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TABLE DE MATIERES

I. LE CHOIX DES TYPES DE BETONS :.......................................................................................3


II. LANCEMENT DE LA CHARPENTE METALLIQUE....................................................................4
III. ÉTUDE DU PHASAGE D’UNE CULEE................................................................................10
...............................................................................................................................................12
IV. ETUDE DU PHASAGE DES PILES......................................................................................18
V. ETUDE DU COFFRAGE D'UNE PILE........................................................................31
Etape 1 : Dimensionnement des consoles............................................................................31
Etape 2 : le choix des poutrelles métalliques et espacement...............................................33
Etape 3 : Choix des éléments................................................................................................34
Etape 4 : Les assemblages entre éléments...........................................................................35
Etape 5 : Tiges DYWIDAG DOKA WS10 TOP 50.....................................................................35
6 : Les consoles de bétonnages.............................................................................................36
Plan de coffrage général........................................................................................................36
Plan de décoffrage.................................................................................................................37
Dimensionnement de la plateforme intérieur (plancher de travail)....................................38
La vue en coupe.....................................................................................................................39
VI. PLANNING D'EXECUTION...............................................................................................40
Courbe MO............................................................................................................................41
Détail journalier des effetifs de main d’œuvre.................................................................42
VII. BILAN ET REFLEXIONS PERSONNELLES..........................................................................43
Introduction

Dans le cadre de notre programme de méthodes TP, nous avons pour objectif de répondre à
l’appel d’offre du Viaduc de Rieucros et d'analyser : la construction d'un pont mixte lancé à inertie
variable, des culées et des piles, l'étude d'un coffrage grimpant et la réalisation d’un planning
d'exécution.

Ainsi, nous allons étudier pour BAUDIN CHATEAUNEUF, un viaduc en béton et acier, composé de : 3
travées de 80 mètres, 105 mètres et 80 mètres, avec une longueur totale de 265 mètres et une
hauteur de 60 mètres. Le pont comporte deux piles en béton armé d'une hauteur de 45 mètres et
57 mètres, et le tablier béton est soutenu par deux poutres en acier de 3 mètres et 4,65 mètres. La
pente de 5,3%. La durée des travaux est prévue pour 2 ans, avec des travaux de terrassement d'une
quantité de 26000 m3 et une installation de 3500 m3 d'armatures acier, pour un coût total de 8,5
millions d'euros.

Nous établirons un planning d'exécution complet, allant du choix des bétons à l’étude du coffrage de
la pile. Pour cela, nous allons détailler le phasage des culées et des piles en expliquant leurs
caractéristiques, et réaliser le dimensionnement du coffrage des piles avec l'outil grimpant.
I. LE CHOIX DES TYPES DE BETONS :
C la sse Re sist a n c e n a t ure d u c im e n t C a ra c t é rist iq ue c o m p le t
SEMELLES
XC 2 C 35/ 45 C EM I PMES LC H
Ré sist a n c e d e 35 M Pa à 28 jo urs
C M : C im e n t Po rt a n d ( e uro p é e n Lim it a t io n d e la c ha le ur d 'h yd ra t io n d u b é t o n .
sur é p ro uv e t t e c ylin d riq ue e t
Hum id e , ra re m e n t se c , e n m ult in o rm e ) a v e c 95% d e C lin ke r. C 'e st un e t e c hn iq ue ut ilisé e e n g é n ie c iv il p o ur
ré sist a n c e d e 45 MPa à 28 jo urs
Dé fin it io n c o n t a c t a v e c d e l'e a u sur le PM :Prise m e r c o n t rô le r la t e m p é ra t ure q ui se d é v e lo p p e d a n s le
p o ur un e é p ro uv e t t e
lo n g t e rm e ES : Ha ut e t e n e ur e n sulfa t e b é t o n lo rs d e so n d urc isse m e n t , d ue à la ré a c t io n
p a ra llé lip é d iq ue (ré sist a n c e s à la
c him iq ue d 'hyd ra t a t io n
c o m p re ssio n )

 Ré sist a n c e : ré sist a n c e é le v é e


Le b é t o n a rm é d e la se m e llle
so us d e s c ha rg e s im p o rt a n t e s, a ux La ré a c t io n d 'hyd ra t a t io n lib è re d e la c ha le ur.
Just ific a t io e st e xp o sé à l'a ir e t à Ré sist a n c e s d e b é t o n a d a p t é a ux
c ho c s : lo n g t e rm e s. Lo rsq ue c e t t e c ha le ur n 'e st p a s d issip é e
n d u c ho ix l'h um id it é p ro v e n a n t d e l'a ir e t c ha rg e s q ue v o n t d e v o ir p o rt e r le s
Dura b ilit é : ré sist e a ux c o n d it io n s ra p id e m e n t , e lle p e ut c a use r d e s c o n t ra in t e s
de ce d u so l. L'e n v iro n n e m e n t e st se m e lle s p o ur la t ra n sm issio n d e s
e n v iro n n e m e n t a le s d iffic ile s t he rm iq ue s d a n s le b é t o n , c e q ui p e ut e n t ra în e r
bé ton HUM IDE, il fa ut d o n c é v it e r la e ffo rt s v e rs le so l
(in t e m p é rie s, c o ro sio n , p ro d uit s d e s fissure s e t d e s d o m m a g e s st ruc t ure ls.
c a rb o n n a t a t io n
c him iq ue s).

C la sse Re sist a n c e n a t ure d u c im e n t C a ra c t é rist iq ue c o m p le t


PILES XC 4
C 45/ 55 C EM I G
XF3
Ré sist a n c e d e 45 M Pa à 28 jo urs
A lt e rn a n c e d 'hum id it é e t d e sur é p ro uv e t t e c ylin d riq ue e t
t e n e ur e n c lin ke r d 'a u m o in s 95%
sé c ha g e / Fo rt e sa t ura t io n e n ré sist a n c e d e 55 MPa à 28 jo urs
Dé fin it io n   e t un e ré sist a n c e à la c o m p re ssio n Gel
e a u sa n s a g e n t d e p o ur un e é p ro uv e t t e
m in im a le d e 42,5MPa à 28 jo urs.
d é v e rg la ç a g e p a ra llé lip é d iq ue (ré sist a n c e s à la
c o m p re ssio n )

O ffre un e ré sist a n c e é le v é e à
la c o m p re ssio n e t à la t ra c t io n  Ré sist a n c e : ré sist a n c e é le v é e à
= sup p o rt e r le s c h a rg e s lo urd e s la c o m p re ssio n so us d e s c ha rg e s
 Just ific a t io Ré sist a n c e s d e b é t o n a d a p t é a ux
q ui so n t t ra n sfé ré e s d e s im p o rt a n t e s p e n d a n t d e lo n g ue s
n d u c ho ix c ha rg e s q ue v o n t d e v o ir p o rt e r le s
sup e rst ruc t ure s v e rs le s p é rio d e s.  
de ce p ile s p o ur la t ra n sm issio n d e s
fo n d a t io n s ; d ura b ilit é é le v é e Dura b ilit é : ré sist e a ux c o n d it io n s
bé ton e ffo rt s v e rs le s se m e lle s
= Ré sist a n c e à l'e xp o sit io n d e e n v iro n n e m e n t a le s d iffic ile s.
l'e a u e t a ux c yc le s d e g e l-
d é g e l ; St a b ilit é
C ULEES, C la sse Re sist a n c e n a t ure d u c im e n t C a ra c t é rist iq ue c o m p le t
MURS EN XC 4
C 35/ 45 C EM I PMES G +S LC H (c ulé e s)
RETOUR, XF4
A lt e rn a n c e d 'hum id it é e t d e Ré sist a n c e d e 35 M Pa à 28 jo urs
sé c ha g e / Fo rt e sa t ura t io n e n sur é p ro uv e t t e c ylin d riq ue e t  t e n e ur e n é lé m e n t s se c o n d a ire s "G ra v illo n s La v é s Re n fo rc é s e n Ea u p o ur Lim it a t io n
 Dé fin it io n
e au ave c a ge nt d e ré sist a n c e d e 45 MPa à 28 jo urs in fé rie ure à 5% d e la C ha le ur d 'Hyd ra t a t io n d u Bé t o n "
d é v e rg la ç a g e p o ur un e é p ro uv e t t e

  ré sist a n c e é le v é e à la
c o m p re ssio n e t à la t ra c t io n =  Ré sist a n c e : ré sist a n c e é le v é e  re t o urs d e lo n g rin e s p e uv e n t ê t re e xp o sé s à d e s
so ut e n ir le s c ha rg e s lo urd e s sur so us d e s c ha rg e s im p o rt a n t e s, a ux t e m p é ra t ure s é le v é e s, le b é t o n ut ilisé g é n è re t ro p
 Just ific a t io Ré sist a n c e s d e b é t o n a d a p t é a ux
le s lo n g rin e s ; Dura b ilit é e st c ho c s : lo n g t e rm e s. d e c ha le ur lo rs d u p ro c e ssus d e d urc isse m e n t , c e la
n d u c ho ix c ha rg e s q ue v o n t d e v o ir p o rt e r le s
é lé v é = ré sist e à d e s c o n d it io n s Dura b ilit é : ré sist e a ux c o n d it io n s p e ut e n t ra în e r d e s fissure s e t d e s d o m m a g e s
de ce p ile s p o ur la t ra n sm issio n d e s
e n v iro n n e m e n t a le s d iffic ile s ; e n v iro n n e m e n t a le s d iffic ile s st ruc t ure ls. p o ur a ug m e n t e r le ur ré sist a n c e à
bé ton e ffo rt s v e rs le s se m e lle s
fa c ile à m a n ip ule r=in t e re ssa n t (in t e m p é rie s, c o ro sio n , p ro d uit s l'é ro sio n . C o n c u p o ur a ug m e n t e r le ur ré sist a n c e à
p o ur la ré a lisa t io n d e s re t o urs c him iq ue s). l'é ro sio n
d e lo n g rin e s

C la sse Re sist a n c e n a t ure d u c im e n t C a ra c t é rist iq ue c o m p le t


DALLE XC 4
C 35/ 45 C EM I C P1 G LRE
XF3

C o m p o sé d e c a lc a ire e t d 'a rg ile


q ui so n t b ro yé e s, m é la n g é e s e t
c huffé e s à d e s t e m p é ra t ure s G LRE sig n ifie "G ra v illo n s La v é s Re n fo rc é s e n Ea u".
Ré sist a n c e d e 35 M Pa à 28 jo urs é le v é e p o ur p ro d uire d u c lin ke r. C e Lo rsq ue v o us c h o isisse z un b é t o n p o ur un p ro je t d e
A lt e rn a n c e d 'hum id it é e t d e sur é p ro uv e t t e c ylin d riq ue e t c im e n t e st d e t yp e C EM I, c e q ui t e rra sse m e n t o u d 'a m é n a g e m e n t p a ysa g e r, la
sé c ha g e / Fo rt e sa t ura t io n e n ré sist a n c e d e 45 MPa à 28 jo urs sig n ifie q u'il e st c o m p o sé ré sist a n c e à l'é ro sio n e st im p o rt a n t e . Le s b é t o n s G
 Dé fin it io n
e a u sa n s a g e n t d e p o ur un e é p ro uv e t t e un iq ue m e n t d e c lin ke r. C P1 LRE so n t re n fo rc é s a v e c d e s fib re s e t d e s g ra v illo n s
d é v e rg la ç a g e p a ra llé lip é d iq ue (ré sist a n c e s à la d é sig n e d e s c a ra c t é rist iq ue s la v é s p o ur a ug m e n t e r le ur ré sist a n c e à l'é ro sio n .
c o m p re ssio n ) p a rt ic uliè re s, t e lle s q ue la Le s b é t o n s p o re ux so n t é g a le m e n t ut ile s p o ur le s
ré sist a n c e à la c o m p re ssio n , le p ro je t s q ui n é c e ssit e n t un e p e rm é a b ilit é é le v é e .
t e m p s d e p rise e t la c o m p o sit io n
c him iq ue .

 ré sist a n c e é le v é e à la
c o m p re ssio n e t à la
 Ré sist a n c e : ré sist a n c e é le v é e à
t ra c t io n =sup p o rt e le s c ha rg e s
la c o m p re ssio n so us d e s c ha rg e s
lo urd e s e t le s c o n t ra in t e s d e
im p o rt a n t e s p e n d a n t d e lo n g ue s
fle xio n q ue sub isse n t le s d a lle s
p é rio d e s. Eg a le m e n t , ré sist a n t a ux  ré sist a n c e à l'é ro sio n = d a lle e xp o sé e s à d e s
; ré sist a n c e a c c rue a ux
Ré sist a n c e s d e b é t o n a d a p t é a ux c yc le s d e g e l-d é g e l e t à la c o n d it io n s d iffic ile s ( g ha rg e s lo urd e s, usure
Just ific a t io fissure s= c e lim it e le s
c ha rg e s q ue v a d e v o ir p o rt e r la c o rro sio n , c e q ui e n fa it un c h o ix g e n e ra l..) ; p lus d ura b le s e t m o in s suje t t e s à la
n d u c ho ix d o m m a g e s c a usé s p a r le s
d a lle (n o t t a m e n t lié e s à la a p p ro p rié p o ur le s d a lle s d e v ia d uc d é t é rio ra t io n d ue à l'usure ; e rm e t t e n t à l'e a u d e
de ce c yc le s d e g e l-d é g e l e t le s
c irc ula t io n ) p o ur la t ra n sm issio n e xp o sé e s à d e s c o n d it io n s s'in filt re r d a n s le so l, ré d uisa n t a in si la q ua n t it é
bé ton m o uv e m e n t s d u so l ;Ma t é ria u
d e s e ffo rt s v e rs le s p ile s e n v iro n n e m e n t a le s d iffic ile s. d 'e a u q ui s'a c c um ule sur la surfa c e d e la d a lle e t
d ura b le = lo n g ue d uré e d e v ie
Fa ib le t e n e ur e n a lc a lis, c e q ui a ug m e n t a n t sa d uré e d e v ie .
sa n s n é c e ssit e r d e
ré d uit le s risq ue s d e ré a c t io n a lc a li-
m a in t e n a n c e im p o rt a n t e ;
g ra n ula t , q ui p e ut e n d o m m a g e r le
Fa c ilit é d e m ise e n œ uv re
b é t o n à lo n g t e rm e .
II. LANCEMENT DE LA CHARPENTE METALLIQUE
Pertinence d’avoir 2 poutres d’âmes à inertie variable dans notre ouvrage :

Les poutres à inertie1 variables sont un type de poutre utilisé pour la réalisation du tablier de
ponts, qui ont la particularité d'avoir une inertie variable le long de leur longueur où la réduction de
poids est essentielle pour la performance globale de la structure.

L'intérêt de mettre en place des poutres métalliques à inertie variable est multiple :

- La réduction des coûts : Réduction significative des coûts de construction en réduisant la


quantité de matériau nécessaire pour la réalisation du tablier. Les poutres peuvent être plus
légères et donc moins chères à produire et également à installer.
- L’amélioration de la durabilité : Les poutres à inertie variable permettent une meilleure
répartition des charges sur le pont, ce qui peut améliorer la durabilité de la structure. En
effet, une répartition plus uniforme des charges peut réduire les contraintes locales et limiter
les risques de fissuration et de déformation.
- L’architecture : Les poutres à inertie variable permettent une plus grande flexibilité dans la
conception des ponts, en offrant une plus grande liberté dans la forme et la taille des
poutres.
- L’adaptabilité aux charges : Conçues pour s'adapter aux différentes charges supportées par
le pont, en ayant une section transversale variable le long de leur longueur. Cette conception
permet de réduire les contraintes locales dans la structure et de mieux répartir les charges
sur le pont selon les charges.

Nous avons principalement des contraintes au niveau des appuis, la hauteur des poutres à
ce niveau sera alors plus grande.
Travée : la hauteur et l’inertie diminue pour générer moins de flexion principalement
due au poids propre.
Appuis des piles : la hauteur et l’inertie augmente pour reprendre les contraintes.
Si au lieu de mettre en place un PRS à inertie fixe avec donc la même section sur
toute la longueur du pont, il y aurait une flexion supplémentaire au niveau des
travées.
Ainsi, contrairement au PRS à inertie fixe impliquant une section uniforme sur toute la
longueur du pont, nous avons dans notre cas une certaine flexibilité.
Ainsi, l’inertie variable permet d’avoir un meilleur dimensionnement car elle est conçue de
manière que l'inertie soit plus grande dans les zones où la charge est plus importante. Dans
notre cas, la hauteur de l’âme est supérieure à celle de l’appui. Cela s’explique par des
moments plus fort en appuis qu’en travée !

1
L'inertie est une mesure de la résistance d'un objet, cela correspond à leur résistance à la flexion.
Problématiques de lancement de nos poutres :
Plusieurs problématiques associées au lancement de poutres à inertie variable. L'une
des principales difficultés réside dans la nécessité de produire des sections de poutres de
tailles variables avec des tolérances très strictes.
Les variations dimensionnelles peuvent entraîner des variations de rigidité et d'inertie de la
poutre, ce qui peut affecter sa performance sismique.
Il est important de s'assurer que les poutres sont correctement alignées et fixées en place
pour éviter toute déformation ou rupture lors de l'installation.
Voici une liste exhaustive des problématiques expliqué que nous avons reconnus :
- Grande portée en porte à faux : Ce poids provoque un moment défavorable résultant de
de la force de gravité exercé sur la structure (poids de l’ouvrage) en porte à faux entre les
deux culées. Cela entraîne la formation d'une flèche, c'est-à-dire une déformation due à la
flexion de la poutre. Cette flèche induit un dénivelé entre les deux culées.
-Manutention des poutres : La mise en place de ces poutres est difficile en raison de leur
forme complexe. En effet, il y a donc deux pentes différentes, cela peut provoquer un risque
de glissement et la nécessité d’un effort de traction important pour pousser l’ouvrage au
niveau de l’inertie la plus élevé lors du lancement (Cf Figure 1).

Figure 1: Manutention des poutres


-Les systèmes de levages : Pour éviter tout dommage et garantir un positionnement optimal de nos
poutres, il est nécessaire de mettre en place des systèmes de levage important. Quel système de
levage ?

-Conditions météorologique et sismiques : Elles peuvent ralentir ou interrompre le lancement des


poutres (pluie, vent). Les risque de vibrations et d'effets dynamiques pendant le lancement peuvent
causer des dommages aux poutres, à la grue, ou mettre en danger les travailleurs.

Les solutions qui peuvent être apportées pour surmonter ces problématiques peuvent être les
suivantes :

A - Utilisation de grues spécialement conçues pour la manutention des poutres à inertie variable,
avec une capacité de levage et de positionnement précise pour éviter tout dommage aux poutres.

B - Mise en place de systèmes de guidage et de positionnement précis pour les poutres lors de leur
lancement. Voici la liste possible des nombreux systèmes de guidage avec :

Système de guidage Méthode Avantages Inconvénients


Rails de guidage Installation de rails Précision de Coûts de fabrication et
temporaires sur le positionnement, d'installation
tablier du pont facilité d'installation et
de retrait
Palonniers de levage Attache de palonniers Contrôle précis de la Nécessite des points
aux poutres à inertie position, réduction d'attache solides sur
variable pour le levage des risques de les poutres
et le positionnement dommages aux
poutres
Systèmes de vérins Utilisation de vérins Contrôle précis de la Nécessite une
hydrauliques hydrauliques pour position, capacité à alimentation
soulever et ajuster la hauteur des électrique et
positionner les poutres pendant le hydraulique sur le site
poutres lancement de construction
Systèmes de contrôle Utilisation de Contrôle précis de la Nécessite une
de positionnement systèmes de contrôle position, capacité à alimentation
pour surveiller et ajuster la hauteur des électrique et une
ajuster la position des poutres pendant le expertise technique
poutres lancement pour le calibrage et le
fonctionnement
Système de retenu Retenir la structure
lorsqu’elle passe de
l’inertie la plus grande
à la plus faible et de
monter de l’inertie
faible à la plus forte.
Système de contre- Lest de poids Ajout de lest de poids
poids pour contrer le différents en fonction
porte à faux. de l’avancement de
l’ouvrage.

Système permettant Avant bec Permet de pallier la


de relever l’avant de flèche et la pente du
l’ouvrage au porte-à-faux pour
pouvoir accoster la
prochaine pile.

C - Planification minutieuse du lancement, en prenant en compte les conditions météorologiques et


les délais de livraison pour éviter les retards inutiles.

D - Utilisation de techniques de contrôle des vibrations, telles que des amortisseurs ou des systèmes
de stabilisation pour minimiser les risques de dommages aux poutres.

Les problématiques liées au lancement des poutres à inertie variable pour un pont mixte lancé à
inertie variable peuvent être surmontées grâce à une planification minutieuse et à l'utilisation de
techniques de manutention et de contrôle des vibrations adaptées.

Le lancement d'une poutre est une étape délicate de la construction d'un pont. Cette opération est
généralement réalisée en plusieurs phases successives, chacune nécessitant une préparation minutieuse
et une coordination étroite entre les différents intervenants. Voici une description détaillée des
principales sous-phases du lancement d'une poutre de manière GENERAL.

1. Préparation de la zone de lancement : La première étape consiste à préparer la zone de


lancement. Cette opération implique généralement la construction d'une zone de travail, la
mise en place de dispositifs de sécurité et la préparation du site pour le positionnement et le
levage des poutres.
2. Positionnement des poutres : La deuxième étape consiste à positionner les poutres sur la
zone de lancement. Les poutres peuvent être préfabriquées ou assemblées sur site, en
fonction des spécifications du projet. Les poutres doivent être positionnées de manière
précise pour garantir la stabilité et l'alignement de la structure finale.
3. Levage des poutres : La troisième étape consiste à soulever les poutres à l'aide de dispositifs
de levage, tels que des grues ou des palonniers. Les poutres doivent être levées avec
précaution pour éviter toute déformation ou dommage. Les palonniers doivent être
positionnés avec soin pour éviter toute contrainte excessive sur les poutres.
4. Déplacement des poutres : La quatrième étape consiste à déplacer les poutres de leur
position de levage vers leur position définitive sur le pont. Cette opération peut être réalisée
à l'aide de rails de guidage, de chariots ou de véhicules spécialement conçus pour ce type de
travail.
5. Positionnement des poutres sur le pont : La cinquième étape consiste à positionner les
poutres sur leur support définitif. Les poutres doivent être positionnées avec précision pour
assurer la stabilité et l'alignement de la structure finale.
6. Fixation des poutres : La sixième étape consiste à fixer les poutres. Cette opération peut
nécessiter l'utilisation de dispositifs de serrage, de boulons ou d'autres éléments de fixation.
7. Vérification de la position et de la stabilité : La dernière étape consiste à vérifier la position
et la stabilité des poutres. Cette opération peut nécessiter l'utilisation d'équipements de
mesure, tels que des niveaux laser ou des instruments de mesure de déformation. Les
poutres doivent être alignées avec précision et leur stabilité doit être vérifiée pour assurer la
sécurité et la qualité de la structure finale.

Il y a 5 lancements car il y a deux culées et 2 piles. On fait pour le lancement 2 :


1- Départ : Mise en tension des treuils de traction pour déplacer la structure vers la prochaine
étape. Utilisation du système de galets pour le coulissement de la structure. Pas d'utilisation
du système de retenue pour le déplacement. (Retenue : 28 T)
2- Arrêt de la structure et mise en place des brames pour empêcher le basculement. Reprise du
lancement avec mise en tension des treuils de traction. Arrêt du treuil de retenue lorsque la
retenue n'est plus nécessaire. (Retenue : -12T)
3- Lorsque l'avant bec se pose sur les galets de la pile R45, vérification de la position de la
structure. Mise en place de l'appui et des galets. Vérification et vérinage pour empêcher le
mouvement de la structure. (Traction 42T)
Dévérinage et reprise du lancement. (L’arrière du pont descends de 26mm)
4- Reprise du lancement après l'arrêt pour changement des appuis sur la plateforme.
5- Mise en charge de R et délestage de R en automatique. (Traction : 80T)
6- Arrêt pour chargement des appuis sur la plateforme. Chargement des appuis spécifiés.
(Traction : 66T- Vérinage pour mise en charge des galets sur R45 et délestage des galets R25
(on monte 830mm sur R45 et 420mm sur R25)
7- Reprise du lancement après l'arrêt pour chargement des appuis. (Pour 4m- Traction : 66T)
8- Arrêt pour changement des appuis sur la plateforme. (Traction : 66T - Vérinage pour mise en
charge des galets sur R25 et délestage des galets R45 (on monte 310mm sur R45 et 180mm
sur R25)
9- Reprise du lancement après l'arrêt pour changement des appuis sur la plateforme (pour 3m)
10- Arrêt de la structure pour la suppression des galets sur la culée. Spécification de la méthode
pour la suppression des galets. (Traction : 64T- Déverinage de 310mm sur C0 pour délestage
et réglage des galets au niveau 790900)
11- Reprise du lancement sur 1 mètre et suppression des brames (Traction : 32T)
12- Mise en charge des galets sur la culée sur C0
13- Délestage de R25 (Traction : 86T)
14- Fin du lancement. (Retenu : 8T)

Ci-dessous l’ensemble de ces étapes (Cf Figure 2).


Figure 2: Description détaillée des principales sous-phases du lancement d'une poutre
III. ÉTUDE DU PHASAGE D’UNE CULEE

Dans cette partie, nous avons étudié le phasage des culées du viaduc. Afin de mieux
comprendre sa réalisation, nous vous présentons ci-dessous à l’aide de croquis simplifiés la
réalisation d’une culée phase par phase.
A savoir que les 2 culées de l’ouvrage sont considérées identiques et que le terrassement et
l’implantation sont déjà réalisés.
Nous avons calculé pour chaque élément de la culée, le nombre de mètre cube de
béton à mettre en place et le nombre de mètre carré à coffrer.
CULEE

Eléments Volume de béton Surface de coffrage

Chevêtre 253.04 167.50

Mur en retour 82.59 289.02

Mur garde grève 6.50 75.00

Dalle de transition 13.50 4.50

Semelle 1 89.18 29.00

Semelle 2 14.18 10.35

Semelle 3 12.96 9.81

Semelle 4 11.03 9.45

Semelle 5 11.03 9.45

Piédroit 18.99
87.66
Corbeau 2.03

Casquette 7.03 32.7

Ensuite en fonction de nos ratios estimatifs donnés, nous avons calculé nos crédits d’heure
pour obtenir une durée en jours et le nombre d’ouvriers dans une équipe nécessaire pour
chaque phase.
Hypothèses prises :
- Durée de travail par jour : 8h.
- Limitation des reprises de bétonnage.
- Seul est autorisé le bétonnage du chevêtre de la culée en 2 jours maximum.
Les crédits d’heures se décomposent en plusieurs phases : décoffrage, coffrage, ferraillage et
bétonnage.
Les semelles 2 et 3 ainsi qui les semelles 4 et 5 sont réalisés dans une même phase. Cela est
possible dans le déroulement du phasage, les ouvrages sont semblables.
Le mur garde grève sera réalisé en une seule phase malgré ses cotes bloquées. En effet, ce
n’est pas un problème pour les coffrages modulaires, des petits coffrages en bois seront mis
en place.
Le chevêtre est coulé en 2 fois, à mi- hauteur.
Pour chacune des étapes, nous avons des équipes de 8 ouvriers, cela nous permet de mettre
en œuvre la culée en 28 jours. Nous avons descendu l’effectif à 5 et 4 personnes pour les 2
dernières tâches : la réalisation de la casquette et la dalle de transition puisque celles-ci sont
moindres. Nous respectons la durée planning estimative pour réaliser l'ensemble d'une
culée compris entre 25 et 30 jours.
Vous trouverez ci-dessous la ventilation des heures sur le chevêtre. Au total, nous réalisons le
chevêtre en 11 jours avec les étapes suivantes : coffrage, ferraillage, bétonnage, décoffrage.

Nos équipes remplissent parfaitement le tableau de ventilation pour 11 jours de travaux.

Nous avons fait le choix que nos équipes commencent à 6 personnes lors du décoffrage et
décoffrage. Les 2 personnes restantes ne feront pas ces tâches réelles mais les aideront et
s’assureront des livraisons de ferraillage et du ménage sur chantier. En effet, le chevêtre se fait après
les semelles, il y aura donc forcément du ménage et des recalages à faire en fonction des intempéries
et des absences sur chantier.
TILATION CHEVETRE JOUR 1 JOUR 2 JOUR 3 JOUR 4 JOUR 5 JOUR 6 JOUR 7 JOUR 8 JOUR 9 JOUR 10 JOUR 11
Equip AM 4h00 PM 4h00 AM 4h00 PM 4h00 AM 4h00 PM 4h00 AM 4h00 PM 4h00 AM 4h00 PM 4h00 AM 4h00 PM 4h00 AM 4h00 PM 4h00 AM 4h00 PM 4h00 AM 4h00 PM 4h00 AM 4h00 PM 4h00 AM 4h00 PM 4h00
1
1
1
1
1
1
1
1

Décoffrage

Coffrage

Ferraillage

Bétonnage
IV. ETUDE DU PHASAGE DES PILES
Mode opératoire : réalisation de piles, chevêtres, levée par levée
À l'aide de la documentation DOKA grimpant MF240 et du dossier client, nous allons vous
proposer des croquis très simplifiés (sous ACAD) avec un mode opératoire de réalisation des piles,
chevêtre compris, levée par levée (1 croquis par phase de bétonnage sauf phases répétées). En
revanche, nous avons décidé de réaliser une phase en plus pour la pose de la prédalle pour
comprendre au mieux l’enchainement des tâches et son utilité, bien que cette phase ne nécessite pas
de bétonnage.

Le choix qui a été fait est celui d’un coffrage MF, le choix de ce système grimpant pour la
construction de piles présente plusieurs avantages et s’explique pour plusieurs raisons. Ces types de
coffrages sont en effet très efficaces pour les constructions en hauteur, ils vont jusqu’à 6m. Ils
permettent de monter la structure au fur et à mesure de la construction en réduisant les temps
d'attente et en améliorant la productivité. Les systèmes grimpants offrent un haut niveau de sécurité
avec de bonnes tenues au vent. Les ouvriers peuvent travailler sur les plateaux en toute sécurité, car
ils sont soutenus par les chevêtres et les colonnes déjà en place. Cela réduit le risque de chute et
d'accident sur le chantier.

Vous trouverez le mode opératoire de la réalisation des piles, avec les différentes parties qui les
composent avec le système de coffrage grimpant et le chevêtre ci-dessous :
Les points singuliers que nous avons pris en compte :

Nous avons du coffrage grimpant du côté extérieur et intérieur de la pile, le diamètre de la pile
permet d’avoir du coffrage grimpant également à l’intérieur du fut.

Notre banche pour le coffrage grimpant côté intérieur du fut de la pile est plus bas pour permettre
une meilleure accessibilité. Nous rajouterons une réhausse pour les banches des autres coffrages
grimpants des levées suivantes. En effet, le but est d’appliquer le même coffrage (donc même
dimension de banches + coffrages) entre les mêmes levées.

Lors de la mise en œuvre de la prédalle par grutage qui servira de coffrage pour le coulage de la dalle
béton, nous gardons les banches extérieures du coffrage pour permettre la circulation des ouvriers
lors de la mise en place de celle-ci. De plus, ces banches extérieures nous permettrons de pouvoir
coffrer la dalle coulée par la suite.

Nous avons fait le choix de mettre en œuvre une prédalle et de couler une dalle jusqu’au nu
extérieur du fut pour pouvoir poser nos banches des coffrages intérieurs pour la levée suivante. D’un
choix architectural, la reprise de bétonnage se verra de l’extérieur mais nous n’avons pas de
contraintes particulières des architectes pour la réalisation d’une pile.

De plus, pour laisser l’accès au prud’homme, nous avons décidé de mettre en œuvre un négatif dès le
coulage de la dalle puis jusqu’à la phase chevêtre.

Pour la réalisation de la première et deuxième dalle, nous utiliserons le système de prédalle de 5cm
comme coffrage pour le coulé des dalles en béton. Entre les deux dalles, des étais resteront pour
pallier le manque de résistance de la deuxième dalle lors de la réalisation du chevêtre. En effet, la
deuxième dalle aura moins de résistance du fait de sa coulée fraiche, par rapport à la première dalle.
Pour pallier le décalage de la paroi du fut, un négatif sera mis en œuvre lors de la première levée et
enlevé lors du coulage de ce décalage de parois.

Les étais seront démontés et évacuer lorsque le chevêtre sera arrivé à une certaine résistance par les
trémies d’accès. On peut compter une demi-journée de travail.

Avec le phasage découpé que nous avons réalisé, nous avons pu établir pour chacune des phases les
nomenclatures qui serviront pour l’organisation du chantier (surface de coffrage, volume de béton,
Kg de ferraillage), et cela pour les 2 piles à mettre en œuvre. A savoir que le terrassement et
l’implantation sont déjà réalisés. Nous avons pu en déduire les besoins en personnels et durées.

PILE 1

Eléments Hauteur de béton Volume de béton Surface de coffrage

Béton de propreté 0.10 8.04 84.13

Fondation 2.00 160.78 229.99

Levée 1 3.00 26.13 116.75

Levée 2 4.11 35.80 173.03

Levée 3 4.11 35.80 173.03

Levée 4 4.11 35.80 173.03

Levée 5 4.11 35.80 173.03

Levée 6 4.11 35.80 173.03

Levée 7 4.11 35.80 173.03

Levée 8 4.11 35.80 173.03

Levée 9 4.11 35.80 173.03

Levée 10 4.11 35.80 173.03

Levée 11 4.11 35.80 173.03

Levée 12 4.11 35.80 173.03

Levée 13 4.11 35.80 173.03

Pose prédalle 1

Dalle 1 0.22 7.25 4.99

Levée 14 2.80 24.64 118.32

Pose prédalle 2

Dalle 2 0.22 7.04 4.99

Chevêtre 2.20 69.83 49.94


PILE 2

Eléments Hauteur de béton Volume de béton Surface de coffrage

Béton de propreté 0.10 8.04 84.13

Fondation 2.00 160.78 229.99

Levée 1 2.51 21.86 105.67

Levée 2 4.11 35.80 173.03

Levée 3 4.11 35.80 173.03

Levée 4 4.11 35.80 173.03

Levée 5 4.11 35.80 173.03

Levée 6 4.11 35.80 173.03

Levée 7 4.11 35.80 173.03

Levée 8 4.11 35.80 173.03

Levée 9 4.11 35.80 173.03

Pose prédalle 1

Dalle 1 0.22 7.25 4.99

Levée 10 2.80 24.64 118.32

Pose prédalle 2

Dalle 2 0.22 7.04 4.99

Chevêtre 2.20 69.83 49.94


Au total, il nous faudra donc 59 jours pour réaliser la pile 1 et 47 jours pour réaliser la pile 2. Il faut
donc au total 106 jours pour réaliser les piles de notre projet. Comme représenté dans le mode
opératoire et le calcul de la durée de réalisation des 2 piles, nous n’avons pas pris en compte des
volumes de béton et coffrage pour la mise en place de la prédalle. En effet, celle-ci n’est pas coulé en
place mais nécessite du temps pour être grutée. Pour être large, nous avons considéré la mise en
œuvre d’une prédalle égale à une demi-journée. Nous arrivons donc bien à 106 jours au total pour la
réalisation et non 104 jours calculé grâce au m3 de béton et coffrage.

Pour mieux comprendre la durée de réalisation d’une levée grimpante égale à 3 jours, nous allons
présenter son phasage précis, avec dans un premier temps la méthodologie d’exécution avec des
plans, puis un tableau de ventilation de chaque ouvrier.

Pour la ventilation de l’équipe sur cette phase d’une levée grimpante, nous reprenons son tableau de
crédit d’heure pour la réaliser :

Phase - Pile 1 V béton S cof Fer/m3 Ferrail

N°4 m3 m² kg/m3 kg

Levée 2 35.80 173.03 120.00 4295.77


Crédit
d'heure Durée équipe (8h/j)

déc cof fer bét total Equipe h j J (entier)

25.95 43.26 73.03 35.80 178.04 8.00 22.25 2.78 3

D’après ce tableau nous savons qu’il faut une équipe de 8 personnes pendant 3 jours pour réaliser
une levée grimpante. Nous pouvons donc remplir le tableau de ventilation de la manière suivante, en
fonction des heures de réalisations de chaque étape :

Nous avons pris en compte que 4/5ème du temps de ferraillage concerne l’assemblage.

Nos équipes remplissent parfaitement le tableau de ventilation pour 3 jours de travaux. Ce planning
sera donc exactement le même pour les levées suivantes.

Nous remarquons qu’il y a des heures non attribuées après le décoffrage des faces extérieures et
intérieures. Cela est dû à la contrainte que les cônes grimpants ancrés dans le béton nécessitent un
temps de durcissement minimal de 24h avant de pouvoir être sollicités. Nous avons fait le choix
également que nos équipes commencent leurs tâches de manière distinctes et ensemble pour
faciliter leur travaille. Ces jours non attribués serviront en cas de problème ou d’ajustements sur site
(ménage, absence, intempérie).
Le béton exerce une pression hydrostatique sur les parois verticales du coffrage, c’est la
poussée du béton frais. Elle est en fonction des caractéristiques et de la rhéologie du béton,
de la hauteur du coffrage et de la vitesse de remplissage des coffrages.

Hypothèses :
- Béton souple K3
- Vitesse de bétonnage : 1 m/h. En effet, nous avons une durée de travail par jour
égale à 8h et une hauteur de levées égale à 4.11m (4.11/8= 0.52 m/s). Nous
arrondissons au plus défavorable.
- Température : 5 °C. Nous prenons le cas le plus défavorable.

Grâce à l’abaque de DOKA, on obtient une pression du béton égale à 41 kN/m2.


V. ETUDE DU COFFRAGE D'UNE PILE

A l’aide des données et de la méthodologie de la documentation technique fournis,


l’objectif de cette question est d’étudier le coffrage grimpant de la pile sur une levée
courante en proposant :
- 1 Coupe intérieur et extérieur sur une levée courante ;
- 1 Vue en plan sur levée courante en position coffrée ;
- 1 Vue en plan sur levée courante en position décoffrée.

Par rapport aux données, on a du matériel DOKA MF240 :

-CP : 18 mm
-Vaux bois
-Poutrelle H20
-Filière métallique WS10 Top 50
-Ancrage Dywidag

On fera notre dimensionnement sur la pile 1 qui sera reproductible sur la pile 2
Etape 1 : Dimensionnement des consoles

Hauteur de la pile : 57.32ml

Hauteur de coffrage : D’après la figure ci-jointe il est prévu 4,11m entre les étapes de coulages, il
nécessite cependant ≈ 5 cm pour pincer en bas et ≈ 5 cm de plus pour ne pas couler à fleur et avoir
une marge. Ainsi, on fait le choix d’une hauteur de coffrage à 4.20m.

Largeur d’influence : d’après le diagramme, en ayant une hauteur < 100m, pour 4.20m, on a une
largeur d’influence de 3.20m.

Largeur de parcelle : 2.40 m


Pour créer notre platelage, nous l'avons divisé en six passerelles distinctes. Chaque passerelle a une
largeur de 2,40 mètres, conformément aux spécifications requises. Pour maintenir une distance de
3,20 mètres entre nos consoles, nous avons pris des décisions astucieuses, notamment en créant une
passerelle Sud/Nord de 6,40 mètres. Cela nous permet de positionner simplement nos consoles de
part et d’autre de la passerelle, car la largeur d'influence entre une console et l'arase de la passerelle
est de 3,20 mètres, multipliée par 2, ce qui équivaut à 6,40 mètres. Voici l’aperçu :
Etape 2 : le choix des poutrelles métalliques et espacement

Selon le tableau fourni, pour une hauteur de coffrage de 4 mètres et une pression de bétonnage de
40 kN/m², l'espacement des poutrelles est de 39 cm. Pour une pression de bétonnage de 50 kN/m²,
l'espacement des poutrelles est de 33 cm.

Pour une hauteur de coffrage de 5 mètres, le tableau indique une pression de bétonnage de 40
kN/m² correspondant à un espacement de 44 cm. Pour une pression de bétonnage de 50 kN/m²,
l'espacement des poutrelles est de 35 cm.

Pour une hauteur de coffrage de 4,20 mètres (étape précédente) et une pression de bétonnage de
42 kN/m² (Question précédente), nous allons utiliser l'interpolation linéaire pour estimer
l'espacement des poutrelles.

Calculons d'abord la variation de l'espacement des poutrelles pour une variation de pression de
bétonnage de 10 kN/m² :
Variation de pression = 50 kN/m² - 40 kN/m² = 10 kN/m²
Variation de l'espacement = 33 cm - 39 cm = -6 cm

Maintenant, nous pouvons déterminer l'espacement approximatif en utilisant la relation suivante :


Espacement approximatif = Espacement initial + (Variation de l'espacement / Variation de pression) *
(Pression recherchée - Pression initiale)

Espacement initial = 39 cm
Pression initiale = 40 kN/m²
Pression recherchée = 42 kN/m²

Espacement approximatif = 39 cm + (-6 cm / 10 kN/m²) * (42 kN/m² - 40 kN/m²)


Espacement approximatif = 39 cm + (-6 cm / 10 kN/m²) * 2 kN/m²

En effectuant le calcul, nous obtenons :


Espacement approximatif ≈ 39 cm + (-0,6 cm/kN) * 2 kN
Espacement approximatif ≈ 39 cm - 1,2 cm
Espacement approximatif ≈ 37,8 cm
Ainsi, pour une hauteur de coffrage de 4,20 mètres et une pression de bétonnage de 42 kN/m²,
l'espacement approximatif des poutrelles serait d'environ 37,8 cm, soit 38cm.

Sur les surfaces coffrantes, on met du contreplaqué et des vaux. Voici un aperçu des espacements et
de leurs implantations sur notre vue en plan.

Etape 3 : Choix des éléments

Pour choisir les poutres dans le projet, on utilise une approche graphique en se référant aux dessins.
Cependant, il est important de respecter les longueurs suggérées par le constructeur. Les longueurs
que nous avons choisies sont les suivantes : 4 m, 2,50 m, 2,25 m, 1,5 m et 1 m. (élément bleus)
Etape 4 : Les assemblages entre éléments
Pour nos raccords, nous avons fait le choix d’assemblages d’angle et d’assemblages droits (éléments
jaunes) :

Etape 5 : Tiges DYWIDAG DOKA WS10 TOP 50

Les tiges utilisées pour les éléments coffrants grimpants dans le bon de commande sont des
dispositifs de fixation qui permettent de stabiliser et de soutenir les éléments coffrants pendant la
construction.
Nous avons fait le choix de tiges de 15 en raison du dimensionnement suivant :

 Elément le plus long : 4 ml


 Effort d’ancrage : 87 kN

Choix des tiges d’ancrages : 15

A noter que pour le placement de nos tiges, nous avons suivis les prescriptions suivantes (éléments
rouges) :
-Entraxe Non constant
-Adaptateurs métallique lors de la réalisation à ne pas oublier
-Entraxe max d’affluence entre les tiges : 2 m
-Minimum de 2 tiges par éléments
6 : Les consoles de bétonnages

Les consoles de bétonnage sont des éléments utilisés dans la construction pour soutenir les coffrages
temporaires pendant le processus de coulage du béton. Elles servent de support structurel aux
coffrages et permettent de maintenir la forme souhaitée du béton en attente de durcissement.

Ainsi, nous avons représenté en orange les consoles de bétonnages qui d’après le cours devait
respecter une largeur d’influence maximal de 2,00m.

A savoir que + l’entraxe est grand, + la stabilité est accrue, c’est pour sa que l’on a tenté d’être le plus
proche de 2m.

Plan de coffrage général


Voici notre plan de coffrage finale, il permettra de garantir la précision des dimensions et des formes
de la structure à réaliser ainsi que l’approche technique de coordination sur site : (Dessin Complet en
ANNEXE)
Plan de décoffrage
Le phasage d'un plan de décoffrage est important pour optimiser la séquence de travail, éviter les
interférences et les retards. Il permet de contrôler les charges sur la structure en durcissant et
garantissant sa stabilité. De plus, il contribue à assurer la sécurité des travailleurs en planifiant le
retrait des coffrages de manière appropriée. Voici notre proposition d’ordonnancement :

 Ordre de décoffrage : 1 ; 2 ; 3 / A


 Ordre de coffrage : 3 ; 2 ; 1 / A
Dimensionnement de la plateforme intérieur (plancher de travail)
Le poids du coffrage est de 100,0 kg par mètre carré, tandis que le poids du plateau est de 50,0 kg par
mètre carré. Le coefficient de charge Q est de 250,0 kg par mètre carré.

La hauteur du coffrage est de 4,2 m. L'aire du coffrage intérieur est de 81,7 m² et l'aire du plateau est
de 23,7 m². Le périmètre du coffrage mesure 19,5 m.

Le poids total du plateau est de 15 295,2 kg, ce qui équivaut à une force de 153,0 kN.

La portée du plateau est de 3,42 m, soit un total de 44,72 kN/m.

Avec 2 traverses, la charge est de 22,36 kN/m. Avec 3 traverses, la charge est de 14,91 kN/

Ainsi, en se fiant à la documentation technique, pour des raisons de sécurités, on choisit 3 traverses :
La vue en coupe
VI.

VI. PLANNING D'EXECUTION

Analyse et justifications :

Le planning réalisé respecte le délai imparti dans lequel les travaux devraient être réalisées. Une stratégie
mise en place pour neutraliser la présence de tâches critiques a été de réaliser de façon consécutive et par
moments de façon simultané les travaux de terrassement et ceux qui concernent les piles ainsi que les
culées car ces ouvrages sont les plus susceptibles de devenir des tâches critiques. Hormis cette simultanéité
de travaux d’ouvrages conséquents présente en début de chantier, les autres tâches du planning
s’enchaînent de façon consécutive sans ou avec très peu de présence de tâches simultanés. Cela nous
permet de finir le chantier sans retard en conservant une marge qui pourrait représenter un gain financier si
des impondérables autres que les 40 jours d’intempéries ne surviennent pas sur le chantier.

Un point particulier du planning est que nous avons dû réaliser le mur garde de grève+ pied droit + dalle de
transition de la culée C0 après avoir réalisé le gros œuvre du tablier car la charpente est présente sur cette
culée pour la réalisation du lancement. Cet contrainte nous a donc conduit à adopter une temporalité
séquencé pour réaliser la totalité du gros œuvre de la culée C0.
Courbe MO

Graphique représentatif de la main d'oeuvre en fonction du temps


45 Analyse et justifications :

De façon globale l’effectif d’ouvriers sur le chantier est en moyenne de 8 personnes avec des légères hausse et
Réalisation travaux de baisses à 5 ouvriers ou 15 ouvriers. On identifie un unique pic ou on a 42 ouvriers sur chantier à cause d’une
40
terrassement / piles/ forte coactivité en début de chantier dû au fait qu’il y a une présence d’équipes qui réalisent des travaux de
culées (simultanéité de terrassement et d’équipes qui réalisent les ouvrages de GC de façon consécutive à la fin des travaux de
certaines de ces tâches) terrassements (simultanéité de travaux). Plus précisément cette suractivité ponctuelle est causée par une
35
volonté de pouvoir réaliser au plus tôt que possible les tâches qui pourraient se transformer en taches critiques
notamment les tâches relatives aux piles P1 et P2 ainsi que les culées C0 et C3. Cette suractivité initiale permet
par la suite aux équipes après avoir réalisé ces ouvrages de pouvoir réaliser la totalité des travaux avec
30
l’assurance de ne pas dépasser la durée totale prévue pour le chantier et terminer les travaux plus tôt que
prévu dans notre cas. Cette stratégie en effet impliquera une coordination et une organisation ponctuelle de
très bonne qualité lors du pic de MO mais si le défi est relevé les marges sur le chantier résulteront plus
Nombre d'ouvriers

25
intéressantes et les risques de perte financière auront été considérablement abaissées.

Ouvriers
20

Réalisation
15
tablier

10

0
23 23 23 23 23 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25 25
20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20
6 7 9 1 2 2 4 6 7 9 1 2 4 6 8 9 1 3 4 6 8 0 1 3 5 6 8 0 2 3 5 7 8 0 2 2 3 5 7 8 0 2 4 5 7 9 0 2 4 6 7
S4 S4 S4 S5 S5 S S S S S S1 S1 S1 S1 S1 S1 S2 S2 S2 S2 S2 S3 S3 S3 S3 S3 S3 S4 S4 S4 S4 S4 S4 S5 S5 S S S S S S1 S1 S1 S1 S1 S1 S2 S2 S2 S2 S2

Temps en semaines
Date Nombre de MO 2023 2024 2025

S46 13/11/2023 S48 27/11/2023 10 S50 11/12/2023 10 S52 25/12/2023 S2 08/01/2024 13 S4 22/01/2024 21 S6 05/02/2024 42 S8 19/02/2024 26 S10 04/03/2024 21
S46 14/11/2023 10 S48 28/11/2023 10 S50 12/12/2023 10 S52 26/12/2023 S2 09/01/2024 13 S4 23/01/2024 21 S6 06/02/2024 42 S8 20/02/2024 26 S10 05/03/2024 21
S46 15/11/2023 10 S48 29/11/2023 10 S50 13/12/2023 10 S52 27/12/2023 S2 10/01/2024 13 S4 24/01/2024 21 S6 07/02/2024 42 S8 21/02/2024 26 S10 06/03/2024 21

JOURNALIER DES EFFECTIFS DE MAIN D’ŒUVRE (MO) DU CHANTIER


S46 16/11/2023 10 S48 30/11/2023 10 S50 14/12/2023 10 S52 28/12/2023 S2 11/01/2024 13 S4 25/01/2024 21 S6 08/02/2024 42 S8 22/02/2024 26 S10 07/03/2024 21
S46 17/11/2023 10 S48 01/12/2023 10 S50 15/12/2023 10 S52 29/12/2023 S2 12/01/2024 13 S4 26/01/2024 21 S6 09/02/2024 42 S8 23/02/2024 26 S10 08/03/2024 16
S46 18/11/2023 S48 02/12/2023 S50 16/12/2023 S52 30/12/2023 S2 13/01/2024 S4 27/01/2024 S6 10/02/2024 S8 24/02/2024 S10 09/03/2024
Détail journalier des effetifs de main d’œuvre S46 19/11/2023 S48 03/12/2023 S50 17/12/2023 S52 31/12/2023 S2 14/01/2024 S4 28/01/2024 S6 11/02/2024 S8 25/02/2024 S10 10/03/2024
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S47 22/11/2023 10 S49 06/12/2023 10 S51 20/12/2023 10 S1 03/01/2024 5 S3 17/01/2024 13 S5 31/01/2024 29 S7 14/02/2024 26 S9 28/02/2024 21 S11 13/03/2024 8
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S47 26/11/2023 S49 10/12/2023 S51 24/12/2023 S1 07/01/2024 S3 21/01/2024 S5 04/02/2024 S7 18/02/2024 S9 03/03/2024 S11 17/03/2024

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S12 24/03/2024 S14 07/04/2024 S16 21/04/2024 S18 05/05/2024 S20 19/05/2024 S22 02/06/2024 S24 16/06/2024 S26 30/06/2024 S28 14/07/2024
S13 25/03/2024 8 S15 08/04/2024 5 S17 22/04/2024 8 S19 06/05/2024 8 S21 20/05/2024 8 S23 03/06/2024 8 S25 17/06/2024 15 S27 01/07/2024 13 S29 15/07/2024 8
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S13 30/03/2024 S15 13/04/2024 S17 27/04/2024 S19 11/05/2024 S21 25/05/2024 S23 08/06/2024 S25 22/06/2024 S27 06/07/2024 S29 20/07/2024
S13 31/03/2024 S15 14/04/2024 S17 28/04/2024 S19 12/05/2024 S21 26/05/2024 S23 09/06/2024 S25 23/06/2024 S27 07/07/2024 S29 21/07/2024

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DETAIL

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VII. BILAN ET REFLEXIONS PERSONNELLES

Pour conclure, nous pouvons dire que ce projet a été très instructif pour nous car nous avons pu voir
par le biais de celui-ci la façon dont un bureau d’études méthodes traite un projet de type TP en
allant de la définition des procédures qui seront mises en place pour réaliser les travaux avec une
prise en compte des enjeux techniques qui caractérisent ce dernier en allant jusqu’à la phase de
réalisation du planning travaux du projet.

Nous avons par conséquent pu mobiliser par le biais du projet nos connaissances techniques et aussi
développé des compétences techniques caractérisant l’ingénieur méthodes par le questionnement
perpétuel sur la pertinence de nos choix techniques que le projet a impliqué que ce soit par
l’élaboration de notre phasage que par la réalisation du planning qui coordonne temporellement
toutes les multiples phases du projet.

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