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Sujet national pour l’ensemble des centres de gestion organisateurs

TECHNICIEN PRINCIPAL TERRITORIAL DE 2ème CLASSE

CONCOURS EXTERNE
CONCOURS INTERNE ET DE TROISIÈME VOIE

SESSION 2016

ÉPREUVE DE RAPPORT AVEC PROPOSITIONS

ÉPREUVE D’ADMISSIBILITÉ :
Rédaction d’un rapport technique portant sur la spécialité au titre de laquelle le
candidat concourt. Ce rapport est assorti de propositions opérationnelles.

Durée : 3 heures
Coefficient : 1

SPÉCIALITÉ : RÉSEAUX, VOIRIE ET INFRASTRUCTURES

À LIRE ATTENTIVEMENT AVANT DE TRAITER LE SUJET :

 Vous ne devez faire apparaître aucun signe distinctif dans votre copie, ni votre nom ou un
nom fictif, ni votre numéro de convocation, ni signature ou paraphe.

 Aucune référence (nom de collectivité, nom de personne, …) autre que celles figurant
le cas échéant sur le sujet ou dans le dossier ne doit apparaître dans votre copie.

 Seul l’usage d’un stylo à encre soit noire, soit bleue est autorisé (bille non effaçable,
plume ou feutre). L’utilisation d’une autre couleur, pour écrire ou pour souligner, sera
considérée comme un signe distinctif, de même que l’utilisation d’un surligneur.

 L’utilisation d’une calculatrice de fonctionnement autonome et sans imprimante est


autorisée.

 Le non-respect des règles ci-dessus peut entraîner l’annulation de la copie par le jury.

 Les feuilles de brouillon ne seront en aucun cas prises en compte.

Ce sujet comprend 25 pages

Il appartient au candidat de vérifier que le document comprend


le nombre de pages indiqué
S’il est incomplet, en avertir le surveillant
Vous êtes technicien principal territorial de 2ème classe, en charge du service Voirie et
Espaces Extérieurs de la commune de Techniville (14 000 habitants).

Votre Directeur des services techniques (DST) vous demande, dans un premier temps, de
rédiger à son attention, exclusivement à l’aide des documents joints, un rapport technique
sur le mobilier urbain dans le cadre de l’accessibilité de la voirie et des espaces publics.

10 points

Dans un deuxième temps, il vous demande d’établir une méthodologie pour le choix et
l’implantation du mobilier urbain dans la commune de Techniville.

10 points

Pour traiter cette seconde partie, vous mobiliserez également vos connaissances.

Liste des documents :

Document 1 : « Une voirie accessible - Décret n° 2006-1658 du 21 décembre 2006, arrêté


du 15 janvier 2007 modifié par l'arrêté du 18 septembre 2012 relatifs à
l’accessibilité de la voirie aux personnes handicapées (extrait) – Dépliant
CERTU – Novembre 2012 – 5 pages
Document 2 : « Stop à l’encombrement des trottoirs ! » – Gilles Garnaudier – Techni.Cités
n° 183 – 8 février 2010 – 2 pages
Document 3 : « Le banc dans tous ses états » – Sonia Lavadinho et Bernard Lensel –
Techni.Cités n° 214 – 8 septembre 2011 – 2 pages
Document 4 : « Quand accessibilité rime avec sécurité » – Florilège 2013-2014 des belles
pratiques et des bons usages en matière d’accessibilité de la cité (extrait) –
Ministère de l’écologie, du développement durable et de l’énergie et
Ministère du logement, de l’égalité des territoires et de la ruralité – 2014 –
1 page
Document 5 : « Mobilier urbain : matériaux et design, la ville à l’heure du développement
durable » – Isabelle Arnaud – Techni.Cités n° 137 – 23 octobre 2007 –
6 pages
Document 6 : « Une charte remet de l’ordre dans le mobilier urbain » – Frédéric Ville –
Retours sur expériences – La Gazette des communes – Club Technique –
28 octobre 2014 – 2 pages
Document 7 : « Le plan de mise en accessibilité de la voirie : comment s’y prendre ? » –
Maryvonne Dejeammes – Techni.Cités n° 202 – 8-23 janvier 2011 – 2 pages
Document 8 : « Introduction et enjeux – La signalétique, un service à l’usager et un projet
d’organisation » – Extraits du Guide "Pour une signalétique accessible à
tous" – Cabinet Crysalide pour Saint-Etienne (Agglomération, ville et EPA) –
Guide méthodologique – 2014 – 3 pages
Documents reproduits avec l’autorisation du CFC
Certains documents peuvent comporter des renvois à des notes ou à des documents non
fournis car non indispensables à la compréhension du sujet.

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U N E V O IR IE A C C E S S IB L E
D é c r e t n ° 2 0 0 6 - 1 6 5 8 d u 2 1 d é c e m b r e 2 0 0 6 - A r r ê t é d u 1 5 ja n v ie r 2 0 0 7 m o d if ié p a r l'a r r ê t é d u 1 8 s e p t e m b r e 2 0 1 2
r e la t if s à l'a c c e s s ib ilit é d e la v o ir ie a u x p e r s o n n e s h a n d ic a p é e s

D é c re t n ° 2 0 0 6 -1 6 5 8 A r r ê té d u 1 5 ja n v ie r 2 0 0 7 m o d ifié R e c o m m a n d a tio n s In fo r m a tio n s

C H E M IN E M E N T
S o l
N o n m e u b le , n o n g lis s a n t, s a n s o b s ta c le à la r o u e , à la 1 ,4 0 m m in im u m lib r e d e to u t
c a n n e e t a u p ie d o b s ta c le
1 ,8 0 m a u m in im u m
1 ,2 0 m s i a u c u n m u r o u o b s ta c le 1 ,4 0 m ( r e c o m m a n d a t io n d u f a s c ic u le P 9 8 - 3 5 0 d e l'A F N O R )
L a rg e u r d e p a r t e t d 'a u t r e d u c h e m in e m e n t

L a r g e u r s u ffis a n te T ro u s e t fe n te s < 2 c m C h e m in e m e n t le p lu s u s u e l
C h e m in e m e n t le p lu s d ir e c t e t le p lu s c o u r t

P o s s ib ilit é d 'u t ilis e r le s c o u le u r s e t le s d if f é r e n c e s


d e r e v ê te m e n t d e s o l p o u r fa c ilite r le r e p é r a g e p a r
le s d é fic ie n ts v is u e ls

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P o s e d 'a p p u is is c h ia t iq u e s : h a u t e u r 0 ,7 0 m
B a n c s , A b r is to u s le s 2 0 0 m

P r o fil e n lo n g e t P e n te
DOCUMENT 1

P e n te 5 % m a x im u m
P e n te la p lu s fa ib le p o s s ib le
T o u te d é n iv e lla tio n im p o r ta n te p e u t ê tr e fr a n c h ie p a r u n p la n S i im p o s s ib ilité te c h n iq u e
in c lin é q u i r e s p e c te le s c a r a c té r is tiq u e s m in im a le s d é fin ie s p e n te s to lé r é e s : 8 % m a x im u m s u r 2 m
d a n s l'a r r ê t é 1 2 % m a x im u m s u r 0 ,5 0 m
5 % m a x im u m
(extrait) – Dépliant CERTU – Novembre 2012

P a lie r d e re p o s :
- 1 ,2 0 m x 1 ,4 0 m
- h o r iz o n ta l e t h o rs o b s t a c le M a in c o u r a n te à 0 ,9 0 m d e h a u te u r e n v ir o n
- to u s le s 1 0 m p o u r le s p e n te s > 4 % le lo n g d e s r a m p e s > 4 %
- e n h a u t e t e n b a s d e to u t e p e n te M a in c o u r a n te à m i-h a u te u r
- à c h a q u e c h a n g e m e n t d e d ir e c tio n
B o r d u r e c h a s s e r o u e le lo n g d e s r u p tu r e s
G a r d e c o r p s p r é h e n s ib le s i r u p tu r e d e n iv e a u > à 0 ,4 0 m d e n iv e a u

1 ,2 0 m X 1 ,4 0 m
D é v e rs 1 % d e d e v e r s e s t p r é fé r a b le

P e n te tr a n s v e r s a le la p lu s fa ib le p o s s ib le 2 % m a x i e n c h e m in e m e n t c o u r a n t

R e s s a u ts 2 c m m a x im u m C h a n fr e in à 1 /4 p lu s c o n fo r ta b le

M in im u m d e r e s s a u ts a v e c b o r d s a r r o n d is o u c h a n fr e in é s
s 'ils n e p e u v e n t ê t r e é v it é s 4 c m m a x im u m
s i c h a n fr e in à 1 /3

2 ,5 0 m m in im u m e n tr e 2 r e s s a u ts s u r le s p e n te s

" p a s d 'â n e " in t e r d it s

la r g e u r d e B E V s e lo n la n o r m e

T ra v e rs é e d e c h a u s s é e L a r g e u r m in im u m d e l'a b a is s é d e t r o t t o ir : 1 ,2 0 m
1 2 % m a x . 8 0 0 m m m in i

4/25
B a te a u x (a b a is s é s ) d e tr o tto ir
M is e e n o e u v r e d e la b a n d e d 'é v e il d e v ig ila n c e ( B E V ) 8 % m a x .
c o n fo r m e à la n o r m e N F P 9 8 -3 5 1 p o u r s ig n a le r la p a r tie
B a n d e d 'é v e il d e v ig ila n c e c o n f o r m e
a b a is s é e d e s b o r d u r e s d e t r o tto ir a u d r o it d e s tr a v e r s é e s
d e c h a u s s é e m a té r ia lis é e s : m m 1 2 % m a x .
5 0 0
- 0 ,5 0 m d u b o r d d u tr o tto ir
- s u r t o u t e la la r g e u r d e l'a b a is s e m e n t d e la b o r d u r e d e
tr o tto ir , r a m p a n ts c o m p r is ju s q u 'à u n e h a u t e u r d e v u e
m in im u m d e 5 c m

P a s s a g e p ié to n M a r q u a g e c o n f o r m e à l'a r r ê t é d u 1 6 f é v r ie r 1 9 8 8
- c la ir e m e n t id e n tifié s u r la c h a u s s é e e t à l'a r t ic le 1 1 3 d e l'IIS R 7 e p a r t ie , c o n t r a s t e v is u e l
- c o n tr a s te ta c tile o u a u tr e m o y e n é q u iv a le n t e n tre c h a u s s é e e t m a rq u a g e ( a n n e x e 1 )
Z o n e 3 0 : p o s s ib ilité d 'u tilis e r le s b a n d e s d 'é v e il d e
C o n tr a s te ta c tile s u r la c h a u s s é e p o u r r e p é r e r le p a s s a g e v ig ila n c e c o n fo rm e s o u d e s b a n d e s p o d o ta c tile s p o u r
o u s e s lim ite s o u to u t a u tr e d is p o s itif a s s u r a n t la m ê m e e ffic a c ité s ig n a le r d e s a m é n a g e m e n ts d e tra v e rs é e s :
c h a u s s é e s u r é le v é e , a b a is s e m e n t d e tro tto ir

F E U X D E S IG N A L IS A T IO N C o m p lé té p a r u n d is p o s itif s o n o r e o u ta c tile c o n fo r m e D o s s ie r C E R T U
à l'a r r ê t é d u 2 1 ju in 1 9 9 1 e t à l'a r t ic le 1 1 0 .2 d e l'IIS R 6 e p a r t ie R é p é tite u r s d e fe u x p ié to n s p o u r p e r s o n n e s a v e u g le s
e t m a lv o y a n te s
D is p o s itif c o n fo r m e a u x n o r m e s e n v ig u e u r p e r m e tta n t C o n fo r m e a u x n o r m e s e n v ig u e u r N F S 3 2 -0 0 2
a u x p e r s o n n e s a v e u g le s e t m a lv o y a n te s d e c o n n a îtr e
la p é r io d e d e tr a v e r s é e s d e s p ié to n s H a u te u r d e s c o m m a n d e s e n tr e 0 ,9 0 m e t 1 ,3 0 m (s i e lle s e x is te n t)
E s c a lie r (s a u f e s c a lie r m é c a n iq u e )
l : la r g e u r
E S C A L IE R S
- la r g e u r : - 1 ,2 0 m s i a u c u n m u r d e c h a q u e c ô té
- 1 ,3 0 m s i u n m u r d 'u n c ô t é
- 1 ,4 0 m e n tre 2 m u rs

- m a rc h e s : - h a u te u r m a x im a le : 1 6 c m
- g ir o n m in im u m : 2 8 c m
N e z d e m a rc h e
- m a in c o u r a n te : - à p a r tir d e 3 m a r c h e s c o n tra s té
- d é p a s s a n t la p r e m iè r e e t la d e r n iè r e m a r c h e
d e c h a q u e v o lé e d 'u n e la r g e u r a u m o in s é g a le s i l > 4 ,2 0 m
a u g ir o n M a in c o u r a n te
- p a s s a g e m in im u m d e 1 ,2 0 m e n tre in te r m é d ia ir e
m a in s c o u r a n te s
- h a u te u r d e la m a in c o u r a n te c o m p r is e H a u te u r m a x im a le d e la m a in c o u r a n te : 0 ,9 0 m a u
e n tr e 0 ,8 0 m e t 1 ,0 0 m d e s s u s d u n e z d e la m a r c h e
- d o u b le m a in c o u ra n te in te r m é d ia ir e s i
la r g e u r s u p é r ie u re à 4 ,2 0 m U n e m a in c o u r a n te à u n e h a u te u r in te r m é d ia ir e
p o u r le s p e r s o n n e s d e p e tite ta ille

N e z d e m a r c h e s a illa n t o u à c la ir e -v o ie à é v ite r
n e z d e p r e m iè r e e t d e r n iè r e m a r c h e a v e c u n
d is p o s itif c o n tr a s ta n t, la r g e u r m in i : 5 c m (a n n e x e 1 )

B o rn e s e t p o te a u x e t a u t re s m o b ilie r s u r b a in s c o m p o rte n t u n e B a n d e c o n tra s té e


à u n e h a u te u r c o m p r is e
E Q U IP E M E N T p a r tie c o n tra s té e a v e c le s u p p o rt o u l'a r r iè r e p la n , c o n s titu é e d 'a u e n tre 1 ,2 0 e t 1 ,4 0 m
m o in s 1 0 c m d e h a u te u r s u r a u m o in s 1 /3 d e la la r g e u r , a p p o s é e P o u r le s b o r n e s e t p o te a u x B a n d e c o n tra s té e
c o m p o rta n t u n re s s e rre m e n t e n p a r tie s u p é r ie u r e
e n tr e 1 ,2 0 m e t 1 ,4 0 m d u s o l. P o u r le s b o rn e s e t p o te a u x c o m p o rta n t

5/25
o u u n é v id e m e n t, la b a n d e L o n g u e u r: 1 /3 d e la
B o rn e s e t p o te a u x u n re s s e rre m e n t o u u n é v id e m e n t, le c o n tra s te v is u e l s e r a r é a lis é c o n tra s té e e s t r é a lis é e la r g e u r d u m o b ilie r
H > = 1 0 c m s u r la p a r tie s o m m ita le
d a n s la p a r tie s o m m ita le s u r u n e h a u t e u r d 'a u m o in s 1 0 c m .
2 ,2 0 m H > = 1 0 c m
B o r n e s e t p o te a u x a is é m e n t d é te c ta b le s p a r le s p e r s o n n e s m in im u m H a u te u r
H a u te u r d e p a s s a g e lib r e d e 2 ,2 0 m a d a p té e
a v e u g le s o u m a lv o y a n te s y c o m p r is e n p o r te -à -fa u x
H < 1 ,3 m
M o b ilie r o u p o te a u x : s i p a s s a g e lib r e in fé r ie u r à 2 ,2 0 m
é lé m e n t b a s in s ta llé a u m a x im u m à 0 ,4 0 m d u s o l
L e s o b s ta c le s e n s a illie d e p lu s d e 1 5 c m s itu é s e n p o rte -à -fa u x à
m o in s d e 2 ,2 0 m d e h a u te u r d o iv e n t ê tre ra p p e lé s à l'a p lo m b d u A u tr e s ty p e s d e m o b ilie r s c o n c e r n é s :
p o rte -à - fa u x p a r u n é lé m e n t b a s in s ta llé a u m a x im u m à 0 ,4 0 m
d u s o l o u p a r u n e s u ré p a is s e u r a u s o l d 'a u m o in s 3 c m - T o ile tte s p u b liq u e s , c a b in e s té lé p h o n iq u e s ,
e s c a lie r s m é c a n iq u e s , tro tto ir s r o u la n ts ...
D is p o s it if d 'é c la ir a g e n o n é b lo u is s a n t ( a n n e x e 2 ) s e r e p o r te r à la r è g le m e n t a tio n E R P /IO P n e u f
( A rrê té d u 1 er a o û t 2 0 0 6 )
A b a q u e d e d é te c tio n d e s b o r n e s e t p o te a u x (a n n e x e 3 ) - B a r r iè r e s d e c h a n tie r: lis s e b a s s e à 0 ,3 0 m d u s o l
( N F P 9 8 -4 7 0 )
C h e m in e m e n t a v e c p a s s a g e s é le c tif d o it p e r m e ttr e le
p a s s a g e d 'u n f a u t e u il r o u la n t d e g a b a r it 0 ,8 0 m x 1 ,3 0 m
S ig n a lé tiq u e e t in fo r m a tio n In fo r m a tio n s c o m p r é h e n s ib le s , lis ib le s e n p o s itio n d e b o u t
A c c e s s ib le a u x p e r s o n n e s h a n d ic a p é e s e t a s s is e
> 0 .1 5 m > 0 .1 5 m A A
H a u te u r d e s c o m m a n d e s e n tr e 0 ,9 0 m e t 1 ,3 0 m h :1 ,5 c m h :1 5 c m h :2 0 c m
A
E s p a c e d 'u s a g e d e v a n t é q u ip e m e n t : 0 ,9 0 m x 1 ,3 0 m
S ig n a lis a tio n d e s é q u ip e m e n ts p a r d e s id é o g r a m m e s , e n p ro c h e
H a u te u r a u s o l S u r é p a is s e u r 4 m
p a r tic u lie r le s e s c a lie r s
a u s o l 3 c m m in i 6 m
0 .4 0 m m a x i
In fo r m a tio n s v is u e lle s p e u v e n t ê tr e d o u b lé e s p a r u n
s ig n a l s o n o r e
L a r g e u r > = 3 ,3 0 m
S T A T IO N N E M E N T 7 à 8 m e s t la lo n g u e u r r e c o m m a n d é e p o u r le
P e n te s e t d é v e rs < = 2 % s ta tio n n e m e n t lo n g itu d in a l
- 2 % d e l'e n s e m b le d e s e m p la c e m e n t s d e c h a q u e z o n e d e C h e m in e m e n t a c c e s s ib le ju s q u 'a u t r o t t o ir s a n s e m p r u n t e r L 'a m é n a g e m e n t d e p la c e s d e s t a t io n n e m e n t r é s e r v é e s
s ta tio n n e m e n t la c h a u s s é e la r g e u r d e 0 ,8 0 m d o it t o u jo u r s f a ir e l'o b je t d 'u n a r r ê t é m u n ic ip a l

- S i la z o n e c o m p r e n d p lu s d e 5 0 0 p la c e s , le n o m b r e e s t R u e à s e n s u n iq u e :
fix é p a r a r r ê té m u n ic ip a l, il n e p e u t p a s ê tr e in fé r ie u r à 1 0 S ta tio n n e m e n t à g a u c h e d e p la in -p ie d :
e m p la c e m e n t r é d u it à 2 m s i e s p a c e s u r tr o tto ir
- A c c è s a u c h e m in e m e n t p ié to n lib r e d e to u t o b s ta c le d e la r g e u r 0 ,8 0 m d é g a g é d e to u t o b s ta c le

- P a r c m è tr e s a c c e s s ib le s e t p r o c h e s d e s e m p la c e m e n ts S ig n a lis a tio n v e r tic a le e t h o r iz o n ta le c o n fo r m e à


l'in s t r u c t io n in t e r m in is t é r ie lle s u r la s ig n a lis a t io n r o u t iè r e
( a r r ê té d u 7 ju in 1 9 7 7 m o d ifié )

R é p a r titio n h o m o g è n e s u r la z o n e d e s ta tio n n e m e n t

P a r c m è tr e o u h o r o d a te u r lis ib le e n to u te p o s itio n
h a u te u r e n tr e 0 ,9 0 m e t 1 ,3 0 m

S ta tio n n e m e n t lo n g itu d in a l d e p la in -p ie d S ta tio n n e m e n t lo n g itu d in a l


à g a u c h e d e la c h a u s s é e à d r o ite d e la c h a u s s é e

1 ,0 0 m
a u m in im u m
S A U F

S A U F A b a is s é d e t r o t t o ir

6/25
0 ,8 0 m
c o n fo r m e

0 ,8 0 m
3 ,3 0
2 ,0 0 m in i
m in i
0 ,8 0 m

7 à 8 m
5 m 7 à 8 m

P a n n e a u B 6 d P ic to g r a m m e n o r m a lis é
a r tic le 1 1 8 -2
+ p a ra g ra p h e A e t C
d e l'IIS R 7 e p a r tie
p a n n e a u M 6 h m a rq u a g e s a u s o l
+
P ic to g r a m
m e p e in t e n
m a r q u a g e a u s o l b la n c s u r
le s lim ite s o u
p ic t o g r a m m e b la n c le lo n g d e
l'e m p la c e m e n t
S A U F
le s d im e n
s io n s :
s u r le s lim it e s 0 ,5 0 m x 0 ,6 0 m
o u
0 ,2 5 m x 0 ,3 0 m

D é liv r a n c e d 'u n r e t o u r d 'in f o r m a t io n s p o u v a n t ê t r e r e ç u S ig n a l v is u e l p o u r a t t e s t e r la r é c e p t io n d e l'a p p e l


P O S T E S D 'A P P E L D 'U R G E N C E
e t in te r p r é té p a r u n e p e r s o n n e h a n d ic a p é e
E T A B O R D S
C o n fo r m e à la n o r m e N F P 9 9 -2 5 4
A c c e s s ib le s a u x p e r s o n n e s e n fa u te u il r o u la n t e t a u x
p e r s o n n e s s o u r d e s o u m a le n te n d a n te s
E M P L A C E M E N T D 'A R R Ê T D E S H a u te u r a d a p té e a u x v é h ic u le s u tilis é s G u id e C E R T U
V E H IC U L E S D E T R A N S P O R T S L e s b u s e t le u r s p o in t s d 'a r r ê t a c c e s s ib le s à t o u s
U n c h e m in e m e n t a c c e s s ib le e n tr e tr o tto ir e t a r r ê t,
C O L L E C T IF S d é g a g é d e to u t o b s ta c le L 'im p la n t io n d e B E V c o n f o r m e e s t r e c o m m a n d é e
p o u r le s s y s tè m e s d e tr a n s p o r ts g u id é s p a r u n
T o u t e m p la c e m e n t e t a r r ê t d o it ê tr e c o n fo r m e a u d is p o s itif a u tr e q u e le r a il
P a s s a g e e n tr e n e z d e b o r d u r e e t r e to u r a b r i : 0 ,9 0 m
s c h é m a d ir e c t e u r d 'a c c e s s ib ilit é ( lo i d u 1 1 f é v r ie r 2 0 0 5 a r t .4 5 )
1 ,4 0 m s i c h e m in e m e n t p ié to n n o n a c c e s s ib le
c ô te c a d re b â ti
L 'a m é n a g e m e n t p e r m e t l'a r r ê t d e s v é h ic u le s a u p lu s
p r è s d u q u a i o u d u tr o tto ir
A ir e d e r o ta tio n fa u te u il : d ia m . 1 ,5 0 m
E n u r b a in , s a u f im p o s s ib ilité , le s a r r ê ts s o n t a m é n a g é s
L 'a c c è s e s t d é g a g é d e t o u t o b s t a c le
e n a lig n e m e n t o u e n a v a n c é e L e s p re s c r ip tio n s c o n c e rn a n t le s m a c h in e s a u to m a tiq u e s
P o u r le s t r a n s p o r t s g u id é s p a r r a il, l'a r r ê t e s t é q u ip é d e d e v e n te d e tic k e ts s o n t c e lle s a p p lic a b le s a u x E R P e n
S ig n a lé tiq u e e t in fo rm a tio n s c o h é re n c e a v e c c e lle s d e s g a re s
b a n d e s d 'é v e il d e v ig ila n c e (a r tic le 1 1 d e l'a r r ê t é d u 1 e r a o û t 2 0 0 6 )
H a u te u r m in im u m d e s c a r a c tè r e s :
- 1 2 c m p o u r l'id e n tif ia n t d e la lig n e
A v is d e la C C D S A p o u r d e s d é r o g a t io n s d 'o r d r e t e c h n iq u e L e s d im e n s io n s d e l'e s p a c e d 'u s a g e a s s u r a n t l'a c c e s s ib ilit é
- 8 c m a u m in im u m p o u r le n o m d e l'a r r ê t
d e s é q u ip e m e n ts s o n t d e 0 ,9 0 m x 1 ,3 0 m
- d e s c o u le u r s c o n ta s té e s c o n fo rm e s (a n n e x e 1 )

P o u r le tr a n s p o r t g u id é :
H a u t e u r q u a i > 2 6 c m é q u ip é d e b a n d e s d 'é v e il
d e v ig ila n c e s u r to u te la lo n g u e u r (N F P 9 8 -3 5 1 )

6 c m
C o n tr a s te v is u e l
A N N E X E S

7/25
L e c o n tr a s te v is u e l C e s t la d iffé r e n c e r e la tiv e d e lu m iè r e r e n v o y é e
v e rs l'o e il d e l'o b s e r v a t e u r ( lu m in a n c e ) e n t r e l'o b je t (o u é lé m e n t)
A n n e x e 1 : C o n tr a s te v is u e l c o n s id é r é e t s o n s u p p o r t o u e n v ir o n n e m e n t im m é d ia t.
L e s v a le u r s s o n t d if f é r e n t e s s e lo n q u e l'e n v ir o n n e m e n t
S o it e n t r e l'o b je t e t s o n s u p p o r t o u s o n a r r iè r e - p la n , 7 c m (p r is c o m m e r é f é r e n c e d e l'a d a p t a t io n v is u e lle ) e s t p lu s c la ir o u
s o it e n t r e d e u x p a r t ie s d e l'o b je t p lu s f o n c é q u e l'é lé m e n t é t u d ié .
C a s o b je t m o in s lu m in e u x : c o n tr a s te d e lu m in a n c e d e 0 ,7 0 L o b je t - L s u p p o r t
à la m is e e n o e u v r e ; 0 ,4 0 à m a in te n ir d e m a n iè r e d u r a b le 1 0 c m C =
H a u te u r = 7 5 c m L s u p p o rt
C a s o b je t p lu s lu m in e u x : c o n tr a s te d e lu m in a n c e d e 2 ,3 D ia m è tr e = 1 2 c m
à la m is e e n o e u v r e ; 0 ,6 à m a in te n ir d e m a n iè r e d u r a b le 1 4 c m
P o s s ib ilité d e c r é e r c e c o n tr a s te a v e c d e s c o u le u r s o u d e s
m a t é r ia u x d iffé r e n ts
2 1 c m É c la ir a g e d e s c h e m in e m e n ts
1 1 0 c m

A n n e x e 2 : V is ib ilité d e s c h e m in e m e n ts L e s in s t a lla t io n s d 'é c la ir a g e s o n t e n c a d r é e s p a r la n o r m e


9 0 c m

L e s in s t a lla t io n s d 'é c la ir a g e e t le s m a té r ia u x d o iv e n t N F E N 1 3 -2 0 1 q u i d é fin it d e s p e r fo r m a n c e s v is u e lle s à m a in te n ir


2 8 c m d a n s le te m p s :
p e rm e ttr e le r e p é r a g e d e s c h e m in e m e n ts e t d e s o b s ta c le s
n iv e a u lu m in e u x e t u n ifo r m ité s u ffis a n te , e n p a r tic u lie r .
8 0 c m

L e s é c la ir a g e s p la c é s s o u s le n iv e a u d e l'o e il n e d o iv e n t p a s
ê tre é b lo u is s a n ts
7 0 c m

A n n e x e 3 : A b a q u e d e d é te c tio n d 'o b s t a c le b a s
6 0 c m

L e s b o r n e s e t le s p o te a u x d o iv e n t re s p e c te r E x e m p le s d 'u t ilis a t io n d e l'a b a q u e :


l'a b a q u e c i-c o n tr e
5 0 c m

T a ille m in im a le d e s b o r n e s e t p o te a u x :
D e s r e s s e r r e m e n ts o u é v id e m e n ts s o n t a c c e p té s a u -d e s s u s h a u te u r 0 .5 0 m e t e n v e lo p p e d ia m è tr e 0 .2 8 m
d e 0 ,5 0 m d e h a u te u r
P o u r le s b o r n e s e t p o te a u x c o m p o rta n t u n re s s e rre m e n t o u B o r n e d e h a u te u r 0 ,7 0 m , la r g e u r m in im a le d e 0 ,1 4 m
u n é v id e m e n t, le c o n tr a s te v is u e l p ré v u a u 6 ° d e l'a r t ic le 1 e r P o te a u d e h a u te u r 0 ,9 0 m , la r g e u r m in im a le d e 0 ,0 7 m
d e l'a r r ê t é d u 1 5 ja n v ie r 2 0 0 7 e s t r é a lis é s u r s a p a r tie
s o m m it a le s u r u n e h a u t e u r d 'a u m o in s 1 0 c m P o te a u d e h a u te u r 1 ,1 0 m , d ia m è tr e m in im u m d e 0 ,0 6 m
VOIRIE
Par Gilles Garnaudier
DOCUMENT 2
Techni.Cités – N° 183 – 8 février 2010

Stop à
l’encombrement
des trottoirs !
Le trottoir, un objet des villes sont de plus en plus encombrés :
urbain soumis à de plus potelets, poteaux en tous genres, arbres, boîtes
L’encombrement en plus de pressions aux lettres, abribus, poubelles et autres mobi-
des trottoirs crée des Depuis sa première apparition en 1781 rue de liers urbains, mais aussi terrasses des débits de
l’Odéon à Paris, le trottoir est devenu un objet boissons, étalages, stationnement abusif ou
difficultés importantes urbain par excellence. conteneurs de déchets ménagers, constituent
aux piétons et La principale fonction du trottoir est d’accor- autant d’obstacles au bon cheminement des
der à l’ensemble des piétons, quelles que soient piétons.
notamment aux leurs aptitudes, un espace de circulation sûr et L’espace public « trottoir » est ainsi soumis à
personnes à mobilité confortable. Ces déplacements piétons ne peu- des pressions toujours plus pressantes, et la col-
vent être envisagés, dans le contexte urbain qui lectivité doit en assurer la gestion. Cette ges-
réduite. est le leur, qu’en interaction avec d’autres types tion fait appel au pouvoir de police de la circu-
Dans le cadre du d’usagers (vélos, automobiles, transports col- lation (pour ce qui concerne l’utilisation des
programme d’actions lectifs) et avec les besoins liés à l’activité rive- trottoirs), et au pouvoir de police de la conser-
raine. vation du domaine pour ce qui concerne les
« Une voirie pour Mais, force est de constater que les trottoirs implantations fixes.
tous », le Certu publie
une collection de fiches
à l’attention des élus,
des praticiens et des
gestionnaires de l’espace
public destinée à
présenter des situations
concrètes de conflits
d’usage et des
propositions pour
les résoudre.

8/25
T E C H N I . C I T É S N° 1 8 3 8 FÉVRIER 2010

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Des textes réglementaires munes et ce, indépendamment de leur taille, la
Le programme
pour garantir l’accessibilité mise en œuvre d’un Plan de mise en accessibilité
La loi du 11 février 2005 pour l’égalité des droits de la voirie et des espaces publics (PAVE), tel que d’actions « Une
et des chances, la participation et la citoyen- décrit à l’article 45 de la loi du 11 février 2005. voirie pour tous »
neté des personnes handicapées a introduit un La problématique de l’encombrement des trot-
Après des décennies de priorité
certain nombre de prescriptions en matière toirs constitue un axe prioritaire de ces plans donnée aux besoins de la
d’accessibilité de l’espace urbain qui, en s’adres- d’actions. Pour être pertinents, ces derniers doi- circulation automobile, ce
sant aux plus vulnérables d’entre nous, permet- vent s’appuyer sur une parfaite connaissance du programme vise à faire évoluer en
profondeur les pratiques
tront d’atteindre un niveau d’exigence qui pro- territoire et de ses enjeux, au travers d’un travail d’aménagement des voiries
fitera à tous, piétons, personnes à mobilité de diagnostic de l’accessibilité du territoire. urbaines. Objectif : prendre en
réduite ou valides. Cette étude détaillée permettra notamment, compte tous les usagers, et
notamment les plus vulnérables
dans sa phase de relevé in situ, de recenser les (piétons, personnes à mobilité
Ainsi, l’article 45 de cette loi prévoit que « La obstacles au cheminement des piétons, d’en réduite) et tous les captifs des
chaîne du déplacement, qui comprend le cadre établir une typologie (en fonction de leur « pro- transports en commun. Les
moyens : l’animation des milieux
bâti, la voirie, les aménagements des espaces priétaire » ou de leur caractère permanent ou professionnels, notamment des
publics, les systèmes de transport et leur inter- temporaire, par exemple), de hiérarchiser les services des collectivités
modalité, est organisée pour permettre son enjeux qui leur sont liés, et enfin de proposer des territoriales, la production et la
diff usion d’ouvrages, de guides,
accessibilité dans sa totalité aux personnes han- pistes de solutions possibles. de fiches de cas ou de synthèse
dicapées ou à mobilité réduite ». et un site dédié.
La notion d’accessibilité de la voirie et des Des fiches pour guider Pour en savoir plus :
espaces publics est bien évidemment liée à la la démarche www.voiriepourtous.developpement-
durable.gouv.fr/
notion d’obstacles et d’encombrement des Dans le cadre du programme d’actions « Une
trottoirs. Il en découle des exigences portant voirie pour tous », le Certu, en collaboration
notamment sur les caractéristiques dimension- avec le Cete Méditerranée, a élaboré une col-
nelles des cheminements piétons ou sur l’im- lection de fiches sur des thèmes spécifiques.
plantation du mobilier urbain, exprimées dans Elles constituent un référentiel sur lequel les
le décret n° 2006-1658 du 21 décembre 2006 chargés d’études pourront
relatif aux prescriptions techniques pour l’ac- s’appuyer au cours de leur tra-
cessibilité de la voirie et des espaces publics. vail de diagnostic. Ces fiches
S’agissant des caractéristiques dimensionnelles, s’adressent également aux
le décret susvisé précise simplement la largeur élus, aux services techniques
minimale du cheminement libre de tout obs- des collectivités locales et aux
tacle, sans toutefois préciser le caractère per- gestionnaires soucieux d’amé-
manent ou temporaire de ces obstacles : « Le liorer l’accessibilité des trot-
profil en travers a une largeur suffisante et déga- toirs.
gée de tout obstacle pour permettre le chemine- Toutes les fiches sont présen-
ment des piétons en sécurité ». Néanmoins, le tées selon le même format :
respect de l’esprit de la loi suppose la perma- tout d’abord une présenta-
nence de l’accès, ce qui implique que le gestion- tion de situations concrètes
naire et l’autorité investie du pouvoir de police de conflits d’usage, puis une
de la circulation doivent prendre les disposi- approche réglementaire, et
tions nécessaires pour qu’aucun élément ne enfin des pistes de progrès.
constitue un obstacle à ce cheminement. À ce jour, les cinq fiches ont
été rédigées. Elles concernent
Le PAVE, pour une les thématiques suivantes : rap-
approche cohérente pel sur la réglementation en
La mise en œuvre de ces prescriptions tech- matière d’accessibilité ; le
Certu

niques ne pourra être envisagée que dans le mobilier urbain et autres obs-
cadre d’une démarche de planification et de tacles fixes ; les bacs à ordures
concertation, tant pour prendre la mesure de la ménagères et conteneurs de tri
transversalité des actions à mener que pour pro- sélectif ; les terrasses et les étals
grammer celles-ci de manière cohérente. commerçants ; le stationne- De multiples obstacles qui obligent
le piéton à slalomer.
Le législateur a donc prévu, pour toutes les com- ment.

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INGÉNIERIE MOBILIER URBAIN DOCUMENT 3
Techni.Cités – N°214 – 8 septembre 2011
Par Sonia Lavadinho
Collaboratrice scientifique, École polytechnique fédérale de Lausanne
et Bernard Lensel
Président de l’association Urbanistes des territoires

Le banc est un élément


de composition de
l’espace public par
excellence. Il assure
Le banc dans tous ses états
à la fois un rôle de
structuration, en
ponctuant le paysage
urbain et en en
rythmant les parcours,
et une fonction
d’interfaçage entre
transit et séjour.
Une analyse
fonctionnelle
et typologique
© jStock - Fotolia.com

de ce composant
incontournable de
l’espace public éclairera
utilement la maîtrise
d’ouvrage en
collectivités territoriales. L e banc est par essence même multifonc-
tionnel ; il décline les fonctions classiques
(photos page suivante), telles que la simple
pause, la détente ou le délassement. Il apporte
un langage du matériau et une ergonomie spéci-
adolescents, la mère et son enfant, l’homme
d’affaires pressé, le couple de retraités, tous ont
une pratique différente du banc. Si le même
mobilier urbain peut souvent s’adapter aux
attentes de ces différents pratiquants, avec des
L’ESSENTIEL fique, qui enrichit le lieu et favorise la rencontre, préférences plus ou moins marquées, son inser-
l’échange, les sociabilités. tion dans différents espaces publics peut chan-
• Un élément Les fonctions extrapolées sont nombreuses ger sa vocation : le square offre des bancs à des
multifonctionnel
pour le banc ; la lecture, le téléphone, la discus- catégories de population et à des classes d’âges
individuel ou collectif.
sion, le travail en sont autant, sans parler des différentes du quai de gare (c) ou encore de la
• Des publics différents amoureux de Brassens, qui apprécient tant les placette de village, sans parler de la rue commer-
en fonction des espaces
« bancs publics » de la chanson. çante.
publics d’implantation.
L’extrême polyvalence du banc en fait un objet
• Un objet adaptable Une prolongation de ces fonctions est le nécessairement adaptable, évolutif et sollicité à
et évolutif, marqueur
sommeil, et bien qu’il n’y ait de geste plus paci- l’extrême. La relation entre le banc et l’usager est
du paysage urbain.
fique qu’un petit somme pendant la pause de en tension entre l’offre et la demande, entre la
• Concilier rationalisation midi (b), il est le plus souvent considéré comme répartition des publics également.
et solutions spécifiques.
une dérive à proscrire par ceux qui ont à leur
charge la gestion des espaces publics. D’autres Rationalisation et créativité
détournements de fonction existent, à l’instar Le lancement et l’utilisation d’un même modèle
du pique-nique ou la pratique du skate. Leur se révèlent intéressants dans le temps, car il
acceptation là encore s’avère inégale. marque alors un paysage urbain, voire une
époque dans la ville, tout en rationalisant la
Banc public et public du banc maintenance du matériel ; le banc type de la ville
Les multiples fonctions du banc sont en corres- de Bruges (d), en Belgique, concilie cette ratio-
pondance avec des publics très variés. Les nalisation avec de la créativité. …
10/25
T ECH N I . CITÉ S n ° 2 1 4 • 8 s ep te m b re 2 0 1 1

Inge3.indd 19 01/09/11 17:18


INGÉNIERIE  MOBILIER URBAIN

… Le banc, adaptable et multiforme, se prête une forme très aboutie de cette alliance des
Le banc mis au ban aussi fort bien à des spécialisations diverses : c’est fonctions, avec des bancs de salon en plein air,
de l’espace public ainsi que le banc pourra faire office de sépara- installés dans une zone de rencontre où piétons,
tion entre deux espaces, l’un praticable et l’autre cyclistes, cyclomotoristes et automobilistes
Le refus du banc public est le plus pas ; le très beau parc de Cismigiu (e), à Bucarest, cohabitent harmonieusement. Des fontaines et
souvent lié au refus de pratiques
et/ou de population indésirables. en donne un exemple parlant avec ses bancs- des vasques d’eau viennent agrémenter cet
Il va de la compartimentation du clôtures qui accompagnent les principales allées ensemble remarquable qui de surcroît résiste fort
mobilier, pour y empêcher la de sa composition intimiste. Dans la même bien au passage du temps.
position couchée, à sa raréfaction
sur un espace public donné, voire logique de séparation, avec une fonction plus
à sa suppression pure et simple. axée sur la sécurité des personnes, le banc garde- La Suisse s’illustre également par l’opération
Ces démarches sont notamment corps du pont de Leiden (f) est assez remar- « Sihlcity », dans le Sud de Zürich, où le site
constatées au sein des gares et
dans les espaces publics centraux quable, tant pour sa fonctionnalité, son parti d’une ancienne papeterie industrielle a été
en grande ville. Mais elles sont en esthétique et sa position avantageuse de belvé- reconverti en une centralité multifonctionnelle
contradiction manifeste avec les dère sur la rivière. de grande qualité, faisant la part belle aux achats,
attentes des usagers, car c’est
alors toute la population qui se aux loisirs, à la culture et aux sociabilités. Des
trouve pénalisée. Richesse typologique bancs modulaires ludiques (h) aux couleurs vives
D’autres options que le refus du Le banc ne se contente pas d’assurer ce rôle de ponctuent l’espace de rencontre et les rues à ciel
banc public existent : la disposition
conviviale des mobiliers urbains, qui séparation ; il se prête à bien d’autres mutations ouvert ; ils se retrouvent également à l’intérieur
renforce l’autorégulation par les typologiques, avec un rôle double, voire de l’espace commercial, et créent ainsi un leit-
usagers eux-mêmes ou l’affirmation multiple : la très belle composition du motiv très personnalisé.
du caractère multifonctionnel du
banc, qui permet des « Stadtlounge » (g) de Sankt Gallen représente Le banc peut être monoplace, accolé très >
appropriations différenciées
en fonction des publics.

> sommairement en position haute à une barrière ment urbain. La logique de la standardisation
POUR EN SAVOIR PLUS
(i), comme dans le quartier de la gare de peut se comprendre lorsque les secteurs à équi-
Montpellier, plus élaboré comme dans le quar- per sont vastes à l’échelle d’un seul et même • « Les contrats de mobilier
tier Richter (j), toujours à Montpellier ou sur la gestionnaire ; c’est donc au niveau d’une agglo- urbain», un ouvrage de la
nouvelle place Jutard (k), dans le quartier de la mération ou d’une commune que cette collection Dossiers d’Expert des
éditions Territorial. Sommaire,
Guillotière, à Lyon. Il peut offrir l’accès à la wifi, démarche peut le mieux s’orchestrer, plus rare- commande ou téléchargement
tel le mobilier du quartier du Flon (l), dans le ment à l’échelle d’un quartier. sur http://librairie.territorial.fr,
centre de Lausanne. rubrique « Dossiers d’Expert ».
À l’inverse, le banc peut être collectif et même Le maître d’ouvrage ne doit pourtant pas céder • bancspublics.canalblog.com
convivial, comme dans le quartier du Flon (m) à la tentation de facilité qu’offrent les solutions Ce blog propose la lecture en
ou dans le centre historique de Bruxelles (n), où toutes faites du catalogue. Sans toujours aller intégralité d’un mémoire de
recherche en géographie sociale
il favorise une animation musicale dès que la jusqu’à systématiser le recours à des designers intitulé «Pour une apologie des
saison le permet, place de la Vieille Halle au Blé, et des artistes que l’on réservera à la conception bancs publics. Essai sur le rôle
notamment. Dans le même registre, on trouve des centralités emblématiques, qu’elles se trou- des bancs publics dans l’espace
public» (Diane Bégard, 2008).
les bancs du Parc Güell (o) à Barcelone et les vent en hypercentre ou en milieu suburbain, il
bancs à triple étage du Parc Trembley (p), à faut néanmoins que le maître d’ouvrage tienne
Genève. compte du contexte, des temporalités et des
usages du banc qu’il devra implanter, en inté-
Standardisation et originalité grant la nécessaire rationalisation de sa mainte-
À l’instar de l’industrie de l’habillement, le prêt- nance due aux fortes sollicitations qui existent
à-porter domine actuellement dans l’aménage- sur le domaine public.

11/25
DOCUMENT 4
Florilège 2013-2014 des belles pratiques et des bons usages en matière d’accessibilité de la cité (extrait) – Ministère de
l’écologie, du développement durable et de l’énergie et Ministère du logement, de l’égalité des territoires et de la ruralité – 2014

Quand accessibilité
Ille-et-Vilaine 35 rime avec sécurité
 Présentation
Saint-Méloir-des-Ondes est une commune rurale de 4 000 habitants, traversée
par un réseau de circulation dense. La mairie est allée au-delà des obligations
de la loi de 2005 et a engagé une réflexion globale de développement de
son cœur de ville. La démarche s'organise autour d'une idée forte : donner
Lauréat la priorité à l'accessibilité et à la sécurité des piétons. L'ensemble du plan
du jury national
de circulation a été revu, l'accessibilté des cheminements et la gestion des
déchets repensés et l'encombrement des trottoirs et l'éclairage retravaillés.
L'ensemble de la chaîne du déplacement a été prise en compte avec des
adaptations pour les commerces, les bâtiments et la voirie. Les piétons
peuvent désormais se déplacer en toute sécurité grâce, entre autres, au
traitement des passages piétons et à l'agrandissement des trottoirs. Pour aller plus loin, la
commune a également rendu les équipements publics accessibles. La suppression de tous les
seuils des commerces est une des réalisations les plus remarquables. Un plan de circulation à
sens unique a été retenu pour réduire la vitesse sur l'ensemble du secteur aménagé.

 Caractéristiques
Le projet a été géré de manière complète et pertinente, afin de créer un environnement sûr
et agréable pour tous. La grande originalité de la démarche réside dans le fait que les élus ont
veillé à rendre accessibles tous les commerces et les services situés dans le cœur de la ville.
Il faut noter que la mairie a assumé elle-même les coûts de rénovation d'établissements privés,
ce qui est une initiative rare en France. L'accessibilité est intégrée à un objectif plus général de
confort et de sécurité pour tous les usagers, tant pour les piétons que pour les automobilistes.
Il s'agit d'un aménagement global dans lequel l'accessibilité a été pensée de manière
totalement intégrée.

Porteur de la réalisation
Commune de Saint-Méloir-des-Ondes
Place de la Mairie
35350 Saint-Méloir-des-Ondes
René Bernard
Tél. : 02 99 89 15 71
Mél : secretariatdumaire@saint-meloir-des-ondes.fr
Ministère de l'Écologie, du Développement durable et de l'Énergie
12/25
Ministère du Logement, de l'Égalité des territoires et de la Ruralité
25•dossier:Dossier Technicités 17/10/07 10:28 Page 25

DOSSIER Par Isabelle Arnaud DOCUMENT 5


Techni.Cités – N° 137 – 23 octobre 2007

Mobilier urbain :
matériaux et design, la ville
à l’heure du développement durable
Des mégapoles aux petites villes, les cités évoluent et, avec elles, le mobilier urbain.
Mais quels produits se cachent derrière cette appellation ? En fait, tout l’équipement
d’une ville installé sur l’espace public pour répondre aux besoins des usagers.
Nous ne traiterons ici que le mobilier de repos (bancs, sièges, tables, etc.), les objets liés
à la propreté de la ville (poubelles, corbeilles, cendriers) et quelques matériels liés
à la circulation (range-vélos, par exemple).

1 Un développement 2 Les solutions 3 Design urbain :


récent apportées l’image
par les fabricants d’une ville

Garden City de Sineu Graff, design Cécile Planchais. Assises et dossiers réalisés en fers ronds, soudés sur des fers plats découpés au laser et repris en extrémités sur des profils
demi-ovales.

13/25 Techni.Cités n° 137 — 23 octobre 2007 25


25•dossier:Dossier Technicités 17/10/07 10:28 Page 26

DOSSIER Mobilier urbain : matériaux et design, la ville à l’heure du développement durable

1 Un développement récent
es concepteurs et distributeurs de mobilier ralise. Les chartes, à l’instar des « schémas directeurs

L urbain ne sont pas regroupés au sein d’une


association ou d’un syndicat professionnel ; dif-
ficile dans ces conditions d’avoir une vue globale
du secteur. Et si un petit groupe a déjà créé un comité
de travail qui se réunit de temps en temps pour ouvrir la
d’aménagement lumière » en éclairage public, naissent
de la réflexion des aménageurs urbains, des urbanistes,
des designers, mais les responsabilités ne relèvent pas
toujours des mêmes services d’une municipalité à une
autre selon le produit considéré, d’où la complexité des
discussion sur quelques thèmes précis, tel l’inévitable projets.
« développement durable », la concertation reste limi-
tée et sporadique. La demande : répondre aux besoins
Une des raisons qui expliquent ce manque de consensus des citoyens
réside dans la jeunesse de la profession. Ce n’est qu’au La comparaison avec l’éclairage public s’arrête là car, si
XIXe siècle que les équipements légers de la voirie appa- dans ce domaine ce sont les services techniques des
villes qui sont en mesure d’analyser les besoins de la
ville, en ce qui concerne le mobilier
urbain, ce sont plutôt les habitants
qui déterminent la demande avec,
bien sûr, les considérations budgé-
taires qui restent une préoccupation
essentielle n’allant pas nécessaire-
ment dans le même sens. Encore une
fois, si en éclairage il est possible de
raisonner en coût global et choisir
des produits sans doute plus chers à
l’achat mais dont l’efficacité éner-
gétique offrira des réductions de
consommations et de coûts d’entre-
tien, le même raisonnement n’est
guère applicable au mobilier urbain.
Le point de vue du citoyen est ici
fondamental puisque c’est lui l’uti-
lisateur final, celui qui, quotidien-
nement, côtoie les équipements
qui doivent permettre la détente ou
le repos ou offrir une fonctionnalité
précise, sans gêne, et simple d’uti-
lisation.
Gamme métal d’Area : banc Lisbonne avec son ouverture généreuse et son dossier ample
pour un confort maximal. Chaise longue Miramar et corbeille Tulip pour un coordonné
Et même au-delà de l’aspect pratique du mobilier, les
harmonieux. personnes doivent retrouver dans ces espaces publics
une certaine convivialité qui les incite à les « habiter »,
raissent un tant soit peu harmonisés sous l’urbanisme à en prendre possession, et à les faire vivre. Ce sont
haussmannien, sans pour autant prendre encore l’ap- donc tous ces aspects qui doivent être pris en compte
pellation de mobilier urbain qui n’apparaîtra que dans pour donner une lecture agréable de la ville, et une
les années soixante-dix. Longtemps inspirés du végé- cohésion de l’ensemble des matériels.
tal, ces équipements se fondaient dans le décor paysa-
ger des parcs, des jardins et des avenues largement Quelles contraintes pour les fabricants ?
arborés. Puis émergea une série de produits aux formes, Une profession jeune qui, si l’on exclut le matériel
couleurs, matériaux très divers, formant un ensemble d’éclairage et les aires de jeu, n’est pas soumise à une
parfois très hétéroclite et le besoin d’harmonisation forte réglementation. Les principales contraintes sont
commença à se faire sentir dans les municipalités. surtout liées aux matériaux eux-mêmes et à leur traite-
Le mobilier urbain est né et très vite le besoin de créer ment, développement durable oblige. Pour Vincent
une approche globale, une politique cohérente se géné- Schaller, président de Sineu Graff, « il est essentiel de

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25•dossier:Dossier Technicités 17/10/07 10:28 Page 27

choisir des matériaux recyclables et d’offrir des pro- tropicales, pour la certification d’une bonne gestion fo-
duits respectueux de l’environnement ». Si les normes restière. Le FSC a développé son système de chaîne de
relatives à la fabrication des matériels n’existent pas, traçabilité destiné à suivre toute la chaîne du bois, de
comment dans ce cas les fabricants peuvent-ils se targuer l’amont (la forêt certifiée) jusqu’au client final en pas-
de mettre sur le marché des produits « verts » ? sant par toutes les étapes de la production et de la trans-
En optant par exemple pour le label FSC. Le FSC (forest formation et éventuellement du recyclage de déchets
stewardship council : conseil de bonne gestion de la fo- bois-papier. Le produit ne se voit attribuer le logo FSC
rêt), créé en 1993 par des propriétaires forestiers, des qu’à partir du moment où cette chaîne de traçabilité a été
entreprises de la filière bois, des groupes à vocation so- contrôlée par un organisme de certification indépen-
ciale et des associations (ONG) de protection de l’envi- dant et accrédité par le FSC.
ronnement, a pour objectif d’encourager les initiatives de
gestion forestière socialement, écologiquement et éco- Mais, si pour Sineu Graff, Area ou Guyon, le label est une
nomiquement responsable, en les rendant visibles et garantie de qualité et surtout de traçabilité, pour certains,
crédibles par un label apposé sur les produits issus de fo- comme Metalco, « le label FSC n’apporte pas tout à fait
rêts certifiées. satisfaction », déclare Philippe Bourachot, directeur,
Le FSC est fondé sur le respect systématique et obliga- « nous préférons nous orienter désormais vers des bois
toire de la totalité de dix principes et critères, interna- européens. Bien sûr, notre spécialité reste avant tout
tionaux, valables pour toutes les forêts, boisements ou l’acier et l’inox pour lesquels les traitements de sur-
arbres susceptibles de faire l’objet d’une écocertification faces offrent des produits non agressifs et respectueux
FSC, des boisements de l’extrême nord à ceux des forêts de l’environnement ».

2 Les solutions apportées par les fabricants


i les avis restent partagés quant à la pertinence 1 tonne de gaz carbonique. Aujourd’hui, un tiers des

S du label FSC, en fait, la plupart des fabricants


utilisent tous les matériaux, bois, acier, inox,
aluminium, dans des proportions différentes
selon leur spécialité. Qu’il s’agisse de répondre à la
demande des villes, d’opter pour une démarche déve-
émissions de CO2 est absorbé par les forêts de notre
vieux continent qui couvrent près de 140 millions d’hec-
tares, le tiers des terres émergées (étude de l’Union
européenne Euroflux). Les forêts bien gérées possèdent
leur « marque déposée » : quatre labels, quatre sys-
loppement durable, de suivre les tendances du moment tèmes de certification, s’évertuent à organiser une ges-
en matière d’aménagement urbain, tous les choix sont
justifiés et nombreuses sont les solutions proposées par
les fabricants et les designers.

Le bois : omniprésent,
séduisant, résistant
Sans doute le plus ancien des
matériaux utilisés dans le mobilier
urbain mais pas le seul, loin s’en
faut. Chez Aubrilam, ce sont
trente années d’expérience en
Europe autour du bois lamellé-collé,
plus de 200 références et 20 000 pro-
duits qui sortent chaque année. Le
fabricant précise : « Quelle que soit son
essence, 1 mètre cube de bois stocke

Alba signé Antonio Citterio avec Toan Nguyen pour Aubrilam.


Prix de l’innovation & Design Award au salon Livinluce à Milan 2007.
Gamme de bancs, barrières, porte-vélos, potelets en bois lamellé-collé,
fonte de fer et aluminium.

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25•dossier:Dossier Technicités 17/10/07 10:28 Page 28

DOSSIER Mobilier urbain : matériaux et design, la ville à l’heure du développement durable

tion durable, plus responsable,


des poumons du globe : PEFC, SFI,
CAS et FSC ». Fort de cette argu-
mentation, Aubrilam présente dans
son nouveau catalogue deux nou-
velles collections : Alba, signée par
Antonio Citterio, associe bois
lamellé-collé et fonte de fer et
d’aluminium pour offrir une grande
résistance alliée à une impression
de légèreté et Moshi, en bois natu-
rel, concept construit sur la simpli-
cité et la sobriété des formes pour
une meilleure intégration dans l’es-
pace public.
Bois, encore chez Area, dont le direc-
teur commercial Laurent Sastourné
explique les choix de la société :
« Area a définitivement abandonné Gamme Euroform, distribuée par Guyon, collection Linea signée Thomas
Winkler. Cette nouvelle famille marie bois et fer plat rectangulaire
la finition « lasurée » début 1998. Une lasure reste un sur tous les produits afin d’offrir de nombreuses combinaisons
revêtement même si sa porosité est prétendue « lais- pour un aménagement cohérent.
ser respirer » le bois. En effet, après deux ans environ
sans entretien, « refaire » un revêtement interdit les rayonnements ultraviolets et infrarouges et qui va assu-
reprises, il sera nécessaire de décaper mécaniquement rer la protection du bois pour environ deux ans d’expo-
toute la surface du bois, puis retraiter. Les budgets de sition extérieure. Ainsi, précise Laurent Sastourné, « la
maintenance des collectivités étant de plus en plus collectivité reste libre d’assurer la maintenance ou pas
mesurés, les faits démontrent que l’on ne va assumer du bois… si on laisse le bois sans entretien, la protec-
cet entretien coûteux que pour quelques lieux sensi- tion s’estompera très lentement et il grisera graduelle-
bles. À titre d’exemple, pour plus de 60 % des bancs ment ».
publics, le bois ne sera pas entretenu, il sera soit laissé
en l’état, sinon souvent « peint », dans des teintes Acier, inox, aluminium dans le respect
« imitation bois », de plus en plus foncées pour couvrir du développement durable
les dégradations de la lasure, afin d’éviter de déca- Parfois moins coûteux, plus faciles d’entretien, ces
per ». Pour éviter cette dégradation, Area a opté pour matériaux sculptent, affinent et séduisent les villes. On
une finition en deux couches jusqu’à saturation d’un les trouve transformés en corbeilles, range-vélos,
produit pénétrant, non filmogène, protecteur des grilles d’arbres mais aussi en bancs, fauteuils et tables.
Chez Guyon, distributeur d’Euroform, l’équilibre est
atteint « Nous réalisons 50 % de notre mobilier en bois,
explique Michel Guyon P-DG, surtout des bois exotiques
en particulier l’iroko, qui porte le label FSC et l’autre
moitié en métal. Pour les parties métalliques, nous uti-
lisons un traitement par galvanisation à chaud et par
trempage puis application d’une poudre polyester cuite
au four qui garantit les produits contre la corrosion
pendant dix ans, même en bord de mer ». Ainsi, la toute
nouvelle gamme Linea allie bois exotique et fer plat gal-
vanisé à chaud.
Métal toujours, bien sûr, chez l’italien Metalco qui lance
une nouvelle gamme, Corten Line. L’acier Corten est un
acier auquel a été ajouté un certain nombre d’alliages
(cuivre, nickel, chrome) afin d’en accroître la résistance
à la corrosion atmosphérique par la formation d’une
Libre Power de Metalco. Banc constitué d’une structure en acier inox AIS 304L satiné
couche auto-protectrice d’oxyde sur le métal de base
composé de trois supports en plat d’acier reliés entre eux par une robuste barre
horizontale, et d’une assise avec dossier composé. Le dossier du banc est doté sous l’influence des conditions atmosphériques. L’acier
d’un prolongement plat utilisable comme assise debout. à résistance améliorée à la corrosion atmosphérique est

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25•dossier:Dossier Technicités 17/10/07 10:28 Page 29

souvent appelé acier patinable ou acier auto-protecteur. beilles, bornes et barrières et l’élégant banc Libre Power.
« La présence du cuivre, explique Philippe Bourachot, Acier aussi pour Sineu Graff pour ses « Séries » de
directeur, améliore également les propriétés méca- grilles d’arbres. Chez Area, c’est la gamme Metal qui se
niques de l’acier en élevant sa limite d’élasticité. décline en bancs (dont le Lisbonne), chaise longue ou
La teinte des objets évolue donc avec le temps en fonc- canapé pour offrir de véritables salons extérieurs.
tion des conditions climatiques et des lieux d’exposition Outre le métal, quelques fabricants ont osé le béton
jusqu’à ce que sa surface devienne passive, soit au bout comme Novadal ou encore les minéraux telle la société
de douze à dix-huit mois ». Le nouveau catalogue pré- Azuly qui développe toutes ses gammes en béton miné-
sentera aussi toute une gamme Inox se conjuguant en cor- ral, en particulier la dernière-née H2O.

3 Design urbain : l’image d’une ville


u-delà des besoins essentiellement fonctionnels Chez Aubrilam, on retrouve Antonio Citterio pour le

A et de la résistance intrinsèque des matériaux uti-


lisés, l’aménagement urbain participe à l’embel-
lissement de la ville et à son image. Pendant
longtemps, l’absence de politique globale et la multipli-
cité des décideurs ont créé une complexité à la fois diffi-
mobilier urbain qui vient de signer avec Toan Nguyen la
nouvelle collection Alba et le Français Roger Narboni,
concepteur lumière. La nouvelle gamme Euroform, dis-
tribuée par Guyon est, quant à elle, signée Thomas
Winkler.
cile à lire et à gérer. Qu’ils soient architectes, urbanistes, Pour Vincent Schaller, président de Sineu Graff, « la col-
designers, les aménageurs et concepteurs d’espaces laboration avec les designers est primordiale, nous
publics ont introduit une nouvelle perception de la ville avons sans doute été les premiers, dès 1971, à faire
dans sa globalité. Sans imposer de règles particulières, ils appel à un designer. Pour être à l’écoute de la
ont su cependant, au sein de leur projet, créer des demande, il faut être à la source de l’information et c’est
concepts qui comprennent l’ensemble des fonctionnalités pour cette raison que nous travaillons très en amont
du mobilier urbain, les relient entre elles pour donner une avec les architectes, les paysagistes et les designers,
nouvelle lecture de la ville qui, si elle n’est pas uniforme, notamment avec Cécile Planchais qui a conçu plusieurs
n’en est pas moins harmonieuse. Ainsi, les formes, les collections pour nous dont la Garden City ».
matériaux, les couleurs se déclinent sur toute une collec- Cécile Planchais que l’on retrouve chez GHM pour le banc
tion de mobilier pour constituer un tout cohérent pour Aldus et très prochainement pour la nouvelle collection
mieux s’intégrer dans le paysage urbain. Nombreux sont Alde qui marque l’avancée considérable du contempo-
aujourd’hui les fabricants qui travaillent en étroite colla- rain dans l’espace urbain.
boration avec les designers et réfléchissent ensemble aux
nouveaux concepts de produits mais aussi d’espaces.

De la conception à la fabrication :
une réflexion conjointe
C’est avec les plus grandes signatures que Metalco crée
ses collections : Pininfarina, Giugiaro, Italo Rota, Staubach
& Kuckertz, Antonio Citterio, Alessandro Pedretti et le
Français Marc Aurel de M.A Studio avec lequel ils ont réa-
lisé entre autres le réaménagement de la place du Com-
mandant Maria à Cannes en 2006. Laure Boucharot, res-
ponsable de la communication explique « L’Italie comporte
un centre de recherches au sein duquel travaille une
équipe intégrée de designers, ce qui ne nous empêche
pas d’avoir de nombreuses collaborations avec des créa-
teurs ou des architectes extérieurs, chacun se nourrissant Ensemble pique-nique de Novadal. Les parties fixes ont été traitées en béton finition sablée. Le pied
de l’expérience et du savoir-faire de l’autre ». central de la table autorise l’accès aux personnes handicapées.

17/25 Techni.Cités n° 137 — 23 octobre 2007 29


25•dossier:Dossier Technicités 17/10/07 10:28 Page 30

DOSSIER Mobilier urbain : matériaux et design, la ville à l’heure du développement durable

d’élévation qui forment des modules isolés, réunis par


des cercles fermés ou ouverts. « C’est là qu’a pris forme
dans son esprit une conception répondant à nos sou-
haits, explique-t-on chez l’éditeur, de créer un mobilier
urbain naturel à l’état le plus pur, alliant toutes les
qualités du bois à la présence de la pierre. L’idée très
simple d’un cercle éclaté de bancs en bois encadrant un
bloc table en pierre de Bourgogne, et au-delà de cette
figure, un jeu de formes en bois et pierre, destiné aux
concepteurs d’espace pour qu’ils composent de multi-
ples implantations, selon le site et l’utilisation du lieu.
Iro, designer Cécile Planchais, Topos Environnement. Ensemble La valeur ajoutée apportée par le design dès la concep-
bois/pierre. Dans sa démarche éco-conception, l’éditeur a utilisé pour Iro tion et le cahier des charges consiste à défendre avec
la technique lamibois afin d’éviter le traitement à base de sels
métalliques ou l’utilisation de vernis et de lasures à base de solvant. l’éditeur un langage de série, et sa collaboration avec
Topos Environnement dans la chaîne de production et
de diffusion apporte au projet une perspective de mise
Dans le cadre de ses recherches avec Topos Environne- en valeur durable ».
ment (créée en 2006 par Patrick Léonard
avec Patrick Bidot architecte, et née
du constat qu’il est urgent de
revaloriser les bois de pays en
lieu et place des bois tropicaux
dans le mobilier collectif), une
découverte en Bourgogne, autour
de Vézelay, sur le site gallo-romain
des ruines antiques des Fontaines
Salées, a profondément impressionné
la designer. Ce site, où les sources
deviennent sanctuaires, offre au
regard un vaste espace où règne une
succession de ponctuations dessinées
de droites et de courbes en pierre, vestiges de murs

Cécile Planchais, designer dans la ville


« Les équipements urbains doivent être conçus pour intégrer « Il est souhaitable, dans ce type de projet, qui doit prendre en
une mise en scène, ils doivent avoir une présence discrète et compte l’éclairage, la signalétique, le mobilier urbain, que les
significative qui réintroduit le sens du gens puissent mémoriser un objet par
paysage » estime Cécile Planchais. l’ambiance qu’il crée plutôt que par la no-
Cécile Planchais, designer et sculpteur, tion d’usage ».
s’est fait connaître dans les années Plus récemment, en 2006, c’est une autre
quatre-vingt-dix par son travail sur le mo- station balnéaire, Fort-Mahon, située dans
bilier urbain, entre autres dans le cadre la baie de Somme en Picardie, qui est
de l’étude de revalorisation du centre- vouée à ne plus être un lieu de passage
ville de La Baule, en Loire-Atlantique. Le mais une destination du fait de sa nouvelle
parti pris de l’équipe pluridisciplinaire re- infrastructure, notamment les autoroutes
posait sur la mise en valeur de l’échelle situées à proximité. Elle travaille alors avec
intime de ce centre, afin de retrouver un une équipe pluridisciplinaire d’architectes
Fort-Mahon : banc Aldus de GHM,
esprit de villégiature vivant et actuel, de et d’urbanistes qui opte pour un traite-
design Cécile Planchais.
rétablir les liens avec le patrimoine végé- ment « géo-graphique, soit d’élaborer les
tal et architectural des anciennes villas de ce secteur, de pro- plans d’après la vue du ciel de Fort-Mahon qui situe la ville
voquer ainsi un contraste avec le front de mer de cette station dans son contexte naturel de terres, de dunes et de mer ».
balnéaire marquée par des politiques d’aménagement plus Pour la designer, au-delà du confort qu’il doit offrir, « le mobi-
brutales. Dès la conception, Cécile Planchais s’est attachée lier urbain doit permettre de transformer l’espace public en
à définir une ligne de mobilier qui s’adapte le mieux possible lieu unique ».
à chaque application.

18/25
DOCUMENT 6
La Gazette des communes - Club Technique – 28 octobre 2014

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ACCESSIBILITÉ
Par Maryvonne Dejeammes
Chargée de mission Accessibilité et personnes âgées au Certu
DOCUMENT 7
Techni.Cités – 8-23 janvier 2011

Le plan de mise en
accessibilité de la voirie :
comment s’y prendre ?
La loi du 11 février 2005
pour « l’égalité des
droits et des chances,
L e décret n° 2006-1657 stipule l’obligation
pour toute commune, quelle que soit sa
taille, de réaliser un PAVE avant trois ans,
soit avant le 23 décembre 2009. Dans le cas d’un
groupement de communes, l’assemblée délibé-
- Mettre en place un comité de pilotage et un
comité technique : le comité de pilotage du
PAVE peut comprendre plusieurs dizaines de
membres. Il est le lieu de la validation des enjeux,
des étapes et des choix effectués. Le PAVE étant
la participation
rante peut faire acter la délégation de compé- élaboré à l’initiative du maire de la commune ou
et la citoyenneté tence pour que le PAVE soit élaboré par ses du président de l’EPCI qui a pris cette compé-
des personnes soins. tence, il est recommandé que le comité de pilo-
tage soit présidé par un élu. Pour compléter la
handicapées » dispose Que faire et pourquoi ? réflexion du comité de pilotage, il peut être utile
que toutes les Si la date butoir est passée, on sait aujourd’hui d’organiser des groupes de travail techniques. Ils
communes doivent que de nombreux PAVE sont encore en cours. seront animés par le chef de projet du PAVE et
Or, la voirie est un maillon essentiel de la chaîne associeront les spécialistes de la thématique que
élaborer un plan de du déplacement ; elle assure la cohérence des chacun aura à traiter.
mise en accessibilité de dispositifs de planification que sont le schéma
directeur d’accessibilité des services de trans- - Solliciter les associations pour la concertation : les
la voirie et des espaces ports (SDA) et les diagnostics des établissements associations de personnes handicapées ou à mobi-
publics (PAVE) avant recevant du public (ERP). Une réflexion plus lité réduite et les associations représentatives des
globale menée en amont permettra de lier la commerçants doivent être informées lors du lan-
le 23 décembre 2009, mise en accessibilité des espaces publics avec le cement du PAVE et être associées, à leur demande,
la mise en accessibilité partage de la voirie et la sécurité routière. à son élaboration. Pour identifier les premières, on
elle-même étant Le lancement de l’élaboration du PAVE, dont l’in- pourra s’adresser aux représentants de la commis-
formation doit être faite officiellement, est égale- sion communale et/ou intercommunale pour l’ac-
progressive. ment une bonne occasion pour sensibiliser le cessibilité aux personnes handicapées (CAPH ou
Les éclairages sur public aux questions de handicap et d’accessibilité. CIAPH) et aux représentants de personnes âgées
ou de parents d’élèves. De plus, le Conseil dépar-
l’élaboration des PAVE Comment s’organiser ? temental consultatif des personnes handicapées
donnés ici permettront Une commune est rarement la seule gestion- peut guider dans les démarches.
d’accompagner naire des voies qui la traversent et différents
espaces publics ou privés sont ouverts au public
les communes comme par exemple les parkings des centres Qu’est-ce que le PAVE ?
qui entament commerciaux. Le PAVE doit également s’intéres- Le PAVE est un document de référence qui
ser aux interfaces avec les bâtiments et les sys- présente un état des lieux de l’accessibilité de
leur démarche tèmes de transport. Aussi, pour manager le la voirie et des espaces publics de la commune,
des propositions d’actions d’amélioration, leur
de planification. changement et piloter un système d’acteurs chiff rage et leur programmation temporelle et
complexe, les méthodes de gestion de projet financière.
sont particulièrement adaptées :
21/25
T E C H N I . C I T É S N° 2 0 2 8-23 JANVIER 2011

ingenierie_02.indd 24 18/01/11 15:33


Quelles phases pour élaborer
le PAVE ?
Fixer les objectifs : il faut déterminer le périmètre
à traiter en priorité, et pour cela s’interroger sur
les situations de danger pour les piétons, les iti-
néraires les plus fréquentés et desservant les
commerces et les équipements de la commune,
les points de rupture dans les chemine-
ments, etc.
Le comité de pilotage s’interrogera sur le
contenu souhaité du document : évolutif pour
servir de tableau de bord ? avec des indicateurs
qualitatifs ou quantitatifs ? avec quel phasage Diagramme des phases d’élaboration d’un PAVE
dans le temps ? Information préalable en
mairie sur le lancement 23/12/09
Faire l’état des lieux et envisager des préconisa- du PAVE 4 mois au plus tard

tions avec estimation des coûts : pour être en


mesure d’en tirer des propositions chiff rées, Recherche Plan d’actions et Approbation Suivi du plan
Phase amont État des lieux Chiff rage
l’état des lieux doit être descriptif, objectif et de solutions programmation du PAVE d’actions

exhaustif par rapport aux différents types de Diagnostic Consultation


handicaps. Il doit, au minimum, rendre compte des gestionnaires

de l’existant au regard des normes prévues par


les textes : pentes, profil en travers, traversées conforme des autres gestionnaires de voirie sur
piétons et ressauts, équipements et mobiliers sur le territoire. En cas d’absence de réponse, cet avis
les cheminements, escaliers, stationnement est réputé conforme au bout de quatre mois.
réservé, signalétique, feux de circulation et
emplacements d’arrêt de transports collectifs. Prévoir le suivi, l’évaluation et la révision : men-
Le diagnostic consiste à envisager les possibilités tionné dans le décret n° 2006-1657, le suivi ne
d’améliorations et à en estimer les coûts. Ces doit pas être négligé, d’autant plus que la mise
améliorations ne doivent pas se réduire à des en œuvre du PAVE sera une action de longue
travaux mais comprendre aussi des actions sur haleine. Il conviendra de maintenir la mobilisa-
le plan organisationnel et en termes de commu- tion des acteurs, de poursuivre le pilotage opé-
nication. rationnel, et enfin d’évaluer l’action afin de pou-
voir l’ajuster. Ce suivi devrait être présenté à la
Faire des choix et suivre les procédures : sachant CAPH pour son bilan annuel.
que la mise en accessibilité de la voirie n’est obli- Pour en savoir plus
gatoire qu’en cas de travaux, le plan d’actions va Pour une planification cohérente • Le plan de mise en accessibilité
comprendre principalement des travaux de mise La voirie et les espaces publics étant un élément de la voirie dans les communes.
Questions… Réponses, Certu-AMF,
en accessibilité de l’existant qui n’auraient pas essentiel de la chaîne du déplacement, il est impor- 2009.
été faits autrement. Il est recommandé égale- tant d’assurer l’articulation du PAVE avec les poli- À télécharger sur www.certu.fr
ment que le PAVE prévoie des actions sur tiques de déplacements (plan de déplacements
• Les plans de mise en accessibilité
d’autres thématiques, telles que la sensibilisation urbains), d’habitat (programme local de l’habitat) de la voirie et des aménagements
du public, la gestion et l’exploitation de la voirie, et plus largement de planification urbaine. des espaces publics. La démarche
la constitution d’un référentiel local et la forma- Le diagnostic du PAVE peut identifier des cas d’élaboration, Certu, 2010.
À télécharger sur www.certu.fr
tion des acteurs professionnels. d’impossibilité technique. Dans ce cas, les
Il s’agit ensuite de programmer dans le temps le demandes de dérogation devront être faites à la • L’élaboration du PAVE, plan de
plan d’action prévu. Il convient d’établir un bud- Commission consultative départementale de mise en accessibilité de la voirie et
des aménagements des espaces
get global, puis une programmation en tenant sécurité et d’accessibilité (CCDSA), par un dos- publics – guide juridique et
compte des urgences, des pertinences ou sier qui démontre qu’il n’existe pas d’autres pratique à l’usage des maires,
opportunités, en rapport avec les possibilités de moyens de rendre accessible tel objet. Mais la MEEDDM/Délégation ministérielle
à l’accessibilité, 2009.
financement de la collectivité. concertation peut aboutir à des solutions aux- À télécharger sur
Avant de faire approuver le PAVE par l’assemblée quelles les acteurs n’auraient pas pensé de prime www.developpement-durable.gouv.fr
délibérante, il convient de demander l’avis abord.
22/25
25
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DOCUMENT 8
Extraits du Guide "Pour une signalétique accessible à tous" – Cabinet Crysalide pour Saint-Etienne (Agglomération,
ville et EPA) – Guide méthodologique – 2014

INTRODUCTION ET ENJEUX
La signalétique, un service à l’usager et un projet d’organisation

Nous sommes tous concernés par la signalétique, qui doit nous


accompagner et nous guider dans des espaces et des parcours de plus
en plus complexes.

Les usagers de l’espace public, au sens large, ont besoin de pouvoir se repérer,
s’orienter et atteindre leur destination depuis les transports, sur la voirie et dans les
établissements recevant du public. Pour cela il faut voir et percevoir l’information, la
déchiffrer, la comprendre, puis la mémoriser et enfin savoir l’utiliser. Ce processus
demande à l’usager des capacités sensorielles, physiques et cognitives qu’il faut
mettre en œuvre de façon simultanée et immédiate. Les personnes en situation de
handicap peuvent donc se trouver en difficulté, voire exclues de l’espace public si la
signalétique est absente ou inefficace.

L’objectif de la signalétique est de garantir une autonomie maximum et, pour cette
raison, elle doit pouvoir être utilisée par le plus grand nombre. Pensée pour les plus
fragiles, elle est utile, sécurisante, rassurante, et confortable pour tous. La concertation
avec les usagers comme principe méthodologique et la Conception Universelle comme
principe de recherche sont des leviers de réussite et de durabilité des projets en
matière d’accessibilité permettant de répondre notamment aux enjeux du vieillissement
de la population.

LA CONCEPTION UNIVERSELLE DÉFINITION JURIDIQUE


ou Conception pour tous  INTERNATIONALE
Inclusive design «  La conception de produits,
Universal design  d’équipements, de programmes
Design for all  et de services qui puissent être
Design pour tous utilisés par tous, dans toute
la mesure du possible, sans
SES 7 PRINCIPES nécessiter ni adaptation, ni
- Utilisation égalitaire conception spéciale. »
- Flexibilité de l’utilisation (Articles 2, 3 & 4f de la Convention
- Utilisation simple et intuitive internationale des Droits des
- Information perceptible personnes handicapées ratifiée
- Tolérance pour l’erreur par la France et l’Union
- Effort physique minimal européenne)
- Dimensions et espace libre pour
l’approche et l’utilisation

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(...)

2- LES RECOMMANDATIONS

Visibilité Lisibilité

À PRIVILÉGIER À PRIVILÉGIER

Les dispositifs et panneaux doivent se La taille du texte ou des pictogrammes


trouver aux points de prise de décision, c’est- améliore la lisibilité d’une indication.
à-dire à chaque intersection, de manière
systématique pour éviter toute rupture de la La police de caractère utilisée est
chaîne de l’information. également très importante en terme de
lisibilité. La famille de police dite «  Linéale  »
Ils doivent se trouver positionnés à une ou « Bâton », est la famille la plus conseillée
hauteur à laquelle ils seront perceptibles par en signalétique. Sa caractéristique principale
tous les usagers. La signalétique doit pouvoir est l’absence d’empattement et de délié.
être repérée selon chaque itinéraire en position
assise ou debout. L’attention doit être portée sur l’espacement
des lettres (trop serrées elles sont illisibles) et
Les dispositifs doivent être contrastés par des lignes.
rapport à leur environnement immédiat ou
leurs supports (murs, mobilier). Les mêmes règles doivent être appliquées
aux chiffres et nombres.
Les supports de signalétique doivent être
choisis, positionnés et orientés de façon à Les majuscules sont utilisées lorsqu’il s’agit
éviter tout effet d’éblouissement, de reflet ou d’un mot seul. Dans le cas d’une liste ou d’un
de contre-jour dus à l’éclairage naturel ou texte, on préférera l’utilisation des majuscules
artificiel. en début de phrase et de minuscules pour le
corps du mot ou du texte.
Les dispositifs et panneaux doivent être
reconnus pour être repérés : ils doivent donc Les textes et pictogrammes doivent être
être cohérents dans leur forme, leurs couleurs, suffisamment contrastés par rapport au fond
leur texture ou leur sonorité. sur lequel ils se trouvent. Ce contraste doit
être de 70% pour assurer le meilleur confort
aux personnes malvoyantes.

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2- LES RECOMMANDATIONS

Visibilité et lisibilité fiche pratique Visibilité p.20


fiche pratique Lisibilité p.21

À EVITER

Les dispositifs et panneaux ne doivent


pas être cachés par des éléments gênants
(aménagements, panneaux publicitaires ou
autres panneaux).

De même, pour qu’elles soient


repérables, les informations signalétiques
ne doivent pas être «perdues» au milieu
d’autres indications (publicités, informations
etc.)

Les dispositifs et panneaux


signalétiques ne doivent pas eux-mêmes
constituer un obstacle ou un danger au
cheminement, particulièrement pour les
personnes malvoyantes ou aveugles.

Les dispositifs ne doivent pas être


placés en contre-jour, ni proches d’une
source de lumière éblouissante.

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