que je vais tenter de la raconter. Elle vient du Midi de la France.
Deux gosses de douze ans étaient assis dans la grange et fumaient. Ils
savaient naturellement que le père de l'un d'eux, dans la grange duquel
ils étaient assis, l'avait rigoureusement interdit à son fils. Mais ce qui est
défendu, on le sait bien, n'en a que plus d'attrait. C'était en 1970, une gami-
nerie comme on en voit tous les jours. Soudain, une sœur passe la tête dans
la porte de la grange entrebaillée : « Qu'est-ce que vous faites là, vous
fumez ? Je vais le dire à papa ! » Elle ne pensait pas le dire au père, elle
ne faisait que bluffer. L'un des garçons fut pris de panique : « Si elle mou-
charde, je vais recevoir une raclée ! » « Dis donc, si elle moucharde, je
me pends ! »
Deux jours plus tard, on le trouva pendu au-dessus de la baignoire. Les
parents apprirent pourquoi leur gosse s'était pendu. Le village tout entier
était en émoi, et tous les regards se portaient sur Jean, notre patient. Jean
fit un terrible choc conflictuel, un triple DHS : un conflit de perte (corres-
pondant à un Ca testiculaire droit), un conflit de territoire (correspondant
à un cancer bronchique du lobe pulmonaire supérieur gauche), un conflit
de dévalorisation de soi (correspondant à des ostéolyses des vertèbres cer-
vicales et dorsales).
En même temps, il a fait un vitiligo en forme de manchette (trouble de
pigmentation de la peau = maladie de la tache blanche) au cou et aux deux
poignets. Le foyer de Hamer au centre-relais correspondant se trouve dans
l'hémisphère cérébelleux droit, immédiatement à côté du corrélatif céré-
belleux du conflit de territoire (à l'origine centre-relais du conflit du nid,
qui réagit toujours en même temps que la région péri-insulaire droite), et
dans l'hémisphère cérébelleux gauche, qui est un centre-relais indépendant.
Dès le jour du DHS, lorsque son meilleur ami se fut pendu, le jeune Jean
se trouvait en sympathicotonie. Il rêvait presque toutes les nuits à la mort
de son ami, se voyait en rêve aller au cimetière, perdit du poids, avait tou-
jours les mains froides. Mais le pire c'est qu'il était terriblement déprimé
et étrange, disons à demi schizophrène, parce que de plus la région contro-
latérale du cervelet était touchée.
Au bout d'un an environ, le conflit s'atténua, sans avoir jamais été résolu.
Il ne devint que partiellement un conflit en balance, car il s'était énormé-
ment dévalorisé et fit en conséquence une scoliose des vertèbres dorsales
et une décalcification des cervicales, en particulier de l'atlas ( l cervicale)
r e

et des 4 et 5 cervicales.
e e

Lorsque 3 ans plus tard on fit une opération de soutien, celle-ci échoua
et il se produisit une fracture de cervicale. On le dit au patient.
Celui-ci fit un choc terrible, tout lui rappelait le cou de son ami mort
à l'aide d'une corde, il entra immédiatement en délire, ne faisait que fixer
le plafond, il avait le sentiment de dépersonnalisation, se voyait couché,
tout se transformait sous lui en eau, car son ami s'était pendu au-dessus

336
de la baignoire. Dans tous les événements qu'il voyait dans son délire, son
ami pendu était toujours présent.
Le patient avait fait un conflit central en sus des 4 conflits en suspens,
ce qui explique qu'il entra immédiatement en délire, il avait depuis lors une
tétraplégie, c'était un estropié paralysé, un être étrange, replié sur lui-même,
ce que son entourage attribuait à son triste destin. Le conflit central dont
l'impact au cortex moteur se situait dans la circonvolution précentrale des
deux hémisphères cérébraux droit et gauche, se traduisait par la paralysie
des bras et des jambes des deux côtés et par des gonflements des gaines ter-
minales des nerfs répartis sur le corps tout entier, ce que l'on appelle la maladie
de Recklinghausen. De plus il avait toujours, et de nouveau, de la dépression.
Lorsque je le vis pour la première fois, en mai 86, le jeune homme était
presque complètement paralysé. Il ne pouvait bouger qu'un tout petit peu
le bras droit, mais il était incapable d'empoigner ni de lever le bras. Toutes
les extrémités étaient atteintes de paralysie spastique (bras droit en partie
paralysé). A vrai dire il n'était venu qu'à titre d'essai, puisqu'aucun méde-
cin ne savait que faire. Ses mains étaient glacées. Il était assis, ou plutôt
couché dans son fauteuil roulant, d'une maigreur squelettique. Nous avons
conversé pendant plusieurs heures. Aucun médecin ne lui avait encore jamais
fait cette faveur. Il aurait été relégué depuis longtemps dans un hospice d'infir-
mes si sa famille ne s'était occupée de lui avec autant de dévouement. Au
cours de l'entretien il se mit à me faire confiance, s'étonnant que pour la
première fois quelqu'un s'intéressât à ce dont il rêvait la plupart des nuits :
l'affaire du suicide de son ami, 16 ans auparavant.
Et le miracle se produisit !
Pour la première fois depuis 16 ans, ce jeune homme si sensible, si éprouvé
par la souffrance et le chagrin, se mit à se libérer de toute la peine et l'afflic-
tion accumulée depuis 16 ans, pleurant à chaudes larmes, interrompu à tout
moment par des sanglots convulsifs. Le passé remontait à la surface, dans
un jaillissement mêlé d'explosions. Dans son entourage, tout le monde était
au courant, chacun évitait, par égard pour son point sensible, de lui en par-
ler. De sorte que le cercle vicieux se refermait sur lui.
Mais à présent, ce jeune homme prisonnier jusque-là de sa sourde léthar-
gie se réveillait d'un seul coup comme d'un profond cauchemar. Au beau
milieu de la conversation, il dit soudain tout de go : je sais et je sens très
clairement que maintenant je vais recouvrer la santé. Lorsqu'on l'emmena,
il avait pour la première fois depuis 16 ans des mains sinon chaudes, du moins
plus glacées. La fusée était allumée. A la suite de cela, il eut des mois très
difficiles : ses mains devinrent bouillantes, sa tête aussi, le cerveau se tumé-
fia considérablement et le peu de motricité de la main droite commença par
régresser. Mais en revanche il se mit à avoir très faim et put enfin dormir
sans faire de cauchemars : il se sentait franchement bien.
Au régime de 30 mg de cortisone par jour il parvint à surmonter la phase
critique de la longue tuméfaction cérébrale, d'autant que le moral étant com-
plètement rétabli et les psychoses surmontées, le patient pouvait apporter
le concours d'un psychisme intact.

337
Depuis, il arrive à bouger relativement bien ses bras, les jambes partiel-
lement. Il a repris 20 kg et continue, sans cortisone, de reprendre du poids.
Il se sent paraît-il en pleine forme. En réalité il lui faudra certainement atten-
dre encore six mois avant de pouvoir essayer de faire ses premiers pas. Mais
le miracle n'est pas infirmé pour autant, parce que cela dure un peu plus
longtemps. Sur le plan psychique, le patient est également en pleine forme,
du fait qu'il s'est débarrassé de ses psychoses (dépression et schizophré-
nie), comme s'il était l'homme le plus normal au monde. Mais il se sent
toujours las, et la fatigue l'accompagnera sûrement encore pendant six mois,
même s'il n'a plus besoin à présent de cortisone.

338
Les deux clichés ci-dessus présentent des coupes de scanner réalisées envi-
ron 2 semaines avant la solution du conflit. C'est la raison pour laquelle
on n'y voit pas encore l'œdème. Sur le cliché de gauche, on notera la flèche
supérieure indiquant le foyer de Hamer en filigrane dans la zone péri-insulaire,
résultant du conflit de territoire et corrélativement, sur le thorax à gauche
en bas, l'actélétasie relictuelle du cancer bronchique au lobe supérieur gau-
che (fléchettes). La flèche inférieure du cliché en haut à gauche signale le
relais du testicule droit. Ces « conflits en balance » sont en suspens depuis
16 ans. Les flèches du scanner cérébral en haut à droite, du même jour, mon-
trent le conflit central avant la conflictolyse. La photo en bas à droite mon-
tre le vitiligo en forme de collerette. A l'époque où a été prise cette photo
(août 86), le patient avait déjà repris 10 kg. A la suite du premier quadruple
DHS, le patient était seulement « étrangement changé » du fait qu'en sus
du foyer de Hamer en position péri-insulaire droite, il avait fait encore un
foyer de Hamer au cervelet gauche. Entre 1970 et 74, les 4 conflits étaient
tous « en balance ». De sorte que lorsqu'il fit encore un conflit central, en
1974, il glissa instantanément dans le délire.

339
Le scanner cérébral en haut à gauche date du 22 juillet 86, mais il ne put
être effectué que grâce à une « astuce ». En effet, les médecins ne voyaient
pas l'utilité d'effectuer un contrôle sur un « infirme », alors que le pre-
mier scanner n'avait déjà « rien donné ». Le patient prétexta donc des dou-
leurs sinusiennes frontales. Sur ce, il fut effectué un scanner cérébral spécial,
de sorte que je ne possède que des clichés de la base.
On voit bien toute la région péri-insulaire œdématisée (flèche), là où le
premier scanner cérébral est œdématisé (flèche). L'œdème provoque un
processus expansif au-delà de la ligne médiane en direction de la gauche.
Sur le cliché de droite en haut, nous voyons que les deux côtés du cerve-
let sont si fortement œdématisés et refoulés qu'ils ont complètement com-
primé le 4 ventricule. Si le cerveau n'avait pas été, lui aussi, comprimé,
e

il en serait résulté une hydrocéphalie. Malheureusement, ce scanner ne fut


suivi d'aucun autre, de sorte que la thérapie à la cortisone dut se faire au
jugé. Le profil du crâne (cliché d'en bas) montre la prothèse de soutien
incorporée en 1974. A cette époque il s'était produit une fracture de
l'apophyse épineuse de l'épistrophe. On avait prévenu auparavant le patient
que l'on s'attendait à une éventuelle fracture de compression de l'atlas, ce
qui pourrait entraîner instantanément une tétraplégie élevée. D'où la nécessité
d'une opération jugée vitale. Lorsqu'à la suite de l'opération on lui fit part
de l'échec, ce qui signifiait à ses yeux un arrêt de mort, il fit en 1974 le

340
conflit central. Mais la nature fit bien les choses puisque, malgré l'opéra-
tion et en dépit du délire, l'atlas se recalcifia lentement. Entre la calotte
et l'épistropeus nous voyons un étayage osseux complet avec raidissement
des articulations.

Sur le cliché de gauche on voit nettement le foyer de Hamer étendu du conflit


de territoire qui, après quatre années de « suspense », est entré en phase
de guérison et s'est œdématisé. La flèche indique le point d'impact, le cen-
tre du foyer de Hamer.
Sur le scanner de droite, le pointillé à droite délimite le foyer de Hamer
péri-insulaire du conflit de territoire qui perce jusqu'au cortex et corres-
pond à une « peur territoriale ». Au centre, bien cerclé, le conflit central,
qui est nettement œdématisé, bien que pas excessivement, davantage à gau-
che qu'à droite.

341
Sur les clichés ci-dessus, on voit la recalcification de la base crânienne et
de la cervicale suprême. La fixation qui, à l'origine, n'avait été mise qu'à
titre palliatif en vue de retarder la tétraplégie imminente, stabilisa le crâne.
Aujourd'hui, elle serait superflue car tout est bien stabilisé par un cal épais.

342
Ce scanner de la mi-juillet 87, je l'avais attendu avec impatience. J'avais
tellement espéré qu'il en serait ainsi, pour le patient et pour les millions
de pauvres malades qui sont atteints de la même maladie. Et maintenant,
il est là, et il est merveilleux !
Ce jeune homme avait bien toujours dit et redit : « Je sais que le D Hamer
r

a raison, et je sens tous les jours que ça va mieux. Peu importe le temps
que ça prendra, j ' y arriverai ! »
Et voici qu'il y est arrivé ! Il arrive à bouger déjà dans son lit, il sent
de nouveau ses membres qui, auparavant, étaient insensibles, et il peut déjà
se servir en grande partie de ses muscles.
Et, maintenant, nous voyons au scanner cérébral que la raison de sa
paralysie, les conflits centraux, entrent enfin dans la phase pcl.
Nous savions tous qu'il fallait qu'il en fût ainsi, car je n'ai jamais cru
à la fable de la tétraplégie. On a toujours vite fait de prononcer ce mot.
Les relations de cause à effet entre conflits et paralysie étaient par trop
évidentes.

343
Ne vous arrive-t-il pas, chers lecteurs, de tressaillir d'allégresse à la pen-
sée des répercussions mondiales de ce qui a été trouvé là ? Qu'au bout de
tant d'années l'on puisse encore résoudre un conflit et que l'innervation
semble fonctionner de nouveau. C'est vraiment un miracle.
Il me faut néanmoins modérer quelque peu vos espoirs. Tous les jeunes
gens n'ont pas un moral aussi admirable que ce jeune homme. C'est un
bien long chemin. Bien sûr, ils n'ont plus grand chose à perdre. Mais la
reprise de la fonction cérébrale n'est pas exempte de douleurs. Il y a des
hyperestésies, des céphalées, de la fièvre, etc., car la zone corticale a aussi
une corrélation au tronc cérébral.
Dans des cas pareils, ils vous faut toujours procéder avec le flair d'un détec-
tive, arriver à découvrir exactement l'origine de chacune des paralysies. On
ne peut plus se contenter d'étiqueter « tétraplégie » tout ce qu'on ne peut
pas expliquer, ou à le mettre sur le compte d'une contusion des racines ner-
veuses.
Il se peut aussi, et dans bien des cas c'est même extrêmement probable,
que les enfants venus au monde avec une paralysie aient subi pendant la
vie intra-utérine un grave conflit à DHS dont le point d'impact se situait
au cortex moteur. Il faut toujours que ce soit un conflit de peur d'être « cap-
tivé » ou « prisonnier », qui a conduit à une paralysie de la motricité. Cela
n'a absolument rien à voir avec l'intelligence ou avec une réflexion cons-
ciente. En fonction du type de DHS conflictuel, l'individu, l'homme et l'ani-
mal, réagit par un type spécifique de « paralysie de sidération », du fait
justement que le centre ad hoc du cerveau est atteint. Il en va de même
de tout ordinateur que l'on a placé en régime automatique. Naturellement,
vous allez tout de suite me demander comment faire pour découvrir le conflit
après tant d'années. Sûrement pas en parlant de tout et de rien, il faut sou-
vent un travail assidu de détective. Cependant, il y a des choses que l'on
connaît déjà, à savoir le type de conflit que ça devait être. Il semble que
la mère puisse faire pendant la grossesse un DHS, mais pas de conflit con-
sécutif, comme c'est le cas normalement. Il y a à cela des raisons biologi-
ques. Et bien des conflits se résolvent alors du fait de la grossesse elle-même.
Mais l'enfant encore à naître peut fort bien faire des conflits dans le sein
de sa mère.
La seconde difficulté que j'entrevois, c'est qu'il y a au fond très peu de
gens intelligents. La plupart sont malheureusement dépourvus de cet apa-
nage. Et parmi les moins doués, il y en a toujours qui se prennent pour
des surdoués. De sorte qu'il sera difficile de trouver des médecins engagés
et intelligents, qui ne cherchent pas à devenir des millionnaires.

344
Nota Bene : le cancer du foyer de Hamer au cortex de la circonvolution
pré-centrale c'est la paralysie, car il n'émet plus de code moteur tant qu'il
y a une activité conflictuelle.
Le cancer du foyer de Hamer au cortex somato-sensitif de la circonvo-
lution post-centrale est la perturbation de la sensibilité, souvent accompa-
gnée de nodosités de Recklinghausen, prolifération gliale de la gaine des
nerfs, du fait que la ligne afférente menant au foyer de Hamer est bloquée.
Le conflit du centre de la motricité est la peur conflictuelle de la sidéra-
tion, la peur de ne pouvoir prendre la fuite ou s'esquiver.
Le conflit du centre somato-sensitif est le conflit de la peur de ne pas
remarquer ou de ne pas pouvoir sentir, c'est-à-dire la peur de ne pas perce-
voir un danger en temps voulu, ce qui, dans la nature, est mortel et par
extension la peur de perdre le contact corporel, la peur d'être laissé seul.

345
Les trois feuillets e m b r y o n n a i r e s - e n d o d e r m e , m é s o d e r m e , e c t o d e r m e
en corrélation avec la a) m a n i f e s t a t i o n o r g a n i q u e du cancer
b) teneur du conflit biologique
c) localisation cérébrale du foyer de H a m e r ( F H )
d) s t r u c t u r e histologique

Endoderme (feuillet embryonnaire interne)


Cancer_ Teneur Localisation Structure
du conflit cérébrale histologique
1. Partie endodermique de l'estomac Conflit en relation avec le type Foyer de Hamer au Adéno-Ca
(grande courbure) et du tiers infé- archaïque de « conflit de la tronc cérébral (pont)
rieur gauche de l'œsophage. bouffe » dans le cadre de la
cellule initiale (famille), Envie,
peur archaïque de mourir
d'inanition (subconscient).

2. Duodénum, hormis la partie crâ- Peur de n'avoir pas assez à » » »


nienne du bulbe ; pancréas, hormis manger, envie en relation avec
les « îlots » ; foie, hormis les voies la « bouffe ».
biliaires. Peur de mourir de faim.
Foie, famille, fric.

3. Carcinoïde de l'intestin grêle Conflit d'envie / digestion » » Adéno-carcinoïde


A l'intestin primitif, minuscule, cor- Ennuis de famille, difficiles à p. ex. Morbus Crohn
respondait une aire cérébrale infime, « digérer », p. ex. enfant se
trop exiguë à présent pour les six dévouant pour parents adorés,
mètres de l'intestin actuel. D'où car- mais exécrables,
cinoïdes au lieu de cancers.

4. Côlon, caecum, appendice, Grosse contrariété, souvent en » » Adeno-Ca


sygmoïde relation avec la famille, à pro-
pos d'une « saloperie », d'un
« tour de cochon », impossible
à digérer, « c'est trop
dégueulasse .

5. Taches rondes au poumon (dérivé Peur de la mort. Foyer de Hamer au »


embryologiquement de l'intestin par Peur archaïque d'étouffer. mésencéphale
invagination), cancer alvéolaire.
6. Amygdales, oreille moyenne, con- Conflits de peur Foyer de Hamer au »
duit auditif interne. tronc cérébral (pont
inférieur / bulbe
supérieur)
7. Muqueuse du corps de l'utérus Conflit à coloration sexuelle, à Foyer de Hamer au »
et ' propos de situation dramatique tronc cérébral (pont).
8. Muqueuse prostatique en relation avec les enfants (vie Foyer de Hamer au
cancers des « grands-parents » ou de couple) et petits-enfants ou tronc cérébral (pont). »
assimilés. assimilés (p. ex. élèves).
9. Epithélium tubulaire Conflit à coloration sexuelle à » » »
propos d'une vilenie.
10. Parotides (acini) Peur viscérale de mourir de » » »
faim
11. Ca sublingual (acini) Peur de l'inanition Foyer de Hamer au »
tronc cérébral

12. Ca thyroïdien (acini) » Foyer de Hamer au noyau »


salivaire du pont

13. Ca parathyroïdien » Foyer de Hamer au tronc


cérébral (pont)
347
Maladies cancéreuses du feuillet embryonnaire moyen
A. Mésoderme cérébelleux (feuillet embryonnaire moyen)

1. Mélanome Conflit de perte de l'intégrité Foyer de Hamer contro- Ca adénoïde, par la


Ca de la peau cérébelleuse support physique, « conflit de souil- latéral dans les deux suite à cicatrisation
des mélanophores ; côté droit du ïure » : se sentir sali, giflé, zones dorsales, périphé- cirrhotique.
corps pour cervelet gauche et vice- dénoncé, outragé, diffamé, riques, médianes des
versa ; comme p. ex. aussi l'acné insulté. hémisphères cérébelleux,
juvénile, la tuberculose de la peau,
etc.

2. Cancer mammaire gauche Conflit mère/enfant ou conflit Zone latérale droite du »


(chez les droitières) du nid (chez droitière), aussi cervelet, directement voi-
bien cfl. de la mère avec/con- sine de la zone correspon-
de l'enfant que cfl. souci pour dant au mélanome, du fait
l'enfant ou le nid (logement), qu'aussi bien le mélanome
> que les cancers mammai-
res sont des maladies de la
peau cérébelleuse méso-
dermique.

Cancer mammaire droit Conflit femme/époux (non pas Zone latérale gauche du »
(chez les droitières) sexuel, mais cfl. humain cervelet, directement voi-
d'ordre général) et autres con- sine de la zone correspon-
flits humains généraux (chez dant au mélanome.
droitière)

Cancer mammaire droit Conflit mère/enfant ou conflit Zone latérale gauche du »


(chez les gauchères) du nid (chez gauchère) cervelet, directement voi-
sine de la zone correspon-
dant au mélanome.

Cancer mammaire gauche Conflit femme/époux (non Zone latérale droite du


(chez les gauchères) sexuel mais humain général) et cervelet, directement »
autres conflits humains géné- voisine de la zone cor- soi-disant méso-
raux (chez gauchère) respondant au théliome
mélanome.

3. Cancer de la plèvre gauche Conflit mère/enfant profondé- Foyer de Hamer au cer- »


(chez les droitières) ment intériorisé ou conflit du velet, en position para-
L'épanchement pleural ne se produit nid (chez droitière). médiane droite, du côté
que pendant la phase pcl de guéri- opposé : controlatéralité
son. C'est un critère diagnostic sûr du cerveau et de
que le conflit doit être résolu ! C'est l'organe,
donc en principe un bon signe,
même s'il peut occasionner tempo-
rairement des ennuis mécaniques et
nécessiter une ponction.

Cancer de la plèvre droite Conflit profondément intério- Foyer de Hamer au cer- »


(chez les droitières) risé d'ordre humain général velet, en position para-
(avec le mari ou d'autres et médiane gauche, du côté
aussi à propos de choses) (chez opposé : controlatéralité
droitière) du cerveau et de l'organe.

Cancer de la plèvre droite Conflit mère/enfant ou conflit Foyer de Hamer au cer- »


(chez les gauchères) du nid profondément intério- velet en position para-
mi (chez gauchère) médiane gauche, du côté
opposé : controlatéralité
du cerveau et de
l'organe. 3 4 9
Cancer de la plèvre gauche Conflit humain d'ordre géné- Foyer de Hamer au cer- Carcinome adénoïde à
Mésothéliome pleural (gauchères) ral, très intériorisé, en relation velet droit du côté cicatrisation cirrhoti-
avec le mari, d'autres person- opposé (controlatéralité que (mésothéliome).
nés, ou même les choses (gau- du cerveau à l'organe)
chères)
Cancer bilatéral de la plèvre
Le cancer bilatéral de la plèvre, membrane séreuse dont les deux feuillets recouvrent les poumons et les organes avoisinants,
peut aussi traduire une peur viscérale de ce qui « ce passe dans le coffre », de l'inconnu que voile cette enveloppe, de même
que la peur panique de ce qui « se passe dans le bide », la crainte que l'intégrité physique soit menacée par un mal invisible,
rongeant l'organisme, peut déclencher le cancer du péritoine, autre membrane séreuse dont l'un des feuillets tapisse les parois
profondes de l'abdomen et l'autre enveloppe et dissimule les organes abdominaux. Dans les deux cas le DHS est provoqué
par une peur panique de l'inconnu, dissimulé par une membrane qui menace l'intégrité de l'être dans son tréfonds vital.

4. Le cancer péricardique gauche Conflit de territoire allant de Foyer de Hamer dans Carcinome adénoïde
mésothéliome (chez les droitiers), pair avec la perte du nid, chez l'hémisphère cérébelleux par la suite à cicatrisa-
L'épanchement qui s'accumule dans l'homme et la femme déréglée droit en position latérale, tion cirrhotique.
le sac séro-fibreux entourant le cœur ou ménopausée. Il s'agit d'un comme pour le cancer du Mésothéliome.
est le signe de la phase de guérison conflit profond très intériorisé, sein gauche, et en même
après la solution du conflit. La com- temps dans la région péri-
pression brutale, la tamponade, peut insulaire droite du cerveau
entraîner la paralysie fonctionnelle
du cœur et impose un drainage péri-
cardique.

Le cancer péricardique droit (chez Conflit sexuel féminin (conflit Foyer de Hamer dans »
les droitiers). Si le péricarde n'a pas de frustration sexuelle) chez la l'hémisphère cérébelleux
de cloison étanche, dans le cas de la femme ou chez l'homme âgé gauche, en position laté-
tamponade en phase pcl, le péri- (droitiers). Conflit profond et raie, comme pour le can-
carde tout entier et l'ensemble du intériorisé. cer du sein droit, et en
cœur sont affectés, dans le cas con- même temps dans la
traire, ce n'est que le cœur droit. région péri-insulaire gau-
che du cerveau.

Le cancer péricardique droit Conflit de territoire intériorisé Foyer de Hamer dans »


(chez les gauchers) chez l'homme ou la femme l'hémisphère cérébelleux
déréglée ou ménopausée gauche, en position laté-
(gauchers) raie, comme pour le can-
cer du sein droit, et en
même temps dans la
région péri-insulaire gau-
che du cerveau.

Le cancer péricardique gauche Conflit sexuel féminin intério- Foyer de Hamer dans »
(chez les gauchers) risé chez la femme ou l'homme l'hémisphère cérébelleux
âgé (chez les gauchers). droit, en position latérale,
et en même temps dans la
région péri-insulaire droite
• du cerveau.

5. Ca du péritoine Atteinte à l'intégrité au tré- Foyer de Hamer à droite et Carcinome adénoïde à


(chez les droitiers et les gauchers) fonds de l'organisme (« pro- à gauche du côté opposé à cicatrisation cirrhoti-
Carcinome de la tunique séreuse, fondement blessé ») l'organe, en position para- que. Mésothéliome
mésothéliome. médiane au cervelet, près- péritonéal.
que au même endroit que
le foyer de Hamer corres-
pondant au cancer de la
plèvre. Le péritoine est
donc partagé en son
milieu, chez les droitiers
c'est le côté droit du cer-
velet qui est responsable
du côté gauche du péri-
toine, et vice-versa.
351
B - Mésoderme cérébral (feuillet embryonnaire moyen)
1. Nécrose du tissu conjonctif. Léger conflit de dévalorisation Foyer de Hamer dans la Tissu conjonctif cica-
Furonculose moelle du cerveau triciel appelé à tort
lors de la guérison : « sarcome »
chéloïde cicatricielle

2. Dyschondrose » » Foyer de Hamer dans la Cicatrice cartilagi-


lors de la guérison : moelle du cerveau neuse, appelée à tort
prolifération cartilagineuse « chondrosarcome »

3. Ostéolyses, nécroses osseuses Grave conflit de dévalorisation Foyer de Hamer dans la Déminéralisation,
lors de la guérison : de soi « j e suis atteint moelle du cerveau, contro- ostéolyses osseuses,
formation de cal, jusqu'aux moelles » latéralité ! « panmyélophtysie »,
recalcification p. ex. chez une droitière : déva- Calotte et cervicales: ANEMIE!
« leucémie » lorisation de soi dans les rela- frontal Nouvelle formation de
tions mère/enfant. Epaule gauche : en posi- cal
tion ventro-latérale par Réactivation de
rapport aux cornes anté- l'HEMATOPOÏÈSE,
rieures. leucocytose, érythrocy-
Dorsales/lombaires : en tose, thrombo-cal
position latérale des ven- appelé à tort ostéosar-
tricules latéraux. corne « leucémie ».
Bassin : en position laté-
rale à partir des cornes
postérieures.

4. Nécroses des vaisseaux sanguins. Léger conflit de dévalorisation Moelle des hémisphères Nécrose des vaisseaux
Nécroses des vaisseaux lymphati- de soi. cérébraux sanguins et lymphati-
ques. Nécroses des ganglions ques, anévrismes,
lymphatiques. Nécrose des parois ectasies des veines.
cardiaques (pas les artères bran- Guérison : chéloïdes
chiales !) vasculaires, sténoses
vasculaires, « leucémie
lymphatique ».

5. Cancer de l'œsophage Peur et contrariété à propos de Foyer de Hamer au cerve- Ca ulcératif à épithé-
(deux-tiers supérieurs de l'œso- la « bouffe » (on n'arrive pas let droit et dans la partie lium pavimenteux,
phage, les faces ventrale et droite du à avaler les morceaux. Et tant dorso-insulaire du cerveau tissu conjonctif cica-
tiers inférieur). qu'ils ne sont pas avalés, ils ne (chez les droitiers ou les triciel forme « l'ulcère
Ca ulcératif de l'œsophage. sont pas encore incorporés, femmes âgées, les femmes cicatriciel ».
c'est-à-dire que les rivaux peu- gauchères et les hommes
vent encore le chiper). âgés).

6. Ca ulcératif de la petite courbure de Contrariétés territoriales avec Foyer de Hamer dans la Ca ulcératif à épithé-
l'estomac des membres de la famille, partie latérale du cervelet lium pavimenteux.
Cancer progressant en ulcérant- conflit d'envie en relation avec droit et dans la région Pendant la phase de
perforant-réduisant. le territoire « Il ne peut pas le dorso-insulaire du cer- guérison, cicatrisation
Carcinome « Ulcus ventriculi » digérer ». Conflit avec des gens veau. Chez les hommes par tissu conjonctif.
qu'on ne peut éviter, c'est la droitiers et les femmes
raison pour laquelle il est plus âgées,
fréquent dans les familles
intactes. Chez les hommes
droitiers et les femmes âgées.

Ca ulcératif de la petite courbure de Conflit féminin de la dérélic- Foyer de Hamer dans la » »


l'estomac tion sur le territoire, conflit de partie latérale du cervelet
ne pas savoir où est sa place droit et dans la région
parce que le territoire n'est pas dorso-insulaire du cerveau
dirigé (chez les femmes gauche- (chez les femmes gauchè-
res et les hommes âgés res et les hommes gauchers
gauchers). âgés).
353
10. Nécrose de la rate Conflit de dévalorisation de soi Foyer de Hamer dans la Nécrose de la rate.
moelle du cerveau Lymphocytophtisie
Lymphocytopénie
Guérison : gonflement
de la rate, leucémie
lymphatique.

11. Nécrose des tendons Conflit de dévalorisation de soi Foyer de Hamer dans la Guérison : tendons
moelle du cerveau couenneux

12. Ontogénétiquement, les cellules du sang (erythrocytes et leucocytes de la série myéloïde et lymphatique) figurent
aussi parmi les dérivés du feuillet embryonnaire moyen. C'est exact. Mais du point de vue de l'événement conflictuel
et de l'événement cérébral, elles ne valent que dans la mesure où elles sont encore reliées nerveusement au cerveau,
c'est-à-dire sont des cellules productrices de sang (cellules-souches). Dès que les cellules sanguines ne sont plus reliées
au cerveau, elles ne se divisent plus. Voir aussi les osteolyses osseuses, les nécroses lymphatiques et spléniques, les
leucémies.

Ectoderme (feuillet embryonnaire externe)


A. S N C - e c t o d e r m e spécifique
O r g a n e s et structures qui établissent le c o n t a c t avec l ' e n v i r o n n e m e n t .

1. Système nerveux central et système Pas de division cellulaire Altération des cellules,
nerveux périphérique, cellules ner- et donc pas de tumeurs pas de prolifération
veuses cérébrales, neurones périphé- Guérison : œdème intra- cellulaire !
riques, névroglie. et perifocal du foyer de Guérison : ensilage de
Hamer glies aux fins de répa-
rations des membranes
d'isolement intercellu-
laires.

2. Tissu glial, Pendant la guérison Gliomes


tissu conjonctif cérébral : cérébrale : forte division Cicatrices cérébrales
1. Fonction nutritive cellulaire ! Cicatrisation, Histologie
2. Fonction de soutien réfection de l'isolement facile à confondre
3. Fonction cicatricielle des cellules cérébrales à avec le carcinome à
la périphérie : forte pro- epithelium pavimen-
lifération cellulaire des teux kératine de la
gaines de Schwann. Si le muqueuse bronchique,
foyer de Hamer est loca-
lisé au cortex somato-
sensitif de la circonvolu-
tion post-centrale :
nodules de Reckling-
hausen.

3. Epithelium sensoriel de l'oreille, du Pas de division cellulaire


nez, des yeux (rétine) et de la neu- et donc pas de tumeurs !
rohypophyse (font partie du système
nerveux central)
355
Les conflits de peur sont des maladies cancéreuses. Ils ont un DHS, un foyer de Hamer, pendant la phase active du conflit
ils se manifestent par de la sympathicotonie et, pendant la phase pcl, par de la vagotonie et des œdèmes cérébraux. Mais
en réalité, le cancer c'est la paralysie motrice ou sensible des nerfs périphériques, c'est le disfonctionnement rétinien lorsque
l'impact a lieu au cortex de la vision, etc. La polyfibromatose neurocutanée — nodules de Recklinghausen — n'apparaissent
que dans le cas du conflit de peur d'être abandonné : il s'agit alors d'une prolifération gliale et d'un gonflement de la gaine
myélinique des nerfs. Mais il semble que ce soit un cas spécial : les impulsions émanant de la cellule — dans le cas de la cellule
nerveuse tactile — ne parviennent plus au cerveau, du fait que le foyer de Hamer au cerveau y font un blocus. Il semble que
ce soient ces impulsions bloquées qui provoquent le gonflement glial des gaines nerveuses de Schwann. Mais dans ce cas le
cancer c'est la perturbation sensible et non pas les nodules de Recklinghausen.

Nous distinguons en principe deux types de peurs :


1. la peur viscérale, avec localisation à la limite entre le bulbe rachidien et le pont de Varole,
2. la peur consciente dans le cortex cérébral.

Il arrive souvent — et même généralement — que ces deux types de peur se manifestent simultanément. C'est-à-dire que la
peur consciente est presque toujours accompagnée d'une « peur primitive » viscérale. Chacune de ces peurs peut faire une
épilepsie pendant la phase de guérison. La peur d'être tué peut'venir aussi bien par derrière, ou dans le dos, nous parlons
alors de conflit de peur dans la nuque, que par devant : nous l'appelons alors conflit de peur frontale. En désignant l'origine
de la peur (par derrière ou par devant), en précisant le danger d'étouffement, de mort d'inanition, de perte de territoire, etc.,
nous ne disons encore rien sur ce que l'homme et l'animal redoutent à travers cette peur, à savoir par exemple la mort, la
paralysie, la faillite, etc. N'oublions pas que la peur éprouvée pour soi-même et la peur ressentie pour un autre (peur-souci)
peuvent paraître identiques au plan cérébral et organique ! Il faut savoir tout cela pour comprendre la nature des peurs.

1. Carcinome à épithélium pavimen- Conflit de peur frontale, con- Foyer de Hamer ou Ca à épithélium pavi-
teux des rudiments branchiaux (Car- flit central de peur frontale, foyer central de Hamer menteux, fistules
cinome de fistule branchiogène au lobe frontal, unilaté- branchiogènes rudi-
latérale) ral ou bilatéral dans le mentaires.
cas du conflit central ou
para-central, et foyer de
Hamer au bulbe/pont.

2. Paralysie motrice du côté opposé Conflit de peur d'être prison- Foyer de Hamer ou foyer Perte de fonction au
conformément au schéma de nier, conflit de peur de ne pou- central de Hamer au cor- lieu de prolifération
P« homunculus » voir s'enfuir. tex moteur de la circonvo- cellulaire.
N lution précentrale et foyer
de Hamer au bulbe/pont.

3. Paralysie sensorielle du côté opposé Conflit de peur d'être aban- Foyer de Hamer ou foyer Perte fonctionnelle au
conformément au schéma de donné, d'être laissé en plan, central de Hamer au cor- lieu de prolifération cel-
Phomunculus. conflit d'isolement, conflit de tex somato-sensitif de la lulaire, les nodosités de
n'avoir plus de contact avec les circonvolution postcen- Recklinghausen sont
membres de la famille, de la traie et foyer de Hamer au une prolifération gliale
meute, de la horde, du trou- bulbe/pont. des gaines de Schwann,
peau, etc. et pas à proprement par-
ler de carcinomes.

4. Faiblesse de la vue, controlatérale. Conflit de peur dans la nuque, Foyer de Hamer ou foyer Altération de la rétine,
Un foyer de Hamer au cortex visuel peur d'un danger que l'on ne central de Hamer à droite qui est réversible si le
droit diminue l'acuité visuelle de la peut voir en face, mais qui ou à gauche dans le cortex conflit ne dure pas trop
fovea centrale gauche. Un foyer de menace constamment par visuel et au bulbe/pont, longtemps, mais qui en
Hamer au cortex visuel gauche dimi- derrière cas de longue durée peut
nue l'acuité visuelle de la fovea cen- provoquer une atrophie
traie droite. optique et un décolle-
ment de la rétine.

5. Chute auditive Peur de devoir entendre une Foyer de Hamer ou foyer Altérations de l'oreille
chose que l'on ne veut pas central de Hamer au cortex interne, qui sont irréver-
entendre parce qu'elle est dou- pariétal et au pont (neuri- sibles si le conflit dure
loureuse. « Je ne peux plus nome acoustique), corres- longtemps,
l'entendre sans m'affoler ! » pondant à une nodosité de
« Je n'en crois pas mes oreilles » Recklinghausen entre
l'oreille interne et le pont.
357
6. Cancer du larynx Conflit de peur bleue. On a le Foyer de Hamer ou foyer Ca à épithélium pavi-
souffle coupé. Peur d'étouffer central de Hamer au cor- menteux
ou peur d'être étranglé ! Con- tex et au centre de Broca
flit féminin d'effroi ! La (langage) fronto-pariétal
femme gauchère ne peut le gauche (territoire) et au
faire qu'après la ménopause au cervelet gauche, en posi-
lieu d'un conflit de terri- tion latérale, éventuelle-
toire/cancer bronchique. ment aussi au bulbe/pont.

7. Conflit de peur de frustration


sexuelle, voir à : cancer du col
de l'utérus.

8. Conflit de peur d'être' aban-


donné sur le territoire, voir à :
cancer du rectum.

9. Conflit de peur territoriale de


l'homme, voir à : cancer bron-
chique.

10. Nodules froids de la glande thyroïde Conflit de peur impuissante Foyer de Hamer en posi- Inactivité cellulaire
avec hyperthyrose du tissu envi- « Mais il faudrait faire quelque tion frontale à gauche Nodosités froides pas
ronnant. chose » (mais personne ne fait de prolifération cel-
rien, bien qu'il faille faire quel- lulaire.
que chose ! »)

11. Conflit de peur territoriale et


conflit de contrariété territo-
riale. Voir ci-dessous à : can-
cer ulcératif coronaire, cancer
ulcératif œsophagien, cancer
ulcératif de l'estomac, cancer
ulcératif du foie.

Le conflit de peur de la mort, conflit viscéral primitif, n'a pas besoin chez l'animal de foyer de Hamer cortical mais, chez
l'homme, il a presque toujours un foyer de Hamer supplémentaire au cortex. Il en est de même des carcinomes solitaires com-
pacts, d'origine endodermique, du foie, c'est-à-dire du conflit de peur d'inanition (voir à : carcinomes dérivés de l'endoderme,
au début du tableau récapitulatif)-
359
Cancer de l'ectoderme (feuillet embryonnaire externe)
C a n c e r de l ' e c t o d e r m e cérébral.

1. Carcinome ulcératif des coronaires. Conflit de territoire aussi bien Foyer de Hamer Ca à épithélium pavi-
Pendant la phase active du conflit : à propos du territoire lui-même 1. au cervelet droit en menteux
ulcération des parois vasculaires, pas (maison, emploi, etc) qu'au position latérale.
de rétrécissement de la lumière, sujet du contenu du territoire 2. dans l'aire péri-insulaire
Angine de poitrine cérébrogène par (épouse, chien, etc.) chez les cérébrale
spasmes vasculaires. Arhytmie : nommes et les femmes âgés (chez les droitiers)
pendant la phase de guérison. (chez les droitiers).
Infarctus du myocarde : la sténose
coronaire n'intervient que bien après
l'infarctus par cicatrisation de
l'ulcère coronaire.

Pas d'angine de poitrine mais aryth- Conflit de territoire Foyer de Hamer Ca à épithélium pavi-
mies : dans la phase de guérison (chez les gauchers) 1. au cervelet gauche en menteux.
embolie pulmonaire : de façon ana- ' position latérale
logue au Ca de col de l'utérus. 2. dans l'aire péri-insulaire
de l'hémisphère cérébral
gauche (chez les gauchers)

2. Carcinome péricardique gauche Conflit de territoire plus pro- Foyer de Hamer Ca à épithélium pavi-
à la fois Ca de la fond, incluant souvent un con- 1. au cervelet droit latéral menteux et adénoïde
1. couche mésodermique cérébel- flit territorial de nid 2. dans l'aire péri-insulaire par la suite,
leuse, qui provoque l'épanché- (chez les droitiers) droite du cerveau Ca cirrhotique de
ment péricardique pendant la (chez les droitiers) l'ectoderme céré-
phase de guérison (tamponade belleux.
du sac fibro-séreux).

2. couche ectodermique cérébrale,


sensibilisée par le cerveau qui,
pendant la phase active du con-
flit, fait un ulcère et, dans la
phase de guérison, devient
couenneux comme tout autre
ulcère.

Carcinome péricardique gauche Conflit sexuel « abandon », Foyer de Hamer au cerve- Ca adénoïde par la suite
A la fois Ca de frustration sexuelle (chez la let droit et dans la région cicatrisation cirrhotique
1. la couche mésodermique cérébel- femme gauchère ou chez péri-insulaire de l'hémis- de la peau cérébelleuse
leuse qui, pendant la phase de l'homme gaucher âgé) phère droit (gauchers) et Ca ulcératif à épithé-
guérison, provoque aussi l'épan- lium pavimenteux de la
chement du péricarde (tam- peau cérébrale,
ponade).
2. couche ectodermique cérébrale,
sensibilisée par le cerveau qui,
pendant la phase active du con-
flit fait un ulcère, et dans la
phase de guérison devient couen-
neuse comme tout autre ulcère.

Carcinome péricardique droit Conflit sexuel de la femme, Foyer de Hamer au cerve- Ca adénoïde, par la
A la fois Ca de la conflit de l'abandon à l'inté- let gauche et dans la région suite à cicatrisation cir-
1. couche mésodermique cérébel- rieur du territoire, conflit de péri-insulaire gauche du rhotique de la peau céré-
leuse et de frustration sexuelle (chez la cerveau. belleuse et Ca à épithé-
2. la couche ectodermique céré- femme droitière ou l'homme lium pavimenteux ulcé-
brale. âgé droitier) ratif de la peau céré-
brale.

361
Arythmie cardiaque pendant la
phase de guérison
embolie pulmonaire

Carcinome péricardique droit


A la fois Ca de la Conflit de territoire de Foyer de Hamer au cer- » »
1. couche mésodermique cérébel- l'homme et de la femme âgée, velet gauche et dans la
leuse et de souvent associé à un quasi con- région péri-insulaire gau-
2. la couche ectodermique flit de nid (chez les gauchers) che du cerveau chez les
cérébrale. gauchers.

3. Carcinome ulcératif de la carotide Conflit de territoire chez Foyer de Hamer au cerve- A l'origine, Ca à épi-
avec anévrisme carotidien et cicatri- l'homme droitier ou la femme let droit et dans la région thélium pavimenteux
sation de l'ulcère carotidien (sténose âgée droitière, ou bien conflit péri-insulaire droite de l'intima des artères
carotidienne après la phase de sexuel de la femme gauchère (« région territoriale branchiales (Ca ulcé-
guérison). ou de l'homme âgé. droite) du cerveau (chez les ratif de l'intima con-
hommes droitiers ou les duisant à l'anévrisme),
; femmes âgées, chez les par la suite, ulcère
femmes gauchères ou les cicatrisé formant sté-
hommes âgés). nose carotidienne.

4. Carcinome bronchique Conflit de territoire chez Foyer de Hamer au cerve- Ca ulcératif à épithé-
ulcératif, qui généralement aboutit l'homme droitier ou la femme let droit et dans la région lium pavimenteux qui,
à une atélectasie bronchique du âgée, ou bien conflit sexuel de dorso-insulaire du cerveau surtout pendant la
parenchyme pendant la phase de la femme gauchère ou de (secteur territorial droit) phase de guérison,
guérison par œdématisation et cica- l'homme âgé. (chez les droitiers ou les provoque des atélecta-
trisation du tissu conjonctif. femmes âgées, les femmes sies de la bronche :
gauchères ou les hommes a) par œdématisation
âgés). b) par cicatrisation
conjonctive de l'ulcère

5. Nécrose des muscles Léger conflit de dévalorisation Foyer de Hamer dans la Nouvelle croissance
lors de la guérison : moelle des deux hémis- musculaire appelée à
croissance des muscles, réparation phères du côté opposé, tort « myosarcome »
des nécroses. innervation motrice con-
trolatérale dans la cir-
convolution précentrale
et foyer de Hamer au
pont.

6. Kystes rénaux Conflit par association avec du Foyer de Hamer, pas de Nécrose du
Hypernéphron liquide, de l'eau, de l'huile, etc. controlatéralité ! En parenchyme rénal,
lors de la guérison : hémorragie position basale, de part bourgeonnement et
rénale (pas le cancer du bassinet ni et d'autre de la faux du cicatrisation des par-
les tubules) cerveau entre les cornes ties atteintes dans la
postérieures. phase de guérison -
« Hypernéphron ».

7. Cancer testiculaire Conflit de perte Foyer de Hamer dans la Tumeurs kystiques


Cancer ovarien partie occipitale du cer- Kystes testiculaires
veau (situation à part, Kystes ovariens
pas de controlatéralité
par rapport à l'organe).

8. Nécrose du muscle utérin Dévalorisation de soi provo- Foyer de Hamer au Nécrose du muscle
Myome du corps de l'utérus quée par l'inaptitude à la tronc cérébral utérin. Muscle utérin
dans la phase de guérison grossesse Exception local, hypertrophie
« myome » dans la
phase de guérison.

9. Nécrose de la corticosurrénale . Conflit de perte totale de dyna- Foyer de Hamer en Nécrose de la cortico-
misme « adynamie » position basale profonde surrénale.
dans la moelle du cer-
veau (diencéphale)
363
7. Ca ulcératif du duodénum au bulbe Contrariétés territoriales avec Foyer de Hamer dans la » »
duodénal des membres de la famille, partie latérale du cervelet
Ca progressant en ulcérant- conflit d'envie en relation avec droit et dans la région
perforant-diminuant le territoire. « Je ne peux pas dorso-insulaire du cerveau
le digérer ». Conflit avec des (chez les hommes droitiers
gens que l'on ne peut pas évi- et les femmes âgées droi-
ter, d'où sa fréquence dans les tières).
familles intactes.
Ca ulcératif du duodénum au bulbe Conflit féminin de déréliction Foyer de Hamer dans la » »
duodénal sur le territoire, conflit de ne partie latérale du cervelet
Ca progressant en ulcérant- pas savoir où est sa place, faute droit et dans la partie
perforant-réduisant d'un chef à la tête du territoire dorso-insulaire du cer-
cliez les femmes gauchères et veau. Ches les femmes
les hommes âgés). gauchères et les hommes
âgés.
8. Ca des voies biliaires Contrariété territoriale Foyer de Hamer dans Ca à épithélium pavi-
(Ductus-Choledochus) Rivalité territoriale 1.1a partie droite du tronc menteux, ulcératif,
Ca de la vésicule biliaire Conflit d'envie territoriale cérébral (pont) et nécrotisant. Pendant
Ca des réseaux biliaires chez l'homme droitier et chez 2.dans la partie dorso- la guérison cicatrisa-
(Ca du ductus cysticus) la femme âgée droitière insulaire droite du cerveau tion par tissu con-
Ca ulcératif du réseau biliaire chez les hommes droitiers jonctif.
Ca ulcératif de la vésicule biliaire et les femmes âgées droi-
tières

Ca du réseau biliaire Conflit féminin de la dérelic- Foyers de Hamer Ca à épithélium pavi-


Ca de la vésicule biliaire tion sur le territoire, conflit de 1. tronc cérébral (pont), à menteux, ulcération-
Ca du canal cystique ne pas savoir où est sa place, droite nécrose
Ca ulcératif du réseau biliaire parce que le territoire n'est pas 2. en position dorso- Guérison : cicatrisa-
Ca ulcératif de la vésicule biliaire commandé (chez la femme inculaire de l'hémisphère tion par tissu con-
gauchère et chez l'homme âgé droit chez la femme gau- jonctif
gaucher) chère et l'homme âgé
gaucher)

9. Carcinome de la partie ectodermi- Contrariété territoriale Foyers de Hamer Ca à épithélium pavi-


que du foie (réseau biliaire intrahé- Rivalité territoriale 1. tronc cérébral (pont), à menteux
pathique) Conflit de bouffe droite Ulcération-nécrose
Ca du foie progressant par ulcéra- Chez les humains il s'agit sou- 2. Hémisphère droit, en Guérison : si le conflit
tion nécrotisante. vent de querelles d'argent. position dorso-insulaire n'a pas duré longtemps,
régénération du paren-
chyme. Après un long
conflit, cicatrisation par
tissu conjonctif.

Carcinome de la partie ectodermi- Conflit féminin de déréliction » » » »


que du foie (réseau biliaire intra- sur le territoire,
hépathique) progressant par ulcéra- Conflit de ne pas savoir où est
tion nécrotisante sa place (chez la femme gau-
chère et l'homme âgé gaucher)

10. Ca des îlots bêta du pancréas. Conflit de répugnance et de Foyer de Hamer du conflit Altération cellulaire des
Diabète. résistance. central au diencéphale îlots B, insulome B. Pas
Lorsque le conflit n'a pas duré : res- de prolifération cellu-
titution intégrale, disparition du dia- laire. Néanmoins,
bète, en cas de conflit de longue d'après tous les critères
durée, le diabète se maintient. C'est c'est un cancer.
du cancer sans prolifération cellu-
laire, il n'y a qu'altération des
cellules.
365
11. Ca des îlots alpha du pancréas Conflit de répugnance angois- Foyer de Hamer du conflit Altération cellulaire des
« Insulome A » Hypoglycémie sée « peur + dégoût » central au diencéphale îlots A, insulome A.
Si le conflit dure peu de temps : res-
titution intégrale, disparition de
l'hypoglycémie. Si le conflit dure
longtemps : grave crise d'hypogly-
cémie, issue létale fréquente.

12. Ca du col de l'utérus Conflit sexuel de frustration. Foyers de Hamer Ca à épithélium pavi-
prolifère par ulcération nécrotisante Conflit de territoire au sens de 1. dans la partie latérale du menteux progressant
déréliction (chez la femme cervelet gauche par ulcération-nécrose,
droitière). Chez le droitier âgé, 2. dans l'hémisphère gau-
il y a un carcinome vicariant du che en position péri-
péricarde droit et une arythmie insulaire,
cardiaque avec embolie pulmo-
naire dans la phase pcl.

13. Ca du vagin Conflit pré-sexuel Foyers de Hamer Ca à épithélium pavi-


Conflit de ne pas pouvoir être 1. Cervelet gauche, latéral menteux progressant
possédée (chez la femme 2. ^Hémisphère gauche, par ulcération nécro-
droitière) péri-insulaire (chez la tisante.
femme droitière)

14. Ca du larynx Conflit de peur bleue. Terreur Foyers de Hamer Ca à épithélium pavi-
panique d'être laissé seul sur le 1. Cervelet gauche, latéral menteux ulcératif nécro-
territoir (chez la femme droi- 2. Hémisphère cérébral tisant qui augmente en
tière et chez l'homme droitier gauche, péri-insulaire progressant
âgé). Lors du conflit de peur
bleue, la jeune femme gauchère
fait un cancer bronchique, tan-
dis que l'homme gaucher qui a
un conflit de territoire peut
faire un Ca du larynx !

15. Ca du rectum Conflit féminin d'abandon, Foyers de Hamer Ca à épithélium payi-


Pendant la phase de guérison, sou- conflit de ne pas savoir où l'on 1. Cervelet gauche, latéral menteux ulcératif-
vent abcès para-rectal et para-anal en est, où est sa place, faute de 2. Hémisphère gauche, nécrotisant. Pendant la
et saignement de la muqueuse. direction territoriale (chez la péri-insulaire. phase de guérison, ten-
femme droitière et chez dance aux saignements
l'homme droitier âgé). Lors de de la muqueuse et à la
ce conflit, la femme gauchère formation d'abcès para-
fait un Ca ulcératif de l'esto- rectal. La couche infé-
mac ou bien un cancer ulcéra- rieure endodermique du
tif du foie. A l'inverse, rectum fait l'objet d'une
l'homme gaucher qui a un con- étude à part au chapitre
flit de territoire avec des mem- sur le Ca rectal. La cou-
bres de sa famille, fait un che inférieure étant en-
cancer du rectum. dodermique fait des po-
lypes du rectum, c'est-à-
dire un cancer qui aug-
mente en progressant.

16. Ca de la vessie plus précisément Conflit de marquage de terri- Foyers de Hamer bilaté- Ca à épithélium pavi-
Ca de la muqueuse vésicale. toire. Conflit « génito- raux péri-insulaires, mais menteux ulcératif-
urinaire » «dégueulasse», pas symétriques (à gauche nécrotisant. Dans la
Conflit de « saloperie ». davantage en position dor- phase de guérison, ten-
sale, à droite un peu plus dance aux saignements
en direction frontale) et en de la muqueuse. La
même temps dans les deux « couche inférieure »
hémisphères cérébelleux, endodermique de la ves-
en position latérale. La sie sera traitée à part au
vessie et l'acte d'uriner ont chapitre sur le Ca
une fonction territoriale vésical.
différente pour l'individu
masculin et l'individu
féminin. Une chienne âgée
lève la patte et marque son
territoire comme un mâle.

367
17. Cancer de la muqueuse buccale. Conflit buccal. Un conflit qui Foyers de Hamer Ca à epithelium pavi-
Ca ulcerati/de la muqueuse buccale. concerne la bouche. 1. fronto-rétro-orbital- menteux à progression
basal du côté opposé et ulcéro-nécrotisante.
2. au centre olfactif du
diencéphale.

18. Ca delà muqueuse nasale et Conflit olfactif d'odeur et de


Ca des sinus maxilaires. puanteur. « Ça pue ! » aussi
bien au sens propre qu'au sens
figuré.

19. Ca de l'émail des dents. Conflit de « n'avoir pas le Foyers de Hamer Ca à épithélium
Les caries droit de mordre » 1. fronto-rétro-orbital- induré progressant par
basal ulcération nécrotisante
2. au diencéphale « les carries gros-
sissent »

20. Ca du bassinet et des tubules rénaux. Conflit de marquage de ter- Foyer de Hamer temporo- Epithélium aplati du
ritoire. occipito-cortical bassinet, y compris
Ca ulcerati/ du bassinet. Actif, masculin : « Ici, c'est l'orifice caliciel des
mon territoire ! » tubules. Ca ulcératif.
Passif, féminin : « Je suis ici
sur ton territoire ! »

Remarque : A propos de ce n° 20, je dois avouer qu'il y a encore des points d'interrogation. L'affaire me paraît logique,
et à vrai dire, il ne peut pas en être autrement, mais je ne l'ai pas encore vérifié suffisamment. Comme le foie et le poumon,
le rein se compose d'une partie ancienne mais qui dérive ici du mésoderme : pendant la phase de guérison, après la maladie
cancéreuse, il fait des kystes rénaux (conflit d'eau, foyer de Hamer à l'intérieur du forceps majeur du même côté, pas de
controlatéralité). Dérivant par immigration de la vessie, le rein est histologiquement de Pépithélium aplati ou pavimenteux,
sensibilisé par le centre somato-sensitif (très douloureux au moment des coliques néphrétiques), dont l'innervation atteint les
tubules via l'uretère, le bassinet et les calices. Le fait que l'ulcère du bassinet — tout comme l'ulcère de l'estomac — n'ait
pas été considéré jusqu'ici comme un cancer, n'est pas une infirmation. Cette 2 partie est d'origine ectodermique et fait partie
e

du groupe des organes territoriaux.


5 et 7 — Aires dévolues à la reconnaissance des objets à l'aide du sens
tactile (cortex somato-sensitif).
9, 10, 11 — Aire dévolue aux fonctions intellectuelles complexes et siège
du « tonus affectif ».
6 — Aire secondaire du cortex moteur.
4s — Aire inhibitrice (suppresseur), agit sur 4 et provoque la détente
des muscles tendus.
4 — Cortex moteur primaire, donne des impulsions pour tous les
mouvements volontaires, à l'exception de l'œil, de la moitié
controlatérale du corps. Centre moteur.
1 et 2 — Aire somato-sensitive primaire, cortex sensoriel.
19 et 18 — Aire visuelle secondaire (mémoire optique) pour la vision coor-
donnée des objets animés (cortex visuel).

L'aire territoriale de l'hémisphère cérébral droit est le siège des organes


masculins (muqueuse bronchique, intima coronaire, épithélium péricardi-
que, muqueuse œsophagienne, muqueuse gastrique de la petite courbure,
muqueuse du bulbe duodénal et du réseau biliaire du foie, muqueuse de
la vésicule urinaire). Chez les droitiers, seuls les hommes sont malades de
ce côté-ci.
371
Le cliché ci-dessus indique les zones couramment admises actuellement sur
le plan international, concernant les circonvolutions cérébrales qui chevau-
chent sur les lobes cérébraux et ne peuvent donc pas être considérées comme
des divisions du cerveau. Voici le cortex cérébral vu du côté gauche.
Chez les gauchers et les droitiers, le côté gauche comporte toujours les
relais pour le larynx, l'orifice et le col utérins, le vagin, le rectum, la vessie
féminine. Toutefois, le foyer de Hamer n'est provoqué chez les droitières
que par des « conflits féminins ». Chez les gauchers, il ne peut être provo-
qué que par des conflits à inversion latérale, à savoir par des conflits « mas-
culins ».
22 : mémoire verbo-acoustique (mémoire acoustique et compréhension
des mots parlés).
Les autres zones sont pareilles à la moitié droite du cerveau.

373
Le cerveau vu du côté gauche, comme si la substance cérébrale était trans-
parente et comme si l'on pouvait voir à travers la substance cérébrale les
ventricules cérébraux ou cavités cérébrales. Nous voyons en haut — vert-
bleu — les deux ventricules latéraux qui communiquent entre eux par le
3 ventricule, que nous voyons en-dessous. A partir du 3 ventricule, le liquide
e e

céphalo-rachidien peut s'écouler par l'aqueduc jusqu'au 4 ventricule que


e

nous voyons en bas à la hauteur du pont inférieur et du bulbe supérieur.


Les ventricules latéraux se composent des cornes antérieures (frontales),
des cornes postérieures (occipitales) et des cornes inférieures ou tempora-
les qui se situent en position extérieure à droite et à gauche dans les lobes
temporaux.
Le système ventriculaire est tout entier en communication. C'est dans
le plexus choroïdien des ventricules qu'est produit le liquide céphalo-
rachidien. Ce liquide s'écoule par l'aqueduc dans le canal rachidien.
S'il arrive que l'aqueduc soit comprimé par suite d'une compression au
mésencéphale ou au pont (tronc cérébral), le liquide céphalo-rachidien
s'amasse dans le système ventriculaire des ventricules 1 à 3 et nous avons
affaire à une hydrocéphalie. Qu'un foyer de Hamer au cerveau fasse au
cours de la phase de guérison un processus expansif, il ne fait générale-
ment qu'imprimer le ventricule latéral voisin. Dans le cas des leucémies
juvéniles, il arrive souvent que l'ensemble du système ventriculaire soit à
ce point comprimé (par l'œdème généralisé de la moelle) que nous avons
beaucoup de peine à reconnaître les ventricules sur le scanner cérébral.

375
Ce schéma représente le squelette d'un poupon couché sur le dos qui se
projette en position paraventriculaire sur la moelle des hémisphères céré-
braux. Du fait qu'il faille s'imaginer le squelette du poupon couché sur
le dos, le côté gauche du squelette se projette sur la moelle de l'hémisphère
cérébral droit et vice-versa. Les foyers de Hamer des différentes sections
de la moelle correspondent à des ostéolyses de la partie correspondante du
squelette.
A chacune des aires de la moelle sont dévolues diverses teneurs spécifi-
ques de conflit de dévalorisation de soi :
Moelle frontale (calotte et cervicales) : conflit de dévalorisation
intellectuelle-morale ; fronto-pariétale (épaule gauche) : dévalorisation dans
les relations mère/enfant ; droite : concernant d'autres personnes ; moelle
paraventriculaire (dorsales et lombaires) : dévalorisation centrale de la per-
sonnalité ; moelle dorso-temporale (bassin) : conflit hideux ou sexuel de
dévalorisation ; occipital (jambe et pied) : conflit de dévalorisation de non-
sportivité.

376
Tableau schématique de l'aire corticale motrice (circonvolution précentrale,
ou pré-rolandique) avec répartition des divers relais d'innervation motrice.
La motricité des orteils et des pieds est située en position interhémisphé-
rique. A noter que l'aire insulaire est comme extravaginée : c'est là que
se situe l'innervation motrice d'une part des organes branchiaux.
La disposition des deux côtés à droite et à gauche est semblable, mais
pas identique ! Il en va de même des conflits, étant donné que le côté gau-
che demeure le côté féminin et, d'ailleurs, il n'innerve que les « organes
féminins », à savoir le larynx, le vagin, le rectum, la vessie pour moitié.

377
Lorsqu'à l'avenir vous assisterez chez un patient à ce qu'il est convenu
d'appeler une « attaque », il vous sera possible, grâce à cette esquisse, de
prévoir exactement la localisation du foyer de Hamer pour le scanner céré-
bral. Tous ces relais corticaux impliquent des peurs conflictuelles différen-
tes. Ces peurs ont, au moment du DHS un impact cérébral sous forme de
conflits biologiques, sans que le patient en soit conscient à cet instant.
Le langage clinique établit une distinction entre le « choc blanc » et le
« choc rouge ». Le blanc se traduit par une paralysie au moment du DHS,
généralement par un conflit para-central. Le choc rouge signifie toujours
que le patient se trouve déjà dans la phase pcl et qu'une paralysie résulte
de l'œdématisation du relais moteur. Dans ce cas, le foyer de Hamer peut
se situer par exemple dans la moelle en-dessous du cortex et n'inclure que
temporairement le relais cortical dans l'œdème péri-focal.

378
Ce schéma représente une coupe coronaire à travers le centre somato-sensitif
de la circonvolution post-centrale.
En position inter-hémisphérique nous voyons de nouveau les orteils, le
pied et les organes génitaux (testicules, pénis, lèvres) et sur le cortex crâ-
nien la disposition est pareille à celle de la circonvolution pré-centrale, le
cortex moteur. A noter là aussi dans l'insula la disposition quasi extrava-
ginée du cortex. Là non plus la disposition n'est pas la même des deux côtés,
mais les viscères signifient ici l'œsophage, l'estomac (en partie), le foie (en
partie), le duodénum (en partie), le pancréas (en partie) et la vessie (en partie).
Là aussi les relais du cortex correspondent au point de vue conflictuel aux
peurs, en position latérale droite, par exemple, la peur « territoriale » ou
« la peur de contrariété territoriale ».

379
Dans ce qu'on a l'habitude d'appeler une attaque, nous établissons de nou-
veau une distinction entre le « choc blanc » et le « choc rouge ». Dans le
premier cas, les patients sont livides, ils ont froid et sont en sympathicoto-
nie. La perturbation de la sensibilité intervient à l'instant du DHS. Ils se
trouvent donc dans la phase active du conflit. Dans le cas du choc rouge,
les patients ont chaud, ils ont de l'œdème cérébral, ont de l'appétit, dor-
ment bien et beaucoup, ils sont donc de toute évidence dans la phase pcl,
à savoir la vagotonie. Les perturbations de la sensibilité, dont on ne s'aper-
çoit généralement que lorsque le patient a de surcroît des paralysies, ne pro-
viennent pas forcément d'un foyer de Hamer au cortex, comme dans le
cas du choc blanc (généralement un conflit central ou para-central), mais
elles peuvent avoir aussi pour origine un œdème sous le cortex, par exem-
ple dans la moelle, et ne sont alors que passagères. Se méfier de l'épilepsie !

380
Sur cet aperçu schématique nous voyons le centre de la motricité, la cir-
convolution pré-centrale, en vert, le centre somato-sensitif, la circonvolu-
tion post-centrale, en rouge vif. C'est à travers ces circonvolutions qu'ont
été situées les coupes précédentes. En position occipitale extrême (à droite
sur le cliché) nous voyons le cortex visuel, qui est en même temps l'aire
des foyers de Hamer en cas de DHS avec conflit de peur dans la nuque.
L'aire corticale colorée en bleu est en réalité bien plus étendue car elle
inclut aussi le cortex (invaginé) de l'insula. Dans le cas d'un DHS nous
trouvons ici chez la femme le foyer de Hamer correspondant au cancer du
col de l'utérus. Chez la droitière, il correspond aussi au conflit biologique
féminin de frustration sexuelle, chez la gauchère il correspond à un conflit
(masculin) de territoire, qu'elle ne peut faire qu'avant la puberté (comme
enfant) ou après la ménopause.

Il convient de noter ici deux choses :


1. Il s'agit de donner au lecteur une notion topographique du cerveau pour
qu'il puisse s'y retrouver à peu près sur un scanner cérébral.
2. Sur ce schéma, où l'on retrouve pêle-mêle des aires conflictuelles, motrices
et somato-sensitives, il importe que le lecteur puisse se rendre compte
que, par exemple, un relais que nous avons tenu jusqu'ici pour respon-
sable d'une dysfonction motrice, est en même temps responsable d'une
sphère conflictuelle à teneur spécifique. Nous pouvons même dire que
toute les aires cérébrales sont « multi-fonctionnelles ». C'est ce qui expli-

381
que que nous puissions voir des déficiences neurologiques déterminées
correspondant à certaines teneurs conflictuelles.
Nous pouvons donc dire : un conflit sexuel chez une droitière fait un
foyer de Hamer péri-insulaire, c'est-à-dire au cortex moteur ou somato-
sensible latéral, là où se trouve par conséquent le centre associatif ou
relais pour ce type de teneur conflictuelle, et, dans le cas d'un DHS,
il fait en même temps un cancer du col de l'utérus.
Le cerveau a tout simplement une dimension de plus que nous ne pen-
sions jusqu'ici.

Schéma des conflits de territoire masculins : bleu = cancer ulcératif coro-


naire et cancer péricardique ; vert = cancer bronchique ; rouge = cancer
ulcératif de l'estomac, cancer du foie et cancer de la vessie en partie. Au
point de vue conflictuel, tous sont des conflits de territoire. Le cancer ulcé-
ratif de l'estomac et du foie correspond davantage à un conflit de contra-
riété territoriale. La cause principale du conflit territorial à ulcère coronaire
avec infarctus du myocarde consécutif pendant la phase pcl, est située dans
l'insula, qui est invaginée.

382
Schéma mettant en évidence la différence entre peur frontale (bleue) et peur
dans la nuque (rouge). La peur frontale est éprouvée par les hommes et
les animaux lorsqu'ils voient venir la catastrophe de face (p. ex. une colli-
sion frontale), sans pouvoir l'éviter. (« La catastrophe fonçait sur moi
comme un rapide à grande vitesse et j'étais incapable de faire quoi que ce
soit pour l'éviter. ») La peur dans la nuque est une peur que nous avons
de quelque chose qui arrive par derrière, nous épie, et peut frapper à tout
moment. A chacune de ces peurs que nous éprouvons au cortex, il peut
y avoir normalement une réaction simultanée du tronc cérébral si le DHS
est vital, c'est-à-dire met en péril notre corps et notre existence et dans le
cas d'un DHS générateur d'un conflit de peur de la mort, ils peuvent pro-
voquer des taches rondes au poumon (adénocarcinome endodermique des
alvéoles).

383
Coupe horizontale à travers le cerveau
a et b : Cortex frontal gauche et droit - siège de la peur frontale.
c : Corps calleux, section frontale de la lame de substance blanche
qui relie les deux hémisphères cérébraux,
d : Corps calleux, partie postérieure,
e, f : Forceps gauche et droit.
g, h : Cornes antérieures gauche et droite du ventricule latéral.
i : 3 ventricule,
e

j, k : Cornes arrière gauche et droite du ventricule latéral.


1, m : Thalamus gauche et droit.
n, o : Cortex inter-hémisphérique gauche et droit, l'aire comprise à l'inté-
rieur des forceps est le relais des reins et des ovaires/testicules,
p, q : Cortex visuel gauche et droit - siège de la peur dans la nuque.

384
Coupe frontale à travers le cerveau
au départ des cornes antérieures des ventricules latéraux
1, 2: Cortex inter-hémisphérique.
3, 4 : Cortex extérieur (fronto-pariétal).
5, 6 : Cortex insulaire (région péri-insulaire).
9, 10 : Cortex basai temporal.
11, 12 : Départ des cornes antérieures des ventricules latéraux.
13 : Capsule externe.
14 : Capsule interne.
15 : Corps calleux - principale liaison des deux hémisphères cérébraux.
Ces coupes sont les « coupes standard » du scanner cérébral.
On peut y ajouter des coupes verticales, ou à peu près verticales, que
l'on appelle coupes coronaires.

386
Nota Bene : le cancer du foyer de Hamer au cortex de la circonvolution
pré-centrale c'est la paralysie, car il n'émet plus de code moteur tant qu'il
y a une activité conflictuelle.
Le cancer du foyer de Hamer au cortex somato-sensitif de la circonvo-
lution post-centrale est la perturbation de la sensibilité, souvent accompa-
gnée de nodosités de Recklinghausen, prolifération gliale de la gaine des
nerfs, du fait que la ligne afférente menant au foyer de Hamer est bloquée.
Le conflit du centre de la motricité est la peur conflictuelle de la sidéra-
tion, la peur de ne pouvoir prendre la fuite ou s'esquiver.
Le conflit du centre somato-sensitif est le conflit de la peur de ne pas
remarquer ou de ne pas pouvoir sentir, c'est-à-dire la peur de ne pas perce-
voir un danger en temps voulu, ce qui, dans la nature, est mortel et par
extension la peur de perdre le contact corporel, la peur d'être laissé seul.

387
17. La leucémie
La leucémie aiguë et chronique
La leucémie figure évidemment au nombre des maladies du mésoderme,
c'est-à-dire du feuillet embryonnaire moyen. Cette maladie, qui à vrai dire
n'est pas une maladie indépendante, mais seulement le processus de guéri-
son d'une maladie antécédente de la moelle osseuse, tire son nom du grec
leuco = blanc et heima = sang, ce qui équivaut à maladie du sang blanc ou,
autrement dit, signifie qu'il y a trop de globules blancs dans le sang. C'est
vrai, sauf que le nombre, en soi, n ' a aucune importance pour la maladie.
J'ai déjà eu l'occasion d'étudier des centaines de cas de leucémie chez mes
patients, et j ' a i pu constater ceci :

Loi de la leucémie :
1. Toute phase leucémique est précédée d'une phase leucopénique.
2. Dans toute phase leucémique, le nombre absolu des leucocytes normaux
est toujours dans la norme. Les leucocytes normaux ne sont pas déran-
gés par le nombre élevé de blastes, c'est-à-dire de cellules jeunes, qui
ne sont pas arrivées à maturité.
3. La phase leucopénique précédant la phase leucémique équivaut à la phase
active d'un conflit de dévalorisation de soi et de résorption du tissu osseux
— ostéolyse — sur le plan organique. La solution de ce conflit de déva-
lorisation de soi, la conflictolyse, relance l'hématopoïèse du sang blanc
et du sang rouge, qui était arrêtée jusque-là : celle du sang blanc, des
leucocytes, très rapidement, celle du sang rouge, des érythrocytes et des
trombocytes, avec un retard de 3 à 6 semaines, que nous appelons retard
érythropoïétique.

Je ne cache pas qu'en 1984, lors de la parution du livre de poche « Le


cancer, maladie de l'âme », je croyais encore que la leucémie était une mala-
die virale. Depuis, les cas étudiés m'ont permis de corriger cette erreur.
La leucémie est la seconde partie d'un processus cancéreux.
En raison des nombreuses questions qui se pressent maintenant sur vos
lèvres, je veux commencer par les dogmes que professait jusqu'ici la méde-
cine traditionnelle.

La leucémie dans la perspective traditionnelle


Les dogmes de la médecine classique et de ceux — ils sont légion — qui
s'arrogent le monopole d'une médecine soi-disant conforme aux règles
d'école, sont très contradictoires.
On croit que les « cellules-souches », c'est-à-dire les cellules de la moelle
osseuse qui fabriquent les globules blancs du sang, subissent une « altéra-

391
ration cancéreuse » entraînant une production anarchique de globules blancs,
ruinant l'organisme par des phénomènes secondaires et des « métastases
leucémiques » susceptibles de faire alors des cancers tout à fait normaux.
On s'imagine que la nature de la leucémie est variable, qu'il peut y avoir
alternance de leucémie lymphatique, myéloïde et monocytaire.
De plus, on est convaincu qu'il peut y avoir chez le même patient alter-
nance de leucémies aleucémiques et leucémiques.
Selon la médecine traditionnelle, ni le psychisme, ni le cerveau, ni les
os ne jouent un rôle quelconque dans la genèse de la leucémie.
La confusion des médecins qui s'arrogent le label de conformité aux règles
d'école est totale quand on leur parle en tête à tête. Ils admettent sincère-
ment n'y rien connaître du tout.
A la clinique pédiatrique de Cologne, un chef de service voulait faire
croire à un père de famille que d'après les statistiques il était possible à
l'heure actuelle de maintenir en vie jusqu'à 90% des patients atteints de
leucémie. Réponse du père : « Mais, Docteur, c'est plutôt le contraire que
je constate ici dans votre clinique. A ma connaissance vous ne pouvez même
pas faire état de 10% de guérisons et, dans la classe d'âge de mon fils (9
ans) il n'y en a pas même un seul à en réchapper ». Le chef de clinique :
« Oui, enfin, pas dans cette classe d'âge là, bien sûr ».
Au lieu de quoi, on poursuit imperturbablement les tests de nouveaux
traitements chimio, qu'aucun médecin n'essaierait sur ses propres enfants.
Et pendant ce temps, alors que cela devrait sauter aux yeux, il ne vient à
l'idée de personne que les enfants, suivant leurs classes d'âge, manifestent
des divergences psychiques en fonction de leur développement. Est-ce vrai-
ment si difficile de tenir compte chez les petits patients de différences que
le médecin constate tous les jours chez ses propres enfants ? Un bébé, un
nourrisson, n'est pas « un petit enfant » et un enfant n'est pas un « petit
adulte ».
La seule chose à laquelle on consente c'est d'écrire sur les altérations
psychiques chez les leucémiques : travaux sadiques sur les tourments subis
par les patients « pronostiqués » à mort, passant d'un désespoir à un autre,
d'une peur panique aux affres de la mort, jusqu'à ce qu'ils partent enfin,
« comme on s'y attendait ». Alors, haussant les épaules, les médecins disent :
« De toute manière il était condamné, il n'y avait plus rien à faire, puisque
d'après les statistiques... ils meurent tous ! »
Sur le plan thérapeutique il n'a encore été découvert aucun médicament
manifestant une quelconque supériorité statistique sur un autre. Si bien que
lorsqu'un nouveau médicament est lancé sur le marché tout le monde se
précipite dessus. On va même jusqu'à soumettre les pauvres patients à des
traitements chimiothérapeutiques intralombaires par voie d'injections ou
de perfusion. Et naturellement, aucun médicament ne peut avoir d'effet,
du fait justement qu'on se contente de soigner les symptômes, au lieu de
connaître les causes et de définir le traitement en conséquence. — En effet,
la cause est une dévalorisation de soi psychique. Et à lui seul le diagnostic
foudroyant « leucémie » ne peut que terrasser de nouveau le patient qui

392
commence tout juste à se remettre de sa dévalorisation et à reprendre de
l'assurance. Comment se fait-il donc que cette génération de médecins n'ait
pas été en mesure de s'imaginer cela ?
Il est humiliant que les ex-collègues ne maîtrisent même pas le diagnos-
tic corporel. C'est ainsi que dans aucune clinique universitaire allemande
on ne fait faire de scanner cérébral aux patients leucémiques, et a fortiori
de radios du squelette. Un jour que je réclamais à l'université de Bonn un
scanner cérébral, les médecins n'ont fait que hocher la tête : à quoi bon
un examen excentrique et aussi inutile ? Or, il faut savoir qu'aucun patient
ne manifeste plus de symptômes cérébraux (envie de vomir, vertige, cépha-
lées, obnubilation, etc.) que les leucémiques.
Il est stupéfiant aussi que tant de spécialistes hautement qualifiés ne se
soient jamais aperçus que l'évolution de la leucémie n'est pas à propre-
ment parler le processus morbide d'un malade, mais plutôt celui d'un con-
valescent, qui se relève de sa maladie. — C'est que la « médecine moderne
arrogante » ne s'intéresse pas aux diverses innervations végétatives, telles
que la sympathicotonie ou la vagotonie. Elle regarde avec condescendance
ces médecins de la forêt vierge, que rien, justement, n'intéresse autant que
les choses psychiques.

Arguments à l'encontre du chaos dogmatique


1. Si les cellules immatures, les « blastes », qui sont entraînées dans le sang,
étaient de véritables cellules cancéreuses, elles continueraient de présenter
des mitoses. De toute évidence, elles ne le font pas ! Il leur manque par
conséquent le critère que le dogme de la médecine traditionnelle exige
d'une cellule cancéreuse, à savoir qu'elle puisse proliférer par division.
2. Nous ne trouvons nulle part dans le corps de « foyers cancéreux de leu-
cocytes métastasiques » provenant de leucocytes disséminés ayant récu-
péré la faculté de se multiplier par divison.
3. Néanmoins, d'authentiques foyers cancéreux, par exemple des taches
rondes au poumon, qui en tant qu'adénocarcinomes sont d'origine endo-
dermique, sont qualifiés carrément de « métastases leucémiques ». C'est
complètement absurde : en effet, comment se pourrait-il que des blas-
tes d'origine mésodermique, dont on sait par marquage radioactif qu'ils
ne font jamais plus de division dans le corps, puissent produire au choix
des cancers d'origine endodermique ou ectodermique ? C'est le mar-
soin qui accouche d'un veau !
4. On n'a jamais vu un homme mourir de blastes, si nombreux fussent-
ils. En effet, les blastes meurent déjà au bout de quelques jours. Chez
les centaines de patients qui se sont fait traiter selon mes conseils, les
leucoblastes en nombre élevé pendant la phase de guérison sont retom-
bés spontanément aux valeurs normales, sans le moindre problème et
la moindre complication, une fois terminée cette phase de guérison. En
réalité, le patient avait eu ces « valeurs normales » de « leucocytes nor-
maux » pendant toute la phase leucémique.

393
5. Quel que soit le nombre de blastes contenus dans le sang, le reste de
« leucocytes normaux » est presque toujours en nombre suffisant pour
repousser une infection bactérienne. Qu'y a-t-il donc de perturbant dans
les blastes ? Ce ne sont que des déchets inoffensifs, l'accent étant mis
sur le caractère inoffensif.
6. Les phénomènes observés à propos des blastes concordent avec la Loi
d'airain du cancer, en vertu de laquelle des leucoblastes circulant dans
le sang, et donc séparés nerveusement du cerveau, ne peuvent plus mani-
fester de tendance à la mitose.
7. Ainsi donc, les « preuves négatives » sont irréfutables, et d'ailleurs on
pourrait les multiplier indéfiniment. Mais de surcroît je suis en mesure
de faire la démonstration de preuves positives en nombre illimité, car
chaque cas doit se dérouler comme suit :
a) Chaque patient leucémique doit avoir subi auparavant un conflit de
dévalorisation de soi avec DHS suivi d'une phase de conflit actif, avec
sympathicotonie.
Chaque patient a dû trouver une solution à son conflit, une conflictolyse
(CL), car la phase leucémique est le meilleur symptôme de la phase de
guérison !
b) Tout patient doit avoir un foyer de Hamer plus ou moins circoncrit
(chez les enfants : généralisé) dans la moelle du cerveau, à l'endroit précis
dont relève la partie du squelette correspondant à la teneur du conflit
(v. le dessin d'un petit enfant couché au chapitre 8 : « Le principe de
la maladie cancéreuse selon la Loi d'airain du cancer »).
c) Chaque patient présente pendant la phase active du conflit (phase
Ca) des ostéolyses osseuses du système squelettique, ou bien (dans des
cas sans gravité) du système lymphatique, avec dépression simultanée
de l'hématopoïèse du sang rouge comme du sang blanc.
Qu'intervienne une conflictolyse, il se produit alors une recalcification
des ostéolyses accompagnée d'une forte œdématisation du tissu osseux
et de fortes douleurs provoquées par la tension du périoste. Après la
conflictolyse, au début de la phase pcl, l'hématopoïèse redémarre par
une forte poussée. Il y a d'abord production excessive de leucocytes,
en grande ou majeure partie inutilisables (blastes). Après le retard éryth-
ropoïétique habituel de 4 à 6 semaines, il y a pareillement redémarrage
de la production des érythrocytes et des thrombocytes, qui là aussi débute
par un grand nombre de cellules de qualité inférieure, par exemple des
érythrocytes à moindre capacité d'absorption de l'oxygène, entraînant
une « anémie retardée avec leucémie simultanée » entre la conflictolyse
et la normalisation du sang rouge.
d) Toutes les numérations effectuées dans le sang périphérique pendant
la phase leucémique sont objectivement fausses, pour la simple raison
que la « médecine d'école » ne tient pas compte du fait que la vagoto-
nie est, qualitativement, une phase tout à fait particulière. Du coup, elle
ne prend pas en considération que pendant la phase vagotonique les vais-
seaux sanguins périphériques ont bien plus de volume que pendant la

394
phase sympathicotonique ou normotonique. L'hématocrite, par exemple,
est le rapport des érythrocytes du sang à son volume total. Mais ce calcul
ne vaut que tant que le volume vasculaire peut être estimé égal ou compa-
rable à celui d'autres patients. Or, ce n'est pas le cas ! Il faudrait mettre
l'hématocrite en relation avec le volume total du sang circulant, avec la
quantité absolue d'érythrocytes dans le sang périphérique. C'est la seule
comparaison licite, la seule relation valable. Ainsi, un enfant leucémique
est en convalescence, c'est-à-dire en vagotonie, et si la numération indique
2,5 millions d'érythrocytes par m m , il faut tenir compte du fait que les
3

vaisseaux en vagotonie sont largement dilatés et qu'il y a par conséquent


un volume sanguin deux fois plus élevé à la périphérie. De sorte qu'en réa-
lité ce petit leucémique a, en chiffre absolu, autant d'érythrocytes dans son
système vasculaire qu'une personne « normale »: mais jusqu'ici, pourtant,
il était jugé « gravement anémique ». Sa fatigue conditionnée par la vago-
tonie devenait par erreur d'interprétation, une « fatigue anémique », on
lui administrait des transfusions dont en fait il n'avait pas besoin, dont
il n'avait besoin que pour des « raisons dogmatiques ». En effet, il n'est
pas du tout nécessaire que le patient soit en mesure de fournir des perfor-
mances physiques qu'il ne peut effectuer que lorsqu'il ne se trouve pas en
vagotonie : il faut au contraire qu'il se repose et attende la phase de guéri-
son, qu'il se ménage comme le fait aussi tout animal. Les valeurs si « objec-
tives » de la formule hématologique étaient en réalité une pieuse imposture,
parce qu'elles ne tenaient pas compte du facteur le plus important.

Maintenant, j'attends naturellement de votre part, chers lecteurs, toute


une salve de questions, dont celle qui vous tient le plus à cœur : pourquoi
donc, ou de quoi, meurent donc les gens atteints de leucémie ?
Réponse : Presque personne ne meurt de leucémie, chez nous. 90% des
patients meurent pour des « raisons iatrogènes », c'est-à-dire d'une pré-
tendue thérapie, qui en fait n'est qu'une pseudothérapie, ou bien par non-
traitement iatrogène des complications normales. Pratiquement aucun ani-
mal ne meurt de leucémie quand on le laisse en paix.
En effet, la leucémie, il faut que j'insiste de nouveau là-dessus, est en
fait le meilleur signe de guérison du conflit préalable de dévalorisation de
soi. Il est absurde de considérer une guérison comme une maladie.
Mais qu'en est-il du reste des complications ?
Ainsi donc, tandis que la leucémie a déjà la conflictolyse derrière elle
— sinon elle ne serait pas leucémique, — les conflits de dévalorisation encore
à l'état actif ont encore cette conflictolyse devant elles. Une fois que l'on
est en présence d'une leucémie, la complication résultant de l'impossibilité
de résoudre un conflit de dévalorisation de soi, ne se présente pas, du fait
justement que c'est la solution du conflit qui a transformé la dépression
de la moelle osseuse en « leucémie » c'est-à-dire en production luxuriante
des éléments figurés du sang pendant la phase de guérison.
En admettant, ou à supposer que la solution du conflit demeure cons-
tante, c'est-à-dire qu'il n'y ait pas de récidive, ni non plus de dévalorisa-

395
tion provoquée par un diagnostic et un pronostic pessimiste, il reste essen-
tiellement 3 types de complication :
1. Anémie et thrombopénie
Le retard érythro-trombopoïétique au cours des 6 premières semaines
consécutives à la conflictolyse :
Il est possible que le patient meure au cours de la phase de guérison (phase
pcl) d'une anémie ou d'une hémorragie due à une thrombopénie. Sous
les conditions cliniques d'un hôpital, ces complications ne posent nor-
malement pas de problème. Pour le moment ce n'est plus qu'un pro-
blème d'ignorance.
2. Fracture spontanée
Si le conflit de dévalorisation de soi a duré longtemps, il se peut que
les ostéolyses du système squelettique aient pris de telles proportions
qu'il se produise des fractures spontanées. Les plus redoutables à mon
avis sont celles qui entraînent une lésion du périoste. Il se produit alors
de soi-disant sarcomes, une prolifération osseuse dans le tissu, qui bien
qu'inoffensive en principe, peut susciter des, problèmes mécaniques con-
sidérables. Mais à condition d'établir un diagnostic correct et d'avoir
la compétence requise, cela ne devrait pas poser de problèmes insurmon-
tables. Là aussi, le plus gros problème est celui de l'ignorance des
médecins.
3. Tuméfaction cérébrale dans la moelle
Au cours de la phase de guérison nous voyons — dans toute maladie
cancéreuse — une tuméfaction cérébrale dans la zone du foyer de Hamer,
à savoir par une analogie exacte avec les parties du squelette concer-
nées, dans la moelle du cerveau. Cette tuméfaction peut conduire pas-
sagèrement à un état précomateux ou même comateux chez le patient
(coma cérébral). Cet état intervient d'autant plus facilement que le
patient, comme il est courant actuellement, est gorgé de liquide 24 heu-
res sur 24 (perfusion). Mais ces complications de type passager sont cli-
niquement faciles à contrôler par des produits sympathicomimétiques,
de la cortisone, de la péniciline, etc. Là aussi, l'ignorance des médecins
est le plus grand handicap.
Dès que par simple ignorance ou malveillance on intervient dans le pro-
cessus biologique de guérison par intoxication chimique et bombe au cobalt,
infligeant ainsi des préjudices durables à la moelle osseuse et aux glandes
génitales, on multiplie les possibilités de complication, du fait qu'en plus
de la dépression hématopoïétique due aux conflits, la moelle osseuse doit
encore venir à bout des lésions toxiques extrêmement graves provoquées
au niveau des cellules-souches de la moelle osseuse. Tout cela me fait pen-
ser aujourd'hui aux supplices les plus cyniques infligés par les tortionnai-
res de l'Inquisition. Celui qui a inventé cet instrument de torture qu'est
la chimio, mérite qu'on lui dresse un monument en enfer : vouloir guérir
un homme malade en le rendant plus malade encore, et tout cela dans une
ignorance cynique !

396
La castration toxicogène et radiogène a un effet particulièrement déva-
lorisant.
Que l'on s'imagine — le lecteur voudra bien m'excuser cet exemple —
un cerf, maître de son territoire, que l'on a châtré et qui devrait malgré
tout retrouver son assurance, la conscience de sa propre valeur. C'est impos-
sible. Il lui est également devenu impossible de défendre le territoire qui
lui appartenait jusque-là. Si, pour une raison ou une autre il avait déjà perdu
son assurance auparavant, à la suite d'une dévalorisation de soi, ce conflit
va encore s'accroître, s'élever en puissance. Il en va de même chez les
humains. Seule une médecine ignorante, qui croyait devoir appliquer aux
maladies un traitement symptomatique en fonction des symptômes et voyait
dans le cancer une tumeur diabolique, qu'il s'agissait d'extirper par le fer
rouge, le poison et le bistouri, comme au temps de l'Inquisition médiévale :
seule une « médecine primitive » symptomatique pouvait pratiquer ce cyto-
diagnostic emphatique et primitif, sans tenir compte du psychisme et du
cerveau des patients.
Lorsque j'étais étudiant, on nous avait appris que les patients atteints
de leucémie avaient toujours le même type de cellule, c'est-à-dire une leu-
cémie lymphoblastique, une leucémie myéloblastique, une leucémie indif-
férenciée, une leucémie promyélocytaire, une leucémie monocytaire, etc.
Tout cela était inexact, comme on peut le vérifier aujourd'hui dans n'importe
quel manuel. Les types de cellules varient. Pourquoi en est-il ainsi ? Je ne
puis que former des conjectures. Je présume que cela dépend de la constel-
lation du conflit et de la localisation qui s'ensuit des ostéolyses. Ce que
personne n'arrive à comprendre c'est pourquoi cette connaissance, qui est
maintenant généralisée, n'a pas incité depuis longtemps les hématologues
et les cancérologues à reconnaître publiquement la faillite et l'absurdité de
leurs dogmes. En effet, si la leucémie était déclenchée par une « cellule deve-
nue anarchique », on a de la peine à comprendre pourquoi cette cellule-
souche ferait constamment des enfants différents. Ces dogmes de la méde-
cine soi-disant conforme aux règles d'école ne constituent pas un système,
comme veulent bien le croire ceux qui s'y conforment, mais un « non-
système », une absurdité, ces fameux « habits neufs de l'empereur », aux-
quels tout le monde croit, sans jamais les avoir vus, tout comme les cellu-
les cancéreuses circulant dans le sang, que personne non plus n'a jamais
vues, mais dont tout le monde est néanmoins tenu de croire qu'elles doi-
vent produire de soi-disant « métastases », à savoir des métastases toujours
totalement différentes au point de vue histologique et dérivant même de
feuillets embryonnaires totalement différents !
Phase Ca Déval. de soi Processus cérébral Panmyélophtisie
Moelle
Phase pcl Revalorisation par Oedème de la moelle Panhématopoïèse avec
solution du conflit du cerveau, signe de retard du sang rouge
guérison
Nous allons maintenant parcourir systématiquement les différents sta-
des d'évolution de la dévalorisation de soi, des foyers de Hamer corres-

397
pondant dans la moelle du cerveau et des ostéolyses des os. Mais aupara-
vant il convient de mentionner une particularité importante du fait que la
leucémie est traitée dans la pratique médicale comme un chapitre autonome,
en raison justement de sa grande importance, bien qu'il faille, à vrai dire,
la traiter tout simplement parmi les maladies cancéreuses du feuillet
embryonnaire moyen.
Le feuillet embryonnaire moyen, ou mésoderme, est en effet celui qui
dans le corps tout entier est responsable de la cicatrisation des blessures.
Par conséquent, même lorsqu'il s'agit de tumeurs cancéreuses dérivées de
l'endoderme ou de l'ectoderme, la guérison par cicatrisation, encapsule-
ment, etc., est assumée par le tissu conjonctif du mésoderme. « Seule »
la guérison proprement dite par œdématisation péricarcinomateuse est assu-
rée par le feuillet embryonnaire correspondant.
La faculté de « régénération cicatricielle » ou de formation de chéloïde
est propre à toutes les cellules mésodermiques. C'est la raison pour laquelle
l'ensemble des maladies cancéreuses des organes du feuillet embryonnaire
moyen évolue de façon nettement différente de celles des deux autres feuil-
lets embryonnaires. Dans le cas des os, par exemple, pendant la phase de
conflit actif, d'ostéolyse, il y a résorption des cellules, du tissu osseux, tandis
que lorsqu'il sagit de cancers du feuillet embryonnaire interne ou externe,
on observe pendant cette phase active une multiplication des cellules par
prolifération cellulaire. Ce qu'il y a de typique dans la phase de conflit actif
du cancer des os c'est la nécrose, alors qu'en revanche, pendant la phase
de guérison (phase pcl) on assiste à une prolifération très bien organisée de
cellules de cal. A elle seule, la préparation histologique ne permet pas aux
histologistes d'établir une distinction entre le cal qui soude les deux frag-
ments d'un os fracturé et la recalcification d'ostéolyses provoquées par le
cancer des os.
Comme me l'assurait récemment un professeur de pathologie, la déci-
sion est prise en fonction des radios : autant dire que l'examen histologi-
que est pratiquement superflu. En fait, la prolifération des cellules
conjonctives ou des cellules osseuses au cours de la phase de guérison est
tout à fait normale. Néanmoins, les histologistes parlent alors de sarcome,
surtout lorsque cette prolifération du tissu conjonctif est surabondante et
un peu excessive (v. sarcome).
En réalité — je tiens à bien le spécifier —, cette prolifération exagérée
n'a en principe rien de pathologique : dans la mesure où elle ne gêne pas,
ne pose pas de problème mécanique en coinçant ou en étranglant des nerfs,
des artères, etc., c'est plutôt une question d'ordre cosmétique et esthéti-
que, qui ne compromet pas le bien-être et la santé du patient. Au fond,
c'est comme une grosse cicatrice, une chéloïde cicatricielle. Sur le plan psychi-
que, bien des gens ont du mal à supporter un « excès » anodin, qui par
ailleurs, ne gêne pratiquement jamais les animaux.
Ainsi, la leucémie est, à tout prendre, une sorte de prolifération sarco-
mateuse des cellules sanguines. A cette différence près que les cellules en
surnombre et immatures, présentant des déficiences qualitatives, sont éli-

398
minées de l'organisme au bout de quelques jours. Pendant la phase active
du conflit (phase ca), l'état de sympathicotonie provoqué par le court-circuit
au cerveau fait que les cellules-souches de la moelle osseuse demeurent long-
temps en dépression hématopoïétique, si bien qu'elles finissent par ne plus
produire du tout de cellules sanguines. Nous appelons cela une panmyé-
lophtisie, c'est-à-dire une phtisie de la moelle osseuse. La conflictolyse ren-
verse la vapeur. Les freins sont débloqués ou desserés, une puissante
impulsion fait redémarrer la production de la moelle osseuse. Mais cette
hématopoïèse, au début, se met à débiter principalement de la marchan-
dise de rebut, les blastes, c'est-à-dire des cellules jeunes et immatures, les
plus anodines et les plus inoffensives qui soient ! Affirmer le contraire serait
une contre-vérité, car on ne peut citer un seul dommage causé par les blas-
tes. Avec le temps, la qualité de ces cellules, qui tout d'abord laissait à désirer,
va en s'améliorant de plus en plus et, au bout de quelques mois, la moelle
osseuse a de nouveau maîtrisé l'érythropoïèse. A condition, bien sûr, que
la solution du conflit tienne bon et que l'on maîtrise les complications pos-
sibles (anémie passagère, tuméfaction cérébrale, ostéalgies).
Si les phases de conflit actif et les phases pcl alternent fréquemment et
à court terme, comme c'est souvent le cas dans la vie quotidienne, face
aux réalités imprévisibles, alors, les hématologues parlent — naturellement
sans pouvoir se l'expliquer — de « leucémie aleucémique », ce qui veut dire :
les premiers signes d'un essor leucopoïétique apparaissent déjà sous forme
de blastes, surtout dans la moelle osseuse, mais le nombre des leucocytes
est dans l'ensemble assez réduit. Les hématologues n'ont encore jamais rien
compris à cette singulière combinaison, ce qui n'a rien d'étonnant d'ail-
leurs, car à moins de tenir compte de la situation conflictuelle, personne
ne peut s'y retrouver.

N.B.
La leucémie est la seconde partie d'une maladie, à savoir la phase de guéri-
son (pcl) après la solution du conflit.
Au plan psychique : état après le conflit de dévalorisation
cérébral : foyer de Hamer dans la moelle du cerveau
organique : guérison après l'ostéolyse des os et le carcinome
des ganglions lymphatiques, prolifération du tissu
conjonctif après blessure, qui constitue une sorte
de dévalorisation localisée).
L'ostéosarcome et le lymphosarcome sont une sorte de guérison excessive,
luxuriante, après dévalorisation ou blessure préalable.
Le sarcome conjonctif correspond à l'évolution leucémique, sans modifi-
cation de la formule sanguine.

Ce schéma n'est pas un modèle, un programme intellectuel, il est rigou-


reusement verifiable et démontrable dans chaque cas individuel.

399
C'est donc une loi biologique. En d'autres termes, cela signifie sur le plan
ontogénétique :
tous les sarcomes dérivent du feuillet moyen de l'embryon, du méso-
derme, ils constituent par conséquent une unité.
psychique :
tous les sarcomes du tissu conjonctif et des os sont la phase de guérison
consécutive à la solution d'un conflit de dévalorisation de soi. Les con-
flits les plus forts provoquent des ostéolyses, les moins forts des Ca des
ganglions lymphatiques, ou lysarcomes. Les plus faibles avaient provo-
qué des altérations de vaisseaux et de tissus conjonctifs.
cérébral :
les aires correspondantes sont toutes localisées dans la moelle : plus la
localisation est craniale dans l'organisme, plus elle est frontale au cer-
veau (moelle), plus elle est caudale dans l'organisme, plus elle est occi-
pitale au cerveau. Ainsi, la tête et les bras ont leurs aires correspondantes
dans une région frontale, les jambes dans, une région occipitale.
organique :
au nombre des organes atteints figurent tous les organes de support qui
dérivent du feuillet moyen, le mésoderme. Ils ont tous leurs aires cor-
respondantes dans la moelle du cerveau. Tous sont atteints facultative-
ment lors d'une dévalorisation, en fonction de l'association qui se produit
à ce moment-là : os, ganglions lymphatiques, vaisseaux, tissus con-
jonctifs.
De même, la distinction entre leucémies aiguës et chroniques ne se com-
prend que si l'on sait tenir compte dans chaque cas de la situation conflic-
tuelle spéciale : les leucémies résultent d'un conflit de dévalorisation de soi
aigu et dramatique, il s'agit généralement d'une affaire ou d'un problème
unique, qui demeure conflictuel pendant un certain temps, tandis que les
leucémies chroniques résultent de conflits qui dans l'intervalle ne sont pas
un thème d'actualité et passent au second plan, mais qui refont surface
de temps en temps. Je vous en donnerai quelques exemples.
Je renonce délibérément à passer en revue les différentes formes de leu-
cémie dans le style pratiqué jusqu'ici dans les manuels classiques, d'autant
plus que les différents types de leucémie peuvent varier, comme je l'ai déjà
mentionné. Si je sais un jour quelles différences d'ordre psychique et céré-
bral il convient de chercher — à supposer qu'il faille en chercher — par
derrière, je m'en occuperai volontiers. En attendant, je présume simple-
ment que les leucémies aiguës et chroniques sont étroitement apparentées
au système lymphatique, qu'elles ont généralement pour cause une déva-
lorisation de soi d'un moindre degré de profondeur.
A noter d'ailleurs que la moelle du cerveau est la seule région que j ' a i
découverte jusqu'ici, où les transitions entre conflit de dévalorisation de
soi déclenché par un DHS et une dévalorisation de soi plus progressive soient
courantes. Cette façon moins brutale de se dévaloriser est ce qu'on appelle

400
aussi décalcification ou déminéralisation. Chez les adultes, on arrive encore
à établir à peu près une distinction, du fait que dans le cas de la dévalorisa-
tion de soi déclenchée par un D H S , l'aire de la moelle œdématisée pendant
la phase de guérison est circonscrite, alors que la déminéralisation en dou-
ceur est plus diffuse. La distinction est plus difficile lorsqu'il s'agit d'un
enfant ou de jeunes patients, dont la réaction est le plus souvent générali-
sée, même lorsqu'il s'agit d'une dévalorisation de soi déclenchée par un
DHS : il faut dire que dans ce cas l'aire conflictuelle n'est pas bien cir-
conscrite, elle non plus, mais généralisée, ce qui correspond bien d'ailleurs
à la sensibilité enfantine. (« Maman m'a rossé, elle m ' a pris en grippe, je
suis devenu sa bête noire. »)

401
La thérapie de la leucémie
La thérapie de la leucémie peut être divisée tout d'abord en 2 groupes
importants :
1. La thérapie pendant la phase préleucémique de conflit actif, ou autre-
ment dit : la thérapie du cancer des os dans la phase de conflit actif,
ce qui se traduit sur le plan hématopoïétique par :
l'anémie
la leucopénie = panmyélophtisie (phtisie de la moelle des os ou dépression)
la thrombopénie
2. La thérapie de la phase leucémique postconflictolytique, la phase de gué-
rison après la solution du conflit de dévalorisation, la phase de recalci-
fication après le cancer des os.
Ce qui se traduit sur le plan hématopoïétique par :
a) premier stade : directement après la CL il y a encore de l'anémie,
de la leucopénie et de la thrombopénie.
b) second stade : il y a encore de l'anémie, mais déjà de la leucocytose,
mais il y a encore de la thrombopénie. C'est à ce stade que la plupart
des leucémies sont découvertes, du fait que les patients sont abattus
et las !
c) troisième stade : d'habitude 4 à 6 semaines après le début de la leu-
cocytose la production des érythrocytes et des thrombocytes com-
mence à entrer en ligne de compte, mais une grande partie des cellules
rouges sont encore immatures et par conséquent leur capacité fonc-
tionnelle est déficiente.
d) quatrième stade : production luxuriante de cellules sanguines blan-
ches et rouges, pan-polycitémie vera.
e) cinquième stade : normalisation des conditions aussi bien dans le sang
périphérique que dans la moelle osseuse.
Ce sont là les stades habituels de l'évolution : en principe cela se passe
ainsi pour tout conflit de dévalorisation de soi déclenché par un DHS suivi
d'une période de conflit actif avec phase postconflictolytique, pour autant
qu'il y ait une solution du conflit. D'ailleurs, la dernière phrase est la con-
dition indispensable pour qu'intervienne la « chance d'une leucémie » ! Ces
stades d'évolution sont en principe identiques pour l'homme et l'animal.
Il s'agit là de l'évolution biologique dans le cas le plus favorable. Une fois
que l'on connaît ce mode d'évolution biologique, la thérapie de la leucé-
mie est relativement simple et couronnée de succès. Vous ne tarderez pas
à vous en apercevoir vous-mêmes ! Néanmoins, il n'est pas judicieux de
ne vouloir traiter que la seconde partie de la maladie, à savoir la phase
de guérison, étant donné que la première partie, à savoir la phase active
du conflit, peut revenir à tout moment. D'autre part, la durée du conflit,
par exemple, et l'intensité du conflit, nous en disent long sur la durée pro-
bable des stades leucémiques, si nous avons la chance, nous autres méde-
cins, de tomber sur une leucémie — où l'individu a déjà résolu lui-même

402
son conflit de dévalorisation de soi —, il faut que nous sachions tout avec
précision : à quelle époque a eu lieu le DHS, quelle était en particulier la
teneur du conflit ? Combien de temps a duré le conflit, quelle était son
intensité ? Y a-t-il eu des phases où l'intensité du conflit était atténuée ?
Y a-t-il eu déjà auparavant des phases de solution du conflit, qui furent
suivies de nouveau de récidives du conflit ? A quel moment a eu lieu la
dernière solution du conflit ? Le conflit est-il résolu définitivement ? Quand
le patient a-t-il retrouvé l'appétit ? A partir de quand a-t-il pu dormir de
nouveau ? Depuis quand a-t-il de nouveau les mains chaudes ? A partir
de quand a-t-il eu la sensation de compression cérébrale (la tête qui éclate) ?
Il convient de recueillir soigneusement les données cliniques de manière à
avoir un aperçu aussi complet que possible. — Et l'impératif suprême, dans
tout cela, c'est obligatoirement et à juste titre, parce que c'est vrai : « Sur-
tout pas de panique ! La plupart survivent, pourvu qu'on s'y prenne comme
il faut ! » En effet, le patient leucémique est déjà un roi, vu que de toute
évidence il a déjà résolu son conflit !
Nous allons donc nous occuper sérieusement de chacune des phases et
des stades, parce que je sais fort bien à quel point, chers lecteurs, vous brûlez
d'apprendre en détail comment cela doit se passer.
Mais auparavant nous allons exposer schématiquement comment fonc-
tionne l'hématopoïèse :

Le schéma ci-dessus doit montrer que toutes les cellules sanguines provien-
nent de la même cellule-souche. Cette cellule-souche se trouve dans la moelle
osseuse, le centre de fabrication du sang de notre organisme. L'ensemble
du processus s'appelle hématopoïèse (de haima, sang, et poiein, faire).
Jusqu'à ce jour on n'est pas encore tout à fait d'accord sur le point de
savoir où exactement et par quoi sont fabriqués les lymphocytes. Les
lymphocytes sont censés voir le jour dans le système lymphatique (la rate
et les ganglions lymphatiques, certains y ajoutent à tort le thymus), mais
à partir de cellules-souches immigrées de la moelle osseuse. On n'est pas
encore d'accord non plus sur le lieu de fabrication du sang au cours de

403
l'ontogenèse. Entre le 2 et le 8 mois de grossesse le foie et la rate partici-
e e

peraient aussi à l'hématopoïèse, mais seraient ensuite remplacés définiti-


vement par la moelle des os. Mais au cours des périodes où la moelle des
os est censée ne pas pouvoir fabriquer de sang, le foie et la rate auraient
pris la relève hématopoïétique. C'est ce que l'on imaginait jusqu'ici. Mais
j'estime que sur un certain nombre de points cette conception est erronée.
Dès le départ l'hématopoïèse a toujours été une tâche dévolue au feuillet
embryonnaire moyen, et il en est toujours de même à présent. La rate et
les ganglions lymphatiques sont des organes dérivés du mésoderme. Qu'ils
aient été ou soient en mesure de fabriquer des cellules-souches est tout à
fait concevable. Je ne puis pas le concevoir pour le foie et le thymus, qui
sont tous deux des organes de l'endoderme. En effet, que des cellules-souches
mésodermiques puissent immigrer dans un organe endodermique est cer-
tes théoriquement possible, puisqu'en fait des vaisseaux sanguins d'origine
mésodermique ont bien immigré aussi dans chaque organe, mais j ' a i de
la peine à le concevoir pour ce qui est de la détermination fonctionnelle.
Quoi qu'il en soit, c'est une discussion purement académique. Et pour
notre propos il est même secondaire de savoir si toutes les cellules sangui-
nes sont fabriquées dans la moelle osseuse, ou si les lymphocytes dérivent
des tissus lymphatiques, étant donné justement que la moelle osseuse et
les ganglions lymphatiques sont cérébralement voisins au double point de
vue des conflits et de la localisation des foyers de Hamer au cerveau.
Toutes ces cellules sanguines dérivées de la cellule-souche peuvent être
numériquement excédentaires. Jusqu'ici on n'avait pas remarqué ni su que
cet excédent n'était que passager et que la plupart des cellules excédentai-
res étaient immatures, présentaient une déficience fonctionnelle et n'étaient
par conséquent que du rebut. En effet, comme nous l'avons déjà remar-
qué à propos des leucocytes de constitution morphologique normale dans
le cadre de la leucémie, il semble que l'organisme veille constamment à ce
qu'il y ait suffisamment de leucocytes normaux, quel que soit le nombre
de blastes en supplément.
Nous trouvons donc :
— une érythrocytémie : quand il y a trop d'érythrocytes
— une leucémie myéloïde : quand il y a trop de granulocytes
— une leucémie monocytaire : quand il y a trop de monocytes
— une leucémie lymphocitaire : quand il y a trop de lymphocytes ou de
lymphoblastes
— une thrombocytose : lorsqu'il y a trop de thrombocytes (très rare, jugée
inoffensive jusqu'ici).
Par conséquent, outre la multiplication des leucocytes, la leucémie, il
y a aussi la multiplication des érythrocytes, l'érythrocytémie, ou érythré-
mie, qui elle aussi est considérée comme une maladie, mais qui n'est en
réalité que la phase de guérison luxuriante du sang rouge, lorsqu'une fois
résolu le conflit de dévalorisation de soi, l'anémie a fait place à l'érythré-
mie et à la leucémie. Cette cumulation des deux, qui se produit habituelle-

404
ment au moins à court terme à la fin de tout processus de guérison, est
ce que l'on appelle pan-polycythémie : la médecine traditionnelle y voit éga-
lement une maladie et prescrit par conséquent un traitement aux cystotati-
ques, témoignant ainsi d'une ignorance totale des relations de cause à effet.
Cette digression, qui m'a amené à passer en revue les conceptions défen-
dues officiellement par la médecine traditionnelle, n'avait d'autre but que
de vous aider à classer tant bien que mal les diagnostics dont on vous fait
part aujourd'hui. En réalité, ces diagnostics sont naturellement absurdes
et les pronostics effectués dans l'ignorance des relations de cause à effet,
le sont évidemment encore bien davantage : pour la médecine tradition-
nelle, tout ce qui est excessif ou insuffisant dénote la maladie. Mais en fait,
s'il est vrai que l'on ne peut pas encore qualifier de normale une phase de
guérison, on ne peut déjà plus la qualifier de morbide. En effet, tout pro-
cessus de guérison est en principe un événement positif, fort réjouissant,
même si, en raison de l'ignorance médicale on peut mourir des complica-
tions, notamment de complications iatrogènes, c'est-à-dire provoquées par
le médecin.
Après coup, vous vous rendez mieux compte à quel point il était insensé
de vouloir établir un classement purement morphologique d'une maladie
présumée en fonction d'un excédent ou d'une insuffisance d'un quelcon-
que type présumé de cellules, sans compter que le type de cellule était capable
de changer ensuite, de se métamorphoser chez la même personne (en pas-
sant par exemple de la leucémie myéloïde à la leucémie lymphocytaire, et
vice-versa), et de s'imaginer ensuite qu'il fallait « normaliser » de force,
au lieu d'attendre patiemment qu'après la longue sécheresse de la moelle
osseuse provoquée par la phase active du conflit avec dépression de la moelle
osseuse, la production luxuriante de cellules immatures et défectueuses pen-
dant la phase de guérison se soit calmée et que la moelle osseuse se soit
remise sagement, comme par le passé, à ne plus produire que des cellules
« normales ». Mais pour cela il aurait fallu d'abord savoir que la leucémie
est une phase de guérison bénéfique ! Et pour cela il aurait fallu commen-
cer par savoir ce qu'est une vagotonie de guérison ! Et pour cela il aurait
d'abord fallu savoir ce que dit la Loi d'airain du cancer. Mais il y a six
ans déjà que cette Loi d'airain est boycottée systématiquement et fait l'objet
d'un black-out total !

405
1. La thérapie dans la phase active du conflit,
la phase préleucémique

N.B.
La condition préalable à toute thérapie judicieuse de la leucémie est la
reconstitution rétrospective de l'événement conflictuel, qui s'est déroulé
avant la phase leucémique. A cet effet il est indispensable de dresser
un tableau synoptique de toutes les données et symptômes psychiques,
cérébraux et organiques disponibles, relatifs à la genèse et à l'évolution
de l'événement conflictuel !

Il ne m'est pas possible de soigner une leucémie sans être au courant de


la maladie proprement dite, qui a précédé la leucémie. Cette connaissance
me fournit quantité de points de repère importants : d'abord sur le plan
psychique : le plus important est toujours dé connaître le DHS ! Il me ren-
seigne sur la durée maxima du conflit et sur sa teneur.
Après quoi, l'essentiel est de connaître l'évolution du conflit, et en par-
ticulier son intensité.
Ce qui compte ensuite c'est de savoir exactement à quel moment est inter-
venue la conflictolyse. Il faut toujours qu'elle précède la leucémie, sinon
le patient n'aurait pas de leucémie.
Viennent ensuite les points de repère cérébraux :
Si l'on dispose d'un scanner cérébral, sa connaissance est fort avanta-
geuse. Il peut indiquer si en sus de la dévalorisation de soi il y a eu encore
un conflit de territoire ou, par exemple, un conflit de peur dans la nuque,
voire même un conflit central — notamment par comparaison avec les scan-
ners cérébraux pendant la phase leucémique !
Puis les points de repère organiques :
Il est très utile de connaître les résultats des analyses successives du sang,
l'évolution des valeurs sanguines pendant la phase active, de savoir à par-
tir de quand on a éventuellement constaté une anémie (passée généralement
inaperçue), à quel endroit on a éventuellement déjà remarqué des osteoly-
ses sur des radios du squelette, quelle a été l'importance de la leucopénie
et de la thrombopénie. Tout médecin doit avoir l'étoffe d'un détective !
Il vaut la peine de faire cet effort, sans compter que c'est passionnant !
Mais l'essentiel c'est que cela aide le patient en favorisant une confiance
fondée objectivement. Il ne tarde pas à coopérer activement, parce qu'il
a le sentiment de pouvoir travailler utilement à sa propre thérapie !
Il importe de toujours avoir clairement conscience de
« la chance qu'est la leucémie » !
En effet, quelle chance il a le patient leucémique si on le compare à celui
dont le conflit est encore actif et qui a le cancer des os : il a déjà atteint
la phase post-conflictolytique ! Il est tout à fait légitime de souligner l'aspect

406
positif de cette évolution favorable, car le patient y puise à juste titre des
raisons d'espérer. Les conceptions périmées d'une leucémie considérée
comme une maladie mortelle des blastes pernicieux, qu'il fallait extirper
comme au moyen âge par le glaive, le poison et le feu au milieu de tour-
ments, toutes ces vieilles histoires horribles doivent être dénoncées comme
les séquelles d'une époque entachée par la bêtise et l'arrogance de tortion-
naires sans scrupules, mais qui, nous l'espérons, est désormais définitive-
ment révolue.
Quant à vous, médecins, gardez-vous bien de prendre à la légère cette
première partie du traitement de la leucémie ! Cela aurait des conséquen-
ces fâcheuses pour les pauvres patients que vous voulez justement aider.
Tandis qu'aujourd'hui on ne se presse pas au portillon pour soigner les
patients atteints de leucémie, parce qu'ils sont considérés comme voués à
la mort — « le mieux que l'on puisse leur souhaiter, c'est que ce soit bien-
tôt fini » —, on verra bientôt les médecins se disputer les « cas » aussi inté-
ressants que celui d'un patient leucémique !

407
2. Thérapie de la phase postconflictolytique,
leucémique
La phase de guérison après la solution du conflit de dévalorisation de soi
La phase de recalcification après le cancer des os.

Le premier stade
Immédiatement après la CL, il y a encore de la pancytopénie, c'est-à-dire
une diminution globale des érythrocytes, leucocytes et thrombocytes, et donc
un cumul d'anémie, de leucopénie et de thrombopénie.
Si ce premier stade est dangereux pour les ignorants, le médecin pur sang
est confronté à une tâche exaltante. Il arrive souvent que l'hémogramme
du patient révèle une anémie intense. Jusque-là les vaisseaux étaient con-
tractés dans la sympathicotonie permanente.
Les rares érythrocytes et la faible concentration en hémoglobine suffi-
saient à peine pour ce faible volume vasculaire.
Mais du fait de la conflictolyse, l'organisme se trouve maintenant bran-
ché en vagotonie, les vaisseaux sont dilatés et tous les patients, même ceux
qui n'ont pas d'anémie, se sentent très à plat dans cette phase postconflic-
tolytique. Ceux qui de surcroît ont une (grave) anémie sont si las et épuisés
qu'ils restent allongés. Le médecin ne peut pas ne pas constater que le patient
est malade, bien qu'il soit justement en train de recouvrer la santé. Le taux
de l'hémoglobine et le nombre des érythrocytes ont apparemment chuté,
mais en réalité il n'y a que diminution de la concentration, le sang est for-
tement dilué, du fait que le volume vasculaire a triplé, ou même quintuplé
en raison de la dilatation des vaisseaux. Le déficit volumétrique est com-
blé par la production de sérum. Il n'y a donc aucune raison de s'inquiéter.
Le sang n'a pas diminué, il est seulement dilué. Pour compenser la baisse
de concentration hémoglobinique et obtenir ainsi un degré d'oxygénation
équivalent, il faudrait que le cœur batte plus vite, que le débit cardiaque,
le volume sanguin minute, soit plus élevé. Mais le cœur s'y refuse, car le
conflit est maintenant résolu, la bataille a été livrée et l'organisme est branché
sur la récupération pour être mieux à même de panser les plaies reçues au
cours de la bataille !
En synchronisation avec la solution du conflit psychique, le cerveau ordi-
nateur a lui aussi renversé la vapeur. Là aussi la guérison commence par
une tuméfaction du, ou des foyers de Hamer dans la moelle du cerveau.
Et bien que le patient ait l'air épuisé et complètement à plat, la conflic-
tolyse coïncide exactement avec la relance de l'hématopoïèse dans la moelle.
Cet état, qui est encore caractérisé par l'anémie et la leucopénie dans le
sang périphérique, mais où, par ponction sternale, l'on peut déjà prélever
dans la moelle osseuse les premiers myéloblastes (ou lymphoblastes), la méde-
cine classique l'appelait jusqu'ici « aleucémie myéloblastique » ou « aleu-
cémie lymphoblastique » par opposition à la leucémie myéloblastique ou
lymphoblastique. On parle d'une « leucémie aleucémique ». En réalité, ce

408
n'est que le premier stade de la guérison, ou le démarrage du moteur de
l'hématopoïèse.

Complications du premier stade de guérison et thérapie :


Il vous semblera peut-être exagéré, certains trouveront même ridicule que
je considère une récidive de conflit, ou un nouveau conflit de peur pani-
que, avec DHS, comme la pire des complications. Je sais ce dont je parle
et j'ai de bonnes raisons pour l'affirmer. Les complications sur le plan orga-
nique, et même sur le plan cérébral, sont relativement faciles à maîtriser
aujourd'hui, grâce à l'équipement moderne de notre médecine intensive.
On n'est plus condamné à en mourir, tout au moins pas dans la grande
majorité des cas. Mais la plupart des médecins sont généralement désem-
parés devant les complications psychiques. La plupart ont énormément de
peine à se figurer que les « données de laboratoire » réputées si dures, si
solides et incontournables, puissent être ramollies, le plus souvent à volonté,
par le psychisme, et de même durcies et trempées de nouveau de la même
façon. Non seulement le processus de guérison dépend tout entier du cou-
rage et de la confiance du psychisme, mais de plus, ce psychisme ne peut
demeurer stable que si le conflit demeure résolu et s'il ne vient pas s'en
ajouter un nouveau qui replonge le patient dans une sympathicotonie dura-
ble. Jusqu'ici, lorsqu'un patient leucémique récidivait en faisant un grave
conflit de dévalorisation de soi — souvent en étant bouleversé par le dia-
gnostic fracassant : « c'est la leucémie » —, il s'ensuivait toujours immé-
diatement une chute du nombre des leucocytes, car le patient se trouvait
de nouveau en sympathicotonie, avec derechef une dépression de l'héma-
topoïèse de la moelle osseuse. D'habitude, les médecins jubilaient alors,
en s'écriant : « Hourra, une rémission ! » En réalité, le patient, qui se trou-
vait déjà sur la voie de la guérison, était retombé gravement malade en enten-
dant le diagnostic. Mais si le pauvre patient parvenait contre toute attente,
et malgré les tourments infligés par le poison, le bistouri et les rayons, à
résoudre une fois de plus son conflit de dévalorisation de soi — avec une
nouvelle leucémie à la clef —, ou s'il demeurait résistant (ou réfractaire)
à toutes les tentatives d'empoisonnement par ses tortionnaires et restait sim-
plement dans la phase de guérison de la leucémie, tous les médecins se lamen-
taient en proclamant qu'il n'y avait désormais plus rien à faire, une récidive
étant survenue ou refusant de partir. Ils avaient alors recours à des poi-
sons de plus en plus agressifs, jusqu'à ce qu'un tel patient finisse par s'effon-
drer et à mourir comme tous les autres.
Pendant la phase de guérison leucémique, le patient est comme une petite
plante fragile, qu'il ne faut pas exposer au rude climat de la compétition
en matière de valorisation. L'idéal pour lui serait d'être bien entouré dans
un sanatorium équipé d'une petite station de soins intensifs, où l'on devrait
s'employer activement à le revaloriser à ses propres yeux, en le maintenant
à l'écart de tous les problèmes, surtout de ceux de la « famille bien inten-
tionnée ». Avant tout, il faudrait que sa « cure de repos » lui paraisse tout
à fait adéquate, comme pour un tuberculeux. « Il est bon de se sentir las

409
et fatigué », c'est bon signe que les os fassent mal, un signe sûr de guéri-
son ! « Il n'y a pas de quoi paniquer ! » Il faut le temps qu'il faut.
Sur le plan cérébral, on peut déjà, en regardant attentivement, discerner
l'amorce d'un œdème de la moelle du cerveau, œdème qui est ordinaire-
ment généralisé chez l'enfant et les jeunes gens, et le plus souvent circons-
crit chez les personnes plus âgées. Mais à ce stade, il est rare que des
complications soient à redouter au niveau cérébral. En revanche, si le con-
flit a duré longtemps, c'est-à-dire plus longtemps que six mois, il convient
là aussi de faire attention à l'hypertension intracrânienne. Dans ces cas-là
il est recommandé de recourir « aussi tard que possible, mais aussi tôt que
nécessaire » à la cortisone ; chez les adultes à l'hydrocortisone retard 20
à 50 mg répartis sur la journée et la nuit, en tenant particulièrement compte
de l'habituelle « vagotonie nocturne » entre 21 heures et 3 ou 4 heures du
matin. Chez les enfants, la dose est évidemment moindre. Pendant la leu-
cémie on a recours aussi tard que possible à la cortisone, parce que celle-ci
freine l'hématopoïèse, ce qui naturellement n'est pas souhaitable. On en
prend pour maîtriser la tension intracrânienne.
Sur le plan organique, les principales complications sont l'anémie et la
thrombopénie avec sa tendance aux hémorragies ! Il est absurde de pré-
tendre que la leucémie représente à ce stade une « insuffisance immuni-
taire ». Toutes les suppurations et autres infections bactériennes qui se
produisent au cours de cette phase de guérison pcl, sont expressément vou-
lues et tolérées par l'organisme. Tant qu'on ne les tripote pas avec des cytos-
tatiques, l'organisme dispose, même en leucopénie, de suffisamment de
leucocytes pour y assurer une coopération harmonieuse avec ses amis et
auxiliaires, les bactéries. Même si le nombre de leucocytes tombe à 2 000,
voire 1 000 par m m , il n'y a pas lieu de paniquer, tout est encore en ordre
3

à ce stade.
Et même si à ce stade l'on trouve déjà les premiers blastes dans le sang
périphérique, il y a tout lieu de s'en féliciter, en se répétant que la leucémie
c'est « une chance ». Le comble de l'absurdité est bien de prétendre que
les blastes « encrassent » la moelle osseuse : on a oublié de décorer celui
qui a inventé cette niaiserie.
Mais au premier stade, nous n'en sommes pas encore à cet envahisse-
ment de blastes dans le sang périphérique. Ce qui retient notre attention
en ce moment ce sont en effet l'anémie, la leucopénie et la thrombopénie.

L'anémie
Il y a sans aucun doute de l'anémie à ce stade, étant donné que tout récem-
ment encore la moelle osseuse était en état de dépression hématopoïétique.
Comme nous l'avons vu plus haut, le nombre des hématies par mm baisse 3

encore sensiblement, mais uniquement du fait que le système vasculaire est


totalement rempli. De sorte que plus le sang est dilué, plus le nombre des
érythrocytes par m m est faible. Le taux d'hémoglobine diminue générale-
3

ment dans la même proportion.


Cela signifie que pendant cette phase pcl de vagotonie un taux d'hémo-

410
globine de 6 g% dans une concentration d'érythrocytes de 2 millions par
mm équivaut approximativement à un Hb de 10 à 12 g% et à 4 000 000
3

d'érythrocytes par mm dans un état de vasoconstriction sympathicotoni-


3

que réduisant le volume vasculaire. Il n'y a donc pas lieu de paniquer. Dans
la phase pcl (phase de guérison vagotonique) le patient se porte encore assez
bien avec un Hb de 6 g% !
Est-ce que le patient — dont le conflit est définitivement résolu — conti-
nue vraiment de subir une diminution réelle du nombre (absolu) des éryth-
rocytes dans le sang circulant, ou bien cette diminution n'est-elle que simulée
par des fluctuations de volume, nous ne le savons pas encore bien exacte-
ment. Mais l'expérience acquise me porte à croire qu'il est possible qu'il
y ait encore une certaine « dépression terminale » de l'hématopoïèse, sur-
tout si le conflit préalable a duré longtemps. Néanmoins, à partir du moment
de la conflictolyse nous trouvons aussi des indices d'une hématopoïèse accrue
même du sang rouge. Seulement, le délai de démarrage de l'hématopoïèse
rouge est un peu plus long que celui de la blanche. Mais comme l'anémie
est presque toujours accompagnée aussi d'une thrombopénie qui peut entraî-
ner des hémorragies très fâcheuses, il vaut mieux ne pas prendre de ris-
ques : lorsque l'hémoglobine tombe au-dessous de 7 g% et que le nombre
des érythrocytes est inférieur à 2 millions par m m , on devait procéder à
3

une transfusion de sang — à savoir aussi peu que possible ! Le temps, n'est-
ce pas, travaille pour le patient ! C'est pourquoi il vaut mieux qu'il ne reçoive
qu'une conserve (450 ml) d'érythrocytes lavés, plutôt que de « faire le
plein », comme on faisait autrefois sous des pronostics totalement différents.
La thrombocytopénie, ou thrombopénie, est un facteur de complication
non négligeable. Chez les enfants, notamment, j ' a i toujours observé que
toute panique est capable de faire chuter en un rien de temps le nombre
des thrombocytes. Il se rétablit très rapidement lorsque le vent de panique
est passé, mais la tendance aux hémorragies est momentanément là et le
patient est de nouveau temporairement en sympathicotonie, il ne mange
pas, a des nausées, etc. Les hémorragies sont particulièrement redoutables
dans le tractus gastro-intestinal.
D'une façon générale on peut dire qu'un patient que l'on n'empoisonne
pas aux cytostatiques, que l'on soumet le moins possible à une médecine
brutale, mais que l'on stabilise autant que faire se peut sur le plan psychi-
que en le tenant à l'écart de toute panique, a des chances optimales de survie !

Le second stade : encore de l'anémie et de la thrombopénie,


mais déjà de la leucocytose, voire de la leucémie
C'est à ce stade que sont découvertes la plupart des leucémies, du fait que
les patients sont si abattus et fatigués (ce qui pour la médecine classique
est un très mauvais signe).
C'est souvent grotesque, surtout chez les patients dont le conflit n ' a pas
été bien longtemps actif : voilà un malade qui paraît exténué et fourbu,
peut à peine se tenir sur ses jambes, tant il est moulu et flapi. Mais dès

411
qu'il est en position allongée il se porte comme un charme, dort comme
une marmotte et a un appétit de bûcheron. Dans cette situation de bien-
être où le patient vient de résoudre avec succès son conflit de dévalorisa-
tion de soi, commence à reprendre confiance en lui-même et à se revalori-
ser à ses propres yeux, voici qu'il est confronté brutalement au diagnostic :
« leucémie », suivi immédiatement après d'un soi-disant pronostic lapidaire :
« Il n'y a guère d'espoir... » Et même le temps de survie, qui lui est mesuré
au compte-goutte, ne sera plus qu'un seul tourment infligé par des tortion-
naires en blouses blanches, un supplice servi par tranches, d'une transfu-
sion à une autre, la tête dénudée par la torture de cytostatiques agressifs ;
et tout cela dans la pénombre de salles de type laboratoires, sommairement
éclairées au néon, au milieu d'incessants bavardages sur les numérations,
les valeurs sanguines, avec tout autour les visages compatissants des pro-
ches, contrastant avec la mine fonctionnelle et désabusée du personnel sani-
taire complètement intellectualisé. Et quand on se rend compte que tout
cela n'était qu'un bluff gigantesque, une supercherie dogmatique imposée
de force, il y a de quoi attraper une jaunisse, on est pris de nausée devant
la brutalité de ces sadiques !
Et si d'aventure un de ces pauvres rescapés, qui a échappé de justesse
à ses bourreaux, a la chance de vous rencontrer sur sa route, par où pensez-
vous qu'il faille commencer la thérapie ? En aucun cas par un hémogramme,
par la numération des valeurs sanguines, par quoi viennent de terminer jus-
tement ses tortionnaires. Ou par des radotages pédants, des prospections
purement académiques sur les chances de survie, des pronostics fondés sur
des statistiques, qui ne sont que fumisteries et supercheries. Non, vous avez
devant vous un pauvre homme torturé, un ami et un frère, que vous devez
prendre en pitié ! Mais de grâce, ne lui parlez pas sur un ton de commisé-
ration, comme si vous faisiez l'aumône d'une bonne parole à un moribond,
dont vous espérez, en secret, « qu'il sera bientôt délivré ! » Eh bien non,
ce pauvre bougre sera bientôt en aussi bonne santé que vous-mêmes, pourvu
que vous le traitiez comme il faut ! Il n'y a pas la moindre raison de com-
patir à l'avance, à une mort que vous jugeriez inévitable.

Complications psychiques
Les patients de ce second stade se trouvent dans une situation encore plus
favorable que ceux du premier stade aleucémique. Ils ont la chance d'être
déjà entrés dans la phase leucémique, la « chance de la leucémie » ! C'est
ce que vous devez leur dire et redire au moins dix fois par jour en manifes-
tant votre joie et votre confiance, car c'est vraiment un très bon signe que
l'hématopoïèse ait de nouveau démarré à plein ! A l'arrivée d'un authenti-
que patient leucémique il serait excellent d'organiser une petite fête au ser-
vice, tant il est réjouissant de voir un patient atteindre ce stade de la leucémie.
Et faites-lui raconter en détail comment il est parvenu à retrouver confiance
en lui-même, à se revaloriser, félicitez-le et ne tarissez pas d'éloges à son
égard ! Et s'il a même surmonté les tortures infligées par vos collègues,
sans être de nouveau mutilé jusqu'au tréfonds de son être par le choc effroya-

412
ble d'une nouvelle dévalorisation de soi, alors il est vraiment un héros et
mérite d'être traité ainsi !
Il vous faut descendre de votre piédestal hautain de « docteur »,
aujourd'hui plus que jamais, maintenant qu'il vous a bien fallu reconnaî-
tre que des années et des années durant vous avez trompé vos patients en
prenant de grands airs pour camoufler la supercherie. Ces patients ne sont
pas des « cas », mais des êtres humains, comme vous et moi. Et si vous
autres médecins vous n'êtes pas capables de traiter ces êtres humains comme
il se doit, comme il convient, c'est que vous n'êtes pas qualifiés non plus
pour la LOI D'AIRAIN DU CANCER ! Un professeur gynécologue à proxi-
mité de la Reeperbahn, à Hambourg, me demanda un jour si l'on pouvait
guérir le cancer par des traitements psychiques. Je lui répondis que sous
certaines conditions on le pouvait même très bien. Réflexion faite, il dit
que ce genre de thérapie ne lui convenait absolument pas, car alors il lui
faudrait s'entretenir avec ses patients — qui avaient un conflit sexuel et
d'après mon système un cancer du col de l'utérus — de leurs sales conflits
sexuels, de leurs proxénètes, etc., ce qu'on ne pouvait exiger de lui. Je lui
répondis que de toute manière il en serait humainement incapable. Mais
que c'étaient justement des êtres humains comme lui, et que pour ces peti-
tes prostituées il serait certainement au moins aussi intolérable de s'entre-
tenir avec lui de ses trous de golf et que je n'y voyais pas de différence
fondamentale, sauf celle de l'arrogance.
Le jour où la LOI D'AIRAIN DU CANCER se sera ébruitée et qu'en
Allemagne aussi elle sera vérifiée dans la pratique médicale, comme elle
l'est d'ores et déjà aujourd'hui en France, et lorsqu'alors la torture médié-
vale de l'empoisonnement aura pris fin, alors, le patient leucémique sera,
en ce second stade de guérison, un « cas facile » pour ce qui est du
psychisme. En effet, il a résolu son conflit — sinon il n'aurait pas de leu-
cémie -et psychiquement il devrait se trouver au zénith, dans une phase
« super ».

Cérébrales
Dans cette seconde phase de guérison il convient de faire attention au cer-
veau. Il se tuméfie, comme vous pouvez vous en rendre compte à la colo-
ration foncée de la moelle, ainsi qu'à la compression du ventricule latéral.
Mais ce n'est le cas que pour une dévalorisation de soi généralisée. Lorsqu'il
s'agit de conflits de dévalorisation de soi bien circonscrite (par exemple
conflit mère/enfant), il n'y a d'ordinaire que des aires bien spécifiques de
la moelle à être touchées, de même que seules des aires bien spécifiques
du squelette étaient ostéolysées ! Vous voyez alors des aires bien circons-
crites de la moelle apparaître au scanner dans un ton très foncé et éven-
tuellement un seul ventricule latéral partiellement comprimé. C'est donc
un art de trouver la dose adéquate de cortisone ou d'autres sympathicoto-
niques : aussi peu que possible, autant que nécessaire. On peut avoir recours
aussi à l'adréno-corticotrophine-hypophysaire (ACTH), mais elle n'est pas
si facile à doser. Mais en principe, il n'y a pas de réserves à formuler. Une

413
posologie ne ferait que compliquer les choses, du fait justement que cha-
que cas est particulier. Plus le nombre des leucoctytes est élevé, et plus intense
a été aussi le conflit préalable, plus intense sera également la tuméfaction
du foyer de Hamer dans la moelle du cerveau. Mais pour la médecine actuelle
ce n'est pas du tout un problème insoluble, car dans cette histoire pure-
ment médicamenteuse la médecine traditionnelle est de nouveau dans son
domaine.

Organiques
Tout d'abord, la leucocytose, c'est-à-dire la submersion de leucocytes (il
s'agit en majeure partie de blastes), ne pose aucun problème, ni quantita-
tif, ni qualitatif. En effet, les blastes disparaissent du sang au bout de quel-
ques jours, ils sont mis au pilon et remplacés par d'autres. Sans compter
qu'ils ne sont absolument plus capables de division. Par conséquent, l'expres-
sion « infiltration leucémique » était un bluff propre à faire illusion aux
ignorants. En effet, du moment que les blastes ne peuvent plus se diviser,
ils ne sont naturellement plus en mesure de faire des infiltrations (il s'agit
d'infiltrations « carcinomateuses ») ! A noter que l'on a déjà trouvé assez
souvent au cerveau ces soi-disant infiltrations. Ces foyers de Hamer — car
il ne peut naturellement pas s'agir d'autre chose — ont été pris à tort pour
les suites de la leucémie, alors que c'était en réalité la cause du cancer des
os et naturellement aussi du processus de guérison dans le cerveau-
ordinateur ! De même, prétendre que la prolifération excessive de leuco-
blastes puisse engorger, obstruer ou encrasser la moelle osseuse — j ' e n ai
déjà parlé plus haut —, relève du conte de fées médical. Ce ne sont que
des déchets inoffensifs, qui sont passés au pilon en quelques jours, jusqu'à
ce que la production finisse par ne plus fournir que des cellules normales.
Les blastes ne nous posent absolument pas de problèmes, puisqu'il y a cons-
tamment de 5 000 à 10 000 leucocytes normaux, indépendamment du nom-
bre de blastes à la périphérie.
En revanche, c'est toujours l'anémie des cellules sanguines rouges, des
érythrocytes et thrombocytes, qui continue de poser des problèmes à ce stade.
Dans ce domaine, la situation ne s'est pas encore modifiée par rapport au
premier stade. Mais à l'heure actuelle, ces problèmes sont tout à fait maî-
trisables, il n'y a pas lieu de paniquer !

Le troisième stade : début de la prolifération intense d'érythrocytes


à la périphérie, environ 4 à 6 semaines
après le début de la prolifération intense des leucoblastes
Hourra, il y a maintenant de quoi jubiler, la surproduction érythrocitaire
démarre ! Voici que s'amorce sur le plan hématopoïétique le même pro-
cessus commencé 4 à 6 semaines plus tôt pour les globules blancs. Dans
leur grande majorité, ces cellules sanguines rouges ne sont pas arrivées à
maturité, ce sont des déchets : quand on peut les reconnaître comme tels,
on les appelle normoblastes, si bien que l'on trouve dans le sang circulant

414
des leucoblastes à côté de normoblastes ou érythroblastes. Pour les héma-
tologues, cette combinaison est doublement diabolique. Ils parlent alors
d'érythroleucémie et annoncent toujours une fin prochaine. Pour extirper
ou exorciser ces deux démons ils s'attaquent à l'engeance diabolique en
l'empoisonnant par les cytostatiques les plus agressifs et parviennent pres-
que toujours à empoisonner à mort le patient qui se trouvait déjà au troi-
sième stade de guérison ! Ne vous embarquez plus à l'avenir dans cette
lamentable chasse aux fantômes diaboliques. Il y a six ans, nous étions sim-
plement aveugles, et je reconnais qu'il y a quatre ans encore je n'y voyais
pas clair. Mais il y a trois ans maintenant que c'est publié, et pourtant cette
découverte continue d'être passée sous silence, comme est étouffé systé-
matiquement l'ensemble de la LOI D'AIRAIN DU CANCER !
Attention ! Une grande partie des érythrocytes immatures, les érythro-
blastes, sont des déchets, fonctionnellement inaptes pour la plupart au trans-
port de l'oxygène. Voilà pourquoi le sang contient maintenant quantité de
leucoblastes à côté de leucocytes, en quantité normale, ainsi que beaucoup
d'érythrocytes immatures ou érythroblastes, à côté d'un nombre encore
réduit d'érythrocytes capables de fonctionner normalement ! Il en va de
même des thrombocytes. Il en résulte donc une anémie hyperchrome (le
rapport hémoglobine/érythrocytes est inférieur à la normale). Toutefois,
cette définition est elle aussi inexacte, puisqu'on ne peut pas, en fait, pren-
dre en compte les cellules rouges immatures.

Plan psychique :
Soumis à un traitement correct, conforme à la Loi d'airain du cancer, le
patient ne devrait plus avoir de problèmes psychiques s'il a été traité intel-
ligemment pendant les deux stades préalables. Il en va naturellement tout
autrement si un patient ne vient se faire traiter qu'au cours de ce troisième
stade. C'est encore pire s'il a eu jusque-là un certain nombre de séances
d'empoisonnement de la moelle osseuse (empoisonnement aux cytostati-
ques) et s'il vous faut maintenant guérir toutes les conséquences de la pseu-
dothérapie ! Mais quoi qu'il en soit, si le patient a atteint ce stade en dépit
de tous les exorcismes du diable, en suivant un traitement consciencieux
il ne peut plus se passer grand chose. Voilà pourquoi vous pouvez — et
vous devez — l'encourager sans réserve, ce qui est parfaitement légitime !

Plan cérébral :
A ce stade, il faut faire bien attention au plan cérébral. Pour les ignorants
c'est, cérébralement, le stade le plus dangereux. Ce danger existe surtout
pour les enfants à dévalorisation de soi généralisée et, par conséquent, à
œdème généralisé de la moelle et à compression correspondante des ven-
tricules latéraux dans ce troisième stade de guérison. Il vaut mieux faire
un scanner cérébral de trop, plutôt que de moins, s'il existe un doute. Cer-
tes, là aussi, la règle optima c'est d'administrer aussi peu de cortisone que
possible et seulement autant qu'il est nécessaire. Mais à ce stade, il vous
est permis de lâcher un peu la bride. Il s'agit maintenant de ne plus courir

415
de risques car étant donné la prolifération intense d'érythrocytes et de leu-
cocytes, même immatures, la cortisone ne peut plus nuire beaucoup à la
moelle osseuse. A ce stade il convient de travailler consciencieusement et
avec compétence. Il n'y a pas de raison de paniquer, mais ce n'est pas le
moment non plus de faire des expériences. Il faut que le patient puisse avoir
totalement confiance en vous, qu'il soit convaincu que vous dominez par-
faitement la situation et pouvez la maîtriser !

Plan organique :
C'est à ce stade que se commettent, organiquement parlant, la plupart des
bêtises. C'est encore bien compréhensible aujourd'hui, du fait qu'à pré-
sent le patient est encore tiraillé de-ci, de-là, constamment chassé par l'inqui-
sition de la médecine classique. Il est particulièrement menacé par les
« douleurs osseuses » qui sont en réalité des douleurs provoquées par la
tension du périoste. En effet, le périoste est pourvu d'une très bonne inner-
vation sensitive. Mieux vous préparerez vos patients à ces « douleurs de
guérison osseuse », auxquelles il faut s'attendre, plus il leur sera facile de
les supporter : on peut même dire qu'il les attend, qu'il en désire la venue.
De la sorte, vous évitez la peur et la panique. Ce patient n ' a besoin que
de peu de médicaments antalgiques. A ce stade, beaucoup de mes anciens
collègues sont désemparés quand le nombre des cellules sanguines commence
à grimper. Ils se mettent à consulter furtivement un manuel classique, où
tout est présenté d'une manière entièrement différente. Le patient s'en aper-
çoit immédiatement, il se rend compte tout de suite que le médecin est
déboussolé. Sous peu il se produira encore davantage de pannes du fait
que les médecins et les patients crieront victoire trop tôt et deviendront témé-
raires. Ne vous fiez pas aux érythrocytes, si nombreux soient-ils, faites bien
attention aux thrombocytes. De plus, le troisième stade peut durer assez
longtemps, en fonction justement de la durée du conflit. Voilà pourquoi
nombre de patients perdent patience pendant cette phase, ils finissent par
en avoir assez. A vrai dire, c'est déjà le problème du quatrième stade.

Le quatrième stade
En fait, le 4 stade pourrait être le plus beau : le patient pourrait se sentir
e

hors de la zone dangereuse. L'érythropoïèse commence à se normaliser à


vue d'oeil. En effet, tandis que les leucoblastes se mettent à proliférer inten-
sément plus tôt et disparaissent ensuite plus tard que les érythroblastes, qui
prolifèrent plus tard, mais sont normalisés de nouveau plus tôt, tout pour-
rait, à ce stade, suivre son cours, pour peu que l'on comprenne comme
il faut le processus de guérison. A ce stade, les thrombocytes non plus ne
présentent aucun danger, de sorte que le risque permanent d'hémorragie
interne, ou d'hémorragie intestinale a fini par disparaître.

Plan psychique :
Le patient se sent encore fatigué, mais à part cela il va bien, sauf qu'à ce
stade il a souvent de fortes douleurs osseuses causées par la tension du

416
périoste autour des ostéolyses en guérison ou en recalcification. Ces dou-
leurs osseuses peuvent être fort tenaces et la prise en charge psychique du
patient est tout un art. Surtout s'il est de caractère instable, le malade ris-
que de lâcher prise et d'exiger des calmants qui, à leur tour, ont un effet
désastreux sur la thrombocytopoïèse.
Il est donc important de savoir ceci : le patient ne s'imagine pas les pré-
tendues douleurs osseuses, qui en réalité sont des douleurs provoquées par
la tension du périoste, il les a réellement. D'ailleurs, l'extension du périoste
peut très bien se vérifier sur quantité de tomographies des os. Toutefois,
les douleurs ne deviennent insupportables que si le patient se panique. Mes
patients, qui avaient compris les liens de causalité, demandaient rarement
des calmants (« Une fois que je sais que la douleur est un signe de guéri-
son, elle devient supportable, et au contraire, je suis parfois déçue lorsque
la douleur disparaît, car j ' a i peur que la guérison soit stoppée », me disait
une patiente.) Un patient qui a compris le système n'a absolument pas besoin
de morphine ! La cortisone est moins nocive que la plupart des calmants,
qui ont généralement un effet sédatif, vagotrope, et de ce fait accentuent
encore l'œdème des os et la tension du périoste !

N.B.
Ne jamais pratiquer une ponction sur un périoste tendu au-dessus d'une
ostéolyse osseuse en voie de guérison. Vous risqueriez fort de provo-
quer un cal périostique, un « ostéo-sarcome ». Pratiquer une ponction
ou une incision sur un tel périoste tendu est tout simplement une faute
professionnelle !

Plan cérébral
C'est au cours de ce 4 stade — parfois aussi dès le 3 stade — que l'œdème
e e

cérébral local atteint son point culminant. Le patient peut faire une crise
épileptoïde, qui ne s'accompagne ni de crampes, ni de dyspnée, mais qui
ne se remarque qu'à une certaine centralisation. Le patient est pâle, a de
la sueur froide au front, est agité. Il est recommandé dans ce cas d'admi-
nistrer immédiatement de 50 à 100 mg d'hydrocortisone en injection intra-
veineuse, lentement. C'est l'œdème cérébral local qui est responsable de
cette centralisation. La crise épileptoïde survient dans tous les cas, mais
le plus souvent elle n'est pas dramatique. Il faut toujours vérifier le taux
de glycémie et le maintenir à la valeur normale. A titre préventif il est recom-
mandé l'administration initiale intraveineuse et perorale de glucose. Se méfier
des perfusions au stade de l'œdème cérébral ! Vous pourriez littéralement
noyer le patient. En outre, il est recommandé de ne pas poser la tête du
patient à plat, mais de la maintenir surélevée, plus haut que le corps, de
manière à ce que l'œdème puisse s'écouler. Il est un moyen très simple de
maîtriser l'œdème : refroidir le foyer de Hamer, dont la chaleur est per-
ceptible à travers la peau du crâne, par un sachet de glace enveloppé dans
un linge.
L'essentiel, c'est que le patient ne se panique pas. En effet, je n'ai encore

417
jamais vu de patient mourir d'une telle crise épileptoïde de dévalorisation
de soi tant que la panique ne vient pas s'y ajouter.

Plan organique
Même si à ce 4 stade les valeurs sanguines commencent à se normaliser
e

progressivement, il ne faut pas être téméraire ! Ceci vaut notamment pour


les thrombocytes. Un seul choc de peur est capable de faire chuter momen-
tanément les thrombocytes ! Il ne sert à rien de se dire qu'une fois que le
patient sera remis de son choc, ils se mettront à grimper de nouveau. Dans
l'intervalle il peut se produire beaucoup de choses. Voilà pourquoi il importe
que le patient puisse guérir dans un environnement « sans panique », où
il ne risque pas de se produire ce genre de chocs de peur. On ne pourra
jamais les éliminer complètement, car pour cela il faudrait supprimer le
téléphone !
e
Le 5 stade : le passage à la normale
Il faut que ce stade soit à l'abri de toute espèce de complications notables.
On ne s'étendra donc pas davantage là-dessus.
Si j ' a i énuméré toutes les complicactions possibles, telles qu'elles pour-
raient se produire aux stades correspondants, cela ne signifie pas qu'elles
soient absolument inévitables. D'autre part : une fois que les médecins savent
à quoi il faut faire attention, cela ne pose généralement pas de problèmes.
Le principal handicap, jusqu'ici, c'était les erreurs de jugement, au nom-
bre desquelles figurait en premier lieu la mise entre parenthèses du psychisme.

418
Remarques préliminaires sur les cas de leucémie
Les cas de leucémie présentés ici doivent autant que possible vous faire saisir
le synchronisme des 3 plans psychisme — cerveau — organe. Je suis assez
fier de pouvoir vous exposer autant d'exemples concrets. Si vous saviez
la peine que j ' a i eue à me procurer les scanners cérébraux dont j'avais besoin
et les radios du squelette. C'est que les hématologues et les cancérologues
jugent cela absolument superflu ! Il a fallu par exemple que les patients
simulent des céphalées et trouvent un médecin compréhensif pour leur faire
les ordonnances. C'est pourquoi il ne m ' a pas été possible de vous présen-
ter dans tous les cas les trois plans. Toutefois, comme certains cas valaient
la peine d'être décrits, j ' a i pris mon parti de cette lacune. Du fait que pour
des raisons financières il m ' a fallu limiter les illustrations, je me suis tou-
jours efforcé d'apporter des photos aussi typiques que possible, bien que
j'eusse préféré montrer des séries complètes retraçant l'évolution des cas.
Que faut-il voir sur les clichés ?

1. Psychisme :
Il faut que le patient ait eu un conflit de dévalorisation de soi, qui doit
être résolu, puisqu'il y a leucémie. En effet, il n'existe pas de leucémie sans
conflit résolu. Connaissant le stade de la leucémie, on peut en déduire avec
pas mal de certitude la date de la conflictolyse. Il est important de trouver
le DHS et la teneur spéciale du conflit.
2. Cerveau :
Ce qu'il y a de typique dans la leucémie, ce n'est pas seulement que l'on
trouve un foyer de Hamer foncé dans la moelle du cerveau, mais il faut
qu'il soit localisé à un endroit tout à fait spécial, qui est fonction de la teneur
du conflit. Et ces localisations cérébrales doivent coïncider exactement avec
celles des ostéolyses osseuses.
Et même lorsque nous avons affaire apparemment à un conflit de déva-
lorisation de soi généralisée, nous voyons le plus souvent quelques foyers
de Hamer très foncés à l'intérieur de la moelle, qui est de couleur sombre
en raison de l'œdème généralisé. A la fin il y a bien confluence, mais à
certains stades on arrive quand même à les distinguer.
3. Organe
Il n'y a pas de leucémie sans qu'il y ait eu au préalable un cancer des os
en phase active. Cancer des os signifie ostéolyses des os (v. chapitre sur
le cancer des os). Les relais cérébraux des os du squelette sont ordonnés
dans le cerveau à la manière d'un poupon couché sur le dos. J'ai rajouté
ici le tableau pour vous éviter de vous y reporter continuellement. La moelle
droite correspond par conséquent à la moitié gauche du système squeletti-
que, et inversement. A condition de l'avoir photographié avec assez de pré-
cision dans le scanner cérébral, il faut qu'à chacune des ostéolyses
corresponde un foyer de Hamer dans l'hémisphère opposé de la moelle,
à savoir exactement à l'endroit habituel de la moelle prévu à cet effet.

419
Bien entendu, il faut que l'hémogramme — l'hématopoïèse — soit
synchronisé, aussi bien en ce qui concerne la leucopénie et l'anémie dans
la phase active du conflit (et encore au 1 stade après la CL), qu'en ce qui
er

concerne la leucocytose et l'érythrémie, l'érythroleucémie. Compte tenu de


l'âge du patient et de la durée du conflit, ainsi que de son intensité, il faut
toujours que tout soit parfaitement synchronisé.
Je voudrais vous montrer à l'aide des exemples suivants que la leucémie
n'est pas une roulette russe, où personne ne sait comment cela va se termi-
ner, mais que c'est très ingénieux et bien compréhensible. C'est ainsi seu-
lement que vous me croirez, lorsque vous comprendrez pourquoi nous
sommes fondés à espérer qu'à l'avenir presque tous les patients pourront
recouvrer la santé. Il n'y a rien dans la médecine qui soit plus conforme
aux lois naturelles que cela !

420
Psychisme Cerveau Organe Hématopoïèse
Nature de la dévalorisation Localisation dans la Localisation de de la moelle
de soi moelle du cerveau l'ostéolyse dans osseuse
le squelette
Dévalorisation intellectuelle- Moelle frontale Osteolyse de la Dans tous les
morale calotte et des conflits de déva-
cervicales lorisation :
phase active du
Dévalorisation dans la rela- chez les droitiers Osteolyse de conflit :
tion mère/enfant frontal : moelle droite ; l'épaule gauche dépression de
(« Tu es une mauvaise chez les gauchers Osteolyse de l'hématopoïèse
mère ») ; frontal : moelle gauche l'épaule droite phase pcl :
relation père/enfant leucémie
par la suite :
Dévalorisation de soi à pro- moelle frontale Osteolyse des os érythrocythémie
pos d'aptitudes et d'adresse du bras et
manuelles thrombocythémie

Dévalorisation centrale de la moelle latérale Osteolyse des


personnalité lombaires et des
dorsales

Dévalorisation de soi en- moelle temporo- Osteolyse du


dessous de la ceinture occipitale bassin

Dévalorisation de soi dans la chez les droitiers fron- Osteolyse de


relation époux/épouse tal gauche l'épaule droite
chez les gauchers fron- Osteolyse de
tal droit l'épaule gauche
Dévalorisation de soi pour moelle occipitale Osteolyse des os
non-sportivité des jambes

Noter : hémisphère droit pour le côté gauche du squelette


hémisphère gauche pour le côté droit du squelette

421
Scanner cérébral du cas suivant : Dirk B. Les flèches larges visent les
petits points noirs à l'intérieur de la moelle cérébrale, dont la coloration
noir foncé révèle l'œdématisation. Il s'agit au plan organique d'une démi-
néralisation juvénile généralisée, plus diffuse, au niveau cérébral d'une œdé-
matisation généralisée et diffuse de la moelle, et au niveau psychique d'une
dévalorisation de soi (à répétition), diffuse et affectant la personnalité tout
entière.
La flèche mince vise le foyer de Hamer, en voie de solution, du conflit
paracentral côté gauche, accompagné d'une peur panique de mourir (fin
juillet 84 un écolier de trois ans plus âgé avait dit : « Tu es condamné à
mourir... »). Ce conflit paracentral typique s'étendait du cortex au dien-
céphale, le cerveau intermédiaire situé dans les profondeurs interhémisphé-
riques (thalamus, épithalamus, hypothalamus), où il se reconnaît facilement
à son aspect de cible.
Ainsi donc, la seconde fois, le garçon de dix ans n'a pas seulement réci-
divé son conflit de dévalorisation de soi, il a fait aussi un conflit paracen-
tral de peur de mourir. Son conflit résolu, Dirk avait la tête très chaude
et se trouvait en profonde vagotonie, sous l'effet d'un œdème cérébral aigu.
C'est dans cet état qu'il fut hospitalisé dans une petite clinique près de Hei-
delberg. Après avoir consulté les médecins du CHU de Heidelberg, ceux
de la petite clinique refusèrent d'administrer de la cortisone nécessaire et
de lui refroidir la tête. Comme il fallait s'y attendre, le petit garçon a suc-
combé au coma provoqué par l'œdème cérébral.

422
A la suite d'un accident de voiture,
le petit garçon avait peur de rester estropié

Dirk B., 10 ans, soigné à la clinique pédiatrique du CHU de Heidelberg,


est hospitalisé sans connaissance le 6 octobre 1982, avec fractures du crâne
et du bassin, etc., à la suite d'un accident de voiture. Lorsqu'il sort du coma
— il est encore en état de choc ! — un médecin debout près de son lit lui
explique ce qui lui est arrivé : comme il a une série de fractures des os,
il est obligé de rester immobilisé, mais on espère que tout se résoudra comme
il faut.
Evidemment, le médecin n ' a pas mesuré la portée de ses paroles, il cher-
chait sans doute à encourager le petit garçon. Mais l'enfant, qui était encore
en état de choc, prit la chose de travers. Au cours des deux mois suivants
il ne dormit guère, mangea encore moins et perdit des kilos : dans une sorte
de panique, il passait son temps à tourner et retourner dans sa tête une
question lancinante, qui le tourmentait : est-ce que les os fracturés, dont
lui avait parlé le docteur, parviendraient à se resouder comme il faut, ou
bien allait-il demeurer estropié ?
Lorsqu'il sortit de la clinique au début du mois de décembre, Dirk s'aper-
çut très vite, en s'exerçant à la maison, qu'il était capable de marcher comme
avant, et du même coup son conflit fut résolu, l'univers dans lequel il évo-
luait était redevenu normal. Il put bientôt retourner à l'école, retrouver
ses copains.
En janvier 83, le maître de sa classe (3 année) nota qu'il était tout le
e

temps fatigué, n'arrivait pas à se concentrer, son rendement n'était plus


le même qu'autrefois : avant son accident, cet enfant très sensible était en
effet un très bon élève. Nous comprenons maintenant ce qui s'était passé.
Le garçon se trouvait dans la phase vagotonique postconflictolytique (phase
pcl), qui est caractérisée par un état principalement vagotonique, un senti-
ment de bien-être accompagné de fatigue et de lassitude, avec œdématisa-
tion locale du cerveau, tuméfaction, exsudation, stade réparateur de l'organe
corporel qui était atteint, c'est-à-dire dans ce cas précis du système sque-
lettique, poussée de la production hématopoïétique tournant à plein régime
avec génération de sang rouge et blanc, après la « dépression » hémato-
poïétique précédente. C'est ce que nous appelons alors leucémie. Il serait
plus exact de parler de phase leucémique. En effet, d'après mes observa-
tions, ces symptômes de surproduction de cellules immatures dans la moelle
osseuse se normalisent de nouveau spontanément si la tuméfaction au cer-
veau et l'anémie ne sont pas trop fortes. D'ailleurs, c'est généralement par
hasard que l'on s'en aperçoit, étant donné que les patients — mise à part
la forte lassitude due à la vagotonie — se sentent très bien. Dans notre cas,
les symptômes de la tuméfaction cérébrale locale ne prirent pas une ampleur
inquiétante, mais les parents ne pouvaient pas ne pas s'en apercevoir. Ils
disaient : « Il marchait d'une façon si bizarre. » Comme ils avaient peur
qu'il y eût relation de cause à effet avec les fractures d'os, et après avoir

423
constaté que les symptômes, loin de disparaître, avaient plutôt augmenté
entre mai 83 et septembre 83, ils allèrent trouver le médecin. Celui-ci cons-
tata fin septembre 83 une soi-disant leucémie. Puis, à la clinique universi-
taire de Heidelberg on procéda (bien inutilement) à un traitement
chimiothérapique et à des séances de rayons au cerveau.

DHS :
6 octobre 82, le plus grave conflit de dévalorisation de soi (Dirk : « J'avais
peur que tous les os ne repoussent de travers et que je reste estropié. »
A la suite du DHS phase sympathicotonique avec insomnie, perte de
poids, obsession. Foyer de Hamer dans la moelle du cerveau, dépres-
sion dans la moelle osseuse. Phase anémique et leucopénique !
CL :
Après la conflictolyse fin nov./début décembre 82 passage en phase vago-
tonique avec sentiment de bien-être, bon sommeil, bon appétit,
quoiqu'avec lassitude, relâchement de la concentration. Au cerveau
(œdème intra- et périfocal), dans la moelle osseuse phase de guérison
hyperproductive avec érythro- et leucopoïèse accrue : phase leucémique.
Peu avant la renormalisation spontanée de la phase leucémique, décou-
verte de l'altération de la formule hématologique en raison de symptôme
de compression cérébrale.
Un copain plus âgé lui dit qu'il doit mourir
Après normalisation des valeurs sanguines, qui de toute manière se serait
produite spontanément, et qui a été retardée par la chimiothérapie et les
séances de rayons au cerveau (fin 1983), il était intervenu une soi-disant
« rémission », c'est-à-dire une normalisation. A lui seul le mot rémission
a pour nous autres médecins un relent de provisoire, de non-définitif. Ce
qui se traduit par de continuels « contrôles » ambulatoires, dont la seule
question est de savoir si la leucémie est déjà réapparue.
Cette attente du retour du malheur se communique à tel point aux parents
et aux patients que tout contrôle est suivi du soupir de soulagement : « Dieu
merci, pas encore ! »
En juin 84, le garçon se cassa le bras droit à vélo. Je m'étais dit que cet
événement avait peut-être bien pu déclencher chez ce gamin un choc d'asso-
ciation, qui se serait orienté sur le premier accident ; il le nia pourtant, et
en définitive seul compte ce qu'a dit le patient lui-même.
Mais un mois plus tard, en juillet 84, un écolier en 7 année d'école pri-
e

maire, c'est-à-dire un « caïd » pour un petit de 3 année, vient à lui et lui


e

demande : « Dis donc, ta maladie c'est quoi au juste ? » Dirk répond :


« La leucémie ». Le grand : « Oh là !, alors du vas mourir, la prof de bio-
logie nous l'a dit, elle le sait très bien. » Pour ce garçon de dix ans ce fut
un nouveau DHS, un choc terrible. Complètement effondré, il est obsédé
par le verdict fatal que vient de lâcher le « caïd » de la 7 classe, il ne dort
e

plus comme il faut, mange trois fois rien, est en panique conflictuelle. A
ce stade, les valeurs sanguines du sang blanc, normalement voisines de

424
7 000 leucocytes par m m , oscillent entre la normale et la leucopénie, c'est-
3

à-dire la chute du taux des leucocytes circulants au-dessous du chiffre de


5 000 par m m . Le gamin a bien raconté à sa mère ce que lui avait dit le
3

grand de la 7 classe, mais elle ne prend pas ça au sérieux et passe outre.


e

Le gosse continue de ruminer, pendant deux mois environ. Il est en sympa-


thicotonie.
Fin septembre 84 solution du conflit. A force de ruminer, le gamin finit
par conclure que le caïd de la 7 classe a dû se tromper, puisqu'il ne meurt
e

pas, et d'ailleurs les valeurs sanguines, il le sait pour l'avoir entendu dire,
sont normales. Quatre semaines plus tard, à l'occasion d'un examen de con-
trôle, on constate une soi-disant récidive de leucémie. A cette époque le
petit patient se sentait de nouveau assez bien, il avait retrouvé à la fois le
sommeil et l'appétit et pratiquement récupéré la perte de poids de 8 à 10 kg,
la surface interne de la main était chaude, toutefois il se sentait aussi las,
et même flapi, comme il est normal en vagotonie.
De nouveau, le jeune patient fut hospitalisé à la clinique pédiatrique du
CHU de Heidelberg pour un traitement chimio, des rayons au cerveau, etc.,
sans succès. On dit aux parents que l'organisme du gamin était « immu-
nisé » contre les cytostatiques et ne « répondait plus à la thérapie ». Le
27 mai on le renvoya chez lui en prenant « définitivement » congé de lui.
On expliqua aux parents qu'une nouvelle hospitalisation serait contre-
indiquée, vu qu'il fallait s'attendre au décès du gamin dans un délai de 2
à 4 semaines. Le petit ne perdit pas un mot de ce qui se disait à son sujet,
car, comme nous l'avons vu, il était hypersensible. En raison des douleurs
de panique, qu'il ressentait surtout dans l'humérus et le fémur, la clinique
l'avait mis sous opiates. A ma requête personnelle, les collègues de la clini-
que lui firent une transfusion de sang, qui ramena le taux d'hémoglobine
de 7 g% à 11 g%.
Le 28 mai 85 je rendis visite à Dirk B. pour la première fois : il avait
alors 12 ans, était complètement apathique et n'arrivait pratiquement plus
à répondre aux questions. On lui administrait toutes les heures des doses
massives de médicaments antalgiques, avec de la dolantine et en plus du
luminal. Depuis une semaine il était en proie à une panique totale, ayant
saisi au passage qu'il « n'y avait plus rien à faire » (angoisses de la mort).
Cette panique avait été « stoppée » par les opiates. On lui administrait du
luminal parce qu'il avait eu récemment une crise d'épilepsie avant d'être
saisi (de nouveau) par une peur panique de la mort !
Je commençai par m'asseoir au chevet de ce garçon gravement malade
et m'efforçai de converser avec lui, mais ce n'était guère possible, car le
gamin était « au loin » et en panique. J'eus alors recours à l'ultime moyen :
en le fixant droit dans les yeux d'un regard hypnotisant, je lui dis d'une
voix lente et pénétrante que j'étais venu de Rome à cause de lui et que main-
tenant je savais parfaitement que dans 2 mois il se remettrait à gambader
dehors, tout comme ses copains et frères et sœurs, mais qu'il devait y met-
tre du sien ! Je lui dis encore que les médecins de l'endroit ne comprenaient
pas sa maladie (ce qui d'ailleurs était vrai). Mais que Rome était une ville

425
bien plus grande que la ville universitaire de Heidelberg et que moi par con-
séquent, en tant que médecin venu de Rome, j ' e n savais tout simplement
plus long qu'eux !
Le gamin était comme assommé. Il dévisageait d'un air incrédule ses
parents, qui approuvaient d'un mouvement affirmatif de la tête. Il était
difficile de savoir s'il avait même saisi ou réalisé ce que j'avais dit. Mais
10 minutes plus tard, alors que nous avions déjà quitté la pièce, la « fusée
fut mise à feu » dans son cerveau. A partir de cet instant, où cela avait
fait « tilt », il fut comme électrisé, redevint brusquement capable de se remet-
tre devant la télévision, raconta à ses frères et sœurs que le médecin venu
de Rome lui avait dit qu'en 2 mois il serait de nouveau tout à fait en forme
et pourrait gambader dehors. Petite panne en marge : le frère, âgé de 17
ans, lui dit spontanément : « Je n'y crois pas ! » En effet, ses frères et sœurs
étaient déjà tous préparés à la mort prochaine du frère. A partir de ce
moment le gamin n'eut plus besoin de calmants. La dose de décortine —
20 mg — fut diminuée progressivement tous les jours. Lorsqu'il ressentait
des douleurs — sans panique — dans l'humérus et le fémur (provoquées
par la tension périostique sur l'œdème de l'os !) on y mettait des sachets
réfrigérants. Il en allait de même des maux de tête, qui étaient supporta-
bles, et diminuaient rapidement sous l'effet de vessies de glace. Dès le len-
demain il réclama à manger, ce qui ne lui était plus arrivé depuis des semaines
ou des mois du fait des médicaments et de la panique. Le gamin se portait
d'ailleurs assez bien. A la sortie de la clinique le taux des leucocytes dans
le sang circulant était voisin de 100 000 par millimètre cube, dont 9 1 % de
blastes. Il est contraire à toute expérience médicale qu'un jeune garçon,
qui est maintenant heureux — en vagotonie —, qui dort bien, mange bien,
joue, rit, s'intéresse à ce qui se dit et se fait autour de lui, doive mourir,
uniquement parce que des médecins à orientation purement intellectuelle,
d'une clinique universitaire, disent qu'il va bientôt mourir, voire même qu'il
mourra dans les 2 à 3 semaines qui viennent. Le gamin a si bon moral qu'il
refuse de prendre des calmants, parce que je lui ai dit que sans calmants
I1 se remettrait plus rapidement qu'avec des analgésiques. Il dit alors : « C'est
pas terrible au point que j ' e n aie besoin ».
Et même une panne, à savoir une dépression des thrombocytes en l'espace
de quelques jours — de 150 000 à 14 000 — du fait qu'on lui avait admi-
nistré un cytostatique « biologique », bien que je l'eusse déconseillé expres-
sément, fut maîtrisée étonnemment bien, en dépit d'une hémorragie massive
du nez, parce que j'avais dit au gamin : « Dirk, c'est une petite panne, mais
nous maintenons le cap des 2 mois, la guérison continue malgré tout ! »
Le 18 juin 85 Dirk meurt d'un coma cérébral. Le Dr A . F . , de la clinique
pédiatrique de Landau a raconté que le patient était dans un état d'hébé-
tude, de coma cérébral. Sur le conseil de la clinique universitaire de Hei-
delberg, la décision fut prise de ne pas lui donner de cortisone. On ne fit
pas de traitement intensif, parce que l'on ne croyait pas à la compression
cérébrale en vertu de la Loi d'airain du cancer, mais à un « coma aleucé-
mique ». Il ne pouvait pas dire exactement ce qu'il entendait par là. Il ne
faisait que citer la clinique pédiatrique du CHU de Heidelberg.

426
Formule sanguine : Hb 12 g%, Ery 4,2 millions, thrombo 19 000, leu-
cos 140 000. Lorsque j'appris la mort de Dirk, j ' a i pleuré de douleur et
de colère. C'est vraiment incroyable ce qu'arrivent à faire ces représentants
d'une médecine cynique !
A la suite de quoi, j ' a i offert de nouveau au médecin chef de la clinique
pédiatrique de Heidelberg, où j'avais moi-même travaillé comme médecin
autrefois, de faire un exposé sur le cas Dirk devant tous les médecins de
la clinique. Le professeur me fit dire qu'il n'y voyait « aucun intérêt ».

Patient examiné dans le cadre de l'étude sur l'infarctus à Vienne (52 ans)
qui, à la mort de sa femme, a fait un conflit de dévalorisation généralisée,
mais en même temps, un conflit de territoire masculin et un conflit sexuel
féminin. Ceci est très rare et ne se produit presque jamais du fait qu'il n'existe
qu'une seule constellation bien déterminée, dans laquelle il est possible
d'avoir une réaction ambivalente.
On voit nettement la coloration foncée de l'ensemble de la moelle du
cerveau. Mais à l'intérieur de la moelle on perçoit distinctement des aires
particulièrement sombres (foyers de Hamer de la moelle).
Dévalorisation complète du fait de la mort de sa femme
L'épouse d'un patient était décédée en novembre 1983. Elle était pour lui
simultanément une sorte de mère et d'épouse (relation œdipienne) ; elle était

427
de 8 ans son aînée. Voilà pourquoi outre sa dévalorisation de lui-même,
le patient avait en même temps un conflit de territoire et un conflit sexuel
féminin (conflit de frustration sexuelle ou d'être abandonné). Le patient
se trouvait dans une « constellation schizophrénique ». Il était comme
engourdi, dépressif et complètement hagard. Dans son entourage on disait
qu'il était devenu fou. La solution du conflit se produisit de façon tout
à fait singulière : au bout de neuf mois de ruminations il reçut la visite de
son chef qui lui dit : « J'ai besoin de vous, j ' a i ici un travail que vous êtes
seul à pouvoir faire ! » Le patient se réveilla d'un mauvais rêve. Il fit le
travail, que lui seul pouvait réussir. Huit semaines plus tard il fit l'infarc-
tus du myocarde qui venait à échéance, dont il ne réchappa que de jus-
tesse, après plusieurs réanimations. Le scanner cérébral n'avait intéressé
aucun des cardiologues. Il ne fut fait qu'à ma demande. A ce moment,
le patient était redevenu tout à fait « normal », il avait les mains bouillan-
tes et reprenait rapidement du poids. Les cardiologues de la clinique uni-
versitaire de Vienne s'imaginaient que l'augmentation de poids au cours
des 7 dernières semaines avait à ce point accru le « risque d'infarctus »,
que le patient avait fini par en faire un. D'après le scanner cérébral (péri-
insulaire droite) et l'électrocardiogramme, il s'agissait d'un infarctus de la
paroi postérieure, mais d'après le scanner cérébral il y avait dû y avoir simul-
tanément un infarctus du ventricule gauche et du ventricule droit ! Un mira-
cle que le patient s'en soit tiré !

Erythroleucémie myéloïde chronique après dévalorisation


Dans une petite ville de Bavière touchée par le recul des naissances, il est
procédé à une redistribution du corps enseignant, et un certain nombre d'ins-
tituteurs sont mutés dans des zones rurales, moins convoitées que les milieux
urbains. Dans le cadre de ce redéploiement, un instituteur d'une quaran-
taine d'années, très bien coté, et qui s'attendait à une promotion, se voit
affecté d'office, à la rentrée de 1981, dans un « bled » perdu près de la
forêt bavaroise, où il se voit confié le nouveau Kindergarten, le jardin
d'enfants. Il croit d'abord à une plaisanterie, mais enquête faite, il s'aper-
çoit qu'il n'y a pas eu maldonne. La pilule est d'autant plus difficile à ava-
ler, que des collègues moins bien cotés, se sont vus attribuer, grâce à de
vigoureux pistons, des postes pour lesquels, vu son expérience et ses méri-
tes, il se croyait plus qualifié que d'autres. Placé devant le fait accompli
au moment de la rentrée, il est obligé d'accepter ces nouvelles fonctions
de « baby-sitter », mais son amour propre en prend un sérieux coup et un
double DHS lui vaut un double conflit de dévalorisation de soi et de terri-
toire. Isolé dans ce bled perdu, le patient n'avait personne à qui se confier,
faire part de sa déconfiture, mais déprécié, amoindri et humilié à ses pro-
pres yeux, il cuvait sa honte replié sur lui-même. Pendant les vacances de
neige à la fin de l'hiver 82, il fait au ski une fracture spontanée de l'épaule
gauche, sans même tomber. C'était une ostéolyse, un cancer des os, que
personne n'avait remarqué dans cette forêt bavaroise.

428
D'octobre à décembre 82 on fait appel à lui pour des remplacements indi-
viduels d'instituteurs dans des écoles primaires, mais dans l'intervalle il est
obligé de s'occuper des classes enfantines dans le Kindergarten.
La conflictolyse intervient au mois de juin 85 lorsqu'il apprend que dans
le cadre de nouvelles mutations, il va pouvoir rentrer dans sa ville et à l'école
primaire où il enseignait auparavant avec tant de succès. A partir du mois
d'août, il se sent extrêmement las, mais à part cela il ne va pas mal du tout
et surtout il dort comme un loir, ce qui ne lui était pas arrivé depuis bien
longtemps. A la rentrée de 85 il réintègre son école urbaine et il y fait la
classe normalement, à de grands enfants. « Malgré » cette satisfaction
extrême, il est constamment recru de fatigue et peut à peine se tenir sur
ses jambes.
Lorsqu'en mai 86 il apprend par son médecin qu'il fait une érythro-
leucémie myéloïde chronique, il a 3,8 millions d'érythrocytes, 250 000 leu-
cocytes et 340 000 thrombocytes par millimètre cube, soit une pan-
polythémie, tout à fait inoffensive, sauf pour la médecine dogmatique, qui
se mit à combattre cette maladie, réputée « la plus grave de toutes », par
des cytostatiques destinés à exorciser le sang. Des mois s'écoulèrent ainsi,
partagés entre le travail à mi-temps et les séances de chimio, auxquelles
succédaient de perpétuels « nouveaux cycles ». Comme le taux de leucocy-
tes, réticent, refusait de retomber à la normale, malgré la chimio à outrance,
on voulut irradier sa moelle osseuse. Il eut alors la chance d'entendre par-
ler de la Loi d'airain du cancer et eut vite fait de comprendre le système.
Sur le scanner gauche ci-dessus nous voyons les deux impacts du DSH,
qui sont en corrélation avec la 3 lombaire. A côté, à droite, l'ostéolyse
e

429
430
encore floue est déjà en voie de calcification, mais contraste nettement avec
l'environnement. C'est encore plus visible sur la radio originale de la 3 e

vertèbre (flèche). Il s'agit là de l'un des points centraux, du point de vue


architectonique c'est même le pilier central du système squelettique.
Lorsqu'un DHS a son impact ici, des deux côtés, comme on voit, c'est que
le patient a été atteint en plein centre !

Le scanner cérébral de la rangée inférieure montre un autre impact dans


la moelle, en position frontale, à droite (flèches de droite), correspondant
à la tête de l'humérus gauche. Nous savons que le patient avait fait une
fracture spontanée de l'épaule gauche pendant les vacances de neige à la
fin de l'hiver 82. Cette fracture spontanée était due manifestement au fait
que la tête de l'humérus était ostéolysée : en l'occurrence cette ostéolyse
exprimait un conflit de dévalorisation de soi dans une relation « quasi père-
enfant » ! Or c'était bien là, précisément, la situation, ou tout au moins
ce qu'il ressentait : en tant qu'éducateur (« quasi père/enfant ») il se sen-
tait dévalorisé (« Ne suis-je vraiment plus bon qu'à être un baby-sitter ? ».
Sur la radio à côté, nous apercevons encore les vestiges de la vieille ostéolyse,
avec le fragment de la tête d'humérus qui a sauté au moment de la frac-
ture, en outre une ostéolyse de l'apophyse de l'omoplate (acromion). Mais
sur le scanner cérébral à gauche de la radio nous discernons aussi une cica-
trice, qui n'a plus guère d'œdème, correspondant à un conflit de territoire,
donc à droite, dans la région péri-insulaire. On dirait que le patient a fait
un processus coronaire abortif et un carcinome intrabronchique. Toute-
fois, nous n'avons connaissance de douleurs cardiaques que pour les 5 pre-
miers mois. De toute évidence, le patient a dû résoudre son conflit de
territoire relativement tôt. Il n'est resté que la profonde dévalorisation de
soi. Sur la rangée supérieure du scanner cérébral nous remarquons encore
d'autres petits impacts à gauche, dans la moelle, qui correspondraient à
une ostéolyse de la 2 ou 3 vertèbre dorsale droite. Nous n'avons malheu-
e e

reusement pas de radios des dorsales de la colonne vertébrale.

431
De ce patient d'une clinique universitaire du Sud de l'Allemagne je sais seu-
lement qu'il avait un cancer bronchique à épithélium pavimenteux, et qu'après
avoir entendu le diagnostic et le pronostic médical il fit un terrible conflit
de dévalorisation de soi, comme de coutume, avec tuméfaction des ganglions
lympathiques médiastinaux et para-aortiques, et ostéolyses des vertèbres lom-
baires. Les 3 et 4 lombaires sont déjà affaissées par suite de décalcifications
e e

ostéolytiques, c'est-à-dire par le cancer des os. A l'époque de ces radios, il avait
un taux de leucocytes élevé, autour de 12 000, mais que personne n'avait in-
terprété comme une leucémie : bien évidemment c'en était une. La raison
pour laquelle je montre ces radios, et notamment sous la rubrique leucémie,
c'est que l'on voit très bien sur le scanner de la 4 vertèbre lombaire que
e

1. d'une façon générale les vertèbres sont atteintes hémilatéralement, c'est-


à-dire que pour les deux différentes moitiés de la colonne il y a différents
relais hémisphériques. Cela ne signifie pas que les deux moitiés ne peuvent
pas être atteintes simultanément, mais alors il faut aussi que les deux hémis-
phères cérébraux soient atteints simultanément. On voit nettement la diffé-
rence et la séparation des aires atteintes dans la ligne médiane. Jusqu'ici on
ne pouvait pas s'expliquer pourquoi les vertèbres se brisaient si souvent d'un
côté et entraînaient une scoliose de la colonne vertébrale. Voilà la raison !
(voir aussi en bas de petits scanners de vertèbres d'un autre patient.)
2. Il a fallu que le patient atteigne, au moins temporairement, un certain
degré de revalorisation. On le voit sur le scanner de droite. Les flèches in-
diquent la tuméfaction périostique, qui dépasse les anciennes limites
de l'os. C'est cette tuméfaction qui est la principale responsable des dou-
leurs et de la compression des racines nerveuses, et qui provoque sou-
vent aussi une paraplégie. Cette tension de la capsule périostique, qui est

432
très douloureuse, en raison de l'innervation sensible du périoste, n'intervient
qu'au stade postconflictolytique. C'est ce qui explique la leucocytose !
Leucémie lymphoblastique aiguë parce que son ami l'a abandonné

En haut à gauche : Ostéolyse de l'articulation de l'épaule gauche (la patiente


était gauchère). Elle y souffrait de la tension du périoste. Cette région du
squelette est généralement atteinte (gauchers) lors de dévalorisations dans
les relations entre partenaires.
En haut à droite : Ostéolyse de la l vertèbre lombaire : elle en souffrait
r e

également (conflit de dévalorisation de la personnalité).


En bas : La moelle est nettement foncée. La flèche en position frontale
à droite indique un foyer de peur panique causée par le diagnostic et le
pronostic du médecin !

433
Ce cas est en fait un cas passe-partout. Une jeune étudiante en médecine
âgée de 21 ans est lâchée par son ami juste avant de passer son PCB. C'était
en novembre 84. Quelque temps auparavant, dans le cadre de travaux pra-
tiques en physiologie, elle s'était fait sa propre formule hématologique. Tou-
tes les valeurs étaient normales. Cette jeune fille se sentait trop grosse, mais
elle était très intelligente et ouverte. Toute son assurance, le sentiment de
sa propre valeur, reposait sur son ami, avec qui elle voulait fonder un foyer.
C'était son plus grand désir. Lorsque son ami la quitta — c'était son pre-
mier ami — elle se sentit profondément humiliée et dévalorisée. Ce conflit
était très intense. Au bout de deux mois ils se réconcilièrent. A partir de
ce moment, la jeune fille se sentit si fatiguée et fourbue, qu'elle ne pouvait
plus étudier. Elle avait perdu 3 kg entre novembre 84 et janvier 85. Mais
à présent elle se sentait un tel appétit qu'elle reprit rapidement du poids
et pesait davantage qu'auparavant. Malheureusement, elle alla voir son
médecin un mois plus tard et celui-ci découvrit une leucocytose de 80 000,
dont 75 000 lymphoblastes et 5 000 leucocytes normaux.
C'est alors que commença une véritable tragédie. Aux CHU d'Erlangen
et d'Essen on tenta de réduire les leucocytes par des cytostatiques. Mais
le conflit demeura résolu, et chaque fois que l'on arrêtait le pseudo-
traitement, le taux de leucocytes grimpait de nouveau en flèche ! Les méde-
cins criaient alors à la récidive ! La patiente finit par mourir d'une mort
iatrogene, « thérapisée » à mort.

Dévalorisation de soi par rapport à la sœur


lorsqu'elle dit : « Tu es un monstre ! »

Ce cas tragique vient de la clinique universitaire de Tubingen. Il s'agit d'un


garçon de 9 ans. Il en sera question plus en détail au chapitre sur les sarco-
mes. Sur les scanners ci-contre nous voyons un gros sarcome orbital, qui
est apparu à la suite d'une opération orbitale. A l'époque de ces images,
en septembre 86, on aurait pu opérer ce gamin, car il n'était vraiment pas
nécessaire de mourir de ce sarcome, qui n'était qu'une hyperréaction de
guérison. Mais les ophtalmologues de Tubingen refusèrent une opération.
Ce pauvre garçon fut alors traité aux cytostatiques chimiques et endormi
à la morphine.
Mais ces images doivent montrer encore autre chose : lorsque se mani-
festa cette saillie du globe oculaire hors de l'orbite, cette grosse protrusion
bulbaire provoquée par le sarcome rétrobulbaire, sa petite sœur âgée de
5 ans lui dit : « Tu as tout l'air d'un monstre ! » A partir de là, le gamin
demeura complètement taciturne, au cours des deux mois suivants il ne dit
pratiquement plus un mot, se mit à perdre du poids, ne dormait plus. Il
avait fait un très grave conflit de dévalorisation avec DHS, accompagné
d'une grosse « contrariété territoriale ». En même temps, ce mot unique
avait déclenché chez lui 2 ou même 3 conflits centraux dans la région fron-

434
435
436
taie. Tout cela se voit sur les scanners cérébraux. Il était en « constellation
schizophrénique ».
Lorsque ce courageux petit garçon, que des professeurs de Zurich, Genève
et Lyon avaient refusé d'opérer, apprit qu'à Tubingen il y avait des pro-
fesseurs qui étaient capables d'opérer comme il faut son visage, et qu'alors
il y verrait presque aussi bien qu'avant, il lâcha en sanglotant le mot « mons-
tre », et ne faisait plus que balbutier ce seul mot : « monstre », « mons-
tre ». Une fois de plus il tenta de se revaloriser. Nous le voyons aux œdèmes
dans la région frontale droite, dans la moelle, flèches en haut à droite en
ce qui concerne son conflit de dévalorisation de soi par rapport à sa sœur
et à ses parents, et à l'œdème dans la région dorso-pariétale droite avec
œdème au tronc cérébral à droite, qui correspond à la solution de la grosse
contrariété territoriale. Mais il restait les 2, voire les 3 conflits centraux
dans la région frontale, dont les anneaux sur les images ci-contre n'indi-
quent pratiquement aucun œdème (toutes les images sont de la même date).
Du fait qu'il n ' a pas été fait de radios je ne puis montrer les ostéolyses
de la tête humérale gauche et du bassin gauche. De même, le cancer du
foie, qui existait certainement, n'a pas fait l'objet d'examens. Les ganglions
lymphatiques du cou avaient grossi des deux côtés.
A l'époque je suppliai les professeurs de tenter l'opération ne serait-ce
que pour ces raisons psychiques, puisque de toute manière il n'y avait plus
rien à faire, en vain !
Lorsque le petit garçon repartit de Tubingen, sans succès, sachant que
le professeur ne voulait pas l'aider, il savait qu'il n'y avait plus d'espoir
et qu'il resterait définitivement le « monstre ». Il sombra dans une pro-
fonde léthargie et fut finalement endormi à la chimio et la morphine. A
l'époque de ce scanner, la leucocytose était aux alentours de 12 000, ce qui
correspond au début d'une leucémie dans le cas d'une évolution positive.
Tant que les médecins ne tiendront pas compte du psychisme et s'en tien-
dront à un traitement symptomatique, ce genre de cas brutal restera à l'ordre
du jour. En effet, pour les professeurs, toutes les modifications au cerveau,
qu'elles soient blanches ou noires, sont toutes des « métastases cérébra-
les », un point c'est tout. Lorsque je fis remarquer au professeur qu'il n'était
pas possible qu'un sarcome dérivé du mésoderme fasse des métastases céré-
brales en ectoderme, il ne fit que me regarder l'air ahuri : « Eh bien, que
voulez-vous que ce soit d'autre ? » Ce professeur s'occupe depuis 6 ans
« d'office » de la Loi d'airain du cancer et n'en a pas compris un seul mot,
ou plus exactement n'a pas voulu comprendre !
Mes amis, qui m'accompagnaient, et moi-même, nous n'avons fait que
pleurer amèrement.

437
Dévalorisation de soi par « coup bas »

Nous voyons en haut une radio de bassin d'un homme de 65 ans, qui
se réjouissait justement de sa retraite lorsqu'il fut terrassé par un terrible
DHS de dévalorisation. Il était membre du conseil municipal et président
du comité d'embellissement local. Un beau jour, le maire annonça au con-
seil municipal : « A partir d'aujourd'hui je m'en charge moi-même. » Ce
fut pour le patient une totale dévalorisation de soi. La solution survint pour

438
le patient lorsqu'au bout de 4 mois environ, à quelques semaines de la date
fixée pour le concours, le maire tout petit et penaud vint le trouver en per-
sonne pour lui demander de bien vouloir tout reprendre en main, comme
par le passé, c'était finalement mieux comme ça. D'ailleurs, le patient avait
toujours insisté sur le fait que cette dévalorisation avait été ressentie par
lui comme un « coup bas sous la ceinture ». Au bassin, les taches foncées
représentent les ostéolyses de l'ischion et du pubis. Au scanner cérébral les
flèches indiquent les œdèmes correspondants de la moelle. Le patient fit
une leucémie. Il est maintenant complètement remis.

Dévalorisation pour licenciement de sa femme


et réadaptation à un nouvel ordinateur

Dans tout conflit, et notamment lorsqu'il s'agit d'un conflit de dévalorisa-


tion de soi, ce qui importe ce n'est pas ce que les autres pensent de l'événe-
ment à l'origine de la maladie d'un patient, ni non plus la manière dont
celui-ci l'apprécie avec du recul, du haut de sa « tour de guet ». La seule
chose qui compte c'est ce que le patient a ressenti au moment même du
DHS, lorsqu'il était sous l'empire du choc conflictuel à l'origine du foyer
de Hamer au cerveau.
Ce cadre de 35 ans dirigeait l'atelier de réparation des ordinateurs dans
une firme largement informatisée (assurances).
Le DHS lui tomba dessus le 1 janvier 1985. Son épouse, qui travaillait
er

dans la même firme, où elle l'épaulait moralement, fut licenciée. En même


temps, le patient apprenait la décision d'acquérir une toute nouvelle géné-
ration d'ordinateurs d'une marque totalement différente. Ces deux nou-
velles désastreuses eurent sur lui un effet foudroyant. Non seulement il se
voyait dérober son principal soutien, mais il ne se croyait pas capable de
manier les nouveaux ordinateurs. Il fut saisi de panique, fit un conflit de
totale dévalorisation de soi, qui affectait sa personnalité tout entière, et
n'eut plus qu'une idée en tête : quitter la firme. Mais à toutes ses deman-
des d'emploi il obtenait toujours des réponses négatives qui, chaque fois,
le dépréciaient un peu plus à ses propres yeux. Ces dévalorisations succes-
sives se poursuivirent pendant près d'un an. Dans l'intervalle il avait enre-
gistré une perte de poids considérable, était continuellement tendu au
maximum, néanmoins pas dépressif.
Conflictolyse (CL) : Le 7 novembre il se présenta pour la énième fois
à une autre firme. Sans grand espoir, car il l'avait déjà fait si souvent cette
année-là. Mais le 19 décembre 85 il obtint le nouvel emploi. Avant d'être
embauché il lui fallait passer un examen médical. Il le fit faire 10 jours
plus tard et — on trouva déjà une leucémie !

439
Par la suite, il ressentit des douleurs osseuses dans tout le corps, mais
elles étaient supportables. Toutefois, c'est dans les côtes qu'il avait le plus
mal. Lors de l'examen médical d'embauché, le 2 janvier 86, le nombre des
leucocytes tournait déjà autour de 30 000 et continua de grimper au cours
des mois suivants jusqu'à 170 000. Il fut de nouveau licencié le 16 janvier,
mais il l'admit, car il était censé être malade, bien qu'il se sentît en bonne
santé, quoique fatigué. D'ailleurs, la nouvelle firme lui promit de le réem-
baucher immédiatement, dès qu'il serait rétabli. Comme le nombre des leu-
cocytes, au début, ne progressait que lentement, on commença par le traiter
aux antibiotiques. Mais comme les leucocytes continuaient de grimper sans
relâche, on finit par établir, après ponction de la moelle osseuse, le dia-
gnostic d'une « leucémie myéloïde chronique ».
Il eut la chance de découvrir à temps et de bien comprendre la Loi d'airain
du cancer. A présent il va bien, s'est remis au travail et se félicite d'avoir
échappé aux cytostatiques.
Malheureusement, je ne dispose pas de radios des os du thorax. Je suis
sûr qu'on y aurait vu des ostéolyses. Mais le scanner cérébral de juin 86
est tout à fait typique d'un œdème généralisé de la moelle qui correspond
d'ailleurs au type enfantin de la leucémie. Les foyers de Hamer, vers les-
quels pointent les flèches, ne se détachent pas suffisamment du vaste œdème
de la moelle cérébrale.

440
Patient dévalorisé parce que redoutant d'être mis au rancart

Ce scanner d'un patient italien mentionné à propos des anévrismes et


sténoses des artères branchiales, a l'aspect typique des scanners de leucé-
miques. Directeur de séminaire dans les années 60, il n'avait pu éviter le
départ d'un grand nombre de séminaristes et fit un conflit analogue à un
conflit de territoire, ce qui, sur le plan organique, se traduisit par une che-
loide cicatricielle au niveau de la bifurcation carotidienne.

441
Lorsque le diagnostic fut établi à la suite de troubles de la parole, le patient
fut paniqué, parce que redoutant d'être bientôt mis au rancart, comme il
disait. Il perdit rapidement du poids, obsédé par la perspective de n'être
plus bon à rien, et fit des ostéolyses à la colonne vertébrale et au bassin.
Comme il avait une forte tension artérielle, celle-ci fut attribuée à la pla-
que athéromateuse de la bifurcation carotidienne.
En réalité, il avait fait, 20 ans plus tôt, un terrible « conflit d'eau » avec
hypernéphrome (cancer du rein). Surpris par une violente tempête sur un
petit bateau en Méditerrannée, il avait vécu une nuit d'angoisse, entre la
vie et la mort, d'autant plus paniquante qu'il ne savait pas bien nager.
Depuis, il avait eu de très fortes poussées de tension chaque fois qu'il se
retrouvait dans une situation analogue, même lorsqu'il survolait la mer ou
l'océan en avion.
Le premier scanner cérébral date du mois d'avril 1986 et présente une
œdématisation noir foncé. A l'époque, les radiologues ont parlé de ramol-
lissement cérébral, ce qui a bien amusé le patient. On voit aussi sur les deux
scanners à gauche et à droite (grosses flèches en bas à droite) la vieille cica-
trice du centre-relais cérébral du rein droit. La coloration très foncée de
la moelle est typique du stade leucémique. Dans ce cas on peut parler d'un
« conflit de dévalorisation de soi généralisé ». C'est le cas le plus rare.
D'habitude, la dévalorisation de soi ne porte que sur une aire spécifique
de la moelle cérébrale, correspondant à des parties bien déterminées du sque-
lette. Au bout d'un an (avril 87), l'œdème de la moelle a bien diminué.
Les ostéolyses ont disparu, de même que l'anémie, qui était si forte, a tou-
jours oscillé entre des valeurs minima de 7 et 8 g% de Hb. Les leucocytes,
dont le taux, après l'anémie préalable, était aux alentours de 20 000, sont
rentrés dans la norme. Sur le scanner cérébral d'avril 87 on ne distingue
plus qu'une faible densité de noircissement de la moelle. Si ce prêtre ita-
lien a pu à 70 ans surmonter une si forte dévalorisation de soi de type géné-
ralisé, des patients plus jeunes devraient y parvenir encore plus facilement.
Ce prêtre a eu l'avantage de bien comprendre le système de la Loi d'airain
du cancer et d'être bien entouré.

442
Le procureur de la République :
dévalorisation de soi
dans la relation père/fille

Les images ci-dessus — scanner cérébral et thorax — sont d'un procu-


reur de la République, qui avait la réputation d'être particulièrement sévère.
Sur le scanner cérébral de septembre 85 nous voyons : sur l'image de gau-
che en haut la flèche à droite désigne un gros foyer de Hamer, qui n'a plus

443
d'œdème, dans la région péri-insulaire droite, et auquel correspond un gros
cancer bronchique droit (image du thorax en bas à gauche). DHS : vive
altercation pour des raisons de service avec son chef, le procureur général.
Le patient surexcité se leva d'un bond et sortit précipitamment de la pièce
en criant : « Qu'est-ce qui vous prend ? Désormais, je n'aurai plus que des
rapports épistolaires avec vous » ; il tint bon, 5 mois durant, jusqu'à la
retraite. Elle fut pour lui la solution de son conflit. C'est par hasard que
l'on découvrit le vieux cancer bronchique. En effet, en janvier 84 sa fille
préférée devait aller voter (« surtout pas les écologistes »). Sa fille, jusque-là
si docile, se campa alors devant lui et rétorqua :
« Tu ne m'as jamais parlé en temps utile, maintenant je n'ai plus besoin
de tes conseils. » Le patient : « Cela m'a profondément blessé, personne
ne s'était jamais permis de me parler ainsi au tribunal. » Il fit une dévalo-
risation de soi dans la relation père-fille. Chez une mère, ce serait toujours
la région scapulaire gauche du squelette qui serait touchée dans un cas pareil,
chez les pères ce peut être les deux. Réconciliation (CL) en avril 84, dou-
leurs scapulaires aux omoplates gauche et droite, diagnostic histologique
en janvier : cancer. Au scanner cérébral nous voyons la forte cedématisa-
tion de la moelle en position fronto-latérale des deux cornes antérieures,
correspondant au squelette scapulaire. Les leucocytes oscillaient entre 12 000
et 15 000. On n ' a pas remarqué la leucémie, obnubilé que l'on était par
la gravité présumée du cancer bronchique, qui en réalité était déjà encap-
sulé depuis longtemps et totalement inoffensif : d'ailleurs, le patient n'en
avait jamais été incommodé, du fait que le conflit de territoire avait été
résolu au bout de 4 à 5 mois par la mise à la retraite. Il vint me trouver
et me demanda ce qu'il devait faire. Je lui dis : « Rien du tout, réjouissez-
vous de ce que les deux conflits soient résolus. Si vous ne faites rien, il ne
vous arrivera rien. » Il hocha la tête et dit : « Ça me fait plaisir, ce serait
merveilleux. »
Le conseil de famille en décida autrement : un procureur de la Républi-
que qui se respecte doit aussi suivre une thérapie du cancer sanctionnée
par l'Etat. Son ami, un procureur intelligent, lui aussi à la retraite, était
désespéré. Il lui fallut assister impuissant à la « thérapie » infligée à son
ami, traité à mort par la chimio et les rayons. Le cancer bronchique inac-
tivé n'a d'ailleurs pas bougé, comme je m'y attendais. Thérapisé à mort,
le patient a succombé à une anémie provoquée par les cytostatiques. Juste
avant sa mort il a confié à son ami : « Je crois que Hamer avait quand
même raison. » Après sa mort, son ami désespéré se décida à travailler à
l'avenir à la diffusion de la LOI D'AIRAIN DU CANCER.

Leucémie lymphoblastique aiguë par dévalorisation


à cause d'une note moyenne en musique
Ce cas est si tragique que les larmes vous montent aux yeux en le lisant.
Les parents m'ont autorisé à publier une photo de leur fils, parce que cela
facilite la compréhension de ce cas.

444
ulcère de l'estomac). 2. Dévalorisation de soi intellectuelle (« injustice »
avec ostéolyses des cervicales). Lui, qui est de loin le meilleur élève de musi-
que de sa classe, mélomane passionné et organiste, qui est chargé pendant
la classe de musique de tout écrire au tableau, parce qu'il est le seul à s'y
connaître vraiment en notation, se voit coller un 3 en musique — une note
moyenne —, que la prof, il en est convaincu, lui a donné par pure méchan-
ceté. Bien entendu, il en est affreusement dépité et fait une forte dévalori-

445
met sens dessus dessous toutes les choses naturelles. On déclare malade celui
qui est en bonne santé et le malade est proclamé bien portant !

Trois pronostics de mort et leurs conséquences

1. Conflit de peur pour la mère


2. Conflit de peur pour le beau-père
3. Conflit de peur de la mort pour soi-même (conflit central)
4. Ostéolyse de l'épaule gauche : conflit de dévalorisation de soi provoqué
par le diagnostic « tumeur pulmonaire inopérable ».
Un jeune homme de 35 ans emmena à l'hôpital sa mère, dont les gan-
glions lymphatiques du cou étaient gonflés (conflit de peur du cancer). A
l'hôpital, un CHU dans le Midi de la France, les médecins prirent le fils
à part et lui dirent qu'il n'y avait plus rien à faire, il était trop tard, sa mère
n'allait pas tarder à mourir.
Ce choc fut un véritable DHS pour le jeune homme : il fut pris de pani-
que, car il tenait beaucoup à sa mère et il se reprochait amèrement de ne
pas l'avoir amenée plus tôt. Il ne pouvait pas en parler à sa mère, se disant
qu'elle ne serait sans doute pas capable de le supporter. De sorte qu'il resta
complètement isolé avec son conflit, les reproches qu'il se faisait et la peur
qu'il éprouvait pour sa mère.
Pensant que la mère ne pourrait pas supporter la « vérité » présumée, on
lui dit que ce n'était pas bien grave, ce n'était pas un cancer et elle n'avait
pas besoin de se faire de souci. C'est ce qui sauva la vie à cette « pauvre
mère », tout au moins pour les 7 années à venir, car elle retrouva sur-le-
champ la santé et mourut 7 ans plus tard d'une autre maladie. Les ganglions
lymphatiques du cou ne gonflèrent pas davantage.
Tandis que la mère se portait comme un charme, le fils endurait des pei-
nes infernales, car il connaissait la « vérité » présumée, à savoir que sa mère
allait mourir très bientôt. S'il avait su que celle-ci ne mourrait pas pendant
les sept années suivantes, mais finirait ses jours à un âge avancé, après avoir
contracté une toute autre maladie, il n'aurait bien sûr pas eu de conflit. Au
lieu de quoi il fut torturé sept années durant par les reproches qui le tour-
mentaient et croyait dur comme fer à la prétendue « vérité », qui n'était
que balivernes. Au cours de ces 7 années une tumeur grosse comme le poing
(cancer bronchique avec atélectasie) se développa dans le lobe inférieur de son
poumon droit, mais ne fut jamais découverte. Chaque fois que sa mère s'en-
rhumait ou attrapait la grippe, il mourait de peur pour sa mère, et il ne fut dé-
livré de ces affres que le jour où sa mère mourut vraiment 7 ans plus tard. Le
conflit était du coup résolu. La tumeur cessa de proliférer et dans une aire
fronto-pariétale du cerveau le foyer de Hamer se mit à guérir (œdème).
La mère mourut en 1975.
En 1979, le beau-père du patient, auquel il était très attaché, resta trois
mois grabataire après une opération au cerveau et finit par mourir, après
être resté dix jours dans le coma. Cette fois, le DHS fut provoqué par le

448
diagnostic « tumeur cérébrale » et le pronostic pessimiste sur les chances de
survie du beau-père. Il fit de nouveau un cancer bronchique, cette fois au
lobe supérieur droit.
En 1975 et 1979, le patient — qui s'en souvenait alors rétrospectivement
— avait fait à chaque fois une phase postconflictolytique de guérison, cha-
que fois il avait beaucoup toussé, s'était senti longtemps las et rompu, avait
eu des maux de tête, et puis à chaque fois il était reparti de plus belle.
Lorsqu'en mai 1985, alors qu'il se sentait en pleine forme, il eut besoin
d'une radio des poumons pour une assurance, les médecins découvrirent les
deux « tumeurs pulmonaires ». A partir de là ce fut fini. En écoutant le « pro-
nostic médical », il fit un double DHS, à savoir un conflit central de peur
de la mort et un conflit de dévalorisation de soi totale. Des taches rondes
ubiquitaires apparurent sur ses poumons, on lui trouva des métastases « osseu-
ses », la situation paraissait désespérée, sans issue. C'est alors qu'il eut la
chance d'entendre parler de la Loi d'airain du cancer. C'est ce qui le sauva.
Si je présente ce cas sous la rubrique « leucémie », c'est parce que ce patient
a vraiment eu une leucémie. Mais nous le retrouverons aussi, sous forme
abrégée à la rubrique « cancer des bronches ».
Ce cas est exceptionnel à plusieurs égards :
1. Les deux tumeurs pulmonaires atélectasiques à droite étaient de « vieux
coucous », d'anciennes tumeurs depuis longtemps inactivées et encapsu-
lées, qui n'incommodaient absolument pas le patient et ne diminuaient
pas son efficience. Il n'avait aucun malaise.
2. Si l'on n'avait pas découvert ces vieilles choses par malchance, ces « cancers
en sommeil », le patient ne serait jamais tombé malade. A la lumière de
la Loi d'airain du cancer, l'opération était la plus grosse bêtise que l'on
pût faire, si l'on fait abstraction de cette arrogance impardonnable : jeter
à la tête du patient un « pronostic de survie quasiment nul » !
3. L'évolution chez ce patient est pathologiquement typique de l'évolution
habituelle dans le cas de ces vieux carcinomes inactivés depuis longtemps.
Ils évoluent presque toujours de cette façon ! C'est « dingue » quand on
songe que le patient était censé avoir des « métastases », bien qu'il ne
fût absolument pas malade. Cela montre toute l'absurdité de la méde-
cine traditionnelle brutale, qui ne repose sur aucun système !
4. Le patient a eu ses taches rondes au poumon au moment du DHS, soit
avant l'opération, qui fut effectuée quelques jours plus tard. Evidem-
ment, il a eu aussi des taches rondes dans la région du poumon droit.
Mais bien sûr on ne peut pas les voir une fois que le poumon droit a
été enlevé. Par conséquent nous avons ici pour le poumon droit une mala-
die cancéreuse sans cancer correspondant dans l'organe. C'est-à-dire que
la maladie au cerveau n'a évidemment pas été stoppée par l'excision du
poumon droit. Le conflit central a pénétré jusqu'au tronc cérébral, il est
naturellement demeuré actif !
5. Si le patient avait vécu en d'autres temps, où les bacilles de Koch étaient
omniprésents, la guérison des deux tumeurs pulmonaires inactivées aurait
été quelque peu différente : elles auraient été cuvelées, expectorées, et il
serait resté deux grandes cavernes !

449
Scanner cérébral de juin 86. Sur l'image de gauche, les deux foyers de
Hamer (flèches à droite) n'ont plus d'œdème. Le conflit central (image de
gauche, flèche gauche ; image de droite les deux flèches) est en solution.
Œ d è m e de la moelle. On distingue nettement les deux foyers de Hamer
à droite, dans la région frontale et fronto-temporale, correspondant aux
deux gros carcinomes bronchiques encapsulés au poumon droit (voir tho-
rax p. 447). La flèche de gauche vise un conflit central que le patient a fait
lorsqu'il a entendu le pronostic si défavorable. D'autre part, nous consta-
tons que la totalité de la moelle est fortement œdématisée : cela se voit à
la coloration foncée. Le conflit de dévalorisation de soi, aussi bien que le
conflit central, sont en voie de solution. Le premier résulte évidemment
du fait que le patient était complètement déprécié par le diagnostic et le
pronostic. Le conflit central avec peur panique de la mort provoque un
lâcher de ballon (taches rondes généralisées au poumon) : voir le poumon
après excision du poumon droit p. 451.
Lorsque cette radio fut faite, le patient se trouvait déjà au stade de la
leucémie. Mais les médecins attribuèrent le taux élevé des leucocytes — passés
de 15 000 à 20 000 — au fait que l'épanchement résiduel dans la moitié
droite du thorax restée vide après amputation du poumon droit était devenu
un foyer d'inflammation.

450
Le thorax ci-dessus date de mai 85. C'était la première radio des pou-
mons faite depuis 15 ans. Voilà pourquoi les deux atélectasies résiduelles
des cancers bronchiques sont passées inaperçues. Les radios avaient été faites
pour une assurance, sans que le patient ait jamais ressenti une douleur ou
ait éprouvé un malaise quelconque.
Le double DHS est intervenu quelques minutes seulement après que cette
radio des poumons ait été faite, lorsque les médecins informèrent le patient
qu'il avait une énorme tumeur au poumon et qu'il n'avait guère de chance
de s'en tirer. Ce pronostic brutal, et d'ailleurs erroné, est à l'origine du
conflit central avec peur panique de la mort, et du conflit de dévalorisa-
tion de soi totale, qui sont tous deux en solution sur le scanner effectué
un an plus tard en juin 86 (page 450).

451
En prenant connaissance de cette radio des poumons, le 25.10.85, les méde-
cins furent horrifiés de constater que les cellules cancéreuses avaient envahi
l'autre poumon, ils se disaient que cette contamination avait dû se produire
avant même qu'ils aient fait l'ablation du poumon droit. Le patient n'avait
plus aucune chance de s'en tirer, d'autant que ces méchantes cellules mali-
gnes avaient émigré pendant le traitement chimio, ce qui prouvait bien qu'il
était réfractaire aux cytostatiques. A partir de là, les taches rondes au pou-
mon gauche se multiplièrent rapidement. Je n'ai malheureusement pu obte-
nir les radios suivantes.
Le patient eut la chance de pouvoir se faire initier à ce moment-là à la
Loi d'airain du cancer. Des amis l'aidèrent à trouver les conflits et à saisir
les relations de cause à effet dans son cas particulier. A partir de cette prise
de conscience il se rendit compte qu'il n'y avait pas lieu de paniquer puisqu'il
s'agissait de « vieux coucous » de processus terminés depuis longtemps. Il
s'aperçut que ce qui l'avait replongé dans la maladie, alors qu'il se portait
comme un charme, c'était ce pronostic insensé et brutal que les médecins
lui avaient jeté à la tête. Allant de découverte en découverte, il comprit l'ineptie
des diagnostics relatifs aux « multiples métastases osseuses » qui lui furent
communiqués ensuite par la médecine traditionnelle, de moites et froides,
les paumes de ses mains se réchauffèrent, il retrouva son appétit d'antan
et les kilos perdus en route, se remit à dormir normalement et sortit de la
panique. Le scanner cérébral ne fit que confirmer qu'il se trouvait en phase
de guérison. Bilan : à part le poumon droit, sacrifié inutilement sur l'autel
de l'ignorance médicale, tout a fini par rentrer dans l'ordre, se normaliser,
les taches rondes au poumon ont régressé, les foyers osseux se sont recalci-
fiés et la leucémie a disparu.

452
Dévalorisation de soi par identification avec sa fille
qui a fait faillite

Plasmocytome et, dans la phase de solution :


1. Leucémie après dévalorisation par identification avec la fille qui a fait
faillite
2. Cancer du foie, hépatite A et B
3. Diabète sucré après « conflit de répugnance »
4. Carcinome ovarien gauche.
Le jour où je la vis pour la première fois, cette femme de 66 ans ren-
voyée d'une clinique parce que réfractaire à tout traitement de la médecine
classique, était aussi jaune qu'un canari. La calotte crânienne, dont les radios
révélaient des ostéolyses consécutives à des conflits de dévalorisation morale

453
ou intellectuelle, était si molle au toucher qu'on aurait pu facilement y faire
une empreinte. Ce qui frappait chez cette patiente, dont les papiers remis
à la sortie de la clinique laissaient prévoir une fin prochaine, c'était son
bon moral : « Dites-moi, Docteur, les médecins me laissent peu d'espoir,
mais je ne me sens pas du tout condamnée, je me sens en forme, ai bon
appétit et dors comme il faut. »
En écoutant le récit haut en couleurs de cette vie marquée par la souf-
france, j'étais frappé par la vivacité avec laquelle cette femme avait réagi
tout au long de sa vie aux injustices. Touchée au défaut de cette cuirasse,
elle se rebiffait, s'emportait et ne finissait pas, comme la plupart des gens,
par en prendre son parti, mais en faisait plutôt une jaunisse. La première
grande injustice qui bouleversa sa vie se produisit en 1944, pendant la guerre,
lorsque sa sœur chérie, son alter ego, dont elle savait parfaitement l'inno-
cence, fut tuée « par erreur ». Cette injustice criante lui était d'autant plus
insupportable qu'elle était absurde et irréparable. Fit-elle déjà à cette épo-
que un plasmocytome ? Nous n'en savons rien. Toujours est-il qu'à l'épo-
que on ne chercha pas dans cette direction.
La douleur ressentie pour cette injustice fut en quelque sorte atténuée
lorsque la fille qu'elle mit au monde quelque temps après, lui parut res-
sembler en tous points à sa sœur chérie. La ressemblance était telle que
sans même s'en rendre compte, elle éleva sa fille dans le sillage et sur le
modèle de sa sœur, en fit de plus en plus sa confidente, et l'intimité qui
caractérise les liens entre deux sœurs doublait la relation mère-fille. Au fil
des ans, elle s'identifia de plus en plus à cette « sœur », et lorsque celle-ci,
mariée à son tour et mère de famille, suivit son mari au loin, elle ressentit
cette séparation comme :

454
1. un conflit de perte, qu'elle imputa à son gendre, et
2. comme un conflit de dévalorisation de soi : pourquoi n'ai-je pas le droit,
moi aussi, d'avoir près de moi mes petits-enfants, les autres en ont bien ?
Maintenant, je n'ai plus rien.
Depuis, la patiente vivait et souffrait en communion de pensée avec sa fille.
Or celle-ci, qui avait investi pas mal d'argent dans un petit commerce dont
elle était la patronne, dut faire face à de grosses difficultés financières, et
fut finalement acculée à la faillite, au bout de dix ans.
S'étant complètement identifiée à sa fille-sœur, la patiente fit à cette occa-
sion un DHS, qui à mon avis était une récidive du « conflit de perte » encore
en suspens. Elle fut vivement dépitée et contrariée par cette « injustice » dont
était victime « son territoire » (cancer ulcératif du foie, rancœur provoquée
par un « ennui territorial »), perdit 8 kg et, par solidarité avec sa fille, humiliée
par cet échec et consciente de l'injustice subie par le personnel licencié, elle
fut totalement dévalorisée et dépréciée à ses propres yeux.
C'est dans cet état psychique qu'elle se trouvait en cet été 85, lorsque la
clinique découvrit le plasmocytome, le cancer du foie et le (vieux) carcinome
de l'ovaire gauche.
CL : Peu après, sa fille, qui était complètement ruinée par la faillite, trouva
un emploi lucratif comme directrice d'une boutique. Et comme par enchan-
tement, la patiente put soudain recommencer à manger et, malgré la chi-
mio, reprit du poids, tout en se sentant encore très lasse.
Lorsque par la suite elle fit un ictère, qui est un signe encourageant après
un cancer des réseaux biliaires, la guérison étant accompagnée de tuméfac-
tion comprimant les voies biliaires, une ascite, qui est également un bon signe
de guérison, et pas seulement une leucémie, mais aussi — logiquement —
une pan-polycythémie, en dépit de la chimiothérapie, les médecins n'y com-
prenant plus rien baissèrent les bras devant ces symptômes insolites de gué-
rison et, la jugeant incurable, la renvoyèrent chez elle.
Radios et scanners : p. 453 en haut : à gauche : foyers d'ostéolyse générali-
sée de la calotte, vue latérale ; à droite : juin 86, œdème de la moelle avec
foyers de Hamer en solution ; au centre en bas : conflit central traversant
le cerveau jusqu'au diencéphale en profondeur entre les hémisphères céré-
braux (thalamus, épithalamus, hypothalamus) qui innerve les îlots pancréa-
tiques, responsables du diabète. Le conflit à l'origine de ce conflit central,
c'était la répugnance récalcitrante au dernier traitement chimio. La patiente
en rébellion fit une véritable insurrection à la clinique. Ce foyer de Hamer
est lui aussi en solution. Les dernières images du scanner : à gauche la flè-
che supérieure pointe vers le relais du foie au tronc cérébral, qui est en solu-
tion. A ce relais au tronc cérébral correspond le relais cérébral du foie (vive
contrariété en relation avec le territoire) indiqué par la flèche à droite sur
le scanner de droite. La flèche en bas sur ce scanner de droite vise le cancer
de l'ovaire gauche, qui était en balance depuis des années et se trouve main-
tenant en voie de solution, comme l'indique l'œdème intrafocal. Les deux
flèches en bas de l'image de gauche visent les foyers de Hamer qui doivent
correspondre à un épanchement pleural bilatéral. Il n'est plus tout récent,
mais ne présente qu'un petit reste d'œdème. De toute évidence la patiente
a dû faire un épanchement pleural bilatéral, qui n'a pas été diagnostiqué.

455
Je ne connais pas les conflits spécifiques de ces deux carcinomes. Je pré-
sume qu'ils étaient directement liés à la faillite du commerce de la fille. Ce
sont d'ailleurs les cancers qui ont mis le moins de temps à régresser après
la conflictolyse, du fait justement que leur durée avait été plus brève.
Ce cas est instructif à plusieurs égards :
1. Beaucoup de cancers ne sont découverts qu'une fois en guérison, parce
que c'est alors qu'ils deviennent gênants ou douloureux. Naturellement,
les médecins prennent alors les symptômes de guérison pour des symptô-
mes de cancer. Les analyses de laboratoire dont dispose la médecine
moderne ne sont pas à dédaigner. Dans ce cas-ci, on a constaté une para-
protéinémie, mise en évidence par un déphasage électrophorétique. Un
plasmocytome est un cancer des os comme tous les autres (nous en voyons
plusieurs cas au chapitre sur le cancer des os), sauf que les plasmocytes
de la moelle osseuse sont davantage affectés. Je me suis naturellement
posé la question de savoir si ces cancers spéciaux correspondent aussi à
des types particuliers de dévalorisation. Je crois pouvoir dire, sous tou-
tes réserves, que oui ! On en trouve déjà un critère dans le fait que pres-
que tous les plasmocytomes présentent des ostéolyses de la calotte ou des
vertèbres cervicales. C'est un indice qu'à l'origine de cette dévalorisation
d'un type spécial il y a un « problème intellectuel ». En effet, ces patients
avaient toujours pour conflits la perte individuelle ou multiple de gens
de leur entourage, mais en ce sens que le problème, au fond, n'était pas
la perte subie — car la perte était généralement prévisible — mais la déva-
lorisation de soi par perte — le plus souvent prévisible — du « milieu valo-
risant ». Dans ce cas-ci, il se trouve qu'un conflit de perte (conflit en
suspens) est allé de pair avec un cancer ovarien, mais ce n'est manifeste-
ment pas obligatoire.
2. Ce cas montre bien à quel point la médecine classique est désemparée
lorsque les symptômes se présentent « dans le désordre », plasmocytome,
cancer du foie, diabète, leucémie et pan-polycythémie ; tout cet assem-
blage disparate ne rime à rien, comment discerner dans ce méli-mélo ce
qui est métastase de quoi ? Le plasmocytome serait-il composé d'infil-
trats leucémiques ? Toute cette perplexité, cette absurdité tient à ce que
l'on cherche à classer les maladies d'après les symptômes, au lieu de les
ordonner en fonction de leurs causes. Et ces causes ne doivent être en
aucun cas le psychisme et le cerveau, car... « sinon tout ce que nous avons
fait au cours des dernières décennies, ne serait que non-sens et absurdité ».
3. Comment se fait-il que la patiente n'ait pas réagi comme une mère, par
le sein gauche ? Je crois que cette patiente s'est sentie davantage sœur,
que ses réactions s'inspiraient peut-être même d'un home-érotisme pla-
tonique. Cela existe, et ce n'est même pas tellement rare. Ce qui compte
ce n'est pas ce que le patient est, mais ce qu'il ressent au moment du DHS.
Il convient de dresser l'oreille, d'écouter attentivement et de faire preuve
de beaucoup de flair, comme un bon détective. Voilà pourquoi on peut
faire fi des statistiques stupides qui sont établies par des ignorants cochant
des questionnaires à l'aveuglette. Qui donc a eu cette idée farfelue que
l'on puisse prospecter le psychisme humain par une méthode aussi
absurde ?

456
Leucémie myéloblastique à la suite de faillites
Ce cas d'un homme de 39 ans ne va pas être étudié ici en détail. Il s'agit
d'un homme d'affaires qui a fait plusieurs faillites successives. Ayant fondé
un garage en collaboration avec son neveu, il fit en 84 une dévalorisation
de soi « quasi père/fils » lorsque son neveu l'ayant roulé se permit encore
de le tourner en dérision. Il en récolta une ostéolyse de la tête humérale gau-
che (radio ci-dessus), un cancer du pancréas et un cancer du foie, à force
de se faire du mauvais sang (relais cérébral, flèche sur le scanner en haut
à droite). Ces images datent de mai 87 : en effet, depuis lors le patient est
arrivé, en dépit de toutes les séances de chimio et de toutes les faillites, à
remettre de l'ordre dans ses affaires et, comme on le voit, tous les conflits
de dévalorisation sont à présent en solution. Le nombre des leucocytes a
grimpé en conséquence jusqu'à 70 000, ce que les médecins jugent catastro-
phique, lui conseillant comme « remède » une irradiation totale de la moelle
osseuse. C'est bien typique : au moment précisément où il espère avoir résolu
définitivement ses problèmes et a repris de l'assurance, a bon appétit, dort
bien et se sent tout compte fait assez bien, mise à part la lassitude, voilà
qu'on s'apprête à lui détruire la moelle osseuse dans le but — oh folie ! —
de la lui réimplanter après coup.

457
Maladie de Waldenstrom

Forme spéciale de cancer des os et leucémie lymphoblastique, cancer bron-


chique et cancer du foie après DHS et conflits correspondants, constella-
tion schizophrénique à court terme après mutation du directeur de
l'entreprise.
Ce cas montre bien que même au point de vue nomenclature on finit par
s'embrouiller complètement en cherchant à expliquer dans le langage de
la médecine classique les syndromes et maladies connues jusqu'ici, à partir
de la Loi d'airain du cancer.
Pour faciliter la compréhension de ce cas, sans alourdir le texte par des
explications théoriques, il est sans doute préférable de placer celles-ci en
tête de la présentation.
Du fait que les autorités médicales ont ignoré systématiquement jusqu'ici
la Loi d'airain du cancer, il ne leur a pas été possible de comprendre les
phénomènes et processus qui ne s'expliquent justement qu'en fonction de
cette loi. C'est ainsi, notamment, qu'aucune fiche médicale ne tient compte
de la différence entre sympathicotonie et vagotonie, qui est pourtant capitale.
A propos de la définition de la leucémie, j ' a i déjà indiqué qu'elle n'est
que la seconde moitié de la maladie appelée cancer des os. Or, celle-ci n'est
à son tour que l'une des trois facettes de la triade psycho-cérébro-organique
de cette maladie.
Essayons maintenant de débroussailler un peu cette immense forêt des
maladies. S'il est vrai que certaines « maladies » ne sont en réalité que la
phase de guérison d'une première partie correspondant à la phase active
du conflit, il est tout aussi exact que d'autres « maladies » ne sont en fait
que la première phase active, la seule dont nous ayons connaissance, du
fait que par suite de l'ignorance médicale et du manque d'observation, on
ne parvient pratiquement jamais à la seconde phase de cette maladie, la
phase de guérison.
En ce qui concerne la leucémie, le malade n'a la chance d'arriver à ce
stade de guérison que si le cancer des os (première phase) n'a pas été décou-

458
vert auparavant. En effet, si la médecine classique découvre pour une rai-
son ou une autre l'ostéolyse des os, elle va jeter à la figure du patient le
diagnostic absurde de « métastases osseuses » en l'assortissant du « pro-
nostic » le plus pessimiste. Le patient atterré et effondré par ce double « arrêt
de mort » est bon pour une totale dévalorisation de soi, personne ne don-
nant plus cher de sa peau. Voilà pourquoi jusqu'ici, on ne voyait pratique-
ment jamais ensemble les deux volets de cette maladie.
S'il arrivait par hasard que l'on découvre des ostéolyses osseuses pen-
dant la phase leucémique, on parlait alors d'infiltrats leucémico-
métastasiques. Hypothèse d'autant plus étrange que les leucoblastes et les
lymphoblastes ne peuvent pas proliférer, ne font pas de mitose, de divi-
sion cellulaire, dans le sang circulant, étant coupés du cerveau. Personne
n'a jamais pu s'expliquer comment ces soi-disant « infiltrats leucémiques »
avaient bien pu voir le jour.
De même que le cancer des os et la leucémie ne sont que deux phases
d'une seule et même maladie, on peut en dire autant de toute une série de
syndromes différents, qui en fait vont de pair, comme par exemple le can-
cer des os et le nodule de Schmorl, ou hernie intraspongieuse, les affaisse-
ments de plateau et la leucémie ou le cancer des os, le syndrome de
Scheuermann et la leucémie ou le cancer des os, la maladie de Waldens-
trôm et la leucémie, si à l'occasion cette phase de guérison était atteinte
par le patient.
En fait, elle était censée n'être pratiquement jamais atteinte, de sorte que
cette maladie de Waldenstrôm, qui n'est au fond qu'une variété de cancer
des os, était réputée incurable et rapidement mortelle, bien que l'on con-
nût effectivement des cas individuels dont l'évolution durait des années.
Ainsi donc, la maladie de Waldenstrôm, une immunoglobulinopathie, appe-
lée aussi macroglobulinémie primaire, dans laquelle l'augmentation de
l'immunoglobuline G est mise en évidence par l'immunoélectrophorèse, est
une forme particulière du cancer des os. Y a-t-il aussi à l'origine de cette
maladie un type particulier de conflit de dévalorisation de soi, ou bien une
manière de réagir propre à une seule personne ou à certaines personnes,
ou bien encore une sorte de combinaison de 2 conflits simultanément en
activité ? Je ne puis l'affirmer avec certitude avant d'avoir vu un grand
nombre de cas semblables.
Le patient dont il est question ici, est un fonctionnaire, extrêmement cons-
ciencieux, qui avait le souci de la perfection dans tout ce qu'il faisait. C'est
la raison pour laquelle il avait déjà fait à plusieurs reprises un conflit de
dévalorisation de soi. A chaque fois c'était la 2 lombaire qui était tou-
e

chée. Et à chaque fois on appelait cela un « lombago ». Il se rendait alors


toujours chez un orthopédiste qui, pensant qu'il s'agissait d'une compres-
sion des racines nerveuses, cherchait à les circonscrire par des injections
de novocaïne. Mais en réalité c'était la tension de la capsule périostique
qui provoquait ces douleurs, car celles-ci se manifestaient toujours lors-
que le patient se détendait. Au cours de certaine de ces séances de circum-
ponction, l'orthopédiste eut — malheureusement — un succès notoire, car

459
les douleurs s'estompèrent immédiatement. C'est qu'il avait ponctionné,
ou à force de ponctions finalement incisé le périoste fortement tendu, d'où
il s'écoula non seulement de l'œdème de guérison de l'os, mais aussi de
la matière spongieuse provenant de l'ostéolyse. A peine le conflit était-il
résolu provisoirement, que cette matière spongieuse s'empressait de fabri-
quer du tissu de régénération osseuse, le cal, c'est-à-dire pratiquement un
ostéosarcome.
A l'automne 85, ce fonctionnaire fit une récidive, dont le DHS fut plus
brutal encore que les précédents. En rentrant de congé, il apprit avec stu-
peur que son chef de service avait changé et que le directeur était muté.
Le choc fut si brutal qu'en rentrant chez lui le soir il était complètement
perturbé et décontenancé. C'était tout simplement incroyable et il n'arri-
vait pas à digérer cette mauvaise nouvelle. « Il n'y a maintenant plus per-
sonne pour intervenir en ma faveur ! » En effet, il existait entre lui et son
directeur des rapports exceptionnels d'estime et de confiance mutuelle, le
patron était bien intentionné à son égard et lui-même considérait le boss
comme un grand ami, son protecteur, son seul et plus sûr défenseur et sou-
tien. Le pire c'était que cette mutation de son « chef de territoire » inter-
venait au moment précis où il escomptait que grâce aux recommandations
de son tout-puissant patron il bénéficierait d'un avancement. Il ne pouvait
naturellement plus en être question, maintenant que le directeur était parti.
Privé brutalement de ces relations de confiance, de ses rapports privilégiés
avec le patron, de l'ambiance sécurisante aux côtés d'un chef-ami, il fit
un conflit sexuel féminin de la biche abandonnée et laissée seule, sans guide,
sur le territoire du cerf parti. En même temps il retomba dans son vieux
conflit de dévalorisation, dont l'intensité et l'ampleur étaient décuplées par
les circonstances exceptionnelles. Il fit de surcroît un conflit de dépit et de
rancœur, en rapport avec son territoire, en raison de l'impact salarial
qu'aurait eu son avancement, et dont il ressentait vivement la privation.
Dans cette phase active de ses multiples conflits accumulés, il ne man-
geait plus comme il faut, dormait mal, souffrait parfois d'aigreurs et de
nausées, perdait du poids et restait bouleversé. Effectivement, on se le refilait
de service en service, comme il l'avait si vivement redouté, ce qui ne se serait
jamais produit si l'ancien directeur n'était pas parti.
Jusque-là, le fonctionnaire-patient se trouvait toujours dans la phase active
et ce pour tous les domaines conflictuels. Mais ce qui se produisit le 12 mai
86 fut la dernière goutte d'eau qui fit déborder le vase.
e
2 DHS
Le 12 mai, il fut une fois de plus affecté à un autre service, celui des affai-
res juridiques, au moment où il commençait tout juste à s'habituer au ser-
vice précédent. Or, il se sentait complètement dépassé et mal à son aise
dans le domaine juridique. Il aurait bien voulu refuser, mais il n'y avait
pas moyen de rester sur le territoire dont on venait de l'expulser. De sorte
qu'en plus des trois autres conflits — conflit de dévalorisation, conflit sexuel
féminin et conflit de contrariété territoriale — il fit un quatrième conflit,

460
un conflit de territoire masculin. Depuis l'automne 85, le conflit sexuel fémi-
nin et le conflit de contrariété territoriale, l'avaient déjà placé dans la cons-
tellation de la schizophrénie. Cette fois, après le DHS du quatrième conflit,
il décrocha complètement, devint totalement apathique, perdit l'appétit,
se mit à transpirer sans relâche, fut pris d'une toux sèche et irritante : trois
jours plus tard il était hospitalisé pour « dépression nerveuse », comme
on dit si bien.
Les médecins diagnostiquèrent une maladie de Waldenstrôm, et tout
d'abord une « pré-leucémie ». En outre, on excisa à l'aine droite un gan-
glion lymphatique gros comme une noisette, sur la nature bénigne ou maligne
duquel les anatomopathologistes hésitèrent d'abord à se prononcer. Ils con-
seillèrent une lymphographie. C'est alors qu'on découvrit le pot aux roses.
En apercevant au cours de cet examen radiographique l'ostéosarcome iatro-
gène avec ses multiples calcifications, les radiologues identifièrent des paquets
calcifiés de ganglions lymphatiques d'origine carcinomateuse... auxquels
on associa le ganglion lymphatique trouvé à l'aine ! A présent tout était
clair, il s'agissait d'une série de « métastases ». Curieusement on a dia-
gnostiqué par erreur « hémangiome » hépatique le cancer du foie au lobe
gauche ( 2 x 2 cm), dont je n'ai malheureusement pas de scanner. Néanmoins,
les médecins n'hésitèrent pas à formuler un pronostic et annoncèrent au
patient qu'il ne verrait pas Noël 86.
Désormais, il n'allait plus compter les coups qu'il essuyait les uns après
les autres. En septembre 86 il se rendit à son bureau pour y travailler, car
il ne pouvait plus rester inactif, chez lui, en attendant la mort. En le voyant
arriver, ses collègues l'accueillirent par un : « Tiens, vous revenez, on ne
vous attendait plus ! » Depuis, ils lui font bien sentir qu'il n'est plus dans
le service qu'à titre privé, qu'on ne peut plus lui confier de dossiers impor-
tants, vu qu'on doit s'attendre — si cruel et amer que ce soit — à ce qu'il
lui faille quitter bientôt (et définitivement) ses fonctions. De récidive en
récidive, son état ne faisait qu'empirer. Au mois de mars il vint me trouver
et me demanda en toute confiance si à mon avis c'était vrai qu'il allait bientôt
mourir. Je lui dis bien franchement que je n'avais encore aucune expérience
avec la maladie de Waldenstrôm, mais que je présumais qu'elle aussi se
conformait à la Loi d'airain du cancer. Si c'était le cas, je pourrais certai-
nement l'aider. Nous avons cherché et trouvé ensemble son conflit, y com-
pris le DHS, nous avons trouvé les foyers de Hamer correspondant au
cerveau, aussi bien pour le conflit de territoire à droite dans la région fronto-
insulaire, que pour le conflit de dévalorisation de soi dans la moelle à droite.
Et naturellement, nous avons trouvé aussi au niveau organique le cancer
bronchique, qu'heureusement personne n'avait encore diagnostiqué, et
l'ostéolyse dans la 2 lombaire, avec alentour des ganglions lympathiques
e

grossis. Le cas était maintenant complet, comme dans un bon polar. Le


patient, qui est très intelligent, comprit tout de suite : « Ah, mais bien évi-
demment, ça me paraît logique, en fait, ça ne pouvait pas être autrement ! »
Depuis lors, nous avons encore traversé ensemble quelques mois critiques.
L'anémie nous a donné quelques fils à retordre. Nous avons résolu le con-

461
flit en faisant prendre au patient 2 mois de « congé absolument normal ».
Après quoi, il est retourné à son bureau et a fait poliment comprendre qu'il
était de nouveau bien portant, ce qui provoqua un certain ricanement chez
ses collègues..., mais sans conséquences psychiques, car il s'en contreba-
lance maintenant... En effet, il se trouve dans une forme super, il est bien
bronzé, le taux d'hémoglobine est à 15 g%, les érythrocytes à 5 millions,
les thrombocytes à 200 000, et il joue de nouveau au foot comme avant.
Peu de temps avant, les médecins de l'hôpital lui avaient dit, la première
fois que les leucocytes dépassèrent le chiffre de 10 000, que désormais, en sus
de la maladie de Waldenstrôm et des métastases aux ganglions lymphatiques
il avait encore une leucémie ! Il n'avait plus aucune chance de survie. Récem-
ment, le directeur l'a salué en ces termes : « Dites donc, pour quelqu'un qui
devrait être mort depuis longtemps, vous avez encore une assez bonne
mine ! »
Mais l'apparence est encore trompeuse. Le cerveau n'est pas encore com-
plètement guéri. Il lui faut donc encore de la cortisone. Il connaît un spé-
cialiste des maladies internes, qui a lu le livre de Hamer et lui fait des
ordonnances... car le Dr Hamer ne peut pas s'être trompé. Le cerveau pré-
sente encore une forte tuméfaction des deux hémisphères, plus précisément
des deux moelles. C'est ce dont s'était même aperçu le cardiologue. Il avait
toutefois noté une « anomalie », car que pouvait-ce être d'autre ? Dans
l'intervalle, les premiers collègues du patient se mettent à lire le livre « Le
cancer, maladie de l'âme », car on ne sait jamais à quoi ça peut servir...
Le spécialiste des maladies internes a dit récemment au patient : « Vous
devriez retourner au CHU pour faire vérifier le diagnostic, car ou bien le
Dr Hamer a raison, ou bien le diagnostic était erroné. »
« Pas question », lui répondit le patient. « Vos collègues n'auraient
qu'une idée en tête, c'est d'avoir le dernier mot. Et ils auraient gain de cause
si je mourais, comme ils l'avaient prédit. A quoi bon donc risquer ma vie
en me rendant dans l'arène pour être déchiré par les bêtes sauvages ? Je
me sens dans une forme du tonnerre, je me porte mieux que tous mes col-
lègues de travail. Vos collègues ne donneront jamais raison au Dr Hamer,
sinon il leur faudrait reconnaître qu'ils ont tout fait de travers au cours
des 6 dernières années ! Non, ils préféreraient me laisser mourir. » Le patient
raconta que le spécialiste des maladies internes n'avait pas répondu, mais
était devenu très songeur. Depuis, il n'est plus question de ces roulettes
russes que sont les vérifications de diagnostic.

462
463
Vue des lombaires de face et de profil, en bas idem, détail.

464
Scanner cérébral, p. 458 : la moelle est fortement oedématisée, les ven-
tricules latéraux sont nettement resserrés. Dans la moelle droite (flèche en
bas à dr., image du milieu) nous voyons l'impact responsable de l'ostéolyse
du côté gauche de la 2 lombaire, en solution. Nous nous y attendions. Sur
e

les images suivantes (en haut mars 87, au centre et en bas juin 87) l'ostéolyse
de la vertèbre est en recalcification. Autour de cette ostéolyse nous voyons
des dépôts de calcaire, qui font d'abord penser à des ganglions lymphati-
ques. Mais quand nous voyons la tension de la capsule périostique (flèche
ténue sur l'image d'en haut) il paraît bien plus vraisemblable qu'il y a eu
ici une rupture du périoste à l'arête inférieure, que de l'œdème et le tissu
spongieux formant cal se sont écoulés, provoquant ce reste de cale péri-
lombaire. On dirait un sarcome, ou plus exactement un ostéosarcome. Il
est naturel qu'un tel ostéosarcome puisse englober les ganglions lymphati-
ques environnants. Sur l'image d'en bas l'ostéolyse n'est presque plus per-
ceptible. Revenons-en à notre scanner cérébral du début : la flèche à gauche
marquée d'un W (W pour weiblische Hälfte, hémisphère féminin) vise une
aire circonscrite, ou foyer de Hamer, qui figure la pointe, le bout de la
langue d'un foyer de Hamer péri-insulaire, et un conflit sexuel féminin de
délaissement et d'abandon.
Sur l'image de gauche du scanner cérébral, la plus élevée des trois flè-
ches de droite vise un foyer de Hamer correspondant à un conflit de terri-
toire, qui se traduit sur le plan organique par un cancer bronchique, qui
heureusement n'était pas encore susceptible d'être diagnostiqué lors du séjour
du patient à la clinique universitaire. On se contenta d'écrire dans le compte
rendu médical que le patient avait eu en permanence une toux sèche irri-
tante. La tumeur visée par les deux flèches sur le lobe inférieur du poumon
droit est bien visible.
La flèche du milieu, à droite sur le scanner, vise le foyer de Hamer, qui
correspond également à un conflit de territoire, qu'il n'était pas encore pos-
sible de diagnostiquer comme il faut sur l'électrocardiogramme (bloc de
branche droite incomplet), parce que le DHS précédait immédiatement.
La flèche inférieure vise le foyer de Hamer correspondant à une vive con-
trariété en relation avec le territoire. Ce qui se traduit sur un scanner du
foie réalisé à la clinique à une époque un peu antérieure par un carcinome
du foie mesurant 2 x 2 cm.

465
Leucémie aleucémique, syndrome myélodysplasique et
carcinome testiculaire par conflit de dévalorisation
et conflit de perte à la mort de l'oncle
Ce petit garçon rayonnant avec son carnet scolaire sur le bras est un héros,
et son père aussi. A vrai dire, ses parents n'ont fait que ce que devraient

466
faire tous ceux qui, dans une situation analogue, sont en mesure de réflé-
chir, de peser le pour et le contre et parfois de dire : « Non, merci, pas
avec notre garçon ! »
Dans l'acception traditionnelle, l'expression leucémie aleucémique signifie
que dans le sang circulant, à la périphérie, on peut ne pas trouver, ou ne
pas trouver encore une augmentation des leucocytes ou des blastes, et que
la plupart du temps il y a même une leucopénie doublée d'une anémie (éryth-
rocytopénie et thrombocytopénie). En revanche, une ponction de la moelle
osseuse peut déjà révéler des blastes en nombre accru. L'expression leucé-
mie aleucémique s'applique aussi à cette combinaison.
En réalité, il n'y a évidemment pas grand sens à désigner comme
syndrome, ou même maladie autonome, l'intervalle généralement très court
entre la conflictolyse et l'augmentation des leucocytes dans le sang péri-
phérique. Il est vrai cependant que cet intervalle peut parfois durer plus
longtemps que d'ordinaire. A quoi cela tient-il ? Je ne saurais le dire, moi
non plus. Je suppose que cela dépend de deux facteurs :
1. de l'intensité du conflit et de la durée du conflit de dévalorisation de
soi précédent, et
2. de la fréquence et de l'intensité de nouveaux conflits (p. ex. de pani-
que), qui peuvent interrompre la phase de guérison, mais pas forcément.
Une leucémie aleucémique n'est par conséquent que la courte phase entre
la conflictolyse et l'augmentation des blastes dans le sang périphérique. Vous
vous souvenez, j ' a i déjà mentionné que l'hématopoïèse redémarre exacte-
ment au moment où intervient la conflictolyse. A partir de là, la moelle
osseuse produit en nombre accru toutes les variétés de cellules sanguines
— en principe. En réalité, la production des leucocytes, la leucopoïèse, redé-
marre la première, et donc plus rapidement que la poïèse du sang rouge,
y compris des thrombocytes.
Par conséquent, à ce premier stade de la phase pcl, les leucocytes à la
périphérie peuvent encore être réduits par la dépression préalable de la moelle
osseuse (leucopénie), jusqu'à ce que finalement les blastes (produits de rebut)
soient fabriqués en si grande quantité que les blastes n'arrivant pas à être
détruites aussi rapidement par le foie, parviennent à se « frayer un pas-
sage » dans le sang périphérique. La médecine classique n'ayant pas la moin-
dre notion des conflits et de la conflictolyse, et ne pouvant, par suite,
s'expliquer pourquoi, pendant la leucémie les blastes augmentent dans la
moelle osseuse où ils ne sont pas à leur place, elle a tout simplement bap-
tisé le tout : « Syndrome myélodysplasique, préleucémie », ce qui signifie
en clair : les cellules hématopoïétiques de la moelle osseuse du sang ne tra-
vaillent guère (premier stade de la leucémie).
DHS :
Le 15 février 86 mort de l'oncle, que le petit garçon adorait. Il est mort
subitement d'une crise d'asthme. Pour Markus, ce n'est pas seulement
une perte irréparable — carcinome testiculaire gauche —, mais aussi
un conflit de dévalorisation totale. Il a l'impression de ne plus valoir
un sou. Le DHS a complètement chaviré cet enfant hypersensible. Le

467
jour de l'enterrement, il s'approche de la tombe, et là, au bord du trou,
il a pour la première fois un saignement de nez. Pendant des mois, il souf-
fre en silence, mange mal, a le sommeil agité, rêve fréquemment à l'oncle.
A la suite de deux rêves de ce genre, il fait de nouveau des saignements
de nez en mai et en octobre 86.
Le 27 août, on diagnostique une très forte anémie avec thrombopénie
(Hb 8,3%, plaquettes 2500). Transfusion de sang, puis à la suite d'une ponc-
tion de la moelle osseuse on diagnostique une panmyélopathie, soit une
affection généralisée de la moelle osseuse.
A cette époque, l'enfant se trouve encore dans la phase active de son
conflit, il lui faut donc de plus en plus de transfusions à des intervalles
de plus en plus rapprochés. En janvier, les médecins de la clinique univer-
sitaire ne sachant plus que faire conseillent une irradiation totale de la moelle,
suivie d'une greffe de moelle..., alors que tout le monde sait bien qu'il
n'existe pas de chance réelle de réussite. Sans compter que ceux qui, à la
suite d'une bévue du radiologue, survivent à cette torture, perdent défini-
tivement la capacité de procréer.
Devant cette impasse, les parents me demandent mon avis. Je leur con-
seille de rechercher le conflit qui est à l'origine de cette maladie. Nous avons
découvert le conflit ensemble : quand on sait dans quelle direction il faut
chercher, on est toujours très vite renseigné. La maman sait déjà ce qui
peuple les cauchemars de son petit gars. Les médecins de la clinique ne s'en
sont évidemment jamais préoccupés. Ils ne font que compter les cellules
et, une fois sur deux, jettent à la tête des parents les « pronostics » les plus
alarmants. Certains leur ont même conseillé de « lyser » leur enfant..., c'est
« plus humain », puisque de toutes manières il n'y a plus d'espoir.
Une fois qu'ils se sont convaincus que c'est bien la mort de l'oncle qui
est à l'origine du DHS, les parents font preuve de qualités pédagogiques
absolument étonnantes. A l'approche de la messe anniversaire, en février,
ils lui en parlent longuement, la glace se rompt, Markus peut enfin se libé-
rer du fardeau qu'il porte tout seul, depuis un an. Il demande à accompa-
gner ses parents, qui bien sûr l'emmènent. Le lendemain, sa maman
m'appelle au téléphone, elle jubile : « Ses mains sont vraiment chaudes,
il se remet à manger, pour la première fois il a dormi d'une seule traite,
paisiblement. J'ai l'impression qu'il a complètement changé. » Je lui dis
que le petit n'est pas encore sorti de l'auberge et que pendant un certain
temps encore il ne pourra pas se passer de transfusions de sang. Mais on
pourra les espacer de plus en plus et il lui faudra alors de moins en moins
de sang.
C'est ce qui arriva. Au début, Markus eut besoin de 3 sachets de sang
tous les 15 jours. A présent, il ne lui en faut plus que 2 toutes les huit semai-
nes, il se peut même qu'il n'en ait plus besoin du tout.
Au début, cela fit vilain à la clinique pédiatrique du C H U . Les médecins
firent d'abord la leçon au père, traité d'irresponsable, puis cherchèrent par
toutes sortes de subterfuges à hospitaliser l'enfant en vue d'une greffe de
la moelle osseuse. Mais depuis, ils ont baissé le ton, car ils n'en reviennent

468
pas. Markus a en effet repris 10 kg, a grandi de 12 cm, est ravi de se ren-
dre à l'école, où il se distingue par son exubérance. Même les médecins
les plus incrédules commencent à se douter que cette évolution obéit à un
système, et se demandent « in petto » si ce n'est pas le bon.
Ils essaient de faire parler le père. Comment se fait-il que vous soyez
si sûr de votre affaire, que vous ayez su, mieux que nous, que Markus allait
reprendre du poids, que les formules sanguines iraient en s'améliorant, que
le petit n'avait presque plus besoin de transfusions, et surtout que vous
ayez deviné exactement combien il lui fallait de sang, alors que nous vous
en avons toujours proposé le double ou le triple ?
Cédant à leurs instances, le père finit par lâcher son secret, pose le livre
de poche sur la table et explique que la maladie de Markus a été déclenchée
par le conflit qu'il a fait un an avant. Les médecins ne rient plus mainte-
nant, la preuve est par trop évidente. C'est encore le pédiatre qui a eu la
réaction la plus intelligente : il a lu le livre de poche et le supplément rela-
tif à la leucémie. Après chacun des contrôles de la formule sanguine, il
demande : « Et qu'en dit le Dr Hamer ? » Le père répond alors : « Il dit
que tout se déroule conformément au plan, il attend la leucémie, mais à
son avis il a déjà fait le plus dur ! »
A noter qu'entre-temps le petit garçon commence à avoir d'assez forts
tiraillements dans le testicule gauche, qui était un peu tuméfié entre février
et juin. D'autre part, il a maintenant des douleurs osseuses, mais elles sont
supportables. A en juger par le scanner cérébral, il semble que le conflit
généralisé de dévalorisation de soi constitue la masse principale du conflit,
tandis que le conflit de perte, avec le foyer de Hamer correspondant modé-
rément développé dans la partie latérale gauche du lobe occipital (testicule
gauche), semble être le conflit concomitant. La moelle du cerveau est à ce
point tuméfiée au scanner cérébral (dès le 20.2.87), que les ventricules sont
presque totalement comprimés. C'est un signe de processus expansif au
cerveau.
Il faut que je vous rapporte encore une petite anecdote, qui vaut la peine
d'être lue et qui entrera comme un acte révolutionnaire dans les annales
de l'histoire de la médecine.
Le père de Markus, qui est maintenant un « spécialiste de la leucémie »,
dut retourner à la clinique pour une transfusion, du fait que le taux d'hémo-
globine était de nouveau retombé à 5,2 g% (en 8 semaines de 9,6 à 5,2).
Il me demanda à l'avance combien de sachets il convenait de donner à son
fils. Je lui répondis que deux sachets de 500 ce chaque devaient suffire ample-
ment, mais que l'essentiel c'était que la transfusion fût ambulatoire, de
manière à ce que le petit garçon ne fasse pas de panique, et surtout pour
qu'on ne le garde pas, sinon il ne serait plus maître de la situation. Le père
comprit très bien. Il téléphona donc à la clinique et demanda poliment que
l'on prépare 2 sachets de sang pour son fils. On lui répondit que le taux
d'hémoglobine n'était pas 5,2, mais 4,6, que l'on s'était trompé. Le père
flaira déjà le piège, d'autant que la veille on avait mesuré deux fois (par
la suite on s'excusa, on avait seulement dramatisé un peu pour lui faire

469
comprendre la gravité de la situation). Il se rendit donc à la clinique avec
son fils et dit ingénument qu'il n'avait commandé que deux sachets et qu'il
avait l'intention de ramener son garçon à la maison immédiatement après.
Les médecins crurent à une mauvaise plaisanterie et dirent qu'il lui fallait
au moins 4 sachets : il était indispensable de l'hospitaliser, car il fallait com-
mencer par lui administrer des médicaments, et puis il était maintenant grand
temps de commencer les préparatifs de la greffe de moelle... « Il faut quand
même être raisonnable ». Tandis que la transfusion était en cours, les méde-
cins le prirent à part trois heures durant lui firent un bourrage de crâne
selon toutes les règles de l'art ; par la séduction, les menaces, les pronos-
tics les plus sombres, l'appel au sens de la responsabilité, si petite que fût
la chance de réussite d'une greffe (aveu), il fallait quand même la saisir,
car à présent le petit était de nouveau capable de la supporter. Le père
demeura impassible : « Il y a 4 mois vous vouliez "lyser" mon gosse, parce
qu'il n'y avait plus rien à faire, et maintenant qu'il a repris tant de poids,
qu'il mange si bien, qu'il est si plein d'entrain, que les transfusions de sang
se raréfient de plus en plus, et qu'il est évident que vous aviez tort, voilà
que vous ressortez les vieilles rengaines ? Non, j ' a i commandé deux sachets
de sang et ensuite je ramène mon fils à la maison. J'ai de bonnes raisons
pour cela ! » Les médecins eurent recours alors à une autre tactique : ils
donnèrent l'ordre de retarder la transfusion des deux sachets jusqu'après
minuit. Mais le père attendit patiemment au chevet de son enfant. Il vit
tout alentour les pauvres mômes, comme il disait, avec leurs têtes chauves.
Il se sentait de plus en plus sûr de son affaire. Vers 3 heures du matin,
la transfusion fut enfin achevée, on s'apprêtait à accrocher la suivante. Mais
le père se leva et donna l'ordre : « Enlevez s'il vous plaît les tubes, sinon
je le fais moi-même. » — Ça ne va pas », s'écria l'infirmière, « parce
qu'alors je n'ai plus qu'à jeter le sachet ! » Mais le père demeura inébran-
lable. « Faites-en ce que vous voudrez, moi je n'ai commandé que deux
sachets ! » On finit par céder et le père s'en alla victorieux avec son fils,
qui l'admirait. A la maison il fut accueilli en triomphateur.
Le lendemain, la formule sanguine (après deux sachets) était meilleure
qu'elle ne l'avait été la dernière fois après 4 sachets, car l'hématopoïèse
avait à présent démarré.
La plupart des pères, vous l'avouerez, se seraient effondrés dans une
pareille situation, car sous prétexte de faire pour le mieux, les médecins
auraient fait ce qu'il y avait de pire, ils auraient pseudothérapisé le garçon
à mort.

470
Dévalorisation de soi d'un écolier surpris
à faire l'école buisonnière

Un petit leucémique de 12 ans, hospitalisé au CHU de Cologne, dans la


clinique pédiatrique, fait une apnée, un arrêt temporaire de la respiration,
cinq minutes après le début d'une perfusion, qui a pour but de tester un
nouveau produit cytostatique. Le petit garçon est pris naturellement d'une
panique totale, regarde pétrifié d'effroi le flacon de perfusion. Le chef de
service appelé en toute hâte lui injecte une forte dose de cortisone et arrête
la perf. Le garçon est sauvé de justesse, mais fait un DHS à conflit central,
en rapport avec un liquide, c'est-à-dire un cancer du rein. Par la suite, on
lui fait des perfusions de produits différents, certes, mais à chaque fois il
est saisi de nouveau d'une telle panique qu'il risque de faire un arrêt dra-
matique de la respiration. Ce n'est qu'une fois que l'on arrête enfin les
perfusions que peut commencer la solution de ce conflit néphrétique. Comme
le montre le scanner ci-dessus, le garçon a maintenant, simultanément,
2 œdèmes voisins dans la région occipitale et sombre dans un pré-coma
cérébral avec somnolence, céphalées, etc., du fait du double œdème céré-
bral. Sans le conflit néphrétique, qui était iatrogène (provoqué par un méde-
cin), la leucémie serait une bagatelle !
A propos de ce garçon il y a un certain nombre de faits mémorables à
retenir :
Renseignements pris à la clinique pédiatrique du CHU de Cologne, la

471
leucémie aurait « viré » au moment de la récidive, passant d'une leucémie
lymphoblastique à une leucémie myéloblastique.
Le 11 septembre 86, un jour avant sa mort, il s'était entretenu avec le
médecin chef de la clinique qui voulait lui faire comprendre qu'il arrive
un moment où on est bien obligé de songer à la mort.
Prof. : Je suis déjà vieux et je sais déjà beaucoup de choses.
Gosse : Mais vous ne savez pas tout.
Prof. : Par exemple, qu'est-ce que je ne sais pas ?
Gosse : Je ne puis pas encore vous le dire, mais le 6 décembre je pourrai
vous le dire.
Le garçon pensait à une certaine conférence, le 6.12.86, convoquée par
la chaire d'histoire des sciences de l'université de Bonn. Cette conférence
fut interdite par le recteur de l'université de Bonn. Le médecin chef de la
clinique pédiatrique de Cologne envoya son chef de service chez les parents
du garçon, dans l'appartement. Il leur conseilla d'arrêter la cortisone. Les
parents ont cédé — le garçon est alors mort dans le coma cérébral. Les
conflits de dévalorisation étaient en fait des « conflits insignifiants » : la
première fois les camarades de classe surprirent le garçon le soir au cinéma,
alors qu'il n'était pas allé à l'école le matin.
Pour ce garçon extrêmement consciencieux c'était une catastrophe qui
lui donna du fil à retordre pendant un mois (DHS 20.11.84, CL Noël 84).
En janvier 85 il se mit à être extrêmement las et on constata la leucémie
lymphoblastique.

472
En mars 85 il fit un conflit central avec conflit néphrétique des deux côtés
(voir apnée pendant une perfusion, ci-dessus). Depuis, le conflit était en
suspens, le garçon avait une tension élevée.
En juillet 1986 nouvelle dévalorisation de soi pour une bagatelle. A l'occa-
sion d'une course de vélo avec son père, il fit un conflit de dévalorisation
sportive. C'est peu après que l'on découvrit la leucémie myéloblastique.
Le conflit n'avait duré que 10 jours. Cette fois, le conflit central néphréti-
que fut résolu en même temps que le conflit sportif. Le garçon eut des pro-
blèmes d'excrétion urinaire. Tout rentra dans l'ordre après administration
d'une dose adéquate d'hydrocortisone. Il arrivait à éliminer suffisamment.
La clinique pédiatrique du CHU de Cologne mit fin à ce processus de gué-
rison par la suppression brutale de la cortisone, ce qui provoqua la mort
immédiate du petit garçon. J'avais mis instamment en garde les parents.

Conflit de dévalorisation de soi avec conflit de territoire


et conflit (féminin) de marquage de territoire
pour échec définitif à l'examen de droit
Cet étudiant était atteint, c'est-à-dire guérissait, d'une leucémie lympho-
blastique indifférenciée aiguë. Il habite une ville universitaire ouest-allemande
et figurait à l'époque au nombre des « éternels étudiants ». Sa femme avait
terminé ses études depuis longtemps et était prof de lycée.
Le patient fit un DHS en recevant de l'administration universitaire une
mise en demeure de se présenter dans les prochains jours aux épreuves écrites
de l'examen de droit. Il fit un DHS avec trois conflits :
1. Conflit de territoire : il se sentait au bord de la ruine, de la déconfiture
totale, car il n'avait pas la moindre chance de réussir à l'examen. Mais
alors, quel avenir lui restait-il ? Que faire à 30 ans, sans diplôme ? Il
fut saisi d'une totale panique existentielle. Il dit : le pire c'était de savoir
que la situation était sans espoir, qu'il n'y avait aucune chance d'avoir
ou de conserver un territoire et de ne rien pouvoir faire là contre ! La
catastrophe fonçait sur lui implacablement comme un rapide, et il était
incapable de bouger. Pourquoi ? Nous le saurons et le comprendrons
après le conflit n° 3 !
2. Conflit de dévalorisation de soi avec en même temps conflit paracen-
tral dans la moelle à droite : le patient avait remis indéfiniment à plus
tard son examen. Toute sa famille attendait maintenant de lui qu'il le
passe enfin. Mais il savait qu'il n'avait aucune chance d'y réussir. Or
son assurance, la confiance qu'il avait en lui-même, le sentiment de sa
valeur dépendaient justement pour une bonne part de la réussite à cet
examen. Sa femme enseignait déjà, c'était son point vulnérable. En plu-
sieurs points de la moelle du cerveau il fit des foyers de Hamer et en
plusieurs endroits du squelette des ostéolyses : aux lombaires, au bas-
sin et à la hanche. Et c'est à tous ces endroits là qu'il aura mal plus tard.
3. Conflit de peur avec foyer de Hamer au lobe frontal à gauche : la catas-
trophe n'approchait pas à pas de loup par-derrière, il la voyait foncer

473
vers lui de front et était saisi d'une peur panique. Il était comme ensorcelé,
et bien que voyant la catastrophe lui foncer dessus, il ne pouvait l'esqui-
ver, hypnotisé comme le petit lapin, qui reste immobile, en voyant le ser-
pent lui arriver dessus, incapable de faire un mouvement pour s'échapper.
D'après ma définition, ce patient a dû se trouver dans une constellation
schizophrénique pendant les trois mois entre janvier et avril 1985. J'avais
seulement noté qu'il était complètement changé et consterné, et c'est pour
cela que je l'ai rappelé au téléphone pour apprendre comment il allait.
Il m'expliqua très exactement : « J'étais comme paralysé, en proie aux pires
tourments, j'avais une terrible dépression, tout en étant tendu à éclater.

474
J'étais obsédé par la catastrophe qui m'arrivait dessus, mais en même temps
j'étais figé de peur et de panique. Je ne voyais aucune échappatoire et demeu-
rais cloué sur place, comme le petit lapin pétrifié se laisse happer par le
serpent. »
Lorsqu'en février 85 il reçut la seconde et dernière invitation de l'admi-
nistration universitaire à se présenter aux épreuves de l'examen, faute de
quoi il serait considéré comme ayant échoué, sa panique ne fit que redou-
bler. Ce fut une véritable descente aux enfers.

Petite CL :
Finalement, fin mars 85, le patient ne supporta plus la pression et fit quel-
que chose dont tous les gens de son entourage dirent : « Il est complète-
ment fou, on croyait qu'il passait son examen. » Il pense que même sa femme
a dû, à son insu, se toucher le front comme pour dire : « Il est cinglé »,
ne pouvant comprendre ce qu'il faisait. En effet, au moment où le prési-
dent Reagan se trouvait par hasard à Ludwigshafen, il s'y rendit et se mêla
à la foule en liesse. Il ressentit immédiatement des douleurs aux os, car
à l'instant même son conflit de dévalorisation de soi avait été résolu. Mais
au bout de 10 jours, il ne savait plus que faire à Ludwigshafen, car le pré-
sident Reagan était reparti depuis longtemps. Il rentra donc chez lui, et
fut de nouveau glacé d'effroi.

Grande CL :
Le 25 avril, il reçut de la cour d'appel de Cologne l'information atterrante
que du fait qu'il ne s'était pas présenté à son examen, il était considéré
comme ayant échoué. Ce qui pour d'autres aurait été une catastrophe, fut
ressenti par le patient comme une délivrance, un bon débarras. Selon le
principe : un fin effrayante vaut mieux qu'un effroi sans fin, le patient se
réveilla comme d'une profonde torpeur. Il put se rendre chez ses parents,
qui tombèrent des nues, il put soudain rire de nouveau, dormir et manger
comme il faut, et bien que ressentant une grande lassitude, il était heureux
d'avoir échappé aux tourments infernaux de l'engourdissement. Il était
sauvé, délivré ! Même la dépression avait été balayée d'un souffle, comme
par enchantement !

Infarctus :
On ne se serait peut-être jamais aperçu de la leucémie et de toutes les con-
séquences iatrogènes, si le patient n'avait fait, à peine 4 semaines plus tard,
un collapsus cardio-vasculaire dans un sauna, d'où il fut transporté d'urgence
à la clinique universitaire. On y constata un infarctus du myocarde, ce qui
en vertu de la Loi d'airain du cancer est carrément pathognomonique, c'est-
à-dire spécifiquement caractéristique, dans la phase de guérison consécu-
tive à un conflit de territoire. Les médecins de la clinique universitaire trou-
vèrent une anémie, qui les surprit, et une leucocytose de 15 000 leucocytes.
Quelques jours plus tard le nombre des leucocytes dans le sang était monté
à 17 000.

475
A ce stade, le patient avait encore une bonne chance de sortir indemne
de la machinerie inquisitoriale, car la leucocytose se normalisera rapide-
ment : au bout d'une semaine le nombre des leucocytes se situait de nou-
veau dans les normes. L'anémie dura un peu plus longtemps. Mais ce n'est
pas en vain qu'il était hospitalisé dans une clinique universitaire, où on lui
fit immédiatement une ponction de la moelle osseuse : à partir de là il n'y
eut plus d'échappatoire, car à présent on avait décelé rapidement ces petits
diablotins de leucocytes, qu'il s'agissait maintenant d'exorciser...

Evolution :
Bien que le dénouement soit heureux, la manière dont les choses se sont
passées est à ce point aberrante qu'elle mérite d'entrer dans les annales de
l'histoire de la médecine. Lorsqu'au mois de juillet 85 on constata chez
le patient des ganglions lymphatiques au cou et, comme vous pouvez le
constater vous-mêmes sur les radios, des ostéolyses au squelette, cela ne
pouvait être naturellement que des « infiltrats leucémico-métastasiques d'un
degré de malignité maximum », de sorte que l'infarctus du myocarde ne
pouvait naturellement provenir que d'un bouchon causé par des infiltrats.
Pour la médecine traditionnelle, il n'y avait plus rien à faire dans ce cas.
C'est dans cette situation que le père du jeune homme vint me trouver. Il
me demanda si je pensais que l'on pouvait encore faire quelque chose, car
à la clinique universitaire on ne lui donnait plus aucune chance.
Ensemble nous avons trouvé le conflit, nous avons trouvé la corrélation
exacte entre les conflits, les foyers de Hamer au cerveau (après qu'à ma
demande la clinique universitaire eut, pour la première fois de son histoire,
fait faire un scanner cérébral pour un leucémique), et nous avons trouvé
la corrélation entre foyers de Hamer et les maladies cancéreuses dans les
organes correspondants. Le père, un expert en ordinateurs retraité, trouva
cela parfaitement logique et évident. Je lui dis qu'à condition de faire atten-
tion aux conflits, son fils ne risquait pas grand chose. La famille tout entière
y mit du sien. Et effectivement, le jeune homme demeura en « pleine rémis-
sion », comme on dit, mais de temps en temps il se faisait faire des « chi-
mios douces » pour se tranquilliser lui-même et les sceptiques : « pour plus
de sûreté je voulais recouvrer la santé en appliquant simultanément les deux
méthodes ».
Il me faut maintenant vous faire part de la plus désolante ignorance médi-
cale, qui est néanmoins généralisée en Allemagne et partout sur la base d'un
« non-système », d'une absence totale de système : ce qu'il y a de particu-
lièrement macabre pour moi, c'est que tout cela s'est déroulé au CHU de
Heidelberg, où j ' a i travaillé autrefois comme assistant. C'est vraiment un
miracle que le patient soit encore en vie aujourd'hui. La nouvelle méthode,
pour s'attribuer des succès, consiste à faire des greffes de moelle osseuse
à des gens en bonne santé, autant que possible lorsque, d'après le système
de Hamer, ils dominent et contrôlent leur conflit. Et quelques-uns, qui ont
plus de chance que d'intelligence, survivent même à cet exorcisme aber-
rant des petites blastes diaboliques. Lorsque les médecins de la clinique uni-

476
477
versitaire constatèrent que le jeune homme était de nouveau complètement
rétabli — recalcification de toutes les ostéolyses, régression des diverses
tuméfactions de ganglions lymphatiques, normalisation de la formule san-
guine — ils s'intéressèrent de nouveau à ce cas de « leucémie généralisée
métastasiée en pleine rémission. » Pour eux il s'agissait évidemment d'une
rémission spontanée, s'expliquant à la rigueur par un bon traitement chi-
miothérapique. Hamer n'y était bien sûr pour rien ! Et voici maintenant
ce qu'ils lui cornèrent aux oreilles : « A ce stade de pleine rémission, vos
chances de survie sont réduites à tant pour cent. Mais si vous pouviez vous
décider à vous faire faire une greffe de moelle (en vue d'obtenir de meil-
leurs résultats on choisit de préférence des patients en pleine rémission, c'est-
à-dire en bonne santé) et si vous supportez cette greffe de moelle osseuse
(c'est-à-dire si vous n'en mourez pas), vous aurez après-coup une chance
de survie bien supérieure ! »
Il vaut la peine de réfléchir un instant à ce calcul mirobolant, véritable
attrape-nigauds : on conseille à 30 personnes en bonne santé — pour la
seule raison qu'elles ont eu un cancer des os avec leucémie lymphoblasti-
que dans la phase de guérison — de se soumettre à cette « roulette russe »,
qui tue deux tiers des patients, contre la « promesse statistique » fallacieuse
qu'en cas de survie elles auraient de meilleures chances de survie qu'aupa-
ravant ! Et un patient qui aura maîtrisé son conflit grâce au système de
Hamer, sera ensuite utilisé contre moi par mes détracteurs : après avoir
récupéré ce « succès » à leur compte, par des voies tortueuses, ils n'hésite-
ront pas à se parer des plumes du paon !
Le patient dont il est question ici a accepté cet « exorcisme prophylacti-
que » en janvier 86 pour que « les blastes diaboliques aient plus de peine,
statistiquement parlant, à assaillir de nouveau la pauvre âme ». Il devrait
remercier son ange gardien d'être sorti vivant de cette entreprise super-risque,
où il jouait son va-tout.
Quand on songe que le patient ne doit pas sa vie au fait que la moelle
— prélevée dans ce cas-ci sur ses propres os — ait « pris », mais unique-
ment à l'erreur du radiologue, qui n'a pas irradié complètement sa moelle
osseuse, on est pris d'un haut-le-cœur devant l'arrogance ignarde de ces
petits apprentis-sorciers. Sans compter que le patient est naturellement sté-
rilisé, c'est-à-dire impropre à la procréation pour le restant de ses jours !
Abstraction faite de tout cela, il s'agit d'un tour de passe-passe et d'une
supercherie, car si le patient refait dans des conditions aussi dramatiques
un DHS analogue avec conflit de dévalorisation de soi, il refait naturelle-
ment des ostéolyses et, dans le meilleur des cas, il aura de nouveau « la
chance de faire une leucémie »...

Scanners et radios
Page 477 : du côté gauche on reconnaît les ostéolyses (flèches) dans les arcs
neuraux des vertèbres lombaires. C'est le niveau organique de la leucémie.
Pendant la phase leucémique de guérison, ces ostéolyses se recalcifient rela-
tivement vite, à condition bien entendu que les vertèbres ne se soient pas
affaissées auparavant.

478
Dans la rangée de droite nous voyons sur l'image supérieure le gros foyer
de Hamer frontal à gauche. C'est la peur de la catastrophe qui fonce inéluc-
tablement sur le patient : celui-ci la voit venir, d'où la peur frontale par oppo-
sition à la peur dans la nuque, que l'on ne voit pas, mais que l'on attend
d'une embuscade. Sur l'image médiane de la rangée droite la flèche supé-
rieure vise la corne antérieure, fortement rétrécie, du ventricule latéral droit.
Elle n'est pas seulement amincie, c'est-à-dire comprimée, mais décalée vers
la gauche au-delà de la ligne médiane. Cette image témoigne d'un processus
expansif fronto-péri-insulaire. Le foyer de Hamer en position frontale gau-
che et le foyer de Hamer fronto-péri-insulaire droit constituent pendant la
phase active du conflit la « constellation schizophrénique ».
D'après mon expérience, ce foyer devrait correspondre plutôt à un carci-
nome bronchique. Nous n'avons malheureusement pas de cliché des pou-
mons. Au bout de 3 mois de conflit, il y a bien plus de choses à voir sur
un scanner cérébral que sur un thorax.
La flèche inférieure sur l'image médiane vise un des foyers de Hamer qui
sont responsables des osteolyses des vertèbres lombaires. Sur l'image inférieure
de la rangée de droite la flèche supérieure droite signale la compression très
nette du ventricule latéral droit, qui est provoquée par le processus expansif
du côté droit. Les deux flèches minces en bas visent l'œdème modérément
accru, qui traduit la guérison, ou recalcification, des osteolyses au bassin.
Première page d'images, p. 474, en haut à gauche : la flèche gauche plus
épaisse vise le foyer de peur fronto-basal à gauche, la flèche de droite vise
le conflit paracentral dans la moelle à droite, qui refoule la citerne ambiante
vers le milieu et présente un très important œdème de solution. On voit net-
tement des anneaux autour du point d'impact au centre.
La flèche de droite sur l'image de droite vise le même conflit paracentral,
qui traverse donc le cerveau du cortex à la base, comme un remous, un tour-
billon. La flèche gauche supérieure vise un foyer de Hamer environné
d'œdème dans la moelle fronto-pariétale : il se peut qu'il traverse le cerveau
de part en part jusqu'à la base. La flèche gauche inférieure montre un autre
petit foyer de Hamer.
Sur la radio du bassin (détail) on reconnaît bien les ostéolyses foncées,
qui sont également co-responsables de la phase de guérison leucémique. Dans
ce cas, on peut déjà presque parler d'un conflit de dévalorisation de soi pra-
tiquement généralisé, ce qui correspondrait plutôt à une réaction enfantine,
concordant d'ailleurs avec la leucémie lymphoblastique, qui est la forme de
leucémie prépondérante chez les enfants.

Conflit de dévalorisation de soi pour cause d'envoûtement


de l'épouse par un magnétiseur
Sur le scanner cérébral ci-contre, qui a été effectué environ 5 semaines après
le début de la conflictolyse, on voit nettement la coloration foncée de la moelle
comme expression du conflit de dévalorisation de soi en voie de solution.
Mais cet œdème est loin d'avoir atteint son apogée. D'ordinaire, lorsqu'il

479
est à son point culminant, le « coussin d'eau » des ventricules latéraux est
complètement épuisé, c'est-à-dire qu'alors les ventricules latéraux sont tota-
lement comprimés. La flèche en bas à droite vise une vieille cicatrice céré-
brale, au centre-relais du testicule droit. Le conflit de perte correspondant
date de près de 40 ans : à l'époque, au cours d'une rixe, un jeune gars avait
été happé par une voiture qui passait à ce moment-là et était mort sous les
yeux du patient, qui fit de la détention préventive. Lorsqu'il fut remis en
liberté, le testicule droit enfla pendant quelque temps, mais dans la joie de
la liberté retrouvée, il n'en tint pas compte. Le conflit était résolu. Si bien
que par bonheur le carcinome testiculaire droit ne fut pas remarqué !
Chez ce patient de 55 ans, atteint d'une leucémie lymphoblastique de 30 000,
il convient de mentionner d'emblée deux événements :
Il avait 16 ans lorsque ses parents l'emmenèrent rendre visite à une tante,
qui mourut du cancer à l'hôpital. Depuis, il a constamment peur du cancer.
1 DHS : A l'âge de 18 ans il fut pris à partie par un jeune devant une boîte
er

de nuit. Il réussit à se dégager, mais au cours de l'échange de horions, l'autre


glissa sous une voiture, qu'il n'avait pas vu venir, et fut tué sur le coup.
Pour le patient, ce fut un choc terrible. Mis en détention préventive, il fut
relâché sur intervention de son père. Je présume que la cicatrice très nette-
ment dessinée sur l'aire du lobe occipital qui est le centre-relais du testicule
droit, date de cette époque (scanner ci-dessus). La situation est typique et
caractéristique d'un « conflit de perte » avec carcinome du testicule droit.
2 DHS : Le patient avait 54 ans lorsqu'un « magnétiseur » envoûta son
e

épouse. Il y eut une explication dramatique, et le patient fit un conflit de


dévalorisation de soi doublé d'un conflit de territoire. Depuis lors, sa femme,

480
avec qui il n'avait plus de relations intimes depuis 10 ans, parce qu'elle
ne voulait pas d'enfants, se rendait tous les jours chez le magnétiseur. L'acti-
vité conflictuelle commença en mai 85.

3 DHS : C'est au milieu de cette activité conflictuelle que mourut le père


e

du patient, qui avait toujours été pour lui le plus parfait camarade et le
meilleur des amis. Le patient dit qu'il avait été touché au vif, « jusqu'à
la moelle des os ». Il se reprochait amèrement de n'avoir pu lui venir en
aide, il n'était pas allé non plus à l'enterrement, mais était resté assis chez
lui, plongé dans une profonde dépression, comme s'il avait perdu la tête.
En réalité, il se trouvait dans une « constellation semi-schizophrénique »,
puisqu'il avait fait dans la zone péri-insulaire de l'hémisphère droit un conflit
de territoire et, dans la moelle cérébrale à gauche une grave dévalorisation
de soi avec ostéolyse correspondante de la 2 vertèbre lombaire. De sur-
e

croît, il y avait toujours le grave conflit de dévalorisation avec composante


sexuelle. On voit encore les deux anneaux du double conflit paracentral
correspondant au sacrum, de part et d'autre. Sous l'effet des divers con-
flits actifs simultanés, le patient perdit rapidement du poids. Tandis qu'il
se mourait à l'hôpital, en décembre 85, un prêtre se rendit chez son épouse
et l'« exorcisa » de son envoûtement par le magnétiseur. A la suite de quoi,
elle alla rendre visite tous les jours à son mari à l'hôpital et lui jura de ne
plus jamais aller trouver le magnétiseur. Ce fut pour lui la solution du conflit
de dévalorisation de soi (№ 2, magnétiseur). La glace étant maintenant
rompue, il put parler aussi de sa dévalorisation à la suite de la mort du
père. Il refit surface, comme s'il resurgissait des profondeurs abyssales,
et s'imaginait qu'entre août et décembre 85 il avait été « fou ». A partir
de là il avait constamment 30 000 leucocytes et même davantage. Pour les
médecins, il était par suite encore « plus mort » qu'avant, lorsqu'il mou-
rait de cachexie. Mais à leur grand étonnement, il avait à présent un gros
appétit, reprenait du poids et se sentait infiniment las. Nos images de scanner
datent de février 86, c'est-à-dire deux mois plus tard, et la coloration fon-
cée de la moelle est un signe d'oedème.
Un beau jour il reçut la visite de sa sœur, qui lui annonça avec une mine
d'enterrement (janvier 86) que les médecins avaient diagnostiqué une mort
prochaine. Il n'y avait plus d'espoir. Le patient fut de nouveau saisi de
panique, mais ces affres furent de courte durée, car des amis le remirent
sur le bon chemin en lui expliquant la Loi d'airain du cancer. Pendant six
mois il se porta bien, au régime de 30 mg d'hydrocortisone par jour. J'avais
conseillé de maintenir cette dose jusqu'à ce qu'un scanner de contrôle montre
que l'œdème de la moelle cérébrale avait de nouveau régressé. Mais le méde-
cin de famille ayant estimé que le patient avait pris assez de cortisone, décida
de l'arrêter. Le patient fit immédiatement un accès de fièvre. Le médecin
de famille y perdit son latin. Ne sachant plus que faire, il l'envoya à l'hôpital.
Aussitôt, il redevint le patient leucémique ! Or le « protocole » était for-
mel : la fièvre est toujours le début de la fin prochaine. Et comme la corti-
sone n'était pas prévue pour la leucémie, on décida de le « lyser » en lui
donnant une dose massive de morphine. Le lendemain il était mort !

481
Sur la figure d'en haut on reconnaît de nouveau l'œdème foncé de la moelle
cérébrale. La flèche à droite indique le foyer de Hamer qui est le relais du
conflit de territoire. Il est en solution modérée.
A côté, figure de droite, les ostéolyses de la 2 vertèbre lombaire indiquées
e

par la flèche de gauche. Elles ont été provoquées par le DHS de la mort du
père, qui l'avait touché « jusque dans la moelle des os ». A l'époque de ce
scanner, il avait aussi des douleurs à la tête. Si ce conflit de dévalorisation de
soi avait duré plus longtemps, la 2 vertèbre lombaire se serait affaissée à droi-
e

te (côté opposé). Sur l'image de scanner cérébral en bas nous voyons l'impact
à gauche dans la moelle du cerveau, qui correspond au côté droit de la 2 e

vertèbre lombaire. Nous ne pouvons pas toujours voir aussi nettement la corré-
lation, du fait que les patients ont beaucoup de peine à se procurer les scanners
cérébraux. Chez ce patient il n'en a été fait qu'un seul. En effet, pour les pon-
tes de la médecine traditionnelle « c'est peine perdue de faire un scanner céré-
bral en cas de leucémie. A quoi bon ? Pour voir les "infiltrats" leucémiques,
ou les "métastases" ! Bah ! le radiologue n'a absolument rien vu. »

482
Carcinome du corps de l'utérus doublé
d'une leucémie myéloblastique pour un seul DHS

Pour ce cas de leucémie myéloblastique où, après la conflictolyse, les leu-


cocytes grimpèrent en l'espace d'un mois jusqu'à 68 000, nous ne dispo-
sons pas de scanner cérébral, mais en revanche les radios sont
particulièrement typiques.
er
1 DHS :
Par suite des relations exceptionnellement chaleureuses entre la fille et
la mère, qui amenaient celle-ci à s'identifier automatiquement à tout
ce qui touchait de près ou de loin à son enfant, la patiente fut profon-
dément humiliée lorsque son gendre, dénoncé par des commerçants con-
currents, fut inculpé de malversation et incarcéré. Comme dans cette
« sale affaire » il y avait une composante semi-génitale, puisqu'il s'agis-
sait d'un homme, du gendre, le DHS, dont l'impact est toujours fonc-
tion de la coloration du conflit au moment du choc brutal, fit un
carcinome du corps de l'utérus. Mais en même temps, la patiente, qui
était profondément humiliée pour sa fille, fit un conflit de dévalorisa-
tion de soi extrêmement nuancé, à tel point que l'on peut y distinguer
trois aspects différents, correspondant évidemment à trois impacts sur
le plan organique.
1. Un aspect intellectuel et moral du conflit de dévalorisation de soi :
il s'agissait de probité, de confiance, de fraude, de manque de franchise
à l'égard de toute la famille, éclaboussée par cette déchéance morale.
Cet aspect provoqua des ostéolyses, notamment dans la calotte crânienne,
peut-être aussi dans les vertèbres cervicales.

483
2. Un aspect de dévalorisation centrale, du fait que la patiente se sen-
tait personnellement cassée et brisée dans son honneur et sa fierté. Nous
voyons qu'un certain nombre de vertèbres lombaires présentent des ruptu-
res de plaques cartilagineuses de plateaux vertébraux ; on les appelle « nodu-
les de Schmorl » ou hernies intraspongieuses, parce que l'on s'imaginait
autrefois que des nodules cartilagineux s'imprimaient dans la plaque carti-
lagineuse et se recalcifiaient ensuite. En réalité ce sont des ostéolyses situées
immédiatement au-dessous de la plaque cartilagineuse qui amènent celle-
ci à s'effondrer parce qu'il leur manque le support osseux. C'est un exem-
ple parmi beaucoup d'autres de la manière dont des symptômes que, faute
de pouvoir se les expliquer, on baptisait jadis du nom de ceux qui les avaient
découverts (Schmorl : anatomopathologiste allemand), s'expliquent faci-

484
lement aujourd'hui comme symptômes partiels de la vaste maladie qu'est
le cancer.
Page 483 en haut, à droite : nodules de Schmorl, ou points de rupture
de la plaque cartilagineuse cerclés. La flèche pointée sur la 2 vertèbre lom-
e

baire montre une importante ostéolyse qui est sur le point de s'effondrer
et de devenir un nodule de Schmorl.
3. L'aspect « moche », semi-génital, de l'affaire, ne peut être associé
qu'à la région du bassin. Les ostéolyses du sacrum et des os iliaque et pubien
montrent à l'observateur expérimenté qu'il s'agit ici d'une personne en pleine
débâcle.
Alors que les ostéolyses ne furent remarquées qu'en février 86, le carci-
nome du corps de l'utérus le fut assez rapidement (au bout de 3 mois à
peine) à la suite de saignements peu importants et du fait que la patiente
perdait du poids et n'arrivait plus à dormir.
Le conflit ne fut résolu qu'en janvier 86 à la suite des premiers débats
judiciaires. A partir de ce moment les leucocytes se mirent à grimper et
atteignirent dès le mois de février le taux de 68 000. La patiente eut à sup-
porter quelques mois douloureux, mais bénéficia d'un traitement à la cor-
tisone bien adapté à son cas.

Leucémie myéloïde pseudo-chronique provoquée par une série


de conflits de dévalorisation différents et donnant lieu à une mise
à la retraite anticipée pour cause d'invalidité

Il s'agit d'un peintre en bâtiment de 35 ans, qui touche une pension d'inva-
lidité pour leucémie, c'est-à-dire en fait pour une « phase de guérison ».
C'est un peu comme si l'on excluait un athlète des Jeux Olympiques sous
prétexte que ses performances sportives sont exceptionnelles.
Le terme de chronique évoque quelque chose qui dure longtemps ou qui
revient toujours. Ce patient refait toujours de nouveaux conflits de déva-
lorisation, mais il s'agit de conflits différents. Il a commencé son appren-
tissage à l'âge de 13 ans dans l'entreprise artisanale de son père. Il y a travaillé
13 ans avant de s'établir à son compte, tout en continuant d'habiter à côté
de ses parents. Sous prétexte que son père avait de petites amies et maltrai-
tait sa mère, celle-ci lui demanda en 1975 de venir s'installer chez lui.

er
1 DHS : 1976
Conflit de dévalorisation, conflit de territoire, conflit de peur dans la
nuque et cancer de la muqueuse buccale.
Un beau jour le papa jugeant que son « veuvage » avait assez duré,
décida de ramener sa femme à la maison. A bout d'arguments, il vou-
lut la contraindre par la force, mais se heurta à une résistance farou-
che. Il n'hésita pas à donner un coup de pied à son épouse, bouscula
son fils et lança un vigoureux coup de pied en direction de celui-ci, mais

485
486
bien plus leste, le fiston attrapa au vol le soulier du paternel, qui se voyant
traîner, une jambe en l'air, en direction de la porte, sortit de sa poche
un pistolet à poudre sternutatoire et tira à bout portant dans la figure
de son fils. La victoire changea in extremis de camp et le papa restait
maître du champ de bataille. Les vaincus hurlaient de rage et de dou-
leur : il fallut emmener d'urgence le fils à l'hôpital pour y soigner son
œil droit, gravement atteint. Le DHS de peur dans la nuque — peur
du père — amorçait une longue série de conflits dramatiques, qui devait
déboucher sur une mise en invalidité précoce.
2' DHS :
Un malheur, dit le proverbe, ne vient jamais seul. A peine sorti de l'hôpi-
tal, le patient, qui avait perdu des plumes, mais conservait le prestige
des martyrs défenseurs de la morale, tomba des nues et de son piédestal
en entendant sa femme lui dire en toute sérénité : « Je sais que tu as
une petite amie. Que depuis des années déjà tu as avec elle des relations
intimes. Je suis au courant de tout. Mais je ne veux pas de divorce. Dis-
lui donc adieu ! » Ce coup de foudre dans un ciel serein le laissa dénudé
et noirci, en proie à une émotion soudaine et violente : le faux-jeton,
c'était maintenant lui, qui trompait sa femme, tout en se drapant dans
sa dignité de défenseur de la morale. Des années durant il avait joué
au vertueux, réprimandant son père qui, s'il avait de petites amies, n'en
faisait au moins pas mystère. Tout le monde allait savoir maintenant
qu'il valait encore bien moins cher que son père. La dévalorisation de
soi qu'il fit sur-le-champ, lorsque sa femme déchira d'un seul coup brutal
le rideau de l'hypocrisie, a eu son impact dans une aire cérébrale bien
spécifique, correspondant aux dévalorisations sur le plan intellectuel et
moral : les foyers de Hamer sont encore bien visibles sur le scanner céré-
bral, au lobe frontal à droite.
Par ailleurs, au cours des semaines et des mois suivants, il fit un can-
cer de la muqueuse buccale, atteinte de plein fouet par la poudre ster-
nutatoire du pistolet paternel. Il se sépara de sa petite amie. Ce fut
déchirant.
Au cours des années suivantes, il eut bien de la peine à retrouver son
équilibre. Tantôt il se réconciliait avec son père, tantôt des altercations vio-
lentes les mettaient de nouveau aux prises et donnaient lieu à un déballage
en règle de vieux linge sale, le père ne se privant pas alors de dire crûment
son fait au fiston en lui rappelant sa tartuferie. Le fils se sentait de plus
en plus las, et en maniant le pinceau, il avait de la peine à se tenir sur ses
jambes. On ne's'aperçut pas de la leucémie, qu'il devait déjà faire à l'époque.
CL :
En 1979, au mois de mars, il se réconcilia définitivement avec son père.
Au mois d'avril, il commença la construction d'un petit pavillon de ban-
lieue, dans lequel il devait emménager en janvier 80. Au mois d'août,
il fit pendant quatre semaines une « stomatite ulcéreuse », qui en fait
constituait la phase de guérison du cancer ulcératif de la muqueuse buc-
cale, atteinte par le coup de pistolet. Les premiers hématomes au tibia

487
firent leur apparition au mois de janvier 80, juste après l'emménagement.
En avril, on découvrit la leucémie myéloïde chronique, avec un taux de
leucocytes de 216 000. En vertu du « protocole », il fut soumis alors à une
chimiothérapie continue, avec en plus, une ablation de la rate. Les leucocytes
se montrant réfractaires aux traitements de plus en plus agressifs et les throm-
bocytes se faisant de plus en plus rares, le « réfractaires » ayant mis en
échec tous les raffinements de torture inventés par cette inquisition moderne,
fut renvoyé dans ses foyers pour y vivre d'une pension d'invalidité. Il lui
doit son salut.
En effet, rejeté par la médecine traditionnelle, il se rendit compte, en
découvrant juste à temps, la Loi d'airain du cancer, de l'absurdité et de
l'idiotie de cet « horrortrip », brutale jusqu'aux portes de l'enfer. Grâce
à un peu de cortisone et à un zeste de patience, mais surtout grâce à la com-
préhension du système qui confère au patient la quiétude et le sang-froid,
il a aujourd'hui contourné le cap de Bonne-Espérance. Quant aux ostéoly-
ses, baptisées sans rime ni raison « infiltrats leucémiques », de la colonne
vertébrale (dont je n'ai pas de radios) et de la calotte, elles sont guéries
à la grande surprise des médecins, m'a-t-on dit. Ce n'est surprenant que
pour les ignorants !

Radios et scanners cérébraux : en haut à gauche, p. 486, la vue latérale


de la calotte présente une ostéolyse étendue de la voûte crânienne, surtout
à gauche. Scanner cérébral : à droite en bas : la petite flèche frontale montre
le relais cérébral dont dépendent les ostéolyses de la calotte. Grosse flèche
à droite au centre : relais dont dépend le conflit de territoire (avec le père).
Flèche tout en bas, à droite : foyer de Hamer relais pour le conflit de peur
dans la nuque, à droite pour l'œil gauche. Entre les deux : flèche pour le
carcinome de la muqueuse buccale gauche (foyer de Hamer au centre-relais
à droite), la flèche de gauche signale la moelle foncée de bout en bout. Scan-
ner en bas à gauche : la flèche indique l'œdème au pont, relais correspon-
dant au cancer de la muqueuse buccale (qui a deux relais, un au tronc
cérébral, pont, et un au diencéphale). La flèche en bas à droite est pointée
vers le foyer-relais du conflit du nid au cervelet qui réagit toujours avec
le foyer-relais du conflit de territoire.

488
Mort tragique d'un patient de 52 ans
à la suite d'une faute professionnelle

Ce patient de 52 ans n'était « pas encore » considéré comme un cas de leu-


cémie, bien que le taux de leucocytes dans le sang se situât déjà entre 15 000
et 19 000 et qu'il fût en complète phase de guérison. Il mourut d'une péri-
tonite aiguë, après qu'un urologue lui eut fait une section haute (ponction
de la vessie à travers la paroi abdominale) : alors que la vessie était à moi-
tié pleine, il a ponctionné le péritoine et oublié la sonde... (De toute manière
c'était un « cancéreux » !...) Le patient était employé dans une grande com-
pagnie d'assurances, et le poste étant vacant, il allait devenir chef de service.
Au mois d'avril 86 il fit un DHS avec conflit de territoire en apprenant
par des « fuites » que contrairement à ce qui était prévu il ne serait sans
doute pas promu chef de service.
Pour le patient cela aurait été le couronnement de sa carrière. Sa femme
y comptait fermement, et sur le plan financier le ménage tablait déjà des-
sus. Des mois durant le patient fut seul à porter le secret de cette nouvelle
désastreuse, il n'osait arracher sa femme aux châteaux qu'elle se construi-
sait en Espagne et lui dire ce qu'il savait depuis longtemps. Il continuait
cependant d'espérer encore un tout petit peu qu'une situation nouvelle, ines-
pérée, surgirait peut-être bien quand même — et il vallait donc mieux ne
pas lui en parler, il n'aurait fait alors que la décevoir inutilement. Lorsque
son chef lui annonça en octobre 86 avec une brutalité sans pareille : « Mon-
sieur H., ne comptez plus sur votre promotion au poste de chef de service,
nous avons besoin de gens plus jeunes ! », ce patient de 52 ans fit un nou-
veau DHS avec conflit de dévalorisation de soi. Dans son entreprise il se
trouvait par conséquent sur une voie de garage, pratiquement jeté à la fer-
raille. L'assurance de cet homme fier avait craqué ( l lombaire).
r e

CL :
Parti en congé avec sa femme au mois de novembre, il prit son courage
à deux mains et lui avoua qu'il ne serait pas promu. Elle le prit mieux

489
qu'il ne redoutait. Depuis, ce conflit de territoire était résolu, il arrivait
maintenant à en parler.
En revanche, il ne pouvait pas parler du second conflit, celui de la déva-
lorisation de soi, qu'il traînait comme une savate depuis le mois d'octo-
bre. A présent il toussait sans désemparer, comme expression de la phase
de guérison du 1 conflit (conflit de territoire avec cancer bronchique).
er

CL :
du conflit de dévalorisation : Puis, fin février, les médecins qu'il avait
consultés en raison de sa toux persistante, constatèrent chez lui un can-
cer bronchique au lobe supérieur et moyen du poumon droit. Et que vous
le croyiez ou non — il me l'a dit lui-même — c'est ce diagnostic atterrant
qui a en fait résolu son conflit de dévalorisation ; à présent, en effet,
sa non-promotion s'expliquait tout naturellement par la maladie, qui est
une raison plausible et incontournable, on n'y peut rien. Il n'y avait pas
de doute possible, c'était ce diagnostic qui mettait fin à sa « perte de face ».
Et malgré tout ce rituel psycho-technique de torture oncologique avec
rayons et « pronostic zéro », malgré le « nous ne pouvons malheureusement
plus rien pour vous » du médecin-chef de la clinique des poumons lui ouvrant
la porte de sortie, il arrivait toujours à se libérer de la panique, à éviter que
ses conflits redémarrent. Les 19 000 leucocytes qui firent croire aux méde-
cins qu'il faisait une infection, signalaient en fait une leucémie en tant que
phase de guérison de sa dévalorisation de soi, accompagnée des symptômes
caractéristiques de lassitude et de bon appétit : le seul « hic » c'étaient les
douleurs (périostiques) de la première vertèbre lombaire. A vrai dire, ce patient
aurait pu se faire de très vieux os, il n'avait plus aucune raison valable de
mourir, d'autant qu'il avait compris la Loi d'airain du cancer et se sentait
rassuré depuis. D'ailleurs, les douleurs dans la première lombaire étaient deve-
nues plus supportables depuis qu'il avait compris le système. Il mourut d'une
vétille : à l'hôpital, tous les malades qui ont de la peine à se déplacer sont
sondés, pour que l'infirmière de nuit ait moins de travail. On lui posa une
sonde à lui aussi, bien qu'il n'ait jamais eu d'ennuis avec la vessie. Lorsqu'il
sortit de l'hôpital, on lui retira aussi la sonde. Pour la première fois il eut
quelques difficultés à uriner, les douleurs étaient sans doute dues aux frot-
tements de la sonde. L'urologue, auquel on fit appel et qui devait examiner
la vessie, le savait bien. Mais comme pour lui le patient n'était qu'un « can-
céreux condamné sans espoir » — il ne connaissait pas la Loi d'airain du
cancer —, il voulut éviter d'être dérangé trop souvent pendant le week-end,
et puis après tout, avec un patient comme ça... bon... ce n'est pas la peine
de tellement fignoler... Lorsque le patient fut amené le lendemain matin avec
une péritonite aiguë au service chirurgical d'un hôpital, on ne pouvait vrai-
ment plus rien pour lui. Un cas absolument tragique. Il ne montre que trop
bien à quel point le pronostic induit la thérapie. Rares sont les « équilibris-
tes » qui réalisent le tour de force de survivre en menant de front la Loi
d'airain du cancer et la médecine brutale !

490
Sur le premier scanner cérébral (p. 489 en haut à gauche) nous voyons
le dessin typique de la moelle œdématisée. De part et d'autre il s'agit d'un
conflit de territoire sinon très marqué, du moins assez généralisé. Les deux
flèches inférieures à gauche et à droite désignent à peu près l'emplacement
de la première vertèbre lombaire. Les trois flèches supérieures à droite visent
le foyer de Hamer supra- et fronto-insulaire, qui correspond au conflit de
territoire (avril 86) et au cancer bronchique.
Sur la radio à droite nous voyons l'ostéolyse de la lame de l'arc verté-
bral de la première lombaire, mais l'image est bien meilleure et plus pré-
cise sur le scanner du milieu. Ce qu'il y a de particulièrement intéressant
dans ce scanner de la première lombaire c'est que l'on peut y démontrer
avec précision la raison des douleurs. Cet arc fracturé a une capsule périos-
tique tendue à éclater (du fait de l'œdème osseux pendant la phase de gué-
rison, voir flèche en bas à droite). Tel est donc le mécanisme de la lombalgie
(lumbago), qui ne se manifeste que pendant la phase de guérison. Dans

491
ce cas-ci on voit aussi que le danger de rupture dû aux arêtes vives des os,
est très sérieux. Dans un cas pareil, le patient éprouve soudain un soulage-
ment spontané, parce que l'œdème s'écoule. Mais en même temps que
l'œdème s'écoule aussi la plupart du temps le tissu osseux de l'ostéolyse qui,
pendant la phase de guérison, fonctionne selon un autre code et fabrique
du cal. Cette prolifération luxuriante du cal donne alors ce que l'on appelle
un ostéosarcome périvertébral. En soi cet ostéosarcome est un tissu cicatri-
ciel anodin, avec ensilage de cal, mais il arrive souvent qu'il prenne des pro-
portions énormes. Ce n'est pas le cas ici, mais on trouve rarement des images
aussi instructives où l'on puisse voir et expliquer aussi bien ce mécanisme.
La radio de la page 491 montre le cancer bronchique dans le lobe moyen
et supérieur du poumon droit. Ce qui est intéressant c'est que ce carcinome
n'ait absolument pas bougé depuis sa découverte en février 87, lorsque la
conflictolyse remontait déjà à 3 ou 4 mois. Les médecins n'arrivaient pas
à comprendre et finirent par l'attribuer à leur fameuse « bombe au cobalt ».
Ce petit scanner cérébral en bas montre en marge une vieille cicatrice
d'ulcère gastrique (ulcus ventriculi), dont le patient a longtemps souffert depuis
1973. C'est à cela que ressemble une vieille cicatrice cérébrale : on voit bien
le tracé du foyer de Hamer, mais celui-ci n'a plus d'œdème et il n'y a donc
pas de processus expansif. La citerne ambiante à droite n'est plus déplacée.

Un cancer pour avoir été embrassée à l'âge de seize ans

Peut-on attraper le cancer pour avoir été embrassée à l'âge de 16 ans ? Sûre-
ment pas aussi facilement aujourd'hui. Mais à l'époque, en 1957, la patiente
avait alors 16 ans, c'était encore tout à fait possible. Fille naturelle, elle fut
élevée par sa mère et le frère de celle-ci, qui renonça à se marier pour « tenir
lieu de père » à sa nièce. Dans aucun domaine la petite fille ne reçut une
éducation aussi stricte et rigoureuse que sur ce plan-là, afin qu'elle ne « com-
mette pas la même faute » que sa mère. Embrassée un beau jour à l'impro-
viste par un ami de 20 ans, la petite s'affola, s'imaginant qu'elle allait en
avoir un enfant et que cela se voyait déjà. N'était-ce pas ce que lui avait
toujours raconté sa mère ? C'est d'elle qu'elle avait d'ailleurs le plus peur.
Plus tard elle raconta que cette panique dans laquelle elle avait vécu pen-
dant près d'un an était de loin le conflit le plus terrible qu'elle ait jamais vécu.
Comme ses règles s'étaient arrêtées comme par enchantement immédiate-
ment après cet incident mémorable, digne d'un conte de fée, elle vit ses craintes
irrémédiablement confirmées. Ceux de mes lecteurs qui ont connu ce temps-là,
n'auront pas de peine à se figurer les tourments endurés par cette jeune fille.
Je dois dire que c'était l'une des patientes les plus intelligentes que j'ai jamais
connues. « Avertie » au bout d'un an à peine, sa mère ayant complété entre-
temps son instruction, faite jusque-là de « oui-dire », elle cessa de se pani-
quer pour des prunes...
Il lui fallait maintenant reprendre les kilos perdus pendant cette période
de conflit actif. A la suite de la conflictolyse, les saignements furent d'abord

492
très abondants, puis les menstruations se normalisèrent progressivement. Le
cancer du col de l'utérus, qui devait dater de cette époque, était bien entendu
passé inaperçu. Qu'une jeune fille de 17 ans aille trouver un gynécologue
était inconcevable dans ce temps-là.
En octobre 84, l'oncle qui lui tenait lieu de père fit un cancer bronchique.
La patiente, qui était très attachée à son oncle et lui conserva toute sa vie
une immense reconnaissance, fit en apprenant la nouvelle un conflit central
au centre de la motricité : un conflit paracentral, de part et d'autre de la
ligne médiane, comme on peut le constater sur le scanner cérébral effectué
un an plus tard.
Comme la « myastasie » des jambes ne s'améliorait pas — l'oncle ne se
rétablissant pas —, un bilan complet fut prescrit en mars 85. C'est alors
que l'on crut découvrir le coupable de ce tremblement des muscles. Inactivé
depuis près de 30 ans, le cancer en sommeil du col de l'utérus fut immédia-
tement rendu responsable de la myastasie !
Jusque-là, la patiente n'avait encore jamais subi d'examen gynécologique.
S'étant mariée tard, la fertilité n'était pas un problème à l'ordre du jour.
Quant à la sexualité, l'armistice n'ayant encore jamais été signé, l'épouse
demeurait sinon sur un pied de guerre, du moins sur ses gardes.
S'il avait été au courant de la Loi d'airain du cancer, le médecin-chef de
la clinique n'aurait pas attaché d'importance à ce cas, puisqu'en fait le pro-
blème était résolu et enterré depuis bientôt trente ans ! Mais comme il n'avait
pas lu mon livre : « Le cancer, maladie de l'âme », cette erreur de diagnos-
tic fut le début d'une fin cruelle ! « Métastase d'un cancer du côlon ».
Images
Les images ci-dessus de septembre 85 ont une valeur documentaire de pre-
mier ordre. Non seulement elles mettent en évidence la corrélation cérébro-
organique à propos d'un processus cancéreux, mais elles illustrent aussi un
cas de profonde tragédie humaine, dû à notre ignorance à tous, y compris

493
la mienne. Ce n'est qu'à partir de plusieurs cas de ce genre survenus simul-
tanément que j ' a i appris moi-même à déceler dans ce phénomène un méca-
nisme très fréquent : l'écoulement d'un œdème de réparation avec restes
d'ostéolyse osseuse à la suite d'une rupture ou de la perforation d'une cap-
sule périostique.
Sur le scanner à gauche nous voyons les deux impacts des foyers de Hamer,
qui sont responsables des ostéolyses de la 4 et de la 5 vertèbre lombaire :
e e

de la 4 il ne reste d'ailleurs plus qu'un mince reste cunéiforme.


e

Sur l'image ci-dessus nous voyons ainsi un cliché du périoste éclaté ou


rompu de la 4 vertèbre. Nous voyons clairement que le périoste s'est décollé
e

(flèche à gauche en bas). Dans la masse osseuse nécrotisée qui s'est écoulée
il commence à se former immédiatement du cal, que nous voyons en posi-
tion ventrale du corps de la vertèbre, conformément à la vue latérale de
la vertèbre sur la radio de la p. 493. Du fait que jusqu'ici la médecine clas-
sique n'a pratiquement pas pris en compte ce phénomène, on a souvent
confondu de tels ostéosarcomes avec des ganglions lymphatiques calcifiés.
L'œdème d'un corps de vertèbre ne se produit que pendant la phase post-
conflictolytique. Mais pendant cette phase, l'os court un danger maximum
d'affaissement tant que le cal n'y a pas été incorporé et encastré en quan-
tité suffisante. Par conséquent, il faudrait normalement que le patient
demeure alité et que l'on évite de surcharger le corps de la vertèbre, qui
est menacé d'effondrement.
On s'imagine facilement que le périoste, qui ne se rétrécit aucunement
lorsque s'effondre le corps vertébral, se gonfle d'œdème au cours de la phase
postconflictolytique, même s'il n'y surnage plus qu'un petit fragment de
corps vertébral. En pareil cas on a un coussin périostique rempli à craquer
par l'œdème, dans lequel ce fragment de corps vertébral nage comme un
poisson dans l'eau, sans avoir aucune importance du point de vue stati-

494
que. Quand le patient se redresse, il se tient pratiquement sur ce coussin sta-
tique. Non seulement cela fait très mal, mais cela provoque souvent la rup-
ture de ce coussin périostique. C'est un cas de ce genre que nous voyons
sur le cliché de la p. 494. S'il est vrai que le patient éprouve souvent un sou-
lagement momentané à la suite de la rupture, les conséquences de l'ostéo-
sarcome sont trop souvent cruelles — mécaniquement parlant, bien sûr.
Dans le cas présent, l'ostéosarcome a comprimé l'uretère gauche et, par
voie de conséquence, le bassinet gauche est engorgé au maximum. A noter
cependant qu'une fois qu'on les connaît, ces problèmes mécaniques sont assez
faciles à résoudre. Mais ce qu'il y a de tragique dans le cas présent, c'est
qu'à l'époque nous n'étions pas encore en mesure de comprendre les rela-
tions de cause à effet. Lorsqu'au mois d'avril 1985 l'oncle de la patiente
entre pour la seconde fois à l'hôpital, où il va mourir le 24 mai, le conflit
central, qui est encore en pleine activité, reçoit une nouvelle impulsion. Depuis
le mois de mars 85 la patiente était hospitalisée dans une « clinique cancéro-
logique ». Lorsqu'elle apprend en ce même mois de mars qu'elle a un can-
cer du col de l'utérus, elle fait un nouveau DHS, un conflit de dévalorisation
bien circonscrit (pas généralisé) des deux côtés, comme en témoigne le scan-
ner cérébral, et la cible principale sur le plan organique c'est la 4 vertèbre
e

lombaire, atteinte des deux côtés. En raison de cet impact bilatéral du con-
flit de dévalorisation, la 4 vertèbre commence à s'affaisser avec une éton-
e

nante célérité. En mars, lors de la découverte du vieux cancer du col de


l'utérus, on ne voyait encore rien sur les vertèbres, alors que dès le mois
de mai la vertèbre s'est tassée à la hauteur d'un centimètre.
Le 20 mai, les médecins avaient rassuré la patiente, lui assurant que l'on
viendrait à bout de son cancer du col utérin. On lui fit des rayons. Le 24
mai, la mort de son oncle provoqua un nouveau conflit central, dans le sil-
lage du premier conflit encore actif. A partir de là, la patiente avait d'une
part le conflit central actif, qui entraînait une paralysie partielle des jambes,
et d'autre part, depuis le 20 mai, un conflit de dévalorisation en phase post-
conflictolytique, c'est-à-dire en voie de guérison, car elle avait repris espoir
de redevenir un être humain « à part entière ».
Or il se produisit alors ce que j'ai appris depuis à redouter comme la peste :
la 4 vertèbre était affaissée (voir radio). Le périoste entourait ce fragment
e

d'os vertébral comme un sac bien trop large. A la suite de la conflictolyse,


l'œdème de guérison se mit à jaillir comme d'habitude au dedans. Mais c'était
comme si un fragment de bois ou de pierre flottait dans une grosse bulle
d'eau. La colonne vertébrale était interrompue par ce coussin d'eau, qui natu-
rellement n'était pas en mesure de supporter la pression statique, par exem-
ple la position assise. Il se produisit donc ce qui devait arriver, mais ce qui
ne devrait plus se passer aujourd'hui que nous connaissons la Loi d'airain
du cancer : la bulle périostique gonflée d'œdème éclata ! Une partie du tissu
osseux, déjà décalcifié à ce moment-là, se répandit à l'extérieur, mais com-
mença aussitôt à produire du cal devant la vertèbre lombaire — en position
ventrale —, car de toute évidence la connexion nerveuse avec le cerveau était
demeurée intacte. Il se constitua donc ce qu'on appelle un « ostéosarcome »
avec simultanément une semi-paralysie des deux jambes.

495
La seconde erreur lourde de conséquences se produisit deux semaines seu-
lement après l'éclatement de la capsule périostique de cette vertèbre lom-
baire : une radio du rein révéla que le bassinet gauche était engorgé du fait
que l'ostéosarcome comprimait l'uretère. A cette occasion il apparut égale-
ment que la 4 lombaire s'était affaissée et que devant elle, en position ven-
e

trale, il commençait à se former des îlots de cal, qui étaient encore invisibles
à la radio au mois de mars. L'alerte fut immédiatement donnée. On prenait
en effet cette prolifération de cal autour du périoste pour des ganglions
lymphatiques en voie de calcification — bien que personne ne fût en mesure
d'expliquer pour quelle raison des ganglions lymphatiques devraient se cal-
cifier à cet endroit. Si bien que le diagnostic s'énonçait ainsi : « cancer du
col utérin avec métastases généralisées, stade IV, métastases ostéoclastiques
(reconstitution osseuse) des ganglions lymphatiques sis en position ventrale
de la 4 vertèbre lombaire ». Ce qui était évidemment faux. D'autre part,
e

le rein gauche était comprimé par la « calcification des ganglions lymphati-


ques » — bien que personne n'ait su comment cela pouvait se faire. La paraly-
sie partielle des jambes fut attribuée à la vertèbre lombaire maintenant
affaissée, bien qu'auparavant le tremblement musculaire des jambes ait été
mis sur le compte du cancer du col utérin, à une époque où l'on n'avait encore
rien décelé à la vertèbre.
Lorsque la patiente fut confrontée brutalement à ces nouveaux diagnos-
tics, comprenant que ses chances de survie étaient tombées plus bas que zéro,
elle fit un conflit de peur du cancer : elle dit plus tard que pendant toute
une semaine elle avait été « folle ». A y regarder de plus près, elle n'était
en fait qu'à « demi-folle », d'après ma définition : elle avait, en effet, un
conflit central actif et, en outre, un conflit frontal du côté droit. Par la suite,
on découvrit aussi, au plan organique, le kyste branchiogène supra-claviculaire
au côté gauche du cou, qui correspondait à ce conflit frontal du côté droit.
Une semaine plus tard, le médecin de service à la clinique lui annonça
qu'on allait tenter un traitement chimio (cytostatiques). Elle reprit une fois
de plus espoir. C'est pendant cette période, jusqu'en novembre 85, que la
patiente fit une leucémie. Le nombre des leucocytes se situait le plus souvent
entre 15 000 et 20 000 par millimètre cube.
C'est à dessein que je n'ai pas mentionné encore un autre conflit, préfé-
rant l'exposer d'un seul tenant, sans interruption. Le DHS a dû se produire
entre le milieu et la fin de mars 85. Il s'agissait d'une très vive contrariété
d'ordre financier. C'est un conflit typique comportant une peur instinctive
de mourir d'inanition qui se traduit au plan organique par un cancer solide
du foie. La patiente et son mari étaient locataires d'un super-bureau de tabac,
appartenant au « syndicat du tabac ». C'était la patiente qui était la loca-
taire en titre. Ils avaient fait des agrandissements considérables mais en revan-
che le loyer n'avait pas été augmenté, l'un excluant l'autre.
En apprenant que la locataire en titre était gravement malade, le syndicat
proposa au mari un nouveau contrat de location trois fois plus cher, au lieu
de s'en tenir à l'ancien loyer. Il n'eut même pas la pudeur d'attendre le décès
de la patiente, et a fortiori une guérison éventuelle de celle qui n'était tom-
bée malade qu'à la suite d'une erreur de diagnostic. Lorsque son mari, bien
imprudemment, lui en parla, elle devint livide, ne prononça plus un mot

496
et s'enfonça dans ses pensées moroses. Elle était obsédée, jour et nuit, depuis
ce choc brutal, ce DHS générateur d'une vive contrariété doublée d'une peur
viscérale de mourir d'inanition. Sur le scanner du foie en date du 1 avril, er

nous discernons déjà ce qui, à cette date, échappait encore au radiologue :


un cancer du foie, tout à fait au début, à la périphérie du foie.
La patiente n'avait résolu que son conflit de dévalorisation, et encore la
solution n'était peut-être que provisoire. Mais elle n'a jamais pu résoudre
le conflit central déclenché par la mort de son oncle, ni le terrible conflit
de contrariété territoriale provoqué par la « vacherie » du syndicat du tabac.
Et comment aurait-elle pu les résoudre ? Il lui aurait fallu, pour venir à bout
du premier, la mort de l'oncle, être moins sensible, et pour résoudre le second,
la vive contrariété territoriale, avoir recouvré la santé. Ce qui restait donc
c'était la paralysie partielle des deux jambes et les douleurs au voisinage de
la 4 lombaire. Plusieurs orthopédistes jurèrent leurs grands dieux que la
e

semi-paralysie aussi bien que les douleurs lombaires provenaient de la même


cause, à savoir que le fragment résiduel du corps vertébral avait glissé en
arrière et comprimait à présent la moelle épinière. La patiente avait séjourné
pendant plusieurs semaines à Katzenelnbogen, à la « Maison des Amis de
Dirk ». Juste avant que la police accompagnée d'un procureur de la Républi-
que ne vienne expulser les patients, elle se fit transférer dans une clinique or-
thopédique. L'orthopédiste lui extirpa le fragment résiduel de la 4 vertèbre
e

lombaire. Et on s'aperçut alors que cela ne tenait pas du tout à ce petit frag-
ment d'os, puisqu'elle demeurait paralysée, mais — comme je viens de l'ap-
prendre moi aussi maintenant — au conflit central visible au scanner cérébral.
Tout à la fin, il semble que la patiente ait résolu une bonne part de son
conflit tout simplement par une totale résignation (provisoirement). Elle fit
de la fièvre, les leucocytes montèrent encore plus haut que 20 000, elle avait
les mains très chaudes et puis elle fut transférée dans un autre hôpital, où,
sur mon conseil on lui donna de la cortisone. Un beau jour, le médecin-chef
décida d'« en finir avec ce cas », comme me le rapporta son mari. Il donna
l'ordre de lui administrer de la morphine. Or, la patiente, aussi bien que
son mari, l'avaient interdit expressément. Le mari monta la garde pendant
trois jours et trois nuits au chevet de sa femme. Lorsqu'un soir il la quitta
pendant quelques instants, l'infirmière lui administra sur ordre de la mor-
phine. A partir de ce moment elle ne se réveilla plus, car on mit le mari de
force à la porte et on la lysa au goutte-à-goutte.
Si je vous ai raconté ce cas par le menu, ce n'est pas à cause de la bruta-
lité ou des interprétations erronées, dont je porte moi aussi une part de res-
ponsabilité, mais c'est parce que je voudrais vous montrer comment cela
se passe normalement. Certes, cette pauvre femme avait subi un conflit cen-
tral, du fait de la maladie de son oncle. Mais après la mort de l'oncle, il se se-
rait résolu un jour ou l'autre spontanément si seulement ces représentants
d'une médecine brutale n'étaient pas tombés sur ce carcinome absolument
inoffensif du col utérin, qui datait de près de 30 ans. A partir de ce moment-là,
la fatalité suivit son cours inexorable, comme le dit la médecine brutale. C'est
ainsi que la pauvre patiente a fini par mourir de ce baiser à l'âge de 16 ans...
C'est de l'hôpital « Freunde von Dirk » à Katzenelnbogen que j'ai adressé
cette lettre, le 17 novembre 85 à l'ordre des médecins :

497
Madame W. vient de terminer une odyssée de souffrances cruelles, elle
a été estropiée pratiquement par la faute des médecins, aussi bien par stéri-
lisation que par la totale dévalorisation de soi à la suite d'un diagnostic, seu-
lement à moitié correct, de la médecine traditionnelle.
L'ensemble de la prétendue « maladie » ne résulte au fond que d'une erreur
d'appréciation et d'un diagnostic erroné, du fait que l'on n'a pas apprécié
à sa juste valeur le diagnostic « carcinome du col utérin ». Au fond, c'était
une maladie que la patiente devait avoir très probablement depuis 27 ans
déjà, sans qu'elle en ait été incommodée.
Le Dr S., de la Janker-Klinik à Bonn connaît mon livre « Cancer, mala-
die de l'âme, court-circuit au cerveau, l'ordinateur de notre organisme ».
Il savait aussi que j'avais prouvé ce système devant un jury international
de professeurs/médecins convoqué officiellement par l'ordre des médecins.
En appliquant ce système à la patiente en question, il aurait dû trouver que
seul un conflit correspondant avait pu provoquer chez elle un carcinome du
col utérin. Ce conflit s'est produit il y a 27 ans.
Si le Dr S. avait découvert ce conflit, l'évolution aurait été toute diffé-
rente. On lui aurait épargné le traitement à la chimio et aux rayons, de même
que la stérilisation. D'immenses souffrances lui auraient été épargnées. Elle
ne serait pas estropiée aujourd'hui !
En tant qu'ami et médecin de ma patiente, je dois donner à Madame W. le
conseil de poursuivre ses médecins traitants en dommages-intérêts, et je suis
prêt à me mettre à sa disposition comme témoin de l'accusation. Il faut que
Madame W. soit au moins indemnisée convenablement pour le reste de sa vie.

Conflit central sur le scanner du 19.9.85. Sur l'image de droite on voit que
le conflit central est situé peut-être davantage à gauche ; ce serait donc un conf-
lit paracentral. La patiente est paralysée des deux jambes (parèse partielle).

498
499
Rangée de gauche : voilà à quoi ressemble un carcinome du foie tout
au début, si bien qu'il a même échappé au radiologue. Les deux images
supérieures montrent le carcinome au stade initial (la flèche en-dessous sur
le scanner cérébral vise le foyer de Hamer au tronc cérébral, à droite, à
l'étage au-dessous le foyer de Hamer corrélatif dans l'hémisphère droit en
position dorso-insulaire). 1.4.85. De toute évidence le conflit a un double
aspect : peur d'inanition et contrariété territoriale avec foyers de Hamer
au pont et dans l'hémisphère droit, cancer solide du foie et carcinome ulcé-
ratif du foie.

Rangée de droite : 7 mois plus tard, le petit carcinome du foie est déjà
devenu un gros cancer du lobe gauche et partiellement aussi du lobe droit
du foie. A cette époque du conflit (juste avant sa mort) le conflit devait
être en solution, comme le montre l'œdème du foyer de Hamer au tronc
cérébral (pont) à droite.
Sur ce scanner de la rangée droite, en haut, la flèche à gauche en bas
indique le bassinet du rein engorgé au maximum : situation provoquée par
la compression de l'uretère par l'ostéosarcome en position ventrale de la
vertèbre lombaire.

Radio ci-dessus à gauche : image à contours ténus du cancer bronchique


au lobe inférieur du poumon droit.

Scanner ci-dessus à droite : les deux flèches supérieures visent le foyer


de Hamer correspondant au cancer bronchique ; la grosse flèche inférieure
indique le foyer de Hamer au conflit paracentral correspondant aux vertè-
bres lombaires 4/5 correspondant au côté gauche de la colonne vertébrale.

500
Figure de gauche : Foyer de Hamer frontal à droite qui correspond à
un carcinome branchiogène supraclaviculaire gauche. Du fait du conflit
de peur frontale à droite et du conflit paracentral situé en position para-
médiane gauche, la patiente était temporairement en « constellation schi-
zophrénique ». A l'époque de ce scanner le foyer de Hamer était déjà
œdématisé, il se trouvait donc en solution (14.10.85).

Figure de droite (19.9.85) : Le foyer de Hamer frontal droit n'est pas


encore en solution.

501
Ces scanners montrent l'engorgement progressif du bassinet gauche, la
rangée de gauche date du 1.4.85, celle de droite du 12.9.85. Au cours de
ces six mois le rein gauche a vu rétrécir sa bordure, mais il se peut qu'il
fonctionne encore. C'est également au cours de cette période que s'est formé
le gros carcinome du foie. Le lobe droit du foie est lui aussi atteint.

502
Leucémie lymphatique chronique : récidives chroniques d'échecs,
alternant avec des succès dans le domaine religieux
témoin de Jéhovah

Les DHS et les conflits qui engendrent le cancer et, dans la phase de guéri-
son, provoquent par exemple la leucémie, sont incontestablement des con-
flits biologiques. Cette classification des conflits ne nous renseigne pas sur
la teneur spécifique des conflits dans les cas particuliers, mais uniquement
sur la valence fonctionnelle de ce phénomène biologique que nous appe-
lons conflit biologique.
Le cas suivant illustre fort bien le fait que l'on puisse aussi prendre la
religiosité, c'est-à-dire la disposition pour les sentiments religieux, comme
indicateur ou baromètre de la conscience que l'on a de sa valeur. Une espa-
gnole de 56 ans, mère de 5 enfants et témoin de Jéhovah, fit en 1976 son
premier DHS avec conflit sexuel et dévalorisation de soi lorsque son mari,
qui ne voulait pas entendre parler de cette secte religieuse, la menaça, au
cours d'une violente querelle, de l'abandonner avec ses cinq enfants si elle
n'y renonçait pas. « Il me traita de vieille imbécile !» Depuis lors, elle n'avait
plus de rapports avec lui.
En 1981 ; il semble que la patiente ait connu une période de grave déva-
lorisation de soi, car elle perdit 14 kg. De ce combat elle sortit néanmoins
victorieuse, puisque non seulement elle lui fit accepter que la fille aînée
épouse un témoin de Jéhovah, mais obtint également qu'il assiste en per-
sonne à la cérémonie de mariage chez les témoins de Jéhovah. Elle a dû
faire à l'époque une sérieuse ostéolyse de la 8 vertèbre dorsale, dont elle
e

souffrit longtemps et qui fut soignée des mois durant, voire une année
entière, par toutes sortes de thérapies diverses.
Mais le mari n'avait signé qu'un armistice provisoire. Par la suite il lui
fallut fréquenter clandestinement les témoins de Jéhovah, de peur que son
mari l'abandonne. En 1983, sa fille s'installe en Espagne. De nouveau, la
patiente fait une dévalorisation, parce que c'était sa fille préférée, sa con-
fidente, qui jusque-là l'avait toujours soutenue contre son père. Ce conflit
est toutefois résolu du fait que sa fille demeure témoin de Jéhovah, qu'elle
a épousé un témoin et continue de lui venir en aide depuis l'Espagne, où
elle habite. Au mois d'octobre on constate chez la patiente une leucémie
avec anémie. Du fait que sa religion lui interdit toute transfusion sanguine,
elle guérit tout naturellement de sa leucémie. Elle faisait cependant à tout
moment de nouvelles récidives, du fait que son mari persistait dans son
refus. Il lui fallait donc cacher soigneusement qu'elle continuait de fréquenter
les témoins, et les dévalorisations se succédaient. Finalement, elle obtint
la victoire totale : à l'exception de la fille cadette, qui fait ce qu'elle veut
et refuse d'être baptisée, tous les enfants sont témoins de Jéhovah et sont
mariés à des témoins. Le mari fait contre mauvaise fortune bon cœur. Lors-
que je fis sa connaissance en 1986, la patiente avait de vives douleurs dans
les deux épaules et dans la 8 vertèbre dorsale, et ce depuis un an. Le taux
e

503
de leucocytes était d'environ 30 000. La femme était heureuse, elle me dit
avoir toujours su de quoi cela venait. Et à présent qu'elle comprenait bien
les relations de cause à effet, elle savait aussi qu'elle allait recouvrer la santé.
Une leucémie chronique ne fait que traduire la répétition fréquente du
conflit de dévalorisation de soi, qui est relayé avec la même régularité par
des conflictolyses. Ce cas met bien en évidence qu'il est scientifiquement

504
absurde de vouloir calculer par des méthodes pseudo-scientifiques les chances
statistiques de survie, étant donné que la survie dépend uniquement de la
manière dont on « réussit » à venir à bout de son conflit. Mais dans aucune
statistique il n'est tenu compte de cet élément !
Sur les scanners cérébraux que nous possédons uniquement du fait que
j ' e n ai fait dépendre la consultation, on est frappé d'abord par la colora-
tion foncée de la moelle, qui traduit une solution réitérée (et probablement
définitive) du conflit de dévalorisation. Les flèches gauche de l'image droite
de la rangée supérieure et de l'image gauche de la rangée inférieure, indi-
quent le conflit sexuel probablement en suspens dans la région péri-insulaire
de l'hémisphère gauche, tandis que la flèche de droite de la rangée supé-
rieure et la flèche de l'image en bas à droite indiquent les deux relais du
foie dans le tronc cérébral (pont) en bas à droite, et dans la région dorso-
insulaire de l'hémisphère droit du cerveau, en haut à droite. Sur l'image
de gauche en bas on notera surtout l'énorme œdème de la moelle en posi-
tion ventro-latérale par rapport à la corne frontale droite, qui correspond
à la douleur ressentie par la patiente dans la tête humérale gauche et l'épaule
gauche tout particulièrement : relations mère/enfants. L'idée que la mère
se faisait d'elle-même, la conscience qu'elle avait de sa valeur, était en réa-
lité fonction des succès ou des échecs de ses efforts en vue d'en faire des
témoins de Jéhovah. Et chaque fois que son mari lui jetait de nouveau des
bâtons dans les roues, c'est principalement à cet endroit que se manifestait
son conflit de dévalorisation de soi. C'est ce que la patiente m ' a confirmé
expressément devant plusieurs médecins.

505
« Leucémie lymphoblastique aiguë avec 2 récidives »
en fait, 3 dévalorisations différentes,
suivies de leucocytes lymphoblastiques
ou leucémie au cours de la phase de guérison postconflictolytique

Ce pourrait être un cas tout ce qu'il y a de plus anodin, n'était cette menace
constante de mort iatrogène suspendue comme une épée de Damoclès au-
dessus de la tête de ce jeune homme de 17 ans. Il a consulté plusieurs patrons
de cliniques universitaires. L'un d'eux, professeur à Ulm en Bavière, écrit
le 3 mars 1984 à la mère du jeune homme en Australie : « Les collègues
en Australie conseillent la greffe de moelle osseuse allogène en troisième
rémission totale. Je me rangerais à ce point de vue, étant donné que les
chances d'obtenir une rémission aussi longue sont malheureusement très
faibles et que les perspectives d'une guérison totale par une nouvelle théra-
pie cytostatique sont encore plus minimes... »
Cet aveu bouleversant sous la plume du titulaire d'une chaire universi-
taire de cancérologie méritait d'être cité à titre documentaire pour bien mon-
trer qu'ils reconnaissent eux-mêmes la vanité et l'inefficacité de toute espèce
de « thérapie », c'est-à-dire en fait de pseudothérapie ! En effet, si le radio-
logue a au préalable irradié avec une intensité suffisante les cellules-souches
de la moelle osseuse, la greffe de moelle osseuse n'a pas la moindre chance
de survie. Le pourcentage de ceux qui survivent à cette torture idiote est
minime : leur seule chance c'est que par mégarde quelques cellules-souches
n'aient pas été suffisamment irradiées. C'est peut-être la pire de toutes les
formes d'exorcisme mises au point par les représentants de cette médecine
brutale.

506
D'après la Loi d'airain du cancer, le cas se présente ainsi :
er
1 DHS :
Le 8 avril 1973 (à l'âge de 4 ans). L'enfant tombe d'une balançoire et
se casse l'omoplate gauche, qui est immobilisée dans le plâtre. Au bout
de 4 mois, lorsque le plâtre fut définitivement enlevé, on constata une
leucémie lymphoblastique avec 88 000 leucocytes. Le petit garçon avait
fait une dévalorisation de soi locale. Au cours de la phase active du con-
flit, d'avril à août, il n'avait certes pas perdu de poids, mais était nette-
ment changé psychiquement, il n'était « plus gai ». Après la solution du
conflit il redevint normal. Par bonheur il échappa à la « thérapie » cytos-
tatique de la médecine traditionnelle. Il s'agissait d'un conflit de dévalo-
risation de soi typique avec foyer de Hamer correspondant dans la moelle
frontale à droite et une phase de guérison leucémique luxuriante tout à
fait normale après que le plâtre eut été enlevé et que du même coup le
conflit fut résolu pour l'enfant.
e
2 DHS :
Nouveau DHS avec conflit de dévalorisation de soi en 1977, lorsque le
petit garçon dut redoubler sa classe à l'école. Ce conflit prolongé prit
fin lorsque ce gamin de 8 ans put enfin accéder à la nouvelle classe. Après
la solution du conflit, réapparition de la leucémie lymphoblastique obli-
gatoire, qui fut de nouveau traitée aux cytostatiques à la clinique univer-
sitaire de Mayence. Cette fois encore le petit garçon réchappa aux tortures
de l'exorcisme et survécut à tous les supplices iatrogènes.
e
3 DHS :
A la fin de 1982, ce garçon, qui avait à présent 13 ans, fit un grave acci-
dent de ski, dut rester longtemps allongé et eut à supporter assez long-
temps des douleurs au genou. Le tout dura jusqu'à juin ou juillet 1983.
Après quoi, tout, à vrai dire, rentra dans l'ordre. Mais pas pour la méde-
cine traditionnelle, car au mois d'octobre on découvrit enfin la « réci-
dive leucémique », c'est-à-dire la nouvelle phase de guérison consécutive
à un nouveau conflit de guérison et à sa solution. Cette fois encore, mais
à présent en Australie, il subit de nouveau le martyre du traitement cytos-
tatique, qu'il supporta cette fois encore. C'est de cette époque que date
la lettre du professeur d'Ulm, dont j ' a i cité quelques lignes. Par bon-
heur, les parents ne suivirent pas son conseil.
e
4 DHS :
En juin 1986, ce jeune homme eut un accident de cyclomoteur, qui fut
suivi d'une explication avec la police. Il avait peur de perdre son permis
de conduire. Selon lui, il ressentait ce danger comme un conflit de déva-
lorisation de soi, vu que privé de son permis de conduire un vélomoteur,
un garçon ne valait plus un sou. Et évidemment un garçon qui ne fait
plus de vélomoteur n'est « pas sportif ». C'est ce qui explique que sur
la radio du genou droit, qui lui fait mal, nous voyions l'ostéolyse (flè-
che). En outre, il avait eu lors du même DHS un « conflit de peur dans
la nuque », du fait qu'il sentait constamment l'épée de Damoclès sus-
pendue au-dessus de lui, c'est-à-dire la peur qu'on lui enlève son permis.

507
L'intensité de ce conflit se mesure au fait qu'entre le début du mois
de juin et le milieu du mois de juillet ce jeune gars perdit 10 kg. La con-
flictolyse vint avec le jugement du tribunal : il s'en tirait à bon compte,
puisqu'il pouvait garder son permis de conduire le vélomoteur, mais
devait travailler 10 heures dans une maison de retraite. En septem-
bre/octobre on trouva de nouveau un taux de leucocytes en progres-
sion, une VSG élevée, un genou enflé, et dans l'hémogramme différentiel
une lymphocytose en forte progression. La torture cytostatique était de
nouveau inscrite à l'ordre du jour. Mais cette fois les parents s'y oppo-
sèrent. L'enfant ressentit encore de la lassitude pendant quelque temps,
puis retrouva de nouveau sa forme d'antan.
De même que cette dernière phase de guérison leucémique fut sur-
montée sans problèmes et sans complications, il aurait tout aussi bien
pu se passer de cytostatiques au cours des phases de guérison antérieu-
res. Il suffit pour cela d'être sur ses gardes, de prendre toutes les pré-
cautions nécessaires en vue d'éviter les complications éventuelles. Mais
quand on songe qu'il s'en est fallu d'un cheveu que ce garçon de 17 ans
ait la moelle osseuse irradiée, c'est-à-dire qu'il soit pratiquement eutha-
nasié — ce que ce professeur d'Ulm n'accepterait certainement pas s'il
s'agissait de son propre enfant —, et quand on voit par contre ce jeune
gars resplendissant de santé, on est saisi d'une sainte colère !
Ainsi qu'il ressort de la lettre citée plus haut, le type de leucémie ne
joue absolument aucun rôle pour les tenants de cette médecine cynique
lorsqu'ils sont au bout de leur latin — et ils le sont toujours tôt ou tard,
vu qu'ils ne s'intéressent pas aux phénomènes et processus psychiques
de l'homme —, alors, ils conseillent toujours une greffe de la moelle
osseuse. En effet, de toutes les leucémies aiguës la leucémie lympho-
blastique est celle qui passe pour avoir le pronostic de loin le plus favo-
rable. Si donc, même dans ce cas favorable entre tous ils n'hésitent pas
à conseiller 1'« ultima ratio », c'est-à-dire le dernier argument, on voit
qu'au fond ils sont parfaitement convaincus de l'absurdité et de l'inuti-
lité de leur propre thérapie, dont ils vantent pourtant les mérites à cor
et à cri, sauf quand il s'agit des membres de leur propre famille !
On voit bien ici comment tout est inversé : la phase de guérison est
présentée chaque fois comme une nouvelle récidive catastrophique, alors
que la maladie proprement dite et la dépression de la moelle osseuse,
qui précède, n'intéressent absolument pas. La médecine dite moderne
n'est qu'un trifouillage symptomatique ! Une mentalité aussi primitive
et arrogante a de quoi faire frémir le moindre guérisseur de la forêt vierge.

508
Leucémie lymphoblastique aiguë
à la suite de 3 conflits de dévalorisation
1. Conflit de dévalorisation et conflit de territoire à 10 ans
2. La patiente doit redoubler sa classe à 15 ans, bien que sa mère soit direc-
trice du lycée
3. La patiente est exclue d'un relais de 4x 1 000 m pour filles
En outre, conflit de peur dans la nuque et depuis 1981 épilepsie.
Cette jeune fille est morte à l'âge de 16 ans. Elle ne serait pas morte si
chacun y avait mis du sien, avait joué le jeu, mais surtout si tous avaient
compris la Loi d'airain du cancer. Elle est morte à cause d'une « panne »,
parce que l'infirmière chargée de la veiller s'est endormie. Lorsqu'elle s'est
réveillée, la jeune fille était morte. Ce sont des accidents qui arrivent et
il en arrivera toujours. Il est encore bien difficile — actuellement — de
soigner des cas de ce genre, de redonner espoir à un enfant qui entend dire
de toute part qu'il n'a plus la moindre chance de survie. C'est la seule façon
de revalorisation d'un enfant. S'il a la chance de pouvoir résoudre son conflit
de dévalorisation, il va se sentir très las. Du coup, tous les médecins —
pour le moment du moins — se mettent à dire que l'enfant a moins de 0%
de chances de s'en tirer. Ce tiraillement incessant entre l'espoir et la pani-
que, comment y résister à cet âge où l'on n'est pas encore assez intelligent
et indépendant pour comprendre par soi-même, tout en étant trop critique
pour croire aveuglément, comme le peut encore un enfant de 8 ou 9 ans.
Le plus souvent ces « enfants » ou « petits adultes » de 15-16 ans ont
déjà l'expérience de tous les moulins à torture de ce monde et ils sont si
sensibles, se dévalorisent si facilement, que la moindre dispute ou diver-
gence dans la famille est capable de les démolir, de les faire basculer de
nouveau.
Sur le plan matériel, cette jeune fille ne manquait à proprement parler
de rien, mais les parents étaient divorcés. Elle habitait chez sa mère, avait
des frères et sœurs. Mais sa mère, directrice d'un lycée de filles, était le
plus souvent absente. C'étaient les grands-parents qui comblaient ce vide,
surtout le grand-père, que la jeune fille aimait tendrement.
Lorsque le grand-père mourut en 1980 — la petite avait alors 10 ans —
ce fut un véritable effondrement. Elle fit un DHS avec conflit de territoire
et conflit de dévalorisation, comme on peut le voir au scanner cérébral.
Des mois durant elle rêvait toutes les nuits au grand-père, était transfor-
mée, fit une dépression. Dans son entourage on l'attribua au fait qu'elle
était si attachée à son grand-père. En réalité, c'était l'expression du conflit
de territoire en relation avec un « pat hormonal ». Nous ne savons pas exac-
tement quand le conflit fut résolu, sa mère croit se rappeler qu'au bout
de 8 à 10 mois elle n'était déjà plus aussi triste. Deux mois plus tard, elle
fit sa première crise d'épilepsie après avoir rêvé de nouveau au grand-père.
Une seconde crise suivit, puis il n'y eut plus rien pendant deux ans. Les
premières règles ayant fait leur apparition à l'âge de onze ans, le « pat hor-
monal » prit fin et du coup elle ne fit plus de dépression.

509
A l'âge de 13 ans elle eut un sérieux démêlé avec une prof, ce qui a dû
provoquer un nouveau conflit de dévalorisation. A la suite de pareils heurts,
raconte sa mère, elle se réfugiait toujours en pensée chez son grand-père
et rêvait au bonheur de son enfance, qu'elle avait connu auprès des grands-
parents. Au cours des deux années suivantes 83/84 elle eut une vingtaine
de crises ou d'attaques épileptiques.
Le DHS suivant en juin 85 fut un conflit de dévalorisation sportive. Les
psychologues subtils auront de la peine à croire ce que je vais raconter main-
tenant, et pourtant c'est vrai, la jeune fille me l'a raconté elle-même : en
mai 85 il fut annoncé à cette excellente coureuse de 1 000 m qu'elle parti-
ciperait au relais filles 4 x 1 000 m pour sa région dans le cadre des compé-
titions nationales juniors. A la fin du mois de mai elle apprit qu'elle n'était
pas inscrite. Elle dit que ça avait été pire que l'annonce 15 jours plus tard
qu'elle redoublait sa classe (bien que sa mère fût directrice de l'école !).
Je pense que ce fut un nouveau DHS dans le cadre de la période conflic-
tuelle active de son conflit de dévalorisation sportive. En tout cas, 4 semaines
plus tard, lorsqu'elle se retrouva sur « son terrain » pendant les grandes
vacances passées chez sa grand-mère, et que sa mère vint lui rendre visite,
elle se libéra par la parole de toute sa colère rentrée et eut une vive alterca-
tion avec sa mère. Loin d'être un conflit, c'était pour elle une sorte de libé-
ration. A partir de là elle se sentit mieux. Elle estimait en effet que sa mère
était au moins co-responsable de ses deux échecs.
Cette libération de l'âme par la parole lui permit de résoudre son conflit
de dévalorisation. Nous pouvons en préciser la date très exactement : en
effet, jusque-là (début mai à la mi-juillet) elle avait à peine mangé, tandis
qu'à partir de ce moment-là elle eut un excellent appétit et prit des kilos.
Mais lorsque à la fin juillet elle voulut comme d'habitude s'entraîner à la
course sur la plage avec son père, venu prendre la relève de sa mère, elle
en fut incapable. Son père lui dit : « Mais qu'est-ce qui t'arrive, tu n'es
absolument pas en forme ? Dire que le mois dernier tu aurais dû courir
le relais de 1 000 mètres ! »
En août 85, les ganglions lymphatiques du cou enflèrent des deux côtés,
signe d'une dévalorisation en voie de guérison. Une formule sanguine effec-
tuée chez un médecin montra que tout était en ordre. C'était juste avant
la poussée des leucocytes, car au contrôle de septembre ils étaient déjà grim-
pés à plus de 100 000.
Si seulement on avait fait l'économie de ce contrôle funeste, il ne se serait
rien passé du tout ! Mais à présent, et bien que — hormis la lassitude —
elle se sentît très bien et reprît du poids, elle était classée leucémique. A
partir de là elle entra sans pitié dans l'horrible moulin à torture de la méde-
cine brutale ! Le cercle vicieux de l'ignorance brutale se mit à tourner :
Dès le premier diagnostic-pronostic la jeune fille fit un conflit de peur
dans la nuque. Mais parallèlement, le conflit de dévalorisation poursuivait
sa phase de guérison, tandis qu'en même temps la chimio battait son plein !
Au fil des semaines et des mois d'automne, d'hiver et de printemps elle
était happée par le cycle infernal des peurs et terreurs succédant aux espoirs

510
déçus, des pronostics ultra-pessimistes, accompagnés de la chute des che-
veux détruits par la chimio, entraînant un nouveau conflit de dévalorisa-
tion, avec reprise d'espoir et même passage à la classe supérieure en mars
86, suivie d'une remontée en flèche des leucocytes, génératrice d'une nou-
velle chimio encore plus agressive, et début de cécité provoquée par le con-
flit de peur dans la nuque !
Le 25 juin 86 les médecins placèrent la mère devant l'alternative suivante :
la ramener à la maison ou donner son accord pour que la jeune fille soit
lysée à la morphine. A force de chimio agressive, la « thérapie » avait réduit
à zéro le nombre des thrombocytes, des plaquettes. La mère la ramena chez
elle. La jeune fille se mit à reprendre espoir — elle mourut le jour suivant,
comme je l'ai rapporté.
Si seulement il y avait en ce monde quelques hommes et femmes de bonne
foi pour m'aider à sauver ces enfants, pour qu'ils n'aient plus à mourir
sous l'emprise de cette médecine absurde, arrogante et brutale, quelques
hommes et femmes sincères qui aideraient à lever ce boycottage imposé par
des maçons contempteurs de l'humanité !
Libre à vous de juger non-scientifique ce cri d'angoisse : il m'est impos-
sible de me taire lorsque de tels enfants sont torturés à mort, pour la plu-
part délibérément !

511
Nous voyons ici les divers « impacts » au niveau organique : p. 511 à
gauche dans la région du bassin les suites du « redoublement de la classe »
(la patiente : « Les salauds ! »), un conflit de dévalorisation sous la cein-
ture à droite, nous voyons une déformation des corps vertébraux (vertè-
bres dorsales et lombaires), connue jusqu'ici sous le nom de maladie de
Scheuermann, avec fractures d'arêtes et nodules de Schmorl. Ces deux mala-
dies ne sont pas des altérations autonomes, ce ne sont que des syndromes,
et sont d'ailleurs souvent désignées ainsi. Il s'agit toujours d'un conflit de
dévalorisation central : dans le cas présent ces altérations ont dû être pro-
voquées par la mort du grand-père, car elles ne sont plus fraîches. Le con-
flit de dévalorisation sportive, qui est sans doute le principal responsable
de la phase de guérison leucémique, se traduit toujours par des foyers
d'ostéolyse du fémur, du tibia ou du péroné. Nous voyons à gauche les
ostéolyses des deux massifs trochantériens. Sur le scanner cérébral, à droite
dans la région péri-insulaire le gros conflit de territoire (perte du grand-
père), dans le lobe occipital les œdèmes de la moelle et le conflit de la peur
dans la nuque qui, pendant la phase de guérison, ont pris des proportions
tragiques en portant atteinte à la fonction visuelle. Qu'il est difficile de dire
à une jeune fille si jeune, qui à ce moment-là ne voit presque plus, qu'en
fait c'est un bon signe de guérison, alors que tous les autres médecins lui
disent que c'est le début de la fin, de la mort. Evidemment, tant que l'on
s'en tiendra au point de vue que le psychisme ne joue aucun rôle sur ces
événements, mais que tout cela est une affaire autonome des cellules, toute
brutalité semble être permise. Mais si tout symptôme prétendument si objec-
tif n'est au fond que le reflet de l'âme, du psychisme et de l'ordinateur
qu'est notre cerveau, alors on peut dire qu'on a pratiquement tué les gens
en les confrontant par ignorance à un pronostic brutal, qui était ensuite
apparemment confirmé par les effets de cette brutalité.
Sur la radio de la section moyenne à inférieure du fémur (page suivante)
nous voyons ici encore une nette décalcification les deux côtés juste au-
dessus du genou. En voyant ces radios, on est obligé d'ajouter foi à cha-
que mot de la jeune fille : cette exclusion, d'ailleurs purement arbitraire,
du relais 4 x 1 000 m, fut pour elle une terrible dévalorisation. Je tiens à
le répéter : ce qui compte, ce n'est pas l'importance que nous attribuons
à tel ou tel événement, mais uniquement ce que cette jeune fille a ressenti-

512
à cet instant précis. Et elle nous a dit et redit combien de fois que c'était
de loin l'instant le plus terrible qu'elle ait vécu (à cette époque). Après le
scanner cérébral et la radio des os nous n'avons aucune raison de mettre
en doute ces dires.

Leucémie aiguë indifférenciée chez un jeune


footballeur dévalorisé
On ne saurait surestimer l'importance capitale du sport dans la mentalité
des adolescents. Les cas de dévalorisation sportive, avec leucémie à la clef,
sont bien plus fréquents qu'on ne le pense, du fait justement que dans la
médecine classique le rôle capital du choc psychique initial est tout simple-
ment ignoré. Le jeune garçon dont le cas est raconté ci-après, était un pas-
sionné du football, mais se distinguait avant tout par sa force morale, qui
se traduisait d'ailleurs par un regard exceptionnel. C'est par un acte
d'héroïsme que tout a commencé. Il a fallu longtemps pour découvrir ce
qu'il cachait avec pudeur. D'autant qu'un autre événement spectaculaire
commença par brouiller les pistes.

1 er
DHS :
Conflit de perte, Ca testiculaire droit, septembre 1984 : à quelques mètres
devant lui, sur le chemin de l'école, une petite camarade à vélo est hap-
pée par un car de ramassage scolaire et tuée sur le coup. Deux ans plus
tard, sur un scanner cérébral, on discernera encore l'impact de ce con-
flit de perte, doublé d'un conflit central. Pendant deux mois, l'enfant
va rêver toutes les nuits à la mort. A en juger par le scanner effectué
en juin 86, le conflit de perte, qui lui avait valu son cancer testiculaire
(gonflement du testicule droit), était en solution et ne se décelait plus
que par une trace cicatricielle à l'hémisphère droit (pas de controlatéra-

513
lité pour le rein, les ovaires et les testicules), en position occipitale. Quant
au conflit central, il se peut qu'il n'ait jamais été résolu. Le gosse n'a
jamais plus fait de vélo.
2 DHS :
e

Juin 1985. Conflit de territoire, foyer de Hamer à l'hémisphère droit,


en position fronto-pariétale péri-insulaire, correspondant à un cancer
bronchique. Conflit de rancœur en relation avec le territoire : foyer de
Hamer à l'hémisphère droit, en position dorso-insulaire, cancer du foie
(réseau biliaire) ; conflit de dévalorisation de soi, de non-sportivité, foyers
de Hamer dans la moelle du cerveau, en position occipitale, ostéolyses
du tibia, en-dessous du genou droit. En fin d'année, des radios de la
colonne révéleront des ostéolyses aux cervicales. Or, c'est par là que tout
a commencé.
Il y a des années que ce gosse joue au football dans l'équipe de sa
rue, où il a une responsabilité bien définie : il est arrière. L'équipe est
« menée » par 3 « grandes gueules », qui s'efforcent de donner le ton
et prennent des décisions sans « consulter la base ». A la veille d'un
match, ils « éliminent » d'office deux joueurs qu'ils estiment trop « fai-
bles », mais maintiennent l'arrière, parce qu'ils n'ont personne pour le
remplacer. Mais « l'arrière », qui sait que les deux copains éliminés arbi-
trairement sont en fait bien meilleurs joueurs que lui, est bouleversé par
cette injustice et, par identification avec les deux « victimes » de l'arbi-
traire, fait un DHS de dévalorisation morale. Avant d'être atteint aux
tibias, c'est à la nuque qu'il sera frappé, à l'endroit précis où la victime
d'une injustice doit baisser la tête, plier la nuque. A 13 ans, ce gosse
a un sens de la justice si prononcé que ce conflit lui devient insupporta-
ble : il va trouver les 3 grandes gueules et leur jette sa démission au visage.
Il le paiera de sa vie.
Le football était la passion de sa vie. Les « événements » ont boule-
versé sa vie juvénile, il est cassé, démoli, les conflits de dévalorisation,
de rancune et de territoire se traduisent par des foyers de Hamer que
l'on reconnaît bien au cerveau.
CL :
La conflictolyse survint 2 mois plus tard lorsque la famille partit en vacan-
ces, faisant oublier pour un temps le football. Jusque-là, l'activité con-
flictuelle avait été très intense.
La mère se souvient que, pendant les vacances, son fils était nette-
ment plus fatigué que d'habitude pendant l'année scolaire, il affection-
nait par-dessus tout la position allongée, dormait énormément, mais dans
l'ensemble il avait l'air de se sentir bien, et d'ailleurs il avait une faim
de loup. La seule chose, c'est qu'il se plaignait de douleurs dans les
genoux. Fin novembre 1985, on découvrit la leucémie.
4 DHS :
e

Lorsqu'il l'apprit, le garçon fit un nouveau DHS, avec derechef un conflit


de dévalorisation de soi (fin novembre 85). Il n'arrivait pas à compren-
dre : « Pourquoi faut-il que ça m'arrive à moi ? ». Il ne voulait voir

514
plus personne. A la suite de deux séances de chimio, apparemment bien
supportées, il reprend espoir. Mais c'est maintenant au tour des cervi-
cales à lui faire mal. Les radiologues y découvrent des ostéolyses. Les
ostéolyses dans les deux têtes tibiales avaient déjà été décelées plus tôt.
5 DHS :
e

A la mi-janvier 86, à l'occasion d'un examen de contrôle à la clinique,


il raconte qu'il fait de 1'« instinctothérapie ». Le médecin de service lui
fait la leçon : « Tu n'as pas l'air de te rendre compte que tu n'as plus
que 2% de chances de t'en tirer. Tu aurais mieux fait de laisser cette... ».
Comme un château de cartes, l'espoir échafaudé laborieusement et
l'amorce encore plus fragile d'une valorisation qui s'y accrochait comme
à une béquille, s'effondrèrent piteusement. Cette fois, le DHS eut son
impact dans les lombaires, le pilier de soutien de tout le squelette. Par
la suite, il en revenait toujours à ce « quasi arrêt de mort » qui lui avait
été jeté à la tête par ce médecin irresponsable : « ... plus que 2% de
chance de survie ».
Par la suite, le taux des leucocytes chuta de plus de 300 000 à un peu
plus de 1 000, par suite de la dépression réitérée de la moelle osseuse
provoquée par une nouvelle activité conflictuelle, et avec le concours
de nouvelles séances de chimio : à la grande satisfaction des médecins,
qui ne remarquaient pas que ce garçon, paniqué par le pronostic des
2% de chances de survie, perdait du poids et ne pouvait plus dormir.
Ils jugeaient l'évolution très positive du fait que le taux de leucocytes
était réduit !
CL :
Lorsque je vis ce garçon pour la première fois, il était complètement
anéanti, accablé par son malheur. Il ne faisait plus confiance aux méde-
cins qui voulaient le féliciter de son taux de leucocytes apparemment
si favorable. Il ne pensait jour et nuit qu'à ses 2% de chances de survie.
Il ne lui fallut pas 2 heures pour comprendre le système de la Loi d'airain
du cancer : à 14 ans, il eut plus vite fait de comprendre que ses parents.
Ses mains redevinrent chaudes immédiatement, il retrouva son appétit
d'antan, reprit rapidement du poids, retrouva le sommeil, se sentit ter-
riblement las — comme prévu — et reprit courage.
A présent, les leucocytes et les blastes se remirent à grimper de plus
belle, comme il se doit, et ce qui est un très bon signe de guérison, dans
la mesure où l'on peut maîtriser les complications cérébrales et les com-
plications hémorragiques. Naturellement, la médecine classique
s'empressa de parler de « récidive » et, baissant les bras, proclama que
cette fois il n'y avait plus aucune chance de survie. Les leucocytes grim-
pèrent jusqu'à 440 000. Mais le garçon avait compris le système. Il resta
bien calme et la guérison progressait bien.
Fin juin, la dose de cortisone était optimale, le jeune garçon ayant été
pris de douleurs péniennes, il fut hospitalisé, sur le conseil du médecin de
famille. On l'opéra. J'ignore ce qu'on lui fit. Je présume que l'on sectionna
des nerfs sensitifs. La parents et le garçon insistent pour qu'il rentre à la

515
maison. Mais, à la clinique, les médecins interdisent au médecin de famille
de lui administrer de la cortisone. Faute de cortisone, l'hypertension intra-
crânienne augmente immédiatement et le garçon est obnubilé et sombre
dans la torpeur. Le médecin de famille cédant aux injonctions des méde-
cins de la clinique prescrit la réhospitalisation. Dans leur détresse, les
parents cèdent, hélas ! Le 5 juillet 86, le jeune garçon est euthanasie :
au lieu de la cortisone dont il avait un besoin urgent, on lui administre
des « calmants » et il meurt dans le coma, c'est-à-dire d'hypertension céré-
brale, comme c'était prévisible.

Rangée supérieure : clichés de gauche et du centre, les flèches indiquent


le conflit central. Cliché de droite, la flèche supérieure vise le foyer de
Hamer du cancer bronchique, la moyenne le foyer de la rancœur en rela-
tion avec le territoire, et la flèche inférieure le foyer de dévalorisation
de non-sportivité.
Rangée inférieure : flèche à peine visible en position frontale, à la ver-
ticale : foyer de Hamer dans la moelle correspondant aux ostéolyses des
cervicales (injustice). La flèche à droite signale le foyer correspondant
au cancer bronchique. Sur le cliché de droite le foyer de Hamer au cerve-
let droit qui réagit toujours en corrélation avec le foyer correspondant
au conflit bronchique en position fronto-pariétale de l'hémisphère droit.

516
Cliché en haut à gauche : les flèches visent l'ostéolyse dans la tête tibiale,
où le patient ressentait des douleurs.
Cliché en haut à droite : cancer bronchique, pas bien visible. On voit
des taches isolées.
Cliché en bas : fractures d'arête des 2 et 3 lombaires.
e e

Dévalorisation sportive et dévalorisation de soi avec phase de


guérison consécutive. Diagnostic emphatique : Ewing-sarcome
avec leucémie, indication d'amputation immédiate de la jambe
gauche, chimio, rayons, taux de survie de cette pseudothérapie
paniquante : inférieur à 5%.
Thérapie nécessaire : aucune — seulement « préserver » de la panique.
Constat au scanner cérébral : conflit de territoire en solution.
Symptôme clinique : alternance rapide de la fréquence de pouls pendant
la phase de guérison à cause de l'œdème dans la région péri-insulaire de
l'hémisphère droit.
Un jeune hollandais de 17 ans, sportif, se préparant au baccalauréat,
ressent des douleurs dans le mollet gauche, latéralement. Il se rend chez
le médecin de famille, qui l'envoie chez le radiologue. Celui-ci découvre
une ostéolyse dans la partie supérieure du péroné. Le radiologue à l'ado-
lescent : « Je te prie de m'envoyer tout de suite ta mère, il faut que je lui parle

517
d'urgence — mais sans toi ». L'adolescent (choqué) : « C'est donc si grave
que vous ne puissiez pas me dire ce que vous voyez là ? ». Le radiologue :
« Il vaut mieux que je téléphone tout de suite à votre médecin de famille
et que tes parents aillent le voir ensuite immédiatement ».
On se rendit ensemble chez le médecin de famille. Consterné, il expli-
qua : « Mon Dieu, c'est terrible, un Ewing-sarcome, très dangereux, une
tumeur à prolifération très rapide. Il faut se dépêcher. Il va falloir que je
l'envoie tout de suite à Amsterdam dans la clinique spéciale ».
C'était déjà le deuxième choc, et de taille !
La veille de la biopsie à la clinique universitaire d'Amsterdam, l'oncle
du garçon, lui-même médecin, me demanda : « Que peut-on faire dans le
cas d'un Ewing-sarcome ? ». Ma réponse : « Se féliciter de ce que le con-
flit soit résolu ! ». Question : « Vous parlez sérieusement ? ». Réponse :
« Absolument. Je n'ai pas l'habitude de plaisanter avec ces choses-là ».
— « Mon neveu a un Ewing-sarcome au péroné gauche. Les médecins ont
dit à ma sœur — et d'ailleurs je l'ai lu dans les livres : 5% de chances de
survie, si même il y en a ». — « C'est exact d'ailleurs, si l'on applique le
traitement paniquant de la médecine classique. Sinon, la chance de survie
est pratiquement de 100% ». — « C'est incroyable ! Je connais un peu votre
livre, à votre avis qu'est-ce que ce garçon a bien pu avoir comme conflit ? ».
— « Un conflit de dévalorisation de soi sportive ». — « Comment ça, vous
en êtes sûr ? J'avais déjà réfléchi avec les parents s'il ne pouvait pas s'agir
de relations perturbées entre beau-père et beau-fils, engendrant un com-
plexe de dévalorisation, ou quelque chose dans ce genre-là ». — « Non,
il semble que ce garçon ait une ostéolyse du péroné, et quand on a quelque
chose comme ça, on a toujours une dévalorisation de soi sur le plan spor-
tif ». — « Oui, mais mon neveu est très sportif, il s'entraîne énormément,
pour autant que je sache, ce n'est donc pas possible ». — « Je pourrais
parier que non seulement c'est parfaitement possible, mais que c'est sûr
et certain, parce qu'il en est toujours ainsi... Est-ce que votre neveu joue
dans une équipe ?» — « Oui, je crois qu'il joue au volley-ball, et je crois
qu'il joue bien ». — « Dans ce cas, il est probable qu'il a été mis à la porte
de l'équipe, ou bien il a été obligé d'attendre sur le banc de réserve ». —
« Ça par exemple, c'est intéressant, il faut que je vérifie tout de suite ».
Le médecin se rendit en Hollande. Il n'y avait, paraît-il, plus moyen d'évi-
ter la soi-disant ponction, bien que je l'eusse déconseillée instamment. Le
médecin alla donc voir son neveu au CHU, en compagnie des parents, c'est-
à-dire de la mère et du beau-père. La première chose qu'il constata c'est
que la « ponction » était une incision de 5 à 6 cm de long, c'est-à-dire que
le périoste du péroné était déjà ouvert, alors que j'avais insisté sur les ris-
ques encourus. Il constata que le garçon était déjà paniqué, en raison des
pronostics pessimistes dont il avait eu vent.
Il interrogea son neveu sur son conflit et, à son étonnement, constata
que ce garçon n'avait pas de conflit avec son beau-père (comme on le pré-
sumait), qu'il n'avait pas de dévalorisation de soi, si ce n'est en sport, parce
qu'on l'avait sorti de l'équipe de volley-ball pour le mettre sur le banc de

518
réserve. Le médecin poussa son investigation plus loin, il expliqua à son
neveu que son collègue de Cologne pensait que le conflit devait être résolu,
sinon il n'aurait pas ressenti de douleurs. « Il a raison, dit le garçon, entre
le milieu et la fin de mars, j ' a i décidé de faire de la natation, parce que
j ' a i gagné une compétition de 1000 mètres ». Les douleurs étaient appa-
rues peu de temps après. Le médecin en était sidéré. Il s'agissait mainte-
nant d'expliquer à son neveu, qui comprenait bien l'allemand, la Loi d'airain
du cancer. Il lui expliqua que cela correspondait exactement à ce que le
médecin de Cologne lui avait dit. De sorte qu'il était à présumer que le
reste aussi était juste. En effet, il lui avait encore dit que c'était quelque
chose de tout à fait inoffensif, que l'ostéolyse devait être depuis longtemps
déjà en voie de régression et de recalcification, ce que l'on pouvait d'ail-
leurs voir également au cerveau. Le neveu paraissait l'avoir compris et sem-
blait reprendre courage.
Sur ces entrefaites, la porte de la salle d'hôpital s'ouvrit et le chef de
service se dirigea vers le lit du garçon, s'arrêta, et dit : « Eh bien oui, je
crois que nous allons être obligés de procéder un de ces jours à l'amputa-
tion de la jambe gauche, car nous avons déjà trouvé dans le tissu environ-
nant des cellules-filles, des métastases, en provenance de l'os » — il parlait
de l'épanchement sanguin que le garçon avait fait à la suite de l'opération
— « et puis il va falloir que nous jetions un coup d'œil dans les poumons
pour voir si là aussi il n'y a pas déjà de métastases envahissantes. Nous
serons peut-être obligés d'exciser un morceau de poumon. Après quoi, nous
commencerons tout de suite les rayons et la chimio. Il faut dire qu'il y a
quand même 5% de cas qui se terminent bien ».
Le médecin de Cologne vit son neveu changer de couleur en écoutant
ce « pronostic » exposé avec tant de brutalité. Il blêmit et fit un DHS de
peur panique de la mort.
Le chef de service avait parlé, il était content de s'être débarrassé de cette
corvée, tourna les talons et se dirigea vers la porte. La famille, et aussi le
médecin de Cologne, étaient comme pétrifiés. « Monsieur Hamer, en lisant
votre livre je ne savais pas bien que penser, bien que j ' e n aie fait souvent
moi-même l'expérience, mais c'était exactement comme vous l'avez décrit :
cruel, brutal, impitoyable ! Pour ce type de médecin, le psychisme d'existé
absolument pas. Il ne s'agit que de cellules devenues anarchiques et de leur
élimination mécanique. J'ai frémi d'horreur en voyant vérifier si rapide-
ment ce que vous racontiez dans votre livre ».
Tous ensemble ils conjuguèrent leurs efforts pour remonter le moral à
ce pauvre garçon. Deux jours plus tard je le rencontrai dans l'appartement
de son oncle médecin à Cologne. Quelques heures auparavant, il avait été
chez un orthopédiste de cette ville qui, en entendant parler de Ewing-
sarcome, voulut immédiatement le faire hospitaliser à la clinique.
Par la suite, il affirma que ce ne pouvait pas être un Ewing-sarcome.
Le garçon avait déjà fait un nouveau choc. En le voyant, je lui demandai :
« Dis donc, Boris, à l'époque, lorsque tu te trouvais relégué sur le banc
de réserve, tu as dû avoir une terrible dispute avec l'entraîneur ? ». Boris :

519
« Oui, j ' a i eu une terrible prise de bec avec l'entraîneur ! ». La mère de
Boris : « Mais tu ne nous en as encore rien dit jusqu'ici ! Pourquoi donc
n'en as-tu encore jamais parlé ? ». Boris : « J'ai eu honte. Je me sentais
non-sportif, dégradé, et je ne voulais pas en parler ». Moi : « Boris, le fait
que tu n'aies brusquement plus eu le droit de jouer après la dispute avec
l'entraîneur, ou à cause de la dispute avec l'entraîneur, c'était une dévalo-
risation de soi en sport ou une dévalorisation sportive. Mais, à en juger
d'après le scanner cérébral que vous avez fait faire aujourd'hui, la tumé-
faction de la moelle et le foyer de Hamer sont bien visibles dans l'hémis-
phère droit, en position occipitale, mais on voit aussi un conflit de territoire
en solution dans la partie péri-insulaire de ce même hémisphère. Est-ce que
tu as ressenti aussi ce choc conflictuel comme un conflit de territoire ? ».
Boris : « Oui, exactement, j'avais perdu ma place dans l'équipe. C'était
très important pour moi, parce que depuis longtemps je me préparais à
ce tour de championnat, le dernier dans la catégorie junior. A présent, c'est
fini ! ». Moi : « Et comment l'affaire a-t-elle été résolue ? Tu as gagné une
compétition de natation ? ». Boris : « Ça aussi, mais à vrai dire, le cham-
pionnat était terminé à la fin de mars, les camarades d'équipe et moi nous
étions trop âgés pour les prochains championnats de juniors, il n'en était
plus question ! » — « Par conséquent, le conflit a duré exactement 6 à 8
semaines ? ». Boris : « Oui, assez exactement, car la dispute avec l'entraî-
neur a eu lieu au début de février ».
Il convient d'ajouter que Boris a fait naturellement une « leucémie » (entre
15 000 et 20 000 leucocytes), que l'on a mis sur le compte d'une « éven-
tuelle angine ou bronchite », ce qui naturellement n'était pas vrai, mais
il s'agissait d'une poussée d'hématopoïèse de la moelle osseuse !
D'autre part, les médecins avaient constaté une forte arythmie sinusale
du cœur, le pouls sautait constamment entre 60/mn et 90/mn Personne
ne pouvait se l'expliquer. Mais d'après le scanner cérébral ça ne pouvait
être autrement car qu'on l'appelle ainsi ou non, Boris avait fait un petit
infarctus du myocarde sous forme abortive.
Du reste, le soi-disant « Ewing-sarcome » n'est rien d'autre qu'une
ostéolyse absolument normale, un cancer des os consécutif à une dévalori-
sation de soi. L'image radiologique de l'« Ewing-sarcome » tient à ce que
dans la plupart des cas il ne s'agit pas d'une « dévalorisation de soi uni-
que », comme pour ce garçon, mais d'une dévalorisation de soi avec plu-
sieurs récidives. Les ostéolyses voisinent alors avec les recalcifications et
cela donne à la radio cette image irrégulière, typique. Et d'ailleurs, le résultat
histologique des pathologues c'est que « le calcaire leur bouche la vue ».
On aurait aussi bien pu dire : à force de cal, on ne voit rien d'autre ! Les
parents de Boris apprirent que l'on allait commencer par décalcifier les cel-
lules par un procédé spécial, en vue de déterminer ensuite si elles étaient
malignes ! C'est complètement absurde ! En effet, tous les pathologues
savent depuis longtemps que du point de vue histologique il n'y a pas de
moyen d'établir une distinction entre « cal normal » et « cal prétendument
malin », si bien que la plupart des histologues en arrivent pratiquement

520
aujourd'hui à ne se prononcer sur la « malignité » qu'en fonction de la radio-
graphie, à laquelle ils ne comprennent rien. Il n'y a en effet aucune diffé-
rence, pour la bonne raison qu'il n'existe absolument pas de « cal malin ».
Il y a tout au plus du cal surabondant, de même qu'il y a des cicatrices en
quantité excessive (« chéloïde cicatricielle »). Ce cal luxuriant est une proli-
fération absolument anodine, sans caractère maladif. Il peut tout au plus
constituer une gêne mécanique, qu'il peut être nécessaire de corriger. Mais
cela n'a plus rien à voir avec de la maladie.
Dans le cas de Boris, l'affaire pourrait être terminée. Je lui dis de consi-
dérer tout cela comme un mauvais rêve et d'essayer de vivre comme aupa-
ravant. Je ne sais pas s'il y arrivera, son oncle ne le savait pas non plus.
En effet, en Hollande, il va se heurter à toute la machinerie de la médecine
classique, qui agitera le spectre d'une mort rapide et inéluctable s'il n'accepte
pas de faire tout ce que l'on avait prévu. Je ne puis dire si ses parents seront
assez intrépides pour résister à ce feu roulant. La Loi d'airain du cancer n'est
pas seulement une « recette de succès », elle se vérifie tout aussi rigoureuse-
ment lorsqu'on panique le patient, en lui insufflant peut-être une peur pani-
que de la mort...
Alors que le nouveau livre était déjà sous presse, j ' a i appris une nouvelle
désastreuse en me rendant chez le médecin de Cologne prendre des nouvel-
les du jeune patient hollandais. « Eh bien oui, on a amputé la jambe », me
dit-il laconiquement. « Mais ce n'est pas possible » dis-je en l'interrompant,
« Boris devrait être guéri depuis longtemps ! ». « Il l'était, effectivement,
reprit le docteur, mais un beau jour il se rendit de nouveau à la clinique
universitaire en compagnie de ses parents pour se soumettre à un test de con-
trôle. On constata que tout était redevenu normal, le péroné s'était complè-
tement recalcifié, toutes les valeurs sanguines, y compris le taux de leucocytes
avaient retrouvé leur niveau normal. Et voilà que tout un ensemble de méde-
cins et de psychologues leur dirent : "Vous êtes maintenant en rémission
totale, qui sait pour combien de temps encore ! C'est le moment ou jamais
de vous amputer de la jambe, tant que dure la rémission totale !" Ce pau-
vre gosse s'est laissé monter le bourrichon par ces ignorants, tout en sachant
pertinemment qu'il se portait aussi bien que possible, qu'il se trouvait dans
des conditions optimales, n'était pas le moins du monde incommodé et que
tous les résultats des examens médicaux étaient complètement normaux. Bien
qu'en état de parfaite santé, il se laissa amputer la jambe ! En se réveillant
après l'opération et en sentant que la jambe avait été amputée, il dit "Dieu
merci, c'en est terminé maintenant de ces tiraillements à n'en plus finir. J'aurai
maintenant la paix !" ». Je ne pus que balbutier : « Et vous n'avez pas empê-
ché ça ? » — « Comment aurais-je pu l'empêcher, il fallait qu'il prenne lui-
même la décision ». Je partis précipitamment pour pleurer de rage et de dégoût
devant tant de cynisme et de brutalité. Aucun de ces médecins n'aurait per-
mis que son enfant, en parfaite santé, fût amputé de la jambe. Ils ne se le
permettent qu'avec les autres, par dogmatisme. Il est vraiment grand temps
que l'on coupe court aux menées de ces pseudo-médecins et psychologues.
Il n'y a encore jamais eu autant d'ignares dans la profession médicale.

521
Clichés de ce lycéen hollandais de 17 ans, soi-disant atteint d'un Ewing-
sarcome du péroné gauche. Conflit de dévalorisation de soi sportive à la
suite d'une vive altercation avec l'entraîneur (DHS), qui l'avait exclu de
l'équipe junior de volley-ball pour le reléguer sur le banc de réserve. Durée
du conflit 6 à 8 semaines. CL à la suite de la dissolution de l'équipe.

522
Mais, en sus de la dévalorisation de soi sportive, le DHS engendra aussi
un conflit de territoire, car ce jeune avait « perdu sa place au profit d'un
autre ». On pourrait dire aussi qu'il avait perdu son territoire. Par consé-
quent, on voit à l'hémisphère droit, en position péri-insulaire, un foyer de
Hamer et, corrélativement, le foyer de Hamer correspondant dans la par-
tie latérale du cervelet droit (sur les clichés de droite et de gauche de la ran-
gée supérieure à la page précédente). Les médecins hollandais ne pouvaient
s'expliquer l'étrange arythmie sinusale observée chez ce jeune : le pouls fai-
sait constamment des sautes de fréquence inopinées, présentant des varia-
tions soudaines de 20-30 pulsations/minute. Ce garçon faisait
incontestablement une forme abortive d'infarctus du myocarde !
Les flèches du cliché de droite sur la rangée inférieure de la page précé-
dente indiquent le foyer d'ostéolyse (foyer cancéreux) au péroné gauche.
Le péroné tout entier est épaissi sur ce parcours. Néanmoins, on voit quand
même entre le péroné et le tibia (petite flèche) un léger soulèvement du
périoste, signe discret de la présence d'un œdème. Cette extension du
périoste, qui est très sensible à la douleur, est responsable des « douleurs
osseuses » pendant la phase de guérison consécutive au cancer des os. Bien
entendu, ce garçon avait aussi pendant cette phase une leucocytose de 15 000
à 20 000 leucocytes, qui furent diagnostiqués à tort comme « contaminés ».
Sur le cliché de gauche de la rangée inférieure, on voit nettement à droite,
en position occipitale, le foyer de Hamer correspondant. L'ensemble de
la moelle est nettement plus foncé que d'habitude, signe qu'il y a eu impact
à un endroit donné, mais que l'ensemble de la conscience de soi est tou-
chée, comme il est de règle chez les jeunes, et comme il est compréhensi-
ble. Chacun se valorise comme il peut et en fonction de sa spécialité, un
lycéen de 17 ans, par exemple, dans le domaine du sport.

523
Conflit de dévalorisation de soi et tentative de suicide
après échec au baccalauréat à l'âge de 16 ans.
Nous ne savons pas grand chose de ce lycéen de 17 ans qui est atteint d'une
leucémie lymphoblastique aiguë. Le cas m'a été communiqué par le méde-
cin de famille de cet adolescent. Son père est enseignant, et depuis toujours
il avait voulu faire comme lui. En échouant au bac à l'âge de 16 ans, il
fit un DHS avec conflit de dévalorisation et conflit de peur dans la nuque.
Le monde paraissait s'écrouler autour de lui. Il fit une tentative de suicide.
Mais les grandes vacances ont souvent un effet bénéfique dans ces cas-là.
Elle permettent de prendre du recul. En octobre, à la rentrée, le jeune lycéen
s'aperçut, comme bien d'autres avant lui, que l'univers ne s'était pas effondré
pour si peu, son conflit se résolut sans trop de difficultés. Et comme tant
d'autres malades avant lui, il se sentit envahi par une immense lassitude,

524
mais avait bon appétit, dormait comme un loir. Pour la première fois de
sa vie, il lui semblait que sa vue baissait de l'œil gauche. En novembre,
les médecins du CHU de sa région décelèrent chez lui une leucémie. A la
demande de son médecin de famille, qui connaît bien la Loi d'airain du
cancer, on lui fit les radios et scanners cérébraux. Sur le cliché de droite
en haut à la page précédente et en-dessous, on voit des ostéolyses en posi-
tion occipitale et frontale, aux lombaires les éclats d'arêtes, lésions des pla-
teaux vertébraux de la maladie de Scheuermann. Mais ce qui est bien plus
intéressant sur les scanners cérébraux, qui présentent malheureusement des
déficiences techniques, c'est que les ventricules latéraux sont entièrement
comprimés, signe qu'une pression homogène est exercée des deux côtés par
la moelle. C'est à cela que ressemble le scanner cérébral d'une leucémie
typiquement enfantine ou infantile. Voilà pourquoi les clichés valent la peine
d'être vus, malgré tout. A droite, en position occipitale, nous voyons sur
le cliché du milieu la flèche pointée sur le relais de la peur dans la nuque,
le cortex visuel droit. Tous les conflits sont résolus. Un cas pareil ne devrait
pas soulever de difficulté, pourvu que l'on traite le patient en s'en tenant
systématiquement à la Loi d'airain du cancer. Je ne puis malheureusement
pas fournir de précisions sur l'évolution du cas. Ce garçon a une anémie
et il lui faudra pendant un certain temps des transfusions de sang. Il ne
les obtiendra que dans une clinique. Normalement, les médecins de la cli-
nique ne les font pas sans que le patient se fasse administrer aussi de la
chimio. Généralement, c'est là que commence la tragédie du cercle vicieux
et des tortures, à la fin desquelles les patients sont généralement thérapisés
à mort.

525
Leucémie myéloïde chronique chez une épouse délaissée
Ce n'est pas à tout le monde qu'il est donné d'avoir une vie passionnante.
Et, quand on demande aux gens ce qu'ils préféreraient, tous souhaitent
le « bonheur de la vie paisible », mais une fois qu'ils l'ont, ils voudraient
tout autre chose.
Ce cas de leucémie chronique — le taux de leucocytes plafonnant géné-
ralement à 20 000 leucocytes par m m , puis se normalisant rapidement, et
3

ce depuis des années — a pour héroïne ce que l'on appelle en Allemagne une
« veuve verte », une de ces nombreuses dames de notre société d'opulence,
qui végètent dans l'aisance et sont malheureuses comme des pierres. La plu-
part se lancent à la poursuite de leur mari infidèle, qui préférerait passer

526
un joyeux week-end avec sa secrétaire, plutôt que d'assister son épouse dans
le cadre tranquille de la vie de famille.
Cette patiente s'était fâchée tout rouge lorsque son mari, un notaire, avait
manifesté l'intention de laisser son épouse à la maison et de partir faire
du ski. Elle fit un conflit central (flèche sur le cliché de gauche en bas) et
un conflit de dévalorisation de soi généralisé, parce qu'elle sentait qu'aux
yeux de son mari elle ne valait pas cher. Ce n'était pas un conflit central
à point d'impact au diencéphale qui lui aurait valu forcément du diabète,
et il est en position plus frontale que la circonvolution précentrale, sinon
elle serait paralysée. Le conflit central et le conflit de dévalorisation de soi
récidivaient de temps en temps, lorsque son mari, sans se soucier le moins
du monde de son épouse, partait au ski ou ailleurs, et l'on pouvait voir
alors une image cérébrale comme celle-ci. Il se trouve par hasard qu'il y
a eu solution aussi bien du conflit central (gros cercles foncés) que du con-
flit de dévalorisation de soi généralisé (gros œdème dans l'ensemble de la
moelle, presque comme chez les enfants, « leucémie infantile »). A la suite
de telles « réconciliations » provisoires, on avait alors régulièrement — outre
les 20 000 leucocytes — des douleurs dans tous les membres et les articula-
tions, tous les os faisaient mal. Il en est vraiment ainsi. Puis, le mari disait :
« Bah, ma vieille exagère, ce n'est pas pensable qu'elle ait mal partout,
ça n'existe pas ! » Et de partir de nouveau au ski.
Tôt ou tard, l'épouse rassemblant toutes ses énergies, se lance de nou-
veau dans une violente querelle, et comme c'est généralement elle qui a le
dessous, les deux conflits, le conflit central et le conflit de dévalorisation
de soi, reviennent avec une belle régularité. La phase de guérison revient
elle aussi avec la même régularité chronique : c'est ce que nous appelons
une « leucémie chronique ». Pour quelle raison la patiente a-t-elle un pneu-
mothorax partiel en position paramédiane au lobe supérieur droit, je ne
saurais le dire. Personne n'en connaît l'origine. Il remonte en tout cas à
plusieurs années.

Leucémie aiguë indifférenciée et cancer du foie


(dans ce cas appelée à tort infiltrat leucémique)
Patient de la clinique universitaire de Hambourg, 45 ans, atteint de leucé-
mie aiguë indifférenciée. Il a été trouvé chez lui toute une série d'ostéoly-
ses des os, au bassin, dans la colonne vertébrale et la calotte crânienne (voir
deux pages plus loin), et en outre un cancer de la plèvre à gauche et des
ganglions lymphatiques des deux côtés du cou. Ainsi qu'il ressort du rap-
port médical, les médecins ne lui donnaient plus aucune chance de s'en sortir.
Au scanner cérébral en haut à droite, moelle foncée (œdémateuse), en posi-
tion frontale œdème périfocal des deux côtés, correspondant aux ganglions
lymphatiques du cou.

Licenciement à 45 ans dans des conditions humiliantes


Ce patient de 45 ans travaille à la caisse de maladie de sa localité. La caisse

527
locale décide en avril 82 d'informatiser le travail. Quelques jours plus tard,
le personnel est convoqué pour discuter de la situation créée par cette déci-
sion. Mais en réalité, il avait déjà été décidé, à l'insu du patient, qu'il était
« de trop » et qu'il convenait de le licencier. Au cours de la réunion, le
patient fut inopinément mis à la porte, comme un petit écolier. Il en fut
extrêmement mortifié, car ça ne s'était encore jamais fait à la « sécu ».
Lorsqu'on le fit rentrer de nouveau, le chef lui fit part de la décision qui
avait été prise de le licencier, en précisant qu'il serait bien entendu large-
ment dédommagé. Le patient fut effondré, d'autant que dans cette zone
rurale on n'a pratiquement aucune chance à 45 ans de trouver un nouvel
emploi : il était bien évident qu'il n'y avait d'autre solution qu'une retraite
anticipée. Le patient s'en rendit compte immédiatement. Allant de pair avec
le sentiment que le sol se dérobait sous ses pieds (conflit profond du nid,
responsable du cancer de la plèvre à gauche), il y avait l'humiliation, la
honte, la perte de face et le sentiment de n'être plus rien, qui le dévalorisa
complètement à ses propres yeux, sans compter qu'il aurait pu « s'arra-
cher les plumes » à force de rancœur et de contrariété « territoriale ». Il
resta planté là, pétrifié et raide comme la justice, blanc comme un linge
et incapable de prononcer un seul mot. Le chef lui dit qu'il le verrait « tout
à l'heure en tête-à-tête », mais l'entrevue n'eut lieu que le lendemain. Pen-
dant les 4 mois suivants, le patient se trouva en sympathicotonie, rumi-
nant jour et nuit des pensées moroses, centrées sur le sentiment de son
« insignifiance ». Il perdit 12 kg, à force d'enrager jour et nuit. La con-
flictolyse intervint 4 mois plus tard. Le patient avait pris son parti de sa
« mise à la retraite provisoire », qui finalement ne lui paraissait pas si mal
que ça. Deux mois plus tard, en pleine euphorie, il fut totalement surpris
et décontenancé par le diagnostic « leucémie », qui ne cadrait absolument
pas avec ce sentiment d'être en pleine forme. Ce choc déclencha immédia-
tement un nouveau DHS, un syndrome de peur du cancer, responsable des

528
ganglions lymphatiques des deux côtés du cou. Dorénavant, il allait être
classé sous la rubrique « leucémie à métastases ». Le scanner cérébral ci-
dessus a été réalisé juste au moment où le patient était tiré de sa peur pani-
que du cancer (foyer de Hamer de peur frontale), c'est-à-dire au moment
de la conflictolyse. Le cercle vicieux c'est exactement ça : le choc produit
par le diagnostic-pronostic engendra non seulement la peur du cancer, mais
une nouvelle dévalorisation de soi, et la conflictolyse une nouvelle leucémie.
Dans ce type bien spécial de dévalorisation de soi, quelle localisation pour-
rait être plus spécifique de ce conflit que des ostéolyses de la calotte crâ-

529
nienne ou des cervicales ? Dans ce cas, l'ostéolyse bien circonscrite fut dési-
gnée par le terme d'« infiltrat leucémique à métastases » : mais en réalité,
cela correspond exactement à la partie de la moelle (métastase cérébrale)
sur le scanner à droite, en position frontale (dernier cliché).
L'ostéolyse de la calotte est située un peu à gauche de la ligne médiane.
Il n'existe guère de correspondance plus spectaculaire entre teneur du con-
flit, foyer de Hamer au cerveau et cancer/ostéolyse dans l'organe. Mais
cette correspondance ne suffit pas, il faut aussi qu'il y ait correspondance
exacte au plan de l'évolution.
Si, à propos, de ces conflits de dévalorisation de soi, nous parlons de
conflits « intellectuels ou moraux », c'est parce qu'ils remettent en cause
chez le patient une norme sociale, de sorte que le patient, sidéré, n'arrête
pas de se dire : « C'est pas pensable que pour mes amis ou camarades de
travail ces principes sacrés de fidélité, d'amitié et de morale cessent pure-
ment et simplement d'exister ».
Dans ce cas, les trois plans, psychique, cérébral et organique, ne laissent
vraiment rien à désirer !
Bien entendu, un animal pourrait attraper le cancer à partir du même
type de conflit. Essayez de vous imaginer ce que peut ressentir l'un de ces
milliers de chiens jetés par la portière de la voiture sur nos autoroutes pen-
dant les grandes vacances : mis « à la porte » sans préavis par des « pro-
priétaires » qui déchirent en une seconde des liens d'amitié et de fidélité
tissés par toute une vie passée au même foyer, trompé, lâché, violenté, estro-
pié et abandonné parce qu'il ne fait soudain plus le poids, quel crève-cœur
pour ce compagnon de toujours, qui nous faisait aveuglément confiance !

530
Ces clichés nous montrent pour ainsi dire le « revers de la médaille ». Sur
le scanner de gauche, la flèche du côté droit indique le relais cérébral du
conflit de contrariété et de rancœur en relation avec le territoire. Le point
d'impact coïncide avec la pointe de la flèche. A droite, nous reconnaissons
le foyer de Hamer corrélatif au tronc cérébral (pont), correspondant à la
partie endodermique du foie. Les deux foyers sont en solution.
Le scanner du foie (cliché en bas) montre qu'à ce moment le foie était presque
complètement guéri. Ce Ca du foie et du péritoine avait été constaté à la
fois par une laparatomie et par une analyse histologique.

531
Ces clichés du même patient nous montrent pourquoi on n'a jamais pu éta-
blir une corrélation systématique entre l'évolution ou la régression du can-
cer des os, d'une part, et la leucémie de l'autre. En effet, si le patient était
depuis longtemps leucémique, ou bien il n'y avait plus d'ostéolyses, ou bien
celles qu'il avait eues étaient déjà recalcifiées par une nouvelle formation
de cal. Sur le cliché de droite nous voyons que les vertèbres ont une struc-
ture osseuse tout à fait disparate, la grisaille ostéolytique alternant avec les
taches blanches des recalcifications toutes récentes de vertèbres qui devaient
être déminéralisées auparavant. Par bonheur, aucune ne s'est effondrée, sinon
c'était la tragédie.
Le cliché de gauche de la tête de l'humérus gauche présente lui aussi une
structure osseuse disparate du fait de l'insertion de cal dans une région au
préalable ostéolysée. La tête de l'humérus est amplement reminéralisée, alors
que le col anatomique qui lui fait suite est encore bien plus ostéoporeux.
L'aspect conflictuel du cliché de droite est la dévalorisation de soi sur le
plan intellectuel et moral (« Il s'agissait d'équité, de fidélité et de crédibilité »).
L'aspect conflictuel du cliché de gauche est celui-ci : le patient est un homme
bon et paternel. Il a toujours considéré ses camarades comme ses grands
enfants. Il ne lui serait jamais venu à l'esprit qu'ils puissent le « mordre à
la jambe ». Cette vacherie fut ressentie comme une dévalorisation au niveau
de ce type spécial de relation humaine, telle qu'il l'avait conçue jusque-là.

532
Le cliché d'en haut peut prêter à confusion en ce sens que la grosse tache
grise n'est pas une ostéolyse, mais l'interférence d'un gaz intestinal. La ver-
tèbre est cependant bien ostéolysée et se trouve en phase de guérison. En
effet, le périoste en position ventrale est extrêmement tendu par l'œdème
osseux. Cette tension de la capsule périostique est très douloureuse. La dou-
leur est encore bien plus vive lorsque ces coussins périostiques compriment
les nerfs dans les foramens intervertébraux. Si l'on administre des analgési-
ques, qui ont généralement une composante vagotrope, la capsule périosti-
que se tend encore davantage, la douleur augmente en fonction de la
compression par l'œdème. La plupart des cas opérés comme « discopathies »
se sont avérés être des erreurs de diagnostic. C'est ce que j ' a i pu constater
à l'époque où je travaillais comme assistant en neurochirurgie : la plupart
du temps on opérait « pour des prunes », on ne trouvait rien du tout.
La flèche en haut à droite indique une ostéolyse presque complètement
recalcifiée dans la partie dorso-crânienne de la 4 vertèbre lombaire.
e

533
Conclusion sur la leucémie

N'ayant pas à être plus royaliste que le roi, il ne m'incombait pas d'alour-
dir le texte en y intercalant tout le charabia d'une médecine d'inspiration
purement cytomorphologique et symptomatique. Etant donné que tout était
foncièrement erroné du fait que l'élément essentiel, à savoir l'événement
psychique et son corollaire cérébral, était passé sous silence jusqu'ici, il
ne valait pas la peine de s'encombrer de toutes les dénominations et classi-
fications morphologiques. Il convient à tout le moins de voir, pour com-
mencer, s'il y a des éléments récupérables dans le cadre de la Loi d'airain
du cancer, dont le système est orienté en fonction des causes. Comme vous
avez pu vous en rendre compte, tous les cancers des os, ou ostéolyses, sui-
vis dans les cas favorables d'une phase post-conflictolytique, ou phase de
guérison, s'inspirent du même principe. Les divergences, s'il y en a, se retrou-
vent aux trois niveaux. C'est ainsi que la manière dont un enfant ressent
un conflit de dévalorisation de soi est d'ordinaire bien plus diffuse et indé-
terminée que chez un adulte. Par analogie, la moelle cérébrale chez l'enfant
est entièrement tuméfiée avec compression des ventricules latéraux, tandis
que chez l'adulte on ne trouve ordinairement de foyer de Hamer que dans
des parties isolées de la moelle cérébrale, le conflit de dévalorisation est
aussi associé de façon plus détaillée et corrélativement on trouve dans le
squelette des foyers ostéolytiques plus circonscrits. Je suis sûr qu'il doit
y avoir encore quantité d'autres distinctions possibles, qu'il conviendra
d'ordonner en tenant compte du nouveau système.
S'il y a une gradation, une hiérarchie des crimes perpétrés au cours des
six dernières années à l'encontre de mes patients et de tous les patients du
monde par le boycottage inhumain effectué par « certains milieux » con-
tre ma personne, alors on peut dire que ceux commis en relation avec la
leucémie étaient peut-être les pires. En effet, les leucémies sont des cas de
dévalorisation de soi ou de cancers des os, qui se trouvent déjà au stade
de la guérison, et dont les patients sont à 9 5 % thérapisés à mort par suite
de l'ignorance des médecins. Il ne m'est pas possible de rester impassible
devant cette hécatombe. Le boycottage total de la presse, de la radio et
de la télévision, les filatures par Interpol 24 heures sur 24, les campagnes
de diffamation, les attentats, les mesures d'intimidation et de terreur pri-
ses à l'encontre des patients, l'interdiction d'exercer ma profession pour
refus d'abjurer la Loi d'airain du cancer et de me convertir à la médecine
classique, ou à cause d'une « faiblesse présumée des facultés intellectuel-
les » ne sont pas des arguments, mais une hécatombe dont la responsabi-
lité incombe à « certains milieux ».
Il est même inadmissible que l'on puisse palabrer sur ces affaires en fei-
gnant d'être objectif, dans le seul but de gagner du temps, de sauver la
face et de ne pas paraître complètement idiot, tandis que nos pauvres patients

534
leucémiques, et surtout nos pauvres enfants, continuent de se faire littéra-
lement égorger.
Il faut que cesse enfin le scandale de cette médecine brutale, de ces exor-
cismes médiévaux organisés à rencontre de blastes anodins. Traversez, ne
serait-ce qu'une seule fois, un service d'enfants leucémiques, et imaginez
que vous avez en face de vous les enfants que je vous ai décrits ici. Essayez
de vous imaginer ce qui se passe dans la tête, derrière les fronts de ces pau-
vres petits enfants tourmentés par la peur et torturés par la chimio.
Nous sommes en mesure de sauver ces enfants, ils sont déjà à moitié guéris.
Il ne faut tout de même pas qu'ils meurent pour la seule raison que des
ignares tiennent leur destin entre leurs mains. Vous pouvez les aider, vous
qui avez lu ce livre. On ne peut pas arrêter la vérité, à fortiori cette vérité,
qu'il est facile de vérifier. Aidez à mettre un terme à ce crime abominable !

535
18. Le cercle vicieux
Les patients qui, après s'être adressés à moi pour la solution du conflit et
le traitement, retournent se faire traiter par la médecine classique, avec son
cortège d'opérations, de rayons et de chimiothérapie, sont presque tous voués
à la mort. Si par hasard l'un d'eux en réchappe, c'est qu'au fond il n'avait
pas de processus cancéreux actif, mais un carcinome encapsulé. Si les patients
parviennent à rester à l'abri de la panique dans un hôpital-sana équipé d'un
petit service de soins intensifs jusqu'à ce qu'ils soient totalement guéris,
ils s'en sortent pour la plupart, à 95% ou même plus.
Entre les deux il y a le cercle vicieux !
A condition de ne pas réfléchir à leur maladie et de ne pas céder au vent
de panique, les malades seraient relativement peu nombreux à mourir de
leur cancer initial : il n'y aurait pratiquement que ceux dont le conflit n'a
pas été résolu ou ne l'a été que trop tard. Selon mes estimations, ils repré-
sentent environ 30% du total. Mais parmi ces 30%, on peut dire que la
plupart sont en mesure de s'en sortir à condition de pouvoir résoudre leur
conflit avec le concours de gens compréhensifs et intelligents.
C'est un fait que la plupart des gens atteints du cancer meurent aujourd'hui
d'une peur panique. Or, cette panique absolument superflue est d'origine
iatrogénique, c'est-à-dire qu'elle est provoquée par des médecins irrespon-
sables, dont les pronostics pessimistes déclenchent de nouveaux chocs, de
nouveaux cancers, immédiatement baptisés « métastases » par la médecine
classique. Tout médecin aurait dû, à un moment ou un autre, se douter
qu'il n'y a pas d'autre explication à un fait que pourtant tous connaissent
bien, à savoir qu'il est extrêmement rare de trouver un cancer secondaire
chez un animal. Ce n'est qu'au stade ultime d'un lourd handicap physique
que l'animal peut faire un conflit de dévalorisation de soi, par exemple
lorsqu'il n'arrive plus à marcher ou qu'il est à bout de forces et se sent
trop faible pour se défendre contre un agresseur.
Nous savons aussi que chez tous les patients atteints du cancer — et je
puis parler en connaissance de cause — il n'y a pas plus de 1 à 2% de patients
à avoir des taches rondes aux poumons avant le diagnostic. Et il y a à cela
de bonnes raisons. Mais au bout de 2 à 3 semaines, au plus tard, les clichés
de contrôle révèlent des taches rondes aux poumons chez 20 à 40% des
patients ; signe d'un DHS de peur de la mort, provoqué presque toujours
par le diagnostic formulé sans ménagement.
Cette peur intellectuelle de la mort qui, comme on l'observe chez l'ani-
mal, est dépourvue de toute nécessité contraignante et n'est provoquée que
par l'ignorance ou l'inconscience de toubibs qui ne sont pas médecins dans
l'âme, est aujourd'hui la cause la plus fréquente de l'issue fatale chez les
cancéreux. Mais à ce choc déclenché à l'instant même du diagnostic bru-
tal, pour ne pas dire cynique, viennent s'ajouter encore les mille tourments
des pronostics émis par ces non-médecins. Plus tard, évidemment, ils s'en

539
défendront et affirmeront qu'il s'agit là d'une méprise regrettable.
Mes pauvres patients sont constamment tiraillés en tous sens. Certes, ils
sont déjà nombreux à avoir compris la Loi d'airain du cancer, mais lors-
que le grand patron entouré de sa cour de chefs de service à l'affût de ses
moindres paroles, lâche d'une voix sentencieuse son pronostic « en béton »
— ce qui pour le malade est quasi un arrêt de mort —, qui donc, parmi
ces pauvres patients, blessés à mort, trouve encore le courage, le moral et
le mordant de tenir tête et contredire ce « géant », tout à la fois professeur
et multi-millionnaire ?
L'instrument de torture, la machine infernale, se met alors en marche,
il n'y a pratiquement plus d'échappatoire à ce « programme-protocole ».
Au bout de quelques mois de cette via dolorosa, presque tous se retrou-
vent au mouroir. Même si, par miracle, l'un d'eux parvient à échapper à
cet engrenage de torture de l'inquisition moderne, il est sûr et certain qu'il
sera « repêché » tôt ou tard aux examens de contrôle du... « suivi » !
Le patient inquiet s'observe, se tâte et se palpe sans cesse, tout malaise
ou indisposition est suspecte, fait craindre la rechute ou, pire encore, les
« métastases ». Juste avant l'examen régulier et minutieux, le malheureux
patient a le « trac », l'estomac noué, il est en proie à un stress insupporta-
ble. Puis c'est le résultat, à la fois attendu et redouté : « Eh bien, ma foi,
vous avez de la chance, pour l'instant il n'y a toujours pas de métastases
décelables. A la prochaine fois. N'oubliez pas de venir à jeun ! ». « Dieu
soit loué », murmure le patient, qui n'en croit pas son bonheur : « Encore
trois mois de sursis avant le peloton ».
A ces peurs intellectuelles et viscérales s'ajoutent naturellement un nombre
infini de peurs sociales. A commencer par la commisération doucereuse ;
« Ça va encore à peu près ? Bon courage, allez, on pense bien à vous ! »
Le patient s'aperçoit à la moindre intonation de la voix que pour son entou-
rage il n'est déjà plus qu'un mort en sursis, que l'on ne prend plus au sérieux.
Beaucoup hésitent à lui donner la main... On ne sait jamais, s'il était con-
tagieux ? Et même si le patient s'en tire et arrive à rompre le cercle vicieux,
à retrouver le courage et à reprendre de l'assurance, à la prochaine occa-
sion son entourage ne manquera pas (ou ne ratera pas) de lui rappeler sans
ménagement qu'il reste, bon gré mal gré, un cancéreux.
Sur cette toile de fond d'une médecine sans âme et d'une société inhu-
maine, se dessine le dilemme auquel est confronté le malheureux patient,
qui a été initié à la Loi d'airain du cancer et l'a même parfaitement com-
prise. Bien sûr, aucun des matadors de cette médecine dite classique ne peut
trouver d'argument valable à opposer à la Loi d'airain du cancer, mais rien,
ni personne ne l'empêche de la condamner en bloc. Mais ce qui est bien
pire, c'est que les mêmes symptômes sont interprétés de façon diamétrale-
ment opposée. Ainsi, par exemple, la vagotonie est considérée à la lumière
de la Loi d'airain du cancer comme un signe de guérison. Il convient, cer-
tes, de la freiner un peu, de la maîtriser par des médicaments, si au cours
de cette phase de guérison le foyer de Hamer est exagérément tuméfié, mais
en principe cette phase de guérison vagotonique est nécessaire, elle est même

540
désirée ardemment par le malade qui a compris. En revanche, pour la méde-
cine traditionnelle, dont le vocabulaire symptomatique ne connaît les voca-
bles de sympathicotonie et de vagotonie que dans l'acception de « troubles
végétatifs », la vagotonie, par exemple, n'étant qu'une grave perturbation
de la circulation, le « début de la fin ». Tandis que le patient — s'il ne
s'agit pas précisément de la guérison d'un cancer des os, qui fait mal à cause
de la tension périostique — se sent très bien dans tous les autres cas de
vagotonie : il a bon appétit, dort bien et reprend du poids. Si dans cet état
euphorique le patient imprudent va trouver un représentant de la méde-
cine classique, il risque fort de s'entendre annoncer sans ménagement, ou
à mots couverts, selon les cas, qu'il n'en a plus pour bien longtemps. Bien
que la vagotonie nous soit en principe familière en tant que stade de recon-
valescence après les maladies infectieuses — songeons aux longs mois de
cure de repos pendant la tuberculose — il n'empêche que tout représentant
de cette médecine « classique » aura le réflexe suivant : « Oui, bien sûr,
mais pour le cancer c'est tout différent ».
Remarquez qu'il y a du vrai là-dedans. En effet, le cancer est par prin-
cipe une maladie à deux volets, à deux phases : la sympathicotonie, ou phase
de conflit actif où le patient n ' a plus d'appétit, ne peut pas dormir, croit
avoir des troubles circulatoires, a été jusqu'ici pour la médecine orthodoxe
le cancer proprement dit. Et, jusqu'ici, la médecine d'école n'a pas connu
la phase de guérison prolongée qui fait tout autant partie du cancer. Et
même si les représentants de cette médecine orthodoxe en ont été témoins,
parfois sous une forme extrême, il s'agissait souvent du « début de la fin »,
du fait que le patient est mort peut-être quelque temps après des suites de
tuméfaction cérébrale. Résultat : le patient est tiraillé entre deux systèmes
divergents, il ne peut pas s'engager sur deux pistes à la fois, du fait que
le pronostic fait partie intégrante de la thérapie. Un patient qui a mal pen-
dant la phase de guérison d'un cancer des os, reçoit immédiatement de la
morphine et souvent même contre sa volonté expresse, lorsqu'il est pris en
charge par la médecine classique. Mais en lui enlevant sa douleur on l'a
privé du même coup de son moral. La mort est annoncée, elle passera dans
les jours ou les semaines à venir. Mais si le patient sait, comme le savent
les miens, que la douleur est au fond quelque chose de positif, parce que
signe de guérison, qu'elle n'est que passagère, et donc que sa disparition
est prévisible, alors il est capable de mobiliser des forces insoupçonnées
et la douleur n'est plus ressentie comme quelque chose de terrible, comme
si on lui disait, ainsi qu'on le faisait jusqu'ici : qu'elle va aller en empirant
et débouchera, sans espoir, sur une mort fatale et inexorable.
Pour sortir de ce cercle vicieux, il faut que le patient soit pris en charge
par un médecin qui connaisse parfaitement la Loi d'airain du cancer et en
maîtrise l'application. Il faut en outre que sa guérison se fasse dans un éta-
blissement hospitalier du type sanatorium, où il puisse se remettre à l'abri
de la panique, où il soit convaincu que l'on connaît sa maladie et que l'on
est à même de l'évaluer correctement et de la traiter avec la compétence
requise. Une fois sortis de ce cercle vicieux, plus de 95% des patients pour-

541
ront sortir vainqueurs de leur cancer, contre tout au plus 1 ou 2 pour cent
dans le cercle vicieux.

Pour terminer, un petit exemple.

Un homme de 45 ans avait surmonté 3 cancers (cancer des reins, cancer


du médiastin et cancer alvéolaire, ou taches rondes au poumon). Il se sen-
tait en si bonne forme que, selon ses dires, il aurait été capable d'arracher
des arbres. Il retourna donc travailler comme conducteur de poids lourds,
ce qu'il faisait volontiers. Il travailla 15 jours sans le moindre pépin, sans
que le travail lui ait paru le moins du monde pénible. Au bout de deux
semaines, un représentant de la caisse maladie s'amena dans son entreprise
et exigea que le « cancéreux » cesse immédiatement de travailler, qu'il fût
mis tout de suite à la retraite. Il précisa que la caisse maladie n'était dispo-
sée à payer plus longtemps dans un cas douteux, car lorsqu'un cancéreux
se remettait à travailler, ça ne durait jamais bien longtemps. En un rien
de temps le conducteur de poids lourds fut arraché à son siège et déclaré
invalide. Il fut terrassé, fit un DHS avec conflit de territoire. Il parvint
cependant à se remettre de ce choc terrible, mais ne m'en avisa que 8 semaines
plus tard, alors qu'il avait perdu déjà plusieurs kilos.
Il réussit aussi à traverser sain et sauf la phase de guérison, avec un gros
oedème autour du foyer de Hamer dans la zone péri-insulaire de l'hémis-
phère droit. De nouveau il se sentit en forme. Et, comme il n'avait plus
le droit d'aller travailler, il se mit à embellir sa maison, à astiquer sa voi-
ture. En découvrant une tache de rouille, à l'endroit où l'émail avait sauté,
il voulut la nettoyer avec une brosse métallique, avant de laquer au pisto-
let. Par mégarde, il se piqua le petit doigt de la main gauche, jusqu'à l'os.
D'infection en tuméfaction, on eut bientôt une inflammation suppurative
locale, une ostéomyélite à la pointe de la phalange distale du petit doigt.
Lorsque le patient qui, à cette époque se sentait de nouveau complètement
rétabli et en pleine forme, mangeait et dormait mieux qu'auparavant, se
rendit sans se douter de rien chez son médecin de famille, pour lui montrer
son doigt mal en point, ce médecin de famille, un ancien chirurgien qui
ne rêvait qu'à exercer de nouveau son ancien métier, radiographia le petit
doigt en question et y découvrit une petite « avarie » provoquée par
l'ostéomyélite. Mais naturellement, chez un cancéreux il n'y a pas
d'ostéomyélite, il ne peut y avoir que des « métastases » ! Et pourtant, le
point d'impact de la brosse métallique était bien visible et se trouvait immé-
diatement au-dessus, à l'aplomb du foyer ostéomyélitique. Déjà tremblant
de peur, ce rescapé du cancer entendit alors le verdict brutal de l'ex-
chirurgien : « Dites donc, ça ne peut être qu'une métastase. Vous êtes un
cancéreux. Voilà que les cellules cancéreuses ont déjà envahi votre petit
doigt. Il va falloir vous amputer immédiatement. Et puis je vais vous dire
une chose : tout ce que ce Hamer vous a dit, ça tient pas debout. C'est
pas lui qui va vous empêcher de mourir ! »

542
Le patient était complètement effondré, il fit à l'instant même un DHS
de peur de la mort. Sans opposer la moindre résistance et sans examen his-
tologique, il se laissa amputer le petit doigt, entièrement (la règle c'est de
tailler dans le vif !). Il rentra chez lui pâle comme la mort, leva la main
sans mot dire, et mit longtemps à sortir de son hébétement : « Les cellules
cancéreuses ont à présent métastasié le petit doigt, a dit le docteur. Tout
ce qu'a dit le D Hamer c'était du baratin, il n'y a plus d'espoir pour moi ».
r

Six semaines plus tard, le patient m'appela au téléphone. Il avait déjà


perdu 10 kg. Ses poumons, qui étaient pratiquement sains auparavant,
étaient pleins de taches rondes : à la dernière visite de contrôle, ils avaient
parlé de « lâcher de ballons ». Le patient mourut peu après. Il s'était four-
voyé dans le cercle vicieux !

543
19. Gauchers et droitiers
Il est bien connu que la plupart des personnes utilisent de préférence leur
main droite pour exécuter des gestes difficiles. C'est ce que l'on appelle
la dextralité, du latin dextra, main droite. Ces gens, la grande majorité,
sont droitiers. Ceux dont la préférence et la compétence manuelle sont gau-
chères, constituent la minorité. Mais la distinction n'est pas toujours aussi
nette et tranchée, bien qu'en général un côté soit privilégié. Ainsi mon fils,
par exemple, lance de la main droite, écrit de la main gauche, prend le mar-
teau de la main gauche, shoote le ballon de football de la jambe droite et
peut jouer au tennis presque aussi bien des deux mains. Il est néanmoins
gaucher. En effet, il y a deux tests efficaces pour déterminer si l'on est droi-
tier ou gaucher :
1 test : on demande au patient d'applaudir comme au théâtre. La main
er

dominante est celle qui se trouve en haut.


2 test : le patient est invité à se représenter comment il tient un petit enfant
e

dans ses bras. La mère droitière appuie toujours l'enfant de la main gau-
che contre sa joue et tient son derrière de la main droite. Une gauchère
s'y prend à l'inverse.
Outre la prépondérance de la main gauche, il semble qu'il y ait aussi une
dominance de l'œil gauche et de l'oreille gauche. Nous en reparlerons plus
loin.
La dominance de la main gauche a une importance absolument décisive
dans la pratique. Cela m'a donné du fil à retordre, tant que j'ignorais l'inci-
dence capitale de cet état sur le plan cérébral.
Il en est ainsi :

Nota bene :
La dominance gauchère transpose le conflit du côté opposé du cerveau
par comparaison avec la dominance droitière habituelle. A partir de là,
tout se passe exactement comme le conflit inverse chez le droitier.

Ce qui revient à dire dans la pratique :


Une femme gauchère ne peut pas faire un cancer du col de l'utérus à
partir d'un conflit sexuel, mais c'est à partir d'un conflit de territoire qu'elle
fait un cancer du col de l'utérus. A l'inverse, un homme gaucher, par exem-
ple, ne peut pas faire un infarctus du myocarde du ventricule gauche à partir
d'un conflit de territoire, mais tout au plus un infarctus du ventricule droit
avec embolie pulmonaire. Ou bien, une femme gauchère ménopausée fait
un cancer du col de l'utérus à partir d'un conflit de territoire. Si la domi-
nance gauchère est d'une telle importance pratique, c'est parce qu'à pre-
mière vue elle bouleverse et chambarde presque tout, mais à y regarder de

547
plus près, elle est extrêmement logique et conséquente. Chez le gaucher la
« polarisation » n'est pour ainsi dire inversée que du psychisme au cerveau.
Ainsi, par exemple, lorsque chez une femme gauchère un conflit sexuel a
eu son « impact » dans la région péri-insulaire de l'hémisphère droit, alors,
même une femme jeune peut faire un infarctus du ventricule gauche, pourvu
que le conflit dure assez longtemps, car, dans tous les cas, c'est la région
péri-insulaire droite qui subvient au ventricule gauche, ou bien elle peut
faire un cancer bronchique.
La dominance gauchère met particulièrement bien en évidence que les
conflits biologiques n'ont rien à voir, originairement, avec Freud et la
psychologie traditionnelle, mais ont une détermination vraiment biologi-
que. En effet, d'un point de vue purement psychologique, il n'y aurait aucun
sens à ce qu'une jeune femme gauchère puisse, à partir d'un conflit sexuel,
présenter les symptômes organiques d'un conflit de territoire masculin et,
de ce fait, souffrir d'une dépression dans le domaine psychique, comme
je l'ai montré au chapitre sur les psychoses et les dépressions.
Mais, au plan biologique, il doit bien y avoir un sens, une raison vala-
ble, à ce qu'un tiers de la population soit gauchère et réagisse à ses conflits
par une « fausse polarisation ». Je me suis longtemps interrogé sur ce qu'en
pouvait bien être l'explication. Et je suis arrivé à la conclusion que les gau-
chers constituent la « suppléance en cas de catastrophe ».
Bien entendu, cette hypothèse n'a pour l'instant qu'une valeur spécula-
tive. Mais, dans la nature, il ne se passe rien qui n'ait de sens. Imaginons,
par exemple, qu'une horde de singes coupée du reste du monde dans une
vallée inaccessible ait à faire face à une « catastrophe conflictuelle » résul-
tant du fait que tous les singes mâles aient été anéantis d'un seul coup. Au
prochain rut, les femelles poussées à rechercher l'accouplement, feraient
un conflit de frustration sexuelle, et comme il n'y aurait pas de solution
en vue, elles en mourraient. Il n'y aurait que les guenons gauchères à sur-
vivre. En effet, bien que faisant elles aussi un conflit sexuel, leur domi-
nance gauchère leur vaudrait les symptômes d'un conflit de territoire,
c'est-à-dire sur le plan psychique une dépression, au cerveau une localisa-
tion péri-insulaire droite et, au niveau organique, un cancer bronchique,
un cancer coronaire ou un cancer péricardique. Mais, en raison de la pré-
dominance des hormones féminines, ces conflits inversés latéralement évo-
luent sous forme plus ou moins abortive, c'est-à-dire sans produire leur
plein effet.
Si bien que la dépression, par exemple, pourrait constituer une sorte de
« phase de survie en veilleuse », permettant aux femelles, ou même aux
animaux gauchers, d'attendre des temps meilleurs dans une sorte d'hiber-
nation psychique.
Pour effectuer de grandes découvertes, il suffit d'être attentif aux pul-
sations de la nature. Petits apprentis-sorciers, nous n'avons pas le droit
de qualifier de morbides les choses de la nature qui ont fonctionné à mer-
veille pendant plus de cent millions d'années, pour la seule raison qu'elles
nous dépassent, que nous ne les comprenons pas. Allez savoir combien de

548
fois déjà au cours de la longue histoire de l'humanité, ces « femmes de
rechange » ont permis la survie de lignées ou de peuplades entières. Il se
peut qu'il en soit de même des hommes gauchers qui, en cas de conflit de
territoire, ne font pas d'infarctus du ventricule gauche. Nous en savons
encore bien trop peu !
On retrouve aussi la dominance gauchère et droitière chez les animaux.
Il y a des chiens qui donnent habituellement la patte gauche, mais la plu-
part tendent toujours la patte droite. Certains chats attrapent les souris avec
la patte droite, d'autres le font avec la patte gauche.
Outre la dominance de la main gauche, il y a aussi une tendance innée
à utiliser de préférence la jambe ou le pied gauche. Le plus souvent les deux
vont de pair, c'est-à-dire qu'on est à la fois gaucher de la main et du pied.
Mais ce n'est pas obligatoire. Je ne suis pas encore en mesure de préciser
comment cela fonctionne dans ces cas-là au point de vue conflictuel : la
conversion conflictuelle ne se ferait-elle alors que dans une moitié
d'hémisphère ?
Il existe en outre une dominance de l'oreille droite et une dominance de
l'œil droit : c'est ce que l'on pensait jusqu'ici. En ce qui concerne l'oreille,
je ne puis pas encore me prononcer définitivement, faute d'expérience suf-
fisante dans ce domaine. Mais pour ce qui est des yeux (cf. le chapitre sur
l'amétropie, sur les troubles de la réfraction oculaire consécutifs à un con-
flit de peur dans la nuque), je puis faire les observations suivantes : on sait
qu'il y a croisement partiel des fibres optiques. Ainsi, les fibres des hémi-
rétines droites se terminent dans le cortex visuel de l'hémisphère droit, dont
les informations proviennent des moitiés gauches du champ visuel, du fait
que l'image formée au fond de l'œil est renversée par rapport à l'objet qui
est vu. De même, les fibres des hémirétines gauches (des deux yeux) se ter-
minent dans le cortex visuel de l'hémisphère gauche, dont les informations
proviennent des moitiés droites du champ visuel. Mais les fibres provenant
de la fovea centrale relèvent de la partie latérale et envoient donc les infor-
mations en majeure partie au cortex visuel controlatéral.

L'œil gauche et l'œil droit


Il semble qu'une droitière, dont l'enfant assis sur la main droite est tenu
incliné vers la gauche, dévisage son bébé avec l'œil droit, dont la fovea
centrale regarde vers la gauche. Il semble par ailleurs que cette fovea cen-
trale droite et le cortex visuel gauche soient spécialisés dans la comparai-
son des visages et la mémoire des visages. Je me souviens d'ailleurs d'une
infirmière timorée qui, à force de faire des conflits de peur dans la nuque,
finit par avoir très mal à l'œil droit et confondait régulièrement les patients,
dont elle n'arrivait pas à mémoriser les visages. D'autres auteurs notent
que le cortex visuel droit est programmé en vue de l'orientation topogra-
phique. Je ne suis pas encore tout à fait certain que les choses soient inver-
sées chez les gauchères. Mais il serait tout de même logique qu'une mère
gauchère, dont l'enfant assis sur la main gauche est tenu incliné vers la droite,
se grave dans la mémoire le visage de son poupon avec l'œil gauche. Et

549
l'on n'a pas de peine à s'imaginer — et cela a déjà été prouvé en partie
— que les différentes tâches soient réparties inégalement sur les cortex visuels
des deux hémisphères cérébraux.
A propos de tous ces phénomènes ou lois biologiques, il nous faut tou-
jours chercher à concilier l'homme et l'animal : c'est en fonction de cette
concordance que nous avons vraiment affaire à une loi biologique. Un bébé
grandit rapidement, chez la plupart des petits animaux la croissance est
encore plus rapide. Mais il faut que la mère se grave de nouveau tous les
jours dans la mémoire le faciès changeant de sa progéniture. Si nous vivions
encore au sein de grandes familles, ces aptitudes archaïques que nous appe-
lons instinct chez les animaux, retrouveraient leur importance. Chez les ani-
maux, par exemple dans un troupeau, ces aptitudes sont indispensables chez
la mère animale, car la survie des petits en dépend. Les spécimens qui n'en
sont pas pourvus dépérissent en l'espace de quelques générations. Ce que
la vue est pour une espèce animale, l'ouïe l'est pour une autre. Les mères
de certaines espèces animales reconnaissent leur petit à partir de leur manière
particulière et caractéristique de crier, de mugir ou de piailler. Montrez-
moi une mère qui soit capable de reconnaître son bébé parmi 20 nouveaux-
nés : montrez-moi une seule chienne qui ne soit pas capable de reconnaître
son bébé-chien parmi 50 chiots nouveaux-nés ! On pourrait même avancer
une théorie qui, pour être très osée, n'en est pas moins fort plausible :
1. Le droitier n'est droitier que parce que l'œil gauche, voyant à droite
(il s'agit de la fovea centrale !), assure l'orientation. Représentons-nous
en train d'enfoncer un clou dans le mur : l'œil droit ne peut rien voir
du tout, car la vue est bouchée par le marteau. C'est l'œil gauche (fovea
centralis) qui oriente et dirige les mouvements. Le tireur droitier vise
avec la fovea centrale gauche. Le joueur de tennis ne frappe pas de la
main dominante parce que le mouvement est plus aisé et plus simple,
mais parce que l'œil gauche peut diriger tandis que le revers l'oblige
à attaquer la balle pratiquement à l'aveuglette !
2. Chez les gauchers de l'œil et de la main, tous ces processus et phénomè-
nes sont inversés. C'est l'œil droit qui dirige le mouvement, l'œil gau-
che est responsable de la mémorisation visuelle, il lui incombe de graver
dans la mémoire le visage de son propre enfant et, en outre, ceux de
ses congénères.
La mère droitière « enregistre » son enfant principalement avec l'œil droit,
qui regarde vers la gauche (fovea centrale), mais l'homme droitier mesure
son territoire avec l'œil gauche, qui regarde vers la droite. Il repère sa bien-
aimée avec l'œil droit, « son sourire est céleste, inoubliable ! », mais il toise
son ennemi avec l'œil gauche. En effet, il n'éprouve pas du tout le besoin
de s'imprégner de son visage, il lui suffit de guetter le moment le plus pro-
pice de l'anéantir.
Le combattant n'a rien à redouter de sa droite, car il ne la lâche pas du
regard. Le danger ne peut venir que du côté gauche, c'est la raison pour
laquelle il cherche à protéger d'un bouclier son côté aveugle.
Autre particularité : une gauchère qui fait un conflit sexuel féminin (voir

550
dépression, 1 cas) mais qui, en tant que gauchère, présente son foyer de
er

Hamer dans la région péri-insulaire droite, ne perd jamais sa fonction ova-


rienne. Elle continue d'avoir son ovulation et sa menstruation, tandis qu'une
droitière n'a plus d'ovulation. C'est ce qui explique qu'autrefois, chez quan-
tité de jeunes filles ou de jeunes femmes, le conflit après le DHS se prolon-
geait du fait que l'aménorrhée leur faisait croire qu'elles étaient enceintes.
Sans vouloir être prophète, je pense que la prédominance du côté gauche
jouera un rôle bien plus important dans la médecine future qu'on se l'ima-
gine aujourd'hui.

Voilà comment une mère droitière En tenant son enfant, la mère gau-
tient normalement son enfant : la chère fait exactement l'inverse de la
main gauche presse la petite tête con- mère droitière. La mère droitière
tre la poitrine, tandis que la main regarde son enfant avec l'œil droit
droite soutient le derrière de l'enfant. et la mère gauchère le regarde avec
l'œil gauche !

551
Importance de la dominance gauchère
pour le diagnostic clinique
Tous les contextes d'ordre physiologique sont intéressants en médecine, mais
ils le sont d'autant plus qu'ils exercent, comme ici, une influence aussi déter-
minante sur le diagnostic et la thérapie dans chaque cas individuel.
La prédominance gauchère est loin d'être un caprice de la nature comme
on se l'imagine communément aujourd'hui, car au point de vue des con-
flits elle équivaut pratiquement à une élimination fonctionnelle des hor-
mones. Comme je l'ai raconté au chapitre des psychoses à propos du premier
cas de dépression, une gauchère qui fait un conflit sexuel féminin peut avoir
les symptômes organiques que normalement une femme droitière ne pour-
rait présenter qu'après la ménopause, en cas de conflit de territoire.
S'ils font un conflit de territoire, les hommes gauchers ne peuvent pas
faire d'infarctus du myocarde du cœur gauche, sauf s'ils sont âgés et ont
des réactions féminines : mais dans ce cas, il ne font plus de conflit de ter-
ritoire (au niveau psychique), mais justement un conflit sexuel féminin. Les
conflits font pour ainsi dire l'objet d'une inversion de pôle. De toute manière,
entre le cerveau-ordinateur et l'organe, les choses se passent toujours de
la même manière. Nous en déduisons que la prédominance gauchère est
en relations étroite avec la sexualité et avec les hormones !

552
Entre droitiers et gauchers il ne se produit d'inversion latérale que dans
la relation entre le niveau psychique et le cerveau. En revanche, la relation
est constante du plan cérébral au plan organique. L'inverse est peut-être
plus facile à comprendre : un cancer du col utérin a toujours un foyer de
Hamer à l'hémisphère gauche en position péri-insulaire, mais il n'y a que
chez les droitières que ce cancer provient d'un conflit de frustration sexuelle.
Ainsi donc, comme nous l'avons vu, la dominance gauchère doit son impor-
tance au fait que c'est elle qui détermine la voie conflit-cerveau. Du même
coup, elle décide aussi de la maladie que le/les patients sont susceptibles
de faire en fonction de tel ou tel conflit. Par exemple, c'est d'elle que dépend
aussi, à l'occasion de quel conflit nous devons nous attendre à faire une
dépression : chez la gauchère à l'occasion par exemple d'un conflit sexuel
féminin, mais chez la droitière, en revanche, uniquement juste avant ou
après la ménopause, c'est-à-dire lors du « pat hormonal ». Le « softy »
peut faire une dépression lorsqu'il est tout juste en mesure de faire un con-
flit de territoire, c'est-à-dire lorqu'il se trouve, lui aussi en situation de « pat
hormonal » à condition qu'il soit droitier. En revanche, le gaucher « softy »
fait une dépression si sa réaction, n'étant déjà plus masculine mais fémi-
nine, il fait un conflit sexuel féminin, également en situation de « pat
hormonal ».
Les homosexuels féminins se comportent en l'occurrence comme des fem-
mes, le partenaire masculin comme des hommes. Tout est de nouveau inversé
chez les homosexuels gauchers.
Les réactions féminines ou masculines peuvent être inversées aussi par
blocage des hormones sexuelles. Les cytostatiques, la « chimio » peuvent
avoir aussi les mêmes effets.
Le jour où la Loi d'airain du cancer sera devenue l'une des lois fondamen-
tales de la médecine tout entière et de la biologie, on pourra mesurer la
responsabilité encourue aujourd'hui par l'establishment médical qui mani-
pule sans scrupules ces produits de blocage hormono-sexuel. Un chirur-
gien particulièrement doué du milieu « Jet-set » croyait sérieusement avoir
découvert les causes du cancer et pouvoir l'éliminer en injectant à haute
dosé des bloqueurs hormono-sexuels. Depuis, cette initiative scandaleuse
a été imitée par presque toutes les cliniques universitaires, en l'absence de
tout système, de tout fondement théorique et scientifique. Il y a de quoi
faire frémir quand on sait que ces blocages hormono-sexuels — au nom-
bre desquels peut figurer en mettant les choses au pire la pilule contracep-
tive — sont en mesure de faire sauter le foyer de Hamer d'un hémisphère
cérébral à l'autre. Cette transposition hormonale, ou plus exactement pro-
voquée par blocage hormonal a non seulement déçu un nombre incalcula-
ble de patients trompés par des remèdes de charlatan, mais il a déclenché
le cancer correspondant de l'hémisphère cérébral opposé. Du fait de ce blo-
cage hormonal on obtient souvent un individu dont les réactions hormo-
nales sont exactement à l'opposé des réactions préalables. Ainsi, par exemple,
une femme qui auparavant avait des réactions très féminines et qui pou-
vait faire par conséquent un conflit sexuel féminin avec cancer du col de

553
l'utérus, fait soudain, à la suite du blocage hormonal au moyen du Noval-
dex par exemple, une réaction masculine et le cancer du col utérin, à pré-
sent stoppé, devient un cancer bronchique ou un cancer coronaire :
l'apprenti-sorcier peut être fier de ce gâchis ! Mais dans le jargon de ces
apprentis-sorciers cela devient soudain des « métastases », de petites cel-
lules cancéreuses diaboliques qui, sournoisement, à la manière justement
de petits diablotins, se sont frayés un chemin à travers le torrent sanguin
jusque dans le nouvel organe à coloniser. Pour de petits diables, il faut
reconnaître toutefois qu'ils ont un comportement très civilisé, puisqu'au
même endroit ils produisent toujours le même cancer. Il ne sont peut-être
pas aussi diaboliques que ça ces petits diablotins ! Mais cessons, si vous
voulez bien, de nous entretenir de ces obsessions paranoïaques savamment
entretenues par « certains milieux » oncologiques. C'est vraiment trop
lamentable !
Si l'on administre des produits de blocage hormonal à une jeune femme
gauchère qui fait un conflit sexuel et qui, en tant que gauchère fait une
dépression et présente les signes corporels d'un conflit de territoire mascu-
lin, tels que l'angine de poitrine par exemple, le cancer bronchique, l'ulcère
gastrique, etc., elle peut faire sur-le-champ un cancer du col de l'utérus.

C'est ainsi qu'un droitier enfonce un clou dans le mur : c'est l'œil gauche
qui oriente et dirige les mouvements. L'œil droit se trouve plus ou moins
derrière la tête du marteau, il ne peut donc pas voir du tout la tête du clou.
Dans ce genre d'occupation l'œil droit n'est pas aveugle, mais tout simple-
ment pas en fonction.

554
Je suis convaincu que le problème de la différence des hémisphères céré-
braux va nous occuper encore un bon moment. C'est l'un des problèmes
fondamentaux du diagnostic. A mes yeux, c'est une erreur grossière de ne
pas demander au patient s'il est droitier ou gaucher, car c'est d'une impor-
tance capitale pour établir une corrélation entre les conflits et les foyers
de Hamer, les tumeurs cancéreuses ou les nécroses organiques.

555
L'influence des hormones sur le cancer
En étudiant les psychoses, nous nous heurtons toujours à une influence
absolument déterminante, en tant que cause des multiples possiblités de
constellation : il s'agit de l'influence des hormones ! Et, puisqu'il est si sou-
vent question à propos de la constellation dépressive de « pat hormonal »,
ou de transposition des conflits, des foyers de Hamer et des cancers orga-
niques à la suite de castration ou de pseudo-thérapie à base de blocage hor-
monal, il y en a sûrement beaucoup parmi vous qui souhaiteraient savoir
ce qu'il en est au juste des hormones sexuelles, ce que recouvrent exacte-
ment les termes de « masculin » et « féminin », quelle importance et quel-
les conséquences peuvent avoir les nombreuses combinaisons possibles de
ces deux termes. Nous allons essayer d'esquisser une réponse à toutes ces
questions en ayant soin de toujours placer au premier plan la relation avec
les conflits, les foyers de Hamer et les maladies cancéreuses au niveau orga-
nique, c'est-à-dire de ne jamais perdre de vue l'application pratique.
En ne tenant pas compte de formes secondaires et des étapes intermé-
diaires, nous pouvons distinguer trois types essentiels d'hormones sexuelles :
1. l'hormone masculine, ou testostérone
2. l'hormone féminine, ou œstrogène ( = hormone folliculaire)
3. l'hormone progestative, ou gestagène ( = hormone du corps jaune)
Dans ce contexte, jetons un coup d'œil sur nos proches parents biologi-
ques, les mammifères, il nous sera plus facile de reconnaître la raison d'être
et le but des différentes hormones :
1. l'hormone mâle, ou testostérone, favorise chez l'individu mâle la capa-
cité et le désir de reproduction ;
2. l'hormone féminine, ou œstrogène, provoque la chaleur, le rut ou, chez
l'être humain l'attirance sexuelle et l'ovulation de la femme ;
3. l'hormone progestative a pour effet de préserver et de conduire la
grossesse.
Jusqu'ici, c'est facile à comprendre. Mais, là aussi c'est dans le détail
que les choses se corsent. En effet, tous les individus participent plus ou
moins à toutes les hormones, c'est la combinaison particulière qui est déter-
minante. Or, c'est cela précisément qui importe pour notre propos.
Nous ferons abstraction ici des étapes intermédiaires fort compliquées
entre le cerveau et les glandes génitales, c'est-à-dire l'hypothalamus et
l'hypophyse, leurs activations et inactivations mutuelles, pour nous limi-
ter aux « effets terminaux » dans la relation entre le psychisme, le cerveau
et les hormones.

556
557
Cette présentation schématique ne vise qu'à vous donner une idée de la
corrélation entre les hormones sexuelles et leur formule fondamentale, le
cholestérol, dont le constituant fondamental est par ailleurs le lipide sté-
ran, un élément composé de 4 anneaux de carbone.
Les gestagènes, androgènes, œstrogènes et les corticoïdes sont tous déri-
vés du cholestérol, qui est absorbé en majeure partie avec la nourriture,
mais peut être synthétisé aussi par le corps lui-même.
Il est très intéressant que le testostérone soit sécrété aussi bien par les
testicules et le cortex surrénal que par les ovaires ! De même, l'œstrogène
n'est pas sécrété seulement par les ovaires et le cortex surrénal, mais aussi
par les testicules. Mais en moyenne la femme ne sécrète qu'un sixième de
la quantité de testostérone produite par l'homme. Cette relation ne peut
être appliquée à l'œstrogène, en raison de l'alternance continuelle (ovula-
tion — grossesse — lactation). Mais bien entendu, le corps humain sécrète
lui aussi de l'œstrogène (hormone folliculaire) dans les testicules et le cor-
tex surrénal (zone réticulaire).
Entre le testostérone et l'œstrogène, c'est-à-dire entre l'hormone pure-
ment masculine et l'hormone purement féminine, il y a le progestérone,
hormone sécrétée par le corps jaune gravidique au cours de la grossesse,
puis par le placenta, et dont le but est d'assurer le développement paisible
dans l'utérus du produit de la fécondation. Cette hormone a un effet légè-
rement virilisant, du fait qu'il freine la sécrétion de l'œstrogène : c'est à
cette action virilisante que la pilule contraceptive doit son efficacité. En
revanche, le progestérone absorbé par voie exogène (p. ex. avec l'eau pota-
ble...) a sur les hommes une action dévirilisante, ce qui expliquerait peut-
être la progression rapide de la « féminisation masculine », l'avènement
de ce nouveau type d'homme que l'on a baptisé, à l'anglaise, les « softies ».
Les hormones sexuelles agissent sur chaque cellule du corps et les modi-
fient en fonction de leur spécificité sexuelle : à noter qu'elles exercent une
influence particulièrement forte — en interaction — sur le cerveau. Cette
interaction organo-cérébrale et psycho-cérébrale nous est d'ailleurs fami-
lière, mais elle acquiert toutefois une dimension particulière lorsqu'il s'agit
des hormones sexuelles.
Il convient de souligner à cet égard toute une série de phénomènes parti-
culièrement intéressants :
1. Effet de l'apport artificiel d'androgène ou d'œstrogène :
La plupart d'entre vous sont au courant des expériences faites sur de
jeunes animaux gavés d'androgène ou d'œstrogène, avec pour résultat,
une maturité sexuelle précipitée. En termes de conflits biologiques, cela
signifierait que le cerveau peut faire l'objet d'une « latéralisation » pré-
cipitée. « Etre latéralisé » signifierait qu'un poussin mâle gavé de tes-
tostérone et se mettant soudain à coqueriquer, est déjà en possession
d'un relais de territoire dans la région péri-insulaire de l'hémisphère céré-
bral droit. Sur le plan conflictuel, un tel poussin arrivé précipitamment
à maturité par voie artificielle réagirait tout différemment aux mêmes

558
événements. Analogiquement, il en va naturellement de même en ce qui
concerne la maturité féminine précipitée.
2. Modification de la sexualité par castration :
La castration est une atteinte monstrueuse à l'intégrité de l'organisme
tout entier. Ce n'est pas seulement la perte d'un ou de deux petits orga-
nes, comme les ovaires, car dans la plupart des cas il s'ensuit instanta-
nément une transposition de la latéralisation du côté opposé. L'organisme
féminin se transforme, non pas toujours, mais bien dans la plupart des
cas, sous influence hormonale en un organisme à orientation mascu-
line, où l'androgène, d'origine corticosurrénalienne, devient à présent
prépondérant. Mais en même temps, la patiente qui a subi une ablation
des ovaires, que l'on a irradiée ou traitée, voire « pseudo-traitée » à la
chimio, ne réagit plus avec le côté féminin gauche, mais, après castra-
tion, avec le côté hémisphérique droit, dans le « relais du territoire »
en position péri-insulaire. Le même « événement » acquiert maintenant
du point de vue conflictuel une toute autre « valence » et qualité que
celle qu'il aurait pu avoir auparavant. Il s'ensuit un cancer tout diffé-
rent (p. ex. un cancer bronchique) de celui qui aurait pu se produire
normalement chez la femme (cancer du larynx), avant qu'elle ait subi
une castration anatomique, radiologique ou chimique. Au point de vue
conflictuel, elle aurait avant la castration réagi à un certain événement
dramatique par un DHS et un conflit (féminin) de peur bleue, mais après
la castration par un DHS et un conflit de territoire.
Mais il n'y a pas seulement l'alternative « castration définitive ou pas
de castration » : à la suite d'une pseudothérapie aux cystostatiques, c'est-
à-dire à la chimio, ou aux rayons, il se produit, en fonction du dosage,
une castration au moins temporaire et une transposition de latéralisa-
tion. Ce qui, du point de vue psychique et cérébral, est extrêmement
dangereux, si bien qu'on ne peut que désespérer devant tant d'ignorance
et d'insouciance de la part de ces apprentis-sorciers !
3. Influence des hormones sur le « pat hormonal » lors du conflit de terri-
toire avec dépression :
Toute manipulation de la constellation hormonale en direction d'un « pat
hormonal » peut, en cas de conflit de territoire, déboucher instantané-
ment sur une dépression. Mais la solution du conflit est ici infiniment
plus difficile que s'il s'agissait de résoudre un « simple conflit de terri-
toire ». En effet, dans cette phase dépressive le patient est moins acces-
sible à des considérations rationnelles que quelqu'un qui se trouve
seulement dans une phase active de conflit de territoire. On peut ame-
ner un patient dans une situation de « pat hormonal » pour ainsi dire
de 4 côtés : soit en bloquant ce que l'une des composantes a en excès,
soit en substituant ce qui manque à l'autre composante. Les apprentis-
sorciers insouciants et sans scrupules obtiennent la réduction de l'une
des composantes par des castrations anatomiques, radiogènes ou cytos-
taticogènes, ainsi que par blocage hormonal, ce qui est la méthode la
plus absurde que l'on puisse imaginer en fait de pseudothérapie.

559
Il est important de savoir que le pat hormonal n'est qu'une relation,
probablement un pat entre taux d'hormones masculines et féminines,
entre androgènes et œstrogènes. Mais nous ne pourrons être certains
que les gestagènes, et peut-être même les corticoïdes, jouent encore un
rôle supplémentaire dans cette situation de pat que lorsque nous aurons
examiné l'évolution des paramètres hormonaux partiels de 100 patients
atteints de dépression : avant, pendant et après leurs phases dépressi-
ves. Bien que nous ne connaissions pas encore exactement la constella-
tion hormonale partielle, nous pouvons déduire en principe sans aucun
doute ce pat hormonal à partir des symptômes cliniques.

4. Influence des hormones sur le « pat hémisphérique » :


Par « pat hémisphérique » nous entendons que la constellation hormo-
nale est telle que non seulement le rythme dans les deux hémisphères
cérébraux diffère du rythme fondamental, mais que ces « rythmes diver-
gents » diffèrent aussi l'un de l'autre. Le pat hémisphérique est simul-
tané ou équivalent à la « constellation schizophrénique ».
Ce pat hémisphérique avec constellation schizophrénique peut résul-
ter de conflits à DHS tous différents. Il suffit de deux conflits de peur,
pourvu qu'ils soient localisés dans différents hémisphères. Mais pour
autant que j ' a i pu l'observer, il semble que pendant la maturité sexuelle
les femmes droitières fassent de préférence leurs conflits de peur, ou
tout au moins une certaine partie de leurs conflits de peur (en position
péri-insulaire et tout ce qui s'y rattache) dans l'hémisphère gauche, qui
est l'« hémisphère féminin » chez les droitières, tandis qu'en revanche
les gauchères ont leurs conflits de peur localisés dans l'hémisphère droit
pendant la phase de maturité sexuelle. Ce comportement est même obli-
gatoire pour l'aire territoriale masculine et féminine ! Mais que la situa-
tion hormonale vienne à se modifier, le conflit peut être ressenti
différemment. C'est-à-dire que le même événement suscite une réaction
tout autre. Ainsi, en cas de virilisation de la femme ménopausée, le conflit
d'abandon ne sera plus ressenti comme conflit féminin de frustration
sexuelle, mais comme conflit de territoire dans l'acceptation masculine
du terme. Entre le mode de réaction féminine et le mode de réaction
masculinisée, ou entre le mode de réaction masculine et le mode de réac-
tion féminisée, les individus peuvent vivre des années durant en « pat
hormonal », dans lequel les deux réactions sont possibles, selon la gra-
vité de l'impact conflictuel et selon la phase cyclique au cours de laquelle
la femme a fait son conflit, ou plutôt le DHS de son conflit.
Voilà pourquoi le pat hémisphérique peut intervenir bien plus facile-
ment dans une situation de pat hormonal que lorsque l'individu est car-
rément masculin ou féminin. C'est d'ailleurs bien compréhensible, car
si dans le même temps on est capable de ressentir les choses de façon
tantôt plus féminine et tantôt plus masculine, les conflits (en cas de domi-
nance droitière) déclenchés par un DHS auront leur impact cérébral tantôt
du côté gauche féminin, tantôt du côté droit masculin. Mais, dès que

560
de chaque côté il se trouve au moins un foyer de Hamer en phase active,
il y a « constellation schizophrénique » !
L'affaire se complique encore du fait qu'une femme, par exemple,
qui a fait un DHS de conflit sexuel, n'a pas d'ovulation pendant toute
la durée du conflit sexuel, de sorte que la production d'œstrogène est
freinée. L'ovulation ne reprend qu'une fois intervenue la solution du
conflit sexuel, c'est-à-dire lorsqu'il y a eu de nouveau rapport sexuel.
Mais pendant cette phase active du conflit avant la CL, la femme peut,
selon la situation hormonale initiale, et le degré de blocus œstrogéni-
que, avoir des réactions masculines. Voilà pourquoi les patients dont
le conflit sexuel (chez l'homme : conflit de territoire) est en phase active,
risquent au prochain conflit à DHS de faire une réaction controlaté-
rale, tant sur le plan psychique que cérébral et organique, et de se trou-
ver pris dans une constellation schizophrénique : alors, « rien ne va
plus », l'ordinateur cérébral bloque, branche sur « erreur » !
Apparemment, la situation empire encore du fait que dans un cas pareil
les patients doivent faire naturellement une « schizophrénie dépressive »
ou une « dépression schizophrénique », c'est-à-dire que du point de vue
clinique il y a prédominance tantôt d'une composante, tantôt de l'autre.
Faute de connaître ce système, le traitement de ces patients était extrê-
mement problématique, car ils se trouvaient la plupart du temps dans
un état d'« obstination à base de constellation schizophrénique » assorti
d'une « humeur dépressive, mélancolique et peu communicative », de
sorte qu'on n'en tirait pratiquement rien et qu'il fallait se contenter d'une
description symptomatique. Il n'y avait pas moyen d'appliquer une thé-
rapie causale et la pseudothérapie symptomatique consistait régulière-
ment en sédatifs, c'est-à-dire en drogues-massues et camisoles de force
médicamenteuses. Les patients végétaient, saturés de drogues de tout
genre ! (« Que voulez-vous donc que l'on fasse d'autre avec de tels
patients ? »). A l'avenir, il vous incombera de jouer au détective de
psycho-polar et de découvrir lequel des deux chocs événementiels (DHS)
a rendu cet homme « fou ». Je viens en effet de vous livrer la clef qui
va vous permettre d'ouvrir la porte de l'âme de ces malheureux. Allez-y
doucement, ce n'est pas un « dément », mais un être humain, comme
vous et moi. Et à peine avez-vous prononcé le mot de passe, tourné la
clé dans la serrure cadenassant la porte de son âme envoûtée, qu'il est
libéré et redevenu aussi « normal » qu'il l'était auparavant. Cela n'a
rien à voir avec l'hérédité. On ne peut hériter, par exemple, que d'une
disposition à l'ambivalence hormonale, que d'une propension au pat
hormonal. Mais il n'y a pas de raison pour en faire une maladie si l'on
évite le DHS.

5. Influence des hormones sur le caractère et le type caractériel :


Un écrivain fait le portrait idyllique d'une jeune fille douce, à la fois
charmante et pleine de grâce, attrayante et captivante, câline et tendre,
son visage amène et rayonnant respire la serviabilité. Un quart dé siècle

561
plus tard un autre écrivain la retrouvant affublée de quelques décen-
nies, y voit le type d'une belle-mère postclimatérique : Xanthippe aca-
riâtre, criarde et ergoteuse, au visage masculin et dur, type de l'adjudant
à barbe et voix grave, qui prétend régner en maître sur son territoire.
En face d'elle, le héros viril qui incarnait jadis la force et la vigueur mas-
culine, est devenu une vieille chiffe efféminée, qui se laisse manipuler
à volonté et mener par le bout du nez.
Qu'est-ce que le caractère ?
Il est difficile de donner une définition biologique du caractère, car
les innombrables sondeurs d'âme et manipulateurs de tout acabit, psycho-
logues, psychiatres, théologiens, philosophes, politiciens, gourous de tout
genre et journalistes, sont tous plus ou moins convaincus d'être seuls
habilités à définir le caractère. Il y a peu de chance pour qu'ils soient
d'accord avec mes propos. Néanmoins, nous ne pouvons faire autre-
ment que d'étudier à fond les relations et corrélations entre cerveau et
hormones et de les confronter à ce que nous avons l'habitude de dési-
gner par le mot caractère.
Ce que l'on appelle caractère humain est apprécié à notre époque en
fonction de toutes sortes de points de vue, et généralement de critères
moraux. Mais ceux-ci peuvent être inculqués presque à volonté par l'édu-
cation et aussi par la rééducation. Qu'un homme à la guerre mitraille
toute une troupe de soldats ennemis, il est considéré comme un héros.
Mais qu'en temps de paix il n'en tue qu'un seul, volontairement, on
dit que c'est un assassin. Les pilotes de bombardiers « alliés » qui, pen-
dant la dernière guerre mondiale à bord de véritables armadas en for-
mations serrées ont pilonné nuit après nuit des centaines de milliers de
femmes et d'enfants sans défense - petit garçon, j ' a i connu des années
durant ces nuits terrifiantes dans les abris d'une grande ville —, sont
considérés aujourd'hui comme des héros. Qu'un de ces pilotes de bom-
bardier tue aujourd'hui une seule femme âgée, ou un seul de ces enfants,
dont il massacrait des centaines à l'époque en une seule nuit, il serait
dénoncé comme un assassin méprisable.
Qu'est-ce donc que le caractère ?
Un coup d'oeil sur le règne animal peut nous aider à y voir plus clair.
En effet, sachant que les conflits biologiques et le DHS de l'homme et
de l'animal (mammifère) sont de type analogue, il nous faut reconnaî-
tre honnêtement que les causes et les constellations de ces conflits d'ordre
biologique doivent être également comparables. Au nombre de ces cau-
ses et constellations figurent non seulement notre cerveau, mais aussi
les hormones ou les constellations hormonales momentanées de notre
organisme. Il est donc parfaitement légitime d'établir une corrélation
entre ces hormones et ce que nous appelons communément le caractère.
L'animal se conforme en toute innocence au code de son cerveau. Le
lion n'est pas courageux lorsqu'il tue une bête pour assouvir sa faim,
pas plus qu'il n'est lâche en laissant filer, à courte distance, des antilo-
pes dont il n ' a pas envie, parce qu'il est déjà rassasié. Est-ce que la poule

562
fait preuve de lâcheté en se sauvant à notre approche, ou convient-il
de s'extasier sur le courage d'une couveuse chassant à coups de bec un
homme adulte qui fait main basse sur son nid ? Cela va encore plus loin :
depuis que l'on s'est mis chez nous à étudier le comportement des ani-
maux, on se rend compte peu à peu que l'homme et l'animal n'acquiè-
rent leur caractère, leur empreinte, pour une bonne part, qu'en exerçant
une fonction déterminée. Le loup n'a pas un caractère « en soi », mais
son caractère lui vient de son rang et de sa fonction dans la bande. Par
l'intermédiaire du code cérébral, cette position modifie aussi sa cons-
tellation hormonale. En effet, en tant que chef de bande il grandit aussi
avec sa mission, tout comme la mère grandit avec la sienne et acquiert
une constellation hormonale toute différente de celle de la femme qui
n ' a pas d'enfants.
Si maintenant nous passons en revue les différents types humains, nous
constatons que toute typologie doit forcément prendre en compte la cons-
tellation hormonale. Toute espèce de classification est d'ailleurs arbi-
traire et grossière du fait que la race de l'Homo sapiens comporte
infiniment de nuances, même au sein des différentes subdivisions racia-
les. Si nous passons en revue les trois groupes caractéristiques de la typo-
logie présentée par le psychiatre Ernst Kretschmer dans Structure du corps
et caractère, 1921, à savoir le petit pycnique gros et mobile, le lepto-
some et l'athlétique, maigres, élancés et plus renfermés, nous consta-
tons que le premier tend davantage à la dépression, tandis que les deux
autres sont plus enclins à la schizophrénie. Dans l'ensemble, Kretsch-
mer a vu juste, mais il ne savait pas pourquoi. Les pycniques sont socia-
bles, brasseurs et d'un commerce agréable, ils sont de toutes les fêtes.
Ayant relativement moins de testostérone que les leptosomes et les ath-
létiques, ils ont en revanche plus d'œstrogène. Intuitifs, se mettant faci-
lement dans la peau des autres, à la fois doux, sensibles et très émotifs,
ils ont une âme plus complexe, presque féminine. C'est ce qui explique
qu'en cas de conflit de territoire, ils se trouvent facilement en situation
de pat hormonal et fassent alors une dépression. Pour que la femme
pycnique fasse de telles dépressions il faut qu'elle soit ménopausée ou
prenne la pilule contraceptive, car chez elle la relation androgène/œstro-
gène est généralement modifiée au profit de l'androgène, tandis que chez
l'homme pycnique c'est l'œstrogène qui prend le dessus.
Les leptosomes (minces, graciles, nerveux) et les athlétiques font eux
aussi des conflits de territoire, peut-être même plus que les pycniques,
qui sont plus accommodants, plus diplomates. Toutefois, du fait qu'ils
ont un taux d'androgène élevé, mais peu d'œstrogène, il est rare qu'ils
se retrouvent en état de pat hormonal. Ayant moins d'œstrogène que
les pycniques, leur vie intérieure est aussi moins développée. Ils sont plus
taciturnes. En revanche, l'androgène plus abondant leur confère plus
de virilité, ce sont des chefs de territoire.
A vrai dire, chacun des deux types peut se retrouver dans une cons-
tellation schizophrénique. Mais elle n'est pas toujours reconnue comme

563
telle. En effet, si en cours de dépression, un nouveau foyer de Hamer
vient se loger de surcroît dans le cortex controlatéral, il est rare que l'état
psychique qui en résulte soit étiqueté « schizophrénie » : il est presque
toujours enregistré sous la dénomination de « dépression paranoïaque ».
A l'inverse, étant donné que le leptosome et l'athlétique font rarement
de dépression du fait que la prépondérance de l'androgène leur évite de
se retrouver en situation de pat hormonal, même si d'aventure il se pro-
duit un pat hormonal, toute constellation schizophrénique survenant à
ce moment-là sera étiquetée schizophrénie.
Ce qui a été dit jusqu'ici au sujet des leptosomes et athlétiques ne vaut
que pour les hommes. Les femmes leptosomes et athlétiques ont toutes
davantage d'hormone androgène que les femmes pycniques pendant la
maturité sexuelle. Et comme les femmes n'ont plus guère d'enfants
aujourd'hui, c'est justement parmi ces types de femmes leptosomes et
athlétiques que nous trouvons aujourd'hui des patientes à conflit de ter-
ritoire et dépression. Rappelons, en effet, que la dépression résulte de la
conjonction d'un pat hormonal et d'un conflit de territoire.
Il est déjà très difficile, mais ça le devient un peu plus tous les jours,
de parler de « normal » et d'« anormal ». Si l'on définit « normal » ce
que font la plupart des gens, alors on finit par ne plus s'y retrouver. Ce
qui en fait est paranormal, d'après le code de notre cerveau, ne peut pas
devenir normal pour la simple raison que tout le monde fait comme ça.
La femme leptosome et la femme athlétique, bien plus encore que la femme
pycnique, ne deviennent vraiment femmes que par la grossesse et la nais-
sance, tandis que la jeune fille pycnique est déjà totalement femme dès
l'âge de 12 ou 13 ans, et elle dispose déjà de tout le répertoire féminin.
Je crois que cette petite digression a permis de mettre un peu plus en
évidence les difficultés auxquelles nous sommes confrontés en général et
plus particulièrement encore aujourd'hui. Nous sommes fascinés par la
multiplicité et la diversité des types humains. Mais il y a de quoi s'éton-
ner aussi de ce qu'il puisse y avoir une telle variété de constellations hor-
monales et de constellations conflictuelles, celles-ci pouvant résulter à leur
tour des différentes constellations possibles sur le plan hormonal.
Je me bornerai ici à vous indiquer ces difficultés. Il faudrait les étu-
dier de plus près, en fonction du type, du taux hormonal partiel des hor-
mones individuelles, de la phase hormonale (phase de maturation ovulaire,
grossesse, lactation, menstruation régulière, ou bien aussi saignement
d'arrêt à la suite de la pilule contraceptive, etc.). Mais de grâce, pas de
questionnaire ! Et puis surtout, bien se garder de profiter abusivement
de révélations confidentielles pour le prendre de haut avec vos patients.
Il ne s'agit pas de les convertir à votre propre type, mais de les aider à
réaliser leur propre type, autant que faire se peut. Je ne puis pas répon-
dre à la question de savoir ce qu'est au juste le caractère, et encore moins
vous préciser ce qu'est l'influence des hormones, dans quelle constella-
tion et sous quelles conditions biologiques elles influent sur le caractère
ou les divers caractères. Il suffit que vous y réfléchissiez !

564
6. Influence hormonale sur l'homosexualité, relations lesbiennes :
Bien des choses nous ont été inculquées, prescrites ou interdites, à coups
de lois ou d'édits, qui pourtant ne sont absolument pas normales.
D'autres, jugées anormales aujourd'hui, n'en sont pas moins très nor-
males du point de vue biologique. Une fois de plus, nous sommes con-
viés à jeter un coup d'œil par-dessus la clôture, à regarder faire nos
parents et alliés du règne animal mammifère.
Plaçons dix loups d'origines diverses dans la steppe, ils ne tarderont
pas à former une bande. Les loups n'ont que faire de législateurs, le
code de leur cerveau leur dit comment cela fonctionne, il prescrit au
faible de présenter sa gorge à la dent du plus fort en signe de soumis-
sion, tout en inhibant le mordant du plus fort qui sait qu'il n'a pas le
droit d'enfoncer ses crocs, car une bande de 10 est plus forte qu'une
bande de 9. Le code du cerveau leur apprend aux uns et aux autres com-
ment répartir le butin, comment se déployer à la chasse en demi-cercle,
pour mieux cerner la proie, il leur dit quand le moment est venu de
s'accoupler et quand il faut s'arrêter, comment élever les louveteaux et
comment faire leur apprentissage.
L'homme « civilisé » ne sait absolument plus rien. Et pour commen-
cer, nous ne savons pas ce que nous pouvons manger. Nous finissons
par en faire une idéologie. Les hommes ne savent plus comment on édi-
fie un territoire, ils n'en éprouvent même plus le besoin et préfèrent res-
ter célibataires et softies. Les femmes ne savent même plus comment
mettre au monde leur (un seul !) enfant. Elles ont choisi pour cela la
position de loin la plus bête, à savoir sur le dos, et même autant que
possible en compagnie d'autres parturientes, pour mieux s'affoler. Après
la naissance, la femme civilisée s'empresse de sevrer et dépose le pauvre
petit tout seul dans une petite corbeille ou un petit lit, autant que possi-
ble à l'écart de tout contact corporel. Pour l'éducation du nourrisson
et de l'enfant on a recours à des puéricultrices, jardinières d'enfants et
institutrices, qui « l'ont appris », bien qu'elles-mêmes ne sachent pas
par expérience ce que c'est que d'élever son propre enfant.
Sur cette toile de fond, on se rend compte que dans notre société soi-
disant civilisée, il n'y a en fait plus rien de « normal », c'est-à-dire que
plus rien n'est conforme au code biologique. Dans ces conditions, de
quel droit qualifier d'« anormaux » les homosexuels, les lesbiennes, œdi-
piens et œdipiennes, ou simples bigames ? Sont-ils plus anormaux que
les femmes qui tous les mois bloquent artificiellement l'ovulation par
l'ingestion de pilules contraceptives ?
Homosexualité : Chez nos parents mammifères, de l'autre côté de la
clôture, l'homosexualité est, dans certaines limites, une chose très nor-
male. Il ne peut y avoir qu'un seul chef de bande, un seul chef de terri-
toire. Les jeunes mâles, qui n'ont pas encore le droit de s'accoupler (c'est
le privilège du chef !) et les individus plus âgés, qui n'en ont plus le droit,
constituent en quelque sorte le luxe de la nature, pour le cas où une catas-
trophe ferait périr le chef et ses successeurs. Ils constituent le cadre de

565
réserve. Mais dans la nature tout a sa raison d'être et sa finalité, y com-
pris l'homosexualité. A la différence des humains où l'homosexualité
conduit le plus souvent à une impasse biologique, il arrive souvent chez
les animaux qu'un tel « spécimen de réserve » soit appelé à occuper le
poste vacant de chef de territoire. Et voilà que d'un instant à l'autre
il devient complètement hétérosexuel et un exemplaire superbe de chef
de territoire. Chez nous aussi, les hommes, c'est finalement le territoire
à défendre qui fait de l'homme efféminé un homme à part entière. Chez
nos ubiquitaires contemporains, célibataires et softies, nous sommes tou-
jours à nous demander s'ils sont softies parce qu'ils n'ont pas de terri-
toire ou s'ils n'ont pas de territoire parce qu'ils sont softies. Là, aussi,
c'est le cerveau, en tant qu'ordinateur de notre organisme, qui décide
quelle fonction l'individu reçoit. Chez nous aussi, les garçons et semi-
adolescents, comme on dit, entre 10 et 15 ans, sont homophiles : ils se
jurent fidélité quoi qu'il arrive et sont inséparables !
Mais ce n'est qu'une phase passagère, qui protège ces jeunes, leur évite
de devenir concurrents et rivaux des hommes, car dès que s'achève la
phase homo-érotique et que commence la phase hétérosexuelle de la matu-
rité, ils deviennent les rivaux des hommes, avec tous les inconvénients
et dangers que cela comporte.

Il est légitime de considérer l'homosexualité des hommes comme pertur-


bation de la maturation, ce qu'elle est effectivement. Cela ne signifie pas
que cette perturbation ne doive intervenir qu'entre 10 et 15 ans, mais que
l'individu mâle n'a jamais dépassé cette phase homo-érotique. Des signes
avant-coureurs peuvent surgir bien plus tôt, de sorte que l'on peut prendre
ses dispositions en conséquence. Le mâle sain et bien portant, le chef de
territoire a suffisamment d'oestrogène, mais il a encore plus d'androgène.
Par suite, il y a deux possibilités de perturbations de la maturation :
1 type : androgène à profusion, mais trop peu d'oestrogène. La perturba-
er

tion de la maturation est due à une insuffisance d'oestrogène. Ces hom-


mes sont ambivalents ou homosexuels facultatifs, ils sont raides et
gauches, manquent de souplesse, sont insensibles, froids, le type du lans-
quenet rude et brutal. Ils ne se sentent bien qu'en compagnie des hommes.
2 type : œstrogène à profusion, mais trop peu d'androgène. La matura-
e

tion est perturbée par manque d'androgène. Ces hommes efféminés res-
sentent déjà presque comme des femmes, ils sont souvent très sensibles
et intuitifs, ce sont des super esthètes, qui deviennent de préférence acteurs,
danseurs, musiciens, photographes ou designers. Ce sont les « homo-
sexuels féminins ».
Le premier type est proche du leptosome ou du type athlétique, le second
est plutôt dans la ligne du type pycnique. Ni l'un ni l'autre n'ont l'étoffe
d'un chef de territoire, et d'ailleurs ils n'en ont nullement envie. Le pre-
mier se sent trop gauche et trop raide, tandis que le second se sent trop
faible. Le chef de territoire, tout en bénéficiant de la sympathie des deux
groupes de types homosexuels, ne les paie de retour que dans la mesure

566
où il tolère ses admirateurs, soupirants ou adorateurs. Et il semble que ce
soit là le sens profond, la raison d'être de ce phénomène. Le fait que ces
deux types s'associent, se réunissent ou forment des « couples », me paraît
être une invention particulièrement judicieuse de la nature. En effet, les
deux groupes ne peuvent pas avoir de relations avec les femmes : le pre-
mier type est absolument incapable de s'identifier à une femme, il lui man-
que pour cela l'œstrogène. Le second type pourrait parfaitement s'identifier
à une femme, mais il lui manque pour cela aussi bien la motivation que
l'affinité. C'est qu'il est lui-même quasiment femme. Ces types d'hommes
efféminés seraient tout au plus capables de nouer des liens d'amitié avec
des femmes masculines, tandis que le premier type (ambivalent) est capa-
ble aussi de communier avec des femmes très féminines, qui sont prêtes
à renoncer à la communication psychique. Beaucoup de conflits naissent
de ce que des femmes veulent « convertir » des homosexuels, ce qui est
une entreprise absurde, « l'amour se portant sur un objet inapproprié et
inapte ».
A noter que l'homoérotique n ' a de sens dans la nature que chez les jeu-
nes individus mâles, pour qu'ils soient tolérés par le chef de territoire. En
revanche, nos « vieux homosexuels » immatures constituent une impasse
biologique, qui n'existe pas dans la nature.
Un coup d'œil encore sur les relations lesbiennes entre femmes : là aussi
nous voyons avant et pendant la puberté précoce les jeunes filles se pre-
nant en affection, l'amie intime devenant la meilleure de toutes les amies.
Elles flirtent et pouffent de rire toute la journée — et c'est bien normal.
Les relations lesbiennes que nous observons plus tard, sont — mis à part
les troubles de maturation postpubertaires — provoquées par le fait de ne
pas avoir d'enfants. Que des mères de famille se réunissent pour se faire
part mutuellement des petits et grands soucis que leur causent leurs enfants,
c'est tout à fait normal. Ce n'est qu'en s'écartant complètement du code
biologique que l'on provoque des déraillements, qui n'existent pas chez les
peuples primitifs à l'état de nature. Vouloir déduire une loi d'un mode de
vie parabiologique, tel que les « règles » des femmes, par exemple, est
absurde. Il n'est pas possible de remplacer par décret ou par édit les nor-
mes biologiques avec lesquelles nous avons vécu des millions d'années. Et
on peut encore moins considérer les distorsions qui s'ensuivent comme des
facteurs normaux. Pauvres idiots que nous sommes, nous devrions plutôt
jeter de temps en temps un coup d'œil par-dessus la clôture et prendre pour
modèles les animaux intelligents, qui instinctivement font comme il faut
ce que nous continuons, en dépit des milliers de leçons reçues, à faire de
travers, et que nous paraissons ne vouloir jamais comprendre.
Il se peut que les hormones aient été, au temps jadis, les plus anciens
« courriers » de l'organisme chez l'homme et l'animal. Les hormones agis-
sent sur chacune des cellules de notre organisme, elles sont constituées d'élé-
ments biochimiques passe-partout (les hormones sexuelles à partir du stéran,
du cholestérol) et elles pouvaient atteindre l'organe-cible en empruntant
le flux sanguin. Par la suite, leur fonction a été coordonnée et encore déve-

567
loppée dans le grand ordinateur qu'est notre cerveau, parce qu'elle s'était
avérée utile et efficace. Et bien que nous connaissions déjà tant de détails
sur les différentes hormones, que je ne puis énumérer ici faute de place,
le secret de leur influence sur nos conflits et de leur corrélation avec notre
cerveau-ordinateur commence tout juste à se lever un peu.

568
20. Les psychoses
Dépression endogène - Schizophrénie - Psychose de gestation - Epilepsie
Lorsque tout frais émoulu de l'université j'obtins l'autorisation d'exercer
la médecine, mon premier poste fut à la clinique psychiatrique du CHU
de Tùbingen. Les psychoses que j ' y voyais me faisaient frémir, pour un
jeune médecin c'était la chose la plus horrible, la plus désespérante que
l'on pût imaginer. De tout jeunes gens (hébéphréniques), qui apparemment
ne se distinguaient en rien de leurs contemporains, des adolescents qui avaient
fait des rêves et nourri des espoirs comme vous et moi, y étaient parqués
« en isolement » comme des animaux en cage. Personne ne savait au juste
de quelle maladie étaient atteints ces gens pitoyables. Dans le cas de la mélan-
colie, de la « dépression endogène », les symptômes sont au moins assez
homogènes, mais en ce qui concerne les psychoses schizothymiques, c'est-
à-dire les schizophrénies, il n'est jusqu'à ce jour pas de psychiatre qui soit
en mesure de préciser quel est le critère décisif de la maladie. Il était déjà
osé de ramener ces divers symptômes à une seule maladie. En effet, qu'y
avait-il de commun entre une manie de la persécution, une obsession de
lavage, le fait d'entendre des voix dans le demi-sommeil, une catatonie,
une « humeur courroucée » ? Et qu'avaient ces tableaux symptomatiques
de commun avec les différentes formes de psychoses à coloration dépres-
sive, alternant souvent avec des phases maniaques, des dépressions tendues
ou des dépressions involutives, c'est-à-dire des dépressions pendant ou après
la ménopause, ou qu'avaient-ils même de c o m m u n avec les psychoses de
gestation ? A vrai dire, absolument rien qui aurait permis d'y voir une mala-
die commune. Et pourtant, ils ont bien un point commun, un commun déno-
minateur, pour lequel le langage populaire a trouvé une dénomination très
juste : les individus qui présentent ces symptômes sont « dérangés » ! C'est-
à-dire qu'ils sont ôtés de la place qu'ils occupaient, déplacés de la position
psychique qu'ils occupaient auparavant. Depuis ce premier poste en psychia-
trie au CHU de Tùbingen et jusqu'à ce jour, j ' a i toujours souhaité ardem-
ment être en mesure d'apporter une aide médicale fondamentale à ces
malheureux qui, de tous les pauvres, sont les plus démunis. J'espère et je
crois y être parvenu.
Dans toutes les cliniques psychiatriques du monde on cherche depuis long-
temps, en vain, à découvrir dans les antécédents des patients la cause de
la maladie que l'on appelle psychose. Certes, il était souvent évident que
des événements et des expériences vécus, surtout conflictuels, avaient pré-
cédé l'éclosion d'une maladie psychotique, mais avec la meilleure volonté
du monde on ne pouvait pas y découvrir un système. L'énigme était aussi
difficile que simple : la dépression correspond toujours à un conflit de ter-
ritoire se produisant dans une constellation hormonale particulière, tandis
que la schizophrénie implique toujours 2 conflits dans des hémisphères dif-
férents, qui perturbent le rythme de notre cerveau-ordinateur.
Si vous êtes du métier ou si vous vous êtes déjà posé des questions sur

571
cette maladie, la « plus fréquente du monde », alors, à la fin de ce chapi-
tre, des écailles vous tomberont des yeux et vous direz : tout s'éclaire ! A
vrai dire il ne pouvait en être autrement. D'aucuns s'étaient déjà demandé
si la schizophrénie, synonyme de « scission », de « dédoublement », ne
tenait pas à une « arythmie » des hémisphères cérébraux, mais il n'est jamais
venu à l'idée de personne que cela puisse venir de deux conflits biologi-
ques différents en phase d'activité, bien qu'à vrai dire cela paraisse après
coup si plausible. Presque toutes les cliniques psychiatriques disposent
aujourd'hui d'appareils de scanographie, mais personne n'a jamais rien
remarqué, du fait que normalement les psychiatres ne comprennent rien
aux scanners cérébraux et que les neuroradiologues ne s'intéressent pas aux
conflits biologiques. Dans 9 9 % des cas de schyzophrénie il n'est pas fait
de scanners cérébraux, « parce qu'il n'y a pas d'anomalies neurologiques ».
Avant d'écrire ce chapitre, j ' a i réfléchi intensément, pendant près de six
ans, au sujet d'une éventuelle corrélation entre la Loi d'airain du cancer
et les psychoses. Dès avant mon étude sur l'infarctus du myocarde au CHU
de Vienne, en 1984, j'avais déjà trouvé et publié qu'il existe des corréla-
tions en ce qui concerne la dépression dite endogène, mais qui ne l'est pas
du tout. La schizophrénie m'a donné plus de fil à retordre. Mais cela tenait
surtout au manque de coopération de la part de mes anciens collègues, qui
refusaient la plupart du temps de faire des scanners cérébraux pour mes
patients schizophréniques. J'ai cependant bénéficié du fait que mon acti-
vité à la clinique psychiatrique du CHU de Tubingen me valait d'être par-
faitement au courant de tout le problème diagnostic. Ce qui pour l'un est
une psychose, est pour l'autre une dépression nerveuse, le troisième y voit
un signe de confusion, de trouble et de désarroi, le quatrième parle de case
qui manque et le cinquième hésite entre les épithètes cinglé, dingue, mar-
teau ou maboul... C'est grave pour le patient dont l'expertise médicale du
CHU parle de psychose. Pour le restant de sa vie il est dégradé au rang
de sous-homme, de brute. Même s'il bénéficie d'un traitement humain, plus
personne ne le prendra au sérieux. Sur tous les visages il lira la commiséra-
tion et la pitié. Il est généralement pensionné d'office et se trouve prati-
quement exclu de la communauté des gens pris au sérieux. Et la façon dont
cela se passe, les conditions dans lesquelles s'élaborent les expertises, sont
extrêmement aléatoires. Je me souviens d'un jeune collègue, assistant en
psychiatrie à Tubingen, dont l'ambition était de devenir un « spécialiste
des rêves ». Un jour donc qu'il eut affaire à un malade dont personne ne
savait au juste ce qu'il avait, tant les symptômes paraissaient se contredire
les uns les autres, notre jeune ambitieux se mit à le questionner tout de
go sur ses rêves. Ce patient, qui ne pouvait se douter de la portée incalcu-
lable que pouvaient avoir ses réponses, lui raconta ingénument qu'une nuit
sa mère morte lui avait parlé en rêve. Se souvenant que pour les chanceux
le coq lui-même pond, notre ambitieux s'empressa de tendre la perche au
rêveur : « Ne serait-ce pas éventuellement dans un état de somnolence, entre
le sommeil et la veille, qu'il avait reconnu si distinctement la voix de sa
mère ? ». Le patient ne prenant garde au filet tendu l'admit à moitié en

572
concédant qu'après coup on n'était jamais tout à fait certain de ne pas être
à moitié réveillé en rêvant. Le jeune Esculape se prépara à porter le coup
décisif : « Vous veniez peut-être tout juste de vous réveiller lorsque vous
avez entendu la voix de votre mère ? ». Le patient candide reconnut effec-
tivement que ce n'était pas totalement à exclure. Saisissant au bond le demi
« aveu » de cette possibilité admise en bonne et due forme, le grand inqui-
siteur mit fin séance tenante à l'inquisition et le visage rayonnant inscrivit
en grandes lettres sur la première page : « Vox ! ». Vox signifie voix, c'est-
à-dire le patient entend des voix. Le pauvre patient venait de lire son pro-
pre arrêt de mort morale : en effet, entendre des voix cela veut dire que
le patient est schizophrène. Et une fois qu'on est schizophrène on l'est pour
toujours. Une seule seconde d'inattention avait ruiné le patient jusqu'à la
fin de ses jours, ou plutôt c'était le zèle cynique de ce médecin ambitieux
et sans scrupule. A partir de là, plus personne ne s'intéressa aux rêves du
patient, le diagnostic était tout prêt : schizophrénie paranoïdo-hallucinatoire.
Ce diagnostic allait lui coller à la peau jusqu'à la fin de sa vie... Une fois
fou — à tout jamais fou !

Pourquoi les psychoses évoluent-elles comme elles le font ?


Les questions surgissent innombrables, nous en examinerons une partie à
la fin de ce chapitre, mais il en est deux ou trois qu'il nous faut saisir tout
de suite à bras le corps : pourquoi ces phases dépressives qui se succèdent
indéfiniment dans la mélancolie ou la dépression, et pourquoi ces nouvel-
les poussées dans la schizophrénie ?
1. Dans la dépression il y a toujours la possibilité d'une récidive, d'une
nouvelle phase dépressive ou maniaque si, par rapport à l'intervalle sans
maladie, il y a réapparition de la situation conflictuelle du conflit de
territoire (DHS - récidive) ou modification de la constellation hormo-
nale en fonction des variations de taux d'hormones sexuelles. Cela se
produit avec un degré de probabilité mathématique.
2. Dans la schizophrénie, il y a toujours la possibilité d'une nouvelle poussée
si les deux conflits redeviennent actifs ou si, l'un des conflits se trou-
vant encore en phase d'activité, l'autre conflit est réactivé.

Est-ce que toutes les psychoses ont le cancer ?


Réponse sans ambage : oui ! Notez que j'entends par cancer les deux
phases, la phase d'activité conflictuelle et la phase pcl consécutive à la
solution du conflit. Mais ça ne veut pas dire que l'on remarque tou-
jours ces maladies cancéreuses, au contraire, chez la grande majorité
des patients on ne s'en aperçoit pas, on ne les trouve plus tard que par
hasard, ou bien on les appelle autrement (p. ex. angine de poitrine, infarc-
tus du myocarde, etc.)
Etant donné que jusqu'ici on n'avait pas compris les relations de cause
à effet psychiques, et encore moins les corrélations cérébrales et orga-
niques, pour beaucoup de patients ce n'était qu'une question de temps,
tôt ou tard la constellation de psychose réapparaissait. Les patients ont

573
la plupart du temps foncé tête baissée vers le précipice. Qu'un patient fût
interné en maison de santé en raison par exemple d'une telle constellation
(avec DHS préalable), il arrivait souvent que du seul fait de l'éloignement
géographique et conflictuel de l'ambiance et du contexte familial ou domes-
tique, le conflit évoluât en direction d'une conflictolyse (passagère). Mais
qu'à la suite d'un « traitement réussi », comme on disait toujours si joli-
ment, le patient revînt à la maison, ou à son foyer conflictuel, il bénéfi-
ciait pendant quelques jours encore d'un bonus (« ne l'énervez pas, sinon
il va perdre de nouveau les pédales »), mais peu à peu on prenait de moins
en moins d'égards, et tôt ou tard la situation conflictuelle fatale réappa-
raissait, avec dans ses fourgons la psychose. Que l'on découvrît alors chez
un patient un cancer ou une angine de poitrine, on disait : d'autres aussi
en font, pourquoi ne pourrait-on pas avoir en même temps des puces et
des poux ?
La difficulté pour mes anciens collègues c'était de pouvoir s'imaginer
que pour une seule maladie il fallait avoir plusieurs conflits, et ce dans une
constellation bien déterminée (à savoir en activité conflictuelle après DHS).
Alors que mes anciens collègues me faisaient grief de refuser ou d'être inca-
pable à propos de la genèse du cancer de concevoir une genèse multi-causale,
mais de m'en tenir mordicus à la genèse mono-causale, qui est évidente
et prouvée, je dois à mon tour reprocher à mes anciens collègues de ne pas
avoir été capables à propos des psychoses d'effectuer des recherches bi-
causales, sinon il y a longtemps qu'ils auraient pu en déterminer les causes.
Voici donc que tout s'enchaîne et s'ordonne très logiquement, de façon
claire et intelligible, comme vous allez le voir, chers lecteurs !

574
La psychose dépressive ou la mélancolie
Les dépressions ou psychoses dépressives ne constituent pas une maladie
unique et homogène, elles ne sont unifiées que par un symptôme directeur,
à savoir l'humeur noire, la tristesse, la langueur, le manque d'entrain. Cette
dernière attitude ne figure d'ailleurs pas toujours au tableau. Je désapprouve
aussi la classification courante en

a) dépression endogène
b) dépression réactive
c) dépression mixte

pour la raison bien simple qu'elle est fausse. En revanche, la classification


opérée par Ernst Kretschmer, que j ' a i connu à Tùbingen, dans son livre
Structure du corps et caractère, est juste, au moins sur le plan statistique.
Kretschmer rattache les dépressions aux cyclothymiques du point de vue
psychique et aux pycniques du point de vue physique. Les pycniques
cyclothymiques sont des joyeux compères sociables et liants, de petite taille
et tout en rondeur, tandis que les athlétiques robustes et les leptosomes mai-
grichons sont moins avenants et plus individualistes.
Il saute aux yeux que les pycniques font bien plus souvent des dépres-
sions que les deux autres groupes. D'après mes observations (vérifiables
au scanner cérébral), cela tient à ce que les pycniques sont moins mascu-
lins au point de vue hormonal. La constellation requise pour la dépression
est en effet, en sus du conflit de territoire, un pat hormonal entre le taux
d'hormones masculines et féminines. Ce qui explique d'ailleurs pourquoi
les femmes font leurs « dépressions involutives » après la ménopause. Elles
constituent les trois quarts des dépressions chez les femmes. Les cliniques
psychiatriques en sont remplies. Le quatrième quart concerne de jeunes fem-
mes masculines aménorrhéiques, tandis que les femmes qui font une dépres-
sion après la ménopause ont généralement du poil au menton, une voix
basse, et commandent dans le ménage. Ces femmes masculines sont les seules
à pouvoir faire psychiquement un conflit de territoire, comme un homme,
du fait justement qu'une femme féminine ne peut pas faire de conflit de
territoire.
A cette règle générale il me faut toutefois signaler tout de suite une excep-
tion : la gauchère. En effet, en cas de conflit de territoire, la gauchère fait
un foyer de Hamer dans la région péri-insulaire de l'hémisphère gauche,
et sur le plan organique elle fait un cancer du col utérin. La gauchère mas-
culine ne fait pas de dépression en cas de conflit de territoire. En revan-
che, la gauchère féminine fait en cas de conflit sexuel une dépression, du
fait que ce conflit sexuel a son impact non point, comme d'habitude, en
position péri-insulaire de l'hémisphère gauche mais dans la région pén-
insulaire controlatérale, c'est-à-dire de l'hémisphère droit.

575
Cas
Dépression avec trois récidives chez une jeune fille gauchère
en raison d'un conflit sexuel et/ou d'un conflit de marquage sexuel.
Série de tableaux peints, poèmes, scanners cérébraux
et thorax.
Je voudrais vous faire part d'une série de 4 phases dépressives d'une jeune
fille, qui sont typiques au point de vue de l'évolution, mais dont il est cer-
tain que personne n'aurait jamais deviné pourquoi cette jeune fille fait des
dépressions, si nous n'avions enfin découvert le système.
Les dépressions se manifestent en cas de pat hormonal, c'est-à-dire soit
d'aménorrhée juvénile ou postclimatérique, donc de virilisation de la femme
ou d'effémination de l'homme — soit de conflit sexuel ou de conflit de
marquage sexuel de femmes gauchères très féminines. C'est d'un cas de
ce genre qu'il s'agit dans l'exemple suivant. Ce cas est d'autant plus pas-
sionnant qu'il peut être daté avec assez de précision, qu'il est à peu près
complet aux trois plans psychique, cérébral et organique, et que la patiente
a tenu — uniquement pour elle-même — une sorte de journal intime pictu-
ral de ses états d'âme. Je suis convaincu que ce cas figurera sous peu dans
la « littérature médicale universelle ».

1 DHS : conflit sexuel chez gauchère au lobe temporal droit :


er

Au mois d'octobre 1983, une jeune fille de 20 ans, inexpérimentée, issue


d'une famille bien préservée, débarquait pour la première fois dans une
ville universitaire, pour s'inscrire à la fac. Comme la plupart des étudiants,
elle eut de la peine au début à trouver une chambre, puis dégota une piaule
d'étudiant assez primitive à environ 3 km de l'université, au milieu de la
forêt. Ça ne lui posait pas de problèmes, car elle était jeune et sportive et
possédait un vélo. Des copains lui avaient donné un bon tuyau : dans la
cuisine de la paroisse universitaire protestante, elle pouvait se faire elle-
même sa popote. Mais à peine rodée, cette idylle achoppa sur un « désaxé »
de la clinique psychiatrique avoisinante, qui se disait infirmier, s'introdui-
sit au foyer de la paroisse universitaire, épia les allées et venues de la jeune
fille, attendit qu'elle fût seule, et l'aborda avec la familiarité grossière d'un
désaxé lubrique « Dis donc, t'as un copain, ou tu te le fais toi-même ? On
pourrait toujours essayer, qu'est-ce t'en dis ? ». Sans attendre la réponse,
il l'étreignait déjà dans ses bras, la mordit au cou, tout en cherchant à la
dévêtir. D'abord frappée de stupeur, la jeune fille abandonnant ses affai-
res sortit précipitamment du foyer pour s'enfuir à vélo. Mais lui courant
après, son agresseur immobilisa la bicyclette et l'« accompagna » à tra-
vers la forêt, dans l'obscurité, n'arrêtant pas de la molester et bloquant
le vélo chaque fois qu'elle tentait de lui échapper. Elle n'osait pas crier,
redoutant que ce type bizarre, dans son long manteau flottant et qui parais-
sait complètement fou, ne tente de l'étrangler. Arrivée à hauteur de sa piaule

576
d'étudiante, elle réussit par surprise à ouvrir et à refermer la porte derrière
elle, avant même qu'il ait eu le temps de réagir. Il resta une bonne heure
à tambouriner contre sa porte, et elle paniquait à la pensée qu'elle pût céder
sous ses coups. Tremblant de tous ses membres, elle vit dans la glace qu'elle
était blanche comme un linge. Au bout de deux heures environ, il s'éloi-
gna, mais revint à plusieurs reprises au cours des nuits suivantes, et à cha-
que fois elle était à nouveau saisie de panique. A la suite du conflit sexuel
déclenché par ce choc brutal (DHS) elle fit une dépression. Dès ce moment
elle eut aussi des spasmes de la vessie, mais ne pouvait s'expliquer aucun
de ces phénomènes.

Le tableau ci-dessus vit le jour en 1979. La jeune fille qui a peint cette « lande
à Sylt » (pendant la floraison de la bruyère), avait à l'époque 16 ans. Le
monde était encore intact. Le tableau rayonne la force et l'optimisme. La
jeune fille se représente l'avenir commme un cheminement poétique à tra-
vers la bruyère en fleur. Le tableau a été réalisé au bord de la Falaise Rouge,
à Kampen. Le chemin mène à des maisonnettes à toits de roseaux blotties
dans la lande. Et même le ciel reflète le rougeoiement de la bruyère en fleur.
L'univers d'une jeune fille qui peint un tel tableau est bien en ordre.

577
Autoportrait avec un « 3 œil », décembre 1983.
e

Le portrait ci-dessus se passe de tout commentaire. La patiente avait 20 ans


lorsqu'elle peignit ce tableau saisissant d'elle-même. C'est une image de des-
truction, elle se représente elle-même « détruite », démolie, ruinée. L'œil
droit a le regard fixe, sans expression. La patiente a en revanche un « 3 e

œil » sur le front dont elle se souvenait qu'il voyait le monde tout en gri-
saille, sans espoir. Cet autoportrait, peint dans la psychose d'une profonde
dépression, est d'une force d'expression saisissante. Dans cette phase psycho-
tique totalement introvertie elle ne l'avait peint « que pour elle seule ». C'est
par un heureux concours de circonstances que j'ai pu obtenir la plupart des
tableaux au terme d'une longue recherche. Elle les avait peints, dit-elle, pour
se libérer elle-même d'une trop forte pression intérieure, pour se soulager
un peu, à la manière d'une soupape.
L'art est l'art d'exprimer des idées, des sentiments, des états d'âme ou

578
des impressions de manière à ce qu'ils puissent être compris par sympathie,
ressentis par l'observateur, ne serait-ce que par le peintre lui-même. Un tableau
qui est peint non pas dans le dessein de produire un effet sur d'autres, mais
pour ainsi dire « en tant que journal intime du peintre et uniquement pour
lui-même » présente un intérêt tout particulier en raison de sa spontanéité
primesautière.
Je ne prétends pas être un connaisseur en matière d'art, ou avoir une faculté
d'appréciation insigne, mais ce qui m'a toujours fasciné en tant que simple
observateur c'est ceci : lorsque je sais que l'artiste, comme c'est le cas ici,
disposant de toutes les facultés et connaissances techniques lui permettant
de peindre de façon réaliste et ressemblante, renonce délibérément, rien que
pour lui-même, à mettre en œuvre toutes ces ressources pour la seule raison
qu'il a quelque chose de si important à se dire à lui-même qu'il lui faut recourir
à des moyens techniques plus expressifs, alors je ne puis passer à côté d'un
tel tableau sans me demander à quoi et à qui pensait l'artiste, quelle était
son intention profonde. La fixité du regard, dont la rigidité de masque est
toujours observée par les psychiatres dans les dépressions authentiques, cor-
respond à la phase active et sympathicotonique du conflit. La patiente fit
son DHS au début de novembre 83, la conflictolyse est intervenue à Noël 83.
Un rêve de jeune fille s'était effondré. Matin et soir il lui fallait passer
devant la maison des œuvres paroissiales protestantes, qui se trouvait juste
en face de son institut universitaire. Elle avait constamment peur de ren-
contrer le sinistre aliéné. Les vacances de Noël en famille lui changèrent les
idées, lui procurèrent la détente. La phase active du conflit, ou phase ten-
due de la dépression, dura du début de novembre à Noël. Lorsque la jeune
fille retourna à l'université en janvier 84, le conflit s'était affaibli, mais n'était
pas complètement résolu. Elle aperçut à plusieurs reprises le désaxé et, prise
chaque fois de panique, elle se sauvait en toute hâte. Ce n'est que fin mars
84 qu'elle put déménager dans une autre chambre d'étudiante, où elle avait
une gentille voisine, et se sentait en sécurité. La dépression sort définitive-
ment de sa phase mi-résolue.
Conflictolyse :
Quelques jours avant son déménagement, alors que le feu était déjà « au
vert », elle fut assaillie d'une terrible lassitude, qu'elle n'arrivait pas à s'expli-
quer. Elle resta des jours entiers sans pouvoir quitter sa chambre, puis par-
vint au prix de gros efforts à déménager, avant d'être, à nouveau, « rendue
de fatigue ». Pendant cette phase, qui dura environ 2 mois, évoluant par
vagues successives, la patiente se trouvait en état de « dépression détendue ».
En d'autres termes : après chaque conflictolyse, le patient se sent exténué
et fourbu, sans ressort. Il n'empêche que la plupart se sentent très bien dans
cet état. Mais si le patient fait cette phase de vagotonie postconflictolytique
à la suite d'une dépression tendue, c'est-à-dire d'une phase de conflit actif,
cette phase de perte d'entrain et de dynamisme est imputée à la dépression.
A la fin de cette phase de guérison, de la phase pcl, le patient retrouve son
allant et son ressort d'antan.
La patiente fut souvent, et pendant des semaines d'affilée, si terriblement
lasse, qu'elle ne pouvait plus se tenir sur ses jambes. A cette époque elle
n'était « plus que » dans un état de « dépression détendue ». Cette « dépres-

579
sion détendue » constitue encore une dépression, mais d'une toute autre qua-
lité. En revanche, le manque d'entrain et d'allant, la perte de dynamisme,
l'extrême fatigue vagotonique et souvent aussi les symptômes cérébraux sont
si sérieux et si graves que le patient n'a pas l'impression que cette phase de
relaxe soit sensiblement plus agréable que celle de la « dépression tendue ».
Tableaux : dans le « journal pictural » de la patiente nous avons choisi
un tableau de la phase active du conflit, de la « dépression tendue », 1'« auto-
portrait avec le 3 œil ». L'artiste y exprime admirablement toute la raideur,
e

la rigidité et la tension de cette phase de conflit actif de tension dépressive.


Le patient se sent comme figé et glacé d'effroi. Mais au fond, la dépression
de la première phase ressemble à toutes les maladies cancéreuses dans la phase
de conflit actif. Les cancéreux ont tous une sorte de pensée obsessionnelle,
dont ils ne peuvent se libérer, ils ne songent plus jour et nuit qu'à leur conflit.
Le second tableau de février 84 pendant la phase de conflit réduit, qui
dura de fin décembre 83 (Noël à la maison) à fin mars 84, date de la conflic-
tolyse définitive à la suite du déménagement de la piaule d'étudiant. L'état
d'âme est encore grisâtre, mais plus aussi désespéré. Des traits de lumière
font leur réapparition dans le tableau.
Les vers suivants empruntés au journal intime, datent de la phase de con-
flit actif, de la « dépression tendue » :
Nov. 83 Rencontre
La route est presque sombre
sur cet horrible fond bleuâtre
des bouleaux blancs se projettent
dans mon œil terrifiant.
Dépression C'est en vain que tu scrutes
tendue le lointain — qu'est-ce donc ?
un enfant, un homme, un arbuste
secoué par le vent ?
Je n'arrive pas à discerner,
les arbres sont trop élevés, et
il ne veut pas se retourner,
le voyageur.

Nov./Déc. 83 Larmes
En automne ils sanglotent les
Dépression arbres et gémissent au passage
tendue du vent froid, dois-je y céder
ou non ? Tu peux épier la tonalité
de leurs larmes.
C'est de la phase pcl de la « dépression détendue » que datent les vers sui-
vants du journal intime :
9.2.84 Mon âme est une danseuse,
il suffit que je la libère
Dépression et voilà que je me lance à
détendue sa suite, jusqu'à l'épuisement,
armé d'un long filet à papillons,
pour la rattraper.

580
Le tableau ci-dessus a vu le jour 2 mois après l'autoportrait du désespoir,
et de la profonde dépression « avec le 3 œil ». La patiente se trouve à pré-
e

sent dans la phase pcl, environ 6 semaines après la solution du conflit. Au


cours de cette phase, la dépression, qui subsiste encore légèrement, a une
toute autre qualité. Tandis que le tableau précédent présente encore les traits
caractéristiques de la « dépression tendue », nous voyons ici la « dépres-
sion détendue », c'est-à-dire la dépression décrispée. La patiente est flap-
pie et moulue — comme tous les patients en phase pcl —, son dynamisme
est encore amoindri, l'état d'âme est lui aussi toujours teinté de grisaille
dépressive, mais on voit percer déjà les premiers rayons de lumière : sur
le tableau ci-dessus des éclaircies font déjà irruption à travers le ton grisâ-
tre du tableau. Mais surtout, dit la patiente, « je pouvais déjà à cette épo-
que m'intéresser de nouveau à d'autres êtres, à d'autres choses, alors
qu'auparavant, je ne faisais que me contempler dans un miroir désespé-
rément ».

581
C'est de la période pcl, à la fin de l'été 84, que datent les vers suivants :

1.10.84 (pendant la phase exempte de conflit)

Baies de genièvre
Pas commode de cueillir les baies de genièvre,
ces petits preux amers !
Ils se défendent bien avec leurs épées tranchantes,
on dit bien :
Agite-toi, petit arbuste, secoue-toi,
jette baies et piquants au-dessous de toi !

2 DHS : conflit sexuel en janvier 85 :


e

Le prochain DHS se produisit en janvier 85, lorsqu'un étudiant désaxé qui


en décembre 84 lui avait demandé en passant des renseignements techni-
ques, à la bibliothèque universitaire, se pointa soudain devant la porte de
sa chambre, vers 23 heures. Il avait déjà raconté à tous les voisins et à sa
logeuse qu'il était son ami. Lorsque la jeune fille rentra chez elle vers 23
Heures, sa logeuse lui dit : « Votre ami est arrivé ». L'étudiant exigea de
coucher avec elle. Cette fois encore la jeune fille fut comme frappée par
la foudre, de honte et d'embarras. Elle l'expédia séance tenante dans un
hôtel. Le lendemain matin elle quitta la maison dès 7 heures du matin et
ne rentra chez elle que tard dans la soirée, lorsqu'il n'y eut plus rien à crain-
dre. Cette fois encore, le conflit ne dura pas seulement un jour, car le sou-
pirant importun téléphonait sans arrêt aux parents de la jeune fille. Le conflit
tenait à ce qu'elle eût été enchantée de faire la connaissance d'un jeune
homme sympathique et comme il faut, mais qu'elle était choquée et humi-
liée de se voir agressée ainsi par des types aussi louches. La dépression amor-
cée le jour du DHS ne dura toutefois que 15 jours environ et la phase de
guérison fut exactement aussi longue.

3 DHS : conflit sexuel à Sylt, avril 85 : le patron de l'auberge


e

Au mois d'avril 1985, la patiente fit de nouveau toute une salve de récidi-
ves avec DHS. Ça commença de façon tout à fait anodine. Pendant les
vacances universitaires, la patiente voulut prendre deux semaines de congé
à Sylt, en mer du Nord, où la famille avait déjà fait plusieurs séjours. Un
naturopathe ami lui procura une chambre dans une pension de famille. Mais
il y avait un revers à la médaille. Le proprio, sur le retour d'âge, avait la
main un peu trop leste, et naturellement les jeunes filles étaient la cible pri-
vilégiée de ses privautés. Un jour que la patiente, réfugiée au living-room
à cause du temps pluvieux, était penchée sur ses livres, le « vieux mec »
se mit à rôder autour de la table en peignoir, un peignoir auquel il arrivait
aussi de s'entrebâiller tout à fait « accidentellement », et dans la litanie
de mots qu'il murmurait pendant ces tours de table c'est « mon petit tré-
sor » et « ma cocotte » qui revenaient le plus souvent. Ces circuits finirent
par lui donner le vertige, et tout à fait par hasard sa main s'égarant par-

582
dessus l'épaule de la jeune fille, il pécha contre les règles de la bienséance.
C'en fut trop pour la jeune fille, atteinte de nouveau au point allergique,
en se voyant la cible d'un malotru, comme la première et la seconde fois.
Elle réprimanda vertement l'incongruité du vieux scabreux. Le naturopa-
the ami, auquel elle raconta sa déconvenue contre la promesse de ne pas
intervenir si la chose ne se reproduisait pas, alerta immédiatement la patronne
de la pension de famille en lui recommandant de taper sur les doigts de
son mari. Peuchère ! C'était passer du purgatoire en enfer ! Confronta-
tions, interrogatoires, audition de témoins, avec relations détaillées des faits,
menaces et scènes à tout casser. Au bout de 5 jours, la jeune fille quitta
précipitamment la pension, en tremblant de tous ses membres, parce qu'elle
ne pouvait plus supporter ce spectacle quotidien à propos de son point vul-
nérable, bien qu'elle fût dans son droit.
Elle fit de nouveau une dépression, et les spasmes vésicaux réapparurent
tout aussi soudainement. Cette fois la dépression tendue dura environ 3
à 4 semaines et la dépression détendue à peu près aussi longtemps. Heu-
reusement, une jeune fille oublie plus vite que d'autres, surtout lorsque les
études lui changent les idées.

27.4.85 (pendant la période d'activité conflictuelle de la 3 dépression) ; Sylt :


e

Pâques
Seule, je marche
contre le vent,
de tous le plus fort.
Les creux du sable mouillé
se remplissent, mine de rien,
ternes, ou un rien argentés,
lentement,
comme la mosaïque fuyante des oiseaux,
qui s'évanouit
dans le lointain sillage des cimes et abîmes.
Des moutons pétrifiés
sont là, depuis toujours,
impassibles,
sortis directement de terre.
Je lève les yeux :
grisaille indifférente, platitude païenne.
Mes pieds encerclent la vase compacte,
de peur que je m'enlise.

583
Mai 85 (pendant la phase active du conflit ; après la fuite de Sylt :

Le temps qui fuit


Dans les moments où je
dérive vers l'intérieur,
où des morts empaillés dans
des vitrines de musée sont pour
la première fois mis en relation
les uns avec les autres,
des fourmis s'échappent des
boîtes de pansements
et le sol est noir
comme le cri
vers l'intérieur, silencieux, sec,
dynamite pour les ouïes
sous l'eau.

Le paysage ci-dessus a été peint pendant l'été 85.


Tout est rentré dans l'ordre, l'univers a retrouvé sa sérénité depuis le 3 e

conflit sexuel à Sylt, en avril 85. Il faut dire qu'il n'avait duré que deux
semaines environ. Le paysage légèrement ondulé de la Franconie, qu'elle
peint en tons pastel, respire la paix et l'équilibre retrouvé. Le ciel est bleu,
le monde est bien ordonné, comme il doit l'être normalement chez une jeune
fille.

584
4 DHS : conflit sexuel dû au copain de sa meilleure amie. Nov. 85 :
e

Une fois que la malade à fait un DHS dans un créneau donné, ce conflit
va devenir son point névralgique, son talon d'Achille. Il lui faut éviter à
tout prix d'exposer ce défaut de sa cuirasse. Là où d'autres, agressés sur
ce point, s'en tirent allègrement par une plaisanterie et poursuivent leur
route la fleur au fusil, le patient récidiviste est hypersensible aux vieilles
cicatrices, il se cogne toujours à l'endroit où il a déjà des bleus : tel un
papillon hypnotisé par un phare dans la nuit, il vient s'écraser dessus. Mais
c'est évidemment le phare qui est dans son tort.
Une jeune fille, une jeune femme souhaite normalement faire la connais-
sance d'un « ami raisonnable », dont elle espère bien sûr avoir des enfants.
Notre patiente, qui était tout à fait normale, n'avait pas de désir plus ardent.
Mais ses trois premières cicatrices, ses trois conflits sexuels la rendaient
particulièrement vulnérable à toute récidive dans le même créneau : il lui
fallait éviter à tout prix de se cogner une quatrième fois à l'endroit où elle
avait déjà des bleus, c'est-à-dire de tomber derechef sur un désaxé !
En octobre 85 elle avait déménagé et s'était installée dans un petit appar-
tement, qu'elle partageait avec son amie et le copain de celle-ci : le « jeune
ménage », quasiment marié depuis des années déjà, avait donc sa cham-
bre et elle la sienne, la salle d'eau et la cuisine étant utilisées en commun.
Tout allait pour le mieux dans le meilleur des mondes, l'harmonie était par-
faite. Or voici qu'un beau jour son amie l'invita chez elle. Elle devait s'absen-
ter, il y avait suffisamment de place. Tout se déroula normalement. Le soir,
cependant, la patiente constata qu'on n'avait pas prévu pour elle de lit d'invi-
tée et se coucha tout naturellement dans celui de sa copine. En pleine nuit,
le « quasi mari » de son amie voulut partager ses rêves. La patiente indi-
gnée eut toutes les peines du monde à se débarrasser de l'intrus. Elle passa
tout le reste de la nuit à trembler comme une feuille. Le lendemain matin,
au lieu de s'excuser, le « mari » de son amie ne fit que mettre les points
sur les « i ». « C'était une offre sérieuse et je la maintiens ». La patiente :
« Ça m'a donné le coup de grâce, jusque-là j'avais espéré que toute l'affaire
pourrait s'avérer n'être qu'une mauvaise plaisanterie. La double déception
fut horrible, découvrir qu'il me prenait pour une fille prête à tout et qu'il
n'hésitait pas à tromper ma meilleure amie ».
Tableau de nov. 85 - 2 « Autoportrait » de l'âme : à l'instant même
e

de ce DHS avec conflit sexuel, la patiente fit une profonde dépression comme
en témoigne le tableau peint quelques jours après ce choc brutal. Il exprime
une extrême détresse, la désolation et le désespoir. Elle voit tout en noir
sur un fond de grisaille. Cette dépression tendue dura environ deux mois,
suivis pendant deux mois encore d'une dépression détendue.

Dec.85 Le vide
Les jours sont longs,
trop longs pour le vide,
Ils sont tout simplement là
même sans moi

585
Tout est monotone dans ce
mouvement pendulaire de va
et vient
qui pour moi n'a plus de sens.

Janv. 86 Disphonie
Rêve de plus en plus
dépression à l'Arctique ou l'Alaska
tendue c'est la neige et le froid
qui sans ambages peuplent
mes songes.

Ce tableau (p. 579) figure, à côté de l'autoportrait au 3 œil, parmi les plus
e

expressifs que je connaisse, car il ne vise pas une tendance, mais se con-
tente de refléter le propre état d'âme. L'auteur confirme qu'elle n ' a cher-
ché effectivement qu'à rendre ce qu'elle éprouvait dans cette situation. Et
dans son âme il y avait la grisaille d'une forêt en novembre. Elle écrit sur
le tableau, entre les feuilles mortes et le corbeau :

Les corbeaux se rassemblent


par milliers, noirs, noirs,
tout là-haut dans le brouillard
de la nuit tombante
et prennent possession des branches,
des branches de peupliers dénudés
sans demander,
des divisions entières
l'ont préparée,
l'irruption du froid

586
Le tableau a été peint immédiatement après le 4 DHS d'un nouveau con-
e

flit sexuel (voir le texte). A l'instar de l'autoportrait au 3 œil, c'est un appel


e

au secours désespéré, qui se traduirait en langage médical par : activité con-


flictuelle suraiguë, sympathicotonie, dépression tendue chez une gauchère.

587
5 DHS : conflit sexuel provoqué par une demande en mariage. Dec. 85 :
e

Pour compléter, il convient de mentionner aussi le dernier petit conflit sexuel,


qui coïncide avec la phase active du conflit précédent, mais qui n ' a duré
que quelques jours : la veille, en rentrant d'une excursion, un type balourd
et replet, qui se distinguait par sa masse informe et dont on disait à tort
ou à raison qu'il était impotent, en avait conté des vertes et des pas mûres,
et s'était taillé par ses propos grivois et obscènes une solide réputation de
polisson : eunuchisme oblige !
Comme si elle n'avait pas collectionné assez de bleus, la patiente a la
surprise, en ouvrant sa porte le lendemain matin, de trouver le « désaxé »
de la veille un genou à terre et un « piccolo » à la main, lui faire dans un
geste théâtral une demande en mariage en bonne et due forme. Une autre
étudiante serait sans doute partie d'un grand éclat de rire, mais la patiente,
déjà meurtrie par les antécédents et humiliée par les propos graveleux du
quidam, ne trouva pas ça drôle du tout, et sa réaction immédiate fut de
se demander : comment se fait-il que ce soit toujours moi que recherchent
ces désaxés ? La cicatrice à peine refermée se rouvrait chaque fois et à cha-
cune de ces rechutes dans le même conflit, la réaction était la même : elle
était prise d'un tremblement incoercible de tous les membres.
La dernière conflictolyse (du 4 DHS) se produisit fin février/début mars
e

86. Une solution durable s'est instaurée depuis que la patiente a un ami.
Les dépressions ont disparu comme par enchantement, bien que sur le plan
familial elle ait eu à essuyer bien des revers.

588
« Bien-être », déc. 86 :

Un an après le dernier, 4 et 5 DHS et conflit sexuel, la jeune femme peint


e e

le tableau ci-dessus, une véritable idylle. Un gentil boxeur est blotti con-
fortablement dans un fauteuil à la lueur d'une lampe jaune d'or rayon-
nant d'une lumière chaude, dans une atmosphère d'aise et de bien-être. On
a de la peine à se figurer que la même personne qui a peint ce tableau eupho-
rique puisse être également l'auteur des deux « autoportraits ». L'univers
a retrouvé sa sérénité, tout est rentré à nouveau dans l'ordre, les conflits
sont résolus (déc. 86).

Ce qu'il y a de frappant dans ce cas si spectaculaire c'est qu'une jeune


fille a fait autrefois des « dépressions endogènes », pour lesquelles il n'y
a pas, du point de vue psychanalytique, de causes prodromiques. Elle est
issue d'une famille bourgeoise « préservée », elle a passé son bac sans peine
avec mention, est une étudiante douée.
Dans les mêmes circonstances elle n'aurait jamais fait de dépression si
elle n'avait été gauchère... La psychanalyse n'est d'aucun secours dans les
psychoses, tous les psychiatres le savent d'ailleurs très bien. Il nous faut
bien plutôt acquérir une compréhension biologique. Les psychoses ne seront
alors plus pour nous « une lettre close », une énigme.

589
Les clichés ci-dessus de la jeune gauchère datent du mois d'avril 87. Elle
avait fait quatre conflits sexuels, ou aussi partiellement des conflits de mar-
quage sexuel. Le cliché de gauche, de la base du crâne, montre un œdème
considérable du lobe temporal droit, correspondant à un organe de mar-
quage de territoire, c'est-à-dire dans ce cas-ci à la vessie. A la suite de cha-
que DHS de conflit sexuel, la patiente souffrit de spasmes vésicaux violents.
L'artère communicante postérieure à droite est nettement refoulée au milieu
et comprime le diencéphale. Après la solution de la série de conflits, la
patiente avait eu constamment des maux de tête pendant un an, avec état
subfébrile et une énorme fatigue.

590
Le cliché en haut à droite et le cliché en bas montrent le prolongement de
l'œdème en direction crâniale. Mais à y regarder de plus près on discerne
ici une zone cicatricielle en position frontale du lobe temporal droit, en
haut à droite une nette compression de la corne antérieure droite en prove-
nance de droite (flèche).
C'est généralement dans cette région que nous trouvons l'aire corréla-
tive (foyer de Hamer) des cancers bronchiques. La patiente se souvient effec-
tivement que du mois d'avril au mois de mai 84, après la solution du premier
conflit, elle fit une grosse fatigue et toussa beaucoup pendant 2 à 3 semai-
nes, jusqu'à en perdre le souffle parfois. A l'époque elle se sentait affreu-
sement lasse et pouvait à peine se remuer. Il se peut qu'elle ait fait de surcroît
un épanchement péricardique à la suite d'un cancer du péricarde. On voit
qu'il est bien plus facile de désigner les maladies cancéreuses d'après leurs
conflits et leurs localisations cérébrales, où les symptômes correspondants
voisinent, au lieu de les désigner d'après les organes, que l'on est obligé
(jusqu'ici en tout cas) de réunir laborieusement.
Si cette patiente n'était pas gauchère, mais droitière, elle n'aurait évi-
demment pas fait de cancer bronchique, ni de carcinose péricardique, mais
tous les DHS auraient eu leur point d'impact dans le lobe temporal gauche
du cerveau, comme le fait normalement un conflit sexuel, un cancer du
col de l'utérus et un conflit de peur bleue avec cancer de la muqueuse laryn-
gée, ainsi que le cancer de la vessie du côté droit ou un cancer du rectum
(conflit de marquage du territoire).

Contrôle des scanners le 21.4.87.


Sur le cliché de gauche, une coupe juste au-dessus de la base du crâne,
on voit bien que le lobe temporal droit est comprimé vers le milieu. Par

591
comparaison avec le lobe temporal gauche il a aussi nettement plus d'œdème,
comme l'indique la coloration foncée. Sur le cliché de droite (page précé-
dente), la compression de la corne antérieure droite se voit bien par com-
paraison avec la corne antérieure gauche du ventricule latéral. La pression
provient d'un gros foyer de Hamer à processus expansif en position fronto-
temporo-pariétale droite, que l'on discerne encore assez nettement, bien
qu'il soit déjà en voie de guérison et ait donc dépassé depuis longtemps
son apogée. Bien que sur le plan psychique ce processus expansif ait pour
corrélatif le conflit sexuel avec ses récidives, le corrélatif sur le plan orga-
nique est le cancer bronchique, que nous voyons sur le cliché suivant.
(Conflit sexuel à l'hémisphère droit seulement chez les gauchères).

droit gauche

Sur le thorax ci-dessus, le radiologue n'a pas noté d'anomalie. Pour lui
tout était normal.
A y regarder de plus près on discerne une striation au lobe inférieur du
poumon droit. Bien que moins prononcé, le même phénomène s'observe
aussi à gauche. Etant donné que depuis des semaines la patiente n'avait
que des crachats matinaux, inexistants auparavant, il ne peut s'agir que
de séquelles d'une affaire terminée. Et vu la chronologie des événements,
seul un cancer bronchique peut entrer en ligne de compte. En l'absence
de tout système, la médecine classique ne pourrait formuler un tel diagnostic
qu'à titre présomptif. Au lieu de quoi, on ferait une bronchoscopie pour
conforter le diagnostic présomptif ou l'exclure. Pour le patient qui a com-

592
pris le système de la Loi d'airain du cancer, il n'y a pas de quoi s'inquiéter
d'apprendre que l'on a fait un petit cancer bronchique, dont on s'est tiré
heureusement à bon compte du fait qu'il a duré relativement peu de temps.
Cette patiente en a ri et a fait remarquer que compte tenu des antécédents,
on devait logiquement s'y attendre. J'avais d'ailleurs formulé ce « diagnostic
présomptif » avant même que la radio du thorax ait été faite.
Ce que j ' a i dit à propos du cancer, à savoir que tout médecin aurait pu
découvrir les relations de cause à effet du cancer s'il avait examiné un seul
cas vraiment à fond — et j ' a i moi-même à battre ma coulpe pour les 20
premières années de mon activité médicale —, je le dis à propos des psycho-
ses. Il est déjà stupéfiant que personne n'ait jamais été frappé par les modi-
fications végétatives entre sympathicotonie et vagotonie qui caractérisent
tout cas de cancer, lorsque le conflit est résolu. Et que l'on n'ait jamais
vraiment interrogé le patient lui-même, qu'on ne lui ait jamais demandé
à quoi il pensait ou pense encore nuit et jour, au lieu de mesurer tous les
patients à la même aune freudienne.
Si l'on demande à un psychiatre ce qu'est une dépression, il s'arrête court,
craignant qu'on veuille le mener en bateau, un peu comme si l'on deman-
dait à quelqu'un dans la rue ce que c'est qu'une auto. Mais après, il
cafouille : en effet, après avoir cité le fléchissement du tonus neuro-
psychique, la perte du dynamisme, l'obsession à coloration négative, dépres-
sive, il ne va pas plus loin dans son énumération. Dès qu'on lui demande
d'expliquer clairement quelle différence il y a entre dépressions endogènes
et dépressions réactives, il ne sait que répondre et se lance dans des expli-
cations sur les « dépressions mixtes », ce qui est la bouteille à l'encre.
Si à l'avenir nous prenons la peine de contrôler rétrospectivement l'évo-
lution des dépressions auxquelles nous sommes confrontés, nous constate-
rons que non seulement leur déroulement était en tout point conforme à
la Loi d'airain du cancer, mais aussi que ceux qui ont fait ensuite une nou-
velle phase dépressive, en sortant de clinique, par exemple, à la maison ou
au travail, ne pouvaient pas ne pas récidiver, du fait que sans le savoir ils
avaient rouvert la cicatrice en faisant un nouveau conflit dans le sillage du
premier.
Le cas précédent indique clairement et logiquement la cause et le dérou-
lement d'une dépression en tant que maladie cancéreuse sous une constel-
lation spéciale.
Lors de la dépression, le plan organique c'est-à-dire normalement le cancer
coronaire ou le cancer péricardique, est passé inaperçu — pour ne pas par-
ler du plan cérébral —, du fait que jusqu'ici ces maladies étaient désignées
par les termes d'infarcus du myocarde ou d'angine de poitrine, ou encore
d'« insuffisance cardiaque » et qu'on les prend toutes pour des maladies
normales de la vieillesse.
Si l'on trouvait chez une patiente un cancer bronchique ou un cancer
de la vessie, cela « n'avait rien à voir avec la dépression ».
Dans notre cas, cependant, il fallait savoir au préalable qu'en cas de conflit
sexuel, une gauchère fait un foyer de Hamer en position péri-insulaire de

593
l'hémisphère cérébral droit, et non pas à gauche, comme d'habitude. Mais
les droitières ne font un tel foyer de Hamer qu'en cas de conflit de terri-
toire, ce qui présuppose que la femme se trouve en constellation mascu-
line, c'est-à-dire en état aménorrhéique ou postclimatérique. En effet, il
n'y a normalement que les hommes à faire un conflit de territoire. Dans
un cas de ce genre, à détermination purement biologique, ce serait une mau-
vaise plaisanterie que de chercher des conflits au sens freudien.
C'est à dessein que j ' a i brossé un tableau aussi détaillé et circonstancié
de ce cas de dépression. J'estime en effet qu'il convient de comprendre un
cas bien à fond, pour en découvrir le principe. Après coup, il faut bien
sûr se contrôler soi-même et tout bien vérifier, mais une fois que l'on a
découvert le principe, on comprend bien plus facilement les cas suivants.
Et d'autre part, ce cas-ci avait l'avantage qu'il n'y eût pas de médecins pour
obscurcir l'évolution et brouiller les pistes en administrant à la patiente de
quelconques tranquillisants. En raison de la durée relativement courte des
conflits, à l'exception du petit dernier, ce cas présentait de plus l'avantage
que les dépressions se soient succédé en ordre bien distinct et, ce qui est
très important, que la teneur ait toujours été différente, le thème conflic-
tuel restant le même.
La plupart des dépressions sont bien plus difficiles à ventiler, du fait jus-
tement qu'il s'agit généralement du même thème conflictuel, qui refait sur-
face à l'occasion de récidives. La plupart du temps, les récidives sont
d'ailleurs plus longues et la phase pcl chevauche avec la prochaine phase
d'activité conflictuelle, c'est-à-dire de « dépression tendue ». D'autre part,
chez la plupart des patientes à dépression l'exploration s'avère souvent extrê-
mement compliquée du fait qu'il s'agit le plus souvent de dépressions post-
climatériques, involutives. Sans compter qu'elles sont généralement bour-
rées de sédatifs dans de quelconques hôpitaux psychiatriques, si bien que
l'on ne voit plus rien du tout. De toute manière, les scanners cérébraux
sont vus d'un très mauvais œil dans ces maladies-là et les examens médi-
caux corporels sont jugés « superflus ». Souvent, les proches manifestent
très peu d'intérêt à coopérer, « si la mémé, déjà mise sous tutelle pour cause
de maladie mentale, risquait de guérir ». Ça ne fait que compliquer les cho-
ses. Et si l'on avait l'imprudence de parler de cancer, on s'entendrait répli-
quer : « N'allez surtout pas effaroucher la mémé en lui parlant de cancer !
Il ne manquait plus que ça ! ».

594
Conséquences d'une mise à la porte
Patiente de 68 ans présentant un gros œdème à l'hémisphère droit en posi-
tion temporo-pariétale, correspondant à un conflit de territoire résolu. Au
plan organique, la patiente avait un cancer bronchique à droite, un cancer
péricardique, avec tamponade, pendant la phase pcl, du sac séro-fibreux
qui enveloppe le cœur, et un cancer de l'œsophage. Le DHS lui valut une
grave dépression qui, pendant la phase active du conflit, fut une dépres-
sion anxieuse et troublée, puis, durant la phase pcl, une authentique « vago-
tonie détendue ». Le DHS était intervenu lorsqu'en même temps que son
mari, chez les parents duquel elle se trouvait, elle fut soupçonnée à tort
et mise à la porte en bonne et due forme par son beau-frère. Jusque-là,
elle avait toujours pris un très grand plaisir à s'y rendre, tous les quinze
jours. A l'époque, la patiente, profondément choquée, tremblait de tous
ses membres et était incapable de prononcer un seul mot. Elle avait fait
en même temps un conflit de dévalorisation de soi généralisée, avec œdé-
matisation de la moelle des deux côtés, ainsi que, plus tard, un conflit de
peur de la mort, avec conflit central, en apprenant le diagnostic médical.
Enfin, l'œsophage fut comprimé par les ganglions lymphatiques du médias-
tin, signe d'une profonde angoisse existentielle associée au sentiment de
dévalorisation. Du fait de l'œdème de guérison dans l'hémisphère droit,
le ventricule latéral droit est presque totalement comprimé.

595
Gros épanchement péricardique avec tamponade de la séreuse entourant
le cœur chez la même patiente. Le cancer bronchique en est presque com-
plètement caché. Les flèches à droite délimitent à peu près la frontière car-
diaque, celles de gauche marquent le contour du sac séro-fibreux. C'est
par milliers que des cas de ce genre meurent dans nos cliniques, et toujours
sous le même diagnostic erroné : « insuffisance cardiaque », « dilatation
des cavités du cœur », « défaillance cardiaque », etc. En réalité, des cli-
chés tels que ceux-ci illustrent bien à quel point sont apparentés les carci-
nomes de l'épithélium pavimenteux intrabronchique et de l'épithélium
péricardique, dont les centres-relais dans la région péri-insulaire du cer-
veau voisinent ou sont même imbriqués. Sur le plan conflictuel, il est diffi-
cle d'établir une distinction bien nette. La tamponade péricardique est
provoquée pendant la phase de guérison du conflit de territoire très inté-
riorisé — perte du « nid » — par le second foyer de Hamer au cervelet,
en position latérale droite.

596
Conflit de territoire, dépression et conséquences
de la castration consécutive chez la jeune femme

Patiente de 34 ans, avec processus expansif étendu en position péri-insulaire


droite, exprimant une grave récidive de conflit de territoire à la suite d'une
castration effectuée pour cause de cancer du sein.
Pendant les phases d'activité conflictuelle la patiente avait souffert de
dépressions, après la castration elle ne souffre pas de dépression, mais ris-
que à présent de faire un infarctus aigu de la paroi antérieure (scanner céré-
bral droit).
Situation consécutive à un cancer du sein en janvier 83 avec ablation du
sein droit : nous voyons d'une part un foyer de Hamer en position latérale
à l'hémisphère cérébelleux droit, qui est typique après la solution du con-
flit de territoire, et d'autre part une vieille cicatrice du foyer de Hamer en
position latérale à l'hémisphère cérébelleux gauche correspondant au can-
cer du sein droit (scanner cérébral gauche).

(Etude sur l'infarctus à l'université de Vienne, conférence du 6.12.84).


Dès ayant sa maladie, la patiente avait le type plutôt masculin. Il est un
phénomène que son cas illustre particulièrement bien : citoyenne améri-
caine habitant l'Autriche, elle avait un conflit père-fille (conflit humain
d'ordre général), qui avait donné lieu au cancer du sein droit. D'autre part,
ayant divorcé de son mari, elle fit un second DHS lors du partage de la
fortune et en luttant pour son indépendance. Cela lui valut une grave dépres-
sion en raison de l'équilibre entre les hormones masculines et féminines
(pat hormonal). La patiente perdit la première bataille du fait que sa dépres-
sion l'obligea à être hospitalisée dans une clinique psychiatrique. Mais
lorsqu'on découvrit et opéra le cancer du sein et que l'on eut ensuite la
folie de procéder à une castration, suivie d'une récidive de conflit de terri-
toire, les hormones sexuelles n'étaient plus en équilibre, mais la balance
penchait nettement du côté masculin. A présent, n'étant plus gênée par
aucune dépression, elle pouvait gagner la guerre et résoudre le conflit de
territoire. La patiente eut la chance d'échapper à un infarctus dramatique.

597
Conflit de territoire à propos de la construction d'une maison
avec dépression chez une patiente postclimatérique de 59 ans

Ce cliché présente un foyer de Hamer entouré d'un énorme oedème périfocal


du cervelet droit, qui s'étend presque jusqu'au milieu. La réaction simultanée
de la région cérébelleuse homolatérale, obligatoire lors d'un conflit de terri-
toire, met en évidence l'importance de la composante territoriale du nid. En
fait, le tronc cérébral (pont) présente trois œdèmes, que l'on peut bien délimi-
ter : un gros œdème à droite, correspondant à la maladie du foie (conflit de
contrariété territoriale), et 2 autres en position centrale droite et gauche cor-
respondant à des conflits de peur. De par ce « phénomène de prise en tenail-
les », l'aqueduc de Sylvius, qui fait communiquer le troisième et le quatrième
ventricule, est complètement comprimé. Le conflit avait duré plus d'un an.

598
599
Même patiente que sur le dernier cliché. On voit que la tuméfaction du lobe
temporal droit traverse plusieurs couches. Elle est subaiguë.
La patiente avait encore d'autres antécédents : pendant la phase de gué-
rison après la solution du conflit de territoire, elle eut un accident de voi-
ture frontal. Tous les passagers en furent quittes pour la peur. Cette patiente
ne s'en tira pas avec cette seule peur. Elle rêvait toutes les nuits de l'acci-
dent, revoyait chaque fois l'auto lui foncer dessus et refaisait toutes les nuits
un conflit de peur de mourir. La peur finit par s'estomper. Elle fit alors
une légère crise d'épilepsie et fut hospitalisée au CHU de Graz. Comme
il apparaît sur le cliché suivant, on constata une « tumeur cérébrale » et
on voulut l'opérer sur-le-champ. On lui dit que ce n'était rien du tout, la
tumeur n'était pas plus grosse qu'un petit pois. La patiente me demanda
conseil.

600
Les clichés ci-dessus montrent la silhouette du cœur à gauche et au milieu
avant la solution et à droite après la solution du conflit de territoire. La
striation à droite à côté de l'ombre cardiaque indique que, selon toute vrai-
semblance, la patiente avait un cancer bronchique en sus du cancer péri-
cardique. Sur le cliché de droite on voit bien la prodigieuse tamponade
péricardique, mais aussi les quelques taches rondes au poumon, qui sont
également visibles sur le cliché du milieu (conflit de peur de la mort lors
de l'accident). Au vu de ces clichés on diagnostiquait autrefois une insuffi-
sance cardiaque aiguë, ce qui était étiologiquement faux.

601
602
Même patiente que sur les 3 derniers clichés.

Je lui conseillai de ne rien faire. En effet, elle ne rêvait déjà plus de l'acci-
dent, j'étais sûr que le conflit de peur de la mort était en solution. Elle
fit bien de suivre mon conseil : en effet, lors d'un contrôle, la « tumeur
cérébrale » avait soudain viré du blanc au noir, elle était en solution. Les
médecins de Graz pris de doutes conseillèrent eux-mêmes de voir venir. Par
bonheur, personne ne s'était jamais intéressé à une radio des poumons.
Si bien que les taches rondes au poumon passèrent inaperçues, jusqu'à leur
disparition spontanée. On ne peut pas s'imaginer tout ce qui aurait pu se
passer si la femme, sans se douter de rien, avait consenti à l'opération. Ce
qui est intéressant dans ce cas-ci c'est que cette patiente ménopausée depuis
longtemps, se trouvait néanmoins en état de « pat hormonal », et par con-
séquent en dépression, à la différence du cas précédent, où, après castra-
tion, il n'y avait plus de dépression du fait que la réaction était alors
nettement masculine.

603
Conflit de territoire chez une patiente
aménorrhéique de type masculin

La patiente de 26 ans, dont le scanner cérébral ci-dessus date de mars 86,


est censée avoir une sclérose en plaques, du fait qu'elle a eu une très légère
paralysie du pied droit. En 1982, elle a été atteinte temporairement d'une
paralysie partielle des deux jambes. En outre, elle souffre de dépressions
depuis 1979.
Cette étudiante, de type plutôt masculin, dont les règles étaient encore
irrégulières en 1979, et qui est devenue aménorrhéique depuis, avait écon-
duit en 1979 un ami softie, qui voulait coucher avec elle, et fait du même
coup un conflit de territoire. A cette occasion elle avait tremblé de tous
ses membres. Après quoi, elle avait fait des mois durant des dépressions,
de l'angine de poitrine et, deux mois après le DHS, un zona du côté gau-
che, à la hauteur du Th 7. La dépression dura au total 6 mois, dont elle
passa les 3 derniers dans une clinique psychiatrique.

604
Le fait que sa grand-mère soit morte un an après le DHS et que son grand-
père se soit ensuite suicidé, fut pour elle un coup très dur, parce qu'elle
aimait beaucoup ses grands-parents, mais ce ne fut pas un DHS (nov. 79).
Fin 81 elle fut déflorée contre son gré par un jeune homme. De nou-
veau, elle trembla de tous ses membres et cette fois ce fut un DHS sexuel
(féminin) avec cancer du col de l'utérus, dont elle souffrit terriblement pen-
dant 3 à 4 mois. Une conflictolyse intervint lorsqu'elle noua une relation
lesbienne avec une autre fille.
En juillet 82 elle eut de nouveau un ami libanais très sensible, qui voulut
l'embrasser. Elle refusa. Mais son amie lesbienne lui ayant écrit qu'elle l'avait
embrassé, elle l'embrassa à son tour. Fin juillet 82, une violente querelle
(DHS) l'opposa à ses parents (conflit de territoire et conflit central), qui
voulaient faire expulser le Libanais. La patiente (c'était comme son enfant)
se battit pour lui comme une lionne. Elle eut dès lors les mains glacées,
perdit l'appétit, fit une angine de poitrine et une dépression, ainsi qu'à la
suite du conflit central une paralysie partielle des deux jambes, puis, par
la suite, du pied droit seulement. La patiente était paniquée à la pensée
de perdre son ami. Neuf mois après, en avril 86, la situation était encore
inchangée : au scanner cérébral de la page précédente : vieille cicatrice,
encore entourée d'œdème, en position péri-insulaire de l'hémisphère gau-
che, conflit de territoire non résolu, avec foyer de Hamer au lobe tempo-
ral droit et conflit central non résolu. Tous ensemble nous sommes parvenus
à faire changer d'avis les parents et à trouver une solution.

Je n'ai malheureusement pas de scanner cérébral de la phase de solution,


qui s'est étendue sur six mois et a causé une gêne considérable sous forme
de tuméfaction cérébrale. Depuis, la patiente se porte bien. Elle n'a plus
aucune gêne.

605
Sur les deux coupes de scanner cérébral au niveau du cortex (à droite)
et un peu plus bas (à gauche), on voit nettement le conflit central, dont
le point d'impact se trouve à hauteur de la circonvolution précentrale. Sur
les deux clichés on ne discerne qu'une légère amorce de solution : les anneaux
intérieurs commencent à se remplir d'œdème. Ce qui coïncide exactement
avec les dires de la patiente, dont la paralysie des jambes a régressé jusqu'à
une légère paralysie du pied droit. En revanche, il y a solution complète
d'une dévalorisation étendue en phase pcl, que l'on reconnaît à la colora-
tion foncée de la moelle (surtout sur le scanner cérébral de gauche). Il n'a
pas été fait de radios correspondantes de la colonne vertébrale.
Outre le conflit central et le conflit de dévalorisation de soi, la patiente
a fait aussi un conflit sexuel féminin (nov. 81 au début de mars 82) et en
raison de la prédominance chez elle d'hormones masculines, elle a fait plu-
sieurs conflits de territoire. A chacun de ces conflits de territoire elle a fait
une dépression. Lors du conflit sexuel féminin elle a fait un cancer du col
de l'utérus, peut-être même un cancer féminin de marquage de territoire
(vessie et rectum), qui n ' a toutefois pas été remarqué. En revanche, les cri-
ses d'angine de poitrine ne pouvaient passer inaperçues comme signes d'un
processus de cancer coronaire. Mais du fait que cette jeune femme avait
malgré tout suffisamment d'hormones féminines, l'infarctus du myocarde,
qui normalement est très grave après 9 mois de conflit, s'est déroulé sous
une forme abortive et elle a pu s'en tirer à bon compte (avec thérapie à
la cortisone).
Jusqu'en juillet 82, la patiente n'a jamais été psychotique au sens de schi-
zophrénie, du fait que les conflits controlatéraux ont eu lieu successive-
ment et non simultanément. Toutefois, en raison du double DHS fin juillet
82 (conflit central avec conflit de territoire simultané), la patiente s'est trou-
vée subitement en « constellation schizophrénique » et en dépression. En
effet, les conditions de la constellation schizophrénique étaient réunies :
du fait du conflit central, les deux hémisphères cérébraux n'oscillaient plus
à leur propre rythme, et en outre, à cause du conflit de territoire, l'hémis-
phère droit avait de surcroît une oscillation différente de celle de l'hémis-
phère gauche. Parallèlement à cette « constellation schizophrénique », la
patiente se trouvait aussi en état de « pat hormonal » et fit par conséquent
sa dépression.
La combinaison de ces deux constellations n'est certes pas très fréquente,
mais, bien que passant naturellement inaperçue, elle se produit plus sou-
vent que l'on pourrait peut-être se l'imaginer.
J'ai vu cette patiente dans cette double phase d'activité conflictuelle :
elle faisait penser à du verre sur le point de voler en éclats, glacée, taci-
turne, méfiante au maximum et en dépression tendue. Avec ça agressive,
constamment sur le qui-vive, comme un animal blessé. Aucun sourire ne
déridait son visage. Elle restait assise, l'air buté, comme si elle devait être
exécutée dans l'heure qui suit : une combinaison classique de « constella-
tion schizophrénique ».
En apercevant aujourd'hui cette charmante jeune femme, à présent déten-

606
due et souriante — mais toujours le « chef » —, vous croiriez qu'il s'agit
de deux personnes entièrement différentes.

Sur le cliché ci-dessus on discerne à droite le centre du conflit de territoire


environné d'un ourlet sombre, c'est-à-dire d'un œdème perifocal, signe de
solution. Au centre, en-dessous, le conflit central est bien reconnaissable
à sa forme de cible.

607
La schizophrénie
ou plutôt : la « constellation schizophrénique »
Tandis que les dépressions naissent d'un « pat hormonal », ou plus exac-
tement surviennent lorsque la réaction masculine ne prévaut que très légè-
rement, juste de quoi faire démarrer l'aire péri-insulaire droite, pour qu'il
puisse y avoir un « conflit de territoire », la schizophrénie, elle, est quel-
que chose de tout différent : il ne s'agit pas ici de « pat hormonal », mais
de « pat hémisphérique », c'est-à-dire d'équilibre entre les deux hémisphères
cérébraux, impliquant la présence simultanée d'au moins deux conflits actifs,
dont les foyers de Hamer sont localisés dans les différents hémisphères :
la cadence hémisphérique des oscillations est absolument incontrôlable,
l'individu est « désaxé ». La schizophrénie ne se prépare pas de longue date,
elle ne met pas longtemps à s'instaurer, elle surgit en l'espace d'une seconde
à l'occasion du 2 DHS. Il faut donc qu'il y ait déjà un conflit actif avec
e

DHS préalable, localisé dans l'hémisphère A par un foyer de Hamer, et


que vienne s'y ajouter un second DHS, dont le foyer de Hamer est localisé
dans l'hémisphère B. Apparemment, le cerveau peut tolérer pour quelque
temps un conflit. A vrai dire, il y a déjà là une sorte de psychose, un état
obsessionnel. En effet, le patient est obsédé jour et nuit par son problème
conflictuel. Pendant la journée, il n'arrive pas à rassembler ses idées, parce
que son conflit lui « trotte dans la tête », et pendant la nuit il en rêve. Le
patient qui ne doit venir à bout que d'un seul conflit à DHS, arrive encore
à maintenir le cap, de manière à ce que son entourage ne se rende compte
que peu ou prou de son conflit. Mais qu'un patient ait à venir à bout de
deux conflits à DHS simultanément, il lui arrive, sans même bien s'en ren-
dre compte, d'être « lui-même en conflit avec l'assimilation de ses deux
conflits ».
C'est trop demander au patient ! Il ne peut pas tourner simultanément et
inlassablement autour de deux thèmes conflictuels. On tient le coup pen-
dant un bout de temps, puis il vient un moment où le patient perd les péda-
les et s'écroule. Il fait alors quelque chose qu'il ne ferait pas à « l'état
normal ». Néanmoins, la schizophrénie n'est pas davantage une maladie
autonome que ne l'est la dépression. C'est bien plutôt une malencontreuse
constellation passagère de deux maladies cancéreuses en phase conflictuelle
active dans des hémisphères cérébraux différents. La thérapie est aussi simple
que stupéfiante : pour tirer tout d'abord le patient de sa « dissociation »
(du grec skhizein, fendre, et phrên, pensée) il suffit en principe de résou-
dre un conflit. Mais aucun thérapeuthe raisonnable ne s'en tiendra là, car
le patient risque bien trop de faire une récidive, qu'il se produise une cons-
tellation semblable génératrice d'une nouvelle poussée, sans parler de la
maladie cancéreuse corrélative sur le plan organique. Nous pouvons dire
aussi que la schizophrénie est un « double cancer » en activité simultanée,
à cette différence près que dans cette constellation les symptômes psychi-

608
ques sont plus frappants et plus dramatiques que les symptômes organi-
ques. Ce que l'on appelle schizophrénie est pratiquement une « réaction
de détresse de l'organisme », lorsqu'il ne voit aucune possibilité d'assimi-
ler les conflits. L'organisme du patient se catapulte pour ainsi dire lui-même
hors du conflit, l'ordinateur qu'est notre cerveau se bloque !
Comment se fait-il alors que mes anciens collègues de la médecine classi-
que ne trouvent guère de double cancer organique chez chaque patient schi-
zophrénique ? C'est exact, mais il s'agit là d'une chose à part. Je ne prétends
pas non plus que les représentants de la médecine organique découvrent
même la majorité des cancers organiques, dont la conflictolyse ne se fait
pas attendre plus longtemps que 6 à 8 semaines. Et la durée de la plupart
des poussées schizophréniques est sensiblement inférieure. Mais à ces can-
cers organiques qui, de toute manière, passent inaperçus viennent s'ajou-
ter les innombrables cancers coronaires et cancers péricardiques lors d'un
conflit de territoire, les ostéolyses osseuses lors de conflits de dévalorisa-
tion de soi et les multiples variétés de peur (peur dans la nuque, peur du
cancer, etc.) jusqu'au conflit central assorti de paralysie de courte ou de
longue durée des extrémités, sans compter les conflits de la région temporo-
pariétale de l'hémisphère gauche, lorsqu'ils ont pour corrélatif organique
des maladies du cœur droit. Il n'y a plus d'« esquive » possible, nous avons
toujours la preuve au scanner cérébral. Et en principe il n'est pas difficile
de trouver le corrélatif organique du cancer lorsque l'on dispose d'un scanner
cérébral.
Il est notoire que l'on peut provoquer des psychoses par intoxication au
moyen de drogues : il en va de même pour la période de désintoxication
et d'éventuels délires de désintoxication, ou phases délirantes de désintoxi-
cation. En particulier, le délire de désintoxication peut susciter un nouveau
DHS, le cerveau sortant pour ainsi dire de son rythme 2 fois de suite : d'une
part l'ensemble du cerveau du fait de la désintoxication, et d'autre part
une aire déterminée d'un hémisphère cérébral sous l'effet d'un nouveau
DHS. C'est ainsi que l'on peut engendrer ainsi un tableau de type schizo-
phrénique, comme si le patient avait un foyer de Hamer dans chacun des
hémisphères cérébraux.
Du fait que ce chapitre intéresse tout particulièrement les psychiatres et
les psychologues, je voudrais présenter ici 24 cas différents de schizophré-
nie qui permettront de bien mettre en évidence le principe. Pour les uns
je dispose de beaucoup de données, pour d'autres j ' e n ai moins. En tout
cas j ' a i un ou plusieurs scanners cérébraux pour chaque cas. Pour être plus
précis, nous ne devrions pas parler de schizophrénie, mais de « constella-
tion schizophrénique », ou plus simplement de « pat hémisphérique ».

609
CAS :
Schizophrénie à « poussées »

Le cas suivant est exemplaire pour les raisons que voici : il s'agit d'un indi-
vidu fort intelligent de 32 ans, qui est redevenu complètement normal et
a pris du recul par rapport à sa maladie. Il a d'autre part bien compris
le système de la Loi d'airain du cancer. De lui nous n'avons pas seulement
un scanner cérébral, un thorax et une peinture à l'huile, avant et pendant
une constellation schizophrénique, mais nous avons aussi une toile de son
« partenaire ». Ce cas est particulièrement clair du fait que l'un des con-
flits (péri-insulaire gauche) est constamment « en balance », tandis que les
autres conflits de territoire (péri-insulaires droits) changent. Et chaque fois
qu'au « conflit sexuel féminin homophile » actif et en balance vient s'ajouter
un nouveau conflit de territoire actif, il fait une nouvelle poussée de schi-
zophrénie. Et chaque fois qu'il a résolu l'un des deux conflits actifs, la schi-
zophrénie s'arrête, bien que le conflit en balance demeure en suspens. Nous
ne sommes parvenus à résoudre celui-ci que par une rencontre-récapitulation,
psychiquement assez dramatique pour le patient, avec son ancien parte-
naire et bien-aimé platonique.
Et le fait que le conflit sexuel féminin fût vraiment en balance jusque-là,
est non seulement ressenti psychiquement par le patient (« je n'ai toujours
pas su le surmonter, ça continue toujours à me donner du fil à retordre »),
mais a été vérifié par une série de symptômes : le patient est entré dans
une phase de guérison pcl tout à fait normale, avec tous les signes de la
vagotonie, le scanner cérébral s'œdématise à présent en position péri-insulaire
gauche et droite, le patient se sent las, comme libéré (« J'ai définitivement
réglé l'affaire, elle ne m'opprime plus »). Il y a des années qu'il ne s'était
pas senti aussi fatigué. Un scanner de contrôle a été effectué le 14.5.,
6 semaines après le premier, qui avait été fait pendant la phase active du
conflit. A présent, tous les conflits sont en voie de guérison, avec cedéma-
tisation. Quelques conflits supplémentaires n'ont pu être décelés après coup
que parce qu'ils se trouvent eux aussi en solution dans le cadre d'une « solu-
tion générale ». A ceux qui demanderaient si le patient est maintenant tout
à fait guéri, je répondrais par un « oui » sans restriction. Naturellement,
il pourrait faire un nouveau DHS avec un conflit durable, comme nous
pouvons tous en faire. Mais pour que soient réunies les conditions d'une
schizophrénie, il faudrait qu'il fasse deux conflits dans une constellation
cérébrale bien déterminée, et que ces deux conflits soient actifs en même
temps. Et c'est improbable. La santé c'est l'improbabilité de la maladie.
Personne n'est à l'abri de la maladie.
Ce qu'il y a d'intéressant aussi dans le cas suivant c'est que le partenaire
soit atteint lui aussi d'un polype au rectum, c'est-à-dire soit aux prises avec

610
un conflit anal, répugnant, qui lui a valu trois ans et demi de traitement
psychothérapeutique. Il est évident que chez lui aussi ce conflit est resté
« en balance ». Nous savons que le DHS a eu son point d'impact au tronc
cérébral (pont). Bien que dans ces relations platoniques-homophiles le patient
se soit conçu comme le « partenaire féminin », cela ne signifie pas auto-
matiquement que l'autre partenaire se figure dans le rôle masculin. Nous
savons que même dans le cadre d'une relation de « couple », ce rôle peut
alterner. D'ailleurs, la sensibilité subjective des partenaires en ce qui con-
cerne leurs rôles réciproques n'est pas du tout identique.
La même constellation schizophrénique aurait aussi bien pu se produire
si à chaque fois le même conflit de territoire avec foyer de Hamer au lobe
temporal droit, était redevenu actif par une récidive à D H S . Mais le dérou-
lement est bien plus facile à saisir lorsqu'à chaque fois il se produit un nou-
veau conflit.
Ce que l'on appelle « poussées » schizophréniques n'est autre que la répé-
tition malencontreuse de telles constellations. Quand on découvre, à l'écoute
des patients, à quel point ces situations sont pénibles, et surtout combien
ces patients, une fois guéris, souffrent de rester à tout jamais marqués de
cette « tare », on souhaite ardemment qu'intervienne le plus rapidement
possible une révision générale de tous les hôpitaux psychiatriques et mai-
sons d'aliénés : il y a déjà longtemps que les Italiens l'ont compris en ouvrant
les portes de ces établissements.
Il est important de bien noter que tout cancéreux dont le conflit est actif,
risque, au prochain DHS, de faire une schizophrénie. Certes, ceci ne vaut
à proprement parler que pour les conflits affectant le cerveau et le cerve-
let, mais cela suffit déjà. Et un patient atteint d'un cancer peut à tout moment
entrer en délire s'il fait un second DHS assorti d'un conflit central supplé-
mentaire à DHS. Cela va bien plus vite qu'on ne pense et il n'y a pas de
quoi surprendre quand on connaît la brutalité des diagnostics jetés à la face
du patient par notre médecine dite classique.

611
Avènement et disparition de l'homme dans l'univers
Le patient a peint le tableau ci-dessus en 1974/75, soit 5 ans avant sa psychose.
Mais il y manquait les points multicolores. Il les a rajoutés en 1985 lors de
sa dernière poussée psychotique. Il a repeint aussi l'intérieur des mondes qui
montraient l'homme à la fin de sa vie, c'est-à-dire les vieillards, et finale-
ment le squelette qui, au tiers inférieur du tableau, à gauche, est « tombé
dans l'univers », à la suite de quoi les autres mondes ne présentaient plus
qu'un « creux » (le corps astral), qui finit par se perdre dans la nébuleuse
spirale. Les tout petits points représentaient initialement des astres.
La première phase de création du tableau est presque entièrement ration-
nelle, c'est un message pictural bien compréhensible. La modification à
laquelle le peintre a procédé lors de la dernière poussée psychotique, est patho-
gnomonique, c'est-à-dire qu'elle caractérise spécifiquement l'émotivité, l'état
d'âme et l'intention pendant sa maladie. Le tableau lui paraît à présent trop
froid, trop désespérant et trop rationnel. Il a plongé le tableau presque com-
plètement noir dans une mer florissante de points, ou plus exactement de
touches de couleurs riantes. C'est ce qu'il dit maintenant, après-coup. Mais
en réalité, il avait détruit le tableau, à l'époque, dans une constellation schi-
zophrénique.

612
Douleurs du souvenir
Il a passé une couche de peinture sur le squelette, parce qu'il ne pouvait
pas supporter le désespoir, la situation désespérée qui s'y exprimait, et il
ne laissa plus le squelette tomber dans l'univers. Né en 1950, ce patient,
qui avait fait des études d'informatique, était d'orientation rationnelle et
logique, mais en même temps sensible et se laissant facilement décontenancer,
a eu toute une série de petites amies, mais aussi, avant la première psychose,
trois liaisons homo-érotiques, où il était à chaque fois le partenaire fémi-
nin (bisexuel). Depuis la première psychose, il trouve les relations homo-
érotiques répugnantes. A vrai dire, le patient a « déraillé » pendant six semai-
nes après le DHS d'un conflit de territoire qui était encore actif (et lui valut
un cancer bronchique), il fit un conflit sexuel féminin (platonique), c'est-
à-dire un conflit de frustration sexuelle. Le patient : « Oui, je sais à pré-
sent que c'était pour moi un conflit féminin de frustration sexuelle, un conflit
homo-érotique platonique de " n e pas être possédé". Ce conflit demeura
7 ans « en suspens ». Mais chaque fois qu'il se doublait d'un nouveau conflit
de territoire, il se produisait immanquablement une constellation psycho-
tique, le « double asynchronisme hémisphérique ». Et il y avait alors tou-
jours une nouvelle poussée de schizophrénie, pour laquelle il risque
maintenant d'être mis en invalidité. Lorsque nous avons tenté au cours d'un
entretien tardif d'éliminer définitivement ce vieux conflit, son ancien « ami »
et chef idolâtré platoniquement lui peignit la toile ci-dessus la veille de l'entre-
tien. Titre du tableau : « Douleurs du souvenir ». Tout commentaire serait
superflu. En voyant ce tableau évocateur, le patient reprit subitement cons-

613
cience de la situation d'antan dans sa potentialité conflictuelle. L'ex-« ami »
et chef fut très déçu de ce que le patient récusait le tableau et ne voulait
pas l'avoir. Il avait changé de cap en prenant un autre bateau. Je me suis
fait donner ce tableau parce qu'il complète admirablement ce cas excep-
tionnellement typique. Notons en marge que le peintre du tableau a fait
le conflit complémentaire. Entre 1980 et 1983 il suivit pendant trois ans
un traitement psychothérapeutique et, quelques mois après ce conflit il fut
opéré de polypes rectaux (cancer du rectum). Le polype rectal est un adéno-
carcinome et relève du sigmoïde, et par conséquent du tronc cérébral, où
est localisé le foyer de Hamer responsable du sigmoïde.

Dates des conflits :

1. DHS - Conflit de territoire. Juin 80. En rentrant de vacances apprend


que son collègue est chargé de diriger le projet élaboré par le patient.
2. Conflit sexuel féminin homo-érotique avec conflit central, sept. 80. Son
chef, pour qui il éprouve une passion homo-érotique (platonique) —
le patient se conçoit comme l'élément féminin dans cette liaison plato-
nique — se rend coupable de « trahison » ! Le conflit n° 1 (hémisphère
droit) et le conflit n° 2 (hémisphère gauche), tous les deux en phase active
donnent une constellation schizophrénique : c'est la première poussée
psychiatrique, hospitalisation en clinique psychiatrique.
Conflictolyse du conflit de territoire par compromis avec la firme. A
la suite de quoi le patient redevient normal, c'est-à-dire qu'avec un seul
conflit on ne se fait pas remarquer. A cette époque, ou plus exactement
depuis cette époque, le conflit sexuel féminin de l'hémisphère gauche
est « en suspens » en activité réduite.
3. Deuxième conflit de territoire à la suite de la perte de l'emploi (1982)
et de ce fait retour à la constellation schizophrénique, puisqu'à présent
il y a de nouveau un conflit actif par hémisphère cérébral. Clinique
psychiatrique, conflictolyse du fait de l'hospitalisation. Le patient est
« hors circuit ».
4. Troisième conflit de territoire, déc. 84, de nouveau constellation schi-
zophrénique comme les fois précédentes, de nouveau la perte de l'emploi.
Derechef hospitalisation en clinique psychiatrique, conflictolyse par suite
des circonstances. Le patient nous a décrit avec précision comment les
choses se sont passées lors de cette nouvelle poussée de constellation schi-
zophrénique :
Il venait d'être licencié et avait garé sa voiture sur la bande centrale d'une
allée, où les voitures étaient garées face à face, capot contre capot. Lors-
que le patient monta dans sa voiture il vit qu'une voiture immatriculée
à Munich, s'était garée devant la sienne. Du fait que son chef était ori-
ginaire de Munich et parlait avec l'accent munichois, la voiture lui rap-
pela son chef, qui l'avait justement licencié la veille.
Ce fut plus fort que lui : il mit en marche sa voiture et poussa lente-
ment, mais sans discontinuer l'auto qui, freins serrés, stationnait devant

614
la sienne, et la fit reculer jusque dans la rue en face. Ce qu'il faisait était
naturellement complètement « fou ». Les gens le regardèrent faire pen-
dant un moment, puis ils téléphonèrent à la police. Arrivée sur les lieux,
celle-ci lui demanda ce que cela signifiait. Il ne put fournir aucune expli-
cation plausible. Lorsque la police apprit qu'il avait déjà séjourné en éta-
blissement psychiatrique, elle fit preuve d'indulgence et le réexpédia par
retour du courrier à l'asile. C'est de cet épisode que date l'affaire du per-
mis de conduire, dont il sera question plus loin.
A propos de cette action du patient, nous ne pouvons parler que d'une
motivation associative, mais pas d'une association raisonnable. Le patient
n'avait pas seulement « déplacé » l'auto qui lui rappelait son chef, mais
il l'avait déplacée parce qu'il était lui-même « dérangé ».
5. Quatrième conflit de territoire, de nouveau constellation schizophréni-
que en décembre 85, de nouveau clinique psychiatrique. Cette fois, le con-
flit demeure « en suspens », il s'atténue bien, mais n'est résolu que dans
le cadre de la solution générale.
6. Conflit de peur-dans-la-nuque au printemps 86. Les pouvoirs publics vou-
laient lui retirer son permis de conduire.
7. Cinquième conflit de territoire (le patient s'arrêta de nouveau de travail-
ler dès le lendemain de son retour à son emploi) et conflit de peur fron-
tale (convocation au bureau de l'assistance sociale). Le patient avait fait
un nouveau conflit de territoire, bien que l'autre fût encore « en suspens ».

Thorax avec séquelles à la suite d'un cancer bronchique


(« striation accentuée »)

615
Tout statut psychiatrique implique une étude précise des conditions cérébrales
— foyers de Hamer —, ainsi qu'un examen minutieux des organes, tout au
moins de ceux qui relèvent des foyers de Hamer. Dans le cas présent, j ' a i
pu, en me fondant uniquement sur les antécédents, dire au patient ce que
je présumais trouver, avant même d'effectuer les examens. La radio pulmo-
naire à la page précédente présente, à droite et à gauche du cœur, des hiles
et des stries aux dessins bien accentués, s'étendant dans les deux lobes infé-
rieurs. On peut en conclure qu'il s'est agi là d'un cancer bronchique abor-
tif. Le patient a eu plusieurs phases de toux prolongées. Il n'a jamais été
fait de radios. Sur les coupes de scanner cérébral de la rangée supérieure
nous pouvons voir en position fronto-pariétale droite une inégalité par rap-
port à l'hémisphère gauche. La corne antérieure droite du ventricule laté-
rale est modifiée. Sur le cliché de droite de la rangée supérieure nous voyons
à la coloration foncée que pratiquement toute la moelle est œdématisée, signe
que le patient est actuellement en train de se revaloriser à ses propres yeux.
Sur le cliché de gauche de la rangée inférieure, la flèche de droite indique
en position péri-insulaire droite un vieux foyer de Hamer correspondant aux
conflits de territoire (et cancer bronchique), et la flèche de gauche en position
péri-insulaire gauche un foyer de Hamer modérément œdématisé, qui compri-
me légèrement en direction médiane l'aile gauche de la citerne ambiante : ce
foyer correspond au conflit sexuel féminin (platonique) « en suspens ». Nous
n'avons pas encore trouvé quel est dans ce cas le corrélatif organique du con-
flit sexuel féminin chez l'homme (cancer de la vésicule séminale ?). Depuis que
le patient a découvert le système de sa maladie, il est extrêmement heureux
et rassuré.

616
Les clichés de contrôle (14 mai 87) révèlent à l'œil quelque peu exercé la
solution du processus péri-insulaire gauche. Sur le cliché à droite de la rangée
supérieure on distingue bien la structure du conflit central. Ce conflit péri-
insulaire gauche était en suspens et avait le caractère d'un conflit central.
Mais il y a encore plusieurs autres choses :
1. Le cancer intra-bronchique correspondant à un conflit de territoire est
en pleine solution. En effet, le patient précise que le dernier conflit de
territoire (déc. 85) avait été entre-temps à moitié résolu à partir de la
fin-mars pendant 3-4 mois, du fait que son entreprise lui avait versé
10 000 marks d'indemnités. La constellation schizophrénique était
camouflée à l'époque par des antipsychotiques (tesoprel), mais demeu-
rait latente.

617
Cliché de gauche : 1.4.87 la flèche supérieure indique un conflit de peur,
qui n'est pas encore en solution.
Cliché de droite : 23.6.87 ce conflit de peur est en pleine solution : les peti-
tes flèches en ourlet marquent l'œdème perifocal.
Cliché en bas : 23.6.87 : les deux flèches visent les foyers de Hamer en solu-
tion en position péri-insulaire à gauche et à droite.

618
2. En position frontale nous voyons de part et d'autre deux conflits de peur
en solution {cliché de gauche, rangée inférieure de la page précédente).
Le DHS datait de février 87 et le conflit n'avait duré que 6 semaines.
Le patient avait été convoqué au bureau de l'assistante sociale en vue
de le mettre en invalidité. L'angoisse profonde qui s'ensuivit se dissipa
lors de la « solution générale » de tous ses conflits. Le patient avait heu-
reusement passé sous silence les ganglions discrets qui, des deux côtés
du cou, traduisaient la peur du cancer ! (janvier - mars 1987)
3. Sur le même cliché, la flèche en bas à droite signale un conflit de peur
dans la nuque, qui semble être également en solution. Le DHS datait
de février 85. A l'époque, il était menacé de perdre son permis de con-
duire, qu'il fut condamné à faire renouveler tous les trois mois.

Ce cas est particulièrement impressionnant, et je le publie avec l'autorisa-


tion expresse du patient, car c'est un cas passe-partout, ou qui pourrait
l'être. Des combinaisons et constellations de ce genre existent en effet par
centaines de milliers. Heureusement, la plupart des patients s'en tirent à
bon compte — « il peut arriver à tout le monde de perdre momentanément
les pédales... ou la boule » —, mais parfois ce genre de conflit sexuel fémi-
nin, très dangereux en constellation homo-érotique, peut demeurer en
balance, ou « en suspens ». Le patient ressemble alors à un obus dont le
détonateur n'a pas fonctionné et qui peut éclater à la première occasion,
c'est-à-dire qu'il est constamment sous la menace d'une constellation schi-
zophrénique. A notre époque, où l'androgynie est presque à la mode, le
risque de se retrouver en constellation schizophrénique est bien plus cou-
rant qu'on ne le pense.
Il est probable qu'il n'existe pas seulement une alternative bien tranchée,
ce n'est pas seulement l'un ou l'autre, de deux choses l'une, mais dans les
réactions humaines on retrouve toutes les gradations et nuances. Autre source
de danger : j ' a i toujours remarqué que des patientes atteintes d'un cancer
du col de l'utérus provoqué par un conflit sexuel (féminin) à DHS, deve-
naient immédiatement aménorrhéiques. De toute évidence la production
hormonale, l'ovulation, est commandée par ce centre-relais péri-insulaire
de l'hémisphère gauche. Il se pourrait qu'il en soit de même, analogique-
ment, chez les hommes, au centre-relais péri-insulaire de l'hémisphère droit.
Ce n'est pas aussi facile à observer que la menstruation chez les femmes.
Dans le cas qui nous occupe à présent, il se peut fort bien que le conflit
de territoire que le patient avait fait au préalable, ait pour ainsi dire « freiné
sa virilité » en le rendant d'autant plus vulnérable à un conflit sexuel fémi-
nin de nature homo-érotique.
Ce cas nous montre aussi ce qu'il faut penser des « poussées schizophré-
niques » dont parlent nos manuels de médecine : c'était une description
purement symptomatique et totalement erronée. Comme dans notre cas,
il y avait toujours des « poussées » lorsqu'un de ces conflits étant en balance,
un autre venait faire la paire dans l'hémisphère cérébral opposé. C'est par-
faitement logique, non ?

619
A l'avenir, il nous faudra faire très attention à toutes ces combinaisons,
altérations et constellations.

Nota bene : la schizophrénie n'existe pas en tant qu'élément ou attribut


essentiel ! Il n'existe qu'une constellation schizophrénique et en principe
celle-ci peut être résolue temporairement et à tout moment !

Apprentis-sorciers, nous nous étions bien mis le doigt dans l'œil !

Appendice : qu'appelle-t-on état normal ?

Lorsque je parle de « normalisation dans ce chapitre, j'entends par là une


rupture de la constellation schizophrénique et le retour à l'état préalable,
pour autant que la maladie elle-même n'ait pas laissé de séquelles considé-
rables sur le plan de la dévalorisation.
Si par exemple, le patient dont il a été question ici était homo-érotique,
il le redeviendra de nouveau, ou le restera, selon toute vraisemblance, si
la constellation schizophrénique est rompue. C'est d'ailleurs bien plausi-
ble. Par conséquent, le fait de supprimer la constellation schizophrénique
ne nivelle pas la spécificité ou le caractère en le ramenant à la « norme »,
la seule chose qui soit changée c'est justement cette constellation schizo-
phrénique.
Mais même si tout marche bien, ces gens courent de très gros risques :
1. Du fait que les traits de caractère et la constellation hormonale demeu-
rent, p. ex. un bisexuel, le patient risque plus que tous les autres de faire
des conflits à DHS dans divers hémisphères, et s'ils deviennent par hasard
actifs en même temps, il y a constellation schizophrénique. Je pense que
c'est pour cela surtout que l'on trouve une proportion si élevée de patients
homosexuels et homo-érotiques en constellation schizophrénique.
2. Une règle ancienne, restée valable jusqu'ici, affirme qu'« un schizophrène
ne guérit jamais ! » une fois fou — à tout jamais fou ! Mais si la Loi
d'airain du cancer s'applique dans ce domaine, je crois que nos établis-
sements psychiatriques regorgent de gens dont les conflits sont résolus
depuis longtemps déjà, mais qui sont tellement habitués à la vie hospi-
talière qu'ils n'ont plus du tout envie d'être confrontés aux difficultés
de la lutte pour l'existence. Ils voient en effet que ceux qui se rebiffent
sont doublement punis et transférés dans les quartiers isolés.
Et c'est en cela que réside justement la tragédie actuelle : aucun médecin
ne sait ce qu'est la schizophrénie ou la constellation schizophrénique. Mais
tout médecin sait qui est schizophrène ! C'est-à-dire qu'il n'existe pas hon-
nêtement de critère permettant de préciser ce qu'est à vrai dire une schi-
zophrénie. Néanmoins, tout le monde fait comme si c'était parfaitement
clair et évident qu'un tel et un tel sont schizophrènes. Et une fois que cette
tare a été marquée au fer rouge sur le front, le médecin qui en a pris la
responsabilité a beau s'être gouré, le patient ne s'en débarrassera jamais.

620
Lorsqu'un patient qui est guéri de sa constellation schizophrénique, cher-
che à faire comprendre à une administration publique ou à des médecins
qu'il a recouvré la santé, il se heurte à des sourires condescendants. A tra-
vers les bribes de phrases qui parviennent jusqu'à son oreille, il devinera
qu'on a constaté son manque d'esprit critique, voire sa méconnaissance
paranoïaque de son état maladif. Il semble impensable à ces médecins que
le patient puisse redevenir sain d'esprit. Ils lui concèdent tout au plus un
intervalle exempt de symptômes..., bien entendu jusqu'à la nouvelle
« poussée ».
Un tel patient peut se démener comme un diable dans l'eau bénite, cou-
rir d'un service médical à un autre, cette « agitation » ne fera que le des-
servir, le faire passer pour encore plus « fou ». S'il était normal, on
comprendrait qu'il mette tout en œuvre pour faire valoir ses droits... Mais
de la part d'un fou c'est absolument inconcevable, et c'est la raison pour
laquelle il demeure « fou » — selon le dogme en vigueur jusqu'ici. En vertu
de la Loi d'airain du cancer, une fois le conflit résolu, il redeviendra aussi
normal que tout autre.

Conflit d'une sage-femme, gauchère

Sur le scanner cérébral à droite, important foyer de Hamer en position parié-


tale droite (flèche), un foyer plus petit, mais nettement délimité, se trouve
en face à gauche. Le foyer de Hamer dans la région péri-insulaire droite
correspond au cancer bronchique dans la partie supérieure du lobe infé-
rieur du poumon gauche, comme on peut le voir sur la radio pulmonaire
à gauche et sur le scanner du thorax à la page suivante.

621
Naturellement, à l'âge de 33 ans, la patiente ne peut faire un cancer bron-
chique avec foyer de Hamer en position péri-insulaire de l'hémisphère droit,
que si elle est gauchère. Et il lui faudrait pour cela avoir fait un conflit sexuel
féminin. Et elle l'a fait pour première fois fin 84 : elle était alors sage-femme
dans un hôpital, venait d'arriver au service lorsqu'on amena une femme
enceinte qui faisait une hémorragie. L'enfant mourut, la parturiente faillit
saigner à blanc. A la toute dernière minute on parvint à stopper l'hémorra-
gie vaginale. La sage-femme fit un DHS, un conflit sexuel féminin : c'est
le thème, la coloration spécifique qui décide de la teneur du conflit, le rail
sur lequel va rouler dorénavant le conflit biologique, et dans ce cas c'est
l'association avec le vagin sanglant qui provoqua le conflit sexuel. Mais en
même temps, la sage-femme fit un conflit de peur dans la nuque, parce que
dès cet instant elle eut constamment peur que le cas puisse se reproduire.
Le cas se complique du fait que la patiente est gauchère et qu'elle avait
fait de la chimio avant de venir me trouver. Il n'est donc compréhensible
que pour un lecteur déjà bien initié.
Le scanner cérébral, qui fut effectué un ou deux jours après notre entretien
à conflictolyse, présente au cortex visuel droit du lobe occipital un foyer de
Hamer bien net en voie de solution, entouré d'un œdème bien visible. En
corrélation, la patiente avait une lacune dans le champ visuel (scotome) de
l'œil gauche, qui a disparu totalement par la suite, et, la perturbation réti-
nienne étant quasi cérébrale, une « bosse de peur » dans la nuque, d'où le
nom du conflit. Cette bosse de peur a disparu à son tour. Le foyer de Hamer
en position péri-insulaire droite sur le scanner de la page précédente est jus-
tement en train de lever comme un gâteau à la levure. La dévalorisation de
soi, pratiquement généralisée, est également en solution, l'ensemble de la
moelle se distingue par sa coloration foncée. La patiente avait les mains gla-
cées en arrivant, elles étaient brûlantes lorsqu'elle ressortit de mon cabinet.
Dans l'ensemble, elle se portait bien, avait repris du poids. Les médecins
ne lui avaient donné que 2 à 3 semaines à vivre, en raison de l'hémoptysie
(crachement de sang) qu'elle avait faite à la suite de son cancer bronchique.
Mais ses ennuis hémoptysiques avaient fini par disparaître

622
à leur tour. L'actélectasie se ventilait de nouveau, peu à peu. Il faut recon-
naître cependant que la patiente en pleine vagotonie était si lasse qu'il lui
fallut rester six mois étendue. Et si elle n'avait été elle-même sage-femme,
et donc en mesure de bien comprendre le système, si elle n'avait été assistée
de deux médecins qui comprenaient parfaitement la Loi d'airain et pouvaient
lui venir en aide, ne fût-ce qu'en dosant correctement la cortisone dont elle
avait besoin, elle serait morte effectivement au bout de deux semaines.
Venons-en maintenant à l'aspect particulier de ce cas, à la raison pour laquelle
il figure au nombre des psychoses :
1. Fin 1984, DHS sexuel avec conflit durable, en même temps conflit de peur
dans la nuque. Durée environ 4 à 6 mois. Au cerveau foyer de Hamer à
droite en position péri-insulaire, sur le plan organique cancer bronchique
à gauche, enflure dans la nuque, scotome à l'œil gauche. Sur le plan psychi-
que : gauchère et par conséquent foyer de Hamer péri-insulaire à droite. Con-
séquemment : dépression ! Du fait que le conflit de peur dans la nuque est
également localisé dans le même hémisphère droit, en position occipitale,
pas de constellation schizophrénique !
2. Début août 86 récidive aiguë à DHS : il s'en est fallu d'un cheveu qu'une
parturiente saigne à blanc. De nouveau conflit sexuel, le cancer bronchique
passé inaperçu jusque-là, continue de progresser, provoque de l'hémoptysie
dès le mois de septembre, source d'un nouveau conflit de peur dans la nuque,
le scotome augmente rapidement et — la dépression ! A l'occasion du
diagnostic-pronostic en août 86, la patiente fait un nouveau conflit à DHS :
conflit de peur du cancer. 4 semaines plus tard, apparition au cou, des deux
côtés, des ganglions typiques de la peur du cancer. D'autre part, la patiente
fit très probablement un carcinome ovarien gauche et une autre peur avec
un foyer de Hamer en position pré-occipitale interhémisphérique droite. Du
fait que le relais cérébral du cancer ovarien n'est pas controlatéral, c'est-à-
dire situé dans l'hémisphère opposé, et que par conséquent c'est « comme
s'il figurait en bas dans le tronc cérébral », on peut dire qu'à l'exception
des deux foyers de Hamer en position frontale, relais des ganglions de peur
du cancer, seul l'hémisphère droit a été touché. Mais la discussion est pure-
ment académique, car la patiente fut soumise immédiatement à des séries
massives de cytostatiques.

623
Foyer de Hamer au lobe occipital droit : conflit de peur dans la nuque
3. Sous l'action des cytostatiques, la production des hormones féminines
fut immédiatement paralysée. Faute d'hormones féminines, le conflit
devint sans transition un « conflit de territoire masculin » et, du fait que
la patiente était gauchère, il sauta du côté gauche de la région péri-insulaire
du cerveau. Mais le conflit de peur dans la nuque, indépendant des hor-
mones, resta à droite. De sorte que toutes les conditions étaient réunies
pour une constellation schizophrénique. Effectivement, pendant ces deux
bons mois la patiente fut vraiment psychotique, schizophrène, paranoïde
ou « dérangée ». Après coup elle reconnut elle-même qu'elle s'était sen-
tie comme « idiote ». Et elle fit les choses les plus insensées, vendit à vil
prix des actions, sans pouvoir y trouver par la suite la moindre explica-
tion. Elle ne se rendit absolument pas compte de tout ce que les méde-
cins se permettaient de faire avec elle. En l'espace de 2 mois ils lui
administrèrent 3 séries massives de chimio (cytostatiques), lui irradièrent
le cerveau, le poumon, et même les ganglions de peur du cancer dans
le cou, lorsqu'ils en firent la découverte au début de septembre 86. Lors-
que la numération atteignit la limite mortelle, la patiente n'ayant plus
que 500 leucocytes, ils la renvoyèrent chez elle en lui disant qu'il n'y avait
plus rien à faire, qu'elle était réfractaire à la thérapie. Deux jours plus
tard elle vint me trouver. Lorsqu'elle rentra chez elle peu après, rame-
nant en plus de tout le reste des « métastases cérébrales », plus un méde-
cin ne voulut s'en occuper. Ce fut sa chance, provisoirement !
Du reste : dès l'instant de la solution du conflit, la patiente redevint
complètement normale ! Elle avait d'ailleurs besoin de tout son courage
pour supporter la phase de guérison.

624
Le cliché ci-dessus de la même patiente montre que très peu de temps après
la solution du conflit, dès que le patient reprend espoir, il se revalorise. La
flèche en bas à gauche indique aussi le centre-relais de l'ovaire gauche (pas
de controlatéralité). Le DHS responsable du cancer ovarien correspondant
paraît avoir été déclenché immédiatement après le « pronostic » au mois
d'août 86 : le médecin l'avait offensée par une remarque très lacérante lors-
que prise d'une quinte de toux, elle avait craché du sang et souillé le lit :
on avait pensé d'abord à une tuberculose. (A propos de ce cas voir aussi
au chapitre sur la tuberculose.)
En regardant de près on découvre en position fronto-pariétale droite une
compression du ventricule latéral droit par l'œdème d'un foyer de Hamer
qui, sur la coupe plus profonde à la première page de ce cas, ne faisait encore
que lever comme un gâteau à la levure. Je ne possède malheureusement pas
d'autre scanner cérébral. Je sais qu'elle n'avait pas eu l'autorisation d'en
faire davantage, parce que les radiologues n'en voyaient pas l'utilité. D'après
les symptômes cliniques, la patiente avait eu par la suite, en dépit d'un apport
massif de cortisone, des œdèmes considérables qui, depuis, sont en régression.
La patiente aurait très bien pu se remettre complètement. Et pourtant elle
est morte, par la faute des médecins ! Les tenants de la médecine classique
ne voulaient, ou ne pouvaient pas comprendre ce qui est pourtant si judicieux
et logique à la lumière de la Loi d'airain du cancer. La patiente entra de plein
pied dans la phase de solution de ses conflits, elle fit une tamponade, c'est-à-
dire une compression brutale du cœur à la suite d'un épanchement péricardi-
que. Il fallut l'hospitaliser. On constata la tamponade, mais on se refusa à
faire une ponction, comme l'avait demandé et recommandé le médecin trai-
tant. On alla même jusqu'à supprimer la cortisone, qui fut remplacée par de
la morphine. La patiente mourut « lysée ». Elle n'aurait pas dû mourir !

625
Constellation schizophrénique par 4 conflits simultanés

Patiente âgée de 46 ans, schizophrénie, morte en décembre 86.


Je n'ai jamais vu cette patiente, et ne dispose donc que d'informations
restreintes : elle était en ménopause depuis 3 ans. Il y a un an environ elle fit :
a) un grave conflit sexuel en découvrant que son mari avait une maîtresse
et en les surprenant tous les deux en flagrant délit,
b) un conflit de territoire lorsque le projet qu'elle avait de s'installer en
ville échoua et qu'il lui fallut rester au village.

En outre, à la suite d'une éruption cutanée tenace, elle fit à peu près en
même temps
a) une peur du cancer, s'imaginant que cette affection cutanée
était cancéreuse,
b) une peur dans la nuque, parce que vivant dans la hantise
qu'elle se propage.

A la suite de ces chocs conflictuels, la patiente qui avait été tout à fait nor-
male pendant les 45 premières années de sa vie, devint bizarre, c'est-à-dire
« dérangée ». Elle fut hospitalisée dans une clinique psychiatrique. Ses pro-
ches, qui connaissaient mes livres, exigèrent un scanner cérébral, ce qui ne
se fait pas dans les cas normaux de schizophrénie. Le scanner cérébral effec-
tué en décembre 85 est significatif, il indique que les 4 conflits viennent
d'entrer en phase pcl. La famille demanda donc aux médecins de la clini-
que de traiter la patiente à la cortisone. Elle se heurta à un refus d'autant
plus obstiné qu'ils avaient découvert entre-temps le cancer du col de l'uté-
rus, ainsi que les deux ganglions (de peur du cancer) au cou de la patiente
schizophrénique, dont le palmarès se complétait par des métastases géné-
ralisées, incluant de multiples métastases cérébrales. La patiente mourut
dans le coma de son œdème cérébral. L'œdématisation périfocale qui, sur
les scanners ci-après, se trouve encore à la phase initiale, était encore loin
d'avoir atteint son point culminant. La patiente n'était certes pas un cas
facile, mais ne constituait pas un cas désespéré, à condition de recevoir un
traitement adéquat en connaissance de la Loi d'airain du cancer.
Je profite de l'occasion pour répondre à une question qui m'est posée,
et que je me suis d'ailleurs souvent posée à moi-même : y aurait-il eu moyen
de résoudre les conflits un à un, au lieu de les solutionner tous à la fois ?
Je ne puis donner encore de réponse définitive. Je pense qu'il est possi-
ble de procéder ainsi dans des cas individuels, présentant un contexte bien
particulier, mais à condition d'avoir un environnement thérapeutique opti-
mum, d'être secondé par un personnel compétent et chaleureux, et de dis-
poser d'une station intensive à équipement moderne. L'autre difficulté c'est
que les proches, dont le rôle n'est pas négligeable, ne se laissent pas mani-
puler à volonté. Il vaut probablement mieux recourir à la « méthode totale ».
Ce qu'il y a de particulièrement tragique dans ce cas, c'est que la patiente

626
est morte après que son mari se fut séparé de son amie ; la patiente avait
par suite repris ses esprits, si bien qu'à la lueur d'une réflexion critique
et normale, les autres conflits se solutionnèrent rapidement. La patiente
en fit une hypertension intracrânienne, elle était redevenue, intellectuelle-
ment, complètement normale. Pour les médecins, qui avaient fait un scan-
ner cérébral, elle avait la tête « pleine de tumeurs cérébrales ». Au lieu de
lui administrer de la cortisone, comme je l'avais conseillé, on la « lysa »
à la morphine, sous prétexte de « tumeurs cérébrales généralisées ».

Constellation schizophrénique à déroulement classique avec un foyer de


Hamer (entouré à présent d'œdème perifocal) dans les deux lobes tempo-
raux du cerveau. Autres foyers en position frontale et occipitale.

Là aussi, situation typique après constellation schizophrénique. La patiente


est morte dans le coma cérébral, parce qu'aucun médecin ne savait com-
ment s'y prendre — on ne voulait pas suivre mon conseil — après que la
patiente eut été guérie de la schizophrénie par confhctolyse. Au moment
où ont été effectués ces clichés, elle n'était plus « dérangée ».

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628
Constellation schizophrénique pendant 5 mois et
dépression après la mort de son mari

Cette patiente de 55 ans, originaire de la Suisse, est une femme riche. Cer-
tes, il est bien plus rare que les gens riches fassent un DHS à conflit dura-
ble que les gens pauvres, du fait que l'argent permet de résoudre bien des
problèmes. Mais lorsqu'il s'agit de conserver cet argent, les gens riches font
des conflits de la même façon que les gens pauvres.
Le mari de cette patiente mourut à la suite d'une faillite d'entreprise.
Pour lui, la solution avait consisté à récupérer de justesse sa fortune pri-
vée. Quelques semaines plus tard il succomba à un infarctus.
Lors de sa mort, sa femme âgée de 55 ans, fit un DHS avec conflit de
territoire. Ce DHS eut chez elle un triple impact. D'une part, la faillite dont
elle venait de se tirer à bon compte lui coupait encore les jambes et les bras,
comme on dit. D'autre part, les relations entre les deux époux avaient été
aussi bonnes que l'on pût s'imaginer. Or voici que tout s'effondrait. Le
spectre de la faillite n'allait-il pas resurgir et tout entraîner dans le tourbil-
lon ? Elle fit donc : 1. un conflit de territoire humain à propos de la perte
de son mari qui était « sorti du territoire de sa patronne », 2. un conflit
de territoire relatif à ses biens, menacés de nouveau, et 3. un conflit de
peur terrible de l'avenir. Ces trois conflits eurent leur point d'impact du
côté droit (trois flèches à droite sur le cliché de gauche de la rangée supé-
rieure).
Mais il est rare qu'un malheur vienne seul : une semaine après la mort
de son mari, alors que la patiente se trouvait en pleine activité conflictuelle
et perdait déjà rapidement du poids, la secrétaire de son mari, de dix ans
plus jeune qu'elle, lui confia que depuis six mois elle avait des relations
intimes particulièrement tendres avec l'époux de la patiente, qu'ils avaient
filé le parfait amour.
La patiente, qui se trouvait déjà en état de sympathicotonie durable, en
eut les sangs glacés, le souffle coupé (conflit sexuel féminin avec cancer
du larynx, flèche inférieure à gauche sur le cliché gauche de la rangée supé-
rieure). En même temps que ce nouveau DHS était venu s'ajouter une peur
terrible, car les deux êtres en qui elle avait eu le plus confiance, l'avaient
trompée. Ainsi donc, au cours des six derniers mois, chaque fois que son
mari était parti en « voyage d'affaires », il s'agissait en réalité d'une lune
de miel avec sa secrétaire. Désormais, elle ne pouvait plus lui faire con-
fiance, à elle non plus, et en fut terrifiée (flèche médiane à gauche).
Dès cet instant, la patiente se trouvait en constellation schizophrénique.
Elle dit elle-même que pendant les 5 mois suivants elle fut totalement débous-
solée au point qu'il aurait fallu l'interner dans un établissement psychia-
trique. Sans compter que depuis la mort de son mari elle se trouvait en
profonde dépression, assortie d'une obsession suicidaire, ce que dans son
entourage on prenait pour du chagrin. C'est ainsi qu'il lui arrivait en pleine
nuit de se mettre au volant de sa voiture et de foncer à une allure folle sur

629
l'autoroute, en pleine panique, pour rejoindre sa fille, à 800 km de là, tant
elle avait peur de se suicider.
Mais il y eut plus dur encore : au beau milieu de cette sextuple, autant
dire de cette « totale activité conflictuelle cérébrale », elle dut faire face
au pire de tous les litiges successoraux avec un demi-gendre, issu du pre-
mier lit de son mari. Ce litige était d'ailleurs programmé à l'avance, car
les époux ayant déjà été mariés, chacun de leur côté, il fallait distinguer
entre « mes enfants, tes enfants et nos enfants ». Ce DHS (« Je n'en croyais
pas mes oreilles ») déclencha cette fois encore un double conflit chez la
patiente. L'avers, le côté face de la médaille, ce fut le conflit de « percep-
tion acoustique » (« Je n'en croyais pas mes oreilles »), qui provoqua un
« neurinome acoustique », autrement dit un foyer de Hamer au cœur du
nerf stato-acoustique (cliché de droite, rangée inférieure, flèche inférieure).
Le revers de la médaille c'était une contrariété avec un membre de la famille
à propos d'argent, le type même du conflit hépatique (fric-famille-foie).
D'où le foyer de Hamer au tronc cérébral (pont) à droite (cliché de droite,
rangée inférieure, flèche supérieure).
La patiente réussit à surmonter ses deux premiers conflits principaux :
une véritable énigme pour tout expert, et pour un psychiatre... un miracle.
Cette patiente avait une amie à toute épreuve, qui réussit, avec le con-
cours de ses propres enfants, à la faire parler, à se raconter et à se « vider »
ainsi de son conflit, à la réconcilier avec sa secrétaire, qui s'excusa. Les
finances se stabilisèrent.
Il n'empêche que c'est un vrai miracle que cette patiente soit parvenue
à sortir de ce cercle vicieux. Il faut dire cependant qu'elle « avait plus de
chance que de raison ». Comme on le voit sur le scanner cérébral, la der-
nière affaire (litige successoral avec le demi-gendre) n'est toujours pas « digé-
rée », mais il se dessine déjà un premier œdème discret, un œdème périfocal,
autour du foyer de Hamer « hépatique » au pont.
Dès la solution du conflit sexuel (nov. 85) la patiente redevint « normale »,
mais resta encore dépressive. Elle perdit progressivement cette dépression
après la solution du conflit de territoire (déc. 85). Jusque-là, elle avait perdu
15 kg.
Mais il s'en fallait de peu que tout cela eût été en vain. En effet, comme
elle entendait de moins en mois (et se plaignait de son foie), les médecins
lui firent faire un scanner cérébral, découvrirent le « neurinome acousti-
que », y ajoutèrent le « foyer hépatique » (« gros neurinome acoustique »)
et voulurent opérer immédiatement, ce que je lui conseillais tout aussi ins-
tamment de ne pas faire. Depuis lors, le foyer de Hamer, ou plutôt les foyers
de Hamer au tronc cérébral n'ont évidemment pas progressé, comme le
montrent les scanners de contrôle, et d'ailleurs ils ne le peuvent pas, mais
le conflit n'est pas encore définitivement résolu, il est fortement atténué,
et probablement même résolu provisoirement. Et la phase de guérison fera
des difficultés. La patiente a repris du poids depuis décembre 85, ces der-
niers temps elle entend mieux, les valeurs du foie se sont, paraît-il, amélio-
rées. Il convient de préciser qu'à la suite de sa dépression, la patiente fit

630
une forte toux. A l'époque, la peur du cancer se traduisit par des ganglions
au cou, qui ne furent pas jugés cancéreux. De plus, au cours de cette période
d'activité conflictuelle, la patiente avait une voix très enrouée.
Cet exemple, qui est constitué de conflits passe-partout, est fort instructif.
Il faut dire tout d'abord que la patiente a eu la chance qu'aucun de ses
cancers (cancer bronchique, cancer du larynx, cancer des ganglions lympha-
tiques au cou et cancer du foie) n'ait été découvert. De la sorte, elle a fait
l'économie de nouveaux chocs, qu'elle aurait eu du mal à supporter. L'argu-
ment que je lui fournis — à savoir que les neurones ne se divisant plus après
leur développement embryonnaire et ne pouvant donc proliférer, le neuri-
nome acoustique ne pouvait pas non plus prendre de l'ampleur — lui parut
évident et convainquit également les médecins auxquels elle le répéta pour
motiver son refus de se faire opérer.
Mais ce qui est important dans le cas présent, c'est de comprendre qu'en
l'espace d'une heure, voire d'une seconde, n'importe qui peut devenir schi-
zophrène. Et pour qu'il conserve sa vie durant la tare du « schizophrène »,
il suffit, dans notre société, que ce diagnostic fasse l'objet d'un constat
officiel (comme pour le cancer). Si ça lui était arrivé, le cours des événe-
ments aurait changé du tout au tout : la patiente aurait été frappée d'inter-
diction judiciaire et mise en tutelle pour cause d'altération de ses facultés
mentales. Le litige successoral, dont elle paraît avoir pris peu à peu le con-
trôle, aurait tourné à son désavantage et sa mort aurait été programmée
à l'avance. La patiente flairait constamment ce danger et répétait sans cesse :
« mon demi-gendre veut me tuer ».
Ce cas illustre bien et met en évidence que la schizophrénie n'a absolu-
ment rien à voir avec l'hérédité ou 1'« endogénité ». C'est tout simplement
une constellation malencontreuse. Cette constellation peut résulter de toute
une série de facteurs. On voit bien aussi à quel point la dépression et la
schizophrénie sont étroitement apparentées : mais elles ne le sont qu'en tant
que fréquence de la constellation ! Ce cas montre aussi qu'une femme
« patronne », qui a déjà des réactions masculines du fait qu'elle est méno-
pausée depuis longtemps et peut par conséquent faire un conflit de terri-
toire, lorsque son mari, qui faisait gentiment (presque) tout ce qu'elle lui
disait, sortit de son territoire et mourut — cette même « patronne » peut
également réagir par un conflit sexuel féminin si le choc conflictuel est suf-
fisamment brutal et dramatique. Cette patiente avait fait aussi des conflits
de peur terribles, se traduisant sur le plan cérébral par des foyers de Hamer
dans chacun des deux hémisphères, en position frontale droite et gauche,
elle était pour ainsi dire « doublement schizophrène ».
La patiente a eu la chance que les maladies cancéreuses correspondantes
n'aient pas été découvertes, ce qui a permis en outre de reconstituer le puzzle.
Mais sa « chance de pendue » c'est que parmi les nombreux conflits qu'elle
a fait il ne se soit pas trouvé de conflit central : elle se serait alors fait remar-
quer par des excentricités dramatiques qui lui auraient valu d'être internée
dans un hôpital psychiatrique. Tandis que là, elle n'était excentrique que
pour son entourage immédiat.

631
Pseudo-schizophrénie (psychose organique)
pendant le délire de sevrage
Février 83 Premier délire de sevrage : un mois en hôpital psychiatrique.
Diagnostic présomptif : schizophrénie - « sons subjectifs »
Janvier 86 Second délire de sevrage : après être retombé dans la drogue
plus de 3 ans en clinique psychiatrique - « sons subjectifs ».
Diagnostic : schizophrénie.
Les autres maladies du patient seront traitées au chapitre sur le diabète.
Il s'agit d'une question déterminante : pourquoi donc un patient qui ne
présente plus le moindre signe ou indice de psychose manifeste-t-il à deux
reprises des symptômes typiques de psychose pendant le délire ?
Chez le drogué, il se produit, par voie d'intoxication, une modification
uniforme des oscillations fondamentales du cerveau et, notamment, des
deux hémisphères. Sous l'effet de cette altération uniforme des deux hémis-
phères, le patient devient excentrique, mais pas psychotique. Il ne mani-
feste donc pas de symptômes tels que ceux qui l'on observe chez un
schizophrène, comme des « sons subjectifs », par exemple. Prise à haute
dose, la drogue peut provoquer passagèrement des symptômes massifs de
paranoïa, culminant dans un DHS aigu, comme je l'ai observé à diverses
reprises. Le conflit déclenché par le DHS ne disparaît pas avec l'intoxica-
tion, mais acquiert une quasi autonomie. Supposons à présent que le patient
ait, par exemple, un foyer de Hamer actif dans un hémisphère cérébral,
c'est-à-dire qu'il y ait court-circuit dans cette moitié du cerveau et que l'autre
hémisphère soit encore modifié par la drogue, comme le cerveau tout entier.
Ou bien qu'un hémisphère soit à la fois modifié par la drogue et court-
circuité par un foyer de Hamer, tandis que l'autre est seulement modifié
par la drogue. Aucun des deux hémisphères n'est normal. Or, justement,
pour que le patient ne fasse pas d'excentricité au sens de symptômes psycho-
tiques, il faut qu'un hémisphère demeure normal. Par conséquent, tant que
dure l'intoxication par drogue, aucun des hémisphères n'oscille normale-
ment et le patient demeure psychotique-schizophrène.
Un phénomène analogue peut se produire lors du sevrage de ces dro-
gues : il y a de nouveau modification uniforme des oscillations fondamen-
tales des deux hémisphères, et de nouveau aucun des deux hémisphères n'est
« normal ». Si le patient s'est drogué longtemps ou à forte dose, il est pra-
tiquement certain que le délire tant redouté se produira. Dans un grand
nombre de cas observés par moi, ce délire est presque inévitablement un
DHS, provoquant au moins un conflit central avec conflit de territoire.
Le patient se sent quasi expulsé de son « paradis de la drogue ». C'est exac-
tement ce cas-là que nous avons devant nous : lors de son premier délire
de sevrage le patient avait déjà pris 16 années durant — à partir de l'âge
de 10 ans ! — de l'héroïne et du haschisch, avec 15 mois d'interruption
en prison après dix ans d'usage de la drogue, parce qu'il devait purger une
peine de prison pour contrebande d'héroïne. A l'époque, le sevrage en pri-
son se fit avec beaucoup de compétence à l'aide de distraneurine. Lors du
premier sevrage volontaire que le patient, motivé par sa femme, entreprit

632
de son propre chef, il se produisit le fameux délire, qui culmina en un DHS
(conflit de territoire). Il entendait des voix, fut hospitalisé en clinique psychia-
trique où on le traita pour schizophrénie présumée. Immédiatement après
le séjour de 4 semaines en clinique, le patient récidiva et se drogua de nou-
veau trois années durant. Lorsque sa femme, qui était son seul soutien, voulut
le quitter, le patient tenta avec son concours un deuxième sevrage. Nouvel
échec, nouveau délire en janvier 86.
Une fois de plus, le patient fut hospi-
talisé en clinique psychiatrique. Et,
comme il entendait de nouveau des voix
et semblait être atteint d'une « manie
de dépersonnalisation », il fut diagnos-
tiqué cette fois encore une schizophré-
nie. Depuis lors, le patient ne se drogue
plus. Il n'a plus manifesté de symptô-
mes psychotiques. Au scanner cérébral,
on discerne une cicatrice de foyer de
Hamer dans l'hémisphère droit en posi-
tion pariétale péri-insulaire.

Sur les clichés de gauche en haut et en bas, nous voyons un conflit central en
solution, reconnaissable à l'ourlet sombre de l'œdème. Sur le cliché d'en-bas,
à gauche, le foyer œdématisé (pont) correspond au conflit de peur en solution.
Sur le cliché de droite en haut, la flèche supérieure correspond au conflit
de territoire, tandis que la flèche sur le cliché de droite en bas indique l'impact
subcortical d'un conflit de peur en relation avec le territoire.

633
Constellation schizophrénique due à la peur et à la honte

Le patient, dont on voit ici deux coupes d'un scanner effectué en février
86, avait 59 ans. Tous ces foyers de Hamer sous forme de taches blanches
ne sont plus récents, ils n'ont pas d'œdème, ce sont des cicatrices. Le DHS
correspondant date de décembre 84. Le patient avait aidé un voisin à cons-
truire un mur, vu qu'il était au chômage depuis un an. Les gens racontè-
rent qu'il faisait du travail au noir et ne toucherait plus d'allocation de
chômage. Le patient fut touché au vif, la peur et la honte lui pénétrèrent
jusqu'aux moelles, car il avait toujours été extrêmement honnête et cor-
rect. Il est possible que le voisin lui ait donné un petit pourboire. Se croyant
à l'abri de tout soupçon, le patient se sentit profondément humilié que les
gens aient pu dire cela de lui. Il perdit rapidement du poids (7 kg). Il conti-
nua de toucher son allocation de chômage. Mais la solution n'intervint qu'au
terme de 6 mois, du fait que la prescription expirait au bout de ce délai.
A partir de ce moment, il reprit du poids et recouvra la santé.
Ce qu'il y avait de frappant sur le plan psychique, c'est que pendant tous
ces mois, il ne sortit pas de la maison, un comportement que certains juge-
raient « déjà psychotique ». Les proches ont raconté que pendant ce temps,
il n'avait fait que se traîner à la maison, complètement apathique, passant
ses journées à ruminer, presque sans dire un mot.
Au scanner cérébral, nous voyons que le patient avait fait en décembre
84 un conflit central massif, axé principalement du côté droit, disposé en
demi-cercle surtout au niveau de la moelle, dans les ganglions du tronc céré-
bral, en position frontale et occipitale du lobe occipital. Mais on voit aussi
qu'il a dû faire un conflit de territoire, peut-être un conflit bronchique passé
inaperçu, ainsi qu'en même temps un conflit sexuel féminin. Ce dernier
foyer présente encore un peu d'œdème. Il paraît évident que le conflit revêtait

634
un certain nombre d'aspects et de facettes, du fait qu'à cet âge le patient
avait une réaction ambivalente (encore masculine tout en étant déjà fémi-
nine) : l'une des facettes, c'était les commérages des gens qui, pour lui,
représentaient la perte de l'allocation chômage. Comme cela concernait son
propre territoire, il fit par conséquent un conflit de territoire dont l'aire
cérébrale correspondante se situe en position péri-insulaire de l'hémisphère
droit. Le fait qu'il fût contraint de renoncer à donner un coup de main
à son voisin concernait le territoire de celui-ci. Or, son rôle, sa place sur
ce territoire du voisin était comparable à celui d'une biche qui perd le cerf
maître de ce territoire. Cette situation devait aboutir logiquement à un conflit
de territoire sexuel féminin, avec foyer de Hamer à l'hémisphère gauche
en position péri-insulaire. Le troisième aspect c'était la peur (conflit cen-
tral). Le patient a surmonté un faisceau de conflits qui ont démarré au même
instant à partir du même DHS, y compris les psychoses qui en résultaient.
Lorsqu'en septembre 85 un médecin découvrit un ganglion lymphatique
médiastinal et, qu'à la suite de la biopsie il apprit le diagnostic « cancer »,
il fit un nouveau conflit central (large anneau sombre esquissé sur le cliché
de gauche), ainsi qu'un conflit paracentral supplémentaire à gauche (flè-
che). Il parvint encore à faire la conflictolyse et repris 7 kg qu'il avait per-
dus entre septembre et décembre (conflictolyse en déc. 85). Lorsqu'au mois
de février 86 (10 fév.) on lui dit, sans aucune raison clinique, qu'il n'avait
pratiquement plus aucune chance de survie, parce qu'à force de rechercher
des « métastases » on pensait avoir trouvé, en plus du ganglion médiasti-
nal, un cancer du foie (en réalité un vieux coucou), le patient fit un nou-
veau conflit central, à la suite de quoi il fut, immédiatement après, incapable
de bouger ses jambes : les médecins y virent, cyniquement, la confirma-
tion de leur pronostic. Le scanner cérébral effectué à cette occasion mon-
tre clairement le conflit central paramédian à gauche qui descend jusqu'au
niveau du ventricule. Du fait que la circonvolution précentrale est touchée,

635
la paralysie est évidemment la conséquence du conflit central. Les neurora-
diologues découvrirent tous les (vieux) foyers de Hamer, sauf le conflit cen-
tral (à la circonvolution précentrale), qu'il leur aurait fallu rechercher. C'est
alors que le patient, qui se portait bien avant le pronostic, apprit par les
médecins que le cerveau étant bourré de « métastases cérébrales », il n'y avait
plus rien à faire. Avec cette même logique cynique, le patient fut alors placé
sous morphine, contre sa volonté.
Ce qui est important pour nous dans le cadre de ce chapitre, c'est que
ni dans la période d'activité conflictuelle entre septembre et décembre 85,
ni pendant la nouvelle période d'activité conflictuelle à partir du 10 février
86 (DHS à la suite du pronostic), le patient n ' a eu à aucun moment un com-
portement psychotique. Certes, il était follement paniqué, comme tous les
patients à conflit central, mais convenable et identifiable.

Constellation schizophrénique paranoïde

1. Conflit de peur frontale (gauche), ganglions de peur du cancer au cou,


côté droit
2. Conflit de mutisme (temp. droit), cancer de la langue à droite
3. Conflit de territoire (péri-insulaire dr.), carcinose péricardique — épan-
chement péricardique.
Ce cas aurait pu demeurer anodin, tout au moins du point de vue psychi-
que. Le patient n'avait qu'une psychose maniaco-paranoïde, imaginait par-
tout des terroristes et des géants à pistolet-mitrailleur, dans un jardin d'hôtel
inexistant. Cet état d'hallucination paranoïde coïncidait avec la récidive
d'activité conflictuelle.
DHS :
Le patient était conducteur d'un poids lourds de 16 tonnes chez Mercedes.
En décembre 82, il devait emmener un chargement relativement peu impor-
tant de Stuttgart à la succursale de Heidelberg. Pris dans une tempête de
neige, il mit 4 heures à faire 10 km et fit demi-tour. De retour à la cen-
trale, il se rendit avec des collègues à l'aéroport de Stuttgart-Echterdingen,
sans prévenir la patronne. A son retour, il vit que « le diable était déchaîné ».
La patronne l'attrapa vertement : « T'as pas de langue dans ta petite
gueule ? Tu peux pas dire un mot, non ? Tu t'amènes, tournes les talons,
et adieu, je t'ai pas vu, sans piper mot ? » Le patient, interloqué, en eut
la parole coupée. Y avait pas à dire, il était dans son tort. Alors que d'habi-
tude il ne garde pas sa langue dans la poche, cette fois, stupéfait et frappé
d'étonnement, il en resta « baba », incapable de répliquer, de prononcer
un mot. La punition ne se fit pas attendre : désormais l'accès des gros poids
lourds lui était interdit, il ne conduirait plus que les 3 tonnes et demie. A
partir de ce jour, il ne trouva plus le sommeil, se mit à perdre du poids,
et par la suite, on lui découvrit des nodules au cou, à droite, des ganglions
lymphatiques, que l'on opéra, ainsi que le cancer de la langue, à droite.
4 mois plus tard, il était mis en invalidité et quittait son entreprise. Le con-
flit aurait pu être résolu, mais ne l'était pas. Au moins trois fois par semaine
il retrouvait ses copains de Mercedes à la table des habitués et à chaque
fois ces retrouvailles alimentaient sa rancune contre la patronne à qui il

636
gardait un chien de sa chienne et il sentait la vieille peur lui coller de nouveau
à la peau. Les flèches (en haut à gauche conflit de peur, à droite conflit de terri-
toire, en bas à droite conflit de mutisme, tout à fait en bas, conflit central) vi-
sent les foyers de Hamer dont aucun n'a encore d'œdème notable. Le cliché du
thorax indique un début de tamponnade péricardique qui est limitée tout
d'abord à droite (côté gauche du cliché). Au fur et à mesure que l'épanchement
péricardique progressait, le côté gauche du cœur, plus musclé et plus vigou-
reux, fut à son tour nettement affecté par cette tamponade.
Il est possible que ces conflits soient déjà « en suspens », que l'activité
conflictuelle en soit déjà réduite. L'état de psychose maniaco-paranoïde du
patient acquiert ainsi une certaine constance. On dit alors : « Il est para-
noïde », au lieu de spécifier : « Il a une constellation paranoïde temporaire ».

637
Schizophrénie avec dépression (droitière)

Il m'est arrivé parfois d'être confronté à des cas et des histoires tellement
incroyables, que pour les résoudre il faudrait rien moins que la formation
et l'expérience d'un criminaliste.
La patiente dont il est question dans ce cas de schizophrénie avec dépres-
sion, me racontait que, jeune fille, elle couchait toutes les nuits avec sa
sœur jumelle dans le même lit. C'était la sœur jumelle qui assumait la fonc-
tion de chef.
Depuis l'âge de 17 ans, les deux sœurs jumelles prenaient la pilule. Non
pas qu'elles eussent un ami, mais parce qu'elles couchaient avec leur père.
Au bout de trois ans, cette affaire louche parut vraiment trop peu catholi-
que au papa, qui mit les voiles. La patiente en fit un DHS avec conflit sexuel.
Totalement désemparée, elle fit une tentative (sérieuse) de suicide.
La cancer du col de l'utérus, correspondant à ce conflit sexuel, passa
inaperçu du fait qu'au bout de quelques mois elle devint enceinte des œuvres
du frère d'une amie, un homme marié, plus âgé. Du coup le cancer fut
stoppé. Pour le moment.
Les sœurs jumelles, qui avaient à présent 20 ans, dormaient toujours dans
le même lit, toutes les nuits, n'ayant jamais cessé d'avoir des relations les-
biennes.
Lorsqu'à la fin du troisième, ou au début du quatrième mois la patiente
avoua à sa sœur qu'elle était enceinte, la colère mit la jumelle hors d'elle-
même, indignée qu'elle était par le caractère monstrueux de cette incartade.
Mais entre-temps, les rapports hiérarchiques s'étaient inversés impercepti-
blement. La patiente voulait tenir le gouvernail. Au cours du crêpage de
chignon qui s'ensuivit, les étincelles mirent le feu à la baraque..., si bien
que la sœur jumelle déménagea du lit conjugal en claquant la porte.
La patiente fit un DHS avec conflit de territoire, qui ne put devenir con-
flictuel que par l'amorce instantanée d'un accouchement prématuré. Du
fait que les premières douleurs rallumèrent aussi le vieux conflit sexuel fémi-
nin — la patiente fit de surcroît un conflit central —, elle cumula subite-
ment en position péri-insulaire gauche le vieux foyer de Hamer réactivé,
et en position péri-insulaire droite le nouveau foyer de Hamer résultant du
conflit de territoire qu'elle venait de faire, et en plus le conflit central, si
bien qu'elle entra immédiatement en délire. Et pendant le délire elle fit une
fausse couche.
Après le délire, la sœur jumelle fut naturellement portée à la concilia-
tion. Désormais, c'était la patiente qui faisait fonction de chef. Néanmoins,
la sœur ne reprit pas sa place dans l'ancien lit commun. Si bien qu'il ne
se produisit pas de dépression, le conflit de territoire ayant pris fin prati-
quement dès la fin du délire.
Tout alla bien pendant deux ans. En avril 85, son ami Philippe, un homme
grand et fort, la quitta brusquement pour la simple raison qu'il avait une

638
nouvelle amie. La patiente écumait de jalousie, d'autant qu'il lui rappelait
énormément son père. Elle en fit un nouveau DHS de conflit sexuel.
Depuis lors, elle n'a plus ses périodes. La blessure avait été d'autant plus
profonde qu'elle couchait très volontiers avec lui. Le conflit s'éternisait.
En septembre 85 il se produisit deux choses à la fois. D'une part, elle
avait trouvé un nouvel ami, mais cette fois, du fait que la virilisation hor-
monale l'avait aussi masculinisée physiquement, elle s'était attachée à un
« softie » du plus pur acabit qui, après avoir couché deux fois avec elle,
ne songea plus q u ' à décrocher. La patiente enragea en prenant conscience
de cette manœuvre de repli, mais ce qui fit déborder le vase ce fut, d'autre
part, l'aveu de sa sœur lui annonçant qu'elle avait un ami et qu'elle comp-
tait s'installer chez lui. La patiente fit un terrible DHS, un double DHS
avec conflit de territoire.
Toutes les conditions étaient à présent réunies pour qu'il y ait aussi bien
une dépression (pat hormonal et conflit de territoire) qu'une schizophré-
nie, puisque le conflit sexuel n'était pas encore résolu et qu'il y avait donc
un foyer actif dans chaque hémisphère. A un nouvel état délirant, qui se
prolongea pendant six semaines, succéda une profonde dépression. A l'instar
du premier délire, il semble qu'avant ce second épisode la patiente ait fait,
en même temps que le nouveau conflit de territoire, un conflit central au
même endroit que la première fois. Il semble que le conflit sexuel (fémi-
nin) qui manifestement a duré jusqu'à la fin du délire, dont il était co-
responsable, ait été freiné par la masculinité. Bien que n'étant toujours pas
résolu, ce conflit n'était pourtant plus vraiment actif. C'est ce que nous
appelons un « conflit en balance ».
A l'appui de cette hypothèse, il y a le fait qu'en mai 86, à la suite d'entre-
tiens intensifs et grâce au concours d'un ami softie, ses mains jusque-là
glacées soient soudain redevenues brûlantes, tandis qu'elle retrouvait son
appétit d'antan, regagnait les kilos perdus, voyait réapparaître au bout de
4 semaines une menstruation interrompue depuis plus d'un an et, surtout,
redevenait « complètement normale ». Entre septembre 85 et mai 86, elle
avait fait plusieurs dépressions, dont l'apparition coïncidait toujours avec
le départ de l'un de ses amis softies, qui se succédaient à un rythme accé-
léré. Mais au cours de ces dépressions (au total 3 entre septembre 85 et mai
86), elle n'était jamais « purement dépressive », mais pour ainsi dire « dou-
blement psychotique », restait assise rigide et autiste, taciturne, en proie
à des hallucinations paranoïdes, tout en se trouvant en état de « dépres-
sion tendue ». Ce qu'il y avait de particulièrement frappant c'est qu'entre
les phases dépressives de la dépression tendue elle ne manifestait jamais
de véritable solution, du fait justement que le conflit sexuel féminin en posi-
liou péri-insulaire gauche était « en balance ».
Je crois qu'en nous inspirant de cette méthode si simple de la Loi d'airain
du cancer dans l'examen et la thérapie des psychoses, nous pourrons bien-
tôt suivre l'exemple italien et ouvrir toutes grandes les portes de nos clini-
ques psychiatriques.

639
Sur la radio des organes du thorax on voit nettement une striation accrue,
c'est-à-dire les séquelles du vieux cancer bronchique au lobe moyen et infé-
rieur du poumon droit.
Au scanner cérébral de juillet 86 on aperçoit un important processus
expansif, un foyer de Hamer en position péri-insulaire droite, qui est res-
ponsable de la dépression (conflit de territoire à cause de la sœur lesbienne).
Sur le cliché de droite nous apercevons de nouveau en position péri-insulaire
droite la nette tuméfaction du foyer de Hamer responsable du conflit de
territoire, mais, parallèlement, en position péri-insulaire gauche, un pro-
cessus expansif, peu œdématisé, mais bien circonscrit, correspondant au
« conflit sexuel en balance ».
A l'époque où a été fait ce scanner, le conflit sexuel en position péri-
insulaire gauche était encore en suspens, tandis que le conflit de territoire

640
se trouvait en pleine solution. C'est la raison pour laquelle la patiente n'était
plus dépressive, ni schizophrénique. Toutefois, il lui faut résoudre encore
le foyer de Hamer en position pariétale gauche. La difficulté c'est que la
patiente a fait le conflit alors qu'elle réagissait en femme, c'est-à-dire avec
la région péri-insulaire gauche. Mais à présent ses réactions sont masculi-
nes, de sorte qu'elle ne peut pas assimiler ce conflit. Néanmoins, le conflit
demeure en suspens, comme on le voit sur le scanner cérébral.
Je ne veux pas vous faire croire, chers lecteurs, que je sais tout, ce serait
tout simplement faux. J'ai connu trop de surprises, la nature n'arrête pas
de nous proposer de nouvelles énigmes. Pour l'instant, nous nous réjouis-
sons que la patiente n'ait plus ni psychose schizophrénique, ni dépression.
L'évolution dépend beaucoup de ce qui lui arrivera, des expériences qu'elle
fera dans les prochains temps. Et cela je ne peux pas le prévoir. Je suis
moi-même curieux de savoir comment cela va évoluer.

Constellation schizophrénique avec boulimie


Les scanners de la page suivante appartiennent à une jeune fille de 23 ans,
un des innombrables patients qui sont qualifiés tour à tour de névrosés,
cinglés, fous ou schizophrènes et dépressifs. A l'âge de 14 ans elle fut affreu-
sement traumatisée lorsque sa mère tenta de l'étrangler avec un oreiller et
qu'elle eut une peur panique d'étouffer. Elle fit un cancer du larynx (cli-
ché de gauche sur la rangée du bas, flèche à gauche) et en même temps
un conflit central (flèches des deux clichés de droite), qui subsiste à l'état
rudimentaire. Ce cancer du larynx avec foyer de Hamer en position fron-
tale gauche est à ranger selon mes observations parmi les conflits sexuels
féminins. La jeune fille, qui avait à l'époque 14 ans, perdit instantanément
ses périodes.
Elle conserva ce « conflit semi-sexuel en balance » de 14 à 19 ans. Elle
rêvait souvent que sa mère voulait la tuer. A part cela, le conflit était très
réduit. A l'âge de 19 ans elle eut un ami très sensible et doux. Elle-même
était plutôt masculine. Elle fit un nouveau DHS lorsque son ami softie la
quitta dans des circonstances très dramatiques et contrariantes. Elle fit un
conflit de territoire (flèche à droite en haut) et un cancer ulcératif de l'esto-
mac (flèche à droite en bas), correspondant à un conflit de contrariété en
rapport avec le territoire. Nous n'avons pas de radio des poumons, mais
il faut croire que ce conflit de territoire correspond sur le plan organique
à un cancer bronchique. L'ulcère gastrique a été diagnostiqué et il s'est mani-
festé par la suite de façon dramatique sous forme de boulimie.
Dès l'instant où le conflit de territoire est venu s'ajouter au conflit en
balance correspondant au cancer du larynx, la jeune fille s'est trouvée en
constellation schizophrénique. La nuit, elle faisait des cauchemars, pous-
sait de hauts cris, se figurant que sa mère cherchait de nouveau à la tuer,
faisait de graves crises de boulimie nocturne et une dépression extrêmement
dramatique ! Cet état de constellation schizophrénique dura environ un an.

641
Le collègue français qui m'a fait part de ce cas par écrit et dont provien-
nent les scanners cérébraux, ne pouvait préciser comment le conflit (sexuel)
correspondant au cancer du larynx avait été résolu : il se peut que ce soit
par un accident dont la jeune fille s'est tirée à bon compte ( = récidive pas-
sagère à DHS). Le conflit est bien en solution, comme on peut le voir sur
le scanner cérébral, car il est entouré d'un œdème périfocal. La patiente
recouvra ses périodes. C'est cette modification hormonale qui, à mon avis,
déclencha presque automatiquement le conflit de territoire, car à partir de
ce moment la jeune fille se trouvait « dans une autre dimension » au point
de vue hormonal. Dès cet instant, elle fut de nouveau jugée normale, reprit
du poids : elle pèse à présent 65 kg.
Sur les coupes du scanner cérébral, tous les conflits apparaissent « dou-
cement en solution », c'est-à-dire qu'ils n'ont pas cet œdème périfocal en

642
forme d'ourlet noir foncé après la solution de conflits qui sont restés un
certain temps à l'état aigu, avant d'être résolus d'un seul coup. Une fois
résolus, ces conflits en balance ont aussi, comme je l'ai toujours observé,
une évolution conflictolytique qui traîne en longueur. Du conflit central
terminé il ne reste plus que la modification du centre (flèches à gauche en
bas).
Il arrive à beaucoup de gens de perdre une fois ou l'autre la tête ou les
pédales. La plupart se calment ensuite assez rapidement. C'est bien nor-
mal. Quand on vous dit que bon nombre d'entre eux ont présenté pendant
une période plus ou moins prolongée une constellation schizophrénique,
on reste d'abord incrédule. En effet, le mot schizophrénie est presque une
tare indélébile, on en reste marqué pour la vie : « celui qui a été schizo-
phrène une fois dans sa vie, est censé le rester jusqu'à la fin de ses jours ».
Cette affection mentale est d'ailleurs souvent liée à une hospitalisation à
vie, ce qui revient pratiquement à une réclusion à perpétuité.
Mais en réalité ce n'est qu'une constellation, que l'on peut modifier de
nouveau tout aussi rapidement qu'elle est venue. D'ailleurs, les animaux
peuvent faire une schizophrénie tout aussi bien que les être humains. Ceux
qui connaissent bien les animaux s'en sont déjà tous rendu compte (cf. le
dernier cas de cette série : la constellation schizophrénique chez une chienne
de la race boxer).

Suicide en constellation schizophrénique


Scanner cérébral d'une jeune femme de 33 ans (tiré du livre « Cancer, mala-
die de l'âme »), qui avait pris en flagrant délit son ami de 20 ans plus âgé,
dont elle avait un enfant de 14 ans et auquel elle vouait tout son amour
depuis 15 ans. Elle l'avait surpris avec sa meilleure amie, Ursel, d'où cette
question stéréotypée, qu'elle répétait indéfiniment : « Il couche encore avec
Ursel ? », qui entre-temps attendait un enfant de son ami. Elle fit un can-
cer du col de l'utérus. Lorsque les médecins lui firent part du diagnostic,
elle fut prise de panique et quelques semaines plus tard on lui décela des
taches rondes au poumon.
Je ménageai un entretien entre la patiente et son ami, qui lui jura ses
grands dieux qu'il ne coucherait plus jamais avec Ursel et reconnaîtrait leur
fils âgé de 14 ans.
Le conflit sexuel fut résolu, mais cette solution fut accompagnée d'une
défaillance du cœur droit et d'une embolie pulmonaire aiguë. Nous pou-
vons maîtriser cet état avec une forte dose de cortisone.
La patiente, qui n'avait plus que les os et la peau, reprit du poids, se
réfugia chez sa mère et fut bientôt assez remise pour aller se promener.
Un beau jour elle apprit que son ami avait non seulement dilapidé leur
compte en banque commun, mais couchait de nouveau avec Ursel. Elle en
fit une terrible récidive à DHS, se remit à perdre du poids et fut saisie de
nouveau d'une peur panique de la mort. A ce stade, elle se retrouva dans

643
la même constellation schizophrénique qu'entre le diagnostic et la conflic-
tolyse. Elle ne parlait plus que de la mort et de son ami qui couchait avec
Ursel. C'est dans cet accès de folie qu'un beau jour elle mit fin à ses jours.
Sur les deux scanners cérébraux nous voyons en position péri-insulaire
gauche le foyer de Hamer typique du cancer du col utérin, mais qui peut
souvent provoquer aussi une déficience cardiaque aiguë du ventricule droit
avec embolie pulmonaire, comme ce fut le cas ici. A droite, nous voyons
le foyer de Hamer dans la moelle, qui atteint le niveau cortical et implique
une peur de la mort associée à une dévalorisation de soi. A l'époque où
ont été faits ces clichés, la patiente était déjà redevenue « normale », c'est-
à-dire qu'elle n'avait plus qu'un foyer (celui de droite) en état d'activité.
Ce dernier fut lui aussi solutionné quelques jours plus tard. La première
constellation schizophrénique avait duré environ deux mois et demi, alors
que la seconde ne dépassa pas quatre semaines. J'ai été témoins de la pre-
mière de ces deux phases. La patiente avait l'air d'avoir perdu la tête, elle
était d'une rigidité presque catatonique et ne faisait que regarder fixement
le mur. Tout cela changea subitement lorsque le premier conflit fut résolu
et que la constellation schizophrénique fut rompue.

Une liaison et ses conséquences pour l'épouse


Ce cas particulièrement tragique de constellation schizophrénique passa-
gère s'est produit dans une ville universitaire ouest-allemande. Les proches
de la patiente m'appelèrent à son chevet dans une clinique neuro-chirurgicale.
Je conseillai aux collègues d'administrer à la patiente suffisamment de cor-
tisone, le cas étant en principe très positif du fait que les deux conflits étaient

644
en solution, de sorte qu'elle avait de bonnes chances de se rétablir complè-
tement dans un avenir plus ou moins rapproché.
Par politesse, on ne me rit pas au nez, mais les hochements de tête en
disaient encore plus long : la patiente ayant une grosse tumeur cérébrale,
il n'y avait plus rien à faire. Au lieu de cortisone, on allait donc lyser, c'est-
à-dire administrer de la morphine. On lui en donna effectivement, et quel-
ques jours plus tard elle était morte ! Par souci de la vérité, je dois cepen-
dant ajouter que la patiente avait de surcroît des douleurs dans la colonne
vertébrale, aux deux épaules, au bassin et dans les deux genoux.

Scanner cérébral du mois d'août 85 : gros œdème en position péri-insulaire


droite, correspondant à un puissant conflit de territoire, sur le plan psychi-
que, et probablement à un cancer ulcératif de l'estomac, c'est-à-dire à une
contrariété en relation avec le territoire (flèche en bas à droite). Mais on
discerne également en position péri-insulaire gauche un processus symétri-
que, un foyer de Hamer peu œdématisé. Le gros foyer de Hamer corres-
pondant au conflit de territoire refoule tout le système ventriculaire vers
la gauche. Sur le cliché de droite la flèche indique un conflit central en voie
de solution.

Que s'était-il donc passé ? Une jeune patiente de 39 ans était tombée par
hasard sur des lettres révélant que son mari entretenait des relations inti-
mes avec une amie. Tremblant de tout son corps, elle lui présenta une de
ces lettres. Ils n'échangèrent pas un seul mot. Elle fit un DHS avec conflit
sexuel. Six mois plus tard un cancer du col de l'utérus fut découvert, opéré,
irradié, la femme subit une castration.
Lorsque la patiente sortant de clinique rentra chez elle, le conflit sexuel
n'était pas résolu, c'était devenu un « conflit en balance ». Le mari conti-
nua de lui être infidèle. Mais à présent sa réaction à elle était toute diffé-
rent, c'était une réaction masculine. Un beau jour elle surprit son mari en
train de filer chez son amie. Elle lui barra le passage, le poussa dans la
chambre à coucher au premier étage, en lui disant : « Tu vas rester ici ! ».
Puis, sortant rapidement, elle tourna la clef dans la serrure. Pris de pani-
que, son mari ouvrit la fenêtre et se laissa tomber dans le jardin. Dans sa

645
rage impuissante, la patiente ne put qu'assister au spectacle de la fenêtre
entrouverte du premier étage : elle vit son mari, d'abord à quatre pattes,
puis clopin-clopant, sortir de son territoire au vu et au su de tous les voi-
sins pour filer chez son amie. Elle fit tout à la fois un conflit de territoire,
un conflit de contrariété territoriale et un conflit central. A partir de ce
moment elle se trouvait dans une constellation schizophrénique, fut inter-
née dans un hôpital psychiatrique, fit un ulcère de l'estomac et se mit à
perdre rapidement du poids. Au bout de quatre mois, le mari fut pris de
remords, il se sépara de son amie et retourna chez sa femme. En se réveil-
lant de ce cauchemar, elle lui pardonna. L'œdème cérébral de la phase de
guérison fut chez elle particulièrement important, mais il fut encore ren-
forcé de surcroît par l'œdème de dévalorisation de soi qu'elle fit en plus
lors de chacun des deux D H S , comme en témoigne la coloration foncée
de la moelle sur les trois clichés. Cet œdème n'aurait pas été dur à maîtri-
ser. La patiente mourut parce que les médecins, en méconnaissance de la
Loi d'airain du cancer, se trompèrent en établissant un pronostic pessimiste,
puis en décrétant avec outrecuidance leur « thérapie-zéro », qui consistait
à « lyser », sur la base d'un pronostic erroné !

Peur paranoïde que le tuyau de poêle se bouche,


que le patient meure asphyxié, bien que ce tuyau vienne
d'être ramoné et n'ait encore jamais été bouché

En perdant son emploi dans des circonstances dramatiques, un homme de


57 ans fait un DHS générateur d'un double conflit simultané, à savoir un
conflit de territoire, qui se traduit par un cancer bronchique, et un conflit
central de peur, dont le point d'impact au cortex moteur est situé dans la
circonvolution précentrale de l'hémisphère gauche. Nous sommes au début
du mois d'octobre 85. Le côté droit du corps est paralysé sur-le-champ.
En prenant conscience de cette hémiplégie, il est foudroyé par un nouveau
DHS : n'étant plus bon à rien, tributaire d'une tierce personne, il fait une
dévalorisation généralisée, qui se manifeste sur le scanner cérébral au niveau
de la moelle. Le mois suivant, ayant pris la grippe, il est saisi soudain d'une
peur bleue d'étouffer (bronches) : la peur panique qui a déclenché ce troi-
sième DHS se traduit sur le plan organique par un cancer du larynx. La
constellation schizophrénique est à présent réalisée par la simultanéité d'un
foyer actif dans chacun des hémisphères cérébraux, à savoir le cancer bron-
chique du côté droit et le cancer du larynx du côté gauche. A chaque mois
suffit sa peine. Au mois de décembre, une prise de bec sans précédent
l'oppose violemment à son fils, qui préfère gagner le large. Le bruit sourd
de la porte qui se referme peut-être à tout jamais, résonne jusqu'au tré-
fonds des entrailles paternelles : ce DHS foudroyant est générateur d'un
conflit de perte, dont la réplique instantanée au plan organique est un can-
cer du testicule droit, dont témoigne le scanner cérébral.

646
647
Pendant trois mois, de la fin novembre à la fin février 86, le patient se
trouve dans un état paranoïde. Incapable de dormir, il est habité par la
peur panique d'être impuissant à repousser un assassin surgissant à l'impro-
viste pour l'étouffer sous un oreiller. Ou bien il sent que le tuyau du poêle
est en train de se boucher et qu'il va mourir asphyxié par l'oxyde de car-
bone. A la fin du mois de février il est procédé à l'excision de plusieurs
ganglions de peur du cancer faisant saillie au cou et dont l'apparition a
dû coïncider avec le second DHS de dévalorisation généralisée : les vesti-
ges de leur conflit central en position frontale à droite et à gauche se dis-
cernent encore bien sur le scanner cérébral. Pourquoi a-t-on dit au patient
que c'était bénin, nous ne le savons pas, peut-être tout simplement parce
que sa situation étant jugée désespérée, on ne lui donnait plus aucune chance.
Ce fut pour le patient la première grande solution d'une partie de ses
conflits. Du coup, il sortit de sa panique, il arriva petit à petit à bouger
de nouveau le côté droit, il se réconcilia avec son fils et trouva un emploi
à mi-temps. Toutes ces solutions consécutives résultaient à leur tour de ce
que le patient, une fois résolus les premiers conflits de peur, y compris le
conflit de peur bleue générateur du cancer du larynx, était sorti de la cons-
tellation schizophrénique.
Il parvint aussi à se revaloriser à ses propres yeux et il fit une leucémie.
Heureusement pour lui, son médecin connaissait la Loi d'airain du can-
cer, de sorte qu'il put franchir ce nouvel obstacle. Ce médecin écrit : « Il
va bien. Il prend 15 mg de prednisolone par jour ». Il précise que le patient
n'a plus été paranoïde depuis février 86. Sur les coupes du scanner céré-
bral nous voyons en position fronto-pariétale droite le relais du cancer bron-
chique, à gauche, en position presque symétrique, le relais du cancer du
larynx, en position fronto-paramédiane le relais du conflit de peur fron-
tale, et en position pariétale gauche le relais du conflit central, qui était
responsable de l'hémiplégie du côté droit. Nous voyons enfin un œdème
généralisé dans la moelle des deux côtés, qui correspond à la guérison du
conflit de dévalorisation de soi. Les leucocytes n'oscillent plus qu'entre
10 000 et 12 000.

Constellation schizophrénique : conflit sexuel,


conflit de territoire, conflit central et
conflit ovarien avec foyer de Hamer du côté droit
I1 s'agit d'une jeune femme de 28 ans, qui est demeurée schizophrène de
18 à 28 ans. Depuis environ 6 mois elle est redevenue complètement « nor-
male » depuis qu'elle est tombée amoureuse d'un softie (homme efféminé)
et que celui-ci a fini par céder à ses sollicitations. La patiente est plutôt
masculine et droitière.
Qu'est-ce qui est à l'origine de cette constellation schizophrénique et com-
ment a-t-elle pu durer 10 ans ?
A l'âge de 11 ans, cette jeune fille, dont les premières règles viennent de
faire leur apparition, a un conflit sexuel de masturbation. Son père, jouant

648
au docteur, lui avait fait un cours d'initiation, interrompu par l'arrivée ino-
pinée de la maman. Le choc conflictuel asséné par ce DHS, fut foudroyant
et l'atteignit au tréfonds de l'être. A partir de là elle fit une « crise d'épui-
sement » avec les mains glacées, se mit à maigrir, devint végétarienne, an-
throposophe et se masturba encore pire qu'avant, tout en se culpabilisant
de plus en plus. Vers l'âge de 15-16 ans, elle commença à se masculiniser,
ses périodes n'étaient plus que très irrégulières, peut-être même n'avait-
elle plus d'ovulation. Mais le conflit ne conservait pas à tout moment la
même intensité.
A l'âge de 18 ans, elle fit connaissance dans un hôtel d'un jeune homme
très efféminé (softie), dont elle tomba amoureuse. Mais elle fut supplantée
par une jeune femme très sûre d'elle-même, qui le lui chipa. Elle en fut
profondément affectée, comme « foudroyée ». Elle fit un DHS avec con-
flit de territoire et conflit central, assorti d'un conflit de perte à « facette
génitale » (cancer ovarien droit). Elle se leva soudain, dans la grande salle
de l'hôtel, et dit devant tout le monde : « Excusez-moi, je vous en prie,
j ' a i jeté la pagaille ici ». Tout le monde demanda « pourquoi ? ». Elle dit :
« Parce que j ' a i fait de la peine à l'autre jeune fille ». La schizophrénie
avait débuté, car du fait des deux conflits le rythme des différents hémis-
phères cérébraux était à présent perturbé. Le conflit central qu'elle fit en
même temps rendait dramatique ce début de schizophrénie.
Par la suite, il y eut réduction de tous ses conflits, mais aucun ne fut
résolu. Après cet événement dramatique, elle était restée quatre nuits sans
pouvoir s'endormir et il lui fallut prendre des somnifères. Elle fut soignée
pendant quelque temps dans un établissement psychiatrique, où on la bourra
de tranquillisants. Elle se mit à fréquenter des sectes religieuses, parce qu'elle
n'arrivait pas à s'affranchir de la masturbation. On lui conseilla de s'abs-
tenir de nourriture pendant trois jours. Mais ce ne fut d'aucun secours.
Finalement elle changea de secte. Cette fois on lui dit que la masturbation
était diabolique et qu'il fallait se maîtriser. Elle n'y arriva pas, se culpabi-
lisait, faisait de la dépression, qu'elle attribuait à ses rechutes, et échouait
de nouveau dans des établissements psychiatriques. Finalement, elle fit la
connaissance dans sa secte d'un softie de 36 ans qui, au bout de 3 ans, ne
put résister à ses sollicitations. Depuis lors, elle n ' a plus de frustration
sexuelle, il n'est plus question de masturbation et tous les conflits ont été
résolus d'un seul coup, comme en témoigne le scanner cérébral. Elle n'est
plus excentrique, parle de façon tout à fait sensée et elle a aussi pris du
champ par rapport à ses propres problèmes.

649
Foyer de Hamer étendu en position frontale, à gauche. La flèche vise le
centre de ce foyer, les rayons délimitent la frontière de l'œdème. Le foyer
se trouve immédiatement sous le cortex, dans la moelle, mais une coupe
supérieure montre qu'il atteint le niveau du cortex. Au plan conflictuel il
correspond à un conflit de peur et en même temps à un conflit de dévalori-
sation de soi.

650
Cliché de gauche : Oedème intra- et périfocal étendu, avec gros foyer de
Hamer au tronc cérébral (pont). Signe de solution du foyer de Hamer cor-
respondant au conflit central du cortex (cf. chapitre sur le conflit central :
tous les foyers de Hamer au cortex ont leur foyer correspondant au centre
de la peur du tronc cérébral).
Cliché de droite : Conflit central en solution.
La patiente a eu ce conflit central en tant que « conflit en balance » pen-
dant 10 ans. Elle n'avait pas de déficience de la motricité, mais seulement
de la sensibilité (circonvolution postcentrale). Les anneaux sont bien visi-
bles dans l'œdème de guérison.

Cliché de gauche : Centre-relais ovarien droit en position paramédiane du


lobe occipital (flèche). L'œdème est bien visible — il s'agit aussi en partie
de l'œdème de guérison de la dévalorisation dans la région bassin/jambe.

Cliché de droite : En position péri-insulaire droite et gauche on distingue


en regardant bien deux foyers, dont seul celui de droite a encore de l'œdème.
Les deux cornes antérieures sont nettement inégales. En position latérale
sous la corne antérieure gauche une zone cicatricielle étendue s'étend pres-
que jusqu'au cortex. Cette zone, qui correspond au conflit sexuel de mas-
turbation, n'a plus d'œdème. La CL est intervenue il y un an environ.

651
Deux mois de « constellation schizophrénique »
Le cas ci-dessus, qui s'est terminé tragiquement, est un peu compliqué, mais
il ne l'est en fait que parce que la patiente (45 ans) ayant fait entre-temps
de la chimio, le « conflit du nid » du sein gauche est devenu un conflit de
territoire ou de marquage de territoire.
Toute la tragédie a débuté par une affaire « dingue » : la patiente était
secrétaire dans un bureau. Un beau jour, elle vit 4 ou 5 souris courir en
même temps dans son coin. Elle sortit en hurlant et on eut de la peine à
lui faire reprendre son travail. Elle avait fait un conflit du nid. C'était au
mois d'août 1980. A partir de là, le pullulement des souris n'arrêta pas.
On eut beau mettre du poison, les premières à y toucher et à en crever ser-

652
virent d'avertissement aux autres qui s'en méfièrent. La patiente était obsédée
par le bruissement, le grattement, le rongement ou le trottinement inces-
sants. C'était pour elle une torture ininterrompue. Au mois d'octobre 80,
elle vit même ces rongeurs effrontés courir sur son bureau. C'était vrai-
ment pour elle le comble du désordre et de la pagaille. En janvier 81 elle
se découvrit au sein gauche un nodule mesurant 2 x 2 cm. Au cours des
deux années suivantes, ce nodule atteignit la dimension de 10 x 15 cm. En
avril 83 elle se fit opérer et se soumit ensuite à un traitement de colbatothé-
rapie. Mais, à cette époque, le conflit n'était pas résolu. Il le fut quelque
temps après du fait qu'elle quitta son emploi pour cause de maladie (fin
mai 83). Mais en janvier elle avait déjà fait un nouveau DHS en entendant
un médecin anthroposophe lui dire : « Vous n'avez plus que trois mois à
vivre ». C'est la raison pour laquelle elle avait finalement consenti, juste
avant l'échéance fatidique, à se faire opérer, pour éviter de mourir dans
les semaines qui suivaient. Or, en entendant le pronostic de ce médecin irres-
ponsable, elle avait fait un conflit de peur de la mort. A partir de ce moment,
elle eut au poumon des taches rondes, que l'on discerne bien sur la radio
du thorax en bas à gauche.
Le 10.8.83, son père mourut inopinément dans un accident. La patiente
qui, à cette époque, se trouvait en phase d'activité conflictuelle (peur de
la mort), fit de nouveau un DHS d'une extrême gravité : cette fois il y eut
simultanément 5 points d'impact au cerveau :

1. Conflit du nid, quasiment un conflit mère-enfant. Son père était sa seule


personne de référence, à la fois père, époux et enfant, il était très âgé.
2. Conflit de perte, ovaire gauche : sur le cliché en haut à droite, flèche
en bas à gauche en position occipitale à gauche.
3. Conflit central, en position frontale paramédiane, dans les deux hémis-
phères. Nous ne savons pas si ce conflit n ' a pas éclaté dès le pronostic.
Il correspond aux nodules de peur des deux côtés du cou.
4. Conflit sexuel féminin, en position rétro-insulaire gauche. La patiente
n'était pas mariée, son père était « son époux », elle couchait avec lui
dans le lit conjugal. La mort du père eut une composante sexuelle parce
qu'elle présumait qu'une amie du père était à l'origine de l'accident.
5. Conflit de territoire ; éventuellement conflit de marquage de territoire.
Par suite du traitement cytostatique et de la ménopause, la patiente avait
une réaction ambivalente : en même temps avec le sein gauche (com-
portement en fonction du territoire du nid) et comportement territorial
authentique de type masculin.
C'est à partir de ce DHS que la patiente se retrouva en constellation schi-
zophrénique : au sein gauche, au-dessus de l'ancienne tumeur, il se déve-
loppa en l'espace de deux mois une énorme tumeur de 10 x 12 cm. Il y eut
progression aussi des taches rondes au poumon. Entre le mois d'août 83
et le mois d'octobre 83, la patiente reste figée, comme derrière une vitrine
et se trouvait en outre dans un état de profonde dépression.
Puis, nous sommes parvenus, sa sœur et moi, à lui parler de la mort

653
de son père. Tous les conflits se solutionnèrent, y compris le conflit de peur
de la mort au tronc cérébral (cliché de droite, en bas, flèche supérieure ;
la flèche inférieure sur ce cliché indique le centre-relais du sein gauche, qui
est en solution (œdème).
Lorsque la patiente fut rentrée chez elle, le médecin de famille et ses col-
lègues revinrent la paniquer avec leurs pronostics ultra-pessimistes. La
patiente mourut, les poumons envahis par un lâcher de ballons, emportée
par des transes mortelles !

654
La psychose dite épileptique
ou la constellation schizophrénique avec épilepsie

L'épilepsie passe pour être une des psychoses mentales ou affectives bien
que personne ne sache au juste où les ranger. Comme on voit souvent à
l'électroencéphalogramme des choses étranges — du fait justement que les
crises épileptiques sont toujours déclenchées par le cortex, — on parle aussi
de « psychose organique », par opposition aux psychoses dites endogènes,
à propos desquelles on n'a jamais pu déceler de modifications cérébrales.
Or voici que toute l'affaire est en train maintenant de s'ordonner :
Bien entendu, l'épilepsie en tant que telle n'est pas une psychose, mais
la phase de guérison d'un conflit de peur terminé au cortex. Elle a son foyer
de Hamer au cortex et ses cancers organiques correspondants, ou paraly-
sies de l'innervation motrice, s'il s'est agi d'un conflit central (voir au cha-
pitre sur les peurs). Comme dans la plupart des peurs, celles qui sont à
l'origine d'une épilepsie peuvent se reproduire à tout bout de champs. Nous
avons alors la phase suivante d'activité conflictuelle, dont la solution don-
nera lieu à la prochaine crise épileptique. Q u ' u n épileptique vienne à faire
un DHS supplémentaire, générateur d'un état persistant d'activité conflic-
tuelle, nous sommes en présence de deux possibilités :
a) Si le foyer de Hamer a son point d'impact dans le même hémisphère
cérébral, l'épileptique a seulement un second cancer, le 1 cancer n'ayant
er

qu'une activité sporadique.


b) Si le foyer de Hamer a son point d'impact dans l'hémisphère cérébral
opposé, il ne fait qu'un seul cancer correspondant au foyer de Hamer,
jusqu'à ce que le conflit de peur du premier cancer se rallume.
Dès que celui-ci a redémarré, il y a deux foyers en activité dans les deux
hémisphères cérébraux différents. Cette constellation est typique de la
schizophrénie et, lorsqu'elle se présente, ce qui est assez fréquent, le
patient devient excentrique, halluciné ou paranoïde, c'est-à-dire schi-
zophrène.
En d'autres termes :
1. L'épilepsie (voir le chapitre sur l'épilepsie) est la crise épileptique dans
la phase pcl consécutive à un conflit de peur cortical, qui a pour cancer
organique soit des nodules de peur (p. ex. au cou), soit des paralysies
motrices ou sensitives.
2. L'épilepsie se distingue par le fait que les peurs reviennent fréquemment
et que par suite il y a souvent alternance de phases d'activité conflic-
tuelle et de phases pcl.
3. Si un épileptique fait un DHS générateur d'un conflit durable, dont le
foyer de Hamer est situé dans l'hémisphère opposé du cerveau et si le
premier conflit à l'origine de l'épilepsie se trouve par hasard dans une

655
phase d'activité conflictuelle, alors nous sommes en présence d'une cons-
tellation schizophrénique, le patient est schizophrène.
La guérison de la schizophrénie due à l'épilepsie découle logiquement
de ce qui a été dit.
1. Un patient est guéri passagèrement de la schizophrénie s'il peut résou-
dre l'un des deux conflits.
Peu importe en principe lequel des deux conflits est résolu. Il suffit
que l'un des hémisphères soit exempt de conflit, c'est-à-dire exempt d'acti-
vité conflictuelle.
2. Naturellement, le patient n'est guéri définitivement qu'une fois que les
deux conflits sont résolus pour de bon, notamment celui qui est en
balance, pour autant qu'il y en ait un.
D'autre part, il ressort logiquement de tout ce qui a été dit que tout patient
qui a un cancer en activité conflictuelle risque tout autant de se retrouver
dans une constellation schizophrénique que l'épileptique, chez qui les pha-
ses d'activité conflictuelle alternent fréquemment avec les phases pcl, étant
donné que la crise épileptique elle-même marque la fin d'une peur.
Ainsi donc : ni l'épilepsie, ni la dépression, ni la schizophrénie ne sont
des maladies « endogènes, authentiques ou habituelles », mais des cons-
tellations de maladies. En principe elles sont toutes guérissables, bien que
dans le cas individuel il soit souvent très difficile de changer les conditions
du milieu. Il ne faut pas oublier que ce que l'on appelle le milieu ce sont
justement les gens qui nous entourent. Et s'ils ne jouent pas le jeu ou com-
mettent des erreurs par pure bêtise, la constellation indésirable réapparaît
avec la même logique implacable avec laquelle on peut rompre la constel-
lation et le patient retombe malade de la même manière.

656
Constellation schizophrénique, dépression,
épilepsie et paralysie
Le fait que l'épilepsie, la dépression et la schizophrénie ne sont pas des
maladies endogènes, mais des constellations de maladies, est parfaitement
illustré par l'histoire fertile en rebondissements d'une jeune Autrichienne
de 11 ans, ravissante, supérieurement intelligente et tout à fait normale,
devenue simultanément épileptique, dépressive et schizophrène, qui, à 16
ans fait un conflit central avec paralysies spastiques, parvient à résoudre
tous ses conflits à l'âge de 17 ans, refait en l'espace de quelques mois à
grandes enjambées toute l'évolution psychique, mentale et physique d'une
adolescente bloquée à l'âge prépubertaire, s'épanouit à l'âge de 18 ans
comme une rose fraîchement éclose, rit, danse et s'éprend des garçons, puis
récidive, retombe dans les profondeurs abyssales de sa schizophrénie. C'est
à pleurer ! Mais la Loi d'airain du cancer est d'airain dans les deux sens.
La genèse et la disparition du cancer sont régies par le même principe.

Les trois coupes de scanner cérébral de cette petite fille à l'âge de 12 ans
reflètent une véritable tragédie. La petite fille est gauchère, les premières
règles sont apparues à l'âge de 11 ans.
Sur les deux coupes de droite, nous distinguons en position péri-insulaire
droite un foyer de Hamer qui n'a pas d'œdème et n'est reconnaissable qu'à
un marquage. Du fait que la petite fille est gauchère, il doit s'agir d'un
conflit sexuel.
D'autre part, sur la coupe de gauche, nous voyons en position frontale
gauche un foyer de Hamer qui, entre-temps, a été cedématisé. Il corres-
pond à un 2 DHS sous forme d'une peur terrible. Ce conflit a sans doute
e

été la cause de l'épilepsie. En effet, six mois après le DHS, la petite fille
a fait une crise d'épilepsie qui, par la suite, se reproduisait de temps en temps.
Nous avons affaire ici à la constellation d'une schizophrénie intermit-
tente. Le conflit qui se manifeste en position péri-insulaire droite est « en

657
balance », tandis que le conflit frontal récidivant est actif et résolu. Il paraît
qu'à cette époque, la petite fille avait de temps en temps des hallucinations
et ne parlait alors que de « guerre ». Ces hallucinations surgissaient cha-
que fois qu'en plus du foyer péri-insulaire droit, constamment « en balance »
du conflit sexuel, le conflit de peur en position frontale gauche redevenait
actif.
Que s'était-il passé ? Ce qui est sûr, c'est que la petite fille a fait le con-
flit sexuel et le conflit de peur à l'âge de 11 ans, et plus précisément en
mars 1981.
Jeunesse ruinée : conflit central, conflit sexuel en balance, conflit de ter-
ritoire, épilepsie, pseudo-débilité — gauchère !
Il serait naturellement préférable de n'avoir à rendre compte que de cas
positifs. Et la mentalité de succès n'a pas épargné les médecins. Le docteur
paraît d'autant plus compétent qu'il réussit mieux. Donc, par ici les suc-
cès ! Dans le domaine dont je m'occupe, c'est un peu différent. Il n ' a pas
été facile de découvrir le système. Mais dans les cas individuels, je suis comme
une sage-femme qui aide l'enfant à voir le jour. Pourtant, il m'arrive sou-
vent de rester impuissant, tout en sachant pertinemment comment on pour-
rait venir en aide. Mais alors la réalité implacable met un veto encore plus
dur. Et le patient, dont la tête émergeait déjà, sombre de nouveau dans
les profondeurs abyssales de la mer.
Le cas a débuté au printemps 87, quand un psychologue viennois m ' a
demandé si j'avais de l'expérience en matière de sclérose en plaques. Je
lui dis : « Oui, mais je ne suis pas encore tout à fait sûr de la nature de
cette maladie. Je suis néanmoins disposé à examiner un cas de sclérose en
plaques si on me fournit un scanner cérébral ».
On m'amena donc la patiente, accompagnée de sa mère, de son frère,
et d'un scanner qui remontait à 81. La jeune fille de 17 ans, atteinte de
tétraspasmodie, qui ne pouvait que balbutier et n'arrivait à marcher que
soutenue par sa mère et son frère, me rappelait ces êtres débiles dont sont
peuplés nos asiles. Ils y sont fichés sous tous les diagnostics possibles et
imaginables qui, au fond, ne signifient qu'une seule et même chose : nous
ne savons pas ce que c'est.
La première chose que je constatai chez cette jeune fille : elle me regar-
dait moi et le monde autour d'elle comme à travers une vitre embuée. Elle
avait fermé les fenêtres de son âme, mais elle ne me semblait pas, à pro-
prement parler, débile. Sa mère confirma qu'avant sa maladie soudaine,
elle avait été une très bonne élève, et de plus qu'elle était fort jolie.
D'autre part, je vis sur le scanner cérébral de 1981, fait peu de temps
après le 2 D H S , les deux foyers de Hamer : l'un, en position frontale gau-
e

che, que je trouvai plausible, puis un autre en position péri-insulaire droite,


tous deux non résolus. Je ne m'y attendais pas. Sur le moment, je fus décon-
certé. En effet, je ne savais pas encore qu'elle était gauchère. Je ne l'ai appris
que par la suite en posant carrément la question. Dès l'instant où j'appris
qu'elle était gauchère, je sus que c'était un conflit sexuel, un conflit cen-
tral qui était responsable de ce ravage, en réduisant à l'état débile cette jeune

658
fille, auparavant si intelligente et si jolie ! Mais déjà j'étais confronté à
la difficulté suivante : je faisais mes petits calculs, comptais à rebours. La
jeune fille venait d'avoir 12 ans, les parents avaient l'air d'être de braves
gens aisés. Je sondai prudemment la mère... il arrive déjà qu'à cet âge-
là... La mère coupa court... Non, il n'y avait encore rien eu, ça ne se fai-
sait pas chez eux. Battant déjà en retraite, je posai encore une dernière ques-
tion, une question de pure routine : « Est-ce qu'à l'époque la petite fille
avait déjà eu ses premières règles ? » La mère répondit par l'affirmative.
Elles avaient fait leur apparition quelques mois auparavant, mais n'étaient
plus revenues à partir du moment où elle avait soudain tellement changé.
Puisque j'étais sur la piste, je voulus savoir exactement si, à l'époque, elle
avait déjà eu un ami. La mère répondit immédiatement par un non catégo-
rique. Moi : « Absolument aucun ? ». La mère : « Non, vraiment pas,
c'était encore une enfant, elle n'avait que son Judo, le boxer, qu'elle aimait
par-dessus tout. Eh si pourtant, mais c'est exclu, il y avait bien eu un jeune
homme, un garçon de plus de vingt ans, ils aimaient bien blaguer ensem-
ble... ». Moi : « Comment s'appelait le blagueur ? ». La mère : « Stef ».
Tandis que la mère prononçait le nom, j'avais observé la jeune fille discrè-
tement du coin de l'œil. Je m'aperçus qu'en entendant prononcer le nom
elle avait clignoté des yeux. Moi : « Où est Stef à présent ? ». La mère :
« Je ne sais pas, 2 jours avant la catastrophe, il a soudain disparu de la
circulation. Nous n'avons plus jamais entendu parler de lui ».
J'interrompis la conversation et pris à part le frère de la patiente. « Que
savez-vous de Stef ? ». « Rien de plus, je ne l'ai jamais revu ». « Votre
sœur ne vous a jamais parlé de lui ? ». « Non, jamais, elle ne peut d'ail-
leurs plus parler depuis ce temps-là, elle ne fait que balbutier quelques mots
que nous seuls pouvons comprendre, parce que nous la connaissons. Mais
attendez, nous avons pourtant le psychologue qui vous a recommandé.
Depuis quelques semaines, il cherche une ou deux fois par semaine à lui
parler. Au début, ça n'a rien donné. Mais il y a 3 semaines, elle a pro-
noncé quelques mots que le psychologue a compris. Il dit qu'elle a lâché
aussi le nom de Stef, mais que ça ne lui disait rien. Vous pensez que c'est
important ? ». « Oui, très, vous le verrez bientôt ».
Nous sommes retournés alors dans la pièce où se trouvait sa sœur. Je
lui ai pris tranquillement la main et lui ai souri en disant : « A présent,
tu n'as plus besoin d'avoir peur, nous allons t'aider... Maintenant dis moi,
à l'époque, tu as bien couché avec ton ami Stef ? ». La fille ne dit rien,
mais il y eut comme un jaillissement d'éclair au-dessus de sa paupière. J'avais
tapé en plein dans le mille et le vieux scanner, à qui on ne la fait pas, déte-
nait le secret depuis 6 ans déjà. Mais à l'époque, personne ne pouvait encore
le lire.
Huit jours plus tard, le psychologue appela au téléphone : j'avais rai-
son, elle avait bien couché avec son ami Stef. Au cours de longues heures
laborieuses, il était parvenu à reconstituer toute la vérité bouleversante...
Elle avait été prise de panique, après coup, s'imaginant qu'elle attendait
un enfant. Le DHS à conflit sexuel avait instantanément stoppé les pério-

659
des dont la première apparition remontait à un an à peine et de toute évi-
dence aussi la fonction ovarienne. En tout cas, elle n'avait plus eu de périodes
depuis. Après avoir paniqué trois semaines interminables, tremblant à la
pensée qu'elle attendait peut-être un enfant — elle l'avait dit à son ami
— elle apprit subitement qu'il était parti pour une destination inconnue,
sans lui dire adieu.
La jeune fille fit alors un second DHS avec conflit central et dévalorisa-
tion de soi. A partir de là, elle commença à être paralysée.
Le conflit sexuel resta « en balance », car ses périodes disparurent pour
de bon et plus que jamais elle présumait qu'elle attendait un bébé. Et voici
comment tout cela s'était passé :
Cette jeune fille de 12 ans, dont les parents étaient aisés, eut une jeu-
nesse heureuse. Son compagnon de jeu préféré était Judo, le boxer. Mais
elle s'entendait bien aussi avec un jeune homme bien plus âgé qu'elle qui
avait ses petites et ses grandes entrées dans la maison de ses parents. Un
beau jour, il la décida à coucher avec lui. Mais à peine l'eut-elle fait qu'elle
se mit à trembler de peur à la pensée qu'elle allait avoir un enfant. Elle
fit un DHS à conflit sexuel. Et comme elle était gauchère, le point d'impact
ne fut pas à gauche (comme d'habitude), mais dans l'hémisphère cérébral
droit, en position péri-insulaire. Les choses en étaient là lorsqu'elle enten-
dit dire, 2 jours plus tard, que son ami Stef avait déménagé à la cloche
de bois, subitement, sans lui dire au revoir, pour une destination inconnue
et pour un temps indéterminé. En fait, comprenant qu'il s'était mis impru-
demment dans de beaux draps, il jugea plus prudent de s'éclipser car il avait
vraiment peur que la gamine fût enceinte.
Pour la jeune fille, ce fut l'effondrement total, la fin du monde. Elle
fit un nouveau DHS, un conflit central de ne pouvoir s'enfuir, qui la fou-
droya littéralement en provoquant instantanément une « psychose aiguë »
et une paralysie partielle des membres : il avait touché en effet la circon-
volution précentrale des deux côtés.
Elle a dû faire à cette époque un nouveau conflit de peur, car ses parents
se querellaient et un beau jour sa mère s'enfuit de la maison dans des con-
ditions tout à fait dramatiques. Sous l'emprise de conflits massifs et d'un
conflit central qui la paralysait, la jeune fille était bien incapable d'évaluer
la situation à sa juste dimension. Lors du second DHS, elle a dû faire en
même temps que le conflit central un autre conflit de dévalorisation de soi,
à teneur sexuelle. Nous ne mesurons vraiment toute l'ampleur des conflits
qu'une fois solutionnés, parce que les œdèmes de guérison se manifestent
par une coloration foncée et provoquent un processus expansif avec dépla-
cements et refoulement de masses.
Dans les premiers temps, la jeune fille pouvait encore aller à l'école, malgré
la paralysie partielle des quatre extrémités. Elle avait des hallucinations et
se mettait à parler de « guerre » et que « tous allaient avoir des enfants »,
y compris Judo, son boxer. Au bout de six mois elle fit pour la première
fois des crises d'épilepsie, après que les relations entre les parents se fus-
sent arrangées. Mais les autres conflits demeurèrent « en balance ». Outre

660
les crises d'épilepsie, qui surgissaient régulièrement après les phases de dis-
putes parentales, la jeune fille fit aussi de terribles dépressions. Elle fut bientôt
dans l'impossibilité de se rendre à l'école.
Au cours des 5 années suivantes, rien ne changea dans l'état de cette jeune
fille, fichée désormais comme schizophrène et dépressive, épileptique et atteinte
de sclérose en plaques. Elle n'avait plus d'amis, restait assise sans rien faire
à la maison, dans un état dépressif. Les parents continuaient de se querel-
ler, puis se rabibochaient et la jeune fille faisait alors une crise d'épilepsie
(foyer au lobe frontal, hémisphère droit).
Je conseillai au psycholgue de parler tous les jours de Stef avec la jeune
fille et de lui expliquer à chaque fois qu'elle ne risquait plus d'avoir un enfant.
Il fallait qu'il retourne chaque fois avec elle à l'endroit où à l'époque s'était
produit le pas de clerc. Il était probable que la jeune fille fasse encore des
crises d'épilepsie mais ce serait alors un bon signe.

Sur les trois clichés ci-dessus, qui ont été faits peu après le début de la con-
flictolyse, on aperçoit nettement à droite en position péri-insulaire le foyer
de Hamer en voie d'œdématisation à un endroit typique du conflit sexuel
chez les gauchères (à droite). D'autre part, nous voyons à droite et à gauche
en position frontale les deux foyers de Hamer des conflits de peur : d'une
part la peur, avec foyer de Hamer en position frontale gauche, qu'elle attende
un bébé — elle vécut près de 6 ans avec cette hantise —, et d'autre part la
peur manifestée par le foyer de Hamer en position frontale droite, que sa
mère se sauve.
Les autres conflits résolus, le conflit central et le conflit de dévalorisation
de soi (surtout le bassin gauche) ne se verront que sur les clichés réalisés quel-
ques semaines plus tard.
Le psychologue était effectivement parvenu à parler à la jeune fille de son
désespoir et de ses chocs, que jusque-là elle n'avait encore jamais pu confier
à personne. Pour commencer, elle n'avait pu que balbutier, mais ensuite
elle était arrivée à parler de mieux en mieux. Elle fit plusieurs crises d'épi-
lepsie qu'elle surmonta bien, recouvra soudain ses périodes, put marcher
de nouveau sans aide, et même danser, si bien qu'en l'espace de quelques
semaines cette pauvre estropiée débile se métamorphosa en une jeune femme
resplendissante, au corps pleinement développé, comme si la nature était pres-
sée de rattraper le temps perdu par une longue sécheresse.

661
Scanner cérébral de mai 87. Il ne Conflit central en solution (cliché de
reste plus que des œdèmes de guéri- droite).
son de conflits de dévalorisation des
deux côtés, correspondant au bassin
gauche et moins au droit, ainsi
qu'aux deux épaules.

Les scanners ci-dessus de mai 87 font déjà état de conditions redevenues


presque normales. La scissure interhémisphérique est de nouveau en posi-
tion médiane. Seuls les œdèmes de guérison du conflit de dévalorisation
à droite au centre-relais du bassin gauche et en position frontale de part
et d'autre des cornes antérieures retiennent encore l'attention et, en outre,
le relais ovarien à droite. Sur les scanners suivants de juillet 87, ces tous
derniers œdèmes ont largement disparu. Seul le centre-relais du conflit de
dévalorisation à droite, correspondant au bassin gauche, présente encore
des traces d'œdème. D'une façon générale, il semble que le squelette tout
entier soit en voie de recalcification, c'est-à-dire que la jeune fille soit en
train de se revaloriser sur toute la ligne, ce qui constituait un signe très
positif. Au cours de cette phase, la patiente avait aussi une leucocytose
(leucémie).

662
Cette guérison déjà si bien amorcée aurait pu être couronnée de succès si
— oui si cette jeune femme, qui avait perdu 6 ans de sa vie, n'avait pas
continué d'être « la folle » pour les jeunes gens de son âge. Bien qu'elle
fût très jolie, aucun d'eux n'osait l'aborder par peur d'être la risée des autres
« il a envie d'épouser une folle ! ».
Nous voyons à la forte œdématisation de la moelle que la jeune fille est
en train de se revaloriser sur toute la ligne, notamment en ce qui concerne
le sentiment de sportivité. Elle a essuyé un refus d'un garçon, qui a même
trouvé ça très facétieux. Les périodes se sont arrêtées...
En juillet 87 j'avais en face de moi une jeune fille florissante de 17 ans
qui était avide de rattraper d'un coup les 6 années perdues. Il lui aurait
fallu un ami, un ami authentique qui l'eût aidée à prendre un nouveau
départ, à s'élancer vers de nouveaux horizons. Au lieu de quoi, tous les
jeunes gens l'esquivaient : « Ah, mais c'est la folle ». Ainsi, dès la pre-
mière « rebuffade », elle fit un DHS, une récidive de conflit sexuel. Elle
perdit pied avant même d'avoir pu être sauvée définitivement. Mais que
signifie dans ce contexte le mot « définitif » ?
Dans notre société impitoyable on ne peut entreprendre un tel essai de
guérison qu'à titre expérimental. Il est tout à fait possible, en principe, de
tirer ces gens de leur psychose et de leur paralysie. Mais où sont les gens
qui prêteront main-forte, qui apporteront leur concours ? On ne peut y
arriver tout seul. Tant que la corporation médicale et la société tout entière
continueront de faillir aussi radicalement à leur devoir, aussi longtemps
qu'il n'y aura pas de milieu stable, le patient qui se trouve au beau milieu
ou au-delà de la guérison, peut chaque jour rechuter de nouveau.
J'avais tant espéré parvenir à une solution peut-être définitive pour cette
jeune fille. Mais je puis au moins vous apporter cette consolation : ça va,

663
ça marche en principe. Essayez donc de sauver vos proches dans les asiles,
au lieu de les laisser languir et dépérir lamentablement. Il vous suffit de
placer le levier au bon endroit ! Toute psychose est complètement guéris-
sable ! En principe, les paralysies du conflit central sont elles aussi guéris-
sables et réversibles, si elles n'ont pas duré trop longtemps. Chez la jeune
fille dont le cas a été évoqué ci-dessus, elles avaient duré 6 ans.

Conflit central lors d'une opération de hernie

Les trois premières coupes du scanner cérébral révèlent à droite le con-


flit paracentral, dont la solution est à peine amorcée : il s'agit d'un « con-
flit central en balance ». Cette zone interhémisphérique concerne la sensibilité
des jambes et des articulations. Ce conflit paracentral a transformé la petite

664
fille depuis 2 ans. Sur la coupe en bas à droite on voit que le foyer de Hamer
correspondant dans le bulbe rachidien est œdématisé. La peur viscérale est
résolue. Chez les enfants de cet âge, la thérapie est difficile si l'on s'y prend
d'un point de vue psychologique intellectuel, mais il est facile quand on
l'aborde de façon pratique, avec du simple bon sens.
Ces clichés d'une petite fille de 4 ans montrent très nettement un « con-
flit central en balance ». Plus exactement, c'est un conflit paracentral dans
l'hémisphère droit. Le centre de ce conflit paracentral est situé au cortex
somato-sensitif, dans la circonvolution postcentrale. Il concerne tout par-
ticulièrement le centre-relais interhémisphérique responsable de la jambe
gauche (davantage) et de la jambe droite (moins). Le DHS s'est produit
il y a deux ans, c'est-à-dire lorsque la petite fille avait deux ans. Elle a été
opérée d'une hernie inguinale à droite, et d'une hernie ombilicale. Il s'agissait
de deux opérations. Que s'est-il passé au bloc opératoire ? Nous ne le savons
pas. Les parents n'eurent pas le droit d'assister à l'opération. Il est proba-
ble que l'enfant a été intubé à son corps défendant et sous l'empire d'une
peur panique. A chacune de leurs visites les parents remarquèrent que
l'enfant perdait rapidement du poids. Lorsqu'ils ramenèrent leur petite fille
à la maison, un mois plus tard, l'enfant avait complètement changé. Non
seulement la petite n'avait plus d'appétit, mais elle se réveillait la nuit avec
des crampes dans les jambes, ne pouvait plus remuer comme il faut les
genoux et d'ailleurs ceux-ci sont souvent enflés. Le diagnostic symptoma-
tique des médecins traitants s'énonce ainsi : « Gonarthrite juvénile des deux
genoux ». Le petite fille peut bien se rendre au jardin d'enfants, mais elle
« n'est pas dans son assiette » comme on dit. Elle demeure psychiquement
changée. La nuit, elle se réveille terrorisée, en proie à des crises de nycto-
phobie et se plaint ensuite de crampes dans les jambes, mais il est probable
qu'elle a seulement la sensation de jambes engourdies, c'est-à-dire des pares-
thésies ou troubles de la sensibilité dans les jambes.
En principe, ce cas n'a pour l'instant rien à voir avec la constellation
schizophrénique. Certes, le conflit central ou paracentral intéresse les deux
hémisphères mais apparemment il modifie les oscillations cérébrales de la
même manière. Il se peut néanmoins que cette modification ne soit pas tout
à fait pareille du fait justement que c'est un conflit « paracentral ». Avec
beaucoup de chance, l'enfant parviendra à résoudre ce conflit paracentral.
S'il n'y arrive pas, il viendra grossir plus tard les rangs de ceux que l'on
appelle « névrosés ». Mais en tout cas, il risque constamment de se retrou-
ver dans une constellation schizophrénique, dès qu'un DHS ad hoc enri-
chira l'hémisphère gauche d'un nouveau foyer de Hamer. J'ai conseillé aux
parents d'acheter un boxer et de lui permettre de coucher dans le lit de la
petite. C'est généralement un remède miracle.

665
Constellation schizophrénique après opération d'un naevus
et greffe de la peau à un enfant d'un an

Ce cas tragique d'un garçon, âgé aujourd'hui de 18 ans qui, à la suite de


traumatismes hospitaliers dans la petite enfance, a été sérieusement handi-
capé dans ses études scolaires, devrait servir d'avertissement à tous les parents
et encore davantage à tous les chirurgiens d'enfants. Il convient de se rap-
peler que les enfants, et surtout les tout petits, ne sont pas de « petits adul-
tes ». Leurs angoisses sont immenses, parce qu'ils n'ont pas encore le « recul
critique » des adultes. A cet égard, il importe de souligner tout particulière-
ment l'effet paniquant de l'anesthésie par intubation. Beaucoup d'enfants
restent marqués toute leur vie par ce choc qui peut même provoquer une
constellation schizophrénique dont ils n'ont alors plus guère la possibilité
de sortir avant l'apparition de séquelles redoutables.
Le petit enfant dont il est question ici a vraiment joué de malchance. Lors
de deux opérations effectuées à une semaine d'intervalle, il fit à chaque fois
un conflit central en position frontale dans un hémisphère cérébral différent.
Dès la seconde anesthésie, ce petit garçon s'est trouvé en constellation schi-
zophrénique. Par suite du conflit central en position pariétale droite, qui
est resté « en balance », il a fait une psychose aiguë. Les deux conflits de
peur sont un peu solutionnés, comme on le voit sur le scanner cérébral, mais
ils demeurent tous les deux « en suspens ». D'autre part, le « conflit para-
central en balance » n'a toujours pas disparu.
La première opération n'était qu'une bagatelle, elle se réduisait à enlever
un naevus sur la tête du bébé. Si, dès l'opération finie, les parents avaient
ramené à la maison cet enfant de 12 mois, il ne se serait peut-être rien passé
du tout. Le conflit central que l'enfant fit au moment de l'intubation, lorsqu'il
se mit à hurler de panique comme si on l'écorchait vif, aurait pu se dissiper,
tout serait rentré dans l'ordre. Mais voulant faire mieux que bien, ils se lais-
sèrent convaincre par le médecin de le laisser à la clinique en vue de prépa-
rer la greffe d'un morceau de peau prélevé sur la cuisse. Si bien que l'enfant
demeura en « activité conflictuelle ». Et de la sorte, le prochain conflit cen-
tral lors de l'anesthésie suivante était programmé à l'avance : la peur pani-
que qui entretenait l'activité conflictuelle maintenait en effet l'enfant en état
de sympathicotonie. De sorte que le conflit central programmé d'avance éclata
inéluctablement, exactement comme le premier ou même pire.
A la suite de cette seconde opération, racontent les parents, l'enfant était
complètement changé. Alors qu'il savait déjà marcher, il ne faisait plus que
ramper et ne relevait même plus la tête. Le visage était sans expression, alors
qu'auparavant c'était un enfant vif et alerte.
Il en fut ainsi pendant trois ans. A l'âge de 4 ans il commença à parler
un peu et parfois à sourire. Il ne pouvait pas aller à l'école, il ne pouvait
rien faire. Le visage demeura inexpressif. Depuis quelques années il fréquente
la classe de perfectionnement, il arrive à lire et à écrire un peu.

666
Ce scanner cérébral a été fait 17 ans après les deux opérations. Il est élo-
quent : deux conflits de peur frontale à gauche et à droite (2 cliché en haut) ;
e

un conflit de peur bleue correspondant au larynx (3 cliché en bas, flèche


e

inférieure à gauche) ; et, couronnant le tout, un conflit paracentral bien


visible à droite en arrière, près de la faux du cerveau. Tous les conflits sont
en suspens. Le pauvre gosse vit avec depuis 17 ans. Il est inouï de prendre
des risques pareils pour de telles bagatelles. La thérapie est très difficile.
Les deux foyers de Hamer provoqués il y a 17 ans en position frontale droite
et gauche par deux DHS d'intubation, et en plus le terrible conflit para-
central ont déclenché instantanément une constellation schizophrénique
aiguë. A la suite de la seconde opération, le petit garçon qui n'avait alors
que 12 mois, a été radicalement transformé et l'est resté depuis, car tous
les conflits sont en balance et n'ont pas encore été résolus. La constella-
tion schizophrénique aiguë dure encore.

667
ment du sein de sa mère, pour des raisons pseudo-scientifiques purement
intellectuelles, en le laissant complètement seul dans sa couveuse. L'œdème
dans cette région pourrait s'expliquer soit par l'autorisation parentale de
coucher de nouveau dans le lit conjugal, comme il avait eu le droit de le
faire antérieurement, soit par le fait que sa situation hormonale commence
déjà à s'inverser : comme il se met progressivement à « réagir en homme »,
le conflit d'isolement devient sans objet.
J'ai d'ailleurs conseillé aux parents de procurer au petit garçon un jeune
boxer. Les chiens boxer, appelés aussi « chiens d'enfants », sont particu-
lièrement attachés et fidèles. Si l'on permet au chien de se coucher « devant »
le lit, chaque fois que le petit dormira mal, le boxer ira lui tenir compagnie
et le lendemain matin on les verra dormir tous les deux côte à côte. Du
point de vue hygiénique il n'y a rien à objecter, mais du point de vue psychi-
que c'est extrêmement profitable et bénéfique.
Lorsque mes enfants autrefois avaient du chagrin, ils commençaient tou-
jours par s'étendre dans la corbeille de leur amie Maya, la chienne boxer
et lui racontaient qu'ils en avaient gros sur la patate. En signe de compas-
sion, Maya remuait sa petite queue tronquée et ses grands yeux noirs mani-
festaient tant de compréhension qu'au bout d'une heure de câlins il n'y
avait plus trace de chagrin. Et lorsqu'ensuite les « camarades » cabriolaient
les uns par-dessus les autres dans les prairies, comme seuls les boxers savent
le faire avec les enfants, la vie n'avait jamais paru aussi rose. Sans comp-
ter qu'il n'y a rien de tel qu'un puissant boxer pour donner à un marmot
le sentiment de parfaite sécurité — c'est ce que l'on appelle la thérapie pra-
tique de la peur !

Psychose infantile, constellation schizophrénique,


DHS par rupture amniotique
1. conflit central : conflit d'eau
2. conflit de peur bleue.
Le cas de ce jeune garçon de onze ans m'est parvenu en toute dernière
minute, pendant la mise sous presse. Je l'ai trouvé si exemplaire que j ' a i
décidé de le rajouter in extremis.
Nous pouvons reconstituer le double DHS à la minute près, et dans ce
contexte nous allons naturellement retracer les événements eux-mêmes, tout
en examinant la nature des conflits de ce garçon gaucher qui est psychoti-
que depuis sa naissance.
Le 24 octobre 76, une sage-femme fit éclater la poche des eaux d'une
parturiente comme on dit. A cet effet, on pénètre avec un forceps spécial
qui n'a que deux pointes dans le vagin, on saisit la poche des eaux et on
la déchire. Cette intervention est pratiquée très souvent, la plupart du temps
bien inutilement parce que la sage-femme ou le médecin veulent précipiter
l'accouchement.
Dans ce cas précis, la sage-femme saisit par mégarde non seulement
la poche des eaux mais aussi le cuir chevelu du bébé. Le liquide amnioti-

670
que s'écoula et le bébé se mit à crier comme si on l'écorchait dans le sein
de sa mère, suffoquant et avalant de l'eau. C'est à cet instant précis que
le bébé fit son double DHS qui devait le rendre psychotique et retarder son
développement tout entier.
Dans la salle de travail, il se mit à souffler un petit vent de panique ; l'accou-
chement fut mené à terme avec toute la brutalité jugée nécessaire et aussi
rapidement que possible. Pendant les 15 minutes que dura l'opération, le
pauvre bébé hurlait de douleur, gargouillant, avalant, aspirant, toussant et
s'ébrouant, n'arrivant plus à certains moments qu'à gémir, à moitié suffocant.
Le « succès » de ces « manipulations de la médecine moderne » nous le
voyons sur les coupes de scanner cérébral que voici :

Les flèches sont dirigées vers le centre du conflit central, qui commence au
niveau cortical sous la calotte dans le lobe pariétal gauche en position para-
médiane et que l'on peut suivre au cortex interhémisphérique gauche à tra-
vers toutes les couches, jusqu'à ce qu'il fasse un foyer de conflit central au
centre-relais du rein gauche en position occipitale.
Au cours de sa jeune vie, ce garçon a passé la plupart du temps en cons-
tellation schizophrénique parce que depuis sa naissance il a aussi un foyer
de Hamer actif dans l'autre hémisphère cérébral. Mais même ce conflit cen-
tral « en balance » qui est encore en activité dans l'hémisphère cérébral gau-
che, a au moins deux parts conflictuelles :
1. La part corticale implique un conflit extrêmement grave de rupture du
contact physique. Cette rupture se produit pratiquement toujours lors
- de la naissance, mais normalement elle se fait sans DHS. Sur le plan orga-
nique cela correspond à une grave perturbation de la sensibilité de la jambe
droite.
2. Dans les couches paramédianes profondes du cortex interhémisphérique
le conflit central effleure le relais du testicule gauche et, à un niveau plus
bas encore, le bord du relais du rein gauche, donnant naissance à un autre
foyer de Hamer. C'est un « conflit d'eau » typique.
Le conflit central est tout entier « en balance », c'est-à-dire qu'il n'est
plus très actif, tout en n'étant pas encore résolu : il est donc « encore
actif ».

671
Sur le cliché de gauche, la flèche de gauche vise le centre du conflit senso-
riel rénal qui, sur cette coupe, affecte également le relais du testicule gau-
che, où nous avons peut-être affaire aussi à un conflit de perte. Ce type
de conflit central a le grave inconvénient de transformer toute une série
de centres-relais en autant de foyers de Hamer répartis dans les couches
successives le long du trajet, ce qui a des incidences fâcheuses sur le plan
psychique et physique. En présence d'un enfant handicapé comme ce petit
garçon, aucun médecin n'aura évidemment l'idée qu'il puisse y avoir une
anomalie au testicule gauche ou au rein gauche, d'autant que chacun de
ces organes ne présenterait de tuméfaction qu'une fois le conflit résolu.
Et aucun médecin ne s'aviserait de s'enquérir de perturbations somesthési-
ques chez un jeune atteint à un tel degré d'arriération mentale. En effet,
l'enfant serait incapable de donner une réponse claire et il faudrait se baser
sur ses réactions. Et puis, personne ne saurait même où chercher. Même
si quelqu'un découvrait quelque chose par hasard pour rien au monde il
n'aurait établi un lien de cause à effet avec un foyer de conflit central.
Dans l'hémisphère cérébral droit, sur le cliché de droite, il représente une
couche un peu plus profonde, on aperçoit le foyer en solution d'un conflit
de peur bleue qui, chez un droitier, serait situé normalement à gauche. Chez
notre jeune patient, qui est gaucher, il est situé à droite où il a causé les
symptômes corporels d'un conflit de territoire. Il devrait s'agir également
d'un conflit central qui, lui aussi, a dû rester des années durant « en
balance ». Nous savons à quel moment il a été solutionné : il y a de cela
un an et demi, car c'est alors qu'ont débuté les crises épileptiques, les con-
vulsions. Jusque-là il n'avait eu que modérément des douleurs cardiaques.
Ces cas, apparemment exceptionnels, mais dont sont peuplés nos hospi-

672
ces d'incurables pour vieillards infirmes, devraient éveiller tous vos instincts
de criminalistes et vous ne devriez avoir ni paix ni cesse que vous n'ayiez
résolu un cas et trouvé une thérapie adéquate, ou tout au moins un essai
thérapeutique prometteur.
Mais reprenons point par point le déroulement de ce cas.
Par suite de l'incompétence professionnelle de la sage-femme l'enfant
a été très sérieusement blessé. A l'endroit où la pointe du forceps s'est enfon-
cée dans le cuir chevelu il y a aujourd'hui encore une plaque chauve sur
la tête, directement au-dessus du centre du conflit central. L'enfant hurlait
dans le sein maternel pendant que le liquide amniotique s'écoulait. Dans
la filière pelvi-génitale il aspirait du liquide amniotique et du sang, essayait
de l'expectorer et de crier puis aspirait de nouveau. En plus de tout cela,
sa blessure à la tête lui faisait affreusement mal. Au bout d'un quart d'heure
on finit par extraire l'enfant. Il n'avait pu étouffer vu que l'oxygénation
par le cordon ombilical était intacte mais les incidences psychiques étaient
atroces. Et ceux d'entre vous qui, incrédules, me demanderaient si un enfant
peut faire des conflits et des DHS feraient bien de réfléchir à présent à ce
qu'un bébé soumis à une telle épreuve peut bien faire comme conflits :
1. Un conflit de rupture de contact corporel, naturellement avec DHS de
déréliction et de non-protection, un choc conflictuel de perte en croyant
perdre la mère dans le ventre de laquelle l'enfant se sentait si bien jusque-
là, enfin un conflit d'eau, puisque tout le drame se jouait spectaculaire-
ment autour du liquide amniotique. C'est tout cela qu'implique le con-
flit central gauche, cette décharge qui traverse le cerveau de part en part
ou qui l'a traversé et dont l'activité conflictuelle se perpétue depuis lors.
2. L'enfant est gaucher, il l'était déjà dans le sein de sa mère, avant la nais-
- sance. Il a fait un « conflit du larynx » lors de l'aspiration paniquée,
c'est-à-dire un « conflit central de peur bleue ». S'il avait été droitier
il aurait normalement fait ce conflit du côté gauche aussi, dans l'hémis-
phère cérébral gauche. Mais il a été dit expressément que le petit garçon
était gaucher. Or, chez un gaucher, un conflit de peur bleue a son impact
cérébral du côté opposé, à savoir en position péri-insulaire de l'hémis-
phère droit. Sinon, le patient aurait eu « seulement » deux conflits cen-
traux du même côté, il aurait probablement été changé aussi, mais il
ne se serait pas retrouvé en constellation schizophrénique et n'aurait donc
pas été psychotique. Mais du fait justement qu'il est gaucher, deux ter-
ribles conflits centraux l'ont placé dans une « constellation schizophré-
nique », pis encore, dans une quasi « double constellation
schizophrénique délirante ».

C'est exactement ce qui s'est passé : après la naissance, l'enfant est


demeuré plusieurs jours dans le coma cérébral, il ne criait pas, dormait tou-
jours. Il avait une plaie béante à la tête. Son visage, raconte la mère, était
totalement inexpressif.
Depuis, l'enfant a subi le sort de ces légions d'enfants atteints d'un « han-
dicap mental ». Il est demeuré attardé, n'a jamais eu d'orientation ni dans

673
le temps, ni dans l'espace, il dit toujours la même chose, est extrêmement
anxieux, jalouse sa sœur cadette et a un comportement singulier : il pose
toujours la tête de côté, à plat sur le sol, et alors sa mère a toujours l'impres-
sion qu'il veut réitérer sa naissance. Il rêve très souvent d'« être tué » et
généralement dans le rêve c'est le père qui est tué par la mère.
Il y a un an et demi il s'est produit un fait nouveau : il a fait pour la
première fois des crises épileptiques, ce que l'on appelle des convulsions,
qui ont réduit à néant la minuscule lueur d'espoir à laquelle s'accrochaient
encore les parents et les médecins. Mais en réalité c'était là le premier signe
positif. A cette époque en effet, au moins le conflit central dans l'hémis-
phère cérébral droit avait commencé à se résoudre, sans doute très lente-
ment, comme le font d'habitude les conflits centraux qui sont restés si
longtemps « en balance ». Depuis lors, le jeune garçon n'est plus psycho-
tique au sens strict. Mais comment donc, en présence de symptômes d'aggra-
vation apparente (du fait des crises de convulsions épileptoïdes), pouvoir
songer à une évolution favorable ?
C'est dans cette situation que les parents du garçon sont allés trouver
un médecin français qui s'y connaît bien en matière de Loi d'airain. Il
m'envoya les clichés et me demanda conseil. Les parents s'étaient rendus
à la seule adresse au monde où on pouvait leur venir en aide. Il y a en effet
moyen d'aider ce garçon, pas du jour au lendemain, mais lentement... et
sûrement !
Première mesure thérapeutique : il faut lui procurer un boxer, en com-
pagnie duquel il puisse dormir : ses rêves en acquerront immédiatement
une tout autre qualité lorsque dans son sommeil il ressentira la chaleur ani-
male de son camarade. En effet, l'une des deux principales teneurs con-
flictuelles, c'était que le contact physique, corporel, avait été rompu
brutalement par un choc conflictuel dramatique. Et ce conflit central n'est
toujours pas résolu. Trop suffisants pour être intelligents, nous ne faisons
malheureusement pas la seule chose qu'il aurait fallu faire à l'époque : la
maman aurait dû garder nuit et jour son enfant dans les bras, il est proba-
ble que le conflit de perte du contact corporel se serait résolu assez rapide-
ment. Au lieu de quoi, l'enfant commença par rester à la clinique et, comme
tous les nourrissons, il se trouvait seul dans son petit lit — à rencontre
de tout instinct naturel — et on a continué de le torturer par des examens.
Et, lorsqu'enfin il est arrivé à la maison, il y a été mis de nouveau dans
un petit lit, tout seul, il ne voyait sa mère que pour les repas, lorsqu'il était
« rempli ». Dites-moi, comment ce pauvre petit poupon aurait-il pu retrou-
ver la santé à ce régime ?
Lors de « conflits centraux en balance » — même s'il n'y en a qu'un
seul ! — on est toujours frappé par quelque chose : s'il s'agit d'enfants
ou d'adolescents, la maturation de la personnalité demeure toujours au
niveau atteint au moment du DHS. Si, à un stade ultérieur de maturation,
un individu adulte fait des conflits analogues, alors dans un cas comme
le nôtre il en résulte bien une constellation schizophrénique, mais il n'y a
pas de perturbation de la maturation. Les innombrables jeunes gens qui

674
font un conflit central comme adolescents, restent souvent pendant des
décennies au stade de développement où ils se trouvaient au moment de
leur conflit central. A 30 ou 40 ans, ils sont encore souvent au niveau de
développement d'un adolescent, mais au point de vue intellectuel, ils sont
tout à fait à la hauteur.
Vous devriez lire ce cas et le suivant ensemble, car le hasard veut que
je puisse vous présenter deux scanners cérébraux presque identiques de deux
patients différents qui se sont retrouvés tous deux en constellation schizo-
phrénique. Mais tandis que l'un des deux a fait des conflits analogues lors
de la naissance, l'autre les a faits à l'âge de 35 ans. Si deux personnes font
la même chose, c'est loin d'être identique !

Constellation schizophrénique chez une droitière avec dépression


e
1. à la suite d'un avortement pendant le 5 mois dans une clinique
d'anges en Suisse ; 2. à la suite d'un conflit de territoire
en période d'aménorrhée et en état de « pat hormonal ».
Pendant la psychose plusieurs tentatives de suicide
dans une clinique psychiatrique
Cette femme droitière, âgée de 56 ans, a eu une vie conflictuelle mouve-
mentée.
Son premier choc elle l'a fait un mois après le mariage en entendant son
mari lui dire : « Les sentiments ne sont que de l'imagination, ça ne mar-
che pas avec moi ! »
Pour la jeune femme, ce fut un DHS à teneur conflictuelle sexuelle. Mais,
comme elle était déjà enceinte, le conflit correspondant ne pouvait pren-
dre pied. Néanmoins, elle ne l'a jamais pardonné à son mari. Elle a eu trois
enfants, le dernier à l'âge de 27 ans. Les relations conjugales furent un cock-
tail de haine et d'amour. Les conflits, pour la plupart d'ordre sexuel, étaient
très violents mais ne duraient pas très longtemps. La région péri-insulaire
gauche ressemble moins à un parterre de roses qu'au Chemin des Dames
pendant la première guerre mondiale. Le terrain y est remodelé par les cica-
trices de conflits paracentraux. La période consécutive à la naissance du
3 enfant jusqu'à l'âge de 35 ans (8 années) fut particulièrement infernale.
e

C'est en effet à l'âge de 35 ans que la patiente atteignit le sommet dra-


matique de sa « carrière conflictuelle ». Voilà qu'elle était de nouveau
enceinte. Les relations des deux époux étaient déjà extrêmement tendues
et précaires. Ils attendirent longtemps, sans parvenir à se décider. L'enfant
en était déjà à son 5 mois lorsque les parties belligérantes prirent la déci-
e

sion de s'en débarrasser. La patiente se rendit dans une « clinique d'anges »


en Suisse, où ces choses peuvent se faire discrètement moyennant beau-
coup d'argent et sous une fausse étiquette. Mais l'entreprise s'avéra bien
plus difficile qu'elle ne se l'était imaginée. Les médecins-bousilleurs ne vou-
laient risquer l'intervention que si elle consentait à se passer d'anesthésie.
Ces savetiers pensaient risquer moins ainsi. La femme dut subir ainsi la

675
sinistre torture sans être endormie. S'ils se montrèrent avares d'analgési-
ques obstétricaux, ces bricoleurs ne lésinèrent pas sur les accélérateurs d'avor-
tement, si bien que la patiente n'était pas seulement prédisposée à un DHS,
mais aussi en état de prédisposition conflictuelle. Tortionnaires sans scru-
pules, ces faiseurs d'anges au paradis helvétique ont dû soumettre la patiente
à des tortures atroces, et le double conflit paracentral qu'elle fit ce jour-là
est encore actif vingt ans après. Le conflit est double en ce sens qu'un con-
flit paracentral s'étend du cortex au thalamus gauche et qu'un conflit para-
central directement contigu relie le cortex au centre-relais de l'ovaire gauche
en position occipitale, où il a provoqué un foyer de Hamer. Le premier
a pour teneur conflictuelle le sentiment de déréliction totale (cortex) et
d'effondrement de la personnalité (thalamus). Le second a, lui aussi, pour
teneur le sentiment de déréliction totale, de rupture du contact physique,
corporel, panaché d'un sentiment conflictuel de perte à coloration génito-
dégueulasse. Ce n'était pas un conflit mère-enfant comme chez une mère
qui aurait désiré au fond avoir un enfant et se culpabilise en avortant, mais
elle rejetait sur son mari la faute de cette terrible torture. Ce deuxième conflit,
qui est resté « en balance » pendant vingt ans environ, semble être en train
de se solutionner depuis quelque temps.
Il se peut, mais ce n'est pas sûr, que la patiente ait fait en même temps
un conflit sexuel. En tout cas elle se trouvait après l'intervention en état
aménorrhéique et à l'évidence en état de pat hormonal. A partir de là son
mari était « mort » pour elle. Elle perdait du poids, dormait mal, n'était
pas « comme d'habitude ».
Six mois plus tard, se trouvant toujours en état aménorrhéique, elle fit
la connaissance d'un homme de 15 ans son aîné. Dans ces relations, c'est
elle qui portait la culotte. La catastrophe surgit le jour où cet homme plus
âgé l'invita à le suivre, faute de quoi il partirait seul. Elle n'osa pas sauter
le pas, fit un DHS avec conflit de territoire et sombra sur-le-champ dans
une profonde dépression à constellation schizophrénique. En effet, au conflit
paracentral toujours « en balance » dans l'hémisphère cérébral gauche,
venait s'ajouter à présent un foyer de Hamer en position fronto-pariétale
droite, correspondant à un cancer bronchique.
Dans cette constellation schizophrénique avec simultanément dépression
en état de pat hormonal, la patiente fît une série de tentatives sérieuses de
suicide qui lui valurent plusieurs séjours dans des cliniques psychiatriques.
Du fait que l'aspect dépressif était plus voyant, le diagnostic sous lequel
elle était fichée et qui la suivait partout c'était la « dépression ».
Par la suite, elle se trouva à plusieurs reprises dans une constellation schi-
zophrénique, mais seulement lorsqu'elle faisait de nouveau un conflit de
territoire. Mais ces brèves poussées de nouvelle constellation schizophré-
nique étaient alors du type de dissociation paranoïde et hallucinatoire de
la conscience. La patiente avait des troubles psychiques, elle éprouvait de
la difficulté à reconnaître et à se souvenir d'événements qui venaient de
se produire. Par bonheur, ces conflits de territoire ne duraient que relati-

676
vement peu de temps. Le dernier en date des ces conflits de territoire fut
pour elle la maladie grave de sa mère, atteinte d'un cancer de l'intestin.
Que dans ces circonstances elle fît une dépression n'étonnait pas son entou-
rage. Qui donc en effet n'est pas triste lorsque sa mère est gravement
malade ? Lorsque sa mère sortit de l'hôpital le conflit de territoire fut solu-
tionné environ 4 semaines plus tard.
Par comparaison avec le cas précédent, on s'aperçoit que ce qui compte
ce n'est pas seulement la localisation des foyers de Hamer : ceux-ci ne font
qu'aider à comprendre le destin global du patient, dans ce cas-ci des deux
patients. Il se peut fort bien, par exemple, que le garçon de 11 ans du cas
précédent qui, éventuellement, se trouve lui aussi en état de pat hormonal,
ait fait avec son foyer de Hamer dans l'hémisphère droit une dépression
avant d'avoir pu résoudre ce conflit il y a un an et demi. Mais qui donc
parlerait de dépression chez des enfants handicapés mentaux ?
Ce qui est très intéressant aussi c'est que, dans les deux cas, il a été mani-
pulé pendant ou à la fin de la grossesse. Dans le premier cas l'enfant a fait
un conflit de perte de contact (avec conflit d'eau) et dans le second la mère
a fait le même conflit (avec effondrement de la personnalité tout entière
et conflit de perte répugnante).
Je voudrais essayer de montrer aussi qu'en cas de perturbation et, à for-
tiori de perturbation brutale, la grossesse en tant que « système symbioti-
que vieux comme le monde », est susceptible de déclencher chez les deux
partenaires par exemple les mêmes « conflits de perte de contact » en tant
que conflits biologiques. Dans l'ordinateur qu'est notre cerveau, la mère
et l'enfant à naître sont, là aussi, étroitement liés entre eux. On ne peut
qu'être ébahi d'admiration respectueuse devant cette merveille de la nature
et- sourire de la niaiserie avec laquelle les débutants que nous sommes se
prennent déjà pour le « Bon Dieu » soi-même.
En passant, il vous intéressera sans doute d'apprendre qu'aussi bien dans
ce cas-ci que dans le cas précédent, les radiologues ont constaté à l'unani-
mité que les scanners cérébraux ne « présentaient pas d'anomalies ».
En effet, les figures annulaires présentant l'aspect de cible ou de pan-
neau de tir, que forment les conflits centraux ou paracentraux, sont tou-
jours interprétées par les neuro-radiologues comme des « artefacts » bien
que des appareils différents produisent toujours chez le même patient et
aux mêmes endroits de prétendus « artefacts », c'est-à-dire des altérations
produites par des moyens artificiels. C'est bizarre, non ?
Sur les trois clichés suivants, le conflit paracentral « en balance » est bien
visible sur l'hémisphère gauche en position paramédiane. Il s'étend du cortex
sous la voûte crânienne dans le cortex interhémisphérique gauche jusqu'au
thalamus gauche, et représente au plan conflictuel une lourde perte con-
flictuelle du contact corporel avec DHS et un grave effondrement de la per-
sonnalité tout entière (thalamus).
Le conflit paracentral est « en balance » depuis 20 ans. S'il reste unila-
téral, un tel conflit en balance ne fait en général que provoquer une réac-
tion un peu singulière et inhabituelle. Au sens psychotique, un patient ne

677
fera une constellation schizophrénique que si dans l'autre hémisphère vient
s'ajouter un foyer de Hamer encore actif, provoqué par un nouveau DHS
ou une récidive de DHS.

Sur le cliché d'en bas nous voyons en position dorsale, à proximité immé-
diate du « principal conflit paracentral », un second qui, de toute évidence,
est demeuré longtemps « en balance » et qui, lui aussi, est survenu au
moment de l'avortement, mais qui est en solution depuis un certain temps
déjà (7 ans). Il y a 7 ans mourait le mari, dont la patiente était divorcée
depuis 4 ans déjà, mais dont seule la mort pouvait résoudre cet aspect du
conflit central de sa vie. Quant à l'autre aspect du conflit — à savoir qu'elle
avait consenti elle-même à cette terrible torture autodestructrice —, elle
ne pourra sans doute jamais le résoudre.

678
Conflit paracentral depuis 20 ans, que l'on appelle « conflit en balance ».
Il semble que ce foyer de conflit paracentral présente latéralement un
tout petit œdème. Dans ce cas, il serait exagéré de parler de solution. Mais,
à un « coin du conflit », il est probable que la roche qui pèse sur l'âme
de la patiente ait été soulevée de quelques centimètres, peut-être à l'occa-
sion de la mort de son mari, lorsque le conflit paracentral voisin est entré
en solution.

Nous voyons ici le vieux conflit sexuel, en position péri-insulaire gauche,


au stade de rétraction et de cicatrisation gliale. La flèche venant d'en haut
vise le centre du conflit para-central en position paramédiane gauche.
Les deux flèches inférieures signalent le foyer de Hamer au centre-relais
ovarien gauche en voie de solution : c'était également un conflit para-central,
voisin du conflit para-central principal, mais depuis 7 ans il est en train
de se solutionner très lentement, depuis la mort du mari.
La flèche entre 7 et 8 heures vise un foyer de Hamer correspondant à
un conflit de dévalorisation de soi déjà résolu. Il s'agit assez vraisembla-
blement d'un conflit de dévalorisation sexuelle. Au plan organique il cor-
respondait à des ostéolyses dans la région droite du bassin.

679
La flèche gauche sur le cliché de gauche vise le centre du conflit para-central
au thalamus gauche, tandis que les deux flèches supérieures à droite signa-
lent le vieux foyer de Hamer, apparemment résolu, en position fronto-
pariétale, auquel correspond sur le plan organique un cancer bronchique,
qui n'a toutefois pas été diagnostiqué. Ce conflit a été en activité pendant
six mois environ. Les symptômes psychiques figuraient au premier plan.
Il est probable que les poumons n'ont pas été examinés à l'époque. Et la
toux obligatoire ne se manifeste jamais qu'après la dépression. Et les patients
sont alors si heureux d'avoir échappé à la mélancolie qu'ils ne font plus
bien attention à de tels symptômes. D'ailleurs, la constellation schizophré-
nique n'avait pas été diagnostiquée, elle non plus, à côté de la dépression.
En vertu du principe que la psychose est la psychose : peu importe qu'elle
soit teintée de dépression, de schizophrénie tendue ou de paranoïa !
Sur le cliché de droite nous voyons distinctement que toute la région péri-
insulaire est oedématisée. Mais ici, la partie la plus affectée est la portion
moyenne autour de l'insula, à laquelle correspond sur le plan organique
un ulcère coronaire ou une carcinose péricardique. Dans un cas la patiente
aurait à faire face à un infarctus abortif et dans l'autre à une tamponnade
péricardique. Ce dernier conflit fut provoqué par la maladie de la mère :
c'était un « conflit de territoire ». La vieille mère menaçait pour ainsi dire
de s'échapper de son territoire. Depuis sa castration il y a 7 ans, la patiente
réagit surtout comme un homme. Elle subit à l'époque une ovariectomie
bilatérale à cause de kystes ovariens et une hystérectomie à cause de myo-
mes utérins.

680
Constellation schizophrénique à la suite
a) d'un conflit sexuel : refus de relation lesbienne
b) d'un conflit de peur dans la nuque : peur de la cour des comptes
Une jeune femme de 26 ans, de formation universitaire, qui a une très bonne
situation dans l'industrie, s'éprend d'une femme de son âge, psychologue
de son métier. Il faut préciser que, jusque-là, elle avait essuyé un certain
nombre d'échecs dans des relations hétéro-sexuelles, où elle était comman-
dant de bord, alors que dans la nouvelle liaison projetée, elle se réservait
le rôle féminin.
Au début de mai 84, cette amie rendit visite à la patiente en compagnie
d'un ami. La patiente était affreusement jalouse et, profitant d'un instant
où elles étaient seules, elle embrassa sur la bouche la psychologue, qui se
laissa faire, ce qui mit la patiente au comble du bonheur.
1 DHS : une semaine plus tard, au milieu de mai, en rentrant d'une
er

réunion entre collègues, elle ramena l'amie chez elle. Après avoir pris congé,
elle regretta amèrement de n'avoir pas osé approfondir définitivement ces
relations. Elle repartit donc, bien que minuit eût sonné depuis longtemps
à toutes les horloges, et demanda à l'amie de lui ouvrir. Lorsqu'elles se
retrouvèrent en tête-à-tête dans le studio de l'amie, elle prit son courage
à deux mains et lui demanda de coucher avec elle.
L'amie refusa. « C'est pas possible, c'est encore bien trop tôt ! » Une
seconde plus tard, elle se retrouva sur le palier de l'amie, qui l'avait prati-
quement mise à la porte. « Je me sentais à la fois brisée et totalement lessi-
vée », raconte la patiente. « Je l'aime encore et, si c'était possible, je
coucherais avec elle sur-le-champ, sans sourciller ».
La patiente fit un foyer de Hamer dans la région péri-insulaire de l'hémis-
phère gauche.
A partir de ce moment, elle n'avait plus qu'une idée en tête : comment
faire pour séduire de nouveau son amie. Elle lui faisait avances sur avan-
ces. Mais l'amie refusait chaque fois carrément.
2 DHS : le 15 juin 84, la patiente reçut une lettre de ses parents l'avi-
e

sant que son père était convoqué devant la cour des comptes et risquait
de faire faillite avec son bureau d'assurances. La patiente en resta sidérée.
Elle dit qu'elle fut saisie à cet instant même de deux peurs paniques (dans
la nuque) :
1. que la famille tout entière fût entraînée dans cette faillite et 2. que son
père fasse un infarctus du myocarde. En effet, il avait fait un premier infarc-
tus tout juste 20 ans auparavant.
La patiente devint instantanément psychotique et schizophrène :
Elle fit soudain des choses complètement loufoques, qui n'auraient jamais
pu lui arriver autrefois. Ainsi, par exemple, elle jetait son papier à lettre
par la fenêtre de son appartement, à la stupéfaction des passants. Elle se
rendit en tenue de jogging à un entretien avec le patron de l'entreprise, ce

681
dont l'idée, normalement, ne lui serait même pas venue à l'esprit. Dès l'ins-
tant du DHS, elle entendait continuellement des craquements dans le crâne,
et « comme un anneau autour de la tête, qui la serrait comme dans un étau ».
Elle fait part d'un « symptôme paranoïde », tout à fait bizarre : à cette
époque, sa mère lui apparaissait sous un faux jour, c'est-à-dire qu'elle la
voyait « plus jeune ou plus âgée » qu'elle ne l'était en réalité. A l'évidence,
l'ordinateur de son cortex visuel était détraqué. En effet, elle associait à
une image réelle de sa mère, soit une image d'autrefois conservée dans sa
mémoire, soit une image virtuelle de ce à quoi elle ressemblerait plus tard
en fonction de souvenirs complétés par l'imagination. Elle « transformait »
une « photographie réelle » de sa mère en effigie irréelle.
Au début de juillet 84, la patiente fit cadeau à son amie d'une bague
en or comme « signe sans ambiguïté ». L'amie accepta la bague. Quelques
jours auparavant, elle avait dit à la patiente : « Tu comptes beaucoup pour
moi ». La patiente reprit espoir. C'est de cette époque que date le scanner
cérébral du 10.7.84. Le litige avec la cour des comptes était désamorcé à
cette date, et la patiente n'était plus psychotique.
Mais, choquée par son comportement, l'entreprise où elle travaillait l'avait
licenciée (fin juillet 84) et, parmi ses amis et ses connaissances, les rangs
s'éclaircissaient à vue d'œil. Les gens prenaient leurs distances.
Au début d'août 84, son amie décrocha à son tour, bien qu'à ce moment-là
elle ne fût plus psychotique. Mais, de ce fait, elle redevint psychotique —
en relation avec une réapparition soudaine des difficultés financières de
son père. Peu après, celui-ci fut contraint de mettre le bureau d'assurance
au nom de la mère, afin de sauver ce qui pouvait encore l'être. Cela tou-
chait la patiente de près, d'autant que depuis son licenciement elle habitait
de nouveau chez ses parents. La récidive à DHS du conflit sexuel tenait
à ce que l'amie, au lieu de passer des vacances à Sylt avec la patiente, comme
celle-ci le lui avait demandé, préféra les prendre ailleurs avec un ami.
Du coup, les deux conflits se trouvaient de nouveau en activité et restau-
raient la constellation schizophrénique.
La constellation n'a guère changé jusqu'à ce jour. Les deux conflits sont
en balance. Le conflit de peur dans la nuque est bien réduit et n'est plus
en suspens qu'à un niveau assez bas, bien que le procès ne soit pas encore
terminé. Mais, du fait que son frère a maintenant une bonne situation dans
l'industrie, elle espère que, le cas échéant, c'est-à-dire en cas de catastro-
phe, il interviendra.
La psychologue prenait de plus en plus ses distances, du fait que la patiente
avait tellement changé ; d'ailleurs, celle-ci lui disait bien qu'elle ne ressen-
tait plus les émotions comme autrefois, qu'elle oubliait tout et n'était plus
capable de se concentrer.
Cela ne l'empêchait pas de continuer à solliciter les faveurs de l'amie,
mais en vain, bien entendu. Elle reprochait à celle-ci de n'avoir pas su, malgré
sa formation de psychologue, découvrir plus tôt qu'il y avait quelque chose
en elle qui n'allait pas.
C'est à cette époque qu'elle lui téléphona un jour pour lui dire simple-

682
ment : « Je te hais, je t'aime ! » et raccrocha. En juin 85, elle essaya de
travailler dans une autre entreprise, mais dut y renoncer au bout de 4 jours,
faute de pouvoir se concentrer sur son travail.
De juin 85 à avril 86, elle fut hospitalisée dans une clinique psychiatri-
que pour psychose schizophrénique.
Elle y fut « gavée » de tranquillisants. A partir de septembre 85, elle alla
mieux. Sa mère la tenait à l'écart de toutes les préoccupations financières
et judiciaires dont le bruit ne franchissait pas les portes capitonnées de la
clinique. Sa mère faisait état de « succès partiels ». Néanmoins, le conflit
était toujours en balance, bien qu'à un niveau inférieur. En mars 86, juste
avant son départ de la clinique, son amie lui renvoya là bague en y joi-
gnant une lettre qui devait être si blessante que la mère la déchira rageu-
sement.
Depuis le mois d'avril, elle est rentrée à la maison, est de nouveau au
courant des questions financières et pense sans arrêt à son amie. Elle n'aspire
à rien tant qu'à coucher avec elle. Mais elle n'est plus capable d'éprouver
de véritables sentiments comme autrefois, ni de se concentrer. Elle a été
mise en invalidité à vie. Les médecins lui ont dit qu'il lui faudrait prendre
les médicaments sa vie durant et qu'elle ne serait jamais plus comme avant :
il n'y avait plus rien à y faire. C'est qu'elle est psychotique. Depuis lors,
elle est fortement dévalorisée.

683
Le scanner cérébral du 10 juillet 84 est typique : il montre chez cette droi-
tière un foyer de Hamer, dont la solution est à peine amorcée en position
péri-insulaire gauche et qui correspond à un conflit sexuel (avec l'amie les-
bienne). On voit, en outre, en position occipitale à droite et à gauche, deux
foyers de Hamer entourés d'un gros œdème périfocal, correspondant à un
double conflit de peur dans la nuque (à propos de la faillite de la famille
d'une part, et de l'autre au sujet d'un éventuel nouvel infarctus du père).
A l'époque, les deux conflits étaient en solution. Nous savons que le con-
flit a récidivé peu de temps après. La patiente y voyait alors sensiblement
plus mal. Une amélioration n'est intervenue qu'en septembre 85. Depuis
mai 86 la vue a légèrement baissé.
Le radiologue, qui est lui-même neurologue, a bien remarqué « quelque
chose », il a bien signalé ce, ou plutôt ces « deux quelque chose », mais,
ne sachant ce qu'il fallait en penser, il a écrit que tout était en ordre.

684
Constellation schizophrénique
Conflits de marquage de territoire des deux côtés

Ces deux clichés concernent des personnes totalement différentes, qui n'ont
rien à voir l'une avec l'autre, sinon en principe.
Le patient du cliché de gauche était atteint d'un cancer de la vessie. Lors-
que les médecins, qui avaient fait faire ce cliché dans une clinique du nord
de l'Allemagne, en prirent connaissance, ils « constatèrent » que les cellu-
les cancéreuses issues de la vessie avaient gagné le cerveau, où elles avaient
fait ce qu'ils appellent des « métastases ». Pour autant que je sache, ils
ont extirpé la vessie et irradié le cerveau. Le patient n'y a pas résisté bien
longtemps, il a de nouveau paniqué et en est mort. En fait, tout était résolu
et on pouvait considérer qu'il était guéri, ou presque. Je sais seulement qu'il
a dû être « singulièrement changé ». Il est certain que la phase de solution
dont rend compte ce cliché a été précédée d'une constellation schizo-
phrénique.
Le cliché de droite concerne une jeune fille de 18 ans dont le père est
censé avoir fait, cinq ans auparavant, une psychose maniaco-dépressive.
En tout cas, le père a soudain beaucoup changé psychiquement. La jeune
fille, qui avait 13 ans à l'époque, était très attachée à son père, sa princi-
pale référence. Nous voyons qu'elle a un foyer de Hamer aussi bien à droite
qu'à gauche en position péri-insulaire. Il s'agit, à l'évidence, de conflits
en balance. Depuis lors, la jeune fille est totalement changée. Dépressive,
languissante, anxieuse, elle se trouve laide et ne veut plus aller à l'école
depuis que le prof a frappé un de ses camarades de classe.

685
Etant donné que le père est dépressif, on dit que la fille tient de son père,
ce qui prouve une fois de plus à quel point ce genre de maladie est héréditaire.
Mais, en réalité, elle se trouve en « constellation schizophrénique » et,
du fait qu'elle a aussi à droite un conflit de territoire ou de marquage de
territoire en activité, elle est aussi dépressive.
Je ne puis dire à coup sûr quel a été son cancer au plan organique, mais
tout porte à croire — bien qu'il ne s'agisse pas des mêmes coupes — qu'elle
aussi avait un cancer de la vessie des deux côtés. Des recherches sont en
cours et je suis sûr que nous aurons résolu sous peu le cas de cette jeune
fille — et celui du père !

Conflit central en suspens et conflit de peur en balance


chez un jeune névrosé ou psychopathe

En psychiatrie, chaque fois que l'on ne peut plus s'identifier à quelqu'un,


se mettre à sa place ou dans sa peau, on a tendance à dire qu'il est psycho-
tique. Mais en revanche, tout ce qui est excentrique, voire même absolu-
ment excentrique, est qualifié de névrosé pourvu que l'on arrive tant soit
peu à le « piger ».
Quand on a compris la Loi d'airain du cancer, on sait que dans ce
domaine, les frontières sont très mouvantes, que l'on peut passer facile-
ment d'un état à un autre pour peu qu'un nouveau conflit à DHS vienne
faire la paire ou qu'un conflit entre en phase de solution. Et c'est la raison
pour laquelle on n'a jamais pu trouver un système qui s'applique au cas
individuel, parce que les frontières paraissaient souvent floues mais ne
l'étaient pas en réalité. On était trop fixé sur les conceptions freudiennes
de conflit à évolution lente. En outre, personne ne pouvait s'imaginer que
l'on puisse rester trois mois en constellation schizophrénique sans l'avoir
jamais été auparavant et sans jamais s'y retrouver par la suite. Sans comp-
ter que les formations cérébrales du conflit central au scanner cérébral étaient
toujours prises à tort pour des « artefacts » et se voyaient dénier toute espèce
de valeur diagnostique. Au scanner cérébral de contrôle, on trouvait d'ail-
leurs souvent que l'image ancienne de conflit central avait disparu et, de
toute manière, personne ne s'était intéressé au psychisme. Si bien que ces
« cercles bizarres » passaient pour être des « artefacts », c'est-à-dire des
altérations produites par des moyens artificiels (« Il arrive à l'appareil de
faire des frasques, si vous y voyez un critère diagnostic on se moquera de
vous, Herr Hamer ! »). Qu'ils rient tous tant qu'ils voudront, les résultats
sont par trop évidents !

686
Le cliché ci-dessus est le scanner cérébral d'un jeune homme dont on a de
la peine à définir les coordonnées. C'est un enfant des « bas-fonds » de la
société, cruellement maltraité par ses parents, trimballé d'un foyer à un autre,
mais qui est arrivé, grâce à son intelligence exceptionnelle, à passer son bre-
vet élémentaire.
Or, ce jeune avait accroché sa charrue à une étoile. Il m'avait dépeint dans
une longue lettre le but qu'il s'était fixé, le rêve de sa vie, et c'était pour
le réaliser qu'il supportait toutes les brimades et tracasseries, la pauvreté,
l'arrogance des services publics et de l'administration à l'égard d'un « cas
social ». C'est pour réaliser ce rêve qu'il avait suivi laborieusement les cours
du soir, à partir d'un foyer, et avait fini par décrocher le brevet à l'âge de
18 ans. Enfin, se disait-il, je vais pouvoir réaliser le rêve de ma vie, c'est-à-
dire devenir danseur ! Il soumit son projet en toute modestie aux services
publics et voulait leur expliquer qu'il se sentait appelé par cette « vocation »
et, à travers cet art, à communiquer à ses semblables tout ce qu'il avait à
donner. En guise de réponse, il n'eut que le rire gras, le ricanement imbécile
des fonctionnaires bedonnants, asséné comme un coup de massue sur cette
fleur printanière sortie victorieuse de tant de gels et de frimas... Tête bais-
sée, ce jeune homme sensible, à la vocation d'artiste, pleurait amèrement
en sortant furtivement du bureau. Le rêve de sa vie était écrasé ! Il avait
fait un DHS à conflit central, sous le choc du plus terrible des coups durs
endurés jusque-là. Le scanner cérébral nous raconte l'effet de cette pierre
jetée dans la mare, il dessine ce qui se passe au cerveau lorsque le rêve d'une
vie est écrasé par la botte ou le ricanement d'un imbécile. Un conflit central
en suspens ou en balance, prisonnier d'une cuirasse dont il ne peut se déga-
ger, n'osant même plus rêver le rêve de sa vie !

687
Constellation schizophrénique après le meurtre du père par un fou

Le père de ce patient, dont proviennent les clichés ci-après, fut étranglé


par un fou en juin 85. L'aliéné avait déjà quatre autres meurtres à son actif
mais parvenait chaque fois à s'évader de l'établissement psychiatrique où
il était interné. Le patient, âgé de 43 ans, est de son métier conducteur d'auto-
car et il se trouvait justement à Paris lorsque la nouvelle du meurtre lui
parvint. Il blêmit et perdit sur-le-champ l'usage de la parole. Le triple DHS
engendra un conflit de mutisme avec cancer du larynx, un conflit de terri-
toire avec cancer bronchique, et un cancer de peur. Il lui fallut rester avec
son car deux jours durant à Paris à la disposition des touristes dont il avait
la charge. Mais il était rongé littéralement de panique, d'effroi, de rage
et de peur, comme il dit. Le conflit dura de juin à décembre 85. Pendant
ce temps, le patient se trouvait en constellation schizophrénique ! Il était
complètement détraqué, méconnaissable, personne ne le reconnaissait. Il
ne faisait que crier et il rêvait toutes les nuits qu'il cherchait à tuer l'assas-
sin. Mais, celui-ci était à l'abri dans la clinique psychiatrique, regardait
droit devant lui, sans savoir ce qu'il avait fait.
En décembre 85, le conflit fut résolu du fait que le patient s'installa dans
la région où son père avait vécu. Il se consolait en pensant qu'il pouvait
au moins se rendre sur la tombe de son père. Mais partout où il allait, on
ne voyait en lui que « le fils de la victime ». Il changea de domicile à cinq
reprises. Lorsqu'en mai 86 il ressentit des douleurs dans l'épaule gauche,
on y trouva une « désinvagination du périoste avec ostéolyse de la tête
d'humérus ». A force de s'entendre intituler et apostropher en relation avec
la victime de l'attentat, le patient avait fait, un beau jour, un conflit de
dévalorisation en relation avec la victime, c'est-à-dire dans les rapports père-
enfant, et ce conflit était à présent en solution. Son épaule ne fut opérée
qu'en novembre 86. A la suite de quoi, il eut des rayons et fit de la chimio.
Mais dans l'intervalle, le cancer du larynx, passé inaperçu, avait fini par
guérir tout seul. Le patient avait eu la voix très éraillée, entre juin et décembre
85 et elle était demeurée rauque pendant quelques mois encore. Le cancer
bronchique avait guéri par formation d'atélectasie. C'est en découvrant celle-
ci que l'on prévint gentiment le patient qu'il était « foutu ».

688
Rangée supérieure, gauche : les flèches de gauche indiquent le foyer cor-
respondant au centre-relais du larynx, la flèche de droite le foyer relatif
au conflit de territoire bronchique.
Cliché du centre : flèche de gauche visant le foyer de Hamer relatif au larynx,
celle de droite le foyer de Hamer correspondant au conflit de territoire /
cancer bronchique.
Cliché de droite : flèche gauche visant le foyer de Hamer relatif au larynx
(conflit de mutisme / conflit de peur bleue), flèche droite désignant le foyer
de Hamer du cancer bronchique.
Cliché du bas à droite : la flèche désigne le foyer oedématisé au cortex de
l'hémisphère droit. Conflit de peur en relation avec le conflit de territoire
bronchique.
Cliché du bas à gauche : second foyer de Hamer en solution au niveau du
bulbe rachidien (« peur viscérale »), correspondant au foyer cortical (cli-
ché de droite) de « peur intellectuelle ».
Diagnostic : cancer bronchique et cancer du larynx.

689
D'après les clichés, le patient est déjà guéri depuis près d'un an en ce qui
concerne le cancer du larynx et le cancer bronchique et il se trouve déjà
dans la phase de guérison leucémique à la suite d'une dévalorisation de soi.
S'il n'avait pas eu des rayons et de la chimio, responsables de l'anémie dont
il souffre à présent, il y a belle lurette qu'il serait complètement rétabli.
L'atélectasie qui lui avait valu, il y a huit mois, le diagnostic élégant de
« c'est foutu », n'a pas bougé depuis ! Il y a déjà longtemps que le patient
est de nouveau « normal », c'est-à-dire sorti de la constellation schizo-
phrénique : à savoir depuis la conflictolyse intervenue en décembre 85.

Situation à la suite d'une constellation schizophrénique


Phase pcl de plusieurs conflits résolus

Je ne dispose pas d'informations précises sur les conflits initiaux de ce


patient. En effet, ces clichés ont vu le jour dans un service de neuropsy-
chiatrie, où le patient avait été amené pour cause de « folie ». Du haut de
son balcon, il avait « fait pipi » en toute innocence sur les passants à la
fois médusés et amusés. A vrai dire, il aurait dû prendre le chemin d'une
clinique psychiatrique mais, lorsqu'à ma demande on fit faire les scanners
cérébraux que voici, on se « rendit compte », au vu de ces clichés, que la
tête était remplie de cancer et on le renvoya dans ses foyers. A cette occa-
sion, on l'avait ausculté de la tête aux pieds et constaté qu'il avait un hyper-
néphron à gauche, des ostéolyses aux cervicales et aux trocanters, des
ganglions lymphatiques au médiastin et une « grave insuffisance cardia-
que », qui était en réalité une tamponade péricardique à grande échelle (v.
la radio du thorax).
Lorsque la famille du patient, qui souffrait d'une hypertension intra-
crânienne, fut hospitalisé de nouveau, les médecins refusèrent de lui admi-
nistrer de la cortisone, qu'il prenait jusque-là. Au lieu de quoi, ils pensaient
qu'il lui fallait des antibiotiques, sa température (39°) indiquant selon eux
une infection. Le patient placé sous morphine mourut d'un coma cérébral.
Voici ce que nous savons des conflits :
1. Le « conflit d'eau », qui est responsable de l'hypernéphron du côté gau-
che, est connu. Deux ans avant sa mort, le patient avait glissé sur du
verglas et fait une mauvaise chute. Ce fut un gros choc, car il boita pen-
dant des mois et ne put travailler comme il faut. Mais au bout de 4 à
5 mois, il n'y pensait déjà plus. L'hypernéphron fut découvert par hasard
à l'occasion de l'examen général, mais le patient n'a jamais souffert des
reins.

690
691
2. à 5. Nous n'avons pas d'indications précises sur le « conflit sexuel fémi-
nin avec conflit du larynx », ni sur le conflit de territoire, le conflit cen-
tral et les divers conflits de dévalorisation de soi de ce patient, mort à
l'âge de 51 ans. « On n'en parlait pas ». Nous savons seulement qu'il
y eut des querelles et des scènes terribles entre l'épouse (masculine), le
patient plutôt sensible et son fils, à propos de la boucherie qu'ils exploi-
taient ensemble. Comme ce livre s'est fixé pour maxime d'être aussi fidèle
que possible aux faits, dans la mesure où le permettent les égards dus
aux vivants et le respect des morts, je n'ai pas de peine à reconnaître
les lacunes, quand il n'y a pas moyen de les combler. On ne peut faire
grief aux gens s'ils ne tiennent pas à faire part des conflits de leurs pro-
ches pour des raisons dont ils sont seuls juges.
Tout ce que nous savons c'est que pendant la première moitié de 1986,
le patient fut « fou » jusqu'au mois de septembre 86. Ces clichés datent
du premier séjour en clinique au mois d'août 86. Il est mort au cours
de son second séjour en clinique au mois d'octobre 86.
Nous savons encore que pendant les derniers mois de sa vie, le patient
a fait aussi un diabète sucré. En tout cas, il a été constaté en août 86,
mais date probablement du début de 86. Le conflit central qui en est
responsable semble provenir d'une terrible altercation entre le père et
le fils à la boucherie, au sujet de laquelle les proches refusent de se pro-
noncer.

Schizophrénie passagère
phases de constellation
« récidives durables de conflits sexuels, conflits de territoire
et conflits centraux — double opération cérébrale » à cause des
« sempiternelles histoires de femmes » du mari (gynécologue)

Je connais très bien ce cas, mais préfère, par égard pour la patiente, ne
pas donner trop de précisions. Il s'agit d'un long calvaire, qui a duré 14 ans,
d'une jeune patiente qui a pris son mari en flagrant délit pour la première
fois lorsqu'elle avait 24 ans. Après quoi, elle le surprenait avec une belle
régularité. Et, comme c'est une épouse très vive, ardente et dynamique,
et aussi très jalouse, les scènes de ménage sont toujours bourrées de dyna-
mite et extrêmement dramatiques. Un beau jour, elle surprit la petite amie
de son mari, à demi-vêtue et à moitié déshabillée dans le cabinet médical
de son mari. La bouteille de cognac de l'heure du berger était encore ouverte,
à moitié vide. La jeune femme la saisit et, devant la maîtresse terrifiée,
son mari et l'assistante accourue en toute hâte, elle la lance de toutes ses
forces contre le dallage du cabinet médical, de sorte que des milliers d'éclats

692
jaillirent dans toutes les directions. Elle savait à présent où son mari avait
passé les trois dernières nuits.
Elle avait déjà fait toute une série de conflits sexuels, voire de récidives,
qui se terminaient chaque fois au bout de 3 à 4 mois par de chaleureuses
réconciliations lorsque l'infidèle jurait ses grands dieux de s'amender sérieu-
sement. Il est probable qu'elle faisait en même temps un conflit et cancer
de peur bleue (larynx). Cette fois, elle avait fait un conflit sexuel et conflit
du larynx particulièrement virulent. Mais elle s'était défoulée, la solution
ne se fit pas attendre, entraînant une puissante œdématisation intra- et péri-
focale, qui provoqua instantanément une rupture de l'œdème intrafocal.
Trois heures plus tard, la patiente fit une crise d'épilepsie pendant la phase
de guérison.
Et voilà à quoi ressemble une « explosion intrafocale » du foyer de
Hamer, dans ce cas précis du foyer correspondant au larynx (centre de
Broca). Ce « kyste intrafocal » rempli de liquide céphalo-rachidien se dilata
lui-même au point d'atteindre une dimension interne d'un diamètre de
5 x 5 x 6 centimères.
Sur le cliché suivant, effectué 15 jours après l'opération, nous voyons
qu'il a dû se passer quelque chose dans l'intervalle. Nous reconnaissons
à présent très nettement un conflit central en position médiane, dont le point
d'impact est situé en plein cortex moteur. Mais si nous regardons de nou-
veau les clichés précédents, nous voyons clairement (flèche blanche) que
ce conflit central était déjà visible sur le cliché du 26.11.82. Mais il est passé
totalement inaperçu, parce que jusqu'ici tout le monde le prenait pour un
-artefact.
Que s'était-il donc passé ?
Le 24.11.82, soit une semaine après la violente récidive du conflit de peur
bleue (larynx), la patiente avait été examinée par pneumo-encéphalographie,
une méthode vétusté d'examen radiologique des espaces sous-arachnoïdiens
et des ventricules cérébraux après injection d'un produit de contraste gazeux
par voie lombaire. La patiente subit cet examen sans anesthésie. Il n'avait
pas encore été fait de scanner cérébral, on ne savait donc pas que le puis-
sant œdème intrafocal autour du centre de Broca — foyer de Hamer cor-
respondant au conflit sexuel féminin de peur bleue (larynx) — avait
occasionné une forte hypertension intra-crânienne. Au cours de l'examen,

693
la patiente fut saisie d'une panique totale, typique du conflit central. Elle
croyait que sa tête allait éclater. Quelques heures plus tard, elle fit une paraly-
sie des deux extrémités droites, fut prise de pleurs convulsifs qui durèrent
des heures, et perdit de plus en plus connaissance. Elle avait fait un conflit
central, que nous pouvons voir déjà sur le scanner cérébral effectué deux
jours plus tard, le 26.11, et, mieux encore, sur le scanner de contrôle effec-
tué 15 jours plus tard (10.12), après l'opération. Lors de l'opération, le
26.11, on se contenta pratiquement de faire une incision dans le kyste
énorme. Il s'affaissa sur lui-même et ne mesurait plus, ensuite, qu'un cen-
timètre à peine.

Ce cliché date du 10.12.82, soit 15 jours après le cliché précédent du 26.11.


Le foyer de Hamer implosé par déchirure du tissu a été ficelé par incision
opérative. Il est maintenant entouré d'un bourrelet œdémateux, signe de
solution. Par contre, le puissant conflit central est encore en pleine acti-
vité. Les paralysies et l'altération psychique persistent après l'opération.

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Je préfère ne pas alourdir le texte par l'accumulation de détails. La pau-
vre patiente fut irradiée (cobalt) et traitée à la chimio. Les paralysies restè-
rent, avec alternance d'améliorations et d'aggravations. Les frasques du
mari ne s'arrêtaient qu'à court terme pour reprendre ensuite avec la même
régularité. La patiente faisait sans arrêt des crises d'épilepsie. Et, parce
qu'elle avait perdu ses périodes (depuis nov. 82) et avait des réactions mas-
culines, les frasques suivantes se traduisaient chez elle par des conflits de
territoire en position péri-insulaire droite, comme nous pouvons le voir sur
les clichés suivants. Elle se trouvait en constellation semi-hémiplégique —
il y avait alternativement en position péri-insulaire droite et gauche un foyer
actif avec conflit central, parfois aussi simultanément.
Finalement, la patiente divorça et épousa, fin juin (juste après les cli-
chés suivants) un mari aussi bon que sensible. Depuis, elle était redevenue
normale, mais les paralysies demeuraient, ainsi que leur cause, le conflit
central. Celui-ci ne fut solutionné que lorsque son père, en 1985, à la suite
d'une deuxième opération inutile, acheta à Vienne le livre « Cancer, mala-
die de l'âme » et se mit à expliquer à sa fille le déroulement de sa maladie,
après être venu me rendre visite en Allemagne. Depuis, elle n'est plus paraly-
sée. La patiente a parfaitement compris le système. Elle n ' a plus peur du
tout, se sent complètement rétablie. Le conflit central est résolu et a dis-
paru complètement.

695
Schizophrénie iatrogene
Par schizophrénie iatrogène, on entend que cette constellation peut être natu-
rellement déclenchée par des conflits à DHS que les médecins provoquent
en formulant leurs diagnostics et pronostics.
Il faut avoir vraiment bien compris le système pour se rendre compte du
danger encouru par des patients cancéreux de faire de surcroît une schizo-
phrénie en entendant le démiurge en blouse blanche formuler son diagnos-
tic et, généralement aussi le pronostic foudroyant. Un pourcentage élevé de
patients cancéreux ont un foyer de Hamer au cerveau. Les pronostics iatro-
gènes peuvent facilement déclencher un nouveau DHS et, le hasard aidant,
un foyer en position controlatérale dans l'autre hémisphère cérébral.
Et voilà que les conditions sont déjà réunies pour une constellation schi-
zophrénique. Le patient qui a un besoin impérieux de garder bon moral et
la tête froide, se trouve complètement désarmé par cette psychose et n'oppose
aucune résistance. Il arrive souvent, à l'occasion de ces pronostics irrespon-
sables que le patient fasse en plus un conflit central. La schizophrénie débute
alors de façon dramatique et le patient n'arriverait plus à retrouver sa place
dans la société, même s'il parvenait à réchapper aux deux maladies cancé-
reuses.
Il y a aussi moyen de déclencher une schizophrénie iatrogène en appli-
quant la pseudo-thérapie du cancer par la chimio, les rayons et l'opération
totale (ovariectomie comprise). Tous ces pseudo-traitements constituent une
castration passagère ou durable.
Qu'à présent un patient vienne à faire plusieurs conflits dans le même hémis-
phère cérébral, il ne se passe encore rien au point de vue comportement schi-
zophrénique. C'est-à-dire qu'il se trouve dans un état de panique conflictuelle,
ou même dans plusieurs, mais la constellation schizophrénique n'intervient
que si les hémisphères sont affectés par des conflits différents. Or, cette cons-
tellation est provoquée par l'effet de castration consécutif aux traitements
absurdes de la médecine classique. Une grande partie des conflits sexuels
aussi bien féminins que masculins des régions péri-insulaires changent d'hémis-
phère cérébral dès que le patient est stérilisé, que ce soit passagèrement ou
définitivement. Les conflits de peur, par exemple, que le patient avait simul-
tanément du même côté, ne changent pas de bord mais restent là où ils sont,
du fait qu'ils sont peu ou pas du tout affectés par un bouleversement de
la situation hormonale. Et voilà que nous avons déjà une constellation schi-
zophrénique. Celle-ci sape le moral du patient et lui détruit ainsi sa dernière
chance. En effet, il n'appartient pas seulement aux deux groupes de « quasi-
lépreux » — les schizophrènes et les cancéreux —, mais lorsqu'un tel patient
est perturbé, la plupart des médecins diagnostiquent des « métastases céré-
brales » et sont bien plus vite enclins à écourter l'affaire par la morphine.
Mais, comme s'il ne suffisait pas que le patient ait été schizophrène une
fois dans sa vie, l'inquisition médicale a inventé pour ces pauvres victimes

696
des méthodes de torture particulièrement sadiques. En effet, il arrive sou-
vent qu'à la suite d'un cycle de chimio, la production hormonale revienne,
le conflit régresse de nouveau et, jusqu'aux prochaines séances de chimio,
le patient redevient lucide, juste le temps de prendre conscience des ravages
de sa personnalité et de son corps... Sur le plan organique, on produit natu-
rellement de nouveaux carcinomes. Par exemple, une femme ménopausée
qui avait fait un conflit de territoire (parce qu'elle réagissait en homme) et
un cancer bronchique peut éventuellement, par suite de la castration, faire
un cancer du col de l'utérus, du fait que la région péri-insulaire gauche se
met éventuellement à réagir. Mais que l'on vienne à découvrir le cancer du
col utérin, on s'empresse de proclamer l'apparition de nouvelles métastases
à l'utérus.
Le fait que la permutation des foyers de Hamer à la suite de castrations
passagères ou définitives (bistouri, rayons et chimie) est susceptible de pro-
voquer des dépressions extrêmement graves, lorsque par exemple le foyer
de Hamer saute de la région péri-insulaire gauche à la région péri-insulaire
droite, et que l'on est en présence d'un pat hormonal, va sans dire et découle
logiquement.

Constellation schizophrénique à la suite d'une césarienne


chez une chienne boxer
DHS avec conflit de peur frontale provoqué par le transport
dans une clinique vétérinaire pendant le travail.
DHS avec confit de peur bleue par intubation.
La « constellation schizophrénique » chez les animaux !

La même chienne boxer Kimba, dont il sera question au 3 volume (le can-
e

cer chez les animaux), a été pleine pour la première fois à l'âge de 8 ans.
L'accouchement commença le 5 nov. 86. Le premier chiot vint spontané-
ment — il était mort-né. A la suite de quoi, les douleurs se prolongèrent
pendant 10 heures, mais aucun autre chiot ne fut mis bas. Sur quoi mes
enfants, qui se trouvaient seuls à Rome avec Kimba, furent pris de pani-
que. On entend tellement parler de « bassins trop étroits », d'« inertie uté-
rine », de « position du siège » et de moult autres complications possibles
chez les femmes. Bref, ils conduisirent Kimba à une clinique vétérinaire.
Il convient de savoir qu'une femme en travail et aussi un animal en tra-
vail se trouvent déjà, du fait des douleurs, dans un état de stress total. Par
conséquent, rien n'est plus contre-indiqué pour un individu en travail qu'un
surcroît d'excitation ou d'émoi.
1 DHS : Kimba fit son premier DHS avec conflit de peur frontale lorsqu'on
er

la transporta en plein travail dans une clinique vétérinaire, source de tou-


tes sortes de périls, à ses yeux.
C'était l'une des pires choses que l'on pût faire à une chienne en travail.
Elle fit un conflit central de peur frontale avec foyer.
2 DHS : à la clinique vétérinaire à Rome, Kimba fut intubée, ce qui sou-
e

leva des difficultés considérables et lui valut un D H S .

697
Cliché de gauche : régression manifeste d'un œdème de conflit de peur bleue
avec cancer du larynx, entouré d'un ourlet blanc non tendu mais plutôt
froissé. Plus de processus expansif !

Cliché de droite : conflit central de peur frontale, en phase post-


conflictolytique de guérison. Certes, les cornes antérieures à droite et à gau-
che sont encore comprimées et refoulées latéralement, mais le conflit cen-
tral est déjà en consolidation, il n'est plus fraîchement œdématisé. Ces deux
clichés sont la preuve exacte d'une « constellation schizophrénique » !

La teneur de ce conflit, c'était l'effroi et la peur de ne plus pouvoir res-


pirer. L'organe-cible était le larynx. Elle fit un cancer du larynx.
A partir de là, tout va rouler désormais sur le rail cancer du larynx. Après
la césarienne, l'intubation fut maintenue, bien que la chienne fût déjà réveil-
lée. Par la suite, on la laissa seule avec ses chiots, dans un environnement
totalement étranger. La chienne était complètement perturbée car, outre
le conflit et le cancer laryngé, elle avait fait encore un conflit central de
peur frontale et se trouvait, de ce fait, en constellation schizophrénique.
En effet, par suite du conflit central frontal, aucun des deux hémisphères
n'oscillait plus au rythme normal et, du fait du conflit simultané de peur
bleue d'étouffer, le côté gauche n'oscillait plus au même rythme que l'hémis-
phère droit. Au cours de la nuit, Kimba, qui se trouvait en constellation
schizophrénique et souffrait beaucoup, tua tous ses chiots à coups de dents.

Vous voyez donc qu'un animal, tout au moins un mammifère, peut tout
aussi bien qu'un être humain se trouver en « constellation schizophréni-
que ». Et l'animal fait alors des choses qu'il ne ferait pas dans des condi-
tions normales et que personne ne peut s'expliquer. Il est alors « dérangé »,
tout comme un homme peut être « dérangé » s'il se trouve en « constella-
tion schizophrénique ».

698
Le conflit, ou plutôt les deux conflits, durèrent environ un mois. C'est
le temps qu'il fallut pour changer les pansements, pour les examens de con-
trôle, etc.
A Noël 86, lorsque le conflit fut résolu, nous avons constaté que les nodu-
les de peur au cou avaient grossi et que Kimba haletait et râlait au moindre
effort et lorsque le collier la serrait quand elle était tenue en laisse. A l'épo-
que, nous pensions qu'elle avait pris froid ou que cela s'expliquait par des
séquelles de l'intubation. Mais Kimba haleta et râla pendant 6 mois. Nous
ne parvenions plus à nous l'expliquer. Nous savons maintenant à quoi nous
en tenir. La guérison a été nettement ralentie par la nouvelle activité con-
flictuelle du conflit de marquage de territoire avec cancer du rectum. Nor-
malement, cela n'aurait duré que trois mois au maximum, même si le conflit
avait été très intense. Mais la vagotonie de guérison fut freinée par la sympa-
thicotonie interférente.

« Constellation schizophrénique » chez les mammifères

Le cas ci-dessus nous montre que les animaux ne sont pas seulement ana-
logues en principe au psychisme humain dans leur comportement psychi-
que, mais qu'ils peuvent même faire une « maladie mentale », dont nous
avons toujours prétendu détenir le monopole pour notre race. Logique-
ment, on est bien obligé de reconnaître à des individus susceptibles de faire
une maladie mentale un esprit qui soit le siège de cette maladie. Mais, si
les animaux peuvent faire les mêmes conflits biologiques, ou tout au moins
des conflits biologiques analogues à ceux que fait l'homme, alors pour-
quoi ne pourraient-ils pas faire simultanément plusieurs conflits biologi-
ques ? Et s'ils peuvent les faire, alors il y a forcément un certain pourcentage
de « constellations schizophréniques ». Il est donc parfaitement logique que
les animaux doivent être aussi « fous » que les hommes ! De la même façon,
en cas de conflit de territoire et de pat hormonal, les animaux font une
dépression ou de la mélancolie !
Ces maladies mentales et ces dépressions mélancoliques sont justement
une constellation particulière de conflits biologiques. Nous autres, méde-
cins, nous étions bien naïfs de nous en remettre jusqu'ici à des psychiatres
du soin d'apprécier ces contextes. Cela montre tout simplement que nous
sommes encore loin de comprendre de telles relations de cause à effet.

699
Récapitulation systématique des maladies
mentales et affectives ou psychoses :
dépression - schizophrénie - épilepsie

Il n'y avait jusqu'à présent aucun système dans ce que l'on appelle les mala-
dies mentales et affectives. Cela tient à ce que l'on ignorait encore la Loi
d'airain du cancer. Et puis l'on a toujours cherché dans la mauvaise direc-
tion, pour la simple raison que l'on n'attachait pas d'importance aux chocs
conflictuels. Dans la perspective freudienne on pensait que l'origine de ces
maladies se situait en quelque sorte dans l'enfance ou l'adolescence, qu'elles
se développaient progressivement. Et dans notre civilisation occidentale,
contemptrice des animaux, il était inconcevable que les maladies mentales
et affectives puissent avoir leur origine dans des conflits biologiques com-
muns à l'homme et à l'animal. Mais, ces tabous d'ordre « culturel » ne
tiennent pas devant la réalité : l'animal — selon son degré de parenté, natu-
rellement — peut faire en principe les mêmes conflits que nous, les foyers
de Hamer correspondant à ces conflits se situent aux mêmes endroits du
cerveau, tandis que le cancer correspondant est localisé dans le même organe.
Alors, pour quelle raison l'animal n'aurait-il pas, de la même manière, une
âme comme nous autres humains ?
D'ailleurs, les animaux peuvent faire de la même manière que nous une
crise d'épilepsie, une dépression et une schizophrénie, puisque les mêmes
constellations peuvent se retrouver chez eux et chez nous.
Il nous faut maintenant procéder à une nouvelle classification fonda-
mentale des maladies mentales et affectives, des psychoses, en fonction de
leur origine et de leur caractère authentique :

1. La dépression

700
2. Schizophrénie

Principe : La constellation schizophrénique est en premier lieu fonction de


la constellation des foyers de Hamer au cerveau et moins de la constella-
tion des conflits, comme on le voit à la gaucherie.

« Semi-schizophrénie » :
Entrent pour moitié en ligne de compte dans ce schéma :

a) Dévalorisation de soi :
Si le patient présente des deux côtés du cerveau des foyers de dévalori-
sation de soi simultanément en activité, il n'est qu'à moitié bizarre. Aucun
psychiatre ne verrait une schizophrénie dans cette bizarrerie larvée, tant
qu'aucun conflit central ne vient s'y ajouter.
b) Relais des reins :
Le centre-relais des reins, à correspondance organique homolatérale dans
la moelle en position occipitale paramédiane, relève davantage du mésen-
céphale que du télencéphale. La question de l'homolatéralité et de l'hété-
rolatéralité est un peu plus difficile à trancher ici, du fait par exemple
que le centre-relais dans l'hémisphère droit est compétent pour le rein
droit, mais se situe dans le cerveau droit dont relèvent normalement les
organes gauches. Il y a donc constellation semi-schizophrénique en cas
de deux foyers de Hamer en activité conflictuelle, dont l'un est un foyer
rénal, s'ils sont situés du même côté du cerveau.
c) Relais des testicules/ovaires :
Même principe que pour le relais des reins. Là non plus le relais organi-
que n'est pas croisé. Là aussi il y a « constellation semi-schizophrénique »
si dans ce cas il y a un foyer de Hamer en activité conflictuelle au relais
testiculaire/ovarien et un autre foyer de Hamer en activité du même côté
du cerveau.
d) Foyers de Hamer au cervelet :
Les centres relais au cervelet sont croisés par rapport aux organes. Il
y a par conséquent « constellation semi-schizophrénique » s'il y a un
foyer de Hamer en activité au cerveau et un autre en activité du côté
opposé au cervelet. (Exceptions : les centre relais des testicules/ovaires.)
Toutes ces « constellations semi-schizophréniques » et ces semi-
schizophrénies peuvent devenir des « schizophrénies aiguës » avec délire
s'il s'y ajoute un conflit central ou paracentral, tant qu'il est en activité.

701
3. L'épilepsie :

En soi, l'épilepsie n'est pas une psychose mais un événement cancéreux qui
a pour teneur conflictuelle diverses peurs (peur du cancer, peur dans la
nuque, peur de la mort, peur centrale totale). La crise épileptique est la
phase pcl, ou plus précisément le point culminant de la phase pcl à la suite
d'une poussée de peur, d'une récidive d'activité conflictuelle.
La seule relation entre l'épilepsie et les psychoses c'est le risque perma-
nent de schizophrénie s'il vient s'y ajouter un second D H S , dont le relais
est situé dans l'hémisphère cérébral controlatéral.
Par conséquent, en ce qui concerne la constellation schizophrénique, l'épi-
lepsie est encore plus dangereuse que les autres maladies cancéreuses du
fait qu'elle peut récidiver avec tant d'opiniâtreté, ce qui est précisément
la caractéristique des peurs. En principe, l'épilepsie est tout aussi guérissa-
ble que les autres psychoses.

Etats délirants :
L'état délirant est une forme particulière de la schizophrénie, une forme
dangereuse qui intervient toujours lorsqu'aux deux foyers de Hamer actifs
au cerveau, il vient s'ajouter un conflit central en état d'activité. Un état
analogue peut se produire aussi dans le cas des « semi-schizophrénies ».
Etant donné que le tronc cérébral est toujours impliqué dans le cas du con-
flit central, l'état délirant est dangereux aussi bien dans la phase active,
parce que le patient peut être paralysé, ou bien il fait des taches rondes
au poumon, des nodules au cou, etc. que dans la phase pcl, vu que l'œdème
au tronc cérébral peut entraîner une issue fatale si on ne fait pas attention.
Si vous demandez à n'importe quel expert quel est le critère de l'état déli-
rant et ce qu'est au juste l'état délirant ou le délire, il n'en est pas un qui
soit capable de vous donner une réponse sûre. D'autre part, tous les déli-
res sont différents, bien que, si les causes sont les mêmes : par exemple
l'abus de l'alcool ou le délire de sevrage de l'alcool, il y ait certaines simili-
tudes (« souris blanches », etc.). Le délire est simplement l'affolement com-
plet de l'ordinateur qu'est notre cerveau, comme si dans un centre de contrôle
toutes les lampes de contrôle s'allumaient en même temps et que toutes

702
les sirènes se mettaient à hurler simultanément. Selon ma définition, le délire
(mise à part l'intoxication) est la combinaison de deux conflits actifs situés
chacun dans un hémisphère différent du cerveau et d'un autre conflit cen-
tral en activité.

Psychoses de gestation :

La psychose de gestation n'est pas, elle non plus, une maladie autonome,
mais une constellation.
Nous savons que le cancer ne peut pas progresser pendant la grossesse
du fait que la croissance implique la sympathicotonie et que le corps des
femmes enceintes est branché en vagotonie au plus tard à partir du 2 mois, e

parce que la priorité biologique absolue est de mener le fruit à terme.


Mais, dès les premières douleurs d'engagement, le corps de la parturiente
entre déjà en une « semi-sympathicotonie » et, qu'au plus tard lors des dou-
leurs expulsives, il est en pleine sympathicotonie. Si un conflit n'était pas
résolu, mais seulement bloqué par la grossesse, le conflit est alors réactivé,
soit sous forme de conflit vraiment actif, avec prolifération cancéreuse,
soit sous forme de conflit « en balance » actif.
Mais, s'il se produit en cours de grossesse un nouveau DHS qui, bien
entendu, est bloqué lui aussi, ou bien s'il se produit à présent un nouveau
DHS, la constellation de la schizophrénie peut intervenir instantanément.
Vous pensez peut-être que cette possibilité de constellation est très rare ?
Eh bien non, elle est plus fréquente qu'on ne le pense. Songez seulement
aux DHS que les réactions de l'entourage à une naissance peuvent déclen-
cher sur la mère : « Je ne veux pas voir ce bâtard », ou bien « le père ne
veut pas le savoir, c'était peut-être pas lui », et à toutes les vilenies et méchan-
cetés. Or la mère, après la naissance, est hypersensible. De toute manière,
elle est extrêmement vulnérable à un DHS, et elle l'est tout particulière-
ment lorsque le regain d'activité conflictuelle est dû à la réactivation d'un
conflit dont l'activité avait été bloquée. Ainsi, les psychoses de gestation,
qui surgissent presque toujours à l'occasion de la naissance (ou de l'avor -
tement), s'expliquent bien mieux.
Mon système des psychoses, notamment de la genèse des psychoses et
de l'évolution des psychoses, n'est pas un dogme, mais une hypothèse de
travail vérifiable qu'il faudra sans doute compléter par quelques détails,
mais qui dans l'ensemble est reproductible dans chaque cas. Il est fondé
sur la vérification d'environ 200 à 300 cas, ce qui ne veut pas dire grand
chose dans des statistiques d'ordre général, mais qui, dans le cas d'une loi,
acquiert une « probabilité astronomique voisine de la certitude ».

En conséquence, les psychoses sont des constellations spéciales lors de


maladies cancéreuses et les conflits en balance, qui peuvent être mis en évi-
dence sur les scanners cérébraux, jouent un rôle important, du fait que de

703
par leur nature ils sont encore en activité. La dépression est en quelque
sorte une maladie cancéreuse à une seule couche (pat hormonal). L'épilep-
sie ne constitue a priori qu'un risque particulier de schizophrénie, tandis
que celle-ci représente la constellation de deux foyers de Hamer situés dans
des hémisphères cérébraux différents (pat hémisphérique). Les « semi-
constellations schizophréniques » sont les combinaisons de foyers de Hamer
(actifs) au cerveau et du côté opposé du cervelet, ou bien du même côté
des centres-relais (non croisés) des reins et des testicules/ovaires. La psychose
de gestation est le plus souvent déclenchée par le fait qu'un ancien conflit
actif (ou conflit en balance) bloqué pendant la grossesse, est réactivé par
la naissance ou les douleurs de l'enfantement et qu'un nouveau DHS vient
s'y ajouter. Enfin, l'état délirant est une constellation particulière dans le
cadre de la constellation schizophrénique, en ce sens qu'il s'y ajoute un
nouveau DHS qui déclenche instantanément l'état délirant.

Les hommes politiques rêvent de devenir présidents, les tennismen d'être


vainqueurs à Wimbledon. Pour ma part, j'avais espéré pouvoir, au cours
d'une modeste vie de médecin, contribuer à élucider les relations de cause
à effet dans les maladies cancéreuses et, s'il me restait encore un peu de
temps, à expliquer la genèse des psychoses. Je suis profondément confus
et ravi, parce que je crois que cette double espérance a été comblée au-delà
de toute attente.

704
21. Postface
Voilà 6 ans que nous connaissons la LOI D'AIRAIN DU CANCER, six
ans que nous savons suivant quel schéma s'effectue la genèse du cancer,
comment il se développe et prolifère, et comment faire aussi pour le stop-
per. Des centaines de millions de personnes sont mortes depuis lors, ma
femme comprise, des centaines de millions qui n'auraient pas dû mourir.
Depuis 6 ans, la découverte permettant de ramener la mortalité du cancer
de 70% actuellement à environ 3 % , a été boycottée, passée sous silence,
discréditée, toute coopération des cliniques refusée, comme était refusé éga-
lement tout forum de discussion et bloqué même le moindre échange de
vues sur un thème aussi brûlant que la LOI D'AIRAIN DU CANCER.
Ce n'est pas fortuit, car il est permis de palabrer sans fin sur des sujets
aussi insignifiants que le cancer et la betterave rouge, le cancer et les injec-
tions de gui, le cancer et l'alcool..., tandis qu'il est interdit aux médias
d'écrire, d'émettre ou de diffuser un seul mot sur la Loi d'airain du cancer
de Hamer. Un tel boycottage systématique est sans précédent dans l'his-
toire de la médecine. Mais cela ne tient pas avant tout aux médecins, bien
qu'à un certain niveau de la hiérarchie médicale ils soient tous recrutés dans
« certains milieux » et soient obligés de me boycotter, plusieurs me l'ont
avoué.
En réalité, ce sont ces « milieux » eux-mêmes qui organisent ce boycot-
tage à la perfection avec un mépris infini des hommes. Depuis que mon
fils Dirk a été tué par le grand-maître de la loge Propagande 2 (P2), le prince
Emmanuel de Savoie, ma famille et moi nous avons vécu un véritable cal-
vaire. En particulier, depuis que j ' a i refusé d'accepter le prix du silence :
nous avons été menacés des pires représailles, et ces menaces ont été mises
à exécution. Ma pauvre femme, premier médecin au monde à avoir com-
pris et pleinement soutenu la Loi d'airain du cancer, a été terrorisée à mort
par cette loge maçonnique et ses suppôts. Jusqu'ici j'ai échappé à cinq atten-
tats, la dernière fois il s'en est fallu de peu que mon 2 fils et moi-même
e

y laissions la vie. Depuis 5 ans je suis pris en filature par les services d'Inter-
pol, à la requête des juges allemands, pour « outrages au prince », sous
prétexte que j ' a i cité l'arrêt de la Cour de Cassation qui a ordonné à deux
reprises que le prince soit mis en accusation pour homicide volontaire.
Au cours des six dernières années j ' a i étudié des milliers de cas de can-
cer. Pour un grand nombre d'entre eux j ' a i disposé de scanners cérébraux,
dont la plupart ont dû être obtenus par la ruse, car dans la médecine clas-
sique il est rare que pour le cancer l'on éprouve la curiosité de voir ce qui
se passe sous la voûte crânienne... étant donné qu'entre les deux il n'y a
pas, à ce que l'on dit, de relation de cause à effet. Malgré leurs lacunes,
ces scanners cérébraux illustrent parfaitement le synchronisme des relations
psycho-cérébro-organiques.
Le lecteur s'étonnera peut-être que la Loi d'airain du cancer régisse aussi

707
d'autres domaines que le cancer et s'applique à quantité d'autres maladies
que nous n'avions pas l'habitude jusqu'ici de ranger dans cette catégorie,
telles que le diabète, par exemple, l'infarctus du myocarde, le lupus éry-
thémateux, la leucémie et les psychoses. Selon la conception qui prévalait
jusqu'ici, ces maladies n'avaient absolument rien de commun. Et pourtant,
elles sont régies par le même principe, à savoir par la Loi d'airain du can-
cer. Et même les cas mortels de cette maladie virale qu'est le sida — une
maladie en soi tout à fait anodine — sont régis par la Loi d'airain du can-
cer, du fait que la « faiblesse immunitaire » n'est qu'un puissant conflit
de dévalorisation de soi avec cancer des os et dépression du système immu-
nitaire.
Et cette dévalorisation de soi n'intervient que lorsque les gens appren-
nent qu'ils ont le sida. A partir de ce moment, en effet, plus personne ne
leur donne plus la main... Quelle folie, quelle chasse aux sorcières à pro-
pos de cette maladie totalement inoffensive !
Je tiens absolument à expliquer à mes lecteurs pourquoi mes propos sont
souvent si acerbes, mordants et même sarcastiques. Je leur demande expres-
sément de m'en excuser, si cela les gêne. Mais qu'ils songent donc à ce qui
s'est passé au cours des 6 dernières années. Des centaines de millions de
pauvres gens sont morts misérablement, ont été torturés à mort sciemment
et délibérément par ce boycottage.
Dès 1981, l'Aide allemande au cancer avait passé commande d'une étude,
qui a été effectuée dans la clinique même où est mort mon fils Dirk. Il a
été procédé à l'examen de 100 cas, dont 8 0 % , selon le rapport établi quel-
ques mois plus tard, vérifiaient la Loi d'airain du cancer. C'est le directeur
de cette étude-éclair qui me l'a révélé personnellement. Sur quoi, il se vit
interdire de publier quoi que ce soit. Nous avons effectué ensemble des
recherches et constaté que les 20% restants étaient des « cancers en som-
meil, ou inactivés », qui avaient été découverts par hasard, sans qu'il y ait
eu de douleurs ou de gênes cliniques.
Depuis lors, aucun effort n'est épargné pour étouffer cette découverte,
la passer sous silence ou la ridiculiser, la boycotter ou discréditer son auteur,
le diffamer, le traiter de charlatan et détruire son charisme. Depuis lors
je suis non seulement pris en filature par Interpol et surveillé par des agents
de services secrets, qui ne s'en cachent même pas, mais je dois faire face
sans cesse à de nouvelles tentatives de me psychiatriser, parce que c'est la
manière la plus élégante de se débarrasser d'un concurrent, de le ridiculi-
ser en le faisant passer pour « fou » et d'éviter ainsi toute discussion sur
le fond. Enfin, on m ' a tout simplement interdit d'exercer ma profession,
pratiquement à vie, puisque dans les attendus il est dit textuellement (avril
86) : « Il n'y a pas d'indice que le D Hamer soit disposé à abjurer la Loi
r

d'airain du cancer... et il semble d'ailleurs exclu que le D Hamer soit même


r

en mesure de se convertir ».

708
22. Répertoire de termes techniques
Abortif = qui cesse avant son terme habituel (comme l'avortement est
l'expulsion spontanée (fausse-couche) ou provoquée d'un fœtus avant
la fin de la grossesse).
Actif (cancer) = cancer en progression pendant la phase active du conflit,
avant la conflictolyse et avant la carcinostase.
Aménorrhée = phase sans règles, en fait phase sans ovulation, phase infé-
conde de la femme.
Aménorrhéique, prémenstruelle = phase précédant la première ovulation
de la jeune fille, aménorrhée de grossesse. Aménorrhée postclimactéri-
que, phase consécutive à la fin de la maturité sexuelle de la femme ; amé-
norrhée due à un conflit sexuel ; aménorrhée due au blocage de la fonction
ovarienne (pilule anticonceptive), aux cytostatiques, aux rayons, aux ana-
bolisants, etc.
Androgyne = possède caractères sexuels du sexe opposé.
Anovulatoire = sans ovulation, presque synonyme de production réduite
d'œstrogène. Pour autant que la grossesse et l'allaitement ne provoquent
pas une phase anovulatoire naturelle. Chez les peuples primitifs la femme
n'est « ovulatoire » qu'une fois tous les trois ans, elle a donc une ovula-
tion tous les trois ans et, après la naissance, allaite pendant deux ans.
Ascite = accumulation de liquide dans la cavité peritoneale, formée par
le péritoine, pendant la phase de guérison postconflictolytique des tumeurs
de la cavité péritonéale ; voir aussi œdème péritumoral.
Atélectasie = obstruction bronchique d'une partie déterminée du poumon.
Atélectasie pulmonaire.
Bulbe duodénal = élargissement du duodénum, situé immédiatement après
le pylore.
Calotte = partie osseuse du crâne.
Carcinostase = arrêt de la prolifération du cancer.
Caudal = littéralement, en direction de la queue, c'est-à-dire des pieds.
Cave - Système cave = système vasculaire des deux grosses veines caves
qui aboutissent à l'oreillette droite du cœur.
Charisme = rayonnement positif motivant. Le charisme implique la cré-
dibilité et l'intégrité.
CL = conflictolyse, solution du conflit.
Conflictolyse = solution du conflit, provoque : 1. Soulagement psychi-
que ; 2. Oedématisation du foyer de Hamer, signe de guérison cérébrale ;
3. Sur le plan organique arrêt immédiat de la mitose, c'est-à-dire de la
croissance organique du cancer, et œdématisation de l'organe comme signe
de guérison.

711
Conflit en balance = on entend par conflit en balance ou conflit en sus-
pens un conflit qui n'est plus tout à fait actuel, dont l'activité n'est plus
très aiguë, mais qui n'est pas encore résolu. En principe, le conflit en
balance doit être considéré comme un « conflit encore actif », ce qui est
d'une importance capitale pour la « constellation schizophrénique ». Un
conflit en balance peut rester en suspens pendant des décennies. Dans
un certain sens c'est un stade intermédiaire vivable entre l'activité con-
flictuelle et la conflictolyse, un conflit réduit, avec lequel on peut vivre
à la rigueur, mais seulement tant que ne survient pas un second conflit,
dans l'hémisphère cérébral opposé, car dans ce cas on a affaire à une
« constellation schizophrénique ».
Conflit central = conflit particulièrement grave avec foyer de Hamer cen-
tral, qui se distingue par le fait qu'il « traverse de part en part » c'est-à-
dire qu'il traverse toute une série de couches cérébrales en provoquant
une configuration annulaire en forme de cible. Le conflit central est localisé
sur la ligne médiane du cerveau, du cervelet ou du tronc cérébral.
Conflit paracentral = conflit gravissime à D H S . Le foyer de Hamer n'est
pas localisé sur la ligne médiane, mais a son point d'impact en position
paramédiane d'un côté du cerveau ou du cervelet. Il semble que le con-
flit central ou le conflit paracentral ne jouent pas un rôle aussi impor-
tant au tronc cérébral, du fait que les organes de la cavité abdominale
n'ont pas leurs centres-relais en position controlatérale dans le pont, mais
bien en revanche les noyaux des nerfs crâniens. Nous n'en savons pas
encore assez long sur les incidences psychiques de la constellation de plu-
sieurs conflits à relais au tronc cérébral, ou d'un conflit à relais au tronc
cérébral et d'un conflit à relais au cerveau simultanés, en position con-
trolatérale, etc. L'affaire se complique encore du fait que les conflits à
relais au tronc cérébral et ceux dont les relais ou foyers de Hamer sont
pris en tenaille (relais des reins et des ovaires/testicules) ne présentent
pas de controlatéralité, comme nous disons, mais bien les conflits dont
les centres relais se trouvent au cerveau et au cervelet. Il se peut que toute
notre psychologie soit le résultat d'une constellation donnée de ces com-
binaisons de conflits. « Nous pensons que nous pensons, mais il est pensé
à notre place ! »
Courbure = petite : la courbe étroite ou bord supérieur de l'estomac, qui
s'étend à droite du cardia (entrée de l'estomac) au pylore (orifice de sortie).
Cyclothymique = Notion d'Ernst Kretschmer, « Structure du corps et carac-
tère », se dit du patient dont la constitution psychique oscille périodi-
quement.
Cytostatiques = produits chimiques pouvant bloquer la division cellulaire
et provoquer ainsi la mort de la cellule. Ils stoppent du même coup l'héma-
topoïèse, c'est-à-dire la formation des cellules du sang et entraînent une
anémie. Il y a également arrêt de la croissance des cheveux, qui tombent.
Les cytostatiques, de l'avis des cancérologues, ne sont pas des médica-
ments thérapeutiques, mais des poisons, qui peuvent stopper la croissance
d'un cancer périphérique jusqu'à ce que le patient meure d'anémie.

712
Histologie = étude descriptive de la structure des tissus et des cellules bio-
logiques, notamment de la fine structure du tissu.
Hypernéphron = tumeur rénale.
Innervation = desserte d'un tissu ou d'un organe par des circuits nerveux
le reliant à l'ordinateur central qu'est notre cerveau. L'innervation com-
prend aussi bien les informations acheminées de l'organe vers la centrale
que les ordres transmis de la centrale aux organes.
Intrafocal = qui se trouve à l'intérieur du foyer de Hamer, par exemple
œdème intrafocal.
Intra lombaire = dans la région des lombes, en arrière de l'abdomen, de
chaque côté de la colonne vertébrale, à l'intérieur du canal rachidien.
Intubation = introduction d'une canule dans la trachée, à travers le larynx,
pour assurer la ventilation, insuffler de l'air, de l'oxygène dans les pou-
mons, par exemple pendant l'anesthésie.
Involution = transformation physiologique à la fin de la phase de matu-
rité sexuelle.
Incision = coupure allongée, section des parties molles.
Médiastin = espace situé au milieu de la cavité thoracique entre les deux
poumons revêtus de leurs plèvres.
Médiastinal = qui appartient à l'espace rétrocardiaque abritant la trachée,
l'œsophage, l'aorte, les ganglions lymphatiques paraortiques et périphi-
laires, la veine cave supérieure, le nerf phrénique et le nerf récurrent,
qui innerve tous les muscles du larynx, sauf le crico-thyroïdien.
Métastases = foyers parasitaires de cellules cancéreuses essaimant à dis-
tance (colonies), n'existent que sous forme de choriomes, prolifération
des éléments épithéliaux du placenta.
Mitose = Division cellulaire.
Muscles lisses = musculature qui échappe à l'action de la volonté. Elle est
affectée aux fonctions de la vie végétative et innervée par le système végé-
tatif (tractus gastro-intestinal). Le cœur a une musculature typique, à
la fois lisse et striée.
Muscles striés = muscles assurant les mouvements volontaires, c'est-à-dire
par impulsion cérébrale.
Naevus = malformation de la peau, généralement tache formée par une
pigmentation de la peau cérébelleuse, ou derme. Joue un rôle dans les
mélanomes.
Oedème = accumulation de liquide, généralement réparti dans les tissus ;
œdème de la cavité abdominale = ascite, œdème de la plèvre = épan-
chement pleural.
Ostéolyse = résorption du tissu osseux (cal), déficience de la substance
osseuse.
Ostéomyélite = inflammation, suppuration des os.
Panœdème = œdème complet, entendu ici au sens d'œdématisation com-
plète du cerveau.
Parabiologique = ne répondant pas aux normes biologiques.

713
Périfocal = autour du foyer de Hamer, l'œdème périfocal est l'œdème
entourant le foyer de Hamer.
Périphériques, troubles circulatoires = troubles circulatoires de la peau et
des extrémités, « pieds froids », liés presque sans exception à des trou-
bles plus ou moins caractérisés de la sensibilité, provoqués par un con-
flit à DHS de « déréliction » et un foyer de Hamer au cortex
somato-sensoriel du lobe pariétal.
Péristaltisme = activité motrice propre du tractus gastro-intestinal qui pro-
pulse les aliments dans l'intestin par ondes successives de contractions
(« ondes péristaltiques »).
Phase réparative = phase à partir de la conflictolyse, pendant la vagoto-
n i c Nous distinguons :
a) la phase réparative du cerveau
b) la phase réparative de la tumeur
c) la phase réparative de l'organisme tout entier.
Pleural, épanchement = accumulation de liquide dans la cavité thoraci-
que, plus précisément : entre la plèvre intérieure et extérieure pendant
la phase de guérison postconflictolytique, en vue de réparer la lésion du
cancer de la plèvre.
Prodromique = se dit d'un symptôme qui précède la maladie.
Scissure de Sylvius = profonde scissure corticale, qui sépare les lobes frontal,
pariétal et temporal, et débouche sur 1'« insula », le centre cortical de
la « région territoriale » du cerveau.
Softie = homme efféminé, généralement célibataire, c'est-à-dire vivant seul,
le plus souvent asexuel ou homosexuel.
Sympathicotonie = Innervation de combat, innervation de défense, inner-
vation de souci.
Tonico-cloniques = crampes, convulsions provoquant un état de rigidité,
ou convulsions saccadées.
Trochanter = grosse tubérosité du fémur, qui donne insertion aux mus-
cles qui font tourner la cuisse.
Vagotonie = innervation de repos, de récupération, de régénération.

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Réédition :
Achevé d'imprimer en Juillet 2003
sur les presses de PRIM'ZONE
Zac du Puits d'Ordet
73190 Challes-les-Eaux
Dépôt légal 2 trimestre 1988
e

© Amici di Dirk España


ISBN 2-905-761-07-05

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