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CONCOURS EXTERNE
CONCOURS INTERNE ET DE TROISIÈME VOIE
SESSION 2016
ÉPREUVE D’ADMISSIBILITÉ :
Rédaction d’un rapport technique portant sur la spécialité au titre de laquelle le
candidat concourt. Ce rapport est assorti de propositions opérationnelles.
Durée : 3 heures
Coefficient : 1
Vous ne devez faire apparaître aucun signe distinctif dans votre copie, ni votre nom ou un
nom fictif, ni votre numéro de convocation, ni signature ou paraphe.
Aucune référence (nom de collectivité, nom de personne, …) autre que celles figurant
le cas échéant sur le sujet ou dans le dossier ne doit apparaître dans votre copie.
Seul l’usage d’un stylo à encre soit noire, soit bleue est autorisé (bille non effaçable,
plume ou feutre). L’utilisation d’une autre couleur, pour écrire ou pour souligner, sera
considérée comme un signe distinctif, de même que l’utilisation d’un surligneur.
Le non-respect des règles ci-dessus peut entraîner l’annulation de la copie par le jury.
Votre Directeur des services techniques (DST) vous demande, dans un premier temps, de
rédiger à son attention, exclusivement à l’aide des documents joints, un rapport technique
sur le mobilier urbain dans le cadre de l’accessibilité de la voirie et des espaces publics.
10 points
Dans un deuxième temps, il vous demande d’établir une méthodologie pour le choix et
l’implantation du mobilier urbain dans la commune de Techniville.
10 points
Pour traiter cette seconde partie, vous mobiliserez également vos connaissances.
2/25
U N E V O IR IE A C C E S S IB L E
D é c r e t n ° 2 0 0 6 - 1 6 5 8 d u 2 1 d é c e m b r e 2 0 0 6 - A r r ê t é d u 1 5 ja n v ie r 2 0 0 7 m o d if ié p a r l'a r r ê t é d u 1 8 s e p t e m b r e 2 0 1 2
r e la t if s à l'a c c e s s ib ilit é d e la v o ir ie a u x p e r s o n n e s h a n d ic a p é e s
C H E M IN E M E N T
S o l
N o n m e u b le , n o n g lis s a n t, s a n s o b s ta c le à la r o u e , à la 1 ,4 0 m m in im u m lib r e d e to u t
c a n n e e t a u p ie d o b s ta c le
1 ,8 0 m a u m in im u m
1 ,2 0 m s i a u c u n m u r o u o b s ta c le 1 ,4 0 m ( r e c o m m a n d a t io n d u f a s c ic u le P 9 8 - 3 5 0 d e l'A F N O R )
L a rg e u r d e p a r t e t d 'a u t r e d u c h e m in e m e n t
L a r g e u r s u ffis a n te T ro u s e t fe n te s < 2 c m C h e m in e m e n t le p lu s u s u e l
C h e m in e m e n t le p lu s d ir e c t e t le p lu s c o u r t
3/25
P o s e d 'a p p u is is c h ia t iq u e s : h a u t e u r 0 ,7 0 m
B a n c s , A b r is to u s le s 2 0 0 m
P r o fil e n lo n g e t P e n te
DOCUMENT 1
P e n te 5 % m a x im u m
P e n te la p lu s fa ib le p o s s ib le
T o u te d é n iv e lla tio n im p o r ta n te p e u t ê tr e fr a n c h ie p a r u n p la n S i im p o s s ib ilité te c h n iq u e
in c lin é q u i r e s p e c te le s c a r a c té r is tiq u e s m in im a le s d é fin ie s p e n te s to lé r é e s : 8 % m a x im u m s u r 2 m
d a n s l'a r r ê t é 1 2 % m a x im u m s u r 0 ,5 0 m
5 % m a x im u m
(extrait) – Dépliant CERTU – Novembre 2012
P a lie r d e re p o s :
- 1 ,2 0 m x 1 ,4 0 m
- h o r iz o n ta l e t h o rs o b s t a c le M a in c o u r a n te à 0 ,9 0 m d e h a u te u r e n v ir o n
- to u s le s 1 0 m p o u r le s p e n te s > 4 % le lo n g d e s r a m p e s > 4 %
- e n h a u t e t e n b a s d e to u t e p e n te M a in c o u r a n te à m i-h a u te u r
- à c h a q u e c h a n g e m e n t d e d ir e c tio n
B o r d u r e c h a s s e r o u e le lo n g d e s r u p tu r e s
G a r d e c o r p s p r é h e n s ib le s i r u p tu r e d e n iv e a u > à 0 ,4 0 m d e n iv e a u
1 ,2 0 m X 1 ,4 0 m
D é v e rs 1 % d e d e v e r s e s t p r é fé r a b le
P e n te tr a n s v e r s a le la p lu s fa ib le p o s s ib le 2 % m a x i e n c h e m in e m e n t c o u r a n t
R e s s a u ts 2 c m m a x im u m C h a n fr e in à 1 /4 p lu s c o n fo r ta b le
M in im u m d e r e s s a u ts a v e c b o r d s a r r o n d is o u c h a n fr e in é s
s 'ils n e p e u v e n t ê t r e é v it é s 4 c m m a x im u m
s i c h a n fr e in à 1 /3
2 ,5 0 m m in im u m e n tr e 2 r e s s a u ts s u r le s p e n te s
la r g e u r d e B E V s e lo n la n o r m e
T ra v e rs é e d e c h a u s s é e L a r g e u r m in im u m d e l'a b a is s é d e t r o t t o ir : 1 ,2 0 m
1 2 % m a x . 8 0 0 m m m in i
4/25
B a te a u x (a b a is s é s ) d e tr o tto ir
M is e e n o e u v r e d e la b a n d e d 'é v e il d e v ig ila n c e ( B E V ) 8 % m a x .
c o n fo r m e à la n o r m e N F P 9 8 -3 5 1 p o u r s ig n a le r la p a r tie
B a n d e d 'é v e il d e v ig ila n c e c o n f o r m e
a b a is s é e d e s b o r d u r e s d e t r o tto ir a u d r o it d e s tr a v e r s é e s
d e c h a u s s é e m a té r ia lis é e s : m m 1 2 % m a x .
5 0 0
- 0 ,5 0 m d u b o r d d u tr o tto ir
- s u r t o u t e la la r g e u r d e l'a b a is s e m e n t d e la b o r d u r e d e
tr o tto ir , r a m p a n ts c o m p r is ju s q u 'à u n e h a u t e u r d e v u e
m in im u m d e 5 c m
P a s s a g e p ié to n M a r q u a g e c o n f o r m e à l'a r r ê t é d u 1 6 f é v r ie r 1 9 8 8
- c la ir e m e n t id e n tifié s u r la c h a u s s é e e t à l'a r t ic le 1 1 3 d e l'IIS R 7 e p a r t ie , c o n t r a s t e v is u e l
- c o n tr a s te ta c tile o u a u tr e m o y e n é q u iv a le n t e n tre c h a u s s é e e t m a rq u a g e ( a n n e x e 1 )
Z o n e 3 0 : p o s s ib ilité d 'u tilis e r le s b a n d e s d 'é v e il d e
C o n tr a s te ta c tile s u r la c h a u s s é e p o u r r e p é r e r le p a s s a g e v ig ila n c e c o n fo rm e s o u d e s b a n d e s p o d o ta c tile s p o u r
o u s e s lim ite s o u to u t a u tr e d is p o s itif a s s u r a n t la m ê m e e ffic a c ité s ig n a le r d e s a m é n a g e m e n ts d e tra v e rs é e s :
c h a u s s é e s u r é le v é e , a b a is s e m e n t d e tro tto ir
F E U X D E S IG N A L IS A T IO N C o m p lé té p a r u n d is p o s itif s o n o r e o u ta c tile c o n fo r m e D o s s ie r C E R T U
à l'a r r ê t é d u 2 1 ju in 1 9 9 1 e t à l'a r t ic le 1 1 0 .2 d e l'IIS R 6 e p a r t ie R é p é tite u r s d e fe u x p ié to n s p o u r p e r s o n n e s a v e u g le s
e t m a lv o y a n te s
D is p o s itif c o n fo r m e a u x n o r m e s e n v ig u e u r p e r m e tta n t C o n fo r m e a u x n o r m e s e n v ig u e u r N F S 3 2 -0 0 2
a u x p e r s o n n e s a v e u g le s e t m a lv o y a n te s d e c o n n a îtr e
la p é r io d e d e tr a v e r s é e s d e s p ié to n s H a u te u r d e s c o m m a n d e s e n tr e 0 ,9 0 m e t 1 ,3 0 m (s i e lle s e x is te n t)
E s c a lie r (s a u f e s c a lie r m é c a n iq u e )
l : la r g e u r
E S C A L IE R S
- la r g e u r : - 1 ,2 0 m s i a u c u n m u r d e c h a q u e c ô té
- 1 ,3 0 m s i u n m u r d 'u n c ô t é
- 1 ,4 0 m e n tre 2 m u rs
- m a rc h e s : - h a u te u r m a x im a le : 1 6 c m
- g ir o n m in im u m : 2 8 c m
N e z d e m a rc h e
- m a in c o u r a n te : - à p a r tir d e 3 m a r c h e s c o n tra s té
- d é p a s s a n t la p r e m iè r e e t la d e r n iè r e m a r c h e
d e c h a q u e v o lé e d 'u n e la r g e u r a u m o in s é g a le s i l > 4 ,2 0 m
a u g ir o n M a in c o u r a n te
- p a s s a g e m in im u m d e 1 ,2 0 m e n tre in te r m é d ia ir e
m a in s c o u r a n te s
- h a u te u r d e la m a in c o u r a n te c o m p r is e H a u te u r m a x im a le d e la m a in c o u r a n te : 0 ,9 0 m a u
e n tr e 0 ,8 0 m e t 1 ,0 0 m d e s s u s d u n e z d e la m a r c h e
- d o u b le m a in c o u ra n te in te r m é d ia ir e s i
la r g e u r s u p é r ie u re à 4 ,2 0 m U n e m a in c o u r a n te à u n e h a u te u r in te r m é d ia ir e
p o u r le s p e r s o n n e s d e p e tite ta ille
N e z d e m a r c h e s a illa n t o u à c la ir e -v o ie à é v ite r
n e z d e p r e m iè r e e t d e r n iè r e m a r c h e a v e c u n
d is p o s itif c o n tr a s ta n t, la r g e u r m in i : 5 c m (a n n e x e 1 )
5/25
o u u n é v id e m e n t, la b a n d e L o n g u e u r: 1 /3 d e la
B o rn e s e t p o te a u x u n re s s e rre m e n t o u u n é v id e m e n t, le c o n tra s te v is u e l s e r a r é a lis é c o n tra s té e e s t r é a lis é e la r g e u r d u m o b ilie r
H > = 1 0 c m s u r la p a r tie s o m m ita le
d a n s la p a r tie s o m m ita le s u r u n e h a u t e u r d 'a u m o in s 1 0 c m .
2 ,2 0 m H > = 1 0 c m
B o r n e s e t p o te a u x a is é m e n t d é te c ta b le s p a r le s p e r s o n n e s m in im u m H a u te u r
H a u te u r d e p a s s a g e lib r e d e 2 ,2 0 m a d a p té e
a v e u g le s o u m a lv o y a n te s y c o m p r is e n p o r te -à -fa u x
H < 1 ,3 m
M o b ilie r o u p o te a u x : s i p a s s a g e lib r e in fé r ie u r à 2 ,2 0 m
é lé m e n t b a s in s ta llé a u m a x im u m à 0 ,4 0 m d u s o l
L e s o b s ta c le s e n s a illie d e p lu s d e 1 5 c m s itu é s e n p o rte -à -fa u x à
m o in s d e 2 ,2 0 m d e h a u te u r d o iv e n t ê tre ra p p e lé s à l'a p lo m b d u A u tr e s ty p e s d e m o b ilie r s c o n c e r n é s :
p o rte -à - fa u x p a r u n é lé m e n t b a s in s ta llé a u m a x im u m à 0 ,4 0 m
d u s o l o u p a r u n e s u ré p a is s e u r a u s o l d 'a u m o in s 3 c m - T o ile tte s p u b liq u e s , c a b in e s té lé p h o n iq u e s ,
e s c a lie r s m é c a n iq u e s , tro tto ir s r o u la n ts ...
D is p o s it if d 'é c la ir a g e n o n é b lo u is s a n t ( a n n e x e 2 ) s e r e p o r te r à la r è g le m e n t a tio n E R P /IO P n e u f
( A rrê té d u 1 er a o û t 2 0 0 6 )
A b a q u e d e d é te c tio n d e s b o r n e s e t p o te a u x (a n n e x e 3 ) - B a r r iè r e s d e c h a n tie r: lis s e b a s s e à 0 ,3 0 m d u s o l
( N F P 9 8 -4 7 0 )
C h e m in e m e n t a v e c p a s s a g e s é le c tif d o it p e r m e ttr e le
p a s s a g e d 'u n f a u t e u il r o u la n t d e g a b a r it 0 ,8 0 m x 1 ,3 0 m
S ig n a lé tiq u e e t in fo r m a tio n In fo r m a tio n s c o m p r é h e n s ib le s , lis ib le s e n p o s itio n d e b o u t
A c c e s s ib le a u x p e r s o n n e s h a n d ic a p é e s e t a s s is e
> 0 .1 5 m > 0 .1 5 m A A
H a u te u r d e s c o m m a n d e s e n tr e 0 ,9 0 m e t 1 ,3 0 m h :1 ,5 c m h :1 5 c m h :2 0 c m
A
E s p a c e d 'u s a g e d e v a n t é q u ip e m e n t : 0 ,9 0 m x 1 ,3 0 m
S ig n a lis a tio n d e s é q u ip e m e n ts p a r d e s id é o g r a m m e s , e n p ro c h e
H a u te u r a u s o l S u r é p a is s e u r 4 m
p a r tic u lie r le s e s c a lie r s
a u s o l 3 c m m in i 6 m
0 .4 0 m m a x i
In fo r m a tio n s v is u e lle s p e u v e n t ê tr e d o u b lé e s p a r u n
s ig n a l s o n o r e
L a r g e u r > = 3 ,3 0 m
S T A T IO N N E M E N T 7 à 8 m e s t la lo n g u e u r r e c o m m a n d é e p o u r le
P e n te s e t d é v e rs < = 2 % s ta tio n n e m e n t lo n g itu d in a l
- 2 % d e l'e n s e m b le d e s e m p la c e m e n t s d e c h a q u e z o n e d e C h e m in e m e n t a c c e s s ib le ju s q u 'a u t r o t t o ir s a n s e m p r u n t e r L 'a m é n a g e m e n t d e p la c e s d e s t a t io n n e m e n t r é s e r v é e s
s ta tio n n e m e n t la c h a u s s é e la r g e u r d e 0 ,8 0 m d o it t o u jo u r s f a ir e l'o b je t d 'u n a r r ê t é m u n ic ip a l
- S i la z o n e c o m p r e n d p lu s d e 5 0 0 p la c e s , le n o m b r e e s t R u e à s e n s u n iq u e :
fix é p a r a r r ê té m u n ic ip a l, il n e p e u t p a s ê tr e in fé r ie u r à 1 0 S ta tio n n e m e n t à g a u c h e d e p la in -p ie d :
e m p la c e m e n t r é d u it à 2 m s i e s p a c e s u r tr o tto ir
- A c c è s a u c h e m in e m e n t p ié to n lib r e d e to u t o b s ta c le d e la r g e u r 0 ,8 0 m d é g a g é d e to u t o b s ta c le
R é p a r titio n h o m o g è n e s u r la z o n e d e s ta tio n n e m e n t
P a r c m è tr e o u h o r o d a te u r lis ib le e n to u te p o s itio n
h a u te u r e n tr e 0 ,9 0 m e t 1 ,3 0 m
1 ,0 0 m
a u m in im u m
S A U F
S A U F A b a is s é d e t r o t t o ir
6/25
0 ,8 0 m
c o n fo r m e
0 ,8 0 m
3 ,3 0
2 ,0 0 m in i
m in i
0 ,8 0 m
7 à 8 m
5 m 7 à 8 m
P a n n e a u B 6 d P ic to g r a m m e n o r m a lis é
a r tic le 1 1 8 -2
+ p a ra g ra p h e A e t C
d e l'IIS R 7 e p a r tie
p a n n e a u M 6 h m a rq u a g e s a u s o l
+
P ic to g r a m
m e p e in t e n
m a r q u a g e a u s o l b la n c s u r
le s lim ite s o u
p ic t o g r a m m e b la n c le lo n g d e
l'e m p la c e m e n t
S A U F
le s d im e n
s io n s :
s u r le s lim it e s 0 ,5 0 m x 0 ,6 0 m
o u
0 ,2 5 m x 0 ,3 0 m
P o u r le tr a n s p o r t g u id é :
H a u t e u r q u a i > 2 6 c m é q u ip é d e b a n d e s d 'é v e il
d e v ig ila n c e s u r to u te la lo n g u e u r (N F P 9 8 -3 5 1 )
6 c m
C o n tr a s te v is u e l
A N N E X E S
7/25
L e c o n tr a s te v is u e l C e s t la d iffé r e n c e r e la tiv e d e lu m iè r e r e n v o y é e
v e rs l'o e il d e l'o b s e r v a t e u r ( lu m in a n c e ) e n t r e l'o b je t (o u é lé m e n t)
A n n e x e 1 : C o n tr a s te v is u e l c o n s id é r é e t s o n s u p p o r t o u e n v ir o n n e m e n t im m é d ia t.
L e s v a le u r s s o n t d if f é r e n t e s s e lo n q u e l'e n v ir o n n e m e n t
S o it e n t r e l'o b je t e t s o n s u p p o r t o u s o n a r r iè r e - p la n , 7 c m (p r is c o m m e r é f é r e n c e d e l'a d a p t a t io n v is u e lle ) e s t p lu s c la ir o u
s o it e n t r e d e u x p a r t ie s d e l'o b je t p lu s f o n c é q u e l'é lé m e n t é t u d ié .
C a s o b je t m o in s lu m in e u x : c o n tr a s te d e lu m in a n c e d e 0 ,7 0 L o b je t - L s u p p o r t
à la m is e e n o e u v r e ; 0 ,4 0 à m a in te n ir d e m a n iè r e d u r a b le 1 0 c m C =
H a u te u r = 7 5 c m L s u p p o rt
C a s o b je t p lu s lu m in e u x : c o n tr a s te d e lu m in a n c e d e 2 ,3 D ia m è tr e = 1 2 c m
à la m is e e n o e u v r e ; 0 ,6 à m a in te n ir d e m a n iè r e d u r a b le 1 4 c m
P o s s ib ilité d e c r é e r c e c o n tr a s te a v e c d e s c o u le u r s o u d e s
m a t é r ia u x d iffé r e n ts
2 1 c m É c la ir a g e d e s c h e m in e m e n ts
1 1 0 c m
L e s é c la ir a g e s p la c é s s o u s le n iv e a u d e l'o e il n e d o iv e n t p a s
ê tre é b lo u is s a n ts
7 0 c m
A n n e x e 3 : A b a q u e d e d é te c tio n d 'o b s t a c le b a s
6 0 c m
T a ille m in im a le d e s b o r n e s e t p o te a u x :
D e s r e s s e r r e m e n ts o u é v id e m e n ts s o n t a c c e p té s a u -d e s s u s h a u te u r 0 .5 0 m e t e n v e lo p p e d ia m è tr e 0 .2 8 m
d e 0 ,5 0 m d e h a u te u r
P o u r le s b o r n e s e t p o te a u x c o m p o rta n t u n re s s e rre m e n t o u B o r n e d e h a u te u r 0 ,7 0 m , la r g e u r m in im a le d e 0 ,1 4 m
u n é v id e m e n t, le c o n tr a s te v is u e l p ré v u a u 6 ° d e l'a r t ic le 1 e r P o te a u d e h a u te u r 0 ,9 0 m , la r g e u r m in im a le d e 0 ,0 7 m
d e l'a r r ê t é d u 1 5 ja n v ie r 2 0 0 7 e s t r é a lis é s u r s a p a r tie
s o m m it a le s u r u n e h a u t e u r d 'a u m o in s 1 0 c m P o te a u d e h a u te u r 1 ,1 0 m , d ia m è tr e m in im u m d e 0 ,0 6 m
VOIRIE
Par Gilles Garnaudier
DOCUMENT 2
Techni.Cités – N° 183 – 8 février 2010
Stop à
l’encombrement
des trottoirs !
Le trottoir, un objet des villes sont de plus en plus encombrés :
urbain soumis à de plus potelets, poteaux en tous genres, arbres, boîtes
L’encombrement en plus de pressions aux lettres, abribus, poubelles et autres mobi-
des trottoirs crée des Depuis sa première apparition en 1781 rue de liers urbains, mais aussi terrasses des débits de
l’Odéon à Paris, le trottoir est devenu un objet boissons, étalages, stationnement abusif ou
difficultés importantes urbain par excellence. conteneurs de déchets ménagers, constituent
aux piétons et La principale fonction du trottoir est d’accor- autant d’obstacles au bon cheminement des
der à l’ensemble des piétons, quelles que soient piétons.
notamment aux leurs aptitudes, un espace de circulation sûr et L’espace public « trottoir » est ainsi soumis à
personnes à mobilité confortable. Ces déplacements piétons ne peu- des pressions toujours plus pressantes, et la col-
vent être envisagés, dans le contexte urbain qui lectivité doit en assurer la gestion. Cette ges-
réduite. est le leur, qu’en interaction avec d’autres types tion fait appel au pouvoir de police de la circu-
Dans le cadre du d’usagers (vélos, automobiles, transports col- lation (pour ce qui concerne l’utilisation des
programme d’actions lectifs) et avec les besoins liés à l’activité rive- trottoirs), et au pouvoir de police de la conser-
raine. vation du domaine pour ce qui concerne les
« Une voirie pour Mais, force est de constater que les trottoirs implantations fixes.
tous », le Certu publie
une collection de fiches
à l’attention des élus,
des praticiens et des
gestionnaires de l’espace
public destinée à
présenter des situations
concrètes de conflits
d’usage et des
propositions pour
les résoudre.
8/25
T E C H N I . C I T É S N° 1 8 3 8 FÉVRIER 2010
niques ne pourra être envisagée que dans le mobilier urbain et autres obs-
cadre d’une démarche de planification et de tacles fixes ; les bacs à ordures
concertation, tant pour prendre la mesure de la ménagères et conteneurs de tri
transversalité des actions à mener que pour pro- sélectif ; les terrasses et les étals
grammer celles-ci de manière cohérente. commerçants ; le stationne- De multiples obstacles qui obligent
le piéton à slalomer.
Le législateur a donc prévu, pour toutes les com- ment.
9/25
de ce composant
incontournable de
l’espace public éclairera
utilement la maîtrise
d’ouvrage en
collectivités territoriales. L e banc est par essence même multifonc-
tionnel ; il décline les fonctions classiques
(photos page suivante), telles que la simple
pause, la détente ou le délassement. Il apporte
un langage du matériau et une ergonomie spéci-
adolescents, la mère et son enfant, l’homme
d’affaires pressé, le couple de retraités, tous ont
une pratique différente du banc. Si le même
mobilier urbain peut souvent s’adapter aux
attentes de ces différents pratiquants, avec des
L’ESSENTIEL fique, qui enrichit le lieu et favorise la rencontre, préférences plus ou moins marquées, son inser-
l’échange, les sociabilités. tion dans différents espaces publics peut chan-
• Un élément Les fonctions extrapolées sont nombreuses ger sa vocation : le square offre des bancs à des
multifonctionnel
pour le banc ; la lecture, le téléphone, la discus- catégories de population et à des classes d’âges
individuel ou collectif.
sion, le travail en sont autant, sans parler des différentes du quai de gare (c) ou encore de la
• Des publics différents amoureux de Brassens, qui apprécient tant les placette de village, sans parler de la rue commer-
en fonction des espaces
« bancs publics » de la chanson. çante.
publics d’implantation.
L’extrême polyvalence du banc en fait un objet
• Un objet adaptable Une prolongation de ces fonctions est le nécessairement adaptable, évolutif et sollicité à
et évolutif, marqueur
sommeil, et bien qu’il n’y ait de geste plus paci- l’extrême. La relation entre le banc et l’usager est
du paysage urbain.
fique qu’un petit somme pendant la pause de en tension entre l’offre et la demande, entre la
• Concilier rationalisation midi (b), il est le plus souvent considéré comme répartition des publics également.
et solutions spécifiques.
une dérive à proscrire par ceux qui ont à leur
charge la gestion des espaces publics. D’autres Rationalisation et créativité
détournements de fonction existent, à l’instar Le lancement et l’utilisation d’un même modèle
du pique-nique ou la pratique du skate. Leur se révèlent intéressants dans le temps, car il
acceptation là encore s’avère inégale. marque alors un paysage urbain, voire une
époque dans la ville, tout en rationalisant la
Banc public et public du banc maintenance du matériel ; le banc type de la ville
Les multiples fonctions du banc sont en corres- de Bruges (d), en Belgique, concilie cette ratio-
pondance avec des publics très variés. Les nalisation avec de la créativité. …
10/25
T ECH N I . CITÉ S n ° 2 1 4 • 8 s ep te m b re 2 0 1 1
… Le banc, adaptable et multiforme, se prête une forme très aboutie de cette alliance des
Le banc mis au ban aussi fort bien à des spécialisations diverses : c’est fonctions, avec des bancs de salon en plein air,
de l’espace public ainsi que le banc pourra faire office de sépara- installés dans une zone de rencontre où piétons,
tion entre deux espaces, l’un praticable et l’autre cyclistes, cyclomotoristes et automobilistes
Le refus du banc public est le plus pas ; le très beau parc de Cismigiu (e), à Bucarest, cohabitent harmonieusement. Des fontaines et
souvent lié au refus de pratiques
et/ou de population indésirables. en donne un exemple parlant avec ses bancs- des vasques d’eau viennent agrémenter cet
Il va de la compartimentation du clôtures qui accompagnent les principales allées ensemble remarquable qui de surcroît résiste fort
mobilier, pour y empêcher la de sa composition intimiste. Dans la même bien au passage du temps.
position couchée, à sa raréfaction
sur un espace public donné, voire logique de séparation, avec une fonction plus
à sa suppression pure et simple. axée sur la sécurité des personnes, le banc garde- La Suisse s’illustre également par l’opération
Ces démarches sont notamment corps du pont de Leiden (f) est assez remar- « Sihlcity », dans le Sud de Zürich, où le site
constatées au sein des gares et
dans les espaces publics centraux quable, tant pour sa fonctionnalité, son parti d’une ancienne papeterie industrielle a été
en grande ville. Mais elles sont en esthétique et sa position avantageuse de belvé- reconverti en une centralité multifonctionnelle
contradiction manifeste avec les dère sur la rivière. de grande qualité, faisant la part belle aux achats,
attentes des usagers, car c’est
alors toute la population qui se aux loisirs, à la culture et aux sociabilités. Des
trouve pénalisée. Richesse typologique bancs modulaires ludiques (h) aux couleurs vives
D’autres options que le refus du Le banc ne se contente pas d’assurer ce rôle de ponctuent l’espace de rencontre et les rues à ciel
banc public existent : la disposition
conviviale des mobiliers urbains, qui séparation ; il se prête à bien d’autres mutations ouvert ; ils se retrouvent également à l’intérieur
renforce l’autorégulation par les typologiques, avec un rôle double, voire de l’espace commercial, et créent ainsi un leit-
usagers eux-mêmes ou l’affirmation multiple : la très belle composition du motiv très personnalisé.
du caractère multifonctionnel du
banc, qui permet des « Stadtlounge » (g) de Sankt Gallen représente Le banc peut être monoplace, accolé très >
appropriations différenciées
en fonction des publics.
> sommairement en position haute à une barrière ment urbain. La logique de la standardisation
POUR EN SAVOIR PLUS
(i), comme dans le quartier de la gare de peut se comprendre lorsque les secteurs à équi-
Montpellier, plus élaboré comme dans le quar- per sont vastes à l’échelle d’un seul et même • « Les contrats de mobilier
tier Richter (j), toujours à Montpellier ou sur la gestionnaire ; c’est donc au niveau d’une agglo- urbain», un ouvrage de la
nouvelle place Jutard (k), dans le quartier de la mération ou d’une commune que cette collection Dossiers d’Expert des
éditions Territorial. Sommaire,
Guillotière, à Lyon. Il peut offrir l’accès à la wifi, démarche peut le mieux s’orchestrer, plus rare- commande ou téléchargement
tel le mobilier du quartier du Flon (l), dans le ment à l’échelle d’un quartier. sur http://librairie.territorial.fr,
centre de Lausanne. rubrique « Dossiers d’Expert ».
À l’inverse, le banc peut être collectif et même Le maître d’ouvrage ne doit pourtant pas céder • bancspublics.canalblog.com
convivial, comme dans le quartier du Flon (m) à la tentation de facilité qu’offrent les solutions Ce blog propose la lecture en
ou dans le centre historique de Bruxelles (n), où toutes faites du catalogue. Sans toujours aller intégralité d’un mémoire de
recherche en géographie sociale
il favorise une animation musicale dès que la jusqu’à systématiser le recours à des designers intitulé «Pour une apologie des
saison le permet, place de la Vieille Halle au Blé, et des artistes que l’on réservera à la conception bancs publics. Essai sur le rôle
notamment. Dans le même registre, on trouve des centralités emblématiques, qu’elles se trou- des bancs publics dans l’espace
public» (Diane Bégard, 2008).
les bancs du Parc Güell (o) à Barcelone et les vent en hypercentre ou en milieu suburbain, il
bancs à triple étage du Parc Trembley (p), à faut néanmoins que le maître d’ouvrage tienne
Genève. compte du contexte, des temporalités et des
usages du banc qu’il devra implanter, en inté-
Standardisation et originalité grant la nécessaire rationalisation de sa mainte-
À l’instar de l’industrie de l’habillement, le prêt- nance due aux fortes sollicitations qui existent
à-porter domine actuellement dans l’aménage- sur le domaine public.
11/25
DOCUMENT 4
Florilège 2013-2014 des belles pratiques et des bons usages en matière d’accessibilité de la cité (extrait) – Ministère de
l’écologie, du développement durable et de l’énergie et Ministère du logement, de l’égalité des territoires et de la ruralité – 2014
Quand accessibilité
Ille-et-Vilaine 35 rime avec sécurité
Présentation
Saint-Méloir-des-Ondes est une commune rurale de 4 000 habitants, traversée
par un réseau de circulation dense. La mairie est allée au-delà des obligations
de la loi de 2005 et a engagé une réflexion globale de développement de
son cœur de ville. La démarche s'organise autour d'une idée forte : donner
Lauréat la priorité à l'accessibilité et à la sécurité des piétons. L'ensemble du plan
du jury national
de circulation a été revu, l'accessibilté des cheminements et la gestion des
déchets repensés et l'encombrement des trottoirs et l'éclairage retravaillés.
L'ensemble de la chaîne du déplacement a été prise en compte avec des
adaptations pour les commerces, les bâtiments et la voirie. Les piétons
peuvent désormais se déplacer en toute sécurité grâce, entre autres, au
traitement des passages piétons et à l'agrandissement des trottoirs. Pour aller plus loin, la
commune a également rendu les équipements publics accessibles. La suppression de tous les
seuils des commerces est une des réalisations les plus remarquables. Un plan de circulation à
sens unique a été retenu pour réduire la vitesse sur l'ensemble du secteur aménagé.
Caractéristiques
Le projet a été géré de manière complète et pertinente, afin de créer un environnement sûr
et agréable pour tous. La grande originalité de la démarche réside dans le fait que les élus ont
veillé à rendre accessibles tous les commerces et les services situés dans le cœur de la ville.
Il faut noter que la mairie a assumé elle-même les coûts de rénovation d'établissements privés,
ce qui est une initiative rare en France. L'accessibilité est intégrée à un objectif plus général de
confort et de sécurité pour tous les usagers, tant pour les piétons que pour les automobilistes.
Il s'agit d'un aménagement global dans lequel l'accessibilité a été pensée de manière
totalement intégrée.
Porteur de la réalisation
Commune de Saint-Méloir-des-Ondes
Place de la Mairie
35350 Saint-Méloir-des-Ondes
René Bernard
Tél. : 02 99 89 15 71
Mél : secretariatdumaire@saint-meloir-des-ondes.fr
Ministère de l'Écologie, du Développement durable et de l'Énergie
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Ministère du Logement, de l'Égalité des territoires et de la Ruralité
25•dossier:Dossier Technicités 17/10/07 10:28 Page 25
Mobilier urbain :
matériaux et design, la ville
à l’heure du développement durable
Des mégapoles aux petites villes, les cités évoluent et, avec elles, le mobilier urbain.
Mais quels produits se cachent derrière cette appellation ? En fait, tout l’équipement
d’une ville installé sur l’espace public pour répondre aux besoins des usagers.
Nous ne traiterons ici que le mobilier de repos (bancs, sièges, tables, etc.), les objets liés
à la propreté de la ville (poubelles, corbeilles, cendriers) et quelques matériels liés
à la circulation (range-vélos, par exemple).
Garden City de Sineu Graff, design Cécile Planchais. Assises et dossiers réalisés en fers ronds, soudés sur des fers plats découpés au laser et repris en extrémités sur des profils
demi-ovales.
1 Un développement récent
es concepteurs et distributeurs de mobilier ralise. Les chartes, à l’instar des « schémas directeurs
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25•dossier:Dossier Technicités 17/10/07 10:28 Page 27
choisir des matériaux recyclables et d’offrir des pro- tropicales, pour la certification d’une bonne gestion fo-
duits respectueux de l’environnement ». Si les normes restière. Le FSC a développé son système de chaîne de
relatives à la fabrication des matériels n’existent pas, traçabilité destiné à suivre toute la chaîne du bois, de
comment dans ce cas les fabricants peuvent-ils se targuer l’amont (la forêt certifiée) jusqu’au client final en pas-
de mettre sur le marché des produits « verts » ? sant par toutes les étapes de la production et de la trans-
En optant par exemple pour le label FSC. Le FSC (forest formation et éventuellement du recyclage de déchets
stewardship council : conseil de bonne gestion de la fo- bois-papier. Le produit ne se voit attribuer le logo FSC
rêt), créé en 1993 par des propriétaires forestiers, des qu’à partir du moment où cette chaîne de traçabilité a été
entreprises de la filière bois, des groupes à vocation so- contrôlée par un organisme de certification indépen-
ciale et des associations (ONG) de protection de l’envi- dant et accrédité par le FSC.
ronnement, a pour objectif d’encourager les initiatives de
gestion forestière socialement, écologiquement et éco- Mais, si pour Sineu Graff, Area ou Guyon, le label est une
nomiquement responsable, en les rendant visibles et garantie de qualité et surtout de traçabilité, pour certains,
crédibles par un label apposé sur les produits issus de fo- comme Metalco, « le label FSC n’apporte pas tout à fait
rêts certifiées. satisfaction », déclare Philippe Bourachot, directeur,
Le FSC est fondé sur le respect systématique et obliga- « nous préférons nous orienter désormais vers des bois
toire de la totalité de dix principes et critères, interna- européens. Bien sûr, notre spécialité reste avant tout
tionaux, valables pour toutes les forêts, boisements ou l’acier et l’inox pour lesquels les traitements de sur-
arbres susceptibles de faire l’objet d’une écocertification faces offrent des produits non agressifs et respectueux
FSC, des boisements de l’extrême nord à ceux des forêts de l’environnement ».
Le bois : omniprésent,
séduisant, résistant
Sans doute le plus ancien des
matériaux utilisés dans le mobilier
urbain mais pas le seul, loin s’en
faut. Chez Aubrilam, ce sont
trente années d’expérience en
Europe autour du bois lamellé-collé,
plus de 200 références et 20 000 pro-
duits qui sortent chaque année. Le
fabricant précise : « Quelle que soit son
essence, 1 mètre cube de bois stocke
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souvent appelé acier patinable ou acier auto-protecteur. beilles, bornes et barrières et l’élégant banc Libre Power.
« La présence du cuivre, explique Philippe Bourachot, Acier aussi pour Sineu Graff pour ses « Séries » de
directeur, améliore également les propriétés méca- grilles d’arbres. Chez Area, c’est la gamme Metal qui se
niques de l’acier en élevant sa limite d’élasticité. décline en bancs (dont le Lisbonne), chaise longue ou
La teinte des objets évolue donc avec le temps en fonc- canapé pour offrir de véritables salons extérieurs.
tion des conditions climatiques et des lieux d’exposition Outre le métal, quelques fabricants ont osé le béton
jusqu’à ce que sa surface devienne passive, soit au bout comme Novadal ou encore les minéraux telle la société
de douze à dix-huit mois ». Le nouveau catalogue pré- Azuly qui développe toutes ses gammes en béton miné-
sentera aussi toute une gamme Inox se conjuguant en cor- ral, en particulier la dernière-née H2O.
De la conception à la fabrication :
une réflexion conjointe
C’est avec les plus grandes signatures que Metalco crée
ses collections : Pininfarina, Giugiaro, Italo Rota, Staubach
& Kuckertz, Antonio Citterio, Alessandro Pedretti et le
Français Marc Aurel de M.A Studio avec lequel ils ont réa-
lisé entre autres le réaménagement de la place du Com-
mandant Maria à Cannes en 2006. Laure Boucharot, res-
ponsable de la communication explique « L’Italie comporte
un centre de recherches au sein duquel travaille une
équipe intégrée de designers, ce qui ne nous empêche
pas d’avoir de nombreuses collaborations avec des créa-
teurs ou des architectes extérieurs, chacun se nourrissant Ensemble pique-nique de Novadal. Les parties fixes ont été traitées en béton finition sablée. Le pied
de l’expérience et du savoir-faire de l’autre ». central de la table autorise l’accès aux personnes handicapées.
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DOCUMENT 6
La Gazette des communes - Club Technique – 28 octobre 2014
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ACCESSIBILITÉ
Par Maryvonne Dejeammes
Chargée de mission Accessibilité et personnes âgées au Certu
DOCUMENT 7
Techni.Cités – 8-23 janvier 2011
Le plan de mise en
accessibilité de la voirie :
comment s’y prendre ?
La loi du 11 février 2005
pour « l’égalité des
droits et des chances,
L e décret n° 2006-1657 stipule l’obligation
pour toute commune, quelle que soit sa
taille, de réaliser un PAVE avant trois ans,
soit avant le 23 décembre 2009. Dans le cas d’un
groupement de communes, l’assemblée délibé-
- Mettre en place un comité de pilotage et un
comité technique : le comité de pilotage du
PAVE peut comprendre plusieurs dizaines de
membres. Il est le lieu de la validation des enjeux,
des étapes et des choix effectués. Le PAVE étant
la participation
rante peut faire acter la délégation de compé- élaboré à l’initiative du maire de la commune ou
et la citoyenneté tence pour que le PAVE soit élaboré par ses du président de l’EPCI qui a pris cette compé-
des personnes soins. tence, il est recommandé que le comité de pilo-
tage soit présidé par un élu. Pour compléter la
handicapées » dispose Que faire et pourquoi ? réflexion du comité de pilotage, il peut être utile
que toutes les Si la date butoir est passée, on sait aujourd’hui d’organiser des groupes de travail techniques. Ils
communes doivent que de nombreux PAVE sont encore en cours. seront animés par le chef de projet du PAVE et
Or, la voirie est un maillon essentiel de la chaîne associeront les spécialistes de la thématique que
élaborer un plan de du déplacement ; elle assure la cohérence des chacun aura à traiter.
mise en accessibilité de dispositifs de planification que sont le schéma
directeur d’accessibilité des services de trans- - Solliciter les associations pour la concertation : les
la voirie et des espaces ports (SDA) et les diagnostics des établissements associations de personnes handicapées ou à mobi-
publics (PAVE) avant recevant du public (ERP). Une réflexion plus lité réduite et les associations représentatives des
globale menée en amont permettra de lier la commerçants doivent être informées lors du lan-
le 23 décembre 2009, mise en accessibilité des espaces publics avec le cement du PAVE et être associées, à leur demande,
la mise en accessibilité partage de la voirie et la sécurité routière. à son élaboration. Pour identifier les premières, on
elle-même étant Le lancement de l’élaboration du PAVE, dont l’in- pourra s’adresser aux représentants de la commis-
formation doit être faite officiellement, est égale- sion communale et/ou intercommunale pour l’ac-
progressive. ment une bonne occasion pour sensibiliser le cessibilité aux personnes handicapées (CAPH ou
Les éclairages sur public aux questions de handicap et d’accessibilité. CIAPH) et aux représentants de personnes âgées
ou de parents d’élèves. De plus, le Conseil dépar-
l’élaboration des PAVE Comment s’organiser ? temental consultatif des personnes handicapées
donnés ici permettront Une commune est rarement la seule gestion- peut guider dans les démarches.
d’accompagner naire des voies qui la traversent et différents
espaces publics ou privés sont ouverts au public
les communes comme par exemple les parkings des centres Qu’est-ce que le PAVE ?
qui entament commerciaux. Le PAVE doit également s’intéres- Le PAVE est un document de référence qui
ser aux interfaces avec les bâtiments et les sys- présente un état des lieux de l’accessibilité de
leur démarche tèmes de transport. Aussi, pour manager le la voirie et des espaces publics de la commune,
des propositions d’actions d’amélioration, leur
de planification. changement et piloter un système d’acteurs chiff rage et leur programmation temporelle et
complexe, les méthodes de gestion de projet financière.
sont particulièrement adaptées :
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T E C H N I . C I T É S N° 2 0 2 8-23 JANVIER 2011
INTRODUCTION ET ENJEUX
La signalétique, un service à l’usager et un projet d’organisation
Les usagers de l’espace public, au sens large, ont besoin de pouvoir se repérer,
s’orienter et atteindre leur destination depuis les transports, sur la voirie et dans les
établissements recevant du public. Pour cela il faut voir et percevoir l’information, la
déchiffrer, la comprendre, puis la mémoriser et enfin savoir l’utiliser. Ce processus
demande à l’usager des capacités sensorielles, physiques et cognitives qu’il faut
mettre en œuvre de façon simultanée et immédiate. Les personnes en situation de
handicap peuvent donc se trouver en difficulté, voire exclues de l’espace public si la
signalétique est absente ou inefficace.
L’objectif de la signalétique est de garantir une autonomie maximum et, pour cette
raison, elle doit pouvoir être utilisée par le plus grand nombre. Pensée pour les plus
fragiles, elle est utile, sécurisante, rassurante, et confortable pour tous. La concertation
avec les usagers comme principe méthodologique et la Conception Universelle comme
principe de recherche sont des leviers de réussite et de durabilité des projets en
matière d’accessibilité permettant de répondre notamment aux enjeux du vieillissement
de la population.
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(...)
2- LES RECOMMANDATIONS
Visibilité Lisibilité
À PRIVILÉGIER À PRIVILÉGIER
24/25
2- LES RECOMMANDATIONS
À EVITER
13
25/25