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C O T L C G l I O N I U I E M E N I O l E G H N I O U E

FOR.TNUTAIRE
DU BETONARME
DEcALcuL
ÉrÉurNrs
INTE r sÉroNnnuÉ/ctARpE
RFAC NTEs
rtnÉrRtttou
rs

Règles BAEL 9l
Eurocode 2
Règles porosismiques 92

V I C T O RD A V I D O V I C I
P r é s i d e ndt ' h o n n e u r d e I ' A s s o c i o l i o nf r o n ç o i s ed u g é n i e p o r a s i s r n i q u e
Membre ossocié du Conseii générol des Pontsel Choussées
Conseiller en génie sismiquede socortc

P r é f o c de e Y v e sL E S E t L I N
Président-Directeur
générol de socorcc

l7 r'p A'llzc< -75ôO) Paris


L'outeur tientà exprimersesremerciements oux personnes suivontes
p o u rl e s o u t i e q
n u ' e l l e sl u i o n t o p p o r t él o r sd e l o p r é p o r o t i odne c e t
ouvroge:
M. Jeon-Pierre Boutinet l'ensemble du Déportement < Structures Béton>
de losocoTEC o i,n s q
i u ' àM . C l q u d eS o i n t i e o nM, . J e o n - M o r P i eo i l l é ,
M . C u o n gT r o n - T h o negt M . R i c h o rJdo u o n n e .

L'oufeurdédie sonlivre ô ses fillesMyriom et Dione.

,i996
@ P u b l i c o t i c n sd u M o n i t e u r ( E d i t i o n sd u M o n i t e u r ) P o r i s ,
ISBN:2.281.11162.8
Préface

Présidentd'honneur de I'Associationfrançaisede génie parasismique,


Présidentde la Commissiond'analysedescasau conseilgénéraldesPonts
et Chaussées,professeurde génieparasismique, Victor Davtnotrtcra I'art
de présenterde façon simple et pragmatiqueles sujetsles plus délicats.
Comme il a lui-mêmeplaisir à le rappeler,il doit cettepassiondu partage
du savoirà Maurice AlslcÉs, Présidentd'honneurde SocorEc.

Condenséde l'expérienceacquisepar Victor DRvroovrcrau cours de


trente annéesde métier au sein de la Direction des servicestechniques
de Socoluc,le Formulairedubétonarmé est"le point d'orguedesnombreux
ouvrageset articlespubliéspar l'auteur dansle domainedu géniecivil et
des constructionsparasismiques.

L'ouvragecomportedeux volumesindépendants.

[e premiervolume définit au préalableI'ensembledesdonnées.Il aborde


ens uit eles c a l c u l sd e ma n i è reà fa c i l i te rl a tâchedu proj eteur: tabl eaux
et abaquespour les cassimpleset courants,présentationdes principaux
logicielsdu marché pour la solution des cas complexes.Cette nouvelle
édition a étê augmentéed'un exposésur les planchersà prédalleset à
corps creux, ainsi que d'un chapitre inédit sur les interfacesdes struc-
tures en béton armé et en charpentemétallique.

Le secondvolume présentelesdispositionsconstructives et insisteen par-


ticulier sur cellespropresaux sollicitationssismiques.Dans ce dernier
cas)on pourra découvrirune approcheglobaledes problèmesposéspar
la constructionen zone sismique.Les questionsde mise en æuvre et de
pathologiene sont pas oubliées.

E n r és um é,vo i c i ra s s e mb l édse ma n i è rec oncrèteet cl ai re l es él éments


indispensables à la conceptionet au calcul des ouvragesen béton armé
de tous types. Ce livre, tout en contribuant à la compréhensionet à
i'enseignementdu béton armé, fournit la réponseaux préoccupations
techniquesdes ingénieursdes bureauxd'étudesou des entreprises.

Yves Lp Ssllrx
Président-directeur
sénéralde Soco'rEc
l o b l e d e s m o l i è r e s

Tobleou de correspondqnce BAEI 9t - Formuloire

l. Données 1 1
t /

Notqtions 1'7
t /

- - Unités de mesure IB
' ,1- Chorges (octions) 20
3.1 - C h o r g e s p e r m o n e n t e s( o c t i o n sp e r m o n e n t e s ) 20
3.2 - C h o r g e sv o r i o b l e s{ d ' e x p l o i t o t i o n ) 23
3.3 - C h o r g e so c c i d e n t e l l e s 30
| 4 - Sollicitorions de colcul (combinoison d'qction) ô l

1 . 4 . 1 - S o l l i c i t o t i o ndse c o l c u iv i s - ô - v ids e s é t o t sl i m i t e su l t i m e s ,E L U 32
i 4 l . l - C o m b i n o i s o nfsc n d o m e n t o l e s 3Z
- Ponts-routes 33
- Bôtiments
1.4.1 .2 - Combinoisonsoccidentelles 36
1 . 4 2 - s o l l i c i t o t i o n s d e c o l c u lv i s - à - v ids e s é t o t sl i m i t e sd e s e r v i c e .
ELS 36
421 - Ponts-routes 37
4.2.2 - Botiments 37
I 5 - Cqrqctéristiques du béron 3g
L5l-Résistoncescoroctéristiques 38
i 5 . 2 - D i o g r o m m ec o n t r o i n t e s - d é f o r m o t i o n s 39
I 5 . 3 - M o d u l e sd e d é f o r m o t i o nl o n g i t u d i n o l e 42
l . 5 . 4 - M o d u l e d e d é f o r m o t i o nt r o n s v e r s o lceo e f f i c i e ndt e P o i s s o n 43
| 5 . 5 - B é t o n sà h o u t e sp e r f o r m o n c e s( B H P ) 4a

l. ô - €qroctéristiques des ociers 45


Ô I - R é s i s t o n c ecso r o c t é r i s t i q u e s 4/

6 2 - D i o g r o m m ec o n t r o i n t e s - d é f o r m o l i o n s 4B
ô 3 -Module d'élosticité 4B

ll. Colcul du béton qrmé 49


Hypothèses de cqlcul 49
l l I . I - E t o t l i m i t e u l t i m ed e r é s i s t o n c e AQ

l l 1 . 2 - É t o t r l i m i t e sd e s e r v i c ev i s - à - v i d
s e lo durobilité
de lo struciure 50
li I 2 I - Éw limitede compression du béton 5t
I I 2 2 - Étot limited'ouverturedes fissures 5l
Ii 2 - Diogrcmme des déformotions de lq secfion : pivots E,À

ll. 3 - Cqlcul des sections en trqciion simple \7

ll 3 l -Condition de nonJrogilité \7
l l . 3 . 2 - D é t e r m i n o t i odne s o r m o i u r e sl o n g i t u d i n o l e s 57
1.3.2 I - Cos où lo fissurotionestpeu préiudicioble 57
| 3 2.2 - Cos où Io fissurationestpréiudicioble 5B
préludiciobte 5B
ll 3 3- rr?;iï#"::iJ',iïï'!ï ;:ii:"' 59
ll 4 - Colcul des sections en flexion simple 59
ll. 4. 1 - Se c ti o nre
s c to n g u l o i reEsL, U 59
ll. 4.1 .l - Effortséquilibrés por le béton 60
4 1.2 - Colculde lo sectiondesormotures 61
ll. 4.1 .3 - Méthodeprotiquede colcul 63
- Sectionsonsormoturecomorimée . A')
- Sectionovecormoturecomorimée 65
l. 4.1 4 - Méthode approchée pour lo déterminotion
des ormoîures 66
ll. 4.2 - S e c t i o n sr e c t o n g u l o i r e -s E L S 68
4.2.1 - Sectionssons ormoturecomprimée 68
4.2.2 - Secfionsovec armolurescomorimées 70

ll 4 3 - S e c t i o n se n T . E L U BO
ll. 4 3 I - Effortséquilibréspor le béton. Secfion
des ormotures B0
ll. 4.3.2 - Méthode opprochéepour lo déterminotion
des ormotures B2
ll 4 4 - S e c ti o nesn T . EL S B3
5 - Cqlcul des sections rectongulqires en flexion composée B6
ll 5 I -Colcul ELU B6
i l 5 I - Secfions entièrementtendues . B6
i l 5 2 - Sectionsportiellementcomprimées 87
i l 5 3 - Secfions entièrementcomprimées 9l
i l 5 4 - ELU.Aboques pour le colculdes secfions
rectonguloiresen flexion simpleou composée.
Aboques d'interoction 94
ll s2-Colcul ELS to5
5 . 2 . 1 - S e c f i o n se n l i è r e m e nc to m p r i m é e s l05
5.2.2 - Seclions portiellement comprimées I 06
5.2.3 - Secfion s entièrement tendues 107
5 .2.4 - ElS. Tobleouxpour le colcul des secfions
rectonauloiresen flexion comoosée 108
ô - Colcul des sections circulqires pleines en flexion
comPosée 125
ll. ô. I - Colcul ELU,oboques d'interoction 125
ll. 6.2 - Colcul ELS,emploi des tobleaux 132
7 - Flombement - Éror limite de srobilirê de forme t37
l l . 7 . 1 - C o m b i n o i s o n sd ' o c t i o n s 137
| . 7 . 2 - L o n g u e ud r e f l o m b e m e n tÉ . loncement 137
il 7.2 1 - Lgngueurde flombement 137
ll 7 2.2 - Eloncement r3B
ll. 7 .2.3 - Vérificotiondes /ioisons r38
ll 7.2.4 - Cos des bôtimentscouronts. r39
| . 7 .3 - Cos des poteouxpeu éloncés r39
l l 7 4 - M é t h o d e g é n é r o l ed e c o l c u l 141
ll 7.4.1 - Firoothêses de colcul 141
- lm'perfection géométrique l4l
- Colcud l e ss e c t i o n s 142
| 7.4 2 - Méthode de colcul 143
ll 7.4.3 - Utilisotiondes oboques CnpBn 144
1 17. . 5 - P r o q r o m m e d s e c o l c u lo u f l o m b e m e n t 145
Toble des motières

ll 7.5. I -
Progromme Trcr 146
ll 7.5.2 -
Progromme Srnaos 146
B- Colcul des poteoux en compression ( cenlrée ))
bôtiments courqnts ... 147
ll B.I - Domoined'opplicotion 147
ll B2-Méthodedecolcul 148
9 - Cqlcul des secfions ô I'effort trqnchqnt 153
ll. I I - C o l c u ld e s p o u tre sô l ' e ffo rttronchont 153
ll 9.1 . I - Controinte tongenteultime 154
ll. 9..l 2 - Étotlimiteultimedes ormotures d,âme 155
ll I 1.3 - Tobleoux pourle colculde lo section
desormotures d'âme 156
ll. ç . 2 - R è g l ed e s c o u tu regs é n é ro l i sée . 177
l0 - Ccrlculdes sections ô lq torsion 178
l l . l 0 . l - C o n t r o i n t e st o n g e n t edse t o r s i o n 179
ll. T 0. 2 -Y ê ri fi c o ti o nd e sc o n tro i n tetongentes
s 179
ll 10. 3 - D é te rmi n o ti odne s o rmo tu res tB0
I I - Ccrlcul des flèches, déformqtions 184
ll Il l-Colcul dessollicitotions t85
ll l l 2 - C o l c u ld e s c o u rb u re sR. i g i d i téô l o fl exi on 185
ll I I 2 l - Hypothèses de colcul t85
ll I 1 2 2 - Méthodede colcul 186
ll I I 3 - Mé th o d e so p p l i c o b l eosu x p lonchers des bôti ments
couronts 188
il I 1.3.1 - Cosoù lo vérificotion de lo flèchen,est
pos necesso/re 188
ll. I I .3.2 - Évaluotion desflèches t89
ll. I I .3.3 - Vérificotion d'un plonchersupportont
descloisons 197
I L3 4 - Voleurslimitesdesflèches 198
ll 12 - Effets des vqricrtions linéoires t98
ll l2 i - Effe tsd o n sl e s e n sh o ri z o n to l 200
ll. 12. 2 - Effe tsd o n sl e s e n sv e rti c o l 204

lll. Associqtion ocier-béton 205


lll I - Adhérence 205
lll. 2 - Ancroge el recouvremenl des bqrres 206
l l l . 2 . 1 - C o n t r o i n t ed ' o d h é r e n c e 206
l l l . 2 . 2 - A n c r o g e sd r o i t s 207
lll 2.2. I - Longueurde scellement droit 207
l l l . 2 . 2 . 2 - R e c o u v r e m e ndte s b o r r e st e n d u e s . 209
lll 2.2.3 - Recouvrement des barrescomprimées 210
Ill. 2.2.4 - Armoturesde couture 2to
l l l . 2 . 3 - A n c r o g e sc o u r b e s 213
l l l . 2 . 3 . 1 - C o l c u l d e s o n c r o g e sc o u r b e s 213
lll. 2 .3 .2 - Crochetsnormoux .. ... 216
lll. 2.3.3 - Jonctionde barres muniesde crochets 217
l l l . 2 . 3 . 4 - A r m o t u r eds e c o u t u r e . . 217
lll. 2.3.5 - Dispositions constructiyes . 217
lll. 3 - Entrqînement des bqrres 221
r
c ! l r , rl t - , ' . i , E

4 - Ancrqge et entrqînemenl des Feillis soudés 222


l i l 4 I - A n c r o g e s d e s t r e i l l i ss o u d é s llJ

lli 4.2 -Jonction por recouvrement lzJ

I l . 4 . 3 - E n t r o î n e m e ndt e s t r e i l l i ss o u d é s 224
5 - Protection des qrmotures - Possibilitê de bêtonnoge
correcl 224
i 1 .5 . 1 - Protectiod nes ormotures 225
li.5.2 - P o s s i b i l i tdée b é t o n n o g ec o r r e c t 225
5 2.1 - Enrobogedes ormotures 225
5.2.2 - Distonceverticoleenfre deux ormotures 22s
".
ll. 5 .2 3 - Distonce horizonfoleentre deux ormotures 225
ll 5 2 4 - Dtspositionsdiverses 227
ô - Scellements des bqrres dons le béton existqnt 232
l l . ô . I - D o m o i n ed ' o p p l i c o t i o n 232
t ) | .6 . 2 - D i m e n s i o n n e m e d net s trous 232
l l l ô 3 - R é o l i s o t i o nd e s s c e l l e m e n r s 235

lV. Dispositions porticulières à certoins éléments 237


l',i ,-Potequx 237
lV.l.l-Justificotiondespoteoux 237
V L I I - Cos générol des structures. Colcul surordinoteur 237
V I l2-Bôtimentscouronfs 238
- D o m o i n ed ' o p p l i c o t i o n 238
- Déterminotion des effortsverticoux 239
- Déterminotion des effortshorizontoux.
Cos des portiques 240
lV. I I3-Déterminotiondesormotures 240
lV. I .2 - Dimensionm s inimores 241
lV l3-Armqtureslongitudinoles 241
V I .4 - Armoturestronsversoles 243
V I 5 - D é t o i l sd e f e r r o i l l o o e 244
''r 2 - Poutres 249
l,/ 2) -Colcul dessollicitotions 249
t v 2 I - Cos générol des structures.Colcul sur ordinoteur249
t v 2 2 - Méthode forfoitoire 249
l v 2 3 - Méthode Ctauor 252
V ? .2 - D é f i n i t i o nd e s o o r t é e s 254
V 2.3 - D é f i n i t i o nd e s s e c t i o n s 256
V 24 -Armotures longitudinoles 258
lV 2.4.1 - Colcul et disposilionsdes ormotures 258
IV 2 4 2 - Condition de nonlrogilité .. 259
IV. 2 4.3 - Pourcentogeminimol,cos des bôtimentscouronts I J Y
IV 2.4.4 - Disposifions constructives 260
\,' 25 - Armoturestronsversoles 261
IV 2 5 I - Justificotrons ou voîsinogedes oppuis 261
lV. 2.5 2 - Disposition des ormoturestronsversoles 263
',1 - V é r i f i c o t i o n so u d r o i i d e s o p p u i s
2 ô 264
l V . 2 . 6 ) , - A p p u i s i m p l ed ' o b o u t 264
iV 2.6 2 - Appui intermédioire 267
V 2 / -Disoositionsdiverses 268
lV 2 7 ) - Poutresen Té, liaisontoble-nervure 268
l V 2 . 7 . 2 - P o u t r e sà f o l o n 270
lV 2.7.3 - Poutresur un poteou lorge 270
lV 2 7 4 - Croisementde poutres 272
Iqble des motières

lV 2 7.5 - Næuds poutre-poteou 274


lV. 2.7.ô - Poutrescontinuesde houteursdifférentes 275
lV. 2.7.7 - Poutresà niveauxdifférents 275
lV 2 7.8 - Poutresnon olignées 276
IV. 2.7.9 - Réservotionsdons lespourres 277
iv 3-Dolles 2Bo
lV 3 I - C o l c u id e s s o l l i c i to ti o n s 2B t
lV 3. I I - Dollesportontdonsunedirection 281
lV. 3. I .2 - Dollesoortontdonsdeuxdirections 282
iV . 3. 2 - Eto tl i m i ted e d é fo rmo ti o nÉpoi . sseur mi ni mol e 282
l V .3 . 3 - A r m o t u r el so n g i t u d i n o l e s 284
lV 3.3 I - Conditionde nonlrogilité. Pourcentoge minimol zAa
iV 3.3 .2 - Colculdirectde lo sectiondesormotures
principoles. Tobleoux 284
] V 3. 4 - C o l c u ld e s d o l l e se t o o u tre s-dol làesl ' efforttronchont 289
lV . 3. 5 - D i s p o s i ti o ndse s o rmo tu re s 291
lV 3. ô - F o rc e sl o c o l i s é e(c s o n d i ti odne non-poi nçonnement). 291
lV A-Plqnchersàprédolles 2e4
lV Al-Générolités 2e4
l V .4 . 2 - C o l c u el n f l e x i o np, r é d o l l essu r2 o p p u i s 295
lV 4. 3 - C o l c u le n fl e x i o n p , ré d o l l e sur
s 3 ou 4 oppui s. . 296
i V.4 .3 .1- Pl o n c h eors v e cp rédol l es uni ques ou sonsj oi nts297
t\,'l4.3.2 - Plonchers ovec iointsentreprédolles .... 298
iV 4.3.3 - Dollesovecormotures de réportifion disposées
dons /es prédolles 298
|V. 4.3.4 - Dollesovec ormoturesde répofifion disposées
ou-dessusdes prédolles 300
lV. 4.3.5 - Prédollessur 3 oppuisporteurs 301
l V 4 . 4 - C o l c u l sà l ' e f f o r t r o n c h o n t 30r
lV 4 4 ) - Justificotionssous sollicitotionstongentes 30r
lV 4 4 2 - Tronsmission des chorgesoux oppuis 302
l V 4 . 5 - D i s p o s i t i o n sd i v e r s e s. . 307
,V 451-Déformotions 307
lV 452-PoinÇonnement 308
lV 4.5.3 - Encorbellemenfs 308
l V . 4 5 4 - B o r d s/ i b r e s 309
lV 45 5-Trémies JU:/

l V 4 6 - D i s p o s i t i o n sp o r o s i s m i q u e s 3r0
lV 4.6.1 - Fonctiondiophrogme/ poutre-ou-vent 3 tI
l V 4 . 6 . 2 - F o n c t i o nl i o i s o n 3r3
lV 5 - Plqnchers ô poutrelles préfobriquées 3r5
iV 5l -Générolités 315
V 5 I I - Domoined'opplicotion 3r5
lV 5 1 2 - Types des plonchers 3r5
lV 5 2 - Colculen flexion 3rB
| V . 5 . 2l - P l o n c h e r s 3rB
]V 522-Hourdis 322
lV 5.3 - C o l c u l à l ' e f f o r tt r o n c h o n t 322
lV. 5.3.1 - Lioisonentrepoutrellespréfobriquées
et béton coulé en ploce 322
lV 5.3 .2 - Vérificotionà l'effort tronchonfde lo nervure
renduemonolithe 324
lV 5 3.3 - Vérificotiondes conditionsd'oppui
des olonchers 324
r

5. 4 - C o l c u ld e s d é fo rm o ti o n s 325
5 . 5 - D i s p o s i t i o dn isv e r s e s 327
lV.5.5.) - Chorgesconcentrées. Solidorisotion
tronsversole
327
l V .5 .5 .2 - E n c o rb e l l e ment 328
lV 553-Bordslibres 330
lV.5.5 .4 - Trémies ef chevêtres 330
lV 5.Ô- D i s p o s i t i o npso r o s i s m i q u e s 331
lV. 5.ô.1 - Fonctiondiophrogme/ poutre-ou-vent 331
l V 5 . ô . 2 - F o n c t i o nl i o i s o n 333

V. Interfqce bêton ormé - chorpenfe méfollique


ou équipemenf JJ/

V I - Générolités 337

v . L- P r es s i o n s Io c o l i s é e s < < x

V . 2 . 1 - D i f f u s i odne sc o n t r o i n teetsp r i n c i p edse sd i s p o s i t i o n s


d ' o rmo tu re s 339
V 2. 2 - C o n tro i n te l i sm i teds e c o mp re ssi on 343

V 3- Interfqces : potequx métolliques ef fondqtions 345


V 3. I - E l é me ndts' o n c ro g e 2.À\
V. 3. 2 - An c ro g edse sp o te o u x 351

V 4- Interfqces : pièces métolliques (ou équipement


et surfqces verticqles 3s9
V l t - Él é m e ndts' o n c ro g e 359
V. 4. 2 - A n c ro g edse sp i è c e s 361

V 5- Interfqces : pièces mérolliques (ou équipemenf)


et sous-fqces ou surfoces des plonchers 365
V 5 I - É l é me ndts' o n c ro g e 365
V 5. 2 - An c ro g edse sp i è c e s 365

V ô- Réservotions : réolisotion ef remplissoge 3ô5

V 7- Fixqfions 368
leibleou de correspondonce

VOLUMEI

Ce tableau permet de faire la correspondanceentre les référencesrègles BAEL gl,


normesNF EC 2, PS 92,BPEL 9l et le paragrapheet la pageou la référenceest mentionnée.

NORMESNF NORMESNF
REGTES EC2 FORMUTAIRE RÈGTEs EC2 FORMULAIRE
BAEL
9I PS92 VOTUMEI BAEL
9I P592 VOTUMEI
B P E9LI BPEI9I
{ t t | 3 . 1 / p2 0 4 4 1 4 lV23 p 257
NF P 0ô 004 | 3l1p 2i 4.42 tv 242ip 259
NFP0ô013 | 33/p 30 4421 I 3 )1p57
N FP ç 2 Z O I | 3 3 / p 30 4432 l . ô 2 1 S t4 B
^ 1.2 ll l/p aÇ 4432 )l ) 1,ip aQ
A 2t , l l 1 5 1/p 3Ç 4 4 3 3 )t 2/p 54
^ , 2I 1 2 N FP l 5 0 t a / A 12 5 1/p 38 A 4 . 34 l 52 p :o
A2t t3 N F P t 5 0 l O / 4 1I25 l / p 3 8 4 4 3 5 I i7 2 1 i p ) 3 7
\ 2 12 | 53/p 42 4435 | 7 3/V )3a
A,222 B P Ee r1 / 2 1 5 l | 3 )/p 2a 4 4 4 i 7i;: )37
\21,22 B P E 9L l A n l / 3 . 2 t 3 t/p 2a 4.44) | 71/p )37
^ 2 1 2 2 tt 7 3/p 140 4442 ll 7 41'p 14)
A 2 . 1, 3 1 54/p 43 44431 ll.7 4 l/p 141
A 2 2 2 ô)/p 47 44432 I 74 ip 142
^,222 | 62/p 48 A 4.5 l I 2,'p 5 0
N FA 3 5 0 1 5 | Ô/P.45 4.451 1 .1 2 / p 5 a
N FA 3 5 0 t ô | ô / p 45 4452 t t .1 . 2i / p 5 l
NF A 35019 t ô /p 4ô 445.3 I I 22/p 5l
N FA 3 50 2 2 | 6/p 46 44532 ttI22/p 52
A 3t ) 3/P 2o A45 32 )1.32t/p.57
A 3 t t 3 2/P 23 4.4 5 323 t)122/p 52
A 3 l 2 | 3 1/p 20 A4 5 33 tl t 22/p 52
A 3I 3t | 3 2 / p 23 A4 5,33 t )3 2 2 / p . 5 8
A 3t 3 t N F P0 ô 0 0 1 | 32/p 24 A4 5 34 tt t 22/p 53
A3.1,33 N FP 0 ô 0 0 1 | 32/p 2a 44534 )t32 3/p sB
4 3.2 t 3ip 2a 4 , 45 3 4 v 244/p 2ô0
A 3 2 5 )V 3/r'.280 A 4.ô j ir, 1 8 4
I
432,5 tv 3 6/p 2Ç2 4.461 I 1ll."p 1,35
43322 P S9 2 / 8 at2/p3ô A46,lt l l 2 2r t ;
A4t I v 2 3/p 256 \ 4 6 1 2 l i l l 2 l r : r ; '
A4) 2 v ) a/p 243 A 4 at 2
A4t 3 t v .2 3 / p 2 5 7 ^ - J i Ç
t t -
I
f'

NORMESNF NORMESNF
REGTES EC2 FORMUTAIRE RÈGtEs EC2 FORMUTAIRE
BAEI.9I PS92 VOTUMEI BAEL
9I PS92 VOTUMEI
BPET9I BPEL9I
451,2 tv2s\/p 2ô1 ^ô1253 ) t t2 3 3 / p 2 1 7
A5t,2r l l . 9 l 1 . / p1 5 a 4 . 6 . 12 5 4 t t t2 3 a / p 2 1 7
I ? r? ll 9l t /p )5a Aô r 255 l l l2 3 5 / p 2 2 )
n.J 22 1 19 . 1 2 / p t 5 ô A ÔI 3 tt 3/p 22)
22 )V252/p 2ô3 4 . 62 lll 4tp 222
A5 )1, t 2/p r 5 5
I A.621 ttt 4/p 222
A5.13 IV 2 5 1/ p 2 6 2 4.622 l l l4 l / p 2 2 3
3l | v . 2 . 61 / p 2 ô 4 AÔ2,2 ttt 4 2/p 223
A ) t ? t ? tv 26lip 26a A . 62 , 3 ll14 3/p 224
A5 1,315 IV 2 6 1/ p 2 6 7 4.7 ttt 5/p 224
A5 1.32 l V .2 6 . 2 / p 2 ô 7 A71 ill 5 I/p 225
32 lv 262/p 268 A72 t t 15 . 2 / p 2 2 5
A5 I 322 iY 262ip 268 , A t 2t tt52a/p 227
A52 tY 3 4/p 289 A 7 ' 22 ttt.524/p227
A 5 . 23 tv 3 4/p 289 A722 t) 252/p 263
45242 tV 3.ôip 291 F../.14 I t ts 2 ) / p 2 2 5
A5243 IY 3 6ip 294 l \ - 7 a e
t t t5 2 2 / p 2 2 5
A 5 3t ttI2/p 177 L 7 ) A t t t5 2 3 / p 2 2 5
A 5 3t l l 1 0 . 3 , / pI B 0 4742 tt235/p 22o
A 5 3r 2 t t .9 2 / p 1 7 7 A 74 3 tll 2 3.5/p 22t
A ) J I 1 v2 7 1 / p 2 6 8 A 8t I tv ) 3/p 241
tv 27 2ip 27Q A BI 2 13/p 24)
t t .I 2 / p i 7 7 A ô 2l 1v 1 3/p 242
A.J J .J iV 4 4 1/ p 3 0 1 A Bt 2 2 tv ) 3/p 242
4 . 54 aip i7B A B 22 V 1 5/p 247
45.42 a 1/p )79 ABI,3 tv ) 4/p 243
A5 4,21 OI/p t79 A B2,3I lV 3l 1/p 281
A 5 4,22 A1/p 179 A8232 l V 3 l 1 / p 2 8 )
4543 O2/p 179 AB24l lV 3 3 )/p 284
4.544 0 3i'p lB0 A8242 IV y 2ql
".t/

lt I ip 2C5 48243 IV 3 5/p 29)


A ÔI I Il z t / p 20ô A B 3 1 v2 4 4 / p 2 6 A
AÔ ,21 t t2 2 | / p 2 o B AB4 v2/p338
A.ô ,22 ttt.2 2/p. 2O7 A B4 t 2 v 2 2/p 343
A6 I 221 i t t2 2 \ / p 2 a B B t t N F P t 5 0 t A / A 1 25 l / p 3 8
461,222 I t t2 2 ) / p 2 O B B 2r lVII2/p238
1,223 t t t2 2 2 / p 2 o 9 B2l tv2t2/p249
A . ôI 2 3 t t )2 2 4 / p 2 ) 0 3 2 4 1 t 22/p52
Aô ) 24 t l i2 2 3 / p 2 1 0 ô.1 4 tt122/p53
A ô . 1, 2 4 P S a 2i l 3 1 2 v ) 3ip 242 824 lV2l2ip250
AÔI 25 tt 2 3/p 2t3 B5 2ip l98
Aôt,25r l i 2 - 15 ' r , 2 8 5 0 | )2/p 199
Aô1252 ll 2 3 5iS' B 5. r 2)ip 2aa
Aô 1,253 tt 2 3.2ip2)b B 53 I 2 )i p 2 C 2
cor re5 Po n do n<e

NORMESNF NORMESNF
REGLES EC2 TORMULAIRE RÈGtES EC2 FORMUI.AIRE
BAEI.9I PS92 VOTUMEI BAEL9I PS92 VOLUMEI
BPEI9I BPEL9I
- i ? l 1ll2 Iip 242 a 7 A 7 l"/ 4421'p 343
. : 3 2 | 12tip 202 a 7 4 , 4 V452/p3CB
: 5 3 3 l l .l 2 . l/ p 2 4 3 B BI O t 2/p 238
l ô l l y,12 ),tp 254 E C 2 i 5 4 tI 2/p 24t
::-12), | 4 ) 1 , 1 p3 4 D f U2 3 I / 4 2 i tY 12/p 241
-'at'l22 4t l/p.35 ? sç 2 i 1 1 , . 4 1 , IV 2/p 2at
: ' 23 | 4i lip 35 B BI I 12/p 23e
::2?A lV2I tip 2a9 3 E t 2 IV ) 2i p 2aa
':, 2 21, l ' , /2 l 1 / p 2 4 9 BB2 , I O | 8 l/p 147
- r I210 l ) , 12 1 2 / p 2 A Q B B 2 I I lVII2/p238
:222 tl 2.t t/p 249 BB2,II lV2l2/p250
. a2224 t v2 t 3 / p 2 5 2 BB2)2 | 4t t/p 35
::22'21 l , /2 1 3 / p 2 5 2 88212 lVil2/p238
, 1: J \'-: lir24ltp 258 BB2),2 V.2)2/p250
::2 -ll ll 2 '1 1/p 258 B B 3 t 724/p )39
- : 2 1 2 lti24)/p 259 BB 3 , 2 tl 724/p 13Ç
-^/ t'i 242ip 25Ç p a ? ?
1 17 2 4 t c t ? ;
- - 4 v 243/p 25Ç BB3 32 ll72Aio r3Ç
't
l i 1 1 3 / pI B B 8 8 4 1 l B l p /,)

l l .l l 3 l i p l B B B 6 i1.l t\ B 2/p 1a5


: a 5 2 it 1) 3.2/p 189 B 92 )/ p 3 3 7
: 5 3 tt 34/p tÇB
ANNEXES
: 5 1 V 244/p 2ô0
--.t.) tv 24aip 26C D I I 4t I 33/p 30
: : 7 ' i l \ / : 5 2 , ' , p2 ô 3 D 22" t 32/p 24
: - ? tV27 t/p 2ôç D 22t | 4/p.3)
lV5l2/p315 D 222 I 32/p 24
: a B4 l l v 5 3 )/p 322 D 222 | 4/p 3)
lV5 2 lip 318 D2 t 4/p 31
B4t3 lV532ip32a D 2 . 1I | 41 l/p 33
:aB4)7 lV 5 3 ltp 323 D21,2 | 42t/p 37
- - Q l ) lV5l2/p3)ô D 2 2 l . 4 1 1 / p3 a
, :8 421 V 5 3 )/p 323 ù 2 2 2 | 422/p 37
- ^ Q t ) 2 v 522/p 322 E t 3 \,t 24)/p 258
t 3 4t4 1 V5 4 / p 3 2 5 = 2 t v2 t 3 / p 2 5 2
: 7 1 V 3 1 l/p 2Bt E 3 lV3l2/p282
_.72) V 3 5/p 29t = 7 1 7 5tp 145
'283 E 7t 2 l l l .7 5 / p 1 4 5
: - 2 2 Y 3 2/p
lV 3 3 ]/p 284 E 72 | 7 5/s>145
: 75 l\/ 32tp 282 = 7 1 ' ) | 7 5/c ),45
_ - ô 0 l V 4 . 1/ p 2 9 4 tr7 t lt 7 5/p 1,15

: 7 6 1 lV.4l/p2Ç5
:7 6 211 |t/ 42rp 296
,- ô23 t v . 4 4 1 i p3 0 1
I

NORMESNT
D.T.U. EC2 FORMULAIRE
PS92 VOTUMEI
BPEI9I
C?I I i4 V5 r lip 315
c?T/t 7 l V 5 l 2 l p3 1 5
Cr"I / lCA 3 t v s 2 1 l p3 1 8
C P Tt /
r0 5 ,t 3 )v52llp3lg

c P i 1 ,I/0 5 , 5 lv52t/p 320


c ? rt / r 0 5 , ô )v552ip 328
CzT /
149 24 lv55 )ip 327
.PI I/
t 1J j j / p 325
t , 0 B2 3
c P rl i l t 2 l V5 ô / p 3 3 1
c P It / t t 2 l ? s 9 2r/ô 5 3 t V5ôllp 331
c ? I/ t t 2 2 |V562/p333
c P T| /
r05 il lv4 2/p 2Ç5

c?I t/ lo5 2 )va 3 /p 2 9 6


C P I] , / A I O Ô l v4 5 l / p 307
cPTil/
A t a T4 Y452/p 3aB

CPT /
Ar0B,2t3 tv442/p 3a3
C P TI I /
? sç 2 / I 6 . 5 t \ '4/ 6 / p 3 ) )
A r09 2
aPl i'
: . t c2 t'454/p 3OQ

:r-
,r ta ? 1 V 4 5 3 ' p3 O B

cPrr/
4il0,4 1 V 4 5 5 / p3 0 9

cPT /
. : n n e x el l . l lV43 I /p 297

C?I IIi
onnexe . I 2
1V431/p297

C?I ]1/
anaexe.l.22
v432/p 29A

C?I Ii
onnexe J 2
lV43 2 /p 298
Données

l. I r Nototions

On trouvera, développéesdans chaque chapitre, les définitions


des notations spécifiques adoptées, en complément de celles
définies ci-dessous.suivant l'annexe C des règles BAEL 91,
TtBAEL 91 annexe C...

r Maiuscules rornaines
A : actions accidentelles
B : chargesd'exploitation sur les planchers de bâtiment
E : séismes
module d'élasticitélongitudinale
G : chargespermanentes
module d'élasticitétransversale
M : charges d'exploitation de caractèreparticulier
moment en général
N : effort normal
Q : action variable quelconque
S : actions dues à la neige
moment statique
sollicitation quelconque
T : actions dues aux variations de température
\ù7 : actions dues au \rent

r Minuscules rornaines
a) b : dimensions
d : hauteur utile
f : résistanced'un matériau
h : hauteur
i : rayon de giration d'une section
j : nombre de jours
I
U . longueur ou portée

n : coefficient d'équivalence acier-béton


r : rayon de courbure
S : espacementen général

t : temps
u : périmètre
w : largeur d'une fissure
x) yt z i coordonnées
I
r Majuscules grecques
I . r'ariation
I : sommation
A: diamètrc nominal d'une barre
Ç) : aire

r Minuscules grecques
c : anglc
y : coelficient de sécurité
poids volumique du sol
t : défonn:rticln relatir,e
q : coelhcient c1cflssrrration
,t" : élancement
g : coelficient de fiot[cment
v : cr:cfficicnt cle Poisson
p : rapport dc cleux dimcnsions
o : e ( ) n t r a i r r t en o r m a l c
T : contràinte tansente

I. 2 - Unités de mesure

Les unités utiliséessont cellesdu Svstème International :


- longueur : mètre.
- masse: kilogramme.
- force : newton : N (1 N = 0,1 kgf ).
décanewton: daN (1 daN = 1 kgf ).
kilonelr,ton: kN (1 kN = 1 000 N = 100 kgf = 0,1 t).
méganer,vton:MN (1 Mry = 10" N = 105daN
= 10-'kgf = 100t).
- moment : newton-mètre : Nm.
kiloneu'ton-mètre : kNm.
méganervton-mètre: MNm.
- contrainte: pascal: Pa (1 Pa = t N/mr)
: Pa (1 MPa = 10'Pa
m é g a p a s c a lM
= 1o kgf/cm' ).
(1 M Pa = 10 daN /cm2= 10 bars = 100 t/m2).
1kN/cm2= l kgf/mm2.

N dqN KN MN kgf rf
I N trl l0' t0 a 102 0 t a 2l o - '
I doN t0 r0 t0 ta2 0 r 0 2r 0
rkN t0' ra l0' t02 o,142
IMN t0 ta: l0' 0 , r 0 21 0 " 102
I ksf 9 B Ç St 0 ÇB r 0 - ' 9 , 8t 0 ' l ô )

Irf I Br C 9,E.10' ç B I B r0- l0'

Tobleou I : Conversion uniiês de forces ou de poids.

L
Données

Nm doNm kNm MNm kgfm tfm


lNm I t0 t0- t0 o ta2
I doNm t0 I t0' t0 ta2 0 ,l a 2 t 0
I kNm l ô r
t0' I IO )42 0,10:
I MNm 100 l0' l ô l
I 0 tc2 l0' ta2
I kgfm 9,8 9,8tO-r 9 , 8t 0 ' Ç , 8t 0 ' t0'
I tfm 9 , 8r 0 Q R I Ô . 9 B ç BI C ' t0'
Tqbleou 2 : Conversion unitês de moment.

doN/mm2 doN/cm2
MPo kPo Po N/cm2
kN/cm2 bor
I MPo I l0' l0' O I t0 tc'
I kPo t0 t0' t0' to' 0 t
lPo l0' lo' IO l0' t0-
I doN/mm2
r0 t0' t0 t0' IC'
I kN/cm2
I doN/cm2
C I t0' t0 i0 I t0
I bor

I N/cm2 t ô : t0 10" l0' 0 r 1


1t/m2 0 9 8r 0 - 9,8 098.10' 0 , 9 8r 0 ' 0,0ÇB 0ÇE
'|
kg/mm2 Q R ôoa rô- 0 , 9 8t 0 OçB 9B 0 Ç Bt c
I kg/cm2 0 098 9B ô o Êr ô 0 , 9 8t 0 098 I,B
I g/cmz 0 , 9 8t 0 " 0 098 9B 0 ç Bl 0 ' 0 , 9 8r 0 ' 0 , 9 8t 0 '
Tobleou 3 : Conversion unités de controintes et de pression : Mpo.

t/m' kg/mm2 kg/cm2 kg/-' g/cm2

I MPo ta2 a ta2 ta2 r , 0 2t 0 ' a 2t c '


I kPo a,ta2 a2 t 0 I , 0 2r 0 10 2 t 0 - I a2 t 0 '
lPo I , 0 2 t. 0 ' I , 0 2t 0 o2 t 0 r c 2r 0 1 0 2l 0 '
I doN/mm2
a2 I O , t02 142 a2 l 0 ' I 02 lo'
I kN/cmz

I doN/cm2
ta2 I 02t0' ta2 o2 t 0 ' I , 0 2r.0 '
I bor

I N/cm2 102 I , 0 2t 0 0 r02 I C 2t 0 ta2


I t/m2 I I ô-.i a: t, r0 t0'
I kg/mm2 t0' I to' l0' r0
I kg/cm2 t0 t0' l
I t0" t0
I g/cm2 t 0- t0 t0 t0
Tobfeou 4 : Conversion unifés de confrointes ef de pression : tlm2.
/

l:,L- . r ,f l t ili ::T_l I ,,F1,.'[

1.3-Chorgesfoctionsf

Les chargesou actions sont les forces directement appliquées à


une construction (chargespermanentes,d'exploitation, climati-
ques, etc.) ou résultant de déformations imposées (retrait,
fluage, variationsde température,déplacementd'appuis, etc.).
> >[ B A EL 9 1 / A . 3 . 1] < <

Les sollicitations sont les efforts (effort normal, effort tranchant,


moment de flexion, moment de torsion) développés dans une
construction par une combinaison d'actions données.
>>[BAEL 91/4.3.2]<<

l. 3.| - C h o r g e s p e r m q n e n t e s ( o c t i o n s p e r m o n e n t e s ) ' ' r a a e Le 1A 1 1 r < <

Les actions permanentcs notées G ont une intensité constante


ou très peu variable dans le temps, elles comprennent :
> > [ B A E L 9 1 / A . 3 . 1, 2 ) < <

a) Le poids propre de la structure : la massevolumique du béton


armé est égaleà 2.5 t/m'. exceptédans des conditions spéciales
(proportion d'armatures fbrte ou faible, béton léger ou lourd).
b) Les actions permanentes autres que le poids propre de la
structure ; par exemple :
- pour un pont, le revêtement ;
- pour les bâtiments,les cloisons,les rer,êtementsde sol, etc. ;
- pour les bâtiments industriels. les machines sont considérées
comme chargespermanenteset non comme chargesd'exploi-
tation.
c) Les pousséesdes terres dont les valeurs sont pratiquement
constantesdans le temps ou les pressions de liquides dont les
niveaux varient peu, en casde variationsimportantesdespoussées
ou des pressions,ces actionsseront considéréescomme variables.
d ) L e s d é l b rm a ti o n sp ermanentesi mposêesà l a constructi on
(\ il. 1.2) ; on doit prendre en compte :
- les tassementsdifférentiels des fondations.
- le raccourcissementunitaire drh au retrait. Dans le cas des
pièces non massivesexposéesà I'air libre et librement dilata-
ble, ce raccourcissementa pour valeur :
> > [ B A E L 9 1 / A . 2 . 1 , 2 2 1 I B P Ê L 9 1 / 2 . 1 . s 1 ] T B P E L9 1 - A N N E X E 1 / 3 . 2 1 < <

1 ,5 .1 0 -rd a n s l es cl i matstrès humi des,


2.I0-1en climat humide, ce qui est le cas de la France
sauf le quart sud-est,

\.
| . Données

'en
3.i0 climat tentpéré sec. tel que le quart sud-est
de la France.
4.10-r en climat chaucl et sec,
5.10-r en climat très sec ou désertique.
Les valeurs ci-clessus sont celies du béton en présence d'un
pourcentage movcn des armaturcs.
Iln dehors des cas particuliers relel ant des cahiers des prescrip-
tions tcchniques, les valeurs les plus courantes des charges à
prendre en compte dans les calculs! en daN sont les suivantes.
>>[NF P 06-004]<<

rAgrégats en daN/rnt (1 daN/rn3 = IrO2kgf/rn3)


- Sables r700 à 1900
- Gravillons r 700
- Pierresconcassées 1 800
- Ballasts 1 900
- Mâchefer 800

rBétons en daN/rnt 11 daN/rn' = 1,02 kgf/rn3)


- Béton armé courant 2450à25s0
- BéL,,rn
dc fonr.latitrn 2400à2600
t Bétons lëgers
- Béton dc puzzolane 1050à1300
- Béton dc ponce 900 à 1 100
- Béton de mâchefer 1000à1200
- Béton de laiticr expansé 1100à1300
- Béton de clinker d'argile 650 à 700
- Béton de vermiculite 300 à 600
- Béton dc perlite 325 à 650
- IJéton cellulaire 700 à 1 000
- Bétons lourds

- Béton à base de bar.vtine 3 600


- Béton à base de magnétite 3400à3600
- Béton à base de grenaillc de fonte 4000à5000
- Béton à base de riblons 4500à6000

rBois en daN/rnt 11 daN/m' = lr02 kgf/rn3)


- Rois de conifères 600
- Bois de f'cuilius 800
- Bois durs tropicaux i 000
- Bois agglomérés 6 0 0à 8 0 0
- Isorel dur 8 0 0à 1 1 0 0
- Isorel mou 3 0 0à 6 0 0
- Liège comprimô 500
I
:Charpentes en daN/rrrt 11 <i.aN/rn'= lr02 kgf/rnt)
- Charpentesen bois 20à60
(ierrnes.pannes.chevrons)
- Charpentesmétalliques 1 0à 4 0
(fermes,pannes.cher,rons)

rCouvertures en daNlm' (1 daN/mt = lrA2 kgf/rn'?)


- Cour,ertureen zinc (support compris) 20
- Coul.cr"tllrcen aluminium (support compris) 17
- Couverture en bacs acier (sanssupport) 10à15
- Couverturc en tôle onduiée (sar-rssupport) 6
- Couverture en cuivre (support compris) 30
- Couverture en ardoise (sanssupport) 30
- Couverture en Fibrociment (sans support) 20à25
- Cour.,ertureen tuiles (support compris) 50à80
rÉtanchéité en daN/rn2 (1 daN/rn2 = lr02 kgf/rn2)

- Étanchéité par asphaltecoulé 50


- Étanchéitémulticouche 12
rMaçonnerie en daN/rn3 (1 daN/rnr = 1,02 kgf/rn3)
- À4açonnerie en agglomérés pleins 2 t50
- .N'{açonnerie en agglomérés creux 1 500
- Maçonnerie en briques pleines 1 800
- À{açonnerie en briques creuses 1 500
- Maçonnerie en moellons durs 2 500
- Maçonnerie en moellons tendres 2 100
- À{açt-rnnerie en pierres de taille 2 700
rPlanchers en daN/m2 (1 daN/m2 = lr02 kgf/rn2)
- Planchcrs à poutrclles préfabriquées avec entrevous creux
béton ou céramique et comportant une dalle coulée en place
de.lcmou5cm:

Entrevouscreux Entrevouscreux
Époisseursen cm
béton céromique

l Cr 4 2ta
) r t 1 2L,C 225
l < t a /t\
I J ï + ! 141)

lô +0 ))5
2ô5 250
20+C r55
7A+4 .tLrO 280
.)n q
30s
// + 4 3i5
25+4 3ç0 330
.){ q
,
4 5 330
lO*-5 5ù0

\
l. Données

- Planchersmétalliques 30 à 90
- Planchersbois (solir,esscules) 20 à 40

rDivers produits en daN/rnt 11 daN/ttt3 = 1,02 kgf/rn3)


= Matériaux puluérulents angle de frctttentent ç'
- Ciment 1 .+00 27
- Plâtre 1 200 25
- Poudre de charbon 830 25
- Farine en vrac 600 20
- Matériaux granulaires
- Bl é 83_s 26
- À4aïs 785 21
- Orge 810 24
- Colza 700 21
- Tournesol 500 22
- Sei en vrac 1 200
- Clinker 1 500 ):)
a -

- Charbon 955 29
, Matériaux aégétaux
- Avoine en \.rac 550
- Foin en \rrac 100
- Fruits 450
- Papier en rouleau 1 600
- Pommes de terre 700
; Verre 2 500
- Soit 2,,5kglm2 et par mm d'épaisseurpour les 'r'itragesplans

rRevêternents de sols en daN/rn'?(1 daN/rn2 = lr02 kgf/rn2)


- Chape en mortier de ciment, par centimètred'épaisseur 20
- Sable sec tamisé,par centimètred'épaisseur 17
- Carrelageen grès cérame 50
- Carrelagecéramique,par centimètred'épaisseur 20
- Carrelageciment, par centimètred'épaisseur 25
- Lino, par millimètre d'épaisseur 1,3
- Dalles thermoplastiques,par millimètre d'épaisseur 2,0
- Parquetscollés 7
- Parquet de sapin sur lambourdes -v compris le scellement26
- Parquet de chêne sur lambourdes -vcompris le scellement 30

f . 3.2 - Chorges voriobles (d'exploitotion)

Les charges variables Q, ont une intensité qui r,'arie fréquem-


m e n t e t d e f a ç o n i m p o r t a n t e d a n s l e t e m p s . > > [ B A E sL1 / A . 3 . 1 , . 1 ] < <
Les valeurs représentatives sont fixées en fonction de leur fré-
quence, leur durée d'application : >>[BAEL s 1/ A . 3 . 1 , 3 i ] < <
- la valeur nominale de l'action considérée désignée par
Q,.
- la r,aleur de combinaison Y.,, Q' ; le coefficient Y., intervient
dans les combinaisons fondamentales (état limite ultime) et
dans les combinaisonsrares (état limite de service),
- la r.aleurfréquente Y,, Q. ; lc coefficient Y, intervient dans les
combinaisonsaccidentelles,
- la valeur quasi permanente Y, Q, ; le coefficient Y, intervient
dans les combinaisonsaccidentelleset pour la vérification de
l a s ta b i l i téd e fo rm c.

Ces actions comprennent :


a) Les charges d'exploitation, définies pour les ponts par les
titres I, II et III des fascicules61 du CCTG et pour les bâtiments
p a r l a n o r m e . > > [ N Fp 0 6 - 0 0 1 ] < <
b) Les charges clirnatiques, définies pour le vent par les
règlesNV65 et pour la neige par les règlesN84.
Actions du vent : la valeur nominale est en règle généraleprise
égale à : trtanrL s1/D.1.2,211<<
- 1,2 fois la u chargenormale u des règlesNV65 réviséespour la
vériflcationdes étatslimites de résistance,
- cette même <,charge normale D pour la r,érification des états
l i m i t c sd e s e r v i c e .
La <,charge normale u est la valeur calculée en utilisant la pres-
sion dy'namique de base définie à I'article III. 1.2 des règles
NV 65 et après application des coefficients d'ajustement liés à
la position et à la nature de la construction.
Actions de la neige : la valeur caractéristique est fixée par le
fascicule61, titre IV, sectionII (règlesN 84).
>>IBAEL 91/D.1 .2,221<<

c) Les charges non perrnanentes appliquées en cours


d ' e x é c u t i o n , > t l e a E L e 1 l A . 3 . 1 , 3 1 1 <p<r o v e n a n t d e s é q u i p e m e n t s
de chantier, des engins de transport et de levage, des dépôts pro-
visoires de matériaux, ctc.
d) Les effets dus à la ternpérature, provenant de deux ori-
g i n e s d i f f é r e n t e s : > > [ B A E Ls i / A . s . 1. 3 3 ] < <
- les variations climatiques dont une partie, rapidement variable,
correspond au module E du béton ; l'autre partie lentement
variable correspond au module E,,
- les conditions d'exploitation de certaines structures (chemi-
nées, silos, etc.) pour lesquelles il conr.ient de se reporter aux
cahiers de prescriptions techniques.

Les variations de dimensions sont é\,aluées à partir d'un coeffi-


cient de dilatation linéaire du béton armé égal à 10-5.

l-es charges d'erploitaticln >>[NFp 06-0011<<sont indiquées de


façon générale pour les bâtiments : d'habitation, d'hébergement
(hôtels, hospices, crèches, casernes, prisons), d'enseignement)
d'hospitalisation, d'activités physique ou sportives, de bureaux,
de commerces ; ces mêmes charges sont indiquées par les CPT
pour les bâtiments industriels, agricoles ou similaires.

\-
I r Données

r Incidence sur la valeur unitaire de la charge d'exploitation de


l'étendue de la surface intenrenant dans le calcul de l'élément
porteur
Les valeurs unitaires, définies ci-après, des charges d?exploita-
tion à prendre en compte dans le calcul d'un élément porteur
dépendent de l'étendue de la surface SP supportée par cet é1é-
ment. La < valeur unitaire de référence ,>de la charge d'exploi-
tation correspondant à une ( surface de référence D,S0est définie
de telle manière que :
- pour une surface SP ( Ss,une majoration de la charge unitaire
doit en principe être appliquêe à la valeur de référence,
- pour une surface SP = So, une réduction de la charge unitaire
peut être envisagéepar rapport à la valeur de référence.

La surface SP peut, dans les cas courants, être assimilée à celle


que supporterait l'élément porteur dans les hypothèses
suivantes :
- charges uniformément distribuées sur toute la surface suscep-
tible d'être chargée,
- appui simple des poutres sur les poteaux, des poutrelles sur
les poutres et des dalles sur les poutrelles et poutres,
- absencede continuité entre les travées successivesdes poutres,
des poutrelles et des dalles.

Par exemple dans le cas des dalles portant dans les deux direc-
tions ou dans une seule direction, la surface SP peut être assi-
milée à la plus petite des deux valeurs (Fig. 1) :
- surface totale de l'élément de dalle,
- 2,5 fois la plus petite portée de la dalle du carré.

f
f S Pp o u r SPpour SPpour
poteaude rive poutrecourante dallecourante

Figure I

IJne valeur relative à une surface inférieure à 1 m' n'est pas à


prendre en considération à condition de définir une charge
concentrée pour les vérifications de poinçonnement et de flexiou
locale.
Dans le cas des locaux susceptibles d'une réduction pour gran-
des surfaces (RH) ou d'une majoration éventuelle pour faibles

O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,I 9 9 6
r
FORMUTAIRË
DU BETON ARMÉ

surfaces (MH), le diagramme de la figure 2 donne le coefficient


à appliquer à la valeur de référence de la charge d'exploitation,
correspondant à une surface S^ = 15 mr.

Coefficient

MH 1 , 5
1
_t_
I 0,6
RH

SP
1 S o= 1 5 50

Figure2

r Valeurs des charges d'exploitation en fonction de la nature des


locaux (1 kN/ni = 100 kgf/m2)
Divers locaux peuvent avoir des utilisations multiples. Dans ce
cas, celle qui conduit à la valeur la plus élevée de la charge doit
être considérée. Par ailleurs, le sigle RH indique les cas où
s'applique la réduction de base pour grandes surfaces, et le sigle
MH indique les cas où s'applique éventuellement la majoration
pour faibles surfaces.

n Hébergernents en channbres,
salles de jeux et Tepos des crèches 1,5 kN/m' RH, MH
s:Hébergern ents collectifs (dortoirs) 1,5 kN/m' RH, MH
nSalles de restaurants, cafés,
cantines de dirnensions réduites 2,5 kN/m' RH, MH
(nombre de placesassises< 100)
a Bureaux proprement diæ 2,5 kN/m' RH, MH
a Salles de réunions aoec tables de trazsail 2,5 kN/m' RH, MH
n Halles dizserses (gares, etc.)
où le public se déplace 4,0 kN/m' RH
nsalles d'exposition de rnoins de 50 m2 2,5 kN/m' RH
nsalles d'exposition de 50 ntt ou plus 3,5 kN/m' RH
zSalles de réunisns et lieux de culte aoec
assistance debout 5,0 kN/m'?
(il n'est pas préau de MH, les ualeurs indiquées tenant compte des circulations)
aSalles, tribunes et lieux de culte aoec
assistance debout 5,0 kN/m'
(il.n'estpas préau de MH, lesaaleursindiquéestenant comptedescirculations)
aSalles de théâtre, salles de conféretrces,
amphithéâtres, tribunes et autres lieux
atsec sièges (sans tables ni pupitre) 4r0 kN/rf
(il n'estpas prévu de MH, lesaaleursindiquéestenant conxptedescirculations)
aCuisines de collectiz;ités, non cornpris
les charges du gros rnatériel pri.ses
en cornpte indépendannntent 2,5 kN/m2
(l'expérience des constructions scolaires et hospitalières montre qu'avec
le matériel actuel les planchers peuvent être calculés avec une charge
uniformément répartie globale de : 5,0 kN/m2 à laquelle on applique
éventuellement la majoration MH)

26 O P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I 9 9 ô

\
I . Donnêes

n Salles de lecture des bibliothèques 4,0 kNim' RH, MH


I Sa//es de danse 5,0 kN/m'
(la valeur indiquée englobe les effets
dynamiques dus au déplacementdes personnes)
nBoutiques et annexes 5r0 kN/nt'
-RH,-MH
aGarages et parcs de stationnerttent
de ooitures légères, à l'exclusion des
ateliers d'entretien et de réparation 2r5^kNirf
Coefficient de réduction horizontal de 0,6 pour 60 m'de surfaceintéressée
et plus, ramené linéairementà 1,00 pour 20 m', y compris effet dynamique.
Chargepoinçonnantsur carré de 10 x 10 cm: 8 kN.
n Circulations intérieures des bâtirnents
La valeur ne sera pas inférieure à celle des locaux desservis.Elle doit être
accrue jusqu'à 5 kN/m2 lorsqu'une accumulation statique d'un grand
nombre de personnesy est normalement prévisible, comme en cas
d'incendie.
nBalcons
La charge surfacique sur les balcons sera ) 3r5 kNim'
La charge surfacique doit être accrue jusqu'à 610 kN/rdt
lorsqu'une accumulation de personnesest possible (cas de bâtiments
recevantle public et préciséedans le DPM)
= Loggias
Prendre comme charge celle des locaux contigus
rValeurs des charges d'exploitation, par type d'utilisation des
locaux (1 kN/nil2 = 100 kgf/rn'z)
tBâtirnents à usage d'habitation
- Logements y compris combles aménageables 1,5 kN/m2
- Balcons 3,5 kN/m2
- Escaliers à l'exclusion des marches isolées 2,5 kNim2
- Combles non aménageables,avec plancher 1,0 kNim2
(cettechargepourrait êtreréduitepour les combles
de faible hauteur, prendre toutefois en considération
les charges lors de la construction)
- Comblêd non aménageables,sans plancher,
charge concentrée pour l'entretien 1kN
- Greniers proprement dits 2,5 kN/m2
- Caves 2,5 kN/m2
nBâtùnents de bureaux
- Bureaux proprement dits 2,5 kN/m2
- Bureaux paysagers 3,5 kN/m2
- Circulations et escaliers 2,5 kN/m2
- Halls de réception 2,5 kN/m2
- Halls à guichet 4,0 kN/m2
- Sallesde conférences< 50 m2 3,5 kN/m2
- Salles de conférences > 50 m2 5,0 kN/m2
- Cantines < 100 personnes 2,5 kN/m2
- Cantines > 100 personnes 3,5 kN/m2
- Salles de réunions avec tables 2,5 kN/m2
- Zone de dépôt 3,5 kN/m2

E P U B L I C A T I O NDSU M O N I T Ë U R ,I 9 9 6
I

- Saliesd'ordinateurset de reprographie 2,5 kN/m2


(+ équipementlourd)
-' Bâtirnents scolaires et uniaersitaires
- Sallesde réunions 4,0 kN/ml
- Sallespo11'r,'alentes ayec sièges 4,0 kNim2
- Ribliothèques 4,0 kN/m2
- Amphithéâtres 3,5 kN/m2
- Sallesde classcremodelables 3,5 kN/m2
- Sallesde classeet locaux éciuivalents 2,5 kN/m2
- Sallesà manger de petites dimensions 2,5 kN/m2
- Laboratoires, ateliers,krcaux médicaux 2,5 kN/m2
* matériellourd
- I)ortoirs ou chambrcs collectir,es 2,-5kN/m2
- Galeriesde liaisons,garagesà r'élos 2,5 kN/m2
- C a n ti n c s .r' [' fc c ttri res 3,5 kN/m2
- Dépôts de cuisinescollectives 6,0 kN/mr
- Hébcrgementindividuel 1,5 kN/m2
-. Bâtirnents hospitaliers et dispensaires
- Chambres 1,5 kN/m2
- Circulations internes 2,5 kN/m2
- Sallesd'opérations, dc plâtres. de tra'nail 3,5 kN/m2
+ équipementssuspendnsau plafond i,0 kN/m2
- Halls '1,0 kNim2
- Circulationsgénérales 4,0 kN/m2
- Bureaux 2,5 kN/m2
- Postesde personnelset de soins 2,5 kN/m2
- Sallesde cours 2,5 kN/m2
- Sa l l e sd e c o n l ' é rc n ccs
< 50 mr 2,5 kN/m2
- Sallescle conférences> 100 mr 4,0 kN/m2
- Sanitaires 1,5 kN/m2
- Buanderies 3,5 kN/m2
+ équipemcnt lourd
- Locaux de réserr.es,dépôt ou stockage 3,5 à 6 kNim2
-: Bâtitnents à usage sportif et d'éducation physique
- Charge statique 5,0 kN/m2
+ actions d1'namiqucsdues aux sportifs (en sus)
= Toitures, Teruasses techniques
- Charge répartie 1,5 kN/mr
+ circulation et stockagedes chargesmobiles (en sus)
- Dalles, jardins privatifs 1,0 kN/mr
+ poids des terres (en sus)
. t Terrasses accessibles aux usagers
- Terrassesprivées (sansjardinières) i,5 kN/rn2
- Terrassesrecevantdu public suivant l'usage
r Balcons
- Quelle que soit la destination 3,,5kN/m2
- Si accumulation des oersonnes chargesdes
locaux contigus

\
| . Données

= Garde-corps

Les efforts horizontaux sont appliqués sur les garde-corps et


leurs ancragesà 1,0 mètre au-dessusde la ( zone de stationne-
ment normal D.
Ces efforts quasi statiquessont les suivants :
- Locaux privés 0,4 kN/m sans que I'effort global
soit inférieur à 1.3 kN
- Coursiveset cagesd'escalierdes habitations
collectirres 0,6 kN/m
- Bâtiments recevant du public 1,0 kN/m
- Tribunes de stades 1,7 kN/m
- Installations industrielles: circulations générales 0,6 kN/rn
alltres 0,3 kN/m
=Dégression enfonction du nornbre d'étages >>[NF p o6-oot /2.41<<

Elle s'appiique aux bâtiments à grand nombre de niveaux où les


occupationsdes divers niveaux peuvent être considéréescomme
indépendantes.C'est le cas des bâtiments à usage d'habitation
ou d'hébergementpour lesquelsla loi de dégressiondite de bsse
est appiicable à l'intégralité de la charge.
Cette dégressionn'est pas cumulable avec les réductions pour
grandessurfaces,c'est-à-direqu'elle s'applique à la valeur nomi-
nale de référence.
Lorsque des locaux industrielsou commerciaux occupent cer-
tains niveaux, ces derniersne sont pas comptés dans le nombre
d'étagesintervenant dans la loi de dégression,et les chargessur
les planchers correspondantssont pris sans abattement.

On note pour I'applicationde la loi de dégressionde base :


Q,, la charge d'exploitation pour le toit ou la terrasse,
Q, la charge d'exploitation pour le plancher de l'étage i, la
numérotation étant effectuée à partir du sommet,
Q., la fraction de la charge de l'étage i à laquelle on n'applique
pas la loi de dégression.
Pour les bâtiments de bureaux, on applique la loi de dégression
de base à la fraction de la charge d'exploitation diminuée de
1 kN/m':
- Sous le toit et la terrasse Q,,
- Sous le 1" étage à partir du haut Qn+Q
- Sous le 2" êtageà partir du haut Q , , * 1 , 9 Q + 0 , 1Q ,
- Sous le 3" étage à partir du haut Qn + 2,7 Q + 0,3 Q,
- Sous le 4' étage à partir du haut Qn+3,4Q+0,6Q,
- Sous le 5" étage à partir du haut Qo+4,0Q+1,0Q,
- Sous le 6" étage à partir du haut Qo+4,5Q+1,5Q,
- Sous le 7" étase et suivants :

3 + i y (Q,-Q,,)
Q,, * +IQ.,
2i '/-/
l
/

Dans le cas de bâtiments à usaged'habitation ou d'hébergement


les charges d'exploitations se réduisent de l0 % par étage,
jusqu'à un coefficient de 0,50, r'aleur conservéepour les étages
lnlerleurs sulvants :
- Sous le toit et la terrasse
Qu
- Sous le 1" étage à partir du haut
Qo+Q
- Sous le 2' étage à partir du haut
- Sous le 3" étage à partir du haut
Q n+ 1 , 9 a
- Sous le 4" étage à partir du haut
Q. + 2,7 a
- Sous le 5' étage à partir du haut
Q,, + 3,4 a
- Sous le 6" étage à partir du haut
Q,,+ 4,0 a
- Sous le 7" étage et suivants :
Q,, + 4,5 a

Qn+
f)o,
= Cloisons de distribution
Les cloisons de distribution sont non porteuses, d'un poids
12,5 kN/m et ont une densité relativement importante et régu-
lière dans les bâtiments à usage ci'habitation, bureaux, etc. En
lbnction de leur poicls,ces cloisonspeu\rentêtre classées:
- ckrisons,,très legères,r,dont le poids est < 1,0 kN/m.
- ckrisonsu légc\res n. dont le poids est < 2,5 kN/m.
Lorsque les plancile!'ssont tels que la répartition des cloisons
peut être considéréecomme uniforme, on a pour les :
- cloisons<,très légères,>,0,40 kN/m'.
- c l o i s o n s l é g è re s,. 1 .0 kN /mr.
"
Dans le cas de bâtiments d'habitation à refencls rransversaux
porteurs rapprochés,le poids uniformément réparti des cloisons
peut être ramené à :
- cloisons<rtrès légères,r,0,20 kN/mr.
- c l o i s o n s,,l é g è re so . 0 .50 kN /mr.

l. 3.3 - Chorges qccidentelles

l-es actions accidentelles proviennent de phénomènes se produi-


sant rarement et avec une faible durée d'application, comme par
exemple:
- l e s s é i s m e s ,> > [ p se 2 ] t N Fp 0 6 - 0 1 3 1 < <
- les chocs de r'éhiculesou de bateaux. >>[BAEL
s1/D.1.j,41t<<
- l e s i n c e n d i e s ,> > I N Fp s 2 - 7 0 1 ]
I D T UF B B 7 t < <
- les explosions,
- les cyclones.
À défaut de texte réglementaire, les caractéristiques sont fixées
par le cahier des charses.
| . Données

l. 4 - sollicireitions de cerlcul fcombinoison d'cctionf

Les sollicitations sont calculéesen appliquant à la structure les


combinaisonsd'actions définiesci-après.
En général,il est admis d'utiliser un modèle élastiqueet linéaire,
la rigidité des élémentsétant évaluéeen supposant le béton non
fissuré et sans tenir compte des armatures.
ce modèle est cependantinsuffisant pour certainesjustifications
ainsi dans le cas des poutres de bâtiments courants, il est préfé-
rable d'effectuer un calcul forfaitaire des moments sur appuis
pour mieux tenir compte du comportement réel du béton armé.
De même pour la justification au flambement, des règles spé-
cialesdoivent être adootées.
On désignepar :
Gn,,. I'ensemble des actions permanentes dont l'eff-et est clôfa-
vorable pour la justificationd'un élément donné.
G,,.,,,I'ensembledes actionspermanentesdont I'effet estfavorable.
O, l'action variabledite de base.
Q, les alltres actions variablesdites d'accompagnement (avec
i>1).
F^ action accidentelle.
O n n o t e : > > [ B A Es L
1 / D2 ] < <
G valeur probable d'une chargepermanente.
Qn.. chargesd'exécutionconnues (en grandeur et en position).
Q.., chargesd'exécution aléatoires.
Q,, chargesd'exploitation des ponts-routes de caractèreparti-
culier (convois militairesou exceptionnels).
Q, c:hargcsroutières définies au lrascicule61-titre IL
Qo chargesd'exploitation des bâtiments.
\(/ ac:tiondu vent définie :
- par le F'ascicule61-titre II pour les ponts-routes,
- par les règlesNV 65 pour les autres constructions,les
valeurs étant multipliées
[ 1 . 2 0a u x E L U
par : ., >>[BAEL 91/D.1 2,211<<
I
.r., ^.... Dr c
r 1 . 0 0a u r E L S
Sn action de la neige pour les bâtiments définie par le
Fascicule61, titre IV, sectionU (RèglesNV 84),
>>[BAEL91/D.1.2,22<<

T variations uniformes de la temDérature.


AO gradicnt thermiquc.

Il est à remarquer que Gn,"* et G,',,, sont des actions de natures


diflférentes, donc une même action permanenre ne peut pas être
partagée entre ces deux actions.
/

Par exemple, le poids propre d'une poutre continue est pris en


compte sur toute sa longueur, soit sous forme de G-,,, soit sous
forme de G_,n.
En revanche.,dans le cas d'un mur de soutènementle poids du
remblai agit d'une manière favorable et intervient donc sous la
forme G-in, tandis que la poussée agit de manière défavorable
et intervient sous la forme G

l. 4.1 - S o l l i c i t o t i o n sd e c o l c u l
vis-à-vis des étots limites ultimes, EIU

Dans le cas d'une vérification à l'état limite uitime. on devra


justifier :
- la résistancede tous les éléments de la constructionr
- la stabilitéde cesélémentscompte tenu des effets du deuxième
ordre,
- l'équilibre statique de l'ouvrage.

Ces trois types de vérifications seront effectuésà partir des mêmes


combinaisonsd'action. On distineue les deux cas suivants.

l. 4.1. | - Combinoisons fondomentqles

l,a combinaison fondamentale fait intervenir les actions perma-


nenteset variables,à I'exclusion des actions accidentelleset dans
ce cas les sollicitationsde calcul sont déterminéesà partir de la
combinaison suivante (formulation symbolique) :

1 1 3 5G n n .* G , ' , i .*, y q , . Q , + t 1 r 3 Y o , Q , (1.4.1)

Te, = 1,-5dans le cas général,


Y q , = 1 .3 5 d a n s l e s c a s sui vants:
- la température,
- les charges d'expioitation étroitement bornées ou de
caractèreparticulier (pour les ponts-routes)il s'agit des
convois militaires et des convois exceptionnels définis
dans le titre II du Fascicule61 ou par le CPT),
- les bâtiments agricoles à faible densité d'occupation
humaine
Les valeurs des coefficientsY relatifs aux chargesd'exploitation
sont fixées par l'annexe à la norme>>[NFp 06-001]<<, et donnés
p a r l e t a b l e a U 5 . r t t r u r p 0 6 - 0 0 1 / a n n e x.el l < <
Il s'agit des valeurs dites : - de combinaison Yo,.Q1
- fréquentes Y,,.Qi
- quasi permanentes Y,,.Q,
I . Données

Noturedu locol Coefficients


Tous les locour, à l'ercepfio^ des orchives
0,77
et des porkings YO
P o r c s d e s l o l i o n n e m e n le l o r c h i v e s 0,90
S o l l e sd e r é u n i osr ô p l o c e so s s i s e sh,o l l e sd i v e r s e s ,
s o l l e sd ' e " p o s i t i o ns, o l l e sd e c l o s s e r, e s l o u r o n t s , 0,ô5
dorloirs
Y.
Archives 0,ç0
l o c o r r x o r r t r e so r r e c i - d e s s u s 075
H o l l e sd i v e ' s e ss,o l l e sd ' e x p o s i t i o sn o, l l e sd e ô r(
r é u n i o n sl ,i e u xd e c u l t e ,s o l l e su 11 1 ; S u n d€ es s p o r t

Sollesde closse,restouronts, sollesde réunions


dortoirs, o,25 Y2
Archives 080
Locoux non ciiés ci-dessus ô45

Tqbleou 5 : Vqleurs des coefficients Y relotifs qux chorges d'exploitotion.

Les valeurs de Yo indiquées ci-dessus interviennent dans les


combinaisonsd'actions dans lesquellesI'action de base peut être
le vent, ou la neige correspondant à une altitude < 500 m.
Lorsqu'il s'agit de combinaisons d'actions dans lesquelles
I'action de base est la neige correspondant à des altitudes
> 500 m, la valeur de Yn indiquée dans le tableau 5 doit être
majorée de 10 % à I'exception des archives et parcs de station-
nement.

Pour les actions climatiques, les valeurs des coefficientsY figu-


rent dans le tableau 6.

Noturedeschorges Yo Yl Y2

Vent o,77 o,20 0


N e i g e p o u ru n eo l t i t u d e <500m o77 0 ,t s 0
>500m o,77 0,30 0 ,t 0
V o r i o t i o nus n i f o r m edse l o ' e m p é r o t u r e 0,ô0 0,50 0

Tobleou 6 : Voleurs des coefficients Y relotifs oux octions climotiques.

Ponls-roufei > > [ e n e L 9 1 l D . 2 . 1 , 1] < <

Les combinaisons d'actions à considérer sont les suivantes.

r Situation d'exécution

[1,35 (G-"* + Qo..) ou ( G . - ' i . , + Q 0 , . ) ]+ 1 r 5 Qo.u


\ù7
[1,35 (G-", + Qo..) ou ( G _ i n + Q 0 . . ) ] + 1 , 5 Qo." + 1r3
[1,35 (G*u" + Qo..) ou ( G , " i n + Q 0 . . ) ] + 1 , 5 \(/
[1,35 (G-"" + Qo..) ou (G-i,, * Qo. * W + 1,3 Qo."
]l |,t

i B [ ] C A TO N S D U M O N T E U R ] ç ç Ô
/

r Situation d'exploitation

[1135 G,,,,, ou G,.,.] + 1,_5Q.


[1135 G,..o,ou Gn,,,,]+ 1,_5Q,p
[1,35 Gn,u.ou G,,,i,.,]+ 1r5 \ùF

Bâ]iments >>[BAEL
s 1/ D . 2 . 2 , 1 1 < <

Les combinaisons d'actions à considérer sont les suivantes.

r Situation d'exécution

Elles sont identiques à celle des ponts-routes.

r Situation d'exploitation

[ 1 1 3 5 G n , , r o u G , , i , , ]+ 1 , 5 Q n + [ 0 o u 0 , 8 T ]
[1,35 G,,,,.,ou Gn,in] + 1.-5Qo + W + [0 ou 0.8 T]
[1,3-5 G.,u* ou Gn,,n]+ 1,5 Qo + S,, + [0 ou 0.8 T]
-f]
[1,35 G,.", ou G,.,.,,n]
+ 1,5 Qo + OV + S") + [0 ou 0,8
\ù7 +
[1135 G"-'", ou G_r,.,]+ 1,5 [0 ou 0,8 T]
'I]
[1135 Gn,,, ou G,,,in]+ 1,5 Sil + Qo + [0 ou 0,8
[1135 G.,,o,ou Gn,,n]+ 1,-5W + S,, + [0 ou 0,8 T]
[ 1 , 3 5 G . , o , o u G , , i n ] + 1 . - 5S " + Q n + [ 0 o u 0 , 8 T ]
'l']
[1135 G,,,,.,ou Gn,in] + 1,5 S. + \(/ + [0 ou 0.8
[ 1 , 3 - 5G n " . o u ( 1 n , , " ]+ 1 , 3 - 5T + \ V + Q u

r Planchers : charges perrnanentes * charges d'exploitation


>>[BAEL 91/8.6. 1,211<<

Pour des élémentsde planchers soumis uniquement aux actions


des chargespermanenteset des chargesd'exploitation, à I'exclu-
sion de tollte action clirnatique,les seulescombinaisonsà consi-
dérer vis-à-r'is des états limitcs ultimes sont les suir-antes:

Combinoisons Trovéeschorgées Trqvéesdéchorgées

l 3 5 G +l 5 C , l5G
12't G + l 5 Q G

Tobleou 7 : Combinoisons pour les plonchers.

Dans le cas d'une poutre sur deux appuis simplesprolongéepar


un porte-à-faux. les différents cas de charge à considérer sont
les suivants :

1 3 5G + l 5 O 1 3 5G I cos
,1 ^
r35C | 1 3 5 G + l 5 Q | 2 c c r s

35 G+15,1 1 135 G+t5e 1 3 c.c,.,


, J I J \ . )
II I+ COS

1 ,1.
I G + l S C l . | 5 ç o s
| . Données

r Planchers : charges perûranentes * charges d'exploitation


* vent >>[BAEL 91/8.6. 1,221<<

Pour les élémentsde plancher soumis i:n plus cieschargesper-


manenteset d'exploitation à I'action du 'n-cr-rt.
les combinaisons
à considérersont donnéespar ie tableau8.

Combinoisons Trovéeschorgées Trovéesdéchorgées


.t35.:+t_5O 1 , 3 5G
ill
a - I {,^,
{-l v Î . _ , J U

(3i l ) 5 4 - + l 5 O + \ V , 3 5G + v V
\4i i, + I 5 Q r !\, G + W

i5 l 3 5 C ; +l 5 t \ + l 3 \ ' Q i 3 5 G +l . 5 v V
iÔ G + I 5 v V + I 3 \ ' a j . G-15\'\',

Tobleou8 : Combinoisonspour les plonchers/vent.

r Planchers : charges perrnanentes * charges d'exploitation


* neige >>IBAEL 91/8.6. 1.231<<

Pour les éléments de plancher soumis en plus des chargesper-


mancntersct d'cxploitation rl I'action de la neige, les combinai-
sons à consiclérersont tlonnéespar le tairleau9.

Combinoisons Trovéeschorgées Trwées déchorgées


-

ill
1 ( ,-_ I ;
i :i5 a:

2) \ J 1 . J \ : G
/''
_?l 5G+15Q,+i:'). )a
. , \ . 1\ r +

4) G + l 5 Q - + ( S ) . G + S
(5) 1 . 3 5G * i l 5 S ) - + ( l 3 Y . ) * *Q " l 3 5 G * 5 S
(ôl G + ( l 5 S ) . + ( 1 , 3Y , . ) * *Q . G + 1 , 5 S

e . . e p t ê 1 e .p a r l r r , l . e r f e r r c s s - oi l.- . s id ' u s c r q ed e p r e n d r ee n c o m p t e s o f l o c h o r q e
d ' e x p i c i b t o n Q , s o i f l o c , i r o r c tdee l c r e i g e S , m o i s n o n e s d e u r s i m u l t c n é m e n l
*
p o u r l n e o t t l d e s u p é r e u r ea 5 0 0 m , d o n s e c o s d e o c o u r o u t i . e q s r ' o r c h i v e se 1
p o r c s d c s f o i o n r e n r e n t , o v o i e u r C e Y . e s t c r r r r o j o r e rd e l O Î . ' " .

Tobleou9 : Combinoisonspour les plonchers/neige.

r Poteaux : charges perrnanentes * charges d'exploitation


* vent >>[BAEL 91/8.8.2,121<<

L'action du r,ent sur des poteaux soumis à une compression


( centréeù ne peut se présenterque lorsque ces poteaux consti-
tuent une membrure comprimée ou tendue d'un svstème de
contreventement.
Les combinaisonssont déflnies précédemment; dans les cas les
plus courants.les qllatre combinaisonsd'actions à considêrersont :
(1) 1 , 3 sG + 1 . 5 Q R
(2 ) 1 ,3 5 G + 1 ,-5Q,, + V l
(3) 1 , 3 5G + 1 . 5W + 1 . 3 Y o Q l r
(4\ G+1.5\7
f

,. 4. 1. 2 - Com b i n q i s o n s q c c i d e n te l l e s > >[B A Es1/A


L .3.2,22]< <

I-a combinaison d'action à considérer est la suivante (formula-


tion symbolique) :

G_u' * Gn-,in
* Fo * Y,, Q, + IY, Qi [.4.21

avec :
Fo : valeur nominale de I'action accidentelle,
Y,, Q, : valeur fréquente d'une action variable,
Y, Q, : valeur quasi permanente d'une autre action variable.

En cas d'action sismique E, les combinaisons d'actions à consi-


dérer pour la détermination des déformations et sollicitations de
calcul sont les combinaisons accidentelles pour lesquelles le
séismeest pondéré par un coefficientyo = 1 :>>[pss2/a.1]<<

G + E * Y,, Q, * EY2i Qi (t.4.3)

avec les notations symboliques suivantes:


G : poids propre et actions permanentesde longue durée le cas
échéant (précontrainte, action latérale statique des terres),
E : action du séismey compris le cas échéant la pousséelatérale
dynamique des terres,
Q, : actions variables (charges d'exploitation, neige, vent, tem-
pérature),
Y,, et Y, coefficients d'accompagnement donnés par les
tableaux 5 et 6.
Pour les bâtiments courants où interviennent essentiellementle
poids propre et les charges d'exploitation, les combinaisons de
calcul peuvent se limiter à :

G+E +0,77Q+ 0,10N (1.4.4)

avec N, action de la neige.


Il n'est pas envisagéde combiner l'action du vent avec celle du
séisme.

l. 4.2 - Sollicitofions de colcul


vis-ô-vis des étots limites de service, ELS

Les vérifications à effectuer dans le cas des états limites de ser-


vice portent sur :
-la contraintemaximale de compressiondu béton (S II. 1.2.1),
-la fissurationdu béton (S II. I.2.2),
- la déformation des éléments(g IL 1.1).

O PUTtICATIONS
D U ^ " 4 O N 1 T E U IR9 ,ç ô

I
| . Données

Les sollicitationsrésultent de la combinaison d'actions suivante


(formulation symbolique) :

G,",, * G-in * Q, + IY,,i Qi (1.4.5)

Les coefflcients V,,, sont définis au paragraphe I.4.I.1.

l. 4.2.1 - Ponls-routes > > [ B A E sL i / D . 2 . 1 , 2 1 < <

Les combinaisons d'actions à considérer sont les suivantes.

r Situation d'exécution

[(G-", + Q,,,.) ou (G-i., + Q,,..)] * Qp.n+ [0 ou \7]


[(G-,, + Q0,..)ou (G-,,,,+ Qn..)] + W + [0 ou 1,3 Qo.o]
[(Gn-'u,+ Qo..) ou (G,.,,,,.,
+ Q,.,.)] + T + [0 ou 1,3 Qo*]
[1,35 (G_", + Qn..) ou (G.,n + Qo..)] + AO + [0 ou 1,3 Qo*]

r Situation d'exploitation
'I]
[Gn,orou G.,n1 + Q. + [0 ou 0,5 AO ou 0,6
[G,''u,ou G*,.J * e.n
lG ouG l+W
L mJ\ lnlnr

fG
L mà\
ouG mlnr
l+T
f| n tG
\ o u Gn i l n r l + A O

a. 4.2.2 - Bôtiments >>[BAÊL


s1/D.2.2,2)<<

Les combinaisons d'actions à considérer sont les suivantes.

r Situation d'exécution

Elles sont identiques à celles des ponts-routes.

r Situation d'exploitation

[Gn,n*ou G_;,,1 + Qo
[G,no, ou G-,nJ + Qo + 0,77 W
[Gn-,,..ou Gn.,in]+ Qo + 0177 S,.
l ' Gt n a \ o u G m l n r l + W
(

[G-"* ou G,",nJ+ \X/ + 1A,77Q' ou 0,90 QB]


lG ouG l+S
r mil\ nlnlr n

[Gn.,",ou Gn,,nJ+ Sn + 10,77 Qn ou 0190 QB]

La combinaison la plus courante est :


G+en
r
l. 5 - Gqraclêristiques du bêton

l. 5. | - Résisfoncescorocféristiques

Dans les cas courants. le bôton est défini au point de vue méca-
nique par sa résistance à la compression à 28 jours d'âge.
Cctte résistance est mesurée sur dcs c-vlindres droits de rér'olu-
tion de 200 cmr de section (cliamètre O =16 cm) er a) ant une
hauteur double de leur diamètre (32 cm).
I)ans certains cas (emploi de ciment alumineux. traitement ther-
mique, etc.) la r.itesse dc durcissement du béton s'écarte des
'n'aleurscourantes ; il est alors nécessaire d'c.ffectuer des essais à
des âges differents, afin dc connaître l'évolution de la résistancc
dans le temps. On pcut ainsi comparer la résistance pour des
grandes valeurs de temps (par excmple à 90 jlrirrs) avec celles
obtenues pour un béton courant et déflnir ensuite la contraintc
de référcnce (corrcsponcl:rnt à un âge cliffèrent de 28 jours).
Lorsqu'on pi'rssc\dedes mesures de résistance cn nombre suffi-
sant. la résistance caractéristiquc d'un béton est définie à partir
dc la résistance mo)'enne et de l'écart t1'pe issus dcs essais.
Lorsqu'on ne pclssèdc pas des essais cn nombre suffisant, le
r è g l e m e n t a d m e t p o l l r d e s b é t o n s c o u r a n t s > > [ B A E sL 1 / A . 2 . 1 , 1 3 ] < <
les r,aleurs dcs résistances caractéristiques à 28 jours données
p a r l c t a b l e a u 1 0 . t r t e A E Le 1 l 8 . 1 . ' l t < <
La résistance caractéristiquc. à la traction du béton à i jours cst
déduite de celle à la compression par la relation :
> > I B A E L 9 1 / A . 2 . 1 , 12 ) < <

f,, = 0,6 + 0.,06f., (r.s.


|)
dans laquellef,, et I sont exprimés en À,IPa.

Conditionscouronles
Auto-conhôle surveillé
de fobricotion
1,za f tze
(MPq) qilPc j Dosoge en kg/m' pour Dosoge en kg/m3
closses pour closses

45et45R 55et55R 45el45R 55et55R


tô l5ô r00
),) t 8 350 325 3 25, 300
25 2 l 375 ,,aaa 350
30 2 4
C o s o l l s l i l e r p o r u r e é l L r d eo p p r o p r i é e

Tobleou IO : Résistonces Gqrqctêristiques hobituelles des bétons.


> > [ N FP 1 5 - O 1 O / 4 . 21 ) < <

\
l. Données

l-'auto-contrôle surveillé intervient essentiellementpar la rigu-


eur accrue qu'il introduit dans le processusde fabrication.
Pour le choix dc la valeur d. 1., on peut considérerque :
- une résistancede 20 MPa est f-acilementatteinte sur les chan-
tiers con'r'enablementoutillés.
- on obtient facilement 25 À,{Pasur les chantiers faisant l'obiet
d'un contrôle régulier.
- on peut obtenir 30 À,{Pa à condition de choisir convenable-
ment les matériaux et d'étudier la composition du bét<tn.

Pour des bétons d'un âge j < 28 jours, la résistancecaractéris-


tique à la compressionest donnée par les formules suivanteset
lc tableau 1 1 : t t t e A E L s 1 / A . 2 1 , 1 1 l < <

^f c i - : s pour
f' . .. ,lOMPa (r.s.2)
; -;-L,--
4,76* 0,831 1., S

r - - ) t
ll]ôJ 0.95 j
'.r' pour lr, t 40À,{Pa (t.s.3)
"j

Lorsque l'âge du béton dépasse28 jours, on peut admettre une


ré s i s ta n c ea u p l u s ô g a l cà 1 ,10 l .r,à condi ti on que l e béton ne
s o i t p a s tra i téti -re rmi q u e m ent(Tabl eau 11). ttteA E Ls1/A 2.1,11t< <

f ,, (MPo) Iô 20 22 25 30 35 40
7 iours i-r ô t 32 4 ( r ô5 1 9 9 23'.) 265
l4 iours l?,I t - ) r 8B 21,a 25 /r --a
9 2l )

90 jours tl ô 22 24',) )-5 33 3 E5 44

Tobfeou | | : Résistonce f.r, du béron à 7, 14,90 iours.

Pour les tllfP la résistancccaractéristiqueà la traction s'exprimc


par :
-si40<f <60À4Pa f,,= 0,6 + 0,06l, (r.s.4)
Lj

- si f > 60 À,{Pa f ,,- 0.275 (1,)"' (r.5.5)

l. 5.2 - Diogromme controintes-dêformqtions > > [ B A EsLi / A . 4 . 3 , 4 1 ] < <

Pour les r'érifications à l'état limite ultime, on utilise pour le


béton r-rn diagramme non linéaire dit <,parabole-rectangle u ou
bicn, dans un but de simplification, le diagramme rectangulaire
qui en est c-léduit.
Pour les r,érifications à l'état-limite de sen'ice lc béton. considéré
comme élastique et linéaire, est déflni par son module d'élasticité.
Le diagramme parabole-rectangle(Fig. 3) est constitué d'un arc
de paraboledepuis I'origine des coordonnéesjusqu'à son som-
met de coordonnées €n. = 2'%u,, prolongé par un palier
d'ordonnée :

,. 0.85f,,
^t r r (r.s.6)
oYr.

c',
-DC

0 , 8 5fUJ
%

Z''on 3,5 o'0. tb"

Figure 3 : Diogromme porobole-rectongle.

Pour les BHP, le segment de droite parallèleà I'axe de déforma-


ti o n s ' é te n de n tre 2 (% oet sn.,(qf,II.1.1).
Le coefficient de sécuritéyn (Tableau 12) tienr compte d'éven-
tuels défauts localisés,ainsi que de la réduction possible de la
résistancedu matériau mis en ceuvrepar rapport à sa résistance
caractéristiquedéfinie a priori.

Coefficient Combinoisons Combinoisons


de sécurité fondomentoles occidentelles

Yr t 5 I t5

Tobleou | 2 : €oefficients de sécurité yu du béfon en fonction


des combinqisons.

I-es coeflcients 0,85 en numérateuret e en dénominateurtiennent


compte de I'influence défavorablede la durée d'application de la
charge. En effet, la résistancedu béton, compte tenu de la durée
d'application de la charge,résulteprincipalementde la combinai-
son de deux phénomènesdont les effets sont antagonistes:
- le < durcissementu progressif du béton en l'absence de
contrainte, du aux phénomènes phl,sico-chimiques liés à
l ' h v rl ra ta ti o nd u c i mcnt ;
- l'<,endommagement ,) interne progressif sous I'effet des
contraintes appliquées correspondant au développement de
microfissures.
De plus, il peut exister, en l'absence de charge extérieure, des
contraintes internes. \'oire des microfissures, dues par exemple
à des gradients d'hurnidité importants.
Les phénomènessont très complexesdans le cas généraloù le
béton est soumis à des combinaisonsde contraintespermanen-
tes et de contraintesvariables.l,e cas particulier impclrtant est
Données

celui de la rupture sous une contrainte maintenue constante


qui correspond à une des conditions de sollicitation les plus
sévères.C'est ce cas qui est irnplicitement considéré dans les
calculs de structuresen béton armé ou précontraint lorsqu'on
affecte la résistancede calcul du béton du coefficient multipli-
cateur 0,85. On admet donc forfaitairement une réduction de
résistancedu béton de 15 uÂpar rapport à la résistanceinstan-
tanée, pour tenir compte de la longue durée d'application
d'une partie des charges.
Le coefficient 0 est fixé en fonction de la durée d'application
d'actions considérée(Tableau 13).

Durée
> 24h 24h>......>th < l h
d'opplicotion

0 0,9 0 ,B 5

Tobleou | 3 : Coefficients 0 en fonction de lq durée d'opplicorion des ocfions.

I)ans le cas des ponts-routes et sauf indications contraires du


marché,les duréesprobablesd'applicationdes chargesd'exploi-
tation ou des chargesde vent, avec leurs valeurs caractéristiques,
sont présuméesinférieures à t heure.
Lorsque la sectionconsidéréen'est pas entièrementcomprimée,
le calcul à l'état limite ultime peut être effectué en substituant
au diagramme parabole-rectangle,le diagramme rectangulaire
simplifié défini par la figure 4.

€s Diagramme Diagramme
parabole- rectangulaire
rectangle simplifié

Figure 4 : Définifion du diogrqmme rectonguloire.

Pour les BHP la hauteur 0,8yu du diagramme rectangulairesim-


plifié est remplacée par Ày.,,le coefficient À étant fonction de la
résistanceselon la relation :

r' L-- , ' - 4 i - o J02 ,5 7f , (r.s.7)

Les valeurs numériques correspondantessont données dans le


tableau suivant :

f.i 4a 50 ô0 70 BO
T O R a78 o77 ^7< o72

: B I C A T i C N S D t . ]l , 4 O N l E . i R 199ô
La contrainte f,. a pour r,-aleur:
a) pour les scctictnsdont la largeur est constante ou crolssante
r,ersla frbre la plus comprimée.comme p a r e x e m p l e l e s s c c t i o n s
rectansulairesou en T' :

0 , 8 5 f. j
fi. = (r.s.8)
0Yr

b) pour les sections dont la largcur est décroissantevers la fibre


la plus comprimée comme par exemple lcs sectionscirculaires
ou la section rectangulaire. soumiseà la flexion dér,iée.

,_ 0.9f,,
he (r.s.e)
e Yr.

L'emploi du diagramme rcctangulaire donne une bonnc


approximation des efforts dans le cas d'une déformation
extrême du belton tb. = 3,5ttltu.
Dans le cas d'une déformation inférieurc, ce diagramme peut
être aussi utilisé en pratique. En cffet, lorsque la section est peu
sollicitée, le bras de levier des fbrces élastiqucs est grand (pour
les sections rectangulaircs z > 0r9 d) et I'erreur relative faite sur
cc bras de ler,ier est donc faible. Un exemple est donné par la
figure 5 qui correspond au cas tb. = 1,6"/,,u.

to. =1 ,$ lor 0,96 fbc t' h .


! .
6^ - ^ l l
cr) '.. I I

E ro
-

O) I lif
o)-
o
ll I o
@_ N

I N
il

l
ts =10 "'o

Figure 5 : €omporoison des diogrommes porobole-rectongle


ef rectonguloire.

l. 5.3 - Modules de déformqtion l o n g i t u d i n o l e > > T B A E Ls 1 / A 2 1 , 2 1 < <

Pour un changement d'une durée d'application inférieure à


24 heures,le module de déformationinstantanéE,,du béton âsé
de j jours est pris égal à :

Er l ( M P a ) = 1 1 0 0 0 f | : (r.s.I o)

où L représentela résistancecaractéristiqueà la compressionà


j jours, exprimée en MPa.

E P I . J B L l C A T l OD
\ SU M O N T E U R I ç 9 6

\
| . Données

I'our un chargement de longue durée d'application le module


de déformation E,, est pris égal à :

Et i = E "
?
soit :
E,, (À{ P a ) = 3 7oo f' .j r (l .5.l l )

Pour les r'érifications courantes, l'âge du béton est supérieur à


28 jours mais il est à noter que l'augmentationde résistanceau-
delà de 28 jours ne change pas d'une manière significative la
valeur du module et il est donc inutile d'en tenir compte
(T a b l e a u 1 4 ).

[,ze E,,, 8"288i28/3

20 29 900 t0 000
22 3C800 r0400
25 32 7aa r0 800
30 34244 il 500
35 36 000 t2iao
40 37 (frO i- c00

Tobleou l4: Voleurs courontes du module de déformotion longitudinole.

Pour les BHP, le module de déformation différée est :


- BHP sansfumee de silice :

I1 ,, , {
E' ' j = ;i = ,+ ,+ 00 f ., (t.5.t2)

- BHI'] avec fumée de silice :

E,,
E'i = = 6 loo f:l' (r.s.r3)

l. 5.4 - M o d u l e d e déformotion trqnsversqle


coefficienf d e P o i s s o | 1 > > L * A EeL1 / A . 2 . 1 , 3 r < <

estdonnêepar
La valeurdu modulede défbrmationtransversale
I'expression
suivante:
E,
Lr =;tu (1.5.14)
l(t+v)

où v est le coefficientde Poisson:


V = 0 pour le calcul des sollicitations,
v - 0,2 pour le calcul des déformations.
-

l. 5.5 - Bétons ô houfes performqnces (BHp)

L'Association française de recherche et d'études sur les maté-


riaux (Afrem) a mis au point une proposition (iuin lgg5)
d'annexe au BAEL, concernant les bétons à hautes performan-
ces ayant une résistance caractéristique à zgjours comprise
entre 40 et 80 MPa. Par convention les BHp sont les bétons
dont le rapport pondéral fumée de silice/ciment est au moins
êgal à 5 %.

La résistanceélevéede BHP s'accompagnecl'une amélioration


de la plupart de leurs propriétés d'usage I les caractèresspécifi-
ques de BHP sont les suivants :
- le comportement à la rupture en compression diffère de celui
d e s b é to n sc l a s s iques.
- la résistanceen traction augmente moins vite que celle que
laisseprévoir la loi affîne reliant la résistanceen traction et en
compressiondes bétons ordinaires,
- la résistanceaux contraintes tangentes est modifiée par
suite
de la disparition progressivede I'effet d'engrènement (la rugo-
sité du béton au droit d'une fissure).'
- le retrait est moins dépendant de I'humidité et de la taille
des
pièces,
- le fluage est plus faible en valeur finale que celui des bétons
ordinaires, particulièrement lorsqu'ils contiennent de la fumée
de silice,
- la composition des BHP obéit à des règles précises, et leur
contrôle de qualité exige une rigueur accrue,
- les BHP exposésà I'incendieprésententun risque d'éclatement
superficielsupérieurà celui des bétons classiques.

Dans le cas des BHP dont la proportion volumique de granulats


est inférieure à 66'%,les modèles pour le module élastique,le
retrait et le fluage ne peuvent être appliqués sans vérification
préalablede leur validité.

on donne ci-après la liste des paragraphes du Formulaire. où


les BHP sont introduits.

Résistancecaractéristiqueà la traction I . s . 1 / ( L s . 4 () I, . s . s )B A E L 9 11A . 2 . 1 , r 2


. Module de déformation différée
I . s . 3 / ( L 5. r 2 ) , ( 1 . 5 .31) B A E L 9 r IA . 2 . r , 2 2
. Raccourcissementunitaire du béton en flexion
I I I . 1 . l (i I I .1. 1 ) BAEL 911A.4.3,2
. Diagramme des déformations limites de la section
tt.2 BAEL 911A.4.3,3
. l)iagramme contrainte-déformation du béton
1.5.2 BAEL 911A.4.3,41
. Diagramme rectangulaire simplifié
l.s.2t(1.5.7) BAEL 911A.4.3,42

. ] P J E L' A T O N 5 D U I V 1 O NT E U R I 9 9 6

\-
I r Données

iiexion composéeavec compression 11.7.3 BAEL 9UA.4.3.5


ii:at limite ultime de stabilité de forme tt.7.4.1 BAEL 9uA.4.4.32
l:rat limite de service Il.t,2 BAEL 911A.4.5,7
alcul des déformations ll.ll.2.2 BAEL 911A.4.6,12
:::-torttranchant II.9.u(tt.g.3) BAEL 91/A.5.1,1
i:matures droites II.9 . 1 .1/(II.9.5), (II.9.7)
BAEL9uA.s.r.2rr
i:matures d'âmes inclinéesà 45' I I . 9 . 1 . 1 / ( I I . 19 0. ) B A E L 9 t IA . 5 . t , 2 1 2
\ r.tion minimale d'armatures d'âme ll.g.l.2 BAEL gll\.5.l.22
:at limite ultime des armatures d'âme II.9.1.2 BAEL 9uA.5.1.23
:.rpui simple d'about 1v.2.6.1 BAEL 911A.5.1,313
r-rlleset poutres-dalles, IV.3.4 BAEL 971A.5.2,2
:matures d'effort tranchant
,rceslocalisées- poinçonnement IV.3.6 BAEL 9UA.5.2.42
\urLlresd'attache - surfaces de reprise lr.g.2 BAEL g 1/A.5.3,3
'ndition de non-écrasementdu béton III.2.3.5 BAEL 911A.6.1,252
.'.;nchers et poutres - condition de non-fragilité 1v.2.4.3 BAEL 9llB..6.4
. )allessur appuis continus IV.3.3.1 BAEL 9118.7.4
- rtrndition de non-fragilité
- .ection minimale d'armatures

!:rat limite de déformation - évaluation des flèches I.5.3 BAEL 9118.6.5,2


- -raisondes membrures d'une poutre IV.2.7.1 BAEL 9718.6.7.2
-i eCSOnâme

^'lanchersavec hourdis et entrevous IV.5 BAEL 9718.6.8,42t


' r'irteâUX en COmpreSSlOnCentree II.g.2 BAEL g1lB.9.4,1

l. 6 - Goraclêrisfiques des ociers

Les aciers utilisés en béton armé se distinguent suivant leur


nuance et leur état de surface (ronds lisses ou barres à haute
adhérence) et sont classésde la façon suivante :
- ronds lissesbruts de laminager>>[NF A 3s.o1s]<<
- barres à haute adhérenceobtenue par laminage à chaud d'un
acier naturellementdurr>>[NFA 3s.o16]<<
- fils à haute adhérence obtenus par laminage à chaud suivi d'un
écrouissagepar tréfilageet/ou laminage à froidrrt[NFA 3s.o1s]<<

' J B t l C A T I O N S D I . -M
] ON TEUR IççÔ
- treillis soudés formés par assemblagesdc barres ou
de fils,
lisses ou à haute adhérence. >>tNF A 3s.o22l<<

Les barres utilisées sont caractérisées par leur diamètre


nominal O (Tableau 15). Sauf accord préalable ar.ecle fournis-
seur) la longueur développée des barres n'cxcédera pas
12 mètres (longueur commercialecourante).

(v Sections(cm2)
Poids
(mm)
I borre 2 borres 3 borres 4 borres 5 borres {[g,,'m)
4 a 126 o 252 a 37?, 0 504 463 0 098
5 0 rçô C ?ôa
0.589 c 785 098r 0 t54
6 a 283 0 sô5 OB4B I t-? I 4t:4 a 222
I 0 503 r00 r50 2 0r 5r3 c 394
r0 a 785 _{- 235 3 )4 :J395 0,olo
12 I 1 3 2tb 3 _:Ç 5ô5 ô78 A BB7
t4 I ,54 308 462 ô tô --a
I 208
l6 2 O't +
/ r\,\,
e L ô03 804 r 0a 5 t 578
20 3 t4 6.28 )42 t - *5 7 t 57) 2 466
25 4ç1 982 1,472
i9ô3 2454 3 853
32 Ba4 I ÔC B 32i7 4 a2 t ô,313
40 257 2 5t 3 37 7A 50 27 ô283 Ç Çô4

Tobleou | 5 : Coroctérisfiques géométriques des bqrres.

Deux t-vpesde façonnagesont à ciistinguer: >>[NFp o2_o16]<<


- le façonnage par pliage pour la mise en forme des caclres,
étriers, épingles,ancrageset coudes, etc ;
- le laçonnagepar cintrage.

Les diamètres minimaux des mandrins de façonnage par pliage


sont donnés dans les tableaux 16 et 17.

Diomèlre nominol
de l'ormofure
4 5 6 7 B s tt t2 l4 tô 20 25 i2 40

Codres,éhiers,
épingles
ou ossimilés
y compris
2A 2a 30 30 30 4A 4a 50 7A r00 r50 s c r i ' so b l e
leurs oncroges
d'exkémités

Ancroges 4A 50 7a 7A 7A r00 t00 r 0 0 r 5 0 t 5 0 200 2s0 300 400


Coudes r 5 0 2Ot, 200 254 300 400 500 500
Tobleou l6 : Diomètres minimqux des mondrins de foçonnoge des borres à houfe odhérence (mm).
| . Données

Diomètrenominol 't ')


6 B t0 14 16 20 25 32 40
de l'ormoture

Codres,étriers,épingles
ou ossimilésy compris 4A
leursoncroges
2A 30 30 _50 50 cnnc nhiet

C'exhémités
Ancrogeset coudes 30 4C 50 70 7C r00 100 r50 204 2AA

Tobleou l7: Diomètres minimqux des mondrins de foçonnoge des ronds lisses (mm).

l. 6. | - Résisfoncescorocféristiques

Les caractéristiquesmécaniquesminimales (Tableau 18) sont


déterminéespar des essaisde traction.

Allongement
Allongement
limite d'élosticité uniformément
Types Nuonces Cotégories
f" (MPo)
oprèsrupture
"/" 11)
'211l,
E^ E2 1 5 21,5 22
onds lisses
Ê ^= 2 3 5 aa tr
/JJ 25
E^ t 500 I 50c l2
Sorre
rrreS
not
o houle 2 s00 B
odhérence
J 500 5
Ir l sô houte
FeiE 500 50c B
odhérence
ils tréfiléslisses fsr500 500 a

r l r g e m e n tm e s u r és u r u n e o n g u e u ra e 5 A .
e v o r l q u e n ' o p p o r o i s s el ' o m o r c e d ' u n p h é n o m è n e d e s t r i c t i o n
c i o n g e m e n t n r o x i m o lp r i s p c r rL ' é p r o u v e t t o

T o b l e o u l 8 : C o r o c t é r i s t i q u e sm é c o n i q u e s d e s o c i e r s . > > I B A E L s 1 / A . 2 . 2 , 2 ] < <

Il est à noter que la ductilité nécessaireen zone sismique se


caractérisepour un âcier par la valeur garantie de I'allongement
uniformément réparti An,.
l-es caractèresd'adhérencesont définis par le coefficient de fissu-
ration (n) et celui de scellement(Y") (Tableau 19).

Types Coefficientde fissurotionn Coefficientde scellementY,

Rondslisses-treillis
soudés 1,0 1,0
Borres à houte odhérence
(quelque soit le Z!
t,ô 1,5

Fifsà houte odhérenceA > 6 mm t,6 t 5


Fifsà houùeodhérenceA < 6 mm 1,3 t 5

Tobleou l9 : Coefficients de fissurotion q et de scellement Y,.

P L - ] B t ] C A T I O NDSI J M O N T E L , R ) 9 ç ô
r
F O R M U L A i RD
EU BEION ARME

a. 6.2 - Diogromme controintes-déformotions

Le diagramme contraintes (o") - déformations (e_)à considérer


dans le calcul à l'état limite ultime est conventionnellement
défini par la figure 6. >>teAEL si/A.2.2,21<<
Pour les vérifications à l'état limite de service,l'acier est supposé
élastiqueet linéaire.

o^
Diagramme
I caractéristique
{' el ' t Diagramme
Is
de calcul

- t^tE ^
0 t^tE ^ 100,* t.

Figure 6 : Diogromme controintes-déformqtions.

Le diagramme de calcul se déduit du diagramme conventionnel


(ou diagramme caractéristique) par une affinité parallèle à la
1
droite de Hooke et de rapport . Tous ces diagrammes ont la
,:
même pente à I'origine E, = 200 000 MPa. % est un coefficient
de sécurité,défini par le tableau20>>tenel s1/A.4.3,21.. qui ne
couvre ni les défauts importants dans le positionnement des
armatures (excédant les tolérances contractuelles) ni les dom-
mages subis par certainesbarres, notamment cellesqui sont en
attente.

Coefficient Combinoisons Combinoisons


de sécuritÉ fondomentoles occidentelles

r5 t,t5 1,00

Toblequ 2O : Coefficients de sécurité y, de l,ocier en fonction


des combinoisons.

l. 6.3 - Module d'êlosticité

Pour les vérifications à l'état limite de service,le module d'élas-


ticité longitudinal E, de l'acier est pris égal à : E" = 200 000 MPa.

O P U B T I C A T I O NDSU M O N I T F U R I 9 ç ô

I
Ccrlcul du béton arné

ll. | - Hypothèces de ceilcul

un état limite est l'état d'une strucrure (ou d'une partie de cette
strucrure) dans lequel une condition requise de cette structure
pour remplir son objet est strictement satisfaiteet cessede l'être
en cas d'augmentationde la sollicitation.>>[BAEL s1/A.1.2)<<
on distingue ies états limites ultimes (de résistance,de stabilité
de forme) et ies états limites de service (de compression de
béton, d'ouverture de fissure, de déformation) résumés dans le
tableauci-dessous(d'après R. Favre, EpF-Lausanne, inperchat.
Cottrs de bétonarmé CHEC).

Étotrlirites ultimes(E[U) Etqts limites de service (E[S)


- l l sm e t l e net n j e u l o s é c u r - idf ée s -
biens l l s s o n tl i é so u x c o n d i t i o n n s ormoles
e f d e s p e r s o n n e(sd r o i tp é n o l ) . d ' e x p l o i t o t i oent d e d u r o b i l i r (éd r o i rc i v i i )
- i l sc o r r e s p o n d e o nut moximum - Cuvertureexcessivedes fissures,
d e l o c o p o c i t ép o r t o n t e d e l ' o u v r o g e - Compression excessivedu béton,
o u d ' u n d e s e sé l é m e n t ps o r : - Déformotion excessivedes éléments
o p e r t ed ' é q u i l i b r es t o t i q u e , porteurs,
. r u p t u r ed e s e c t i o n ns o n d u c t i l e os u - V i b r o t i o nisn c o n f o r t o b l epso u r l e s
déformotions plostiquesexcessrves, u s a g e r so, u r e n d o nllo s f r u c t u ri e mpropre
. i n s t o b l l i tdée f o r m e( f l o m b e m e n t ) , d r e m p l i r
so fonction,
o tronsformotio dne lo structure - E t o n c h é i t éi s, o l o t i o ne, t c .
en méconisme.
- L e sc r i t è r e d
s e c o l c u i ss o n t: - L e sc r i t è r e d
s e c o l c u l ss o n t:
. d é f o r m o t i o nrse l o t i v elsi m i t e s o c o n t r o i n t eosd m i s s i b l e s
{ o u c o u r b u r el i m i t e J , { o u d é f o r m o t i o nosd m i s s i b l e s ) ,
r c o l c u l sd e
l p e u r u p i u r e, : o c o l c u ld e
f p e u é l o s t i q u ,e . l o i
l o i s r é e l l e s{ i d é o l i s é eos J e . d e H o o k e ,c o e f f i c i e ndt' é q u i v o i e n c e

ll. | .l - Étot limite ultime de résistqnce

Les hypothèsesprises en compte sont les suivantes:


>>[BAEL 91/A.4.3,2]<<
- les sectionsdroites restent planes et il n'y pas
a de glissement
relatif entre les armatureset le béton ; le diagramme des défor-
mations de la section est linéaire; les déformations normales
(allongementset raccourcissementrelatifs) sont donc, en cha-
que point, proportionnelles à la distance de ce point à I'axe
neutre ;

. r P U B I I C A T i O N SD . _ M
l CNTTEUR )99ô
I

- la résistanceà la traction du béton est négligée;


- les positions du diagramme des déformations de la section cor-
respondant à un état limite sont définies au paragrapheII. 2 ;
- les diagrammes déformations-contraintesde calcul du béton
et de I'acier sont définis aux chapitresI. 5 et I. 6,
le raccourcissementunitaire du béton est limité à :
tb. = 315n/no en flexion simple,
=
€b. 2 o/oo
en compression simple,
I'allongement maximal de I'acier tendu est limité convention-
nellementà e. = 10 %n i
- un groupe de barres disposéesen plusieurs lits est équivalent
à une barre unique, située au centre de gravité du groupe, si
l'erreur commise par les déformations, au niveau des diffe-
rents lits, ne dépassepas 1,59t .
Dans le cas des sections partiellement comprimées. seul le dia-
gramme rectangulaire simplifié du béton sera utilisé.
Pour les RHP le raccourcissementunitaire du béton en flexion
simple est donné par :

= ( 4 , - 5- 0 . 0 2 5 1 , , 1
3b.2 ) 0-' (lt.t.t)

Les valeurs numériques correspondantessont données dans le


tableau suivant :

f.i 40 50 ô0 70 BO
eu, (1O-tl 3 5 a a t
J , L J 3 ) 75 2,5

ll. | .2 - Etofs limites de service


vis-ô'vis de lo durobilité de lo strucfurê > > f s n EeL1 l A . 4 . s r < <

Les calculs sont conduits movennant les h-vpothèsessuivantes:


>>IBAEL 91/A.4.5,1]<<
- les sectionsdroites restent planes et il n'-v a pas de glissement
relatif entre les armatures et le béton en dehors du voisinaqe
immédiat des fissures;
- le béton tendu est négligé ;
- le béton ei I'acier sont considéréscomme des matériaux linéai-
rement élastiqueset il est fait abstractiondu retrait et du fluage
du béton; en vertu de la loi de Hooke, les contraintes sont
proportionnelles aux déformations :

o = E ,=
€E l

O P U B tC A T I O N S D U M O N T E U R ] ç 9 Ô
ll r Colcul du béton ormé

- par convention, le rapport n du module d'élasticitélongitudi-


nale de I'acier à celui du béton, appelé cofficient d'équitalence,
a pour r.aleur :
E
t = d = 1 5

- pour les BHP quand


lr, t 60 MPa, le coefficient d'équiva-
lence a pour valeur conventionnelle :

n = 9
- conformément aux errementshabituels,on ne déduit pas
dans
les calculs les aires des aciers de I'aire du béton comprimé ;
on peut) en outre, supposer concentréeen son centre de gra-
vité I'aire d'acier de la sectiontransversaled'un groupe de plu-
sieursarmatures,pouvu que I'erreur ainsi commise ne dépasse
p a s 1 5 ' /i .

t
.
fl. 1.2.1 - Éror limire de compression d u b é r o n > > [ B A E sLj / A . 4 . s , 2 ] < <

La contrainte de compression du béton est limitée à


t{-
6n. = 0,61,
!

(i l .r.2)

fl. 1.2,2 - Etqt limite d'ouverture d e s f i s s u r e s > > [ B A E eL 1 l A . 4 . 5 . 3 r < <

Les formes et dimensions de chaque élément, ainsi que les


dispositions des armatures)sont conçues de manière à limiter
la probabilité d'apparition de fissuresd'une largeur supérieure
à celle qui serait tolérable en raison du rôle et de la situation
de l'ouvrage : aspect des parements) étanchéité des parois,
c o rro s i o n .

Donc, comme I'on ne peut pas empêcherla fissurationen béton


armé, le but est de limiter l'ouverture des fissures. Cela revient
à introduire un certain nombre de paramètres :
- I'espacemententre deux fissures,
- l'éclatement du béton au niveau de la fissure,
- I'adhérenceacier-béton,
- la section d'enrobage de béton à travers laquelle est transmise
la traction de I'acier vers le béton.

ces différents paramètres n'ont pas de fondement mathémati-


que et leur seuleapproche est fondée sur I'expérienceet sesiné-
vitables approximations. Donc, par simplicité mais aussi par
sécurité, on a préféré une approche forfaitaire en prenanr en

Et 'AI ').!: DJ

)
FORIvIIJIA
RE DU EtTCN ARÀ/.i

compte les principaux paramètresqui interviennent dans la limi-


tation de I'ouverture des fissurespar :

- une limitation forfaitaire de la contrainte de traction de I'acier :


- indépendante du diamètre,
- dépendante du préjudice de la fissuration,
- dépendante de la qualité de I'adhérencede barres,
- dépendante de la qualité du béton.
- des dispositionsde < bonne construction ,r,simples à appliquer
mais efficaces:
- pourcentage des armatures tendues,
- diamètresdes armatures par rapport aux dimensionstrans-
versalesdes pièces,
- répartition des armatures,
- armatures passives,
- écartement maximal.

Trois cas peuvent se présenter :

r Le cas où la fïssuration est considérée comme étant


peu préjudiciable > > [ B A E L s 1 / A . 4 . s , 3 2 1 T B A E Ls 1 / 8 . 2 . 4 ] < <

Pour limiter la fissuration, il convient, dans la mesure du


p o s s i b l e : > > [ B A E Ls 1 / A . 4 . s , 3 2 3 ] < <
- de n'utiliser les gros diamètres que dans les pièces suffisam-
ment épaisses,
- d'éviter les très petits diamètres dans les pièces exposéesaux
intempéries,
- de prévoir le plus grand nombre de barres compatibles avec
I une mise en place correcte du béton.
lr
li r Le cas où la fissuration est considérée comme étant
préiudiciable > > t a A E L s 1 / A . 4 . s , 3 3 1T B A E Ls 1 / 8 . 2 . 4 1 < <

r,a fissuration est considéréecomme étant préjudiciable lorsque


les éléments en cause sont exposés aux intempéries, à des
condensationsou peuvent être alternativementnoyés et émergés
en eau douce.
En complément des règles ci-dessus, on observe les règles
suivantes :
- la contrainte de traction des armatures est limitée à
(Tableau 2l):

l z-
o, (MPa) = -i,'.I: "
lr ro^fiIu
ou: f , : limite d'élasticitédes aciers (Tableau 18),
f rl : résistance caractéristique à la traction du béton
(Tableau 10),
n: coefficient de fissuration (Tableau 19).

C P U B LC A T 6 5 5 DU MON TEUR 1996


ll . Cqlcul du béton ormé

I Irzs f- = 5@ MPo
"ze
(A/Po) iMPo)
n= l 4 = l,ô
20 I,B 148 IBÔ
25 2 l rô0 200
30 ) / l
t70 215
35 27 rB0 228
40 3 0 r90 240

Tobleou 2l : €ontrointes (MPo) des ormotures : fissurotion préiudicioble.

- le diamètre des armatures les plus proches des parois est au


moins égal à 6 mm ;
- dans le cas des dalles et des voiles faisant au plus 40 cm
d'épaisseur,l'écartement des armatures d'une même nappe
est au plus égal à :
. )25cm
e (cm) = mrn. "t
L2h (cm)
où : h = épaisseurtotale de l'élément.

r Le cas où la fissuration est considérée conune étant


très préiudiciable >>[BAEL s1/A.4.s,34]
TBAELsi /8.2.41<<

La fissuration est considérée comme étant très préjudiciable


lorsque les éléments sont exposésà un milieu agressif (eau de
mer) atmosphère marine telle qu'embruns et brouillards salins,
eau très pure, gaz ou sols particulièrement corrosifs) ou lorsque
les éléments doivent assurerune étanchéité.

En complément des règles données dans le cas de la fissuration


peu préjudiciable, on doit appliquer les règles suivantes:
- la contrainte de traction des armatures est limitée (Tableau 22)
à:
[o,sr.
6,(rVlPa)= min. I -
t 90Jnf,i

f.r, f" = 500 MPo


[,,
(MPo) (MPo)
n = l q=1,6
20 I,B t21 t52
25 2 l t3t lô4
30 a
l 4
À
139 176
35 2 7 147 ]BÔ
40 ? ô t5s t9ô
Tobleou 22 : Controintes (MPo) des ormolures : fissurotion très
prêiudicioble.

, i - r B Ic A T O r . . r 5D t . ] \ 4 . ) N T E U i t . I 9 9 ô
- le diamètre des armatures les plus proches des parois est au
moins égal à 8 mm ;
- dans le cas des dallcs et des voiles f-aisantau plus 40 cm
d'épaisseur,l'écartementdes armaturesd'unc même nappe est
au plus égal à :

izocm
e (cm) = mi n. 1
| 1 ^ 5h l c m )

o u : h = épai sseurtotal e de l ' él ément;


- la dispositiondes armaturesdes poutres. en cas de flssuration
très préjudiciable,est donnée au paragraphcIV.2.4.4

ll. 2 - Diogromme des déformalions de la section : pivots

I-e diagramme des déformations limites à prendre en compte,


s e l tl nl a n a tu re d c l a sol l i ci tati onagi ssantsur unc sccti t)n)cor-
respond à un état limite s'il passepar un des trois pivots A, B
et c définissanttrois domaines dont les frontières seront obte-
nues par des positions particulièresdes droites matérialisantles
d i a g ra m m e sd e d é formati on(Fi g. 7) :" 1eaeL e1rA .4.3,31< <

Raccourcissement

Tractionsimole
"#

€b.= 2 o 3,5.

Figure 7 : Définition des pivots.

\
ll . Cqlcul du béton ormé

On note y" la distance de l'axe neutre à la fibre supérieure de la


section; la valeur de y" détermine celui des domaines dans
lequel est situé le diagramme limite. Ces domaines, représentés
sur la figure 7, sont définis de la façon suivante.

rDornaine 1, pivot A

Les droites de déformation passent par le pivot A (Fig. 8) qui


corespond à un allongement de I'armature tendue t, = 10 %oo.
La section est soumise à la traction simple ou à la flexion simple
ou composée.
- Traction simple : I'allongement des armatures est égal à
t, = 10 %ooeLy,_,= -. .,-

T-T_@
(-"'""*
.NI )
l"l
Figure 8: Domqine l.

- Traction composée : l'allongement de l'armature la plus ten-


due estt, = 10 Yooet celui de I'armature la moins tendue est
t, ( 10 o/oo.
L'axe neutre yu se trouve à l'extérieur de la section.

- Flexion simple ou composée, la valeur yu de l'axe neutre est


donnée par les formules suivantes :

s1 tbc = *""1n"' - T f)r d = o , 1 6 7 d


= (d - 0r4y") = 0193d

?5
l.', d
lj"s 3J + 105
si ro" = 3$%o7
Lz< (d - 0,4Y")= 0,9 d
FORMULAIRE
DU BETON ARMÉ

rDomaine 2, pivot B
Les droites de déformation passent par le pivot B (Fig. 9) qui
correspond à un raccourcissement ultime du béton de
tb. = 3r5 %oo.
B 3,5eoo

ff-@
I t I
Axe
neutre
I
l o l I I

it- l.\17*\ / A
j

Figure 9: Domoine 2.

La section est soumise à la flexion simple ou composée ; la posi-


tion de I'axe neutre est égale à: 01259 4 a y,, . h
Pour les BHP, la valeur fixe 3,5 Yoodu raccourcissement relatif
au pivot B est remplacée par q.r. L'ordonnée du pivot C est
alors fonction de la résistance du béton.

r Dornaine 3, pivot C
Les droites de déformation passenr par le pivot C (Fig. 10) qui
correspond à un raccourcissement ultime du béton de to" = 2 oÂo.
La section est soumise à la flexion composée ou à la compression
simple; la position de l'axe neutre est en dehors de la section :
y " > h
2ono 3.5q*

Figure lO: Domoine 3.

O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,I 9 9 6

t
ll . Colcul du béton ormé

ll. 3 - Geilcul des sections en treiclion simple

Si le centre de gravité des armatures (A) est confondu avec celui


du béton seul (B), l'élément est sollicité par la traction simple,
N" (Fig. 11).

Figure | | : Troction simple.

ff. 3.I - Condition de non-frqgilité >>TBAE


s1L/A.4.2,11<<

I)ans le cas des piècessoumisesà la traction simple, la condition


de non-fragilité est satisfaitesi les sollicitationsde traction pro-
\roquant la fissuration du béton n'entraînent pas dans les arma-
tures une contrainte supérieure à la limite élastique:
Aq>B{,, (r.3.r)
La condition de non-fragilité s'écrit:

A-i.,2
t (il.3.2)
?
Pour un aciert = 5OOMPa et pour un béton f.z,a=25 + 35 MPa,
le respect de la condition de non-fragilité demande une section
des armarures de :

A=0,50%B til.3.3)

ll. 3.2 - Déferminofion des ormofures longitudinoles

lf . 3 .2 .1 - Cos où lo f i s s u ro fi o n e s t p e u p ré i u d i ci obl e > > [B A Es1/A


L .4.s,32]< <

I-a droite des déformations étant à la verticale du pivot A


(Fig. 7). les armatures subissent un allongement relatif de
€. = 10 uÂ,',auquel correspond une contrainte orro que l'on peut
lire sur le diagramme conventionnel de calcul de l'acier :
ft .
j
O*trt =
1/
t s

P ! B t C A T I O N SD J M O N T E U R l 9 q a
La section totale des armatures est alors, en cas de situation peu
préludiciable :
N
À,, = _ (11.3.4
Os 10

Dans ce cas) le dimensionnement résulte uniquement de l'état


limite ultime. il faut donc r.'érifler la condition :

A = max. [4,, ; An.rn] (11.3.5)

ll. 3.2.2 - Cos où lo fissurqtion est préiudicioble >>[BAEL


e'rlA.4.5,33]<<

La contrainte limite des aciers 6. en cas de situation préjudicia-


ble est (voir le chapitre II. 1 .2.2) :

r) '-r
6 . ( M P a ) = m i n 1 i t , 1 1 0 " / r ' 1' f],| , (11.3.
L J

dans lesquelles:
l: limite d'élasticitédes aciers (Tableau 18).
f. : résistancc caractéristique à la traction du béton
('l'ableau10),
q : coefficientde fissuration (Tableau 19).
La scction dcs armaturesest donnée. à l'état lirnite de service.
par :

- =o \
4.,., . (r.3.2)

Enfin, il faut r.érifier que la section A des armatures du tirant


respectela condition .
A = max. [4,.. , A,,,in] (11.3.8)

ll. 3.2.3 - Cqs où lo fissurqtion est très préiudicioble ''ranrr s1/A.4.s,34t<<

La contrainte limite des aciers o. en cas de situation très préju-


diciable est (\ L 1.2.2) :

6.(À"lPa)= min [0.-sE ; (ll.3.e]


"fifûl
La section des armatures est donnée. à l'état limite de service.
par :

N
À.., = (l.3.to)
Ë

Enfin, il faut r,érifler que la section A des armatures du tirant


rcspectc lu errndition :

A = rnax. [A,", i An,in] (ll.3.l l)


ll . Colcul du béton ormê

ll. 3.3 - Déferminotion de lo secfion du béton

l-a section Il n'est pas connue. alors on cléterminetout d'abord


la section des armatures comme indiquê ci-dessus,ensuite on
choisit la section B de manière à .
- satisfairela condition de non-fragilité (\ II. 3.1),
- assurerl'enrobagedes barres,
- loger I'ensembledes armatures, compris les armaturesnéces-
),
sairesau droit du recourrrement.

f l. 4 - Gerlcul des sections en flerion sinple

ll. 4.1 - S e c f i o n sr e c t q n g u l c i r e s , E L U

On considère la section rectangulaire définie par ia fisure 12.

c28

Figure | 2 : Section rectonguloire soumise à lo flexion simple.


Utilisotion du diogromme rectonguloire simplifié.

Dans le cas de la flexion simple, la section n'est pas entièrement


comprimée : il est donc possible d'utiliser le diagramme rectan-
gulaire simpiifié au lieu du diàgramme parabole-rectangle
(\ i. s.2,Fig. a).
I iOR/,"4tliAlRD
E U B E T O f . lA R / i r !

ll. 4. | .l - Efforts êquilibrés pqr le béron

Soit Mn le moment équilibré par le béton, calculéau niueau de


I'armaturetendue; à partir du diagramme rectangulairesimpiifié
on obtient l'expression :
Mb - 0,8 by,,(d - 0,4 yu) fb. (1.4.t)

o'85f'28
avec: fo. =
0Tn

Si l'on pose: ltn = +:


bd-fh.
et
"=f
on obtient : Fn = 0,8 çg(1 - 0,4 cr) (il.4.2)

I)ans le cas de ia flexion simpie, o( est compris entre 0 et 1, et


pb est une fonction croissante de u dans cet intervalle. Cene
remarque reste d'ailleurs valable pour une section de forme
quelconque.

r Valeurs particulières de go
a M ornents cortesp ondant au diagr antrne - lbnite
entre les dontaines 1 et 2

La formule (II.4.2) donne :

f\=0,186pouro"=0,259
D'après la remarque précédente)la valeur de a est inférieure à
0,259 si celle de [h est inférieure à 0,186. Le diagramme de
déformations est alors situé dans le domaine 1 (Fig. 8) et I'allon-
gement relatif de I'armature tendue est de 10 %o.
De la même façon, la valeur de cr est supérieure à 0,,259si celle
de lru est supérieure à 0,186. Le diagramme des déformations
est alors situé dans le domaine 2 (Fig. 9) ; la fibre la plus com-
primée a un raccourcissementrelatif de 3,5 oÂo,l'arrnarureten-
due a un allongement relatif, inférieur à IA oÂo,égal à :
3 . 5( t , )
t'= (il.4.3)
l o o o| ' ; - ' J
',:Monteni résistant
I-orsque I'allongement de I'armafure tendue est égal à l'allonge-
ment élastique e" (défini par la figure 6) qui correspond à la
f
contrainte élastiquede calcul l,le diagramme des déformations

est situé dans le domaine Z g'ig. 13) et l'axe neutre est déter-
miné par la valeur u* du coefficient a :

Yn 3r5
0 R = (r.4.4)
3,5+1000e"

I
ll . Colcul du béton ormé

Le moment résistantMR de la section est donné par :

M* = 0,8 cr* (1 - 0,4 cxR)bd2fb. (il.4.s)

O n p o s e:

À{"
I t n= f . - = 0,80n(1-0r4ao) (il.4.6)
bd Îb.

Le bras de levier des forces intérieures est égal à :


zn = d(l - 0,4 cr*) |,t.4.71

3 , 5o , *
B ----î
I
I

I
I
I

-I cÉi

P b< o ' 1 l
__.-__._,t -

iI
I

l_
i r l b > p lR
Figure | 3 : Domqines de volidiré clossés selon lc voleur de pr.

fl . 4 . 1 . 2 - Colcul de lo section des crrmqlureg

Soit M le moment fléchissant appliqué à la section, M* le


moment résistant de la section. On a :

M
--_:- M O
'u = et Lt,= *
bd'fh- bd'fn..

r Prernier cas : pt< pR


Il n'est pas dans ce casnécessairede prévoir une armature compri-
rnée. L'ailongement relatif de I'armature tendue est compris entre
IA%,u et la limite d'élasticitée. (Fig. 13); la contrainte de I'acier
f
est supérieure ou égale à la contrainte élastique de calcul c"
;' s,
qui correspond à une bonne utilisation de l'armature.

,SiICAT ONS DU MONIiEI.]R


r

par :
l.e diagramme des déformations est déterr-r-riné

!r=0,80(1-0,4u)
soit

1 - ^f1 - 2rr
tt, = -------;--;- (il.4.
U.U

le bras dc ler,icr est ésal à :

z-d(1 -0,4o) (||.4


L'allongemente. de l'armature dépend de la valeur de pr :

t = l]'k,o SI p < 0,186

' ' = T3 f,t5[(;t-.t\, ' ' p > 0,186

La contraintc o" correspondante est donnêe par le diagramn


déformations-contraintes de I'acier (\ I. 0.2;
La sectionde I'armature tendue a pour l'aleur :

A = S (il.4.1
zO.

r Second cas : li > [rR

Si I'on ne prévoit pas d'armature comprimée, le calcul de la se


tion de I'annature tendue est effecfué cclmme dans le premier ca
cependant son allongement est alors inférieur à I'allongement éla
tique 9., ce qui correspond à une mauvaise utilisation de l'acier
En pratique,. cette solution ne polrrra être adoptée que si I
valeurs de p et de prn sont voisines. Dans le cas général, il e
nécessaire de prévoir une section d'armature comprimée, calc
lée c1ela faÇon suir,ante :

= Choix du diagratrrt xe des défortnations


Ce choix est arbitraire. On prend en général le diagramme q
correspond à I'allongement t" de 1'armature tendue. En I'absen
d'armature coffrprimée. la section équilibre un moment égal r
rxoment résistant Àrln avec un bras de levier égal à 2,. (formu
Mo.
II.4.7). L'effort cle compression dans le béton est égal à
7,,

Calcul de la section des srtnatures

Le raccourcissementde I'armature comprimée a pour r,'aleu

s '=
, l l f u * . . / d -dc '
/ ] i \
-e' (il.4.1

I
ll . Colcul du béton ormé

La contrainte oi correspondante est donnée par le diagramme


déformations-contraintes de I'acier (rl le chapitre L 6.2). On
obtient la section A'de I'armature comprimée d'après l'équation
d'équilibre des moments fléchissants:

M-Mn+A'oj (d-c')
d'où:

^, M-Mn
(il.4.t 2)
( d - c ' )o l
La section A de l'armature tendue, dont la contrainte est égale
f.'
à est obtenue en écrivant l'équilibre des efforts normaux :
Is

M ' ' + A ', o ] f


-Aj= 0 (il.4.r3)
ZR Y,

d'où:

I
; (| | .4.r4)
I.

I s

on peut démontrer que la méthode exposéeci-dessusconduit


à la solution la plus économique pour des aciers ayant une
contrainte élastiquede calcul supérieure à 348 Mpa.

ll. 4.1.3 - M é t h o d e pr o ti q u e d e c q l c u l

5c<tion sons c,rmolur comprimêe

On supposeconnuesles donnéessuivantes:
- M, le moment appliqué à la section,
- b et d, les dimensionsde la section (Fig. 14),

A 0rg5 f.r* E
o a - .tn. = -,*:, les contraintesde calcul des matériaux.
,j,
. b
La section A de I'armature tendue est donnée par la relation :
Figurel4
^ NI 1
t s \ = - -
* ( l l ' 4 ' ls )
,!
Y,

I-es valeurs de { et k (paramètressans dimensions) sont don-


d
nécs par le tableau 23, enfonction du coefficient pr = Y et
bd-fb'
de la contraintede l'acier.
r
Tobleou 23 : Sections rectonguloires sqns ormotures comprimées. E[U.
--a

lI r
I| I| E o=+i
z '
I A I T ,
l " ' l v
' . - b -

voleursde k pour
F "*
z z
p
tl
e 204 235 435 500
J 204 235 435 50(
0,100 4,947 000 000 000 000 0,376 c 74ç 000 000 0,95s O , B
0 , 1l 0 0 q42 ,000 r , 0 0 0 000 000 0,378 a 747 ,000 000 0 , 9 3 5 O,B
0,120 0 , 9 3 ô ,000 000 000 000 0,380 0 745 ,000 ,000 0 9 1 5 o,7
0, 130 0 , 9 3 0 ,000 ,000 ,000 000 0,392 0 7 4 3 000 000 0 894 o7
0, 140 o , 9 2 4 ,000 ,000 ,000 000 0,384 o . 7 4 1 ,000 ,000 0 8 7 4 a7
0, 150 c , ç 1 8 ,000 ,000 000 000 0,386 o , 7 3 ç 000 ,00c 0 , 8 5 5 ^ 7

0,1ô0 o ç 1 2 000 000 000 000 0,388 4 , 7 3 7 ,000 ,000 0 , 83 5 072


0,170 0,90ô ,000 ,000 ,000 ,00c 0,390 a 735 ,000 ,000 0 , 8t 5 o7
o,l 80 0,900 ,000 ,000 ,000 000 o,392 c 7 3 2 , 0 0 0 000 o 7çô 0,ôç
0,190 o , 8 9 4 ,000 000 000 000 0,394 0 7 3 4 000 000 0 777 0,ô
0,200 4 , 8 8 7 ,000 ,000 ,000 ,000 0,396 4 , 7 2 8 000 ,000 C t , 57 8 0,ô
0, 210 O , B B I ,000 ,000 ,000 000 0,398 0,72ô 000 000 0 , 7 3 9 o,ô
9,22lJ 0 874 ,000 ,000 000 000 0,400 ^ 7 ) , 1 000 000 a 720 0,ô
o,230 0 867 000 000 000 000 0,402 o 7 2 1 ,000 ,000 0 7 0 1 0 , ôI
0,240 O B Ô I ,000 ,000 ,000 000 o,404 o , 7Ç 000 ,000 0 , ô 8 2 t l \

0,250 0 , 8 5 4 ,000 ,000 000 000 0,406 4 , 7 7 ,000 000 A AA/ ^ <

a7 /
I
o,260 0 , 8 4 ô ,000 000 000 000 0,408 ,000 000 o 645
;i 0,270 0 , 8 3 9 000
0,280 0 832 ,000
,0c0
,000
000
,000
000
,c00
0,410
o,412
07 2
07 0
,000
,000
,000 0 ô 2 7
000 0 , ô 0 9
o,290 o, 82 4 ,000 000 000 000 o,414 o,707 000 000 0 , 5 9 0
IIT 0,3o0 0 , 8
.]ô
0, 310 O BOB
000
000
000
000
000
000
000
000
o,416 o,705
0 , 4 1 8 a 702
,000 000
[ ! ,000 000
0,320 0 , 8 0 0 ,000 ,000 ,000 ,000 o,420 o 700 ,000 0 993
0,330 o, 7 9 2 ,000 ,000 000 000 0,422 o,697 000 0,9ô0
0,34O o , 7 8 3 000 000 000 000 0,424 0 ô95 ,000 o,927
0,350 o 774 000 ,000 ,000 000 0,426 0 692 ,000 0 , 8 9 4
0,352 0 772 000 000 000 000 o,428 0 , ô 9 0 o,992 0 862
0,354 o 77A 000 000 000 000 0,430 0 ô 8 7 0 , 9 5 5 o 829
0,35ô o, 7 6 8 000 000 000 000 o,432 o,684 0 , 9 r Bo,796
0,358 a 7^A 000 000 000 0 , 9 Ç B o,434 o,682 O,BBO o,764
0,360 a 7ô5 000 000 000 c 979 0,436 a,ô79 0,843 o,732
0,362 o, 7ô 3 000 000 000 0,9ô0 0,438 0 ô76 0,80ô 0,ôÇ ç
0,364 o , 7 ô 1 000 000 000 a 941 o,Mo 0 ô 7 3 0 7ô9 o ô67
0,3ôô o, 75 9 000 000 000 0 q22 o,442 o ô70 0 732
0,368 0 , 7 5 7 000 000 000 0 904 0,444 o,6ô7 0,ô95
0,370 0 7 5 5 000 000 000 O,B85 o,M6 a 664
0,372 o , 75 3 000 000 o ,9 9 7 O , B Ô 7 o,M8 0 , ô ôI
o,374 o , 7 5 1 000 000 a ç76 o ,8 4 9 0,450 O Ô 5 8

E P U B t C A T O N S D U I , 4 O N I T E U RI , 9
ll . Colcul du béton ormê

ktron oyec armalure comprimêe

Les dimensions géométriquesde la section (Fig. 15), le moment


I ^ = 0'85 E28 E ^^-+
M et les contraintes des matéri' aux rb.
I
gyJ, y., sont
!
connus.

Une armature comprimée est nécessaire($ II. 4.1.2) si :

M
Figure | 5 tt = (il.4.t6)
O**>l'tn

La valeur de Fn est donnée par le tableau 24.


Le raccourcissementrelatif de I'armature comprimée donné par
l'expression:

( 3.s
t ,' = [ r o o o * ' \, d) -.]c ' - € (.,.4.r71
LI

a pour valeur t" si la relation suivante est satisfaite:

^t
L
- ô,
a
avec :

ô1
_ 3,5-1000e" (il.4. | 8)
3,5+1000e.

f"/1 (MPo) 204 235 435 500


Fn 0,428 0,420 0,372 0,358
zr/d 0,ô90 a 701 a 7ô7
ôr >o25 > 4,25 0,23 ol7
Tobleou 24 : section rectonguloire ovec ormoture comprimée ELU.

Deux cas sont possibles :


. c '
a) -Sô,
(l

Le raccourcissement t'" est supérieur à e. , la contrainte de


f
I'armature comprimée est donc égale à
I S

l
- B L C A T O N S D U M O N T E l . . . rIRç 9 ô
I i : O R ÀI 1. ] t A I R TD U B F ] O N ARME

La section des armatures est donnée par :

M-Mo ,2-
A' = ___- (ar..ec M* = FRbd'fb.)
(d - c');
I S

(il.4.1

A = A'*l\
t
zp-
. S

zR
Les valeurs de po,
(.t
a, ô, sont fournies par le tableau 24.
b) +>ô,
o
Le raccourcissementt'" est inférieur à e" ; la contrainte de I'arn
ture comprimée a pour valeur :

o:=,1ï
=t[-tfu('- ar--dl c') cl
(il.4.:

La section des armatures est donnée par :

^, M-M*
f\ =
-;:--î
(o-c)o"
tit.4.1

^ (M-M* M*) I
.-^ =
{----;-----;-T- |
\ cl-c zR/ t"

"l s

ll. 4. 1. 4 - Mé th o d e o p p ro c h é e p o u r l o dêtermi nqti on des qrmol ures

On considère un béton dont la résistance à 28 jours a pc


valeur :

lr, = 25 MPa

La limite d'élasticité de l'acier est donnée par la formule :

4 = 5OOMPa

Dans le cas des combinaisons d'actions permanentes,le bét


est caractérisépar la contrainte :

0 ' 8 5 1 2 8- 0 , 8 5 ' 2 5 -
f' bnc" - - L1' +a) )L L , V { p a
'yu 1l J

O P U B I I C AO
T N S D U M O N i T E U R I, !
ll . €olcul du béton ormé

Dans le cas des actions accidentelles,cefte contrainte a pour


valeur :

o'?tl'* - o='t.t'?-!
fn. = = 18.5Mpa
Oyn 1 . 1, 1 5

On se fixe, a priori,la valeur z du bras du levier, de telle sorte


que le moment Mo équilibré par le béton soit inférieur au
moment résistant M*.
Si le moment M appliqué à la section est inférieur à Mb, donc
à MR, il n'est pas nécessaired'établir une armature comprimée,
le bras de levier sera supérieur ou égal à z, et la contrainte de
r
I'armature tendue aura une valeur supérieure ou égal. à
;.
Une valeur par excèsde la section A de cette armature ..,
donnée par la formule : "to.,

^ M
A = - - =
t-
ty,

On choisira par exemple une valeur du bras de levier :

z=0185d

La position de I'axe neutre est donnée par l'équation :

z-d-0r4y"=0185d
soit yu = 0,375 d

Le moment équilibré par le béton a pour valeur :

Mo = 0r8 b Yuzfo, = 0,255 b d2 fb.

Soit, en exprimant Mn en kN. m et les longueurs en mètres :


Mo = 3 620 b d2 pour les actions permanentes,
Mo = 4 720 b d2 pour les actions accidentelles.

Le calcul de la section des armatures sera donc effectué comme


suit :

a)M<M'
La section de I'armature tendue a pour valeur :

M
A -
f (r.4.221
T -i
0 -.8 5d .

b)MtM"
On applique,alors,la méthode gênérale(S II. 4. 1.2). La section
devra éventuellementcomporter une armature comprimée.

:AT ONS DU MON TEUR ]ç9Ô


I
ll. 4.2 - Sections rectongulqires - EtS

al. 4, 2. I - S e c fi o n s s q n s o rmq fu re compri mée

La contrainte maximale de compression du béton est lim.


(v o i r l e c h a pi trel l . I.2.1) à 60. = 0,6f.,, et l a contra
des aciers est fonction du risque de fissuration (voir
c h a p i treIL I.2.2).

Considérons la section rectangulaire représentée sur


figure 16 (a). Cette section est soumise à un moment de flex
M".. et les diagrammes de déformation et de contrainte s
représentéssur les figures 16 (b) et 16 (c).

r:---]--":-".1

t
t l
l
t l
Axe neutre
t--------------1
t l
t l
tt l
l
I Ar". I ê-
t - l è^ os/n
b Déformations Contraintes Forces
t, 0 = E b .€
(o) (b) (c) (d)

Figure l6

La position de I'axe neutre y, est obtenue à partir du diagram


de contraintes :
os
n
l l d-yr (il.4
- =
ob. ) l

n o.-
'''
d'où: I7
) 1
.d (il.4.
nÇ+o.

oot'..
(il.4
no* + o,

o P J B I a A T i C N S D t . l r ' " 4 C NT E l . r R I
ll . Colcul du béton ormé

Pour la détermination du bras de levier zh on peut remarquer


V.
que: z: d-:,
J

mais comme par ailleurs on a yr = k..,d, on peut écrire :

- - d
. k,'d
L - g

3
soit encore :
1.
z = k , . di k , = 1 * + |,t.4.261
3

En écrivant l'équilibre des forces (Fig. 16 (c)), on obtient la sec-


tion des armarures :
Fo. = F,
Mr..=Fn.r=FrZ

avec : - by,
Fb. = on.
2

F, = o.A"".

o n o b t i e n t : A .-- ' =o5 o. I ' z

D'aprèsla formuie(II.4.25r,o._,u'

yr- kr,det
l= "-fu
ki
d'où: 4.., = bd
2n(1_kJ

et enfin :

A , " .= ô % b d ; a % - 1 o o - , n i ' , . (r.4.271


n 2(1-k,',)
Pour déterminer la hauteur utile d de la section, on part de
l'expression du moment en fonction de la contrainte du béton:

=Fo.,
M... =%+, =*T(o-T)n,,
ou encore :
-l
- [t<, ki ,
M ... = on.l;- . lbd-
o
L z l

et enfin :

A - 1 ,
u - N d

[n (l (il.4.28)

*L;-"j
: - \ : r i I . . ,
| \ ' O \
r

Le moment résistant du béton est obtenu en mettant en évid


les relations entre M,". et les contraintes du béton et de I'ac
partir des formules (II.4.25) et (II.a.26) :

M.., Mr", -bv, -bk" d


r - - / = Fb. - o* î - oor-ï
t K J

[1-;Jd
On obtient donc :

=*ry('- + , l k ,
M,". k" . \
3 '
' r

et enfin :

M"". = kNr.".bd2 I ku".. = (11


T"*

Les formules précéd.",., o.r-.*.nt O.'rerotrdre tous les


blèmes relatifs aux sections rectangulaires sans armature (
primée. Pour les appliquer on utilise les tableaux25, 26,27
29,30, p.7l à 76 fonction de o". On obtient ainsi facile
les grandeurs recherchées.

ll. 4. 2. 2 - Se c ti o n s q y e c c rrmq l u re s compri mées

Considérons la section rectangulaire avec armatures con


mées définie par la figure 17.

ob"

A'""',

Aru12

(b) (c) (d)

Figure | 7

On peut écrire :

, n(Y,-c')
o , ' = -Y- * -r ot,c (il.,

O P U B T I C AOT N S D U M O N i T E U R
ll . Colcul du béron ormé

Tobleou 25 : Secrions rectonguloires sons ormolure comprimêe. E[S.

.-]. l:..:::.....:..::::-
o, = 5OO MPo I n = 15
i [ ' l
t t " ' l Y'-k.d
tt l
l l 1

d=k,r i Ar.,= tlJ%bd; M,".= kr.r...bd'


z = k zd
tI A^^" I
l
I

l : l
, b ; ob kr, k*,"
(MPo)
kz kd @ %

3,00 0 083 a 972 2 BBI 0,025 0 r20


3,50 0 ,0 9 s 0,9ôB 2 492 0 033 0,1ôr
4,00 0 t07 a Ç64 2 2aA 0,043 o 247
4,50 0 1tç 0 çô0 1 ç73 0 054 a 257
5,00 0 130 o 957 I 791 0,0ô5 a 312
5,50 0,142 0 953 i ô42 a 478 3 27 1

6,00 0,r53 o 949 1 517 a 0Ç 2 4,434


ô,50 0,16-? o 94ô 14 t 2 0,r0ô 0 5ct
7,00 o,174 o 942 1.322 a 121 C;572
7,50 0,r B,i 0,939 I 244 0 , 13 8 a 647
8,00 a 194 0,935 1175 0 , 15 5 4 724
8,50 o,203 a%2 t,]]5 0 173 O ,B C 5
9,00 a 213 0 ç29 1,0ôt 0,191 CB89
9,50 0 222 0 ç26 r0t2 0 2il c,976
10,00 a 231 o 923 o 969 o 231 I,OÔ5
10,50 0 24A 0 920 0,930 4,252 I 157
I 1,00 o 248 cç17 o 894 a 273 t 252
I 1,50 0 257 0915 OBÔI ô ?o{ 1 344
12,00 o 2ô5 aÇ12 0 83t 03tB I 448
I2 ,5 0 a 273 0,90ç c,803 0,341 I <<.\

13,00 c,281 0,ç0ô 0 778 0,3ô5 t,ô53


13,50 O2BB 0 ç44 a 754 O3BÇ I 759
14,00 o 2çô 0 ç01 o,732 o,414 ] BÔÔ
14,50 0,303 0 89ç a , 7 i1 o,440 i 976
15,00 0,310 C Bç7 a 692 a 4ôô 2 AB7
15,50 4,3',7 a 894 0 674 0 492 2 200
16,00 4,324 a,Bq2 0 ô57 0 , 5r Ç 2 314
16,50 0 33r 0,890 0 641 0 54ô 2 434
17,oo 0,338 OBB7 o,627 o 574 2 548
17,50 o,344 O,B85 o.612 o,602 2,667
18,00 0 , 3 5I OBB3 0,59ç 0 , ô 3r 2,787
Tobleou 26 : Sections rectonguloires sons qrmotures comprimées. I

I::.:.:.'...'......:............::.........'.....T o" = 235 MPo / n = 15


[ . 1
t t
k ,.,d
It I M." .
t l
l
d=k.r i A,., = ô % bd : M.., = knr,..b
tl l kd b
l
t l
I
l >
AË " r
il
I
h
< " ; ob kr, kM
(MPo)
k, kd 0r%

3,00 0 l ô l o 94ô 2 494 0,r03 0 2


3,50 0,r83 0,93ç t 825 0 t3ô 0 3
4,00 a 203 4,932 I.624 o,173 0,3
4,50 a,223 4,926 I,467 02t4 04
5,00 a 212 0,9re 1,341 o,257 r\<

5,50 0 2ô0 0ç13 I 238 0,304 0,ô5


ô,00 0 277 0,ç08 I 152 0,3s4 4,7
ô,50 0 293 a 942 I 078 4,40ô O B
7,O0 0,309 a p,a7 t,otô 4,460 ôa
7,50 o 324 a 892 0 , ç ôr a517 I ,08
8,00 0,338 OBB7 0 , 9 13 a 575 l 2
8,50 0 352 O,BB3 o 87t 0,ô3ô t,3
9,00 ô ?A5 O BZB 0 833 0 699 l 4
9,50 a 377 0 874 0 79ç 0 7ô3 1,5
10,00 0,390 O BZO 0 768 a 82Ç l6ç
10,50 0 , 4 0t Ô QI.A
0 744 0,89ô I B
I1,00 a412 0,863 o715 0,9ô5 t,Ç
I 1,50 4,423 0,859 a 692 1,03ô 20ç
12,00 a 434 0,855 o,674 I 147 2 2
12,50 a 444 0 852 0,ô50 t,tB0 2,3
13,00 0 453 o,B4ç o ô32 I 254 )\e

13,50 4.4ô3 o,846 0,ô15 I 325 ? 6

I4,00 4,472 0 843 0,599 1 446 )7R

14,50 0,48I 0,840 0 585 I.483 2a


15,00 a 489 o 837 o,571 1,5ôt 3,0
I5,50 a 497 0 834 ô 55Â 1,640 32i
16,00 0 -505 0 832 0 545 I 720 a, 2t

q?l
16,50 0,5r3 a,B2ç ô r B0t ? { a

17,00 a 524 a 827 ô <r? 1,882 3 ô


17,50 0 528 a 824 0,5r3 1,9ô5 3, BC
18,00 0 535 a 822 0,503 2,048 3,9

i - P L ] B i . A ] O N S D J À l C ) NT E U R
ll . €olcul du béton ormé

Tobleou 27 z Seclionr rectonguloires sons ormqtures comprimées. ELS.

^ - T t:.'_ o" = 2OO MPo / n = 15


>i
-i t
t l
l
_i
ft l
l y]-k.d
) l

d=k,r
Mr..
i Ar.. = rrl % bd ; Mr.. = k*"", bd'
tI A^^" I
l z = kzd b

l : l
[ _ o , ob kr, k, kd 6 % kM
sèr
{MPo)
3,00 0,r84 0,939 I 9ôô 0,r38 0 259
3,50 0,208 0,931 t 7tB 0 rB2 0 , 33 9
4,00 0,231 ô or? t 532 o,23t o 42ô
4,50 0 252 09rô 4,284 0 520
5,00 o,273 0 909 1,270 0 , 3 41 a 620
5,50 4,292 0,Ç03 ) 174 a 402 a 725
6,00 0,310 0 897 I 095 0 466 0,835
6,50 a 328 0 , 8 91 t 027 ô 5?? 0 949
7,OO o 344 O ,B 8 5 0 9ôB o,602 I 067
7,50 0,3ô0 O,BBO 0917 o,675 I IBB
8,00 o,375 4 , 8 75 o 873 4,754 I ? t ?

8,50 0 , 38 9 0 870 0 833 0 827 I 440


9,00 0,403 O,BÔÔ a 798 0 947 I 574
9,50 0 4t6 O,BÔ] a 7ô6 O,ÇBB t 742
10,00 0 429 o,857 0 738 I a7l 1,837
10,50 o 441 n aq? a712 I t5ô I ç73
I1,00 o,452 0 849 OÔ B B | ,14J 2 )12
I1,50 a 463 o,B4ô c ôôô r, 3 3 1 2 252
I2,00 0 474 0 842 o ô46 1 421 2 393
12,50 0 484 0 839 0 628 t 512 2 536
13,00 o 494 0 835 0ôlt r,ô04 2 681
1 3 ,5 0 0 ,5 0 3 0 832 0 595 r,ôçB 2 827
14,00 0 5t2 0 829 0 580 I 7ç3 2 ç73
14,50 0 , 5 2r o ,8 2 6 0 5ôô I RRR 3 121
15,00 o ,5 2 9 o 824 0 553 r 985 3 270
15,50 0,538 0 , 8 2r 0 541 2 083 3 420
16,00 0 545 O,BIB a 529 2 182 3 574
16,50 0 553 0Brô 05rB 2,281 3 722
l7,oo 0,5ô0 0,813 0 508 2 382 3 874
17,50 0 5ôB ô a t t o AqB 2 483 4 427
18,00 o 574 0,809 c 48ç 2 585 4 rB0

Ai ONS DU MC\TTEURI9çô
I O R M I . ] t AR E D I ] B E T O N A R M E

Tobleou 28 : Sections reclonguloires sons ormotures comprimées. El


or=lSOMPo/n=15
T T T
r---_l
lI

-c
;
-o
- v

f l
v . - k u ,d
v t -

Mr.'

tI A"., I l Z _ k,d
d = k a
b
Ar..= ô %bdi Mr..= kl,r,..b

I
l : l
[- b-*
ob k,, k, kd 6 % ku,"
(MPo)

3,00 0,200 0,Ç33 ],8çO o,1ô7 O 2BC


3,50 o 226 0 925 I 654 o,220 0,3ô5
4,00 0,2s0 oç17 I 477 o 278 0,458
4,50 o 273 0,909 I ??O 0,34r 0,55
5,00 o 2ç4 o,ç02 t,228 0,408 0,ôô
5,50 0,314 0,895 1 137 0,480 0,77
ô,00 0,333 O ,B 8 9 r,0ôr 0,55ô O,BB
ô,50 a\ ?5'] O,BB3 0,ççô o ô34 r,00
7,OO 0,3ôB o,877 o,ç40 o,71ô I t3
7,50 0 , 38 5 o 872 a B q2 0 B0t 1,25
8,00 0 , 400 O,Bô7 0,849 O,B89 1 387

1
8,50 0,415 0 862 0 , 8i l o,97q r, 5 1
À 9,00 o 429 0 857 a 778 I,O71 r,ô5
i

9,50 o 442 0,853 o 747 r,rôô 1 790


10,00 0,455 0,84ç 0 720 t 263 t 928
10,50 0,4ô7 o,844 0,ôç5 I 3ôt 2 0ô9
I1,00 0,478 0,841 o,673 I 461 2,21
| 1,50 O,4Bç o 837 4,652 1,5ô3 2 355
12,00 0 ,500 0,833 a 632 I 667 2,500
12,50 0 , 5r 0 0,830 0,ôr5 1 772 2 647
13,00 0,520 0 827 0 598 I,B7B 2 7ç4
13,50 o 529 0,82A 0,583 r, 9 8 5 2,94
14,00 0,538 0,82l 0,5ô9 2 0q4 3 093
14,50 4,547 O,BIB 0,555 2,204 3 244
15,00 0,55ô 0,8r5 0,543 , ?r5 3,3ç5
15,50 0 564 0,8r2 ô {? l 2 427 3.54
16,00 0 571 0Br0 0,520 2 540 3,70
16,50 o ,579 o,807 0,50ç 2 ô54 3 855
17,oo 0 586 0,805 0 499 2 768 a 00ç
17,50 ô 50? 0,802 o 494 2 BB4 4lô4

18,00 0,ô00 0,800 0 , 4 8r 3,000 4,324

C PJBIICAC
] \S DJ VCN-IEJR ]
ll . Colcul du bélon qrmé

Tobleou 29 : Sections reclonguloires sqns ormolures comPrimées. ELS.


or=160MPqln=15

tiïîîl
'';1 Y 1= k u ,d
_t
[" d = k
M.-
4...= ô %bd; M,..= knr..,bd'
t| 4.", I l z =krd b
i

l - l
l , b l ob k,, k, kd a % kM
(MPo) 3êf

3,00 o,220 o 927 t,Bt0 o,206 0,305


3,50 o 247 0,918 I 5BB 0 270 0 397
4,00 o,273 0,909 I 420 0 , 3 4I o 4çô
4,50 0,297 0 ,9 0r 1,289 0417 0 642
5,00 0,319 0,894 1,184 o 499 o,713
5,50 0 ,3 4 0 o 887 I 098 0,585 o,B2q
6,00 0,3ô0 0,880 1026 0,675 0,950
6,50 o,379 o 874 0,964 0 76q 1 075
7,@ 0,39ô Ô QAQ 0 , 9 1l a aA7 I 204
7,50 0 , 4 13 0 ,8 6 2 ô Q^5 0,9ô8 1,335
8,00 o 429 0,857 0,82s 1071 I,469
8,50 0 443 0,852 0 7Be 1 178 t,ô0ô
9,00 0,458 o 847 4,757 1 287 1 745
9,50 o,471 0 ,8 4 3 0 728 1,399 I,8BÔ
10,00 0,484 0,839 0,702 r,5r2 2 02q
10,50 o,496 0,835 o,678 l,ô28 2 174
| 1,00 0 ,5 0 8 0 , 8 r3 o,ô57 I 745 2,320
I1,50 0 , 5r ç o 827 o,637 I,BÔ4 2 467
12,00 o ,5 2 9 0 ,8 2 4 0,ôlB I .ç85 2ô 1 ô
12,50 0 ,5 4 0 0,820 0,ô0r 2,r08 2 7ô6
13,00 0,549 0,817 O,5BÔ 2 232 2ç t 7
13,50 ô qqo 0 , 8r 4 0 571 2 357 3,0ôe
14,00 0 5ôB 0 , 8i l 0,557 2 483 322t
14,50 o ,5 7 6 O,BOB 0,544 2,61t 1, 1,7 \

15,00 0,584 0,805 o 532 2,739 3 52q


15,50 0 ,5 9 2 0 ,8 0 3 o 521 2 869 3 ô84
16,00 0,ô00 0 ,8 0 0 0,510 3 000 3 840
lô,50 o ,6 0 7 o ,7 9 8 0,500 3 t32 ? aaA

17,00 0,614 o,795 0 491 3 264 4 153


17,50 0 621 o 793 4.482 3 398 4,31l
18,00 o,628 0 7q1 o 473 3 532 4 468

r t C A T I O N SD U M O N T E U R r 9 ç ô
f . t j i < r , l ! I A i R ED U B E I O N A R À ,É1

Tobleou 3o: sections recfonguloires sons ormctures comprimées. ELS

rî-T
tI t I
o"=l4OMPa/n=15

l i -i i Y r = k ..,d
-c al
M..,
i r L t l
z=krd
d = k
b
i Ar.. - a % bd ; M.". = k,vr.".bd

I I A^- |
J l * l
[ - L j
ob kr, k, kd a % kM
{MPo) 5er

3,00 a 243 0,Ç19 1 727 o 2ô1 r\ 11<

3,50 0 273 0,909 t,5tB 0 341 0,434


4,00 0 300 0,900 1,3ôt 0 42q o,540
4,50 o,892 1,238 0 523 0,ô53
5,00 o,349 O ,B 8 4 t,t3ç 0,623 a 771
5,50 0 371 0 876 I 058 a 728 a BqA
6,00 0,39l o B 7a 0,Ç90 0 , 83 9 I A2l
6,50 04il O ,B Ô 3 a q32 0 953 t 152
7,@ a 42ç a 857 O,BB2 ) 071 I 286
7,50 a 44ô 0 , 8 52 O83B r 193 1423
8,00 0 4ô2 0,846 0,800 t,3lç t 562
8,50 o 477 0,841 o 7ô6 1 447 I 704
9,00 o 491 0 , 83 ô o 736 t 578 I B4B
9,50 0,504 0,83
2 0 7aB t 7l1 I 9ç3
10,00 a517 OB2B 0 ô84 1 847 2.14A
10,50 o,529 a 824 0 ôôl 1,985 2 289
I1,00 0.541 0 , 82 0 o 640 2,125 2 439
| 1,50 o,552 0 , 8r ô 0 621 2,267 2 5Ç0
l2,oo 0,5ô3 0Br3 o,604 24ll 2,742
12,50 0 573 0,809 O5 B B 2 556 2,8ç5
13,00 o 582 0 B0ô 4.573 2 703 3,050
13,50 0 , 5 9r 0,803 0,55ç 2 85t 3,244
14,00 0,ô00 0 800 o 546 3,000 3,3ô0
14,50 0,ô08 o,797 0 533 3 t5r ? 5rA

15,00 0ôtô 0 795 0 522 3,342 3 673


15,50 o 624 a 792 0,5rr 3 455 3,831
16,00 o,ô32 o 789 0 50r 3 ô09 3,989
16,50 0,ô39 0,787 o 491 3 764 4 tAB
l7,oo o 64ô o,785 o 482 3 92a 4.307
17,50 o ô52 o 783 0 473 4 076 4 466
18,00 0,ô59 0 781 a 4ô5 4 233 4,626
ll . Colcul du béton ormé

Deux cas sont à distinguer :


ol ( o,.. : la valeur de oi est celle trouvée par I'application de
la formule (II.4.30).
ol ) o,". : on prend pour ol = o,.,.
La section étudiée peut être obtenue par la somme des deux
sectionsfictives représentéespar les figures 17 (c) et 17 (d). La
première section (Fig. 17 (c)), peut équilibrer le moment:

M,".1 = k.rr .bd:

et la section des armatures est donraa Or. '

A r . r r= o % b d

La deuxième section devra donc équilibrer le moment résiduel :

Mr.. - Mr".t

ce moment donnera une force de compressionFj dans les arma-


tures comprimées avecune contrainte o: et une force de traction
F, dans les armatures tendues avec une contrainte o. ; le bras de
levier étant d - c', on aura :

r-, n Mr"r-M.".t
^ s ' :
d - c '

d'où:

Mr..-Mr..t -
'A^ , s e r -- ) 'A^ s e r l = Y,9. Y,..r (il.4.3t
)
(d - c') Oi ( d - c ' )o .

La section totale des armatures tendues sera :

4... = Ar..t*4...2 (il.4.32)

En outre, la recherche de la section minimale des armatures ten-


dues exige que la conûainte o. soit voisine de la contrainte
admissible o-,(tableaux 2I et22).Les tableaux 31 et 32 ont été
conçus dans cette hypothèse.

, B L T C A T T C NDSU M O N i E : R 199ô
F O R A , l I - ] tRAE D U B F I O N ARME

Tobleou 3l : Secrions reclonguloires ovec ormotures comprimées. ElS.


(fissurotion préiudicioble)
ï
ffiil ro
o
M:
Y r= k , . , d ; z =k , d ; d = k . , J T

t l
o
il
= 1oo.
4,..(cm2) + Unités
I A^^- | . M (MNm)
Mr". = kMr., bd2
l : l .b,d(m)
i , b r ] A 'ser = ô Aser

ob( ô =0 ô = 0,25
kr,
( M P o ) 0,6 ob,. o5
k. kd ô kt,", lr kd 0) Mr".

18,0 t0B tB0 o 473 O RA) 0 ,6 8 2 0 , ô 5 8 2 , 1 5 2 0 , 8 6 4 0,602 0,642 2 7ô2


20,0 t20 187 o 491 0 , 8 3 ô 4 , 6 3 7 o,640 2 , 4 6 3 O , B ô I 0 , 5 5 ô o , 6 2 2 ? )?7

22,0 I3,2 193 o ,5 0 7 0 , 8 3r 0,ô00 0,624 ) 77O 0 , 8 5 9 o , 5 1 7 o,604 3 , 7 3 6


25,0 15,0 202 0 , 5 2 7 o 824 0 ,s 5 4 0,602 3,260 0 , 8 5 ô 0,470 0 , 5 7 ç 4,530
30,0 tB,0 2 1 ô ô { ç Â 0 , 8 r 5 0,495 0,5ô9 4,077 0 , 8 53 0,409 o , 5 4 4 5 , 9 7 2
35,0 2to 2 2 9 o ,5 7 q o,Bo7 o , 4 5 t o,542 4,çO9 0 , 8 5 2 o,364 0 , 5 r 3 7 , 5 6 4
40,0 24,O 241 0,599 0 ,8 0 0 0 , 4 1 7 0 , 5r 8 0 , 8 s 2 0 , 3 2 8 0 , 4 8 7 I 307

ok ô = 0,33 ô = 0,50
0,6 or" o5 kr,
{MPo) k, kd (D k",", k, kd û) k",",
18,00 r0,B rB0 0 ,4 7 3 o , 8 7 1 ô 651 o,637 3 , 0 2B 0 , 88 ô 0 , ô r 0 0 626 3 , 7 8 2
20,0 t20 187 0,49t 0,8ô9 Ô AÔA o,ô17 O ,B B Ô o , 5 ô 2 0 , ô 0 5 4,600
22,0 t3,2 193 o ,5 0 7 o ,8 6 7 0 , 5 6 7 0 , 5 9 8 4 , 1 7 6 0 , 8 8 ô o 5 2 2 0 , 5 8 5 ( ( i A

q7?
25,0 15,0 202 0 , 5 2 7 0 ,8 ô ô 0 , 5 2 0 ô 5 t?o OBBB o 471 0,559 7 094
30,0 tB,0 21ô n q(A O,BÔ6 0,459 ô s?^ 6,944 0,892 0,405 0,s20 1 0 , 3 7 9
35,0 2to 22q 0,579 0 ,8 ô ô 0 , 4 r 3 0 , 5 0 5 9 , O 1 7 o,897 ô 15? O,48B 1 4 7 2
40,0 240 241 0,599 O ,B Ô 8 0 , 3 7 7 o,478 I r , 3 8 r0 903 0 , 3 1 0 o 4ô0 20,57

ob,. ô = 0,75 ô = l,0O


0,ô or. o3 kr,
{MPo) L, û) k*,",
kd h kd 6 Mr",

18,0 t0,B r B 0 o ,4 7 3 o,907 o ,5 4 9 0,ôll 5 , 8 3 2 o 929 o 474 4,597 t2 070


20,0 t20 187 0 491 0 , 9r 0 0 , 4 9 4 0,589 7 649 0,935 0 , 38 9 o 573 2 0 , 5 5
22,0 13,2 r ç 3 o 507 o , 9 1 4 0,446 0,5ô8 9,992 0 , 9 4 t o 29t 0 , 5 5r 42,31
25,0 r5,0 202 o 5 2 7 0,920 0 , 3 r8 0 , s 3 e r 5 , 0 0 2 0 , 9 5r 0,02r o 521
30,0 tB,0 2lô 0,55ô 0,930 o , 2 8 2 o 499 3 2 r 0 3 0 ç69 0 028 o 47ç
35,0 2to 229 0,57q o ,9 4 2 o , l 7 l 0,4ô4 0,987 o,o4ô o 443
40,0 240 241 0,599 o,q54 0 , 0 1 9 0,435 r,005 0,4\7 0,4r3

O PiBt CATONS DJ MON TEUR l gg(


ll . €olcul du béton orme

robleou32:sectio'it'lll,lï1"",11'[îJ'îii.T:ffi
. r-T
[i"'comprimées'ELS'
il
t

W
t l (cm')= 1oo- +
A=",
/ M -
Y, = ku,d;z - k,d; d = ko,JT

Unités
. M (MNm)
I A"o. I Mr., = kMr., bd2
v
.b,d(m)
t _ - l : l
l b r ] Atr., = ôA...

ô =0 ô = 0,25
,F kr,
0,6 or" os
ku,",
k, kd 0) ku,", k, kd 0)

18,0 t0,B 148 o , 5 2 3 0 ,8 2 ô ô A55 0,821 0 ,B 5 ô 0 , 55 7 o , 7 9 t 3 220


æ,0 12,0 153 0,54l 0 , 82 0 0 , ô r 3 0,7q9 2 661 0 , 8 5 s o , 5 4t o,766 3 7 8 6
22,0 t3 , 2 t58 o , 5 5 7 0 , 8 1 4 o 578 o 778 2 , 9 9 2 0 , 8 53 o 477 o,743 4 3 8 7
25,0 15,0 tô5 0,577 O,BOB 0 535 o 750 3 495 0 , 8 52 o 432 0 7 l l 5 354

æ,0 tB,0 176 0,ô05 0,798 0 , 4 8 0 o , 7 t o 4 , 3 4 6 0 , 8 5 2 0 374 0 , ô ô ô 7, 1 4 5

35,0 2),0 187 0, 6 2 7 o , 7 9 1 0 , 4 3 8 0,676 5,210 0 , 33 0 o 627 I r ô ç


10,0 24,O 197 o 646 o 7 8 5 0 ,4 0 5 A AlA ô,084 0 854 0 296 0 , 5 9 4 I 442

ô = 0,33 ô = 0,50
J& kr,
: : ] 0,6 or. os
k*,.,
k. kd ô k, kd 6 er

18,0 t0,B t48 0 , s 2 3 0 ,8 ô ô 0 , ô r ô 0 ,7 8 2 3 642 0 887 0,5ô0 o,7ô4 4 , 9 8 4


20,0 t2,o 153 0 , 5 4 1 O,BÔô 0,572 0,756 4 , 343 O ,B 8 9 0 , 5 r 3 o 736 ô 205
22,0 t3,2 158 i I \ i /
0 ,8 ô ô 0 , 5 3 6 0 , 7 3 2 5 , r 0 4 o 892 4 , 4 7 2 o 7 1 1 7 ô41
25,0 r5,0 rô5 ^ <77 O , B Ô ô o , 4 9 1 0,700 6 , 3 ô 4 0,89ô o,42) o 676 ) a 2 8 4
30,0 tB,0 \7ô ô ^ô5 O,Bô9 0,432 0,ô53 B , B] 4 0,905 0,350 o 627 t ô 5 4 1
2l,o t87 0 627 o 8 7 2 o , 3 8 7 0 , 6 13 1 ), 7 ô l 0 ç 1 4 0,240 ô qa{ )A 751
35,0
40,0 24,0 1q7 0,64ô a 877 0,35r o ,5 7 q r 5 , 3 0 20,924 o 23s 0 54q 45,443

ô = 0,75 ô = l,0O
r1.
."b.
' , ) ^ ] 0,ô or" o5 kr,
k, kd 6 k*,", k, kd (ù ku,",

18,0 r0,B lAa 0 . 5 2 3 0 , 9 1B 0 , 4 5 8 o , 7 3 8 1 0 1, ô ô o,949 o ) 0 7 o714


20,0 )2,0 r53 0 , 5 4 1 0,924 0 ,3 9 2 0,708 0 , 9 5 9 o 024 0,ô83
22,0 13,2 t58 o , 5 5 7 0,93r o , 3 2 7 0 , ô BI )'t, R77 0,9ôç 0 , 0 2 8 a ô54
25,0 r5,0 rô5 0 577 o , 9 4 1 0 , 2 r B o,ô44 ô r , 9 0 8 0 ç 8 5 o 042 0 ô 1 5
30,0 tB,0 176 0,605 0 , 9 5 8 0 ,0 2 0 0 , 5 9 2 1 , 0 I1 0,480 0 5ôl
0 438 ^ ( t <
35,0 2l,o l87 o ô 2 7 0,976 0,023 0,548 I O37
40,0 24,O )97 0,646 o,994 0 ,0 2 7 0 , 5 r 0 r,0ô3 ^ ,1^<
o 477

B t C A T I O N SD u M O N r - E L R l ç 4 6
FORMULAIRE
DU BÉTON ARMÉ

ll. 4.3 - Sectionsen T. ELU


I
I

ll. 4.3. | - Efforls équilibrês por le béton. Section des srmqtures

on considère la section en forme de T définie par la figure 18


soumise à un moment fléchissant M.

+ 0,85 f"zs
, o c__
gyb

Figure18: Secfionen T soumiseô lq flexion simple.


tfrilisari,ondu diogrummercdonguloiresimplifié.

Le moment fléchissant Mr équilibré par la table de compression


supposée entièrement comprimée, a pour valeur :

l, h^\
M, = bhofb. (rr.4.3
[o-;J
Le calcul de la section des armatures se présente differemmenl
selon que M est inférieur ou non à M..

ra) M < I}I.


La table n'est pas entièrement comprimée; la valeur de y, esl
inférieure ou égale à:

h o - 1
= 1' 25ho
Ë
on est ramenê au calcul d'une section rectangulaire de largeur b
et de hauteur. utile d.
i
REMARQUE: Dans le cas de I'utilisation du diagrarune rec-
tangulaire simplifié, on distingue I'axe neutre de défortnations
( yr Det l'axe neutre dp contraintes< 0r8 y, >. C'est bien I'axe neutre

@ PUBTICATIONS
D U M O N I T E U R ,I 9 9 6
ll . Cqlcul du béton ormé

de contraintes qui indique si la table est entièrement ou partiel-


lement comprimée.

rb)M>M.
On suppose, a priori, que la section ne comporte pas d'armature
comprimée; la table est alors entièrement comprimée et l'axe
neutre est situé dans la nervure (Fig. 19).

i-er

W
t l
tL=.il
Figure 19

Le débord de la table équilibre un moment:

Md - (b-bo)hofo
( o. - ? ) = (il.4.341
**,
L'âme de la poutre doit équilibrer le moment M - Mo.
On est, ainsi, ramené au cas d'une section rectangulaire de lar-
geur bo et de hauteur utile d soumise au moment M - Md.
Pour cette section rectangulaire, la section A, et la contrainte os
de I'armature tendue sont déterminées d'après la méthode défi-
nie au paragrapheIL 4.1.2.
Pour la section en T, I'aire totale A de l'armature tendue est
donnée par I'expression :
Àr
A = A .
-
. h \
Io iJ"'
(il.4.351

Si le moment M - Md est supérieur au moment résistant M* de


l'âme, on établit une armature comprimée, ce qui est contraire
à I'hypothèse de départ. Il convient alors de vérifier que, pour
le diagramme des déformations @ig. 20) qui corïespond au
moment résistant (et au bras de levier z*), la table est entière-
ment comprimée (d - z*) x 2 > ho, ce qui revient à vérifier la
relation :

,*ao-) til.4.361
Figure 2O

: . C A T I O N S D U M O N I T E U R ,] 9 9 ô
EU BETON ARME
FORMLItAlRD

Si |a relation (II.4.36) n'est pas satisfaite, c'est-à-dire s


' hn ''
zn > d -; , il convient d'étudier une section rectangulaire dr
)nvient d'étudier
2

largeur b et de hauteur utile d, soumise au moment M, et com


portant une armature comprimée. La table est partiellemen
comprimée bien que M > M,.
Ce n'est qu'une contradiction apparente puisque la présence de
armafures comprimées diminue la hauteur de I'axe neutre, don
la table est partiellement comprimée. Le cas peut se présente
pour les poutres dans l'épaisseur de la dalle et comportant un
Figure 2l retombée pour loger I'armature longitudinale (Fig. 21)'

ll. 4.3.2 - Méfhode opprochée pour lo déferminqlion des qrmotures

Le diagramme des déformations défini pour la section rectar


gulaire au paragrapheII. 4.1.4 est déterminé par la valeur de Yr

Y 1= 0 ' 3 7 5 d

La hauteur du diagramme rectangulaire simplifiée du béton


pour valeur :
0,8x0,375d=0,3d

Deux cas sont possibles:

a)ho>0r3d

On est ramené à l'étude d'une section rectangulaire de largeur


(sr. 4.r.4).
b)ho<0,3d

l b n f
1.-:----|1

Fioure 22 : Évoluotion du momeni équilibré


por lo toble de comPression.

O P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,] (
ll . Colcul du béion ormé

Le moment Mt équilibré par la table de compression (Fig.22)


a pour valeur :

M, = bhofb. (.-ï)

Il lui correspond un bras de levier :

, --o-l. (il.4.37)

Pour la qualité de béton choisie lr, = 25 MPa, en exprimant b,


d et ho en mètres soit pour les :
- actions permanentes : fo. = I4r2 MPa ;
- actions accidentelles: fo. = 18,5 MPa.

On obtient dans le cas des actions permanentes :

M,(kNm)= 14 200on. (. - (r.4.3E)


?)
et dans le cas des actions accidentelles :
/ h \
M ,(k N m ) = 1 8 s 0 0 bh' d-; U .4.3e]
I )

Si le momentM appliquéà Ia sectionest inférieur à M,,la table ne


peut être entièrement comprimée, et le bras de levier aura une
valeur supérieure à celle fournie par l'expression (IL4.37).
On obtient donc une valeur par excès de la section A de I'arma-
ture tendue en utilisant la relation :

^ M h n
A= a v e ct = d - i (tt.4./rO)
f
^e
z ^,1
-
ts

Si le momentM appliquéà ln sectionestsupérieurà M,, il convient


d'utiliser la méthode généralede calcul (S II. 4.3.1).

4.4 - Sections en T. ELS

Il est nécessaire,pour le calcul des sections en T, de distinguer


deux cas suivant que I'axe neutre tombe dans la table (Fig. 23)
ou dans la neruure (Fig. 24).

r a) L'axe neutre tombe dans la table I4"" < À{r,,.,


La section se comporte comme une section rectangulaire de lar-
geur b. On utilise donc la méthode de calcul exposée au para-
g ra p h e1 I.4 .2 .1 .

A T l O N SD U M O N ] T E U R I 9 9 Ô
F O R M U L AR E D U B E T O N A R M E

-\ +
(Y)

Fu"
Axe neutre

cr)
\ L

_ c i
I

o
tl
N

<-L
o./15 Fr=A4
bn
læ1

Figure23

Le moment maximal que pourrait équilibrer la table seule de


largeur b, dans le cas limite où l'axe neutre est à la partie infé-
rieure de la table (y, = ho), serait :

M r * .= F u .=Z% ? t - ^ , + ( . - î )

ou encore :

M',".=
"*+ (t-?) 'rr'4
Mais à partir des diagrammes de contraintes on peut écrire :
6.
15 = d-ho 1.1.4.4
h
ou. rro

d'où :

ho) ho
IÀvrr r . s- .d. b- G
h o2 ( , ,
\ id_t\

solt encore :

- ^-\
M r . . . . = k r b hi ki r = * ; ; f (||.4.43

Les tableaux 33 et 34 donnent les valeurs du coefficient k- er

fonction des valeurs de {r, et du rappo"


?
ll . Colcul du béton ormé

l,za ho
os
..po) (MPo)
o,ro_ | o,rs | 0,ffi o,3o
20 187 ô,68 ô,95 72ô 761 8,00
25 202 7,22 751 7 Q,4
B,2t 8,64
30 21ô 7,72 8,03 8 , 3B B,78 9,24
35 22ç 8,19 8,52 B ,8 9 9,31 9 ,B 0
40 241 B,ô3 B,98 ç37 I,82 1 0? ?
45 253 9,05 9,42 r0,30 10,83
50 264 9,45 9,84 10,27 to,76 I t , 3t
55 275 9,84 10,24 10,ô9 ll t9 1 l, 7 8
60 285 to,2t t0ô2 11 , 0 9 1 1, 6 2 12,22
?éfeou 33 : voleurs du cocffkbnt fç en cos de fiscurotion préiudicioble.

f ,ze ho
os
' .ro)
(MPo)
o,rolo,r5 l o,3o
20 ts3 s47 5,ô9 5q4 6,22 A 5s
25 tô5 59l ô,15 ô,42 ô,72 7,O7
30 176 ô , 3I ô,57 ÔB
, Ô 7 l q 756
35 187 ô,74 697 727 7,62 B02
40 197 7,06 7,67 8,03 8,45
45 207 7,4A 7,70 B,O4 843 B ,B Ô
50 2lô 7,73 I 05 B,4A q2ô
B ,B O
55 225 8,05 B,3B 874 9 ,1 ô 9,ô4
60 233 R ?5 8,ô9 9,A7 9,51 r0,00
?obleou 34 : Vqleurs du cocfficicnr |<' en cos
dc fissuroiion trôs préiudicioble.

rb) L'axe neutre tornbe dans la nervure M"." ) À{r."."

Fo.
î-l
i - l --rf
l Y

I
'ic
l

'or/15 €--
F^

Figure 24

:ATIONS DU MON TEUR Iç9Ô


DU BETON ARME
FORMULAIRE

En dehors du cas exceptionnel des armatures comprlmees, pour


les poutres en T, on peut utiliser une méthode approchée pour
la détermination des armatures tendues'
Si la table de compression est large par rapport à la nervure et
peu épaissepar rapport à la hauteur de la poutre, on est dans le
cas d'une Section élancée et le rapport du bras de levier à sa
hauteur utile est d'environ :

z - 0 , 9 3 .d (il.4.44)

Dans ces conditions, on obtient une bonne approximation de la


section d'acier nécessairepar la relation :

^ M..,
d"' = (r.4.4s)
org3 do-.

On adopte aussi parfois :


h^
, = d-i (||.4.46)

La contrainte de compression peut être vérifiée d'une manière


approximative en partant de la valeur :
M.".
-oc
R
(,1.4.471
0,93 d b ho

ll. 5 - Cclcul des sectlons reclerngulches


en flerlon comPosée

ll. 5. | - Colcul ELU

ll. 5.1.1 - S e c t i o n s entièrement tendues

On considère une section de forme quelconque comportant


deux nappes d'armatures (Fig. 25).
La section est entièrement tendue si elle est soumise à un effort
de traction N appliqué entre les armatLtres.
La détermination de I'aire des armatures peut êUe effectuée en
considérant un diagramme des déformations quelconque' mais
la solution la plus économique est obtenue avec celui qui

e P . l B i C A T C N SD ! M O N L I E u R 1 9 9 ô
ll . Cqlcul du bêton ormé

10q*

Figure 25

correspond à un allongement relatif de 10 % de toutes les fibres


de la section.
On note :
- o,o, la contrainte d'acier pour un allongementrelatif de l0 %o,
- e, la distance entre le point d'application de l'effort normal et
I'armature de section A.
Les aires des sections d'armatures sont données par les
relations :

A = \
oro
('-*) (r.s.r
)

^, N e
r\ = (il.s.2)
o. d-c

H . 5 .1 .2 - S ec t ions po rti e l l e m e n t c o mp ri m é e s

On considère une section rectangulaire soumise à un effort nor-


mal N compté positif pour la compression, négatif pour la
traction, et un moment fléchissant M calculé au niveau de
I'armature inférieure (Fig. 26).
on peut démontrert que la section est partiellement comprimée
si N et M vêrifient la relarion :

(d- c')N - M =(o,:rt- o,8r (r.5.3)


fi)un'r..
l. Calcul enflexion simplc ou composéeà I'état limiæ ubime dessectionsrec-
tangulaires en bénn armé. Abaques d'optimisation par A. capra et
M. Hautcæur. Annales ITBTP, septembre 1979.

] C A T I O N SD U M O N I T E U R ,I 9 9 6
F O R M I ] t AR E D U B F I O N A R M E

f ^^
f^^=0,85 .9
0yu

Figure26

r Calcul de la section des armatures


Les moments êtant calculés au niveau de I'armature inférieure,
l'équation qui exprime leur êquilibre est identique à celle de la
flexion simple.
On pourra donc utiliser la méthode du paragrapheII. 4.1.2 pour
déterminer le diagramme des déformations et éventuellement la
section A' de I'armature supérieure.
On vérifie ensuite l'équilibre des efforts normaux, ce qui déter-
mine la section A de I'armature infêrieure.
Deux cas sont possibles:
za) A'= 0
Dans ce cas,on est ramené à l'étude d'une section sansarmature
comprimêe calculéeen flexion simple.
On détermine le bras de levier z et la contrainte o. (prise en
valeur absolue) de I'armature de section A.
L'équilibre des efforts normaux s'écrit :

N = U-Ao. (il.s.4
z

d'où:
ro . f\ u-N)
z /
(il.s.5

La relation (II.5.5) conduit à une valeur négativelorsque I'effort

de compression { O"n, le béton est inférieur à l'effort norma

N. Cela indique .tro., que la section, non armée) peut résiste


aux efforts appliqués si la relation (II.5.3) est bien vérifiêe.
::b ) A' * 0
On est ramené à l'étude d'une section, avec armature compri'
mée, calculéeen flexion simple. Le moment résistantMp, le brar
ll . Cqlcul du béton ormê

de levier zR correspondant, et la contrainte o: de I'armature


comprimée sont déterminés d'après la méthode exposée au
paragrapheII. 4.1.2. On en déduit :

M-MR
'-^ = (il.s.6)
1d-ç1
L'équilibre des efforts normaux s'écrit :

^M' ^_ R + A ' O ' " _fA ^ .


N _ (r.s.7)
z R " T ,

D'où :
^ (M-M* . M\ R t , T, \ 1
^ - ^ I t - r
\ cl-c zR / ï, (il.s.8)
"'|
I S

Dans le cas où la relation ci-dessusconduit à une valeur néga-


tive, cette section sera considéréecomme nulle, la valeur de A'
restant inchangée.

Toutefois, on peut trouver une solution plus économique en


recherchant l'équilibre qui correspond au cas A = 0, A'+ 0.
L'équilibre des efforts s'écrit alors :

N = 0r8 Yl b fb. + A'ol


('.s.9)
M = 0,8 yr (d - 0,4 yr) bfb. + A'oi (d - c)

En éliminant A'o: entre ces deux relations, on obtient :

(d-c')N-M
0r8y, = c'+ (il.s.ro)

on en déduit la contrainte o:r de I'armature comprimée et I'effort


normal No équilibré par le béton :
No = 0,8 bY,fo.
La section des armarures est donnée par:

A = 0
N-No (il.s.r | )
r^- r, = - i l

REMARQUE 1 : Cette méthode conduit à une valeur de y,


supérieure à la valeur yn eui correspond au moment résistant
MR.
Le diagramme des déformations passant par le pivot B, la valeur
oi est donc supérieure à celle de oi (fig. 27).

REMARQL|E 2: Dans le cas où on trouve pour A' une valeur


négative, la section, non armée, résiste aux efforts appliqués (si
la relation (II.5.3) esr bien vérifiée).

a T c A T C N S D r j / , i o N T E . _ l Rt ç 9 ô

I
FORMULAlRE
DU BETON ARMÉ

r 3,5 oloo
ol
JFI
II
i
Déformation
correspondant à
la contraintê o."
iJ
c
I
Déformation
correspondant à
la contraintê or'

I
*
ol
Y

Figure 27 z Colculde lq déformotion de l'qrmqlure comprimée.

rMéthode pratique de calcul

On suppose connues les données suivantes :


- M, moment fléchissant, calculé au niveau de I'armature tendue
(ou la moins comprimée),
- N, I'effort normal, positif pour la compression, négatif pour la
traction,
f" -_ I orgsf.ro
- i et ïx.
uL= * ..s , contraintes de calcul des matériaux,
Y, 0To
- dimensions géométriques de la section.

La méthode s'applique si N et M vérifient la relation :


./ ,\
( d - c '' ) N - M < [ o , a : z- o , 8 r f] u n ' r o .
\ h,t

Deux cas sont possibles:


aa) A'= 0

La section A est donnée par :


(l\^ \ 1 t
A=l^'^-Nl (il.s.| 2)
\ Z / E k

I S

Les valeursde I et t sont donnéespar le tableau23 p.64.


d

Si on obtient une valeur de A négative, la résistancede la section


est assuréesans qu'il soit nécessaired'établir une armature.

ab) A'* 0
[Jne armature comprimée est nécessaire($ II. 4.1.3) si :

M
f,t=--)Fn
bd-fb.
ll . Colcul du béton crmé

La valeur de pn est donnée par le tableau24 p.65.


Si la relation suivante est vérifiée :

ld < ô , (i l .s.t3)

la section des armatures est donnée par :

M-M*
A'=
f
( d - c') -:
t s (il.s.r4)
M*-
o ' *(
zR
N'll
) I"
Y,
avec M* - [rRbd2fb.

Les valeurs de U*, ô, sont fournies par le tableau 24.


î,
Si la relation (II.5.14) conduit à une valeur de A négative,alors
A = 0, la valeur de A'restant inchangée.
Une solution plus économique sera toutefois obtenue en
calculant:

(d-c')N-M
0r8Y,= c'+

D'après la remarque 1, la contrainte de I'armature comprimée


f
e s t é s a l e à f ; d ' o ù l a section des armatures :
",1
t s

A = 0
(il.s.ts)
N-o'Sby,fo.
A,=
I
Y'

l l . 5. 1 .3 - S ec t ions ent iè re me n l c o mp ri m é e s

On considère une section rectangulaire comportant une arma-


ture inférieure de section A et une armature supérieure de
section A', soumise à un effort normal de compression N, et un
moment fléchissant M, calculé au niveau de I'armature infé-
rieure (Fig. 28).
La section est entièrement comprimée si N et M vérifient ra
relation :

( d - c ' )N - M t ( o , a : r - 0 , 8 1 bh2fb. (il.s.r61


î)

.]BLICATIONS
D U M O N l T E I - ] RI ç 9 Ô
F O R M U T A R E D U B E T O I . .A] R , U E

2otoo

L .l o,

I
lt ^ l l
t l
s*l
r+-_'-____)1
b
o,

Figurc28
r Efforts équilibrés par le béton
Soit No et Mo les efforts équilibrés par le béton, calculés ar
niveau de l'armature inférieure. Pour la section entièremen
comprimée, on doit utiliser le diagramme parabole-rectanglequ
fournit les relations :

5= r-x
bhfb.
(i l .s.r7

M "- d (o d\
= - U ' 5 r t rt - - - l (il.s.| 8
bh"fb. n \7 h)

avec :
3,05
k= ---,
/ v , \ ' (i l .s.r9
I 7.-3 |
\ h /

La valeur de l est comprise entre 0 (-v,infini) et 0,19 (-v, = h)

r Calcul de la section des armaturer


L'armarure inférieure qui a un raccourcissementplus faible que
celui de I'armature supérieure (Fig. 28) est moins bien utilisée
On cherchera donc , a priori, à équilibrer les efforts sans dispose
d'armature inférieure.
Dans ce cas, en appelant ol la contrainte de l'armature supé
rieure, l'équilibre s'écrit :

M - Mo+ (d-c')A'oi (il.s.2o

N = Nr+A'ol (il.s.2r)
ll . Colcul du béton ormô

d'où:

(d-c')N-M
0' . s -h q , r 2 n
on lbc
X _ 6 c '
(il.5.22)
j- h

Deux cas sont possibles:

z a )X 2 0
Le raccourcissement relatif ei de I'armature supérieure est
donné par la relation :

( t-r:"-l
g',- 2oÂolI * (r.s.23)
t t,^ "lx
)
On en déduit la contrainte oi d'après le diagramme de calcul
déformations-contraintes de l ' aci er (S I. 6.2).
Compte tenu de la relation (1I.5.21), la section des armatures
est donnée par :

A = 0
(il.s.241
A'= jl["-(1-x)bhfb.]

ab)7<0

La valeurde 1 donnéepar la formure (rr.5.22)est négativesi


I'inégalitésuivanteest vérifiée:

(d-c)N-Mt+ bhfb. (n.5.25)

Il est alors impossible de trouver un équilibre avec une section A


nulle. on dispose donc deux armatures (A et A') et on choisira
le diagramme des déformations qui correspond à X = 0 (soit
Y, = 0 0 )
Toutes les fibres ont un même raccourcissement de 2 oÂo,la
contrainte correspondantede I'acier est notée 02.
Les efforts équilibrés par le béton ont pour valeur :

Nu = bhfb. (il.s.26)

Mo= (a-f)ur'r,. (t.s.271

-AI ONS DU rvlCNTEI-lR I ç9ô


FORMULAIRE
DU BETON ARME

Enfin des équations d'équilibre :

M - Mn+ (d-c')A'o, (il.s.28)

N = Nu+ (A+A')02 (il.5.2e)

on déduit la section des armatures :

A'=[r"r-(.-!)rnt.]#
(il.5.30)
A - (N - bhfb.) =1--a'
62

ll. 5.1 .4 - E[U. Aboques pour le colcul des seclions rectonguloires


en flexion simple ou composêe. Aboques d'inleroction

On considère une section rectangulaire comportant deux arma-


tures, de section A et A', disposéessymétriquement (Fig. 29).

Figure 29
On note :
- Mc le moment fléchissant calculé au niveau du centre de gra-
vité du béton,
- N I'effort normal de compression. Le cas de la traction n'est
pas envisagé.
On pose:
N _ M c
u = lrc
bhf* bhfb.

I
A! A'-
o=d p' =
bE*

Les abaques d'interaction (abaques 1 à 8) considèrent le cas de


deux armatures de section égale, soit p - p'.
Les courbes tracées sur les abaquesreprésentent la relation entre
v et pc pour une valeur donnée de p + p'.

O P U B T I C A T I O NDSI J M O N T E U R I 9 9 ô
ll . Colcul du béton ormé

Les deux droites (Fig. 30) correspondent aux valeurs suivantes


dey,:

- yr = h (tes deux armatures ont une déformation relative égale


ï/-
en valeur absolue et de signe opposé) ;
- yr = d (la déformation de l'armature de section A est nulle).

Ces droites délimitent trois zones (Fig. 30) :


- dans la zone 1 les deux armatures sont toujours comprimées,
la section étant partiellement ou entièrement comprimée,
- dans les zones 2 et3r l'armature A est tendue, la section étant
partiellement comprimée,
- une quatrième zone qui correspond au cas de la section non
armée.

hl? <y, < d

-v d

'nn
/l vt
L
Figure 30: Aboques d'interqction. Colcul de lo section des ormqtures.

r Dornaine d'application

Les abaques ont été tracés pour les paramètres suivants :

c c ' f .
e t
h = h Y ,

(p + p') varie de 0 à 1,2 par intervalles réguliers de 0,02.

: A T ] O N S D U M O N I T E U R ,I 9 9 Ô
F C R , \ I1] L A I R F t ] ) U B E ] O N AR,\E
1

r Calcul de la section des annatures

M . N
l-[r: = ---J- ; V= Sont connus; on cherche la section
bh-fb. b htb.
des armatures.
La courbe la plus proche du point de coordonnées Fo et I
(Fig. 30) fournit la valeur de (p + p').
La section des armatures est donnée par la relation :

ta\ - aa \' -- P+P'bhfb' (il.s.3r)


2
!
Is

r Vérification de la section

F6, V, A = A' sont connus; on vérifie la résistancede la sectior


aux efforts appliqués.
Cela revient à vérifier que la section, à l'état limite ultime, êqui-
libre I'effort normal N et un moment supérieur à Mo.

Sur la courbe correspondant à la valeur de p + p' = A + A' f"


utrç y,
on détermine le point d'ordonnée v et puis I'abscissep, de ce
point (Fig.31).
Si : - p, > [rc, la section n'est pas dans un état limite ultime, l:
section des armatures est suffisante ;
- ltr < 1t6, la section des armatures est insuffisante.

u.
Figure 3l : Urilisotion de l'cboque d'inter',sction. Yérificorion de lo seclion,
ll . Colcul du béton ormé

Aboques d'interqction | : Section rectonguloire ô ormolures symêtriques.

?.10

2.OO

1.90

1.80

1.7Q

1.60

1.50

r.40

1.50

1.20

1.to

1.00

o.90

0.60

o.70

0.60

o.50

o-40

0.50

o.20

o.to

C PUBTICATIOND
S U M O N I T E U R ,I 9 9 ô
F O R M U L A I R FD U B E T O N A R M É

Aboque d'interoction 2 : Section rectqnguloire ô ormotures symêtriques.

2.14

2.AA

1.90

r.80

1.70

r.60

1.50

1.40

1.50

1.2A

1.10

1.O0

0.90

o.60

0.70

o.60

o.50

o.40

0.50

o,20

0.10

O P U B L i C A T I O NDS U M O N I T E U R ,I 9 9 6
ll . Colcul du bêton qrmé

Aboque d'interoction 3 : section rectonguloire ô ormqrures symétriques.

2.10

2.OO

1.90
P*P,=ETfiP
l-80
t'.=#
1.70 u=*!-
bhfb"

1.60

r.50

1.40

1.JO

1,2A

1.10

r.oo

o.90

o.80

o.70

o.60

0.50

o.40

0.50

4.zCI

o.10

- iS L l C A T I O N S
D U M O N I T E U R ,I 9 9 6
i O R M U I A I R ED U B Ë i O N A R M É

Aboque d'interoction 4: Section reclonguloire à ormolures symétriques.

2.rt

2.OO

t.90

r.80

1.70

1.60

1.50

1.40

t.50

1.20

t.to

1.00

o.90

o.80

o.70

o.60

o.50

o.40

o.50

0.?o

o. r o

@ PUBLICATIONS
D U M O N I T E U R ,I 9 Ç :
ll . Colcul du béton ormé

Aboque d'interoction 5 : Section reclonguloire ô qrmotures symêtriques.

t l t l

*"_{w
2.10

2.OO

r.90
N-t''T1 j" i
F*P,=Ei#p
1.80 r-LkJ l . b J *-#
1.70 v = N
bhfb"

r.60

r.âo

1.40

r.50

1.20

r.10

t.oo

o.90

o.80

o-70

o.60

o.50

o.40

o.50

I o"2t

o.to

I
o.10

'UBLICATIONS
D U M O N I T E U R ,I 9 9 6
FORMULAIRE
DU BETON ARME

Aboque d'interoction 6 : Section rectonguloire ô ormolures syméiriques.

2.ro

2.OO

1.90

r.60

1.70

1.60

r.50

t.40

r.Jo

1,20

1.10

1.OO

o.90

o.Eo

0.70

o.60

0.50

o.40

o.50

o.20

o.lo
ll . Colcul du béton ormé

Aboque d'interqction 7 : section rectsnguloire ô ormqfures symétriques.

t l

2.1Q

2.OO

1.90
",{w
Nt+rl
Ël| ' ^i
j= I
1 ' lI
g*o'= (A+Alf"/Y"
bn îb.
r"Eo , l _ l r r - M c

H "o* bril
1.70 v = N
bhfb"

1.60

1.50

1.40

1.50

1.20

1.10

r.oo

o.go

0,60

o.70

0.60

0.50

o.40

0.30

û.20

o.to

i : C A T I O N S D U M O N I T E U R ,1 9 9 ô
F O R M U T A I R ED U B E T O N A R i \ 4 t

Aboque d'interoction 8 : Section rectonguloire ô qrmotures symétriques'

2.lo

2.OO
{W
^ + js-l
1.90
Ël| ' ^i I P*P'*W
1.80 Ll î.'I PG=Iffi
M^

1.7ç v = $
bhfb"

1.60

1.50

Yr=d
1.40

1.50

1.2A

t.10

1.OC

o.90

o.Eo

o.70

o.60

o.50

o.40

o.50

o.20

0.to

S U M O N I T E U R ,I ç '
@ PUBIICATIOND
ll . Colcul du bêton ormê

5.2 - Colcul EIS

5.2. | - Sections entièremenf comprimées

Pour que la section soit entièrement comprimée, il faut que


I'effort normal N... soit un effort de compression situé à l'inté-
h
rieur du n<)yau centr.l, (Fig. 32).
;

o'b"
osc,/n

e :
aire de la section du béton seul,
aire de la section rendue homogène : Bn = B + 15 (A + A),
effort normal,
moment de flexion par rapport au centre de gravité G,
moment d'inertie de la section homogène par rapport
au centre de gravité G,
v'(v) : distance du centre de gravité de la section homogène à la
fibre la plus comprimée (ou la moins comprimée).
Dans ces conditions, tout le béton de la section intervient et les
contraintes extrêmes sont données par les formules classiques
de la résistance des matériaux :

-t Nr.. Mov'
ob. =
,;*_
(il.s.32)
o b . = *r y
On doit avoir o;. < o* et oo. > 0.
Les contraintes osc,et or" des armatures sont données par :

or" - Nr.. , Mo (v - c) (il.5.33)

; - B n - I

O PUBLICATIONS
D U M O N I T E U R .I 9 9 6

*,--/
F O R M U L AR E D U B E T O N A R M E

Les formules (II.5 .32) et (II.5.33) s'appliquent, quelle que soit


la forme de la section.
Les sections d'acier A et A' doivent être telles que :
- le pourcentage d'armatures soit au moins égal au pourcentage
minimal,
- la contrainte limite du béton en service ob. = 016f,28ne puisse
pas être dépassée.

ll. 5.2.2 - Sections porliellement comprimêes

Considêrons la section rectangulaire représentéesur la figure 33


et soit C le point de passagede la force N,., que I'on supposera
être un effort de compression.

Fr"' = A or.
Fu"

F. = Ao,

or/n

Figure 33

En écrivant l'équilibre de la section sous I'action des forces exté-


rieures on a :
I des projections des forces sur un axe horizontal = 0, soit :

Nr.. = Fr.,* Fo. - F, (1t.5.34)

E des moments des forces par rapport aux aciers A tendus = 0,


soit :

Nr.reA = Fr. (d - c') + Fo.zo (il.5.351

on a, par ailleurs :
Fr. = Atr..or.

F, = A..ro,

on peut donc écrire :


N... = A'r..or. * Fu.-Ar.ro,
(il.5.361
* Fu.- o, (o..r *
A'..16r. =o
k)

O P U B I I C A T I O N SD U M O N I Ï E U R , ] 9 9 6
ll r Cqlcul du béton srmé

Si I'on considère maintenant la section soumise en flexion sim-


ple à un moment MA = N,".eo,on détermine les armatures A, et
Ai de cette section pour que les contraintes soient les mêmes
que dans le cas précédent. Les équations d'équilibre s'écrivent
alors :

Fr",*Fo.-Fr=0 (il.5.371

Nr..eo - At,r., or. (d - ct) - Fo.zo = 0 (il.5.38)

Parpilleurs, si I'on compare les équations (II.5.35) er (II.5.39)


d'une part et les équations (II.5.36) et (II.5.37) d'aurre part, on
obtient:

A'r.. = A'rr.. (il.5.391

Ar.. = Arr..-N"' (11.5.4o)


os
et en cas de traction :

l N r..l
A.". = A,r.r-ïr=.' (il.s.4r1

En pratique, donc, pour calculer en flexion composée une sec-


tion partiellement comprimée, soumise à un effort normal de
compression, on calcule d'abord la section en flexion simple,
sous I'effet d'un moment fictif égal au moment de I'effort normal
par rapport aux armatures tendues :
- la section des armatures comprimées dans la
section réelle sera
égale à la section des armatures comprimées fictives ainsi cal-
culêes(II.5.39),
- la section des armatures tendues dont la
section réelle sera
égale à la section des armatures tendues fictives ainsi calculées
^Nr..
diminuée de

Les relati"r. Or.T.39,40,41) montrenr que :


- la compression a pour effet de réduire la
section des armatures
qui seraient nécessairesen flexion simple,
- la traction a pour effet d'augmenter la section
des armatures
qui seraient nécessairesen flexion simple.

5.2.3 - Sections entièremen? fendues

Pour qu'une section soit entièrement tendue, il faut que l,effort


normal soit un effort de traction et qu'il soit appliqué entre les
armanrres avec un excentrement:

Mr..
t^o -- (1t.5.421
N*"

JBLICATIONS
D U M O N t T E U R ,1 9 9 6
F O R M U I A I R ED U B É T O N A R M É

Comme le béton tendu est négligé, tous les efforts seront repris
par les armatures (Fig. 34).

Figurc34

En prenant le moment des forces appliquées par rapport aux


aciers supérieurs et aux aciers inférieurs, on a:

Fr"Z = Nr..et i Fr.'Z = Nr..e til.5.431

mais comme on a: Fr. = Ar.16r. i F.., = A..ror.,

il enrésulteiA,.. = i A',., =
H H

Le dimensionnement économique correspond à : or" = o,"' = o,

N't'' N='
on obtient donc r A,.. = i A'r., = (il.5.441
26" 26"

avec, de plus, la condition de non-fragilité à respecter:


f-.,
Ar..*A'..r2B# (||.5.451
re

Cesformules sont valablesquelle qtre soit la forme de la section.

ll. 5.2.4 - ELS.Tqbleoux pour le colcul des sections rectonguloires


en flexion composêe
i
Les tableaux 35 à 50 p. 109 à 124 s'appliquent au cas de sections
rectangglaires partiellement comprimées ou partiellement
tendues.
Les zones non utilisêes des tableaux colrespondent aux valeurs
de yr voisines de zêro ou de 4; le pourcentage d'armatures a
été limité à environ 6 %.

DU MONITEUR,I99ô
@ PUBTICATIONS

it
ll . Gqlcul du béton ormé

Tqbleou 35 : Sections rectonguloires sons ormotures comprimées (portiellement comprimées). EUi.

i = o't,'
}t=0 , 002- 0, 012
, o'b"
N et M au centre de gravité
[ffi M/ru,0
- \5 -7 1 - 7 ,
.c i --f---i e l - *"" = N r
*'r = M

I l+ | -* *'o/| ,,-
Y l i r l H o " l l 5
Mt bhro.
^ obh , 1_
[ . u J o l 'A - s e= r -
100
ob. =
fo.

N 0,(X)2 0,(X)3 0,004 0,005 0,00ô 0,007 0,008 0,(x)9 0,010 0,01I 0,012

a,00

3,75

3,50

001
3,25
7,46
0,01 0,04 o07 0 ,l 0 o,14
3,00
t 06 t 9,70 8,93 8,28 7,73
2,75
0,0r o,o4 o,07 0,10 0,14 ^ 1 7 o,22 0,2ô
15,50 13,60 la t4 10,98 r0,04 9,2s 8,59 8 , 0r
2,50
0,02 o,o4 o,o7 0,10 0,14 0 ,l 9 o,23 0,28 0,33 0,38
22,72 1 B7 2 16,03 t4,o7 t257 r1.38 10,4i 9,ô0 8 , 9r a 1.4

o,o2 0,05 0,09 0,13 o,17 0,22 0,27 0,33 0,38 0,44 0,51
2,25
30,48 23,48 19,36 16 50 14,58 r3,04 il.81 r0,8
r 997 9,26 8,ô5
0,05 0,09 0,13 0,18 o,24 0,30 0,36 o,42 o,49 0,56 0,63
2.00
31 49 24,29 20,06 t7,21 15,14 r3,55 12,28 1 1, 2 5 r0 , 3 8 9,65 9,O2

1,75
o07 0 2 0,18 o,24 0,3r o,37 o,45 o.52 o,ô0 0,68 4,76
32,60 25 8 20,82 17,88 15,74 1 4 ,l O 12,79 1 1, 7 2 10,83 1 00 7 9,41

r.50
o ,i 0 0 6 o,23 0,30 o,37 0,45 0,53 0,62 o,70 o,79 0,88
33 , 8 0 26 5 21,65 18,61 16,40 14,70 13,35 12,24 Il,3t 10,52 9,85

1,25
0 2 o,2o o,27 0,3ô Q,44 ô { ? o,62 o72 0 , 8r 0,91 l,0t
35 27,21 22,56 19,42 t7,13 l5?^ 13.9ô 12,81 I 1,85 I 03 10,32
1,00
0 5 o,23 0,32 o,42 0,5r 0,6r 0,71 o.82 o,92 03 1.14
3ô 7 28,39 23,s6 2 03 t \7,93 t ô ,l 0 14,64 13,45 12,44 r0,8ô
0,75
0 7 o27 o,37 0,47 ôçe 0,ô9 0,80 o,92 t,03 t5 127
3B B 29,69 24,68 2l,29 r8,82 16,92 15,40 1 4 , t5 t3,ti 12,22 11 , 4 5
0,20 03i 0,42 0,65 o,77 0,89 \,o2 i l4 127 |,40
0,50
39 98 3r,r5 ?5 0? 22,40 lo ct 17,83 l A a <
14,95 r3,8s 12,92 1 21 2
o22 o.34 0,47 0,59 o,72 0,85 098 |,12 L5 1,39 t.53
0,25
42,41 32,79 27,34 23,6s 20,95 18,87 t7,2\ l5 qs t4,70 13,72 12,88

0,00
4,25 0,3I o,s2 tl ^5 o,79 0.93 1,08 1,22 1,37 I,51 I,6ô
1r432 34,66 28,95 25,08 22,25 20,06 r8,3r Iô,88 t\A7 14,64 13.75
- 0,25 o28 o,42 o,57 0,71 0,86 1,O2 |.17 t,48 I,64 179
46,99 36,82 3 0 , 8r 26,73 23,74 21,43 19,59 t8,Q7 t6,79 15,70 14,76
- 0,50 0,30 4,46 0,61 o,77 o,94 t,lo 126 1,43 1,59 1,76 1.93
5 0 , 1I 39,35 32,98 28,66 1( <^
23,05 21,O9 t9 47 IR 16,96 15,95
- 0,75 0,33 o,49 0,6ô o,84 l,0t t,l8 1,3ô 171 t,89 2,07
53,82 4237 3558 30,97 27,59 24,98 22,88 1 l
to 19,70 18,46 t7,38
- 1,00 0,35 0,53 o,72 0,90 1,08 t ) 7 1,45 1,64 1,83 2,O2 2,20
SA ?A 46,O5 33,80 30,r6 27,34 25,O8 23,22 21,65 2 03 t t914
- 1,25 0 , 38 o,57 o,77 0,96 1 .t 6 r35 1.55 |,75 1.95 2,15 2,34
64,Q5 50,ô8 42,74 37,35 ??'lA 3032 27,85 25,82 2 4 , \| 22,64 21.36
- t,50 0,41 0,61 0,82 1,O2 144 l,ô5 1,86 2,O7 2,28 l,4Y
7 1 49 47,97 42,O1 37,62 34,22 31,49 29,24 27,34 25,71 24,29
- 1,75 0,43 0,65 o,87 1,09 I,31 l 5 ? 1,75 1,97 2,19 2,41 2,63
'tA \7
8r.82 65,14 5 5 23 48,48 43,51 39,6ô 34,01 3r,85 30 00 2839
-2,W o,46 0,69 o,92 t.i5 r10 1,62 1,85 2,O8 2,32 255 278
97,53 77 94 66,29 58,36 52 5l 47,97 44,32 41,30 ?a 7ç 36,57 34,66

]UBLICATIONS
D U M O N I T E U R ,1 9 9 6
F O R M U T A I R ED U B E I O N A R i v i L

Tobleou 36 : Secrions rectonguloires sqns ormotures comprimêes (porfiellement comprimées). ELS.

i = o't"
o'b"
N et M au centre de gravité
, N , , À,1
l(cr = K. = -----;-
^ofi bh-o.
^ (l)bh , 1_
^l ^ {s e=r - ou. =
100 ko.

0 , ? , 5i 040

4t,i i 5ô, I
ô 2Ç i 4' :' , i

I to O ' - B T C A T O N S D L r M O N T E l l R .l Ç 9 ô
r Colcul du bêton q rme

Tobleou 37: Seclions rectongulqires sons ormolures comprimées (poniellement


comprimées). E[S.

. fgoæ191,2 = o'to
i
ffl r Mf ru'o7
o'bc
: ré
N et M au centre de gravité

,é f*lt
l r ô \
'ïry1\ . / l
k.,=*h
lvr
k.= Y
bh'o.
_.l'
I --f H o : 1 5ù
= 6-135-
bh
,l l . o j ()l ^
'a'"' ou. = 1 _
fo.

N 0,002 0,003 0,004 0,005 0,00ô 0,@7 0,008 0,009 0,010 0,0rI o,or2
..(n

t75

t.5{)

t25 0,01 0,04


8,14 7\A
tæ 0,00 0,03 0,05 0,08 0,r2 0,15
I 1,93 10,79 9,8ô 9,08 8,43 7,86
2.15 0,02 o,o4 o,o7 0 , 1I o,14 0 ,t 8 o,23 Q,27
1 5 ,5
7 r3,83 t2,35 il,18 10,22 9,42 8,74 8 ,l ô
150
0,00 o,o2 0,04 0,07 0,tI 0,15 0,19 o,24 0,28 0,33 0,39
30,00 23,09 19,03 16,3l 14,32 12,80 r1,59 ro,6l 9,78 9,08 8,48
o,o2 0,05 0.09 0,13 o,17 o,22 0,27 0,33
125 0,38 o,44 0,51
30,99 ?? qa l9,71 1é,90 14,86 13,29 t2,o5 I 1,03 1 0 t, 8 9,46 a a?
0,05 0,09 0,13 0,18 o,24 o,29 0,35
1æ o,42 o,49 o 55 0,62
32,O5 24,74 20 a\ 1 7 < <
15.44 t3,83 12,54 11,49 r0.61 9,86 9,22
rf5 o,o7 o,)2 0 ,t B 0,24 0,30 o,37 o,44 0,51 0,59 0,ô6 o,74
33.22 25,68 2l,25 18,26 16,08 1 44 1 13,08 I 1,99 I 1,08 10,30 9,63
0,10 0,16 0,22 o,29 o,37 o,44
t50 o,52 o,ô0 0,ô9 o,78 0,86
34,49 26,71 22,12 19,03 16,78 15,05 13,67 12,54 I 1,59 to,79 t 0 ,l 0
o,12 0 ,t 9 o,27 0,35 o,43 o,52
t25 0,61 o,70 o,79 0,89 0,99
35,89 27,84 23,O9 19,89 17,55 15,75 14,32 l3 t) t2,16 11 , 3 3 1 0 , ô1
r(n o,l4 0,23 0,31 o,40 0.50 0,59 0,69 0,79 0,90 00 r.1l
37,43 29,O9 24,16 20,84 I 8,41 1A \/ r5,05 13,83 12,80 11 . 9 3 l8
o,17 o,26 0,3ô o,46 ô<^ 0,67 o,78
of5 0,89 t,00 t l 23
3 9 , 16 30,48 25,36 21,90 19,37 t7,42 r5,8ô 14,58 I3,51 12,60 81
o ,t 9 0,30 o,4t o,52 o,ô3 o,75
cJo o,87 099 1.lt l ? ?
4t.10 32,05 26,71 23,O9 20,45 r8,4r 16,78 | 5,44 14,32 |3.37 12,54
0.25
o,22 0 , 33 o,45 o,57 o,70 0,83 0,95 1,08 t,21 1.35 1,48
43,30 33,84 28,24 24,45 2t,68 19,54 t7,83 16,42 15,24 14,24 1 1 1 7
0,24 o,37 0,50 0,63 o,77 0,90
o.æ |,o4 I.l8 t,Jz |,46 t,ôl
45,83 35,89 30,00 26,O1 23,O9 20,84 r9,03 1755 16,31 15,24 14,32
- 0,25 027 0,41 ô q(
0,69 o,84 0,98 I,13 1,28 1,43 1,58 t,74
48,77 38,27 32,05 27,84 24,74 22,36 20,45 18,87 17,55 16,42 15,44
- 0J0 o,29 o,44 0,60 o,75 0,9t 1,06 |,22 l e a 1,54 |,70 ,87
52,26 4l.10 34,49 30,00 26.71 24,t6 zz,tL 20.45 19.03 17,83 tô,78
- 0,75 0,32 0,48 0,64 o.8r 0,98 1.14 r.3t 1,48 1,65 l R l 2,O0
56,47 44,52 37,43 32,62 29,@ 24,16 22,36 20,84 19,54 18,41
o,34 o,52 0,ô9 o,87 1,05 |,23
r.oo |,41 1 5 0 t,77 t,95
61,70 48 77 41,10 35,89 32,05 29,O9 26,71 24,74 23,O9 21,68 20,45
0,37 ar {{ o,74 0,93 1.12 t , 3t
r,25 1,50 1.69 1,88 2,O7 2,27
68,44 54,26 45,83 40,10 35,89 32,62 30,00 27,84 26,O1 24,45 ZJ,VY
0,39 0,59 0,79 Q,99 1 1 9 1,39 i,60
lJ0 1,80 2,OO 2,20 2,41
77,59 61,70 52,26 45,83 41,10 37,43 34,49 32,Os 30.00 28,24 26,71
o,42 0,63 o,84 t,05 1,27 |,48
1,75 1,69 t,9l 2,12 2,33
9 t, 0 1 72,63 61,70 54,26 48,77 44,52 4 1 t, 0 38,27 35,89 33,84
- 2,00 0.45 0,67 0,89 1.12 1,34 1,57 |,79 2,O2 2,24 2,47 2,69
r13,55 9 t, 0 r 77,59 68,44 61,70 56,47 52,26 48,77 45,83 43,30 4l t0

.
.! . 3 L ! C A T I O N SD U M o N I T E U R , I 9 9 6
ttt
FORMULAIRE
DU BÉTON ARMÉ

Tobleou 38 : Sections rectonguloires sqns qrmclures comprimées {porriellement comprimées). ELS.

It=0,013-o,o5o = o'to
o'bc
i
,

I [6
tk
N et M au centre de gravité

n . , . = i l nt , =bh-6"
#-
1 0,013 0,0r4 0,015 0,016 0,0r7 0,018 0,019
^
^A ^ s e= r

0,020
-
6bh
100

0,030
,
of. =

0,040
1_
fo,

0,050
ù(
4,O0
0,22 o,49
1,94

3,75
o,23 o56 0,92
2,48 2,O2
3,50
o,o2 0,05 0,08 0 , 1I o,14 0,50 0,91 1,35
5,78 5,49 5 ?? 5,00 4,78 2,58 2.lo
o,o7 0,10 0,13 0,17 4,20 0,24 o,28 o,32 0,76 I,25 177
3,25
7,t1 6,69 6,32 5,99 5,ô9 5,43 5 , 18 4,96 3.48 2,68 2,18

3,00
0,19 o,23 o,27 o,32 0,36 o,41 o,45 0,50 1,03 t,ô0 2,20
7,37 6,94 6,22 5,91 s^? 5?n 1 1 5 3,62 2,79 2,27
2,75
0,32 o,37 o,42 o,47 o,52 o.57 0,ô3 0,69 1,29 t,95 2,63
'1 77
7,65 7,21 6,81 6,46 6,14 5,86 5,ô0 5,36 2,91 4 1 7

2,50
0,44 0,50 0,5ô o,62 0,ô8 o,74 0,8r o,87 1 5 6 2,30 3,06
7,96 7,50 7,O9 6,73 6,40 6,10 5,59 3,94 3,O4 2,48
2,25
o,57 o,64 o,70 o,77 0,84 0,91 0,98 1,0ô t,83 2A5 3,49
8,29 7,82 7,39 7,O2 6,68 6,37 6,09 5,83 4,12 3,19 2,60
o,70 o,77 0,85 Q,92 t,00 1,08 l ,t ô 1 ) L 2,10 3,00 3,93
2,00 'l ?5
8,ô6 8,16 7,72 7 1'1 ô,98 6,66 6,37 6,10 4,32 2,73
o,82 0,91 0,99 1,08 t,lô I 1 (
1,34 |,43 ? ?ç 4,36
1,75
9,05 8,54 8,08 7,68 7'21 6,98 ô,68 6,40 4,54 1 <,)
2,88
0,95 1,05 1.14 1,23 l ? ? 1,42 1,52 I A'> 2,64 3,70 4,80
1,50
9,49 8,9ô 8,48 8,0ô 7,68 7,O2 6,73 4,78 3,72 3,Q4
1,08 t.t8 1,29 1.39 149 1,60 1,70 t , 8t 2,91 4,06 < 1 1
1,25
9,98 9,42 8,93 8,48 8,08 7,72 7,39 7,O9 5ô5 3,94
1.22 |,43 1,66 1,77 1,89 2,æ ? lo AA) 5,67
1,00
10,52 9,42 8,96 8,54 8,16 7,82 7.50 5?A 4.18 3,43
1.35 1,47 |,7Q 1,82 1,95 2,O7 2,19 3,46 4,78
0,75
11,13 1o,52 9,98 9,49 9,05 8,6ô 8,29 70A 5,71 4,46
I,48 t,6t t 7 À t.86 199 2,12 2,26 2,39 3,74 5,14
0,50
lt,8l lr.t8 t0,6r 10,10 9,63 9,22 8.83 8,48 6,10 4,78
1,62 1,75 1,89 2,O3 2,16 z,Jv 2,44 , ( a 4,O2 5 5a)
o,25
12,60 r1,93 I 1,33 10,79 r0,30 9,86 9,46 9,08 5.15
1,75 1,90 2,O4 2,19 1'2^ 2,49 2,63 4,31
0,00
t 35 t r2,80 12,16 I 1,59 I 1,08 t0,61 t0,18 9,78 7,O9 5,59
1,89 2,04 2,20 o ,)< 2,51 2,67 2,83
-0,25 2,99 4,60
14,58 i? q? I3,15 12,54 I 1,99 t1,49 I 1.03 r0,ôr 7.72
.) aa
- 0,50 2,O3 2,19 2,36 2,69 2,85 3,O2 3,19 4,89
l S e A tsô{ 14,32 13,67 r3,08 12,54 12,05 I t,59 8,48
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I r2 O PUBTICATIONS
D U M O N I T E U R ,I 9 9 6
ll r Colcul du béton ormé

Tobleou 39: Sections rectonguloires sons qrmolures comprimêes (poËiellement comprimêes). ELS.

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O P U B I I C A T I O N SD U M O N I T E U R , I 9 9 6 tt3
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Tqbleou 4O: Sections rectqnguloires sons ormotures comprimées (porriellement comprimées). ELS.

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Tsblequ 4l : Seclions rectonguloires sons ormolures comprimées (portiellemenf comprimées). E[S.

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Tobleou 44 : Sections reclonguloires ovec ormEtures symétriques (portiellement comprimées). E[S.


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|,43 I ,54 t,ô5 177 lBB t9a 2la 222 3,34 ^.r'\ 555
0,50
t/ 03 rô,5l rô,06 r5 , ô 5 15 . 2 9 14,96 435 12,56 il,5ô 10,93
I.58 1,70 t,83 195 2,07 220 232 245 JÔB 4Ql ô13
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IB Ô9 I Bt 6 17.ô9 17,27 tô,90 t6 5ô 16,25 t5.97 1A t 0 r30B 1 24 4
173 L87 2.OA 2,14 2.27 241 2,54 268 403 538
0,00
2058 20,03 tç 55 l9,12 1 B7 4 rB,3a lB,o7 1 , 77 S 1 58 7 l 4 B3
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22 7.4 2 21 B 21 69 2t 25 20,B5 20,49 24,17 1 98 7 t79l t6 85
204 220 2,36 252 ,6R ?8A 300 3 ,1 ô 4 , 75
- 0,50
25,2s 24 68 24,17 23.71 23,31 2294 22,61 22.30 24,28
- o,75 2,20 2,38 2.55 2,72 2,89 3,06 340 5.tl
2 82 0 27,ôA 27,08 26,61 26 19 25,8) 25.47 25 t 6 23,AB
236 '1 Â<
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- 1,50 2,ô9 290 3 , 1I 3,32 ? < , 373 394 415
4t l4 40,48 39.ç0 3Ç,38 3 89 2 38,s0 38.t2 37,78
285 3,08 3,30 3.52 374 3.çô 4.1B 440
1,75
47 7ô 47,07 4ô,4ô 45 92 45,4A 45 Cl 44,62 44,26
-2,@ 3,02 3,49 372 3,95 419 442 A A \

5 6 , 43 55,71 55,08 5 4 , 5r 5 4 . 0r q? çA
53t ô 52 79

I ta O PUBLICATlONS
D U ^ , ^ O N ] T Ê U RI 9 ç Ô
ll . Colcul du bêton ormé

tôlEou 45 : Sections reclonguloires ovec qrmotures symêtriques A1 (porriellemenr comprimées). ELS.


F;
c c
fr=fr=O,lO
ob"
: N et M au centre de gravité
N T M
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I l 5 , BI lol ,52

J P U B T I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I 9 9 6
I t9
F O R M U I A I R ED U B É T O N A R M É

Tobteou 46 : Sections rectonguloires oyec ormctures symétrigues lA = A1 {portiellement comprimées}. E[5.


c c '
È=ç=o,lo
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N et M au centre de gravite
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4,00
2,47 2,07
0 , 1r 0,23 0,33
3,75
3,3ô 2,7Q 2,27
0,01 0,03 0,05 0,06 0,08 o,24 0,39 0,51
3,50 5 55 ( ??
5,81 5,12 4,93 2,96 2,51
0,05 o,o7 0,09 0 , 1I 0 , 13 0,15 o,17 0,19 0,39 0,57 0,72
3,25
7)A 6,87 A <r', 6)5 5,98 5,74 553 5.33 4,OA 3,27 2,79
o,14 o,17 0,19 o,22 0,24 o,27 o,29 o,32 0,5ô 0,77 o,97
3,00
7,77 7,38 7,O4 6,73 6,46 ô,21 5,99 \74 4,39 3,62 3,12
o,24 o,27 0,30 0,33 0,36 0,39 o,42 o,45 0,74 1,00 1,24
2,75 e ?( 7,95 7,60 7,28 6,99 6,74 6,50 6,29 4,84 4,03 1 ( ^

0,34 al ?a 0,41 0,45 0,49 o,52 0,5ô 0,ô0 o,94 1,25 1. 5 5


2,50
9,00 Â50 8.22 7,89 7\O 7,32 7,08 6,86 5 ?5 4,51 105

o,45 0,49 0,54 0,58 0,62 0,67 0,71 o,75 l,16 |,54 t,89
2,25
9,72 9,29 8,9r 8,57 8,26 7,98 7,73 7,50 50? 5 {^JA 4,48
0,56 o,62 o,67 0,72 0,77 o,82 0,86 0,91 1,39 t,84 2,27
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0,ôB o,74 0,80 0,86 0,92 o,97 r,03 t,o9 1,64 2,17
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0 , 8i 0,88 094 t,0t 1,O7 114 1,21 1,27 l,9t 3,13
1,50
12,43 I 1,95 11,53 lt,r5 r0,81 r0,50 1Q,22 9,97 8,23 7,27 6,64
o,94 t,0t 1,09 117 1,24 t . J l r,39 1,46 2,20 2,91 3 , 6r
1,25 or?
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1,00
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I,21 |.31 1,40 1,50 t50 169 1,78 1,88 2,81 3,73 A A \
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t6,26 15,74 r5,28 14,87 14,49 14,1ô 13,85 13,57 I 1,ô8 r0,ô5 9,98
1,35 1,46 1,5ô | .o/ 1,78 r,88 199 2,O9 3,14 4,17 5,20
0,50
t791 17,37 r6,89 16,46 r6,08 15,73 15,42 t5,t3 1 3 t, 9 t 2 ,t 3 1 1, 4 6
1,50 |,62 1,73 I R5 1,97 2,O8 2,20 t ?l 3,47 4,62 5,76
o,25
19,79 19,23 18.74 r8,30 17,91 t7 55 t7,23 lô,93 14,94 r3,8ô t317
1 ^ 5 1,78 1,90 2,O3 2,16 2,29 2,41 2,54 ? R I 5,08
0,00
21,97 21,40 2Q,89 20,44 20,03 19,ôô 19,33 t9,02 t6,98 15,87
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24,53 23,93 23,41 22,94 22.s2 22,14 21,80 21.48 19,39 18,25
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27,55 26,94 26,40 25,92 25,48 25,O9 24,73 24,41 22,25 21,Q9
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2,27 2,45 2,62 2,80 2,97 3 ,l 5 3,32 3,50 5 ?5


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35,01 34,42 33,44 33,O2 32,64 32,29 30,00
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41,29 40,ô0 39.99 39,45 38,97 38,53 ?c 1A 37,78 3 5 . 4r
- 1,50 2,59 2.79 2,99 3,19 3,5e 3,79 3,99
48,58 47,86 47,22 46,66 46,16 45,70 45,29 44,92 42,46
)75 2,97 3 .r 8 3,39 3,ô0 4,O3 4,24
1,75 F,7 A7
58,43 57,O1 56,42 55,89 55,42 54,99 54,64
-2,æ 2,92 3,14 3.37 3,59 4,O4 4,27 449
72,53 71 74 71,O4 70,42 69,86 69,37 68,92 ô8.51

O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,] 9 9 6
ll . Colcul du béton ormé

télcou 47 : Sections reclonguloires svec ormotures symétriques F;E (porfiellement comprimées). ELS.

|!=0 =o,o75
[ = 0 ,,0
0 0 2-
2 -0,
0 ,012
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ob.
N et M au centre de gravité

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375

3.50
0,00 o,a2 0,o4
3,25 AO? 834 7,84
0,0r 0,03 0,05 0,07 0,10 o12
3.00 a\2
12,16 It.t0 10,23 8,91 B4A
0,00 0,o2 o,o4 a,07 0,0e o,12 0,15 0 1 8 o21
2,75
1 B7 1 l6 t5 14,30 12,91 11,81 r0,91 r 0 ,1 7 o 55 90r
000 o02 o04 o,o7 0 0 0 , 13 0,1ô 0 ,l 9 o,23 0,26 429
2,50
30,47 23,65 19,ô9 l7.06 t5 7 t372 t2,54 It,ôô r0 , 9 0 r0,25 Ç,ôÇ
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0,05 0,08 o,12 0,1ô o,21 o,25 0,30 0,35 0,39 o,44 o,49
2,00 '1^
33 26 4 21,96 t9l7 1 7l 5 1 56 2 1 44 1 t 34 2 1 26 0 lt 90 ll3t
1,75
o,a7 0 I 0 tô 021 o27 o,32 o37 0,43 o,4B 0,54 0,59
34 A7 27 57 2 32 6 2039 i B3 l 1 67 3 1 54 7 \4,45 r3,ô0 12,88 1 22 6
0c9 0 5 421 o,27 0 , 33 0,3ç o45 0 51 0,58 o.64 Q,70
1,50
35,76 29 4 24 70 2 1, 7 4 19,ô0 17,96 16,67 15,ôt 14,73 13,99 I? ?5
0 | 0 B 025 032 0,39 0,46 0,53 0,ô0 0,67 0,74 o82
1,25
38,75 30,89 2 63 1 ,? 15 2r,03 19,34 r8,00 tô,91 r6,00 15,23 t4.57
0,14 4,21 0,29 0,37 045 053 0,61 0ô9 077 085 093
r.00
4A 95 3284 'A tc 24 94 22,65 20 90 ta 5? r839 t7,45 rô,65 t50A
o t6 025 0,34 0,43 o,52 0,61 4,70 079 OBB o,97 r,0ô
0,75
43,43 35,03 30,r3 26,86 24.48 2 26 8 2l 24 24,O7 1 çt 0 t8.27 )7.56
0 ,t 9 a,2B o38 0,48 0.58 0ô8 o,7B O,BB 0,98 r08 I,tB
0,50
46,22 27 \1 32,,13 29,04 26,58 24,70 23,22 22,O1 2r , 0 0 20,14 19,40
0,21 0,32 4,43 0,54 o65 Q,76 o,87 0,98 1,09 1,20 t32
0,25
49,41 40,35 35,08 3 15 5 29,0O 27,05 25,51 24 25 23,20 2 23 1 2t.55
o,23 ô ? q ^ t Q 0ô0 o72 o,B4 09ô 108 1,21 r33 | ,45
0,00 {? r\a À1. A< 3 8 , 15 34 47 31,82 29,79 28 t 9 26,88 25,79 24 87 24,08
- 0,25 026 0,39 452 066 4,79 o.92 1,0ô 1 19 1,32 |,45 t,5ç
57.38 475l 41 76 17 01, 3s,15 33,04 31,37 30,01 28,88 27,92 27,1 0
- 0,50 0,28 0,4 4,57 c72 0,86 1,00 I t5 129 1,44 1,58 1,73
62,49 52,12 46,O9 ,4) ^7 39.17 36 9ô 35,21 33,79 32,61 3 rô t 30 76
- 0,75 0,31 0,4ô 462 o,7B 0,93 09 1 a ^
t L 4 140 l5ô t71 187
ô8,ô8 57,74 5r,38 47 15 44,1o À 7B 39,95 38,46 37,23 3 ô , 18 3529
- 1,00 c,33 0,50 4,67 0,84 1,00 17 1,34 I,51 l,ô8 I R5 2,O1
76,38 A/,7\ 5 80 2 53,54 -s0,32 47.87 45.94 44,38 43,O9 41,99 4 1. 0 6
- 1,25 0,3ô 0,54 o72 0,90 r.0B 126 \AA 162 1,8C 198 216
86,27 73,82 AA A1 ô1,8ô 58,44 55,84 53 , 8 0 5 2t 5 50,78 49,63 48,65
- 1,50 0,38 0,58 o77 0,9ô t 15 r35 I54 173 1,92 2,12 231
aa 51 B6,OB 7B 3 3 7 32 1 69,54 66 77 6a.59 62 84 ôr 39 64 17 59 13
441 0 , 6r 082 102 1,23 1,43 t .ô4 1, 2.05 2,25 246
- 1,75 ,84
I]8,52 ta3 75 95,29 89,72 85,75 82.76 8Q,,12 78,54 76 99 75 , 6 9 74.58

-2,@ 0,43 0,65 o,87 1,09 1,30 |.52 1.74 196 2.17 2.39 2.ôl
148,41 r 3 r8 5 I?? AA 116,29 I I 1,93 1Q8,67 106,\2 lc4,0B 102,41 t0l,0t 99 82

PUBI]CATlONS
D U M O N I T E U R ,I 9 9 Ô l2l
FORMULA]RE
DU BÉTON ARMÉ

Tobleou 48 : Sections reclonguloires ovec ormotures symétriques (porriellemenr comprimées). ELS.


F;1
C C '
F--È=o'o75
6'b"
I
N et M au centre de gravité
-lffi 3e]
. N M
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L l+ l ^
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100
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K

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;{
4,00 0,03 0 , 13 o,2l
3,20 2,5ô 2,14
3,75 0,01 0,14 0,26 ô ?5
4,70 347 2.78 2,34
3,50
0,00 a,o2 003 0,05 0,07 0,09 otc 426 0,40 0,52
6\7 6,24 5,9ô 5,70 5.47 5,0ô
5,26 3,76 3,05 258
0,0ô 0,08 0 ,t 0 o,l2 a,t4 0,16 0,19 o,2l 0,39 c,5ô o,7a
3,25
/,4 I 703 6,70 6,40 ô,i3 5,8e <47 \ ,44 4,lo ? ?ç 2,85
0,15 al7 0 ,l 9 o,22 024 0,27 4,29 0,32 0,54 o74 0,92
3,00
7,95 755 720 6,89 6 , ôI 6,3ô 6 , 13 5,92 449 3.70 3,18
423 426 0,29 o32 0,35 0 , 38 0.41 444 a,7l 0,9s l ,t ô
2,75
8,54 B,t3 7,77 7,45 715 6,89 ôô5 6,43 49A 4,10 35ô
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98,79 97 9A 97,12 96,43 o( c, 95,26 94,77 94 31

O P U B L i C A T I O N SD i . -,J\ t , O N i I E U R I 9 9 Ô
ll . Colcul du béton ormé

téleou 49 : secfions rectonguloires q'rec ormolures symétriques |I= A1 (porriellemenf comprimées). E[s.
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N et M au centrede gravité
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P U B T i C A T I O NDSU M O N I T E U R -I 9 ç Ô
T C R M U I A I R ED U B E T O N A R M E

Tobteou 5O : Sections rectonguloires qvec ormolures symétriques IA = A1 (portiellement comprimées). ELS.


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24,83 24,19 23,63 23,12 22,67 22,26 21,89 2t,54 l9,25 1 79 9 1 71 9
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O P U B L ! C A T I O NDS U M O N I T E U R I 9 9 6
ll . Colcul du béton ormé

. ( - Galcul des sectlons circulaires pleinec


en flerlon composée

6. | - Colcul ELU, cboques d,inleroction

on considère la section circulaire pleine définie par la figure 35,


comportant une section des armatures A, uniformément répartie.

,, * --_ o'8
0To
f"r,

T-
>I
o-l
e l
-L

Figurc05

On note :
- Mc le moment fléchissant calculé au niveau du centre
de gra-
vité du béton,
- N l'effort norrnal de compression. Le cas de la traction
n'est
pas envisagé.
On pose :

at --
4N
-'---
4M-
v
Fc= .:
æD'fo. æD-fo"
flr.6.rl
^P - _- î -4Af./T_
ttD-fo"

^ = O,gf
avec: fo" (formule(I.5.5))
tr
Les abaques d'interaction (abaques 9 à 14) considèrent le cas
des armatures A uniformément réparties.

C :'JBTICATIONS
DU MONITEUR
FOR,\AL.]tAIR
DEU BETCN ARIV{E

?.20

2.\Q

2,OO

1.90

^_ 4 Af"/y"
'9
1.80 * -

æD'fo"
1"74 ,. _ 4Mo
".-;EFt
1.60
,_ 4N
,'-;6Ft
1.50

7.40

1.30

1,20

1,r0

1.OO

o.90

0.80

o.70

0.60

0.5G

û.40

0.30

o.20

o.10

Aboque d'interqction 9: Secrions circuloires pleines


trvec ormotures uniformément rêporties (portiellement comprimées). ELU.

( c )P U B L I C A T I C i \ . lDSU i v i O N I T E U R ,I 9 9 ô
ll . Cqlcul du béton qrmé

2-20

2.10

2.00

1.90

1.80

1.70

1.60

r.50

1.40

r.50

1.ZO

t,10

1.00

0.90

0,80

o.70

o.60

0.50

0.40

0.J0

t.2ç

o.ro
0{oÀ6.

0,10
o,4o ttc
ôo

at

Aboque d-'interoction ro: sections circutoires preines


qvec ormotures uniformément répor,ries (porrieltemenr cËiprimées|. Etu.

P I , ] B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R , I 9 9 ô
t
I
i
F O R M U I A I R ED U B E T O N A R M É

2.20

g= 4 Alin
2.10 '
æfff*
2.æ

1.90
*=ffi
l.ao
u=f&
1,7Q

1,60

1.50

1.40

1.JO

1.24

1.10

1.OO

o.90

0.80

o,70

0.60

0.50

o"40

0.30

o.?o

o-ro

Aboque d'infertcion | | : Sections circuloircs pleines


ovec ormotures unitormêment rÉporfies (portiellement comprimées). ELU.

@ P U B T I C A Ï I O N SD U M O N I T E U R . I 9 9 6
Colcul du béton ormé

r20

lto

l-æ

:9C)

: tnr

.70

:60

!.50

-.40

:JO

!:0

r- 1 0

l.co

3.90

0.60

0.70

c.60

0.50

0.40

0.Jo

020

o.10

Aboque d'inlerqction l2: Sections circuloircs pleines


qyec ormolures uniformêment Éporties (porriellement cômpriméeo). Elu.

P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,1 9 9 6
FORMUTAIRE
DU BÉTON ARMÉ

2.24

2.10

2.00

1.90

1.80

1-70

1.60

1.50

1.40

1.30

1.2A

1.'to

r.00

o.90

0.80

0"70

o.60

0.50

0,40

0.30

o.20

0.10

Aboque d'interqction 13: Sections circulqires pleines


oyec offnotures uniformément épcrties (porriellement cômprimées). Etu.

@ P U B T I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I 9 9 6

I
Colcul du bêton ormé

220

2.10

z(x)
o=ffi
,, - 4Mu
t*-;m
t_90

r.E0 '-;m
.,- 4N

1.70

1.60

1.50

r.40

rJo

1:O

1.ro

1.OO

o.90

0.80

0.70

0.60

o.50

0.40

0.50

0-20

0.lo

Aboque d'interoction 14: Sectionscirculsires pleines


qyec ormstures uniformément Éporties (portûellementcômprimêes). ELU.

O P U B T I C A T I O NDSU M O N I T E U R .I 9 9 6
FORMUTAIRE
DU BÉTON ARMÉ

ll. 6.2 - Colcul ELS,emploi des fqbleoux

Une section circulaire est entièrement comprimée, si l'effort nor-


mal N,., est un effort de compression situé à I'intérieur du noyau
central :
M*"" D
.o = g ([.6.21
Ç.
Si I'on considère la section homogénéisée, la contrainte maxi-
male de compression est donnée par:
N.". M"""D
G o .= ; - : (11.6.3)
.Bh I
avec :
- l'aire de la section rendue homogène :

'fiD2
-,
- 8 ,= +nA (il.6.4)
" 4
- le moment d'inertie de la section homogène :

I â * " ? Ad2
_ .nDo ; d=D_2c (r.6.5)

T-)
Si eot "g , la section est partiellement comprimée (Fig. 36) et il

faut utiliser les tableaux 51 à 53 (p. 133 à 135), où à partir des


coefficients :

t,
Nex-
- \* J -M,..
Lr - ; O , .
o
,
M...

on obtient le couple de valeurs o et k et après on a :


2
^ ôltr- 1
Ar.. = i Ou.=ËO,
100

o. /15

Figure36

Par I'utilisation du tableau 54, on obtient la hauteur de la zone


comprimée :
Y1 = kylD
et la contrainte de I'armature comprimée :
o: = Hoo"

O PUBTICATIONS
DU MONITEUR,I996
ll . Colcr,ll du bêton ormé

Tobleou 5 | : Sections circulqires pleines ovec ormotures uniformément rêporties


(porriellement comprimêes). ELS.

k.

2r=0'125 j n--15

-(I/fir'
Nr.rf n
t. -
Âex - ôr.' =
M.". 100
1
K=T= fo.
ou. =
fou
A (sectiontotale)

0.ôo

| 0,50

0,40

0,30

0,20

0,t0

0,00

J B L ] C A i I O N SD U M O N ] T E U R ,I ç 9 ô
FORMULAlRE
DU BETON ARME

Tqbleou 52 : Sections circulqires pleines qvec qrmqtures uniformément réporties


(portiellement comprimêes). ELS.
c
!.=O,IOO i n=15

K -Nr.rf
t , .* = *{t|Jnr2
^ r.. =
À
IÇ 100

. M." " 1
k,=;'; Oo.=ËO,
fo,

A (sectiontotale)
k,
0,005 0,0075 0,010 0,0t5 0,020 o,025 0,050 0,075 0,t00 0,150 0,200
k"t
0,424
2,50
, aa)
0,808
2,40
2.704
0,543 ,21B
2,30
3 442 ) a)a
0,888 I ,676
2,20
3,695 3,r50
0 . 3 8r t 266 2.145
2,lo
4,962 3,943 3,406
0,ô53 1,644 2 627
2,@
5 283 4,23ô 3,ô87
0,420 0,942 2,038 3,r65
t,90
ô.594 5 595 4 543 3 9ô3
0,654 I 237 2 4ô8 3 ô85
1,80
ô 951 5,932 4,846 4 2BB
ô?r? 0 , 8 9r r 534 2 B8A 4 241
|,70
9.273 7,337 ô,303 5,204 4,620
0.488 I,t38 I 849 3 322
t,60
I,687 7 717 6,6ô7 5 , 5 ôr
o,667 385 2 164 3 777
1,50
r0,r20 Br35 7,075 5,940

|,44
o.849 r,ô33 2,479 4,tt/

r0,559 8.578 7 497 ô 353


0,306 1,O27 I ,894 2.815
1,30
1 62 7 t I 1,059 9,014 7,921
o 276 0,406 I 210 2.147 3 135
1,20
t9.024 16.769 t 1 q (,4 9,505 8,403
o.357 0,505 1,397 2.407 1^7\
l,l0
t9.598 l7,301 t2,o57 r0007 8 , 8 8r
o,290 o,440 o.607 | 578 2 67ô 38r3
1,00
23,617 2 0 , 2 1 4 17,89Q 12,623 105r3 I 394

0,90
0.354 o,522 o.707 | , 7 6 3 ? o?î ,1l5C
24,148 20,778 r B 5 1 0 t 3189 il 063 ) )rA
o , 4 \4 o,604 0,80ô |,954 3,242
0,80
24,898 21,435 19 169 13,768 il , ô 5 3
o 287 o,47ô 0,ô85 0,907 2,136 3,472
o,70
3r . 5 0 9 25.596 22.142 t9 820 14 , 4 15 \2,253
o,329 0,540 o.766 1, 0 1 0 2.323 3.734
0,ô0
32 3 3 9 26,286 22 826 20,473 t5a7l r2905
0.2ô4 o,371 o,602 o,849 |.t07 2,517 4 412
0,50
37 952 32.9l0 27,069 23,s72 21.250 15,734 i3,55ô
0,296 0 , 4 13 0.ôô3 0.930 r 205 2,698 4.277
0,40
39 12) 33 , 8 9 5 27,907 24,376 22.443 16.494 l4.278
0 , 33 0 0 455 0,725 r,009 1. 3 0 7 2.886
0,30 ?o 05? 3 4 826 28,756 25 218 22 834 17,250
0 358 o,497 0,786 r,09.l 1,409 3,080
0,20
44,927 35.642 29 667 26,087 23 663 r8,028
0,392 0,540 0,848 I 174 r.505 3.2ôO
0,r0
4l ,798 3 67 1 7 30.602 26,975 24,589 18.917
4,273 0,423 0,582 o,912 1. 2 5 4 t,ô03 3,449
0,00
5 1, 5 7 4 43072 37,764 3 l 573 27,950 25,556 19812

DU ^,/.ON1T:iJR
@ PUBLICATICNS Içç6
tl Colcul du béton ormé

Toblequ 53 : Sections circulsiref pleines ovec ormotures uniformêment réporties


(portiellement comprimées). E[S.

fr =O,O5j n=15
-'-;--.---r
'^'.
/' '\ t, -
Àex -
Nr..f
Â^ r.. =
ôfir'
t/
/' M,., 100
t ' ' tl
i'
\. // 1
\\ o < /
o.A-O
k,=Ys ou. =
fo,
fo,
A (sectiontotale)--jz
Y

2,60

2,50

2,40

2,30

2,20

2,10

1,80

1,60

1,50

1,40

1,30

1,20

1,00

0,90

0,80

0,70

0,60

0,50

0,40

0,30

0,20

0,r0

0,00

P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,1 9 9 ô
t35
I
FORMUTAIRE
DU BETON ARME

Toblequ 54 : Déterminotion de lo position de I'qxe neutre y,_et de lo contrqinte mqximole oi


de I'qrmoture comprimée. EL3.

ob"

f:i';,t)
a
a
a
Y1 = krlD oj - k'oo.

k f =o,os I = o,lo ! = 0,125

b' k' b' k' h' k


0 0,950 4,211 0,900 13,333 o,875 12,857
I 0,891 4 , 15 8 o,844 t3,222 0,820 t2,714
2 0,838 4,105 o,794 t 3l r l o 772 12,571
3 0,792 4,053 o,750 r3,000 0,729 2,429
4 0,750 4,000 o,711 12,889 0,691 12,286
5 o,713 3,947 o,675 12.778 .I A5A 2,143
6 o,679 r3,895 o,643 12,667 0,625 2.000
7 0,648 3,842 o,614 12.556 o,597 857
I 0,620 13,789 o,587 12444 o,571 714
9 o,594 3,737 0,563 I? ??? o,547 571
t0 o,570 3,684 0,540 12,222 0,525 429
l2 0,528 3.579 0,500 12,000 0,486 143
l4 0,491 3,474 o 466 I I .778 0,453 o.857
l6 o,460 3,3ô8 0,435 I 1.55ô 0,423 0,571
t8 o,432 3,263 o,409 I1,333 0,398 o,286
20 o,407 3.158 0,38ô il lil o,375 0 000
22 0,385 3,053 0,3ôs I0,889 0,355 9 714
24 0,365 2,947 o,346 to,667 0,337 9,429
2ô 0,348 2,842 o,329 10,444 0 320 9 143
28 0,331 2,737 0 , 3r 4 10,222 0,305 8,857
30 o,317 2,632 0,300 10,000 o 292 8,571
32 0,303 12,526 o 287 9.778 o,279 8,286
u o,291 2.42l' o,276 9.556 0,268 8,000
36 o,279 2,316 o,265 9.333 o,257 7,714
38 o,269 2,211 o,255 9,til o,248 7.429
40 o,259 2,105 o,245 8,889 o,239 7,143
45 0,238 I 842 o,225 o,219 6,429
50 o,219 | <7ô
o,208 7,778 0,202 5,714

ti
55 o,204 r , 3t 6 0 , 19 3 7,222 0,r88 5,000
lf
60 0,190 1,053 0 , 18 0 6,667 o,175 4,286
ô5 o,178 o789 0 , 1ô 9 6,n l o,164 3 571
70 0,r68 Q,526 0 , 15 9 5 556 0 . 15 4 2.857
75 0,r58 o,263 0,t50 5.000 o,146 2 143
80 0 , 15 0 0,000 o,142 4,444 0 , 13 8 1.429
85 0,143 9,737 0.r35 3,889 0,i3r o 714
90 0 . 13 6 9,474 o,129 3 333 o,125 0,000
95 0 , 13 0 I 211 0.r23 2,778 0 , 1l 9
r00 Q,124 ,947 o , t1 7 2 222 0,il4

O PUBTICA'iiONS
DU MONITEUR I996
ll . Colcul du béton ormé

- a 7 - Flelmbemenl - Êtat limire de steibiliré de formê >>reAEL


s1/A.4.4t<<

Les strucftrres élancéesdoivent être vérifiées en tenant compte


de I'amplification des déformations dues à l'effort normal dans
les pièces comprimées (effet dit du < second ordre ,r).
On se limitera, dans ce qui suit, au cas du flambement par com-
pression-flexion des poteaux en béton armé.

ll. 7.1 - Combinqisons d'qctions

Pour la vérification à l'état limite ultime, les combinaisons


d'actions sont identiques à celles définies pour l'état limite de
résistance(S I. 4.1).
Toutefois, dans le cas d'une structure élancée,les actions inter-
nes (retrait, température...) peuvent, en général, être négligées.
En effet, les déformations de la structure, calculées en tenant
compte des effets du deuxième ordre, sont le plus souvent très
supérieures à celles dues à ces actions.
Des vérifications complémentaires vis-à-vis des états limites de
service (contrainte du béton, fissuration, déformation) doivent
éventuellementêtre effectuées.>>[BAEL s1/ A.4.4,1]<<
Les combinaisons d'actions à considérer dans ce cas sont défi-
nies au paragrapheI.4.2 et les hypothèses de calcul au paragra-
p h e II. 1 .2 .

ll. 7.2 - Longueur de flombement. Élottcemenl

11.7.2.1- longueur de flombement

La longueur de flambement Q est la longueur du poteau arti-


culé aux deux extrémités ayant même section et même force cri-
tique d'Euler que le poteau supposé élastique. >>[BAELs1/
4.4.3.51<<

Quelles que soient les conditions d'appui aux extrémités, l'étude


d'un poteau sera ramenée à celle d'un poteau de longueur (rr.
La valeur d, 4 dépend de la raideur des pièces qui limitent le
déplacement ou la rotation des extrémités du poteau. Or, il est
difficile d'évaluer ces raideurs qui dépendent des sollicitations,
du ferraillage établi, du degré plus ou moins grand de fissuration
des sections, etc.

O P U B L ] C A T 1 O NDSU M O N I T E U R ,I 9 9 6
FORMULAIRE
DU BÉTON ARMÉ

Ainsi, dans le cas des portiques, le calcul des longueurs de flam-


bement par les méthodes élastiques usuelles, les raideurs étant
évaluéesd'après les coffrages, peut conduire à des résultats très
erronés : en effet, la raideur des poutres est, a priori, plus affectée
par la fissuration que celle des poteaux. Il convient donc dans
un tel cas de se montrer prudent dans l'évaluation de 4, par
exemple en prenant en compte, pour les poutres, I'inertie après
fissuration ($ II. 1.2.2) en conservant pour les poteaux la raideur
évaluée d'après les coffrages.

al.7.2.2 - Éloncemenl
Si on note B et I l'aire et I'inertie de la section droite du béton
seul, le rayon de giration i est défini par :

t =
I (il.7.t )
,t/"

et l'élancement ), par :
, -)-t*
h
/< ^
 = :
a (r.7.21

l'l-l n
lit 1
tt
I t l
l| -
I

Pour une section de hauteur totale h (Fig. 37)r I'êIancement a


pour valeur :
- section rectangulaire :
Ê'
\,\ | I
," = =n{u=3,46h
\ J - l

rl-\
=lL-/ - section circulaire :

Figure 37
,--oI

ll. 7.2.3 - Vérificqtion des lioisons

Le calcul de second ordre d'un poteau permet de déterminer les


efforts et les déformations aux exrrémités ($ II. 7 .4).
Les pièces de liaison à ces extrémités doivent être capables de
résister à ces efforts avec des déformations inférieures ou égales
à celles calculées pour le poteau. Dans le cas contraire, il est
nécessaire de recommencer la vérification avec une longueur de
flambement plus grande.

REMARQUE : Dans le cas de la liaison d'un poteau avec sa fon-


dation, celle-ci doit être dimensionnée pour les sollicitations du
poteau à son encastrement, en tenant compte des effets du
second ordre.

O P U B T I C A Ï I O N SD U M O N I T E U R , I 9 9 6
ta"' /-:

ll . Colcul du bélon ormé

al.7.2.4 - €qs des bâtimenls couronls >>IBAEL


e1/B.a.3t<<

On considère le cas d'un bâtiment contreoentépar des refendseI


comportant des poteaux dont la continuité des sections de béton
et d'armatures est assurée.
On note 4ola distance entre les faces supérieures de deux plan-
chers consécutifs (Fig. 38) ou entre la jonction avec la fondation
et la face supérieure du premier plancher.>>[BAEL e1l8.s.3,2]<<

La longueur de flambement 4, est prise égale à :

.0r7 0osi les extrémitésdu poteau sont:>>[BAEL e1l8.a.3.3]<<


- soit encastréesdans un massif de fondation,
- soit assembléesà des poutres ayant au moins la même rai-
deur que le poteau et le traversant de part en part;

. 0odans tous les autres cas.

Pour les autres bâtiments dont le contreventement est assurépar


des portiques, le flambement est à justifier cas par cas en utili-
Figure 38 sant les programmesde calcul (S II. 7.5).>>taaEL s1le.a.3,s21<<

aa.7.3 - Cqs des potequx peu êlqncés >>[BAEL


s1/A.4.3,st<<

On considère une section de hauteur totale h soumise à un effort


normal de compression N appliqué à une distance e, du centre
de gravité du béton seul (F'ig. 39).

=1
^,f

.I
l Figurc 39

Lorsque l'élancement géométrique est :

o;=^^*[rs,
zo1n] (il.7.31

O P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I 9 9 6
FORMULAIRE
DU BÉTON ARMÉ

la section peut être justifiée en flexion composée vis-à-vis de


l'état limite ultime de résistance ($ II. 5), à condition de rem-
placer l'excentricité du premier ordre e1 par une excentricité
majorée :

€ = €r+ea+92 (.t.7.41

- er r excentricité de la résultante des contraintes normales,


- eur excentricité additionnelle ffaduisant les imperfections
géométriques initiales (après exécution) qui s'ajoute à
I'excentricité résultant des efforts appliqués,

ea = r'ax (|l.7.5)
[r.-, *)

- ez I excentricité due aux efforts du second ordre, liés à la


déformation de la structure,

t ll'
J ur
e' z = - * (2+a@) 1.t.7.61
lO"h'

avec :
-
Q: longueur de flambement de la pièce,
- h : hauteur totale de la section dans la direction du flam-
bement,
- cr : le rapport du moment du premier ordre dfi aux charges de
longue durée d'application au moment total du premier
ordre étant pris avant application des coefficients de pon-
dération.cr=0+1,
- O : le rapport de la déformation finale due au fluage, à la défor-
mation instantanée sous la charge considérée. Q = 2.
>>[BAEL s1/A.2.1,221<<
Pour les BHP, les valeurs de @ sont
les suivantes :
- BHP sans fumée de silice (D = 1,5
- BHP avec fumée de silice (D = 0,8

Les charges de longue durée d'application sont:


- les charges pennanentes,
- les charges climatiques et d'exploitation multipliées par les
coefficients Y, correspondants.
Le coefficient o a donc pour expression :

M1o*r,*,q,;
o = lrf*ff ln.7.7l

O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,I ç 9 6
ll . Cqlcul du béton ormé

Dans le cas où I'excentricité du premier ordre el est nulle, pour


les charges de longue durée, comme pour les charges totales, on
raisonnera sur la valeur de I'effort normal au lieu de celle du
moment fléchissant, afin d'éviter d'obtenir systématiquement un
coefficient cr nul.

REMARQUE: Pour des sections de forme voisine du carré, ra


direction la plus défavorable pour I'excentricité peut être la dia-
gonale. La section doit alors être vérifiée en flexion composée
avec l'axe neutre parallèle à la diagonale, ou en flexion déviée.

11. 7.4 - t V lêt hode g ê n ê ro l e de cqlcul >>TBAE L .4.4,2t< <


s1/A

La justification de la stabilité de forme consiste à démontrer qu'il


existe une déformée du poteau qui équilibre les sollicitationsr y
compris cellesdu deuxième ordre. Dans la plupart des casrl'ins-
tabilité se produira sansqu'aucune des sections soit à l'état limite
de résistance.

ll. 7.4.1 - Hypothèses de cqlcul

lmperfeclion géomêtrîque >>[BAEL s1 / A.4.4,31]<<

Le poteau sera justifié en majoranr I'excentricitê initiale de e, de


la quantité :

ea = max 2.*, (il.7,8)


[.', *]

Dans cette expression, 4 représente la longueur du poteau,


e'l'excentricité de l'effort normal produit par une inclinaison de

l'ossature égaleà radian ; la majorité des charges sont appri-


#
quées au niveau supérieur. Pour les autres ossatures,l'inclinai-
' I
s o n d ' e n s e m b l e:s
c tcle
5 ooo'
Dans le cas de poteaux encastrés à la base et libres en tête
Figure 4O (Fig. a0) I'excentricité e' a pour valeur:

, ( ,
L - - (I.7.91
100

Dans le cas des bâtiments contreventés par des refends, il n'est


pas, en général, nécessairede tenir compte de I'excentricité e'
pour la justification des poteaux.

: P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I ç 9 6
F O R M U I A I R ED U B É T O N A R M É

En effet,si on supposele bâtimentincliné d'un angleo =


#,
l'effort normal N dansun poteaupeut êue décomposéconfor-
mément à la figure 41.

H
H = N s i n s-
100

( [ = -1
100

Poteau Refend

Figure 4l

On pourra calculer le poteau soumis à un effort normal

+ 3 N, sous réserve que le refend soit capable de résister à


cosc[

l'ensemble des forces H = N sin cr = *


100'
Le poteau sera alors justifié en majorant I'excentricité initiale e-
de la quantité :
l-^ L1
ea = max lLzcm,
250)

Calcul des sections >>[BAEL


s1/A.4.4,s21<<

Les déformations au droit d'une section et les efforts correspon-


dants sont évalués en tenant compte des hypothèses suivantes :
- les sections droites restent planes,
- le béton tendu est négligé,
- les effets du retrait sont nêgligés,
- on adopte, pour les aciers, le diagramme défini au paragraphe
I.6.2,
- on adopte, pour le bétor5le diagramme contrainte-déformation
déduit de celui défini en I. 5.2 par une affinité parallèle à I'axe
des déformations Gig. 42) de rapport:

F= t +a(D

@ P U B L I C A Ï I O N SD U M O N I T E U R . I 9 9 6
ll e Colcul du béton qrmé

Pour les BHP, on adopte la loi contrainte-déformation de sargin


(règlesBPEL).
Le diagramme de béton représenté par la figure 42 sera carac-
térisé par le paramètre :
1
t , =r f r o B
dont la valeur est comprise entre 2 %oo(combinaison d'actions
sans influence sur le fluage) et 6 Voo (combinaison d'actions
ayant toutes une influence sur le fluage).

ob.

ftze
0,85 =
oYo

3'50'o%, o,oox t'u olooxP €b.


2 o,oo =2 B
Figure 42 : Diogromme contrqinte-déformotion du bêton.

il. 7.4.2 - Mêrhode de colcul

on considère un poteau de longueur 4, dont toutes les sections


ont le même coffrage et le même ferraillage supposé connu; ir
est articulé aux deux extrémités et soumis à un effort normal N
appliqué à une distance e0 par rapport au centre de gravité du
béton seul (Fig. 43).

rDéformée du poteau
on prend pour déformée du poteau un arc de sinusoide avec
les points d'inflexion aux extrémités, ce qui constitue une
approximation de la déformée élastique.
e-'*T
^ A
Avec les notations de la figure 43,1a déformée a pour expression :

-LW^ly et sa dérivée seconde :


z-f.or$
at

z, , = -rll'J'ot
^(nY llY
(il.7.to1

(il.7.ttl
o'
Figure 43
r Relation effort nosnal-courbure

On supposeconnue la courbure 1, et on recherche l'effort


r
normal équilibrépar le poteau.L'excentricitéde I'effort normal
a pour valeur :

eo+f= ..*(u;)'
+ |il.7.r21

]ÙBLICATIONS
D U M O N I T E U R ,I 9 9 6
FORMULAIRE
DU BETON ARMÉ

La pente du diagramme des déformations de la section la plus

sollicitée (Fig. 43) ayantpour valeur 1, à ,orrr. valeur de x cor-


t
respond un diagramme des déformations, donc un effort normal
dont l'excentricité sera notée e(x).
L'effort normal N équilibré par le poteau est obtenu pour la
valeur de x que vérifie l'équation :
,,,"\'!
e ( x )= . 0 * [ i , (il.7.I31
r
La résolution de cette équation se fait par itération sur la valeur
de x, ce qui impose en pratique I'usage de I'ordinateur (SII. 7.5).

r Effort nonrnal ultirne


La courbe représentative de la relation entre I'effort normal N

et la courb.rr. 1 a l'allure indiquée sur la figure 44.


r
Le point A correspond à l'état ultime de la section la plus solli-
citée. L'ordonnée maximale de la courbe fournit la valeur de
I'effort ultime \ dr poteau. La partie ascendante de la courbe
correspond à un équilibre stable,la partie descendanteà un équi-
libre instable. On constate que, sauf pour les faibles élancements
€rg. aa a), un poteau peut être instable sans qu'aucune de ses
sections ne soit dans un état limite ultime (Fig. aa b).

a) Faiblesélancements b) Cas général


N N
Nu
Nu l------------t

Figure 44

ll. 7.4.3 - Utiliscrtion des oboques Capnal

Dans le cas des poteaux à sections rectangulaires, susceptibles


de flamber dans un plan médian, à partir de la méthode de calcul
développée précédemment, les abaques de Capna permettent:
- de vérifier le poteau; montrer que I'effort normal de calcul est
inférieur à l'effort normal ultime.

l. Guide pratique d'utilisation desRèglesBAEL 80, A. Capra et V. Davi-


dovici, Eyrolles 1980.

O PUBTICATIONS
D U M O N I T E U R ,I 9 9 6
ll . Colcul du béton qrmê

- de calculer la section des armatures,


- de déterminer la déformation du poteau.
Les abaques cRpRa ne sont pas reproduites. Il est donc vive-
ment conseillé d'employer un des deux programmes de calcul
(S II. 7.5), disponibles acruellemenr.

ll.7-5 - Progrommes de colcul qu flqmbement

Les différentes méthodes de justification des structures vis-à-vis


des risques de flambement sont décrites dans l'annexe E7 des
rè g l e sB AE L g l .rtta n e l e 1 l E .71< <
On trouve successivementexposés :
- l'utilisation d,esabaques cepna se rapportant
à une colonne
fictive réputée présenter la même charge critique que celle de
l'ouvrage r é e l ; > > [ B A E L s 1 / E . 7. 1 , 2 1 . j < <
-...-_______---,-F

- le cas du poteau isostatique et les cas assimilés


où I'utilisation
des abaquesest possible;>>[BAEL s1/8.7.2]<<
- le cas des files de poteaux liés en tête où
l'état d,équilibre est
déterminé par le tracé du diagramme H = f(y) ; le problème,
qui ne peut plus être traité par les abaques, nécessiteI'utilisa-
tion d'un programme de calcul; ,rteAEL s1/8.7.s,2<<
- les méthodes de l'état d'équilibre visant
à montrer par une esti-
mation par défaut des raideurs qu'un état d'équitibre existe
sans le déterminer.>>[BAEL s1/8.7.4.1<<
Ces méthodes conduisent aux difficultés suivantes :
- I'utilisation de table ou abaque est grandement
conditionnée
par la notion de longueur de flambement souvent difficile à
connaître avec précision; par ailleurs, un grand nombre
d'hypothèses (uniformité de coffrage et du ferraillage,
moment de premier ordre sinusoïdal, effort normal constant,
variation du coefficient de fluage sur la hauteur) ne sont pas
satisfaites et ces imperfections conduisent à une effeur difficile
à quantifier;
- les méthodes destinées aux ouvrages hyperstatiques
sont soit
lourdes (car elles nécessitent un progmmme de calcul de
déformation des éléments), soit imprécises (acceptation de
l'hypothèse d'une déformée sinusoidale et utilisation d,un
calcul de relation moment-courbure dans une section unique).
En pratique, deux programmes de calcul permettent avec un
degré de précision différente de résoudre tous les cas d'étude de
stabilité de forme :
- programme TlcE, colonne-modèle
;
- programme Sresos, ossatures-planes.

O PUBTICATIONS
D U M O N I T E U R ,1 9 9 6
FORMULAIRE
DU BETON ARME

1 1. 7. 5. 1 - P r og rq mme T l o rl

Ce logiciel calcule la charge critique ultime ou recherche l'état


d'équilibre d'une colonne-modèle en béton armé de section
quelconque à axe de symétrie, constante sur sa hauteur, avec
flambement dans le plan de symétrie. Elle est supposée chargée
en tête. Les calculs sont conduits selon les principes énoncés à
l'article A.4.4 du BAEL 91.
Le programme présente une double option :
- option sur la forme de la section : polygonale, carrée, circu-
laire, annulaire,
- option sur le résultat à obtenir : la charge critique ultime (la
plus grande charge pondérée que peut équilibrer la colonne),
l'état d'équilibre (la recherche de la déformée d'équilibre pour
une charge donnée et les moments correspondants).

1 1. 7. 5. 2 - P r og rq mme S ra g o s 2

Le logiciel Sreeos (programme de calcul global) permet de véri-


fier toutes les formes de stabilité au flambement, depuis le
poteau isolé jusqu'à la structure hyperstatique quelconque en
béton armé ou en béton précontraint (ensemble de poteaux et
de poutres encastrés ou articulés pour lesquels l'estimation des
longueurs de flambement peut être éventuellement impossible).

Cette vérification permet de prendre (ou de ne pas prendre) en


c o mp te :
- les effets de second ordre dus à la non-linéarité des matériaux,
- la naissance de rotules plastiques : effet favorable de la redis-
tribution des efforts entre éléments,
- la présence éventuelle de ressortsd'appui à comportement non
linéaire : rotations de fondations et le décollement partiel éven-
tuel de celles-ci.

Les sections des barres peuvent présenter des ferraillages symé-


triques ou non et leurs formes peuvent être quelconques tant
que le centre de gravité reste à mi-hauteur de ces sections.
Les limites du programme sont de 80 barres et 80 degrés de
liberté. L'utilisation du prograrnme est facilitée par le dessin du
modèle et de sa défôrmation schématiséeaprès calcul.

l. Programme Ttcn, J.-P. Boutin, SOCOTEC, L993.


2. Programme Sraaos, Ch. Baloche, CSTB 1994.

@ PUBLICATIONS
D U M O N I T E U R ,I 9 ç ô
ll r Colcul du béton ormê

ll. I - Geilcul des poteoux en compression ( centrêe r


bâtimenls courernls

ll. 8.1 - Domoine d'opplicotion >>TBAE


s1L/B.e.z,1ot<<

La méthode de calcul exposée ci-dessous pourra être utilisée


dans le cas des poteaux soumis à des moments fléchissants de
faible valeur dont l'existence n'est pas prise en compte dans la
justification de la stabilité de l'ossature.
Les poteaux des bâtiments contreventés par des refends peuvent
en général être rangés dans cette catégorie.
Il n'en est pas de même dans les cas suivants :
- poteaux formant portique de contreventement ou soumis
à des
forces horizontales,
- poteaux présentant une raideur supérieure à celle
des poutres
dont ils sont solidaires, si l'excentricité e de l'effort normal pro-
voquée par les moments de continuité des poutres est supérieure
à la moitié de la dimension du noyau central. L'excentricité dewa
donc vérifier une des conditions suivantes (Fig. 45) :

. sectionrectangulairee ( b
12'

. sectioncirculaire . = 3 .
IO

Figure45

En outre, I'imperfection géométrique des poteaux doit être infé-


rieure à la plus grande des deux valeurs.>>[BAELs118.8.4.1]<<

/,r)
e ( min (r.-,
s00i

@ PUBLICATIONS
D U M O N I T E U R ,I 9 9 6
FORMUTAIRE
DU BETON ARME

ll. 8.2 - Méthode de cqlcul

L'effort normal ultime N,, a pour valeur : >>[BAELe1l8.8.4.1]<<

N.,= (n.8.
" "[^+b*A!']
LU ,9Tr T,l
Les paramètres employés dans cette expression sont définis de
la manière suivante :
a) Si plus de la moitié des charges est appliquée après 90 jours,
le coefficient c a pour valeur :

pour l, < 50 (il.8.2)

pour 50 < l, < 70


(|l.8.3)

Si plus de la moitié des charges est appliquée entre 28 et


90 jours, ces valeurs de o sont à diviser par 1110 pour
f,j< 40 MPa et par 1,05 pour les BHP sansfumée de silice avec
Figure 46
40 < {, = tO MPa.
Pour les bétons avec fumée de silice. la valeur de cr ne subit
aucune réduction.
t l Si la majorité des charges est appliquée avant 28 jours, les
l " " l valeurs de cr sont à diviser par Ir20 pour {, = OOMPa et par
1
t
.b " l. 1 1,10 pour les BHP sansfumée de siliceavec 40 . l,( 80 MPa;
l..--__--------- l on remplace dans ce cas lzs par f .
0,9<f,<r,r Pour les bétons avec fumée de silice, la valeur de cr ne subit
aucune réduction.
a a o a a b) B, représente I'aire obtenue en déduisant de la section droite
du poteau 1 cm sur toute sa périphérie (Fig. 46).
o o
c) A représenteI'aire des armatures prise en compte dans le cal-
a a a a a
cul. Quand l'élancement À est supérieur à 35, on doit tenir compte
L b J uniquement des armatures qui permettent à la section de résister
b ',' efficacement à la flexion due aux efforts du second ordre.
*'
Figure 47 Pour les sections rectangulaires dont le rapport des côtés est
compris entre 0r9 et 1r1, il s'agit des armatures disposéesdans
les angles (Fig. a7 a) ; pour les autres sections rectangulaires, il
s'agit des aciers disposésle long des grands côtés (Fig. 47 b).
Pour d'autres formes de section, on admettra que seulespeuvent
être prises en compte les armatures disposéesdans les zones de
hauteurs 0,15 h définies par la figure 48.
d) Il est rappelé que pour les combinaisons d'actions usuelles,
les coefficientsyu et % ont pour valeur : yo = 1,5 % = 1,15
Pour un béton défrni par la contrainte f ,zs= 25 MPa ou 30 MPa
et un acier de limite élastique I = 5OOMPa., les tableaux 55 à 58
Figure48 donnent directement la section d'armature A.

O P U B T I C A T I O NDSU M O N ] I E U R I 9 ç ô
ll . Colcul du béton ormé

Toblequ 55 : Colcul des poteoux de bôtiments courqnts. Compression centrée.

À = t2 à 38
)"
f,zs = 25 MPa
L=5OOMPa
Tu = 1r5
% =1,15
l
il--*1ooâ
t2 t4 t6 t8 20 22 24 26 28 30 32 34 3ô 38
*
I1,00 mtnl mtnl mtnl mlnl mrn mrni mtnl mtnl mtnl mtnl mtnl mini mtnl mtnl
I 1,50 Tnlnl mln mtnl mtnl mtnl mtn mtnl mrnl mtnl mtnI mtnl mini m mini
12,00 mtnl mrni mtnl mtni mrnt m i ni MI mlnl mln I mrnl mtnl mtnl mlnl mtnl
12,50 mtnl mtni mrn mrni mtnl mtnl mini mtnl mtnl mtnl TNINI mlnl mtnl m
I3,00 TnIn mtnt mrnl mtnl mtnl mini mini m mrnt mlnI mrnl mini 0,00 0,0e
t3,50 mtnl mtnl mtnl mtnI mini mtnl mrni mtnl mtnl mtnl 0,00 0,08 0,17 4.25
r4,00 min mtn mlnl mtnl mrnl 0,01 0,09
mtnl mtnl mtnl 0,16 0.24 0 , 33 0,42
14,50 mtnl mtn mtnl mini mini 0,03 0,10 o,l7
mtnl 0,24 o,32 o,40 o,49 0,59
r5,00 mini mini m 0,01 0.06 4,12 0 t B 0,25 o32 4,40 0,48 o,57 0,6ô 4,76
r5,50 0,03 o.o7 0 , 1I 0 , 1 ô 4,21 0,27 0,33 0,40 0,47 0,55 0,64 073 o.B2 492
r6,00 a,l7 o2t 0,25 0.30 0,35 o,4l 0,48 o 55 o,62 o,7l o79 o,89 0,99 09
16,50 0 , 3r 0,35 0,39 o,44 0,50 0,5ô 0,63 0,70 o78 0,86 0,95 1,05 r t5 I,2ô
17,oo o,45 4,49 0,53 0,58 o64 o,70 o77 0,85 0,93 o2 t l l 2t I, 3 1 I ,43
17,50 059 0,63 o,67 o,73 0,79 085 o.92 00 08 t,27
l l 7 37 I ,48 <ô

18,00 0,73 0,77 0 Br o87 0,93 00 |,o7 t5 1.33 |43 j,53 1,64 76
r8,50 O B Ô 0,91 0,9ô t,0t 07 1 1 4 22 30 1,39 48 r,58 69 BI 1,93
r9,00 t,00 1,05 t l 0 l.t5 ),22 1,29 1, 3 7 45 1,54 64 174 l.85 97 2,09
19,50 l4 I t9 1,24 30 t,3ô 43 5t 1,60 ,69 79 1,90 2,Ot 2 , 1 3 2,26
20,00 )A r33 J6 l4a I,51 5B l,ô6 75 t,85 1,95 2,06 2,17 2,30 2,43
20,50 ta .r'7 52 l,58 ô5 |,73 1,8I 90 2.OO 2 , 1 0 2,22 2,33 246 2,60
2t,00 56 I60 1,72 179 1.87 1,9ô 05 2,26
2.15 2,37 2,50 2,63 2,76
21,50 70 174 l,B0 B7 194 2,O2 2,11 2,20 2,30 2,41 ? 5? 2,66 2.79 293
22,00 B3 I,BB 94 2,Ot 2,OB 2 . 1 6 ?2\ ? ?< 2,46 2,69 2,82 2,9s 3r0
22,50 97 2,O2 2,O8 t t < 2,23 2,31 2,40 2,50 2,61 2,72 2,85 2,98 3,12 326
23,00 2t l 2,16 222 2,29 2,37 2,46 ? 55 2,65 2,76 2,88 3,00 3.14 3,28 3,43
23,50 225 2,34 2,37 ?AA 2,51 2,6Q 2,70 2.80 ?ô?
2,91 3 .t 6 3,30 1,^\ 3,60
24,00 2,39 2.44 2,51 2,58 2,66 2,85 245 307 3 ,l 9 3.32 3,46 3 , ôi 3,77
24,50 53 258 2,65 2,72 2,BO 2,89 )aa 3 ,l 0 3,22 '1 1.^
3,48 3,62 3,77 3,93
25,O0 2,6ô 2,72 2,79 2,86 2,95 3,O4 3,14 ? ?5 3,37 2 < ^
3,64 3,78 394 4.10
25,50 2BO 286 2,93 3,01 3,09 3 ,t 9 329 3,40 3,ô5 1, 70 3,94 4,to 4.27
26,O0 294 3,00 3,07 3,24 3 . 33 3,44 ? (< 3,ô8 ? a l ? o( 4,10 4,2ô 4,43
26,50 3,08 3,14 3,21 3,29 3 . 3B 3,48 3.59 3,70 ? A? 3,96 4,11 4.2ô 4,43 460
27,00 322 3,28 ? ?( 3,43 352 3,62 3,73 ? eq 3,98 4,12 4,27 4,43 A\A 477
27,50 3,3ô 3,42 2^O ? 5 A 3.67 3,77 3,88 4,OO 4.13 4,28 AA3 4,59 4,76 494
28,00 3,50 3,5ô 3,ô3 3,72 3 , 8r 3,92 4,O3 4 , t5 429 4.43 la)
4,58 4,75 5,00
28,50 ?A? 374 3,77 3,86 3,96 4.06 4 . 18 4,30 444 A\a 474 4,91 5,00 5,00
29,00 2 7 7 3,84 392 4AO 4,10 4,21 4.33 4,45 4,59 4,74 4,90 5.00 5,00 5,00
29,50 3,91 3,98 4,06 4,15 4,24 435 4,47 4,60 4,74 4,90 5.00 5,00 5,00 5.00
30,00 4,O5 4 1 2 4,20 4,29 4.3e 4,50 4,62 4.75 5,00
4,90 5,00 5,00 5,00 5,00

. ] P U B L ] C A T l O NDS U M O N ] T E U R I 9 9 Ô
149
FORMULAIRE
DU BETON ARMT

Tobleou 56: €olcul des poteoux de bôriments courqnls. Compression centrée.


l.=4Oà7O
À
lr, = 25 MPa
f.=5OOMPa
Yu= 1,5
%=1,15 N
+
--t 100A
u. B.

40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 u 66 68 70
*
I r,00 mtn mtnl mtnl mtnl mtnl mtnl 0,30 0 ô ô I,03 t4l I . BI 2 2 2 2,65 3,09 2 < / 4,01
r 1,50 rnIn mtn mtnl mtnl o,o2 0 , 1 2 0,51 O B B | . 2 7 |,67 2,49 2 5 2 2,96 3 4 2 3 ,8 9 438
12,00 mtnl mrnl 0,01 0 i l o , 2 1 0 , 3 1 4,72 til I,51 I,ç3 2 3 6 2 , 8 1 3 2 8 3 7 6 4.25 4,76
t 2,50 0,0r c , l 0 0 1 9 4,29 0,40 0,50 o 9 2 I ?? |,75 2 . 1 9 2,64 3t l 3,59 4,09 4,60 5,00
r3,00 0 , r 8 0,27 0,37 o 4 7 0,58 0,69 l3 r.55 1 9 9 245 2 9 2 3 , 4 4 3 , 9r 4.42 4,96 5,00
| 3,50 0,35 0,45 055 0,66 0,77 O,BB 34 | .78 2 2 3 2.74 3 t9 3,70 4 2 2 4,7ô 5,00 5,00
t4,00 452 0,62 o,73 0 8 4 0,95 I ,08 55 2,OO 2,47 2,96 3 4 7 3,99 4.53 5,00 5,00 5,00
14,50 0,ô9 0 , 7 9 0,90 t,o2 t Â
I27 2,22 2,71 3,22 3,74 4.2ç 4.85 5,00 5,00 5,00
15,00 O , B ô Q,97 t,0B 1,2Q 33 L46 96 a /,< ?o5 3,48 4 0 2 4 , 5 8 5,00 5 0 0 5,00 5,00
| 5,50 1,03 1 l 4 1,26 1,38 5l t , ô 5 2 1 7 2 6 7 3 , 1 9 3,74 430 À a a 5,00 5,00 5.00 5,00
r6,00 1 , 2 0 1 , 3 2 I ,44 1 \ 7 70 I ,84 2 3 7 289 3 4 3 3,99 4.57 500 500 500 500 5,00
lô,50 I .37 149 t62 1 7ç. 88 2,O3 ? 5 F 312 367 ^ tq 4,85 500 5,00 5 0 0 5 0 0 5,00
17,00 1, 5 4 1 , ô 7 I ,79 1 , 9 3 2,Q7 2,22 2 7 9 3 3 4 3 9 2 4 , 5 1 5,00 5,00 5 0 0 5 0 0 500 5.00
17,50 171 l,B4 1, 9 7 2 , 1 1 2,26 2,41 3,00 3,57 416 477 5,00 5 0 0 5.00 5 0 0 5.00 5,00
18,00 I , B B 2 , O t 2 . 1 5 2 2 9 2,44 2,60 3 2 0 3.79 444 500 5 0 0 5,00 5,00 5 0 0 5,00 5 0 0
r8,50 2,05 2 , 1 9 2 . 3 3 2,48 2.63 2,79 3 , 4 1 4 , 0 1 4 ô 4 500 5 0 0 5,00 5,00 5 0 0 5,00 5,00
r9,00 2,22 2,36 t <'l 2,6ô 2,82 2,98 3,62 A2A 488 500 500 500 5,00 5 0 0 5,00 5,00
19,50 2,44 2,54 2,69 2,84 3,00 I 1 7 3 , 8 3 4,46 5,00 5,00 5 0 0 500 5,00 5,00 5,00 5,00
20,00 2 5 7 2,71 2.86 3,O2 3 , 1 9 3,3ô 4,03 4,68 500 500 5 0 0 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00
20,50 2,74 2,89 3,O4 3,20 ? 2 7 ? (5 4,2A 491 5,00 5 0 0 5 0 0 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00
21,00 2,91 3,0ô 3 2 2 3,39 3,5ô 3,74 L45 5,00 5,00 5 0 0 5 0 0 500 5,00 5,00 5,00 5 0 0
21,50 3,08 3 , 2 3 3,40 3,57 2 7\ 3,93 À Aq,
5,00 5,00 5 0 0 5 0 0 500 5,00 5,00 5,00 5 0 0
22,00 3 2 5 3 , 4 1 3,5B 3 . 75 3,93 4 , 1 2 4 B ô 5,00 5,00 5 0 0 5,00 5 0 0 500 500 5,00 5,00
22,50 3,42 3 5 8 1,7< 3.93 4 , 1 2 4 . 3 1 5 0 0 5,00 5.00 5 0 0 500 5,00 5 0 0 500 500 5,00
23,N 3,59 3 7 6 3,93 4 1 1 4,31 4,50 500 5 . 0 0 5,00 5,00 5,00 5 0 0 500 5,00 5 0 0 500
23,50 3,76 3 9 3 411 430 449 4.70 5 0 0 5 . 0 0 5,00 5 0 0 5,00 5 0 0 500 500 500 5,00
24,æ 3,93 4 , 1 1 4 2 9 4,48 4,68 4,89 500 5.00 5 C 0 500 500 5,00 5 0 0 5,00 5 0 0 500
24,50 410 428 447 4,6ô 4,8ô 5,00 5 0 0 5.00 s 0 0 5 0 0 5,00 5,00 5 0 0 500 500 500
25,00 4,27 5,00 5,00 5 0 0 5 . 0 0 5 . 0 0 5.00 (ôn
445 464 4,84 5,00 5,00 5 0 0 500 500
25,50 4,44 4,63 482 500 5,00 5,00 5 0 0 500 500 s 0 0 5 0 0 5,00 5,00 5,00 5 0 0 5 0 0
26,00 4,61 4RO 5,00 5 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5,OO 5 , 0 0 5 0 0 500 500 5,00 5,00 5 0 0 5.00 5,00
26,50 qôr\
4,78 AAR 5,00 5 , 0 0 5 0 0 5,00 5,00 5,00 5 0 0 500 5.00 5.C0 5,00 5,00 5,00
27,00 4,96 5,00 5,00 5,00 5 0 0 5,00 5,00 5,00 5,00 5 0 0 5 0 0 5.00 5 0 0 500 5,00 5,00
27,50 5,00 5,00 5,00 5,00 5 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5,OO 5,00 5 0 0 5.OO 5 0 0 500 500 5C0 5.00
28,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5 0 0 5 , 0 0 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 0 0 5 , 0 0 5 0 0 500 500 500 5,00
28,50 5,00 5,00 5,00 5,00 5 0 0 5 , 0 0 5,00 5 , 0 0 5,00 <^^ 5 0 0 5.00 5,00 5.00 5.00 5,00
29,00 5.00 5,00 5,00 5,00 5 0 0 5 , 0 0 5,00 5 , 0 0 5 0 0 500 5.00 5.00 5 0 0 5,00 5 0 0 5,00
29,50 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5 0 0 5,00 5 , 0 0 5 0 0 500 500 5.00 5.00 5,00 5.00 5 0 0
30,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5,00 5,00 5 0 0 5,00 5,OO 5,00 <ôn 500 500 500 5,00

O P U B T I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,] 9 9 ô
ll . Colcul du béton qrmé

Tobleou 57: Cqlcul des poteoux de bôriments couronts. Compression cenlrée.


- ),.=t2à38
1
tl

f,za= 30 MPa T6= 1,5 I


V
4 = 5O OM P a T " = 1 ,1 5 N --) A
100 ,-,
B. l)r

N.
lrrMPo)
t2 t4 t6 l8 20 22 u 26 28 30 32 34 36 38

| 1,00 mtnl mtnl mtnl mtnl mtnl mrn mtnl mrnl mtnt mini m t nI m t nI mtn I mini
I t,50 mtnl mtnl mtnl mtnl ml mtnl mlnl mtnl mini mtnl mtnl mtnl mlnr mlnl

12,00 mtnl mln mtnl mini ml mlnI mtnt mtnl mini mtnl mtnl mtnl m mini
12,50 mtnl mrn m tnr mina mtn mini mtnl mtnl mtnl mtnl minl m'n I mtn mini
r3,00 mini mtnl mtnl mtnl mtn mtnl mtnl mtnl mini mtnl mrnr m t nI mtnl mini
r3,50 mini mtnl mtnl mtnl mtn m tnl mtnl mtnl mini mtnl mtnl mrn mtnl mtnl

r4,00 mrn mtnl mtnl mtnl mln mlnl m t nI mtnl mrnl mrnt mtnl mtnl mtnt mtnl

14,50 mtn mtnl mtnI mrnl mrnt mtnr mtnl mtnl mrnl mini mlnl mtnI mtnl mtnl

15,00 rnlnl mrnr mtnl mln mini mtnl mtnl mtnl mtnl mini ml mlnl mtnI mtnI

15,50 mtnl mtnl mtnl mrnl mrnl mtnl mtnl mtnl mtnl mini mrn mtnI mtnl 0,07
'16,00
mtnl mtnl mtnl mtnl mtnl mtnl min i mtnl mrni mini mtn o,Q4 0 , 13 0,24
r6,50 mtnl mtnl MI mrnl mtnl mlnl mtnl mtnl mini 0 , 0 r 0 , 1 0 o,20 0 , 3 0 o,4t
17,00 mtnr mtnl minl mini mtnl mtnl mtnl mtnl 0,08 0,16 0,26 0,36 0,46 0,57
17,50 mtnl mtnl mtn mrnl mini mini Q,O7 0,15 o,23 o , 3 2 o,42 o,52 o,ô3 o,74
r8,00 mrnl mtnl mrn o,o2 0,08 o , 1 4 o,22 0,30 0,38 o,48 o,57 0.68 Q,79 0,91
r8,50 0 , 0 r 0,05 0 , 1 0 0 , 1 ô 0,22 o,29 o,37 o,45 o,54 0,63 o,73 084 0,95 l,o7
19,00 0 ,r 5 0,19 0,24 0,30 o,37 o,44 0,51 0,ô0 0,ô9 o,79 0,8e 00 12 1,24
r9,50 0,29 0 , 33 0,39 o,44 0,51 n{a 0,ô6 o,75 o , 8 4 o,94 t,05 t6 28 \.41
20,00 o,43 o47 ôç? 0,59 0,ô5 o,73 0,8r 0,90 0,99 r l 0 t.21 32 ^< 1,58
20,50 o,57 0,61 o,67 o,73 0,80 o,87 0,96 ,05 t,15 I (
r,36 48 ô1 | ,74
21,00 0,70 0,75 0,81 o,87 o,94 |,o2 lt ,20 1,30 t.4l 1.52 64 77 t9t
21,50 o,B4 0,89 0,95 t,0l 1,09 1. 1 7 25 35 1,45 t 5 A 1,68 BO 94 2,O8
22,00 0,98 03 1,09 t,l6 |,23 I,3t ,40 50 I.60 |,72 1.84 97 2,10 22\

22,5O 1,12 l7 |.23 1,30 I,37 |,46 55 65 t,76 1.87 t,99 t l 2 2,27 2,41
23,00 1,26 3l |.37 I44 1,60 ,70 80 l,9l 2,O3 2 . 1 5 ) ) a 2,43 2,s8
'I
23,50 t,40 /1 q, 1. 5 1 5A t,66 1,75 95 2,06 2.18 2,45 2\a
24,OO I ,54 59 1,65 1,73 8r 1,90 99 2,\O 2,21 2,34 2,47 2,61 2,76 291
24,s0 1,67 73 I,80 1,87 95 2,OA 2.14 2,25 2.49 2,63 2,77 2a) 3,08
25,00 t,B1 87 I ,94 2,O1 2.\0 2,19 2,40 2,52 2,78 2,93 ?ôc

25,50 ô<
2,O1 ?ôq 2.15 2,24 2,33 2,44 267 2,80 2,94 3.0ç 3.25 3,42
26,00 2,O9 15 ,2) 2,30 2.48 2,59 2,70 )e1 2,96 3.r0 ? tç 3,41
26,50 2,23 29 2,36 2,44 2,53 ) A'l 2,73 2 R{ 20A 3 , 1I 3.41 3.58 1,7\

27,00 2,37 A2 2,50 '1 \7


2,58 2,67 2,77 2,88 3,OO 3 . 1 3 3,27 3,42 3,74 3,92
27,50 2,51 2.57 2,64 I 7.>
2,82 2,92 3,03 3.15 3,28 ?,/.) '1
7'1 3,90 4,O8
28,00 2,64 2,71 2,78 2,87 2,96 3,0ô 3 , 18 3,30 3,44
't.
77, 3.90 4,O7 4,25
28,50 2,78 2,85 '1 72
3,01 3 , 1 0 3,21 ? ?? 3,45 3,59 3,89 4,06 4,23 4,42
29,00 2,92 99 ?AA 3 , 1 5 3,25 3.47 3,60 3,74 3,89 4,Q5 4,22 4,40 4,59
29,50 '1 7\
3,03 t3 3,20 3,29 3,3e 3,50 3,62 3,89 4,O4 4,21 4,38 4,56 4,75
30,00 3,20 327 3,44 3,54 ?^ç 3,77 3,90 4,O5 4,20 436 4,54 4,72 AA'

O P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,] 9 9 6
r5t

!r-.
FORMUTAIRE
DU BETON ARME

Tqbleou 58 : Colcul des poteoux de bôriments couronts. Compression centrée.

t=4Oà7O
l"

f"zs= 30 MPa
4=5OOMPa
yu = 1,5
%=1,15 N
J
->1oo
B, â

N I l,(x)
| 1,50
40

mini

mini
42

mtnl

mini
44

mtnl

mtnl
46

mtnl

mtnl
48

m t nI

mtnl
50

m t nI

m t nI
52

mtn

mtnl
54

mrn
56

0 ,t B
58

0,03 0,42 o,B2 1 2 4


60

0 , 5 ô 0,9ô
62

137
1,67
64

t,B0 224
66

2 , 1 I 2,57
ô8

2,69
304
7Q

3 t5
353
t2,@ mtnl mini mrnl mtnl mtnl mlnl m t nI 0,25 0,66 l,0B r 5 t 19ô 2,43 2,90 3,40 3,90
12,50 m t nI mini mtnl mtnl mtnl mtnl o,o7 o , 4 8 0,90 I ,34 I ,79 2 2 6 274 3,24 3,75 ,4 )a

13,00 mtnt mini mtnl mtnl mtnl mtnl o,2B o 7 0 t 1 4 1,59 206 255 3,05 3 , 5 7 411
13,50 mtnt mini mtnl mtnl mtnI 0 , 0 3 o,49 0 , 9 3 1,38 r,85 2 3 4 , a< 3 , 3 7 3 , 9I 4,4ô 5,00
14,00 mtnl mini mini mlnr 0 , 1 0 o,22 0,69 1 .t 5 1,62 2 , 1 I 2,62 3 1 4 368 4,24 4,82 500
t4,50 mtnl mtnl 0,05 o , l 7 0 2 9 o,4l 0,90 I,37 I , B ô 2,37 2,89 3,44 400 4,57 5,00 5,00
15,00 0,01 o , l 2 023 0 , 3 5 o,47 0,ô0 t t l t , ô 0 2 , l o 2,63 3 , 1 7 2 7 4 4,31 49t 5,00 5,00
15,50 0 , l B o , 2 9 o 4 1 0 , 5 3 0,6ô 0,79 1 , 3 2 1 , 8 2 2 3 4 ? n Ê 3,44 AO? 4,62 500 5,00 5,00
16,00 0,35 0,47 0,59 o,7t 0,85 099 t , 5 2 2,O4 2.58 3 , 1 4 3,72 A 3 ? 4,94 500 5,00 5,00
lô,50 0 , 5 2 0,64 0,76 0,90 1 , 0 3 t , l B 1 , 7 3 2 , 2 7 2 , 8 2 3 4 0 4,OO 4 , 6 1 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0
17,@ 0 , ô 9 0 , 8r 0,94 t,0B | , 2 2 | 3 7 |94 )^o 3,06 3,66 4,27 4,91 5,00 5 0 0 5,00 5,00
17,50 0,86 0,99 | . 1 2 |,26 |.41 1 , 5 ô 2 , 1 4 2 , 7 1 3 , 3 0 3,92 À < < 5 , 0 0 5,00 5 , 0 0 s,00 5 , 0 0
r8,00 1 , 0 3 I , t ô t , 3 0 I ,44 I59 1,75 2 3 5 )aa 3,54 4 , 1 7 4.82 5 , 0 0 5 , O O 5,00 5,00 5 , 0 0
18,50 1 , 2 0 I ,34 I,48 1,62 178 1,94 2 5 6 3 ,r 6 3.78 4,43 5,00 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0
'I
19,00 I,37 5t 1,66 I . B t 1 , 9 6 2 , 1 3 2,77 ? ? c 4,O3 4,69 5,00 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0
t9,50 I ,54 t , ô B 1 , 8 3 1 , 9 9 2 , 1 5 2,32 2,97 3 6 t 4,27 4.95 5 . 0 0 5 , 0 0 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 0 0
20,00 17l ],8Ô 2.01 2 . t 7 / .14 2,51 3 . 1B 3 8 3 4,5) 5,OO 5 . 0 0 5,00 5,00 5 , 0 0 5,00 5 , 0 0
20,50 IBB 2 , 0 3 2 , 1 9 2 . 3 5 2 . 5 2 2,70 3 , 3 9 4,O5 4 , 7 5 5,00 5 . 0 0 5 , 0 0 5,00 5 , 0 0 5,00 5 0 0
2r,00 2,06 2 2 1 2,37 2.53 2 7 1 ,RA 3,ô0 4 2 8 499 5,00 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5 0 0
21,50 2,23 2 3 8 ? 55 2.72 2,89 3,08 3,80 4,50 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5,00 5 , 0 0 5,00 5,00 5 , 0 0
22,@ 2,40 2,56 2,72 2.90 3,08 3,27 4,Ol 4,73 5,00 5,00 5,00 5 , 0 0 5 . 0 0 5 , O O 5 , 0 0 5 , 0 0
22,50 2,57 2,73 2,90 3,08 3.27 3,46 Azt 4,95 5,00 5 0 0 5,00 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0
23,00 2,74 2,94 3 0 8 3,26 1 À < 3,ô5 AA? 5,00 5 , 0 0 5 0 0 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00
23,50 2,91 3,08 3 2 6 3,44 3,64 3,84 4,63 5,00 5,00 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 . 0 0 5 , 0 0 5,00 5 , 0 0
24,00 3,08 3,25 3,44 3 , 6 3 3,B3 4,03 4,84 5,00 5,00 5,00 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 0 0 5,00 5 , 0 0
24,50 3 , 2 5 3 , 4 3 3 , ôr 3 , 8 1 4 , O 1 4 , 2 2 5,00 5,00 5,00 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5 0 0 5,00 5 , 0 0
25,00 3,42 3,60 3 7 9 3,99 4,20 4,41 5,00 5,00 5,00 5,OO 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 . 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0
25,50 3,59 3,78 3,97 4 , 1 7 4 . 3 8 4,61 5,00 5,OO 5,OO 5,OO 5,00 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0
26,O0 3,76 3,95 4,15 4,35 À < 7 4 , B O 5.00 5,00 5,00 5,OO 5,00 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5 . 0 0
26,50 3,93 4 , 1 2 4,33 4,54 4,76 4,99 5,00 5,00 5 , 0 0 5,00 5 , 0 0 5,OO 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0
27,00 4,10 430 450 4,72 4 9 4 5 , 0 0 5 , 0 0 5,00 5,00 5,00 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5 0 0 5 , 0 0
27,50 4.27 4,47 4,68 4,90 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5,00 5,00 5,00 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5 0 0 5 0 0
28,00 444 A A<. 4,86 5,00 5,00 5,00 5 , 0 0 5,00 5,00 5,00 5,00 5 0 0 5,00 5 , 0 0 5 0 0 500
28,50 4,62 AR' 5,00 5,00 5,00 5,00 5.00 5 , 0 0 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5.00
29,00 479 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,OO 5 , 0 0 5 , 0 0 5 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5.00
29,50 4,96 5 , 0 0 5 , 0 0 5,00 5 , 0 0 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5,00 5,OO 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5,00
30,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5,00 5,00 5,00 5,00 5 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5,00 5 , 0 0 5 , 0 0 5 , 0 0 5 0 0 5,00 5,00

| !t2 @ P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R .I 9 9 6
ll . Colcul du béton ormê

ll- 9 - ceilcul des seclions ù lreffort lronchcrnt

ll. 9.1 - C o l c u l d e s p o u f r e s ù I ' e f f o r t f r q n c h o n t > > T B AeE1Ll A . s . 1 . 1 r < <

Les vérifications à I'effort tranchant sont effectuéesuniquement


à l'état limite ultime. L'état limite de service est pris en consi_
dération à rravers le coefficient k défini au paragràphe rr. g.1.2.
L'expression exacte de la contrainte de cisaillement fait interve_
nir le bras de levier; la formule (II.9.1) ne représente qu,une
fraction entre 0r8 et 0r9 de la contrainte réelle. La contrainte
tangente de l'âme d'une poutre ru est donc conventionnellement
prise égale à :

4
v,,
(il.e.t)
"-bF
--f--4 où (Fig. 4e):
t t - V., est la valeur de I'effort tranchant,
oi -i vis-à-vis de l'état limite
| | ultime, déterminée à partir d'une combinaison d'action
r r - l du
r_r! l paragraphe I. 4.1,
- bo est la largeur de l'âme si la
; largeur de l'âme est variable, il
convient d'adopter pour bo la valeur minimale. Dans le cas
particulier des sections circulaires) on pourra déterminer
T., à

T \
LJ
/
partir de la relation :

1,4V ._
i I b,., 'u=
-+|-]é A
Figure 49 - d est la hauteur utile.

si la section droite de la pièce est entièrement comprimée


et si
la contrainte ru vérifie la relation : >>[BAEL
e1lA.s.1..1]<<

r.,( min ; 1,5Mpa] tr.e.2)


[o,ooI
on doit appliquer les règles relatives aux poteaux.

Dans le cas contraire, on doit vérifier la relation :

1,<d

la contrainte q étant définie au paragraphe II. 9.1.1 ci-après.


Pour les BHP, la contrainte ru doit vérifier la reration

ru ( o,19 (:j3I yb ([.e.3)

: r lB t I C A T I O N S
D U M O N I T E U R ,t q 9 6
DU BETON ARMi
FORMULAIRE

ll.9.l.l - Contrainte tongente u l t i m e > > [ B A E eL 1 l A . s . 1 , 2 1 ] < <

La contrainte tangente ultime Tu a pour valeur :


- dans le cas des armatures d'âmes droites (c'est-à-dire perpen-
diculaires à la fibre moyenne) associéesou non à des barres
relevées équilibrant au plus la moitié de I'effort tranchant :
.sif.<40MPa:

{ < minlo,roL
L T
; sMPal
u l
(il.e.4)

.si40.4i <80MPa:

fl'I n
\< o,o+ (il.e.s)
- dans le cas où la fissuration est préjudiciable ou très
préjudiciable :
.si{; <40MPa:

{ < m i n [ o , t t f , ; a M P la l (r.e.6)
L - T u

.si40.{, (80MPa:

r"<o,stfil'tn (il.e.7)

- dans le cas des armatures inclinées à 45" (Fig. 50 a) ou des


armatures droites accompagnéesd'armatures parallèles à I'axe
de la poutre, de même densité (Fig. 50 b) :
.si4i<40MPa:

t,<minlo,rrf;; TMPal (il.9.8)


L- Tt' -)
.si40.4,(80MPa:

r". o,9ofii'tr" (il.e.ro)

- l

a-l
r I
{ A,=An
Sr Sh

Figure5O

Si les armatures sont dans une situation intermédiaire, entre les


cas ci-dessus, il faut alors procéder par interpolation linéaire
pour fixer la valeur limite d. { . >>[BAELe1lA.s.1,2131<<

SU M O N I Ï E U R , I 9 9 ô
@ P U B I - I C A T I O ND
ll . Cqlcul du bèion qrmé

Le tableau 59 donne la valeur de la contrainte pour diverses


{
qualités de béton.

Armoluresdroites Armofures
ou ormqlures Fissurotion inclintées
ô 45'ou
f"ze ormoluresdroites
(MPo) droilresossociées préiudicioble ou
ô des borres très préjudicioble ossociées
relevées ô des borres
horizonbles
t6 3 , 2 0l A , T 2,40 4,32
20 4'/4,! 3 5,40
22 4,40
/4,5 3,30 5,94
'!,4,
25 s S 27\ 6,75
30 s !4,Ç /1
7
35 \ ;'Â. t /l
7
40 5 4
, 7
Tqbleou 59: Controintes tongenfes uhime"
{ 1mf"1.

9.1 .2 - É t c r lim it e ulti me d e s q rmo l u re s d ' ô me > > [B A Es1/A


L sl .23]< <

La section A, des armatures d'âme est donnée par la relation


(II.9.11) qui comporre deux rermes; le premier résulte de la
théorie du treillis de Ritter-Môrsch; le second (terme soustrac-
tif) tient compte, par I'intermédiaire du coefficient empirique k,
de la partie de I'effort tranchant équilibrée par la membrure
compriméedu treillis :
. s i 4 i< 4 0 M P a :

41 - Ys(tu - 0,3f,'k)
bos, (il.e.tt)
0r9f. ( cosa + sina)

.si40.{, (80MPa:
A, T. (r,, - O;+fll'zU1
bos, 0,9f.(cosc+ sinct)
(il.e.r 2l

dans lesquelles :
f,i < 3,3 MPa,
% = 1,15 dans le cas des combinaisons fondamentales.
% = 1 dans le cas des combinaisons accidentelles,
bo représente la largeur de la poutre,
s, représente I'espacement de deux cours successifs.
Le coefficient k a pour valeur:
k - 1 en flexion simple ou en cas de surface de
reprise de bétonnage, munie d,indentation
dont la saillie atteint au moins 5 mm (pré_
cision à porter sur les plans d'exécution) ;

. PUBIICATIOND
S U M O N I T E U R ,I ç 9 6
FORMULAIRE
DU BETON ARME

o._
k - 1 + 3# en flexion composêe avec compression.
f .i
N ,,
o.- = est la contrainte moyenne de
Bi
compression calculée sur la section totale du
béton, supposée non fissuré et non armé.
/1
k - 1 - 10# en flexion composée avec traction, si
r'j
f ^,< 40 MPa
",
N ,,
6,* =
E- est la contrainte moyenne de
traction calculée sur la section totale du
béton, supposée non fissuré et non armé.
Le coefficient Ë doit être pris avec sa valeur
algébrique qui est négative dès que
o* ) 0,11;. En effet, la résistancedes pièces
tendues à l'effort tranchant est très faible.
o._
k - 1 - 0,75Ë en flexion composée avec traction si
^tj
40 < f , < 80 MPa. Le coefficient k doit être
. " ,
pris avec sa valeur algébrique qui est néga-
tive dès que oûn < 1,33 qi.
k = 0 en cas de reprise de bétonnage n'ayant pas
reçu le traitement adéquat (cf k = 1) ou
lorsque la fissuration est très préjudiciable.
La reprise de bétonnage devra être traitée
conformément à la règle des coutures.
Une section minimale d'armatures d'âme doit être pré'vrretelle
q u e : > > [ B . A E L9 1 / A . 5 . 1 , 2 2 ] < <

.sifci(40MPa:
A-f
= o'4MPa (il.e.r3)
o*,
.si40.{, (80MPa:

=o'13f,i (il.e.t4)
#
Le pourcentage minimal ci-dessus est valable aussi bien pour les
combinaisons fondamentales que pour les conditions accidentelles.

ll. 9. | .3 - Toblequx pour le colcul de lo secfion des qrmqtures d'ôme

Les dispositions constructives sont données aux paragraphes


IV.2 et IV. 3.
Les tableaux ont été regroupés en trois familles :
- Tableaux 60 à 67, armatures transversales: flexion simple.
- Tableaux 68 à 73. armatures transversales: flexion composée
avec compression.
- Tableaux 74 à 79, armatures transversales: flexion composée
avec traction.

r56 O P U B T I C A T I O NDSU M O N I T E U R ] 9 9 ô
ll . Colcul du béton ormé

Tqbleou 6O : Armotures trqnsversoles; flexion simple.

A, = f
f,za = 20 MPa - 435 MPa
#oor, ^,
. S

Voleursde p,
Reprisenon hoitée
1u ou ltssurofion R e p r i s e l r o i t é e k =|
hèspréiudicioblek=0
{MPo}
90. 67.30', 45" 90" 67"30' 45.
0,00 o,0B 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,10 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,20 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,30 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
o,40 0, 0 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,50 0 3 0 0 0,09 0,08 0,08 0,08
0,60 0, 5 0, 2 0 0,08 0,08 0,08
0,70 0, B 0, 4
I
0 3 0,08 0,08 0,08
0,80 0,20 0 ô 0 /t
0,08 0,08 0,08
0,90 0,23 0 8 0 6 0,09 0.08 0,08
1,00 o,26 o ,2 0 0 B o,12 0,09 0,08
l,l0 o )9, o ,2 2 0,20 0,14 0 , 1I 0 ,r 0
1,20 0,31 o,23 o,22 o,l7 0 ,r 3 0,12
1,30 0 , 33 o ,2 5 o ,23 0 ,r 9 0,15 o,14
tA0 0,36 o ,2 7 o,25 o,22 o,l7 0 ,t ô
1,50 0,38 o,29 o,27 o,25 0,19 0,17
1,60 o,4l 0.3r o,29 o,27 o,21 0,19
|,70 o,43 0,33 0 , 3r 0,30 0.23 o,2l
1,80 o,46 0,35 0 , 33 n2t o.25 0.23
r,90 o,49 o ,3 7 o,34 o.27 0.25
2,@ 0,5r 0,39 0,36 o,37 o,29 o,26
2,lo o,54 o,41 o,40 0,30 v,lô
2,20 ô 5 Â o,43 o,40 o,42 o.32 0,30
2,30 0,59 o,45 o,42 o,45 o.34 o.32
2Ao 0,61 o,47 o,43 o,4B 0,3ô o.34
2,50 o,64 o,49 o,45 0,50 0,38 0,35
2,60 0,ôô 0 ,5r 0,47 n{? o,40 o,37
2,70 o,69 ô5? o,49 o.42 U,JY
2,80 o,72 n 5ç 0,51 o,5B o.44 o.4l
2,90 o,74 o,57 o , 52 0.60 o.46 o.43
3,00 0,77 0,59 o,54 0,ô3 o,4B o.44
3,t0 o,79 0,ôt n<A ÔAç 0,50 o,46
3,20 o ,B 2 0,ô3 0,58 0,68 o,s2 o,48
3,30 o,84 0,ô5 0,ô0 o,70 o.54 0.50
3,40 o ,B7 0,6ô 0,ôt o,73 0.56 o,52
3,50 0,89 0,68 0,ô3 o,76 0.58 0.53
3,ô0 o,92 o,70 o,7B 0.ô0 n 5s
3,70 0,95 0,72 o,67 0 , 8r o.62 o,57
3,80 o,97 o,74 o,69 o,B3 0,64 0,59
3,90 1,00 o,76 o,70 0,86 0,ôt
4,A0 1,02 o,7B o,72 O.BB 0,ô8 o,62
4,10 l ô ç 0,80 o,74 0,9r 0,70 o,64
4,20 1,O7 o.B2 o.76 0,93 o,72 0,ôô
4,30 t ,t 0 o ,B 4 o,7B 0.96 o.74 0,ô8
440 1.12 O,Bô o,79 0.99 o.75 o,70
4,50 l.15 O,BB 0,8l r,0l o.77 0,72
4,60 1.17 0.90 0.83 |,o4 o,79 0,73
4,70 t,20 0.92 0.85 r.0ô 0 , 8r ô7\
4,80 t,23 0.94 o.B7 1,09 | 0 . 83 o,77
4,90 1,25 | 0,9ô I 0.89 t , l t l 0.85 0.79
5,00 t,2B 0,98 | 0,90 1,14 0,87 0.8I

- s L I C A T I O N SD U M O N I T E U R ,] 9 9 6
FORMULAIRE
DU BÉTON ARMÉ

Tqblequ 6l : Armotures lronsversqles; flexion simple.

A' = #oo" fczs= 22 MPa I = 435 MPa


T'
Voleursde p,
Reorisenon troitée
Tu bu fissurqtion R e p r i s e h o i t e e k =I
rrèspréiudicioblek=0
{MPo)
90' 67.30' 45" 90' 67"30' 45"
0,00 U,UU U,UU U,UU ôôR 0,08 0,08
0,10 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,20 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 l
0,30 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,40 0,10 0,08 f\ ^O
0,08 0,08 0,08
0,50 0 , 13 0 0 0,09 0,08 0,08 0,08
0,60 0,15 0 2 0 , 1I 0,08 0,08 0,08 i
0,70 0 ,r B 0 / 0,13 0,08 0,08 0,08
0,80 4,20 0 ô o,14 0,08 0,08 0,08
0,90 4,23 0 0,1ô 0,08 0,08 0,08
1,00 0,2ô o ,20 0 , 1B 0 , 1l 0,08 0,08
l,l0 o,2B o,22 0,24 0,13 0 0 0,09
1,20 0,3r o,23 4,22 0,1ô O 2 0 , 1I
L30 a\ ?? o,25 o,23 0,lB 0 À 4 0,13
1,40 0,3ô o,27 ô ?5 o,2l 0 ô 0 ,l 5
1,50 0,3B o,2q 0,27 o24 0 0,17
l,ô0 0,4) 0,3r 0,29 0,26 o,20 0 , 1B
1.70 0.43 0 , 33 0 , 3I 0,29 0,22 0,20
1.80 0,46 n ?5 n 1? 0,3r 0,24 0,22
t,90 a,4q o,37 o34 o,34 0,26 o,24
2,00 0,5r 0,39 0,36 0,3ô 0,28 o,26
2,lo o ,5 4 o,41 0,38 039 0,30 0,28
2,20 ô 5 4 o ,43 oao 0,41 o,32 o,29
2,30 o50 0,45 0,42 0,44 0,34 0,3r
240 0,61 0,47 0,43 0,47 0,3ô 0 , 33
2,50 o,64 0,49 o,45 o,4q 0 , 3B 0,35 I
2,ô0 0,5l o,47 ^ ( 1
040 4,37
2,70 0,ô9 0,53 o,49 o,54 0,42 0 , 3B
2,80 o,72 ô 55 0,5r o,57 0,43 o,40
2.90 0,74 0,57 0,52 0,59 o,45 0,42
3,00 0,77 0,59 o,54 0,62 o,47 0,44
3,10 o,7q 0,ôl 0,5ô 0,64 0,49 0,4ô
3,20 o ,B2 0,ô3 0,58 o67 0 , 5r 4,47
3,30 o,84 ô45 0,ô0 o,70 ô 5? 0,49
340 o,87 0,61 o,72 o 55 0,5l
q.7
3,50 0,89 ôAA 0,63 o,75 ^
0,53
3,60 o ,9 2 0,70 0,65 0,77 0,59 ô 55
3J0 0,95 0,72 o,67 0,80 0,ô1 0,5ô
3,80 o,q7 o,74 0,ô9 o,82 0,ô3 0,58
3,90 00 o,76 o,70 0,85 ô^5 0,ô0
4,00 02 o,7B o,72 o,87 0,67 o,62
4,t0 05 0,80 o,74 0,90 0,ô9 064
4,20 07 0,82 o,7ô 0,93 o,7l 0,ô5
4,30 t0 o,B4 o,78 0,95 0,73 0,67
4,40 t ô
O,BÔ o,79 0,98 0 , 75 0,ô9
4,50 t5 ORR 0 , 8r r,00 o,77 o,7t
4,60 1-7
t / 0,90 0 ,B 3 1,03 o,79 0,73
4,70 20 0,92 ô a( t,05 0 , 8r o,74
4,80 23 o,94 o,B 7 t,0B 0 ,B 3 076
4,90 25 0,9ô 0,89 I, 1 0 0,85 o78
5,00 2B 0,98 0,90 t.l3 0,8ô 0,80

t5a O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,I 9 9 6
ll . Colcul du béton ormé

Tobleou 62 : Armotures tronsversoles; flexion simple.

A, = #oor, f"zs = 25 MPa \ = 435 Mpa


I S

Voleursde p,
Reprise non hoilée
1u ou ltssuroflon Reprisehoitéek= I
trespréiudiciEblek=0
(MPo)
90" 67"30' 45. 90" 67"30', 45"
0,00 o,oB 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,10 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,20 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,30 0,08 O,OB 0,08 0,08 0,08
0,40 0 0 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,50 0 3 0 0 0,09 0,08 0,08 0,08
0,60 0 5 0 2 0 , 1r 0,08 0,08 0,08
o,70 0 B 0 4 0 3 0,08 0,08 0,08
0,80 0,20 0 ô 0 / 0,08 0,08 0,08
0,90 o,23 0 B 0 ô 0,08 0,08 0,08
1,00 o,26 o ,2 0 0 B 0,09 0,08 0,08
l,l0 o ,2 B o,22 o,20 o,t2 0,09 0,08
1,20 0 , 3r 0,23 0,22 0 ,t 5 0 0 0
1,30 0 , 33 o,2s o,23 o,17 0 3 0 2
rA0 0,3ô 0,27 0,25 o,20 0 5 0 4
1,50 0,38 o,29 o ,27 o,22 0 7 0 ô
l,ô0 o,41 0 , 3r o,29 o,25 0 0 8
1,70 o,43 0 , 33 0,31 0,27 o,21 0 I
1,80 o,46 0,35 U.JJ 0,30 o,23 0,21
r,90 o,49 o ,3 7 0,34 0,32 o,25 o,23
2,O0 0,51 0,39 0,36 o,27 0,25
2,10 o ,5 4 o,4l 0,38 0,29 o,27
2,20 nqA o,43 o,40 0,40 0,3r o,28
2,30 0,59 o,45 o,42 o,43 0,33 0,30
2,40 0,ôt o,47 o,43 o,45 0,35 o,32
2,50 o,64 o,49 o,45 o,4B o,37 0,34
2,60 0,ô6 0,51 o,47 0.s0 0,39 0,3ô
2,70 0,ô9 0,53 o,49 0,53 o,40 o,37
2,80 0,72 0,55 0,51 0,42 0,39
2,90 o,74 o,57 nç1 0,58 o,44 o,4l
3,00 0,77 0,59 o,54 0,ôr o,46 o,43
3 ,r0 o,79 0,ôr 0,5ô 0,ô3 o,4B o,45
3,20 o,82 0,63 0,58 0,ôô 0,50 0,4ô
3,30 o,B4 0,ô0 0,ô8 ^ ( 1
0,48
340 o ,B 7 0,ô6 0,ô1 o,71 o,54 0,50
3,50 0,89 0,ôB 0,ô3 o,73 n5A v.Jl
3,ô0 o,92 o,70 o,76 0,58 o,54
3,70 ôo( o,ô7 o,7B 0.60 n 55
3,80 o,97 o,74 0,ô9 0.81 0,ô2 o,57
3,90 ,00 o,76 o,70 0.84 o,64 0,59
4,æ ^o
o,7B w,/ z O.BÔ u.oo 0.ôt
4,10 n5 0.80 o,74 0.89 0.ôB 0,ô3
4,20 ^7
o.B2 o,76 0,9r 070 0.64
4,30 n o .B 4 o,7B o,94 o,72 0.ôô
4,40 o,86 o.79 0.96 o,74 0,ôB
4,50 5 0.88 o . 8t 0.99 0.76 o,70
4,60 0,90 na? r.0t o.78 o,72
4,70 1^
o .9 2 0,85 I,O4 0.80 o.74
4,80 o.94 o.B7 07 o,82 o.75
4,90 25 0,9ô 0.89 o9 0.83 o.77
5,00 28 0,98 0,90 12 0,8s o.7q

O PUBIICATIOND
S U M O N I T E U R ,1 9 9 6
FORMULAIRE
DU BETON ARME

lqbleou 63 : Armotures tronsyersoles; flexion simple.

A, = #oor,
Voleursde p,
Reprisenon hoitêe
1u bu fissurolion Reprisehoileek= I
hèspréiudicioblek=0
(MPo)
90" 67"30' 45" 90. 67"30'. 45"
0,00 u,08 U,UE 0,08 0,08 0,08 0,08
0,10 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0.20 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,30 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,40 0 ,t 0 O,OB 0,08 0,08 0,08 0,08
0,50 0 , 13 0,10 0,09 0,08 0,08 nôa

0,ô0 0,15 0,12 0 0,08 0,08


0,70 0,lB o,l4 0 3 0,08 0,08 0,08
0.80 o ,2 0 0,1ô 0 A 0,08 0,08 0,08
0,90 o,23 0 , 1B 0 6 0,08 0,08 0,08
1,00 ^ 1 A
0,20 0 I 0,08 0,08 0,08
l,l0 o,2B o,22 o,20 0 0 ^^a 0,08
1,20 0,31 o,23 o,22 0 az 0,09 0,09
1,30 0,33 o ,25 o,23 0 5 0 , 1I 0,10
t,40 0,3ô o ,27 o,25 0 7 0,r3 o,12
1,50 0 , 3B o,29 0,27 o,20 0,15 o,l4
l,ô0 0,41 0,3l 0,29 o,22 o,17 0,.|ô
1,70 o ,4 3 n?? 0,3r o,25 0,19 0 , 1B
t.80 4,46 0,35 0,33 o,2B o,21 o,20
1,90 o.49 ^ 2 7 o,34 0,30 0,23 o,21
2,00 0 ,5r 0,39 0,3ô ô ? ? o,25 o,23 i
2,lo 0,54 o,41 0 , 38 ô ?{ o,27 o,25
2,20 n5A ôa3 o,40 0,38 0,29 0,27
2,30 0,59 o,45 o,42 0,40 0,3r o,29
2,40 0,ôl o,47 o,43 o,43 ô e? 0,30
2,50 o,64 o.49 o,45 o,45 0,3s o,32
2,60 o,5r o,47 0,48 o,37 o,34
2,70 0,ô9 ^ ( 2 o,49 0.5r 0,39 0,3ô
2,80 o,72 ô {5 0,5r 0,53 0,4) 0,3B
2,90 o,74 o,57 o,52 n5Â o,43 0.39
3,00 o,77 0.59 o,54 ô 5 4 0,45 o,41
3,10 0,79 0,ôr ô 5 A 0,ôr o,47 oa3
3,20 0,82 0,63 0.58 o,ô3 o,48 o,45
3,30 o,B4 ô.15 0,ô0 ÔAA 0,50 0,47
3/40 o.B7 0,ôô 0,ôl 0,ôB o,52 o,48
3,50 0,89 0,ôB 0,ô3 o,71 o,54 0,50
3,60 0,92 o,70 ôAq o,74 ô ç A o,52
3,70 0,95 0,72 o,67 o,76 0,58 0,54
3,80 o,97 o,74 0,ô9 o,79 060 ô 5 A

3.90 1,00 o,7ô o,70 0,81 o,ô2 o,57


4,00 1.O2 o,78 o,72 0,84 o,64 0,59
4,10 105 0,80 o,74 O,BÔ 0,ôl
4,20 t,o7 0,82 0,76 0,89 0,ôB 0,ô3
4,30 l,l0 ORA o,78 091 o,7a ô^5

4AO 1.12 O,Bô o,79 o,94 0,72 0,ôô


4,50 Lt5 O,BB 0 , 8r o,97 o,74 0,68
4,60 117 0.90 0,83 0,ç9 o,76 0,70
4I0 1,20 o,92 0,85 t,o2 o,78 0,72
4,80 |,23 o,94 o,B 7 I,O4 0,80 o,74
4,90 L5 0,9ô 0,89 1,O7 0,82 o,75
5,00 1,28 0,98 0,90 r,09 o,B4 o,77

D U M O N I T E U R ,I 9 9 ô
O PUBLICATIONS
ll . Colcul du béton ormé

Tobleou 64 : Armqtures lronsyersoles; flexion simple.

A' = #oo'' lza = 20 MPa I = 500 MPa


I S

Voleursde p,
Reorisenon lroilée
trv bu fissurotion R e p r i s e h o i t É e k =|
hèspréiudicioblek=0
(MPo)
90' 67"30', 45. 90" 67'30' 45"
0,00 0,08 0,08 O,O8 o,oB U,UU 0,08
0,10 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
o,20 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,30 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0.08
0,40 0,09 0,08 0,08 0,08 0,08 nna
0,50 0 , 11 0,09 ôôa 0.08 0,08 0,08
0,60 0,r3 0 0 0,09 0,08 0,08 0,08
0,70 0,1ô 0 2 0,l l 0,08 0,08 0,08
0,80 0 , 1B 0 0 , 13 0,08 0,08 0,08
0,90 0,20 0 5 0,14 0,08 0,08 0,08
1,00 0,22 0 7 0,1ô 0 0 0,08 0,08
l,l0 0,24 0 I 0.17 0 2 0,10 0,09
1,20 0,27 o,20 0,19 0 5 0 , 1I o ,t 0
r.3 0 o,29 o ,2 2 0,20 7 0 , 13 o,12
t.40 0 , 3r o,24 o , 22 0 0 ,r 5 o.l4
L50 o,26 o , 24 0,21 0,1ô 0 ,t 5
1,60 0,3ô o ,2 7 0,25 o,24 0 , 1B 0,17
1,70 0 , 3B 0,29 o , 27 o,26 o,20 0 , 18
1,80 o,40 0,3r o , 2B o,28 o,21 o,20
1.90 o,42 0,32 0,30 0,30 o,23 o,21
2,00 o,44 o ,3 4 0,31 o,32 o,25 o,23
2,10 o,47 0,3ô 0,35 o,27 o,25
,l(
2,20 o,49 o ,3 7 ^
o,37 o,2B
2,30 0,51 ô?o 0,36 0 I 0,30 o,2B
2,40 o,4l 0,38 o,41 o,32 o,29
^<,(.
2,50 o,43 0,39 o,44 t t < <
0,3r
2,60 o,44 o,41 o,46 0,35 o,32
2,70 0,ô0 o,46 o,42 0,48 o,37 0,34
2,80 o,62 0,48 o,44 0,50 0,38 0,3ô
2,90 0,64 o.49 o,46 o,52 o,40 o,37
3,00 o,67 0 ,5r o,47 ô ç q o,42 0,39
3.10 0,ô9 ^ <') o,49 o,57 o,44 o,40
3,20 o,7t o,54 0,50 0,59 t\ À<
o,42
3,30 o,73 ôçA o ,5 2 0.ôt 0,47 o,43
3Ao o,76 0,58 U,JJ 0,64 4,49 0,45
3,50 o,74 0.60 ô ç5 0,ôô 0,50 o,47
3,ô0 0,80 0.ô1 0,57 0,68 o,52 0,48
3,70 o ,B 2 0,ô3 0,58 o,70 o,54 0,50
3,80 o,B4 0,ô5 0,60 0,72 ô 55 0,51
3,90 o ,B 7 0,ôô 0 ,ôt o.75 o,57 ô 5 ?

4,00 0,89 0,ô8 0,63 o,77 ô50 0,54


4.t0 0,91 o,64 0,79 0,ôr n<A
4,20 0,93 o ,7 1 0,ôô 0,8I 0,62 0.58
4,30 0,9ô o,73 0,68 o,B 4 o,64 0,59
440 0,98 ô7\ o,69 0,8é 0,ô6 0,6r
4,50 00 o.77 o,71 O,BB o,67 o,62
4,60 o2 o.78 o,72 0,90 0,ô9 o,64
4.70 o4 0,80 o,74 o,92 o,71 ô45

4,80 07 o ,B 2 o,75 0,95 o,72 o,67


4,90 09 0,83 o,77 0.97 o,74 0,69
5,00 l l 0,85 0,79 0.99 o,76 0,70

c P U B I - I C A T I O NDSU M O N I T E U R . 1 9 9 6 t6l
FORMUTAIRE
DU BÉTON ARMÉ

Tobleou 65 : Armqtures lrqnsversoles i flexion simple.

f
A, = #oor, f.zs = 22 MPa = 5 0 0M P a
;I S

Voleursde p,
Reprise
'ou non troifée
Tu fissurotion R e p r i s e h o i t é e k =I
trèspréiudiciqblek=0
{MPo}
90. 67"30', 45" 90" 67"30'. 45"
0,00 0,08 U,U8 0,08 0,08 U,08 0,08
0,10 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
o,20 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,30 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 O,OB
0,40 0,09 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,50 0,il 0,09 0,08 0,08 0,08 0,08
0,60 0 , 13 0 0 0,09 0,08 O,OB 0,08
o.70 0,16 0 2 0 I 0,08 O,OB 0,08
0,80 0 , 18 0 I 0 3 0,08 0,08 0,08
0,90 o ,2 0 0 5 0 /l
0,08 0,08 0,08
I,00 0,22 0 7 0 6 0,09 008 0,08
t.l0 0,24 0 I 0 7 0 2 0,09 0,08
1.20 0,27 0,20 0 I 0 4 0 , 1r 0,10
t,30 o ,2 9 022 0,20 0 6 ot2 o,tI
1,40 0 , 3I 0,24 0,22 0 B a,t4 0 , 13
I,50 o,26 o)A o2l 0,1ô 0 ,t 5
1,60 0,3ô 0,27 0,25 o,23 017 0 ,t ô
1,70 0 , 3B 0,29 0,27 0,25 0,19 0 , 1B
1,80 o,40 0,3r o,2B 0,27 o,21 0,19
1,90 0,42 o,32 0,30 o,29 0,23 o,2l
2,O0 0,44 0,34 0,3r 0,32 024 422
2,10 4,47 0,3ô 0 , 33 0,34 0,26 4,24
2,20 o,49 o ,37 n ?5 0,3ô o,2B 0,26
2,30 0,51 0,39 0,3ô 0 , 3B o,2q o,27
240 0,53 0,41 0,38 o,4l 0,31 a,2q
2,50 nqA 4,43 0,39 0,43 0 , 33 0,30
2,60 0,58 044 0,41 0,45 034 0,32
2.70 0,ô0 0,46 o,42 o47 0,3ô 0 , 33
2,80 o,62 o,4B o44 o,49 0,3B 0,35
2,90 o6a 0,49 o,46 0,52 0,40 0,37
3,00 0,67 0,51 o,47 0,54 041 0 , 3B
3,10 0,69 n5? 0,49 o5A o,43 0,40
3,20 o,7t o,54 0,50 0,58 o,45 o,4t
3,30 o,73 nqA o,52 0,ôr 0,4ô 443
340 o,7ô 0,58 0,53 0,63 o48 044
3,50 o,78 0,ô0 ô 55 a^5 0,50 0,46
3,60 0,80 0,61 o,57 0,67 0,51 o,4B
3,70 0,82 0,ô3 0,58 0,ô9 0,53 o,4e
3,80 o,B4 nAq 0,ô0 o72 0,55 0,51
3.90 o ,B 7 0,6ô 0,61 o,74 o,57 0,52
4,00 0,89 0,ôB 0,ô3 o,76 0,58 o,54
4,10 0,91 0,70 o,64 o,7B 0,ô0 0,55
4,20 0,93 071 OAA 0,8l 062 057
4,30 0,9ô 0,73 0,ôB 0 ,B 3 0,63 0,59
4.40 0,98 o,75 0,ô9 0,Bs 0,ô5 0,ô0
4,50 ,00 o,77 o,7l o87 4.67 0,62
4,60 o2 o,7B o,72 0 ,8 9 0,ôB 0,ô3
4,70 o4 0,80 0,74 0,92 070 0,ô5
4,80 07 o,B2 0,75 094 o,72 0,ôô
4,90 09 al a? o,77 o,96 o,74 0,ôB
5.00 il 0,85 o,79 0,98 0 , 75 a,7a

O P U B L I C A T ] O NDS U M O N I T E U R I 9 Ç .
tl Colcul du bêton ormé

Tqbleou 66 : Armqlures lronsversoles; flexion composée.


A, = lzs = 25 MPa =
t'I s too MPa
#oor,
Voleursde p,
Reprisenon troilÉe
1u bu fissurotion R e p r i s e h o i t É e k =I
trèspréludicioblek=0
{MPo)
90" 67.30' 45" 90. 67"30' 45.
0,00 008 U,U8 0,08 0,08 0,08 U,U8
0,10 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,20 0,08 nna 0,08 0,08 0,08 0,08
0,30 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,40 0,09 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,50 0 I 0,09 0,08 0,08 0,08 0,08
0,ô0 0 3 0 0 0,09 0,08 0,08 0,08
0,70 0 6 0 2 0 0,08 0,08 0,08
0,80 0 a 0 4 0 3 0,08 0,08 0,08
0,90 020 0 5 0 4 0,08 0,08 0,08
1,00 0,22 0 7 0 6 0,08 0,08 ôôR
l.t0 0,24 0 I 0 7 0 0 0,08 nna
1,20 4,27 o ,2 0 C 9 0 3 0 0 0,09
I,30 0,29 o ,2 2 0,20 0 5 0 I 0 , 1I
I,40 0,3l o ,2 4 0,22 0 7 0 3 o,12
1,50 0 , 33 0,26 0,24 0 I 0 5 0,14
1.60 0,3ô 0,27 0 ,2s 0,22 o 6 0 ,r 5
1,70 0,3B 0,29 0,27 o,24 0 o,l7
1,80 0,40 0,3r o ,2B o,2ô o,20 0 ,t B
1,90 0,42 0,32 0,30 o,28 o,22 o,20
2,00 0,44 o,34 0,3l 0,30 o,23 0,22
2.10 o,47 0,3ô 0 , 33 0,33 o,25 0,23
2.20 0,49 o,37 0,35 0,35 o,27 o,25
2,30 0,51 0,39 0,36 o,37 o,2B 0,26
240 0,53 o,4t 0,38 0,39 0,30 o,2B
2,50 ô 5 A 0,43 0,39 o,42 0,32 o,29
2,60 0,58 o,44 o,41 o,44 0,34 0,3r
2,70 0,ô0 o,46 o ,42 o,46 0,35 n??
2,80 0,62 OAR o,44 o,48 o,37 0,34
2,90 0,64 0,49 0,46 0,50 0,39 0,3ô
3,00 o,ô7 0,5l 0,47 0,53 0,40 v,J/
3,10 0,69 n { ? o,49 ô 55 0,42 0,39
3,20 o,7t o,54 0,50 o,57 o,44 o,40
3,30 o,73 nqA o,52 0,59 o,45 0,42
3,40 o,76 0,58 0,53 o,62 o,47 0,44
3,50 o ,7 B 0,ô0 n ({ o,64 o,49 0,45
3,60 0,80 0,ôl o ,57 0,5r 0,47
3,70 o,B2 0,ô3 0,58 0,ôB o,52 o,4B
3,80 0,84 oA5 0,ô0 o,70 o,54 0,50
3,90 o,87 0,66 0,ôt o,73 ô q A
0,51
4,00 0,Be 0,68 0,63 o,75 o,57 al q?
4,10 0,91 o,70 o,64 o,77 0,59 0,55
4,20 0,93 o ,7 1 0,ôô o,79 0,ôl 0,5ô
4,30 0,9ô 0,73 0,68 o,B 2 o,62 0,58
4Ao 0,98 0,75 0,ô9 o,B 4 0,64 0,59
4,50 ,00 0,77 o,71 0,8ô 0,ô6 0,ôt
4,60 o2 o,78 o,72 0,88 0,68 o,62
4,70 o4 0,80 0,74 0,90 0,ô9 0,64
4,80 07 0,82 o,75 0,93 o,71
4,90 o9 0,83 o,77 0,95 o,73 o,67
5.00 1t 0,85 o,79 o,97 o,74 0,ô9

O P U B L I C AOT N S D U M O N T E U R ,1 9 9 6
FORMULAIRE
DU BÉTON ARMÉ

Toblequ 67: Armotures lronsversqles; flexion simple.

"X
______-.v__\
A, = #oor, f czs= 30 MPa ! = 500 MPa
T.
Voleursde p,
Reorisenon hoitée
xu bu fissurotion ReprisetroiÉek= |
hèspréiudicioblek=0
{MPo)
90. 67.30', 45" 90. ô7"30' 45.
0,00 U,UU U,UE 0,08 0,08 0,08 U,UU
0,t0 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
o,20 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,30 0,08 0,08 0,08 0,08 0,cB 0,08
040 0,10 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0,50 ô t ? 0 0 0,09 0,08 0,08 0,08
0,ô0 ^ 1 (
0 2 0 , 1I 0,08 0,08 0,08
0,70 o tA 0 4 0 , 13 0,08 0,08 0,08
0,80 o ,2 0 0 o o,14 0,08 0,08 0,08
0,90 0,23 0 B 0,lô 0,08 0,08 0,08
t.00 o ,2 6 o,20 0 ,l 8 0,08 0,08 0,08
l,l0 o,28 o,22 0,20 0 0 0,08 0,08
1,20 0 , 3r o,23 o,22 0 a 0,09 0,09
1,30 0,33 o,25 o,23 0 5 0 , 1I 0 0
rAo 0,3ô o,27 ^ â <
w,zJ 0 7 0,l3 0 a
1,50 I I < X
0,29 o,27 o,20 0 ,r 5 0 À
1,60 o,4l 0 , 3r o,29 0,22 0,17 0
1,70 o,43 0,33 0,3r 0,25 0 ,r 9 0 B
1,80 oLh ô ?< 0,33 o,2B o,21 o,20
1,90 o,49 o,37 o,34 0,30 o,23 o,2t
2,O0 0,5r 0,39 0,3ô ô ?? 0,2s o,23
2,10 0,54 0,41 0,38 0,35 0,27 o,25
2,20 ô 5 A 0,43 o,40 ô?a o,29 o,27
2,30 0,59 o,45 o,42 o,40 0,3r o,29
2Ao 0,ô1 o,47 o,43 o,43 ô ?? 0,30
2,50 0,64 o,49 o,45 o,45 0,35 o,32
2,60 0,6ô 0,5r o,47 o,4B o,37 o,34
2,70 0,ô9 ô5? o,49 0,51 0,39 0,3ô
2,80 o,72 0,5r 0,53 o,4l I I < X

2,90 o,74 o,57 o,52 ô < A


o,43 0,39
3,00 o,77 ô50 o,54 0.58 o,45 o,4t
3,10 o,79 0,ôt 0,56 0,ôr o,47 o,43
3.20 o,B2 0,ô3 o5R 0,48 o,45
3,30 0,84 ôAq 0,ô0 ÔAA 0,50 o,47
340 o ,B7 0,ôô 0,ôr 0,ôB ô 5 ' 0,48
3,50 0,89 0,ôB U,OJ o,71 0,54 0,50
3,60 o,92 o,70 ô45 o,74 ô54 n</)
3,70 0,95 o,72 0,67 o,76 0,58 o,54
3,80 o,97 o,74 0,69 o,79 0,ô0 0,5ô
3,90 00 o,76 o,70 0,8r 0,62 o,57
4,00 02 o,78 o,72 o,B4 0,64 0,59
4,10 ^<
0,80 ^7À
O,BÔ 0,ôr
4,20 ^7 o,82 o,76 0,89 0,ôB 0,ô3
4,30 0 0,84 o,7B 0,91 0,70 { ,ô \
4AO 2 O,BÔ o,79 o,94 o,72 0,ô6
4,50 5 0,88 0,8r o,97 o,74
4,60 7 0,90 0,83 0,99 o,76 o,70
4,70 20 o.92 0,85 |,o2 o,7B o,72
4,80 a.)
o,94 o,B 7 t,o4 0,80 o,74
4,90 25 0.96 0,89 1,O7 o,B 2 o,75
5,(X) 2B 0,98 0,90 1,09 o,B 4 0,77

@ P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,I 9 9 ô
ll . Colcul du béton ormé

Tobleou 68 : Armotures lrqnsversoles; flexion composée ovec compression.

A, = #00., f ,zB = 20 MPa \ = 435 MPa cr = 90o


I S

Voleursde p,

.N 0,00
0,t0
0 0,05 0.1 0 , 15 0,2 o,25 0,3 0,35 o,4 0,45 0.5 0,55 o,6 0,65

0,08 0,oB 0 . 0 8 o.o8 0,08 o,o8 0,08 0,08 o,o8 0,08 o.o8 0,08 o,o8 0,08 0 0 8 0,08 0,08 0.08 0,08 o,o8 0,08
0,oB 0,08 0,08 0 0 8 0,08 0.08 0 , 0 8 o.0B o,o8 o,0B 0,08 o,0B o,o8 0.08 o,o8 0.08 0,08 0,08 o 0 8 0,08 0,oB
o,7 0,75 0,8 0,85 0,9 0,95 I

0,20 o 0 8 0,08 0,08 o.0B o,0B o,0B 0 0 8 0 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8 0.08 0.08 0,08 0,08 o,o8 0,08 o.o8 0 . 0 8 0.08 0.08 0,08
0,30 o.08 0,c8 0,08 o 0 8 0,08 0,08 0.08 0,08 o,o8 0,08 0.08 0,08 0 , 0 8 0 . 0 8 0.08 0,08 {'l ôA o 0 8 0,08 o,o8 0 , 0 8
0,40 o 0 B 0,08 0,08 0,08 0,08 o,0B 0,08 0,08 o,o8 0.08 o,o8 0.08 o,oB 0 0 8 0,08 0,08 0,08 0.08 0,08 o,08 0 0 8
0,50 0,08 0,oB 0,08 o,o8 o,o8 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0.08 0,08 0,08 0.08 0 0 8 0,08 0.08 0 0 8
0,ô0 0,08 0,08 0.08 0.08 o,o8 0,08 o 0 8 0,08 0,08 0.08 o,o8 o,08 0,08 o 0 8 0,08 o.o8 0,08 o,o8 o,o8 o,0B o 0 8
o,70 0.08 o,o8 0,08 0 0 8 o,o8 0,08 0.08 0,08 0,08 0 0 8 0,0E o,o8 0.08 0.08 0,08 0,08 0.08 ô n a 0,08 0,08 0,08
0,80 0 0 8 o.o8 0,08 0.08 0,08 0,08 o,o8 0,08 o,oB 0,08 0.08 0,08 0,08 o 0 8 0,08 0,08 0.08 0,08 o,o8 0,08 0 0 8
0,90 0.09 0,08 0,08 o 0 8 0,08 0.08 o,o8 0,08 0,08 0 0 8 0,08 o,08 0.08 0,08 0,08 0,08 o 0 8 0,08 0,08 0.08 0.08
1,00 o 1 2 0 , l 0 0,08 0.08 0.08 0.08 0 0 8 0,08 0.08 0,08 0.o8 0,08 o,o8 o,o8 0,08 o.08 0.08 0,08 0 0 8 0,08
l,t0 o ,t 4 o , 1 2 0 ,t 0 o 0 8 0,08 0,06 o.o8 0,08 0,08 o,08 0,08 o,o8 0.c8 0.08 0.08 0,08 0 0 8 0,08 o,o8 0 . 0 8 0,08
|,20 o , l 7 0 , l 5 o . l 3 o ,l r o,09 o,o8 0,08 0,08 o,o8 0.08 0.08 o,o8 0,08 o,o8 0,08 0,08 0,08 0.08 0,08 0,08 0 0 8
t,30 o .t 9 4 , 1 7 o ,t 5 o t 3 0 i l 0.09 û,08 0.08 0,08 0,08 0,08 o.o8 0,08 o.o8 0.08 ô ô R 0 0 8 o,0E 0.08 0.08 o.o8
tA0 o . 2 2 0,20 o , l B o ,t 6 o.I o ,t 2 0 t 0 o,08 0,08 0.08 0.o8 0,08 ^ n o 0,08 0,08 0,08 0.08 0,08 0,08 0,08 0 0 8
t,50 o . 2 s o . 2 2 a,2a 0 .t 8 0 , l 6 o , la o . l 2 0 ,1 0 ôôÂ
o.08 o,08 o,o8 0,08 o,08 o,o8 0,08 0 0 8 0,08 o,o8 0 . 0 8 0.08
r.60 o 2 7 o,25 o , 2 3 a . 2 l 0 ,t 9 o , l 7 0 t 5 0 , 13 0 ,1 1 0.08 0,08 0,08 0 0 8 0,08 0,08 0.08 0.08 0.08 0,08 0,08 0,08
|,70 0,30 o,28 o,25 0 2 3 o , 2 ) o .t 9 o . l 7 o . l 5 0 . 1 3 o i l 0,0ç o,08 0.08 0.08 o,o8 0,08 o 0 8 0,08 0 , 0 8 0.08 o.0B
t,80 4 , 3 2 0 , 3 0 o , 2 B o,26 o , 2 4 o,22 0,20 0 ,t 8 0 .t 6 o . l 4 0 ,l l 0,09 0.08 0,08 o,08 0.08 o.o8 0,08 o,0B o.o8 o 0 8
1,90 0 . 3 5 0 . 3 3 0 , 3l o,29 o 2 6 o,24 o . 2 2 o.20 o .t 8 0 ,t 6 o ,t 4 o , 1 2 o .t 0 o.o8 o,08 0,08 0,08 0,08 o,o8 0,08 0.08
2.00 o,37 0,35 0 . 33 o.29 o,27 o,25 o,23 o , 2 l 0 .t 9 o . I 7 0 . 1 5 o . 1 2 o t o 0,08 o.o8 0.06 0.08 0,08 0,08 o 0 8
2,to 0,40 0 . 3 8 0,36 o , 3 4 o 3 2 0 , 3 0 o . 2 7 n r { o . 2 3 o , 2 1 o ,t 9 o , l 7 o ,t 5 0 .l 3 0 , r i 0,09 0 0 8 0,08 0 0 8 0,08 0.08
2,20 o,a2 a,ao 0 . 38 0 , 3 6 o . 3 a o , 3 2 0 3 0 o,28 o,26 o.24 o . 2 ? o,20 o ,l 8 o ,t 6 o ,r 3 o , i l 0.09 0.08 o,o8 0.08 r J ô e
2,30 0 , 4 5 0.43 o , 4 l 0 , 3 9 o 3 7 0 , 3 5 0 . 3 3 0.30 o,28 o.26 o,2a o,22 o,20 0 .t 8 0 ,l ô o , t 4 0 t 2 0 ,l 0 0,08 0.08 0,08
2,& o , 4 8 o 4 5 o,43 a . 4 l o , 3 9 o . 3 7 o,35 0,33 o , 3l o . 2 9 o.27 o,25 o,23 o , 2 1 0 , l 9 o .t ô 0 . i 4 o . t 2 o .t o 0 0 8 o,oE
2,50 0 , 5 0 4 . 4 8 o,46 o,44 o 4 2 0,40 0 . 3 I 0 . 3 6 o,34 o . 3t o.29 o,27 o.25 o . 2 3 o . 2 1 o ,t 9 o . 1 7 o ,t 5 o , l 3 0 ,l r 0.0ç
2,60 0 , 5 3 0 5 1 0 , 4 8 o,46 o,44 o,42 0,40 0 , 3 8 0 , 3 6 o . 3 4 o . 3 2 0 , 3 0 o , 2 8 o,26 o,24 o . 2 2 o.20 o , 1 7 o , 1 5 0 t 3 o t l
2,70 0 , 5 5 0 . 5 3 0 , 5 1 4 , 4 9 o,47 o , 4 5 0.43 o , 4 l 0,39 o . 3 7 o 3 4 o , 3 2 0.30 o , 2 8 o.26 o,2a o . 2 2 o,?a 0 .t 8 0 . l 6 o , l 4
2,80 0 , 5 8 0.5ô 0 5 4 o , 5 2 o . 4 9 o.47 o,45 0,43 o , 4 l 0,39 o . 3 7 o.35 0,33 o 3 l o,29 o , 2 7 o,25 o . 2 3 o.20 0 , 1 8 o t ô
2,90 0,ô0 0 , 5 8 0 , 5 6 o,54 o . 5 2 0,50 0 , 4 8 o.46 o.44 o.42 o,40 0 , 3 8 o.3s 0 , 33 o , 3 l o.29 o,27 o 2 5 o , 2 3 o . 2 l 0 , l 9
3.00 0,63 0,éI 0 , 5 9 o,57 0 , 5 5 o,52 0,50 o,48 o 4 ô o,M o.42 0.40 0 , 3 8 0 , 3 6 o 3 4 o,32 0 . 3 0 o . 2 8 o.2ô O ? A o . 2 l
3,r0 o,ô5 o,ô3 0 . 6 l 0 , 5 9 4 . 5 7 o.5s 0,53 0 , 5 l o.49 o,47 o,45 o.43 o , 4 l 0 , 3 8 0 . 3 ô o.34 o , 3 2 0 3 0 o , 2 8 o , 2 6 O , 2 4
3,20 0.ô8 0,6ô o 6 4 o,62 0.60 0 , 5 8 o 5 ^ o.53 0 , 5 1 o.49 o.47 o,43 o,4l 0,39 o,37 0 , 3 5 0 . 3 3 0,3r o,29 o 2 7
3,30 o 7 0 0 , 6 8 o,ôô o,64 o,62 0 6 0 0 , 5 8 0 , 5 6 0 . 5 4 o , 5 2 o,50 0 4 8 o , 4 6 o.a4 o.42 0,39 o,37 0.35 0 , 33 0 , 3I o . 2 9
3,40 o,73 o , 7 l 0 6 9 4 , 6 7 0,ô5 0.ô3 0 , 6 1 0,59 o,57 o,54 o , 5 2 0,50 0 . 4 8 o,46 o 4 4 o,42 0.40 0 . 3 8 0 , 3 6 o . 3 4 o . 3 2
3,50 o,76 4 . 7 4 o , 7 1 0 . 6 9 o,67 0 6 5 0,63 0 . 6 1 o.59 o,57 n < ? o,5r o,49 o 4 7 o,45 o,43 0 4 0 0 , 3 I 0 , 3 ô 0 , 3 4
3,60 4 . 7 8 4 . 7 6 a 7 4 o,72 o,70 0 . 6 8 0,66 o,64 o,62 o,60 o.57 0 , 5 3 o,5r o.49 o,47 o,a5 o,43 0 . 4 1 0,39 o 3 7
3,70 o B t 4 , 7 9 o . 7 7 4 . 75 o,72 o 7 0 o.ô8 0,6ô o.64 o,62 0,ô0 0 , 5 8 o,54 o,50 o,48 o,46 o,4 o , 4 1 0 , 3 9
3,80 0 . 8 3 0 , 8 l o.79 o , 7 7 o,75 o.73 o.71 0,69 o . 6 7 0.63 0 . 6 l 0 . 5 8 ô 5 4 o.54 0,50 0 . 4 8 o.46 o . 4 4 o,42
3,90 0 , 8 ô 0 , 8 4 o . 8 2 0.80 o.78 o , 7 5 o73 o , 7 1 0.69 o.67 o,ô5 0,ô3 o . ô 1 o , 5 9 o.57 0,53 o , 5 l o.49 o 4 7 4 . 4 4
4,00 0 . 88 o.86 o . 8 4 0 . 8 2 0,80 o , 7 8 o.7ô o.74 o,72 o,70 0 , 6 8 0,ôô o.64 0 . 6 1 o , 5 9 o,57 ^ç ( n <?
0 . 5I o . 4 9 o , 4 7
4,t0 0,91 0,8ç o , 8 7 0 . 8 5 o , 83 0 , 8 1 o79 o,7ô o.74 o.72 o,7a o.68 o,66 o.u o.62 0.ô0 0 , 5 8 ô 5 4 o.54 o,52 0.50
4,20 0,93 0.91 o,8ç o 8 7 0 , 8 5 0 . 83 o , 8l o,79 o,77 o,75 o,73 o . 7 1 0 . 6 9 o,67 0 6 5 o,62 0,60 0 , 5 8 0 . 5 6 0.5 o , 5 2
4,30 096 4,94 o.92 0,90 0 , 8 8 0 , 8 6 o,84 o , 8 2 o.79 o.77 o,75 o.73 o 7 1 0 , 6 9 o.67 o.ô5 o,ô3 0 , 6 r o 5 ç o , 5 7 0 , 55
4,40 0.9ç a.ç7 o,94 o ç 2 0,90 0 , 8 E o.8ô o,8a o,82 0,80 o , 7 8 o.76 o.7 o,72 o,70 0,ô8 0 , 6 5 0.ô3 o , ô i c.5e o,57
4,50 t 0 t 0 , 9 9 o,97 0.95 0,93 0 , 9 1 0,89 o , 8 7 0 . 8 5 o , 8 3 o,80 o,78 o,76 o,74 o.72 o.70 0 , 6 8 0,66 o 6 4 o,62 0,60
4,60 I , O 4 t , o 2 r , 0 0 o 9 7 0 , 9 5 0.93 0.91 0 , 8 9 o , 8 7 ô a ( 0 , 8 3 0 . 8 I o.79 o,77 o,75 o,73 c , 7 l 0 . 6 9 0.6ô o,64 4 , 6 2
4,70 t , 0 6 1 , 0 4 t . o 2 1 , 0 0 o o R 0,9ô o,94 o,92 0.90 0 , 8 8 0 , 8 6 0 , 8 3 0 , 8r o . 7 9 o.77 o.75 o,73 o . 7 l o,ô9 o . 6 7 0.ô5
4,80 t , o 9 | . o 7 1 , 0 5 I 0 3 t , o t 0.98 0.9ô o,94 o,92 0,90 0 . 8 8 0 . 8 6 o.84 o,82 0,80 o . 7 8 o , 7 6 o.74 o.72 o.70 o , 6 7
4,90 t . t l t 0 9 I.O7 t.o5 1.03 I , 0 t 0.99 o,97 0 , 9 5 o.93 o . 9 t 0 , 8 9 o . 8 7 0 , 8 4 o,82 0.80 o.78 o , 7 6 o,74 4 , 7 2 o,70
5,00 l l 4 t . t l Llo 1,08 1,0ô r,04 I,O2 0.99 o,97 0,95 o,93 0 , 9 1 0 . 8 9 o . 8 7 0 8 5 o,83 o,8 r o,79 o.77 o.75 4 , 7 3

O P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,] 9 9 6
t65
i . O R , ^ . / , L . J i AD
] RUE B E T O N A R i V I E

Toblenu 69 : Armotures lrqnsversales; flexion composée ovec compression.

A, = #00., f,zz = 25 MPa


1..

;J s
- 435 MP a g = 90"

Voleursde p,

N 0,00
0,10
0

0,08
00E
0,05 0,1 0 , 1 5 o,2 0,25 0,3

008 008 0cB 008


0 0 8 0.08 o , 0 B C , O B
0,35 0,4 0,4s 0,5 0,55

0 , 0 8 0 , 0 8 0,08 0 . 0 8 0 . o B 0 0 8 0 . 0 8
c . 0 8 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 , 0 8 O,C8
4,6

O,OB
0,65 o,7 0,7s 0.8 0,85 0,9 0,95

0 0 8 0 0 8 o 0 8 0 , 0 8 c,oB c . 0 B 0 c B 0 , 0 8
0 0 3 0 , c 8 C , O B o.oB O O B 0 . 0 8 C O B 0 0 8 0,oB
0,20 0,08 008 008 o0B 008 0,oB 0 0 8 0.08 0 , 0 8 c . 0 B o,0B 0 , 0 8 0 0 8 0 0 8 o 0 8 O O B 0 , 0 8 O , O B o,o8 0,oB
0,30 008 O , O B 0 , 0 8 0 , 0 8 0,08 O,OB 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 , 0 8 008 0 , 0 8 0 , 0 8 O , O B 0,c8 0 , 0 8 0 . 0 8 C . O B 0 0 8 O O B
o,4a 0,08 0 0 8 C . C B c.08 C , O B 0 , 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8 o,o8 o.o8 0 0 8 0 0 8 0 0 8 o 0 8 0,03 0 0 E o,08 c c 3 o o B
0,50 ôôR 0 0 8 C , O B o . 0 B o,o8 0.08 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8 0.08 O , O B 0 , c 8 O , O B 0 . 0 8 o . o 8 O J B O C B 0 0 8 o,oB
0,60 0 0 8 0 0 8 o 0 B 0,08 o,o8 0,08 0 , 0 8 0 , 0 8 0 0 8 0,08 0 , 0 8 o o B o 0 B 0 0 8 0 , 0 8 c , 0 8 o , ù B c , 0 8 0.08 0 0 8 o,oB
o,70 0 . 0 8 0.08 o.0B 0 . 0 8 o,oB 0 0 8 0 0 8 C O B 0 t 8 0 , 0 8 0 , 0 8 0,08 o,o8 O , C B 0 . 0 8 o 0 B c 0 8 0 0 3 0 0 8 0 0 8 0 . 0 8
0,80 0 0 8 0 0 8 o 0 B 0,08 o,o8 0.08 0,08 0 , 0 8 0 . 0 8 0,08 0,08 0,oE 0 0 8 0,oB 3,08 c , 0 8 t,cB 0,ùr9 0 . 0 8 c . t 8 O , C ) 8
0,90 O , O B 0 , 0 8 O.(lB 0 . 0 8 o,o8 o,oB 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 , 0 8 C O B c,o8 0 0 8 0,oB o . 0 B 0 . 0 8 c.o8 0 0 8 C O 8 0 -.3 ù 0 8
r.00 0,09 0 , 0 E 1 0 8 o 0 B 0 , 0 8 0.08 0 , 0 6 0,08 0,08 0 c B 0 . 0 8 0.08 0,c8 0 0 6 0 0 E , _i:E, 0 , 3 8 0 0 8 ! , 0 8 O , C B
t,l0 a , l 2 0 ,t 0 0.08 o.0B o,o8 0.oB 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 , 0 8 [ r , 0 8 ù î 8 0 c B c,()8 C , C B C , C 8 o.o6 c,ot 008 008
1.20 0 1 5 0 2 0 t 0 o,cB o,c8 0.oB 0,08 0,08 0 0 8 0.08 O C 8 o 0 B 0.iiB O . O E o t E 0 4,8 o,os C , U B 0 , c B 0,08 0 . 0 8
1,30 a t 7 o ,l 5 o , t 2 o .t 0 o o B o.o8 0 0 8 0 0 8 0 c B C A?, 0 , 0 8 o.c8 O r)8 o 0 8 o,cE O O E o 0 8 o,0B 0 0 8 0 0 E 0 0 8
r.40 a , 2 a 0 7 0 t 5 o l 2 , 1r, c O , C B 0,08 o 0 8 0,c8 0 0 8 0,08 0 0 8 0.08 o 0 8 o o B C , C B 0 0 8 o o B u , O g 0,08 0 , 0 8
1,50 4.2 0 2 0 c , l 7 o.t o . t 3 o t 0 0 c 8 0 0 8 0 0 8 t),oB 0 , 0 3 0 , 3 3 0.08 o.o8 o o B 0 . 0 8 0.08 o,0B 0 0 8 0 0 8 0 c 8
1,60 425 4 2 2 a2a o,t8 0 1 5 o t 3 o . l c 0.oB O , C B 0.08 0,08 0 0 8 o 0 8 C . O B o 0 B o 0 8 0 , 0 3 o 0 3 0.08 o,oB 0,oB
1,70 a , 2 / 4 2 5 4 , 2 3 o,7_ao t B 0 1 5 o t 3 c t o 0 0 8 o,o8 0.oB 0 , 0 8 0 , 0 3 c.08 o.0B o.o8 0 0 8 ^ A a 0 0 8 o 0 8 0 0 8
t,80 0.3c 4 2 7 a ? o,2 D,2A 0 , l 8 c ,t 5 o , t 3 0 , i l o,o8 o o B 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 0 8 o 0 3 ô ô q C O B 0,08 o,o8 0,08
1,90 0,32 0 1 0 428 4.25 o.23 o,20 o r B o t ô 0 1 3 o i l o,o8 0 , 0 8 0 , 0 8 0,08 0.08 o.oB 0 . 0 8 0 . 0 8 o,0B o 0 8 o 0 8
2,@ o 3 5 0 3 3 0,30 0 2 8 4.25 o , 2 3 o , 2 l c r 8 0 . 1 ô c . t 3 o ] l o.oB 0 0 8 0 0 8 0 0 8 o o B 0 . 0 8 Cr08 0 . ù B 0 , 0 9 o,oB
2,10 !13 O J a ?? 030 0 . 2 8 4 , 2 5 o 2 3 o 2 ) o ,t 8 o .t ô o , t 3 0 l l 0,c9 0,08 0 , 0 8 0 . o B 0 . 0 8 0 . 0 8 0 0 8 0 0 8 o 0 8
2,24 0,40 0 3 8 0 , 3 5 033 c , 3 0 0 , 2 8 4 , 2 ô c , 2 3 o , ? 1 o r B c .r ô o t 4 0 l l 0 0 9 0 0 8 0 , 0 8 0.08 0 , r 1 8 0 0 8 0.08 o,o8
2,30 tJ.4,J 0,40 o , 3 8 0.35 0 . 3 3 ô ' t l o 2 8 o 2 6 4 2 3 o , 2 1 o , l Ç o .t ô o . 1 4 o,il o,oç 0 0 8 o 0 8 0,c8 0 0 8 0 0 8 0 0 8
2,40 o , 4 5 o 4 3 0,40 o.38 0 . 3 ô ô 1 1 0 , 3l 4 , 2 8 a , ? ô 4 . 2 3 a . ? o l ô o l 4 o I 0 0 9 c o b 0 0 8 0 , 0 8 0 , c 3 o.0B
2,50 o 4 8 o , 4 5 0,43 o.41 o . 3 8 0 , 3 ô 0 , 33 0 3 t 0 2 8 a 2 ô 4,21 0 .l Ç o .t ô o , l 4 0 ,I o 0 9 o.o8 0,oB 0 0 8 0 0 8
2,60 0,50 ^ t Q 0 4 5 o43 a , 4 l 0.3B 0 . 3 ô 0 , 3 3 0 , 3I 4 . 2 9 a , ? 6 o 2 4 o . 2 l o t 9 o 7 4 1 4 o , t , 2 o,oÇ O C B 0,08 0,08
2,70 0 , 5 3 0.50 o , 4 B 4,46 o . 4 3 o , 4 l 0 , 38 0 3 ô 4 , 3 4 0 , 31 0 2 0 o , 2 6 o,24 o , 2 1 o . r 9 a l 7 o t o l 2 009 0 0 8 0 0 8
2,80 0.55 053 o 5l o48 o,46 0 ,J 3 o,41 0,3ç 0 3 ô 4 . 3 4 0 . 3I c29 o 2 6 o 2 4 o 2 2 0 1 9 o . l 7 o .t 4 o . l 2 0 ,t o 0 , 0 8
2,90 058 0,5ô o , 5t o.4B o a 6 4,43 04l 039 o3ô 434 0 , 3r o 2 ç o 2 7 o 2 4 o,22 o.t9 o . ) 7 c t 5 o . l 2 0 t 0
3,00 0.ôr 0,58 o 5 ô c 5 3 o 5 r a t a o,46 4.44 o . 4 l 0,39 0,3ô a.34 o . 3 2 4 2 9 o . 2 7 ^ r ) 4 2 2 c . 2 a o , ) 7 o .t 5 a , l 2
3,t0 0 ô t 0 , 5 8 0.5ô 0 . 5 3 o 5 t 4 . 4 9 0 4 ô o.44 041 039 o37 o.34 4,32 o,29 0.27 a ? 4 o.2 o.2a 0 . 1 7 0 t 5
3,20 0.ôô 0 . ô 3 o ô t 0 5 8 o 5 ô 0 , 5 4 0 , 5I o . 4 9 0 , 4 6 o.44 o . 4 2 03ç o,37 4 3 4 4 3 2 o 2 9 4 2 7 4 2 5 o,22 o 2 c o . l 7
3,30 0 ô B 0,6ô O Ô 3 o.ôl 0 , 5 Ç c.5ô o . 5 4 ô 5 t 0 4 9 o46 o44 442 0,3ç 4 3 7 U J 4 o.32 o,3c 4 2 7 a ? 5 4.22 c20
3.40 o 7 l 0,68 0 ô ô o 6 4 0 6 1 0,5a 0,56 0,54 0 , 5r o , 4 9 c . 4 7 4.44 03ç 437 o32 0,30 4 2 7 4,25 022
3,50 c,73 a 7 l OÔBo,ôô 4 . 6 4 c , ô l 0 5 9 05ô 054 c 5 2 o49 CA7 o 4 4 4 4 2 0.40 o 3 7 0 . 3 5 a . 3 2 0 . 3 0 c 2 7 0 2 5
3,60 0.7ô 4 , 7 3 4 7 1 0 6 9 0 , ô ô 4 , 6 4 o , ôI 0 , 5 ç 0 5 7 o,54 o . 5 2 449 4 . 4 7 o.44 4 4 2 o 4 a o 3 7 r l ? 5 4 3 2 0 3 0 0 , 2 8
3]0 o , 7 8 o.1ô 4 7 4 4 , 7 1 0.ô9 o ô ô o,6a o62 059 o57 o54 052 a 4 ç o 4 7 4 , 4 5 o 4 2 o.4c a . 3 t - c 3 5 0 3 3 0 3 0
3,80 o , B r 0 7 9 4.76 c74 c 7 1 oô9 oôô o,ô4 o,62 0 . 5 9 o . 5 7 o.54 o52 050 o47 445 c,38 c.35 c.33
3,90 o 8 4 0 , 8I a 7 s a 7 ô o 7 4 o . 7 o,ô9 o67 064 o62 059 o57 c50 0 ^ l a 0.38 c 3 5
4,00 0 , 8 ô o 8 4 0 . 8I4 7 9 4 7 6 o 7 4 o,72 o , 6 9 o 6 7 o.ô4 o,62 o.ô0 c.57 0.55 o 5 2 0 5 c o4 l4 0,38
4,10 0 8 9 o 8 6 c , 8 4 0 , 8t o . 7 9 o , 7 7 o . 7 o,72 o ô 9 o 6 7 o ô 4 oô o5c o.57 4 5 2 0 5 c c.48 a,4a
A,2A o . ç 0 .8 9 o .8 6 0 8 4 4 8 2 o 7 9 Q . 7 7 c . 7 4 o 7 2 0.ô9 7 c,ô cô2 côo c 0 5 3 C 5 0 .1 48 4 . 4 l r 3
4,30 494 o9t O ,B ç o,87 o,84 o . 8 2 o,79 o , 7 7 o.74 4 7 2 o 7 c c67 C Ô 5 c ô 2 C,ÔC c 5 8 53 0.48 4.4
4.40 0.Çô C ç 4 0 ç t 089 o87 o,B4 o,82 c.7a c 7 7 o . 7 s 4 7 2 C 7,) c.a7 C.ô:i a ^ ? . J 5 8 c 5 5 0 , 53 o.J8
4,50 0 9 9 C , ? Ô o,ç4 o.e2 0 . 8 9 o,87 o , 8 4 o82 080 o77 o75 a 7 2 4.70 o.67 0 , ô 5 o ô 3 o.ô0 0 . 5 8 053 0 5l
4.60 r o t 4,99 o 9 7 o.94 o,92 0,89 o87 0 8 5 0 8 2 0 , 8 0 o.77 o.75 o 7 2 o70 0ô8 c.ô5 o ô 3 c 6 t 0.5E o5ô 0 5 3
4,70 l 0 4 r 0 2 0çç O,97 o,94 o,92 0,89 o.B7 0 8 5 o82 o B o c,77 4.73 o 7 a 0 6 8 o.ô5 0 ô 3 oôr c58 c5ô
4,80 1 C 7 t.44 1,42 099 oç7 o94 o,92 0,90 o , 8 7 0 8 5 o 8 2 o B c 478 o 7 473 a7c oô3 oô5 0 ô 3 O,Ô c,5B
4,90 I O 9 1 , 4 7 I . O 4 ) , o 2 0 , 9 9 o,ç7 0.95 o,92 0 9 0 o 8 7 c 8 5 083 08c o78 o . 7 3 C,7C 0 ô E C Ô Ô 0.ô3 0 . ôI
5,00 1 , . , 2I , O 9 I . O 7 1 , 0 4 t . o 2 1 0 0 oç7 c.Ç5 o.92 0,90 o 8 7 c , 3 0.8:1 O,EO C . 7 E a 7 c 7 3 a 7 l 0,ô8 c,,ôô o ô 3

C P U B t i C A i i C N S D U À I . C N i T E U R] 9 ç 6
ll . Cqlcul du béton ormé

Toblequ 70 : Armotures lronsversoles; flexion composée qvec compression.

A' = #oo" f,z8=30MPa \=435MPa 0=90o


Is

Voleursde p,

\q0.00
0,10
o 0,05 0,1 0 , 1 5 o,2 o,25 0,3 0,35 o,4 o,45 0.5 0,55

o.o8 o o B
o0B 008
0,6 0,65 0,7 0,75 0,8 0,85

0 0 8 0 0 8 0 0 8 f r a S 0 0 8 0,oB 0 . c 8 0 0 8 0 , 0 8 C , ù B 0 , 0 8 0 . 0 8 0 0 8 0,cB o c 8 0 0 8 0 0 8 o o B o,oB


0,9 0.95

o,c)8 . J , O B l c 8 0 0 8 0 0 8 0 , 0 8 0 0 8 0,03 0 , 0 8 0.08 0 , 0 8 0 0 8 0 0 8 0 , 0 8 c.08 o,oB 0 . 0 8 c . 0 B o,0B


I

0,20 0,08 0 0 8 o 0 B 0,oB (t a8 0 0 8 0 , 0 8 0 . 0 8 o 0 B 0 0 8 0 0 8 0 , 0 8 0 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8 0 0 8 0 0 8 o 0 8 0 0 8 0 , 0 8 0 0 8


0,30 0 0 8 a,q8 o c l r) C8 0.08 C , O B 0 0 8 0 0 8 c , 0 8 0 , 0 8 o,0B 0 . 0 8 o.oE o c 8 0 c B 0 , 0 8 0 c B 0 . 0 8 o,oB 0 . 0 8 0 , 0 8
0,40 c , 1 ) B 0 . 0 8 c 0 B 0 0 8 0 0 8 0,08 0,08 0 , c B o 0 B o 0 B o 0 B 0 f 8 0 , 0 8 C , O B u . ! b 0,08 0.oB 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 0 8
0,50 o08 aôa 0 0 8 0 , 0 t C , O B o.oB o 0 8 0 0 8 0 0 8 ô ô a 0 , 0 8 0 . 0 8 a_rôR 0 0 E o o B C , O B 0 0 3 0 t B 0 , 0 8 o.o8 o.oB
0,60 c,o8 1 0 8 0 . c 8 0 c 8 0 c 8 0 0 8 C , C B 0,08 0.08 O O B 0 0 8 c . 0 8 0 0 8 0 , 0 8 0 c 8 0 , 0 8 0 0 8 o 0 8 , , \ , 8 o,oB ôÔÊ
0,70 o 0 B 0 , 0 8 0,08 0 , 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8 c 0 8 0 n a o,oB 0 , 0 8 0 , 0 3 o.o8 0.oB 0 0 8 0 c 8 0 0 8 0 0 8 c,o8 o,oB 0 , 0 8 0 0 8
0,80 ) , 0 8 0 0 8 o 0 B 0 0 3 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 0 8 o . 0 B 0 0 8 0 0 8 o , 0 B c 0 8 o,o8 C O B 0,08 0 0 3 0 0 8 o,0B 0 0 8 0 r ) B
0,90 0 0 8 0 0 8 O C B o.o8 o 0 8 0.oB 0 0 8 0 0 8 0 0 8 o , a 8 o,0B 0 . 0 8 0 0 8 o 0 8 o 0 8 0,o8 0 0 8 0 , 0 8 o,oB 0,08 0,oB
r,o0 o,o8 o 0 B c,o8 0 0 8 o 0 B o.o8 0,08 0,oB 0,oB 0 0 8 0 0 8 0 , 0 8 0 0 8 0.08 o.oB o.o8 o,oE 0 0 8 0 0 8 o 0 8 o 0 8
l,l0 0 t o o o B 0,08 0,08 O , O B o,oB 0 0 8 o o B 0 0 8 0,og 0,08 o.oB 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 , 0 8 0 , ù B o,o8 0 , 0 8 0.0u o . 0 B
1,20 o , 1 2 o .r 0 o.o8 0 0 8 0 0 E 0 0 8 0 0 8 o 0 B o.oB 0 0 8 C C B o.oB 0 0 8 o 0 8 o , 0 B o.08 0 0 8 0 0 8 o o B 0 0 8 0 , 0 8
r,30 0 1 5 a t 2 0 , 0 0 0,08 0 0 8 C O B 0 0 8 0 , 0 8 o . 0 B 0.08 0,08 0 . 0 8 o,oB o 0 8 o o B 0 0 8 0 0 8 0 , 0 8 o.oB 0 . 0 8 0,oB
I,40 ) t - 0 .l 5 c t 2 c 0 9 0 0 8 0.oB 0,08 0 . 0 8 0 . 0 8 o,0B 0 0 8 0 , 0 8 0 0 8 0 , 0 8 o,oB 0,08 O . C B 0 0 8 0 0 8 0,03 o 0 8
t,50 a 2 c a t 7 0 ,t 4 a .t 2 0.09 0,08 o 0 8 0,08 0 0 8 0 0 8 0 , 0 8 0 c 8 0 0 8 0 0 8 o o B 0 , 0 8 o 0 B 0 0 8 O , O B o.oB o,0B
1,60 o , 2 4 , 2 0 0 .I 0 4 0 t l 0,09 o,o8 o.oB o o B 0 0 8 0,08 0,08 0 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8 0 0 8 0 0 8 o 0 8 o 0 8 0 , 0 8 0 0 8
1,70 0 2 5 o 2 2 0 2 0 a , t 7 0 .I oil 0 0 8 o 0 8 o 0 B o,o8 o , 0 B o c 8 0 0 8 o 0 B 0 0 8 0 0 8 0 0 8 o , 0 B o.oB 0 0 8
I,80 0 , 2 8 4 . 2 5 0 2 2 a I a t 7 c t 4 o ,l l 0 . 0 8 o,0B 0 0 8 o 0 B 0 0 8 0 , 0 8 o,o8 o.oB 0,08 0 0 8 0 0 8 o c 8 0 0 8 0 0 6
l,90 0 , 3 0 4 , 2 7 0 ' l o ? 2 o ,t 9 0 ,l ô 0 t l t , 0 B 0 , 0 8 o.0B 0 , 0 8 0 . 0 8 0 0 8 o 0 8 o,o8 o,oB 0 , 0 8 0 0 8 o.o8 o,oB
2,æ 0 3 3 0 , 3 0 4 . 2 7 4 2 4 4 2 2 o ,t 9 o ,r 6 0 ,1 3 o i l 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 , 0 8 o.oB o.o8 o 0 B 0 0 8 0 , 0 8 0,08 o.0B
2,10 o 3 5 o , 3 2 o , 3 0 4 , 2 4 , 2 o , 2 l o 1 9 o t ô 0 t 3 o ,t 0 0,08 o.0B 0.oB o 0 8 0 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8 o,oB 0 . 0 8 o,0B
2,20 c , 3 8 0 , 3 5 0 , 3 2 0 3 0 4 2 7 4 2 4 a , 2 t 0 ,t B o ,t ô 0 l o t 0 o,o8 0 0 8 0,08 o.0B 0,08 0 0 8 0 0 8 0,08 0 , 0 8 0,08
2,30 0 4 0 0 3 8 o.35 o,32 o2ç 427 424 a2t 0 tB 0 tô o.t3 0,08 o 0 8
o .l 0 0,08 0,08 0,08 0,08 0.08 o.o8 0,08
2,40 0 , 4 3 a.40 4 , 3 7 0 3 5 o.32 o,29 o 2 ô 4,24 a,2l 0 .l 8 o t 5 0 1 0 0.08
o .l 3 0.08 o,o8 0 0 8 o o B 0,08 o,o8 0,08
2,50 0.43 4 4 0 4 3 7 o.34 4.32 o29 a 2 ô 0 2 3 a 2 l 0 ,t 8 0 .t 5 4 1 2 o l 0 o,oB o , 0 B 0 0 8 o,o8 o,oB 0,08 008
2,60 0,48 0,43 0 . 1 0 4,37 0 J 4 0 , J l o29 o,26 o,23 o ? a o . t 8 0 ,r 5 o , l 2 0,09 o.0B 0 0 8 o 0 B o,o8 0,08 0,08
2,70 05 t 448 0,40 0 . 3 4 3 4 0 3 l o , 2 a o,26 o , 2 3 0,20 o l ô t 5 o , l 2 0,0ç 0,08 0 , 0 8 o,o8 o,0B o08
2,80 0,53 0,50 0.48 o 4 5 0 4 2 0 3 9 4,37 4 3 4 0 3 1 428 o 2 ô 4,2 a,2a 4 , 1 7 o ,t 5 o . 1 2 o 0 9 o o B 0 , 0 8 o,oB 0.08
2,90 0 . 5 ô o._53 0 5 0 4 4 7 0,45 o , 4 2 0 , 3 9 0 3 ô 0 , 3 4 0 , 3 1 4,28 425 423 4 2 0 o l 7 o t 4 o , 1 2 o.09 o 0 8 0.08 0,08
3,00 0 5 8 0.55 0,53 0.50 o 4 7 o 4 4 o,42 o,39 0.33 0 3 t o28 o25 o22 0,20 o l 7 a , l 4 0.il o 0 9 0,08 0,08
3,10 o , ôI 0 5 8 055 053 4,47 o 4 4 o 4 l 0 3 9 0,3ô 0 3 3 o,30 o28 o.25 o 2 2 0 1 9 a,l7 a,l4 oil 0.08 0.oB
3,24 0 ô 3 0 , ôI 0 , 5 8 0 , 5 5 o 5 2 0 , 5 0 4 . 4 7 4,44 a . 4 l ô'to o 3 ô 0,33 0,30 o,27 o , 2 5 o . 2 2 o ,t 9 o t 6 4 1 4 o,il 008
3,30 466 0ô3 0 ô 0 o , 5 B 0 , 5 5 4 , 5 2 o.49 4 4 7 4 4 4 a.4l 0,38 0,3ô 0 33 0 3 0 o 2 7 o , 2 5 o , 2 2 o ,t 90 ,t ô 0 . 13 0il
3,40 o,ô8 o,ôô 0 , ô 3 0.ô0 4 5 7 0 5 5 o 5 2 o , 4 9 o . 4 6 o.4^ a.4l o 3 8 ô '11 0,30 o,27 o 2 4 o 2 2 o t 9 0 ,1 ô 0 ,t 3
3,50 4,7) 0ôB o.ô5 0 6 3 0,ô0 a . 5 7 a . 5 4 o 5 2 o 4 Ç 0,4ô o43 o 4 l 0.38 0 3 5 432 0,30 4,27 4,24 o , 2 t 0 .t ç 0lô
3,ô0 4 , 7 4 a , 7t 0ô8 oô5 0ô3 0.ôo 4 5 7 0 , 5 4 0 . 5 1 4,49 o 4 ô 4 4 3 0,10 o , 3 8 o.35 4 3 2 o.29 4 2 7 o,24 o . 2 l 0 ,t 8
3,70 4,7ô c73 a 7 t 0 , ô B 0.65 4.62 o ô 0 4 5 7 0 5 t o.49 4 . 4 ô 0 4 3 c 4 0 o 3 7 0 , 35 o , 3 2 4 , 2 9 4.26 o,24 o21
3,80 c, 7a o,7ô ),/3 a,7a 0 ô 8 O Ô 5 O,ô2 0,5ç c.57 0.54 0 5 r 0 . 4 8 a 4 ô 4 4 3 4,40 o , 3 7 0 3 5 o 3 2 o,29 426 4,23
3,90 O B O,ZB o 7 ô 4,73 a 7 a a ô 7 0.65 4 6 2 o 5 ç 0,5ô 0,54 o , 5t o . 4 B c . 4 5 4 4 3 o.4a ô 2.7 4 , 3 4 o,32 4.29 4.2ô
4,OO a84 0 Bl 4 . 7 8 0.7ô 4 , 73 a,7a 4 6 7 o ô 4 4 , 6 2 0.59 o 5 ô 0 5 3 o 5 l 0 4 8 o , 4 5 4 , 4 2 o.40 4 3 7 034 0 3l 020
4,t0 0.8ô a.B4 0 8 l 478 o 7 a , 7 3 a.7c a ô 7 464 4,6?- 0 , 5 9 0 5 ô 0 5 3 0 5 0 0 4 8 o,45 o , 4 2 o , 3 a 4,37 o.34 o31
4,20 o ,B 9 o ,B o 0 , 8 3 0 B l o 7 8 o 7 c . 7 o.70 v.a/ 0ôt 05ô
059 ô 5?0 5 0 o.48 445 o42 o3ç 03ô a,34
4,30 0 . tr 0 8 ç O .B Ô 0 ,B 3 0 6 0 o , 7 8 O 7 o72 o.ô9 a.ô7 o ,ô 4 o.ôI c 5 8 05ô c53 050 4 , 4 7 o,45 o , 4 2 0 . 3 9 0.3ô
4,40 O ç 4 0 , ÇI o B 8 0 . E 6 0 8 3 0 E o C 7 c75 4 7 2 o,ôç o ô ô a ô 4 0 , ôr 058 0.53 050 447 444 042 0,3ç
4,50 4 , 9 7 4 9 4 O Ç I 0 , 6E O ,B Ô o . E - 1 c . 8 0 a )74 4 1 2 0 ô 94,6ô O ô 3 0ôl 058 0 , 55 o 5 2 0,50 4,47 o 4 4 a4l
4,60 o a a o 9 ô a ()4 0 . 9 1 C 8 8 o 8 5 c 8 3 o , 8 0 o . / c.74 4 7 2 c ô 9 o,66 0 ô 3 0,ô0 058 0 5 2 o49
055 447 444
4,70 1 . 4 2 o 9 ç o 9 ô 0.93 0 , 9 t (i 88 i) 85 I o 8 0 o,77 o . 7 ) o.ô9 oôô oô3 0,ô0 0 5 8 0 , 5 o . 5 2 449 u40
4,80 l a 4 i . 0 t 0,ç9 ) 9 ô o 9:i O ?LT c 6 8 0 .B 5 a,B2479 477 474 a 7 ) C,ÔB o ô ô o ô c ô o o.57 0 5 5 4.52 4,4.
4,90 , , , a t 1 0 4 L O t o ()8 C 9 c o , 9 3
,ç0 o . B 7 0 8 5 0 .B 2 4 . 7 9 o 7 ô 4 7 4 a 7 l 0 ô 8 0.ô O ô 3 0 ô 0 0,5 05 452
5.00 t 0 ç I C)/ 4 o t 0 v^B 0 ç ô 0 ç 3 t , 9 0 0 8 7 O , 8 , 1 o E 2 o 7 9 o 7 ô rr /3 a , 7 1 o,ôB 0.ô5 O Ô 2 o ô o 4 5 7 4.54

JÊLCAT OI!S DU ,!\ONITE!R I996


167
FORMUTAIRE
DU BÉTON ARMÉ

Tqbleou 7l : Armqtures lronsversoles; flexion composêe ovec compression.

A' = #oo" f.zs = 20 MPa ! = 500 MPa O( = 90o


I S

Voleursde p,
oc m
f - 0,05 0,r 0 , 1 5 0,2
lu
. czô 0 0,25 0,3 0,35 0.4 o,45 0,5 0,55 0,ô 0,65 o,7 o,75 0,8 0.85 0,9 0,95 I

(MPo)
0,00 0,08 o,o8 o,o8 0,08 o.o8 0,08 0,08 0 0 8 o,o8 o.oB o,o8 o , 0 B 0.08 c.oB 0 0 8 0 0 8 o o B o,o8 o.o8 0,08 o.0B
0,t0 o.0B ô ô A 0 0 8 o 0 8 0,08 0,08 0,08 0.08 0.08 o,o8 0,08 o 0 8 0,08 0 , 0 E o , 0 B o,o8 o.08 o.oB o,o8 0 0 8 o 0 8
o,20 o 0 8 0,08 0 0 8 o.o8 0,08 ôôÂ 0,08 0 0 8 o o B o,o8 o.0B o,o8 o,o8 0.08 o o B o,o8 0 0 8 0,08 0 , c 8 0,08 0,08
0,30 0,08 0,08 0,08 o 0 8 0,08 o.o8 0,08 0.08 0.08 0,08 0 0 8 0 0 8 0,08 o,o8 0 0 8 c 0 8 o,o8 0,08 0.08 0 0 8 o 0 8
0,40 o o B 0,08 o,0B 0,08 o.08 n ô a 0,08 0 0 8 o,0B 0,08 0 , 0 8 o.o8 o,08 o,o8 o.oB 0 0 8 o 0 8 o 0 8 ù,08 0,08 0.08
0,50 o,o8 0,08 0,08 o,oE 0,08 o,o8 0.08 0,08 o,o8 0,08 0,08 0 0 8 o,08 0,08 o.o8 0 0 8 0.08 0,08 0 0 8 o 0 B o 0 8
0,60 0,08 o.o8 0,08 o,o8 0,08 o,08 0 0 8 o 0 8 0,08 o,o8 0.08 o.o8 0,08 0,08 o,0B o 0 8 o 0 8 o,oB 0,08 0,08 o.o8
o,70 o,0B 0.08 0,08 o,o8 0,08 0,08 0,08 0.08 0.08 ô ô R 0 0 8 o 0 8 o,08 0,08 o,0B 0.08 o,08 o.08 o,08 0 0 8 o 0 8
0.80 o 0 8 o,o8 0,08 o.o8 0,08 ô ô R 0,08 o 0 8 0,08 o,08 0,08 0,08 0.08 ô ô c 0,08 0 0 8 o,o8 o,08 0,08 0,08 0.08
0,90 0,08 0,08 0,08 o,08 0,08 o,o8 0,08 o,08 0,08 0.08 0.08 0 0 8 o 0 8 o,o8 o,o8 o.c8 o.o8 0,08 0 . 0 8 0 0 8 0 0 8
t,00 0 t o 0.08 0,08 0,08 0.08 o,o8 0,08 0,08 0,08 0,08 o,o8 0.08 o,08 0,08 o,o8 o.08 0 0 8 o 0 8 o.o8 0,08 0 0 8
l,l0 o , l 2 0 . t 1 o,09 0 0 8 0,08 o,o8 0,08 0.08 0.08 0.08 o,08 o,08 o,o8 0,08 o,o8 0,08 o.08 0.08 0,08 0,08 0,08
t,20 o .t 5 o ,t 3 0 . l l 0,09 0,08 0,08 0,08 o,08 0,08 o,o8 0.08 0,08 o.o8 o,o8 0,08 0 0 8 o 0 8 0,08 o,o8 0,08 0.08
1.30 o . 1 7 o , 1 5 0 t 3 o i t o ,t 0 0.08 0.08 0.08 0.08 o,08 0,08 o,08 0,08 o.o8 0,08 o.08 o,o8 0.08 o,08 0 0 8 0 0 8
tAo o t 9 o , l 7 o ,t ô o . l 4 o . 1 2 o ,t 0 o,08 o,08 0,08 o,08 0.08 o.08 0,08 o.08 o,o8 0 0 8 0 0 8 o o B 0 0 8 0.08 0.o8
1,50 4 . 2 1 a , 2 a 0 . 1 8 o t ô o t 4 o , 1 2 0 . t i o.09 o,08 o,o8 0,08 0 0 8 0,08 o,08 o,o8 0 0 8 0,08 0,08 o,o8 0 0 8 0 0 8
t,ôo a,2a 4 , 2 2 o , 2 0 o ,t 8 0 .l ô o , 1 5 0 1 3 0 1 1 0,09 o,o8 0.08 o,08 o.o8 0.o8 o o B 0,08 o 0 8 0,08 o,o8 0,08 o,o8
1,70 o,26 A ? A o . 2 2 o 2 0 0 , r 9 o . l 7 0 ,l 5 o .1 3 0 . 11 o ,1 0 0 0 8 0 0 8 o 0 8 o,o8 0,08 0.08 0,08 0,08 o,08 0.08 0 0 8
r.80 o . 2 8 o,26 o.24 0 , 2 3 o , 2 1 o ,l 9 o , l 7 o t 5 0 , 1 4 o , l 2 0 .1 0 0,08 0.08 o.08 o.08 0,08 o 0 8 0,08 0,08 0.08 0.08
1,90 0.30 o , 2 8 o.27 o.2s o , 2 3 o , 2 l 0 . l 9 o . r 8 o .t ô o, l o . 1 2 o .l 0 o 0 9 0,08 o.o8 o,08 0.08 o.o8 0,08 0.08 0 0 8
2,00 4 3 2 o 3 t o ) a o . 2 7 o.25 o,23 o . 2 2 o 2 0 o ,t 8 o ,1 6 o .t 4 0 .t 3 o . t 1 0.09 o,08 0,08 0 0 8 o 0 8 0,08 o.o8 c.08
2,ro 0 , 3 5 0 , 3 3 0 . 3l o 2 9 o,27 o,26 o,2a o . 2 2 o.20 0 .r 8 o . 1 7 o 1 5 o r 3 o , l . l o,09 o,o8 0,08 o,oB 0.08 o,o8 û 0 8
2,20 o 3 7 o , 3 5 0 3 3 0 . 3I 0.30 o , 2 8 o ) 6 o.24 o,22 o , 2 l o , 1 9 o . l 7 o . l 5 o . l 3 o , t 2 0 ,1 0 0.08 0 0 8 0,08 o,o8 0.08
2,30 o , 3 9 o , 3 7 0 , 3 ô o 3 4 o , 3 2 o,30 o . 2 8 o . 2 7 o.25 o.23 o . 2 l 0 . l 9 o l 8 o ,l ô o .t 5 o . I 2 0 ,r 0 o,09 o.08 0,08 0 0 8
2,40 o 4 l o,40 0 , 3 I 0 . 3 ô o , 3 4 o , 3 2 o,3r o,29 o,27 o,25 o , 2 3 o . 2 2 o.20 0 . 1 8 ô t ^ o 1 4 0 t 3 o i l 0,09 0,08 0,08
2,50 o,44 o.42 0,40 0,38 0,3ô 0 , 3 5 o . 33 o , 3 r o.29 o.27 o,2ô o,24 o,22 o.20 o , l 8 o . l 7 0 .r 5 o .i 3 0 . i l o.09 0.08
2,60 4 4 6 o.44 o,42 0.40 0.39 o,37 o.35 o.33 o 3 t 0.30 o . 2 8 o.26 o.24 o . 2 2 o . 2 1 0 1 9 o 1 7 o t 5 0 . r 3 o .i 2 0 .r 0
2,70 0 . 4 8 o.4ô o,M o,43 0 . 4 ' l 0.39 o , 3 7 0.35 o.34 o . 3 2 o . 3 0 0 . 2 8 o,2ô o,25 o , 2 3 0 . 2l o . l 9 o , 1 7 o . l ô o . t4 o . 1 2
2,80 0 5 0 o , 4 8 o , 4 7 o.45 o,43 o,41 o,39 0 , 3 8 o 3 6 o 3 4 o , 3 2 0 . 3 0 o.29 o . 2 7 o.25 o 2 3 o . 2 1 o.20 o . t 8 o , l 6 o . t4
2,90 o , 5 2 0 . 5 I o.49 o . 4 7 o 4 5 o,43 o,42 o,40 o . 3 8 o.3ô o.34 ô ' l ? 0.3r o 2 9 o , 2 7 o.24 o . 2 2 o . 2 0 o . l 8 o , l ô
3,00 ô 5 5 0 5 3 o 5 t o , 4 9 o.47 o.46 o.44 o.42 o,40 o,38 o.37 o,35 0 . 3 3
0 , 3| o.29 c . 2 8 o.26 o 2 4 o . 2 2 0 2 0 0 t 9
3,I0 4 , 5 7 0 . 5 5 0.53 0 . 5 1 0,50 0 , 4 8 o,4ô o , 4 4 o,42 o . 4 l o.39 o.37 ô ? 5 o.33 o . 3 2 0 3 0 o . 2 8 o.2ô o.24 o . 2 3 o . 2 l
3,20 0 , 5 9 o.57 0 5 6 o,54 o . 5 2 0.50 o,48 o,47 0,45 o,43 o 4 l o.39 ô ? a 0.3ô o . 3 4 o . 3 2 0 , 3 0 o 2 9 o.27 o 2 5 o , 2 3
3,30 o,ô1 0.ô0 o , 5 8 o,5ô o,54 o,52 0 , 5 1 o . 4 9 o,47 0.45 0.43 o,42 o,40 o , 3 8 o.3ô 0,34 0 . 33 0 , 31 o . 2 9 o,27 o . 2 5
3,40 o,64 o.62 0 6 0 0 , 5 8 0 , 5 6 0 , 5 5 0,53 o , 5 1 o,49 o.47 o,46 o.44 o.42 o.40 o.38 o . 3 7 o . 3 5 0 , 33 0 . 3 1 4 . 2 9 o , 2 8
3,50 o,ôô o.64 o.62 o,ôo 0 , 5 9 o.57 ô 5 5 o.53 o.5r o.50 o,48 o,46 o,4a o.42 o 4 t o,39 o , 3 7 0 , 3 5 0 . 33 o . 3 2 0 . 3 0
3,ô0 o . 6 8 0.ô6 o,ô4 o,ô3 0 . ô l 0 . 5 9 o,57 o.54 o,52 o.50 o , 4 8 o.46 o.45 0 , 4 3 0 . 4 l 0.39 o . 3 7 o . 3 ô o , 3 4 o 3 2
3,70 o.70 0 , 6 8 o.67 o,ô5 o,63 o ô l o,59 0 . 5 8 0 , 5 6 o.54 o.52 0.50 o 4 9 o.47 o,45 0,43 o . 4 l 0.40 0 . 3 8 o , 3 ô 0 . 3 4
3,80 o.72 o . 7 l o,ô9 o,67 o,ô5 o,ô3 o.62 0,60 ô 5 e 0.5ô o,54 o,53 o.5r o.49 o.47 o.45 o,44 o,42 o 4 a o 3 8 0 , 3 6
3,90 o , 7 5 o.73 o . 7 l o,69 o,67 o.6ô o,64 o.62 o.60 o.58 o . 5 7 0 , 5 5 o.53 0.5r o.49 0 4 8 o,46 o , 4 4 o.42 o,40 0.39
4,00 o,77 o,75 o,73 o , 7 1 o.70 o.68 o.ôô o.64 o,62 o . ô t o,59 o.57 0 . 5 3 o . 5 2 o.50 0 . 4 8 o 4 6 o.44 o,43 o 4 l
4,10 4 . 7 9 o.77 o.76 o,74 o,72 o.70 0,68 o,67 o.65 o.63 0 . 6 l o.59 0.58 0.5ô o.54 o , 5 2 o.50 o.49 o.47 o , 4 5 o.43
4,20 0 8 1 o,80 o,78 o.76 c.74 o,72 o,71 0,69 o.67 o ô 5 o,ô3 o,62 o.60 0 . 5 8 0.5ô 0 . 5 4 o.5r o 4 9 o,47 o,45
4,30 o,8a o , 8 2 o,80 o , 7 8 o,76 o,75 o.73 o . 7 1 o.ô9 o,67 0.6ô o.64 o.62 c.60 o . 5 8 o , 5 7 0 . 5 5 0 . 5 3 o . 5 l o,49 0 . 4 8
4,40 0.8ô 0 8 4 o , 8 2 0,80 o.79 o,77 o,75 o,73 o . 7 l o,70 0.ô8 o 6 ô o.64 o.62 o . 6 l c.59 o . 5 7 ô 5 5 0 5 3 o 5 2 0.50
4,50 o , 8B 0 , 8 ô 0 , 8 4 0,83 0 . 8 1 o,79 o,77 o,75 o.74 o.72 o.70 0 . 6 8 o.ôô o 6 5 0,63 o ô l 0 , 5 9 o . 5 7 0 , 5 ô o.52
4.û 0 9 0 0 , 8 8 o 8 7 0 , 8 5 0 . 8 3 o . 8 l o.79 o,78 o,76 o.74 o,72 o.70 0 . 6 9 o.67 0.ô5 o,ô3 o 6 i o.ô0 0 5 8 0 5 6 o , 5 4
4,70 o.92 0 , 9 1 0 , 8 9 o , 8 7 o.85 o,83 o,82 0,80 o.78 o.76 o.74 o,73 o , 7 l o,ô9 o,67 o ô 5 o 6 2 c,ôo 0 , 5 8 0 . 5 6
4,80 0,95 0 9 3 o . 9 t o,89 o . 8 7 o.8ô o , 8 4 o.82 0,80 o 7 8 o 7 7 o,75 o.73 c . 7 1 0,ôç c.ô8 o.ôô o ô 4 o.62 0 6 0 0 , 5 9
4,90 o,97 0 , 9 5 0.93 o , 9 r o,90 o,88 o,8ô 0 . 8 4 o . 8 2 o . 8r o.79 o.77 o.75 o . 7 3 o,72 4 . 7 0 ô Â e 0.ôô a.ôa o.ô3 o . ô 1
5.00 0 . 9 9 o , 9 7 0 9 6 o,94 o,92 o.90 o . 8 8 o . 8 7 o , 8 5 o,83 o . 8 l o,79 o.78 o . 7 6 o.74 o , 7 2 o.70 0 . 6 9 o , 6 7 0.ô 0 6 3

f68 @ P U B L I C A Ï I O N SD U I . ^ O N I T E U R] 9 9 6
ll . Colcul du béton ormé

Tqbfeou 72: Armolures lronsversqles ; flexion composée ovec comPression.

f
A' = #oo'' f.zs = 25 MPa f = 500 MPa ct = 90o
I S

Voleursde Pt
oc m
.F-

'c28
1
0 0,05 0,r 0 , 1 5 o,2 o,25 0,3 0,35 o,a 0,45 0,5 0,55 0,6 0,65 0,7 0,75 0,8 0,85 0,9 0,95 I
1 \
"u
{MPo)
0,æ 0 , 0 8 0 , 0 8 0,08 0 , 0 8 0,08 o0B o0B o08 o08 008 0,08 0,oB 0,oB 0,08 c,o8 o.o8 0,08 0,08 0.08 o,o8 0.08
0,10 o,o8 o,o8 0,08 0.08 0.08 o,o8 o,o8 0,08 0,08 0,08 0,08 0 , 0 8 0 , 0 8 0,08 o,o8 0 , 0 8 0,08 0 0 8 o 0 8 o 0 8 0.oB
0,20 0,08 0,08 0,08 0 0 8 o 0 8 o08 008 008 008 0,08 o,oB o,o8 ô ô R 0.08 0,08 0 , 0 8 0.08 0 , 0 8 o.o8 0 , 0 8 0,08
0,30 0.08 0,08 0,08 0 , 0 8 0,08 0,08 o,o8 0,08 0,08 0,08 0.08 0 , 0 8 o,o8 0,08 0,08 0,08 0,08 o 0 8 o 0 8 008 008
0,40 0,08 0,08 0,08 o 0 8 o 0 8 o08 008 008 o08 0,08 0,08 o.o8 o,o8 o,o8 0,08 0,08 0,08 o,o8 o,o8 0,08 0,08
0,50 0.08 0.08 0,08 0,08 0,08 o,o8 o,o8 o.08 0,08 0,08 0,08 0,08 o,o8 0,08 0,08 0,08 0,08 o o B o 0 8 0 0 8 0,08
0,60 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 o08 0,08 008 0,08 0,08 0,08 0,08 ô ô p o,o8 0,08 0.08 0,08 0 , 0 8
o,70 ôôÂ 0,08 0,08 0,08 0.08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0 , 0 8 0,08 o,o8 0,08 0,08 0,08 0 0 8 o 0 8 0,08
0,80 0,08 o.o8 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 008 008 008 0,08 0,08 0,08 o,o8 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
0.90 o,o8 o,o8 o.o8 0,08 0 , 0 8 0,08 0.08 0.08 o,o8 o,o8 0.08 0,08 0,oB 0 , 0 8 0,08 0 , 0 8 0,08 0,08 008 o08
l,(x) 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0 0 8 008 o08 008 008 008 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 o.o8
l,I0 o ,t o 0.08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0.08 0,08 0.08 0 . 0 8 0 , 0 8 0,08 o,o8 0,08 0,08 0,08 o08 o08
1,20 0 ,l 3 0 , i l 0,08 0 , 0 8 o,o8 o.o8 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 008 0 0 8 0 0 8 0.08 0,08 0,08 o.o8 0,08 0,08 0,08
t,30 0 , l 5 0 ,t 3 0 . l l 0,09 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 008 o.o8 0,08 0.08 0 . 0 8 0,08 0 , 0 8 o,o8 0,08 0,08
I,40 o , t 7 0 ,l 5 0 .l 3 0 ,l l 0,09 0 , 0 8 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 o08 0,08 0 0 8 0,08 0 0 8 0,08 0,08 0,08 0.08 0,08
1,50 0 t 9 o . l 7 0 t 5 0 1 3 0 i l 00ç 008 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 o.o8 0.08 0.08 0,08 0.08 0,08 0,08
1,60 o . 2 2 o .t 9 a l 7 o ,t 5 0 .l 3 0 . 1I 0.0ç 0.08 0.08 0,08 0,08 o,o8 0,08 0,08 o 0 8 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 0 8 008 o08
1,70 4 2 4 4 2 2 o 2 a o . 1 7 0 , 1 5 0 1 3 0 .l l 0,09 0,08 0,08 0,08 0.08 0.08 0.08 o,08 o.o8 0,08 0,08 o,oB 0,08
1,80 4 , 2 6 4 , 2 4 o . 2 2 o.20 0 . l 8 0 ,r 5 0 ,r 3 0,il 0,09 o,08 0,08 0,08 o08 o 0 8 0 0 8 0,08 0 0 8 0,08 0,08 o,o8 0,08
t.90 o , 2 B o,2ô o . 2 a o , 2 2 o , 2 0 o , r 8 o ,t ô o,l4 o , t l 0,09 0,08 0.08 o.08 0.08 0,08 0,08 0,08 o,o8 0 , 0 8 0,08 0,08
2,00 0 . 3 0 0 . 2 I o . 2 6 4 , 2 4 4 . 2 2 0,20 0 , l 8 0,lô o , t4 o , t 2 0,09 o08 008 008 o,08 o,08 o,08 0,08 0,08 0,08
2,to 0 , 33 0 3 r 0 2 8 o,26 O ? A o,22 o,20 o,l8 0 ,l 6 o , t 4 o . t 2 0 ,t o 0.08 0.08 0.08 0.08 0.08 0,08 0,08 o,08 0,08
2,20 0,35 0 , 3 3 0,3r o , 2 9 o,26 o,24 o,22 o,20 o ,l 8 0 , 1 6 0 , l 4 o 1 2 ot0 0.08 0,o8 0 0 8 0 0 8 0,08 o,o8 0,08 0,08
2,30 o,37 0 3 5 0 , 33 0 3 r o . 2 9 o,27 o,25 o,22 o,20 o ,t 8 o . l 6 o.tr' o , t 2 o .t o 0.08 0.08 0.08 0.08 0,08 o.08 0,08
2AO 0.3ç o . 3 7 0 , 3 5 0 . 33 0.3r o.29 o.27 o.25 o,23 D.20 0 , 1 8 o ,l 6 o , l 4 o l 2 o t 0 0,08 0 0 8 0 0 8 0,08 o,08 o.o8
2,50 o,42 0,39 o , 3 7 0 , 3 5 0 , 33 0 . 3l o,29 o,27 o.25 o.23 o.2t o . l 8 0 . 1 6 0 . 1 4 o . t 2 0 ,r 0 0.08 0,08 o 0 8 o,o8 o,o8
2,60 4,44 0,42 0.40 4 , 3 7 0 . 3 5 ô ? ' l 0,3r o,29 o,27 o,25 o , 2 3 o , 2 t 0 , 1 9 0 , l 6 o 1 4 o , 1 2 o 0 0,08 0 0 8 o.o8 0.08
2,70 o 4 6 o 4 4 4 4 2 0.40 0 , 38 0 . 3 5 0 , 3 3 0,3r o,29 o.27 o,25 o , 2 3 o . 2 1 0 , 1 9 o . 1 7 o . l 4 o . 1 2 0 .l o 0.08 o,o8 o,o8
2,80 o.a8 o.4ô o.a4 o . 4 2 0,40 0 , 3 I 0,36 0,34 0 , 3I o,29 o,27 o,25 o , 2 3 a , 2 l o .t 9 o . t 7 o 5 0 . r 3 0 ,l 0 o.o8 o.o8
2,90 0,50 0 , 4 8 o,46 o,44 o a 2 0,40 ô ? R 0,3ô 0,34 o . 3 2 o.29 o . 2 7 o . 2 5 0 . 2 3 o . 2 l c .l 9 o . l 7 o , 1 5 o . l 3 0 , t l 0,08
3,00 n \? 0 . 5l 0 , 4 8 o,4ô o , 4 4 o,42 0,40 0 , 38 0,36 o,34 o . 3 2 o,30 o.27 o23 o.2l 0. I o . 1 7 0 . r 5 0 . 13 0 .l l
3,r0 ô 5 5 0 . 5 3 o , 5 l o.49 o , 4 6 o . 4 4 o,42 o.40 0,38 0.3ô 0.34 0 . 3 2 0 . 3 0 o . 2 8 o . 2 5 o . 2 3 o , 2 t o .l 9 o . l 7 o . l 5 0 , 13
3,20 o,57 0 , 5 5 0 , 5 3 0 , 5 1 o,49 o,47 o,45 o,a2 0,40 0,38 0,36 o 3 4 o . 3 2 0 3 0 o . 2 8 o,26 o . 2 4 o , 2 l 0 ,l ç o . 1 7 0 .r 5
3,30 0 , 5 9 o . 5 7 ô 5 5 0 , 5 3 0 . 5r o.49 o,47 o,45 0.43 0.40 0.38 0.36 o . 3 4 o . 3 2 0 , 3 0 o , 2 8 o . 2 6 o . 2 4 o , 2 2 0 ,l 9 4,17
3,40 o,62 0 , 5 ç o , 5 7 0 , 5 5 0 , 5 3 0,5r o,49 o,47 o,45 0,43 o4t 0 3 8 0 3 6 o,34 o . 3 2 0.30 o , 2 8 o 2 6 o . 2 4 o,22 4,20
3,50 o,64 0.62 0,60 o.57 0 . 5 5 0 , 5 3 0 , 5 1 o.49 o.47 o.45 0.43 0 . 4 1 0 , 3 9 o.3ô 0 . 3 4 0 , 3 2 0 , 3 0 o , 2 8 o , 2 6o,24 o,22
3,60 0,6ô o,64 o . 6 2 o,ôo 0 , 5 8 0 , 5 5 0,53 0,51 o,49 o,47 o,45 o,43 0 4 1 0 3 9 o 3 7 0 3 4 0 . 3 2 0 , 3 0 0 . 2 8 o.2ô o,2
3,70 0,ô8 0 . 6 6 o.64 o,ô2 0.ô0 0 , 5 8 0.5ô o.5l o,49 o.47 o.45 o,43 0 . 4 1 0 . 3 9 o , 3 7 ô ? 5 0 , 33 0.30 o,28 o26
3,80 a,7a 0 , ô 8 o,ôô o,64 4 6 2 o.ôo 058 o,54 o,52 o,49 o,47 o.45 o,43 0 4 1 0 , 3 9 o . 3 7 0 . 3 5 0 . 3 3 0 . 3I 0.28
3.90 o,73 a , 7 l o.ô8 0 , 6 6 o.64 o.62 o,60 0 . 5 8 0 . 5 6 0.54 o.52 0,50 o , 4 7 o , 4 5 0,43 o , 4 t 0 , 3 9 o 3 7 0 3 5 033 03 r
4,40 o 7 5 o 7 3 o . 7 1 0,69 0.6ô o,ô4 o.62 0,ôo 0 . 5 8 056 0,54 o,52 0,50 0 . 4 8 0 . 4 5 o,43 o . 4 l 0 , 3 9 o . 3 7 0,35 0,33
4,10 o.77 0 . 75 o . 7 3 a . 7 l 0.ôç o.67 0 . 6 5 o,62 0.60 0 . 5 8 0.56 0 , 5 4 o,52 0.50 0 . 4 8 o,46 o,44 o 4 l 0 3 9 o37 035
4,20 o 7 9 o.77 a 7 5 o 7 3 o , 7 1 0 6 9 o,67 0 6 5 0,63 o,60 o,58 0 , 5 6 o . 5 4 o,52 0.50 0 . 4 8 o.46 o,44 o.42 o39 o,37
4.30 0 8 2 o.7ç o , 7 7 o.75 o . 7 3 o . 7| 0.ô9 o.67 0 , 6 5 0,63 0 . 6 r 0 . 5 8 0 , 5 6 o.54 o.52 0,50 0 4 8 0 4 6 o 4 4 o 4 2 o,40
4Ao 0 8 4 o 8 2 0 8 0 o.77 o,75 o.73 o , 7 l 0 6 9 o,67 0 6 5 o,63 0 . 6 r o,59 o.56 o.54 o . 5 2 0.50 0 . 4 8 o.4ô o , 4 4 o,42
4,50 0 . 8 ô 0 , 8 4 o . 8 2 0.80 o . 7 8 o . 75 o.73 o . 7 l o,ô9 o.67 0,ô5 o,ô3 o . ô t 0 , 5 9 o,57 o,54 0 5 0 0.48 o 4 6 o.44
4,& 0 8 8 0,8ô 0 8 4 0 8 2 0 8 0 o.78 o,76 o.7a o , 7 l 0 . 6 9 o,67 o,ô3 o . ô r 0.59 o . 5 7 0 . 5 5 o . 5 3 0.50 o . 4 8 o,46
4,70 0,ç0 0 . 8 8 0 . 8 ô o , 8 4 0 , 8 2 0.80 4 . 7 8 o.76 o.74 o.72 0,ô9 o,67 0,65 0,63 o,6r 0 , 5 9 o,57 0 5 5 o 5 3 0 5 1 048
4,80 0,93 0 , 9 1 0 , 8 I 0 , 8 é o,84 0,82 o,80 o,78 o,76 o,74 o,72 o,70 o.67 0.ô5 0,ô3 o . ô t 0.59 o . 5 7 0 . 5 5 0 , 5 3
4,90 0 , 9 5 0,ç3 0 . 9 1 0 , 8 e 0 , 8 ô 0 , 8 4 0 , 8 2 0,80 o,78 o,76 o,74 o,72 o,70 0,ô8 0,65 o.ô3 0 ô l o 5 9 o . 5 7 0 5 5 053
5,00 o , 9 7 0 , 9 5 0,93 o , 9 t 0 , 8 9 o , 8 7 0 , 8 5 o , 8 2 0,80 o,78 o.76 o.74 o.72 o.70 o.ô8 o.ôô o,64 0 . ô l 0 . 5 e o . 5 7 0.55

O PUBIICATIOND
S U M O N I T E U R ,I 9 9 ô
F O R M U L AR Ê D t ] B É i C N ARI,XÉ

Tobleou 73 : Armotures fronsversqles; flexion composée ove€ compression.

A' = #oo" f,ze = 30 MPa ! = 500 Mpa cr = 90o


I s

Voleursde p,

N 0,00
0,l0
0 0,05 0,1 0 , t 5 0,2 0,25 0,3 0,35 o,4

0 . 0 8 0.oB 0 0 8 0 , 0 8 0 0 8 o . 0 B o,oB 0 . 0 8 0 0 8
0 0 8 0 , 0 8 0,oB 0 0 8 O , C B 0 0 8 0 0 8 c o B 0,08
0,45 0,5 0,55

0 0 8 0 0 8 0,08 0 0 8
o.oB 0,oB 0 0 8 0 , 0 8
0,6 o,6s o,7 o,75 0,8 0,85

o.o8
008
O,OB 0 0 80 0 8 o,o8 0,oB 0,oB 0 0 8
0,9

0 , 0 8 o 0 B 0.oB 0 0 8 o o B O , O B 0,08
0,95 I

0,20 0 . 0 8 c 0 B 0 0 8 0 , 0 8 o,oB 0 , 0 8 0 . 0 8 o 0 B 0 0 8 0 0 8 C O B o,o8 0.08 0,oB O O B 0 0 8 o,oB 0 , 0 8 0 , 0 8 0 . 0 8 o 0 8


0,30 0 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8 o.oB o,oB 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 0 8 O,CB 0,08 0,08 0.08 0.oB 0 0 8 0 0 8 0,08 0,08
0,40 O , O B 0 . 0 8 0 0 8 O , O B 0 , 0 8 0.08 o.o8 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0,08 0,08 0 0 8 o.oB c 0 8 0 0 8 0 0 8 0,08 0,oB 0.08 0 c 8
0,50 o 0 a 0 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8 0 0 8 0.08 0 0 8 0,08 o.0B 0 . 0 8 0 0 8 0 , 0 8 ooB 0 0 8 o.0B 0,08 0 0 8 o o B o,oB 0 , 0 8
0,60 0 . 0 8 o . 0 B o o B o 0 8 0 0 8 0 , 0 8 0 0 8 o 0 B C.OB 0 0 8 o.0B o,o8 0.08 008 0 0 8 0 , 0 8 0 0 8 0 , 0 8 o . 0 B o,0B o 0 8
o,70 0 0 8 0 0 8 0.08 o.o8 o 0 B 0 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0.08 008 0,08 0.08 0,08 0 0 8 ôôÂ
0 0 8 0.08
0,80 0 , o B 0 . 0 8 0 0 8 o 0 8 o , 0 B o,oB o.o8 O , O B 0,08 0 0 8 0 0 8 0,08 o o B o.oB o 0 8 0 , o B 0 0 8 o,o8 0,08 0,08 0 0 8
0,90 c 0 B 0 ,-tB 0 0 8 0 , 0 8 0,08 o 0 B 0 , 0 8 0,oB 0,08 o,oB 0.oB 0 0 8 0 0 8 00E 0.08 o,oB 0 . 0 8 0 0 8 0 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8
r,00 0 , 0 8 o . 0 8 0.08 0 0 8 0 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8 0 . 0 8 0 0 8 0 0 8 o.o8 0 0 8 0 , 0 8 008 0 0 8 0 0 8 o o B 0 0 8 0 . 0 8 0 0 8 o,0B
t,l0 0 0 8 0 0 8 a , 0 B o.oB 0.08 0.08 0 0 8 0 , 0 8 0 0 8 008 008 COB OCB 0,08 c 0 B 0,08 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0 0 8 0,08
1,20 0,il 0 . 0 8 0 0 8 0 0 8 0 , 0 8 C , C B 0 0 8 0.08 0 0 8 o 0 8 0,08 0,08 c,08 008 o c 8 0 0 8 0 0 8 0 0 8 o,o8 0.08 0 , 0 8
1,30 o t 3 L ) t o 0 0 8 0 , 0 8 0 . 0 8 0 0 8 o c B 0 0 8 0,08 o.oB 0.08 0 0 8 0 0 8 oôÊ C u 8 0 , 0 8 0 0 8 0 , 0 8 o 0 8 o 0 8 O,OB
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t,50 a t 7 0 t 5 o t 3 0 ,t o 0.08 c.08 0 0 8 0 , 0 8 0 , 0 8 0,08 0 0 8 c 0 B c o B 0,08 0 0 8 0 , 0 8 0 . 0 8 0,oB 0 0 8 0 0 8 0 0 8
t,60 4 2 0 a . t7 0 1 5 0 1 2 o r 0 o.c8 0,oB 0.08 0 0 8 o08 008 008 008 o.o8 o c 8 c 0 8 0 , 0 8 c , 0 8 0 0 8 o.oB 0,08
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2,00 4,28 426 4,24 0 2 t o t9 o lô 0,t a . t 2 0 0 9 0 0 8 c.08 008 o.0B o c 8 o 0 B c 0 8 O O B o o B 0 , 0 8 o,o8 O , C B
2,10 o3t a,2Ba 2 ô 0,23 a.2t c t ç o tô a t4 0il o09 o08 008 0 c 8 c.08 o c B û.08 0 0 8 0 0 8 0 0 8 C O B 0 0 8
2,20 0 Jl o,30 a.2B 4 2 6 D.23 a , 2 l o,t8 0 .r ô o 4 o i l 0 0 9 c.o8 0.08 0 c 8 O O B 0 c 8 o 0 B 0 c 8 0 ! 8 0 . 0 8 o,0B
2,30 035 o 3 3 o.30 4 2 8 423
4.26 a2l o , l 8 0 .t ô 0 .1 0 i l 00ç COE 008 0 0 8 0 0 8 0 8 c 0 8 0 0 8 0 0 8 o,0B
2,40 o,37 0.35 0 3 3 0 3 0 a.2B 4,25 4.23 o2) c I 0 tô 0 13 o.il 008 CC3 lc8 cc8
OC8 c c 8 C O E 0,08
2,50 c40 0 3 7 c 3 5 4.32 030 028 4,25 o.23 c,20 B ô C I o t l ICE CCE 8 c08 CCE OCE CC8 c0B
2,60 o42 0.39 4 3 7 0 3 5 4.32 ô ? n 4.27 o25 o23 a 2 a 0 1 8 t<
c.t3 c l l u!ô c08 c0B CC8 a 0 E c 0 8 0,08
2,70 444 c 3 ç o.37 0 3 4 0 3 2 0,30 o 2 7 425 c.2 0 2 0 c 18 C I 0130 c c08 CCE cc8 0i c c 8 0,08
2,80 446 4,44 o 4 l o39 4.37 c.34 o.32 429 427 a2 c22 7 o t5 o o rc OCA CCE ]E 0.08
2,90 a48 446 444 o4t 39 0 3 ô c 3 4 4.32 4.29 o.27 C2 c 2 2 2C 4 1 7 0 5 c .) 2 c t O C E 008
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3,00 0 , 5t 0 . 4 8 4.4ô 0 4 3 0 4l 0 3 9 0.3ô o.34 o 3 t c29 c.27 c22 0 1 9 0 7 5 0 I c,0B
3,r0 c50 048 4,4ô 0.43 o 4 l 0 3 8 0,3ô a 3 a c3r a2ç o 2 ô c.24 4 2 2 C I A i 7 E 008
3,20 0 5 3 0 5 0 0.48 o,46 0 . 4 3 o 4 l 0.38 o 3 ô c34 03 a2ç c26 C 2 c22 c tç l7 11 cûB
3.30 457 0,55 ô {? 0 5 0 o.48 o 4 5 4 4 3 c4l C,3B 0.3ô c.33 0 3 429 4 2 6 C 4 C2 tç C t 7 a
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3,40 o,ôo a . 5 7 0 5 5 4 5 2 c,50 0,45
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3,50 oô2 4 5 7 0 5 5 452 0 5 0 o47 0,45 o 4 3 o40 c38 o35 C3 8 c2ô J C I lô c l 4
3,60 a,ô4 o 6 2 o 5 ç 4 5 7 a . 5 4 4 5 2 0.50 447 c45 o42 c4a 038 035 c33 \.,/é a 2 ô ^2 t2 0 tô
3,70 0 ô ô a ô 4 0 , ôr 0 , 5 9 o . 5 7 0 5 4 4 . 5 2 449 447 045 c42 C4C 37 c 3 5 I t8
3,80 0 , ô B 0 ô ô a ô 4 o ô I a { o 0 5 6 o,54 o 5 2 c.4s o47 444 4 4 2 c4c 437 .24
3,90 o . 7 l 0 ô B 0,ôô o,ô3 0 ô r c 5 ç c 5 ô 4 5 4 c . 5r o 4 9 a)47 c 4 4 c3ç 7 423
4,00 c . 7 3 4 7 0 0 . ô 8 0 ô ô 0 . ô 3 o ô r c.58 0.5ô o . 5 4 0 . 5 l 4.49 446 44 a 7 7 25
4,10 o 7 5 0 7 3 o,70 o ô 8 0 ô ô 0 6 3 0 . ô l 0 5 E 0.5ô r]( a4ç c4ô ^ / I. Ji 27
4,20 4 7 7 o 7 5 o 7 3 o 7 0 0.ôB o ô 5 0,63 c ô l c,58 0 5 6 c53 5I 4ô .44 a l3Ç 37 4 I ),25
4,30 0 8 0 4 7 7 4 , 75 o . 7 2 o 7 a 0 6 8 o ô 5 oô3 côo 0 5 8 o5ô 4 32
4,40 0 6 2 a.7ç o 7 7 4 7 4 4 . 7 2 o 7 a o ô 7 oô5 0 6 3 0ô0 058 c53 . tç a 4 4 t 3 ô r, )4
4,50 0 8 4 a 8 2 a,7s 4 7 7 a 7 o.72 o 7 0 o67o ô 5 4 6 2 o ôc' c58 c55 a rî 5C 4 3ô
4,60 0 , 8 ô o . B 4 o 8 t o.7s 4 7 7 4 , 7 4 c . 7 2 0,ô9 o.67 c ô 5 a ô 2 0ôc 457 5 4 4 4 38
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4,80 0 , 9t 0 , 8 8 0 8 ô 0 8 3 o B t o . 7 9 o.76 o . 7 4 o , 7 1 c.ô9 c 6 7 Cô4 o ô 5Ç /:7 4 ',,43
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E PUBLICATIONS
DU MONITEUR I99ô
ll . €olcul du bélon ormé

Tabfeou 74 t Armatures tronsversoles ; flexion composée crvec troction.

A, = #oor, f.z s = 2 0 M Pa ! = 435 MP a cx = 90o


. S

Voleursde p.

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O P U B L I C A T I O NDS U M O N T E U R , I ç ç ô l7l
FORMLJLAIRE
DU BÉTON AR/\,4É

Toblequ 75 : Armotures lronsversoles i flexion composée ovec troclion.

f
A, = #oor, f,ze = 25 MPa 3 = 435 MPa cr = 90"
t s

Voleursde p,

-N 0,00
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0,40 008 008 0,08 0,08 0,08 0 ,l 0 013 o,17 o,2a 4.23 o,2ô 030 033 03ô 039 o,42
0,50 0,08 0,08 0,08 0,08 o ,1 0 0 .l 3 0 tô o t9 o,22 4,26 a,2a o.32 0 . 35 0.39 4.42 o,45
0,60 008 o08 0,08 0,09 o12 0 19 o,22 o.25 4.28 ô ? l 035 038 o41 444 0,48
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0,80 008 o08 oil 0 14 o17 o.20 424 4.27 0.30 0 , 33 o.37 a,4a o43 o4ô o49 0 , 53
0,90 0,08 o .t o o ,t 3 o.l7 a2a o.23 426 429 ô ?? 0.3ô o,39 442 o4ô o.49 o,52 0,55
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t,40 o,20 423 o26 o29 0 . 33 0,3ô 03ç o , 4 2 0,45 4,49 o,52 0.55 0.58 o,ô2 0ô5 oôE
I,50 022 4.25 o,29 0.32 0.35 0 , 38 o42 045 048 o , 5t 454 0,58 0,ôl o.64 a,ô7 o,7c
1,60 o.25 028 0,3l 034 0 , 38 o.4l o,44 o,47 o.5t 4.54 a.57 0.ô0 0,ô3 o,67 a7a 473
1,70 o,27 0,3r 4,34 4.37 oao o,43 447 050 053 0,5ô 0,ô0 o.ô3 o,ôô oô9 o.72 a,7t
I,80 030 033 0,36 a4a 0,43 0,4ô o,4a 4.52 0.5ô 0.59 o.62 0.ô5 069 o72 o.75 a7?
1,90 4,32 0,3ô 0,39 o.42 0.45 o.49 4.52 055 058 oôI o.ô5 0ô8 o,7l o74 o,77 0,8
2.00 ô ?\ 038 o4l 045 0,48 0,51 o.54 0,58 0 , ôI o,64 o.67 4,70 o.74 4,77 080 08:
2,10 0,38 o,4l o,44 o.47 0.50 o,54 o.57 0.ô0 0ô3 o67 o70 ô 7'\ o7ô 479 0 , 83 o.8c
2.20 4.40 o,43 o.47 050 0,53 0,5ô o.5e o,ô3 0.6ô 0,ôç o,72 o,76 o.79 o.82 0.85 08t
2,30 043 4,46 o.49 o,52 0.56 0,59 o,62 0ô5 0ô8 4,72 o75 o,78 0 , 8r c.84 0,88 0,4-
2,40 0.45 448 452 055 0 , 58 0,ôl 0,ô5 0,ô8 o,7l 4.74 477 0.8l 0.84 o,87 090 0e:
2,50 o.48 0 , 5r 0,54 o,57 0.6t o,64 a,ô7 o70 o.74 477 080 083 0,8ô 090 0,43 4,9.
2,60 050 054 457 oôo 0,63 0,66 470 4.73 o,7ô o.79 0.83 0.86 089 92 0.95 0.9:
2,70 0,53 05ô 0,59 o.ô3 o,ô9 472 a75 o79 o82 0,85 088 0,91 c.ç8 1,0
2,80 0.55 059 o62 0ô5 o,ô8 o,72 o.75 o78 0,81 o,84 o .B 8 0.91 o,94 97 oo IC;
2,90 0,58 0ôr oô4 0,68 o.7l o,7 4.77 0 . 8I 084 o87 090 093 097 r,oo o3 LC:
3,æ 0.ôl o,ô4 o.67 o70 o73 o77 0,80 0 . 83 08ô 0.90 0.93 0,96 0.9ç a2 06 I C:
3.r0 o,ô3 0,ôô 4.70 o.73 4,7ô o,79 o.82 o.86 0.89 o92 095 0.98 I02 05 08 t t
3,20 0.ôô 0,ô9 o.72 o75 o79 o,82 0,85 0,8I 091 0.95 0ç8 .0t |,o4 07 tl I t:
3,30 0,ô8 o.7l o , 75 o78 0 , 8l 0.84 0.88 o9t o.94 o97 oo o4 ta7 to t3 l t :
3,40 o,7l 4.74 o77 080 084 o,87 0,90 093 o.97 r.00 1.03 o6 t,o9 t3 tô I l:
3,50 o,73 O.77 0,80 0,83 o,8ô 0,89 0.93 0.9ô 99 t.o2 05 o9 I l ? t5 IB t,:-
3,60 o,76 o.79 082 08ô 089 o,92 0,95 0,98 a2 r05 r08 il I t/ t8 21 I2:
3,70 a,7B 0.82 0.85 0,88 o.çl 0.95 0.98 ol o4 1.O7 t l l4 t l 7 20 23 l2-
3,80 0.8 0,84 487 091 o94 o97 t,oo r,o3 a7 r .1 0 t,t3 tô |,20 23 26 l2-
3,90 084 o,87 0,90 0,93 0,9ô I,OO t,03 t.oô .09 L12 tô tç |22 25 29 I : -

4,00 0,8ô 0,8ç 0,93 0.9ô 0.çç I02 l05 o9 t2 t,t5 r, l 8 2l aa 3l t.:j
4,10 089 o,92 0.95 0,98 a2 r.08 t i l IA I.t8 2l 127 30 34 I :-
4,20 o , 9t 4,94 0,98 t0t a4 147 I to t 1 4 l7 1,20 23 27 I, 3 0 33 3ô t.:
4.30 094 497 l,o0 1.03 07 I.to I.t3 I .1 6 l9 123 26 ?9 ).32 36 3ç 1L-
4AO 0,çô t.o0 I03 106 o9 ll2 I.tô l t 9 22 I ?q 28 32 I ?5 38 41 1 L
4,50 oç9 t.o2 1,05 r,09 l2 I.t5 t .t 8 |.2t 25 |28 3l 34 )37 4l 44 ) L

4,60 t,ot t.o5 r08 r t l l4 l l 7 1,21 l,24 27 r. 3 0 37 I,40 À2 46 t.:


4,70 ),aa I,O7 l,t0 1 la 17 1,20 t.23 |.26 30 133 3ô 3ç r43 4ô 49 I ::

4,80 |.47 I.to I t3 I tô t9 1 2 3 1,2ô ),29 32 I ?5 3ç 42 1, 4 5 .48 52 t.:


4,90 109 1,12 l.tô I tç 22 I ,25 1,28 |.32 35 t.38 4l 44 148 \1 i :
5,00 |,12 I.t5 l.t8 l 2 l 24 t28 t3l 134 37 t4l 44 r.50 53 57 LC

172 SU M O N I T E U R I Ç ]
@ P U B L ] C A T l C ND
ll . Colcul du béton ormé

Iobfeou 76 z Armalures lronsyersoles; flexion composée ovec lrqclion.

f
A,= #oor, f.zs=30MPa f =435MPa s=90o
I S

Voleursde Pt

.N 0,æ
0.r0
o,o8
o,o8
0 o,o2 0,4

0,08
0,08
0,08
0,08
0,06

0,08
008
0,08

0,08
0,08
0,1

0,08
0,08
0,12

o,o8
0,08
0,r4 0,t6

0,08
0 ,t 0
0 , 1I
0,18

0,15
o,17
o,2

0 ,t 8
o.2l
0,22

o,22
o,24

o,26
o,28
o,26

o,29
o,28

ô'l?
0,3

o,37
a,14 o,32 ô?A 0,39
0,20 o,o8 o,0B 0,08 0,08 0.08 0,08 0,09 o,l2 ô t o,20 o,23 o,27 o3l 0,35 ô ?e o,42
0.30 0,08 o,o8 0,08 0.08 0,08 0,08 0 ,l l o ,t 5 0 , 1 ç o.22 o.26 0,30 0 . 33 o,37 o,41 o,44
0,40 o,o8 0,08 0,08 0,08 0.08 0 ,1 0 o,l4 0.r8 o , 2 1 o,25 0,29 o,32 0,3ô 0,40 4.43 o,47
0,50 0,08 0,08 0,08 0.08 0,09 0 ,1 3 0 ,1 ô o,20 o,24 o , 2 7 0 , 31 0,39 0,46 0,50
0,ô0 0,08 0,08 008 0.08 o , l 2 0 , l 5 0 ,l 9 o.23 o.26 0,30 o,34 ^17 o,41 0,45 0,48
o,70 o,08 0,08 0,08 0il o , 1 4 o ,l 8 4.22 ô 1 ç o.29 n î a 0,40 o,4A o,47 ô { l

0,80 o,o8 0,08 0.09 0 . 1 3 o , 1 7 o,20 O?A 0.28 0 , 3t o,43 o.46 0,54
0.90 o,o8 0,08 o,12 o t 6 0 , 1 9 o,23 o,27 0,30 o.3a 0,38 0,41 o,45 0,49 0,52 0,60
1,00 0,08 0,il o ,t 5 0 ,r 8 4 . 2 2 o,?6 o,29 o,33 o , 3 7 o,40 0,44 0,48 ô 5l ô sç 0,59 o,62
l,l0 0 ,l 0 0 , 13 o,17 o , 2 1 o,24 0 , 2 8 o,32 0,35 0,39 o.43 0,46 0,54 0,58 0,65
1,20 o , 1 2 o ,t 6 0.20 o.23 4.27 0,31 o,34 Ô?R OA? o,45 0,49 0,ô0 o,64 o,67
1,30 0 ,t 5 0,18 o,22 o,26 0,30 0,33 o,37 o,4l o,44 0,48 o,52 0,59 ô^? 0,ô6 o,70
1,40 o17 o,2t o,25 o,28 4,32 0.3ô 0,39 o,43 0,47 0,54 U,J6 o,62 0,ô5 0,ô9 0,73
1,50 o,20 o,24 o,27 0.31 o,35 ô 1a o,42 o.46 0,49 ô ç 1 o.57 0.éo o,64 0,68 o,71 o,75
l,ô0 o , 2 2 o,26 0.30 0,34 4.37 o,41 o,45 o,48 0,52 0,56 0,59 o,67 o,70 o,74 o,78
1,70 o , 2 5 o,29 o,32 0 3 ô o,40 0,43 o,47 0.51 0.54 ôc o,62 0.é9 ^71 o,77 0,80
1,80 0 , 28 0,3l 0.35 0 . 3 9 o.42 o,46 0,50 0,53 0,57 0,él o,64 0,é8 o,72 ô7{ o,79 ô a a

1,90 0 , 3 0 o,34 o,37 o , 4 l o,45 o,49 o,52 0,60 0,ô3 o , 7 1 0,74 o,78 o,82 ô eç

2,AO 0 , 33 0,3ô 0,40 o.44 o.47 0,5r 0,58 0,62 0,ôô 0,ô9 o,73 o,77 0,8r 0,84 0,88
2,10 0,35 0,39 o,43 o,46 0,50 o,54 o,57 0,61 0,65 0,68 0,72 o,76 o.79 o,87 0,90
2,20 ^ ?a
4,41 o,a5 o.49 o.56 0,ô0 o,64 o,67 o,71 o,75 o,78 o , 8 2 0,8ô 0,89 0,93
2,30 0,40 o,44 0,48 0,51 0,59 o,62 0,ôô o,70 0,73 ^77
0 , 8 l 0.84 0.88 o,92 0.9é
2,40 o,43 o,47 0,50 o.54 0.58 0,6r 0,69 o,72 o,76 0,80 0 , 8 3 0,87 o,94 0,98
2,50 o,45 o,49 0,53 o.57 0,60 o,64 0,ô8 o,71 o,75 o,79 0,82 ôÂA 0,90 0.93 o.97 01
2,60 o,48 o,52 0,55 0.5ç 0.63 0,ôô o,70 o,7a o,77 0,81 0,85 o,88 0,92 0,9ô 00 ,o3
2,70 0,5r o,54 0.58 o.62 o,69 o.73 o,76 0,80 0,84 o.87 0,9t 0.95 0,98 ,o2 ,0ô
2,80 0,53 4.57 0,ô0 o,64 0.ô8 o,72 o,75 o,79 ô R',t 0,86 o,90 o.94 o,97 ol 08
2,90 0,56 0.59 0,63 o,67 o,70 o7a o,78 0,81 0,85 0,89 o,92 o,96 00 ô1 ,o7 l l

3,00 058 o,62 4.66 0,69 o.73 o.77 o,80 o,84 0,88 0,91 0,95 0,99 ,o2 ,oô lo I J

3,10 0.ôI 4.64 0,ô8 o,72 ^74 o.79 o,83 o,87 0,90 o,94 0,98 ,0r 05 09 t2 lé
3,20 oô3 a,ô7 4,71 o.74 o.78 o.82 0.85 0,89 0,93 o,9ô 00 ,o4 ^7 l5 t9
3,30 0.6ô o,70 o,73 o,77 0.81 084 o,88 o,92 o,95 o,99 03 ,0é lo 4 17 2l
3y'o oô8 o,72 o,76 o,79 0.83 o,87 0.91 o,94 0.98 02 U5 ,09 l3 ô 20 24
3,50 o , 7t o,75 o,78 o,82 o,86 089 0,93 o,97 ,00 a 08 l l 1,15 I 1.26
3,60 o74 o,77 0 , 8r 0,85 0.88 o,92 0.96 o.99 .03 07 l0 14 l8 a l
25 29
3,70 o,76 0,80 0,83 o,87 o.9t o95 0.98 1,O2 ,0ô 09 l ? t7 1.20 24 .28 3t
3.80 o79 o,82 0.8ô 0.90 o.93 o,97 ,ol t.04 .08 t.12 l <
l9 23 26 30 34
3,90 0.81 ô a< 0,89 ôa? o,96 oo o3 |.o7 il 4 l8 29 33 1, 3 6
4,00 484 o.87 0,91 ô05 o,98 02 ,06 t.l0 l3 117 2l 24 te 32 35 39
4,10 0,8ô 0.90 o.9a o,97 ,0r o5 ,o8 |.12 t6 23 ,27 1,30 .3A 38 I.42
4,20 089 0,93 0,96 00 ,OA 07 I t.l5 l8 1,22 26 33 40 ÀÀ
4,30 0 , 9t 0.95 0.99 02 to |.17 2l 25 28 ,32 r, 3 6 ,39 43 la7
4,40 o 9 4 0,98 ot o5 .09 1 a
o |,20 IJ I.27 3A 38 .42 45 49
4,50 o.97 1 , 0 0 OA 08 tl t5 |,22 26 30 33 ,37 l 4 l 44 48 t.52
4,60 0,ç9 ,03 0ô 10 IA 17 l l |,25 29 1,32 36 40 Àa 47 5l 54
4,70 1.02 t,o5 .09 t3 tô 20 24 |,27 3l 35 38 .42 |.46 A9 53 I.57
4,80 o4 o8 l2 I5 t9 23 26 t,30 34 |,37 ,41 AA 52 5ô 59
4,90 t,o7 I . t 0 1A l8 2l 25 29 t,33 36 40 ,44 ,47 r,5t 55 58 .62
5,00 o9 t3 17 20 24 28 t,35 39 .4ô -JU 53 57 Ô I 64

O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,I 9 9 6
TORMULAlRE
DU BÉTON ARME

Tobleau 77 z Armotures lronsversoles ; flexion composée ovec troction.

P,,
oot' f.zs=20MPa ! = 500MPa g= 90o
i oo I :

Voleursde p.

N 0,00
0,r0
0

0,08
o,0B
0,o2

0,08
0.08
o,o4

008
008
0,06

o,o8
o08
0,08

008
0,08
0,1

008
0.08
o,l2

0,08
0.08
0.14

0,08
o0B
0,16

0,08
009
0,t8

o .t o
012
0,2

o.l
a )4
0,22

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0,24

o)7
0 i9
0,26

0 l e
a.2l
o,28

422
424
0,3

c,2
o2ô
0,20 o,0B 0,08 0.08 0.08 0.08 008 0,08 0,0ç ot2 a . t4 0 tô o t9 a,2t o24 o26 0,28
0,30 o.0B o,o8 008 0,08 o0B 0,08 0.09 0, o14 0 tô 0 la o , 2t 4,23 o,2ô o28 03r
0,40 0,08 o,0B 0,08 0.08 0,08 ooç oil a l 4 0 tô 0.t8 4,21 423 4,26 028 0.30 0,33
0.50 0,08 0,08 o08 0,08 0.09 o,il o 4 0 ô 0tB o,2l 023 c26 o,2B 0,30 0 33
0,60 0,08 0,08 o0B o,09 0 0 ,l 3 o lô 0 8 a.2t o23 o25 a28 0,30 c,33 0,35 o,37
o,70 o.o8 008 0,08 o,il o ,t 3 0.rô 0 B 420 423 425 4.28 c.30 432 035 437 040
0,80 o.o8 0,08 0.il ot3 015 0 1 8 a,2a 0.23 o.25 427 c30 o32 035 437 0,39 4.42
0,90 o,o8 0lo 0 ,1 3 o t5 o ,l 8 a.2a 422 425 o.27 030 32 434 4.37 4.39 c42 444
t,00 o , lo ot3 0.15 o.l7 o20 a2? o,25 c27 429 432 434 437 039 441 4,44 4.46
l,l0 o . 1 2 o .t 5 at7 a,2a 022 024 o.27 429 432 o,34 0lô 4,3ç o4l 444 446 o.4B
1,20 0,15 o,l7 o ,t 9 4.22 o24 o27 o,29 03t 0.3 o.3ô 039 441 043 0.4ô 0,48 05t
t,30 a.l7 o t9 o22 o,24 o,26 o.29 o3l 434 0,3ô 0 38 0.41 0.43 a4ô 048 050 0 , 53
t,40 0 t9 4,22 o,24 o.26 429 0 3l 4,34 o,3ô o.3B 4.4 443 046 048 0.50 0,53 0,55
1,50 o,2t a,2a o26 o,2a o , 3t 0.33 0.3ô 038 o4l 443 445 c.4B 050 053 055 457
r.60 o,24 o.26 4.28 o3I 033 o,3ô 038 a,4a 4.43 448 050 0.52 055 57 0.ô0
1,70 o.26 o.28 0,3r 0 33 o.35 0.38 040 4,43 445 o,47 0,50 452 055 05 059 062
t,80 4,28 0,30 0.33 035 038 040 0,42 445 4.47 050 o52 454 054 4,6? o,64
t,90 0.30 0 , 33 035 o,37 0,40 o.42 o45 o.47 449 ô\, 0,5 o57 059 oôI a.ô4 0,ôô
2,00 o,32 0 , 35 o.37 0,40 442 o44 4,47 0,4a o.52 4.54 05ô 059 0ôl O.ô4 o.ôô 0,ô8
2,to 0,3s 4,37 o39 o,42 o.44 4.47 4.49 05l o54 0,5ô 0,5ç oôt o.ô3 o,ôô oô8 o7l
2,20 o37 0.39 o,42 o.44 o.46 o4s 0 5l a,54 056 o.5B 0ôr 0ô3 0,6ô 0ôB o,7a ^ 7 1

2,30 0,39 o,42 444 4,46 o.4a 0.5l o.54 05ô 0.58 o . ôI 0,ô3 0,6ô o,ô8 o7a ^72

2,40 a4l o,44 o.46 o.49 0,5l 0,53 0,58 c.ôl oô3 065 o,ô8 a,7o o73 o , 75 o.77
2,50 4.44 048 0.51 0,53 0.5ô 058 c60 oô3 0ô5 0.ô8 o.70 4.7? o.75 o77 0,80
2,60 o46 ^ l a
0 . 5I 0.53 0.55 058 0,ô0 0,ô3 o,ô5 4.67 a7a o,72 4 , 75 o77 o,79 o,82
2,70 o,48 0,50 053 0,55 0.5I o.ôo 4.62 oô5 o.67 a.7a o72 o.74 o.77 o7ç o82 0,84
2,80 050 0,55 a.57 0ôo oô2 0.ô5 467 0ô9 o.72 o.74 4,77 o,7a 0,8I 0,84 0,8ô
2,90 4,52 0.55 o57 o.ô0 o,62 o.ô4 067 o.ô9 472 o74 a7ô 0.79 O,B o.84 08ô o88
3,00 055 457 0,5ç o,ô2 4,64 o67 0ôç c,7l a,74 o.76 4,79 0 81 083 0,86 0 . 8B o.9t
3.r0 o.57 0,59 o,62 o64 0,ô6 a,ô9 a7l o.74 o76 a,7B 0 , 8I 0 . 83 0,8ô o.88 oç0 0,93
3,20 0,5ç o,ô2 4,64 0.6ô 0.69 o7l 474 476 o78 0 . 8r 0,83 08ô 0,8I 0,90 0,93 95
3,30 0 , ôI o,64 o.ôô 069 o,71 c73 o,76 478 0 8l 0 , 83 0.85 0,88 o,ço 0.93 0,95 097
3,40 464 o,ôô o,ô8 a.7l o,73 o.76 078 0,80 0 , 83 0.85 0.88 090 o92 0,Ç5 4.97 .00
3,50 0,ôô o,ôB o,71 o,73 4,75 4,78 0,80 0.83 085 487 o,ç0 o.92 0,95 o.97 099 02
3.60 0ô8 a,7a o,73 o . 75 4.78 080 4,82 0,85 0.87 0.90 o92 o94 4,97 0,aa t,o2 ,o4
3,70 o,70 473 o , 75 o77 o,80 4,82 0.85 o87 o89 c,92 a.ç4 4,97 0.ç9 t0t 104 o6
3.80 472 o.75 4,77 0,80 o,82 084 487 O ,B ç o.92 o.94 09ô 099 I,Ol r04 l0ô ,08
3,90 4 , 75 o,77 o,79 o82 0,84 o87 089 0.91 494 o9ô 0.99 l .0l I .J3 l.oô ro3 t l
4,00 o,77 479 o,82 084 0.8ô o8ç 091 aa4 09ô 0.98 t,ot t,03 I rra t,o8 I ro t3
4,10 o.79 4,82 o.84 08ô 0,89 0çt 4,94 09ô 098 tol 1,03 r,0ô 1,08 I.t0 l.l3 t5
4,20 o , 8t o84 o ,B 6 0,89 o.9t 093 09ô 098 t.0l t,c3 1.05 1,08 l .r o l,t3 t,t5 I
4,30 4,84 0,8ô Ô RÂ 091 0,ç3 09ô 098 1.00 103 l05 l.08 I t0 t,12 l.t5 1 1 7 2A
4,40 O ,B Ô 088 o,9t 0,93 0.95 oçB IOO t.03 r.05 I.O7 l .t o 112 I t5 t17 I t9 22
4,50 0 ,B 8 0.90 0.93 09s 0,98 r,00 I,A2 l.05 t07 I to ),12 I l 4 ) 1 7 I tÇ t.22
4,60 0,ç0 093 0,95 o.97 l.oo ta2 i05 t.c7 tca I.12 1 1 4 1 1 7 r t9 t,2l t,24 26
4,70 o,92 0,95 497 loo t,o2 104 t07 109 1 1 2 ll4 I 1ô I t9 121 1.2 1.26 28
4,80 0.95 o97 0,99 t02 1.O4 l07 r09 til I 1 4 I.lô I rÇ 121 t23 12ô t.28 3t
4,90 4,97 0,99 1.O2 t04 t0ô t,09 t ] l t l to Lt8 t21 t.23 t2ô 128 r30 1,33
5,00 0,99 ta2 t04 r.0ô 109 l t l 1 1 ^
I tô I l 8 )21 \23 l2ô t28 130 33 35
ll . Colcul du béton ormê

Tobleou 78 : Armotures fronsversoles; flexion composêe ovec troction.

o. f
A, = f.zs = 25 MPa = 500 MPa cx = 90o
ï ôbot , Ç
I S

Voleursde P.

NÏ0.00
0

0,08 0,08
0,02 0,04

0,oB
0,06

0.08 0,08
0,08 0,1

o.o8
o,l2 0,14

0,08 0,08 0 , 0 8
0,t6 0 , 1I

o.il
o,2

a,l4
0,22

o.l7
0,24

0,20
o,26

o,22
0,28

o.25
0,3

o.28
0,10 o,oB 0,oB 008 o,0B 0,08 0,08 0 , 0 8 0,08 0 , i l 0,t3 0 ,t ô o ,t 9 o.22 4,25 o,27 0,30
o,20 0,oB C , O B 0.08 0.08 0,oB 0,08 o,c8 o .t o ô t ? 0 .t 6 0,tB o,21 4,24 4,27 0.30 o,32
0,30 0,08 ô ô q 0,08 0,oB 0,08 0,08 o,09 a . t 2 0 t 5 0 ,1 8 a,2l o.23 4,26 4,29 ù,32 0,35
0.40 0,08 0 0 8 o,oB O , C B 0 , 0 8 0.09 o . l 2 0 .l 4 c.l7 a,2a o,23 o,26 428 ô e l
4.34 o,37
0,50 008 008 008 0,08 0,08 o.il 0 ,t 4 4 . 1 7 a,2a 4,22 o.25 0,28 0 , 3l 0.34 0,3ô 0,39
0,60 0,08 o,0B 0.08 0 , c 8 o , l l o .t 3 0 ,l ô 0 ,l 9 4,22 o.25 o.27 030 033 c,3ô 0.3ç o,4l
0,70 o 0 B 0,08 008 0 . r 0 o,l3 o .l ô 0 , r 8 a,2l 4,24 o,27 o,30 4,32 0,35 0 . 38 0.41 o.A4
0,80 o , 0 B 0,o8 0,0ç o . t 2 o .t 5 o ,t 8 a , 2 l o . 2 3 o,26 c,29 o,32 0,35 o37 o,40 c.43 oa6
0,90 ooB 009 412 o 14 c.)7 a,2a 4.23 o,26 4,28 0 , 3I o,34 o,37 o,4a o,42 445 0,48
t,00 c,oB 0 , i l a,l4 o,l7 0 .t ç o,22 4,25 o,2B 0 , 3 l o.33 0,3ô 0.39 oL) 0.45 o.47 0.50
t,t0 o ,t o 0r3 0rô 0 t9 422 a,?4 o27 o30 033 036 0,38 o,4l o,44 o47 0,50 452
|,20 0 , t 3 0 ,r 5 0 , t 8 o,2l 4,24 4,27 4,29 0,32 0,35 0.3B 4,41 0.43 o.46 o,49 o.52 0,55
r.30 0 ,l 5 0rB 02c 023 426 o29 4,32 0,34 o37 0 4 0 4,43 4,46 0,48 0 , 5r o,54 457
1,40 0 ,1 7 0,20 o,23 0,26 4.28 0 , 3I 0.34 0.37 0,40 o , 4 2 0.45 0,48 0 , 5r 4,54 0.5ô 0,59
t,50 0 ,1 4,22 4,25 0 2 8 0 3 I TJ J.J o3ô o39 042 445 447 c,50 0,5ô 0,59 061
I,60 4,22 4,24 4.27 0,30 n ? ? 0,36 0,38 0,41 4,44 4.47 0.50 o.52 0.55 0,58 0,ôl o,64
|,70 4,24 o27 029 032 035 0,3I 0,41 o,43 o,46 4,49 o,52 0,ô0 0,ô3 0,ôô
r,80 4,2ô 0,:a 0 3 2 0.34 a,37 0,40 0.43 0.48 0.5l ^ <À a,57 0.ô0 o.62 0,ô5 0,68
t,90 o,2B 0 . 3I 4,34 o37 039 o42 445 048 o5t 053 o5ô 0,59 oô2 oô5 oô7 0,70
2,@ 0,30 0 , 33 0 , 3 6 0 , 3 ç 0,42 o.44 4,47 0,50 0.53 0.5ô 0,58 0 . 6r o,ô4 o.ô7 4.70 o,72
2,to 0 , 33 0.35 0,38 o 4 l 444 047 449 o52 0.55 058 o,6l 063 o.ôô oô9 472 o,75
2,20 0,35 0 , 3 B 0,40 o , 4 3 0 , 1 ô o.4s o,52 o,54 4,57 0.60 0,63 0.ô6 o,ô8 o,7l 4.74 o77
2,30 o,37 o.4a 4 , 4 3 o46 048 0 5l 454 o57 060 o62 0,ô8 o7l o74 o76 0,79
2,40 o3Ç o.42 ^À o,48 0.51 ô 5? 0,56 0.5ç o,ô2 o,ô5 a.ô7 o,70 o,73 o.76 4.79 o , 8l
2,50 0,4 4.44 447 050 053 05ô 0,58 oôl o64 o67 a,70 472 o75 o.78 0 8l 084
2,60 4.44 4,47 4,49 0,52 0,55 0.58 o.ôl o.ô3 0,66 o,ô9 4,72 o , 75 o,77 o,80 0.83 08ô
2,70 o46 4,49 452 o54 o57 060 063 o6ô o,ô8 o7l 4,74 o77 080 o82 085 088
2,80 0.48 0 , 5t a,54 c.57 054 a,ô2 0.65 0.68 o.71 4.73 4,7ô o.79 0,82 0.85 c,87 0,90
2,90 0,50 0 , 53 0,56 0.59 4,62 464 o67 o.70 o,73 o.76 4,78 o8r o84 o.87 0ç0 aç2
3,00 053 055 0,58 0,ôr 4.64 4,67 0.ôe o.72 o.75 o.78 0 . 8r 0 . 83 0.8ô 0.89 o,92 0,95
3,t0 o,5B 0,60 0,ô3 0.69 o72 o,74 o.77 0,80 083 086 088 091 o,94 4.97
3,20 457 060 0,63 ù,ôô0 , ô 8 o,71 o,74 4.77 0,80 o.82 ô c5 0 . 88 0çt 4.94 0.çô 0,99
3,30 0.59 a.ô2 o,ô5 0.ô8 a.7t o,73 o.76 o,79 o,82 0,85 o87 0,90 093 0,9ô 0,99 t,0t
3,40 462 a.ô4 oô7 a7a 4,73 o,76 o,78 0 , 8r o,84 4,87 0,90 o.92 0.95 ôoP 0l 1,04
3,50 0.ô4 c,ô7 0,ô9 4.72 4 . 75 o,78 0 . 8r 0 , 83 0,8ô 0.89 o,92 095 o.97 00 03 1,0ô
3,ô0 oô6 o.ô9 0,72 a,a4 o,77 0,80 0 . 83 0,86 0,88 0.91 o.94 o,s7 r00 a2 05 I08
3,70 0,ô8 o,7l o,7 4,77 o,79 o,82 0,85 0,88 0.91 093 09ô 099 02 05 07 I r0
3,80 o7a 073 4,76 479 n a? 0,84 4.87 0,90 0,93 c9ô 0,98 ot I.O4 07 to I,t2
3,90 0,- 0 , 75 478 0 . 8t 4,84 0.87 0.89 4.92 0.95 098 l.ol o3 t.oô .09 I.12 I. 1 5
4,00 0 . 75 0/B 080 083 0,8ô 089 a,s2 o,94 497 too i03 0ô r,08 l t l4 I l 7
4,to 077 0,80 0 83 0.8ô 0.88 o,9t o.94 4.97 oo 1.O2 1,05 1.08 t t l I,lô I ta
4,20 4.79 482 085 088 0,9l 093 0,9ô 0,9ç t.o2 1,05 t,o7 IO I t3 to I t9 l,2l
4,30 O B o84 i,8- 0.90 0,ç3 0.9ô 0 . 9 8 t.ot t.04 1.O7 I.to l2 I. 1 5 t8 2l 124
4,40 0.84 a87 08ç 492 095 c,98 t , o t 1,03 1,0ô r,09 |,12 l5 t17 20 ).26
4,50 OBÔ 0,89 4.92 494 4,97 1,00 r,03 t.oô 1.08 I i l t t t7 |.20 22 25 I.28
4,60 O ,B B 0 91 aça c.97 0,99 ),o2 1,05 08 til 1.13 l,lô l9 |,22 25 27 1,30
4,70 ooo 0 , Ç3 09ô 0,9ç I,O2 I.O4 |,o7 I.t0 I.13 1.16 I. l 8 21 t24 27 30 |.32
4,80 0.93 l-r I 0Ç8 LOt L04 l07 t09 12 I t5 I t,21 23 t26 29 32 I35
4,90 o.45 0.ç8 t,0u r,03 t.oô t.o9 |,12 t l 117 1.20 |.23 ?6 |,28 3t 3 I,37
5,00 o.ç7 i.o0 r,c3 t,oô r08 til l.14 l7 t.20 1.22 |25 28 3l 1,
3ô 13ç

3 . C A T I O N SD U M O N T F U R ,I ç 9 6 t7a
F O R M U I A I R ED U B É T O N A R M É

Tqbleou 79 : Armolures tronsversoles; flexion composée ovec trqclion.

f
A, = fczs = 30 MPa = 500 MP a C I = 90o
loo&bor, T,

Voleursde Pt
o.-

Tu t; 0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 0,t4 0,rô 0 , 18 o,2 0,22 0,24 0,26 0,28 0,3

(MPo)
0,00 o,oB 0,08 o,o8 0,08 0,08 0.08 0,08 o,o8 0 ,r 0 o ,t 3 o t6 0 ,l 9 o,22 4,26 4,29 o,32
0,r0 o.o8 0,08 0,08 0,08 o08 008 0,08 o,09 o , 1 2 0 ,l 5 o .t 8 o.2t o.25 o,28 ô'1l o,34
o,20 008 o,0B 0,08 0.08 o,o8 0,08 o.0B 0.tl o,14 a l 7 o20 o24 4,27 0,30 0,33 0,3ô
0,30 0,08 0,08 0,08 008 008 o08 o t0 o,t3 o .l 6 0 .t ç o,23 o.26 4,29 o,32 0.35 039
0,40 008 0,08 0,08 0,08 0.08 o,09 o , t 2 o ,t 5 o,t8 4.22 425 o28 0 , 31 0,34 0.3I o,4l
0,50 0.08 0,08 o,o8 0,08 008 o l l o,1a o,t8 o.2t o.24 4,27 0,30 4,34 o,37 0.40 443
0.60 008 0,08 0,08 0.08 o .t 0 ô 1 1
a , t 7 a,2a o23 426 4,29 0,33 0.3ô 0,39 0.42 0,45
0,70 0.08 0,08 o.o8 0,0ç o)2 0 ,l ô 0,19 4.22 4,25 0,28 o.32 0.35 o.38 0,41 o44 048
0,80 008 0,08 o,o8 0,il 0 ,t 5 0 ,l 8 o,2) o.24 427 03r 034 4,37 o,40 4,43 o,47 050
0,90 o.o8 0,08 o .t 0 o,14 o,l7 0,20 o,23 o,26 0.30 0.33 o,3ô q3e o.42 4,49 052
t,00 008 0,09 o,t3 0 ,l 6 0 ,l ç o,22 o . 2 5 o,29 4,32 035 o38 o4t 0,45 ^ À a
0 , 5r o.54
l,I0 0.08 a.t2 o.l5 0 ,l 8 4,21 424 o , 2 8 0 , 3l o.34 4.37 o.40 o.44 o,47 0.50 al 5'l 05ô
t,20 oil o,14 a,l7 o.20 o.2s 4,27 0 . 3 0 0 , 33 0,36 039 o43 o,46 o,49 o.52 0,55 0,59
1,30 o.t3 0 ,t 6 0,19 o.22 0,26 4,29 0,32 0,35 0,38 4.42 0,48 0,5l o,54 058 061
1,40 0 t5 0 ,t 8 4,22 4.25 o.28 0.3r o.34 0,38 o,41 o44 4,47 0,50 0,54 o.57 0.ô0 0,ô3
t,50 o,l7 o,2l 4,24 o27 0,30 0 , 33 4,37 0.40 o43 o.46 4,4ç 0,53 0,5ô 05ç o62 0,ô5
t,60 o,20 o,23 4,2ô 4,29 o.32 0,36 0,39 4,42 045 0.48 4.52 0 , 55 0,58 0 , ôI o,64 0,ô8
1,70 4,22 o,25 4,28 03l 0,35 0 , 38 o , 4r 4.44 4.47 o , 5t 0.54 4.57 0,60 0ô3 o67 o7a
r,80 a.2a o,27 0.30 4.34 o,37 0,40 o,43 o,46 0,50 053 0,59 o,ô2 0,ôô 0,ôç o.72
r,90 4.26 o,29 0 , 33 03ô 0.39 o42 0,45 o,4s 4,52 0.55 0,58 0 , ôI 0.ô5 0.ô8 o.7l o.74
2,00 o28 o,32 0 , 35 0.3I 0.4t o,44 0,48 o , 5t o,54 o.57 0,ô0 o,64 4.67 a.7a 4,73 o.7ô
2,10 0 , 3I o,34 o,37 040 o43 o,47 0,50 ô 5? 0,56 0.59 0.63 0,ôô 0.ô9 o,72 4 , 75 o,79
2,20 033 0,36 0,39 o.42 o.46 o.49 o.52 ô 55 058 o62 0,ô8 a.7l o.74 o78 0.81
2,30 0,35 0,38 AA? o,45 048 0,5r o,54 0,58 0 , ôI A.ô4 o,67 o.70 4,74 o,77 080 0,83
2,40 o37 o,4l 4.44 o,47 0.50 0.53 o.57 0.60 0ô3 066 0,ô9 o,73 o,76 o.79 o.82 0,85
2,50 o.40 o,43 o,46 449 o52 0,59 a.ô2 0.ô5 0.ô8 o,72 o.75 o,78 08r o84 ô aa

2,60 o42 o,45 o,48 0.51 0.55 0,58 0,6t o,64 o.67 o7l o74 4,77 0,80 0,83 o,87 0,90
2,70 o,44 o,47 0,50 o5t o57 0,ô0 0,63 0ôô o,70 o,73 o.76 4,79 o,82 08ô 089 o,92
2,80 o46 o,49 0.53 0.5ô 0.59 o.ô2 0.65 0.ô9 o.72 o75 Ct 7A 0 8l 0,85 0,88 0.91 o,9a
2,90 ô l a o,52 ô 55 0.58 o.ôl o64 0,ô8 o,71 4.74 o.77 0.80 o.84 o.87 0,90 0,93 096
3.00 0 , 5r o54 o,57 0,60 0,ô3 o,67 o.70 o,73 4,76 o,79 083 o8ô 0,89 o.s2 0,95 0.99
3,10 0.53 0.5ô 0,5ç o,62 0,ô6 o,ô9 o,72 o,75 o.78 o.82 0.85 0,88 0.91 o.94 0.98 0t
3,20 0,55 0,58 o,62 0,65 0,68 o.7t o,74 o.78 0 , 8r o84 o.87 0,90 o,Ç4 o,97 00 ,03
3,30 o.57 0,61 o,64 o,67 o,70 4,73 o.77 0,80 0 . 83 0,8ô 0.89 0.93 0.9ô 0.99 02 o5
3/40 0,ô0 063 o6ô 0,ôç o,72 o.76 o.79 0.82 0,85 088 o92 095 0,98 ol o4 08
3,50 4,62 0.ô5 0.68 o,7l o.75 o,78 0.81 0,84 o,87 0.91 o.94 4.97 1.00 o3 07 l0
3,ôO a,ô4 o67 o70 4,74 o,77 0.80 0,83 0,86 0,90 093 096 099 t,o2 oô 0ç l2
3,70 0,ôô 0,ô9 o.73 o,76 o,79 o,82 085 0,89 4,92 0,ç5 098 ol 1.05 08 il t4
3,80 ÔAR c72 o75 o,78 o , 8t 0.84 0.88 0.91 4.94 o.97 lCC o4 I07 to I,t3 1ô
3,90 o,7l 4,74 o,77 0,80 n e? o,B7 090 093 0,9ô 0,99 t,03 06 t.o9 l2 t5 t9
4,00 o.73 4,76 o.79 o,82 0,86 0,89 o.92 0.95 0.98 l.o2 L05 08 t.ll 14 ]B 2l
4,10 ^7< 4.78 o,82 o,9t o,94 ol
0.85 0,88 098 t,o4 l,a7 t0 I t4 17 20 23
4,20 o,77 0 , 8I 084 o87 0,90 0,93 o.97 1.00 03 r.06 t.o9 t3 I tô tç 22 25
4,30 0,80 0 , 83 0.8ô 0,89 o,92 0,96 0,99 l.a2 05 t,08 1.12 I. 1 5 t.l8 2l 2 28
4AO o,82 0,85 0,88 o9l 0,95 0,98 t, 0 l t,o4 a7 l l l Ll4 17 120 23 27 30
4.50 0,84 o,87 0,90 4.94 o.97 ,oo t,03 LOô to t,t3 I ,t 6 I t9 t.22 2ô 29 32
4,60 0,8ô 0,89 0,93 096 0,99 02 t.05 I,O9 l.l2 t .t 5 t.t8 ?t 1.25 28 3t 34
4,70 0,88 o,92 0.95 0,98 .ol ot 108 lil l4 117 1,20 1 2 4 1,27 30 33 36
4,80 0.91 o,94 o,97 t00 1,03 07 t .t 0 1.3
1 lô I.19 |.23 2ô L29 32 35 39
4,90 093 0,9ô 0,çç t.o2 r.06 o9 1.12 1 15 t8 t22 |,25 28 r.3t 34 38
5,00 0,95 0,98 l,o2 1,05 o8 t l I t4 l ,t 8 2) I.24 |.27 30 134 37 /2

O PUBLICAIIONS
DU MONI]EUR,I996
ll . Colcul du béton ormé

al. 9.2 - Règle des coutures gênérolisée >>TBAEL


s1lA.s.3,1r<<

La < règle des coutures ,>relative à l'état ultime et non à l'état de


service doit être appliquée à tous les plans sur lesquels s'exerce
un effort tangent et en particulier aux surfaces de reprise.
Les armatures de coutures doivent être convenablement ancrées
de part et d'autre de ces plans (Fig. 51) avec un angle cr compris
entre 45o et 90o et doivent satisfaire la condition suivante :
> > [ B A E L 9 1 / A . 5 . 3 , 12 ] < <

A.f
( c o s a +s i n a )) t u - o u
-oos,T.
j (il.e.rs)

où:
T.,est la contrainte de cisaillement réelle et non pas la contrainte
conventionnelle définie par la relation (II. 9.1),
o,, est la contrainte normale concomitante avec Tucomptée posi-
tive pour la compression et négative pour la traction.

st st
t-î--l

Figure5l

Dans le cas des armatures de coutures droites (u = 90"), la rela-


tion (II.9.15) s'écrit :

#-t)r'-o,, (lt.9.t6l

Cependant, il est admis de ne pas appliquer la règle des coutures


aux surfaces de reprise des pièces peu sollicitées lorsque toutes
les conditions suivantessont satisfaites>>[BAEL s1lA.s.3.3]<<:
- la contrainte tangente ultime n'excède pas :
.si4i <40MPa
1, ( 0,35 MPa
.si40.{, S80MPa
1,, ( 01055 f",tt' ;
- les charges sont réparties et ne provoquent pas des effets
dynamiques ;
- la contrainte normale éventuelle est une compression I
- la surface de reprise a été traitée afin d'obtenir une rugosité
importante.

. P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,I 9 9 ô
FORMUTAIRE
DU BETON ARME

ll. I O - G olc ul deg s e c ti o n s à l e l l orgi on > > TB A Es1/A


L .s.4t< <

Il a été constaté que la fissuration entraîne une chute de la rigi-


dité à la torsion beaucoup plus importante que celle de la rigidité
à la flexion.
Ainsi pour des structures courantes, il est préférable de négliger
la rigidité à la torsion, l'équilibre étant alors assuré uniquement
par la flexion (Fig. 52).

Portéede calculde la dalle


i ou de la poutrepournégliger
i<- le momentde torsionSâflS--- -->
i lespoutres d'appui
I

Figure52
Pour les structures où le moment de torsion est statiquement
nécessaire(Fig. 53) il y a lieu, bien sûr, d'en tenir compte :
- dalle en console sur une poutre (Fig. 53 a),
- contreventement assuré par des poutres se situant en dehors
du plan des poteaux (Fig. 53 b)

Figure 53

@ P U B I . I C A I I O N SD U M O N I T E U R . I 9 9 6
ll . Colcul du béron ormé

Dans ces situations, on devra être prudent dans l'évaluation de

la rigidité à la torsion ç= I de rigidité à la flexion) et, par

ailleurs, on devra vérifier que les déformations restent dans le


domaine admissible.

ll. lO.l - Confrointes tongentes de forsion >>TBAEL


s1/A.s.4,21<<

Les contraintes de cisaillement dues à la torsion se calculent de


la manière suivante :
al6 épaisseurde la section
creuseéquivalente r S e c t i o n s c r e u s e s > > [ B A E L 9 1/ A . s . 4 , 2 1 ] < <

: z - I a La contrainte tangente de torsion Tur est donnée par la relation :


li'r--\r ll l
ll i \ i ( / ) : r ll I- l T,,
lr \-- '-?,4<----'- 'l J
G
luT - (r.ro.rl
2Qba
I
Cercleinscrit
ou:
T" est le moment de torsion,
épaisseur réelle de la paroi au point considéré
b^ a
6
a est le diamètre maximal qu'il est possible d'inscrire dans le
contour extérieur de la section (Fig. 54),
Ç2est l'aire du contour à mi-épaisseur des parois.

r Sections pleines >>[BAEL s1 / A.5.4,22j<<

Dans le cas d'un profil plein, la section réelle est remplacée par
une section creuse équivalente dont l'épaisseur de la paroi est
é g a l eà :

bo = I (l.to.2l
[3a,J o

Figure 54 qu'il est possible d'inscrire dans le contour extérieur (Fig. 54).

fl. I O.2 - Vérificcltion des controinfes fongentes ''reAELe1lA.s.4,3r<<

La contrainte tangente de torsion to, doit être cumulée avec la


contrainte de cisaillement due à I'effort tranchant Tuv :
- sections creuses : TuT+ T,rv( Trrr,
- sectionspleines: tl, + xk < ril
La contrainte résultante Tturest limitée aux valeurs indiquées par
le tableau 59, p. 155.

O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,] ç 9 6

t
FORMULAIRE
DU BÉTON ARMÉ

ll. lO.3 - Dêterminqtion des ormolurês >>raAÊLs1/A.s.4,4t<<

r a) Armatures longitudinales >>[eAELe1/A.b.3,1]<<


on calcule la section des armatures longitudinales en appliquant
la règle des coutures à la section droite :

Io,t T,,
(il.to.31
2A
en notanr
' ^Lt
IAe ," i."l:" des armatures longitudinales,
(Fig. 55),
u le périmètre du contour d'aire Ç1.

Figurc55

Les armatures longitudinales doivent être régulièrement répar-


ties sur le périmètre ou bien concentrées aux angles ; elles s'ajou-
tent aux armatures de flexion. La section totale doit respecter le
pourcentage minimal des poutres soumises à un effort tranchant
selon la formule (II.9.13) :

!=É*e,r-
> o"lttPa (il.1o.4)

rb) Àrnatures transversales


La section des armatures transversales est obtenue en appliquant
la règle des coutures à un plan de cisaillement passant par I'axe
de la poutre :

(| | .1o.5)

O PUBTICATIONS
DU MONITEUR
ll r Colcul du béton ormé

avec : A, la section d'un cours d'armatures transversalessituées


dans la largeur bo (FiS. 56) prise en compte pour le calcul
de la contrainte tangente de torsion.

4
st

Figure56

Les armatures transversales ainsi déterminées s'ajoutent aux


armatures nécessairespour équilibrer I'effort tranchant. La sec-
tion totale doit respecter le pourcentage minimal des poutres
soumises à un effort tranchant selon la formule (II.9.13) :

A.f
- o,4MPa (||.t0.6l
oE

Les tableaux 80 et 81 donnent la section des armatures longitu-


dinales et transversales, et le tableau 82 donne la contrainte tan-

gente ultime de torsion rur en fonction du rappo.t ! .


a

O PUBTICATIONS
D U M O N I T E U R ,I 9 9 6
Tobleou 80 : sections rectonguloires. Déterminotion des sections
des qrmqfures longitudinoles a, tcm') et des ormolureg tronsversoru, Â,
{.-r)

I abô, f' -
^ - ( 435MPa
"! 1oo J s
o

! A,=ffii p=Irr
I a;

t - périmètre de I'aire Q
v t -

S
"t
= écartement des cadres

V o l e u r sd e ô , = ô,

p
1' u \ r,000 1 , 1 0 0 I,200 1,300 r,400 t,500 r,600 1]00 r,800 r,900 2,000 2,200 2,400 2,æ0 2,800 3,000
(MPo)

I 0 r28 0 r23 0 i c lrô 0 l i l 0 t09 n ri a ,r t 5 ta2 0 toc c a9B A AQL c :r,l 494
t.l 0 t40 o t35 0 t 3 t o t28 a )24 a i 2 0 it9 a l t l 0il 0 il4 t0 I rcd t t)l
JO

1,2 0 1 5 0 l48 0,143 0 t39 t3ô C I 0t_tc 0 r2B C i o)2 c r23 o r20 o a C r l
t,3 0 tôô 0 lôo 0 l o t-5t 0 1,1 0 l4J fi t3a t3 c l-î 0 130 A 1 2 7
ar I .ll 25 r23 Q
"22
I,A o t/9 a 172 ) tô7 o tô 0 t-58 0 1 5 o r52 laa A7 0 1 4 0 l 0 140 0 i3 !t
1,5 a 192 0 | 8 5 ^ t7ç al/4 c t/0 a . t6 ô tô3 tôo O I5E c t5 0 r5c 4 C I l J l

t,6 a 204 197 'l lçt 0 r85 a r 8 a l/7 c l 0 l c tô8 roo 0 lô3 1ô0 0 l ù
1,7 a2l a 249 0.203 0 t 9 a 192 BB a iBt t7ç
!' a l7c 0 rZil a4 5.)
1,8 0 2 3 0 o , 2 2 2 0 2 l - 5 0 20t A 2C)4 0 t99 0.t95 192 t3ç t8ô c r B 4 CrI rt,
t,9 o 2 4 3 0 2 3 4 a 2 2 ô c 22i. a 2 )5 c 2 r c C 2.1ô 'l 20-: a 2!0 tÇ taa 0 tçLl l/8
2 c 2 5 5 a 24ô a 23E a2 - -lô C ? I J 2)a a 2 ,t :.la :'
2,1 A 2ô8 ?58 0 2,5r) a2 B c ?28 C2IC

2,2 o 28r 271 at ')


.t J.t a 0 220 I

2,3 a ?94 a 2E:l 02 Cj2ô0 2 C,254 J o


2,4 o 30r c29 28ô ,) 278 a.'-t tôô c 251 t)a .1

2,5 c.lt7 0 308 0 298 a 2ça 0 2 8 277 )ô7 0?


2,6 0 33 0 320 0 3 r 0 0 30i 0 29r tt 2E8 4 25ô c 2ôt -1

2,7 o 345 0 , 3 3 2 0 3 2 0Jt.t 0 305 a 299 0 288 2E a 275 \l

2,8 0,358 0 , 3 4 5 0 3 3 4 0 32-5 c 3 r 3l


'/ )94 )94 ) 29. -!1 c 2Ei
2,9 0 3/0 o 3.5/ 0 3 4 ô 0 33ô 0 328 0 3 2 t c 3ct tc5 2 Ç ô c 2ca 2
3 0 3 8 3 o 3ô9 0 i58 o.348 139 ,132 -t --ô )a
0 304 !A

182
ll . Colcul du béton ormé

Tobleou El : Sections rectonqulqires. Déierminotion des sections


des ormotures longitudinoles l, (cm)) et des ormotures lrsnsversoles
\ (.-').

ab(l)1
+
A r, _ jf = 500MPa
100 Is

abô.s.
Y
A
"r
-- r ' p = !t1
100/,
n â t l

/, = périmètre de I'aire fl
S, = écartement des cadres

V o l e u r sd e ô , = ô,

p
1- u \ r,000 t , 1 0 0 r,200 1,300 t,400 t,500 r,600 1,700 r,800 r,900 2,000 2,200 2,400 2,600 2,800 3.000
(MPo)

I a I c ri o t0 c 098 0 09ô c 194 C C93 0 cçl i !Çc ! 0E9 I C87 0 0 8 5 0 084 o 083 0 0 8 r
t.l |8 0 t 0 | l ) t08 O ITJÔ ! la'4 c r02 j00 0 arçç ! Ltç8 0 09ô 0 0ç,1 0 0ç2 0 0çl C !çC

1,2 t3 c)t28 0 t2 o t2t it |8 J r l t3 0 f t O l'l8 0 t04 a ta2 0 tctl ,t 099 c 098


t 1 L r1 3 9 0 l 0 t 3 t 0 t28 ot2 0 123 0 r2t tÇ 0 trl |ô 0 l]3 c l l l ,\ I L)Ç ) 1,47 c r0ô
1,4 t c 14t 0 r38 ' r l l t32 0 t30 r28 IC c r2 c r2 | |9 ô c l14

t,) I .5ô 0 t - 5I 0 r48 l -1,1 A c t 3 9 0 .r : 7 I _10 i r 2 8 ! 1 2 ô .t t7-1 )2


t,6 d aa) 0 tô 0 1 5 a )54 t_sI c t48 4ô .) 142 ! t39 llô i )a I :12 r3c
't,7 aa B a l7l 0 tô c tô4 o r58 I c t48 t4-5 ,.t39

1,8 c t8/ ù t82 I I t r/i a4 rô0 0 l5ô 0 r53 I

1,9 L ' 9 0 tç2 ll 8,7 rE3 c 179 0 t 7 lôç iô tô2 at_5Ç 5 5

2 )2 J 2)7 a,?a? 0 t 9 ô ]EÔ r83 8 r-d )7A t7a c ô8 0 lôJ 0 tô

2,1 8 421 a 247 a 2 t 2 rç8 c tÇ5 tÇ2 a t89 0 c t8 0 tz9 L))7ô c 173 )/
2,2 AA ?.3( ) ) 2 8 a 222 c2i | 2r 0 208 a 2a4 , , r1 9 8 c t9ô ! r9t 0rB I C r 8 2 a )79
2,3 25a 24t' - l ç 023 a 2 2 ô | 2 2 ) C .2) 1 7 t3 :2) c 2c7 )44 0 20c tsô ç3 rço c ) 8 7

2,4 2ôt t:')49 a 2 4 2 c 23ô 0 2 3 r a)227 2t9 c2 c213 a 244 20r 0 tÇ8 I 19ô

2.5 78 i.) 2ô8 ,) ?59 425 a 24ô 23ô 2 228 r,:)', )2 c2r c2r O 2CÇ o 20ô 204
2,6 2E.) l-E a 274 a 262 25ô 5O a 24ô 24'' c 2'38 2.4,a c 2 3 1 o 22ô 0 2 2 t ?t8 02r5 a 212
2,7 30i )89 C 2BO a 272 a 2ôt C)2ôa c 25.5 a 25t ^ )r'1 a 235 c 230 ) 226 o 223 2A

2,8 , t0f | )) t 28 a 27ô o 274 a 2ôa ) 2ôa c 25ô a 2 5 2 A )44 a 243 a 2 3 9 a 2 3 5 0 2 3 r 4 228
2,9 r l l l 030 4 , 2 9 2 0 2 8 5 a 279 a 274 c 2ô9 I 2ô.5 c 2ôl 258 425 o 247 0 23ç a 23ô
J r l 32t l t 0 3 0 3 0 295 a 289 C 2 8 3 a 278 a 27C c 2 ô 7 a 2 ô l a 25ô c 2 5 1 o 248 /^

. c )P U B t I C A T l O N S
D U M O N I T E U R .I ç Ç ô ta3
F O R M U L A I R FD U B E T O N A R I , A E

Toblequ 82 : €ontrointes tongentes de torsion Trr.

I
-f
I h
"]
4
L " - f
-
-
l
\ -p = :a) l
a
+

p r p r
1,0 4 . 1 / 3,1 t,23
1,2 3,48 2 ) I t9
1,3 3 ,t B ? ? I t 5

l 4 )92 3,4 til


t 5 2,70 ? 5 t,0B
t,ô 2,51 3,ô 1,05
1,7 ),o2
1,8 2,20 3,8 0,9Ç
1,9 )ôe 0,96
2,0 1,96 4,0 0,q4
? 1 I,BÔ 4 1 o,92
2,2 177 4 2 0,8ç
t,ôç 4,3 0,87
24 t,ôt A 4 0,85
) 5 1,54 4 5 0,83
2,ô l,4B 4,ô 0 , 8r
1,42 4,7 o7ç
) A 1,37 4,8 0,78
2q 1,32 A Q 0,76
3,0 1,27 5,0 0,74

Il . | | - G alc ul des fl è c h e g , d ê fo rm al i ont > > reA Ee1l


L A .4.6r< <

Des iustifications sont à présenter lorsque les déformations peu-


vent empêcher I'utilisation normale de la construction ou bien
engendrer des désordresdans les élémentsportés.
On se limitera, dans ce qui suit, au cas des structures pour
lesquelles on peut négliger les déformations dues à I'effort
tranchant.

O P U B LC A T O N S D U M O N T E U R ] 9 ç ô
ll . Colcul du béton ormé

ll. I l.l - Colcul des sollicitotions

Les sollicitations seront calculées par les méthodes élastiques


habituelles, en estimant les raideurs d'après les coffrages. Les
combinaisons d'actions à envisagersont définies au paragraphe
1.4.2.
On doit tenir compte des phasessuccessivesde la construction
et des différentessollicitationscorrespondantes,si nécessairedes
déformations différées du béton (retrait et fluage) er de celles
d u e s à l a t e m p é r a t u r e . > > [ B A E Ls 1 l A . 4 . 6 , 1 ] < <

Ainsi, pour s'assurerde la tenue des revêtementset des cloisons,


on doit tenir compte aussi de l'ordre dans lequel interviennent
les diverses charges dont on veut évaluer l'influence sur les
déformations.

f l. ll.2 - Cqlcul des courbures. Rigidité ô lo flexion

l f . | | .2 .1 - Hy pot hès es d e c q l c u l

Le calcul des courbures dues à la flexion tient compte des hypo-


thèses suivantes :
- les sectionsdroites restent planes et il n'y a pas de glissement
relatif entre les armatures et le béton,
- le béton tendu est négligé,
- le béton et I'acier sont considéréscomme matériaux linéaire-
ment élastiques.
Le module de déformation de l'acier est défini au paragraphe
I. 6.3.
Le module de déformation du béton est défini au paragraphe
I. 5.3. Il est noté E si la sollicitation esr de courre durée d'appli-
cation, E..si elle est de longue durée, ces deux valeurs du module
Ej
étant liées par la relation I Eu =
3
En général, une sollicitation est calculée en tenant compte à la
fois d'actions de courte durée et d'actions de longue durée. On
pourra, dans ce cas, définir un module Eo intermédiaire en s'ins-
pirant du calcul des déformations pour la justification à l'état
limite de stabilité de forme (g II. 7.a).
Les déformations différéesdu béton y sont prises en compte par
le coefficient 0 qui varie de 1 à 3 selon la durée du chargement.
Ei
On posera : Eo -
0

, c P l . . r B l l C A T i O NDSU M O N I T E U R 1 9 9 6
TORMULAIRE
DU BETON ARME

Quand la section est partiellement tendue, l'allongement relatif


t, de I'armature tendue, calculé au droit d'une fissure, doit être
réduit pour tenir compte de I'adhérence. Lorsque la fissuration
systématique est atteinte, cette réduction peut être évaluée par
la relation : > > [ B A E L s 1 / A . 4 . 6 , 12 ] < <

que' Prt
à condition ( i l . rr . r )
#, T
Dans ces expressions,on désignepâr:
* f,i , la contrainte de rupture par traction du béton à l'âge de
I lours,
- o. r la contrainte de I'acier au droit d'une fissure, liée à I'allon-
gement ts par la relation I o. = E. t.,
- Pr: le rapport de la section de I'armature tendue à une aire de
béton délimitêe par le contour de la pièce et une parallèle
à l'axe neutre. La hauteur de la zone de béton tendu ainsi
limitée sera égale à 0,3 d (d désignant la hauteur utile), soit
telle que l'armature et le béton tendu présentent le même
centre de gravité, si cette condition conduit à une aire plus
importante (Fig.57).

T-FI
I
Max(.,3d,*,Lm.t J--r
Figure57

On note ed l'allongement pris en compte pour le calcul de la


courbure. on obtient:

e T- r s (| | .tt.2)
*,=r.[t-#J
f
La formule est applicable si pr t , on voit que €t est compris
t. Ë
entre et €s.
i

l l . | | .2.2 - Méthode de colcul

Pour la conduite du calcul, on distingue deux cas, suivant que


la pièce est fissurée ou non. La fissuration et les déformations
différées présentent un caractère très aléatoire. Il convient donc
de distinguer les déformations probables (pour les compenser
par des contreflèches et les déformations possibles (pour les
comparer aux étatslimites de déformation). >>[BAEL s1/A.4.6,11]<<

D U M O N I T E U R ,I 9 9 Ô
@ PUBTICATIONS
ll . Colcul du béton ormé

On considère une section de hauteur urile d (Fig. _5g).

ob. tb"
f--

t/
t/
,{
/Jd
/ t r

o^
L)
Ê^
ù
î
Figure 58

On désignepar:
obc: la contrainte de la fibre la plus comprimée,
€,bc
: son raccourcissement relatit
o. : la conffainte de I'armature la moins comprimée (ou tendue),
t, : sa déformation relative.
L'équilibre de la section dans l'état non fissuré peut être étudié
par les méthodes usuelles en rendant homogènes les sections de
béton et d'armatures à l'aide du coefficient d'équivalence
E
n = # et en négligeant le béton tendu. Dans res cas courants
Er

on peut attribuer au coefficient d'équivalence la valeur forfai-


taire n = 15. Pour les BHP, le coefficient d'équivalence est égal
à:n=9.
Pour une sollicitation donnée, on calcule les contraintes obc et
o.. Les déformations relatives (comptées positives) ont pôur
valeur :

€0.=* ..=5
-.s
Lb nEn

À l'état fissuré la courbur. 1d. h pièce au droit de la secrion


r
est égale à la pente du diagramme des déformations er a pour
expression : > > [ B A EL s 1 / A . 4 . 6 , 1 2 l < <

1 tu.-t.
-J-
Ir = o
sr la sectron est comprimée (il.t t.3)

to'I tJ
1 = si la section est partiellement tendue (l.t t.4l
r d

La quantité ei esr définie par la formule (II.lï.2).


Si l'on note Mo le moment fléchissant calculê au niveau du cen-
tre de gravité de la section homogène, la rigidité [EI] esr donnée
par l'expression :
MG
tEIl = (i l .t t.5l
I
r

O P I - ] BCL A i ] O I { S D U M O N I T E U R , 1 9 9 6
ll. I I .3 - Mérhodes opplicobles oux plonchers
des bôtimenfs Gourqnts s1lB.6.st<<
"rsAEL

On considère la travée d'une poutre continue définie par la


figure 59.
b
'--
T
f-- l -T
E-,----l
t l -o
-c.

Y
lAl l - l
I

bo
)]- iê

Figure 59

On désigne par :
(' : la portée entre nus d'appuis,
h : la hauteur totale de la section droite,
Mo : le moment isostatique,
M, : le moment maximal en travée,
A : la section de I'armature tendue coffespondante,
f^ : la limite d'élasticitéde l'acier.

ll. I I.3.1 - Cqs où lo vérificotion de lo flèche n'esl pos nécessqire>>[BAEL


e1l8.6.s,1]<<

On pourra se dispenserdu calcul des déformations si la poutre


est associéeà un hourdis et si les relations suivantessont toutes
vérifiées :
h 1
! 1 6
h, t ^,[, (r.rr.6)
0- 10Mo
A <4,2
-
bod f"

Toutefois, pour des planchers supportant des cloisons,le calcul


des déformations devra être effectué si la portée 0 excède 8 m.

o P U B LC A T C i ! S D U l ' 4 O r " Tl F U R
Colcul du béton ormé

fl. I1.3.2 - Evoluotion d e s f l è c h e s > > [ B A E Ls 1 / 8 . 6 . 5 , 2 ) < <

Dans ce cas où il est nécessairede calculer les déformations, on


pourra employer la méthode exposéeci-après,qui fait intervenir
une inertie fictive des sectionsde béton armé.
Le calcul des courbures s'en trouve simplifié et pourra même
être évité par l'emploi de formules forfaitaires donnant directe-
ment la flèche maximale.

r Inertie fictive

On désignepar :

I0 : le moment d'inertie de la section totale rendue homogène,


évalué d'après le coffrage et la section des armatures dont
I'aire est multipliée par le coefficient n - 15,

os : la contrainte de traction effective de I'armature, sous le cas


de charge envisagé,calculée conformément aux hypothèses
énoncées au paragraphe II. 11.2.1. cette contrainte est
exprimée en MPa,

{r, : la résistance caractéristique à la traction exprimée en Mpa,

A
p = : le pourcentage des armatures,
b^d

bo : la largeur de la ner!'ure)

b : la largeur de la table.

L'inertie fictive I, de la section est définie par les relations :

' =I
Iri o pour les déformations instantanées (lt.tt.z)
1 *-; s

' =I
lr, o pour les déformations de longue durée (n.t t.g)
f * t_ u

Avec:
. 0 1 0 5f , , o
Âi =
---* (r.rr.e)
I z* : i ] o
n 0,02f ,ro
tu''=/ -b^\-=
Ix, (r.rr.ro)
l2+3i)p

=
r . 75 f. "
^''"'tzz
'! f \- ( i l . rr . r t )
4po, + f,za

F = 0 si I'expression(II.11.11) conduit à une valeur négative.

O P U B T I C A T I O NDSU M O N I T E U R ] S ç Ô
Dans le cas des poutres de section rectangulaire ou des dalles,
ne comportant pas d'armature comprimée et soumise à la
flexion simple, on pose :

El = 1o6Fbd' (il.r .r2l


Avec:
EI : rigidité à la flexion exprimée en kN.mr,
d : hauteur utile en mètres.

Le coefficient B prend la valeur B' ou B, selon que le chargement


est de courte ou de longue durée ; ces valeurs sont fournies par
les tableaux 83 à 88 en fonction de la contrainte du béton. de la
contrainte o. de I'armature tendue et du pourcentage p de ces
armatures.
Ces tableaux ont été établis en tenant compte des armatures
pour calculer l'inertie avant fissuration avec un coefficient
d'équivalence n = 15.

r Calcul des flèches d'après les courbures

Si I'on note M le moment fléchissant au centre de gravité cl'Line


section sous la combinaison à l'état limite de service envisagé.
la courbure de la pièce au droit de cette section a porlrn'aleur : :
1 M i
= pour les déformations instantanées (il.r .r3)
i U"L.,

_I = À,{'

pour les déformationsde longue durée


1 1'

(tt.l t.l4)
r, qL-

RE^,IARQUE : l,a détermination de la flèche à partir des cour-


bures peut s'effectuerà partir des formules de Bressemises sous
leur forme géométrique. En effet, la flèche à mi-portée, sous
forme de somme finie, s'écrit (trig. 60) :
t -
w : n

f' = f. L ' tSr l o- ' *^ ' = tL fr "t , A,


| -'-r
l 1

X;

Figure 6O
ll . Colcul du béton ormé

Tobleou 83 : Colcul de lo rigidité B, des sections rectonguloires. Déformqtion instqntonée.

T
I I l 00p
I l c
f.z s = 2 0 MP a A
l
i a a
A
a o r i
l y P = b d
J
. q > o, ---) Fi

E,Ir, - louBibd3

r00
llo
no
t30
I40
r50
r60
VO

r90
200
2to
2n
230
2n
,50
2ôO

"n
,so
2n
300
3r0

r00
tt0

r30
r40
r50
t60
lro
tso
190
,oo
2ro
2n
230
uo
,50
260
2ro
280
290
3oo
3ro

330
340
350
Tobleou 84 : Colcul de lo rigiditê B" des sections reclonguloires. Déformotion de longue durée.

--T
100p
A
?
lzg = 20 MPa P = b ï
i
o. ----) I'
E oIr..= 10uB ,,bd'

o DU AAONITEUR
PT]BI]CATiONS
ll . Colcul du béton ormé

Tobleou 85 : Colcul de lo rigidité B, des seclions rectonguloires. Déformotion instontqnée.

r______-l T 100p
I I
A
+
I l o
l n l f.zs = 25 MPa P = b d
. . . .l '7
l.
i. -b ] o, -+ Fr
Erlri = l0uBibd3

r00
il0
r20
r30
r40
r50
r60
170
r80
r90
200
210
220
230
240
250
260
270
280
290
300
310
320
330
340
350

J B t C A T O N S D U M O N T E tR
] IççÔ
t93
Tobleou 86 : Colcul de lo rigidité B" des sections rectonguloires. Déformotion de longue durée.

l
100p
I l i o A
f.z .*= 2 5 MP a
t
l. . .A . . l _
D
l _r P =
bd t
o, ----) 0,
* - t

E oIr,.= 106p,bd3
ll . Colcul du bêton qrmé

Tobleou 87 : Colcul de lo rigidité p, des sections rectonguloires. Déformotion instontqnée.

I
100p
l l
I
t
l .
.
A
.
h
.
l E
. l
l l lus = 30 MPa
A
P = b d
o, --+
+
Êi

Erlri = 10uBibd3

r00
llo


r40
r50
r60
170
r80
r90
2oo
2lo
2n

270
280
290
3oo
3t0

t00

T r2o
130
140
150
rô0
170
r rso
r 190
t 2 æ
i 210
i 2 : o
230
240

P L J ECL A T O N S D U V O N T E ! R IççÔ
Tobleou 88 : Colcul de lo rigidité B" des sections rectonguloires. Déformotion de longue durêe.

--T
100p
A
l n
l. . . . .l
l _t
f.zg = 30 MPa P--*
o, ----1F"
I
n b r ]

E oIr,.= 1guB ,.bd'

"..^^'"'i
r00
O,I

48
0,r5

i 5 c
0,2

52
0,25

54
0,3

r J c
0,35

58
0,4

ôo
0,45

c i
0,5

r50
0,55

)43
0,6

1 3 9
0,65

37
o,7

35
Il0 48 C 52 \/ 5ô 5B ô0 118 4A
.l35
32 30 29
120 t a
.5Ll 52 54 .5ô ,58 50 38 t32 2B I,2ô 25 25
t30 I 52 5ô 5l-t 39 30 t 2 ) t 2 t 2A 2A
t40 .18 r50 52 54 5ô 43 30 23 ta t t 7 ) l / i7
r50 48 50 52 54 5ô 3 3 t7 I t t 3 t3 I J l4
I60 4B 5i) 52 54 25 )7 l2 t0 t.t0 t0 t0 l l
170 8 r5c 52 54 't
_?3 IB OB a7 i,Cô I .C7 r0B c9
r80 E r5c 52 a4 24 I t3 t07 05 la4 104 ta4 r0ô a7
t90 4',È r50 52 4 l )7 Ll8 O3 l 0 l t c t t a t r02 a4 5
200 4',3 r50 52 I O3 00 0,98 98 099 00 c2 03
210 I 'r')
52 3 oô 99 )/ c,9ô 0,96 a9/ 098 00 o)
220 I I .5C 52 t5 a2 0,Çô QI 0ç4 494 Cç5 097 Çç 0l
230 I,B l.5r) 45 0ç 098 0 cl 92 492 492 o94 0,9 Çç
240 / Q
50 3 i04 494 090 89 090 oçt aa2 494 09ô 9B
250 4E -50 5 499 0çt OBB 87 0,8E OBç c Çt 093 95 a7
260 I r50 0,95 088 OBÔ 8ô 08ô 0 88 !..r0 aq) 09ô
270 B 50 iô Ct92 08ô 084 085 0 ,B / c 8E 0çt 013 ç5
280 I 50 a4 089 083 O82 82 L Ô 4 0 8 08- c9c a)2 c94
290 48 r50 099 08ô 0 8t 0.B0 8l 0 82 o84 o3ô 089 0:/l t,ç
300 48 r50 0,95 0.83 479 D/9 8C 0 , 8r c 83 08ô 088 C?O 0,93
3t0 / a 3E 0 . 9t 0Bt 478 c78 7? 0.8c 0 , 82 0 8 087 0?0 o.92
320 8 28 088 479 a7ô 4.7ô 7 4.7ç 482 0E4 OBÔ 039 09
330 8 l Ç 0 8,1 a/7 475 o/5 a7ô C78 0Bt 0 8 c,3ô 0.88 09t
340 ^B I O82 a 75 | 73 4.74 a/B 08c C 8 I6-5 )38 0 9Lr
350 t48 rc5 479 0/3 a/2 o 7:i aj- C a/9 )32 084 c 3./ 0Ç!
tl Colcul du béton ormé

r Calcul forfaitaire des flèches


- Dans le cas des poutres ou des dalles
dirigées dans le sens de
la petite portée, simplement appuyées ou continues, on Deur
admettre que la flèche maximale a pour valeur :

, = M , 1 ' ùu . = M , ! . '
t' (il.r .ts)
" loLEJu loE;
Dans ces expressions,le moment M, ne doit avoir une valeur
inférieure à celle donnée par I'application de la méthode forfai-
taire de calcul des poutres conrinues (\ III. 5).
- l)ans le cas des dalles ou des poutres
en console, la flèche
maximale a pour valeur:

.' ' = M ! ' o u . M!'


,'=4E,I; ( i l . rl . t 6 )
4EÀ
M étant le moment maximal produit dans la console par le sys-
tème de charges envisagé.

Il convient de tenir compte, en outre, de la rotation de la section


d'encastrement si celle-ci ne peut être considérée comme nésli-
geable.

ll. | 1.3.3 - vérificotion d'un ploncher supporront des cloisons

On désignepar :
f*, et fr, : les flèches dues à l'ensemble des chargespermanentes.
f' : la flèche due aux chargespermanentesappliquéesavant la
mise en æuvre des cloisons. /'
fo, : la flèche due à I'ensemble des charges permanentes et
d ' e x p l o i ta ti o n .
La part de la flèche totale a pouvant affecter le bon compor-
{
tement des cloisons est calculée comme suit, en distinguant
l'effet des chargespermanentesde ceiles d'expioitation.
- sous l'ensemble des chargespermanentes,
la flèche de longue
durée a pour valeur f*.'.Avant la pose des cloisons,les charges
permanentes partielles provoquent une flèche instantanée
!,.
La flèche nuisible due aux chargespermanentesa donc po.ii
' a l e u r'
-
,, !,
- La flèche due aux chargesd'exploitation
ne peut être calculée
directement.En effet, le calcul de I'inertie fictive fait intervenir
or, contrainte de l'armafure tendue, sous une forme non
linéaire. on ne doit donc considérer que des cas de charges
effectivement réalisées.
La flèche instantanéeprovoquée par les charges d'exploitation
sera définie comme la différence de la flèche
Çi aui correspond
à la totalité des charges,et la flèche f*, eui correspondà I'ensem-
ble des chargespermanentes,soit :
f PI - f gI

La part de la flèche totale A { qui doit être comparéeaux limites


admissibles a pour valeur :

Àf, = [fg,-f,,] + [fni-f*i1 ( r . rr . r 7 )

Dans le cas d'une mise en place tardive des cloisonsou de revê-


tements fragiles, il est loisible de ne pas tenir compte dans la
formule précédentede la flèche de fluage antérieur à cette mise
en place.
Pour limiter I'importance des déformations, il convient de met-
tre en æuvre des bétons de bonne qualité, ayant en particulier
une résistanceà la traction élevée,et de leur appliquer, le plus
tard possible,les chargesdes cloisons et des revêtements.

ll. | 1.3.4 - V q l e u r s l i m i t e s d e s f l è c h e s > > [ B A EsL. r / 8 . 6 . s , 3 ] < <

Les valeurs limites des flèchesimposéespar des conditions par-


ticulières d'exploitation doivent être fixées par le CCT.
En ce qui concerne la tenue des revêtementsde sol et des cloi-
sons, à défaut de donnéesplus prêcises,on prendra pour flèche
les valeurs limites suivantes:
- pour les élémentsreposant sur deux appuis :
I
U
ri 4 est inférieurà 5 m,
500
,
U
'
+ 0,5 cm si /, est supérieur à 5 m ;
1 000

- pour les élémentsen console :


(",
tl

ri 4 est inférieurà 2 m.
250-

lI. | 2 - Effets des voriations linéoires > > T B AeE1L/ Bs r < <

Il est généralement admis de prendre en considération. pour


l'examen des effets des variations dimensionnelles d'un bâti-
ment, les effets du retrait, de la température et du fluage.
Le fluage entraîne la relaxation des contraintes des pièces trop
sollicitées,en transférant les charges vers les sections soumises
à un effort moins important.

198
ll . Colcul du bêton ormé

Le retrait et le fluage ont une similitude, en ce qui concerne leur


développement, en fonction du temps. L'amplitude est maxi-
male au début de la construction et diminue ensuite avec le
temps. La courbe des valeurs moyennes monrre que 30 % des
déformations (retrait et fluage) ont lieu pendant les vingt-
huit premiers jours. Au bout de trois et six mois respectivement
60 % et 70 7ô des déformations permanentes ont eu lieu. Plu-
sieurs années après sa construction, un bâtiment a subi la
majeure partie des effets nuisibles du fluage et du retrait.

En revanche, les effets de la température sont différents du


fluage et du retrait car ils ont une influence permanente sur la
vie de la structure suivant les changementsclimatiques.

on se préoccupe habituellement des effets du fluage, du retrait et


de la température dans le senshorizontal des ouvrages : bâtiments
de grande longueur ou ponts de grande portée. Il est important
de ne pas négliger ces effets dans le sens vertical du bâtiment,
effets d'autant plus importants que le bâtiment est haut.

Pour réduire les effets du retrait et du fluage, il faut tout d'abord


contrôler les caractéristiquesdu béton, soit par un choix appro-
prié des matériaux constitutifs, soit par un meilleur dosage ou
un meilleur traitement du béton dans son premier âge. Les
modifications de volume du béton peuvent être limitées par un
suivi très rigoureux :
- du rapport eau-ciment : le fluage et le retrait augmçrrtentavec
la teneur en eau ;
- des caractéristiquesph-vsiquesdes granulats ;
- du dosageen ciment et sescaractéristiques: âge, composition
chimique, finessedu ciment.

Les effets des variations linéaires peuvent <,habituellement u être


négligés dans les vérifications à l'état limite ultime mais sont <,en
principe u à envisagerdansl'état limite de service.>>[BAEL e1lB.s.o]<<
Cette formulation réglementaire est assezambiguë. On peut tou-
tefois retenir du point de r,.uepratique, les principes suivants :
- les élémentsconcernésseront calculésaux étatslimites ultimes
et r'érifiés aux états limites de service; on retiendra le cas le
plus défavorable;
- on ne combine pas, à l'état limite ultime, les effets des varia-
tions linéaireset I'action du séisme.Les déformations induites
par I'action sismique sont nettement plus importantes que
cellespar exemple dues au retrait, le cumul de cesactions n'est
pas donc justifié;
- on devrait, toutefois, cumuler les effets du retrait et du séisme
pour ies éléments qui sont indispensablesà la stabilité de
I'ouvrage : par exemple le plancher dans le cas de conûeven-
tements dissymétriques.
ll. | 2. | - Effets dqns le sens horizontol

Les effets horizontaux se manifestent par des fissures principa-


lement dues aux variations de température et au retrait. Le fluage
ne joue un rôle que dans les élémentshorizontaux soumis à des
contraintesaxiales,comme c'est le cas du béton précontraint.
Dans les calculs relatifs aux bâtiments courants) on peut ne pas
tenir compte des effets du retrait et des variations de tempéra-
ture si la distance entre joints est au maximum de :
>>[BAEL 91/8.5.'l ]<<
- 25 m dans les régions sècheset à forte opposition de tempé-
rature,
- 50 m dans les régions humides et tempérées.

Entre ces valeurs limites, il est admis pour la France métropo-


litaine, des longueurs entre les joints de dilatation de :
- 25 m dans les départementsvoisins de la Méditerranée I
- 30 à 35 m dans les régions de I'Est, les Alpes et le Massif
central I
- 40 m dans la région parisienne;
- 50 m dans les régions de l'Ouest.

Quand ces distancesentre les joints de dilatation sont dépassées.


soit on tient compte dans les calculs des effets du retrait et des
variations de température) soit on adopte les diqpositions spé-
ciales suivantes:
- joints de claaetage,de 60 à 100 cm de largeur, qui seront coulés
plusieurs semainesplus tard pour rétablir la continuité ;
- joints de constrr.tction,
joints propres aux séquencesde la cons-
truction et qui rétablissent la continuité des éléments
assemblés;
- joints de .fissuration, affaiblissement voulu de la section en
béton afin de localiserdans cesioints d'éventuellesfissurations
(dallages).
Les règles BAEL admettent un raccordement entre la distance
maximale 4-", autorisée entre les joints er !, la distance entre
joints prévue au projet. Il est admis de ne conserverqu'une frac-
tion cr de ia sollicitationprovoquée par le retrait et la température
S.*-t i
si !.,< (,m a x û = Q, tt ,
si !., < 1.,<t^25 (..
max , ma:
c x= + (l - - r ) /
s i /, > 1-.2 5 (m a \ ct - 1'L-"

La tolérance, consistant à négliger les effets du retrait et des


variations de température pour des éléments de construction
compris entre joints distants au maximum des longueurs indi-
quées ci-dessus,ne s'applique qu'aux éléments en béton armé
sur des supports normalement flexibles.
ll . Cqlcul du béton orme

Dans le cas des murs en béton armé sur des appuis en maçonne-
rie, à défaut de prendre des dispositions spécifiques,il faut tenir
compte des effets du retrait et des variations thermiques.
I)e même, dans le cas fréquent de bâtiments présentant en plan
une forme rectangulaireallongée(trig. 61),la présencedes murs
de contreventementaux deux extrémités est très défavorableen
ce qui concerne les effets des variations linéaires :
- on constate souvent des fissures à 45" dans les angles aux
extrémitésdes planchers ; pour limiter I'ouverture de tellesfis-
sures,il convient de disposer des armatures parallèlesaux bis-
sectricesdes angles (Fig. 6I a),
- la présencedes élémentsde contreventementau centre et aux
extrémités (Fig. 61 b) peut provoquer des fissures qui pren-
nent naissanceà I'arrêt des murs,
- si la stabilité est assuréeuniquement par des murs situés dans
les pignons, les fissuresseront concentréesau centre du plan-
cher (Fig. 61 c).

-I

-
env.40 m
<_-

Figure 6l : Fissurotions dues ou retroii.

O P U B tC A T ] O N S D ! I " / , C NT E L ] R I 9 9 Ô 20r
F O R M U L A I RD
EU B I T O N A R M É

Les éléments de béton exposés sur plus d'une de leurs faces aux
actions climatiques (balcons, loggias, acrotères, partie saillante
des bandeaux) (Fig.62) doivent être recoupés par des joints
< diapason )) et comporter une section d'armatures Fe E 500
définie comme suit.>>taaEL e1lB.s.3t<<
. Lorsque la longueur des éléments en béton armé extérieurs aux
bâtiments est limitée à : >>taAEL s1l8.b.3,1t<<
- 6 m dans les régions humides et tempérées,
- 4 m dans les régions sèches ou à forte opposition de tem-
pérature (telles la région littorale méditerranéenne et certai-
nes régions de I'Est à climat relativement continental) ;
la section des armatures longitudinales est au moins égale à :
- 01002 de la section de béton lorsque le béton a une résis-
tance caractéristique à la traction 4r, > 2,4 MPa et que des
précautions sont prises pour éviter une dessication trop
rapide pendant les premiers jours du durcissement,
- 010025 de la même section lorsque les conditions ci-dessus
ne sont pas satisfaites.
. Lorsque les longueurs des éléments dépassent :
>>[BAEL 91/E}.5.3.2]<<
- 12 m dans les régions humides et tempérées,
- 8 m dans les régions sèchesou à forte variation de tempé-
rature,
- ou lorsque les éléments sont solidaires à leurs extrémités
d'une structure rigide (balcon ou loggia entre deux murs),
la section des armatures longitudinales est au moins égale à
0,005 de la section de béton.
Joint

Acrotèreformant
gardecorps S t = m i n ( 2 5c m ; 2 , 5 e )

A>0,25"/o
de la sectiongrisée

ke,*à
Bandeau

Joint

A >-0,25oÂ
de la sectiongrisée
Figure 62: Acrotère et bondeou en béfon ormê.

O PUBLICATIONS
D U M O N I T E U R .] 9 9 6
ll . Colcul du béton srmé

Pour des longueurs comprises entre 6 m et 12 m d'une pafr,


et 4 m et 8 m d'autre pâft, suivant les régions, la section mini-
male des armatures longitudinales est obtenue par interpolation
linéaire entre les valeurs précédentes.>>[BAELe1l8.s.3,3]<<
L'ensemble des conditions indiquées ci-avant est repris par les
abaques15 et 16.

A:ô.8
B = oire de lo sectiongriséede lo flgure62.

0,0050

f.r6 < 30 MPa


0,0025
0,0020
f.2s> 30 MPa
Longueur
des éléments
ou longueur
entre
' (en m)
12m

Aboque 15: Section minimole des ormoturer longitudinoles


dons les êlêments exposés (régions humides et tempéÉes).

A=(Ù.8
B = oirede lo sectron
g ri s é ed e l o fi gure62.

0,0050

f"2s< 30 MPa
0,0025
0,0020
f"2s> 30 MPa

Longueurdes éléments
ou entre ooi
(en m)
4m 8m

Aboque l6: Seclion minimole des qrmotures longitudinoles dons


les élémenis exposés (Égions sèches ou ô forte voriotion de lempércture!.

@ P U B I - I C A T I O NDS U M O N I T E U R . I 9 9 6
F O R M U T AR E D U B É T O N A R M É

lf . 12.2 - Effefs dqns le sens verticql

La déformation du béton comprend une partie élastique et


réversible et une partie plastique et irréversible, quelle que soit
la durée d'application de la charge. Dans les constructions de
hauteur moyenne (40 m dans le cas général et 28 m pour les
bâtiments d'habitation) ou faible, on néglige habituellement les
effets sur l'ossature du raccourcissement plastique et élastique
et les effets sur les éléments non structuraux. Mais quand le bâti-
ment atteint une grande hauteur, le raccourcissement élastique
doit être pris en considération en même temps que le raccour-
cissement différentiel dfi au retrait et au fluage ainsi que les
variations d'origine thermique imposées aux façades. L'intro-
duction de dispositions spécifiques est nécessairepour éviter des
désordres dans la structure du bâtiment et dans les éléments de
remplissage(Fig. 63).

]--
Figure63

L'aggravation de la flèche du plancher peut être compensée par


I'interposition de joints d'épaisseur suffisante pour absorber les
déformations du support.

Le raccourcissement lent des éléments porteurs verticaux peut


également provoquer des incidents analogues sur des revête-
ments de façade et) en particulier, sur des placages en pierre
montés avec des joints trop faibles (Fig. 64).

Dans les exemplesci-dessus,le processusdes désordresest tou-


jours sensiblement le même : l'élément porteur en béton se
déforme lentement sous les charges, mais les pièces, parfois
hétérogènes,qui y sont associées,sont souvent plus raides et
tendent à s'opposer à ce mouvement. Il se produit alors un
transfert progressif des charges vers ces pièces minces non por-
teuses, ce qui provoque des décollements, des flambages ou des
Figure 64 ruptures.

O P U B T I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I 9 ç 6
Associcrtion cciet-béton

lll. | - Adhérence > > [ B A E sL1 l A . 6 ] < <

Adhérence désignel'action des forces de liaisons qui s'opposent


au glissementdes armaturespar rapport au béton qui les enrobe.
Considéronsune barre rectiligne noyée dans un prisme de béton
(Fig.65). D'après A. Caquot, sous I'action de l'effort qui tend
à faire glisser la barre, des contraintes de cisaillement se déve-
loppent sur des cylindres concentriques à la barre et tendent à
rompre le béton suivant des surfacesconiques de révolution aux
sénératricesinclinées à 45" sur I'axe de la barre.

Côned'arrachement

Figure 65: Méconisme de I'odhérence.

Il se forme, ainsi, une série de troncs de cône emboîtés qui ten-


dent à se coincer sur la barre et à fonctionner comme
< encliquetagesà frottement D.Un <,cliquet,r à 45o ne peut agir
comme tel que si la composante transversalede la réaction de
la barre sur lui est à peu près égale à la composante axiale de
cette môme réaction.
En effet, la mise en jeu de l'adhérence)c'est-à-dire l'apparition
d'une réaction axiale entre la barre et le béton, suppose que se
développent en même temps des réactions radiales sous forme
de pression sur les parois de la gaine qui enrobe la barre. Ces
pressionsimpliquent l'existence,à I'intérieur du béton, d'un état
de contraintes dont l'isostatique de traction correspond aux

T E_ l P laoô
courbes fermées entourant la barre et sensiblementnormale: .-
elle. Si la qualité du béton est prépondérante, on peut, F\,::
ailleurs,dégagerun ensemblede facteurs qui influent favorabi.-
Effortde ment sur l'adhérence :
compression
- l'âge du béton a) sur I'adhérence, le même effet que sur
résistance,
- I'adhérencecroît avec le dosageen ciment,
- la conservation dans un environnement humide agit favor.,-
blement sur l'adhérence,
- I'adhérence est améliorée si les barres sont ancrées dans u:
béton comprimé transversalementà leur direction (Fig. 66 .
Figure 66
- des armatures transversalesdisposéesdans les zones de forl-
sollicitation de I'adhérenceaméliorent l'efficacité de l'ancrag.
Il n'y a de mise en jeu de I'adhérenceque si, entre deux section.
droites d'une barre, I'effort de traction (ou de compression) e.:
variable; en pratique, on distingue deux situations :
>>[BAEL 91/A.6.1.1]<<

- d'une part) aux extrémités des armatures) c'est-à-dire au).


ancragesdestinésà transmettre au béton la totalité de I'effor:
axial exercé sur I'armature,
- d'autre part, aux zones courantes des armatures soumises .,
des efforts d'entraînement dus à la variation de l'effort axia.
(ou du moment de flexion) appliqué.
Bien entendu la contrainte d'adhérence est nulle là où il n'r' it
pas de glissementrelatif entre l'acier et le béton.

lll. 2 - Ancloge et recouvrernent des bcrres

lll. 2.1 - Controinte dtodhérenGê > > r a A Es L1 l A . 6 . 1 . 1 r < <

La liaison entre I'armature et le béton est mesurée par la


contrainte d'adhérenceT. définie par la forrnule :

tdF
t' =;d"

avec :
dF
: la variation par unité de longueur de I'effort axial F',
<.1t
u = n Q ! . , : le périmètre utile de I'armature, confondu avec le
périmètre nominal lorsqu'il s'agit d'une barre isolée.
lll . Associotion qcier-béton

I-a contrainte d'adhérencemoyenne a donc pour valeur :

F
4
ts -
^,r
(i l r.2.r)
1t wL

Sur la longueur d'un ancrage,la contrainte d'adhérenceest sup-


poséeconstante.Sa valeur limite est donnée par I'expression:

tilr.2.2)

I-'efficacité d'une barre du point de vue de l'adhérence est


caractériséepar son coefficient de scellementY, qui est pris égal
à I'unitê pour les ronds lisses; pour les autrestypes d'armatures,
il est fixé par la fiche d'identification. Sa valeur pour les barres
à haute adhérenceest en général égale à 1,5.
Le tableau 89 donne les valeurs de T.upour les bétons courants.

f.r, (MPol 20 25 30 35 40
f,' (MPo) 1,8 2 1 ) A 27 3
Y r = l t t 1,3 l 4 l ô I,B
t", (MPo)
Y, = 1,5 ) t 2 B 3 2 ? Â 4

Tobleou 89 : Voleurs de lo confrointe d'odhérence uhime t,u.

lla, 2.2 - Ancrqges droits > > [ B A EeL' r l A . 6i ,.2 2 ) < <

lll.2.2.l - Longueur de scellemenl droit

Considérons une barre, comprimée ou tendue de diamètre A et


de limite élastique Q. Lr longueur de scellement droit 4" est
déterminée à partir de l'équilibre des forces :

A,f. = uLl,u

avec :

o , = + e tv - 1 r o
on obtient :

n Of,
l / = - - (ilt.2.3)
4 T,u

I
Le tableau 90 donne les valeurs de ipour lesbétonscourants.
ta'

P J B i C A i O N S ) t - . 1, ^ , / , C \T Ë ! R 1ç96
F O R À / , [ ] t A i RDE! BÊi':)NARME

f"r, (MPol 20 25 30 35 40
FeE
Rondslisses \,4 ./7 4t 3ô 33
23s
Borres
FeE
à houte 5t AA 39 3t
odhérence
500

Tobfeou 90 : Voleur d" 9,-.


" V)

Pour les barres lisses,ou les barres à haute adhérencea-vantun


coefficient Y, ) 1r5, on pourra adopter la valeur forfaitairc
s u i v a n t e : > > [ B A E L9 1 / A . 6 . 1 , 2 2 1 1 < <

!'', - 50O (il.2.4)

Dans le cas d'une barre faisant partie d'un paquet de trois, la


longueur de scellement [,sdonnée par le tableau 90 et la for-
mule (III.2.4) doit être multipliée par 1,5.

Si la section A de la barre est surabondante) c'est-à-dire


supérieure à la valeur A.' fournie par le calcul à l'état limite
ultime, la longueur de scellementpeut être réduite dans le rap-
A-.,
port , sans toutefois être inférieure à la valeur :
f
>>IBAEL 91 /A.6.1 ,222)<<

L,=rcA (ilt.2.s)

Une barre doit toujours être ancrée individuellement, et les


paquets de plus de trois barres ne doivent comporter aucun
ancrageindividuel sur toute la longueur.>>[BAEL
s1lA.6.t,z1l<<
On en déduit les conclusions suivantes.

r a) Paquets de deux ou trois barres

Les longueurs d'ancrage des barres ne doivent pas se chevau-


cher. On pourra adopter les dispositions de la figure 67.

Zoned'ancrage

a
a a

Figure 67: Ancroge des poquets de deux ou trois bores.


lll o Associotion ocier-béton

rb) Paquets de plus de trois barres


L'ancrage du paquet doit être effectué par épanouissementà
l'extrémité, chaque barre étant ancrée individuellement par un
ancrage courbe (Fig. 68).

zone læ;rii;
d'ancrage[" ,
<t__ }{
[ i s

Figure 68 : Ancroge des poguets de plus de trois borres.

all. 2.2.2 - Recouvremenl des bqrres tendues >>[BAEL


e 1 l A . 61
. ,223]<<

On considèredeux barres parallèlesde diamète A dont les axes


sont espacésd'une distance c. La jonction des deux barres est
assuréesi elles se recouvrent sur une longueur (Fig. 69).

ll
vÎ - !,, SI c<5O
(ilr.2.6)
l
v r - t , +c S1 c>5O

+
ir

Figure 69

: O P U B LC A T O N S D U M O N I T E U R 1 9 9 6
all. 2.2.3 - R.ecouvremenf des borres comprimées >>[BAEL
s l l A . 6 .1 , 2 4 ] < <

Les jonctions de barres susceptiblesd'être comprimées doivent


être rectilignes; la longueur de recouvrement est prise égale à
(Fig. 70) :

L, = 016!', |ilt.2.71

si les conditions suivantessont satisfaites:


- les deux barres sont toujours comprimées,
- elles sont isoléesou font partie d'un paquet de deux barres,
- leur distance entre axe est c < 5 O.

a Y

c < a

Figure7O: Recouvrement
de deux bqrrescomprimées.

a 1 1 . 2 . 2 . 4- Armolures de couture >>TBAe


E1Ll A . 6 . 1 . 2 3 r < <

On admet que, dans une zone d'ancrage, la transmission de


l'effort de la barre au béton se fait par des bielles à 45".
Les armarures de courure, perpendiculaires à la barre, équili-
brent les forces transmisespar les bielles,dans une ou plusieurs
directions, selon les cas.
On désigne par :
F : l'effort de traction ou de compressiondans la barre à coudre,
A et f. : la section et la limite élastique de cette barre,
A, et f,,: la section et la limite élastiqued'un cours d'armatures
transversales.
Dans le cas d'une barre ancrée au voisinage d'une paroi
(Fig.71), ou d'un recouvrement de deux barres identiques
(Fig.72),la somme des efforts de traction dans les armatures
de couture est éeale à F.
F

1t 1
t
1
t t
1 l
1

Figure 7l

O P U B tC A T I O N S D U M O N i T E U R I ç 9 . .
lll r Associotion ocier-béton

ligure 72

On doit vérifier la relation :

) A,r.,> Af.
L l L s L
(ilt.2.8)

Dans ie cas du recouvrement d'une barre avec deux barres dis-


posées symétriquement (Fig. 73), les armafures de couture

devront résister à I'effort f .


z

Ft2

Ft2

Couturescalculéesoour F12

Figure 73

Si une barre de diamètre O est soumise, sur sa longueur


d'ancrage 0,, à ,-r.recontrainte de compression {, donc à une
force perpendiculaire N - O !,, o,,l'effort de traction dans les
armaturesde couture peut être réduit de la valeur N (Fig. 7a).
Si la barre est soumise à une contrainte o, de traction, il est
recommandé d'utiliser un ancrage courbe.
Les armafures de coutures doivent être disposéesà intervalles
réguliers et constituéesde barres de petit diamètre, afin qu'un
nombre suffisant en soit établi sur la longueur de recouvrement.
- Dans le cas des poutres usuelles, on peut se dispenser de la
vérification des armatures de couture si la proportion de bar-
res en recouvrement ne dépassepas 25 % sur l'étendue d'une
longueur d'ancrage.

. a :P U B L I C A T i O N DS . l M O N T E U R l ç ç ô
IORÀ1
UtA RE DU BETON ARME

- Dans le cas des dalleset coques,on n'établit pas des armatures


de coutures si la proportion de barres en recouvrement ne
dépassepas

' 1 Pour la
,
nappe d'armatures la plus proche de la paroi,
3
a

. jI pour une nappe séparéede la paroi par une nappe de

direction différente.

o"
m
F

Couturecalculée
pour la force
F-al"o" F
+

/.
l._-_-i

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
oc

oc

Couturecalculée
pourla force

E-,/"o,
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
oc

ligure 74

Cette règle a pour but d'éviter le feuilletagedes dalles, c'est-à-


dire la fissuration continue dans le plan d'une nappe d'armatu-
res. Les risques de feuilletageaugmentent avec la proportion de
barres scelléeset le rapport de leur diamètre à l'épaisseurde la
dalle.

Si donc cette règle n'est pas respectée,on devra, soit prévoir des
armatures de couture, soit munir les barres de crochets normaux
disposés dans des plans perpendiculaires au feuillet moyen de
la pièce.
lll o Associotion ocier.bêton

lll. 2.3 - Ancrqges courbes > > [ e A EeL1 l A . 6 . . r . 2 5 ] < <

lll. 2.3. | - Colcul des qncrqges courbes

on considère une barre de diamètre o comportant une partie


courbe en arc de cercle de rayon r (Fig. 75). On note No, N.,
No les efforts de traction dans la barre aux points B, C et D.

C // D
v ^

( - - ) t

Figure 75 : Ancroge courbe.

Dans les parties droites de la barre, la variation de l'effort de


traction est donnée par les relations :

Nu = n7[lt,u (111.2.9)

No = N.*nO(.rt,u (ilr.2.r0)

Dans la partie circulaire, la contrainte d'adhérence ultime t,u a


la même valeur que celle définie pour les ancrages droits ; le
coefficient de frottement acier-béton est pris égal à 0,4.
On en déduit la relation :

N. = 0Nn+FæArr,u (i l r.2.tt)
o"lo
u.lo € -t
a\:ec: cx=e '$ =
0r4

Le tableau 91 donne les valeurs de cr et B en fonction de I'angle


au cenffe e.

e 30 45 60 90 120 r35 r50 r80


II t23 137 I \ , I,87 231 ) \ 7 2,85 ? sr

0 0,58 0ç2 l ? ô ) ) a 328 3,q2 462 ô28


Tobleou 9l : Voleurs de a et B en fonction de l,cngle ou cenlre 0.
C o mp te te n u d e s re l ati ons (III.2.9), (III.2.10), (III.2.11),
I'effort de traction au point D a pour valeur :
No = fi A r,,u(u !,, + Br + [r)
La barre est totalement ancrée au point D si N,-.,vérifie la
relation :
No = 'tr A (". T'.u
( étant la longueur de scellementdroit.

On en déduit :
,
+ 1 ,,+ att = 0.- Fr (l l l .2.l 2)

Pour les ancragesusuels la relation (III.2.12) s'écrit :


(.,,+ 1,9!r, - (.,.- 2,2r (ttt.2.| 3)

1,.+ 2,3 !r, = (r,* 3,3r (lll.2.| 4)

t, + 3 ,5L, = !,,- 6,3r (l l l .2.l 5)

Figvre 76 Si on note (Fig.77) :


d, : I'encombrement de I'ancrage,
L : la longueur développéede la barre,

: f = iltl
etsil'onpose (i l r.2.r6)

la relation (III.2.12) peut se mettre sous la forme

d r + c r d r= ! ' , + r [ 1 - 9 + c r ( e - 1 ) ]

e
.i \ - _ 1 - ' ' . . L

l ! , I
d2 I

ligvre 77

Dans le cas d'une barre à haute adhérence qui vérifie les


conditions :
(.,,= 5oa
t=5r54
on pourra utiliser les abaques17, 18 et 19 qui donnent la relation
entre d, et d, pour diversesvaleurs du diamètre O.

214 O P i ] B i C A i C N S D U A / . O \ T E U RI Ç :
lll e Associotion ocier-béton

A
u 1 ( c m l

70

.10

30

2A

'10

100 11 0 d,{cm;

Aboque | 7 : Colcul des longueurs d'oncrqges courbes e = 9O".

d. tcml

70

60
/"=50Q
è^,,
| = 5,56
50
f _-- I
I 40
I
I
i

I
i

100 11 0 d, {cm)

Aboque l8 : Colcul des longueurs d,oncroges courbes 0 = 12O..

E PUBI]CATlONS
DU MON]TEUR 199Ô
215
d, 1cm;

-i
rl
= 135"
= 50@
I
= 5,5Q
__-]

tiej

Aboquet9: Colculdeslongueurs
d'oncroges = 135..
courbes0

l l l . 2 . 3. 2 - Cr oc h e ts n o rmq u x > > IB AEsL1/A.6.j ,2531< <

Les dimensions des crochets normaux sont définies sur la


figure 78. Le rayon moyen de courbure a pour valeur :
3 O pour les barres lissesen acier doux,
5'5 a pour les barres à haute adhérence, sauf prescription
contraire des fiches d'identification.
À défaut de calcul plus précis, on admet qu'un crochet normal
est totalement ancré si la longueur d'ancrage Û,., -.r,.r.ée hors
crochet, est au moins égale à :
!r, = 016( pour une barre lisse en acier doux,
L, - 0,4 /. porrr une barre à haute adhérence.

Ronds lisses Barres à haute adhérence

-ffi 2a

. J
o
I
/" = 0 ,6 /" Y
g
a
/^ = 0,4 /^

Figure 78
lll . Associotion ocier-bélon

f ll. 2 .3 .3 - J onc t ion de b q rre s m u n i e s d e c ro c h e l s > > IB A Ee1l


L A .6.
1,2s3t< <

La jonction de deux barres munies de crochets est assuréesi


elles se recouvrent sur une longueur :

("=(''' si c<5A I
't','2'r7l
L,=1,+c si c>5a I
I
Dans ces expressions,!.,,représente
la longueur d'ancrage mesu-
rée hors crochet, c la distance entre les centres de courbure.
mesurée transversalement(Fig. 79).

B
t l
tl
!i

f ll. 2 .3 .4 - e 1 l A.6j ,zs4l


A r m qlur es d e c o u tu re > > [BA EL . <<

Les plans comportant des ancragespar courbure doivent être


cousus pour parer au risque de fissuration, sauf dans le cas des
dalles et coques comportant des ancragesnoyés dans la masse
du béton.
Dans le cas du recouvrement de crochets normaux, la section
totale des armatures de couture doit être égale à la moitié de
celle requise pour un sceiiementdroit.

lll. 2.3.5 - Dispositionsconslructives

ra) Rayon minirnal de courbure >>[BAEL e1lA.6.1,zsj]<<

l-es rayons moyens de courbure des barres doivent être supé-


rieurs à :
- 3 A pour les ronds lissesdes nuances Fe E 215 et Fe E 235
;
cette valeur peut être réduite à 2 O pour les cadres, étriers et
épingles,
- la valeur donnée par la fiche d'identification pour les aciers à
haute adhérence.

r b) Condition de non-écrasernent du béton >>[BAELe1lA.6. 1 ,2s2]<<

Dans toute partie courbe de barre, de diamètre O, le rayon


moyen r de courbure doit satisfaireà l'inégalité :
.sif^,<40MPa:

b . o ,tt.(f l ' l (ilr.2.t8)

e P U B LC A T O N S D U M O N T E U R ' t 9 9 6 217
.si40.li (80MPa:

lK>
)
o , o z\ ,z.(Q
er,
\ "+ (i l r.2.r9)
f,i'
- e. désignela distance du centre de courbure à la paroi dont la
proximité augmente le danger d'éclatement du béton
(F i g . 8 0 ).
- q désigne la contrainte maximale de calcul de I'acier dans la
partie courbe,
- v est un coefficient numérique égal à I'unité pour une barre
isolée ou faisant partie d'un ensemble de barres disposéesen
un seul lit.

9l' .
Figure 8O

I-orsqu'il existe deux, trois ou quatre lits de barres courbes, lct


distanceslibres entre lits successifsdoivent être supérieuresali
diamètre des plus grossesbarres et le coefficient v prend ie'
valeurs respectives:
5 7
;J ' J; o u 5

Dans le cas de barres disposéesen un seul lit, I'inégaiit.


(III.2.18) est en général satisfàitesi la valeur du rayon de cour-
bure est au moins égale à :
3 O pout les ronds lissesen acier doux de classeFe E 21 '
ou Fe E 235,
- 5,5 A pour les barres à haute adhérencede classeFe E 5()t
Il est admis de ne pas effectuer de vérification d'après I'inégalr:,
(IIL 2 .1 8 ) p o u r:
- les crochets normaux,
- les cadres, étriers et épingles.
Lorsque I'armature de traction tout entière d'un élément .
béton armé est courbe ou comporte des boucles en recou\ r.-
ment, on devra en outre vérifier la relation :
. si f^, < 40 MPa :
f.
- (i l r.2.20
)>o.zs(t.'#), f
rci

2la
lll . Associotion ocier-béton

. si 40 < f..,< 80 À4Pa :

r \
rv- 0 , 0 (5r5. t # ) ' # (il.2.2|)

ou:
- n désignele nombre de barres d'un
même lit,
- b la largeur de l'élément.
l-es autres symboles ont la même signification que ci-dessus si
;
q <q, il faut alors introduire la valeur d. q,

cette vérification devra, par exemple, être effectuéedans la zone


d'ancrage des armatures d'une console (Fig. s 1 a) ou dans le
cas d'une dalle présentantdes recouvrementsde barres en forme
d'épinglesà cheveux (Fig. S1 b).
Dans le cas de barres disposées en un seul lit, la relation
(rrr.2.20) conduit, en général, à des rayons de courbure de :
7a pour les ronds lissesen acier doux de classeFe E 215
ou Fe F.235,
- 11 o pour les barres à haute adhérence
de classeF-eE 500.

D = 3 1 " -- <e ttee


n = 3lv

<-
b

CoupeA A

o=4

fimfin ! = 1

Figure8l

r c) Pousséeau vide

Lorsque la réaction radiale d'une barre courbe est dirigée vers


un parement, il convient d'attacher cette barre par des ligatures
ancréesdans la massedu béton. Il est toutefois préférable d'évi_
ter cette pousséeau vide en disposant des armarurescroiséesau
lieu d'une armature courbe continue (Fig. 32).

:.:AT O N S D U , \ 4 O NT E L ] R I 9 ç Ô
219
F1

ll i l B
k=*
Incorrect Correct Disposition
recommandable

Figure 82

Avec les notations de la figure 83, la réaction radiale par unitc'


de longueur de barre a pour valeur :
F
P = ?

Les ligatures disposéesdans la partie courbe doivent résister à


la force :
F,=prO=F0 1r|,.2.22l,

,/

Figure 83

Dans les coquestrop minces pour que des ligaturespuissent être


prér,.ues,on admet la poussée au vide d'armatures courbes si
leur rayon de courbure satisfaità I'inégalité : >>leAEL
si /A.7.4,21<<

t.2rt( t *o,o?) (ilr.2.23)


I
tl Dans cette expression, cs représentela distance de I'axe de la
Figure 84 barre au parement le plus voisin (Fig. 84).
lll o Associotion ocier-bélon

rd) Déroulement des barres >>[BAEL sj/A.7.4.3)<<

un ancrage courbe comportant un retour rectiligne a tendance


à se dérouler lors de la mise en traction de I'acier, à cause de la
raideur à la flexion de la barre (Fig. 85 a). Il convienr donc
d'incliner ce retour rectiligne vers la masse du béton, ou, à
défaut, de le ligaturer (Fig. 85 b, c).

L, F

Figure 85

* 1- 5 @] * r e) Ancrage des cadres, épingles et étriers >>[BAELs1lA.6.1 ,2ss]<<


'æ '
?: Pour les cadres,étriers et épinglescourbés suivant le rayon mini-
mal, on pourra adopter les dispositionsprévues sur la figure 86,
à condition que le plan de ces armatures ne fassepas un angle
. 7 [
supérieur à avec les sections droites où sont disposéesles
I @
f
> i<l
) barres qu'elles entourent.
Figure 86

lll. 3 - Enlreiînernenf des barres > > T B Ae


EiLl A . 6 . 1 , 3 r < <

La contrainte d'adhérence d'entraînement Tsesur un paquet de


barres (ou une barre isolée) faisant partie de l'armature tendue
d'une poutre est donnée par I'expression:
ui=n@
V A.
I

sc =
----]
(ilr.3.r
)
0.9d4, ui

avec :
V, : valeur de calcul de I'effort tranchant, pour une vérification
u ,= ( æ + ) A à l'état limite ultime (il n'y a pas lieu de considérer un état
@ limite de service),
d : hauteur utile de la section,
A. I section totale des armatures tendues.
A : section d'un paquet de barres,
SI

u ,= ( n + 3 ) @
u . : périmètre minimal circonscrit à la section du paquet
I

Figure87 (Fig.87).

P U B LC A T O N ]S D U M O N T E I J R I, 9 9 ô
R E D U B t T L rN
FORN/ri:lA ARl.r:

Quand toutes les barres sont de même diamètre et sont soit iso-
lées, soit groupées en paquets égaux, la formule (III.3.1)
s'écrit :

V, 1 (ilr.3.2)
t" -
orgd {

I, désignantla somme des périmètres des barres ou des paquets.


La contrainte T,. doit être inférieure à la valeur ultime :

T..,., = Yrf,j (ilr.3.3)

Toutefois) cette justification ne s'impose en généralque dans les


cas suivants :
- paquets de trois barres,
- armatures ( en chapeaux u des poutres continues soumises à
des forces concentrées.

À défaut de calculsplus précis, on pourra adopter comme valeur


d e T r " . , u:
- 2 ÀAPapour les ronds lisses,
- 3 MI'a pour les barres à haute adhérencea-vantun coefficient
Y' t 1'5'

Pour les bétons courants) des valeurs plus précisessont fournies


par le tableau 92.

f.r, (ueo) 20 25 30 35 40

Voleursde Y = l I,B 2,1 a


/ 4
^
27 3 0
tr",, (MPo) Y,= 1,5 27 3,r 2 A 40

Tobleou 92 : Voleurs de r,".,.

Ill. 4 - Anclage el enlreiînement des treillis goudés >>rBAELei/A


6 21<<

Les treillis soudésconstituésde fils ou barres à haute adhérence


relèvent des règlesénoncéespour les barres. On n'envisagedonc
ci-après que le cas des treillis soudésformés de fils tréfilés lisses.
>>[BAEL 91/A.6.2,11<<
lll . Associotion ocier-béton

lll. 4.1 - Ancroges des freillis soudés > > [ B A Es L


1lA62.2t<<

On admet que, pour un fil donné, chaque soudure peut équili-


brer une fraction de l'effort maximal de calcul éeal à :
1
a -
si le fil est porteur,
3
1
a -
s'il s'agit d'un fil de répartition.
2
on doit considérercomme fils porteurs ceux qui ont le plus gros
diamètre Ono,ou les fils qui leur sont perpendiculaireset dont
le diamètre a une valeur supérieure à On, - 2 mm.
l,es fils de répartition sont ceux dont le diamètre a une valeur
inférieureàAnr-2mm.
Le scellement d'un fil est donc réalisé sur une longueur
d'ancrage qui comporte trois soudures (fir porteur) ou deux
soudures (fiI de répartition). Des scellementspartiels peuvent
être envisagés.
Lorsque les armafures transversalessont constituéesde treillis
soudé, les ancragesd'extrémité peuvent être assurésde la façon
suivante (Fig. 38) :
- la prartierectiligne prolongeant un angle
de courbure de 90 o
doit être soudée à un fil perpendiculaire,
-2 0 O p o u r u n a n g l ed e 1 3 5 o ,
- 15 A pour un angle de 180..

-r@t

Figure 88 : Ancroge d'ormofures tronsversoles constituées de treiltis soudé.

a a l .4 . 2 - Joncfion pqr recouvremenf > > [ B A EsLj / A . 6 . 2 , 2 1 < <

La jonction par recouvrement de deux panneaux doit être réa-


lisée comme l'indique la figure 89 : par au moins trois soudures
pour un fil porteur et par deux soudures pour un fil de réparti-

J B LC A i O I . ! S D U M o N i I E U R I9Çô
F O R , \ I4] L A i R F D U B E T O N A R À I . E

tion. Lorsque les nappes en recouvrement sont dans des plan'


distincts, Ies soudures sont écartéesd'au moins 4 cm dans l.
sens opposé à celui où I'effort appliqué tend à les rapprocher.

Fil porteur Filde répartition


<l-
Æ
-il -
>4cm
:- < -
- f>4cm F

æ --
aaeq'| +- Ë l-- r-leq
Figure 89 : Jonction por recouvrement des treillis soudés.

lll. 4.3 - Entrqînement des treillis soudés >>TBAe


E1Ll A . o . 2 , 3 1 < <

L'effort d'entraînement g exercé sur une armature tendue .t


pour valeur :
{ (il.4. r )
o =
è
0r9d

ou:
\ est I'effort tranchant ultime,
d est la hauteur utile.
La valeur de g doit vérifier I'inégalitê :

o ^ -..!yl , 2 t
" <_ A
(*.4.2)

avec :
A, : section totale des fils tendus,

s
f" t r i r rt
: contrainte élastiquede calcul de I'acier,
Y,
t : écartement des soudures le long des fils'

lll. 5 - Protection des qrmofures


P os s ibil i ré d e b é to n n o g e c o rrect > > TB A Es1/A
L .71< <

L'enrobage c d'une barre et la distancelibre d entre deux barrc'


sont définis par la figure 90.
Dans le cas des barres à haute adhérence,il est admis de raison-
ner comme si ellesétaient lisses,leur diamètre étant égal au di:,-
Figure90 mètre nominal.

O P U B T I C AOT N S D U N l O N T E U R
lll . Arrociotion o(r.r'à.'c'

fff. 5.1 - Protection des qrmofures > > [ B A EsL1 / A . 7 . 1 i < <

L'enrobage de toute armature est au moins égal à :


- 5 cm pour les ouvrages à la mer, exposés aux embruns et
brouillards salins, ou à des atmosphèrestrès agressivesI cet
enrobage peut être réduit à 3 cm si, soit les armatures, Soit le
béton sont protégés par un procédé dont I'efficacité a été
démontrée ;
- 3 cm pour les parements coffrés ou non qui sont soumis à des
actions agressives,intempéries, condensations)contacts d'un
liquide ; cet enrobage peut être ramené à 2 cm lorsque le
béton présenteune résistancede lr, ) 40 MPa;
- 1 cm pour les parois situéesdans des locaux couverts et clos
et non exposéesaux condensations.

fl l . 5 . 2 - Possibilité de bétonnoge c o r r e c f > > T B AsE' tL/ A . 7 . 2 t < <

fl f. 5 . 2 . 1 - E n r o b o g e d e s q r m q l u r e s > > [ B A EsLt / A . 7 . 2 , 4 ] < <

L'enrobage de chaque armature doit être au moins égal à


(Fig.e1) :
- son diamètre si elle est isolée,
- la largeur du paquet dont elle fait partie dans le cas contraire.

al . 5.2 .2 - Dis t qnc e v erl i c q l e e n tre d e u x q rm o tu r es > > [B A Est/A


L .7.2,5]< <

Dans la direction verticale, la distance libre entre deux armatu-


res doit être supérieure à (Fig' 92) :
- leur diamètre si elles sont isolées,
- la largeur des paquets dont ellesfont partie dans le cas contraire,
- la dimension c" du plus gros granulat utilisé.

l lf . 5.2 .3 - Dis t qnc e ho ri z o n tq l e e n l re d e u x q rm c rl ures > > [B A E Lsl /A .7.2,6)< <

Dans le cas des poutres, et si la distance libre d, entre armatures


transversalesest inférieure au double de la distance libre d entre
armarures longitudinales, on doit effectuer une vérification du
rayon moyen r* des mailles formées par ces armatures (Fig. 92).

D I . ,M
O PUBLICATIONS JONITEUR
F O R M U I A I R ED U B E T O N A R A A E

..t s> jî si les gros éléments du granulat sont roulés,


1.4

L -

r,r > ;. si les gros éléments du granulat sont concassés)


" L t L

avec (Fig. 91) :


dd.
r- c) - 2 ( d + d , ) (ilr.s.r
)

d d
< > < >

Figure 9l

Dans les autres cas, la valeur de la distance libre d entre deux


armatures doit être au moins égale à :
- leur diamètre si elles sont isolées,
- la largeur des paquets dont elles font partie dans le cas
contraire,
- 1 r 5c * .

La figure 92 résume les différentes dispositions.

-l
\ / t ,
X
\t-,
X
\,
a

Figvre 92
lll . Associotion ocier.bêton

Dans le cas d'une poutre de largeur b comportant des armatures


isoléesde même diamètrea gtg.93)., on pourra déterminerle
nombre maximal k d'armatures par rit à r'aicleetesabaques20,
2I,22,23.
Les abaques sont tracés pour diverses valeurs cle l'enrob age c
des barres les plus proches du paremenr et pour granulats de
d i m e n s i o n : c< 3 0 m m .
on devra vérifier en outre que I'enrobage des armatures trans-
versales satisf'ait bien aux règles énoncées aux paragraphes
lll. 5.1ct lll . 5.2.

È
c < h
I
1 - " i 1
),
Figure 93

5.2.4 - Dispositionsdiverses

ra) Arrnatures des plaques et coques >>[BAEL 91/A.7.2,1]<<

Le diamètre des barres ne doit pas excéderle dixième de l'épais-


seur totale du béton.

rb) Armatures d'ârne des poutres >>[BAEL s1/A.7.2,21<<

Le diamètre des armatures transversalesd'une poutre doit être


. h
rnlerreur à (h étant la hauteur totale de la poutre),' au diamètre
+
des armatureslongitudinales,et au dixième de la largeur de l'âme.

rc) Paquets de barres >>[BAELs1/A.7.2,1]<<

La hauteur d'un paquet de barres doit être au plus égaleau dou-


ble de sa largeur. Pour les paquets de deux et trois barres, on
adoptera les dispositions de la figure 94.

Sensdu coul a g e du béton

E-l
Hauteur I . ) - ]

x-
Largeur
æ
l.
Largeur
,]
JHauteur

Figure 94

)
F O R i . A U i A I RD
I IJ EEiC)N ARME

Voleurs
dc k
b {cm
c=2cm
9( ;1
k banes

4 0 9
(mt'

Aboque 2O : Nombre moximol k des borres por lit ; enroboge c = 2 cm.

O P U B L I C AOT N S D U M O N I T : :
lll r Associotion ocier-béton

>tl [!r D. -.+ l*


> l

a
(mml

Aboque 2l : Nombre moximol k des borres por lit ; enroboge c = 3


Yrleurrdr k

40' g
(mml

Aboque 22 : Nombre mqximol k des borres por lir ; enroboge c = 4 cm.


lll r Associoiion ocier-béton

V a l e u rds r k

c=5cm

k barres

t -g , -t-rJ +{
<--- o )l

4 0 4
{mm}

Abcque 23 : Nombre moximol k des bqrres por lir ; enroboge c = 5 cm.


lll. 6 - Scellemenls des berrres dons Ie bélon existclnl

lll. 6.l . - Domoine d'opplicofion

Le scellementde barres dans le béton est habituellement utilisé


pour assurer le report des charges statiques et/ou dynamiques,
de traction ou de compression, dans les situations suivantes:
- oubli d'armanrres en attente,
- extension d'un ouvrage,
- continuité d'éléments préfabriqués.

Les produits de scellement présentent de hautes résistances


mécaniquesinitiales et finales : pour la compression entre 60 et
80 MPa et pour la traction entre 5 et 10 MPa. On peut donc les
employer lorsque le temps de mise en æuvre s'annonce long ou
si des interruptions sont prévues.

Le scellement de barres peut être effectué en planchers, murs


et en plafonds, dans les supports résistantsen béton armé ou
non. Si la surface ou la structure de ces supports est en mauvais
état (fissures),il faudra prévoir d'abord une réparation.

lll. 6.2 - Dimensionnement des frous

La profondeur des trous dépend des efforts imposés au scelle-


ment, de la qualité du support et du diamètre du trou.
Les efforts se transmettent au béton en trois étapes,par la mise
en jeu de I'adhérence:
(a) adhérencebarre + produit de scellement,
(b) adhérenceproduit de scellement+ béton,
(c) adhérencedu cône d'arrachement (cf figure 65).

La longueur de scellementde la barre dans le produit de scelle-


ment est établiesur des basesexpérimentaleset doit figurer dans
le Cahier des charges d'utiiisation établi par le fabricant. On
trouve en généraldes longueurs de scellementde I'ordre de 10 C
(y' formule III.2.5).

Pour un effort correspondant à la limite d'élasticitéde I'acier. la


profondeur d'ancrage est déterminée par application des règle.
BAEL91 au produit de scellement avec I'hypothèse que lr
lll . Associotion ocier-béton

vaieur limite ultime de la contrainte d'adhérenceentre le produit


de scellementet le support béton est au moins égaleà celle d,une
barre d'acier haute adhérencedans le béton.
Dans cette h1'pothèse,la longueur d'ancrage donnée par la for-
mule III.2.3 devient :

-s
d E (ilr.6.t)
44tu

t', : longueur du scellementdroit (mm) dans le produit de scel-


lement',
O : diamètre nominal de la barre (mm),
O.r: diamètre du trou de perçage (mm),
q : hmite d'élasticitéde I'acier (N/mm2),
T,u : contrainte d'adhérence ultime (Mpa) donnée par le
tableau89.

En posant
"=fi
Ia formule III.6.1 devient :

t, ' = a 4
o i
r_ (ilr.6.2)

Les tableaux ci-après indiquent, pour des aciers Fe E500, les


longueurs d'ancrage correspondantaux dimensions des trous et
à la qualité du supporr béton.

Le tableau 93 donne la longueur de scellementde barres pour des


produits de scellement à base de résine époxy. Le diamètre
de
forage recommandé se situe entre 10 mm et 20 mm de plus que
le diamètre de la barre à sceller, afin de faciliter sa mise en place
et assurer son enrobage correct dans le produit de scellement.

,,x a

20
20

26
r0

26

20
22

2B
t2

30

2t
26

32

36

23
30

35
20

40


42

40
32

52

32
25 22 t7 l4 IB 27 20 30 22 2,4 27
30 20 t5 21 tô 24 l7 26 20 30 24
35 l7 t3 tÇ l4 21 t5 23 l7 26 2t
40 lô 12,5 l7 t 1 (
tç )/ 2l tô 24 1ç
45ù60 )4 125 t5 t') (
I L , J 17 t25 tç l4 2t l7
ll
ut
Tobleou 93 : Scellement ô bqse de résine époxy. Voleurs
de
à'

E PUBTICATIONS
DU /\/ONITEURI9çô
Le tableau 94 donne la longueur de scellement de barres pollr
des produits de scellement à base de liants h-vdrauliques. Le dia-
mètre de forage recommandé se situe entre 20 mm et 40 mnr
de plus que le diamètre de la barre à sceller, afin de faciliter sa
mise en place et assurer son enrobage correct dans le produit
de scellement.

a l0 12 l6 20 32

30 50 32 52 36 56 40 60 52 72

20 t7 )25 2A 1 2 5 23 t5 26 l7 32 23
25 t5 125 t7 l 25 2A t3 22 t5 27 2 a l
30 t3 )25 t5 t25 l7 t2 5 2a t3 24 l7
35 125 125 t3 125 t5 125 l7 125 2l t5
40 125 t25 t25 ) ) 5 )4 125 lô t25 t9 )4

45à60 t 2 5 1) <, 125 125 1 ?5 125 l4 t) \ l7 t25


I
Tobleou 94 : Scellement à bose de lionts hydrouliques. Voleurs d. â.
V)

Pour les chargeslimites ultimes indiquées par le tableau 95, les


longueurs d'ancrage ne doivent pas être inférieures à 12,5 fois
le diamètre O de la barre.

a t0 12 t6 20 32
Chorges
(doN)
3413 4ç)5 B737 1 36 5 2 34 q56

Tobleou95 : Chorgeslimites uhimes pour un qcier Fe ESOO.

Cependant) pour une charge limite ultime, sollicitant la barre,


en dessous des valeurs du tableau 95, la longueur d'ancrage
peut être réduite en proportion, sans toutefois être inférieure
àr04.
La 'u.érificationde l'adhérence du cône d'arrachement sous
I'action d'une barre unique n'est pas déterminante.En revanche,
dans le cas du scellementd'un ensemblede barres,la r'érification
se fait en tenant compte de l'interférence des cônes de rupture
en considérant(Fig. 95) :
- un effort Nu appliqué à l'ensemble des barres,
- un périmètre u,. du contour au niveau du feuillet moven.

Le problème s'apparente à celui du poinçonnement entraînant


une rupture suivant le contour au niveau mo]'en. Il faut r'érifier :

N u S 0,045 u. h f.rti (ilr.6.3)


lll . Associotion qcier-béton

L
(7
vl
1

Y
ar
^

r+ hl2 ,* hl2 >


t
+ i l ù

Figure 95

lll. 6.3 - Rêolisqfion des scellements

La procédure de scellementétant une procédure d'exception, il


faut fournir les informations suivanres:
- positionnement des scellements: plancher, plafond, voile,
- s'il 1 a lieu, I'angle pour les foragesinclinés.
- t_vpedu maintien des aciers à sceller,
- méthodologie du remplissage: soit par coulage avec la barre
en place, soit mise en place de la barre après remplissagedu
forage.

Il y a lieu d'éviter d'endommager les aciersexistants,c'est pour-


quoi il faut réaliser une recherche soigneusedes armatures de
l'élément existant.
Pour obtenir du scellementles performancesmaximales,le rem-
plissage doit être effectué dans les forages soigneusementnet-
tovés, exempts de tout produit incompatible ou de laitance et
après avoir chassétoute l'eau avant servi à I'humidification de
ceux-ci.

Il ne faut pas hésiter d'envisager des essaisde qualification sur


des emplacementsprédéterminés.L'effort de traction. de I'essai
de qualification, seraaugmentéprogressivementjusqu'à l'obten-
tion d'une des ruptures suivantes:

235

)
I O R | ! 1U A I R E D I ] B i I C N A R , \ 14

- rupture de la barre scellée,


- glissementde la barre / produit de scellement,
- glissementdu produit de scellement/ béton de l'élément exis-
tant,
- rupture du produit de scellementou du béton.

L'essai sera considéré comme acceptablesi pour un effort cor-


respondant à la contrainte élastiquede la barre, aucun désordre
n'est constaté.
En outre, il sera déterminé un coefficient de sécurité correspon-
dant au rapport de I'effort à la rupture divisé par l'effort corres-
pondant à la contrainte élastiquede la barre.

o P U B I i C A T T O f TDSU M O N T Ê U R 1 9 9 ô
Dispositions pcrticulières
ù cerlcrins élêmenls

IV. I - Poleoux

lV. | .l - Justificotion des pofeoux

lV. | . | . | - Cos générol des slructures. Colcul sur ordinqleur

En dehors des cas de bâtiments courants, traités en IV. 1.t.2'


l'étude d'une structure se fait aujourd'hui à I'aide de l'ordinateur.
Celui-ci permet en effet d'effectuer des calculs complexes diffi-
cilement réalisablespar des méthodes manuelles (Cross, Klein-
logel, etc.) ou bien procure un gain de temps important.
Les problèmes posés par la modélisation des structures et
I'interprétation des résultats ont été abordés par A. Capra et
M. Hautcæurt qui donnent des règles de bon sens. Il faut:

r Essayer de se rarnener à un problème plan

Les calculs en trois dimensions sont beaucoup plus longs à pré-


parer et à exploiter que les calculs plans ; il faut donc tenter le
plus possiblede se ramener à des problèmes plans, quitte à faire
des approximations.

rNe pas cornpliquer inutilement le modèle

Un modèle inutilement compliqué ne peut qu'apporter des dif-


ficultés lors de I'exploitation. Il convient donc :
- de ne pas utiliser des éléments finis si une poutre (élément
barre) répond aussi bien au problème,
- de définir la précision souhaitéepour le calcul de chaque élê-
ment de structure et d'établir le maillage en conséquence.Il
n'est pas nécessairede calculer les efforts en tout point avec
la même précision : certaines zones peuvent être modélisées
grossièrementet le calcul repris par une méthode manuelle ou
un modèle local.

pour calcul sur ordinateur, A. Capra, M. Hautcceur.


I. Modélisation desstt'Ltctures
Les Dossiers de la Construction. Ed. V. Davidovici, Eyrolles 1982.

. C P I ] B L L C A T I O NDSU M O N I T E U R I 9 9 ô
r Ne pas lancer le calcul sur ordinateur avant
la vérification rninutieuse des données
On devra vêrifier plus spécialementles points suivants :
- la géométrie du modèle : le contrôle le plus efficace s'effectue
à I'aide de dessins tracés par le programme) comportant le
repéragedes files, des næuds et des éléments.Une erreur sur
la position d'un næud ou I'absenced'un élément sont aisé-
ment décelables;
- le module des matériaux : lorsque la structure ne comporte
qu'un seul matériau, une erreur sur le module de Young ne
joue que sur les déformations sans changer les efforts ; cette
erreur est donc sansgravité, les déformations réellesétant pro-
portionnelles aux déformations calculées.Lorsque la structure
comporte deux ou plusieurs matériaux ou des appuis élasti-
ques, une erreur sur le module de Young de l'un des maté-
riaux peut fausser complètement les résultats.

r Bien rnodéliser les liaisons avec le rnilieu extérieur


On der.ra éditer, au moins pour un cas de charge, la liste des
déplacements de tous les næuds et surtout les réactions des
næuds d'appui. On pourra ainsi vérifier :
- si les næuds d'appui sont bien disposés,
- si les réactions d'appui sont bien dans la direction voulue,
- si la somme des réactions est ésale à la somme des actions.

r Penser à I'utilisation des calculs


Pour que les calculs soient directement exploitables,le modèle
doit être pensé en fonction de la présentationdu logiciel utilisé.
On peut ainsi être amené, dans le cas de modèles à base de pou-
tres, à rajouter des næuds uniquement dans le but de rendre les
sorties exploitablessans calcul manuel supplémentaire.

l V. | . 1. 2 - B ât im e n l s c o u rq n ts

Domaîne d'applicafion > > t e A E Le 1 l e l . 8 . 1 , o 1 < <

Les calculs simplifiés présentés ci-après s'appliquent aux


poteaux des ( constructions courantes)) pour lesquelies ies
I'aleurs des charges d'exploitation respectent la condition :
>>IBAEL 91/8.2.1)<<

(N /-' )
Q (N/m') < min {t" , (tv.t.t)
r 5 0 0 0 N1m2lsookgf/m')

Les combinaisonsd'actions sont cellesdéfinies pour les poutres


a u p a r a g r a p h eI . 4 . 1 . 1 p . 3 5 :
> > [ B A E L 9 1 / 8 . A . 2 , 11 ] [ B A E L 9 1 / 8 . A . 2 , 1 2 ) < <
lV . Disposiiions porticulières à certqins élémenls

Dêiermination des e f f o r t s verticsux > > I B A E Ls 1 / 8 . a . 1 , ' rl < <

L'évaluation des chargesverticalespeut se faire en admettant la


discontinuité des différents éléments de planchers par applica-
tion des maiorations suivantes (Fig. 96) :
- 15 % pour les poteaux centraux dans le cas de bâtiments à
deux travées(Fig. 96 a),
- I0 % pour les poteaux intermédiaires voisins des poteaux de
rive dans le cas des bâtiments comportant au moins trois tra-
vées (Fig. 96 b),
- en cas de porte-à-faux, évaluer la charge en admettant la dis-
continuité des travéesau droit des poteaux voisins des poteaux
de rive (Fig. 96 c).

r î

1 1 2/
\---------------
X

1, 1 0

*(
LA ^
T

M
I

Figure 96

O P U B tC A T I O N SD J M O N T E U R ,I 9 9 Ô

-/
F O R M L J L A I RDEU B É T O N A R M É

Bien entendu on peut appiiquer, s'il y a lieu, la loi de dégression


des chargesd'exploitation (SI. 3.2).
Si le bâtiment comporte des portiques suivant les deux direc-
tions, les majorations sont (trig. 97) :
- de 15 % si le poteau est plus d'une fois voisin d'un poteau de
rive,
- de 10 % si le poteau est une fois voisin d'un poteau de rive.

ligvre 97

Dé]ermindtion des efforts horizonlaux. Cas des portiques >>[BAEL


s1la.a.i,2)<<

Dans le cas où les poteaux d'un même étage ont tous la même
hauteur et où les raideurs des poutres, dans le sens des forces

appliquéer t
I de la raideur du poteau le plus raide, on peut
admettre (Fig. 98) :
- que les forces horizontalesse répartissentproportionnellement
aux moments d'inertie des poteaux (les moments d'inertie des
poteaux de rive étant affectésd'un coefficient 0,8),
- que les poteaux des étages courants sont articulés à mi-
hauteur; à l'étage inférieur le point de moment nul est fixé en
fonction de la liaison avec la fondation,
- que les efforts verticaux dans les poteaux sont proportionnels
à la distance de chacun des poteaux au point équidistant des
deux poteaux de rive.

lV. 1.1.3 - Déterminotion des qrmolures

La section des armatures des poteaux rectangulairesest d'abord


déterminée en flexion composée ($ II. 5) et vérifiée ensuite au
flambement :
- cas général : état limite ultime de stabilité de forme ($ II. 7),
- cas de bâtiments courants : calcul en comDression centrée
(srr.8).
-l

lV . Dispositions porticulières è cerfqins êlémenrs

0,8 14

Figure 98

fV . 1 . 2 - D i m e n s i o n s m i n i m q l e s , r r e n EeL1 l B . B . 1 , o r < <

La réglementation française n'impose pas a priori des dimen-


sions minimales. Toutefois il est connu que pour les poteaux de
faibles dimensions (< 15 cm), le bétonnage correct esr difficile
à assurer; des vides peuvent se former à la base du poteau.
L'Eurocode prévoit pour la plus petite dimension h du poteau :
> > [ B A E L 9 1 / 8 . 8 . 1 , O ] < <> > [ E C 2 / 5 . 4 . 1 . 1 ] < <

h > 15 cm (14 cm proposition française).


En ce qui concernela distinction entre poteaux et murs, on peur
se référer aux dispositions suivantes:
- DTU/Murs en bétonbanché:>>[BAEL e.r/8.a.1,o]<<>>[DTU
23..t/4,21)<<
< l-a longueur du mur doit être égale à au moins cinq
fois son
épaisseur>>;
- Règlesparasismiques1992 :>>[BAEL s1lB.B.1,oj<<>>[ps
s2/11,41)<<
< I-es murs doiaent présenterune épaisseurminimale de 15 cm et
une longueurau moins égaleà quatrefois son épaisseur.>

lV. 1.3 - Armqtures longifudinoles > > T B A sE1Ll A . s . 1 , 1 r < <

Les armatures longitudinales des poreaux peuvent être indiffé-


remment constituées de ronds lisses, de barres à haute adhé_
rence ou de treillis soudés.>>[BAEL silA.a.1,2]<<
Il est toutefois recommandé d'utiliser des aciers de limite élasti-
queq>500MPa.

:J8L]CATIONS
D U M O N I T E U R ,I ç 9 6
F O R A I"J4t A ] R ÊD I ] B E I O N A R M . F

La sectior Ar des armatures longitudinales doit respecter les


conditions suivantes: >>[BAEL e1lA.s1
. ,21)<<
- A, 2 4 cmt par mètre de longueur de parement mesuré per-
pendiculairement à la direction des armatures,
A,
- 0,2 % < + < 5 %, B étantla sectiontotaledu poteau.
rt

La section du poteau doit être modifiée si le pourcentage des


armatures verticalesdépasse5 % .
Pour les sectionsrectangulaires,la distancemaximale c de deux
(o
barres voisines sur une même face doit respecter la condition
+ suivante :
ç ( min (a + 10 cm; 40 cm)
Figure 99 a étant le petit côté du rectangle (Fig. 99).

Les armatures seront réparties au voisinage des parois :


>>[BAEL 91/A.8.1,22]<<
- pour les sectionspolygonales,on disposeraau moins une barre
dans chaque angle,
- pour les sectionscirculaires)on disposeraau moins six barres
régulièrement réparties sur tout le contour.
Les ancrageset le recouvrement des armatures longitudinales
seront prévus conformément au paragrapheIIL 2.2.3. Il est à
noter que la présencedes crochets)recommandée pour assurer
la sécurité du personnel de chantier, est interdite par les règles
BA EL > > [B AE e
L 1 l A .6 .1,24t< et<par l a régl ementati onparasi smi -
que>>tpss2/11.s121<< : < ... lesjonctionsdesbarrescomprinftes sont
obligatoirementrectilignes... r (Fig. 100).

Figure I OO

O P U B L I C A T I O NDS U M O N l T E U R ,I ç Ç
lV o Dispositions porticulières ô certoins éléments

fV . | . 4 - Armqtures frqnsversolês > > t a e r le 1 l A . 8 . 1 . 3 r < <

Les armatures transversalesdoivent entourer toutes les barres


longitudinalesde diamètre supérieur à 20 mm. Toutefoisr on ne
peut pas prendre en compte, dans les calculs, les armatures
comprimées qui ne sont pas ligaturéestous les 15 diamètres au
p l u s , p a r d e s a rma tu re stra n s rr ersal es.
> > teALEs1/A .4.1,2)< <
Le diamètre des armatures transversareso, est donné par le
tableau 96 à partir de la relation :

a,2 ,,,,^. (rv.t.2)


\
O, ,.,.,^,
étant le plus grand diamètre des armatureslongitudinales.

a
U.
1 mox <2C 25 32 40
o t ô B t0 t4
Tobleou96
L'espacement sr (abaque 24)t des armatures transversales a
pour valeur :

s, = min Q5 O,n.,i,,40 cmr a + 10 cm) (tv.| .3)


avec :
a : la plus petite dimension transversale du poteau,
O, *u.,: le plus petit diamètre des armatures longitudinales
nécessaire à la résistance.

S, (cm)
40 @ 32,40
925

@20

@16

914
a2
@10

I
a
(cm)

10 20 30 40
Aboque 24 : Espocementsr des ormotures trqnrversoles.

| . Applicatiotr Jcs règlesBAEL 91 qttx cas des bâtiments courents, W.


Jalil.
J.-P. Boutin, S. Michot. Annales ITBTP, janr.ier 1992.
DU BÉTON ARMÉ
FORMULAIRE

Dans les zones de recouvrement des armatures longitudinales'


lorsque la proportion des barres en recouvrement est supérieure
à la moitié, il faut prévoir au minimum uois cours d'armatures
transversales : un à chaque extrémité du recouvrement et le troi-
sième au milieu (Fig. 101).

Coupe A A

Figure lol

lV. 1.5 - Déroils de ferroilloge

piPv[.-
, 154
./a
- Les divers détails de ferraillage tiennent compte des dispositions
constructives données aux paragraphes fV. 1.3 et IV. 1.4.
i l i l
i l t l Chaque arrnature longitudinale nécessaire à la résistance est

t-"f' +'
Figure lO2
maintenue transversalement par des cadres et des épingles dont
l'ancrage dépend de la longueur de scellement après le coude
(Fie. ro2).

D U M O N I T E U R ,I 9 9 6
O PUBTICATIONS
lV . Dispositions porticulières ô cerloins éléments

Des dispositions de ferraillage sont données pour les poteaux


carrés et pour les poteaux rectangulaires (Fig. 103 et 104).

En cas d'utilisation des u à la place des cadres (Fig. 104 b, c)


il faut prévoir leur recouvrement 0, ; une meilleure disposition
consiste dans le décalage des recouvrements (Fig. 104 c). La
couture des recouvrements est assurée par des épingles entou-
rant à la fois les U er les barres longitudinales (Fig. 104 d).

T q
g

L 3

p ù 6

15cm<à<25cm 25cm<à<40cm

I
I c q p
I r c
T q
L I
v

E) e il -

D b @ e I .f l* 6

40cm<à<60cm

Figure lO3

J F
F F a
s l e k 16

d
-F
a F r (

n l e lé1 - k (. '-_.|

r--.1
d
/r= 50 o

Figure 104

O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,I 9 9 6
F O R M U L A i P ID U B I T O N A R M i

Dans certaines situations) on a intérêt à préparer l'armature du


poteau en deux parties (Fig. 105) et d'assembler,par la suite,
en assurant le recouvrement autour des barres longitudinales
situées dans I'axe y. De plus, une épingle est prévue pour relier
les d,eux parties suivant la grande dimension.
Dans le cas où les poteaux ont des dimensions importantes, le
ferraillage pourra être disposé suivant la figure 106.
Si une descente d'eau est préu,re à l'intérieur du poteau, il faut
alors < border r I'ouverture avec des cadres (Fig. 107).
Pour les poteaux en L ou en T (Fig. 108) les cadres sont dis-
posés pour < suivre u la section et, par ailleurs, on doit au moins
avoir une barre longitudinale dans les angles.

v
{ ç.
&
ry
tr ?

ç J lc r'l

v
Figure lO5

i t
J E ."4
7

ID

:1
o e
Figure lO6
an )

Figure l07

q
5
::1

âf 1
?

(,,

Figurc lO8

@ PUBLICATIONS
DiJ MONITEUR,I996
lV . Dispositions porticulières ô certoins éléments

Les poteaux circulaires doivent comporter au minimum six bar-


res longitudinales; >>[BAELe1lA.8.1,22]<<l,armature transversale
est constituée soit par des cerces (Fig. 109 a, b) soit par des
spires (Fig. 109 c).
si le poteau reçoit, au niveau du plancher, des poutres disposées
suivant les deux directions (Fig. 110), l'armature transversaleA-
peut être arrêtée au niveau inférieur des poutres.
si, en revanche, les poutres sont disposées suivant une seule
direction (Fig. 1 12 a, page 248), où le poteau est plus large que
la poutre (Fig. 1 12 b, c, d, page 248),I'armature transversaleA-
doit être poursuivie jusqu'en sous-facede la dalle.
on rencontre souvent le cas du changement de section du
poteau, d'un étage à I'autre (Fig. 111) auquel cas, il faut appli-
quer les dispositions suivantes :
{, = 0,6l"(barreslisses) - les barres longitudinales interrompues
doivent être ancrées,
(r = o,4/" (barresHA) - des attentes ancrées seront prévues,
en remplacement,
- pour tenir les attentes pendant le coulage,
au moins un cadre
sera prévu au-dessusdu plancher.

Figure lO9

Barres

Barres
supplémentaires

Figure t | 0

O PUBLICATIONS
D U M O N I T E U R ,I 9 9 6
FORMULAIRE
DU BETON ARME

Figure I 12

O PUBLICATIONS
D U M O N I T E U R ,1 9 9 6
FORMUTAIRE
DU BETON ARMÉ

- la résistance aux forces horizontales (vent, séisme, etc.) est


entièrement assuréepar un contreventement rigide par voiles,
- la fissuration est considérée comme peu préjudiciable et ne
compromet pas la tenue du béton armé ni celle de ses revête-
ments, >>[BAEL91/8.2.4]<<
- les moments d'inertie des sections transversales des poutres
sont les mêmes dans les différentes travées en continuité,
- les portées successivessont dans un rapport compris entre 0,8
et I,25.
Dans le cas où l'une des trois dernières conditions n'est pas satis-
faite, on peut appliquer la méthode Cneuor, mais il faut dimi-
nuer les moments sur appuis dus aux seules charges
permanentes par application aux valeurs trouvées d'un coeffi-

cient compris entre t et 2. ; les valeurs des moments en travêe


J

sont majorées en conséquence.


Les combinaisons d'actions sont celles définies pour les poutres
a u p a r a g r a p h eI . 4 . 1 . 1 , p . 3 5 .
>>[BAEL 91/8.A.2,11] IBAEL 91/8.A.2,121<<

La méthode consiste à évaluer les valeurs maximales des


moments en travée et des moments sur appuis à des fractions,
fixées forfaitairement, de la valeur maximale du moment fléchis-
sant Mo dans la < travée de comparaison,>,c'est-à-dire dans la
travée indépendante de même portée libre que la travée consi-
dérée et soumise aux mêmes charges.
So i t (F i g . 1 1 3 ) :
- M0 la valeur maximale du moment fléchissant dans la <rtravée
de comparaison,>,
- M* et M. respectivement les valeurs absolues des moments
sur appuis de gauche et de droite de la travée considérêe,
Mt
- M, le moment maximal en travée.
Figure | | 3 Les valeurs de M,, M*. et Me doivent vérifier les conditions
suivantes :

M,*S+l&=max 1f t1t, 0* 50M, o3 a ) M o (rv.2.3)


[

ou:
Q" (rv.2.4)
G+Qe

- pour une travée intermédiaire :

À{,) ï&*. (rv.2.5)


- pour une travée de rive :

À4r ,_) 1r2+0r3o


À ttv.2.6)
_:-mo

O P U B I I C A T I O N SD U M O I . . I I T E U RI ç, ç
lV . Dispositions porficulières à certoins élément

Le tableau 97 donne les valeurs numériques des expressionsuti

lisant le coefficient cxen fonction du rapport*.


(_I

G G G
Q g = 5 Q g = 4 Qg=Z Glt=G QB = l ,sG Gl, = 2G

I I I I 3
U, 2
6 5 3 2 J J

| + O,3a 1,05 1,0ô I,10 I, 1 5 I, 1 8 1,20

|-*+ O,3a
T- o,525 0,53 0,55 o,575 0,59 0,ô0

_-z-
,2 + OrSo.
o,ô25 0,ô3 0 ,ô 5 o,ô75 a,ô9 0,70

Tobleou 97 : Voleurs numériques des expressions utilisont le


coefficienl a.

De plus, la valeur absolue de chaque moment sur appul lnter-


médiaire ne doit pas être inférieure à

( 0,4 Mo
lppuis intermédiaires, s'il y a plus
erM
e
-, l de 3 travées,
Mo appuis de rive, s'il y a plus de 2 travées,
lt 0o1 6' tMn s ' i l y
a 2 travées.

De part et d'autre de chaque appui intermédiaire, on retient


pour la vérification des sections la plus grande valeur des
moments évalués à gauche et à droite de l'appui considéré.

sur un appui de rive, les armatures en < chapeaux ))sont dimen-


sionnéespour équilibrer un moment au moins égal à 0,15 M0.

L'effort tranchant \ est déterminé en faisant abstraction de la


continuité, exception faite toutefois :
- des travées de rive où, sur ie premier
appui intermédiaire,
l'effort tranchanl sera majoré de 15 yo, dans le cas d,une pou-
tre à deux t6iees er de l0 ol', s'il s'agit de poutres à plus de
deux travées,
- des travées de rive prolongées par
une console, où I'on Uent
compte de I'effet de console.

]i]BIiCATiONS
DU I"{ONIîFUR
F O R M U I A I R ED U B É T O N A R M É

lV. 2.1.3 - Mêrhode €aouor

C'est une méthode de continuité simplifiée par rapport aux


méthodes théoriques de résistance des matériaux; elle tient
compte notamment : > > [ B A E L 9 1/ 8 . 6 . 2 , 2 2 1 1 < <

- de la variation du moment d'inertie des sections transversales


le long de la ligne moyenne de la poutre par suite de la varia-
tion de la largeur efficace de la dalle supérieure qui a pour
effet de réduire, dans une certaine mesure, les moments sur
appuis et corrélativement d'accroître les moments en travée
par rapport à la continuité théorique;

- de l'anénuation des effets des chargements des travées succes-


sives, atténuation qui est plus importante que le prévoit la
continuité théorique, ce qui permet de limiter le calcul à une
succession de poutres à deux travées comportant la charge
d'exploitation.

La méthode s'applique essentiellementaux planchers pour les-


quels la charge d'exploitation vérifie la condition :
>>IBAEL 91 /8.6.2,22O]<<

f2G
Q (N/m') > 10.' llv.2,7l
t '
5 000 N/m 15ookgf/m2)

cette méthode est applicable aux poutres solidaires ou non soli-


daires des poteaux avec des moments d'inertie variables d'une
travée à l'autre. >>[BAEL 91/annexe É.21<<

Les moments aux nus des appuis sont calculés en ne tenant


compte que des charges des travées voisines de gauche (w) et
de droite (e). Pour ce faire, on remplace les portées réelles par
des portées fictives 0* et û" avec (Fig. 114) :
- l) - L pour une travée de rive,
- Û - 0,8 Lpour une travée intermédiaire.

DaÊs+e cas de poutres non solidaires des poteaux, avec un


moment d'inertie constant dans toutes les travées et une charge
uniformément répartie :
- p.u sur la travée de gauche,
- p. sur la travée de droite,
le moment sur appui est égal à :

n3
P * Û * * P . t' 3.
M = (tv.2.8)
8 , 5( 0 * + ! ) , 7

@ PUBLICATIONS
D U M O N I T E U R ,] 9 9 6
lV o Disposifions porticulières à certoinc élêments

Appui
ô dve Appuicontinu

eorte",réetles
f

,"nu"" ricrives
|

Figure I 14

Les valeurs des moments en travées sont obtenues à partir de la


courbe des moments de la travée indépendante de poftée , (et
non Û) sous I'effet de la charge permanente, puis sous I'effet de
la charge d'exploitation. on prend, comme ligne de fermeture :
- pour les moments positifs, celle qui joint les moments
d'appui
minimaux en valeur absolue,
- pour les moments négatifs, celle qui joint les
moments d'appui
maximaux en valeur absolue.
Les efforts tranchants d'appui sont calculés par la méthode
générale applicable aux poutres continues.

O P U B I . I C A T I O ND
SU M O N I T E U R , ] 9 9 6
F O R À 4 U L A I RDEU B E T C N A R M É

aV. 2.2 - Définirion des porfêes <<TBAEL


e1l8.6.1
,1r<<

Les portées à prendre en compte dans les calculs sont détermi-


nées d'après la position des appuis qui, selon le cas,peuvent être
disposés aux points suivants :

r a) Points d'application des réactions d'appui


- dans le cas des poutres munies d'appareils d'appui (articula-
tion Freyssinet,appui Néoprène, etc.),
- dans le cas de poutres reposant sur des murs en maçonnerie,
la position de la réaction étant alors déterminée en admettant
une répartition triangulaire des pressions,
- dans le cas de l'appui d'une poutre sur une autre poutre; en
effet, si la portée de calcul a été mesurée à partir du nu de la
poutre porteuse, il faut vérifier celle-ci à la torsion, ce qui cor-
respond rarement au fonctionnement réel.

rb) Nu des appuis


- dans le cas de poteaux ou voiles constituant les appuis inter-
médiaires d'une poutre continue,
- dans le cas de poteaux ou voiles de rive, à condition de justifier
l'appui (I), en flexion composée sous l'effet de l'effort tran-
chant appliqué au nu de la pourre (E,) et du moment M
(Fig.11s).

M - M^+T) (tv.2.9)

M+=Mr

Figure I | 5

O P U B T I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,1 9 9 .
lV . Disposiiions poriiculières ô certoins éléments

Le fait de négliger, dans la valeur du momerrt, le terme addi-

tionnel ri peut diminuer sérieusement la sécurité.

r c) Lignes rnoyennes des éléments porteurs


Lorsque le schéma de calcul des sollicitations fait intervenir les
portées entre axes des appuis, les moments de continuité
M'mesurés au nu des appuis risquent d'être trop réduits par
rapport à ceux obtenus dans l,axe de l,appui M (Fig. 116).

*l
MU
__l

Figure I 16

Dans ce cas, it y a lieu d'effectuer le calcul de la travée concernée


parfaitement encastréeavec la portée entre nus, on obtient ainsi
un moment d'encastrement M".
La justification à l'état limite ultime sera effectuée en
déterminant:
Mf 'f - min [M; M']
le moment de calcul étant alors le maximum :

M,, = max [M';


Dans le cas des portiques, il est aussi loisible d'écréter les
moments M, et M, sur appuis (Fig. 117).
L'armature tendue doit être vérifiée :
. en flexion simple :
- dans la section r, sous le moment M,
avec la hauteur utile h,,
- dans la section r, sous le moment
M, avec la hauteur utile hl
- dans la section r, sous le moment
Mravec la hauteur utile h, ;
. en flexion composée :
- dans la section ro sous le moment
Mo et l'effort normal N
avec la hauteur utile ho.

P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I 9 9 6
F O R M U I A I R ED U B E T O N A R M É

Armaturetendue

Figurc | 17

lV. 2.3 - Dêfinition des sections

aw Pour la vérification des poutres à l'état limite, les sections seront

'w déterminées compte tenu des ouvertures. Il faut donc prendre


en compte les trous réservés dans la table de compression des
poutres en Té Gig. 118 a) ou dans l'âme des poutres
(Fig. 118 b). >>[BAEL s1/A.4.1,1t<<

Si les trous sont prévus uniquement en phase d'exécution avec


des précautions spéciales au rebouchage (qualité du béton, trai-
tement de la surface de reprise, continuité des arrnatures), on
Figure I 18 pourra considérer la section totale.

'I
@ P U B I - I C A T I O N SD U M O N I T E U R , 996

I
lV . Dispositions porticulières à certoins êlémenis

Dans les calculs relatifs aux poutres en Té, la largeur de


hourdis b, à prendre en compte de chaque côtê de la neryure
(Fig. 119), pour déterminer la table de compression, est limitée
par la plus restrictive des conditions suivantes :>>[BAEL
s1lA.4.1
,3]<<
- on ne doit pas attribuer la même zone de hourdis à deux
nervures différentes,
- la largeur b, doit être inférieure ou égale au dixième de la
Figure I 19
portée L de la nerr,'ure,

- la largeur b, ne doit pas dépasser l.s


]5 de h distance de la
section considérée à I'axe de I'appui le plus proche (Fig. I20),
- dans le cas de deux travées contiguës de portées L et L', la

largeur b, est limitée à la quantite Lf' augmenrée des O,


1
la distance de la section considérêe à l'appui intermédiaire
(Fig. 120).

a
, / i l
I
l t
---L-l
Arc tg 2/3 I
I

Appui
extrême
Figure l2O

Lorsque les dimensions transversalesd'une poutre varient, il y


a lieu de considérer des goussetsfictifs d'une pente au plus égale
'|
à ; (Fig. 121).rtteeEL s1/A.4.1,41<<
J

La hauteur h de la poutre est déterminée, en dehors des vérifi-


cations de résistance ou d'impératifs d'ordre architectural, par
les limites de déformations.
On peut donc adopter a priori pour le prédimensionnement, les
Vue en plan

:'\îrc , ' valeurs suivantes pour le rapport | (4 portée) :


a

- pour les poutrelles continues th 1 1


L= zo^Ts
Figure | 2l
- pour les poutres continues : h 1 1
L = 1 5 "z o
- pour les longrines et poutres sur appuis simples t h 1 1
L= louG

O P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I 9 9 ô
FORMUTAIRE
DU BETON ARMÉ

aV. 2.4 - Armqfures longitudinoles

l V. 2. 4. 1 - Colc u l e t d i s p o s i ri o n s d e s q rm qtures

La section des armatures longitudinales est déterminée pour


équilibrer les moments évalués comme indiqué aux paragraphes
IV.2.1.2 et IV.2.1.3, en utilisant les méthodes exposéesau
chapitre II.
Les armatures sont ensuite disposées suivant les courbes enve-
loppes des sollicitations, en envisageantles divers cas de charge
p o u r l e s d i v e rs e sc ombi nai sonsd' acti ons (S I.4.1.1, p.35).
>>IBAEL 91 /8.6.2,30]<<

En cas d'utilisation de la r,méthode forfaitaire r on peut se dis-


penser du tracé des courbes enveloppes si les dispositions sui-
vantes sont adoptées (Fig. I22) :
> > [ B A E L 9 1 / 8 . 6 . 2 , 3 1 ] T B A E L9 1 / a n n e x e E . 1 . 3 1 < <
- longueur des chapeaux en premier lit :
- appui courant
L',= ^ * lor2Lr; o,z !rr;Q)
- appui courant voisin d'un appui de rive
L ' , = ^ * [0125Lr; 0,25 tr; Q)
- longueur des chapeaux en deuxième lit :

A= ^ * l e , . , 1
lr' "l
De plus, si !,, > !,5 !,2,1epremier lit de chapeaux sera prolongé
sur toute la travée !,retle deuxième lit sur 0125 !,2.
- la moitié au moins de la section des armatures inférieures en
premier lit, nécessaires en travée, est prolongée jusqu'aux
appuis et les armatures en second lit sont arrêtées à une dis-
' L
tance c l e sa p p u tr =
10.

Figure 122

O PUBIICATIOND
S U M O N I T E U R ,I 9 9 6

\
I
lV . Dispositions porticulières ô certqins êléments

En cas d'utilisation de la méthode cAeuor, res courbes enve-


loppes résultent des conditions d'application de la méthode
(S IV. 2.1.3)" >>[BAELs1/8.6.2,32j<<
En dehors du cas des travées prolongées par porte-à-faux, il
suffit de considérer:
- 1135G dans toutes les travées,
- 1,5 Q ou 0 (charge d'exploitation nulle) dans les différenres
travées.

,V . 2.4 .2 - Condif ion de n o n -fro g i l i té ,rte eEL s 1 /A .4.2J


TB A Ee1l
L 8.6.4t< <

Une poutre est considérée comme nonfragile lorsque la section


des armatures tendues, travaillant à la limite élastique, est capa-
ble d'équilibrer le moment de première fissuration de la section
droite. Ce moment est calculé avec un diagramme de Navier en
section homogène, la contrainte de traction maximale du béton
étant prise égale à la résistance caractéristiques
{,,.
En effet, en cas de fissuration du béton tendu, la force initiale-
ment équilibrée par celui-ci est retransmise à I'armature et la
ruine de la pièce n'est donc pas brutale.
Pour une poutre de section rectangulaire de largeur b et de hau-
teur utile d, comportant une armature tendue de section A,, la
condition de non-fragilité à vérifier, aussi bien en travée que sur
appui, est :

*=o,n? (tv.2.I o)

Lorsque la condition ci-dessus n'est pas respectée, la pièce est


réputée fragile, et la section des armatures résultant du calcul
doit être majorée de 20 %. Si la section ainsi obtenue est supé-
rieure à la section déterminée par la relation (IV.2.10), c'est
ceile-ci qui devra être prise en compte.
Il est à remarquer que certainespièces particulièrement sensibles
aux effets de la température et du retrait (acrotères, pignons,
etc.) relèvent en outre de règles particulières.

l v. 2 .4 .3 - P our c ent oge mi n i mo l , c rrs d e s b â ti me nfs courqnl s > > [B A Es118.6.4]<


L <

Le pourcentage p des armatures tendues d'une poutre de largeur


bo et de hauteur totale h doit être tel que :

. s i f < 4 0 MPa :

e=#>o,oo1
. s i 4 0 < f^, < 8 0 M P a :

e = #>o,ooo33f,,

P J B L T C A T T O NDSU M O N T T Ë U R , \9t 9 6
On peut se dispenser de la vérification de la condition de non-
fragilité dans les sections sur appuis des poutres continues
(dérogation non admise sur les appuis d'équilibrage des porte-
à-faux) :
- si les armatures tendues en travée sont capablesd'équilibrer le
moment isostatiqueMo tout en satisfaisantla condition de pour-
centage minimal,
- ou si la section des armatures tendues en travée majorée de la
demi-somme des armatures sur appuis est au moins égale à :

.sif^,<40MPa:

o = oùÂ>o,oo2
.si40<f <80MPa:
cl

A
P = bù>0,00067f,j

lY. 2.4.4 - Dispositions constructives

r Arrnatures longitudinales de compression >>[BAEL e1 /8.6.6, 1]<<

Seules les armatures longitudinales de compression qui sont


maintenuestous les 15 O (cf.IV.1.4, page 243) au plus par des
armatures transversalespeuvent être prises en compte dans les
calculs de résistance.
La part du moment de flexion (rapporté au centre de gravité
des armaturestendues) équilibrée en compressionpar ces arma-
tures doit être dans tous les cas inférieure à 40 % du moment
agissantultime.

r Arrnatures d e p e a u > > [ B A E L 9 1 / A . 4 . s , 3 4 ] < <> > [ B A E L9 1 / A . 8 . 3 ] < <


> > [ B A E L9 1 / 8 . 6 . 6 , 2 ] < <

Pour les poutres de grande hauteur, il y a lieu de prévoir une


armature de peau dont la section dépend du préjudice de la fis-
suration (tableau 98). En effet, on risquerait en l'absencede ces
armafures d'avoir des fissures relativement ouvertes en dehors
des zones arméespar les armatures longirudinalesinférieures et
supérieures.Pour ces armatures, les barres à haute adhérence
sont plus efficacesque les ronds lisses.

E P U B t ] C A TO N S D I . -M] C N T E U R
lV . Dispositions porticulières à certoins éléments

Cosgénérol* Bôtiments Cosgénérolet


couronls' Bôtimentscouronts
Dispositions
4.8.3 8.6.6,2 4.4.5,34
Fissurotion Fissurotion Fissurotion
peu préiudicioble préiudicioble hès préludicioble
Armotures de peou
por mètre de J Cm /rn I cm'/ m
-

) cm-l m
) t

longueur de porois

Écorlement'*' €
des borres si lo
membrure tendue est 4A 3 A
constituée des borres
de:A>20mm

R i e nn ' e s e
f x i g éd u p o i n td e v u er e ge m e n t o i rpeo u r1 e sb ô t i m e n tcso u r o n tes n s i t u o t i o n
d e t i s s u r o t i opne u o r é i u d i c i o b l e
S ' o p p lq , . r se n o o r l i c u l i eoru x p o L r r eds o n rl o p o r t é en e x c è d ep o s u n et o n g u e uor e
'ordre
d e 2 5 m e t d o n t l o l o r g e u rd e l ' ô m e n ' e s tp o s i n f é r i e u rde I 5 c m
'* Cn
e n t e n dp o r é c o r t e m e nl ot d i s t o n c ee n l r eo x e sd e d e u x b o r r e sc o n s é c u t i v e s .

Tobleou 98: Dispositions des ormqlures.

De toute façon et quel que soit le type de bâtiment, il faut pré-


voir des armatures de peau dès que I'on dépasseune hauteur de
6 0 c m (F i g . 1 2 3 ).

Figure 123 : Dispositions des ormotures de peou

lV. 2.5 - Armofures fronsversqles

lV. 2 .5 .1 - J us t if ic of ion s q u v o i s i n o g e d e s q p p u i s

Pour la vérification de la contrainte tangente du béton et le


dimensionnement des armatures transversalesprès des appuis
(S U.9.1.1 et II. 9.2.I) on évalueun effort rranchant réduit Vi
en négligeantles chargestransmisesdirectement aux appuis et
en ne prenant en compte qu'une fraction égaleà2al3h des char-
ges situéesà une distance a de I'appui comprise entre 0,5 h et
1 , 5 h . > > I B A E L9 r / A . s . 1 , 2 ] < <
Dans le cas d'une charge uniformément répartie p,,, I'effort
\ tranchant réduit esr (Fig. 124 a) :
h r2tl
V ; - v , - 2P"-rrP"
soit encore :
- \ / - 5h
t
(rv.2.I t )
tl
6Pu

où V, est I'effort tranchant ultime au nu d'appui sous I'action


d e p ,.

Dans le cas cl'une charge concentréeP, appliquée à une distance


de l'appui comprise entre 0,5 h et 1,5 h, il convient de considé-
rer une valeur réduite égale à (Fig. 124 b) :
2uo (rv.2.r2)
3h' u

Bien entendu, si la charge concentrée est située à une distance


comprise entre 0 et 0,5 h, elle Sera transmise directement à
1'appui.
Pour les justifications au droit des appuis (S IV. 2.6)' l'effort
tranchant V, doit être évalué sansprendre en compte les réduc-
t i o n s c i - d e s s u s . > > I B A E L9 1 / A . b . 1, 3 ] < <

Charqes
transm"ises Charges
directement transmlses
auxappuis progressivemenl

î t L ' L t i

Figure 124
lV. Dispositions porticulières à certoins éléments

! V.2 .5 .2 - Dis pos it io n d e s q rmo l u re s l rq n s v e rsql es

Pour les poutres de hauteur constante supportant une charge


uniformément répartie, les espacementssuccessifsdes armatu-
res transversalespourront être déterminés en appliquant les
règles suivantes:
- la suitedes nombres ci-dessousseraadoptéepour l'écartement
des armatures transversales:
7 , g , g , 1 0 , 1 1 ' ,1 3 , 1 6 , 2 0 , 2 _ 53, ,5 ( 6 0 )
- l'écartement initial étant calculé, les écartements suir,'ants
seront fixés conformément à la suite des nombres indiqués ci-
dessusen répétant autant de fois chaque intervalle qu'il y a de
mètres dans la demi-portée,
- si la demi-porréen'est pas Lrnchiffre rond de mètres,le nom-
bre totalisé à partir de I'origine des différents écartementssera
le nombre entier le plus voisin du nombre théorique,
- si I'inten'alle initial n'est pas dans la suite des nombres, on
adopte l'écartement inférieur, mais en réduisant proportion-
nellement le nombre de répétitions de celui-ci, la suite étant
sans changement.

Quoi qu'il en soit, le premier cours des armaturestransversales


doit être placé à une distance du nu d'appui au plus égale à la
moitié de l'écartement initial.

L'écartement sr entre deux cours successifsd'armatures trans-


v e rs a l e se s t l i mi té à (fo rm u l e II.9.7) :> > [B A Ee1l
L A .5.
1,22]< <
0,9d
40 cm

5,10. si acier Fe E 21-5


00
S ,( m i n (rv.2.t3)
A
-590 -J si acier Fe E 235
oo
A.
I 250 . si acierfje E 500
b,,

Le diamèfte Ard'armatures transversalesdoit r'érifier la relation


s u i v a n t e : > > [ B A E Ls 1 / A . 7 . 2 , 2 ] < <

@,1min I h '. ^ '. b o l (rv.2.r4)


L 3 s "i 10_l
l
i Enfin, il est admis de ne pas prévoir des armatures
I
t r a n s v e r s a l e s : > t l a a E L 9 1 / 8 . 6 . 7 .1l < <
- dans la partie centrale des poutres secondaires la zone
I
I
concernée est la plus grande d e j e t t ' - q n p o u r a u t a n t q u e

l'effort tranchant ne dépassep a s0 , 0 3 0l ^ b oh ;

P - l B LC A ' f O N : D L _ir/ , j \ IEL-q tçy-ô


- dans les poutrelles de plancher à nervures croiséesI la zone
concernée est toute la portée, pour autant que l'effort tran-
chant ne dépassepas 0,030 f^ bu h.

Le calcul et la disposition des armaturestransversales,tels qu'ils


sont présentés,prennent pour hypothèseI'application des char-
ges à la partie supérieure des poutres.

Lorsque les charges sont appliquées à la partie inférieure, il faut


prévoir en plus une section d'armatures transversales afin
d'assurer la transmission de ces charges à la partie supérieure
des poutres (Fig. t25).

Armaturesd'efforttranchant
+ armaturesde suspension

Figure | 25

lV. 2.6 - Vêrificotions qu droit des qppuis

lV,2.6.1 - Appui simple d'qboui > > t e A E eL 1 l A . s . 1 , 3 1 1 < <

Deux vérificationssont à effectuer au droit de l'appui : la section


des armatures inférieures et la contrainte de compression dans
la bielle d'about.
Les armatures longitudinales inférieures doivent équilibrer
I'effort tranchant V,, et être ancréesau-delà du bord de I'appui,
La section de ces armatures doit être au moins égale à :

^ V , (rv.2.rs)
" 1.,
;I s

De plus, on doit vérifier la contrainte de compression on. dans


l a b i e l l e( F i g . 1 2 6 ) . r r r c a E sL 1 l A . 5 . 1 , 3 1 3 1 < <
lV r Dispositions porticulières à certoins éléments

i''1,'r
'i=,,1*l*ll=dl
:11t, iti)
'=
[ttt .,:it:!'iill , is
4 ;';. lii,Q)
l
't :r ",rl
i:'l q t , : ;

ll:lltt lilqliri

ffi6=
:t t,

=i.=

Figure | 26

.sil; >40MPa:

V ''J-Z 2V, f^,


ob" = = S 0,3 :.1 (rv.2.| 6)
b.+ boa

JZ
.si40.li <80MPa:

2V 3.4f('
v '
O , = # < 0 . 8 -
boâ Yu

o u : Vu : effort tranchant non réduit ($ IV. 2.5.1)


a : longueur d'appui de la bielle d'about ( 0,9 d. Les
valeurs à utiliser pour a sont indiquées par la
figure 127.

'$ e *{'!
al, j
;

ffi
ïffi ii l
t::ai!a!.-ilt)

Figure 127 t Poulres solidoires de poteoux (ol. Poutrcs à nervures


rectonguloires reposonl sur un opporeil d'oppui (b).

3 P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,] 9 ç ô
F O R M U L A I R ED U B É T O N A R M É

Si la poutre comporte un talon, la valeur a est évaluée au niveau


supérieur de celui-ci Gig. L28). La uansmission de la bielle peut
être améliorée en disposant un montant d'épaisseur égale à la
largeur de I'appui.
En prenant Yu= 1r5, la formule (W.2.16) s'écrit :

V" < 0,267 b, a f,, (,v.2.171


La longueur de I'appui doit donc vérifier la condition :
3.75V,,
+ b#o I " i ç 4 ( 0 , 9 d (tv.2.r8l

Fignrre l2t : Potnre à rclon rcpocûnf sur un cpporeil dtppui.

Dans lq e*s es appuis de faible longueur, on peut superposer


Blusieurt'lits desarmatureshorizonales afin d'êquilibrer l' effort
tranchant par des bielles supelposées.Deux solutions peuvent
être utiliÉes :

rBielle rrrique éIargie


En,dispoçqrælæsrma.tureshorizottales sur une hauteur égaleà
ta Targeurde llappui, on mobilis€ une bielle de largeur 2a,J-2 au
: ..,+
lieu de a^ÆGig. t'29).
-i ."' .': . .-a: :

^-. :,i.r: -.
iÈq .: . -

fttrrc 129: iAffire por bi# uniqne êkrgie.

@ P U B T I C A T I O N SD U M O N I T E U R , I 9 9 ô
lV . Dispositions porticulières ô certoins élêments

r Bielles multiples
I1 s'agit de superposerdes bielles, de sorte qu'on puisse équili-
brer un effort ne dépassantpas 2l3V, (Fig. 130). Les armatures
inférieures doivent pouvoir équilibrer un effort au moins égal à
V " / 3 . > > [ B A E L9 1 / A . s . 1, 3 1 b ] < <

II
l

Figure| 3O: Équilibrepor biellesmulriples.

Bien entendu, pour activer ces bielles, il faut que I'effort tran-
chant soit suspendu; on procède comme suit :
- on détermine d'abord la section des armatures d'effort tran-
chant et on dispose les cadres correspondants,
- on étale et on ancre les armatures horizontales sur la hauteur
souhaitée,sans toutefois dépasser(d-a),
- on met ensuite en évidence les cadres qui peuvent remonter
les charges, c'est-à-dire ceux qui se trouvent ancrés à l'inté-
rieur des faisceaux des bielles qui descendent sur appui avec
un angle moyen de 45o,
- si I'effort tranchant n'est pas complètement remonté lors de la
troisième étape, on ajoute des cadres, qui seront placés de
sorte qu'ils soient ancrés à l'intérieur des bielles.

Dans les deux solutions, pour un bon ancrage, il est conseillé de


disposer, outre d'un ancrage courbe pour les armatures inférieu-
res, des boucles à plat pour les autres armatures devant équili-
brer les bielles.

I aV. 2.6.2 - Appui intermédioire >>[BAEL


s1lA.b1
. ,32]<<

sur un appui intermédiaire d'une poutre continue, on vérifie


d'abord, pour chacune des travées adiacentes, la condition
(IV .2 .1 6 ).

O P U B T I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I 9 ç ô
FORMULAIRE
DU BETON ARME

La force v,J2 @ig. 126) aura toujours pour composante horizon-


M'^g
tale \; mais à \ s'opposerala résultantedes complsssisns .
M,.
si -:i ) v,,u ,' I'armature inférieure ne sera soumise à aucun effort
Z

de traction.
M'-"
Si au contraire < Vrr, la section d'armatures nécessairespour
L

équilibrer l'effort tranchant ultime \ doit vérifier la condition :


>>[BAEL 91 /A.5. 1,321<<

I r r t Ç

v ,- , - l r v r 1
u56! (rv.2.| 9)
10,9 dl Y.

où M" est le moment de continuité pouvant coexister avec


l'effort tranchant \.

Pour un T. = 1,15 la condition (IV.2.19), s'écrit:

\ v"-!,2s ."*
1,1s (tv.2.20l
l*l
Enfin, la contrainte moyenne de compression de la surface de
I'appui sous la valeur de calcul ultime de la réaction
\ doit être,
au plus, égale à : >>teAEL e1lA.s.1,3221<<

ç
R,.< 1.3"i (rv.2.2t)
^1,
I D

lV. 2.7 - Dispositions diverses

lv.2.7.1 - Poutres en Té, lioison toble-nen/ure >>[BAEL


s1/A.s.s,2r<<

La jonction avec l'âme de la table de compression d'une poutre


en Té doit être vérifiée au cisaillement, la contrainte T,,r déter-
minée sur la section seule du béton supposé non fissuré, ne
devant pas dépasser les valeurs indiquées par le tableau 59
(p. 155). Cette contrainte a pour expression:

V,rbt 1
4u " - - Tbtr" ltv.2.22l

avec :
-
\ : la valeur de calcul de l'effort tranchant,
- z : représente le bras de levier.

@ P U B I I C A T I O N SD U M O N I T E U R , I 9 9 Ô
lV . Disposilions poriiculières ô certqins éléments

Dans le cas des armatures de coutures droites (Fig. 131), la sec-


tion A, de ces armatures doit vérifier la relation :
A_ jf-) r
i - -" (tv.2.23)
bos,T.
d'où :
A . V bt1
s , - 0 r 9 db f . |,v.2.241
a s

Figure l3l

Lorsque la poutre concernée appartient à un plancher à charge


d'exploitation modérée, on peut admettre de ne pas vérifier la
contrainte des aciers de couture si la contrainte tangente Tu est :
>>[BAEL 91 /8.6.7,2]<<

- avec reprise verticale :


-sl 1,,< 01025q28
{, < 40 MPa
-si40.4, (80MPa 1,< 0,16 f:l:8

- sansreprise verticale:
-sl
4, < 40 MPa 1" < 0105 q28
- s i 4 0 . f . t( 8 0 M P a 1,< 032 fi,!:8

Il est également admis de distribuer uniformément les forces de


glissement le long de la poutre lorsque la contrainte maximale
est :
- avec reprise verticale :
-sl
{, = oo MPa 1,,< 0105 q28
-si40<f.<80MPa r,< 0132 ft!r'"
c,

- sans reprise verticale :


-sl
t, < 40 MPa 1,,( 01104r,
-si40.4, S80MPa x,< 0,64 f:l:8

O P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R .] 9 9 6
FORMULAIRE
DU BÉTON ARMÉ

lV.2.7.2 - Poutres ô tolon >>[BAEL


e1lA.s.3,2]<<

Il s'agit de la membrure tendue d'une poutre, dans raquelle est


placée une partie d'armatures longitudinales Arr, A, étant la sec-
tion totale d'armatures tendues (Fig. 132).

t-
I

Ast

As
Figure132

La force de glissement, dans la zone courante de la poutre, à


éguilibrer par les armatures transversales assurant la couture des
tz'
ôarres 4., est égale à :

\ s
z A,

ou encore :

At, V" A"


- 1 (rv.2.2sl
s-, 0r9d A, f.
^{
t s

lY.2.7.3 - Poutre sur un poteou lorge

On est dans la situation d'un poteau de grande dimension trans-


versale dans le plan de la poutre (Fig. 133).
s'il est admis de calculer la poutre en prenant en compte la por-
tée entre nus de poteaux, en revanche la question qui se pose
est de savoir jusqu'où l'on doit proronger les armatures de
moment négatif. L'équilibre des forces peut être trouvé, au-delà
de l'appui, par des forces verticales descendantes,d'intensité p,,
et par des forces verticales ascendantes, d'intensité pr.
La valeur de pz doit être compatible avec la résistance du maté-
riau constituant le poteau.

@ PUBLICATIONS
D U M O N I T Ê U R ,I 9 9 6

L-
lV . Dispositions porticulières à certoins éléments

Pr
m

Figure| 33

Les équations d'équilibre de I'about de la poutre permettent de


déterminer la valeur de b, longueur sur laquelle les armatures
supérieures de moment négatif doivent être prolongées (dans
certains cas, il est possible de pratiquer des arrêts de barres).
Si les charges p, sont faibles ou inexistantes, on est conduit à
pgeNoir des armatures verticales dans le poteau (Fig. 134),
jusqu'au niveau où les forces de traction dans ces armatures
peuvent être équilibrées.

Il est de bonne construction de prolonger les armatures inférieu-


res et d'assurer leur recouvrement sur une longueur d'environ
L,l2 (Fig. 135).

Dispositionà éviter Dispositionà favoriser

Figure | 35 : Recouvremenl des ormotures inférieures sur poteoux lorges.

P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I 9 9 ô
FORMULAIRE
DU BÉTON ARMÉ

aV. 2.7.4 - Croisemenl de poutres

L'êtat d'équilibre d'une poutre, au voisinage du croisement avec


une autre poutre, dépend de leurs dispositions relatives : com-
pression localisée sur la face supérieure ou inférieure, cisaille-
ment réparti sur la hauteur de l'âme.
Considérons le cas où la poutre pofteuse est soumise à un
moment fléchissant positif. La résistance de cette poutre aux
réactions d'appui, de la poutre portée, est localiséedans la partie
comprimée de sa section.
On rencontre trois situations.

- Si la poutre portée est defaible hauteur par rapport à la poutre


porteuse et si, placée à sa partie supérieure, elle s'enracine
entièrement dans sa partie comprimée, la résistance de
l'assemblagene pose pas de problème (Fig. 136).

Figure136

Mais si ces conditions ne sont pas remplies, I'appui de la pou-


tre portée, sur un des blocs découpés par les fissures de
flexion, peut entraîner la fissuration de ce bloc suivant un plan
horizontal. Dans ce cas, des aciers (suspentes) doivent relier
la partie inférieure du bloc à la partie comprimée de la poutre
porteuse. Ces armatures supplémentaires, indépendantes de
I'armature générale, sont disposées dans le volume commun
aux deux poutres.

- Si les poutres sont de hauteurs inégalesrles armatures de suspen-


sion (cadres et étriers) doivent appartenir au système d'arma-
tures de la poutre la plus haute, en général la poutre porteuse
(Fig. 137), pour présenter le meilleur ancrage.

O PUBLICATIONS
D U M O N I T E U R ,I 9 9 6
lV . Dispositions porticulières à certoins éléments

Figure 137

- Si, enfin r lespoutres sont de hauteurs sensiblernents


égalesrla pou-
tre porteuse soumise à un moment positif et la poutre portée
à un moment négatif, il est d'autant plus nécessairede prévoir
des suspentespour relier les membrures comprimées de deux
poutres qui tendent à se séparer.
D'une manière générale, il est conseillé d'employer une arma-
ture de suspension, disposée sur la longueur Lo: cadres, étriers
ou barres pliées (Fig. 138) à chaque croisemenr de poutres ; sauf
dans le cas préru par la figure 136. Leur section A, doit pouvoir
équilibrer la réaction \ de la poutre portée :

A r = * |.v.2.26l,

avec :
\: réaction de la pourre calculée à ELU,
{o : contrainte de calcul des aciers.
ces suspentesviennent s'ajouter aux armatures nécessairespour
équilibrer I'effort tranchant.

Figure | 38

O P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I 9 9 6
273
FORMUTAIRE
DU BETON ARMÉ

lV. 2.7.5 - Næuds poutre-poteou

Tant les armatures du poteau que celles de la poutre doivent


avoir une continuité mécanique au droit du næud. Cette conti-
nuité est obtenue par le recouvrement et l'ancrage des barres
(Fig. 13e).
son efficacité dépend de la présence d'aciers de couture ayant
pour rôle :
- d'empêcher la poussée au vide des barres de la poutre en
recouvrement avec celles du poteau; dont le non-traitement
du næud (Fig. 139 a) n'esr pas admis ;
- s'opposer au < fendage u du béton au droit de l'ancrage de
I'armature.
Il faut donc prévoir des aciers de couture, soit horizontaux
(Fig. 139 b), soit verticaux (Fig. 139 c).

Épinglestransversales Épinglestransversales

Figure 139

274 @ P U B I , I C A T I O ND
SU M O N I T E U R , I 9 9 6
lV . Dispositions porticulières à certoins éléments

lV. 2.7.6 - Poutres continues de houteurs différentes

Pour assurerla continuité du moment) les armatures supérieures


doivent comporter une longueur de recouvrement t" telle que
définie par la figure 140.

Fissure
/t -T
'i 7t.ffi $i:tl
aa:- ::. -.' ::',
] h2
ilit i!;;i iiuE; tllitÂ
ù

' 1
:l!1ixÉ;;

Figure l40

,V.2.7.7 - Poutres à nivequx différenrs

La continuité du moment peut être assurée si l'appui a une


dimension comparable à la hauteur des poutres adjacentes
(Fig. la1 a) et que, de plus, les armatures sont disposéespour
équilibrer les efforts correspondants. Dans le cas contraire, les
poutres seront considéréescomme isostatiques(Fig. 141 b).

O P U B L I C A T I O NDSU M O N l T E U R ,I 9 9 6
275
I
I

F O R M U I A I R TD U B É T O N A R M É

Poutreshyperstatiques

Figurc l4l

lV. 2.7.8 - Poutres non olignées

Deux aspects sont à considérer pour obtenir la continuité des


moments dans le cas des poutres non alignées :
- reprise des moments dus à non-alignement) soit par une pou-
tre transversale Gig. 142 a), soit directement par le poteau
concerné Gig. l42b),
- tenir compte, dans la détermination des sections des armatures
en chapeaux, de la position en deux nappes de ces barres et par
la suite de la possibilité de leur mise en place.

Poutre
de reprise

Figure 142: Reprises des momenls dus â non-olignement des poutr€s.

D U M O N I T E U R ,I 9 9 6
@ PUBTICATIONS
lV ' Disposiiions poriiculières à cerfoins êléments

lV. 2.7.9 - Réservqtions dqns les poutres

L'incidence de la réservation est fonction de sa dimension, ainsi


on peut distinguer trois situations :
- petites réservations,
- grandes réservations justifiées en cisaillement,
- grandes réservations justifiées en flexion.

r Petites réservations

Situéesentre les bielles de béton comprimé et les montant tendus,


ces ouvertures ne modifient pas le fonctionnement classique,en
treillis, d'une poutre (Fig. 1a3). Il faut rourefois vêrifier la
contrainte de compression dans les bielles. L'armature transver-
sale sera concentrée entre les ouvertures.

Figure| 43 : Poutrecomporlontdes petitesréservotions.

r Grandes réservations justifiées en cisaillement

En général, quand la demi-largeur a de la réservation est com-


r'il n,^,s,
\,:/ J
parable à la hauteur des membrures supérieure ou inférieure,les
,l-,
t f t
déformations d'effort tranchant sont prédominantes et la répar-
l l l b tition de l'effort tranchant V,, se fait au prorata des surfaces S,,
l=--l
__.-
S, (Fis. 144).
En effet, la déformation d'effort tranchant est prédominante par
@ hr',s, ' rapport à la déformation due au moment fléchissant lorsque :
f ..:, ,.:.ir *:, .., ... ,.. ..- ,
i

Figure 144 V,,


: â V,,a3
ltv,2.27l
I
GS 3EI
I
avec :
S' : la section réduite de la section rectangulaire d'une
membrure,
I : l'inertie d'une membrure;

O PiJBC
t A T I O N SD U M O N I I E U R , I 9 9 6
d'où:
V , ,a V , ,a '

tr':Pt
sort encore :

r 5a2G (rv.2.28)
S 6 3 E

Etant donné la relation I.5.9, on obtient :

G 1
E = 2 A

donc :

.2 h' u'
' '
12'a,64

solt :

h>1,10a

Dans ces conditions, la répartition de I'effort tranchant V,, est :

\ u r- \ ' , t rs -r \ - u i l ; hi
ç
;+h;
(w.2.2e1
. 2
n.
V,,, = V,, -;-=--
nl+n2

r Grandes réservations fustifiées en flexion


Si la demi-largeur de la réservation est supérieure à la hauteur
des membrures) la déformation de flexion de ces derniers est pré-
pondérante. Cette déformation comporte un point d'inflexion et
donc de moment nul dans la section située au milieu de l'ouver-
ture (Fig. 145).
lV. Dispositions porticulières ô certoins éléments

M' Moments
dans la membrure
supérieure
-l-r'lr-l
i 1
.

<F-
2a - >

z
I

Iu,),, 4Fs

Figure | 45

L'effort tranchant vu se partage proportionnellement aux iner-


ties, soit :

T .
-]--
I Vur - \tu -- = v,,
" =hi.
r l l 1 2
hl+h;
(rv.2.30)
{ 1

t . ' z= \ 1 . .
V ,u
" hf+hl
=fl'

Le moment de flexion M crée un effort normal dans chaque


membrure égal à :

Fn.=F.=U (rv.2.3t)
z
Par ailleurs) en faisant I'hypothèse que la totalité des charges
'u'erticalessont appliquées à la membrure supérieure et en

P I ] B I I C A T i O N SD U V C N T E I R
.-] 199Ô
négligeant le poids propre de la membrure inférieure, les
moments de flexion dans chaque membrure sont :

Ml = V,,la+M'
(rv.2.32)
M, = V ,zâ

L'armature longitudinale au droit de la réservationest obtenue par


un calcul en flexion composée avec compression (membrure 1)
ou avec traction (membrure 2).

De part et d'autre de la réservation,il faut disposer une section


d'armatures transversalesau moins égaleà la section manquante
(F i g . 1 a 6 ).

Figure 146: Disposition des ormolures outour de lo réservotion.

IV. 3 - Deilles

Les dalles sont calculées en utilisant un modèle élastique et


linéaire. On peut toutefois utiliser la méthode des lignes de rup-
ture) à condition de satisfaire aux règles suivantes :
>>[BAEL 91/A.3.2,5)<<
- un mécanisme de rupture ne peut être valable que dans la
mesure où la résistancede la dalle en dehors des lignes de rup-
ture est assurée,
- ne prendre en compte aucun moment d'encastrement excé-
dant le moment admissible au-delà de I'appui,
- dans une dalle longue, chargéesur une partie seulementde sa
longueur, envisagerdes mécanismesde rupture n'intéressant
que la longueur concernée,
Dispositions porticulières ô certqins éléments

- lorsque des chargesconcentréessont proches des bords ou des


anglesdes dalles,envisagerdes mécanismesde rupture spéci-
fiques,
- d'une façon générale, prendre garde au fait qu'un mauvais
choix d'un mécanisme de rupture peut mener à une sous-
évaluation importante des efforts.

lV. 3. | - Colcul des sollicitotions

(r'
lV. 3 . | . | - Dolles porl o n t d q n s u n e d i re c ti o n : o,4o > LY
Les dalles rectangulaires appuyées sur leurs quatre côtés dont
le rapport des portées est celui indiqué ci-dessus,et qui ne sont
soumisesqu'à des chargesréparties,peuvent être calculéesà la
flexion comme des poutres (S IV.2.1), dans le sensde la petite
portée. On doit tenir compte) cependant,de ce que les moments
d'encastrement sur les petits côtés atteignent des valeurs du
même ordre que sur les grands côtés.
>>[BAEL 91/A.A.2,31] IBAEL 91/8.7.1)<<

[; et \ sont les dimensionsde la dalle avec/, < !,, {Fli1. t47).


___l I J L_

rffi[
-_lr----lr
Les dalles rectangulaires encastrées (totalement ou partielle-
ment) peuvent être calculées à la flexion à partir des efforts qui
s'y développeraient si elles étaient articulées sur leur contour.
> > [ B A E L 9 1/ A . A . 2 , 3 2 1 < <

Figure 147
Les moments de flexion maximaux calculésdans I'hypothèse de
l'articulation peuvent être réduits de 15 % et 25 % selon les
conditions d'encastrement,ce qui conduit à un moment en tra-
vée M, de, respectivement,0,85 Mn et 0,75 À{0. Les moments
d'encastrementseront dans ces conditions au moins de 40 % et
50 % des moments maximaux évaluésdans I'hypothèsede l'arti-
culation (trig. 1a8).

0,15Mo 0,40M0
0,40 Mo 0,40M,^,

Figure 148

On doit, par ailleurs, vérifier l'inégalité :

M,*S+lI>1,2sMo (rv.3.
|)
avec :
- M,, et M" les valeurs absoluesdes moments sur appui (de gau-
che et de droite),
- N{, le moment maximal en travée.

fV. 3.1.2 - Dolles portonf dons deux directions : O,4O=? = I >>1eaer e1IANNEXE
E.3l<<
,Y
Les moments fléchissantsdéveloppés au centre d'un panneau
rectangulaire, uniformément chargé et articulé sur le contour,
ont pour expression:
- dans le sens de la petite portée 4. , M* =
lt, p L2,,
- dans le sens de la grande portée , M,. = p). M*.
4
Les valeurs des coefficientsp. et p.. sont donnéesen fonction du

rapport u = par le tableau99.


7
ti.

f'= 0 v = 0,20
I
tx
ÉtorlimiteultimeEl-Uet
Etot limite de déformotion
I étot limitede serviceE[5
"rl
p I,t p, F
a ,4 a c ilO o25 ott2 0 2ç3
045 a 1a2 a2s 0,r05 0 333
0,50 c 0ç5 02s C,OÇB a,373
055 C OBB ^ t<* a aç2 a 42A
0ô0 OO B I 0 305 O,OBÔ o 47ô
ô A q 1, ^7,4 <
0 3ôç c,080 0,530
c7a 0 0ôE o a36 c 074 0,585
a 462 0 0ô85 c ô43
0 ,B 0 0 05o 0 59_q O,CÔ3 a71A
0 ,B 5 c05r 0 ô85 | 0:B 0 778
090 C C4Ô c 778 0,053 0 84ô
CÇ5 ) o+i C 887 0 048 a,ç23
1,00 a 037 I -'00 a 444 r 0c0
* Les rraleurscle < 0,2-5correspondent à a < 0,5,57.
;1.

Tobleou 99 : Voleurs des coefficients $, et l*r.

lV. 3.2 - Êtot limite de déformorion. Époisseur minimole >>TBAELe1/B7


sr<<

Pour les dalles rectangulairesappuyées sur leurs quatre côtés


dont le rapport des portées est inférieur à 0,4 (ou supérieur à
lV. Dispositions porticulières ô certoins éléments

2,5) la vérification à l'état limite de déformation s'effecfue


comme pour les poutres, conformément au chapitre II. 1.1.
Dans le cas des dallesde bâtiments courants dont le rapport des
portées est compris entre 0,4 et 2,5, on peut se dispenserdu
calcul des flèches si les conditions suivantes sont réaliséesen
même temps :
h
I
, !a&
20M.
(rv.3.2)
Li

h
-27 (rv.3.3)
,l
ux 35

A (rv.3.4)
P = b d= ( E en À { P a)
ï
Dans ces expressions,on note :
- N{, la valeur du moment isostatiquepar unité de largeur dans
le sens de Ia petite portée,
- M, la valeur maximale du moment en travée par unité de
largeur dans le sens de la petite portée, compte tenu de la
continuité r M, ) 0,75 M*,
- A la section des armatures tendues par bande de largeur b et
hauteur utile d dans le sens de la portée 1,".
Dans le cas courant, les conditions IV.3.2 et IV.3.3 ci-dessus
donnent les limites suivantes:

t
t o'oo
tfr=l

_h > _ 1 h 1
Sons continuifé
(.,, 20 L, 30

Avec continuité _h > _ 1 _h > _ 1


u30 (.,, 40

Tqbleou I OO

Par ailleurs, l'épaisseur des dalles ne doit être inférieure à :


>>[BAEL 91/8.7 .2,21<<

- 4 cm, en cas d'associationà des corps creux,


- 5 cm, dans les autres cas.
lV. 3.3 - Armotures longitudinoles

l V . 3. 3. 1 - Co n d i ti o n d e n o n -fro g i l i té . Pourcentoge mi ni mol > > [B A EsiL/8.7.4]< <

Les conditions de non-fragilité et de section minimale sont


déterminées à partir d'un pourcentage de référence pn, qui a
pour valeur :
- p o u r l e s ro n d s l i s sesFe E 215 ou Fe E 235
-sl
l, = oo MPa Pu= 1r2oÂu
-si40.4, S80MPa Po = 0r4
oÂofr,
- pour les barres et fils à haute adhérenceFe E 400, ou les treillis
soudés à fils lissesde diamètre supérieur à 6 mm :
-si
l, a40MPa Po = 0r8 7oo
-si40.1, (80MPa Ps = 0r3
oÂofr,
- pour les barres et fils à haute adhérenceFe E 500, ou les treillis
soudés à fils lissesde diamètre inférieur ou éeal à 6 mm :
-si oÂo
f, =O0MPa P,, = O16
-si40<f <80MPa Po
= 0r2 oÂo fr,
c)

On note:
- L,tu petite portée de la dalle et ( la grande portée,
- p* le pourcentage minimal des armatures dans la direction de
la petite portée et p..le pourcentageminimal dans la direction
de la grande portée,
ll
L,-
-cr =;..
L,-_

Le pourcentage minimal de la section des armatures a pour


valeur :
- pour les dalles carrées:
P*=P1'=Pg
(a=1)
- pour les dalles rectangulaires: p * = p /or \- a \
(cx< 1)
z )
Pr=o
-pour les dallesde très grande largeur: p* = 1r5 po
(cr=O) pr=0

Par ailleurs, les sections des armatures dans deux directions


perpendiculairesdoivent être en chaque point au moins dans le
rapport : > > [ B A E L9 1 / A . 8 . 2 , 4 1 ] < <
1
.
i ri les chargesappliquéescomprennent des forces concentrées,
I
a -
dans le cas contraire.
4

lV. 3.3.2 - Colcul direct de lo section des qrmotures principoles. Tobleoux

Les tableaux 101 à 103 permettent de déterminer directement


Ia section des armatures pour les dalles dont l'épaisseurvarie de
10 à 30 cm et pour les bétons de 20.VlPa à 30 MPa.
lV o Dispositions porticulières ô certqins éléments

Tobleou lol : cqlcul direct de lo section des ormqrures principotes A (cm2lml).

' -*l
: !
f
-r-r.-r-i f t = 435 Mpa f ,zs= 20 MPa
IS
L A cm2lml

h(cm) r0 t2 14 l5 rô t7 l8 20 22 25 30
\

*N
2
8,5

0,ô0
10,5

472 o84
12,5 l3

0,90 0,9ô
t4

l,o2
t5 t6

ôa t2a
r8 20

2)
22,5 27

5ô t,B0
3 0,B3 072 o,B4 0,90 0,9ô ta2 OB t20 2) 50 t,B0
4 il 0 ,8 9 a,B4 0,90 096 )42 ÔR l2a 32 5a rB0
5 140 1.12 0,93 0,90 0,9ô l,o2 OB )24 ,32 50 BO
6 r 35 t t 2 t,0B 100 to? OB l2a 32 50 BO
7 t,9B t 5 R r,3l 126 t l 7 109 OB 120 32 \ô rB0
I 2,28 r,Bt r5t t,4J I.34 I { t7 l2a ,32 5.) BO
I 258 2,05 I.7C I A ? I 5r 1,40 3l t2a ,32 50 80
IO 289 228 ],8Ç t82 rô8 1,5ô I,30 32 (^ BO
II 2 )) 252 2,0ç 200 I Êq t72 32
ôl I ,43 50 BO
t2 353 277 225 2,19 243 I,BB 76 t 5 A 40 1,50 ,BO
I3 3,B5 3,0r 24ç 2,3B 2,2A , a < 9t t,69 52 5ô BO
t4 418 326 2,64 257 2,38 2,21 2.06 t82 ô3 50 BO
t5 452 '2,89
35l 2,77 ? 55 )27 221 196 75 I <( t,B0
l6 486 ?74 309 296 ) 7 2 253 237 2,O9 ô/ ôô BO
t7 \ t'l 4,02 ?ro 2gt 270 2,52 222 99 76 BO
t8 \ < 7 427 350 3,35 3,09 286 267 2,3ô 2 l l B7 BO
l9 5,93 ^ </ 371 3 55 327 ?ô? 2,83 2,49 223 97 BO
20 6,3r 4 ,B 0 ? ot 374 3,45 3,2C 2SB 263 2,35 2,OB BO
22 7.OB 534 ,133 4 1 4 3 , 8r ? 52 325 2,90 255 2,29 90
24 7çA 5 ,8 9 4,76 455 418 a a 7 3ô0 317 2,84 2,51 2,07
26 877 645 5,24 4,96 / 55 421 392 345 308 2,72 2,25
28 I.69 7,43 \ 4,4 5,3B 493 / \ A 424 3,72 2,93 243
30 1 07 A 7,ô3 6,09 5,B0 5 ? t 491 .4 \A 4AA 2 \ 7 3,15 264
32 B,25 A \/l 6,23 574 5,26 / Q Q
428 382 337 278
34 B ,B 9 7,Ol 667 ô09 5Ât 521 /t \A 4,07 3,5B 2,56
36 955 744 7 l t 649 597 { 5,4 485 432 3,B0 3t3
38 ta23 796 756 ÔBÇ 6.34 587 5 1 3 457 402
40 10,95 8,45 B02 724 671 621 542 482 424 349
42 I,74 8,9ô B.49 7 7t, 7,AB ô55 57t 547 44ô 367
44 t 24 8 947 Bq7 B,r3 7, 4 5 ô89 ô,00 5 ?2 4,68 3,85
46 3,3r 959 s ,4 5 8,5ô 784 7,24 6,30 5,59 4ç1 4.03
48 10,53 9 9 5 899 822 75ç ô,59 585 5 t ? 42t
50 rt , 0 B t 04 6 9,43 q At
754 ô,89 ôr0 5 ?5 439

P I , ] B I C A T O N SD J I N O N ] T E U RI ç 9 Ô
245
Tobleou 102 : Colcul direct de lo section des ormotures principoles A (cm2lml).

E f
J-.-.-t-|,- r lJ = 435 Mpa f ,zs= 22 MPa
["
A cm2/ml

r8
\l'' t0 12 l4 l5 l6 t7 20 22 25 30

8,5 10,5 12,5 l3 14 l5 lô I8 20 22,s 27

2 060 072 4,84 090 09ô ta2 I,08 ,24 l 2 ) 50 BO


3 083 072 484 0Çô r02 rcB 2a 32 50 80
4 lil O ,B 9 C84 0,90 09ô a2 r,0B r20 132 1,50 ,BO
5 I )? 0,93 C?O OÇÔ 102 r0B 2a '32
50 BO
6 t,ôB 134 ) 1 2 t,08 t,00 t02 IOB 20 t32 t 5 n BO
7 ls7 1 5 7 I 3t 126 l7 aç r0B 2i) 32 50 80
8 2?7 r Bt 50 144 | ,J4
't
al
I , L + r t6 2A 32 5O BO
, 2 2 Olt )74 t A a r 5 140 t 2A 132 50 BO
l0 8; ?, ? 3 r8Ç r,8t ô8 156 i / A
2S 32 5O BO
ll 3t8 2 5r 248 2CA r 85 i 7') I ôt /ta 32 50 BO
t2 350 2 /5 2',) 2 t ç 202 E8 176 .56 1 /1,
50 BO
r3 38r 3O) 248 237 2 l 1 t-',4 I 9t ô9 5t 50 t,B0
14 4 1 4 J,14 267 25ô 237 22C )aA 82 ô3 5C t,B0
l5 447 349 287 2 )r5 a \/, 236 22' I 1 (
75 55 t 8 0
lô 4,80 373 347 272 ? 53 236 2aç 81 ôô r80
l7 5 t4 399 328 2 l / 294 265 2 5', 22? t 9 t 76 i 8a)
l8 424 J.4ô 3 33 ?47 285 266 235 l l 1 8 7 8C
l9 584 l q ô
3ôB 353 325 rA2 282 245 223 l c EC
-7<
20 624 A ?Êo 372 343 3r8 )97 262 a a a
L . ' J 208 3O
22 694 q ta
434 4 t l 375 352 323 289 î (Ô 229 9C
24 771 582 452 359 3rô '2
4.,/ J 385 83 5O : lt7

26 852 637 5 15 aa) 452 4 , Y 390 3Q7 2 -t, 2 ?5


28 938 ô,93 I
.)x
533 49C I -)a 3 7l 3,3r 2q3 1 4/

30 0 28 754 6C2 5 75 527 4e7 4 , 53 399 356 314 2aa


32 1 :2 5 BC9 ô47 6 1 7 5ô5 522 485 4.26 JBC 33ô 2.77
34 87C ô92 664 6CA 557 5rB 454 ,4 .\\ 357 295
3ô 933 738 743 593 5slf 482 434 37e 3r3
38 997 785 747 682 628 583 : l l A a\l 33 r
40 1 , 46 4 832 722
791 ô tô 539 480 4 l J i /Q

42 I 3,? 88r E37 762 701 649 5ô8 5C5 444 366
44 t2a4 a3c 8 83 E03 73E é,83 59ô j
a
J U
a ^
? qr',
- 7.,
46 l2 79 980 929 844 7 t 7 ô25 55ô 4 ô ô
l ^ a
+ . wz

48 357 t0 _?t Ç77 886 B12 7 5't ô55 5 8l 5 I 424


50 1 43 9 I C8 3 ia25 928 B5C 786 ô34 647 s 33 438

246
lV o Dispositions porticulières ô certoins éléments

Tobleou lo3: colcul direct de lo section des ormotures principoles A 1cm2lml).

.-l----t--.-l-. I L = 435 À,Ipa .f,z* = 2,5À'IPa


Y.
A cm2lml

l0 t2 t4 l5 l6 17 r8 20 22 25 30
\ h ( c m )

ftN 8,5 10,5 12,5 t3 t4 l5 l6 t8 20 22,5 27

2 0 o.l 472 084 c,90 09ô )42 r08 t2a 132 r50 rB0
3 at2 c/2 084 09c 09ô t c:) tc8 2C l r - ' r50 rBc
4 l0 '32
089 084 0e0 09ô a2 08 ?a 50 tB0
5 3ç r l l 093 CçA c96 ic2 108 1 2 C 132 50 1, 8 0
6 I ô;; 34 t )2 t,a7 r00 ta2 08 )24 r32 150 t8c
tcô
.|\/ I 3l t 2 6 I tô rc8 ic8 20 t3? t,5c EO
8 ) )i, 8c 50 ,r',4 33 24 I lô t2c 32 t,5o 1 8 0
I 2 5 2C3 69 )62 r50 4A r3t 20 132 r5c r30
r0 85 22ô B8 18t 167 5ô I lA )
'29
32 5O I 8ll
ll l ( 250 248 t9Ç l84 )7? I ôr 42 t,32 50 t8c
12 346 a 71
227 2 1 8 ?cl I BB t 7 55 t39 50 r80
l3 r77 2çB )
a
/ 7
4/ 236 219 2C3 tÇ0 t,ô8 5 5C t,80
t4 4Cg 322 266 255 236 2 l a 245 B2 rô3 50 BO
l5 441 1 .1 A
286 1 / 4 253 236 22C i9-5 175 55 rB0
l6 ,/ 7i .1,74 30ô 253 271 2 s',) 235 2aB 187 65 t.B0
17 fôA 3 (i5 c z ô 3 1 2 2 BB )6E ?5ô 22) t98 76 80
l8 539 L )a) 346 3 , 3I i0ô 284 265 2 35 2rc BÔ r80
t9 J
a 1.t
/ ..\ 445 35C 323 3C0 281 l 4 ô 222 t ç 7 r80
20 ôc8 47C 2 A A
37C 2 l i 3 1 7 295 2ôl I J1l 207 8C
22 676 52l
- ) 7 '3
^
+ . L / 449 77 350 326 288 258 228 IBÇ
24 7,5i )' ./ 1j 4ôé 448 3,83 357 3t5 282 2Ja 247
26 827 627 5rc 488 449 ./ 14 '27
3 88 J 4 Z 30ô l l 4

28 ç05 ô 8 j s52 528 486 ul \ô À )a)


3ô9 330 292 z .41

30 q87 736 545 5ô9 523 484 ,4 \l


357 Jr3 a ( -

32 ta 74 742 ô39 ôrc 5ô0 5 1 8 t,24 :7ç ?5 277


34 t i ô 4 B5C 682 ô5l 557 552 \ )./, ,4 \a / ^) 35ô
36 12,61 909 727 ô93 A ?5 587 \ I A
475 428 378
38 J04 I6) 772 736 A 7,^
6 2 578 507 4 aL 39ç ? ? a

40 t 03 EIE 77Q 7"2 657 ô ttl _535 t f a


421 J 4 /

42 BÔ4 823 752 ô93 643 5 ô_? a2 ,/ /') ô5


44 rtô0 9il 867 7Sl 2S 676 527 I A/.
3 E3
46 t227 959 q ) 2 3 3 765 7aç 62C 552 J3ô 4Cl
48 2ç7 t aa 7 957 871 B0r 545 5-7 508 À 11,

50 r 3 ô 9 t a5 7 rc,03 e l 2 I 38 776 678 603 5 ? a


F C R , \ , 1 ! t A , RDt U B E I O N ARI/rE

(cm2lml).
Tobteou l04 : Colcul direct de lo section des qrmqlures principoles I

T - ^
f
;--r-"-r-r-i I t = 435 MIra f .zs = 30 MPa
a q

t A cm2lml

h(cm) r0 l2 l4 l5 l6 t7 l8 20 22 25 30
\

8,5 10,5 12,5 r3 l4 t5 l6 r8 20 22,5 27

0,60 072 o.B4 0,90 4,96 ),a2 OB t20 t32 r q ô t,B0


2
3 o82 072 O84 090 0,9ô la2 OB 120 132 r50 t,B0

I r0 0 ,B e o84 0,Ç0 0,9ô ),42 OB 120 32 150 t,B0


4
l l r 0,93 090 0,9ô l,a2 I,OB 120 32 r(/l rB0
5 I,38 I t J V

ô t,ôô 1,34 i ) 2 l07 0ÇÇ t02 ,OB 124 32 150 1,80

r95 1 5 6 r30 t25 I tô r0B OB l,2a 32 1 < ô t,B0


7
179 149 143 1,33 124 t6 t,2a 32 1,50 tB0
8 ))4
t2a '),) 1,50 rB0
9 , 5? 2,42 t,ôB 162 140 ,3r
l0 2,82 2,25 ],BB r,B0 167 r 55 /\ ) ) Q ,32 r q n 1,80

312 248 207 r98 l84 171 AÔ 1 A ? 1.) 1,50 rB0


ll
342 2,72 226 2 1 7 201 187 75 155 r,39 r50 r,B0
12
,oq 245 ? ?5 218 2A3 90 l,ôB I 5t 15(^) t,B0
t3 372
4,43 3 ,r ? 265 2,54 ? ?5 219 2,44 r Bt I,ô3 1,50 tB0
14
l5 434 343 284 2,73 )\) 2 l s 194 1,74 r 55 t,B0
? ol 25t 234 207 ]BÔ t,ôs r,B0
r6 ^ A <
3,67 344 269
323 3r0 287 267 249 221 1,98 t 75 rB0
17 4,97 3,91
304 2,83 2,64 234 2la t8ô r,B0
r8 5,29 / 1 < 343 3,29
3,21 2,qç 2,75 247 222 1,9ô BO
r9 5ôl 440 1 A î 348
4,64 3 83 3.67 3,39 ? t 5 2,94 2,64 247 t,B0
20 594
5)4 405 3,74 3,47 325 287 ) \ 7 228 t,B9
22 ô , ôl 4 /.t

729 < At 463 444 4,49 3BO 3,55 281 ?4q 246
24
A t { 5,AA 4,83 4,45 4)3 3,Bs 344 3,05 274 2,24
26 799
28 872 667 5 4-\ \)) 4,Bt 446 416 367 329 2çl 2,41
447 3,94 ? q? 2 l t 2,59
30 946 724 587 5 t 7 479
ô,01 5 5? 5 . 13 4,78 1 7 7 ? ?? 2,76
32 ) o2 3 774 6,29 4 / l

5,09 449 401 ? 55 294


34 ll 02 B28 6,71 642 5,90 547
6,82 6,27 580 54t 476 4,25 376 3 , 1I
36 It,B5 8 , 83 7 l 4
4,54 3,97 a, ,a
38 1 27 1 q4a 758 7 ) ? ô l5 572 5,03
B,0l 765 7,42 649 604 53l 474 419 346
40 13,ô0 9 q 7
10,55 846 B,O7 740 684 ô3ô 559 4ç9 440 364
42 l4 54
( 1e 332
l 5 5 ? I t5 8,90 B49 778 718 6ôB 5 ,B Ô 4,62
44
ll75 936 892 B,lô 7 < 2 7.AA 6 t4 548 483 3,99
46
48 t2,38 I Br 9,35 855 789 7 1 4 6,42 \72 s05 4 1 7
\ ) 7 t 2\
r3,0r r0,28 978 894 B)4 765 ô71 5,98
50
lV r Dispo:itionc porticulières à cerloins éléments

lV. 3.4 - Colcul des dolles et poutres-dolles ô I'effort lrqnchqnt


>>[BAEL 91/A.5.2]<<

Une contrainte tangente conventionnelle Tu est définie comme


pour les poutres par la relation (II.9.1). n n'est pas nécessaire
de prévoir une armature transversaled'effort tranchant dans les
deux cas suivants :
- la dalle est bétonnée sans reprise sur toute son épaisseur,
- la contrainte tangente t, vérifie la relation :

.sif^,<40MPa:

f,
1" < 0107; (tv.3.5)
, o

.si40.1, (80MPa:

f'('
r.. < 0.44 '',
vl .o

Dans tous les autres cas, on dispose des armatures transversales


calculées suivant les règles relatives aux poutres en limitant les
contraintes tangentes à celles des poutres multipliées par le coef-
ficient suivant : >>[BAEL
s1lA.8.2,3]<<

(rv.3.61
Iitsio,l5m<h<o,3om
It l s i h > 0 , 3 0 m
où h représente l'épaisseur totale de la dalle exprimée en mètres.
L'abaque 25 p.290 êtabli à partir des conditions (IV.3.5) et
(IV.3.6), permet de calculer les contraintes tangenteslimites.

O P U B T I C A T I O NDSU M O N I T Ë U R I 9 9 6
F O R N U, 1t A l R E D U B E I O N A R A " 4 Ë

Fissurqfionnon préiudicioble.
Z u ( M P a)

4 | 4 l
4 0 4.0
3 9 3.9
3 8 3.8
3 7 3.1
3 6 3 6
3 5 3 5
3 4 3.4
3 3
3 2
3 r
r?-K 3.3
3.?
3 .I
3.0 3.0
2 9 2.9
2 8 ?.8
2 l 2.t
2 6 2 6
2 5 2.5
?.4 2.1
2.3 2.3
2 ? 2.2
2 .I 2 .I
2 0 2 0
r 9 1.9
fc28 = 40 MP r
1.8 r 8
t.7
fc28 = 35 MPa t.7
t.6 r.6
r.5 r.5
1.4 fc2E = 30 MP r
t.4
r.3 1.3
1.2 fc28 = 25 MP r l 2
l.l t.t
r.0 fc28 = 20 MP r
r.0
0 h
t0 il t2 13 t4 15 t6 t7 t8 l9 20 21 22 23 21 25 26 21 28 29 30 3t 32

Aboque 25 : Voleurs limites de lq controinte tongenle.


lV . Dispositions porticulières à cerloins élêmenfs

lV. 3.5 - Dispositions des qrmqfures

L'écartement des armatures d'une même nappe doit être égal à


la plus petite des deux valeurs indiquées dans le tableau 105.
>>[BAEL 4.8.2,421<<

Chorges réporties
Directions Chorges concenhêes
seulemenl

Direction
3hef33cm 2het25cm
lo plus sollicitée

Direction
perpendiculoire 4het45cm 3het33cm
ô lo plussollicitée

h désigne l'épaisseurtotale de la dalle.

Tobleou lO5 : Éco*ement des ormolsres d'une même nqppe.

Les armatures de flexion situées dans la région centrale d'une


dalle sont prolongéesjusqu'aux appuis :>>[BAEL s1/A.8.2,431<<
- dans leur totalité si la dalle est soumise à des chargesconcen-
trées et mobiles,
- à raison d'une sur deux au moins dans le cas contraire.
Pour les bâtiments courants) on ne considère pas comme étant
concentrée une charge dont I'intensité est inférieure au quart de
la charge variable totale appliquée au panneau entier, et on uti-
lise dans ce cas les règles relativesaux chargesréparties.
>>[BAEL 91/8.7.2,1]<<

Les armatures prolongées jusqu'aux appuis y sont ancrées


au-delà du contour théorique de la dalle. Dans le cas de treillis
soudés,cet ancragepeut ne comporter qu'une soudure à condi-
tion que la dalle ne soit pas soumise à des chargesconcentrées
mobiles provoquant des effets dynamiques ou un poinçonne-
ment important.

lV. 3.6 - Forces locolisées (condition de non-poinçonnemenf)


> > I B A E L 9 1 / A . 5 . 2 . 4 2 1< <

A l'état limite ultime, la force résistanteau poinçonnement Qu


est déterminée par les formules suivantes qui tiennent compte
de I'effet favorable drl à la présenced'un ferraillagehorizontal :
.sif <40MPa:
cl

Q ,< ( 0 , 0 +
5 1,5p,)
".Ol
(rv.3.7)
F O R ^ j , r J L A l RDt r J t i : T O N A R M E

.si40.1, (80MPa:
/2
çt
Q,< (0,32
+ 6,6p,)...d+
. D

avec :
pr : pourcentage moyen d'armatures de flexion au droit
de la charge défini par:

pr = min tfi-,- p,.,; 0,0151

pr*et p& : respectivement les pourcentages dans les deux


directions,
d : hauteur utile,
{, : résistancedu béton en compression,
To : coefficient de sécurité appliqué à la résistance du
béton.

La condition de non-poinçonnement peut être vérifiée par des


formules simplifiées obtenues à partir des précédentes en sup-
posant P, = 0 et d = 0,9 h soit :

. s i f . i< 4 0 M P a :

Q, < 0,045.r.n*
t n

. s i 4 0 . f . ,( 8 0 M P a :

ft lt
Q , < 0,28 u" ha
Tu

Dans ces expressions,on note :


Q, : la charge de calcul à l'état limite ultime,
h : l'épaisseur totale de la dalle,
uc : le périmètre du contour au niveau du feuillet moyen.
>>[BAEL 91/A.3.2,5]<<

Ce périmètre est évalué comme indiqué sur la fîgure 149 a en


cas de charge éloignée du bord, ou comme indiqué sur la
figure 149 b en cas de charge à proximité des bords, si cene
méthode conduit à une valeur plus faible.

@ P U B L I C A T I O NDS U M O N I I E U R I Ç : '
lV . Disposilions porticulières ô certqins élêments

U^=AB+BC+CD+AD U.=AB+BC+CD

a : Chargeéloignéedu bord b : Chargeprès du bord

Figure 149

En p o s a n t:

Qu= Qu
t- u = (rv.3.81
u.d u. x 0r9h

la condition (IV.3.7) s'écrit:

Îu < 0105 L trv.3.e)


t o

Si la force localisée est appliquée à la surface d'un revêtement


de la dalle, on applique la même règle, la distance entre contours
parallèles étant augmentée de l'épaisseur <,r 'r du revêtement s'il
est constitué de béton ou d'un matériau analogue :

AB=CD=a+h+2r (rv.3.I ol

Lorsque le revêtement de sol est moins résistant (asphalte coulé,


béton bitumineux, enrobés,etc.),l'épaisseurprise en compte est
réduite de trois quarts de l'épaisseur réelle :

AB=CD=a+h+314r (rv.3.rr )

O P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R
Si la condition de non-poinçonnement n'est pas satisfaite, on
peut augmenter l'épaisseurde la dalle (le plus efficace), augmen-
ter les armatures de flexion (gain de 5 à lA %) ou prévoir des
armatures transversales.Ces armatures seront disposéesà I'inté-
rieur d'un contour de périmètre u (Fig. I49 a et b) déduit par
homothétie de celui de périmètre u. et pour lequel la condition
de non-poinçonnement soit satisfaite.>>[BAEL s1/A.s.2,431<<
Dans le cas d'une charge mobile, cette vérification conduit à la
détermination d'une densité d'armatures transversalesqui doit
être étendue à I'ensemble de la dalle.

lV. 4 - Pleinchers ù prêdolles

lV. 4.1 - Générolités > > [ B A E sL1 1 8 . 7 . 6 , 0 ] < <

Les prédalles sont des plaques en béton armé ou précontraint,


destinéesà former la partie inférieure armée d'une dalle pleine.
Les dalies ainsi constituéesprésentent en phase finale un fonc-
tionnement monolithique suffisant pour que soient admises les
hypothèsesconcernant :
- les diverses vérifications de stabilité et de déformabilité,
- la rêpartition transversaledes flexions,
- la fonction de poutre-au-vent dans le contreventement de
bâtiments.

Le cahier des prescriptions techniquescommunes aux procédés


de planchers, CPT < Planchers,r, Titre II, (CPT II), tient
compte des aléas de mise en ceuvre sur chantier et du fait que
les dalles,en phase finale, sont constituéesde bétons d'âges, de
modules et de déformations potentielles (prédallesprécontrain-
tes) différents.
Le retrait différentiel des bétons joue un rôle défavorable vis-à-
vis des déformations ; le fluage des prédallesprécontraintesjoue
au contraire un rôle favorable à condition que la prédalle soit
utilisée assezjeune. Ces phénomènes créent des cisaillement à
la surface de contact de deux bétons.

Pour satisfaireles conditions d'enrobageet de tolérance,l'épais-


'foutefois,
seur minimale d'une prédalle doit être de 5 cm. pour
les prédalles de petites dimensions, manutentionnables à la
main, donc sansboucle de levage,l'épaisseurminimale peut être

C P U B L ] C AO
TN S D U M O N T E U R ] 9 ç Ô
lV . Dispositions porticulières ô certoins êléments

de 4 cm. Enfin l'épaisseur du béton coulé en æuvre doit être au


moins égaleà celle des prédalles(Fig. 150). >>[BAELs1/8.7.6,1)<<

Prédalle

Figure | 5O

On peut distinguer trois familles de prédalles :


- les prédalles en béton armé,
- les prédalles en bêton armé munies de raidisseurs métalliques
en treillis,
- les prédalles précontraintes.

lY. 4.2 - Cqlcul en flexion, prêdolles sur 2 oppuis

Lorsque les planchers portent sur deux lignes d'appui et lorsque


la charge est uniformément répartie, le pourcentage minimal et
I'armature principale sont déterminés comme si la dalle êtait
coulée en place (c/ S IV. 3.3.I et S IV. 3.3.2).
L'armature de répartition doit aussi satisfaire le pourcentage
minimal des dalles sans tenir compte de la condition qui impose
le tiers ou le quart de I'armature principale.
À défaut de dépassement en attente des armatures de répartition
sur les rives latérales des prédalles, afin d'assurer leur recouvre-
ment) des armatures complémentaires sont disposées dans le
béton coulé en æuvre, au droit des joints entre prédalles. Ces
armatures (treillis soudé ou barres à haute adhérence) doivent
être capables de transmettre le même effort de traction que les
armatures de répartition et ancrées de façon à tenir compte de
leur décalagec en hauteur (Fig. 151). >>[cpru/1os,11i<<
I)ans le cas du treillis soudé, un recouvrement de 3 soudures
est nécessaire (cl S III. 4.2), il faut donc prévoir 6 mailles en
tout :

('r = (3 mailles) + c (tv.4.tI

pour les barres à haute adhérence, une longueur d'ancrage de


4 = 5a @ est à prévoir de chaque côté du joint :

Lr = LS + c

@ P U T t I C A T I O N SD U M O N I T E U R , I 9 9 6

t
l
FORMUTAIRË
DU BÉTON ARMÉ

+
c
---+
Figure l5l : Armotures de continuité ou droit de ioints de prédolles.

Pour les prédalles munies de raidisseurs,à la place des panneaux


de treillis soudés, on peut enfiler des barres haute adhérence.

Les prédalles doivent être justifiées en phases de manutention,


de stockage et de mise en place, compte tenu des conditions
d'appui et du systèmede levage.>>[BAEL s1/8.7.6,211)<<
En phase d'exécution, il y a lieu de justifier les prédalles du fait
de leur rôle de coffrage et compte tenu du dispositif d'étaiement.
Le calcul en flexion des dalles en phases définitives peut être fait
sanstenir compte des phasesprovisoires sous réserveque les pré-
dalles reposent en phase d'exécution sur des étais intermédiaires
distants au plus de vingt-cinq fois l'épaisseur des prédalles.

lV. 4.3 - Cqlcul en flexion, prêdolles sur 3 ou 4 oppuis

Le fonctionnement en dalle appuyée sur 3 ou 4 côtés engendre


des flexions transversalesimportantes. Ces flexions apparaissent
aussi dans les cas suivants : >>[cpr ul1os,2t<<

- zones des planchers proches des rives latérales supportées ou


non. Il est admis, toutefois, que pour les planchers à faibles
charges d'exploitation, il n'y a pas lieu de tenir compte de la
flexion transversale près des rives;
- planchers supportant des charges importantes, soit linéaires,
soit concentrées.

En phasesde manutention et d'exécution, ces prédalles sont jus-


tifiées conune les prédalles portant sur deux appuis.

'I
O PUBLICATIONS
DU MONITEUR, 996
lV . Dispositions porticulières ô certqins éléments

lV. 4.3. | - Plonchers ovec prédolles uniques ou sqns ioinrs

Les sollicitations sont déterminées suivant les règles de la


résistance des matériaux d'après la méthode donnée au
p a ra g ra p h eIV. 3 .1 .2 .
Si la prédalle a les dimensions de la surface à couvrir, elle peut
être armée par précontrainte dans les deux directions, soit par
précontrainte dans une direction (sens porteur principal) et par
des aciers de béton armé dans I'autre (Fig. 152). Dans cette der-
nière situation, les sollicitations dans le sens de la précontrainte
sont majorées de 15 oÂ,une réduction équivalente dans le sens
perpendiculaire est admise. Cette majoration est justifiée par la
différence de rigidité des sections de la dalle dans les deux direc-
tions orthogonales (béton précontraint et béton armé).
>>[CPT lllAnnexe l-1 ,1]<<

B.P.

olBéronpÉconrroinllïtr,::i:lltii,5;"',l:t"'*
b| Béron prêcontroint dons une direction et béton qrmé dons le sens t-.

Si la surface est couverte par plusieurs prédalles, la continuité


des aciers de béton armé disposés dans le sens perpendiculaire
au sens principal peut être obtenue par une bande de béton
coulée en place (Fig. 153). >>tcerl/Annexet-1,2t<<

Béton coulé B.A.


en place ou B .P .
Figure | 53 : ConlinuiÉ des prÉdolles por une bonde de b.q.
coulée en ploce.

Bien entendu, dans le sens du recouvrement, les aciers de béton


armé doivent être placés dans la prédalle.

O PUBIICATIOND
SU MONITEUR I996
T O R M I J L A l R DI -U B E J O \ CRMi

lV. 4.3.2 - Plonchers qvec ioints entre prédolles

Les valeurs des moments étant déterminés, d'après la méthode


donnée au paragraphe IV. 3.1.2, sans tenir compte des coupu-
res, il y a lieu de les corriger en fonction de l'épaisseur de la
dalle. >>[CPT il/ Annexe t-1,221<<>>[CpT il/ Annexe il-2]<<

La distinction entre dalles épaisseset dalles minces résulte de


I'incidence sur la section résistantede la valeur du bras de levier.

r Dalles <<épaisses n h > 3 x épaisseur de la prédalle

(14 cm au minimum pour une prédalle de 5 cm)


Les moments dans les bandes porteuses parallèles aux joints
sont majorés de :
- 25 % pour les prédalles précontraintes,
- l0 % pour les prédalles en béton armé.
Les moments dans la direction perpendiculaire sont réduits
d'autant.

r Dalles <<minces )) h < 3 x épaisseur de la prédalle

Les sollicitations pourraient être déterminées en considérant un


système ayant des coupures fictives au droit des joints entre pré-
dalles ne transmettant que des efforts tranchants. On est donc
ramené à des calculs de dalle sur trois appuis (les deux zones
d'extrémité des panneaux) ou deux appuis (les zones situées au
centre des panneaux).

À défaut de ce calcul, on doit majorer les moments longitudi-


naux (bandes parallèles aux joints) de 25 %.

La section des armatures inférieures parallèles aux petits côtés


de la dalle est déterminée comme si la dalle est coulée en æuvre.

Pour la détermination de la section des armatures parallèles aux


grands côtés, deux cas doivent être envisagés, selon que les
armatures de répartition sont disposées dans les prédalles
(cf.t{.4.3.3) ou au-dessusdes prédalles, dans le béton coulé
en æuvre (cf. IY. 4.3.4).

lV. 4.3.3 - Dcrlles oyec ormslures de réporrition disposées dons les prédolles

On doit adopter cette solution quand les sollicitations transver-


salesvarient d'une manière importante ou dans le cas des pré-
dalles larges. Les armatures de répartition sont également mises
en æuvre dans les prédalles lorsque le monolithisme de

O PUBTICATIONS
D U M O N I T E U R ,I 9 9 6
lV . Disposilions porticulières à certqins élêments

I'ouvrage est rétabli par bétonnage de bandes pleines entre ces


dernières.
La section de ces armatures doit satisfaire aux conditions
suivantes :
- vérification de la résistance à la flexion transversale du plan-
cher fini,
- vérification de la condition de non-fragilité / pourcentage
minimal (c/ S IV. 3.3.1),
- vérification du rapport entre les sections des armatures dans
les deux directions perpendiculaires : 1i3 si les charges sont
concentrées et Il4 si les charges sont iniformément réparties.

Au droit des joints entre prédalles, des armatures en recouvre-


ment doivent être disposéesdans le béton coulé en place. Leur
section est déterminée par la plus défavorable des conditions de
résistance (à partir du moment fléchissant maximal affectant la
zone de plancher relative à la prédalle voisine la plus sollicitée)
et de non-fragilité en tenant compte de la hauteur réduite de la
section au droit du ioint.
La longueur des armatures de recouvrement est déterminée sui-
vant la figure 151.
Quelle que soit la valeur de la contrainte tangente au droit du
recouvrement, il faut prévoir des armatures transversalessuivant
une des dispositions de la figure 154:
- première solution (fig. 154 a) : l'armature de répartition est
ancrée totalement (longueur a) dans le béton coulé en place,
- seconde solution (Fig. 154 b) : des grecques de couture sont
prér,'us sur la longueur de recouvrement d'une section
minimale :

A
c
mln (4,, Ae)

Figure | 54 : déroils de recouvremenl qu droit des ioinfs.

O PUBLICATIONS
D U M O N I T E U R ,I 9 9 6
F O R M U I A I R ED U B É T O N A R M É

lV. 4.3.4 - Dolles oyec qrmolures de réporririon disposées


su-dessus des prédolles

Il est recommandé de recourir à cette disposition lorsque simul-


tanément les sollicitations transversales restent constantes ou
varient peu sur la largeur du plancher et que la largeur des pré-
dalles est faible par rapport à celle du plancher.

La section de ces armaftlres de répartition doit satisfaire aux


conditions suivantes :
- vérification de la résistance à la flexion transversale du plan-
cher au droit des joints (hauteur réduite),
- vérification de la condition de non-fragilité / pourcentage
minimal (cl S IV.3.3.1), appliquée à la section réduite de la
dalle coulée en place,
- vérification du rapport entre les sections des armatures dans
les deux directions perpendiculaires : 1/3 si les charges sont
concentrées et ll4 si les charges sont uniformément réparties.

Par ailleurs, des armatures de répartition sont exigées dans les


prédalles afin de satisfaire les deux conditions suivantes :
- vérification de la résistance à la flexion transversale du plan-
cher du fini, en tenant compte de la position respective de deux
systèmesd'armatures A, et A, (Fig. 155). Dans le calcul à l'état
limite ultime, leurs allongements ne doit pas dépasser LO %;

Figure| 55

- vérification de la condition de non-fragilité / pourcentage


minimal (cl S IV.3.3.1) sans tenir compte des armatures dis-
posées au-dessus des prédalles.

Pour les planchers pouvant déroger à la règle de coutures,


aucune armature transversale (grecques, étriers, etc.) n'est à
prévoir dans la prédalle si la répartition des flexions transversales
est telle que le moment maximal sur la largeur de la prédalle est
au plus égal à 1,20 fois le moment le plus faible affectant les
sections de joints qui la bordent (Fig. 156).

O PUBLICATIONS
D U M O N I T E U R ,I 9 9 6
lY r Dirporitionr porticuliôrer ô certoing êlêments

lrur, Irr,t., Iu,,


Mr<1,20xminimrt {.M'
t M,2

Figurc | 56

Dans le cas contraire, des armatures transversales doivent être


disposêes en bordure de la prédalle comme indiqué dans le pre-
mier cas ci-dessusr leur section étant alors égale à celle des arma-
tures de répartition de la prédalle.

lY. 4.3.5 - Prédolles sur 3 oppuis porteurs

Le plancher est calculé suivant les méthodes classiques de la


résistance des matériaux relatives aux plaques portant sur trois
appuis fixes, le quatrième bord étant libre.

La surface peut être couverte par une seule prédalle ou par plu-
sieurs prédalles. Dans le cas de la prédalle unique, les armatures
de répartition sont placées dans la prédalle même.

Dans le cas de plusieurs prédalles :


- les armatLlres principales sont identiques à celles des prédalles
portant sur deux appuis,
- les armatures de répartition sont identiques à celles détermi-
nées dans le cas de la prédalle unique.

aV.4.4 - Colculs ô l'effort trsnchont

lV. 6,4.f - Justificotions sous sollicitotions tongentes >>[BAEL


s1te..7.6,23t<<

Dans le cas de planchers de ( constructions courantes )),on peut


déroger à la règle des coutures et ne pas prévoir des armatures
transversales si les conditions suivantes sont vérifiées :
>>[BAEL 91/4.5.3,31<<
- charges à caractère principalement statique, lentement varia-
bles, non susceptibles d'effets dynamiques ou de choc; entrent
dans ce domaine les véhicules dont la charge maximale par
essieun'excède pas 3 tonnes (30 kù{). Les planchers de parking

O P U B I . I C A T I O ND
SU M O N I T E U R ,I 9 9 6
F O R M U I A I R ED U B É T O N A R M É

pour véhicules légers sont donc du domaine d'application de la


dérogation à la règle des coutures I
- la surface de reprise a été traitée afin d'obtenir une rugosité
importante, par exemple des indentations de liaison;
- les prédalles ne sont pas utilisées dans des porte-à-faux ;
- la contrainte tangente ultime n'excède pas :

.si f c) < 4 O M P a T,.,( 0135MPa


.si40.1, (B0MPa t" < 0,55flf'z
en cas d'indentations marquées de profil géométrique défini, des
contraintes plus élevées peuvent être adoptées suivant les Avis
techniques de fabrication formulés par le Groupe spécialisén" 4 ;
- lorsque la contrainte normale éventuelle est une compression
de valeur au moins égale à la contrainte de cisaillement.
Dans le cas où I'une des conditions ci-dessusn'est pas respectée,
on doit soit épaissir la dalle, soit disposer des armatures trans-
versales.
La section des armatures transversales doit être déterminée à
partir de l'effort tranchant ultime s'exerçant sur les tiers extrê-
mes et être disposéedans ces zones. Le pas des files d'armatures
n'excède pas la hauteur de plancher et l'intervalle entre ces files
n'excède pas trois fois cette hauteur (Fig. 157).

Figure | 57 : Disposition des qrmotures de couture dons les prédolles.

,V. 4.4.2. - Tronsmission des chorges oux oppuis

La longueur d'appui minimale des prédalles sur les éléments


porteurs ne doit pas être inférieure aux valeurs suivantes :
- cas des prédalles avec étaiement :
- appui en béton : 2 cm;
- appui sur mur en maçonnerie : 4 cm, cette disposition a pour
objet d'éviter la détérioration de la maçonnerie ;
- cas des prédalles sans étaiement :

O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R I 9 9 6
lV . Dispositions porticulières à certoins éléments

- appui en béton : 3 cm ;
- appui sur mur en maçonnerie : 5 cm ;
- cas des prédalles de faible portée utilisées en intercalaires entre
lespoutres:2cm.
Les règles d'ancrage) sur appuis, s'appliquent aux armatures
inférieures des prédalles, ce qui conduit à les faire dépasserpour
constituer des armatures en attente. >>[BAEL e1l8.7.6,3]<<
L'ancrage doit être assuré aux appuis pour un effort F" égal à :

F'=''u*[v"*u\,*r]] (tv.4.2)

M., étant le moment de continuité pris avec son signe : le


moment forfaitaire égal à 0,15 M0 doit être négligé dans cette
vérification.
La longueur d'ancrage est déterminée à partir du nu d'appui
( F i g . 1 s 8 ).
a+b -I0a (tv.4.31
Dans le cas courant où I'armature est constituée par un treillis
Figure | 58
soudé, au moins une barre transversale soudée doit être placée
au-delà de I'appui. Lorsque, en raison de l'existence des arma-
tures de l'élément porteur, cette disposition n'est pas réalisable
ou lorsque I'ancrage du quadrillage par un seul point de soudure
n'est pas suffisant pour assurer l'équilibre de I'effort tranchant,
une armature à haute adhérence est prévue en recouvrement
(Fig.1se).

Figure 159 : Ancroge por une ormolure complémentqire HA.

Des armatures en attente sont disposéessur les prédalles qui ne


comportent aucune armature longitudinale sortant en attente
cf.Fig. 160, 161, 162, 163). Ces armatures sont placéesà une
distance de la face inférieure n'excédant pas la mi-hauteur de la
dalle, avec un enrobage minimal de 1 cm, elles se recouvrent
avec les armatures des prédalles. Des armatures transversalesde
couture sont à répartir sur la longueur du recouvrement, leur
section doit pouvoir équilibrer la totalité de I'effort tranchant et
être liée mécaniquement aux deux systèmes d'armatures.
>>[cPT il/A.108, 213]<<

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D U M O N I T E U R ,I 9 9 6
FORMUTAIRE
DU BETON ARME

Les armatures transversales qui jouent le rôle de coutures peu-


vent être constituées :
- par des grecques liées mécaniquement aux armatures longitu-
dinales de la prédalle, par exemple par soudure, et ancréesau-
dessus des aciers complémentaires (Fig. 160),
- par des raidisseurs métalliques en treillis, si leur section et leurs
ancrages inférieur et supérieur sont suffisants (Fig. 161),
- par des étriers enserrant chaque couple d'armatures (Fig. 162),
- par un retour d'équerre à l'extrémité de I'armature longitudi-
nale de la prédalle (Fig. 163).
Dans le cas des éléments porteurs sans retombée (poutres
noyées), les trois dispositions suivantes sont envisageables:
- armatures sortant en attente aux extrémités de la prédalle
(Fig. 164),
- armatures mises en place au-dessus de la prédalle dans le
béton coulé en æuvre (Fig. 165).
Les longueurs d'ancrage ( ar D et ( a2> définies par les figures
164 et 165 sont déterminées pour l'équilibre de la totalitê de
I'effort tranchant V'. Le brin du cadre le plus proche de la pré-
dalle doit être capable d'assurer la suspension de la totalité de
l'effort tranchant I
- arrnatures ( suspentes > de la prédalle (Fig. L66), complétées
par les dispositions ci-dessus (cf Fig. 165).
L'espacement ( er,r des cadres de suspension prévus dans la
poutre porteuse doit être adapté à I'espacement < er,r des arrna-
tures d'ancrage de I'effort tranchant, soit:
- cas Fig. 167 a, cas général : er = e2
- cas Fig. 167 b : e, = 2 ez avec e2 < 10 cm

Lorsqu'il est constaté sur le chantier que les prédalles sont trop
courtes et ne peuvent donc prendre appui sur les murs, on peut
adopter une des dispositions proposées par les figures 168, 169,
170. Cependant, ces dispositions ne sont acceptables que si
I'about de la prédalle n'est pas à plus de 5 cm du nu de I'appui
(Fig. 168). Dans le cas contraire, les prédalles sont rebutées. La
vérification de I'ancrage est effectuée en limitant la longueur
d'ancrage des armatures à la distance a'.
Lorsque cette vérification n'est pas satisfaite (a' insuffisant), il
faut prévoir des suspentes Gig. 169) relevant la totalité de
I'effort tranchant \ r* I'appui. Ces suspentes doivent entourer
les aciers principaux sortant en attente de la prédalle, le plus
près possible de son about, leurs branches horizontales sont
ancrées sur les barres supérieures de l'élêment porteur.
Dans le cas de I'appui libre, la longueur < an rr de dépassement
de l'armature en attente doit assurer I'ancrage de 3/a \. En
outre, une armature complémentaire doit être placée au-dessus
de la prédalle à I'intérieur des suspentes, ancrée totalement de
part et d'autre du brin et calculée pour 314V,. Cette armature

@ P U B I I C A T I O N SD U M O N I T E U R , I 9 9 6
lV . Dispositiong porticulières ô cerlqinr éléments

-TJ
1
I
1cm

Figurc 16O

Ancragetotal

Figurc t62

@>-12mm

I h

@>12mm

Figurr 165

Ih
_i

Figure 166

@ P U B I - I C A T I O ND
SU M O N I T E U R , I 9 9 6
F O R M U L AR E D U B E T O N A R M E

Armatureslongitudinales
complémentaires

Armatureslongitudinales
complémentaires

T
h
_ t

q1 t i
t t

Figure | 7l

Figure 172 Figure 173

Figure 174 Figure | 75

@ P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R I 9 9 6
lV . Dispositions porticulières ô cerloins éléments

doit pouvoir être disposéeà une distance d<h12, faute de quoi


la prédalle sera rebutée.
Dans le cas d'appui de continuité, la longueur ( atfDdoit assurer
I'ancrage de Il2 V,. Les barres complémentaires placées au-
dessus de la prédalle sont à prévoir si :

*.1'. (tv.4.41

Les armatures de suspension peuvent éventuellement être des


cadres entourant les chapeaux (Fig. 170).
L'appui des prédalles sur des murs dont la reprise de bétonnage
se situe en dessous de la dalle a été présenté à travers les détails
ci-dessus: figures 158 à 163.
Une nouvelle technologie est apparue, qui consiste à arrêter les
murs non plus au niveau des dalles, mais au niveau des appuis
des fenêtres ; ou encore le voile porteur coulé en continu sur plu-
sieurs étages.Le mur ( passe,>devant la dalle, la réalisation de
I'appui de la prédalle se fait alors par ( accrochage r du béton coulé
en æuvre à des U ancrés dans le mur, pliés lors du coulage de
celui-ci. Après dépliage, les branches du U doivent être soigneu-
sement redressées; il convient d'éviter la forme en baibnnette que
présente un acier plié et puis déplié sans précaution particulière.

L'appui effectif de la prédalle étant nul sur le mur (Fig. 171), la


réaction d'appui doit être suspendue à la partie coulée en place
par des armatures de section suffisante, ancréessous les armatures
de la prédalle et entourant les branches supérieures des U du voile.
La solution avec des grecques non ancréesà la partie supérieure
(Fig. 172) ne pouvant pas être justifiée est à proscrire.
En revanche, les grecques (Fig. 173) ou les cadres (Fig. 174)
en recouvrement avec l'armature de la prédalle et ancrés à la
partie supérieure sont des solutions parfaitement fiables.
Enfin, la solution avec des barres en recouvrement à la fois avec
l'armature de la prédaile et la branche horizontale de la barre
en U (Fig. 175) est déconseillée, car sur le chantier, ces arma-
tures n'étant pas tenues, il y a un risque de < pliage,r.
Le transfert efficace de la bielle au droit de I'appui est obtenu
par un défoncé dans le voile ou à défaut par une surface rendue
rugueuse par repiquage.

lV. 4.5 - Dispositions diverses

lV. 4.5.1 - Déformqtions >>[cpr r/A 106]<<

Les déformations sont calculées selon les méthodes données au


paragraphe II. 1 1. Pour la prise en compte de I'effet du retrait

O P U B T I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I 9 9 6
FORMUTAIRE
DU BETON ARME

dans l'évaluation des flèches, il y a lieu de se reporter au CPT


<<
Planchers u.

l V. 4. 5. 2 - P oin ç o n n e me n t > > te A EL s l /8 .7 .6,41<


> > [cpr
< u/A1o7,41< <

La condition de non-poinçonnement peut êue vérifiée par la


formule suivante :

Q,,S 0,030.r.h 3 (tv.4.51


lu
Les notations sont celles du paragraphe IV.3.6.
Dans le cas des planchers pouvant recevoir le camion de pom-
piers, pour les vérifications à I'effort tranchant et au poinçonne-
ment, il est admis de considérer les charges correspondantes
< statiques )) et appliquer un coefficient de majoration de 413 à
la charge ultime, qui devient:

1,5xJQ,=rQ"

l V. 4. 5. 3 - E nc o rb e l l e m e n l s > tc p r u /A1 1 o ,3t< <

Trois cas peuvent se présenter:


- les balcons dont la portée est au plus égale à 60 cm : une cou-
ture doit être prévue à I'extrémité du porte-à-faux pour empê-
cher la tendance de séparation de la prédalle qui, par ailleurs,
doit s'appuyer d'au moins 2 cm sur la poutre porteuse
(Fig. 176) ;

Armatures
de couture

Figure| 76

- les balcons dont la portée est supérieure à 60 cm : les arma-


tures de coutures sont à prévoir dans la zone du porte-à-faux,
en revanche, il n'y a pas lieu de prévoir ce type d'armatures dans
la zone arrière d'équilibrage des moments, sauf si les autres
vérifications les rendent nécessairesI
- les planchers en porte-à-faux supportant une façade à leur
extrémité doivent comporter des annatures de couture aussi
bien dans la zone même du porte-à-faux que dans la zone arrière
d'équilibrage.

@ P U B I - I C A T I O ND
SU M O N I T E U R I 9 9 ô
lV . Disposilions porticulières à cerloins éléments

fV. 4.5.4 - Bords libres >>[cpr llA 110,2]<<


Généralement, il est recommandé d'éviter les rives latérales non
supportées; il est même préférable d'avoir des poutres avec
retombée (Fig. 177).
Lorsque des bords libres sont néanmoins prévus, il faut assurer
la couture de la prédalle avec le béton coulé en place (Fig. 178).
Êigure 177

fV . 4.5 .5 - T r ém ies > > [ c p rn /1 1 o ,4 1 < <


Des trémies sont acceptables dans les prédalles à condition de
les prévoir à l'étude, notamment pour tenir compte de I'affai-
blissement qu'elles entraînent au cours de manutention, du
transport et de la pose.
Pour les trémies inférieures à 60 cm, situées dans la prédalle et
ne supportant pas sur leurs bords des chargeslinéaires supérieu-
res à 3kN/m0, il suffit de procéder à un renforcement localisé
autour de l'ouverture (Fig. 179).

æ
r : I"

:l

Coupe b - b

Figure | 79

O PUBLICAÏIONS
DU MONITEUR I99ô
F O R M U I A I R ED U B E T O N A R M E

Pour les trémies de grandes dimensions etlou supportant sur ses


bords des charges importantes ou pour les trémies situées en
rive de prédalles (Fig. 180), le renforcement autour des ouver-
tures est effectué avec des chevêtres.
Les chevêtressont disposéssoit sur la hauteur totale du plancher
(Fig. 181), soit sur la hauteur du béton complémentaire coulé
en place (Fig. 182), en prévoyant des aciers de suspension
convenablement ancrés sous les armatures principales de la pré-
dalle.

\N
\Hr \

Figure l8O

FigureI8t

Trémie

Figurc 182

lV. 4.6 - Dispositions porosismiques >>[cpr ulA 1os,2]<<>>[ps s2/1e..s]<<

Sous I'action sismique, les planchers ont pour rôle, outre leur
fonction d'éléments porteurs vis-à-vis des charges verticales :
- de former diaphragme, poutre-au-vent, pour assurer la trans-
mission et la distribution des forces sismiques horizontales entre
les éléments participant au contreventement (cl volume 2 du
Formulaire du Béton anné, S trI. 4),

3to @ P U B I - I C A T I O ND
SU M O N I T E U R , I 9 9 ô
lV r Dispositions porticulières à certoins éléments

- de maintenir la liaison entre les divers éléments de la structure


(fonctionnement buton-tirant) en même temps que les chaîna-
ges afin d'assurer le monolithisme du bâtiment.

fV. 4.6. | - Fonction diophrogme I povtre-qu-venl

La fonction diaphragme est assuréepar la dalle armée dans les


deux directions horizontales par les armatures des prédalles
(41), complétées s'il y a lieu par des armatures (A:) ajoutées
dans le béton coulé en place, à condition d'assurer la continuité
des armatures de répartition par un recouvrement au droit des
joints entre prédalles voisines, par des armatures (A,) en barres
HA ou treillis soudé (Fig. 183).

A3 : armaturecomplémentaire A, : armatureen recouvrement


éventuellesur toute la surface sur joint (4 soudures)

At : armaturede la prédalle

Figure | 83

Si I'on note :
V,a = effort tangentiel horizontal développé par unité de lon-
gueur sous sollicitation sismique
frr" = 1r8 Mpa
f,zs = 20 Mpa ) résistancescaractéristiquesdu béton coulé en
ceuvre lorsqu'on ne connaît pas leurs valeurs réelles
tl = 0r9
les sections des armatures 41, A, et A, doivent vérifier les
conditions suivantes :

r Transversalement, les annatures A, (+ ,\ éventuellernent) en


partie courante doivent satisfaire I'inégalité :

v"a(v*ur*v*n, (|v.4.61

V*0, = 0,20 q28h (1v,4.71

1
V*0, = (At + Ar) f. (rv.4.81
,ert,

@ PUBLICATIONS
D U M O N I T E U R ,I 9 9 6 3tt
FORMUTAIRE
DU BÉTON ARME

rEt, au droit du ioint,les arrnatures en recouvrement 4 (+ 4


éventuellernent) doivent satisfaire I'inégalité :
* *
V"aSV*ur*Vna, (1v.4.9)

V|o, = 0120 f,28ho (lv.4.to)

* 1
V*0, = (4, + Ar) f. (rv.4.rr l
tsp

r En outre, l'épaisseur \ du béton coulé en place doit vérifier


I'inégalité:

v"as v*u, (lv.4.t 3)

V*0, = 0120f"rrho

Dans le sens longitudinal, la section des armatures principales


de la prédalle doit vérifier I'inégalité (IV.4.6), ce qui peut éven-
tuellement conduire à ajouter des armatures complémentaires
dans le béton coulé en æuvre. La longueur d'ancrage des arma-
tures doit être augmentée de 30 o/opar rapport aux ancrages
déterminés en situation non sismique.
Dans le sens non porteur, les armatures de répartition des pré-
dalles doivent être ancrées dans les chaînages latéraux.
La fonction diaphragme doit être assurée au droit des appuis
intermédiaires par un des trois dispositions suivantes (le mono-
lithisme du plancher est assuré par les dispositions prévues au
paragraphe IV. 4.6.2 ci-après).

rRecouvrement direct des arrnatures des prédalles (ut'lisable


en toute zone sismique) :
- recouvrement par croisement droit (Fig. 184) :

4> Lr3 /,a * d-"* (lv.4.l4l


- recouvrement par courbures sur appui (Fig. 185) :

e>104+d^^* (rv.4.r5l

avec :
4o: longueur de scellement droit,
d*"*r décalage horizontal entre les armatures en recouvre-
ment, si on connaît cette distance; dans le cas courant
où on ne connaît pas cette distance, on peut prendre d"..,

3t2 SU M O N I T E U R , ' : :
@ P U B I , I C A T I O ND
lV . Dispositions porticulières ô certoins êléments

= ll2 espacement entre les armatures d'une même pré-


dalle,
distance mesurée entre les naissancesdes courbures.

r',-i
l::
r
I
l

Figure | 84 Figure 185

r Recouvrement par des annatures de continuité placées


en chapeaux (utilisable seulement en zones Ia et Ib) ; les
longueurs de recouvrement 4. doivent satisfaire la condition
suivante (Fig. 186) :

4>t,340+h

- F{
-'q
Armatures ---, .t}. I
I : I
de continuitéet i
I I
:: I
de recouvrement ! t ' ,,:: I

Figurc 186

r Recouvrernent par des armatures placées au-dessus


des prédalles (utilisable en toute zone sismique) ; les longueurs
de recouvrement 0- doivent satisfaire la condition suivante
(Fig. 187) :

4> trZ L"o+lr2 max (d_"*,e)

Armatures ----l .--""-*


de recouvrement

Figure | 87

lV. 4.6.2 - Fonction lioison

Pour remplir cette fonction, le plancher doit présenter en situa-


tion accidentelle, dans le sens des prédalles, une capacité de

'I
O PUBLICATIONS
DU MONITEUR, 996 313
FORMULAIRE
DU BETON ARME

résistance ultime à la traction de 75 kN/m de largeur, ce.qui


conduit à une section minimale des armatures de 1,5 cm'/m.
Cette capacité de résistance est assurée par des armatures
continues ou en recouvrement, disposéesdans les prédalles ou
dans le béton coulé en æuvre.
Les recouvrements sont maiorés de 30 % et tiennent compte s'il
y a lieu des décalagesentre armatures. Les recouvrements des
armatures de précontrainte sont, en outre, majorés de 30 cm
pour tenir compte de I'ancrage actif.
Les longueurs d'ancrage des chapeaux sont majorées aussi de
30 %.
Pour les appuis de rive, si les armanlres de prédalles ne suffisent
pas pour assurerI'ancragemajoré de 30 oÂ,on doit disposerà 1 cm
au-dessusde prédalles dans le béton coulé en æuwe, des armatu-
res (HA ou TS) qui complètent cet ancrage. Ces armatures de
complément doivent être dimensionnées pour ancrer la part com-
plémentaire à I'effort déià ancré par les armatures des prédalles.
En zones Ia et Ib, et pour autant que le béton coulé en æuvre
présente une résistance caractéristique lr* >- 25 Mp", les seules
vérifications sous l'action de I'effort tranchant du plancher rendu
monolithique sont celles prévues en situation non sismique (cl $
II. 9.1). En zones II et III, des armatures transversalesde couture
(des grecques) doivent être disposéessur les tiers extrêmes des
portées et respecter les conditions suivantes (Fig. 188) :

Portée/3

Figure| 88

- I'espacement dans le sens transversal doit être : <3h


- l'espacement des grecques dans le sens longitudinal
doit être : <h
- les armatures de couture (grecques ou raidisseurs
métalliques) doivent équilibrer verticalement un
effort minimal de 100 kN/m2 soit une section de : ) 2 cm2
- les armatures de couture placées en rive sont
identiques à celles placées dans les zones des tiers
extrêmes ; elles ne doivent pas être distantes
de la rive de ; ( 30 cm

3t4 O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,] 9 9 ô
lV . Disposiiions porticulières à certoins éléments

Dans le cas où, en situation non sismique, des coutures sont


nécessaires,il n'y a pas lieu de cumuler avec les exigences en
situation sismique.

lV. 5 r Pleinchers ù poutrelles préfobriquêes

lV. 5.1 - Génêrolités

Ces planchers font l'objet du Cahier des prescriptions techni-


ques communes aux procédés de planchers, Titre I (CPT I),
édité par le CSTB.

lV. 5 .1 .1 - Dom qine d ' a p p l i c q ti o n > > [c p r1 /4 ]< <

Les planchers à poutrelles préfabriquées peuvent être utilisés


uniquement dans les situations suivantes :
- cas des charges statiques, ce qui exclut les chocs et les sollici-
tations donnant lieu à des phénomènes de fatigue,
- charges roulantes de faible intensité dont la charge par essieu
n'excède pas 3 tonnes_.
- lorsqu'ils sont abrités des intempéries et non exposés à des
atmosphères agressives(le cas particulier des balcons est traité
au paragrapheIV. 5.4.2.)

f V . 5 . 1 .2 - T y pes des p l o n c h e rs > > [BA ËL


s 1 /8 ..6 .a,4t< <
De tels planchers sont constitués de trois éléments :

r Poutrelles préfabriquées ou ner:v"ures


- rectangulaires,
- en T renversé, comportant des aciers de liaison avec la dalle
de répartition,
- comportant des talons munis d'armature de flexion,
- à treillis métallique et base préenrobée,
- en béton précontraint.

rEntrevous ou corps creux


En céramique ou en béton, ils sont des éléments intercalaires
s'appuyant sur les poutrelles sans intervention de dispositif
extérieur. >>[cPTv1.71<<

On distingue:
- entrevous de coffrage simples (ou coffrage récupérable), non
pris en compte dans les justifications de béton armé, avec une
dalle de répartition. Les entrevous sont en matériaux légers :

@ P U B I . I C A T I O ND
SU M O N I T E U R ,I 9 9 ô
3t5
I O R M U L A I R ED U B É T O N A R M É

polystyrène expansé, particules en fibre de bois agglomérées.


béton cellulaire, etc. (Fig. 189) ;

Figure189: Entrcvous de coffrugesimple.


of Voûroinrécu;Éroble,
bf Blocpolysfyrèneexpcnsê
sur entrevousbos résistonl.
cl Entrevousplein en molériouléger.

- entrevous de coffrage résistant utilisés uniquement avec une j


dalle de répartition (Fig. 190) ; ,
- entrevous porteurs simples dont la paroi n'est pas considérée
comme table de compression. Leurs parois supérieures ne
sont pas obligatoirement jointoyées entre elles (Fig. 191) ;
- entrevous porteurs à table de compression incorporée. La
paroi supérieure, obligatoirement jointoyée, est considérée
corrrme table de compression (Fig. 192).

rHourdis ou table de compression


Comportant généralement une armature en treillis soudés, il a
une épaisseur minimale de 4 cm au-dessus des entrevous de
coffrage résistants et de 5 cm au-dessus des entrevous de
coffrage simple.
On distingue :
- hourdis préfabriqué sur toute son épaisseur, liaisonné avec les
poutrelles par des clavetagescoulés en place;
- hourdis coulé en place sur des entrevous en terre cuite ou
béton prenant appui sur les poutrelles; >>IBAEL e1l8.6.a,42t<<
- hourdis coulé en place sur un coffrage qui peut être perdu
(entrevous léger...) ou récupérable; les justifications sont du
ressort des règles usuelles du béton armé;
- hourdis coulé en place sur une prédalle en béton armé ; cas
présenté au chapitre fV. 4 du Formulaire.

316 @ P U B I . I C A T I O ND
SU M O N I T E U R ,I 9 9 6
lV . Dispositions porticulièrer ô certqinc ôléments

Entrevous
en béton

Figure l9O: Entrevous dê cofft€ge Ésistont.

Entrevous
en terrecuite Entrevousen béton

Coupea-a Coupe b-b


-t-
iE{lri
tl
NEil
Figure l9l : Entrevous podeurs simples.

Entrevous
en terrecuite Entrevous
en béton

Coupe a-a Coupe b-b

@ H
Figurc 192: Entrevous porteurs.

@ P U B I . I C A T I O N SD U M O N I T E U R , I 9 9 6
DU BETON ARME
FORMULAIRE

lV. 5.2 - Cqlcul en flexion

lV. 5.2.1 - Plonchers

La détermination des sollicitations du plancher est effec-


tuée, sous les charges permanentes (c/. I. 3.1) et les charges
d'exploitation (cf.I.3.2), en utilisant la méthode forfaitaire
(c / IV. 2 .1 .2 ). L e s j usti fi cati ons sont aussi à effectuer
compte tenu des phases de construction et de leurs dispo-
sitifs d'étaiement. >>IBAEL e118.6.8,4121<<
Lorsqu'il est prér,u des étais intermédiaires, il est admis de ne
pas tenir compte des phases de construction dans la justification
de I'ouvrage terminé. En revanche, lorsque les poutrelles sont
poséessans étais intermédiaires, leur étude doit être effectuée en
tenant compte de la successiondes phases de construction pour
les vérifications aux états limites de service (dêformation...).
Pour la justification des poutrelles en phase de construction, on T

considère l'effet des poids des ouvriers, des matêriaux et des r


appareils de service. Dans les cas courants, la charge des appa-
f
reils de service est équivalente à une charge concentrée au centre
de chaque portée entre étais dont l'intensité est la plus grande
des deux valeurs : 1 kN ou 0,5 kN/m de portée entre étais.
On doit vérifier aussi que le plancher peut être utilisé comme
support des étais du ou des planchers supérieurs. >>[cPTtl1c'4.31<<

Dans tous les cas, même si les poutrelles sont calculées comme
si elles reposaient sur des appuis simples (moment maximal en
travée M6), des armatures supérieures doivent être disposéessur
appuis pour équilibrer un moment égal à 0,15 Mu.
Pour la prise en compte des continuités, il y a lieu de distinguer
les planchers à poutrelles en béton armé des planchers à pou-
trelles précontraintes pour lesquels les moments sur appui
doivent être estimés en tenant compte de l'effet différé de la pré-
contrainte. >>[cPTt/1os.13]<<

La sectionrésistanteen travéecomprend la table de compression


et les armatures de flexion des poutrelles. La largeur de la table
dêpend du type de plancher.
- Hourdis coulé en place sur entrevous : les parois des entrevous
ne sontpas prisesen compte dans la sectionrésistanteSig. 193).
- Entrevous porteurs à table de compression incorporée ; les
parois supérieures, qui doivent être soigneusement jointoyées,
sont prises en compte dans le calcul en flexion. Si les corps creux
sont en béton, cette prise en compte s'effectue en homogé-
néisant avec le coefficient ll3 leurs largeurs supérieures
(Fig. 19a). Si les corps creux sont en terre cuite, le coefficient
d'homogénéisationest égal à 1 (Fig. 195).

3t8 DU A ONIIEUR, 199Ô


O PUBLICATIONS
lV . Dispositions porticulières à cerloins éléments

l- Largeurde table b 4 /r--_-=-= l


l e l Treillissoudéde la dalle
de répartition

Figure 193 : lable de compression relqtive ô des enlrevous porleurs simptes.

b=bo+1/3b1

l*- uo

Figure 194 : Toble de compression relotive ô des entrevous pod,eurs en lÉfon.

Figure 195 : Toble de compression relotive ù des entrevous poÉeurs en lerre cuiûe.

O PUBLICATIONS
DU MONITÊUR,1996
DU BETON ARME
FORMULAIRE

I-a sectionrésistantesur appuis, des travées continues, comprend


la membrure comprimée formée par la partie inférieure de la
poutrelle et des armatures disposéesen chapeau (Fig. 196).

Axe neutre

t
Fisure
"o' :i'#Jlf""i::lHfiii:."tt"*'
b) PourrellesBA ou BP.

l-es armatures de continuités sont disposées soit concentrées au


droit des poutrelles, soit uniformément rêparties sur I'appui.
>>[cPT t/105.5]<<

Lorsque les poutrelles en continuité sont dans le prolongement


les unes des autres, ou décalées de la largeur du talon sans
dépasser 15 cm, les chapeaux doivent être placés au droit des
nervures. Comme pour les poutres, en cas d'utilisation de la
< mêthode forfaitaire ))on peut se dispenser du tracé des courbes
enveloppes et prévoir les longueurs des chapeaux telles qu'indi-
quéesau paragrapheN.2.4.t.
Dans le cas contraire, ils sont répartis sur l'appui et leur lon-
gueur est augmentée de l'entraxe des poutrelles (Fig. 197). Un
renforcement de I'armature de I'hourdis peut éventuellement
être nécessaireprès des appuis pour assurer la couture latérale
des chapeaux situés en dehors de la nervure. Dans les cas

O P U B T I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I 9 ç '
lV . Disposilions porticulières ô certoins éléments

courants, le quadrillage minimal (cf. IV.5.2.2) d'armatures de


l'hourdis est suffisant pour assurer cette couture.

l(- Entr'axe /, =--, ---t

Chapeaux

Y":ixi#i"
,/ de I'armature
*,*,,]-r de la dalle

ffi t Appui
ffiJ
/"* *
z

"-I
fl
\4\---/ t^æ-/ \-1.^/ Poutrelleconsidérée
A2 A1 A2

Coupe a - a

Ac

lx4

Figure197 : Disposition
deschopeouxen cosdesnerwures
décolées.

La section A. d'armature de couture par unité de longueur


donnée par la formule suivante :

^ =V,1
'1" Az
(tv.5.I I
t f^f;

\ : effort tranchant vis-à-vis de l'état limite ultime, déterminé


à partir d'une combinaison d'actions du paragraphe I. 4.1,
z = 0,85 d,
4o = f,l Y",

O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,1 9 9 6
32r
DU BETON ARME
TORMULAIRE

: la section des chapeaux existants sur un entraxe,


IOr
Ar : sectiontotale des chapeauxau droit de la poutrelle,
) A ,- A ,
Az = : : sectiontotaledeschapeauxexistantsd'un seul
côté de la nervure,au-delàdu plan à coudre.

lV. 5.2.2 - Hourdis

Les hourdis coulés en place sur les entrevous doivent comporter


un quadrillage de barres dont les dimensions de mailles ne
doivent pas dépasser: >>[BAEL e118.6.8,4231<<
- 2O cm (5 p. m.) pour les armatures perpendiculaires aux
poutrelles,
- 33 cm (3 p. m.) pour les armatures parallèles aux poutrelles.
i
Les sections de ces armatures doivent satisfaire aux conditions
sulvantes :
200
- si : l,*< 50 cm alors A. = -
f"
- si : 50 . L*3 80 cm alors A" - r -,- 0 (
= 2 + 'x 0 x, - *
-2
f" f.

Les armatures parallèles aux nervures, autres que les armatures


supérieures, doivent avoir une section A :

A^
A 1cm2,/ml) >- j 2

at écartement entraxe des neryures,


fe limite d'élasticité en MPa,
A armatures perpendiculaires aux nervures,
A armatures parallèles aux nervures.

lV. 5.3 - Cqlcul ô I'effort trqnchont

lV. 5.3. | - Lioison entre poutrelles préfobriquées et bêton coulé en ploce

rApplication de la règle de coutures


La liaison doit assurer le monolithisme de l'ensemble pour les
efforts à transmettre. Cela implique que toute surface de reprise
soit traversée par des aciers de couture, conformément à la
< règle de couture ,r généraliséeprésentée au paragraphe II.9.2
> > I B A E L 9 1 / 8 . 6 . 8 , 4 1 1] < <

SU M O N I T E U R , ] 9 9 6
@ P U B I . I C A T I O ND
lV . Dispositions porticulières ô certoins élêments

On doit vérifier tout particulièrement la transmission


( F i g . 1 9 8 ) : > > [ B A E Ls 1 / 8 . 6 . 8 , 4 1 7 t < <
- du glissement entre hourdis préfabriqués et béton de clavetage,
- des moments sur appuis.

Béton coulé

Figure 198: lioison hourdis préfobriqués et retombêe de pourne.

r Dérogation à la règle de coutures

cette dérogation est acceptable sous réserve de respecter les


conditions suivantes : >>[BAELs1/8.6.a,421t<<
- planchers de <rconstructions courantes > hors zorre sismique
;
- la forme des poutrelles et celle des entrevous permettent re
blocage réciploque, effectif. Ce blocage est obtenu par la
pénétration du béton entre les corps creux et les poutrelles
dont les âmes sont élargies vers le haut et dont la face
supérieure présente une rugosité marquée (Fig. 199) ;
- la distance entre les arêtes supérieures des poutrelles et les
entrevous n'est pas inférieure à 4 cm (Fig. 200) ;
- la contrainte moyenne ultime de glissement sur le contour de
liaison ( c D entre la poutrelle et le béton coulé en place ne
dépassepas 0,55 MPa (5,5 bars), le contour de liaison < c r
étant mesuré sans prendre en compte les parties où la distance
entre poutrelles et entrevous est inférieure à 2 cm (Fig. 201) ;
- la valeur de calcul t,, = ! .r, '
*
bod
- si
t, = 40 MPatu < 0,02 f,2B
- si 40 .
4, S 80 MPat" < 0,13 f:l?
avec :

d : hauteur utile de la poutrelle en phase finale,


bo : la plus petite largeur de la poutrelle.

O P U B I - I C A T I O ND
SU M O N I T E U R , I 9 9 6
F O R M U T AR E D U B E T O N A R M E

Facesupérieure Hourdisavec son armature


rugueuse en treillissoudé
et blocagecouléen place

Figure 199

>4cm Contourde liaison

Figure 2OO Figure 2Ol

lV. 5.3.2 - Vérificotion ô l'effort trqnchqnt de lo nervur. rcndue monolithe


> > I B A E L I 1/ 8 . 6 . A , 4 1 3 ] < <

Les justifications d'effort tranchant dans la poutrelle sont à


effectuer conformément au paragraphe II. 9.1 en tenant compte
uniquement des dimensions de la section de la poutrelle. Cela
exclut la prise en compte des surépaisseurslatérales de béton
qui pourraient résulter des dispositions de clavetage.

lV. 5.3.3 - Vérificqtion des conditions d'oppui des plonchrrs

Dans le cas général, les planchers s'appuient sur des poutres,


.'

;ii* * - #i
6l "l ;f.i
q/l

murs ou tout autre support en retombée, suivant la figwe 202


."f*Af$FtæFÊj':l
ona:
Ë*:-*..**.qot
a : longueur de dépassement des armatures à l'about des
poutrelles,
b : longueur d'appui des poutrelles sur les éléments porteurs,
b > 2 cm sur les éléments porteurs en béton armé,
Figure 2O2
b > 5 cm sur les éléments porteurs maçonnés.

O P U B L I C A T I O NDSU M O N i T E U R ,I 9 9 6
lV . Dispositions porticulières ô certoins élêments

Par ailleurs, la face d'about des poutrelles est rugueuse ou


présente éventuellement des indentations horizontales, avec
b>0(Fig.203).

Les armatures inférieures doivent être suffisantes pour équili-


brer au nu de I'appui I'effort tranchant \ .t être ancrés au-delà
du bord de I'appui, conformément aux paragraphesIV. 2.6.1 et
IV. 2.6.2. La longueur d'ancragea + b ne doit pas être inférieure
à 10 cm.

On peut rencontrer des cas où les éléments porteurs n'ont pas


de retombée. Dans ces situations, plusieurs solutions peuvent
être adoptées.>>tcprt/108.231<<
Figure 2O3 :
Sections verticqles - Le ou les cadres de suspension, aux abouts des poutrelles,
de reprise des nelvures
o) Forfe rugosité. doivent équilibrer la totalité de I'effort tranchant et entourer
b)€rontoge.
les armatures des poutrelles et les chapeaux (Fig.204). Les
armatures longitudinales des poutrelles seront ancrées d'une
longueur a'> 8 cm à partir de I'armature de suspension.
- Les charges sont relevées par deux cadres appartenant à
l'élément porteur) espacésau maximum de 15 cm, à condition
que les armatures de la nervure appuient sur un acier longi-
tudinal de l'élément porteur, de g>14 mm (Fig.205). Seul
le brin de chaque cadre, voisin de l'about de la nervure, est
pris en compte pour relever la totalité de la charge.
- La totalité de I'effort tranchant est relevée par une barre de
suspension (Fig. 206).

Lorsqu'il est constaté sur le chantier que I'about de la poutrelle


est à plus de 2 cm du nu de I'appui, on peut adopter les dispo-
sitions de la figure 207.

lV . 5 .4 - Colc ul des d é fo rm q l i o n s > > [BA EL


s 1/8.6.e,424)< <

Pour calculer les flèches des poutrelles des planchers, on peut


utiliser les méthodes applicables aux planchers des bâtiments
courants détailléesau paragraphesII. 1.1.3.
Si lors de l'exécution, des étais intermédiaires sont prévus, on
peut tenir compte du supplémenr de rigidité résultant de la pré-
sence des corps creux par une réduction appliquée à la flèche
totale :
-de2A% pour h<20cm
-de10% pour h>30cm

O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,I 9 ç Ô
FORMUTAIRE
DU BÉTON ARMÉ

Chapeaux Coupe

Cadresde
suspension

Chapeaux Cadrede suspension


Vue de dessus

Cadres Acierporteur
@14 mini
1
1 5c m
maxi
r-.a'> I cm-rl Armature de poutrelle
J

Figure 2O4 : Ancroges des poutrelles


sur êlêmenls sqns retombée.
of Appui en conlinuiré. bl Appui de rive. Figurc 2O5

I
Figure 20,6

Cadre Acier Armatures .' |l


de suspension en chapeau de suspension V

Armaturede la poutrelle

Figure 2O7: Suspensionsdes poufrelles trop couÉeg.

326 @ P U B T I C A Ï I O N SD U M O N I T E U R , 1 9 9 6

t:-_-
lV . Dispositions porticulières à certoins éléments

Lorsqu'il est pré\'u des étais intermédiaires, on peut cependant


se dispenser de justifier la flèche du plancher sous réserve de
vérifier les trois conditions suivantes :

b t- 1
L 22,5

!t- M, (rv.5.2)
L tsl'lo
A-3.6
P o= b r d t T

avec
h hauteur totale de la section des nervures (épaisseur de
dalle comprise),
n
U portée libre,
Mt moment de flexion maximal en travée.
Po pourcentage des armatures,
b^ largeur des nervures,
q limite d'élasticité des armatures tendues.

lV. 5.5 - Dispositionsdiverses

lV. 5.5.I - Chorges concenlrées. Solidorisorion tronsversqle

Quel que soit le type de charges, le plancher doit résister à des


sollicitations :
- locales telles que le poinçonnement dans le cas des charges
concentrées,
- d'ensemble par effet de répartition transversale.

La résistance à ces sollicitations est vérifiée soit expérimentale-


ment, soit par calcul.

Aucune justification au poinçonnement n'est nécessairepour les


planchers suivants : >>[cpr t/1os.24j<<
- les planchers à dalle de répartition coulée en æuvre sur corps
creux en béton ou en terre cuite et comportant l'armature de
répartition minimale,
- les planchers à dalle de répartition coulée en æuvre sur entre-
vous de coffrage simple ou sur des coffrages récupérables, si
la dalle a une épaisseur minimale de 5 cm,
- les planchers sans dalle de répartition, à entrevous porteurs en
béton ou en terre cuite satisfaisant aux conditions du CPT
Titre I, et bloqués par du béton coulé en æuvre.

O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,] 9 9 6
FORMULAIRE
DU BETON ARME

Aucune justification à la possibilité de répartition transversale


des charges n'est exigée pour les planchers courants, dans les
limites suivantes :
- les charges d'exploitation sont au qlus égales à deux fois la
charge permanente et à 500 daN/m",
- les charges linéaires (cloisons) n'excèdent pas 250 daN/mL,
- I'entraxe des poutrelles est au plus égal à 75 cm.

REMARQI/E: Ces limites s'appliquent aussi à la justification


au poinçonnement.

l V. 5. 5. 2 - E nc o rb e l l e m e n l rtl c p r r/1 o s .6 t< <

r Poutrelles prolongées en porte-à-faux


Les poutrelles ne peuvent être prolongées que si les dispositions
prér,rres permettent le ferraillage et le bétonnage corrects des
poutres et chaînagesqu'elles traversent.
Les corps creux sont supprimés au droit des poutres ou chaî-
nages. La règle des coutures doit être appliquée de part et
d'autre de I'appui. Les armatures transversales des poutrelles
doivent entourer les chapeaux. Toutefois, dans le cas d'un
balcon, cette liaison mécanique n'est pas obligatoire si les trois
conditions suivantes sont simultanément respectées:
- le porte-à-faux ne dépassepas 60 cm,
- la charge d'exploitation n'excède pas 350 daN/m2,
- le garde-corps est du type léger.

r Poutrelles courtes participant à la résistance du porte-à-faux


Les poutrelles sont obligatoirement implantées dans le prolon-
gement des poutrelles du plancher en laissant aux extrémités un
espace suffisant pour que les efforts de compression puissent
être transmis par le béton (Fig. 208).
Il y a lieu d'effectuer les vérifications applicables aux poutrelles
en porte-à-faux, ci-dessus.

PoutrelleBA ou BP Poutrelletreillis

E ry
W M
Figure 2O8 : Poulrelles porticiponr ô lo Ésistunce du porte-ù-fqux.

O PUBTICATIONS
D U M O N I T E U R ,1 ç 9 ô
lV . Dispositions porticulières à certoins éléments

r Poutrelles courtes utilisées cornrne coffrages perdus


La résistance du porte-à-faux est assuréepar ia dalle coulée en
æuvre (Fig.209). Si nécessaire,on peut prévoir des entrevous
de hauteur variable.

Les chapeaux sont régulièrement répartis.

'
lt

Figure 2O9 : Poutrelles ufilisées comrrrecoffroge perdu.

r Porte-à-faux constitué par une dalle en béton arrné, coulée en


place

Pas d'exigences spécifiques, sinon le prolongement des chapeaux


côté plancher pour assurer l'équilibrage du porte-à-faux
(Fig.210).

Figure2lO

r Porte-à-faux perpendiculaire aux poutrelles

Il s'agit de réaliser l'équilibre statique du système et la transmis-


sion des efforts de compression de l'autre côté de l'appui, en
constituant une bande pleine en béton (Fig. 211).

Figure 2l I

O P U B T I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I 9 9 6
F O R , \ l1- Ll A I R E D U B E T O ! \ l A R M E

lV. 5.5.3 - Bords libres

Le bord libre peut être renforcé par des poutrelles iointives pour
équilibrer les sollicitations correspondantes et/ou la présence
d'une charge lourde à condition que cette charge n'excède pas
1000 daN/mû (Fig.212). Pour des chargessupérieuresà cette
valeur, il faut prévoir une poutre.

Figure 212

lV. 5.5.4 - Trémies el chevêtres

La poutrelle coupée par la trémie doit prendre appui sur un


chevêtre coulé en æuvre. Cet appui doit être vérifié dans les
conditions du paragraphe IV. 5.3.3 ci-dessus.
Le chevêtre doit comporter une armature supérieure prolongée
de part et d'autre de la trémie, jusqu'à la poutrelle suivante
(Fig.213).

Cadre d'effort Cadresou suspentes Pliageau-delà


tranchantdu chevêtre rapprochées axe 1repoutrelle

------'-T-
I
coupée,appuyée---l
Poutrelle

Figure 213 : Détoil de chevêtre.

S U M O N I T E U R ,I 9 9 6
@ PUBIICATIOND
-\

lV . Dispositions porticulières ô certoins êléments

lV. 5.6 - Dispositions pqrqsismiques >>rcpr


t/112J<<

sous I'action sismique, les planchers ont pour rôle, outre leur
fonction d'éléments porteurs vis-à-vis des charges verticales :
- de former diaphragme, poutre-au-vent, pour assurer la
transmission et la distribution des forces sismiques horizon-
tales entre les éléments participant au contreventement
(y' volume 2 du Formulaire du Béton artné S III. a) ;
- de maintenir la liaison entre les divers éléments de la structure
(par les poutrelles en tant que fonctionnement buton-tirant)
en même temps que les chaînages afin d'assurer re monoli-
thisme du bâtiment.

lV. 5.6.1 - Fonction diophrogme I poulre-qu-venl >>[cprt/112,1]<<


>>[pse2l16.s.3.1]<<

La fonction diaphragme est assuréepar la table de compression,


coulée en æuvre, dont l'épaisseur est de :
- 4 cm au-dessus des entrevous de coffrage résistants, qui res-
tent en place,
- 5 cm au-dessusdes entrevous de coffrage simple (ou coffrage
récupérable).

La section minimale de treillis soudé, totalement ancré sur ies


appuis de rive, est de :
- perpendiculairement aux poutrelles (aciers porteurs)
- zone Ia, Ib, II I cm21ml,
- zone III I,4 cm2lml,

- parallèlement aux poutrelles (aciers de répartition)


-zone Ia, Ib, II Or5 cm2lm/,
- zone III 0,7 cm2lml.,

L'ancrage total du treillis soudé sur les appuis de rive est obtenu
en disposant:
- soit trois soudures plus une demi-maille du treillis soudé,
au-
dessusdes appuis (Fig. 214),

3 soudures TS de table
+ 1/2 maille

Figure 214

1 P U B T I C A T I O NDSU M O N i T E U R
F O R M U I A I R ED U B E T O N A R M E

- soit d'une longueur d'ancrage majorée de 30 % des fils HA du


treillis soudé,
- soit d'un ancrage à 90" du treillis soudé et comportant une
soudure (Fig. 215),

TS de table

Figure215

soit par un recouvrement d'armatures HA dont les longueurs


d'ancrageet de recouvrementsont majoréesde 30 % (Fig. 216).

Acier bétonHA en recouvrement

Figure 216

La continuité du treillis soudé en partie courante ou sur appu:


interméd.iaire est obtenue soit par des recouvrements de barrc.
dont la longueur d'ancrage est majorée de 30 %, soit par recou-
vrement de quatre soudures de treillis soudé (Fig. 217).

F . _f a ! tr
<-

F
+ F

Figure 217

332 O P U B L I C A T I O NDSU M O N T E ,
lV . Dispositions porticulières ô cerloins êlémenls

L'épaisseur de la table de compression doit être telle que l'effort


tangentiel horizontal V,o développé par longueur unitaire, sous
sollicitation sismique, vérifie les conditions suivantes :

s v*0, * V*0,
{t,o (rv.5.3)
Iv.o ( v*0,

v*0, - 0120 f,r, h.r


.l
VRa: =
,,,FtA,f"
V*0, = 0,20 q28 h.r

Par ailleurs, on peut prendre en compte les résistances caracté-


ristiques du béton et les notations suivantes :
ftzs = 1180 MPa,

lr, = 20 MPa,
h.r = ho + 1 cm si les entrevoussont en béton ou en terre cuite,
h.r = ho si les entrevous sont de coffrage récupérable,
h0 = épaisseur de la table de compression coulée en æuvre,
tl = coefficient pris égal à 0,9,
A, = section des armatures disposéesdans la dalle par unité de
largeur,
f^ = limite d'élasticité des armatLrres.

L'existence d'une ou plusieurs trémies peut modifier le chemi-


nement des efforts dans le plancher (diaphragme). Pour les
iustifications correspondantes, il y a lieu de se reporter au
chapitre III. 4, page 175, du volume 2 du Formulaire du Béton
armé.

lV. 5 .6 .2 - F onc t ion li q i s o n > > [c p rt/1 1 2 ,2 ]< <

Pour remplir cette fonction, le plancher doit présenter en situa-


tion accidentelle, dans le sens des poutrelles, une capacité de
résistance ultime à la traction de 75 kN/m-de largeur, ce qui
conduit à un ferraillage minimal de 1,5 cm'/m. Cette capacité
de résistance est assurée par des armatures continues ou en
recouvrement, disposéesdans les poutrelles ou dans la table de
compression.
Les recouvrements sont majorés de 30 % et tiennent compte,
s'il y a lieu, des décalagesentre armatures. Les recouvrements
avec des armatLlresde précontrainte sont, en outre, majorés de
30 cm pour tenir compte de l'ancrage actif. Les longueurs
d'ancrage des chapeaux sont majorées aussi de 30 %.

O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,] 9 9 6
F O R M U L A i R ED U B E T O N A R M E

Les armatures des poutrelles doivent être ancrées dans les chaî-
nages en majorant de 30 % les longueurs d'ancrage déterminées
en situation non sismique. Cette majoration n'étant pas possible
pour les poutrelles précontraintes, on doit alors disposer à leurs
extrémités des épingles à plat, dont la boucle est située le plus
près possible du parement extérieur du chaînage.
Ces épingles placées à mi-hauteur (Fig. 218) sont constituées
d'acier HA de classeFe 500 dont les branches ont une lonsueur
d'au moins 50 cm et de diamètre :
-enzoneslaetlb: O6
- e n z o n e sI I : O8
- en zones III : O lO

Epingleà plat

Figure 2l8

En zones Ia et Ib, et pour autant que le béton coulé en æuvre


présente une résistance caractéristique lr, > 25 MPa, les seules
vérifications sous l'action de l'effort tranchant de la ner'unreren-
due monolithique sont celles prér,'uesen situation non sismique
(cl SII. e.1).

En zone II et III, les armatures transversales de couture (des


grecques) doivent respecter les conditions du paragraphe
IV. 5.3 et les conditions complémentaires suivantes :
- être disposéessur au moins les tiers extrêmes des portées des
poutrelles,
- présenter des enrobages supérieurs et inférieurs au plus égaux
à 4 cm (Fig. 219).

O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,' : -
----|

lV . Disposilions porticulières à certoins éléments

Grecquede couture (4cm TS de table

- -.-..!- ---r --rlr r - -- -...!-

Figure219

Dans le cas des poutrelles en treillis métallique soudé, à base


préenrobée,l'armature transversaleà prévoir en zones II et III est
satisfaitepar I'ajout des raidisseursmétalliques supe{posés (deux
ondes complètes, côté travée), de hauteur adaptée, respectant
l'enrobage maximal supérieur de 4 cm. Cette superposition est
considéréesuffisantepour assurerle recouwement des armatures
transversalesgrâce à l'effet de frettage du béton situé à l'intérieur
du dièdre formé par ces raidisseurs (Fig. 220).

2 næuds d'assemblaoe
dans
d a n s l la
a cchaînage
haînana" <4cm <4cm

2 ondes.complètes
au mtntmum,
de recouvrement

Figure 22O

On peut éviter de disposer, pour l'ancrage, d'une boucle à plat


(cf. Fig. 2I8), si le raidisseur dispose, à I'intérieur du volume du
chaînage,d'au moins deux næuds conformément àlafigure 220.

O P U B T I C A T I O NDSU M O N ] T E U R ,I 9 9 ô
lnterfetce loéton eirné r
chorpenle méteillique ou équipemenl

V. t - Gênércrlités

Il s'agit d'assurer la transmissiondes efforts entre une srucrure


métallique ou un équipement et le support en béton armé, par
exemple : poteaux métalliquessur semelles,platine pour la fixa-
tion des divers matériels ancrés dans les éléments verticaux et
horizontaux en béton armé.
Au contact entre les éléments en acier et en béton, se dévelop-
pent des contraintestrès importantes pouvant dépasserles résis-
tancescaractéristiques du béton (c/ \ I. 5.1 tableaux 10 et 11) ;
ce dépassementest fonction de la conception de détails de l'é1é-
ment métallique et des dimensions de l'élément en béton armé.
Diverses publications (Yvon Lescouarc'h1, Guide STRM-
cEBTP'z) ont traité les dispositionsd'accrochagedes extrémités
des éléments en charpente métallique sur semeilesou sur des
murs. ce chapitre présentele transfert des efforts dans les élé-
ments en béton armé et les dispositions des armatures corres-
pondantes.
Les combinaisons d'actions à considérer sont explicitéespar le
BAEL 91 et par le paragrapher. 4. Bien entendu, on considère
que, lors de leur conception, les systèmesd'ancrage et de fixa-
tion doivent résister)non seulement aux effets liés aux charges
permanentes et aux charges d'exploitation (pression, tempéra-
ture...), mais également aux forces d'inertie engendréespar les
accélérationsd'origine sismique dans les trois directions.
Lorsque les fondations, et par extension tous les éléments en
béton armé, supportent une structure répondant aux critères de
I'article B. 2 du BAEL 91 (constructions courantes), mais ces
structures étant réalisées en d'autres matériaux strucrurels
(charpente métallique, par exemple), il est admis de vérifier les
fondations sous les effets des combinaisons d'actions propres
aux matériaux de la structure. Le calcul des semellessera donc
effectué sous les sollicitationsles plus défavorablesobtenues à
partir des combinaisonsd'actions des RèglesCM. >>[BAEL e1l
E}.9.21<<

l. Yvon Lescouarc'h, Les piedsdepoteauxarticulésen acier,crICM, 19g2.


Yvon Lescouarc'h, Les pieds de poteaux encastrésen acier, CTICM, l9gg.
2. Guide pratique desfondations de remontéesmécaniques,STRiVI - Ministère des
Transports et CEBTP.

O P I ] B tC A T O N S D U I I O N T 5 I . ] R ] ç ç 6
Les cc-''mbinaisons sont classéespar les règles BAEL en :
* combinaisonsfondamentales,correspondantsà des situations
durableset/ou transitoires(ql. I. 4.1.1),
- combinaisons accidentelles,correspondants à des situations
a c c i d e n te i l e (c
s f,I. 4 .1.2),
qui correspondent respectivementaux :
- situations normales et incidentelles.
- situations accidentelles.

En ce qui concernel'équipement, il s'agit de prendre en comptc


dansle dimensionnementde leurs ancragesles chargesstatiques.
d 1 ' n a m i q u ee
s t s i s mi q u es.
En particulier la bonne tenue des équipements,lors d'un séismc.
dépend fortement de celle de leurs fixations. Il est donc impor-
tant d'insistersur la bonne conceptionde celles-ci,qui doit pren-
dre en considération les efforts supplémentairestransmis aux
ancragesainsi que la nature cyclique des efforts sismiquesnéces-
sitant des précautions particulières à la mise en æuvre des fixa-
tions. Une marge de sécurité peut être obtenue en majorant de
50 % I'action sismique retenue pour le calcul de la structure.

il faut retenir, comme règle générale, que la fiabilité d'un


ancrage (c'est-à-dire la résistancenominale) n'est obtenue que
si celui-ci mobilise un volume suffisant de béton dans lequel il
est fixé. Il faut donc respecterles conditions d'espacementet de
distanceaux bords pour l'implantation des ancrages.Il faut aussi
qr-rele massif d'ancrage soit suffisamment armé pour reprendre
la totalité des efforts.
Il est,par conséquent,interdit d'installerdes dispositifsd'ancrage
dans les formes, chapes et élémentssimilaires.
L'attention doit être attirée sur la nécessitéd'un contrôle pério-
dique et d'une maintenance convenabledes extrémités des élé-
ments ancrés. Sont paruculièrement à surr-eillerles apparitions
et dér'eloppementsde corrosion, de fissures et le desserrement
des boulons de fixation.

V. 2 r Pressions locolisées >>TBAe


E1Ll A . B . 4 r < <

Il s'agit des pressionslocaliséess'exerçantsur une partie de la


surface des pièces comprimées de courte longueur. Les justifi-
cations de telles pièces, comportent :
- tout d'abord, la définition de la géométrie de l'élément. Celui-ci
permet la diffusion de I'effbrt de compressiontelle qu'en dehors
V . lnlerfsce béton ormé - Chorpenfe métollique ou équipenrenl

de la Zr)fii ç1cdi1ïusion,la résistancc,-lel"êlen-rent


puissc ôtre
satisfaitepar les règleshabituelles.
- la vériflcation à l'état limite ultime. Elle permet de s'assurer
que des piècesmassivessoumisesà des effbrts de compression
éler'éssur une surf-aceréduite présententun degré de securité
satisfaisantvis-à-r-isde différents modes de ruptures possilrles,
- la limitation de la contrainte de compressionlocale,pour ér'iter
l'apparitit-rndes dégradationslocales,
- le dimensionnementd'armaturesà disposerdans I'environne-
ment immédiat de la zone à contraintesélevées.

V. 2.1 - Diff usion des controinfes ef principes des dispositions


d'qrmqtures

L'allure de la répartition des contraintesprincipales de compres-


sion et de traction dépend de la position de la charge extérieure
de compressionet de la présenceévenruelled'une force de trac-
tion due à un moment d'encastremenr.
Les contraintes de compression sont élevéesà proximitê de la
plaque d'appui, puis décroissentavec l'éloignement.
Les ruptures du béton ont lieu :
- par éclatementen cas d'insuffisance d'armatures ou encore à
cause de leur mauvaise distribution (Fig. 22L),
- par glissement,sousI'action des chargessituéesprès d'un bord
libre ; il convient alors de ne pas charger un massif trop près
de ses parements, le béton d'enrobage étant particulièrement
vulnérable (risques d'épaufrures). De plus, les armatures
doivent pouvoir être ancrées au-delà de la zone chargée
(Fig.222),
- par fendage dû à une charge linéique, soit par dépassement
des contrainteslimites, soit à caused'une position trop proche
du bord libre (Fig.223),
- par écrasement local dûl au dépassement des contraintes
limites (trig.224),
- par éclatement,glissementet écrasementsous les actions d'un
effort normal et d'un moment d'encastrement,dues à la fois
à I'insuffisancede I'ancragede la composante de traction, des
armatures de confinement et au dépassementdes contraintes
limites (Fig.225). Ces détailssonr développésau paragraphe
v.3.1.

339
DU BÉTON ARMÉ
FORMULAIRE

t::::

'
.
:,:r:r:iri:il
:,ii:i;,:i':iii:ii!
i::: j: i i j:: i :: :i :, :: : ,
r.ffi.r ::t:

i/:: ::I

-,'dJi,-fui;"i1
fffi:.ll::ffiÏ-
-1-j'l-f.
-!= lN ): i::':'

Figure 221 z Êtot de controinfes Figure 222 z Êlat de controintes


el ruplures possibles por éclotement. el rupfurcs possibles por glissement.

O P U B T I C A T I O NDSU M O N I T E U R
V o Inlerfqce bélon qrmé - Chorpente métollique ou équipement

:*
I

{_* - Æ

a/ Plaquesur un massif

b/ Platine préscellé dans un mur

Figure 223 t Êtat de contrqintcs Figure 224 zÊtat de controintes


et ruptures possibles por fendoge. et ruptures possibles por écrorement locol.

@ P U B L I C A T i O NDS U M O N I T E U R ,I 9 9 6
FORMULAIRE
DU BETCN ARME

.:.: I : l l
:: IJ:
l ' r
t a a ,
: t

'-ti-l
v
- ' _ ' ..:. -.]]
- :::.
.--- ,4\
w1
j_
I I
r l L
' ! : '
t. : :::r
r :
ii::
: - : : i
I
t:u lt:

a Transfertdes efforts
î (vok ti9.229,230,231)

b Glissement
(voirfig. 232)

c Eclatement
(voirfig.233)

d Recouvrement
(voirfig. 235, 236)

e Ecrasement
(voirfig. 234,237)

Figure 225 : Ruplures possibles à lo fois por êclotement,


glissemenl et écrqsement.

Le rôle des armatures dans un élément en béton armé, support


d'une pièce métallique, est triple :
- frettage pour perrnettre une augmentation des contraintes
admissibles localement.

@ P U B L i C A T I O N DS U M O N I T E U R ,I 9 9 6
V . Interfoce bélon ormé - €horpente mêtollique ou êquipement

- recouvrement avec les tiges de scellement pour l'entraînement


' des efforts assezloin de la surface de contact,
- confinement par des armatures de coutures, disposées suivant
les trois directions, afin de mobiliser l'ensemble du volume de
l'élément béton armé concerné.

Il y a lieu de noter que, sauf indications particulières, les pièces


métalliques et leurs ancrages sont en acier doux, 8 24.2.

V . 2.2 - Conlr qint es l i mi re s d e c o mp re s s i o Jl > > reA Es1/A


L .a.4,12t< <

T-
a
Lorsqu'un massif d'aire B (Fig. 226) sans évidemenrs, et dont
l'épaisseur h vérifie la condition :
1_
2Bo
-h-, - 2 ( a + b ) = "obo (v.2.Il
ao+bo

est soumis à une pression sur une partie de sa surface d'aire Bo,
la contrainte de compression admissible sur la partie en contact
est égale à :

lv.2.2l

avec le coefficient K = 1 à 3,3 fonction des dimensions de la


surface d'appui et des dimensions de la surface du massif.
Ce qui impose les rapports suivants :

/,\) !=*.10
{Y.2.3)
À , 9 ' ,1 = * . 1 0
Les conditions de débords minimaux à respecter, pour bénéfi-
cier d'un coefficient K > 1, sont :

O"=? (v.2.41
o.=?
La condition de débord minimal est destinée à vérifier que la
pièce peut fournir une étreinte transversale suffisante pour
majorer la contrainte de compression admissible. si elle n'est
pas satisfaite, il faut prendre K = 1.

@ PUBLICATIONS
DU MONITEUR,1996
DU BETON ARME
FORMULAIRE

rValeurs de K

Dans le cas où les rectangles sont concentriques (Bn et B rec-


tangles de mêmes axes), on a (Fig. 226) :

K- r* [:- i(?.?)]J('-
ii)('-iT)<3,3
(v.2.5)

Les valeurs du coefficient K sont données par le tableau 105.

Xt,33
t,33 1,50 2,OO 3,00 4,OO 5,00

1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 r 0 0


6,00 7,00 8,00 9,00

1,00 1,00 1,00


10,00

.l,5ô
1,50 t,00 1 1 4 1 , 2 8 1 , 4 1 1 À A I 5? I.58 1,59 1,60 t,ô1
2,OO t,00 t,28 t 5 Â t,B1 194 202 2,07 211 2,14 2,16 2,18

3,00 1,00 \,41 t , B l 2 , 1 7 2,35 2,46 ? 5? 2,59 , A') 2,66 2,68

4,00 1,00 t,48 I94 235 256 2,68 276 2,82 2,86 290 2,93
5,00 1 , 0 0 I , 5 3 202 246 2,ôB 2,81 290 2,96 3,0l 3,O4 3,07
ô,00 r00 1,56 2,07 2 , 5 3 2 7 6 2,90 2,99 3,05 3 ,r 0 314 317

7,00 1,00 I ,58 2 , 1 1 259 2 , 8 2 2,96 3,05 312 3.17 3 , 2 1 3,24


8,00 r,00 1,59 ? 1A 2,63 2.86 3 , 0 1 3 ,r 0 317 322 326 329
9,00 1,00 r,ô0 2 , 1 6 )AA 2,90 3ô1 3,14 3 , 2 1 3,26 3,30 3,30
10,00 r , 0 0 t , 6 t 2,18 268 2,93 3,O7 3 . 1 7 .1 /4 3,29 3,30 3,30

Tobleou lO5: Voleurs du coefficienr K. Surfoces rectonguloires.

Dans le cas où Bo est une surface circulaire de diamètre d et de


même centre de gravité, on a (Fie.227) :

- r-- 4 ( 0 ,8 8 d * 0 ,S S d' )1
K = 1 + 1 3 - : :1 < 3.3
L r,. à b /-lt/\' a a /\^ 3 b )-"'
(v.2.6)

Figure 227 t Cercle


de diqmètre d et un Dans le cas où les surfaces Bo et B sont homothétiques et ont le
rectongle concenfrique.
même centre de gravité, on a (Fi9.228) :

. 4 _ /B^ 4 gBn (v.2.71


K = 4-3xt,Jrt*atàB=3,,

Figure 228 : Rectongles


homothétiques.

O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,I 9 9 '
-l

V o InterfoGe bêton ormé - Chorpente métollique ou êquipement

Y. 3 r lnteÉoces t poleerux méterlliques et fondalions

V. 3. | - Élé-ettfs d'qncrqge

Pour la justification des exrrémités des pièces métailiques, de


leur ancrageet des semelles,il convient de déterminer les valeurs
maximales de toutes ies chargespermanentes et d'exploitation,
le cas échéant des charges sismiques, qui les sollicitent, mais
aussi d'établir compte tenu des coefficients de pondération, les
cas de simultanéité les plus défavorables.Ainsi il est souvenr
nécessaired'étudier, pour une même interface, le cas donnant
la compression maximale et le cas donnant une compression
inférieure, mais dont le moment de flexion est maximal.

r Détail a. Transfert des efforts au massif


Les dimensions en plan de la plaque d'assisedoivent permettre
à la semelle en béton armé sous-jacented'équilibrer la charge et
éventuellement les moments de flexion, sans que les contraintes
dépassentles valeursénoncéesau paragrapheV.2.2. On suppose
donc que les plaques d'assisesont indéformables (très épaisses
ou comportant des raidisseurs).Les plaquesd'assisedoivent être
capablesde répartir les efforts de compression du poteau sur une
aire d'appui, de telle sorte que la pression de contact ne dépasse
pas les contrainteslimites de compression(cl S.V. 2.2). Lorsque
le moment de flexion est suffisamment important pour nécessiter
des boulons (tiges) d'ancrage,les pressionssur l'assiseet la trac-
tion dans les boulons sont déterminées par le calcul du type
< flexion composée,r.Pour la détermination des efforts internes
de traction dus aux moments de flexion, le bras de levier ne doit
pas êre pris supérieur à la distance entre le centre de gravité de
I'aire d'appui du côté comprimé et le centre de gravité du groupe
des tiges d'ancrage du côté tendu, les tolérancessur les positions
des tiges d'ancrage êtant prises en compte. Le diagramme de
pressionset la sectionefficacesont schématiséspar la figure 229.

Lorsque le moment de flexion n'est pas dirigé suivant I'un des


axes principaux d'inertie de la surface d'appui de la plaque
d'assise, on peut, à défaut d'autres calculs, admettre que les
pressions maximales sur la semelle et les tractions maximales
sur les boulons d'ancrage s'obtiennent en cumulant les effets
des composantes du moment de flexion dans les deux plans
principaux.

En ce qui concerne la reprise de I'effort tranchant H,, ii faut


distinguer deux situations.
- Si I'effort tranchant est réduit, on peut donc mobiliser les
forces de frottement (Fig. 230) :

.] PUBTICAIIOND
SU MONITEUR I9çÔ
F O R M U L A I R ED U t j I I O N ÀR^/.E

- s'il n'y a pas de calage entre la platine et le béton :


tgQ = 0r4
- s'il y a calage entre la platine et les cales en acier :
. surfacesbrossées tgg = 0,3
. surfacesgalvaniséestge - Or2
Les armatures supérieures et les cadres permettent d'ancrer
I'effort tranchant dans le massif.
- Si I'effort tranchant est important, les forces de frottement
sont insuffisanteset il ne faut pas compter sur les tiges d'ancrage
pour transmettre au béton un effort tranchant appréciable. En
effet le béton éclatesous I'effet de la pression diamétrale exercée
par les tiges (par exemple une barre A 40 reprend 20 kN envi-
ron.) La reprise des efforts doit donc être réaliséepar un système
mécanique tel que la bêche (Fi9.231), ou par butée contre le
béton venant) ultérieurement, noyer le pied du poteau.
Si la platine est en contact avec le béton, si la bêche peut être
considéréecomme rigide (dans le cas où L/a < 3) et si on est en
présencedes tiges d'ancrage)toute rotation du poteau, et donc
de la bêche, est empêchée.Dans cette situation, la pression sur
le béton, le long de la bêche, peut être considéréecomme uni-
forme et la vérification des contraintesserafaite en conséquence.
L'effort tranchant une fois transmis au béton sera repris par des
aciers disposésde sorte à intéresserI'ensemble du massif.

r Détail b. Glissement du coin


On considèreles plans de rupture les plus probables partant du
point de contrainte nulle sous la plaque d'appui et séparant un
coin inférieur du reste de la pièce. On estime que la sécurité est
assuréelorsque la résultantedes forces agissantsur le coin (réac-
tions d'appui) et des forces développéespar les armatures pa.-
sives assurant la couture fait avec la normale un angle au ph,l,
êgal à 0 (angle de frottement interne du béton) (Fig. 222). Lc'
armatures peuvent être dimensionnéespar la formule de l'équi-
l i b r e d u c o i n . > > [ B p E L9 1 / A n n e x e 4 . 3 ] < <

Dans la pratique, les acierspassifsde couture sont la plupart du


temps horizontaux, de telle sorte que la condition précédente
s'écrit (Fig.232) :
'A- - ' f* > ^ R r * H u
(v.3.r )
T,
avec :
A, : section des aciers de couture,
Ru : composante verticale de la réaction d'appui,
H' : composante horizontale de la réaction d'appui,
r 1 , 5- t g O t - ___-_

1 + 1,5tg0
0=30o

o P U g LC A I I O N S D U M C f ' . J I T E U R
v r Interfoce béton ormé - chorpenre
métollique ou équipemenr

ob < obc

T- o
b
l_ 0
I

Figure 229 t Transfert des efforts Figure 231 : Trqnsfert de I'effort tronchqnr
ù lq surfqce de lo semelle. por bêche el disposirion des qrmolures.

"t
(

Armatures
supérieures

'
I

Cadres

Figure 23O : Tronsferr de l,effort tronchont


por froËement. , Figure 232 :
Equilibre du coin.

PUBLICATIONS
D U , ^ A O N ] T E U RI ç, Ç 6
DU BETON ARME
FORMULAIRE

soit avec H.. - 0 on a :

A,f R (v.3.2)
---
, ç \ u

^ r )2
Is

Suivant la place disponible pour l'ancrage des frettes, celles-ci


peuvent être soit plates et bouclées) soit de forme hélicoidale,
soit soudées sur un plat métallique formant ancrage.

r Détail c. Fonnation des biellesr éclaternent


Les tiges d'ancrage doivent être ancrées dans la fondation par
un crochet, par une plaque de type < rondelle )) ou par toute
autre pièce noyée dans le béton et assurant une répartition adé-
quate des efforts.
La force F de traction (Fie.225) appliquée aux tiges d'ancrage
induit des bielles comprimées à 45o dans le béton qui sollicitent
les armatures transversales.La force F se répartit entre les arma-
tures verticales situéessur les deux faces au prorata des distances
(Fig. 233).

Section
des armatures
horizontales
(An)

I Sectiondesarmatures (Au)
verticales I

Figure233 : lronsmissiondes efforts ô I'inlÉrieurdu mossif.

DU MONITEUR I99ô
@ PUBTICATIONS
V . lnterfoce béton ormé - Chorpente métollique ou équipement

La section des armatures verticales A" doit vérifier I'inégalité :

p 9 s a '' 7! " (v.3.3)


a

Si c = a alors la totalité de l'effort F est repris par les


armatures disposéesle long du parement.
Si c = b = al2 alors seulement Fl2 doit être équilibré sur cha-
que face.

La section des armatures horizontales de couture An (cadres)


doit être déterminée en fonction du pourcentage p de I'effort F
équilibrée par les armatures A" (cl \III.2.2.4 er Fig. 73) :

A "u = = 4 _ (v.3.4)
r,/ T"
A I'armature horizontale ainsi déterminée, il faut ajouter celle
nécessaireà la transmission de l'effort tranchant.

r Détail d. Ancrages, recouvrement, entraînement

Pour les tiges, il faut vérifier la longueur d'ancrage en fonction


de sa forme, le recouvrement avec les armatures verticales et la
possibilité d'assurer leur entraînement.
Les tiges peuvent être constituées de barres droites, componant
un ancrage courbe (crosse ou clé d'ancrage) éventuellement
pourvues d'une contre-courbure ou encore de barres droites
avec à I'extrémité une plaque d'ancrage, placéesdans les massifs
avant le coulage (Fig. 234 a, b, c., d, e) ou après le coulage du
béton en ménageant une réservation (Fig. 234 c,, d', e'). Les
boulons préscellésnécessitentpour leur implantation précise un
gabarit de pose.
Les longueurs des différents ancrages sont déterminées par
référence au chapitre III, Association acier-béton. Mis à part
l'ancrage droit ou avec un coude à 90o, les auues rypes
d'ancrage peuvent être.aussi utilisés en cas de réservation avec
des boîtes (ou cavités). En cas de surabondance de la section
des tiges d'ancrage, la section des aciers de couture du recou-
vrement sera dimensionnée strictement pour équilibrer l'effort
réel F (Fig. 235). La longueur de scellement!,"sera augmentée
de la distance c pour obtenir la longueur de recouvrement û,sur
laquelle il faudra disposer des armatures de couture 4..

Il faut aussi vérifier que I'entraînement du béton, engendré par


les bielles à 45", ne produit pas le glissement du béton sur les
aciers verticaux ancrés dans la fondation (Fig. 236). La vérifi-
cation est effectuée suivant les modalités du paragraphe III. 3.

O FI,]BL]CATION
DSU M O N I T E U R ,I 9 ç 6
DU BETON ARME
FORMULAIRE

a) Ancrage droit b) Ancrage à angle droit c, c') Ancrage avec clé

d, d') Ancrage avec contre-courbure e, e') Ancrage avec plaque circulaire

Figure 234 : Tiges d'oncroge mises en ploce ovonl ou oprès couloge.

Ît
rA.
1'
î-
I >A^ f"
I t5

i
Y
\-

I
+
I N
O P U B T I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I ç 9 6
I

V . Interfqce béton ormé - Chorpente mérollique ou êquipement

r Détail e. Écrasement du béton au droit de la plaque d,ancrage

Pour augmenter I'effort transmissible par la tige, on peut dispo-


ser une plaque d'ancrage circulaire fixée par soudure ou par un
écrou. On a intérêt à placer la plaque d'appui aussi profondé-
ment que possible, pour éviter un frettage difficile à réaliser et
une trop forte concentration d'armatures horizontales à proxi-
mité de la surface. Cette plaque doit être justifiée sous l'action
de I'effort F diminué de celui directement transmis par la tige
lisse au béton (Fig.237). La vérification du non-écrasemenrdu
béton pourra se faire par référence au paragraphe V. 2.2
(formule V.2.2), comme suit :

ob. = (v.3.51
Ë=uo.

avec :
(
S = z l . R " _a'\
?j

1'

Figure 237 t Êllorls sollicitont lo ploque d'oncroge.

V. 3.2 - Ancroges des potequx

Le choix de I'ancrage dépend à la fois de la qualité du sol d'assise


et du type de la liaison poteau-fondation.
Soit une articulation qui assurela transmission de l'effort normal
et de l'effort tranchant sans la transmission d'aucun moment.
On peut avoir, ainsi, une articulation < fictive )) en cas d'un
ancrage par deux tiges, la rotation autorisée dans un plan
perpendiculaire au plan des tiges étant très faible (Fig. 23Sa).
on peut aussi prévoir en pied du poteau une vraie articulation

O P U B L I C A T | O NDSU M O N I T E U R ,I 9 9 6
35t
F O R M U L AR E D U B E T O N A R M E

en plan ou en espace (sphérique), cas dans lequel la platine doit


être totalement fixée dans la fondation (Fig. 238c).
Soit un encastrement qui fixe complètement le poteau métalli-
que à la fondation, aucune translation ni rotation relative entre
les deux éléments ne peut se produire. De ce fait, le moment
d'encastrement, en plus de l'effort normal et de l'effort tran-
chant, est transmis aux fondations) par les liaisons. L'encastre-
ment est réalisé par la fixation de la platine avec au moins quatre
tiges d'ancrages(Fig. 238b). On peut réaliserI'encasmementde
la fondation seulement dans un sol compact et homogène, par
un coulage en pleine fouille.

Figure 238 : Lioisons poteou-fondotion.


o) Arliculorion fictive.
b) Encostremenl.
c) Arriculotion réelle : plone ou sphêrique.

Quel que soit le type de liaison, articulation ou encastrement,


les dimensions des fondations doivent être telles que la
contrainte au sol reste admissible.

Il y a lieu de souligner que l'obtention d'un encastrement en cas


de sol de qualité médiocre est parfaitement illusoire même si la
liaison poteau-semelle correspond à un encastrement. En effet
les rotations à f interface semelle-sol (Fig. 239a) seront telles que
les moments d'encastrement possibles seront extrêmement fai-
bles. Dans cette situation, il faut soit augmenter la surface de la
seimelle, soit réaliser un réseau de longrines (Fig. 239b) qui
pourra reprendre le moment d'encastrement du poteau (hyper-
staticité interne). De même, lorsque la nature du sol ne permet
pas d'équilibrer économiquement les poussées appliquées aux
Figure 239 : Reprises
possiblesdu momenl fondations, on équilibre intérieurement les poussêes dues aux
d'encostremenl. chargesverticales par un <rtirant r (ou longrine) reliant les pieds.

On a r,'u (Fig. 234) que le dispositif d'ancrage peut être mis en


place dans le coffrage avant le coulage du béton, soit scellé dans
une réservation après bétonnage : deux réservations pour une arti-
culation et au moins quatre réservations pour un encastrement.

O P U B L I C AOT N S D U M O N I T E U R ,I 9 9 ô
V o lnterfoce béton ormé - Chorpente mérollique ou équipement

Enfin, quel que soit le type d'ancrage et si le pied de poteau est


noyé, en phase finale, dans le béton d'un dallage, il faut prévoir
un joint étanche sur le pourtour du poteau, afin d'éviter le risque
de corrosion.

r Tiges scellées en seconde phase avec clés d'ancrage


À l'exécution de la fondation, des réservations sont prévues à
I'emplacement des tiges (Fig.zaq et des barres horizontales
(clé d'ancrage) sont disposéesde telle sorte que les efforts puis-
sent être repris par les étriers (Fig.24l,242).

Au moment du montage de la charpente métallique, la crosse


du boulon est accrochée à la clé d'ancrage, la platine s'appuie
sur le massif par I'intermédiaire de calles métalliques noyées
dans le mortier de calage. L'ensemble est fixé par les écrous et
contre-écrous disposésà I'extrémité des tiges. Enfin, on procède
au remplissage des réservations et au bourrage de mortier sous
la platine. La reprise des efforts horizontaux importants, qui
dépasseraient la reprise par frottement entre la platine et le
béton, est effectuée par des bêches disposéesdans des réserva-
tions spécifiques ou dans les réservations prévues pour les tiges.
La profondeur d'ancrage des clés varie entre 20 à 90 cm. Au-
delà de cette valeur, en raison de la profondeur de la réservation,
il n'est plus possible d'effectuer un nettoyage correct de la cavité
et on a une réelle difficulté de bétonnage. De ce fait, les boulons
ayant le diamètre A > 30 (effort normal < 1 1 000 daN) sonr
déconseillés. Pour des efforts plus importants, il faut adopter
des tiges avec plaque d'ancrage ou des tiges à tête marteau.

r Tiges scellées en seconde phase avec plaques d'ancrage


Aucun élément d'ancrage (clé ou UPN) n'est à mettre en place
au moment du coulage du béton (Fig.2ar.

I1 est important que I'effort de soulèvement, apporté par les tiges


et par la plaque d'ancrage, puisse être transmis par le mortier
de remplissage à la fondation en béton armé et sans qu'il y ait
de risque de glissement du mortier dans la cavité. Il faut donc,
pour ce type d'ancrage, veiller à la rugosité de la surface de la
réservation (cf. V. 6).

Les armatures de la fondation seront dimensionnées pour mobi-


liser I'ensemble du massif et transférer les efforts aux sols
( 'ig.2aq.
Bien entendu, des bêches sont à prévoir si les efforts horizontaux
sont importants (Fig. 2a5).
Étant donné la transmission des efforts directement au béton
coulé en secondephase, le diamètre des tiges d'ancrage est limité
à A < 60 et la résistancenominale du béton doit être supérieure
à 30 MPa.

@ P U B T l C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I 9 9 6 353
FORMULAIRE
DU BEION ARME

Figure 24O : Mossif qvec clé d'ancroge.

Mortier
de scellement
coulé
aprèscalage
et réglage
de l'équipement
ou poteau

Étriers

Figure 241 : Détoil d'oncroge des tiges qvec clé d'oncroge. Figure 242 z Qoupe.

O P U B L I C A T I O NDSU M O N I T Ë U R ,I g Ç :
V o Interfoce béton ormé - Chorpente métollique ou équipemenl

Figure 243 : Mossif qvec ploque d'oncroge.

@ = 12160
100à350 100 > 100
Niv.brut
--* J
I Butée
lI * Mortier
pourrepnse
desefforts
300 w de scellement horizontaux
à coulé
100 ( aprèscalage
et réglage
de l'équipement
ou poteau

Figure 245 : Coupe.


Plaque
d'ancrage Fondatlon

Figure 244 r Dêroil d'cncroge des tiges ovec ploque d'oncroge.

O P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R I 9 9 6
F O R M U L AR E D U B É T O N A R M É

r Tiges, avec plaques d'ancrage, disposées avant le coulage


du béton
Solution souvent adoptée dans le cas où les efforts sont relative-
ment faibles ; par ailleurs, si la hauteur des fondations est réduite,
I'utilisation des plaques d'ancrage disposéesà la partie inférieure
permet d'avoir un bon ancrage.
En cas de fondations sur puits il faut prévoir, en plus, une semelle
en béton armé dans laquelle sera ancré le poteau métallique. Pour
une bonne transmission des efforts, la semelle située sur l'arase
du puits doit être ancrée par des barres spécifiques (Fig. 246).

Mortierde calage

Epingles

- Barreb d'ancragé -
de la semelledans le puit

Fuits

Figure 246 z Ancroge dons une semelle disposée sur un puits.

Le radier comportant ces rypes d'ancrages (Fig. 247) doft ëte


vérifié pour la condition de non-poinçonnement (cf. \ IV. 3.6),
les charges étant appliquêes du bas vers le haut. Si cette condi-
tion n'est pas satisfaite, il faut prévoir soit des armatures trans-
versales,soit I'augmentation de l'épaisseurdu radier.

Figure 247 z Ancroge dons un rodier.

O P U B T I C A T I O NDSU M O N I T E U R I 9 ç 6
V o Interfqce bêton qrmé - Chorpente mérollique ou êquipement

L'ancrage des poteaux métalliques dans le semelles sur pieux


(Fig.2aù doit être conçu pour assurer le transfert des efforts
au droit des pieux.

t l
t l
t l
t l
l l
i tr
i r \
: r \
i r t Mortierde calage
i l z-

Pieux

Figure248 : Ancrogedons une semellesur pieux.

rTiges à têtes marteau scellées en seconde phase avec UPN


Il s'agit de systèmessouvent utilisés pour la fixation des machi-
nes vibrantes. Les réservations sont alors remplies avec une
( mousse protectrice I qui permet I'accès pour vérifier, dans le
temps, la mise en tension des tiges (Fig. 249).
Ces tiges prennent appui sur deux UPN (Fig. 250, 251) dont
les extrémités sont ancrées dans la fondation en béton armé.
Les profilés UPN nécessitent une implantation précise, notam-
ment dans le sens transversal. I1 est conseillé de ne pas dépasser
pour les tiges le diamètre A < 60 (effort normal < 45 4OOdaN).

D U M O N I T E U R ,1 9 9 6
O PUBTICAT]ONS
FORMULAIRE
DU BÉTON ARMÉ

Figure 249 z l{lassif svec UPN d'oncroge.

O=30à60
Boulonà tête marteau

, @ ,
l'-*l
11
l i l
H-
e=@+10 rf
ffi

Figure 25O : Dêroil d'oncroge des tiges à Ére mqrteou. Figure 251 : Coupe.

O P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I 9 9 ô
V r lnterfoce béton ormê - Chorpente métollique ou équipement

v. 4 - Inlerfaces r pièces métolliques lou êquipementl


et surfetces verficeiles

V. 4. | - Éléments d'oncrqge

On considère comme surfaces verticales en béton armé, les


murs) les poteaux et les faces latérales des poutres.

On utilise généralement des platines préscelléescomportant tous


les dispositifs d'ancrage ou de fixation, toutes sujétions particu-
lières en vue du respect des tolérances d'implantation, et toutes
sujétions d'obturation provisoire des percements ou réservations
diverses.
La tolérance d'implantation dans le sens horizontal et vertical
est de * 1 cm et I'affleurement par rapport au parement des
surfaces verticales doit être inférieur ou égal à 0r5 cm. Lorsque
les tolérances d'implantation des platines préscellées sont plus
faibles, il faut prévoir une ossature métallique) ou un mannequin
de fixation permettant le maintien de ces platines en position
lors du bétonnage.

Les éléments de la platine préscellée sont les suivants :


- les taquets et éventuellement les bêches, qui équilibrent les
efforts tranchants produisant des cisaillements à l'interface
béton-platine,
- les tiges d'ancrage et le béton-support, qui doivent résister aux
efforts appliqués produisant des contraintes normales à I'inter-
face béton/platine,
- la plaque, qui transmet les efforts de compression au béton et
les autres efforts aux tiges, bêches et taquets.

La transmission des efforts normaux de compression est direc-


Tx tement faite par la platine au béton, celle des efforts normaux
x ,Mt
*__+t_r* de traction est assuréepar les tiges d'ancrage et les efforts tran-

.fr, chants (Fi5.252) se transmetenr par la butée (pressions locali-


sées) (cf.Fig.224b) des platines et/ou des raquets. Ces efforrs

,t"
z locaux étant connus, la vérification d'une platine préscellée
consiste à étudier la bonne tenue mécanique :
- de chacun des constituants de la platine,
Figure 252 : Définirion - du béton support par :
des efforts ou droit - non-écrasement de l'interface,
des plotines.
- non-arrachement des ancrages.

Les efforts tranchants Tx et Ty ainsi que les moments Mz dus


à l'excentrement minimal (+ 2 cm) d'application des charges
dans le plan de la platine sont transmis au béton de la manière
suivante :

O P U B T I C A Ï I O N SD U M O N I T E U R , ] 9 9 6
FORMULAIRE
DU BÉTON ARMÉ

- compte tenu de l'épaisseur e des platines, on admet que


celles-ci s'appuient directement sur le béton sur une épais-
seur de e/2 (Fig. 253 a),
- si la surface d'appui ainsi définie est insuffisante, des taquets
constituésde carrés de 20120,30/30, etc., soudés à I'arrière
des platines (Fig. 253 b) peuvent augmenter cette surface
d'appui.

Figure253 : Surfscesd'cppui en butéesur le béron.

La transmission efficace des efforts par les taquets, au béton, est


obtenue par la disposition des tiges d'ancrage toujours côté
< extérieulr (Fig. 254b) afin d'équilibrer les poussées au vide
éventuellement créées par les pressions localisées.

Figure 254: Disposition des tiges d'oncruge.


9l Dgsgrgonisotion du béron derrière une plofine, sons tige d'oncroge,
b| Plorine ovec tige d'cncruge.
c) Plofine ovec toquets disposés pour tronsmettr€ les effoÉs trqnchonts à
lo fois suivonl lcs dircctions x-x et y-y.

L'ancrage par tiges précontraintes ne nécessitepas de taquets.

O P U B I - I C A T I O NDS U M O N I T E U R , I 9 9 6
v o Interfoce béton ormé - chorpenre
métollique ou équipement

V. 4.2 - Ancrqges des pièces

Le type d'ancrage des platines préscerléesdépend de I'impor-


tance des efforts à transmettre, de l'épaisseur du mur et de la
densité d'armatures.
r Efforts tranchants réduits
Mur d'épaisseurde 20 à 40 cm avecune faible densité d'armatures :
la transmission se fait par une platine (butée) avec crochets et sans
taquets (Fig. 255 a). Pour un mur à forte densité d'armatures et
d'une épaisseur) 45 cm, on utilise pour les tiges un ancrage droit
@ig. 255 b) ; ce système ne doit pas être utilisé pour des ancrages
soumis à des sollicitations dynamiques (séisme,vibrations).
r Efforts tranchants réduits et efforts norrnaux importants
Pour les murs d'épaisseur 20 à 45 cm, il faut envisager une pla-
quette d'ancrage surla face arrière (Fig. 256 a) etpourles murs
de plus de 45 cmr l'ancrage est obtenu par des plaquettes noyées
(Fig. 2s6 b).
r Efforts tranchants et efforts norrnaux importants
Il faut prévoir en fonction de l'épaisseur du mur et de la densité
d'armatures des platines préscellées avec 1 ou 2 taquets
(Fig.257 et 258). L'ancrage droit simple sansécrous,plaquettes
ou crochets ne doit pas êue utilisé si on est en présence des
sollicitations dynamiques.
r Efforts très importants
Il faut disposer des taquets suivant les axes x-x et y-y er un nom-
bre suffisant de tiges avec des plaquetres noyées (Fig. 25g).
r Système d'ancrage par tiges précontraintes traversantes
Il est constitué des tiges filetées traversant un mur en béton armé
ou une dalle. Les tiges sont précontraintes par I'intermédiaire
d'un écrou appliqué sur des platines situées de part et d'autre
de l'élémenr en béton armé (Fig. 260). Les pièces métalliques
ou les équipements viennent se reprendre sur les platines par
l'intermédiaire d'une contreplaque.
Les tiges précontraintes et les plaques d'appui sont dimension-
nées de sorte que :
- la contrainte de compression dans le
béton soit admissible,
- le béton sous les plaques d'ancrage reste
comprimé dans tous
les cas de chargementr y compris le séisme,
- la résistance à l'effort tranchant
soit assurée par le seul
frottement; la résistance au cisaillement des boulons ne peut
pas être prise en compte.
S'il s'agit d'assurer I'appui (simple ou encastré) d,une ossature
métallique sur un élément en béton armé, on peut prévoir
plusieurs platines préscellées avec des dispositifs d,ancrage
adéquats, fonction de I'imporrance des efforts (Fig. 261).

O P U B L I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,1 9 9 6
F O R M U I A I R ED U B É T O N A R M É

Figure255

Plaquette
d'ancrage

Détail2

Figure 256

O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R
v ' Interfoce bêton ormé - chorpenre mérolliquè ou équipemenr

Taquet
20t20

j. gsoaooo
,l
Figvre 257

2 taquets
20t20

l. ,uoauoo ,j
Figure 258

O P U B L I C A T I O NDS U M O N I T E U R ,1 9 9 6
DU BETON ARME
FORMUTAIRE

14 tigesA 20 ADX Taquets


soudéessur platines

/ \r
t - ù'\Y- @
|
r l l I
-@- Â
-qr
I
I

I I
ih,- r- -Ê Détailde la liaison
l plaque/tige
Y

14 tiges
-A-
Y
I
-qI

@ 20 ADX

à-
I

rjt
r- l -q

i -@i
@-
I I
I I
-@- @
I I

Détailde Ia liaison
tige/plaquette

Figure 259

Tiges Mortierde
précontraintes remplissage

ô o
ô q

ô q

l l' o
-tl-j<--
1---tFol l

Figure 26O Figure261

S U M O N I T E U R ,I 9 9 é
O PUBIICATIOND
v r Interfoce béton ormé - chorpente mérollique ou équipement

v. 5 r lnterfaces t pièces nôtrlllques fou équipementl


el sous-flccl ou surfetces des plonchers

V. 5. | - Éléments d'qncrqge

Quel que soit le type d'ancrage, il faut systématiquement vérifier


la condition de non-poinçonnement (cf. S IV. 3.6) sous I'action
des charges ramenées à la partie supérieure des dalles.

V. 5.2 - Ancrqges des pièces

Les quelques exemples donnés ci-après concernent seulement


l'ancrage dans les dalles.
- Point d'ancrage pour une force concentrée d'environ
20 kN
(Fi9.262) ; la barre a 12 Adx permer le rransfert de la charge
à la partie supérieure de la dalle.
- Ancrages pour une force concentrée d'environ
50 kN dans le
cas d'une dalle d'épaisseur < 30 cm (Fig. 263 a) et d'une dalle
d'épaisseursupérieure à 30 cm (Fig. 263 b).
- Comme pour les murs, le système d,ancrage par
tiges pré-
contraintes traversantes est obtenu par l'intermédiaire des
écrous prenant appui sur des platines situéesde part et d'autre
de la dalle (Fig. 26q.

Pour la fixation d'un monorail sous la dalle, il faut prévoir un


mannequin de positionnement des fourreaux (Fig. 265).

v- 6 r Rêserverlions : réeillsrtion el remplisocae

Les réservations sont obtenues par la disposition, avant le


coulage du béton, des gabarits en:
_ < blocs ,r de polystyrène de la dimension de la réservation,
- coffrage traditionnel,
- grillage (< boîte >) en métal déployé, solution recommandée.

Quel que soit le procédé de réalisation de ra réservation, les


parois doivent comporter une rugosité d'au moins 5 mm; les
surfaces lisses seront rendues rugueuses par repiquage.

O P U B T I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I 9 9 6
DU BETON ARME
FORMUTAIRE

Clous
pourfixation
surcoffrage

Figure 262

1I
Ép.
I
> 300

I
I
i
Figure 263

@ P U B I - I C A T I O NDS U M O N I T E U R , 1 9 9 6
lnterfoce béton ormê - Chorpente métollique ou équipemenl

Chapede finition

Figure 264

Chapede finition Béton2e phase


F iniI
v

_T
Brutl

Remplissage
en mortier
aprèsréglage
de la poulre
support
de monorail
- Rond
Fourreaux 412 Adx
soudé

Figure 265

Le matériau de remplissage sera appliqué dans des cavités


soigneusementnettoyées et maintenues humides sur un supporr
sain) exempt de zones poreuses ou friables, d'huile et de graisse,
de laitance et de produits de cure éventuels.

Le mortier de remplissage est un mortier prêt à l'emploi, sans


retrait, ne comportant rigoureusement pas de chlorure, et dont

O P U B L I C A T I O NDSU M O N l T E U R ,I 9 9 6
DU BETON ARME
FORMULAIRE

la plasticité a été soigneusement étudiée. Celui-ci doit figurer


dans la liste des fabrications admises par la norme NF ( Produits
spéciaux destinés aux constructions en béton hydraulique r et
être conforme à la norme NF P 18.821 < Produits de calage et
scellement à base de liants hydrauliques >.

Pour les ancrages comportant des réservations de grandes


dimensions, il est préférable d'utiliser des produits ayant une
granulométrie adaptée : béton ou microbéton.

V. 7 - Fixeitions

Par convention, on considère que les ancrages sont effectués


dans le bétonarmé (cf. parugraphe V. 2 à V. 6) et que tesfixations
sont disposéesdans le béton non armé.

À défaut de justifications particulières,la distance effective mini-


male entre axes de fixations (d.), et la distance effective mini-
male d'implantation (d,) d'une fixation près de la rive d'un
élément doivent être prises égales à tO A le diamètre de
l'ancrage (Fi9.266). Dans ces conditions, on admet que la résis-
tance nominale de la fixation est obtenue.

Figure 266: Distqnce d'implontqfion des chevilles.

Dans le cas où la distance effective (d) est inférieure à d. ou d,,


la résistance de la fixation doit être réduite dans le rapport d./d
ou d,/d; si ce rapport est supérieur à 2,5, iI est admis que
l'ancrage ne peut équilibrer l'effort de calcul.

O P U B T I C A T I O NDSU M O N I T E U R ,I 9 ç ô
9ommaire du volume 2

CALCULS

l. Fondqtions lll. 4- Plonchers et choînoges horizontoux


'l -
L Conception et choix du type de fondotion
lll. 5 - Gonslructions ô porfiques
t.2 - Fondotions superficielles
lll.5.1 - Poteoux
2.1 - Semellescontinues sousmurs
lll. 5.2 - Poutres
2.2 - Semellesisoléessouspoteoux
2.3 - Semellesexcentrées lll.5.3 - Næuds
2.4 - Mossifssemienterrés lll. 5.4 - Poriiques
et ponneouxde remplissoge
en moçonnerie
t . 3 - Fondotions profondes
lll. 5.5 - Éléments
secondoires
3.1 - Diffusiondes chorgesoppliquéesoux pieux
3.2 - Justificotion
des pieuxen bétonormé lll. ô - Constructions ô murs poÉeurs s
3.3 - Dispositionsconstructives cqs des bôtiments couronls c ô risque normql n
I 3.4 - Semelles sur oieux
3.5 - Puits lll. 6. I - Mur : élémentde résistonce
ô l'oction
sismique
lll. 6.2 - Dispositions
spécifiques
lll. 6.3 -Justificotionssoussollicitqtions
normoles
ll. Conslructions à murs porteurs
(refends) lll. 6.4- Justificotions
soussollicitotions
tqnoentes
lll. 6.5 - Élémentssecondoires
ll. I - Mur : êlément de résistqnce
ll. l.l - Fonctions,
formesei disposiiions lll.7 - Conslructions ô murs porleurs: cos des
ll. 1.2 - Réportition
des forceshorizontoles instollotions industrielles ( ù risque spéciol l
entre les refends
lll. 7.1 - Problémotique
ll. 1.3 - Niveouxélostiques (tronsporences)
ll. 1.4 -Stobilité des fondotionsqu droitdes refends lll. 7.2 - Conception
lll. 7.3 - Dispositions
constructives
ll.2 - Méthodes de colcul du contreventemenf
ll. 2.1 - Présentotion
des méthodes
1|.2.2- Colculdu contreventement
por lo méthode
Albigès-Goulet lV. Mise en æuvre du béron qrmé
ll. 2.3 - Diverscos de contreventements
lV.I - Dêfiniriondes bétons
\l 3 - JustificqTion sous sollicitotions normoles
\. 3.\ -Domoine d,opp\icoliondes règles \\,2 -QonsTituqnTs
du bêton
et des normes
ll. 3.2 - Longueur de flombement
lV.3 - Miseen plocedu béron: orrêt et reprise
ll. 3.3 - Déterminotion des ormotures lV.4- Protecfionet cure du béton
ll. 3.4 - Colculprotiquedes murs

,t 4 - Jusrificotion sous sollicitotions tongentes lV. 5 - Armqtures de béton ormê

rl, 5 - Schémq de fonctionnement bielle-riront lV. 6 - Toléronces


ll. 6 - Déroils de ferroilloge lV.7 - Épreuvesde l,ouvroge
ll. 6. I - Murs non ormés
X . 6 . 2 - M u r so r m é s

V. Enseignementstirés de lq fissurofion
des slruclures en béton qrmé
lll. Construclions en béfon qrmé
en zone sismique V. I - Fissures dues ô lo compositlon du béron
el ô so mise en æuvre
lll. I - Recommondotions pour le proief

ilt. 2 - Dispositions gênéroles V. 2 - Fissures dues ou fonctionnement


normol de l'ouvroge
I ilt. 3 - Fondqtions
V. 3 - Fissures dues ô un défout de conception
l l l . 3 . 1 - S o l i d o r i s o t i odne s p o i n t sd , o p p u i
lll. 3.2 - Fondotions superficielles V. 4 - Conséquences de lq fissurotion
lll. 3.3 - Fondotions profondes sur le comporlemenl struclurel

@ P U B LC A T I O N S D U M O N i T E U R ,I 9 9 6
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